proteção de crianças e adolescentes com deficiência sob a ótica da assistência social

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PROTEÇÃO DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA DEFICIÊNCIA SOB A ÓTICA DA SOB A ÓTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL

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Proteção de crianças e adolescentes com deficiência sob a ótica da Assistência Social. Previsão legislativa internacional e nacional de proteção e defesa da criança/adolescente com deficiência. Constituição Federal - PowerPoint PPT Presentation

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  • PROTEO DE CRIANAS E ADOLESCENTES COM DEFICINCIASOB A TICA DA ASSISTNCIA SOCIAL

  • Previso legislativa internacional e nacional de proteo e defesa da criana/adolescente com deficincia

    Constituio FederalDecreto Legislativo 186 - Aprova o texto da Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia e de seu Protocolo FacultativoLei Orgnica da Assistncia SocialLei 8080 SUSLei de Diretrizes e BasesEstatuto da Criana e do Adolescente

  • HARMONIA LEGISLATIVA INTERNACIONAL

    Artigo 7 - Crianas com deficincia1. Os Estados Partes tomaro todas as medidas necessrias para assegurar s crianas com deficincia o pleno exerccio de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais, em igualdade de oportunidades com as demais crianas.2. Em todas as aes relativas s crianas com deficincia, o superior interesse da criana receber considerao primordial.3. Os Estados Partes asseguraro que as crianas com deficincia tenham o direito de expressar livremente sua opinio sobre todos os assuntos que lhes disserem respeito, tenham a sua opinio devidamente valorizada de acordo com sua idade e maturidade, em igualdade de oportunidades com as demais crianas, e recebam atendimento adequado sua deficincia e idade, para que possam exercer tal direito.

  • Relatrio Situao Mundial da Infncia 2013: Crianas com Deficincia

    Segundo o IBGE, existem no Pas 24,6 milhes de pessoas com deficincia, deste total, 1,9 milho so crianas e adolescentes. O relatrio Situao Mundial da Infncia 2013 cita o Brasil entre os pases que vm adotando iniciativas de proteo social que incluem transferncia monetria diretamente para crianas com deficincia. (BPC e BPC na escola)

  • Relatrio Situao Mundial da Infncia 2013: Crianas com Deficincia

    Crianas com deficincia so as menos propensas a receber cuidados de sade ou ir escola. Elas esto entre as mais vulnerveis a violncia, abusos, explorao e negligncia, especialmente se esto escondidas ou em instituies como muitas esto por causa do estigma social ou do custo econmico para cri-las.

    H poucos dados precisos sobre o nmero de crianas com deficincia; que deficincias essas crianas tm; e como a deficincia afeta sua vida. Como resultado, poucos governos tm um marco confivel para a alocao de recursos para apoiar e ajudar as crianas com deficincia e suas famlias

  • Conceitos e competncias da Assistncia Social na Constituio Federal e LOASArt. 2o A assistncia social tem por objetivos: a proteo social, que visa garantia da vida, reduo de danos e preveno da incidncia de riscos, especialmente: a)a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice; b) o amparo s crianas e aos adolescentes carentes; d) a habilitao e reabilitao das pessoas com deficincia e a promoo de sua integrao vida comunitria;

  • EVOLUO NORMATIVA DO BPC

    O Benefcio de Prestao continuada da Assistncia Social - BPC foi institudo pela Constituio Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgnica da Assistncia Social LOAS, Lei n 8.742, de 7/12/1993; pelas Leis n 12.435, de 06/07/2011 e n 12.470, de 31/08/2011, que alteram dispositivos da LOAS e pelos Decretos n 6.214, de 26 de setembro de 2007, n 6.564, de 12 de setembro de 2008 e Decreto 7.617/11

  • EVOLUO NORMATIVA DO BPC

    Art. 20. O benefcio de prestao continuada a garantia de um salrio-mnimo mensal pessoa com deficincia e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem no possuir meios de prover a prpria manuteno nem de t-la provida por sua famlia. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011) 2o Para efeito de concesso deste benefcio, considera-se pessoa com deficincia aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interao com diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com as demais pessoas. (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011)

  • EVOLUO NORMATIVA DO BPC

    3o Considera-se incapaz de prover a manuteno da pessoa com deficincia ou idosa a famlia cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salrio-mnimo. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011) 5o A condio de acolhimento em instituies de longa permanncia no prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficincia ao benefcio de prestao continuada. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011) 2o A contratao de pessoa com deficincia como aprendiz no acarreta a suspenso do benefcio de prestao continuada, limitado a 2 (dois) anos o recebimento concomitante da remunerao e do benefcio. (Includo pela Lei n 12.470, de 2011)

  • GESTAO DO BPCA gesto do BPC realizada pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS), por intermdio da Secretaria Nacional de Assistncia Social (SNAS), que responsvel pela implementao, coordenao, regulao, financiamento, monitoramento e avaliao do Benefcio. A operacionalizao realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os recursos para o custeio do BPC provm da Seguridade Social, sendo administrado pelo MDS e repassado ao INSS, por meio do Fundo Nacional de Assistncia Social (FNAS). Atualmente so 3,6 milhes (dados de maro de 2012) beneficirios do BPC em todo o Brasil, sendo 1,9 milhes pessoas com deficincia e 1,7 idosos.(SITE DO MDS)

  • DECRETO 7.617/11

    Art.1 Para fins de reconhecimento do direito ao Benefcio de Prestao Continuada s crianas e adolescentes menores de dezesseis anos de idade, deve ser avaliada a existncia da deficincia e o seu impacto na limitao do desempenho de atividade e restrio da participao social, compatvel com a idade.Art.6 A condio de acolhimento em instituies de longa permanncia, como abrigo, hospital ou instituio congnere no prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficincia ao Benefcio de Prestao Continuada.

  • Posicionamento jurisprudencial x Requisitos legaisxPrincpios da dignidade da pessoa humana, do direito vida e sade.

  • DECISES DEFERIDO BPC

    II - Critrio deficincia: A parte autora, ora recorrida, com 07 anos de idade portadora de retardo mental moderado, sofrendo crises convulsivas. A concesso do benefcio assistencial a menor perfeitamente legal e possvel luz da legislao. Analisando os autos concluo que a condio de sade do Recorrido acarreta desvantagem social e limita as possibilidades de sua genitora exercer atividade laboral em tempo integral de maneira a prover, de modo satisfatrio, o prprio sustento e o sustento do Recorrido. III - Critrio socioeconmico: O ncleo familiar est composto por 2 membros, o Recorrido de 06 anos e sua me de 20 anos. Sobrevivem com a renda de R$ 200,00 que sua me consegue como manicure e R$ 180,00 recebidos do pai do Recorrido a ttulo de penso alimentcia. Renda per capita familiar no total de R$ 190,00, ou seja, inferior a salrio mnimo.

  • DECISES INDEFERIDO BPC

    I - A concesso do benefcio de Amparo Social ao Portador de Deficincia exige o cumprimento de dois critrios: Incapacidade de exercer atividade laboral que garanta seu sustento em face de limitao fsica ou psicolgica ou de t-lo mantido por sua famlia e renda per capita inferior a 1/2 salrio mnimo. (Precedentes desta Turma Recursal)II - Critrio deficincia: A parte recorrente, com 13 anos de idade, estudante (5 Srie), portador de cegueira em olho esquerdo. A percia mdica judicial concluiu pela incapacidade parcial e permanente com limitao futura no exerccio de algumas atividades labiorais.No entanto, verifico que a condio fsica do Recorrente, na idade que se encontra - cursando a 5 srie do ensino fundamental - adquire contornos de limitao e no de deficincia, no o colocando em desvantagem social ou impedindo que sua genitora exera atividade laboral que possa garantir o prprio sustento ou o sustento do Recorrente.

  • Tipificao nacional de Servios Socioassistenciais

    I - Servios de Proteo Social Bsica:a) Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia - PAIF;b) Servio de Convivncia e Fortalecimento de Vnculos;c) Servio de Proteo Social Bsica no domiclio para pessoas com deficincia e idosas.

  • Tipificao nacional de Servios Socioassistenciais

    II - Servios de Proteo Social Especial de Mdia Complexidade:a) Servio de Proteo e Atendimento Especializado a Famlias e Indivduos - PAEFI;b) Servio Especializado em Abordagem Social;c) Servio de Proteo Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa deLiberdade Assistida - LA, e de Prestao de Servios Comunidade - PSC;d) Servio de Proteo Social Especial para Pessoas com Deficincia, Idosos(as) e suas Famlias;e) Servio Especializado para Pessoas em Situao de Rua.

  • Tipificao nacional de Servios Socioassistenciais

    III - Servios de Proteo Social Especial de Alta Complexidade:a) Servio de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades:- abrigo institucional;- Casa-Lar;- Casa de Passagem;- Residncia Inclusiva.b) Servio de Acolhimento em Repblica;c) Servio de Acolhimento em Famlia Acolhedora;d) Servio de Proteo em Situaes de Calamidades Pblicas e de Emergncias.

  • Questes atuais

    Interfaces na poltica de convivncia familiar e comunitria (institucionalizao, adoo e devoluo de crianas com deficincia)

    Uso de ritalina nos equipamentos pblicos

    Sade mental x lei 10.216/01

  • Atuao da Defensoria Pblica e a defesa da Criana com DeficinciaAcesso sade (servios, medicamentos etc )Transporte gratuitoConcesso do BPC e InterdioDefesa em aes de acolhimento e ADPFServios no SUS Atendimento na rede de educaoAtuao na sade mental 10.216 e 12.594

  • Obrigado!