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Protocolo de Gestão dos Centros de Referência da Assistência Social

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Protocolo de Gestão dos Centros de Referência da

Assistência Social

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PROTOCOLO DE GESTÃO

CURITIBA2012

Prefeitura Municipal de Curitiba

Fundação de Ação Social

Diretoria de Proteção Social Básica

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DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃOIPPUC - SETOR DE DOCUMENTAÇÃO

Ângela M. Silvia Cherobim – CRB9/601

F981 Fundação de Ação Social

Protocolo de Gestão dos CRAS de Curitiba / Fundação de

Ação Social; coord. de Érika Haruno Hayashida. ___ Curitiba:

FAS, 2012.

132 p.; il.

1. Assistência Social - Política e Governo - Curitiba. 2. Serviço

socioassistencial - Protocolo de Gestão - Curitiba. I. Hayashida,

Érika Haruno. II. Título.

CDD (20.ed.): 363.2

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PrefeitoLuciano Ducci

FAS - Fundação de Ação SocialPresidência

Marry Salette Dal-Prá Ducci

Superintendência Maria de Lourdes Corres Perez San Roman

Diretoria de Proteção Social Básica Ana Luiza Suplicy Gonçalves

Diretoria de Geração de Trabalho e Renda Deise Sueli De Pietro Caputo

Diretoria de Planejamento Caroline Arns de Santa Cruz Arruda

Diretoria de Proteção Social EspecialMarcia Terezinha Steil

Diretora de Informações e Gestão de BenefíciosDenise Ferreira Netto

Diretoria AdministrativaEva Mereci Kendrick

Diretoria FinanceiraAmarildo Blasius

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APRESENTAÇÃO

O documento apresentado traça procedimentos para os serviços e ações complementares desenvolvidos nos Centros de Referência de Assistência Social, norteando a ação profissional com flexibilidade para o aprimoramento de metodologias adequadas às singularidades de cada território, atualizando o Protocolo de Gestão dos CRAS elaborado em 2008, à luz da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.

Hoje podemos afirmar que a equipe da Fundação de Ação de Social - FAS incorporou as diretrizes do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, atuando sempre com foco na realidade do território e no atendimento personalizado a cada família a fim de superar as situações de vulnerabilidade social. Esta afirmação avaliza o orgulho que temos do profissionalismo com que são atendidas as famílias usuárias da política de assistência social em Curitiba.

A rede de proteção social no município se constitui de 45 CRAS, 10 CREAS (Centros de Referência Especializados de Assistência Social), 03 Centros POP (Centros de Referência Especializados para a População de Rua), rede socioassistencial não governamental e demais serviços do Sistema Único de Assistência Social - SUAS. Na proteção social básica foram estabelecidos procedimentos comuns a todos os Centros de Referência da Assistência Social, os espaços físicos foram organizados, as equipes estruturadas e, a cada ano, foram promovidos encontros entre os profissionais dos CRAS para aprofundar o conhecimento técnico.

Este documento é o resultado de um trabalho construído a muitas mãos. Participaram da elaboração do protocolo profissionais da Fundação de Ação Social, envolvidos com o processo de implantação do SUAS em Curitiba, comprometidos com a organização técnica na perspectiva da garantia de direitos socioassistenciais ao público desta política.

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AGRADECIMENTO

A todos os profissionais que estão envolvidos com a consolidação de uma “nova geração” de políticas sociais,

em especial na Proteção Social Básica.

Estas pessoas que atuam com a coragem e a força de uma nova concepção que norteia novas práticas profissionais e desbravam, dia a dia, os desafios dos

territórios, tendo em seu horizonte a utopia de um mundo onde políticas cidadãs efetivem a igualdade entre os povos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................11

PREMISSAS ..................................................................................................................................................13

GESTÃO DE TERRITÓRIO........................................................................................................................19

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA - PAIF .........................24Atendimento às famílias ..........................................................................................................................27Atendimento Particularizado .................................................................................................................28Atendimento Coletivo ..............................................................................................................................32Acompanhamento às Famílias ..............................................................................................................34Acompanhamento Particularizado ......................................................................................................36Acompanhamento Coletivo ...................................................................................................................39

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS .......................................42Grupo de famílias com crianças de zero a seis anos ......................................................................45Grupo de crianças de seis a 15 anos ....................................................................................................49Grupo de adolescentes de 15 a 17 anos ............................................................................................52Grupo de pessoas idosas .........................................................................................................................55

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSAS ..........................................................................................58Mapeamento ...............................................................................................................................................61Sensibilização / Vinculação .....................................................................................................................62Diagnóstico ..................................................................................................................................................62Operacionalização do PDU .....................................................................................................................63Intervenção no domicílio ........................................................................................................................64Articulação com a rede de proteção social local ............................................................................66Desvinculação .............................................................................................................................................67

MONITORAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA .................................................................................................................68Mapeamento da rede local e socioassistencial ...............................................................................70Articulação da rede....................................................................................................................................72Monitoramento da Rede de Proteção Social Básica ......................................................................73

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AÇÕES PARA INTEGRAÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO .......................................................76Programa Vitrine Social ............................................................................................................................79Programa Liceus de Ofícios ....................................................................................................................90Programa Capacitação do Adolescente Aprendiz ..........................................................................91

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................93

ANEXOS .........................................................................................................................................................97

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INTRODUÇÃO

A promulgação da Política Nacional de Assistência Social em 2004 iniciou um processo de reordenamento nas ações de Assistência Social em todo o Brasil, visando à afirmação desta Política Pública como responsabilidade do Estado e direito do cidadão.

O que dá vida e pode se caracterizar como a força da política de Assistência Social é a visão desta enquanto política pública de garantia de direitos. O desafio atual se apresenta na consolidação desta política enquanto sistema único, na busca de sua especificidade, na criação de novas metodologias de atendimento baseadas numa forma qualificada, na ação, na realização de seus programas, projetos e serviços.

A exigência, portanto, refere-se à construção de uma prática pensada, planejada, intencional que fuja de um ativismo que caracterizou, no passado, as ações sociais. Uma prática com significados, e para tal:

“É fundamental conquistar uma base conceitual no plano das idéias,

que possa empolgar as ações concretas, implementar princípios

éticos, políticos e programáticos, explicitando as visões de mundo,

sociedade, inclusão social e cidadania, subjacentes às concepções

da assistência social como política pública e de garantia de direitos”.

Brasil, 2008, p.15 Capacita SUAS vol2.

Este Protocolo é resultado da Revisão do Protocolo de Gestão dos CRAS de Curitiba, editado em 2009, a partir da demanda tanto dos profissionais de área por atualização, quanto da edição por parte do Ministério de Desenvolvimento Social - MDS da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.

A Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, normativa federal para organização dos Serviços de Proteção Social Básica nos CRAS e rede socioassistencial, estabelece diretrizes de estruturação e organização dos serviços em âmbito nacional, representando um avanço rumo ao rompimento com os princípios da benesse e do favor na oferta dos serviços e consolidando a Assistência Social como política pública de direito.

A Tipificação não exclui, no entanto, a necessidade dos municípios e suas equipes de adequarem suas ações à realidade dos territórios e das famílias atendidas. Neste sentido, seguindo-se esse processo de normatização e profissionalização do atendimento, Curitiba iniciou a discussão para readequar os serviços socioassistenciais conforme as diretrizes da tipificação, porém de acordo com a realidade do município.

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O presente Protocolo prevê a operacionalização dos três serviços socioassisten-ciais previstos na Tipificação no âmbito da proteção social básica - o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e o Serviço de Proteção Social Básica em Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas. E incorpora as ações de Monitoramento da Rede Socioassistencial e Ações de Integração ao Mundo do Trabalho, que complementam o atendimento prestado nos CRAS.

A revisão do Protocolo de Gestão dos CRAS de Curitiba se deu por meio de um processo, iniciado em setembro de 2011 no V Encontro de CRAS de Curitiba, quando se começou a pensar os serviços operacionalizados nos CRAS à luz da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Até junho de 2012 foi trabalhado em comissões menores, divididas por serviços, mas mantendo-se a representação dos núcleos regionais (enten-da-se assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e coordenadores de CRAS, gerente de proteção social básica e supervisores de núcleo) e das diretorias de Proteção Social Básica, Geração de Trabalho e Renda e Planejamento. Quando aconteceu o VI Encontro de CRAS de Curitiba, com a apresentação dos resultados para cerca de 300 trabalhadores dos CRAS de Curitiba, a discussão sobre os serviços e sua operacionalidade foi aprofundada.

Como resultado desse processo de caminhada coletiva apresentamos esta publicação, cientes do dinamismo que envolve nossas equipes, as famílias atendidas e território, e do desafio que isso representa para quem atua na Política de Assistência Social.

Este protocolo visa registrar o essencial que deve ser garantido a todos que demandarem o serviço, compartilhando com as equipes a criatividade e a responsabilidade de “vestir” o essencial com as características e as demandas que o território, as famílias e a própria equipe identificarem.

A proposta do documento é de clarificar conceitos, instrumentalizar o trabalho técnico e também estimular as equipes dos CRAS a ir além do que está escrito, na perspectiva de reinventar práticas profissionais, resignificando a cada dia o trabalho realizado com as famílias para, assim, resignificar também as questões vivenciadas pela população atendida.

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PREMISSAS

A Política Nacional de Assistência Social prevê a operacionalização das ações de assistência social na forma de um Sistema Único de Assistência Social - SUAS, descentralizado e participativo, com unidade de concepção e ação integrada entre os três entes federativos, sociedade civil organizada e demais políticas sociais e econômicas.

O SUAS tem como principais eixos estruturantes de gestão a matricialidade socio-familiar e a territorialização. Ambos caracterizam as inovações da política e deixam no passado o caldo cultural de visões preconceituosas baseadas num conceito higienista da sociedade, que marcou por longos anos o trabalho com famílias, mulheres, crianças, adolescentes e jovens, em especial os pobres. Este conceito equivocado também foi responsável por segregações territoriais, em voga por muitos anos, e pela desqualificação de regiões da cidade e de seus moradores.

Desta forma, para além de se pensar as concepções de família e território, é necessário realizar as escolhas para os formatos de ação que a sociedade atual necessita e merece, ou seja, quais proteções necessitam e que métodos serão empreendidos para que se tenha o alcance desejado.

Nos dias de hoje não há mais espaço para as chamadas regressões conservadoras na forma de pensar o mundo (concepções), nem na forma de agir no mundo (método), para os profissionais envolvidos com a política de assistência social. A concepção de desenvolvimento social instituída exige a profissionalização deste trabalho.

Este desafio está posto para todos nós: profissionais da assistência social, das instituições públicas nas três esferas de governo e das organizações privadas de caráter público, que se propõem a promover a garantia de direitos.

A tônica dessa construção é a presença do Estado na vida das famílias e do território. Uma presença que se materializa por meio da garantia das seguranças afiançadas, tanto materiais quanto de busca por processos de autonomização, que cumulativamente desenvolvem protagonismo social e político. (Couto, Yasbek e Rai-chelis, 2010).

A prática profissional deve se adequar ao território em que se insere, e esta condição abre inúmeras possibilidades para os profissionais que atuam na assistência social. Esta prática, que deve ser sempre adequada às características do território e, portanto, sempre diversa, precisa preservar alguns elementos essenciais. Existem questões que devem ser garantidas à população que demandar o serviço.

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Deste processo participativo de discussão do essencial, iniciado no V Encontro de CRAS em 2011, que continuou até o VI Encontro de CRAS em 2012 e culminou na edição deste protocolo, surgiram as premissas para o atendimento na área de proteção social básica.

As premissas para o trabalho nos CRAS surgiram da constatação que, muito mais do que estabelecer procedimentos, é preciso igualar entendimentos que embasarão a prática profissional. Os procedimentos descritos neste protocolo, quando postos em prática se combinam e se alternam na prática dos profissionais, de forma que as premissas são um denominador comum que os nivela, que dá a todas as ações uma mesma essência, uma mesma direção, algo que garante à população o atendimento na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social.

Em Curitiba, as premissas que fundamentam o trabalho social com as famílias são:

AUTONOMIA:

“Ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A Autonomia vai

se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões que vão

sendo tomadas. (...) Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém. (...)

A gente vai amadurecendo todo dia, ou não. A autonomia, enquanto

amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser. Não ocorre em

data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia

tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e

da responsabilidade, vale dizer, em experiências estimuladoras da

liberdade.” (Paulo Freire, A Pedagogia da Autonomia).

A realização de experiências que estimulem escolhas conscientes para que as pessoas possam exercer gradativamente sua liberdade e a responsabilidade por suas decisões proporciona o desenvolvimento da autonomia, definida por Potyara como:

“Ser livre para agir como bem se entender, mas acima de tudo, ser capaz de eleger valores e crenças, valorá-los e sentir-se responsável por suas decisões e por seus atos.” (Pereira,2008)

A autonomia não é apenas o fim, mas o princípio que norteia as ações destinadas à população atendida. Em todos os momentos é necessário reforçar a escolha consciente dos caminhos a serem trilhados no desenvolvimento do projeto de vida, como forma de reflexão, reconhecimento (da condição de sujeito da sua história) e responsabilização de cada pessoa e família atendida nos CRAS. E essa escolha se estende inclusive quanto à adesão ou não às nossas ações.

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DIVERSIDADE:

“É a alteridade, ou seja, corresponde àquelas qualidades humanas

que são diferentes das nossas e estranhas aos grupos aos quais

pertencemos, mas que, ainda assim estão presentes em outros

indivíduos ou grupos”. (Montagner,2010)

A diversidade diz respeito aos diferentes valores, crenças, identidades, cultura e sentimento de pertença das famílias.

Considerar a diversidade é ampliar a visão para as diferentes possibilidades de ser, sem necessariamente enquadrá-las em padrões valorativos, como “melhor” ou “pior”, por exemplo.

Quando inserimos esta “diretriz metodológica/princípio norteador”, reconhecemos o direito do outro de ser, pensar e valorar diferentemente de nós, instituindo o respeito a ele e à sua história.

Para respeitar a diversidade é preciso fortalecer a cultura do diálogo, combatendo todas as formas de violência, preconceito, discriminação e estigmatização, negando posturas prescritivas, adaptativas e modeladoras no trabalho social com as famílias.

EqUIDADE:

“a noção de igualdade só se completa se compartida à noção de

eqüidade. Não basta um padrão universal se este não comportar o

direito à diferença. Não se trata mais de um padrão homogêneo, mas

de um padrão equânime” (Sposati, 1999, p.128). (...) Ou seja, fazendo

uma distribuição desigual para pessoas e grupos sociais desiguais

(mais para quem tem menos) atingiríamos (hipoteticamente) uma

situação de igualdade, em que todos teriam acesso às mesmas coisas,

fossem elas bens e serviços ou oportunidades.”(Escorel, 2009)

O princípio da equidade visa garantir inclusive o da igualdade. Uma vez inserido numa sociedade desigual, composta por pessoas diferentes, atuar igualmente reproduz desigualdades. Assim, a equidade assume a configuração de um critério de justiça, equiparando e adequando o atendimento às necessidades apresentadas por cada um.

Quando se fala em territorialização do atendimento, falamos também em equi-dade: ao adequar diretrizes definidas pelo Sistema Único de Assistência Social de acordo com as demandas apresentadas pelas famílias num determinado território, é possível equalizar a proteção social básica no município.

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INTERDISCIPLINARIDADE:

“Segundo Japiassu (1976), a característica central da interdisci-

plinaridade consiste no fato de que ela incorpora os resultados de

várias disciplinas. Distingue-se pela intensidade das trocas entre os

especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas, no interior

de um projeto específico de pesquisa ou de ensino (...).

São muitos os desafios para atingir a interdisciplinaridade, dentre

eles destacamos: assumir um paradigma teórico-metodológico

que admita contradições, ambigüidades, conviver com incertezas;

construir uma perspectiva crítica, reflexiva; construir uma visão

de realidade que transcenda os limites disciplinares sem perder

a especificidade; conceber o conhecimento científico enquanto

representação do real; estabelecer relação entre conteúdo do

ensino e realidade social escolar; desinstalar-nos de nossas posições

acadêmicas tradicionais, das situações adquiridas e a abrir-nos para

perspectivas e caminhos novos”. (Mafalda Nesi Francischett, 2005)

A interdisciplinaridade é uma realidade (vide as equipes compostas por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, educadores sociais e administrativos e demais profissionais que atuam nos CRAS) e sua necessidade uma constatação, reiterada por praticamente todas as legislações recentes.

Ela deve se compor de uma atuação conjunta visando responder a uma questão central: a partir da realidade em que se insere, quais conhecimentos e saberes específicos são necessários para responder às demandas identificadas. Este posicionamento se diferencia daquele onde a atuação profissional se delimita a partir das definições dispostas nas descrições de cargos e profissões.

A atuação profissional deve se pautar pela combinação de três fatores principais: o respeito às atribuições privativas de cada profissional, os princípios éticos que regem a profissão e a instituição em que se inserem e a capacidade profissional de criar e recriar a sua prática, tendo em vista as potencialidades e vulnerabilidades a serem trabalhadas com as famílias atendidas.

PARTICIPAÇÃO:

A participação é uma forma para a população exercer direitos, assumir responsabilidades e, principalmente, um exercício de protagonismo.

“A participação social está relacionada com a influência e a

participação da população nos espaços e nas organizações da

comunidade e da sociedade, de modo a interferir, de acordo com

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suas demandas e expectativas, na vida pública, consolidando as

esferas públicas democráticas. (...)

Neste sentido, a participação social pode se transformar em ampliação das possibilidades de acesso das famílias usuárias do PAIF ao processo de desenvolvimento dos seus territórios e em fortalecimento dos mecanismos democráticos da sociedade, ao mesmo tempo em que empodera e emancipa as famílias.” (Orientações Técnicas sobre PAIF. MDS.2012).

A participação da população está prevista e instituída na forma de conselhos e conferências de direitos e de assistência social, todavia, ainda é preciso avançar. A participação é fundamental no trabalho realizado com famílias, devendo estar sempre presente nos CRAS, como princípio de organização dos serviços. A legitimação do trabalho desenvolvido no CRAS passa pelo reconhecimento, por parte da população atendida, de adequação do serviço prestado à demanda identificada no território, ou seja, a população tem que se reconhecer e reconhecer suas demandas no trabalho desenvolvido pelo CRAS.

O estímulo à participação anda de mãos dadas com a qualificação para tanto. Ressalta-se que a qualificação não precede a participação: é um processo continuado, dialético e dialógico. Assim como a autonomia, participar é condição para qualificar esta participação, de forma que ampliar os espaços de participação e oferecer meios para qualificá-la continuadamente é condição para que se efetive esta diretriz metodológica/princípio norteador.

INTERSETORIALIDADE:

A intersetorialidade se materializa por meio da criação de espaços

de comunicação, do aumento da capacidade de negociação e

da disponibilidade de se trabalhar com conflitos. A promoção da

articulação intersetorial no território de abrangência do CRAS é uma

ação coletiva, compartilhada e integrada a objetivos e possibilidades

de outras áreas, tendo por escopo garantir a integralidade do

atendimento aos segmentos sociais em situação de vulnerabilidade

e risco social (O CRAS que temos e o CRAS que queremos. MDS, 2010)

Pensar a integralidade do atendimento significa também pensar a integração como possibilidade de fechar lacunas, suprir deficiências dos serviços e programas que deixam a descoberto demandas complexas, muitas vezes limítrofes, para as quais ainda não há atendimento previsto na organização atual dos serviços. Estas respostas precisam ser construídas a partir do diálogo, da análise das demandas e das possibilidades de atendimento de cada política. Todavia, essas possibilidades de atendimento não devem ser vistas como limitadoras da atuação profissional e sim como pontos de partida para a criação e estabelecimento de novos acordos, fluxos e procedimentos conjuntos.

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Quando se fala em intersetorialidade é preciso considerar a responsabilidade do órgão gestor para criar condições para que a articulação intersetorial ocorra inclusive em âmbito local, e também a responsabilidade das equipes do CRAS - em especial o coordenador - no estabelecimento de relações horizontalizadas, de parceria e diálogo, a fim de evitar paralelismos, propiciar a complementaridade e convergência das ações e identificar demandas para outras modalidades de atendimentos, que devem ser remetidas às demais instâncias de gestão municipal.

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GESTÃO DE TERRITORIO

“O território não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de

sistemas de coisas sobrepostas. O território tem que ser entendido

como o território usado, não o território em si. O território usado é

o chão mais a identidade. A identidade é o sentimento de pertencer

àquilo que nos pertence. O território é o fundamento do trabalho, o

lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício

da vida”. (Santos, 2002, p.10)

A política de assistência social tem como fio condutor de sua gestão a centralidade na família e a gestão descentralizada e territorializada.

Segundo a NOB/SUAS 2005 (p.16) o território cumpre o papel de orientação na perspectiva do alcance de universalidade de cobertura entre indivíduos e famílias sob situações de risco e vulnerabilidade social.

Couto, Yasbek e Raichelis (2010) apontam para o potencial inovador da dimensão territorial na assistência social, o qual incorpora uma noção que ultrapassa a questão geográfica, ampliando para a concepção de espaço vivido, habitado, que se constrói e se reconstrói pela interação das pessoas e que em última instância representa a “síntese das relações sociais” (Couto, 2012. P.51)

O território é compreendido como o terreno onde se manifestam as questões sociais - o lugar em que as pessoas vivem, trabalham e se relacionam -, um espaço que interage com as mudanças na medida da ação humana (ações da própria comunidade, ações do setor privado e do setor público), composto por relações objetivas e subjetivas das famílias, onde incidem vulnerabilidades e que também contém as potencialidades para superação gradativa de situações que envolvem a coletividade.

Os CRAS em Curitiba estão localizados em áreas prioritárias, buscando a capilaridade, a universalização dos serviços, situando-se o mais próximo possível das pessoas, famílias e comunidades que necessitam da assistência social, oportunizando seu acesso a este direito.

No entanto, a gestão deste território transcende à demarcação geográfica. A definição de localização do CRAS é o início de um processo mais amplo. Uma vez instalado no território, o CRAS passa a ocupar um lugar neste território, um lugar dinâmico, influenciando e sendo influenciado pela dinâmica e as demandas deste território.

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Desta forma, as necessidades e potencialidades do território devem ser a base sobre a qual se desencadeiam as ações realizadas no CRAS.

Assim, pode-se compreender a gestão de território como o CRAS e a rede socioassistencial realizando o que o território precisa que seja feito dentro da competência da assistência social e em interação com as demais políticas setoriais.

A gestão de território garante a efetividade das ações desenvolvidas, pois apesar de ser um sistema único de assistência social, a operacionalização destas ações deve ser adequada às situações encontradas no território, pautada na lógica do direito. Esta função essencial do CRAS materializa e retroalimenta a vigilância social, possibilitando aplicar o princípio de prevenção e proteção proativa nas ações de assistência social.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico territorial irá determinar a atuação dos serviços, o público a ser priorizado, as metodologias de trabalho. Os objetivos e metas devem estar adequados às necessidades detectadas naquele local.

Existem diversos indicadores disponíveis para diferentes escalas. No Brasil há institutos reconhecidos na produção de informações, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES - Paraná), Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC - Curitiba). Ainda existem índices e outras fontes como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) e o Cadastro Único de Programas Sociais (Cadúnico) que são produtores de informações oficiais as quais podem subsidiar os diagnósticos de CRAS.

Por outro lado, há informações que apenas se processam na relação com o território. Nos serviços, projetos e ações da assistência social, incluir o território e se incluir no território significa levar em conta o espaço onde as pessoas se relacionam, como elas vivem, como influenciam e são influenciadas pelo local, quem são, quantas são, de onde vêm, a diversidade de culturas e formações, como veem esse espaço e, sobretudo, quais as seguranças ou proteções necessárias com as quais podem contar para a superação gradativa das vulnerabilidades, numa perspectiva da presença do Estado. Um Estado ativo, presente, que tenha condições de gerir com maior destreza a partir de novos ar-ranjos, procedimentos integrados, negociações intersetoriais capazes de dinamizar e coordenar esforços coletivos em torno da formação da cidadania e da melhoria das condições de vida.

Esse olhar, pode definir as prioridades do trabalho do CRAS ou guiar as ações existentes como um pano de fundo para que estas possam ter significado para as pessoas

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que habitam o lugar, numa perspectiva de que o CRAS passa a integrar esse território, influenciar suas características, ao mesmo tempo em que é influenciado constante e conscientemente.

O diagnóstico é também cumulativo, na medida em que se apropria dos diversos diagnósticos produzidos por outras políticas que se encontram no mesmo território, em especial a saúde, educação e segurança que têm sistemas de vigilância e já operam com base em dados territoriais.

BUSCA ATIVA

A busca ativa pressupõe o diagnóstico e é por ele viabilizada, no sentido de propiciar ao CRAS exercer sua função preventiva e proativa.

Conforme disposto no documento Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social - CRAS (p. 29), a busca ativa refere-se à:

“(...) procura intencional, realizada pela equipe de referência do

CRAS, das ocorrências que influenciam o modo de vida da população

em determinado território. Tem como objetivo identificar as situações

de vulnerabilidade e risco social, ampliar o conhecimento e a

compreensão da realidade social, para além dos estudos e estatísticas.

Contribui para o conhecimento da dinâmica do cotidiano das

populações (a realidade vivida pela família, sua cultura e valores, as

relações que estabelece no território e fora dele); os apoios e recursos

existentes, seus vínculos sociais”. (MDS, 2009)

O documento “Orientações Técnicas sobre o PAIF, vol. 1”, amplia o conceito de busca ativa superando a realização de visita domiciliar ao inserir outras estratégias como divulgação dos serviços ofertados nos CRAS de diversas formas: envio de correspondências às famílias, divulgação em locais públicos, ou através de outras unidades e políticas públicas. Podem ser utilizadas as listagens de beneficiários de programas de transferência de renda ou programas sociais federais e do município.

ARTICULAÇÃO COM A REDE SOCIOASSISTENCIAL

A gestão do território implica o referenciamento dos demais serviços de proteção social básica, existentes no território do CRAS, uma vez que são complementares ao trabalho com famílias. O referenciamento, por sua vez, se dá através:

“do estabelecimento de fluxos de usuários e informações entre o CRAS

e a rede socioassistencial do território, pela Secretaria Municipal

ou do DF; se há reuniões periódicas do coordenador do CRAS com

coordenadores das demais unidades de proteção básica; inserção

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de pessoas que mais necessitam nos serviços de proteção básica,

a partir do trabalho social com famílias; acompanhamento, pelos

técnicos de nível superior, por meio de contatos com os orientadores

sociais, da freqüência aos serviços, com identificação de vulnerabi-

lidades e riscos; bem como realização regular e planejada de busca

ativa.” (MDS, 2010)

Ao referenciar os serviços de proteção social básica, executados pela rede so-cioassistencial, o CRAS garante que as ações realizadas pela rede cumpram o previsto no Sistema Único de Assistência Social efetivando e garantindo sua organização como política pública de direito, coibindo práticas que possam se afastar dessa diretriz.

Referenciar serviços implica também em monitorar e avaliar sua execução, a fim de obter informações que subsidiem tomadas de decisão sobre os serviços e ações conduzidas pelo órgão gestor. Isso permite que ocorram, quando necessário e com embasamento, interferências nas estratégias e ações em execução. Esta ação será mais detalhada na descrição da ação “Monitoramento da Rede Socioassistencial de Proteção Social Básica”

ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL

Além do referenciamento dos demais serviços de proteção social básica ao CRAS, a gestão do território prevê a articulação intersetorial com os demais serviços operacio-nalizados no território, por considerar que a proteção integral se compõe de um conjunto de garantias e atendimentos que extrapola a esfera da assistência social.

A articulação intersetorial é uma ação coletiva, que “se materializa por meio da criação de espaços de comunicação, do aumento da capacidade de negociação e da disponibilidade em se trabalhar com conflitos” (MDS, 2010)

Sabe-se que a articulação intersetorial não é um acontecimento natural, cuja adesão é imediata por parte das outras políticas setoriais. É um processo de construção, deve ser coletivo, compartilhado na esfera local, com respaldo dos gestores municipais para criar condições que assegurem esta articulação, pactuando compromissos para a integralidade do atendimento.

A articulação em rede compõe a gestão do território e também se difunde aos demais serviços executados no CRAS, complementando-os como condição para a inte-gralidade do atendimento.

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SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS

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Serviço de Proteçãoe Atendimento

Integral à FamíliaPAIF

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1. Descrição

O PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter preventivo, protetivo e proativo, contribuindo para sua proteção de forma integral.

Trabalho social com famílias aqui entendido como:

“Conjunto de procedimentos efetuados a partir de pressupostos

éticos, conhecimento teórico-metodológico e técnico-operativo,

com a finalidade de contribuir para a convivência, reconhecimento

de direitos e possibilidades de intervenção na vida social de um

conjunto de pessoas, unidas por laços consanguíneos, afetivos e/

ou de solidariedade - que se constitui em um espaço privilegiado e

insubstituível de proteção e socialização primárias, com o objetivo

de proteger seus direitos, apoiá-las no desempenho da sua função

de proteção e socialização de seus membros, bem como assegurar

o convívio familiar e comunitário, a partir do reconhecimento do

papel do Estado na proteção às famílias e aos seus membros mais

vulneráveis. Tal objetivo materializa-se a partir do desenvolvimento

de ações de caráter “preventivo, protetivo e proativo”, reconhecendo

as famílias e seus membros como sujeitos de direitos e tendo por foco

as potencialidades e vulnerabilidades presentes no seu território de

vivência.” (Orientações Técnicas sobre o PAIF - vol.2, MDS, 2012)

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Este serviço é operacionalizado exclusiva e obrigatoriamente nos CRAS e a partir deste trabalho social com famílias se organizam os demais serviços de proteção básica no território.

2. Público-alvo

Famílias territorialmente referenciadas ao CRAS, em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragi-lização de vínculos de pertencimento e sociabilidade.

3. Objetivo Geral

Potencializar a função protetiva das famílias e contribuir com a melhoria de sua qualidade de vida.

4. Objetivos Específicos

· Fortalecer vínculos familiares e comunitários· Desenvolver o protagonismo e autonomia · Promover acessos a direitos sociais e benefícios· Enfrentar as situações de vulnerabilidade social· Prevenir a ocorrência de riscos e, ou violações de direitos· Identificar e estimular as potencialidades das famílias ou territórios· Afiançar as seguranças de assistência social

5. Atividades

Este serviço subdivide-se em duas atividades fundamentais: o atendimento e o acompanhamento familiar. Desta forma, o caráter de prevenção e de acesso a direitos da proteção social básica é reforçado por estas atividades, evidenciando a matricialidade sociofamiliar no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, preconizada pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS).

Tanto o atendimento como o acompanhamento podem ser realizados por meio de intervenções particularizadas ou coletivas, dependendo da disponibilidade dos membros das famílias e principalmente de suas demandas. O foco prioritário do PAIF recai sobre as ações coletivas considerando que “a inserção da família em atividades coletivas deve ser priorizada” (Orientações Específicas por serviço/ação do PAIF, s/ data). Para o atendimento particularizado existem situações específicas e condições em que deve ser priorizado.

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Fluxo Simplificado de Atendimento no PAIF

5.1. Atendimento às famílias

Objetivo: prestar atendimento às demandas das famílias,

instituindo o vínculo entre elas e o PAIF na garantia de acesso da

população ao SUAS.

Considera-se atendimento a ação imediata de prestação ou oferta de atenção às famílias pelo PAIF, sendo que consiste necessariamente na inclusão ao serviço e, a partir dele, na identificação da necessidade ou não de iniciar o processo de acompanhamento, sendo que esta é considerada a atividade central do serviço.

A partir do atendimento se originam as demais atividades. Todas as famílias que participam de alguma das ações do PAIF são atendidas.

“O atendimento configura-se como um ato, diferentemente

do acompanhamento, que se configura como um

processo continuado. Obviamente, as famílias que estão

em acompanhamento recebem diversos atendimentos1

(individualizados ou coletivos), mas nem todas as famílias ou

indivíduos que recebem atendimento no CRAS estão sendo

acompanhados pelo PAIF”. (Manual de preenchimento Censo

SUAS 2011 - item 17.3).

1 Para fins de relatório mensal e Censo CRAS todas as intervenções com famílias/ indivíduos devem ser contabiliza-das como atendimentos, independentemente de estarem ou não em acompanhamento sistemático pelo PAIF.

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5.1.1. Atendimento Particularizado

Objetivo: Propiciar atendimento às famílias, conhecendo e acolhendo suas demandas específicas, com vistas ao acesso aos direitos e à conquista da cidadania.

Fazem parte do atendimento particularizado quatro principais ações: Recepção e Acolhida, Atendimento Social, Ação particularizada e Encaminhamentos.

O atendimento de um ou mais representantes familiares que chegam ao CRAS trazendo sua solicitação ou demanda é feito, no primeiro momento por um educador que realiza a recepção e a acolhida, faz as orientações necessárias e preenche o Formulário de Registro do Atendimento (anexo 02). Em seguida encaminha o(s) usuário(s) para o atendimento social que será realizado pelo técnico de referência. Quando não se trata de demanda pertinente às funções do CRAS é realizado o devido encaminhamento.

A recepção se constitui no contato inicial do usuário com o PAIF e a acolhida consiste na escuta qualificada das necessidades e demandas trazidas pela população. Não se pode falar em escuta qualificada sem pensar no usuário como sujeito, reconhe-cendo-o como ser subjetivo que interage com o profissional que o atende. Os dados objetivos do caso, os fatos e demandas trazidos pelo usuário devem ser considerados, mas também a subjetividade expressa na relação usuário/profissional, que se estabelece por meio do nível de comunicação, os sentimentos suscitados, a qualidade do vínculo que se estabelece desde a chegada do usuário no CRAS.

O conceito de escuta qualificada deriva do conceito de escuta ativa, que “é vista como um processo mental mais sofisticado que o ouvir, pois demanda mais energia e disciplina” (Burley, 1995). Mariotti afirma que “dialogar é, antes de tudo, aprender a ouvir. O outro precisa ser ouvido até o fim daquilo que ele tem a dizer sem que o interrompamos, seja para concordar, seja para discordar do que ele fala” (2007). A atitude de escuta pressupõe a crença do profissional no potencial do usuário, naquilo que ele sabe, pensa e sente em relação à situação que está enfrentando.

RECEPÇÃO E ACOLHIDA

ATENDIMENTO SOCIAL

AÇÃO PARTICULARIZADA

ENCAMINHAMENTOS

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Segundo Mariotti a escuta ativa implica no “atendimento dos usuários com res-ponsividade, presteza, utilizando-se de comunicação clara, simplificada e compreensível”. Quando o usuário fala e sua fala faz sentido por meio da escuta qualificada, consolida-se desde o primeiro momento o vínculo com o mesmo, o que amplia a eficácia e a qualidade das ações.

Segundo as Orientações Específicas por Serviço/Ação do PAIF,

“a acolhida consiste na recepção e escuta qualificada das

necessidades e demandas trazidas pela população, com oferta de

informações sobre serviços, programas, projetos e benefícios da

rede socioassistencial e demais políticas setoriais, bem como sobre

defesa de direitos.” (MDS. s/ data).

O Atendimento Social, por sua vez, é o momento em que a escuta qualificada se concretiza de forma mais aprimorada. A escuta qualificada permite ao técnico particularizar o atendimento, avaliando a partir do que é expresso e adequando a intervenção. Assim, possibilita diferenciar o atendimento, abranger particularidades e subjetividades e abre espaço para a interdisciplinaridade: a partir da escuta qualificada, é possível perceber quando é necessário o encontro entre olhares de diferentes categorias sobre uma mesma realidade para qualificar a atuação sobre ela.

A partir de uma escuta diferenciada sobre a situação trazida pela família, amplia--se o universo de informações levantadas. A partir destas informações, é possível ter uma visão mais ampla da situação da família, realizar um diagnóstico mais preciso acerca da demanda, identificar demandas ocultas e, assim, oferecer oportunidades que venham a favorecer toda a família.

Em Curitiba, o atendimento social prevê ainda a concessão de benefícios socioas-sistenciais, encaminhamento para outros serviços de proteção social básica e ou especial e ou para as ações complementares (inclusão produtiva), demais serviços setoriais e rede socioassistencial. No atendimento social é também realizado o registro de informações sobre as famílias e são elaborados relatórios técnicos. Estes são geralmente solicitados por Conselhos Tutelares, Varas do Poder Judiciário e outros órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.

Após a recepção, a acolhida inicial e o atendimento social, a ação particularizada acontece quando se detecta, por parte do técnico responsável, uma situação que exige uma atenção especial ou mesmo uma suspeita. O profissional deve estar preparado para escutar além da mensagem verbal, utilizando-se de seus recursos teórico-metodológicos e técnico-operativos para identificar possíveis situações de risco ou violação de direitos não declaradas ou semideclaradas. Para tanto poderá ser necessário utilizar-se de mais de uma entrevista, buscando-se a escuta de todos os membros familiares e ainda a visita domiciliar que terá a finalidade de identificar outras informações e aprofundar o estudo

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técnico, a fim de se avaliar a necessidade de encaminhamento ou acompanhamento particularizado.

Os encaminhamentos se referem àqueles necessários para atender as demandas mais urgentes e que, geralmente, motivam a procura inicial do CRAS, pelo usuário. No entanto, o primeiro encaminhamento a ser realizado diz respeito ao Cadastro Único cujo preenchimento ou atualização cadastral não é considerada “função própria do PAIF” (MDS, 2011) Este encaminhamento atende determinação federal de acordo com o Decreto 6.135/07 do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Assistência Social, sendo considerado prioritário pois viabiliza a identificação das vulnerabilidades e acesso aos direitos sociais.

Entre outros, os principais encaminhamentos se referem à:

· Serviços de Proteção Social Básica: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e Serviço de Proteção Social Básica em Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosos

· Serviços de Proteção Social Especial: CREAS · Ações de Inclusão Produtiva e Capacitação Profissional · Serviços e programas de outras secretarias e órgãos públicos e do Sistema

de Garantia de Direitos (isenção tarifária municipal e intermunicipal, documentação civil, defensoria pública, entre outros).

· Rede socioassistencial: entidades sociais conveniadas ou não conveniadas

O atendimento particularizado pode atender suficientemente a demanda apresentada pelo usuário. Se este não for o caso, será necessário o acompanhamento desta família, que se iniciará pela elaboração do Plano de Acompanhamento Familiar. Cabe ao técnico e à família, a decisão conjunta quanto à necessidade ou não de acompanhamento.

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Ações ProcedimentosInstrumentos

técnico-operativosFormulários de

registroResponsável

Recepção e Acolhida

Escuta qualificada

Triagem de demanda

Cadastramento da família

Encaminhamento para

CADÚnico (preenchimento

ou atualização quando

necessário)

Encaminhamento para

atendimento social

Outros encaminhamentos

Entrevista

Reunião de Acolhida

(opcional)

Sala de Espera com

vídeo institucional1

Formulário de Registro

do Atendimento (anexo

02)

CADÚnico

Sistema de Informação

Formulário de

encaminhamento (anexo

01)

Educador

AtendimentoSocial

Escuta qualificada

Orientações e

esclarecimentos sobre

direitos, serviços,

benefícios, programas e

projetos

Concessão de benefícios

socioassistenciais

Registro de informações

Elaboração de relatórios

técnicos (quando

necessário)

Outros encaminhamentos

Identificação de famílias

que necessitam e ou

desejam participar do

acompanhamento

Entrevista

Estudo Social

Estudo Psicossocial

Visita Domiciliar

Formulário de Registro

do Atendimento (anexo

02)

CADÚnico (consulta)

Sistema de Informação

Formulário de

encaminhamento (anexo

01)

Técnico de

referência

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Ações ProcedimentosInstrumentos

técnico-operativosFormulários de

registroResponsável

AçãoParticularizada

Identificação de situações

de violação de direitos

Identificação de situações

de descumprimento

reiterado de

condicionalidades

Identificação de situações

que pressupõem sigilo de

informações

Entrevista

Visita Domiciliar

CadÚnico

Formulário de Registro

do Atendimento (anexo

02)

Sistema de Informação

Relatório Técnico (se

necessário)

Técnico de

referência

Encaminha-mentos

CadÚnico

Outros Serviços de Proteção Social Básica

Serviços de Proteção Social Especial

Ações de Integração ao Mundo do Trabalho

Outros Serviços setoriais e órgãos públicos

Rede Socioassistencial

Atendimento coletivo

Acompanhamento familiar

Entrevista Formulário de Registro do Atendimento (anexo 02)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Sistema Informatizado de Registro de Dados

Técnico de nível superior e/ou educador

5.1.2. Atendimento Coletivo

Objetivo: contribuir para o fortalecimento dos laços comunitários, o acesso a direitos, o protagonismo, a participação social e a prevenção a riscos

O atendimento coletivo consiste em encontros previamente organizados, com objetivos específicos, junto a um conjunto de famílias ou seus representantes, divulgando informações ou trabalhando temas de interesse da comunidade. São elas:

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OficinasInformativas

AçõesComunitárias

Tem como principais características:ü O caráter coletivo - ainda que a palavra atendimento geralmente nos remeta

automaticamente ao plano individual, o atendimento coletivo se refere às ações com várias famílias ou seus representantes, envolvendo em um só momento uma parcela da população daquele território.

ü O caráter fortemente preventivo - as ações problematizam as incidências de risco, potencialidades e vulnerabilidades do território e incentivam a expressão dos saberes e percepções da população sobre seu local de vivência, subsidiando o processo de vigilância social.

ü O caráter informativo - a promoção do vínculo entre o CRAS e a comunidade por meio da divulgação e esclarecimento dos serviços disponíveis à população bem como a forma de acesso. Privilegia-se a disseminação de informações na perspectiva dos direitos de cidadania. Para a realização destas ações é interessante a utilização de recursos audiovisuais como vídeos institucionais, folders, panfletos, etc.

ü O caráter participativo - o estímulo à participação social promove o fortalecimento dos laços comunitários e o desenvolvimento do protagonismo.

ü O caráter focalizado dos objetivos - o principal diferencial do atendimento coletivo e acompanhamento coletivo é que o primeiro pretende atingir objetivos específicos de curto prazo e o acompanhamento coletivo implica necessariamente um Plano de Acompanhamento Familiar cujos objetivos a serem alcançados envolve curto, médio e até longo prazo.

ü O caráter independente - toda a população pode ser convidada a participar destas ações, independente da participação prévia ou posterior no atendimento particularizado ou acompanhamento, pois elas promovem o conhecimento, o acesso, a comunicação, a participação social e a prevenção.

A - Público-alvo: Famílias e ou seus representantes que tenham interesse no tema desenvolvido.

B - Organização: Oficinas com famílias e ações comunitárias no CRAS quando forem identificadas demandas pontuais, cujos objetivos a serem atingidos sejam de curto prazo.

C - Duração: De acordo com as demandas identificadas no território ou conforme agenda institucional.

D - Periodicidade: Mensal ou conforme demanda do território. E - Formato: Grupos de famílias e seus membros, de acordo com a capacidade e

demanda de atendimento, adequando-se as atividades conforme a faixa etária a ser atendida.F - Período: conforme planejamento.G - Procedimentos:

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Ações ProcedimentosInstrumentos

técnico-operativosRegistro Responsável

Oficinas Informativas

Esclarecimento acerca de serviços e benefícios

Divulgação de vídeos institucionais

Reunião Formulário de Planejamento das Atividades (anexo 11)

Lista de presença para reunião (anexo 04)Memória de Reunião (anexo 05)

Equipe técnica

Ações Comunitárias

Levantamento de demandas *

Diagnóstico Social do território*

Planejamento

Avaliação

Reunião

Mobilização da comunidade

Celebrações

Palestras temáticas

Campanhas educativas

Eventos institucionais e intersetoriais

Assembléias

Formulário de Planejamento das Atividades (anexo 11)

Ficha de Avaliação Individual (anexo 06)

Equipe técnica

*Esta ação está prevista também em Gestão de Território

5.2. Acompanhamento às Famílias

Objetivo: subsidiar o processo de empoderamento das famílias por meio da definição conjunta de objetivos a serem atingidos e o percurso a ser trilhado, visando o acesso a direitos e a superação de vulnerabilidades

O acompanhamento familiar no âmbito do SUAS é definido como

“o conjunto de intervenções desenvolvidas em serviços continuados,

com objetivos estabelecidos, que possibilitam à família acesso a

um espaço onde possa refletir sobre sua realidade, construir novos

projetos de vida e transformar suas relações - sejam elas familiares

ou comunitárias.”

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Por outro lado,

“não é um processo que visa avaliar a família, sua organização

interna, seus modos de vida, sua dinâmica de funcionamento. Ao

contrário, é uma atuação do serviço socioassistencial com foco na

garantia das seguranças afiançadas pela política de assistência

social e na promoção do acesso das famílias aos seus direitos, com

vistas ao fortalecimento da capacidade protetiva da família.” (MDS, 2011)

A análise prévia da situação de vulnerabilidade de uma família, que acontece no atendimento, precede a decisão conjunta de dar início ao processo de acompanhamento familiar. Nele deverá ser explicitada a corresponsabilidade da família e do poder público no desenvolvimento do “percurso” a ser percorrido a fim de garantir à família as seguranças afiançadas pela Política de Assistência Social. Entre os critérios importantes para a realização do acompanhamento familiar destaca-se o olhar singular e despreconceituo-so para as diversas formações e composições das famílias e suas formas de organização, e ainda o reconhecimento do papel do Estado no fortalecimento da sua função protetiva.

O acompanhamento familiar consiste no processo continuado de intervenção técnica junto a famílias que apresentam situações de vulnerabilidades que exigem um olhar mais atento, para que as situações vivenciadas por estas famílias não se tornem risco social. Para tanto, devem ser asseguradas a articulação entre serviços setoriais e informações, a integração entre benefícios, transferências de renda e serviços, e a oferta qualificada dos serviços socioassistenciais.

Ressalta-se a prerrogativa de uma atitude proativa da equipe profissional que vai desde a identificação da necessidade de acompanhamento até o delineamento da intervenção profissional, que irá viabilizar às famílias a atenção integral que o serviço prevê.

Devem ser priorizadas no acompanhamento do PAIF:· Famílias encaminhadas ao CRAS pelo CREAS· Famílias com beneficiários do Programa Bolsa-Família em descumprimento de

condicionalidades· Famílias em situação de extrema pobreza

Importante destacar que:

São acompanhadas as famílias que aceitam participar do processo

de acompanhamento. O acompanhamento familiar constitui um

direito, portanto, sua participação não deve ser algo imposto pelos

profissionais (MDS, 2012)

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Ou seja, a partir da identificação da necessidade de acompanhamento é necessário trabalhar com a família a importância deste trabalho. Preservar o direito de escolha da família em se inserir ou não neste processo reforça a autonomia, que deve permear e direcionar toda a intervenção técnica durante o período de acompanhamento, além de favorecer a contrapartida e corresponsabilização. A família tem que compreender o significado do acompanhamento e seus objetivos, de forma que ela possa escolher cons-cientemente sobre sua adesão ao acompanhamento.

Identificada a necessidade de acompanhamento e o aceite da família, cabe ao técnico também analisar se é o caso de acompanhamento particularizado, ou seja, voltado somente a uma família, ou coletivo, dirigido a um grupo de famílias que vivenciam situações de vulnerabilidades, potencialidades, afinidades, demandas, interesses e características similares.

Destaca-se que as famílias inseridas no Projeto Família Curitibana fazem parte incondicionalmente das atividades de acompanhamento familiar, conforme descrição detalhada no “Protocolo de Gestão do Projeto Família Curitibana”.

5.2.1. Acompanhamento Particularizado

Objetivo: Proporcionar atenção focalizada a famílias cujas situações de vulnerabilidade a fragilizam, com vistas a prevenir risco social ou situação de extrema pobreza.

O acompanhamento particularizado é previsto às famílias em situações de vul-nerabilidade cujas condições se apresentem desfavoráveis para acompanhamento em grupo, e que exigem uma intervenção mais focada, prevenindo risco social ou situações de extrema pobreza:

· Casos em que a família apresenta dificuldade (permanente ou temporária) de locomoção até o CRAS

· Por necessidade de proteção a algum membro familiar· Quando a família ou membro familiar, por algum motivo, apresenta impedimento

ou constrangimento para participação em atividades grupais· Quando a situação demanda sigilo de informações· Quando os horários disponíveis da família são incompatíveis com as atividades

grupais· Quando o caso demanda uma atenção rápida com vistas a prevenir situações de

risco

Salienta-se que, uma vez que o foco do trabalho do CRAS reside nas atividades coletivas, pois “a inserção da família em atividades coletivas deve ser priorizada” (Orientações Específicas por serviço/ação do PAIF, MDS, s/ data), qualquer uma das

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situações indicadas acima pode ser alvo de intervenção técnica de forma a estimular e viabilizar a participação familiar nas atividades e ações coletivas. No entanto, nesta opção sempre deverá estar presente o respeito à vontade e à decisão da família.

Algumas situações de vulnerabilidade indicam prioridade do acompanhamento particularizado, pois requerem a proteção para garantia do direito das famílias:

· Famílias em descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família, cujos motivos ensejem acompanhamento

· Famílias encaminhadas ao CRAS pelo CREAS após desligamento do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi)

· Famílias que apresentem histórico de dependência química ou doença mental· Famílias com situações de vulnerabilidade importantes para o atendimento sem

adesão às atividades propostas

São duas as principais ações do acompanhamento particularizado:

Elaboração do Plano de Acompanhamento Familiar

Realização de mediações periódicas com a família

Realização de mediações periódicas com os técnicos

A realização de mediações periódicas com a família se inicia com a construção

conjunta da equipe/técnico de referência com a família em foco, do “percurso” a ser percorrido por meio de aquisições e o acesso a direitos, a fim de alcançar a superação de situações de vulnerabilidade principalmente daquela(s) que originou(aram) a necessidade de acompanhamento particularizado. A elaboração do Plano de Acompanhamento Familiar é inerente ao acompanhamento, ou seja, não se pode pensar em um sem o outro. Para tanto é necessária a elaboração prévia, sempre em conjunto com a família, do diagnóstico familiar (item constante no anexo 03). Os encontros periódicos com a família são sistematizados, bem como são pactuadas as principais aquisições e ações para superação de vulnerabilidades, sempre com vistas à emancipação e à autonomia.

A realização de mediações periódicas com os técnicos é o monitoramento técnico interdisciplinar do processo de acompanhamento de determinada família, onde se procede à análise de dados e informações pela equipe (inclusive intersetorialmente), para organização da gestão do serviço, e principalmente se avalia a efetividade da intervenção e estabelecimento de novas metas/compromissos, se a equipe considerar necessário. Os relatórios mensais e o Censo CRAS ajudam a nortear o alcance dos objetivos propostos.

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Este também é um momento de discussão e reflexão da equipe, que oportuniza a qualificação profissional e o desenvolvimento de potencialidades técnicas na escuta, leitura das situações e atendimento às demandas apresentadas pelas famílias.

Ações ProcedimentosInstrumentos

técnico-operativosRegistro Responsável

Elaboração do Plano de Acompanha-mento Familiar

Identificação de objetivos específicos de cada família

Elaboração conjunta do Diagnóstico Familiar e das estratégias para superação das vulnerabilidades apontadas

Entrevista

Reunião

Visita Domiciliar

Formulário de Plano de Acompanhamento Familiar (anexo 03)

Equipe técnica interdisciplinar

Realização de mediações periódicas com a família

Intervenções técnicas (atendimentos) junto às famílias

Avaliação conjunta com a família do processo de acompanhamento

EntrevistaVisita Domiciliar

Estudo Social

Sistema de informações

Formulário de Plano de Acompanhamento Familiar (anexo 03)

Técnico de referência

Realização de mediações periódicas com os técnicos

Monitoramento e avaliação do processo de acompanhamento

Discussão e reflexão acerca do desenvolvimento das potencialidades da equipe para leitura das situações

Avaliação da efetividade da intervenção

Análise de dados e informações e seu encaminhamento

Organização da gestão do serviço

Reunião interdisciplinarReuniões regionaisReunião de gestão

Relatórios mensaisÌndice de Desenvolvimento dos CRAS- IDCRASSistema de informações

Coordenador de CRAS + equipe técnica

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5.2.2. Acompanhamento Coletivo

Objetivo: Contribuir para o aumento da capacidade de reflexão crítica acerca das vivências e necessidades das famílias, com vistas ao desenvolvimento de potencialidades e desenho de novos projetos de vida na promoção da autonomia.

O acompanhamento coletivo consiste em encontros planejados com um conjunto de famílias, por meio de seus responsáveis e/ou representantes, para responder situações de vulnerabilidade com forte incidência no território. Para tanto, é necessário conhecer bem a realidade do território2 de forma a constituir grupos de famílias com vulnerabilidades, potencialidades, afinidades, demandas, interesses e características similares,

“tornando-o um processo de compartilhamento de experiências

entre os participantes, de reflexão sobre a realidade, de acesso à

informação sobre direitos e construção de projetos de vida que

possibilitem ampliação dos direitos sociais.” (MDS,2011).

Este processo promove o desenvolvimento das habilidades das famílias, de dar expressão às suas necessidades, aceitar diferenças, lidar com conflitos e produzir consensos, fortalecendo assim o grupo, as famílias, as relações comunitárias, as redes de apoio e consequentemente, o território. Para tanto, devem ser consideradas, no desenvolvimento das atividades, a identidade individual e a identidade coletiva do grupo.

São três as principais ações do acompanhamento coletivo:

Elaboração do Plano de Acompanhamento do Grupo

Elaboração do Plano de Acompanhamento Familiar

Realização de mediações periódicas com os técnicos

2 ver Vigilância Social

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A elaboração do Plano de Acompanhamento do Grupo acontece da mesma forma que o Plano de Acompanhamento Familiar: inicialmente é necessário que se proceda ao diagnóstico. Assim, como o grupo acontece com um conjunto de famílias, o diagnóstico se refere também ao território onde residem as famílias, com vistas a identificar as situações de vulnerabilidade e demandas similares, para compor o grupo de acompanhamento coletivo. Após a formação do grupo, é importante para o seu desenvolvimento a pactua-ção do seu funcionamento, bem como o estabelecimento de objetivos comuns, ou seja, o que queremos alcançar juntos? Cada grupo de acompanhamento coletivo tende a ter “vida própria” onde o grupo se configura de uma forma diferente, pois se define com base nas características de cada território e suas demandas específicas.

O acompanhamento coletivo não elimina a necessidade do Plano de Acompanhamento Familiar, onde se traçam as metas para cada família, “obedecendo” as suas especificidades. O trabalho particularizado somado ao coletivo potencializa a força das ações emancipatórias para a superação de vulnerabilidades e a melhoria da qualidade de vida destas famílias.

A realização de mediações periódicas com os técnicos refere-se ao monitoramento técnico do processo de acompanhamento desta determinada família, onde se procede à análise de dados e informações pela equipe (inclusive intersetorial-mente) para organização da gestão do serviço, e principalmente se avalia a efetividade da intervenção e estabelecimento de novas metas/compromissos, se assim a equipe considerar necessário.

A - Público Alvo: Famílias com demandas similares identificadas no território, priorizando-se:

· Famílias em situação de descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa-Família, cujos motivos relacionados às situações de vulnerabilidade social demandem acompanhamento pelo PAIF, conforme avaliação técnica.

· Famílias em situação de extrema pobreza. · Famílias contrarreferenciadas ao CRAS pelo CREAS, após desligamento do PA-

EFI (com membros familiares egressos de situações de risco, trabalho infantil, acolhimento institucional e situação de rua).

B - Organização: A partir das demandas similares levantadas com as famílias atendidas e do objetivo comum a que se propõe, é realizado um planejamento das ações do grupo.

C - Duração: De acordo com o cronograma definido para atingir os objetivos, passível de reavaliação.

D - Periodicidade: Semanal ou quinzenal, de acordo com o planejamento. E - Formato: Grupos de famílias com demandas similares, de acordo com as

possibilidades da unidade.F - Período: de uma a três horas por encontroG - Procedimentos:

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Ações Procedimentos Instrumentos técnico-operativos Registro Responsável

Elaboração do Plano de Acompanha-mento do Grupo

Identificação de situações de vulnerabilidade no território2

Diagnóstico de território

Identificação de famílias com demandas similares

Sensibilização da família para participação

Produção de material socioeducativo para utilização no grupo

Pactuação do funcionamento do grupo

Estabelecimento dos encontros periódicos

Identificação de objetivos comuns ao grupo

Planejamento

Reunião

Visitas Domiciliares

Rodas de Conversa

Dinâmicas de Grupo

Contação de histórias

Outros

Relatórios

Listagens de famílias

Lista de presença para reunião (anexo 04)

Roteiro para Projeto de Implantação de grupos (anexo 08 e 09)

Técnico de nível superior, educador

Elaboração do Plano de Acompanha-mento Familiar

Identificação de objetivos específicos de cada família

Diagnóstico familiar

Entrevista

Reunião

Visita Domiciliar

Formulário Plano de Acompanhamento Familiar (anexo 03)

Equipe técnica

Mediações periódicas com os técnicos

Monitoramento e avaliação do processo

Avaliação da efetividade da intervenção

Análise de dados e informações e seu encaminhamento

Organização da gestão do serviço

Reunião interdisciplinar

Reunião intersetorial

Reuniões regionais

Reunião de gestão

Relatórios mensais

Ìndice de Desenvolvimento dos CRAS

Coordenador de CRAS, equipe técnica

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Serviço de Convivênciae Fortalecimento

de Vínculos

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1. Descrição

É o trabalho social realizado por meio de atendimento coletivo com indivíduos, conforme o ciclo de vida em que se encontram. Complementa o trabalho social com famílias realizado no PAIF e visa prevenir a ocorrência de situações de risco social. É organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários: ampliação de trocas culturais e de vivências, desenvolvimento do sentimento de pertença e de identidade, fortalecimento de vínculos familiares, incentivo à socialização e à convivência comunitária e acesso a informações sobre direitos e participação cidadã. Possui caráter preventivo, protetivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos indivíduos.

“As ações socioeducativas no âmbito da Assistência Social promovem

aprendizagens de convívio social. A convivência social é um objetivo

complexo porque envolve várias dimensões: desenvolvimento do

sentido coletivo, da autonomia na vida, do acesso e o usufruto

de serviços básicos, do reconhecimento e participação na vida

pública. Essas dimensões são condição necessária para que crianças,

adolescentes, jovens e adultos alcancem, sobretudo, sentido de per-

tencimento e inclusão social, favorecendo integração a redes de

proteção social que fluem pelas vias do Estado, das famílias e das

comunidades” (Carvalho, 2007)

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2. Público-alvo

Crianças de até seis anos e suas famílias, crianças e adolescentes de seis a 15 anos, adolescentes e jovens de 15 a 17 anos, pessoas idosas em situação de vulnerabilidade social.

3. Objetivo Geral

Promover o fortalecimento de laços sociais por meio de atividades socioeduca-tivas, potencializando a capacidade de superação de vulnerabilidades dos indivíduos e suas famílias.

4. Objetivos Específicos

· Ampliar trocas culturais e de vivências · Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade · Fortalecer vínculos familiares · Incentivar a socialização e a convivência comunitária · Fortalecer a cultura da solidariedade e participação cidadã 5. Atividades O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é operacionalizado por

meio de grupos organizados conforme os ciclos de vida. As atividades propostas a cada grupo devem considerar as especificidades de cada ciclo de vida e oportunizar trocas intergeracionais.

A metodologia de trabalho deve contemplar:· Escuta· Valorização/reconhecimento· Situações de produção coletiva· Exercício de escolhas· Tomada de decisão sobre a própria vida e de seu grupo· Experiência de diálogo na resolução de conflitos e divergências· Reconhecimento de limites e possibilidades das situações vividas· Experiência de escolher e decidir coletivamente· Experiência de aprender e ensinar horizontalmente· Experiência de reconhecer e nominar suas emoções nas situações vividas· Experiência de reconhecer e admirar a diferença

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Para as atividades com os grupos podem ser utilizados diferentes recursos como atividades esportivas, lúdicas e culturais, assegurando o direito à convivência e superando a execução da atividade como ocupação do tempo livre. As atividades devem ser pla-nejadas visando proporcionar a convivência social, em consonância com as diretrizes nacionais para os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

O planejamento detalhado das atividades deve ser feito sistematicamente, levando sempre em conta as características e necessidades de cada grupo. Este planejamento pode ser alterado a qualquer momento, conforme avaliação da equipe. Também podem ser organizadas ações em parceria com a rede intersetorial e com a rede socioassistencial.

O acesso do usuário ao serviço é feito pelo PAIF. 5.1. Grupo de famílias com crianças de zero a seis anos

Objetivo: Fortalecer vínculos intrafamiliares e prevenir a ocorrência de situações de risco, em especial a violência doméstica e o trabalho infantil.

Este serviço deve oportunizar a participação de crianças, acompanhadas de seus familiares, em atividades socioeducativas que promovam espaços de convivência para fortalecimento de vínculos e prevenção da ocorrência de situações de risco.

“Pauta-se no reconhecimento da condição peculiar de dependência,

de desenvolvimento desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos

direitos das crianças, numa concepção que faz do brincar, da

experiência lúdica e da vivência artística uma forma privilegiada de

expressão, interação e proteção social.” (MDS, 2011)

O serviço é destinado a famílias que apresentarem demanda específica para este tipo de serviço e pauta-se na concepção de que os ciclos de vida familiar possuem estreita ligação com os ciclos de vida de desenvolvimento dos seus integrantes. São serviços em estreita colaboração e integração com as atividades do PAIF (Brasil, 2010 p.4 versão preliminar).

Segundo orientações do MDS este serviço é destinado às crianças de até seis anos e deve necessariamente envolver familiares no acompanhamento realizado pelo PAIF. Difere de qualquer serviço de responsabilidade da política educacional, não devendo ser ofertado todos os dias para as mesmas crianças, não podendo se caracterizar como creche ou pré-escola, sendo alinhado ao previsto na matriz proposta pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. (Brasil, 2010)

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Não se trata de fazer o que é de responsabilidade da educação, mas de correspon-sabilidade, ou seja, de apoiar as demais políticas públicas naquilo que é de competência da assistência social (convivência e fortalecimento de vínculos), articulando as ações nos territórios mais vulneráveis.

Justifica-se o trabalho com crianças e suas famílias no sentido de intervir no contexto de vulnerabilidades, de prevenir situações de risco, em especial a violência doméstica e trabalho infantil. Parte-se da concepção de que as famílias, nas suas formas particulares de configuração e funcionamento, são capazes de se reorganizar frente às necessidades de mudanças e desafios, e que o apoio das políticas públicas é fundamental para a prevenção da ocorrência de situações de risco, visando à reorganização familiar para as demandas de seus membros.

Neste serviço se configura de forma mais evidente o caráter de fortalecimento de vínculos, uma vez que membros de um mesmo núcleo familiar estão presentes no mesmo tempo e espaço, interagindo numa mesma ação socioeducativa. Deve estar voltado para o fortalecimento do potencial integrativo e emancipatório de cada família.

A - Público-alvo: Crianças de zero a seis anos e suas famílias, prioritariamente:· Crianças com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC· Crianças cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda· Crianças encaminhadas pelos serviços de proteção social especial: Programa

de Erradicação de Trabalho Infantil (PETI), Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, reconduzidas ao convívio familiar após medida protetiva de acolhimento, outros

· Crianças residentes em territórios com ausência ou precariedade na oferta de serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário

· Crianças que vivenciam situações de fragilização de vínculosB - Organização: Atendimento continuado de janeiro a dezembro. Sugestão de

subdivisão por faixa etária das crianças: de zero a dois anos 11 meses e 29 dias, e de três a seis anos.

C - Duração: Mínima de quatro meses e máxima de um ano, passível de avaliação de acordo com o plano de ação com a família. O serviço deve ser organizado em horários que possibilitem a participação dos adultos familiares das crianças.

D - Periodicidade: semanal ou quinzenal E - Formato: Grupos de crianças e suas famílias em situação de vulnerabilidade

social, com mínimo de 10 e máximo de 20 participantes, incluindo a equipe técnica· Mínimo de um grupo por CRAS, conforme disponibilidade de recursos

físicos e profissionais dos CRASF - Período: de 45 a 90 minutos por encontro G - Procedimentos:

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

Grupo de famílias com crianças de zero a seis anos

Identificação e definição das famílias, segundo critérios da equipe técnica dos CRAS, responsáveis pelo PAIF

Formação de grupos

Busca ativa

Entrevista

Visita

Reunião de equipe

Contatos com a Rede Socioassistencial e Intersetorial

Formulário Registro do Atendimento (anexo 02)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Coordenador do CRAS, técnico de referência, educador social

Coordenador do CRAS, técnico de referência, educador social

Planejamento

Estabelecimento de cronograma de encontros com as famílias e as crianças

Reunião de equipe Roteiro para Implantação de Grupos (anexos 8 e 9)

Equipe responsável pelo PAIF e pelo SCFV

Equipe responsável pelo PAIF

Acolhimento das famílias e crianças e orientações para o funcionamento do grupo

Orientações e informações sobre os objetivos do grupo

Reunião de acolhida

Reuniões com familiares

Formulário para Planejamento de Atividades (anexo 11)

Técnico de referência, educador social

Técnico de referência, educador social

Coordenação de atividades lúdicas de convivência, conforme planejamento

Acompanha-mento das atividades desenvolvidas

Reunião

Acompanhamento do planejamento

Visita no grupo

Formulário de Planejamento de Atividades (anexo 11)

Relatório mensal

Técnico de referência, educador social

Técnico de referência

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

Grupo de famílias com crianças de zero a seis anos

Execução de atividades lúdicas de convivência, conforme planejamento

Jogos, brinquedos

Contação de histórias

Atendimento coletivo com os responsáveis

Passeios

Eventos

Relatório

Diário de bordo

Formulário de Planejamento de Atividades (anexo 11)

Educador social e facilitador

Técnico de referência, educador social

Encaminhamentos de casos com necessidades de intervenção do técnico de referência, quando necessário

Visita Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Educador social Educador social

Registro de frequência e inserção das informações no sistema

Folha de frequência de grupo de ação continuada (anexo 10)

Educador social, técnico de referência ou administrativo do CRAS

Técnico de referência, educador social

Avaliação(Com base nos dados dos relatórios mensais)

Reuniões com a equipe

Reuniões com famílias

Formulário de avaliação semestral do participante (anexo 07)

Relatórios mensais

Técnico de referência, educador social, Equipe responsável pela execução do serviço

Técnico de referência, educador social

Compartilhamento do resultado das avaliações de acordo com planejamentoTabulação de Dados

Reunião de equipe Semestral / Anual

Memória de reunião (anexo 05)Relatórios mensais

Técnico de referência, educador social, Equipe responsável pela execução do serviço

Coordenador do CRAS, técnico de referência

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5.2. Grupo de crianças de seis a 15 anos

Objetivo: Promover ações de convivência e de formação para a cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes.

Tem por foco a constituição de espaço de convivência, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções devem ser pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Devem ser priorizadas crianças e adolescentes retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, As atividades do serviço contribuem para ressignificar vivências de isolamento e de violação de direitos, bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e preventivas de situações de risco social.

A - Público-alvo: Crianças de seis a 15 anos, prioritariamente:· Crianças encaminhadas pelos serviços da proteção social especial: Programa

de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos, reconduzidas ao convívio familiar após medida protetiva de acolhimento, outros

· Crianças e adolescentes com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC

· Crianças e adolescentes cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda

· Crianças e adolescentes de famílias com precário acesso a renda e a serviços públicos.

B - Organização: Atendimento continuado de janeiro a dezembroSugestão de subdivisão de faixa etária conforme orientações do MDS na oficina

para apresentação de proposta de reordenamento dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV, Brasília, outubro/2012: seis a 12 e 13 a 17 anos, conforme avaliação da equipe técnica da maturidade dos indivíduos

C - Duração: De acordo com o plano de ação com a família ou enquanto a criança estiver na faixa etária do serviço

D - Periodicidade: Mínimo de três horas, três vezes por semanaE - Formato:· Grupos de crianças ou adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com

no máximo 20 participantes, casos especiais conforme avaliação da equipe responsável, com no máximo 25 participantes

· 100% das crianças e adolescentes inseridos no PETI, usuários prioritários e demais demandas do PAIF

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OBSERVAÇÃO: Programas e projetos específicos devem seguir suas normativas próprias, respeitando o definido na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais e demais regulamentações do MDS.

G - Procedimentos:

Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

Grupo de crianças de seis a 15 anos

Identificação e definição das famílias, segundo critérios estabelecidos neste protocolo, com avaliação da equipe técnica responsável pelo PAIF

Formação de grupos

Busca ativa

Entrevista

Visita

Contatos com a rede socioassistencial e intersetorial

Formulário de Registro do Atendimento (anexo 02)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Coordenador do CRAS, técnico de referência, educador social

Coordenador do CRAS, técnico de referência, educador social

Planejamento

Estabelecimento de cronograma de encontros com as famílias e as crianças

Reunião de equipe Roteiro para Implantação de Grupos (Anexo 08 e 09)

Técnico de referência, educador social

Técnico de referência, educador social

Acolhimento das crianças e adolescentes para o funcionamento do grupo

Orientações e informações sobre os objetivos do grupo

Reunião de acolhida

Reuniões com familiares

Formulário de Planejamento de Atividades (anexo 11)

Técnico de referência, educador social e facilitador

Técnico de referência, educador social

Coordenação de atividades socioeducativas, conforme planejamento

Acompanhamento das atividades desenvolvidas

Reunião

Acompanhamento do planejamento

Visita no grupo

Reuniões periódicas com familiares

Formulário de Planejamento de Atividades (anexo 11)

Relatório mensal

Técnico de referência, educador social, facilitador

Técnico de referência, educador social

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

Grupo de crianças de seis a 15 anos

Execução de atividades socioeducativas, conforme planejamento

Jogos, brinquedos

Contação de histórias

Atividades Artísticas e Culturais

Passeios

Eventos

Educador social, facilitador

Educador social

Encaminhamentos de casos com necessidades de intervenção do técnico de referência, quando necessário

Encaminhamento para atendimento social

Visita

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Educador social Educador social

Registro de freqüência e inserção das informações no sistema

Registro de informações

Folha de freqüência de grupo de ação continuada (anexo 10)

Educador social, técnico ou administrativo do CRAS

Educador social, técnico de referência

Avaliação(Com base nos dados dos relatórios mensais)

Reuniões com a equipeReuniões com famílias

Ficha de avaliação semestral do participante (anexo 07)Relatórios mensais

Técnico de referência, educador social e equipe responsável pela execução do serviço

Técnico de referência, educador social

Compartilhamento do resultado das avaliações de acordo com planejamento

Tabulação de Dados

Reunião de equipe semestral / anual

Memória de reunião (anexo 05)Relatórios mensais

Coordenador de CRAS, técnico de referência, educador social

Coordenador do CRAS, técnico de referência

Acompanhamento do desenvolvimento do grupo, mediação de conflitos, desenvolvimento de atividades que estimulem o protagonismo, a participação cidadã e o fortalecimento de vínculos.

Reuniões com a equipeReuniões com famílias

Relatórios Técnico de referência, educador social

Técnico de referência

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5.3. Grupo de adolescentes de 15 a 17 anos

Objetivo: Desenvolver atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.

Com foco no fortalecimento da convivência familiar e comunitária, e na contribuição para o retorno ou permanência dos adolescentes e jovens na escola, as atividades devem abordar as questões relevantes sobre a juventude, contribuindo para a construção de novos conhecimentos e formação de atitudes e valores que reflitam no desenvolvimento integral do jovem. As atividades também devem desenvolver habilidades gerais, tais como a capacidade comunicativa e a inclusão digital de modo a orientar o jovem para a escolha profissional, bem como realizar ações com foco na convivência social por meio da arte-cultura e esporte-lazer.

A - Público-alvo: Adolescentes e jovens de 15 a 17 anos, prioritariamente: · Integrantes de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda· Egressos de medida socioeducativa de internação ou em cumprimento de

outras medidas socioeducativas em meio aberto· Participantes do PETI· Egressos ou vinculados a programas de combate à violência e ao abuso e à

exploração sexual· Oriundos de famílias com perfil de renda de programas de transferência de

renda· Com deficiência, em especial beneficiários do BPC· Que se encontram fora da escola· Oriundos de famílias acompanhadas pelo PAIFB - Organização: Atendimento continuado de janeiro a dezembroSugestão de subdivisão de faixa etária conforme orientações do MDS na

oficina para apresentação de proposta de reordenamento dos serviços SCFV - Brasília, outubro/2012): seis a 12 e 13 a 17 anos, conforme avaliação da equipe técnica da maturi-dade dos indivíduos

C - Duração: De acordo com o plano de ação com a família ou enquanto o adolescente estiver na faixa etária do serviço

D - Periodicidade: Semanal com carga horária mínima de seis horas, podendo ser dois encontros de três horas ou três encontros de duas horas, ou conforme normativas específicas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

E - Formato: Grupos com no mínimo 15 e no máximo 20 participantesG - Procedimentos

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

Grupo de adoles-centes de 15 a 17 anos

Identificação e definição das famílias, segundo critérios estabelecidos neste protocolo, com avaliação da equipe técnica responsável pelo PAIF

Busca ativa

Entrevista

Visita

Contatos com a rede socioassistencial e intersetorial

Formulário de Registro do Atendimento (anexo 02)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Coordenador do CRAS, técnico, educador

Coordenador do CRAS, técnico, de referência, educador social,

Planejamento

Estabelecimento de cronograma de encontros com as famílias e as crianças

Reunião de equipe Roteiro para Implantação de Grupos Projeto (Anexo 08 e 09)

Técnico de referência, educador social, facilitador

Técnico de referência, educador social

Acolhimento das crianças e adolescentes para o funcionamento do grupo

Orientações e informações sobre os objetivos do grupo

Reunião de acolhida

Reuniões com familiares

Formulário de Planejamento de Atividades (anexo 11)

Técnico de referência, educador social, facilitador

Técnico de referência, educador e facilitador

Coordenação de atividades socioeducativas, conforme planejamento

Acompanhamento das atividades desenvolvidas

Reunião

Acompanhamento do planejamento

Visita no grupo

Reuniões periódicas com familiares

Formulário de Planejamento das Atividades (anexo 11)Relatório mensal

Técnico de referência, educador social, facilitador

Técnico de referência, educador social

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

Grupo de adoles-centes de 15 a 17 anos

Execução de atividades socioeducativas, conforme planejamento

Atividades Artísticas e Culturais

Atividades desportivas

Acesso a informações sobre direitos e participação cidadã

Jogos, Contação de histórias

Atendimento coletivo com os responsáveis

Passeios

Eventos

Formulário de Planejamento das Atividades (anexo 11)

Educador social e facilitador

Técnico de referência, educador social, facilitador

Encaminhamentos de casos coma necessidades de intervenção do técnico de referência, quando necessário

Encaminhamento para atendimento social

Visita

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Educador social Educador social

Registro de freqüência e inserção das informações no sistema

Registro de informações

Folha de Frequência de Grupo de Ação Continuada (anexo 10)

Educador social, técnico de referência ou administrativo do CRAS

Educador social, técnico de Referência

Acompanhamento da permanência e freqüência das crianças e adolescentes no ensino formal (PROJOVEM)

Técnico de referência, educador social

Técnico de referência, educador social

Avaliação(Com base nos dados dos relatórios mensais)

Reuniões de equipes

Reuniões com participantesReuniões com famílias

Ficha de avaliação semestral do participante (anexo 07)

Relatórios mensais

Técnico de referência, educador social, facilitador e equipe responsável pela execução do serviço

Técnico de referência, educador social

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

Grupo de adoles-centes de 15 a 17 anos

Compartilhamento do resultado das avaliações de acordo com planejamento

Tabulação de Dados

Reunião de equipe semestral / anual

Memória de reunião

Relatórios mensais

Coordenador do CRAS, técnico de referência, educador social

Coordenador do CRAS, técnico de referência

Obs: Projovem Adolescente - Conforme normativa própria.

5.4. Grupo de pessoas idosas

Objetivo: Contribuir para o processo de envelhecimento sau-dável, para o desenvolvimento da autonomia e de sociabi-lidades, o fortalecimento dos vínculos familiares, o convívio comunitário e para a prevenção de situações de risco social.

O desenvolvimento das atividades deve estar pautado nas características, interesses e demandas dessa faixa etária e considerar que a vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais de lazer e a valorização das experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, interação e proteção social. Devem incluir vivências que valorizam suas experiências e que estimulem e potencializem a condição de escolher e decidir.

A - Público-alvo: pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos, em situação de vulnerabilidade social, prioritariamente oriundos de famílias acompanhadas pelo CRAS

B - Organização: Atendimento continuadoC - Duração: De acordo com o plano de ação com a família D - Periodicidade: Semanal ou quinzenal, com encontros de no mínimo duas

horas e, no máximo quatro horasE - Formato: Grupo com no mínimo 15 idosos, definido de acordo com a realidade

localF - Período: Manhã ou tarde, conforme especificidade de cada grupo, e avaliação

da equipe responsávelG- Procedimentos

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

Grupo de pessoas idosas

Identificação e definição das famílias, segundo critérios estabelecidos neste protocolo, com avaliação da equipe técnica responsável pelo PAIF

Formação de grupos

Busca ativaEntrevistaVisita Contatos com a rede socioassistencial e intersetorial

Formulário de Registro do Atendimento (anexo 02)Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Coordenador do CRAS, técnico de referência, educador social

Coordenador do CRAS, técnico de referência, educador social

Planejamento

Estabelecimento de cronograma de encontros com as famílias e as crianças

Reunião de equipe Roteiro para Implantação de Grupos (anexos 08 e 09)

Técnico de referência, educador social

Técnico de referência, educador social

Acolhimento dos participantes, e pactuação e repactuação do funcionamento do grupo

Orientações e informações sobre os objetivos do grupo

Reunião de acolhidaReuniões com familiares

Formulário de Planejamento de Atividades (anexo 11)

Técnico de referência, educador social, facilitador

Técnico de referência, educador social

Coordenação de atividades de convivência, conforme planejamento

Acompanhamento das atividades desenvolvidas

Reunião Acompanhamento do planejamentoVisita no grupoReuniões periódicas com familiares

Formulário de Planejamento de Atividades (anexo 11)Relatório mensal

Técnico de referência, educador social, facilitador

Técnico de referência, educador social

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

Grupo de pessoas idosas

Execução de atividades de convivência, conforme planejamento

Jogos

Contação de histórias

Passeios

Atividades manuais e artes

Atividades artísticas e culturais

Acesso a informações sobre direitos e participação cidadã

Mediação de conflitos

Eventos

Formulário de Planejamento de Atividades (anexo 11)

Técnico de referência, educador social e facilitador

Técnico de referência, educador social

Encaminhamentos de casos com necessidades de intervenção do técnico de referência, quando necessário

Encaminhamento para atendimento socialVisita

Formulário de Encaminhamento (anexo 01

Educador social Educador social

Registro de frequência e inserção das informações no sistema

Registro de informações

Folha de Frequência de Grupo de Ação Continuada (anexo 10)

Educador social, facilitador

Educadorsocial, técnicode referência ou administrativo do CRAS

Avaliação(Com base nos dados dos relatórios mensais)

Reunião de equipe

Reunião com participantes

Reunião com familiares

Ficha de avaliação semestral do participante (anexo 10)

Relatórios mensais

Técnico de referência, educador social, e equipe responsável pela execução do serviço

Técnico de referência, educador social

Compartilhamento do resultado das avaliações de acordo com planejamentoTabulação de Dados

Reunião de equipe semestral / anual

Memória de Reunião (anexo 05)Relatórios mensais

Coordenador do CRAS, técnico de referência, educador social

Coordenador do CRAS, técnico de referência

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Serviço de ProteçãoSocial Básica no Domicílio

para Pessoas comDeficiência e Idosas

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1. Descrição

O Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio para Pessoas com Deficiência e Idosas caracteriza-se por ser um �serviço-meio�, não continuado, constituído por um conjunto de ações realizadas por equipe interdisciplinar no domicilio da pessoa com deficiência ou pessoa idosa, visando a promoção do acesso aos demais serviços socio-assistenciais, de outras políticas públicas, serviços setoriais e programas especializados.

Conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais - Resolução CNAS nº 109/2009:

“Visa à garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para

inclusão social, a equiparação de oportunidades e a participação

e o desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência e

pessoas idosas, a partir de necessidades e potencialidades individuais

e sociais, prevenindo situações de risco, exclusão e isolamento.”

Este serviço é referenciado ao CRAS e operacionalizado por equipe interdisciplinar, por meio de ações planejadas com base na situação vivenciada pelo usuário, identificando vulnerabilidades e potencialidades individuais, familiares e comunitárias. A intervenção no domicílio é realizada como forma de oportunizar acesso desta população a serviços de proteção social, da rede socioassistencial e de outras políticas setoriais.

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A sustentabilidade deste serviço está ancorada no desenvolvimento das capacidades da família e da formação de redes de vizinhança ou comunidade para manter os avanços alcançados no período de acompanhamento no domicílio.

2. Público-alvo Pessoas com deficiência e idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade

social pela fragilização de vínculos familiares e sociais e pela dificuldade de acesso a bens, serviços e convivência comunitária.

3. Objetivo Geral

Prevenir agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários e que podem incidir em situações de risco, exclusão e isolamento de pessoas com deficiência e idosas submetidas à privação do convívio comunitário, ainda que residindo com a própria família.

4. Objetivos Específicos:

· Estimular a convivência intrafamiliar, social e comunitária.· Oportunizar acesso a serviços de proteção social, da rede socioassistencial e

serviços setoriais. · Promover o desenvolvimento de estratégias no contexto familiar para inclusão

social, com foco no respeito e valorização das características peculiares a cada família, e o reconhecimento das fragilidades e potencialidades presentes no contexto familiar, numa postura isenta de pré-julgamentos.

5. Atividades

O Serviço compõe-se das seguintes atividades: · Mapeamento· Sensibilização/Vinculação· Diagnóstico· Operacionalização do Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU§- Intervenção no domicilio§- Articulação com a rede de proteção social local

· Desvinculação.

Estas atividades devem ser planejadas e executadas de forma compartilhada, como estratégia de ação intersetorial de proteção e articulação. São realizadas ações socioassistenciais de fortalecimento de vínculos e potencialidades que contam com

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metodologia participativa em todo o processo e com suporte de ações de mobilização comunitária e acompanhamento familiar orientadas pela Política Nacional de Assistência Social, de forma a proporcionar oportunidades efetivas de promoção social e inclusão social da pessoa com deficiência e ou idosa.

O acesso se dá por encaminhamento das equipes do PAIF, inclusive quando a demanda for oriunda de demais serviços da rede de atendimento a pessoas com deficiência e idosa e Sistema de Garantia de Direitos.

A estrutura metodológica adotada na formulação do trabalho social junto às famílias prevê a intersetorialidade e integralidade das ações de proteção social e a participação da comunidade com articulação da rede de proteção social local.

5.1. Mapeamento

Objetivo: Identificar e conhecer o usuário do Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio.

O mapeamento é a identificação dos usuários deste serviço, sendo prioritário para os beneficiários do BPC e de programas de transferência de renda. É realizado nos CRAS por uma equipe técnica de PAIF e PAEFI que identificam o usuário e confirmam a necessidade de inserção do mesmo neste serviço.

Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Mapeamento e identificação da família

Identificação PAIF e PAEFI - conforme demanda

Busca ativa

Procura espontânea da família

Consulta aos sistemas de informações

Encaminhamento dos serviços da rede de atendimento a pessoas com deficiência e idosos

Cadastro Único

Sistemas de informação

Banco de dados

Relatórios

Cadastros de identificação das famílias

Formulário de Registro do Atendimento (anexo 02)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Coordenação do CRAS e equipe técnica

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5.2. Sensibilização / Vinculação

Objetivo: Alcançar a adesão do usuário e de sua família ao Serviço.

A sensibilização junto à pessoa com deficiência, pessoa idosa e suas famílias consiste na ação de informar e vincular o usuário ao serviço, despertando o seu interesse e envolvimento.

Esta etapa consiste em esclarecer o usuário e seus familiares acerca das atividades que serão desenvolvidas e os objetivos a serem alcançados. Ressalte-se a importância da corresponsabilização do usuário e de sua família, gerando um movimento na dinâmica familiar com vistas à superação da demanda que gerou a necessidade de intervenção.

Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Sensibilização/ vinculaçãoFamília/usuárioComunidade local: rede governamental e não governamental

Mobilização da família e da comunidade

Divulgação do serviço por meio de informação e comunicação acessível ao usuário

Orientação e esclarecimentos sobre direitos, serviços, benefícios, programas e projetos

Visita domiciliarEntrevistaReunião Relatórios

Formulário de Registro do Atendimento (anexo 02)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Equipe técnica do CRAS

5.3. Diagnóstico

Objetivo: Identificar, conhecer e compreender a realidade social dos usuários, suas família e comunidade, as demandas prioritárias e respectivas causalidades, bem como os recursos e potencialidades individuais, familiares e locais, que consti-tuem reais oportunidades de desenvolvimento.

No diagnóstico é realizado o estudo da situação de vulnerabilidade social e das potencialidades da pessoa com deficiência e idosa, da dinâmica familiar, da correlação com a rede e demais políticas públicas. É a etapa de identificar as situações de vulne-rabilidade e risco relacionadas ao isolamento e fragilização de vínculos familiares e ou

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comunitários que as pessoas com deficiência e idosas vivenciam no contexto familiar e comunitário. Quando identificadas situações de risco a pessoa com deficiência ou idosa deverá ser encaminhada ao CREAS.

A inserção neste serviço implica inicialmente em realizar o diagnóstico social da população a ser beneficiada e do território onde vive. O diagnóstico orientará as ações a serem desenvolvidas, voltadas às necessidades identificados do usuário e às demandas locais. Deverá ser referência para monitorar os resultados e avaliar o impacto social das ações junto aos usuários. Quando identificadas situações de risco a pessoa com deficiência ou idosa deverá ser encaminhada ao CREAS.

O diagnóstico, o registro, a sistematização das situações identificadas e as medidas a serem tomadas deverão compor o Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU.

O PDU é o instrumento de observação, planejamento e acompanhamento das ações realizadas. Nesta etapa poderão ser definidas estratégias, técnicas e instrumentais a serem utilizados na execução deste serviço. O PDU complementa o Plano de Ação com a Família, elaborado quando a família é inserida no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF.

Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Diagnóstico

Identificação de situações de isolamento e fragilização de vínculos

Elaboração do PDUCorresponsabilização da família

Visita domiciliar

Entrevista

Escuta qualificada

PDU

Estudo SocialAvaliação

Formulário de Registro do Atendimento (anexo 02)

Plano de Acompanhamento Familiar (anexo 03)

Formulário de Mapeamento PDU (anexo 12)

Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU(anexo 13)

Sistema de informaçãoRelatório Social

Técnico de nível superior

5.4. Operacionalização do PDU

É uma abordagem construtiva conjunta que se compõe de duas ações principais: Intervenção no Domicílio e Articulação com a Rede de Proteção Social Local.

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5.4.1. Intervenção no domicílio

Objetivo: contribuir para a melhoria da qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão social para prevenção de situações de risco.

Consiste na execução das ações pactuadas no Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU que ocorrem tendo como unidade de referência o domicílio do usuário. Trata-se de intervenção especifica e integral desenvolvendo ações no contexto familiar extensivas ao comunitário.

As ações são definidas de acordo com o diagnóstico das vulnerabilidades e potencialidades apresentadas pela pessoa com deficiência ou idosa suas famílias. Assumem diferentes configurações para atender as especificidades de cada situação, abrangendo orientações, encaminhamentos a bens e serviços socioassistenciais, desenvolvimento de técnicas para fortalecimento do convívio familiar, grupal e social, articulação e intervenção integrada com a Proteção Social Especial e demais políticas públicas, monitoramento, avaliação e posterior desvinculação do serviço. Ocorrem concomitantemente ao acompanhamento realizado pelo PAIF, incluindo ações de apoio, informação, orientação e encaminhamento com foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vida social, sempre ressaltando o caráter preventivo.

Na intervenção no domicilio a visita domiciliar é um importante instrumento na operacionalização do serviço. Reúne condições de conhecer e compreender o cotidiano dos usuários, no âmbito familiar e comunitário.

As visitas domiciliares, segundo Mioto (2001), �têm como objetivo conhecer as condições (...) em que vivem tais sujeitos e apreender aspectos do cotidiano das suas relações, aspectos esses que geralmente escapam a entrevistas de gabinete”.

E importante salientar que a visita domiciliar por si só não configura a execução do Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio para Pessoas com Deficiência e Idosas, e sim que se caracteriza por atenção individualizada e personalizada ao usuário, e implica em um conjunto de ações planejadas, sistematizadas e realizadas por equipe multidisciplinar, articulada intersetorialmente, com base no PDU.

Para acompanhamento e monitoramento da intervenção no domicílio estão previstas mediações periódicas com a família, equipe técnica e com a rede de proteção local, a fim de possibilitar reflexão e construção conjunta acerca do desenvolvimento das ações e intervenções a serem realizadas.

No planejamento e desenvolvimento das ações é necessário considerar a sus-tentabilidade da intervenção, ou seja, que a família aceite e compreenda a importância de seu papel na manutenção da convivência familiar e comunitária da pessoa com deficiência e idosa, prevenindo a reincidência das situações que ocasionaram a inclusão no serviço.

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Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Intervenção no domicilio

Integração com o acompanhamento do PAIF

Orientações/encaminhamentos

Técnicas de desenvolvimento do convívio familiar/grupal e social

Articulação e intervenção com demais serviços da rede de proteção social local

Encaminhamentos

Atualização/complementação PDU

Monitoramento e vigilância

Visita domiciliar

Escuta

Entrevista

Reunião

Formulário de Registro de Atendimento (anexo 02)

Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU (anexo 13)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Equipe técnica e educadores

Mediação com a equipe técnica, familiar e com a rede

Intervenções técnicas junto às pessoas com deficiência e idosos e suas famílias,

Avaliação conjunta com estes usuários

Monitoramento e avaliação do processo

Avaliação da efetividade da intervenção

Análise de dados e informações e encaminhamento

Organização da gestão do serviço

Reunião com usuários/famílias

Reunião interdisciplinar

Reunião Intersetorial

Reuniões Regionais

Reunião de Gestão

Formulário de Registro de Atendimento (anexo 02)

Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU (anexo 13)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Coordenador de CRAS e equipes.

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5.4.2. Articulação com a rede de proteção social local

Objetivo: Contribuir, apoiar e ampliar os atendimentos com foco na integralidade e qualidade do serviço prestado às pessoas com deficiência e idosas, visando acesso aos bens e serviços existentes.

Esta ação é indispensável no Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas, considerando que as situações vivenciadas pelos usuários apresentam diversas demandas com especificidades de atendimentos essenciais além daqueles de prerrogativa da assistência social, principalmente nas áreas de saúde, educação, trabalho, acessibilidade e mobilidade, programas especializados de habilitação e reabilitação, entre outros.

A integralidade do atendimento às demandas apresentadas pelos usuários deste serviço terá sua efetividade à medida que seja oportunizado o acesso e inserção na rede de proteção social local.

A partir da realização do mapeamento da rede de proteção social local, existente nos CRAS, será realizado o encaminhamento necessário às demandas identificadas nas intervenções no domicílio, bem como, serão buscadas alternativas de serviços ainda não disponíveis na rede dos CRAS com o apoio das demais instâncias de gestão das políticas públicas.

Identificadas as demandas, a equipe do CRAS dará inicio ao processo de articulação com os setores envolvidos para implementação das ações registradas no PDU e o estabelecimento de fluxos, incluindo quando necessário a formalização de parcerias com a rede socioassistencial.

Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Articulação com a Rede de Proteção Social Local

Mapeamento/ identificação da rede

Articulação com a rede

Interlocução com conselhos de políticas públicas e defesa de direitos

Monitoramento/vigilância

Estabelecimento de fluxos

Mapeamento da rede

Reuniões

Visitas domiciliares conjuntas

Banco de dados das entidades

Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU (anexo 13)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Equipe CRAS

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6. Desvinculação

Objetivo: Oportunizar a inclusão social a partir da inserção do usuário nos demais serviços socioassistenciais e comunitários

A desvinculação consiste no encerramento da intervenção no domicílio dos usuários a partir da conclusão do PDU. A qual se dará por meio do alcance dos objetivos e metas inicialmente estabelecidas para a superação de vulnerabilidades e o desenvolvimento das potencialidades do usuário.

No processo de desvinculação, deverão ser considerados os objetivos e metas alcançadas, as pendências setoriais, as mediações com a equipe técnica, com a família e com a rede de proteção social local.

Para análise, quando da etapa de desvinculação, observar o cumprimento dos principais indicadores registrados no PDU, que são:

• Ofortalecimentodosvínculosfamiliaresesociais• Sehouveacessoaserviçossocioassistenciaisesetoriais• Participaçãoeintegraçãocomunitária• AcessoaosdireitossocioassistenciaisÉ importante ressaltar que a desvinculação do usuário do Serviço de Proteção

Social Básica no Domicilio não caracteriza o desligamento da família dos serviços prestados pelo CRAS. Ao PAIF caberá a continuidade do trabalho social com a família, pelo caráter preventivo, protetivo e proativo deste serviço, contribuindo para a proteção de forma integral da família, bem como encaminhamento aos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Inserção Produtiva, entre outros.

Poderá também ocorrer desvinculação compulsória por motivos de falecimento do usuário (pessoa com deficiência e idosa) e mudança de município.

Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Desvinculação

Mediação e interlocução com outros serviços

Avaliação conjunta com a família acerca da conclusão do PDU

Monitoramento do CRAS

Reunião com usuários/famílias

Reunião interdisciplinar

Reunião Intersetorial

Encaminhamentos

Formulário de Registro do Atendimento (anexo 02)

Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU (anexo 13)

Formulário de Encaminhamento (anexo 01)

Técnico de nível superior e/ou educador

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Monitoramento da Rede Socioassistencial de

Proteção Social Básica

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1. Descrição

A Política de Assistência Social por meio de suas legislações estabelece diretrizes e critérios para a execução de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais prestados por entidades e organizações de assistência social, visando garantir padrões de qualidade na prestação de serviços e nas condições de trabalho.

O órgão gestor da assistência social tem como uma de suas diretrizes possibilitar a organização da prestação dos serviços socioassistenciais, segundo demanda e necessidades existentes, tendo o CRAS como ponto focal da rede socioassistencial. Este, por sua vez, tem entre suas atribuições a execução dos serviços e o encaminhamento da população em vulnerabilidade para atendimento pela rede de proteção social local, visando à melhoria das condições de vida das famílias, possibilitando o acesso a serviços, especialmente para as que se encontram em situação de maior vulnerabilidade social.

A ação de monitoramento ou acompanhamento é um processo contínuo de coleta sistemática de informações, segundo indicadores escolhidos, para fornecer aos gestores e aos detentores de interesse de uma intervenção de desenvolvimento em curso, os elementos sobre os progressos realizados, os objetivos atingidos e os recursos comprometidos.

É importante ressaltar que as entidades ou organizações prestadoras de serviços da assistência social integram o SUAS, não só como prestadoras complementares de serviços socioassistenciais mas como cogestoras, por meio dos conselhos de assistência social e corresponsáveis no atendimento e na defesa e garantia dos direitos sociais dos usuários da assistência social.

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2. Público-alvo

Entidades sociais que compõem a rede local.

3. Objetivo Geral

Organizar e regular as atividades públicas e privadas de assistência social, visando o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social.

4. Objetivos Específicos

· Articular a rede local, compreendida como todos os serviços públicos e privados de um determinado território.

· Fiscalizar e controlar a adequação e qualidade dos serviços socioassistenciais prestados, bem como funcionamento desta rede.

5. Atividades

· Mapeamento da rede local e assistencial· Articulação da rede· Monitoramento da Rede de Proteção Social Básica

5.1. Mapeamento da rede local e socioassistencial

Objetivo: Identificar os recursos existentes no território, visando o atendimento às demandas da população usuária da assistência social.

O mapeamento caracteriza-se pelo reconhecimento da rede, suas características, potencialidades, deficiências, funcionamento, ações e os recursos de que ela dispõe, de acordo com as determinações do SUAS, o que contribuirá para o acompanhamento sistemático dos serviços oferecidos e avaliação desta rede, bem como a tornará acessível à comunidade local.

Exemplos de mapeamento da rede:o Entidades socioassistenciais (atendimento, defesa e garantia de direitos e

assessoramento) o Entidades conveniadas o Unidades governamentais o Entidades sociais parceiraso Outras redes de apoio

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Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Mapeamento da Rede Local e So-cioassistencial

Reconhecimento das entidades que estão no território, bem como suas ações.

Consulta às listagens de entidades sociais que prestam serviços socio-assistenciais, por meio de convênios com a FAS.

Consulta às relações de entidades sociais com registro nos conselhos municipais vinculados à FAS, situadas ou atuando na área de abrangência de cada CRAS, ou seja, entidades mantenedoras ou execu-toras de serviços socioassistenciais.

Levantamento das unidades governamentais que compõem a rede de proteção social.

Levantamento das instituições que desenvolvem serviços em parceria com o CRAS e outras parceiras potenciais, como associações e organizações comunitárias.

Visita

Entrevista

Relatórios

Reunião com a equipe

Listagens

Busca ativa

Formulário de cadastro e acompanhamento de organizações não governamentais (anexo 15 - “anexo 01”)

Relatório de cumprimento de objeto de entidades conveniadas (anexo 16 - “anexo 02”)

Intranet FAS

Sistema de Equipamentos Urbanos de Curitiba - SEUC e mapas (IPPUC).

Formulário de mapeamento de redes (anexo 14 - “anexo 03”)

Equipe técnica do CRAS

Sistematização das informações obtidas, unificando o conjunto de dados.

Disponibilização de dados para a Diretoria de Planejamento, com vistas ao georreferenciamento.

Manutenção e atualização das informações cadastrais e do atendimento prestado pela rede local.

Disponibilização de informações, legislação e documentação pela Intranet FAS para manter as equipes dos CRAS atualizadas e facilitar sua atuação junto à rede local.

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5.2. Articulação da rede

Objetivo: Fortalecer a rede de proteção social local, buscando superar a fragmentação na operacionalização da Política de Assistência Social.

A articulação da rede é o processo pelo qual se cria e mantém conexões entre diferentes organizações, a partir da compreensão do seu funcionamento, dinâmicas e papel desempenhado, de modo a coordenar interesses distintos e fortalecer os que são comuns. A articulação da rede de proteção social básica, referenciada aos CRAS, é uma ação de gestão e consiste no estabelecimento de contatos, alianças, fluxos de informações e encaminhamentos entre o CRAS e as demais unidades de proteção social básica do território.

A operacionalização da política de assistência social em rede, com base no território, constitui um dos caminhos para superar a fragmentação em sua prática, tendo como ponto focal da rede socioassistencial o CRAS, para o desenvolvimento do trabalho social com as famílias.

Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Articulação e fortalecimento da Rede

Conhecimento do trabalho desenvolvido pela rede de proteção social.

Fortalecimento de vínculos entre a equipe do CRAS e a Rede de Proteção Social,

Atendimento e orientações às entidades ou organizações da assistência social quanto à regularização da questão documental, para inscrição nos conselhos e formalização de convênios.

Planejamento em conjunto com a rede de proteção social local, para integração das ações e troca de informações pertinentes ao trabalho intersetorial desenvolvido no território.

Visita

Entrevista

Reunião

Relatórios

Reunião com os técnicos

Eventos

Agenda intersetorial

Lista de presença (anexo 04)

Formulário de cadastro e acompanhamento de organizações não governamentais (anexo 15 - “anexo 01”)

Formulário de avaliação individual do participante (anexo 06)

Memória de reunião (anexo 05)

Equipe técnica do CRAS

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Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Articulação e fortalecimento da Rede

Elaboração de agenda das ações desenvolvidas pelo CRAS (encontros, debates, seminários, festividades, campanhas) que envolvam todas as ações da FAS, bem como dos parceiros, para fortalecer a rede e democratizar o acesso aos usuários.

Definição de responsabilidades para organização, mobilização de ações conjuntas com a Rede de Proteção Social local.

Orientação das entidades que compõem a rede socioassistencial de proteção social básica, de acordo com o proposto no Sistema Único de Assistência Social.

Publicização das deliberações dos diferentes fóruns e instâncias do controle social.

Orientações e repasse de informações às associações e organizações comunitárias e outras lideranças locais, sobre as ações desenvolvidas no território e na Política de Assistência Social no município.

5.3. Monitoramento da Rede de Proteção Social Básica

Objetivo: Garantir o atendimento às demandas da população no território, conforme previsto na legislação da assistência social

Cabe ao CRAS o monitoramento da rede de proteção social básica, que visa o acompanhamento dos procedimentos específicos de acolhimento, inserção, encaminha-mentos e acompanhamento dos usuários da política de assistência social. Em especial, das entidades sociais que operacionalizam serviços socioassistenciais por meio de convênios com o órgão gestor.

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O monitoramento acontece de forma articulada ao trabalho de avaliação, sub-sidiando-o em processos cujos indicadores sinalizem a necessidade de análises mais aprofundadas. Em conjunto, as atividades de monitoramento e avaliação impactam diretamente na elaboração e no aprimoramento das ações e programas e, consequente-mente, no cumprimento de suas metas.

A avaliação tem por finalidade saber se o projeto realmente faz diferença na vida dos seus beneficiários, a fim de validá-lo, subsidiar o aprimoramento do projeto e possíveis ampliações, orientando a atuação da equipe que o executa.

Os critérios de avaliação de desempenho de um programa ou projeto são:· Eficácia - expressa o grau em que o programa realiza o que havia sido proposto,

alcançando suas metas e objetivos.· Eficiência - estabelecido pela menor relação custo/beneficio possível para a

realização das atividades e alcance dos objetivos do programa.· Efetividade - o grau em que o programa alcança os resultados e impactos

pretendidos junto ao seu público-alvo.É essencial que este seja um processo participativo entre o CRAS e a rede local,

levando em consideração as especificidades de cada esfera envolvida, bem como da terri-torialidade, abrangendo a publicização dos dados obtidos no monitoramento e avaliação para todos os envolvidos no processo.

Para operacionalização dos convênios com entidades ou organizações de assistência social, o órgão gestor dispõe de um fluxo de convênios, que vem organizar procedimentos desde o protocolo do projeto técnico proposto pela entidade, formaliza-ção do convênio e cumprimento de objeto.

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Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Monitora-mento dos objetos de convênio

Visitas às entidades que desenvolvem serviços de proteção social básica para acompanhamento e avaliação da execução do serviço socioassistencial desenvolvido.

Registro de informações das demandas encaminhadas para as entidades conveniadas.

Registro de informações sobre o cumprimento do objeto conveniado.

Acompanhamento da execução das metas e objetivos estabelecidos, do serviço socioassistencial e dos resultados alcançados junto ao público alvo, registrando esta informação no relatório bimestral de cumprimento de objeto do convênio.

Visita

Entrevista

Reunião

Relatórios

Reunião com os técnicos

Legislação vigente: Resolução 28/11 - TCEPR, Decreto 1644/09, PNAS, NOB, Resolução 109/09 e demais resoluções do CNAS

Relatório de cumprimento de objeto de entidades conveniadas (Anexo 16 - “anexo 02”)

Sistema Integrado de Transferências - SIT (Tribunal de Contas do Paraná)

SUAS Web

Equipe técnica do CRAS

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Açoes para Integraçao ao Mundo do Trabalho

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1. Descrição

A Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS - nº 8742/1993, alterada pela Lei nº 12.435/2011, em seu artigo 2º, inciso I, alínea c, estabelece a “Integração ao Mercado de Trabalho” como um de seus objetivos.

Conforme a Resolução nº 33/2011 - CNAS, que define a Promoção da Integração ao Mercado de Trabalho no campo da assistência social e estabelece seus requisitos, “os indivíduos e famílias devem ser atendidos no conjunto de suas vulnerabilidades, identificadas a partir do processo de integração ao mundo do trabalho”.

A convergência dos serviços socioassistenciais visa o alcance da autonomia por parte do seu público, e nesta perspectiva, as ações de integração ao mundo do trabalho qualificam a atuação sobre a questão social na medida em que consideram que “o trabalho é estruturador de identidades, promove a sociabilidade e possibilita o pertenci-mento social, constituindo o sujeito na sua totalidade” (Res. 33/2011 - CNAS).

Ao pensar as ações de integração ao mundo do trabalho, pressupõe-se que esta ação complementa os demais serviços operacionalizados pela assistência social, in-serindo-se num conjunto de atendimentos voltados à superação das vulnerabilidades apresentadas pela família.

Estas ações permeiam a autonomia do público-alvo da assistência social, no que se refere ao seu empoderamento para acessar o mundo do trabalho. Segundo Paulo Frei-re, empoderamento significa “conquista, avanço e superação por parte daquele que se empodera (...), e não uma simples doação ou transferência por benevolência.”. (Valoura, 2006)

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As ações para integração ao mundo do trabalho no âmbito da assistência social consistem em estratégias para a travessia inicial da população em situação de vulnerabilida-de e risco social rumo às políticas de inclusão e desenvolvimento produtivo, contemplando sua realidade e especificidades na perspectiva da proteção social, de acordo com a Resolução 33/2011, que valoriza o seu intrínseco caráter mobilizador e vinculante:

“A Promoção da integração ao mercado de trabalho se dá por meio

de um conjunto integrado de ações das diversas políticas públicas,

cabendo à assistência social ofertar ações de proteção social que

viabilizem a promoção do protagonismo, a participação cidadã,

a mediação do acesso ao mundo do trabalho e a mobilização

social para construção de estratégias coletivas.”

“a assistência social identifica e recepciona as demandas, é mobili-

zadora, garantidora de direitos e vocalizadora da população em vul-

nerabilidade.”

Desta forma faz-se necessário entender a mobilização para integração ao mundo do trabalho além do caráter pontual, divulgador e notificador. Conforme esclarecem Bernardo Toro e Nisia Werneck (1996): “Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados.”

Sob uma ótica ampliada, a mobilização é evento e também processo, é quantidade e qualidade, é cotidiano e projeto de futuro. Revela-se como um processo que se sustenta pela atuação das pessoas em seu dia-a-dia, em seu cotidiano. Só assim as mudanças serão efetivamente asseguradas em longo prazo. (Toro, Werneck, 1996)

Portanto, a mobilização social é um “processo educativo que promove a participação (empoderamento) de muitas e diferentes pessoas em torno de um propósito comum (convergência)”. (Lino, 2012)

2. Objetivo Geral

Desenvolver ações que potencializem a integração do público-alvo da assistência ao mundo do trabalho.

3. Programas que compõem as ações de integração ao mundo do trabalho

Em Curitiba as ações de integração ao mundo do trabalho para o público da assistência social estão organizadas por um conjunto de programas coordenados pela Fundação de Ação Social (FAS) - Diretoria de Geração de Trabalho e Renda (DGTR), complementares aos serviços de PSB e PSE. São desenvolvidos junto aos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS):

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3.1. Programa Vitrine Social

Objetivo: contribuir para a emancipação de indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, na perspectiva do fortalecimento da pessoa e desenvolvimento do comportamento empreendedor, através de estratégias de vinculação coletiva.

O Programa Vitrine Social proporciona a integração da população atendida na assistência social ao mundo do trabalho, através do fomento a grupos de produção artesanal. Mais especificamente, atua para o fortalecimento das pessoas e grupos, estimulando estratégias pessoais e coletivas para o enfrentamento das vulnerabilidades socioeconômicas.

O programa pauta-se na Metodologia Vitrine Social, caracterizada por método vivencial e pelo desenvolvimento do comportamento empreendedor de pessoas em situação de vulnerabilidade social. As atividades buscam o desenvolvimento das Características Empreendedoras Pessoais (CEPs), que constituem a base principal dos indicadores de desenvolvimento pessoal e grupal, mensurados pelas pesquisas CHA - Conhecimentos, Habilidades e Atitudes, aplicadas em todas as etapas do programa.

Atividades

É desenvolvido em sete etapas:

1. Diagnóstico e Mobilização: estudos de demanda, planejamento, capacitação interna dos servidores, mobilização social.

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Ação/ etapa Procedimento Instrumento Registro Equipe

envolvida Responsável

Diagnos-tico e Mobili-zação

Planejamento Operacional para as Ações de Integração ao Mundo do Trabalho:

Identificação do público-alvo para participação no Programa Vitrine Social

Previsão de infra--estrutura

Elaboração de material e conteúdo programático

Grupos de Estudo

Reuniões

Pesquisas

Visitas

Apostilas metodológicas

Formulários e relatórios de análise

Equipe Coordenação de Geração de Renda - CGR

Equipes Núcleos Regionais e CRAS

Equipe - CGR

Divulgação e convite ao público-alvo para participação nas ações de integração ao mundo do trabalho, na perspectiva do fomento a grupos de produção artesanal

Busca ativa

Visita domiciliar

Parceria com a rede socioassistencial e intersetorial

Formulário de visita (CRAS)

Coordenador do CRAS

Técnicos e educadores sociais do CRAS

Agente de de-senvolvimento social

Parceiros envolvidos

Coordenador do CRAS

Técnicos e educadores sociais do CRAS

Apresentação do Programa Vitrine Social

Apresentação do Cronograma dos Encontros da 2ª Etapa - Sensibilização

(para o público--alvo)

Palestra Motiva-cional

Dinâmica de Integração Grupal

Recurso audiovisual

Folha de Presença

Registro Fotográfico

Facilitador CRAS

Coordenador do CRAS

Técnicos e educadores sociais

Técnico de geração de renda

Agente de de-senvolvimento social

Facilitador CRAS

Agente de de-senvolvimento social

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2. Sensibilização: ações para autoconhecimento, integração, reflexões sobre família, trabalho, comunidade, empreendedorismo, projeto de vida, atividades artesanais como meio de expressão dos sonhos, estimula as capacidades de superação das vulnerabilida-des sociais.

Ação/ etapa Procedimento Instrumento Registro Equipe

envolvida Responsável

Sensibi-lização

Acolhimento dos participantes dos grupos

Estabelecimento de vínculos, objetivos e compromissos

Desenvolvimento das Características Empreendedoras Pessoais

Fortalecimento das potencialidades, construção coletiva, identidade e subje-tividade

Avaliação das Competências, Habilidades e Atitudes com base nas Características Empreendedoras Pessoais - CEPs.

Dinâmicas de grupo com o ciclo de aprendizagem vivencial e estímulo às CEPs

Atividade-meio: Colcha de Retalhos

Perfil de conhecimentos e habilidades artesanais

Instrumento CHA - Conhecimentos, Habilidades e Atitudes das CEPs

Documental para encaminhar à certificação no padrão do Programa Liceus de Ofício

Ficha de avaliação

Relação de Alunos Concluintes (RAC)

Folha de Frequência

Colcha de Retalhos

Formulário para registro do conhecimento de Técnicas e Habilidades Artesanais

Formulário e Relatório de Analise de infra-estrutura dos CRAS

Registro fotográfico

Formulários CHA das CEPs.

Agente de de-senvolvimento

Instrutora da Colcha de Retalhos

Facilitador CRAS

Agente de de-senvolvimento social

Instrutor da Colcha de Retalhos

Facilitador CRAS

3. Identidade Cultural e Criatividade: favorece a percepção sobre os costumes, tradições e valores do meio em que se vive, estimula o sentimento de pertencimen-to, entendendo o jeito próprio de ser e estar, desenvolve um novo olhar para os trabalhos artísticos e artesanais, potencializando fluência, flexibilidade, elaboração e originalidade.

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Ação/ Etapa Procedimento Instrumento Registro Equipe Envolvida Responsável

Identidade cultural e criativi-dade

Estímulo à criatividade

Fortalecimento da identidade cultural e perten-cimento

Avaliação da capacidade criativa e inovação

Dinâmicas de grupo com o ciclo de aprendizagem vivencial e estímulo às CEPs

Visitas monitoradas: Museus, Centro His-tórico de Curitiba, Cinemateca

Simulação de encomenda “A cara de Curitiba” e “A cara do curitibano”

Instrumento CHA da Criatividade

Folha de Frequência

Caderno Criativo

Formulário de Registro “A cara de Curitiba” e “A cara do Curitibano”

Registro fotográfico

Formulário CHA da Criatividade

Facilitador CRAS

Agente de de-senvolvimento social

Parceiros

Agente de de-senvolvimento social

Facilitador CRAS

4. Desenvolvimento de Habilidades Técnicas: desenvolve conhecimentos e habilidades técnicas para a produção artesanal, desperta para o planejamento e organização do trabalho, prepara para a definição de produtos do grupo.

Ação/ Etapa Procedimento Instrumento Registro Equipe Envolvida Responsável

Desenvolvi-mento de habilidadestécnicas

Conhecimentos específicos da técnica artesanal

Apresentação da linha de produtos e conhecimento de tendências de mercado

Elaboração dos produtos dos grupos

Aperfeiçoamento inicial da técnica e dos produtos

Dinâmicas de grupo com o ciclo de aprendizagem vivencial e estímulo às CEPs

Cursos de Qualificação Profissional

Protótipo que ser-virá de base para a criação do produto a partir de um tema

Pesquisa sobre o tema proposto

Documental para encaminhar à certificação no padrão do Programa Liceus de Ofício: Ficha de avaliação, RAC, Folha de Frequência

Caderno Criativo

Registro fotográfico

Portifólio das técnicas apreendidas

Linha de produtos embasada no protótipo

Instrutor da Técnica Artesanal

Designer

Facilitador CRAS

Agente de de-senvolvimento social

Técnico de geração de renda

Facilitador CRASAgente de de-senvolvimento social

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5. Introdução à Gestão Coletiva: Desenvolve o modelo de negócio a partir dos conteúdos: gestão financeira, gestão da qualidade, produtividade, competitividade, necessidade dos clientes, marketing e canais de comercialização, estimula a capacidade de organização coletiva e identidade de grupo.

Ação/ Etapa Procedimento Instrumento Registro Equipe Envolvida Responsável

Introdução à gestãocoletiva

Desmistificação dos conteúdos apresentados

Pesquisa de infra-estrutura dos locais de produção dos grupos para acompanhamento

Desenvolvimento, confecção, avaliação e aperfeiçoamento do produto com vistas às primeiras experiências de comercialização

Desenvolvimento de planejamento coletivoAvaliação da capacidade de gestão do grupo

Dinâmicas de grupo com o ciclo de aprendizagem vivencial e estímulo às CEPs

Pesquisas para aperfeiçoamento do produto

Tela de modelo de negócios

Visitas ao grupo

Instrumento CHA da Gestão

Formulário de pesquisa para aperfeiçoamento do produto

Cadastro, formulários e relatórios de análise (local e organização da produção, máquinas, estoque de matéria-prima, estoque de produtos e custos)

Tela modelo de negócio do grupo

Formulário CHA da Gestão

Registros fotográficos

Agente de de-senvolvimento social

Facilitador CRAS

Designer

Instrutor

Técnico de geração de renda

Agente de de-senvolvimento social

Facilitador do CRAS

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6. Vivências de Comercialização e Organização Coletiva: fortalece habilidades individuais e coletivas dos participantes para geração de produtos e serviços em seu exercício monitorado de comercialização, favorece a interlocução dos participantes com outros grupos, projetos e instituições em variados espaços da cidade, estimula a identidade produtiva.

Ação/ etapa Procedimento Instrumento Registro Equipe

envolvida Responsável

Vivências de Comer-cialização e Organiza-ção Coletiva:

Experimentação de comercialização de produtos

Divulgação dos grupos de produção artesanal e de seus produtos

Desenvolvimento de parcerias com a rede socioassisten-cial e intersetorial

Desenvolvimento dos conteúdos: feedback, atendimento ao cliente, marketing do produto e pessoal, estratégias de venda, controle e organização do estoque, administração de conflitos, negociação e mediação, ética, comunicação e liderança.

Dinâmicas de grupo com o ciclo de aprendizagem vivencial e estímulo às CEPs

Visitas aos grupos

Reuniões e capa-citações junto aos grupos

Visitas monitoradas: lojas, shoppings, feiras especiais, feiras de artesanato

Pesquisas de campo com os grupos (produtos, espaços de comercialização, concorrência, tendências

Reuniões com parceiros

Cursos com parcerias

Folha de Presença

Plano de Ação por Grupo

Relatório de visita

Formulários e relatórios de análise do comportamento de venda

Caderno Administrativo

Catálogo de produtos

Escalas para participação em feiras

Livro caixa

Registros fotográficos

Agente de de-senvolvimento social

Facilitador CRAS

Designer

Parceiros

Agente de de-senvolvimento social

7. Autonomia para o Mundo do Trabalho: Prepara os grupos de produção para o desligamento do programa, através de ações focadas na busca ativa de oportunidades e experimentação de atividades associativas, estimula a pró-atividade e o protagonis-mo para articulação com políticas públicas e privadas de inclusão e desenvolvimento produtivo.

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Ação/ Etapa Procedimento Instrumento Registro Equipe Envolvida Responsável

Autonomiapara o Mundo doTrabalho

Desenvolvimento dos conceitos: autonomia, associativismo, formalização, organização coletiva, planejamento estratégico, trabalho democrático, administração de conflitos, comunicação, liderança

Integração entre as produtoras para trocas de experiências sobre seu processo de autonomia e ampliação de estratégias coletivas

Articulação com outras políticas e serviços de inclusão e desenvolvimento produtivo

Fortalecimento de ações associativas

Dinâmicas de grupo com o ciclo de aprendizagem vivencial estímulo às CEPs

Encontros entre as produtoras no formato de fóruns de desenvolvimento contínuo

Plano para busca de locais de comercialização

Reuniões preparatórias para experiências coletivas de comercialização

Visita aos grupos

Pesquisas de campo

Cursos com parcerias

Folha de Presença

Formulário de visita

Formulários e relatórios de análise

Registros fotográficos

Formulário Plano para busca de locais de comercialização

Equipe CGR

Facilitador CRAS

Designer

Instrutora

Parceiros

Agente de de-senvolvimento social

Todas as etapas do programa são permeadas pelos eixos transversais: Empreende-dorismo, Criatividade, Gestão, Coletividade, Ética e Autonomia.

O processo é coordenado e acompanhado por equipe interdisciplinar especializada em empreendedorismo, composta por agentes de desenvolvimento social. A operacio-nalização é realizada por servidores das unidades da FAS, que se formam facilitadores através de capacitação para aplicar a Metodologia Vitrine Social. Para tanto, é condição indispensável à realização deste processo a formação continuada de servidores e parceiros nesta metodologia.

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Ação/ etapa Procedimento Instrumento Registro Equipe

envolvida Responsável

Monitora-mento eAvaliação das Ações

Monitoramento e Avaliação das Ações de Integração ao Mundo do Trabalho

Elaboração de instrumentos de acompanhamento e indicadores de cada etapa

Levantamento de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes - CHA dos participantes

Elaboração e atualização dos conteúdos progra-máticos

Grupos de Estudo/Trabalho

Visitas técnicas

Observação

Entrevistas

Apostilas dos conteúdos progra-máticos por etapas

Formulário e Registro de Análise do CHA - Competências, Habilidades e Atitudes das Características Empreendedoras Pessoais nas etapas do Programa: CHA das CEPS Sensibilização; CHA da Criatividade; CHA das CEPs Gestão

Formulário e Relatório de Análise do Público - Alvo com Dados de Identificação, Dados de Habilidades e Interesses Artesanais

Equipe CGR

Coordenador do CRAS

Técnico de geração de renda

Facilitador CRAS

Equipe CGR

Formulário e Registro de Análise de Controle de Participação

Formulário e Registro de Análise de Avaliação por Tema de Atividades e Conteúdo Progra-mático

Recursos audiovisuais

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

FormaçãoContinuada para Equipes da FAS e parceiros

Estudo para Planejamento Metodológico e Estratégico do Programa Vitrine Social

Grupos de EstudoPesquisasReuniões

Planos de AçãoCronograma

Equipe Coordenação de Geração de Renda - CGR

Outras Coor-denações

Diretora DGTR

Colaboradores CRAS

Coordenação Geração de Renda

Planejamento Operacional para as Ações de Formação Continuada:

Identificação de perfil do público das capacitações internas

Elaboração do programa das capacitações

Previsão de infra--estrutura

Elaboração de materiais

Encaminhamentos para certificação

ReuniõesPesquisasApostilas metodológicas

Cronograma de realização Plano de Aula

Equipe CGRCoordenaçãode Desenvolvimento Profissional - DPL

Equipe Coordenação de Geração de Renda

Mobilização dos profissionais

Apresentação do Programa Vitrine Social

Alinhamento Con-ceitual

Subsídios para apoio ao Programa

(Para profissionais dos CRAS e técnicos de geração de renda)

Curso Empre-endedorismo como Agente de Mudanças - EAM

Frequência(cédulas de controle de frequência IMAP)Avaliação do Curso (controle IMAP)

Equipe CGR Equipe CGR

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

FormaçãoContinuada para Equipes da FAS e parceiros

Mobilização dos parceiros

Apresentação do Programa Vitrine Social

Subsídios para apoio à divulgação do Programa.

(Para parceiros da rede local)

Curso Empreen-dedorismo na Comunidade

Frequência(cédulas de controle de frequência IMAP)Avaliação do Curso (controle IMAP)

Equipe CGRFacilitadores CRASCoordenações dos CRASTécnicos e educadores dos CRAS

Equipe CGRFacilitadores CRAS

Subsídios para aplicação da Metodologia Vitri-ne Social

Alinhamento con-ceitual e prático

Formação de Facili-tadores

(para profissionais dos equipamentos envolvidos)

Curso Formação de Facilitadores na Metodologia Vitrine Social - 192 horas

Frequência(cédulas de controle de frequência IMAP)Avaliação do Curso (controle IMAP)

Equipe CGR Equipe CGR

Alinhamento Con-ceitual Atualização da proposta do ProgramaApresentação de resultados quali--quantitativosFormação de Grupos de Trabalho (para servidores da FAS e parceiros)

Seminário Vitrine Social

Briefing da programaçãoApresentação e publicação Intranet FotosFrequência(cédulas de controle de frequência IMAP)Avaliação do Seminário (controle IMAP)

Equipe CGRColaboradores CRAS

Equipe CGR

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Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida Responsável

FormaçãoContinuada para Equipes da FAS e parceiros

Estudo de temáticas específicasApropriação de novos conceitosElaboração de novas propostas(servidores FAS)

Grupos de TrabalhoApresentação e/ou publicação dos novos conceitos

Equipe CGRColaboradores CRASColaboradores outras Diretorias

Equipe CGR

Monitoramento e Avaliação sistemática das atividades

Orientações metodológicas

Trocas de experiências

(facilitadores)

Encontros períó-dicos

Frequência(cédulas de controle de frequência IMAP)

Avaliação do Seminário -IMAP

Equipe CGR

Agentes de de-senvolvimento social

Treinamento para operacionalização das etapas do programa para facilitadores

Oficinas para Conteúdos Específicos

Frequência(cédulas de controle de frequência IMAP)Avaliação-IMAP

Equipe CGR Agentes de de-senvolvimento social

Orientações sobre a proposta metodológica para instrutores

EncontrosManualOrientação individual

Frequência(cédulas de controle de frequência IMAP)Avaliação -IMAP

Equipe CGR Agentes de de-senvolvimento sociall

Divulgação de resultados

Integração dos envolvidos

Encerramento das atividades do ano

Evento de Formatura dos Grupos do Programa

(para servidores e participantes do programa e parceiros)

Briefing da programação

Apresentação e publicação na In-tranet

Fotos

Equipe CGR

Equipe DGTR

Equipes Núcleos Regionais / CRAS

Equipe CGR

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3.2. Programa Liceus de Ofícios

Objetivo: contribuir para a auto-sustentabilidade da população em situação de vulnerabilidade social mediante a oferta de cursos gratuitos de qualificação profissional que possibilitem o acesso ou a permanência das pessoas no mercado de trabalho.

Oferecem 162 diferentes cursos gratuitos de qualificação profissional em 15 áreas, nos 26 Centros de Qualificação Profissional Liceus de Ofícios e nas três Unidades de Ca-pacitação Profissional que compõem a rede oficial, e ainda três unidades conveniadas, parcerias como: Centros de Referências da Assistência Social, igrejas, Centros de Atenção Psicossocial - CAPS, associações, escolas especiais, entre outros.

Atividades

Ação Procedimento Instrumento Registro Equipe envolvida

Oferta de cursos de qualificação profissional para a população de Curitiba

Identificação da demanda por cursos no território

Encaminhamento dos usuários ao Liceu de Ofícios

Para a oferta de ações de qualificação profissional no território, o CRAS deverá entrar em contato com o técnico de referência dos programas de geração de renda para solicitar orientações quanto aos procedimentos necessários, (p. 18 Protocolo de Gestão do Programa Liceus de Ofícios).

Busca ativa

Divulgação

Entrevista

Visita domiciliar

Reuniões

Encaminhamen-tos

Formulário de Encaminhamento

Ficha de Inscrição para os cursos

Plano de aula

Registro de frequ-ência

Avaliação das habilidades

Avaliação do curso em geral pela população

Relação de cursos

Coordenação da Qualificação Profissional e equipe técnica

Técnicos de Referência de Geração de Renda dos Núcleos Regionais,

Equipe do CRAS,

Contratados e parceiros envolvidos.

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3.3. Programa Capacitação do Adolescente Aprendiz

Objetivo: possibilitar a formação pessoal e a qualificação profissional de adolescentes de 14 a 18 anos incompletos em situação de vulnerabilidade social.

O programa é realizado por meio de convênio com instituições sem fins lucrativos, constituindo-se na aplicação da Lei Nº 10.097/2000 que regulamenta o trabalho do adolescente na condição de aprendiz para jovens de ambos os sexos de 14 a 18 anos incompletos.

O programa é desenvolvido em duas etapas: 1ª Etapa: Módulo Inicial - 200 horas - preparação para a cultura do mundo do trabalho, 2ª Etapa - Módulo Profissionalizan-te - as instituições parceiras da FAS buscam formalização de convênios com instituições público/privadas e empresas para a inserção do adolescente no mercado de trabalho na condição de aprendiz.

Atividades

Ação Procedimento Instrumento RegistroEquipe

envolvidaResponsável

Oferta decurso de preparaçãopara o mercadode trabalho para adoles-centes

Identificação da demanda

Inscrição e seleção dos adolescentes, priorizando famílias em situação de vulnerabilidade social e pessoal.

Orientação às famílias acerca dos critérios do programa

Encaminhamento das fichas cadastrais ao Núcleo Regional

Busca ativa

Divulgação

Entrevista

Visita domiciliar

Reuniões

Encaminhamentos

Formulário de Atendimento Social

CadÚnico

Ficha de inscrição para o programa

Banco de dados para colocação no mercado de trabalho

Inserção dos adolescentes nas empresas

Coordenação da Qualificação Profissional e equipe técnica, técnicos de referência de geração de renda dos Núcleos Regionais, equipe do CRAS, contratados e parceiros envolvidos.

Diretoria de Geração, Trabalho e renda

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Referências Bibliográficas

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BRASIL. Comissão Intergestores Tripartite. Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS (Resolução Nº 07, de 10 de setembro de 2009). Brasília, MDS: 2009.

_______. Conselho Nacional de Assistência Social. Tipificação Nacional de Serviços Socio-assistenciais (Resolução Nº 109, de 11 de novembro de 2009). Brasília, MDS: 2009.

_______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

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_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Decálogo dos Direitos Socioassistenciais. Conselho Nacional de Assistência Social. Brasília. 2009. Disponível em: www.mds.gov.br/cnas/vii-conferencia.../decalogo_24.../do-wnload. Acesso em 03/12/2012.

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_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB-SUAS). Brasília: MDS, 2005 (Resolução nº130 do Conselho Nacional de Assistencia Social).

_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social (NOB--RH/SUAS). Brasília: MDS, 2007.

_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social - CRAS. 1 ed. Brasília: MDS, 2009.

_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O CRAS que temos e o CRAS que queremos - orientações técnicas, metas de desenvolvimento dos CRAS - período 2010/2011. Vol. 01. Brasília: MDS, 2010.

_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas sobre o PAIF - Volume 01 - O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF, segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Versão Preliminar. 1ª Ed. Brasília. 2012.

_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas sobre o PAIF - Volume 02 - Trabalho Social com Famílias do Serviço

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de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF. Versão Preliminar. 1ª Ed. Brasília. 2012.

_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos: prioridade para crianças e adolescentes integrantes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Brasília. 2010. Reimpressão maio 2011.

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ANEXOS

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Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade de Atendimento:__________________

ENCAMINHAMENTO

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Curitiba, _____/_____/_____

___________________________ Responsável

Nº Registro no Conselho:

CONTRA - REFERÊNCIA DO CRAS

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• Atendimento realizado no dia: / / • Serviço ofertado: • Resumo do procedimento:

Curitiba, _____/_____/_____

____________________________ Responsável

Anexo 01

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Anexo 02

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Anexo 03

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 03 - Plano de Acompanhamento Familiar.doc

ANEXO 03

PLANO DE ACOMPANHAMENTO FAMILIAR

Núcleo Regional: CRAS/ Unidade de Atendimento:

Responsável Familiar:

Código Familiar Índice de Vulnerabilidade Social e Familiar (IVSF)

SITUAÇÕES IDENTIFICADAS:

Família contrarreferenciada ao CRAS pelo CREAS Família inserida no PETI

Indicação para atuação conjunta com o CREAS. Histórico de dependência química

Membros da família inseridos em SCFV Presença de idoso na família

Membros da família inseridos em SPSB em Domicílio Presença de pessoa com deficiência na família

Família beneficiária PBF Família beneficiária BPC

Família com beneficiários do PBF em Descumprimento de Condicionalidades Família que atende aos critérios de elegibilidade para programas de transferência de renda, mas que não tem o benefício Outros: _______________________________________________________________________

POTENCIALIDADES VULNERABILIDADES

ANÁLISE DIAGNÓSTICA

OBJETIVO CENTRAL DA INTERVENÇÃO

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Anexo 04

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 04 - Lista de presença para reunião.doc

ANEXO 04

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade de Atendimento:_____________________________

LISTA DE PRESENÇA PARA REUNIÃO

DATA: / /

LOCAL:

COORDENADOR DA REUNIÃO:

PAUTA:

NOME COMPLETO TELEFONE

OBSERVAÇÕES:

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Anexo 05

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Anexo 06

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 06 - Avaliação Individual do Participante.docx

ANEXO 06

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade atendimento:_____________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

Data: ___/ ___/___ Grupo: __________________________________

Ação: ______________________________________________________________________

MARQUE COM X SOBRE AS CARINHAS:

1 - Gostei das atividades:

2 - Aprendi coisas novas:

3 - A minha participação no grupo foi:

4 - Quando eu tive dúvidas alguém me ajudou:

5 - Ajudei os outros participantes do grupo:

6 - Vou aplicar na minha vida o que eu aprendi no grupo:

OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES

Nome: (opcional)

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 06 - Avaliação Individual do Participante.docx

ANEXO 06

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade atendimento:_____________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

Data: ___/ ___/___ Grupo: __________________________________

Ação: ______________________________________________________________________

MARQUE COM X SOBRE AS CARINHAS:

1 - Gostei das atividades:

2 - Aprendi coisas novas:

3 - A minha participação no grupo foi:

4 - Quando eu tive dúvidas alguém me ajudou:

5 - Ajudei os outros participantes do grupo:

6 - Vou aplicar na minha vida o que eu aprendi no grupo:

OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES

Nome: (opcional)

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Anexo 07

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 07 - Avaliação semestral do participante.doc

ANEXO 07

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade atendimento:_____________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO SEMESTRAL DO PARTICIPANTE

Data: ___/ ___/___ Grupo: __________________________________

Período: de __________________________a ______________________________________

MARQUE COM X SOBRE AS CARINHAS:

1 - Gostei das atividades:

2 - Aprendi coisas novas:

3 - A minha participação no grupo foi:

4 - Quando eu tive dúvidas alguém me ajudou:

5 - Ajudei os outros participantes do grupo:

6 - Vou aplicar na minha vida o que eu aprendi no grupo:

OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES

Nome: (opcional)

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 07 - Avaliação semestral do participante.doc

ANEXO 07

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade atendimento:_____________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO SEMESTRAL DO PARTICIPANTE

Data: ___/ ___/___ Grupo: __________________________________

Período: de __________________________a ______________________________________

MARQUE COM X SOBRE AS CARINHAS:

1 - Gostei das atividades:

2 - Aprendi coisas novas:

3 - A minha participação no grupo foi:

4 - Quando eu tive dúvidas alguém me ajudou:

5 - Ajudei os outros participantes do grupo:

6 - Vou aplicar na minha vida o que eu aprendi no grupo:

OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES

Nome: (opcional)

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Anexo 08

ANEXO 08

ROTEIRO PARA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE GRUPOS

IDENTIFICAÇÃO:

Núcleo Regional: CRAS: Local onde acontece o grupo: Endereço:

1 – NOME DO PROJETO

O nome pode ser escolhido a partir da população alvo (por exemplo, Mulheres que fazem, ou Encontro de Famílias, etc.) ou a partir do objetivo a que se propõe (por exemplo: Grupo Vivendo Melhor, Grupo Fortalecendo vínculos, etc.). O nome deve ser sugestivo, indicar a “essência” do grupo, e transmitir uma idéia positiva, pois é por ele que se começa a estimular a participação. Assim como em uma pessoa, o nome gera uma identificação, o nome de um grupo também é importante para que ele crie uma personalidade própria.

2 – JUSTIFICATIVA

A justificativa do projeto é construída a partir das seguintes perguntas: Porque iniciar este grupo? Qual é a demanda (deste território) que está despertando a necessidade de se criar o grupo? Qual a importância da criação deste grupo? Qual a relação deste grupo que está sendo criado com os objetivos do Serviço que ele está ligado? (SCFV ou PAIF)

3 – OBJETIVOS

Os objetivos devem ser separados em OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS, sempre tendo em mente que objetivo é aquilo que eu quero alcançar, no caso, com o grupo que está para ser iniciado. Seria a resposta à pergunta: Para que iniciar e realizar este grupo? O objetivo tem que ter relação com a demanda que originou o grupo. Por exemplo: se o grande número de descumprimento de condicionalidades é que desencadeou a criação do grupo, então o objetivo deve estar atrelado à demanda, que neste caso seria a diminuição do descumprimento de condicionalidades. Os objetivos específicos seriam aqueles que apontam para o objetivo geral e que, se forem alcançados, subsidiarão o alcance do objetivo maior. Um exemplo de objetivo específico no caso citado, seria: levantar quais os motivos de descumprimento de condicionalidades em 100% das famílias acompanhadas. Vale ressaltar que os objetivos sempre devem ser colocados no tempo infinitivo dos verbos.

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4 – PÚBLICO ALVO

Este item trata de registrar claramente PARA QUEM é o grupo. Quem vai ser convidado? O grupo é aberto à participação de quem exatamente? Em um grupo de mulheres, por exemplo, basta ser mulher para participar? Qual o recorte desta população que seria o “alvo” do grupo? Por exemplo: mulheres em situação de violência intrafamiliar.

5 – METODOLOGIA (OPERACIONALIZAÇÃO)

Este item é muito importante e é onde o leitor do projeto encontrará as principais informações a respeito do grupo. Lendo a metodologia, é preciso que se “visualize” o grupo acontecendo, perceber sua dinâmica, se há etapas no desenvolvimento do grupo, e se houver, quais seriam elas? A metodologia é a resposta à questão: Como? O que será feito e de que forma os objetivos serão atingidos? A fundamentação teórica também compõe este item, pois toda ação técnica deve pressupor um subsídio teórico-metodológico que irá embasar a sua intencionalidade. Deve também ser indicado como será feita a avaliação do grupo. A enumeração e o detalhamento de cada atividade (dinâmicas que serão usadas, palestras, visitas, passeios, etc.) que se planeja para o grupo,pode ser incluída neste item ou separada no item OPERACIONALIZAÇÃO.

6 – PERIODICIDADE

De quanto em quanto tempo o grupo irá acontecer? Semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, bimestralmente? É importante salientar que quanto mais distantes os encontros mais difícil de se consolidar vínculo entre os participantes, elemento essencial para o funcionamento de qualquer grupo.

7 – PERÍODO

Todo projeto deve indicar o início de sua realização e a data prevista de término. Isto não significa que, dentro de uma avaliação, este prazo não possa ser prorrogado ou estendido, porém é importante que se delimite o período de desenvolvimento do projeto.

8 – RECURSOS

Este item também deve ser separado em RECURSOS HUMANOS E RECURSOS MATERIAIS (ou FÍSICOS). Delimita-se aqui quais são as pessoas (com suas funções) que serão responsáveis pelo grupo (coordenação e execução das atividades) e quais os materiais que se pretende utilizar (multimídia, filmes, papel para colagem, pintura, quadro branco, flipchart, cdplayer, etc.), tudo de acordo com o perfil do grupo e com a metodologia a ser utilizada.

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Anexo 09

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 09 - Roteiro para implantação de grupos de ação continuada.doc

ANEXO 09

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade atendimento:_____________________________

ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DE GRUPOS/CURSOS

1 - NOME DO PROJETO:

2 – RESPONSÁVEL:

3 - PARCEIROS:

4 - JUSTIFICATIVA:

5- OBJETIVOS:

6 - PÚBLICO ALVO:

7 - OPERACIONALIZAÇÃO (descrever a ação):

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Anexo 11

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 11 - Planejamento das atividades.doc

ANEXO 11

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade atendimento:_______________________

PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES

Grupo: _______________________________________________________________________________

Ação: ________________________________________________________________________________

Data: ____/ ____/ ____ Horário : ______________ Local:_______________________________________

Responsável: _________________________________________________________________________

OBJETIVOS DA ATIVIDADE: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

PLANEJAMENTO / DESENVOLVIMENTO

ETAPAS TEMPO

PREVISTO

DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL MATERIAIS

NECESSÁRIOS

Preparação

Desenvolvimento

Encaminhamento

Avaliação

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114

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Anexo 12

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Anexo 13

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 13 - PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO.doc

ANEXO 13

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO - PDU

( ) Idoso ( ) Pessoa com Deficiência

Núcleo Regional:______________ CRAS/Unidade de Atendimento:_______________________________

Nome: ________________________________________________ Cód. Familiar: ____________

IDENTIFICAÇÃO DA(S) VULNERABILIDADE(S)

IDENTIFICAÇÃO DA(S) POTENCIALIDADE(S)

ANÁLISE DIAGNÓSTICA

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Anexo 14

1

ANEXO 14 MAPEAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL E LOCAL

NÚCLEO REGIONAL _______________________________

CRAS DE REFERÊNCIA ________________________________________________

DADOS CADASTRAIS DA ENTIDADE/ORGANIZAÇÃO SOCIAL Nome

Endereço

Bairro

Telefone

E-mail

Presidente

Elaborador

de Projeto

DOCUMENTAÇÃO ( ) CNPJ __________________________________________

( ) Estatuto

( ) Alvará de funcionamento

( ) Licença Sanitária

( ) Outros ____________________________________________________________

APRESENTAÇÃO DA ENTIDADEHistórico

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Descrição das atividades desenvolvidas

Horário de atendimento

Público alvo atendido

Faixa etária atendida

Capacidade de atendimento

Infraestrutura Ambientes Nº

Recursos Humanos Profissional Nº

Situação do imóvel Próprio Alugado Cedido

Registro nos

Conselhos – Nº

CMAS COMTIBA CMDPI CMDPcD

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FORMALIZAÇÃO DE CONVÊNIOS

Convênio Nº Vigência

Objeto

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Público Alvo Criança e

Adolescente

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Nº de atendidos

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Convênio Nº Vigência

Objeto

Recursos - Fundo FMAS FMCA FMAD FMDPI

$R launa rolaV $R lartsemib rolaV

Público Alvo Criança e

Adolescente

Família Idoso Pessoa com

Deficiência

Nº de atendidos

Faixa etária

Convênio Nº Vigência

Objeto

Recursos - Fundo FMAS FMCA FMAD FMDPI

$R launa rolaV $R lartsemib rolaV

Público Alvo Criança e

Adolescente

Família Idoso Pessoa com

Deficiência

Nº de atendidos

Faixa etária

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Anexo 15

ANEXO 01

1

FORMULÁRIO DE CADASTRO E ACOMPANHAMENTO DE ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS

Cadastro da Entidade Acompanhamento

1. IDENTIFICAÇÃO

Entidade Mantenedora:

Núcleo Regional:

Responsável legal pelas informações na Entidade Social:

Endereço:

CEP:

Fone: E-mail:

Unidade Executora:

Núcleo Regional e CRAS/CREAS de referêncis:

Responsável legal pelas informações na Entidade Social:

Endereço:

CEP:

Fone: E-mail:

Público Alvo: Capacidade de atendimento da Executora:

Número de atendidos:

Faixa etária população atendida:

Horário de atendimento:

Possui inscrição em Conselho Municipal? ( ) Sim ( ) Não Qual? ........................................................................

Número da Inscrição: ................................................................................ Validade; até .........................................................................................

2. SERVIÇOS

SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DA UNIDADE EXECUTORA:

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

( ) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ( ) Capacitação Profissional

( ) Ação Complementar ao PAIF ( ) Capacitação do Adolescente Aprendiz

( ) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para PcD e Idosos

( ) Atividades de Geração de Renda

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ANEXO 01

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PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE

( ) Serviço Especializado Em Abordagem Social

( ) Serviço de Proteção Social Especial Para Pessoas Com Deficiência, Idosas e Suas Famílias

( ) Ações complementares à População de Rua

( ) Outro: .................................................................................................

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE

Serviço de Acolhimento Institucional

- para crianças, adolescentes e jovens ( ) Casa-Lar ( ) Abrigo Institucional ( ) Família Acolhedora ou Extensa ( ) República

- para adultos e famílias ( ) Abrigo Institucional ( ) Casa de Passagem

- para mulheres em situação de violência ( ) Abrigo Institucional

- para jovens e adultos com deficiência ( ) Residências Inclusivas

- para idosos ( ) Casa-Lar ( ) Abrigo Institucional - Instituições de Longa Permanência ( ) República

3. ATENDIMENTO ÀS FAMÍLIAS: ( ) Sim ( ) Não ( ) Entrevista

( ) Atendimento familiar

( ) Visita domiciliar

( ) Trabalho em grupo

( ) Visita da família na entidade

( ) Reuniões

( ) Palestras

( ) Outros / especificar: ...................................................................................................

4. RECURSOS HUMANOS

Escolaridade Profissional Nº Contratados Carga horária Total

Ensino superior

Ensino médio

Ensino básico

Voluntário (contínuo)

TOTAL

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ANEXO 01

3

Quantidade de profissionais em relação ao número de usuários Qualificação dos profissionais em relação aos tipos de serviços oferecidos

Adequado Parcialmente

Adequado Inadequado Adequado

Parcialmente

Adequado Inadequado

Observações:

5. ORGANIZAÇÃO INTERNA

Tipo de registro de acompanhamento do público alvo na instituição

( ) Cadastro ( ) Relatório ( ) Prontuário

( ) Lista de freqüência ( ) Outro, especificar ...............................................

Periodicidade dos registros ( ) Diário ( ) Mensal ( ) Bimestral ( ) Outro, especificar .....................................

6. DESCRIÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

07. INFORMAÇÃO TÉCNICA ( Informações relevantes que subsidiem a decisão do Conselho):

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ANEXO 01

4

08. MANIFESTAÇÃO DO GESTOR QUANTO AO CUMPRIMENTO DO OBJETO DO ANTIGO CONVÊNIO ( Preencher apenas nos casos de Renovação ):

Assinatura do Gestor do antigo convênio:

Indicar:

Gestor:________________________________________________________CPF:_____________________________Assinatura:___________________________________

Suplente:______________________________________________________CPF:_____________________________Assinatura:____________________________________

Responsável Técnico:___________________________________________CPF:_____________________________Assinatura:____________________________________

Cargo / Profissão :______________________________________________

E-mail:________________________________________________________

Profissional da FAS que realizou a visita: ______________________________________________ Assinatura__________________________________________________

Supervisor do Núcleo Responsável:__________________________________________________Assinatura:__________________________________________________

Observação: Convênios a serem executados em mais de uma Regional, o Gestor, Suplente e Responsável Técnico serão indicados pela Diretoria

Data: _____/______/_______

Última atualização: 14/08/12

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Anexo 16 ANEXO 02

RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DE OBJETO DE ENTIDADES CONVENIADAS (FMAS,FMCA,FMDPI,FAD)

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

Núcleo Regional da Mantenedora:

Unidade Executora: Núcleo Regional: CRAS: CREAS:

Responsável pelas informações na Entidade Social:

Endereço:Fone: E-mail:

1.1. IDENTIFICAÇÃO DO CONVÊNIO

N.º do Convênio: Fundo:

Objeto do Convênio:

Público Alvo:

Período de referência da avaliação: mês_________________ ao mês _______________________/__________

2. ATENDIMENTO

Metas do Convênio: _________________________ Metas atendidas: __________________________

SERVIÇOS CONVENIADOS:

Serviços Socioassistenciais:

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Ação Complementar ao PAIF

Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para PcD e Idosos.

Outro – Especificar:

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE Serviço Especializado Em Abordagem Social

Serviço de Proteção Social Especial Para Pessoas Com Deficiência, Idosas e Suas Famílias

Ações complementares à População de Rua

Outro – Especificar:

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE Serviço de Acolhimento Institucional

- para crianças, adolescentes e jovens: Casa-Lar Abrigo Institucional Família Acolhedora ou Extensa República

- para adultos e famílias: Abrigo Institucional Casa de Passagem

- para mulheres em situação de violência: Abrigo Institucional

- para jovens e adultos com deficiência: Residências Inclusivas

- para idosos: Casa-Lar Abrigo Institucional - Instituições de Longa Permanência República

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ANEXO 02

Outros Serviços: Saúde

Educação

Esporte e Lazer

Cultura

Outros – Descrever:_________________________________________

3. AVALIAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE OBJETO

FMAS As atividades/serviços/manutenção foram totalmente prestados atendendo aos objetivos do convênio

Houve fiscalização “in loco” e foi realizada por técnico de referência

Houve o cumprimento dos objetivos e o atingimento das metas

O documento pertinente ao cumprimento de objetivos foi emitido pela pessoa competente

FMCA Os Equipamentos estão em uso e dentro das finalidades da transferência

As atividades/serviços/manutenção foram totalmente prestados atendendo aos objetivos do convênio

Houve fiscalização “in loco” e foi realizada por técnico de referência

Houve o cumprimento dos objetivos e o atingimento das metas

O documento pertinente ao cumprimento de objetivos foi emitido pela pessoa competente

FMADOs Equipamentos estão em uso e dentro das finalidades da transferência

Houve fiscalização “in loco” e foi realizada por técnico de referência

Houve o cumprimento dos objetivos e o atingimento das metas

O documento pertinente ao cumprimento de objetivos foi emitido pela pessoa competente

FMDPIOs Equipamentos estão em uso e dentro das finalidades da transferência

Houve fiscalização “in loco” e foi realizada por técnico de referência

Houve o cumprimento dos objetivos e o atingimento das metas

O documento pertinente ao cumprimento de objetivos foi emitido pela pessoa competente

3.1. JUSTIFICATIVA DOS ITENS IRREGULARES (não assinalados no item 3)

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS E ANÁLISE TÉCNICA (de acordo com o cronograma e plano de trabalho do projeto)

5. ORIENTAÇÕES DURANTE A SUPERVISÃO (somente preencher em caso de irregularidades) :edaditnE ad aicnêiC :sadazilaeR seõçatneirO ataD

Responsável Técnico: Assinatura: ___________________CPF:_______________________________Matrícula______________________Portaria:________________________Emissão______________________________Profissional da FAS que realizou a visita:______________________________Assinatura: ____________________________Gestor:___________________________________________________________Assinatura:____________________________________________________________ Supervisor do Núcleo (caso não seja o Gestor):________________________Assinatura:_____________________________________________________________ Data: ____/____/_____

Ultima atualização: 21/11/12

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ELABORAÇÃO

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DIRETORIA DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICAAna Luiza Suplicy Gonçalves

DIRETORIA DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDADeise Sueli De Pietro Caputo

COORDENAÇÃO GERALAna Luiza Suplicy Gonçalves - diretoraMaria Tereza GonçalvesÉrika Haruno HayashidaSalma Mancebo CorrêaGiovana Hartkopf

COORDENAÇÃO DE APOIO A PROJETOS E SERVIÇOS - DPSBMaria Aparecida Martins Camatari - coordenadoraAdriana Teixeira Padilha

COORDENAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - DPSBMaria Vanderléia Garcia - coordenadoraSuzete Aparecida FanchinVania Laura Bara Araujo FuriattiCeline Pires Durau AndradeDaniele Cristina Conti PereiraLuciana Carolina Cleto de Souza

COORDENAÇÃO DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS A FAMÍLIASMaria Tereza Gonçalves - coordenadoraSalma Mancebo CorrêaÉrika Haruno HayashidaGiovana HartkopfNiucéia de Fátima OliveiraPriscila de Albuquerque Maranhão Polatti Veiga

COORDENAÇÃO DE GERAÇÃO DE RENDAPaula Tavares Araripe - coordenadoraLilian Gomes brandão dos ReisChristopher Nascimento SantosMariana Duarte de Lima Moser

COORDENAÇÃO DE qUALIFICAÇÃO PROFISSIONALEloá Cecy Barroso Serpa - coordenadoraElisangela StuppCleusa de Fátima dos SantosAnnelise Ferreira Leite

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COMISSÃO DE REVISÃO DO PROTOCOLO Adriana Teixeira PadilhaAna Lúcia Pereira MarunAntonia Maria Druzian GarciaCassiane Stinghen ChagasCeline Pires Durau AndradeClaudio Roberto Nunes AlbertiDaniele Cristina Conti PereiraÉrika Haruno HayashidaGabriela Boin Mori de OliveiraGiovana HartkopfKatia Fontana ZilliLourdes Grabowski Luciana Carolina Cleto de SouzaMaria Aparecida Martins Camatari - coordenadora Maria Sirlei NedochetkoMaria Tereza Gonçalves - coordenadoraMaria Vanderléia Garcia Santos - coordenadoraMarici FarionPaula Tavares Araripe - coordenadoraRoberta Scarabelot CamargoRodrigo David Alves de MedeirosRosilda Aparecida Fernandes de AraújoRosy OlivaSalma Mancebo CorreaSheila Paulling Maichszak dos SantosSuzete Aparecida FanchinTatiana Possa SchafachekTatiane Moiano da SilvaVania Laura Bara Araujo Furiatti

NÚCLEO REGIONAL BAIRRO NOVORosane Maciel - supervisoraRose Meri Kovalski - gerente de proteção social básicaEquipe

NÚCLEO REGIONAL BOA VISTAMarici Farion - supervisoraCintia Cristiane Leitão Dalcuche - gerente de proteção social básica Equipe

NÚCLEO REGIONAL BOqUEIRÃORamiro Eugênio de Freitas - supervisorAlessandra Soares de Menezes - gerente de proteção social básicaEquipe

NÚCLEO REGIONAL CAJURUAna Lúcia Pereira Marun - supervisoraEquipe

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NÚCLEO REGIONAL CICSolange Ilivinski - supervisoraRodrigo David Alves Medeiros - gerente de proteção social básicaEquipe

NÚCLEO REGIONAL MATRIZAdriano Mario Guzzoni - supervisorNair Araújo Brito de Macedo - gerente de proteção social básicaEquipe

NÚCLEO REGIONAL PINHEIRINHOPaula Dorothea Scheffer de Oliveira - supervisoraMaria Sirlei Nedochetko - gerente de proteção social básicaEquipe

NÚCLEO REGIONAL PORTÃORosely Bittencourt - supervisoraCassiane Mari Stinghen Chagas - gerente de proteção social básicaEquipe

NÚCLEO REGIONAL SANTA FELICIDADECintia Aumann - supervisoraSueli Therezinha Lorenzon - gerente de proteção social básica Equipe

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO FAS

REVISÃO Elizabete Becke Peixoto – jornalista

APOIO GRÁFICOClaudio Chi Kine Chan

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Diagramação, Impressão e Acabamento:

VIA LASER ARTES GRÁFICAS LTDA.Rua João de Oliveira Franco, 250 - Fanny

CEP 81030-380 - Fone/Fax: (41) 3248-6701Curitiba - Paraná - Brasil

e-mail: [email protected]

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