prova de suficiencia

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 MÓDULO I QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO Fundamentos da Contabilidade - Atos e Fatos - Princípios - Teoria - Contabilidade Pública ROTEIRO 1. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 1.1. Contas do Ativo 1.2. Contas do Passivo de Contas do Patrimônio Líquido 1.3. Contas de Custos e Contas de Despesas 1.4. Contas de Receitas 1.5. Organograma das funções de Débito e Crédito 1.5.1. Débito 1.5.2. Crédito 2. ATOS ADMINISTRA TIVOS E FATOS CONT ÁBEIS 2.1. Atos Administrativos 2.2. Fatos Contábeis 2.2.1. Fatos Permutativos 2.2.2. Fatos Modificativos Aumentativos 2.2.3. Fatos Modificativos Diminutivos 2.2.4. Fatos Mistos ou Compostos Aumentativos 2.2.5. Fatos Mistos ou Compostos Diminutivos 3.PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 3.1. Princípio da Entidade 3.2. Princípio da Continuidade 3.3. Princípio da Oportunidade 3.4. Princípio do Registro Pelo Valor Original  3.5. Princípio da Competência 3.6. Princípio da Prudência 4. TEORIA DA CONTABILIDADE 4.1. Goodwill 4.2. Classificação do Goodwill 4.3. Fatores que geram o Goodwill 4.4. Mensuração do Goodwill 4.5. Amortização do Goodwill 5. CONTABILIDADE PÚBLICA 1. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 1.1. Contas do Ativo Os elementos do Ativo ficam do lado esquerdo do Balanço Patrimonial. Por isso, todas as contas do Ativo (Bens e Direitos) sempre devem apresentar saldos devedores, isto é, no lado esquerdo. Observe que uma empresa pode possuir ou não bens e direitos. Não existem bens negativos e tampouco direitos negativos. Assim, as contas do Ativo devem possuir saldo devedor ou nulo. Para que uma conta do Ativo - Bens e Direitos - tenha saldo devedor, é necessário que as variações (aumentos e diminuições) nela ocorridas sejam registrados da seguinte forma:  

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 MÓDULO I QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO

Fundamentos da Contabilidade - Atos e Fatos - Princípios - Teoria - ContabilidadePública 

ROTEIRO 1. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 

1.1. Contas do Ativo 1.2. Contas do Passivo de Contas do Patrimônio Líquido 1.3. Contas de Custos e Contas de Despesas 1.4. Contas de Receitas 1.5. Organograma das funções de Débito e Crédito 1.5.1. Débito 1.5.2. Crédito 

2. ATOS ADMINISTRATIVOS E FATOS CONTÁBEIS 2.1. Atos Administrativos 2.2. Fatos Contábeis 2.2.1. Fatos Permutativos 2.2.2. Fatos Modificativos Aumentativos 2.2.3. Fatos Modificativos Diminutivos 2.2.4. Fatos Mistos ou Compostos Aumentativos 2.2.5. Fatos Mistos ou Compostos Diminutivos 

3.PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 3.1. Princípio da Entidade 3.2. Princípio da Continuidade 3.3. Princípio da Oportunidade 3.4. Princípio do Registro Pelo Valor Original 3.5. Princípio da Competência 3.6. Princípio da Prudência 

4. TEORIA DA CONTABILIDADE 4.1. Goodwill 4.2. Classificação do Goodwill 4.3. Fatores que geram o Goodwill 4.4. Mensuração do Goodwill 4.5. Amortização do Goodwill 

5. CONTABILIDADE PÚBLICA 1. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 1.1. Contas do Ativo Os elementos do Ativo ficam do lado esquerdo do Balanço Patrimonial. Por isso, todas ascontas do Ativo (Bens e Direitos) sempre devem apresentar saldos devedores, isto é, no lado

esquerdo. Observe que uma empresa pode possuir ou não bens e direitos. Não existem bens negativos etampouco direitos negativos. Assim, as contas do Ativo devem possuir saldo devedor ou nulo.Para que uma conta do Ativo - Bens e Direitos - tenha saldo devedor, é necessário que asvariações (aumentos e diminuições) nela ocorridas sejam registrados da seguinte forma: 

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 1.2. Contas do Passivo de Contas do Patrimônio Líquido Contas do Passivo: As contas do Passivo aparecem sempre no lado direito do Balanço. Nestecaso, com elas, ocorre o inverso do que acontece com o Ativo. Com este efeito, os aumentose as diminuições do Passivo que representas as obrigações, devem ser registrados daseguinte forma: 

Contas do Patrimônio Líquido: O Patrimônio Líquido, também chamado PL, fica do lado direito

do Balanço, e o critério dos lançamentos contábeis é o mesmo aplicado ao Passivo, sendo: 

Nota: O Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pelaentidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.  O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para comterceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da entidade, e seu valor é a diferençapositiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo aDescoberto. Nesse caso, no Balanço Patrimonial, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto. 

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1.3. Contas de Custos e Contas de Despesas  As contas de Custos e Despesas estarão representadas no Demonstrativo de Resultados doExercício (DRE). Tem natureza de lançamento a débitos. Com efeito, os aumentos e asdiminuições dos Custos e Despesas devem ser registrados da seguinte forma: 

1.4. Contas de Receitas  As contas das Receitas aparecem sempre no lado direito dos Razonetes, que estarãorepresentados Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE). Com efeito, os aumentos e asdiminuições das Receitas devem ser registrados da seguinte forma: 

O Lançamento Contábil que é feito nas contas Patrimoniais, pertencentes ao grupo do ATIVO,PASSIVO EXIGÍVEL e PATRIMÔNIO LÍQUIDO, e nas contas de Resultado, representadaspelas RECEITAS, e DESPESAS, terão efeitos de aumentos ou diminuições nas respectivascontas.  As contas de ATIVO, por terem saldo devedor, são aumentadas de valor por lançamentos aDÉBITO e diminuídas por lançamentos a CRÉDITO. As contas de PASSIVO EXIGÍVEL e dePATRIMÔNIO LÍQUIDO, por apresentarem saldo credor, são aumentadas de valor por lançamentos CRÉDITO e diminuídas por lançamentos a DÉBITO. As contas relativas àsRECEITAS e DESPESAS, por afetarem diretamente o Patrimônio Liquido, são, CREDITADASem relação as Receitas - porque aumentam o PL - e DEBITADAS em relação as Despesas -porque diminuem o PL. O Lançamento Contábil que é feito nas contas Patrimoniais, pertencentes ao grupo do ATIVO,PASSIVO EXIGÍVEL e PATRIMÔNIO LÍQUIDO, e nas contas de Resultado, representadaspelas RECEITAS, e DESPESAS, terão efeitos de aumentos ou de diminuições nas respectivascontas. 

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 As contas de ATIVO, por terem saldo devedor, são aumentadas de valor por lançamentos aDÉBITO e diminuídas por lançamentos a CRÉDITO. As contas de PASSIVO e dePATRIMÔNIO LÍQUIDO, por apresentarem saldo credor, são aumentadas de valor por lançamentos CRÉDITO e diminuídas por lançamentos a DÉBITO. As contas relativas àsRECEITAS e DESPESAS, por afetarem diretamente o Patrimônio Liquido, são CREDITADASem relação as Receitas porque aumentam o PL e DEBITADAS em relação as Despesas

porque diminuem o PL. TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DAS FUNÇÕES DO DÉBITO E CRÉDITO 

NATUREZA  PARA O SALDO DAS CONTAS  DO SALDO  AUMENTAR  DIMINUIR 

 Ativo = Bens e Direitos  Devedor   Debita  Credita Passivo = Obrigações  Credor   Credita  Debita 

Patrimônio Líquido  Credor   Credita  Debita Receitas  Credor   Credita  Debita Despesas  Devedor   Debita  Credita 

Contas Retificadoras do Ativo  Credor   Credita  Debita Contas Retificadoras do Passivo  Devedor   Debita  Credita 

1.5. Organograma das funções de Débito e Crédito 1.5.1. Débito 

1.5.2. Crédito 

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 2. ATOS ADMINISTRATIVOS E FATOS CONTÁBEIS 2.1. Atos Administrativos O entendimento comum de Ato Contábil, está em função de acontecimentos que não alteram opatrimônio, por isso, não são registrados nos livros contábeis. Por exemplo: contratos, avais, fianças, orçamentos, etc. Nota: e muito comum encontrar a denominação Ato Contábil para os eventos acima descritos. 2.2. Fatos Contábeis Já os Fatos Contábeis, são aqueles que provocam modificações no Patrimônio da entidade,sendo, por isso, objeto de contabilização através das contas patrimoniais ou das contas deresultado, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido. Estes acontecimentos provocam alterações qualitativas e quantitativas ou ambas, noPatrimônio da entidade. Por exemplo: compras de mercadorias, vendas de mercadorias ou serviços , direitosadquiridos, obrigações assumidas com terceiros, receitas e despesas reconhecidas. Classificação dos Fatos Contábeis: Os fatos contábeis são classificados de acordo com a forma que atuará sobre o patrimônio daentidade. - Fatos Contábeis Permutativos - Fatos Contábeis Modificativos Aumentativos - Fatos Contábeis Modificativos Diminutivos - Fatos Contábeis Mistos Aumentativos 

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- Fatos Contábeis Mistos Diminutivos 2.2.1. Fatos Permutativos São acontecimentos que não alteram o valor do Patrimônio Líquido da empresa.São meras permutas entre as contas patrimoniais. 

Compra de mercadorias a vista  + Ativo  - Ativo Compra de mercadorias a prazo  + Ativo  + Passivo Pagamento de duplicata  - Passivo  - Ativo Transferência de valores do longo prazo para ocurto prazo  - Passivo  + Passivo Transferência de lucros para aumento de capital  - Patrimônio

Líquido  + PatrimônioLíquido 

2.2.2. Fatos Modificativos Aumentativos São acontecimentos que aumentam o Patrimônio Líquido da empresa. 

Recebimento de receita  + Ativo  + Patrimônio Líquido Perdão de uma dívida  - Passivo  + Patrimônio Líquido 

2.2.3. Fatos Modificativos Diminutivos São acontecimentos que diminuem o Patrimônio Líquido da empresa. 

Pagamento de salários  - Patrimônio Líquido  - Ativo Provisão de Férias  - Patrimônio Líquido  + Passivo 

2.2.4. Fatos Mistos ou Compostos Aumentativos São acontecimentos em que há: - permuta entre os elementos patrimoniais; e- aumento do Patrimônio Líquido. 

Recebimento de Duplicatas Receber com juros  + Ativo  - Ativo+ Patrimônio Líquido 

Pagamento de Duplicatas a Pagar com desconto  - Passivo  - Ativo+ Patrimônio Líquido 

Renovação de dívida com desconto 

- Passivo  + Passivo

+ Patrimônio Líquido Emissão de Debêntures com ágio  + Ativo  + Passivo

+ Patrimônio Líquido 2.2.5. Fatos Mistos ou Compostos Diminutivos São acontecimentos em que há: - permuta de elementos patrimoniais;- diminuição do Patrimônio Líquido. 

Recebimento de Duplicatas a Receber com desconto + Ativo

- Patrimônio Líquido  - Ativo Pagamento de Duplicatas a Pagar com juros  - Patrimônio Líquido - Ativo 

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- Passivo Renovação de dívida com juros  - Patrimônio Líquido

- Passivo  + Passivo Emissão de Debêntures com deságio  + Ativo

- Patrimônio Líquido  + Passivo 3.PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE Os princípios fundamentais de contabilidade que trata a Resolução CFC nº. 750 de 1993,sofreu algumas alterações pela Resolução CFC nº. 1.282 de 28.05.2010, publicada no DiárioOficial de 02.06.2010 que Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC nº. 750/93, quedispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Os Princípios de Contabilidade são os preceitos resultantes do desenvolvimento da aplicaçãoprática dos princípios técnicos emanados da Contabilidade, de uso predominante no meio emque se aplicam, proporcionando interpretação uniforme das demonstrações financeiras.  Em relação à observância dos princípios, constituem Princípios de Contabilidade (PC) os

princípios enunciados pela Resolução CFC nº. 750 de 1993, sendo que a observância dosPrincípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão contábil econstitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) Para aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações concretas, aessência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. Conforme o CFC, a conceituação, amplitude e enumeração dos princípios, podemos entender que os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas eteorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nosuniversos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seusentido mais amplo de ciência socil, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades. São Princípios Fundamentais de Contabilidade: I - o da ENTIDADE; II - o da CONTINUIDADE; III - o da OPORTUNIDADE; IV - o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V - Revogado pela Resolução CFC nº 1.282 (02.06.2010) vigência a partir de 02.06.2010 VI - o da COMPETÊNCIA e VII - o da PRUDÊNCIA. Nota: No item V deste princípio, constava o princípio da Atualização Monetária. 3.1. Princípio da Entidade O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma aautonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universodos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de

pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins

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lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dosseus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ouagregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numaunidade de natureza econômico-contábil. 3.2. Princípio da Continuidade O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em contaesta circunstância. 3.3. Princípio da Oportunidade O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação doscomponentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.  A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábilpode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre aoportunidade e a confiabilidade da informação. 3.4. Princípio do Registro Pelo Valor Original O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimôniodevem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos emmoeda nacional.  As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, aolongo do tempo, de diferentes formas: I - Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixaou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-losna data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foramrecebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ouequivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal dasoperações; e II - Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentespatrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de

caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridosna data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelosvalores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários paraliquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, osquais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidospelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagospara liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;  c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro deentrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operaçõesda Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de

saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normaldas operações da Entidade; 

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d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entrepartes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacionaldevem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formaldos valores dos componentes patrimoniais. São resultantes da adoção da atualização monetária: I - a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidadeconstante em termos do poder aquisitivo; II - para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, énecessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçamsubstantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o doPatrimônio Líquido; e III - a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento

dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outroselementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dadoperíodo. 3.5. Princípio da Competência O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejamreconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento oupagamento. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e dedespesas correlatas. 3.6. Princípio da Prudência O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmenteválidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de queativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejamsubestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação doscomponentes patrimoniais.  A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração às alíneas "c","d" e "e" do art. 27 do Decreto-Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, aoCódigo de Ética Profissional do Contabilista. (...) DECRETO LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946. Cria o Conselho Federal de Contabilidade, dejine as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras providências O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, DECRETA: 

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(...) Fundamentação Legal: Resolução CFC nº. 750 de 1993, Resolução CFC nº. 1.282 de28.05.2010. 4. TEORIA DA CONTABILIDADE 4.1. Goodwill O termo goodwill é considerado por especialistas um termo técnico sem correspondente versão

adequada em português, embora a Lei 6404/76 tenha considerado o termo Fundo de Comércio

como equivalente.  Alguns autores entendem que goodwill são os super-lucros, isto é, o incremento delucratividade sobre o investimento acima da media apresentada por outras empresas. Outrosconsideram o confronto entre valores de mercado ou de utilização com os ativos subavaliados.Existem os que entendem como goodwill o incremento de valor dos ativos pelo resultado dasinergia do conjunto organizacional sobre a soma dos ativos individuais. Um ativo sem substância corpórea, que representa a diferença entre o valor econômico global

da empresa e os valores econômicos individuais de seus ativos. Pode também ser entendido como um valor residual atribuível entre outros fatores à existênciade administração eficiente, processos industriais e patentes próprios, localização ótima,recursos humanos excelentes, efetividade da propaganda e condições financeiras privilegiadase do grau de sinergia, fatores importantes para a empresa, mas não contemplados pelacontabilidade, em função da dificuldade de sua mensuração. Acabam todos incorporados aogoodwill quando a empresa é vendida. Quanto ao seu valor, numa conceituação moderna, o goodwill corresponde à diferença entre ovalor atual de toda a empresa, ou seja, sua capacidade de geração de lucros futuros, e o valor econômico de seus ativos apresentando, portanto, uma característica residual. O caráter residual de seu valor decorre da forma de sua apuração. No caso de goodwill relacionado comsuper-lucros, seu valor resultava da diferença entre os super-lucros e os lucros normais e nocaso da diferença do valor da empresa como um todo, em termos de capacidade potencial deproduzir lucros futuros, e o valor dos ativos identificados e contabilizados enfatiza o resíduo dosativos não contemplados pela contabilidade”. Segundo o The Chartered Institute of Management Accountants (CIMA), o mais importanteinstituto de contadores gerenciais do Reino Unido, em sua Terminologia Oficial deContabilidade Gerencial (1996, p.87) “goodwill é definido como a diferença entre o valor de umnegócio em sua totalidade e a soma dos ativos individuais avaliados por seu valor justo”. Outros autores têm se posicionado quanto a sinergia que se forma no todo da empresa quecria um valor maior da empresa como um todo, em relação a soma dos seus ativos individuais,formando o goodwill, inclusive que as empresas ao escolherem ativos o fazem buscandoaqueles que terão o maior valor subjetivo, isto é, o ativo individual no mercado tem um valor,mas para a empresa, na composição com outros ativos, tem um valor superior. Quando a empresa busca maximizar lucros, está claro que ela deve selecionar a composiçãode ativos que, aos olhos do administrador, tenha o maior valor subjetivo. O goodwill pode assim ser considerado, sob três prismas: a) como o excesso de preço pago pela compra de um empreendimento ou patrimônio sobre o

valor de mercado de seus ativos líquidos; 

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b) nas consolidações, como o excesso de valor pago pela companhia-mãe por sua participaçãosobre os ativos líquidos da subsidiária; e c) como o valor atual dos lucros futuros esperados, descontados por seus custos deoportunidade. Não podemos deixar de entender goodwill com um ativo intangível diferente dos demais ativosidentificáveis e que o mesmo tem sua existência ligada a continuidade da entidade e estásempre ligado a capacidade de geração de lucros da empresa. Caso o valor dos lucros futurossejam menores que o valor econômico dos ativos da empresa, estamos diante de um goodwillnegativo ou Badwill. É sabido que a Contabilidade Financeira reconhece e contabiliza o goodwill apenas quandoocorre a compra de uma empresa, pois nesta situação impera o princípio contábil do custocomo base de valor,além de fatores como o reconhecimento pelo mercado do valor dogoodwill.  A contabilização do goodwill formado internamente não tem sido aceita pela sua subjetividade. 4.2. Classificação do Goodwill O goodwill pode ser classificado conforme a seguinte divisão: goodwill comercial: criado em função, exclusivamente, de toda a empresa,independentemente das pessoas proprietárias ou administradoras; é um valor decorrente deserviços colaterais, como equipe cortês de vendedores, entregas convenientes, facilidade decrédito, de pendências apropriadas para serviço de manutenção, qualidade do produto emrelação ao preço, atitude e hábito do consumidor como fruto de nome comercial e marcatornados proeminentes em função de propaganda persistente, localização da firma;  goodwill pessoal: decorrente de uma ou várias pessoas que integram a empresa, sendoproprietária(s) ou administradora(s); goodwill profissional: desenvolvido por uma classe profissional que cria uma imagem que adistingue dentro da sociedade, propiciando condições de alta remuneração, como no caso dosmédicos, advogados e contadores em alguns países; goodwill de nome ou marca comercial: ocasionado pela imagem do nome da empresa queproduz o produto ou da marca sob a qual é comercializado. goodwill industrial: decorrente de altos salários, baixo turnover de empregados,oportunidades internas satisfatórias para acesso a posições hierárquicas superiores, serviçomédico, sistema de segurança adequa¬do, desde que tais fatores contribuam para a boaimagem da empresa e também para a redução do custo unitário de produção em virtude daeficiência de uma força de trabalho operando nessas condições; goodwill financeiro: derivado da atitude de investidores e de fontes de financiamento e decrédito em virtude de a empresa possuir sólida situação para cumprir suas obrigações e manter sua imagem ou, ainda, obter recursos financeiros que lhe permitam aquisições de matéria-

prima ou mercadorias em melhores termos e preços; 

goodwill político: em decorrência de boas relações com o Governo. 4.3. Fatores que geram o Goodwill O goodwill decorre basicamente de alguns fatores tais como: a) recursos humanos bem preparados; b) produtos de qualidade reconhecida; c) boas parcerias com fornecedores; d) outros fatores que favoreçam a entidade. administração superior; 

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organização ou gerente de vendas proeminentes; fraqueza na administração do competidor; propaganda eficaz; processos secretos de fabricação; boas relações com os empregados; crédito proeminente como resultado de uma sólida reputação; excelente treinamento para os empregados; alta posição perante a comunidade, conseguida por meio de ações filantrópicas e participação

em atividades cívicas por parte dos adminis¬tradores da empresa; desenvolvimento desfavorável nas operações do competidor; associações favoráveis com outra empresa; localização estratégica; descoberta de talentos ou recursos; condições favoráveis com relação aos impostos; legislação favorável. Torna-se relevante observar que existe uma impossibilidade de listar todos os fatores e

condições em virtude da própria natureza do goodwill. Reconhecimento do Goodwill O goodwill normalmente é reconhecido como ágio ou deságio quando de aquisição de outras

empresas, ou seja de participações societárias. Em geral pode-se dizer que na prática o goodwill é reconhecido como: a) goodwill adquirido:  Ágio ou deságio na aquisição de investimentos. do excesso de preço pago pela compra de um empreendimento ou patrimônio sobre o valor de

mercado de seus ativos líquidos; nas consolidações, como o excesso de valor pago pela companhia-mãe por sua participação

sobre os ativos líquidos da subsidiária b) goodwill subjetivo: O goodwill subjetivo pode ser definido “como o valor atual dos lucros futuros esperados,

descontados por seus custos de oportunidade”. 

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Sob outro aspecto, o goodwill subjetivo é a valorização extra de ativos decorrente de: investimentos em seu pessoal: Treinamento de pessoal ou outras formas de valorização

profissional; gastos com propaganda e marketing, valorização do ponto de localização.  Ao fazer considerações sobre a classificação do goodwill, também relata sobre o tratamento

que a contabilidade vem dispensando ao mesmo, afirmando que a contabilidade tem registrado

o goodwill adquirido, mas que o goodwill subjetivo, aquele que se origina como o valor atual

dos lucros futuros esperados, descontados por seus custos de oportunidade, são usualmente

debitados a despesa, devido a problemas de objetividade. 4.4. Mensuração do Goodwill O goodwill normalmente é reconhecido quando da aquisição de empresas e, nestes casos, é

considerado como ágio ou deságio sobre investimentos.  A tendência é o crescimento gradativo da importância do goodwill, na medida em que os ativosnão identificados e/ou contabilizados vão aumentando proporcionalmente aos demais ativos,com a sofisticação dos negócios.Como o goodwill é basicamente a diferença entre o valor da empresa em termos de

capacidade de geração de lucros, comparada com o valor dos seus ativos, alguns dados são

necessários para encontrá-lo: a. estimativa dos lucros futuros esperados pela empresa; b. identificação e mensuração do valor econômico dos seus ativos e, c. taxa de descontos ideal a utilizar para a apuração do valor atual O goodwill formado internamente não registrado pelas empresas segundo, seria apurado peladiferença entre o lucro projetado para os períodos, menos o valor do patrimônio líquidoexpresso a valores de realização no início de cada período, multiplicado pela taxa de custo deoportunidade (investimento de risco zero); cada diferença é dividida pela taxa desejada deretorno (ou custo de capital). 4.5. Amortização do Goodwill

  Alguns autores entendem que o goodwill adquirido deve ser baixado diretamente contra o

patrimônio líquido. Outros entendem que o mesmo deva permanecer como um ativo pois pode ter vida indefinida,

a menos que desapareça o seu valor, e que o goodwill interno pode continuar sendo gerado.  Uma outra corrente entende que o goodwill como potencial de serviços pode desaparecer e

portanto o mesmo deve ser amortizado pela sua vida útil. “tanto o goodwill adquirido como o gerado internamente deveriam ser mantidos como ativos, ...e que, face a subjetividade presente, faz-se necessário incluir notas explicativas nos

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demonstrativos contábeis, .... sendo seu valor ajustado, a cada exercício, ..., em função denovas expectativas de geração de resultados”. 5. CONTABILIDADE PÚBLICA Podemos definir como Contabilidade Pública o ramo da contabilidade que registra, controla edemonstra a execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública e o patrimônio

público e suas variações. Portanto, seu escopo relaciona-se ao controle e gestão dos recursos públicos. Com o adventoda Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar 101/2000), a contabilidade públicapassou a ter maior importância e valorização. A contabilidade pública é regulada pela Lei4.320/1964, que é a Lei das Finanças Públicas. Na contabilidade pública, o fator mais relevante é o balanço de resultados, que trata dadespesa e da receita, ou seja, de que forma foi arrecadado o dinheiro e como foi aplicado,tendo como fico a visão de gestão.  A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF deu uma forma ao Relatório Resumido da Execução

Orçamentária e definiu o que compõe o relatório e como se publica essa informação. Tambémtrouxe como inovação o relatório de gestão fiscal, que visa demonstrar se foram atingidas asmetas e os limites estabelecidos na lei de responsabilidade fiscal. Outra inovação é que a leiexigiu que as receitas vinculadas tenham a contabilização de onde está evidenciado o que jáfoi aplicado e qual é o saldo. Esta Lei também passou a dar uma maior importância e visibilidade à contabilidade.

 A Contabilidade Pública – em qualquer das na áreas Federal, Estadual, Municipal ou no DistritoFederal - tem como base a Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que instituiu normas gerais dedireito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dosEstados, dos Municípios e do Distrito Federal. Comparativamente, a Lei 4.320/64 está para a Contabilidade Aplicada à Administração Públicaassim como a Lei das Sociedade por Ações , Lei 6.404/76, está para a Contabilidade aplicadaà atividade empresarial.  A Contabilidade Pública registra a previsão da receita e a fixação da despesa, que sãoestabelecidas no Orçamento Público aprovado para o exercício. Escritura a execuçãoorçamentária da receita e da despesa, fazendo a comparação entre a previsão e a realizaçãodas receitas e despesas, efetua o controle das operações de crédito, a dívida ativa, os valores,os créditos e obrigações, revelando as variações patrimoniais e mostra o valor do patrimônio. Está interessada também em todos os atos praticados pelo administrador, sejam de naturezaorçamentária (previsão da receita, fixação da despesa, empenho, descentralização de créditosetc.) ou sejam meramente administrativos (contratos, convênios, acordos, ajustes, avais,fianças, valores sob responsabilidade, comodatos de bens, etc.) representativos de valorespotenciais que poderão afetar o patrimônio no futuro. Comumente o objeto contabilidade é o patrimônio. Porém, a contabilidade pública não estáinteressada somente no patrimônio e suas variações, mas, também, no orçamento e suaexecução, que é a previsão e arrecadação da receita e a fixação e a execução da despesa.   A contabilidade pública, além de registrar todos os fatos contábeis - modificativos permutativose mistos - registra também os atos potenciais praticados pelo administrador, que poderãoalterar qualitativa e quantitativamente o patrimônio. O objetivo da Contabilidade Pública é o de fornecer aos gestores informações atualizadas eexatas para subsidiar as tomadas de decisões, aos órgãos de controle interno e externo para o

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cumprimento da legislação e às instituições governamentais e particulares informaçõesestatísticas e outras de interesse dessas instituições. 6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) Uma determinada empresa de manutenção de veículos em seu Balancete de

Verificação, de 31.12.2010 apresentava os seguintes saldos das contas: CONTAS  SALDOS  Adiantamento de Clientes  R$  5.000,00 Bancos conta Movimento  R$  4.000,00 Caixa  R$  800,00 Capital a Integralizar   R$  8.000,00 Capital Social  R$  12.000,00 Clientes  R$  800,00 Custo de Serviços Vendidos  R$  3.500,00 Despesas com Aluguel  R$  500,00 Despesas com Energia Elétrica  R$  200,00 Despesas com Pró-Labore  R$  3.200,00 Despesas com Propaganda  R$  1.500,00 Despesas com Salários  R$  3.400,00 Despesas com Seguros  R$  300,00 Despesas com Telefone  R$  200,00 Duplicatas a Pagar   R$  3.500,00 Equipamentos  R$  4.000,00 Estoques de Peças de Reparos  R$  5.000,00 Imóveis  R$  12.000,00 Lucros Acumulados  R$  2.200,00 Receita com Venda de Serviços  R$  28.000,00 Seguros a Vencer   R$  3.300,00 

 Após o encerramento das contas de resultado, o Balanço Patrimonial apresentou o Ativo Totale o Patrimônio Líquido, respectivamente, de: 

a)  R$  26.600,00  e  R$  21.400,00. b)  R$  29.900,00  e  R$  21.400,00. c)  R$  31.600,00  e  R$  29.400,00. d)  R$  34.900,00  e  R$  29.400,00. 

2) Uma empresa possuía um imóvel, utilizado no desempenho de suas atividades,adquirido por R$ 30.000,00 e depreciado em 20% do seu valor. Vendeu-o por R$25.000,00, em 30.09.2010concedendo prazo ao comprador para pagamento até o final de

fevereiro de 2011 com juros simples de 5% ao mês, recebidos no ato da venda. Aempresa encerra seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano. A operaçãoproporcionou à empresa vendedora: a) Aumento do Ativo Circulante no valor de R$ 4.750,00. b) Aumento do Patrimônio Líquido no exercício de 2010 no valor de R$ 7.250,00. c) Um Ativo Imobilizado reduzido no valor de R$ 25.000,00. d) Uma Receita Financeira, no exercício de 2010no valor de R$ 3.750,00. 3) A alternativa INCORRETA em relação à Contabilidade enquanto conhecimento é: 

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a) A Contabilidade deve permitir ao usuário, como partícipe do mundo econômico, observar eavaliar o comportamento; comparar seus resultados com os de outros períodos ou Entidades;avaliar seus resultados à luz dos objetivos estabelecidos. b) A Contabilidade possui objeto próprio, que é o Patrimônio das Entidades, e consiste emconhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, incerteza

e falta de causas, em nível qualitativo diferente das demais ciências sociais. c) Na Contabilidade, o objeto é sempre o Patrimônio de uma Entidade, definido como umconjunto de bens, direitos e obrigações para informais, ou a uma sociedade ou instituição dequalquer natureza, independente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro.  d) Os usuários tanto podem ser internos e externos e, mais ainda, com interessesdiversificados, razão pela qual as informações geradas pela Entidade devem ser amplas efidedignas e, pelo menos, suficientes para a avaliação da sua situação patrimonial e dasmutações sofridas pelo seu patrimônio, permitindo a realização de inferências sobre o seufuturo. 4) Considere as afirmativas a seguir a respeito das formalidades da escrituraçãocontábil: 

I.  Não se admite o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos lançamentos. II.   A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises e mapas

demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e responsabilidadeexclusivas de Contabilista legalmente habilitado. 

III.  O Balanço e demais Demonstrações Contábeis de encerramento de exercício serãotranscritos no “Razão”, completando-se com as assinaturas do Contabilista e dotitular ou do representante legal da Entidade. 

IV.  No caso de a Entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico,os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serãodestacados e encadernados em forma de livro. 

Estão CORRETAS as afirmativas: a)  I  e  III. b)  I  e  IV. c)  II  e  III. d)  II  e  IV. 

5) Considerando uma empresa que tenha um valor total de seus ativos de R$ 139.180,00,um Valor Econômico Adicionado (VEA) de R$ 12.730,00 e um custo médio ponderado decapital de 13,98%. O valor do goodwill e o valor de mercado desta empresa serão,respectivamente, de: 

a)  R$  14.509,65  e  R$  153.689,65. b)  R$  19.457,36  e  R$  58.637,36. c)  R$  91.058,65  e  R$  230.238,65. d)  R$  177.965,40  e  R$  317.145,40. 

6) Em 20.03.2010, foi apropriada a folha de pagamento, referente ao mês de março, parapagamento até o quinto dia útil do mês seguinte, conforme quadro abaixo: 

Salários  R$  10.000,00 Gratificações  R$  25.000,00 Salário-Família (estatutário)

 R$

 500,00

 INSS  R$  4.000,00 IRRF  R$  5.000,00 

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Outros Consignatários  R$  1.000,00 Líquido  R$  25.500,00 

Empenhando e liquidando as despesas, têm-se os seguintes valores de Crédito Disponível,Crédito Empenhado e Crédito Liquidado: 

a)  R$  25.500,00,  R$  35.500,00  e  R$  10.000,00. b)  R$  29.500,00,  R$  35.500,00  e  R$  30.500,00. c)  R$  30.500,00,  R$  29.500,00  e  R$  35.500,00. d)  R$  35.500,00,  R$  25.500,00  e  R$  30.500,00. 

7) O balanço orçamentário elaborado por um ente da federação era: RECEITA Receitas Correntes  R$  150.000,00 

Tributária  R$  125.000,00 Outras Receitas Correntes  R$  25.000,00 

Receitas de Capital 

R$ 

200.00,00 

Operações de Crédito  R$  90.000,00 Outras Receitas de Capital  R$  110.000,00 

TOTAL  R$  350.000,00 DESPESA Despesas Correntes  R$  150.000,00 

Pessoal e Encargos Sociais  R$  100.000,00 Juros e Encargos da Dívida  R$  50.000,00 

Despesas de Capital  R$  100.000,00 Investimentos  R$  25.000,00  Amortização da Dívida  R$  75.000,00 

TOTAL  R$  250.000,00  Analisando o quadro acima, a resposta CORRETA é: a) O resultado de capital foi um déficit de R$ 200.000,00. b) Houve um superávit de R$ 100.000,00. c) Houve uma capitalização de R$ 200.000,00. d) O resultado corrente foi de R$ 100.000,00. 8) De acordo com o regime contábil adotado pela Contabilidade Pública no Brasil: a) As despesas compreendem os desembolsos, os compromissos e os encargos, quandoimputados no resultado. b) As receitas e despesas extra-orçamentárias integram o resultado patrimonial do exercício. c) O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.  d) O reconhecimento da receita ocorre somente com o lançamento, que permite a identificaçãodo devedor. 9) Assinale a alternativa que conceitue corretamente CONTABILIDADE: 

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a) Ciência que trata dos fenômenos relativos à produção, distribuição, acumulação e consumodos bens materiais b) Técnica que registra as ocorrências que afetam o patrimônio de uma entidade  c) Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro dos atos e fatos

de uma administração econômica d) Técnica que consiste na decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos doestado patrimonial e do resultado econômico de uma entidade e) Conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção econtrolar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado

10) Uma empresa, que adota o regime da competência em sua escrituração, encerrouexercício social em 31.12.96. Nos primeiros dias de 1997 escriturou os seguinteseventos: 1. pagamento de salários dos empregados relativos ao mês de dezembro de 1996;  2. recebimento da diferença de imposto recolhido a maior em dezembro de 1996 e járeclamada naquele mês à autoridade competente; 3. venda de um bem do ativo permanente pelo preço de custo.  A escrituração refere-se, respectivamente, a fatos contábeis: 

a)  permutativo - permutativo - permutativo b)  modificativo diminutivo - modificativo aumentativo - permutativo c)  permutativo - modificativo aumentativo - modificativo diminutivo d)  modificativo diminutivo - misto aumentativo - permutativo e)  misto diminutivo - misto aumentativo - misto diminutivo 

11) Caracteriza fato contábil misto diminutivo a operação representada pelo lançamento: a)  D

CC 

FornecedoresBanco - Conta Movimento Abatimentos sobre Compras 

b)  DCC 

CaixaDuplicatas a Receber Receitas Financeiras 

c) D

CCC 

Veículos - novos

CaixaTítulos a Pagar Veículos - antigos 

d)  DC  Empréstimos de Sócios

Capital a Integralizar  e)  D

DC 

Empréstimos BancáriosEncargos Financeiros sobre Dívidas RepactuadasTítulos a Pagar  

MÓDULO IIQUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO

Contabilidade Geral - Teoria - Publica - Custos - Perícia -Auditoria ROTEIRO 

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1.CONTABILIDADE GERAL 2.TEORIA DA CONTABILIDADE 3. CONTABILIDADE PÚBLICA 4.CONTABILIDADE DE CUSTOS 5. CONTABILIDADE GERENCIAL 6.AUDITORIA CONTÁBIL 7. PERÍCIA CONTÁBIL TREINAMENTO 1.CONTABILIDADE GERAL 1.1. Contas de Resultado

 As contas de Resultado dividem-se em contas de Despesas e Receitas. Aparecem durante oexercício social, encerrando-se ao final do mesmo. Estas contas não fazem parte do BalançoPatrimonial, mas permitem apurar o Resultado de Exercício (Lucro ou Prejuízo).

1.2. Receitas É o recebimento de numerários (dinheiro) pela venda de um produto ou serviço, relacionado ounão as atividades fins da sociedade e/ou entidade (empresas), podendo ser classificadas emreceitas operacionais ou não operacionais e receitas financeiras.

Estes valores Correspondem geralmente às vendas de mercadorias, produtos ou prestaçõesde serviços. É refletida no balanço através da entrada de dinheiro no Caixa (vendas a vista) ouentrada em forma de direitos a receber (vendas a prazo) que são as Duplicatas a Receber.   A receita sempre aumenta o ATIVO, embora nem todo aumento de ativo signifique receita. Por exemplo, empréstimos bancários e financiamentos também aumentam o ATIVO, mas não sãoreceitas. Receitas Operacionais: São aquelas resultantes das operações relacionadas com as atividadesfins da sociedade e/ou entidade como a venda de produtos (de fabricação própria ou deterceiros) e/ou da Prestação de Serviços. Exemplo: A venda de armário de cozinha, amontagem de um armário de cozinha, etc.  As receitas operacionais podem ser:

a) Receita Bruta - Compreende o total das receitas auferidas na venda de produtos ou serviçosprestados;

b) Receita Líquida - Compreende o total das receitas auferidas na venda de produtos ou daprestação de serviços, diminuídos as devoluções, abatimentos e os impostos incidentes sobre

as mesmas.

Compreendem ainda as receitas operacionais, as receitas financeiras advindas de operaçõesque resultam no recebimento de um crédito em compensação por um atraso em recebimentode juros sobre duplicatas quitadas em atraso, descontos recebidos, aplicações financeiras, etc.

Demais Receitas Operacionais: São aquelas resultantes das operações não relacionadas comas atividades fins da sociedade. Exemplo: A venda de um veículo ou de uma máquina dasociedade. Esta nomenclatura passou a ser utilizada a partir das alterações da lei 11.638/07,sendo anteriormente mencionadas como Receitas Não Operacionais.

1.3. Custos e Despesas

Custo: é o preço pelo qual se obtém um bem, direito, ou serviço e, podem ser classificados emDireto ou Indireto, Fixo ou Variável. Custos são as medidas monetárias dos sacrifícios

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financeiros com os quais uma determinada organização, pessoa ou governo, têm de arcar a fimde atingir seus objetivos. Considera-se objetivo, a utilização de um produto ou serviçoqualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços que devem ser vinculados àatividade fim da empresa.

a) Custo Direto: É aquele utilizado na produção ou fabricação de um produto, como por 

exemplo, o papel utilizado na fabricação de embalagens, os pigmentos de cores, as tintas, etc.

b) Custo Indireto: É aquele que mesmo utilizado indiretamente na produção, ou seja, nãoparticipam fisicamente do produto, mas serão incorporados na formação do custo final doproduto, como por exemplo: o transporte de matéria prima, a manutenção dos equipamentosda linha de produção, etc.

c) Custo Fixo: São os gastos que se operam sempre dentro das mesmas medidas. Exemplo:Seguros, aluguéis, etc.

d) Custo Variável: São os gastos que se alteram de acordo com o volume de produção.Exemplo matéria prima utilizada Despesas: É o encargo necessário para comercializar os bens ou serviços objetos dasatividades, bem como para a manutenção da estrutura empresarial independentemente de suafreqüência. Decorrem do consumo de bens e da utilização de serviços, visando direta ouindiretamente a obtenção de Receitas. As despesas são itens que reduzem o PatrimônioLíquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção dereceitas.

 As despesas podem ser:

Operacionais: São as despesas que não são computadas nos custos, mas são necessárias àatividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora, e podem ser:

a) Comerciais: São as despesas relacionadas diretamente com a comercialização de nossosprodutos ou serviços. Exemplo: Anúncios, propagandas, transportes, etc.

b) Financeiras: São as despesas ou encargos, já deduzidos as receitas, necessários arealização das atividades fins da sociedade. Exemplo: Tarifas bancárias, juros, multas,encargos na antecipação de créditos, etc. c) Despesas Gerais e Administrativas: São as despesas não relacionadas à atividade principalda sociedade, porém são necessárias na formação do resultado. Exemplo: Revistas ePeriódicos, Despesas com internet, etc.

Não Operacionais: São as despesas não relacionadas com a atividade da sociedade enecessário para que se obtenha uma receita não operacional. Exemplo: Venda de um bem doativo permanente.

 Antecipadas: São as despesas não incorridas, mas pagas antecipadamente, que devem ser registradas no Ativo Circulante, devendo ser apropriadas no momento do usufruto da mesma.Exemplo: Seguros, Aluguéis, Energia Elétrica, etc.

Pré-Operacionais: São despesas já usufruídas, mas que somente proporcionaram receitas nosexercícios futuros. Exemplo: gastos com a implantação de uma fábrica, etc.

Receitas e Despesas RECEITAS DESPESAS

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de Vendas de Mercadoria

de Venda de Produtos Fabricados

de prestação de Serviços

de Comissões

de Contribuições de Associados

de Doações

de Juros

de Aluguéis

de Mensalidades

de Ganhos diversos, etc. 

de Aluguéis

de Salários e Encargos

de Juros

de Tributos (impostos, taxas e contribuições).

de Comissões

de Propaganda

de Consumo de materiais de escritório

de Manutenção e Limpeza

de Água, Luz, Telefone, Correio

de Perdas diversas, etc.

1.4. Encerramento das contas de Resultado  As empresas devem levantar um Balanço por ocasião do término do seu exercício social nointuito de apurar a sua situação patrimonial, bem como o resultado do período (lucro ouprejuízo). As contas de resultado, despesas e receitas, serão encerradas e seus valoreslevados, por lançamentos contábeis, para a conta de resultado do exercício, que também fazparte das contas de resultado. Por sua vez essa conta levará para o Patrimônio Líquido, o valor do resultado do exercício, ficando consequentemente com saldo zero na data de encerramentodo exercício social. Portanto na data de encerramento do exercício social todas as contas deresultado terão os seus saldos zerados para a apuração do lucro ou prejuízo contábil.

 A cada exercício social a empresa deve apurar o resultado dos seus negócios, para saber seobteve lucro ou prejuízo.  A contabilidade confronta as receitas (vendas) com as despesas. Se a receita for maior que adespesa, a empresa obteve lucro, se a receita for menor que a despesa a empresa teveprejuízo.  A apuração do resultado é realizada de forma destacada na Demonstração do Resultado doExercício. Nesse demonstrativo se apresenta um resumo ordenado das despesas e receitas doperíodo, facilitando-se a tomada de decisões. 

2.TEORIA DA CONTABILIDADE  A contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, representandoos valores de forma sistemática para servir de instrumento básico para a tomada de decisõesde todos os seus potenciais usuários. 

DRE Receitas 90.000 

Despesas (65.000) 

DRE Receitas 75.000 Despesas (83.000) 

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Dentro deste contexto, estuda-se a teoria da contabilidade com a finalidade de obter subsídiossuficientes para a aplicação do conhecimento prático no processo contábil. Sem um embasamento teórico, a contabilidade perderia o foco em relação ao patrimônio,principalmente porque as demonstrações contábeis não atenderiam aos padrões obrigatórios,tanto dos usuários quanto das normas contábeis. No Brasil, a estrutura da teoria contábil é definida por órgãos regulamentadores, como o CFC(Conselho Federal de Contabilidade) e o CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é o órgão responsável por buscar aconvergência da contabilidade brasileira às normas internacionais. Foi criado pela ResoluçãoCFC 1.055/05, sendo que fazem parte deste comitê várias entidades brasileiras como:Bovespa, Ibracon e Fipecafi, além do próprio Conselho Federal de Contabilidade.  As Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC´s) têm como principal objetivo estabelecer regrasde conduta profissional e procedimentos técnicos, em consonância com os PrincípiosFundamentais de Contabilidade. 2.1. Postulados, Princípios e Convenções Contábeis Postulados: Os postulados são comumente chamados de "Pilares da Contabilidade", por serem a base detoda a teoria contábil. O Postulado da Entidade estabelece o Patrimônio como sendo o objeto da Contabilidade, eafirma a necessidade de diferenciação do patrimônio próprio com o patrimônio da entidade jurídica, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, umasociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. É

imprescindível distinguir corretamente a pessoa física da pessoa jurídica. 

O Postulado da Continuidade prevê que o processo contábil deve ser desenvolvido supondo-seque a entidade nunca terá um fim. Este postulado entende que a sociedade não tem prazoestimado de duração. A suspensão das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade dedeterminados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. A queda no nível deocupação pode também provocar efeitos semelhantes. Princípios Contábeis: São a padronização das técnicas contábeis adotadas pela maioria dos profissionais, no intuitode normalizar os lançamentos e relatórios, para um melhor controle e compreensão dopatrimônio da entidade. São princípios de contabilidade: - Oportunidade - Registro pelo valor original - Atualização monetária - Competência - Prudência 

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No Brasil, os princípios contábeis são os estabelecidos pela Resolução CFC 750/93,posteriormente alterado pela Resolução CFC nº. 1.282 de 28.05.2010. Tais princípios servemcomo padrões a serem seguidos na contabilização dos fatos contábeis. Convenções Contábeis São conceitos para servirem como um guia para o profissional da área contábil, normatizandopadrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como: - Objetividade - Conservadorismo - Materialidade - Evidenciação 3. CONTABILIDADE PÚBLICA  A Contabilidade Pública é definida como sendo o ramo da contabilidade que registra, controlae demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública e o patrimôniopúblico e suas variações. Seja na área Federal, Estadual, Municipal ou no Distrito Federal, estáárea da contabilidade tem como base a Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que instituiunormas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços daUnião, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.  A Contabilidade Societária, relacionada com a atividade privada, rege-se pela Lei dasSociedades Anônimas e pelo Código Civil, que estabelecem regras de procedimentoscontábeis. A contabilidade pública é regulada pela Lei 4.320/1964, que é a Lei das FinançasPúblicas. O foco principal da contabilidade societária é o patrimônio e as suas avaliações, de tal formaque a principal peça é o balanço patrimonial. Na contabilidade pública, o mais relevante é obalanço de resultados, que trata da despesa e da receita, ou seja, de que forma foi arrecadadoo dinheiro e como foi aplicado. Outra diferença relevante é que a contabilidade societária tem como visão o patrimônio e olucro da entidade e a Contabilidade pública tem a visão direcionada para a gestão.  A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF deu forma ao Relatório Resumido da ExecuçãoOrçamentária, definindo o que compõe o relatório e como se publica essa informação. Tambémtrouxe como inovação outro relatório, chamado de relatório de gestão fiscal, que visa

demonstrar se foram atingidas as metas e os limites estabelecidos na lei de responsabilidadefiscal. Outra inovação é que a lei exigiu que as receitas vinculadas tenham a contabilização deonde está evidenciado o que já foi aplicado e qual é o saldo.  A Lei de Responsabilidade Fiscal também passou a dar uma maior importância e visibilidade àcontabilidade.

 A Contabilidade Pública registra a previsão da receita e a fixação da despesa, estabelecidas noOrçamento Público que foi aprovado para o exercício, escritura a execução orçamentária dareceita e da despesa, faz a comparação entre a previsão e a realização das receitas edespesas, controla as operações de crédito, a dívida ativa, os valores, os créditos eobrigações, revela as variações patrimoniais e mostra o valor do patrimônio.

O objeto de qualquer contabilidade é o patrimônio da entidade. A contabilidade pública nãoestá interessada somente no patrimônio da entidade e em suas variações, tem com foco,

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também o orçamento e sua execução, sendo a previsão e arrecadação da receita e a fixação ea execução da despesa.  A contabilidade pública, além de registrar todos os fatos contábeis (modificativos, permutativose mistos), registra os atos potenciais praticados pelo administrador, que poderão alterar qualitativa e quantitativamente o patrimônio da unidade federativa ou órgão envolvido . 4.CONTABILIDADE DE CUSTOS  A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informaçõespara diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação dedesempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bemcomo tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de produção aosprodutos.  A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversasatividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta eorganiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos.

Exemplos de dados físicos operacionais: unidade produzidas, horas trabalhadas, quantidadede requisições de materiais e de ordens de produção, entre outros.  A contabilidade de custos requer a existência de métodos de custeio para que, ao final doprocesso, seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de estudo. Os principais métodos de custeio são: Custeio por absorção

O Custeio por absorção é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos daárea de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou

variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessaparticularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ouserviço)absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação. Esse método foi derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século XXconhecido por RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit). Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos (rateados) para todos osprodutos feitos.  A principal distinção existente no uso do custeio por absorção é entre custos e despesas. Aseparação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado doperíodo, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmotratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados quenão tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos. Na legislação tributária brasileira do imposto de renda, esse método é o recomendado, sendovetado o chamado método direto ou variável (vide contabilidade tributária). Nessaespecialização, contudo, deve-se fazer sempre ressalvas: apesar do nome, muitos gastospotenciais não fazem parte do Custo de Absorção para fins tributários, simplesmente porquenão são reconhecidos tributariamente como encargos: o imposto de renda do exercício, por exemplo, é um gasto em potencial que não será rateado pelo CIF, nem classificado comodespesa operacional. Custeio variável ou direto

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O custeio direto, ou custeio variável, é um tipo de custeio que consiste em considerar comocusto de produção do período apenas os custos variáveis incorridos. Os custos fixos, pelo fatode existirem mesmo que não haja produção, não são considerados como custo de produção esim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período. Dessemodo, o custo dos produtos vendidos e os estoques finais de produtos em elaboração eprodutos acabados só conterão custos variáveis. Os métodos de Custeio atribuem para cada

custo uma classificação específica, na forma de custos fixos ou custos variáveis.  O sistema de custeio variável fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis efixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastosque se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certoslimites. Esse sistema produz informações importantíssimas como a margem de contribuição(contribuição marginal) e é o sistema que proporciona os subsídios necessários para a tomadade decisões nas empresas. Porém esse método de custeio não é aceito para demonstrativos externos, pois fere um osprincípios contábeis aceito no Brasil e também não é aceito perante a legislação do imposto derenda. Separação do custeio direto na contabilidade Em tese, há possibilidade de efetuar separação do custeio direto na contabilidade, segregando-se todos os custos em categorias específicas, como, por exemplo: Mão-de-obra de produção

Mão-de-obra de produção – variável

Mão-de-obra de produção – fixa

Gastos gerais de fabricação 

Energia elétrica – variável

Energia elétrica – demanda fixa

Contabilmente, desde que o sistema de acumulação se faça somando-se custos fixos evariáveis, não há que se opor a esta sistemática de separar os valores, para utilizaçãogerencial. Porém, na prática, devido ao aumento da complexidade e cuidados especiais nacontabilização, as empresas desenvolvem sistemas próprios, que extraem da contabilidade

dados específicos para análise de custos variáveis. A contabilidade segue seu padrão normal(utilizando o custo por absorção) e os sistemas de análise extraem, das contas de custos, osvalores classificados como diretos (como por exemplo, as matérias-primas, os materiais deembalagem, a mão-de-obra direta, gastos com terceirização da produção, etc.).  O importante é que se preserve os dados, de forma integral e para atender a legislaçãocontábil e fiscal, nada impedindo que se utilize tais dados em sistemas de informaçãoespecíficos. Características  Algumas características essenciais do método de custeio variável são: Divisão dos custos em dois grupos principais: fixos e variáveis (eventualmente podem ser necessários criar as categorias intermediárias de semi-fixos ou semi-variáveis);

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 Atribuir ao custo final dos produtos somente os custos variáveis, obtendo-se, assim, um custofinal variável dos produtos. A diferença do custo variável com a receita de vendas é a chamadamargem de contribuição.

Gerencialmente, os custos fixos são considerados integralmente como redutores do resultado,não se ativando os mesmos em estoques.

Desta forma, no custeio direto ou variável, o cálculo dos custos finais por produto sãocomputados somente os custos variáveis. Os custos fixos são considerados como despesas,levadas integralmente ao resultado do período, por não serem considerados como elementoscomponentes do custo dos produtos. Obtém-se assim, o custo final variável dos produtos,ainda que sobrecarregados. Porém, este tipo de custeio, custeio direto, não demonstra os custos com desperdícios, setup,gargalos, lay-out, etc. Estes deverão ser computados através de planilhas para cada tipo deempresa. Métodos de apuramento do custo de produção No cálculo dos custos da produção podem ser utilizados dois métodos diferentes (métododireto ou método indireto), correspondentes a situações diferentes. Numa dada empresapodem ser utilizados simultaneamente os dois métodos, um para uns produtos e outro paraoutros. O mais normal é a utilização em cada empresa de um só dos métodos. O método direto, também chamado de método de custeio por ordens de fabrico ou por encomenda é utilizado nas situações em que cada “produto” é um caso específico diferentedos outros. Isto acontece no sector da construção civil, no sector das obras públicas, nasempresas que produzem por encomenda e nas empresas que produzem por ordens de fabrico,nestes casos, cada prédio, cada obra, cada encomenda, cada ordem de fabrico é um casoindividual, de que queremos conhecer o respectivo custo. Na contabilidade analítica, abrimos uma conta para cada prédio, obra, encomenda, etc. Essascontas serão debitadas enquanto decorrer a produção, pelo consumo das matérias-primas eoutros materiais, pelo custo da mão-de-obra utilizada e pelos gastos gerais de fabrico,imputáveis a cada um dos produtos. O valor acumulado a débito da conta de cada produto(conta de fabricação ou produção, indicará em cada momento o custo respectivo). Quando o“produto” estiver concluído, o valor a débito indicará o seu custo. Nessa altura, a sua conta deprodução será creditada por débito da conta de produtos acabados ou custo dos produtosvendidos. O método indireto ou de custeio por processos é utilizado nas chamadas indústrias deprocesso, ou seja indústrias de fabrico continuamente o mesmo produto ou produtos durantetodo o ano. Nestes casos, como por exemplo, indústria das cervejas, indústria cimenteira,

indústria química, indústria de material elétrico, indústria alimentar (a maioria das empresasutiliza o método indireto).  A produção repete-se sistematicamente ao longo do ano, torna-se necessário definir umperíodo de custeio (geralmente um mês). Para esse período teremos que quantificar aprodução realizada (produção efetiva, produção terminada, produção em curso de fabrico),tendo em conta os coeficientes de acabamento respectivos. Igualmente será necessáriocalcular o custo da produção efetiva, tendo em conta os coeficientes de homogeneização, ocusto da produção terminada, tendo em conta um método de custeio das saídas (FIFO, LIFO,custo médio) e o custo dos produtos em curso de fabrico no fim do período, tendo em conta oseu grau de acabamento. Este processo repetir-se-á em cada período de custeio. Contabilisticamente na classe 9 será aberta uma conta de fabricação para cada fase de fabrico,

essas contas serão debitadas durante o mês pelo consumo das matérias-primas em cada fase,pela mão-de-obra utilizada e pelos restantes gastos fabris. Depois de calculado o custo da

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produção terminada em cada fase, a conta de fabricação respectiva, será creditada por débitoda conta de fabricação da fase seguinte ou da conta de produtos acabados e intermédios, se aprodução terminada for transferida para armazém, refletindo a contabilidade, deste modo, otrajeto físico do processo produtivo. Custeio ABC - Activity Based Costing

O sistema de custeio baseado em atividades (ABC – Activity Based Costing) procura,igualmente, amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio, necessários aos sistemastratados anteriormente, principalmente no que tange ao sistema de custeio por absorção.Poderia ser tratado como uma evolução dos sistemas já discutidos, mas sua relação direta comas atividades envolvidas no processo configura mero aprofundamento do sistema de custeiopor absorção. Martins (2003, p. 87), informa que o Custeio Baseado em Atividades "é uma metodologia decusteio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário doscustos indiretos". Este sistema tem como fundamento básico a busca do princípio da causa, ouseja, procura identificar de forma clara, por meio de rastreamento, o agente causador do custo,para lhe imputar o valor.  A idéia básica é atribuir primeiramente os custos às atividades e posteriormente atribuir custosdas atividades aos produtos. Sendo assim, primeiramente faz-se o rastreamento dos custosque cada atividade causou, atribuindo-lhes estes custos, e posteriormente verificam-se comoos portadores finais de custos consumiram serviços das atividades, atribuindo-lhes os custosdefinidos. Conforme Eller (2000, p. 82), "o Custeio Baseado em Atividades parte da premissade que as diversas atividades desenvolvidas geram custos e que os produtos consomem essasatividades". Segundo Martins (2003, p. 96) para atribuir custos às atividades e aos produtosutilizam-se de direcionadores. Martins (2003, p. 96) ensina ainda que "há que se distinguir doistipos de direcionador: … direcionador de custos de recursos, e os …direcionadores de custosde atividades". O citado autor continua afirmando que "o primeiro identifica a maneira como asatividades consomem recursos e serve para custear as atividades". Afirma ainda que "o

segundo identifica a maneira como os produtos consomem atividades e serve para custear produtos". Nakagawa (2001, p. 42), conceitua atividade "como um processo que combina, deforma adequada, pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente, tendo comoobjetivo a produção de produtos". Assim para o estudo do método ABC deve-se ponderar sobre as atividades envolvidas em cada processo de produção, seja de uma mercadoria ou umserviço. Importância e utilização do ABC  A importância que se dá à utilização do sistema de custeio ABC é em virtude do mesmo nãoser apenas um sistema que dá valor aos estoques, mas também proporciona informaçõesgerenciais que auxiliam os tomadores de decisão, como por exemplo, os custos das atividades,que proporcionam aos gestores atribuírem responsabilidades. Um diferencial do sistema de

custeio ABC, é que a sua utilização, por exigir controles pormenorizados, proporciona oacompanhamento e correções devidas nos processos internos da empresa, ao mesmo tempoem que possibilita a implantação e/ou aperfeiçoamento dos controles internos da entidade. Implementação do ABC  A implementação do ABC requer uma cuidadosa análise do sistema de controle interno daentidade. Sem este procedimento que contemple funções bem definidas e fluxo dos processos,torna-se inviável a aplicação do ABC de forma eficiente e eficaz. O ABC, por ser também umsistema de gestão de custos, pode ser implantado com maior ou menor grau de detalhamento,dependendo das necessidades de informações gerenciais para o gestor, o que estáintimamente ligado ao ramo de atividade e porte da empresa. Na construção de um modelo ABC é necessário: 

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1) Estabelecer o organograma da empresa e os centros homogêneos onde se desenvolvem edefinem as atividades que conduzem ao produto final; 2) Identificação das diferentes atividades; Nesta fase pretende-se identificar e classificar cadauma das diferentes atividades dos diferentes centros homogêneos. Para esta fase necessita-sede informação própria da empresa, que pode ser o manual de procedimentos, questionário aos

empregados, avaliação do tempo de trabalho de cada trabalhador, valoração de recursos,identificando ao mesmo tempo a participação de cada centro homogêneo em cada uma dasatividades. 3) Identificação dos custos suportados no exercício, nos diferentes centros referidos na 1.ªfase. Nesta fase de localização apenas se identificam os custos indiretos, pois os custosdiretos afetam-se ao produto final; 4) Construção do modelo ABC seria determinar os Cost Drivers ou geradores de custos,podendo utilizar-se como medida de atividade um input, um output, ou qualquer outro indicador físico. A característica fundamental que se deve cumprir na determinação dos Cost Drivers éque se produza uma relação direta entre a medida e o produto final; 5) Distribuir os custos dos diferentes centros ou departamentos pelas atividades, ou seja, umavez localizados os custos indiretos e as distintas secções, a empresa estabelecerá critériospara classificar estes custos e as atividades, podendo encontrar duas situações: - Na primeira,as atividades desenvolvem-se por um único centro; - No segundo caso, numa atividade podemparticipar vários centros de custo, pelo que será necessário valorar a participação de cadacentro nas atividades. 6) Nesta fase do modelo reclassificam-se as atividades, isto é, depois de identificadas todas asatividades estas passam a ser reclassificadas atendendo a critérios específicos do ponto devista operativo. As atividades principais, também designadas por primárias, não se classificamdado que tendem a obter o produto final ⇒ têm uma relação direta com o produto final. Asatividades auxiliares ou secundárias caracterizam-se por ser comuns às atividades principais e

não têm uma relação direta com o produto final. O custo destas atividades auxiliares deverárepartir-se pelas atividades principais. 7) Determinação do custo unitário do gerador de custo ou Cost Driver. Este custo é dado peloquociente entre o custo total da atividade e o número de Cost Drivers definidos. 8) Nesta fase são definidos os Cost Drivers necessários para obter o produto final. Requer umestudo detalhado do mapa das atividades da empresa e das características do processoprodutivo para diferenciar as atividades necessárias para obter cada tipo de produtos.  9) Finalmente, determinar-se-á o custo total do produto, sendo composto pelos custos diretoque se afetam diretamente ao produto final e custos indiretos que se imputam em função das

atividades necessárias ou utilizadas. Segundo este modelo, atividade é o conjunto de tarefasque são necessárias para obter um produto final e que têm como objetivo incrementar o valor acrescentado da empresa. Enquanto as atividades geram custos, as tarefas são um passointermédio para conseguir uma atividade. O objetivo de todas as atividades definido no modeloé gerar valor acrescentado ao produto final, tendo as mesmas três características específicas: -Têm um objetivo concreto que é gerar custos; - Devem consumir um conjunto de inputs oufatores; - Devem poder relacionar-se com o produto final por meio de Cost Drivers. Quandouma empresa define o seu mapa de atividades deve considerar, em primeiro lugar, que astarefas que compõem esta atividade sejam homogêneas e que, ao mesmo tempo, todas astarefas da mesma atividade possam ser quantificadas atendendo à mesma unidade de medida,ou seja, o mesmo Cost Driver. Gestão Econômica ou GECON

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GECON ou modelo Gestão Econômica é um modelo de mensuração de custos baseado emgestão por resultados econômicos. Também conhecido por Grid Economics and BusinessModels Works[1]. Idealizado pelo Prof. Armando Catelli[2] no final dos anos setenta vislumbrando a necessidadede adequação dos modelos da administração da organizações à realidade empresarial e

também a ineficácia dos sistemas de contabilidade e de custos para o apoio do processodecisório. Para implantação do Modelo de mensuração de custos GECON é necessário o uso de umaplicativo para controlar e mensurar os custos econômicos e financeiros da empresa.Basicamente a apuração do resultado econômico de cada setor da empresa é comparado como resultado de outros setores onde a análise de custos x resultados são fundamentais parabusca de uma constante eficiência x eficácia nos processos. Sua estrutura básica pode ser descrita como: Medida da Eficácia da Empresa

Processo de Geração do Lucro

Responsabilidade pela Geração do Lucro

Papel dos Gestores

Informação para Gestão

 Aspectos Operacionais, Financeiros e Econômicos das Atividades O desenvolvimento da Contabilidade de Custos recebeu seu maior impulso quando da

Revolução Industrial, a ponto de gerar um novo campo de aplicação conhecido comoContabilidade Industrial. A partir desse evento, a contabilidade passou de seu foco principalque era a avaliação de estoques, para as diferentes técnicas de custeio. No século XXcomeçaram a surgir as teorias e técnicas de gestão contábil na Europa e posteriormente nosEstados Unidos. Passou-se a questionar o que muitos autores chamavam de contabilidadetradicional de custos, basicamente as técnicas centradas na realocação de custos indiretos(rateios do CIF). As novas propostas formariam a maior parte do escopo atribuído a vertente daContabilidade Gerencial, Controladoria Contábil (integração de Orçamento e Contabilidade) eContabilidade Estratégica (integração de orçamentos plurianuais e contabilidade, havendotambém propostas múltiplas que buscam identificar e sistematizar tendências gerenciais delongo prazo). 5. CONTABILIDADE GERENCIAL  A Contabilidade Gerencial é o processo de produzir informações financeiras e operacionaispara os administradores das organizações. Tal processo deve ser dirigido pelas necessidadesde informações de indivíduos internos à organização, e deve guiar suas decisões operacionaise de investimentos.

 A contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data,contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram queamplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimentode legislações comerciais, previdenciárias e legais.

Contabilidade Gerencial, em síntese, é a utilização dos registros e controles contábeis com o

objetivo de gerir uma entidade.

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 A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequadaestrutura de informações - e a contabilidade é a principal delas.

Vale lembrar que o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão,inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informaçõesrelevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como mera

burocracia para atendimento governamental.

 A contabilidade gerencial não “inventa” dados, mas lastreia-se na escrituração regular dosdocumentos, contas e outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial.

6.AUDITORIA CONTÁBIL  A auditoria contábil compreende o exame de documentos, livros contábeis, registros, além derealização de inspeções e obtenção de informações de fontes internas e externas, tudorelacionado com o controle do patrimônio da entidade auditada.  A auditoria tem por objetivo averiguar a exatidão dos registros contábeis e das demonstrações

contábeis no que se refere aos eventos que alteram o patrimônio e a representação dessepatrimônio.  Além de ser uma técnica contábil, a auditoria também pode ser entendida como um ramo daContabilidade. O objeto da auditoria se resume no conjunto dos elementos de controle do patrimônio, quaissejam os registros contábeis, documentos que comprovem esses registros e os atosadministrativos. Fatos não registrados documentalmente também são objeto da auditoria umavez que tais fatos podem ser relatados por indivíduos que executam atividades relacionadas aopatrimônio auditado.  A auditoria surgiu como conseqüência da necessidade de confirmação dos registros contábeis,em virtude do aparecimento das grandes empresas e da taxação do imposto de renda,baseado no lucro expresso nas demonstrações contábeis. Sua evolução ocorreu em paraleloao desenvolvimento econômico e com as grandes empresas formadas por capital de muitaspessoas.  A auditoria contábil surgiu primeiramente na Inglaterra, primeira nação a possuir grandesempresas de comércio e primeira a instituir imposto sobre a renda.  Além disso, na Inglaterra já se praticava desde 1314 a auditoria nas contas públicas. Reflexos da auditoria contábil sobre o patrimônio da entidade - sob o aspecto administrativo: contribui para a redução da ineficiência, negligência,incapacidade e improbidade.

- sob o aspecto patrimonial: possibilita melhor controle de bens, direitos e obrigações.

- sob o aspecto fiscal: auxilia no rigoroso cumprimento das obrigações fiscais, resguardando opatrimônio contra possíveis penalidades.

- sob o aspecto técnico: contribui para a eficiência dos serviços contábeis.

- sob o aspecto financeiro: resguarda créditos de terceiros contra fraudes e dilapidações.

- sob o aspecto econômico: possibilita maior exatidão no resultado.

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- sob o aspecto ético: examina a moralidade do ato praticado.

- sob o aspecto social: examina a correta aplicação dos recursos para fins sociais e ambientaise certifica a confiabilidade destes dados.

Vantagens da auditoria contábil para a administração da empresa:

Fiscaliza a eficiência dos controles internos;

 Assegura maior correção dos registros contábeis;

Opina sobre a adequação das demonstrações contábeis;

Dificulta desvios de bens patrimoniais e pagamentos indevidos de despesas;

Possibilita a apuração de omissões no registro das receitas, na realização oportuna de créditosou na liquidação oportuna de débitos;

Contribui para obtenção de melhores informações sobre a real situação econômica, patrimoniale financeira da empresa auditada;

 Aponta falhas na organização administrativa da empresa e nos controles internos.

Vantagens da auditoria contábil para os investidores e titulares do capital (sócios):

Contribui para maior exatidão das demonstrações contábeis;

Possibilita melhores informações sobre a real situação econômica, patrimonial e financeira daempresa auditada;

 Assegura maior exatidão dos resultados apurados.

Vantagens da auditoria contábil para o fisco:

Permite maior exatidão das demonstrações contábeis;

 Assegura maior exatidão dos resultados apurados;

Contribui para maior observância das leis fiscais.

Vantagens da auditoria contábil para a sociedade (trabalhadores, população, etc) como um

todo:

Maior credibilidade das demonstrações contábeis da entidade auditada;

 Assegura a veracidade das informações, das quais dependerá a tranqüilidade quanto àsanidade das empresas e garantias de empregos;

Informa o grau de solidez e a evolução da economia nacional (através das demonstraçõescontábeis).

Limitações da auditoria contábil Embora a auditoria contábil seja um instrumento indispensável para o controle organizacional,esta não deve ser considerada como imune a imperfeições ou a falhas. 

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 A auditoria contábil encontra suas limitações no momento em que as inconsistênciasdetectadas assumem um caráter não contábil, ou seja, abrangem, além dos controlespatrimoniais, outros aspectos, tais como engenharia de produção ou pesquisa operacional. Assim, a auditoria na área de custos pode detectar anomalias através do confronto dos custos-padrão com os custos reais, porém, ela não é capaz de detectar se essa anomalia é fruto deum desenho de projeto de baixa qualidade ou de regulagem das máquinas deficiente. Tais

investigações escapam da auditoria contábil e partem para a auditoria operacional, para aauditoria administrativa e ainda para a auditoria de projetos. Também seria ingenuidade supor que a auditoria contábil impeça por completo fraudes e errosnos registros e transações envolvendo o patrimônio, vez que o auditor contábil, em muitoscasos não executa a verificação em todos os registros de determinada área ou natureza face aenormidade de averiguações que seriam necessárias para tal, o que inviabilizaria a auditoriapelo seu custo. Em vez de um exame em todos os registros, o auditor utiliza técnicasestatísticas e sua experiência para analisar amostras que representem a população e osregistros mais relevantes, tudo em função da relação custo-benefício. Essas limitações não significam que a auditoria contábil é falha ou pouco confiável. Pelocontrário, quando realizada de acordo com os princípios que a regem e os princípios contábeis

ela se torna um instrumento eficiente de avaliação dos controles internos e de controle dasituação patrimonial da entidade auditada. 7. PERÍCIA CONTÁBIL Perícia (do latim peritia) é o conhecimento proveniente da experiência; habilidade, talento;espécie de prova consistente no parecer técnico de pessoa habilitada a formulá-lo.  A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio,mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com asnormas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente. (Item 2 da NBC

TP 01 – Normas Brasileiras de Contabilidade). Portanto, a perícia contábil tem sua amplitude relacionada à causa que a deu origem. Assim,uma perícia que envolva questões tributárias levará em conta não somente a contabilidade emsi, como também a legislação fiscal que rege a matéria relacionada aos exames. Objetivos Podemos resumir que a perícia contábil tem dois objetivos primordiais: Levantar elementos de prova.

Subsidiar a emissão de laudo ou parecer 

Prova pericial Prova é o elemento material para demonstração de uma verdade. Desta forma, prova pericialcorresponde a prova (seja na forma de laudo ou parecer) oriunda de uma perícia.  Laudo pericial Laudo é o documento, elaborado por um ou mais peritos, onde se apresentam conclusões doexame pericial. No laudo, responde-se aos quesitos (perguntas) que foram propostos pelo juizou pelas partes interessadas. 

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Laudo Pericial Contábil (LPC) é uma peça escrita, na qual o perito-contador deve visualizar, deforma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências queenvolvam a demanda. O LPC efetuado em matéria contábil somente seja executado por contador habilitado edevidamente registrado em Conselho Regional de Contabilidade.  As normas para o LPC foram determinadas pela NBC TP 01. TREINAMENTO 1) O procedimento de segregar o patrimônio da em¬presa avaliada do patrimônio deseus sócios está fundamentado no conceito da: a) Entidade b) Identidade c) Prudência d) Materialidade e) Relatividade 2) Trapalhão é comerciante (revenda de produtos veterinários) e fazendeiro. Apesar de afazenda não estar incorporada ao patrimônio da firma comercial, ele não faz distinçãodos fatos decorrentes de sua dupla atividade, na escrituração do estabelecimentocomercial, em que pese utilizar normalmente empregados e produtos de um em outroestabelecimento. O procedimento de Jorge Trapalhão, analisado sob o aspecto contábil, está: a) correto, porque Jorge Trapalhão é pessoa física, uma vez que, de acordo com o CódigoCivil, a pessoa jurídica não pode ser formada de um único indivíduo b) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Competência c) correto, porque, qualquer que seja o seu sistema de escrituração, o resultado de suasatividades reverter-se-á totalmente em seu benefício d) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Entidade e) correto, porque, apesar de os misturar, ele não omite nem adultera os fatos contábeisdecorrentes de sua dupla atividade 3) A autonomia patrimonial, fulcro do Princípio da Entidade, objetiva especificamenteestabelecer que: a) não seja confundido o patrimônio da entidade com o de seus sócios. b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio particular no universo dos patrimônios. c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da contabilidade. d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade, ou auma instituição de qualquer natureza. 

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e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade. 4) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar que a Entidade a) é susceptível de descontinuidade. b) tem a composição de seu patrimônio afetada, na descontinuidade de suas atividades.  c) tem seu patrimônio afetado, segundo as condições prováveis em que se possamdesenvolver suas operações. d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos afetada, na suspensão de suas atividades. e) na sua aplicação, tem como situação-limite, a completa cessação de suas atividades. 5) Com relação aos princípios fundamentais de Contabilidade, assinale a alternativaincorreta. a) Pelo princípio da oportunidade deve-se contabilizar de imediato e de forma integral os fatosque estejam tecnicamente estimados, mesmo que exista somente razoável certeza de suaocorrência. b) Os registros contábeis, pelo princípio da oportunidade, compreendem os elementosquantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários. c) A observância do princípio da oportunidade é indispensável à correta aplicação do princípioda competência. d) A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou ovencimento dos passivos, especialmente quando a entidade tem prazo determinado, previstoou previsível ou em decorrência de passivo a descoberto. e) A análise de balanço, quando utilizados mais de um período, deve ter os efeitos externos(inflação por exemplo) eliminados, presenciando-se neste momento o princípio da atualizaçãomonetária. 6) No levantamento de Balanço para apuração do resultado do período base, as contasde: a) custos e despesas são debitadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;  b) receitas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;  c) custos e despesas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;  d) receitas são creditadas em contrapartida de conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados; e) receitas são creditadas e as de despesas e custos são debitadas em contrapartida de umaconta transitória de resultado. 7) As técnicas de que a Contabilidade se utiliza para alcançar os seus objetivos são: a) escrituração, planejamento, coordenação e controle b) escrituração, balanços, inventários e orçamentos 

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c) contabilização, auditoria, controle e análise de balanços d) auditoria, análise de balanços, planejamento e controle e) auditoria, escrituração, análise de balanços e demonstração 8. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1) Uma determinada empresa de manutenção de veículos em seu Balancete deVerificação, de 31.12.2010 apresentava os seguintes saldos das contas: 

CONTAS  SALDOS  Adiantamento de Clientes  R$ 5.000,00 Bancos conta Movimento  R$ 4.000,00 Caixa  R$ 800,00 Capital a Integralizar   R$ 8.000,00 Capital Social  R$ 12.000,00 Clientes  R$ 800,00 Custo de Serviços Vendidos  R$ 3.500,00 Despesas com Aluguel  R$ 500,00 Despesas com Energia Elétrica  R$ 200,00 Despesas com Pró-Labore  R$ 3.200,00 Despesas com Propaganda  R$ 1.500,00 Despesas com Salários  R$ 3.400,00 Despesas com Seguros  R$ 300,00 Despesas com Telefone  R$ 200,00 Duplicatas a Pagar   R$ 3.500,00 Equipamentos  R$ 4.000,00 Estoques de Peças de Reparos  R$ 5.000,00 Imóveis  R$ 12.000,00 Lucros Acumulados  R$ 2.200,00 Receita com Venda de Serviços  R$ 28.000,00 Seguros a Vencer   R$ 3.300,00 

Após o encerramento das contas de resultado, o Balanço Patrimonial apresentou o AtivoTotal e o Patrimônio Líquido, respectivamente, de: 

a) R$  26.600,00  e  R$  21.400,00. b) R$  29.900,00  e  R$  21.400,00. c) R$  31.600,00  e  R$  29.400,00. d) R$  34.900,00  e  R$  29.400,00. 

2) Uma empresa possuía um imóvel, utilizado no desempenho de suas atividades,adquirido por R$ 30.000,00 e depreciado em 20% do seu valor. Vendeu-o por R$25.000,00, em 30.09.2010concedendo prazo ao comprador para pagamento até o final defevereiro de 2011 com juros simples de 5% ao mês, recebidos no ato da venda. Aempresa encerra seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano. A operaçãoproporcionou à empresa vendedora: a) Aumento do Ativo Circulante no valor de R$ 4.750,00. b) Aumento do Patrimônio Líquido no exercício de 2010 no valor de R$ 7.250,00. c) Um Ativo Imobilizado reduzido no valor de R$ 25.000,00. d) Uma Receita Financeira, no exercício de 2010no valor de R$ 3.750,00. 

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3) A alternativa INCORRETA em relação à Contabilidade enquanto conhecimento é: a) A Contabilidade deve permitir ao usuário, como partícipe do mundo econômico, observar eavaliar o comportamento; comparar seus resultados com os de outros períodos ou Entidades;avaliar seus resultados à luz dos objetivos estabelecidos.

b) A Contabilidade possui objeto próprio, que é o Patrimônio das Entidades, e consisteem conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições degeneralidade, incerteza e falta de causas, em nível qualitativo diferente das demaisciências sociais. c) Na Contabilidade, o objeto é sempre o Patrimônio de uma Entidade, definido como umconjunto de bens, direitos e obrigações para informais, ou a uma sociedade ou instituição dequalquer natureza, independente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro.  d) Os usuários tanto podem ser internos e externos e, mais ainda, com interessesdiversificados, razão pela qual as informações geradas pela Entidade devem ser amplas efidedignas e, pelo menos, suficientes para a avaliação da sua situação patrimonial e das

mutações sofridas pelo seu patrimônio, permitindo a realização de inferências sobre o seufuturo. 4) Considere as afirmativas a seguir a respeito das formalidades da escrituraçãocontábil: 

I.  Não se admite o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos lançamentos.II.   A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises e mapas

demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e responsabilidadeexclusivas de Contabilista legalmente habilitado.  

III.  O Balanço e demais Demonstrações Contábeis de encerramento de exercício serãotranscritos no “Razão”, completando-se com as assinaturas do Contabilista e dotitular ou do representante legal da Entidade. 

IV.  No caso de a Entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico,os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serãodestacados e encadernados em forma de livro. 

Estão CORRETAS as afirmativas: a)  I  e  III. b)  I  e  IV. c)  II  e  III. d)  II  e  IV. 

5) Considerando uma empresa que tenha um valor total de seus ativos de R$ 139.180,00,um Valor Econômico Adicionado (VEA) de R$ 12.730,00 e um custo médio ponderado decapital de 13,98%. O valor do goodwill e o valor de mercado desta empresa serão,respectivamente, de: 

a)  R$  14.509,65  e  R$  153.689,65. b)  R$  19.457,36  e  R$  58.637,36. c)  R$  91.058,65  e  R$  230.238,65. d)  R$  177.965,40  e  R$  317.145,40. 

6) Em 20.03.2010, foi apropriada a folha de pagamento, referente ao mês de março, parapagamento até o quinto dia útil do mês seguinte, conforme quadro abaixo: 

Salários  R$ 10.000,00 Gratificações  R$ 25.000,00 

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Salário-Família (estatutário)  R$ 500,00 INSS  R$ 4.000,00 IRRF  R$ 5.000,00 Outros Consignatários  R$ 1.000,00 Líquido  R$ 25.500,00 

Empenhando e liquidando as despesas, têm-se os seguintes valores de CréditoDisponível, Crédito Empenhado e Crédito Liquidado: 

a)  R$ 25.500,00  R$ 35.500,00  e  R$ 10.000,00. b)  R$ 29.500,00  R$ 35.500,00  e  R$ 30.500,00. c)  R$ 30.500,00  R$ 29.500,00  e  R$ 35.500,00. d)  R$ 35.500,00  R$ 25.500,00  e  R$ 30.500,00. 

7) O balanço orçamentário elaborado por um ente da federação era: RECEITA Receitas Correntes

 R$ 150.000,00

 Tributária  R$ 125.000,00 Outras Receitas Correntes  R$ 25.000,00 

Receitas de Capital  R$ 200.00,00 Operações de Crédito  R$ 90.000,00 Outras Receitas de Capital  R$ 110.000,00 

TOTAL  R$ 350.000,00 DESPESA Despesas Correntes  R$ 150.000,00 

Pessoal e Encargos Sociais  R$ 100.000,00 Juros e Encargos da Dívida  R$ 50.000,00 

Despesas de Capital  R$ 100.000,00 Investimentos

 R$ 25.000,00

  Amortização da Dívida  R$ 75.000,00 

TOTAL  R$ 250.000,00 Analisando o quadro acima, a resposta CORRETA é: a) O resultado de capital foi um déficit de R$ 200.000,00. b) Houve um superávit de R$ 100.000,00. c) Houve uma capitalização de R$ 200.000,00. d) O resultado corrente foi de R$ 100.000,00. 8) De acordo com o regime contábil adotado pela Contabilidade Pública no Brasil: a) As despesas compreendem os desembolsos, os compromissos e os encargos, quandoimputados no resultado. b) As receitas e despesas extra-orçamentárias integram o resultado patrimonial do exercício. c) O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. d) O reconhecimento da receita ocorre somente com o lançamento, que permite a identificaçãodo devedor. 

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9) Assinale a alternativa que conceitue corretamente CONTABILIDADE: a) Ciência que trata dos fenômenos relativos à produção, distribuição, acumulação e consumodos bens materiais b) Técnica que registra as ocorrências que afetam o patrimônio de uma entidade  c) Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro dos atos efatos de uma administração econômica d) Técnica que consiste na decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos doestado patrimonial e do resultado econômico de uma entidade e) Conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção econtrolar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado 10) Uma empresa, que adota o regime da competência em sua escrituração, encerrouexercício social em 31.12.96. Nos primeiros dias de 1997 escriturou os seguintes

eventos: 1. pagamento de salários dos empregados relativos ao mês de dezembro de 1996; 2. recebimento da diferença de imposto recolhido a maior em dezembro de 1996 e járeclamada naquele mês à autoridade competente; 3. venda de um bem do ativo permanente pelo preço de custo. A escrituração refere-se, respectivamente, a fatos contábeis: 

a)  permutativo - permutativo - permutativo b)  modificativo diminutivo - modificativo aumentativo - permutativo c)  permutativo - modificativo aumentativo - modificativo diminutivo d)  modificativo diminutivo - misto aumentativo - permutativo e)  misto diminutivo - misto aumentativo - misto diminutivo 

11) Caracteriza fato contábil misto diminutivo a operação representada pelo lançamento: a)  D 

C C 

Fornecedores Banco - Conta Movimento  Abatimentos sobre Compras 

b)  D C C 

Caixa Duplicatas a Receber  Receitas Financeiras 

c) D C C C 

Veículos - novos Caixa Títulos a Pagar  Veículos - antigos 

d)  D C  Empréstimos de Sócios 

Capital a Integralizar  e)  D 

D C 

Empréstimos Bancários Encargos Financeiros sobre Dívidas Repactuadas Títulos a Pagar  

MÓDULO IVQUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTOContabilidade Geral - Auditoria - Perícia - Ética - Direito 

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ROTEIRO 1. CONTABILIDADE GERENCIAL 2. AUDITORIA CONTÁBIL 3. PERÍCIA CONTÁBIL 4. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL 5. NOÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 

1. CONTABILIDADE GERENCIAL  Avaliação de Estoques

Existem duas formas de controlar contabilmente o valor dos estoques e, conseqüentemente, ocusto das mercadorias vendidas. São eles: Inventário Periódico Por esse método as entradas de mercadorias são registradas na conta COMPRAS e, no fim decada exercício ou período contábil, o custo da mercadoria vendida é registrado em contaseparada. O montante dos estoques é determinado, periodicamente, pela contagem física dasmercadorias disponíveis. O custo das vendas é apurado pela equação: 

EI + C - EF = CMV

Em que: EI = estoque inicial C = compras do período / exercício (apurado pelo razão de compras) EF = estoque final (apurado por inventário físico) CMV = custo das mercadorias vendidas Inventário Permanente

 Ao contrário do anterior, a característica básica do método dos inventários perpétuos é que eleproporciona um registro permanente dos estoques disponíveis. Alterações nos estoques são

registradas conforme elas ocorram, por créditos e débitos à conta de ESTOQUES. Assim, asentradas de mercadorias são registradas por débitos à conta de Estoques; a conta Comprasnão é utilizada como no método dos inventários periódicos. Quando se vendem asmercadorias, são necessários dois tipos de lançamentos: 1. Pela venda – registradas pelo preço de venda; 2. Pela diminuição dos estoques – registradas pelo custo. Para ilustrar as características dos dois procedimentos contábeis em relação aos estoques,suponhamos estar fazendo a contabilidade de uma empresa revendedora de aparelhos de ar condicionado, adquiridos de um atacadista por $ 300 e vendidos, no varejo, por $ 400.

Suponhamos também que: 

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Descrição  Quantidade  Valor $ Estoque inicial 

Compras durante o período Vendas durante o período: 

preço de venda custo das mercadorias vendidas 

Estoque final 

4 unidades 10 unidades 9 unidades 

5 unidades 

1.200 3.000 

3.600 2.700 1.500 

Caso fosse adotado o critério de controle de estoques de acordo com o sistema periódico,teríamos: 

Descrição  Valor $ Estoque inicial 

Compras Estoque final (apurado pelo inventário físico por ocasião do encerramento

do exercício) Custo das Mercadorias Vendidas 

O lucro da empresa seria de: Venda 

Custo dos produtos vendidos Lucro do exercício 

1.200 3.000 

(1.500) 2.700 

3.600 2.700 900 

Nesse caso, o resultado do exercício somente é conhecido quando do encerramento doexercício, por ocasião das contagens físicas de estoque. Caso seja adotado o sistema permanente de avaliação dos estoques é necessária a adoção decontrole analítico. Em muitos casos, nos quais o método de inventário perpétuo está em uso, um registrosubsidiário em termos de quantidades é mantido para cada um dos vários tipos de produtosdisponíveis para venda. Informações sobre custo também podem ser incluídas. Tal registrosuplementar é ilustrado a seguir, com base no caso que acabamos de apresentar. 

ENTRADA  SA DA  SALDOS DATA  QUANT  VALOR  QUANT.  VALOR  QUANT.  VALOR 200X 01/04  04  300  1.200  04  300  1.200 

10  300  3.000  14  300  4.200 09  300  2.700  05  300  1.500 

14  4.200  09  2.700  05  1.500 

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Como se pode constatar, a qualquer momento é possível a apuração do custo dos produtosvendidos e, conseqüentemente, do resultado do exercício. Esse método de avaliação é utilizado na maioria das empresas, já que possibilita a apuraçãodo custo dos produtos vendidos a qualquer momento, além do conhecimento das quantidadesfísicas existentes em qualquer data do mês. Como um teste sobre a precisão desses registros subsidiários e detalhados, é usual erecomendável proceder-se a contagens dos estoques periodicamente. Muitas empresas fazemcontagem de parte dos estoques durante o ano e obtêm um inventário anual completo.  Para elaboração de balanços e apuração de resultados são necessários o levantamento e aavaliação dos estoques de mercadorias para revenda, matérias-primas, materiais deembalagem, produtos acabados e produtos em elaboração da pessoa jurídica.

De acordo com o item II do artigo 183 da Lei das S/A, "os direitos que tiverem por objetomercadoria e produtos do comércio da companhia, assim como matéria-prima, produtos emfabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção,

deduzido da provisão para ajustá-lo ao valor de mercado quando este for inferior". 

 A apuração e determinação dos custos dos estoques é um dos aspectos mais complexos daárea contábil, não só pelo fato de ser um ativo significativo mas pelo reflexo que produz naapuração dos resultados. 2. AUDITORIA CONTÁBIL Evidencias e Riscos de Auditoria Evidências de Auditoria:

São as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as conclusões em que se baseiaa sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeissubjacentes às demonstrações contábeis e em outras informações. Para fins das NBC TA:  A suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. Aquantidade necessária desta é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorçãorelevante e também pela qualidade de tal evidência;  A adequação da evidência de auditoria é a medida de sua qualidade; isto é, de sua relevânciae confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião doauditor; Risco de Auditoria:

 É o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando asdemonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma funçãodos riscos de distorção relevante e do risco de detecção;  Auditor: É usado em referência a pessoa ou pessoas que conduzem a auditoria, geralmente o sócio dotrabalho ou outros integrantes da equipe de trabalho, ou ainda, conforme aplicável, emreferência à firma. Quando uma NBC TA pretende expressamente que uma exigência ouresponsabilidade seja cumprida pelo sócio do trabalho, usa-se o termo "sócio do trabalho" aoinvés de "auditor". Devem-se considerar, no setor público, "sócio do trabalho" e "firma" comoseus equivalentes, quando relevante; 

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Risco de Detecção: É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria aum nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante,individualmente ou em conjunto com outras distorções; Demonstrações Contábeis: São a representação estruturada de informações contábeis históricas, incluindo notasexplicativas relacionadas, com a finalidade de informar os recursos econômicos ou obrigaçõesda entidade em determinada data no tempo ou as mutações deles durante um período detempo, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. As notas explicativasrelacionadas geralmente compreendem um resumo das políticas contábeis significativas eoutras informações. O termo "demonstrações contábeis" geralmente se refere a um conjuntocompleto de demonstrações contábeis, como determinado pela estrutura de relatório financeiroaplicável, mas também pode se referir a uma única demonstração contábil, que seria umquadro isolado; Distorção:

 É a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de umademonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação queé exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Asdistorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opiniãoquanto às demonstrações contábeis terem sido apresentadas adequadamente, em todos osaspectos relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação,apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que asdemonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectosrelevantes; Risco de Distorção Relevante: É o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes daauditoria. Consiste em 2 componentes, descritos a seguir no nível das afirmações: Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldocontábil ou divulgação a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou emconjunto com outras distorções, antes de se considerar quaisquer controles relacionados Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobreuma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante,individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada ecorrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade. 3. PERÍCIA CONTÁBIL Conceituação e Objetivos de Perícia

 A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio,mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente. O objetivo da perícia constitui-se na elaboração de laudo pericial. O laudo pericial contábil e ouparecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada. 

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 A perícia contábil, tanto a judicial como a extrajudicial e a arbitral, é de competência exclusivade contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade. O perito-contador nomeado em Juízo, ao contratado pelas partes para a perícia extrajudicial ouao escolhido na arbitragem; e, ainda, ao perito-contador assistente indicado ou contratadopelas partes, devem respeitar o disposto na NBC T 13. Execução dos Serviços de Perícia Contábil O perito-contador assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contatocom o perito-contador, pondo-se à disposição para o planejamento e a execução conjunta daperícia. Uma vez aceita a participação, o perito-contador deve permitir o seu acesso aostrabalhos, sendo que este perito-contador ou perito-contador assistente, enquanto estiverem deposse do processo ou de documentos, devem zelar pela guarda e segurança dos documentosà eles confiados. Para a execução da perícia contábil, o perito-contador e o perito-contador assistente devemater-se ao objeto do trabalho a ser realizado. Diligências Nas diligências, o perito-contador e o perito-contador assistente devem relacionar os livros, osdocumentos e os dados de que necessitem, solicitando-os, por escrito, em termo de diligência.Observe que nas diligências, o perito-contador e o perito-contador assistente devem relacionar os livros, os documentos e os dados de que necessitem, solicitando-os, por escrito, em termode diligência. Definição e Aplicabilidade do Termo de Diligência Termo de diligência é o instrumento mediante o qual o perito solicita os elementos necessários

à elaboração do seu trabalho. O termo de diligência pode ser apresentado diretamente à parteou ao diligenciado, por qualquer meio pelo qual se possa documentar a sua entrega. Odiligenciado é qualquer pessoa ou entidade que possua os elementos e as informaçõesnecessárias para subsidiar o laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil.

O perito-contador e o perito-contador assistente devem, no momento que entenderemoportuno, nas diligências periciais, solicitar os elementos de que necessitem para odesenvolvimento do seu trabalho, por meio do termo de diligência, previamente elaborado.  O termo de diligência deve conter os seguintes elementos: a) identificação do diligenciado; b) identificação das partes ou dos interessados, e, em se tratando de perícia judicial ou arbitral,o número do processo, o tipo e o juízo em que tramita; c) identificação do perito-contador ou perito-contador assistente, com indicação do número doregistro profissional no Conselho Regional de Contabilidade; d) indicação de que está sendo elaborado nos termos da NBC T 13 - Da Perícia Contábil e dalegislação específica; e) indicação detalhada dos livros, documentos e demais dados a serem periciados,consignando as datas e/ou períodos abrangidos, podendo identificar o quesito a que se refere;  f) indicação do prazo e do local para a exibição dos livros, documentos e dados necessários àelaboração da perícia, devendo o prazo ser compatível com aquele concedido pelo juízo, ou

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ser convencionado pelas partes, considerada a quantidade de documentos, as informaçõesnecessárias, a estrutura organizacional do diligenciado e o local de guarda dos documentos; g) após atendidos os requisitos da letra e, quando o exame dos livros, documentos e dadostiver de ser realizado junto à parte que os detém, indicação da data e hora para sua efetivação;e

h) local, data e assinatura. 4. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL O zelo, a dedicação, a honestidade e, a integridade são princípios a serem seguidos peloscontadores,pois, agindo assim, vamos acabar com o suborno que tanto permeia a classecontábil. Portanto,para acabar com isso, o Conselho Federal de Contabilidade aprovou a lei803/96 que regulamenta o Exercício do Profissional da Contabilidade. Na resolução do CFC, Art. 1º diz categoricamente:“Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a formapela qual se devem conduzir os contabilistas, quando no exercício profissional.” Partindo desse pressuposto, o código de ética propôs ao contabilista o procedimento correto doexercício da profissão, afim de garantir a idoneidade do profissional e, também do patrimôniodo cliente. Na lei citada acima existe dois pilares fundamentais da ética,entre eles são: osprincípios e as regras. O primeiro diz respeito à idoneidade do profissional, já o segundo dizrespeito à disciplina que o contador deve ter perante o cliente (empresário) e, também para asociedade em geral. O Código de Ética Profissional do Contabilista não se dirige apenas para o profissional liberal eautônomo que antes constituía a maioria da classe, mas também, aos contadores empregados,vinculados tanto à iniciativa privada como aos órgãos públicos. Compete hoje ao Contador moderno não apenas aprimorar sua técnica para atuar com qualidade profissional, como,igualmente, agir com lealdade, honestidade, imparcialidade, independência profissional e comtotal responsabilidade, observando o sigilo profissional e evitando o cometimento de infrações

e de condutas antiéticas. DEVERES E OBRIGAÇÕES DO CONTABILISTA - Segundo o código de ética, são deveres eobrigações do contabilista,entretanto,neles podemos destacar o mais importante. O artigo Art.2º diz: I - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente eresguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade eindependência profissionais; “O aumento do erro premeditado vem fazendo com que a sociedade solicite cada vez mais profissionais com boa índole, que encaram a profissão com serenidade e sinceridade. Na

maioria dos casos, o problema principal é a falta de ética que na essência do que traduz apalavra, é a idéia de compromisso, dentro de um contexto que define a integração social dedireitos e deveres”. DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE - Ética também deve ser praticada com os colegas de profissão. Segundo o mestre da contabilidade, Lopes de Sá,afirma categoricamente que: “É nosso dever contribuir para o progresso de nossos colegas,sem ver em cada um deles um «concorrente», mas, sim, um verdadeiro irmão que merecenosso respeito e consideração, exigindo de nossa parte tanto a intenção permanente emajudar, como, também, a permanente em praticar a ajuda”.

Vale ressaltar, conforme afirma o capítulo IV do Código de Ética Profissional do Contabilista: 

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 Art. 9º - A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautadanos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com ospostulados de harmonia da classe. Normas que Devem ser observadas em relação aos Colegas da Profissão Contábil O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normasde conduta:

I - abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;  II - abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenhadesistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde quepermaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento; III - jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, quedeles não tenha participado, apresentando-os como próprios; IV - evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional. 5. NOÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO Direito Público e Privado Com relação a distinção entre Direito Público e Privado, a concepçãodominante diz tratar-se de uma repartição das relações jurídicas. O Direito Privado representauma relação entre sujeitos em posição de igualdade e o Direito Público uma relação entre umsujeito supra-ordenado e um sujeito subordinado. Cria-se a idéia de que o domíniopropriamente do Direito seria o Direito Privado enquanto que a esfera pública, representadapelo poder Estatal, poderia agir em desconformidade com o Direito, quando necessário paragarantir o interesse público. Contudo, para Kelsen, não podemos fazer distinção significativaentre Direito Público e Privado na medida em que os atos do Estado são regidos estritamente

pelo Direito positivo e os negócios jurídicos atribuídos à esfera do Direito Privado, notadamenteo Contrato, são regulados também por normas gerais que emanam do Estado, sujeitos assim adominação política. Kelsen revela aqui duas ideologias: aquela que justifica o Estado agir emdesconformidade com a Lei, e outra que acredita que os negócios privados estariam a salvo dainfluência política. Direito Público É um conjunto de normas que regulam as relações entre os Estados membros da comunidadeinternacional e organismos análogos. Exemplo1: ONU (Organização das Nações Unidas), OIT (Organização Internacional doTrabalho). Exemplo2: Tratado de Kyoto, Declaração Universal dos Direitos Humanos, etc. -A sociedade internacional caracteriza-se por ser universal, igualitária, aberta, sem organizaçãorígida e com Direito originário. - Universal porque abrange todos os entes do Globo terrestre. - Igualitária porque supõe igualdade formal entre os seus membros. - Aberta porque todos os entes, ao reunirem certas condições, dela se tornam membros semnecessidade de aprovação dos demais. 

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-A cooperação internacional é a regra que motiva o relacionamento entre os membros,portanto, não há hierarquia entre as normas internacionais e as normas internas de um país.  Direito Privado É um conjunto de normas internas de cada país, elaboradas e instituídas especialmente para

definir se em determinados casos se aplicará a lei interna ou a lei de outro país. Pelo DireitoInternacional Privado regula-se: Conflito de leis no espaço O comércio entre empresas privadas, com sede em países diferentes  A situação do estrangeiro  A nacionalidade  A validade ou não de sentenças estrangeiras

 Bens referentes à legitima de estrangeiro, etc.. 6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) A Empresa Comercial Alfa Ltda. Adota o critério de inventário permanente. Numdeterminado dia ela comprou mercadoria à vista no valor de CR$ 200.000,00. A alíquotado ICMS era de 17%. Os lançamentos referentes a esta transação são:

 A) Compras

a Caixa 200.000,00 ICMS a Recuperar 

a ICMS 34.000,00 B) Diversos

a Caixa Mercadorias (Estoques) 166.000,00 ICMS a Recuperar 34.000,00 200.000,00 

C) Mercadorias (Estoques) a Caixa 200.000,00 ICMS a Recuperar  a ICMS a Recolher 34.000,00 

D) Mercadorias (Estoques) a Diversos 

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a Caixa 166.000,00 a ICMS a Recolher 34.000,00 200.000,00 

2) Utilizando corretamente os critérios técnicos e legais de avaliação patrimonial, aempresa que não mantiver sistema de custo integrado e coordenado com o restante da

escrituração, o chamado "controle permanente", deverá avaliar o custo de seusestoques de bens de vendas utilizando uma das opções abaixo. Assinale-a 

a)   Ao custo das primeiras entradas. b)   Ao custo das últimas entradas. c)   Ao preço de custo médio ponderado. d)   Ao preço de custo médio ponderado ou a PEPS, opcionalmente. e)   Ao preço de custo médio ponderado, ou a PEPS, ou a UEPS, opcionalmente. 

3) Em 31.12.X1 a Cia PRA apresentava os seguintes dados relativos aos estoques finaisde matéria-prima: 

Matéria-PRIMA  QUANTIDADE  CUSTO TOTAL(EM $)  VALOR DE MERCADO

(EM $)  A  1.000  2.000,  1.800,00 B  1.500  6.000,  7.500,00 C  2.000  8.000,  7.000,00 

Com base nestes dados, o valor total do estoque de matéria-prima que deve ser evidenciado no Balanço Patrimonial é: a) $ 14.800,00 b) $ 16.000,00 c) $ 16.500,00 d) $ 15.000,00 e) $ 15.800,00 4) Numa situação de economia inflacionária, uma empresa que utilizou o critério deavaliação de estoques denominado de PEPS no início e o UEPS no encerramento doexercício social, se não fizer os ajustes necessários, provocará: a) aumento do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas)

 b) aumento do valor do estoque final de mercadorias c) aumento do RCM (Resultado com Mercadorias) d) redução do valor do estoque inicial de mercadorias e) redução do valor das vendas efetuadas durante o exercício social 5) Assinale “V” para Verdadeiro e “F” para Falso nas assertivas abaixo:  

( ) Para fins de auditoria as evidências de auditoria incluem informações contidas nosregistros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e em outras informações. 

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( ) A adequação da evidência de auditoria é a medida de sua qualidade; sem neste caso,preocupar-se com a relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões emque se baseia a opinião do auditor. ( ) em auditoria, podemos dizer que Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, aapresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor. ( ) O objetivo da perícia constitui-se na elaboração de laudo pericial. O laudo pericial contábile ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida oucontratada. ( ) Para a execução da perícia contábil, o perito-contador e o perito-contador assistentedevem impor suas vontades, independente da posição de que está fornecendo os dados.  ( ) O perito-contador e o perito-contador assistente devem, no momento que entenderemoportuno, nas diligências periciais, solicitar os elementos de que necessitem para odesenvolvimento do seu trabalho, por meio do termo de diligência, previamente elaborado.  ( ) O Código de Ética Profissional do Contabilista não se dirige apenas para o profissionalliberal e autônomo que antes constituía a maioria da classe, mas também, aos contadoresempregados, vinculados tanto à iniciativa privada como aos órgãos públicos. ( ) A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautadanos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com ospostulados de harmonia da classe contábil. 7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1) O procedimento de segregar o patrimônio da empresa avaliada do patrimônio de seussócios está fundamentado no conceito da: a) entidade b) identidade c) prudência d) materialidade e) relatividade 2) Trapalhão é comerciante (revenda de produtos veterinários) e fazendeiro. Apesar de a

fazenda não estar incorporada ao patrimônio da firma comercial, ele não faz distinçãodos fatos decorrentes de sua dupla atividade, na escrituração do estabelecimentocomercial, em que pese utilizar normalmente empregados e produtos de um em outroestabelecimento. O procedimento de Jorge Trapalhão, analisado sob o aspecto contábil, está: a) correto, porque Jorge Trapalhão é pessoa física, uma vez que, de acordo com o CódigoCivil, a pessoa jurídica não pode ser formada de um único indivíduo b) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Competência c) correto, porque, qualquer que seja o seu sistema de escrituração, o resultado de suasatividades reverter-se-á totalmente em seu benefício 

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d) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Entidade e) correto, porque, apesar de os misturar, ele não omite nem adultera os fatos contábeisdecorrentes de sua dupla atividade 3) A autonomia patrimonial, fulcro do Princípio da Entidade, objetiva especificamente

estabelecer que: a) não seja confundido o patrimônio da entidade com o de seus sócios. b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio particular no universo dospatrimônios. c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da contabilidade. d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade, ou auma instituição de qualquer natureza. e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade. 4) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar que a Entidade a) é susceptível de descontinuidade. b) tem a composição de seu patrimônio afetada, na descontinuidade de suas atividades.  c) tem seu patrimônio afetado, segundo as condições prováveis em que se possamdesenvolver suas operações. d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos afetada, na suspensão de suas atividades. e) na sua aplicação, tem como situação-limite, a completa cessação de suas atividades. 5) Com relação aos princípios fundamentais de Contabilidade, assinale a alternativaincorreta. a) Pelo princípio da oportunidade deve-se contabilizar de imediato e de forma integral os fatosque estejam tecnicamente estimados, mesmo que exista somente razoável certeza de suaocorrência. b) Os registros contábeis, pelo princípio da oportunidade, compreendem os elementosquantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários. c) A observância do princípio da oportunidade é indispensável à correta aplicação do princípioda competência. d) A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a entidade tem prazodeterminado, previsto ou previsível ou em decorrência de passivo a descoberto. e) A análise de balanço, quando utilizados mais de um período, deve ter os efeitos externos(inflação por exemplo) eliminados, presenciando-se neste momento o princípio da atualizaçãomonetária. 6) No levantamento de Balanço para apuração do resultado do período base, as contasde: 

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a) custos e despesas são debitadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;  b) receitas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;  c) custos e despesas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória deresultado; d) receitas são creditadas em contrapartida de conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados; e) receitas são creditadas e as de despesas e custos são debitadas em contrapartida de umaconta transitória de resultado. 7) As técnicas de que a Contabilidade se utiliza para alcançar os seus objetivos são: a) escrituração, planejamento, coordenação e controle b) escrituração, balanços, inventários e orçamentos c) contabilização, auditoria, controle e análise de balanços d) auditoria, análise de balanços, planejamento e controle e) auditoria, escrituração, análise de balanços e demonstração 

M DULO VQUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO

Contabilidade Geral - Princípios - Conhecimentos Sociais - Português - Matemática ROTEIRO 

1. CONTABILIDADE GERAL 1.1. Arrendamento Mercantil 1.2. Norma Contábil a Partir da Lei 11.638/2007 1.3. Diferença Entre Leasing Financeiro e Leasing Operacional 1.3.1. Considerações sobre Leasing Financeiro1.3.2. Considerações sobre Leasing Operacional

2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRASDE CONTABILIDADE 

3. CONHECIMENTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E POLÍTICOS DO PAÍS 4. PORTUGUÊS 

4.1. Uso da Crase 4.2. Uso do Por que / Por quê / Porque ou Porquê?  

5. MATEMÁTICA 5.1. Divisão 1. CONTABILIDADE GERAL 1.1. Arrendamento Mercantil O contrato de arrendamento mercantil, também denominado "leasing", é regulado pela Lei6.099/1974, que posteriormente foi alterada pela Lei 7.132/1983. Com as novas formalidadespropostas pela Lei nº. 11.638 de 2008 e MP 449 de 2007 que posteriormente foi convertida nalei 11.941 de 2009, os contratos de leasing financeiro, passaram a ser tratados como contratosde financiamento e não como despesas de arrendamento.  Arrendamento mercantil ou leasing é um contrato segundo o qual uma pessoa jurídica arrendaa uma pessoa física ou jurídica, por tempo determinado, um bem comprado pela primeira de

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acordo com certas indicações da segunda. Cabe ao arrendatário a opção de adquirir o bemarrendado findo o contrato, mediante um preço residual previamente fixado.

Considerando os termos legais, a definição de arrendamento, encontra-se no art. 1º, parágrafoúnico, da Lei nº. 6.099/74, sendo: "Considera-se arrendamento mercantil, para os efeitos dessaLei, o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa

física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bensadquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso própriodesta".

 Arrendamento mercantil é negócio jurídico realizado entre partes, através de contrato dearrendamento. Em uma das partes a arrendadora que é pessoa jurídica autorizada a realizar negociações através de contrato de arrendamento, conforme disposto na Resolução BACENnº. 2.309 de 1996 entrega o bem objeto de arrendamento à arrendatária, podendo este contratoser na modalidade de arrendamento financeiro ou operacional. Em outra parte, uma pessoafísica ou jurídica, na qualidade de arrendatária de determinado bem, tendo por objeto oarrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatáriapara uso próprio desta, respeitando as previsões contratuais. Pode ser objeto de arrendamento bens móveis ou imóveis de fabricação nacional, bem comoaqueles produzidos no exterior e autorizados pelo Conselho Monetário Nacional (art. 10 da Leinº. 6.099/74). O arrendamento tem característica de contrato bilateral, oneroso, comutativo epor tempo determinado. Para classificar um contrato como arrendamento mercantil, deve ser encontrado os seguintes elementos jurídicos:

1º) Três empresas são necessárias à operação: a que vende os bens (fabricante), a que ascompra, pagando o preço, e a que obtém, sem ter comprado (arrendatária), os referidos bensde produção.

2º) Uma empresa (ou arrendatária) indica à outra (instituição financeira – Resolução nº.2.309/96, art. 13, § 2º) os bens que ela deverá adquirir, com todas as suas especificações

técnicas, estipulando preço e nome do fornecedor, e dando outros esclarecimentos, comocondições de reembolso do arrendador, montante de prestações, prazo de vigência do contratode leasing etc. (Lei nº. 6.099/74, art. 5º).

3º) A instituição financeira compra a longo prazo equipamentos e máquinas para arrendá-los àempresa que pediu a aquisição. O Contrato de Compra e Venda será celebrado entrearrendador e vendedor, sem qualquer participação do arrendatário.

4º) Há a concessão do uso desses bens ou equipamentos durante certo prazo, em geral dedois a cinco anos, conforme disposto na Res. nº. 2.309/96, art. 8º, I, mediante o pagamento deuma renda, superior ao valor do uso, porque ela poderá ser parcela do preço pelo qual serãocomprados tais bens. Leva-se em consideração o tempo que o bem pode ser útil, pois háhipótese em que, com o passar dos anos, torna-se obsoleto, pelo aparecimento de outro maismoderno, ante o progresso tecnológico.

5º) Findo o prazo do arrendamento o arrendatário tem a tríplice opção de:

a) adquirir os bens, no todo ou em parte, por preço menor do que o de sua aquisição primitiva,convencionado no próprio contrato, levando-se em conta os pagamentos feitos a título dealuguel;

b) devolvê-los ao arrendador; ou

c) prorrogar o contrato, mediante o pagamento de renda muito menor do que a do primeiroarrendamento, porque neste as prestações foram fixadas tendo em vista o valor de utilizaçãodo bem em estado de novo. 

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1.2. Norma Contábil a Partir da Lei 11.638/2007  A resolução CFC nº. 1.159 de 2009, dispõe em seus arts. 37 a 39, sobre a forma decontabilização deste arrendamento, devido às mudanças da Lei nº. 11.638/2007.

Com a edição da Lei nº. 11.638/07, as entidades devem registrar no ativo imobilizado os bens

objeto de contratos de arrendamento mercantil financeiro (leasing).

Nas operações de arrendamento mercantil, deve prevalecer a essência sobre a forma. Assim,os contratos de leasing financeiro, que na sua essência é um efetivo financiamento de ativos,devem ser contabilizados como imobilizado na entidade arrendatária, independentemente dapropriedade jurídica do bem, além do passivo respectivo. Da mesma forma, na entidadearrendadora o referido bem (objeto de contrato de arrendamento mercantil) deve ser tratadocomo um bem vendido de forma financiada, com o reconhecimento contábil do recebívelcorrespondente.

É válido ressaltar que o leasing operacional continua sendo contabilizado como despesa.

O item 19 da NBC T 19.18 - Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº.449/08 e os itens 62 a 68 do Comunicado Técnico nº. 03 (Resolução CFC nº. 1.157/09), bemcomo a NBC T 10.2 - Operações de Arrendamento Mercantil tratam de operações dearrendamento mercantil.

 A nova Lei incorporou ao ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens destinados àmanutenção das atividades da entidade, ou exercidos com essa finalidade, inclusive osdecorrentes de operações que transfiram à entidade os benefícios, os riscos e o controledesses bens. Dessa forma, passou a abranger inclusive os bens que não são de propriedadeda entidade, mas cujos controles, riscos e benefícios são por ela exercidos. Sendo assim, paraos contratos vigentes na data de transição e que apresentarem as características dearrendamento mercantil financeiro, em sua forma legal ou em sua essência econômica,considerados os fatos e as circunstâncias existentes nessa data, a entidade arrendatária, para

fins de elaboração de suas demonstrações contábeis, deve: (a) registrar no ativo imobilizado, em conta específica, o bem arrendado pelo valor justo ou, seinferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, na datainicial do contrato, ajustado pela depreciação acumulada calculada desde a data do contratoaté a data da transição; (b) registrar, em conta específica, a obrigação por arrendamento mercantil financeiro pelo valor presente das contraprestações em aberto na data da transição; e (c) registrar a diferença apurada em (a) e (b) acima, líquida dos efeitos fiscais, os eventuaisefeitos tributários da aplicação, pela primeira vez, da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº

449/08, que devem ser registrados conforme as normas existentes, mais precisamente a quetrata da Contabilização do Imposto de Renda e da Contribuição Social, contra lucros ouprejuízos acumulados na data da transição; (d) quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário anteriormente reconhecidos no resultadodo período não podem ser incorporados ao valor do ativo no balanço patrimonial na data detransição.

 A entidade arrendadora, por outro lado, para fins de elaboração de suas demonstraçõescontábeis, deve

(a) efetuar a baixa do custo do ativo imobilizado e da correspondente depreciação acumulada,

contra lucros ou prejuízos acumulados na data da transição; e

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(b) registrar o instrumento financeiro decorrente do arrendamento financeiro como ativorealizável (contas a receber), contra lucros ou prejuízos acumulados, pelo valor presente dascontraprestações em aberto na data de transição. 1.3. Diferença Entre Leasing Financeiro e Leasing Operacional É considerado como leasing financeiro a operação de arrendamento mercantil que transfere aoarrendatário substancialmente todos os riscos inerentes ao uso do bem arrendado, comoobsolescência tecnológica, desgastes, etc. 1.3.1. Considerações sobre Leasing Financeiro

Considera-se arrendamento mercantil financeiro a modalidade em que: I - as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato, devidos pela arrendatária,sejam normalmente suficientes para que a arrendadora recupere o custo do bem arrendadodurante o prazo contratual da operação e, adicionalmente, obtenha um retorno sobre osrecursos investidos;

II - as despesas de manutenção, assistência técnica e serviços correlatos a operacionalidadedo bem arrendado sejam de responsabilidade da arrendatária; III - o preço para o exercício da opção de compra seja livremente pactuado, podendo ser,inclusive, o valor de mercado do bem arrendado.

Regulamento anexo à Resolução BACEN nº. 2.309/1996, artigos 5º e 6º, alterado pelaResolução 2.465/1998. 1.3.2. Considerações sobre Leasing Operacional

Considera-se arrendamento mercantil operacional a modalidade em que: I - as contraprestações a serem pagas pela arrendatária contemplam o custo de arrendamentodo bem e os serviços inerentes à sua colocação a disposição da arrendatária, não podendo ovalor presente dos pagamentos ultrapassar 90% (noventa por cento) do custo do bem;

II - o prazo contratual seja inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do prazo de vida útileconômica do bem; III - o preço para o exercício da opção de compra seja o valor de mercado do bem arrendado.  IV - não haja previsão de pagamento de valor residual garantido.

2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DECONTABILIDADE Os princípios fundamentais de contabilidade que trata a Resolução CFC nº. 750 de 1993,sofreu algumas alterações pela Resolução CFC nº. 1.282 de 28.05.2010, publicada no DiárioOficial de 02.06.2010 que Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC nº. 750/93, quedispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Os Princípios de Contabilidade são os preceitos resultantes do desenvolvimento da aplicaçãoprática dos princípios técnicos emanados da Contabilidade, de uso predominante no meio emque se aplicam, proporcionando interpretação uniforme das demonstrações financeiras.  

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Em relação à observância dos princípios, constituem Princípios de Contabilidade (PC) osprincípios enunciados pela Resolução CFC nº. 750 de 1993, sendo que a observância dosPrincípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão contábil econstitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) Para aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações concretas, a

essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. Conforme o CFC, a conceituação, amplitude e enumeração dos princípios, podemos entender que os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas eteorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nosuniversos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seusentido mais amplo de ciência socil, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades. Resolução CFCnº. 750 de 1993, Resolução CFC nº. 1.282 de 28.05.2010. São Princípios Fundamentais de Contabilidade: I - o da ENTIDADE; II - o da CONTINUIDADE; III - o da OPORTUNIDADE; IV - o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V - Revogado pela Resolução CFC nº 1.282 (02.06.2010) vigência a partir de 02.06.2010 VI - o da COMPETÊNCIA e VII - o da PRUDÊNCIA. Nota: No item V deste princípio, constava o princípio da Atualização Monetária. PRINCÍPIO DA ENTIDADE O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma aautonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universodos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto depessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem finslucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dosseus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ouagregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numaunidade de natureza econômico-contábil. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em contaesta circunstância. PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação doscomponentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

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 A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábilpode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre aoportunidade e a confiabilidade da informação. PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimôniodevem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos emmoeda nacional.  As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, aolongo do tempo, de diferentes formas: I - Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixaou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-losna data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foramrecebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ouequivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das

operações; e 

II - Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentespatrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes decaixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridosna data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelosvalores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários paraliquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, osquais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidospelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagospara liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;  c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro deentrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operaçõesda Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro desaída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normaldas operações da Entidade; d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entrepartes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacionaldevem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formaldos valores dos componentes patrimoniais. São resultantes da adoção da atualização monetária: I - a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidadeconstante em termos do poder aquisitivo; II - para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, énecessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçamsubstantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do

Patrimônio Líquido; e 

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III - a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamentodos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outroselementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dadoperíodo. PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejamreconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento oupagamento. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e dedespesas correlatas. PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente

válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de queativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejamsubestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação doscomponentes patrimoniais.  A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração às alíneas "c","d" e "e" do art. 27 do Decreto-Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, aoCódigo de Ética Profissional do Contabilista. (...)

 DECRETO LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946. Cria o Conselho Federal de Contabilidade, dejine as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras providências

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição,

DECRETA: (...) 3. CONHECIMENTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E POLÍTICOS DO PAÍS De acordo com o Índice de Democracia, compilado pela revista britânica The Economist, oBrasil possui desempenho elevado nos quesitos pluralismo no processo eleitoral (nota 9,5) eliberdades civis (nota 9,1). O país possui nota acima da média em funcionalidade do governo(nota 7,5). No entanto, possui desempenho inferior nos quesitos participação política (nota 5,0)e cultura política (nota 4,3). O desempenho do Brasil em participação política é comparável aode Malauí e Uganda, considerados "regimes híbridos", enquanto o desempenho em culturapolítica é comparável ao de Cuba, considerado um regimes autoritários. No entanto, a médiageral do país (nota 7,1) é inferior somente à do Uruguai (nota 8,1) e do Chile (nota 7,6) na América do Sul. Dentre os BRIC, apenas a Índia (nota 7,2) possui desempenho melhor. Defato, em relação aos BRIC, a revista já havia elogiado a democracia do país anteriormente,afirmando que "em alguns aspectos, o Brasil é o mais estável dos BRIC. Diferentemente da

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China e da Rússia, é uma democracia genuína; diferentemente da Índia, não possui nenhumconflito sério com seus vizinhos". O Brasil é o 75º país menos corrupto do mundo, perdendo para Romênia, Grécia, Macedônia eBulgária por apenas um décimo. O país está empatado com os países sul-americanos daColômbia, do Peru e do Suriname, e ganha da Argentina (106°), da Bolívia (120°), da Guiana

(126°), do Equador (146°), do Paraguai (154°) e da Venezuela (162°) na região. O Brasil aindaestá em situação melhor que todos os outros países do BRIC. A China se encontra 80º lugar, aÍndia em 84° e a Rússia em 146°. O Estado brasileiro é dividido primordialmente em três esferas de poder: o Poder Executivo, oLegislativo e o Judiciário. O chefe do Poder Executivo é o presidente da República, eleito pelovoto direto para um mandato de quatro anos, renovável por mais quatro. Na esfera estadual oExecutivo é exercido pelos governadores dos estados; e na esfera municipal pelos prefeitos. OPoder Legislativo é composto, em âmbito federal, pelo parlamento, sendo este bicameral:dividido entre a Câmara e o Senado. Para a Câmara, são eleitos os deputados federais paradividirem as cadeiras em uma razão de modo a respeitar ao máximo as diferenças entre asvinte e sete Unidades da Federação, para um período de quatro anos. Já no Senado, cadaestado é representado por 3 senadores para um mandato de oito anos cada. Em âmbito

estadual, o Legislativo é exercido pelas Assembléias Legislativas Estaduais; e em âmbitomunicipal, pelas Câmaras Municipais. 4. PORTUGUÊS 4.1. Uso da Crase Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra.

Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:

• Aonde (preposição a + advérbio onde)

• Ao (preposição a + artigo o)

Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:

• da ( preposição de + artigo a)

• na (preposição em + artigo a)

 Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.

Crase é a junção da pr eposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” comas iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronomerelativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acentograve, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.

Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao”, caso essapreposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.

Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado.Logo, o uso da crase está correto.

Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.

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É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nasexpressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras,e ainda na expressão “à moda”.Veja:

Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.

 À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.

Quero uma pizza à moda italiana.

Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomespessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando temsignificado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões compalavras repetidas (dia a dia).

4.2. Uso do Por que / Por quê / Porque ou Porquê? O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir,

pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeitodesse assunto.

Por que

O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá osignificado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão) Não sei por que não quero ir. (por qual motivo) Quando for a junção da preposição por + pronome relat ivo que, possuirá o significado de “peloqual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual) Por quê

Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?

 Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois) Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que) Porquê

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É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo,pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo) Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão) 5. MATEMÁTICA 5.1. Divisão Maria corta o pão em fatias para o jantar. Ela calcula: "Somos cinco - eu, meu marido e meustrês filhos; seis fatias para cada um é o suficiente. 6 x 5 = 30 fatias".

Na mesa, cada um faz o pensamento inverso ao da mãe: "Uma, duas, três ... são trinta fatias;somos cinco; trinta fatias divididas para cinco pessoas... quer dizer que cada um poderá comer seis fatias".  A sentença matemática que expressa o corte do pão é: 6 x 5 = 30 Na mesa ocorre a inversão: as 30 fatias são divididas (:) entre 5 pessoas resultando ( = ) 6 paracada um.

O verbo dividir em matemática é representado pelo sinal : (lê-se dividido por) e o resultado (oquociente) pelo sinal = (lê-se igual). Temos assim a sentença matemática: 

30 : 5 = 6  A mãe da família pensou o contrário: 30 fatias foram cortadas para que cada pessoa pudessecomer 6.

30 : 5 = 6

Partes da divisão O número que representa o total que vai ser dividido (ou repartido igualmente) chama-sedividendo; O número que representa a quantidade de partes em que o total vai ser repartido chama-sedivisor; E o seu resultado é chamado de quociente.

30 : 5 = 6 Onde 30 = Dividendo Onde 5 = Divisor  Onde 6 = Quociente Quando usar a divisão? Veja em que situações você pode usar essa operação. Você precisa saber isso para resolver os probleminhas de matemática: 

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•Repartição igualitária: Quatro agricultores formaram uma pequena cooperativa, conseguindo arrecadar R$ 2.540,00na colheita de milho. Quanto cada um vai receber? Esse é um problema típico de divisão: ao dividir 2.540 reais para 4 pessoas, pensa-se sempre

em quantias iguais para cada um dos agricultores. A divisão é uma inversão: ela desmancha aoperação multiplicação.

Queremos saber qual parte cada um deve receber para que ao juntar as 4 partes(multiplicarmos por 4), obtenha-se o total arrecadado pela venda da colheita (2540).

? X 4 = 2.540 Essa pergunta é resolvida pela divisão 2540 : 4 = ? •Previsão: Um remédio é vendido em cartelas com 48 comprimidos. O médico receitou a José 3comprimidos ao dia. Quantos dias de tratamento José conseguirá comprando 1 só cartela?  Novamente, queremos saber quantas vezes (quantos dias) ele pode tomar 3 comprimidos atécompletar os 48 comprimidos de uma cartela. 

3 X ? = 48 Esta pergunta é resolvida através de uma divisão 48 : 3 = ? 6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar que a Entidade a) é susceptível de descontinuidade. b) tem a composição de seu patrimônio afetada, na descontinuidade de suas atividades.  c) tem seu patrimônio afetado, segundo as condições prováveis em que se possamdesenvolver suas operações. d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos afetada, na suspensão de suas atividades. e) na sua aplicação, tem como situação-limite, a completa cessação de suas atividades.

 2) O Código Civil conceitua as pessoas em naturais ou físicas e jurídicas. Estas são umacriação abstrata da lei. Com relação ao assunto, marque a assertiva correta, com relação aContabilidade. a) Por ser a pessoa jurídica uma criação abstrata da lei, não há nenhuma implicação, antes ocontrário, de se misturar as contas particulares com as da pessoa jurídica. b) Do princípio da entidade, que é um dos princípios fundamentais da Contabilidade, infere-seque os bens particulares não se confundem com os bens da entidade que é formada peloconjunto de bens dos particulares, mas a recíproca não é verdadeira. c) O administrador deve ter soberania, em função do princípio da autonomia da entidade, sobreseu patrimônio, não importando a forma como gere seus negócios. 

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d) A entidade, que é dos sócios, rege-se pelo contrato social ou estatuto, conforme o caso, eeste pode, expressamente, autorizar os administradores (diretores e gerentes) a usar recursosda sociedade (como por exemplo veículos) em atividades particulares. e) Eventuais saldos de balanço podem ser rateados entre os diretores da área financeira econtábil, se assim os estatutos, expressamente, permitirem. 3) Quanto aos bens de uma empresa, assinale a incorreta. a) Devem ser relacionados de forma distinta dos de seus sócios. b) Constituem uma entidade autônoma de seus titulares. c) A azienda não deve ser confundida com o patrimônio dos particulares, visto a gestão ser dosparticulares e estes devem, sempre que a empresa necessitar e pelo princípio da continuidade,socorrê-la economicamente ou com bens. d) A Contabilidade tem como objetivo o controle, o planejamento e o rédito, para salvaguardar 

bens e direitos, entre outros. e) A tributação envolve a transferência de patrimônio dos particulares (bens numerários) aoscofres públicos, decorrendo daí, entre outras, uma necessidade do conhecimento deContabilidade dos servidores de órgãos arrecadadores, ou seja, envolve patrimônio, que é oobjeto da Contabilidade. 4) Os princípios fundamentais de Contabilidade estão consubstanciados na Resoluçãon.º 750, de 1993, do Conselho Federal de Contabilidade, que, posteriormente, editou umapêndice destinado a um maior esclarecimento de seu conteúdo e abrangência. Combase no exposto, julgue os itens a seguir. (1) Os princípios, ao contrário das normas, devido à diversidade das entidades e à evoluçãocontínua do ambiente econômico, são adotados segundo as concepções teórico-doutrináriasdos profissionais da Contabilidade. (2) A existência de duas entidades sob controle comum, ainda que consolidem suasdemonstrações contábeis, não afeta o princípio da entidade, mantendo-se as respectivasautonomias patrimoniais. 5) Os princípios fundamentais de contabilidade representam a essência das doutrinas eteorias relativas à ciência da contabilidade, consoante o entendimento predominante nosuniversos científico e profissional brasileiros. Concernem, pois, à contabilidade no seusentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. Combase nesse assunto, julgue os itens a seguir. (1) O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregaçãocontábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas em uma unidade denatureza econômico-contábil. 6) A Resolução CFC n.0 750, de 29 de dezembro de 1993, estabeleceu os princípiosfundamentais de contabilidade aplicáveis ás sociedades brasileiras. A respeito desseassunto, julgue os itens seguintes. (1) Na aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade a situações concretas, aessência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. 7) O procedimento de segregar o patrimônio da em¬presa avaliada do patrimônio deseus sócios está fundamentado no conceito da 

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a) entidade b) identidade c) prudência d) materialidade e) relatividade 8) Ao analisar a formação e a estrutura patrimonial, é correto afirmar que

a) o Ativo representa "Bens e Direitos" que são elementos negativos na estrutura do patrimônio

b) o complexo de bens, materiais ou não, direitos, ações, posse e tudo o mais que pertence auma pessoa ou empresa e seja suscetível de apreciação econômica, denomina-se Patrimônio

c) a pessoa jurídica é a unidade jurídica resultante de um agrupamento humano organizado,estável, objetivando fins de utilidade pública ou privada, inteiramente distinta dos indivíduosque a compõem, capaz de possuir, exercitar direitos e contrair obrigações

d) a conta que representa o investimento dos sócios é a conta Caixa

e) no Ativo registramos somente os bens tangíveis que são representados, por exemplo, por Marcas e Patentes 9) Jorge Trapalhão é comerciante (revenda de produtos veterinários) e fazendeiro.Apesar de a fazenda não estar incorporada ao patrimônio da firma comercial, ele não fazdistinção dos fatos decorrentes de sua dupla atividade, na escrituração doestabelecimento comercial, em que pese utilizar normalmente empregados e produtosde um em outro estabelecimento. O procedimento de Jorge Trapalhão, analisado sob o aspecto contábil, está a) correto, porque Jorge Trapalhão é pessoa física, uma vez que, de acordo com o CódigoCivil, a pessoa jurídica não pode ser formada de um único indivíduo b) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Competência c) correto, porque, qualquer que seja o seu sistema de escrituração, o resultado de suasatividades reverter-se-á totalmente em seu benefício d) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Entidade e) correto, porque, apesar de os misturar, ele não omite nem adultera os fatos contábeisdecorrentes de sua dupla atividade 10) A autonomia patrimonial, fulcro do Princípio da Entidade, objetiva especificamenteestabelecer que a) não seja confundido o patrimônio da entidade com o de seus sócios. b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio particular no universo dos patrimônios. c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da contabilidade. 

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d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade, ou auma instituição de qualquer natureza. e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade. 7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1) A Empresa Comercial Alfa Ltda. Adota o critério de inventário permanente. Numdeterminado dia ela comprou mercadoria à vista no valor de CR$ 200.000,00. A alíquotado ICMS era de 17%. Os lançamentos referentes a esta transação são:

Resposta:

 A) Compras

a Caixa 200.000,00 ICMS a Recuperar 

a ICMS 34.000,00 B) Diversos

a Caixa Mercadorias (Estoques) 166.000,00 ICMS a Recuperar 34.000,00 200.000,00 C) Mercadorias (Estoques) a Caixa 200.000,00 ICMS a Recuperar  a ICMS a Recolher 34.000,00 D) Mercadorias (Estoques) a Diversos a Caixa 166.000,00 a ICMS a Recolher 34.000,00 200.000,00 2) Utilizando corretamente os critérios técnicos e legais de avaliação patrimonial, aempresa que não mantiver sistema de custo integrado e coordenado com o restante daescrituração, o chamado "controle permanente", deverá avaliar o custo de seusestoques de bens de vendas utilizando uma das opções abaixo. Assinale-a. Resposta: 

a)  Ao custo das primeiras entradas. b) Ao custo das últimas entradas. c)  Ao preço de custo médio ponderado. 

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d)  Ao preço de custo médio ponderado ou a PEPS, opcionalmente. e)  Ao preço de custo médio ponderado, ou a PEPS, ou a UEPS, opcionalmente. 

3) Em 31.12.X1 a Cia PRA apresentava os seguintes dados relativos aos estoques finaisde matéria-prima: Resposta: 

Matéria-PRIMA  QUANTIDADE  CUSTO TOTAL (EM

$)  VALOR DE MERCADO (EM$) 

 A  1.000  2.000,  1.800,00 B  1.500  6.000,  7.500,00 C  2.000  8.000,  7.000,00 

Com base nestes dados, o valor total do estoque de matéria-prima que deve ser evidenciadono Balanço Patrimonial é: a) $ 14.800,00

 b) $ 16.000,00 c) $ 16.500,00 d) $ 15.000,00 e) $ 15.800,00 4) Numa situação de economia inflacionária, uma empresa que utilizou o critério deavaliação de estoques denominado de PEPS no início e o UEPS no encerramento do

exercício social, se não fizer os ajustes necessários, provocará: 

Resposta: a) aumento do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) b) aumento do valor do estoque final de mercadorias c) aumento do RCM (Resultado com Mercadorias) d) redução do valor do estoque inicial de mercadorias e) redução do valor das vendas efetuadas durante o exercício social 5)  Assinale “V” para Verdadeiro e “F” para Falso nas assertivas abaixo: Resposta: ( V ) Para fins de auditoria as evidências de auditoria incluem informações contidas nosregistros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e em outras informações. ( F ) A adequação da evidência de auditoria é a medida de sua qualidade; sem neste caso,preocupar-se com a relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões emque se baseia a opinião do auditor. 

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( V ) em auditoria, podemos dizer que Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, aapresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor. ( V ) O objetivo da perícia constitui-se na elaboração de laudo pericial. O laudo pericial contábile ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida oucontratada. ( F ) Para a execução da perícia contábil, o perito-contador e o perito-contador assistentedevem impor suas vontades, independente da posição de que está fornecendo os dados.  ( V ) O perito-contador e o perito-contador assistente devem, no momento que entenderemoportuno, nas diligências periciais, solicitar os elementos de que necessitem para odesenvolvimento do seu trabalho, por meio do termo de diligência, previamente elaborado.  ( V ) O Código de Ética Profissional do Contabilista não se dirige apenas para o profissionalliberal e autônomo que antes constituía a maioria da classe, mas também, aos contadoresempregados, vinculados tanto à iniciativa privada como aos órgãos públicos. ( V ) A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautadanos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com ospostulados de harmonia da classe contábil. 

MODULO VI QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO 

Auditoria Interna - Perícia Contábil - Ética Profissional ROTEIRO 1. AUDITORIA INTERNA 1.1. Conceituação e Objetivos da Auditoria Interna 1.2 Estruturação da Atividade 1.3. Papéis de Trabalho 1.4. Fraude e Erro 2. NORMAS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 2.1. Planejamento da Auditoria Interna 2.2. Riscos da Auditoria Interna 2.3. Procedimentos de Auditoria Interna 2.4. Amostragem 2.5. Processamento Eletrônico de Dados - PED 3. NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO DA AUDITORIA INTERNA 4. PROCEDIMENTOS PARA PERÍCIA CONTABIL 4.1. Exame - Vistoria - Indagação - mensuração - diligencia 5. ÉTICA PROFISSIONAL 5.1. deveres do Profissional da Contabilidade 6. VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS 7. DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE 8. PENALIDADES TREINAMENTO

1. AUDITORIA INTERNA 1.1. Conceituação e Objetivos da Auditoria Interna  A NBC T 12, trata da atividade e dos procedimentos de Auditoria Interna Contábil, doravantedenominada Auditoria Interna, profissão que é exercida nas pessoas jurídicas de direitopúblico, interno ou externo, e de direito privado.  A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos ecomprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação,

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eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e decontroles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir àadministração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 1.2 Estruturação da Atividade  A atividade de Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico,objetivo sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado daorganização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e doscontroles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidadesapontadas nos relatórios. 1.3. Papéis de Trabalho  A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meiofísico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provasobtidas no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua

opinião, críticas, sugestões e recomendações. 

Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem acompreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dosprocedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suportedas conclusões alcançadas.  Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificadasempre que forem anexados aos papéis de trabalho. 1.4. Fraude e Erro  A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção defraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobrequaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.  O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações eoperações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstraçõescontábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento oumá interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis,bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.  2. NORMAS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 2.1. Planejamento da Auditoria Interna O planejamento do trabalho de Auditoria Interna compreende os exames preliminares dasáreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos,especialmente os seguintes: a) conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e decontroles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; 

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c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a seremaplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbitodos trabalhos da Auditoria Interna; e) o uso do trabalho de especialistas; f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou complexidade das transações e operações; g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores,semelhantes ou relacionados; h) as orientações e expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e i) conhecimento da Missão e Objetivos Estratégicos da entidade. O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho, formalmente preparados,detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados,em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas. Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio decontrole de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que ascircunstâncias exigirem. 2.2. Riscos da Auditoria Interna  A análise dos riscos de Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhose estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dostrabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:

a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de Auditoria Interna a serem aplicados, considerando o volume ou complexidade das transações edas operações; b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 2.3. Procedimentos de Auditoria Interna Os procedimentos de Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes deobservância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientespara fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.  Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controlesinternos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto aoseu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devemser considerados os seguintes procedimentos: a) inspeção - verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; b) observação - acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e  c) investigação e confirmação - obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicasconhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.  

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Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validadedos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade.  As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de“evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerembase sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. O processo de

obtenção e avaliação das informações compreende: I - a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados com os objetivos e o alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que: a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoaprudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;  b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidênciaalcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna; c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria

Interna; d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. II - a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a aplicação de procedimentosde Auditoria Interna, incluindo testes substantivos, se as circunstâncias assim o exigirem.Oprocesso deve ser supervisionado para alcançar razoável segurança de que o objetivo dotrabalho da Auditoria Interna está sendo atingido. Devem ser adotados procedimentos adequados para assegurar que as contingências ativas epassivas relevantes decorrentes de processos judiciais e extrajudiciais, reivindicações ereclamações, bem como de lançamentos de tributos e de contribuições em disputa, foram

identificadas e são do conhecimento da administração da entidade. 

No trabalho de Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a observância dosPrincípios Fundamentais de Contabilidade, das Normas Brasileiras de Contabilidade e dalegislação tributária, trabalhista e societária, bem como o cumprimento das normas reguladorasa que estiver sujeita a entidade. 2.4. Amostragem  Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a seremtestados, podem ser empregadas técnicas de amostragem.  Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e selecionada umaamostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.  2.5. Processamento Eletrônico de Dados - PED  A utilização de processamento eletrônico de dados pela entidade requer que exista, na equipede Auditoria Interna, profissional com conhecimento suficiente sobre a tecnologia dainformação e os sistemas de informação utilizados. O uso de técnicas de Auditoria Interna que demandem o emprego de recursos tecnológicos deprocessamento de informações requer que exista na equipe de Auditoria Interna profissionalcom conhecimento suficiente de forma a implementar os próprios procedimentos ou, se for ocaso, orientar, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas. 3. NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO DA AUDITORIA INTERNA 

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O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seustrabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar,claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pelaadministração da entidade. O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos: a) o objetivo e a extensão dos trabalhos; b) a metodologia adotada; c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão; d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria; e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas; f) os riscos associados aos fatos constatados; e g) as conclusões e recomendações resultantes dos fatos constatados. O relatório de Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou aquem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.   A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial na hipótese deconstatar impropriedades/ irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatasda administração da entidade que não possam aguardar o final dos exames, considerando odisposto no item 12.1.4.1. 4. PROCEDIMENTOS PARA PERÍCIA CONTABIL Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas aolaudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundoa natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação,arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. 4.1. Exame - Vistoria - Indagação - mensuração - diligencia O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos.  A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, deforma circunstancial.  A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto daperícia.  A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericialcontábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico.   A mensuração é o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.  A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas ereceitas. 

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 A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador, conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.  Concluídas as diligências, o perito-contador apresentará laudo pericial contábil, e os peritos-contadores assistentes seus pareceres periciais contábeis, obedecendo aos respectivosprazos. Ocorrendo diligências em conjunto com o perito-contador assistente, o perito-contador oinformará por escrito quando do término do laudo pericial contábil, comunicando-lhe a data daentrega do documento. O perito-contador assistente não pode firmar em laudo ou emitir parecer sobre este, quando odocumento tiver sido elaborado por leigo ou profissional de outra área, devendo, neste caso,apresentar um parecer contábil da perícia.

5. ÉTICA PROFISSIONAL O Código de Ética Profissional se aplica aos Contadores e Técnicos em Contabilidade regidos

pelo Decreto-Lei nº. 9.295/46, alterado pela Lei nº. 12.249/10.

5.1. deveres do Profissional da Contabilidade I - exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada todaa legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras deContabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízoda dignidade e independência profissionais; II - guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive noâmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; III - zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo; IV - comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventualcircunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lheconfiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores; V - inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso; VI - renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte docliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando,contudo, para que os interesse dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações

públicas sobre os motivos da renúncia; 

VII - se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar aoconhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a seremexercidas; VIII - manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão; IX - ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnandopor remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com oexercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico. X - cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC;

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XI - comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil desua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle efiscalização profissional.

XII - auxiliar a fiscalização do exercício profissional.

No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade:

I - anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte nadiminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendosempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhosrealizados e relação de clientes;

II - assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral oudesprestígio para a classe; III - auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorraexclusivamente de sua prática lícita; IV - assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio à sua orientação,supervisão e fiscalização; V - exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aosnão habilitados ou impedidos; VI - manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação pertinente; VII - valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários areceber; VIII - concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la oupraticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção; IX - solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba para aplicaçãoilícita; X - prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional; XI - recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente, confiadas;  XII - reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados à suaguarda; XIII - aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em lei ou contra osPrincípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo ConselhoFederal de Contabilidade; XIV - exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas; XV - revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transaçãoque, comprovadamente, tenha tido conhecimento; XVI - emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigiloprofissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado,

salvo quando autorizado por eles; 

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XVII - iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando oudeturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ouelaborando peças contábeis inidôneas; XVIII - não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos Regionais deContabilidade, depois de regularmente notificado; XIX - intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil; XX - executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos Princípios de Contabilidade edas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;

XXI - renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições quepossam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho; XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenhaparticipado; XXIII - Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda;

XXIV - Exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade técnica.

XXV - Deixar de apresentar documentos e informações quando solicitado pela fiscalização dosConselhos Regionais.

O Profissional da Contabilidade poderá publicar relatório, parecer ou trabalho técnico-profissional, assinado e sob sua responsabilidade.

O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá; I - recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face daespecialização requerida; II - abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia,mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo; III - abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre osdireitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo,mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos; IV - considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido à suaapreciação; V - mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeitosobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º;  VI - abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munidode documentos; VII - assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à aplicação dosPrincípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC;

VIII - considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis,observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo

Conselho Federal de Contabilidade; 

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IX - atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade e Conselho Federal deContabilidade no sentido de colocar à disposição desses, sempre que solicitado, papéis detrabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram a execução do seutrabalho.

6. VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos serviços, por contratoescrito, considerados os elementos seguintes:

I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar; II - o tempo que será consumido para a realização do trabalho; III - a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços; IV - o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço prestado; V - a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; VI - o local em que o serviço será prestado. O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outroprofissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normasexpedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. O Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a execução dos serviços a seucargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica.

É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços profissionais medianteaviltamento de honorários ou em concorrência desleal.

7. DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE  A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nosprincípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com ospostulados de harmonia da classe.

O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica aparticipação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legaisque regem o exercício da profissão. O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normasde conduta:

I - abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;  II - abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenhadesistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde quepermaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento; III - jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, quedeles não tenha participado, apresentando-os como próprios; IV - evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional. 

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O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, observar as seguintes normas deconduta:"

I - prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa; II - zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suasinstituições; III - aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justarecusa; IV - acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honoráriosprofissionais; V - zelar pelo cumprimento deste Código; VI - não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil; VII - representar perante os órgãos competentes sobre irregularidades comprovadamenteocorridas na administração de entidade da classe contábil; VIII - jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades de classe em benefíciopróprio ou para proveito pessoal. 8. PENALIDADES

 A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo agravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: I - advertência reservada; II - censura reservada; III - censura pública. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes:

I - ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;

II - ausência de punição ética anterior; III - prestação de relevantes serviços à Contabilidade.

Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes: I - Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional daContabilidade;

II - punição ética anterior transitada em julgado.

O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Éticaincumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como

Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo,interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condiçãode Tribunal Superior de Ética e Disciplina.

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O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina se oTribunal Regional de Ética e Disciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a decisão.

Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer exofficio de sua própria decisão (aplicação de pena de Censura Pública).

Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Contabilidade comunicará aodenunciante a instauração do processo até trinta dias após esgotado o prazo de defesa.

O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional deContabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão.

TREINAMENTO Assinale "V" para Verdadeiro e "F"para Falso na assertivas abaixo: ( ) Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos ecomprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação,

eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e decontroles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir àadministração da entidade no cumprimento de seus objetivos. ( ) A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de folhas timbradas, elaborados emmeio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática eracional. Estas folhas constituem documentos e registros dos fatos, informações e provasobtidas no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à suaopinião, críticas, sugestões e recomendações. ( ) Quando do planejamento de auditoria, deve considerar os fatores relevantes na execuçãodos trabalhos, especialmente os que se referem ao conhecimento detalhado da política e dos

instrumentos de gestão de riscos da entidade; 

( ) Referente ao relatório da Auditoria Interna ;e correto afirmar que deve abordar, no mínimo,dentre outros aspectos, o objetivo e a extensão dos trabalhos e a metodologia adotada;  ( ) Não está previsto no Código de Ética do Contador a guardar de sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados oscasos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas osConselhos Regionais de Contabilidade ( ) A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nosprincípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com ospostulados de harmonia da classe.

CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MODULO V 1) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar que a Entidade Resposta: a) é susceptível de descontinuidade. b) tem a composição de seu patrimônio afetada, na descontinuidade de suas atividades.  c) tem seu patrimônio afetado, segundo as condições prováveis em que se possamdesenvolver suas operações. 

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d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos afetada, na suspensão de suas atividades. e) na sua aplicação, tem como situação-limite, a completa cessação de suas atividades. 2) O Código Civil conceitua as pessoas em naturais ou físicas e jurídicas. Estas são umacriação abstrata da lei. Com relação ao assunto, marque a assertiva correta, com relação

a Contabilidade. Resposta: a) Por ser a pessoa jurídica uma criação abstrata da lei, não há nenhuma implicação, antes ocontrário, de se misturar as contas particulares com as da pessoa jurídica. b) Do princípio da entidade, que é um dos princípios fundamentais da Contabilidade,infere-se que os bens particulares não se confundem com os bens da entidade que éformada pelo conjunto de bens dos particulares, mas a recíproca não é verdadeira. c) O administrador deve ter soberania, em função do princípio da autonomia da entidade, sobre

seu patrimônio, não importando a forma como gere seus negócios. d) A entidade, que é dos sócios, rege-se pelo contrato social ou estatuto, conforme o caso, eeste pode, expressamente, autorizar os administradores (diretores e gerentes) a usar recursosda sociedade (como por exemplo veículos) em atividades particulares. e) Eventuais saldos debalanço podem ser rateados entre os diretores da área financeira e contábil, se assim osestatutos, expressamente, permitirem. 3) Quanto aos bens de uma empresa, assinale a incorreta. Resposta: a) Devem ser relacionados de forma distinta dos de seus sócios. b) Constituem uma entidade autônoma de seus titulares. c) A azienda não deve ser confundida com o patrimônio dos particulares, visto a gestãoser dos particulares e estes devem, sempre que a empresa necessitar e pelo princípio dacontinuidade, socorrê-la economicamente ou com bens. d) A Contabilidade tem como objetivo o controle, o planejamento e o rédito, para salvaguardar bens e direitos, entre outros. e) A tributação envolve a transferência de patrimônio dos particulares (bens numerários) aos

cofres públicos, decorrendo daí, entre outras, uma necessidade do conhecimento deContabilidade dos servidores de órgãos arrecadadores, ou seja, envolve patrimônio, que é oobjeto da Contabilidade.

4) Os princípios fundamentais de Contabilidade estão consubstanciados na Resoluçãon.º 750, de 1993, do Conselho Federal de Contabilidade, que, posteriormente, editou umapêndice destinado a um maior esclarecimento de seu conteúdo e abrangência. Combase no exposto, julgue os itens a seguir. Resposta (1) Os princípios, ao contrário das normas, devido à diversidade das entidades e à evolução

contínua do ambiente econômico, são adotados segundo as concepções teórico-doutrináriasdos profissionais da Contabilidade.

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(2) A existência de duas entidades sob controle comum, ainda que consolidem suasdemonstrações contábeis, não afeta o princípio da entidade, mantendo-se as respectivasautonomias patrimoniais. 

5) Os princípios fundamentais de contabilidade representam a essência das doutrinas eteorias relativas à ciência da contabilidade, consoante o entendimento predominante nos

universos científico e profissional brasileiros. Concernem, pois, à contabilidade no seusentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. Combase nesse assunto, julgue os itens a seguir. Resposta: (1) O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ouagregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas emuma unidade de natureza econômico-contábil. 

6) A Resolução CFC n.0 750, de 29 de dezembro de 1993, estabeleceu os princípiosfundamentais de contabilidade aplicáveis ás sociedades brasileiras. A respeito desse

assunto, julgue os itens seguintes. 

Resposta: (1) Na aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade a situações concretas, aessência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. 

7) O procedimento de segregar o patrimônio da em¬presa avaliada do patrimônio deseus sócios está fundamentado no conceito da: Resposta: a) entidade b) identidade c) prudência d) materialidade e) relatividade

8) Ao analisar a formação e a estrutura patrimonial, é correto afirmar que: Resposta: a) o Ativo representa "Bens e Direitos" que são elementos negativos na estrutura do patrimônio

b) o complexo de bens, materiais ou não, direitos, ações, posse e tudo o mais que pertence auma pessoa ou empresa e seja suscetível de apreciação econômica, denomina-se Patrimônio

c) a pessoa jurídica é a unidade jurídica resultante de um agrupamento humanoorganizado, estável, objetivando fins de utilidade pública ou privada, inteiramentedistinta dos indivíduos que a compõem, capaz de possuir, exercitar direitos e contrair obrigações

d) a conta que representa o investimento dos sócios é a conta Caixa

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e) no Ativo registramos somente os bens tangíveis que são representados, por exemplo, por Marcas e Patentes 

9) Jorge Trapalhão é comerciante (revenda de produtos veterinários) e fazendeiro.Apesar de a fazenda não estar incorporada ao patrimônio da firma comercial, ele não fazdistinção dos fatos decorrentes de sua dupla atividade, na escrituração do

estabelecimento comercial, em que pese utilizar normalmente empregados e produtosde um em outro estabelecimento. Resposta: O procedimento de Jorge Trapalhão, analisado sob o aspecto contábil, está: a) correto, porque Jorge Trapalhão é pessoa física, uma vez que, de acordo com o CódigoCivil, a pessoa jurídica não pode ser formada de um único indivíduo b) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Competência c) correto, porque, qualquer que seja o seu sistema de escrituração, o resultado de suasatividades reverter-se-á totalmente em seu benefício d) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Entidade e) correto, porque, apesar de os misturar, ele não omite nem adultera os fatos contábeisdecorrentes de sua dupla atividade 

10) A autonomia patrimonial, fulcro do Princípio da Entidade, objetiva especificamenteestabelecer que: Resposta: a) não seja confundido o patrimônio da entidade com o de seus sócios. b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio particular no universo dospatrimônios. c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da contabilidade. d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade, ou auma instituição de qualquer natureza. e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade. 

1- C  2- B  3- C  4-EC  5- C  6- C  7- A  8- C  9- D  10- B 

MODULO VII QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO 

ROTEIRO 

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1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2. CONTABILIZAÇÃO GERAL 3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 4. ATIVO CIRCULANTE 5. FLUXOS DE CAIXA 6. RESULTADO COMO MERCADORIAS 7. ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS 8. CONTABILIDADE PÚBLICA 9. CONTABILIDADE DE CUSTOS 10. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR

Este módulo apresenta exemplos de exercícios na forma de simulação do prova realizada paraavaliação da capacidade do contabilista. Os exercícios devem ser realizados sem a utilizaçãode calculadora, conforme é a exigência do CFC, quando do Exame de Suficiência. 1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1. Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00, neste valor incluído ICMS de R$1.000,00. No mesmo período, revendeu toda a mercadoria adquirida por R$9.000,00, neste valor incluído ICMS de R$1.800,00. A sociedade empresária registrou, noperíodo, despesas com representação comercial no montante de R$1.200,00 e depreciação deveículos de R$200,00.

Na Demonstração do Valor Adicionado - DVA, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor adicionado a distribuir é igual a:

a) R$1.800,00.

b) R$2.600,00.

c) R$3.200,00.

d) R$4.000,00.

2. CONTABILIZAÇÃO GERAL 2. Uma companhia efetuou, em dezembro de 2010, a venda de mercadorias para recebimentocom prazo de 13 meses, considerando uma taxa de juros de 10% no período. O valor da notafiscal foi de R$110.000,00.

O registro contábil CORRETO no ato da transação é:

a) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00Crédito: Receita Bruta de Vendas R$110.000,00

b) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00Crédito: Receita Financeira R$10.000,00

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c) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$100.000,00Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00

d) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00

Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00Crédito: Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$10.000,00

3. Uma sociedade empresária realizou as seguintes aquisições de produtos no primeirobimestre de 2011:

03.01.2011 40 unidades a R$30,0024.01.2011 50 unidades a R$24,0001.02.2011 50 unidades a R$20,0015.02.2011 60 unidades a R$20,00

Sabe-se que:

 A empresa não apresentava estoque inicial.

No dia 10.2.2011, foram vendidas 120 unidades de produtos ao preço de R$40,00 cada uma.

Não será considerada a incidência de ICMS nas operações de compra e venda.

O critério de avaliação adotado para as mercadorias vendidas é o PEPS.

O Lucro Bruto com Mercadorias, a quantidade final de unidades em estoque e o valor unitáriode custo em estoques de produtos, no dia 28.2.2011, são de:

a) R$1.800,00 e 80 unidades a R$20,00 cada.

b) R$1.885,71 e 80 unidades a R$24,29 cada.

c) R$1.980,00 e 80 unidades a R$23,50 cada.

d) R$2.040,00 e 80 unidades a R$23,00 cada.

3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 4. Uma determinada sociedade empresária, em 31.12.2010, apresentou os seguintes saldos:

Caixa R$ 6.500,00Bancos Conta Movimento R$ 14.000,00Capital Social R$ 20.000,00Custo das Mercadorias Vendidas R$ 56.000,00Depreciação Acumulada R$ 1.500,00Despesas Gerais R$ 23.600,00Fornecedores R$ 9.300,00Duplicatas a Receber em 60 dias R$ 20.900,00Equipamentos R$ 10.000,00Reserva de Lucros R$ 3.000,00

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Estoque de Mercadorias R$ 4.000,00Receitas de Vendas R$ 97.700,00Salários a Pagar R$ 3.500,00

 Após a apuração do Resultado do Período e antes da sua destinação, o total do PatrimônioLíquido e o total do Ativo Circulante são, respectivamente:

a) R$37.100,00 e R$41.400,00.

b) R$37.100,00 e R$46.100,00.

c) R$41.100,00 e R$45.400,00.

d) R$41.100,00 e R$50.400,00.

5. A movimentação ocorrida nas contas de Reservas de Lucros em um determinado período éevidenciada na seguinte demonstração contábil:

a) Balanço Patrimonial

b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

c) Demonstração dos Fluxos de Caixa

d) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

6. Uma determinada sociedade empresária apresentou os seguintes dados extraídos da folhade pagamento:

Empregados Salário mensalEmpregado A R$1.500,00Empregado B R$1.200,00

Foi solicitado que a empresa elaborasse as demonstrações contábeis para janeiro de 2011.

Considerando os dados da folha de pagamento e a premissa de que o percentual total dosEncargos Sociais é de 20%, em janeiro de 2011, a empresa deverá registrar um gasto totalcom o 13º Salário e Encargos Sociais no montante de:

a) R$112,50.

b) R$225,00.

c) R$270,00.

d) R$540,00.

7. Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua controladora por R$300.000,00, auferindo um lucro de R$50.000,00. No final do exercício, remanescia noestoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajustereferente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de: a) R$25.000,00.

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b) R$50.000,00.

c) R$150.000,00.

d) R$300.000,00.

8. Uma empresa adquiriu um ativo em 1º de janeiro de 2009, o qual foi registradocontabilmente por R$15.000,00. A vida útil do ativo foi estimada em cinco anos. Espera-seque o ativo, ao final dos cinco anos, possa ser vendido por R$3.000,00. Utilizando-se o métodolinear para cálculo da depreciação e supondo-se que não houve modificação na vida útilestimada e nem no valor residual, ao final do ano de 2010, o valor contábil do ativo líquido seráde:

a) R$7.200,00.

b) R$9.000,00.

c) R$10.200,00.

d) R$12.000,00.

4. ATIVO CIRCULANTE 9. Uma entidade apresenta, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:

CONTAS SaldosR$  Ações de Outras Empresas - Para Negociação Imediata 400,00

 Ações em Tesouraria 300,00

 Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00

 Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00

Bancos Conta Movimento 6.000,00

Caixa 700,00

Capital Social 40.000,00

Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00

Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00

Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00

Depreciação Acumulada 8.800,00

Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com vigência atédezembro/2011)

300,00

Estoque de Matéria-Prima 5.000,00

Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual valor,vencendo a primeira em janeiro de 2011)

30.000,00

Fornecedores 19.000,00

ICMS a Recuperar 600,00

Imóveis de Uso 26.000,00Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00

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Máquinas 18.000,00

Obras de Arte 4.000,00

Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00

Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00

Reserva Legal 4.000,00

Reservas de Capital 2.200,00

Veículos 8.000,00

No Balanço Patrimonial, o saldo do Ativo Circulante é igual a: a) R$24.300,00.

b) R$25.000,00.

c) R$27.200,00.

d) R$27.600,00.

5. FLUXOS DE CAIXA 10. Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação positiva nosaldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00. Sabendo-se que o caixagerado pelas atividades operacionais foi de R$28.000,00 e o caixa consumido pelas atividadesde investimento foi de R$25.000,00, as atividades de financiamento:

a) geraram um caixa de R$21.0000,00.

b) consumiram um caixa de R$15.000,00.

c) consumiram um caixa de R$21.000,00.

d) geraram um caixa de R$15.000,00.

11. Uma empresa pagou, em janeiro de 2010, o aluguel do galpão destinado à área deprodução, relativo ao mês de dezembro de 2009. O lançamento correspondente ao pagamentodo aluguel irá provocar:

a) um aumento nas Despesas e uma redução de igual valor no Ativo.

b) um aumento nos Custos e uma redução de igual valor no Ativo.

c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo.

d) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Patrimônio Líquido.

6. RESULTADO COMO MERCADORIAS 12. De acordo com os dados abaixo e sabendo-se que o Estoque Final de Mercadorias totalizaR$350.000,00, em 31.12.2010, o Resultado Líquido é de:

Contas Valor 

Caixa R$ 80.000,00Capital Social R$ 50.000,00

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Compras de Mercadorias R$ 800.000,00Depreciação Acumulada R$ 65.000,00Despesas com Juros R$ 110.000,00Despesas Gerais R$ 150.000,00Duplicatas a Pagar R$ 355.000,00Duplicatas a Receber R$ 140.000,00

Estoque Inicial de Mercadorias R$ 200.000,00Móveis e Utensílios R$ 70.000,00Receita com Juros R$ 80.000,00Receitas com Vendas R$ 1.000.000,00

a) R$170.000,00.

b) R$240.000,00.

c) R$350.000,00.

d) R$390.000,00.

13. Uma indústria apresenta os seguintes dados:

 Aluguel de setor administrativo R$ 80.000,00 Aluguel do setor de produção R$ 56.000,00Depreciação da área de produção R$ 38.000,00Mão de Obra Direta de produção R$ 100.000,00Mão de Obra Direta de vendas R$ 26.000,00Material requisitado: diretos R$ 82.000,00Material requisitado: indiretos R$ 70.000,00Salários da diretoria de vendas R$ 34.000,00Seguro da área de produção R$ 38.000,00

 Analisando-se os dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo detransformação é a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação.

b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a somade todos os itens de sua atividade.

c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a somade todos os itens apresentados.

d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva emconsideração a soma da mão de obra e do material direto.

14. No mês de setembro de 2010, foi iniciada a produção de 1.500 unidades de umdeterminado produto. Ao final do mês, 1.200 unidades estavam totalmente concluídas erestaram 300 unidades em processo. O percentual de conclusão das unidades em processo éde 65%. O custo total de produção do período foi de R$558.000,00. O Custo de Produção dosProdutos Acabados e o Custo de Produção dos Produtos em Processo são, respectivamente:

a) R$446.400,00 e R$111.600,00.

b) R$480.000,00 e R$78.000,00.

c) R$558.000,00 e R$0,00.

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d) R$558.000,00 e R$64.194,00.

15. Uma matéria-prima foi adquirida por R$3.000,00, incluídos nesse valor R$150,00 referentesa IPI e R$342,00 relativos a ICMS. O frete de R$306,00 foi pago pelo vendedor, que enviou omaterial via aérea, mas a empresa compradora teve que arcar com o transporte entre oaeroporto e a fábrica, que custou R$204,00. Considerando-se que os impostos são

recuperáveis, o valor registrado em estoques será:

a) R$2.508,00.

b) R$2.712,00.

c) R$3.018,00.

d) R$3.204,00.

16. O comprador de uma indústria tem a opção de compra de 5.000kg de matéria-prima por R$2,00 o quilo, à vista, ou R$2,20 o quilo, para pagamento em dois meses. Em ambos os

casos, incidirá IPI à alíquota de 10% e ICMS à alíquota de 12%, recuperáveis em 1 (um) mês.Considerando uma taxa de juros de 10% ao mês, a melhor opção de compra para a empresaé:

a) à vista, pois resulta em valor presente de R$9.000,00, enquanto a compra a prazo resultaem valor presente de R$9.900,00.

b) à vista, pois resulta em valor presente de R$8.800,00, enquanto a compra a prazo resultaem valor presente de R$9.680,00.

c) a prazo, pois resulta em valor presente de R$8.000,00, enquanto a compra à vista resultaem valor presente de R$9.000,00.

d) a prazo, pois resulta em valor presente de R$7.800,00, enquanto a compra à vista resultaem valor presente de R$9.000,00.

17. Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010:

- Estoque inicial igual a zero.

- Produção anual de 500 unidades com venda de 400 unidades.

- Custo Variável unitário de R$15,00.

- Preço de Venda unitário de R$20,00.

- Custo Fixo anual de R$2.000,00.

- Despesas Fixas anuais de R$350,00.

- Despesa Variável unitária de R$1,50 para cada unidade vendida.

Sabendo-se que a empresa utiliza o Custeio por Absorção, seu Lucro Bruto e o ResultadoLíquido em 2010, são, respectivamente:

a) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Lucro Líquido de R$1.050,00.

b) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Prejuízo de R$950,00.

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c) Lucro Bruto de R$400,00 e Lucro Líquido de R$50,00.

d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00.

18. Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos com materiaisdiretos no valor de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra direta no valor de R$28,00

por unidade. Os custos fixos totais do período foram de R$160.000,00. Sabendo-se que aempresa produziu no mês 10.000 unidades totalmente acabadas, o custo unitário de produçãopelo Método do Custeio por Absorção e Custeio Variável é, respectivamente:

a) R$46,00 e R$44,00.

b) R$58,00 e R$46,00.

c) R$74,00 e R$58,00.

d) R$74,00 e R$74,00.

19. Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de agosto de 2010,R$50.000,00 de matéria-prima, R$40.000,00 de mão de obra direta e R$30.000,00 de gastosgerais de fabricação. O saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 31.7.2010, era novalor de R$15.000,00 e, em 31.8.2010, de R$20.000,00.

O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de agosto, foi de R$80.000,00 e não havia Estoquede Produtos Acabados em 31.7.2010. Com base nas informações, assinale a opção queapresenta o saldo final, em 31.8.2010, dos Estoques de Produtos Acabados.

a) R$35.000,00.

b) R$55.000,00.

c) R$120.000,00.

d) R$135.000,00.

7. ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS 20. Uma instituição social recebe recursos públicos e, portanto, está dentro do campo deaplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, devendo seguir o Princípio daCompetência. A referida instituição tem ainda como fonte de receita a contribuição mensal deseus associados, que se reuniram e resolveram pagar de uma só vez o valor de R$30.000,00correspondente a três exercícios, com o objetivo de formar um fundo financeiro. Nos três

exercícios, essa organização tem custos de impressão de folhetos informativos da ordem deR$5.000,00 em cada ano e, no segundo ano, resolveu fazer um seguro cujo prêmio foi pagoem dinheiro no valor de R$3.000,00 com cobertura para o segundo e o terceiro anos. Combase nos valores informados e nos conceitos relativos ao Princípio de Competência, éCORRETO afirmar que a instituição irá apurar:

a) déficit de R$8.000,00 em todos os exercícios.

b) déficit de R$8.000,00 no segundo e de R$5.000,00 no terceiro ano; superávit deR$25.000,00 no primeiro ano.

c) superávit de R$5.000,00 no primeiro ano e de R$3.500,00 no segundo e no terceiro anos.

d) superávit de R$8.000,00 em todos os exercícios.

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8. CONTABILIDADE PÚBLICA 21. Indique o registro contábil CORRETO, considerando as informações disponíveis, pararegistrar a Previsão Inicial da Receita Orçamentária:

a)

Débito: Previsão Inicial da Receita Orçamentária

Crédito: Receita Orçamentária a Realizar 

b)

Débito: Receita a Realizar 

Crédito: Receita Fixada

c)

Débito: Variação Patrimonial Diminutiva

Crédito: Variação Patrimonial Aumentativa

d)

Débito: Receita a Realizar 

Crédito: Variação Patrimonial Aumentativa

22. Em 31 de dezembro de 2010, uma determinada companhia publicou a seguintedemonstração contábil:

Balanço Patrimonial (em R$)

2009 2010 2009 2010 ATIVO 88.400,00 107.000,00 PASSIVO E PL 88.400,00 107.000,00 Ativo Circulante 57.400,00 61.800,00 Passivo Circulante 36.600,00 43.400,00Disponível 1.400,00 6.600,00 Fornecedores 22.000,00 28.000,00Clientes 24.000,00 27.200,00 Contas a Pagar 

Empréstimos

5.600,00

9.000,00

9.400,00

6.000,00

Estoques 32.000,00 28.000,00 Ativo Não Circulante 31.000,00 45.200,00 Passivo NãoCirculante

21.800,00 30.000,00

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Realizável a LongoPrazo

Imobilizado

12.000,00

19.000,00

18.000,00

27.200,00

Empréstimos

Patrimônio Líquido

21.800,00

30.000,00

30.000,00

33.600,00

Capital 30.000,00 33.600,00

Com relação ao Balanço Patrimonial acima, assinale a opção CORRETA:

a) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$2.400,00 e o Quociente de LiquidezCorrente foi reduzido em 0,15.

b) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$4.600,00 e o Quociente de LiquidezCorrente foi reduzido em 0,10.

c) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Correntefoi reduzido em 0,15.

d) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente

foi reduzido em 0,10.

9. CONTABILIDADE DE CUSTOS 23. Uma empresa de treinamento está planejando um curso de especialização. Os custosprevistos são: Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de R$72.000,00, dosquais R$4.800,00 referem-se à depreciação de equipamentos a serem utilizados. O curso serávendido a R$6.000,00 por aluno. O Ponto de Equilíbrio Contábil se dá com:

a) 10 alunos.

b) 12 alunos.

c) 14 alunos.

d) 15 alunos.

24. Uma fábrica de camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao preço deR$5,00 cada. As despesas variáveis representam 20% do preço de venda e os custos variáveissão de R$1,20 por unidade. A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 camisetas por mês,sem alterações no custo fixo atual de R$6.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que aopreço de R$4,00 a unidade, haveria demanda no mercado para 6.000 unidades por mês.

Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de demanda, mantendo

a estrutura atual de custos fixos e capacidade produtiva, o resultado final da empresa:

a) aumentará em R$2.200,00.

b) aumentará em R$200,00.

c) reduzirá em R$3.500,00.

d) reduzirá em R$800,00.

25. Um analista de custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de EquilíbrioContábil para verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a empresa

vinha vendendo, nos últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês, à base de R$35,00 por 

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pacote. Seus custos e despesas fixas têm sido de R$472.500,00 ao mês e os custos edespesas variáveis, de R$15,00 por pacote.

 A margem de segurança é de:

a) R$223.125,00.

b) R$270.000,00.

c) R$826.875,00.

d) R$1.050.000,00.

26. Uma empresa incorreu nas seguintes operações em determinado mês:

- O Departamento de Compras comprou matéria-prima no valor de R$25,00 e incorreu emgastos próprios no valor de R$5,00.

- O Departamento de Produção recebeu a matéria-prima do Departamento de Compras eincorreu em gastos próprios no valor de R$50,00 para produzir o produto.

- O Departamento de Vendas recebeu o produto produzido pelo Departamento de Produção eincorreu em gastos próprios no valor de R$20,00.

- O preço de venda para o consumidor final foi de R$120,00.

Considerando que a transferência entre os departamentos ocorreu pelo custo total realizado, éINCORRETO afirmar que:

a) o custo total do Departamento de Produção é de R$80,00.

b) o custo total do Departamento de Vendas é de R$100,00, dos quais R$80,00 transferidos deoutros departamentos.

c) o Departamento de Compras apurou um prejuízo de R$30,00.

d) os Departamentos de Compras e de Produção somaram no período receitas com vendasinternas no montante de R$110,00.

27. A Lei nº. X, publicada no dia 30 de agosto de 2010, majorou a alíquota do Imposto sobreProdutos Industrializados - IPI, sendo omissa quanto à sua entrada em vigor.

Com relação à situação hipotética apresentada e à vigência das leis tributárias, assinale aopção CORRETA.

a) A referida majoração somente poderá ser cobrada nos casos em que os fatos geradorestenham ocorrido a partir de 1°.01.2011, devido aos Princípios da Legalidade, da Anualidade eda Tipicidade Cerrada.

b) De acordo com o Princípio da Anterioridade Nonagesimal, a referida majoração somentepoderá ser cobrada em face dos fatos geradores ocorridos após noventa dias da suapublicação.

c) Os valores provenientes dessa majoração podem ser cobrados em face dos fatos geradoresocorridos a partir de sua publicação, já que o IPI não se submete ao Princípio da Anterioridade.

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d) Poderá ser cobrada a referida majoração em face dos fatos geradores ocorridos apósquarenta e cinco dias da publicação na Lei no. X, devido à regra contida na Lei de Introduçãoao Código Civil, já que aquela Lei foi omissa quanto a sua entrada em vigor.

28. De acordo com a legislação trabalhista, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ouFalsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídicaprópria, estiver sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial,comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação deemprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

II. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e oexecutado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego.

III. Considera-se como “de serviço efetivo” o período em que o empregado esteja à disposiçãodo empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamenteconsignada.

 A sequência CORRETA é:

a) F, F, F.

b) F, F, V.

c) V, F, F.

d) V, V, V.

10. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR

 Assinale "V" para Verdadeiro e "F"para Falso na assertivas abaixo: ( V ) Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos ecomprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação,eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e decontroles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir àadministração da entidade no cumprimento de seus objetivos. ( F ) A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de folhas timbradas, elaborados emmeio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática eracional. Estas folhas constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas

obtidas no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à suaopinião, críticas, sugestões e recomendações. ( V ) Quando do planejamento de auditoria, deve considerar os fatores relevantes naexecução dos trabalhos, especialmente os que se referem ao conhecimento detalhado dapolítica e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; ( V ) Referente ao relatório da Auditoria Interna ;e correto afirmar que deve abordar, nomínimo, dentre outros aspectos, o objetivo e a extensão dos trabalhos e a metodologiaadotada; ( F ) Não está previsto no Código de Ética do Contador a guardar de sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados oscasos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas osConselhos Regionais de Contabilidade 

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( V ) A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautadanos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com ospostulados de harmonia da classe.

MODULO VIII QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO 

Contabilidade Geral - Português - Matemática ROTEIRO 1. CONTABILIDADE GERAL 

1.1. Contabilização de Compra de Mercadorias 2. PORTUGUÊS 

2.1. Uso da Vírgula 3. MATEMÁTICA

3.1. Regra de Três Simples4. TREINAMENTO 5. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MODULO ANTERIOR 1. CONTABILIDADE GERAL 1.1. Contabilização de Compra de Mercadorias Conforme disposto no artigo 289 do RIR/99, o valor dos impostos recuperáveis não se incluemno custo das mercadorias. Neste caso, o ICMS destacado na aquisição de mercadoria pararevenda deve ser excluído do custo de aquisição, lançando na contabilidade o valor correspondente em conta própria do ativo circulante. Esse procedimento faz com que amercadoria adquirida ingresse no estoque da empresa pelo seu valor líquido, ou seja, sem oICMS incluso no valor da Nota Fiscal. No caso do IPI, se a empresa não tiver direito a crédito desse imposto, o valor correspondenteintegrará o custo de aquisição das mercadorias. O valor do frete pago pelo transporte de mercadorias será registrado como parcela integrantedo custo de aquisição. Na empresa que não mantém controle de estoques, usualmente as compras são registradaspelo custo líquido (Custo de aquisição diminuídos do valor dos impostos recuperáveis) em umaconta auxiliar específica (compra de mercadorias) e nela permanecem até a data de apuraçãodos resultados.

Supondo um valor hipotético de relativos a IPI e ICMS, uma vez que para o seu cálculo énecessária a observância de legislação específica, temos os seguintes exemplos. Exemplo: Considerando-se que uma empresa comercial tenha adquirido mercadoria para revenda cujaNota Fiscal de Compra apresentou os seguintes dados: Preço da mercadoria R$ 60.000,00 ICMS destacado (18%) R$ 10.800,00 Frete pago R$ 2.500,00

O lançamento contábil poderá ser feito do seguinte modo:

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D - MERCADORIAS EM ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 51.700,00

D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 10.800,00 C - FORNECEDORES (Passivo Circulante) R$ 60.000,00

C - CONTAS A PAGAR

(Passivo Circulante) R$ 2.500,00  A empresa comercial, quando adquire mercadoria de indústria, deve considerar o IPI

destacado na Nota Fiscal como custo de aquisição, uma vez que, pela sua natureza, nãopoderá exercer o direito ao crédito desse imposto. Exemplo: Considerando-se que uma empresa comercial tenha adquirido mercadoria para revenda cujaNota Fiscal de Compra apresentou os seguintes dados: Preço da mercadoria R$ 60.000,00 IPI destacado (10%) R$ 6.000,00 ICMS destacado (18%) R$ 10.800,00 O lançamento contábil poderá ser feito do seguinte modo, considerando-se o valor do IPI,como integrante do custo de aquisição:

D - MERCADORIAS EM ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 55.200,00

D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 10.800,00 C - FORNECEDORES (Passivo Circulante) R$ 66.000,00

Nota: Custo da mercadoria: R$ 60.000,00 + R$ 6.000,00-R$ 10.00,00 = R$ 55.200,00.  Por outro lado, se for uma empresa industrial que está adquirindo as mercadorias, tendo direitoao crédito relativo ao valor do IPI, teremos: D - MERCADORIAS EM ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 49.200,00

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D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 10.800,00 D - IPI A RECUPERAR

(Ativo Circulante) R$ 6.000,00 C - FORNECEDORES

(Passivo Circulante) R$ 66.000,00

2. PORTUGUÊS 2.1. Uso da Vírgula

Estando a oração em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito

→ verbo → complementos do verbo (objetos) → adjunto adverbial), isto é, sem inversões ouintercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário. Assim:

1. Não se usa vírgula:

Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamenteentre si:

a) entre sujeito e predicado.

Todos os alunos da sala foram advertidos.

Sujeito predicado

b) entre o verbo e seus objetos.

O trabalho custou sacrifício aos realizadores.

V.T.D.I. O.D. O.I.

Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.

2. Usa-se a vírgula:

Para marcar intercalação:

a) do adjunto adverbial:

O café, devido à sua abundância, vem caindo de preço.

b) da conjunção:

Os cerrados são secos e áridos. Estão produzindo, todavia, quantidades de alimentos.

c) das expressões explicativas ou corretivas:

Os comerciantes não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão doslucros altos.

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Para marcar inversão:

a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das sete horas, todo o comércioestá de portas fechadas.

b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, não lhes destinaram

verba alguma.

c) do nome de lugar anteposto às datas: Curitiba, 15 de junho de 2011.

Usa-se vírgula para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumeração):

Era um garoto de 15 anos, alto, magro.

 A ventania levou árvores, e casas, e pontes, e animais.

Usa-se a vírgula para marcar elipse (omissão) do verbo:

Nós queremos comer sopa; e vocês, churrasco.

Usa-se a vírgula para isolar:

- o aposto:

São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um trânsito caótico.

- o vocativo:

Ora, Jorge, não diga bobagem.

3. MATEMÁTICA

3.1. Regra de Três Simples 

Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatrovalores dos quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dostrês já conhecidos.

Passos utilizados numa regra de três simples:

1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo

na mesma linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência.

2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.

3º) Montar a proporção e resolver a equação.

Exemplos:

1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha com motor movido aenergia solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para1,5m2, qual será a energia produzida?

Solução: montando a tabela:

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 Área (m2)  Energia (Wh) 1,2  400 1,5  x 

Identificação do tipo de relação: 

Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna). Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.  Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezassão diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido(para baixo) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:  

Logo, a energia produzida será de 500 watts por hora.

2) Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um determinado percurso

em 3 horas. Em quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de480km/h?

Solução: montando a tabela:

Velocidade (Km/h)  Tempo (h) 400  3 480  x 

identificação do tipo de relação:

Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna). Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui. Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as grandezassão inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no sentido contrário(para cima) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

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Logo, o tempo desse percurso seria de 2,5 horas ou 2 horas e 30 minutos.

TREINAMENTO 1) Contabilização dos eventos de compra de mercadorias 

Considerando-se que uma empresa comercial tenha adquirido mercadoria para revenda cujaNota Fiscal de Compra apresentou os seguintes dados: Preço da mercadoria R$ 120.000,00 ICMS destacado (18%) R$ 21.600,00 Frete pago R$ 5.000,00

Demonstre a contabilização destes valores 2) Indique V para verdadeiro e F para falso nas assertivas abaixo 

( ) O chá devido às sua propriedades, vem sendo muito consumido.

( ) Os rios, devido às cheias. Estão produzindo, todavia, enormes quantidades de peixes.

( ) Os industriais não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão doslucros altos.

( ) Depois das onze horas, todos os menores deve estar em casa .

( ) Aos vencedores, as batatas.

5. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR

1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  13  14  15  16  17  18  19  20  21  22  23  24  25 B  D  A  C  B  C  A  C  D  D  C  A  A  B  B  D  D  C  A  C  A  C  D  B  A 

26  27  28 C  B  D 

MODULO IXQUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTOS - Exercícios Práticos 

ROTEIRO 

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1. QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREAS DE CONHECIMENTO 2. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DE MÓDULO ANTERIOR 1. QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREAS DE CONHECIMENTO 01. No que diz respeito ao parcelamento disposto no Código Tributário Nacional, assinale a

opção CORRETA.

a) O parcelamento afasta o cumprimento da obrigação acessória.

b) O parcelamento constitui uma das modalidades de extinção dos créditos tributáriosprescritas pelo Código Tributário Nacional.

c) O parcelamento é uma modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

d) O parcelamento extingue o crédito tributário de forma fracionada e continuada, quando alegislação tributária não dispuser a respeito.

02. Um investidor fez uma aplicação financeira a juros compostos com capitalização mensal auma taxa de juros nominal de 8,7% ao semestre. Ao fim de dois anos e meio, o aumentopercentual de seu capital inicial foi de:

a) 43,50%. b) 49,34%.

c) 51,76%.

d) 54,01%.

03. Um gestor de empresa tem três cotações de preços de fornecedores diferentes, da mesmaquantidade de uma determinada matéria-prima, nas seguintes condições de pagamento:

Fornecedor A R$3.180,00 para pagamento à vistaFornecedor B R$3.200,00 para pagamento em 1 (um) mêsFornecedor C R$3.300,00 para pagamento em 2 meses

Considerando as condições de pagamento e um custo de oportunidade de 1% (um) ao mês, émais vantajoso adquirir a matéria-prima:

a) do Fornecedor A.

b) do Fornecedor B.

c) dos Fornecedores A ou C.

d) dos Fornecedores B ou C.

04. A quantidade diária de unidades vendidas do produto X em uma determinada indústriasegue uma distribuição normal, com média de 1.000 unidades e desvio padrão de 200unidades. O gráfico abaixo representa a distribuição normal padrão com média igual a 0 (zero)e desvio-padrão igual a 1 (um), cujas percentagens representam as probabilidades entre osvalores de desvio-padrão.

Com base nas informações fornecidas, é CORRETO afirmar que:

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a) a probabilidade de a quantidade vendida ficar abaixo de 800 unidades é de 34,13%.

b) a probabilidade de a quantidade vendida ficar acima de 1.200 unidades é de 13,6%.

c) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 68,26%.

d) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 31,74%.

05. Os preços em reais (R$) para uma amostra de equipamentos de som estão indicados natabela abaixo. 

Equipamento. 1 2 3 4 5 6 7Preço (R$) 500,00 834,00 470,00 480,00 420,00 440,00 440,00

Com base na amostra, o valor CORRETO da mediana é igual a:

1. a) R$440,00.

2. b) R$470,00.

3. c) R$512,00.

4. d) R$627,00.

06. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entradaou saída:

- Custo Histórico- Valor de Liquidação

- Valor Realizável Líquido- Custo Corrente de Reposição

 A sequência CORRETA é:

a) entrada, saída, entrada, entrada.

b) entrada, saída, saída, entrada.

c) saída, entrada, saída, entrada.

d) saída, saída, saída, entrada.

07. Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar emliquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ounecessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferentee, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.

 A afirmação acima tem por base o Princípio da:

a) Continuidade.

b) Oportunidade.

c) Prudência.

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d) Relevância.

08. Em relação ao Passivo, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.

II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser possível mensurá-las de forma confiável.

III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns):

a) I, II e III.

b) I e II, apenas.

c) II e III, apenas.

d) III, apenas.

09. Conforme a legislação vigente que regula o exercício profissional, o contabilista poderá ser penalizado por infração legal ao exercício da profissão. Assinale a opção que NÃOcorresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável.

a) Advertência pública.

b) Advertência reservada.

c) Cassação do exercício profissional.

d) Suspensão temporária do exercício da profissão.

10. Um contabilista, em razão do enquadramento de empresa cliente em regime de tributaçãosimplificado, resolve elaborar a escrituração contábil em regime de caixa. A atitude docontabilista:

a) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade e consiste em infração ao dispostono Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa.

b) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, mas não consiste em infração ao

disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte daempresa.

c) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista e estáem conformidade com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja umamicroempresa.

d) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, masestá em desacordo com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja umamicroempresa.

11. Com relação ao comportamento dos profissionais da Contabilidade, analise as situaçõeshipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

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I. Um contabilista iniciante contratou um agenciador de serviços para atuar na captação declientes. Para cada cliente captado, o agenciador irá receber 1% dos honorários acertados.

II. Em razão de sua aposentadoria, o contabilista transferiu seus contratos de serviço para seugenro, também contabilista. Os clientes foram contatados um a um, por telefone, e semanifestaram de acordo com a mudança.

III. Um perito-contador, indicado pelo juiz para atuar em uma questão relativa a uma dissoluçãode sociedade, recusou-se a assumir o trabalho por não se achar capacitado.

De acordo com as três situações acima descritas, o comportamento do profissional daContabilidade está em DESACORDO com os deveres descritos no Código de Ética Profissionaldo Contabilista nos itens:

a) I, II e III.

b) I e II, apenas.

c) I, apenas.

d) II e III, apenas.

12. A respeito dos Princípios de Contabilidade, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale aopção CORRETA.

I. A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão econstitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

II. Os ativos avaliados pelo seu valor de liquidação baseiam-se no Princípio da Continuidade,pressupondo que a Entidade continuará em operação no futuro.

III. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábilpode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre aoportunidade e a confiabilidade da informação.

Está(ao) CERTO(S) apenas o(s) item(ns):

a) I e II.

b) I e III.

c) II.

d) III.

13. Relacione a situação descrita na primeira coluna com o procedimento a ser adotado nasegunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Há obrigação presente que, provavelmente, requer uma saída de recursos.  (2) Há obrigação possível ou obrigação presente que pode requerer, mas provavelmente nãoirá requerer uma saída de recursos.

(3) Há obrigação possível ou obrigação presente cuja probabilidade de uma saída de recursosé remota.

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( ) Nenhuma provisão é reconhecida, mas é exigida divulgação para o passivo contingente.

( ) Nenhuma provisão é reconhecida e nenhuma divulgação é exigida.

( ) A provisão é reconhecida e é exigida divulgação para a provisão.

 A sequência CORRETA é:

a) 2, 3, 1.

b) 1, 3, 2.

c) 2, 1, 3.

d) 1, 2, 3.

14. A Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis

estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstraçõescontábeis destinadas a usuários externos.

Com base nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e,em seguida, assinale a opção CORRETA.

( ) Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para finsexclusivamente fiscais.

( ) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis éque elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações sobreassuntos complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários quenão conheçam as particularidades do negócio.

( ) Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual paraElaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.

( ) Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas naEstrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis comopressupostos básicos.

 A sequência CORRETA é:

a) F, F, F, F.

b) F, F, V, F.

c) V, F, V, F.

d) V, V, V, F.

15. De acordo com a NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude noContexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, a fraude é considerada o ato intencionalde um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregadosou terceiros que envolva:

a) a obtenção de vantagem justa ou legal.

b) culpa para obtenção de vantagens.

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c) dolo ou culpa para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

d) dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

16. De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as NormasInternacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser 

evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles internos relacionados éconsiderado um risco:

a) de controle.

b) de detecção.

c) inerente.

d) inevitável.

17. Uma empresa apresentava um quadro societário de cinco sócios, com as seguintesparticipações: sócio A: 20%; sócio B: 20%; sócio C: 20%; sócio D: 20%; e sócio E: 20%. Osócio D foi excluído da sociedade pelos demais sócios, os quais arquivaram uma AlteraçãoContratual na Junta Comercial, na qual constou em uma das cláusulas que os haveres do sócioexcluído estariam a sua disposição, cuja apuração de haveres teria sido realizada com baseem Balanço Patrimonial Especial. O sócio D ajuizou uma ação de apuração de haveres na qualpediu a avaliação dos bens da sociedade, com base em valores de mercado. O juiz nomeoudois peritos. Para a avaliação dos bens imóveis, foi nomeado um perito engenheiro e para aapuração dos haveres foi nomeado o perito-contador. O trabalho do perito-contador utilizou osdados apresentados pela perícia de engenharia e os valores do Balanço Patrimonial Especial juntados aos autos, para, por fim, elaborar um novo Balanço Patrimonial Ajustado.

O Balanço Patrimonial Especial era assim representado:

Balanço Patrimonial Especial em 31.1.2011ATIVO

 Ativo Circulante R$ 742.465,53Caixa R$ 3.466,40

Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36 Aplicações R$ 51.656,48

Estoques R$ 124.019,03Duplicatas a Receber R$ 214.734,00

 Adiantamentos R$ 8.728,57Impostos a Recuperar R$ 35.834,51

Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18

 Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61Investimentos R$ 14.814,87Imobilizado R$ 1.884.292,23Intangível R$ 826,51

Total do Ativo R$ 2.642.399,14Passivo a Descoberto R$ 389.219,93

Capital Social Realizado (R$ 121.260,00)Prejuízos Acumulados R$ 510.479,93

Total do Ativo + Passivo a Descoberto R$ 3.031.619,07PASSIVO

Passivo Circulante R$ 2.366.717,69Fornecedores R$ 1.332.217,17

Empréstimos Bancários R$ 20.000,00Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18

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Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21Provisões R$ 37.324,65

 Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27Passivo Não Circulante R$ 664.901,38

Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42

Total do Passivo R$ 3.031.619,07

Os bens imóveis avaliados pela perícia de engenharia foram agrupados conforme a seguir:

DESCRIÇÃO Valor antes da avaliação Valor após a avaliação Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61 R$ 2.456.701,90

Investimentos R$ 14.814,87 R$ 714.944,89Propriedades para Investimento R$ 13.769,98 R$ 713.900,00

Participações em Sociedade de Crédito R$ 1.044,89 R$ 1.044,89Imobilizado R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50

Máquinas e Equipamentos R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50Intangível R$ 826,51 R$ 826,51

Marcas e Patentes R$ 826,51 R$ 826,51

O perito-contador realizou os ajustes necessários a um novo Balanço Patrimonial, no qual oshaveres do sócio excluído ficaram apurados em:

a) R$33.509,67.

b) R$167.548.36.

c) R$491.340,38.

d) R$639.833,49.

18. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de PeríciaContábil, o Laudo Pericial Contábil é:

a) a indagação e a busca de informações, mediante conhecimento do objeto da períciasolicitada nos autos.

b) a investigação e a pesquisa sobre o que está oculto por quaisquer circunstâncias nos autos.

c) a peça escrita elaborada pelo perito assistente, na qual ele deve registrar, de formaabrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam

o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho.

d) o documento escrito no qual o perito deve registrar, de forma abrangente, o conteúdo daperícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscasde elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho.

19. O auditor realizou uma contagem física no caixa da empresa auditada. Considerando quenessa data o saldo anterior existente era de R$100.000,00 e, levando em consideração oseventos após a contagem, o CORRETO valor do saldo final do caixa da empresa é de:

Eventos:

- Pagamento de duplicata de um determinado fornecedor, efetuado por meio de cheque novalor de R$57.000,00.

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- Recebimento de duplicatas em carteira no valor de R$72.000,00, acrescido de juros por atraso de 2%.

- Pagamento em dinheiro de despesas diversas no valor de R$21.900,00.

- Pagamento em dinheiro de serviços terceirizados no valor de R$51.000,00.

a) R$27.100,00.

b) R$43.540,00.

c) R$100.540,00.

d) R$173.440,00.

Leia o texto a seguir para responder às questões 20, 21 e 22.

 As Ciências Contábeis inseridas na sustentabilidade

Rosangela Beckman e Dandara Lima;

Colaboraram Fabrício Santos e Maria do Carmo Nóbrega.

Em decorrência do progresso crescente, diversos segmentos da sociedade voltaram suaspreocupações para uma esfera de que até bem pouco tempo não se falava muito: apreservação ambiental e o ônus decorrente dessa expansão mundial. Em vista disso,determinados setores da sociedade partiram em busca de estratégias controladoras com afinalidade de que fossem produzidas soluções eficazes para o desenvolvimento sustentável.

 A Contabilidade, que é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio dasentidades, enveredou nessa linha social e recoloca-se como uma ferramenta gerencialfundamental com vistas a conferir os encargos decorrentes dos impactos ambientaisdeflagrados pelas atuais atividades econômicas.

Com o objetivo de tornar evidente esse relacionamento entre empresa e meio ambiente, aContabilidade Socioambiental, autenticada como mais um segmento das Ciências Contábeis,que vem ganhando espaço privilegiado atualmente na sociedade, foi concebida para fornecer informações e interpretações pontuais a empresas, governos e demais usuários a respeito deseu patrimônio ambiental e os respectivos efeitos ocasionados pelos danos ao meio ambiente,os quais podem ser mensurados em moeda.

(Revista Brasileira de Contabilidade. Maio / junho de 2007 – nº 183, p. 20. Com adaptações.)

20. Segundo o texto, é INCORRETO afirmar que

a) a Contabilidade Socioambiental tem como objeto o relacionamento entre entidade e meioambiente.

b) encargos relativos ao impacto ambiental são mensuráveis em moeda.

c) estratégias de controle ambiental levam ao desenvolvimento sustentável.

d) o progresso mundial implica degradação ambiental.

21. No texto, é CORRETA a substituição, sem mudança de sentido, de

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a) "até bem pouco tempo" (linha 2) por a bem pouco tempo atrás.

b) "de que fossem produzidas" (linha 5) por de que se produza.

c) "eficazes" (linha 6) por eficientes.

d) "Em decorrência" (linha 1) por Como resultado.

22. De acordo com o texto, assinale a descrição gramatical INCORRETA.

a) O uso de dois pontos, na linha 3, anuncia a identificação sumária do tema pouco discutido.

b) Para evitar a repetição do pronome relativo, reescreve-se o enunciado das linhas 7 a 8 daseguinte maneira, sem mudança de sentido: A Contabilidade, ciência que o objeto de estudo éo patrimônio das entidades, enveredou nessa linha social.

c) A próclise pronominal em "não se falava muito" (linhas 2 e 3) é o resultado da regra decolocação do pronome átono precedido de palavra de sentido negativo.

d) A justificativa para o emprego obrigatório da vírgula, em "danos ao meio ambiente, os quaispodem ser mensurados em moeda" (linhas 16 e 17), é a natureza explicativa da oraçãoadjetiva.

2. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DE MÓDULO ANTERIOR 1) Contabilização dos eventos de compra de mercadorias Considerando-se que uma empresa comercial tenha adquirido mercadoria para revenda cujaNota Fiscal de Compra apresentou os seguintes dados: Preço da mercadoria R$ 120.000,00 ICMS destacado (18%) R$ 21.600,00 Frete pago R$ 5.000,00

Demonstre a contabilização destes valores: Preço da mercadoria R$ 120.000,00 ICMS destacado (18%) R$ 21.600,00 Frete pago R$ 5.000,00

O lançamento contábil poderá ser feito do seguinte modo:

D - MERCADORIAS EM ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 93.400,00

D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 21.600,00 C - FORNECEDORES (Passivo Circulante) R$ 120.000,00

C - CONTAS A PAGAR (Passivo Circulante) R$ 5.000,00 2) Indique V para verdadeiro e F para falso nas assertivas abaixo

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( F ) O chá devido às sua propriedades, vem sendo muito consumido.

( V ) Os rios, devido às cheias. Estão produzindo, todavia, enormes quantidades de peixes.

( F ) Os industriais não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão doslucros altos.

( F ) Depois das onze horas, todos os menores deve estar em casa .

( V ) Aos vencedores, as batatas.

MODULO IXQUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTOS - Exercícios Práticos 

ROTEIRO 1. QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREAS DE CONHECIMENTO 2. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DE MÓDULO ANTERIOR 1. QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREAS DE CONHECIMENTO 01. No que diz respeito ao parcelamento disposto no Código Tributário Nacional, assinale aopção CORRETA.

a) O parcelamento afasta o cumprimento da obrigação acessória.

b) O parcelamento constitui uma das modalidades de extinção dos créditos tributáriosprescritas pelo Código Tributário Nacional.

c) O parcelamento é uma modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

d) O parcelamento extingue o crédito tributário de forma fracionada e continuada, quando alegislação tributária não dispuser a respeito.

02. Um investidor fez uma aplicação financeira a juros compostos com capitalização mensal auma taxa de juros nominal de 8,7% ao semestre. Ao fim de dois anos e meio, o aumentopercentual de seu capital inicial foi de:

a) 43,50%. b) 49,34%.

c) 51,76%.

d) 54,01%.

03. Um gestor de empresa tem três cotações de preços de fornecedores diferentes, da mesmaquantidade de uma determinada matéria-prima, nas seguintes condições de pagamento:

Fornecedor A R$3.180,00 para pagamento à vistaFornecedor B R$3.200,00 para pagamento em 1 (um) mêsFornecedor C R$3.300,00 para pagamento em 2 meses

Considerando as condições de pagamento e um custo de oportunidade de 1% (um) ao mês, émais vantajoso adquirir a matéria-prima:

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a) do Fornecedor A.

b) do Fornecedor B.

c) dos Fornecedores A ou C.

d) dos Fornecedores B ou C.

04. A quantidade diária de unidades vendidas do produto X em uma determinada indústriasegue uma distribuição normal, com média de 1.000 unidades e desvio padrão de 200unidades. O gráfico abaixo representa a distribuição normal padrão com média igual a 0 (zero)e desvio-padrão igual a 1 (um), cujas percentagens representam as probabilidades entre osvalores de desvio-padrão.

Com base nas informações fornecidas, é CORRETO afirmar que:

a) a probabilidade de a quantidade vendida ficar abaixo de 800 unidades é de 34,13%.

b) a probabilidade de a quantidade vendida ficar acima de 1.200 unidades é de 13,6%.

c) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 68,26%.

d) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 31,74%.

05. Os preços em reais (R$) para uma amostra de equipamentos de som estão indicados natabela abaixo. 

Equipamento. 1 2 3 4 5 6 7Preço (R$) 500,00 834,00 470,00 480,00 420,00 440,00 440,00

Com base na amostra, o valor CORRETO da mediana é igual a:

1. a) R$440,00.

2. b) R$470,00.

3. c) R$512,00.

4. d) R$627,00.

06. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entrada

ou saída:

- Custo Histórico- Valor de Liquidação- Valor Realizável Líquido- Custo Corrente de Reposição

 A sequência CORRETA é:

a) entrada, saída, entrada, entrada.

b) entrada, saída, saída, entrada.

c) saída, entrada, saída, entrada.

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d) saída, saída, saída, entrada.

07. Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar emliquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ounecessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferentee, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.

 A afirmação acima tem por base o Princípio da:

a) Continuidade.

b) Oportunidade.

c) Prudência.

d) Relevância.

08. Em relação ao Passivo, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.

II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser possível mensurá-las de forma confiável.

III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns):

a) I, II e III.

b) I e II, apenas.

c) II e III, apenas.

d) III, apenas.

09. Conforme a legislação vigente que regula o exercício profissional, o contabilista poderá ser penalizado por infração legal ao exercício da profissão. Assinale a opção que NÃOcorresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável.

a) Advertência pública.

b) Advertência reservada.

c) Cassação do exercício profissional.

d) Suspensão temporária do exercício da profissão.

10. Um contabilista, em razão do enquadramento de empresa cliente em regime de tributaçãosimplificado, resolve elaborar a escrituração contábil em regime de caixa. A atitude docontabilista:

a) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade e consiste em infração ao disposto

no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa.

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b) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, mas não consiste em infração aodisposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte daempresa.

c) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista e estáem conformidade com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja uma

microempresa.

d) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, masestá em desacordo com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja umamicroempresa.

11. Com relação ao comportamento dos profissionais da Contabilidade, analise as situaçõeshipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Um contabilista iniciante contratou um agenciador de serviços para atuar na captação declientes. Para cada cliente captado, o agenciador irá receber 1% dos honorários acertados.

II. Em razão de sua aposentadoria, o contabilista transferiu seus contratos de serviço para seugenro, também contabilista. Os clientes foram contatados um a um, por telefone, e semanifestaram de acordo com a mudança.

III. Um perito-contador, indicado pelo juiz para atuar em uma questão relativa a uma dissoluçãode sociedade, recusou-se a assumir o trabalho por não se achar capacitado.

De acordo com as três situações acima descritas, o comportamento do profissional daContabilidade está em DESACORDO com os deveres descritos no Código de Ética Profissionaldo Contabilista nos itens:

a) I, II e III.

b) I e II, apenas.

c) I, apenas.

d) II e III, apenas.

12. A respeito dos Princípios de Contabilidade, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale aopção CORRETA.

I. A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão econstitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

II. Os ativos avaliados pelo seu valor de liquidação baseiam-se no Princípio da Continuidade,pressupondo que a Entidade continuará em operação no futuro.

III. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábilpode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre aoportunidade e a confiabilidade da informação.

Está(ao) CERTO(S) apenas o(s) item(ns):

a) I e II.

b) I e III.

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c) II.

d) III.

13. Relacione a situação descrita na primeira coluna com o procedimento a ser adotado nasegunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Há obrigação presente que, provavelmente, requer uma saída de recursos.  (2) Há obrigação possível ou obrigação presente que pode requerer, mas provavelmente nãoirá requerer uma saída de recursos.

(3) Há obrigação possível ou obrigação presente cuja probabilidade de uma saída de recursosé remota.

( ) Nenhuma provisão é reconhecida, mas é exigida divulgação para o passivo contingente.

( ) Nenhuma provisão é reconhecida e nenhuma divulgação é exigida.

( ) A provisão é reconhecida e é exigida divulgação para a provisão.

 A sequência CORRETA é:

a) 2, 3, 1.

b) 1, 3, 2.

c) 2, 1, 3.

d) 1, 2, 3.

14. A Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeisestabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstraçõescontábeis destinadas a usuários externos.

Com base nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e,em seguida, assinale a opção CORRETA.

( ) Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para finsexclusivamente fiscais.

( ) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis éque elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações sobreassuntos complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários quenão conheçam as particularidades do negócio.

( ) Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual paraElaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.

( ) Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas naEstrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis comopressupostos básicos.

 A sequência CORRETA é:

a) F, F, F, F.

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b) F, F, V, F.

c) V, F, V, F.

d) V, V, V, F.

15. De acordo com a NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude noContexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, a fraude é considerada o ato intencionalde um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregadosou terceiros que envolva:

a) a obtenção de vantagem justa ou legal.

b) culpa para obtenção de vantagens.

c) dolo ou culpa para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

d) dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

16. De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as NormasInternacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles internos relacionados éconsiderado um risco:

a) de controle.

b) de detecção.

c) inerente.

d) inevitável.

17. Uma empresa apresentava um quadro societário de cinco sócios, com as seguintesparticipações: sócio A: 20%; sócio B: 20%; sócio C: 20%; sócio D: 20%; e sócio E: 20%. Osócio D foi excluído da sociedade pelos demais sócios, os quais arquivaram uma AlteraçãoContratual na Junta Comercial, na qual constou em uma das cláusulas que os haveres do sócioexcluído estariam a sua disposição, cuja apuração de haveres teria sido realizada com baseem Balanço Patrimonial Especial. O sócio D ajuizou uma ação de apuração de haveres na qualpediu a avaliação dos bens da sociedade, com base em valores de mercado. O juiz nomeoudois peritos. Para a avaliação dos bens imóveis, foi nomeado um perito engenheiro e para aapuração dos haveres foi nomeado o perito-contador. O trabalho do perito-contador utilizou osdados apresentados pela perícia de engenharia e os valores do Balanço Patrimonial Especial

 juntados aos autos, para, por fim, elaborar um novo Balanço Patrimonial Ajustado.

O Balanço Patrimonial Especial era assim representado:

Balanço Patrimonial Especial em 31.1.2011ATIVO

 Ativo Circulante R$ 742.465,53Caixa R$ 3.466,40

Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36 Aplicações R$ 51.656,48

Estoques R$ 124.019,03Duplicatas a Receber R$ 214.734,00

 Adiantamentos R$ 8.728,57Impostos a Recuperar R$ 35.834,51

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Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18 Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61

Investimentos R$ 14.814,87Imobilizado R$ 1.884.292,23Intangível R$ 826,51

Total do Ativo R$ 2.642.399,14

Passivo a Descoberto R$ 389.219,93Capital Social Realizado (R$ 121.260,00)Prejuízos Acumulados R$ 510.479,93

Total do Ativo + Passivo a Descoberto R$ 3.031.619,07PASSIVO

Passivo Circulante R$ 2.366.717,69Fornecedores R$ 1.332.217,17

Empréstimos Bancários R$ 20.000,00Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18

Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21Provisões R$ 37.324,65

 Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27Passivo Não Circulante R$ 664.901,38

Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42

Total do Passivo R$ 3.031.619,07

Os bens imóveis avaliados pela perícia de engenharia foram agrupados conforme a seguir:

DESCRIÇÃO Valor antes da avaliação Valor após a avaliação Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61 R$ 2.456.701,90

Investimentos R$ 14.814,87 R$ 714.944,89Propriedades para Investimento R$ 13.769,98 R$ 713.900,00

Participações em Sociedade de Crédito R$ 1.044,89 R$ 1.044,89Imobilizado R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50

Máquinas e Equipamentos R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50Intangível R$ 826,51 R$ 826,51

Marcas e Patentes R$ 826,51 R$ 826,51

O perito-contador realizou os ajustes necessários a um novo Balanço Patrimonial, no qual oshaveres do sócio excluído ficaram apurados em:

a) R$33.509,67.

b) R$167.548.36.

c) R$491.340,38.

d) R$639.833,49.

18. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de PeríciaContábil, o Laudo Pericial Contábil é:

a) a indagação e a busca de informações, mediante conhecimento do objeto da períciasolicitada nos autos.

b) a investigação e a pesquisa sobre o que está oculto por quaisquer circunstâncias nos autos.

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c) a peça escrita elaborada pelo perito assistente, na qual ele deve registrar, de formaabrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvamo seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho.

d) o documento escrito no qual o perito deve registrar, de forma abrangente, o conteúdo daperícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas

de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho.

19. O auditor realizou uma contagem física no caixa da empresa auditada. Considerando quenessa data o saldo anterior existente era de R$100.000,00 e, levando em consideração oseventos após a contagem, o CORRETO valor do saldo final do caixa da empresa é de:

Eventos:

- Pagamento de duplicata de um determinado fornecedor, efetuado por meio de cheque novalor de R$57.000,00.

- Recebimento de duplicatas em carteira no valor de R$72.000,00, acrescido de juros por 

atraso de 2%.

- Pagamento em dinheiro de despesas diversas no valor de R$21.900,00.

- Pagamento em dinheiro de serviços terceirizados no valor de R$51.000,00.

a) R$27.100,00.

b) R$43.540,00.

c) R$100.540,00.

d) R$173.440,00.

Leia o texto a seguir para responder às questões 20, 21 e 22.

 As Ciências Contábeis inseridas na sustentabilidade

Rosangela Beckman e Dandara Lima;

Colaboraram Fabrício Santos e Maria do Carmo Nóbrega.

Em decorrência do progresso crescente, diversos segmentos da sociedade voltaram suaspreocupações para uma esfera de que até bem pouco tempo não se falava muito: apreservação ambiental e o ônus decorrente dessa expansão mundial. Em vista disso,determinados setores da sociedade partiram em busca de estratégias controladoras com afinalidade de que fossem produzidas soluções eficazes para o desenvolvimento sustentável.

 A Contabilidade, que é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio dasentidades, enveredou nessa linha social e recoloca-se como uma ferramenta gerencialfundamental com vistas a conferir os encargos decorrentes dos impactos ambientaisdeflagrados pelas atuais atividades econômicas.

Com o objetivo de tornar evidente esse relacionamento entre empresa e meio ambiente, aContabilidade Socioambiental, autenticada como mais um segmento das Ciências Contábeis,que vem ganhando espaço privilegiado atualmente na sociedade, foi concebida para fornecer 

informações e interpretações pontuais a empresas, governos e demais usuários a respeito de

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seu patrimônio ambiental e os respectivos efeitos ocasionados pelos danos ao meio ambiente,os quais podem ser mensurados em moeda.

(Revista Brasileira de Contabilidade. Maio / junho de 2007 – nº 183, p. 20. Com adaptações.)

20. Segundo o texto, é INCORRETO afirmar que

a) a Contabilidade Socioambiental tem como objeto o relacionamento entre entidade e meioambiente.

b) encargos relativos ao impacto ambiental são mensuráveis em moeda.

c) estratégias de controle ambiental levam ao desenvolvimento sustentável.

d) o progresso mundial implica degradação ambiental.

21. No texto, é CORRETA a substituição, sem mudança de sentido, de

a) "até bem pouco tempo" (linha 2) por a bem pouco tempo atrás.

b) "de que fossem produzidas" (linha 5) por de que se produza.

c) "eficazes" (linha 6) por eficientes.

d) "Em decorrência" (linha 1) por Como resultado.

22. De acordo com o texto, assinale a descrição gramatical INCORRETA.

a) O uso de dois pontos, na linha 3, anuncia a identificação sumária do tema pouco discutido.

b) Para evitar a repetição do pronome relativo, reescreve-se o enunciado das linhas 7 a 8 daseguinte maneira, sem mudança de sentido: A Contabilidade, ciência que o objeto de estudo éo patrimônio das entidades, enveredou nessa linha social.

c) A próclise pronominal em "não se falava muito" (linhas 2 e 3) é o resultado da regra decolocação do pronome átono precedido de palavra de sentido negativo.

d) A justificativa para o emprego obrigatório da vírgula, em "danos ao meio ambiente, os quaispodem ser mensurados em moeda" (linhas 16 e 17), é a natureza explicativa da oraçãoadjetiva.

2. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DE MÓDULO ANTERIOR 

1) Contabilização dos eventos de compra de mercadorias Considerando-se que uma empresa comercial tenha adquirido mercadoria para revenda cujaNota Fiscal de Compra apresentou os seguintes dados: Preço da mercadoria R$ 120.000,00 ICMS destacado (18%) R$ 21.600,00 Frete pago R$ 5.000,00

Demonstre a contabilização destes valores: 

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Preço da mercadoria R$ 120.000,00 ICMS destacado (18%) R$ 21.600,00 Frete pago R$ 5.000,00

O lançamento contábil poderá ser feito do seguinte modo:

D - MERCADORIAS EM ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 93.400,00

D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 21.600,00 C - FORNECEDORES (Passivo Circulante) R$ 120.000,00

C - CONTAS A PAGAR (Passivo Circulante) R$ 5.000,00 2) Indique V para verdadeiro e F para falso nas assertivas abaixo

( F ) O chá devido às sua propriedades, vem sendo muito consumido.

( V ) Os rios, devido às cheias. Estão produzindo, todavia, enormes quantidades de peixes.

( F ) Os industriais não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão doslucros altos.

( F ) Depois das onze horas, todos os menores deve estar em casa .

( V ) Aos vencedores, as batatas.

MODULO XIFORMAÇÃO DE PREÇOAspectos Gerais 

ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. CUSTO VARIÁVEL 3. CUSTO FIXO 4. DESPESAS VARIÁVEIS 5. DESPESAS FIXAS 6. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 7. PONTO DE EQUILÍBRIO 8. MARGEM DE LUCRO 9. MARKUP 10. PREÇO DE VENDA 11. PREÇO IDEAL PARA VENDA 12. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 13. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1. INTRODUÇÃO  A formação de preços é mais do que o simples processo de acumular custos e acrescentar àestes uma margem de lucro. Frequentemente, a formação de preços é tratada de formasimplista, sendo o maior cuidado não deixar escapar nenhum item do custo. Para que o preço

calculado produza consequências satisfatórias no curto, médio e longo prazo, alguns princípios

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devem ser observados, sendo de total importância lembrar que erros no processo de formaçãode preços podem não ter efeitos negativos sobre a empresa apenas no curto prazo  Empresas, com fim lucrativo ou não, enfrentam dificuldades para determinar o preço de seusprodutos ou serviços, visto que o preço sofre grande influência do mercado, não esquecendoda lei da oferta e da procura e o poder aquisitivo da população e qualidade.

O preço ideal de venda é aquele que cobre os custos do produto ou serviço e aindaproporciona o retorno desejado pela empresa. Num mercado competitivo, os preços sãoformados pela lei da oferta e procura. Então, dado um determinado nível de preço no mercadopara seu produto ou serviço, a empresa avalia se seu preço ideal de venda é compatível comaquele vigente no mercado. Em alguns casos, imperfeições temporárias do mercado permitem que uma empresa pratiqueseu preço ideal de venda que com grande freqüência é calculado incorretamente.

Bruni e Famá (2003) apresentam como principais objetivos na formação de preços:proporcionar, em longo prazo, o maior lucro possível; permitir a maximização lucrativa da

participação de mercado; maximizar as capacidades produtivas, evitando ociosidade edesperdício operacional; e maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios demodo auto-sustentado.

Para chegarmos no preço final de um produto, deve-se conhecer alguns conceitos. 2. CUSTO VARIÁVEL (CV) Custo variável, refere-se às soma dos fatores variáveis de produção. São Custos que mudamde acordo com a produção ou a quantidade de trabalho, tais como o custo de materiais, dossuprimentos e salários da equipe de trabalho. São os custos que mudam conforme a produção ou a quantidade de trabalho. São exemplosde custos variáveis: matéria prima, insumos diretos, embalagens, impostos diretos de vendascomo ICMS, IPI, SIMPLES NACIONAL, PIS, COFINS, IRPJ, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL; fretesobre vendas, mão de obra industrial, mão de obra terceirizada, comissão sobre vendas.  3. CUSTO FIXO (CF) Custos fixos referem-se à soma de todos os fatores fixos de produção. Independente do nívelde atividade da empresa, ou seja , produzindo-se ou vendendo-se em qualquer quantidade , oscustos fixos existirão e serão os mesmos. Eles se diferenciam dos custos variáveis que sãoaqueles que variam proporcionalmente às vendas realizadas ou nível de produção industrialefetuados pela empresa. É um termo bastante controverso, pois estes valores ocorrem mesmo que não tenha produção. A partir dos custos fixos, quando aliados à margem de contribuição como objetivo da empresadetermina-se o ponto de equilíbrio contábil e econômico. Este último o empresário estabeleceobjetivos de retorno sobre o investimento. Exemplos de custos fixos: salários e encargos da produção e da administração, despesa comenergia elétrica, aluguel, tarifa de água, telefone, IPTU, manutenção, seguros. 4. DESPESAS VARIÁVEIS (DV) São aquelas realizadas em função das vendas. Exemplo: comissão sobre vendas, impostossobre vendas, desconto com cartão de crédito. 5. DESPESAS FIXAS (DF) 

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Esta expressão Despesas Fixas comumente é utilizada no mercado de seguros para designar a cobertura que visa reembolsar as despesas fixas do estabelecimento segurado em caso deinterrupção das atividades devido a um evento coberto por uma outra garantia contratada pelaapólice, e que tenha gerado queda no faturamento, devidamente comprovada através deregistros contábeis. São aquelas despesas que independem da empresa ou entidade estar funcionando ou não.São entendidas como Despesas Fixas, por exemplo, os honorários, salários, encargos sociaise trabalhistas, aluguéis, impostos, contas de água, gás, luz, telefone e condomínio, mesmo quenão haja produção, a despesa vai existir. 6. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MC) Com a alta competitividade do mercado precisamos cada vez mais saber qual produto é maisrentável para obtermos lucro com mais facilidade. Para isso precisamos saber qual a margemde contribuição da empresa. Essa parcela é que irá garantir a cobertura do custo fixo eproporcionar o lucro..

Margem de Contribuição é a resultante da dedução dos custos variáveis da receitasoperacionais obtidas pela empresa. Sua fórmula é a seguinte: Margem de Contribuição = Valor das Vendas - (custos variáveis + despesas variáveis). Para ter esse resultado pleno é necessário um controle perfeito dos custos e despesas quepodem ser obtidos através dos Controles Financeiros. 7. PONTO DE EQUILÍBRIO (PE) Ponto de equilíbrio é o ponto em que o total das receitas auferidas por uma empresa é igual aototal dos custos e despesas fixas e variáveis. Para sabermos como se acha o ponto de equilíbrio basta dividir os custos e despesas fixas daempresa pelo percentual da Margem de Contribuição. PE = CF + DF

MC 8. MARGEM DE LUCRO É a diferença entre o preço de compra e o preço de venda. A resultante será a margem delucro da empresa. 9. MARKUP É o percentual do preço de venda que paga todas as contas que só existe quando ocorre umavenda de serviço ou produto. São quatro tipos de markup: Total: Todos os custos de fabricação de um produto mais as despesas de vendas eadministrativas são incluídas no custo total. A composição do custo total é obtida somando oscustos e despesas fixas mais o custo e despesas variáveis. O markup iguala-se ao lucrodesejado. Markup % = Lucro desejado Custo total 

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Produto: Somente os custos de fabricação de um produto são incluídas no custo. As despesasde vendas e administrativas mais os lucros. Markup % = Lucro desejado + despesas administrativas e de vendas Custo de fabricação Variável: Somente custos fixos e despesas fixas mais os lucros são incluídas no markup. Oscustos variáveis e despesas variáveis, estão incluídas no montante do custo Markup % = Lucro desejado + custos despesas fixas Custo e despesas variáveis Markup divisor: Fator de formação do preço de venda. O markup divisor é calculado daseguinte forma:

100% - % despesas variáveis - % despesas fixas - % lucro líquido 10. PREÇO DE VENDA Modelo básico para formação de preço O método de formação de preços mais tradicional consiste em calcular o custo total unitáriodo produto e acrescentar uma margem de lucro, também chamada markup. Como mostradona seção anterior, o percentual de markup deve ser calculado de forma a gerar a taxa deretorno desejada sobre o investimento próprio da empresa. Uma vez que sobre o preço de venda incidem diversos encargos, tais como impostos,comissões, etc., isto precisa ser levado em conta no processo de cálculo do preço que por este motivo não será a simples aplicação do markup sobre o custo. Em um processo de formação de preços mais rigoroso, outros ajustes se fazem necessáriospara encontrar o preço ideal. Entre estes ajustes, podemos citar: prazo de pagamentoconcedido pelos fornecedores, prazo de pagamento concedido aos clientes, prazo derecolhimento de impostos incidentes sobre o preço, dentre outros. Modelo de Formação de Preço de Venda 

ELEMENTO FORMADOR  SÍMBOLO custo total unitário  C % de encargos sobre vendas E % markup sobre o custo  M preço de venda  P 

ELEMENTO FORMADOR  SÍMBOLO custo total unitário  C 

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% de encargos sobre vendas E % markup sobre o custo  M preço de venda  P 

Neste modelo básico, o preço de venda é calculado a partir do seguinte raciocínio: o preço devenda menos os encargos sobre vendas deve ser igual ao custo de produção/operação mais amargem de lucro desejada. A representação dessa igualdade a partir dos elementos erespectivos símbolos apresentados antes é a seguinte: P - P.E = C + C.M

Colocando P e C em evidência, teremos: P(1- E) = C(1 + M) O valor de P será: P = C (1 + M) ÷ (1-E) Exemplo prático: O custo unitário de um produto é R$ 2.000,00. O percentual de encargos incidentes sobre opreço de venda é de 27%. Digamos que a empresa precise aplicar um percentual de 32,40%sobre o custo (markup) de modo a obter sua meta de retorno de 16% ao ano sobre oinvestimento. O preço de venda será: C = R$ 2.000,00 E = 0,27 M = 0,324 P = ? P = C (1 + M) ÷ (1- E) P = 2.000,00(1 + 0,324) ÷ (1 - 0,27)

P = R$ 3627,40 11. PREÇO IDEAL PARA VENDAS O preço ideal de venda é aquele que cobre todos os custos e despesa do produto e venda eainda proporciona um retorno desejado pela empresa. Saliente-se que este retorno desejadodeve ser prudente. De nada adianta a empresa querer um lucratividade de 20% sobre asvendas se o mercado no absorve o produto em questão naquele preço que será praticado ouas concorrências tem um produto de valor mais baixo. Neste ponto a empresa deverá mexer nacomposição dos custos, cortando certos gastos desnecessários. Exemplo de cálculo do preço de venda: - Custo Variável: R$ 300,00; 

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- Despesas Variáveis: 7%; - Despesas Fixas: 30%; - Lucro Líquido: 8%;

- Preço de Venda = R$ 300,00/ (100% - 7 % - 30% - 8%) R$ 30,00/55% R$ 545,45 Demonstrativo do Resultado: - Preço de Venda: R$ 545,45 (100%) - Custo Direto Variável: R$ 300,00 (55%) - Despesas Variáveis: R$ 38,18 (7%) - Despesas Fixas: R$ 163,64 (30%) = Lucro Líquido: R$ 43,63 (8%).

Deve-se sempre verificar o preço praticado no mercado (concorrência), pois se o preço demercado for menor, a empresa deverá desenvolver um plano de ação para diminuir seuscustos ou despesas ou ainda trabalhar com um lucro menor. 12. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) Encontre o preço de venda, considerando os seguintes valores: O custo unitário de um produto é R$ 7.200,00. O percentual de encargos incidentes sobre opreço de venda é de 23%. Digamos que a empresa precise aplicar um percentual de 28,50%sobre o custo (markup) de modo a obter sua meta de retorno de 12% ao ano sobre oinvestimento. O preço de venda será: Pede-se demonstração do cálculo 2) Demonstre o lucro obtido em uma empresa, considerando os seguintes itens: Lucro desejado no Preço de Venda: - Custo Variável: R$ 550,00; - Despesas Variáveis: 6%; - Despesas Fixas: 25%; - Lucro Líquido: 9%;

13. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1) Indique "V" para verdadeiro e "F" para falso nas assertivas abaixo: 

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( V ) A análise de balanço é a técnica e/ou especialização da Contabilidade que consiste natransformação dos dados para obter informações estatísticas acerca do patrimônio analisado. ( V ) A metodologia de análise consiste em comparar valores como receita, lucro oupatrimônio líquido com o mesmo período do exercício anterior para determinar sua evolução.Também são calculados diversos indicadores de balanço, que podemos chamar de indicadores

fundamentalistas que têm por objetivo identificar as características não visíveis nos númerospuros que aparecem nos balanços. ( V ) Os indicadores de estrutura de capitais relacionam a composição de capitais que medemos patamares de imobilização de recursos e que buscam demonstrar várias relações naestrutura de dívidas da empresa. Os índices desse grupo estão voltados às decisõesfinanceiras com relação à obtenção e aplicação de investimentos. ( V ) O retorno (ou giro) do ativo evidencia qual foi o retorno que a entidade obteve frente aoque conseguiu gerar de receitas, ou seja, quanto sobrou para a empresa representado sobre ovalor faturado. Demonstra quanto a empresa obteve de lucro em relação ao Ativo. Assim,quanto maior seu valor, melhor, pois representa que a empresa está obtendo um desempenhoeconômico favorável. ( V ) A rentabilidade do Patrimônio Líquido mostra qual a taxa de rendimento do CapitalPróprio. Indica quanto os sócios estão recebendo de lucro proporcionalmente ao seuinvestimento. Dessa forma, quanto maior for a rentabilidade, melhor., ( V ) A liquidez seca é um teste de força aplicado à empresa, com o objetivo de medir o graude excelência da sua situação financeira. A liquidez seca demonstra quanto a entidade possuide Ativo Líquido para cada unidade monetária de dívida de curto prazo (PC). Indica quanto aempresa possui em espécie, somado às aplicações financeiras de curto prazo mais asduplicatas a receber (curto prazo) em comparação com as suas dívidas registradas no PassivoCirculante. 2) Assinale a alternativa correta:  Ao promover a análise de balanços da Cia. Argentum, o Contador-analista apurou a “Margemde Garantia” de 2,30. Quando essa empresa comprou equipamentos a prazo por R$ 400,00,vendeu mercadorias a prazo por R$ 500,00, ganhando R$ 200,00 e pagou R$ 100,00 dedespesas administrativas, esse quociente foi drasticamente alterado. Referida alteração ocorreu com o aumento de: a) R$ 900,00 no numerador e de R$ 500,00 no denominador  b) R$ 500,00 no numerador e de R$ 400,00 no denominador  c) R$ 500,00 no numerador e de R$ 300,00 no denominador 

d) R$ 200,00 no numerador e de R$ 100,00 no denominador e) R$ 100,00 no numerador e de R$ 400,00 no denominador  MODULO XIIESTOQUES

Procedimentos Segundo as Normas da NBC TG 16 ROTEIRO 1. CONCEITO 2. ABRANGÊNCIA 3. DEFINIÇÕES UTILIZADAS 4. DETERMINAÇÃO DO VALOR DO ESTOQUE

 5. CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 

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7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1. CONCEITO  A conta estoque registra o custo das mercadorias e produtos adquiridos, reconhecidos comoativo e mantidos nos registros até que as respectivas receitas sejam reconhecidas, conforme

previsto na Resolução CFC nº 1.170/2009 (Aprova a NBC T 19.20 - Estoques). Ocorrendo areceita, o custo dos estoques é reconhecido como despesa em resultado, incluindo qualquer redução ao valor realizável líquido. 2. ABRANGÊNCIA  A abrangência da conta estoque é o valor de todos os produtos utilizados no objeto social daempresa que irão gerar a receita, com exceção de: - produção em andamento proveniente de contratos de construção, incluindo contratos deserviços diretamente relacionados; - instrumentos financeiros; - ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e o produto agrícola no ponto dacolheita; - produtores de produtos agrícolas e florestais, de produtos agrícolas após a colheita, deminerais e produtos minerais, na medida em que eles sejam mensurados pelo valor realizávellíquido de acordo com as práticas já estabelecidas nesses setores; - comerciantes de commodities que mensurem seus estoques pelo valor justo deduzido doscustos de venda. Os produtos agrícolas e florestais devem ser mensurados pelo valor realizável líquido emdeterminadas fases de produção, pois a venda está assegurada pelos termos de um contratofuturo ou por garantia governamental ou quando exista um mercado ativo e haja um risco baixode fracasso de venda. 3. DEFINIÇÕES UTILIZADAS Termos usados na conta estoque: Estoque - são os ativos da empresa mantidos para venda no curso normal dos negócios; emprocesso de produção para venda; ou na forma de materiais ou suprimentos a seremconsumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. Valor Realizável Líquido - é o preço de venda estimado no curso normal dos negóciosdeduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários parase concretizar a venda. Valor Justo - é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entrepartes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência defatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transaçãocompulsória. Os estoques compreendem: - bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, mercadorias compradas por um varejistapara revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda; 

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- produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e - incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização no processo de produção(componentes, embalagens e material de consumo). No caso de prestador de serviços, os estoques devem incluir os custos do serviço, para o qual

a entidade ainda não tenha reconhecido a respectiva receita. 4. DETERMINAÇÃO DO VALOR DO ESTOQUE O valor registrado no estoque será pelo valor do custo ou pelo valor realizável líquido, dos doiso menor. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bemcomo outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos deimportação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de

transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtosacabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantesdevem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com asunidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obradireta; incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, quesejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantesindependentemente do volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção deedifícios e instalações fabris, máquinas e equipamentos e os custos de administração da

fábrica. 

Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quasediretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão-de-obra indireta. Outros custos que não são de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custosdos estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seulocal e na sua condição atuais. Por exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos estoquesgastos gerais que não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para clientesespecíficos. Valores que devem ser reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:  - valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;  - gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entreuma e outra fase de produção; - despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condiçãoatuais; e - despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. Nas compras a prazo em que existe diferença entre o preço de aquisição em condição normalde pagamento e o valor pago deve ser reconhecida como despesa de juros durante o períododo financiamento. 

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Os prestadores de serviços que possuem estoques de serviços em andamento, devemregistrá-los pelos custos da sua produção. Esses custos são constituídos principalmente emmão-de-obra e outros custos com o pessoal diretamente envolvido na prestação dos serviços,incluindo o pessoal de supervisão, o material utilizado e os custos indiretos atribuíveis. Ossalários e os outros gastos relacionados com as vendas e com o pessoal geral administrativonão devem ser incluídos no custo, mas reconhecidos como despesa do período em que são

incorridos. O custo dos estoques de prestador de serviços não inclui as margens de lucro nemos gastos gerais não-atribuíveis que são freqüentemente incluídos nos preços cobrados pelosprestadores de serviços. O custo do estoque que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviçosproduzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificaçãoespecífica dos seus custos individuais. Pode ser adotado o critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do customédio ponderado. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque queforam comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e,conseqüentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os maisrecentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da médiaponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmositens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em baseperiódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias daentidade. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, sese tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído.   A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido éconsistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantiassuperiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecidocomo despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida.  Alguns itens de estoques podem ser transferidos para outras contas do ativo, como, por exemplo, estoques usados como componentes de ativos imobilizados de construção própria.Os estoques alocados ao custo de outro ativo devem ser reconhecidos como despesa durantea vida útil e na proporção da baixa desse ativo.  As demonstrações contábeis devem divulgar: - as políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques, incluindo formas e critérios devaloração utilizados; - o valor total escriturado em estoques e o valor registrado em outras contas apropriadas para aentidade; - o valor de estoques escriturados pelo valor justo menos os custos de venda; - o valor de estoques reconhecido como despesa durante o período; - o valor de qualquer redução de estoques reconhecida no resultado do período;  

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- o valor de toda reversão de qualquer redução do valor dos estoques reconhecida no resultadodo período; - as circunstâncias ou os acontecimentos que conduziram à reversão de redução de estoques;e - o montante escriturado de estoques dados como penhor de garantia a passivos.  5. CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES Existem diversas classificações dos estoques. De acordo com a natureza dos produtosfabricados, das atividades da empresa, os estoques recebem diferentes classificações. Do ponto de vista do processo produtivo numa empresa industrial, podemos ter: Estoque de produtos em processo: Este tipo de estoques baseia-se essencialmente em todos os artigos solicitados necessários àfabricação ou montagem do produto final, que se encontram nas várias fases de produção.  Estoque de matéria-prima e materiais auxiliares: Nestes estoques encontramos materiais secundários, como componentes que irão integrar oproduto final. São usualmente compostos por materiais brutos destinados à transformação.  Estoque operacional: É um tipo de estoque destinado a evitar possíveis interrupções na produção por defeito ouquebra de algum equipamento. É constituído por lubrificantes ou quaisquer materiaisdestinados à manutenção, substituição ou reparos tais como componentes ou peçassobressalentes. Estoque de produtos acabados: É o estoque composto pelo produto que teve seu processo de fabricação finalizado. Emempresas comerciais é chamado de estoque de mercadorias. Usualmente são materiais que se encontram em depósitos próprios para expedição. Sãoformados por materiais ou produtos em condições de serem vendidos. Estoque de materiais administrativos: É formado de materiais destinados ao desenvolvimento das atividades da empresa e utilizadosnas áreas administrativas das mesmas, tais como, impressos, papel, formulários, etc. Do ponto de vista administrativo, podemos ainda destacar com grande importância para aadministração a figura do estoque de segurança ou estoque mínimo: São as quantidades guardadas para garantir o andamento do processo produtivo caso ocorramaumento na demanda do item por parte do processo ou atraso no abastecimento futuro. Osestoques de segurança impedem que ocorram problemas inesperados em alguma faseprodutiva interrompendo as atividades sucessivas de atendimento da demanda. A existência deestoques de segurança em uma unidade fabril, evita que o processo produtivo pare em caso deuma avaria, alimentando as máquinas subsequentes durante a reparação. São ainda utilizados

para salvaguardar uma empresa de incertezas nas suas operações logísticas. Lead-times

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(tempo entre colocar e receber um pedido), procura dos clientes, e quantidades recebidas sãoexemplos de fatores que podem apresentar variações não esperadas. 6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS  Assinale "V" para Verdadeiro e "F" para Falso nas assertivas abaixo ( ) A abrangência da conta estoque é o valor de todos os produtos utilizados no objeto socialda empresa que irão gerar a receita, com exceção, dentre outros, de produção em andamentoproveniente de contratos de construção, incluindo contratos de serviços diretamenterelacionados e dos instrumentos financeiros. ( ) Os produtos agrícolas e florestais devem ser mensurados pelo valor de aquisição emdeterminadas fases de produção, pois a venda está assegurada pelos termos de um contratofuturo ou por garantia governamental ou quando exista um mercado ativo e haja um risco baixode fracasso de venda. ( ) Estoques são os ativos da empresa mantidos para venda no curso normal dos negócios;

em processo de produção para venda; ou na forma de materiais ou suprimentos a seremconsumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. ( ) O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos deimportação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos detransporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtosacabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantesdevem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. ( ) Em relação ao critério de avaliação de estoque, o critério PEPS (Primeiro a Entrar,Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidosprimeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, conseqüentemente, os itens que permaneceremem estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos.  7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1) Encontre o preço de venda, considerando os seguintes valores: O custo unitário de um produto é R$ 7.200,00. O percentual de encargos incidentes sobre opreço de venda é de 23%. Digamos que a empresa precise aplicar um percentual de 28,50%sobre o custo (markup) de modo a obter sua meta de retorno de 12% ao ano sobre oinvestimento. O preço de venda será: Pede-se demonstração do cálculo R: P - P.E = C + C.M Colocando P e C em evidência, teremos: P(1- E) = C(1 + M) O valor de P será: 

P = C (1 + M) ÷ (1-E) 

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C = R$ 7.200,00 E = 0,23 M = 0,12 P = ? R$ 10.181,82 

P = C (1 + M) ÷ (1- E) P = 7.200,00(1 + 0,12) ÷ (1 - 0,23) P = R$ 10.181,82 

2) Demonstre o lucro obtido em uma empresa, considerando os seguintes itens: Lucro desejado no Preço de Venda: - Custo Variável: R$ 550,00; - Despesas Variáveis: 6%; - Despesas Fixas: 25%; - Lucro Líquido: 9%;

- Preço de Venda = R$ 550,00/ (100% - 6 % - 25% - 9%) R$ 550,00/60% Preço Ideal: R$ 916,67 Demonstrativo do Resultado: - Preço de Venda: R$ 916,67 (100%) - Custo Direto Variável: R$ 229,17 (55%) - Despesas Variáveis: R$ 55,00 (6%) = Lucro Líquido: R$ 82,50 (9%). Elaborado em 25.11.2011 

MODULO XIIIDemonstração dos fluxos de caixa 

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ROTEIRO 1. DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS2. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 3. APRESENTAÇÃO DE UMA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 

3.1. Representação Gráfica 3.2. Demonstração do fluxo de caixa - Método direto 3.3. Representação gráfica de DFC pelo método indireto: 

4. ASSINALE "V" PARA VERDADEIRO E "F" PARA FALSO NAS ASSERTIVAS ABAIXO: 5. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1. DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS

Nos termos do art.176 da Lei nº. 6.404/1976, alterado pelo Art. 1º da Lei nº. 11.638/2007 e oart. 36 da Medida Provisória nº. 449/2008 (convertida na Lei nº. 11.941/2009), no fim de cadaexercício social a pessoa jurídica deverá elaborar com base na escrituração mercantil, comobservância das leis comerciais, as seguintes demonstrações contábeis:

a) Balanço Patrimonial;

b) Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

c) Demonstração dos resultados do exercício;

d) Demonstração dos fluxos de caixa; e e) Demonstração do valor adicionado, para as companhias abertas.

Neste modulo trataremos da Demonstração dos Fluxos de Caixa. 2. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA  As informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuáriosdas demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa eequivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez. As decisões econômicas quesão tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa eequivalentes de caixa, bem como da época e do grau de segurança de geração de taisrecursos. Esta norma fornece informação acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes decaixa de uma entidade por meio de demonstração que classifique os fluxos de caixa do períodopor atividades operacionais, de investimento e de financiamento.  Abrangência da DFC: A entidade deve elaborar demonstração dos fluxos de caixa de acordocom os requisitos desta norma e apresentá-la como parte integrante das suas demonstraçõescontábeis divulgadas ao final de cada período. Os usuários das demonstrações contábeis se interessam em conhecer como a entidade gera eusa os recursos de caixa e equivalentes de caixa, independentemente da natureza das suasatividades, mesmo que o caixa seja considerado como produto da entidade, como é o caso deinstituição financeira. As entidades necessitam de caixa essencialmente pelas mesmas razões,por mais diferentes que sejam as suas principais atividades geradoras de receita. Elasprecisam dos recursos de caixa para efetuar suas operações, pagar suas obrigações e prover um retorno para seus investidores. Assim sendo, esta norma requer que todas as entidadesapresentem uma demonstração dos fluxos de caixa. 

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 A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demaisdemonstrações contábeis, proporciona informações que habilitam os usuários a avaliar asmudanças nos ativos líquidos de uma entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquideze solvência) e sua capacidade para alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa, a fim deadaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades. As informações sobre os fluxosde caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar recursos dessa natureza e

possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente defuturos fluxos de caixa de diferentes entidades. A demonstração dos fluxos de caixa tambémmelhora a comparabilidade dos relatórios de desempenho operacional para diferentesentidades porque reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes tratamentos contábeis paraas mesmas transações e eventos. Informações históricas dos fluxos de caixa são freqüentemente usadas como indicador dovalor, época e grau de segurança dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para verificar a exatidão das avaliações feitas, no passado, dos fluxos de caixa futuros, assim como paraexaminar a relação entre a lucratividade e os fluxos de caixa líquidos e o impacto de variaçõesde preços. Definições O seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados abaixoespecificados: Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que sãoprontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a uminsignificante risco de mudança de valor. Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.   Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outrasatividades diferentes das de investimento e de financiamento.  Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo ede outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.  Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e nacomposição do capital próprio e no endividamento da entidade, não classificadas comoatividade operacional. 3. APRESENTAÇÃO DE UMA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA  A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa de períodoclassificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento  A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais, deinvestimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada a seus negócios. Aclassificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar oimpacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa eequivalentes de caixa. Essas informações podem também ser usadas para avaliar a relaçãoentre essas atividades. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de um empréstimo inclui tanto os

 juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, masa parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento. 

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3.1. Representação Gráfica

O Fluxo de caixa é o produto final da integração do Contas a Receber com o Contas a Pagar. 

O fluxo de caixa realizado pode ser apresentado por meio de duas formas: o método direto e ométodo indireto. Representação gráfica de DFC pelo método direto: 3.2. Demonstração do fluxo de caixa - Método direto 

INGRESSOS DE RECURSOS Recebimentos de clientes xx Pagamentos a fornecedores (xx) Despesas administrativas e comerciais (xx) Despesas financeiras (xx) Impostos (xx) Mão-de-obra direta (xx) (=) Ingressos de recursos provenientes das operações  xx Recebimentos por vendas do imobilizado xx (=) Total dos ingressos dos recursos financeiros  xx 

DESTINAÇÕES DE RECURSOS  Aquisição de bens do imobilizado  xx Pagamentos de Empréstimos bancários xx (=) Total das destinações de recursos financeiros xx Variação líquida de Disponibilidades xx (+) Saldo inicial xx (=) Saldo final de Disponibilidade xx 

 A demonstração pelo método direto facilita ao usuário avaliar a solvência da empresa, poisevidencia toda a movimentação dos recursos financeiros, as origens dos recursos de caixa eonde eles foram aplicados. O método indireto é aquele no qual os recursos provenientes das atividades operacionais sãodemonstrados a partir do lucro líquido, ajustado pelos itens considerados nas contas deresultado que não afetam o caixa da empresa. 3.3. Representação gráfica de DFC pelo método indireto: 

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Demonstração do fluxo de caixa - Método indireto ORIGENS 

Lucro líquido do exercício  xx Mais:Mm Mais Depreciações  xx  Aumento em imposto de renda a pagar xx  Aumento em fornecedores xx Menos 

 Aumento em clientes (xx) (=) Caixa gerado pelas operações  xx Venda do Imobilizado  xx (=) Total dos ingressos de Disponibilidade  xx 

APLICAÇÕES Pagamento de Empréstimos bancários  xx  Aquisição de Imobilizado xx (=) Total das aplicações de Disponibilidades  xx Variação líquida das Disponibilidades xx (+) Saldo inicial xx (=) Saldo final das Disponibilidades xx 

Segundo o modelo apresentado, que a demonstração pelo método indireto é semelhante àDOAR, principalmente pela sua parte inicial, exigindo do usuário maior conhecimento decontabilidade. 

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 Os modelos apresentados seguem a estrutura tradicional da demonstração do fluxo de caixa,que tem como objetivo principal mostrar apenas as entradas e saídas de recursos financeiros.Basicamente demonstram os seguintes itens: 

a) Entradas b) Saídas c) Diferença (a – b) d) Saldo Inicial e) Saldo Final (c + d) 

4. ASSINALE "V" PARA VERDADEIRO E "F" PARA FALSO NAS ASSERTIVAS ABAIXO:  ( ) As informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aosusuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidadegerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez. As decisõeseconômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidadegerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época e do grau de segurança de geraçãode tais recursos. ( ) A entidade deve elaborar demonstração dos fluxos de caixa de acordo com os requisitos

determinados pela diretoria d aempresa e apresentá-la como parte integrante das suasdemonstrações contábeis divulgadas ao final de cada período. 

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( ) As entidades necessitam de caixa essencialmente pelas mesmas razões, por maisdiferentes que sejam as suas principais atividades geradoras de receita. Elas precisam dosrecursos de caixa para efetuar suas operações, pagar suas obrigações e prover um retornopara seus investidores. Assim sendo, esta norma requer que todas as entidades apresentemuma demonstração dos fluxos de caixa. ( ) A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demaisdemonstrações contábeis, proporciona informações que habilitam os usuários a avaliar asmudanças nos ativos líquidos de uma entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquideze solvência) e sua capacidade para alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa, a fim deadaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades.

( ) As informações sobre os fluxos de caixa não traze informações necessárias para avaliar acapacidade de a entidade gerar recursos dessa natureza e possibilitam aos usuáriosdesenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente de futuros fluxos de caixa dediferentes entidades. ( ) A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa de períodoclassificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento ( ) A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais,de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada a seus negócios. Aclassificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar oimpacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa eequivalentes de caixa. Essas informações podem também ser usadas para avaliar a relaçãoentre essas atividades. 5. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR  Assinale "V" para Verdadeiro e "F" para Falso nas assertivas abaixo ( V ) A abrangência da conta estoque é o valor de todos os produtos utilizados no objeto socialda empresa que irão gerar a receita, com exceção, dentre outros, de produção em andamentoproveniente de contratos de construção, incluindo contratos de serviços diretamenterelacionados e dos instrumentos financeiros. ( F ) Os produtos agrícolas e florestais devem ser mensurados pelo valor de aquisição emdeterminadas fases de produção, pois a venda está assegurada pelos termos de um contratofuturo ou por garantia governamental ou quando exista um mercado ativo e haja um risco baixode fracasso de venda. ( V ) Estoques são os ativos da empresa mantidos para venda no curso normal dos negócios;em processo de produção para venda; ou na forma de materiais ou suprimentos a serem

consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. ( V ) O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos deimportação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos detransporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtosacabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantesdevem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. ( V ) Em relação ao critério de avaliação de estoque, o critério PEPS (Primeiro a Entrar,Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidosprimeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, conseqüentemente, os itens que permaneceremem estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos.  

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MODULO XIVEBITDA / LAJIDA

Lucro Antes de Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização ROTEIRO 1. FORMALIDADES 2. EXEMPLO DE CALCULO 3. FORMALIZAÇÕES POR PARTE DA CVM 4. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 5. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1. FORMALIDADES  A sigla EBITDA corresponde ao termo Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization. Em português, significa Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, também conhecido como LAJIDA. Muito embora, o EBITDA também sejachamado ou apresentado como Fluxo de Caixa Operacional (Operational Cash Flow) o mesmo

leva em conta apenas o desempenho operacional da empresa e não refletindo o impacto noresultado, dos itens extraordinários, da despesa, como investimentos e mudanças havidas nocapital de giro. Esta demonstração tem como principal meta concentrar a informação no fluxooperacional e na capacidade da empresa em gerar caixa. Para tanto, é feita a exclusão dasseguintes despesas e receitas, embora sejam, muitas vezes inevitáveis ao fomento daatividade:

Depreciação, amortização ou exaustão  A desconsideração da depreciação, exaustão ou amortização deve-se ao fato destas nãorepresentarem desembolso (saídas de caixa). Em termo de raciocínio financeiro, representamuma reintegração ao resultado de valores anteriormente desembolsados.  Despesas financeiras  As despesas financeiras não fazerem parte do ciclo operacional do negócio salvo para asinstituições financeiras, não são ligados ao seu objeto, não é relevante preocupar-se com aforma como as atividades foram financiadas e sim com o desempenho operacional. Receitas financeiras Estas receitas não possuem vinculo com a atividade principal, não são resultantes deoperações usuais da empresa. Impostos sobre o lucro O imposto de renda da pessoa jurídica - IRPJ e a contribuição social sobre o lucro líquido -CSLL incidentes sobre o lucro da companhia devem ser excluídos também do cálculo doEBITDA, por serem influenciados por outros itens não operacionais. O Lucro Antes de Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização, dá uma idéia dacapacidade de geração de caixa operacional de uma empresa, sendo um indicador usado naanálise financeira. Este indicador, não inclui as despesas com depreciação e amortização. Assim, a margem LAJIDA pode ser vista como uma aproximação do fluxo de caixa (e não dolucro) da empresa em cada R$ de vendas antes de descontar as despesas financeiras ouimpostos. A margem LAJIDA é calculada como sendo o quociente entre o LAJIDA da empresae sua receita líquida de vendas.

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 Argumentos válidos para aplicação do EBITDA nas empresas, pode ser caracterizado comouma excelente ferramenta de medição para organizações, sendo, dentre outros, estesexemplos:

Pode ser utilizado na análise da lucratividade entre as empresas; Por eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões contábeis, sua utilização pode fornecer uma comparação relativamente boa para o analista pois mede a produtividade e a eficiência donegócio; O EBITDA como percentual de vendas pode ser utilizado para identificar empresas que sejamas mais eficientes operadoras dentro de um determinado segmento de mercado; O EBITDA pode ser utilizado para comparar a tendência de lucratividade nas indústriaspesadas (ex: siderurgia e automobilística) até as de alta tecnologia porque remove da análise,o impacto dos financiamentos de grandes inversões de capital;  A variação percentual do EBITDA de um ano em relação a outro mostra aos investidores se

uma empresa conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade. 2. EXEMPLO DE CALCULO Dada as seguintes informações extraídas da Demonstração do Resultado de uma companhiabrasileira (em R$), elaborada segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade, calcule o valor do indicador EBITDA: 

Receita de vendas  1.960.000 Custo dos Produtos Vendidos  (710.000) Despesas com vendas  150.000 Despesas de Depreciação  194.000 Despesas de Amortização  68.000 Despesas Financeiras  250.000 Demais Despesas Operacionais  96.000 Receitas não operacionais  126.000 Despesas não operacionais  26.000 Imposto de Renda da Pessoa Jurídica  102.000 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido  32.000 

Comentários: Calculando diretamente a EBITIDA (Resolução Simplificada): 

Receita de vendas  1.960.000 Custo dos Produtos Vendidos  (710.000) Despesas com vendas  (150.000) Demais Despesas Operacionais  (96.000) EBITDA  1.004.000 

Resolução completa: Receita de vendas  1.960.000 Custo dos Produtos Vendidos  (710.000) Lucro Bruto  1.250.000 Despesas com vendas  (150.000) Despesas de Depreciação  (194.000) 

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Despesas de Amortização  (68.000) Despesas Financeiras  (250.000) Demais Despesas Operacionais  (96.000) Lucro Operacional Liquido  492.000 Receitas não operacionais (outras receitas)  126.000 Despesas não operacionais (outras despesas)  (46.000) Resultado antes do IR  572.000 Imposto de Renda da Pessoa Jurídica  (102.000) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido  (32.000) Lucro Líquido do Exercício  438.000 Despesas de Depreciação  194.000 Despesas de Amortização  68.000 Despesas Financeiras  250.000 Receitas não operacionais (outras receitas)  (126.000) Despesas não operacionais (outras despesas)  46.000 Imposto de Renda da Pessoa Jurídica  102.000 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido  32.000 EBITDA  1.004.000 

3. FORMALIZAÇÕES POR PARTE DA CVM  A Comissão de Valores Mobiliários – CVM coloca em audiência pública em 2010, minuta deInstrução que dispõe sobre a divulgação voluntária, pelas companhias abertas, de informaçõesde natureza não contábil denominadas LAJIDA (EBITDA) e LAJIR (EBIT).

 Após observar o uso generalizado, pelas companhias abertas, de informações de natureza nãocontábil, sobretudo o LAJIDA e o LAJIR, geralmente apresentadas com o relatório daadministração, em prospectos de ofertas públicas e notas explicativas, a CVM coloca emaudiência pública minuta de instrução com o objetivo de tornar essas informações mais claras. A Autarquia observou, ainda, que essas informações são, na maioria das vezes, elaboradas de

forma peculiar por parte das companhias aberta o que dificulta o seu entendimento e a suacomparabilidade. Com o intuito de melhorar o nível de compreensão dessas informações e torná-lascomparáveis entre as companhias abertas, a CVM pretende editar Instrução, acompanhada deNota Explicativa, em que estabelece os parâmetros para o cálculo do LAJIDA e do LAJIR e oscritérios para a sua divulgação. Dessa forma, a minuta (art. 3º) estabelece que, no cálculo doLAJIDA e do LAJIR, em seu conceito amplo, devem ser considerados somente os valoresapresentados nas demonstrações contábeis, não podendo ser excluídos os itens nãorecorrentes, não operacionais e os relativos às operações descontinuadas.

 A divulgação das informações denominadas LAJIDA e LAJIR suscita cuidados que devem ser 

observados pelos administradores das companhias abertas. É necessário preservar aqualidade e a comparabilidade das informações divulgadas, tendo em vista que esse tipo deinformação pode ser considerada relevante para a tomada de decisão econômica por parte dosseus usuários. Brevemente será formalizada esta demonstração para que possa ser aplicadade maneira igualitária. 4. EXERCÍCIOS PROPOSTOS  Assinale "V" para Verdadeiro e "F" para Falso nas assertivas abaixo: ( ) O EBITDA tem como principal meta concentrar a informação no fluxo operacional e nacapacidade da empresa em gerar caixa. ( ) Para a montagem do EBITDA será considerado também a depreciação. 

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( ) As Receitas financeiras não possuem vinculo com a atividade principal, não sãoresultantes de operações usuais da empresa, por isso devem ser excluídas. ( ) O imposto de renda da pessoa jurídica - IRPJ e a contribuição social sobre o lucro líquido-CSLL incidentes sobre o lucro da companhia não devem ser excluídos do cálculo do EBITDA,por serem influenciados por outros itens não operacionais. ( ) O EBITDA como percentual de vendas pode ser utilizado para identificar empresas quesejam as mais eficientes operadoras dentro de um determinado segmento de mercado;  ( ) A variação percentual do EBITDA de um ano em relação a outro mostra aos investidoresse uma empresa conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade. 5. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR  Assinale "V" para Verdadeiro e "F" para Falso nas assertivas abaixo: ( V ) As informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos

usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidadegerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez. As decisõeseconômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidadegerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época e do grau de segurança de geraçãode tais recursos. ( F ) A entidade deve elaborar demonstração dos fluxos de caixa de acordo com os requisitosdeterminados pela diretoria d aempresa e apresentá-la como parte integrante das suasdemonstrações contábeis divulgadas ao final de cada período. ( V ) As entidades necessitam de caixa essencialmente pelas mesmas razões, por maisdiferentes que sejam as suas principais atividades geradoras de receita. Elas precisam dos

recursos de caixa para efetuar suas operações, pagar suas obrigações e prover um retornopara seus investidores. Assim sendo, esta norma requer que todas as entidades apresentemuma demonstração dos fluxos de caixa. ( V ) A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demaisdemonstrações contábeis, proporciona informações que habilitam os usuários a avaliar asmudanças nos ativos líquidos de uma entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquideze solvência) e sua capacidade para alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa, a fim deadaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades.

( F ) As informações sobre os fluxos de caixa não traze informações necessárias para avaliar a capacidade de a entidade gerar recursos dessa natureza e possibilitam aos usuáriosdesenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente de futuros fluxos de caixa de

diferentes entidades. ( V ) A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa de períodoclassificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento ( v ) A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa decorrentes das atividadesoperacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada a seusnegócios. A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuáriosavaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seucaixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem também ser usadas para avaliar arelação entre essas atividades. Elaborado em fevereiro de 2012 

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MODULO XVTESTE DE IMPAIRMENT 

ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. REAVALIAÇÃO DE ATIVOS VERSUS TESTE DE IMPAIRMENT 3. FINALIDADE DO TESTE 4. ALCANCE DO TESTE 5. QUANDO DEVE SER APLICADO O TESTE DE IMPAIRMENT 6. INDICAÇÕES QUE UM ATIVO POSSA TER SOFRIDO DESVALORIZAÇÃO 7. TESTE IMPAIRMENT X MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL E O REGISTROCONTÁBIL DA PERDA 8. CÁLCULOS E EXEMPLOS PRÁTICOS 9. OUTROS EXEMPLOS DE TESTE DE IMPAIRMENT 10. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 11. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS MODULO XIV - EBITDA 1. INTRODUÇÃO Impairment em sua tradução literal significa deterioração. Basicamente, o impairment nadamais é do que um teste, feito através de laudo de profissionais habilitados de engenharia deavaliações, que determina qual é o valor recuperável de um ativo, o quanto ele ainda gerará decaixa futuro, seja por seu uso ou por sua venda, e por quanto ele deve ser registradocontabilmente. Tecnicamente trata-se da redução do valor recuperável de um bem ativo. Na prática, quer dizer que as companhias terão que avaliar, periodicamente, os ativos que geram resultados antes decontabilizá-los no balanço. Cada vez que se verificar que um ativo esteja avaliado por valor nãorecuperável no futuro, ou seja, toda vez que houver uma projeção de geração de caixa emvalor inferior ao montante pelo qual o ativo está registrado, a companhia terá que fazer a baixa

contábil da diferença.  Através da Resolução CFC 1.110/07, foi aprovada a NBC T 19.10 que trata da Redução aoValor Recuperável de Ativos. Esta Norma é de natureza geral e se aplica a todos os ativosrelevantes relacionados às atividades industriais, comerciais, agropecuárias, minerais,financeiras, de serviços e outras. Estende-se aos ativos dos balanços utilizados paraequivalência patrimonial e consolidação.  A norma contábil ainda menciona que a entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cadaexercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização.Desta forma, se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável doativo. Este ajuste, com certeza irá alterar os dados dos balanços publicados ou emitidos pelasempresas, mas em contrapartida, contribui para a melhoria das políticas contábeis e aumenta atransparência dos demonstrativos, dando muito mais segurança aos investidores estrangeirosque terão acesso à novas oportunidades de investimento. Esta prática já era utilizada nos Estados Unidos (FASB) e pelos países europeus (IASB com oIAS e IFRS). No Brasil o parágrafo § 3º do art. 183 da Lei Nº 6.404/1976, que foi alterado pela Lei Nº11.638/1976 e Lei Nº 11.941/2009, estabelece que: (...) 

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§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valoresregistrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper osempreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderãoproduzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,

de 2007); II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômicaestimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638de 2007). (...) Isto significa que, a Lei foi alterada para que ela ficasse de acordo com os padrõesinternacionais de contabilidade (IAS 36), sendo que no Brasil, o pronunciamento do IFRS foitraduzido através da deliberação Nº 527/2007 da CVM (Comissão de Valores Imobiliários) queaprovou o CPC 01, que definiu o objetivo principal do impairment, como segue: (..) CPC-01 – Redução ao valor recuperável de ativos O objetivo deste Pronunciamento Técnico é definir procedimentos visando a assegurar que osativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estãoavaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer adesvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. O Pronunciamento tambémdefine quando a entidade deve reverter referidas perdas e quais divulgações são necessárias.  (...)

 Posteriormente, para explicar e detalhar procedimentos que não foram definidos nopronunciamento CPC 01, foi emitida a Resolução CFC Nº 1.110/07, que aprovou a NBC T19.10 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, com o objetivo de definir procedimentosvisando assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por seu uso ou por sua venda. 2. REAVALIAÇÃO DE ATIVOS VERSUS TESTE DE IMPAIRMENT  A Lei 6.404/1976 trazia a reavaliação de ativos, onde as empresas avaliavam seus ativosquando estes se encontravam desatualizados. Os §§ 1º a 3º do art. 434 do RIR/1999 eInstrução Normativa SRF nº 38/1991 preceituam que a contrapartida do aumento de valor debens do ativo permanente, em virtude de nova avaliação baseada em laudo nos termos do art.8º da Lei nº 6.404, de 15.12.1976, não será computada no lucro real e na base de cálculo daContribuição Social sobre o Lucro, enquanto mantida em conta de reserva de reavaliação,observando-se que: I - o laudo que servir de base ao registro de reavaliação de bens deve identificar os bensreavaliados pela conta em que estão escriturados e indicar as datas de aquisição e dasmodificações no seu custo original; II - o contribuinte deverá discriminar na reserva de reavaliação os bens reavaliados que atenham originado, em condições de permitir a determinação do valor realizado em cadaperíodo de apuração; 

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III - se a reavaliação não satisfizer aos requisitos mencionados, será adicionada ao lucrolíquido do período de apuração, para efeito de determinar o lucro real; IV - pelo fato do valor da reavaliação influenciar a determinação do lucro real, deverá ser controlado na parte B do LALUR. O que aconteceu é que muitas empresas utilizavam esta técnica somente nos momentos queprecisavam melhorar sua imagem perante o usuário externo, ou seja, somente quandoprecisavam “maquiar” seus indicadores financeiros, aumentando o valor dos ativos,registrando-os por um valor bem maior do que realmente valiam, com o intuito dedemonstrarem melhores resultados.  Além do mais, muitas das vezes as empresas não respeitavam a periodicidade, fazendo comque os investidores estrangeiros perdessem a credibilidade no mercado brasileiro, poispassavam uma imagem distorcida do valor do ativo, utilizando a reavaliação em benefíciopróprio. Por isso, e para adequar às normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais, a Lei

11.638/2007 excluiu a conta de reavaliação de ativos e inseriu o Impairment, com o propósitode deixar os ativos registrados conforme seus reais valores de retorno econômico. Mas comuma diferença, pois o impairment poderá ser utilizado somente para diminuir o valor do ativo enão para aumentá-lo, como acontecia na reavaliação. 3. FINALIDADE DO TESTE Os Ativos de longa duração de um empreendimento, cuja expectativa de retorno foisubstancialmente diminuída devido a acontecimentos diversos, não devem ter mesmarelevância dentro do Balanço Patrimonial, do ponto de vista de seu custo de aquisiçãoamortizado, pois o mesmo não evidencia o mesmo valor agregado de geração de benefícioquando foi efetuado sua compra. Outro ponto a ser considerado na redução do valor recuperável de ativos, é quando há dados indicando dentro do empreendimento que um ativo,

ou conjunto de ativos de longa duração estão com valor na contabilidade muito acima de seuvalor de mercado, ou sua expectativa está abaixo do previsto. Desta forma, é necessárioefetuar testes para afirmar que tais especulações são corretas, demonstrando a variação nosvalores registrados, e o déficit no fluxo de caixa futuro deste ativo, reiterando o valor abaixo doque apresentado no processo contábil.  A essência ou finalidade do teste de recuperabilidade (impairment) é evitar que um ativo estejaregistrado por um valor superior a o que ele possa ser recuperado por seu uso ou sua venda,com o intuito de demonstrar a real situação financeira e patrimonial de uma entidade. 4. ALCANCE DO TESTE Com as mudanças que estão ocorrendo na economia e no mundo, os administradores eempresários estão buscando, cada vez mais, estratégias para captar recursos e melhorar seusindicadores de desempenho. E é aí que entra a importância das normas contábeis namensuração dos valores patrimoniais e de resultado, influenciando nas análises dosindicadores econômicos e financeiros da entidade. O teste do impairment promove uma redução do bem, pois ao ser mensurado, pela avaliaçãoao valor de mercado, e contabilizado, pode impactar nos indicadores de desempenho einfluenciar nos resultados da empresa. No Brasil, a normatização deste procedimento veio com o CPC 01 e com a Lei 11.638/2007,como já mencionado, e tornou este procedimento obrigatório para as empresas de grandeporte. 5. QUANDO DEVE SER APLICADO O TESTE DE IMPAIRMENT 

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O Impairment se aplica a todos os ativos, exceto para àqueles que possuem tratamento enormas específicas explicitadas em outros pronunciamentos. O impairment é utilizado nos ativos imobilizados (ativos fixos), goodwill (ativos de vida útilindefinida), ativos disponíveis para venda e investimentos em operações descontinuadas.  A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há alguma indicação deque um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deveestimar o valor recuperável do ativo, exceto nos casos de ativo intangível e de ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que deverão ser feitos anualmente,independentemente de houverem indícios de desvalorização. Ou seja, os ativos não podem ser contabilizados acima de seus valores recuperáveis eregistrados com um valor acima de seu valor de mercado ou de suas expectativas futuras. Sendo que o valor recuperável deve ser determinado para os ativos individualmente, salvo se oativo não gerar fluxos de caixa isoladamente, o que pode acontecer. Assim o valor recuperáveldeve ser determinado para a unidade geradora de caixa em que o ativo pertence.  Quando o valor recuperável se mostrar superior ao valor contábil deve ser reconhecida umaperda por redução no valor recuperável.

6. INDICAÇÕES QUE UM ATIVO POSSA TER SOFRIDO DESVALORIZAÇÃO Os indicadores podem ser de fontes internas ou externas. Fontes internas: obsolescência ou dano físico; mudanças significativas na forma de utilização;baixo desempenho econômico; baixa antes da data esperada; capacidade ociosa; gastos commanutenção excessivos e/ou acima do esperado; saída de executivos e empregados chavesem uma determinada unidade geradora de caixa; resultados orçados e realizados do ativo

apresentam distorções significativas. 

Fontes externas: diminuição de valor de mercado; aumento da taxa de juros; mudanças noambiente tecnológico, de mercado ou econômico com efeito adverso na entidade; capitação nomercado superior à quantia escriturada dos ativos líquidos da entidade. 7. TESTE IMPAIRMENT X MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL E O REGISTROCONTÁBIL DA PERDA Deverá ser feito teste de recuperabilidade tanto para os investimentos avaliados pelo métodode equivalência patrimonial, quanto pelo custo de aquisição (art. 183 da Lei 6.404/1976).  Se um ativo for registrado por um valor econômico superior ao que realmente possa vir a ser recuperado, seja pela venda ou pelo seu uso, a diferença deverá ser lançada como perda.  Sendo que, conforme o CPC 01, ele poderá ser utilizado somente para diminuir o valor do ativoe não para aumentá-lo. Exemplo de Contabilização: Imobilizado D – Máquinas e equipamentos (Ativo Circulante) R$ 200.000,00 C – Depreciação Acumulada (Ativo Circulante) R$ 50.000,00 

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Valor contábil: R$ 150.000,00 Depois de feito a realização do teste do Impairment (Impairment test) Verificou-se que o valor recuperável seria de R$ 100.000,00 Registro contábil D – Perdas por redução no valor recuperável (Conta de Resultado) R$50.000,00 C – Impairment Máquinas e Equipamentos (Conta Credora do Ativo Circulante) R$50.000,00 Logo o bem ficaria registrado assim: D – Máquinas e equipamentos (Ativo Circulante) R$200.000,00 C – Depreciação Acumulada (Ativo Circulante) R$50.000,00 C – Impairment Máquinas e Equipamentos (Conta Credora do Ativo Circulante) R$50.000,00 ( = ) Valor do bem: R$ 100.000,00 8. CÁLCULOS E EXEMPLOS PRÁTICOS  A recuperabilidade se dá pelo valor da venda ou o valor de uso (valor presente) dos fluxos decaixa futuros estimados, prevalecendo dos dois o maior, para comparação com o valor contábil. Valor líquido de Venda Para os ativos destinados à venda ou realização direta em dinheiro, a recuperabilidade se dápela comparação dos valores contábeis com os valores de venda ou seu provável recebimento,sendo possível evidenciar este valor no contrato de venda firmado entre o vendedor ecomprador, diminuindo os custos relativos à operação. Valor em uso Para os ativos destinados ao uso, que é utilizado quando não for possível identificar o valor líquido da venda ou quando este for inferior ao seu valor contábil. Este processo demensuração é complexo e exige um alto nível de julgamento e conhecimento profissional parasua identificação. Com o intuito de evidenciar no balanço patrimonial, o valor real que um ativo é capaz deproduzir de caixa líquido para a entidade, seja pela sua venda ou pela sua utilização. Lembrando que só poderá diminuir o valor registrado de um ativo e não aumentá-lo, como erafeito na reavaliação e logo depois de constatada a perda (utilizando o método do valor líquidoda venda ou o valor em uso), deverá reconhecê-la no resultado como perda de impairment.  Exemplo: 

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Valor contábil líquido do bem (custo histórico, menos a depreciação/amortização ou exaustãoacumulada e de provisões para perdas). Máquinas e equipamentos: R$ 500.000,00 (-) Depreciação Acumulada: R$ 200.000,00 Valor contábil: R$ 300.000,00 Determinar o valor recuperável do bem O valor recuperável de um bem pode ser determinado de duas formas: a) pelo valor líquido de venda: O valor líquido da venda é o valor acertado da venda (justo), menos os custos da transação. Preço de venda (estimado): R$ 330.000,00

 (-) Custo da venda: R$ 50.000,00 (=) Valor líquido de venda R$ 280.000,00 Ou pelo seu valor líquido de uso: Que é o valor presente líquido de fluxo de caixa que será gerado pelo uso do bem nasatividades ou na produção. É feito através de uma prospecção futura de receitas, deduzidos os custos relacionados às

receitas que serão geradas. Receita de produção esperada: R$ 900.000,00 (-) Custo da produção esperada: R$ 650.000,00 (=) Fluxo de caixa futuro líquido: R$ 250.000,00 Sendo que o valor recuperável líquido é o maior dos dois, que no exemplo é o valor líquido davenda. A partir daí, deverá ser feito o comparativo entre o valor contábil e o valor recuperável,

por exemplo: Valor contábil do bem: R$ 300.000,00 (-) Valor recuperável: R$ 280.000,00 (=) Perda com desvalorização de ativo: R$ 20.000,00 Quando identificado que o valor de realização do ativo é maior que seu valor contábil, não seránecessário o registro. Quando o valor realizável do ativo for menor que o valor contábil, a empresa deverá

lançar o ajuste por meio dos seguintes lançamentos contábeis: 

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D – Despesa não operacional – perda com desvalorização de ativo (Conta de Resultado): R$20.000,00 C – Provisão para perda com desvalorização de ativo (Conta Credora do Ativo Circulante): R$20.000,00 A máquina ficaria registrada da seguinte forma no ativo imobilizado: Máquinas e Equipamentos: R$ 500.000,00 (-) Depreciação Acumulada: R$ 200.000,00 Provisão para perda por desvalorização: (R$ 20.000,00) Valor realizável líquido: R$ 280.000,00 9. OUTROS EXEMPLOS DE TESTE DE IMPAIRMENT Segundo a Resolução CFC 1.110/07, assinale o valor da variação que deverá sofrer opatrimônio da Empresa Industrial X ao efetuar, adequadamente, o lançamento contábil relativoao teste de recuperabilidade do equipamento Y, sabendo-se que: 1.o valor de registro original do equipamento Y é $100.000,00; 2.a depreciação acumulada do equipamento Y, até a data do teste, é $40.000,00;  3.o valor de mercado do equipamento Y, na data do teste, é $ 62.000,00;  4.caso a Empresa X vendesse o equipamento Y, na data do teste, incorreria em gastosassociados a tal transação no montante de $13.000,00; 5.caso a Empresa X não vendesse o equipamento Y e o continuasse utilizando no processoprodutivo, seria capaz de produzir 10.000 unidades do produto Z por ano pelos próximos 3anos; 6.o preço de venda do produto Z é $10,00 por unidade; 7.os gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Z é $ 8,00;  8.o custo de capital da Empresa X é 10% ao ano; 9.a Empresa X é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo.

 a) entre $ –15.000,00 e $ –10.801,00 b) entre $ –10.800,00 e $ –5.001,00 c) entre $ –5.000,00 e $ –1,00 d) zero e) entre $1,00 e $2.000,00 Resolução: 

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1 – Cálculo do valor contábil: Valor do equipamento  100.000 (-) Depreciação Acumulada (40.000) (=) Valor Contábil  60.000 2 - Cálculo do preço de venda líquido (valor justo): corresponde ao preço de venda diminuídasdas despesas com a venda: Preço de venda  62.000 (-) Despesas com vendas  (13.000) (=) Valor justo (preço de venda líquido) 49.000 3 – Cálculo do valor em uso do equipamento (valor que o equipamento produziria emfuncionamento): Preço de venda unitário  10 (-) Gastos incorridos na produção (8) (=) Lucro unitário  2 (x) Quantidade produzida  10.000 unidades (=) Lucro Anual  20.000 Considerando os três anos a empresa teria 60.000 de lucro. Como a questão nos dá o custo docapital empregado, consideramos que nesse lucro já está embutido esse custo. Nesse ponto, então, devemos levar os 3 valores (20.000 por ano) à data do teste considerandoo custo de capital dado no problema (10% ao ano). Aqui usaremos a fórmula de juros

compostos: 

M = C (1+ i)n Assim, C = M/ (1+i)n C = Capital na data atualM = Montante, Capital na data futura (20.000)i = taxa de custo do capital (10% = 0,1)n = período de tempo. Desse modo: 1° ano  20.000/ (1+ 0,1) = 20.000/1,1 =  18.182 2° ano  20.000/ (1+ 0,1)2 = 20.000/1,21 =  16.529 3° ano  20.000/ (1+ 0,1)3 = 20.000/1,331 = 15.026 Total valor em uso  49.737 4 – Determinação do valor recuperável: O valor recuperável é o maior dentre o valor justo (49.000) e o valor em uso (49.737). Assim, ovalor recuperável é de 49.737. 5 – Determinar se há que se fazer provisão (para perdas estimadas):  A provisão deverá ser feita quando o valor contábil (60.000) é maior que o valor recuperável(49.737). No nosso problema foi o que ocorreu.

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Dessa forma o valor da provisão seria: 60.000 – 49.737 = 10.263

O lançamento contábil seria:

D – Perda por Desvalorização (conta de resultado)C – Perdas pelo valor não recuperável (retificadora Imobilizado) ..10.263

Resposta: B Exemplo 2  A Empresa Industrial J, no ano t, efetuou adequadamente o lançamento contábil relativo aoteste de recuperabilidade do valor contábil de determinado equipamento, sabendo-se que: 1. o valor de registro original desse equipamento é $80.000,00. A depreciação acumulada doequipamento, até a data do teste, é $50.000,00; 2. o valor de mercado desse equipamento, na data do teste, é $32.000,00. Caso a Empresa Jvendesse o equipamento, na data do teste, incorreria em gastos associados a tal transação nomontante de $5.000,00; 3. caso a Empresa J não vendesse o equipamento e continuasse utilizando-o no processoprodutivo, seria capaz de produzir 5.000 unidades do produto Ju por ano pelos próximos 4anos (assuma que a produção anual ocorra no final de cada ano). Ao final desse período, oequipamento se reduziria a sucata. O preço de venda do produto Ju é $5,00 por unidade. Osgastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Ju é $3,00. O custode capital da Empresa J é 10% ao ano; 4. a Empresa J é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo. Segundo aResolução CFC 1.110/07, indique o valor da variação que deverá sofrer o resultado da

Empresa J. (A) Entre $ –6.000,00 e $ –4.000,01.(B) Entre $ –4.000,00 e $ –2.000,01.(C) Entre $ –2.000,00 e $ –0,01.(D) Zero.(E) Entre $ 0,01 e $ 2.000,00.

Resolução: Seguindo o mesmo roteiro da questão anterior: 1 – Cálculo do valor contábil Valor do equipamento  80.000 (-) Depreciação Acumulada (50.000) (=) Valor Contábil  30.000 2 – Cálculo do preço de venda líquido (valor justo) Preço de venda  32.000 (-) Despesas com vendas  (5.000) (=) Valor justo (preço de venda líquido) 27.000 3 – Cálculo do valor em uso do equipamento 

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Preço de venda unitário  5,00 (-) Gastos incorridos na produção (3,00) (=) Lucro unitário  2,00 (x) Quantidade produzida  5.000 unidades (=) Lucro Anual  10.000,00 Desse modo: 1° ano  10.000/ (1+ 0,1)  9.091 2° ano  10.000/ (1+ 0,1)2 8.264 3° ano  10.000/ (1+0,1)3  7.513 4° ano  10.000/ (1+0,1)4  6.830 Total valor em uso  31.698 4 – Determinação do valor recuperável: O valor recuperável é o maior dentre o valor justo (27.000) e o valor em uso (31.698). Assim, ovalor recuperável é de 31.698. 5 – Determinar se há que se fazer provisão (para perdas estimadas):  A provisão deverá ser feita quando o valor contábil (30.000) é maior que o valor recuperável(31.698). No nosso problema o valor contábil foi menor. Logo não há que se constituir provisão.  Resposta: D  A norma ainda define: Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa,entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativosou outros grupos de ativos. O conceito é utilizado quando não se pode determinar o valor recuperável de um item demaneira individual. Por exemplo, suponha que uma empresa tenha um caminhão. Nessecaminhão está montada uma caçamba. A caçamba sofre avarias. Assim, será estimado o valor recuperável da caçamba com o objetivo de se constatar se houve perda por desvalorização. Aentidade percebe que não é possível estimar o valor recuperável da caçamba, pois esse ativosó gera entrada de caixa quando combinado com outros ativos (caminhão). Nesse caso, aentidade deve identificar a unidade geradora de caixa a qual esse item pertence, no caso ocaminhão. Observe que a unidade geradora de caixa é o caminhão, mas a empresa pode considerar essaunidade geradora de caixa como se fosse duas para fins de depreciação, por exemplo.  Em algumas situações, a unidade geradora de caixa é a empresa inteira, quando não hápossibilidade de subdivisão. É o caso de uma empresa produzir um único produto, por exemplo, a indústria de álcool. 10. EXERCÍCIOS PROPOSTOS Indique o valor da variação que deverá sofrer o patrimônio da Empresa IndustrialSabores do Campo Ltda ao efetuar, adequadamente, o lançamento contábil relativo ao

teste de recuperabilidade do equipamento Industrial Maquina "XYZ", sabendo-se que: 

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1.o valor de registro original do equipamento "XYZ" é $200.000,00; 2.a depreciação acumulada do equipamento "XYZ", até a data do teste, é $80.000,00;  3.o valor de mercado do equipamento "XYZ", na data do teste, é $ 124.000,00; 4.caso a Empresa Sabores do Campo Ltda vendesse o equipamento "XYZ", na data do teste,incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $26.000,00; 5.caso a Empresa Sabores do Campo Ltda não vendesse o equipamento "XYZ" e ocontinuasse utilizando no processo produtivo, seria capaz de produzir 20.000 unidades doproduto "WTP" por ano pelos próximos 6 anos; 6.o preço de venda do produto "WTP" é $20,00 por unidade; 7.os gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto "WTP" é $16,00; 8.o custo de capital da Empresa Sabores do Campo Ltda é 20% ao ano; 9.a Empresa Sabores do Campo Ltda é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo. 11. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS MODULO XIV - EBITDA  Assinale "V" para Verdadeiro e "F" para Falso nas assertivas abaixo: ( V ) O EBITDA tem como principal meta concentrar a informação no fluxo operacional e nacapacidade da empresa em gerar caixa. ( V ) Para a montagem do EBITDA será considerado também a depreciação. ( V ) As Receitas financeiras não possuem vinculo com a atividade principal, não sãoresultantes de operações usuais da empresa, por isso devem ser excluídas. ( F ) O imposto de renda da pessoa jurídica - IRPJ e a contribuição social sobre o lucro líquido-CSLL incidentes sobre o lucro da companhia não devem ser excluídos do cálculo do EBITDA,por serem influenciados por outros itens não operacionais. ( V ) O EBITDA como percentual de vendas pode ser utilizado para identificar empresas quesejam as mais eficientes operadoras dentro de um determinado segmento de mercado;  ( V ) A variação percentual do EBITDA de um ano em relação a outro mostra aos investidoresse uma empresa conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade. Elaborado em março de 2012. 

MODULO XVIPRONOMES

Casos de Tratamento – em Português ROTEIRO 1. PRONOME 2. PRONOME PESSOAL 3. PRONOME POSSESSIVO 

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4. PRONOME DEMONSTRATIVO 5. PRONOME RELATIVO 6. PRONOME INDEFINIDO 7. PRONOME INTERROGATIVO 8. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. PRONOME É palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ou acompanha um substantivo,indicando-o como pessoa do discurso.  A diferença entre pronome substantivo e pronome adjetivo pode ser atribuída a qualquer tipode pronome, podendo variar em função do contexto frasal. Assim, o pronome substantivo éaquele que substitui um substantivo, representando-o. (Ele prestou socorro). Já o pronomeadjetivo é aquele que acompanha um substantivo, determinando-o. (Aquele rapaz é belo). Ospronomes pessoais são sempre substantivos. Quanto às pessoas do discurso, a língua portuguesa apresenta três pessoas: 1ª pessoa - aquele que fala, emissor; 2ª pessoa - aquele com quem se fala, receptor; 3ª pessoa - aquele de que ou de quem se fala, referente. 2. PRONOME PESSOAL Indicam uma das três pessoas do discurso, substituindo um substantivo. Podem tambémrepresentar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa (A moça era amelhor secretária, ela mesma agendava os compromissos do chefe).  A seguir um quadro com todas as formas do pronome pessoal: 

Pronomes pessoais Número  Pessoa  Pronomes retos  Pronomes oblíquos 

 Átonos  Tônicos 

singular  primeira segunda terceira 

eu tu ele, ela 

me te o, a, lhe, se 

mim, comigo ti, contigo ele, ela, si, consigo 

plural primeira segunda terceira 

nós vós eles, elas 

nos vos os, as, lhes, se 

nós, conosco vós, convosco eles, elas, si, consigo 

Os pronomes pessoais apresentam variações de forma dependendo da função sintática queexercem na frase. Os pronomes pessoais retos desempenham, normalmente, função desujeito; enquanto os oblíquos, geralmente, de complemento. Os pronomes oblíquos tônicos devem vir regidos de preposição. Em comigo, contigo, conoscoe convosco, a preposição com já é parte integrante do pronome. Os pronomes de tratamento estão enquadrados nos pronomes pessoais. São empregadoscomo referência à pessoa com quem se fala (2ª pessoa), entretanto, a concordância é feita

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com a 3ª pessoa. Também são considerados pronomes de tratamento as formas você, vocês(provenientes da redução de Vossa Mercê), Senhor, Senhora e Senhorita. Quanto ao emprego, as formas oblíquas o, a, os, as completam verbos que não vêm regidosde preposição; enquanto lhe e lhes para verbos regidos das preposições a ou para (nãoexpressas).  Apesar de serem usadas pouco, as formas mo, to, no-lo, vo-lo, lho e flexões resultam da fusãode dois objetos, representados por pronomes oblíquos (Ninguém mo disse = ninguém o disse amim). Os pronomes átonos o, a, os e as viram lo(a/s), quando associados a verbos terminados em r,s ou z e viram no(a/s), se a terminação verbal for em ditongo nasal. Os pronomes o/a (s), me, te, se, nos, vos desempenham função se sujeitos de infinitivo ouverbo no gerúndio, junto ao verbo fazer, deixar, mandar, ouvir e ver (Mandei-o entrar / Eu o visair / Deixei-as chorando).  A forma você, atualmente, é usada no lugar da 2ª pessoa (tu/vós), tanto no singular quanto noplural, levando o verbo para a 3ª pessoa. Já as formas de tratamento serão precedidas de Vossa, quando nos dirigirmos diretamente àpessoa e de Sua, quando fizermos referência a ela. Troca-se na abreviatura o V. pelo S. Quando precedidos de preposição, os pronomes retos (exceto eu e tu) passam a funcionar como oblíquos. Eu e tu não podem vir precedidos de preposição, exceto se funcionarem comosujeito de um verbo no infinitivo (Isto é para eu fazer ≠ para mim fazer). Os pronomes acompanhados de só ou todos, ou seguido de numeral, assumem forma reta epodem funcionar como objeto direto (Estava só ele no banco / Encontramos todos eles). Os pronomes me, te, se, nos, vos podem ter valor reflexivo, enquanto se, nos, vos - podem ter valor reflexivo e recíproco.  As formas si e consigo têm valor exclusivamente reflexivo e usados para a 3ª pessoa. Jáconosco e convosco devem aparecer na sua forma analítica (com nós e com vós) quandovierem com modificadores (todos, outros, mesmos, próprios, numeral ou oração adjetiva). Os pronomes pessoais retos podem desempenhar função de sujeito, predicativo do sujeito ouvocativo, este último com tu e vós (Nós temos uma proposta / Eu sou eu e pronto / Ó, tu,Senhor Jesus). Quanto ao uso das preposições junto aos pronomes, deve-se saber que não se pode contrair as preposições de e em com pronomes que sejam sujeitos (Em vez de ele continuar, desistiu ≠Vi as bolsas dele bem aqui). Os pronomes átonos podem assumir valor possessivo (Levaram-me o dinheiro / Pesavam-lheos olhos), enquanto alguns átonos são partes integrantes de verbos como suicidar-se, apiedar-se, condoer-se, ufanar-se, queixar-se, vangloriar-se. Já os pronomes oblíquos podem ser usados como expressão expletiva (Não me venha comessa). 3. PRONOME POSSESSIVO Fazem referência às pessoas do discurso, apresentando-as como possuidoras de algo.Concordam em gênero e número com a coisa possuída. 

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São pronomes possessivos da língua portuguesa as formas: 1ª pessoa: meu(s), minha(s) nosso(a/s); 2ª pessoa: teu(s), tua(s) vosso(a/s); 3ª pessoa: seu(s), sua(s) seu(s), sua(s). Quanto ao emprego, normalmente, vem antes do nome a que se refere; podendo, também, vir depois do substantivo que determina. Neste último caso, pode até alterar o sentido da frase.  O uso do possessivo seu (a/s) pode causar ambigüidade, para desfazê-la, deve-se preferir ouso do dele (a/s) (Ele disse que Maria estava trancada em sua casa - casa de quem?); podetambém indicar aproximação numérica (ele tem lá seus 40 anos). Já nas expressões do tipo "Seu João", seu não tem valor de posse por ser uma alteraçãofonética de Senhor. 4. PRONOME DEMONSTRATIVO Indicam posição de algo em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo e/ou noespaço. São: este (a/s), isto, esse (a/s), isso, aquele (a/s), aquilo. Isto, isso e aquilo sãoinvariáveis e se empregam exclusivamente como substitutos de substantivos.  As formas mesmo, próprio, semelhante, tal (s) e o (a/s) podem desempenhar papel depronome demonstrativo. Quanto ao emprego, os pronomes demonstrativos apresentam-se da seguinte maneira:  uso dêitico, indicando localização no espaço - este (aqui), esse (aí) e aquele (lá); uso dêitico, indicando localização temporal - este (presente), esse (passado próximo) e aquele(passado remoto ou bastante vago); uso anafórico, em referência ao que já foi ou será dito - este (novo enunciado) e esse (retomainformação); o, a, os, as são demonstrativos quando equivalem a aquele (a/s), isto (Leve o que lhepertence); tal é demonstrativo se puder ser substituído por esse (a), este (a) ou aquele (a) e semelhante,quando anteposto ao substantivo a que se refere e equivalente a "aquele", "idêntico" (O

problema ainda não foi resolvido, tal demora atrapalhou as negociações / Não brigue por semelhante causa); mesmo e próprio são demonstrativos, se precedidos de artigo, quando significarem "idêntico","igual" ou "exato". Concordam com o nome a que se referem (Separaram crianças de mesmasséries); como referência a termos já citados, os pronomes aquele (a/s) e este (a/s) são usados paraprimeira e segunda ocorrências, respectivamente, em apostos distributivos (O médico e aenfermeira estavam calados: aquele amedrontado e esta calma / ou: esta calma e aqueleamedrontado); 

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pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com os pronomes demonstrativos (Nãoacreditei no que estava vendo / Fui àquela região de montanhas / Fez alusão à pessoa de azule à de branco); podem apresentar valor intensificador ou depreciativo, dependendo do contexto frasal (Eleestava com aquela paciência / Aquilo é um marido de enfeite); nisso e nisto (em + pronome) podem ser usados com valor de "então" ou "nesse momento"(Nisso, ela entrou triunfante - nisso = advérbio). 5. PRONOME RELATIVO Retoma um termo expresso anteriormente (antecedente) e introduz uma oração dependente,adjetiva. Os pronome nomes demonstrativos apresentam-se da seguinte maneira: mento,armamentomes relativos são: que, quem e onde - invariáveis; além de o qual (a/s), cujo (a/s) equanto (a/s). Os relativos são chamados relativos indefinidos quando são empregados sem antecedenteexpresso (Quem espera sempre alcança / Fez quanto pôde). Quanto ao emprego, observa-se que os relativos são usados quando: o antecedente do relativo pode ser demonstrativo o (a/s) (O Brasil divide-se entre os que lêemou não); como relativo, quanto refere-se ao antecedente tudo ou todo (Ouvia tudo quanto meinteressava) quem será precedido de preposição se estiver relacionado a pessoas ou seres personificadosexpressos; quem = relativo indefinido quando é empregado sem antecedente claro, não vindo precedidode preposição; cujo (a/s) é empregado para dar a idéia de posse e não concorda com o antecedente e simcom seu conseqüente. Ele tem sempre valor adjetivo e não pode ser acompanhado de artigo. 6. PRONOME INDEFINIDO Referem-se à 3ª pessoa do discurso quando considerada de modo vago, impreciso ou

genérico, representando pessoas, coisas e lugares. Alguns também podem dar idéia deconjunto ou quantidade indeterminada. Em função da quantidade de pronomes indefinidos,merece atenção sua identificação. São pronomes indefinidos de: pessoas: quem, alguém, ninguém, outrem; lugares: onde, algures, alhures, nenhures; pessoas, lugares, coisas: que, qual, quais, algo, tudo, nada, todo (a/s), algum (a/s), vários (a),nenhum (a/s), certo (a/s), outro (a/s), muito (a/s), pouco (a/s), quanto (a/s), um (a/s), qualquer 

(s), cada. 

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Sobre o emprego dos indefinidos devemos atentar para: algum, após o substantivo a que se refere, assume valor negativo (= nenhum) (Computador algum resolverá o problema); cada deve ser sempre seguido de um substantivo ou numeral (Elas receberam 3 balas cada

uma); alguns pronomes indefinidos, se vierem depois do nome a que estiverem se referindo, passama ser adjetivos. (Certas pessoas deveriam ter seus lugares certos / Comprei várias balas desabores vários) bastante pode vir como adjetivo também, se estiver determinando algum substantivo, unindo-se a ele por verbo de ligação (Isso é bastante para mim); o pronome outrem equivale a "qualquer pessoa"; o pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio (Ele não está

nada contente hoje); o pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio (Ele não estánada contente hoje); existem algumas locuções pronominais indefinidas - quem quer que, o que quer, seja quem for,cada um etc. todo com valor indefinido antecede o substantivo, sem artigo (Toda cidade parou para ver abanda ≠ Toda a cidade parou para ver a banda). 7. PRONOME INTERROGATIVO São os pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto usados na formulação de uma perguntadireta ou indireta. Referem-se à 3ª pessoa do discurso. (Quantos livros você tem? / Não seiquem lhe contou).  Alguns interrogativos podem ser adverbiais (Quando voltarão? / Onde encontrá-los? / Como foitudo?). 8. EXERCÍCIOS PROPOSTOS ( ) Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ouacompanha um substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. ( ) A língua portuguesa apresenta três pessoas, quanto ao discurso, que são 1ª pessoa – ou emissor; 2ª pessoa – ou receptor e 3ª pessoa ou referente. ( ) O pronome pessoal, indicam uma das três pessoas do discurso, substituindo umadjetivo. ( ) O pronome Pessoal, pode também representar, quando na 3ª pessoa, uma formanominal anteriormente expressa. ( ) Os pronomes de tratamento estão enquadrados nos pronomes pessoais. Sãoempregados como referência à pessoa com quem se fala (2ª pessoa), entretanto, a

concordância é feita com a 3ª pessoa. Também são considerados pronomes de

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tratamento as formas você, vocês (provenientes da redução de Vossa Mercê), Senhor,Senhora e Senhorita. ( ) Os pronomes acompanhados de só ou todos, ou seguido de numeral, assumemforma reta e podem funcionar como objeto direto (Estava só ele no banco / Encontramostodos eles). ( ) Os pronomes demonstrativos deixam de Indicar uma posição de algo em relação àspessoas do discurso, situando-o no tempo e/ou no espaço. São: este (a/s), isto, esse(a/s), isso, aquele (a/s), aquilo. Isto, isso e aquilo são invariáveis e se empregamexclusivamente como substitutos de substantivos. ( ) O Pronome Possessivo, faz referência às pessoas do discurso, apresentando-ascomo possuidoras de algo. Concordam em gênero e número com a coisa possuída. ( ) São exemplos de pronomes possessivos da língua portuguesa quando formados na1ª pessoa,por exemplo meu(s), minha(s) nosso(a/s); ( ) O Pronome Demonstrativo, Indica posição de algo em relação às pessoas dodiscurso, situando-o no tempo e/ou no espaço. São: este (a/s), isto, esse (a/s), isso,aquele (a/s), aquilo. Isto, isso e aquilo são invariáveis e se empregam exclusivamentecomo substitutos de substantivos. 

MODULO XVIIQUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO 

Este módulo apresenta exemplos de exercícios na forma de simulação do prova realizada paraavaliação da capacidade do contabilista. Os exercícios devem ser realizados sem a utilização

de calculadora, conforme é a exigência do CFC, quando do Exame de Suficiência. No moduloseguinte serão apresentadas as respostas e as elucidações dos problemas. ROTEIRO 1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2. CONTABILIDADE3. AJUSTE A VALOR PRESENTE 4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 5. CONTABILIDADE PÚBLICA 6. CONTABILIDADE DE CUSTOS 7. ANÁLISE DE BALANÇO8. CONTABILIDADE EMPRESARIAL 9. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MODULO ANTERIOR 1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1. Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para a elaboração daDemonstração do Valor Adicionado:

Receita Bruta de Vendas  R$800.000,00

(-) Tributos sobre as Vendas  R$136.000,00 

Receita Líquida R$

664.000,00 (-) Custo das Mercadorias R$

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Vendidas  498.000,00 Lucro Bruto  R$

166.000,00

Despesa com Pessoal  R$90.000,00

Despesa com Depreciação  R$

8.000,00Despesa de Juros sobreEmpréstimos  R$

3.000,00Resultado antes dos Tributos sobreo Lucro  R$

65.000,00 Imposto de Renda  R$

16.250,00 Contribuição Social  R$

5.850,00 Resultado do Período

R$42.900,00

Informações adicionais:

I. O custo de aquisição da mercadoria vendida foi calculado da seguinte forma:

Valor da Mercadoria  R$600.000,00 

ICMS Recuperado  R$102.000,00 

Custo Aquisição  R$498.000,00 

II. O valor da despesa com Pessoal é composto dos seguintes gastos:

Salários, Férias e 13º Salário  R$ 65.000,00INSS R$ 25.000,00 Total R$ 90.000,00

De acordo com a Demonstração do Valor Adicionado, elaborada a partir dos dados fornecidos,assinale a opção INCORRETA.

a) O Valor adicionado a distribuir é  R$ 192.000,00 b) O Valor adicionado a distribuir é  R$ 294.000,00 c) O valor da remuneração de capital de terceiros é de  R$ 3.000,00 d) O valor distribuído para pessoal é de R$ 65.000,00 

2. Em relação ao conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com a NBC TG 26  –  Apresentação das Demonstrações Contábeis, é INCORRETO afirmar que o conjunto dasNotas Explicativas apresenta:

a) a divulgação da análise dos resultados e da posição financeira da sociedade e o parecer dadiretoria.

b) a divulgação de informações requerida pelas normas, interpretações e comunicadostécnicos que não tenha sido evidenciada nas demonstrações contábeis.

c) as informações adicionais que não tenham sido evidenciadas nas demonstrações contábeis,mas que sejam relevantes para sua compreensão.

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d) as informações sobre a base para elaboração das demonstrações contábeis e das políticasespecíficas utilizadas.

3. Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balancete de Verificação em 31.1.2012:

Débito  Crédito

IntangívelR$80.000,00 

Financiamento Bancário – Longo Prazo

R$450.000,00

Encargos FinanceirosPassivos a Transcorrer   R$

25.500,00Contas a Receber  – Curto Prazo  R$

380.000,00Fornecedores – CurtoPrazo  R$

65.000,00 Provisão para Riscos Ambientais  R$

8.000,00 Perdas Estimadas paraCrédito de LiquidaçãoDuvidosa  R$1.000,00

Mútuo com PartesRelacionadas  R$

30.000,00 Caixa

R$20.000,00

Estoque  R$90.000,00

ImobilizadoR$200.000,00

 Amortização Acumulada  R$48.000,00 

Depreciação Acumulada

R$20.000,00

Férias e EncargosR$70.000,00

Décimo Terceiro eEncargos

R$80.500,00

ICMS a Recolher   R$17.000,00

 Ajuste de AvaliaçãoPatrimonial  R$

24.000,00

Capital SocialR$90.000,00

TOTAL  R$843.500,00 R$843.500,00

Considerando os dados do Balancete de Verificação, assinale a opção CORRETA.

a) O Ativo Circulante totaliza R$ 519.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$ 237.500,00.

b) O Ativo Circulante totaliza R$ 519.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$ 242.000,00.

c) O Ativo Circulante totaliza R$ 489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$ 242.000,00.

d) O Ativo Circulante totaliza R$ 489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$ 267.500,00.

4. Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados de um determinado período:

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Despesas administrativasreconhecidas durante o período  R$

20.000,00 Ganhos na remensuração deativos financeiros disponíveispara venda líquidos dos tributos 

R$30.000,00

Lucro bruto do período  R$

240.000,00Lucro líquido do período  R$

270.000,00Perdas derivadas de conversãode demonstrações contábeis deoperações no exterior menostributos sobre ajuste deconversão 

R$170.000,00

Receita de vendas realizadasdurante o período  R$

800.000,00Resultado do período antes dasreceitas e despesas financeiras  R$

230.000,00

Na Demonstração do Resultado Abrangente, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor do Resultado Abrangente é igual a:

a) R$ 90.000,00.b) R$ 100.000,00.c) R$ 110.000,00.d) R$ 130.000,00.

5. Em 2.10.2011, uma sociedade empresária adquiriu uma mercadoria para revenda. Os dadosda transação são os seguintes:

Preço de compra antes doabatimento  R$

21.000,00 ICMS s/ compra – recuperável

R$3.400,00

 AbatimentosR$1.000,00

Gasto com transporte damercadoria  R$

2.000,00

ICMS s/ Frete – recuperávelR$340,00

Em 15.11.2011, a empresa vendeu 50% do estoque.

Em 31.12.2011, a empresa apurou que o preço estimado de venda no curso normal dosnegócios, deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimadosnecessários para se concretizar a venda para esta mercadoria, é de R$ 8.000,00.

Considerando que a empresa não possui estoque inicial, o valor do estoque em 31.12.2011 aser apresentado no Balanço Patrimonial nesta data é de:

a) R$ 8.000,00.b) R$ 8.800,00.c) R$ 9.130,00.d) R$ 9.630,00.

2. CONTABILIDADE

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6. Uma sociedade empresária prestou serviço a outra pessoa jurídica, no valor de R$100.000,00, com incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 1,5%, recuperável,faturado para trinta dias.

 Acerca do lançamento contábil na empresa que prestou o serviço, assinale a opçãoCORRETA.

a) Débito: Caixa R$ 98.500,00 Débito: IRRF a Recuperar R$ 1.500,00Crédito: Receita com Serviços R$ 100.000,00

b) Débito: Caixa R$ 98.500,00

Débito: Despesas Tributárias R$ 1.500,00Crédito: Receita com Serviços R$ 100.000,00

c) Débito: Clientes R$ 98.500,00

Débito: Despesas Tributárias R$ 1.500,00Crédito: Receita com Serviços R$ 100.000,00

d) Débito: Clientes R$ 98.500,00

Débito: IRRF a Recuperar R$ 1.500,00Crédito: Receita com Serviços R$ 100.000,00

3. AJUSTE A VALOR PRESENTE 7. Uma sociedade empresária realizou uma venda a prazo no valor de R$110.250,00, pararecebimento em uma única parcela, após o prazo de dois anos. Observando o que dispõe a

NBC TG 12  – Ajuste a Valor Presente, foi registrado um ajuste a valor presente destaoperação, considerando-se uma taxa de juros composta de 5% a.a.

O montante do ajuste a valor presente da operação, na data de seu registro inicial, é de:

a) R$ 10.022,73.b) R$ 10.250,00.c) R$ 11.025,00.d) R$ 11.300,63.

4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 8. Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$ 5.000,00.

Neste valor estão incluídos impostos recuperáveis no valor de R$ 600,00. No mesmo período,a totalidade das mercadorias adquiridas foi vendida por R$ 8.000,00. Sobre o valor da venda,incidiram impostos no montante de R$1.732,00, embutidos no preço de venda. A comissãodevida aos vendedores, no valor de R$ 80,00, também foi registrada no período.

Na Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto é igual a:

a) R$ 1.788,00.b) R$ 1.868,00.c) R$ 3.600,00.

d) R$ 6.268,00.

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9. Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial a seguir, ao qual foi acrescidauma coluna de variação, e também a Demonstração do Resultado do período encerrado em31.12.2011:

Balanço Patrimonial31.12.2011  31.12.2010  Variação 

 ATIVOCIRCULANTE R$

322.000,00  R$230.000,00  R$ 92.000,00 

Caixa R$ 57.500,00 R$23.000,00  R$ 34.500,00

Duplicatas aReceber   R$

195.500,00  R$161.000,00  R$ 34.500,00 

Estoques R$ 69.000,00 R$46.000,00  R$ 23.000,00

 ATIVO NÃOCIRCULANTE R$

115.000,00   –  R$115.000,00 

Imobilizado  R$126.500,00   –  R$

126.500,00 (-)Depreciação Acumulada  (R$

11.500,00)   –  (R$11.500,00)

TOTAL DO ATIVO  R$

437.000,00  R$230.000,00  R$

207.000,00PASSIVOCIRCULANTE R$184.000,00 R$46.000,00 R$138.000,00

Fornecedores R$142.600,00 R$46.000,00 R$96.600,00Imposto deRenda eContribuiçãoSocial aPagar  

R$ 41.400,00  – R$ 41.400,00 PATRIMÔNIOLÍQUIDO  R$

253.000,00  R$184.000,00  R$ 69.000,00

CapitalR$184.000,00  R$

184.000,00   – Reservas deLucros  R$ 69.000,00  –  R$ 69.000,00

TOTALPASSIVO +PL 

R$437.000,00  R$

230.000,00  R$207.000,00

Demonstração do Resultado

Vendas Líquidas  R$391.000,00

Custo da Mercadoria Vendida  (R$207.000,00)

Resultado Bruto  R$184.000,00

Despesas com Vendas  (R$4.600,00)

Despesas com Pessoal(R$57.500,00)

Despesas com Depreciação  (R$11.500,00)

Resultado antes dos tributos sobreo Lucro  R$

110.400,00Tributos sobre o Lucro (R$

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41.400,00)

Resultado Líquido do Período  R$69.000,00

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados apresentados, asatividades operacionais geraram caixa no valor de:

a) R$ 59.800,00.b) R$ 82.800,00.c) R$ 138.000,00.d) R$ 161.000,00.

10.Uma sociedade empresária, cujo Patrimônio Líquido no início do período somavaR$100.000,00, apresentou, no ano de 2011, as seguintes mutações em seu PatrimônioLíquido:

Lucro Líquido do Período  R$20.000,00 

Destinação do lucro para reservas R$15.000,00

Destinação do lucro para dividendosobrigatórios  R$

5.000,00 Aquisição de ações da própriacompanhia

R$2.000,00

Integralização de Capital em dinheiroR$9.000,00

Incorporação de Reservas ao CapitalR$4.000,00

Em 31.12.2011, o saldo do Patrimônio Líquido será:

a) R$ 108.000,00.b) R$ 118.000,00.c) R$ 122.000,00.d) R$ 124.000,00.

11. Na Demonstração do Valor Adicionado, a despesa com aluguel, a energia elétricaconsumida no período e o resultado positivo da equivalência patrimonial são evidenciados,respectivamente, como:

a) insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remuneração do capitalpróprio.b) insumos adquiridos de terceiros; remuneração do capital de terceiros e valor adicionadorecebido em transferência.

c) remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionadorecebido em transferência.d) remuneração do capital de terceiros; remuneração do capital de terceiros e remuneração docapital próprio.

12. A Sociedade Investidora A adquiriu 100% do Capital da Sociedade Investida B, por R$1.000.000,00 pagos em dinheiro. Na data da aquisição, o valor líquido dos ativos identificáveisadquiridos e dos passivos assumidos da Sociedade Investida B, mensurados de acordo com aNBC TG 15 – Combinações de Negócios, somava R$ 1.200.000,00. Na mesma data, o saldocontábil do Patrimônio Líquido da Sociedade Investida B era de R$ 800.000,00.

Como resultado desta combinação de negócios, a Sociedade Investidora A deverá registrar:

a) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura  – goodwill – de R$ 200.000,00, em conta do Ativo Não Circulante.

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 b) uma compra vantajosa de R$200.000,00 em conta do Ativo Não Circulante.

c) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura  – goodwill – de R$ 200.000,00, no resultadodo período.

d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do período.  5. CONTABILIDADE PÚBLICA 13.Relacione os subsistemas de informações da Contabilidade Aplicada ao Setor Públicodescritas na primeira coluna com os seus objetivos na segunda coluna e, em seguida, assinalea opção CORRETA.

(1)Orçamentário

( ) Registrar, processar eevidenciar os atos e os fatosrelacionados ao planejamento eà execução orçamentária.

(2)Patrimonial 

( ) Registrar, processar eevidenciar os atos de gestãocujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio daentidade do setor público, bemcomo aqueles com funçõesespecíficas de controle.

(3) Custos ( ) Registrar, processar eevidenciar os custos dos bens eserviços, produzidos e ofertadosà sociedade pela entidadepública.

(4)Compensação ( ) Registrar, processar e

evidenciar os fatos financeiros enão financeiros relacionadoscom as variações qualitativas equantitativas do patrimôniopúblico. 

 A sequência CORRETA é: a) 2, 4, 3, 1.b) 2, 3, 4, 1.c) 1, 4, 3, 2.d) 1, 2, 3, 4.

14. Em relação à Demonstração do Resultado Econômico, assinale a opção INCORRETA.

a) A demonstração deve ser elaborada de forma independente do sistema de custos.

b) A demonstração evidencia o resultado econômico de ações na contabilidade do setor público.

c) A receita econômica é o valor apurado a partir de benefícios gerados à sociedade pela açãopública, obtido por meio da multiplicação da quantidade de serviços prestados, bens ouprodutos fornecidos, pelo custo de oportunidade.

d) O custo de oportunidade é o valor que seria desembolsado na alternativa desprezada demenor valor entre aquelas consideradas possíveis para a execução da ação pública.

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15. Uma entidade pública pretende adquirir um veículo e quer analisar qual o efeito dadepreciação, usando o método das cotas constantes e o método da soma dos dígitos. O valor bruto contábil é R$52.000,00; foi determinado o valor residual de R$12.000,00 e valor depreciável de R$40.000,00. A vida útil do bem é de 5 anos, conforme a política da entidade. Ataxa de depreciação será calculada anualmente para efeito de decisão.

 Assim, mantidas as demais premissas, os valores líquidos contábeis, no uso do cálculo dadepreciação pelo método das cotas constantes e pelo método da soma dos dígitos,respectivamente, ao final do quarto ano, são:

a) R$ 10.400,00 e R$ 3.466,67 b) R$ 20.000,00 e R$ 14.666,67 c) R$ 20.800,00 e R$ 10.400,00 d) R$ 28.000,00 e R$ 20.000,00 16. De acordo com a NBC TSP 16.1 e a NBC TSP 16.5, as entidades do setor público devemmanter procedimentos uniformes de registros contábeis, por meio de processo manual,mecanizado ou eletrônico, em rigorosa ordem cronológica, como suporte às informações.

 As características do registro e da informação contábil apresentadas abaixo são verdadeiras,EXCETO:

a) Fidedignidade  – onde os registros contábeis realizados e as informações apresentadasdevem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem.

b) Imparcialidade – onde os registros contábeis devem ser realizados e as informações devemser apresentadas de modo a privilegiar interesses específicos e particulares de agentes e/ouentidades.

c) Integridade – onde os registros contábeis e as informações apresentadas devem reconhecer os fenômenos patrimoniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas quaisquer partes dofato gerador.

d) Verificabilidade  – onde os registros contábeis realizados e as informações apresentadasdevem possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades. 6. CONTABILIDADE DE CUSTOS 17. De acordo com a Terminologia de Custos, julgue os itens abaixo, como Verdadeiros (V) ouFalsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita asatividades operacionais.

II. Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou receitas queuma empresa opera abaixo do ponto de equilíbrio.

III. Produção em Série é um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedidoformal do cliente. Os produtos não são padronizados, sendo produzidos de acordo com ascaracterísticas pedidas pelos clientes.

IV. Rateio de Custo é a alocação dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critériode rateio previamente definido.

V. Sistema de Acumulação de Custos por Processo é o sistema de acumulação de custosutilizados pelas empresas que trabalham em produção em série. Consiste em acumular os

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custos em uma conta representativa de um centro de custos e dividi-los pela produçãoequivalente para obter o custo de uma unidade de produto.

 A sequência CORRETA é:

a) V, F, F, V, V.

b) V, F, F, V, F.c) F, F, F, V, V.d) F, V, V, V, F.

18. Uma indústria apresenta aos seus analistas de custos as seguintes informações do mês defevereiro de 2012:

Produtos Quantidadeproduzida 

Quantidade vendida 

CustoVariávelTotal

PreçodeVenda

Unitário  A  1.200unids  1.100 unids R$20.160,00 R$40,00

B  750 unids. 500 unids.R$33.000,00 R$

70,00

C  5.200unids.  5.200

unids. R$33.280,00

R$13,00

• A empresa adota o Custeio por Absorção.• Os Custos Fixos Totais são de R$21.610,00 e foram rateados aos produtos com base noscustos variáveis totais.• As Despesas Variáveis representam 5% do preço de vendas.• As Despesas Fixas representam R$6.300,00.

 A Margem de Contribuição Total dos produtos A, B e C são, respectivamente:

a) R$ 23.320,00; R$ 11.250,00; e R$ 30.940,00.b) R$ 25.440,00; R$ 16.875,00; e R$ 30.940,00.c) R$ 25.520,00; R$ 13.000,00; e R$ 34.320,00.d) R$ 27.840,00; R$ 19.500,00; e R$ 34.320,00.

19. Uma indústria apresenta o custo padrão necessário para comprar, cortar e beneficiar umatora de madeira.

• Custos com materiais R$ 125.000,00.

• Custos de transformação R$ 55.000,00.

Do processo inicial, sairão dois produtos, partindo desses custos conjuntos: chapas de madeirae vigas de madeira. Os valores de venda estimados desses dois produtos são os seguintes:

• Chapas R$ 252.000,00. • Vigas R$ 378.000,00. Os custos adicionais para venda das chapas são estimados em R$50.000,00 e para venda dasvigas em R$112.000,00.

Considerando o valor das vendas dos produtos finais como base de rateio e considerando os

custos conjuntos das chapas de madeira e das vigas de madeira, as margens líquidas empercentual de cada produto são, respectivamente:

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a) 40,00% e 60,00%.b) 51,59% e 41,80%.c) 71,43% e 71,43%.d) 72,22% e 58,52%.

20. Em fevereiro de 2012, o estoque inicial de uma determinada matéria-prima numa indústria

era de R$82.500,00. Durante o mês, foram adquiridos R$1.950.000,00 desta matéria-prima. Nofinal do mês, o estoque era de R$340.000,00. Nessa operação, foram desconsideradas asoperações com impostos.

O custo da matéria-prima consumida nesse período é de:

a) R$ 1.527.500,00.b) R$ 1.692.500,00.c) R$ 2.207.500,00d) R$ 2.372.500,00.

21. Relacione o tipo de custo descrito na primeira coluna com os conceitos na segunda coluna

e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) CustoFixo

( ) É custo de natureza maisgenérica, não sendo possívelidentificar imediatamente comoparte do custo de determinadoproduto.

(2) CustoVariável 

( ) Um custo que pode ser diretamente controlado emdeterminado nível de autoridadeadministrativa, seja em curto, sejaem longo prazo.

(3) CustoDireto 

( ) Um custo que, em determinado

período e volume de produção, nãose altera em seu valor total, mas vaificando cada vez menor em termosunitários com o aumento do volumede produção.

(4) CustoIndireto 

( ) É custo incorrido emdeterminado produto, identificando-se como parte do respectivo custo.

(5) CustoControlável 

( ) Um custo uniforme por unidade,mas que varia no total na proporçãodireta das variações da atividadetotal ou do volume de produçãorelacionado. 

 A sequência CORRETA é:

a) 4, 5, 1, 3, 2.b) 1, 5, 4, 3, 2.c) 1, 3, 4, 5, 2.d) 4, 3, 1, 5, 2.

22. Uma sociedade empresária produz um produto com preço de venda de R$10,00 por unidade. Os custos variáveis são R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$18.000,00por ano, dos quais R$4.000,00 são relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa éde R$50.000,00 e a sua taxa mínima de atratividade é de 10% ao ano. 

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O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro são, respectivamente:

a) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.b) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.c) 9.000 unidades por ano, 7.000 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.d) 9.000 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

7. ANÁLISE DE BALANÇO 23.Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balanço Patrimonial de 2011 e 2010:

31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011  31.12.2010

 ATIVO PASSIVO  Ativo  Passivo

Circulante  R$12.500,00  R$12.300,00 Circulante R$7.500,00  R$9.000,00

Caixa  R$ 2.500,00 R$1.200,00  Fornecedores R$1.500,00  R$4.000,00

Duplicatas aReceber   R$ 4.800,00 R$9.300,00 Empréstimos R$6.000,00  R$5.000,00

Estoques  R$ 5.200,00 R$1.800,00  Ativo NãoCirculante  R$

25.000,00  R$24.000,00 PatrimônioLíquido  R$30.000,00 R$27.300,00

Investimentos R$ 5.000,00 R$7.000,00  Capital R$25.000,00 R$25.000,00

Imobilizado  R$20.000,00 R$17.000,00 Reservas deLucros

R$5.000,00  R$2.300,00

Total  R$37.500,00 R$36.300,00 Total  R$37.500,00 R$36.300,00

Em relação à evolução dos Índices de Liquidez, para o período considerado, assinale a opçãoCORRETA.

a) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram superiores aosapurados em 2010.

b) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram inferiores aosapurados em 2010.

c) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram piores em relação ao ano anterior,mas o índice de liquidez seca apresentou uma melhora.

d) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram melhores em relação ao anoanterior, mas o índice de liquidez seca apresentou uma piora.

8. CONTABILIDADE EMPRESARIAL 24. Uma empresa industrial estabeleceu os seguintes padrões de custos diretos por unidade:

QUANTIDADE  PREÇOMatéria-Prima 0,5 kg R$ 4,00 por kgMão de ObraDireta  15 minutos

R$10,00 por hora

Em determinado período, foram produzidos 10.000 produtos, com os seguintes custos reais:  QUANTIDADE PREÇO

Matéria Prima  6.500 kg  R$4,20 por kg

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Mão de ObraDireta  2.500 h

R$12,00 por hora

Em relação aos custos apurados no período e variações do custo real em comparação aocusto padrão, assinale a opção INCORRETA.

a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.

b) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.

c) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matéria-prima eR$2,50 de custo com mão de obra.

d) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações nocusto da matéria-prima e no custo da mão de obra.

25.Uma sociedade empresária apresentou os seguintes indicadores nos últimos trêsexercícios:

Indicador   2009  2010  2011Quociente deEndividamento

1,0  2,0  3,0

Rentabilidade sobre oPatrimônio Líquido  18%  21%  24%

Rentabilidade sobre o Ativo  15%  15%  15% Margem Líquida  10%  6%  5%

 A partir da análise dos indicadores, é CORRETO afirmar que:

a) a elevação do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade proporcionadaaos proprietários.

b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margemlíquida, porque a empresa tem aumentado o giro do ativo.

c) do ponto de vista dos proprietários, a empresa está a cada dia menos lucrativa e menosarriscada.

d) o custo médio do capital de terceiros é inferior a 15% a.a., uma vez que a rentabilidade doPatrimônio Líquido supera a rentabilidade sobre o Ativo.

9. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MODULO ANTERIOR ( V ) Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ou acompanhaum substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. ( V ) A língua portuguesa apresenta três pessoas, quanto ao discurso, que são 1ª pessoa – ouemissor; 2ª pessoa – ou receptor e 3ª pessoa ou referente. ( F ) O pronome pessoal, indicam uma das três pessoas do discurso, substituindo um adjetivo. ( V ) O pronome Pessoal, pode também representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominalanteriormente expressa. 

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( V ) Os pronomes de tratamento estão enquadrados nos pronomes pessoais. São empregadoscomo referência à pessoa com quem se fala (2ª pessoa), entretanto, a concordância é feitacom a 3ª pessoa. Também são considerados pronomes de tratamento as formas você, vocês(provenientes da redução de Vossa Mercê), Senhor, Senhora e Senhorita. ( V ) Os pronomes acompanhados de só ou todos, ou seguido de numeral, assumem forma

reta e podem funcionar como objeto direto (Estava só ele no banco / Encontramos todos eles). ( F ) Os pronomes demonstrativos deixam de Indicar uma posição de algo em relação àspessoas do discurso, situando-o no tempo e/ou no espaço. São: este (a/s), isto, esse (a/s),isso, aquele (a/s), aquilo. Isto, isso e aquilo são invariáveis e se empregam exclusivamentecomo substitutos de substantivos. ( V ) O Pronome Possessivo, faz referência às pessoas do discurso, apresentando-as comopossuidoras de algo. Concordam em gênero e número com a coisa possuída. ( V ) São exemplos de pronomes possessivos da língua portuguesa quando formados na 1ªpessoa,por exemplo meu(s), minha(s) nosso(a/s); ( V ) O Pronome Demonstrativo, Indica posição de algo em relação às pessoas do discurso,situando-o no tempo e/ou no espaço. São: este (a/s), isto, esse (a/s), isso, aquele (a/s), aquilo.Isto, isso e aquilo são invariáveis e se empregam exclusivamente como substitutos desubstantivos.