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1 ESTADO DO MARANHÃO FUNDAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE-FUNAC/MA Fonte do Bispo, Rua Cândido Ribeiro, nº 850, Centro, São Luís MA / CEP: 65.015-910 Fone: (98) 3231-4738 / 3222-5041. Fax: (98) 3232-6484. E- mail: [email protected] CNPJ nº. 05.632.559/0001-58 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA MEDIDA DE INTERNAÇÃO PROVISÓRIA DA FUNDAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE FUNAC/MA São Luís MA 2012

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ESTADO DO MARANHÃO

FUNDAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE-FUNAC/MA

Fonte do Bispo, Rua Cândido Ribeiro, nº 850, Centro, São Luís – MA / CEP: 65.015-910

Fone: (98) 3231-4738 / 3222-5041. Fax: (98) 3232-6484. E- mail: [email protected]

CNPJ nº. 05.632.559/0001-58

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA MEDIDA DE

INTERNAÇÃO PROVISÓRIA DA FUNDAÇÃO DA

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – FUNAC/MA

São Luís – MA

2012

2

SUMÁRIO

DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO ......................................................................03

APRESENTAÇÃO.......................................................................................................04

JUSTIFICATIVA.........................................................................................................05

OBJETIVOS..................................................................................................................06

Geral ..............................................................................................................................06

Específicos......................................................................................................................06

PRINCÍPIOS NORTEADORES.................................................................................07

METODOLOGIA..........................................................................................................08

Jornada Pedagógica.......................................................................................................10

PARÂMETROS SOCIOEDUCATIVOS – Eixos Operacionais...............................11

Educação........................................................................................................................11

Escolarização..................................................................................................................12

5.1.2 Profissionalização / Oficinas................................................................................13

Esporte, Cultura e Lazer..............................................................................................13

Saúde..............................................................................................................................14

5.4 Assistência Religiosa...............................................................................................15

5.5 Segurança.................................................................................................................16

5.6 Atendimento Técnico Especializado.....................................................................16

Atendimento às necessidades básicas...........................................................................17

RECURSOS HUMANOS.............................................................................................19

METODOLOGIA DE GESTÃO ................................................................................20

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.....................................................................20

REFERÊNCIAS...........................................................................................................22

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DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO

Nome: Fundação da Criança e do Adolescente – FUNAC/MA

Endereço: Rua Cândido Ribeiro, nº 850, Fonte do Bispo, São Luís – MA

CEP: 65.010-910

Telefone: (98) 3232-6484 / 3231-4738

Página internet (Site): www.funac.ma.gov.br

E-mail de contato (institucional): [email protected]

Dados das Unidades

Nome: Centro da Juventude Canaã - CJC

Endereço: Rua 93, s/n, Bairro Vinhais, São Luís – MA

Telefone / Fax: (98) 3236.8140

E-mail de contato (institucional): Canaã@funac.ma.gov.br

Capacidade de Atendimento: 30 (trinta) adolescentes

Nome: Centro da Juventude Semear – CJS

Endereço: Rua Bahia. nº 998, Três Poderes, Imperatriz – MA

Telefone: (99) 3523-1202

Capacidade de Atendimento: 23 (vinte e três) adolescentes

Nome: Centro da Juventude Florescer

Endereço: Rua da Companhia, s/n, Bairro Anil, São Luís – MA

Tel: (98) 3245-4316 / 3259-8921

Capacidade de Atendimento: 04 (quatro) adolescentes

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APRESENTAÇÃO

A Fundação da Criança e do Adolescente – FUNAC, criada em

conformidade com a Lei nº 5.560/93, é, no Estado do Maranhão, o órgão responsável

pela coordenação e execução da política de atendimento a adolescentes em conflito com

a lei, em cumprimento de medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade,

conforme assegura a Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA,

Lei nº. 12.594/12, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo –

SINASE e demais normativas internacionais das quais o Brasil é signatário.

A sua missão institucional é garantir o cumprimento da política de

atendimento especial ao (a) adolescente em conflito com a lei, de forma articulada,

promovendo o seu desenvolvimento pessoal e social, a partir da valorização de suas

potencialidades e habilidades.

Para o atendimento socioeducativo, a FUNAC dispõe, em sua estrutura

organizacional, de Unidades destinadas para atender o (a) adolescente em cumprimento

de medida cautelar, privativa e restritiva de liberdade.

A internação provisória, nos termos do artigo 108 do Estatuto da Criança e

do Adolescente – ECA é medida socioeducativa antes da sentença, pode ser

determinada pelo prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, com natureza

sancionatória e conteúdo prevalentemente pedagógico.

Para a operacionalização dessa medida, tem-se como base, além dos

documentos supra citados, o Projeto Político Pedagógico da FUNAC, com o finalidade

de estabelecer os princípios e fundamentos teórico-metodológicos norteadores das

ações, bem como o Regimento Interno da FUNAC e dos Programas de Atendimento

Socioeducativo.

A partir dessas orientações e normativas, desenvolve-se a Proposta

Pedagógica da Medida de Internação Provisória para a Unidade Centro da Juventude

Canaã, Centro da Juventude Semear e Centro da Juventude Florescer que tem por

finalidade nortear o atendimento socioeducativo destinado ao (à) adolescente,

garantindo a proteção integral dos direitos dos adolescentes do sexo masculino e

feminino, autores de atos infracionais, na faixa etária de 12 a 18 anos incompletos.

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1. JUSTIFICATIVA

As Medidas Socioeducativas estão previstas no Estatuto da Criança e do

Adolescente, Lei Federal n° 8069 de 13 de julho de 1990, que é um importante

instrumento utilizado na defesa e materialização dos direitos. As garantias legais desse

grupo, bem como dos direitos trabalhistas, garantias sociais e os direitos fundamentais

de acesso à educação e aos serviços de saúde são elencados no referido Estatuto sob a

concepção da proteção integral.

Por proteção integral podemos entender que os direitos e interesses das

crianças e adolescentes (entre doze e dezoito anos) devem sobrepor-se a qualquer outro

bem ou interesse juridicamente tutelado, levando em conta a destinação social da lei e o

respeito à condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em

desenvolvimento.

Todos os direitos amparados pela proteção integral das crianças e

adolescentes são extremamente necessários e importantes para o desenvolvimento

psíquico, físico e mental destes.

“A proteção integral tem como fundamento a concepção de que crianças e

adolescentes são sujeitos de direitos, frente à família, à sociedade e ao

Estado. Rompe com a ideia de que sejam simples objetos de intervenção no

mundo adulto, colocando-os como titulares de direitos comuns a toda e

qualquer pessoa, bem como de direitos especiais decorrentes da condição

peculiar de pessoas em processo de desenvolvimento”

Até poucos anos atrás, o nosso país adotava o Código de Menores e a Teoria

da Situação Irregular. Em 1998, com a nossa Carta Magna, a Constituição Federal

Brasileira, houve uma inovação com relação a proteção das crianças e adolescentes,

sendo os mesmos passados a ser tratados como pessoas em especial condição de

desenvolvimento, merecedoras da proteção integral do Estado, da família e da sociedade

em geral.

Sendo assim, podemos entender que essa mudança de concepção de

“situação irregular” para “pessoa em desenvolvimento que necessita de cuidados

protetivos” marca a passagem da doutrina da situação irregular para a doutrina da

proteção integral.

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Cumpre-nos salientar que adolescentes não cumprem pena e sim medidas

socioeducativas, tendo em vista que não cometem crimes e sim atos infracionais

análogos a crimes especificados no Código Penal Brasileiro.

Neste sentido a Proposta Pedagógica dos Programas de Internação

Provisória da Funac tem caráter educativo visando à educação para a cidadania, segue,

portanto, os princípios da brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de

pessoa em desenvolvimento tendo como parâmetro o Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA, Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE e

Constituição Federal.

2. OBJETIVOS

2.1 Geral

Atender adolescentes do sexo masculino e feminino na faixa etária de 12 a

18 anos incompletos, sob medida de Internação Provisória, cujo prazo máximo é de 45

dias, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, propiciando aos mesmos

informações e orientações relativas à responsabilização de seus atos, sua cidadania, bem

como a garantia dos direitos fundamentais.

2.2. Específicos

Prestar atendimento social, psicológico, e pedagógico aos (às) adolescentes,

visando o redimensionamento de atitudes e formação de valores necessários

à participação na vida social, de forma positiva;

Orientar as famílias dos adolescentes a fim de fortalecer os vínculos afetivos,

bem como buscando a implicação de suas responsabilidades no

acompanhamento e apoio aos seus filhos;

Prestar atendimento jurídico, objetivando o acompanhamento processual dos

(as) adolescentes;

Garantir o ingresso, a permanência e acompanhamento escolar dos (as)

adolescentes na rede oficial de ensino, durante o período de internação

provisória, com o atendimento na própria Unidade, por meio da implantação

7

de salas de aula vinculadas à Secretaria de Estado da Educação, bem como

estimular o seu retorno a vida escolar;

Possibilitar o atendimento à saúde física e mental dos (as) adolescentes com

encaminhamentos aos serviços prestados pela rede de Saúde Pública de

acordo com as necessidades;

Desenvolver práticas educativas que incentivem os (as) adolescentes a

compreensão e a importância do muno do trabalho para a construção de uma

identidade e futuro projeto de cidadania;

Desenvolver práticas educativas que promovam o desenvolvimento integral

do (a) adolescente, visando à educação para a vida com discussões de

temáticas relacionadas ao momento atual e fases da adolescência;

Promover assistência espiritual por meio da realização de celebrações,

atendimentos e momentos diários de orações, leitura e reflexões de textos

bíblicos;

Promover por meio de atividades esportivas e de lazer, a aprendizagem de

valores como disciplina, tolerância, cidadania e respeito étnico-racial e de

gênero;

Assegurar vivências de diferentes manifestações artístico-culturais por meio

de realização de atividades que contemplem esses aspectos;

3. PRINCÍPIOS NORTEADORES

Respeito aos direitos humanos;

Responsabilidade solidária da Família, Sociedade e Estado pela promoção e

a defesa dos direitos de crianças e adolescentes – artigos 227 da Constituição

Federal e 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente;

Adolescente como pessoa em situação peculiar de desenvolvimento, sujeito

de direitos e responsabilidades – artigos 227, § 3º, inciso V, da CF; e 3º, 6º e

15º do Estatuto da Criança e do Adolescente;

Prioridade absoluta para a criança e o adolescente – artigos 227 da

Constituição Federal e 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente;

Legalidade;

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Respeito ao devido processo legal – artigos 227, § 3º, inciso IV da

Constituição Federal, 40 da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos

da Criança e 108, 110 e 111 do Estatuto da Criança e do Adolescente e nos

tratados internacionais;

Excepcionalidade, brevidade e respeito à condição peculiar de pessoa em

desenvolvimento;

Incolumidade, integridade física e segurança artigos 124 e 125 do Estatuto

da Criança e do Adolescente;

Respeito à capacidade do (a) adolescente de cumprir a medida; às

circunstâncias; à gravidade da infraçãoe às necessidades pedagógicas do (a)

adolescente na escolha da medida, com preferência pelas que visem ao

fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários – artigos 100, 112 , §

1º, e 112, § 3º, do Estatuto da Criança e do Adolescente;

Incompletude institucional, caracterizada pela utilização do máximo possível

de serviços na comunidade, responsabilizando as políticas setoriais no

atendimento aos adolescentes – artigo 86 do Estatuto da Criança e do

Adolescente;

Gestão democrática e participativa.

4. METODOLOGIA

Durante o período em que o (a) adolescente estiver cumprindo a medida é

obrigatório que ele participe das atividades pedagógicas (parágrafo único do art. 123 do

Estatuto da Criança e do Adolescente), portanto é indispensável que os Programas

garantam este atendimento por ser uma exigência da Lei, bem como fundamenta-se no

pensamento de Paulo Freire de que a pedagogia enquanto prática da liberdade parte do

amor e da confiança no sujeito e credita a ele uma esperança, a esperança de que a

educação possa levá-lo adiante. Assim, os (as) adolescentes, mesmo que

temporariamente privados de sua liberdade, tem direito a educação de qualidade.

É importante lembrar que os indivíduos que se encontram sob medida

socioeducativa são adolescentes que de algum modo, e, sobretudo, civil e judicialmente,

romperam as regras da sociedade. Portanto, quando referimos a Pedagogia, nesse

contexto, não se refere apenas na escolarização, mas na educação que perpassa o

comportamento que toda pessoa deve ter no meio social pautado na moral, na ética, no

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respeito entre as pessoas e a natureza, nos valores sociais, éticos, culturais e religiosos,

etc. Por isso, os profissionais que trabalham com estes adolescentes devem estar cientes

da dimensão com que devem desenvolver suas funções, quaisquer que sejam.

Assim fundamentamos a ação socioeducativa desta Proposta, na Pedagogia

da Presença; Pedagogia Amigoniana; Práticas Restaurativas e na Política de

Proteção no Espaço Institucional.

A primeira, è a Pedagogia do educador Antônio Carlos Gomes da Costa,

que resgata, nos jovens em situação de dificuldades, os aspectos positivos, sem rótulos

ou discriminações, ajudando-os a superar as dificuldades e confiança em si, como forma

de inseri-los na sociedade.

Nesta concepção o educador tem um importante papel, de aprender a

dimensão da presença no processo pedagógico em toda a sua complexidade, segundo

COSTA,“fazer-se presença construtiva na vida de um adolescente em dificuldade

pessoal e social é, pois, a primeira e a mais primordial das tarefas de um educador que

aspire assumir um papel realmente emancipador na existência de seus educandos.”

(COSTA,2001.p27).

Para Antônio Carlos Gomes da Costa, a Pedagogia da Presença deve ser

algo concreto, sólido, onde o educando consiga desenvolver suas habilidades e

potencialidades, e assim ingressar na sociedade e ser visto como cidadão de direitos e

deveres, nesta perspectiva o autor diz que:

“(...) não se trata, portanto, de ressocializar (expressão vazia de significado

pedagógico), mas de propiciar ao jovem uma possibilidade de socialização

que concretize um caminho mais digno e humano para a vida.” (COSTA,

2001. p 21).

A segunda, a Pedagogia Amigoniana, denominada desta forma por se

originar da experiência desenvolvida pela Congregação dos Religiosos Terciários

Capuchinhos, através da visão de Dom Luis Amigo e Ferrer, fundamenta-se na prática

da “Reeducação.”

Tem como concepção fundamental a compreensão do homem enquanto ser

integral, sujeito protagonista de sua própria vida. Para esta Pedagogia não interessa

lembrar que o adolescente esta cumprindo uma medida, mas sim vivendo um processo

educativo com possibilidades reais de crescimento. O que deve ser frisado é o período e

10

as oportunidades dadas neste período para que o adolescente tenha uma evolução no

âmbito pessoal, social e construa o seu projeto de vida , pautado em princípios e valores

éticos, justos e morais.

Tanto a Pedagogia da Presença quanto a Pedagogia Amigoniana,

consideram o homem como agente de transformação, com capacidade de desenvolver-

se de forma autônoma, solidária, crítica e reflexiva acerca da realidade, e deste modo,

nos baseamos nesta forma de educação para (re) educar nossos adolescentes

preparando-os para uma vida mais digna.

As práticas restaurativas, por sua vez são consubstanciadas nas normativas

nacionais e internacionais, atinentes ao trato com adolescente autor de ato infracional,

visam criar na comunidade socioeducativa um ambiente seguro, protetor e

instrumentalizado com ferramentas restaurativas, baseado no respeito mútuo e na

cultura da paz.

A política de proteção no espaço institucional tem como finalidade garantir

um ambiente protetivo aos (às) adolescentes em cumprimento de medida cautelar, capaz

de resguardar os direitos garantidos nas normativas, em um ambiente democrático,

participativo e de respeito aos direitos humanos.

É com base nos pressupostos mencionados que se fundamentam as ações

socioeducativas a ser desenvolvida nos Programas de Atendimento da Medida de

Internação Provisória. Nesse sentido, a Proposta Pedagógica aqui apresentada norteará a

construção dos Planos de Ação das atividades pedagógicas a ser desenvolvido nas

Unidades, bem como quaisquer outros documentos relacionados ao atendimento.

4.1. Jornada Pedagógica

Durante o atendimento socioeducativo, os (as) adolescentes internos

participaram da Jornada Pedagógica, que consiste em todas as atividades executadas,

desde o despertar até o recolhimento ao final do dia.

A Jornada Pedagógica estabelece os horários por atividades o que inclui:

despertar, onde ocorre a higiene pessoal e limpeza do alojamento; cinco refeições

diárias que corresponde ao café da manhã, dois lanches intercalados com as principais

11

refeições do dia, almoço e jantar com alimentação variada e de acordo com o cardápio

diário; escolarização; atendimento técnico especializado individual e grupal; oficinas

temáticas diversas; assistência religiosa; recebimento de visitas e contato telefônico com

os familiares; assistência médica, iniciação profissional, atividades culturais, esportivas

e de lazer e apresentação em audiência.

O recebimento de visita dos familiares pelos (as) adolescentes ocorrerá nos

espaços abertos de convivência no interior da Unidade. Poderão visitar o (a) adolescente

os pais ou responsável legal, os filhos, os avós, os irmãos, a companheira, os amigos e

familiares. O (a) socioeducando (a) receberá visita, 02 (duas) vezes por semana, as

quartas-feiras e aos sábados, por período máximo de 04 (quatro) horas. Dentre as

pessoas indicadas, 03 (três) delas, no máximo, por dia de visita, salvo em datas

comemorativas que serão excepcionalmente permitidos até 04 (quatro) visitantes por

interno.

Ressalta-se, que as atividades que utilizarão espaços comuns, tais como

escolarização e oficinas serão planejadas de acordo com a Jornada Pedagógica, em

horários distintos.

5. PARÂMETROS SOCIOEDUCATIVOS – Eixos Operacionais

5.1 Educação

O direito à educação está garantido no ordenamento legal brasileiro, seja na

Constituição Federal de 1988, em seu capítulo III, seção I, artigos de 205 a 214, seja no

Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 e nos títulos II e III e respectivos artigos

da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996.

O Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8.069/90 assegura à criança e

ao adolescente direito ao acesso e à permanência à escola, à contestação de critérios

avaliativos, ao respeito aos valores culturais, artísticos e históricos próprios do seu

contexto social entre outros. Por outro lado, ao poder público é atribuída a competência

de implementar estratégias para a inserção de crianças e adolescentes excluídos do

ensino fundamental, visando o pleno desenvolvimento e o preparo para o exercício da

cidadania.

12

Também o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE, ao

tratar do eixo educação a ser desenvolvido em entidades ou programas que executam a

internação e internação provisória, argumenta sobre a garantia do acesso a todos os

níveis de educação formal pelos adolescentes inseridos no atendimento socioeducativo,

podendo, ainda, haver unidade escolar localizada no interior dos programas, ser

vinculada à escola existente na comunidade.

Dessa forma o desenvolvimento das ações a serem executadas pelos Centros

estão consubstanciada em uma prática educativa que garanta aos adolescentes atendidos

seus direitos de pessoa humana, como apregoa o Projeto Político Pedagógico da

FUNAC.

Assim, a proposta pedagógica apresentada visa à operacionalização e,

portanto, garantia dos direitos a: educação, saúde, esporte, cultura e lazer,

profissionalização, assistência religiosa, acompanhamento técnico especializado, bem

como dignidade e respeito à sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

5.1.1 Escolarização

As Unidades oferecerão educação formal no próprio prédio, conforme

preconiza o SINASE. Para isso, as atividades desenvolvidas serão de responsabilidade

compartilhada entre a Fundação da Criança e do Adolescente - FUNAC e Secretaria

Estadual de Educação, no sentido de atender aos (às) adolescentes em seu direito

fundamental de acesso ao ensino obrigatório e gratuito.

Em virtude da maioria dos (as) adolescentes em cumprimento de medida de

internação provisória estar com defasagem idade/série e com histórico de abandono

escolar, conforme dados estatísticos disponíveis nos relatórios anuais da Unidade,

considera-se a modalidade Educação de Jovens e Adultos - EJA a mais adequada ao

público atendido, dentre as modalidades de ensino oferecidos pela rede pública.

O Estado, através da Secretaria de Educação e da escola pertencente ao

entorno do Centro, deverá oferecer: igualdade de atendimento; efetivação da matrícula

de todos (as) os (as) alunos (as); quadro de professores com perfil adequado ao público;

serviços administrativos e pedagógicos, como documentação, supervisão, apoio

pedagógico; material didático (livros e demais materiais oferecidos aos alunos).

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Os Programas, por sua vez, disponibilizarão o espaço para funcionamento

das salas de aula e responsabilizar-se-á pela solicitação das matrículas à escola;

solicitação, aos pais e/ou responsáveis, de documentos necessários para compor o dossiê

escolar; formação das turmas, material escolar básico como caderno, lápis, e

fardamento. O horário de funcionamento da escolarização deverá ser de acordo com o

manual de procedimentos da unidade, sendo realizada de 2ª a 6ª feira no turno matutino

ou vespertino.

No que diz respeito à qualidade do ensino, é imprescindível a realização

periódica de reuniões entre Escola e Unidades a fim de que sejam discutidos: proposta

pedagógica, política adotada pela Secretaria Estadual de Educação, planejamento,

avaliação da comunidade escolar, procedimentos a serem adotados pelos envolvidos na

ação educativa.

A estrutura e organização atual do ensino público estadual, considerando

aspectos como, por exemplo: carga-horária, questões curriculares e demais

especificidades, também devem ser alvo de análise a fim de que se adéquem à realidade

do atendimento socioeducativo.

5.1.2 Profissionalização / Oficinas

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB (Lei n º 9.394/96)

estabelece a educação profissional como modalidade complementar. Esta foi

regulamentada pelo Decreto 2.208/97, que tornou a educação profissional independente

do ensino médio, podendo ser oferecida de forma concomitante ou sequencial a este.

Ao lado da educação básica, o ensino profissionalizante responde a

necessidades dos jovens, em especial aqueles que se veem com menos chances de

ingresso no ensino superior. Tal sistema de ensino profissional deve, portanto, ser

integrado às políticas voltadas aos adolescentes de baixa renda e baixa escolaridade,

respondendo às suas aspirações formativas e às demandas colocadas pelo mundo do

trabalho.

Considerando o prazo da medida de internação provisória – 45 dias, a

presente proposta deverá dar ênfase na iniciação profissional direcionada aos (às)

14

adolescentes atendidos, com ações educativas que despertem o interesse e potencializem

os (as) adolescentes para o mundo do trabalho, entendendo o potencial transformador, a

capacidade de criação de forma de aprendizagem e a importância do trabalho para o

exercício da cidadania.

Nessa perspectiva serão desenvolvidas oficinas temáticas e práticas nas

realizações das atividades pintura em tela, artesanato e informática, possibilitando

aquisição de novas habilidades que permitam o seu crescimento no processo de

integração, comunicação, organização e responsabilização. Pressupostos que são

necessários para construção do projeto de vida onde o trabalho seja contemplado como

fonte de realização pessoal e social.

As oficinas deverão funcionar de acordo com o manual de procedimentos da

Unidade, sendo realizadas de 2ª a 6ª feira no turno vespertino.

5.2. Esporte, Cultura e Lazer.

Segundo o artigo 4º do Estatuto da Criança e do adolescente, estabelece

assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

A cultura, esporte e lazer devem ser vistos enquanto momentos

privilegiados para a vivência de experiências significativas, para a promoção da

convivência em grupo e comunitária, para a construção de valores pessoais, sociais e

cognitivos, enfim para a formação do adolescente. Para tanto é necessária uma reflexão

pedagógica e comprometida com a importância do papel destas atividades no processo

de inclusão social e cidadania.

Sendo assim, a cultura, o esporte e o lazer complementam o processo

pedagógico, favorecendo o desenvolvimento psicomotor, emocional, social e cognitivo

do (a) adolescente.

Neste sentido as referidas atividades se propõem a estimular valores como a

solidariedade, cooperação, respeito aos limites e diferenças, ressaltando aspectos

históricos e culturais dos (as) adolescentes, fortalecendo a auto-estima, criatividade e

liberdade de expressão de cada um.

15

Serão realizadas de segunda a domingo a seguintes atividades:

Práticas de atividades físicas, esportivas - futebol, voleibol, capoeira,

tênis de mesa, exercícios físicos, ginástica, gincanas e torneios,

dirigidas por profissionais da área e realizadas em espaços

adequados;

Práticas culturais e de lazer – sessões de filme, momentos musicais,

bingos e jogos recreativos, as mesmas acontecerão em momentos

livres sobre supervisão dos educadores. Os eventos culturais em

datas comemorativas fazem parte do cronograma anual de atividades

anual e acontecem com a participação da família e comunidade.

5.3 Saúde

O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 7º, estabelece que “a

criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de

políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e

harmonioso, em condições dignas de existência”. Partindo desse pressuposto, no

período da internação, será oferecido assistência à saúde aos (as) adolescentes, que se

dará por meio de ações educativas, preventivas e curativas e de forma articulada e

integrada com o Sistema Único de Saúde nas instâncias municipais, estadual e federal,

especialmente:

Acompanhamento médico de rotina;

Acompanhamento psicológico;

Acompanhamento diário da equipe de enfermagem;

Encaminhamento a situações de urgência e emergência;

Orientação sexual e reprodutiva;

Imunização e saúde bucal;

Saúde mental e controle de agravos;

Recebimento de medicamentos e insumos farmacêuticos;

Massagem e relaxamento terapêutico.

16

Em relação ao (à) adolescente em cumprimento de medida internação

provisória que apresente indícios de transtorno mental, de deficiência mental, ou

associada, deverá ser avaliado por equipe técnica multidisciplinar e encaminhados para

avaliação neuropsiquiátrica que constate sua psicopatologia e grau de comprometimento

do distúrbio.

5.4. Assistência Religiosa

Ressaltando o artigo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como

o Sistema Nacional de medidas Socioeducatva - SINASE propõe nas unidades de

internação o oferecimento de atividades de espiritualidade, respeitando a crença e o

interesse dos (as) adolescentes em participar.

Para a realização de atividades religiosas, deverá ser firmada parceria com

as instituições religiosas, com acompanhamento sistemático pela Direção e equipe

técnica de cada Unidade, respeitando a diversidade religiosa, proporcionando o

fortalecimento espiritual.

As atividades a serem desenvolvidas deverão fazer parte da jornada

pedagógica da Unidade com dia, horário definido e em local apropriado para encontros

e celebrações. Para isso, é necessário o planejamento das mesmas entre equipes do

atendimento ao (à) adolescente e instituições religiosas, as quais deverão, ainda,

apresentar proposta ou projeto de trabalho, bem como sua concepção religiosa.

Nesse sentido as atividades de espiritualidade são as seguintes:

Momentos de oração, segundo a rotina da casa;

Celebração mensal;

Oficinas bíblicas;

Orientação e reflexão espiritual de forma individualizada e em

grupo.

5.5 Segurança

Os Programas de Internação Provisória serão norteados pelo seu Regimento

Interno, Manual de procedimentos, Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas,

17

Política de Proteção no Espaço Institucional, Práticas Restaurativas, visando garantir a

segurança de todos que se encontram no atendimento socioeducativo.

Os servidores responsáveis pelo atendimento ao (à) adolescente devem

estabelecer vínculo e grau de conhecimento que permitam prestar atenção e auxiliá-los

na busca da superação de suas dificuldades internas e externas. Devem, ainda, zelar para

que o adolescente mantenha a disciplina e demonstre responsabilidade durante a

permanência na unidade de atendimento.

Para tanto investiremos em ações preventivas e de gerenciamento das

situações-limite (brigas, fugas, motins, rebelião, quebradeiras, agressões, incêndio,

invasões, dentre outros) através do monitoramento permanente das ações e atividades

com observância das relações estabelecidas e das posturas pessoais adotadas frente ao

trabalho pedagógico desenvolvido.

Vale ressaltar que cada Unidade adotará Práticas Restaurativas (círculos de

paz) como ferramenta de trabalho que contribui na resolução dos conflitos e na

implantação da cultura de paz, bem como os princípios da Política de Proteção no

Espaço Institucional, proporcionando um espaço seguro para a comunidade

socioeducativa.

5.6. Atendimento Técnico Especializado

O acompanhamento técnico aos (às) adolescentes internos deverá ser

efetuado por uma equipe multiprofissional formada por Assistente Social, Psicólogo,

Técnico em Assuntos Educacionais, Advogado e Técnico em Educação Física.

No atendimento técnico, deverá ser garantido pela equipe multiprofissional

o atendimento inicial, atendimento individual e com freqüência regular, atendimento

grupal, atendimento familiar, atividades de restabelecimento e manutenção dos vínculos

familiares.

No atendimento ao (à) adolescente se priorizará uma postura acolhedora,

esclarecedora e orientadora, valorizando a escuta e procurando identificar as

necessidades pessoais e pontos de urgências de cada caso.

Para tanto, é imprescindível a utilização dos instrumentais adotados pela

FUNAC, para o registro do atendimento, a exemplo da ficha de atendimento técnico;

18

relatórios de acompanhamento; controle e registro das atividades individuais, grupais e

com a família; relatórios mensais; relatórios anuais; e outros a serem cumpridos dentro

dos prazos determinados internamente e externamente.

Cada Programa deverá dispor de um conjunto de normatizações internas,

elaboradas coletivamente, dentre elas o Regimento Interno, no qual constarão as

atribuições dos diversos profissionais envolvidos.

Em relação ao atendimento familiar, adota-se a mesma postura ética descrita

acima, este deve ser desenvolvido a partir do entendimento da dinâmica familiar e sua

inserção comunitária, identificando suas fragilidades e seus pontos de fortalecimento

dos vínculos inter e intra grupal; bem como do acesso às políticas públicas pelos

integrantes do núcleo familiar; além da realização das visitas domiciliares, de atividades

de integração para as famílias dos adolescentes.

Ressalta-se que no ato da revogação da medida, o adolescente e sua família

será encaminhado para acompanhamento do Centro de Referência da Assistência Social

– CRAS do seu município ou território em parceria com a gestão local e as unidades de

atendimento da Política de Assistência Social. Quando da determinação da medida em

meio aberto o adolescente deverá ser encaminhado para o Centro de Referência

Especializado da Assistência Social – CREAS do seu município ou território.

5.7. Atendimento as necessidades básicas

No sentido de garantir adequadas condições para o cumprimento de medida

de internação provisória imposta ao (à) adolescente em conflito com lei, observando-se

as prerrogativas constantes no SINASE, a Fundação da Criança e do Adolescente

deverá ofertar alimentação, vestuário e material para higiene pessoal compatíveis com

as necessidades dos adolescentes.

Nas oportunidades de realização das refeições devem ser realizados

momentos de integração e reflexão espiritual entre os (as) adolescentes.

Quanto aos materiais de vestuário e higiene pessoal, estes devem ser

entregues aos adolescentes em quantidade compatível com seu consumo, e seu uso deve

ser orientado, numa perspectiva de fortalecer as ações de assepsia, auto-cuidado e auto-

estima.

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6. RECURSOS HUMANOS

A comunidade socioeducativa dos Centros será composta por profissionais

com perfis e habilidades específicas para atuação no sistema socioeducativo, onde cada

um em sua área de atuação, seja capaz de interagir com os (as) adolescentes, pautando-

se nos princípios dos direitos humanos definidos no SINASE.

No atendimento socioeducativo dos Progamas é fundamental a atuação das

diferentes áreas de saber que objetive à ação interdisciplinar com vistas a garantir o

atendimento socioeducativo, com qualidade e eficiência cumprindo as normativas que

regem os direitos dos quais os (as) adolescentes em conflito com a lei são possuidores.

A equipe de profissionais de nível superior será composta por: Diretor, Vice

- Diretor, Assistentes Sociais, Psicólogos, Técnico em Assuntos Educacionais,

Advogado, Médico e Técnica em Educação Física.

A quantidade de profissionais da Unidade será proporcional à capacidade de

adolescentes. Para tanto, é imprescindível ter como fundamento organizacional dos

recursos humanos o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo.

A equipe de profissionais de nível médio é formada por: educadores,

instrutor de artesanato, pintura em tela, capoeira, bordados, informática, auxiliares de

enfermagem, auxiliares administrativos e almoxarife.

Para a composição dos funcionários de nível fundamental são necessários os

seguintes profissionais: vigilantes, cozinheiras e auxiliares de serviços gerais.

Já os cargos em comissão deverão ser ocupados por profissionais de nível

médio e superior, preferencialmente, com conhecimento e experiência na área da

infância e juventude.

Toda a comunidade socioeducativa atuará no sentido de prevalecer o caráter

sócio-pedagógico de forma que o respeito mútuo e a disciplina sejam peças-chaves no

desenvolvimento das atividades. Nesse sentido, os documentos como Regimento

Interno, Manual de Procedimentos, Manual de Funções e Manual do (a) Adolescente e

serão seguidos por todos, sem nenhuma restrição.

Portanto, as capacitações e formações constituem-se em mecanismos de

suma importância no processo socioeducativo. Estes deverão ser realizadas pelo Núcleo

de Capacitação da Fundação da Criança e do Adolescente.

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Caso o profissional não se adéqüe as normas estabelecidas pela instituição,

este deverá ser imediatamente substituído por outro, e, portanto, este último, passará por

todo o processo seletivo e formativo.

7. METODOLOGIA DE GESTÃO

Respeitando os preceitos orientadores existentes no SINASE, a metodologia

de gestão do Centro terá caráter participativo, o que faz referência a uma participação

ampliada dos agentes que integram a execução do atendimento socioeducativo, a

chamada comunidade socioeducativa.

Tal modalidade gestora está associada ao compartilhamento de

responsabilidades, mediante compromisso coletivo com os resultados. Para tanto cada

Unidade adotará as seguintes estratégias:

Elaboração com toda a Equipe Técnica da Proposta Pedagógica;

Elaboração com toda a Equipe de trabalho do Plano de Ação

pedagógico anual e do Cronograma de atividades;

Elaboração de programações referente a datas comemorativas e

culturais com a participação efetiva dos (as) adolescentes desde o

planejamento até a sua execução.

Formação do grupo de Coordenadores de alojamento pelos (as)

adolescentes que irão contribuir na administração da gestão da

unidade desde o acolhimento, prevenção dos conflitos e organização

dos seus espaços de permanência;

Formação do grupo da partilha que contribuirão na gestão através da

participação no acolhimento dos (as) adolescentes admitidos;

incentivo e apoio nos momentos de reflexão espiritual; organização

das salas de atividades com apoio dos professores e instrutores.

8. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

As ações pedagógicas desenvolvidas com os (as) adolescentes serão

sistematizadas, avaliadas e monitoradas pela equipe dos profissionais, envolvendo ainda

a participação dos (as) socioeducandos (as) e familiares, sendo estes, dados indicadores

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de resultados das ações desenvolvidas, que irão aferir a eficiência e eficácia do trabalho

sócio educativo desenvolvido nesta unidade de internação. Assim temos:

Realização de reuniões semanais e mensais com os funcionários

Realização de reuniões de auto avaliação disciplinar semanal com os (as) adolescentes

Realização de avaliação mensal com os (as) adolescentes para sondar o nível de

satisfação do atendimento

Realização de reuniões semanais com os familiares

Acompanhamento diário das atividades dos Programas.

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REFERÊNCIAS

Projeto Político Pedagógico da Fundação da Criança e do Adolescente - FUNAC,

Maranhão, 2008.

Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE / Secretaria Especial de

Direitos Humanos – Brasília – DF: CONANDA, 2006.

Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. 1990.

COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Pedagogia da Presença. Belo Horizonte: Modus

Facied,1977.

BRASIL, LDB. Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes Bases Educacionais do Nacional.

Disponível em <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 02/09/2010.

Metodologia do Ensino de Educação Física / coletiva de autores. - São Paulo: Cortez,

1992.

Proposta Pedagógica da Medida de Internação da Fundação da Criança e do

Adolescente / FUNAC.