prova filosofia 3 ano - 1º bimestre - osires pontes

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01. Leia o texto e responda a opção correta INTERESSES POLÍTICOS E ECONÔMICOS O que define a finalidade da pesquisa científica? Apenas o bem estar social e a emancipação do ser humano como geralmente se creem, ou há outros interesses? Os cientistas envolvidos na construção da bomba atômica, por exemplo, não detinham o controle de seu uso. O físico estadunidense Julius Robert Oppenheimer (1904-1967), diretor do centro de pesquisas nucleares de Los Alamos durante parte dos trabalhos relativos a tal projeto revelou sua ignorância política, ou seja, desconhecimento do uso previsto para suas pesquisas. Também é sabido que muitos países dependem economicamente da indústria armamentista, responsável por grande parte do produto interno bruto mundial. Isso estimula o investimento de mais recursos nesse tipo de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, em detrimento de outros, pois estão envolvidos interesses de dominação política e econômica. Levando tudo isso em consideração, percebemos que a ciência também está atrelada a outros interesses que norteiam sua própria ação. Desse modo, devemos ser cautelosos quando avaliamos o sentido e o valor dos conhecimentos científicos. A reflexão filosófica pode ajudar-nos nessa tarefa. A) Os interesses na pesquisa científica se limitam a finalidade do desenvolvimento da espécie, onde os interesses pessoas e financeiros não influenciam e não estão presentes. B) Ao contrário das críticas de filósofos pós 2ª guerra mundial, a experiência da bomba atômica só trouxe benefícios, possibilitando a camaradagem entre as diversas nações mundiais, pois as descobertas são socializadas, fomentando achados que não levam perigo a nenhum ser humano. C) A sociedade científica tem plena consciência de que suas pesquisas não estão envolvidas com interesses econômicos e políticos. D) A reflexão filosófica não coopera para a compreensão dos problemas éticos presentes nas pesquisas cientificas, pois a filosofia, desde Descartes, só pensa problemas referentes a metafísica platônica. E) A ciência está atrelada a interesses que inviabilizam a sua neutralidade. 2. (1º fase UFF – 2011) Segundo Platão, as opiniões dos seres humanos sobre a realidade são quase sempre equivocadas, ilusórias e, sobretudo, passageiras, já que eles mudam de opinião de acordo com as circunstâncias. Como agem baseados em opiniões, sua conduta resulta quase sempre em injustiça, desordem e insatisfação, ou seja, na imperfeição da sociedade.

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Tema: política

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01. Leia o texto e responda a opo corretaINTERESSES POLTICOS E ECONMICOS

O que define a finalidade da pesquisa cientfica? Apenas o bem estar social e a emancipao do ser humano como geralmente se creem, ou h outros interesses?

Os cientistas envolvidos na construo da bomba atmica, por exemplo, no detinham o controle de seu uso. O fsico estadunidense Julius Robert Oppenheimer (1904-1967), diretor do centro de pesquisas nucleares de Los Alamos durante parte dos trabalhos relativos a tal projeto revelou sua ignorncia poltica, ou seja, desconhecimento do uso previsto para suas pesquisas.

Tambm sabido que muitos pases dependem economicamente da indstria armamentista, responsvel por grande parte do produto interno bruto mundial. Isso estimula o investimento de mais recursos nesse tipo de pesquisa e desenvolvimento tecnolgico, em detrimento de outros, pois esto envolvidos interesses de dominao poltica e econmica.

Levando tudo isso em considerao, percebemos que a cincia tambm est atrelada a outros interesses que norteiam sua prpria ao. Desse modo, devemos ser cautelosos quando avaliamos o sentido e o valor dos conhecimentos cientficos. A reflexo filosfica pode ajudar-nos nessa tarefa.

A) Os interesses na pesquisa cientfica se limitam a finalidade do desenvolvimento da espcie, onde os interesses pessoas e financeiros no influenciam e no esto presentes.

B) Ao contrrio das crticas de filsofos ps 2 guerra mundial, a experincia da bomba atmica s trouxe benefcios, possibilitando a camaradagem entre as diversas naes mundiais, pois as descobertas so socializadas, fomentando achados que no levam perigo a nenhum ser humano.

C) A sociedade cientfica tem plena conscincia de que suas pesquisas no esto envolvidas com interesses econmicos e polticos.D) A reflexo filosfica no coopera para a compreenso dos problemas ticos presentes nas pesquisas cientificas, pois a filosofia, desde Descartes, s pensa problemas referentes a metafsica platnica.E) A cincia est atrelada a interesses que inviabilizam a sua neutralidade.2. (1 fase UFF 2011) Segundo Plato, as opinies dos seres humanos sobre a realidade so quase sempre equivocadas, ilusrias e, sobretudo, passageiras, j que eles mudam de opinio de acordo com as circunstncias. Como agem baseados em opinies, sua conduta resulta quase sempre em injustia, desordem e insatisfao, ou seja, na imperfeio da sociedade.

Em seu livro A Repblica, ele, ento, idealizou uma sociedade capaz de alcanar a perfeio, desde que seu governo coubesse exclusivamente

A) aos guerreiros, porque somente eles teriam fora para obrigar todos a agirem corretamente.

B) aos tiranos, porque somente eles unificariam a sociedade sob a mesma vontade.

C) aos mais ricos, porque somente eles saberiam aplicar bem os recursos da sociedade.

D) aos demagogos, porque somente eles convenceriam a maioria a agir de modo organizado.

E) aos filsofos, porque somente eles disporiam de conhecimento verdadeiro e imutvel.

]03. (Enem - 2012)

No ignoro a opinio antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinio muito aceita em nossos dias, devido s grandes transformaes ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam conjectura humana. No obstante, para no ignorar inteiramente o nosso livre-arbtrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbtrio] nos permite o controle sobre a outra metade.

MAQUIAVEL, N. O Prncipe. Braslia: EdUnB, 1979 (adaptado).

Em O Prncipe, Maquiavel refletiu sobre o exerccio do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vnculo entre o seu pensamento poltico e o humanismo renascentista ao

A) valorizar a interferncia divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.

B) rejeitar a interveno do acaso nos processos polticos.

C) afirmar a confiana na razo autnoma como fundamento da ao humana.

D) romper com a tradio que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.

E) redefinir a ao poltica com base na unidade entre f e razo.

4. Leia o texto e marque a alternativa correta

ANIMAL POLTICOO filsofo grego Aristteles (384 -322 a.C) afirmava que o ser humano por natureza um ser social, pois, para sobreviver, no pode ficar completamente isolado de seus semelhantes.

Assim, constituda por um impulso natural do ser humano, a sociedade deve ser organizada conforme essa mesma natureza humana. O que deve guiar, ento, a organizao de uma sociedade? a busca de um determinado bem, correspondente aos anseios dos indivduos que a organizam.

Para Aristteles, a organizao social adequada natureza humana a plis: a cidade (polis) encontra-se entre as realidades que existem naturalmente, e o homem por natureza um animal poltico.

A plis grega, portanto, vista pelo filsofo como um fenmeno natural. Por isso, o ser humano em seu sentido pleno um animal poltico, isto , envolvido na vida poltica. Assim, Aristteles toma um fenmeno social caracterstico da Grcia como modelo natural de todo o gnero humano.

(Fundamentos de filosofia, pag.316. Ed. Saraiva, 2010)

A) Aristteles diz que a melhor forma de se viver individualmente de forma nmade para evitar a contaminao com culturas deformadas.B) Para Aristteles o homem um animal social. C) A irracionalidade , para Aristteles, a base de todas as sociedades.D) A polis, para Aristteles, a forma de organizao social adequada somente para a Grcia.

E) NDA05. (Unisc 2012) Em 2006, o IBOPE divulgou uma pesquisa acerca da opinio do eleitor brasileiro sobre corrupo e tica, com o objetivo de tentar entender se os problemas ticos enfrentados pela sociedade brasileira esto concentrados nos polticos ou se h uma cultura na sociedade que avaliza a corrupo. Foram apresentados aos pesquisados 13 atos de corrupo, incluindo: dar uma gorjeta para se livrar de uma multa, sonegar impostos, receber benefcios do governo sabendo que no tem direito a eles, adquirir documentos falsos para obter algum tipo de vantagem, pedir mais de um recibo por um mesmo procedimento mdico para obter mais reembolso do plano de sade, comprar produtos que copiam os originais de marcas famosas, sabendo que so piratas ou falsificados, fazer ligao clandestina ou gato de TV a cabo do vizinho, entre outros. Os resultados mostraram que 69% dos eleitores brasileiros j transgrediram alguma lei ou descumpriram alguma regra contratual de forma consciente e intencional, para adquirir ganhos materiais, sendo que 75% afirmaram que cometeriam algum dos 13 atos de corrupo avaliados pelo estudo se tivessem oportunidade.Fonte: http://reinehr.org/sociedade/saude-dasociedade/corrupcao-na-politica-eleitor-vitima-ou-cumplice

Indique a alternativa que est amparada no texto acima.A) So as oportunidades proporcionadas pelos cargos pblicos que levam o poltico a se corromper.

B) Os polticos so os responsveis pela corrupo ao estimular a sonegao de impostos.

C) A concordncia de muitos cidados com atos de corrupo dificulta o combate corrupo poltica.

D) As pessoas corruptas j nascem corruptas.

E) Os polticos corruptos j nascem corruptos.

6. ENEM 2012

No ignoro a opinio antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinio muito aceita em nossos dias, devido s grandes transformaes ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam conjectura humana. No obstante, para no ignorar inteiramente o nosso livre-arbtrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbtrio] nos permite o controle sobre a outra metade.

MAQUIAVEL, N. O Prncipe. Braslia: EdUnB, 1979 (adaptado).

Em O Prncipe, Maquiavel refletiu sobre o exerccio do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vnculo entre o seu pensamento poltico e o humanismo renascentista ao

A) valorizar a interferncia divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.

B) rejeitar a interveno do acaso nos processos polticos.

C) afirmar a confiana na razo autnoma como fundamento da ao humana.

D) romper com a tradio que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.

E) redefinir a ao poltica com base na unidade entre f e razo.

7. UNICENTRO 2012 - So considerados filsofos contratualistas:a) Husserl, Bachelard e Deleuze.

b) Thomas Hobbes, Husserl e Baktin.

c) John Locke, Karl Marx e Max Weber.

d) Jean-Jacques Rousseau, John Locke e Scrates.

e) Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Roussean.8. UNICENTRO 2012 - Em relao democracia, analise as afirmativas, marcando com V as verdadeiras e com F, as falsas. ( ) A transparncia deve fazer parte dos espaos democrticos. ( ) O poder autocrtico caracterstica essencial dos regimes democrticos. ( ) A transparncia nas aes polticas no uma prerrogativa da democracia.( ) O conflito e a abertura so componentes fundamentais dos processos democrticos.

Qual das opes abaixo presenta a sequncia correta

A. FFVV

B. VFFFC. VFFV

D. FVFVE. VVFV9. Leia o texto:

Contrato social (ou contratualismo) indica uma classe abrangente de teorias que tentam explicar os caminhos que levam as pessoas a formarem Estados e/ou manterem a ordem social. Essa noo de contrato traz implcito que as pessoas abrem mo de certos direitos para um governo ou outra autoridade a fim de obter as vantagens da ordem social. Nesse prisma, o contrato social seria um acordo entre os membros da sociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime poltico ou de um governante.

O ponto inicial da maior parte dessas teorias o exame da condio humana na ausncia de qualquer ordem social estruturada, normalmente chamada de "estado de natureza". Nesse estado, as aes dos indivduos estariam limitadas apenas por seu poder e sua conscincia. Desse ponto em comum, os proponentes das teorias do contrato social tentam explicar, cada um a seu modo, como foi do interesse racional do indivduo abdicar da liberdade que possuiria no estado de natureza para obter os benefcios da ordem poltica.

As teorias sobre o contrato social se difundiram entre os sculos XVI e XVIII como forma de explicar ou postular a origem legtima dos governos e, portanto, das obrigaes polticas dos governados ou sditos. Thomas Hobbes (1651), John Locke (1689) e Jean-Jacques Rousseau (1762) so os mais famosos filsofos do contratualismo.

A respeito do que em filosofia se chamou de Contratualismo podemos considerar que:

A. A legitimidade de governos no foi algo pensado pelos filsofos contratualistas.B. No Estado de natureza, condio natural ao qual os homens est sem uma sociedade formada, foi problematizado somente pelo filsofo ingls John Locke.C. Os contratualistas afirmam que os homens abrem mo de sua autoridade em prou de uma organizao social que proteja a sua vida. D. O conceito de liberdade foi esquecido pelos filsofos do contrato social. E. O contrato social s prev governos democrticos, nunca monarquias.Attribute VB_Name = "ThisDocument"Attribute VB_Base = "1Normal.ThisDocument"Attribute VB_GlobalNameSpace = FalseAttribute VB_Creatable = FalseAttribute VB_PredeclaredId = TrueAttribute VB_Exposed = TrueAttribute VB_TemplateDerived = TrueAttribute VB_Customizable = True