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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP) FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS (FFC) DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (DCI) CONSELHO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA (CCB) PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA Marília 2012

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP)

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS (FFC)

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (DCI)

CONSELHO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA (CCB)

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR

DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

Marília

2012

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COMISSÃO DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR

Carlos Cândido de Almeida Edberto Ferneda

Helen de Castro Silva Casarin Maria Leandra Bizello

Marta Lígia Pomim Valentim Sonia Maria Troitiño Rodriguez

Telma Campanha de Carvalho Madio Walter Moreira

CONSELHO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA (CCB)

Docentes Titulares: Carlos Cândido de Almeida

Edberto Ferneda Rosângela Fomentini Caldas

Telma Campanha de Carvalho Madio Walter Moreira

Docentes Suplentes:

Helen de Castro Silva Casarin Maria José Vicentini Jorente

Daniela Pereira Reis de Almeida Mariângela Braga Norte

João Batista Ernesto de Moraes

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

Marília 2012

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Relação candidato/vaga .................................................................... 25

Tabela 2 - Número de alunos egressos e evadidos ........................................ 26

Tabela 3 - Número de bolsistas por categoria de bolsas ............................... 26

Tabela 4 - Número de egressos do Curso de Biblioteconomia ..................... 27

Tabela 5 - Cursos avaliados na área de Bblioteconomia ............................... 30

Tabela 6 - Desempenho ENADE do Curso de Biblioteconomia Unesp ......... 31

Tabela 7 - Desempenho dos cursos de Biblioteconomia no ENADE 2009 .. 32

Tabela 8 – Porcentagem de créditos em disciplinas obrigatórias por área

curricular ................................................................................................................. 53

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Fundamentação geral e disciplinas instrumentais ...................... 51

Quadro 2 – Formação profissional – Fundamentos teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação ................................................... 51

Quadro 3 – Formação profissional – Organização e tratamento da informação .............................................................................................................. 51

Quadro 4 - Formação profissional – Recursos e serviços de informação ... 52

Quadro 5 – Formação profissional – Gestão da informação e do conhecimento ......................................................................................................... 52

Quadro 6 – Formação profissional – Tecnologias de informação e da comunicação ........................................................................................................... 52

Quadro 7 – Formação profissional – Pesquisa ................................................. 52

Quadro 8 – Disciplinas optativas ........................................................................ 54

Quadro 9 – Disciplinas do 1º ano (1º período) ................................................ 54

Quadro 10 – Disciplinas do 1º ano (2º período) ............................................. 54

Quadro 11 – Disciplinas do 2º ano (3º período) ............................................. 55

Quadro 12 – Disciplinas do 2º ano (4º período) ............................................. 55

Quadro 13 – Disciplinas do 3º ano (5º período) ............................................. 55

Quadro 14 - Disciplinas do 3º ano (6º período) .............................................. 56

Quadro 15 – Disciplinas do 4º ano (7º período) ............................................. 56

Quadro 16 - Disciplinas do 4º ano (8º período) .............................................. 56

Quadro 17 - Distribuição das disciplinas por departamento ......................... 62

Quadro 18 – Equivalência entre as disciplinas do currículo vigente e propostp .................................................................................................................. 64

Quadro 19 - Corpo docente do Departamento de Ciência da Informação . 67

Quadro 20 – Corpo administrativo ..................................................................... 68

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 8

1.1 HISTÓRICO ................................................................................................................................................. 9

1.2 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................................... 20

1.3 AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................ 24

2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ....................................................................................... 41

2.1 OBJETIVOS................................................................................................................................................ 41

2.2 MARCOS REFERENCIAL E CONCEITUAL ................................................................................................... 41

2.3 PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................................................ 46

2.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .............................................................................................................. 48

2.5 ESTRUTURA CURRICULAR PROPOSTA ...................................................................................................... 49

2.5.1 Conteúdos curriculares ............................................................................................................ 50

2.5.2 Sequência das disciplinas ....................................................................................................... 54

2.5.3 Conteúdos programáticos ...................................................................................................... 56

2.5.4 Estágio curricular obrigatório ................................................................................................ 56

2.5.5 Trabalho de Conclusão de Curso ......................................................................................... 58

2.5.6 Atividades complementares .................................................................................................. 60

2.5.7 Aproveitamento de créditos em Programas de Pós-Graduação .............................. 61

2.5.8 Distribuição das disciplinas por departamento .............................................................. 61

2.6 EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS .............................................................................................................. 62

2.7 LABORATÓRIOS ........................................................................................................................................ 64

3 RECURSOS HUMANOS .................................................................................................................. 66

3.1 CORPO DOCENTE ..................................................................................................................................... 66

3.2 CORPO ADMINISTRATIVO ........................................................................................................................ 67

4 PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOCENTE E DISCENTE .............................................................. 69

4.1 PRODUÇÃO DOCENTE ............................................................................................................................... 69

4.2 PRODUÇÃO DISCENTE ............................................................................................................................. 69

5 RECURSOS FINANCEIROS .......................................................................................................... 71

5.1 PREVISÃO DE DESPESAS .......................................................................................................................... 71

6 IMPLANTAÇÃO CURRICULAR .................................................................................................... 72

7 APROVAÇÃO ..................................................................................................................................... 73

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REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 74

ANEXO A – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS ........................ 78

ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO DIGITAL ....................................................................................................... 79

ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM BIBLIOTECONOMIA .......................................................................................... 83

AUTOMAÇÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO ............................................................................................... 86

BIBLIOTECAS DIGITAIS ................................................................................................................................... 90

CATALOGAÇÃO ................................................................................................................................................. 94

CATALOGAÇÃO AUTOMATIZADA ................................................................................................................... 104

COMUNICAÇÃO ............................................................................................................................................... 114

CONDENSAÇÃO DOCUMENTAL ...................................................................................................................... 119

DINÂMICA ORGANIZACIONAL ....................................................................................................................... 122

DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO ................................................................................................................. 125

EDUCAÇÃO DE USUÁRIOS ............................................................................................................................. 131

ELEMENTOS DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO .................................................................................. 134

ELEMENTOS LÓGICOS E LINGUÍSTICOS EM ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO .... 138

ESTUDOS DE USUÁRIOS ............................................................................................................................... 143

EXPRESSÃO ESCRITA EM LÍNGUA PORTUGUESA ......................................................................................... 146

FONTES DE INFORMAÇÃO .............................................................................................................................. 149

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES ....................................................................................... 152

GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO ........................................................................................ 156

HISTÓRIA DA CULTURA ................................................................................................................................. 164

HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO ..................................................................................................... 168

INDEXAÇÃO .................................................................................................................................................... 173

INGLÊS INSTRUMENTAL ................................................................................................................................. 177

INTRODUÇÃO À BIBLIOTECONOMIA .............................................................................................................. 182

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ................................................................................................. 185

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO .................................................................................................. 189

LEITURA DOCUMENTAL .................................................................................................................................. 193

LINGUAGENS DOCUMENTAIS ALFABÉTICAS ................................................................................................. 197

MARKETING EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO .............................................................................................. 201

METADADOS DE OBJETOS DIGITAIS ............................................................................................................ 205

METODOLOGIA CIENTÍFICA ........................................................................................................................... 212

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA ................................................................................................... 219

MÉTODOS QUALITATIVOS APLICADOS À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ......................................................... 222

MÉTODOS QUANTITATIVOS: BIBLIOMETRIA ............................................................................................... 226

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MÉTODOS QUANTITATIVOS: ESTATÍSTICA APLICADA À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ................................ 230

MODELAGEM DE BANCOS DE DADOS ........................................................................................................... 234

NORMALIZAÇÃO DOCUMENTAL ..................................................................................................................... 238

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO ...................................................................... 242

PRESERVAÇÃO DIGITAL ................................................................................................................................. 247

REGISTROS E SUPORTES DO CONHECIMENTO ............................................................................................ 251

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 255

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................................ 259

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................................................................ 263

ANEXO B – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS ............................... 266

AUTENTICIDADE DIGITAL.............................................................................................................................. 267

CULTURA DIGITAL ......................................................................................................................................... 271

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA ............................................................................................................................ 276

FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS PARA A GESTÃO DE BIBLIOTECAS ............................................................ 280

GESTÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS ....................................................................................................... 283

INTEROPERABILIDADE EM AMBIENTES INFORMACIONAIS DIGITAIS ......................................................... 287

INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO .............................................................................................. 292

MEDIAÇÃO CULTURAL E DA INFORMAÇÃO ................................................................................................... 295

MEMÓRIA E PATRIMÔNIO .............................................................................................................................. 302

ONTOLOGIAS .................................................................................................................................................. 306

PRESERVAÇÃO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO .......................................................................................... 310

REPOSITÓRIOS DIGITAIS .............................................................................................................................. 314

SEMIÓTICA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ..................................................................................................... 318

WEB SEMÂNTICA ........................................................................................................................................... 325

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1 INTRODUÇÃO

A universidade pública possui como cerne de sua atividade a formação de

pessoas e a geração de conhecimento, cuja responsabilidade é essencial para o

desenvolvimento da sociedade brasileira. O Curso de Biblioteconomia da

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de

Marília, compartilha plenamente dessa missão, pois forma profissionais bibliotecários

aptos a atuar em distintos contextos no território nacional, assim como gera

conhecimento acadêmico-científico para a área na qual se insere, qual seja a

Ciência da Informação.

O Curso de Biblioteconomia na Unesp demonstra ter evoluído ao logo do

tempo, juntamente com a evolução da própria Instituição, do Departamento de

Ciência da Informação (DCI) e, também, da própria área da Ciência da Informação

no Brasil. A esse respeito, podem-se elencar os seguintes marcos:

criação e implementação do Curso de Biblioteconomia, em 1977;

reestruturação e implementação do segundo currículo pleno do Curso

de Biblioteconomia, em 1984;

alteração da estrutura curricular, incluindo e diminuindo créditos, bem

como inserindo algumas modificações na seriação e na nomenclatura

de disciplinas, em 1989;

implementação dos Conselhos de Curso na Unesp e início de

elaboração de um novo projeto político pedagógico para o Curso de

Biblioteconomia, em 1990;

instituição do Trabalho de Conclusão de Curso, em 1991;

início do trabalho de construção do Projeto Pedagógico do Curso de

Biblioteconomia, reconhecido em 1994.

implantação do Programa de Educação Tutorial (PET), em 1994;

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implementação de nova reestruturação curricular, alicerçada em

discussões de âmbito nacional e internacional, em 1997;

criação e implementação do Curso de Especialização em "Uso

Estratégico de Tecnologias em Informação", em 1998;

criação e implantação do Mestrado Acadêmico em Ciência da

Informação, área de concentração "Informação, Tecnologia e

Conhecimento", em 1998;

criação e implementação do Centro de Documentação Histórica e

Universitária de Marília (CEDHUM), em 1999;

transformação do Departamento de Biblioteconomia e Documentação

em Departamento da Ciência da Informação (DCI), em 2000;

criação e implementação das Linhas de Pesquisa do DCI, em 2001;

criação e implementação do Curso de Arquivologia, em 2003;

implementação do Doutorado em Ciência da Informação, em 2005;

criação e implementação da Empresa Júnior de Gestão de Informação

e Documentação (EGID), em 2007.

Com o propósito de manter a qualidade do Curso de Biblioteconomia frente às

mudanças ocorridas na última década no campo científico e profissional, apresenta-

se este documento com a nova proposta de reestruturação curricular, com o intuito

de propiciar ajustes e aperfeiçoamentos fundamentais à formação do profissional

bibliotecário desta instituição.

1.1 Histórico

Decorrente da criação da Unesp, em 30 de janeiro de 1976, o Curso de

Biblioteconomia iniciou suas atividades no campus de Marília, em 06 de abril de

1977, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) conforme Portaria nº 145, de

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11 de fevereiro de 1981, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 13 de

fevereiro de 1981.

O campus de Marília abrange a Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) que

além do Curso de Biblioteconomia, oferece atualmente os cursos de graduação em:

Arquivologia, Ciências Sociais, Filosofia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Pedagogia,

Relações Internacionais e Terapia Ocupacional, bem como os cursos de pós-

graduação em: Ciência da Informação (mestrado e doutorado), Ciências Sociais

(mestrado e doutorado), Educação (mestrado e doutorado), Filosofia (mestrado),

Fonoaudiologia (mestrado) e Relações Internacionais (mestrado).

No período de 1977 a 1983 vigorou a primeira estrutura curricular, conforme

Resolução Unesp nº 18, de 11 de abril de 1978, publicada no Diário Oficial do

Estado (D.O.E.), em 27 de abril de 1978.

Naquele momento, o curso coadunava com uma realidade que se impunha: a

criação e a instalação, em Marília, da Biblioteca Central da Rede de Bibliotecas da

Unesp. A ênfase inicial do curso centrou-se mais na formação de um profissional

bibliotecário com competências e habilidades para atuar em bibliotecas

universitárias, cujas atividades de formação de acervos, organização e

disseminação de informação em âmbito acadêmico, adquiriam especial importância.

Tal abordagem dava-se, naquele momento, em consonância com uma visão

profissional relacionada aos anos 1970 quando, decorrida mais de uma década de

reconhecimento da profissão e do estabelecimento do primeiro currículo mínimo

para os cursos universitários da área, tentava-se romper com a influência tecnicista

estadunidense que norteou a formação de bibliotecários entre os anos 1930 e 1960.

Em 1982, é estabelecido o novo currículo mínimo da profissão, o qual

manifestava a preocupação da Biblioteconomia brasileira com a integração da

concepção humanista francesa, sob a influência da École de Chartres e que norteou

o ensino na década de 1930, com a concepção técnica estadunidense que se

preocupava essencialmente com as questões voltadas ao usuário.

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Em 1984, implantava-se o segundo currículo pleno do curso de

Biblioteconomia da Unesp, aprovado pela Resolução Unesp nº 30, de 04 de junho

de 1984, publicada no D.O.E., de 05 de junho de 1984.

Em 1988, após algumas avaliações curriculares, o então Departamento de

Biblioteconomia elaborou a proposta de alteração da estrutura curricular, incluindo e

diminuindo créditos, bem como inserindo algumas modificações na seriação e

nomenclatura de algumas disciplinas, contudo sem alterar a estrutura obrigatória

aprovada pelo Conselho Federal de Educação (CFE) do MEC, cuja aprovação se

deu pela resolução Unesp nº 4/88, passando a vigorar a partir de 1989.

Nessa época, o corpo docente ainda em fase de organização, contava com

poucos professores titulados em nível de doutorado. O corpo docente, em sua

maioria, iniciava o mestrado, buscando nos programas de pós-graduação da

Universidade de São Paulo (USP) a capacitação necessária para a obtenção da

titulação acadêmica. Três aspectos caracterizaram este período do curso, a saber: a

busca de capacitação pelos docentes; o incentivo das atividades de pesquisa na

graduação; a procura de uma política que garantisse a implementação curricular em

bases sólidas, para que se pudesse configurar o perfil profissional desejado.

Nesse período, foram realizadas várias avaliações curriculares. Em 1986, a

Associação Brasileira de Ensino de Biblioteconomia e Documentação (ABEBD)

entidade criada em 1967, que objetivava coordenar as escolas de Biblioteconomia

do país, promoveu discussões visando a avaliar o então novo currículo de

Biblioteconomia vigente. Destacam-se, também, os Encontros Nacionais de Ensino

de Biblioteconomia e Ciência da Informação (ENEBCIs), realizados em Recife em

1986 e em Brasília em 1989, cujo debate sobre questões relacionadas à estrutura

curricular, evasão, estágio e mercado de trabalho foram essenciais.

No âmbito do curso foram promovidos debates e reuniões, com o intuito de

refletir sobre a realidade do curso de Biblioteconomia, assim pesquisas foram

realizadas e seus resultados apresentados e estudados para verificar, a partir deles,

como se poderia melhorar a qualidade do curso de modo a delinear claramente o

perfil do egresso.

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Na mesma época, foram criados cinco Grupos de Regionais de Estudos

Curriculares em Biblioteconomia. O curso de Biblioteconomia da Unesp fazia parte

do Grupo Regional São Paulo e realizou no período de 1989 a 1992 vários estudos

de avaliação curricular. Ainda que o DCI estivesse em processo de capacitação de

seu corpo docente, havia uma participação ativa junto ao Grupo Regional São Paulo,

bem como da gestão da ABEBD durante dois mandatos consecutivos (1991-1995),

por meio da presidência da Associação pelo Prof. Dr. José Augusto Chaves

Guimarães. Também colaboraram com a gestão da ABEBD, na condição de

secretária, entre 1991 e 1993, a Profa. Dra. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da

Costa Santos, e como tesoureira, de 1991 a 1995, a Profa. Maria de Lourdes

Bertachini, ambas do então Departamento de Biblioteconomia e Documentação.

Também nessa época, a pesquisa na modalidade de iniciação científica

discente adquiria força relevante e dava prenúncios de se constituir em um dos mais

importantes núcleos das atividades acadêmicas do Curso de Biblioteconomia da

Unesp.

Em 1992, como resultado das discussões do II Encontro Nacional de Ensino

de Biblioteconomia e Ciência da Informação, recomendou-se a realização de

projetos pedagógicos como subsídios para uma política educacional no campo da

Biblioteconomia.

Com a instalação dos Conselhos de Curso de Graduação na Unesp, em

1992, seguindo as orientações do então Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Antonio

Perri de Carvalho, iniciou-se um trabalho de construção do Projeto Pedagógico do

Curso de Biblioteconomia, reconhecido em 1994.

No decorrer dos anos, o DCI empenhou-se na titulação de seu corpo docente,

em incrementar as atividades de pesquisa na graduação, na definição e na

consolidação de suas linhas de pesquisa e na avaliação criteriosa de sua estrutura

curricular tendo como parâmetros os estudos curriculares desenvolvidos em âmbito

nacional e internacional, bem como observando seu entorno.

O crescente e significativo interesse demonstrado pela comunidade discente

e docente no tocante à estrutura curricular do curso desencadeou uma nova

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reestruturação. Entre agosto de 1994 e abril de 1996, realizou-se uma série de

discussões, levantamentos, estudos e diagnósticos do curso, que acabaram por se

transformar em uma nova e profunda reestruturação curricular, alicerçada em

questões de âmbito nacional – as recomendações curriculares da ABEBD – e

internacional – o Moderno Profissional da Informação (MIP) –, bem como no âmbito

de atuação do curso e de seu corpo docente.

Devido à evolução tecnológica, a nova ordem mundial, voltada para a

globalização de mercados, passa a exigir um profissional mais criativo, proativo e

atuante. O conceito de profissional técnico, ligado somente às atividades de

organização e tratamento de documentos, que caracterizava a formação anterior,

dava lugar ao novo conceito de moderno profissional da informação, em cujas bases

foi implantada, em 1997, a nova estrutura curricular do Curso de Biblioteconomia.

A concepção curricular apoiou-se na concepção de que a estrutura curricular

não fosse compreendida como um fim em si mesma, mas como um instrumento para

a concretização de uma filosofia de ensino. Neste sentido, o anteprojeto de

reformulação curricular do curso (BERTACHINI; GUIMARÃES; VIDOTTI, 1994)

apontou os seguintes aspectos:

a) convívio diário com tecnologias de informação, enquanto ferramentas

para toda e qualquer área de atuação profissional;

b) preocupação com uma visão gerencial no âmbito da área de

informação;

c) abordagem dos suportes de informação como um todo,

desvencilhando-se da ideia de informação unicamente bibliográfica;

d) preocupação (e postura) interdisciplinar, na qual aportes teórico-

metodológicos de áreas de interface como Administração, Arquivística,

Diplomática, Lógica, Linguística, Comunicação, História, Museologia,

Psicologia, Sociologia e outras concorrem para o desenvolvimento das

atividades do Moderno Profissional da Informação (MIP);

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e) minimização do número de pré-requisitos entre disciplinas, de modo a

garantir maior agilidade à estrutura curricular;

f) importância da pesquisa (Trabalhos de Conclusão de Curso, Iniciação

Científica, PET) como elemento para a qualidade do ensino de

graduação, permitindo ao educando uma vivência da atividade de

investigação em um contexto acadêmico;

g) importância da extensão, como espaço de socialização de

conhecimentos e de oxigenação da ação educativa;

h) preocupação com a educação continuada, pois o compromisso da

Universidade com o educando é perene, ultrapassando os limites da

educação formal. Assim, disciplinas optativas bem planejadas,

refletindo áreas de excelência de pesquisa do curso, podem se

constituir em excelentes instrumentos para atualização de egressos;

i) preocupação em oferecer ao aluno uma visão integrada da estrutura

curricular, na qual todos os conteúdos interdependem e concorrem

para o objetivo final: a formação do profissional da informação;

j) importância da capacitação científica e pedagógica do docente para a

operacionalização da estrutura curricular, sendo fundamentais

questões como pós-graduação, dedicação integral à docência, à

pesquisa e à extensão, e produção científica profícua e regular;

k) concepção do estágio como um espaço de vivência profissional, na

qual o educando tem a oportunidade de aplicar os conteúdos

veiculados pelo curso em situações concretas, devendo, para tanto,

possuir objetivos pedagógicos próprios, com especial ênfase a

questões ligadas à atuação profissional (postura ética, movimento

associativo, atualização etc.);

l) disciplinas obrigatórias voltadas para os conteúdos fundamentais,

ficando as disciplinas optativas (objeto de cuidadoso planejamento)

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como forma para o educando se aprofundar em áreas específicas de

seu interesse;

m) importância das instituições de ensino, enquanto instâncias

acadêmicas, envidarem esforços no sentido de atuar junto a

comissões, projetos de pesquisa interinstitucionais, eventos, cursos e

órgãos científicos, pedagógicos e de classe, em nível nacional e

internacional, para garantir a necessária "oxigenação", a integração e o

intercâmbio de informações e, assim, evitar isolacionismos.

Em decorrência de tal concepção, foi proposto e implantado o currículo pleno

do Curso de Biblioteconomia, operacionalizado em estreita ligação com as linhas de

pesquisa constantes no departamento.

No decorrer desses anos de vivência do novo currículo do curso, observou-se

uma preocupação marcante em abordar a informação a partir de uma concepção

abrangente, em que distintas ambiências levam a procedimentos diferentes, porém

integrados e/ou complementares.

Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),

nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, as universidades passaram a ter competência

para fixar os currículos de seus cursos de graduação, desde que fossem observadas

as diretrizes gerais estabelecidas pelo MEC, criando assim a flexibilidade necessária

para aplicar ajustes curriculares. Com esta Lei, o currículo mínimo de 1982 deixa de

existir, e é substituído por diretrizes que norteiam a formação profissional, deixando

ao mesmo tempo espaço para a flexibilização curricular em âmbito regional,

ampliando-se as possibilidades de atuação profissional.

A Secretaria de Educação Superior do Ministério de Educação (SESu/MEC)

designou, em 1998, uma comissão de especialistas para cada uma das diferentes

áreas do conhecimento, entre elas a área de Ciência da Informação, com a

incumbência de elaborar as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Arquivologia,

Biblioteconomia e Museologia, visando uma normativa ampla para o país.

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Esta comissão definiu o perfil do egresso, tomando como referência a

formação do profissional a partir do desenvolvimento de competências e habilidades

específicas, da formação de espírito crítico e o domínio das práticas essenciais de

produção e difusão do conhecimento na área. Segundo o texto elaborado pela

comissão, com tais conhecimentos o egresso estaria em condições de suprir

demandas relativas ao seu campo de atuação, trabalhando em arquivos, bibliotecas,

centros de informação, centros de documentação, centros culturais, centros de

memória, museus, órgãos de gestão do patrimônio cultural e instituições congêneres

como espaços em que se praticam a reflexão, a pesquisa e a produção de

conhecimento (BRASIL, 1999).

Nesse mesmo documento, a comissão relacionou as competências,

habilidades, atitudes e procedimentos esperados dos profissionais da informação,

bem como relacionou os conteúdos básicos, dividindo-os em matérias comuns aos

três cursos e em matérias específicas, atendendo às especificidades de cada

subárea. Também instruiu de forma ampla as questões afetas aos estágios, sobre a

titulação mínima exigida para o corpo docente, padrão de qualidade dos cursos e

articulação entre os cursos de graduação e pós-graduação.

Para desenvolverem este trabalho, os membros da Comissão consideraram

as sugestões enviadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES), bem como as

disposições da Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, da Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, do Parecer da Câmara de Ensino Superior do Conselho

Nacional de Educação do MEC nº 776, de 03 de dezembro de 1997 (BRASIL, 1999),

e da legislação privativa das três profissões. As diferentes entidades de classes

como a ABEBD, a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência

da Informação (ANCIB), e o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB),

contribuíram no sentido de avaliar e oferecer sugestões em uma versão preliminar

das diretrizes curriculares.

Em sua versão final, de junho de 1999, as Diretrizes Curriculares elaboradas

pela Comissão de Especialistas da SESu/MEC propõem um tronco comum para as

três áreas com disciplinas ligadas ao documento, à construção do conhecimento e

às instituições, articulando as três áreas. Especialmente em relação ao Curso de

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17

Biblioteconomia, essas diretrizes, por terem sofrido críticas e receberem

contribuições da ABEBD, incorporaram as recomendações dos Encontros de

Biblioteconomia realizados no âmbito das escolas integrantes dos países do

Mercado Comum do Sul (Mercosul).

As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Biblioteconomia,

Arquivologia e Museologia foram aprovadas em 03 de abril de 2001, conforme

Parecer nº 492/2001 do CNE/CES. Os princípios orientadores adotados para as

alterações curriculares dos cursos de graduação, especialmente a Biblioteconomia,

foram: a) flexibilidade na organização curricular; b) dinamicidade do currículo; c)

adaptação às demandas do mercado de trabalho; d) integração entre graduação e

pós-graduação; e) ênfase na formação geral; f) definição e desenvolvimento de

competências e habilidades gerais. Enfim, o objetivo geral que vem orientando as

reformas curriculares é, justamente, o de tornar a estrutura do curso de graduação

mais flexível e integrada às atividades de pesquisa, pensando a Biblioteconomia

pautada no diálogo com a Arquivologia e Museologia no universo maior da Ciência

da Informação.

Em 2004, é instituído o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes

(ENADE) vinculado às diversas ações do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES), através da Lei Federal n° 10.861, de 14 de abril de

2004. Os cursos de Biblioteconomia do Brasil foram avaliados pela primeira vez em

2006 e pela segunda oportunidade em 2009.

O Ministério da Educação, através da Câmara de Educação Superior,

aprovou a Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre a carga horária

mínima dos cursos superiores, os procedimentos relativos à integralização e a

duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. A partir

desta resolução, os cursos de graduação em Biblioteconomia tiveram um material

complementar às diretrizes curriculares para planejar a previsão dos créditos

mínimos para os cursos.

Além do respeito às diretrizes curriculares e da definição da carga horária

mínima para os cursos de graduação, devem ser observadas as alterações nos

estágios, preconizadas pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe

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18

sobre o estágio estudantil. Os estágios, de modo geral, e os estágios profissionais

em nível superior, de maneira específica, foram regulados, exigindo dos cursos de

Biblioteconomia uma adequação das atividades práticas previstas nos currículos.

A criação do curso de Mestrado Acadêmico em Ciência da Informação, em

1998, a implantação do curso de Arquivologia em 2003, bem como a instalação do

Doutorado em Ciência da Informação, em 2005, e o ingresso de novos docentes

contratados em regime de dedicação integral, entre os anos de 2009 e 2010, fez

com que nos últimos anos o DCI aumentasse a oferta de disciplinas para cursos de

graduação e a cessão de docentes a programas de pós-graduação.

É necessário notar ainda que nos anos anteriores houve um aumento no

emprego de tecnologias da informação e comunicação pelos bibliotecários nos mais

diversos ambientes de trabalho – fato marcante em todas as áreas do conhecimento

e campos ocupacionais nas últimas três décadas -, além da diversificação da oferta

de emprego em diferentes unidades e sistemas de informação, públicas e privadas.

Se antes a preocupação da formação do profissional voltava-se ao mercado

de trabalho interno, com o desenvolvimento econômico sentido nos últimos dez anos

no Brasil, impõe-se a necessidade de um profissional da informação, com formação

em Biblioteconomia, que saiba atuar em parceria com profissionais de outros países

desenvolvidos ou em desenvolvimento, exigindo, para tanto, uma nova mentalidade,

mais global e cosmopolita.

Nesse sentido, o bibliotecário é convocado a desenvolver sistemas de

organização e representação do conhecimento mais inovadores e voltados às

necessidades locais da comunidade atendida, sem se descuidar das soluções e do

conhecimento empregado por sua categoria profissional nos diversos centros de

excelência espalhados pelo mundo.

Tais mudanças motivadas por condicionantes internos e externos à

universidade, impactaram, sobremaneira, na proposta de formação profissional do

curso de Biblioteconomia da Unesp.

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19

Com o propósito ajustar a proposta curricular à dinâmica econômica, social,

cultural e política ora em curso, foi criada em 2008 a Comissão de Reestruturação

do Projeto Pedagógico do Curso de Biblioteconomia, responsável por reunir as

informações necessárias para identificar as necessidades de alterações do projeto

político pedagógico e reestruturar o currículo do curso. Com o objetivo de garantir a

qualidade da proposta, o DCI definiu os fundamentos e diretrizes que nortearam o

trabalho da comissão: a) garantia de integração/proximidade curricular entre os

cursos oferecidos pelo DCI; b) diminuição da carga horária obrigatória do curso, de

modo a garantir que o aluno defina seu percurso dentro da Universidade; c)

flexibilização curricular com o aumento de disciplinas optativas e atividades

complementares; d) diminuição gradativa de créditos, com mais créditos nos

primeiros anos e menos nos últimos períodos do curso; e) aprofundamento da

vocação da pesquisa científica do curso e f) adequação da proposta curricular ao

corpo docente em atividade na graduação e pós-graduação. As informações

sistematizadas pela comissão para a avaliação do curso serão objeto da próxima

seção.

Após reunir informações pertinentes ao processo de reestruturação curricular,

entre final de 2010 e início de 2011, a Comissão reuniu-se com os docentes para

refletir sobre a concepção do curso, o perfil do egresso, bem como as habilidades e

competências requeridas para o bom desempenho profissional. Recuperando as

informações levantadas em 2009, o trabalho da Comissão consistiu na divisão das

disciplinas do curso em áreas, conforme as áreas sugeridas pela ABECIN pelos

encontros de escolas de Biblioteconomia e diretores do Mercosul, além, é claro, dos

pareceres e das diretrizes curriculares do MEC.

Em seguida, passou-se a sistematizar a proporção de disciplinas e carga

horária segundo as subáreas, além disso, os docentes, conjuntamente com os

discentes, avaliaram as ementas e os conteúdos programáticos das disciplinas pelas

quais eram responsáveis, cotejando-as com a realidade laboral do mercado de

trabalho e observando as experiências de cursos congêneres. Depois de obter

informações suficientes sobre o curso e as disciplinas essenciais, seguiu-se à

sistematização de propostas da estrutura curricular. Após algumas rodadas de

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20

análise, delineou-se um tronco comum que fosse compatível com as expectativas

criadas.

Na próxima fase do trabalho, os docentes da Comissão reuniram-se

presencialmente, além de trocar mensagens por correio eletrônico, com a intenção

de discutir as propostas e os regulamentos do estágio curricular obrigatório e do

trabalho de conclusão de curso.

Finalmente, a redação definitiva da proposta de reestruturação curricular foi

revisada algumas vezes pelos docentes procurando identificar inconsistências e

incoerências.

Passada uma década da instituição das diretrizes curriculares junto aos

cursos de Biblioteconomia do país, o curso de Biblioteconomia da Unesp procura

respeitar as principais orientações do Conselho Nacional de Educação para a

composição desta proposta de reestruturação curricular, bem como reconhecer as

mudanças internas e externas à universidade e à profissão que impactam na

concepção do projeto pedagógico do curso.

1.2 Justificativa

A presente proposta de reestruturação curricular do Curso de Biblioteconomia

da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) justifica-se por

fatores externos (contextuais) e internos (acadêmicos).

A dimensão externa apoia-se novamente na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB), nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; nos estudos

curriculares desenvolvidos no âmbito do Grupo Mercosul de Escolas de

Biblioteconomia (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) a partir de 1996; nas

Diretrizes Curriculares para os Cursos de Biblioteconomia, aprovadas em 03 de abril

de 2001, no Parecer n.492/2001CNE/CES emitido pela Câmara Superior de

Educação do Conselho Nacional Superior de Educação. Acrescenta-se ainda a

última avaliação externa do curso realizada em 2009, a avaliação promovida pelos

estudantes em 2010 e os resultados do desempenho dos alunos no Exame Nacional

de Desempenho dos Estudantes (ENADE), em 2006 e 2009.

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21

Aliam-se a estes, outros fatores externos, como o surgimento de um novo

cenário no qual os aspectos relativos ao crescente avanço das tecnologias de

informação e comunicação, aos impactos da internacionalização econômica, cultural

e científica e à emergência de um mundo do trabalho mais exigente, reclamam a

atualização formativa do profissional bibliotecário. Nesse sentido, configuram-se

novos nichos de atuação profissional no mercado de trabalho, decorrentes não

apenas das novas demandas informacionais, mas também dos próprios avanços

teóricos e metodológicos da Ciência da Informação, exigindo do profissional

bibliotecário novas competências e habilidades.

A internacionalização do conhecimento científico na universidade – tal como

valoriza o Plano de Desenvolvimento Institucional da Unesp -, materializada em

ações de intercâmbio discente (tanto no acolhimento de graduandos de outros

países, quanto no envio de estudantes da Unesp ao exterior) e docentes, de

participação em eventos no exterior e de publicações com pesquisadores

estrangeiros, é uma tendência crescente no Curso de Biblioteconomia da Unesp na

última década.

No que tange os fatores internos, verifica-se que o DCI da Unesp congrega,

além do Curso de Biblioteconomia, o Curso de Arquivologia, fator que traz consigo a

concepção de um conjunto de fazeres profissionais – como o do bibliotecário, o do

arquivista e o do museólogo – norteados pela dimensão teórico-metodológica

fornecida pela Ciência da Informação. Tais relações ocupacionais requerem revisões

constantes das funções e papéis das profissões junto à sociedade.

Esse aspecto se reflete, em termos curriculares, em uma proposta articulada

de formação de bibliotecários e arquivistas, em que se parte de um tronco comum,

propiciador de uma base teórica e de um mútuo conhecimento para,

consequentemente, adentrar no núcleo de formação específica. Essa concepção

encontra fulcro nas próprias Diretrizes Curriculares que, sob a égide da Ciência da

Informação, aproxima os cursos de Arquivologia, de Biblioteconomia e de

Museologia.

Igualmente importante, é a realidade acadêmica, notadamente no que tange à

pesquisa realizada no âmbito do Departamento de Ciência da Informação, com

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especial destaque ao trabalho desenvolvido no decorrer dos últimos anos, no

tocante à consolidação das suas linhas de pesquisa a partir das especificidades de

seus docentes, com especial contribuição dos grupos de pesquisa existentes.

Tais linhas de pesquisa sofreram alterações de nomenclatura, objetivo,

objeto, temas de estudo e docentes participantes ao longo de dez anos,

incorporando novas temáticas e recebendo principalmente a colaboração de novos

docentes integrados recentemente ao DCI. Da mesma forma, os grupos de pesquisa

aumentaram em número e em diversificação dos temas de pesquisa cobertos. Na

atualidade, conta-se com os seguintes grupos de pesquisa: Análise Documentária;

Comportamento e Competência Informacional; Estudos Métricos em Informação;

Formação e Atuação Profissional em Organização da Informação; Fundamentos

Teóricos da Informação; Informação, Conhecimento e Inteligência Organizacional;

Novas Tecnologias em Informação.

A instalação de novos grupos e linhas de pesquisa impactam na composição

das disciplinas, nos temas de orientação de trabalhos de conclusão e iniciação

científica junto ao curso de Biblioteconomia da Unesp. Não obstante, a configuração

do DCI, em termos de linhas, grupos de pesquisa e docentes, permite o

delineamento das áreas de atuação acadêmica que, em virtude da salutar

diversidade de formação dos docentes/pesquisadores, garante a cobertura, de forma

satisfatória, das seis grandes áreas curriculares da Biblioteconomia, preconizadas

pelo Grupo Mercosul: a) Fundamentos Teóricos da Biblioteconomia; b) Organização

e Tratamento da Informação; c) Recursos e Serviços de Informação; d) Tecnologias

de Informação; e) Gestão da Informação e f) Pesquisa.

Em respeito aos fatores internos ou acadêmicos, salienta-se ainda que a

prática pedagógica e a gestão acadêmica do curso de Biblioteconomia da Unesp

vem sendo constantemente impactada por diversos aspectos reunidos em duas

frentes principais. Em primeiro lugar, relacionado ao Programa de Pós-Graduação

em Ciência da Informação (mestrado em 1998 e doutorado a partir de 2005), que

tem trazido efetivos subsídios teóricos e metodológicos para o aprimoramento do

ensino de graduação, em uma salutar e mútua alimentação. Em segundo, destaca-

se a própria institucionalização da pesquisa discente, como mola mestra do fazer

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curricular, em torno da qual gravita um conjunto de disciplinas de natureza

metodológica, de prática em pesquisa – cuja ênfase recai sobre o processo e não

meramente sobre o produto final –, e de divulgação científica.

Contudo, as estratégias de integração da pesquisa entre os níveis de

graduação e pós-graduação, um dos determinantes principais que atestam a

qualidade de um curso superior, precisam ser aperfeiçoadas.

Deve-se registrar que o DCI está concluindo a última etapa de sua política de

capacitação docente, de forma a propiciar ao corpo docente permanente a

qualificação profissional ao logo da última década, ação que resultou em: dois

professores titulares, cinco livres-docentes, treze doutores e um doutorando. Com

este quadro, o corpo docente do curso de Biblioteconomia da Unesp revela-se como

um dos mais capacitados do Mercosul.

Essa realidade, já consolidada, no que tange a capacitação de alto nível do

quadro docente, não estava presente na última proposta de estrutura curricular.

Atualmente, a estrutura curricular não cobre plenamente as especificidades

temáticas dos docentes em atividade, bem como não viabiliza completamente a

integração graduação e pós-graduação.

No âmbito das avaliações internas do curso, as informações coletadas e os

documentos gerados a partir de avaliação do corpo discente, sugerem a

necessidade de alterações e aperfeiçoamentos, de modo a integrar os principais

interessados (discentes, docentes disponíveis e sociedade) e compor um novo perfil

profissional.

Nesse sentido, há uma significativa transformação na concepção do discente

quanto ao curso, cujo perfil do ingressante revela aspectos bastante animadores

como uma maior clareza sobre a escolha profissional, elevado grau de senso crítico,

maior engajamento com a realidade social e maior domínio de habilidades

comunicativas. Não obstante, a relação candidato vaga para o curso de

Biblioteconomia da Unesp no vestibular diminuiu nos seis anos anteriores, sugerindo

que ajustes na proposta curricular podem facilitar a introdução dos alunos aos temas

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centrais de sua área de formação e, quiçá, aumentar o número de candidatos

interessados pelo curso.

Desse modo, a proposta de reestruturação curricular ora apresentada, está

em consonância com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Biblioteconomia

no Brasil, as recomendações do Grupo Mercosul e as experiências internacionais de

formação na área, e visa a aperfeiçoar o projeto pedagógico do Curso de modo a

atender os condicionantes da sociedade. Sob o aspecto interno, a iniciativa de

reestruturação é o testemunho de um continuum esforço do DCI e do Conselho de

Curso de Biblioteconomia, pautado pela coerência e articulação entre três

dimensões: a docente – compreendia como a integração entre capacitação, ensino e

produção científica –, a discente e a do mundo do trabalho.

1.3 Avaliação do Curso

O Curso de Biblioteconomia da Unesp está inserido em um contexto

institucional e epistemológico atento ao desenvolvimento do conhecimento e das

profissões em torno da ciência e das tecnologias de informação e comunicação.

Observa-se que essa orientação se deve ao fortalecimento da vertente acadêmica,

indicada pelas práticas e procedimentos de ensino e de pesquisa em torno de

grandes estruturas temáticas, áreas curriculares e linhas de pesquisa, propiciando

uma visão integrada das atividades informacionais.

O Curso de Biblioteconomia da Unesp foi avaliado de forma quantitativa e

qualitativa nas seguintes frentes: índices de candidatos por vaga, índices de evasão

escolar, número de egressos, número de bolsas discentes, análise dos egressos,

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), análise do curso pelos

discentes e avaliação externa. As análises dos discentes e a avaliação externa

realizada por especialista compreenderam, entre outros aspectos, o currículo do

curso, as disciplinas e a proposta pedagógica. Reconhece-se que cada conjunto de

dados deve ser examinado com extrema atenção para não se concluir

apressadamente sobre as causas dos aspectos fortes e possíveis deficiências da

proposta curricular.

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Em relação ao percentual candidato/vaga, observa-se que nos últimos dez

vestibulares o curso obteve a média de 3,8. No entanto, nos últimos cinco anos, a

relação candidato/vaga está abaixo de 4,0, chegando a 1,8 candidatos por vaga no

vestibular de 2010, conforme Tabela 1.

Tabela 1 - Relação candidato/vaga

Item 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Vagas 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35

Candidatos 171 222 145 156 149 126 102 63 118 96

Candidato / Vaga (%)

4,9 6,3 4,14 4,5 4,3 3,6 2,9 1,8 3,4 2,7

Fonte: Elaborado pela Comissão.

Evidentemente, diversas razões podem ser levantadas para explicar a

diminuição da demanda pelo curso nos últimos anos, entre as quais, citam-se:

aumento do número vagas em instituições de ensino superior públicas (federais) e

privadas em todas as áreas; aumento do número de vagas em cursos da área em

outras instituições; elevação da quantidade de cursos ofertados em instituições de

ensino superior privadas; facilidades financeiras (valor das mensalidades e bolsas

de estudo) para ingresso e permanência de estudantes em instituições de ensino

superior privadas em sua região de origem, diminuição da taxa de natalidade do

país, entre outros fatores.

Considerando-se a perspectiva do mercado de trabalho, contudo, nota-se o

crescimento das vagas para bibliotecários nos setores público e privado,

impulsionando também a elevação do nível salarial.

Associado a alguns desses fatores está o índice de desistência do curso. Nos

últimos nove anos, 21 alunos desistiram do curso, sendo que este número vem se

mantendo dentro da média, oscilando entre três e dois alunos por ano (Tabela 2). É

pertinente ressaltar que parte desses alunos evadidos pediu transferência para

outras instituições que oferecem o curso, o que leva a crer que isso se deu,

provavelmente, em função de serem oriundos daquela cidade ou de residirem nas

proximidades dela.

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Tabela 2 - Número de alunos egressos e evadidos

Item 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Evadidos 03 03 02 02 02 02 02 03 02

Egressos 30 33 26 28 24 26 27 23 23

Fonte: Elaborado pela Comissão.

Nos últimos anos não se tem verificado um número significativo de alunos

fora de seriação ou do fluxo regular. Conforme dados obtidos na Seção de

Graduação da Faculdade de Filosofia e Ciência da UNESP, campus de Marília, o

percentual médio de alunos fora da seriação tem ficado entre 5 a 8% nos últimos

nove anos, o que corresponde de um a três alunos por turma.

É evidente que as ações de apoio estudantil são fundamentais para

permanência do aluno na universidade. A Unesp e o curso de Biblioteconomia têm

propiciado ao corpo discente bolsas de diferentes tipos, que influem diretamente no

comprometimento do aluno com as atividades acadêmicas (Tabela 3).

Tabela 3 - Número de bolsistas por categoria de bolsas

Tipo de Bolsa 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Bolsistas BAAE 15 16 18 12 21 14 13 15 19 20

Bolsa de incentivo técnico - Monitoria

01 01 01 01 01 01 01 01 01 01

Bolsa de incentivo técnico - Informática

- 01 01 - - - - - -

Bolsa de extensão 04 03 05 05 04 04 05 05 04 05

Bolsa do Núcleo de ensino - 01 01 - - - - - -

Bolsa IC PIBIC/CNPq 03 06 08 07 08 10 09 12 11 11

Bolsa IC FAPESP 02 04 02 - - - 01 02 04 03

Bolsa IC CNPq/Balcão 05 05 05 - - 01 01 01 01 01

Total 30 37 41 25 34 30 30 36 40 41

Fonte: Elaborado pela Comissão.

Nota-se um número significativo de bolsas recebidas pelos alunos do curso

nos últimos anos, principalmente na modalidade pesquisa, se comparado ao número

de ingressantes no curso, isto é, 35 alunos.

No que diz respeito aos egressos (Tabela 4), apresenta-se uma síntese do

resultado de uma pesquisa realizada por alguns docentes do DCI e publicada em

2008 (OLIVEIRA, 2008), realizada através da aplicação de um questionário enviado

por correio eletrônico aos egressos do curso. Para tanto, foram enviados

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aproximadamente 500 mensagens de correio eletrônico, cujos endereços eletrônicos

foram fornecidos pelo Conselho Regional de Biblioteconomia, 8ª Região (CRB-8) e

pelo próprio DCI. Retornaram 157 (31,40%) questionários respondidos, ou seja,

acima dos 30% do universo total esperado pelos pesquisadores. Os pesquisadores

optaram pelo estudo censitário dos egressos.

Tabela 4 - Número de egressos do Curso de Biblioteconomia

Ano Qtde. Ano Qtde. Ano Qtde.

1980 17 1989 13 1998 25

1981 22 1990 09 1999 24

1982 17 1991 14 2000 25

1983 12 1992 11 2001 27

1984 19 1993 11 2002 29

1985 15 1994 14 2003 34

1986 21 1995 10 2004 33

1987 16 1996 24 2005 28

1988 15 1997 13 2006 28

Fonte: OLIVEIRA et al. (2008).

A partir das respostas ao instrumento pôde-se constatar que 91% dos sujeitos

respondentes trabalham na área, fato que demonstra a alta empregabilidade

existente; entre os 9% que atuam fora da área de formação, também foram incluídos

aqueles que exercem outras funções diversas, bem como os que cursam pós-

graduação e, portanto, não exercem função profissional.

Os profissionais que exercem atividades na área estão agrupados nas

seguintes categorias: a) bibliotecário; b) diretor/chefe de biblioteca; c) chefe de setor

em biblioteca;d) coordenador de informação técnica; e) analista de informação; f)

outras funções, conforme Gráfico 1.

Nota-se que um pouco mais que metade dos profissionais ocupa-se como

bibliotecários, com um número expressivo de respondentes que se declararam em

cargos de chefia. Esses dados comprovam que a formação profissional obtida no

curso nas décadas anteriores é adequada para inserção do profissional na área de

especialidade.

Outra fonte preciosa para a avaliação do curso de Biblioteconomia da Unesp,

especialmente focada no alunado, é o Exame Nacional de Desempenho dos

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Estudantes (ENADE). Considera-se tão fundamental quanto a prova do ENADE, o

conjunto de dados relativos ao curso coletados junto aos alunos.

77

28

20

1 2

13

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Bib

lio

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un

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es

Gráfico 1 - Cargo/função exercida pelos respondentes

Fonte: OLIVEIRA et al. (2008).

O ENADE vincula-se as diversas ações do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES), Lei Federal n° 10.861, de 14 de abril de 2004, que

possui a finalidade de “[...] analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações,

propor critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de

avaliação da educação superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos,

metodologias e critérios utilizados” (SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA

EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2007). Essa concepção de avaliação procura integrar a

avaliação interna à avaliação externa, a comunidade acadêmica com membros da

sociedade, as instâncias institucionais com as nacionais.

Nesse sentido, o SINAES foi construído e alicerçado em alguns princípios: a)

educação é um direito social e dever do Estado; b) valores sociais historicamente

determinados; c) regulação e controle; d) prática social com objetivos educativos; e)

respeito à identidade e à diversidade institucionais em um sistema diversificado; f)

globalidade; g) legitimidade e h) continuidade.

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A partir disso, definiu-se, para atendimento desses princípios, que o SINAES

seria operacionalizado, por meio de diferentes instrumentos avaliativos, com o

objetivo de articular, de forma mais coerente, as metodologias de avaliação da

educação superior no país (Decreto Federal n° 5.773, de 09 de maio de 2006).

Compõem o SINAES: a) Avaliação Institucional (AI) (autoavaliação e avaliação

externa); b) Avaliação de Cursos de Graduação (ACG); c) Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes (ENADE).

O ENADE tem como objetivos verificar as habilidades acadêmicas e

competências profissionais básicas das áreas, o conhecimento sobre conteúdos

básicos e profissionalizantes e as questões interdisciplinares. Os instrumentos que

operacionalizam o ENADE são: a) prova aplicada no aluno; b) questionário

socioeconômico; c) questionário de impressões sobre a prova; d) questionário aos

Coordenadores de Curso. Após a aplicação do ENADE, produzem-se os seguintes

relatórios: 1) do aluno; 2) do curso; 3) da área; 4) da instituição; 5) de conselhos; 6)

técnico científico e, ainda, um resumo técnico de todos os itens anteriores.

Para a composição dos conceitos dos cursos o Instituto Nacional de Estudos

e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão ligado ao Ministério da

Educação (MEC) utilizou para o ENADE os seguintes pesos: prova de

conhecimentos gerais (= 25%) e prova de conhecimentos específicos (= 75%),

sendo que neste componente específico, o desempenho dos ingressantes tem peso

igual a 15% e o dos concluintes igual a 60%), totalizando 100%.

Na área de Biblioteconomia, o ENADE de 2006 avaliou 35 cursos, distribuídos

em todas as regiões do país. Os alunos dos cursos de Biblioteconomia do país, de

modo geral, participaram de forma efetiva da prova em 2006, realizada pelo INEP,

alcançando o sexto lugar em participação (86,1%), acima, portanto da média geral

de 83,5%, quando se compara a quantidade de alunos participantes com a

quantidade de alunos selecionados na amostra.

De acordo com a metodologia de avaliação aplicada pelo INEP, o curso da

UNESP/Marília obteve o primeiro lugar do país, conforme demonstrado na Tabela 5,

obtendo o conceito ENADE cinco e o Conceito IDD, também, cinco. Dos 35 cursos

de Biblioteconomia avaliados, quatro ficaram sem conceito em 2006.

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Tabela 5 - Cursos avaliados na área de Biblioteconomia

IES (ORDEM

CONCEITO IDD) UF

Média da Formação Geral

Média do Componente

Específico

Média Geral

ENADE Conceito (1 a 5)

IDD Índice (-3 a

3)

IDD Conceito (1 a 5)

Ing. Conc. Ing. Conc. Ing. Conc.

UNESP SP 55.9 56.9 41.9 57.8 45.4 57.5 5 1.710 5

UnB DF 50.5 48.0 41.2 49.6 43.5 49.2 4 1.700 5

UFG GO 51.5 45.6 28.5 52.6 34.3 50.9 4 1.319 5

UFES ES 35.9 48.1 24.7 46.1 27.5 46.6 3 1.988 5

CUF MG 50.8 49.1 30.5 45.5 35.5 46.4 3 0.617 4

UDESC SC 51.9 53.8 39.5 51.4 42.6 52.0 4 0.367 4

FURG RS 55.5 56.5 40.7 51.6 44.4 52.8 4 0.377 4

UEL PR 44.9 49.7 30.0 45.5 33.7 46.6 3 0.597 4

UFBA BA 27.8 48.3 21.5 43.3 23.0 44.6 2 0.499 4

UFSCar SP 57.0 57.3 44.0 50.1 47.3 51.9 4 0.671 4

UFRGS RS 42.5 44.1 33.2 45.1 35.5 44.8 3 0.803 4

UFPB PB 49.5 52.7 29.2 41.8 34.3 44.5 3 -0.167 3

UFMT MT 48.2 52.1 30.6 41.3 35.0 44.0 3 0.032 3

UFPE PE 57.1 66.4 43.9 49.3 47.2 53.6 4 0.287 3

UFC CE 58.6 50.9 39.8 46.2 44.5 47.3 4 0.172 3

UNIRIO RJ 54.9 54.3 44.9 51.2 47.4 52.0 4 -0.271 3

UFMA MA 48.1 50.0 27.9 42.5 33.0 44.4 3 0.033 3

UFPA PA 18.1 41.7 13.5 35.0 14.7 36.7 1 -0.201 3

UFF RJ 44.1 49.4 31.3 45.3 34.5 46.3 3 0.310 3

FATEA SP 40.8 44.8 36.8 42.9 37.8 43.4 3 -0.739 2

FUNLEC MS 45.8 43.8 39.7 40.8 41.2 41.6 3 -1.065 2

PUC-Minas MG 48.3 48.7 31.9 41.1 36.0 43.0 3 -0.945 2

UFMG MG 56.9 55.9 45.1 48.6 48.1 50.5 4 -0.665 2

UFSC SC 44.0 45.3 35.0 42.9 37.2 43.5 3 -1.128 2

UFRGN RN 52.5 50.1 35.8 41.0 40.0 43.3 3 -1.207 2

FESP SP 48.3 45.0 43.1 45.1 44.4 45.1 3 -1.322 1

PUC-Campinas SP 36.0 41.4 28.8 34.5 30.6 36.2 1 -2.097 1

CUA SP 46.5 - 39.1 - 41.0 - SC - SC

FJT BA 38.6 - 30.0 - 32.2 - SC - SC

IMPES SP 53.0 - 41.3 - 44.2 - SC - SC

UFPI PI - 59.8 - 51.6 - 53.7 SC - SC

UFAL AL 30.0 49.6 27.8 37.0 28.4 40.2 2 - SC

UFAM AM 58.4 47.8 32.6 35.9 39.0 38.9 2 - SC

UFPR PR 0.2 5.6 0.8 0.0 0.7 1.4 1 - SC

USU RJ 40.5 54.2 36.3 37.6 37.3 41.7 2 - SC

Fonte: Relatório ENADE 2006 (INEP/MEC, 2007).

O curso alcançou média geral de 45,4 no número de ingressantes e de 57,5

no número de concluintes, enquanto o segundo colocado obteve respectivamente

43,5 e 49,2. Entende-se que tal fato comprovou que no período avaliado o

desempenho dos alunos refletiu objetivamente a realidade disponível para o apoio

às atividades pedagógicas do curso, incluindo, por um lado, prédios, salas,

laboratórios, equipamentos e por outro, docentes capacitados, estrutura curricular,

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bolsas de estudo e de apoio estudantil disponíveis, atividades de pesquisa, eventos

entre tantas outras ações de suporte ao ensino, pesquisa e extensão.

Contudo, no ENADE aplicado em 2009 em 38 escolas de Biblioteconomia,

observou-se que apenas quatro cursos ficaram sem conceito; um recebeu o

conceito cinco; três receberam o conceito quatro; 15 cursos obtiveram o conceito

três; doze o conceito dois e apenas três cursos o conceito um.

O curso de Biblioteconomia da Unesp obteve conceito dois no ENADE de

2009 e o IDD foi 4, conforme a tabela a seguir.

Tabela 6 - Desempenho ENADE do Curso de Biblioteconomia Unesp

IES UF

Média da Formação Geral

Média do Componente Específico

Média Geral

ENADE Conceito (1 a 5)

IDD Conceito (1 a 5) Ing. Conc. Ing. Conc. Ing. Conc.

UNESP/Marília SP 30.7 37.3 35.0 48.0 33.9 45.3 2 4

Fonte: Relatório ENADE 2009 (2011).

O conceito obtido pelo curso em 2009, diferentemente do exame aplicado em

2006, ficou abaixo da média nacional. Enquanto os ingressantes do curso obtiveram

a média de 30,7 pontos na prova de formação geral e 35,0 na de componente

específico, os ingressantes de outras escolas alcançaram a média de 41,9 pontos na

prova de formação geral e 39,0 na prova de componente específico.

Os concluintes, por sua vez, os concluintes do curso obtiveram a média de

37,3 pontos na prova de formação geral e 48,0 na de componente específico, mas

os concluintes de outras escolas alcançaram a média de 42,4 pontos na prova de

formação geral e 49,9 na prova de componente específico (ENADE 2009/2011). O

conceito obtido confirma a necessidade de estudos para a revisão da proposta do

projeto pedagógico e da estrutura curricular do curso de Biblioteconomia da FFC.

A seguir apresenta-se a compilação das notas referentes ao desempenho dos

alunos do curso de Biblioteconomia de outras instituições de ensino superior obtidas

no ENADE 2009.

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Fonte: Compilado dos Resultados do ENADE 2009.

A despeito de os dados não revelarem elementos concernentes ao contexto

de realização da prova como, por exemplo, o índice de alunos que realmente

aderiram ao sistema e procuraram demonstrar interesse em responder as questões

da prova (sem adesão ao conhecido “boicote”), eles apontam um declínio no

desempenho dos estudantes do curso da Unesp, bem como nas notas dos cursos

da área no Brasil. Os resultados da prova devem ser examinados mais amplamente,

pois talvez envolvam também aspectos relacionados ao instrumento de avaliação.

Em 2006, dos 35 cursos avaliados um recebeu conceito cinco e nove

receberam conceito quatro, enquanto que em 2009, dos 38 cursos submetidos ao

exame, um recebeu conceito cinco e apenas três o conceito quatro. No ENADE

Sigla UF Nota IDD

UFMT MT 34 14 31,0941 33,1471 0,8253 31,7786 50,6214 3,0248 2

UNB DF 23 48 46,3043 37,2565 2,1514 53,9292 55,1063 5,0000 4

UFS SE 40 0 32,4975 34,4325 1,1082 SC

UFAM AM 65 50 29,4677 35,6385 1,2028 29,4200 44,3320 2,0096 2

UFSCAR SP 48 78 54,1833 46,3250 4,0679 52,1256 54,1000 3

UEL PR 25 35 48,1800 39,6680 2,6524 44,0914 49,7571 2,4338 3

FURG RS 39 27 31,7590 39,1923 1,9225 42,3926 50,0370 3,1385 3

PUC-CAMPINAS SP 0 30 59,1233 49,2633 3

UDESC SC 29 35 40,3759 40,2690 2,4521 45,3943 58,3971 4,5766 4

UNESP SP 37 31 30,7378 35,0108 1,1415 37,2710 47,9645 3,0807 2

UNIFAI SP 118 71 38,0619 37,3712 1,8477 37,4324 43,7676 1,8161 2

USU RJ 7 3 31,7714 41,8857 2,4002 37,0667 56,6000 3

PUC MINAS MG 0 35 41,0629 35,4314 1

FABCI SP 44 61 46,3750 46,9886 3,8785 42,0443 53,5738 2,4340 3

UFMA MA 22 20 29,5409 36,4500 1,3494 29,9400 45,0000 1,1750 2

UFPA PA 52 41 46,6923 41,6481 2,9447 32,4293 45,5512 0,9164 2

UFRN RN 28 41 51,8929 35,9500 2,1396 49,7195 52,1732 3,8852 3

UFF RJ 44 55 30,5250 35,6841 1,2524 25,3455 40,7873 0,6619 1

UFES ES 37 68 51,2946 38,4784 2,5641 52,6971 46,8324 2,5820 3

UFMG MG 124 58 57,3798 42,2661 3,4744 53,3414 52,7207 3,2277 3

UFAL AL 20 39 44,9150 35,8700 1,8511 42,6795 49,8205 2,3651 3

UFBA BA 54 65 48,7759 42,1593 3,1172 49,3538 54,2000 3,1414 3

UFPB PB 75 34 36,4627 38,1867 1,9293 36,3941 47,9000 2

UFPE PE 33 34 39,1545 50,0152 4,1308 39,0147 51,7588 2,6647 3

UFRGS RS 38 35 45,0658 45,8105 3,6183 64,4629 69,0143 5,0000 5

UFC CE 41 49 37,3683 46,6854 3,4707 35,4388 49,0653 1,2207 2

UFC CE 54 0 31,6667 41,9741 2,4118 SC

UFG GO 44 28 48,7909 28,8500 0,7597 38,5071 49,0036 3,4234 2

UFSC SC 46 42 37,1565 33,4630 1,1196 37,7690 57,5452 4,8864 3

UFRJ RJ 34 0 61,2618 41,7559 3,5366 SC

FAINC SP 11 23 57,7455 44,5636 3,8959 55,1391 57,7739 3,6298 4

UNIRIO RJ 136 78 38,0647 36,2228 1,6443 32,1282 47,1654 2,5859 2

FATEA SP 0 1 SC

UESPI PI 32 27 40,1188 39,0594 2,2276 33,9037 54,0852 2,9530 3

IESF MS 16 17 51,0812 34,7687 1,8984 30,7647 38,4706 0,0000 1

IMAPES SP 0 8 40,4125 53,1125 3

FJT BA 0 9 42,3111 44,4222 2

UNIFORMG MG 26 28 46,8962 33,2154 1,4587 41,6643 45,1214 1,4838 2

Número de Participantes Ingressantes

Número de Participantes Concluintes

Média Formação

Geral Ingressantes

Média Componente Específico

Ingressantes

Nota Enade Ingressantes

Média Formação

Geral Concluintes

Média Componente Específico

Concluintes

Conceito Enade faixa

Tabela 7 - Desempenho dos cursos de Biblioteconomia no ENADE 2009

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aplicado em 2006, 21 escolas ficaram com conceitos entre um e três, já em 2009

foram 30 cursos de Biblioteconomia.

Tal fato merece, como se disse, uma análise mais aprofundada sobre o

conteúdo das avaliações. No entanto, no que tange ao curso de Biblioteconomia da

Unesp, o desempenho obtido pelos estudantes na prova do ENADE 2009 indica a

necessidade de ajustes e aperfeiçoamento para impulsionar alterações da estrutura

curricular e, quiçá, atualização de práticas pedagógicas mais inovadoras,

econômicas e efetivas. Ademais, para garantir um maior número de alunos

motivados a participar do exame, dever-se-á desenvolver estratégias de

sensibilização do alunado.

Em contraponto ao resultado do ENADE 2009, outras fontes de avaliação

foram examinadas para estimar as potencialidades do curso, entre elas, o parecer

de especialista no processo de avaliação externa.

A Comissão Permanente de Avaliação (CPA) da Unesp promoveu a avaliação

institucional externa no curso de Biblioteconomia em 2009, com fichas de avaliação

informatizadas, apontando para cada indicador um conceito equivalente. Os cursos

da Unesp que receberam avaliação externa foram classificados segundo seguinte a

escala conceitual: A – Excelente (atende plenamente); B – Bom (atende

satisfatoriamente); C - Regular (atende parcialmente); D – Não satisfatório (não

atende, necessita de ações em curto e médio prazo); E – Crítico (não atende,

necessita de ações imediatas).

De modo geral, os cursos da Unesp foram bem avaliados. Dos 120 cursos da

Unesp avaliados entre 2005 e 2009, 66% receberam conceito A, 33% B e somente

um curso recebeu o conceito C (RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

2005-2009, 2010, p. 27).

O relatório da avaliação externa realizada por um especialista externo a

Unesp indicou o curso de Biblioteconomia com conceito A, sendo que os itens

avaliados foram: avaliação do ensino (projeto pedagógico, corpo discente, corpo

docente, integração com a pós-graduação, a pesquisa e a extensão), avaliação da

gestão acadêmica administrativa e avaliação da infraestrutura. Diferentemente do

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ENADE, o relatório avaliou outros fatores para aferir qualidade ao curso de

Biblioteconomia da Unesp.

No item projeto pedagógico do curso (PPC) foi avaliada a capacidade de

articulação com o plano de desenvolvimento institucional (PDI), a articulação dos

objetivos do curso com o perfil do profissional e a coerência do currículo com as

diretrizes curriculares. Nos três quesitos, o projeto pedagógico ficou com o conceito

A – Excelente.

Porém, no dimensionamento da carga horária do curso e na adequação e

atualização das ementas e programas das unidades de estudo, o projeto pedagógico

recebeu conceito B – Bom. Esse julgamento aponta para a necessidade de reflexão

sobre a distribuição da carga horária e atualização das ementas para fazer

referência a temas e bibliografias atuais no campo da Ciência da Informação.

Na avaliação do corpo discente, como elemento da avaliação do ensino, o

curso também recebeu conceitos entre A e B. Foram observados a taxa de sucesso

do curso (resultado do número de formandos, dividido pelo número de ingressantes,

menos a evasão), a contribuição das bolsas de iniciação científica no desempenho e

produção acadêmica, a contribuição dos programas de bolsas de estudo no

desempenho dos alunos, o acesso aos estágios, a satisfação dos egressos quanto à

contribuição de sua formação acadêmica para o exercício profissional e a evolução

do conceito ENADE.

O curso recebeu conceito A em todos estes itens. Ressalta-se que o conceito

do ENADE tomado como referência foi o resultado de 2006. No tocante a evasão do

curso e as ações para melhoria da qualidade do ensino foi atribuído o conceito B –

Bom.

Outro aspecto apontado no relatório refere-se à diminuição da relação

candidato vaga no curso nos últimos anos. Todavia, de acordo com o avaliador

externo, esta é uma tendência já visível em outras universidades públicas

brasileiras, nas áreas de Ciências Sociais, Humanas e Aplicadas. De maneira

qualitativa, foi ressaltado que os programas de bolsas e apoio financeiro à

permanência do estudante formam os aspectos mais importantes deste item. Os

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estágios foram considerados adequados, destacando o maior espaço para o aluno

estagiar no próprio sistema de bibliotecas da Unesp.

Na avaliação externa do corpo docente foram observados a qualificação, o

regime de trabalho de dedicação integral à docência e à pesquisa, a compatibilidade

entre a formação e atuação em pesquisa dos docentes com as disciplinas que

ministram no curso, a produção científica relacionada ao curso, o cumprimento

efetivo das atividades previstas do projeto pedagógico do curso e a contribuição do

docente na produção de material didático para o curso. Apenas neste último quesito

o curso foi contemplado com o conceito B – bom, nos demais o corpo docente

recebeu conceito A.

Destacou-se especialmente o nível de titulação dos docentes em nível de

doutorado e o início do cumprimento de uma nova meta, o pós-doutoramento dos

docentes e a realização de concurso de livre-docência. Em resumo, foi apontado

que a equipe docente “[...] mostra-se produtiva, coesa e aberta a propostas

solidárias com a comunidade universitária e local” (RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL EXTERNA DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNESP,

2009, p.6)

Ainda no item avaliação do ensino, foi analisada a integração do curso de

graduação com a pós-graduação, a pesquisa e a extensão, observando os seguintes

fatores: relevância da produção científica para a área de conhecimento do curso,

relevância das atividades científicas desenvolvidas por docentes e alunos de

graduação, envolvimento dos docentes em projetos e em grupos de pesquisa,

parcerias técnico-científicas nacionais e internacionais, participação dos alunos em

grupos de pesquisa, participação do corpo discente em publicações, serviços de

apoio ao desenvolvimento de pesquisa, atividades de extensão para a formação do

profissional, relevância das atividades de extensão para a comunidade e a

sociedade.

Além disso, foram examinados o envolvimento dos docentes em projetos de

extensão, a inserção social da unidade universitária em parcerias locais e regionais-

nacionais por meio de atividades de extensão, a participação dos alunos em

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atividades de extensão, a diversificação das atividades de extensão e os serviços de

apoio ao desenvolvimento das atividades de extensão.

Em todos os itens observados anteriormente o curso recebeu o conceito A-

Excelente. Nesse sentido, é sugestivo o comentário do especialista:

A integração do ensino e da pesquisa, é um dos pontos fortes do programa de Marília, que vem praticando com empenho um duplo movimento de ancoragem das práticas pedagógicas e de orientação profissional na pesquisa, favorecendo ao mesmo tempo os cruzamentos temáticos e a verticalização de questões, conteúdos e procedimentos de pesquisa.(RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNESP, 2009, p.8-9)

Qualitativamente, o avaliador destacou o papel de apoio exercido pelo

Escritório de Pesquisa da unidade, a organização do departamento em linhas de

pesquisa que representam os núcleos de formação geral e profissional do currículo,

além, é claro, da integração ensino e pesquisa promovida pelos grupos de pesquisa

e disciplinas em metodologia científica. Na perspectiva da extensão, o avaliador

ressaltou que as atividades de extensão são desenvolvidas com regularidade em

projetos, tais como: A Memória Acadêmica em Imagens Fotográficas, Biblioteca

Interativa e Amigos da Leitura, todos coordenados por docentes do DCI.

No que tange as atividades de gestão acadêmica e administrativa, o curso

também foi bem avaliado, recebendo o conceito A – Excelente, destacando as ações

dos docentes do curso para melhoria da qualidade do ensino, condizentes com as

avaliações obtidas e com a política institucional.

A avaliação da infraestrutura centrou-se nos seguintes tópicos: adequação de

salas de aula, laboratórios didáticos, bibliotecas, laboratórios de informática e

equipamentos à proposta pedagógica do curso; adequação dos laboratórios de

pesquisa e de seus equipamentos; acervo de livros; acesso aos alunos às

bibliotecas digitais; serviços de apoio, manutenção e modernização da infraestrutura

e adequação das instalações físicas para alunos com necessidades especiais.

Em todos estes itens o curso alcançou o conceito A – Excelente. Somente no

quesito “Acesso a laboratórios didáticos e uso de computadores” o curso recebeu o

conceito B – Bom. A infraestrutura para realização das atividades do curso de

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Biblioteconomia da Unesp é um dos pontos fortes do curso, contudo, segundo

resumiu o avaliador: “A infra-estrutura tem melhorado neste período e encontra-se

no meio de um novo projeto de expansão.” (RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL EXTERNA DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNESP,

2009, p.13).

O parecer circunstanciado do curso detalhou sumariamente os aspectos

centrais que levaram o curso de Biblioteconomia da Unesp a média final A –

Excelente. Segundo o examinador:

Consideramos que o curso de Biblioteconomia de Marília possui dois eixos de sustentação principais, que os recebe e projeta a partir das políticas institucionais da UNESP, assim como de uma matriz sócio-cognitiva ao mesmo tempo flexível e esforçada na apropriação de seus recursos e suas heranças, que se desenvolveu no Departamento de Ciência da Informação, garantida pela presença de um corpo de professores e de lideranças intelectualmente fortes e eticamente responsáveis, assim como por um equipe técnico eficientes, todos imbuídos de princípios de cooperação. Um dos eixos, é a operacionalização conjunta de um princípio da interiorização junto a outro de mobilidade, que permite a adesão ao local sem perder de vista a hospitalidade ao que é novo; o outro eixo, a constituição da pesquisa como forma não só de sustentação epistemológica e científica do ensino, mas principalmente na formação de um profissional flexível, um jovem adulto curioso e atento as imprevisibilidades dos cenários contemporâneo das atividades de informação e documentação. (RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNESP, 2009, p.14)

Como outros fatores de ordem qualitativa foram levados em conta na

avaliação promovida pela CPA da Unesp, é razoável que o curso, visto em sua

plenitude, reunisse condições fundamentais para assegurar um alto nível de

desempenho frente a outros cursos similares no país e em países da América

Latina. Não obstante as estratégias institucionais de avaliação estarem alicerçadas

em critérios objetivos, também se fez necessário ouvir os concluintes a respeito de

sua visão do curso de maneira mais pontual.

Em 2010, os alunos concluintes do curso de Biblioteconomia foram

consultados por uma equipe representada pelos próprios alunos a manifestar-se

sobre as disciplinas realizadas, seus conteúdos, utilidade para a formação

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acadêmica, proposta didática e metodologia de avaliação. Além disso, os alunos

opinaram sobre o trabalho de conclusão de curso e estágios.

As considerações apresentadas pelos alunos foram em duas direções:

avaliação das disciplinas segundo a enquete definida pelos alunos e sugestões de

melhorias. Esses elementos foram de fundamental importância para complementar a

avaliação do curso. Organizou-se este texto indicando as sugestões dos alunos para

algumas disciplinas. Nessa avaliação, os alunos destacaram as seguintes

percepções e propostas:

a) rever ou aperfeiçoar a proposta didática e método de avaliação de

algumas disciplinas;

b) reduzir a carga horária de determinadas disciplinas;

c) aumentar a carga horária em algumas disciplinas;

d) inserir atividades práticas para o aprendizado de conteúdos de

disciplinas;

e) incluir disciplinas novas, ainda não existentes;

f) especificar ou ajustar ementas de disciplinas;

g) algumas disciplinas dependem de docente para serem bem

ministradas;

h) propor novos nomes para algumas disciplinas;

i) rever a divisão do conteúdo de determinadas disciplinas;

j) algumas disciplinas merecem revisão quanto a sua contextualização e

pertinência no curso;

k) desvincular a disciplina Desenvolvimento do Trabalho Científico do

Trabalho de Conclusão de Curso;

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l) estágios precisam rever a divisão das modalidades, as quais devem

ser eleitas pelos alunos respeitando seu perfil e garantindo a

flexibilidade;

m) início do curso deve ter carga horária maior, diminuindo gradativamente

até final do curso;

n) considerar eventos como créditos em disciplinas optativas;

o) ampliar as opções de disciplinas optativas.

Neste sentido, considera-se que, do ponto de vista do alunado, há problemas

que precisavam ser solucionados no que se refere às disciplinas da estrutura

curricular. Tal perspectiva, isoladamente, já justificaria o aperfeiçoamento da

estrutura curricular e a revisão das disciplinas do curso. As sugestões apontadas

pelos alunos, assim como os demais elementos da avaliação do curso, orientaram,

sobremaneira, a proposição da nova estrutura curricular.

Os resultados das avaliações supracitadas de ordem interna e externa, bem

como os argumentos indicados nas justificativas deste documento, subsidiam as

ações tomadas para o aperfeiçoamento e atualização da proposta curricular. As

justificativas apresentadas anteriormente ilustram o teor das mudanças que

ocorreram nos últimos anos, as quais impactam diretamente na constituição do

curso de Biblioteconomia da Unesp.

Deste modo, apresenta-se a proposta de reestruturação curricular do projeto

pedagógico, buscando fundamentar-se em três diretrizes capitais à concepção do

DCI: a dimensão investigativa, a dimensão humanística e a dimensão tecnológica,

em uma tônica de flexibilidade (redução de pré-requisitos, aumento de disciplinas

optativas e articulação com a realidade profissional e com a pós-graduação) que

permitam ao aluno dedicar-se com mais ênfase à construção do conhecimento na

universidade, a vislumbrar e analisar criticamente as possíveis e diversificados

contextos profissionais.

O projeto político pedagógico do curso de Biblioteconomia propõe uma

formação profissional que permita ao egresso atuar em realidades heterogêneas, em

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consonância com os avanços técnicos, científicos e culturais. Portanto, dependente

de uma infraestrutura humana e tecnológica de qualidade que apoie o ensino, a

pesquisa e a extensão em sua complexidade.

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41

2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

2.1 Objetivos

O Curso de Biblioteconomia da Unesp visa a formação de profissionais da

informação para atuar em um amplo espectro de unidades de informação, desde as

tradicionais bibliotecas públicas, escolares e universitárias até os centros e sistemas

de informação e documentação empresariais.

Destaca-se especial ênfase à formação científica e crítica do aluno, de modo

a prepará-lo para uma futura vida acadêmica (ensino e pesquisa), bem como à

capacitação em tecnologias de informação e comunicação, enquanto ferramentas

indispensáveis ao tratamento e gerenciamento da informação na atualidade, sem, no

entanto, desvencilhar-se do caráter humanista, transformador e da natureza

eminentemente social da profissão de bibliotecário.

Pretende-se, objetivamente, capacitar o aluno, numa perspectiva de formação

científica e integral, para atuar com competência, de modo a responder às

demandas do mundo do trabalho.

2.2 Marcos referencial e conceitual

O contexto social, político e econômico que condiciona a ação do homem na

sociedade forma, de modo amplo, o marco referencial e conceitual do Curso. Essa

sociedade sempre dependeu de informações para a evolução de seus indivíduos.

Contudo, nos últimos 60 anos, principalmente em decorrência da produção do

conhecimento científico e das inovações tecnológicas de processamento e

comunicação de dados surgidas após a Segunda Guerra Mundial, notou-se o

estreitamento da relação da sociedade com a informação. Esta última deixou de ser

considerada apenas uma parte do processo de geração de valor na sociedade e

passou a ser reconhecida como moeda de troca, em praticamente todas as áreas.

As pessoas deixaram de ser reconhecidas por sua capacidade de produção

de bens, e passaram a ser valorizadas enquanto geradoras de conhecimento. Nesse

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contexto, não é exagero cogitar o nascimento de uma nova concepção de sujeito

humano, a de produtor de conhecimento socialmente útil.

Tal sociedade valoriza as trocas de informação mais que o aprisionamento do

conhecimento registrado, reconhece o uso responsável e comprometido do

conhecimento para o bem da sociedade. A produção industrial homogeneizante é

substituída por uma forma de produção mais flexível e próxima das frentes

consumidoras.

Nessa sociedade é estratégico o trabalho de profissionais que promovem a

geração, a organização, o compartilhamento e a mediação da informação. Para tal

socialização do conhecimento, as comunidades valem-se cada vez mais de

tecnologias da informação para comunicar-se, mas também necessitam destes

artefatos para organizar os estoques privados de informação. Para tanto, diversos

grupos da sociedade buscam enaltecer seus aspectos culturais e fazer com que

estes estejam presentes na organização física e temática da informação.

Com as tecnologias de processamento e transmissão de dados (telemática)

as distâncias tornam-se mais curtas, e há a diminuição do tempo que se necessitava

para transmitir informações entre as pessoas. Ao mesmo tempo, os traços da cultura

pós-moderna revelam-se mais duradouros, pois as comunidades exigem

reconhecimento mais pelas diferenças do que pela igualdade que se supôs ocorrer

na sociedade no século XX.

É em meio a tais transformações culturais e tecnológicas que se vislumbra a

sociedade nesta primeira década do século XXI. Esse cenário exige profissionais

mais voltados às demandas locais de acesso à informação e ao conhecimento,

porém dotados de saberes gerais para ligar as pessoas através da informação em

um mundo cada vez mais conectado.

As mudanças no contexto afetam praticamente todas as pessoas e com as

ocupações profissionais não seria diferente. Nas últimas décadas nota-se a

presença marcante das novas tecnologias da informação e comunicação como a

solução para a prestação de serviços. Isso supõe um profissional que saiba

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organizar coleções e disponibilizar informações para a produção social do

conhecimento.

Deste modo, defende-se a Biblioteconomia como o campo que abriga teórica

e ideologicamente este profissional. A Biblioteconomia é entendida como um campo

do saber que deve estudar as formas de potencializar o uso dos registros sociais do

conhecimento. A formação de bibliotecários não deve descuidar-se da função social

da profissão, a qual pretende propor formas de aperfeiçoar a utilização social da

informação nos mais diversos ambientes e contextos.

A Biblioteconomia tem uma longa tradição vinculada ao trabalho realizado em

bibliotecas antigas e medievais para repertoriar o conhecimento registrado em livros.

No final do século XIX, a profissão recebeu influência teórica do movimento dos

documentalistas europeus, de tal modo que se assume a fundação da Ciência da

Informação com a instituição da Documentação.

De modo geral, assume-se como marco conceitual do curso de

Biblioteconomia as discussões presentes, tanto na tradição europeia da

Documentação, quanto na tradição estadunidense da Ciência da Informação. Além

disso, reconhecem-se os avanços teóricos proporcionados pelas correntes da

Ciência da Informação originadas em países como Espanha, Canadá, França,

Inglaterra e Dinamarca1. O curso de Biblioteconomia da Unesp identifica-se também

com o conhecimento gerado nos últimos quarenta anos na recente tradição

brasileira da Ciência da Informação.

A Documentação tem origem com o trabalho de Paul Otlet. O advogado belga

organizou a primeira instituição dedicada ao controle mundial da informação,

fundando, em 1895, o Instituto Internacional de Bibliografia. Publicou também a

principal obra da época, o Tratado de Documentação. O objetivo do trabalho da

1 O Departamento de Ciência da Informação não tem medido esforços em dialogar internacionalmente, via acordos de

cooperação acadêmica com as universidades de Coimbra, Múrcia, Salamanca, Minho, Granada, Carlos III de Madrid,

Zaragoza e ainda com ações investigativas conjuntas com as universidades de La Habana, de La República, de Washington,

de Wisconsin-Miwaukee, de Manitoba e de Firenze.

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Documentação era organizar todo o conhecimento produzido para disponibilizar para

qualquer pessoa localizada em qualquer parte do mundo.

Rayward (1995, p.155) atesta que a Documentação era, de fato, um campo

do conhecimento equivalente à Ciência da Informação. Segundo o autor o “[...]

conceito que concebeu Otlet sobre documentação ou sobre a organização da

documentação como campo de estudo e investigação, estava, de fato, de acordo

com nosso termo utilizado de ciência da informação”. A proposta da Documentação,

da qual a Biblioteconomia incorporou muitas inovações práticas e o conceito amplo

de documento, antecipou os principais problemas e sugeriu as respostas mais

razoáveis, do ponto de vista humanista, para o problema do aumento do volume do

conhecimento registrado.

Segundo a leitura de López Yepes (1995), a perspectiva em prol da

informação científica nos Estados Unidos foi chamada de Information Science, pois

se tratou de uma concepção que marcou o desenvolvimento desta ciência neste e

em vários outros países. Pode-se até pressupor que tal concepção seja uma das

mais influentes na atualidade.

De acordo com essa perspectiva, a Ciência da Informação nasce com o

campo Information Retrieval na década de 1950, mas já na década anterior havia

um avanço teórico e conceitual pelas ideias de Vannevar Bush. Para Saracevic

(1996) as maiores contribuições de Bush estão ligadas ao incentivo para a

ampliação das pesquisas em recuperação da informação no objetivo de tentar

controlar a grande quantidade de informação produzida na Segunda Guerra Mundial.

Nessa perspectiva, o conceito da ciência que estuda a informação e seus

processos, está ancorado na definição clássica de Borko (1968/2001), quando este

sintetiza as ideias de Taylor, as quais se basearam nas conferências do Georgia

Tech, no início da década de 1960. Segundo Borko (1968/2001, p. 22), a

Ciência da informação é aquela disciplina que investiga as propriedades e os comportamentos da informação, as forças que governam o fluxo da informação e os meios de processar a informação para usabilidade e acessibilidade ótimas. Está interessada naquele corpo de conhecimento relativo à origem, coleção, organização, armazenamento, recuperação, interpretação,

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transmissão, transformação e utilização da informação. Isso inclui a investigação das representações da informação nos sistemas naturais e artificiais, o uso de códigos para a eficiente transmissão de mensagem e o estudo de dispositivos e técnicas de processamento da informação tal como computadores e seus sistemas de programação. Ela é uma ciência interdisciplinar derivada da e estando relacionada a campos como matemática, lógica, linguística, psicologia, tecnologia computacional, operações de pesquisa, as artes gráficas, comunicações, biblioteconomia, administração e outros campos similares. Tem um componente de ciência pura, o qual inquire sobre assuntos deixando de fora sua aplicação e um componente de ciência aplicada, o qual desenvolve serviços e produtos. [...] Biblioteconomia e documentação são aspectos aplicados da ciência da informação. As técnicas e procedimentos usados por bibliotecários e documentalistas são, ou deveriam ser, baseados nas descobertas teóricas da ciência da informação [...].

Com essa definição, Borko expõe a base epistemológica da Ciência da

Informação, e seus vínculos com outras disciplinas, em especial, as que formam

bibliotecários. A Ciência da Informação seria um campo interdisciplinar, contando

com o aporte teórico da Filosofia, Sociologia, Computação, Comunicação, Ciências

Cognitivas, Linguística, Psicologia, Administração, Matemática, Estatística, entre

tantas outras. Esse entendimento da Ciência da Informação e sua relação com a

Biblioteconomia e a tecnologia da informação é aceito entre as matrizes conceituais

do curso.

Entende-se como elementos conceituais fundamentais à história da Ciência

da Informação, mas não tão próximos à Biblioteconomia brasileira, as experiências

sobre organização e disseminação da informação na antiga União das Repúblicas

Socialistas Soviéticas (URSS). É notório que os russos já desenvolviam estudos

sobre a informação especializada desde a década de 1940, conforme atestam

Mikhailov, Chernyi e Gilyarevskyi (1980).

O curso de Biblioteconomia da Unesp reconhece que seu diferencial está em

articular interfaces e estabelecer diálogo entre as matrizes francesa e anglo-

saxônica da teoria da Ciência da Informação. Neste sentido, destaca-se o papel

fundamental da abordagem teórica da Documentação europeia e de seus

especialistas para amparar a perspectiva de Ciência da Informação subsumida ao

DCI.

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Salienta-se ainda que o curso compartilha da compreensão aceita no cenário

das escolas de Ciência da Informação no Brasil sobre a proximidade prática e

teórica das áreas de Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia. A divisão

administrativa das áreas científicas junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq) – que nos últimos anos separou tais áreas – não

desqualifica a compatibilidade teórica e a visão de mundo subjacentes a estas

áreas.

2.3 Perfil do egresso

A profissão de bibliotecário pressupõe a atuação de um profissional que,

dentro de uma concepção humanística e pautada pela crítica, possa atuar

continuamente entre a geração e a disseminação do conhecimento. Segundo Cunha

e Cavalcanti (2008, p. 53), bibliotecário é o profissional que se encarrega da direção,

conservação, organização e funcionamento de bibliotecas, e porque não dizer, das

demais unidades e sistemas de informação.

O campo ocupacional da profissão de bibliotecário envolve um conjunto

de conhecimentos, competências e habilidades aplicados à gestão, organização,

mediação e disseminação da informação, cujo objetivo é contribuir para o

desenvolvimento da sociedade. Portanto, deve desenvolver metodologias para a

seleção, a recuperação, o tratamento, a organização, a preservação, a mediação, a

disseminação, a gestão, o uso e o reuso da informação e do conhecimento em

distintos ambientes de informação.

Considerando que a informação é essencial para o desenvolvimento

socioeconômico e cultural de um país, a Biblioteconomia contribui significativamente

para vários segmentos da sociedade. A característica multidisciplinar da profissão

garante ao bibliotecário um amplo campo de trabalho em espaços públicos e

privados.

A designação de bibliotecário e o seu exercício profissional foram

reconhecidos no Brasil pela Lei nº 4084 de 30 de junho de 1962 e regulamentada

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pelo Decreto nº 56.725 de 16 de agosto de 1965, e em conformidade com o Art. 9º

do último, estabelece:

demonstrações práticas e teóricas da técnica biblioteconômica em

estabelecimentos federais, estaduais ou municipais;

padronização dos serviços técnicos de Biblioteconomia;

inspeção, sob o ponto de vista de incentivar e orientar os trabalhos de

recenseamento, estatística e cadastro de bibliotecas;

publicidade sobre material bibliográfico e atividades da biblioteca;

planejamento de difusão cultural, na parte que se refere a serviços de

biblioteca;

organização de congressos, seminários, concursos e exposições

nacionais e estrangeiras, relativas à Biblioteconomia e à

Documentação ou representação oficial em tais certames.

Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (2011), o

bibliotecário é descrito como o profissional que

Organiza, dirige e executa trabalhos técnicos relativos às atividades biblioteconômicas, desenvolvendo um sistema de catalogação, classificação, referência e conservação do acervo bibliográfico, para armazenar e recuperar informações de caráter geral ou específico, e colocá-las à disposição dos usuários, seja em bibliotecas ou em centros de documentação.

O bibliotecário é um profissional liberal que tem papel cada vez mais

importante como mediador entre o homem e o conhecimento gerado pela sociedade,

pois atua nas mais diversas áreas das ciências, da pesquisa científica à extensão

cultural, no apoio ao ensino e à aprendizagem, da pré-escola à pós-graduação. Por

seus conhecimentos teóricos e práticos, está qualificado a acompanhar e apoiar,

através de ações culturais, o desenvolvimento social e os avanços científicos e

tecnológicos. Além de especialista no tratamento da informação, organização,

representação e gestão da informação e do conhecimento, o bibliotecário é

responsável pela disseminação, mediação, socialização e compartilhamento de

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informação, bem como é ativo participante dos processos educacionais e de

cidadania.

2.4 Competências e habilidades

Decorrente dessas considerações, da própria justificativa do curso e das

diretrizes curriculares para os Cursos de Biblioteconomia (2001) no que tange as

competências e as habilidades, almeja-se a formação de um perfil profissional que

possa:

traduzir as necessidades de indivíduos, grupos e comunidades nas

respectivas áreas de atuação;

processar a informação em diferentes tipos de suporte, mediante a

aplicação de conhecimentos teóricos e práticos de seleção, coleta,

processamento, armazenamento, disseminação e recuperação da

informação;

desenvolver, avaliar e aplicar estrategicamente tecnologias de

informação e comunicação;

gerenciar unidades, sistemas, produtos e serviços de informação, bem

como equipes bibliotecárias;

estar apto a desenvolver a competência informacional na sociedade,

visando a construção e reconstrução da realidade social;

interagir e agregar valor aos processos de geração, socialização,

compartilhamento, transferência, uso e preservação da informação, em

qualquer ambiente;

formar, desenvolver, avaliar e preservar acervos informacionais;

desenvolver atividades profissionais autônomas, de modo a orientar,

dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos

técnicos e pareceres;

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criticar, investigar, propor, planejar, elaborar, executar e avaliar

sistemas, recursos, produtos e serviços de informação;

elaborar e manejar fontes de informação de qualquer natureza e em

qualquer mídia;

realizar pesquisas relativas à produção, gestão, processamento,

organização, acesso, mediação, apropriação transferência e uso da

informação;

utilizar racionalmente os recursos disponíveis;

elaborar, coordenar e executar políticas, programas, planos e projetos

informacionais;

gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulgá-los;

responder a demandas sociais de informação produzidas pelas

transformações tecnológicas que caracterizam o mundo

contemporâneo;

ter uma boa base humanística para desenvolver e executar

criticamente atividades e tarefas informacionais complexas;

ser consciente da dimensão profissional de sua área seja em termos de

garantia de qualidade de serviços e produtos gerados, seja ainda pelo

respeito às especificidades de áreas;

atuar de forma harmônica e integrada com profissionais de áreas afins;

reconhecer o valor estratégico e social da informação.

2.5 Estrutura curricular proposta

As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Biblioteconomia aprovadas em

03 de abril de 2001, através do Parecer nº 492/2001 CNE/CES, mencionam que os

conteúdos do curso distribuem-se em conteúdos de formação geral, destinados a

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oferecer referências cardeais externas aos campos de conhecimentos próprios da

Biblioteconomia e em conteúdos de formação específica, que são nucleares e

constituem o núcleo básico no qual se inscreve a formação de bibliotecários.

A estrutura curricular do Curso de Biblioteconomia da Unesp está integrada à

estrutura curricular do Curso de Arquivologia, dentro da concepção defendida pelo

DCI. Dessa forma, os conteúdos curriculares estão divididos em formação geral,

formação instrumental e formação profissional, subdivididos em áreas curriculares e

cada uma, por sua vez, em disciplinas de núcleo comum (a serem cursadas por

alunos de Biblioteconomia e Arquivologia) e disciplinas específicas (a serem

cursadas especificamente pelos alunos de Biblioteconomia).

As disciplinas e demais atividades acadêmicas do curso de Biblioteconomia

da Unesp serão oferecidas no turno diurno, com aulas concentradas nos períodos

da manhã e da tarde. A carga horária total do curso é de 2670 horas (178 créditos),

distribuídas da seguinte maneira:

disciplinas obrigatórias: 2040 horas (136 créditos);

disciplinas optativas: 270 horas (18 créditos);

estágio curricular obrigatório: 240 horas (16 créditos);

atividades complementares: 120 horas (8 créditos).

A duração mínima para integralização dos créditos do curso de

Biblioteconomia da Unesp será de 4 anos (8 períodos) e máxima de 6 anos (12

períodos). O curso oferecerá anualmente 35 vagas para ingresso de alunos.

2.5.1 Conteúdos curriculares

As disciplinas que representam os núcleos de conteúdos de formação geral e

de formação instrumental são as seguintes (Quadro 1):

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ÁREA – FUNDAMENTAÇÃO GERAL E DISCIPLINAS INSTRUMENTAIS ANO CRÉD.

Comunicação 1 4

Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento 1 4

Expressão Escrita em Língua Portuguesa 1 4

História da Cultura 1 4

História do Brasil Contemporâneo 2 4

Inglês Instrumental 1 4

Teoria Geral da Administração 1 4

Registros e Suportes do Conhecimento 1 2

Introdução à Ciência da Computação 1 2

TOTAL 32

Quadro 1 - Fundamentação geral e disciplinas instrumentais

O núcleo de formação profissional está subdividido em quatro áreas

curriculares: 1) Fundamentos Teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da

Informação (Quadro 2); 2) Organização e Tratamento da Informação (Quadro 3); 3)

Recursos e Serviços de Informação (Quadro 4) e 4) Gestão da Informação e do

Conhecimento (Quadro 5). Além disso, conta com duas áreas transversais: 5)

Tecnologias de Informação e Comunicação (Quadro 6) e 6) Pesquisa (Quadro 7),

conforme definido no âmbito das escolas do Mercosul.

ÁREA 1 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA BIBLIOTECONOMIA E DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

ANO CRÉD.

Introdução à Biblioteconomia 1 2

Introdução à Ciência da Informação 1 2

Atuação Profissional em Biblioteconomia 4 2

TOTAL 6

Quadro 2 – Formação profissional – Fundamentos teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação

ÁREA 2 – ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ANO CRÉD.

Elementos de Organização do Conhecimento 1 4

Catalogação 1 4

Normalização documental 1 4

Leitura Documental 3 2

Condensação Documental 3 2

Indexação 3 2

Sistemas de Classificação Bibliográfica 2 4

Linguagens Documentais Alfabéticas 2 4

TOTAL 26

Quadro 3 – Formação profissional – Organização e tratamento da informação

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ÁREA 3 – RECURSOS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO ANO CRÉD.

Fontes de Informação 2 4

Disseminação da Informação 3 4

Estudos de Usuários 3 4

Educação de Usuários 3 2

TOTAL 14

Quadro 4 - Formação profissional – Recursos e serviços de informação

ÁREA 4 – GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO ANO CRÉD.

Dinâmica Organizacional 3 2

Formação e Desenvolvimento de Coleções 3 4

Marketing em Unidades de Informação 3 2

Planejamento e Gestão de Unidades de Informação 2 4

Gestão da Informação e do Conhecimento 4 2

TOTAL 14

Quadro 5 – Formação profissional – Gestão da informação e do conhecimento

ÁREA 5 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO ANO CRÉD.

Catalogação Automatizada 2 4

Arquitetura da Informação Digital 2 4

Automação de Unidades de Informação 4 4

Modelagem de Bancos de Dados 3 2

Preservação Digital 3 2

Bibliotecas Digitais 4 2

Metadados de Objetos Digitais 1 2

TOTAL 20

Quadro 6 – Formação profissional – Tecnologias de informação e da comunicação

ÁREA 6 – PESQUISA ANO CRÉD.

Metodologia da Pesquisa Científica 3 2

Metodologia Científica 1 4

Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação 2 4

Métodos Quantitativos: Bibliometria 2 4

Métodos Qualitativos Aplicados em Ciência da Informação 2 2

Trabalho de Conclusão de Curso 4 8

TOTAL 24

Quadro 7 – Formação profissional – Pesquisa

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A Tabela 8 apresenta a distribuição percentual dos créditos por área curricular

do curso de Biblioteconomia.

Tabela 8 – Porcentagem de créditos em disciplinas obrigatórias por área curricular

ÁREAS CURRICULARES CRÉD. %

Área - Fundamentação Geral e Disciplinas Instrumentais 32 23,5

Área 1 - Fundamentos Teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação 6 4,4

Área 2 - Organização e Tratamento da Informação 26 19,1

Área 3 - Recursos e Serviços da Informação 14 10,3

Área 4 - Gestão da Informação e do Conhecimento 14 10,3

Área 5 - Tecnologias da Informação e da Comunicação 20 14,7

Área 6 - Pesquisa 24 17,6

TOTAL 136 99,9

Fonte: A Comissão

Como se pode concluir, as disciplinas do currículo proposto sustentam

teoricamente a formação de bibliotecários (disciplinas de fundamentação geral e

instrumentais ocupam 23,5% dos créditos), enfatizando especialmente as áreas

curriculares da área que tratam da organização da informação (19,1%), das

tecnologias da informação (14,7%), da gestão da informação (10,3%) e dos recursos

e serviços da informação (10,3%). Tal divisão vislumbra a realidade atual do curso

de Biblioteconomia, considerando-se, especialmente, o quadro de docentes do DCI.

Além das disciplinas obrigatórias, o curso reconhece a necessidade de

flexibilidade na formação profissional, oferecendo um rol de disciplinas optativas

para que o alunado possa individualizar seu percurso de acordo com suas

preferências dentro do campo profissional.

O aluno deverá cumprir 18 créditos em disciplinas optativas entre o 4º e 8º

períodos do curso, escolhendo entre a oferta de disciplinas disponíveis no semestre.

A seguir (Quadro 8), arrolam-se a lista básica de disciplinas optativas previstas para

o cumprimento de créditos.

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54

DISCIPLINAS OPTATIVAS CRÉD. C. H.

Autenticidade Digital 2 30

Cultura Digital 2 30

Editoração Eletrônica 2 30

Ferramentas Estratégicas para a Gestão de Bibliotecas 2 30

Gestão Eletrônica de Documentos 2 30

Interoperabilidade em Ambientes Informacionais Digitais 2 30

Introdução ao Direito Administrativo 4 60

Mediação Cultural e da Informação 2 30

Memória e Patrimônio 4 60

Ontologias 2 30

Preservação em Unidades de Informação 2 30

Repositórios Digitais 2 30

Semiótica e Ciência da Informação 2 30

Web Semântica 2 30

Quadro 8 – Disciplinas optativas

2.5.2 Sequência das disciplinas

A sequência das disciplinas é apresentada nos Quadros 9, 10, 11, 12, 13, 14,

15 e 16 a seguir.

a) 1º ano – 1º período

DISCIPLINAS CRÉD. C. H.

Catalogação 4 60

Expressão Escrita em Língua Portuguesa 4 60

Introdução à Ciência da Informação 2 30

Inglês Instrumental 4 60

Introdução à Ciência da Computação 2 30

História da Cultura 4 60

Teoria Geral da Administração 4 60

Quadro 9 – Disciplinas do 1º ano (1º período)

b) 1º ano – 2º período

DISCIPLINAS CRÉD. C. H.

Normalização Documental 4 60

Comunicação 4 60

Metadados de Objetos Digitais 2 30

Metodologia Científica 4 60

Introdução à Biblioteconomia 2 30

Elementos de Organização do Conhecimento 4 60

Registros e Suportes do Conhecimento 2 30

Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento

4 60

Quadro 10 – Disciplinas do 1º ano (2º período)

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55

b) 2º ano – 3º período

DISCIPLINAS CRÉD. C. H.

Catalogação Automatizada 4 60

Fontes de Informação 4 60

Métodos Qualitativos Aplicados à Ciência da Informação 2 30

Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação 4 60

Sistemas de Classificação Bibliográfica 4 60

Linguagens Documentais Alfabéticas 4 60

Quadro 11 – Disciplinas do 2º ano (3º período)

c) 2º ano – 4º período

DISCIPLINAS CRÉD. C. H.

História do Brasil Contemporâneo 4 60

Arquitetura da Informação Digital 4 60

Planejamento e Gestão de Unidades de Informação 4 60

Métodos Quantitativos: Bibliometria 4 60

Estudos de Usuários 4 60

Quadro 12 – Disciplinas do 2º ano (4º período)

d) 3º ano – 5º período

DISCIPLINAS CRÉD. C. H.

Metodologia da Pesquisa Científica 2 30

Dinâmica Organizacional 2 30

Formação e Desenvolvimento de Coleções 4 60

Leitura Documental 2 30

Disseminação da Informação 4 60

Quadro 13 – Disciplinas do 3º ano (5º período)

e) 3º ano – 6º período

DISCIPLINAS CRÉD. C. H.

Marketing em Unidades de Informação 2 30

Preservação Digital 2 30

Indexação 2 30

Modelagem de Bancos de Dados 2 30

Condensação Documental 2 30

Educação de Usuários 2 30

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56

Quadro 14 - Disciplinas do 3º ano (6º período)

f) 4º ano – 7º período

DISCIPLINAS CRÉD. C. H.

Automação de Unidades de Informação 4 60

Bibliotecas Digitais 2 30

Gestão da Informação e do Conhecimento 2 30

Trabalho de Conclusão de Curso 4 60

Quadro 15 – Disciplinas do 4º ano (7º período)

g) 4º ano – 8º período

DISCIPLINA CRÉD. C. H.

Atuação Profissional em Biblioteconomia 2 30

Trabalho de Conclusão de Curso 4 60

Quadro 16 - Disciplinas do 4º ano (8º período)

2.5.3 Conteúdos programáticos

Encontram-se no Anexo A em ordem alfabética, os planos de ensino das

disciplinas obrigatórias e no Anexo B os planos de ensino das disciplinas optativas

do curso, segundo o modelo vigente na Unesp.

2.5.4 Estágio curricular obrigatório

O estágio curricular obrigatório é considerado o conjunto de atividades

executadas junto a bibliotecas e outras unidades de informação, referentes às

habilidades e competências do profissional bibliotecário, orientado por docente e

supervisionado por profissional com formação na área. A partir da Lei nº 11.788, de

25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio estudantil e da Resolução nº 2,

de 18 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação, relativa à carga horária

mínima dos cursos superiores, considera-se para fins de estágio curricular

obrigatório um total de 16 créditos ou 240 horas de atividades, a serem cumpridos

entre o 4º e 8º períodos do curso.

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57

O estágio curricular obrigatório no Curso de Biblioteconomia da Unesp prevê

cinco modalidades, definidas conforme as características institucionais e

organizacionais, a saber: a) biblioteca universitária; b) biblioteca pública e

comunitária; c) biblioteca escolar; d) biblioteca especializada; e) empresas e outras

unidades de informação. Tais modalidades são organizadas em três grandes grupos

para orientação docente: Estágio I (biblioteca universitária); Estágio II (biblioteca

pública, biblioteca comunitária e biblioteca escolar) e Estágio III (biblioteca

especializada, empresas e outras unidades de informação).

Para o cumprimento das atividades do estágio curricular obrigatório é

compulsória a realização de, no mínimo, duas modalidades de estágio, sendo que o

estagiário deverá cumprir 120 horas em uma modalidade, e no mínimo 60 horas em

cada uma das demais modalidades selecionadas pelo aluno.

O estágio curricular obrigatório será supervisionado localmente por um

profissional da área, representando a unidade concedente, e por um docente do

DCI, representando a instituição de ensino e membro da Comissão de Estágios do

Curso.

O aluno também poderá realizar estágio profissional na condição de estágio

curricular não obrigatório. O estágio curricular não obrigatório refere-se aos estágios

oferecidos por entidades e/ou instituições públicas ou privadas junto a bibliotecas e

outras unidades de informação, referentes às habilidades e competências do

profissional bibliotecário, com oferecimento de bolsas e/ou auxílio, com objetivo de

vivenciar experiências profissionais. A realização deste estágio não poderá ser

conflitante com o horário escolar aprovado pelo Conselho de Curso para o período

letivo, nem com o horário estipulado para o cumprimento do estágio curricular

obrigatório.

O estágio curricular não obrigatório seguirá as mesmas regras em termos de

elaboração de planos, de relatórios e avaliação que o estágio curricular obrigatório.

O estágio curricular não obrigatório poderá ser utilizado para o aproveitamento de

créditos em atividades complementares. As normas, os procedimentos, os critérios e

as formas de avaliação dos estágios estão definidos no Regulamento dos Estágios

Curriculares Obrigatório e Não Obrigatório do Curso de Biblioteconomia em vigor.

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58

2.5.5 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em um trabalho

intelectual, acadêmico e monográfico, originado de projeto de pesquisa, elaborado e

desenvolvido individualmente pelo discente e sob a orientação de um professor do

DCI, cujo resultado seja materializado em um relatório de pesquisa. O TCC é um

requisito curricular obrigatório com um total de oito créditos (120 horas) e deverá ser

desenvolvido no 7º e 8º períodos do curso, na disciplina Trabalho de Conclusão de

Curso, a qual será de responsabilidade de um docente do DCI.

O pré-projeto de pesquisa de TCC será elaborado durante a disciplina

Metodologia da Pesquisa Científica, no 5º período do curso, contando com o apoio

do docente responsável pela disciplina e a colaboração dos demais docentes nas

questões temáticas específicas de cada linha de pesquisa. As linhas de pesquisa

correspondem aos eixos temáticos presentes nos Grupos de Pesquisa e a temas de

interesse dos docentes do DCI.

As linhas de pesquisa que abrigam os eixos temáticos são apresentadas a

seguir:

a) Formação e Atuação Profissional: analisar as dimensões da

formação e atuação dos profissionais da informação, destacando-se o

modo pelo qual os diferentes profissionais da informação são

preparados, em nível formal e informal, para atuar no mundo do

trabalho, fazer frente às diferentes demandas sociais, bem como

propor novas perspectivas educativas. Como decorrência, a atuação

profissional parte da identificação dos requisitos/aptidões necessários

ao profissional da informação, para inclusão de novos mercados

profissionais.

b) Gestão da Informação e do Conhecimento: aspectos teóricos,

conceituais, metodológicos e práticos referentes às funções,

responsabilidades e atividades de gestão da informação e do

conhecimento, que abrangem desde o estabelecimento de políticas,

programas e planos, as questões relativas à direção, planejamento,

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59

controle e avaliação de unidades, sistemas, processos, fluxos e

recursos de informação e de conhecimento, as questões relacionadas

à cultura e ao comportamento informacional, até a gestão de pessoas,

recursos, serviços e produtos em unidades de informação/unidades

arquivísticas.

c) Informação e Sociedade: considerando a informação como um

fenômeno social, discutem-se seus aspectos teóricos e as relações

que estabelece com a sociedade, a cultura, a história, o patrimônio

cultural e os equipamentos culturais. Reflete-se sobre a leitura, a

competência informacional, a memória, o documento imagético, as

atividades culturais, o usuário e a mediação da informação em

unidades de informação e seus espaços alternativos. Fundamenta-se

em estudos e abordagens teóricas oriundos das disciplinas: história,

sociologia, antropologia, educação e comunicação.

d) Produção e Organização da Informação: considerando a informação

registrada e institucionalizada como insumo básico para a construção

do conhecimento no contexto da Ciência da Informação, destaca-se o

desenvolvimento de referenciais teóricos e metodológicos

interdisciplinares acerca dos procedimentos envolvidos na produção e

na organização da informação. Assim, a produção da informação é

abordada sob os eixos da produção científica (avaliação do

comportamento da ciência) e da produção documental (Diplomática

contemporânea), enquanto, na organização da informação, destacam-

se os processos de análise, síntese, condensação, representação e

recuperação do conteúdo informacional. Ressaltam-se, como

dimensões teóricas, a reflexão sobre a teoria da ciência e a

organização do conhecimento, e, como dimensões aplicadas, os

estudos métricos (Informetria, Cienciometria, Bibliometria e

Webometria), a tipologia documental, os instrumentos e produtos de

organização da informação e as questões de formação e atuação

profissional na área.

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60

e) Informação e Tecnologia: estudos e análises relacionados à geração,

transferência, utilização e preservação da informação nos ambientes

científico, tecnológico, empresarial e da sociedade em geral,

associados a métodos e instrumentos proporcionados pelas

tecnologias da informação e da comunicação (TIC), tendo como base

teórico-referencial os subsídios metodológicos e modelares da CI para

a otimização de ambientes informacionais digitais no que se refere as

questões dos novos paradigmas de espaço-tempo; espaço virtual e

dinâmica tecnoprodutiva das redes multimídia; inteligência coletiva,

sociabilidade em rede e ética por interações; a revolução tecnológica

da informação e seus aspectos sócio-políticos-culturais; a utilização

estratégica das tecnologias de inteligência e a informação e auto-

organização.

O aproveitamento de oito créditos na disciplina será concedido ao aluno que

for aprovado na qualificação e defesa de TCC. As demais normas e instruções de

funcionamento do TCC estarão disponíveis no regulamento vigente.

2.5.6 Atividades complementares

O curso de Biblioteconomia da Unesp estabelece o cumprimento de oito

créditos (120 horas) em atividades complementares de natureza acadêmico-

científico-culturais. As atividades complementares referem-se à participação do

aluno em grupos de pesquisa, desenvolvimento de projetos de pesquisa,

participação e organização de eventos científicos e culturais, apresentação de

trabalhos, participação em programas de educação tutorial, monitoria, projetos de

extensão, estágios curriculares não obrigatórios, entre outras atividades definidas

pelo Conselho de Curso.

As solicitações de aproveitamento de créditos serão encaminhadas pelo aluno

ao Conselho do Curso ao final de cada ano letivo, mediante apresentação de cópias

dos documentos comprobatórios da realização das atividades complementares. As

demais normas e instruções serão detalhadas em regulamento próprio.

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61

2.5.7 Aproveitamento de créditos em Programas de Pós-Graduação

Os discentes de Biblioteconomia matriculados no 7 ou 8º períodos do curso,

poderão aproveitar créditos obtidos em disciplinas de programas de pós-graduação

stricto sensu da Unesp. O aproveitamento dos créditos não será automático e estará

condicionado à manifestação formal do programa de pós-graduação, mediante

declaração endereçada ao Conselho de Curso que comprove cumprimento dos

créditos, informando disciplina cursada e conceito obtido. O conjunto de créditos

obtidos pelo graduando em programa de pós-graduação será utilizado para o

aproveitamento de créditos em disciplinas optativas. As demais normas do

aproveitamento de créditos em programas de pós-graduação serão especificadas

em regulamento próprio.

2.5.8 Distribuição das disciplinas por departamento

O Quadro 17, apresentado na sequência, apresenta a distribuição das

disciplinas por departamento, evidenciando sua concentração no DCI.

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS – CAMPUS DE MARÍLIA

CURSO: BIBLIOTECONOMIA

DEPARTAMENTO DISCIPLINA CRÉDITOS

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Arquitetura da Informação Digital 4

Automação de Unidades de Informação 4

Atuação Profissional em Biblioteconomia 2

Bibliotecas Digitais 2

Catalogação 4

Catalogação Automatizada 4

Comunicação 4

Condensação Documental 2

Dinâmica Organizacional 2

Disseminação da Informação 4

Educação de Usuários 2

Elementos de Organização do Conhecimento 4

Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento

4

Estudos de Usuários 4

Expressão Escrita em Língua Portuguesa 4

Fontes de Informação 4

Formação e Desenvolvimento de Coleções 4

continua

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62

Gestão da Informação e do Conhecimento 2

História da Cultura 4

História do Brasil Contemporâneo 4

Indexação 2

Inglês Instrumental 4

Introdução à Biblioteconomia 2

Introdução à Ciência da Computação 2

Introdução à Ciência da Informação 2

Leitura Documental 2

Linguagens Documentais Alfabéticas 4

Marketing em Unidades de Informação 2

Metadados de Objetos Digitais 2

Metodologia Científica 4

Metodologia da Pesquisa Científica 2

Métodos Quantitativos: Bibliometria 4

Métodos Qualitativos Aplicados à Ciência da Informação 2

Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação

4

Modelagem de Bancos de Dados 2

Normalização Documental 4

Planejamento e Gestão de Unidades de Informação 4

Preservação Digital 2

Registros e Suportes do Conhecimento 2

Sistemas de Classificação Bibliográfica 4

Teoria Geral da Administração 4

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 8

Quadro 17 - Distribuição das disciplinas por departamento

2.6 Equivalência de disciplinas

Apresenta-se a seguir (Quadro 18) um quadro de equivalências entre as

disciplinas do currículo vigente em 2012 e as disciplinas do currículo proposto.

DISCIPLINAS DO CURRÍCULO VIGENTE DISCIPLINAS DO CURRÍCULO PROPOSTO

Nome da Disciplina Créd. Período Nome da Disciplina Créd. Período

Catalogação 6 1º Catalogação 4 1º

Expressão Escrita em Língua Portuguesa

8 1º e 2º Expressão Escrita em Língua Portuguesa

4 1º

continua

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63

Literaturas de Língua Portuguesa

2 2º

Introdução à Ciência da Informação

4 1º

Introdução à Ciência da Informação

2 1º

Introdução à Biblioteconomia 2 2º

Inglês Instrumental 8 3º e 4º Inglês Instrumental 4 1º

Introdução à Ciência da Computação

4 1º Introdução à Ciência da Computação

2 1º Redes de Computadores e Internet

2 5º

História da Cultura 8 3º e 4º História da Cultura 4 1º

Normalização Documentária 4 3º Normalização Documental 4 2º

Teoria Geral da Administração 4 4º Teoria Geral da Administração 4 1º

Metodologia da Pesquisa Científica

4 2º Metodologia Científica 4 2º

Linguística e Documentação 4 2º Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento

4 2º Elementos de Lógica para Biblioteconomia

4 1º

Catalogação Automatizada 4 3º Catalogação Automatizada 4 3º

Fontes de Informação

6 5º e 6º Fontes de Informação 4 3º

Leitura Documentária 2 5 Leitura Documental 2 5º

Métodos Quantitativos em Ciência da Informação I

4 3º Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação

4 3º

Linguagens Documentárias Hierárquicas

4 3º Sistemas de Classificação Bibliográfica

4 3º

Linguagens Documentárias Alfabéticas

4 4º Linguagens Documentais Alfabéticas

4 3º

Comunicação 4 6º Comunicação 4 2º

História do Brasil Contemporâneo

4 8º História do Brasil Contemporâneo

4 4º

Métodos Quantitativos em Ciência da Informação II

4 4º Métodos Quantitativos: Bibliometria

4 4º

Arquitetura da Informação Digital

2 6º Arquitetura da Informação Digital

4 4º

Planejamento de Unidades de Informação

6 7º e 8º Planejamento e Gestão de Unidades de Informação

4 4º

Disseminação da Informação 6 5º e 6º Disseminação da Informação 4 5º

Metodologia do Trabalho Científico

2 5º Metodologia da Pesquisa Científica

2 5º

Dinâmica Organizacional 6 5º e 6º Dinâmica Organizacional 2 5º

Estudo de Usuários 4 5º Estudos de Usuários 4 4º

Indexação 2 5º Indexação 2 6º

Marketing em Unidades de 2 6º Marketing em Unidades de 2 6º

continua

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Informação Informação

Desenvolvimento de Coleções 6 7º e 8º Formação e Desenvolvimento de Coleções

4 5º

Automação de Unidades de Informação

4 8º Automação de Unidades de Informação

4 7º

Introdução à Editoração 4 8º

Modelagem de Bancos de Dados

2 6º

Preservação Digital 2 6º

Bibliotecas Digitais 2 8º Bibliotecas Digitais 2 7º

Condensação Documentária 2 6º Condensação Documental 2 6º

Evolução dos Suportes da Informação

4 2º Registros e Suportes do Conhecimento

2 2º

Desenvolvimento do Trabalho Científico

8 7º e 8º Trabalho de Conclusão de Curso

8 7º e 8º

Análise Documentária 4 2º Elementos de Organização do Conhecimento

4 2º

Prática Profissional em Biblioteconomia

2 2º Atuação Profissional em Biblioteconomia

2 8º Formação e Atuação Profissional

4 7º

Sistema de Gerenciamento Automático em Unidades de Informação

2 8º - - -

Elaboração de Projetos para Captação de Recursos

2 7º - - -

Psicologia Aplicada às Relações Humanas

2 7º - - -

Organização e Métodos em Biblioteconomia

2 7º - - -

- - - Educação de Usuários 2 6º

- - - Métodos Qualitativos Aplicados à Ciência da Informação

2 3º

- - - Gestão da Informação e do Conhecimento

2 8º

Quadro 18 – Equivalência entre as disciplinas do currículo vigente e propostp

2.7 Laboratórios

Os laboratórios e os equipamentos estão disponíveis para o uso dos alunos,

conforme detalhamento apresentado a seguir.

o Laboratórios que atendem os alunos da unidade, em geral:

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Laboratórios Didáticos de Informática (LDI), para aulas e

treinamento (dois), com 20 microcomputadores, ligados em rede,

com acesso a Internet, cada um com impressora jato de tinta e

projetor multimídia;

Laboratório de Informática (LABI) para a realização de pesquisas e

trabalhos, pelos alunos, com horário de atendimento noturno e nos

sábados;

o Laboratórios do Departamento de Ciência da Informação (DCI):

Laboratório de Multimídia;

Laboratório de Tecnologias Informacionais;

Laboratório de Preservação e Conservação de Documentos;

Laboratório de Análise Documentária;

Laboratório de Aplicação e Desenvolvimento Multimídia;

Sala Elsevier de Acesso a Fontes de Informação;

Centro de Documentação Histórica e Universitária de Marília

(CEDHUM).

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3 RECURSOS HUMANOS

3.1 Corpo Docente

O Quadro 19 apresenta a composição do corpo docente do DCI, informando

nome do docente, titulação, cargo ou função, regime de trabalho e disciplinas

obrigatórias do Curso de Biblioteconomia sob sua responsabilidade.

DOCENTE TITULAÇÃO CARGO OU

FUNÇÃO REGIME DE TRABALHO

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Carlos Cândido de Almeida

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP

- Disseminação da Informação, - Comunicação, - Estágio II – Biblioteca Pública, Biblioteca Comunitária e Biblioteca Escolar

Daniela Pereira dos Reis de Almeida

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP

- Dinâmica Organizacional, - Formação e Desenvolvimento de Coleções - Normalização Documental, - Estágio III – Biblioteca Especializada, Empresas e Outras Unidades de Informação

Edberto Ferneda

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP

- Automação de Unidades de Informação - Modelagem de Bancos de Dados

Ely Francina Tannuri de Oliveira

Doutor

Professor Assistente

Doutor Pesquisador

CNPq

RDIDP - Métodos Quantitativos: Estatística aplicada à Ciência da Informação, - Métodos Quantitativos: Bibliometria

Helen de Castro Silva Casarin

Livre-docente

Professor Adjunto

Pesquisador CNPq

RDIDP - Fontes de Informação, - Estudos de Usuários, - Educação de Usuários

João Batista Ernesto de Moraes

Livre-docente

Professor Adjunto

Pesquisador CNPq

RDIDP

- Expressão Escrita em Língua Portuguesa, - Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento,

José Augusto Chaves Guimarães

Titular

Professor Titular

Pesquisador CNPq

RDIDP

- Introdução à Ciência da Informação, - Introdução à Biblioteconomia, - Elementos de Organização do Conhecimento, - Atuação Profissional em Biblioteconomia

Maria José Vicentini Jorente

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP

- História da Cultura - Registros e Suportes do Conhecimento

Maria Leandra Bizello

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP -

Mariângela Braga Norte

Livre-docente

Professor Adjunto

RDIDP - Inglês Instrumental

continua

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Mariângela Spotti Lopes Fujita

Titular

Professor Titular

Pesquisador CNPq

RDIDP - Leitura Documental, - Metodologia da Pesquisa Científica, - Indexação

Marta Lígia Pomim Valentim

Livre-docente

Professor Adjunto

Pesquisador CNPq

RDIDP

- Planejamento e Gestão de Unidades de Informação, - Gestão da Informação e do Conhecimento

Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos

Livre-docente

Professor Adjunto

Pesquisador CNPq

RDIDP - Catalogação, - Catalogação Automatizada, - Metadados de Objetos Digitais

Rosângela Formentini Caldas

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP

- Teoria Geral da Administração, - Marketing em Unidades de Informação

Rúbia Martins

Mestre Professor Assistente

RDIDP - Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti

Doutor

Professor Assistente

Doutor Pesquisador

CNPq

RDIDP - Arquitetura da Informação Digital, - Bibliotecas Digitais

Sonia Maria Troitiño Rodriguez

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP -

Telma Campanha de Carvalho Madio

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP - História do Brasil Contemporâneo

Walter Moreira

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP

- Linguagens Documentárias Alfabéticas, - Condensação Documental, - Sistemas de Classificação Bibliográfica, - Estágio I – Biblioteca Universitária

Docente a ser contratado

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP

- Introdução à Ciência da Computação, - Preservação Digital

Docente a ser contratado

Doutor Professor Assistente

Doutor RDIDP

- Metodologia Científica, - Métodos Qualitativos aplicados à Ciência da Informação

Quadro 19 - Corpo docente do Departamento de Ciência da Informação

3.2 Corpo Administrativo

Participará direta e especificamente do desenvolvimento do Curso de

Biblioteconomia da Unesp, a seguinte funcionária técnica-administrativa (Quadro

20):

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FUNCIONÁRIO CARGO OU

FUNÇÃO

ATIVIDADES DESEMPENHADAS

NO CURSO ÓRGÃO DE LOTAÇÃO

Elisete Arantes Rodrigues Marconato

Secretária

Apoio às atividades de administração departamental e atividades acadêmicas

Departamento de Ciência da Informação

Quadro 20 – Corpo administrativo

A Unidade dispõe também de um servidor que apoia as atividades do

Conselho de Curso, que atua na Seção de Graduação da Unesp, em apoio direto

aos coordenadores de curso nas atividades acadêmicas.

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69

4 PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOCENTE E DISCENTE

4.1 Produção docente

O corpo docente possui alto grau de qualificação, resultado de um projeto

consistente de capacitação docente e do esforço pessoal dos envolvidos. Reúne

assim onze doutores, sendo dois titulares e cinco livres-docentes. O corpo docente

possui apenas um mestre que está em processo de doutoramento. Além disso, está

em fase de contratação de dois docentes em nível de doutorado.

A harmonização de metas institucionais e objetivos profissionais, de

concepções epistemológicas e de políticas educacionais e de pesquisa, permitiram

constituir um quadro docente eficiente e cooperativo.

Essa harmonização se manifesta na alta produtividade científica, na

participação continuada e expressiva nos principais fóruns do país, do Mercosul, da

Ibero América, da Europa e da América do Norte, bem como em organizações

científicas internacionais, nos comitês editoriais de revistas científicas nacionais e

internacionais, ao mesmo tempo em que sustentam uma graduação e uma pós-

graduação reconhecidas por seus pares e pelas instituições de avaliação da

graduação (INEP) e de gestão e fomento da pós-graduação e pesquisa (CAPES,

CNPq, FAPESP).

4.2 Produção Discente

A relação entre ensino e pesquisa, assim como a participação em projetos de

extensão, concomitantemente ao papel articulador do TCC no processo formativo,

favorecem a produção intelectual dos alunos.

Destaca-se o Congresso de Iniciação Científica da Unesp, que se encontra

em sua 23º edição, e é um dos principais meios de disseminação e incentivo dessa

produção. A Revista de Iniciação Científica da FFC é outro canal utilizado pelos

alunos do campus para a divulgação de seus trabalhos acadêmico-científicos. A

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70

Revista de Iniciação Científica da FFC é uma revista eletrônica e encontra-se

sediada em um servidor da Unidade.

Além disso, os alunos participam de eventos nacionais e internacionais na

área de Biblioteconomia e Ciência da Informação, com o intuito de disseminar os

resultados das pesquisas realizadas e contribuir com a internacionalização da

produção científica da universidade.

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5 RECURSOS FINANCEIROS

5.1 Previsão de despesas

Não há previsão de despesas adicionais, uma vez que não há a necessidade

de expansão nem do Corpo Docente, nem do Corpo Técnico Administrativo. Os

docentes a serem contratados indicados no item 3.1 já estão em fase de

organização do concurso. A reestruturação também não prevê a construção ou

reforma de instalações físicas, nem a aquisição de materiais bibliográficos.

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6 IMPLANTAÇÃO CURRICULAR

Aprovada a reestruturação curricular, serão observadas as equivalências

entre as disciplinas oferecidas no currículo antigo e as disciplinas que estão sendo

propostas. Fica assegurada aos alunos matriculados na estrutura curricular do Curso

de Biblioteconomia, de que trata a Resolução Unesp 10, de 21 de janeiro de 2005, a

possibilidade de optar pelo currículo ora apresentado. As disciplinas que não

possuem equivalência serão oferecidas aos alunos das turmas que ingressarem

anteriormente à reestruturação curricular, e que não optarem pela presente

estrutura, até que estes concluam os créditos necessários para conclusão do curso.

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7 APROVAÇÃO

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REFERÊNCIAS

ABEBD. Moderno profissional da informação: o perfil almejado pelos cursos de biblioteconomia brasileiros. Porto Alegre: ABEBD, 1998. 109p. (Documentos ABEBD, n.13)

ABECIN. Projeto pedagógico e avaliação da graduação: referências para a renovação e ressignificação do ensino em Biblioteconomia/Ciência da Informação. São Paulo, 2001. 29p.

BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

BERTACHINI, M. de Lurdes; GUIMARÃES, J. A. C.; VIDOTTI, S. A. B. G. Anteprojeto de reformulação curricular do curso de Biblioteconomia da UNESP. Marilia; FFC-UNESP, 1994.

BORKO, H. Information science: what is it? American Documentation, v. 19, n. 1, p. 3-5, 1968.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Lei Federal n° 10.861, de 14 de abril de 2004.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010>.

BRASIL. Lei nº 4084 de 30 de junho de 1962 e regulamentada pelo Decreto nº 56.725 de 16 de agosto de 1965. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>.

BRASIL. Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, do Parecer da Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação do MEC nº 776, de 3 de dezembro de 1997”

BRASIL. Leis e Decretos. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, v.134, n.248, 27 dez. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Superior. Proposta de diretrizes curriculares para os cursos de Biblioteconomia. Brasília: MEC/SESu, 2000.

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75

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007, Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Brasília: MEC/CNE/CES, 2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Superior. Diretrizes curriculares para a área de Ciência da Informação. Brasília: MEC/SESu, 1999.

BUCKLAND, Michal K. Documentation, Information Science, and Library Science in the USA. Information Processing and Management, v.32, n.1, p.63-76, 1996.

BUCKLAND, Michal K. Emanuel Goldberg, Electronic Document Retrieval, and Vannevar Bush’s Memex. Journal of the American Society for Information Science, v.43, n.4, p.284-294, may 1997.

BUSH, Vannevar. As we may think. Atlantic Monthly, v.176, n.1, p.101-108, 1945. Disponível em: <www.theatlantic.com/unbound/flashbks/computer/bush.htm>. Acesso em: 28 fev. 2004.

CUNHA, M. B.; CAVALCANTI, C. R. O. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2008.

DIRETRIZES Curriculares para os Cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia. 1999.

DIRETRIZES curriculares para os cursos de biblioteconomia. Brasília: MEC, 2001. 8p.

ENCUENTRO DE DIRECTORES DE LAS ESCUELAS DE BIBLIOTELOGÍS DEL MERCOSUR, 3., ENCUENTRO DE DOCENTES DE LAS ESCUELAS DE BIBLIOTECLOGÍA DEL MERCOSUR, 2., 29 a 31 oct. 1998, Santiago, Chile. Actas... Santiago: Universidad Tecnológica Metropolitana, 1999.

GUIMARÃES, J. A. C. Moderno profissional da informação: elementos para sua formação no Brasil. Transinformação, Campinas, v.9, n.1, p.124-137, jan./abr. 1997.

LÓPES YEPES, J. La documentación como disciplina: teoria e história. 2. ed. actual. y ampli. Panplona: EUNSA, 1995.

MIKHAILOV, A. L.; CHERNYI, A. I.; GILYAREVSKYI, R. S. Estrutura e principais propriedades da informação científica: a propósito do escopo da informática. In: GOMES, H. E. (Org.). Ciência da informação ou informática? Rio de Janeiro: Calunga, 1980. p. 70-89. (Série Ciência da Informação).

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76

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Portaria nº 145, de 11 de fevereiro de 1981, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 13 de fevereiro de 1981.

OLIVEIRA, E. F. de; VALENTIM, M. L. P.; GRACIO, J. C. A.; GARCIA, C. L. S. A situação ocupacional dos egressos do Curso de Biblioteconomia da Unesp/Marília. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (ENANCIB), 9., São Paulo, 2008. Anais... São Paulo: ANCIB, 2008.

PROPOSTA de diretrizes curriculares para a área de Ciência da Informação. Brasília: MEC,1999.

PROPOSTA de diretrizes curriculares para a área de Ciência da Informação. Brasília: MEC/SESu, 1998. 8p.

RAYWARD, W. B. Orígenes de la ciencia de la información y del Instituto International de Bibliografía / Federación Internacional de Información y Documentación (FID). In: RAYWARD, W. B.; ARNAN RIVED, P. Hasta la documentación electrónica. 2.ed. Madrid: Mundarnau, 1995.

RAYWARD, W. B. Visions of Xanadu: Paul Otlet (1868-1944) and hypertext. Journal of the American Society for Information Science, p.235-250, may 1994.

RELATÓRIO da Avaliação Institucional Externa do curso de Biblioteconomia da UNESP. Marília: FFC, 2009. 14 p.

SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.1, n.1, p.41-62, jan./jun. 1996.

SARACEVIC, T. Interdisciplinary nature of information science. Ciência da Informação, Brasília, v.24, n.1, p.36-41, 1995.

SHERA, J. H. Sobre biblioteconomia, documentação e ciência da informação. In: GOMES, H. E. (Org.). Ciência da informação ou informática? Rio de Janeiro: Calunga, 1980. p.91-105.

SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à regulamentação. 4.ed. Brasília: INEP, 2007. 224p.

SOUZA, B. A. de. Glossário: biblioteconomia – arquivologia – comunicação – ciência da informação. João Pessoa: Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba, 2001. 16p.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Resolução Unesp nº 18, de 11 de abril de 1978.

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77

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Resolução Unesp nº 30, de 04 de junho de 1984, publicada no D.O.E. de 05 de junho de 1984.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Resolução Unesp nº 4/88. UNESP, 1989.

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78

ANEXO A – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

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Arquitetura da Informação digital

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO

DIGITAL 2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 4º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

20 20 20 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Conceituação de Arquitetura da Informação Digital. Estudos sobre as características e tipologias da Arquitetura da Informação para ambientes informacionais digitais. Avaliação de ambientes informacionais digitais da Web no contexto da Arquitetura da Informação e com enfoque nos princípios de acessibilidade, interação humano-computador e usabilidade.

OBJETIVOS

- Conceituar, comparar e discutir as diferentes características, tipologias, funções e elementos da Arquitetura de Informação digital;

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- Compreender os elementos básicos da Arquitetura da Informação para desenvolvimento de ambientes informacionais, portais e websites específicos e gerais;

- Analisar os ambientes informacionais digitais com o objetivo de identificar e analisar os elementos básicos da Arquitetura da Informação, bem como os elementos de acessibilidade e usabilidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Arquitetura da Informação Digital

1.1 Conceitos básicos

2 Elementos e estruturas da Arquitetura da Informação

2.1 Organização

2.2 Navegação

2.3 Rotulagem

2.4 Formas de Representação

2.5 Recuperação e busca

3 Acessibilidade digital

3.1 Normas de acessibilidade digital nacional e internacional

4 Usabilidade

4.1 Normas de usabilidade nacional e internacional

4.2 Princípios e elementos básicos

5 Direitos autorais e propriedade intelectual na Arquitetura da Informação

6 Preservação Digital

6.1 Preservação de conteúdos informacionais

7 Avaliação de Ambientes Informacionais Digitais

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas e expositivas;

- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARAYA, E. R. M.; VIDOTTI, S. A. B. G. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da World Wide Web. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: http://www.culturaacademica.com.br/download-livro.asp?ctl_id=104. Acesso em 22 fev. 2012.

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CAMARGO, L. S. A.; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da informação: uma abordagem prática para o tratamento de conteúdo e interface em ambientes informacionais digitais. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf . Acesso em: 23 fev. 2012.

MORVILLE, P.; ROSENFELD, L. Information architecture for the World Wide Web. Cambridge, O'Reilly, 2006.

NIELSEN, J.; LORANGER, H. Usabilidade na Web: projetando websites com qualidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

W3C. World Wide Web Consortium (W3C). Disponível em: http://www.w3.org/. Acesso em 12 jan. 2012.

COMPLEMENTAR

CAMARGO, L. S. A. Arquitetura da informação para biblioteca digital personalizável. 2004. 145 f. Dissertação (Mestrado em ciência da informação) – Unesp – Universidade Estadual Paulista, Marília. Disponível em: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2004/camargo_lsa_me_mar.pdf. Acesso em: 10 fev. 2012.

CAMARGO, L.; VIDOTTI, S. Personalização: um serviço mediador em ambientes de pesquisa. Transinformação, v. 19, n. 3, 2007. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=193. Acesso em: 10 fev. 2012.

CUSIN, C. A. Acessibilidade em ambientes informacionais digitais. 2010. 154f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2010/cusin_ca_dr_mar.pdf. Acesso em 22 fev. 2012

DIAS, C. A. Usabilidade na Web: criando portais mais acessíveis. Rio de Janeiro: AltaBooks, 2002.

LARA FILHO, D. O fio de Ariadne e a arquitetura da informação na WWW. DataGramaZero, v. 4, n. 6, dez. 2003. Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez03/Art_02.htm. Acesso em 12 jan. 2012.

NIELSEN, J.;. Projetando website. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

______.; LORANGER, H. Usabilidade na Web: projetando websites com qualidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

MORROGH, E. Information architecture: an emerging 21st century profession. Upper Saddle River, N.J. : Prentice Hall, 2003.

RAMALHO, R. A. S.; VIDOTTI, S. A. B. G.; FUJITA, M. S. L. Web semântica: uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero, v. 8, n. 6, dez. 2007. Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm. Acesso em 12 fev. 2012.

VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.

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82

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas teóricas e práticas;

- Seminários;

- Resenhas de textos científicos;

- Exercícios de análises de websites.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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Atuação Profissional em Biblioteconomia

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2016

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

ATUAÇÃO PROFISSIONAL 4ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 8º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

30 - - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - - -

EMENTA

A profissão do bibliotecário e sua legislação. Características do mercado de trabalho. A divulgação da profissão.

OBJETIVOS

- apontar as regulamentações profissionais necessárias para a atuação profissional em Biblioteconomia;

- identificar o mercado de trabalho de suas áreas profissionais.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 A profissão e o profissional: aspectos históricos

2 Legislação da profissão

3 Ética profissional

4 Mercado de trabalho

5 Divulgação da profissão

6 Educação continuada

7 As relações entre os profissionais da informação

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;

- Estudos dirigidos e debates;

- Seminários.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

SOUZA, Francisco C. Ética e deontologia: textos para profissionais atuantes em bibliotecas. Florianópolis : Ed. da UFSC, 2002.

VALENTIM, Marta Lígia P. (Org.). Atuação profissional na área de informação. São Paulo: Polis, 2004.

VALENTIM, Marta Lígia P. (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002.

VALENTIM, Marta Lígia P. (Org.). Profissionais da informação: formação, perfil e atuação profissional. São Paulo: Polis, 2000.

COMPLEMENTAR

GUIMARÃES, José Augusto C.. Moderno profissional da informação: a formação, o mercado e o exercício profissional no Brasil. CFB informa, Brasília, v. 3, n. 2, p. 6-7, abr. 1998.

OLIVEIRA, Marlene. Ciência da informação e biblioteconomia: novos conteúdos e espaços de atuação. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2005. 120 p.

OLIVEIRA, Marlene; CARVALHO, Gabrielle F.; SOUZA, Gustavo T. Trajetória histórica do ensino da Biblioteconomia no Brasil. Informação & Sociedade: estudos. João Pessoa, v. 19, n. 3, p. 13-24, set./dez. 2009.

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85

PAIXÃO, Lígia S.; PIMENTEL, Edna; BOTERO, Marcelo R. O mercado de trabalho em Biblioteconomia nos países do mercosul: estudo comparativo. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE INFORMACIÓN, 2010, Havana. Anais... Havana: IDICT, 2010. Disponível em: <http://www.congreso-info.cu/Userfiles/File/Info/Info97/Ponencias/042.pdf>. Acesso em: 10 out. 2010.

TARAPANOFF, Kira. Perfil do profissional da informação no Brasil. Brasília : Instituto Euvaldo Lodi, 1997.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação nas atividades desenvolvidas em sala de aula;

- Participação nos debates;

- Seminários;

- Prova.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. José Augusto Chaves Guimarães

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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Automação de Unidades de Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2016

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

AUTOMAÇÃO DE UNIDADES DE

INFORMAÇÃO 4ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 7º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

30 10 20 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Revisão de conceitos de Informática. Histórico da automação de bibliotecas. O processo de Automação e Gerenciamento Eletrônico de Documento (GED). Web Semântica. Certificação e preservação Digital. Repositórios institucionais e Open Archives.

OBJETIVOS

- Avaliar e escolher tecnologias adjacentes e/ou diretamente ligadas ao processo de automação de bibliotecas e gestão documental.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Revisão de conceitos de informática

1.1 Evolução dos computadores

1.2 Internet e Web

1.3 Banco de Dados

2 Recuperação de Informação

2.1 O Processo de Recuperação de Informação

2.2 Modelos de Recuperação de Informação

3 Automação de bibliotecas

3.1 Histórico

3.2 Redes de informação

3.3 Bibliotecas digitais

4 Análise de Sistemas

4.1 Análise Estruturada de Sistemas

4.2 Análise Orientada a Objetos

5 Desenvolvimento de Software

5.1 O Processo de Desenvolvimento de Software

5.2 Engenharia de Software

5.3 Qualidade de Software

6 Projeto de informatização

6.1 A decisão de informatizar

6.2 O processo de automação

6.3 A escolha do software de automação

7 Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED)

7.1 Tipos de GED

7.2 Projeto de implantação de GED

8 Temas contemporâneos

8.1 Certificação Digital

8.2 Preservação digital

8.3 Repositórios institucionais

8.4 Open Archives

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METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas em sala de aula;

- Aulas práticas em laboratório de informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BALDAM, R.; VALLE, R.; CAVALCANTI, M. GED: gerenciamento eletrônico de documentos. São Paulo: Érica, 2002.

BARSOTTI, R. A Informática na Biblioteconomia e na Documentação. São Paulo: Polis, APB, 1990.

CARVALHO, M. L. B. Direitos autorais em publicações digitais. [s.i.] Disponível em: <http://www.dcc.ufmg.br/~mlbc/cursos/internet/direitos_autorais/>. Acesso em: 24 abr. 2000.

CATELLAN, P. Bibliotecas digitais: alternativa viável para gerenciar o caos na Internet. Porto Alegre: [s.n.], [199?]. Disponível em: <http://www.control.com.br/bibdig.htm>. Acesso em: 02 fev. 1999.

CENADEM. Como montar projetos de GED: linhas mestras para análise, seleção e implantação. 2008.

COAD, P.; YOURDON, E. Projeto baseado em objetos. 5ed. Rio de Janeiro: Campus: 2000.

CÔRTE, A. R. et al. Automação de bibliotecas e centros de documentação: o processo de avaliação e seleção de softwares. Ciência da Informação, v. 28, n. 3, 1999. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/280399/sumario.htm>. Acesso em: 24 maio 2000.

CUNHA, M. B. Desafios na construção de uma biblioteca digital. Ciência da Informação, Brasília, v. 28, n. 3, set./dez. 1999. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/280399/sumario.htm>. Acesso em: 24 maio 2000.

KRZYZANOWSKI, R. F., IMPERATRIZ, I. M. M., ROSETTO, M. Subsídios para análise, seleção e aquisição de software para gerenciamento de bibliotecas: experiência do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIBi/USP). São Paulo: SIBi/USP, 1996.

LIMA. A. B. Softwares para automação de bibliotecas e centros de documentação na literatura brasileira até 1998. Ciência da Informação, v. 28, n. 3, 1999. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/280399/sumario.htm>. Acesso em: 24 abr. 2000.

McGARRY, K. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.

PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5ed. São Paulo: Makron, 2002.

ROBREDO, J. Documentação de hoje e de amanhã: uma abordagem informatizada da biblioteconomia e dos sistemas de informação. 2.ed. rev. e ampl. Brasília: [s.n.], 1994.

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89

ROWLEY , J. Informática para bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 1994.

YOURDON, E. Análise estruturada moderna. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

COMPLEMENTAR

LEVACOV, M. Bibliotecas virtuais: problemas, paradoxos, controvérsias. InTexto, Porto Alegre, v. 1, n. 1, 1997. Disponível em: <http://www.ilea.ufrgs.br/intexto/v1n1/a-v1n1a5.html>. Acesso em: 26 jun. 2000.

MARCHIORI, P. Z. "Ciberteca" ou biblioteca virtual: uma perspectiva de gerenciamento de recursos de informação. Ciência da Informação, v. 26, n. 2, maio/ago. 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/260287/idex.htm.>. Acesso em: 31 ago. 2000.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Trabalho escrito (monografia) discorrendo e analisando algum dos assuntos apresentados no curso.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Edberto Ferneda

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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90

Bibliotecas Digitais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2016

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

BIBLIOTECAS DIGITAIS 4ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 7º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

15 - 15 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Conceituação de bibliotecas digitais. Estudos sobre o desenvolvimento do projeto de implantação de bibliotecas digitais. Análise de software para a implantação de bibliotecas digitais. Estudos e avaliação de bibliotecas digitais.

OBJETIVOS

- Construir conhecimentos relativos ao tema biblioteca digital;

- Identificar características básicas, da arquitetura de sistemas e dos elementos de avaliação de bibliotecas digitais nacionais e internacionais;

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- Compreender o papel do profissional de Biblioteconomia no projeto, desenvolvimento, implantação, manutenção e avaliação de bibliotecas digitais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Biblioteca Digital

1.1 Conceitos básicos

2 Panorama nacional e internacional de bibliotecas digitais.

2.1 Iniciativas nacionais e internacionais

3 Arquitetura de sistemas de Biblioteca Digital

3.1 Interfaces

3.2 Serviços e funções

3.3 Descrição e armazenamento de conteúdos/recursos

3.4 Interoperabilidade

3.5 Acessibilidade digital

3.6 Acesso livre e acesso aberto

3.7 Direitos autorais e propriedade intelectual

3.8 Preservação Digital

4 Avaliação de Bibliotecas Digitais

4.1 Critérios para avaliação

5 Tecnologias de Informação e Comunicação utilizadas em Bibliotecas Digitais.

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas e expositivas;

- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARAYA, E. R. M.; VIDOTTI, S. A. B. G. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da World Wide Web. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: <http://www.culturaacademica.com.br/download-livro.asp?ctl_id=104>. Acesso em 22 fev. 2012.

FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães, Portugal: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em: <https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012.

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92

MARCONDES, C. H. et al. Bibliotecas digitais: saberes e práticas. 2ed. Salvador: UFBA, 2006.

PROCÓPIO, E. Construindo uma Biblioteca Digital. São Paulo: Edições Inteligentes, 2004. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/bibliotecadigital.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012.

ROWLEY, J. A biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.

SAYÃO, L. F. Uma arquitetura genérica para sistemas de biblioteca digital como pretexto para criação de uma agenda de pesquisa. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 2, n. 1, p. 173-198, jan./dez. 2009.

TAMMARO, A. M.; SALARELLI, A. A biblioteca digital. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.

COMPLEMENTAR

CAMARGO, L. S. A. Arquitetura da informação para biblioteca digital personalizável. 2010. 143f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2004. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2004/camargo_lsa_me_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.

______.; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da informação: uma abordagem prática para o tratamento de conteúdo e interface em ambientes informacionais digitais. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

CUSIN, C. A. Acessibilidade em ambientes informacionais digitais. 2010. 154f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2010/cusin_ca_dr_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012

NATIONAL INFORMATION STANDARDS ORGANIZATION. NISO FRAMEWORK WORK GROUP. A framework for guidance for building good digital collection. Baltimore, 2007. Disponível em: <http://www.niso.org/publications/rp/framework3.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2012.

SAYÃO, L. F. Interoperabilidade das bibliotecas digitais: o papel dos sistemas de identificadores persistentes – URN, PURL, DOI, Handle System, CrossRef e OpenURL. Transinformação, Campinas, v. 19, n. 1, 2007.

______.; MARCONDES, C. H. O desafio da interoperabilidade e as novas perspectivas para as bibliotecas digitais. Transinformação, Campinas, v. 20, n. 2, 2008.

VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas teóricas e práticas;

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- Seminários;

- Resenhas de textos científicos;

- Exercícios de análise de bibliotecas digitais.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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Catalogação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

CATALOGAÇÃO 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 1º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

25 15 20 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Estudo das teorias, princípios, esquemas, estruturas e formatos de descrição de recursos informacionais e acesso. Análise de sistemas e práticas que atendam às necessidades do usuário, de forma prática e ética. Experiência, em nível inicial, com instrumentos e códigos de catalogação para a descrição de metadados e esquemas de codificação, escolha de pontos de acesso e controle de autoridade.

OBJETIVOS

- Proceder a catalogação descritiva padronizada de recursos informacionais;

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- Reconhecer os requisitos de um determinado catálogo e a utilização dos itens descritos conhecendo a lógica descritiva.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Introdução à Catalogação

1.1 Fluxo documental

1.2 Processamento técnico

1.3 Formas de Representação na Biblioteconomia

1.4 Tipos de documentos e suporte

1.5 Papel da catalogação no processo de geração e uso da informação

1.6 Contexto histórico

1.7 Catálogo como instrumento de informação

1.8 Modalidades e tipos de catálogos

2 O Controle Bibliográfico Universal (CBU)

2.1 Padrões internacionais do CBU

2.2 Depósito Legal

2.3 ISBN, ISSN e DOI

3 Formas de Representação de Dados Bibliográficos e Catalográficos

3.1 O registro catalográfico

3.2 Esquemas, padrões e códigos

4 Organização dos Dados Catalográficos

4.1 Representação descritiva segundo o AACR2

4.2 Pontos de acesso segundo o AACR2

5 Sistemas de Alimentação de Catálogos e Bases de Dados

5.1 Catalogação na publicação

5.2 Catalogação centralizada

5.3 Catalogação cooperativa

6 Formatos de Intercâmbio de Dados Bibliográficos e Catalográficos

6.1 História e desenvolvimento

6.2 Estrutura do registro bibliográfico

6.3 MARC21

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

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- Aulas teórico/práticas;

- Aulas práticas;

- Exercícios individuais e em grupos para a construção de registros bibliográficos;

- Atividades extraclasse.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION; LIBRARY OF CONGRESS. The MARC 21 formats: background and principles. 1996. Disponível em: <http://www.loc.gov/,arc/96/principl.html>. Acesso em: 22 fev. 2004.

BACCA, M. (Ed.) Introducción a los metadatos: vías a la información digital. [s.l.]: GETTY, 1999.

CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLO AMERICANO. 2.ed.rev.amp.São Paulo: FEBAB/IOESP, 2004.

DECLARAÇÃO de princípios internacionais de catalogação. In: IFLA MEETING ON AN INTERNATIONAL CALAGUING CODE, 1, 2003, Frankfurt. Papers... [s.l.]: Die Deutsche Bibliothek, 2005. Disponível em: <http://www.ddb.de/news/ifla_conf_papers.htm>.

FOULONNEAU, M.; RILEY, J. Metadata for digital resources: implementations, systems design and interoperability. Oxford: CP, 2008.

MEY, E. S. A. Catalogação e descrição bibliográfica: contribuições a uma teoria. Brasília: ABDF, 1987.

______. Introdução à catalogação. Rio de Janeiro: Briquet de Lemos, 1995.

SANTOS, P.L.V.A.C. ; CORREA, R.M.R. Catalogação: trajetória para um código internacional. Niterói: Intertexto, 2009.

ZENG, M. L.; QIN, J. Metadata. New York: Neal-Schuman Publishers, 2008.

COMPLEMENTAR

ALVES, R. C. V. Web Semântica: uma análise focada no uso de metadados. 2005. 180 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)-Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2005.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupos de Bibliotecários Biomédico. Norma para catalogação de publicações seriadas nas bibliotecas especializadas. São Paulo: Polígono, 1972.

ATTIG, J. Dublin Core metadata and the cataloguing rules. Disponível em: <http://www.ala.org/alcts/organization/ccs/ccda/tf-tei5.html>. Acesso em: 09 dez. 2002.

ATTIG, J. Metadata and cataloging: supporting common user tasks. Disponível em: <http://www.ala.org/alcts/organization/ccs/ccda/tf-tei5.html#tasks>. Acesso em: 09 dez. 2002.

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CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PRINCÍPIOS DE CATALOGAÇÃO. Paris, 1961. Relatório oficial preliminar. São Paulo: USP, 1962. 17f. (Mimeografado)

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EDEN, B. Metadata and its application. Chicago: Ex-libris, 2002. Disponível em: <http://www.exlibris-usa.com/digitoolibrary/index.html>. Acesso em: 28 jan. 2004.

FALDINI, G. (Comp.). Manual de catalogação: exemplos ilustrativos do AACR2. São Paulo: Nobel/APB, 1987.

FIUZA, M. M. A catalogação bibliográfica até o advento das novas tecnologias. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, 1997, v. 16, n. 1, p. 43-53, 1987.

FIUZA, M. M. Funções e desenvolvimento do catálogo: uma visão retrospectiva. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p. 139-158, set. 1980.

FLEISCHER, E.; GOODMAN, H. Cataloging audiovisual materials: a manual based on the Anglo-American Cataloguing Rules II. New York: Neal-Schuman, ©1980.

FOUNDATIONS of cataloging: a sourcebook. Littleton: Libraries Unlimeytd, 1988.

FRÍAS MONTOYA, J. A. El control de autoridades y el acceso a la información. In: PINTO MOLINA, M. (Ed.). Catalogación de documentos: teoría y práctica. 2. ed. rev. y actual. Madrid: Sintesis, 2001. p. 419-172.

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GRADMANN, S. Cataloguing vs. metadata: old wine in new bottles. 1998. Disponível em: <http://www.ifla.org/IV/ifla64/007-126e.htm>. Acesso em: fev. 2004.

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HAGLER, R. The bibliographic record and information technology. 3.ed. Chicago: American Library Association; Otawa: Canadian Library Association, 1997

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Reglas para la descripción de documentos audiovisuales: cooperación y proyectos internacionales. Disponível em: http://archive.ifla.org/IV/ifla63/63pilm.htm .

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Pontualidade, frequência e participação em aula;

- Desenvolvimento e apresentação de trabalho escrito;

- Desenvolvimento e apresentação de trabalho oral;

- Prova teórica;

- Prova prática.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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Catalogação Automatizada

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

CATALOGAÇÃO AUTOMATIZADA 2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 3º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

25 15 20 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Conceituação da catalogação de recursos informacionais em ambientes digitais. Estudo sobre o modelo conceitual para recursos informacionais – FRBR e FRAD. Aplicação prática com MARCXML, Dublin Core na modelagem de catálogos. Importação e exportação de registros em sistemas de gerenciamento de bibliotecas.

OBJETIVOS

- Reconhecer os formatos de intercâmbio de dados bibliográficos e catalográficos disponíveis;

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- Analisar e manipular software para catalogação de recursos informacionais;

- Reconhecer os padrões de metadados;

- Compreender a proposta do FRBR.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Representação bibliográfica: do impresso ao digital

1.1 Catalogação e tecnologias

2 Esquemas, estruturas e padrões para a descrição de recursos e acesso

2.1 Conceitos

2.2 RDA

3 Importação e exportação de dados bibliográficos

3.1 Conversão retrospectiva

3.2 OPAC – Catálogos On-line de Acesso Público

4 FRBR – Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos

4.1 Histórico e desenvolvimento

4.2 Entidades FRBR

4.3 Relacionamentos

4.4 Tarefas do usuário

4.5 FRAD

4.6 Modelagem de catálogos

5 Módulo de Catalogação em Softwares de Gerenciamento de Unidades de Informação

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Aulas teórico/práticas;

- Aulas práticas;

- Exercícios individuais e em grupos para a construção de registros bibliográficos;

- Atividades extraclasse.

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111

SANT’ANA, R. C. G.; SANTOS, P. L. V. A. C. Transferência de informação: análise de fatores para identificação do valor de unidades de conhecimento registrado. In: VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004. p. 53-75.

SANTOS, P. L. V. A. As novas tecnologias na formação do profissional da informação. In: VALENTIN, M. L. P. (Coord.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002. p. 103-116.

SANTOS, P. L. V. A. C. Redes informacionais como ambientes colaborativos e de empoderamento: a catalogação em foco. In: GUIMARÃES, J. A. C.; FUJITA, M. S. L. (Orgs.). Ensino e pesquisa em biblioteconomia no Brasil: a emergência de um novo olhar. Marília: Cultura acadêmica, 2008, p. 155-171.

SANTOS, P. L. V. A. C.; CORRÊA, R. M. R. Catalogação: trajetória para um código internacional. Niterói: Intertexto, 2009.

SANTOS, P. L. V. A. C.; VIDOTTI, S. A. B. G. Perspectivismo e Tecnologias de Informação e Comunicação: acréscimos à Ciência da Informação? DataGramaZero, v. 10, n. 3, jun. 2009.

SAYÃO , L. F. et al. Avaliação dos processos de automação em bibliotecas universitárias brasileiras. Brasília: PROBIB, 1990.

SAYE, J. D.; VELLUCCI, S. L. Notes in the catalog record: based on AACR2 and LC Rule Interpretations. Chicago: ALA, ©1989.

SHOTTLAENDER, B. (Ed.). Retrospective conversion: history, approaches, considerations. Binghamton: Haworth Press, 1992.

SILVEIRA, N. C. Análise do impacto dos Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR) nos pontos de acesso de responsabilidade pessoal. 2007. 108 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)-Pontifícia Universidade Católica, Campinas, 2007.

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SVENONIUS, E. The intellectual foundation of information organization. Cambridge, MA: MIT Press, 2000.

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TYCKOSON, David. A. The twenty-first century limited: designing catalogs for the next century. Cataloging and Classification Quarterly, New York, v. 13, n. 3-4, p. 3-28, 1991.

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VIRTUA. 2005. Disponível em: <http://www.vtls.com.br/produtos.htm>. Acesso em: 28 nov. 2009.

VISUALCAT. Disponível em: < http://visualcat.udel.edu/> Acesso em: 15 abr. 2010.

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112

WARNER, D. A. Libraries, archives, and digital preservation: a critical overview. In: LECKIE, G. J.; BUSCHMAN, J. E. (Eds.). Information technology in Librarianship: new critical approaches. Westport: Libraries unlimited, 2009. p. 261-280.

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YEE, M. M. FRBRization: a method for turning online public finding list into online public catalogs. Information Technology and Libraries, Chicago, v. 24, n. 3, p. 77-95, 2005. Disponível em: <http://repositores.cdlib.org/postprint/715>. Acesso em: 20 ago. 2005.

Sites:

Descriptive Cataloging of Rare Books. 2.ed. Disponível em: <http://www.tlcdelivers.com/tlc/crs/rare0170.htm>.

Dublin Core Metadata Initiative. Disponível em: http://dublincore.org/

Formatos bibliográficos e normas. Disponível em: <http://www.oclc.org/oclc/bib/portuguese/toc.htm>.

GOMES, Hagar Espanha. BITI – Biblioteconomia, Informação & Tecnologia da Informação. Disponível em: <http://www.conexaorio.com/biti/>.

GORMAN, Michael. What is the future of cataloguing and cataloguing and cataloguers? Disponível em: <http://www.ifla.org/IV/ifla63/63gorm.htm>.

ISBD(ER) International Standard Bibliographic Description for Electronic Resources. Disponível em: <http://www.ifla.org/VII/s13/pubs/isbd.htm>.

ISDB(G): General International Standard Bibliographic Description. Disponível em: http://archive.ifla.org/VI/3/nd1/isbdlist.htm

Joint Steering Committee for Development of RDA (JSC). Disponível em: < http://www.rda-jsc.org/>

MARC Formats. Disponível em: http://www.loc.gov/marc/

MARTINEZ-ARELLANO, F.F. LATINCAT. Disponível em: <http://cuib.laborales.unam.mx/~felipe/latincat.html>.

ODLIS: Online Dictionary of Library and Information Science. Disponível em : <http://vax.wcsu.edu/library/odlis.html>.

Portais das áreas de Arquivologia, Biblioteconomia e Ciência da Informação. Disponível em: http://www.ndc.uff.br/portal/index.php?page=forms.diretorios_abci .

RDA: Resource Description & Access http://www.rdatoolkit.org/home

RDA http://sites.google.com/site/infsassumpcao/rda

Reglas para la descripción de documentos audiovisuales: cooperación y proyectos internacionales. Disponível em: http://archive.ifla.org/IV/ifla63/63pilm.htm

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Pontualidade, frequência e participação em aula;

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113

- Desenvolvimento e apresentação de trabalho escrito;

- Desenvolvimento e apresentação de trabalho oral;

- Prova teórica;

- Prova prática.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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114

Comunicação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

COMUNICAÇÃO 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 2º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

60 - - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - - -

EMENTA

Comunicação, cultura e sociedade. Meios de comunicação. As teorias da comunicação. Processo de comunicação, modalidades da mensagem, natureza dos veículos de comunicação. Comunicação e suas relações interdisciplinares. Comunicação e Ciência da Informação.

OBJETIVOS

- Compreender os fundamentos científicos da comunicação;

- Conhecer as estratégias de comunicação das unidades de informação;

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115

- Identificar a função comunicativa das unidades de informação;

- Discutir as interfaces entre informação e comunicação

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Conceito de comunicação

1.1 Comunicação, cultura e sociedade

1.2 Conceito de comunicação

1.3 Elementos do processo de comunicação

2 Teorias e escolas da comunicação

2.1 Teoria da informação

2.2 Indústria cultural

2.3 Estudos culturais e de recepção

2.4 Teorias semióticas

2.5 Abordagens contemporâneas

3 Canais e meios de comunicação

3.1 Meios de comunicação de massa

3.2 Canais e veículos de comunicação

4 Comunicação e informação

4.1 Questões conceituais

4.2 Ciclo da informação

4.3 Ciência da Comunicação e Ciência da Informação

5 Unidades de informação e comunicação

5.1 Comunicação em ambientes informacionais

5.2 Comunicação científica

5.3 Comunicação formal e informal

METODOLOGIA DO ENSINO

- Procedimentos de ensino:

- aulas expositivas;

- orientações individuais e em grupo;

- análise e discussão de trabalhos;

- Tecnologias e recursos didáticos:

- lousa e giz;

- transparências e slides;

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116

- retroprojetor;

- projetor Multimídia;

- Atividades discentes:

- leitura, discussão e redação de textos;

- avaliação escrita;

- apresentação de seminários.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BORDENAVE, J. E. D. O que é comunicação. 22. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.

COELHO NETTO, J. T. Semiótica, informação e comunicação: diagrama da teoria dos signos. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.

MATTELART, A.; MATTELART, M. História das teorias da comunicação. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1999.

MATTELARD, A. A globalização da comunicação. Bauru: Edusc, 2000.

THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 2008.

COMPLEMENTAR

ADORNO, T. et al. Teoria da cultura de massa. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

BARRETO, A. A. Agregados de informação: memórias, esquecimento e estoques de informação. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 1, n. 3, jun. 2000. Disponível: <http://dgz.org. br/jun00/Art_01.htm>. Acesso em: 27 set. 2009.

BARRETO, A. A. A informação em seus momentos de passagem. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, ago. 2001. Disponível: <http://dgz.org. br/ago01/Art_01.htm>. Acesso em: 27 set. 2009.

BARRETO, A. A. Mudança estrutural no fluxo do conhecimento: a comunicação eletrônica. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 2, p. 122-127, maio/ago. 1998.

BERLO, D.K. O processo da comunicação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

BERTRAND, C.-J. A deontologia das mídias. Bauru: Edusc, 1999.

BOURDIEU, P. Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

COELHO NETTO, J. T. A biblioteca como modelo do sistema de comunicação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 1/2, p. 29-32, jan./jun. 1978.

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117

COELHO NETTO, J. T. O que é indústria cultural. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.

DUPAS, G. Ética e poder na sociedade da informação. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

ECO, U. Apocalípticos e integrados. São Paulo, Perspectiva, 2008.

GOMES, H. F. A interligação entre comunicação e informação. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 3, jun. 2010. Disponível: < http://www.dgz.org.br/jun10/Art_03.htm>. Acesso em: 27 jun. 2010.

GUARESCHI, P. Comunicação & poder: a presença e o papel dos meios de comunicação de massa estrangeiros na América Latina. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2001.

JACKS, N. Mídia nativa: indústria cultural e cultura regional. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1998.

LAGE, N. Estrutura da notícia. 5. ed. São Paulo: Ática, 2000.

LASTRES, H. M.M. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

LÉVY, P. A inteligência coletiva. São Paulo: Loyola, 1997.

LOJKINE, J. A revolução informacional. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1999.

LOPES, M. I. V. Pesquisa em comunicação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2001.

MARTIN-BARBERO, J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2006.

MARTINO, L. M. S. Teoria da comunicação: ideias, conceitos e métodos. Petrópolis: Vozes, 2009.

MATTELART, A. História da sociedade da informação. São Paulo: Loyola, 2002.

MCGARRY, K. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Tradução de Helena Vilar de Lemos. Brasília: Briquet de Lemos / Livros, 1999.

MIÈGE, B. O pensamento comunicacional. Petrópolis: Vozes, 2000.

MILANESI, L.A. O paraíso via Embratel: o processo de integração de uma cidade do interior paulista na sociedade de consumo. São Paulo: Paz e Terra, 1985.

MINISTÉRIO da Ciência e Tecnologia. Sociedade da Informação no Brasil. Brasília: MCT, 2000.

MUELLER, M. S. Comunicação, informação, biblioteca: uma abordagem integradora – um questionamento. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 19, n. 1, p. 7-23, mar. 1990.

PIGNATARI, D. Informação. Linguagem. Comunicação. 8. ed. São Paulo: Perspectiva, 1977.

PINTO, V. N. Comunicação e cultura brasileira. 5. ed. São Paulo: Ática, 2000.

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118

SANTAELLA, L. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.

SARTORI, G. Homo videns: televisão e pós-pensamento. Bauru: EDUSC, 2001.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação em aula;

- Provas;

- Trabalhos.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Carlos Cândido de Almeida

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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119

Condensação Documental

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

CONDENSAÇÃO DOCUMENTAL 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 6º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

10 14 06 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Os resumos enquanto produtos documentários de natureza temática: suas funções e metodologias de elaboração no âmbito de uma política de tratamento de conteúdo informacional em unidades e sistemas de informação.

OBJETIVOS

- Analisar os resumos enquanto produtos documentários;

- Elaborar resumos de documentos técnicos e científicos.

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120

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Conceito de resumo

2 Objetivos do resumo

3 Tipos de resumos

4 Características dos resumos

5 Normas relativas a resumos

6 Metodologia de elaboração de resumos

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;

- Estudos dirigidos e debates;

- Aulas práticas;

- Exercícios práticos.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

GUIMARÃES, J. A. C. Elaboração de ementas jurisprudenciais: elementos teórico-metodológicos. Brasília: Conselho da Justiça Federal, 2004.

MONTESI, M. Método de evaluación y calidad de resúmenes documentales. Gijón: Trea, 2006.

PINTO MOLINA, M. El resumen documental: principios y métodos. Madrid: Fundación Germán Sánchez Rupérez, 2001.

ROWLEY, J. Abstracting and indexing. 2.ed. London: Clive Bingley, 1990.

COMPLEMENTAR

BARITÉ, M. Los conceptos y su representación: una perspectiva terminológica para el tratamiento temático de la información. Scire, v. 6, n. 1, p. 31-54, 2000.

BORKO, H.; BERNIER, C. L. Abstracting concepts and methods. New York: Academic Press, 1975.

CALADO, A. A. O problema das análises bibliográficas nos centros de documentação. Luanda: Instituto de Investigação Científica de Angola, 1972.

CAMPESTRINI, H. Como redigir ementas. São Paulo: Saraiva, 1994

GUIMARÃES, J. A. C. O resumo como instrumento de divulgação da pesquisa científica. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 11, n. 1, p. 3-16, 2005.

Page 121: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

121

KOBASHI, N. Y. A elaboração de informações documentárias: em busca de uma metodologia. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994.

LANCASTER, F. W. Do indexing and abstracting have a future? Anales de documentación, Murcia, n. 6, p. 137-144, 2003.

MACEDO, N. D.; MOREIRA, M. F. G. M. Resumos: subsídios para sua elaboração. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 11, n. 1/2, p. 65-72, jan./jun. 1978.

MOREIRO GONZALEZ, J. A. Aproximación de las ciencias del texto al resumen documental. Madrid: Boletin Oficial del Estado, 1993.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Exercícios envolvendo a análise e elaboração de resumos de textos científicos;

- Prova com consulta de textos indicados para leitura.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Walter Moreira

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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122

Dinâmica Organizacional

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

DINÂMICA ORGANIZACIONAL 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 5º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

- 04 26 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

- 35 35 -

EMENTA

Processo gerencial em unidades de informação. Papéis administrativos do bibliotecário em unidades de informação. Liderança de equipes em unidades de informação. Desenvolvimento organizacional.

OBJETIVOS

- Conhecer e refletir sobre os papéis e funções do bibliotecário enquanto gerente de unidades de informação responsável pela gestão de sua equipe.

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123

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Processo gerencial em bibliotecas e centros de documentação

2 Papéis do bibliotecário como gerente

3 Liderança

4 Desenvolvimento organizacional em bibliotecas

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Exibição de filmes;

- Visitas em bibliotecas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da escola científica à competitividade em economia globalizada. São Paulo: Atlas, 1997.

TARAPANOFF. K. Técnicas para tomada de decisão nos sistemas de informação. Brasília: Thesaurus, 1995.

COMPLEMENTAR

AFONSO, M. L. Administração da empresa de serviços. Goiânia: Kelps, 2004.

DIEZ CARRERA, C. Administración de unidades informativas:concepto e historia. Gijón: Trea, 2002.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação em sala de aula;

- Participação nas visitas;

- Entrega dos exercícios individuais;

- Apresentação do trabalho final da disciplina.

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124

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Daniela Pereira dos Reis de Almeida

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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125

Disseminação da Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 5º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

50 10 - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 - -

EMENTA

Conceitos e espaços da disseminação da informação. O serviço de referência e informação em unidades de informação: conceitos, estruturas e ações.

OBJETIVOS

- Entender o papel das unidades de informação como canais de circulação da informação na sociedade;

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126

- Refletir sobre as facilidades e barreiras que elas apresentam, no processo de disseminação da informação;

- Compreender o serviço de referência e informação nas unidades de informação, evidenciando sua importância no sistema informacional;

- Refletir sobre a administração e o desempenho do serviço de referência e informação, com vistas à melhoria da execução da função de informar, nos diferentes tipos de unidades de informação e para diferentes públicos alvo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Fundamentos da disseminação da informação

1.1 Informação, desenvolvimento e cidadania

1.2 A inter-relação entre disseminação da informação e comunicação

1.3 Agentes e agências de disseminação informacional

1.4 Facilidades e barreiras entre a informação e o usuário

1.5 Papel dos centros referenciais na disseminação da informação

2 Serviço de referência e informação

2.1 História do serviço de referência

2.2 Setor de referência em unidades de informação

2.3 Linhas de atuação do serviço de referência

2.4 Atividades do setor de referência: educacionais e disseminativas

3 Processo de referência

3.1 O processo de referência: da recuperação à disseminação da informação, nos diferentes tipos de unidades de informação

3.2 Entrevista de referência

3.3 Questões de referência

4 Avaliação do serviço de referência

4.1 Serviços e produtos de referência

4.2 Atividades básicas e de rotina administrativa (do planejamento à avaliação)

4.3 Procedimentos, métodos e técnicas para avaliar o serviço de referência

5 Perspectivas para a disseminação da informação

5.1 Disseminação da informação e sociedade

5.2 Tecnologias da informação e disseminação

5.3 Serviço de referência virtual

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127

METODOLOGIA DO ENSINO

- Procedimentos de ensino:

- Aulas expositivas;

- Discussões em grupo;

- Orientações individuais e em grupo;

- Avaliação e discussão de trabalhos;

- Tecnologias e recursos didáticos:

- Lousa e giz;

- Transparências e slides;

- Retroprojetor;

- Projetor Multimídia;

- Atividades discentes:

- Leitura, discussão e redação de textos;

- Elaboração de resenhas;

- Avaliação escrita;

- Elaboração de pré-projeto de atividade disseminativa;

- Apresentação de seminário.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Biblioteca pública: avaliação de serviços. Londrina: EDUEL, 2003.

BARROS, M. H. T. C. Disseminação da informação: entre a teoria e a prática. Marília: [s.n.], 2003.

FIGUEIREDO, N. M. Serviços de referência e informação. São Paulo: Polis/APB, 1992.

GROGAN, D. A prática do serviço de referência. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.

MACEDO, N. D. Princípios e reflexões sobre o serviço de referência e informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 23, n. 1-4, p. 9-37, jan./dez. 1990.

COMPLEMENTAR

ALBAGLI, S. Conhecimento, inclusão social e desenvolvimento local. Inclusão Social, Brasília, v. 1, n. 2, p. 17-22, abr./set. 2006.

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128

AGRASSO NETO, M.; ABREU, A. F. Conhecimento científico: subsídios para gestão de serviços de referência e informação. Florianópolis: UFSC, 2009.

ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Bibliotecas públicas e bibliotecas alternativas. Londrina: EDUEL, 1997.

______. Informação pública: conceitos e espaços. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Atuação profissional na área de informação. São Paulo: Polis, 2004. p. 71-81.

______. Mediação da informação: ampliando o conceito de disseminação. In: ENCUENTRO DE EDUCADORES E INVESTIGADORES EN BIBLIOTECOLOGÍA, ARCHIVOLOGÍA, CIENCIAS DE LA INFORMACIÓN Y DE LA DOCUMENTACIÓN DE IBEROAMÉRICA Y EL CARIBE – EDIBCIC, VII. 2006. Belo Horizonte, Anais… Marília: FUNDEPE, 2006. p. 257-268.

______. Mediação da informação e múltiplas linguagens. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 2, n. 1, p. 89-103, jan./dez. 2009. Disponível em: <http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/view/17/39>. Acesso em: 10 fev. 2010.

CARVALHO, L. C. S. Tecnologias de informação disponíveis às empresas brasileiras. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 22, n. 1, p. 111-112, jan./jun. 1993.

COELHO NETTO, J. T. A biblioteca como modelo de sistema de comunicação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1/2, p.29-32, jan./jun. 1978.

______. Usos da cultura: políticas de ação cultural. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

COELHO, T. Dicionário crítico de políticas culturais: cultura e imaginário. São Paulo: Iluminuras, 1997.

FIGUEIREDO, N. M. Textos avançados em referência e informação. São Paulo: Polis, 1996.

______. Paradigmas modernos da ciência da informação. São Paulo: Polis, 1999.

______. Metodologias para a promoção do uso da informação: técnicas aplicadas especialmente em bibliotecas universitárias e especializadas. São Paulo: Nobel, 1991.

FLUSSER, V. A biblioteca como um instrumento de ação cultural. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, p. 145-169, set. 1983.

______. O bibliotecário animador: considerações sobre sua formação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 230-236, set. 1982.

______. Por uma biblioteca verdadeiramente pública. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p. 131-138, set. 1980.

FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. São Paulo: Paz e Terra, 1976.

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129

GARCÍA CANCLINI, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 2.ed. São Paulo: EDUSP, 1998.

GLÉRIA, C. R. Z.; ALVES FILHO, N. PSIU: projeto de serviços e informações utilitárias: relato de uma experiência na Biblioteca Pública Municipal de Londrina (PR). Informação & Informação, Londrina, v. 5, n. 2, p. 125-137, jul./dez. 2000.

INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. IFLA digital reference guidelines. 2004. Disponível em: http://www.ifla.org/VII/s36/pubs/drg03.htm. Acesso em: 28 mar. 2005.

______. Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas publicas. 1994. Disponível em: http://www.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm. Acesso em: 25 abr. 2007.

______. Manifesto da IFLA/UNESCO para biblioteca escolar. 2000. Disponível em: http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/schoolmanif.htm. Acesso em: 25 abr. 2007.

LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços em bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.

MACEDO, N. D. Em busca de diretrizes básicas para o serviço de referência e informação para bibliotecas brasileiras. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 3-4, n. 17, p. 61-70, jul./dez. 1984.

MCGARRY, K. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.

MILANESI, L. A casa da invenção: biblioteca centro cultural. Cotia: Ateliê Editorial, 2003.

MIRANDA, A. ; MENDONÇA, A. V. M. Informação e desenvolvimento em uma sociedade digital. Inclusão Social, Brasília, v. 1, n. 2, p. 53-57, abr./set. 2006.

MUELLER, S. P. M. Comunicação, informação, biblioteca: uma abordagem integradora: um questionamento. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 19, n. 1, p. 7-23, mar. 1990.

ODDONE, N. O profissional da informação e a mediação dos processos cognitivos: a nova face de um antigo personagem. Informação e Sociedade: estudos. João Pessoa, v. 8, n. 1, p. 25-41, 1998.

MARTINS, M. G.; RIBEIRO, M. L. G. Serviço de referência e assistência aos leitores. Porto Alegre: UFRGS, 1972.

RUBIM, L. (Org.). Organização e produção da cultura. Salvador: EDUFBA, 2005.

SAMPAIO, M. I. C.; MORESCHI, E. B. P. DSI: disseminação seletiva da informação: uma abordagem teórica. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 23, n. 1-4, p. 38-57, jan./dez. 1990.

SILVA, A. K. A.; BEUTTENMÜLLER, Z. F. O serviços de referência online nas bibliotecas virtuais da região nordeste. Encontros Bibli, Florianópolis, n. 20, p.75-91, jul./dez. 2005. Disponível em: http://www.encontrosbibli.ufsc.br. Acesso em: 23 mar. 2007.

WERTHEIN, J. A sociedade da informação e seus desafios. Ciência da Informação, Brasília, v. 29, n. 2, p.1-8, maio/ago. 2000.

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130

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Resenhas e/ou resumos críticos;

- Provas;

- Seminários;

- Projeto de atividade disseminativa.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Carlos Cândido de Almeida

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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131

Educação de Usuários

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

EDUCAÇÃO DE USUÁRIOS 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 6º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

20 - 20 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-práticas Outras

35 35 - -

EMENTA

Apresenta os principais conceitos e abordagens da educação de usuários e os aspectos relacionados ao planejamento e à execução de atividades e programas para educação de usuários.

OBJETIVOS

- Identificar as diferentes abordagens da educação de usuários;

- Reconhecer a importância do papel do bibliotecário no ensino de habilidades para busca e uso da informação;

- Identificar as condições necessárias para o desenvolvimento e avaliação de atividades e programas de educação de usuário;

- Planejar e propor atividades e programas para educação de usuários

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Histórico e abordagens da educação de usuários

2 O papel do bibliotecário e a educação de usuários

3 Competência informacional

4 Elementos de didática para educação usuários

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Realização de exercícios.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CAMPELLO, Bernadete Santos. Letramento informacional: função educativa do bibliotecário na escola. Belo Horizonte : Autêntica, 2009.

KUHLTHAU, C. C. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental. Trad. e adapt. por Bernadete Santos Campello et al. 2. ed., 2 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

MARTÍ LAHERA, Y. Alfabetización informacional: análisis y gestión. Buenos Aires : Alfagrama, 2007.

NARANJO VÉLEZ, E.; RENDÓN GIRALDO, N. E. GIRALDO ARRANDONDO, C. M. Evolución y tendências de la formación de usuarios. Medellín : Universidad de Antioquiam, 2006.

COMPLEMENTAR

ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES. Information Literacy competency for higher education. Chicago: ALA, 2000. Disponível em: <http://www.ala.org/acrl/ilcomstan.html > Acesso em: 06 jan. 2007.

CAMPELLO, Bernadete Santos. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ciência da informação, v.32, n.3, p.28-37, set./dez. 2003.

CAMPELLO, Bernadete Santos. Biblioteca escolar: conhecimentos que sustentam a prática. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. (e-book)

DUDZIAK, Elisabeth Adriana. Information Literacy: princípios, filosofia e prática. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 1, p. 23-35, jan./abr. 2003.

LAU, Jesus. Diretrizes sobre desenvolvimento de habilidades em informação para a aprendizagem permanente. Tradução de Regina Belluzzo. IFLA, 2007.

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133

DECLARAÇÃO de Maceió sobre a Competência em Informação. http://www.cfb.org.br/UserFiles/File/Declaracao%20de%20Maceio%20sobre%20Competencia%20em%20Informacao.pdf.

WEBB J.; POWIS, C. Teaching information skills: theory and practice. London : Facet Publishing, 2004.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Prova;

- Fichamentos;

- Trabalhos práticos.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Helen de Castro Silva Casarin

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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Elementos de Organização do Conhecimento

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

ELEMENTOS DE ORGANIZAÇÃO DO

CONHECIMENTO 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 2º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

38 08 14 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Considerando a organização do conhecimento como processo socialmente construído que subsidia teoricamente a Ciência da Informação, analisa-se, sob uma perspectiva histórica, as perspectivas de organização do conhecimento no sistema das ciências e de organização do conhecimento registrado e socializado para que se possa chegar à sua dimensão conceitual, aos seus diálogos interdisciplinares e à sua construção configuração na área de Ciência da Informação na atualidade.

OBJETIVOS

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135

- Identificar os aspectos históricos que permeiam a construção conceitual da organização do conhecimento (OC);

- Identificar as duas dimensões em que a OC ocorre: relativamente ao conhecimento científico no sistema das ciências e relativamente ao conhecimento registrado e socializado, no universo da produção científica;

- Reconhecer o papel instrumental desempenhado pela análise de domínio na OC na atualidade;

- Reconhecer o papel desempenhado pela ISKO para a configuração científica da OC na atualidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Aspectos históricos da organização do conhecimento

1.1 A organização do conhecimento científico: Platão, Aristóteles, Porfírio, Santo Agostinho, Bacon, Hobbes, Leibiniz, Diderot, D´Alembert e Lineu.

1.2 A organização do conhecimento registrado: Calímaco, Gesner, Harris, Cutter, Kaiser, Dewey, Otlet e La Fontaine, Bliss, Ranganathan, Classification Research Group

2 Aspectos conceituais da organização do conhecimento

2.1 Traços distintivos

2.2 Relações interdisciplinares

3 A questão do análise de domínio em organização do conhecimento

4 A International Society for Knowledge Organization (ISKO) e a atuação científica em organização do conhecimento

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Leitura e discussão de textos;

- Pesquisas de campo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BARITÉ, M. Organización del conocimiento: un nuevo marco teórico-conceptual en Bibliotecología y Documentación. In: CARRARA, K. (Org.). Educação, Universidade e Pesquisa. Marília: Unesp-Marília-Publicações; São Paulo: FAPESP, 2001. p.35-60.

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136

FUJITA, M. S. L. Organização do conhecimento: algumas considerações para o tratamento temático da informação. In: CARRARA, K. (Org.). Educação, Universidade e Pesquisa. Marília: Unesp-Marília-Publicações; São Paulo: FAPESP, 2001. p. 29-34.

GUIMARÃES, J. A. C. Aspectos éticos em Organização e Representação do Conhecimento (ORC): uma reflexão preliminar. In: GONZÁLEZ DE GÓMEZ, M. N; ORRICO, E. G. D. Políticas e memória e informação: uma reflexão preliminar. Natal: EDURFRN, 2006. p.237-264.

MIRANDA, M. L. C. A organização do conhecimento e seus paradigmas científicos: algumas questões epistemológicas. Informare: cadernos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 64-77, 1999.

POMBO, Olga. Da classificação dos seres à classificação dos saberes. Leituras:

revista da Biblioteca Nacional de Lisboa, n. 2, p. 19‐33, primavera, 1998. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/resources/opombo‐classificacao.pdf> Acesso em: 09 nov. 2006.

COMPLEMENTAR

DAHLBERG, I. Teoria do conceito. Ciência da informação, Rio de Janeiro, v.7, n.2, p.101-107, 1978

GUIMARAES, J. A. C., PINHO, F. A. Desafios na representação do conhecimento: abordagem ética. Informação & Informação, v. 12, p. 1-21, 2007.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Trabalho;

- Fichamentos de leituras,;

- Prova;

- Participação do aluno nas atividades da disciplina.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. José Augusto Chaves Guimarães

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137

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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138

Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do

Conhecimento

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

ELEMENTOS LÓGICOS E LINGUÍSTICOS EM ORGANIZAÇÃO

E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO

1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 2º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

30 - 30 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Introduzir conceitos básicos de linguística, com ênfase em lexicologia, semântica e terminologia. Apresentar a contribuição e a importância da linguística para a ciência da informação e para as linguagens documentárias. Definir sistemas de conceitos linguísticos e aspectos específicos de linguística documentária como sistema nocional e relações conceituais utilizados para análise documentária. Apresentar o objeto da lógica e discutir os modos de identificação de argumentos logicamente

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válidos. Verificar a aplicação da lógica aos processos de organização e representação do conhecimento.

OBJETIVOS

- Apropriar-se de alguns conceitos metodológicos oriundos da Linguística e da Terminologia, tais como: signo linguístico - arbitrariedade e a linearidade, langue e parole, eixo paradigmático e eixo sintagmático nas linguagens, forma de expressão e forma de conteúdo, sincronia e diacronia e campo semântico utilizados na construção do sistema nocional das linguagens documentárias;

- Distinguir os conceitos de dados, informação e conhecimento, tendo em vista a significação e os conceitos de representação;

- Dominar os conceitos de língua, linguagem e linguagem documentária;

- Assimilar as noções básicas que regem o sistema nocional, as relações de natureza lógica e ontológica, as de equivalência linguística e as de associação;

- Perceber as interfaces entre a Linguística e a Documentação, diferenciar linguagem natural de linguagem documentária;

- Identificar os fundamentos da Lógica;

- Compreender a aplicação dos princípios lógicos na organização do conhecimento e na análise de textos científicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Conceitos e sistema nocional

2 História da Linguística

3 As dicotomias Saussurianas

3.1 Significante e Significado

3.2 Sintagma e Paradigma

3.3 Língua e Fala

4 O signo linguístico

4.1 segundo Saussure

4.2 segundo Emile Benveniste

4.3 segundo Hjelmslev

5 Abordagens Linguísticas

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5.1 Morfologia

5.2 Sintaxe

5.3 Semântica

5.4 Léxico

6 Linguagem Natural e Linguagem Documentária

6.1 Definições Terminológicas

6.2 Noções de Lexicologia

7 Introdução à lógica

8 Elementos de lógica formal

8.1 Termo e conceito

8.2 Juízo, proposição e raciocínio

9 O argumento: tipologia e estrutura

9.1 Argumentos dedutivos

9.2 Argumentos indutivos

10 Lógica e linguagem

10.1 A lógica do texto

10.2 Identificação de raciocínios em textos científicos

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Exercícios;

- Leitura e análise de textos.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente. São Paulo: UNESP, 2005.

CINTRA, A. M. M. Elementos de linguística para estudos de indexação. Ciência da Informação, Brasília, v. 12, n. 1, p. 5-22, 1983.

______. et al. Para entender as linguagens documentárias. São Paulo: Polis/APB, 1994.

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141

FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística. São Paulo: Contexto, 2003.

FURNIVAL, A. C. M. Os fundamentos da lógica aplicada à recuperação da informação. São Carlos: EdUFSCar, 2002.

MORTARI, C. Introdução à lógica. São Paulo: UNESP, 2001.

SMIT, J. W. (Coord.) Análise documentária: a análise da síntese. 2.ed. Brasília: IBICT, 1989.

SOARES, E. Fundamentos de Lógica: elementos de lógica formal e teoria da argumentação. São Paulo: Atlas, 2003.

COMPLEMENTAR

COPI, I. M. Introdução à lógica. São Paulo: Mestre Jou, 1989.

CUNHA, I. M. R. F. O falcão maltês: a lógica em análise documentária. Revista de Biblioteconomia da Brasília, Brasília, v. 17, n. 1, p. 51-61, jan./jun. 1989.

MORAES, J. B. E.; FUJITA, M. S. L.; PEDRINI, I. A. D. O tema na narrativa ficcional: uma abordagem cognitivista. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 6., 2005, Florianópolis. Anais ... Florianópolis: UFSC, 2005. p. 45-54.

MORAES, J. B. E.; GUIMARÃES, J. A. C. Análisis documental de contenido de textos literarios narrativos: en busca del diálogo entre las concepciones de aboutness/meaning y de recorrido temático/recorrido figurativo. Scire, Zaragoza, v. 12, p. 120-135, 2006.

MORAES, J. B. E.; GUIMARÃES, J. A. C.; GUARIDO, M. D. M. Análisis documental de contenido de textos narrativos: bases epistemológicas y perspectivas metodológicas. In: GARCÍA MARCO, F. J. (Org.). Avances y perspectivas en sistemas de información y documentación en entorno digital. Zaragoza: Prensas Universitarias de Zaragoza, 2007. p. 93-100.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Fichamentos;

- Provas;

- Seminários.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. João Batista Ernesto de Moraes

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142

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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143

Estudos de Usuários

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

ESTUDOS DE USUÁRIOS 2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 4º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

28 20 12 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Trata do usuário da informação, suas concepções ao longo da história da biblioteconomia e implicações destes conceito ao trabalho do bibliotecário. Apresenta diferentes tipos de estudo em relação ao usuário (Estudo de uso, de usuário, de comunidade e de demanda) e os principais métodos e técnicas para o desenvolvimento destes estudos.

OBJETIVOS

- Conhecer as diferentes concepções de usuário para o bibliotecário ao longo da história da profissão e suas implicações para o trabalho por ele desenvolvido;

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- Identificar as aplicações do estudo de usuários e o trabalho do bibliotecário;

- Distinguir as diferentes modalidades de estudo (uso, usuário e comunidade);

- Avaliar e escolher os métodos e técnicas indicadas para o desenvolvimento de cada tipo de estudo;

- Identificar as características de diferentes grupos de usuário a partir da literatura;

- Realizar um estudo de usuário/uso ou de comunidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Histórico dos estudos de uso e de usuário

2 Conceituação

2.1 Diferentes acepções para o termo usuário

2.2 Necessidade, desejo e demanda por informação

3 Tipologia dos estudos

3.1 Estudo do Usuário

3.2 Estudo de Comunidade

3.3 Estudo de Usos

3.4 Estudos de demanda

3.5 Estudo do comportamento informacional dos indivíduos

4 Métodos para os estudos de uso e de usuário

4.1 Critérios para escolha dos métodos e técnicas

4.2 Revisão dos métodos e técnicas de coleta de dados

5 Diferentes categorias de usuário

6 Prática dos estudos de uso, usuário, demanda

7 Aplicações dos estudos de uso, usuário e de demanda

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Leituras e discussão de textos;

- Seminários;

- Realização de trabalho prático de estudo de uso ou usuário.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

FIGUEIREDO, N. M. Estudos de uso e usuários da informação. Brasília: IBICT, 1994.

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145

SANZ CASADO, E. Manual de estudios de usuarios. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 1994.

GUINCHAT, C. Introdução geral às técnicas da informação e documentação. 2.ed. corr. e aum. Brasília: IBICT, 1994.

GONZALES TERUEL, A. Los estudios de necesidades y usos de la información: fundamentos y perspectivas actuales. Gijón: TREA, 2005.

DIAS, M. M. K.; PIRES, D. Usos e usuários da informação. São Carlos : EDUFSCar, 2004

COMPLEMENTAR

RÍOS ORTEGA, Jaime. Didáctica de la Bibliotecología. Universidade Autónoma do México; CUIB, 2008

MONFASANI, Rosa Emma; CURZEL, Marcela Fabiana. Usuarios de la información: formación y desafíos. 2.ed. Buenos Aires: Alfagrama, 2008

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas;

- Trabalho prático de estudo de uso, usuário ou comunidade (forma e conteúdo).

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Helen de Castro Silva Casarin

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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146

Expressão Escrita em Língua Portuguesa

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

EXPRESSÃO ESCRITA EM LÍNGUA

PORTUGUESA 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 1º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

40 - 20 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 35

EMENTA

Linguagem e Comunicação. Gramática Aplicada. Redação Literária e Redação Técnica.

OBJETIVOS

- Redigir com clareza, articulando suas ideias de modo a torná-las evidentes no seu texto.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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147

1. Revisão Gramatical: orientação ortográfica, acentuação, concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal, colocação pronominal, crase

2. Língua e Linguagem

3. Expressão Verbal e Expressão Não-Verbal

4. Expressão Oral e Expressão Escrita

5. Níveis de Linguagem

6. Definição de Texto

7. Estrutura Textual

7.1. Coesão.

7.2. Coerência

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Exercícios;

- Análise de textos;

- Composição de textos

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CUNHA, C., CINTRA, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

FÁVERO, L. L. Coesão e Coerência textuais. São Paulo: Ática, 2004.

FIORIN, J. L. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2005.

______.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2002.

KOCH, I. G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2006.

______.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2006.

______. Texto e coerência. São Paulo: Cortez Editora, 2000.

LOPES, E. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1976.

MARCUSCHI, L. A. Linguística de texto: o que é e como se faz. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1986.

PÉCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

SILVA, M. C. P. S.; KOCH, I. G. V. Linguística aplicada ao Português: morfologia. São Paulo: Cortez, 2005.

______.; ______. Linguística aplicada ao Português: sintaxe. São Paulo: Cortez, 2004.

COMPLEMENTAR

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148

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 2000.

GENOUVRIER, E. ; PEYTARD, J. Linguística e ensino do português. Coimbra: Almeidina, 1974.

ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Confecção de textos;

- Provas.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. João Batista Ernesto de Moraes

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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149

Fontes de Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

FONTES DE INFORMAÇÃO 2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 3º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

45 30 15 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Aborda o conceito e as tipologias das fontes de informação. Apresenta as principais entidades produtoras de fontes de informação e as respectivas fontes de informação. Trata das técnicas de construção de estratégias para realização de levantamentos bibliográficos em bases de dados especializadas.

OBJETIVOS

- Proceder à análise, avaliação e o uso das principais fontes de informação nas diferentes áreas do conhecimento;

- Desenvolver habilidades para a realização de pesquisas bibliográficas em diferentes áreas;

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- Diferenciar os tipos de fontes de informação identificando o uso adequado a cada uma deles.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Fontes de Informação

1.1 Características

1.2 Tipologia das fontes de informação

1.2.1 Fontes primárias

1.2.2 Fontes secundárias

1.3 Entidades produtoras

1.4 Avaliação de fontes de informação

2 Etapas e Técnicas da Pesquisa Bibliográfica

3 Fontes e Serviços de Informação em Diferentes Áreas do Conhecimento

3.1 Análise e manuseio das principais fontes de informação especializadas

3.2 Identificação das principais instituições produtoras de informação em diferentes áreas do conhecimento

4 Serviços para Obtenção de Documentos

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Aulas práticas;

- Leituras e discussão de textos.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CAMPELLO, B. S.; CENDON, B. V.; KREMER, J. M. Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.

CAMPELLO, B.; CALDEIRA, P. T. (Org.). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

CUNHA, M. B. Manual de fontes de informação. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2010.

PASSO, E.; BARROS, L. V. Fontes de informação para pesquisa em direito. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.

TOMAÉL, M. I.; VALENTIM, M. L. P. (Orgs.). Avaliação de fontes de informação na Internet. Londrina: EDUEL, 2004.

TORRES RAMÍREZ, I. Las fuentes de información: estúdios teórico-práticos. Madrid: Sintesis, 1999.

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151

COMPLEMENTAR

CAMPELLO, B. S.; CALDEIRA, P. T.; MACEDO, V. A. A. (Orgs.). Formas e expressões de conhecimento: introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.

GROGAN, D. A prática do serviço de referência. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.

ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet Lemos, 2002.

HARTNESS, A. Brasil: obras de referência 1965-1998. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.

CUNHA, M. B. Para saber mais: fontes de informação em Ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos, 2001.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas;

- Participação em aula;

- Trabalhos práticos de busca em bases de dados especializadas.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Helen de Castro Silva Casarin

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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152

Formação e Desenvolvimento de Coleções

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE

COLEÇÕES 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 5º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

32 10 18 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Os fundamentos do processo de formação e desenvolvimento de coleções em unidades de informação. Princípios, políticas e instrumentos para a formação e desenvolvimento de coleções bibliográficas. Seleção, aquisição, avaliação, desbastamento, preservação e conservação como elementos constituintes do processo de formação e desenvolvimento de coleções.

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153

OBJETIVOS

- Utilizar os métodos, técnicas e instrumentos de avaliação de coleções e seleção de documentos;

- Elaborar e avaliar políticas para o desenvolvimento de coleções para diferentes contextos;

- Dominar os procedimentos da aquisição de diferentes materiais informacionais;

- Identificar critérios para o desbastamento de coleções;

- Aplicar técnicas e recomendações para conservação e preservação de acervos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Formação e desenvolvimento de coleções

1.1 Conceito e planejamento de coleção

1.2 Modelos teóricos

1.3 Etapas do processo de formação e desenvolvimento de coleções

2 Processo de seleção

2.1 Critérios de seleção

2.2 Fontes para a seleção

2.3 Políticas de seleção

2.4 Censura e ética

3 Processo de aquisição

3.1 Políticas de aquisição

3.2 Publicação e distribuição de livros e outros meios de registros de informação

3.3 Modalidades de aquisição

3.4 Aspectos administrativos e legais

4 Processo de avaliação

4.1 Conceito e importância da avaliação

4.2 Métodos e técnicas para avaliação de coleções

5 Processo de desbastamento

5.1 Políticas de desbastamento

5.2 Formas de desbastamento

5.3 Critérios para descarte, remanejamento e intercâmbio

6 Preservação e conservação de coleções

6.1 Políticas de conservação e preservação

6.2 Segurança da coleção

7 Políticas de formação e desenvolvimento de coleções

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154

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas dialogadas;

- Estudos dirigidos e debates sobre temas selecionados;

- Aulas práticas;

- Seminários;

- Visitas técnicas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

AMARAL, A. Mercado editorial: guia para autores. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.

BERTELLI, A. R. Editoras e ciências humanas. São Paulo: Scortecci, 2011.

DUARTE, Z. Preservação de documentos: métodos e práticas de salvaguarda. 2.ed. Salvador: EDUFBA, 2003.

FIGUEIREDO, N. M. Desenvolvimento e avaliação de coleções. Rio de Janeiro: Rabiskus, 1993.

VERGUEIRO, W. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: 1989.

______. Seleção de materiais de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.

WEITZEL, S. R. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

COMPLEMENTAR

ABREU, V. L. F. G. A coleção da biblioteca escolar. In:______. CAMPELLO, B. et al. A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 29-32.

ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Biblioteca pública: avaliação de serviços. Londrina: EdUEL, 2003.

ANDRADE, D.; VERGUEIRO, W. Aquisição de materiais de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.

BUFREM, L. S. Editoras universitárias no Brasil: uma critica para a reformulação da pratica. São Paulo: Edusp, 2001.

CORRÊA, T. G. Economia do mercado editorial. São Paulo: Aberje, 1989.

DIAS, M. M. K. Formação e desenvolvimento de coleções de serviços de informação. São Carlos: EDUFSCAR, 2003.

EVANS, E. Developing library and information center collections. 5.ed. Westport: Libraries Unlimited, 2005.

LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.

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155

LEE, S. D. Building an electronic resource collection. 2.ed. Londres: Facet Publishing, 2004.

MENDES, M. et al. Conservação: conceitos e práticas. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001.

PASSOS, D. Aspectos do mercado editorial do Brasil nos anos recentes. Araraquara: [s.n.], 1994

WEITZEL, S. R. Critérios para seleção de documentos eletrônicos na internet. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19., Porto Alegre, 2000. Anais... Porto Alegre: UFRGS, 2000. Disponível em: <http://dici.ibict.br/archive/00000816/01/T164.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2011.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Preparação e apresentação de seminários;

- Elaboração de política de desenvolvimento de coleções para biblioteca;

- Prova com consulta de textos indicados para leitura.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Daniela Pereira dos Reis de Almeida

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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156

Gestão da Informação e do Conhecimento

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2016

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO

CONHECIMENTO 4ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 7º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

60 - - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - - -

EMENTA

Cultura informacional. Ambientes e fluxos de informação. Mapeamento de necessidades informacionais. Prospecção e monitoramento informacional. Métodos e técnicas de gestão da informação. Métodos e técnicas de gestão do conhecimento. Inteligência competitiva organizacional.

OBJETIVOS

- Compreender os processos que envolvem a Gestão da Informação, a Gestão do Conhecimento e a Inteligência Competitiva;

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- Desenvolver as atividades básicas inerentes a Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva;

- Reconhecer as dimensões que esses modelos de gestão possuem para as organizações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Ambientes e Fluxos de Informação

1.1 Conceitos de dados, informação e conhecimento

1.2 Conceitos de distribuição, disseminação e transferência

1.3 Fluxos formais de dados, informação e conhecimento

1.4 Fluxos informais de dados, informação e conhecimento

2 Ambiente Organizacional

2.1 Cultura organizacional e cultura informacional

2.2 Comunicação organizacional e comunicação informacional

3 Gestão da Informação

3.1 Conceitos

3.2 Estrutura dos dados, informações e conhecimento

3.3 Tipos de dados, informações e conhecimento

3.4 Prospecção informacional

3.5 Monitoramento informacional

3.6 Métodos e técnicas de prospecção e monitoramento

4 Gestão do Conhecimento

4.1 Conceitos

4.2 Tipos de conhecimento

4.3 Apropriação/internalização de informação

4.4 Construção de conhecimento

4.5 Socialização/compartilhamento de conhecimento

4.6 Explicitação/disseminação de conhecimento

5 Inteligência Competitiva

5.1 Gestão Estratégica visando a competitividade organizacional

5.2.1 Necessidades dos usuários/clientes

5.2.2 Filtragem e seleção de dados, informação e conhecimento

5.2.3 Tratamento e armazenamento dos dados, informação e conhecimento

5.2.4 Agregação de valor aos dados, informação e conhecimento

5.2.5 Disseminação e transferência de dados, informação e conhecimento

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METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Leitura, análise, reflexão e discussão de textos;

- Apresentação de vídeos;

- Seminários;

- Estudo de casos.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BUKOWITZ, W. R.; WILLIAMS, R. L. Manual de gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2002.

CASTELLS, M. A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Editora SENAC, 2003.

DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998.

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

PONJUÁN DANTE, G. Gestión de información: dimensiones e implementación para el éxito organizacional. Rosario: Nuevo Paradigma, 2004.

______. Gestión de información en las organizaciones: principios, conceptos y aplicaciones. Santiago: CECAPI, 1998.

SAINSAULIEU, R.; KIRSCHNER, A. M. Sociologia da empresa: organização, poder, cultura e desenvolvimento no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

SCHEIN, E. H. Guia de sobrevivência da cultura corporativa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.

VALENTIM, M. L. P. (Org.). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.

______. (Org.). Gestão da informação e do conhecimento no âmbito da Ciência da Informação. São Paulo: Polis: Cultura Acadêmica, 2008.

______. (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.ed. Marília: FUNDEPE, 2007.

TARAPANOFF, K. (Org.). Inteligência organizacional e competitiva. Brasília: Editora UnB, 2001.

COMPLEMENTAR

Page 159: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

159

ANGELONI, M. T. (Coord.). Organizações do conhecimento: infra-estrutura, pessoas e tecnologias. São Paulo: Saraiva, 2003.

CÂNDIDO, C. A.; VALENTIM, M. L. P.; CONTANI, M. L. Gestão estratégica da informação: semiótica aplicada ao processo de tomada de decisão. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 6, n. 3, p. 1-16, jun. 2005.

CARBONE, P. P. et al. Gestão por competências e gestão do conhecimento. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2006.

CARDOSO JUNIOR, W. F. Inteligência empresarial estratégica: método de implantação de inteligência competitiva em organizações. Tubarão: UNISUL, 2005.

CARVALHO, G.; TAVARES, M. S. Informação e conhecimento: uma abordagem organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

CARVALHO, G. A. S. A nova empresa na era da concorrência e da gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

CAVALCANTI, M.; GOMES, E.; PEREIRA, A. Gestão de empresas na sociedade do conhecimento: um roteiro para a ação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

CRUBELLATE, J. M.; MENDES, A. A. Cultura organizacional: variável ou metáfora? Eis a questão. Revista de Estudos Organizacionais, v. 1, n. 1, p. 39-52, jan./jun. 2000.

CUBILLO, J. La inteligencia empresarial en las pequeñas y medianas empresas competitivas de América Latina: algunas reflexiones. Ciência da Informação, Brasília, v. 26, n. 3, p. 235-242, set./dez. 1997.

DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

ESCORSA CASTELLS, P.; MASPONS BOCH, R.; CRUZ JIMÉNEZ, E. La integración entre la gestión del conocimiento y la inteligencia competitiva: la aportación de los mapas tecnológicos. Espacios, Caracas, v. 21, n. 2, 2000.

FADEL, B. (Org.). A informação nas organizações sociais: desafios em face de multiplicidade de enfoques. Marília: Fundepe, 2004.

FIGUEIREDO, S. P. Gestão do conhecimento: estratégias competitivas para a criação e mobilização do conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: QualityMark, 2004.

FLEURY, M. T. L. (Org.). Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001.

FURNIVAL, A. C.; COSTA, L. S. F. (Orgs.). Informação e conhecimento: aproximando áreas de saber. São Carlos: EDUFSCar, 2005.

GARBER, R. Inteligência competitiva de mercado. São Paulo: Madras, 2001.

GOMES, E.; BRAGA, F. Inteligência competitiva: como transformar informação em um negócio lucrativo. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

KROGH, G. V.; ICHIJO, K.; NONAKA, I. Facilitando a criação de conhecimento: reinventando a empresa com o poder da inovação contínua. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

Page 160: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

160

LAUNO, R. Perspectivas de informação tecnológica/industrial. Ciência da Informação, Brasília, v. 22, n. 2, p. 162-165, maio/ago. 1993.

LAUTRÉ, E. O monitoramento informativo: da definição ao conteúdo. Ciência da Informação, Brasília, v. 21 n. 2, p. 132-136, maio/ago. 1992.

LESCA, H.; ALMEIDA, F. C. Administração estratégica da informação. Revista de Administração, São Paulo, v. 29, n. 3, p. 66-75, jul./set. 1994.

LIMONGI-FRANÇA, A. C. et al. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002.

MCGARRY, K. O contexto dinâmico da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.

MILLER, J. O milênio da inteligência competitiva. São Paulo: Bookman, 2002.

PAIM, I. (Org.). A gestão da informação e do conhecimento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

PORTER, M. E. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

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RODRIGUEZ y RODRIGUEZ, M. Gestão do conhecimento. [s.l.]: IBPI Press, 2001.

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SAIANI, C. O valor do conhecimento tácito: a epistemologia de Michael Polanyi na escola. São Paulo: Escrituras, 2004.

SROUR, R. H. Poder, cultura e ética nas organizações. 10.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

SVEIBY, K. E. A nova riqueza das organizações: gerenciando e avaliando patrimônios de conhecimento. 5.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

TARAPANOFF, K. (Org.). Inteligência, informação e conhecimento. Brasília: IBICT, UNESCO, 2006.

TEIXEIRA FILHO, J. Gerenciando conhecimento: como a empresa pode usar a memória organizacional e a inteligência competitiva no desenvolvimento de negócios. Rio de Janeiro: SENAC, 2000.

TERRA, J. C. C. Gestão do conhecimento: as sete dimensões. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

______. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo: Negócio, 2000.

VALENTIM, M. L. P. A construção de conhecimento em organizações (1). Londrina: Infohome, 2003. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=75>.

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161

______. A construção de conhecimento em organizações (2). Londrina: Infohome, 2003. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=76>.

______. A construção do conhecimento e mediação. Londrina: Infohome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=81>.

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______. Construindo conhecimento no ambiente corporativo I. Londrina: Infohome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=214>.

______. Construindo conhecimento no ambiente corporativo II. Londrina: Infohome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=215>.

______. Construindo conhecimento no ambiente corporativo III. Londrina: Infohome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=216>.

______. Construindo conhecimento no ambiente corporativo IV. Londrina: Infohome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=217>.

______. Cultura organizacional e gestão do conhecimento. Londrina: InfoHome, 2003. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=70>.

______. Cultura organizacional no processo de inteligência competitiva. Londrina: InfoHome, 2003. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=77>.

______. Diagnóstico da gestão do conhecimento em organizações. Londrina: InfoHome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=84>.

_______. Gestão da informação e do conhecimento e a importância da estrutura organizacional. Londrina: InfoHome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=241>.

______. (Org.). Gestão da informação e do conhecimento no âmbito da Ciência da Informação. São Paulo: Polis: Cultura Acadêmica, 2008. 268p.

______. Gestão da informação e gestão do conhecimento: especificidades e convergências. Londrina: InfoHome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=88>.

______. Gestão do conhecimento e criatividade visando a competitividade organizacional. Londrina: InfoHome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=85>.

______. (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.ed. Marília: FUNDEPE, 2007.

Page 162: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

162

______. A informação e o conhecimento no contexto organizacional. Londrina: Infohome, 2006. Disponível em: < http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=259>.

______. Informação estratégica: insumo para tomada de decisão. Palavra Chave, São Paulo, n. 7, p. 5-6, 1994.

______. Inteligência competitiva em organizações: dado, informação e conhecimento. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 3., n. 4, p. 1-13, ago. 2002. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/ago02/Art_02.htm>.

______. As organizações e a Sociedade da Informação - I. Londrina: Infohome, 2007. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=283>.

______. As organizações e a Sociedade da Informação - II. Londrina: Infohome, 2007. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=288>.

______. As organizações e a Sociedade da Informação - III. Londrina: Infohome, 2007. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=296>.

______. O processo de construção do conhecimento (1). Londrina: Infohome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=82>.

______. O processo de construção do conhecimento (2). Londrina: Infohome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=83>.

______. et al. O processo de inteligência competitiva em organizações. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 4, n. 3, p. 1-23, jun. 2003. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/jun03/Art_03.htm>.

______.; GELINSKI, J. V. V. Gestão do conhecimento como parte do processo de inteligência competitiva organizacional. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 15, n. 2, p. 1-12, jul./dez. 2005.

______.; WOIDA, L. M. Cultura organizacional no processo de inteligência competitiva. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 5, n. 4, p. 1-8, 2004 . Disponível em: <http://www.dgzero.org/ago04/F_I_art.htm>.

WAHBA, C. Geração de riqueza através de inteligência gerencial. Rio de Janeiro: QualityMark, 2002.

WEITZEN, H. S. O poder da informação: como transformar a informação que você domina em um negócio lucrativo. São Paulo: Makron Books, 1991.

WILSON, T. D. A problemática da gestão do conhecimento. In: TARAPANOFF, K. Inteligência, informação e conhecimento em corporações. Brasília: IBICT, UNESCO, 2006. p. 37-55.

WURMAN, R. S. Ansiedade de informação: como transformar informação em compreensão. 5.ed. São Paulo: Cultura Editores, 1995.

ZABOT, J. B. M.; SILVA, L. C. M. Gestão do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2002.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação das atividades em classe;

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163

- Leitura e discussão dos textos;

- Seminários em grupo;

- Discussão de estudos de caso.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Marta Lígia Pomim Valentim

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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164

História da Cultura

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

HISTÓRIA DA CULTURA 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 1º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

40 20 - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 - -

EMENTA

Cultura como expressão filosófica, científica e artística. Referência às principais escolas, obras e autores pertinentes a filosofia e a ciência. Referência aos gêneros, formas e expoentes da arte em momentos diversos da humanidade. A cultura brasileira e suas expressões. Produtores, administradores e receptores dos bens culturais. Bibliotecário como agente e administrador cultural.

OBJETIVOS

- Reconhecer o pensamento crítico sobre as práticas culturais humanas, com foco na história e no entorno sócio-cultural ocidental bem como em momentos de sua globalização;

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165

- Praticar construções coletivas de conteúdos artístico-culturais para a familiarização com agenciamentos contemporâneos de linguagens convergentes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Cultura: conceitos, definições, formas de cultura, diversidade cultural, conflitos culturais, memória e herança cultural

2 Meios de informação e de comunicação da cultura

3 Aspectos das transformações temporais do pensamento filosófico, científico e artístico no ocidente e intersecções multiculturais.

4 Cultura Brasileira e políticas culturais no Brasil

METODOLOGIA DO ENSINO

- Apresentações teóricas;

- Estudos de textos;

- Apresentações audiovisuais;

- Construções coletivas de conteúdos;

- Debates sobre polemicas relacionadas à cultura digital;

- Palestras presenciais e via digital com especialistas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARGAN G C. Arte Moderna. São Paulo: Cia das Letras. 1993.

______. História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes. 1992.

AZEVEDO, F. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura no Brasil. Brasília: Ed.UnB.

BARDI, P.M. História da arte brasileira: pintura, escultura, arquitetura, outras artes. São Paulo: Melhoramentos, 1975.

BAYARD, P. Como Falar dos Livros que não Lemos? Rio de Janeiro: Objetiva. 2007.

BERGER, J. Modos de Ver. Rio de Janeiro: Artemídia, 1999.

BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: Temas e Situações. São Paulo: Ática, 2002.

BRONOWSKI. O senso comum da ciência. Belo Horizonte: Itatiaia, 1977.

CANDIDO, A. Literatura e sociedade. 5.ed. São Paulo: Nacional, 1976.

CHARTIER, R. A história cultural entre práticas e representações. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1970.

DONDIS, D.A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes. 2003.

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166

ECO U. Tratado Geral de Semiótica. São Paulo: Perspectiva. 1991.

FERRI, M.G.; MOTOYAMA, S. (Coords). História das ciências no Brasil. São Paulo: EPU/EDUSP, 1979.

FRANCASTEL, P. A Realidade Figurativa. São Paulo:Perspectiva, 1973.

FREYRE, G. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 14.ed. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1969.

GAMA, R. (Org). História da técnica e da tecnologia: textos básicos. São Paulo: T.A. Queiroz/EDUSP, 1985.

GUATTARI, F. Caosmose. São Paulo: Ed. 34. 2000.

GUIMARÃES, E.A.. et al. A política científica e tecnológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. 93p.

GULLAR, F. Vanguarda e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.

HOLANDA, S.B. Raízes do Brasil. 6.ed. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1976.

KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense, 1982.

MOLES A. Sociodinâmica da Cultura. São Paulo: Perspectiva. 1974.

PAIM, A. História das ideias filosóficas no Brasil. São Paulo: Greolho/EdUSP, 1974.

PINTO, V.N. Comunicação e cultura brasileira. São Paulo: Ática, 1986.

PRICE, D.J.S. O desenvolvimento da ciência: análise histórica, filosófica, sociológica e econômica. Rio de Janeiro: LTC, 1976.

RONAN, C.A. História ilustrada da ciência da Universidade de Cambridge. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. 4v.

ROSSI, P. Os filósofos e as máquinas: 1400-1700. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de História da Cultura Brasileira. São Paulo: Bertrand Brasil, 2003.

SOUSA, W. A. Iniciação à cultura brasileira. Rio de Janeiro: J.Olympio/Didacta, 1974. 5v

ZAID, G. Livros demais!: sobre ler, escrever e publicar. São Paulo: Summus, 2004.

ZANINI, W. (Org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walter Moreira Sales, 1983. 2v

COMPLEMENTAR

BURKE, P. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

CASALEGNO, F. (Ed.). Memória cotidiana: comunidades e comunicações na era das redes. Porto Alegre: Sulina, 2006.

CHARTIER, R. Os desafios da escrita. São Paulo: Unesp, 2002.

Page 167: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

167

DELEUZE, G; GUATTARI, F. Introdução: Rizoma. In: DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia: vol. 1. São Paulo: 34, 1995.

ECO, U. A estrutura ausente: introdução à pesquisa semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1991.

______. Obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 2000.

FOUCAULT, M. O que é um autor. Lisboa: Vega, 1992.

JOHNSON, S. Emergência: a dinâmica de redes em formigas, cérebros, cidades. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2003.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação e apresentação em seminários;

- Relatórios de leitura;

- Trabalhos individuais;

- Provas.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Maria José Vicentini Jorente

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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168

História do Brasil Contemporâneo

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO

2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 4º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

60 - - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - - -

EMENTA

Aspectos sociais, econômicos e políticos fundamentais da sociedade brasileira, particularmente em seu presente estágio de desenvolvimento, que possibilite a compreensão do contexto social em que o estudante irá atuar.

OBJETIVOS

- Conhecer o processo republicano e o desenvolvimento do conceito de cidadania do Brasil contemporâneo.

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169

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 O café e a inserção do Brasil no capitalismo mundial e a gênese da República

2 A república oligárquica 1889-30. O sistema de poder e seus desdobramentos sócio/econômicos

3 A revolução de 1930. O Estado Novo e a subordinação da sociedade ao estado

4 A industrialização

5 O jogo conservador do populismo e o uso das massas

6 O plano de metas de J.K.

7 De Jânio a Jango: o jogo das forças conservadoras

8 A história recente do Brasil: dos militares à redemocratização

9 O Brasil e a Globalização

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Seminário.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

CARVALHO, M. A. R. (Org.). República no Catete. Rio de Janeiro: Museu da República, 2002.

COSTA, A. M. 1890-1914: no tempo das certezas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta, 2010.

FREYRE, G. Casa Grande e Senzala. São Paulo, Global, 2005.

PRADO JR., C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1981.

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170

SACHS, I.; WILHEIM, J.; PINHEIRO, P. S. (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

COMPLEMENTAR

ANTUNES, R. Classe operária, sindicato e partidos políticos no Brasil. São Paulo: Cortez, 1989.

BENEVIDES, M. V, M. O Governo Kubitschek: desenvolvimento econômico e estabilidade política: 1956-1961. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

BORGES, V. P. Tenentismo e revolução. São Paulo: Brasiliense, 1988.

BRASIL nunca mais. Petrópolis: Vozes, 1985.

CANCELLI, E. O mundo da violência: a política da era Vargas. Brasília: EdUnB, 1994.

CARONE, E. O Estado Novo (1937-1945). São Paulo: Difel, 1977.

______. Revoluções do Brasil contemporâneo. São Paulo: Difel, 1975.

______. A República Nova. São Paulo: Difel, 1974.

CARVALHO, J. M. Os bestializados: Rio de Janeiro e a república que foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

COSTA, E. V. Da Monarquia à República: momentos decisivos. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.

DEAN, W. A industrialização de São Paulo (1890-1945). São Paulo: Difel, [s.d.].

DECCA, E.S. O silêncio dos vencidos. São Paulo: Brasiliense, 1981.

DULLES, J. F. Anarquistas e comunistas no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977.

FAORO, R. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro: vol. 2. Porto Alegre: Globo, 1975.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1997.

______. (Org.). História geral da civilização brasileira. São Paulo, Difel, 1981.

FERREIRA, J. (Org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

GAGLIARDI, J. M. O indígena e a República. São Paulo: Hucitec, 1989.

HABERT, N. A década de 70: apogeu e crise da ditadura militar brasileira. São Paulo: Ática, 1994.

HARDMANN, F. F.; LEONARDI, V. História da indústria e do trabalho no Brasil: das origens aos anos 20. São Paulo: Global, 1982.

HENRIQUES, A. Ascensão e queda de Getúlio Vargas. São Paulo: Record, 1966. 3 v.

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171

LEME, M. S. A ideologia dos industriais brasileiros: 1919-45. Petrópolis: Vozes, 1978.

LEVINE, R. M. O Regime de Vargas: os anos críticos: 1934-1938. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

LOPREATO, C. S. R. As Jornadas de Julho – São Paulo, 1917. In: BRESCIANI, M.S. (Org.). Jogos da política: imagens, representações e práticas. São Paulo: ANPUH, 1992.

MARAN, L. S. Anarquistas, imigrantes e o Movimento Operário Brasileiro (1890-1920). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MENDES JR., A. et al. Brasil: história, texto e consulta: vol. 3. São Paulo: Brasiliense, 1979.

NAXARA, M. R. C. Estrangeiro em sua própria terra: representações do brasileiro: 1870-1920. São Paulo: Annablume, 1998.

NOVAIS, F. A. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 4 v.

PINHEIRO, P. S. Estratégias da ilusão. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

PRADO JR., C. Evolução política do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1969.

SEVCENKO, N. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo, Brasiliense, 1985.

______. Orfeu extático na Metrópole: São Paulo: sociedade e cultura nos frementes anos 20. São Paulo: Companhia. das Letras, 1992.

______. A Revolta da Vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo: Brasiliense, [s.d.].

SILVA, S. Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil. São Paulo, Alfa-Omega, 1976.

SKIDMORE, T. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Saga, 1969.

______. Brasil: de Castelo a Tancredo: 1964-1985. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

VENTURA, R. Estilo tropical: história cultural e polêmicas literárias no Brasil: 1870/1914. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Leituras;

- Discussão e participação em sala de aula;

- Prova;

- Trabalho final.

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172

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Telma Campanha de Carvalho Madio

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

Page 173: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

173

Indexação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

INDEXAÇÃO 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 5º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

20 - 10 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

A indexação como operação documentária de tratamento temático de conteúdo. Processo de indexação: da identificação, seleção e representação de conceitos. Análise de assunto e tematicidade: influência das concepções de análise de assunto. Os sistemas de indexação e a representação na análise de assunto. Política de indexação em unidades e sistemas de informação.

OBJETIVOS

- Realizar análise de conteúdos documentários segundo concepção orientada para o conteúdo e para a demanda aplicando metodologias de indexação;

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174

- Realizar a representação de conteúdos temáticos de documentos técnicos e científicos mediante identificação e seleção de conceitos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Tratamento temático da Informação: conceituação, operações e produtos

2 Indexação: conceituação, qualidades e contextos específicos

3 O processo de indexação

3.1 Identificação e seleção de conceitos

3.1.1 Análise de assunto e tematicidade

3.1.2 Concepções de análise de assunto

3.2 Metodologia de identificação de conceitos e exploração da estrutura textual em indexação

4 Política de indexação

5 Avaliação intrínseca e extrínseca da indexação para a recuperação em catálogos online

6 Indexação automática.

METODOLOGIA DO ENSINO

- Parte Prática: Aplicação do Software SISA - Sistema de indización automática para artículos de revista - Trabalho de indexação automatizada com software SISA;

- Aplicação do Modelo de leitura para indexação de textos científicos: Dinâmica entre 2 alunos em cada computador: Indexar artigos de periódicos científicos (grupos da BIREME) e livros (grupos da biblioteca do Campus de Marília) aplicando modelo de leitura para textos científicos, constante do manual de ensino e preenchendo o quadro disponível para esse fim. Redigir relato de dificuldades na interação para a indexação dos artigos e do livro. Este exercício será realizado em sala de aula com aplicação de Protocolo Verbal Interativo por pares, seguida de entrevista retrospectiva conjunta do professor com os pares de alunos para exteriorização das dificuldades, uso de procedimentos e estratégias.

- Dinâmica em grupo – Elaboração de um portfólio sobre a política de indexação e recuperação da biblioteca do Campus de Marília ou na BVS da Bireme em domínio da escolha do grupo para obter a percepção da demanda da necessidade de informação de pesquisadores de grupos de pesquisa do Campus de Marília;

- Exercício de indexação da base LILACS;

- Parte teórica: Leitura de textos embasadores com prova escrita.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

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175

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: métodos para análise de documentos – determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro, 1992.

CARNEIRO, M. V. Diretrizes para uma política de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, v. 14, n. 2, p. 221-241, set. 1985.

CHAUMIER, J. Indexação: conceito, etapas, instrumentos. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 21, n. 1/2, p. 63-79, jan./jun. 1988

FUJITA, M. S. L. A identificação de conceitos no processo de análise de assunto para indexação. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 1, n. 1, jul. 2003. Disponível em: http://bibli.fae.unicamp.br/revbib/index.html

GIL LEIVA, I. Manual de indización: teoría y práctica. Gijón: Trea, 2008.

NARUKAWA, C. M.; GIL LEIVA, I.; FUJITA, M. S. L. Indexação automatizada de artigos de periódicos científicos: análise da aplicação do software SISA com uso da terminologia DeCS na área de odontologia. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 19, n. 2, p. 99-118, maio/ago. 2009.

COMPLEMENTAR

FUJITA, M. S. L. A leitura documentária do indexador: aspectos cognitivos e linguísticos influentes na formação do leitor profissional. 2003. 321f. Tese (Livre-Docência em Análise Documentária e Linguagens Documentárias Alfabéticas) – Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, Marília.

DIAS, E. W.; NAVES, M. M. L. Análise de assunto: teoria e prática. Brasília: Thesaurus, 2007.

GIL LEIVA, I. La automatización de la indización de documentos. Gijón: Trea, 1999.

_____., RUBI, M. P.; FUJITA, M. S. L. Consistência na indexação em bibliotecas universitárias brasileiras. Transinformação, v. 20, p. 233-254, 2008.

GUIMARÃES, J. A. C. Abordagens teóricas em tratamento temático da informação: catalogação de assunto, indexação e análise documental. In: GARCÍA MARCO, F. J. (Org.). Avances y perspectivas en sistemas de información y de documentación. Zaragoza: Prensas Universitárias de Zaragoza, 2009. p. 105-117.

GUIMARÃES, J. A. C. As políticas de indexação como elemento para a gestão do conhecimento nas organizações. In: VIDOTTI, S. A. G. (Coord.) Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004. p. 43-52.

INACIO, M. O. ; FUJITA, M. S. L. Estudo do contexto de bibliotecas universitárias pelas abordagens de indexação e recuperação em domínios específicos. Revista de Iniciação Científica da FFC , v. 9, p. 130-146, 2009.

LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.

RUBI, M. P.; FUJITA, M. S. L. Elementos de política de indexação em manuais de indexação de sistemas de informação especializados. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 66-77, jan./jun. 2003.

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176

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Exercício de indexação livre e da base LILACS;

- Trabalho prático sobre elaboração de política de indexação;

- Exercícios práticos de indexação de artigos de periódicos e de livros com a metodologia do Modelo de Leitura Documentária;

- Aplicação da avaliação de consistência de indexação;

- Uso do programa de Indexação automática SISA para artigos de periódicos.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Mariângela Spotti Lopes Fujita

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

Page 177: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

177

Inglês Instrumental

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

INGLÊS INSTRUMENTAL 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 1º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

- - 60 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

- - 35 -

EMENTA

Conscientização a respeito dos aspectos psicolinguísticos envolvidos no processo de leitura em língua materna e estrangeira. Vivência do uso de estratégias eficazes na compreensão de textos de interesse geral e da área específica de Biblioteconomia em inglês. Instrução de aspectos morfológicos, sintáticos e lexicais do inglês acadêmico-científico.

OBJETIVOS

- Apresentar atitude confiante, ativa e positiva em relação à leitura de textos em inglês uma vez que ele deverá estar consciente das estratégias que podem ser utilizadas para facilitar tal tarefa;

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178

- Ler textos de interesse geral e de sua área específica em inglês, para obter compreensão geral, compreensão de pontos principais e de detalhes que “sustentam” os pontos principais;

- Aplicar as estratégias aprendidas na interação em sala de aula e desenvolver suas próprias estratégias de leitura;

- Analisar criticamente as informações que o texto traz e a avaliar a qualidade do trabalho de produção do texto por parte do autor.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Needs analysis

1.1 Identificação das necessidades e objetivos do curso de Inglês Instrumental para o estudante de biblioteconomia

1.2 Identificação das necessidades do profissional na ativa e de docentes da área

1.3 Coleta de informações sobre a consciência dos alunos a respeito do processo de leitura

2 Aspectos psicolinguísticos do processo de leitura: “conscientização”

3 Habilidades de leitura

3.1 Objetivos da leitura

3.2 Níveis de compreensão de texto

3.3 “Prediction”, “Skimming” e “Scanning”: técnicas de leitura

3.4 Estratégias de leitura (“layout”, conhecimento prévio do leitor, inferências, estrutura textual básica, dicas tipográficas...)

3.5 Estratégias de vocabulário (palavras conhecidas, cognatos, afixos, inferência lexical)

3.6 Uso do dicionário

4 Habilidades linguísticas

4.1 Formas em – ING

4.2 Estrutura e funções do sintagma nominal

4.3 Estrutura do período simples

4.4 Verbos

4.5 Estrutura do período composto (Coordenação e Subordinação)

4.6 Pronomes

4.7 Conexão (conectivos:Conjunções e Marcadores do Discurso).

5 Noções de organização retórica do texto

5.1 Noções de Coesão e coerência

5.2 Elementos de Coesão (Referência e Conexão)

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179

5.3 A Estrutura Geral do Texto (Problema -Solução / Recursos de Linguagem)

5.4 A Estrutura do Parágrafo (Tópico Frasal)

5.5 A Função Comunicativa do Texto - relação entre emissor e receptor

6 Noções de redação

6.1 Leitura e conscientização a respeito da estrutura básica de Cartas Comerciais: modelo de correspondência típica da área (solicitação, aquisição, intercâmbio, doação, agradecimento. reclamação, etc.)

6.2 Leitura e conscientização a respeito da estrutura básica de “ABSTRACTS”

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas práticas em que o aluno realizará tarefas de leitura individuais e/ou em pares e será conscientizado a respeito das estratégias que já utiliza automaticamente;

- Instrução direta sobre novas estratégias de leitura e sobre habilidades linguísticas - aulas expositivas, demonstrativas e dialogadas;

- Aulas práticas em que o aluno realizará tarefas de leitura individuais e/ou em pares que possibilitarão a vivência da aplicação das estratégias e habilidades linguísticas aprendidas;

- Elaboração de resumos, em português, da compreensão de textos (com roteiro) - correção e debate;

- Leitura extra-classe.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

DIAS, R. Inglês instrumental: leitura crítica. Belo Horizonte: Mazza, 1988.

GRELLET, F. Developing reading skills: a practical guide to reading comprehension exercises. [s.l.]: Cambridge University Press, 1981

HARBICH, F. M. Inglês para bibliotecários. Porto Alegre: UFGRS, 1985.

RUSSO, N. G. Leitura de textos em inglês. Uma abordagem instrumental: "Projeto de Inglês Instrumental". Belo Horizonte: UFMG, 1992.

OXFORD, R. Language learning strategies. New York: Newbury, 1989.

COMPLEMENTAR

ALDERSON, U. Reading in a foreign language. New York: Longman, 1984.

BEAUGRANDE, D. Introduction to text linguistics. New York: Longman, 1981.

CAVALCANTI, M. C. Interação leitor-texto. Campinas: Unicamp, 1989.

DANTAS, R. A. The over use of English "noun + noun" constructions in portuguese and its relevance to ESP reading courses. The ESPecialist, v. 14, n. 2, 1993.

DUBIN, E. Teaching second language reading. New York: Addison Wesley, 1986.

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180

DUBIN, F., OLSHTAIN, E. Course design: developing programs and materials for language learning. Cambridge: [s.n.], 1986.

FREITAS, A. Conscientização: um fator negligenciado no ensino de vocabulário. The ESPecialist, v. 13, n. 1, 1992.

HOEY, M. Signalling in discourse. Discourse Analysis Monograph, n. 6, 1979.

HOLMES, J. What do we mean by ESP? Working Papers, v. 2, 1981.

______. Needs analysis: a rationale for course design. The ESPecialist, v. 3, 1981.

______. Stages, strategies and activities. Working Papers, v. 4, 1982.

______. Some approaches to course design. Working Papers, v. 7, 1982.

______. What is a UNIT? The structure of the course unit and its place in course design. Working Papers, v. 13, 1984.

______. The teacher as researcher. Working Papers, v. 17, 1986.

HORSELLA, E. Processing nominal compounds in scientific texts in English. The ESPecialist, v. 9, n. 1/2, 1988.

HUTCHINSON, W. English for specific purposes a learning: centred approach. [s.l.]: Cambridge University Press, 1987.

KATO, M. A. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

KLEIMAN, A. Leitura: ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 1989.

KRASHEN, S. D. The natural approach. [s.l.]: Allemany Press, 1984.

MACKAY, R. Identifying the nature of learner's needs. In: MACKAY, R.; MOUNTFORD, A (Eds.). English for specific purposes. London: Longman, 1978.

MOREIRA, V. B. Vocabulary acquisition and reading strategies. Resource Package, v. 4, 1986.

NUNAN, D. Syllabus design, [s.l.]: Oxford University Press, 1988.

NUTTAL, C. Teaching Reading Skills in a Foreign Language. [s.l.]: Heinemann, 1982.

OLIVEIRA, S. R. Consciousness: raising in ESP situation. The ESPecialist, v. 9, n. 1/2, 1988.

PINTO, A. P. Estratégias para a aquisição do vocabulário em uma língua estrangeira. The ESPecialist, v. 12, 1985.

SCOTT, M. Read in english. New York: Longman, 1982.

______. Conscientização. Working Papers, v. 18, 1986.

SCOTT, M. R. Lendo nas entrelinhas. Cadernos PUC, v. 16, 1983.

______. et al. Teaching critical reading through set theory. Working Papers, n. 20, 1988.

MITH, F. Reading. [s.l.]: Cambridge University Press, 1983.

Page 181: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

181

SOUZA, M. H. G.M. The role of previous knowledge in the inference of unknown vocabulary in the reading of general texts in english. The ESPecialist, v. 11, n. 1, 1990.

WATERS, A. Back to the future. The ESPecialist, v. 9, n. 1/2, 1988.

YALDEN, V. The communicative syllabus: evolution, design and implementation. Oxford: Pergamon Press, 1983.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Frequência e participação nos debates em sala de aula;

- Desempenho em exercícios de compreensão de textos orais e/ou escritos (em sala de aula e extra-classe);

- Trabalho de conclusão de disciplina;

- Pontualidade na entrega de tarefas.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Mariângela Braga Norte

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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182

Introdução à Biblioteconomia

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

INTRODUÇÃO À

BIBLIOTECONOMIA 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 2º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

14 04 12 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Considerando a Biblioteconomia como atuação profissional, discutem-se os aspectos histórico-conceituais que permeiam sua construção e desenvolvimento, os processos e ambiências que a caracterizam e a sua situação no Brasil e no exterior.

OBJETIVOS

- Reconhecer a Biblioteconomia como atividade profissional em sua construção histórica e conceitual;

- Identificar os processos que permeiam a atuação profissional bibliotecária;

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183

- Distinguir as ambiências nas quais se desenvolve a profissão bibliotecária;

- Vislumbrar a situação da profissão bibliotecária no Brasil e no exterior.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Aspectos histórico-conceituais da Biblioteconomia

2 Os processos biblioteconômicos

3 As ambiências de atuação bibliotecária

4 A profissão bibliotecária no Brasil e no exterior

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Leitura e discussão de textos;

- Pesquisas de campo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CASTRO, C. A. História da biblioteconomia brasileira. Brasília: Thesaurus, 2000.

DIAS, E. J. W. Biblioteconomia e ciência da informação: natureza e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 5, n. especial, p. 67-80, jan./jun. 2000.

GALVÃO, M. C. B. Os conceitos dos termos biblioteconomia, documentação e ciência da informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia, v. 26, n. 1/2, p. 100-114, jan./jun. 1993.

SANTOS, J. P. O moderno profissional da informação: o bibliotecário e seu perfil face aos novos tempos. Informação & Informação, v. 1, n. 1, p. 5-13, 1996.

SOUZA, F. C. Biblioteconomia no Brasil: profissão e educação. Florianópolis: Associação Catarinense de Bibliotecários, 1997.

COMPLEMENTAR

MUELLER, S. P. M. Reflexões sobre a formação profissional para biblioteconomia e sua relação com as demais profissões da informação. Transinformação, v. 1, n. 2, p. 175-186, maio/ago, 1989.

SHERA, J. H. Sobre biblioteconomia, documentação e ciência da informação. In: GOMES, H. E. (Org.). Ciência da informação ou informática? Rio de Janeiro: Calunga, 1980.

SOUZA, F. C. O ensino da biblioteconomia no contexto brasileiro. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1990.

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184

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Trabalho;

- Fichamentos de leituras;

- Prova;

- Participação do aluno nas atividades da disciplina.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. José Augusto Chaves Guimarães

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

Page 185: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

185

Introdução à Ciência da Computação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA

COMPUTAÇÃO 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 1º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

20 - 10 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Evolução dos computadores e sistemas operacionais. Estudo do funcionamento de um sistema de computação. Redes de computadores, internet e Web.

OBJETIVOS

- Identificar tendências na área de tecnologia;

- Escolher tecnologias adequadas para as diferentes áreas de aplicação.

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186

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Histórico

1.1 A evolução dos dispositivos de automação

1.2 A evolução dos computadores

2 Arquitetura dos computadores

2.1 Sistemas de numeração

2.2 Evolução da arquitetura dos computadores

2.3 Dispositivos de entrada, saída e armazenamento.

3 Sistema Operacional

3.1 Objetivos e Características de um Sistema Operacional

3.2 Evolução dos sistemas operacionais

4 Aplicativos

4.1 Editor de textos

4.2 Planilha

4.3 Gerador de Apresentações

4.4 Gerenciadores de Banco de Dados

5 Redes de Computadores

5.1 Conceito de Redes de Computadores

5.2 Topologias, Modelos de redes

5.3 Arquitetura e aplicações do TCP/IP

6 Internet e Web

6.1 Histórico

6.2 Linguagens de marcação: HTML e XML

7 Tecnologias Web

7.1 Resource Description Framework RDF

7.2 Identificador de Objetos Digitais

7.3 RSS

7.4 Protocolos e Metadados para coleta e troca de informações

8 Temas diversos

8.1 RFID

8.2 Privacidade e Personalização

8.3 Inclusão Digital

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187

8.4 Aquisição de Computadores

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas em sala de aula;

- Aulas práticas em laboratório de informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BRETON, Philippe. História da informática. São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista, 1991.

FONSECA FILHO, Cleuzio. História da Computação: o caminho do pensamento e da tecnologia. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2007. Disponível em <http://www.pucrs.br/edipucrs/online/historiadacomputacao.pdf>. Acesso em 14 mar. 2012.

NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1996.

ROBREDO, J. Da Ciência da Informação revisitada aos sistemas humanos de informação. Brasília: Thesaurus, 2003.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

COLCHER , Sergio; SOARES, Luis Fernando; SOUZA FILHO, Guido Lemos. Redes de Computadores: das LANs, MANs e WANs às Redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

KUROSE, James F.; ROSS, Keith W,. Redes de Computadores e a Internet: uma nova abordagem. Addison-Wesley, 2003

ROOKSHEAR,J.G. Ciência da computação: uma visão abrangente. 7ed. São Paulo: Pearson, 2003.

STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Thonsom, 2009.

COMPLEMENTAR

NASCIMENTO, Angela J., HELLER, Jorge Luis. Introdução à informática. São Paulo: McGraw Hill, 1990.

STEELE, J. ILIINSKI, N. Beautiful visualization. Sebastopol, CA: O'Reilly, 2010.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Trabalhos teóricos (escritos) abrangendo assuntos tratados no curso;

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188

- Participação nos exercícios práticos em laboratório.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof.

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

Page 189: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

189

Introdução à Ciência da Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA

INFORMAÇÃO 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 1º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

14 04 12 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA (Tópicos e caracterizam as unidades dos programas de ensino)

Considerando a Ciência da Informação como universo teórico-metodológico em cujo âmbito se desenvolvem distintas atuações profissionais, como a da Arquivologia e da Biblioteconomia, discutem-se os aspectos conceituais, históricos, e procedimentais que caracterizam esse campo científico, assim como seus diálogos interdisciplinares, com ênfase específica na atuação profissional de arquivistas e bibliotecários.

OBJETIVOS

- Reconhecer a CI como campo científico interdisciplinar;

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190

- Identificar as condições históricas de desenvolvimento da CI;

- Distinguir os processos inerentes à CI;

- Diferenciar os impactos específicos da CI nas atividades profissionais de arquivistas e bibliotecários.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 A Ciência da Informação (CI) como campo científico

2 Conceito e objeto de CI

3 Processo da CI

4 Relações interdisciplinares da CI

5 A CI e as atividades profissionais de arquivistas e bibliotecários

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Leitura e discussão de textos;

- Pesquisas de campo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BRITO, D. J. A informação arquivística na Arquivologia pós-custodial. .Arquivística.net, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p.31-50, jan/jun. 2005.

CAMARGO, A. M. A.; BELLOTTO, H. L. (Coord.). Dicionário de Terminologia Arquivística. São Paulo: AAB-SP, 1996.

FERNANDES, G. C. O objeto de estudo da ciência da informação. Informare, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p.25-30, jan./jun. 1995.

FONSECA, M. O. Arquivologia e ciência da informação. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

GOMES, H. F. Interdisciplinaridade e Ciência da Informação: de característica a critério delineador de seu núcleo principal. DataGramaZero, v. 2, n. 4, ago. 2001.

LE COADIC, Y. F. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.

LOPES, L. C. A informação e os arquivos: teorias e práticas. Niterói: EDUFF, 1996.

______. Arquivópolis: uma utopia pós-moderna. Ciência da Informação, v. 22, n.1, p. 41-43, jan./abr. 1993.

PINHEIRO, L. V. R. Campo interdisciplinar da ciência da informação: fronteiras remotas e recentes. In: ______. (Org.) Ciência da informação, ciências sociais e interdisciplinaridade. Brasília : IBICT/DCI/DEP, 1999.

Page 191: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

191

ROBREDO, J. Da ciência da informação revisitada aos sistemas humanos de informação. Brasília: Thesaurus, 2003.

SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 41-62, jan./jun. 1996.

SILVA, A. M. et al. Arquivística: teoria e prática de uma ciência da informação. 2.ed. Porto: Afrontamento, 2002.

SMIT, J. W. Arquivologia, biblioteconomia e museologia: o que agrega estas atividades profissionais e o que as separa? Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 1, n. 2, p. 27-36, 2000.

______. Eu, bibliotecário, RG XXXXX e CPF YYYYY, trabalho em arquivo ou museu...algum problema? Palavra Chave. n. 8, 1994.

______. O profissional de informação e sua relação com as áreas de Biblioteconomia, Documentação, Arquivologia e Museologia. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Profissionais da informação: formação, perfil e atuação profissional. São Paulo: Polis, 2000.

______.; BARRETO, A. A . Ciência da Informação: base conceitual para a formação do profissional. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002. p. 9-23.

VALENTIM, M. L. P. (Org.). O profissional da informação: formação, perfil e atuação profissional. São Paulo: Polis, 2001. p. 71-90.

COMPLEMENTAR

BUCKLAND, M. K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science, v. 45, n. 5, p. 351-360, 1991.

BUSH, V. As we may think. Atlantic Monthly, v. 176, n. 1, p. 101-108, 1945. Disponível em: <http://www.theatlantic.com/unbound/flashbks/computer/bushf.htm>. Acesso em: 28 fev. 2004.

http://www.sims.berkeley.edu/~buckland/

http://www.capurro.de/home-eng.html

http://www.db.dk/bh/publ_uk.htm

http://www.lis.uiuc.edu/~wrayward/rayward.html

http://www.mundaneum.be/

http://alexia.lis.uiuc.edu/~wrayward/otlet/otletpage.htm

http://www.boxesandarrows.com/archives/forgotten_forefather_paul_otlet.ph

http://www.ibiblio.org/pioneers/bush.html

JARDIM, J. M.; FONSECA, M. O. As relações entre a Arquivística e a Ciência da Informação. Cadernos BAD, b. 2, p. 29-45, 1992.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Trabalho;

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192

- Fichamentos de leituras;

- Prova;

- Participação do aluno nas atividades da disciplina.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. José Augusto Chaves Guimarães

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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193

Leitura Documental

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

LEITURA DOCUMENTAL 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 5º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

30 - - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - - -

EMENTA

Natureza do processo de leitura e uso de estratégias. Diferentes visões de leitura desde as primeiras visões cognitivistas até a visão sócio construcionista de leitura como evento social. Protocolo verbal como técnica de coleta de dados de processo de leitura. O processo de leitura para análise de documentos com fins de indexação e resumo: recentes aplicações do protocolo verbal.

OBJETIVOS

- Compreender a natureza do processo de leitura e o uso de estratégias;

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194

- Familiarizar-se com as diferentes visões do processo de leitura, desde as primeiras visões cognitivistas até a visão sócio-construcionista de leitura como evento social;

- Familiarizar-se com o processo de leitura para Análise Documentária e com a recente utilização do protocolo verbal em investigações dessa área.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Leitura e conhecimento prévio: linguístico, textual, de mundo e profissional

2 Leitura, planejamento, metacognição e estratégias

3 O processo interativo entre as variáveis da leitura: o texto, o leitor e o contexto

4 Protocolo verbal como instrumento de coleta de dados

4.1 Adaptações do protocolo verbal (Protocolo individual sem interação / Protocolo com entrevista retrospectiva / Protocolo interativo / Protocolo em grupo ou evento social de leitura)

5 A leitura em análise documentária para identificação e seleção de conceitos

6 Leitura documentária: aspectos profissionais

6.1. Leitura em análise documentária: interação das variáveis

6.1.1 O leitor profissional: formação e capacitação

6.1.2 O texto: tipologias, superestrutura e macroestrutura textuais

6.1.3 O contexto: o sistema de informação, a política de análise documentária e linguagem documentária

6.2 Estratégias de leitura em Análise Documentária para compreensão do conteúdo e objetivos da demanda: estudos de observação

7 Processo de leitura para análise documentária: proposição metodológica

METODOLOGIA DO ENSINO

- Apresentação do conteúdo em comunicação oral;

- Dinâmica de Grupo - aplicação de protocolo verbal individual sem interação em atividade de indexação livre constando de procedimento de transcrição e análise dos dados coletados conforme texto;

- Encaminhar a redação impressa do trabalho contendo definição e objetivos da atividade, procedimentos, transcrição, análise dos dados e resultados;

- Dinâmica em Grupo - Aplicação do Protocolo Verbal em Grupo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

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195

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: Métodos para análise de documentos - determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro, 1992.

FUJITA, M. S. L. A leitura documentária do indexador: aspectos cognitivos e linguísticos influentes na formação do leitor profissional. 2003. 321f. Tese (Livre-Docência em Análise Documentária e Linguagens Documentárias Alfabéticas) – Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília, SP

______. A leitura documentária na perspectiva de suas variáveis: leitor-texto-contexto. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 5, n. 4, ago. 2004. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/ago04/F_I_art.htm>

______. A leitura do indexador: estudo de observação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 4, n. 1, jan./jun. 1998.

______.; NARDI, M. I. A.; SANTOS, S. A leitura em análise documentária. Transinformação, v. 10, n. 3, p. 13-31, set./dez. 1998.

______.; ______.; FAGUNDES, S. A. A observação da leitura documentária por meio de protocolo verbal. In: RODRIGUES, G. M., LOPES, I. L. (Org.) Organização e representação do conhecimento na perspectiva da ciência da Informação. Brasília: Thesaurus, 2003. p.141-178.

COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: Métodos para análise de documentos: determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro, 1992.

CAVALCANTI, M. C. Interação leitor-texto: aspectos de interação pragmática. Campinas: Editora da UNICAMP, 1989.

CINTRA, A. M. M. Estratégias de leitura em documentação. In: SMITT, J. W. Análise documentária: a análise da síntese. Brasília: IBICT, 1987. p. 29-38

FUJITA, M. S. L. A análise documentária no tratamento da informação: as operações e os aspectos conceituais interdisciplinares. Marília: Departamento de Ciência da Informação, FFC/UNESP, 2003.

NARDI, M. I. A. As Expressões Metafóricas na compreensão de texto escrito em Língua Estrangeira. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1993.

NARDI, M. I. A. A metáfora e a leitura como evento social: instrumentos do pensar a Biblioteconomia do futuro. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1999.

NAVES, M. M. L. Análise de assunto: concepções. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 20, n. 2, p. 215-226, jul./dez. 1996.

RUBI, M. P. A política de indexação na perspectiva do conhecimento organizacional. 2004. 135 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2004. Disponível em: http://www.biblioteca.unesp.br/bibliotecadigital/document/get.php/2176/rubi_mp_me_mar.pdf. Acesso em: 02 mar. 2006.

Page 196: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

196

VAN DIJK, T. A. Superestructuras. In: ______. La ciencia del texto: un enfoque interdisciplinario. Barcelona: Paidós, 1983. p. 141-173.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Prova com consulta para discussão de textos embasadores do tema leitura documental;

- Redação impressa do trabalho sobre Protocolo Verbal contendo definição e objetivos da atividade, procedimentos, transcrição, análise dos dados e resultados;

- Discussão e reflexão sobre leitura documentária e influência no contexto de sua formação profissional.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Mariângela Spotti Lopes Fujita

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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197

Linguagens Documentais Alfabéticas

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

LINGUAGENS DOCUMENTAIS

ALFABÉTICAS 2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 3º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

20 10 30 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

O processo de representação temática em suas relações interdisciplinares (aspectos linguísticos e lógicos) como subsídio à compreensão da estrutura e funcionalidade de linguagens documentais. Caracterização da linguagem documental como linguagem. As linguagens documentais alfabéticas: tesauro e lista de cabeçalho de assunto.

OBJETIVOS

- Compreender a função e importância das linguagens documentais no processo de análise documental;

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198

- Diferenciar o uso e aplicação das linguagens documentais alfabéticas: lista de cabeçalho de assunto e tesauro;

- Caracterizar a estrutura e funcionalidade das linguagens documentais alfabéticas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Informação, conhecimento e linguagem

2 As linguagens documentais e o fluxo documental

3 Linguagens documentais e representação documental

3.1 O conceito de representação documental

3.2 Estrutura e tipologia das linguagens documentais

4 Cabeçalhos de assunto

4.1 Origens, desenvolvimento e principais listas de cabeçalhos de assunto

4.2 Estrutura interna e apresentação gráfica

4.3 Procedimentos de uso e/ou manutenção

5 Tesauros

5.1 Conceito, funcionalidade e aplicação

5.2 Estrutura do tesauro

5.3 Critérios para seleção de software para a construção e gerenciamento do tesauro

5.4 Procedimentos de elaboração de tesauro

5.5 Categorização e relações conceituais

6 Aspectos terminológicos do tesauro

7 Ontologias, taxonomia e tesauros: relações

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;

- Estudos dirigidos e debates;

- Aulas práticas;

- Exercícios práticos.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BARROS, L. A. Curso básico de terminologia. São Paulo: Edusp, 2004.

CAMPOS, M. L. A. Linguagem documentária: teorias que fundamentam sua elaboração. Niterói: EdUFF, 2001.

Page 199: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

199

CINTRA, A. M. M. et al. Para entender as linguagens documentárias. São Paulo: Polis/APB, 1994.

DODEBEI, V. L. D. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Rio de Janeiro: Interciência, 2002.

TÁLAMO, M. F. G. M.. Linguagem documentária. São Paulo: Associação Paulista de Bibliotecários, 1997.

COMPLEMENTAR

AITCHISON, J., GILCHRIST, A. Manual para construção de tesauros. Rio de Janeiro: BNG/Brasilart, 1979.

AUSTIN, D.; DALE, P. Diretrizes para o estabelecimento de tesauros monolíngues. Brasília: IBICT, 1993.

CURRÁS, E. Ontologías, taxonomía y tesauros: manual de construcción y uso. 3.ed. atual. ampl. Gijón: Ediciones TREA, 2005.

FEITOSA, A. Organização da informação na web: das tags à web semântica. Brasília: Thesaurus, 2006.

FOSKETT, A. C. A abordagem temática da informação. São Paulo: Polígono, 1973.

GOMES, H. E. (Coord.). Manual de elaboração de tesauros monolíngues. Brasília: Programa Nacional de Bibliotecas das Instituições de Ensino Superior, 1990.

LARA, M. L. G. Representação e linguagens documentárias: bases teórico-metodológicas. 1999. 207 f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, Departamento de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, 1999.

MARQUES; M. L. Ontologias: da filosofia à representação do conhecimento. Brasília:Thesaurus, 2006.

MOREIRA, W. A construção de informações documentárias: aportes da linguística documentária, da terminologia e das ontologias. 2010. 156 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, São Paulo, 2010.

______. Categorias e conceitos: compreensões fundamentais para a organização da informação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 24., 2011, Maceió-AL. Anais eletrônicos… Maceió, 2011.

______.; LARA, M. L. G. Relações conceituais e categorias filosóficas: aportes das ontologias e da terminologia para a representação do conhecimento. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 12., 2011, Brasília-DF. Anais eletrônicos… Brasília: Thesaurus, 2011. p. 485-501

SMIT, J. W. (Coord.). Análise documentária: a análise da síntese. 2.ed. Brasília: IBICT, 1989.

Page 200: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

200

UNISIST. Diretrizes para a elaboração e desenvolvimento de thesauri monolíngues destinados à recuperação de informações. Brasília: Departamento de Biblioteconomia da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados da UnB, 1973.

VAN SLYPE, G. Los lenguajes de indización: concepción, construcción y utilización en los sistemas documentales. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 1991.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Exercícios envolvendo a estruturação e o uso de tesauros;

- Prova com consulta de textos indicados para leitura.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Walter Moreira

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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201

Marketing em Unidades de Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

MARKETING EM UNIDADES DE

INFORMAÇÃO 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 6º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

12 08 10 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Conceito e evolução de Marketing. Marketing aplicado ao campo científico da Ciência da Informação. Planejamento de marketing. Métodos e técnicas de marketing para ambientes, serviços e produtos informacionais. Integração sistêmica da aplicação dos instrumentos de marketing.

OBJETIVOS

- Compreender os fundamentos, conceitos, ferramentas e elementos do Marketing e sua aplicabilidade;

Page 202: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

202

- Caracterizar os elementos, que compõe o ambiente de marketing na área de Ciência da Informação;

- Identificar os elementos constitutivos do composto de marketing;

- Definir mercado e sua segmentação;

- Realizar o plano de marketing em sistemas e unidades de informação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Evolução do Marketing

2 Plano de Marketing

2.1 Pesquisa e segmentação de mercado: método, instrumento, coleta de dados

2.2 Caracterização do Público Usuário: levantamento de necessidades/demandas

3 Promoção de Serviços e Produtos Informacionais

4 Ambiente Institucional

5 Marketing Aplicado a Imagem da Unidade de Informação

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Leitura, análise, reflexão e discussão de textos;

- Apresentação de vídeos referenciados a propagandas e publicidade;

- Seminários;

- Dinâmicas de grupo;

- Cases.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

AMARAL, S. A. Promoção: o marketing visível da informação. Brasília: Brasília Jurídica, 2001.

______. (Org.). Marketing na Ciência da Informação. Brasília: Editora da UnB, 2007.

ARMSTRONG, G.; KOTLER, P. Introdução ao marketing. 4.ed. São Paulo: LTC, 2000.

Page 203: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

203

KOTLER, P. Marketing para organização que não visam o lucro. São Paulo: Atlas, 1978.

OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. 24.ed. São Paulo: Vozes. 2009.

SILVEIRA, A. (Org.). Marketing em bibliotecas e serviços de informação: textos selecionados. Brasília: IBICT, 1987.

COMPLEMENTAR

CRONIN, B. (Ed.). The marketing of library and information services. London: ASLIB, 1981.

FIGUEIREDO, N. Técnicas e idéias para promover o uso da informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 21, n. 3/4, p. 85-100, jul./dez. 1988.

GRACIOSO, F. Marketing estratégico. 5.ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2005.

OLIVEIRA, S. M. de. Marketing e sua aplicação em bibliotecas: uma abordagem preliminar. Ciência da Informação, Brasília, v. 14, n. 2, p. 137-147, jul./dez. 1985.

OTTONI, H. M. Bases do marketing para unidades de informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 25, n. 2, p. 1-11, 1996.

SILVEIRA, A. Marketing em sistemas de informação: visão geral. Ciência da Informação, v. 15, n. 1, p. 45-52, jan./jun. 1986.

WOERNER, J. Marketing para todos. Rio de Janeiro: Summus, 1997.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação das atividades em classe;

- Seminários em grupo;

- Avaliação descritiva com a produção de um texto contendo ideias criativas e lógicas acerca da fundamentação teórica do marketing;

- Criação de um produto e/ou serviço.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Rosângela Formentini Caldas

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204

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

Page 205: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

205

Metadados de Objetos Digitais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

METADADOS DE OBJETOS

DIGITAIS 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 2º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

15 - 15 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 15 -

EMENTA

Estudo dos princípios e aplicação de metadados para a organização de recursos informacionais em rede a partir da concepção de esquemas de metadados específicos para atender as demandas informacionais da comunidade. Instruções sobre a aplicação e implementação de esquemas de metadados. Criação de registros de metadados, analisando o uso de elementos de metadados.

OBJETIVOS

- Compreender a função dos metadados no processo de descrição de recursos e de acesso.

Page 206: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

206

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Princípios da catalogação para descrever e organizar recursos digitalizados e nascidos-digital

2 Pontos fortes e limitações das ferramentas de descrição e de acesso

2.1 FRBR

2.2 Guias assunto e diretórios

2.3 Motores de busca

2.4 OPAC

2.5 Bases de dados

2.6 Bibliotecas digitais

3 Padrões de metadados

4 Aplicação de esquemas de metadados em bibliotecas, arquivos, órgãos governamentais e museus

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Aulas teórico/práticas;

- Aulas práticas;

- Exercícios individuais e em grupos de aplicação;

- Atividades extraclasse.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BACCA, M. (Ed.) Introducción a los metadatos: vías a la información digital. [S.l.]: GETTY, 1999.

FOULONNEAU, M.; RILEY, J. Metadata for digital resources: implementations, systems design and interoperability. Oxford: CP, 2008.

FUSCO, Elvis. Modelos conceituais de dados como parte do processo da catalogação: perspectiva de uso dos FRBR no desenvolvimento de catálogos bibliográficos digitais. 250f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.

SANTOS, P.L.V.A.C. ; CORREA, R.M.R. Catalogação: trajetória para um código internacional. Niterói, Intertexto, 2009.

TAYLOR, A. G. Understanding FRBR: what it is and how it will affect our retrieval tools. Westport, Ct: Greenwood Publishing Group, 2007.

ZENG, M. L.; QIN, J. Metadata. New York: Neal-Schuman Publishers, 2008.

Page 207: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

207

COMPLEMENTAR

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RDA: Resource Description & Access http://www.rdatoolkit.org/home

RDA http://sites.google.com/site/infsassumpcao/rda

Reglas para la descripción de documentos audiovisuales: cooperación y proyectos internacionales. Disponível em: http://archive.ifla.org/IV/ifla63/63pilm.htm

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Pontualidade, frequência e participação em aula;

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211

- Desenvolvimento e apresentação de trabalho escrito;

- Desenvolvimento e apresentação de trabalho oral;

- Prova teórica;

- Prova prática.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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212

Metodologia Científica

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

METODOLOGIA CIENTÍFICA 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 2º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

30 30 - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 - -

EMENTA

Conhecimento dos principais métodos e técnicas de pesquisa. Formulação do projeto de pesquisa.

OBJETIVOS

- Compreender os fundamentos da ciência e de método científico;

- Conhecer as principais abordagens metodológicas da pesquisa científica;

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- Conhecer e aplicar técnicas qualitativas e quantitativas de coleta de dados;

- Reconhecer as principais fontes de informação voltadas à área da Biblioteconomia e Ciência da Informação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Ciência e Conhecimento Científico

1.1 Definição e Conceituação

1.2 Componentes da Ciência

1.3 Classificação e Divisão da Ciência (CNPq)

1.4 Tipos de Conhecimento

1.5 Conhecimento Científico e suas Características

2 Pesquisa em Ciência da Informação

2.1 Definição e Conceituação

2.2 Multidisciplinaridade da Ciência da Informação

3 Pesquisa em Biblioteconomia

3.1 Definição

3.2 Conceituação

4 Divulgação/Comunicação Científica

4.1 Modelo Difusionista

4.2 Modelo Paradigmático

4.3 Modelo Dialético

4.4 Modelo Culturalista

5 Tipos de Pesquisa

5.1 Experimental

5.2 Histórica/Documental

5.3 Descritiva

5.4 Bibliográfica

5.5 Pesquisa Qualitativa e Pesquisa Quantitativa

6 Métodos Científicos

6.1 Conceitos e Definições

6.2 Método Indutivo

6.3 Método Dedutivo

6.4 Método Dialético

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214

7 Tipos de Métodos Científicos

7.1 História Oral / História de Vida

7.2 Pesquisa Ação / Pesquisa Participante

7.3 Análise de Conteúdo

7.4 Protocolo Verbal

7.5 Grupo de Foco / Grupo Focal

7.6 Discurso do Sujeito Coletivo

7.7 Estudo de Caso

8 Pesquisa de Campo

8.1 Questionário

8.2 Entrevista

8.3 Observação

8.4 Outros tipos de instrumentos de coleta de dados

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Leitura e discussão de textos;

- Vídeos;

- Exercícios práticos.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 11.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

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COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento escrito - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6027: sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6028: resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR10520: citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 14724: trabalhos acadêmicos - apresentação. 2.ed. Rio de Janeiro, 2005.

______. NBR 14724: trabalhos acadêmicos – apresentação – emenda 1. Rio de Janeiro, 2005.

______. NBR 15437: Pôsteres técnicos e científicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2006.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1997.

BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 12.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

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RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

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YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3.ed. Porto Alegre, Bookman, 2005.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação em sala de aula, realização de exercícios e atividades práticas;

- Entrega de projeto de pesquisa;

- Prova.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof.

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218

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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219

Metodologia da Pesquisa Científica

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

METODOLOGIA DA PESQUISA

CIENTÍFICA 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 5º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

10 - 20 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Elaboração de projeto de pesquisa: natureza e objetivos. Definição do objeto de estudo. Estudo de linhas de pesquisa.

OBJETIVOS

- Elaborar projeto de pesquisa para desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso.

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220

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 O planejamento da pesquisa

1.1 As linhas de pesquisa

1.2 O tema da pesquisa e sua delimitação

1.3 Plano inicial de pesquisa

2 Projeto de pesquisa conforme orientações dos Conselhos de Cursos

2.1 Estrutura e montagem do projeto

2.2 Estrutura lógica

2.3 Apresentação gráfica

2.4 Redação do Projeto de Pesquisa

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teórico-práticas de redação do projeto de pesquisa

- Aulas expositivas de linha de pesquisa seguida de seminários.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. 2.ed. ampl. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.

PÁDUA, E. M. M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico–prática. 2.ed. Campinas: Papirus, 1997.

SCALETSKY, E. C.; OLIVEIRA, A. L. V. S. C. Iniciando na pesquisa: manual para elaboração da monografia e projetos de iniciação científica. 3.ed. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 2002.

COMPLEMENTAR

KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 20.ed. atual. Petrópolis: Vozes, 2002.

MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001.

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221

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Redação escrita das partes fundamentais do projeto de pesquisa: Introdução, Fundamentação teórica, Justificativa, Objetivos, Plano de Trabalho e Metodologia. Serão observados os aspectos de redação, estrutura e consistência interna da redação para articulação das partes fundamentais do projeto e pertinência com a linha e tema de pesquisa em que se insere o projeto de pesquisa.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Mariângela Spotti Lopes Fujita

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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222

Métodos Qualitativos Aplicados à Ciência da Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

MÉTODOS QUALITATIVOS APLICADOS À CIÊNCIA DA

INFORMAÇÃO 2ª Série

Obrig./Opt./Est.

Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 3º Período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática

Teor./Pr.

Outras

20 - 10 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Analisa as principais abordagens teóricas e metodológicas da pesquisa qualitativa em Ciência da Informação. Discute os fundamentos das principais técnicas qualitativas de coleta e análise de dados utilizadas nas pesquisas do campo da informação.

OBJETIVOS (Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de):

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223

- Analisar as diferentes matrizes teóricas da pesquisa em informação;

- Conhecer as abordagens metodológicas qualitativas que amparam a pesquisa na área da informação;

- Identificar os fundamentos epistemológicos das técnicas de pesquisa utilizadas no estudo dos processos da informação;

- Refletir sobre as escolhas metodológicas para os projetos de pesquisa no campo da Ciência da Informação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades)

1 Abordagens teóricas da pesquisa qualitativa em ciência da informação

1.1 Positivismo

1.2 Fenomenologia e Construcionismo Social

1.3 Etnometodologia e Interacionismo Simbólico

2 Abordagens metodológicas

2.1 Pesquisa Qualitativa e Quantitativa

2.2 Tipos e Delineamento da Pesquisa

2.3 Técnicas de Coleta e Análise de Dados

2.4 Estrutura dos Procedimentos Metodológicos

3 Seleção de técnicas de coleta e análise de dados

3.1 Escolhas Teóricas e Seleção das Técnicas de Pesquisa

3.2 Análise Descritiva e Análise Interpretativa dos Dados

METODOLOGIA DO ENSINO

Procedimentos de Ensino

Aulas expositivas

Discussões em grupo

Avaliação de trabalhos

Tecnologias e Recursos Didáticos

Slides

Projetor multimídia

Atividades Discentes

Leitura e análise de textos indicados

Análise de instrumentos de pesquisa para coleta de dados selecionados

Elaboração de instrumentos de pesquisa para coleta de dados

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224

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.

FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

LEFÈVRE, F.; LEFÈVRE, A. M. C. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa (desdobramentos). Caxias do Sul: UDUCS, 2003. (Coleção Diálogos).

MUELLER, S. P. M. (org.). Métodos para a pesquisa em Ciência da Informação. Brasília: Thesaurus, 2007.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2003.

SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas, textos e interações. 3. ed. trad. Magda França Lopes. Porto Alegre : Artmed, 2009.

VALENTIM, M. L. P. (org.) Métodos qualitativos de pesquisa em Ciência da Informação. São Paulo: Polis, 2005.

COMPLEMENTAR

BERGER, P.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

BLOOR, M.; WOOD, F. Keywords in qualitative methods: a vocabulary of research concepts. London: Sage Publications, 2006.

BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Unesp, 2004.

BRANDÂO, H. H. N. Introdução à análise do discurso. 2. ed. Rev. Campinas: UNICAMP, 2004.

BUNGE, M. Ciência e desenvolvimento. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1989. (Coleção O Homem e a Ciência; 11).

CHALMERS, A. R. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.

DURKHEIM, É. As regras do método sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2002. (Coleção a Obra Prima de Cada Autor; 63).

DUTRA, L.H.A. Introdução à teoria da ciência. 3. ed. Rev. Ampl. Florianópolis: UFSC, 2009.

DUTRA, L.H.A. Oposições filosóficas: a epistemologia e suas polêmicas. Florianópolis: UFSC, 2005.

ENGEL, P.; RORTY, R. Para que serve a verdade? São Paulo: UNESP, 2008.

GALIANO, A. método científico: teoria e prática. [s. n.]: Harbra, 1986.

GORMAN, G. E.; CLAYTON, P. Qualitative research for the information professional: a practical handbook. 2th.ed. London: Facet Publishing, 2005.

GRANGER, G.-G. A ciência e as ciências. São Paulo: UNESP, 1994.

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225

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. (Coleção Debates; 115).

LOPES, M.I. V. Pesquisa em comunicação. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2001.

ORLANDI, E. P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2005.

POWELL, R. R.; CONNAWAY, L. S. Basic research methods for livrarians. 4th. ed. Westport, Connecticut: Libraries Unlimited, 2004.

REA, L. M.; PARKER, R. A. Metodologia de pesquisa: do planejamento à execução. São Paulo: Pioneira, 2000.

SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2000.

TRIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

WILDEMUTH, B. Aplications of social research methods to questions in Information and Library Science. Westport: London: Libraries Unlimited, 2009.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Relatórios de leitura;

- Trabalhos individuais e em grupo;

- Provas.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Helen de Castro Silva Casarin

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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226

Métodos Quantitativos: Bibliometria

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

MÉTODOS QUANTITATIVOS :

BIBLIOMETRIA 2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 4º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

40 20 - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35- - -

EMENTA

Conceitua bibliometria e os subcampos dela originados: Cientometria, Webometria, Informetria e patentometria. Enfoca os seguintes indicadores bibliométricos: indicadores de produção (apresenta a lei de Bradford) e indicadores de citação (análise de citação e seus indicadores derivados: vida média da literatura e fator de impacto) utilizados na avaliação da produtividade científica.

OBJETIVOS

- Oferecer aos alunos a utilização e aplicação de procedimentos bibliométricos necessários às atividades inerentes ao cotidiano do profissional bibliotecário pesquisador, especialmente

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227

àquelas relativas à avaliação da produção científica, análise de citações e indicadores derivados, bem como oferecer elementos básicos para análises de coautorias.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 A importância de indicadores quantitativos para a avaliação da ciência

2 A bibliometria e seus subcampos: cientometria, webometria, informetria e patentometria

3 Indicadores de produção e produtividade de periódicos: Lei de Bradford e aplicações

4 Indicadores de ligação e indicadores de citação

5 Indicadores derivados: fator de impacto e índice h

METODOLOGIA DO ENSINO

- Exposição oral do professor;

- Leitura e discussão de textos sobre estudos métricos em Ciência da Informação;

- Tratamento bibliométrico a partir de dados levantados nas principais bases de dados nacionais (Scielo, Brapci) ou internacionais(Web of Science, Scopus).

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARAUJO, C. A. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em Questão. Porto Alegre, v. 12, n.1, jan/jun, p. 11-32, 2006.

BUFREM, L., PRATES, Y. O saber científico registrado e as práticas da mensuração da informação. Ciência da Informação, Brasília, v.34, n. 2, p. 9-25, maio-ago, 2005

GRACIO, M.C.C.; OLIVEIRA, E.F.T. Produção e Comunicação da Informação em CT&I – GT7 Da ANCIB: Análise bibliométrica no período 2003/2009. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA DA ANCIB - ENANCIB, Rio de Janeiro, 2009. Anais..., 2010.

GUEDES, V.L.S.; BORSCHIVER, S. Bibliometria: uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. In: ENCONTRO NACIONAL DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO, 6, Salvador, 2005. Anais..., 2005.

MACIAS-CHAPULA, C. A. O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva nacional e internacional. Ciência da Informação, v. 27, n. 2, l998.

NORONHA, D. P., MARICATO, J. M. Estudos métricos da Informação: primeiras aproximações. Encontros Bibli, n. esp., 1o. Sem., 2008.

OLIVEIRA, E.F.T.; GRÁCIO, M.C.C. Scientific collaboration network in “metrical studies”: A co-authorship study using the SciELO Information Science periodicals.

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228

Brazilian Journal of Information Science, v.2, n.2, p.33-47, jul./dez. 2008. Disponível em: <http://www.bjis.unesp.br/pt/>.

SPINAK, E. Dicionario enciclopédico de Bibliometria, Cienciometria e Informetria. Venezuela: UNESCO, 1996.

VANTI, N.A.P. Da Bibliometria à Webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Ciência da Informação, v. 31, n. 2, p. 152-162, 2002.

VANZ, S.A.S; CAREGNATO, S.E. Estudos de citação: uma ferramenta para entender a comunicação científica. Em Questão, v. 9, n.2, p. 295-307, 2003.

COMPLEMENTAR

BALANCIERI, R.; BOVO, A.; KERN V.; PACHECO R. C.; BARCIA, R. A análise de redes de colaboração científica sob as novas tecnologias da informação e comunicação: um estudo na Plataforma Lattes. Ciência da Informação, v. 34,n.1, jan./abr.,p. 64-77, 2005.

LIBERATORE, G.; HERRERO-SOLANA, V.; GUIMARÃES, J.A.C. Análise bibliométrica do periódico brasileiro Ciência da Informação durante o período 2000-2004. Brazilian Journal of Information Science, v.1. n. 2, jul./dez, p.3-21, 2007. Disponível em: <http://www.bjis.unesp.br/pt/>.

OLIVEIRA, E.F.T.; GRÁCIO, M.C.C.; SILVA, A. C. Investigadores de mayor visibilidad en Organización y Representación del Conocimiento: un estudio desde el análisis de cocitaciones, Scire , v. 16, n. 2, julio-decembre, 2010, p. 39-46.

VANZ, S. A. As redes de colaboração científica no Brasil(2004-2006). Tese (Doutorado) Porto Alegre, 2009.

WASSERMAN, S.; FAUST, K. Social network analysis: methods and applications. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- A avaliação será contínua enfatizando-se a leitura de textos e a participação na discussão dos mesmos;

- Para avaliação final será solicitado aos alunos a elaboração de um trabalho utilizando um dos tratamentos bibliométricos estudados, com dados coletados em uma das bases de dados ou outra fonte conveniente, de preferência para dados que os alunos já desenvolvem as pesquisas em outras disciplinas .

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Ely Francina Tannuri de Oliveira

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229

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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230

Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

MÉTODOS QUANTITATIVOS: ESTATÍSTICA APLICADA À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 3º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

45 15 - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 - -

EMENTA

Oferece ao aluno elementos básicos de Estatística, bem como a aplicação de técnicas quantitativas inerentes às atividades do cotidiano do profissional da informação. Discute a problemática da utilização dos métodos quantitativos e qualitativos em pesquisa. Enfoca os seguintes temas em Estatística: teoria da amostragem, medidas de tendência central, medidas de variabilidade e correlação linear simples.

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231

OBJETIVOS

- Aplicar conceitos e procedimentos básicos de matemática e estatística à Ciência da Informação em geral e especialmente à administração bibliotecária e à gestão da informação em diferentes unidades de informação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Tendências metodológicas na pesquisa em Ciência de Informação

2 Variáveis discretas e contínuas

3 Arredondamento de dados

4 Notação científica

5 Algarismos significativos

6 Cálculos com números advindos de arredondamento e cálculo somatório

7 Conjuntos e Operadores booleanos

8 Amostragem

9 Estatística descritiva

9.1 Tabelas, gráficos e cálculo dos principais parâmetros utilizados nas análises quantitativas em Ciência da Informação (assimetria, medidas de posição e de variabilidade)

METODOLOGIA DO ENSINO

- Exposição oral do professor;

- Trabalhos individuais e em grupo;

- Leitura e discussão de textos sobre a utilização de métodos quantitativos em Documentação;

- Construção de gráficos, tabelas e cálculo dos principais parâmetros utilizando o software “EXCEL 5.0”;

- Levantamento de dados em unidades de informação e documentação para estudo descritivo e aplicação dos procedimentos estatísticos estudados.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

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232

BARBETTA, P. A. Estatística aplicada ás ciências sociais. Florianópolis: Ed. UFSC, 1994.

BUSSAB, W.; MORETTIN, P. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1987.

FERNANDEZ, J. M. Estadística aplicada a las Ciencias de la Documentación. Múrcia: [s.n.], 1999.

IEZZI, G. et al. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1977

______. Aulas de matemática. São Paulo: Atual, 1979.

LEVIN, J. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. São Paulo: Harbra, 1985.

OLIVEIRA, E. F. T.; GRACIO, M. C. C. Métodos Quantitativos Aplicados à Ciência da Informação (apostila), 2010.

SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1977.

RAO, R. I. K. Métodos quantitativos em Biblioteconomia e Ciência da Informação. OEA, 198.

TOLEDO, G. L. Estatística Básica. São Paulo: Atlas, 1983.

WHITESIT, J. E. Álgebra booleana e sus aplicaciones. México: Cont., 1971.

COMPLEMENTAR

D´AMBROSIO, N.; D´ÁMBROSIO U. Matemática comercial e financeira. Rio de Janeiro: Nacional, 1975.

GATTI,B. A.; FERES, N. L. Estatística básica para Ciências Humanas. São Paulo: Alfa Omega,1975.

HOEL, P. G. Estatística elementar. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964.

ROGRIGUES, L. J. Estatística aplicada à serviços de Documentação e Informação. Porto Alegre: Associação Rio Grandense de Bibliotecários, 1984.

SPINELLI, W. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Ática, 1986.

TROTTA, F. Matemática Aplicada. São Paulo: Moderna, 1979.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas;

- Trabalhos individuais;

- Trabalhos em grupos;

- Resolução de listas de exercícios;

- Participação na discussão de textos;

- Trabalho final da disciplina: relatório de pesquisa sobre um levantamento efetuado utilizando dados quantitativos.

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233

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Ely Francina Tannuri de Oliveira

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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234

Modelagem de Bancos de Dados

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

MODELAGEM DE BANCO DE

DADOS 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 6º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

10 10 10 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

A disciplina apresenta inicialmente um histórico sobre o desenvolvimento dos modelos e sistemas gerenciadores de banco de dados. Modelagem Conceitual (entidade-relacionamento) como ferramenta de projeto de banco de dados. A linguagem SQL como ferramenta para a construção e gerenciamento de banco de dados. São apresentados, discutidos e analisados os conceitos de Data Warehouse e Data Mining.

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OBJETIVOS

- Compreender conceitos relacionados aos bancos de dados e a sua importância nos atuais sistemas de informação;

- Realizar projetos de banco de dados desde a sua especificação através da modelagem conceitual até a construção de suas estruturas de armazenamento (tabelas);

- Gerenciar registros de dados (inclusão, exclusão, alteração e consulta);

- Familiarizar-se com novas tecnologias adjacentes aos sistemas de banco de dados tais com Data Warehouse e Data Mining.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Introdução

1.1 Conceitos básicos

1.2 Histórico

2 Gerenciamento de Arquivos

3 Gerenciador de Banco de Dados

3.1 Histórico dos Modelos de dados

4 O Modelo Relacional

5 Projeto de Banco de Dados

5.1 Modelagem conceitual: modelo Entidade-Relacionamento

6 Linguagem SQL

6.1 Linguagem de Definição de Dados (DDL); Linguagem de Manipulação de Dados (DML)

7 Data warehouse, Data mining

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas expositivas e exercícios em sala de aula;

- Aulas e exercícios práticos em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

COSTA, R. L. C. SQL: guia prático. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.

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236

COUGO, P. S. Modelagem conceitual e projeto de banco de dados. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

ELMASRI, R.; NAVATHE, S. R. Sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.

GUIMARÃES, C. C. Fundamentos de banco de dados. Campinas: UNICAMP, 2003.

HAY, C. D. Princípios de modelagem de dados. São Paulo: Makron, 1999.

HEUSER, C. A. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Bookman, 2009.

KORTH, H. F.; SILBERSCHATZ, A.; SUDARSHAN, S. Sistemas de Banco de Dados. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

OLIVEIRA, C. H. P. SQL: curso prático. São Paulo: Novatec, 2002.

PATRICK, J. J. SQL: fundamentos. São Paulo: Berkeley, 2002.

SETZER, V. W.; SILVA, F. S. C. Banco de dados. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

TEOREY, T.; LIGHSTONE, S.; NADEAU, T. Projeto e modelagem de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

COMPLEMENTAR

ABITEBOUL, S.; BUNEMAN; P.; SUCIU, D. Data on the Web: from relations to semistructured data and XML. San Francisco: Morgan Kaufmann, 2000.

DOBBIE, G. Semistructured Database Design. Boston: Springer, 2010.

RAMAKRISHNAN, R. Database management systems. [s.l.]: WCB/McGraw-Hill, 1998.

ZANIOLO, C. et al. Advanced data-base systems. San Francisco: Morgan Keufmann, 1997.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Trabalho prático em grupo envolvendo da modelagem e a criação de um banco de dados.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Edberto Ferneda

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237

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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238

Normalização Documental

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

NORMALIZAÇÃO DOCUMENTAL 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 2º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

20 - 40 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Documentação como disciplina, técnica e metodologia. Documentação e Ciência da Informação. Documento como suporte físico da informação. Instituições que promovem a documentação e a informação. Normalização da documentação. Normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas sobre documentação relacionadas ao processo documentário.

OBJETIVOS

- Compreender a importância da normalização documentária no contexto da Documentação e dos documentos;

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239

- Efetuar o emprego adequado das normas básicas de normalização no campo da informação e documentação;

- Prestar orientação a usuários quanto ao uso de normas básicas de normalização da documentação;

- Difundir a normalização no contexto do processo documental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Documentação

1.1 Definições e conceitos

1.2 Evolução histórica

2 Documento

2.1 Tipologia dos documentos impressos

2.2 Tipologia dos documentos eletrônicos

3 Normalização

3.1 Conceitos

3.2 Instituições

3.2.1 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

3.2.2 International Standardization Organization (ISO)

3.2.3 Outras

4 Padronização de Documentos

4.1 Referências bibliográficas

4.2 Citações bibliográficas

4.3 Resumos

4.4 Numeração progressiva das seções de um documento

4.5 Sumário

4.6 Índice

4.7 Apresentação de artigos em publicação periódica científica impressa

4.8 Apresentação de livros e folhetos

4.09 Apresentação de trabalhos acadêmicos

4.10 Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas

4.11 Apresentação de relatórios técnico-científicos

4.12 Outras normas relacionadas às atividades documentárias

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;

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240

- Estudos dirigidos e debates;

- Exercícios e trabalhos práticos.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. COMISSÃO DE ESTUDOS DE DOCUMENTAÇÃO. Normas brasileiras sobre documentação. Rio de Janeiro.

FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 7. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2004.

BRADFORD, S. C. Documentação. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.

COMPLEMENTAR

DIAS, M. M. K. Normas técnicas. In: CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J. M. Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2000. p. 137- 151.

ORTEGA, C. D. Relações históricas entre Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 5, n. 5, out. 2004. Disponível em: <http://dgz.org.br/out04/Art_03.htm>. Acesso em: 09 ago. 2010.

OTLET, P. Documentos e documentação. Disponível em: <http://www.conexaorio.com/biti/otlet/index.htm#nota>. Acesso em: 06 ago. 2010. (Introdução aos trabalhos do Congresso Mundial da Documentação Universal, realizado em Paris, em 1937).

HEREDIA HERRERA, A. Archivística general: teoria e prática. 5. ed. Sevilla: [s.n.], 1991.

SMIT, J. O que é documentação. São Paulo: Brasiliense, 1986.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Prova dissertativa, realizada com consulta aos textos discutidos em sala de aula;

- Exercícios práticos de normalização.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Daniela Pereira dos Reis de Almeida

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241

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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242

Planejamento e Gestão de Unidades de Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE

UNIDADES DE INFORMAÇÃO 2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 4º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

50 - 10 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Processo de planejamento e gestão de unidades de informação. Tipos, métodos, técnicas e instrumentos de planejamento e gestão de unidades de informação. Políticas de gestão de unidades de informação. Elaboração de um plano de gestão para unidades de informação.

OBJETIVOS

- Compreender o processo de planejamento e gestão de unidades de informação;

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243

- Tomar contato teórico e prático com os diferentes tipos, métodos, técnicas e instrumentos de planejamento e gestão de unidades de informação;

- Elaborar plano de gestão de unidades de informação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Processo de Planejamento

1.1 Conceituação e definições

1.2 Importância do planejamento

1.3 Natureza e propósito do planejamento

1.4 Barreiras ao planejamento

1.5 Vantagens e desvantagens do planejamento

2 Tipos de Planejamento

2.1 Planejamento estratégico

2.2 Planejamento tático e operacional

2.3 Planejamento por projeto

2.4 Planejamento de metas

2.5 Planejamento global e setorial

2.6 Planejamento político

3 Métodos, Técnicas e Instrumentos de Planejamento

3.1 Métodos de planejamento

3.2 Técnicas de planejamento

3.3 Instrumentos aplicados ao planejamento

4 Políticas Aplicadas às Unidades de Informação

4.1 Biblioteca como organização: estrutura e dinâmica

4.2 Políticas e diretrizes de gestão de unidades de informação

4.3 Programas de gestão de unidades de informação

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Leitura, análise, reflexão e discussão de textos;

- Apresentação de vídeos;

- Seminários;

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244

- Estudo de casos;

- Atividades Extra-Sala.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ALMEIDA, M. C. B. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2005.

BARBALHO, C. R. S.; BERAQUET, V. S. M. Planejamento estratégico para unidades de informação. São Paulo: Polis, 1995.

MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

PONJUÁN DANTE, G. Gestión de información: dimensiones e implementación para el éxito organizacional. Rosario: Nuevo Paradigma, 2004.

______. Gestión de información en las organizaciones: principios, conceptos y aplicaciones. Santiago: CECAPI, 1998.

VALENTIM, M. L. P. (Org.). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.

______. (Org.). Gestão da informação e do conhecimento no âmbito da Ciência da Informação. São Paulo: Polis: Cultura Acadêmica, 2008.

______. (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.ed. Marília: FUNDEPE, 2007.

COMPLEMENTAR

ABADAL FALGUERAS, E. Gestión de proyectos en información y documentación. Gijón: Trea, 2004.

ACKOFF, R. L. A empresa democrática. Lisboa: DIFEL, 1996.

BRASILIANO, A. C. R. Manual de planejamento: gestão de riscos corporativos. São Paulo: Sicurezza, 2003.

CHIAVENATO, I. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006.

______.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

CHOO, C. W. A organização do conhecimento. São Paulo: SENAC, 2003.

DÍEZ CARRERA, C. Administración de unidades informativas: concepto e história. Gijón: Trea, 2002.

DRUCKER, P. F. Introdução à administração. 3.ed. São Paulo: Thomson/Pioneira, 1998.

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245

FARIA, J. C. Administração: introdução ao estudo. 3.ed. São Paulo: Thomson/Pioneira, 1997.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: transformando idéias em resultados. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MEGGINSON, L. C.; MOSLEY, D. C.; PIETRI JR., P. H. Administração: conceitos e aplicações. 4.ed. São Paulo: Harbra, 1998.

PERRONE, R. G. Sistema de planejamento corporativo: enfoque sistêmico. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.

STEINER, G. A. Strategic planning: what every manager must know. New York: Free Press, 1997.

TARAPANOFF, K. Técnicas para tomada de decisão nos sistemas de informação. Brasília: Thesaurus, 1995.

VALADARES, M. Planejamento como fator de sucesso. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 208p.

VASCONCELOS, E.; HEMSLEY, J. R. Estrutura das organizações: estruturas tradicionais, estruturas para inovação. 3.ed. São Paulo: Pioneira, 1997.

VERGUEIRO, W. C. S.; MIRANDA, A. C. D. (Orgs.). Administração de unidades de informação. Rio Grande: Editora da FURG, 2007.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação das atividades em classe;

- Leitura e discussão dos textos;

- Seminários em grupo;

- Discussão de estudos de caso;

- Atividades Extra-Sala;

- Trabalho de planejamento de unidades de informação.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Marta Lígia Pomim Valentim

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246

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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247

Preservação Digital

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2015

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

PRESERVAÇÃO DIGITAL 3ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 6º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

15 - 15 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Conceituação de preservação digital. Apresentação dos elementos para preservação do acesso a longo prazo de informações digitais. Estudo sobre as estratégias de preservação digital. Análise e aplicação de metadados de preservação digital.

OBJETIVOS

- Construir conhecimentos relativos à Preservação Digital;

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248

- Conceituar princípios e estudar os elementos essenciais e as estratégias para a preservação digital;

- Identificar e analisar metadados de preservação digital;

- Discutir questões relativas à preservação digital de conteúdo digital a longo prazo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Preservação Digital

1.1 Conceitos básicos

2 Estratégias de preservação digital

3 Modelo de referência Open Archival Information System (OAIS)

4 Normas nacionais e internacionais

5 Autenticidade

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas e expositivas;

- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARELLANO, M.. Preservação de documentos digitais. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, dez. 2004. Disponível em: http://revista.ibict.br/cienciadainformacao/index.php/ciinf/article/view/305. Acesso em: 10 fev. 2012.

ARELLANO, M. A. M.; ANDRADE, R. S. Preservação digital e os profissionais da informação. DataGramaZero, v. 7, n. 5, out. 2006. Disponível em: http://www.dgz.org.br/out06/Art_05.htm. Acesso em 22 fev. 2012.

CONWAY, P. Preservação no universo digital. 2ed. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, 2001.

FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães, Portugal: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf . Acesso em: 23 fev. 2012.

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249

GRÁCIO, J. C. A. Preservação digital na gestão da informação: um modelo processual para as instituições de ensino superior. 2011. 223 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2011/gracio_jca_dr_mar.pdf. Acesso em 22 fev. 2012.

INNARELLI, H. C. Como fazer preservação de documentos digitais. São Paul: ARQ-SP, 2006.

SILVA, Rubens R. G. et al. (Orgs.). Cultura, representação e informação digitais. Salvador, EDUFBA, 2010.

COMPLEMENTAR

CUNHA, J.; GALINDO, M. Preservação digital: o estado da arte. In:ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 8., Salvador, 2007. Anais... Salvador: ANCIB, 2007. Disponível em: www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT2--043.pdf. Acesso em: 10 jan. 2012.

HARVEY, R. Preserving digital materials. Munique: K. G. Saur, 2005.

OCLC/RLG. Preservation metadata for digital objects: a review of the state of the art - a white paper. 2001. Disponível em: http://www.oclc.org/research/projects/pmwg/presmeta_wp.pdf. Acesso em: 28 fev. 2012.

SAYÃO, L. F. Interoperabilidade das bibliotecas digitais: o papel dos sistemas de identificadores persistentes – URN, PURL, DOI, Handle System, CrossRef e OpenURL. Transinformação, Campinas, v. 19, n. 1, 2007.

THOMAZ, K. P.; SOARES, A. J. A preservação digital e o modelo de referência Open Archival Information System (OAIS). DataGramaZero, v. 5, n. 1, fev. 2004. Disponível em: http://www.dgz.org.br/fev04/F_I_art.htm. Acesso em 22 fev. 2012.

VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.

WEBB, C. The role of preservation and the library of the future. National Library of Australia, 2000. Disponível em: http://www.nla.gov.au/nla/staffpaper/cwebb9.html. Acesso em: 12 fev. 2004.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas teóricas e práticas;

- Seminários;

- Resenhas de textos científicos.

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250

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof.

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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251

Registros e Suportes do Conhecimento

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

REGISTROS E SUPORTES DO

CONHECIMENTO 1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 2º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

20 10 - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 - -

EMENTA

Apresentação e discussão sobre as transformações na produção e na disseminação de conhecimento objetivado por sistemas de registros estruturados, formas tradutoras de identidades individuais e coletivas, derivadas dos processos de comunicação, dispostas sobre suportes diversos, em determinadas condições espaço temporais, encaradas como materializações de apresentação e de representação da cultura imaterial.

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252

OBJETIVOS

- Analisar o papel dos registros do conhecimento humano nos processos de transformações sócio-culturais;

- Relacionar as transformações culturais ao uso dos diferentes suportes e meios da criação e disseminação da informação e do conhecimento, desde os primeiros registros encontrados até a contemporaneidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 A Comunicação oral e os protomeios de informação e comunicação: pictorialismo e linguagens corporais.

2 Formação dos sistemas de escrita.

3 Os suportes da escrita e seus formatos (tábulas, volumen e o códice).

4 Linguagens imagéticas

5 Dos manuscritos ao advento da imprensa.

6 A história e as funções das tradicionais instituições de custódia da informação desde a antiguidade até a Idade Contemporânea.

7 A informação criada de muitos para muitos na era da informática: funções, atribuições e possibilidades para o armazenamento e intercâmbio das informações registradas.

METODOLOGIA DO ENSINO

- Apresentações teóricas;

- Estudos de textos;

- Apresentações áudio-visuais;

- Construções coletivas de conteúdos;

- Debates sobre polemicas relacionadas à cultura digital;

- Palestras presenciais e via digital com especialistas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998.

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253

DURANTI, L. Registros documentais como prova de ação. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 7, n. 13, p. 49-64, jan./jun. 1994.

FEBRE, L.; MARTIN, H. J. O aparecimento do livro. São Paulo: UNESP, 1992.

HALLEWELL, L. O livro no Brasil: sua história. São Paulo: Edusp, 1985.

KATZENSTEIN, U. E. A origem do livro. São Paulo: HUCITEC, 1986.

LESSIG, L. The future of ideas: the fate of the commons in a connected world. New York: Vintage Books, 2002.

MARTINS, W. A palavra escrita. São Paulo: Ática, 1996.

SILVA, A. M. A informação: da compreensão do fenômeno e construção do objeto científico. Porto: Afrontamento, 2006. 176 p.

SILVA, A. M.; RIBEIRO, Fernanda. Das ciências documentais à ciência da informação. Porto: Afrontamento, 2002.

SUROWIECKI, J. A sabedoria das multidões: por que muitos são mais inteligentes que alguns e como a inteligência coletiva pode transformar os negócios, a economia, a sociedade e as nações. Rio de Janeiro: Record, 2006.

ZILBERMAN, R. Fim do livro, fim dos leitores? São Paulo: SENAC, 2001

COMPLEMENTAR

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura: v. 1. São Paulo: Paz & Terra, 2002.

CARR, N. A grande mudança: reconectando o mundo, de Thomas Edison ao Google. São Paulo: Landscape, 2008.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.

TAPSCOTT, D; WILLIAMS, D. Wikinomics: como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação e apresentação em seminários;

- Relatórios de leitura;

- Trabalhos individuais;

- Provas.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Maria José Vicentini Jorente

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254

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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255

Sistemas de Classificação Bibliográfica

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2014

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO

BIBLIOGRÁFICA 2ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 3º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

10 15 35 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Apresenta os fundamentos dos sistemas de classificação bibliográfica, sua estrutura a suas aplicações nos processos de organização do conhecimento, tomando-se como objetos de estudo as classificações decimais (Classificação Decimal de Dewey e Classificação Decimal Universal) e facetadas (Colon Classification).

OBJETIVOS

- Identificar os fundamentos da classificação bibliográfica;

- Conhecer e aplicar a classificação bibliográfica;

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256

- Usar os principais sistemas decimais como recursos para a construção de linguagens documentais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Teoria da classificação

1.1 Princípios lógicos da classificação

1.2 Fundamentos filosóficos das classificações bibliográficas

1.3 Fundamentos da classificação bibliográfica

2 Sistemas de classificação bibliográfica

2.1 Características e estruturas

2.2 Sistemas decimais

2.2.1 CDD

2.2.2 CDU

2.3 Sistemas facetados

2.3.1 Colon Classification

3 Notação de autores

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;

- Estudos dirigidos e debates;

- Aulas práticas;

- Exercícios práticos.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL. Tradução de Francisco F. L. de Albuquerque e Maria T. G. F. de Albuquerque; revisão A. A. Briquet de Lemos. Brasília : IBICT, 1997-1999. 2 v.

DEWEY, M. Dewey decimal classification. 22.ed. Albany: Forest Press, 2003. 4v.

LANGRIDGE, D. Classificação: abordagem para estudantes de Biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 1977.

PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. Rio de Janeiro: Interciência, 1983.

RANGANATHAN, S. R. Colon classification: basic classification. Bombay: Asia Publishing House, 1960.

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257

VICKERY, B. C. Classificação e indexação nas ciências. Rio de Janeiro: BNG/Brasilart, 1980.

COMPLEMENTAR

ANJOS, L. Sistemas de classificação do conhecimento na Filosofia e na Biblioteconomia: uma visão histórico-conceitual crítica com enfoque nos conceitos de classe, de categoria e de faceta. 2008. 291 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-10112010-114437/pt-br.php>. Acesso em: 18 mar. 2011.

BARBOSA, A. P. Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográfica. Rio de Janeiro: IBBD, 1969.

BROUGHTON, V. Essential classification. New York : Neal-Schuman, 2004.

CAMPOS, L.; MENEZES, E. M. Classificação Decimal Universal (CDU): instruções e exercícios. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1992.

FERNÁNDEZ, L. M.; MARTÍNEZ, M. D. B. Teoría y práctica de la clasificación decimal universal (CDU). 2.ed. rev. corr. ampl. Gijón: Trea, 2002.

GUARIDO, M. D. M. Como usar e aplicar a CDD 22. edição. Marília: Fundepe, 2008.

HUNTER, E. J. Classification made simple. 2.ed. Burlington: Ashgate, 2002

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (IBICT). Organização do conhecimento e sistemas de classificação. Brasília : IBICT, 1996.

PINTO, M. (Ed.). Manual de clasificación documental. Madrid: Síntesis, 1999.

RANGANATHAN, S. R. The organization of libraries. Glasgow: Oxford University, 1963.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Seminários;

- Exercícios;

- Prova escrita.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Walter Moreira

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258

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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259

Teoria Geral da Administração

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2013

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

TEORIA GERAL DA ADMINSTRAÇÃO

1ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 1º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

28 08 16 08

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 35

EMENTA

Fundamentos e princípios da Administração. Teoria das Organizações. Abordagens Clássica e humanística da Administração. Desenvolvimento Organizacional e Comportamental. Modelos de gestão. Teoria sistêmica. Administração aplicada à área de Ciência da Informação.

OBJETIVOS

- Conhecer os princípios gerais, modelos, processos e elementos constitutivos da Teoria das Organizações, estabelecendo uma relação com a Ciência da Informação;

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260

- Conhecer os princípios gerais da Administração;

- Identificar e debater as escolas e teorias administrativas;

- apresentar as teorias da administração, seus fundamentos e sua contribuição à sociedade, dentro de um contexto histórico;

- Estabelecer uma relação da Administração com o campo da Ciência da Informação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Introdução à Administração

1.1 Antecedentes históricos

1.2 A evolução dos conceitos das teorias

1.3 Teoria das Organizações

1.4 Princípios gerais de administração

2 Teoria Geral da Administração

2.1 Abordagem Clássica da Administração

2.2 Abordagem Humanística da Administração

2.3 Abordagem Organizacional

2.4 Abordagem Moderna

2.5 Abordagem Contemporânea

3 Princípios da gestão organizacional aplicado a área da Ciência da Informação

3.1 Administração moderna e contemporânea

3.2 Enfoques dos processos de gestão das organizações

3.3 Otimização dos recursos do processo de trabalho, disponibilizados na concepção da teoria

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas / Aulas práticas expositivas;

- Dinâmicas de grupo / Leitura e análise de textos;

- Serão fornecidos guias para realização de estudos de caso e os alunos deverão resolvê-los com seus conhecimentos e seus recursos externos a sala de aula;

- Exibição de filme;

- Seminários.

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261

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

LODI, J. B. História da administração. 11.ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 1998.

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MOTTA, F. C. P. Teoria das organizações: evolução e crítica. 2.ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2001.

COMPLEMENTAR

BERTALANFFY, L. V. Teoria geral dos sistemas. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 1977.

FAYOL, H. Administração industrial e geral. 10.ed. São Paulo: Atlas, 1994.

ORWELL, G. A revolução dos bichos. São Paulo: Companhia das Letras. 2003.

ROBBINS, S. P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2003.

TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 1990.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Frequência e acompanhamento das aulas teóricas e das aulas práticas;

- Avaliações que poderão ser escritas ou orais;

- Elaboração e redação dos resultados dos estudos de caso;

- Para aprovação será necessário possuir o percentual mínimo de frequência exigido pela universidade, alem da presença nos itens pertencentes ao critério de avaliação da disciplina;

- Arguições poderão compor o quadro avaliativo da disciplina.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Rosângela Formentini Caldas

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262

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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263

Trabalho de Conclusão de Curso

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano 2016

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) 4ª série

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Obrigatória - 7º e 8º período

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

08 120 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

- - - 120

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

- - - 35

EMENTA

Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) nas Linhas de Pesquisa do Departamento de Ciência da Informação (DCI).

OBJETIVOS

- Aplicar os conhecimentos de metodologia científica adquiridos em disciplinas teóricas do curso;

- Desenvolver trabalho monográfico originado de pesquisa científica.

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264

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Redação do relatório parcial de TCC

2 Qualificação com exposição oral do relatório parcial de TCC

3 Redação do relatório final de TCC

4 Apresentação e discussão do relatório final de TCC

5 Defesa com exposição oral do relatório parcial de TCC

Observação: Conteúdo programático não será ministrado em sala de aula, apenas resumem as principais atividades realizadas pelo aluno junto com seu respectivo orientador.

METODOLOGIA DO ENSINO

Observação: A disciplina será de responsabilidade de um docente do DCI o qual realizará as seguintes atividades: auxiliar a matrícula dos alunos, inserir os conceitos/notas da qualificação e defesa no Sistema Acadêmico e organizar os seminários de apresentação oral das monografias (TCC). Os alunos deverão desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso em uma Linha de Pesquisa do Departamento de Ciência da Informação, a saber: A) Formação e Atuação Profissional; B) Gestão da Informação e do Conhecimento; C) Informação e Sociedade; D) Produção e Organização da Informação; E) Informação e Tecnologia.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

Publicações específicas pertinentes a cada Linha de Pesquisa recomendadas pelo orientador do Trabalho de Conclusão do Curso.

COMPLEMENTAR

Publicações específicas pertinentes a cada Linha de Pesquisa recomendadas pelo orientador do Trabalho de Conclusão do Curso.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Qualificação do TCC;

- Defesa do TCC.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Rúbia Martins

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265

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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266

ANEXO B – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS

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267

Autenticidade Digital

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

AUTENTICIDADE DIGITAL -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

15 - 15 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Conceituação dos princípios sobre Autenticidade. Estudo sobre a Certificação de Documentos e de Assinatura. Estudo do conceito de criptografia. Análise de aspectos ligados a Certificação e Assinatura em ambientes digitais.

OBJETIVOS

- Construir conhecimentos relativos à Autenticidade Digital;

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- Conceituar princípios e estudar os elementos essenciais da autenticidade digital;

- Estudar e analisar aspectos relativos à Certificação de Documentos e à Assinatura Digital;

- Estudar sistemas de criptografia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Autenticidade Digital

1.1 Conceitos básicos

1.2 Elementos principais

2 Certificação de Documentos

3 Assinatura Digital

4 Criptografia

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas e expositivas;

- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARELLANO, M. A. M.; ANDRADE, R. S. Preservação digital e os profissionais da informação. DataGramaZero, v. 7, n. 5, out. 2006. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/out06/Art_05.htm>. Acesso em 22 fev. 2012.

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (CONARQ). Carta para a preservação do patrimônio arquivístico digital. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/cartapreservpatrimarqdigitalconarq2004.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2012.

______. e-ARQ Brasil: modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/earqbrasilv1.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2012.

DURANTI, L. La conservación a largo prazo de documentos electrónicos autênticos: hallazgos del Proyecto InterPARES. Cartagena: Concejalía de Cultura, 2005.

FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em:

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269

<https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012.

GRÁCIO, J. C. A. Preservação digital na gestão da informação: um modelo processual para as instituições de ensino superior. 2011. 223 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2011/gracio_jca_dr_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.

COMPLEMENTAR

ARELLANO, M.. Preservação de Documentos Digitais. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, dez. 2004. Disponível em: <http://revista.ibict.br/cienciadainformacao/index.php/ciinf/article/view/305>. Acesso em: 10 fev. 2012.

CONWAY, P. Preservação no universo digital. 2.ed. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, 2001.

CUNHA, J.; GALINDO, M. Preservação digital: o estado da arte. In:ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 8., Salvador, 2007. Anais... Salvador: ANCIB, 2007. Disponível em: www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT2--043.pdf. Acesso em: 10 jan. 2012.

HARVEY, R. Preserving digital materials. Munique: K. G. Saur, 2005.

OCLC/RLG. Preservation metadata for digital objects: a review of the state of the art: a white paper. 2001. Disponível em: <http://www.oclc.org/research/projects/pmwg/presmeta_wp.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2012.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas teóricas e práticas;

- Seminários;

- Resenhas de textos científicos.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof.

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APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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271

Cultura Digital

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

CULTURA DIGITAL -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

20 - 10 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Apresentação da cultura contemporânea e modelos de redes sociais digitais e de compartilhamento. Estudos e avaliações sobre coletivos de geração e produção de informações. Acervos, coleções, fundos e curadorias em ambientes digitais. Design visual, estrutura e organização de ambientes digitais.

OBJETIVOS (Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de):

- Compreender os aspectos da cultura digital contemporânea;

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- Construir coletivamente conteúdos objetivados em plataformas da Web 2.0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades)

1 Visões da tecnologia: tecnofilia versus tecnofobia: em busca de equilíbrio

2 Cultura da impressão e cultura digital: rupturas e continuidades no design e arquitetura da informação

3 As novas formas de construção de sentido: novas estruturas linguísticas convergentes

4 Sociedade e a cultura em Rede na era da informação: reflexões sobre a internet

5 As novas mídias de informação e comunicação: impactos sócio-culturais

6 Cibercultura: as cidades, as instituições sociais, as manifestações culturais, o imaginário e os indivíduos sob a perspectiva ciber

7 Pós-humano, hiper-humano, hibri-humano ou somente humano: desmistificação e prática da consciência crítica

METODOLOGIA DO ENSINO

- Apresentações teóricas;

- Estudos de textos;

- Apresentações áudio-visuais;

- Construções coletivas de conteúdos;

- Debates sobre polemicas relacionadas à cultura digital;

- Palestras presenciais e via digital com especialistas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BRAMBILLA, A. (Org.) Para entender as mídias sociais. 2011. Licença CC. Disponível em: <http://issuu.com/anabrambilla/docs/paraentenderasmidiassociais#download>. Acesso em: 22 mar. 2012.

CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

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273

______. A sociedade em Rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura: vol. 1. São Paulo: Paz & Terra, 2002.

CHARTIER, Roger. Aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998.

FELINTO, E. A religião das máquinas: ensaios sobre o imaginário da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2005.

FURTADO, J. A. O papel e o pixel: do impresso ao digital. Florianópolis: Escritório do livro, 2006.

JOHNSON, S. Cultura da Interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

LEÃO, L. Labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço. São Paulo: Iluminuras, 2005.

______. O chipe e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: SENAC, 2005.

LEMOS, A. (Ed.). Cibercidade: as cidades na cibercultura. Rio de Janeiro: E-papers, 2004.

LEMOS, A. Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.

______. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.

MACHADO, A. Máquina e imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas. São Paulo: Edusp, 1993.

MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, L. A. (Eds.). Hipertexto e gêneros: novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

MARTINS, F. M. Impressões digitais: cibercultura, comunicação e pensamento contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2008.

PARENTE, A. (Ed.). Imagem máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: 34, 1996.

PRIMO, A. Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007.

RÜDIGER, F. Introdução às teorias da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.

______. Cibercultura e pós-humanismo: exercícios de arqueologia e criticismo. Porto Alegre: Edipucrs, 2008.

SÁ, S. P.; ENNE, A. L. (Orgs.). Prazeres Digitais: Computadores, entretenimento e sociabilidade. Rio de Janeiro: E-Papers, 2004.

SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.

______. Navegar no ciberespaço: perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus. 2004

______. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2008.

SILVA, J. M. Tecnologias do imaginário. Porto Alegre: Sulina, 2003.

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SPYER, J. (Org.). Para entender a Internet. 2009. Disponível: <http://www.esalq.usp.br/biblioteca/PDF/Para_entender_a_Internet.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2012.

______ et al. (Orgs.) Tudo o que você precisa saber sobre o twitter. 2009. Disponível: <http://guiadotwitter.talk2.com.br/arquivos/Manual_Twitter_10_MB.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2012.

COMPLEMENTAR

BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio D’água, 1991.

______. Tela total: mito-ironias da era do virtual e da imagem. Porto Alegre: Sulina, 1997.

FELINTO, E. Passeando no labirinto. Porto Alegre: Edipucrs, 2007.

GOFFMAN, K.; JOY, D. Contracultura através dos tempos: do mito de prometeu à cultura digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.

LEMOS, A.; PALÁCIOS, M. (Eds.). As janelas do ciberespaço. Porto Alegre: Sulina, 2001.

MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1969.

MANOVICH, L. The Language of New Media. Cambridge: MIT Press, 2002.

NEGROPONTE, N. Vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

ROSNAY, J. O homem simbiótico: perspectivas para o terceiro milênio. Petrópolis: Vozes, 1997.

RÜDIGER, F. Elementos para a crítica da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2002.

VIRILIO, P. O espaço crítico. Rio de Janeiro: 34, 1993.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação e apresentação em seminários;

- Relatórios de leitura;

- Trabalhos individuais;

- Provas.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Maria José Vicentini Jorente

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APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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276

Editoração Eletrônica

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

10 10 10 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Conceituação dos princípios de editoração eletrônica. Estudos dos processos de editoração e de publicação digital. Análise de software para a editoração eletrônica. Experiência em nível inicial na execução da editoração eletrônica.

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OBJETIVOS

- Conceituar princípios e estudar os processos de editoração eletrônica e publicação digital;

- Identificar e analisar softwares para a editoração eletrônica;

- Experienciar a execução de editoração eletrônica em níveis iniciais;

- Discutir questões relativas ao direito autoral e à propriedade intelectual, bem como os princípios de preservação de conteúdo digital.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Editoração Eletrônica

1.1 Conceitos básicos

2 Elementos e estruturas da Editoração Eletrônica

3 Processos de editoração e publicação digital

4 Análise de software para editoração eletrônica.

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas e expositivas;

- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARHEIM, R. Arte e percepção visual: Psicologia da Visão Criadora. São Paulo, Pioneira, 1994.

DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

HORIE, R. M.; PEREIRA, R. P. 300 superdicas de editoração, design e artes gráficas. 5ed. São Paulo: SENAC, 2005.

MARTINS, N. A imagem digital na editoração: manipulação, conversão e fechamento de arquivos. São Paulo, SENAC, 2003.

MEADOWS, A. J.. A comunicação científica. Brasília, Briquet de Lemos, 1999.

OPEN Archives Initiative. Disponível em: <http://www.openarchives.org/>. Acesso em: 22 fev. 2012

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278

COMPLEMENTAR

ARAÚJO, E. A construção do livro: princípios da técnica de editoração. 2.ed. ver. e ampl.. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.

ARAYA, E. R. M.; VIDOTTI, S. A. B. G. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da World Wide Web. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: <http://www.culturaacademica.com.br/download-livro.asp?ctl_id=104>. Acesso em 22 fev. 2012.

FERREIRA, S. M. S. P.; TARGINO, M. G. Preparação de revistas científicas: teoria e prática. São Paulo: Reichmann & Autores, 2005.

MEADOWS, A. J. Os periódicos científicos e a transição do meio impresso para o eletrônico. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 25, n. 1, p. 5-14, jan./jun. 2001

PACKER, A. L.; MENEGHINI, R. Visibilidade da produção científica. In: POBLACION, D. A. (Org.). Comunicação & produção científica: contexto, indicadores e avaliação. São Paulo: Angellara, 2006. p. 237-259.

SABBATINI, M. Publicações eletrônicas na Internet. São Caetano do Sul: Yendis, 2005.

SARMENTO E SOUZA, M. F. Mudanças no processo de comunicação científica: a alternativa dos repositórios institucionais. In: VIDOTTI, S. A. B. G. (Org.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004, p. 139-151.

VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas teóricas e práticas,

- Seminários,

- Resenhas de textos científicos;

- Exercícios de produção eletrônica e de publicação digital.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof.

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279

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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280

Ferramentas Estratégicas para a Gestão de Bibliotecas

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS

PARA A GESTÃO DE BIBLIOTECAS -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

08 10 12 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Conceitos e funções institucionais. Gestão de Pessoas. Elaboração e planejamento de reuniões e brainstorming. Componentes do manual de serviços para o ambiente das bibliotecas: organograma, funcionogramas e fluxogramas. Estratégia operacional da estrutura física da organização: ambiência e estudo do arranjo físico (layout). Qualidade total e aplicabilidade de ferramentas para o processo de melhoria do trabalho em bibliotecas. Investigação das tipologias dos instrumentos de gestão organizacional.

OBJETIVOS

- Implementar metodologias voltadas ao diagnóstico organizacional a fim de propor alternativas para a operacionalização de atividades no ambiente das bibliotecas;

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281

- Diferenciar as unidades escolares, públicas e universitárias a fim de direcionar as melhores práticas de trabalho e atuação profissional;

- Desenvolver recursos que promovam o entendimento da estrutura física e capacitação profissional para o desenvolvimento de papéis institucionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Funções institucionais: Conceitos da caracterização da biblioteca escolar, pública e universitária.

2 Gestão de Pessoas: Treinamento e desenvolvimento pessoal

3 Manual de serviços em estratégias e metodologias organizacionais.

3.1 Organograma

3.2 Fluxograma

3.3 Funcionagrama

4 Desenhos e funcionamento dos layouts

5 Qualidade Total.

5.1 História e aplicabilidade

5.2 ISO (International Organization for Standardization)

5.3 Gráfico de Ishikawa

5.4 Relatório de Auditoria

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Estudos de Caso;

- Programas Layout Maker.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BROWN, C. R. Interior Design for Libraries: Drawing on Function. London: American Library Association. 2002.

JURAN, J. M. Planejando para a qualidade. São Paulo: Pioneira, 2004.

MANUAL para planejamento de bibliotecas. Taboão da Serra: Escriba, 1984.

VERGUEIRO, W. Qualidade em Serviços de Informação. São Paulo: Arte e Ciência. 2002

COMPLEMENTAR

BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. Manual de Organização, Sistemas e Métodos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2006

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282

PRADO, H. A. Organização e administração de bibliotecas. 2ª ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 1992.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Participação nas atividades em classe;

- Avaliação dos exercícios em grupo;

- Avaliação dos trabalhos individuais de análise e criação de gráficos institucionais;

- Projeto de simulação de um sistema de layout.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Rosângela Formentini Caldas

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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283

Gestão eletrônica de documentos

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

GESTÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

15 - 15 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Definição do conceito de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED). Tipos de GED. Projeto GED: etapas de implantação e escolha um sistema (software). Componentes de um sistema GED. Ambiente GED.

OBJETIVOS

- Identificar os diversos tipos de ferramentas GED;

- Analisar softwares de GED;

- Elaborar e implantar projeto de gestão documental.

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284

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Introdução

1.1 O que é GED?

1.2 Por que GED?

1.3 Componentes de um sistema GED

2 Tipos de GED

2.1 Document Imaging

2.2 Document Management

2.3 EDMS (Engeering Document Management System)

2.4 Image Enable

2.5 Form Processing

2.6 Workflow

3 Implantação de um sistema GED

3.1 Projeto GED

3.2 Diretrizes para implantação de um sistema GED

3.3 Etapas para implantação de um sistema de automação

3.4 Ambiente GED

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas expositivas;

- Aulas práticas utilizando sistemas de GED em laboratório de informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BALDAM, R.; VALLE, R.; CAVALCANTI, M. GED: gerenciamento eletrônico de documentos. São Paulo: Erica, 2002.

CENADEM. Como montar projetos de GED: linhas mestras para análise, seleção e implantação. 2008.

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285

CORTE, A. R. et al. Avaliação de softwares para bibliotecas e arquivos. 2.ed. São Paulo: Polis, 2002.

SANTOS, V. B. Gestão de documentos eletrônicos: uma visão arquivística. Brasília: ABARQ, 2002.

SANTOS, V. B.; INNARELLI, H. C.; SOUSA, R. T. B. (Orgs.). Arquivística: temas contemporâneos: classificação, preservação digital, gestão do conhecimento. Distrito Federal: SENAC, 2007.

STARBIRD, R. W.; VILHAUER, G. C. Como tomar a decisão de implantar a tecnologia do gerenciamento eletrônico de documentos. CENADEM, 1997.

COMPLEMENTAR

BALDAM, R. (Org.). Que ferramenta devo usar?: ferramentas tecnológicas aplicáveis a: gestão de empresas, racionalização de processos, gerenciamento de conhecimento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.

DOLLAR, C. O impacto das tecnologias de informação sobre princípios e práticas de arquivos. Acervo, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1-2, p. 3-38, 1994.

______. Tecnologias da informação digitalizada e pesquisa acadêmica nas ciências sociais e humanas: o papel crucial da arquivologia. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 7, n. 13, p. 65-79, 1994.

FLORES, D. Gestão de Documentos eletrônicos. J. Microcolumn. Separation – UFSM, n., p. 1-5, 1998.

RONDINELLI, R. C. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Trabalho teórico-prático descrevendo situações/problemas relacionados à gestão documental e a sua solução utilizando ferramentas (sistemas) GED.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Edberto Ferneda

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286

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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287

Interoperabilidade em Ambientes Informacionais Digitais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

INTEROPERABILIDADE EM AMBIENTES INFORMACIONAIS

DIGITAIS -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

- - 30 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

- - 35 -

EMENTA

Estudos sobre a interoperabilidade entre sistemas de informação com enfoque no processo de descrição e de descoberta de recursos.

OBJETIVOS

- Conhecer os conceitos e características sobre interoperabilidade a partir da lógica da catalogação descritiva de informações e de recursos informacionais, nos processos de

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288

representação, armazenamento, recuperação e disseminação da informação para a gestão e uso estratégico das informações em diferentes ambientes digitais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Metadados: princípios

2 MODS e a família MARC

3 Interoperabilidade entre catálogos e bases de dados de recursos informacionais

4 Regras, estruturas e modelos conceituais para a modelagem de catálogos e base e bancos de recursos informacionais

5 Estrutura dos repositórios informacionais

6 Ambientes informacionais digitais

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Aulas teórico/práticas;

- Aulas práticas;

- Exercícios individuais e em grupos de aplicação;

- Atividades extraclasse.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARMS, W. Y. Thoughts about Interoperability in the NSDL. Draft for discussion, August 2000. Disponível em: <http://www.cs.cornell.edu/wya/papers/NSDL-Interop.doc>. Acesso em: 20 dezembro 2011.

BERNERS-LEE, T. Semantic Web Concepts. 2005. Disponível em: <http://www.w3.org/2005/Talks/0517-boit-tbl>. Acesso em: 13 nov. 2006.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Guia de interoperabilidade: cartilha técnica, 2011.

CASTRO, F. F.; SANTOS, P. L. V. A. C.. Os metadados como instrumentos tecnológicos na padronização e potencialização dos recursos informacionais no âmbito das bibliotecas digitais na era da web semântica. Informação & Sociedade: Estudos, v. 17, p. 13-19, 2007.

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289

CHEN, P. The entity relationship model: toward a unified view of data. TODS, v. 1, n. 1, mar. 1976.

FUSCO, E. Modelos conceituais de dados como parte do processo da catalogação: perspectiva do uso dos FRBR no desenvolvimento de catálogos bibliográficos digitais. (Doutorado em Ciência da Informação) Faculdade de Filosofia e Ciências. UNESP, Marília, 2010.

GARCIA, P. A. B.; SUNYE, M. S. O protocolo OAI-PMH para Interoperabilidade em Bibliotecas Digitais. 2007. Disponível em: <http://conged.deinfo.uepg.br/~iconged/Artigos/artigo_09.pdf>. Acesso em: 03 set. 2011.

INSTITUTE FOR MUSEUM AND LIBRARY SERVICES. A Framework of Guidance for Building Good Digital Collections. October, 2001. Disponível em: <http://www.imls.gov/pubs/forumframework.htm>. Acesso em: 20 dez. 2011.

MACHADO, M. M. Open Archives: panorama dos repositórios. Santa Catarina, 2006. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal de Santa Catarina.

MOREIRA, W.; RIBEIRO, T. Introdução ao uso dos protocolos SRU/SRW: ferramentas para a catalogação cooperativa. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 13 n. 3, p. 167-182, 2008. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362008000300011> Acesso em: 05 set. 2011.

OLIVEIRA, R. R.; CARVALHO, C. L. Implementação de Interoperabilidade entre Repositórios Digitais por meio do Protocolo OAI-PMH. In: RELATÓRIO TÉCNICO. Instituto de Informática. Universidade Federal de Goiás. 2009. Disponível em: <http://www.inf.ufg.br/this2/uploads/files/1/RT-INF_003-09.pdf>. Acesso em: 05 set. 2011.

OLIVEIRA, V. S. Buscando Interoperabilidade entre diferentes bases de dados: o caso da Biblioteca do Instituto Fernandes Figueira. Artigo. 2005. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://thesis.icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/pdf /oliveiravsm.pdf.> Acesso em 02 set. 2011.

SOUZA, R. R. ; ALVARENGA, L. A web semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ciência da Informação, v. 33, n. 1, p. 132-141, jan./abr. 2004.

COMPLEMENTAR

BERNERS-LEE, T.; HENDLER, J.; LASSILA, O. The semantic web: a new form of web content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities. Scientific American, New York, May, 2001. Disponível em: <http://www.sciam.com/2001/050lissue/0501berners-lee.html>. Acesso em: 28 jun. 2005.

BERNERS-LEE, T. Semantic Web Concepts. 2005. Disponível em: <http://www.w3.org/2005/Talks/0517-boit-tbl>. Acesso em: 13 nov. 2006.

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290

BORGMAN, C. L. Social aspects of digital libraries. In: WORKSHOP ON SOCIAL ASPECTS OF DIGITAL LIBRARIES, 1996, Los Angeles. Final Report… Los Angeles: UCLA/NSF, 1996. Disponível em: <http://www.lis.gseis.ucla.edu/DL>. Acesso em: 27 jul. 2006.

CRONIN, B.; DAVENPORT, E. Strategic information management IN: CRONIN, B., TUDOR-SILOVIC, N. (Eds.) The knowledge industries: levers of economic and social development in the 1990s. London: Aslib, 1990.

INSTITUTE FOR MUSEUM AND LIBRARY SERVICES. Report of the IMLS Digital Library Forum on the National Science Digital Library Program. October, 2001. Disponível em:<http://www.imls.gov/pubs/natscidiglibrary.htm>. Acesso em: 20 dez. 2011.

MILSTEAD, J.; FELDMAN, S. Metadata: cataloging by any other name. [s.l.], jan. 1999. Disponível em: <http://www.online.com/online/ol1999/milstead1.html>. Acesso em: 22 mar. 2007.

OPEN ARCHIVES FORUM. OAI for Beginners-theonline tutorial. 2003. Disponível em <http://www.oaforum.org/tutorial/english/page3.htm>. Acesso em: 02 set. 2011.

ROSETTO, M. Uso do Protocolo Z39.50 para recuperação de informação em redes eletrônicas. Ciência da Informação, v. 26, n. 2, maio/ago. 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19651997000200004>. Acesso em: 23 ago. 2011.

SEMANTIC WEB. Disponível em: <http://www.semanticweb.org/about.html>. Acesso em: 25 ago. 2005.

TRISKA, R.; CAFÉ, L. Arquivos abertos: subprojeto da Biblioteca Digital Brasileira. Ciência da Informação, v. 30, n. 3, set./dez. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19652001000300012&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 12 jun. 2007.

WAINWRIGHT, E. Digital libraries: some implications for government and education from the Australian development experience. Canberra, Austrália: National Library of Australia, 1996. Disponível em: <http://www.nla.gov.au/nla/staffpaper/ew6.html>. Acesso em: 12 mar. 2007.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Pontualidade, frequência e participação em aula;

- Desenvolvimento e apresentação de trabalho escrito;

- Desenvolvimento e apresentação de trabalho oral;

- Prova teórica;

- Prova prática.

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291

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

Page 292: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

292

Introdução ao Direito Administrativo

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

INTRODUÇÃO AO DIREITO

ADMINISTRATIVO -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

60 - - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - - -

EMENTA

Análise a respeito do conceito e do objeto do Direito Administrativo. Estudo da organização e classificação da administração pública brasileira. Descrição dos atos administrativos e suas respectivas classificações e espécies. Reflexões a respeito da administração indireta. Caracterização das entidades paraestatais, terceiro setor e dos órgãos públicos. Discussão a respeito das questões que caracterizam os bens públicos.

OBJETIVOS

- Contextualizar a perspectiva da organização arquivística no interior da discussão jurídica administrativa;

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293

- Reconhecer os fundamentos e princípios básicos concernentes ao Direito Administrativo e à administração pública e sua importância para o profissional da informação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Conceito e objeto do Direito Administrativo

2 Administração pública: princípios; poderes; classificação; organização

3 Atos administrativos (conceito; classificação e espécies)

4 Administração indireta (Entidades; Autarquias; Fundações; Empresas estatais)

5 Entidades paraestatais e terceiro setor

6 Órgãos públicos

7 Bens públicos

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas sobre o conteúdo programático;

- Trabalhos de pesquisa;

- Debates em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ANGHER, A. J. (Org.). Código civil: Vade Mecum Acadêmico de Direito. 9.ed. – São Paulo: Rideel, 2009.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 46.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

CARVALHO FILHO, J. S. Manual de direito administrativo. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

DI PIETRO, M. S. Z. Direito administrativo. 19.ed. São Paulo: Atlas, 2006.

DOWER, N. G. D. Instituições de direito público e privado. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

MARTINS, S. P. Instituições de direito público e privado. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

MEIRELLES, H. L. et al. Direito administrativo brasileiro. 37.ed. São Paulo: Malheiros, 2011.

MELLO, C. A. B. Curso de direito administrativo. 28.ed. São Paulo: Malheiros, 2011.

MONTORO, A. F. Introdução à ciência do direito. 27.ed. rev. atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

Page 294: PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO … · universidade estadual paulista (unesp) faculdade de filosofia e ciÊncias (ffc) departamento de ciÊncia da informaÇÃo (dci) conselho

294

COMPLEMENTAR

CAMPOS, N. P. R. Noções essenciais de direito. 3.ed. São Paulo.: Saraiva, 2005.

DINIZ, M. H. Curso de direito civil brasileiro: Teoria geral do direito civil: vol. 1. 26.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

JUSTEN FILHO, M. Curso de direito administrativo. 7.ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Fórum, 2011.

MEDAUAR, O. Direito administrativo moderno. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

PAES, M. L. Arquivo: teoria e prática. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

REALE, M. Fontes e modelos do direito. São Paulo: Saraiva, 1999.

SANTOS, V. B. Gestão de documentos eletrônicos. Brasília: Associação Brasileira de Arquivologia, 2002.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Prova dissertativa;

- Trabalhos relativos a temas ligados ao conteúdo programático proposto.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Rúbia Martins

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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295

Mediação Cultural e da Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

MEDIAÇÃO CULTURAL E DA

INFORMAÇÃO -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

30 - - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - - -

EMENTA

Cultura, animação e ação cultural. Mediação cultural e mediação da informação. O profissional da informação e o processo de mediação cultural e da informação. Equipamentos culturais e informacionais e sua relação com a sociedade.

OBJETIVOS

- Entender o processo de mediação cultural e da informação em unidades de informação;

- Refletir sobre as barreiras do processo de mediação cultural e da informação;

- Refletir sobre os principais papéis sociais do mediador na sociedade.

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296

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Mediação e sociedade

1.1 Conceitos e tipos de informação

1.2 Distribuição, disseminação, transferência, distribuição, acesso, demanda, necessidade, interesse, recepção e apropriação da informação

1.3 Concepções de mediação

1.4 Cultura, mediação e sociedade

2 Mediação cultural e da informação

2.1 A mediação cultural e mediação da informação

2.2 Ação, animação e fabricação cultural

3 Espaços e equipamentos culturais

3.1 Conceitos

3.2 Papel social e atividades

4 Agentes e mediadores

4.1 Interferência, apropriação e neutralidade da informação, do profissional da informação e dos equipamentos informacionais

4.2 Mediação implícita e explícita

5 Apropriação da informação

5.1 Concepções de apropriação

5.2 Canais de acesso e apropriação da informação

METODOLOGIA DO ENSINO

- Procedimentos de ensino:

- Aulas expositivas;

- Discussões em grupo;

- Orientações individuais e em grupo;

- Avaliação e discussão de trabalhos;

- Tecnologias e recursos didáticos:

- Lousa e giz;

- Transparências e slides;

- Retroprojetor;

- Projetor Multimídia;

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- Atividades discentes:

- Leitura, discussão e redação de textos;

- Elaboração de resenhas;

- Avaliação escrita;

- Elaboração de pré-projeto de atividade disseminativa;

- Apresentação de seminário.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Mediação da informação e múltiplas linguagens. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 2, n. 1, p. 89-103, jan./dez. 2009. Disponível em: <http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/view/17/39>. Acesso em: 10 fev. 2010.

COELHO NETTO, J. T. Dicionário crítico de políticas culturais: cultura e imaginário. São Paulo: Fapesp/Iluminuras, 1997.

COELHO NETTO, J. T. Usos da cultura: políticas de ação cultural. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

DAVALLON, J. A mediação: a comunicação em processo? Prisma.Com: Revista de Ciência da Informação e da Comunicação do CETAC, Porto, n. 4, p. 1-34, jun. 2007. Disponível em: <http://prisma.cetac.up.pt/edicao_n4_junho_de_2007/>. Acesso em: 21 maio 2010.

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GARCÍA CANCLINI, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 1998.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 6.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

MARTÍN-BARBEIRO, J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.

MILANESI, L. A casa da invenção: biblioteca centro cultural. Cotia, SP: Ateliê, 2003.

COMPLEMENTAR

ALMEIDA FILHO, A. Globalização e identidade cultural. São Paulo: Cone Sul, 1998.

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298

ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Bibliotecas públicas e bibliotecas alternativas. Londrina: EdUEL, 1997.

______. Biblioteca pública: avaliação de serviços. Londrina: EdUEL, 2003.

______. Informação pública: conceitos e espaços. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Atuação profissional na área de informação. São Paulo: Polis, 2004. p. 71-81.

______. Sociedade e Biblioteconomia. São Paulo: Polis, 1997.

ARANTES, A. A. O que é cultura popular. 3 ed. São Paulo: Brasiliense,1982.

ANTUNES, W. Curso de capacitação para dinamização e uso da biblioteca pública. São Paulo: Global, 1996.

BARROS, M. H. T. C. Disseminação da informação: entre a teoria e a prática. Marília: [s.n.], 2003.

BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

BRACE, C. L. Os estágios da evolução humana: a origem do homem e da cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.

CABRAL, A. M. R. Ação cultural: possibilidades de atuação do bibliotecário. In: VIANNA, M. M.; CAMPELLO, B.; MOURA, V. H. V. Biblioteca escolar: espaço de ação pedagógica. Belo Horizonte: EB/UFMG, 1999. p. 39-45.

CESCA, C. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. São Paulo: Summus, 1997.

CESAR, A. L.; MENEZES, A. L. (Org.). Cartografia dos pontos: Caderno I: Fundamentos para a construção de uma cartografia dos Pontos de Cultura de Alagoas. Maceió, AL: Editora do Parque/SECULT, 2007.

CONNOR, S. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1992.

CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2. ed. Bauru: EDUSC, 2002.

COELHO NETTO, J. T. Moderno pós-moderno: modos & versões. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Iluminuras, [1995].

______. Biblioteca como modelo de sistema de comunicação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. ½, p. 29-32, jan./jun. 1978.

DEMO, P. Ambivalências da sociedade da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 29, n. 2, p. 37-42, maio/ago. 2000.

______. Política social do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2000.

ECO, U. Apocalípticos e integrados. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.

FLUSSER, V. A biblioteca como um instrumento de ação cultural. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, p. 145-169, set. 1983.

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299

______. O bibliotecário animador: considerações sobre sua formação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 230-236, set. 1982.

______. Por uma biblioteca verdadeiramente pública. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p. 131-138, set. 1980.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

GARCÍA CANCLINI, N. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1997.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2001.

INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas. 2004. Disponível em: http://www.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm. Acesso em: 25 abr. 2007.

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JACKS, N. Mídia nativa: indústria cultural e cultura regional. Porto Alegre: EdUFRGS, 1998.

HOBSBAWN, E. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

KLEIN, R. G.; EDGAR, B. O despertar da cultura: a polêmica teoria sobre a origem da criatividade humana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 12. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

LIMA, L. C. (Org.). Teoria da cultura de massa. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

LYOTARD, J.-F. O pós-moderno. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1990.

MELLO, L. G. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1986.

MILANESI, L. Ordenar para desordenar: centros de cultura e bibliotecas públicas. São Paulo: Brasiliense, 1986.

MONTAGU, A. Introdução à antropologia. São Paulo: Cultrix, 1972.

MUELLER, S. P. M. Biblioteca e sociedade: evolução da interpretação de função e papéis sociais da biblioteca. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 13, n. 1, p. 7-54, mar. 1984.

NOBREGA, N. G. A biblioteca e a sala de leitura como espaço de animação cultural. In: RÖSING, T. M. K.; BECKER, P. (Org.) Leitura e animação cultural: repensando a escola e a biblioteca. Passo Fundo: UPF, 2002. p. 347-356.

NOGUEIRA, M. C. D. Biblioteca pública: ambivalência de seu papel. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 15, n.2, p. 222-248, set. 1986.

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300

ORGANIZACIÓN DE ESTADOS IBEROAMERICANOS PARA LA EDUCACIÓN, LA CIÊNCIA Y LA CULTURA (OEI). Cuadernos cultura I: conceptos básicos de administración y gestión cultural. Madrid: OEI, 1998.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA (UNESCO). Políticas culturais para o desenvolvimento: uma base de dados para a cultura. Brasília: UNESCO, 2003.

ORTIZ, R. Cultura brasileira & identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985.

______. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1988.

PELEGRINI, S. C. A.; FUNARI, P. P. A. O que é patrimônio cultural imaterial. São Paulo: Brasiliense, 2008.

POLÍTICAS culturais para o desenvolvimento: uma base de dados para a cultura. Brasília: UNESCO Brasil, 2003.

RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: 2006.

RODRIGUES, A. Apostila do curso em projetos culturais. Maceió: UFAL, 2009.

RÖSING, T. M. K.; BECKER, P. (Org.). Leitura e animação cultural. Passo Fundo: UFP, 2002.

SALZANO, F. M. Biologia, cultura e evolução. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 1993.

SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

SEMPRINI, A. Multiculturalismo. Bauru, SP: EDUSC, 1999.

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SILVA, W. C. Miséria da biblioteca escolar. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M.; EVANGELISTA, O. Política educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

VERÇOSA, E. G. Cultura e educação nas alagoas: história, histórias. 4. ed. Maceió: UFAL, 2006.

TAKAHASHI, T. (Org.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000.

TSUPAL, R. Leitura e atividades culturais na biblioteca pública: aspectos teóricos. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, v. 15, n. 2, p.149-165, jul./dez. 1987.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Resenhas e/ou resumos críticos;

- Provas;

- Seminários;

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301

- Projeto de atividade disseminativa.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Carlos Cândido de Almeida

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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302

Memória e Patrimônio

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

MEMÓRIA E PATRIMÔNIO -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

- 60 - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

- 35 - -

EMENTA

Estudo e conceito de memória e patrimônio. Relações entre memória e patrimônio. Memória e patrimônio em unidades de informação.

OBJETIVOS

- Destacar a importância da organização e da preservação documental para a construção da história;

- Compreender memória e patrimônio como práticas sociais de construção e preservação e elementos de identificação coletiva e individual;

- Identificar os mecanismos de memória nas unidades de informação;

- Contextualizar o patrimônio, seja ele qual for, nas unidades de informação inseridas nas comunidades.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 A memória e a história como vias do conhecimento do passado

2 As relações entre história e memória

3 O documento histórico e a construção historiográfica nas unidades de informação

4 Memória e identidade

5 Patrimônio: definição, instituições, disposições legais nacionais e internacionais

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Visitas guiadas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ANAIS DO MUSEU PAULISTA. História e Cultura Material. São Paulo: 1993, n.1.

BANN, S. Visões do passado: reflexões sobre o tratamento dos objetos históricos e museus de história. In: AS INVENÇÕES da história: ensaios sobre a representação do passado. São Paulo: Edunesp, 1994.

BLOCH, M. Introdução à história. Lisboa: Publicações Europa-América, 1969.

BURKE, P. (Org.). A escrita da historia: novas perspectivas. São Paulo: Edunesp, 1992.

CHARTIER, R. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV a XVIII. Brasília: Ed.UnB, 1994.

CHOY, F. A alegoria do patrimônio. 3.ed. São Paulo: UNESP, 2006.

CUNHA, M. C. P. Patrimônio histórico: dimensões de um desafio. Impulso: Revista de Ciências Sociais e Humanas, Piracicaba, v. 9, n. 18, p. 107-121, 1995.

GAGNEBIN, J. M. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

GAY, P. O estilo na história. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo:Vértice, 1990.

HISTÓRIA e memória. 3.ed. Campinas: Ed. Unicamp, 1994.

HOBSBAWN, E.; RANGER, T. (Orgs.). A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra, 2008.

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304

JEUDY, H. P. Memórias do social. Rio de Janeiro: Forense, 1990.

LARA, S. H. Patrimônio histórico: uma questão de cidadania. Impulso: Revista de Ciências Sociais e Humanas, Piracicaba, v. 9, n. 18, p. 123-139, 1995.

LE GOFF, J.; NORA, P. História: novos problemas. São Paulo: Francisco Alves, 1979.

MILANESI, L. A casa da invenção: centros de cultura, um perfil. São Paulo: Siciliano, 1991.

NORA, P. Les Lieux de mémoire: vol. 1. Paris: Gallimard, 1997.

O DIREITO à memória: patrimônio histórico e cidadania. Secretaria Municipal de Cultura. Departamento do Patrimônio Histórico. São Paulo: DPH/SMC, 1991.

PESEZ, J. M. História da cultura material In: LE GOFF, J. A história nova. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO DE ACERVOS INSTITUCIONAIS. Museus de Astronomia e Ciências Afins; Museu da República, Rio de Janeiro: MAST, 1995.

MEMÓRIA, história, historiografia. Revista Brasileira de História, São Paulo, n. 25/26, p. 17-31, 1992/1993.

REVISTA DO PATRIMÔNIO HISTORICO ARTISTICO NACIONAL. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura, 1994, n. 23.

SILVA, Z. L. (Org.). Cultura histórica em debate. São Paulo: Edunesp. 1995.

COMPLEMENTAR

BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BIAVASCHI, M. B.; LÜBBE, A.; MIRANDA, M. G. (Orgs). Memória e preservação de documentos: direito do cidadão. São Paulo: LTr, 2007.

BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979.

BRESCIANI, S.; NAXARA, M. (Orgs.). Memória e (res)sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.

FENELON, D. R. et al. Muitas memórias, outras histórias. São Paulo: Olho d´Água, 2004.

HUYSSEN, A. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos e mídia. 2.ed.. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004.

RICOEUR, P. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus. 1997. 3 v.

______. La mémoire, l’histoire, l’oubli. Paris:Éditions du Seuil, 2000.

SARLO, B. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SPENCE, J. D. O palácio da memória de Matteo Ricci. São Paulo:Círculo do Livro, 1984.

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305

TRAVERSO, E. Le passé, modes d’emploi : histoire, mémoire, politique. Paris:La Fabrique, 2005.

VESENTINI, C. A. A teia do fato: uma proposta de estudo sobre a memória histórica. São Paulo: Hucitec, 1998.

YATES, F. A. A arte da memória. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Prova escrita;

- Seminário.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Maria Leandra Bizello

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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Ontologias

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

ONTOLOGIAS -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

10 - 20 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Ontologia e ontologias: fundamentos filosóficos. As relações entre taxonomias, tesauros e ontologias. Modelagem conceitual. Ontologias e organização do conhecimento: metodologias (linguagens e ferramentas) e aplicações. Folksonomias.

OBJETIVOS

- Identificar as relações que estabelecem entre si a Biblioteconomia, a Ciência da Informação e a Ciência da Computação na construção de ontologias;

- Reconhecer e diferenciar os modelos de organização do conhecimento propostos pelas taxonomias, pelos tesauros e pelas ontologias;

- Compreender as etapas básicas de um projeto de construção de ontologias.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 As bases filosóficas das ontologias

1.1 O conceito de ontologia na filosofia

1.2 Categorias e ontologias

2 Ontologias: a compreensão da ciência da informação e da computação

2.1 O papel das ontologias na construção da web semântica

2.2 Interoperabilidade semântica

3 Ontologias e informação documentária

3.1 Tesauros e ontologias

3.2 Taxonomias

3.3 Folksonomias

4 Metodologias para construção de ontologias

4.1 Linguagens e ferramentas

4.2 Modelagem conceitual

5 Aplicações das ontologias

5.1 Projeto de construção de ontologias

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;

- Estudos dirigidos e debates;

- Desenvolvimento de projeto de ontologia.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BREITMAN, K. K. Web semântica: a internet do futuro. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

CINTRA, A. M. M. et al. Para entender as linguagens documentárias. São Paulo: Polis/APB, 1994.

CURRÁS, E. Ontologías, taxonomía y tesauros: manual de construcción y uso. 3.ed. atual. ampl. Gijón: Ediciones TREA, 2005.

MARQUES, M. L. Ontologias: da filosofia à representação do conhecimento. Brasília:Thesaurus, 2006.

COMPLEMENTAR

BARITÉ, M. Organización del conocimiento: un nuevo marco teórico-conceptual en Bibliotecología y Documentación. In: CARRARA, K. (Org.). Educação,

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308

Universidade e Pesquisa. Marília: Unesp-Marília-Publicações; São Paulo: FAPESP, 2001. p.35-60.

CAMPOS, J. A. G. Análise conceitual sobre as relações semânticas em ciência da informação: contribuições para o desenvolvimento de ontologias. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, Belo Horizonte, 2009.

CAMPOS, M. L. A. Linguagem documentária: teorias que fundamentam sua elaboração. Niterói, RJ: Eduff, 2001.

______. Modelização de domínios de conhecimento: uma investigação de princípios

fundamentais. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, p. 22‐32, jan./abr., 2004.

DAHLBERG, I. Teoria do conceito. Ciência da informação, Rio de Janeiro, v.7, n.2, p.101-107, 1978

MAEDCHE, A. Ontology learning for the semantic web. Boston: Kluwer, 2002.

MARCONDES, C. H.; CAMPOS, M. L. A. Ontologia e web semântica: o espaço da pesquisa em ciência da informação. PontodeAcesso, v. 2, n. 1, p. 107-136, jun./jul., 2008.

MOREIRA, A. Tesauros e ontologias: estudo de definições presentes na literatura das áreas das ciências da computação e da informação, utilizando-se o método analítico-sintético. 2003. 150 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, Belo Horizonte, 2003.

MOREIRA, W. A construção de informações documentárias: aportes da linguística documentária, da terminologia e das ontologias. 2010. 156 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, São Paulo, 2010.

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______. Lexicologia, terminologia, ontologia e representação documentária: estudos de interface por meio de análise de periódicos de Ciência da Informação. Biblios, Lima, Peru, ano 8, n. 27, p. 4-21, ene./mar., 2007.

______. Provocações deleuzeanas para as linguagens documentárias. InCID, Ribeirão Preto, v. 1, n. 2, p. 21-36, jul./dez. 2010.

______.; LARA, M. L. G. Relações conceituais e categorias filosóficas: aportes das ontologias e da terminologia para a representação do conhecimento. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 12., 2011, Brasília-DF. Anais eletrônicos… Brasília: Thesaurus, 2011. p. 485-501

NASCIMENTO, G. F. C. L. Folksonomia como estratégia de indexação dos bibliotecários no Delicious. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Ciência da Informação, 2008.

OLIVEIRA, V. N. P. Uma investigação sobre a avaliação de modelagem conceitual baseada em ontologias: estudo de caso de modelos para sistemas de

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309

informação desenvolvidos na Universidade Federal de Minas Gerais. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal da Minas Gerais, 2009.

POLI, R.; OBRST, L. The interplay between ontology as a categorial analysis and ontology as technology. In: HEALY, M.; KAMEAS, A.; POLI, R. (Eds.). Theory and applications of ontology: computer applications. New York: Springer, 2010.

RAMALHO, R. A. S. Desenvolvimento e utilização de ontologias em bibliotecas digitais: uma proposta de aplicação. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Estadual Paulista, Departamento de Ciência da Informação, 2010.

SALES, L. F. Ontologias de domínio: estudos das relações conceituais e sua aplicação. 2006. 140 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, Convênio Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia / Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.

SOWA, J. F. Knowledge representation: logical, philosophical, and computational foundations. Pacific Grove: Brooks/Cole, 2000.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Seminários;

- Projeto de ontologia.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Walter Moreira

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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310

Preservação em Unidades de Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

PRESERVAÇÃO EM UNIDADES

DE INFORMAÇÃO -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

30 - - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - - -

EMENTA

Apresentação e discussão das políticas e técnicas da Conservação Preventiva.

OBJETIVOS

- Elaborar e implantar política e atividades de acondicionamento, armazenamento e preservação de documentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Noções teóricas dos princípios do tratamento e conservação preventiva de documentos

2 Principais materiais e suportes

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311

3 A conservação e a higienização

4 Agentes causadores da deteriorização dos documentos

5 Fatores ambientais da conservação

6 Conservação e acondicionamento de diferentes tipos de suportes

7 Políticas e programas de conservação e higienização

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas;

- Exercícios práticos;

- Visitas guiadas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CASSARES, N. C. Como fazer conservação preventiva em Arquivos e Bibliotecas. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000. Disponível em <http://www.saesp.sp.gov.br/publicacoes.html>. Acesso em: 06 ago. 2006.

BELLO URGELLÈS, C.; BORRELL CREHUET, A. El patrimonio bibliográfico y documental: claves para su conservación preventiva. Gijón: Trea, 2001.

GARLICK, K. “Planejamento de um programa eficaz de manutenção de acervos”. In: BECK, I. (Coord.). Caderno técnico: planejamento e prioridades. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997. (Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, n. 32). Disponível em: <http://siarq02.siarq.unicamp.br/cpba/pdf_cadtec/30_32.pdf>. Acesso em: 06 ago 2006.

MELO, L. L. P.; MOLINARI, L. P. Higienização de documentos com suporte em papel. São Paulo: Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo, 2002.

ROMERO, J. R.; PACHECO, F. Conservación y reproducción. Madrid: Subdirección General de los Archivos Estatales, 1999.

SPINELLI JR., J. Conservação de acervos bibliográficos e documentais. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional - Departamento de Processos Técnicos, 1997. Disponível em: <http://consorcio.bn.br/consorcio/manuais/manualconservacao/manualjame.pdf>. Acesso em: 06 ago 2006.

YAMASHITA, M.; PALETTA, F. Preservação do patrimônio documental e bibliográfico com ênfase na higienização de livros e documentos. In X ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ARQUIVOLOGIA – ENEARQ. Anais... Porto Alegre, 2006. Disponível em: <http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=77&layout=abstract>. Acesso em: 20 fev. 2008.

COMPLEMENTAR

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312

ARQUIVO NACIONAL. A conservação de documentos em seus diferentes suportes: recomendações básicas. Rio de Janeiro, 1989.

BECK, I. Manual de conservação de documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1985.

______. et al. Manual de preservação de documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1991.

BUCHANAN, S. Lutte contre les sinistres dans les biblioteques et les archives: prevention, prevision, sauvetage. Paris: UNESCO, 1988.

______. Planificación, preparación y recuperación de sinistros em bibliotecas y archivos. Paris: UNESCO, 1988.

CADERNOS Técnicos de Conservação Fotográfica. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997.

CHAPMAN, P. Guidelines in preservation and conservation policies in the archives and libraries heritage. Paris: UNESCO, 1990.

CONSERVATION et sauvegarde des documents d’ archives et de bibliothéque: les besoins de formation. Paris: UNESCO, 1989.

CRESPO, C. La preservación y restauración de documentos y libros em papel. Paris: UNESCO, 1984.

CUNHA, G. Métodos para determinar las necessidades de conservación em bibliotecas y archivos. Paris: UNESCO, 1988.

FONSECA, E,N. Conservação de bibliotecas e arquivos em regiões tropicais. Brasília: ABDF, 1975.

OGDEN, S. (Ed.). A proteção de livros e papéis durante exposições. In: BECK, I. (Coord.). Meio ambiente. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997. (Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos). Disponível em: <http://siarq02.siarq.unicamp.br/cpba/pdf_cadtec/14_17.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2006.

OLIVEIRA, J. S. Manual prático da preservação da imagem fotográfica. São Paulo: Museu da Indústria, Comércio e Tecnologia, 1980.

PARKER, T. A study on integrated pest management for libraries and archives. Paris: UNESCO, 1988.

PASCOE, M. W. Impact of environmental pollution on the preservation of archives and records. Paris: UNESCO, 1990.

SERIPIERRI, D. et.al. Manual de Conservação Preventiva de Documentos: papel e filme. São Paulo: EdUSP, 2005.

SOUZA, L. A. C. A Importância da Conservação Preventiva. Revista da Biblioteca Mário de Andrade, n. 52, p. 87-93, 1994. Disponível em: <http://coremans.eba.ufmg.br/publicacoes/publicacoes_import_conserv.html>. Acesso em: 06 ago 2006.

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313

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Leituras;

- Discussão;

- Participação em sala de aula;

- Prova;

- Trabalho final.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Telma Campanha de Carvalho Madio

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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314

Repositórios Digitais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

REPOSITÓRIOS DIGITAIS

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

15 - 15 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - 35 -

EMENTA

Conceituação de repositórios digitais. Estudos sobre o desenvolvimento do projeto de implantação de repositórios digitais. Análise de software para a implantação de repositórios digitais. Estudos e avaliação de repositórios digitais temáticos e institucionais.

OBJETIVOS

- Construir conhecimentos relativos ao tema Repositório Digital;

- Identificar as características básicas, a arquitetura de sistemas e os elementos para avaliação de repositórios digitais;

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- Discutir o papel do profissional da informação no projeto, desenvolvimento, implantação, manutenção e avaliação de repositórios digitais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Repositório Digital

1.1 Conceitos básicos

2 Panorama nacional e internacional de repositórios digitais.

2.1 Iniciativas nacionais e internacionais

3 Arquitetura de sistemas de Repositório Digital

3.1 Interfaces

3.2 Serviços e funções

3.3 Representação e armazenamento de conteúdos/recursos

3.4 Auto-arquivamento

3.5 Acesso livre e acesso aberto

3.6 Interoperabilidade

3.7 Acessibilidade digital

3.8 Direitos autorais e propriedade intelectual

3.9 Preservação Digital

4 Avaliação de Repositórios Digitais

4.1 Critérios para avaliação

5 Tecnologias de Informação e Comunicação utilizadas em Repositórios Digitais

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas e expositivas;

- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARAYA, E. R. M.; VIDOTTI, S. A. B. G. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da World Wide Web. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: <http://www.culturaacademica.com.br/download-livro.asp?ctl_id=104>. Acesso em: 22 fev. 2012.

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316

FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em: <https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012.

GOMES, M. J.; ROSA, F. G. Repositórios institucionais: democratizando o acesso ao conhecimento. Salvador: UFBA, 2010.

SAYÃO, L. F. et al. (Orgs.). Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. Salvador: UFBA, 2009. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/473/3/implantacao_repositorio_web.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2012.

SILVA, R. R. G. et al. (Orgs.). Cultura, representação e informação digitais. Salvador, EDUFBA, 2010.

COMPLEMENTAR

CAMARGO, L. S. A.; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da informação: uma abordagem prática para o tratamento de conteúdo e interface em ambientes informacionais digitais. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

CUSIN, C. A. Acessibilidade em ambientes informacionais digitais. 2010. 154f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2010/cusin_ca_dr_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.

LEITE, F. C.; COSTA, S. Repositórios institucionais como ferramentas de gestão do conhecimento científico no ambiente acadêmico. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 11, n. 2, p. 206-219, maio/ago. 2006. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-99362006000200005>. Acesso em 22 fev. 2012.

SANTAREM SEGUNDO, J. E. Representação iterativa: um modelo para repositórios. 2010. 224f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2010/santaremsegundo_je_dr_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.

SANTOS, L. D. B. O Processo de implantação de um repositório digital de informações baseado em software livre. Lavras, UFLA, 2006. Disponível em: <http://www.ginux.ufla.br/files/mono-LeonardoSantos.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012

SHINTAKU, M.; MEIRELLES, R. Manual do DSPACE: administração de repositórios. Salvador : EDUFBA, 2010. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/769/1/Manual%20do%20Dspace%282%29.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.

VIDOTTI, S. A. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.

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317

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas teóricas e práticas;

- Seminários,

- Resenhas de textos científicos;

- Exercícios de análise de repositórios digitais.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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318

Semiótica e Ciência da Informação

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

SEMIÓTICA E CIÊNCIA DA

INFORMAÇÃO

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

30 - - -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 - - -

EMENTA

O campo de estudos da Semiótica. Os sistemas de signos verbais e não verbais. A natureza complexa dos signos. Abordagem semiótica da representação e da linguagem. Elementos de Semiótica aplicados à Ciência da Informação.

OBJETIVOS

- Definir o objeto e o campo da Semiótica;

- Analisar as diferenças entre os sistemas verbais e não verbais;

- Compreender os conceitos representação e linguagem;

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319

- Relacionar pontos de convergência entre Semiótica e Ciência da Informação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Campo da semiótica

1.1 Conceitos e fundamentos das teorias dos signos.

1.2 Semiologia e Semiótica

1.3 Objeto de estudo: a semiose e os sistemas sígnicos verbais e não-verbais

2 Semiótica peirceana

2.1Fundamentos: Pragmatismo e Fenomenologia

2.2 Lógica e Semiótica: Gramática Especulativa, Lógica Pura e Retórica Especulativa

3 Natureza do signo

3.1 Conceito

3.2 Tipologia dos signos

3.3 Objeto e interpretante

4 Semiótica e ciência da informação

4.1 Semiótica e organização do conhecimento (Indexação, linguagens documentais e análise de imagens.)

4.2 Semiótica e comunicação da informação

METODOLOGIA DO ENSINO

- Procedimentos de ensino:

- Aulas expositivas;

- Discussões em grupo;

- Orientações individuais e em grupo;

- Avaliação e discussão de trabalhos;

- Tecnologias e recursos didáticos:

- Lousa e giz;

- Transparências e slides;

- Retroprojetor;

- Projetor Multimídia;

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320

- Atividades discentes:

- Leitura, discussão e redação de textos;

- Elaboração de resenhas;

- Avaliação escrita;

- Apresentação de seminário.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

COELHO, T. Semiótica, informação e comunicação: diagrama da teoria do signo. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999.

IBRI, I. A. Kósmos Noētós: a arquitetura metafísica de Charles S. Peirce. São Paulo: Perspectiva, 1992.

NÖTH, W. Semiótica do século XX. São Paulo: Annablume, 1996.

PEIRCE, C. S. Escritos coligidos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

______. Semiótica. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.

SANTAELLA, L. A teoria geral dos signos: como as linguagens significam as coisas. São Paulo: Pioneira, 2000.

______. O método anticartesiano de C. S. Peirce. São Paulo: Unesp, 2004.

SILVEIRA, L. F. Curso de semiótica geral. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

COMPLEMENTAR

ALMEIDA, C. C. A biblioteconomia e a ciência da informação na taxionomia das ciências de Charles Sanders Peirce. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 3, p. 1-19, 2005.

_______ ; GUIMARÃES, J. A. C. Análise peirceana do processo de indexação: em busca de fundamentos para a organização da informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, IX, 2008, São Paulo. Anais... São Paulo: ENANCIB, 2008. Disponível em: <http://www.enancib2008.com.br/>. Acesso em: 25 jan. 2009.

________; GUIMARÃES, J. A. C. Peirce e a Ciência da Informação: considerações preliminares sobre as relações entre a obra peirceana e a organização da informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, VIII, 2007, Salvador. Anais... Salvador: PPGCI/UFBA, 2007. 1 CD-ROM.

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321

BARTHES, R. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1971.

BIZZOCCHI, A. Cognição: como pensamos o mundo. Ciência Hoje, São Paulo, v. 30, n. 175, p. 34-40. set. 2001.

BRIER, S. Cybersemiotics: a new interdisciplinary development applied to the problems of knowledge organization and document retrieval in information science. Journal of Documentation, London, v. 52, n. 3, p.296-344, sep. 1996.

DEELY, J. Semiótica básica. São Paulo: Ática, 1990.

ECO, U. Tratado geral de semiótica. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.

FARIAS, P. L. Semiótica e cognição: os conceitos de hábito e mudança de hábito em C. S. Peirce. Informação & Cognição, Marília, SP, v. 1, n. 1, 1999. Disponível em: <http://www.marilia.unesp.br/atividades/extensao/revista/v1/index.html>. Acesso em: 24 maio 2002.

GOMES, H. F. O ambiente informacional e suas tecnologias na construção dos sentidos e significados. Ciência da Informação, Brasília, v. 29, n. 1, p. 61-70, jan./abr. 2000.

GREIMAS, A. J. Semântica estrutural: pesquisa de método. São Paulo: Cultrix; Editora da Universidade de São Paulo, 1973.

______. Semiótica do discurso científico. Da modalidade. São Paulo: DIFEL; SBPL, 1976.

______.; RASTIER, F. O jogo das restrições semióticas. In: ______. Sobre o sentido: ensaios semióticos. Petrópolis: Vozes, 1975. p. 126-143.

HENN, R. Processos comunicativos e semiose. In: TESCHE, A. et al. Mídias e processos de significação. São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2000. p. 87-100.

HJELMSLEV, L. T. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1975.

MAI, J-E. The concept of subject in a semiotic light. In: SCHWARTS, C.; RORVIG, M. (Ed.). Digital collections: implications for users, funders, developers and maintainers. Medford, NJ: Information Today, 1997. p. 54-64.

______. The concept of subject: on problems in indexing. In: McILWAINE, I. C. (Ed.). Knowledge organization for information retrieval: 6th International Study Conference on Classification Research. The Hague: FID, 1997b. p. 60-67. (FID, n. 716).

______. Semiotics and indexing: an analysis of the subject indexing process. Journal of Documentation, London, v. 57, n. 5, p. 591-522, sep. 2001.

______. The subject indexing process: an investigation of problems in knowledge representation. 2000. 344 f. Dissertation (Doctor of Philosophy) – Faculty of Graduate School of Library and Information Science. The University of Texas at Austin.

MARCONDES, C. H. Representação e economia da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 1, p. 61-70, jan./ abr. 2001.

NÖTH, W. Signo, representação e representação mental. In: ENCONTRO COM AS CIÊNCIAS COGNITIVAS, ENCONTRO BRASILEIRO-INTERNACIONAL DE

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322

CIÊNCIAS COGNITIVAS, 1., nov. 1995, Marília, SP. Anais... Marília, SP: FFC/Unesp, 1996. v. 1. p. 53-85.

________. Panorama da semiótica: de Platão a Peirce. São Paulo: Annablume, 1995.

PEIRCE, C. S. The essential Peirce: selected philosophical writings. Edited by Nathan Houser and Christian Kloesel. Blomington and Indianapolis: Indiana University Press, 1992. v. 1.

______. The essential Peirce: selected philosophical writings. Edited by Peirce Edition Project. Blomington and Indianapolis: Indiana University Press, 1998. v. 2.

______. Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix, 1972.

______. Charles S. Peirce: selected writings. New York: Dover Publications, 1966.

______. Collected Papers of Charles Sanders Peirce. Ed. Hartshorne, Charles; Weiss, Paul; Burks, Arthur. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1931-1958. 8 v. (re-impressão de Thoemmes Press, 1998).

PIGNATARI, D. Semiótica e literatura. São Paulo: Perspectiva, 1974.

PINTO, J. Semiótica e informação. Perspectiva em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 87-92, jan./jun. 1996.

PIRES, J. L. V. P. B. Panorama sobre a filosofia de Charles Sanders Peirce. Revista Cultural Fonte, Londrina, v. 2, n. 1, p. 17-33, nov. 1999.

SANTAELLA, L. As três categorias peircianas e os três registros lacanianos. Psicologia USP, São Paulo, v. 10, n. 2, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65641999000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 jul. 2002.

______.; NÖRH, W. Bibliografia comentada: semiótica. São Paulo: Experimento, 1999.

______.; ______. Imagem: cognição, semiótica e mídia. São Paulo: Iluminuras, 1998.

______. A percepção: uma teoria semiótica. 2. ed. São Paulo: Experimento, 1998.

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______. A assinatura das coisas. Rio de Janeiro: IMAGO, 1992.

______. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal: aplicações na hipermídia. 3. ed. São Paulo: Iluminuras; FAPESP, 2005.

______. Semiótica aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1969.

SILVEIRA, L. F. B. Aprender versus ensinar: Charles Sanders Peirce e a universidade americana do final do século XIX. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 5, p. 77-84, 1982.

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323

______. Charles Sanders Peirce: ciência enquanto semiótica. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 12, p. 71-84, 1989.

______. Charles Sanders Peirce e a contemporânea filosofia da ciência: uma difícil conversação. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 16, p. 63-82,1993.

______. Cosmos evolutivo e plano da criação na filosofia peirceana. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 8, p. 1-24, 1985.

______. A necessidade do acaso: um convite ao diálogo filosófico. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 20, p. 107-114, 1997.

______. Na origem está o signo. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 14, p. 45-52, 1991.

______. Origem do cosmos e auto-organização na obra de Charles Sanders Peirce. In: D’OTTAVIANO, I. M. L.; GONZALES, M. E. Q. (Orgs.). Auto-organização: estudos interdisciplinares. Campinas: UNICAMP, FAPESP, 2000. Cap. 14, p. 325-336.

______. Pensamento, fenômeno experimental e experimento na proposta pragmatista. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 7, p. 49-59, 1984.

THELLEFSEN, T. L. Knowledge profiling: the basis for knowledge organization. Library Trends, v. 52, n. 3, p. 507-514, winter 2004.

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______. Semiotic knowledge organization: theory and method development. Semiotica, v. 142, n. 1 / 4, p. 71-90, 2002.

______.; THELLEFSEN, M. M. Pragmatic semiotics and knowledge organization. Knowledge Organization, v. 31, n. 3, p. 177-187, 2004.

TODOROV, T. Perspectivas semiológicas. In: MENDONÇA, A. S. (Org.). Semiologia e linguística. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1972. p. 26-36.

VALENTE, N.; BROSSO, R. Elementos de semiótica: comunicação verbal e alfabeto visual. São Paulo: Panorama, 1999.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Trabalhos escritos;

- Provas;

- Seminários.

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324

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Prof. Carlos Cândido de Almeida

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino

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Web Semântica

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Ano

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências

Curso: Biblioteconomia

Habilitação:

Opção: Bacharelado

Departamento responsável: Ciência da Informação

IDENTIFICAÇÃO

Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal

WEB SEMÂNTICA -

Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.

Optativa - -

Crédito Carga horária

total Distribuição da carga horária

02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras

10 10 10 -

NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-

práticas Outras

35 35 35 -

EMENTA

Conceituação e evolução da World Wide Web (Web). Definição de Web Semântica. Fundamentação básica da Web Semântica. Estudos sobre os níveis de interoperabilidade, os conjuntos de recursos, os elementos de metadados, esquemas de codificação e linguagens de marcação.

OBJETIVOS

- Conceituar a Web Semântica;

- Estudar os elementos básicos da Web Semântica, em especial os conjuntos de recursos, os elementos de metadados, os esquemas de codificação, as linguagens de marcação e o níveis de interoperabilidade.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Web Semântica

1.1 Conceitos básicos

2 Elementos básicos da Web Semântica

2.1 Recursos

2.2 Metadados

2.3 Esquemas de codificação

2.4 Linguagens de marcação

2.5 Interoperabilidade

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas e expositivas;

- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BERNERS-LEE, T., LASSILA, O.; HENDLER, J. The semantic Web. Scientific American, may 2001. Disponível em: <http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C70-84A9809EC588EF21>. Acesso em: 12 fev. 2012.

BREITMAN, K. K. Web semântica: a internet do futuro. Rio de Janeiro : LTC, 2006.

FEITOSA, A. Organização da informação na Web: das tags à Web Semântica. Brasília: Thesaurus, 2006.

RAMALHO, R. A. A. Web semântica: aspectos interdisciplinares da gestão de recursos informacionais no âmbito da Ciência da Informação, 2006. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2006. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2006/ramalho_ras_me_mar.pdf>. Acesso em 12 fev. 2012.

RAMALHO, R. A. S.; VIDOTTI, S. A. B. G.; FUJITA, M. S. L. Web semântica: uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero, v. 8, n. 6, dez. 2007. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm>. Acesso em 12 fev. 2012.

SHADBOLT, N.; HALL, W.; BERNERS-LEE, T. The Semantic Web Revisited. Disponível em: <http://eprints.ecs.soton.ac.uk/12614/1/real/OLD_Semantic_Web_Revisted.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2012.

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SOUZA, R. R.; ALVARENGA, L. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, p. 132-141, jan./abr. 2004.

VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.

W3C. World Wide Web Consortium (W3C). Disponível em: <http://www.w3.org/>. Acesso em 12 jan. 2012.

COMPLEMENTAR

ALVES, R. C. V. Web semântica: uma análise focada no uso de metadados. 2005, 180f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2005. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2005/alves_rcv_me_mar.pdf>. Acesso em 12 fev. 2012.

BERNERS-LEE, T. On the next Web. TED Talks, 2009. Disponível em: <http://www.ted.com/talks/tim_berners_lee_on_the_next_web.html>. Acesso em 22 fev. 2012.

BRESLIN, J. G.; PASSANT, A.; DECKER, S. The social semantic Web. London: Springer, 2009.

CODINA, L.; MARCOS, M. C.; PEDRAZA, R. (Coords.). Web semántica y sistemas de información documental. Gijón: Trea, 2009.

JORENTE, M. J. V.; SANTOS, P. L. V. A.; VIDOTTI, S. A. B. G. Quando as Webs se encontram: social e semântica: promessa de uma visão realizada? Informação & Informação, v. 14, n. especial, 2009. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/2215>. Acesso em 22 fev. 2012.

PICKLER, M. E. V. Web Semântica: ontologias como ferramentas de representação do conhecimento. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, abr. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362007000100006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 fev. 2012.

VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.

VILLALOBOS, A., SILVA, D.. As Potencialidades da Web Semântica para a Ciência da Informação. PontoDeAcesso, v. 4, n. 2, p. 58-75, set. 2010.. Disponível em: <http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/3623/3405>. Acesso em: 11 fev. 2012.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Provas teóricas e práticas;

- Seminários;

- Resenhas de textos científicos;

- Exercícios de análises de Web Semântica.

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ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

Profa. Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti

APROVAÇÃO

Departamento Conselho de Curso de

Graduação Comissão Permanente de

Ensino

_____/ _____/ _____

_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____

Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento

Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de

Curso de Graduação

Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino