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Governo do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado de Segurança Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Academia Estadual de Polícia Silvio Terra XII CONCURSO PÚBLICO PARA A CLASSE INICIAL DA CARREIRA DE DELEGADO DE POLÍCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DELEGADO DE POLÍCIA - 3ª CLASSE PROVA Verifique se o código da prova deste caderno de questões confere com o seu cartão de respostas TRANSCREVA EM ESPAÇO DETERMINADO NO SEU CARTÃO DE RESPOSTAS A FRASE DO JURISTA RUI BARBOSA PARA EXAME GRAFOTÉCNICO “A força do direito deve superar o direito da força.” BOA PROVA! www.funcab.org LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO Após identificado e instalado na sala, você não poderá consultar qualquer material, enquanto aguarda o horário de início da prova. Siga, atentamente, a forma correta de preenchimento do Cartão de Respostas, conforme estabelecido no próprio. Não haverá substituição do Cartão de Respostas por erro do candidato. O candidato poderá retirar-se definitivamente da sala após 2 (duas) horas do início efetivo da prova; Somente faltando 1 (uma) hora para o término da prova, o candidato poderá retirar-se levando o seu Caderno de Questões; O candidato que optar por se retirar sem levar o seu Caderno de Questões, não poderá copiar suas respostas por qualquer meio. O descumprimento dessa determinação será registrado em ata e acarretará a eliminação do candidato; e Ao terminar a prova, o candidato deverá retirar-se imediatamente do local, não sendo possível nem mesmo a utilização dos banheiros e/ou bebedouros. Ao terminar a prova, é de sua responsabilidade entregar ao fiscal o Cartão de Respostas assinado. Não se esqueça dos seus pertences. Os três últimos candidatos deverão permanecer na sala até que o último candidato entregue o Cartão de Respostas. O fiscal de sala não está autorizado a alterar qualquer destas instruções. Em caso de dúvida, solicite a presença do coordenador local. Por motivo de segurança: VERIFIQUE SE ESTE MATERIAL ESTÁ EM ORDEM, CASO CONTRÁRIO, NOTIFIQUE IMEDIATAMENTE O FISCAL. RESERVE OS 30 (TRINTA) MINUTOS FINAIS PARA MARCAR SEU CARTÃO DE RESPOSTAS. ATENÇÃO: ATENÇÃO DURAÇÃO DA PROVA: 5 HORAS Disciplinas Direito Penal Direito Processual Penal Direito Administrativo Direito Constitucional Direito Civil Medicina Legal Nº de Questões Valor de cada Questão (pontos) Mínimo de Pontos Exigidos 20 20 20 20 10 10 5 5 5 5 10 10 50 50 50 50 50 50 S01 - P

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  • Governo do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado de SeguranaPolcia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Academia Estadual de Polcia Silvio Terra

    XII CONCURSO PBLICO PARA A CLASSE INICIAL DA CARREIRADE DELEGADO DE POLCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    DELEGADO DE POLCIA - 3 CLASSE

    PROVA Verifique se o cdigo daprova deste caderno dequestes confere com oseu carto de respostas

    TRANSCREVA EM ESPAO DETERMINADO NO SEU CARTO DE RESPOSTAS A FRASE

    DO JURISTA RUI BARBOSA PARA EXAME GRAFOTCNICO

    A fora do direito deve superar o direito da fora.

    BOA PROVA!www.funcab.org

    LEIA AS INSTRUES ABAIXO

    Aps identificado e instalado na sala, voc nopoder consultar qualquer material, enquantoaguarda o horrio de incio da prova.

    Siga, atentamente, a forma correta depreenchimento do Carto de Respostas,conforme estabelecido no prprio.

    No haver substituio do Carto de Respostaspor erro do candidato.

    O cand idato s poder re t i ra r -sedefinitivamente da sala aps 2 (duas) horasdo incio efetivo da prova;

    Somente faltando 1 (uma) hora para otrmino da prova, o candidato poderretirar-se levando o seu Caderno deQuestes;

    O candidato que optar por se retirar semlevar o seu Caderno de Questes, nopoder copiar suas respostas por qualquerm e i o . O d e s c u m p r i m e n t o d e s s adeterminao ser registrado em ata eacarretar a eliminao do candidato; e

    Ao terminar a prova, o candidato deverretirar-se imediatamente do local, no sendopossvel nem mesmo a utilizao dosbanheiros e/ou bebedouros.

    Ao terminar a prova, de sua responsabilidadeentregar ao fiscal o Carto de Respostasassinado. No se esquea dos seus pertences.

    Os trs ltimos candidatos devero permanecerna sala at que o ltimo candidato entregue oCarto de Respostas.

    O fiscal de sala no est autorizado a alterarqualquer destas instrues. Em caso de dvida,solicite a presena do coordenador local.

    Por motivo de segurana:

    VERIFIQUE SE ESTE MATERIAL EST EM ORDEM, CASOCONTRRIO, NOTIFIQUE IMEDIATAMENTE O FISCAL.

    RESERVE OS 30 (TRINTA) MINUTOS FINAISPARA MARCAR SEU CARTO DE RESPOSTAS.

    ATENO:

    ATENO

    DURAO DA PROVA: 5 HORAS

    Disciplinas

    DireitoPenal

    DireitoProcessual Penal

    DireitoAdministrativo

    DireitoConstitucional

    DireitoCivil

    MedicinaLegal

    N deQuestes

    Valor de cadaQuesto (pontos)

    Mnimo dePontos Exigidos

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    20

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    DIREITO PENAL

    FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 02

    Entre as hipteses a seguir consignadas, assinaleaquela que corresponde a crime de falsidadeideolgica (art. 299 do CP).

    A) Rildo, desempregado, tencionando trabalharcomo motorista, aps obter um espelho deCarteira Nacional de Habilitao no preenchido,embora verdadeiro, nele consigna seus dadospessoais e imprime sua foto, passando-se porpessoa habilitada para conduzir veculoautomotor, sem de fato o ser.

    B) Aderbal, de forma fraudulenta, consigna, naCarteira de Trabalho e Previdncia Social de umempregado de sua empresa, salrio inferior aoefetivamente recebido por ele, visando a reduzirseus gastos para com o INSS.

    C) Magnlia, com inteno de integrar sua famlia ofilho de outrem, registra a criana em seu nome,como se sua me fosse, valendo-se, para tanto,da desateno do funcionrio do Cartrio deRegistro Civil das Pessoas Naturais, que deixa deexigir a documentao pertinente ao ato.

    D) Tibrcio, funcionrio pblico do institutoresponsvel por manter atualizados os registrosde antecedentes criminais em determinadoEstado-Membro, aproveitando-se de suaatribuio funcional, entra com sua senha nosistema informatizado do rgo e inclui,fraudulentamente, na folha de antecedentes deseu vizinho, crime por ele no praticado, emvingana por conta de uma rixa antiga.

    E) A fim de auxiliar uma amiga a contratarf i n a n c i a m e n t o p a r a a a q u i s i o d eeletrodomsticos, Alberico, scio-gerente emuma empresa txtil, valendo-se de sua posio,assina declarao afirmando que tal pessoatrabalha de forma remunerada naqueleestabelecimento empresarial, o que no condizcom a realidade.

    Questo 01

    Mirtes, a fim de se vingar de Anacleto, seucompanheiro, que rompera o relacionamentoamoroso entre ambos, vai at a Delegacia Especialde Atendimento Mulher (DEAM) e noticiafalsamente crime de violncia domstica, imputandoa ele a conduta. Dias depois do incio da investigao,arrependida, Mirtes retorna DEAM, desta feita sedesdizendo e confessando a falsidade da imputao.Nesse contexto, Mirtes:

    A) poder ser criminalmente responsabilizada porcrime de denunciao caluniosa, no sendoextinta sua punibilidade pela retratao, porausncia de previso legal especfica.

    B) poder ser criminalmente responsabilizada porcrime de denunciao caluniosa, no sendoextinta sua punibilidade pela retratao, por setratar de crime de ao penal pblicaincondicionada.

    C) por ter se retratado, no poder ser punida pordenunciao caluniosa, mas subsistir aresponsabilidade criminal por calnia.

    D) por ter se retratado, no poder ser punida pordenunciao caluniosa, mas subsistir aresponsabilidade criminal por falsa comunicaode crime ou contraveno.

    E) no poder ser punida por crime algum, poisocorre a extino de sua punibilidade.

  • 03FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 03

    De acordo com o Glossrio Jurdico do SupremoTribunal Federal, o princpio da insignificncia tem osentido de excluir ou de afastar a prpria tipicidadepenal, ou seja, no considera o ato praticado comoum crime, por isso, sua aplicao resulta naabsolvio do ru e no apenas na diminuio esubstituio da pena ou no sua no aplicao.Sobre o tema princpio da insignificncia, assinale aresposta correta.

    A) Buscando sua origem, de acordo com certavertente doutrinria, no Direito Romano, oprincpio da insignificncia vem sendo objeto derecorrentes decises do STF, nas quais soestabelecidos dois parmetros para suadeterminao: reduz id ss imo grau dereprovab i l i dade do compor tamento einexpressividade da leso jurdica provocada.

    B) O princpio da insignificncia, decorrncia docarter fragmentrio do Direito Penal, tem baseem uma orientao utilitarista, tem origemcontroversa, encontrando, na atual jurisprudnciado STF, os seguintes requisitos de configurao:a mnima ofensividade da conduta do agente;nenhuma periculosidade social da ao; oreduzidssimo grau de reprovabilidade docomportamento; e a inexpressividade da lesojurdica provocada.

    C) Sua atual elaborao deita razes na doutrina deClaus Roxin e, no Direito Penal brasileiro,consoante jurisprudncia atual do STF, se limita avaliao da inexpressividade da leso jurdicaprovocada, ou seja, observa-se se a ofensa aobem jurdico tutelado relevante ou banal.

    D) Surgindo como uma consequncia lgica doprincpio da individualizao das penas, ainsignificncia penal no aceita a periculosidadesocial da ao como parmetro, de acordo com oposicionamento atual do STF, em razo daelevada abstrao desse conceito, masapresenta como requis i tos: a mnimaofensividade da conduta do agente; oreduzidssimo grau de reprovabilidade docomportamento; e a inexpressividade da lesojurdica provocada.

    E) Inserida no princpio da interveno mnima,embora j mencionada anteriormente por Welzelcomo uma faceta do princpio da adequaosocial, a insignificncia determina a inexistnciado crime quando a conduta praticada apresentar asimultnea presena dos seguintes requisitos,exigidos pela atual jurisprudncia do STF: amnima ofensividade da conduta do agente;nenhuma periculosidade social da ao; oreduzidssimo grau de reprovabilidade docomportamento; a inexpressividade da lesojurdica provocada; e a inexistncia de umespecial fim de agir.

    Questo 04

    Walter, motoboy de uma farmcia, aps receber deum cliente um cheque de R$ 20,00, entrega aoestabelecimento a quantia em espcie, mantendo-sena posse do ttulo. Em seguida, o adultera,modificando o valor original para R$ 2.000,00. Deposse do documento adulterado, vai at o banco paradescont-lo, mas o gerente, percebendo a fraude,liga para a Delegacia da rea, alertando sobre o fato.Ao perceber a chegada da viatura, Walter deixaapressadamente a inst i tu io f inanceira,abandonando, no local, o ttulo falsificado. Nessecontexto, correto afirmar que a conduta de Walter:

    A) configura crime de estelionato, na forma tentada,pois o delito foi interrompido por circunstnciasalheias sua vontade.

    B) se amolda ao tipo penal da apropriao indbita,na forma tentada, pois o delito foi interrompido porcircunstncias alheias sua vontade.

    C) tipificada como crime de furto mediante fraude,na forma tentada, pois o delito foi interrompido porcircunstncias alheias sua vontade.

    D) caracteriza crime de falsificao de documentopblico, pois, havendo desistncia voluntria, oautor s responde pelos atos at entopraticados.

    E) atpica, pois ocorreu a desistncia voluntria e afalsidade existente resta absorvida pela finalidadepatrimonial.

  • 04FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Aps ter cincia da gravidez de sua namoradaSilmara, Nicanor convence a gestante a abortar,orientando-a a procurar uma clnica clandestina.Durante o procedimento abortivo, praticado pelomdico Horcio, Silmara sofre grave leso,decorrente da impercia do profissional, perdendo,pois, sua capacidade reprodutiva. Nesse contexto,considerando que a interveno cirrgica no erajustificada pelo risco de morte para a gestante ou emvirtude de estupro prvio, Silmara, Nicanor e Horciorespondero, respectivamente, pelos crimes de:

    A) consentimento para o aborto (artigo 124, 2 parte,CP); consentimento para o aborto (artigo 124, 2parte, CP); e aborto praticado por terceiro comconsentimento, em concurso de crimes com odelito de leso corporal qualificada (artigo 126 c/cartigo 129, 2, III, ambos do CP).

    B) consentimento para o aborto (artigo 124, 2 parte,CP); aborto provocado por terceiro comconsentimento especialmente agravado (artigo126 c/c artigo 127, ambos do CP); e abortoprovocado por terceiro com consentimentoespecialmente agravado (artigo 126 c/c artigo127, ambos do CP).

    C) consentimento para o aborto (artigo 124, 2 parte,CP); consentimento para o aborto (artigo 124,2 parte, CP); e aborto provocado por terceiro comconsentimento especialmente agravado (artigo126 c/c artigo 127, ambos do CP).

    D) autoaborto (artigo 124, 1 parte, CP); abortopraticado por terceiro com consentimento, emconcurso de crimes com o delito de leso corporalqualificada (artigo 126 c/c artigo 129, 2, III,ambos do CP); e aborto praticado por terceiro comconsentimento, em concurso de crimes com odelito de leso corporal qualificada (artigo 126 c/cartigo 129, 2, III, ambos do CP).

    E) autoaborto (artigo 124, 1 parte, CP); abortoprovocado por terceiro com consentimentoespecialmente agravado (artigo 126 c/c artigo127, ambos do CP); e aborto provocado porterceiro com consentimento especialmenteagravado (artigo 126 c/c artigo 127, ambos doCP).

    Questo 05

    Portando ilegalmente, exclusivamente para aquelaao, uma arma de fogo de calibre permitido,Norberto constrange um transeunte e, mediantegrave ameaa, subtrai para si os seus pertences.Nesse contexto, afirma-se que:

    A) o autor responde somente pelo crime de roubo,no pelo de porte de arma de fogo, pois a pena docrime patrimonial j engloba a reprovabilidade dodelito previsto na lei especial, consequncia daunidade ftica entre ambos, aplicando-se oprincpio da consuno.

    B) h apenas crime de roubo, solucionando-se ocaso pelo princpio da especialidade, pois o delitopatrimonial, ao estabelecer a grave ameaa comomeio executrio, insere o porte de arma em suaestrutura tpica, acrescido de elementosespecializantes.

    C) ser o porte de arma absorvido pelo crime deroubo em virtude da substituio do dolo,caracterstica da progresso criminosa, quedetermina o reconhecimento do conflito aparentede normas.

    D) aplica-se ao caso o princpio da subsidiariedade,pois nas condutas h diferentes graus de leso mesma objetividade jurdica, em uma relao decontinente e contedo.

    E) tutelando bens jurdicos distintos, as normaspenais referentes aos crimes de porte de arma defogo e roubo figuraro em concurso material dedelitos, aplicando-se ao caso o sistema do cmulomaterial das penas.

    Questo 06

  • 05FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Em busca domiciliar judicialmente autorizada,policiais civis encontram, em certo apartamento,escondidos em um fundo falso de armrio, dezenasde invlucros contendo cocana, j embalada pararevenda, bem como um grande pacote contendococana compactada, destinada embalagem empores menores, material este que pertencia aoocupante do imvel, preso em flagrante delito. Nomesmo esconderijo estava uma lata de solventeorgnico, popularmente conhecido por ,destinada exclusivamente inalao pelo detido(ocupante do imvel). Com o aprofundamento dainvestigao, constata-se que o proprietrio doimvel, mesmo ciente de que drogas seriamarmazenadas naquele local, alugara o imvel aodetido, razo pela qual resta tambm indiciado.Verifica-se, por fim, que o contato estabelecido entreo ocupante e o proprietrio do imvel decorrera deuma eventualidade, sendo o aluguel firmado porapenas poucas semanas, embora com remuneraoacima do valor de mercado. Analisando o casoconcreto, assinale a resposta que corretamentetipifica as condutas narradas.

    A) artigos 28 e 33, , da Lei n 11.343/2006, nocaso do ocupante; e 33, , da Lei n11.343/2006, no caso do proprietrio do imvel.

    B) artigo 33, , da Lei n 11.343/2006 para oocupante do imvel; e artigo 33, 1, III, damesma lei, para o proprietrio.

    C) artigos 28, 33, , e 35 da Lei n 11.343/2006,tanto no caso do ocupante, quanto no caso doproprietrio do imvel.

    D) artigos 28, 33, , e 35, da Lei n 11.343/2006para o ocupante do imvel; e 33, 1, III, e 35, damesma lei, para o proprietrio.

    E) artigo 33, , da Lei n 11.343/2006, tanto nocaso do ocupante, quanto no caso do proprietriodo imvel.

    thinner

    caputcaput

    caput

    caput

    caput

    caput

    Questo 07

    Uma jovem, ao sair da faculdade noite, rendidapor um homem que a estupra brutalmente,proferindo-lhe vrias ameaas. Aproveitando-se deuma distrao do bandido e temendo por sua vida, avtima empreende fuga correndo desesperadamentee, ao atravessar a rua, atropelada por um veculoque passava pelo local, morrendo imediatamente. Naqualidade de Delegado de Polcia, assinale aalternativa que contempla a correta tipificao daconduta daquele que atacou a jovem.

    A) Estupro.B) Estupro qualificado pelo resultado morte.C) Homicdio e estupro em concurso formal.D) Homicdio e estupro em concurso material.E) Homicdio.

    Questo 08

    O Diretor de determinado presdio informado, porbilhete annimo, de que um preso estaria trocandoinformaes por correspondncia com membros doseu bando, a fim de viabilizar a entrada de substnciaentorpecente no estabelecimento prisional, visandoao trfico de drogas. Diante disso, o Diretor interceptauma carta fechada e destinada ao detento, e, apsabri-la, l o seu contedo, descobrindo quando ecomo se daria o ingresso da droga. No caso em tela,pode-se afirmar que o Diretor:

    A) aparentemente praticou crimes previstos tanto noCdigo Penal, quanto na Lei n 4.898/1965,devendo responder por esta ltima de acordo como princpio da especialidade.

    B) praticou crime previsto na Lei n 4.898/1965.C) praticou crimes previstos tanto no Cdigo Penal,

    quanto na Lei n 4.898/1965, devendo responderpor ambos, em concurso formal.

    D) praticou crime previsto no Cdigo Penal.E) no praticou crime.

    Questo 09

  • 06FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Condutor do veculo A, dirigindo imprudentemente,colide na traseira do veculo B, o qual atinge pedestrena calada, causando-lhe leses corporais leves, nosendo possvel ao condutor do veculo B evitar oresultado. O condutor do veculo A foge, e, emseguida, o condutor do veculo B tambm empreendefuga do local, ambos deixando de prestar socorro vtima. Somente o condutor do veculo B perseguidoe preso por policiais militares. Na qualidade deDelegado de Polcia a quem o fato foi apresentado,assinale a alternativa que corretamente tipifica ocomportamento do condutor do veculo B.

    A) Leso corporal culposa sem causa de aumento depena, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    B) Leso corporal culposa com causa de aumento depena, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    C) Omisso de socorro do Cdigo de TrnsitoBrasileiro.

    D) Leso corporal culposa sem causa de aumento depena e omisso de socorro, ambos do Cdigo deTrnsito Brasileiro, em concurso material.

    E) Leso corporal culposa com causa de aumento depena e omisso de socorro, ambos do Cdigo deTrnsito Brasileiro, em concurso material.

    Questo 10

    Considerando os delitos contra o patrimnio, correto afirmar que:

    A) o crime de extorso qualificada pela restrio daliberdade de locomoo da vtima (sequestrorelmpago), ao contrrio do do artigo 158do Cdigo Penal, doutrinariamente classificadocomo crime de mera conduta.

    B) o crime de dano qualificado pelo motivo egostico de ao penal pblica condicionada representao.

    C) no caso da apropriao indbita previdenciria, extinta a punibilidade se o agente primrio e debons antecedentes e desde que tenha promovido,aps o incio da ao fiscal e antes de oferecida adenncia, o pagamento da contribuio socialprevidenciria, inclusive acessrios.

    D) o crime de dano em coisa de valor artstico,arqueolgico ou histrico previsto no artigo 165 doCdigo Penal foi revogado tacitamente pela lei decrimes ambientais Lei n 9.605/1998.

    E) aquele que se apropria de , deixandode restitu-la ao dono ou legtimo possuidor ou deentreg-la autoridade competente, dentro doprazo de 15 (quinze) dias, pratica crime.

    caput

    res derelicta

    Questo 11

    O erro a falsa representao da realidade ou o falsoou equivocado conhecimento de um objeto. Acercadesse tema, INCORRETO afirmar que:

    A) quando o erro do agente recai sobre a existnciaou sobre os limites de uma causa de justificao,tem-se o erro de proibio.

    B) no erro de tipo essencial escusvel h exclusoda tipicidade.

    C) o Cdigo Penal adotou a teoria estrita daculpabilidade acerca do erro incidente sobre ascausas de justificao.

    D) o erro acidental atinge os aspectos ou dadossecundrios do delito.

    E) no erro de proibio inescusvel, o agente poderter a pena atenuada.

    Questo 12

    Questo 13

    Sobre o Estatuto do Desarmamento, corretoafirmar:

    A) Entregar arma de fogo pessoa menor de 18 anosconfigura crime previsto no Estatuto doDesarmamento.

    B) O proprietrio de empresa de segurana que noregistrar ocorrncia policial e no comunicar Polcia Federal nas primeiras 24 horas depois deocorrido o roubo de arma de fogo respondeapenas administrativamente.

    C) Pratica crime de contrabando ou descaminhoaquele que importa ou exporta arma de fogo deuso permitido sem autorizao da autoridadecompetente.

    D) Aquele que encontrado em sua residncia naposse de seis armas de fogo de uso proibido,cinco armas de fogo de uso restrito e cemmunies de arma de fogo de uso, responde porcrime nico.

    E) Aos residentes em reas rurais, maiores de 21anos, que comprovem depender do emprego dearma de fogo para prover sua subsistnciaalimentar familiar ser concedido pela PolciaFederal o porte de arma de fogo de uso permitido,na categoria caador para subsistncia, na formada lei.

  • 07FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Manoel pediu ao pai, recm-chegado aos 50 anos,que adiantasse a sua legtima, no que no foiatendido, pois este sabia que Manoel se tornaradependente de drogas, logo dilapidaria seupatrimnio com o vcio. Insatisfeito e aproveitando-sede uma viagem de seu pai, Manoel convidou Antnioe Joaquim, parceiros na utilizao de maconha, asacarem do poder de seu pai as joias que herdaria,pois com a venda destas lucraria mais deR$ 1.000.000,00. Madalena, amiga de Joaquim, aseu pedido e sabendo dos propsitos dele, ensinou-oa abrir o cofre onde as joias se encontravam. Manoel,para no ser descoberto, no dia da empreitada foipara o clube, possibilitando ser visto por vriaspessoas, o que lhe daria um libi. Antnio e Joaquimdirigiram-se para a residncia do pai de Manoel, localem que o primeiro abriu a porta da casa com umagazua, o que possibilitou a Joaquim entrar e retirar asjoias do cofre. Com medo de ser descoberto,posteriormente, Manoel solicitou ao seu amigo Pauloque guardasse temporariamente as joias. Aps duassemanas do ocultamento das joias por Paulo, estasforam transportadas para outro Estado por Pedro, apedido de Jos, primo de Manoel, sendo certo quenem Pedro, tampouco Jos, sabiam que as joiaseram produto de crime. J em outro Estado, as joiasforam vendidas para Cludia, que trabalhava comojoalheira em sua residncia, por preo vil, tendo estapercebido desde logo a origem ilcita da mercadoria.Ao tomar conhecimento do desaparecimento dasjoias, o pai de Manoel dirigiu-se Delegacia dePolcia e ofereceu . Aps investigao,restou provada toda empreitada delitiva.Assim:

    A) Manoel, Antnio, Joaquim e Madalena socoautores do crime de furto qualificado porrompimento de obstculo, abuso de confiana eemprego de chave falsa, enquanto que Paulo,Jos, Pedro e Cludia so coautores do crime dereceptao.

    B) Antnio e Joaquim, na qualidade de autores, eMadalena, figurando como cmplice por auxlio,devem ser responsabilizados por crime de furtoqualificado. No se poder responsabilizarManoel, Jos e Pedro. Paulo pode ser condenadopor favorecimento real e Cludia por receptaoqualificada.

    C) Paulo poder ser condenado pelo crime dereceptao prpria, enquanto Manoel o autorintelectual do crime de furto, portanto ainda tersua pena agravada. Antnio e Joaquim soautores diretos do crime de furto, restandounicamente a Madalena a cumplicidade material.Jos pode ser condenado pelo crime dereceptao imprpria, Pedro por receptaoprpria e Cludia por receptao simples.

    notitia criminis

    Questo 14 D) Madalena cmplice por auxlio intelectual nocrime de furto, enquanto Manoel poder sercondenado por furto com abuso de confiana,com pena agravada pelo fato do ofendido ser seugenitor. Antnio poder ser condenado pelo crimede furto com emprego de chave falsa e Joaquimpelo crime de furto com rompimento de obstculo.Paulo responde pelo crime de favorecimentopessoal. As condutas de Jos e Pedro soatpicas. Cludia pode ser condenada pelo crimede receptao culposa.

    E) Cludia comete crime de receptao qualificada.Pedro praticou conduta atpica e Jos pode sercondenado por receptao dolosa imprpria.Paulo pode ser condenado por receptao dolosaprpria, j Madalena, Antnio e Joaquim soautores do crime de furto qualificado e a condutade Manoel atpica.

    Osvaldo, desejando matar, disparou seu revlvercontra Arnaldo, que, em razo do susto, desmaiou.Osvaldo, acreditando piamente que Arnaldo estavamorto, colocou-o em uma cova rasa que j haviacavado, enterrando-o, vindo a vtima a efetivamentemorrer, em face da asfixia.Assim, Osvaldo praticou:

    A) homicdio qualificado pela asfixia e homicdioculposo, bem como ocultao de cadver.

    B) homicdio qualificado pela asfixia e ocultao decadver.

    C) homicdio simples e ocultao de cadver.D) homicdio culposo.E) homicdio simples.

    Questo 15

  • 08FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Oto, a fim de dificultar eventual investigao,depositou vrios cheques de terceiros, recebidoscomo produto de concusso da qual participou, emcontas-correntes de trs empresas de suapropriedade, s quais esperava ter acesso.Observando o caso concreto, analise as assertivasabaixo:

    I. Oto deve responder por favorecimento real elavagem de capitais.

    II. A figura de lavagem de capitais caracterizadapela ocultao ou dissimulao da origem, dalocalizao, da disposio, da movimentao ouda propriedade dos valores respectivos,provenientes, direta ou indiretamente, dequalquer infrao penal.

    III. Se reconhecido que Oto praticou o crime delavagem de capitais, resta excluda suaparticipao no crime de concusso.

    IV. O tipo de lavagem de dinheiro no reclama nem oxito definitivo da ocultao ou dissimulao,visado pelo agente, nem o vulto e a complexidadedos exemplos de requintada engenhariafinanceira transnacional.

    Agora, indique a opo que contempla apenas asassertivas verdadeiras.

    A) I e II.B) II e III.C) III e IV.D) I e III.E) II e IV.

    Questo 17

    Certo Juiz de Direito encaminha ofcio Delegacia dePolcia visando instaurao de inqurito policial emdesfavor de determinado Advogado, porque ocausdico, em uma ao penal de iniciativa privada,havia, em sede de razes de apelao, formuladoprotestos e crticas contra o Magistrado, alegandoque este fundamentara sua sentena em argumentospuramente fantasiosos. Resta comprovado nainvestigao que os termos usados pelo Advogadoforam duros e que tinham aptido para ofender ahonra do Magistrado, embora empregados de formaobjetiva e impessoal.Assim, oAdvogado:

    A) deve responder por crime de injria.B) deve responder por crime de desacato.C) deve responder por crime de difamao.D) deve responder por crime de calnia.E) no responde por crime algum.

    Questo 18

    Questo 16

    Maria amiga e cunhada de Paula, pois namoraCarlos, o irmo desta. Maria descobre que est sendotrada por Carlos e conta a Paula. Esta sugere queMaria simule o suicdio para dar uma lio em Carlos.Realizada a encenao, Carlos encontra Maria cadaem sua cama, aparentando estar com os pulsoscortados e morta, tendo uma faca ao seu lado. Certoda morte de sua amada, pois a cena foraperfeitamente simulada, com aptido para enganarqualquer pessoa, Carlos, desesperado, pega a facasupostamente utilizada por Maria e comea a golpearo corpo da namorada, gritando que ela no poderiater feito aquilo com ele, haja vista am-la demais eque, portanto, sua vida teria perdido o sentido. Maria,mesmo esfaqueada, no esboa qualquer reao,pois, para dar uma aura de veracidade farsa, haviaingerido medicamentos que a fizeram dormirprofundamente. Em razo dos golpes desferidos porCarlos, Maria acaba efetivamente morrendo. Assim,pode-se afirmar que Carlos:

    A) deve responder pelo crime de homicdio dolosoduplamente qualificado, em face de a morte terocorrido por motivo torpe e pela impossibilidadede reao da vtima, sendo Paula coautora domesmo crime, pois o direito penal brasileiro adotaa teoria monista mitigada.

    B) deve responder por descumprir um dever decuidado objetivo, que causou um resultado lesivo,j que h previso expressa do crime namodalidade culposa, considerando Carlos queestava sob erro de tipo vencvel; Paula partcipedo mesmo crime, pois o direito penal brasileiroadota a teoria monista mitigada.

    C) no pode responder por crime algum, pois no hresponsabilidade penal objetiva no direito penalbrasileiro.

    D) deve responder pelo crime de vilipndio acadver, haja vista estar em erro sobre o fato, que,pela teoria extremada da culpabilidade,amolda-se ao instituto do erro de proibio.

    E) deve ser indiciado pelo crime de destruio,subtrao ou ocultao de cadver, uma vez que,estando sob erro de tipo vencvel, fez o cadverperder a sua forma original.

  • 09FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 19

    Constitui crime contra as relaes de consumo,EXCETO:

    A) fraudar preos por meio de diviso em partes debem ou servio, habitualmente oferecido vendaem conjunto.

    B) formar acordo, convnio, ajuste ou aliana entreofertantes, visando fixao artificial de preos ouquantidades vendidas ou produzidas.

    C) deixar de organizar dados fticos, tcnicos ecientficos que do base publicidade.

    D) favorecer ou preferir, sem justa causa, compradorou fregus, ressalvados os sistemas de entregaao consumo por intermdio de distribuidores ourevendedores.

    E) fraudar preos por meio de juno de bens ouservios, comumente oferecidos venda emseparado.

    Alfredo, querendo matar Epaminondas, sobe at oterrao de um prdio portando um rifle de altapreciso, com silencioso e mira telescpica. Sem servisto, constata a presena de Gildenis, outro atirador,em prdio vizinho, armado com uma escopeta,tambm preparado para matar a mesma vtima,tendo Alfredo percebido sua inteno. QuandoEpaminondas atravessa a rua, ambos comeam aatirar, vindo a vtima a morrer em face, unicamente,dos disparos efetuados por Gildenis. Analisando ocaso concreto, leia as assertivas a seguir:

    I. H, no caso, autoria colateral incerta.II. Alfredo e Gildenis devem responder por homicdio

    consumado, inobstante o disparo fatal ter sidoproduzido unicamente pela arma de Gildenis.

    III. Tanto Alfredo, quanto Gildenis, agiam emconcurso de pessoas.

    IV. Alfredo o autor direto e Gildenis o autor mediato.

    Agora, assinale a opo que contempla a(s)assertiva(s) verdadeira(s).

    A) Apenas a I.B) Apenas a II.C) Apenas II e III.D) Apenas I e II.E) I, II, III e IV.

    Questo 20

    Questo 22

    O senhor Rui dos Santos, aps ser vtima do delito deroubo perpetrado por Nei da Silva, preso em flagrantedelito, ao tomar conhecimento de que o Promotor deJustia havia perdido o prazo de cinco dias (art. 46, doCPP) para oferecer denncia, resolve intentar aoprivada subsidiria da pblica, por meio de queixa-crime. Decorridos alguns dias, incomodado pelotrabalho e pelo desgaste emocional, o querelanteresolve desistir da ao. Esta medida acarretar:

    A) a decadncia do direito de ao.B) a perempo da ao.C) a extino da punibilidade.D) a renncia tcita do querelante.E) a retomada da titularidade da ao pelo Ministrio

    Pblico, que j atuava como assistentelitisconsorcial.

    Questo 21

    Na hiptese da ocorrncia de crime de exclusiva aoprivada, assinale a alternativa correta.

    A) O querelante poder escolher entre o foro do lugarda infrao ou do domiclio do querelado.

    B) A competncia regular-se-, obrigatoriamente,pela preveno.

    C) Ser competente o juiz que primeiro tomarconhecimento do fato.

    D) Caso o querelante no tenha residncia certa oufor ignorado seu paradeiro, a competnciafirmar-se- pela preveno.

    E) A competncia firmar-se-, obrigatoriamente,pelo lugar da infrao.

    DIREITO PROCESSUAL PENAL

  • 10FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Joo Alberto, nascido em 02 de fevereiro de 1994,juntamente com seu irmo Jos Silva, nascido em 15de janeiro do ano de 1996, aproveitando-se daausncia de seus pais e demais parentes,abordaram, no dia 27 de setembro do ano em curso,no interior da residncia destes, sua sobrinha Vera,nascida no dia 13 de maio do ano de 1997, usando deviolncia e grave ameaa, obrigando-a a praticar comeles atos libidinosos e conjuno carnal. Em razo doestranho barulho e da gritaria da jovem, vizinhoschamaram os policiais militares, que lograram deterJoo e Jos em flagrante. A vtima ficou gravementeferida, o que despertou a revolta dos familiares epopulares, que tentaram agredir Joo e Jos. Estes,por sua vez, ameaaram os vizinhos quetestemunharam o fato, dizendo que seriamapagados. Em seguida, ambos foram conduzidospelos policiais Unidade Policial e apresentados aoDelegado, que dever:

    A) autuar Joo e Jos pelo delito de Estupro art. 217-A, do CP , e apresent-losimediatamente ao Juzo da Infncia e daJuventude, que poder determinar a internaoprovisria por at quarenta e cinco dias.

    B) lavrar, contra Joo e Jos, o auto de apreenso deadolescente por ato infracional semelhante aodelito de Estupro, previsto no art. 217-A, do CP eapresent-los, no prazo mximo de 24 horas, aojuiz da Infncia e da Juventude, o qual tomar asmedidas legais.

    C) lavrar, contra Joo e Jos, o auto de priso deadolescente por ato infracional semelhante aodelito de Estupro, previsto no art. 217-A, do CP, eapresent-los imediatamente ao MinistrioPblico em exerccio na Vara da Infncia e daJuventude, o qual tomar as medidas legais.

    D) lavrar o auto de priso em flagrante contra Joo e,em relao a Jos, lavrar o termo de entrega aospais, com a recomendao de apresent-lo aojuiz da Infncia e da Juventude no dia seguinte aofato.

    E) lavrar o auto de priso em flagrante em relao aJoo e apreender o adolescente Jos, lavrando oauto de apreenso de adolescente por atoinfracional anlogo ao delito de Estupro, previstono art. 217-A, do CP e, em seguida, apresent-loimediatamente ao representante do MinistrioPblico em exerccio na Vara da Infncia e daJuventude, para as medidas legais.

    Questo 25Questo 23

    Em relao investigao criminal, INCORRETOafirmar:

    A) Quando o juiz verificar, nos autos, a existncia decrime de ao penal pblica, remeter cpias aoMinistrio Pblico.

    B) O requerimento do ofendido nos delitos de aode iniciativa privada classificado como notcia-crime qualificada.

    C) Formalmente, o inqurito policial inicia-se com umato administrativo da autoridade policial, quedetermina a sua instaurao por meio de umaportaria ou de um auto de priso em flagrante.

    D) Todos os elementos de convico (meios deprova) produzidos ou obtidos em sede policialatravs de inqurito policial so valorveis nasentena, sem a necessidade de seremreproduzidos na fase de instruo criminal.

    E) Apesar de meramente informativos, os atos doinqurito policial servem de base para restringir aliberdade pessoal atravs das prises cautelares,e interferir na disponibilidade de bens, com basenas medidas cautelares reais, como por exemplo,o arresto e o sequestro.

    Questo 24

    A autoridade policial, ao chegar no local de trabalhocomo de costume, l o noticirio dos principais jornaisem circulao naquela circunscrio. Dessa forma,tomou conhecimento, atravs de uma dasreportagens, que o indivduo conhecido como Josda Carroa, mais tarde identificado como Jos deOliveira, teria praticado um delito de latrocnio. Dianteda notcia da ocorrncia de to grave crime, instaurouo regular inqurito policial, passando a investigar ofato. Aps reunir inmeras provas, concluiu que nohouve crime. Nesse caso, dever a autoridadepolicial:

    A) relatar o inqurito policial, requerendo o seuarquivamento e encaminhando-o ao juzocompetente.

    B) determinar o arquivamento dos autos por falta dejusta causa para a propositura da ao.

    C) encaminhar os autos ao Ministrio Pblico paraque este determine o seu arquivamento.

    D) relatar o inqurito policial, sugerindo ao MinistrioPblico seu arquivamento, o que ser apreciadopelo juiz.

    E) relatar o fato a Chefe de Polcia, solicitandoautorizao para arquivar os autos por ausnciade justa causa para a ao penal.

  • 11FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 26

    Marque a alternativa correta.

    A) Duas teorias disputam a regncia do princpio dadurao razovel do processo: a teoria do prazofixo e a teoria do no prazo. Todavia, talprincpio no tem aplicao no inqurito policial.

    B) No inqurito policial, aplica-se o princpio daampla defesa, do contraditrio, da plenitude dedefesa e da publicidade, como formasirrenunciveis de promover um efetivo garantismopenal.

    C) A interceptao telefnica pode ser requerida pelaautoridade policial no curso da investigao,regendo-se a matria pelo princpio da reserva dejurisdio.

    D) luz da jurisprudncia do STF, possvelsubmeter, coercitivamente, o indicado a examegrafotcnico e percia para confronto vocal combase no princpio da proporcionalidade erazoabilidade, desde que se esteja apurandocrimes hediondos ou de elevada gravidade ou,ainda, praticado com violncia.

    E) O princpio da vedao do retrocesso no reconhecido no ordenamento ptrio, portanto,apesar de anteriormente ter sido possvel aconcesso de fiana a crimes com pena superior a04 anos, desde que fosse pena de deteno, como advento da Lei n 12.403/11, essa possibilidadeinexiste.

    Marque a opo correta.

    A) Compete ao Juizado Especial Criminal julgar asinfraes penais cuja pena mxima, privativa deliberdade, no seja superior a 02 anos. Assim, ocrime de ameaa do marido contra a esposa, cujapena de 01 a 06 meses de deteno ou multa, de sua competncia, no podendo, contudo, serfixada pena de cesta bsica.

    B) O crime de trfico transnacional o que sesubmete ao princpio da dupla incriminao, e acompetncia para seu julgamento da JustiaFederal, conforme regncia vlida da Lei deDrogas.

    C) No rito ordinrio, podero ser inquiridas 08 (oito)testemunhas da acusao e 08 (oito) da defesa.J no rito sumrio, podero ser inquiridas 03 (trs)testemunhas pela acusao e igual nmero peladefesa.

    D) O registro dos depoimentos dos indiciados,investigados, ofendidos e das testemunhas nopode ser feito por meio audiovisual.

    E) Relativamente ao rito para apurao do crime detrfico de entorpecente, a remessa do inquritopolicial far-se- sem prejuzo das dilignciascomplementares. Porm, o resultado destasdever ser encaminhado ao juzo competente at03 (trs) dias antes da audincia de instruo ejulgamento.

    Questo 27

  • 12FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 29

    O Delegado de Polcia no lavrar o Auto de Prisoem Flagrante, mas apenas registrar a ocorrncia:

    A) nos casos de ao penal pblica condicionada representao, quando, aps a priso captura, avtima no oferecer a representao.

    B) diante de condutas insignificantes que faamdesaparecer a tipicidade material, bem como,aps a priso captura, nos crimes de ao penalprivada subsidiria da pblica.

    C) nos crimes de ao penal privada quando orequerimento de instaurao do inqurito forformulado pelo representante legal do ofendido.

    D) nos crimes de leso corporal culposa e homicdioculposo no trnsito.

    E) nos crimes cuja pena mxima seja igual ou inferiora 04 anos.

    A Lei n 12.403/2011 introduziu, no processo penal, apossibilidade de priso cautelar domiciliar. Sobre otema, leia as assertivas abaixo e marque a alternativacorreta.

    I. O Delegado de Polcia no poder representarpela priso preventiva na modalidade domiciliarvez que o exame quanto adequao desta exclusiva do juiz. A representao dever serpela priso tradicional e o juiz decidir sobre asubstituio desta pela priso domiciliar.

    II. A priso preventiva, nos termos do art. 318 doCPP, poder ser substituda por priso cautelardomiciliar quando o acusado for maior de 80 anos,ou estiver extremamente debilitado por motivo dedoena grave, ou for imprescindvel aos cuidadosespeciais de pessoa menor de (06) seis anos deidade ou com deficincia, ou ainda, a gestante apartir do 7 ms ou com gravidez de alto risco.

    III. Para parte da doutrina, o artigo 318 do CPPfunciona como barreira, criando hipteses nasquais o juiz no poder decretar a prisopreventiva seno na forma domiciliar, pois, docontrrio, seria a mesma inconstitucional,notadamente quando comparada aos requisitosda priso domiciliar na Lei de Execuo Penal,que so menos rgidos.

    IV. A priso cautelar domiciliar poder ser aplicada,nos termos do art. 318 do CPP, ao maior de 70anos; ou ao acusado acometido de doena grave;ou com filho menor ou deficiente fsico ou mental,ou gestante.

    Est(o) correta(s) apenas a(s) assertiva(s):

    A) I e II.B) II e III.C) III e IV.D) I e IV.E) III.

    Questo 28

  • 13FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 31

    Marque a resposta correta.

    A) O princpio da identidade fsica do juiz consiste nadimenso formal do princpio do juiz natural,enquanto a vedao de tribunais de exceo eescolha de juiz traduzem a dimenso substancialdo juiz natural.

    B) So incontestveis, na doutr ina e najurisprudncia, o poder de investigao direta doMinistrio Pblico e a prerrogativa legal de tomarassento imediatamente direita e no mesmoplano do Magistrado, sem que haja, com isso,ofensa ao sistema acusatrio ou paridade dearmas.

    C) O STF admite como prova a gravao ambientalde conversas entre particulares, mas no admitea gravao clandestina de conversa informalentre agentes policiais e o indiciado, este ltimo,em razo do direito constitucional ao silncio.

    D) A C o n s t i t u i o d e 1 9 8 8 c o n s a g r o uexpressamente, no processo penal brasileiro, oprincpio da verdade real. Por isso o Juiz poder,de ofcio, produzir prova no curso do processo.

    E) O Delegado de Polcia no pode ordenar buscasdomiciliares. Este poder, contudo, foi atribudo,excepcionalmente, s CPIs, que possuempoderes de investigao tpicos da autoridadejudiciria.

    Questo 30

    Sobre o instituto da prova, leia as assertivas a seguire marque a alternativa correta.

    I. A partir das construes tericas de Robert Alexye Ronald Dworkin, eventuais colises entredireitos fundamentais se resolvem pelo mtodode ponderao, sendo a dignidade humana oprincpio que d unidade de sentido ao sistema dedireitos fundamentais. Por essa razo, apesar doprincpio da vedao da prova ilcita, admissvel,excepcionalmente, a prova ilcita , vez queo direito de liberdade prevalece nestaponderao, pois do contrrio, afetar-se-ia adignidade do acusado.

    II. A , teoria conhecida no Brasilpor descoberta inevitvel, ou curso hipottico deinvestigao, foi contemplada no pensamento daCorte Norte-Americana (Nix v. Williams, 1984).Segundo essa diretriz, a prova concretamenteobtida por meio ilcito pode ser valorada desdeque se conclua, hipoteticamente, que tal provainevitavelmente seria descoberta por meio lcito.Lana-se mo de um curso de investigaohipottico.

    III. A teoria da descoberta inevitvel aceitapacificamente na doutrina brasileira e estrangeira,no havendo mais quem conteste a sua eficinciaem temperar os exageros da teoria dos frutos darvore envenenada.

    IV. A teoria das fontes independentes () no est positivada no ordenamento

    jurdico brasileiro, apesar de ser agasalhada najurisprudncia do STF.

    Est(o) correta(s) apenas a(s) assertiva(s):

    A) I.B) II.C) I e II.D) II e III.E) IV.

    pro reo

    inevitable discovery

    independentsource

  • 14FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 33

    Um Delegado de Polcia, em 10/04/2012, ou seja,aps o julgamento pelo STF da ADI 4424(09/02/2012), que entendeu ser a ao penal porleso corporal leve, no mbito da violncia domsticacontra a mulher, pblica incondicionada, se deparacom notcia de um crime de leso corporal leve, nombito da violncia domstica contra a mulher,ocorrido em 04/01/2012, ou seja, antes do julgamentoda referida ADI 4424, sem que a vtima tenharepresentado. Tendo em conta o controle deconstitucionalidade na via abstrata pelo STF, emmatria penal, doutrinariamente possvel dizer que:

    A) Nesse caso, por fora do art. 5, LX, da CRF(princpio da retroatividade benfica eirretroatividade ), os efeitos docontrole abstrato devem ser adstritos tcnica dedeclarao de inconstitucionalidade sempronncia de nulidade, ou seja, efeito ,devendo o Delegado instaurar o inqurito.

    B) O STF, no controle de constitucionalidade pela viaabstrata, exerce funo tpica, jurisdicional, e,mesmo em tema de normas processuais mistas,sua deciso , com efeito vinculante

    . O Delegado dever instaurar oinqurito.

    C) Quando a lei processual mista for declaradainconstitucional ou tiver interpretao fixada cujoefeito seja prejudicial ao ru, por fora do princpioda irretroatividade da lei penal prejudicial (art. 5,LX, CRF/88), seus efeitos devero serprospectivos, ou seja, ocorrer declarao deinconstitucionalidade sem pronncia de nulidade.O Delegado no poderia instaurar o inqurito.

    D) Nesse caso, indiscutivelmente, o Delegado dePo l c ia deve r ins tau ra r o inqur i t oindependentemente de representao da vtima,pois a deciso do STF vinculante e ,no encontrando qualquer outro limite, vez que aCorte atua como legislador positivo.

    E) Por se tratar de lei material, o caso reclama atcnica de controle de constitucionalidade compronncia de nulidade, atribuindo-se efeito

    . Assim, no poderia o Delegadoinstaurar inqurito.

    in malan partem

    ex tunc

    erga omnesinter partes

    erga omnes

    ex nunc

    Questo 32

    Arimateia, prefeito municipal, juntamente comSrgio, seu motorista, este na qualidade de partcipe,mataram Gisela, esposa do prefeito. Vanessa, aempregada da casa, se depara com ambos aindanervosos diante do cadver e resolveu propor queocultassem o corpo, enterrando-o no jardim da casa,o que foi feito pelos trs. Pode-se dizer sobre acompetncia que:

    I. Todos sero julgados pelo Tribunal de Justia.II. Pelo crime de homicdio, apesar da continncia,

    Arimateia ser julgado no Tribunal de Justia eSrgio ser julgado no Tribunal do Jri.

    III. Com relao ocultao de cadver, Arimateia eVanessa sero julgados pelo Tribunal de Justia eSrgio, pelo homicdio e pela ocultao decadver, em razo da conexo teleolgica, serjulgado no Tribunal do Jri.

    IV. Arimateia ser julgado por ambos os crimes noTribunal de Justia, enquanto Srgio e Vanessasero julgados no Tribunal do Jri.

    Assinale a alternativa correta.

    A) Apenas a I est correta.B) Apenas a II est correta.C) Apenas II e III esto corretas.D) Apenas II e IV esto corretas.E) Apenas a IV est correta.

  • 15FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 34

    A Constituio adotou um processo penal com carizacusatrio. Nesse contexto, a entrega da funo depolcia judiciria a rgos policiais fundamentalpara a efetivao de tal sistema, como fez o art. 144da CRF/1988. Ao lado disso, a presuno deinocncia se irradia para o campo probatrio. J oartigo 156 do CPP, dispe:

    Com efeito,marque a resposta INCORRETA.

    A) Para parte da doutrina, o inciso I do art. 156 doCPP inconstitucional por transferir para o juiz asfunes tpicas do Delegado de Polcia.

    B) Parte da doutrina sustenta que a natureza jurdicada prova de um direito correlato ao direito deao e de defesa, sendo atividade prpria daspartes e no do rgo jurisdicional, portanto, oinciso II do art. 156 do CPP seria inconstitucional.

    C) Em razo da presuno de inocncia, o nus daprova no processo penal da acusao.

    D) pacfico que no processo penal brasileiro existeo princpio da verdade real, que est consagradono art. 156 do CPP, justificando a atividadeinvestigatria e probatria do juiz.

    E) A presuno de inocncia possui axiologiatridimensional, atuando como regra detratamento, regra de julgamento e regra degarantia.

    A prova da alegaoincumbir a quem a fizer, sendo, porm, facultado aojuiz de ofcio: ordenar, mesmo antes de iniciada aao penal, a produo antecipada de provasconsideradas urgentes e relevantes, observando anecessidade, adequao e proporcionalidade damedida; determinar, no curso da instruo, ouantes de proferir sentena, a realizao de dilignciaspara dirimir dvida sobre ponto relevante.

    I

    II

    Questo 35

    Leia as assertivas a seguir e marque a alternativacorreta.

    I. A frmula-objeto de Gnther Drig uma dasconstrues tericas mais convincentes para acompreenso do princpio constitucional dadignidade humana. Segundo ela, tal princpio violado, sempre que o ser humano reificado.Essa concepo tem influenciado a jurisprudnciado STF, como se extrai concretamente da SmulaVinculante nmero 11.

    II. A Smula Vinculante nmero 11do STF traz comorequisitos para o uso da algema: (I) a resistncia;(II) o fundado receio de fuga ou (III) o perigo integridade fsica prpria ou alheia. Seu empregopode ser no preso ou em terceiros.

    III. O uso de algema, apesar de no ser tido comoexcepcional, deve ser justificado por escrito, isto, trata-se de deciso administrativa ou judicial,discricionria e motivada.

    IV. Um dos efeitos da violao da Smula Vinculanten11 do STF a nulidade da priso. No entanto,esta consequncia deve ser vista com cautela.No gera ilegalidade da priso em flagrante o fatode o condutor aplicar abusivamente a algema,restando ao caso as responsabilidades civil, penale administrativa. No obstante, a nulidade dapriso pode advir, por exemplo, do empregoabusivo de algema pelo Delegado de Polcia,durante o reconhecimento.

    A) Apenas I e III esto corretas.B) Apenas II e III esto corretas.C) Apenas III e IV esto corretas.D) Apenas I, II e IV esto corretas.E) Apenas II, III e IV esto corretas.

  • 16FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 36

    Nos termos do art. 13 e seus incisos, do Cdigo deProcesso Penal, autoridade policial incumbir aindaoutras atividades de Polcia Judiciria, que no a deinvestigao das infraes penais. Assim, dentre asalternativas abaixo, assinale a nica que reproduzessas outras atividades elencadas no dispositivocitado.

    A) (I) fornecer, exclusivamente, aos membros doMinistrio Pblico as informaes necessrias instruo e ao julgamento dos processos; (II)realizar as diligncias requisitadas pelo juiz oupelo Ministrio Pblico; (III) cumprir os mandadosde priso expedidos pelas autoridades judicirias;e, (IV) representar acerca da priso preventiva.

    B) (I) fornecer s autoridades judicirias asinformaes necessrias instruo e aojulgamento dos processos; (II) realizar asdiligncias requisitadas unicamente peloMinistrio Pblico; (III) cumprir os mandados depriso expedidos pelas autoridades judicirias; e,(IV) representar acerca da priso preventiva.

    C) (I) fornecer s autoridades judicirias asinformaes necessrias instruo e aojulgamento dos processos; (II) realizar asdiligncias requisitadas pelo juiz ou peloMinistrio Pblico; (III) cumprir os mandados depriso expedidos somente nos autos de inquritopolicial sob sua presidncia; e, (IV) representaracerca da priso preventiva.

    D) (I) fornecer s autoridades judicirias asinformaes necessrias instruo e aojulgamento dos processos; (II) realizar asdiligncias requisitadas pelo juiz ou peloMinistrio Pblico; (III) cumprir os mandados depriso expedidos pelas autoridades judicirias; e,(IV) representar acerca da priso preventiva.

    E) (I) fornecer s autoridades judicirias asinformaes necessrias instruo e aojulgamento dos processos; (II) realizar asdiligncias requisitadas pelo juiz ou peloMinistrio Pblico; (III) cumprir os mandados depriso expedidos pelas autoridades judicirias; e,(IV) representar ao Ministrio Pblico acerca derequerimento de priso preventiva.

    Questo 37

    Em matria de procedimento dos Juizados EspeciaisCriminais, correto afirmar:

    A) Se a complexidade ou as circunstncias do casono permitirem a formulao da denncia, oMinistrio Pblico poder diretamente suprir ainvestigao e oferecer a denncia.

    B) Poder ser dispensado o exame de corpo dedelito quando a materialidade do crime estiveraferida por boletim mdico ou prova equivalente.

    C) O inqurito policial dever estar concludo, emcaso de indiciado solto, em 30 dias.

    D) O inqurito policial ser iniciado pelo termocircunstanciado.

    E) O auto de priso em flagrante ser encaminhadoao Juizado juntamente com a comunicao dapriso.

    Questo 38

    INCORRETO afirmar que a competncia serdeterminada pela conexo:

    A) Se, ocorrendo duas ou mais infraes, houveremsido praticadas, ao mesmo tempo, por vriaspessoas reunidas (conexo intersubjetiva porsimultaneidade).

    B) Quando a prova de uma infrao ou de qualquerde suas circunstncias elementares influir naprova de outra infrao (conexo instrumental ouprobatria).

    C) Se, ocorrendo duas ou mais infraes, houveremsido umas praticadas para facilitar ou ocultar asoutras, ou para conseguir impunidade ouvantagem em relao a qualquer delas (conexolgica ou teleolgica).

    D) Quando duas ou mais pessoas forem acusadasp e l a m e s m a i n f r a o ( c o n e x o p o rintersubjetividade formal).

    E) Se, por vrias pessoas em concurso, emboradiverso o tempo e o lugar, ou por vrias pessoas,umas contra as outras, forem praticadas duas oumais infraes (conexo intersubjetiva porconcurso).

  • 17FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 39

    Em matria de prova, disciplinada pelo Cdigo deProcesso Penal, correto afirmar:

    A) Quando a infrao deixar vestgios, o exame decorpo de delito poder ser dispensado a pedido daparte interessada.

    B) O juiz julga conforme seu livre convencimento esem obrigao de fundamentar a sua convico,porm com base na prova existente nos autos.

    C) O silncio do acusado no importar confisso, etampouco poder constituir elemento para aformao do convencimento do juiz.

    D) O maior de quatorze anos e menor de dezoitoanos no prestar compromisso comotestemunha, quando desacompanhado doresponsvel legal.

    E) Consideram-se documentos somente os escritosou papis, pblicos ou particulares.

    Questo 41

    Com relao competncia administrativa, corretoafirmar que:

    A) a competncia de um rgo no se transfere aoutro rgo por acordo entre as partes.

    B) o ato de delegao retira a competncia daautoridade delegante.

    C) o fenmeno da avocao dar-se- quando oagente hierarquicamente inferior praticar ato dacompetncia da autoridade de maior hierarquia.

    D) a delegao de competncia prescinde de normaexpressa autorizadora.

    E) a incompetncia se transmuda em competnciad e a c o r d o c o m a c a r a c t e r s t i c a d aimprorrogabilidade.

    Questo 40

    No que se refere ao penal, correto afirmar:

    A) A denncia ou queixa no ser rejeitada quandofaltar pressuposto processual.

    B) A ao penal pblica condicionada, para serexercida, depende de requerimento do ofendido.

    C) A ao penal privada rege-se, entre outros, peloprincpio da indisponibilidade.

    D) O princpio da indivisibilidade no se aplica aopenal pblica; aplica-se somente ao penalprivada e ao penal privada subsidiria dapblica.

    E) A justa causa para o exerccio da ao penalsignifica a exigncia de um lastro mnimo deprova.

    DIREITO ADMINISTRATIVO

    Questo 42

    Uma viatura policial alocada ao depsito pblicocomo inservvel se caracteriza como bem:

    A) de uso especial.B) dominical.C) de uso comum do povo.D) privado.E) afetado.

    Questo 43

    No que diz respeito aquisio da estabilidade doservidor pblico, assinale a alternativa correta.

    A) exigido o requisito temporal de dois anos deefetivo exerccio.

    B) Pode ser estendida aos titulares de cargo emcomisso de livre nomeao e exonerao.

    C) Guarda correlao com o cargo e no com oservio pblico.

    D) A avaliao negativa, pela Administrao, dodesempenho do servidor, pode exclu-lo doservio pblico sem o ato de exonerao.

    E) O servidor que no satisfizer as condies doestgio probatrio dever ser exonerado,observadas as formalidades legais.

    Questo 44

    So caractersticas das Agncias Reguladoras,EXCETO:

    A) poder normativo tcnico.B) autonomia decisria.C) no vinculao Administrao Direta.D) independncia administrativa.E) autonomia econmico-financeira.

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    Questo 47

    Quanto permisso do servio pblico, considere asafirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

    I. Resulta de delegao negocial.II. Dispensa licitao prvia.III. S pode ser firmada com pessoa fsica ou jurdica.IV. O permissionrio est sujeito responsabilidade

    civil objetiva.

    A) Apenas esto corretas as afirmativas I, II e III.B) Apenas esto incorretas as afirmativas III e IV.C) Apenas esto corretas as afirmativas I, III e IV.D) Apenas esto incorretas as afirmativas I e IV.E) Apenas esto corretas as afirmativas II e IV.

    Questo 48

    No que se refere aos princpios que orientam aatividade administrativa, assinale a alternativacorreta.

    A) Ao contrrio do princpio da legalidade que umprincpio-fim, os princpios da publicidade e daimpessoalidade so princpios-meio.

    B) So alguns dos princpios constitucionaisexpl c i tos: ef ic inc ia, impessoal idade,proporcionalidade, legalidade e moralidade.

    C) O princpio da razoabilidade incide sobre oexerccio das funes pblicas, exceto sobre afuno legislativa.

    D) O Poder Executivo, no exerccio de sua atividadetpica, no se sujeita ao princpio da seguranajurdica que predomina na atividade jurisdicional,razo que leva a moderna dou t r inaadministrativista a defender a inexistncia decoisa julgada administrativa.

    E) Assim como ocorre na esfera judicial, em quecertos atos podem ter sua publicidade restrita emvirtude da preservao da intimidade das partes,alguns atos administrativos tambm podero tersua publicidade restrita com amparo emdispositivo da Constituio Federal.

    Questo 45

    Sobre o poder de polcia, correto afirmar:

    A) Por ter natureza eminentemente sancionatria,deve sempre ser exercido nos estritos limites dalei.

    B) Embora no seja a regra, admite-se suadelegao a particulares, incluindo as atividadesmateriais acessrias e conexas, bem ainda acoero e a imposio de sanes.

    C) Excepcionalmente, se presente interesse pblicorelevante, as medidas de poder de polcia podemgerar efeitos retroativos e infirmar os efeitosproduzidos por atos praticados anteriormente.

    D) Orienta-se a prevenir leso a direitos e a valorestutelados juridicamente, possuindo cunhoeminentemente preventivo.

    E Desenvolve-se por meio de quatro categorias deprovidncias: a regulamentao (edio denormas gerais), a emisso de decisesparticulares, a coero ftica propriamente dita eo sancionamento a .

    )

    posteriori

    Questo 46

    Os poderes administrat ivos encerram asprerrogativas de direito pblico outorgadas aosagentes do Estado. Sobre o tema, analise asafirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

    I. Nem toda omisso administrativa se qualificacomo ilegal.

    II. Agindo com abuso de poder, a invalidao daconduta abusiva pode dar-se por mandado desegurana.

    III. O desvio de poder modalidade de abuso em queo agente atua fora dos limites de suacompetncia.

    IV. No excesso de poder, o agente atua dentro doslimites de sua competncia.

    Esto corretas apenas as afirmativas:

    A) I e II.B) III e IV.C) I, II e III.D) I e IV.E) I e III.

  • 19FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 49

    Sobre os atos administrativos, assinale a alternativacorreta.

    A) Um fato administrativo pode se consumar sem osuporte de um ato administrativo.

    B) So elementos do ato administrat ivo:competncia, finalidade, forma, modo e objeto.

    C) Ao contrrio do motivo, que pode ser dispensadoem determinados atos administrativos, amotivao dever estar sempre presente.

    D) A caracterstica da imperatividade significa que oato administrativo to logo praticado, podeimediatamente ser executado.

    E) A anulao do ato administrativo, em regra, operaefeitos .ex nunc

    Questo 51

    Tem incio a fase externa do prego presencial com aconvocao dos interessados e dever observar,entre outras, a seguinte regra:

    A) A convocao dos interessados dever serefetuada por meio de intimao por via postal.

    B) No havendo pelo menos trs ofertas com preosat 10% superiores oferta de valor mais baixo,dever ser o objeto do prego adjudicado aolicitante com o menor lance.

    C) O prazo fixado para a apresentao daspropostas, contado a partir da publicao doaviso, no ser inferior a 8 dias teis.

    D) O acolhimento de recurso importar a invalidaodo certame.

    E) Se o licitante vencedor, convocado dentro doprazo de validade da sua proposta, no celebrar ocontrato no prazo, ser excludo do certame,devendo reabrir-se o prazo para apresentao depropostas, por parte dos demais licitantes.

    Questo 52

    Sobre a organizao administrativa, assinale aalternativa correta.

    A) Diferentemente das sociedades de economiamista, as empresas pblicas no se submetem superviso ministerial.

    B) A desconcentrao o que ocorre quando h adistribuio interna de atividades administrativas,havendo a criao de nova pessoa jurdica.

    C) A criao de empresas subsidirias tambmdepende de autorizao legislativa, que deve serconcedida para a criao especfica de cadaentidade. No se permite a autorizao genricapara a instituio de subsidirias, prevista desdelogo na lei disciplinadora da entidade primria.

    D) Pode o Poder Executivo ceder servidor pblicopara as Organizaes Sociais, desde quemantenha o nus de seu pagamento.

    E) As Organizaes da Sociedade Civil de InteressePblico devem ter personalidade jurdica dedireito privado e realizar a distribuio de lucroentre seus associados uma vez a cada ano.

    Questo 50

    Acerca dos contratos administrativos, assinale aalternativa INCORRETA.

    A) As Constituies Estaduais no podemcondicionar a celebrao de contratos daAdministrao prvia autorizao do PoderLegislativo, quando a Constituio Federal no ofizer.

    B) Em razo do regime jurdico de direito pblico queregula os contratos administrat ivos, aAdministrao desfrutar de posio desupremacia em relao ao particular contratado.

    C) Enquanto no contrato administrativo os interessesdos contratantes so opostos e diversos, noconvnio administrativo, os interesses soparalelos e comuns, tendo como elementofundamental a cooperao e no o lucro.

    D) A Administrao subsidiariamente responsvelpelos encargos trabalhistas da contratada quandoesta for inadimplente, contudo, no poder haveronerao do objeto do contrato.

    E) A Administrao pode obrigar o contratado aaceitar, nas mesmas condies, acrscimos ousupresses em obras, servios ou compras at25% do valor originrio do contrato, ou at 50% deacrscimo, no caso de reforma de edifcio ouequipamento.

  • 20FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 53

    Sobre o regime jurdico dos servidores civis do estadodo Rio de Janeiro, assinale a alternativa correta.

    A) A reviso do processo administrativo, em caso defalecimento do funcionrio, poder ser solicitadapor qualquer pessoa.

    B) vedada a subordinao imediata do funcionrioao cnjuge ou parente at terceiro grau, salvo emfuno de confiana, limitada a duas.

    C) A autoridade que tiver cincia de qualquerirregularidade no servio pblico pode promover,imediatamente, a apurao sumria, por meio desindicncia.

    D) Prescrever em cinco anos a falta sujeita penade suspenso.

    E) A pena de suspenso ser aplicada em caso deembriaguez habitual.

    Questo 55

    Para a doutrina contempornea do DireitoAdministrativo, levando em conta a eficcianormativa da Constituio, deve a AdministraoPblica evitar que suas aes estejam inspiradas na:

    A) imperatividade.B) subsidiariedade.C) consensualidade.D) promoo dos direitos fundamentais.E) aproximao com a sociedade civil.

    Questo 56

    Em matria de discricionariedade administrativa, correto afirmar:

    A) H discricionariedade quando a norma restringe aautonomia de escolhas da autoridadeadministrativa.

    B) A i n t e n s i d a d e d a v i n c u l a o e d adiscricionariedade varivel, havendo grausdiversos de autonomia, que variam caso a caso.

    C) Em ateno Separao de Poderes e legitimidade democrtica dos representanteseleitos, o mrito da escolha administrativa feita noexerccio da discricionariedade no est sujeito acontrole jurisdicional.

    D) O exerccio da discricionariedade consiste naaplicao concreta da lei atravs da atividadeinterpretativa do aplicador.

    E) A omisso legislativa tambm fonte dadiscricionariedade, tanto quanto a criaointencional, pela norma, da margem de autonomiapara o aplicador.

    Questo 54

    Quanto disciplina das requisies e demaismodalidades de interveno do Estado napropriedade, assinale a alternativa correta.

    A) O objeto das requisies abrange somente osbens mveis e os servios particulares,excluindo-se os bens imveis, cuja interveno sedar na forma de ocupao temporria.

    B) A requisio direito pessoal, ao contrrio daservido, que direito real, e tem comopressuposto constitucional o perigo pblicoiminente.

    C) A requisio, quando causar diminuiopatrimonial do particular, estar sujeita prviaindenizao nos termos da Constituio Federal.

    D) Segundo a legislao aplicvel, a requisio tem oprazo mximo de 30 dias, prorrogveis por igualperodo em caso de justificada necessidade.

    E) No podem os entes federativos instituirservides administrativas sobre os imveis, unsdos outros.

  • 21FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 57

    Considere as seguintes afirmaes acerca dadisciplina dos contratos administrativos.

    I. A principal distino entre os contratos e osconvnios administrativos reside no fato de que osconvnios se caracterizam pela comunho deinteresses dos convenentes, enquanto oscontratos se caracterizam pela contraposio dosinteresses do contratante e do contratado.

    II. So caractersticas dos contratos administrativos,dentre outras, a instabilidade, o desequilbrio, acomutatividade e o formalismo.

    III. Tanto as clusulas regulamentares (de servio),quanto as clusulas econmicas (financeiras) doscontratos administrativos podem ser alteradasunilateralmente pela Administrao Pblica,desde que respeitados os limites estabelecidospela Lei n 8.666/1993.

    IV. De acordo com o entendimento adotado peloTribunal de Contas da Unio (TCU), os limitesp e r c e n t u a l m e n t e e s t a b e l e c i d o s n aLei n 8.666/1993 para a alterao unilateral doscontratos administrativos aplicam-se apenas salteraes quantitativas, estando as alteraesqualitativas limitadas apenas pela impossibilidadede descaracterizao do objeto contratual.

    A anlise do contedo de tais afirmaes evidenciaque:

    A) Esto corretas as afirmativas II, III e IV e incorretaa afirmativa I.

    B) Esto corretas as afirmativas I, II e III, e incorreta aafirmativa IV.

    C) Esto corretas as afirmativas I e IV, e incorretas asafirmativas II e III.

    D) Esto corretas as afirmativas II e IV, e incorretasas afirmativas I e III.

    E) Esto corretas as afirmativas I e II, e incorretas asafirmativas III e IV.

    Questo 58

    Tratando da organizao administrativa, INCORRETO afirmar:

    A) A expresso descentralizao social costumaser utilizada para designar as parceriasformalizadas pelo Estado com fundao privadaou associao civil com o objetivo de criarcondies favorveis para a execuo, comalcance de metas socialmente adequadas, deatividades de relevncia coletiva que podem sercometidas a tais unidades sociais personalizadaspor credenciamentos ou reconhecimentos.

    B) As Organizaes Sociais (OS) e as Organizaesda Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP)so exemplos da retomada, pelo Estado, deatividades administrativas cuja execuo haviasido transferida para a iniciativa privada porocasio do advento do chamado Estado Liberal.

    C) De acordo com a doutrina predominante e com ajurisprudncia do Supremo Tribunal Federal(STF), a definio do regime jurdico aplicvel acada entidade administrativa no decorreexclusivamente da natureza da entidade, masprincipalmente da atividade por ela desenvolvida.

    D) Por serem unidades despersonalizadas, osrgos pblicos no possuem capacidade parafigurar como parte nos contratos administrativostpicos, muito embora, na prtica, frequentementeassim ocorra.

    E) Excepcionalmente, doutrina e jurisprudnciareconhecem capacidade processual a algunsrgos pblicos, para defesa em juzo de suasprerrogativas institucionais.

  • 22FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 59

    Identificado servidor pblico ocupante de cargoefetivo em desvio de funo, embora recebendo aremunerao do cargo no qual se encontraformalmente investido, indique a providncia a seradotada pela Administrao Pblica, considerando aatual jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal.

    A) Deve o servidor retornar s funes inerentes aocargo no qual se encontra formalmente investido,sem receber quaisquer eventuais diferenasremuneratrias referentes ao cargo ocupado defato.

    B Deve o servidor permanecer no exerccio dasfunes que vinha exercendo, mas continuando areceber o valor da remunerao referente aocargo no qual se encontra formalmente investido.

    C Deve cessar imediatamente o desvio, e o servidordeve responder a processo disciplinar porabandono do cargo no qual foi formalmenteinvestido.

    D Deve o servidor permanecer no exerccio dasfunes que vinha exercendo, passando tambma receber o valor da remunerao referente aocargo ocupado de fato.

    E Deve o servidor retornar s funes inerentes aocargo no qual se encontra formalmente investido,mas recebendo quaisquer eventuais diferenasremuneratrias referentes ao cargo ocupado defato.

    )

    )

    )

    )

    Questo 60

    Levando em conta a jurisprudncia atualmentepredominante do Superior Tribunal de Justia sobre aimprobidade administrativa, correto afirmar:

    A) Em nenhuma hiptese, a configurao daimprobidade administrativa exige a ocorrncia dedolo por parte do acusado.

    B) s pessoas jurdicas no se pode atribuir a prticade ato de improbidade, ante necessidade de secomprovar a suposta m-f do acusado.

    C) imprescindvel a presena, no polo passivo daao de improbidade, dos scios da pessoajurdica beneficiada ilicitamente.

    D) A decretao cautelar da indisponibilidade dosbens no exige prvia demonstrao de risco dedano irreparvel, uma vez que o

    , nas aes de improbidade, presumido.E) A configurao da improbidade administrativa

    pressupe a ocorrncia de dano ao Errio.

    periculum inmora

  • 23FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 61

    O art. 5 da Constituio Federal de 1988 enuncia amaior parte dos direitos fundamentais de primeiragerao albergados em nosso ordenamentoconstitucional. Tomando por base as decisesrecentes do Supremo Tribunal Federal, INCORRETO afirmar:

    A) S lcito o uso de algemas em caso deresistncia e de fundado receio de fuga ou deperigo integridade fsica prpria ou alheia, porparte do preso ou de terceiros, justificada aexcepcionalidade por escrito, sob pena deresponsabilidade disciplinar, civil e penal doagente ou da autoridade e de nulidade da prisoou do ato processual a que se refere, sem prejuzoda responsabilidade civil do Estado.

    B) ilcita a priso civil do depositrio infiel, qualquerque seja a modalidade de depsito.

    C) direito do defensor, no interesse dorepresentado, ter acesso amplo aos elementos deprova que, j documentados em procedimentoinvestigatrio realizado por rgo comcompetncia de polcia judiciria, digam respeitoao exerccio do direito de defesa.

    D) No cabe quando j extinta a penaprivativa de liberdade.

    E) Apriso do depositrio judicial pode ser decretadano prprio processo em que se constitui oencargo, independentemente da propositura deao de depsito.

    habeas corpus

    Questo 62

    O art. 5, LVI da Constituio Federal de 1988 trata davedao da prova ilcita. Tomando por base asdecises do Supremo Tribunal Federal, INCORRETO afirmar:

    A) lcita a prova obtida por meio de gravao deconversa prpria, feita por um dos interlocutores,se quem est gravando est sendo vtima deproposta criminosa do outro.

    B) Exige-se a comprovao da legitimidade dasinterceptaes telefnicas, com a fiel observnciade todos os requisitos legais, no entendendo,porm, que exista ofensa ao direito ao silncio eao direito a no autoincriminao nas gravaesobtidas mediante os requisitos constitucionais elegais para a realizao de interceptaotelefnica.

    C) incabvel a utilizao de prova emprestadaobtida mediante interceptao telefnica,judicialmente autorizada, para fins de subsidiarapuraes de cunho disciplinar.

    D) A prova ilcita originria contamina todas asdemais provas obtidas a partir dela; adenominada teoria dos frutos da rvoreenvenenada.

    E) A confisso sob priso ilegal prova ilcita e,portanto, invalida a condenao nela fundada.

    Questo 63

    O art. 58, 3, da Constituio Federal de 1988consagrou, no Poder Legislativo, as ComissesParlamentares de Inqurito. No que se refere aopoder investigatrio da Comisso, correto afirmar:

    A) Pode ouvir testemunhas, inclusive com apossibilidade de conduo coercitiva.

    B) No pode quebrar o sigilo bancrio, fiscal e dedados de pessoa que esteja sendo investigada.

    C) Pode determinar quaisquer buscas e apreensesimprescindveis elucidao do objeto dainvestigao, desde que fundamente sua deciso.

    D) Pode determinar a aplicao de medidascautelares, tais como indisponibilidade de bens,arrestos e sequestros, na hiptese de fundadoreceio de remessa para o exterior dos bens,pblicos ou privados, adquiridos pela organizaocriminosa investigada.

    E) No interesse da investigao, possuemcompetncia para decretar todas as espcies deprises cautelares, desde que haja prejuzo para agarantia da ordem pblica, convenincia dainstruo criminal e aplicao da lei penal.

    DIREITO CONSTITUCIONAL

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    Questo 64

    Com base nas orientaes do Supremo TribunalFederal, no que se refere s aes constitucionais, correto afirmar:

    A) cabvel a impetrao do mandado de injunomesmo que j exista norma regulamentadora dedireito previsto na Constituio Federal, desdeque essa norma seja f lagrantementeinconstitucional.

    B) A entidade de classe tem legitimao para omandado de segurana ainda quando apretenso veiculada interesse apenas a umaparte da respectiva categoria.

    C) incabvel o mandado de injuno coletivo, porausncia de previso constitucional.

    D) Os tribunais do Poder Judicirio no tmcompetncia originria para julgamento de aopopular, mesmo que proposta contra atos deautoridades que dispem de foro por prerrogativade funo, exceto no caso do Presidente daRepblica em que a competncia originria doSupremo Tribunal Federal.

    E) cabvel o mandado de injuno se aConstituio Federal outorga mera faculdade aolegislador para regulamentar direito previsto emalgum de seus dispositivos.

    Questo 65

    Com base nas lies de Canotilho, os princpios deinterpretao constitucional foram desenvolvidos apartir do mtodo hermenutico-concretizador e setornaram referncia obrigatria da teoria dainterpretao constitucional. Segundo a Doutrina, hum princpio que tem por finalidade impedir que ointrprete-concretizador da Constituio modifiqueaquele sistema de repartio e diviso das funesconstitucionais, para evitar que a interpretaoconstitucional chegue a resultados que perturbem oesquema organizatrio-funcional nela estabelecido,como o caso da separao dos poderes.Adefinioexposta corresponde ao Princpio:

    A) da Justeza ou da Conformidade Funcional.B) da Mxima Efetividade.C) da Harmonizao.D) da Fora Normativa da Constituio.E) do Efeito Integrador.

    Questo 66

    A jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal fixouentendimentos sobre o mandado de segurana. Combase nessas orientaes, correto afirmar:

    A) constitucional a lei que fixa prazo prescricionalpara impetrao de mandado de segurana.

    B) Controvrsia sobre matria de direito impedeconcesso de mandado de segurana.

    C) A concesso de mandado de segurana produzefeitos patrimoniais em relao a perodopretrito, os quais somente devem serreclamados pela via judicial prpria.

    D) Praticado o ato por autoridade, no exerccio decompetncia delegada, contra ela cabe omandado de segurana ou a medida judicial.

    E) cabvel mandado de segurana contra decisojudicial com trnsito em julgado.

    Questo 67

    Acerca dos direitos individuais e coletivos, corretoafirmar o seguinte:

    A) Apropriedade particular no poder ser usada porautoridade competente, mesmo no caso deiminente perigo pblico.

    B) A prtica do racismo constitui crime inafianvel,imprescritvel, sujeito pena de deteno, nostermos da lei.

    C) O brasileiro naturalizado no poder serextraditado pela prtica de crime comum antes danaturalizao, ou de comprovado envolvimentoem trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins,na forma da lei.

    D) O sigilo da fonte ser resguardado, quandonecessrio ao exerccio profissional e asseguradoa todos o acesso informao.

    E) O sigilo das informaes imprescindveis segurana da sociedade e do Estado noexcepciona o direito do indivduo de receber dosrgos pblicos informaes de interesseparticular, ou de interesse coletivo ou geral,devendo ser prestadas no prazo da lei, sob penade responsabilidade.

  • 25FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 68

    De acordo com as normas constitucionais quedisciplinam o estado de defesa, correto afirmar:

    A) O Presidente da Repblica, ouvidos o Conselhoda Repblica e o Conselho de Defesa Nacional,solicitar ao Congresso Nacional autorizaopara a decretao do estado de defesa, expondoos motivos determinantes do pedido, devendo oCongresso Nacional decidir por maioria absoluta.

    B) O tempo de durao do estado de defesa no sersuperior a trinta dias, podendo ser prorrogadotantas vezes, por igual perodo, se persistirem asrazes que justifiquem a sua decretao.

    C) A restrio ao direito de reunio, ainda queexercida no seio das associaes, encontra-seentre as medidas coercitivas a serem indicadas nodecreto que institui o estado de defesa, nostermos e limites da lei.

    D) Na vigncia do estado de defesa, no h vedaoquanto incomunicabilidade do preso.

    E) Enquanto perdurar o estado de defesa, a prisoou deteno de qualquer pessoa, sem aautorizao do Poder Judicirio, poder sersuperior a dez dias, at o limite de trinta dias.

    Questo 69

    Considerando as normas constitucionais queregulam a competncia da Justia Federal, corretoafirmar que cabe aos juzes federais processar ejulgar:

    A) os crimes polticos e todas as infraes penaispraticadas em detrimento de bens, servios ouinteresse da Unio ou de suas entidadesautrquicas ou empresas pblicas, ressalvada acompetncia da Justia Militar e da JustiaEleitoral.

    B) os crimes praticados contra o trabalhador que noimportem em grave violao de direitos humanos.

    C) as infraes penais cuja prtica tenharepercusso interestadual e exija repressouniforme.

    D) os crimes cometidos em rodovias federais.E) os crimes cometidos a bordo de navios ou

    aeronaves, ressalvada a competncia da JustiaMilitar.

    Questo 70

    Acerca da organizao do Poder Legislativo, correto o que se afirma em:

    A) Os Deputados e Senadores no sero obrigadosa testemunhar sobre informaes recebidas ouprestadas em razo do exerccio do mandato,nem sobre as pessoas que lhes confiaram oudeles receberam informaes.

    B) Compete exclusivamente ao Congresso Nacionalautorizar, por dois teros dos seus membros, ainstaurao de processo contra o Presidente e oVice-Presidente da Repblica e os Ministros deEstado.

    C) Compete privativamente Cmara dosDeputados sustar os atos normativos do PoderExecutivo que exorbitem do poder regulamentarou dos limites de delegao legislativa.

    D) Compete privativamente ao Senado Federalapreciar os atos de concesso e renovao deconcesso de emissoras de rdio e televiso.

    E) As imunidades de Deputados ou Senadoressubsistiro durante o estado de stio, s podendoser suspensas mediante o voto da maioriaabsoluta dos membros da Casa respectiva, noscasos de atos praticados fora do recinto doCongresso Nacional, que sejam incompatveiscom a execuo da medida.

    Questo 71

    De acordo com a distribuio das competnciaslegislativas entre os entes da Federao, prevista naConstituio da Repblica, correto afirmar:

    A) A Unio tem competncia privativa para legislarsobre proteo infncia e juventude.

    B) A Unio pode delegar aos Estados, por meio deLei Ordinria, assuntos de sua competncialegislativa privativa.

    C) A Unio, os Estados e o Distrito Federal possuemcompetncia concorrente para legislar sobresistema de consrcios e sorteios.

    D) A competncia para legislar sobre a organizao,garantias, direitos e deveres das polcias civis privativa dos Estados e do Distrito Federal.

    E) Compete Unio legislar privativamente sobretrnsito e transporte.

  • 26FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 72

    Quanto ao direito de nacionalidade, previsto naConstituio da Repblica, correto afirmar:

    A) Ser declarada a perda da nacionalidade dobrasileiro residente em Estado estrangeiro queadquire outra nacionalidade em funo deimposio de naturalizao, pela normaestrangeira, como condio para permannciaem seu territrio ou para o exerccio de direitoscivis.

    B) O cargo de militar das Foras Armadas privativode brasileiro nato.

    C) Aos portugueses com residncia permanente noPas, se houver reciprocidade em favor debrasileiros, sero atribudos os direitos inerentesao brasileiro, salvo os casos previstos naConstituio.

    D) Em respeito ao princpio da origem territorial,todos os nascidos na Repblica Federativa doBrasil, ainda que de pais estrangeiros, mesmoque estes estejam a servio de seu pas seroconsiderados brasileiros natos.

    E) Os estrangeiros de qualquer nacionalidaderesidentes na Repblica Federativa do Brasil hmais de 20 anos ininterruptos, desde querequeiram a nacionalidade brasileira, seroconsiderados brasileiros naturalizados.

    Questo 73

    Dentre as espcies normativas mencionadas nasopes abaixo, aponte a que admite a figura dainiciativa popular.

    A) Leis Delegadas.B) Medidas Provisrias.C) Resolues.D) Leis Complementares.E) Decretos Legislativos.

    Questo 74

    Acerca das Reunies ou Sesses do PoderLegislativo, qual das hipteses abaixo NO possuipreviso constitucional?

    A) Sesso Extraordinria.B) Sesso Ordinria.C) Sesso Conjunta.D) Sesso Preparatria.E) Sesso Interventiva.

    Questo 75

    No que se refere s garantias do Poder Judicirio,com destaque vitaliciedade conectada noo deindependncia, marque a alternativa correta.

    A) Diz-se garantia de independncia dos rgosjudicirios porque, com a vitaliciedade, ocorre aestabilidade perptua do magistrado.

    B) Diz-se garantia de independncia dos rgosjudicirios porque, com a vitaliciedade, osmagistrados s perdem o cargo havendosentena judicial transitada em julgado.

    C) Diz-se garantia de independncia dos rgosjudicirios porque a vitaliciedade se adquire tologo ocorra o exerccio do cargo.

    D) Diz-se garantia de independncia dos rgosjudicirios porque a vitaliciedade s se aplica aojuiz de carreira, no se estendendo aosadvogados que integram a carreira damagistratura pela regra do quinto constitucional.

    E) Diz-se garantia de independncia dos rgosjudicirios porque, com a vitaliciedade, omagistrado s perde o cargo quando ocorredeciso da maisAlta Corte do Pas.

  • 27FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 77

    Quanto aos Princpios Fundamentais da RepblicaFederativa do Brasil, elencados na ConstituioFederal, correto afirmar como fundamento eobjetivo, respectivamente:

    A) pluralismo poltico e promoo do bem de todos.B) independncia nacional e construo de uma

    sociedade livre, justa e solidria.C) defesa da paz e igualdade entre os Estados.D) s o b e r a n i a d a U n i o e g a r a n t i a d o

    desenvolvimento nacional.E) livre-iniciativa e eliminao das desigualdades

    sociais e econmicas.

    Questo 78

    Acerca do instrumento hbil para realizar o controlede constitucionalidade de lei ou ato normativomunicipal em face do texto federal, assinale aalternativa correta.

    A) Arguio de descumprimento de preceitofundamental, incluindo nesse raciocnio, ahiptese do veto imotivado.

    B) Arguio de descumprimento de preceitofundamental, incluindo nesse raciocnio, os atoslegislativos em fase de formao.

    C) Fiscalizao difusa, exercida, no caso concreto,por qualquer juiz ou tribunal.

    D) Fiscalizao difusa exercida no caso concreto,pelo Tribunal de Justia ou pelo Tribunal deJustia Militar dos Estados, nesta ltima hiptese,nos casos em que houver.

    E) Arguio de descumprimento de preceitofundamental, pela fiscalizao difusa exercida nocaso concreto, pelo Tribunal de Justia e pelaao direta de controle de constitucionalidade,nos casos em que a lei ou ato normativo municipalse referirem a ato que tenha repercusso geral.

    Questo 79

    Assinale, dentre as opes abaixo, aquela que indicauma caracterstica INCORRETA dos direitos egarantias tidos como fundamentais previstos naConstituio da Repblica:

    A) Histricos.B) Cumulveis ou concorrentes.C) Inalienveis.D) Absolutos.E) Irrenunciveis.

    Questo 76

    No que se refere s trs funes do Estado, quando oExecutivo, atravs do Presidente da Repblica, adotamedida provisria com fora de lei; o Judicirioelabora seu regimento interno; o Legislativo julga oPresidente da Repbl ica nos cr imes deresponsabilidade e, ainda, o Legislativo pratica atosde fiscalizao financeira do Executivo, corretoafirmar:

    A) Ocorrem respectivamente: funo atpica doExecutivo de natureza legislativa, funo atpicado Judicirio de natureza executiva, funoatpica do Legislativo de natureza jurisdicional e,por ltimo, funo tpica do Legislativo.

    B) Ocorrem respectivamente: funo atpica doExecutivo de natureza jurisdicional, funo atpicado Judicirio de natureza legislativa, funo tpicado Legislativo e, por ltimo, funo atpica doLegislativo de natureza executiva.

    C) Ocorrem respectivamente: funo atpica doExecutivo de natureza legislativa, funo atpicado Judicirio de natureza legislativa, funoatpica do Legislativo de natureza jurisdicional e,por ltimo, funo tpica do Legislativo.

    D) Ocorrem respectivamente: funo tpica doExecutivo, funo tpica do Judicirio, funoatpica do Legislativo de natureza executiva e, porltimo, funo atpica do Legislativo de naturezaexecutiva.

    E) Ocorrem respectivamente: funo atpica doExecutivo de natureza jurisdicional, funo atpicado Judicirio de natureza executiva, funoatpica do Legislativo de natureza jurisdicional e,por ltimo, funo atpica do Legislativo denatureza executiva.

  • 28FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 83

    Em 11 de janeiro de 2010, Caio celebrou contrato deseguro de vida com a Seguradora Boa PassagemS.A. Em 2 de fevereiro de 2012, Caio, desgostoso davida, lana-se do alto de um edifcio e vem a falecer.Sua mulher, Isabela, beneficiria do seguro, procuraa Seguradora, que afirma que no pagar o seguroporque o contrato continha clusula excluindo opagamento em caso de suicdio. luz da disciplina doseguro de vida no Cdigo Civil, correto afirmar:

    A) Isabela no tem direito ao recebimento do seguroporque prevalece, neste particular, a autonomiadas partes.

    B) Isabela no tem direito ao recebimento do seguroporque o pagamento do seguro de vida no devido em casos de morte voluntria (suicdio).

    C) Isabela no tem direito ao pagamento do seguroporque o suicdio ocorreu nos primeiros trs anosde vigncia do contrato.

    D) Isabela tem direito ao recebimento do seguroporque a clusula que afasta o pagamento doseguro de vida em caso de suicdio nula,ressalvada a hiptese de suicdio ocorrido nosprimeiros dois anos de vigncia inicial do contrato,ou da sua reconduo depois de suspenso.

    E) Isabela tem direito ao recebimento do seguroporque a clusula que afasta o pagamento doseguro de vida em caso de suicdio anulvel,desde que o beneficirio proponha aoanulatria at dois anos aps a data do suicdio.

    Questo 82

    De acordo com o Cdigo Civil, na unio estvel, salvocontrato escrito entre os companheiros, aplica-se srelaes patrimoniais, no que couber, o regime:

    A) da participao final nos aquestos.B) da comunho universal.C) da comunho parcial de bens.D) da separao de bens.E) dotal.

    Questo 80

    Sobre o Princpio da Motivao das decisesjudiciais, assinale a alternativa correta.

    A) Trata-se de uma garantia contra possveisexcessos do Estado-Juiz.

    B) Trata-se de uma prerrogativa do cidado combase no princpio constitucional do contraditrio.

    C) Trata-se de uma prerrogativa do cidado,correlacionada com a garantia do .

    D) Trata-se de uma garantia contra possveisexcessos do Estado-Juiz, vinculada to somentes decises judiciais e administrativas dosTribunais que ocorram em sesso pblica.

    E) Trata-se tanto de uma prerrogativa do cidadocom base no princpio constitucional docontraditrio como uma garantia contra possveisexcessos do Estado-Juiz, vinculada to somentes decises administrativas dos Tribunais.

    habeas corpus

    Questo 81

    No tocante posse no Cdigo Civil, correto afirmar:

    A) O possuidor de boa-f responde pela perda oudeteriorao da coisa, a que no der causa.

    B) O possuidor turbado, ou esbulhado, podermanter-se ou restituir-se por sua prpria fora,contanto que o faa logo; os atos de defesa ou dedesforo, podem ir alm do indispensvel manuteno ou restituio da posse.

    C) Se duas ou mais pessoas possurem coisaindivisa, poder cada uma exercer sobre ela atospossessrios, excluindo os dos outroscompossuidores.

    D) A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seupoder, temporariamente, em virtude de direitopessoal, ou real, no anula a indireta, de quemaquela foi havida, podendo o possuidor diretodefender a sua posse contra o indireto.

    E) No induzem posse os atos de mera permisso outolerncia assim como no autorizam a suaaquisio os atos violentos, ou clandestinos,mesmo depois de cessar a violncia ou aclandestinidade.

    DIREITO CIVIL

  • 29FUNCAB - Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt

    Questo 87

    No que tange disciplina dos direitos dapersonalidade no Cdigo Civil, assinale a alternativaINCORRETA.

    A) Salvo por exigncia mdica, defeso o ato dedisposio do prprio corpo, quando importardiminuio permanente da integridade fsica, oucontrariar os bons costumes.

    B) Pode a pessoa ser constrangida a sub