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PROPOSTA

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Page 1: Propostaintolerância

PROPOSTA

Page 2: Propostaintolerância

TEXTO 01A marca da violência está na cabeça da menina de 11 anos que foi agredida no Subúrbio do Rio por intolerância religiosa, mas esta não é a maior cicatriz. “Achei que ia morrer. Eu sei que vai ser difícil. Toda vez que eu fecho o olho eu vejo tudo de novo. Isso vai ser difícil de tirar da memória”, afirmou Kailane Campos, que é candomblecista e foi apedrejada na saída de um culto. Segundo a avó, que é mãe de santo, todos estavam vestidos de branco, porque tinham acabado de sair do culto. Eles caminhavam para casa, na Vila da Penha, quando dois homens começaram a insultar o grupo. Um deles jogou uma pedra, que bateu num poste e depois atingiu a menina.“O que chamou a atenção foi que eles começaram a levantar a Bíblia e a chamar todo mundo de ‘diabo’, ‘vai para o inferno’, ‘Jesus está voltando’", afirmou a avó da menina, Káthia Marinho.Na delegacia, o caso foi registrado como preconceito de raça, cor, etnia ou religião e também como lesão corporal, provocada por pedrada. Os agressores fugiram num ônibus que passava pela Avenida Meriti, no mesmo bairro. A polícia, agora, busca imagens das câmeras de segurança do veículo para tentar identificar os dois homens.http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/06/menina-vitima-de-intolerancia-religiosa-diz-que-vai-ser-dificil-esquecer-pedrada.html

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TEXTO 02O estudante Rafael Melo, de 14 anos, morreu a pauladas e pedradas. A suspeita da família é de que o crime tenha sido motivado por homofobia. O caso aconteceu na manhã desta sábado (13), no bairro Santa Catarina, região periférica de Cariacica, na Grande Vitória.O jovem era aluno do 7º ano do Ensino Fundamental e tinha o sonho de se tornar um famoso estilista.A mãe de Rafael falou: “Muitas pessoas implicavam com ele, caçoavam e o xingavam. Implicavam com o jeito dele andar e por ele fazer roupas. Ele sofria muito, por isso meu filho era uma pessoa de poucos amigos e muito fechado”, descreve a mãe, a dona de casa Wanderléia Barbosa, 33 anos.O corpo do rapaz foi encontrado por volta das 7h30 de sábado, por vizinhos. O rapaz havia saído de casa às 6h30 para tomar café na casa da avó que mora a algumas ruas de onde residia.No local do crime, os peritos recolheram um bloco grande de concreto (parte de uma viga de construção) e pedaços de madeira. Não foi possível afirmar se houve a participação de mais de uma pessoa no crime.Peritos da Polícia Civil estiveram no local e constataram que Rafael apresentava lesões nas costas provocadas por um pedaço de madeira. O jovem também teve o crânio esmagado por um pedaço de concreto que foi arremessado na cabeça do rapaz.http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/06/estudante-do-es-e-morto-pedradas-e-mae-cre-em-homofobia.html

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TEXTO 03Dona de 145 anos de história, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, se viu envolta em mais um episódio de racismo. Nesta terça-feira (6), uma pichação em um dos banheiros da Faculdade de Direito da instituição trazia os seguintes dizeres: “Lugar de negro não é no Mackenzie. É no presídio”.O caso foi denunciado por alunos nas redes sociais e logo viralizou. A estudante Tamires Gomes Sampaio, diretora do Centro Acadêmico João Mendes Jr., do curso de Direito da Mackenzie, e segunda vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), lamentou que o ato criminoso e racista represente aquilo “que passa na cabeça de muitos que permeiam pelo Mack”.Em contato com a reportagem do Brasil Post, a assessoria de imprensa da Mackenzie informou que o episódio “está sendo apurado” e que mais informações serão prestadas oportunamente. A diretoria da Faculdade de Direito da universidade soltou uma nota, em que repudia “qualquer ato, ação ou manifestação de cunho racista”.Esse episódio não é o primeiro de cunho racista envolvendo a Universidade Mackenzie. Em 2011, um professor denunciou uma estudante por racismo na instituição. Mais recentemente, em agosto de 2015, uma outra pichação em um banheiro dizia que “o Mack não deveria aceitar nem negros e nem nordestinos”.http://www.brasilpost.com.br/2015/10/07/racismo-mackenzie_n_8257842.html

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TEXTO 04Uma das principais aliadas da liberdade de expressão atualmente, a internet também pode ser palco de crimes, discriminação e apologia ao ódio. Cada vez mais comuns, denúncias de casos que ferem os direitos humanos cometidos na rede motivaram o governo federal a criar um canal específico para as vítimas: o Humaniza Redes.Lançado nesta terça-feira, o portal promete ser o anjo da guarda de quem sofre ofensas online. A ideia do governo é atuar não apenas no recebimento de denúncias, mas também na proteção das vítimas e no encaminhamento de casos à polícia.A coordenadora de comunicação da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Daiane Nunes, explica que o Humaniza Redes pretende combater dois inimigos distintos que habitam a internet: os crimes e as ofensas aos direitos humanos.http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/04/saiba-como-usar-o-humaniza-redes-canal-do-governo-para-denunciar-crimes-cometidos-na-internet-4735211.htm

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TEXTO 05

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A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema a ‘A intolerância na atual sociedade brasileira’, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.