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Programa de Aquisição de Alimentos II Reunião Técnica com os Estados Conveniados com este MDS para execução do PAA 11 a 13 de julho de 2007 Brasília - DF

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Programa de Aquisição de AlimentosII Reunião Técnica com os Estados Conveniados

com este MDS para execução do PAA

11 a 13 de julho de 2007Brasília - DF

Estrutura do Documento

A. Apresentação

B. Organização da Reunião

C. Síntese das Palestras

D. Resultados da Oficina

E. Avaliação

F. Encerramento

Anexo 1 – Fotos

Anexo 2 – Lista de Participantes

A. Apresentação

A II Reunião Técnica do Programa de Aquisição de Alimentos promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome /Departamento de Gestão Integrada da Política – DGIP aconteceu nos dias 11,12 e 13 de julho de 2007, no Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Companhia Nacional de Abastecimento em Brasília.

O objetivo maior da Reunião foi de promover uma avaliação conjunta por meio da troca de experiências entre os Estados convenentes, no âmbito da modalidade Compra Direta Local da Agricultura Familiar, sobre as formas de operacionalização, suas dificuldades, os resultados dos encaminhamentos decididos na primeira reunião técnica e as propostas para os novos convênios, com a participação da equipe desta SESAN e dos Gestores Estaduais do Programa, permitindo ao final estabelecer um conjunto de proposições e recomendações para o aprimoramento da execução do Programa nos próximos anos.

Contamos com a participação de 11 representantes dos 6 Estados convenentes. Destaca-se que o representante do Estado do Maranhão é presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, não havendo participação dos gestores estaduais do Programa.

A programação do evento foi constituída por palestras com temas relacionados ao aprimoramento do Programa e por uma oficina com duração de 8 horas para o levantamento dos principais problemas, soluções e avanços apontados pelos próprios representantes dos Estados em conjunto com a equipe técnica da Coordenação Geral de Apoio à Vigilância Alimentar e Nutricional.

B. Organização da Reunião

1. Objetivos

Proporcionar a ampliação do conhecimento nos temas relacionados ao Programa de Aquisição de Alimentos.

Identificar os avanços e os fatores limitantes da execução do PAA pelos estados na modalidade Compra com Doação Simultânea.

Elaborar propostas para aprimoramento da execução do PAA nos estados. Elaborar plano de ação por estado. Propiciar a troca de experiência entre os participantes.

2. Programa

11/07

9h Abertura - Coordenadora Geral Rachel Cossich9h15 Apresentação dos participantes9h30 Recomendações recorrentes da CONJUR e AECI acerca de Convênios –

Raquel Brandão e Mirlane Klimach10h30 Linhas gerais do Manual para a modalidade CDLAF/Estados – Rachel

Cossich12h30 Almoço14h Populações e Comunidades Tradicionais – Aderval Costa15h30 Estudo de Demanda – Dionara Borges16h30 Lanche16h45 Apresentação sobre Banco de Dados – Márcio Pires 19h Fim dos trabalhos

12/07

8h30 CRAS – Carla Alves9h30 A execução do PAA pela CONAB – Marco Antônio 11h Diversificação de alimentos nas refeições – Sabrina Ionata12h30 Almoço14h Oficina18h Considerações – Diretor César Medeiros19h Fim dos trabalhos

13/07

08h30 Oficina12h30 Almoço14h Informes e encaminhamentos – Coordenadora Geral Rachel Cossich15h45 Lanche16h Encerramento – Secretário Onaur Ruano18h Fim dos trabalhos

3. Expectativa dos participantes

Novas idéias; Maiores informações sobre o novo Convênio; Conhecimento do PAA em nível nacional; Informações sobre PAA (MDS e parceiros); Conhecer as experiências dos outros Estados; Experiências inovadoras do PAA; Alinhar as atividades dos sujeitos do PAA; Contribuir para melhorar a gestão do PAA; Troca de experiências; Aprender mais sobre o PAA; Conhecer os gestores dos Convênios; Conhecer as experiências dos estados convenentes; Buscar melhorias para a execução do PAA nos Estados; Colocar os dados em dia; Garantir a divulgação do PAA; Melhor execução do PAA; Esclarecer dúvidas; Melhorar a compreensão sobre o PAA; Aprender com as experiências dos convenentes; Informações; Conhecer melhor as particularidades na forma de gestão de cada Estado; Contribuir para o sucesso do encontro; Sanar as dúvidas; Alinhamento das informações PCDL (Programa Compra Direta Local); Conhecer melhor os problemas e dificuldades dos Estados.

C. Síntese das Palestras

Nos dias 11 e 12 de julho, foram ministradas algumas palestras para os participantes com o objetivo de proporcionar o aprofundamento do conhecimento de temas relacionados ao Programa de Aquisição de Alimentos e de promover a aplicação dessas informações na sua operacionalização.

1. Recomendações recorrentes da CONJUR e AECI acerca de Convênios

O tema foi apresentado por Raquel Brandão de Castilho, em conjunto com Mirlane Klimach Guimarães, ambas da CGAVAN1 pertencente à SESAN2, com vistas a informar os convenentes sobre o trâmite interno de formalização de convênios e aditamentos e sobre os principais problemas detectados pela Consultoria Jurídica e Assessoria Especial de Controle Interno nos autos dos processos, buscando-se reduzir essas ocorrências para promover uma maior celeridade nos procedimentos sem a interrupção prolongada da execução do Programa.

2. Linhas gerais do Manual para a modalidade CDLAF/Estados

Rachel Cossich Furtado, coordenadora geral do Programa de Aquisição de Alimentos, apresentou as principais orientações descritas no Manual Operacional específico para a Modalidade Compra Direta Local que foi elaborado a fim de uniformizar a forma de operacionalização dos Estados convenentes.

3. Populações e comunidades tradicionais

Aderval Costa, coordenador do núcleo de povos e comunidades tradicionais da SAIP3, apresentou a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, a sociodiversidade existente em cada Estado, o conceito de povos e comunidades tradicionais, a atuação do MDS4 e a necessidade de adaptação do PAA aos hábitos culturais e ritmo de produção desses povos, com o objetivo de sensibilizar os participantes a seguir a orientação da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional de priorizar esses grupos no momento da seleção de beneficiários. Ademais, mostrou um Demonstrativo de Povos e Comunidades Tradicionais por Estado convenente do PAA, conforme descrito abaixo:

MA Indígenas, Quilombolas, Comunidades de Terreiro, Extrativistas, Pescadores Artesanais, Ribeirinhos, Quebradeiras de coco babaçu. PI Indígenas, Quilombolas, Comunidades de Terreiro, Extrativistas, Pescadores Artesanais, Quebradeiras. PR Indígenas, Quilombolas, Comunidades de Terreiro, Faxinalenses, Ciganos, Caiçaras. RN Indígenas, Quilombolas, Comunidades de Terreiro, Extrativistas, Pescadores Artesanais. SC Indígenas, Quilombolas, Comunidades de Terreiro, Pescadores Artesanais. TO Indígenas, Quilombolas, Comunidades de Terreiro, Extrativistas, Ribeirinhos, Quebradeiras.

1 Coordenação Geral de Apoio à Vigilância Alimentar e Nutricional.2 Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.3 Secretaria de Articulação Institucional e Parcerias.4 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

4. Estudo de Demanda do Programa de Aquisição de Alimentos

Dionara Borges, da SAGI5 apresentou os cenários de atendimento prioritário pelo Programa de Aquisição de Alimentos com base no estudo preliminar de Demanda Potencial de pessoas em insegurança alimentar, visando sensibilizar os Estados convenentes acerca da necessidade de focalização do atendimento para a população em situação de insegurança alimentar e nutricional.

5. Apresentação sobre Banco de Dados

Márcio Pires, da CGAVAN da SESAN, apresentou os principais problemas encontrados no fluxo mensal de envio de dados pelos Estados convenentes, o peso dessas informações sobre o processo de tomada de decisões e a forma correta de encaminhamento das informações com vistas ao aprimoramento da consolidação e análise dos dados disponíveis para o correto monitoramento da evolução das metas físicas e financeiras a serem alcançadas.

6. Centro de Referência de Assistência Social

Gardênia Machado, assessora técnica do Departamento de Proteção Social Básica da SNAS6, 7, em substituição à Carla Alves, iniciou a palestra descrevendo o conceito de política de assistência social e de sistema único de assistência social. Em seguida, apresentou a definição, a cobertura territorial, o público alvo e as principais ações do Centro de Referência de Assistência Social, bem como a possibilidade de integração com o Programa de Aquisição de Alimentos no que se refere à seleção de entidades sócioassistenciais.

7. A execução do PAA pela CONAB

Marco Antônio Pinto, superintendente de suporte à agricultura familiar da CONAB8, apresentou a estrutura organizacional e as ações que competem à Companhia Nacional de Abastecimento. Posteriormente, relatou as modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos que são operacionalizadas pela Companhia, bem como a importância da parceria e da articulação mais aproximada entre os Governos Estaduais convenentes e as Superintendências Regionais da Conab no âmbito do Programa.

8. Diversificação de alimentos nas refeições

Sabrina Ionata, coordenadora geral de educação alimentar e nutricional da SESAN, apresentou o conceito de alimentação adequada e saudável e o papel da diversificação de alimentos nas refeições no que se refere à promoção da segurança alimentar e nutricional. Destacou a necessidade de que a seleção de alimentos a serem adquiridos considere o ciclo de vida e demais necessidades especiais do público beneficiário das doações de alimentos do Programa de Aquisição de Alimentos. A apresentação do tema objetivou a conscientização e a capacitação dos gestores estaduais quanto à importância das necessidades alimentares e nutricionais das entidades sócioassistenciais atendidas pelo Programa e da valorização dos produtos regionais nos seus cardápios.

5 Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação.6 Secretaria Nacional de Assistência Social.7 Secretaria Nacional de Assistência Social.8 Companhia Nacional de Abastecimento.

D. Resultados da Oficina

Concluída a fase das palestras, foi iniciada a oficina de trabalho que foi conduzida pela moderadora Tatiana Espíndola, com duração de 8 horas.

A oficina foi estruturada em 05 módulos: Abertura; Organização da Oficina, com apresentação dos objetivos e seu programa; Análise de situação; Proposições; e Priorização, considerando o prazo de execução até 2008. O registro da produção do grupo está documentado a seguir.

1. Análise de SituaçãoOs participantes, organizados em pequenos grupos e em plenária, identificaram os principais avanços e os problemas/obstáculos na execução do PAA/Compra com Doação Simultânea. Depois, elaboraram suas propostas e recomendações.

Avanços

Visibilidade do PAA em âmbito federal e municipal. Apropriação do PAA pela sociedade civil, governos e agricultores familiares. Transparência do PAA (ex.: Edital PR). O controle social por meio da disseminação das informações em audiências públicas,

conselhos, reuniões etc. Melhoria da disseminação das informações por meio de conselhos, reuniões etc. Integração de programa/políticas e ações por meio do PAA. Fortalecimento das associações e cooperativas de Agricultores Familiares (PI, SC). Diminuição dos atravessadores na comercialização da produção da agricultura familiar. Descentralização na operacionalização/parcerias. Elaboração e implementação de sistema informatizado com dados do Programa (SC, RN). Melhor relacionamento entre o MDS e os estados. Visitas técnicas in loco do MDS. Elaboração de manual próprio de procedimentos operacionais por cada estado. Revitalização das instituições executoras do PAA no estado. Apoio das instituições financeiras ao PAA (BB, Banco Postal...) (PI, TO, RN e MA). Envio dos dados de execução mensalmente das coordenações estaduais para o MDS. Aprendizado com as dificuldades. Aumento do capital de giro no município. Maior confiança dos Agricultores Familiares na compra governamental (PAA). Reaproveitamento de políticas públicas. Inclusão das comunidades tradicionais. Rompimento de assistencialismo (cestas básicas) Aumento da renda do Agricultor Familiar. Incentivo à produção agroecológica. Melhoria da qualidade da alimentação das entidades beneficiadas valorizando os produtos

da cultura local. Contratação de nutricionistas para o PAA por meio de concurso público (RN).

Principais Problemas e Propostas

1. Gestão Estratégica

Aspectos/problemas Propostas/Recomendações 1.1 Interferência política partidária na execução do PAA.

1.1.1 Criar marco regulatório estadual para o PAA que limite a interferência política.1.1.2 Divulgar o PAA buscando a transparência das ações (assembléias, material institucional...).1.1.3 Definir e cumprir os critérios de seleção (municípios, Agricultores Familiares, entidades).

1.2 Interrupção da execução do Programa (compra e doação).

Recesso da Secretaria de Fazenda. Fechamento do SIAFI.

1.2.1 Sensibilizar o Governo e SOF sobre a natureza continuada do PAA.

1.3 Inconsistência na prestação de contas dos convênios.

1.3.1 Capacitar equipe estadual responsável pela prestação de contas.1.3.2 Montar equipe estadual considerando os profissionais: contador e advogados.

1.4 Inadequação do instrumento de convênio com a natureza de ação continuada do PAA.

1.4.1 Buscar instrumento de parceria e de transferência de recursos que não sofra interrupções e não dependa do ciclo orçamentário.

1.5 Conflito de parcerias e choque de competências na gestão do programa (Federal, Estadual e Municipal).

1.5.1 Definir o papel de cada parceiro.1.5.2 Definir o âmbito de atuação de cada parceiro no termo de convênio. 1.5.3 Definir organograma.1.5.4 Conveniar com secretarias afins.

1.6 O risco da não continuidade do Programa com a mudança de governante.

1.6.1 Elaborar proposta de lei do PAA como política de estado.

1.7 Instituir o PAA como política pública continuada.

1.7.1 Incluir na lei do PAA uma execução de 12 meses ao ano.1.7.2 Instituir obrigação de equipe estadual adequada à complexidade do PAA.

2. Legislação

Aspectos/problemas Propostas/Recomendações 2.1 Não há isenção do ICMS (SC e PR). 2.1.1 Vincular a execução do Programa no estado

à isenção do ICMS.

2.2 Não há regulamentação da Lei da Suasa. 2.2.1 Articular com os Governos Estaduais e com o Consea para regulamentação da lei.

3. Gestão Operacional

Aspectos/problemas Propostas/Recomendações 3.1 Fragilidade na emissão da DAP. 3.1.1 Articular com o Ministério do Desenvolvimento

Agrário a informatização da DAP.

3.2 Sobrecarga dos técnicos por causa do preenchimento manual das Notas Fiscais (RN).

3.2.1 Elaborar e implementar sistema informatizado único para todos os estados.

3.3 Sobrecarga dos técnicos no preenchimento dos processos para pagamento.

3.3.1 Informatizar o Programa nos estados.

3.4 Ausência de uma equipe complementar para gestão do PAA (Federal, Estadual e Municipal).

3.4.1 Criar núcleo de SAN no estado com equipe multidisciplinar.3.4.2 Formar equipes em todos os níveis (assistente social, nutricionista, veterinário, agrônomo, contador, administrador e outros).

3.5 Demora no pagamento do produtor (TO/PI). 3.5.1 Repassar os recursos para o órgão estadual executor.3.5.2 Possibilitar os subconvênios.

3.6 Não realização de monitoramento nas entidades.

3.6.1 Constituir uma equipe estadual em parceria com o Consea para monitorar com visitas in loco.3.6.2 Realizar reuniões de monitoramento e avaliação com as entidades sociais.

3.7 Pouco apoio das prefeituras na execução do Programa.

3.7.1 Condicionar o apoio logístico da prefeitura à entrada do Programa no Município.

3.8 Dificuldade de apoio logístico na execução do Programa.

3.8.1 Incluir o apoio logístico como contrapartida do Estado.3.8.2 Estimular a organização dos agricultores para que os mesmos possam assumir a logística ou parte dela.

3.9 Pouco envolvimento dos Conselhos Estaduais e Municipais de SAN (Segurança Alimentar Nacional) e AS (Assistência Social).

3.9.1 Estimular a constituição de conselhos municipais.3.9.2 Na ausência do Consea Municipal, adotar as resoluções de conselhos afins ou do Consea Estadual.3.9.3 Realizar reuniões de esclarecimento sobre o Programa com os Conselhos.3.9.4 Realizar reuniões e seminários com os Conseas estaduais e municipais.3.9.5 Criar uma coordenação intersecretarias inserindo um representante do Conselho nesta.3.9.6 Formar uma comissão específica do Conselho para acompanhamento da execução do PAA.

3.10 Pouca integração entre a assistência rural com a assistência social.

3.10.1 Promover reuniões entre as secretarias para definir seus papéis no Programa.3.10.2 Concretizar o comitê gestor estadual com a participação desses representantes.3.10.3 Criar comitê gestor municipal com estes

representantes: técnico em alimentação e educação alimentar.

4. Produção/Comercialização

Aspectos/problemas Propostas/Recomendações 4.1 Dependência do produtor no PAA para a comercialização.

4.1.1 Estimular a identificação de outros agricultores familiares mais empobrecidos promovendo sua inserção no PAA.4.1.2 Estimular a criação de pontos de comercialização. (Ex.: Feiras).4.1.3 Propor aos órgãos de extensão rural capacitações sobre comercialização.4.1.4 Orientar novos mercados.4.1.5 Promover e fortalecer feiras da Agricultura Familiar.

4.2 Inexistência de outros programas complementares para incentivo a comercialização.

4.3 Dificuldade de identificação das comunidades tradicionais.

4.3.1 Articular com os órgãos responsáveis o mapeamento dos povos tradicionais (em nível federal e estadual).4.3.2 Orientar as prefeituras para mapear e cadastrar as comunidades tradicionais.4.3.3 Buscar parceria ou integração com entidades representativas das comunidades tradicionais.4.3.4 Focalizar as comunidades tradicionais no programa.

4.4 Uso indevido do Agricultor Familiar por oportunistas.

4.4.1 Fortalecer a fiscalização e o controle social com o intuito de excluir sumariamente os oportunistas do PAA.4.4.2 Utilizar a proposta de participação como instrumento de análise e seleção de AF/Entidades/Produtos.4.4.3 Realizar auditorias locais em parceria com o Ministério Público.

4.5 Infra-estrutura inadequada para produção. 4.5.1 Sensibilizar o Banco do Brasil e outras instituições financeiras para facilitar o acesso ao crédito ao pequeno produtor.4.5.2 Buscar parcerias com outros programas (Ex.: Banco Social).

5. Consumo

Aspectos/problemas Propostas/Recomendações 5.1 Dependência das entidades sociais em relação ao PAA.

5.1.1 Esclarecer para as entidades que o PAA é complemento à alimentação.5.1.2 Articular com gestores públicos municipais uma contrapartida para as entidades.5.1.3 Reforçar a importância da realização de outras formas de captação de recursos (bingo, doações, festas...).

5.2 Inexistência, na maioria das entidades, de profissionais competentes para educação alimentar.

5.2.1 Originar a criação de consórcio regional para contratação de profissionais da área de nutrição (entre prefeitura municipal).5.2.2 Fornecer acompanhamento de nutricionista periodicamente (Estado).5.2.3 Realizar capacitação em encontros regionais e locais dos profissionais que atuam nas entidades.5.2.4 Articular com as universidades públicas e particulares para que estagiários de nutrição atuem nas entidades beneficiadas.

5.3 Compra de produtos não vinculada à necessidade da entidade.

5.3.1 Vincular a compra de produto à necessidade das entidades.5.3.2 Utilizar a proposta de participação como instrumento para vincular a necessidade à disponibilidade.5.3.3 Estimular a diversificação na produção e aquisição.

5.4 Cardápios elaborados sem considerar as especificidades da produção regional.

5.4.1 Sensibilizar as nutricionistas sobre o potencial produtivo local, promovendo a valorização dos hábitos alimentares locais e a busca de alternativas de produtos.

5.5 Outras propostas. 5.5.1 Articular com o CRAS para identificação das entidades beneficiárias mais carentes.

6. Informação

Aspectos/problemas Propostas/Recomendações 6.1 Insuficiência de dados físico-financeiro da execução. Coordenadores Estaduais enviam dados

físico-financeiros inconsistentes para MDS.

6.2.1 Exigir urgentemente um sistema de gestão pelo MDS, compatível com os estados (SC, RN).6.2.2 Elaborar e implantar sistema informatizado online de gerenciamento único do PAA pelo MDS, compatível com os estados (SC, RN).

2. PriorizaçãoPor fim, numa análise individual, cada participante sinalizou as propostas prioritárias para serem implementadas no período 2007 - 2008.

1. A numeração em três dígitos corresponde à utilizada no item anterior. 2. A numeração entre parênteses corresponde ao total de pontos indicando a prioridade.

Propostas/Recomendações 10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

6.2.1 Exigir urgentemente um sistema de gestão pelo MDS, compatível com os estados (SC, RN).6.2.2 Elaborar e implantar sistema informatizado online de gerenciamento único do PAA pelo MDS, compatível com os estados (SC, RN). (12)1.4.1 Buscar instrumento de parceria e de transferência de recursos que não sofra interrupções e não dependa do ciclo orçamentário. (6)3.7.1 Condicionar o apoio logístico da prefeitura à entrada do Programa no Município. (6)3.9.1 Estimular a constituição de conselhos municipais. (5)1.1.3 Definir e cumprir os critérios de seleção (municípios, Agricultores Familiares, entidades).(5)3.9.6 Formar uma comissão específica do Conselho para acompanhamento da execução do PAA. (5)1.3.1 Capacitar equipe estadual responsável pela prestação de contas. (4)1.3.2 Montar equipe estadual considerando os profissionais: contador e advogados. (4)3.3.1 Elaborar e implementar sistema informatizado único para todos os estados.(4)4.4.1 Fortalecer a fiscalização e o controle social com o intuito de excluir sumariamente os oportunistas do PAA. (4)1.1.2 Divulgar o PAA buscando a transparência das ações (assembléias, material institucional...). (3)1.5.1 Definir o papel de cada parceiro. (3)1.7.2 Instituir obrigação de equipe estadual adequada à complexidade do PAA. (3)2.1.1 Vincular a execução do Programa no estado à isenção do ICMS. (3)

Propostas/Recomendações 10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

3.4.1 Criar núcleo de SAN no estado com equipe multidisciplinar. (3)3.5.1 Repassar os recursos para o órgão estadual executor. (3)4.4.2 Utilizar a proposta de participação como instrumento de análise e seleção de AF/Entidades/Produtos. (3)5.1.2 Articular com gestores públicos municipais uma contrapartida para as entidades. (3)5.3.2 Utilizar a proposta de participação como instrumento para vincular a necessidade à disponibilidade. (3)5.5.1 Articular com o CRAS para identificação das entidades beneficiarias mais carentes. (3)1.2.1 Sensibilizar o Governo e SOF sobre a natureza continuada do PAA. (2)1.6.1 Elaborar proposta de lei do PAA como política de estado. (2)3.1.1 Articular com o Ministério do Desenvolvimento Agrário a informatização da DAP. (2)3.3.1 Informatizar o Programa nos estados. (2)3.9.3 Realizar reuniões de esclarecimento sobre o Programa com os Conselhos. (2)3.9.5 Criar uma coordenação intersecretarias inserindo um representante do Conselho nesta. (2)3.10.2 Concretizar o comitê gestor estadual com a participação desses representantes. (2)5.2.3 Realizar capacitação em encontros regionais e locais dos profissionais que atuam nas entidades. (2)4.4.3 Realizar auditorias locais em parceria com o Ministério Público. (2)1.5.4 Conveniar com secretaria afins. (1)3.4.2 Formar equipes em todos os níveis (Assistente social, nutricionista, veterinário, agrônomo, contador, administrador). (1)3.5.2 Possibilitar os subconvênios. (1)3.9.2 Na ausência do Consea Municipal adotar as resoluções de conselhos afins ou do Consea Estadual. (1)3.10.1 Promover reuniões entre as secretarias para definir seus papéis no programa. (1)4.1.2 Estimular a criação de pontos de comercialização. (Ex.: Feiras). (1)

Propostas/Recomendações 10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

4.1.3 Propor aos órgãos de extensão rural capacitações sobre comercialização. (1)4.1.5 Promover e fortalecer feiras da Agricultura Familiar. (1)4.3.1 Articular com os órgãos responsáveis o mapeamento dos povos tradicionais (em nível federal e estadual). (1)4.5.1 Sensibilizar o Banco do Brasil e outras instituições financeiras para facilitar o acesso ao crédito ao pequeno produtor. (1)5.1.1 Esclarecer para as entidades que o PAA é complemento à alimentação. (1)5.2.1 Originar a criação de consórcio regional para contratação de profissionais da área de nutrição (entre prefeitura municipal). (1)5.2.4 Articular com as universidades públicas e particulares para que estagiários de nutrição atuem nas entidades beneficiadas. (1)5.3.1 Vincular a compra do produto à necessidade das entidades. (1)5.4.1 Sensibilizar as nutricionistas sobre o potencial produtivo local, promovendo a valorização dos hábitos alimentares locais e a busca de alternativas de produtos. (1)1.1.1 Criar marco regulatório estadual para o PAA que limite a interferência política.1.5.2 Definir o âmbito de atuação de cada parceiro no termo de convênio.1.5.3 Definir organograma.1.7.1 Incluir na lei do PAA uma execução de 12 meses ao ano.2.2.1 Articular com os Governos Estaduais e com o Consea para regulamentação da lei.3.6.1 Constituir uma equipe estadual em parceria com o Consea para monitorar com visitas in loco.3.6.2 Realizar reuniões de monitoramento e avaliação com as entidades sociais.3.8.1 Incluir o apoio logístico como contrapartida do Estado.3.8.2 Estimular a organização dos agricultores para que os mesmos possam assumir a logística ou parte dela.3.9.4 Realizar reuniões e seminários com os Conseas estaduais e municipais .3.10.3 Criar comitê gestor municipal com estes representantes: técnico em

Propostas/Recomendações 10%

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alimentação e educação alimentar.

4.1.4 Orientar novos mercados.4.3.2 Orientar as prefeituras para mapear e cadastrar as comunidades tradicionais.4.3.3 Buscar parceria ou integração com entidades representativas das comunidades tradicionais.4.3.4 Focalizar as comunidades tradicionais no programa.4.5.2 Buscar parcerias com outros programas (Ex.: Banco Social).5.1.3 Reforçar a importância da realização de outras formas de captação de recursos (bingo, doações, festas.5.2.2 Fornecer acompanhamento de nutricionista periodicamente (Estado).5.3.3 Estimular a diversificação na produção e aquisição.

3. Próximos Passos

Ação Responsável PrazoElaborar relatório da Oficina Tatiana Até 15 dias úteisEncaminhar relatório e matriz do Plano de Ação MDS/Rachel 2 dias após o recebimentoElaborar Plano de Ação Estado Até 15 dias após

recebimento do relatórioEntregar as contribuições para o manual Estado Até dia 12/08

E. Avaliação

Na tarde de 13 de julho de 2007, o evento foi avaliado pelos participantes. Segue abaixo quadro resumo da avaliação:

Duração da reunião (três dias)

Pertinência dos temas/ conteúdos das palestras

Qualidade das palestras

Tempo previsto para as palestras

Metodologia da oficina

Tempo das oficinas (1 dia)

Ideal;Ótima;Suficiente;Muito boa.

Ótimo;Capacitou.

Enriquecedoras;Ótimas;Boas.

Ideal;Ótimo;“Dez”.

Ótima;Facilitadora boa;Pouco tempo;Excelente;Podemos melhorar;Integração.

Pouco;Razoável;Podemos melhorar;Integração;

Críticas e sugestões com o objetivo de aprimorar a realização da próxima reunião técnica com os Estados:

Explorar mais o tema Agricultura Familiar; Consultar os convenentes sobre os temas das palestras; Incluir palestra sobre PRONAF/DAP; Aprofundar os assuntos; Palestra da CONAB teve pouco tempo; Plano de ação deveria ser feito durante a oficina; Maior tempo para a oficina, com maior tempo especificamente para a troca de

experiências; Convidar Conseas Estaduais e Delegados do MDA; Espaço aberto para apresentação do histórico do PAA; Convidar instituições financeiras; Espaço maior para um tempo particular entre o MDS e cada Estado; Participação de todos os Estados, com no mínimo 2 pessoas de cada; Integração noturna; Continuidade dos encontros a cada 6 meses; Envio de informações.

F. Encerramento

O encerramento do evento foi feito pela Coordenadora Geral Rachel Cossich em função da impossibilidade da presença do Secretário Onaur Ruano. Concluiu-se pela necessidade de realização periódica da Reunião em função dos avanços alcançados na execução do Programa desde a primeira Reunião.

Anexo 1 – Fotos

Anexo 2 – Lista de Participantes

ESTADOS

Paulyana S. GomesEMATER/ RN(84)3232-2257/ [email protected]

Lindolfo Medeiros de CarvalhoEMATER/RN(84)3232-2239/ 4543/ [email protected]

Carlos Vandré Kerber de FreitasRURALTINS/TO(63)[email protected]

Lúcia Maria da Silva MonteiroSDR/PI(86)[email protected]

Lhais N. Araújo de AndradeSDR/PI(86)[email protected]

Débora WojcikSETP/PR(41)3883-2642dé[email protected]

Bohdan Metchko FilhoSETP/PR(41)3883-2615/ [email protected]@hotmail.com

Valdomiro BizEPAGRI/SC(49)3436-0614/ [email protected]@epagri.sc.gov.br

Janete M. M. SalesSETAS/TO(63)[email protected]

Maria do Espírito Santo Castelo Branco Nunes SilvaSDR/PI(86)3216-2156/ [email protected]

Miercio Roberth LopesCONSEA/MA(98)[email protected]

MDS

Rachel Cossich FurtadoMDS/DF(61)[email protected]

Elenita Correia SilvaMDS/DF(61)[email protected]

Mirlane Klimach GuimarãesMDS/DF(61)[email protected]

Márcio de Carvalho PiresMDS/DF(61)[email protected]

Iara Monteiro AttuchMDS/DF(61) 3433 [email protected]

Aloísio Viana LucenaMDS/DF(61) [email protected]

Diogo Gomes de Araújo MDS/DF(61) [email protected]

Raquel Brandão de CastilhoMDS/DF(61) [email protected]

Pink BengalyMDS/DF(61) [email protected]

Maiara Cristine da SilvaMDS/DF(61) [email protected]