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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas 1 PROPOSTAS PÚBLICAS AO CÓDIGO DE POSTURAS Após as 3 Audiências Técnicas abertas à sociedade ocorridas nos meses de dezembro de 2018 e abril de 2019 aconteceram 5 Audiências Públicas, com disponibilidade do texto da Minuta do Código de Posturas entre maio e agosto de 2019 onde foi possível expor os conceitos e parâmetros da Lei e abrir para discussões e contribuições da sociedade. Abaixo temos a análise das contribuições recebidas diretamente nas audiências, por meio do e-mail [email protected] ou ainda protocolados junto à Secretaria. Neste documento está exposto todas as contribuições recebidas seguidas das informações: ACOLHIDAS TOTALMENTE quando a mesma for completamente recepcionada junto ao texto da lei; PARCIALMENTE ACOLHIDAS quando o texto enviado na contribuição está sendo recepcionado, porém não em sua totalidade, cujas razões estarão expostas e justificadas; NÃO ACOLHIDAS quando a contribuição não foi acatada tecnicamente, sendo exposta a devida justificativa, e; NÃO SE APLICA para os casos de contribuições que não estão relacionadas à matéria da lei em discussão. Seguem as Contribuições e suas análises: Proponente: ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE RIBEIRÃO PRETO – ACIRP Meio da informação: OF. Nº CI 14/2019 de 16 de agosto de 2019. 1) Texto atual: “Capítulo I - Das vias, calçadas e demais logradouros públicos” Artigo 9º – A utilidade e o trânsito das vias, calçadas e demais logradouros públicos são livres, competindo à fiscalização da Prefeitura preservar a ordem, a segurança e o bem-estar dos transeuntes e da população em geral, assim como do patrimônio público, sendo proibido a particulares: I - Vender produtos de qualquer natureza, implantar elementos estranhos ao mobiliário urbano, substituir elementos de sua composição, edificar, estacionar elementos fixos ou móveis para fins de comércio ou prestação de serviços ou qualquer outra forma de utilização ou aproveitamento privado das vias, calçadas e demais logradouros públicos sem a devida autorização e regulamentação da Administração Municipal. Nova redação proposta: Artigo 9º (...) I - Vender produtos de qualquer natureza, implantar elementos estranhos ao mobiliário urbano, substituir elementos de sua composição, edificar, estacionar elementos fixos ou móveis para fins de comércio ou prestação de serviços ou qualquer outra forma de utilização ou aproveitamento privado das vias, calçadas e demais logradouros públicos salvo as exceções contidas na lei. Justificativa: Em respeito ao princípio da legalidade todas as exceções devem estar previstas na lei.

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Page 1: PROPOSTAS PÚBLICAS AO CÓDIGO DE POSTURAS · Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas 2 Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa Técnica – Não necessariamente

Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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PROPOSTAS PÚBLICAS AO CÓDIGO DE POSTURAS Após as 3 Audiências Técnicas abertas à sociedade ocorridas nos meses de dezembro de 2018 e abril de 2019 aconteceram 5 Audiências Públicas, com disponibilidade do texto da Minuta do Código de Posturas entre maio e agosto de 2019 onde foi possível expor os conceitos e parâmetros da Lei e abrir para discussões e contribuições da sociedade.

Abaixo temos a análise das contribuições recebidas diretamente nas audiências, por meio do e-mail [email protected] ou ainda protocolados junto à Secretaria.

Neste documento está exposto todas as contribuições recebidas seguidas das informações:

ACOLHIDAS TOTALMENTE quando a mesma for completamente recepcionada junto ao texto da lei;

PARCIALMENTE ACOLHIDAS quando o texto enviado na contribuição está sendo recepcionado, porém não em sua totalidade, cujas razões estarão expostas e justificadas;

NÃO ACOLHIDAS quando a contribuição não foi acatada tecnicamente, sendo exposta a devida justificativa, e;

NÃO SE APLICA para os casos de contribuições que não estão relacionadas à matéria da lei em discussão.

Seguem as Contribuições e suas análises:

Proponente: ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE RIBEIRÃO PRETO – ACIRP

Meio da informação: OF. Nº CI 14/2019 de 16 de agosto de 2019.

1) Texto atual: “Capítulo I - Das vias, calçadas e demais logradouros públicos” Artigo 9º – A utilidade e o trânsito das vias, calçadas e demais logradouros públicos são livres, competindo à fiscalização da Prefeitura preservar a ordem, a segurança e o bem-estar dos transeuntes e da população em geral, assim como do patrimônio público, sendo proibido a particulares: I - Vender produtos de qualquer natureza, implantar elementos estranhos ao mobiliário urbano, substituir elementos de sua composição, edificar, estacionar elementos fixos ou móveis para fins de comércio ou prestação de serviços ou qualquer outra forma de utilização ou aproveitamento privado das vias, calçadas e demais logradouros públicos sem a devida autorização e regulamentação da Administração Municipal. Nova redação proposta: Artigo 9º (...) I - Vender produtos de qualquer natureza, implantar elementos estranhos ao mobiliário urbano, substituir elementos de sua composição, edificar, estacionar elementos fixos ou móveis para fins de comércio ou prestação de serviços ou qualquer outra forma de utilização ou aproveitamento privado das vias, calçadas e demais logradouros públicos salvo as exceções contidas na lei. Justificativa: Em respeito ao princípio da legalidade todas as exceções devem estar previstas na lei.

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Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa Técnica – Não necessariamente precisamos ter a lista dos produtos em lei, pois o conceito geral sobre o que se pode comercializar estaria previsto de forma ampla e as questões particularizadas definidas em sua regulamentação, até porque são mutáveis e dinâmicas, devendo acompanhar a evolução comercial sem, contudo, requisitar adequações de leis. Não há impedimento legal de que estes produtos venham ser descritos em sua regulamentação, garantindo-se que somente se comercialize o que for autorizado.

2) Texto atual: Artigo 23. (...) § 1º. (...) § 2º. Conforme previsto no caput, para utilização do passeio público será cobrado o preço público de 10 (dez) UFESP por metro linear no exercício anual para uma única fileira, nos estabelecimentos localizados nos Setores Leste interno ao Anel Viário, Sul e Central, exceto no Calçadão da Rua General Osório e adjacências. § 3º. Para a instalação de fileiras extras de mesas e cadeiras será cobrado o equivalente a 50 (cinquenta) UFESP por metro linear, a partir da 2ª fileira, nos estabelecimentos localizados nos Setores Leste interno ao Anel Viário, Sul e Central, exceto no Calçadão da Rua General Osório e adjacências. § 4º. Para o Calçadão da Rua General Osório e adjacências o tema será abordado em seção específica. § 5º. Para a instalação de mesas e cadeiras nos estabelecimentos localizados nos demais setores não definidos nos parágrafos anteriores ficam instituídos os preços públicos equivalentes a 5 (cinco) UFESP por metro linear no exercício anual para uma única fileira e 25 (vinte e cinco) UFESP por metro linear de testada a partir da 2ª fileira. Nova redação proposta: Artigo 23. (...) § 1º. (...) § 2º. Conforme previsto no caput, para utilização do passeio público será cobrado o preço público de 6 (seis) UFESPs por unidade de conjunto composto por 1 (uma) mesa com até 4 cadeiras/banquetas no exercício anual, nos estabelecimentos localizados na Cidade nos Setores Leste interno ao Anel Viário, Sul e Central, exceto no Calçadão da Rua General Osório e adjacências. § 3º. Para a instalação de fileiras extras de mesas e cadeiras será cobrado o equivalente a 50 (cinquenta) UFESP por metro linear, a partir da 2ª fileira, nos estabelecimentos localizados nos Setores Leste interno ao Anel Viário, Sul e Central, exceto no Calçadão da Rua General Osório e adjacências. (RETIRAR) § 4º. Para o Calçadão da Rua General Osório e adjacências o tema será abordado em seção específica. § 5º. Para a instalação de mesas e cadeiras nos estabelecimentos localizados nos demais setores não definidos nos parágrafos anteriores ficam instituídos os preços públicos equivalentes a 5 (cinco) UFESP por metro linear no exercício anual para uma única fileira e 25 (vinte e cinco) UFESP por metro linear de testada a partir da 2ª fileira. (RETIRAR) Justificativa da Proposta: A cobrança de preço publico no valor de 10 UFESPS por metro linear é extremamente excessiva e contraprodutiva, visto a debilidade da maioria das empresas, que são sobreviventes de um prolongado cenário de crise econômica, no qual se verifica fechamento diário de empresas e consequente aumento do desemprego.

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Referida cobrança também vai na contramão do movimento nacional de desoneração das empresas para retorno do crescimento econômico. Lembramos também que inúmeros estudos nacionais e internacionais demonstram que a manutenção de mesas nas calçadas, desde que respeitadas as condições de mobilidade, é um atrativo urbano que contribui para a segurança, bem-estar, lazer, aumentando circulação de pessoas e fomentando economicamente essas regiões. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO E MODIFICADO] Justificativa técnica – foi excluído do texto da lei os valores referentes a todos os preços públicos, deixando esta normativa para Decreto posterior.

3) Texto atual Artigo 39. (...) I. (...) II. (...) III. – (....) a) (...) b) (...) c) Recolha o preço público de 20 UFESP por unidade de conjunto composto por 1 (uma) mesa com até 4

cadeiras/banquetas, no exercício anual. d) (...) IV. (...) V. (...) VI. Os permissionários que porventura venham a ser autorizados a desenvolver suas atividades ocasionais e temporárias na área do Calçadão, que não conflitem com o comercio local, deverão utilizar barracas, estruturas ou equipamentos padronizados e respeitas os pontos predefinidos de acordo com o normatizado pelo órgão competente. Nova redação proposta: Artigo 39. (...) I. (...) II. (...) III. – (....) e) (...) f) (...) g) Recolha o preço público de 20 (vinte) 01 (uma) UFESP por unidade de conjunto composto por 1 (uma)

mesa com até 4 cadeiras/banquetas, no exercício anual. h) (...) IV. (...) V. (...) VI. Os permissionários que porventura venham a ser autorizados a desenvolver suas atividades ocasionais e temporárias na área do Calçadão, que não conflitem com o comercio local, deverão utilizar barracas, estruturas ou equipamentos padronizados e respeitas os pontos predefinidos de acordo com o normatizado pelo órgão competente. (RETIRAR)

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Justificativa: Inciso III – letra g: O preço público da ocupação de mesas deve ser padronizado em toda a cidade para 01 (uma) UFESP, para que não gere discriminações indevidas, visto que a localização não é um demonstrativo de maior receita ou lucro na atividade comercial, havendo empresas lucrativas em bairros periféricos e deficitárias em regiões intituladas como nobres. Inciso VI - O inciso VI do art. 39 conflita com a Lei nº 2598/2013; Lei nº 1070/2000; Decreto 279/2006; Decreto Estadual nº 13.426/1979; Decreto Federal n° 86.176/1981 e Resolução SC - 25, de 28-4-2010 do CONDEPHAAT e por isso entendemos que se há o desejo, por parte da Administração Municipal, de revogar esses instrumentos legais, que foram instituídos dentro de uma política de proteção ao Patrimônio Histórico e em um projeto de revitalização do Centro, que o faça de forma aberta e transparente, ouvindo o Conppac, Comur e Condephaat e mediante projeto apresentado especificamente para esse fim no Legislativo Municipal. Parece-nos que um inciso inserido no apagar das luzes do debate do Código de Posturas não é o melhor caminho para debate tão importante. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO E MODIFICADO] Justificativa técnica – foi excluído do texto da lei os valores referentes a todos os preços públicos, deixando esta normativa para Decreto posterior.

4) Texto atual: Artigo 20. Quando o pavimento da calçada se apresentar em mau estado de conservação, prejudicando ou impedindo a mobilidade das pessoas ou gerando perigo na sua utilização, o responsável por ela, nos termos desta lei, será notificado para proceder aos reparos necessários no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias, às suas custas, garantindo a estabilidade e a segurança em sua utilização inclusive o reparo de rampas para acessibilidade existentes ou em desacordo com a norma vigente. (...) Parágrafo único - Caso a calçada se apresente sem condições de mobilidade de pessoas com deficiência, ou esteja propícia a acidentes, a adequação desta deverá ser imediata, inclusive a construção de rampas de travessia de vias conforme normas técnicas. Nova redação proposta: Artigo 20. Quando o pavimento da calçada se apresentar em mau estado de conservação, prejudicando ou impedindo a mobilidade das pessoas ou gerando perigo na sua utilização, o responsável por ela, nos termos desta lei, será notificado para proceder aos reparos necessários no prazo improrrogável de 90 (noventa) dias, salvo por comprovado motivo de caso fortuito de força maior ou por comprada hipossuficiência financeira, às suas custas, garantindo a estabilidade e a segurança em sua utilização inclusive o reparo de rampas para acessibilidade existentes ou em desacordo com a norma vigente. (...) Parágrafo único - Caso a calçada se apresente sem condições de mobilidade de pessoas com deficiência, ou esteja propícia a acidentes, a adequação desta deverá ser imediata, inclusive a construção de rampas de travessia de vias conforme normas técnicas, devendo a prefeitura apresentar ao intimado, no ato da

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intimação ou em até 30 (trinta) dias após a mesma, as orientações técnicas de como fazer as correções, em especial em relação ao formato e dimensões das rampas de acessibilidade. Justificativa da Proposta: A lei deve contemplar impedimentos alheios à vontade do responsável, tais como o caso fortuito e a força maior, bem como a hipossuficiência financeira. Ou seja, fatos e ocorrências imprevisíveis ou difíceis de prever que geram consequências inevitáveis, não podendo o cidadão ser injustamente penalizado por esses eventos. Do ponto de vista prático, uma breve visita pela cidade, em especial aos bairros periféricos, permite verificar que a imensa maioria das esquinas não tem rampas de acessibilidade adequadas à norma técnica e que muitas dos proprietários de imóveis que serão intimados tem baixa ou hipossuficiência de renda bem como dificuldade de acesso à orientação técnica necessária, por isso a orientação por parte do setor público auxiliará nessa adequação. Manifestação Técnica: 1ª proposta - [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica – As condições financeiras não podem promover a redução de compromissos legais e diferenciados entre a sociedade; as condições de acessibilidade a todas as pessoas precisam ser priorizadas; entretanto o prazo de 60 dias foi ampliado para 90 dias para a adequação da calçada e construção de rampas, quando for o caso.

5) Manifestação Técnica: 2ª proposta - [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica – Não há a necessidade da prefeitura ficar responsável por orientações técnicas em obras, haja vista que este serviço profissional é de competência legal; sobre as dimensões das rampas, destaca-se que a NBR9050 da ABNT possui todas as dimensões técnicas para a execução de rampa e essa informação é pública.

6) Texto atual: Das chaminés Artigo 84. As chaminés de qualquer tipo, tanto para uso domiciliar, comercial, de serviço e industrial, deverão ter altura suficiente para que a fumaça, a fuligem ou outros resíduos que possam explodir não incomodem os vizinhos, garantindo a boa dispersão dos gases. Nova redação proposta: Artigo 84. As chaminés de qualquer tipo, tanto para uso domiciliar, comercial, de serviço e industrial, deverão ter altura suficiente, de acordo com as normas da NBR, para que a fumaça, a fuligem ou outros resíduos que possam explodir não incomodem os vizinhos, garantindo a boa dispersão dos gases. Justificativa da Proposta: “Altura suficiente” é conceito jurídico aberto, devendo ser definido de acordo com as normas técnicas para que não sejam cometidos abusos ou arbitrariedades. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

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7) Texto atual: Artigo 90. O comércio varejista de combustíveis, lubrificantes e similares será exercido no estabelecimento devidamente autorizado com respectivo alvará de funcionamento. Nova redação proposta: Artigo 90. O comércio varejista de combustíveis, lubrificantes e similares será exercido no estabelecimento devidamente autorizado com respectivo alvará de funcionamento e devidamente regularizado perante todos os órgãos competentes e que regem o setor. Justificativa da Proposta: Além do alvará de funcionamento, há uma série de exigências disciplinadas pelos órgãos ambientais, agência reguladora (ANP), as quais o comércio varejista de combustíveis precisa observar. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

8) Texto atual: Artigo 91. É permitido ao atual permissionário ou a terceiros o exercício de outras atividades das específicas de revenda de combustíveis, lubrificantes e similares, desde que observadas às condições de segurança e integridade dos usuários e funcionários e mediante licenciamento específico, sempre de forma precária, podendo ser suspensa a atividade que desrespeitar este Código. Nova redação proposta: Artigo 91. É permitido ao atual permissionário ou a terceiros o exercício de outras atividades das específicas de revenda de combustíveis, lubrificantes e similares, desde que observadas às condições de segurança e integridade dos usuários e funcionários e mediante licenciamento específico, podendo após o devido processo administrativo transitado em julgado, ser suspensa a atividade que desrespeitar este Código. Justificativa da Proposta: Os princípios do contraditório e da ampla devem ser garantidos ao cidadão, inclusive nos processos administrativos. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica – O direito ao contraditório está garantido na Constituição, portanto não há a necessidade deste texto.

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Texto atual: Artigo 92. Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências dos postos de combustíveis, exceto no interior das lojas de conveniências e restaurantes, bem como áreas restritas e delimitadas que não se confundam com a pista de abastecimento de veículos automotores. Nova redação proposta: Artigo 92. Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências dos postos de combustíveis, exceto no interior das lojas de conveniências e restaurantes, bem como áreas restritas e delimitadas nos termos da legislação estadual, que não se confundam com a pista de abastecimento de veículos automotores.

Justificativa da Proposta: Importante referenciar que a proibição advém da legislação estadual.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

10)

Texto atual: Artigo 94. Os Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes de que trata esta Seção deverão apresentar, obrigatoriamente: I. Calçadas e pátios de manobras em perfeitas condições e inteiramente livres de detritos, tambores, veículos sem condições de funcionamento e quaisquer objetos estranhos ao respectivo comércio; II. (...) III. (...) § 1º. (...) § 2º. A alimentação dos depósitos metálicos subterrâneos será feita por meio de mangueira ou tubo, de modo que os inflamáveis passem diretamente do interior dos caminhões-tanques para o interior dos depósitos, não sendo permitido que se faça a alimentação por intermédio de funis ou pela descarga dos recipientes para os depósitos. § 3º. Para o abastecimento de veículos, serão utilizados, obrigatoriamente, dispositivos dotados de indicador que marque, pela simples leitura, a quantidade de combustível fornecida, devendo o referido indicador ficar em posição facilmente visível, iluminado à noite e mantido sempre em condições de perfeito estado de funcionamento. § 4º. (...) § 5º. (...) Nova redação proposta: Artigo 94. Os Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes de que trata esta Seção deverão apresentar, obrigatoriamente: I. Calçadas e pátios de manobras em perfeitas condições de uso e funcionamento, de forma a viabilizar o trânsito de veículos no estabelecimento; II. (...) III. (...) § 1º. (...)

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§ 2º. A descarga de produtos combustíveis nos depósitos/tanques metálicos subterrâneos será feita por meio de mangueira ou tubo, de modo que os inflamáveis passem diretamente do interior dos caminhões-tanques para o interior dos depósitos, não sendo permitido que se faça a alimentação por intermédio de funis ou pela descarga dos recipientes para os depósitos, exceto devolução de produto(s) utilizado(s) para testes de qualidade e ou de aferição de bombas. § 3º. Para o abastecimento de veículos, serão utilizados, obrigatoriamente, bombas registradoras devidamente aprovadas pelo IPEM/INMETRO, as quais deverão ficar em posição facilmente visível e mantido sempre em condições de perfeito estado de funcionamento. § 4º. (...) § 5º. (...) § 6º. Para o atendimento do inciso III deste artigo a fiscalização poderá solicitar parecer técnico de profissional competente para a comprovação das questões de mobilidade e acessibilidade, acompanhado de termo de responsabilidade técnica perante seu Conselho profissional. Justificativa da Proposta: Sugere-se os aperfeiçoamentos de ordem técnica e prática relacionadas à atividade. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO todas]

11)

Texto atual: Artigo 95. Os serviços de limpeza, lavagem e lubrificação de veículos só poderão ser realizados nos recintos apropriados, sendo estes obrigatoriamente dotados de instalações destinadas a evitar a acumulação de água e resíduos de lubrificantes no solo ou seu escoamento para logradouro público. Nova redação proposta: Artigo 95. Os serviços de limpeza, lavagem e lubrificação de veículos só poderão ser realizados nos recintos apropriados, exceto a lavagem de para-brisas que poderá ser realizada na pista de abastecimento do posto, sendo estes obrigatoriamente dotados de instalações destinadas a evitar a acumulação de água e resíduos de lubrificantes no solo ou seu escoamento para logradouro público.

Justificativa da Proposta: A lavagem simples de para-brisa além de não oferecer qualquer risco, auxilia os motoristas que necessitam desse amparo de forma rápida para seguir viagem. Ou seja, contribui, indiretamente, para a segurança no trânsito.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

12)

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Texto atual: Artigo 97. O estabelecimento, Posto de combustíveis ou não, que for flagrado, por teste da Agência Nacional de Petróleo - ANP, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP ou INMETRO, adquirindo, estocando ou revendendo combustíveis e seus derivados em desconformidade com as especificações estabelecidas pelo órgão regulador competente, ou seja, adulterados, terá suas dependências, depósitos, estoques e bombas interditadas, sem prejuízo da aplicação de multa de 1000 (mil) UFESP e, por meio de processo administrativo instaurado pela Secretaria Municipal de Fazenda, terá seu Alvará de funcionamento cassado. Nova redação proposta: Artigo 97. O estabelecimento, Posto de combustíveis ou não, que for flagrado, por teste da Agência Nacional de Petróleo - ANP, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP ou INMETRO, estocando e revendendo combustíveis adulterados, terá suas dependências, depósitos, estoques e bombas interditadas, sem prejuízo da aplicação de multa de 1000 (mil) UFESPs e, por meio de processo administrativo instaurado pela Secretaria Municipal de Fazenda, e após decisão transitada em julgado, terá seu Alvará de funcionamento cassado.

Justificativa da Proposta: Para aplicação de medida drástica, como a cassação de alvará, necessário que o processo administrativo seja definitivo (tenha transitado em julgado), garantindo o contraditório e a ampla defesa.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica – O direito ao contraditório está garantido na Constituição; as regras de dano à sociedade precisam prevalecer, considerando o flagrante declarado nesta lei; a lei é clara, portando, não como alegar seu desconhecimento, principalmente quando o interesse coletivo está em discussão com o desrespeito econômico produzido pela adulteração.

13)

Texto atual: Artigo 98. O responsável legal descrito no Alvará de Licença dos estabelecimentos a que se refere a Seção, ou seu proprietário no caso de ausência de Alvara de Licença, assumirá as responsabilidades sobre as possíveis sanções descritas nesta Lei pelo seu descumprimento. Nova redação proposta: Artigo 98. O(s) sócios administrador(es) responsável legal descrito no Alvará de Licença dos estabelecimentos a que se refere a Seção, ou os sócios proprietários da empresa, no caso de ausência de Alvara de Licença, assumirá as responsabilidades sobre as possíveis sanções descritas nesta Lei pelo seu descumprimento. Justificativa da Proposta: O sócio administrador é considerado a figura central da empresa, encontrando-se na posição de chefe, sendo responsável por praticar atos privativos de gerência ou administração de negócios da empresa. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

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14)

Texto atual: Artigo 99. A terceira reincidência permitirá que o Alvará de Funcionamento do estabelecimento seja cassado pela fiscalização municipal que terá autoridade para lacrar o acesso ao local e sua utilização, permanecendo nesta condição até determinação da Administração Municipal na emissão de novo Alvará de Funcionamento. Parágrafo único – Os procedimentos descritos no caput poderão ocorrer na primeira incidência de infração se a mesma apresentar risco à segurança de quem quer que seja, de forma incontrolável ou irreversível, por determinação da fiscalização municipal, respaldado por seu chefe imediato, ou outro superior. Nova redação proposta: Artigo 99. A terceira penalidade sobre o mesmo assunto e ou irregularidade, ou seja reincidência permitirá que observando o devido processo administrativo dando condições ao contraditório pelo autuado, que o Alvará de Funcionamento do estabelecimento seja cassado pela fiscalização municipal que terá autoridade para lacrar o acesso ao local e sua utilização, permanecendo nesta condição até determinação da Administração Municipal na emissão de novo Alvará de Funcionamento. Parágrafo único – Os procedimentos descritos no caput poderão ocorrer na primeira incidência de infração se a mesma apresentar comprovadamente através de laudo por escrito, elaborado por profissional competente e especializado, risco à segurança de quem quer que seja, de forma incontrolável ou irreversível, por determinação da fiscalização municipal, respaldado por seu chefe imediato, ou outro superior. Justificativa da Proposta: Importante deixar claro que a reincidência está relacionada à mesma irregularidade, observando sempre os princípios do contraditório e da ampla defesa no processo administrativo, conforme previsto no inciso LV, do art. 5º, da Constituição. O “risco à segurança” deve ser aferido por profissional especializado, para que não sejam cometidos abusos e arbitrariedades. Manifestação Técnica: 1ª proposta - [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica – o contraditório estará garantido pela Constituição, entretanto a reincidência não se pode aguardar mais para a penalidade mais drástica de cassação do Alvará de Funcionamento.

15)

Manifestação Técnica: 2ª proposta - [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica – a segurança da sociedade deve prevalecer; os atos posteriormente poderão ser revertidos se o contraditório for comprovado, mas a integridade do usuário em primeiro plano.

16)

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Texto atual: Artigo 105. Havendo perigo de vida à sociedade ou dano irreparável ao meio ambiente ou ao patrimônio público ou cultural, a Fiscalização poderá interromper a atividade ou ação de terceiro imediatamente, sem prejuízo às multas e demais sanções legais cabíveis à situação. Nova redação proposta: Artigo 105. Havendo comprovadamente através de laudo técnico escrito, por profissional competente e especializado perigo de vida à sociedade ou dano irreparável ao meio ambiente ou ao patrimônio público ou cultural, a Fiscalização poderá interromper a atividade ou ação de terceiro imediatamente, sem prejuízo às multas e demais sanções legais cabíveis à situação. Justificativa da Proposta: O “perigo de vida à sociedade ou dano irreparável ao meio ambiente ou ao patrimônio público ou cultural” deve ser aferido por profissional especializado, para que não sejam cometidos abusos e arbitrariedades. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

17)

Texto atual: Artigo 124. Não serão fornecidos alvarás de licença para casas de diversões noturnas tampouco o seu funcionamento quando estiverem localizadas a menos de 300m (trezentos metros) lineares de hospitais, unidades de educação, saúde e assistência social e assemelhados, asilos e velórios. Nova redação proposta: Artigo 124. Não serão fornecidos alvarás de licença para novos estabelecimentos de diversões noturnas tampouco o seu funcionamento localizado a menos de 300m (trezentos metros) lineares de hospitais, unidades de educação, saúde e assistência social e assemelhados, asilos e velórios já estabelecidos, que quiserem se instalar a partir da vigência desta lei. Parágrafo único: Na hipótese de pedido de alvará para hospitais, unidades de educação, saúde e assistência social e assemelhados, asilos e velórios em localizações onde já haja estabelecimentos de diversão noturna instalados, os requerentes devem assumir o ônus de eventuais adequações. Justificativa da Proposta: Deve ser resguardado o direito dos estabelecimentos anteriores à lei, não podendo ser prejudicados por terem praticado exercício regular de direito, sob pena de grave prejuízo e possibilidade de responsabilização civil da Administração Pública pelos danos causados por norma de efeitos concretos que atinge algumas pessoas ou grupos de pessoas. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

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18)

Texto atual: Artigo 238. As infrações aos dispositivos deste capítulo, terão as seguintes penalidades:

I. Advertência e/ou intimação; II. Multa; III. Apreensão dos equipamentos e mercadoria; e, IV. Cassação da inscrição municipal.

§ 1º. A imposição das sanções não se sujeita à ordem em que estão relacionadas neste artigo e poderão ser aplicadas concomitantemente. Nova redação proposta: Artigo 238. As infrações aos dispositivos deste capítulo, terão as seguintes penalidades:

I. Advertência e/ou intimação; II. Multa; III. Apreensão dos equipamentos e mercadoria; e, IV. Cassação da inscrição municipal.

§ 1º. A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Nos demais casos, não se sujeitará à ordem em que estão relacionadas neste artigo e poderão ser aplicadas concomitantemente. Justificativa da Proposta: A sanção deve observar sempre o seu caráter educativo e pedagógico, dando oportunidade primeiramente, para que o cidadão corrija o ato que gerou a penalidade através da advertência. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

19)

Texto atual: Artigo 415. (...) § 3º. A apresentação da defesa no prazo legal não suspende o prazo para pagamento da multa. Nova redação proposta: Artigo 415. (...) § 3º. O recurso não terá efeito suspensivo, mas havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. § 4º Não será exigido depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade do recurso administrativo. Justificativa da Proposta: A lei municipal deve observar o disposto na Lei de caráter nacional nº 9784 de 1999 (art. 61, parágrafo primeiro) e na Súmula Vinculante nº 21 do STF.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: A alteração foi feita com o §3º onde reza que o recurso terá efeito suspensivo e foi acatado que não será exigido depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens.

20)

Localização: Artigo 218 e seguintes - “Das atividades comerciais e de prestação de serviços em áreas públicas” Proposta: Inserir vedações à atividade de comércio ambulante contidas nas leis estaduais e municipais já existentes Art. 218 - A. Fica vedada a atividade de comércio ambulante nos seguintes locais: I – perímetro escolar, equivalente a círculos de raio correspondente a 100 (cem) metros, com centro nos portões de entrada e saída das escolas e deverá ser indicado por placas a serem afixadas nas proximidades. II - nos trechos integrantes do Setor Especial de pedestres (Calçadão) localizado ruas General Osório, Tibiriçá e Álvares Cabral; III - na área envoltória ou de ambiência aos monumentos históricos definidos pelo polígono estabelecido pelas ruas Mariana Junqueira, Cerqueira César, São Sebastião e José Bonifácio. IV - em distância determinada pelo CONDEPHAAT no entorno dos bens tombados, templos ou das Unidades de Interesse de Preservação. V - numa distância de 5 (cinco) metros das esquinas, nos abrigos de passageiro do transporte coletivo mantendo uma distância de 5 (cinco) metros e em calçadas de largura inferior a 2 (dois) metros. Justificativa da Proposta: A sugestão se faz necessária para que seja reforçada a preservação do patrimônio histórico da cidade, mobilidade dos pedestres e proteção integral à criança e ao adolescente. Fundamentação legal: Lei nº 2598/2013; Lei nº 1070/2000; Decreto 279/2006; Decreto Estadual nº 13.426/1979; Decreto Federal n° 86.176/1981 e Resolução SC - 25, de 28-4-2010 do CONDEPHAAT. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: A alteração foi feita com o §3º onde reza que o recurso terá efeito suspensivo e foi acatado que não será exigido depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens.

21)

Localização: Artigo 218 - “Das atividades comerciais e de prestação de serviços em áreas públicas” Proposta: Inserir definições de “AMBULANTE” e “PERMISSIONÁRIO:

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Art. 218. (omissis), ficando para esse efeito definidas as seguintes expressões: I – AMBULANTE: é a pessoa física, maior de 18 anos, regularmente registrada no órgão competente da Prefeitura Municipal e que, no próprio nome, exerce comércio ou presta serviços em ponto fixo, mas em área delimitada nos espaços públicos municipais. II- PERMISSIONÁRIO: é a pessoa física, maior de 18 anos, que recebe, por ato unilateral e precário da Prefeitura, o direito de uso da área pública, para exercício de comércio ou prestação de serviços, também denominado camelô. Justificativa da Proposta: Necessário que a própria lei traga as definições desses dois tipos de comércio ambulante, haja vista que há diferenças essenciais entre as duas. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: As definições apresentadas sobre estes temas são suficientes e os demais regramentos estarão dispostos na regulamentação da matéria.

22)

Localização: Artigo 218 e seguintes - “Das atividades comerciais e de prestação de serviços em áreas públicas” Nova redação proposta: Inserir critério OBJETIVO de escolha e classificação dos permissionários/ambulantes conforme abaixo: Art. ..... A permissão de uso para comércio ambulante será realizada mediante chamamento público, com ampla divulgação, atendendo critério de classificação dos interessados conforme pontuação abaixo: I - Pessoa portadora de deficiência física, mental, auditiva, visual, orgânica ou múltipla - máximo 20 pontos; II - Composição familiar - máximo 20 pontos. III - Pessoa desempregada - máximo 20 pontos. IV – Maior de 60 (sessenta) - máximo 20 pontos. VI - Tempo de residência no município - máximo 20 pontos. VII - Tempo de serviço como permissionário, que só será computado no setor onde desenvolveu a atividade desde que essa atividade tenha sido realizada legalmente, mediante autorização do poder público municipal- máximo 20 pontos. Parágrafo único - A pontuação máxima estabelecida na presente lei será detalhada e regulamentada através de Decreto do Executivo. §. .....Em caso de empate será adotada a maior pontuação no inciso I do artigo ...... seguindo a ordem dos incisos, sucessivamente até o desempate § .....Os interessados, por ordem de classificação, escolherão os pontos pré-estabelecidos, desde que atendidas todas as disposições desta lei. Justificativa: A lei precisa já trazer consigo critérios objetivos para escolha dos permissionários/ambulantes em atendimento aos princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

23)

Localização: Artigo 218 e seguintes - “Das atividades comerciais e de prestação de serviços em áreas públicas” Nova redação proposta: Art. .... - A não utilização do Ponto pelo permissionário no prazo máximo de 90 (noventa) dias, implicará na sua perda, considerado como vago o respectivo Ponto. Art. .... - Não havendo pedido de renovação da Permissão após 90 (noventa) dias do seu vencimento, esta será considerada automaticamente cancelada. Justificativa da Proposta: A prática tem revelado que mesmo após a regulamentação de pontos fixos para os permissionários (ex: Shopping Popular de Compras situado na Rua General), têm ocorrido reiteradamente o seu abandono e dificuldades de ordem burocrática para repassá-los a outros interessados. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: estes assuntos serão tratados em Decreto regulamentador do tema.

24)

Localização: Artigo 271 e seguintes - “Das feiras promocionais itinerantes para comercialização ou divulgação de produtos e serviços” Proposta: Inserir previsão de Comissão Consultiva de Feiras Itinerantes: Art. 271-A: Fica criada uma Comissão Consultiva de Feiras Itinerantes, com caráter opinativo, composta pelos representantes das entidades abaixo elencadas: I - 01 (um) Representante da Secretaria Municipal da Fazenda; II - 01 (um) Representante da Secretaria Municipal do Planejamento; III - 01 (um) Representante da Secretaria Municipal da Saúde - Vigilância Sanitária; IV - 01 (um) Representante da Secretaria Municipal de Turismo; V - 01 (um) Representante do Corpo de Bombeiros; VI - 01 (um) Representante da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto; VII - 01 (um) Representante do Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto; VIII - 01 (um) Representante do Sindicato dos Comerciários de Ribeirão Preto; IX - 01 (um) Representante do Sindicato dos Contabilistas de Ribeirão Preto; X - 01 (um) Representante do CIESP, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Diretoria Regional de Ribeirão Preto. XI - 01 (um) Representante do PROCON.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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§ 1º A Prefeitura deverá oficiar às entidades relacionadas acima para que indiquem dois representantes, um titular e outro suplente, no prazo máximo de 30 (trinta dias) a contar do seu recebimento, sendo que apenas um terá direito a voz nas reuniões. § 2º A Comissão Consultiva de Feiras Itinerantes realizará uma reunião ordinária mensal, na primeira semana de cada mês, convocada sob a presidência do representante da Secretaria Municipal da Fazenda que deverá enviar, por meio eletrônico, para todos os membros a pauta de assuntos. O Presidente caso haja necessidade, poderá convocar, com antecedência de 5 (cinco) dias úteis, reuniões extraordinárias. Na ausência de pauta, a reunião ordinária mensal poderá ser dispensada, mediante prévia comunicação por escrito a todos os seus membros. Justificativa da Proposta: A comissão das feiras itinerantes instituída na Lei 2828/2017 demonstra-se imprescindível para fiscalização efetiva das inúmeras feiras que tentam se instalar na cidade, contribuindo para que os requisitos legais sejam observados. Acrescentou-se no inciso XI o PROCON, haja vista ser na prática um órgão muito atuante e que tem muito a contribuir na fiscalização e cumprimento das leis consumeristas. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: sem definir representações ou suas competências e procedimentos, deixou-se a possibilidade da instituição desta Comissão para regulamentação por Decreto, se necessário.

25)

Localização: Artigo 271 e seguintes - “Das feiras promocionais itinerantes para comercialização ou divulgação de produtos e serviços” Nova redação proposta: Inserir documentação necessária para emissão do alvará de funcionamento conforme consta no art. 5º da Lei 2828/2017: Art. .........Para a realização das Feiras Itinerantes Comerciais, a empresa de promoção de eventos, legalmente constituída, deverá apresentar, junto ao requerimento de licença para expedição do Alvará de Funcionamento, os seguintes documentos: I - Contrato Social; II - Cartão do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ; III - Certidão de regularidade fiscal Municipal, Estadual e Federal; IV - Contrato de locação, comodato, ou qualquer autorização do proprietário do imóvel onde se realizará o evento, acompanhado de comprovante de "Habite-se" ou Regularização do Imóvel ou, quando inexistente um desses documentos, tratando-se de estrutura edificada ou reformada, Laudo de Vistoria Técnica, acompanhado de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, realizado por profissional habilitado junto ao CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. V - Relação nominal das empresas expositoras com seus dados cadastrais, acompanhada do Contrato Social, CNPJ e CND (federal, estadual e municipal) das mesmas; VI - Comprovante de comunicação aos órgãos locais da Receita Federal, Fazenda Estadual, Ministério do Trabalho e Emprego e às entidades sindicais patronais e de empregados do comércio e indústria, quanto à realização da feira;

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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VII - Comprovante de plano de destinação de resíduos, aprovado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, acompanhado de documento comprobatório de sua viabilidade e realização; VIII - Alvará de prevenção e proteção contra incêndio, expedido pelo Corpo de Bombeiros, referente ao local onde será realizada a feira e o projeto especial para o evento, com a informação de sua adequação, para fins de escape, à previsão de público, previsão esta que deverá ser respeitada pelo realizador; IX - Comprovante de vistoria das instalações da feira expedido pela autoridade municipal do Corpo de Bombeiros; X - Seguro de responsabilidade civil para danos pessoais ou materiais, contra terceiros, incêndios e acidente pessoal apólice quitada, específico para a feira a ser realizada; XI - Manter equipe de segurança particular, integrada por seguranças devidamente habilitados na Polícia Federal, visando manter a incolumidade do público; XII - Relação das empresas prestadoras de serviços com CNPJ, localização e a respectiva ART; XIII- - Certidão do Procon, devendo o organizador informar endereço completo, telefone e razão social de todos os expositores presentes na feira. XIV - Para os expositores, ficha de inscrição cadastral; XV - Relação dos endereços e horários de funcionamento para atendimento ao público previsto no artigo 7º. XVI - Alvará de Funcionamento da Vigilância Sanitária, quando entre os expositores houver atividades fiscalizadas pela Secretária da Saúde. XVII - Feiras itinerantes realizadas ao "Ar Livre" deverão contar com estrutura própria de banheiros químicos, separados para homens, mulheres e portadores de necessidades especiais, com equipe de limpeza e higienização permanente e também equipe permanente de segurança e limpeza privada. Parágrafo único. No Alvará de Funcionamento deverá constar a razão social da empresa de promoção de eventos, a lotação máxima permitida, o período de permanência do evento, que não poderá ser superior a sete dias contínuos, vedada a prorrogação sob qualquer hipótese, e o horário de funcionamento. Justificativa da Proposta: A lei precisa já trazer consigo toda a documentação necessária para expedição do Alvará de funcionamento em obediência aos princípios da publicidade, impessoalidade e segurança jurídica. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

26)

Texto atual: Artigo 376. A fiscalização de posturas no município será exercida pela Administração Municipal e seus agentes. Nova redação proposta: A fiscalização de posturas no município, inclusive às relacionadas a Lei Cidade Limpa, será exercida pela Administração Municipal e seus agentes, através do departamento de Fiscalização Geral. Justificativa da Proposta: A lei deve mencionar expressamente o departamento responsável e a fiscalização referente às posturas da Lei Cidade Limpa para não gerar insegurança jurídica e tornar a lei efetiva. A partir da experiência prática do tempo de aplicação da Lei podemos inferir também que insuficiência de recursos materiais do grupo fiscalizador atual, muitas das penalidades deixam de ser aplicadas.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: a fiscalização do Cidade Limpa faz parte da estrutura administrativa da Prefeitura, portanto não seria positivo alterar estes procedimentos nesta lei, desconsiderando a lei própria da matéria e uma discussão mais ampla que será definida pela Administração Municipal; não se vê conflitos de atuação que possa gerar insegurança jurídica, entretanto, ampliou-se a visão da fiscalização de posturas no município para o Departamento de Fiscalização Geral, respeitando-se as particularidades de outros instrumentos normativos que definem fiscalizações específicas

27)

Texto atual: Artigo 422. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias, em especial as leis xxx, xxx, xxx, Nova redação proposta: Artigo 422. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias, em especial as leis xxx, xxx, xxx, (RETIRAR) Justificativa da Proposta: A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas, em observância ao art. 9º da Lei Complementar Nacional nº 95/1998, devendo ser suprimida do texto legal a expressão “revogadas as disposições em contrário”. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: não se identificou nenhuma lei que venha a ser completamente revogada, considerando que há em todas as pesquisadas, outros temas e questões não abordadas nesta Lei. Com isso permanecerá somente o termo “revogadas as disposições em contrário”.

28)

Localização: TÍTULO V – “Das disposições finais e transitórias” Texto atual: sem correspondência Nova redação proposta: Artigo 423. Esta lei entra em vigor no prazo de 12 (doze) meses, a partir da data de sua publicação. Justificativa da Proposta: De acordo com o art. 8º da Lei Complementar Nacional nº 95 de 1998, a lei deve contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, haja vista sua grande repercussão e impacto nas diversas áreas econômicas e sociais

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: Foi assumido um prazo de transição para as adequações prevista na lei, entretanto de 180 dias, considerados suficientes para sua realização. Alguns temas específicos terão prazos menores, considerando a urgência de suas adequações e até a imediata adequação considerando o interesse público e o envolvimento com questões de segurança e mobilidade urbana da situação, quando for o caso.

Proponente: SR. AUGUSTO CÉSAR MARQUES (DIRETOR DO AURORA HOTEL - RIBEIRÃO PRETO)

29)

Justificativa da Proposta: O Artigo 24, que versa sobre o rebaixamento dos meios-fios das calçadas tão somente para o acesso de veículos à garagem não contempla uma especificidade muito comum em hotéis e hospitais: o rebaixamento de guias para acesso a porta destes estabelecimentos, para o transporte de malas ou acesso de macas, desde que seja mantido 1,20m (um metro e vinte centímetros) de circulação livre. Como podemos observar, hospitais como o HC UE, o Hospital São Francisco, o Hospital Beneficência Portuguesa, além de hotéis centrais como o Aurora Hotel, o Taiwan Hotel, Nacional Inn, o antigo Plaza Inn (ex Holiday Inn), Hotel Canada, entre tantos outros, possuem um rebaixamento para acesso ao recuo em frente a porta dos mesmos, facilitando o trânsito das vias (ruas e avenidas) defronte estes estabelecimentos, bem como auxiliando os turistas ou pacientes. Deste modo ainda, ainda acerca do rebaixamento de guias e estacionamento, pedimos que sejam observadas e mantidas, se possível dentro do Código de Posturas, as Leis Ordinárias 6774/94 e 7079/95, fundamentais para o funcionamento de grande parte da rede hoteleira da cidade, conforme segue abaixo: Texto Proposto: Art. 1º Ficam, por esta lei, instituídas como Estacionamento Especial às áreas de vias públicas junto ao meio fio, fronteiriças aos estabelecimentos comerciais deste Município que exploram regularmente os ramos de HOTÉIS. Parágrafo Único. A permanência de veículos, estacionamento nos termos e condições desta lei, é considerada de caráter urgente, não podendo ultrapassar o tempo superior a 10 (dez) minutos. (Redação dada pela Lei nº 7079/1995) Art. 2º Os estacionamentos especiais, aludidos na presente lei, somente poderão ser utilizados por veículos de passageiros, cujos usuários necessitem carregar e ou descarregar malas de uso pessoal nos referidos estabelecimentos comerciais.

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO todas as propostas]

30)

Justificativa da Proposta: Em relação a poluição sonora, também tema de grande relevância para hotéis e hospitais, solicitamos a inclusão dos hotéis nos Artigos 123 e 124, uma vez que é muito como, por razões esportivas ou mesmo comerciais, que indivíduos tentem perturbar o descanso de hóspedes em hotéis, sendo o ato mais comum a produção de barulho excessivo, com ou sem fogos de artifício, na véspera de atividades desportivas, próximo aos hotéis em que se encontram atletas hospedados. Texto Proposto: Art. 123 Define-se como zona de silêncio a faixa determinada pelo raio de 100m (100 metros) de distância linear de hospitais, escolas, creches, bibliotecas, hotéis (inclusão solicitada), velórios, asilos, unidades de saúde e da assistência social ou similares e áreas de preservação ambiental. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

31)

Justificativa da Proposta: Também é preocupante que a instalação de um estabelecimento novo emissor de poluição sonora venha a prejudicar empreendimentos hoteleiros já instalados, que pela própria característica do negócio, possuem um valor de investimento consideravelmente elevado. Texto Proposto: Art. 124 Não serão fornecidos alvarás de licença para casas de diversões noturnas tampouco seu funcionamento quando estiverem localizadas a menos de 300m lineares de hospitais, hotéis (inclusão solicitada), unidades de educação, saúde e assistência social e assemelhados, asilos e velórios. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: as casas noturnas e os hotéis devem possuir isolamento acústico de acordo com a Norma de desempenho das edificações, portanto não há a necessidade de impedir o funcionamento se for respeitada esta questão.

32)

Proposta e Justificativa: Por fim, manifestamos considerável preocupação quanto a viabilidade da aplicação da presente proposta quanto a emissão de poluição sonora em virtude da inviabilidade de aferir o mesmo sem

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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os equipamentos adequados; sugerimos que os ramos comerciais mais afetados possam se reunir em audiência específica para propor soluções que contemplem o uso de testemunhas como prova, a elaboração de boletins de ocorrência ou reclamações (em redes sociais, sites ou escritas) direcionadas aos estabelecimentos que são vítimas de poluição sonora em virtude do som de vizinhos, entre outros meios eficazes de se comprovar a perturbação. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO] Justificativa técnica: entretanto esta iniciativa é de competência do setor específico, podendo ocorrer a qualquer momento e serem encaminhadas suas contribuições, desde que respeitados os prazos estabelecidos para o andamento do processo de elaboração da lei.

Proponente: VEREADOR MARCOS PAPA

33)

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: conforme consulta feita à SMMA e sua respectiva resposta, “a existência do Setor de Fiscalização Ambiental na SMMA e sua atribuição, dentre outras, de acompanhar e fiscalizar infrações

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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ambientais perante à arborização urbana, sugere-se que o assunto permaneça devidamente tratado no Código Municipal do Meio Ambiente”. Desta forma, estas contribuições foram encaminhadas à SMMA para verificação da pertinência técnica de sua inclusão ao Código do Meio Ambiente, ora em revisão.

34)

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: segundo a Transerp esta matéria já é abordada pela regulamentação do transporte coletivo, definido em contrato com a concessionária dos serviços afins.

Proponente: SINDICATO DE HOTEIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES Assinam: Carlos Frederico Marques / Izildo Inácio de Souza

35)

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: Segundo a NBR9050/2015 da ABNT em seu item 6.12.3, inciso “b”, a faixa livre de obstáculos é de 1,20m; a NBR9050 é invocada pelo Decreto Federal nº 5.296/2004 e pela Lei Federal nº 13.146/2015 (LBI), portanto não há o que se discutir sobre a dimensão de 1,20m; o equívoco da colocação é por conta da dimensão de transposição de elementos que pode ser de 0,80m se o mesmo possuir no máximo 0,40m, e não para percursos.

36)

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: os valores foram revistos, porém os mesmos foram extraídos da proposta final, ficando para o Decreto do executivo a normatização das definições dos preços públicos para as diversas modalidades em que se aplica o conceito na lei.

37)

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: Não se deve estimular o uso da calçada para colocação de outros equipamentos.

38)

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Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: as multas possuem características educativas e são pensadas para não serem aplicadas, exceto quando se desrespeitar as regras; se o pensamento for cumprir as regras, os valores podem ser altos para desestimular a ilegalidade e a impunidade.

39)

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo recebeu o acréscimo “de acordo com Normas Técnicas da ABNT”; com isso, caso a obra tenha RRT/ART, deve estar em atendimento às Normas edilícias, caso contrário deve se adequar.

40)

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo foi adequado dando prazo para adequação, inclusive para quem tem já instalada seu estabelecimento, em consideração do princípio da impessoalidade, considerando que a exigência busca atender o interesse do coletivo, portanto, não passível ao direito adquirido; apenas se deu prazo para adequação.

41)

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE]

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Justificativa técnica: alterou-se a questão dos prazos possibilitando um período para adequação aos estabelecimentos regularmente instalados com alvará de funcionamento; entretanto a questão da incomodidade do coletivo deve prevalecer em relação ao interesse individual, devendo o causador do incômodo se adequar aos parâmetros da Norma Técnicas, nos prazos estabelecidos.

Proponente: VEREADORES JEAN CORAUCI E JORGE PARADA.

42)

Das bancas de jornais e revistas Artigo 148. A instalação de bancas de jornais, revistas instaladas em logradouros públicos no Município e no Distrito de Bonfim Paulista somente será permitida em locais designados, pela Prefeitura Municipal, desde que satisfaçam as seguintes condições:

I. Terem sua localização aprovada pela Prefeitura;

II. Apresentarem bom aspecto quanto à sua construção obedecido modelo indicado pela Prefeitura;

Proposta:

II. Apresentarem bom aspecto quanto à sua construção;

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

43)

III. Não perturbem o trânsito público nem a circulação de pedestres;

IV. Serem de fácil remoção;

Proposta:

IV. RETIRAR ESTE ITEM.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO]

Justificativa técnica: todo mobiliário urbano deve ser de fácil remoção por ter autorização precária.

44)

V. Conservar no passeio faixa reservada a trânsito de pedestres de largura igual ou superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros);

VI. Respeitar os dimensionamentos estabelecidos pela lei específica e pelos projetos especiais aprovados

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pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública;

VII. Comercializem somente os produtos a que recebeu autorização no alvará de funcionamento;

Proposta:

VII. RETIRAR ESTE ITEM.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO]

Justificativa técnica: É importante que se tenha controle e acompanhamento dos produtos comercializados e isso deve estar descrito no alvará de funcionamento; as regras e a listagem dos produtos devem ser objeto da lei do Mobiliário Urbano.

45)

VIII. Encontre-se em perfeitas condições de uso, com segurança aos funcionários e usuários. Parágrafo único – As autorizações de uso de logradouro público serão expedidas a título precário e em nome do requerente, podendo o órgão próprio da Prefeitura, a qualquer tempo, revogá-las e determinar a remoção do mobiliário.

Proposta: Parágrafo único - RETIRAR O PARÁGRAFO.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: É importante que a Administração Pública possa ter total controle do espaço público, portanto a concessão de uso deve ser precária e o interesse coletivo prevalecer; não existe direito adquirido sobre área pública.

46)

Das bancas de jornais e revistas Proposta: INSERIR O ARTIGO ABAIXO Artigo 149. As bancas de jornais e revistas podem comercializar os seguintes produtos.

I - jornais e revistas (nacionais e estrangeiros), livros, publicações, fascículos, almanaques, guias, plantas da cidade, publicações de leis.

II-álbuns de figurinhas, troca de figurinhas.

III - bilhetes de loterias, títulos de capitalização, devidamente legalizados pelos órgãos competentes e publicações com artigos de perfumaria;

IV - qualquer publicação periódica de sentido cultural, artístico ou científico;

V - selos da Empresa de Correios e Telégrafos, crédito de celular pré-pago, cartões de telefones públicos, cartões postais e comemorativos de eventos, papel de carta, envelopes, adesivos, bótons e chaveiros;

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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VI - faixas, bandeirolas, balões infláveis e flâmulas, desde que acondicionados em envelopes ou sacos plásticos;

VII - cigarros, artigos para fumantes, fósforos, isqueiros, pilhas;

VIII - cartão de transporte, ingressos ou cartões para espetáculos esportivos, teatrais e musicais;

IX - preservativos e aparelhos de barbear descartáveis;

X - balas, confetes e doces industrializados embalados, salgados embalados congelados para consumo local, chocolates, snacks (salgadinhos industrializados), estrusados de milho e batata, biscoitos e bolachas, todos embalados;

XI - refrigerantes, sucos, água mineral e cervejas, envazadas em garrafas pet, em embalagem longa vida e outros tipos de embalagens vedadas e invioláveis ou fornecidas por máquinas ou dispositivo automático.

XII - sorvetes embalados e acondicionados em compartimento frigorífico compatível com o espaço interno da banca;

XIII - artigos de papelaria, serviços de fax, fotocópias e plastificação de documentos;

XIV - CD`s e DVD`s virgens, pendrive`s e cartões de memória;

XV - Outros produtos que, se mostrarem convenientes e oportunos a atingir o interesse público e, desde que não alterem a natureza da atividade a ser exercida no espaço público;

XVI – Zona Azul;

XVII – Chaves;

XVIII – Acessórios para celulares;

XIX - É facultado aos proprietários de bancas de jornais e revistas do Município de Ribeirão Preto se cadastrarem no órgão municipal competente pela gestão do turismo para que as bancas possam ser consideradas como Pontos de Informações Turísticas do Município;

XX – Máquinas de café.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO]

Justificativa técnica: as definições dos produtos possíveis pode ir além do listado e essa matéria deve ser de ordem genérica descrita na lei do Mobiliário Urbano e em regulamentação própria por Decreto.

47)

Das bancas de jornais e revistas Proposta: EXCLUIR O ARTIGO ABAIXO

Artigo 149 . O preço público anual para a permissão de instalação e funcionamento de bancas de jornais, revistas e estruturas similares será:

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

34

I. De 70 (setenta) UFESP quando estiverem localizadas no Quadrilátero Central formado pelas avenidas Independência, Nove de Julho, Jerônimo Gonçalves e Francisco Junqueira, inclusive nestas em ambos os lados das vias;

II. De 50 (cinquenta) UFESP quando estiverem localizadas em avenidas e próximos a centros comerciais, excluídos os trechos citados no item acima; e,

III. De 30 (trinta) UFESP quando estiverem localizadas nas demais vias do município.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: a determinação da lei definiu que todos os preços públicos estarão estabelecidos em Decreto do executivo, portanto os valores estabelecidos neste artigo 149 não serão definidos nesta lei.

48)

Das bancas de jornais e revistas O texto está apresentado assim: Artigo 150. A permissão de instalação e exploração do comércio no mobiliário urbano de que trata esta seção é pessoal sendo proibida sua transferência a terceiros ou sublocação. Proposta: Artigo 150. A permissão de instalação e exploração do comércio no mobiliário urbano de que trata esta seção é pessoal sendo proibida permitida sua transferência a terceiros, sua sublocação e a sucessão nos termos da legislação civil.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: as concessões não podem ter caráter hereditário, com exceções de sobrevivência da família em casos específicos de morte; porém a transferência a terceiros é uma forma de comercialização de pontos comerciais e não se pode permitir este procedimento sobre área pública.

49)

Das bancas de jornais e revistas Artigo 151. É vedado ao permissionário:

I. Distribuir, vender ou trocar materiais que sejam proibidos pela legislação penal;

II. Fazer uso de árvores, postes, caixotes, tábuas, encerados ou outros tipos de materiais para aumentar a banca, tampouco apêndices, pendentes ou penduricalhos na própria banca expostos para o exterior;

III. Ocupar passeios, muros, canteiros, paredes ou ruas com a exposição de suas mercadorias;

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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IV. Mudar o local de instalação da banca;

V. Aumentar ou modificar o modelo de banca aprovado pela Administração Municipal e CONDEPHAAT.

Proposta: EXCLUIR O ITEM V

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: se houver algum modelo aprovado pela Administração Municipal, ou no caso do Calçadão, aprovado pelo CONDEPHAAT, não cabe ao permissionário alterar o modelo ao seu prazer em descumprimento ao desejo público; vale destacar que a harmonia da área do Calçadão com mobiliário padronizado traz benefícios à cidade e ao turismo.

50)

Das bancas de jornais e revistas Artigo 152. Os proprietários de bancas de jornais e revistas ou estruturas similares são obrigados a:

I. Manter o equipamento em bom estado de conservação e limpeza;

II. Conservar em boas condições de asseio a área utilizada e seu entorno;

III. Não instalar ou permitir que se instalem toldos, nem ocupar o logradouro ou parte dele com mesas e cadeiras;

IV. Quando instalados sobre as calçadas de particulares o solicitante deverá obter o prévio consentimento do proprietário;

V. Retirar a estrutura quando não mais se utilizar dela para os fins os quais recebeu permissão, podendo a prefeitura removê-la após 2 (duas) notificações, encaminhando os custos desta remoção e seu armazenamento ao permissionário.

Proposta: EXCLUIR O ITEM III

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: adereços ao mobiliário e utilização do passeio para mesas e cadeiras são prejudiciais ao uso da calçada e foge à finalidade do mobiliário.

51)

Das bancas de jornais e revistas

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

36

Proposta: INCLUIR O ARTIGO E PARÁGRAFO ABAIXO

Artigo 154. É permitida a exploração de publicidade nas bancas de jornais e revistas, em suas laterais, no chapéu e com a colocação de toldos. § Único – Os toldos devem servir para proteção dos munícipes, dos proprietários e funcionários contras as intemperes da natureza.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: fere a lei da Cidade Limpa (Lei nº 12.730/2012).

52)

Das bancas de jornais e revistas

Proposta: INCLUIR O ARTIGO ABAIXO

Artigo 155. A instalação de bancas de jornais e revistas ou estruturas similares em um raio de 800 m (oitocentos metros) lineares da banca mais próxima.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: inviabilizaria o funcionamento das bancas no Calçadão, cujos distanciamentos estão definidos no Projeto aprovado no CONDEPHAAT e possuem infraestrutura subterrânea não podendo ser alterada.

53)

Das bancas de jornais e revistas

Proposta: Artigo 156. A autorização para funcionamento de banca de jornais e revistas ou estruturas similares deverá ser renovada, quinquenalmente, mediante apresentação da autorização expedida no exercício anterior, devendo-se enquadrar à legislação em vigor no ato de sua renovação.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: 5 anos é muito tempo para discussões de políticas públicas de uso do espaço urbano.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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54)

Das bancas de jornais e revistas Artigo 157. Para melhor atender ao interesse público, a Prefeitura poderá deixar de renovar a autorização de uso para localização e funcionamento de banca de jornais e revistas ou estruturas similares, devendo a mesma outorgar outro ponto ao proprietário da banca.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: Não se pode propor uma obrigatoriedade à Administração Municipal sob forma de compensação da reintegração de uso de uma área pública.

Proponente: GRUPO DE MORADORES DO BAIRRO DO SUMAREZINHO.

55)

Proposta e Justificativa: Nós, moradores do Bairro Sumarezinho, localizado nesta cidade, tomando ciência da matéria publicada no Jornal “ACidadeON/Ribeirao - 19/8/2019”, a respeito do Código de Posturas Municipais, que se encontra em fase de discussão, tomamos a liberdade de sugerir mais uma situação que reivindicamos que seja regulamentada e ocasionar multa: DISTRIBUIÇÃO DE FOLHETOS DE PROPAGANDAS COMERCIAIS DISTRIBUÍDOS NOS SEMÁFOROS E NAS RESIDÊNCIAS, pelos seguintes motivos: - Não há nenhum controle quanto à distribuição e está provocando um descontentamento muito grande por parte dos moradores do bairro e também dos demais moradores, conforme enquete realizada pelas redes sociais. - Há um despejo em excesso de “folhetos” diariamente em nossas caixas de correios, nos vãos dos portões sociais e portões eletrônicos das garagens e com vento e abertura dos portões estes folhetos são espalhados pelas ruas provocando sujeira e entupimentos de esgotos. - Saímos de nossas residências no período da manhã e retornamos no período noturno e deparamos com verdadeiros “lixões” nas portas de casas dando aspecto de casas abandonadas (mistura de folhas secas de árvores com papéis e quando chove pior fica a situação). - A matéria prima utilizada na confecção destes folhetos é de péssima qualidade (papel jornal) e temos certeza que a distribuição indiscriminada deste material não tem aumentado as vendas dos comerciantes e esse desrespeito com certeza ocorre nas residências localizadas nas periferias, locais lembrados pelo público geralmente somente nas vésperas de eleições.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Mediante o exposto se faz necessário uma regulamentação com a maior brevidade possível, pois além da sujeira provocada, esse material tem ocasionado entupimento de bueiros e bocas de lobo provocando transtornos para moradores e também para o poder público na limpeza e manutenção.

O ideal é que seja proibida a distribuição destes panfletos pelas casas, caso seja impossível, que a distribuição seja feita somente para “os moradores que se encontram presentes nas frentes de suas residências”. A distribuição fora desta condição será denunciada e a empresa será multada.

Na certeza de que poderemos contar com V.Sª. na regulamentação quanto à distribuição destes materiais de propagandas, desde já, antecipamos os nossos agradecimentos.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: a denúncia apontada indica o desrespeito ao espaço coletivo e à possibilidade de espalhamento de lixo nos espaços públicos; a legislação em questão condena essa prática de forma ampla e irrestrita, portando o tema é abordado, não com o detalhe sugerido, mas com o mesmo conceito e princípio; entretanto, a questão se reflete diretamente à Lei Cidade Limpa que regulamenta a publicidade em panfletos e esta lei não estão em discussão.

Proponente: SRª ELISABETH PAEZ – [email protected] (encaminhado por e-mail)

Boa tarde. Em relação ao Código de Posturas, gostaria de sugerir:

56)

Proposta: - Que o munícipe que reformar o imóvel de esquina deve ser obrigado a recolocar a placa com o nome do logradouro e estar sujeito a multa se não o fizer dentro de um determinado período, por exemplo 30 dias após o término da obra. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: Este assunto está sendo tratado na licitação das Placas Toponímicas.

57)

Proposta: - Multar quem lavar a calçada com água limpa saída diretamente da mangueira. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO]

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Justificativa técnica: Não há como fiscalizar a origem da água – se reuso ou não.

58)

Proposta: - Liberar um espaço mínimo para a empresa que usar a calçada para expor produto, visto que os bares e restaurantes poderão ter mesas e cadeiras nas calçadas e os camelôs poderão usar o espaço público, caso contrário parecerá que estão prejudicando uns e beneficiando outros. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: a calçada é de uso coletivo e sua principal função é a mobilidade; a regulamentação para mesas e cadeira se justifica pela cultura da cidade com lazer noturno, principalmente, e características universitárias, permitindo-se a extensão controlada do uso comercial sobre a calçada.

59)

Proposta: - Manter a proibição de camelôs no calçadão e esquinas das ruas. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

60)

Proposta: - Ter regras claras para a destinação da barraca ou semelhante para o camelô que for de Ribeirão Preto e morar na cidade, maior de X idade, comprovar de onde virá sua mercadoria (não ao contrabando/ilegalidade) e emitir nota fiscal das vendas já que ele terá que ser obrigatoriamente MEI. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO] Justificativa técnica: haverá regramento claro na regulamentação.

61)

Proposta: - Manter a atividade delegada para conter abusos e ameaças que os moradores da cidade sofrem.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

40

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

62)

Proposta: - Quanto aos artistas, estes devem ser obrigados a ser filiados ao órgão que os regulamenta e apresentar comprovante da profissão para não expor as pessoas aos que se julgam artistas. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: Há a preocupação com o ordenamento do uso do espaço público e este acompanhamento será feito pelo órgão municipal, entretanto será garantida a liberdade de expressão cultural garantida ela Constituição.

63)

Proposta: - Fiscalizar tudo isto, se for contar com a população não vai virar porque as pessoas querem vantagem e compram inclusive produto roubado. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO] Justificativa técnica: a Fiscalização Municipal assumirá suas funções.

Proponente: IAGO NATHAN RODRIGUES GOMES – 1º Tem PM – 9º GB/SAT/PB Ribeirão Preto – encaminhado por e-mail [email protected]

64)

Capitulo II - Das habitações e edificações em geral Seção III - Das edificações Artigo 70. Todas as edificações, segundo sua ocupação, risco e carga de incêndio deverão dispôs de sistemas de proteção contra incêndios, alarme e condições de evacuação sujeitos às disposições de normas técnicas específicas. Proposta:

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Todas as edificações ou áreas de risco, segundo sua ocupação, carga de incêndio, área construída, altura e risco deverão dispôs medidas de segurança contra incêndios, conforme legislação Estadual vigente, visando proteção da vida das pessoas, meios mínimos necessários ao controle e extinção de incêndios, evacuação do local e viabilizar operações de atendimento de emergências.

Justificativa: A alteração do texto do artigo visa a compatibilização com a previsão contida na legislação Estadual vigente, o DECRETO Nº 63.911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 que Instituiu o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo; Considerando que o texto anterior fazia menção a instalação de sistema de alarmes, sendo que em alguns casos, por suas características as edificações não possuem tal exigência; e que o texto proposto alusão a norma Estadual vigente, ou seja, há vinculação a norma específica que eventualmente possa ser revogada.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

Proponente: ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE RIBEIRÃO PRETO – ACIRP

Meio da informação: enviado em 11 de setembro de 2019

65)

Texto atual: Art. 4º § 2º. Quando as providências necessárias forem da alçada de Autarquias ou Órgãos Federais ou Estaduais, a Administração Pública Municipal remeterá ao órgão competente cópia do relatório acompanhada da respectiva intimação ou ato administrativo, para a adoção das providências necessárias à sua regularização.

Proposta: §2º. Quando as providências necessárias forem da alçada de Autarquias ou Órgãos Federal ou Estadual, a Administração Pública Municipal remeterá ao órgão competente cópia do relatório acompanhada da respectiva intimação, sob pena de responder pelas sanções estabelecidas neste Código.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: o escopo do artigo é que o particular sane a irregularidade apontada. Somente ser aplicada a sanção a situação irregular ainda persistirá.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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66)

Texto atual: Art. 7º

...

IV - O proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, compromissário, comprador ou seu possuidor a qualquer título, os inquilinos, arrendatários ou moradores, os locatários, ocupantes, herdeiros e inventariantes pelas obras ou atividades desenvolvidas no imóvel respectivo, incluindo a responsabilidade legal, conservação e manutenção.

Proposta: IV - O proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, compromissário, comprador ou seu possuidor a qualquer título, os inquilinos, arrendatários ou moradores, os locatários, ocupantes, herdeiros e inventariantes pelas obras ou atividades desenvolvidas no imóvel respectivo, incluindo a responsabilidade legal, conservação e manutenção, assim compreendidos como responsáveis aqueles que, de qualquer forma, concorram, por ação ou omissão, para a prática da infração ou dela se beneficiem

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: está sendo trazido para este texto os artigos 186 e 187 do Código Civil, porém aqui se está falando de Direito Administrativo.

67)

Texto atual: Art. 7º

...

VI – Os donos, sócios, empresários ou responsáveis por hotéis, hospedarias, repúblicas, pensionatos, albergues ou outros estabelecimentos em geral, mesmo destinados à educação, por permitir a prática de infrações no interior dos estabelecimentos.

Proposta: VI – Os donos, sócios, empresários ou responsáveis por hotéis, hospedarias, repúblicas, pensionatos, albergues ou outros estabelecimentos em geral, mesmo destinados à educação, por permitir a prática de infrações no interior dos estabelecimentos, desde que fique comprovado sua respectiva culpa ou dolo

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO]

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Justificativa técnica: Não é uma relação de Direito Civil, porém aqui se está falando de Direito Administrativo.

68)

Texto atual: Art. 8º

...

Parágrafo único – A Prefeitura deverá fornecer os meios possíveis para realização das denúncias e reclamações.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

69)

Texto atual: Art. 9º

...

I – Vender produtos de qualquer natureza, implantar elementos estranhos ao mobiliário urbano, substituir elementos de sua composição, edificar, estacionar elementos fixos ou móveis para fins de comércio ou prestação de serviços ou qualquer outra forma de utilização ou aproveitamento privado das vias, calçadas e demais logradouros públicos sem a devida autorização e regulamentação da Administração Municipal;

Proposta: I – Vender produtos de qualquer natureza, implantar elementos estranhos ao mobiliário urbano, substituir elementos de sua composição, edificar, estacionar elementos fixos ou móveis para fins de comércio ou prestação de serviços ou qualquer outra forma de utilização ou aproveitamento privado das vias, calçadas e demais logradouros públicos salvo as exceções contidas na lei.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO] Justificativa técnica: (Nova redação) “Vender produtos de qualquer natureza, implantar elementos estranhos ao mobiliário urbano, substituir elementos de sua composição, edificar, estacionar elementos fixos ou móveis para fins de comércio ou prestação de serviços ou qualquer outra forma de utilização ou aproveitamento privado das vias, calçadas e demais logradouros públicos sem a devida autorização e regulamentação da Administração Municipal, previstas na legislação;”

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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70)

Art. 12

INSERIR O SEGUINTE PARÁGRAFO:

§ 2º - É permitida utilização de máquinas giratórias de assar frangos e similares nas calçadas desde que sejam respeitadas as condições de passagem dos transeuntes e de higiene, sendo obrigatório o alvará sanitário para funcionamento do estabelecimento, exceto no Calçadão da Rua General Osório e adjacências.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

71)

INSERIR NOVO ARTIGO:

Art.... A execução do pavimento das calçadas deverá respeitar as Normas Técnicas da ABNT, as Normas Técnicas Oficiais - NTOs e os atos normativos municipais referentes aos respectivos materiais e técnicas construtivas, inclusive os seus instrumentos de controle de qualidade e garantia.

Parágrafo único. Quando não houver referências sobre os critérios de instalação e execução, deverão ser obedecidos os atos normativos municipais.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO, com outra redação] Justificativa Técnica: o texto foi mantido sob a forma de parágrafo e com texto simplificado, nos seguintes termos: Art 21. ... § 2º. A execução do pavimento das calçadas deverá respeitar legislação em vigor e demais normativos legais, tendo como base os parâmetros técnicos da ABNT.

72)

Texto atual: Art. 23

...

§1º. A instalação de qualquer elemento no espaço público, inclusive mesas e cadeiras, deve respeitar o espaço livre de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para a circulação de pessoas, inclusive as que utilizam cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida.

Proposta:

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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§1º. A instalação de qualquer elemento no passeio público, deverá ser reservada uma faixa livre mínima de 1,10m (um metro e dez centímetros), acrescida de uma faixa demarcada com tinta amarela na largura de 0,10m (dez centímetros), para sua visualização ao longo do passeio público fronteiriço, perfazendo uma faixa totalmente livre e desimpedida de 1,20m (um metro e vinte centímetros), visando permitir o acesso e o livre trânsito de pedestres, em especial de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: a dimensão da faixa livre de mobilidade nas calçadas está definida na NBR9050, incorporada pela Lei Federal nº 13.146/2015 (LBI), não sendo positivo a incorporação de elementos que dificultam a fiscalização, tais como dimensões das faixas pintadas.

73)

Texto atual: Artigo 37. Somente poderão ser fechados vias e logradouros públicos para festas, quermesses, lazer e outros eventos mediante requerimento e prévia autorização do órgão municipal competente.

Proposta: Foi sugerido que se tivesse indicação de prazo de antecedência da solicitação para o requerimento da autorização Manifestação Técnica: [ACOLHIDO] Justificativa técnica: Entendeu-se que o prazo de 30 (trinta) dias seria um prazo razoável, ficando a proposta assim: “Artigo 37. Somente poderão ser fechados vias e logradouros públicos para festas, quermesses, lazer e outros eventos mediante requerimento apresentado com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência e prévia autorização do órgão municipal competente.”

74)

Art. 90

INSERIR O SEGUINTE PARÁGRAFO:

§ 1º. A limpeza e conservação de imóveis edificados ou não, em relação às obrigatoriedades mencionadas no caput são de responsabilidade dos proprietários e/ou responsável pelo imóvel.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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75)

Texto atual: Artigo 92. É permitido ao atual permissionário ou a terceiros o exercício de outras atividades das específicas de revenda de combustíveis, lubrificantes e similares, desde que observadas às condições de segurança e integridade dos usuários e funcionários e mediante licenciamento específico, sempre de forma precária, podendo ser suspensa a atividade que desrespeitar este Código.

Proposta: Artigo 92. É permitido ao atual permissionário ou a terceiros o exercício de outras atividades das específicas de revenda de combustíveis, lubrificantes e similares, desde que observadas às condições de segurança e integridade dos usuários e funcionários e mediante licenciamento específico, podendo após o devido processo administrativo transitado em julgado, ser suspensa a atividade que desrespeitar este Código. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: a eficiência da intenção da lei não será atendida por esse motivo. O agente público tem que suspender no ato, observando a irregularidade. Iniciar processo administrativo por irregularidade e esperar a decisão, é um trâmite demorado até o último recurso quando se tem o “trânsito em julgado”, perdendo a norma seu caráter disciplinador.

76)

Texto atual: Artigo 106. Havendo, comprovadamente, perigo de vida à sociedade ou dano irreparável ao meio ambiente ou ao patrimônio público ou cultural, a Fiscalização poderá interromper a atividade ou ação de terceiro imediatamente, sem prejuízo às multas e demais sanções legais cabíveis à situação.

Proposta: Artigo 106. Havendo comprovadamente através de laudo técnico escrito, por profissional competente e especializado perigo de vida à sociedade ou dano irreparável ao meio ambiente ou ao patrimônio público ou cultural, a Fiscalização poderá interromper a atividade ou ação de terceiro imediatamente, sem prejuízo às multas e demais sanções legais cabíveis à situação. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

77)

Texto atual: Artigo 112. ...

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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PROPOSTA DE INCLUSÃO DE PARÁGRAFO ÚNICO: Parágrafo único – A apreensão realizada será divulgada nos meios oficiais do Poder Público Municipal na internet, constando data e local da apreensão. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: a criação deste procedimento não é necessária por estar em lei o regramento necessário para se garantir o princípio da publicidade, considerando que esta lei passou por audiências públicas e é de conhecimento de todos os procedimentos de sua aplicação.

78)

Texto atual: Artigo 160. Os quiosques, barracas e estruturas móveis somente poderão ser instalados nos logradouros e demais espaços públicos se forem garantidas as questões de mobilidade urbana, de acessibilidade e de segurança quanto à sua solidez e estabilidade.

Proposta: Artigo 160. Os quiosques, barracas e estruturas móveis somente poderão ser instalados nos logradouros e demais espaços públicos se forem garantidas as questões de mobilidade urbana, de acessibilidade, de preservação do patrimônio histórico de acordo com o estabelecido pelo CONDEPHAAT e de segurança quanto à sua solidez e estabilidade.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO, com nova redação] O texto final ficou assim estabelecido: “Artigo 160. Os quiosques, barracas e estruturas móveis somente poderão ser instalados nos logradouros e demais espaços públicos se forem garantidas as questões de mobilidade urbana, de acessibilidade, de preservação do patrimônio histórico de acordo com o estabelecido pelos órgãos responsáveis pelo tombamento e de segurança quanto à sua solidez e estabilidade.” Justificativa Técnica: o nome do CONDEPHAAT foi retirado por haver tombamentos realizados pelo órgão municipal, o CONPPAC-RP.

79)

PROPOSTA DE INSERÇÃO DE PARÁGRAFO COM ITENS: §2º. Os locais a que se refere o §1º devem respeitar:

I - O raio de 300 (trezentos) metros a contar do Theatro Pedro II, do Quarteirão Paulista e da Praça XV de Novembro, de acordo com a Lei Complementar Municipal nº 2598/2013, o Decreto Estadual nº 13.426/1979, o Decreto Estadual nº 48.137/2003 e a Resolução SC nº 25, de 28/04/2010, do CONDEPHAAT;

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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II - O raio correspondente a 100 (cem) metros, com centro nos portões de entrada e saída das escolas, de acordo com o que estabelece a Lei Complementar Municipal nº 2235/2006;

III - 50 (cinquenta) metros lineares contados a partir das vagas de estacionamento reservado para pessoas com deficiência e idosos em parques, sendo proibido na sua área interna, de acordo com o Decreto Municipal nº 312/2016.

§ 3º. Fica expressamente proibida a atividade de comércio ambulante na área de ambiência compreendida num raio de 300 (trezentos) metros a contar do Theatro Pedro

II, do Quarteirão Paulista e da Praça XV de Novembro - prédios e logradouro tombados pela Secretaria de Estado da Cultura/Condephaat, de acordo com a Lei

Complementar Municipal nº 2598/2013, o Decreto Estadual nº 13.426/1979, o Decreto Estadual nº 48.137/2003 e a Resolução SC nº 25, de 28/04/2010, do CONDEPHAAT; na área compreendida num raio correspondente a 100 (cem) metros, com centro nos portões de entrada e saída das escolas, de acordo com o que estabelece a Lei Complementar Municipal nº 2235/2007; e na área compreendida em 50 (cinquenta) metros lineares contados a partir das vagas de estacionamento reservado para pessoas com deficiência e idosos em parques, sendo proibido na sua área interna, de acordo com o Decreto Municipal nº 312/2016.

§ 4º A Administração Municipal, por meio do departamento competente, poderá, mediante ato administrativo, restringir ou criar locais específicos para a implantação de espaços a serem explorados pelo comércio ambulante, respeitadas as limitações expressas nos parágrafos anteriores e as demais normas municipais e estaduais que se referem ao tema.

§ 5º. A Secretaria do Turismo com as áreas de Desenvolvimento Econômico, juntamente com parceiros da sociedade, deve buscar locais para comércio popular em ambientes estruturados, sustentáveis, orientando e capacitando as pessoas que ocasionalmente atuam no comércio ambulante temporariamente, visando evitar a ocupação de áreas públicas.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa Técnica: não se deve comprometer a Secretaria com um comportamento nem sempre possível decorrente de diversas intervenções não administráveis pela Pasta, devendo se aguardar decisões outras. O texto final ficou assim: “Artigo 219. Os locais a que se refere os parágrafos anteriores deverão respeitar:

I. O raio de 300 (trezentos) metros a contar do Theatro Pedro II, do Quarteirão Paulista, do Edifício Diedericsen e da Praça XV de Novembro, de acordo com a Lei Complementar Municipal nº 2.598/2013, os Decretos Estaduais nºs 13.426/1979 e 48.137/2003 e a Resolução SC nº 25, de 28 de abril de 2010 do CONDEPHAAT.

II. O raio correspondente a 100 (cem) metros, com centro nos portões de entrada e saída das escolas, de acordo com o que estabelece a lei complementar municipal nº 2.235/2007.

III. 50 (cinquenta) metros lineares contados a partir das vagas de estacionamento reservado para pessoas com deficiência e idosos em parques, sendo proibido na sua área interna, de acordo com o Decreto Municipal nº 312/2016.

IV. A área de ambiência dos bens tombados.

§ 1º. Fica expressamente proibida a atividade de comércio ambulante na área de ambiência num raio de 300 metros a contar do Theatro Pedro II, do Quarteirão Paulista, do Edifício Diedericsen e da Praça XV de Novembro - prédios e logradouro tombados pela Secretaria de Estado da Cultura/CONDEPHAAT, de acordo com a lei complementar municipal nº 2.598/2018, os Decretos Estaduais nºs 13.426/1979 e 48.137/2003 e a Resolução SC nº 25, de 28 de abril de 2010 do CONDEPHAAT.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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§ 2º. A administração municipal, por meio do departamento competente, poderá, mediante ato administrativo, restringir ou criar locais específicos para a implantação de espaços a serem explorados pelo comércio ambulante, respeitadas as limitações expressas nos parágrafos e as demais normas municipais e estaduais que se referem ao tema.

§ 3º. Em situações excepcionais, justificadamente, poderá o poder público autorizar atividade temporárias nos locais mencionados neste artigo.”

80)

Texto atual: Artigo 248. Ficarão sujeitos à pena de apreensão do equipamento e mercadorias, o ambulante e similares que estiver exercendo as atividades em local não autorizado, comercializar mercadorias não permitidas, sem inscrição municipal e em desacordo com a lei.

Proposta: Artigo 248. Terão equipamentos e mercadorias apreendidos o ambulante e similares que estiver exercendo as atividades em local não autorizado, comercializar mercadorias não permitidas, sem inscrição municipal e em desacordo com a lei

.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

81)

Texto atual: Artigo 249. A licença para o exercício do comércio ou prestação de serviços em área pública será cassada, a qualquer tempo, pelo órgão próprio da Prefeitura, nos seguintes casos:

Proposta: Artigo 249. A permissão para o exercício do comércio ou prestação de serviços em área pública será cassada, a qualquer tempo, pelo órgão próprio da Prefeitura, nos seguintes casos:

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO] O texto final ficou com os dois termos: “Artigo 249. A licença ou a permissão para o exercício do comércio ou prestação de serviços em área pública será cassada, a qualquer tempo, pelo órgão próprio da Prefeitura, nos seguintes casos:”

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

50

82)

PROPOSTA DE INCLUSÃO DE ARTIGO: Artigo 295. Para a realização das Feiras Itinerantes Comerciais, a empresa de promoção de eventos, legalmente constituída, deverá apresentar, junto ao requerimento de licença para expedição do Alvará de Funcionamento, os seguintes documentos:

I. Contrato Social;

II. Cartão do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;

III. Certidão de regularidade fiscal Municipal, Estadual e Federal;

IV. Contrato de locação, comodato, ou qualquer autorização do proprietário do imóvel onde se realizará o evento, acompanhado de comprovante de "Habite-se" ou Regularização do Imóvel ou, quando inexistente um desses documentos, tratando-se de estrutura edificada ou reformada, Laudo de Vistoria Técnica, acompanhado de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, realizado por profissional habilitado junto ao CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

V. Relação nominal das empresas expositoras com seus dados cadastrais, acompanhada do Contrato Social, CNPJ e CND (federal, estadual e municipal) das mesmas;

VI. Comprovante de comunicação aos órgãos locais da Receita Federal, Fazenda Estadual, Ministério do Trabalho e Emprego e às entidades sindicais patronais e de empregados do comércio e indústria, quanto à realização da feira;

VII. Comprovante de plano de destinação de resíduos, aprovado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, acompanhado de documento comprobatório de sua viabilidade e realização;

VIII. Alvará de prevenção e proteção contra incêndio, expedido pelo Corpo de Bombeiros, referente ao local onde será realizada a feira e o projeto especial para o evento, com a informação de sua adequação, para fins de escape, à previsão de público, previsão esta que deverá ser respeitada pelo realizador;

IX. Comprovante de vistoria das instalações da feira expedido pela autoridade municipal do Corpo de Bombeiros;

X. Seguro de responsabilidade civil para danos pessoais ou materiais, contra terceiros, incêndios e acidente pessoal apólice quitada, específico para a feira a ser realizada;

XI. Manter equipe de segurança particular, integrada por seguranças devidamente habilitados na Polícia Federal, visando manter a incolumidade do público;

XII. Relação das empresas prestadoras de serviços com CNPJ, localização e a respectiva ART;

XIII. Certidão do Procon, devendo o organizador informar endereço completo, telefone e razão social de todos os expositores presentes na feira.

XIV. Para os expositores, ficha de inscrição cadastral;

XV. Relação dos endereços e horários de funcionamento para atendimento ao público previsto no artigo 7º.

XVI. Alvará de Funcionamento da Vigilância Sanitária, quando entre os expositores houver atividades fiscalizadas pela Secretária da Saúde.

XVII. Feiras itinerantes realizadas ao "Ar Livre" deverão contar com estrutura própria de banheiros químicos, separados para homens, mulheres e portadores de necessidades especiais, com equipe de limpeza e higienização permanente e também equipe permanente de segurança e limpeza privada.

XVIII. Certidão do Procon, devendo o organizador informar endereço completo, telefone e razão social de todos os expositores presentes na feira.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Parágrafo único – No Alvará de Funcionamento deverá constar a razão social da empresa de promoção de eventos, a lotação máxima permitida, o período de permanência do evento, que não poderá ser superior a sete dias contínuos, vedada a prorrogação sob qualquer hipótese, e o horário de funcionamento. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

83)

Texto atual: Artigo 387. A fiscalização de posturas no município será exercida pela Administração Municipal e seus agentes.

Proposta: Artigo 387. A fiscalização de posturas no município, inclusive às relacionadas a Lei Cidade Limpa, será exercida pela Administração Municipal e seus agentes, através do departamento de Fiscalização Geral.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] O texto final foi adequado a partir das contribuições: “Artigo 387. A fiscalização de posturas no município será exercida pelo Departamento de Fiscalização Geral, respeitando-se as particularidades de matérias específicas, que serão fiscalizadas por outros órgãos da Administração Municipal, definidos em instrumento normativo específico.”

84)

PROPOSTA DE INCLUSÃO DE ARTIGO: Artigo 424. .......

§ 5º. Não será exigido depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade do recurso administrativo. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

Proponente: ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE RIBEIRÃO PRETO – ACIRP

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

52

Meio da informação: OF. Nº CI 14/2019 de 02 de outubro de 2019.

85)

SUGESTÕES GENÉRICAS TIPOLOGIA PARA INFRAÇÕES É muito importante que seja criada tipologia para as infrações, classificando-as em LEVE, MÉDIA, GRAVE E GRAVÍSSIMA atribuindo a cada uma delas faixas de multas e penalidades proporcionais à gravidade das infrações. Portanto, sugerimos fortemente que todas as penalidades sejam revistas atribuindo a tipologia apontada, em vez de valores aleatórios para cada tipo de infração, para que não sejam criadas distorções. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: O Código de Posturas é proposta de lei com critérios objetivos, para aplicação prática, não sendo viável a inserção de subjetividade: a lei não pode ser interpretada pelo Poder Público, ela deve ser aplicada tal como foi escrita, conforme princípios previstos tanto na Constituição como em normas infraconstitucionais. A classificação nas modalidades descritas requer outro formato de aceitação e tabulação subjetiva. Com o modelo apresentado, teve-se o cuidado de apontar estes conceitos ao se definir os valores estabelecidos das multas, lembrando-se que a existência das multas tem caráter educativo para que elas não necessitem ser aplicadas.

86)

PREÇO PÚBLICO A cobrança de preço público tem como finalidade: remunerar o poder público, ao fornecer mercadoria ou serviço aos consumidores que optarem pela utilização destes. O Poder Público jamais deverá usar parâmetros aleatórios ou presuntivos de custos, portanto, todos os parâmetros para o cálculo do preço público devem vir discriminados na lei. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: Todos os preços públicos instituídos, inclusive sua forma de cobrança, foram retirados do Código e estarão expressos em Decreto do Executivo. Entende-se que desta forma haverá maior agilidade nos enquadramentos contemporâneos e entendimentos sociais mutáveis. Possibilitará agilidade nos procedimentos e acompanhamento público das demandas locais. Não houve manifestação contrária do nosso Jurídico neste assunto. Por fim vale ressaltar que a legislação já estabelece que o preço público ao ser definido pelo poder público deve observar parâmetros objetivos que o justificam.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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87)

Texto atual: Capítulo I: Das vias, calçadas e demais logradouros públicos Das penalidades Artigo 51. A aplicação das penalidades descritas neste Capítulo não exime das penalidades em relação às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, à saúde pública, ao patrimônio público e outros danos à sociedade nos termos das leis federais, estaduais e municipais e demais normativos pertinentes Nova redação proposta: Artigo 51 (...) § 1º: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

88)

Texto atual: Capítulo II: Das habitações e edificações em geral Das penalidades Artigo 104. Verificada a infração de qualquer dos dispositivos deste Capítulo será aplicada multa equivalente a 35 (trinta e cinco) UFESP ao responsável, salvo as disposições em contrário, aplicada em dobro nas reincidências, progressivamente. Nova redação proposta: Artigo 104 (...) § 1º: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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89)

Texto atual: Capítulo III: Do trânsito, transporte e mobilidade urbana Seção IV: Das penalidades Artigo 121. Sem correspondência na minuta (inserção de novo artigo) Nova redação proposta: Artigo 121. A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

90)

Texto atual: Capítulo IV: Da segurança e bem-estar públicos Seção IV: Das penalidades Art. 144. Sem correspondência na minuta (inserção de novo artigo) Nova redação proposta: Artigo 144. A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

91)

Texto atual: Capítulo V: Do Mobiliário Urbano Seção VI: Das penalidades Artigo 178. A pessoa física ou jurídica que infringir o determinado no presente capítulo ficará sujeita às seguintes penalidades: I. Intimação para retirada imediata do elemento e/ou enquadramento aos dispositivos na presente lei e de lei específica, quando for o caso;

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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II. Reparação do espaço público no que for danificado para a implantação do mobiliário ou para o enquadramento do mesmo; III. Multa de 35 (trinta e cinco) UFESP, salvo os casos que possuem sanções específicas. Nova redação proposta: Art. 178: (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

92)

Texto atual: Capítulo VI: Das manifestações sociais Seção III: Das penalidades Art. 199. Sem correspondência na minuta (inserção de novo artigo) Nova redação proposta: Artigo 199. A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

93)

Texto atual: Capítulo VII: Da qualidade ambiental Art. 209. Sem correspondência na minuta (inserção de novo artigo) Nova redação proposta: Artigo 209. A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

94)

Texto atual: Capítulo VIII: Das medidas referentes aos animais Seção II: Das penalidades Artigo 218. Salvo disposição em contrário proveniente de lei ou de determinação do órgão competente, a infração a qualquer artigo deste capítulo, sendo possível a identificação do responsável pelo animal, lhe será imposta multa correspondente ao valor de 25 (vinte e cinco) UFESP, dobrada a cada reincidência progressivamente. Nova redação proposta: Artigo 218. (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

95)

Texto atual: TÍTULO III: Da ordem econômica Capítulo II: Do entretenimento público: feiras, eventos e divertimento público. Seção VIII: Das penalidades Artigo 262. Na infração de qualquer dispositivo desta subseção será imposta multa correspondente à 100 (cem) UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) dobrada em cada reincidência, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Nova redação proposta: Artigo 262. (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

96)

Texto atual: Artigo 275. Salvo disposição contrária, verificada a infração de qualquer dos dispositivos desta seção, poderá ser aplicada multa equivalente a 20 (vinte) UFESP ao responsável, dobrada em cada reincidência. Nova redação proposta: Artigo 275. (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

97)

Texto atual: TÍTULO III: Da ordem econômica Seção VIII Das penalidades Artigo 304. Salvo disposições específicas descritas neste Capítulo, verificada infração de qualquer dos dispositivos, será aplicada multa equivalente a 100 (cem) UFESP ao responsável, aplicada em dobro na reincidência. Nova redação proposta: Artigo 304. (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

98)

Texto atual: TÍTULO IV: Da organização e gestão administrativa Artigo 395. (...) § 1º. A imposição das sanções não se sujeita à ordem em que estão relacionadas neste artigo e poderão ser aplicadas concomitantemente. Nova redação proposta: Artigo 395. (...) § 1º: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Nos demais casos, não se sujeitará à ordem em que estão relacionadas neste artigo e poderão ser aplicadas concomitantemente. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei. Sobre os “casos graves” para que se possa falar da exceção, fica definição subjetiva a conceituação e isso dificulta a aplicação prática do artigo.

99)

Localização: Artigo 281 e seguintes - “Das feiras promocionais itinerantes para comercialização ou divulgação de produtos e serviços” Proposta: Inserir previsão de Comissão Consultiva de Feiras Itinerantes: Art. 281-A: A Comissão Consultiva de Feiras Itinerantes deverá emitir pareceres com caráter opinativo, atuando conforme estabelecido na Lei 2828/2017. Justificativa: A comissão das feiras itinerantes instituída na Lei 2828/2017 demonstra-se imprescindível para fiscalização efetiva das inúmeras feiras que tentam se instalar na cidade, contribuindo para que os requisitos legais sejam observados. Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: a lei que trata da Comissão Consultiva de Feiras Itinerantes não será revogada.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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100)

Texto atual:

TÍTULO V Das disposições finais e transitórias Artigo 431. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, com exceção os temas e matérias com prazos específicos definidos nesta lei, revogadas as disposições contrárias. Proposta: Artigo 431. Esta lei entra em vigor no prazo de 12 (doze) meses, a partir da data de sua publicação, revogadas as leis xxx, xxx, xxx. Justificativa: De acordo com o art. 8º da Lei Complementar Nacional nº 95 de 1998, a lei deve contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, haja vista sua grande repercussão e impacto nas diversas áreas econômicas e sociais, entendemos que 12 meses é um prazo razoável para adaptação de todos. Sugerimos também a edição de cartilha para divulgação à população de todas as novas regras. Quanto à cláusula de revogação, esta deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas, em observância ao art. 9º da Lei Complementar Nacional nº 95/1998, devendo ser suprimida do texto legal a expressão “revogadas as disposições em contrário”. Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: maior parte do que está disposto no Código já está em aplicação, pois trata-se de outras leis municipais em vigor que foram incorporadas ao texto da lei, não sendo razoável ao interesse público aguardar por 12 meses para que a lei pudesse entrar em vigor. Para as situações específicas em que sejam necessários prazos maiores, o Código já estabeleceu.

Proponente: ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE RIBEIRÃO PRETO – ACIRP

Meio da informação: OF. Nº CI 14/2019 de 02 de outubro de 2019.

101)

SUGESTÕES GENÉRICAS TIPOLOGIA PARA INFRAÇÕES É muito importante que seja criada tipologia para as infrações, classificando-as em LEVE, MÉDIA, GRAVE E GRAVÍSSIMA atribuindo a cada uma delas faixas de multas e penalidades proporcionais à gravidade das infrações.

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Portanto, sugerimos fortemente que todas as penalidades sejam revistas atribuindo a tipologia apontada, em vez de valores aleatórios para cada tipo de infração, para que não sejam criadas distorções.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: A classificação nas modalidades descritas requer outro formato de aceitação e tabulação não prevista em toda a estrutura do texto. Com o modelo apresentado, teve-se o cuidado de apontar estes conceitos graduados ao se definir os valores estabelecidos das multas, lembrando-se que a existência das mesmas tem caráter educativo para que elas não necessitem ser aplicadas. O não acolhimento da proposta assume que os valores descritos consideram a gravidade do impacto provocado pela infração, chegando a patamares superiores a quatro classificações, porém com valores estabelecidos.

102)

PREÇO PÚBLICO A cobrança de preço público tem como finalidade: remunerar o poder público, ao fornecer mercadoria ou serviço aos consumidores que optarem pela utilização destes. O Poder Público jamais deverá usar parâmetros aleatórios ou presuntivos de custos, portanto, todos os parâmetros para o cálculo do preço público devem vir discriminados na lei.

Manifestação Técnica: [NÃO ACOLHIDO] Justificativa técnica: Todos os preços públicos instituídos, inclusive sua forma de cobrança, foram retirados do Código e estarão expressos em Decreto do Executivo. Entende-se que desta forma haverá maior agilidade nos enquadramentos contemporâneos e entendimentos sociais mutáveis. Possibilitará agilidade nos procedimentos e acompanhamento público das demandas locais. Não houve manifestação contrária do nosso Jurídico neste assunto.

103)

Texto atual: Capítulo I: Das vias, calçadas e demais logradouros públicos Das penalidades Artigo 51. A aplicação das penalidades descritas neste Capítulo não exime das penalidades em relação às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, à saúde pública, ao patrimônio público e outros danos à sociedade nos termos das leis federais, estaduais e municipais e demais normativos pertinentes Nova redação proposta: Artigo 51 (...)

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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§ 1º: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

104)

Texto atual: Capítulo II: Das habitações e edificações em geral Das penalidades Artigo 104. Verificada a infração de qualquer dos dispositivos deste Capítulo será aplicada multa equivalente a 35 (trinta e cinco) UFESP ao responsável, salvo as disposições em contrário, aplicada em dobro nas reincidências, progressivamente. Nova redação proposta: Artigo 104 (...) § 1º: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

105)

Texto atual: Capítulo III: Do trânsito, transporte e mobilidade urbana Seção IV: Das penalidades Artigo 121. Sem correspondência na minuta (inserção de novo artigo) Nova redação proposta: Artigo 121. A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE]

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

106)

Texto atual: Capítulo IV: Da segurança e bem-estar públicos Seção IV: Das penalidades Art. 144. Sem correspondência na minuta (inserção de novo artigo) Nova redação proposta: Artigo 144. A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

107)

Texto atual: Capítulo V: Do Mobiliário Urbano Seção VI: Das penalidades Artigo 178. A pessoa física ou jurídica que infringir o determinado no presente capítulo ficará sujeita às seguintes penalidades: I. Intimação para retirada imediata do elemento e/ou enquadramento aos dispositivos na presente lei e de lei específica, quando for o caso; II. Reparação do espaço público no que for danificado para a implantação do mobiliário ou para o enquadramento do mesmo; III. Multa de 35 (trinta e cinco) UFESP, salvo os casos que possuem sanções específicas. Nova redação proposta: Art. 178: (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE]

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Anexo II - Contribuições ao Código de Posturas

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Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

108)

Texto atual: Capítulo VI: Das manifestações sociais Seção III: Das penalidades Art. 199. Sem correspondência na minuta (inserção de novo artigo) Nova redação proposta: Artigo 199. A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

109)

Texto atual: Capítulo VII: Da qualidade ambiental Art. 209. Sem correspondência na minuta (inserção de novo artigo) Nova redação proposta: Artigo 209. A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

110)

Texto atual: Capítulo VIII: Das medidas referentes aos animais

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Seção II: Das penalidades Artigo 218. Salvo disposição em contrário proveniente de lei ou de determinação do órgão competente, a infração a qualquer artigo deste capítulo, sendo possível a identificação do responsável pelo animal, lhe será imposta multa correspondente ao valor de 25 (vinte e cinco) UFESP, dobrada a cada reincidência progressivamente. Nova redação proposta: Artigo 218. (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

111)

Texto atual: TÍTULO III: Da ordem econômica Capítulo II: Do entretenimento público: feiras, eventos e divertimento público. Seção VIII: Das penalidades Artigo 262. Na infração de qualquer dispositivo desta subseção será imposta multa correspondente à 100 (cem) UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) dobrada em cada reincidência, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Nova redação proposta: Artigo 262. (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

112)

Texto atual:

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Artigo 275. Salvo disposição contrária, verificada a infração de qualquer dos dispositivos desta seção, poderá ser aplicada multa equivalente a 20 (vinte) UFESP ao responsável, dobrada em cada reincidência. Nova redação proposta: Artigo 275. (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

113)

Texto atual: TÍTULO III: Da ordem econômica Seção VIII Das penalidades Artigo 304. Salvo disposições específicas descritas neste Capítulo, verificada infração de qualquer dos dispositivos, será aplicada multa equivalente a 100 (cem) UFESP ao responsável, aplicada em dobro na reincidência. Nova redação proposta: Artigo 304. (...) Parágrafo único: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei.

114)

Texto atual: TÍTULO IV: Da organização e gestão administrativa Artigo 395. (...) § 1º. A imposição das sanções não se sujeita à ordem em que estão relacionadas neste artigo e poderão ser aplicadas concomitantemente. Nova redação proposta:

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Artigo 395. (...) § 1º: A imposição das sanções observará primeiramente a aplicação de advertência e/ou intimação, salvo nos casos graves e de reincidência. Nos demais casos, não se sujeitará à ordem em que estão relacionadas neste artigo e poderão ser aplicadas concomitantemente.

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO PARCIALMENTE] Justificativa técnica: O artigo 397 já determina que, ocorrida a infração será expedido notificação/intimação, salvo casos de multa instantânea definidos na lei. Sobre os “casos graves” para que se possa falar da exceção, fica definição subjetiva a conceituação e isso dificulta a aplicação prática do artigo.

115)

Localização: Artigo 281 e seguintes - “Das feiras promocionais itinerantes para comercialização ou divulgação de produtos e serviços” Proposta: Inserir previsão de Comissão Consultiva de Feiras Itinerantes: Art. 281-A: A Comissão Consultiva de Feiras Itinerantes deverá emitir pareceres com caráter opinativo, atuando conforme estabelecido na Lei 2828/2017. Justificativa: A comissão das feiras itinerantes instituída na Lei 2828/2017 demonstra-se imprescindível para fiscalização efetiva das inúmeras feiras que tentam se instalar na cidade, contribuindo para que os requisitos legais sejam observados. (ACOLHIDO POR MEIO DA NÃO REVOGAÇÃO DA LEI 2827/2017, NÃO SENDO NECESSARIO INCLUIR NESTE CODIGO)

Manifestação Técnica: [ACOLHIDO]

116)

Texto atual: TÍTULO V Das disposições finais e transitórias Artigo 431. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, com exceção os temas e matérias com prazos específicos definidos nesta lei, revogadas as disposições contrárias. Proposta: Artigo 431. Esta lei entra em vigor no prazo de 12 (doze) meses, a partir da data de sua publicação, revogadas as leis xxx, xxx, xxx. Justificativa: De acordo com o art. 8º da Lei Complementar Nacional nº 95 de 1998, a lei deve contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, haja vista sua grande repercussão e impacto

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nas diversas áreas econômicas e sociais, entendemos que 12 meses é um prazo razoável para adaptação de todos. Sugerimos também a edição de cartilha para divulgação à população de todas as novas regras. Quanto à cláusula de revogação, esta deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas, em observância ao art. 9º da Lei Complementar Nacional nº 95/1998, devendo ser suprimida do texto legal a expressão “revogadas as disposições em contrário”.

Manifestação Técnica: ACOLHIDO PARCIALMENE] Justificativa técnica: maior parte do que está disposto no Código já está em aplicação, pois trata-se de outras leis municipais em vigor que foram incorporadas ao texto da lei, não sendo razoável ao interesse público aguardar por 12 meses para que a lei pudesse entrar em vigor. Para as situações específicas em que sejam necessários prazos maiores, o Código já estabeleceu. Foi definido prazo de 180 (cento e oitenta) dias para adaptações necessárias e vigência de novos dispositivos que envolvam sanções, conforme art.430

117)

Texto atual: Artigo 219, § 2º

“A Administração Municipal, por meio do órgão competente poderá, mediante ato administrativo,

restringir ou criar locais específicos para a implantação de espaços a serem explorados pelo

comércio ambulante”

Proposta de redação sugerida por FAZ-61: “A Administração Municipal, por meio do órgão

competente poderá, mediante lei, restringir ou criar locais específicos para a implantação de

espaços a serem explorados pelo interessado conforme disposto no caput”

Manifestação técnica: NÃO ACOLHIDO

Além destas 117 contribuições apresentadas acima, durante as audiências foram feitas 45 (quarenta e cinco) manifestações orais em microfone e também inscrições por formulário com contribuições conceituais, sem apresentação de propostas formais. Estas manifestações foram consideradas na revisão da minuta da Lei, resultando no projeto apresentado em anexo.

Também foram consideradas as discussões e contribuições de diversas Secretarias municipais, tais como Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Turismo, dentre outras.

Das 117 contribuições listadas acima, 35 foram ACOLHIDAS COMPLETAS, 43 foram ACOLHIDAS PARCIALMENTE e 39 NÃO FORAM ACOLHIDAS. Não houve nenhuma contribuição cujo conteúdo não se aplicava ao tema abordado por esta legislação.