prova objetiva realizada no xi cbtc 18/04/2017 · de respostas. caso surja mais de uma resposta...

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1 PROVA OBJETIVA REALIZADA NO XI CBTC 18/04/2017 Instruções 1-Você está recebendo este Caderno de Questões com 40 (quarenta) questões objetivas e uma Folha de Respostas, destinada às respostas das questões objetivas que constam no caderno. 2-Os avaliadores receberão a sua folha de respostas, sem saber o seu nome. Apenas o seu número deverá ser considerado na avaliação. Desse modo, você deve verificar se o seu número é o mesmo da Lista de Presença, na qual constará o seu nome e a sua assinatura, quando terminar a prova. 3-Verifique se este material está em ordem. Após a conferência, você deverá assinalar as respostas na Folha de Respostas, usando caneta esferográfica azul, fazendo um círculo em torno da letra correspondente a resposta que você considera correta. 4-Apenas uma resposta está correta e você deverá circular apenas uma letra para cada item na Folha de Respostas. Caso surja mais de uma resposta assinalada em um mesmo item, este será eliminado. 5-Esta prova é individual, sendo vedada qualquer comunicação ou troca de material entre os presentes, consultas a material bibliográfico, cadernos ou anotações de qualquer espécie, ou utilização de laptops, celulares ou outro equipamento eletrônico. 6-Quando terminar, entregue a Folha de Respostas ao responsável pela sala. Você poderá levar este Caderno de Questões. 7-Após entregar a Folha de Respostas, você receberá a Prova Teórico-Prática, constando de um caso clínico com quatro questões discursivas. Você deverá escolher entre um caso clínico adulto ou criança. 8-Na prova Teórico-Prática também deverá constar apenas o seu número. Ao concluí-la, entregue ao responsável pela sala, que deverá juntar a sua Folha de Respostas da prova Teórica-Objetiva e a sua prova Teórico-Prática dentro de um envelope, lacrando-o em sua frente e escrevendo o seu número do lado de fora do envelope. 9-Finalmente, você deverá assinar o seu nome na Lista de Presença, conferindo se o seu número na Lista é o mesmo das provas. 10-Você terá 4 (quatro horas) para responder às questões das provas Teórica-Objetiva e Teórico- Prática.

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PROVA OBJETIVA REALIZADA NO XI CBTC – 18/04/2017

Instruções

1-Você está recebendo este Caderno de Questões com 40 (quarenta) questões objetivas e uma Folha

de Respostas, destinada às respostas das questões objetivas que constam no caderno.

2-Os avaliadores receberão a sua folha de respostas, sem saber o seu nome. Apenas o seu número

deverá ser considerado na avaliação. Desse modo, você deve verificar se o seu número é o mesmo da

Lista de Presença, na qual constará o seu nome e a sua assinatura, quando terminar a prova.

3-Verifique se este material está em ordem. Após a conferência, você deverá assinalar as respostas

na Folha de Respostas, usando caneta esferográfica azul, fazendo um círculo em torno da letra

correspondente a resposta que você considera correta.

4-Apenas uma resposta está correta e você deverá circular apenas uma letra para cada item na Folha

de Respostas. Caso surja mais de uma resposta assinalada em um mesmo item, este será eliminado.

5-Esta prova é individual, sendo vedada qualquer comunicação ou troca de material entre os

presentes, consultas a material bibliográfico, cadernos ou anotações de qualquer espécie, ou

utilização de laptops, celulares ou outro equipamento eletrônico.

6-Quando terminar, entregue a Folha de Respostas ao responsável pela sala. Você poderá levar este

Caderno de Questões.

7-Após entregar a Folha de Respostas, você receberá a Prova Teórico-Prática, constando de um caso

clínico com quatro questões discursivas. Você deverá escolher entre um caso clínico adulto ou

criança.

8-Na prova Teórico-Prática também deverá constar apenas o seu número. Ao concluí-la, entregue ao

responsável pela sala, que deverá juntar a sua Folha de Respostas da prova Teórica-Objetiva e a sua

prova Teórico-Prática dentro de um envelope, lacrando-o em sua frente e escrevendo o seu número

do lado de fora do envelope.

9-Finalmente, você deverá assinar o seu nome na Lista de Presença, conferindo se o seu número na

Lista é o mesmo das provas.

10-Você terá 4 (quatro horas) para responder às questões das provas Teórica-Objetiva e Teórico-

Prática.

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2 1) De acordo com a nova classificação americana para os transtornos mentais (DSM-5), assinale a afirmativa correta:

A. Em Transtornos do Neurodesenvolvido, foram mantidos os diagnósticos de Autismo, Transtorno Desintegrativo da

Infância, Síndrome de Asperger e Rett diferenciados entre si.

B. Entre os Transtornos Depressivos, foi incluído o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual.

C. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo permaneceu entre os Transtornos de Ansiedade.

D. O Transtorno Bipolar e o Transtorno Depressivo são classificados como Transtornos do Humor.

E. Nenhuma das anteriores.

2) Relacione as declarações dos clientes abaixo aos respectivos diagnósticos, sendo TAS (transtorno de ansiedade

social), TEPT (transtorno do estresse pós-traumático), TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e TP (transtorno do

pânico). Assinale a sequência correta nas alternativas:

“Evito situações sociais porque tenho medo de dizer obscenidades.”

“Vivo fazendo perguntas para as pessoas da minha família para me assegurar de que está tudo bem.”

“Tenho muito medo de parecer ridículo ou bobo.”

“Porque tenho que sentir estas sensações, se o que mais quero é me livrar delas?”

“O mundo é imprevisível demais, por isso é melhor não fazer planos para o futuro”

“Se eu tocar os meus olhos, vou ficar cega.”

“Minhas sensações de ansiedade são perigosas e extremamente desagradáveis.”

“O que eu mais quero é que ninguém preste atenção em mim.”

A. TAS, TP, TOC, TEPT, TP, TAS, TOC, TOC.

B. TAS, TOC, TAS, TOC, TP, TEPT, TOC, TP.

C. TOC, TOC, TAS, TP, TEPT, TOC, TP, TAS.

D. TP, TOC, TEPT, TP, TOC, TAS, TOC, TAS.

E. Nenhuma das anteriores.

3) Leia a vinheta de caso clínico abaixo e escolha a alternativa que contém o diagnóstico de J., de acordo com o DSM-5:

“J., 40 anos, é motorista de táxi e sofreu um assalto há 2 meses durante o qual foi violentamente agredido. Após o evento passou a

ter lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias da situação vivenciada. Tem sonhos angustiantes de modo

recorrente relacionados ao assalto sofrido, além de flashbacks que fazem com que sinta como se o evento estivesse ocorrendo

novamente. Quando está frente a estímulos que, de algum modo, sejam semelhantes aos estímulos presentes durante o evento (por

ex.: ser um dia de sol forte, ouvir uma música do mesmo ritmo que ouvia na hora do assalto etc), tem sofrimento psicológico

intenso. Tem evitado passar pela rua em que sofreu o assalto ou falar sobre o evento. Afirma estar deprimido repetindo que o

mundo é perigoso e que, por isso, não pode relaxar. Sente-se alienado, infeliz e sem interesse em se relacionar”

A. Transtorno de Estresse Pós-Traumático.

B. Transtorno de Estresse Agudo.

C. Transtorno de Adaptação.

D. Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor.

E. Nenhuma das anteriores.

4) Dentre as alternativas abaixo, qual a que melhor descreve o tratamento cognitivo-comportamental do Transtorno do

Estresse Pós-Traumático (TEPT):

A. O tratamento do TEPT envolve sempre a presença de um co-terapeuta para ajudar nas tarefas de exposição e na execução

de técnicas de relaxamento e respiração diafragmática.

B. No tratamento cognitivo-comportamental do TEPT é sempre necessário o uso de técnicas para manejo de ansiedade,

treino de assertividade e de resolução de problemas.

C. A exposição com realidade virtual é a técnica mais utilizada para superação do TEPT e é condição necessária no

tratamento.

D. O tratamento do TEPT envolve psicoeducação, reestruturação cognitiva, manejo de ansiedade, técnicas de exposição

imaginária e ao vivo.

E. Nenhuma das anteriores.

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3 5) Em relação aos transtornos alimentares (TA):

I – TA são multideterminados e resultam da interação entre fatores biológicos, culturais e experiências pessoais.

II – a TCC possui evidências sobre sua efetividade no manejo dos TA.

III – o tratamento dos TA visa estabilizar o estado clínico e nutricional, o restabelecimento de padrões saudáveis de peso e

alimentação, a identificação e a resolução dos fatores psicossociais mantenedores, melhora das condições psiquiátricas associadas,

correção dos pensamentos disfuncionais e a prevenção de recaídas.

IV – técnicas para controle de estímulos são um recurso utilizado para facilitar a adesão de pacientes a um padrão de alimentação

saudável.

Sobre as afirmativas à questão acima, pode-se afirmar que estão corretas:

A. As alternativas I, II, III e IV estão corretas.

B. Somente as afirmativas I, II, e III estão corretas.

C. Somente a afirmativa III está correta.

D. Somente as alternativas I e II estão corretas.

E. Somente a alternativa I está correta.

6) De acordo com Kuyken, Padesky e Dudley (2010), a conceitualização (também denominada conceituação) de caso é:

A. Uma definição para o processo de avaliação que inclui entrevista psicológica e administração de inventários.

B. Um processo por meio do qual é possível verificar se o terapeuta e o cliente conseguiram atingir seus objetivos

terapêuticos

C. Um processo em que terapeuta e cliente trabalham em colaboração para primeiro descrever e depois explicar os

problemas que o cliente apresenta na terapia.

D. Processo decorrente da avaliação cognitivo-comportamental que oferece a possibilidade de o terapeuta ter certeza de que

o tratamento planejado trará os resultados desejados.

E. Uma forma de testagem das hipóteses explicativas para as queixas do cliente que garante que as metas estabelecidas no

início da terapia serão atendidas.

7) Escolha a alternativa que melhor se refere ao diagrama de conceitualização cognitiva de Beck:

A. Dados da infância e adolescência, crenças nucleares, situação desencadeante, emoção desencadeada, conduta

consequente.

B. Crenças nucleares, crenças intermediárias, pensamentos automáticos, emoção e conduta atual.

C. Situação desencadeante, Pensamentos automáticos, crenças intermediárias, crenças centrais, emoção decorrente e

comportamento consequente.

D. Comportamento, emoção, reações fisiológicas, crenças nucleares e pensamentos automáticos.

E. Dados relevantes da infância e adolescência, crenças nucleares, crenças intermediárias, estratégias compensatórias,

situação desencadeante, pensamento automático (PA), significado do PA, emoção, conduta.

8) Quantos dos pensamentos abaixo contém uma distorção cognitiva do tipo minimização:

“Não adianta continuar procurando porque se não deu certo com este corretor, não dará com outros.”

“Se o meu coração não parar de bater tanto, não poderei completar minha exposição e vou acabar perdendo meu

emprego.”

“O que eu fiz não foi nada demais pois qualquer um faria.”

“Eles são meus amigos e deveriam saber que detesto festas-surpresa.”

“Se não tivesse sido eu quem apresentasse o projeto, ele o teria aprovado.”

“As coisas acabaram deste jeito porque eu não soube lidar com a situação.”

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A. Um

B. Dois

C. Três

D. Quatro

E. Nenhum

9) Identifique as possíveis distorções de pensamento do terapeuta para cada exemplo abaixo:

Cliente: “Estou ligando para avisar que vou parar a terapia”.

P.A. do terapeuta 1 – Acho que fiz algo errado. Devo ter pisado na bola. Eu estraguei nossa relação e por isso ele está

desistindo.

P.A. do terapeuta 2 – Eu sei que ele certamente está pensando que sou muito jovem, que outra terapeuta mais experiente

poderia ajuda-lo melhor.

P.A. do terapeuta 3 – Ele não deveria parar agora pois ainda está muito deprimido. E se ele piorar e acabar fazendo uma

besteira? Minha vida profissional vai ficar arruinada. Ninguém mais vai confiar em mim.

Responda respectivamente:

A. Maximização, Rotulação, Generalização.

B. Leitura mental, Rotulação, Pensamento dicotômico.

C. Personalização, Leitura mental, Catastrofização.

D. Pensamento dicotômico, Personalização, Rotulação.

E. Nenhuma das anteriores.

10) Partindo de uma visão cognitiva acerca do transtorno depressivo:

I - a depressão é resultante de hábitos de pensamento extremante arraigados.

II - os comportamentos negativos são decorrência de pensamentos e crenças disfuncionais.

III - a depressão pode ser entendida como consequência das próprias cognições e de esquemas desadaptativos.

IV - as causas da depressão são multifatoriais, envolvendo fatores biológicos, socioculturais e psicológicos.

V - a técnica do registro de pensamentos disfuncionais possibilita a identificação dos pensamentos automáticos e das crenças

disfuncionais e, consequentemente, facilita o trabalho com sintomas depressivos.

Sobre as afirmativas à questão acima, pode-se afirmar que estão corretas:

A. Somente as afirmativas I, II e III.

B. Somente as afirmativas I, III e V.

C. Somente as afirmativas I e II.

D. Nenhuma das afirmativas está correta.

E. Todas as afirmativas estão corretas.

11) Quanto à compreensão do funcionamento do transtorno obsessivo-compulsivo, é correto afirmar que:

A. A técnica de prevenção de resposta consiste em permitir a execução do ritual, visando à habituação.

B. O conteúdo das obsessões é indesejado e avaliado negativamente pela pessoa com TOC, apesar desta afirmar que

tem controle sobre elas.

C. As compulsões mentais não podem ter um caráter esteriotipado e repetitivo como os rituais.

D. Um ritual, mesmo que cognitivo, serve para aliviar a ansiedade gerada por um pensamento obsessivo.

E. Nenhuma das anteriores.

12) Segundo o modelo cognitivo de Beck para a depressão, assinale a afirmativa correta:

A. Pacientes severamente deprimidos acreditam que dificilmente a psicoterapia poderá ajudá-los, mas têm expectativa positiva e

acreditam que irão melhorar com medicação.

B. A visão de mundo desses pacientes é influenciada pelo humor deprimido e apresenta poucas distorções cognitivas.

C. A tríade cognitiva explicita a visão negativista do paciente deprimido sobre si mesmo, sobre o mundo e sobre o futuro.

D. A desesperança, a ideação suicida e os sintomas físicos da depressão não podem ser avaliados pelo Inventário Beck de Depressão.

E. Nenhuma das anteriores.

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5 13) Quanto ao transtorno do pânico, é incorreto afirmar que:

A. A hipervigilância e a evitação das sensações são fatores de manutenção do transtorno do pânico.

B. A exposição interoceptiva nem sempre é necessária no tratamento do transtorno.

C. Deixar de realizar atividades que provocam alterações fisiológicas funciona como esquiva para pessoas com

transtorno de pânico.

D. Falsos alarmes são facilitados pela hipervigilância.

E. Nenhuma das anteriores.

14) Quanto ao transtorno de ansiedade social, podemos afirmar que:

A. Comportamentos de fuga-esquiva são boas estratégias para lidar com a ansiedade e para interromper a evolução dos

quadros ansiosos.

B. Sintomas como sudorese, tremor e rubor facial também são interpretados como indicativos de incompetência, pelos

não-fóbicos sociais.

C. A simples antecipação de situações sociais pode gerar acentuado desconforto, inclusive sintomas físicos, em pessoas

com alta ansiedade social.

D. Clientes ansiosos socialmente não conseguem se beneficiar de técnicas de exposição ao vivo.

E. Nenhuma das anteriores.

15) Leia as declarações do cliente A abaixo e responda:

C: Às vezes eu fico acordada à noite, pensando sobre milhões de possibilidades. Eu penso sobre o que aconteceria à minha

filha se eu ficasse doente, quem cuidaria dela, e o que aconteceria se meu marido morresse e nós não tivéssemos dinheiro

suficiente para pagar a educação de minha filha. Aí eu penso sobre onde nós iríamos morar e como enfrentaríamos isso tudo.

Às vezes, eu fico tão excitada, que o meu coração dispara subitamente, minhas mãos ficam suadas e eu me sinto tonta e

assustada. Então eu paro de pensar sobre essas coisas, me levanto da cama e ligo a TV para me ajudar a ter sono.

T: As sensações de taquicardia, sudorese e tontura assustam você a ponto de se preocupar com a possibilidade de tornar a

sentir essas coisas?

C: Não. Elas são desagradáveis, mas são o que menos me incomoda. Eu fico mais preocupada é com minha filha e nosso

futuro.

1.O fato de considerar as sensações desagradáveis é indicativo para o diagnóstico de transtorno de pânico.

2.Seu comportamento de ligar a televisão parece estar sendo reforçado positivamente.

3.Ela apresenta sintomas autonômicos de ansiedade.

4.A dificuldade em conciliar o sono confirma a hipótese de depressão.

A. Existe somente uma afirmativa verdadeira.

B. Duas afirmativas são verdadeiras.

C. Todas afirmativas acima são verdadeiras.

D. Existe somente uma afirmativa falsa.

E. Todas as afirmativas são falsas.

16) Leia as declarações do cliente B abaixo e responda: C: Quando vou fazer as malas para viajar, digo a mim mesmo que vou planejar cuidadosamente desta vez, para não esquecer

nada e não ter de conferir. Ponho tudo em cima da cama. Conto as camisas que vou levar e depois conto de novo para ter

certeza de que estão todas ali. Tiro a roupa de baixo do armário e conto. Faço o mesmo com as calças, sapatos, cintos,

gravatas, artigos de toalete... Então eu ponho tudo na mala e fecho. Aí penso em alguma coisa que esqueci de guardar na

mala. Tento lembrar se guardei - acho que coloquei na mala, mas não tenho certeza. Tiro tudo para fora, empilho em cima da

cama e conto. Está tudo lá, ponho tudo de volta na mala. Conto cada grupo de roupas ou objetos de toalete enquanto guardo.

Fecho a mala. Mas, poucos minutos depois fico preocupado. Cometi um erro. Eu devo ter deixado alguma coisa de fora. Tiro

tudo de novo...

T: Na última vez em que você saiu de viagem, quanto tempo demorou para fazer a mala?

C: Cinco horas.

1. Ele apresenta pensamentos obsessivos, mas não compulsões.

2.Por causa do tempo que leva para fazer sua mala, provavelmente não se beneficiará de técnicas de exposição e prevenção

de resposta.

3.Ele provavelmente superestima as consequências de algum esquecimento.

4.Os rituais, se forem realizados corretamente, lhe proporcionam alívio e evitam a necessidade de reasseguramento.

A. Todas as alternativas são falsas.

B. Todas as afirmativas são verdadeiras.

C. Existem três afirmativas verdadeiras.

D. Existem duas afirmativas verdadeiras.

E. Existe somente uma afirmativa verdadeira.

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6 17) Escolha a alternativa que melhor caracteriza a técnica intitulada Questionamento Socrático:

A. Perguntas que envolvam o cliente no processo de aprendizagem; perguntas que tragam resultados; uma pergunta

disparadora para o cliente prosseguir sozinho na descoberta de evidências para seu comportamento.

B. Perguntas que envolvam comando e direcionamento direto; Perguntas produtivas para o cliente; forma direta e

didática de apresentar os conceitos da TCC.

C. Forma direta e didática de apresentar os conceitos da TCC; perguntas produtivas para o cliente; uma pergunta para o

cliente prosseguir sozinho na descoberta de evidências para seu comportamento

D. Perguntas produtivas para o cliente; perguntas que envolvam comando e direcionamento direto; uma pergunta

disparadora para o cliente prosseguir sozinho na descoberta de evidências para seu comportamento.

E. Perguntas que revelam oportunidades de mudança; perguntas que tragam resultados; perguntas que envolvam o

cliente no processo de aprendizagem.

18) Qual a melhor alternativa quanto aos objetivos do procedimento Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD)?

A. Observar os recursos positivos do cliente e mensurar seus esforços para modificar pensamentos a partir do entendimento de

que estava pensando de um modo negativo.

B. Reconhecer os pensamentos automáticos, identificar erros cognitivos, examinar evidências e promover alternativas racionais

para as interpretações.

C. Identificar os eventos da vida do cliente que podem ter produzido ansiedade ou outra emoção desagradável, pois reconhecer

esses eventos ajuda o cliente a se sentir menos ansioso.

D. Registrar as interpretações e emoções do cliente para que, após as reconhecer, fique atento a seu modo de pensar e sentir.

E. Objetiva ajudar o cliente a focar nos seus comportamentos disfuncionais para que, ao mudá-los para comportamentos

adaptativos, seja possível reestruturar suas cognições distorcidas.

19) A técnica de Relaxamento Muscular Progressivo tem sido muito utilizada na terapia cognitivo-comportamental,

existindo comprovações científicas de sua eficácia frente a diversos problemas físicos e psicológicos. Qual a melhor

resposta para explicar essa técnica?

A. É um processo psicofisiológico que envolve repostas somáticas e autônomas, informes verbais de tranquilidade e bem-

estar e estado de aquiescência motora. Envolve contrações seguidas de relaxamento de diversos grupos musculares,

iniciando pelos membros superiores.

B. É uma técnica que, por meio do relaxamento passivo dos músculos, busca proporcionar sensação corporal de prazer. Tem

como objetivo que o indivíduo possa se distrair dos sintomas adversos da doença ou da dor que vivencia e atingir

sensação de bem-estar geral.

C. O psicólogo oferece ao paciente palavras que o levam a um estado de relaxamento profundo. Objetiva que o paciente se

distancie das sensações corporais e, em estado hipnótico, consiga controlar os sintomas da doença de modo a lidar

melhor com os mesmos e, assim, atingir bem-estar geral.

D. Técnica que, por meio de visualizações de imagens induzidas pelo psicólogo, proporciona sensação de calma que gera

um relaxamento do corpo que vai aos poucos atingindo todos os grupos musculares. Tem como objetivo contribuir para

que o indivíduo se distancie das sensações corporais e lide melhor com os sintomas adversos da doença.

E. Técnica que envolve o relaxamento de vários grupos musculares por meio de uma sensação de calor em todo o corpo

provocada pelas palavras do terapeuta gerando uma sensação de bem-estar e calma.

20) A TCC para o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) foi desenvolvida a partir do modelo utilizado

para a BN (Bulimia Nervosa):

I - os objetivos terapêuticos no TCAP incluem o desenvolvimento de estratégias para controle de ECA (Episódios de Compulsão

Alimentar).

II – incluem a modificação de hábitos alimentares.

III – abrangem o desenvolvimento de estratégias para adesão ao exercício físico.

IV – levando a redução gradual do peso, quando há obesidade associada.

V - a TCC também aborda a autoestima, a minimização da ansiedade acoplada à aparência e a modificação do sistema de crenças

disfuncionais, nos moldes da AN e BN.

Sobre as afirmativas à questão acima, pode-se afirmar que estão corretas:

A. Somente as afirmativas I, II, III e IV.

B. Somente as afirmativas I, III e V.

C. Somente as afirmativas I e II.

D. Todas as afirmativas estão corretas.

E. Nenhuma das afirmativas está correta

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7 21) O comportamento disruptivo é responsável por uma parcela grande da procura por serviços de psicoterapia na

infância e adolescência. A classe diagnóstica “transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta”, incluem

condições que envolvem problemas de autocontrole de emoções e de comportamentos. De acordo com o Manual

Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5), é correto afirmar que:

A. O diagnóstico “outro transtorno disruptivo do controle de impulsos e da conduta especificado” é uma categoria que

envolve condições nas quais há sintomas de transtorno da conduta, transtorno de oposição desafiante, ou de outros do

mesmo capítulo, que, no entanto, o número de sintomas não atinge os limiares diagnósticos para nenhum dos transtornos

mencionados no mesmo. Não é necessário o prejuízo clinicamente significativo associado a tais sintomas, resguardando a

apenas prejuízos leves.

B. O transtorno de oposição desafiante, o transtorno explosivo intermitente, o transtorno da conduta, o transtorno da

personalidade antissocial, a piromania, e a cleptomania, fazem parte do mesmo capítulo “transtornos disruptivos, do

controle de impulsos e da conduta”.

C. C) O transtorno de oposição desafiante exige que os sintomas de humor irritável, de comportamento desafiante ou índole

vingativa ocorram em mais de uma área da vida do indivíduo, como casa, escola ou comunidade.

D. O Transtorno da Conduta com especificador “insensível – falta de empatia” é um diagnóstico reservado a infância e

adolescência. Se o indivíduo tiver 18 anos ou mais, o transtorno da personalidade antissocial passa a ser o diagnóstico

principal.

E. Todas as afirmativas estão corretas.

22) A estrutura da sessão com crianças e adolescentes pode variar conforme a demanda. Friedberg e McClure usam o

conceito “malabarismo” para se referir à característica necessária do terapeuta infantil para administrar os tópicos

fundamentais durante uma sessão. Nesse sentido, os autores descrevem alguns tópicos que constituem a estrutura da

sessão, ainda que de forma flexível. Assinale a alternativa correta:

A. Revisão da Tarefa de Casa – Estabelecimento da Agenda – Treinamento de Pais – Atribuição da Tarefa de

Casa – Evocação de Feedback do Paciente.

B. Registro do Humor – Revisão da Tarefa de Casa – Atividade Livre - Conteúdo da Sessão – Atribuição da

Tarefa de Casa – Evocação de Feedback do Paciente.

C. Registro do Humor – Revisão da Tarefa de Casa – Estabelecimento da Agenda – Conteúdo da Sessão –

Atribuição da Tarefa de Casa – Evocação de Feedback do Paciente.

D. Registro do Humor – Revisão da Tarefa de Casa – Estabelecimento da Agenda – Conteúdo da Sessão –

Atribuição da Tarefa de Casa – Evocação de Feedback dos Responsáveis.

E. Registro do Humor – Revisão da Tarefa de Casa – Educação Socioemocional – Conteúdo da Sessão –

Atribuição da Tarefa de Casa – Evocação de Feedback do Paciente.

23) Quanto ao uso das técnicas cognitivas no tratamento de crianças e adolescentes podemos destacar que:

I) Deve-se avaliar a capacidade de linguagem da criança para selecionar a partir de então intervenções verbais

diretas ou o uso de materiais tais como desenhos, fantoches, jogos, etc.

II) Crianças pequenas não devem receber intervenções cognitivas já que não as compreenderão.

III) As técnicas devem estar diretamente ligadas à idade de cada criança.

IV) As variáveis sócio-cognitivas dirigem quais, como e quando vários procedimentos cognitivos e

comportamentais serão utilizados.

Assinale a alternativa correta:

A. I, II e IV

B. III e IV

C. I e III

D. I e IV

E. Todas as alternativas estão corretas

24) Crianças e adolescentes são habitualmente encaminhados à terapia em função de seus problemas de comportamento e

emoções. Dessa forma é correto afirmar que:

A. Da mesma forma que no tratamento do adulto, o terapeuta deve investigar o papel dos fatores cognitivos na etiologia

desses problemas comportamentais e emocionais.

B. O terapeuta deve investigar como o comportamento se dá (local, pessoas, etc) e estruturar estratégias comportamentais

para lidar com ele, uma vez que nenhuma criança tem maturidade para compreender/ identificar seus pensamentos.

C. O terapeuta deve focar sua atenção exclusivamente sobre os pensamentos, uma vez que os comportamentos são

decorrentes de distorções cognitivas.

D. Nenhuma alternativa está correta.

E. As alternativas a, b e c estão corretas.

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8 25) A negligência social grave é um critério diagnóstico necessário para os seguintes transtornos:

A. TEPT e Transtorno de Apego Reativo

B. Transtorno de Apego Reativo e Transtorno de Interação Social Desinibida

C. Transtorno do Estresse Agudo e TEPT

D. Transtorno de Interação Social Desinibida e Transtorno de Adaptação

E. Transtorno de Adaptação e Transtorno do Estresse Agudo

26) Assim como no tratamento de adultos, a conceitualização de caso na infância é fundamental para nortear o

tratamento. Analise as afirmações:

I. A realização de um diagnóstico ateórico, como parte de uma conceitualização de caso na infância, não é indicada, uma vez que

sintomas prodômicos ou do espectro psicopatológico não fecham critérios para diagnóstico, mas são focos importantes de

intervenção.

II. A conceitualização de caso na infância é dotada de algumas particularidades que a diferencia da conceitualização de caso com

adultos.

III. O diagnóstico ateórico, como parte da conceitualização de caso na infância, é importante na infância, mas a avaliação

realizada deve ser mais ampla, incluindo a avaliação da dinâmica familiar e do estilo parental.

IV. Para a realização da conceitualização cognitiva com crianças, o recomendado é iniciar com foco nas emoções, uma vez que

estas são mais facilmente identificadas e monitoradas.

É correto o que se afirma em:

A. I, II e IV

B. I e IV

C. II e III

D. II, III e IV

E. Todas as afirmações

27) A aliança terapêutica é fundamental para o sucesso do tratamento. Com relação ao estabelecimento da aliança

terapêutica, no tratamento de crianças, analise as afirmações:

I. Depende de uma tríade, na qual estão envolvidos terapeuta, crianças e seus cuidadores.

II. Envolve motivar e educar os pais da criança em relação ao tratamento.

III. Envolve estabelecer um vínculo com a criança, mesmo quando a abordagem for mais focada no treinamento dos pais.

IV. Envolve demonstrar reações de surpresa e indignação, objetivando a autenticidade na relação.

V. Envolve discutir o limite da confidencialidade, ou seja, é necessário discutir com os pais e com a criança quais aspectos do

tratamento e das sessões serão compartilhados com os pais.

É correto o que se afirma em:

A. Todas as alternativas

B. I, II e III

C. II e IV

D. I, III e IV

E. I, II, III e V

28) A Conceitualização Cognitiva é um processo fundamental da Terapia Cognitivo-Comportamental. Este processo com

crianças passa por algumas adaptações. Neste sentido é incorreto afirmar que:

A. para a conceitualização cognitiva com crianças faz-se necessário que o terapeuta invista em levantamento de informações

de várias fontes

B. o foco maior da conceitualização é a identificação das crenças centrais das crianças, independentemente da idade das

mesmas

C. a conceitualização com crianças toma como ponto de partida as emoções, para depois enfocar em comportamentos e

cognições

D. a história de vida, assim como os hábitos cotidianos da criança, da família e da escola são aspectos fundamentais no

processo de conceitualização

E. as habilidades de enfrentamento das crianças também serão muito importantes no processo de conceitualização cognitiva

29) Na conceitualização com adolescentes pode-se dizer que:

A. o terapeuta visa compreender as crenças centrais e as crenças intermediárias subjacentes aos pensamentos automáticos

B. as crenças centrais são ideias globais e supergeneralizadas que o adolescente tem sobre si, o mundo e o futuro

C. os pensamentos automáticos diferem das crenças centrais pois são específicas a situação e expressão um significado

generalizado subjacente

D. o processo de conceitualização é muito parecido com a conceitualização adulta

E. todas as alternativas estão corretas

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9 30) Com crianças menores pode-se dizer que:

I – a conceitualização do caso é mais focada nas crenças-regra e no levantamento de pensamentos automáticos

II - a estratégia adotada para a conceitualização cognitiva é a de mostrar para a criança que a relação entre pensamentos,

sentimentos e comportamentos poderia ser observada em qualquer situação de sua vida

III – a identificação das emoções toma papel fundamental na conceitualização nesta fase

IV – o processo de conceitualização costuma tomar mais sessões do que em pacientes adultos

V – a observação direta da criança em diferentes ambientes tem papel fundamental neste processo

A. as afirmativas II, III e V estão corretas

B. as afirmativas I, II e V estão corretas

C. as afirmativas I, III e V estão corretas

D. as afirmativas I, II e IV estão corretas

E. todas as afirmativas estão corretas

31) As características essenciais do transtorno do espectro autista são:

A. Prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social e padrões restritivos e repetitivos de

comportamento, interesses ou atividades. Estes sintomas poderão estar presentes desde o início da infância e limitar ou

prejudicar o funcionamento diário. O estágio em que o prejuízo funcional fica evidente irá variar de acordo com as

características do indivíduo e seu ambiente.

B. Prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social e padrões restritivos e repetitivos de

comportamento, interesses ou atividades. Estes sintomas estão presentes desde o início da infância e limitam ou

prejudicam o funcionamento diário. O estágio em que o prejuízo funcional fica evidente irá variar de acordo com as

características do indivíduo e seu ambiente.

C. Prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social e padrões restritivos e repetitivos de

comportamento, interesses ou atividades. Estes sintomas estão presentes desde o início da infância e limitam ou

prejudicam o funcionamento diário. O estágio em que o prejuízo funcional fica evidente independe das características do

indivíduo e seu ambiente.

D. Prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social interesses ou atividades. Estes sintomas estão

presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário. O estágio em que o prejuízo

funcional fica evidente irá variar de acordo com as características do indivíduo e seu ambiente.

E. Prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social e padrões restritivos e repetitivos de

comportamento, interesses ou atividades. Estes sintomas poderão estar presentes desde o início da infância e limitam ou

prejudicam o funcionamento diário. O estágio em que o prejuízo funcional fica evidente irá variar de acordo com as

características do indivíduo e seu ambiente.

32) Para o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade:

I ) A característica essencial é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade;

II) Há interferência no funcionamento ou no desenvolvimento;

III) Começa na infância e precisa estar presente em mais de um ambiente.

IV) Há exigência de que vários sintomas estejam presentes antes dos 10 anos.

A. As afirmativas I, II e III estão corretas.

B. As afirmativas I e II estão corretas.

C. As afirmativas II e III e IV estão corretas.

D. As afirmativas III e IV estão corretas.

E. Todas as afirmativas estão corretas.

33) Considerando as características diagnósticos do DSM-5 para o Transtorno Bipolar em crianças e adolescentes, qual

das alternativas abaixo está correta?

A. Os critérios para crianças e adolescentes são os mesmos, não há variação.

B. Em crianças a felicidade incomum, diferente da habitual, pode satisfazer o critério B para mania.

C. Em crianças, felicidade, tolice e “estupidez” são normais no contexto de ocasiões especiais, se esses sintomas, porém, são

recorrentes, inadequados ao contexto e além do esperado para o nível de desenvolvimento da criança, podem satisfazer o

critério A.

D. As alternativas b e c estão corretas.

E. Todas alternativas estão erradas.

34) Considerando-se o desenvolvimento de psicopatologias, qual das alternativas está incorreta:

A. Experiências adversas no início da vida, segundo vários estudos, sugerem o desenvolvimento de psicopatologias.

B. Evidências provenientes de vários estudos apontam que maus tratos, abuso, negligência, entre outros, sugerem o

desenvolvimento de psicopatologias.

C. Evidências provenientes de vários estudos sugerem que o desenvolvimento de psicopatologias não está associado à

experiência de situações adversas no início da vida.

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D. Nenhuma

E. Todas

35) Estudos baseados na neurociência concluíram que:

I) Maus-tratos na infância podem levar a desequilíbrios no funcionamento do eixo HPA.

II) Na maioria dos estudos que relatam desequilíbrio no eixo HPA, foram notadas inconsistências.

III) Os resultados devem ser analisados por gênero e pelo tipo de estressor, pois os efeitos no eixo HPA podem variar devido a

esses fatores.

IV) Os estudos comprovaram que não há relação entre maus tratos e desequilíbrio no eixo HPA.

Assinale a alternativa correta em relação às afirmações acima:

A. As afirmativas I, II, III estão corretas

B. As afirmativas I, II, III estão incorretas

C. Apenas a afirmativa IV está correta.

D. Apenas a afirmativa I está correta.

E. Todas as alternativas estão incorretas

36) Na esquizofrenia e outros transtornos psicóticos, além de estabelecer um relacionamento terapêutico os objetivos

iniciais no tratamento são:

A. psicoeducação sobre o transtorno

B. abordar as crenças do paciente sobre a natureza de sua doença

C. aumentar o envolvimento em atividades sociais

D. aumentar a adesão ao tratamento medicamentoso

E. todos acima

37) A função sexual envolve uma interação complexa entre fatores biológicos, socioculturais e psicológicos (DSM-5). O

termo disfunção sexual tanto em homens como mulheres refere-se a:

A. problemas com fantasias sexuais

B. problemas com o padrão normal no ciclo de resposta sexual

C. desejo sexual ou fantasia com o uso de fontes não usuais de gratificação

D. insatisfação com seu próprio sexo e desejo de ser do sexo oposto

E. nenhuma acima

38) ANULADA

39) ANULADA

40) Qual alternativa descreve de forma mais apropriada as razões pelas quais a Terapia Cognitivo-Comportamental é

aplicável ao tratamento de doenças crônicas?

A. A TCC se aplica ao tratamento de doenças crônicas porque tem efetividade para todos os tipos de queixas e de clientes.

B. Aplica-se ao tratamento de doenças crônicas porque basicamente trabalha com a reestruturação cognitiva de crenças

disfuncionais sobre as patologias.

C. Aplica-se porque leva o indivíduo a entender a sua participação no desenvolvimento da doença crônica.

D. Aplica-se por tratar-se de uma abordagem que gera descobertas que determinarão a adesão ao tratamento da doença

crônica.

E. Aplica-se aos casos de doenças crônicas por tratar-se de uma abordagem que estimula o papel ativo do indivíduo, é breve

e diretiva, além de ser focada no problema e na mudança.

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Federação Brasileira de Terapias Cognitivas Prova de Certificação 2017 – Terapia Cognitivo-Comportamental

Número de inscrição do(a) candidato(a)____________

Caso clínico (adulto)

Identificação

M. tinha 48 anos quando procurou terapia se queixando de muita ansiedade e de

uma série de restrições há quase dez anos. Já havia feito psicoterapia anteriormente e não

havia visto resultado. Tomava ansiolíticos e antidepressivos desde então, por

recomendação de seu cardiologista. Era casada e tinha uma filha de 25 anos que morava

com eles. Compareceu à primeira sessão acompanhada pelo marido.

História de vida

M. relata que desde pequena era bastante “medrosa”, principalmente com doenças e

altura, mas que conseguia levar sua vida deixando de fazer algumas coisas, tipo andar de

elevador ou avião, estar em lugares altos, e sempre procurando cuidar preventivamente de

sua saúde. Afirmava que várias pessoas em sua família eram assim, ou ansiosas ou

deprimidas.

Era estudiosa, responsável, exigente consigo mesma, mas se divertia sempre que

possível. Seus pais e irmãos não eram muito afetuosos e isto a incomodava um pouco.

Casou-se por estar apaixonada e, até aquele momento, dizia ser feliz com o marido. Tinha

um trabalho como funcionária pública do qual pediu licença quando sua filha entrou na

escola. Naquela época, fazia todo o trabalho de casa, se dedicava à filha e ao marido,

passeava com as amigas, cuidava para que tudo funcionasse bem.

Ficou muito abalada com a morte repentina do pai, mais por ter sido “sem aviso”

do que pelo afeto em si. Sentiu-se muito culpada ao constatar isto. Neste mesmo ano, sua

licença do trabalho expiraria e seu marido a pressionava para que o ajudasse

financeiramente, reassumindo o cargo. Este conflito a deixou muitas noites sem dormir

até ter coragem de abrir mão do emprego.

Relata que um dia quando estava dirigindo para um compromisso em outro bairro,

ficou retida pelo trânsito, além de não achar vaga para estacionar. Começou então a se

preocupar com o atraso e a sentir que não estava bem. Seu coração pulava no peito, mal

conseguia respirar, estava tonta e suava como nunca. As sensações físicas não passaram,

mesmo quando conseguiu parar o carro. Pediu ajuda para chegar ao local e começou a

pensar que não deveria voltar sozinha para casa. Ligou para um parente ir se encontrar

com ela e dirigir seu carro.

M. foi ao médico que pediu todos os exames e não encontrou nada que justificasse

o ocorrido.

Depois deste dia, passou a temer sentir tudo aquilo de novo. Só a apreensão já era

extremamente desconfortável. Restringiu suas idas a locais longe de casa, escolhendo

novos endereços para mercado, médicos, cabelereiro, etc. Mesmo com estas limitações,

seu nível de alerta continuava ativado. Monitorava seus sinais vitais à procura de

qualquer sinal que indicasse “perigo”. Passou alguns meses assim, fazendo seus

principais afazeres com ansiedade, mas com sintomas limitados.

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Bastou ter novos episódios semelhantes ao primeiro para que seu próprio bairro não

lhe garantisse mais segurança. Passou a querer sair sempre acompanhada. No mundo lá

fora, acreditava que sua vulnerabilidade aumentaria. Esperava seu marido chegar em casa

para fazerem o que fosse preciso. Sua filha passou a ir com os colegas para a escola e já

não frequentava as festinhas ou outras ocasiões sociais. M. se sentia constrangida por não

conseguir explicar o que tinha e se afastou totalmente das pessoas.

Por sorte, ou azar, nunca teve sintomas de ansiedade em casa e este era seu “porto

seguro”. Se esmerava como mãe e dona de casa, mas tinha que esperar algum dos dois

chegar para levar o lixo na lixeira do seu próprio andar! Marido e filha se dividiam nas

idas ao mercado, padaria, banco, jornaleiro. Apesar de tolhida, nunca se conformou.

Procurava ler sobre o assunto, procurava médicos, fez psicoterapia, mas, ano após ano,

não melhorava.

Quando soube da terapia cognitiva, procurou indicação de um terapeuta e chegou

bastante confiante e colaborativa. M. era uma pessoa simpática, afetuosa, jovial, mas

bastante comprometida pelos 10 anos praticamente sem autonomia. Seu confinamento era

marcante e até a ida ao consultório tinha sido custosa.

Avaliação

Para entendimento do caso, foram usados entrevistas, registros de automonitoria,

inventários pertinentes ao caso e relatos verbais da paciente e familiares.

Os registros de pensamentos automáticos revelavam pensamentos e crenças do tipo:

“Se eu tentar sair, com certeza vou passar mal e não vou saber o que fazer”; “Preciso de

alguém ao meu lado para me socorrer, se necessário”; “Estas sensações só podem ser

mau sinal”; “Para que arriscar?”; “Só de pensar na possibilidade de estar na rua sozinha

já é insuportável”. “Taquicardia vai me matar qualquer dia pois sempre é fatal”. “Meu pai

morreu de repente. Pode ser coisa de famíla”.

Sua idéia sobre si mesma era muito negativa principalmente por não conseguir

desempenhar comportamentos triviais. O apoio e compreensão que recebia do marido e

da filha só fazia com que se sentisse mais inútil e inferior a eles. M. se desdobrava então

em atenção, cozinhando o que mais gostavam, arrumando a casa com esmero,

agradecendo por entenderem seu problema.

Dizia que seu maior desejo era retomar sua vida com liberdade e segurança!

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Questões:

1. (1.5) Qual o diagnóstico? Que critérios você usou para chegar a esta

conclusão?

0,5 Transtorno do Pânico com agorafobia

0.25Ataques de ansiedade recorrentes, 0.25medo de ter novos ataques, 0.25medo

das consequências da alta ansiedade, 0.25evitação das sensações e dos lugares fora de

casa.

2. (1.5) Quais os prováveis fatores de predisposição, precipitadores e

mantenedores do quadro da paciente?

0.5fatores de predisposição: vulnerabilidade à ansiedade, medo de doenças,

perfeccionismo

0.5fatores precipitadores: morte do pai, indecisão e pressão para voltar ao trabalho

0.5fatores mantenedores: monitoramento das sensações, distorções cognitivas e

esquiva generalizada

3. (1.5) Quais as técnicas ou procedimentos essenciais para o tratamento

de M.?

0.2Informações sobre o transtorno, sobre o funcionamento da ansiedade e o

processo terapêutico

0.2Estabelecimento de relação terapêutica de confiança

0.2Registro de pensamentos disfuncionais ou questionamento socrático ou

reestruturação cognitiva

0.2Relaxamento ou respiração diafragmática ou mindfulness

0.3Exposições enteroceptivas graduais ou exposição às sensações

0.2Para lidar com a agorafobia, uma série de exposições graduais até conseguir sair

sózinha

0.2Incluir atividades físicas e sociais para restabelecimento do prazer e

funcionalidade

4. (1.5) Quais as principais crenças a serem trabalhadas com M. ? (0.3)Sobre sua vulnerabilidade ao sentir ansiedade “A ansiedade é mais forte do

que eu”

(0.3)Sobre sua incapacidade em lidar com ela “Não consigo controlar minha

ansiedade e fico refém dela”

(0.3)Sobre a necessidade de ser protegida “Sozinha eu posso começar a passar mal

e acabar morrendo”

(0.3)Sobre o perigo atribuído às sensações “Estas sensações são perigosas com

certeza”

(0.3)Sobre o perigo atribuído a estar sózinha fora de casa “Fora de casa, fico mais

vulnerável ainda”

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Avaliação das Questões (gabarito para correção):

Caso Clínico (criança/adolescente)

QUESTÕES: 1. (1,5) Qual o provável diagnóstico de J.? Que critérios você usou para chegar a esta

conclusão?

R.: J. apresenta um quadro de ansiedade de separação. Segundo o DSM 5 (pág.190-192

– critérios diagnósticos) atende aos seguintes critérios diagnósticos para ansiedade de

separação:

A) sofrimento excessivo e recorrente frente à ocorrência ou previsão de afastamento de

casa ou de figuras importantes de apego, nesse caso a mãe; preocupação persistente e

excessiva acerca da possível perda ou de perigos envolvendo figuras importantes e de

apego, no caso a progenitora; relutância persistente e recusa a sair, ir à escola ou a qualquer

outro lugar em virtude da separação da mãe; relutância ou recusa persistente em dormir

longe de casa ou dormir sem estar próximo a mãe, apesar de dormir em seu quarto, que fica

em frente ao quarto da mãe; queixas de problemas somáticos (náusea e dores abdominais).

B) O medo e a ansiedade ou esquiva persistente, durando pelo menos quatro semanas em

crianças e adolescentes, nesse caso mais de quatro semanas.

C) A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no

funcionamento social, acadêmico e em outras áreas importantes da vida da criança.

2- (1,5) Quais são as crenças de J., bem como as suposições / regras e as estratégias de

enfrentamento utilizadas por ele e que contribuem para manter os problemas / sintomas?

R.: As crenças de J. estão relacionadas ao desamor ou perder a figura de referência, no

caso a mãe, pois já não tem a presença e o afeto do pai e teme ficar sem o da progenitora.

Tem evitado sair de casa e de perto da mãe; não quer ir à escola e a casa da avó.

3- (1,5) Identifique os dados das experiências de J. que contribuíram para formar e

fortalecer as suas crenças e suas Estratégias de coping ao longo do seu desenvolvimento.

Pontue o (s) provável (is) Fator (es) Precipitante (s) em suas experiências que contribuiu

(ram) para gerar / intensificar os seus sintomas.

R.: O fator precipitante foi à mãe ter ficado presa no elevador e ele ter ficado aguardando-a

sabendo sobre o problema em questão. Em sua experiência o que contribui foram as

seguintes experiências: separação dos pais quando J. tinha dois anos, a ausência da figura

paterna, a dificuldade de se adaptar na escola (primeira separação real da figura materna), o

assalto na casa da avó e o casamento do pai, que já era ausente.

4 – (1,5) Quais são as principais técnicas e procedimentos essenciais para o tratamento de

J.?

R.: As principais técnicas e procedimentos essenciais para o tratamento de J. são:

- Inicialmente será importante o estabelecimento do vínculo terapêutico, para que J. tenha

aderência ao processo terapêutico.

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- Psicoeducação, para esclarecer J. e a mãe sobre o transtorno em questão, o que auxiliará

na compreensão do problema e na redução de distorções, favorecendo assim, a motivação

para a terapia.

- Modelo A, B, C – possibilitará a J. identificar seus pensamentos e emoções nas situações

em que relata sentir muita ansiedade. O objetivo é que ele aprenda ao longo da terapia a

utilizar o modelo e juntamente com a terapeuta elabore respostas alternativas e mais

adaptativas para cada distorção encontrada no campo B (crenças), com o objetivo de

promover a mudança no humor, desenvolver melhores estratégias para enfrentamento das

situações temidas, bem como a reestruturação cognitiva. A variação desta técnica poderia

contemplar a utilização de desenhos, role play e histórias. Nesse caso pode-se considerar a

reestruturação cognitiva.

- Flecha descendente – com o objetivo de identificar as principais situações que a J.

apresenta medo e ansiedade, utilizando questões como: O que há de tão ruim nisso? O que

de pior pode acontecer? A fim de identificar as crenças dele em relação às situações

temidas, assim como auxiliará na compreensão lógica de seu raciocínio. Pode ser utilizada

com o apoio de história em quadrinhos e vídeos.

- Manejo da ansiedade – pode ser utilizada a respiração diafragmática ou abdominal,

utilizando a analogia da barriga como um balão ou alguma variação dessa técnica.

Favorecerá o controle dos sintomas fisiológicos e promoverá a distratibilidade.

- Distração ou distratibilidade – estimulá-lo a tirar o foco de suas sensações e pensamentos,

focando-se em outros estímulos e atividades, como: ler um livro, assistir a um filme,

conversar com colegas, jogar vídeo game, etc. De acordo com as preferências de J., em

consenso com a mãe.

- Dessensibilização Sistemática – expor a criança gradualmente a situação do elevador,

elaborando com ele uma hierarquia, apresentando gradualmente as situações no consultório,

para depois exercitar no local com a presença da mãe, que serão controladas a partir do uso

de técnicas de relaxamento ou bioofedback, que precisarão estar bem estabelecidos,

principalmente a respiração.

- Role-play - simular no consultório as situações de separação temidas por J., bem como

inverter papéis, criando argumentos para serem utilizados quando estiver vivenciando-as

em seu dia a dia.

- Cartões de enfrentamento – J. poderá escrever ou desenhar no cartão algo que o ajude a

enfrentar as situações temidas, que precisará estar com ele para utilizar sempre que

necessário.

- Treinamento aos pais (mãe, em especial) – a fim de orientar a mãe como proceder nas

situações de ansiedade e medo de J., pois nas diferentes estratégias empregadas será

necessária a presença dela, bem como o seu comportamento adequado, para que J. não

tenha ganhos secundários e assim, seus comportamentos inadequados se mantenham.

- Obs: Nesse caso seria importante realizar um contato com o pai e procurar sensibilizá-lo a

fim de envolvê-lo no trabalho, pois a formação das crenças de J., iniciaram sua formação a

partir da separação dos pais e da ausência da figura paterna.

- Orientação escolar- realizar uma psicoeducação sobre o problema de J., bem como

orientar a melhor maneira de lidar com as questões apresentadas na escola.

- Prevenção de recaídas, generalizações e superaprendizagem – favorecer os ganhos

terapêuticos, à medida que J. for se sentindo mais seguro, estimulá-lo a realizar atividades

longe da mãe, a fim de que o medo e a ansiedade possam se manter controlados de modo

gradual e seguro. Na psicoeducação é muito importante, esclarecer sobre a possibilidade de

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recaídas. Para a superaprendizagem é importante que tarefas de exposição cada vez mais

demoradas aconteçam, até o momento que J. consiga ir à casa da avó e dormir na casa de

colegas.

Follow up – após o reasseguramento dos ganhos terapêuticos e da supergeneralização,

programa-se o afastamento das sessões de semanais, para quinzenais e, posteriormente

mensais. A revisão das etapas desenvolvidas precisam ser realizadas a fim de verificar

como J. e a mãe compreenderam como manejar a situação.

(Estratégias baseadas em Silveira, J. A. M. da; Eilert, V. P.; & Caminha, R. M. (2007),

Ansiedade de Separação, in Caminha, R. M.; & Caminha, M. G. (2007), A Prática da

Terapia Cognitiva na Infância, São Paulo: Roca, pp. 179 – 181)

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Pontuação por questão

1. (2.5) Qual o diagnóstico? Que critérios você usou para chegar a ele?

1.25: diagnóstico correto

0.5: dois critérios utilizados para chegar ao diagnóstico

0.75: quatro critérios utilizados para chegar ao diagnóstico

1.25: seis ou mais critérios utilizados para chegar ao diagnóstico

2. (2.5) Quais são as crenças de J., bem como as suposições / regras e as estratégias de enfrentamento

utilizadas por ele e que contribuem para manter os problemas / sintomas?

0,75: crenças quanto mãe

0.75: crenças quanto ao pai

1.0: regras e estratégias de enfrentamento

3 - (2.5) Identifique os dados das experiências de J. que contribuíram para formar e fortalecer as suas crenças

e suas Estratégias de coping ao longo do seu desenvolvimento. Pontue o (s) provável (is) Fator (es)

Precipitante (s) em suas experiências que contribuiu (ram) para gerar / intensificar os seus sintomas.

1.5: fator precipitante: a mãe ter ficado presa no elevador

0.25: um dado de experiência

0.5: dois dados de experiência

0.75: três dados de experiência

1.0: quatro dados de experiência

4. (2.5) Quais as principais técnicas e procedimentos essenciais para o tratamento de J.?

0.5: estabelecimento do vínculo terapêutico

0.4: modelo ABC ou reestruturação cognitiva ou flecha descendente

0.4: orientação aos pais

0.3: psicoeducação

0.2: qualquer outra técnica ou procedimento compatível com o caso em questão

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Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

Prova de Certificação – Terapia Cognitivo-Comportamental – Gabarito prova 2017

ITEM LETRA A LETRA B LETRA C LETRA D LETRA E

1 X

2 X

3 X

4 X

5 X

6 X

7 X

8 X

9 X

10 X

11 X

12 X

13 X

14 X

15 X

16 X

17 X

18 X

19 X

20 X

21 X

22 X

23 X

24 X

25 X

26 X

27 X

28 X

29 X

30 X

31 X

32 X

33 X

34 X

35 X

36 X

37 X

38 ANULADA

39 ANULADA

40 X