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Porque toda vida tem um propósito…
© MSA 2012
PROTEÇÃO DE QUEDASNR35 TRABALHO EM ALTURAPROTEÇÃO DE QUEDASNR35 TRABALHO EM ALTURA
Eng. Alberto Delgado
Gerente de Treinamento
Região América Latina
Porque toda vida tem um propósito…© MSA 2012
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Porque toda vida tem um propósito…© MSA 2012
� Estatísticas dos Acidentes no Trabalho� Riscos típicos de Trabalhos em Altura� Revisão da Norma NR 35� Análise dos Riscos de Queda e os Riscos adicionais� Seleção, inspeção e manutenção dos EPI’s� Dinâmica de uma queda. Fator de queda. Distância total de
queda. Efeitos da suspensão inerte.� Resistência mecânica dos pontos de ancoragem� Princípios básicos da prevenção das quedas� Princípios básicos da proteção das quedas� Linhas de Vida Horizontais� A importância de um plano de Emergência e Resgate
AGENDA
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Estatísticas no Brasil 1988-2012
Total de Acidentes no Trabalho (1988-2012)
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
2000 388.5832001 361.4682002 421.6002003 427.7442004 503.9202005 545.7032006 559.1092007 681.9722008 774.4732009 752.1212010 729.4132011 741.2052012 724.169
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Estatísticas no Brasil 1988-2012
Total de Acidentes Fatais no Trabalho (1988-2012)
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2000 3.0942001 2.7532002 2.9682003 2.6742004 2.8392005 2.7662006 2.7982007 2.8452008 2.8172009 2.5602010 2.7532011 2.9382012 2.731
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Estatísticas Brasil:
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Acidentes fatais de queda no trabalho, pela altura de queda, 2012*
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Porcentagem de quedas fatais em função da altura de queda
Acidentes fatais de queda no trabalho pela altura de queda em EEUU (2012*)
Inferior a 1,8 1,8 a 3,0 3,3 a 4,5 4,8 a 6,0 6,3 a 7,5 7,8 a 9,0 Superior a 9,0
Altura de queda (metros)
Em 2012, os acidentes fatais por causa das quedas representaram 544 mortes. Os casos de lesões fatais por causa das quedas des de uma altura inferior a 6 m representaram 46%
Não Especificado
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Riscos típicos de Trabalhos em Altura
Os trabalhadores estão expostos a quedas de alturas
em uma grande variedade de locais, tais como:
� Em cima de prensas e máquinas
� Em cima de racks de tubulações
� Em cima de pontes rolantes
� Em cima de guindastes
� Trabalhando em correias transportadoras e monocarris suspensos.
� Trabalhando sobre ou dentro de fornos
� Em cima de torres de água e silos
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� Trabalhando na beira do telhado e aberturas
� Em cima de caminhões ou vagões
� Trocar luminárias e lâmpadas.
� Instalação elétrica
� Instalar equipamentos de ventilação
� Montagem de tubulações
� Montagem de andaimes
� Manutenção de estruturas e dispositivos elevados
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Riscos típicos de Trabalhos em Altura
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NR-35 Trabalho em Altura
� Foi publicada no Diário Oficial da União o dia 27.03.2012, a Portaria nº 313, de 23 de março de 2012, da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), aprovando a Normal Regulamentadora nº 35 (Trabalho em Altura), além de criar a Comissão Nacional Tripartite Temática (CNTT) da NR-35 com o objetivo de acompanhar a implantação da nova regulamentação 10
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NR 35.1 Objetivo e Campo de Aplicação
� 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
� 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
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� 35.2.1 Responsabilidades do empregador
� 35.2.2 Responsabilidades do trabalhador
� 35.3 Capacitação e Treinamento
� 35.4. Planejamento, Organização e Execução
� 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
� 35.6. Emergência e Salvamento12
NR-35 Trabalho em Altura
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� 35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em Treinamento teórico e prático, carga mínima 8hs:
a) Normas e regulamentos aplicáveis trabalho altura,
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros
Reciclagem – 2 anos
NR-35.3 Capacitação e Treinamento(entrou em vigor em 27/03/2013)
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NR-35.3.3 Capacitação e Treinamento
O empregador deve realizar treinamento periódicobienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintessituações:
� a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
� b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
� c) quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
� d) mudança de empresa.
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� 35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:
� a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
� b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
� c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.
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NR-35.5 Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
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NR-35.6 Emergência e Salvamento(entrou em vigor em 27/03/2013)
� 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura.
� 35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.
� 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências
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NR-35.6 Emergência e Salvamento(entrou em vigor em 27/03/2013)
� 35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa.
� 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
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35.4.5 Todo trabalho em altura deve serprecedido de Análise de Risco.
Mas, quem tem que fazer aquele análise?
Nós sugerimos conformar um comitê da NR 35 com asseguintes responsabilidades:
� Identificar os lugares com riscos de queda
� Avaliar os riscos de queda
� Propor soluções ou medidas de controle para os riscos de queda, aplicando a Hierarquia de controle
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NR-35.4 Planejamento, Organização e Execução
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Hierarquias de Controle dos Perigos de Queda (NR 35.4.2 Planejamento…)
1. Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
• Aplicar novo desenho de engenharia e/ou modificar o Procedimento de trabalho.
2. Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma.
• Medidas de proteção coletiva. Exemplo: guarda corpos, corrimãos, andaimes, plataformas e aplicar restrição ou limitação de movimento.
3. Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.
• Exemplo: Redes de Proteção e Equipamentos de Proteção Individual:
• Cintos, talabartes com absorvedor de impacto simples, duplo, trava quedas retrátil, trava quedas de corda ou de cabo de aço.
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Identificação dos Riscos de Queda
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Identificação dos Riscos de Queda
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Identificação dos Riscos de Queda
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Identificação dos Riscos de Queda
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Análise dos Riscos de Queda
� Como podemos atingir à área de trabalho?
� Quais as vias de entrada/saída para o trabalho em altura? Quais os meios físicos utilizados para entrar e sair?
� Será que temos pontos de ancoragem?
� Será que atendem os requisitos de resistência?
� Qual é a altura da área de trabalho?
� Quais os riscos na área de trabalho?
� Quais os riscos abaixo da área de trabalho?
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Análise dos Riscos de Queda
� Quantos trabalhadores serão utilizados ao mesmo tempo?
� Quais os movimentos que precisam fazer os trabalhadores?
� O que ferramentas, equipamentos e materiais precisam os trabalhadores?
� Qual é a frequência da tarefa em particular?
� Quão difícil é resgatar ao trabalhador se sofre uma queda?
� Será que temos pontos de ancoragem para o resgate?
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35.5 Seleção do Equipamento de PI, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
Os equipamentos e as ancoragems selecionados:
� Devem ser adequados para o trabalho a desempenhar.
� Definidos segundo o análise de risco e de uso obligatorio
� Fácil de usar (vestir).
� Cumprir com as Normas.
� Uso certo (Treinamento).
� Inspeção antes de cada uso e periódica (formal).
� Manutenção Periódica
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O que é compatibilidade do uso dos equipamentos de proteção?
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A Física da detenção de uma queda e a suspensão
� O que acontece quando uma pessoa sofre umaqueda?
� Em geral há quatro fases de uma queda que correm em sequencia temporal:
1. Inicio da queda2. Queda livre3. Detenção (Desaceleração)4. Suspensão
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Dinâmica de uma queda
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0.3 seg./ 45.72 cm
0.6 seg./ 1.83 m
1 seg./ 4.9 m
2 seg./ 19.6 m
� QUEDA LIVRE:
� Demoramos 0,3 s para darmos conta do que está acontecendo
� O corpo pode cair 1,83 metros totalmente forade controle em 0,6 s
� 4,9 m em 1 s� 19,6 m em 2 s
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Fator de Queda
Fator de queda:
� Zero: Quando ancorado acima da argola das costas
� Um: Quando ancorado ao nível da argola das costas
� Dois: Quando ancorado abaixo da argola das costas (no nível de trabalho)
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Dinâmica de uma queda sem Absorvedor
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Dinâmica de uma queda com Absorvedor
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O QUE DIZ A NR 35.5.3.3?
O QUE DIZ A NORMA ABNT NBR 15834 TALABARTE DE SEGURANÇA EM QUANTO À MARCAÇÃO SOBRE ELE?
DISTÂNCIA TOTAL DE UMA QUEDA
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NR 35.5.3.3
� “O talabarte e o dispositivo trava quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior”.
� Nossa sugestão é que devem estar fixados ao nível dos ombros ou acima deles
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A Zona livre de queda (NBR 15834)
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Distância de Queda Livre e Distância de Queda Total
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A = Altura do ponto de ancoragem
aD = Altura da argola “D” das costasem cima do nivel de trabalho
(assumir ~1,5 m)
E = Espaço livre necessário donivel de trabalho para o solo ou obstáculo mais perto.
C = Comprimento do talabarte comAbsorvedor de Energía
DD = Distância de desaceleração(em torno de 1m)
EV = Esticamento vertical do sistemaAprox: 0,20
EEC = Efeito de esticamento do cinto(assumir 0.30 m)
A
aD
E
C
DD
EV
EEC
FS = Fator de SegurançaFS = EV + EEC + fs’ = 1m
fs’ aprox 0,5 m
Nivel de Trabalho
Para não bater com nenhum obstáculo ou no chão
Distância de Queda Total (DQT):DQT = DQL + DD + FS (EV + EEC + fs’)
Distância de Queda Livre (DQL):DQL = aD + C – A
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Distância de Queda Livre e Distância Total de Queda
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A = 2,1m
aD = 1,5 m
E = ?
C = 1,8m
DD = 1m
EV = Esticamento vertical do sistemaAprox: 0,20
EEC = Efeito de esticamento do cinto(assumir 0.30 m)
A
aD
E
C
DD
EV
EEC
FS = 1m
fs’ aprox 0,5 m
Nivel de Trabalho
Distância de Queda Total(DQT):DQT= DQL + DD + FS (EV + EEC + fs’)DQT = 1,2 + 1,0 + 1,0 = 3,2m
Distância de Queda Livre (DQL):DQL = 1,5 + 1,8 – 2,1 = 1,2 m
E = 3,2m
Isto significa que 3,20 m abaixo do Nível de trabalho não deve haver obstáculo nenhum ou chão
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Distância de Queda Livre e Distância de Queda Total
Isto significa que 3,80 m abaixo do Nível de trabalho não deve haver obstáculo nenhum ou chão
Nivel de trabalho
QUANDO A ANCORAGEM ENCONTRA-SE NA ALTURA DA ARGOLA DAS COSTAS
CALCULO DA DISTÂNCIA DE QUEDA TOTAL USANDO UM TALAB ARTE DE 1,8m
-Distãncia de queda livre 1,80m
-Distãncia de desaceleração 1,00m
-Fator de Segurança 1,00m
-Distância de Queda Total 3,80m
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Distância de Queda Total usando um Trava-quedas Retrátil
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Nivel de trabalho
Trava quedasretrátil
-Máxima distância de parada * 1,00m 0,61m**
-Fator de Segurança 1,00m 1,00m
-Distância de Queda Total 2,00m 1,61m
* MDP = 1,0m para pessoas até 140 Kg**MDP = Se o trabalhador pesa por volta de 100 Kg
Isto significa que 2,00m ou 1,61m abaixo do Nível de trabalho não deve haver obstáculonenhum ou chão
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Efeitos da Suspensão Inerte
Tempo Máximo de Suspensão
� Com cinto pára-quedista: 14 Minutos*
Efeitos da suspensão
� Circulação restrita do sangue
� Adormecimento dos membros inferiores
� Choque
A pessoa deve ser resgatada o mais rápido possível
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* Em excelente estado físico.
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� Sistemas de restrição e limitação de movimento
• Usados com um cinto de 3 a 4 argolas e uma ancoragem.
• Pode ter a opção de uma linha principal ancorada em um ancoragem principal e um travaquedas de corda.
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Opções de Prevenção
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Opções de Prevenção
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Normas Brasileiras - ABNT
Todas as Normas para os equipamentos de Trabalho em Altura passaram por revisão em 2010
NBR 14626:2010 – Trava queda guiado em linha flexíve l
NBR 14627:2010 – Trava queda guiado em linha rígida
NBR 14628:2010 – Trava queda retrátil
NBR 14629:2010 – Absorvedor de energia
NBR 15834:2010 – Talabarte de segurança
NBR 15835:2010 – Cinturão abdominal e talabarte para posicionamento e restrição
NBR 15836:2010 – Cinturão paraquedista
NBR 15837:2010 – conectores
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