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Língua Portuguesa ensino médio 1 a série Admissão 2007 Colégio de Aplicação Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Page 1: ProvadeAdmissaodeLinguaPortuguesa2007

Língua Portuguesaensino médio1a série

Admissão2007

Colégio de Aplicação

Universidade Federal do Rio de Janeiro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROCENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANASCOLÉGIO DE APLICAÇÃO

CONCURSO DE ADMISSÃO À PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO - 2007

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

INSTRUÇÕES:

1. Confira o número de textos (5), de questões (9) e de páginas (11) de sua prova.

2. Registre nas folhas de resposta seu número de inscrição no local solicitado, não

escrevendo seu nome na prova, de modo algum.

3. Faça letra legível: o que não for entendido não será considerado.

4. Use caneta azul ou preta.

5. Não é permitido o uso de fita ou líquido corretivo.

6. Responda às questões sempre com suas próprias palavras, a menos que seja solicitada

alguma transcrição do texto.

7. Não exceda o limite de linhas traçadas para cada questão.

8. Procure reler a prova antes de entregá-la.

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TEXTO 1Mandamentos do consumismo

A publicidade cerca-nos de todos os lados – na TV, nas ruas, nas revistas e jornais– e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se reduz a uma questãode marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente modificados pode comprometera saúde de milhões de pessoas. Não tem a menor importância se uma boa máquinapublicitária for capaz de tornar a sua marca bem aceita entre os consumidores. Isso valetambém para o refrigerante que descalcifica1 os ossos, corrói os dentes, engorda e criadependência. Ao bebê-lo, um bando de jovens exultantes2 sugere que, no líquidoborbulhante, encontra-se o elixir da suprema felicidade.

A sociedade de consumo é religiosa às avessas. Quase não há clipe publicitárioque deixe de valorizar um dos sete pecados capitais: soberba, inveja, ira, preguiça,avareza, gula e luxúria. ‘Capital’ significa ‘cabeça’. Ensina meu confrade Tomás de Aquino3

(1225-1274) que são capitais os pecados que nos fazem perder a cabeça e dos quaisderivam inúmeros males.

A soberba faz-se presente na publicidade que exalta o ego, como o feliz proprietáriode um carro de linhas arrojadas ou o portador de um cartão de crédito que funcionacomo a chave capaz de abrir todas as portas do desejo. A inveja faz crianças disputaremqual de suas famílias tem o melhor veículo.

A ira caracteriza o nipônico4 quebrando o televisor por não ter adquirido algo demelhor qualidade. A preguiça está a um passo dessas sandálias que convidam a umpasseio de lancha ou abrem as portas da fama com direito a uma confortável casa compiscina.

A avareza reina em todas as poupanças e no estímulo aos prêmios de carnês. Agula, nos produtos alimentícios e nas lanchonetes que oferecem muito colesterol emsanduíches piramidais.

A luxúria, na associação entre a mercadoria e as fantasias eróticas: a cervejaespumante identificada com mulheres que exibem seus corpos em reduzidos biquínis.

Os cinco mandamentos da era do consumo são:1º) Adorar o mercado sobre todas as coisas. Tudo se vende ou se troca: objetos,

cargos públicos, influências, idéias etc. Em economias arcaicas5, ainda presentes em

1 descalcifica - diminui a quantidade de cálcio contida nos ossos ou no sangue.2 exultante – cheio de alegria, extravagância.3 São Tomás de Aquino - São Tomás de Aquino, tido como santo pela Igreja Católica, foi um fradedominicano e teólogo italiano.4 nipônico - japonês.5 arcaico – antiquado, obsoleto, ultrapassado.

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regiões da América Latina, a partilha dos bens materiais e simbólicos assegurava asobrevivência humana. Agora, ao valor de uso se sobrepõe o valor de troca. É preferíveldeixar apodrecer alimentos cujos preços exigidos pelos produtores deixam de oferecer amesma margem de lucro. Segundo o mercado, tombam os seres humanos, mas seguram-se os preços.

2º) Não profanar6 a moeda, desestabilizando-a. Dizem que outrora povos indígenassacrificavam vidas humanas para aplacar a ira dos deuses. Abominável? Nem tanto. Oritual prossegue; mudaram-se apenas os métodos.

Em 1985, o Nacional, um dos maiores bancos brasileiros, começou a naufragar.Durante dez anos, graças a operações fraudulentas, o Nacional conseguiu sacar bilhõesde dólares do Banco Central. Em outubro de 1995, o governo FHC criou, por decreto, oProer - um programa de socorro a bancos em dificuldades. Na ocasião, um único bancofoi favorecido: o Nacional, com o equivalente a US$ 6 bilhões.

3º) Não pecar contra a globalização. Graças às novas tecnologias de comunicação,o mundo se transformou numa pequena aldeia. De fato, o Planeta ficou pequeno frenteàs imensuráveis7 ambições das corporações transnacionais. Por que investir na proteçãodo meio ambiente se isso não aumenta o valor das ações na Bolsa?

4º) Cobiçar os bens estatais e públicos em defesa da privatização. Se não é o bemcomum o valor prioritário, e sim o lucro, privatize-se tudo: saúde, educação, rodovias,praias, florestas etc. Privatizar é afunilar a pirâmide da desigualdade social. Os lucrossão apropriados por uma minoria, e os prejuízos – o desemprego e a miséria –socializados. Menos serviços públicos, maior a parcela da população excluída do acessoaos serviços pagos.[...]

5º) Prestar culto aos sagrados objetos de consumo. Percorremos aceleradamenteo trajeto que conduz da esbeltez8 física à ostentação9 pública de celulares, da casa deveraneio ao carro importado, fazendo de conta que nada temos a ver com a dívidasocial.

Expostos à má qualidade dessa mídia eletrônica que nos oferta felicidade em frascosde perfume e refrigerante, alegria em maços de cigarro e enlatados, já não há espaçopara a poesia nem tempo para curtir a infância. Perdemos a capacidade de sonhar semganhar em troca senão o vazio, a perplexidade, a perda de identidade. [...]

FREI BETTO. http://www.adital.com.br , em 17/07/06.

6 profanar – tratar com irreverência; desrespeitar.7 imensurável – que não se pode medir.8 esbeltez – qualidade de quem é esbelto; elegância.9 ostentação – ato ou efeito de proclamar qualidades próprias; vanglória.

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TEXTO 2Eu, etiqueta

Em minha calça está grudado um nomeque não é meu de batismo ou de cartório,um nome... estranho.Meu blusão traz lembrete de bebidaque jamais pus na boca, nesta vida.Em minha camiseta, a marca do cigarroque não fumo, até hoje não fumei.Minhas meias falam de produtoque nunca experimenteimas são comunicados a meus pés.Meu tênis é proclama10 coloridode alguma coisa não provadapor este provador de longa idade.Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,minha gravata e cinto e escova e pente,meu copo, minha xícara,minha toalha de banho e sabonete,meu isso, meu aquilo,desde a cabeça aos bicos dos meus sapatos,são mensagens,letras falantes,gritos visuais,ordens de uso, abuso, reincidência11,costume, hábito, premência12,indispensabilidade13,e fazem de mim homem-anúncio itinerante14,escravo da matéria anunciada.

10 proclama – proclamação; propaganda.11 reincidência – insistência; teimosia; recaída.12 premência – urgência.13 indispensabilidade – qualidade do que é indispensável, necessário.14 itinerante – transeunte; viajante; andarilho.

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Estou, estou na moda.É doce estar na moda, ainda que a modaseja negar minha identidade,trocá-la por mil, açambarcando15

todas as marcas registradas,todos os logotipos de mercado.Com que inocência demito-me de sereu que era antes e me sabia tão diverso de outros, tão mim-mesmo,ser pensante, sentinte e solidáriocom outros seres diversos e conscientesde sua humana, invencível condição.Agora sou anúncio,ora vulgar, ora bizarro16,em língua nacional ou em qualquer língua(qualquer, principalmente).E nisto me comprazo17, tiro glóriada minha anulação.Não sou - vê lá - anúncio contratado.Eu é que mimosamente pagopara anunciar, para venderem bares festas praias pérgulas18 piscinas,e bem à vista exibo esta etiquetaglobal no corpo que desistede ser veste e sandália de uma essênciatão viva, independente,que moda ou suborno algum a compromete.Onde terei jogado forameu gosto e capacidade de escolher,minhas idiossincrasias19 tão pessoais,tão minhas que no rosto se espelhavam,e cada gesto, cada olhar,cada vinco20 da rouparesumia uma estética?

15 açambarcar - acumular mercadorias em grande quantidade para provocar a sua falta no mercado evendê-las depois por preço elevado; monopolizar.16 bizarro - elegante.17 comprazer – ceder; fazer a vontade de; deleitar-se.18 pérgula – galeria para passear; terraço coberto.19 idiossincrasia - reação individual, própria a cada pessoa.20 vinco – marca deixada por uma dobra.

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Hoje sou costurado, sou tecido,sou gravado de forma universal,saio da estamparia, não de casa,da vitrina me tiram, recolocam,objeto pulsante mas objetoque se oferece como signo de outrosobjetos estáticos21, tarifados.Por me ostentar assim, tão orgulhosode não ser eu, mas artigo industrial,peço que meu nome retifiquem.Já não me convém o título de homem,meu novo nome é coisa.Eu sou coisa, coisamente.

ANDRADE, Carlos Drummond de. O corpo. Rio de Janeiro: Record,1994.

TEXTO 3

DE SAPATOS A CORTINAS, CLIENTE PODE PERSONALIZAR QUASE TUDOLojas ampliam oferta de produtos feitos sob medida

Algumas lojas levam a sério a máxima de que gosto não se discute – ainda maiscom o cliente. E, por isso, permitem ao consumidor escolher exatamente como deseja oseu produto. Assim, se o salto da sandália não agradou, é só optar por um outro. Se operfume do ursinho é forte, basta pedir um mais leve. E, se o dono adora fotos, podemontar bolsa com elas ou até mesmo estampar seu retrato numa cortina.

Em uma certa ótica, é possível criar os próprios óculos. Após escolher a armação,o cliente indica a cor de preferência e aplica detalhes em strass, por exemplo. Se quiser,podem ser gravados nome e telefone nas hastes22. Em lojas de bebê, tênis de criançaaté 12 anos ganham bordados, e camisetas são feitas com a caricatura do menino oumenina. Já para os adultos, os sapatos saem da loja do jeitinho que a cliente pedir.

– Um sapato aberto pode virar um modelo fechado, e cores e materiais podem seralterados. Além dos produtos expostos, trabalhamos com encomendas. As clientes quenos procuram gostam dessa diferença – diz uma vendedora da loja.

Para os amantes de fotografias, várias são as opções. Persianas chegam a exibira imagem de seu dono – ou qualquer outra ilustração. Crianças têm como fazer aprodução da foto no estúdio da própria loja.

(O Globo, 20 de agosto de 2006 – Texto adaptado)

21 estático – paralisado, imóvel.22 haste – estrutura que sustenta os óculos, nas laterais; “pernas” dos óculos.

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EU TENHO AS COMPRASPublicitários e bancos estão de olho na mesada dos adolescentes

Pais e filhos, quando vão discutir dinheiro, acabam diante de um dilema23. O que émelhor: estabelecer uma mesada fixa ou soltar o dinheiro aos poucos, conforme anecessidade? Esse segundo estilo, que vem crescendo nos dias de hoje, é apelidadode “mesada pinga-pinga”. Ambos os sistemas têm vantagens e desvantagens. Segundoos especialistas, a principal virtude da mesada fixa é que ela ensina o adolescente alidar com as próprias finanças desde cedo. Ela serve como um ensaio para a vidaadulta, porque o jovem entende o valor do dinheiro e aprende a administrá-lo. Já amesada pinga-pinga, por outro lado, estimularia no adolescente a iniciativa e a capacidadede argumentar como forma de obter o que quer.

Independentemente do estilo, é ponto pacífico que os jovens brasileiros de classemédia nunca tiveram tanto dinheiro na mão. E eles consomem mesmo. Principalmenteroupas. Pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo(Procon-SP) mostra que eles estão mais preocupados com a estampa que em se divertir.Mesmo os mais pobres gastam muito mais comprando roupas para sair à noite do quena noite em si. Outro dado é que cada vez mais os adolescentes dão palpites nosprodutos comuns da casa, principalmente na área tecnológica. “Há dez ou vinte anos, opublicitário visava à dona-de-casa”, lembra Daniel Bárbara, diretor da agência DPZ.“Hoje, ele deixou de se preocupar tanto com a mãe e se concentrou de uma vez no filho.É ele quem apita nas marcas da maior parte dos eletroeletrônicos.” (...)

Os jovens gostam de consumir e sabem o que querem em termos de marcas eprodutos. Nada há de errado nisso. Os pais, no entanto, ganharam um problema extra.Além de conversar sobre sexo, namoro, drogas e escola, cada vez mais terão de falarcom os filhos sobre dinheiro.

(Danilo Valentini, Veja Jovens, setembro, 2001)

23 dilema -situação embaraçosa, entre duas soluções contraditórias, mas ambas difíceis ou penosas.

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(QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2001.)

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QUESTÃO 1

Reescreva as sentenças, substituindo o termo em negrito por uma palavra ou expressãoadequada, de forma que o sentido original seja preservado. Faça apenas as alteraçõesnecessárias:

a) “Por me ostentar assim, tão orgulhoso / de não ser eu, mas artigo industrial, / peço quemeu nome retifiquem.” (Texto 2 – linha 70)

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b) “É ele quem apita nas marcas da maior parte dos eletroeletrônicos.”(Texto 4 – linha 19)

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QUESTÃO 2

Explique a diferença que o autor estabeleceu entre a economia arcaica e as regras de mercadocontemporâneo, no primeiro mandamento do consumismo, do texto 1.

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QUESTÃO 3

No final do texto 1, o autor afirma:“Perdemos a capacidade de sonhar sem ganhar em troca senão o vazio, a perplexidade, aperda da identidade.”(linhas 59 e 60)

Transcrever dois versos seguidos do texto 2 que se relacionem à idéia da “perda deidentidade”.

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QUESTÃO 4

O texto 2 pode ser dividido em duas partes: a primeira relativa ao ter, à posse de objetos; asegunda, relativa ao ser, à essência do indivíduo. De que modo essas duas partes estãoresumidas no título “Eu, etiqueta” ?

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QUESTÃO 5

Releia os versos abaixo retirados do texto 2:

“Não sou – vê lá – anúncio contratado.Eu é que mimosamente pagopara anunciar, para venderem bares festas praias pérgulas piscinas,e bem à vista exibo esta etiquetaglobal no corpo que desistede ser veste e sandália de uma essênciatão viva, independente,que moda ou suborno algum a compromete.”

Podemos afirmar que o trecho acima apresenta uma reflexão que se opõe às informações dotexto 3. Por quê?

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QUESTÃO 6

O texto 3 tem caráter quase propagandístico.a) Consumismo, nesse texto, assume conotação positiva ou negativa? Explique.

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Número de inscrição:Língua Portuguesa/ 1a. série

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b) Qual mandamento do texto 1 pode ser exemplificado pelo texto 3?

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QUESTÃO 7

No texto 5, a menina Mafalda vive um dilema semelhante ao vivenciado por pais e filhos notexto 4. Em que consiste esse dilema?

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QUESTÃO 8

O último quadrinho do texto 5 se opõe às idéias apresentadas tanto no texto 1 quanto notexto 2. Por quê?

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QUESTÃO 9

No final do texto 4, observa-se um alerta aos pais: “Além de conversar sobre sexo, namoro,drogas e escola, cada vez mais terão de falar com os filhos sobre dinheiro.” Em qual dos setepecados capitais, a que se refere o texto 1, poderíamos enquadrar o alerta dado no texto 4?Por quê?

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Número de inscrição:Língua Portuguesa/ 1a. série

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