engenharia_grupo_ iv prova.pdf

Upload: mariduda

Post on 10-Feb-2018

291 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    1/32

    201EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    Ministrio

    da Educao

    SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior

    1 - Verique se, alm deste caderno, voc recebeu o Caderno de Respostas, destinado transcrio das

    respostas das questes de mltipla escolha (objetivas), das questes discursivas e do questionrio de

    percepo da prova.

    2 - Conra se este caderno contm as questes de mltipla escolha (objetivas) e discursivas de formao geral

    e do componente especco da rea, e as questes relativas sua percepo da prova, assim distribudas:

    3 - Verique se a prova est completa e se o seu nome est correto no Caderno de Respostas. Caso contrrio,

    avise imediatamente um dos responsveis pela aplicao da prova. Voc deve assinar o Caderno de

    Respostas no espao prprio, com caneta esferogrca de tinta preta.

    4 - Observe as instrues expressas no Caderno de Respostas sobre a marcao das respostas s questes

    de mltipla escolha (apenas uma resposta por questo).

    5 - Use caneta esferogrca de tinta preta tanto para marcar as respostas das questes objetivas quanto para

    escrever as respostas das questes discursivas.

    6 - No use calculadora; no se comunique com os demais estudantes nem troque material com eles; no

    consulte material bibliogrco, cadernos ou anotaes de qualquer espcie.

    7 - Voc ter quatro horas para responder s questes de mltipla escolha e discursivas e ao questionrio de

    percepo da prova.

    8 - Quando terminar, entregue ao Aplicador ou Fiscal o seu Caderno de Respostas.

    9 - Ateno! Voc s poder levar este Caderno de Prova aps decorridas trs horas do incio do Exame.

    LEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO.

    ENGENHARIA GRUPO IV

    04

    Novembro / 2011

    PartesNmero das

    questesPeso dasquestes

    Peso doscomponentes

    Formao Geral/Objetivas 1 a 8 60%

    25%Formao Geral/Discursivas

    Discursiva 1e Discursiva 2

    40%

    Componente Especco Comum/Objetivas 9 a 30Objetivas

    85%

    Discursivas15%

    75%

    Componente Especco Comum/DiscursivasDiscursiva 3

    a Discursiva 5

    Componente Especco Engenharia de Alimentos/Objetivas 31 a 35

    Componente Especco Engenharia Qumica /Objetivas 36 a 40

    Questionrio de percepo da Prova 1 a 9 - -

    *A0420111*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    2/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    2

    QUESTO 1

    Retrato de uma princesa desconhecida

    Para que ela tivesse um pescoo to noPara que os seus pulsos tivessem um quebrar de caulePara que os seus olhos fossem to frontais e limposPara que a sua espinha fosse to direitaE ela usasse a cabea to erguidaCom uma to simples claridade sobre a testaForam necessrias sucessivas geraes de escravosDe corpo dobrado e grossas mos pacientesServindo sucessivas geraes de prncipes

    Ainda um pouco toscos e grosseirosvidos cruis e fraudulentosFoi um imenso desperdiar de gentePara que ela fosse aquela perfeioSolitria exilada sem destino

    ANDRESEN, S. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.

    No poema, a autora sugere que

    A os prncipes e as princesas so naturalmente belos.B os prncipes generosos cultivavam a beleza da princesa.C a beleza da princesa desperdiada pela miscigenao racial.D o trabalho compulsrio de escravos proporcionou privilgios aos prncipes.E o exlio e a solido so os responsveis pela manuteno do corpo esbelto da princesa.

    QUESTO 2

    Excluso digital um conceito que diz respeito s extensas camadas sociais que caram margem do fenmeno dasociedade da informao e da extenso das redes digitais. O problema da excluso digital se apresenta como um dos

    maiores desaos dos dias de hoje, com implicaes diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedadecontempornea.

    Nessa nova sociedade, o conhecimento essencial para aumentar a produtividade e a competio global. fundamentalpara a inveno, para a inovao e para a gerao de riqueza. As tecnologias de informao e comunicao (TICs)proveem uma fundao para a construo e aplicao do conhecimento nos setores pblicos e privados. nessecontexto que se aplica o termo excluso digital, referente falta de acesso s vantagens e aos benefcios trazidos poressas novas tecnologias, por motivos sociais, econmicos, polticos ou culturais.

    Considerando as ideias do texto acima, avalie as armaes a seguir.

    I. Um mapeamento da excluso digital no Brasil permite aos gestores de polticas pblicas escolherem o pblico-alvo de possveis aes de incluso digital.

    II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informaes queles que tiveram esse direito negadoou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social e econmica.

    III. O direito informao diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses esto focados nas relaes entreos indivduos e, aqueles, na relao entre o indivduo e o conhecimento.

    IV. O maior problema de acesso digital no Brasil est na decitria tecnologia existente em territrio nacional, muitoaqum da disponvel na maior parte dos pases do primeiro mundo.

    correto apenas o que se arma em

    A I e II.B II e IV.C III e IV.D I, II e III.E I, III e IV.

    FORMAO GERAL

    *A0420112*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    3/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    3

    QUESTO 3

    A cibercultura pode ser vista como herdeira legtima

    (embora distante) do projeto progressista dos lsofos

    do sculo XVII. De fato, ela valoriza a participao das

    pessoas em comunidades de debate e argumentao.

    Na linha reta das morais da igualdade, ela incentiva uma

    forma de reciprocidade essencial nas relaes humanas.

    Desenvolveu-se a partir de uma prtica assdua de trocas

    de informaes e conhecimentos, coisa que os lsofos

    do Iluminismo viam como principal motor do progresso.

    (...) A cibercultura no seria ps-moderna, mas estaria

    inserida perfeitamente na continuidade dos ideais

    revolucionrios e republicanos de liberdade, igualdade efraternidade. A diferena apenas que, na cibercultura,

    esses valores se encarnam em dispositivos tcnicos

    concretos. Na era das mdias eletrnicas, a igualdade se

    concretiza na possibilidade de cada um transmitir a todos;

    a liberdade toma forma nos softwares de codicao e no

    acesso a mltiplas comunidades virtuais, atravessando

    fronteiras, enquanto a fraternidade, nalmente, se traduz

    em interconexo mundial.

    LEVY, P. Revoluo virtual. Folha de S. Paulo.Caderno Mais, 16 ago. 1998, p.3 (adaptado).

    O desenvolvimento de redes de relacionamento por meio

    de computadores e a expanso da Internet abriram novas

    perspectivas para a cultura, a comunicao e a educao.

    De acordo com as ideias do texto acima, a cibercultura

    A representa uma modalidade de cultura ps-moderna

    de liberdade de comunicao e ao.

    B constituiu negao dos valores progressistas

    defendidos pelos lsofos do Iluminismo.

    C banalizou a cincia ao disseminar o conhecimento nas

    redes sociais.

    D valorizou o isolamento dos indivduos pela produo

    de softwares de codicao.

    E incorpora valores do Iluminismo ao favorecer o

    compartilhamento de informaes e conhecimentos.

    QUESTO 4

    Com o advento da Repblica, a discusso sobre a questo

    educacional torna-se pauta signicativa nas esferas dos

    Poderes Executivo e Legislativo, tanto no mbito Federal

    quanto no Estadual. J na Primeira Repblica, a expansoda demanda social se propaga com o movimento da escola-

    novista; no perodo getulista, encontram-se as reformas

    de Francisco Campos e Gustavo Capanema; no momento

    de crtica e balano do ps-1946, ocorre a promulgao

    da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educao

    Nacional, em 1961. somente com a Constituio de

    1988, no entanto, que os brasileiros tm assegurada a

    educao de forma universal, como um direito de todos,

    tendo em vista o pleno desenvolvimento da pessoa no quese refere a sua preparao para o exerccio da cidadania

    e sua qualicao para o trabalho. O artigo 208 do texto

    constitucional prev como dever do Estado a oferta da

    educao tanto a crianas como queles que no tiveram

    acesso ao ensino em idade prpria escolarizao cabida.

    Nesse contexto, avalie as seguintes asseres e a relao

    proposta entre elas.

    A relao entre educao e cidadania se estabelece na

    busca da universalizao da educao como uma das

    condies necessrias para a consolidao da democracia

    no Brasil.

    PORQUE

    Por meio da atuao de seus representantes nos Poderes

    Executivos e Legislativo, no decorrer do sculo XX,

    passou a ser garantido no Brasil o direito de acesso

    educao, inclusive aos jovens e adultos que j estavam

    fora da idade escolar.

    A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.

    A As duas so proposies verdadeiras, e a segunda

    uma justicativa correta da primeira.

    B As duas so proposies verdadeiras, mas a segunda

    no uma justicativa correta da primeira.

    C A primeira uma proposio verdadeira, e a segunda, falsa.

    D A primeira uma proposio falsa, e a segunda, verdadeira.

    E Tanto a primeira quanto a segunda asseres so

    proposies falsas.

    *A0420113*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    4/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    4

    QUESTO 5

    Desmatamento na Amaznia Legal. Disponvel em: . Acesso em: 20 ago. 2011.

    O ritmo de desmatamento na Amaznia Legal diminuiu no ms de junho de 2011, segundo levantamento feito pela

    organizao ambiental brasileira Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amaznia). O relatrio elaborado

    pela ONG, a partir de imagens de satlite, apontou desmatamento de 99 km no bioma em junho de 2011, uma reduo

    de 42% no comparativo com junho de 2010. No acumulado entre agosto de 2010 e junho de 2011, o desmatamento foi

    de 1 534 km, aumento de 15% em relao a agosto de 2009 e junho de 2010. O estado de Mato Grosso foi responsvelpor derrubar 38% desse total e lder no ranking do desmatamento, seguido do Par (25%) e de Rondnia (21%).

    Disponvel em: . Acesso em: 20 ago. 2011(com adaptaes).

    De acordo com as informaes do mapa e do texto,

    A foram desmatados 1 534 km na Amaznia Legal nos ltimos dois anos.

    B no houve aumento do desmatamento no ltimo ano na Amaznia Legal.

    C trs estados brasileiros responderam por 84% do desmatamento na Amaznia Legal entre agosto de 2010 e junho de 2011.

    D o estado do Amap apresenta alta taxa de desmatamento em comparao aos demais estados da Amaznia Legal.

    E o desmatamento na Amaznia Legal, em junho de 2010, foi de 140 km2, comparando-se o ndice de junho de 2011

    ao ndice de junho de 2010.

    *A0420114*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    5/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    5

    QUESTO 6

    A educao o Xis da questo

    Desemprego

    Aqui s e v qu e a taxa dedesemprego menor para

    quem fica mais tempo

    na escola13,05%

    3,83%

    2,66%

    At 10 anos

    de estudo

    Salrio

    Aqu i se v que os sal rio saumentam confo rme os

    anos de estudo (em reais)

    18 500

    8 600

    1 800

    Salrio de

    quem tem

    doutorado

    ou MBA

    Salrio de

    quem tem cursosuperior e fala

    uma lnguaestrangeira

    Salrio de

    quem conclui

    o ensino

    mdio

    7,91%12 a 14 anos

    de estudo

    15 a 17 anos

    de estudo

    Mais de

    17 anos

    de estudo

    Fontes: Manager Assessoriaem Recursos Humanos e IBGE

    Disponvel em: . Acesso em: 24 ago. 2011.

    A expresso o Xis da questo usada no ttulo do

    infogrco diz respeito

    A quantidade de anos de estudos necessrios para

    garantir um emprego estvel com salrio digno.

    B s oportunidades de melhoria salarial que surgem medida

    que aumenta o nvel de escolaridade dos indivduos.

    C inuncia que o ensino de lngua estrangeira nas

    escolas tem exercido na vida prossional dos indivduos.

    D aos questionamentos que so feitos acerca da

    quantidade mnima de anos de estudo que os

    indivduos precisam para ter boa educao.

    E reduo da taxa de desemprego em razo da poltica

    atual de controle da evaso escolar e de aprovao

    automtica de ano de acordo com a idade.

    REA LIVRE

    QUESTO 7

    A denio de desenvolvimento sustentvel mais

    usualmente utilizada a que procura atender s

    necessidades atuais sem comprometer a capacidade das

    geraes futuras. O mundo assiste a um questionamento

    crescente de paradigmas estabelecidos na economia e

    tambm na cultura poltica. A crise ambiental no planeta,

    quando traduzida na mudana climtica, uma ameaa real

    ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos pases.

    O Brasil est em uma posio privilegiada para enfrentar

    os enormes desaos que se acumulam. Abriga elementos

    fundamentais para o desenvolvimento: parte signicativa

    da biodiversidade e da gua doce existentes no planeta;grande extenso de terras cultivveis; diversidade tnica e

    cultural e rica variedade de reservas naturais.

    O campo do desenvolvimento sustentvel pode ser

    conceitualmente dividido em trs componentes:

    sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econmica e

    sustentabilidade sociopoltica.

    Nesse contexto, o desenvolvimento sustentvel pressupe

    A a preservao do equilbrio global e do valor das

    reservas de capital natural, o que no justica a

    desacelerao do desenvolvimento econmico e

    poltico de uma sociedade.

    B a redenio de critrios e instrumentos de

    avaliao de custo-benefcio que reitam os efeitos

    socioeconmicos e os valores reais do consumo e da

    preservao.

    C o reconhecimento de que, apesar de os recursos

    naturais serem ilimitados, deve ser traado um

    novo modelo de desenvolvimento econmico para a

    humanidade.

    D a reduo do consumo das reservas naturais com

    a consequente estagnao do desenvolvimento

    econmico e tecnolgico.

    E a distribuio homognea das reservas naturais entre

    as naes e as regies em nvel global e regional.

    *A0420115*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    6/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    6

    QUESTO 8

    Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamao da classe trabalhadora, publicado no Reino

    Unido, comenta as recentes manifestaes de rua em Londres e em outras principais cidades inglesas.

    Jones prefere chamar ateno para as camadas sociais mais desfavorecidas do pas, que desde o incio dos

    distrbios, caram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos britnicos para escarnecer dos hbitosde consumo da classe trabalhadora. Jones denuncia um sistemtico abandono governamental dessa parcela da

    populao: Os polticos insistem em culpar os indivduos pela desigualdade, diz. (...) voc no vai ver algum assumir

    ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o comportamento das classes mais baixas.

    Meu medo no o preconceito e, sim, a cortina de fumaa que ele oferece. Os distrbios esto servindo como o

    argumento ideal para que se faa valer a ideologia de que os problemas sociais so resultados de defeitos individuais,

    no de falhas maiores. Trata-se de uma losoa que tomou conta da sociedade britnica com a chegada de Margaret

    Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: voc culpado pela falta de oportunidades. (...) Os

    polticos insistem em culpar os indivduos pela desigualdade.

    Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado).

    Considerando as ideias do texto, avalie as armaes a seguir.

    I. Chavs um apelido que exalta hbitos de consumo de parcela da populao britnica.

    II. Os distrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento individual como causas

    de problemas sociais.

    III. Indivduos da classe trabalhadora britnica so responsabilizados pela falta de oportunidades decorrente da

    ausncia de polticas pblicas.

    IV. As manifestaes de rua na Inglaterra reivindicavam formas de incluso nos padres de consumo vigente.

    correto apenas o que se arma em

    A I e II.

    B I e IV.

    C II e III.

    D I, III e IV.

    E II, III e IV.

    REA L IVRE

    *A0420116*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    7/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    7

    QUESTO DISCURSIVA 1

    A Educao a Distncia (EaD) a modalidade de ensino que permite que a

    comunicao e a construo do conhecimento entre os usurios envolvidos

    possam acontecer em locais e tempos distintos. So necessrias tecnologias

    cada vez mais sosticadas para essa modalidade de ensino no presencial, com

    vistas crescente necessidade de uma pedagogia que se desenvolva por meio

    de novas relaes de ensino-aprendizagem.

    O Censo da Educao Superior de 2009, realizado pelo MEC/INEP, aponta

    para o aumento expressivo do nmero de matrculas nessa modalidade. Entre

    2004 e 2009, a participao da EaD na Educao Superior passou de 1,4%

    para 14,1%, totalizando 838 mil matrculas, das quais 50% em cursos de

    licenciatura. Levantamentos apontam ainda que 37% dos estudantes de EaD

    esto na ps-graduao e que 42% esto fora do seu estado de origem.

    Considerando as informaes acima, enumere trs vantagens de um curso a distncia, justicando brevemente cada

    uma delas. (valor: 10,0 pontos)

    RASCUNHO

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    *A0420117*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    8/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    8

    QUESTO DISCURSIVA 2

    A Sntese de Indicadores Sociais (SIS 2010) utiliza-se

    da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD)

    para apresentar sucinta anlise das condies de vida no

    Brasil. Quanto ao analfabetismo, a SIS 2010 mostra que

    os maiores ndices se concentram na populao idosa, emcamadas de menores rendimentos e predominantemente

    na regio Nordeste, conforme dados do texto a seguir.

    A taxa de analfabetismo referente a pessoas de 15 anos

    ou mais de idade baixou de 13,3% em 1999 para 9,7%

    em 2009. Em nmeros absolutos, o contingente era de

    14,1 milhes de pessoas analfabetas. Dessas, 42,6%

    tinham mais de 60 anos, 52,2% residiam no Nordeste

    e 16,4% viviam com salrio-mnimo de renda familiar

    per capita. Os maiores decrscimos no analfabetismo

    por grupos etrios entre 1999 a 2009 ocorreram na faixa

    dos 15 a 24 anos. Nesse grupo, as mulheres eram mais

    alfabetizadas, mas a populao masculina apresentouqueda um pouco mais acentuada dos ndices de

    analfabetismo, que passou de 13,5% para 6,3%, contra

    6,9% para 3,0% para as mulheres.

    SIS 2010: Mulheres mais escolarizadas so mes mais tarde e tm menos lhos.

    Disponvel em: .

    Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).

    Com base nos dados apresentados, redija um texto dissertativo acerca da importncia de polticas e programas

    educacionais para a erradicao do analfabetismo e para a empregabilidade, considerando as disparidades

    sociais e as dificuldades de obteno de emprego provocadas pelo analfabetismo. Em seu texto, apresente uma

    proposta para a superao do analfabetismo e para o aumento da empregabilidade. (valor: 10,0 pontos)

    RASCUNHO

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    Populao analfabeta com idade superior a 15 anos

    ano porcentagem

    2000 13,6

    2001 12,4

    2002 11,8

    2003 11,6

    2004 11,2

    2005 10,7

    2006 10,2

    2007 9,9

    2008 10,0

    2009 9,7

    Fonte: IBGE

    *A0420118*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    9/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    9

    QUESTO 9

    At hoje no se sabe a altitude exata do Everest.Isso porque medir as montanhas ainda um desaopara os gegrafos. (...) O Pico da Neblina perdeu 20metros de altitude, j que o uso do GPS em 2004

    mostrou erros nas medies anteriores, feitas por meiode presso atmosfrica.

    Veja, edio 2 229, 10 ago. 2011, p.90-1.

    Considere que, pelas medidas feitas com base napresso atmosfrica, o Pico da Neblina tinha 3 014 metros.Sabendo-se que a presso atmosfrica ao nvel do mar igual a 101000 Pa e que o peso especco do ar igual a10,0 N/m3, conclui-se que a presso atmosfrica no topodo pico

    A de 21 a 40% menor do que ao nvel do mar.

    B de 1 a 20% menor do que ao nvel do mar.C invarivel em relao ao nvel do mar.

    D de 1 a 20% maior do que ao nvel do mar.

    E de 21 a 40% maior do que ao nvel do mar.

    QUESTO 10

    Os processos de coagulao e oculao baseiam-se nadesestabilizao das partculas, ou seja, potencial zetaigual a zero. Para isso, utilizam-se produtos (coagulantese oculantes) em diferentes concentraes. Este sistemapode ser aplicado ao tratamento fsico-qumico de guas

    para abastecimento e de euentes de forma similar. Nessecontexto, analise as armaes abaixo.

    O tratamento fsico-qumico de euentes industriais atravsda coagulao e da oculao otimizado quando nessesprocessos se utilizam diferentes gradientes de velocidade.

    PORQUE

    Os processos de coagulao e oculao, embora sejamconceitualmente diferentes, so complementares enecessitam de graus de mistura diferentes.

    Com relao a essas asseres, assinale a opo correta.A As duas asseres so proposies verdadeiras, e a

    segunda uma justicativa correta da primeira.

    B As duas asseres so proposies verdadeiras, masa segunda no uma justicativa correta da primeira.

    C A primeira assero uma proposio verdadeira, e asegunda, uma proposio falsa.

    D A primeira assero uma proposio falsa, e asegunda, uma proposio verdadeira.

    E Tanto a primeira quanto a segunda asseres so

    proposies falsas.

    QUESTO 11

    Muitas operaes de processamento na indstria

    qumica, farmacutica e de alimentos utilizam a

    agitao como etapa importante para a suspenso

    de slidos em lquidos, mistura de lquidos miscveis

    e disperso de um gs em um lquido na forma de

    pequenas bolhas, entre outras funes. Por definio,

    agitao refere-se ao movimento induzido de um

    material de um modo especfico.

    Considerando um tanque com agitador, a ser utilizado

    para a mistura de lquidos, analise as armaes abaixo.

    I. A potncia requerida pelo agitador no tanque

    funo do dimetro do agitador, do nmero derotaes do agitador por unidade de tempo, da

    viscosidade do lquido e da densidade do lquido.

    II. A componente axial ou longitudinal da velocidade

    de um lquido, que gera correntes paralelas

    ao eixo de um agitador disposto no centro do

    tanque, pode causar vrtices prejudiciais ao

    processo de agitao.

    III. Em tanques agitados, o grupo adimensional

    Nmero de Potncia funo dos

    adimensionais Nmero de Reynolds e Nmero

    de Froude e das relaes geomtricas entre as

    dimenses do tanque e do agitador.

    IV. A baixos nmeros de Reynolds (menores que

    300), as curvas para o nmero de potncia de

    tanques agitados, com ou sem chicanas ou

    deetores, divergem bastante entre si. J a

    altos nmeros de Reynolds, essas curvas sopraticamente idnticas.

    correto apenas o que se arma em

    A I.

    B II.

    C I e III.

    D II e IV.

    E III e IV.

    COMPONENTE ESPECFICO

    *A0420119*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    10/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    10

    QUESTO 12

    Uma indstria que fabrica suco de uva efetua a mistura dos ingredientes em um tanque, ocorrendo posteriormente um

    processo de ltrao. Em seguida, o suco armazenado em um reservatrio, sendo ento enviado at o equipamento

    de envase, que ca no pavimento superior, por meio de uma bomba de recalque, conforme mostra a gura a seguir.

    O reservatrio aberto e apresenta grandes dimenses. A tubulao de recalque tem dimetro de 1,95 cm, com reade seo transversal igual a 0,0003 m.

    Considerando que o suco possua viscosidade desprezvel e que a acelerao da gravidade g = 10 m/s, qual deve ser

    a altura manomtrica da bomba para que seja obtida uma vazo de envase de 3 L/s?

    A 1 m

    B 9 m

    C 10 m

    D 11 m

    E 90 m

    REA L IVRE

    *A04201110*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    11/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    11

    QUESTO 13

    A necessidade premente de substituio da matrizenergtica baseada no uso de recursos fsseis traz comoalternativa a obteno de bioetanol a partir de matrias-primas aucaradas, amilceas, lignocelulsicas e tambm

    de microalgas. A sacaricao enzimtica da fonte decarbono , por vezes, necessria, a m de serem produzidosacares fermentescveis que sero convertidos emetanol por leveduras como a Saccharomyces cerevisiaeem processos fermentativos.

    A tabela a seguir apresenta a produtividade em etanol dealgumas matrias-primas.

    Matria-prima Produtividade em etanol (L/ha)

    Trigo 2.590

    Mandioca 3.310

    Milho 3.460 4.020

    Cana-de-acar 6.190 7.500Microalgas 46.760 140.290

    MUSSATTO et al. Technological trends, global market, and challenges of bio-ethanolproduction. Biotechnology Advances, v. 28, p. 817-830, 2010.

    Considerando os dados da tabela e as caractersticas dosprocessos de sacaricao necessrios para produo debioetanol em funo da matria-prima utilizada, analise asarmaes a seguir.

    I. O trigo, a mandioca e o milho so matrias-primasamilceas e a sacaricao pode ser conduzidautilizando enzimas como alfa-amilases, beta-

    amilases e amiloglicosidase.II. A utilizao de matrias-primas lignocelulsicas,como o caso do bagao de cana, depende deum pr-tratamento anterior sacaricao, paradeslignicao e rompimento da cristalinidadeda celulose, sendo esse processo baseado emtratamentos qumicos e trmicos.

    III. As matrias-primas amilceas, da mesma formaque as lignocelulsicas, necessitam de pr-tratamento drstico (como a gelatinizao) antesda sacaricao, a m de diminuir a cristalinidadeocasionada pela capacidade de ligao de cadeias

    lineares subjacentes atravs de pontes de hidrognio.IV. As microalgas podem ser cultivadas em tanques,com maiores produtividades por rea emcomparao com as matrias-primas amilcease a cana-de-acar, o que justica as maioresprodutividades em etanol.

    correto apenas o que se arma em

    A I e III.B II e IV.C III e IV.D I, II e III.E

    I, II e IV.

    QUESTO 14

    A extrao slido-lquido uma operao empregadanas indstrias de alimentos, qumica, metalrgica efarmacutica. O processo consiste na extrao de umsoluto, contido em uma fase slida, mediante a ao de

    um solvente lquido. O solvente difunde atravs do slido esolubiliza o soluto, formando uma nova fase. A gura abaixo uma representao grca das vazes e concentraesde entrada e sada das fases leve (V) e pesada (L) de umprocesso multiestgio em contracorrente, em que N onmero terico de estgios para extrao de leo vegetal,empregando hexano como solvente.

    Com base nessas informaes, analise as armaes abaixo.

    I. Em diagramas para o clculo do nmero deestgios, como o mostrado na gura acima, aslinhas que caracterizam os estgios tericos soverticais e ligam a sada da vazo da fase pesadacom a sada da vazo da fase leve. Quando nose apresentam como linhas verticais, indicam quepode ter havido tempo de contato insuciente entreo soluto e o solvente ou adsoro do soluto noslido ou, ainda, solubilidade do soluto no slido.

    II. Nas condies apresentadas no diagrama, sorequeridos entre um e dois estgios tericos deextrao para o processo.

    III. O ponto VN+1

    , com coordenadas (xN+1,

    0), que

    representa a vazo de entrada do solventeno processo, no est localizado no ponto decoordenadas (0; 0), pois o hexano est levementecontaminado com leo.

    IV. A linha tracejada sobre a qual se localiza o pontorelacionado vazo de sada L

    N, com coordenadas

    (yN

    , NN), conhecida nesse tipo de diagrama como

    linha de overfow, e representa as composiesdas vazes da fase pesada.

    correto apenas o que se arma em

    A I. B II. C I e III. D II e IV. E III e IV.

    *A04201111*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    12/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    12

    QUESTO 15

    A operao de secagem envolve a aplicao de calorpara remover parte da gua presente em um alimento.Considerando que o custo do combustvel para aquecero ar o principal fator econmico que afeta a operaode secagem nos secadores a ar quente, algumascaractersticas podem ser projetadas para reduzir a perdade calor, economizar energia e aumentar a ecincia doprocesso de secagem.

    Nesse sentido, avalie se as armativas a seguirrepresentam caractersticas para reduzir a perda de calor.

    I. Recirculao do ar de exausto atravs dacmara, desde que a alta temperatura de sadaseja tolerada pelo produto e que a reduo nacapacidade evaporativa seja aceitvel.

    II. Reduo na velocidade de circulao do ar dacmara, porque aumenta a taxa de remoo

    do vapor dgua e aumenta o coeciente detransferncia de calor.III. Recuperao do calor do ar de exausto para

    aquecer o ar de entrada, utilizando trocadores decalor ou rodas trmicas, ou para pr-aquecer omaterial na entrada.

    IV. Utilizao do escoamento de ar de secagem emparalelo em vez do escoamento de ar perpendicularao material.

    correto apenas o que se arma emA I.B II.

    C I e III.D II e IV.E III e IV.

    REA L IVRE

    QUESTO 16

    A uidizao uma operao de contato slido-uido, que pode ser utilizada em processos que requeremelevados coecientes de transferncia de massa e calor,como no craqueamento cataltico de naftas e outras

    fraes de petrleo. Alm da indstria de petrleo, oprocesso de uidizao pode ser tambm empregado naindstria qumica, petroqumica e metalrgica, devido,principalmente, s excelentes caractersticas obtidas docontato entre as fases slida e uida.

    Considerando o processo de uidizao, analise asarmaes abaixo.

    I. Em leitos rasos e com dimetro elevado, podehaver a passagem do gs sob a forma de bolhas,que, devido ao fenmeno da coalescncia,ocasiona a formao de bolhas maiores, dando

    origem ao que se conhece como slugging, quedeve ser evitado na prtica. O uso de partculasgrandes e pesadas ajuda a diminuir a ocorrnciade slugging.

    II. Em um sistema lquido-slido, um aumento nouxo de lquido acima da condio de mnimauidizao, resulta em expanso progressiva doleito. As instabilidades decorrentes do aumentoda vazo de lquido so pequenas, e regies comelevadas porosidades ou heterogeneidade do leitoso comuns. O leito nessa condio recebe onome de leito uidizado incipiente.

    III. Quando partculas pequenas so fluidizadasa uma vazo de gs sufici entemente elevada,a velocidade terminal dos slidos excedida,a superfcie do leito desaparece e suspenses oumistura de partculas tornam-se evidentes, dandoorigem ao movimento intenso de pores departculas e bolhas de gs de vrios tamanhos,caracterizando o que se conhece como leitouidizado turbulento.

    IV. Alm das altas taxas de transferncia de calor emassa entre o uido e as partculas slidas, entreas vantagens obtidas pelo uso da uidizao,

    destacam-se a ecincia do processo de mistura,a capacidade do leito, a obteno de condiespraticamente isotrmicas no leito e a possibilidadede circulao das partculas entre duas ou maisunidades de uidizao.

    correto apenas o que se arma em

    A I.

    B II.

    C I e III.

    D II e IV.

    E III e IV.

    *A04201112*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    13/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    13

    QUESTO 17

    Aps uma aula de transferncia de calor, um estudante deengenharia, cansado de passar frio em seu apartamento,decidiu que iria cobrir todas as paredes internas com umacamada grossa de papel de parede. Para isso, avaliou os

    dados da gura a seguir

    Considerando os valores de condutividade trmica

    indicados na gura, assim como as espessuras da paredee do papel e os coecientes estimados de conveco paraos ambientes interno e externo, seria correto o estudantechegar concluso de que o valor da razo (uxo decalor sem o papel)/(uxo de calor com o papel) estaria nointervalo de

    A 1 a 2.

    B 2 a 3.

    C 3 a 4.

    D 4 a 5.

    E 5 a 6.

    REA L IVRE

    QUESTO 18

    Na modelagem de um reator tubular, deve-se consideraros termos de acmulo, de transporte por conveco e pordifuso, alm da taxa de reao. Considere uma reaode primeira ordem, em que A forma B e que o uxo difusivo

    do componente A dado por

    .

    Nessa situao, a equao diferencial parcial quedescreve adequadamente o balano do componente A

    A

    B

    C

    D

    E

    QUESTO 19

    No dimensionamento de equipamentos de absoro,em que uma mistura gasosa posta em contato comum lquido, frequentemente admite-se que o lquidose comporte como uma soluo ideal. Considerandoas propriedades dos lquidos ideais, analise asafirmaes abaixo.

    I. A presso de vapor total da soluo constante.

    II. O volume da soluo varia linearmente com acomposio.

    III. A lei de Raoult descreve adequadamente oequilbrio entre um lquido ideal e um gs.

    IV. As foras mdias de atrao e repulso no lquidono se alteram com a composio.

    correto apenas o que se arma em

    A I.

    B II.

    C I e III.

    D II e IV.

    E III e IV.

    *A04201113*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    14/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    14

    QUESTO 20

    A respeito das propriedades termodinmicas de um uido

    de trabalho nas suas formas de lquido saturado, vapor

    saturado e mistura de lquido e vapor saturados em um

    processo que ocorre a presso constante, conclui-se que

    A o ttulo representa o percentual de lquido em uma mistura.

    B a energia interna especca do sistema aumenta

    durante a vaporizao.

    C a entalpia especca da mistura constante ao longo

    da vaporizao.

    D a temperatura da mistura aumenta durante a mudana

    de fase.

    E o volume especco do lquido saturado, diminui com

    o aumento da presso de operao.

    QUESTO 21

    A produo de enzimas, via fermentao em estado

    slido por fungos lamentosos, requer condies de

    umidade que no excedam a capacidade de absoroda matriz e que, ainda assim, sejam compatveis com as

    necessidades do microrganismo em relao atividade

    de gua. Deseja-se preparar um meio para produo de

    lipases por Penicillium sp., sendo que esse meio ser

    composto por 80% de farelo de soja (10% de umidade)

    e 20% de casca de soja (5% de umidade).

    Considerando-se uma massa inicial de 400 kg da mistura

    de farelo e casca de soja, que massa de gua dever ser

    adicionada para que a umidade nal do meio seja de 60%?

    A 364 kg.

    B 510 kg.

    C 546 kg.

    D 600 kg.

    E910 kg.

    QUESTO 22

    Suponha que a superfcie de um lago parado est emequilbrio termodinmico com o ar estagnado, que estelago seja sulfuroso e que SO

    2se difunda do fundo do lago

    at a superfcie, migrando para o ar atmosfrico. Nessasituao, avalie as asseres a seguir.

    A frao molar de SO2

    igual em ambos os lados dainterface lquido/gs.

    PORQUE

    A temperatura igual em ambos os lados da interfacelquido/gs.

    Acerca dessas asseres, assinale a opo correta.

    A As duas asseres so proposies verdadeiras, e asegunda uma justicativa da primeira.

    B As duas asseres so proposies verdadeiras, masa segunda no uma justicativa correta da primeira.

    C A primeira assero uma proposio verdadeira, e asegunda, uma proposio falsa.

    D A primeira assero uma proposio falsa, e asegunda, uma proposio verdadeira.

    E Tanto a primeira quanto a segunda asseres soproposies falsas.

    QUESTO 23

    Espera-se que o engenheiro qumico seja capaz de,para um determinado processo, escolher entre asvrias possveis conguraes de reatores, a m deotimizar a produo de um componente. A simulao uma ferramenta que pode assisti-lo nessa deciso, masque requer um profundo conhecimento dos fenmenosde transferncia de quantidade de movimento, calor emassa que ocorrem nestes equipamentos. A respeito damodelagem e do comportamento de reatores, avalie asseguintes armaes.

    I. Em certas situaes, o termo de acmulo pode serdesprezado no reator tipo batelada.

    II. Um conjunto de reatores de mistura perfeita(CSTR) em srie pode ser aproximado, paraefeitos de modelagem, a um reator tubular ideal.

    III. Em um reator tubular com leito empacotado,esperam-se taxas de transferncia de calorelevadas na regio prxima ao empacotamento.

    IV. Em um reator do tipo leito uidizado, a vazo demnima de uidizao resulta de um balano entreo empuxo exercido pelo uido, a fora de arraste ea fora peso das partculas do leito.

    correto o que se arma em:

    A I, apenas.B II, apenas.C I e IV, apenas.D II, III e IV, apenas.E I, II, III e IV.

    *A04201114*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    15/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    15

    QUESTO 24

    Para o desenvolvimento de um bom projeto deengenharia envolvendo materiais particulados, entenderas caractersticas desses slidos muito importante.

    Vrios processos de interesse para a sociedade atualenvolvem materiais particulados, tais como tratamento deeuentes gasosos e produo de alimentos. A superviso,manuteno e avaliao da operao desses processospara garantir a ecincia e conabilidade de sua operaoenvolvem a anlise granulomtrica dos materiaisparticulados envolvidos nesses processos.

    FOUST, A. S. et al, Principios das Operacoes Unitarias, 2 Ed.,Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982.

    McCABE, W.L., SMITH, J.C. Unit Operations of Chemical Engineering,3 ed., New York: McGraw-Hill, 1976.

    A tabela apresenta a anlise granulomtrica de umaamostra de slidos particulados. A massa total da amostra

    analisada de 250 g. A abertura da peneira refere-se peneira de menor abertura entre as duas indicadas emcada linha da tabela.

    Tyler (mesh) Abertura dapeneira (mm)

    x (fraomssica retida)

    - 10 + 14 1,17 0,02

    - 14 + 20 0,835 0,03

    - 20 + 28 0,59 0,25

    - 28 +35 0,42 0,30

    - 35 +48 0,295 0,18

    - 48 +65 0,208 0,095

    - 65 + 100 0,145 0,05

    - 100 + 150 0,104 0,045

    - 150 + 200 0,074 0,025

    - 200 0,005

    Considerando os dados acima, analise as armaesa seguir.

    I. 70% (em massa) da amostra analisada passa pelapeneira de 35 mesh.

    II. 40% (em massa) da amostra analisada formadapor partculas com dimetro menor que 0,42 mm.

    III. A massa retida na peneira de 100 mesh foi de 12,5 g.

    IV. Na tabela, - 10 + 14 signica partculas quecaram retidas na peneira de 10 mesh e passarampela peneira de 14 mesh.

    correto apenas o que se arma em

    A I. B III. C I e IV. D II e III. E II e IV.

    QUESTO 25

    A transferncia de massa desempenha papel muito

    importante em muitos processos industriais, como, por

    exemplo, a remoo de poluentes de um sistema de

    descarte por absoro, o stripping de gases de guasresidurias, a difuso de substncias adsorvidas nos

    poros de um adsorvente e a extrao lquido-lquido,

    entre outros.

    O mecanismo de transferncia de massa depende da

    dinmica do sistema no qual esta ocorre. O entendimento

    dos mecanismos de transferncia de massa muito

    importante no projeto, otimizao e resoluo de problemas

    envolvendo processos de transferncia de massa, como

    os processos de separao.

    WELTY, J.R., WICKS, C.E., WILSON, R.E., Fundamentals of Momentum, Heat,and Mass Transfer , 3rd Ed., New York: John Wiley and Sons, 1984.

    Lembrando dos conceitos de transferncia de massa,

    analise as armaes apresentadas a seguir.

    I. A Primeira Lei de Fick arma que a transferncia

    de partculas de uma regio para outra

    proporcional ao gradiente de concentrao.

    A constante de proporcionalidade o coeficiente

    de difuso e caracterstico do soluto que est

    se difundindo. A Segunda Lei de Fick refere-se

    difuso em estado no estacionrio.

    I I . Os nmeros ad imens iona is Le (Lewis) ,

    Sc (Schmidt) e Sh (Sherwood) so importantes

    na anlise da transferncia de massa convectiva.

    III. A conveco o mecanismo de transferncia de

    massa atravs de um uido em movimento que

    ocorre apenas de forma forada. A velocidade de

    transferncia de massa de um soluto resultado do

    movimento convectivo (movimento do uido) e do

    movimento difusivo (diferena de concentrao).IV. A Lei de Fick associa o coeciente de difuso ao

    inverso da resistncia a ser vencida pelo soluto.

    correto apenas o que se arma em

    A I.

    B III.

    C II e III.

    D I e IV.

    E II e IV.

    *A04201115*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    16/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    16

    QUESTO 26

    A amnia uma substncia txica e agressiva ao meioambiente. Tem grande solubilidade em gua e, na formagasosa, dissolve-se nas mucosas dos olhos e no tratorespiratrio. uma substncia corrosiva. A inalao causa

    diculdade respiratria, broncoespasmo, queimadurasnas mucosas da boca, laringe e faringe, constrio, dortorcica e salivao. Stripping e absoro so processosque podem ser usados para a remoo de amnia deeuentes gasosos.

    Um euente gasoso de uma indstria petroqumica contmelevada concentrao de amnia (NH

    3). Esse euente deve

    ser tratado e o processo escolhido foi a absoro. Paraisso, optou-se por uma coluna de absoro usando gua.Esse sistema opera a 20 oC e 1 atm. Nesse processo, 90%da resistncia total transferncia de massa est na fasegasosa. A constante de Henry 1,34x10-5 atm/(mol/m3) e

    o coeciente de transferncia de massa individual da fasegasosa (k

    G) 1,1x103 mol NH

    3/h.m2.atm. O sistema opera

    a baixas concentraes e, desse modo, a constante deproporcionalidade m a constante de Henry. A equaoque relaciona a resistncia global transferncia demassa (baseado em unidades de concentrao da fasegasosa), K

    G, com as resistncias nas fases gasosa (k

    G) e

    lquida (kL) dada por

    Com as informaes apresentadas, o valor do coecienteglobal de transferncia de massa baseado em unidadesde concentrao da fase gasosa (K

    G) e o coeciente de

    transferncia de massa do lme na fase lquida (kL) so,respectivamente, iguais a

    A 103 mol NH3/h.m2.atm e 0,134 mol NH

    3/h.m2.(mol/m3).

    B 0,134 mol NH3/h.m2.atm e 103 mol NH

    3/h.m2.(mol/m3).

    C 103 mol NH3/h.m2.atm e 1,1x10-4mol NH

    3/h.m2.(mol/m3).

    D 10-3mol NH3/h.m2.atm e 1,34x10-7mol NH

    3/h.m2.(mol/m3).

    E 10-3mol NH3/h.m2.atm e 1,34x10-5mol NH

    3/h.m2.(mol/m3).

    REA L IVRE

    QUESTO 27

    No inverno, ou em dias frios e chuvosos, o embaamentointerno do para-brisa de um carro causado pelacondensao de vapor de gua presente no ar quandoeste entra em contato com a superfcie do vidro, se

    esta se encontrar a uma temperatura mais baixa quea temperatura de orvalho do ar interno. Uma soluo aquecer eletricamente o vidro ou, ento, circular araquecido sobre sua superfcie interna. Entretanto, emalgumas situaes, a simples movimentao do ar sobrea superfcie, mesmo sem aquecimento e acima de certavelocidade, impede esta condensao.

    Com base nesses fatos, analise as armativas a seguir.

    I. A circulao forada do ar sem aquecimentoadicional sobre o vidro provoca a diminuio

    da camada limite turbulenta, o que causa umamenor quantidade de vapor de gua em contatocom a superfcie.

    II. Com a circulao forada do ar sem aquecimentoadicional, diminui o tempo de contato do vapor degua presente no ar com a superfcie do vidro,fazendo com que o vapor de gua no se resfrietanto quanto se estivesse sem circulao.

    III. Com a circulao forada do ar sem aquecimentoadicional, aumenta o valor do coeciente internode transferncia de calor e o uxo de calor do

    interior para o exterior do veculo atravs dovidro, o que aumenta a temperatura da suasuperfcie interna.

    correto apenas o que se arma em

    A I.

    B II.

    C III.

    D I e II.

    E II e III.

    REA LIVRE

    *A04201116*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    17/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    17

    QUESTO 28

    As Normas Regulamentadoras (NR), relativas seguranae medicina do trabalho so de observncia obrigatria pelasempresas privadas e pblicas e pelos rgos pblicos daadministrao direta e indireta, bem como pelos rgos dos

    Poderes Legislativo e Judicirio, que possuam empregadosregidos pela Consolidao das Leis do Trabalho (PortariaSSMT n. 06/1983).

    Especicamente, a NR-6 estabelece as condies e osprocedimentos para fabricao, comercializao e utilizaodos Equipamentos de Proteo Individual (EPI). Segundo aNR-6, o empregador obrigado a fornecer aos empregados,gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estadode conservao e funcionamento, em determinadascircunstncias (Portaria SIT-MTE n. 25/2001).

    Com base nessas informaes, o empregador obrigadoa fornecer EPI

    I. sempre que as medidas de ordem geral noofeream completa proteo contra os riscos deacidentes do trabalho ou de doenas prossionaise do trabalho.

    II. enquanto as medidas de proteo coletivaestiverem sendo implantadas.

    III. para atender situaes de emergncia.

    correto o que se arma em

    A I, apenas.

    B II, apenas.

    C III, apenas.

    D I e II, apenas.

    E I, II e III.

    QUESTO 29

    Uma etapa de um processo consiste na mistura de duascorrentes de soluo de gua contendo NaCl. O sistema formado por 2 misturadores e a sada do primeiro uma das correntes de entrada do segundo. A primeiracorrente (corrente 1) formada por uma soluo 5% desal em gua e tem vazo mssica de 500 g/min. Essacorrente se mistura com uma corrente 2, formada

    apenas por gua. A corrente 2 tem vazo mssicade 200 g/min. A mistura das correntes 1 e 2 produz acorrente 3, que entra em um misturador junto com umacorrente 4, formada por soluo aquosa contendo 10% deNaCl e vazo mssica de 1 000 g/min. Desse misturador,sai uma soluo aquosa com concentrao de NaCligual a

    A 3,6%.

    B 10%.

    C 5%.

    D 7,4%.

    E 12,5%.

    QUESTO 30

    Em sistemas de escoamento de uidos (gases ou lquidos)

    muito comum ser necessrio adicionar-se energia para manter

    o escoamento. Bombas e compressores so exemplos de

    equipamentos que fornecem energia aos uidos.Suponha que, em uma estao de tratamento de euentes

    que opera em uma indstria, uma das bombas centrfugas

    usadas para garantir o escoamento do euente est

    apresentando cavitao. O fabricante da bomba forneceu

    a curva da bomba e o NPSH caracterstico para a operao

    dessa bomba.

    Tendo em vista essa situao, analise as armaes a seguir.

    I. Se h cavitao, signica que o NPSH do sistema

    nas condies de operao superior ao NPSHindicado pelo fabricante.

    II. Pode-se solucionar o problema de cavitao

    aumentando-se a rotao da bomba ou a vazo.

    III. O NPSH pode ser denido como a diferena entre

    a carga esttica na entrada da suco e a carga

    correspondente presso de vapor do lquido na

    entrada da bomba.

    IV. Cavitao a formao de regies de baixa presso,

    que ocorre quando a presso ca abaixo da presso

    de vapor do lquido e ocorre a vaporizao nessespontos. As bolhas deslocam-se para regies de maior

    presso e colapsam.

    correto apenas o que se arma em

    A I.

    B II.

    C II e IV.

    D I e III.

    E III e IV.

    REA LIVRE

    *A04201117*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    18/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    18

    QUESTO DISCURSIVA 3

    Uma operao importante na indstria de cermica o tratamento trmico que deve ocorrer em fornos a altastemperaturas. Para avaliar e supervisionar de maneira eciente a operao desses fornos importante conhecer como

    acontece a transferncia de calor nesses equipamentos, em suas diferentes formas, como a conduo e a conveco.

    Suponha que uma fbrica de materiais cermicos tem como parte de seu processo um forno retangular que isolado

    do meio externo por 2 camadas, que formam a sua parede. A primeira camada de espessura L1est em contato com

    o material que est dentro do forno e constituda de material refratrio especial (k = 0,50 W/moC). A segunda camada

    constituda de um material isolante (k = 0,1 W/moC) e tem espessura L2. A temperatura na face interna do forno (T

    int)

    igual a 925oC e a temperatura ambiente (Tamb

    ) igual a 25oC. O fluxo de calor atravs da parede do forno (Q)

    constante e igual a 1000 W/m2 e a espessura total da parede de 0,30 m.

    So dadas as seguintes expresses matemticas:

    ; ; .

    em que:

    k a condutividade trmica;

    h o coeciente de transferncia trmica (h = 10 W/m 2 oC para o ar);

    R a resistncia a transferncia de calor;

    Com base na situao-problema acima e considerando que a rea A igual a 1 m2, faa o que se pede nos itens a seguir.

    a) Esboce um desenho que represente o circuito trmico equivalente, ou seja, o circuito formado pela resistncia

    transferncia de calor entre a parte interna do forno e o meio externo, usando analogia com resistncias

    eltricas. (valor: 2,0 pontos)

    b) Determine a espessura de cada uma das camadas que formam a parede do forno. (valor: 5,0 pontos)

    c) Determine a temperatura da superfcie externa das camadas. (valor: 3,0 pontos)

    RASCUNHO

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    *A04201118*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    19/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    19

    QUESTO DISCURSIVA 4

    Um tanque industrial cilndrico com 1,0 m de raio, preenchido

    com leo viscoso at um nvel situado a uma altura h da sua

    base, deve ser drenado atravs de um tubo com 0,2 m de raio e

    comprimento L, conectado sua base. O perl de velocidade do

    leo no tubo de drenagem pode ser descrito pela equao:

    v = vmx

    [1 (r/R)2]

    em que v a velocidade do leo, vmax

    a = velocidade mxima do

    leo, r o raio e R o raio do tubo.

    Considerando essa situao problema, faa o que se pede nos itens a seguir, justicando suas respostas.

    a) Qual o volume, em litros, de leo retirado do tanque aps 10 segundos, se a velocidade mxima de descarga

    do leo alcanar 0,35 m/s? Dados: 22/7; 1 m3 = 1 000 L (valor: 7,0 pontos)

    b) Mantida a mesma velocidade mdia, se, em vez do leo, o tanque estivesse preenchido com gua, quais

    modicaes seriam esperadas no processo? Dados: massa especca do leo = 800 kg/m3, massa especca

    da gua = 1 000 kg/m3, viscosidade do leo = 0,056 Pa.s e viscosidade da gua = 0,001 Pa.s (valor: 3,0 pontos).

    RASCUNHO

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    *A04201119*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    20/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    20

    QUESTO DISCURSIVA 5

    Os abatedouros avcolas caracterizam-se pelo alto consumo de gua e produo de euentes. O processo de tratamentocom oculao e otao uma tecnologia eciente para remoo de DBO (Demanda Bioqumica de Oxignio),podendo atingir 95% de ecincia. A oculao do euente pode ser feita com a adio de diferentes coagulantescomo cloreto frrico, sulfato ferroso, sulfato de alumnio e, mais recentemente, o policloreto de alumnio. As indstrias

    que utilizam os sais derivados do ferro tm encontrado problemas de aumento da acidez do lodo, sendo necessriasua correo, enquanto as indstrias que utilizam sais de alumnio tm despesas para dispor o lodo corretamente.Suponha que os gerentes de um abatedouro solicitaram ao setor de engenharia um estudo de viabilidade tcnica enanceira para substituio do coagulante cloreto frrico (R$ 1,00/L de coagulante diludo pronto) por policloreto dealumnio (R$ 1,20/L de coagulante diludo pronto). Foram realizados ensaios de oculao com 1 000 mL de euentepara cada teste. A tabela a seguir apresenta os principais resultados do ensaio de oculao. Os resultados mdiosforam estatisticamente iguais e as dosagens timas do ensaio de oculao foram de 0,2 mL para os dois coagulantes.

    ParmetroRemoo comcloreto frrico

    (%)

    Concentrao dopoluente com cloreto

    frrico (mg/L)

    Remoo compolicloreto dealumnio (%)

    Concentrao dopoluente com policloreto

    de alumnio (mg/L)

    Concentrao mximapermitida para lanamento

    de euentes (mg/L)DBO 94,8 244,0 94,0 281,0 60

    Fsforo total 91,5 4,2 93,8 3,1 2 ou 75%Nitrognioamoniacal

    total77,3 37,0 81,3 30,5 2 ou 75%

    leos egraxas

    98,5 14,7 97,2 27,5 30

    Com base nessa situao, avalie a viabilidade tcnica (em relao eficincia de tratamento e atendimento legislao) e nanceirada substituio do coagulante cloreto frrico pelo policloreto de alumnio considerando umavazo de euente de 250 m3/h e de lodo de 1 m3/h. Suponha que, os custos para a disposio do lodo no processocom policloreto de alumnio so R$ 200,00/m3, enquanto os custos com a correo da acidez do lodo no processo comcloreto frrico so de R$ 150,00/m3. Em sua resposta, apresente os clculos do custo do tratamento e descreva asanlises de viabilidade tcnica e nanceira. (valor: 10,0 pontos)

    RASCUNHO

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    *A04201120*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    21/32

    1 - A seguir sero apresentadas questes de mltipla escolha (objetivas) relativas aos Componentes

    Especcos dos cursos de Engenharia Grupo IV, assim distribudas:

    2 - Voc dever responder APENAS s questes referentes ao curso no qual voc est inscrito,

    conforme consta no Caderno de Respostas.

    3 - Observe atentamente os nmeros das questes de mltipla escolha correspondentes ao curso

    no qual voc est inscrito para assinalar corretamente no Caderno de Respostas.

    Prova de

    Cursos Nmero das questes

    Engenharia de Alimentos 31 a 35

    Engenharia Qumica 36 a 40

    ATENO!

    Prezado(a) estudante,

    *A04201121*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    22/32

    ENGENHARIA DE ALIMENTOS

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    22

    QUESTO 31

    A banana (Musa spp.), independentemente de

    seu grupo genmico, , sem dvida, uma das frutas

    mais consumidas no mundo. um alimento altamente

    energtico (cerca de 100 kcal por 100 g de polpa), cujoscarboidratos (cerca de 22%) so facilmente assimilveis,

    quando madura.

    importante destacar que a farinha de banana verde

    (estgio I de maturao) apresenta uma quantidade

    signicativa de amido resistente do tipo III, que tem sido

    associado com efeitos bencos sade, tais como:

    reduo do ndice glicmico, capacidade de reduzir a

    colesterolemia e inmeros benefcios ao clon, os quais

    esto associados sua elevada taxa de fermentao,

    pelas bactrias intestinais, para cidos graxos de cadeia

    curta, principalmente cido butrico.

    FASOLIN, L. H. et al. Biscoitos produzidos com farinha de banana: avaliaes qumica,

    fsica e sensorial. Cinc. Tecnol. Aliment., Campinas, v. 27, n. 3, set. 2007.

    Com as recentes informaes divulgadas sobre o amido

    resistente presente na banana verde, um empresrio

    resolveu abrir uma fbrica para o processamento da

    farinha de banana verde. Nesse caso, para a secagem da

    banana verde,

    I. um spray dryerseria o mais adequado, pois como

    trabalha com temperaturas extremamente baixas

    mantendo todas as caractersticas nutricioanais

    da banana

    II. um secador de bandeja seria mais vivel quando

    comparado com o custo de operao de um

    liolizador

    III. a liolizao no poderia ser empregada por causa

    da retrogradao do amido.

    IV. o uso de secadores solares seria adequada para a

    produo em pequenas escalas.

    correto apenas o que se arma em

    A I.

    B II.

    C I e III.

    D II e IV.

    E III e IV.

    QUESTO 32

    Um grande problema enfrentado pelas indstriasprocessadoras de alimentos so os resduos geradosdurante o processamento, que podem ser slidos, lquidosou gasosos. Todos esses resduos devem ser tratados ou

    ter um destino adequado para no poluir o meio ambiente,garantindo a sustentabilidade da indstria.

    As indstrias produtoras de suco de laranja, de formageral, utilizam todos os resduos e subprodutos geradosno seu processamento e, portanto, no causam grandeimpacto ambiental.

    De qualquer forma, no processamento de suco delaranja, gerada grande quantidade de resduos slidos,constitudos por cascas, sementes e bagao, que,geralmente, so transformados em pellets e utilizadoscomo ingredientes na formulao de rao animal.

    Porm, desses resduos slidos, poderiam ser extrados(com viabilidade econmica) diferentes produtos commaior valor comercial, como por exemplo, algunsingredientes largamente utilizados na indstria dealimentos que incluem

    A a frutose e a pectina.

    B a frutose e a vitamina E.

    C os leos essenciais e a pectina.

    D os cidos orgnicos e a vitamina E.

    E o cido ascrbico e o cido pctico.

    REA LIVRE

    *A04201122*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    23/32

    ENGENHARIA DE ALIMENTOS

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    23

    QUESTO 33

    Na gura abaixo, observa-se o diagrama de fases da gua, que mostra o comportamento da gua em funo da

    presso e da temperatura.

    SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C.; VAN WYLEN, G. J. Fundamentos da Termodinmica. 7 ed., So Paulo: Edgard Blncher Ltda., 2009, p. 660.

    Com o auxlio desse diagrama, avalie as armaes abaixo relativas s tcnicas utilizadas na conservao dos alimentos.

    I. Na liolizao dos alimentos, ocorre a sublimao do gelo nas seguintes condies: presso menor que4,579 mmHg e temperatura menor que 0,01C.

    II. Verica-se que a gua encontra-se na forma de lquido quando a temperatura 100 C e a presso de

    750 mmHg.

    III. Na concentrao de alimentos lquidos, possvel realizar a evaporao de uma parte signicativa da gua;

    nesse caso, quando a presso igual a 760 mmHg, a evaporao da gua inicia-se a 100 C.

    IV. No congelamento dos alimentos, ocorre a reduo da atividade de gua, pois uma parte signicativa da gua

    do alimento ca indisponvel para multiplicao de microrganismos e para as reaes qumicas e bioqumicas.

    correto apenas o que se arma em

    A I e III.

    B II e III.

    C II e IV.

    D I, II e IV.

    E I, III e IV.

    *A04201123*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    24/32

    ENGENHARIA DE ALIMENTOS

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    24

    QUESTO 34

    Os planos de amostragem por atributos so amplamente

    utilizados na indstria de alimentos na recepo de suas

    matrias-primas, e, de acordo com a Sociedade Brasileira de

    Cincia e Tecnologia de Alimentos (SBCTA, 2000), estabeleceu-se

    o nvel geral de inspeo II como o padro de referncia paraa codificao de amostragem nas indstrias de alimentos.

    A seguir, so apresentadas a tabela de classificao do

    NQA, a tabela de codicao de amostragem e o plano de

    amostragem simples-normal.

    Manual de amostragem por atributos para empresas de alimentos SBCTA, 2000.

    ABNT - Coletnea de normas tcnicas - planos de amostragem por atributos - volume 1 - NBR 5425, 5426 e 5427 dez/1977.

    Suponha que, uma indstria de chocolate implantou o sistema de amostragem por atributos para recepo de suasmatrias-primas, de acordo com a SBCTA (2000). Um lote de 140 unidades foi recebido e pretendia-se fazer umaamostragem para se denir o tamanho da amostra e o nmero para rejeio. O manual de qualidade da empresaestabelece que, para o referido produto / atributo, o Nvel de Qualidade Aceitvel dever ser 0,4.

    De acordo com o plano de amostragem normal, a amostra a ser inspecionada deve ter

    A 3 unidades e, se uma unidade apresentar defeito, o lote dever ser rejeitado.

    B 20 unidades e, se uma unidade apresentar defeito, o lote dever ser rejeitado.

    C 32 unidades e, se uma unidade apresentar defeito, o lote dever ser rejeitado.

    D 20 unidades e, se 3 unidades apresentarem defeito, o lote dever ser rejeitado.

    E 140 unidades e, se uma unidade apresentar defeito, o lote dever ser rejeitado.

    *A04201124*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    25/32

    ENGENHARIA DE ALIMENTOS

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    25

    QUESTO 35

    Os concentrados proteicos de pescado so preparados a partir de subprodutos da indstria processadora de pescado(que normalmente utiliza o descarte comestvel do processamento do pescado magro). Os concentrados proteicos depescado podem ser obtidos de diferente formas, como, por exemplo, por meio da hidrlise qumica da protena.

    Esses concentrados podem ser utilizados como ingredientes na elaborao de diferentes produtos, com funesvariadas, podendo atuar como um substituto de gordura ou para melhorar as propriedades funcionais e nutricionais deprodutos emulsionados.

    Em uma pesquisa, foram avaliados dois concentrados proteicos de pescado, obtidos por extrao qumica (umaalcalina e a outra cida), que foram comparados com a polpa do pescado (corvina) in natura. As trs amostrasforam avaliadas em relao capacidade de reteno de gua (CRA) e solubilidade, que so caractersticas muitoimportantes na caracterizao de uma protena.

    As caractersticas avaliadas nos diferentes compostos podem ser observadas nas guras 1 e 2. Na gura 1,observam-se as curvas de solubilidade do concentrado proteico cido (CPAc), do concentrado proteico alcalino (CPAl)e da polpa de corvina in natura (Polpa). Na gura 2, esto representadas as curvas da capacidade de reteno de gua(CRA) dos trs tipos de protena.

    FONTANA, A.; CENTENARO, G. S.; PALEZI, S. C.; PRENTICE-HERNNDEZ, C. Obteno e avaliao de concentrados proteicos de corvina (micropogonias furnieri)processados por extrao qumica. Qumica Nova, So Paulo,

    v. 32, n. 9, p. 2299-2303, 2009 (Com adaptaes).

    A partir da anlise das guras 1 e 2, avalie as seguintes armaes.

    I. O ponto isoeltrico (pI) de uma protena corresponde ao valor de pH no qual a molcula encontra-se eletricamenteneutra, ou seja, quando o nmero de cargas positivas igual ao nmero de cargas negativas.

    II. Para as trs amostras avaliadas (os dois concentrados proteicos e a polpa de corvina) no pH igual a 5, observou-se a menor solubilidade e reduzida capacidade de reteno de gua (CRA).

    III. Quanto menor a solubilidade de uma protena, menor ser sua interao com gua e, consequentemente, a suacapacidade de reteno de gua ser maior.

    IV. No ponto isoeltrico (pI), a protena apresenta uma solubilidade mnima. E, no caso estudado, o pI da protenade corvina corresponde ao pH = 5.

    correto apenas o que se arma em

    A I e II.

    B I e III.

    C III e IV.

    D II, III e IV.

    E I, II e IV.

    *A04201125*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    26/32

    ENGENHARIA QUMICA

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    26

    QUESTO 36

    O etilenoglicol um produto de interesse para aindstria qumica. Suas principais aplicaes so comoanticongelante e como matria-prima na produo debras de polister. O etilenoglicol produzido pela hidrlise

    do xido de etileno, segundo a reao:C

    2H

    4O (A) + H

    2O (B) C

    2H

    4(OH)

    2(C)

    xido de etileno Etilenoglicol

    FOGLER, H. S. Elementos de engenharia das reaes qumicas, 3 e., LTC, 2002.

    Uma empresa produz etilenoglicol em um reator, queopera a 60 oC, por meio da reao de hidrlise do xidode etileno catalisado por cido sulfrico, com excessode gua no meio reacional. Sabe-se que a reao deprimeira ordem em relao ao xido de etileno e quea converso do xido de etileno de 70%. A vazo de

    alimentao do reator 1 000 L/min e a velocidadeespecca da reao (k) 0,3 min-1.

    No reator usado para esta reao, a concentrao de umdado componente no varia com o tempo e tambm novaria no espao (em funo da posio dentro do reator).

    Dados:

    FAo

    = vazo molar de A na entrada do reator (mol/min);

    XA

    = converso de A;

    CAo

    = concentrao molar de A na entrada do reator (mol/L);

    (-rA

    ) = equao da velocidade da reao = k.CA;

    V = volume do reator (L);

    v0

    = vazo volumtrica na entrada do reator (L/min);

    FA,0

    = CA,0

    . v0;

    Reator CSTR: ;

    Reator PFR: .

    Se for necessrio calcularln (y), use a equao apresentada

    e aproxime truncando no segundo termo da srie:

    Com os dados apresentados, conclui-se que o tipo de reatorusado por essa empresa para produzir o etilenoglicol e ovolume aproximado desse reator so, respectivamente,

    A PFR e V = 3 150 L

    B CSTR e V = 7 778 L

    C CSTR e V = 3 333 L

    D PFR e V = 1 150 L

    E PFR e V = 945 L

    QUESTO 37

    A crescente preocupao com a qualidade do ar e como meio ambiente levou adoo de regulamentaesmais rigorosas para controlar a emisso dos gases decombusto provenientes de automveis e de motores

    estacionrios, em diversos pases no mundo. Os xidosde nitrognio, NOX, so as principais causas da poluio

    do ar devido formao de fumaa fotoqumica e dachuva cida. A reao de decomposio do xido denitrognio mostrada a seguir:

    2 N2O

    5 4NO

    2+O

    2

    Com relao a essa reao, avalie as armaes a seguir.

    I. A velocidade de formao de NO2

    duas vezes avelocidade de decomposio de N

    2O

    5.

    II. A velocidade de formao de O2

    a metade da

    velocidade de decomposio de N2O

    5.III. A velocidade de decomposio do reagente constante com o tempo.

    IV. No se pode medir a quantidade de O2

    produzidae relacion-la estequiometricamente com aquantidade de N

    2O

    5consumida.

    correto apenas o que se arma em:

    A I.

    B III.

    C I e II.

    D III e IV.

    E II e IV.

    REA LIVRE

    *A04201126*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    27/32

    ENGENHARIA QUMICA

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    27

    QUESTO 38

    Um engenheiro qumico, com o objetivo de compreender o mecanismo cintico da reao A + 2B 2C, obteve osseguintes dados em um reator batelada a volume constante:

    Para [A]o

    = 1 mol.L-1 e [B]o

    = 2 mol.L-1, a taxa inicial de reao de 2 x 10 -5 mol.L-1.s-1

    Para [A]o = 2 mol.L-1

    e [B]o = 2 mol.L-1

    , a taxa inicial de reao 8 x 10-5

    mol.L-1

    .s-1

    Para [A]o

    = 1 mol.L-1e [B]o= 7 x 10-5mol.L-1, obteve-se a seguinte relao de concentrao do composto B com o tempo:

    t (s) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0

    [B] mol.L-1 7 x 10-5 6 x 10-5 5 x 10-5 4 x 10-5 3 x 10-5 2 x 10-5 1 x 10-5 0

    Supondo uma expresso de taxa reacional do tipo r = k.[A]a[B]b, a ordem global da reao (n = a + b) em relao aosreagentes igual a

    A 0.

    B 1.

    C 2.

    D 3.

    E 4.

    QUESTO 39

    O biodiesel uma mistura de steres de elevada massa molecular, resultantes da reao de glicerdeos com lcoois.

    Um dos componentes representativos do biodiesel o metil estearato, que pode ser representado pela frmula C19

    H38O

    2.

    A combusto do metil estearato pode ser representada pela equao

    ,

    em que aT a quantidade de ar terico necessria para a combusto completa. A temperatura de ponto de orvalho damistura oriunda da combusto completa funo da presso parcial de vapor dgua, representada de acordo com a

    tabela abaixo.

    P (kPa) T (oC)

    5 32,88

    10 45,81

    15 53,97

    20 60,06

    25 64,97

    30 69.1040 75,87

    50 81,33

    Considerando que os produtos de combusto da reao representada acima esto presso de 101,3 kPa,a temperatura do ponto de orvalho, em graus Celsius, tem valor situado no intervalo de

    A 32,88 a 45,80.

    B 45,81 a 53,96.

    C 53,97 a 60,05.

    D 60,06 a 64,96.

    E 64,97 a 69,10.

    *A04201127*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    28/32

    ENGENHARIA QUMICA

    2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    28

    QUESTO 40

    O diamante, uma das formas alotrpicas do carbono, o mais duro dos minrios conhecidos, o que lhe confere

    usos tecnolgicos especiais na construo de ferramentas abrasivas. Outra caracterstica o seu elevado ndice de

    refrao, proporcionando-lhe um brilho peculiar devidamente explorado na confeco de joias. Aps longo perodo

    de tempo, o diamante converte-se naturalmente em grate, altropo termodinamicamente mais estvel, sob as

    condies ambiente.

    Considerando o enunciado acima, analise as armaes que se seguem.

    I. Atualmente, possvel confeccionar diamantes sintticos submetendo o grate a presses elevadas, em uma

    transformao exotrmica.

    II. A transformao do diamante em grate possvel cineticamente, no entanto, do ponto de vista termodinmico,

    essa reao invivel.

    III. A combusto completa de uma determinada massa de grate libera a mesma quantidade de CO2 e gua queuma massa equivalente de diamante.

    IV. Do ponto de vista cintico, o adgio os diamantes so eternos poderia se aplicar a outros minrios,

    uma vez que, na escala de tempo humana, muitas das transformaes sofridas por esses minrios so

    extremamente lentas.

    correto apenas o que se arma em

    A I.

    B II.

    C I e III.

    D II e IV.

    E III e IV.

    REA L IVRE

    *A04201128*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    29/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011

    EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    29

    Qual o grau de diculdade desta prova na parte deFormao Geral?

    A Muito fcil.B Fcil.

    C Mdio.D Difcil.E Muito difcil.

    Qual o grau de diculdade desta prova na parte deComponente Especco?

    A Muito fcil.B Fcil.

    C Mdio.D Difcil.E Muito difcil.

    Considerando a extenso da prova, em relao aotempo total, voc considera que a prova foi

    A muito longa.B longa.C adequada.D curta.E muito curta.

    Os enunciados das questes da prova na parte deFormao Geral estavam claros e objetivos?

    A Sim, todos.B Sim, a maioria.

    C Apenas cerca da metade.D Poucos.E No, nenhum.

    Os enunciados das questes da prova na parte deComponente Especco estavam claros e objetivos?

    A Sim, todos.B Sim, a maioria.C Apenas cerca da metade.D Poucos.

    E No, nenhum.

    QUESTIONRIO DE PERCEPO DA PROVA

    As questes abaixo visam levantar sua opinio sobre a qualidade e a adequao da prova

    que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opinio nosespaos apropriados do Caderno de Respostas.

    Agradecemos sua colaborao.

    As informaes/instrues fornecidas para a resoluo

    das questes foram sucientes para resolv-las?

    A Sim, at excessivas.

    B Sim, em todas elas.

    C Sim, na maioria delas.

    D Sim, somente em algumas.

    E No, em nenhuma delas.

    Voc se deparou com alguma diculdade ao responder

    prova. Qual?

    A Desconhecimento do contedo.

    B Forma diferente de abordagem do contedo.

    C Espao insuciente para responder s questes.

    D Falta de motivao para fazer a prova.

    E No tive qualquer tipo de diculdade para responder

    prova.

    Considerando apenas as questes objetivas da prova,voc percebeu que

    A no estudou ainda a maioria desses contedos.

    B estudou alguns desses contedos, mas no os

    aprendeu.

    C estudou a maioria desses contedos, mas no os

    aprendeu.

    D estudou e aprendeu muitos desses contedos.E estudou e aprendeu todos esses contedos.

    Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova?

    A Menos de uma hora.

    B Entre uma e duas horas.

    C Entre duas e trs horas.

    D Entre trs e quatro horas.

    E Quatro horas, e no consegui terminar.

    QUESTO 1

    QUESTO 2

    QUESTO 3

    QUESTO 4

    QUESTO 5

    QUESTO 6

    QUESTO 7

    QUESTO 8

    QUESTO 9

    *A04201129*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    30/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011

    EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    30

    REA L IVRE

    *A04201130*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    31/32

    ENGENHARIA GRUPO IV

    2011

    EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    31

    REA L IVRE

    *A04201131*

  • 7/22/2019 ENGENHARIA_GRUPO_ IV prova.pdf

    32/32

    Ministrio

    SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior

    EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES