protótipo de sistema especialista em direito ambiental para auxílio à decisão em situações de...

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  • 8/2/2019 Prottipo de Sistema Especialista em Direito Ambiental para Auxlio Deciso em Situaes de Desmatamento RuralNT-CRHA 27-2004

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    Convnio Ministrio da Cincia e Tecnologia / FINEP / Fundo Setorial CT-Hidro / Fundao CETEC /Universidade Federal de Ouro Preto / Instituto Mineiro das guas

    Projeto: Conservao de Recurso Hdrico no mbito da Gesto Ambiental e Agrcolade Bacia HidrogrficaNota Tcnica NT-CRHA - 27 / 2004

    PROTTIPO de SISTEMA ESPECIALISTA para AUXLIO DECISO emDIREITO AMBIENTAL em SITUAES de DESMATAMENTOS RURAIS

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    FFuunnddaaoo CCeennttrroo TTeeccnnoollggiiccoo ddee MMiinnaass GGeerraaiiss // CCEETTEECC -- DDiirreettoorriiaa ddeeDDeesseennvvoollvviimmeennttoo ee SSeerrvviiooss TTeeccnnoollggiiccooss -- SSeettoorr ddee TTccnniiccaass ddeeAAnnlliissee AAmmbbiieennttaall

    PRESIDENTECAIO NELSON LEMOS DE CARVALHO

    DIRETORIA de DESENVOLVIMENTO e SERVIOS TECNOLGICOS

    SLVIO DIAS PEREIRA NETO

    DIRETORIA de PLANEJAMENTO GESTO e FINANASHLCIO dALESSANDRO

    Av. Jos Cndido da Silveira, 2000 / Cidade Nova / Telefone: (31) 3489-2000 / Fax: (31) 3489-2200. home page:http://www.cetec.br / correio-e: [email protected] / CEP 31170-000 Belo Horizonte MG

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    FUNDAO CENTRO TECNOLGICO

    de MINAS GERAIS

    Convnio Ministrio da Cincia e Tecnologia / FINEP / Fundo Setorial CT-Hidro / FundaoCETEC

    Projeto - Conservao de Recurso Hdrico no mbito da Gesto Ambiental e Agrcola de BaciaHidrogrfica Nota Tcnica NT-CRHA - 27 / 2004

    PROTTIPO de SISTEMA ESPECIALISTA para AUXLIO DECISO emDIREITO AMBIENTAL em SITUAES de DESMATAMENTOS RURAIS

    Paulo Pereira MARTINS JuniorCoordenador

    Belo HorizonteNovembro de 2004

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    FFFUUUNNNDDDAAAOOO CCCEEENNNTTTRRROOO TTTEEECCCNNNOOOLLLGGGIIICCCOOO DDDEEE MMMIIINNNAAASSS GGGEEERRRAAAIIISSS ///CCCEEETTTEEECCC

    DIRETORIA de DESENVOLVIMENTO e SERVIOS TECNOLGICOS

    Setor de Tcnicas de Anlise Ambiental

    Coordenao: Paulo Pereira Martins Junior

    Autor:

    Vitor Vieira Vasconcelos

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    TTULO Nota Tcnica: NT-CRHA-27/2004

    PROTTIPO DE SISTEMA ESPECIALISTA PARA AUXLIO DECISO EMDIREITO AMBIENTAL EM SITUAES DE DESMATAMENTOS RURAIS

    Lista de distribuio:

    FINEPMemria tcnica CETEC,FINEP, SAS, IGAM

    Objetivos1 - Estabelecer em sistema de inteligncia artificial as questeslegais sobre o desmatamento.2 - Apresentar o programa em PROLOG.

    Colaborao: Concluses1 Foi desenvolvido o prottipo com: 2 - Conceitos de IA.- Caractersticas da Inteligncia artificial, Sistemas Especialistas e Multi-especialistas, Agentes, Redes Neurais, - rvores de deciso, Buscas: -

    Profundidade X Largura, Busca Heurstica, Estratgias de controle3 - PROLOG / realizada a Sintaxe, Base de conhecimento, - Exemplos emdireito ambiental, Encadeamento para trs, rvores por Recurso. 4 -Ferramentas de lgica utilizadas: Operadores Lgicos, Regras deInferncia, Clusulas de Horn, Simulao de lgicas no-clssicas para oprojeto. 5 Desenvolvida a engenharia de conhecimentos com:conhecimento humano, metodologia CommonKads, modelo de domnio,tarefa e inferncia, extrao do conhecimento, profissionais, Detalhamentosucessivo em formulrios UML. 6 Referenciado o Direito Ambiental:Funcionamento do sistema jurdico, Lgica aplicada linguagem Jurdica,Modelagem do Conhecimento de Direito Ambiental. 7 Material dereferncia gerado no processo de Modelagem do Conhecimento: glossrio,aquisio do Conhecimento, estrutura, nveis de Conhecimento, engenharia

    de conhecimento, mtodo de seleo de problemas, lgica do Direito.Relatrio das Entrevistas e Questionrios. Modelo de Organizaomodelagem do conhecimento, modelagem de agentes, tarefas,comunicao e projeto, Textos Gerados: Procedimento para autorizao dedesmatamentos, Como fazer uma denncia ambiental, rgos especficospara cada tipo de denncia ambiental em MG, Telefones de entidadesambientais, para denncias ou assessoria, Endereos e telefones deMinistrios Pblicos no Brasil, Como obter mais assessoria jurdica,Conduta ao descobrir ter feito um desmatamento ilegal, Atenuantes eagravantes, Penas Alternativas, Informaes sobre o juizado especial,Estrutura Esqueleto do Programa. 8 - Projeto e implementao doaplicativo: Interface, Diviso em mdulos do programa, Comentrio detrechos do cdigo experimental. 9 Cdigo Fonte; 10 - Avaliao crtica do

    produto. Atualizaes do programa e da documentao de referncia.Atividades posteriores

    Autores: VASCONCELOS, Vitor Vieira, MARTINS JR.,P.P.

    Aprovado porCoordenao do ProjetoCRHAPaulo P. Martins Jr.

    Classificao: Nota Tcnica Data de emisso:25 / 10 / 2004

    Projeto: Conservao de Recurso Hdrico no mbito da Gesto Ambiental e Agrcolade Bacia Hidrogrfica

    CETEC-SAS / UFOP-EM-DEGEO / Data de aprovao:/ IGAM / Fundo Setorial CT-Hidro MCT 30 / 10 / 2004

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    20. HUGUET, A.B.; MARTINS Jr., P.P.; SANTOS, M. Orto-Retificao e Construo 3 D deImagens de Aerofotos. Belo Horizonte: Fundao CETEC. Nota Tcnica NT-CRHA 20 /2004.

    21. MOURA, L. do C.; MARTINS Jr., P.P.; CHAVES, C. F. Sub-Bacia Entre Ribeiros ImpactosAgrcolas. Belo Horizonte: Fundao CETEC. Nota Tcnica NT-CRHA 21 / 2003.

    22. CARVALHO, F.E.C.; FIRMIANO, R.G.; MARTINS Jr., P.P. Anlise Fluviomtrica deEstaes em Operao na Bacia do Paracatu. Belo Horizonte: IGAM, Fundao CETEC.

    Nota Tcnica NT-CRHA 22 / 2004.23. MARTINS Jr., P.P.; ROSA, S.A.G.; CANTISANO, M.A.M. Metodologia para a Cartografia

    das Quatro Abordagens. Belo Horizonte: Fundao CETEC, UFOP-EM-DEGEO. NotaTcnica NT-CRHA 23 / 2005.

    24. VASCONCELOS, V.V.; MARTINS Jr., P.P. Levantamento Cartogrfico de ProjetosRealizados para o Vale do Paracatu. Belo Horizonte: Fundao CETEC. Nota Tcnica NT-CRHA 24 / 2005.

    25. MARTINS Jr., P.P. Uso da Cartografia e Tcnicas de Anlise em Mltiplas Escalas paraGesto Ambiental e Projetos Agrcolas. Belo Horizonte: Fundao CETEC, UFOP-EM-DEGEO. Nota Tcnica NT-CRHA 25 / 2004.

    26. MARTINS Jr., P.P. Lgica Agro-Hidro-Ambiental em Ordenamento do Uso da Terra. BeloHorizonte: Fundao CETEC, UFOP-EM-DEGEO. Nota Tcnica NT-CRHA 26 / 2004.

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    PROTTIPO DE SISTEMA ESPECIALISTA PARA AUXLIO DECISO EM DIREITO AMBIENTAL EM SITUAES DE

    DESMATAMENTOS RURAIS

    OBJETIVOS

    JUSTIFICATIVA RESUMIDA

    Partindo das premissas acima, esta proposta tem como meta:

    criar uma lgica agro-hidro-ambiental para bacias visando a contextualizaras atividades agrcolas, com ou sem suporte de irrigao, sob o ponto devista do conceito de ordenamento do territrio e gesto agro-ambiental

    dos recursos hdricos. O projeto uma abordagem integrada do regionalcom o local de modo recproco.

    Para efetivar esse enfoque, a gesto do recurso hdrico dever estar tratadacomo:

    [4] planejar o ordenamento do uso da terra na bacia dentro de um enfoquehidro-agrcola

    Parte-se da idia de ordenamento do territrio com o uso optimal do mesmo, aser simulado com um Sistema de Informao e um Sistema de Deciso que

    envolvem:

    [4] fazer balanos de segurana ambiental

    METODOLOGIA

    12. Abordagem interdisciplinar para a gesto ambiental agrcola:

    15. Sistemas de Informao - SIGAM e AGRO-HYDROS - Esses sistemasconstituem-se como os sistemas que de fato sustentam a base da

    informao cientfica necessria para auxiliar a gesto em todos os seusnveis operacionais:

    [2] Sistema de Deciso [ AGRO-HYDROS ] que permite modelar decises como uso de inteligncia artificial e modelos especialistas por meio doestabelecimento e uso de um amplo sistema de critrios lgico / formais/ sistmicos; dever ser realizado em LINUX e PROLOG para gerar umsistema especialista.

    18. Desenvolvimento de mtodos e contedos didticos e de comunicao paratransferir os sistemas para os usurios - Agncia, Prefeituras, Legislativo,

    Secretarias, Fundaes a populao civil.

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    - Exemplos em direito ambiental- Encadeamento para trs- rvores por Recurso

    4 - Ferramentas de lgica- Operadores Lgicos- Regras de Inferncia.

    - Clusulas de Horn- Simulao de lgicas no-clssicas para o projeto

    5 - Engenharia do conhecimento- Conhecimento humano- Metodologia CommonKads

    - Modelo de domnio, tarefa e inferncia- Extrao do conhecimento

    - Profissionais- Detalhamento sucessivo em formulrios- UML

    6 - Direito Ambiental- Funcionamento do sistema jurdico- Lgica aplicada linguagem Jurdica

    - Modelagem do Conhecimento de Direito Ambiental

    7 Material de referncia gerado no processo de Modelagem do Conhecimento- Glossrio- Aquisio do Conhecimento

    - Estrutura- Nveis de Conhecimento- Engenharia de Conhecimento- Mtodo de seleo de problemas- Lgica do Direito

    Relatrio das Entrevistas e QuestionriosModelo de Organizao

    - Modelagem do Conhecimento- Modelagem de agentes, tarefas, comunicao e projeto- Textos Gerados

    - Procedimento para autorizao de desmatamentos- Como fazer uma denncia ambiental

    - rgos especficos para cada tipo de denncia ambiental em MG- Telefones de entidades ambientais, para denncias ou assessoria- Endereos e telefones de Ministrios Pblicos no Brasil- Como obter mais assessoria jurdica- Conduta ao descobrir ter feito um desmatamento ilegal- Atenuantes e agravantes- Penas Alternativas- Informaes sobre o juizado especial

    - Estrutura Esqueleto do Programa

    8 - Projeto e implementao do aplicativo

    - Interface- Diviso em mdulos do programa

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    - Comentrio de trechos do cdigo experimental

    9 Cdigo Fonte

    10 - Concluso - 1 pgina- Avaliao crtica do produto

    - Atualizaes do software e da documentao de referncia- Atividades posteriores

    DO PROTTIPO

    Precedendo o Agro-HYDROS, foi programado um pequeno programa especialistacom o objetivo de assessorar o usurio em problemas bsicos que envolvem a questojurdica e ambiental. Foram utilizados conhecimentos especficos de Direito e Ecologia,para explicar ao usurio a eventual ilegalidade de suas condutas em relao ao meioambiente.

    Assessorar um usurio em todas as suas condutas jurdico-ambientais seria uma tarefademasiado ampla, tanto pela imensa possibilidade de aes de um usurio, quantopelo nmero muito grande de documentos legais que versam sobre este assunto(seriam aplicveis milhares de leis, decretos e portarias). Para este trabalho, foiescolhida uma situao especfica: um usurio tpico do meio rural que deseja fazer umdesmatamento em sua propriedade, afim de utilizar essa rea para suas atividades (ouque se encontra frente a um desmatamento j feito e precisa avaliar a sua legalidade).Alm disso, foi escolhido restringir-se a um conjunto determinado de documentoslegais, que ser especificado a seguir.

    Que conselhos ou informaes passar a esse usurio? O programa precisa avaliar alegalidade de seu desmatamento a partir dos dados digitados, como a rea desmatada,a proximidade de corpos dgua, e outros mais. Outras informaes importantesseriam: como fazer para pedir uma autorizao para seu desmatamento, como fazeruma denncia contra um desmatamento ilegal e, no caso da assessoria serinsuficiente, indicar onde pode-se conseguir mais informao.

    O programa se inicia com uma interface que pergunta ao usurio que tipo deassessoria ele deseja. Dependendo da opo escolhida, o programa continua fazendoas perguntas seguintes, at conseguir um quadro da situao do usurio que se

    enquadre em uma das situaes em que h uma conduta disponvel para seraconselhada.

    Todo o procedimento para a construo do sistema especialista foi desenvolvido dentroda metodologia CommonKads, que fornece um conjunto de procedimentospadronizados e j testados, de forma a conseguir um programa, uma base deconhecimento e um conhecimento de inferncia eficazes e reutilizveis em outrassituaes. O cdigo fonte foi desenvolvido em Prolog, principalmente devido suaorientao ao raciocnio lgico e Inteligncia Artificial.

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    INTRODUO

    CARACTERSTICAS da INTELIGNCIA ARTIFICAL

    O principal objetivo dos sistemas de IA (Inteligncia Artificial), executar funes que,caso um ser humano fosse executar, seriam consideradas inteligentes. um conceitoamplo, e que recebe tantas definies quanto damos significados diferentes palavraInteligncia.

    Podemos pensar em algumas caractersticas bsicas desses sistemas, como acapacidade de raciocnio (aplicar regras lgicas a um conjunto de dados disponveispara chegar a uma concluso), aprendizagem (aprender com os erros e acertos deforma a no futuro agir de maneira mais eficaz), reconhecer padres (tanto padresvisuais e sensoriais, como tambm padres de comportamento) e inferncia(capacidade de conseguir aplicar o raciocnio nas situaes do nosso cotidiano).

    SISTEMAS ESPECIALISTAS E MULTI-ESPECIALISTASSistemas especialistas so programas que tm como objetivo simular o raciocnio deum profissional expert em alguma rea de conhecimento bem especfica. Porexemplo, um sistema especialista em cncer de mama (rea especfica da medicina)perguntaria certos dados ao usurio e forneceria um diagnstico acrescido de umaconselhamento profissional sobre o que seria o melhor a fazer nesse caso informado.

    Sistemas Multi-Especialistas so uma tendncia moderna, visto que muitos problemasno so possveis de se resolver com apenas um profissional especialista, mas apenascom toda uma equipe multidisciplinar. Nesse caso, o programa se torna especialista em

    dois ou mais ramos de reas cientficas distintas, e usa esses conhecimentos de formaintegrada para fornecer o melhor aconselhamento possvel.

    AGENTES

    Em IA, costuma-se definir como Agentes as diversas entidades que participamdo processo de execuo do programa. Normalmente, cada agente um bloco decdigo independente no programa, embora tambm costumem ser consideradosagentes os usurios, mquinas e computadores agregados ao programa.

    REDES NEURAIS

    So programas em que o raciocnio funciona de maneira paralela entre diversosagentes (que seriam como neurnios). Esses programas tm como caractersticamarcante a capacidade de reconhecer padres em um certo conjunto de entradas dedados, portanto so muito usados em programas de aprendizagem e dereconhecimento de padres sensitivos e de dados.

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    RVORES DE DECISO

    a maneira mais comum de se representar o conhecimento em IA. Uma rvore possuivrios ns, e de cada n podem sair ramos que levam a outros ns. O programa vaipercorrer esses caminhos, e ao encontrar a soluo, retorna ao usurio a respostaencontrada e/ou o procedimento utilizado para encontr-la. rvores de deciso so

    muito utilizadas para descrever linhas de comportamento, e tambm para percorrertodas as opes possveis de raciocnio a partir de um problema proposto. Parapercorrer uma rvore, podem ser utilizados diversos processos de busca.

    BUSCA:Profundidade X LarguraA busca em Profundidade escolhe um caminho na rvore de deciso e opercorre at o fim deste, enquanto a busca por Largura vai testandogradativamente cada possibilidade, sem se aprofundar demais em cadaum dos caminhos.

    Busca HeursticaAnalisa logicamente os dados do problema de forma a escolher qual ocaminho mais provvel de se encontrar a soluo.

    Estratgias de ControleMtodos mais avanados que vo interagir heursticas com buscasgradativas em largura e profundidade, procurando a maneira mais rpidae segura para resolver o problema.

    PROLOG

    SINTAXE:

    Linguagem declarativa de programao de computadores, que se utiliza basicamentede chamadas e recurses. Desta maneira, guardam-se axiomas lgicos, os quaispodem fornecer ao usurio parte de suas informaes nas situaes em que sefornecer determinados parmetros destes axiomas.

    Por exemplo, uma programa com seguinte cdigo:

    sem_licena(ilegal).

    Quando o usurio digita:

    ?- sem_licena(X). %Note que a letra X maiscula uma varivel que serinstanciada

    O programa responde:

    X = ilegal

    Outro exemplo, com os cdigos:

    codigo_florestal(lei,Ano):- busca(Ano). %Chamar o cdigo codigo_florestalaciona o cdigo busca.

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    busca(1965).

    Usurio: ?- codigo_florestal(lei,X).

    Resposta: X=1965

    BASE DE CONHECIMENTO:Parte do cdigo do programa em PROLOG que se refere aos fatos e

    informaes conhecidos no domnio do problema. Exemplos so rio(poludo),significando um rio que esteja poludo, ou lei(codigo_florestal,federal), significando quea lei codigo_florestal do tipo federal. A base de conhecimento deve ser separada daestrutura de inferncia, que a parte do programa que ir manipular os dados da basede conhecimento e fornec-los ao usurio.

    RECURSO PARA TRS:

    Dentro do ambiente Prolog, o usurio sempre digita uma soluo (com variveisa descobrir ou no), e o programa tenta derivar dessa soluo um caminho vlidoatravs do cdigo do programa. No fim, o programa responde se a concluso digitadapelo usurio possvel e quais seriam os possveis valores das variveis.

    RVORES POR RECURSO:

    Ao fazer a recurso para trs, muitas vezes o programa se encontra com dois oumais caminhos a seguir pelo cdigo. Algumas vezes h uma indicao de que caminhose deve seguir, e outras vezes os dois caminhos podem ser percorridos. O conjunto detodos os caminhos forma uma rvore. rvores so muito usadas por sistemasespecialista para simular as opes de comportamento de uma pessoa.

    FERRAMENTAS DE LGICA

    OPERADORES LGICOS BSICOS:

    So (e/conjuno), (ou/disjuno), (se), (se, e somente se), (negao). Estesoperadores, de modo geral, se aplicam a variveis e a expresses (conjuntos depredicados).

    CLUSULAS DE HORN:

    So expresses que deduzem uma concluso ba partir de um conjunto de fatosa. Esse conjunto de fatos a deve estar em conjuno, ou seja, no deve haverdisjuno. PROLOG trabalha apenas com clusulas de Horn.Exemplo: a1a2a3 -> b e no a1a2 -> b.Exemplo de clusula de Horn em Prolog:

    uso_de_agua(ilegal, Licenca, Vazao_rio, Vazao_usada):-Vazao_usada< 100, calcula_vazao(Vazao_rio, Vazao_usada,Q710),Q710 > 30, Licenca = n.

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    REGRAS DE INFERNCIA:

    PROLOG utiliza-se de inferncia por modus ponens, isto , consegue descobrirse uma concluso possvel de ser derivada a partir de uma base de clusulas deHorn.

    SIMULAO DE LGICAS NO-CLSSICAS PARA O PROJETO:

    Algumas situaes previstas para o programa especialista Agro-HYDROSnecessitam de tratamentos especiais que no so usualmente bem manipuladospela lgica clssica padro. Por esse motivo, esto sendo pesquisadas lgicas no-clssicas, que devero ser simuladas pelo programa.

    - Lgica temporal: H situaes em que os atributos de Verdadeiro eFalso no bastam, e preciso determinar se algo Verdadeiro no perodo detempo A, ou Falso aps o evento B. Para isso, utilizado um sistema lgicoespecfico que inclui novos operadores para tratar dessas situaes. Em PROLOG,h a possibilidade de utilizar listas especficas para cada perodo de tempo, quearmazenaro os valores de variveis referentes ao determinado perodo.

    - Lgica dentica: o sistema de lgica usado para indicar condutas ecomportamentos, e que inclui as relaes de poder entre indivduos. Enquanto algica clssica trata do que ou no , a lgica dentica trata do que se deve ouno fazer. Na elaborao do sistema de conhecimento, ser muito importantedeixar bem clara a diferenciao do que fato e do que indicao de conduta.

    ENGENHARIA do CONHECIMENTOCONHECIMENTO HUMANO:

    O conhecimento dos seres humanos possui vrias caractersticas importantes, e umaboa maneira de comear a estudar essas caractersticas classificar o conhecimentoem vrias modalidades diferentes, cada uma com particularidades prprias. Existemvrias divises que poderiam ser feitas, e a ttulo de explicao para esse texto, foramselecionadas duas principais: conhecimento declarativo X procedural, e conhecimentotcito X explcito.

    O conhecimento declarativo seria o referente a coisas estticas, paradas, como porexemplo os conceitos de uma cincia, ou a descrio de um objeto. Um exemplo tpicode conhecimento esttico o significado dos termos de classificao de relevo. Oconhecimento procedural refere-se s coisas funcionando, como os processos, astransformaes das coisas, e tambm como que deve ser o comportamento de umprofissional em uma determinada situao. Um exemplo de conhecimento proceduralseria a conduta indicada para um agricultor retirar a licena de um desmatamento quequeira fazer em sua propriedade.

    Encarando o conhecimento por outro ngulo, temos o conhecimento explcito, o qual

    especialista consegue formalizar em linguagem facilmente, de forma transmissvel eeficaz para outra pessoa. Do outro lado temos o conhecimento tcito (normalmente

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    mais complexo) que seria o jogo de cintura que o profissional vai ganhando com aprtica de sua profisso. De maneira geral, o especialista costuma no ter noo deseus conhecimentos tcitos, e mesmo quando o tm, costuma no saber como elefunciona e nem a tamanho de sua abrangncia.

    Figura 1 Comparaes entre conhecimento tcito e explicito [ABEL]

    METODOLOGIA COMMONKADS

    CommonKads uma metodologia para representao do conhecimento, utilizada narea de Engenharia de Conhecimento, para a construo de sistemas especialistas. Demaneira resumida, ela vai indicar como pegar um conhecimento tcnico de uma rea eformaliz-lo de maneira que possa ser criado um programa de inteligncia artificialutilizador desse conhecimento. O CommonKads vem sendo amplamente testado porequipes de programadores de todo o mundo, que confirmam a sua eficincia atravs

    dos produtos desenvolvidos.

    Utilizando a metodologia CommonKads, ao fim do processo temos um programapronto, com boas caractersticas, por exemplo:

    - Toda uma documentao pronta sobre o conhecimento em questo, que podeser facilmente atualizada, alterada, e at re-utilizada por outros programasespecialistas. Um exemplo disso, que alis est sendo estudado atualmente de comopegar o conhecimento de programas especialista em diagnstico mdico, e utilizar nos para esse fim, mas tambm para o gerenciamento do estoque de remdios,administrao do hospital, alocamento dos pacientes nos diversos setores do hospital,e coisas assim.

    - Outra caracterstica interessante do CommonKads que ele consegue abarcaros vrios tipos de conhecimento do especialista, fornecendo estratgias para extrair asvrias modalidades de conhecimento (declarativo, procedural, explcito, tcito,semntico, episdico, compartilhado, metaconhecimento e outros).

    MODELOS DE DOMNIO, TAREFA E INFERNCIA

    CommonKads se estrutura como um conjunto de diversos modelo padronizados, quevo sendo preenchidos de acordo com o conhecimento que se procura formalizar e

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    com a tarefa que precisa ser cumprida pelo programa. Ns teremos ento os modelosde Domnio (que vo constituir a Base de Conhecimento do programa) os modelos deInferncia (que vo coletar, tratar e analisar os dados da Base de Conhecimento), e osmodelos de Tarefa (que indicam ao programa e/ou ao usurio quais as etapas quedevem ser seguidas para resolver cada tipo de problema).

    O primeiro modelo o de organizao, que o mais geral, constituindo-se de umconjunto de tabelas que servem para contextualizar melhor a rea do conhecimento eos problemas para serem resolvidos. Este modelo ser importante tambm por incluir oplanejamento do restante do processo de modelagem de conhecimento.

    Em seguida temos: Modelo de Conhecimento, o de Tarefa, o de Comunicao e porltimo, quando j est quase tudo pronto, o modelo de projeto (que a partir do qualvai comear a escrever o cdigo fonte do programa). Apesar de serem apresentadosem uma certa ordem, em diversos casos os modelos so construdos paralelamente, comum que apenas ao se chegar aos ltimos modelos se perceba mudanasestruturais que devam se feitas nos modelos anteriores.

    O modelo mais trabalhoso o Modelo de Conhecimento, para as formas lgicas oconhecimento do especialista. Para o Modelo de Tarefa, a metodologia CommonKadspossui vrios modelos padres, chamados mtodos de resoluo de problemas; estesso procedimentos padres para tarefas de diagnstico, classificao, planejamento emais uma gama de tarefas que o programa pode se utilizar para simular ocomportamento de um especialista.

    Por fim, os ltimos trs modelos so o de Agente, o de Comunicao e o de Projeto, eneles j se procura pensar em como o programa vai ser estruturado, quais vo ser aspartes definidas do cdigo do programa, como uma ir se comunicar com a outra, quala plataforma e a linguagem de programao utilizados, enfim como tudo vai serprogramado.

    EXTRAO DO CONHECIMENTO

    Profissionais

    Como visto acima, o conhecimento de um especialista se apresenta de vrias maneirasdiferentes, ento a melhor estratgia atacar de vrios ngulos diferentes, tentandocapturar o saber do profissional em suas diversas facetas. de praxe comear com

    entrevista, de incio bem gerais, onde praticamente s o especialista fala, explicandosobre sua formao, sobre as caractersticas do conhecimento que possui, sobre osproblemas que pretendem ser resolvidos. Nessa primeira fase, importante oentrevistador (o prprio engenheiro do conhecimento) ir se familiarizando com ostermos tcnicos utilizados, para que haja uma boa comunicao entre ele e o cientista.Progressivamente, as entrevistas vo ficando mais especficas, e tambm maisparticipativas, com o entrevistador fazendo cada vez mais perguntas sobre assuntosque ainda no lhe ficaram muito claros. As entrevistas costumam ser gravadas,transcritas ou ao menos feitos relatrios abordando os pontos importantes.

    Mas essa no a nica maneira. importante pedir para o especialista redigir textos,

    escrever listas de conceitos com as suas definies, criar tabelas, hierarquias,fluxogramas, esquemas, enfim, se expressar das mais diversas formas possveis, pois

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    em cada uma o conhecimento apresenta detalhes que no se mostraram nosanteriores. Uma outra tcnica muito comum pegar as listas de conceitos redigidospelo especialista, redigir cada um em pequenos cartes, e pedir para o especialistaento trabalhar agrupando-os de diversas maneiras e mostrando relaes edependncias entre esses conceitos.

    Um mtodo bem interessante o de pedir ao especialista para ir resolvendo casos-exemplos: enquanto o especialista resolve os problemas, ele vai explicando todo oprocedimento que est fazendo e os motivos que o levam a tomar cada linha depensamento e realizar cada ao. Esses casos podem ser fatos documentados que jaconteceram, recordaes de fatos passados pelo especialista, ou inclusive casosprticos (ao vivo) no exato momento em que est acontecendo o problema. importante completar essa parte com casos-imaginrios, de forma a poder abrangerquase todas as possibilidades de casos com os quais o sistema especialista pode sedeparar.

    Dependendo do programa a ser desenvolvido, o conhecimento no precisa ser retirado

    apenas de especialistas, mas tambm de livros, publicaes, tabelas, arquivos, bancosde dados, mapas, etc. Neste caso, estes dados tambm devem complementar a basede conhecimento do sistema especialista.

    Detalhamento sucessivo em formulrios: de posse do conhecimento, este deve serdetalhado em formulrios da maneira padronizada, at chegar em formas lgicas quepossam ser implementadas em cdigo fonte. Tanto o programador quanto oespecialista devem participar desse detalhamento para que no ocorram distores.

    UML (UNIFIED MODELING LANGUAGE)

    UML uma linguagem j muito utilizada em Engenharia de Software para umamodelagem padronizada no processo de implementao de programas de computador.Essa linguagem fornece um conjunto de diagramas, esquemas e desenhos queabrangem vises (abstraes) que partem desde o foco usurio, passando pelofuncionamento lgico do programa at chegar fase de programao. A metodologiaCommonKads incorpora o padro UML em diversas partes de seu processo, demaneira a ser entendida com a menor margem de erros

    DIREITO AMBIENTAL

    FUNCIONAMENTO DO SISTEMA JURDICO:

    O sistema jurdico , em maneira ampla, um sistema centralizado e amparado por umpoder central (o Estado), e que tem como objetivo prescrever normas de conduta parao bom relacionamento entre indivduo X indivduo, indivduo X Estado e Estado XEstado. De acordo com as teorias jurdicas, o sistema jurdico no obriga ningum aseguir uma conduta ou outra, mas obriga a pessoa a sofrer sanes no caso de agircontra alguma norma jurdica. Entre as sanes mais comuns esto a priso, a multa,a restrio de direitos e a prestao de trabalhos alternativos. Importantssima para odireito tambm a coero, que quando o indivduo deixa de fazer algo ilegal por

    medo da sano.

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    As leis so promulgadas pelo poder legislativo federal, estadual ou municipal, mastambm existem decretos promulgados pelo poder executivo. Incluem-se ainda asresolues e portarias que so documentos legais referentes a situaes bemespecficas e que normalmente so dispostos pelos rgos executores e fiscalizadoresda determinada funo.

    LGICA APLICADA LINGUAGEM JURDICA

    A disciplina da Lgica, no Direito, nos d menos do que em outras cincias (comoMatemtica, Fsica, etc...), em grande parte porque h uma certa deriva sinttica esemntica no texto dos documentos legais, que pode levar a duplas ou imprecisasinterpretaes. Nessa lgica, h sujeitos ativos (que possuem um direito garantido) esujeitos passivos (que possuem deveres), sendo que os sujeitos podem ser pessoas,empresas ou o Estado. A forma lgica de uma lei inclui a Norma Primria, que possui aHiptese (situao coberta pela lei) e a Tese (a conduta prescrita para essa situao).Alm disse a lei possui a Norma Secundria, que especifica a sano devida a quemdesobedece a conduta prescrita na Tese. Por fim, a lgica do direito dentica, onde

    s cabem qualificaes como proibido, permitido e obrigatrio, e no h espaopara qualificaes como verdadeiro e falso, justo e injusto, etc.

    MODELAGEM DO CONHECIMENTO DE DIREITO AMBIENTAL (utilizado para oprottipo de inteligncia artificial):

    Para a modelagem do conhecimento de Direito Ambiental, foram utilizadas comofontes, em quase sua totalidade, os documentos legais originais, dos quais foramretirados as diversas restries legais e as explicaes sobre o funcionamento dosprocessos jurdico-ambientais. Tambm so fontes: artigos de Lgica do Direito, umquestionrio enviado ao setor jurdico do IEF, comentrios de advogados sobre aaplicabilidade de documentos legais e sobre condutas jurdico-ambientais adequadas.Foram feitas 2 entrevistas a um advogado com experincia na rea jurdico ambiental euma entrevista a um tcnico do IEF.

    Selecionou-se os seguintes documentos legais, escolhidos por sua importnciahierrquica-legal e ecolgica, e por no sofrerem alteraes com muita freqncia:

    LEI 4771_1965 e LEI 5870_1973 Cdigo Florestal DEC 1992_1996 - Reservas Particulares do Patrimnio Natural LEI 5.869_1973 - Cdigo de processo civil - Artigo 275

    LEI 7754 - Proteo das florestas nas nascentes dos rios LEI 6938 e DEC 97632_1989 e DEC 99274_1990 - Poltica nacional de

    meio ambiente LEI 8171_1991 - Poltica agrcola nacional Lei 9099_1995 - Juizados especiais cveis e criminais LEI 9605_1998 e DEC 3179_1999 Sanes penais para leses ao meio

    ambiente RESOLUO CONAMA N 13_90_1990 - Entorno de unidades de

    conservao

    Seguindo-se com a metodologia utilizada (CommonKads e UML), a primeira ao foipreencher o Modelo de Organizao, que foi bastante til para se organizar as idiassobre o que realmente seria o programa, alm do contexto no qual foi planejada sua

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    aquisio. Foram levantados os problemas e oportunidades relacionados ao meioambiente, cultura e comportamento tpicos da comunidade rural, ao sistema jurdico,e organizao dos rgos e instituies que interessam rea de assessoria doprograma. A partir da contextualizao da rea, foi possvel traar um planejamentodas tarefas, dos agentes e dos demais procedimentos que seguiriam a construo doprograma.

    A segunda etapa foi a de formalizao do conhecimento adquirido. Concomitantementes entrevistas e consultas a especialistas, comeou-se a formalizar-se o conhecimentojurdico-ambiental, segundo as etapas:

    1 Listagem de conceitos relacionados ao assunto, abordados por tpico.2 Leitura dos documentos legais selecionados, sublinhando as partes teis

    para o programa3 Triagem das partes sublinhadas para organizar em documentos separadospor tpicos (Processo de Autorizao, Restries legais, Processo Penal esanes, Outros), e dos demais sub-tpicos dentro de cada um desses tpicoscitados.

    4 Modelagem lgica em UML das restries legais, seguida de uma primeiraprogramao do cdigo fonte correspondente a elas em Prolog.5 Elaborao final dos textos de orientao jurdica correspondentes a cadacaso especfico.

    A terceira etapa abrangeu o Modelo de Tarefa, e ao mesmo tempo j comeou aabordar assuntos tangentes aos Modelos de Agentes e de Comunicao. O Mtodo deSoluo escolhido como principal foi o de Avaliao (j detalhado na MetodologiaCommonKads), em que o agente lgico ir checando seqencialmente as informaessobre o caso especfico e verificando a legalidade atravs das restries lgicas j

    modeladas. Desta maneira, o usurio vai digitando as informaes sobre a sua rea esobre as condutas, agrupadas em temas (porcentagem desmatada, distncia de corposdgua, restries de relevo, restries de vegetao, restries poltico-administrativas, etc.); assim que vai se tornando possvel, as restries legais vosendo testadas junto aos dados j disponveis. No exato momento em que detectadauma irregularidade legal, aparece ao usurio um alerta, calculando as devidas sanese explicando a importncia ecolgica dessa restrio de conduta. Caso o usuriochegue ao fim da checagem de todas as restries legais, feito um balano geral dodesmatamento e fecha-se com uma concluso final.

    As demais tarefas j seguem diretamente para o texto de assessoria legal, precisando,

    quando muito, diferenciar entre duas ou trs situaes possveis atravs de umainterface intermediria.

    A quarta etapa terminou de esclarecer o Modelo de Agente e de Tarefas, atravs dosdiagramas padres de UML. Foi feito um esquema geral do programa, um diagrama deseqncia e um outro explicando as diversas estruturas do programa com ascomunicaes de dados entre si.

    Em quinto, comea-se a programao efetiva do cdigo fonte, desde a interface, eincluindo o cdigo necessrio tarefa de Avaliao, que o corpo lgico principal daestrutura de inferncia. Na documentao de referncia (Resultados) h uma estrutura

    esqueleto que d uma viso geral sobre o cdigo do programa, e o Anexo desterelatrio apresenta uma simulao do programa em execuo.

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    De acordo com que cada parte terminava de ser programada, eram realizados testesavaliando a sua eficcia e a existncia de erros de sintaxe no cdigo fonte. Ao longodos testes, foram feitos alguns ajustes para uma interface mais amigvel, eapareceram tambm algumas idias sobre a estrutura do cdigo fonte, idias estas queforam incorporadas.

    Documentao de Referncia

    Modelagem do Conhecimento em Direito Ambiental

    Relativas tarefa de avaliar ilegalidade de desmatamento

    Glossrio:

    Lcito: conduta ou situao que est dentro dos parmetros permitidos pela lei.Ilcito: conduta ou situao que est fora dos parmetros permitidos em lei.Jurisprudncia: Ao lado das leis, uma das fontes s quais o juiz consulta quando vaidecidir se uma conduta ilcita ou no. A jurisprudncia o conjunto dos veredictos decasos anteriores, que sejam semelhantes e aos quais foi aplicada a mesma lei.Juristas: Estudiosos das leis que estudam suas relaes lgicas entre si, procurando ainterpretao correta e analisando as contradies e contrariedades entre osdocumentos legais.Coero: Efeito da lei sobre a sociedade, quando as pessoas deixam de fazer atosilegais porque existe a lei e existe a polcia, mas sem que seja preciso aplicar assanes sobre elas, s o medo destas j o suficiente.Dentico: que trata do ramo do dever, de uma pessoa mandar ou aconselhar outra

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    - Jeitos de burlar a lei- Problemas de fiscalizao

    Engenharia do conhecimento

    Aquisio:- Pelos documentos legais (livros, jornais, internet)- Por textos e comentrios (livros, jornais, revistas, internet)- Por auxlio de advogados e especialistas em Direito Ambiental- Por consulta a instituies jurdicas e de poder normativo

    Representao:- Conhecimento declarativo- Variveis quantitativas e qualitativas- Fluxogramas (pedidos, processos, relaes entre as leis, relaes

    entre as instituies).- Resumos e comentrios crticos- Esquemas (palavras-chaves e trechos temticos).- Exemplos explicativos

    Explicaes e justificativas:- Fontes- Acesso lei integral- Exemplos explicativos- Motivos ecolgicos e econmicos para as restries legais

    Validao:- Eficcia das leis- Leis contraditrias- Eficcia do diagnstico jurdico pelo programa- Aspecto tico (leis antiticas? aconselhar apenas o mnimo legal?)

    Inferncia:- Aplicabilidade da lei- Que lei ou informao disponibilizar ao usurio

    Informao:- O texto legal- Estatsticas- Variveis quantitativas e qualitativas- Base de conhecimento

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    Domnio:

    Informao da situao aplicvel:- Mapas- Informaes dadas aousurio

    Mtodos de Seleo de Problemas- Inferncia- Como saber que lei aplicar a cada caso?- Esclarecer o assunto e fornecer informao ao usurio, de acordo com

    o interesse pressuposto (por tipo de usurio).- Fornecer a opo: aprofundar mais no assunto:

    Mais texto Contatos que podem ser procurados (instituies,

    profissionais, etc.).

    Lgica do Direito- A Lgica do Direito analisa a forma das normas, mas no chega aos contedos

    fticos (inferncia emprica nas situaes da vida cotidiana), nem aos contedosaxiolgicos (de valores humanos: justia, desejos, etc...).

    - A disciplina da Lgica, no Direito, nos d menos do que em outras cincias(como Matemtica, Fsica, etc...), em grande parte porque h uma certa derivasinttica e semntica no texto dos documentos legais, que pode levar a duplasou imprecisas interpretaes.

    - Os sujeitos podem ser um indivduo, um grupo, uma empresa, o Estado, o MinistrioPblico, etc...- Muitas vezes uma lei que expressa um dever j subentende um direito oposto ao

    outro sujeito da relao jurdica (por exemplo, uma lei que probe o cidado de

    Direito

    Direito

    Ambiental

    SujeitoAtivo(que tem umdireito

    Relao Jurdicaestabelecida em normas

    legais

    SujeitoPassivo(que tem umdever

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    desmatar a propriedade alheia d ao outro sujeito o direito de no ter sua propriedadedesmatada por outra pessoa).

    - Hiptese: possui sentenas abertas e gerais, que vo sendo preenchidas pelasconstantes individuais da situao real analisada.

    Lgica dentica:

    - No declarativa. Trata do dever ser, da proscrio de uma conduta.

    CONDUTAS LEGALIDADE (A PESSOA PODE TER ESSACONDUTA?)

    Proibida IlcitoObrigatria LcitoPermitida (sempre que no for

    proibida ou obrigatria), inclusivequando no h nenhuma normafalando sobre essa conduta.

    Lcito

    Norma Primria

    Hiptese(situao)

    Tese(modo de conduta

    Norma SecundriaEspecifica a sano, emconseqncia inobservnciada conduta devida (Delito).

    PremissaMaior

    Normapermissiva, queversa sobre oassunto.

    PremissaMenor

    Quando se qualificao fato corrente, queest sendo julgado.As constantesindividuaispreenchem ascategorias gerais da

    Concluso

    Onde o juizprescreve umarelao jurdicaentre os sujeitos,dando direito aum e dever ao

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    AS NORMAS PODEM SERCLASSIFICADAS EM:

    AS NORMAS NO PODEM SERCLASSIFICADAS EM:

    Vlidas ou no-vlidas (nica deduzvel nocampo da lgica)

    Verdadeiras ou falsas (j que notratam de objetos do mundo real[mundo do ser], e sim do mundo daconduta [mundo do dever ser] ).

    Justas ou injustas (dentro da tica eaxiologia)Aplicveis ou no-aplicveis (pelo mtodode inferncia do juiz)Eficazes e no-eficazes (se as normasesto cumprindo os objetivos para o qualforam feitas)Vigentes ou no vigentes (para isso necessrio observar o processo legal e ajurisprudncia).

    ENTREVISTA COM RENATO MAGNOAdvogado e Tcnico em Meio Ambiente

    Relatrio do 1 encontro:

    A princpio, foi explicado ao Dr. Renato o propsito do programa e sua forma geral. Dr.Renato disse que algumas iniciativas similares, envolvendo fornecimento de dados aousurio atravs de mapas, foram feitas pelo curso de Engenharia Cartogrfica, no

    Paran, e alm de outras atividades de mapeamento que ocorreram tambm aqui emMinas Gerais. Pode ser bom fazer uma pesquisa geral para ver se h programasparecidos no mercado.

    Depois se passou questo jurdica. Renato fala que um dos grandes problemas aserem enfrentados o da atualizao constante das leis, que esto mudandopermanentemente. Existem alternativas, como consultar peridicos jurdicos (h umarevista, que se chama Frum Ambiental - ou algum nome parecido), nas bibliotecas defaculdades e de tribunais. Existem tambm servios por e-mail, fornecidos por sites,que informam sempre das ltimas alteraes legais (infelizmente, alguns desses sopagos). Uma tentativa mais radical seria utilizar o site do Planalto Federal diariamente,cerca de 1 hora, para estar constantemente atualizado das leis. Alm disso, se oprograma for utilizar das legislaes municipais sobre meio ambiente, temos um grandeproblema, pois muitos municpios nem tm a legislao em via digital. Renatoesclarece que se o programa for feito sobre diretrizes legais bem gerais, como oCdigo Florestal e a Leis de Crimes Ambientais, o problema da atualizao fica maissimples, pois se tratam de normas mais estveis, e facilmente gerenciadas no caso dealteraes.

    ressaltada a necessidade de se fornecer explicaes simples para os usurios doprograma, e que estas devem servir como uma forma de educao ambiental. Inclusive

    h a possibilidade de incentivar os donos de terras a transform-lasem RPPNs, j que

    assim pagam menos impostos e ganham incentivos em linhas de crdito e ICMSecolgico.

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    Em relao s autorizaes, preciso estar atento com as mudanas, pois est emtrnsito uma integrao dos processos entre os rgo ambientais. Assim, osprocedimentos, os documentos exigidos, assim como as instituies a seremprocuradas podem mudar nos prximos tempos.

    Uma questo crucial foi levantada, que se as reas de preservao permanentes(em torno de nascentes, de rios, em picos de morro e outras) participam na hora decontar qual a porcentagem de reserva legal que um proprietrio rural deve manter. Seterreno tem 1000m2, e nele existe 100m2 de rea de preservao permanente, etambm se o dono obrigado a preservar 30% de sua propriedade (reserva legal),ento ele deve preservar 300m2 (o que incluiria a rea de preservao permanentenessa porcentagem) ou 400m2 (colocando a rea de preservao permanente a mais,alm dos 30% ?). Essa uma dvida a ser esclarecida com certa urgncia.

    Outro ponto a ser estudado no diagnstico jurdico se a distancia a ser preservada margem do rio correspondente do tempo de cheia, escassez ou das ocasies de

    inundao. Apesar da lei se pronunciar sobre o assunto, na prtica muito difcil medirisso, e preciso decidir como ser aplicado medio no programa.

    Enfim, a conduta aconselhada para algum que descobre j ter feito um desmatamentoilegal, ou que j esteja utilizando esse solo para alguma atividade, dependeria da reaser de preservao permanente ou de reserva legal. Quando se ultrapassa o limite dareserva legal, aconselhado que o cidado reserve uma outra rea de sua propriedadepara a recuperao natural (se possvel, cercando-a, para que a regio fique bemdelimitada e possa se recuperar sem interferncias). No caso das reas depreservao permanente, preciso que o proprietrio deixe de utilizar esse terrenoimediatamente, para que possa se recuperar o mais rpido possvel. preciso lembrarao agricultor que a reparao ou compensao ambiental que ele fizer, posteriormenteao desmatamento ilegal, pode diminuir at 90% o valor da multa, e em alguns casosat liquidar a multa e as sanes, quando o desmatamento for pequeno (no caso dosjuizados especiais embora, pessoalmente, Renato ache que estes estimulam muito aimpunibilidade nas questes ambientais).

    Encerra-se a entrevista com incentivos ao projeto, e renovando-se a disponibilidadepara novas entrevistas e aconselhamentos, quando for necessrio.

    Relatrio do 2 encontro:O segundo encontro foi mais direcionado para duas questes especficas: comoaconselhar o usurio do programa, no caso dele pretender fazer uma dennciaambiental, e, em segundo, no caso do usurio pretender obter mais assessoria jurdicaalm da que est disponvel pelo programa.

    Quanto ao assunto das denncias, Renato levantou muitos caminhos possveis que ousurio poderia procurar: a polcia de meio ambiente, a polcia militar de sua cidade, apolcia civil da cidade, o departamento de meio ambiente da prefeitura local, o promotordo ministrio pblico da cidade, a corregedoria do ministrio pblico, Ongs da regio, o

    IEF e o IBAMA, alm de outros. A principal questo que, muitas vezes, o usuriopode procurar uma dessas alternativas e no obter nenhum resultado, por falta de

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    interesse, competncia ou disponibilidade de quem o estiver atendendo. Pensandonisso, preciso dar ao usurio as vrias alternativas, e explicar a ele essa realidade,de que talvez ele tenha que recorrer a outros lugares depois de uma primeira tentativafrustrada.

    Como primeira alternativa, o aconselhado seria a pessoa procurar os rgos locais,

    recorrendo polcia militar, ao departamento de meio ambiente da cidade e s Ongslocais. Se a denncia for de um desmatamento, uma boa idia acessar o IEF.

    Se essas primeiras tentativas no derem resultado, uma boa opo seria procurar apolcia civil, o promotor do Ministrio Pblico na cidade, o IBAMA e a AMDA. Casomesmo assim no se consiga resolver, pode-se procurar o Corregedor de promotoriado Ministrio Pblico em MG, que obrigaria a entrada de uma ao contra a condutaambiental ilegal. Outra opo interessante, dependendo do tipo de conduta ilegal a quese referir a denncia, acessar rgos que estejam diretamente ligados a essa reaambiental (IGAM e Copasa, para gua, os bombeiros para emergncias e atividadespotencialmente causadoras de incndios, IEF para desmatamentos, etc.).

    Passou-se para o prximo assunto, que era sobre como indicar assessoria jurdicaadicional. Renato indicou o site www.ambientebrasil.com.br, como sendo uma boafonte de informaes. Alm disso, o usurio poderia procurar o SEMAD, a FEAM e aOAB, que prestariam uma assessoria ambiental geral ou indicariam novas fontes squais o usurio possa recorrer.

    Por ltimo, foi levantado o problema das localizaes a serem indicadas dependendoda regio especfica que o programa ir cobrir. Nessa situao inicial do programa noseria possvel indicar o endereo e telefone dos rgos em cada cidade; seria possvelpassar alguns telefones e endereos mais gerais, vlidos para Minas Gerais (o que jseria uma certa restrio de rea, se entendermos que a base de conhecimentopoderia ser usada em outros estados do Brasil). De qualquer forma, importante abrirportas para o usurio, pois desses primeiros telefones e endereos indicados, ele podeconseguir orientaes mais especficas e eficazes sobre quem mais procurar e sobreas questes jurdicas pertinentes.

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    QUESTIONRIO RESPONDIDO PELO SETOR JURDICO DO IEF(transcrito do documento original)

    ESCLARECIMENTO SOBRE A ATUAO DO IEF E A LEGISLAO DE MEIOAMBIENTE

    Interessado: Sr. Vitor Vieira Vasconcelos Setor de Anlises Ambientais (SAS)

    1) Quais as principais portarias em vigor, utilizadas pelo IEF, em relao questo dodesmatamento (especialmente para atividade agropecuria)?

    Resposta

    Lei Estadual n 14.309, de 19/06/02Decreto Estadual n 43.710, de 23/01/04Portaria IEF n 140/03, que dispe sobre interveno em rea de PreservaoPermanentePortaria IEF n 161/03, que dispe sobre a mata seca do Jaba.

    A mencionada lei, o decreto e portarias que normatizam a exploraoflorestal em Minas Gerais esto disponveis nos seguintes sites:

    SEMAD:www.semad.mg.gov.brIEF:www.ief.mg.gov.br.

    2) Como est sendo feito o processo de monitoramento e fiscalizao por parte do IEF,em relao aos desmatamentos? Quais so os meios para isso? Esto sendoeficazes?

    Resposta

    O monitoramento ambiental do Estado de Minas Gerais realizado aliando vistorias decampo com tcnicas de sensoriamento remoto, em bases georeferenciadas.

    O IEF possui 13 Regionais e 46 Ncleos responsveis por realizar o monitoramento e ocontrole ambiental em nveis regional e local. Alm disso, para se ter um panoramamacro do Estado, a Coordenao de Controle e Monitoramento CCM utiliza-se dastecnologias de GIS, GPS e SR. As imagens dos satlites NOOA 12, NOAA 16, GOES,TERRA/MODIS, ASTER, LANDSAT 5 e 7, so amplamente utilizadas para o

    monitoramento da cobertura vegetal e uso do solo, para a preservao e controle dosincndios florestais e para o controle ambiental.

    Por meio desse aparato tecnolgico, a CCM disponibiliza informaes para osRegionais e Ncleos e produz rotas de fiscalizao areas e terrestres.

    O IEF possui uma aeronave (helicptero) dedicada ao monitoramento, ao controle e fiscalizao em Minas Gerais.

    Outro meio importante para o controle do desmatamento o convnio com a PolciaAmbiental. Imprescindvel parceira na fiscalizao, a polcia ambiental tambm auxiliano monitoramento e no controle, pois tem grande capilaridade e realiza levantamentos

    http://www.semad.mg.gov.br/http://www.semad.mg.gov.br/http://www.semad.mg.gov.br/http://www.ief.mg.gov.br/http://www.ief.mg.gov.br/http://www.ief.mg.gov.br/http://www.ief.mg.gov.br/http://www.semad.mg.gov.br/
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    georreferenciados das infraes, os quais podem originar diretrizes para gesto oufiscalizao mais eficazes.

    O IEF est investindo no sistema Auto Trac, que permitir o monitoramento e o controleda frota de veculos, em tempo real.

    3) Qual o procedimento indicado para um agricultor que queira fazer um desmatamentoem sua propriedade? Quando ele deve pedir autorizao para isso (e nesse caso, paraonde ele deve se dirigir e que documentos ele deve levar)?

    Resposta:

    A Portaria n 102 de 17/09/03 dispe sobre a regionalizao operacional do IEF,estabelece a sede dos Ncleos Operacionais e Centros Operacionais de floresta,pesca e biodiversidade, cuja funo corresponde dos antigos escritrios locais.

    O primeiro passo do interessado procurar a Aflobio mais prxima, que atende o

    Municpio onde est inserida a respectiva propriedade. No local obter as informaesnecessrias para a abertura de um processo e proceder assinatura do requerimentopara a explorao florestal que pretende realizar. Os documentos bsicos para aformalizao do processo so: certido atualizada de registro da propriedade comrespectiva reserva legal averbada, Carto de Produtor Rural, INCRA, CPF, CI, plantaplanialtimtrica ou croqui, dependendo do tamanho da propriedade e da rea a serexplorada.

    Outros documentos podero ser solicitados, dependendo da orientao do tcnico,dada a diversidade de situaes que ocorrem no territrio mineiro, onde podem ocorrerpeculiaridades locais e regionais.

    O interessado tem o direito de requerer a formalizao de processo a qualquer tempo.

    Todo processo passa necessariamente pela vistoria tcnica.

    4) Quanto tempo demora para o IEF analisar e autorizar um pedido paradesmatamento?

    Resposta:

    A tramitao do processo varia conforme cada situao, visto que em alguns casos,alm de passar pelas Aflobios, podero ser analisados pelos Ncleos e/ou pelosEscritrios Regionais para pareceres especficos, tanto tcnicos quanto jurdicos. Almdisso, determinadas situaes precisam do parecer de Conselhos especializados, paraposterior homologao da Diretoria Geral do IEF. Da a importncia do primeiro contatojunto a Aflobio ou Ncleo com o tcnico que avaliar a complexidade do processo ouda pretenso do requerente e a possibilidade do mesmo, que poder, ao final, serdeferido ou indeferido.

    Quando deferido o requerente receber a APEF (autorizao para explorao florestal),

    que o documento que acoberta a atividade de explorao florestal.

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    5) Qual a conduta a ser indicada para um agricultor que descobre ter feito umdesmatamento ilegal (ou seja, que desobedea os critrios especificados em lei)?

    Resposta:

    Para qualquer explorao florestal (de desmatamento, inclusive) preciso que esteja

    de posse da APEF. Se um proprietrio realiza a explorao sem estar de posse daAPEF, que representa a autorizao do rgo competente, estar cometendo crimeambiental e deve responder por ele luz da legislao em vigor.

    Comeando por ser autuado e tendo suas atividades embargadas e os produtos destaatividade ilcita apreendidos, podendo ser detido em caso de flagrante. Aps,responder ao Ministrio Pblico e arcar com as conseqncias dos desdobramentoscaractersticos do trmite judicial.

    No entanto, considerando o direito de ampla defesa, o infrator pode recorreradministrativamente, junto ao IEF, podendo protocoliz-lo nas Aflobios, Ncleos ou

    Escritrios Regionais, onde sero julgados em primeira instncia, podendo recorrerdesta deciso junto CORAD na sede IEF/BH, encaminhando o mesmo em nome doDiretor Geral da instituio.

    6) Qual a conduta a ser indicada para algum que queira fazer uma denncia ambiental(de desmatamento ilegal, por exemplo)? Que instituies ou rgos deve procurar eque documentos levar?

    Resposta

    A denncia pode ser declarada (caso queira se identificar) ou annima, podendo serdirigida ao IEF e Polcia Ambiental em quaisquer de suas unidades, a mais prximapossvel do local da infrao. Alguns casos tramitaro no IBAMA, especialmente noque se referir a reas de domnio pblico federal. As denncias podem ser feitas porcartas, telefone, imprensa etc.

    7) Um agricultor que desmata uma rea de reserva legal pode, como compensao,plantar rvores nativas em outra rea anteriormente desmatada, ou reservar uma novarea para recuperao natural? Se for possvel, como funciona esta compensao?

    Resposta

    A rea de reserva legal averbada margem do registro de imvel, no Cartrio deRegistro de Imveis competente, aps passar por todo um procedimento junto ao IEF,que resulta na emisso de uma autorizao por parte deste rgo para proceder-se averbao. O proprietrio toma conhecimento e assina durante a tramitao pertinenteum Termo de Compromisso de no promover qualquer tipo de explorao, sem aprvia autorizao do IEF. No caso do crime ambiental sugerido pela pergunta, oproprietrio arcar com todas as penalidades previstas em lei, especialmente as jelencadas na resposta da pergunta de n 5, podendo, durante o desdobramento, vir o

    Ministrio Pblico a exigir um Termo de Ajustamento de Conduta, que pode implicar emmedidas de compensao, nas quais pode-se incluir plantar rvores nativas em outra

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    rea anteriormente desmatada e/ou reservar uma nova rea para recuperaonatural.

    Obs.: A ABRAMPA vem aprofundando na anlise sobre este tema (TAC).

    8) Quais as demais atividades no meio rural que necessitam de autorizao ambiental(por exemplo, explorao de madeira, silvicultura, uso de agrotxicos, etc...)? Em quaisinstituies se deve pedir essas autorizaes? Quais os procedimentos e osdocumentos necessrios?

    Resposta

    No caso de explorao de floresta plantada, os procedimentos foram bemsimplificados. O documento que acoberta a explorao, a DCC (Declarao de Colheitae Comercializao), a ser preenchida e protocolizada nas unidades de atendimento doIEF, no municpio de jurisdio, onde est inserida a propriedade. Os procedimentos

    seguem a Portaria n 133, de 31/10/03. Existem alguns procedimentos especficosreferentes a esta Portaria, especialmente no que diz respeito a Reserva Legal e florestavinculada reposio florestal, em que a liberao se d atravs de APEF.

    Com relao s demais atividades, o empreendedor dever procurar os ncleosoperacionais para obter informaes a respeito do enquadramento de seuempreendimento, preencher o FCE (Formulrio de Caracterizao doEmpreendimento), o qual passar por uma avaliao para posterior anlise,especialmente pelo COPAM.

    O IEF a entidade responsvel pela formalizao de processo referente a:assentamento agrrio, carvoejamento, projeto agrcola, projeto florestal, projeto deirrigao, projeto pecurio e outras atividades cujos impactos ambientais restringem supresso ou outros danos vegetao.

    Ao IGAM caber a formalizao de processos de atividade no passveis delicenciamento ambiental, mas passveis de outorga do direito de uso de recursoshdricos.

    FEAM caber a formalizao de processos que tratem de minerao, rodovia ,loteamento urbano, hidreltrica, indstria, infra-estrutura em saneamento bsico

    (sistema de abastecimento de gua, coleta e tratamento de esgotos, disposio deresduos slidos urbanos, drenagem), linhas de transmisso, gasoduto, oleoduto,termeltrica, aeroporto, ferrovia.

    O importante observar que o interessado iniciar o processo na entidade competentepara conceder o ato administrativo necessrio implantao do empreendimento,considerada a caracterstica dominante da atividade a ser implantada.

    As atividades passveis de licenciamento ambiental constam da Deliberao NormativaDN 01/09, em que so estabelecidos os critrios e valores para a indenizao doscustos de anlise de pedido de licenciamento ambiental de pequeno, mdio e grande

    porte, ficando clara a necessidade de licenciamento ambiental para qualquer atividade,

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    sendo que a de pequeno porte ter um procedimento diferenciado, cabendo ao rgocompetente estabelecer estes procedimentos considerados como simplificados.

    9) No caso do agricultor ainda ter dvidas sobre seus assuntos jurdicos ambientais,que rgo ou instituio ele pode procurar?

    Resposta

    SEMAD Secretria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentvelTel: 3298 6200 e 3298 6580FEAM Fundao Estadual de Meio AmbienteTel: 3298 6200 e 3298 6522IGAM Instituto Mineiro de Gesto das guasTel: 3337 1816COPAM Conselho Estadual de Meio AmbienteTel: 3295 3216 e 3295 5804

    ABRAMPA Associao Brasileira do Ministrio Pblico de Meio AmbienteTel: 3292 6189IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovveisTel: 3299 0759, 3299 0797 e 3299 0700.Procuradoria Geral - IEF

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    MODELO DE ORGANIZAO

    OM-1 PROBLEMAS E OPORTUNIDADESProblemas eOportunidades

    Problemas: - Os agricultores no conhecem bem as leis ambientais- No h fiscalizao adequada- Por isso, muito comum burlar a lei mesmo sabendo de sua

    existncia.- Cada vez mais reas de vegetao nativa esto sendo desmatadas.- Os rios esto secando, principalmente as nascentes, devido aosdesmatamentos nas matas prximas a cursos dgua.- Poucos agricultores possuem educao formal e poucos possuemacesso informtica. No caso dos grandes agricultores, a situaomuda.- Os critrios econmicos costumam sobrepor-se aos ambientais,tanto nas decises individuais dos agricultores, quanto nas decisespolticas.- A legislao ambiental est passando por uma constante mudana.- H o risco de o programa ser feito e no ser utilizado.- O programa s pode assessorar o usurio. Se ele vai cumprir a

    recomendao legal, j outra histria.Oportunidades

    - H um crescente interesse poltico e das organizaes sociais pelaquesto da gua.- A recente criao dos comits gestores de bacia so uma boaoportunidade para a utilizao de programas de assessoramentoambiental, em especial na parte hdrica.- H uma organizao crescente em relao ao direito ambiental- Uma base de conhecimento (IA) em direito ambiental pode serusada em vrias outras aplicaes. Uma organizao abrangente dalegislao de direito ambiental pode tambm ser de bom uso empesquisas futuras.- O programa pode ser uma ferramenta importante para se analisar oDireito Ambiental como um todo, e assim partir para alter-lo nos

    pontos em que ainda estiver falho.- O programa, por explicar ao usurio o motivo ecolgico dasrestries legais, se torna um importante instrumento de educaoambiental.

    Contextoorganizacional

    1 Misso Projetar um programa especialista em Prolog, para diagnsticojurdico ambiental.

    Viso Poder ajudar a assessorar os agricultores quanto aos aspectosambientais. (ver diagrama abaixo).

    Objetivos - Passar o conhecimento de direito ambiental para uma base deconhecimento.- Projetar um mecanismo de inferncia que utilize esse conhecimento- Construir uma interface amigvel ao usurio tpico (agricultor rural).- Colocar um mecanismo que explique o raciocnio ao usurio

    juridicamente e ecologicamente.- Tornar possvel que o trabalho gerado neste programa possa serreutilizado no programa Agro-Hydros, para o projeto CRHA do Cetec.

    2 Fatoresexternos

    - Poder poltico local e regional exercido pelos grandes agricultores epecuaristas.- Articulao dentro do comit gestor de bacia para aplicar oprograma.- Proposio e implantao de novas leis e documentos normativospor parte do governo federal, estadual e instituies ambientais e derecursos hdricos.

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    3 Estratgia - Utilizar a metodologia CommonKads para explicitar e detalhar oconhecimento ambiental. Focar as restries jurdicas, com asrespectivas penas usuais e alternativas.- Tentar fazer o caminho desde o preenchimento das tabelas atchegar na gerao do cdigo da base de conhecimento. Gerar omximo possvel de documentos para serem usados como refernciade conhecimento.

    - Programar a estrutura do programa em Gnu Prolog.4 Cadeia devalores(em ordemdeimportncia).

    - Se o programa est mostrando o diagnstico jurdico correto.- A amplitude legal (nmero de normas de direito) que a base deconhecimento vai abranger).- Se a interface com o usurio vai conseguir fazer transmitir bem ainformao.- Documentao de referncia gerados.

    Solues - Mostrar ao usurio os pontos positivos (econmicos e ecolgicos) de seguir o direitoambiental.- Estimular o usurio a informar s autoridades de seus crimes ambientais graves.- Gerar a base de conhecimento o mximo separada possvel da estrutura deinferncia, para facilitar posteriores atualizaes legais.- Assessorar o usurio sobre como conseguir as autorizaes e licenas necessrias

    para suas aes.- Assessorar o usurio sobre como fazer denncias ambientais.

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    OM-1: VISO

    Programa:

    Base de conhecimento Manipulao eoperaes sobre a base

    Interface

    Tarefa

    escolhida

    elo

    Modelode

    laneamento

    Assessoria

    Jurdica

    Usurio(agricultor)

    Informaodigitada pelousurio

    TerrenoLocalizao no Brasil

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    OM-2: Estrutura 1

    Poderes executivo, legislativo e judicirioSegmentos da sociedadeTratados InternacionaisPases e rgos internacionais

    Interesses polticosEconomiargos e instituies ambientaisOngsEmpresas

    Gerao de Leis

    Instituies: - Tribunais- Ministrio Pblico- Fiscalizao- Poder legislativo e executivo

    Interpretao das leis:- Cincia do Direito- Juristas

    - Resolues eregulamentos

    - Jurisprudncia

    Direito:

    Direito Ambiental:- Leis- Leis delegadas- Decretos - Lei- Resolues- Portarias

    Legislaodiversa, quetoca na questo

    ambiental

    Denncias

    Fiscaliza

    oe

    ercia

    Coero

    J

    ulgamento

    e

    sano

    O

    rienta

    o

    Sociedade

    Polticas

    A

    mbientais

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    OM-2 Aspectos variantesEstrutura Ver Diagrama acima.

    Processo N Tarefa Realizadapor

    Onde Fonte

    1 Estudar a metodologiaCommon Kads e alinguagem UML

    Vitor Em casa eno Cetec

    - Apostila de engenhariado conhecimento.- Apostila de UML- Informao disponvel nosite do CommonKads e daempresa Epistemics

    2 Separar a legislao aser utilizada

    Vitor Cetec - Acervo de DocumentosLegais j preparado noestgio do Cetec

    3 Tratar a legislao aser utilizada

    Vitor Cetec

    4 Entrevistar um

    advogado comconhecimentos emDireito Ambiental

    Vitor,

    RenatoMagno

    Em casa

    6 Enviar protocolo comperguntas para o setorde Assessoria Jurdicado IEF.

    Vitor,Advogados do IEF

    Sede do IEF

    5 Modelar oconhecimento nametodologiaCommonKads

    Vitor Em casa

    6 Programar a base deconhecimentos em

    Prolog

    Vitor Em casa - Gnu Prolog

    7 Programar a estruturade inferncia

    Vitor Em casa - Gnu Prolog

    8 Programar a interfacecom o usurio

    Vitor Em casa - Gnu Prolog

    Pessoas - Usurios: inicialmente, agricultores nativos da regio rural- Funcionrios do sistema judicirios e dos rgos fiscalizadores- Programador, para atualizaes no cdigo.- Advogado especialista em direito ambiental, com quem ser marcada uma

    entrevista.Recursos 1- Sistemas de

    informao erecursos

    computacionais

    - O cdigo do programa (base de conhecimento, estrutura deinferncia e interface).- Documentos de referncia gerados

    - Coleo de documentos legais em via digital, retirados dainternet.- Livros, artigos e apostilas de Direito Ambiental, em papel e/ou viadigital.- Sites da Planalto Federal e da Assemblia Legislativa de MinasGerais, para incrementar e/ou atualizar os documentos legaisutilizados.

    2-Equipamentose materiais

    - Computadores com conexo banda larga.

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    3- Tecnologia,patentes,direitos

    - Metodologia CommonKads (livre).- Gnu e Swi prolog (softwares livres).- O programa ser desenvolvido com cdigo livre e aberto, parapoder ser utilizado pelo pblico mais amplo possvel.- Talvez use-se ferramentas acessrias, de esquema sharewhare,disponveis em sites da internet.

    Conhecimento

    - Conhecimento de programao- Conhecimento de Direito Ambiental- Conhecimento de Meio Ambiente

    Cultura - Linguagem do usurio- Resistncia tpica a mudanas bruscas em seu modo de se comportar

    OM-3Decomposio do Processo

    N

    Tarefa Realizadapor

    Onde Insumo deconhecimento

    Intensiva emconhecimento

    Significncia

    1 Perguntar a tarefa Interface 12 Ir extraindo do usurio

    as informaes sobre area que ele vaiprecisar desmatar

    Estrutura deinferncia

    3

    3 Assim que achar umailegalidade, parar, e daro assessoramento aousurio

    Estrutura deinferncia, apartir dachecagemna base deconhecimento

    5

    4 Dar a opo de

    continuar a descrio,ou reiniciar novamente

    Interface 1

    5 Ensinar a fazer umadenncia ambiental

    Interface 2

    6 Mostrar o caminho paraconseguir a autorizaolegal de seudesmatamento

    Interface 3

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    OM-4 Insumos de ConhecimentoInsumo deconhecimento

    Possudo por

    Aplicado em Formaadequada

    Lugaradequado

    Momentoadequado

    Qualidadeadequada

    Documentoslegais sobremeio

    ambiente

    Sites nainternet

    Montagem de bancode documentoslegais disponvel

    Quase (preciso fazer otratamento

    direcionadopara o uso quedaremos informao dodocumento).

    Sim(Cetec)

    Sim(Praticamente j

    terminado)

    Sim (apesquisatem sido

    maisabrangentedo que asque seencontramdisponveisnomercado).

    Conhecimento tcnico demeioambiente

    Vitor ePauloMartins

    - Justificativaecolgica para asleis

    Sim (asjustificativas sosimples, para onvel deexplicao

    exigido).

    Sim Sim Sim

    Conhecimento Jurdico

    Vitor eRenatoVieira

    - Entendimentosobre ofuncionamento doDireito- Interpretao dasleis- Assessoria jurdica

    Ainda no (emgrande parte tcito, noformalizado. Emoutras partes ainda deficiente,deve sercompletado porpesquisas).

    Sim Ainda no Mdia

    Vivncia comacomunidadedo meio rural

    Vitor - Entender ocomportamento dousurio.- Elaborar umamelhorcomunicao

    Quase Sim Sim Suficiente

    ProcedimentodeCommonKads

    Vitor ematerialdepesquisa(apostila, esites nainternet)

    Modelagem doconhecimento deDireito Ambiental

    Em processo depesquisa

    Sim Sim Mdia

    Conhecimento de UML

    Vitor eapostilade UML

    Modelagem doconhecimento deDireito Ambiental

    Em processo depesquisa

    `Sim Sim Pouca

    ProgramaoemlinguagemProlog

    Vitor,aprendidoduranteadisciplina de IA

    Construo docdigo fonte

    Sim Sim Sim Mdia

    Conhecimento sobresistemas

    especialistas

    Livro deIA

    Arquitetar oprograma como umtodo

    Em processo depesquisa

    Sim Sim Pouca

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    OM-5 Viabilidade de ExecuoViabilidadeFinanceira

    1. Benefcios - Melhoras a mdio prazo na disponibilidade de recursos hdricos,e melhora climtica mdio/longo prazo, o que dever darmelhores condies para o desenvolvimento da economiaagropecuria.- Preservao do patrimnio biogentico da regio, com benefcioeconmico ainda a ser calculado.

    - Diminuio na eroso e perda de solos, com ganhos para aeconomia agropecuria- Melhora na qualidade de vida da populao local.- Maior disponibilidade hdrica, levando a ganhos no setorpesqueiro de grande a pequeno porte, e ainda melhorando anavegabilidade dos rios.

    2. Valoragregadoesperado

    - So diversos ganhos, devido s melhorias ambientais estaremde certa forma to integradas, que os ganhos em sua preservaorefletem em muitos e muitos pontos. Fica praticamente impossvelcalcular o valor agregado, principalmente a longo prazo.

    3. Custosesperados

    Impresso da apostila de CommonKads e do documento dereferncia gerado (fornecidos pelo Cetec).

    4. Soluesalternativas

    - Essa soluo paralela a outras tentativas, como as campanhasambientais no meio rural e a tentativa de coero pelos rgosfiscalizadores. Porm, no o caso de excluso de umas pelasoutras, mas de ajuntar as vrias atividades para tentar criar umarelao cada vez mais coerente entre as atividades rurais e omeio ambiente.- Tambm h a opo de o Cetec utilizar apenas critriosambientais em seu programa especialista, e abrir mo dasrestries jurdicas. Isso traria vantagens, com no precisaratualizar to constantemente a base de conhecimento e afacilidade de oferecer o mesmo programa a outros pases, mesmoque tenham legislao completamente diversas (o Direito muda depas para pas, enquanto os critrios cientficos costumam novariar tanto, a no ser que o ambiente analisado seja muitodiverso). Porm essa soluo alternativa perde em abrangncia eem utilidade para o programa, alm de dificultar a realizao deum dos aspectos do plano do CRHA, que o de fornecer novaspropostas para a legislao de recursos hdricos (o trabalho detratamento da legislao de recursos hdricos para o programaespecialista pode ser reutilizado em grande parte para facilitar aproposio de melhorias na legislao de recursos hdricos).

    5. MudanasOrganizacionais

    - O programa, para ter eficcia, necessita que haja uma mudanade comportamento por parte dos usurios. Eles precisam alterarseus planos de atividades rurais de forma se adequar nos critrioslegais.- preciso tambm que as entidades de meio ambiente e as derecursos hdricos estruturem sua assessoria populao rural deforma que eles possuam meios de acessar o programa, e tambmque se sintam estimulados a isso.

    6. Riscos - As entidade de meio ambiente e recursos hdricos podem noimplantar uma estrutura para utilizar este programa.- Deve-se levar em conta que o empreendimento rural deve gerarum lucro que garanta uma vida digna aos trabalhadores, e asrestries legais, em alguns casos, talvez inviabilizem a vida decerto trabalhador rural (ainda mais quando ele compete comconcorrentes que ainda no respeitam a legislao ambiental).- Talvez o programa no seja eficaz o suficiente para provocaruma mudana nos comportamentos a que o usurio j est

    acostumado.

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    ViabilidadeTcnica

    1.Conhecimento armazenadoe processo deraciocnio.+Mtodos eferramentas

    - As leis e documentos legais a serem utilizados devem serdescobertos e coletados.- Em cada lei devem ser separados os requisitos legais que seroutilizados em cada caso a ser tratado (desmatamento, assessoriasobre como conseguir uma autorizao, sobre como fazer umadenncia, agravantes de crimes, etc.).- As partes separadas das leis devem ser transpostas para a base

    de conhecimento do programa.- O processo de raciocnio, a princpio, ser fcil. Vo se fazendoperguntas ao usurio, e checando a legalidade na base deconhecimento. Caso algo saia ilegal, h uma forma deassessoramento jurdico (que tambm vai estar na base deconhecimento). Se todos os dados baterem com a legalidade, explicado ao usurio como conseguir a autorizao para seudesmatamento.- Os mtodos e ferramentas para coleta dos documentos legaisesto estruturados e disponveis (computador com internet bandalarga no CETEC, e procedimento j formalizado e documentado).- Os softwares, livros e textos de referncia a serem utilizadospara o desenvolvimento do programa j esto disponveis.

    2. Tempo,qualidade erecursos

    - O problema maior ser a disponibilidade de tempo, visto que oprograma ser feito em vspera de fim de semestre, quando seacumulam as provas e apresentaes de trabalho.

    3. As medidasde sucessoesto bemdefinidas?

    - Se o programa diagnosticar e assessorar o usurio da maneiraesperada, o programa corresponder s expectativas.- Um dos problemas que no direito muitas das decises no soto unilaterais quanto na cincia. Um juiz pode julgar algo comolegal enquanto outro pode julgar como ilegal. Como no vai haverum superviso de um advogado ou juiz especialista em Direitoambiental, talvez alguns diagnsticos jurdicos se afastem umpouco da jurisprudncia usual que utilizada nesses casos.- Outra medida de avaliao ser a nota a ser dada ao trabalhopelo professor Jos de Siqueira, apresentado na disciplina IA, da

    UFMG.4. Interaocom o usuriofinal

    - Para o usurio, deve parecer bem simples, como se estivessedialogando com uma pessoa.- Infelizmente no sero usados recursos grficos e de multimdia.A interface se dar por texto escrito.

    5. Outrossistemas deinformao

    - A princpio, no haver interao com outros sistemas deinformao.- A base de conhecimento ser incorporada ao sistema AGRO-HYDROS, e esse, por sua vez interagir com os dados geo-referenciados do programa SIGAM.

    6. Incertezastecnolgicas

    - Se funciona mesmo o programa que transforma o modelo deconhecimento (metodologia Common Kads) em linguagem Prolog.- Se os demais programas-ferramentas disponveis na internet

    para auxiliar na metodologia CommonKads sero realmente teis.Viabilidadedo Projeto

    1.Compromissoentre ostomadores dedeciso

    Sim

    2. Recursoshumanos eequipamentos

    Esto disponveis (embora seja um pouco difcil conseguir umtempo em que o Paulo Martins esteja livre para conversar sobre oandamento do programa).

    3.Conhecimento

    Existe e est disponvel. Talvez um pouco mais de assessoria deum advogado ajude um pouco.

    4. Expectativas So realistas5. Organizaoe comunicao.

    O nico problema encontrar acessibilidade aos especialistas dasdiversas reas, devido tempo.

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    6. Riscos eincertezas

    Principalmente em relao aceitao externa ao trabalho feito

    Aespropostas

    Foco Dentro do direito ambiental, o foco ser dado (a princpio) nalegislao voltada para desmatamento.

    Solues Seguir-se os passos descritos na tabela OM-2 (na parteprocessos)

    Resultados,

    custos ebenefcios

    Os j descritos ao logo desta tabela.

    Aesrequeridas

    Seguir-se os passos descritos na tabela OM-2 (na parteprocessos)

    Riscos - Principalmente da aceitao externa ao trabalho feito.- Tambm da desatualizao do programa, com as alteraes queocorrem na legislao.

    MODELAGEM DO CONHECIMENTO

    Em Prologdocumento_legal(Documento, Esfera, Nome, Assunto, Ano).restrio_legal(Nome, Origem, Hiptese, Tese, Norma_Secundria, ExplicacaoLegal,ExplicacaoEco,Legalidade, Modificador).

    DocumentoLegal

    Tipo: DocumentoEsfera: EsferaNome: constanteAssunto: StringAno: Inteiro

    Contm

    Restrio Legal

    Nome: ConstanteOrigem: Lista comleis de origemHiptese: Lista depr-condiesTese: Lista derelaes lgicasproibidas

    Norma Secundria:Lista com multa(Real), pena mnima(Inteiro), penamxima (Inteiro) edemais sanes(String).Explicao: StringLegalidade: BooleanModificador:

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    Em Prolog:documento_legal(lei, federal, lei_4771, CodigoFlorestal, 1965).documento_legal(lei, federal, lei_9605, Lei de Crimes Ambientais, 1998).

    restricao_legal(limite_de_rio, [lei_4771, lei_9605],[LarguraR, DistanciaR,AreaD],Legalidade, Norma_secundaria, ExplicacaoLegal, ExplicacaoEco,preservacaopermanente) :-(LarguraR (DistanciaR Legalidade = n ; Legalidade = s); (LarguraR (DistanciaRLegalidade = n ; Legalidade = s); (LarguraR (DistanciaR Legalidade = n ; Legalidade = s); (LarguraR (DistanciaR Legalidade = n ; Legalidade = s); (DistanciaR Legalidade = n ; Legalidade = s)

    Norma_secundaria = [Multa, 1, 3, 'paralizacao das atividades no local', 'reparar o danoque causou', 'perder os produtos gerados na area', 'perder os equipamentos e materiaisusados no desmatamento (moto-serra, machado, etc.)'],Multa is AreaD*984,ExplicacaoLegal = [' seu desmatamento e ilegal, pois esta proximo demais do rio,corrego ou lago que passa em sua regiao.'],ExplicacaoEco = ['Desmatar a area em volta dos rios faz diminuir a quantidade de aguadeles, podendo ate seca-los.','Alem disso, tambem aumenta o assoreamento dos rios,que e quando o rio vai se enchendo de','areia e cascalho ate que nao sobre mais lugarpara a agua passar.'].

    Lei 4771 - 1965 :Documento Legal

    Tipo: lei

    Esfera: federalNome: lei_4771Assunto: CdigoFlorestalData: 1965

    Contm

    Nome: limite_de_rioOrigem: [lei_4771, lei_9605]Hiptese: [LarguraR //do corpo d`gua em

    metros// (inteiro), DistanciaR //dodesmatamento em metros// (inteiro), AreaD//do desmatamento em hectares// (inteiro)]Tese:[( Largura

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    restricao_legal(limite_de_nascente, [lei_4771, lei_9605],[DistanciaN, AreaD],Legalidade, Norma_secundaria, ExplicacaoLegal, ExplicacaoEco,preservacaopermanente) :-(DistanciaN Legalidade = n ; Legalidade = s),Norma_secundaria = [Multa, 1, 3, 'paralizacao das atividades no local', 'reparar o danoque causou', 'perder os produtos gerados na area', 'perder os equipamentos e materiaisusados no desmatamento (moto-serra, machado, etc.)'],Multa is AreaD*984,ExplicacaoLegal = [' seu desmatamento e ilegal, pois esta proximo demais da nascente

    indicada.'],ExplicacaoEco = ['Desmatar a area em volta das nascentes diminui muito a suaquantidade de agua,','normalmente podendo ate seca-las. Com isso, diminui aquantidade de agua potavel para beber;',' alem de diminuir a quantidade de agua dosrios, ja que eles deixam de receber as aguas desta nascente'].

    Lei 4771 - 1965 :Documento Legal

    Tipo: leiEsfera: federalNome: lei_4771Assunto: CdigoFlorestalData: 1965

    Contm

    Limite desmatamento em perto denascentes: Restrio Legal

    Nome: limite_de_nascenteOrigem: [lei_4771, lei_9605]

    Hiptese: [DistanciaN // do desmatamentoem metros// (inteiro), AreaD //dodesmatamento em hectares// (inteiro)]Tese:DistanciaN

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    Em Prolog:restricao_legal(limite_de_relevo, [lei_4771, lei_9605],[AreaD, Topo_de_morro, Declive,Tabuleiro, Altitude], Legalidade, Norma_secundaria, ExplicacaoLegal, ExplicacaoEco,preservacaopermanente) :-(((Topo_de_morro = s) ; (Declive = s) ; (Tabuleiro = s) ; (Altitude = s)) -> Legalidade = n; Legalidade = s),Norma_secundaria = [Multa, 1, 3, 'paralizacao das atividades no local', 'reparar o danoque causou', 'perder os produtos gerados na area', 'perder os equipamentos e materiais

    usados no desmatamento (moto-serra, machado, etc.)'],Multa is AreaD*984,ExplicacaoLegal = [' seu desmatamento est sendo feito em uma area proibida, devidoao seu relevo.'],ExplicacaoEco = ['Quanto ao relevo, nao se pode desmatar areas muito inclinadas (etambem as bordas dos tabuleiros)','porque isso causa erosao, o que inutiliza o terreno.Tambem nao se pode desmatar areas altas','(como topos de morro e areas acima de1800 metros de altitude), pois essas areas de vegetacao','evitam a erosao e servempara fornecer agua as nascentes'].

    Restries de relevo: Restrio Legal

    Nome: limite_de_relevoOrigem: [lei_4771, lei_9605]Hiptese: [AreaD, Topo_de_morro,

    Declive, Tabuleiro, Altitude ]Tese:Topo_de_morro==s ; Declive==s ;Tabuleiro==s ; Altitude==s.Norma Secundria: [(Area*984,13), 1, 3,paralizao de suas atividades no local,reparar o dano que causou, perder osprodutos gerados na rea , perder osequipamentos e materiais usados nodesmatamento (moto-serra, machado, etc.)]Explicao: Quanto ao relevo, no se podedesmatar reas muito inclinadas (e tambmas bordas dos tabuleiros) porque isso causa

    eroso, o que inutiliza o terreno. Tambmno se pode desmatar reas altas (comotopos de morro e reas acima de 1800metros de altitude), pois essas reas devegetao evitam a eroso e servem parafornecer gua s nascentesmodificador: preservercaopermanente

    Lei 4771 - 1965 :Documento LegalTipo: leiEsfera: federalNome: lei_4771

    Assunto: CdigoFlorestalData: 1965

    Contm

    Lei 9.605 - 1998:Documento LegalTipo: leiEsfera: federalNome: lei_9605Assunto: Lei de Crimes AmbientaisData: 1998

    Contm

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    Em Prolog:restricao_legal(limite_de_vegetacao, [lei_4771, lei_9605], [AreaD,Restinga, Duna, Mangue, Araucaria, Arvore_proibida], Legalidade,Norma_secundaria, ExplicacaoLegal, ExplicacaoEco,preservacaopermanente) :-(((Restinga=s);(Duna=s);(Mangue=s);(Araucaria=s);(Arvore_proibida=s)) -> Legalidade = n ; Legalidade = s),Norma_secundaria = [Multa, 1, 3, 'paralizacao das atividades no local',

    'reparar o dano que causou', 'perder os produtos gerados na area', 'perderos equipamentos e materiais usados no desmatamento (moto-serra,machado, etc.)'],Multa is AreaD*984,ExplicacaoLegal = [' seu desmatamento e ilegal, pois esta em uma areade vegetacao protegida, que nao pode ser cortada.'],

    ExplicacaoEco = ['Vegetacoes como Restinga, fixadoras de dunas, Mangue, sao importantissimas para evitarem a erosao,','queinutiliza o solo onde se encontram. Elas, assim como tambem as florestas de Araucarias e','outras arvores especialmenteprotegidas, mantem ecossistemas raros que precisam ser preservados.'].

    Restries de vegetao: RestrioLegal

    Nome: limite_de_vegetacaoOrigem: [lei_4771, lei_9605]Hiptese: [AreaD,Restinga, Duna,Mangue, Araucaria, Arvore_proibida]Tese:Topo_de_morro==s ; Declive==s ;Tabuleiro==s ; Altitude==s.Norma Secundria: [(AreaD*984,13), 1, 3,paralizao de suas atividades no local,reparar o dano que causou, perder osprodutos gerados na rea , perder osequipamentos e materiais usados nodes