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Secretaria de Estado da Sade Concurso Pblico (Edital SEA/SAE 018/2006)

Caderno de ProvaNvel Superior

Mdico Clnica Mdica (Emergncia)

(ES22)

Secretaria de Estado da Sade

Mdico Clnica Mdica (Emergncia)Dia: 25 de fevereiro de 2007 Horrio: das 14 s 18 h Durao: 4 (quatro) horas, includo o tempo para o preenchimento do carto-resposta.

(ES22)

InstruesPara fazer a prova voc usar: um caderno de prova; um carto-resposta que contm o seu nome, nmero de inscrio e espao para assinatura. Verique, no caderno de prova: a) se faltam folhas, se a seqncia de questes, no total de 60 (sessenta), est correta; b) se h imperfeies grcas que possam causar dvidas. Comunique imediatamente ao scal qualquer irregularidade. Para cada questo so apresentadas 5 (cinco) alternativas diferentes de respostas (a, b, c, d, e). Apenas uma delas constitui a resposta correta em relao ao enunciado da questo. No permitido qualquer tipo de consulta durante a realizao da prova. A interpretao das questes parte integrante da prova, no sendo permitidas perguntas aos scais. No destaque folhas da prova. Ao terminar a prova, entregue ao scal o caderno de prova completo e o carto-resposta devidamente preenchido e assinado. O gabarito da prova ser divulgado no site http://ses.fepese.ufsc.br Conra o nmero que voc obteve no ato da inscrio com o que est indicado no carto-resposta.

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Conhecimentos Gerais

Conhecimentos GeraisLngua Portuguesa(4 questes)

(20 questes)2. Leia o trecho abaixo. (...) Do querer que h e do que no h em mim. Em relao ao verbo haver, correto dizer que: No texto est na terceira pessoa do singular do presente do indicativo e monosslabo tnico. II. verbo transitivo direto e quando funciona como auxiliar de outro verbo, concorda normalmente com o verbo principal. III. O verbo haver funciona como auxiliar de outro verbo, deve concordar normalmente com o respectivo sujeito. IV. verbo auxiliar de segunda conjugao e no apresenta a desinncia o na primeira pessoa do singular do presente indicativo. V. Os verbos haver, fazer e existir so impessoais, devendo car na terceira pessoa do singular. I. Assinale a alternativa correta. a. b. c. d. e. ( ) (X) ( ) ( ) ( ) Corretos I, II e V. Corretos I, III e IV. Corretos II, III e V. Incorretos I, II e IV. Incorretos II, III e IV.

(...) O quereres e o estares sempre a m Do que em mim de mim to desigual Faz-me querer-te bem, querer-te mal Bem a ti, mal ao quereres assim Innitamente pessoal E eu querendo, querendo sem ter m E, querendo-te, aprender o total Do querer que h e do que no h em mim.Caetano Veloso, O Quereres. BMG, RCA, 1993.

1. Considere os seguintes versos: (...) Do que em mim de mim to desigual Faz-me querer-te bem, querer-te mal Bem a ti, mal ao quereres assim (...). gramaticalmente correto dizer que: I. Os pronomes pessoais oblquos tnicos mim e ti so sempre precedidos de preposio. II. O verbo fazer est iniciando a orao exigindo a nclise. III. Me e te so pronomes pessoais oblquos tonos. Nunca so precedidos de preposio. IV. Mau e mal pertencem a mesma classe gramatical. V. Mal adjetivo e antnimo de bem. Assinale a alternativa que indica as armativas corretas. a. b. c. d. e. (X) ( ) ( ) ( ) ( ) As armativas I, II e III. As armativas I, II e IV. As armativas II, III e IV. As armativas II, IV e V. As armativas III, IV e V.

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Secretaria de Estado da Sade

3. Nas frases abaixo, justique a concordncia do verbo: I. II. Discutiram-se os planos. Assistiu-se demonstrao de fora.

4. Leia atentamente as seguintes frases: I. II. Tratando-se de cinema, prero lmes europeus. Em se tratando de cinema, prero lmes europeus.

Assinale a alternativa correta. a. ( b. c. ) Ambos os verbos esto acompanhados da partcula apassivadora se. ( ) Ambos os verbos esto acompanhados pelo ndice de indeterminao do sujeito se. ( ) O primeiro verbo est acompanhado pelo ndice de indeterminao do sujeito se e o segundo est acompanhado da partcula apassivadora se. ( X ) O primeiro verbo est acompanhado de partcula apassivadora se e o segundo est acompanhado pelo ndice de indeterminao do sujeito se. ( ) O verbo apassivado pelo pronome se no concorda com o seu sujeito e, quando a indeterminao do sujeito marcada pelo pronome se, o verbo ca necessariamente na primeira pessoa do plural.

A respeito das frases anteriores, assinale a alternativa correta quanto colocao pronominal: a. ( ) Ambas as frases esto corretas. Na primeira, o verbo inicia a frase, exigindo a nclise e, na segunda, o verbo est no innitivo impessoal, exigindo a prclise. ( ) Ambas as frases esto corretas. Na primeira, o verbo est no particpio, exigindo a nclise e, na segunda, o verbo est no particpio, precedido da preposio em, exigindo a prclise. ( X ) Ambas as frases esto corretas. Na primeira, o verbo est no gerndio, exigindo a nclise e na segunda, o verbo est no gerndio, precedido da preposio em, exigindo a prclise. ( ) A primeira est correta, pois quando o verbo iniciar a orao, deve-se optar pela nclise e, a segunda est incorreta, pois o verbo est no gerndio, exigindo a nclise. ( ) A primeira est incorreta, pois o verbo est no incio da frase, exigindo a prclise e a segunda est correta, pois o verbo est no gerndio, precedido da preposio em, exigindo a nclise.

b.

d.

c.

e.

d.

e.

Aspectos Histricos e Geogrcos de Santa Catarina

(4 questes)

5. Assinale a alternativa que identica a microrregio de Santa Catarina em que est situada a cidade de guas Mornas. a. b. c. d. e. (X) ( ) ( ) ( ) ( ) Tabuleiro. Blumenau. Florianpolis. So Bento do Sul. Campos de Lages.

6. Assinale a alternativa que identica corretamente algumas das localidades de Santa Catarina onde foram localizados os colonos aorianos no sculo XVIII. a. b. c. d. e. ( ) (X) ( ) ( ) ( ) Laguna Jaragu do Sul. Ilha de Santa Catarina So Miguel. Ilha de Santa Catarina Vale do Itaja. Ilha de Santa Catarina Campos Novos. Vale do Rio Itapocu Vale do Rio Cachoeira.

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Conhecimentos Gerais

7. Leia a notcia. Colheita da ma comea neste ms. [...] Empresas, produtores e trabalhadores esto na contagem regressiva para o incio da colheita da ma em Fraiburgo. At o dia 25, boa parte das mas deve estar madura nos pomares e trabalhadores temporrios lotando os abrigos das empresas. A colheita se estende at o ms de abril. [...] Apesar das perdas com a geada tardia, que veio em setembro, quando j havia ocorrido a quebra de dormncia, Peres avalia que o nmero de horas de frio foi suciente para uma fruta boa para o mercado. Foram 640 horas de frio at 7,2 C, e o ideal mas que no ocorre nos invernos de Fraiburgo seriam 800 horas. [...]Dirio Catarinense, 12/01/2007. Disponvel em http://www.clicrbs. com.br/agrol/jsp/default.jsp?tab=00024&newsID=a1395538. htm&subTab=02608&uf=2&local=18&l=&template./2007. Acesso em 12/01/2007.

8. Hans Staden, um aventureiro alemo de Homberg, esteve em Santa Catarina na segunda metade do sculo XVI. O mapa que nos deixou da Ilha de Santa Catarina e continente limtrofe, um dos primeiros e dos mais detalhados.

Assinale a alternativa correta em relao ao cultivo da ma em Santa Catarina. a. ( ) O cultivo de ma a principal atividade econmica de Santa Catarina. Esse cultivo responsvel por cerca de 70% das exportaes catarinenses. ( ) A produo de ma, pera, banana e outras frutas constitui-se, em Santa Catarina, na mais importante atividade econmica voltada para o mercado externo. A fruticultura responsvel por mais de 70% das exportaes catarinenses. ( X ) O cultivo de ma uma atividade signicativa na economia catarinense. As maiores plantaes dessa fruta esto localizadas na regio de So Joaquim e no meio-oeste, em Fraiburgo. ( ) O cultivo da ma tornou-se, por razes climticas, invivel em Santa Catarina. As elevaes das temperaturas mdias anuais e as geadas tm destrudo nossos pomares e inviabilizado a atividade economicamente. ( ) Embora importante para o Municpio de Fraiburgo, o cultivo da ma no mais uma atividade econmica expressiva em Santa Catarina. O estado perdeu, nos ltimos anos, a posio de destaque na produo nacional. Fatores climticos como a geada e o nmero insuciente de horas de frio foram responsveis por grandes quebras na produo catarinense.

Fonte: Mapa da obra de Hans Staden. Apud PIAZZA, Walter F., Laura Machado Hbener. Santa Catarina Histria da Gente. Florianpolis: Editora Lunardelli, p. 24.

Assinale a alternativa correta com base nestas informaes e nos seus conhecimentos da Histria de Santa Catarina. a. ( ) O litoral catarinense era desconhecido dos portugueses e espanhis at a chegada de Hans Staden a Santa Catarina. ( ) O litoral catarinense era desconhecido dos europeus at o nal do sculo XVI. As expedies que demandaram o litoral brasileiro, no chamado perodo pr-colonial, concentraram-se na regio nordeste do Brasil, onde se produzia cana de acar. ( ) O primeiro mapa onde aparece um trecho do atual territrio catarinense foi traado pelo cientista e aventureiro alemo Hans Staden que foi um dos primeiros habitantes da Ilha de Santa Catarina. ( ) Com exceo dos alemes que aqui se xaram j no nal do sculo XV, os exploradores europeus, em busca das riquezas tropicais, pouco se interessaram na explorao do atual territrio de Santa Catarina, que s foi visitado e mapeado por volta de 1650. ( X ) Visitantes europeus, como Hans Staden, estiveram em Santa Catarina desde o sculo XVI, o que pode ser comprovado por cartas geogrcas daquela poca onde aparecem trechos que correspondem ao litoral catarinense.

b.

b.

c.

c.

d.

d.

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e.

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Secretaria de Estado da Sade

Informtica

(4 questes)

9. Verique se as armativas abaixo, a respeito da formatao de pargrafos no Microsoft Word, so verdadeiras. I. O espaamento de um pargrafo dene a forma como o texto distribudo em uma linha. II. Os recuos de um pargrafo denem a distncia do texto em relao s margens esquerda e direita. III. O alinhamento dene a distncia entre linhas e entre pargrafos. Assinale a alternativa correta: a. b. c. d. e. ( ) (X) ( ) ( ) ( ) Todas as armativas so falsas. Apenas a armativa II verdadeira. Apenas as armativas I e II so verdadeiras. Apenas as armativas II e III so verdadeiras. As armativas I, II e III so verdadeiras.

11. Assinale a alternativa que descreve uma maneira possvel de inserir o logotipo do governo do estado no topo de todos os slides de uma apresentao criada com o Microsoft PowerPoint 2002. a. ( ) Clicando no menu Exibir Cabealho e Rodap, e em seguida inserindo a gura no cabealho da apresentao de slides. ( ) Clicando no menu Editar Cabealho e Rodap, e em seguida selecionando o arquivo com a gura a ser inserida no cabealho da apresentao de slides. ( ) Clicando no menu Inserir Figura Do arquivo, e em seguida selecionando a gura a ser inserida no cabealho da apresentao de slides. ( X ) Clicando no menu Exibir Mestre Slide Mestre e inserindo a gura no local desejado no(s) slide(s) mestre(s) da apresentao. ( ) Abrindo o slide mestre, selecionando o menu Editar Cabealho e Rodap, e selecionando o arquivo com a gura do logotipo do governo do estado.

b.

c.

d.

e.

10. Suponha que foi efetuado um levantamento para determinar se h dcit no nmero de prossionais da sade em cada municpio do pas. Considerando que foi estabelecido como parmetro que, em cada municpio, deve haver 1 mdico e 2 enfermeiros para cada 1000 usurios do SUS, assinale a alternativa que apresenta a frmula do Microsoft Excel para determinar corretamente se h dcit de prossionais no municpio de cdigo 001, cujo resultado exibido na clula E2 da planilha mostrada abaixo.

12. Assinale a alternativa correta. O campo CC de uma mensagem de e-mail especica: a. ( b. ) O endereo para o qual devem ser enviadas respostas a esta mensagem. ( X ) Endereos de e-mail de um ou mais destinatrios que recebero cpia da mensagem, com o conhecimento dos demais destinatrios. ( ) O endereo do servidor de correio eletrnico utilizado para envio da mensagem. ( ) Endereos de e-mail de um ou mais destinatrios que recebero cpia da mensagem, sem que os demais destinatrios tomem conhecimento. ( ) O endereo do computador utilizado pelo remetente para envio da mensagem.

c. d.

a. ( b. c. d. e.

) =SE((($B2/$C2)1000);Sim;No) ( X ) =SE(OU((B2/C2)>1000; (B2/D2)>500);Sim;No)

e.

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Conhecimentos Gerais

Legislao

(4 questes)

15. Assinale a alternativa verdadeira, conforme a Lei Complementar Estadual 323, de 2 de maro de 2006: a. ( ) Os cursos de formao, ensino fundamental, ensino mdio, ensino superior em nvel de graduao, ps-graduao e os exigidos como pr-requisito para o exerccio prossional em cada competncia podero ser considerados para ns de progresso. ( ) Os servidores que exercem cargos de provimento em comisso ou funes tcnicas gerenciais podero receber o pagamento de hora-planto. ( ) O servidor que estiver em escala de sobreaviso, quando convocado para comparecer ao local de trabalho e no o zer, perder o direito percepo do sobreaviso inerente escala mensal, sendo vedada a incluso nas escalas dos meses seguintes, pelo perodo de 3 (trs) meses. ( ) Aos servidores mdicos ca assegurado o horrio especial de trabalho de 20 (vinte) horas semanais. Esse horrio dever ser cumprido em escala de 6 (seis) horas dirias e/ou escala de 12 (doze) horas, ou outra que possa melhor atender a necessidade de servio xada em regulamento. ( X ) proibido ao servidor manter sob sua chea imediata, em cargo ou funo de conana, cnjuge, companheiro ou parente at o segundo grau civil.

13. Assinale a alternativa verdadeira, de acordo com a Lei estadual 6.745, de 28 de dezembro de 1985: a. ( ) Haver treinamento nos casos de impedimento de ocupante de cargo em comisso ou de funo de conana. ( ) Substituio consiste no conjunto de atividades desenvolvidas para propiciar ao funcionrio pblico condies de melhor desempenho prossional. ( X ) Redistribuio o deslocamento motivado de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no mbito do quadro de pessoal, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder, com prvia apreciao do rgo central de pessoal. ( ) Dar-se- a reconduo funcional quando, no sendo possvel a transferncia, ocorrer modicao do estado fsico ou das condies de sade do funcionrio, que aconselhe o seu aproveitamento em atribuies diferentes, compatveis com a sua condio funcional. ( ) Readaptao a volta do funcionrio ao cargo por ele anteriormente ocupado, em conseqncia de reintegrao decretada em favor de outrem ou, sendo estvel, quando inabilitado no estgio probatrio em outro cargo efetivo para o qual tenha sido nomeado, ou, ainda, quando for declarada indevida a transferncia, a promoo por antigidade e o acesso.

b.

b.

c.

c.

d.

d.

e.

e.

14. Nos termos da Lei Complementar estadual 284, de 28 de fevereiro de 2005, os convnios que envolvam repasse de recursos estaduais a municpios e entidades de natureza privada sem nalidade econmica, a qualquer ttulo, para a execuo descentralizada dos programas, projetos e aes governamentais sero rmados aps deliberao: a. b. c. d. ( ) ( ) ( ) (X) Do Gabinete do Governador. Das Secretarias de Estado Setoriais. Da Secretaria de Estado da Fazenda. Dos respectivos Conselhos de Desenvolvimento Regional. ) Das Secretarias de Estado Desenvolvimento Regional.

16. Conjunto articulado e contnuo das aes e servios preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os nveis de complexidade do sistema. Conforme a Lei Federal 8.080, de 19 de setembro de 1990, esta denio corresponde ao conceito de: a. ( X ) Integralidade de assistncia. b. ( ) Universalidade de acesso. c. ( ) Descentralizao poltico-administrativa, com direo nica em cada esfera de governo. d. ( ) Autonomia das pessoas na defesa de sua integridade fsica e moral. e. ( ) Igualdade da assistncia sade, sem preconceitos ou privilgios de qualquer espcie.

e. (

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Secretaria de Estado da Sade

17. Considerando a Lei Complementar Estadual 323 de 2 de maro de 2006, leia as armativas abaixo e classique-as em verdadeiras ou falsas. ( ) A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuzo ao errio ou a terceiros. ) Tratando-se de dano causado a terceiros, responder o servidor perante a Fazenda Pblica, em ao regressiva. ) A responsabilidade penal no abrange os crimes e contravenes imputadas ao servidor, nessa qualidade. ) As sanes civis, penais e administrativas no podero cumular-se, sendo independentes entre si. ) A responsabilidade administrativa do servidor ser afastada no caso de absolvio criminal que negue a existncia do fato ou sua autoria.

19. Assinale a alternativa incorreta, de acordo com a Constituio brasileira de 1988: a. ( b. ( ) A assistncia sade livre iniciativa privada. ) As instituies privadas podero participar de forma complementar do sistema nico de sade, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito pblico ou convnio, tendo preferncia as entidades lantrpicas e as sem ns lucrativos. c. ( X ) vedada a destinao de recursos pblicos para auxlios ou subvenes s instituies privadas sem ns lucrativos. d. ( ) vedada a participao direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistncia sade no Pas, salvo nos casos previstos em lei. e. ( ) A lei dispor sobre as condies e os requisitos que facilitem a remoo de rgos, tecidos e substncias humanas para ns de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfuso de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercializao.

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Assinale a alternativa que indica, de forma seqncias e correta, as armativas verdadeiras e falsas. a. b. c. d. e. ( ) ( ) ( ) (X) ( ) F, F, V, V, F. F, V, V ,F, V. V, F, V, F, V. V, V, F, F, V. V, V, F, V, F.

20. No so consideradas outras fontes de nanciamento do SUS, conforme a Lei Federal 8.080/90, os recursos provenientes: a. ( X ) Do oramento da seguridade social. b. ( ) De ajuda, contribuies, doaes e donativos. c. ( ) De alienaes patrimoniais e rendimentos de capital. d. ( ) Dos servios que possam ser prestados sem prejuzo da assistncia sade. e. ( ) De taxas, multas, emolumentos e preos pblicos arrecadados no mbito do SUS.

18. Incluem-se entre os objetivos do Sistema nico de Sade(SUS), de acordo com a Lei 8.080/93: a. ( b. ( ) Participao da comunidade. ) Preservao da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade fsica e moral. c. ( ) Igualdade da assistncia sade, sem preconceitos ou privilgios de qualquer espcie. d. ( ) Direito informao, s pessoas assistidas, sobre sua sade. e. ( X ) A assistncia s pessoas por intermdio de aes de promoo, proteo e recuperao da sade, com a realizao integrada das aes assistenciais e das atividades preventivas.

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Mdico Clnica Mdica (Emergncia)

Conhecimentos Especcos21. Qual a principal causa de bito por causas externas no traumticas no Estado de Santa Catarina? a. b. c. d. e. (X) ( ) ( ) ( ) ( ) Agrotxicos. Raticidas. Drogas de abuso. Medicamentos. Animais Peonhentos. a. (

(40 questes)

23. Em relao ao atestado de bito de pacientes vtimas de causas externas, pode-se armar: ) Paciente que morre francamente alcoolizado, vitima de atropelamento, no necessita ser encaminhado ao IML. ( ) Paciente politraumatizado, que morre por complicao clnica (embolia gordurosa) no necessita ser encaminhado ao IML. ( ) As mortes causadas por acidente de trnsito, que tenham a causa de bito perfeitamente denida, no necessitam ser encaminhadas ao IML. ( X ) As mortes causadas por acidente de trnsito, mesmo que tenham a causa de bito perfeitamente denida, devem ser encaminhadas, SEMPRE, ao Instituto Mdico Legal (IML). ( ) Paciente vtima de tentativa de suicdio por intoxicao exgena, com diagnstico bem denido, que morre aps 5 dias de internao hospitalar, no necessita ser encaminhado ao IML.

b.

c. 22. Quanto s manobras de RCR, correto armar: a. ( ) Somente a Adrenalina pode ser administrada pelo tubo orotraqueal, em dose 2x maior que a administrada por via endovenosa, e diluda em 20 ml de soro siolgico. ( X ) Adrenalina e Atropina podem ser administradas pelo tubo orotraqueal, em dose 2x maior que a administrada por via endovenosa, e diludas em 10 ml de soro siolgico. ( ) Adrenalina e Atropina podem ser administradas pelo tubo orotraqueal, em dose 2.5x maior que a administrada por via endovenosa, e diludas em 20 ml de soro siolgico. ( ) Adrenalina e Atropina podem ser administradas pelo tubo orotraqueal, em dose 2x maior que a administrada por via endovenosa, e diluda em 20 ml de soro siolgico. ( ) Somente a Atropina pode ser administrada pelo tubo orotraqueal, em dose 2x maior que a administrada por via endovenosa, e diluda em 10 ml de soro siolgico. d.

b.

e.

c.

d.

24. Diante de um indivduo vtima de parada cardiorrespiratria (PCR), correto armar: a. ( b. c. d. ) No caso de brilao ventricular, a seqncia correta de choques 200 300 e 360 Joules. ( ) A administrao de amiodarona durante a RCR, comprovadamente inui na alta hospitalar. ( ) Em PCR no presenciada a desbrilao inicial aumenta a chance de sobrevida. ( ) No atendimento do suporte bsico de vida, a vericao do pulso carotdeo o terceiro passo, essencial para a constatao da PCR. ( X ) Na reanimao cardiorrespiratria (RCR), nos primeiros minutos aps a PCR, a ventilao menos importante que a compresso.

e.

e.

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Secretaria de Estado da Sade

25. Um paciente com 70 anos e histria de hipertenso arterial sistmica trazido, pelos familiares, ao hospital, vtima de PCR. O tempo de transporte foi de 20 minutos. Chega emergncia midritico, com ritmo de assistolia. Qual a conduta mais adequada: a. ( X ) Iniciar o suporte bsico de vida, suspender as medidas de reanimao, informar e tranqilizar os familiares e encaminhar o paciente ao SVO. b. ( ) Iniciar o suporte bsico de vida, fazer adrenalina e atropina. c. ( ) Iniciar o suporte bsico de vida, fazer adrenalina e amiodarona. d. ( ) Iniciar o suporte bsico de vida, tentar desbrilao e iniciar adrenalina. e. ( ) Iniciar o suporte bsico de vida, suspender as medidas de reanimao e encaminhar o paciente ao SVO.

27. Um paciente com histria de dor torcica procura o servio de emergncia. O exame fsico mostra sudorese difusa, freqncia cardaca de 160 bpm, presso arterial de 150/100 mmHg, sibilos e extertores sub-creptantes disseminados, ritmo cardaco irregular. O diagnstico brilao atrial aguda e indicada cardioverso eltrica. Aponte a melhor opo de aplicao endovenosa para a sedao desse paciente. a. b. c. d. e. (X) ( ) ( ) ( ) ( ) Propofol 1 mg/kg + 2 ml de Fentanil. Propofol 1 mg/kg + 5 mg de Morna. Midazolam 7.5 mg + 5 mg de Morna. Midazolam 15 mg + 2 ml de Fentanil. Midazolam 15 mg + 5 mg de Morna.

28. Os novos conhecimentos acerca de infeces graves nos permitem armar: a. ( ) A remoo de um foco infeccioso (empiema de vescula biliar, peritonite, p diabtico) s pode ser realizada aps a estabilidade hemodinmica. ( ) Todos os pacientes com meningococcemia apresentam comprometimento menngeo e a conrmao etiolgica se faz por puno lombar. ( ) O adequado esquema teraputico para meningite meningocccica implica antibioticoterapia intratecal. ( ) Em caso de choque sptico, o controle da infeco sempre resulta em controle da inamao sistmica, com diminuio da mortalidade para menos de 20%. ( X ) Pacientes com suspeita de meningite bacteriana exigem o incio de antibioticoterapia na primeira hora, para diminuir a mortalidade e morbidade.

26. Considerando o acesso veia profunda, correto armar que: a. ( b. ) O risco de leso pleural o mesmo na puno das veias subclvias e jugulares. ( X ) Deve-se preferir a veia subclvia direita em relao esquerda, pelo risco de leso do ducto torcico. ( ) O controle radiogrco realizado 30 minutos aps o procedimento conrma ou afasta todos os pneumotrax volumosos ou pequenos. ( ) O acesso veia jugular pode ser realizado na presena de traqueostomia, sem aumento do risco de infeco, desde que o curativo seja trocado diariamente. ( ) Na troca de acesso venoso, por complicao infecciosa, uma jugular no pode ser puncionada no mesmo lado de uma subclvia recm removida. b.

c.

c.

d.

d.

e.

e.

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Mdico Clnica Mdica (Emergncia)

29. Em relao ao paciente com cetoacidose diabtica, pode-se armar: a. ( ) O tratamento inicial deve incluir, obrigatoriamente, bicarbonato de sdio, para reverso rpida da acidose. ( ) A administrao de potssio s pode ser iniciada aps o controle da acidose. ( X ) A reposio volmica, a reposio de insulina e o monitoramento do potssio srico so essenciais no tratamento. ( ) A correo da cetonemia ocorre simultaneamente ao controle da hiperglicemia. ( ) Quando o pH inicial for inferior a 7,1, a mortalidade ser superior a 70%.

32. No tratamento do edema agudo de pulmo cardiognico, correto armar: a. ( ) A morna droga liberadora de histamina e deve ser evitada, pois freqentemente piora o quadro por broncoespasmo. ( ) Quando a causa for uma taquiarritmia, a reverso da arritmia s pode ser tentada aps a compensao da insucincia respiratria. ( X ) A ventilao mecnica no invasiva (BIPAP), com mscara, de grande utilidade para evitar a entubao dos casos mais refratrios. ( ) Quando a crise hipertensiva est presente, dobutamina a droga de escolha. ( ) Propranolol a droga indicada em todos os casos, por provocar diminuio do stress miocrdico.

b. c.

b.

c.

d. e.

d. e.

30. Na investigao de dor torcica aguda, para que serve o raio-x de trax? a. ( b. c. d. e. ) Conrmar ou afastar o diagnstico de aneurisma de aorta. ( ) Conrmar ou afastar o diagnstico de pericardite. ( ) Conrmar ou afastar o diagnstico de tromboembolismo pulmonar. ( X ) Conrmar ou afastar o diagnstico de pneumotrax. ( ) Conrmar ou afastar o diagnstico de infarto agudo do miocrdio. 33. Considerando um paciente jovem com dor precordial tpica iniciada h duas horas, acompanhado de supra de ST ao ECG em D2, D3 e AVF, correto armar que: a. ( ) No caso, sendo o paciente jovem, sem sinais de insucincia ventricular esquerda ou hipotenso, deve-se atuar agressivamente no tratamento da dor, e aguardar seis horas, para analisar a necessidade de tromboltico. ( ) A indicao de UTI s se justica no caso de hipotenso, tratamento com tromboltico, ps angioplastia ou ps cirurgia de revascularizao. ( ) O tratamento com tromboltico poderia ser realizado, mesmo que o paciente tenha sido submetido a uma neurocirurgia h dois meses. ( X ) A abordagem inicial deve ser agressiva, objetivando a realizao de angioplastia primria ou tratamento tromboltico. ( ) Provavelmente trata-se de provvel pericardite e um ecocardiograma essencial antes de medidas teraputicas agressivas.

b.

31. Considerando um paciente com IAM, correto armar que: a. ( b. c. d. ) A infuso precoce de beta-bloqueadores diminui a mortalidade. ( X ) A administrao de AAS deve ser iniciada imediatamente, independente de outras medidas. ( ) A administrao de inibidores da ECA deve ser iniciada em todos as pacientes. ( ) A administrao de beta-bloqueadores por um perodo menor que 48 horas diminui o risco de reinfarto. ( ) Os trombolticos esto indicados somente nas primeiras 2 horas de infarto, nos casos de ECG sem supradesnivelamento.

c.

d.

e.

e.

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Secretaria de Estado da Sade

34. Pode-se armar que indicao para a colocao de marcapasso provisrio: a. ( b. c. d. e. ) Paciente com hemibloqueio anterior esquerdo e bloqueio de ramo direito, assintomtico. ( ) Paciente com infarto inferior com bloqueio de ramo esquerdo, alternando com ritmo sinusal. ( ) Paciente com tamponamento pericrdico, hipotenso e bradicardia. ( ) Paciente com Wolf-Parkinson-White. ( X ) Paciente com intoxicao digitlica e bloqueio trio ventricular total e sinais de baixo dbito.

37. Com relao ao diagnstico de tromboembolismo pulmonar (TEP), assinale a armativa correta: a. ( b. ) O diagnstico do TEP est conrmado quando o D-Dmero maior que 500mg/dl. ( X ) Baixa probabilidade clnica de TEP associada a dosagem negativa do D-dmero pode afastar o diagnstico de TEP, no se fazendo necessria a realizao de exames de imagem. ( ) Alta probabilidade clnica de TEP com cintilograa ventilao-perfuso evidenciando probabilidade intermediria descarta o diagnstico. ( ) Com o advento da tomograa helicoidal de trax, a arteriograa pulmonar deixou de ser o exame padro-ouro para o diagnstico do TEP. ( ) As alteraes radiolgicas sugestivas de TEP: sinal de Westemark e cunha de Hampton so achados freqentes.

c.

d.

35. No Infarto Agudo do Miocrdio (IAM) so contraindicaes absolutas para o uso de tromboltico, exceto: a. ( ) IAM e histria de uso de warfarin. b. ( ) IAM sem elevao do segmento ST. c. ( X ) IAM com choque cardiognico na admisso hospitalar. d. ( ) IAM com histria de hemorragia digestiva alta h 20 dias. e. ( ) Suspeita de aneurisma dissecante de aorta.

e.

38. Um jovem de 25 anos procura a emergncia com quadro gripal e queixa de cefalia de instalao sbita e de forte intensidade. Nega patologias prvias. Apresenta-se sonolento e, ao exame, constatada discreta rigidez de nuca. Qual a conduta mais adequada para o caso? a. ( ) No fazer analgsico para no confundir a evoluo clnica e solicitar angiograa cerebral de urgncia. ( ) Aplicar analgsico IV, observar o paciente e, se apresentar melhora, encaminh-lo para tratamento ambulatorial com o neurologista. ( ) Aplicar analgsico IV, solicitar TC e, caso o resultado seja normal mesmo na persistncia da rigidez de nuca, dar alta ao paciente para controle ambulatorial em 30 dias. ( ) Aplicar analgsico IV, solicitar ressonncia magntica de crnio que dever ser realizada em 24 horas. ( X ) Aplicar analgsico por via endovenosa (IV), solicitar tomograa de crnio (TC), se no for possvel a imediata realizao da TC, realizar puno lombar para a elucidao diagnstica.

36. No caso de Taquicardia Paroxstica Supraventricular, correto armar: a. ( X ) Adenosina, na dose inicial de 6 mg endovenosa, a droga de escolha. b. ( ) Nos casos de pacientes hipotensos e com QRS alargado a droga de escolha o verapamil. c. ( ) O tratamento de escolha sempre a cardioverso eltrica, pois comum sua degenerao para taquicardia ventricular. d. ( ) Somente pode ser revertida quando o paciente estiver fazendo uso de anticoagulao. e. ( ) A massagem do seio carotdeo deve ser a primeira opo teraputica, independente dos achados do exame fsico. b.

c.

d.

e.

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39. Num paciente, admitido em estado de coma, sem uma histria clnica bem denida, qual das medidas abaixo no imperiosa? a. ( X ) Realizar tomograa de crnio ou ressonncia magntica na primeira hora. b. ( ) Garantir vias areas prvias e boa ventilao, combatendo a hipoxemia e hipercapnia. c. ( ) Colher sangue para glicemia e realizar infuso de glicose hipertnica. d. ( ) Combater a hipotenso arterial, quando presente. e. ( ) Conrmar ou afastar a diagnstico de meningite e em caso positivo iniciar antibioticoterapia.

41. Em relao insucincia renal aguda, correto armar: a. ( b. ) A necrose tubular aguda, aps estabelecida, recupera geralmente em uma semana. ( ) A necrose cortical bilateral ocorre em 30% dos pacientes com IRA em conseqncia de hipovolemia e a recuperao ocorre aps duas semanas na grande maioria dos casos. ( ) A taxa de mortalidade diminuiu de 50 para 20% nos ltimos anos com as novas opes teraputicas. ( X ) A associao de senilidade, sepse e antibioticoterapia congura importante fator de aumento do risco para IRA. ( ) Pacientes em choque sptico, quando em uso de dopamina, apresentam melhora da diurese e melhor resoluo da disfuno renal.

c.

d.

e. 40. Um paciente do sexo masculino, com 65 anos e histria de hipertenso arterial sistmica trazido ao setor de emergncia por apresentar cefalia e sonolncia. Do exame fsico destaca-se uma presso arterial de 200/130 mm/Hg e exame de fundo de olho com retinopatia Grau IV. Nesse caso pode-se armar que: a. ( ) O paciente apresenta emergncia hipertensiva e deve ser tratado com nitroprussiato via parenteral aps a realizao de tomograa cerebral. ( ) O paciente apresenta urgncia hipertensiva e deve ser tratado aps 2 horas com captopril via oral. ( X ) O paciente apresenta emergncia hipertensiva e deve ser tratado imediatamente com nitroprussiato via parenteral. ( ) O paciente apresenta emergncia hipertensiva e deve ser tratado imediatamente com captopril via oral. ( ) O paciente apresenta emergncia hipertensiva e deve ser tratado imediatamente com captopril sublingual.

42. Em relao ao traumatismo crnio enceflico, pode-se armar: a. ( b. ) Apenas os pacientes com sinais focais so candidatos tomograa de crnio. ( X ) considerado grave todo o paciente que admisso, aps a ressuscitao inicial, apresenta Escala de Coma de Glasgow8. ( ) Nos pacientes que so admitidos lcidos, a avaliao global da conscincia a cada 4 horas suciente para detectar uma possvel deteriorao. ( ) Nos casos de hematomas extra durais, mesmo que o diagnstico seja tardio, o prognstico sempre muito bom, porque no h compresso direta do encfalo. ( ) considerado grave somente o paciente que admisso, aps a ressuscitao inicial, apresenta Escala de Coma de Glasgow6.

b.

c.

c.

d.

d.

e.

e.

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43. A hiperestesia perilabial e em extremidades, nos distrbios neurovegetativos, devida: a. ( ) Apenas manifestao subjetiva dos pacientes. b. ( ) Hipercalcemia devida diminuio da ligao do clcio albumina. c. ( ) Hipocloremia pela maior liberao de endornas pelo sistema nervoso central. d. ( ) Hipoglocemia pela maior liberao de catecolaminas e cortisol. e. ( X ) Maior ligao do clcio albumina devido alcalose respiratria conseqente hiperventilao.

46. Em relao s intoxicaes exgenas, pode-se armar: a. ( ) Intoxicao por paraquat, tratada adequadamente com ventilao mecnica precoce, diminui a mortalidade em at 50%. ( ) A administrao de carvo ativado s est indicada nos casos de intoxicao por drogas ilcitas. ( ) O uso de alopurinol til na intoxicao por acetaminofen. ( X ) As intoxicaes por benzodiazepnicos raramente resultam em bito. ( ) O umazenil recomendado como antdoto para os opiides.

b.

c. d. e.

44. Para o diagnstico de Vertigem Perifrica, correto armar que. a. ( ) A hipoacusia muito rara. b. ( ) Zumbido no ocorre em leses perifricas. c. ( X ) So comuns os sinais neurolgicos de comprometimento vestibulococlear. d. ( ) Freqentemente ocorre nistagmo vertical ou rotatrio, raramente horizontal. e. ( ) O equilbrio tem alterao importante e no tem sentido preferencial. 47. Uma paciente trazida ao Servio de Emergncia aps 2 horas da ingesto de 40 comprimidos de glibenclamida. Apresenta-se sudorica, sonolenta com extrema diculdade de manter-se acordada. No exame de sangue apresenta hipoglicemia (35 mg/dL). Diante desse quadro, qual a conduta mais adequada: a. ( ) Administrar 40 mL de glicose hipertnica a 50%, realizar lavagem gstrica, fazer carvo ativado por SNG e aps 2 horas, conforme o resultado dos exames, liberar a paciente. ( ) Administrar 40 mL de glicose hipertnica a 50%, realizar lavagem gstrica, usar glucagon para bloquear o efeito da glibenclamida, repetir a glicemia em 2 horas e, conforme o resultado, liberar a paciente. ( X ) Administrar 50 mL de glicose hipertnica a 50%, realizar lavagem gstrica e, mesmo que a paciente esteja acordada, deix-la em observao por 24 horas, monitorando a glicemia. ( ) Administrar 50 mL de glicose hipertnica a 50%, realizar lavagem gstrica, fazer carvo ativado na Sonda Nasogtrica (SNG), administrar glucagon e monitorar a paciente por 2 horas. Caso a glicemia esteja normal, liberar a paciente. ( ) Administrar 50 mL de glicose hipertnica a 50%, realizar lavagem gstrica, fazer carvo ativado por SNG e aps 2 horas, conforme o resultado dos exames, liberar a paciente.

45. Em relao estreptococcia cutnea (erisipela), correto armar: a. ( X ) O agente etiolgico mais comum o streptococcus beta-hemoltico do grupo A. b. ( ) A penicilina, por ser um antibitico potencialmente alergnico, no deve ser utilizada como droga de primeira escolha. c. ( ) sempre uma infeco banal, sem necessidade de internao e sem risco de morte. d. ( ) Depois do primeiro episdio curado, confere imunidade e no ocorre recorrncia. e. ( ) Ocorre exclusivamente nos membros inferiores, sendo a porta de entrada mais freqente as dermatotoses interdigitais.

b.

c.

d.

e.

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48. Um paciente com 50 anos, aps ser picado por um marimbondo apresenta sbita diculdade respiratria e rouquido. Chega ao servio de emergncia com diculdade para falar e palidez cutneo mucosa importante. Qual a conduta adequada para o caso? a. b. c. d. ( ) ( ) ( ) (X) Administrao imediata de soro especco. Administrao imediata de desclorfeniramina. Administrao imediata de hidrocortisona. Administrao imediata de adrenalina endovenosa ou intra-muscular. ) Administrao imediata de oxignio e cateterizao de veia.

51. Na Hemorragia Digestiva Alta, correto armar: a. ( b. c. d. e. ) Na esofagite mais comum o sangramento vivo que o oculto. ( X ) A instabilidade hemodinmica um preditor de ressangramento. ( ) Idade maior que 60 anos no considerada como um fator de mal prognstico. ( ) A causa mais freqente a ruptura de varizes de esfago. ( ) A gastrite erosiva freqentemente causa de sangramento grave que necessita interveno cirrgica.

e. (

49. Quanto aos quadros de afogamento, correto armar: a. ( b. c. d. ) Nos casos de afogamento de adultos, a parada cardaca ocorre antes da parada respiratria. ( X ) O vmito a complicao mais freqente nos afogamentos. ( ) A hospitalizao est indicada em todos os casos, independente do quadro clnico. ( ) A acidose metablica comum nos casos graves e deve ser agressivamente tratada com a administrao de bicarbonato. ( ) Leses pulmonares precoces, comprovadas atravs de exame radiolgico, indicam pneumonia aspirativa e devem ser imediatamente tratadas.

52. Sobre pancreatite, qual dos itens abaixo no faz parte dos 5 principais critrios que denem gravidade: a. b. c. d. e. ( ) (X) ( ) ( ) ( ) APACHE II. RX abdmen. Protena C reativa. Critrios de Ranson. Puno abdominal dirigida.

e.

53. Na ascite causada por cirrose heptica, correto armar que: a. ( X ) Um dos fatores que contribuem para a formao da ascite a vasodilatao esplncnica. b. ( ) O critrio diagnstico de Peritonite Bacteriana Espontnea (PBE) a contagem de polimorfonucleares no lquido asctico maior que 1000 cels/mm3. c. ( ) Na paracentese evacuadora de volume superior a 5 litros est indicada a reposio volmica com plasma. d. ( ) O critrio que dene a ascite determinada por hipertenso portal o gradiente albumina srica- lquido asctico (GASA) < 1.1 g/dl. e. ( ) Todo paciente hepatopata com ascite deve receber antibiticoterapia proltica para PBE.

50. Um jovem de cor branca, do sexo masculino, de 19 anos de idade, procura o atendimento emergencial por apresentar quadro sbito de sudorese, pele fria, dormncia em membros superiores, palpitaes e sensao de morte eminente. A sintomatologia durou cerca de 10 minutos. Nega qualquer patologia familiar. Como doenas prvias refere quadros repetitivos de infeco de vias areas. A hiptese diagnstica mais provvel para esse quadro : a. b. c. d. e. ( ) ( ) ( ) ( ) (X) Arritmia. Febre reumtica. Hipertireoidismo. Crise de falcisao. Sndrome do pnico.

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54. Na encefalopatia heptica, pode-se armar: a. ( b. ( ) O asterixis um sinal patognomnico. ) Administrao intermitente de Flumazenil uma excelente opo teraputica. c. ( X ) Um dos fatores que interfere na siopatologia a hiperatividade do sistema GABA. d. ( ) O diagnstico feito somente por mtodos de imagem. e. ( ) indicado o uso rotineiro de nalorna para o controle dos quadros graves.

56. Na abordagem inicial do Choque Sptico, prioridade: a. ( ) Reposio volmica agressiva com albumina seguida de incio precoce de noradrenalina para a manuteno de uma presso arterial mdia maior que 80 mmHg. ( ) Reposio volmica agressiva com soluo salina a 0.9% seguida de incio precoce de dobutamina para a manuteno de uma presso arterial mdia maior que 80 mmHg. ( ) Reposio volmica agressiva com colides seguida de incio precoce de noradrenalina para a manuteno de uma presso arterial mdia maior que 80 mmHg. ( ) Reposio volmica agressiva com soluo salina hipertnica seguida de incio precoce de noradrenalina para a manuteno de uma presso arterial mdia maior que 60 mmHg. ( X ) Reposio volmica agressiva com soluo salina a 0.9% seguida de incio precoce de noradrenalina para a manuteno de uma presso arterial mdia maior que 60 mmHg.

b.

c.

55. A Sndrome da resposta Inamatria Sistmica (SIRS) caracterizada por: a. ( ) Temperatura Axilar (TA) > 38C ou < 35C + Freqncia Cardaca (FC) > 90 bpm + Freqncia Respiratria (FR) > 20 mrm ou PaCO2 < 32 mmHg + Leuccitos > 12.000 ou < 4.000 cel/mm3 ou > 10% formas imaturas. ( ) Temperatura Axilar (TA) > 40C ou < 37C + Freqncia Cardaca (FC) > 120 bpm + Freqncia Respiratria (FR) > 30 mrm ou PaCO2 < 32 mmHg + Leuccitos > 20.000 ou < 4.000 cel/mm3 ou > 10% formas imaturas. ( ) Temperatura Axilar (TA) > 38C ou < 35C + Freqncia Cardaca (FC) > 90 bpm + Freqncia Respiratria (FR) > 30 mrm ou PaCO2 < 32 mmHg + Leuccitos > 20.000 ou < 4.000 cel/mm3 ou > 10% formas imaturas. ( X ) Temperatura Axilar (TA) > 38C ou < 36C + Freqncia Cardaca (FC) > 90 bpm + Freqncia Respiratria (FR) > 20 mrm ou PaCO2 < 32mmHg + Leuccitos > 12.000 ou < 4.000 cel/mm3 ou > 10% formas imaturas. ( ) Temperatura Axilar (TA) > 40C ou < 36C + Freqncia Cardaca (FC) > 120 bpm + Freqncia Respiratria (FR) > 20 mrm ou PaCO2 < 32 mmHg + Leuccitos > 20.000 ou < 4.000 cel/mm3 ou > 10% formas imaturas.

d.

e.

b.

c.

57. Considerando-se as infeces oportunistas que ocorrem na Sndrome da Imunodecincia Adquirida, assinale a armativa incorreta: a. ( b. ) freqente a ocorrncia concomitante de mais de uma infeco oportunista. ( ) Em nosso meio, a tuberculose uma das mais freqentes infeces oportunistas e pode ocorrer com qualquer nvel de linfcitos CD4. ( ) A prolaxia primria para pneumocistose est indicada quando os nveis de linfcitos CD4 forem menores que 200 cel/mm3. ( X ) Para o diagnstico de neurotoxoplasmose preciso a deteco de anticorpos IgM anti-toxoplasmose no liquor. ( ) A leucoencefalopatia multifocal progressiva uma infeco viral da substncia branca do crebro.

d.

c.

e.

d.

e.

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58. Quanto endocardite, correto armar: a. ( b. c. ) Difterides so causas freqentes de endocardite em vlvula nativa. ( ) Estreptococos s so responsveis por endocardite em vlvula nativa. ( ) Estalococos coagulase-negativos so causas freqentes de endocardite em usurio de drogas. ( ) Estreptococos so causas freqentes de endocardite no ps operatrio imediato de prtese valvar. ( X ) Estalococos coagulase negativos so a causa mais freqente de endocardite em prtese valvar.

d.

e.

59. Uma jovem do sexo feminino, 20 anos, sem comorbidades, com vida sexual ativa e referindo a data da ltima menstruao 3 dias atrs, procurou a emergncia com histria de disria e polaciria. Nega sintomas ginecolgicos. Que conduta dever ser tomada? a. b. c. d. (X) ( ) ( ) ( ) Tratar com Noroxacin por 3 dias. Tratar com Norozacin por 10 dias. Tratar com cefalosporina de terceira gerao. Solicitar urocultura e encaminhar para controle ambulatorial. ) Solicitar parcial de urina, urocultura e encaminhar para tratamento ambulatorial.

e. (

60. Para o tratamento de hipernatremia, deve-se considerar que: a. ( ) A restaurao da volemia ser obrigatoriamente efetuada com soluo salina hipotnica (0.45%). ( ) A restaurao da volemia somente poder ser iniciada aps a avaliao da osmolaridade srica e urinria. ( X ) A reduo do sdio no deve ser rpida e brusca para que sejam evitadas leses adicionais no Sistema Nervoso Central (SNC). ( ) A reduo do sdio deve ser rpida para que sejam evitadas leses no SNC. ( ) O tratamento da doena desencadeante deve ser iniciado aps a correo da hipernatremia.

b.

c.

d. e.

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