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provas

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  • UFERSA Concurso Pblico 2013

    Leia estas instrues:

    1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa esto corretos e, em seguida, assine no espao reservado para isso. Se, em qualquer outro local deste Caderno, voc assinar, rubricar etc., ser automaticamente eliminado do Concurso.

    2 Este Caderno contm a prova de Redao e 50 questes de mltipla escolha, assim distribudas: Lngua Portuguesa 01 a 10; Legislao 11 a 20; Conhecimentos Especficos 21 a 50.

    3 Se o Caderno estiver incompleto ou contiver imperfeio grfica que impea a leitura, solicite imediatamente ao Fiscal que o substitua.

    4 A Redao ser avaliada considerando-se apenas o que estiver escrito no espao reservado para o texto definitivo.

    5 Escreva de modo legvel, pois dvida gerada por grafia ou rasura implicar reduo de pontos.

    6 Cada questo objetiva apresenta quatro opes de resposta, das quais apenas uma correta .

    7 Interpretar as questes faz parte da avaliao; portanto, no adianta pedir esclarecimentos aos Fiscais.

    8 Utilize qualquer espao em branco deste Caderno para rascunhos e no destaque nenhuma folha.

    9 Os rascunhos e as marcaes feitas neste Caderno no sero considerados para efeito de avaliao.

    10 Use exclusivamente caneta esferogrfica, confeccionada em material transparente, de tinta preta ou azul.

    11 Voc dispe de, no mximo, quatro horas para responder s questes de mltipla escolha e preencher a Folha de Respostas.

    12 O preenchimento da Folha de Respostas de sua inteira responsabilidade.

    13 Antes de retirar-se definitivamente da sala, devolva ao Fiscal a Folha de Respostas e este Caderno.

    Assinatura do Candidato : ______________________________________________________

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  • Universidade Federal Rural do Semi-rido Concurso Pblico 2013 Engenheiro / rea Ambiental 1

    Redao

    Debate sobre biografias no autorizadas divide artistas, editoras e juristas. Em ao no Supremo

    Tribunal Federal (STF), a Associao Nacional dos Editores de Livros (Anel) contesta o Artigo 20

    do Cdigo Civil, de acordo com o qual "salvo se autorizadas, ou se necessrias administrao

    da Justia ou manuteno da ordem pblica, a divulgao de escritos, a transmisso da

    palavra, ou a publicao, a exposio ou a utilizao da imagem de uma pessoa podero ser

    proibidas". A entidade argumenta ser censura prvia depender de uma autorizao para publicar

    biografias. Na outra ponta da discusso est um grupo de cantores que defende a manuteno

    da regra atual.

    O cantor Gilberto Gil, por exemplo, entende que:

    Quando nos sentimos invadidos, julgamos que temos o direito de nos preservar e, de certa

    forma, preservar todos os que de alguma maneira no tm, como ns temos, o acesso

    mdia, ao Judicirio, aos formadores de opinio, diz Gil, que completa: Nunca quisemos

    exercer qualquer censura; ao contrrio, o exerccio do direito intimidade um

    fortalecimento do direito coletivo. S existiremos enquanto sociedade se existirmos

    enquanto pessoas.

    Disponvel em: .

    Acesso em 4 nov. 2013.

    A polmica em torno dessa questo passou a ser tratada pela imprensa de maneira criativa e

    bem humorada, conforme atestam os textos abaixo:

    Diante dessa polmica, o STF pretende ouvir pessoas de vrios segmentos da sociedade sobre a

    publicao de biografias no autorizadas.

    PROPOSTA DE REDAO

    Imaginando-se na condio de convidado(a) do STF para participar de um Caderno com artigos

    acerca desse debate, redija um artigo de opinio com o objetivo de defender um ponto de vista

    sobre a seguinte questo:

    A publicao de biografias no autorizadas deve ser proibida?

    Dis

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    PAI, AFASTA DE MIM

    ESSE CALE-SE

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  • Universidade Federal Rural do Semi-rido Concurso Pblico 2013 Engenheiro / rea Ambiental 3

    Seu artigo dever atender s seguintes normas:

    ser redigido no espao destinado verso definitiva;

    apresentar explicitamente um ponto de vista, fundamentado em, no mnimo, dois

    argumentos;

    ser redigido na variedade padro da lngua portuguesa;

    ter um ttulo;

    ser redigido em prosa (e no em verso);

    conter, no mximo, 40 linhas;

    no ser assinado (nem mesmo com pseudnimo).

    ATENO

    Ser atribuda nota zero redao em qualquer um dos seguintes casos:

    fuga ao tema ou proposta;

    texto com at 14 linhas;

    letra ilegvel;

    identificao do candidato (nome, assinatura ou pseudnimo);

    artigo escrito em versos.

    Lembre-se:

    Embora se trate de um artigo de opinio, NO ASSINE O TEXTO (nem mesmo com

    pseudnimo).

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  • Universidade Federal Rural do Semi-rido Concurso Pblico 2013 Engenheiro / rea Ambiental 5

    ESPAO DESTINADO AO TEXTO DEFINITIVO

    _________________________________________________

    (Ttulo)

    1

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    19

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    (NO ASSINE O TEXTO)

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  • Universidade Federal Rural do Semi-rido Concurso Pblico 2013 Engenheiro / rea Ambiental 7

    (Continuao do espao destinado ao texto definitivo)

    21

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    (NO ASSINE O TEXTO)

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    Lngua Portuguesa 01 a 10

    As questes de 1 a 10 referem-se ao texto reproduzido a seguir.

    Por que ser cientista? Marcelo Gleiser

    Essa uma pergunta que escuto frequentemente, quando converso com jovens ainda

    indecisos com relao a qual carreira seguir. Na verdade, o que vejo, e tenho certeza que

    meus colegas confirmam isso, que a maioria absoluta dos jovens no tem a menor ideia 3

    do que significa ser um cientista ou como se constitui a carreira. Imagino que nem 5% da

    populao brasileira possa mencionar o nome de trs (ou um?) cientistas brasileiros da

    atualidade. A questo no essa constatao, que bvia, mas o que podemos fazer para 6

    mudar isso.

    O primeiro obstculo o da invisibilidade. Se ningum conhece um cientista, fora o que se

    v na TV ou no cinema, fica difcil contemplar a possibilidade de uma carreira em cincias. 9

    Contraste isso com mdicos, dentistas, professores e policiais, profisses que fazem parte

    da vida dos jovens. Quando um jovem imagina um cientista, provavelmente pensa no

    programa de TV "The Big Bang Theory", ou em uma foto do Einstein de lngua de fora. 12

    A soluo maior visibilidade: ter cientistas visitando escolas pblicas e particulares,

    incluindo estudantes de ps-graduao que, na maioria absoluta, tm uma bolsa de

    estudos do governo. Proponho que, como parte da bolsa, estudantes de mestrado e 15

    doutorado devam fazer uma visita ao ano (ou mais se desejarem) a uma escola local para

    conversar com as crianas sobre o seu trabalho de pesquisa e planos para suas carreiras.

    Sugiro que seus orientadores faam o mesmo. 18

    Sim, eu fao isso com muita frequncia, tanto no Brasil quanto nos EUA. Pelo menos uma

    visita ou palestra (s vezes via Skype) por ms. No tira pedao e extremamente til e

    gratificante. 21

    O segundo obstculo o estigma de nerd. Cientista o cara bobo, o que no tem nenhum

    amigo e por isso vira CDF. Grande bobagem. Tem cientista de todo jeito, e alguns so

    nerds, como so alguns mdicos, dentistas e polic iais, e outros so "supercool", com suas 24

    motocicletas, pranchas de surfe e sintetizadores. Tem nerd que "cool". Tem cientista ateu

    e religioso, flamenguista e corintiano, conservador e comunista. A comunidade to

    variada quanto em qualquer outra profisso. 27

    O terceiro obstculo o da motivao. Por que fazer cincia? Esse o mais importante

    deles, e o que requer mais cuidado. A primeira razo para se fazer cincia ter uma paixo

    declarada pela natureza, um desejo insacivel de desbravar os mistrios do mundo natural. 30

    Essa viso, sem dvida romntica, essencial para muita gente: fazemos cincia porque

    nenhuma outra profisso nos permite dedicar a vida a entender como funciona o mundo e

    como ns humanos nos encaixamos no grande esquema csmico. Mesmo que o que cada 33

    um pode contribuir seja, na maioria dos casos, pouco, o fazer parte desse processo de

    busca que nos leva em frente.

    Existe tambm o lado til da cincia, ligado diretamente a aplicaes tecnolgicas, em que 36

    novos materiais e novas tecnologias so postos a servio da criao de produtos e da

    melhoria da qualidade de vida das pessoas. Mas dado que a preparao para a carreira

    longa depois da graduao ainda tem a ps com bolsas bem baixas sem a paixo fica 39

    difcil ver a utilidade da cincia como a nica motivao. No meu caso, digo que fao

    cincia porque no me consigo imaginar fazendo outra coisa que me faa to feliz. Mesmo

    com todas as barreiras da profisso, considero um privilgio poder pensar sobre o mundo. 42

    E poder dividir com os outros o que vou aprendendo no caminho.

    Disponvel em: . Acesso em: 15 out. 2013

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    01. O propsito comunicativo dominante no texto

    A) apresentar, em uma sucesso temporal, empecilhos que poderiam contribuir para o no conhecimento da atividade do cientista.

    B) explicitar, de forma ordenada, atitudes que poderiam contribuir para o reconhecimento da atividade do cientista.

    C) caracterizar, de forma ordenada, propriedades responsveis pelo no conhecimento do exerccio profissional do cientista.

    D) elencar, em uma sucesso temporal, argumentos favorveis ao reconhecimento social do exerccio profissional do cientista.

    As questes 2 e 3 referem-se ao trecho reproduzido a seguir.

    02. Sobre as conjunes mas e dado que, correto afirmar que

    A) a primeira estabelece uma relao de adversidade entre oraes e a segunda, uma relao de causa com a terceira orao do segundo perodo e poderiam, sem prejuzo ao

    sentido, ser substitudas, respectivamente, por entretanto e como.

    B) a primeira estabelece uma relao de adversidade entre perodos e a segunda, uma relao de concesso com a terceira orao do segundo perodo e poderiam, sem

    prejuzo ao sentido, ser substitudas, respectivamente, por no entanto e posto que.

    C) a primeira estabelece uma relao de adversidade entre oraes e a segunda, uma relao de concesso com a terceira orao do segundo perodo e poderiam, sem

    prejuzo ao sentido, ser substitudas, respectivamente, por no entanto e posto que.

    D) a primeira estabelece uma relao de adversidade entre perodos e a segunda, uma relao de causa com a terceira orao do segundo perodo e poderiam, sem prejuzo ao

    sentido, ser substitudas, respectivamente, por entretanto e como.

    03. O emprego da palavra tambm sinaliza

    A) o acrscimo de outro empecilho para se fazer cincia.

    B) o acrscimo de outra justificativa para se fazer cincia.

    C) que h inmeras justificativas para se fazer cincia.

    D) que h duas justificativas para se fazer cincia.

    04. Sobre a linguagem empregada no texto, o uso da primeira pessoa do singular, pelo autor,

    justifica-se,

    A) porque ele se apresenta como autoridade em relao temtica em foco.

    B) to somente, porque, nesse caso, trata-se de um gnero textual da esfera jornalstica.

    C) to somente, porque, nesse caso, trata-se de um gnero textual da esfera acadmica.

    D) porque ele objetivou construir um texto com marcas de subjetividade.

    Existe tambm o lado til da cincia, ligado diretamente a aplicaes tecnolgicas, em que novos materiais e novas tecnologias so postos a

    servio da criao de produtos e da melhoria da qualidade de vida das

    pessoas. Mas dado que a preparao para a carreira longa depois da graduao ainda tem a ps com bolsas bem baixas sem a paixo fica difcil ver a utilidade da cincia como a nica motivao. [...] [linhas 36 a 40]

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    05. Em Essa uma pergunta que escuto frequentemente [...] [linha1], o uso da palavra em

    destaque justifica-se porque ela

    A) tem como referente uma informao muito distante.

    B) refere-se a uma informao explicitada no quinto pargrafo.

    C) refere-se a uma informao que no faz parte do texto.

    D) tem como referente uma informao explicitada anteriormente.

    06. H um sinal de pontuao empregado como recurso estilstico em:

    A) Se ningum conhece um cientista, fora o que se v na TV ou no cinema, fica difcil contemplar a possibilidade de uma carreira em cincias.

    B) Mesmo com todas as barreiras da profisso, considero um privilgio poder pensar sobre o mundo. E poder dividir com os outros o que vou aprendendo no caminho.

    C) Existe tambm o lado til da cincia, ligado diretamente a aplicaes tecnolgicas, em que novos materiais e novas tecnologias so postos a servio da criao de produtos e da melhoria da qualidade de vida das pessoas.

    D) Tem cientista ateu e religioso, flamenguista e corintiano, conservador e comunista. A comunidade to variada quanto em qualquer outra profisso.

    07. Leia o perodo a seguir.

    Imagino que nem 5% da populao brasileira possa mencionar o nome de trs (ou um?)

    cientistas brasileiros da atualidade.

    A flexo de nmero da forma verbal em destaque se justifica porque,

    A) nesse caso, segundo as orientaes normativas do portugus, obrigatria a concordncia com o termo preposicionado.

    B) em expresses de porcentagem, o verbo sempre ser flexionado no singular.

    C) nesse caso, segundo as orientaes normativas do portugus, facultativa a concordncia do verbo com o termo preposicionado.

    D) em expresses de porcentagem, o verbo sempre concorda com o termo mais prximo.

    08. H uma palavra acentuada graficamente pelo mesmo motivo da palavra em destaque no

    trecho A questo no essa constatao, que bvia [...] em:

    A) Mesmo com todas as barreiras da profisso, considero um privilgio [...]

    B) [...] como so alguns mdicos, dentistas e policiais [...]

    C) Se ningum conhece um cientista [...]

    D) [...] ter cientistas visitando escolas pblicas e particulares [...]

    09. Leia o trecho reproduzido a seguir.

    Proponho que, como parte da bolsa, estudantes de mestrado e doutorado devam fazer

    uma visita ao ano (ou mais se desejarem) a uma escola local [...] [l inhas 15 e 16 ]

    NO h ocorrncia de uso do acento indicativo da crase porque

    A) o verbo visitar, nesse caso, no exige complemento preposicionado.

    B) a palavra escola est antecedida por um numeral.

    C) o nome visita, nesse caso, no exige complemento preposicionado.

    D) a palavra escola est antecedida por um artigo indefinido.

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    10. Leia o perodo a seguir.

    No tira pedao e extremamente til e gratificante. [l inhas 20 e 21]

    Considerando-se o contexto lingustico no qual est inserido, correto afirmar que

    A) as duas oraes ilustram uma situao de sujeitos ocultos.

    B) as duas oraes ilustram uma situao de sujeitos indeterminados.

    C) a primeira orao tem sujeito oculto e a segunda uma orao sem sujeito.

    D) a primeira orao no tem sujeito e a segunda tem sujeito oculto.

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    Leg is lao 11 a 20

    11. Considere as afirmativas a seguir, referentes ao Provimento de Cargos Pblicos, de acordo com o que dispe a Lei n0 8.112/90.

    I Na readaptao, o servidor deve ser investido em cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica e mental, verificada em inspeo mdica.

    II Ao servidor em estgio probatrio, poder ser concedida licena para capacitao.

    III A reconduo, a nomeao e a posse so formas de provimento de cargo pblico.

    IV O servidor empossado em cargo pblico tem o prazo de quinze dias para entrar em exerccio, contados da data da posse.

    Dentre as afirmativas, esto corretas

    A) I e III.

    B) II e III.

    C) I e IV.

    D) II e IV. 12. A Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), prevista na Lei n 0 8.112/90, sofrer

    reajuste

    A) semestral, aplicando-se a inflao acumulada nos ltimos seis meses.

    B) quando houver aumento do salrio mnimo vigente no pas.

    C) semestral, com alquota a ser estabelecida por lei.

    D) quando houver reviso geral de remunerao dos servidores pblicos federais. 13. luz das normas previstas no regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio (Lei n 0

    8.112/90),

    A) as dirias no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    B) o auxlio-moradia incorpora-se ao vencimento ou provento para todos os efeitos.

    C) as gratificaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    D) a ajuda de custo incorpora-se ao vencimento ou provento para todos os efeitos. 14. Considere as afirmativas a seguir, relativas ao Afastamento para Estudo ou Misso no

    Exterior, conforme expressamente previsto na Lei n 0 8.112/90.

    I A ausncia no exceder a trs anos, no sendo permitida nova ausncia.

    II O afastamento de servidor para servir em organismo internacional do qual o Brasil participe ou com o qual coopere, dar-se- com perda total da remunerao.

    III Ao servidor, no ser concedida exonerao ou licena para tratar de interesse particular antes de decorrido perodo igual ao do afastamento, ressalvada a hiptese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

    IV O servidor do Poder Executivo poder ausentar -se do Pas para estudo ou misso oficial, sem autorizao do Presidente da Repbl ica.

    Dentre as afirmativas, esto corretas

    A) II e IV.

    B) I e III.

    C) II e III.

    D) I e IV.

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    15. Para efeitos da Lei n0 8.112/90, so penalidades disciplinares:

    A) exonerao suspenso cassao de aposentadoria advertncia.

    B) suspenso demisso destituio do cargo em comisso advertncia.

    C) demisso destituio de funo comissionada multa suspenso.

    D) cassao da disponibilidade multa demisso exonerao. 16. Considere as afirmativas a seguir, referentes s Responsabilidades do Servidor Pblico

    Federal, estatudas na Lei n0 8.112/90.

    I O servidor s poder ser responsabilizado civilmente por ato comissivo e doloso, quando causar dano ao errio ou a terceiros.

    II A obrigao de reparar o dano no extensiva aos sucessores do servidor.

    III Pelo exerccio irregular de suas atribuies, o servidor pblico civil da Unio responde administrativamente, civilmente e penalmente.

    IV A responsabilidade administrativa do servidor ser afastada no caso de absolvio criminal que negue a existncia do fato ou sua autoria.

    Esto corretas as afirmativas

    A) I e II. B) I e III. C) II e IV. D) III e IV. 17. De acordo com as normas da Lei n0 8.112/90, o prazo mximo para a concluso do processo

    administrativo disciplinar com rito sumrio, contados da data de publicao do ato que constituir a comisso, de

    A) trinta dias, com possibilidade de prorrogao do prazo por at quinze dias.

    B) cinquenta dias, sem possibilidade de prorrogao do prazo.

    C) trinta dias, sem possibilidade de prorrogao do prazo.

    D) cinquenta dias, com possibilidade de prorrogao do prazo por at vinte dias. 18. Nos termos da Lei n0 8.112/90, a comisso que conduzir o processo disciplinar deve ser

    composta por

    A) cinco servidores, nenhum em estgio probatrio.

    B) dois servidores estveis e um servidor em estgio probatrio.

    C) trs servidores, nenhum em estgio probatrio.

    D) trs servidores em estgio probatrio. 19. luz do que dispe o regime jurdico nico dos servidores pblicos civis da Unio (Lei n 0

    8.112/90), o inqurito administrativo engloba

    A) a sindicncia, a instruo e o relatrio.

    B) a instruo, a defesa e o relatrio.

    C) a instaurao, a defesa e o julgamento.

    D) a instaurao, a sindicncia e o julgamento. 20. Um servidor estatutrio requer a Licena-Paternidade em razo do nascimento de seu filho.

    Com fundamento na Lei n0 8.112/90, essa licena poder ser concedida por um prazo de

    A) trinta dias consecutivos. C) dez dias consecutivos.

    B) quinze dias consecutivos. D) cinco dias consecutivos.

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    Co nhe ciment os E spec f ico s 21 a 50

    21. No Brasil, a implantao de empreendimentos pblicos ou privados causadores de alto

    impacto ambiental est sujeita ao licenciamento ambiental. De acordo com a Resoluo

    CONAMA 237/97, os instrumentos necessrios para autorizao do funcionamento desses

    empreendimentos so

    A) EIA/RIMA, Plano de Recuperao Ambiental (PRAD) e Licena de Operao.

    B) EIA/RIMA e Licenas Prvia, de Instalao e de Operao.

    C) Aprovao do Projeto do Empreendimento e Licena Operacional.

    D) PRAD e Licenas de Instalao, de Outorga e de Operao

    22. A International Organization for Standardization (ISO) uma organizao no governamental

    que congrega mais de 100 pases, cujo objetivo principal criar normas internacionais de

    padronizao que representem e traduzam o consenso dos diferentes pases, dentre as quais

    as normas de certificao ambiental da srie ISO 14.000. O representante da ISO no Brasil :

    A) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA.

    B) Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - INMETRO.

    C) Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    D) Instituto Falco Bauer da Qualidade - IFBQ.

    23. Um passivo ambiental pode ser definido como o montante da avaliao contbil dos custos

    ambientais atuais e futuros necessrios para o resgate das pendncias da empresa em

    relao legislao ambiental (Andreoli, C.V. Gesto Ambiental. Coleo Gesto

    Empresarial. Vol. 2. FAE/Gazeta do Povo. 2002). Considerando essa definio, NO

    exemplo de custos que compem os passivos ambientais:

    A) indenizao populao afetada.

    B) custos para implantao de tecnologias para atendimento a no conformidades.

    C) multas a serem pagas por inobservncia de requisitos legais.

    D) custos para certificao ISO 14.000.

    24. A maioria dos modelos de Gesto Ambiental baseia-se no princpio de melhoria contnua, no

    chamado ciclo da qualidade ou PDCA. Segundo esse ciclo, as principais etapas da Gesto

    Ambiental so

    A) planejar, coordenar, implementar e avaliar.

    B) planejar, coordenar, ajustar e otimizar.

    C) planejar, implementar, avaliar e ajustar.

    D) planejar, implementar, coordenar e otimizar.

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    25. So instrumentos da Poltica Nacional de Recursos Hdricos (Lei 9.433, de 08/01/1997):

    A) o Plano de Recursos Hdricos; o enquadramento dos corpos dgua em classes; a outorga dos direitos de uso de recursos hdricos; a cobrana pelo uso de recursos hdricos; e o Sistema de Informaes sobre Recursos Hdricos.

    B) o enquadramento dos corpos dgua em classes; a outorga dos dire itos de uso de recursos hdricos; a cobrana pelo uso de recursos hdricos; o Comit de Bacia Hidrogrfica; e a Agncia Nacional de guas.

    C) o Comit de Bacia Hidrogrfica; o Sistema de Informaes sobre Recursos Hdricos; a cobrana pelo uso de recursos hdricos; a Agncia Nacional de guas; a outorga dos direitos de uso de recursos hdricos.

    D) o Plano de Recursos Hdricos; o enquadramento dos corpos dgua em classes; a outorga dos direitos de uso de recursos hdricos; o Comit de Bacia Hidrogrfica; o Conselho Nacional de Recursos Hdricos.

    26. De acordo com a Poltica Nacional de Recursos Hdricos (Lei 9.433, de 08/01/1997)

    INCORRETO afirmar:

    A) em situao de escassez, o uso prioritrio da gua o consumo humano e a dessedentao de animais

    B) a gua um recurso natural de domnio pblico e privado..

    C) a gesto sistemtica dos recursos hdricos deve ser realizada sem dissociao dos aspectos de quantidade e qualidade.

    D) a gesto dos recursos hdricos deve ser descentralizada e contar com a participao do Poder Pblico, dos usurios e da comunidade.

    27. Os sistemas capazes de dialogar com o usurio e auxili -lo na tomada de deciso e tm sido

    utilizados no gerenciamento de recursos hdricos so conhecidos como Sistemas de Suporte

    Decises (SSD). Sobre os SSD, INCORRETO afirmar:

    A) os SSD podem auxiliar os decisores no gerenciamento de bacias hidrogrficas, apesar de no eliminarem a subjetividade do processo decisrio.

    B) os SSD auxiliam na tomada de decises, principalmente, no gerenci amento de sistemas de recursos hdricos complexos e com incertezas vinculadas ao processo decisrio.

    C) o processo de deciso realizado pelos Comits de Bacias no pode fazer uso dos SSD, pois as decises via Comit devem ser realizadas com a participao do Poder Pblico, dos usurios e da comunidade.

    D) os modelos computacionais, que fazem parte dos SSD, podem fornecer informaes a respeito do comportamento do sistema hdrico frente aos cenrios gerados.

    28. Uma cidade lana uma vazo mdia de 100 L/s de esgoto em um rio cuja vazo mdia antes

    do ponto de lanamento do esgoto de 1000 L/s. A Demanda Bioqumica de Oxignio (DBO)

    mdia do esgoto lanado 100 mg/L e a DBO mdia do rio antes do ponto de lanamento 1

    mg/L.

    A DBO mdia no rio, aps o ponto de mistura do esgoto,

    A) 12 mg/L

    B) 11 mg/L

    C) 9 mg/L

    D) 10 mg/L

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    29. Em uma anlise de DBO, o laboratorista acrescentou 6 mL de uma amostra de esgoto

    sanitrio a uma garrafa de DBO cujo volume total era 300 mL e completou o volume com

    gua de diluio. A amostra assim diluda apresentou uma concentrao de oxignio

    dissolvido (OD) igual a 7 mg/L no incio do teste e igual a 3 mg/L aps 5 dias de incubao. A

    amostra em branco, que continha apenas gua de diluio, apresentou as mesmas

    concentraes de OD no incio do teste e aps 5 dias de incubao.

    A DBO do esgoto sanitrio analisado

    A) 200 mg/L.

    B) 400 mg/L.

    C) 50 mg/L.

    D) 100 mg/L.

    30. Uma indstria de laticnios produz, diariamente, 250 m 3 de efluentes com DBO520 de 1.400 mg

    O2/L. De acordo com os dados apresentados e admitindo contribuio per capita de DBO de

    50 g/hab.dia, a populao equivalente da descarga industrial de

    A) 11.000 habitantes.

    B) 7.000 habitantes.

    C) 28.000 habitantes.

    D) 70.000 habitantes.

    31. Um corpo aqutico poludo por lanamento de compostos orgnicos biodegradveis passa

    por processo natural de recuperao denominado autodepurao. Sobre esse processo,

    correto afirmar:

    A) a decomposio de compostos orgnicos e inorgnicos contidos no poluente corresponde a um dos processos de origem bioqumica, integrante do fenmeno da autodepurao.

    B) a autodepurao realiza-se atravs de processos fsicos (diluio, sedimentao), qumicos (oxidao) e biolgicos (oxidao aerbia e digesto anaerbia).

    C) os compostos orgnicos recalcitrantes ou refratrios e metais pesados so, fortemente, afetados pelo mecanismo da autodepurao, atravs da lixiviao e da associao com complexos orgnicos.

    D) os microrganismos heterotrficos e autotrficos predominantes na zona de decomposio ativa transformam compostos orgnicos mais complexos (protenas e gorduras) em substncias estabilizadas como amnia, aminocidos e dixido de carbono.

    32. Existe poluio do ar quando o meio contm uma ou mais substncias qumicas em

    concentraes suficientes para causar danos ao meio bitico e abitico. Tendo como base

    esse conceito, considere as afirmativas a seguir.

    I Os poluentes atmosfricos primrios so aqueles lanados diretamente no meio atmosfrico: SO2, NOx, CO.

    II Os poluentes secundrios formam-se por meio de reaes que ocorrem devido presena de substncias qumicas, sob determinadas condies fsicas do meio, como o cido sulfrico, gerado pela reao de SO 3 com vapor de gua.

    III xidos de enxofre so formados pela queima de combustveis fsseis cuja composio feita base de enxofre, alm de serem gerados em processos qumicos industriais e biolgicos naturais no horizonte A do solo.

    IV As principais fontes de xidos de nitrognio no meio atmosfrico so a combusto e a produo/utilizao de fertilizantes qumicos nitrogenados.

    Das afirmaes, esto corretas

    A) I e II. C) III e IV.

    B) II e IV. D) II e III.

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    33. A Resoluo No 357/2005 do CONAMA dispe sobre a classificao dos corpos de gua e

    diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condies e

    padres de lanamento de efluentes, e d outras providncias. De acordo com essa

    resoluo, o enquadramento dos corpos de gua definido

    A) pelos usos futuros para o corpo hdrico, considerando a qualidade atual.

    B) pela qualidade observada no corpo hdrico no momento do enquadramento.

    C) pelos usos preponderantes mais restritivos da gua, atuais ou pretendidos.

    D) pela Resoluo No 20/1986 do CONAMA, sua antecessora.

    34. De acordo Resoluo No 357/2005 do CONAMA, os limites de Demanda bioqumica de

    Oxignio (DBO), estabelecidos para as guas doces de classes 2 e 3, podero ser elevados.

    Essa elevao permitida se o estudo da capacidade de autodepurao do corpo receptor

    demonstrar que

    A) as concentraes mximas de oxignio dissolvido (OD) previstas no sero desobedecidas, nas condies de vazo mnima, com exceo da zona de mistura.

    B) as concentraes mnimas de oxignio dissolvido (OD) previstas no sero desobedecidas, nas condies de vazo de referncia, com exceo da zona de mistura.

    C) as concentraes mximas de oxignio dissolvido (OD) previstas no sero desobedecidas, nas condies de vazo de referncia, com exceo da zona de mistura.

    D) as concentraes mnimas de oxignio dissolvido (OD) previstas no sero desobedecidas, nas condies de vazo mnima, inclusive na zona de mistura.

    35. O sistema de tratamento de iodo ativado possui diversas variantes, sendo as mais comuns o

    sistema convencional e o de aerao prolongada. Em comparao com o sistema de aerao

    prolongada, o sistema de iodo ativado convencional apresenta

    A) menor idade do iodo e menor tempo de deteno hidrulico.

    B) menor idade do iodo e maior tempo de deteno hidrulico.

    C) maior idade do iodo e menor tempo de deteno hidrulico.

    D) maior idade do iodo e maior tempo de deteno hidrulico.

    36. As lagoas aeradas facultativas removem o material orgnico do esgoto graas ao de

    microrganismos aerbios e anaerbios, principalmente bactrias. Nessas lagoas, o oxignio

    dissolvido utilizado pelas bactrias aerbias fornecido, principalmente,

    A) pelas algas.

    B) por aeradores mecnicos.

    C) pelo vento.

    D) por macrfitas aquticas.

    37. Os projetos de esgotamento sanitrio, quando corretamente executados, tm a finalidade de

    minimizar os efeitos do lanamento do esgoto in natura sobre o meio ambiente,

    caracterizando-se, assim, como um impacto positivo. No entanto, impactos negativos tambm

    so identificados, como, por exemplo,

    A) desertificao do solo por nutrientes, como nitrognio e fsforo.

    B) aumento dos ndices de doenas e de perigo sade da populao.

    C) degradao irreversvel da qualidade de guas dos corpos receptores.

    D) produo de odores e rudos do processo de operao dos sistemas.

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    38. A implantao de sistemas de abastecimento de gua apresenta benefcios signi ficativos

    para elevao da qualidade de vida das populaes. Porm, nas fases de execuo das

    obras e de operao do sistema, podem ocorrer impactos negativos. Com base nessa

    afirmao, correto afirmar que

    A) a degradao da flora e da fauna em funo da remoo da vegetao natural pode existir.

    B) a explorao das guas superficiais altera o balano hidrolgico, no entanto, no gera efeitos ambientais negativos.

    C) o aproveitamento de aquferos para fins de abastecimento pblico no tem efeitos sobre o balano hdrico.

    D) o aproveitamento de guas subterrneas mediante sua extrao causa rebaixamento desprezvel.

    39. O controle operacional do sistema de abastecimento de gua de uma cidade registrou, em

    2013, os seguintes consumos: consumo total de gua de 3,65*106 m; consumos mximo e

    mdio horrios de 520 m3 e 346 m3, respectivamente; consumo mximo dirio de 12.500 m.

    De acordo com os dados apresentados, os coeficientes do dia e da hora de maior consumo,

    simbolizados por k1 e k2 so, respectivamente,

    A) 1,50 e 1,25.

    B) 1,25 e 1,60.

    C) 1,25 e 1,50.

    D) 1,50 e 1,30.

    40. A Portaria 2.914/2011 do Ministrio da Sade dispe sobre os procedimentos de controle e

    de vigilncia da qualidade da gua para consumo humano e seu padro de potabili dade. As

    disposies desta Portaria NO se aplicam

    A) s guas de abastecimento proveniente de poos.

    B) s guas para consumo transportadas em carros pipa.

    C) s guas minerais envasadas.

    D) s guas para consumo provenientes de sistema de abastecimento.

    41. Uma galeria de guas pluviais de seo transversal retangular tem declividade de 0,0001

    m/m e largura de 4 m. Nessa galeria, quando a vazo de gua de 8 m 3/s, a altura da lmina

    dgua igual a 2 m. Considere a frmula de Manning reproduzida a seguir.

    Frmula de Manning:

    Rh = A/P

    Em que:

    Q: vazo (m3/s); n: coeficiente de Manning (s/m 1/3); A: rea molhada (m2); Rh: raio hidrulico

    (m); P: permetro molhado (m); I: declividade do canal (m/m).

    Utilizando-se essa frmula, o coeficiente de Manning da galeria igual a

    A) 0,1 s/m1/3 C) 0,001 s/m1/3

    B) 0,01 s/m1/3 D) 0,0001 s/m1/3

    2/13/21 IRAn

    Q h

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    42. Compostagem o processo de transformao de resduos slidos orgnicos por meio de

    reaes bioqumicas em composto orgnico estvel. Tambm pode ser definido como um

    processo biolgico aerbio de estabilizao controlada de resduos orgnicos para produo

    de hmus. Dentre os fatores que afetam o processo, destacam -se:

    A) umidade da leira de compostagem; taxa de oxigenao; temperatura da massa de compostagem; relao C/N; concentraes de nitrognio e matria orgnica.

    B) teor de slidos e compostos orgnicos; temperatura da massa de compostagem; relao matria orgnica/matria inorgnica; concentraes de ni trognio e fsforo.

    C) teor de umidade da massa orgnica; taxa de transferncia de oxignio; temperatura e umidade do ar; relao DBO/N; concentraes de fsforo e nitrognio amoniacal; poder calorfico.

    D) umidade da leira de compostagem; compressibilidade dos resduos orgnicos; temperatura da massa de compostagem; teor de slidos e compostos orgnicos; relao P/N; concentraes de nitrognio e fsforo.

    43. A utilizao de composto orgnico, entre outros benefcios de recuperao de sol os

    degradados,

    A) melhora a composio bioqumica do solo; previne e combate eroses; aumenta a capacidade de reteno de ar e de gua no solo; permite obter melhor taxa de aerao do solo pela ao da zona de razes das plantas.

    B) favorece a reteno de partculas orgnicas no solo; eleva a permeabilidade e a capacidade de aerao; previne e combate eroses e vossorocas; permite o desenvolvimento de zonas aerbias com intensa atividade de organismos autotrficos.

    C) interage com o processo de lixiviao, permitindo o deslocamento de substncias solveis; eleva a capacidade de reteno e de desenvolvimento de microrganismos; facilita o desenvolvimento de plantas; torna o solo arvel .

    D) melhora a estrutura do solo; aumenta a capacidade de reteno de ar e d e gua no solo; previne e combate eroses; favorece o crescimento de organismos e animais que revolvem e aeram o solo; facilita o desenvolvimento de plantas; torna o solo arvel.

    44. Define-se como resduos slidos restos das atividades humanas, considerados pelos

    geradores como inteis, indesejveis ou descartveis, podendo-se apresentar no estado

    slido, semi-slido ou lquido, desde que no seja passvel de tratamento convencional.

    (Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT). Os resduos slidos apresentam

    caractersticas fsicas, qumicas e biolgicas determinantes para o planejamento, o

    dimensionamento e a operao do sistema de coleta, de transporte, de tratamento e de

    destino final dos resduos. Nesse aspecto, correto afirmar que

    A) a compressibilidade de um resduo corresponde capacidade da massa de lixo em se expandir quando extinta uma presso.

    B) o peso especifico representa o peso percentual dos resduos em funo do peso (g) por eles ocupados em condies normais.

    C) a composio gravimtrica representa o percentual de cada tipo do resduo em relao ao peso total do lixo.

    D) quanto maior a relao C:N maior o grau de decomposio da frao orgnica do lixo.

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    45. Um dos critrios essenciais para formulao ou utilizao de mtodo de avaliao de impacto

    ambiental que este seja capaz de atender as funes de identificao, predio,

    interpretao, comunicao e monitoramento do impacto. Considerando essa afirmao,

    correto afirmar que

    A) o mtodo de Battelle Columbus, inicialmente formulado para a utilizao em aproveitamento de recursos hdricos, tem como principal vantagem a subjetividade associada.

    B) o mtodo Ad Hoc baseia-se em dados coletados com pessoas interessadas no problema e s circunstancialmente com formao cientfica ou profissional relacionada ao tema em anlise, de modo a subsidiar os pareceres dos especialistas (tcnicos e cientistas especializados na rea de interesse).

    C) o mtodo das matrizes de interao, entre as metodologias existentes, o de maior confiabilidade quando da adoo de critrios de relevncia e de ponderao dos impactos ambientais.

    D) os modelos de simulao so modelos matemticos, os quais apresentam resultados finais menos confiveis e fora da realidade em funo da dificuldade de encontrar dados representativos para o desenvolvimento e calibrao destes.

    46. Considera-se impacto ambiental qualquer alterao das propriedades fsicas, qumicas e

    biolgicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matria ou energia resultante

    das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a sade; a segurana e o bem -

    estar da populao; as atividades sociais e econmicas; a biota; as condies estticas e

    sanitrias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. (RESOLUO CONAMA

    n 001, de 23 de janeiro de 1986). Considerando o que determina essa resoluo, o estudo

    de impacto ambiental deve, obrigatoriamente, contemplar

    A) a avaliao sistemtica dos impactos ambientais gerados somente na fase de operao da atividade.

    B) somente os limites da rea geogrfica direta afetada pelos impactos, denominada rea de influncia do projeto.

    C) as alternativas tecnolgicas de projeto sem considerar a hiptese de no execuo do projeto.

    D) todas as alternativas tecnolgicas e de localizao de projeto, confrontando -as com a hiptese de no execuo do projeto.

    47. A desativao de reas ocupadas por lixes feita, muitas vezes, sem critrios tcnicos,

    realizando-se apenas o encerramento da disposio de resduos no local, fechamento e

    abandono da rea. A escolha da melhor tcnica a ser utilizada dever estar pautada em um

    estudo prvio detalhado do local o qual avalie as condies fsicas e o comprometimento

    ambiental da rea. Esse estudo deve contemplar, no mnimo,

    A) o levantamento planialtimtrico do terreno; os estudos de diversidade biolgica; os estudos de caracterizao geotcnica.

    B) os estudos de sondagem e de caracterizao geotcnica; as anlises de guas superficiais e subterrneas.

    C) o levantamento planialtimtrico do terreno; os estudos de sondagem e de caracterizao geotcnica; as anlises de guas superficiais e subterrneas.

    D) os estudos de caracterizao da fauna, incluindo acompanhamento sistmic o das aves; as anlises de guas superficiais e subterrneas.

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    48. A recuperao de reas degradadas est intimamente ligada cincia da restaurao

    ecolgica. Um ecossistema considerado recuperado e restaurado quando contm

    recursos biticos e abiticos suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxlio ou

    subsdios adicionais. Nesse contexto, correto afirmar que

    A) a rea degradada aquela impossibilitada de retornar, por uma trajetria natural, a um ecossistema que se assemelhe a um estado conhecido antes, ou para outro estado que poderia ser esperado.

    B) a rea alterada ou perturbada constitui rea que, aps o impacto, no mantm meios de regenerao bitica, ou seja, no possui capacidade de regenerao natural.

    C) a recuperao a restituio de um ecossistema ou de uma populao silvestre degradada a uma condio exatamente igual a sua condio original.

    D) a restaurao a restituio de um ecossistema ou de uma populao silvestre degradada em melhor condio ambiental quando comparada a sua condio original.

    49. A Lei n 12.305/10, que instituiu a Poltica Nacional de Resduos Slidos, contm

    instrumentos importantes para permitir o enfrentamento dos principais problemas ambientais,

    sociais e econmicos decorrentes do manejo inadequado dos resduos slidos. S o

    obrigados a estruturar e a implementar sistemas de logstica reversa, mediante retorno dos

    produtos aps o uso pelo consumidor, de forma independente do servio pblico de limpeza

    urbana e de manejo dos resduos slidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e

    comerciantes de

    A) pilhas e baterias; pneus; embalagens de poli (tereftalato de etileno PET); agrotxicos; lmpadas incandescentes e fluorescentes; produtos eletroeletrnicos e seus componentes; resduos siderrgicos.

    B) pilhas e baterias; pneus; embalagens de poli (tereftalato de etileno PET); lmpadas fluorescentes, de vapor de sdio e de mercrio, e de luz mista; produtos eletroeletrnicos e seus componentes.

    C) resduos da construo civil; pilhas e baterias; pneus; embalagens de poli (tereftalato de etileno PET); lmpadas fluorescentes, de vapor de sdio e de mercrio, e de luz mista; produtos eletroeletrnicos e seus componentes.

    D) agrotxicos, seus resduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; leos lubrificantes, seus resduos e embalagens; lmpadas fluorescentes, de vapor de sdio e de mercrio, e de luz mista; produtos eletroeletrnicos e seus componentes.

    50. A Lei 9.443/1997 instituiu a Poltica Nacional de Recursos Hdricos e criou o Sistema

    Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos. Em seu Art. 5, apresenta os instrumentos

    da Poltica Nacional de Recursos Hdricos, entre eles, a outorga dos direitos de uso de

    recursos hdricos. Leia, nos itens a seguir, os usos de recursos hdricos:

    I Derivao ou captao de parcela da gua existente em um corpo de gua para consumo final, inclusive abastecimento pblico, ou insumo de processo produtivo.

    II Extrao de gua de aqufero subterrneo para consumo final ou insumo de processo produtivo.

    III Lanamento, em corpo de gua, de esgotos e demais resduos lquidos ou gasosos, tratados ou no, com o fim de sua diluio, transporte ou disposio final.

    IV Aproveitamento dos potenciais hidreltricos.

    V Outros usos que no alterem o regime e a qualidade da gua existente em um corpo de gua.

    Esto sujeitos outorga pelo Poder Pblico os direitos dos usos de recursos hdricos

    presentes em

    A) II, IV e V, apenas.

    B) I, II, IV e V.

    C) I, II, III e IV.

    D) I, III e IV, apenas.

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