protocolo de queda - doris bordini
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COMO IMPLANTAR?
DORIS BORDINI
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Considera-se queda quando o paciente éencontrado no chão ou quando, durante o deslocamento, necessita de amparo, ainda que não chegue ao chão.
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A queda pode ocorrer da própria altura, da maca/cama ou de assentos (cadeira de rodas, poltronas, cadeiras, cadeira higiênica, banheira, vaso sanitário, trocador de fraldas, bebê conforto, berço etc.)
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Maior frequência onde há alta concentração de idosos, pacientes de neurologia e em reabilitação.
Há estudos e registros de queda de crianças que normalmente ocorre na companhia dos pais.
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Estado Mental – confusão, desorientação, depressão, deficiências cognitivas.
Mobilidade – astenia, desequilíbrio, deficiências motoras.
Medicação – medicamentos (vários) e que atuam ao nível do Sistema Nervoso Central.
História de Queda – as quedas surgem em cerca de 16-52% dos doentes que têm história de queda.
Necessidades fisiológicas (eliminação) – doentes incontinentes e que necessitam de apoio.
Idade – doentes com idades > 60-65 têm mais risco de queda. O risco aumenta em doentes com idade superior a 80 anos ou inferior a 5 anos.
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GRAVES (Fraturas, Hematomas subdurais sangramentos, óbitos).
Impacto negativo(sequelas, medo, depressão)
Aumento de permanência hospitalar. Aumento de custo da assistência. Redução da credibilidade na qualidade da
assistência. Repercussão de ordem legal.
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São ações padronizadas pré-definidas para direcionar as condutas a serem prestadas, garantindo uma assistência de qualidade e segurança ao paciente.
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Diagnóstico situacional;
Realizar plano de ação para planejamento e definição das responsabilidades: elaboração, implantação e monitoramento do protocolo;
Realizar reunião com as equipes para a análise, sugestão e aprovação do protocolo.
Envolver pessoas de todas as áreas para explanação e discussão do protocolo e coleta de sugestões para a sua implantação nas unidades.
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Planejamento da implantação do protocolo envolvendo: incorporação de formulários;
Elaboração de procedimento operacional padrão (pop) e fluxos;
Treinamentos;
Definir indicadores para acompanhamento;
Definir forma para divulgação dos indicadores;
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N.º de acidentes com macas ou camas envolvendo doentes (áreas de urgência e restantes áreas do estabelecimento).
Macas e camas que o estabelecimento dispõe com e sem grades.
Destino dos doentes após queda da maca ou cama: domicílio; ambulatório; internamento no próprio estabelecimento; transferência para outro estabelecimento; falecimento.
N.º de processos de natureza disciplinar desencadeados por motivo de tais acidentes.
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Introdução;Objetivo; Condutas - Ações de prevenção e ações de
contenção; Resultados esperados; Indicadores; Referências bibliográficas.
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Contexto geral sobre a queda;
Contexto Institucional sobre a queda;
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Reduzir a ocorrência da queda de pacientes nos pontos de assistência.
Implementar medidas que contemplem aavaliação de risco do paciente.
Padronizar o cuidado multiprofissional e proporcionar um ambiente seguro.
Educação do paciente e de seus familiares em relação a segurança do paciente.
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Avaliação do risco de quedas. Identificação do paciente em risco.Organização dos cuidados de higiene pessoal. Revisão da medicação. Atenção aos calçados usados pelo paciente. Educação do familiar, paciente e
profissionais.
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Escala de Morse (adulto/ idoso)
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Escala Humpty Dumpty (pediátrica)
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Mobilização do paciente;
Avaliação do enfermeiro e/ou médico;
Nível de consciência;
Interrogar como ocorreu a queda;
Anotação no prontuário;
Formulário de notificação;
Comunicar familiar ou responsável.
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Reduzir as complicações ocasionadas pela queda;
Promover a consolidação da cultura da segurança na instituição;
Elevar o nível de segurança dos pacientes durante a internação;
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O padrão de comparação pode ser de hospitais norte americanos, uma vez que hápoucos dados publicados na literatura nacional ou estabelecida de acordo com a série histórica na própria Instituição.
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Criar instrumentos de notificação e avaliação das causas;
Geração de indicadores;
Feedback dos resultados a instituição;
Mudança de atitudes.
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Publicado pela Organização Mundial de Saúde, em Janeiro de 2009, com o título Conceptual framework for the international classification for patient safety. Version 1.1. Final Technical Report.
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