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1 PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO PARA A CEEBJA VALDIR FERNANDES GUAIRA 2016 A 2020 1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR a) CEEBJA Valdir Fernandes Endereço:Rua Mato Grosso nº 111Centro Guaíra/PR CEP: 85.980-000 Telefone: (44)364214579 Fax: (44)36424579 E-mail: [email protected] b) Organização da Escola Curso: Educação Básica Nível: Fase I Fase II - Ensino Médio Modalidade: EJA Educação de Jovens e Adultos Turnos: vespertino e noturno Horários: 13:30h as 17:30h e 19:10h as 23:10h c) Equipe de Gestão Candidato a Diretor: Viro Miguel Altenhofen E-mail: [email protected] [email protected] Tudo que deve ser feito, tem que ser bem feito.” Autor desconhecido

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PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO PARA A CEEBJA VALDIR FERNANDES – GUAIRA – 2016 A 2020

1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

a) CEEBJA – Valdir Fernandes

Endereço:Rua Mato Grosso – nº 111– Centro – Guaíra/PR

CEP: 85.980-000

Telefone: (44)364214579

Fax: (44)36424579

E-mail: [email protected]

b) Organização da Escola

Curso: Educação Básica

Nível: Fase I – Fase II - Ensino Médio

Modalidade: EJA – Educação de Jovens e Adultos

Turnos: vespertino e noturno

Horários: 13:30h as 17:30h e 19:10h as 23:10h

c) Equipe de Gestão

Candidato a Diretor: Viro Miguel Altenhofen

E-mail: [email protected]

[email protected]

“Tudo que deve ser feito, tem que ser bem feito.”

Autor desconhecido

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2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

2.1 Histórico:

A Resolução 921/86, Diário Oficial 2.234 de 12/03/86, autorizou a implantação do

Núcleo Avançado de Estudos Supletivos de Guaíra – NAES – Ensino de 1º Grau Função

Suplência, vinculado ao Centro de Estudos Supletivos de Cascavel – CESVEL, que

começou seu funcionamento em 10 de junho de 1986 com 60 alunos, em espaço cedido

pela Escola Estadual Mendes Gonçalves. Ao longo do tempo mudou diversas vezes sua

nomenclatura e atualmente o CEEBJA de Guaíra atende alunos do ensino fundamental

fase I e II e ensino médio. Atende também ao interior de Guaíra e comunidades indígenas

e quilombolas através de APEDs.

Os educandos da SEDE e APEDs apresentam as seguintes características: A

maioria tem baixo poder aquisitivo, trabalhadores informais e formais, desempregados,

donas de casas, agricultores, empresários, funcionários públicos, autônomos, estagiários,

ribeirinhos, indígenas e quilombolas. Atende educandos com baixa visão, cadeirante,

deficiente físico (motor), surdo, déficit de aprendizagem e Atendimento de adolescentes

sócio-educativo encaminhados pela Justiça e pelo conselho tutelar. Muitos trabalham no

Paraguai na cidade Salto Del Guairá e outros na zona rural. A maioria com maturidade em

relação aos seus projetos de vida e aprendizagem, interessada, crítica e participativa.

Os alunos que procuram a EJA têm a necessidade da escolarização formal, seja

pelas necessidades pessoais, seja pelas exigências do mundo do trabalho.Mas mesmo

assim muitos não conseguem conciliar família/trabalho/escola. A Eja permite o retorno à

escola para dar continuidade a seus estudos, pois entendem que o conhecimento é

fundamental para a permanência no mercado de trabalho e crescimento pessoal.

2.2 Prédio Escolar:

Desde julho de 2002, o CEEBJA/SEDE mudou-se para o anexo do Colégio

Estadual Presidente Roosevelt, ocupando as salas ociosas no período vespertino e

noturno. Em 2009, após reforma e ampliação das instalações físicas o CEEBJA passa a

contar com alguns espaços próprios e outros que são compartilhados com o Colégio

Roosevelt, sendo: Espaços compartilhados: 11 salas de aula (Matutino usadas pelo

colégio Roosevelt e Vespertino e noturno pelo CEEBJA), laboratório de química/física,

quadras esportivas, refeitório. Espaços Próprios: biblioteca, laboratório Paraná Digital,

Laboratório Proinfo, banheiro adaptado, banheiros para alunos, sala dos professores, sala

para coordenações, sala da direção, secretaria.

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A Comunidade que circunda o CEEBJA é composta de diversas classes sociais

desde residencial, comercial e escolar. Próximo tem-se um centro Comunitário, Igrejas

que também possuem esses Núcleos Comunitários e uma Escola Municipal, espaços

possíveis de uso pela escola, se necessário. Temos também muito perto uma praça com

uma academia ao ar livre e espaço grande e coberto onde acontece a feira do pequeno

agricultor que também podem ser usados para fins pedagógicos.

2.3 Recursos Físicos e Pedagógicos

A área administrativa é composta por uma Bancada do Paraná Digital com impressora,

computadores com internet ADSL, fax, outras impressoras, ar condicionados em todas as

salas desse setor e todo material necessário para o trabalho. Na parte pedagógica a

escola tem os laboratórios de informática, de física/química, data–show, biblioteca,

impressoras, material esportivo, artísticos, matemáticos, e os demais solicitados e em

todas as salas além da TV multimídia, ar condicionado e internet wireless em todos os

ambientes.

2.4 Recursos Humanos

Direção: Uma pessoa com - 20h no vespertino e 20h no noturno

Técnico-Pedagógico: Uma pessoa com - 20h no vespertino e 20h no noturno

Corpo docente: Professores da Sede e Apeds num total de 45.

Agente Educacional: Agente I – 05 efetivos e Agente II – 01 efetivos.

3. JUSTIFICATIVA

Para a concretização de uma prática pedagógica e administrativa verdadeiramente

voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino-aprendizagem, na

Educação de Jovens e Adultos seja coerente com o seu papel na socialização dos

sujeitos, agregando elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de

sua identidade cultural, o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um

processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo,

solidariedade e justiça, os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens,

adultos e idosos – cultura, trabalho e tempo. Na função social da EJA, a educação se

apresenta como demanda fundamental, que possibilita o envolvimento dos educandos

jovens, adultos e idosos nas práticas escolares, garantindo-lhes o acesso aos saberes em

suas diferentes linguagens, intimamente articulados com suas necessidades, expectativas

e trajetórias de vida, despertando-lhes a oportunidade de continuidade de escolarização.

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4. OBJETIVOS

4.1. Organizar democraticamente o trabalho do gestor e órgãos colegiados para um

trabalho em conjunto, apoiado nos projetos de complementação curricular e demais

atividades desenvolvidos pelo CEEBJA garantindo a qualidade no ensino aprendizagem.

4.2. Tomar as decisões de forma compartilhada, para auxiliar a escola na solução de

problemas.

4.3. Promover um trabalho de qualidade visando cumprir a proposta pedagógica vigente.

4.4. Desenvolver o espírito de equipe integrando escola e comunidade.

5. METAS

5.1. Integrar toda comunidade escolar interna e externa

5.2. Priorizar um ensino-aprendizagem de qualidade

5.3. Diminuir a evasão escolar

5.4. Promover a sequência da escolarização alunos de alfabetização e fase I

5.5. Incentivar a participação no ENEM, olimpíadas.

5.6. Disponibilizar cursos de Computação Básica em forma de atividades complementares

curriculares em contraturno, como forma de promover a inclusão digital.

5.6. Trabalhar a autoestima dos alunos

5.7. Inserir educando com necessidades especiais.

5.8. Possibilitar ao aluno da EJA ao Estágio não obrigatório.

5.9.Realizar a festa junina interna como atividade cultural e de integração

5.10. Fazer uma exposição cultural com o objetivo de promover a participação dos alunos

5.11. Zelar pela bem estar e segurança dos alunos e profissionais da escola.

5.12. Manter um ambiente agradável de amizade e camaradagem entre os profissionais

da escola.

5.13 Zelar pela estrutura física da escola, mantendo-a em condições agradáveis e

seguras.

6. AÇÕES E ESTRATÉGIAS

6.1. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Consideramos a Gestão democrática como espaço de compreensão da

administração escolar como atividade meio, juntamente com a união de esforços coletivos

para o desenvolvimento dos fins educacionais, bem como a compreensão e aceitação de

que a educação é um processo que permite a emancipação humana.

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Nossa gestão no CEEBJA de Guaíra estará vinculada aos mecanismos legais e

institucionais além da participação social no planejamento e aplicação das políticas

educacionais, na tomada de decisões, no uso de recursos e prioridades de aquisição e na

participação das instâncias colegiadas. Estaremos trabalhando para efetivar a

universalização do ensino, estabelecendo como prioridade a democratização do ingresso,

permanência e sucesso do aluno na escola, assim como a garantia da qualidade da

educação. Nossa gestão estará voltada a objetivos comuns, negociados, procurando

integrar ação e resultado além de agregar colaboradores que procuram o bem comum de

nossa coletividade.

AÇÕES E ESTRATÉGIAS

Prioridades Problemas Desafios Objetivos Por quem

e Quando

Integrar toda comunidade escolar interna e externa

Distância Escola e Comunidade

Informação da Política de Gestão

Integrar toda comunidade através de atividades diferenciadas, como Esportes, dança, musica, festa junina, exposições culturais, etc...

Direção e Equipe pedagógica No decorrer da Gestão

Conselhos escolares atuantes

Falta de envolvimento

Saber da política de Gestão

Fortalecer os Conselhos escolares

Direção e Equipe pedagógica No decorrer da Gestão

Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos

Falta de conhecimento de Direitos e Deveres

Postura do Professor e Estudos Dirigidos

Fortalecer as relações entre escola e demais órgãos

Direção e Equipe pedagógica No decorrer da Gestão

Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola

Adaptação dos alunos enviados pela medida sócio-educativa

Interação Família, Escola e Promotoria. Ministério Público Federal

Manter diálogos com os seguimentos: Família, Escola e Promotoria. Ministério Público Federal

Todos No decorrer da Gestão

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6.2. AVALIAÇÃO

Exercendo a função de avaliador, é preciso que tenhamos bem claro o

desenvolvimento integral do aluno pois, compreensão e a aceitação constituem-se em

requisitos importantes na atitude avaliativa. Como educadores devemos ver o aluno como

um ser social e político, construtor do seu próprio conhecimento. É preciso perceber nele

alguém capaz de estabelecer uma relação cognitiva e afetiva com o seu meio,

propiciando uma vivência harmoniosa com a realidade pessoal e social que o envolve.

Já não se aceita mais o ato de avaliar como um momento final do processo em que

se verifica o que o aluno alcançou. A questão não está em tentar uniformizar o

comportamento do aluno, mas em criar condições de aprendizagem que permitam a ele

em qualquer nível, evoluir na construção de seu conhecimento.

Vemos portanto, a avaliação como parte integrante e fundamental do processo

educativo, que além de avaliar a aprendizagem do aluno, analisa também periodicamente

o trabalho da escola como um todo, desde os funcionários até a equipe diretiva, que

precisa ter um conhecimento mais aprofundado da realidade de sua escola para que o

seu trabalho seja dinâmico, criativo, inovador. Assim também faz-se necessário o

conhecimento e a análise do Projeto Político Pedagógico e das diretrizes curriculares para

termos condições de replanejar, reorganizar e corrigir os rumos para que nossa escola

seja crítica, ativa e participante dos momentos importantes de transformação da

sociedade na qual está inserida.

AÇÕES E ESTRATÉGIAS

Prioridades Problemas Desafios Objetivos Por quem e

Quando

Diminuir a evasão escolar

-Baixa auto-estima, -Desinteresse -Fata de conciliação entre trabalho x escola

Atividades motivadoras

Promover atividades diferenciadas, como Esportes dança, música, festa junina, exposições culturais, etc...

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários No decorrer da Gestão

Mecanismos de avaliação dos alunos

Tempo reduzido para se dedicar aos estudos

Considerar todas as atividades desenvolvidas no âmbito escolar

Avaliação das ações dos educandos no decorrer das aulas

Professores Durante período letivo

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Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem

Possibilitar aos alunos reconhecerem suas dificuldades

Observar e interagir

Atividades de acordo com suas dificuldades

Professores Durante período letivo

Avaliação do trabalho dos profissionais da escola

Manter o aluno motivado na escola

Trabalhar de forma diferenciada

Uso de tecnologia e tratar de assuntos do cotidiano deles

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários No decorrer da Gestão

Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino

Melhorar os índices de avaliação

Trabalhar com diferentes enunciados, questões parecidas com o ENEM

Melhoria dos índices

Professores e equipe pedagógica Durante período letivo

6.3. PRÁTICA PEDAGÓGICA

O mundo escolar, assim como as práticas pedagógicas estão imbuídas das

relações sociais que marcam a sociedade como um todo, através da exclusão, da

desigualdade social e das relações de poder e de alienação. As modificações em curso

na sociedade nos levam a uma retomada dos elementos determinantes no campo social e

cultural, e que interferem na sala de aula e na prática pedagógica do professor. Para uma

interferência adequada da Gestão Escolar, faz-se necessário saber a hora de falar, ouvir,

propor, contrariar e complementar. Um gestor atento às necessidades dos alunos de uma

escola de EJA deve prever meios para levar para além da sala de aula a diversidade

cultural dos educandos e suas relações sociais, sua história de vida, além da disposição

de seus profissionais para a valorização dos conteúdos e dos saberes que os alunos

trazem da sua prática social e ainda as inquietações e satisfações dos próprios

professores.

Sendo o CEEBJA uma instituição que atende uma clientela diferenciada, cabe à

equipe gestora verificar a adequação do plano de trabalho docente de seus profissionais

as exigências e necessidades de seus alunos, levando sempre em consideração a

vivencia social e os conhecimentos prévios do aluno adulto, em consonância com o

projeto político pedagógico da escola, considerando o replanejamento e a tomada de

decisões quando da necessidade de mudança de rumo. É preciso estar atento ao trabalho

dos profissionais, aprendizagem do aluno e participação da família e comunidade.

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AÇÕES E ESTRATÉGIAS

Prioridades Problemas Desafios Objetivos Por quem e

Quando

Promover a sequência da escolarização

alunos de alfabetização e

fase I

Falta de continuidade nos estudos dos alunos

alfabetizados pelo Municipio

Trabalho de parceria entre prefeitura e

escola

Incentivo a continuidade dos estudos do aluno

adulto

Todos

Durante a Gestão

Proposta pedagógica curricular (PPC) definida e conhecida por todos

Rotatividade de Profissionais da Escola

Utilização da H/A para o conhecimento da PPC

Estudo do PPC

Professores e equipe pedagógica Durante período letivo

Planejamento

Falta material didático específico – EJA

Conhecimento junto a SEED

Acelerar a entrega do material didático

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

Contextualização

Material precisa ser selecionado para EJA

Recortes e pesquisas que venham contemplar a EJA

Recursos que a Escola dispõe (materiais enviados pela SEED)

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

Variedades das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem

Visar o atendimento do aluno que deve ser diferenciado

Realizar avaliação diagnóstica

Melhoria do Ensino aprendizagem.

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo

Falta de Compromisso do aluno

Dar continuidade ao trabalho diferenciado que vem sendo desenvolvido

Trabalhos e atividades diferenciadas e atividades culturais

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

Prática Pedagógica inclusiva

Material Didática pedagógica adequada

Avaliação diagnóstica e aquisição de material específico.

Fazer adequação de acordo com a especificidade do desafio

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

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6.4. ACESSO PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

A equipe gestora precisa também atuar como líder e propositora de Mudanças. No

caso da melhoria dos percentuais de permanência e conclusão dos estudantes da EJA,

alguns pontos precisam ser periodicamente avaliados para verificar se atendem as

necessidades, tais como: Os horários da secretaria escolar, o acesso aos vários

ambientes de aprendizagem da escola, a acolhida dos alunos no início e durante o ano

letivo, entre outros. Com o olhar voltado para esses pontos, o gestor pode se manter

atento aos procedimentos escolares que contribuem para a permanência e/ou volta do

aluno para a escola. Cabe à equipe de gestão escolar envolver os professores em todas

as reflexões sobre a permanência do educando na escola. Cada profissional precisa fazer

a sua parte, mas cabe a equipe e ao gestor organizar, cobrar e sistematizar para que o

todo do processo educacional esteja cada vez mais coeso.

AÇÕES E ESTRATÉGIAS

Prioridades Problemas Desafios Objetivos Por quem e

Quando

Participação do ENEM, olimpíadas.

Receio, falta auto confiança, medo de se expor.

Trabalhar a auto-estima e confiança

Incentivar a participação do ENEM, olimpíadas.

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

Promover a inclusão digital

Desconhecimento do uso das TICs

Oferecer cursos básicos

Disponibilizar cursos de Computação Básica em forma de atividades complementares em contra turno.

Direção e equipe pedagógica Durante período letivo

Presença e pontualidade dos alunos

Questão Social-Econômica, problemas de saúde, religião, família, atrativos externos à escola e idade

Estimular, incentivar e conscientizar o aluno da importância da educação para qualificação profissional

Diminuir sensivelmente as faltas

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

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Permanência do aluno

Trabalho, família, questão econômica, falta de vontade ou desinteresse

Mostrar aos alunos a realidade e a necessidade do estudo para a vida

Buscar a diminuição do abandono escolar.

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

Inserir educando com necessidades especiais.

Falta de material didático

Investir em material específico

Possibilitar a inclusão

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

Possibilitar ao aluno da EJA ao Estágio não obrigatório.

Falta de trabalho

Informações e convênios com orgãos responsáveis

Possibilitar uma forma de auxílio à subsistência do aluno

Direção e equipe pedagógica Durante período letivo

Atenção às necessidades educativas da comunidade

Falta de cursos técnicos e profissionalizantes dentro dos CEEBJA's, para que o aluno possa ter autonomia profissional

Solicitação de cursos como eletricista, encanador, atendente de farmácia, secretariado, padeiro, cozinheira e etc.

Buscar a profissionalização dos alunos sem trabalho

Direção e equipe pedagógica Durante período letivo

6.5. AMBIENTE EDUCATIVO

Todo o processo de aprendizagem precisa ser permeado por um bom

relacionamento. Posturas impositivas, autoritárias, não favorecem a criação de um clima

propício à construção do conhecimento, nem tampouco atitudes de descompromisso, de

indiferença, de falta de liderança e de desrespeito são favoráveis. É indispensável a

construção de um ambiente onde as relações sejam construídas a partir da aceitação, da

receptividade, da confiança, da sinceridade e do respeito mútuo. Quando se conquista um

ambiente assim, nossos profissionais vão se sentir realizados como pessoa e profissional.

O estudante sentir-se-á livre para participar e seguro em se expressar, cometer erros,

fazer perguntas ou tomar iniciativas. E assim o gestor conseguirá que a escola e o

educador cumpram a sua missão: a construção do conhecimento e a formação do ser

humano em sua integralidade.

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O gestor precisa ver a escola como um espaço de vivência e convivência, onde se

estabelecem relações sociais entre todos os sujeitos que dela fazem parte. Este ambiente

educativo constitui-se como um espaço das diversidades culturais, das diferenças e dos

conflitos. Sendo assim, é o ambiente próprio à promoção de uma cultura de educação em

direitos humanos, voltado para o respeito à dignidade de todos os sujeitos e a construção

de uma sociedade mais justa e democrática. Para tanto, o diretor deve estar muito atento

ao que se transmite nas entrelinhas. O desafio é o de coordenar diferentes equipes,

espaços, parcerias e recursos para promover a aprendizagem. Em síntese, o gestor é o

responsável pela criação de um ambiente acolhedor, que viabilize o trabalho educacional,

cumprindo o projeto pedagógico da escola. Mas é essencial que ele envolva equipe, pais

e alunos em torno desse objetivo.

AÇÕES E ESTRATÉGIAS

Prioridades Problemas Desafios Objetivos Por quem e

Quando

Ambiente

Cooperativo e

solidário.

Planejamento

Trabalhar

envolvendo as

disciplinas

(interdisciplinaridade)

Trabalho em

equipe

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período

letivo

Adaptação na EJA

Dificuldade de adaptação

Capacitações Debates

Evitar evasão

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Sempre que necessário

Bom relacionamento

Relacionamento conflituoso

Atividades envolvendo a comunidade escolar

Buscar relacionamento cordial entre todos

Sempre que necessário

Adaptação do aluno com medida socio-educativa

Dificuldade de envolvimento

Envolvimento da Escola com Família e orgãos competentes

Evitar conflitos

Sempre que necessário

Dignidade humana.

Baixa autoestima e evasão escolar

Motivação Valorização do aluno

Sempre que necessário

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6.6.FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA

Bem estruturado, o aprimoramento profissional através da formação continuada é

um dos mais eficientes instrumentos para a melhoria do ensino. Importante lembrar que

os profissionais da escola são os gestores, secretários, coordenadores pedagógicos,

bibliotecários, professores, porteiros, merendeiras, etc. e a existência desses profissionais

qualificados é condição essencial para o sucesso da escola. É de responsabilidade da

equipe gestora, as iniciativas de estimular a formação continuada de seus profissionais,

além de assumir o compromisso de reivindicar, junto ao poder público, as condições de

desenvolvimento de um trabalho de qualidade nas escolas, muitas vezes comprometido

por questões vinculadas ao órgão central.

Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos objetivos

do projeto político-pedagógico. Cada profissional tem um papel fundamental no processo

educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas também da vivência

e da observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola. Tamanha

responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio. Para tanto, é

importante que se garanta formação continuada aos profissionais e também ações

voltadas para a integração entre os profissionais da escola, pais, alunos e comunidade

para troca de experiências e criação de estratégias.

AÇÕES E ESTRATÉGIAS

Prioridades Problemas Desafios Objetivos Por quem e

Quando

Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (professores e agentes educacionais I e II)

Professores em várias escolas e agentes que não participam

Reunir todos os profissionais da escola para discutir problemas exclusivos da escola

Incentivar a importância da participação de todos

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

Hora-atividade concentrada

Organização de horários e disponibilidade de tempo de cada um por área

Definir momentos para troca de experiências

Propiciar momento de encontro com todos

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

Equipe multidisciplinar na escola e Brigadas escolares

Encontrar disponibilidade dos professores na aplicabilidade

Promover oficinas durante o ano letivo

Maior integração e respeito à diversidade.

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

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Formação em Ação e a prática profissional na escola

Falta de professores especialistas

Promover mais encontros de reflexão na prática pedagógica

Buscar cursos direcionados por área

Direção e Equipe pedagógica Professores e funcionários Durante período letivo

6.7. DIMENSÃO AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

O espaço físico escolar é grande importância uma vez que este será cenário

diário de estudo, discussões, debates, reflexões, convívios sociais e lazer. Deve ser

convidativo, representando relações de intimidade e afetividade, e ter potencial para criar

vínculos afetivos e estabelecer valores como preservação e valorização do espaço. Numa

escola alguns itens aparecem como necessários para um bom funcionamento e

desenvolvimento da instituição como um todo. Nessa perspectiva, pensar, planejar e

organizar espacialmente de maneira correta a infra-estrutura de uma escola pode

contribuir para um aprendizado diferenciado.

Como Gestor, nos cabe a responsabilidade de manter os ambientes físicos

organizados, limpos, arejados e agradáveis, com móveis, equipamentos e materiais

didáticos adequados à realidade da escola, além de recursos que permitam a prestação

de serviços de qualidade. Assim é de responsabilidade do Gestor a otimização dos

recursos disponíveis, a preservação, manutenção e utilização adequada de todo

patrimônio da escola, e discernimento no planejamento e aplicação dos recursos

financeiros da escola com total transparência.

AÇÕES E ESTRATÉGIAS

Prioridades Problemas Desafios Objetivos Por quem e

Quando

Instalações Poucos recursos para atender às necessidades da escola.

Uso adequado dos recursos físicos, tecnológicos e pedagógicos disponíveis.

Zelar pela preservação do patrimônio escolar, pelo prédio, laboratórios, materiais e equipamentos permanentes

Direção, equipe pedagógica e professores Durante período letivo

Recursos Recursos físicos, tecnológicos e pedagógicos disponíveis

Poucos recursos para atender às necessidades da escola.

Melhoria dos recursos financeiros. Transparência na utilização das verbas enviadas.

Direção Durante período letivo

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7. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

A avaliação do presente plano de ação acontecerá de forma constante e periódica

durante todo o ciclo da gestão, feita pelos próprios membros da equipe, pelos membros

das instâncias colegiadas e pelas instâncias superiores.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica (CEB). Parecer n.º11, 7 de junho de 2000. Diretrizes Curriculares para Educação de Jovens e Adultos. Brasília. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica: Curitiba. 2008. PPP do CEEBJA /Guaíra

Regimento Escolar – CEEBJA/Guaíra

Resolução nº 3373/2015 – GS/SEED

Lei Estadual n.º 18.590/2015

Curso Gestão Escolar/SEED/PR – 2011

Guaíra –Pr, 04 de Janeiro de 2016

Viro Miguel Altenhofen

Diretor CEEBJA - Guaíra