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PROPOSTA CURRICULAR 2011 DO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO COLÉGIO AGRICOLA ESTADUAL ADROALDO AUGUSTO COLOMBO PALOTINA - PARANÁ

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PROPOSTA CURRICULAR 2011 DO CURSO 

TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO

COLÉGIO AGRICOLA ESTADUAL ADROALDO 

AUGUSTO COLOMBO

PALOTINA ­ PARANÁ

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COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL ADROALDO AUGUSTO COLOMBO DE PALOTINACURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIAENTIDADE MANTENEDORA: SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – SEED/PRFORMA: INTEGRADOTURNO: INTEGRALANO DE IMPLANTAÇÃO: 2008­ SIMULTÂNEAMODULO: 40

  DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ªNº totalhs/aula

nº total hs/relógio

BASE NACIONAL COMUM

LINGUA  PORTUGUESA 4 4 4 480 400ARTE 2 80 67EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 240 200MATEMÁTICA  4 4 4 480 400FÍSICA  2 2 2 240 200QUÍMICA 2 2 2 240 200BIOLOGIA  3 2 3 320 267HISTÓRIA  2 2 2 240 200GEOGRAFIA  2 2 2 240 200FILOSOFIA  2 80 67SOCIOLOGIA  2 80 67

Sub­Total 1 25 24 23 2720 2268PD LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS 2 2 160 133

Sub­Total 2 2 2 160 133TOTAL (1+2) 2880 2401

FORMAÇÃO ESPECÍFICA

ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA RURAL 2 2 160 133AGROINDÚSTRIA 2 2 160 133SOLOS 2 2 160 133ZOOTECNIA 2 2 2 240 200CRIAÇÕES 3 3 3 360 300HORTICULTURA 2 2 2 240 200MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 2 2 160 133PRÁTICA AGROPECUÁRIA 8 5 5 720 600CULTURAS 2 2 3 280 233IRRIGAÇÃO E DRENAGEM 2 80 67TOPOGRAFIA 2 80 67CONSTRUÇÕES E INSTALACÕES RURAIS 2 80 67EXTENÇÃO RURAL 2 80 67AGROECOLOGIA 2 80 67ESPECIFICIDADE REGIONAL* 2 80 67INFORMÁTICA APLICADA À AGROPECUÁRIA 2 2 160 133

    25 26 27 3120 2600    50 50 50 6000 5001  ESTAGIO SUPERVISIONADO  360 300

                                TOTAL GERAL (I+II) 3360 5301

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Diretor Gelso Dalla Costa                                       Secretário  Marcelo Lisboa Santiago Portaria 2927/2010 DOE 16/07/2010                    Portaria 1910/08 – DOE 10/12/2008

PROPOSTA   PEDAGÓGICA   CURRICULAR   DE   LINGUA   PORTUGUESA   E LITERATURA

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: Lingua Portuguesa e LiteraturaCarga Horária:  25hs Série (S): 1º e 2º Ano Letivo:  2010

I. Conteúdos Estruturantes. EMENTA­Linguagem:meio   de   interação   do   indivíduo.Língua   e   formação   de significados. Níveis e funções da linguagem.Interpretação e produção de diferentes tipos  de   textos.Linguagem Literária.Escolas   literárias  enquanto  cultura  e   relações humanas.Cultura organizacional.                

II. Conteúdos Específicos1º SÉRIEOrigem da Língua Portuguesa;variedades  linguisticas;  fonologia,  elementos da comunicação; literatura geral, ortografia,morfologia,estrutura das palavras, semântica,   intertextualidade   oral   e   escrita,estilística,figura   de   línguagem análise de textos (perceber a função dos elementos articulados de um texto, enquanto recursos para progressão textual), níveis de linguagem, funções da linguagem,   noções   de   fonologia,   estrutura   e   formação   das   palavras, denotação   e   conotação   (linguagem   figurada),   domínio   da   língua   padrão, acentuação gráfica, crase e pontuação.LITERATURA: Conceito de litaratura, linguagem literária,texto literário e não literário,   gêneros   literários,   texto   poético,   texto   narrativo,   texto   teatral, periodização  literária,   trovadorismo, humanismo, classicismo, quinhentismo, barroco no Brasil e Portugal e arcadismo no Brasil. REDAÇÃO   E   INTERPRETAÇÃO   –   interpretação   de   diferentes   tipologias textuais com ênfase na descrição: objetiva,subjetiva psicológicas, descrição ambientes, objetos... .

2º SÉRIEClasse de palavras, aposto, vocativo, período composto por coordenação e subordinação, orações coordenadas, ortografia.LITERATURA   :   romantismo,   realismo,naturalismo,parnasianismo   e simbolismo.REDAÇÃO E  INTERPRETAÇÃO:estudar  diferentes   tipologias   textuais  com ênfase na narração. Discurso direto e indireto, elementos da narrativa,síntese 

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e resenha.

OBSERVAÇÕES: O trabalho com a gramática será desenvolvido tendo como concepção   o   fato   de   que   é   no   texto   que   os   elementos   gramaticais   se organizam, ligam palavras, frases, parágrafos, retomam idéias ou auxiliam a progressão textual.

           O estudo com a literatura terá como eixo os textos produzidos pelos autores consagrados   pela   literatura,   os   quais   serão   trabalhados   a   partir   das   relações possíveis que podem ser suscitadas pelas experiências vivenciadas pelos alunos. 

III. JUSTIFICATIVA           Gramática, redação e literatura, por quê? , porque o fato de que o homem é capaz de agir significa que se pode esperar dele o inesperado, que ele é capaz de realizar o infinitamente improvável. E isto, por sua vez, só é possível porque cada educando é singular.                  E esta singularidade faz com que nós nos transformamos e multiplicamos para a vida.

IV. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

               Os conteúdos serão apresentados   por meio de textos, leitura expressiva e crítica,  estudo das palavras e expressões,  debates e respostas orais,  seleção de informações,   pesquisa,   respostas  escritas,   exercícios   de   associações   estruturais, leitura de livros informativos e literários, revistas, jornais, vídeos. A linguagem será o material de reflexão.  RECURSOS  DIDÁTICOS:   quadro   de   giz,   apresentação   oral   e   escrita,   apostila, leitura  de   textos,   filmes  e/ou  qualquer   outro   recurso  que   venha  ao  encontro   de utilização de material didático pedagógico para a aplicação do conteúdo em sala de aula.

V.  CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

As avaliações serão feitas de acordo com as regras propostas  pela escola visando o aprendizado do aluno. A aquisição do conhecimento é um processo que se constrói ao longo do curso, por isso a avaliação dar­se­à de forma contínua, no processo de interação professor/aluno.

VI. REFERÊNCIAS    *AMARAL,Emília; FERREIRA,  Mauro, LEITE; Ricardo: ANTONIO, Severino, Novas 

Palavras – Literatura, gramática, redação.São Paulo: FTD 

     *CEGALLA, Domingos Paschoal,Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, São 

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Paulo, Saraiva, 1997.

      *CUNHA, Celso, Nova Gramática do Português. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 1985.

      *FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão, Oficina de Textos. Curitiba1998; FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura, ensino médio, 1º, 2º e 3º, série. Curitiba:  Base editora, 2005. Lins, Antonio E.L.N. Et alli. Língua Portuguesa e Literatura Curitiba, SEED­PR, 2006. 

      *Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Complementar; 

      *GARCIA, Othon M. Comunicação em prova moderna. Rio de Janeiro; FGV, 1990. Guimarães, Florianete; 

      *GUIMARÃES, Margaret. A gramática lê o texto. São Paulo: Moderna, 1997;  

      *Tv Paulo Freire; 

      *Tv Pen Drive; 

      *PPP;

      *Periódicos e sites.

                  

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE 

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: ARTECarga   Horária Total: 

80 Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVADesde o início da história da humanidade, a arte tem se mostrado como uma 

práxis presente em todas as manifestações culturais.  O homem  aprendeu a construir E, da mesma maneira, compartilhar com   os outros o que aprendeu.

A arte é um conhecimento que permite a aproximação entre indivíduos, mesmo os de culturas distintas, pois favorece a percepção de semelhanças entre as culturas, expressas nos produtos artísticos e concepções estéticas, em um plano diferenciado da informação discursiva.

Nessa perspectiva, a arte na escola tem a função de situar o fazer artístico dos alunos com o fator humano, cultural e histórico.

O intuito do processo de ensino e aprendizagem de arte é de levar o estudante a   desenvolver   potencialidades   percepção,   intuição,   reflexão,   investigação, sensibilidade,   imaginação,   curiosidade   e   flexibilidade,   exercitando   no   aluno   a possibilidade de perceber­se como agente de transformações. Muitos trabalhos de arte   expressam   questões   humanas   fundamentais:   falam   de   problemas   sociais   e políticos   de   relações   humanas,   de   sonhos,   medos,   perguntas   e   inquietações   de artistas,  documentam fatos históricos,  manifestações culturais particulares e assim por   diante.   Nesse   sentido,   podem   contribuir   para   a   contextualização   dos   temas transversais, proporcionando aprendizagem alicerçada pelo testemunho vivo de seres humanos que transformam questões em produtos de arte. Por meio da dança o aluno experimenta uma expressão diferente da palavra. Ao “falar” com o corpo, ele abre a possibilidade de conhecer  a  si  mesmo de maneira  diferente  e melhora  sua auto­estima.

O teatro  leva os estudantes a compreenderem a realidade em que vivem e limitam­se através de descobertas, ideias, sentimentos, atitudes, vivências e conflitos.

A música, companheira dos momentos de solidão e instrumento moldador de atitudes e comportamento do adolescente e de grupo de amigos.

As imagens através de suas cores, formas são presenças marcantes em nosso dia­a­dia, e os jovens espalham suas ideias através de registros visuais.

A arte conhecimento humano sensível, cognitivo, particularmente estético e de comunicação é  presença urgente na história da aprendizagem cultural  dos jovens, humanizando­se e ajudando a humanizar o mundo contemporâneo.

Aprender Arte envolve, além do desenvolvimento das atividades artísticas e estéticas, apreciar ate e situar a produção social  da arte de todas as épocas nas diversas culturas.

II. Conteúdos Estruturantes.            Historia da  arte; estudo sobre os fatos; produção e função do fato artístico; a historia no fato artístico; visual; musical; cênica, cultura geral; o folclore brasileiro, com 

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ênfase em aspectos regionais; festas juninas; e festas populares em geral; origame (   dobradura   de   papel);   reciclagem   de   papel;   dramatização   de   declamatória, improvisação  de   temas  do  dia­a­dia   (   incêndio,  bombardeio,  naufrágio,  os  cegos, procissão,   feira,   leilão,   enterro,   casamento   e   espetáculo   em   geral);   danças   e folguedos; sessões culturais ( murais, varais literários, exposições de objetos de arte); concursos de  poesias, canto e teatro; concurso de charadas; escultura ( em madeira, pedra,  argila e  ferro);  definição de  interpretação de uma peça através de mímica; teatro de fantoches; teatro de(sombras, papel transparente, nylon, celofane, celulóide) teatro   de   mascaras;   jornal   falado;   coral   falado;   musica;   topônimos;   festejos agropecuários regionais­aspectos sócio­culturais.          

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS Na metodologia do ensino de arte, estabeleceremos como eixo o trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e perceber, que são formas, de leitura e o conhecimento, que possibilita o aluno um trabalho mais sistematizado.

Essa   metodologia   será   desenvolvida   através   de   pesquisas,   observações, análises,   críticas,   vídeos,   produções   individuais   e   coletivos,   exposições, apresentações   de   dança,   música,   teatro,   dados   bibliográficos,   participação   de movimento artístico e cultural da comunidade, contato com obras, leitura da imagem de textos dramáticos, auditivos, musical, postos de trabalhos e outros.

IV.  AVALIAÇÃO        Será   diagnostica   e   com   participação   do   aluno,   interesse,   estética, responsabilidade,respeitando assim as diferenças e habilidades individuais.A avaliação será  realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor   identifica   como   o  aluno   interage   com  os   conteúdos  e   transforma  seus conhecimentos, promovendo também situações de auto­avaliação para desenvolver a reflexão do aluno sobre seu papel de estudante.

Pretende­se desenvolver modos criativos de avaliação dos quais o aluno pode participar e compreender o processo.

V. REFERÊNCIASMATTOS, Paula Belfort: A Arte de Educar                

Diretrizes Curriculares do Ensino de Arte 

Livro Didático Público

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: MatemáticaCarga   Horária Total: 

260 hs 1º; 2º e 3º Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVAO ensino  da Matemática  não se   limita  a  usar  as   ferramentas  do  ofício:  símbolos, regras   lógicas   e   cálculos.   O   essencial   é   o   nível   das   idéias.   Todavia,   a   missão fundamental da educação de hoje, mais do que nunca é fornecer a cada educando os meios para o desenvolvimento de todo o seu potencial, para os exercícios de uma liberdade autônoma, consciente, responsável e critica.             Almeja que os alunos consigam alcançar estes objetivos: * determinar a raiz quadrada aproximada de um número natural; * determinar a representação fracionária de um números decimais; * aplicar a propriedade distributiva da multiplicação; * reconhecer, classificar e calcular uma expressão algébrica; * reconhecer num monômio o coeficiente e a parte literal; * determinar o grau de um polinômio; * operar com polinômios; * determinar o cubo da soma e da diferença de dois termos; * fatorar expressões onde apareçam dois ou mais casos de fatoração; * aplicar as propriedades, simplificar, reduzir e operar com frações algébricas; * reconhecer e resolver uma equação fracionária; * resolver equações do 1º e 2º grau; * representar graficamente uma equação do 1º e 2º grau; * identificar uma figura geométrica como plana ou espacial; * classificar duas retas como concorrentes, paralelas ou coincidentes; * aplicar a noção de bissetriz na resolução de exercícios; * classificar um ângulo como agudo, reto ou obtuso; * determinar graficamente o ponto médio de um segmento; * reconhecer os vértices e os lados de um triângulo; * reconhecer e construir: mediana, altura e bissetriz de um triângulo; * reconhecer que existe proposições geométricas que necessitam de provas; * destacar de um enunciado a hipótese e a tese; * demonstrar e aplicar as propriedades entre os ângulos formados por duas paralelas com uma transversal; * estabelecer as relações entre lados e ângulos de um triângulo; * distinguir, numa circunferência, raio, diâmetro e corda; * denominar as propriedades de uma P.A e de uma P.G; * aplicar as relações trigonométricas no triângulo retângulo e na circunferência;         * noções de probabilidade, estatística e matemática financeira.

II. Conteúdos 

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           Estruturantes  Números e Álgebra;Geometrias;Funções;Tratamento da informação.  

       

III. Metodologia

A construção de um conceito matemático será iniciada através de situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto, a partir desse saber é que o professor promoverá a difusão do conhecimento matemático já organizado, objetivando a integração entre o saber e o fazer.

Os conceitos básicos deverão desenvolver as capacidades de comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos e valores.

Para que o aluno alcance as habilidades e conhecimentos propostos é necessário que se utilize materiais de manipulação e os recursos tecnológicos disponíveis, propiciando a generalização dos conceitos e o aprendizado significativo.

• Livro didático;• Quadro e giz;• Calculadora;• Tecnologias diversas (computador, planilhas de calculo);• Modelagem matemática;• Vídeos, dvd;• Tv multimídia;• Tv Paulo Freire;• Resolução de problemas;• Mídias tecnológicas;• Etnomatemática;• História da matemática;• Investigações.

IV. Avaliação

No processo avaliativo em educação matemática requer encaminhamento metodológico que abram espaço a interpretação e a discussão dos conteúdos trabalhados.

Para que isso aconteça, é preciso considerar o diálogo entre professor e alunos na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na função da avaliação e nas posteriores intervenções, se necessárias.

Desta forma os critérios a serem utilizados para avaliar os conteúdos 

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matemáticos serão resolução de problemas, mídias tecnológicas, etnomatemática, modelagem matemática, historia da matemática. Utilizando­se dos seguintes meios: observação, intervenção, revisão, tanto nas formas escritas, orais e de demostração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.      O professor deverá considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos os erros de raciocínio e de cálculo, do ponto de vista do processo de aprendizagem, os quais devem pressupor reflexões sobre a formação do aluno como cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas complexos.

V. Referencias

• Andrenie Vasconcellos­ Praticando Matemática;• Bianchini, Edwaldo e Paccola, Herval, Curso de matemática, 1ª ed. São 

Paulo, moderna 1997;• Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná 2008;• Giovanni e Giovanni Junior – Matemática e Interação;• Giovanni, Jose Ruy e Bonjorno, José Roberto, matemática fundamental, 

São Paulo, FTD, 1994;•  Imenes e Dellis, Matemática e Vida;• KAndrenie Vasconcellos­ Praticando Matemática;átia, e Rabu, Matemática 

para o ensino médio1ª edição, São Paulo, Saraiva 1998;• PPP;• Secretaria de Estado da Educação­ Matemática Ensino Médio.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: FÍSICACarga Horária: 140 Série: 1º, 2º e 3º Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA  A   Física   é   um   produto   da   inteligência   humana,   que   se   mantém   em   constante construção e reelaboração. Seus princípios e idéias, formulados ao longo de séculos de séculos de reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e contrariam o senso comum. São necessários tempo, estudo e persistência para compreendê­los, por isso, devido   ao   avanço   tecnológico   e   suas   novas   técnicas,   o   conhecimento   científico contemporânea e sua presença no Ensino Médio é indiscutível.     Assim o homem vem  buscar na Física respostas para o entendimento da natureza e poder assim trabalha­la em benefício próprio.

Estando ela  em serviço do homem, deve contemplar  os assuntos necessários a própria   integração   entre   as   disciplinas,   para   que   possamos   inserir   o   aluno   no processo  de  construção  do   conhecimento  a  partir   da   realidade,   na  qual   somos estimulados no que vemos, ouvimos e sentimos no nosso dia­a­dia.Na busca de uma melhor aprendizagem devemos levar em conta os conhecimentos já adquiridos pelo aluno na sua prática cotidiana, na sua concepção de mundo em que  esteja   inserido,  proporcionando  assim uma aprendizagem privilegiada  como agente construtor do próprio conhecimento em parceria com o professor em seu papel de mediador do conhecimento.Assim   a   partir   de   vivências   do   mundo   conhecido   pelo   aluno,   e   através   de levantamentos temáticos que permitam tornar claras as relações do mundo da física e   os   meios   de   comunicação   que   sirvam   de   incentivo   para   a   aquisição   dos conhecimentos   básicos,   pois   estes   conceitos   de   que   a   física   trata,   tais   como: movimento,   força,   energia,   calor,   som,   luz,   eletricidade,   etc...,   devem   ser contextualizados, e passam a ser indispensáveis para  a melhor compreensão das demais   ciências,   como   das   próprias   técnicas   que   dela   se   originaram,   para   a melhoria  das condições de vida do homem, as quais  estão  relacionadas com o desenvolvimento   da   tecnologia.   Muitos   trabalhos   práticos   oportunizarão   a interdisciplinaridade.

II. Conteúdos Estruturantes. Movimento:

 Momentum e inércia;     Conservação de quantidade de movimento (momentum);●

     Variação da quantidade de movimentos = impulso; ●

     2º Lei de Newton; ●

     3º Lei de Newton e condições  de equilíbrio; ●

     Energia e o Principio da Conservação da energia;●

     Gravitação. ●

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Termodinâmica

     Leis da Termodinâmica:●

        ­ Lei zero Termodinâmica;

        ­ 1º lei zero da Termodinâmica;

        ­ 2º lei da Termodinâmica. 

Eletromagnetismo 

    Carga, corrente elétrica, campo eletromagnéticas ;●

    Força eletromagnética;●

    Equações de Maxivell: Lei de Gauss para eletrostática ( Lei de Coulomb , Lei de●  

Ampere, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday);

    A natureza da luz e sua propriedades. ●

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOSO trabalho na área da Física devera acontecer de forma dinâmica, visando o contexto histórico­social,   discutindo   a   construção   científica   como   um   produto   da   cultura humana,   sujeita  ao  contexto  de  cada época,  priorizando estratégias  de  ação  que facilitem   a   troca   de   informações,   conhecimentos   e   habilidades   entre   os   alunos   , professor/aluno, e professor/professor, por meio de uma socialização de esforços em direção a uma tarefa comum.

A realização de experimentos possibilita o professor compreender quais as “noções” que o  sujeito   tem sobre o assunto e  pela   fala  detectar  a  qualidade das noções indicando a direção a tomar.Na   área   da   física   é   essencial   o   tratamento   das   noções   existentes   através   da realização   de   atividades   experimentais   para   validar   a   teoria   ou   contestá­la   em decorrência da análise prática.Será realizada na forma de debates, aulas expositivas com o auxilio do livro didático, pesquisas e pesquisas de campo, projetos e exposição de trabalhos.Com o auxilio de:

• Quadro­negro;• Videos didaticos com posterior debate;• Pratica em laboratório;• Aulas expositivas;• Trabalho em grupo;• Uso do livro didático (mec e Estado)• Exercício de fixação;• Pesquisa de laboratório.

IV.  AVALIAÇÃOA avaliação deve ter por objetivo, ser a alavanca da construção do conhecimento, não podendo ser  vista  como uma penalidade para o aluno,  mas sim como um recurso, para que na retomada, sejam ampliados os pontos falhos, na busca do 

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conhecimento. Deve também ser para o professor um referencial  de sua prática pedagógica, sempre servindo como uma contínua construção do conhecimento de seu educando.Portanto a avaliação deve ser diagnostica, contínua e sempre voltada ao dia­a­dia do aluno, o que certamente lhe será mas significativa, não devendo ser somente provas e testes , mas sim atividades diversas, além de atividades em grupo  para que o conhecimento possa ser socializado entre os alunos, e todos possam crescer e habituarem­se a ver no outro, um apoio para suas deficiências e melhoria de seu conhecimento.Na procura de atender ao requisitos de uma avaliação que seja fundamentada no texto   acima,   será   realizada  uma   avaliação  escrita,   uma  oral   (seminários),   uma atividade   experimental(   trabalho)   e   atividades   de   participação   em   sala   de   aula (Exercícios resolvidos em sala e entre pelo aluno). Ocorrerá sob a forma de provas escritas,   trabalhos   em   grupos,   relatórios   das   praticas   realizadas,   pesquisas, sinteses e leituras normativas de textos e resolução de problemas do cotidiano.

V. REFERÊNCIASBONJORNO & CLITON­ Física Fundamental. FTD.

CARRON,Wilson & GUIMARÃES, Osvaldo. Física. Editora Moderna.

Diretrizes Curriculares de Física, 2008;

Física. Vários Autores­SEEDPR. Curitiba, 2006;

Calçada e Sampaio. Física. São Paulo, Ática, 2005;

Toscano, Carlos. Física, volume único. São Paulo, Scipione, 2008;

Livro Didático Público do Estado, varios autores.Curitiba: SEED­PR, 2006.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA 

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: QUÍMICACarga Horária Total: 

240h/aulas Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVAA química como ciência  surgiu  a partir  das necessidades  dos seres humanos,  desde o surgimento da Terra.   A busca pela sobrevivência obrigou o ser humano a transformar e aperfeiçoar materiais rústicos de que dispunha. No decorrer de toda a história, o homem desenvolveu técnicas de alimentação, de abrigo, de deslocamento. Primeiramente   o   homem   dominou   o   fogo,   na   sequência   descobriu   as   técnicas   de fermentação e tingimento, bem como, passou a extrair e utilizar diferentes metais.A alquimia, que unia ciência, religião e magia, também contribuiu para o desenvolvimento da química, pois os alquimistas através de seus experimentos buscavam o elixir da longa vida, a busca de uma longevidade eterna.Assim   sendo,   os   alquimistas,   os   primeiros   a   tentar   buscar   explicações   através   da experimentação dos fatos naturais, contribuíram para que a química se consolidasse como uma ciência experimental, com uso de laboratórios precários, primeiramente, até a evolução e sofisticação dos mesmos até os mais modernos equipamentos e materiais utilizados nos dias de hoje.Desta   forma,   como   vivemos   uma   constante   transformação   e   evolução   nas   ciências, modificando   inclusive   as   formas   de   viver   dos   seres   humanos,   tornou­se   necessária   a inclusão da Química como disciplina escolar.Como a   Química  é   uma  ciência  que   estuda  o  mundo   material   e   suas   transformações, objetiva­se  com  seu  estudo  preparar  o  educando  nos  mais  diferentes  aspectos:   social, cultural   e   humanístico.   O   aluno   deverá   receber   no   Ensino   Médio   os   conhecimentos específicos da disciplina de Química, com uma abordagem voltada para a observação das atividades de um químico e suas contribuições através da pesquisa, para a melhoria de vida da sociedade com o meio ambiente no qual está inserido, fazendo com que reconheça os limites ético e morais envolvidos no desenvolvimento da Química.            Desta forma, segundo SENNA,  o objetivo de estudo da Química deve ter em vista não só a aquisição dos conhecimentos que constituem esta ciência em seu conteúdo, em suas relações com as ciências afins e em suas aplicações à vida corrente, mas também, tem como finalidade educativa de particular interesse, a formação do espírito científico.Considerando a realidade do Colégio Agrícola, na disciplina de Química   serão inseridos exemplos, contextos e atividades que permitam ao aluno entender a importância da química na sua  formação técnica.    Fazer  com que o aluno entenda,  por exemplo,  que o solo é química,  que um manejo  adequado  deve  ser   feito  para  que  ele  possa produzir  mais  e melhor, sem agressões ao meio ambiente. 

II. CONTEÚDOS

2.1 ESTRUTURANTES 

1º MATÉRIA E SUA NATUREZA;2º BIOGEOQUíMICA;3º QUÍMICA SINTÉTICA.

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2.2 BÁSICOS

Matéria:­constituição da matéria;­estados de agregação;­natureza elétrica da matéria;­modelos atômicos;­estudos dos metais;­tabela periódica.

Solução:­ Substância simples e compostas;­ misturas;­ métodos de separação; ­ solubilidade;­ concentração;­ forças intermoleculares;­ temperatura e pressão;­ densidade;­ dispersão e suspensão;­ tabela periódica.

Velocidade das reações químicas:- representações das reações químicas;­ condições fundamentais para ocorrência das reações químicas;­ fatores que interferem na velocidade das reações químicas;­ lei da velocidade das reações químicas;­ Tabela periódica.

Equilíbrio Químico:­ Reações químicas reversíveis;­ Concentração;­ Relações matemáticas e o equilíbrio químico;­ Deslocamento do equilíbrio; ­ Equilíbrio químico em meio aquoso; ­ Tabela Periódica.

Ligação Química­ Tabela periódica;­ Propriedades dos materiais;­ Tipos de ligações químicas, considerando as propriedades dos materiais;­ Solubilidade e as ligações químicas;­ Interações moleculares e as sua características;­ Ligação de hidrogênio;­ Ligação metálica;­ Ligação sigma e pi;­ Ligações polares e apolares;­ Alotropia.

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Reações Químicas:­ Reações de oxi­redução;­ reações exotérmicas e endotérmicas e seus diagramas;­ variação da entalpia;­ Calorias;­ Equações termoquímicas;­ Lei de Hess;­ Entropia e energia livre;­ Calorimetria;­ Tabela periódica.

Radioatividade:­ Modelos atômicos;­ Elementos químicos;­ tabela periódica;­ Reações químicas;­ Velocidades das reações;­ Emissões radioativas;­ Leis da radioatividade;­ Cinética das reações químicas;­ Fusão e fissão nuclear.

Gases:­ Estados físicos da matéria;­ Tabela periódica;­ Propriedades dos gases;­ Modelo de partículas para os materiais gasosos;­ Misturas gasosas;­ Diferença entre gás e vapor;­ Leis dos gases.

Funções Químicas:­ Funções orgânicas;­ Funções inorgânicas;­ Tabela Periódica.

III. METODOLOGIA              Utilização de aula expositiva, com exposição teórica dos conceitos e temas desenvolvidos na disciplina de química.               Desenvolvimento de atividades em sala de aula, com posterior correção das mesmas, como facilitador no entendimento dos conceitos estudados.           Desenvolver os conceitos buscando a participação dos alunos nas aulas, de forma a construir uma consciência investigativa.    Utilizar   o   conhecimento   do   senso   comum   dos   alunos   para   a   construção   do conhecimento químico, científico.

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           Utilização constante de fórmulas e símbolos químicos, possibilitando ao aluno familiarizar­se com a linguagem química, sem a necessidade de decoração. Utilização do cotidiano do aluno, seu dia­a­dia, na abordagem dos conceitos químicos.        Observação   dos   fenômenos   químicos   procurando   entendê­los   através   da discussão dos resultados.                       Pesquisas, discussões em grupo, palestras, revistas, CDs pedagógicos, jogos didáticos (internet), serão utilizados no transcorrer do ano  letivo, de acordo com a metodologia e os conceitos abordados.RECURSOS  DIDÁTICOS:    revistas,   CDs   pedagógicos,   jogos   didáticos,   simuladores,   filmes, imagens e outros recursos disponíveis na internet (laboratório de informática), Tv pendrive ou multimídia.

IV.  AVALIAÇÃOOs critérios de avaliação levarão em conta o conhecimento prévio do aluno e todos os   instrumentos   avaliativos   levarão   em   conta   a   construção   e   reconstrução   dos conceitos.   Desta   forma,   além   de   prova   escrita,   serão   considerados     trabalhos escritos  e  apresentáveis em sala de aula.Pesquisas com posterior realização de debates ou seminários,  para desenvolver o conhecimento do aluno.     Participação dos alunos no decorrer das aulas, através do desenvolvimento das atividades   propostas.  Relatórios   das   atividades   experimentais,   quando desenvolvidas. Interpretação da Tabela Periódica. Todos os critérios avaliativos terão por objetivo articular a Química com a vida em sociedade, abordando a necessidade de estudo dos conceitos para sua formação como cidadão consciente. As formas de avaliação deverão estar claras para o aluno, para que o mesmo possa entender   a   dinâmica   do   processo   avaliativo,   assim,   ele   perceberá   que   uma participação   positiva   no   transcorrer   das   aulas,   fazendo   todas   as   atividades propostas, irá desencadear em um bom rendimento ao término do bimestre.Verificada   ao   longo   do   bimestre   um   déficit   de   aprendizagem,   serão   propostas atividades de recuperação de conteúdos.

V. REFERÊNCIAS­FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. São Paulo: Moderna, 2001;­ DCE'S, Diretrizes Curriculares da Educação Básica: QUÍMICA, 2008. Secretaria de Estado da Educação do Paraná.­ Química. Vários autores – Curitiba:   2ed, SEED: 2007. 

­   Projeto   Político   Pedagógico   –   Colégio   Agrícola   Estadual   Adroaldo   Augusto Colombo. 

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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA 

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina:  BIOLOGIACarga Horária: 160 Série:  1ª , 2ª  e  3ª  Ano Letivo: 2010

 I. JUSTIFICATIVA A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscaram-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção. No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou seja:• na organização dos seres vivos;• no funcionamento dos mecanismos biológicos;• no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas;• na análise da manipulação genética. Como consequência da retomada do objeto de estudo dessa disciplina, sobre tudo ao considerar que ensinar Biologia incorpora a ideia de ensinar sobre a ciência e a partir dela, o desenvolvimento da metodologia de ensino sofre influência de reflexões produzidas pela filosofia da ciência e pelo contexto histórico, político, social e cultural do desenvolvimento.

II. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.     Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:• Organização dos Seres Vivos.Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

• Mecanismos Biológicos.Mecanismos de desenvolvimento embriológico.Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

• Biodiversidade.Teorias evolutivas.Transmissão das características hereditárias.

• Manipulação Genética.Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.Organismos geneticamente modificados.

IV. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica,

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agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organismos geneticamente modificados”, partindo se da compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos. Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e as respectivas funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem. Valorizar o conhecimento que os alunos já detêm, promovendo o avanço para níveis mais elaborados através do questionamento, da busca de informações e integração aos: conceitos, procedimentos, atitudes e valores. Aula expositiva com transparências. Textos, seminários, debate aulas práticas com entrega de relatórios. Estudo dirigido, em alguns momentos aulas práticas no laboratório. Serão utilizados os seguintes recursos didáticos: livro didático, revistas, jornais, pesquisas bibliográficas, microscópio, vídeos e imagens através da Tv multimídia.

IV. AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:• Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;• Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;• Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipos de organização celulares (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);• Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos;• Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);• Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;• Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;• Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;• Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);

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• Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;• Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos;• Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;• Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes;• Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;• Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem;• Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;• Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais;• Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica;• Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolve a manipulação genética. A avaliação é parte integrante do trabalho realizado em sala de aula e tem como principal objetivo ajudar a aprender, e é parte integrante do dia-a-dia em sala de aula. Fundamentado na analise, produções, registros, leitura, escrita e interpretações do trabalho efetivamente desenvolvido com os alunos, leva em conta as condições em que foram desenvolvidas e não apenas o produto final; O Conselho de professores da classe deverá analisar, decidir, caso a caso e o encaminhamento dos alunos.

VI. REFERÊNCIAS 

AMABIS, J.M. e G.R. Martho. Biologia. 2ª Ed, Editora Moderna, São Paulo. 2004. vol. 1,2 e 3.CURTIS, H. Biologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. Parecer CEB 15/98. 01/06/98. Brasília, 1998.DARWIN, C. A origem das espécies. Hemus, São Paulo,1990.JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.LOPES,S. – Biologia - Volume único, Editora Saraiva , São Paulo, 2005.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba: SEED, 2009. Também disponível em www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR  DE HISTÓRIA

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: HISTORIACarga   Horária Total: 

240 1º, 2º E 3º Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVAO  ensino   de   História   deve   propiciar   ao   estudante   entender­se   como 

agente histórico e transformador da sociedade em que vive.

Com as reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, 

sociais, e das relações entre o ensino da disciplina a produção do conhecimento 

histórico   o   estudante   tem   assim   acesso   ao   conhecimento   de   múltiplas   ações 

humanas no tempo e no espaço.

A história estuda como é que a humanidade constrói  a si próprio no 

tempo. O que existe no presente não existe por si mesmo, quanto menos nasceu 

do   nada.   Só   se   consegue   explicar   o   que   está   acontecendo   no   presente   se 

conhecemos como foi que se processou o tempo até o presente momento. Espera­

se que ao  longo do Ensino Médio os alunos possam gradativamente ampliar  a 

compreensão   de   sua   realidade   especialmente   confrontando­a   e   relacionando­a 

com outras realidades históricas, e assim, possam fazer escolhas e estabelecer 

critérios para orientar suas ações.

A disciplina terá como objetivos informar e conscientizar o educando sobre a 

importância do continente africano no desenvolvimento econômico, social e cultural 

da América, e das  relações étnico­raciais e Cultura Afro­Brasileira e Africana ( lei 

11645/08). Bem como despertar no educando postura crítica para atuar de forma 

consciente   nas   questões   ambientais,   além   de   estabelecer   a   relação   entre   o 

trabalho e a natureza na sociedade capitalista.

  ­Possibilitar   reflexões   dos   contextos   históricos   em   que   os   saberes   foram 

produzidos e repercutem na organização do currículo da disciplina.

­Valorizar   a   diversificação   dos   documentos   (imagens,   canções,   objetos 

arqueológicos entre outros) na construção do conhecimento histórico, permitindo 

também relações interdisciplinares com outras áreas do conhecimento.

­Compreender   a   importância   do   sujeito   da   História   (aluno)   no   processo   da 

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construção do conhecimento coletivo.

­Propiciar ao aluno a formação da consciência histórica.

­Possibilitar   a   exploração   de   novos   métodos   de   produção   de   conhecimento 

histórico que amplie as possibilidades de recortes de conhecimento, de sujeito de 

suas experiências, de problematização em relação ao passado.

­Permitir  que o aluno elabore  conceitos que o permitam pensar  historicamente, 

superando também a ideia de História como algo dado, como verdade absoluta.

­Trabalhar a história do Paraná,  sua bandeira, o Escudo e o Hino do

Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos da disciplina História (lei

13381/01).

II. CONTEÚDOS      Os CONTEÚDOS ESTRUTURANTES na disciplina de História constituem­se 

na formação do pensamento histórico:RELAÇÃO DE TRABALHO

RELAÇÃO DE PODER

                 RELAÇÕES CULTURAISConteúdos Básico:

• Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

• Urbanização e industrialização• O Estado e as relações de poder• Os sujeitos, as revoltas e as guerras

2° ANO

Os  CONTEÚDOS   ESTRUTURANTES  na   disciplina   de   História   constituem­se   na 

formação do pensamento histórico:

RELAÇÃO DE TRABALHO

RELAÇÃO DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

Conteúdos Básicos:

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

Urbanização e industrialização

O Estado e as relações de poder

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Os sujeitos, as revoltas e as guerras

3º ANO

Os  CONTEÚDOS   ESTRUTURANTES  na   disciplina   de   História   constituem­se   na 

formação do pensamento histórico:

• RELAÇÃO DE TRABALHO

• RELAÇÃO DE PODER

• RELAÇÕES CULTURAIS

Conteúdos Básicos:• Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

• Urbanização e industrialização

• O Estado e as relações de poder.• Os sujeitos, as revoltas e as guerras

III. METODOLOGIA

Para o  Ensino Médio a metodologia proposta está relacionada à História 

Temática.  Os  conteúdos  básicos/tema histórico  selecionado  para  o  ensino  devem 

articular­se aos Conteúdos Estruturantes  propostos,  como ponto de partida é  uma 

forma  de  responder   às   críticas   a   respeito   da   impossibilidade   de   ensinar   “toda   a 

história  da humanidade”. A organização do trabalho pedagógico por meio de temas 

históricos   possibilita   ao   professor   ampliar   a   percepção   dos   estudantes   sobre   um 

determinado contexto histórico, sua ação e relações de distinção entre passado e 

presente.

Para   trabalhar   com   a   História   Temática   deve­se   constituir   uma 

problemática por meio da compreensão, na aula de História, das estruturas e das 

ações humanas que constituíram os processos históricos do presente, tais como a 

fome, desigualdade e exclusão social,  confrontos de identidades (individual, social, 

étnica,   sexual,   de   gênero,   de   idade,   de   propriedade,   de   direitos,   regionais   e 

nacionais). Assim, ao problematizar situações ligadas às Relações de Trabalho, de 

Poder e Culturais  é  possível  explicar,   interpretar  e  narrar  o objeto de estudo da 

disciplina de história, ou seja, ações e relações humanas no tempo, sendo que essas 

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devem ser abordadas didaticamente, no processo de ensino/aprendizagem. Isso deve 

ser  feito observando os recortes espaço/temporal e conceituais específicos, à luz da 

historiografia de referência anunciadas nesta proposta.

Assim deve­se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se quer 

representar do ponto de vista historiográfico;

É   preciso   delimitar   o   tema   histórico   em   referências   temporais   fixas   e 

estabelecer uma separação entre seu início e seu final;

A   proposta   da   seleção   de   temas   é   também   pautada   em   relações 

interdisciplinares considerando que é na disciplina de História que ocorre a articulação 

dos   conceitos   e   metodologias   entre   as   diversas   áreas   do   conhecimento.   Assim, 

narrativas, imagens, sons de outras disciplinas devem ser tratados como documentos 

a serem abordados historiograficamente.

Os conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como 

temas   históricos   por   meio   da   contextualização   espaço­temporal.   Deverão   ser 

considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, ?frica 

e ?sia;

Os   conteúdos   básicos   para   o   Ensino   Médio   pretendem   desenvolver   a 

análise   das   temporalidades   (mudanças,   permanências,   simultaneidades   e 

recorrências) e das periodizações, sendo que os conteúdos específicos devem estar 

articulados  aos  conteúdos  básicos  e  estruturantes,   como   também o  confronto  de 

interpretações   historiográficas   e   documentos   históricos   permitem   aos   estudantes 

formularem ideias históricas próprias e expressá­las por meio de narrativas histórica.

Na disciplina de história serão utilizados recursos como: Leitura, análise e 

interpretação   de   textos   historiográficos,   aulas   dialógicas,   problematização   de 

conteúdos, debates, seminários, elaboração de questões para reflexão de exercícios, 

produção   de   textos,   resumos,   atividades   em   grupo,   apresentações   de   trabalho, 

relatórios, painéis, confecções de cartazes, TV multimídia e laboratório PR digital. 

IV.  AVALIAÇÃO

Na avaliação da disciplina de História, considera três aspectos importantes:

• A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos 

estudantes;

• A compreensão das relações da vida humana;

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• O aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos.

Esses   três   aspectos   são   entendidos   como   complementares   e 

indissociáveis. O professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, 

interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos; 

produção   de   narrativas   históricas,   pesquisas   bibliográficas,   sistematização   de 

conceitos   históricos,   apresentação   de   seminários,   entre   outras.   Tanto   no   Ensino 

Fundamental quanto no Ensino Médio, após a avaliação diagnóstica, o professor e 

seus  alunos  poderão   revisitar  as  práticas  desenvolvidas  até   então,  de  modo  que 

identifiquem   lacunas   no   processo   pedagógico.   Essa   ação   permitirá   ao   professor 

planejar   e   propor   outros   encaminhamentos   para   a   superação   das   dificuldades 

constatadas.

Deseja­se que,  ao   final  do  trabalho  na disciplina  de  História,  os  alunos 

tenham   condições   de   identificar   processos   históricos,   reconhecer   criticamente   as 

relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que 

vivem de modo a se fazerem sujeitos da própria História.

V. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n. 10.636, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de 

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, 

para  incluir  no currículo oficial  da rede de ensino a obrigatoriedade da temática 

“História e Cultura Afro­Brasileira”.

BRASIL. Secretaria da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica de 

história: Paraná, 2008. 

FIGUEIRA, Didalte Garcia. Novo ensino médio. 2. ed. São Paulo: ?tica, 2005.

FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47 ed.. [s.l.]: Editora Global, 2003.

HOLANDA, Sergio Buarque de.  Raízes do Brasil. 26 ed..São Paulo: Companhia 

das Letras,1995.

LUCKESI,   Cipriano   Carlos.  Avaliação   da   aprendizagem   escolar.   14   ed.   São 

Paulo: Cortez, 2002.         

MACEDO. Sérgio D. T. Casos Verdade da História do Brasil. Tecnoprint, 1982.

MOTA, Myriam Becho.  História: das cavernas ao terceiro milênio.  1. ed. São 

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Paulo: moderna, 2005.

NOSSA HIST?RIA. A guerra do Paraguai. São Paulo, ano 2 n. 13, nov./2004.

PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino 

fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina 

de história do Paraná. Diário oficial do Paraná. n. 6.134 de 18/12/2001.

PARANÁ.  Secretaria de Estado da Educação.  Currículo básico para a escola 

pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

SCHMIDT, Maria  Auxiliadora;  CAINELLI,  Marlene.  Ensinar história.  São Paulo: 

Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).  

WACHOWICZ, Ruy.  História do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial 

do Paraná, 2002

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: GEOGRAFIACarga   Horária Total: 

240 Ano Letivo: 2010

I. JUSTIFICATIVA

A   Geografia   como   uma   ciência   tem   o   compromisso   de   contribuir   para   a 

formação integral do homem como cidadão pleno, através de uma visão ampla do 

mundo. A construção da aprendizagem está embasada nos conteúdos estruturantes 

da   Geografia   através  da  Geopolítica,   a  Questão   Sócio­Cultural   e   o  Processo  de 

Produção na Organização Espacial.

No   Ensino   Médio   o   educando   apresenta   maturidade   para   desenvolver 

pesquisas em nível local e regional, o que além de valorizar o espaço de vivência 

desenvolve o senso crítico, possibilitando a  interferência construtiva em seu meio, 

considerando sua dimensão humana e social, aberto para o novo e imprevisto e ao 

mesmo tempo com força e poder para resistir em situações adversas da realidade.

Pretende­se com o ensino da geografia: 

­ Compreender a natureza e a sociedade como conceitos fundamentais para a 

apreensão do espaço geográfico;

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­ Compreender as transformações que ocorrem nas relações de trabalho em 

função da incorporação de novas tecnologias;

­ Ser capaz de aprofundar as noções que envolvam a natureza, a cultura, a 

economia e a política de forma interdisciplinar;

­   Realizar   a   leitura   das   construções   humanas   que   tiveram   importância   e 

imprimiram transformações ao longo do tempo.

­  Conhecer  o  espaço  geográfico  por  meio  de  várias  escalas,  passando da 

escala local para mundial e vice versa.

II. Conteúdos Estruturantes. * Dimensão Econômica do Espaço Geográfico.

* Dimensão Política do Espaço Geográfico.

* Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico.

* Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.

Os   conteúdos   estruturantes   têm   por   objetivo   desenvolver   os   conceitos   de 

sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar 

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

O conhecimento é  visto de forma interdisciplinar,  relacionando­o com outras 

áreas do conhecimento; aborda os grandes temas nacionais e mundiais; prioriza o 

desenvolvimento de ideias, do raciocínio e da investigação científica. Utiliza imagens 

como fonte de informação e problematizarão conectadas aos temas abordados, além 

do uso de exercícios significativos,   testes atualizados e abrangentes,  atividades e 

textos complementares, contextualização dos conteúdos com livros, vídeos e filmes, 

pesquisa bibliográficas, confecção de cartazes, mapas, murais e maquetes, além da 

elaboração de projetos.

A pesquisa, os projetos de estudos, trabalhos de campo e outras produções 

devem ocorrer em todo o desenvolvimento do trabalho educativo como descoberta da 

realidade,   para   que   o   aluno   perceba   a   lógica   dos   processos,   sua   dinâmica,   o 

significado de sua construção e que sinta que tudo isto é uma possibilidade de todos 

e não privilégio de poucos.

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IV. AVALIAÇÃO

 A concepção de avaliação coerente com os princípios já citados anteriormente 

deve nortear a elaboração da disciplina de Geografia dentro da proposta pedagógica 

que se coloca a serviço do professor.

A avaliação deve ser um meio de se obter informações úteis a respeito dos 

avanços conquistados pelo aluno, e como reforço que possibilite atingir os objetivos 

que se pretenda alcançar.

A   avaliação   educacional   deverá   ser   democrática   com   princípios   que 

desenvolva a autonomia, auto­estima e a autoconfiança do aluno. E um mecanismo 

de   diagnóstico   da   situação,   que   permite   uma   retomada   dos   conteúdos   não 

assimilados   pelo   aluno,   facilitando   a   aquisição  do   conhecimento   sistematizado   e 

científico da Geografia.

Um   dos   critérios   importantes   na   avaliação   é   perceber   a   capacidade   de 

expressão do aluno,   tanto oral  como escrita,  de seus conhecimentos geográficos, 

observando sua capacidade crítica na elaboração e interpretação dos conteúdos e da 

realidade do espaço físico, social e cultural orientando para interagir no espaço local, 

interferindo no âmbito global

E   relevante   avaliar   o   nível   de   conscientização   do   aluno   em   relação   aos 

avanços   tecnológicos   que   vão   nortear   a   sua   vida,   proporcionando   uma   melhor 

qualidade de vida, bem como as questões sociais e ambientais do local onde vive, 

com o  propósito  de  desenvolver  uma ação  participativa,  com uma postura  crítica 

diante das diferenças físicas, sociais e históricas do meio natural e da organização da 

sociedade   onde   está   inserido.   Sendo   assim   o   educando   terá   capacidade   de 

discernimento nas ações adequadas em relação à conservação da natureza, tendo 

atitudes de respeito à vida, valorizando o patrimônio sócio­cultural, reconhecendo o 

direito dos povos fortalecendo a cidadania e a democracia.

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V. BIBLIOGRAFIA

V. REFERÊNCIASLUCCI, Elian Alabi.  Geografia Geral e do Brasil  – Ensino 

Médio 1ª ed. São Paulo; Saraiva, 2006;  

MARINA, Lúcia. Geografia Geral e do Brasil – Ensino Médio São Paulo; Atica, 

2007.

Geografia / vários autores – Curitiba: SEED­PR, 2006

SEED, Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica – 

Versão Definitiva ­ 2009.

MOREIRA, João Carlos /  SENE, Eustáquio de,  Geografia: volume único  ­ 

São Paulo, Scipione, 2009.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADODisciplina: FILOSOFIAProfessor (a): GEDELI FERRAZZOCarga Horária: 2 h/a Série:1ª Ano Letivo: 2010

I. JUSTIFICATIVAAo analisarmos o contexto histórico da educação brasileira, observamos

conotações diferentes ao ensino da filosofia, tendo épocas que está era

direcionada como instrumento de formação moral, voltada a teologia

(período jesuítico). Já no período Imperial, onde o Brasil deixou de ser

colônia, teve uma reestruturação para a criação de instituições de ensino,

para capacitação da população para trabalhar para o império. A filosofia foi

novamente instaurada na capacitação para a formação do curso de Direito.

Com a queda do Império e o surgimento da Primeira República a filosofia

esteve presente e ausente, ou seja, indefinida. Tomada pelos positivistas e

pelos humanistas, ela sempre entrava e saia como parte do plano de

ensino. Já no Estado Novo com a grande industrialização o ensino passa a

fazer parte para o controle da massa, e o ensino de filosofia começa a

perder aulas e tornasse matéria optativa, para a formação. Pois para a

industrialização era perigosa a informação da massa da população. Com o

golpe militar de 64 a filosofia foi banida, em vista dela não servir aos

interesses Econômicos e Políticos da classe dominante do momento, dando

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espaço à disciplina de USPB educação moral e cívica.

A Partir da Promulgação da Lei n. 9.394/96 (LDB) em 1996: no qual se

afirma que ao final do ensino médio o educando deve demonstrar “domínio

dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da

cidadania”, a filosofia passa a ter um caráter obrigatório no ambiente

escolar, mas perde força em 2.001 com o veto do então presidente

Fernando Henrique Cardoso, justificando que a mesma poderia ser tratada

como tema transversal, e não como disciplina. Paralisando assim a

transformação do ensino, onde é de grande importância explorar

diferentes teorias de ensino e aprendizagem e trabalhar em questões que

refletem a estrutura social do aluno, e sua concepção crítica englobando a

sua compreensão política, cultural, econômica. Sendo através da filosofia

que se constrói os princípios da formação do caráter do aluno.

Mas com a implantação de uma nova pedagogia, vigente, fundamentada

na concepção histórico-crítico, assistimos a uma retomada ao ensino da

filosofia nas escolas, proporcionando ao educando uma atitude consciente

e crítica como sujeito pensante, e não objeto da realidade e do senso

comum.

A filosofia pode proporcionar ao aluno o esclarecimento e até mesmo

ajudá-lo a redefinir seus conceitos e costumes, através da reflexão crítica.

Pois em nossa sociedade considera-se que alguma coisa só tem o direito

de existir se tiver alguma finalidade prática, visível e de resultado

imediato. Que no caso da filosofia, apesar do preconceito, é ela que dá ao

aluno a projeção ao futuro, tendo em vista a reflexão dos princípios

básicos, objetivos, valores que prevalecem em nossa cultura e em nossa

educação. Cabe a ela o papel de levar ao aluno a reflexão crítica sobre a

realidade social, econômica e cultural que envolve o sistema social.

A Filosofia tem como objetivo educacional desenvolver o pensamento

crítico sobre a realidade a fim de estimular a reflexão e a capacidade de

análise do contexto social, político, econômico e cultural, sobre o viés da

filosofia. Utilizando do domínio da filosofia e o pensamento filosófico de

modo que o mesmo desenvolva um saber crítico de pensar e de avaliar as

ações do ser quanto pensante e integrado a sociedade.

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II. CONTEÚDO ESTRUTURANTE E BÁSICO

Introdução a filosofia, senso comum e atitude filosófica.

Mito e filosofia, a questão sobre a passagem do mito para os Logos no surgimento da Filosofia, conceito de Filosofia: origem, períodos, métodos, objeto e objetivo.

A filosofia antiga (Sócrates, Aristóteles e Platão), a filosofia medieval e moderna e aspectos da filosofia contemporânea.

Conhecimento e linguagem crítica.

Trabalho, alienação e ideologia.

Ética e moral, Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade. Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Filosofia política.

Natureza da arte; filosofia e arte.

Categorias estéticas, estética e sociedade.

Iii. METODOLOGIAVisando à dinâmica de trabalho e uma maior interação dos

conteúdos com a formação cultural e social do educando produzidos em

forma de atividades, textos, atenção em aula,testes, provas, pesquisas, e

produção de textos. Como recursos didáticos utilizaremos a biblioteca,

laboratório de informática, livro didático, retro-projetor, data-show,

aparelho de DVD, TV pendrive, além da lousa, giz, papel e caneta.

iV. AVALIAÇÃO

Participação dos alunos nas atividades e discussões realizadas em sala

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de aula, resolução intensa de exercícios, construção de textos e artigos.

Avaliação da construção do conhecimento na forma diagnóstica e

participativa.

V. BIBLIOGRAFIA

BásicaFreire, Paulo. Pedagogia do oprimido, 17ª. Editora Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

SAVIANE, Dermeval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 8 ed. Campinas: Autores associados, 2003.

GHIRALDELLI, Jr. Paulo. Filosofia e história da Educação Brasileira. Editora Manole, 2001.

SAVIANE, Dermeval. Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. Editora: Autores associados, 1996.

Diretrizes curriculares do Paraná, versão 2008

Livro Didático Público

Complementar

RODRIGUES, Carlos. O Que é Educação. (33ª ed) SP : Brasiliense 1995.

RAYS, Oswaldo Alonso. Leituras pra repensar a prática educativa. Porto Alegre: Sagra, 1990.

Outras (periódicos, sites...)

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: SOCIOLOGIACarga   Horária Total: 

240 Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA

No século XVIII a burguesia européia procurou expandir o sistema capitalista em uma empreitada a nível mundial liderados pela Inglaterra, que em pouco tempo efetuariam mudanças na Europa e em outros continentes alterando definitivamente as relações entre as sociedades humanas, as condições de trabalho e de pensamento em todo o mundo.Junto   a   esta   mudança   de   nível   quase   global   o   conhecimento   também   avança irreversivelmente, vão se construindo através disto novas ciências e maneiras de conceber   a   humanidade,   neste   fervilhamento   de   conhecimento   é   que   nasce   a sociologia, como não poderia deixar de ser, descendente da “ciência mãe”, a filosofia.    Surgida e consolidada entre os séculos XVIII e XX, a nova ciência da um avanço importante para uma análise mais realista da sociedade, inicialmente conservadora e até elitista, mas depois com um olhar mais critico e questionador sobre a sociedade e pela   sociedade,   desenvolvido   principalmente   pelo   pensador   alemão   Karl   Marx (1818­1883) que decifrou as relações de exploração estabelecidas no momento em que a burguesia capitalista se apodera dos meios de produção e passa a conduzir os mecanismos da sociedade.       Consolidado o capitalismo não cessa o aperfeiçoamento constante de todos os meios   e   instrumentos   de   produção,   distribuição,   desenvolvimento   e   opressão, arrastando todas as nações para globalização, sob pena de prejuízos ou até extinção de  si próprias se não adotarem tal modo de produção.       Daí nos deparamos com a necessidade extrema da sociologia na formação do educando,  para  criar  neste  as  bases  de  compreensão da  realidade que  o  cerca tornando­o sujeito da história e nela incluída, dando­lhe a  possibilidade mínima de se tornar  um cidadão dentro  do  parâmetro  das  leis,  direitos  e  deveres  que  lhe  são atribuídas como integrante de uma estrutura social.O objetivo que norteia nosso trabalho é o de transmitir conhecimentos indispensáveis á   compreensão  da   realidade   social,   política   e   estrutural   que   cerca   o   educando, buscando dentro do possível sempre despertar nestes o interesse e a curiosidade pela   análise   real   da   sociedade,   desvinculada   dos   imperativos   da   associação submissa   de   nosso   país   ao   simples   processo   de   globalização   neoliberal,   sem subordinar à educação a idéia de conhecimento mínimo para uso do educando pelo mercado de trabalho.       Estamos certos de que assim contribuiremos para a formação de mentalidades criticas e para reforçar e despertar o sentimento de transformação tão necessário em nosso país.     Para chegar aos objetivos que nos propomos aqui, que é de formar um individuo com consciência política e social de maneira que ele venha a usar isso para lutar em prol de uma sociedade mais digna e de igual direito para todos nós contaremos com 

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investigação   científica   dos   fatos   sociais,   da   sociedade   e   um   acervo   sociológico literário  que  temos em mãos que nos dará  suporte  e  estrutura necessárias  para atingirmos este objetivo.

II. Conteúdos Estruturantes.                 O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

Poder, Política e Ideologia;

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Cultura e Indústria Cultural

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOSOs   conteúdos   estruturantes   serão   trabalhados   por   meio   de   aulas   expositivas, interpretação e explicação de textos, trabalhos em grupo, uso das mídias disponíveis para trabalho exposição e pesquisa, seminários e grupos de debate, na perspectiva que os alunos sejam formados e consigam identificar e pensar nos problemas com um fundo histórico e social claro e consolidado.   Os recursos didáticos disponíveis e usados para o processo de ensino do educando são os disponíveis na rede estadual de ensino, como o livro didático, TV pen drive, laboratório   de   informática   Paraná   digital,   biblioteca   do   colégio,   biblioteca   do professor, revistas informativas, imprensa escrita e televisionada.

IV.  AVALIAÇÃO Analise de situações problema.­ seminários.­ trabalhos em sala de aula.­ produção de texto.­ testes orais.

­ testes de assimilação de conteúdo.

V. REFERÊNCIASEAGLENTON Terry, Marx e a liberdade. Tradução Marcos B. de Oliveira, São Paulo SP, Ed.Unesp, 1999.  

REVISTA Caros Amigos, textos complementares diversos, Ed. Casa Amarela, 2006.

SOCIOLOGIA, vários autores, Curitiba, SEED, Paraná, 2006.

ARON Raymond, As etapas do pensamento sociológico. Brasília/São Paulo, EDUNB/Martins Fontes, 1990.

CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de (org.) Sociologia e ensino em debate. Ijuí, Ed. Unijuí, 2004.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir, história da violência, Petrópolis, vozes 1977.

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GIDDENS, A. Sociologia Porto Alegre, Artemed, 2005. 

HOLANDA, Sergio Buarque de, Raízes do Brasil. Rio de Janeiro. Ed. José Olimpio 1991, 23° edição.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira E identidade nacional. São Paulo. Brasiliense; 1985.

VALENTE. Ana Lucia E. F. Um desafio da atualidade. São Paulo; moderna, 1999.Diretriz curricular de Sociologia

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE INGLÊS

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: LEM­INGLÊSCarga   Horária Total: 

80 Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA A aprendizagem de uma língua estrangeira visa a uma ampliação no conhecimento de mundo, dos aspectos discursivos e suas relações de poder, além dos aspectos linguísticos e semânticos. É notório o crescimento cultural que a aprendizagem da LEM proporciona, pois língua e cultura não se dissociam. Estamos inseridos em uma sociedade em que o uso das linguagens mostra­se importante para a compreensão dos fatos sócio­históricos e contemporâneos, além de ser ferramenta essencial para uma efetiva participação no mundo do trabalho.        Além disso, o objeto de estudo desta disciplina, que é a própria língua, presente em   várias   esferas   de   circulação(cotidiana,   acadêmica,   científica,   midiática,   etc), colabora   na   compreensão   e   valorização   da   própria   língua   materna,   através   de analogias e estudos dos aspectos  linguísticos,  semânticos e culturais.  Portanto,  o conhecimento  de  uma  ou  mais   línguas  estrangeiras  corrobora  não  só   para  essa compreensão da sociedade atual  com sua diversidade sócio­econômica, política e cultural, mas para a inserção do cidadão cônscio de sua realidade na sociedade.

II. Conteúdos Estruturantes.                   O discurso enquanto prática social 

   Os  conteúdos  aqui  descritos  serão   trabalhados  nos 2º  e  3º  anos,  conforme carga horária da matriz curricular do colégio.      

Para o  trabalho com as práticas de  leitura, oralidade, escrita e análise  linguística, serão   adotados   diversos   gêneros   textuais,   presentes   nas   diversas   esferas   de circulação com ênfase nos gêneros comumente presentes no mundo do trabalho do técnico em agropecuária. 

                 Neste curso será enfatizada a prática de leitura e escrita e os conteúdos abordados serão: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade do 

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texto,  informatividade, situacionalidade,  intertextualidade,  temporalidade, referência textual,   partículas   conectivas   do   texto,   discurso   direto   e   indireto,   elementos composicionais  do  gênero,  emprego do sentido conotativo  e denotativo  no   texto, palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto, polissemia, marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), léxico (com ênfase na área de agropecuária),  estratégias de  leitura (cognatos,  falsos cognatos,  grupos nominais, formação de palavras, informação geral e específica).

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOSO trabalho será realizado por meio de tarefas e atividades diversas, como debates e discussões sobre as temáticas e os recursos discursivos suscitados  pelos diferentes gêneros textuais, bem como exploração da ocorrência de alguns aspectos linguísticos presentes no texto.O professor fará uso de diversos recursos didáticos e tecnológicos, como o LDP (Livro Didático  Público),   a   TV  Multimídia,   o   computador,  Cds,  DVDs,   revistas  e   jornais impressos ou on­line, OACs, Folhas e outros materiais presentes no Portal Dia­a­Dia Educação.

IV.  AVALIAÇÃOA avaliação da disciplina segue as orientações da LDB/1996 e do que consta no 

projeto   político   pedagógico   do   colégio.   Espera­se   que   o   aluno   conheça   os mecanismos linguísticos, bem como a implicação de suas escolhas linguísticas em determinados contextos sociais, além de reconhecer os gêneros textuais em língua estrangeira.   Para   isso,   serão   utilizados   diferentes   instrumentos   avaliativos,   como, discussões, painéis, provas, apresentações de trabalhos orais e escritos.

V. REFERÊNCIASLivro Didático Público de LEM­ Secretaria de Estado da Educação – 2006

Secretaria   de  Estado  da  Educação  do  Paraná.   Diretrizes  Curriculares  de  Língua 

Estrangeira, 2009.

Gramática Escolar Longman, 2007

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PROPOSTA   PEDAGÓGICA   CURRICULAR   DE   ADMINISTRAÇÃO   E   ECONOMIA RURAL

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA RURALCarga Horária Total: 

160 Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA                 A disciplina de Administração e Economia Rural é ministrada no curso Técnico em Agropecuária como o intuito de despertar nos alunos a importância da administração em prol ao desenvolvimento e as melhorias da propriedade rural.         Confere ao educando a capacidade de assumir cargos de planejamento, organização,  gerenciamento,   coordenação,  avaliação  e  controle  das  ações  e outras   funções  administrativas  da  empresa   rural,   com o  objetivo  de   torna­lo profissional   qualificado,   que   não   apenas   implemente   soluções,   mas principalmente ás crie, gerando inovações.   Propicia também ao educando conhecimento suficiente para compreender o funcionamento e organização da empresa rural, suas atividades administrativas e   econômicas   para   a   produção   de   determinadas   culturas   agropecuárias, desenvolvendo no mesmo a compreensão dos  fatores econômicos aos quais regem a economia rural.

II. Conteúdos Estruturantes.        1­ Princípios da administração       2­ Organização de empresas        3­ Recursos humanos        4­ Princípios de contabilidade       5­ Matemática financeira       6­ Noções de estatística       7­ Fatores de produção       8­ Planejamento estratégico       9­ Comercialização.        

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS  A metodologia utilizada nesta disciplina, são aulas expositivas e dialogada com utilização   de   quadro   negro,   TV   Multimídia,   vídeos,   livros,   revistas,   internet, seminários com debate e participação dos alunos.

IV.  AVALIAÇÃO  A avaliação   é   realizada de  forma ampla,  contínua e cumulativa através de atividades   solicitadas   pelo   professor,   pela   participação   na   resoluções   de 

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atividades, pelo  interesse em buscar novos conhecimentos.A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e  interpreta os dados de aprendizagem, subsidiando a construção do conhecimento.Para a avaliação  serão utilizados diferentes instrumentos, para a verificação das diversas   formas   de   aprendizagem   do   aluno,   propiciando   ao   educando   a possibilidade  de  apresentar  o   conhecimento  adquirido  de  diversas  maneiras. Como   instrumentos   poderão   ser   utilizadas:   provas   escritas,   trabalhos   de pesquisa individuais ou em grupo e estudos de texto e seminários.  

V. REFERÊNCIAS ANTUNES, L. M.& ENGEL A. Manual de Administração Rural:Custos de Produção 3°ed. Editora agropecuária, Guaíba RS 1999, 196p.     ________________& RIES, L. R. Gerência Agropecuária:Análise de 

Resultados Editora Agropecuária, Guaíba RS 1998, 240p.

     SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL Produtor na 

Administração Rural:Nível Médio SENAR PR, Curitiba PR 2002, 71p.

     MENDES, J.T.G.Economia Agrícola:Princípios e Aplicações, 2° ed. 

Editora ZNT Curitiba PR 1998 458p. 

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE AGROINDÚSTRIA 

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: AGROINDÚSTRIACarga Horária Total: 

160 Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA

A   agroindústria   pertence   ao   ramo   da   economia   nacional   em   constante crescimento,   sendo   de   fundamental   importância   no   curso   de   Técnico   em Agropecuária, uma vez que visa permitir ao aluno compreender a importância da transformação de produtos de origem animal e vegetal como meio de agregar valores   e   contribuir   á   alimentação   e   a   renda   familiar,   de   compreender   e interpretar  os princípios gerais  de higiene e conservação dos alimentos e de conhecer as características das produções agropecuárias como matéria­ prima para a transformação artesanal, e a importância da manutenção e preservação da qualidade da água e dos efluentes, objetivando formar educandos com visão de mundo e capazes.

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II. CONTEÚDOS Indústria   rural:   importância   sócio­   econômica;   fundamentos   de   higiene, santificação na agroindústria; água; detergentes e sanitizantes; efluentes e águas residuais; instalações; equipamentos e utensílios; e armazenamento de matérias­ primas/ aditivos.Processamento  de   leite   e   derivados,   de   carne  e   subprodutos;   de   frutas,   de hortaliças,   temperos;   fábrica   de   produtos   agroindústriais;   alterações   fisico­ química e microbiológicaas; embalagens; controle da legislação pertinente. 

III. METODOLOGIA

Aulas expositivas teóricas com auxílio de material didático( livros, quadro negro, vídeos, Tv pendrive, uso do laboratório de informática para pesquisas, revistas e artigos ligados ao assunto abordado em sala), discussão em grupos, seminários, palestras, aulas práticas sobre os conteúdos teóricos abordados em sala de aula, visitas técnicas á empresas do ramo agroindustrial.

IV.  AVALIAÇÃO              A avaliação será realizada de forma diversificada e contínua para verificar as  diferentes   formas  de  aprendizagem  dos  alunos,   referentes  aos   conceitos básicos   de   cada   conteúdo   trabalhado   os   quais   serão   pré­requisitos posteriormente para a disciplina.A avaliação será realizada através de provas objetivas e subjetivas, exercícios, trabalhos  de   pesquisa,   seminários   e   relatórios,   avaliação  da  participação   do educando durante o decorrer das aulas e práticas.A recuperação será no final do bimestre, de forma paralela para preconizar ao educando   a   reciclagem   de   conteúdos   e   possibilitar   ao   mesmo   recuperar   o conteúdo não assimilado.

V. REFERÊNCIAS

SENAR. Trabalhador em Turismo Rural: Os segredos da Boa culinária Rural. Estado do Paraná, 2003.142p.

FERREIRA,I.M. Higiene e Sanitarização na Agroindústria. Brasilia DF, 2001.

NETO, Sílvio Lazzarini. A culinária da carne. São Paulo, SDF Editores LTDA, 1994.

EMATER/PR- BRAGA, Beatriz pires. Processamento artesanal de carne suína. Curitiba, 1992.

Instituto Centro de Ensino Tecnológico. Produtor de leite e derivados. Fortaleza, Edições Demócrita Rocha, 2004.

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SENAR. Conservas caseiras de frutas e hortaliças. Estado do Paraná, 1994. 88p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOLOS

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: SOLOSCarga   Horária Total: 

80

Série(s)     2° Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA

O solo é um componente fundamental do ecossistema terrestre, pois, além de ser   o   principal   substrato   utilizado   pelas   plantas   para   o   seu   crescimento   e disseminação, fornecendo água, ar e nutrientes, exerce, também, multiplicidade de funções como regulação da distribuição, escoamento e infiltração da água da chuva e de irrigação, armazenamento e ciclagem de nutrientes para as plantas.Como recurso natural dinâmico, o solo é passível de ser degradado em função do  uso   inadequado  pelo  homem,  o  que  acarreta   interferências  negativas  no equilíbrio ambiental.O princípio da  irrigação é  a reposição ou complementação hídrica necessária para   atender   a   máxima   potencialidade   fisiológica   da   cultura,   visando   maior produtividade   através   da   aplicação   de   um   volume   d’água   preciso   e   não simplesmente  “molhar”  o  solo.  Portanto,  o  manejo de aplicação de água é  a ferramenta   fundamental   nesse   processo.   Um   bom   manejo   de   água   é   mais importante do que um bom equipamento de irrigação para se obter o sucesso esperado.Desta forma é  essencial apresentar tais problemáticas e possíveis alternativas aos   discentes,   futuros   técnicos   agropecuários,   para   que   possam   refletir   e futuramente agir em seus âmbitos de trabalho.

II. CONTEÚDOS2° Série

• Estudo dos nutrientes, acidez e fertilidade do solo;• Técnicas de análise de solo;• Adubos e adubações: calculo;• Plantio direto;• Noções de irrigação e drenagem:

1. Água:   funções   na   planta,   água   no   solo,   classificação   física, classificação biológica, capacidade de campo, ponto de murcha e   murcha   permanente,   evapotranspiração,   relação solo/água/planta;

2. Turno de rega;3. Equipamentos;4. Métodos de irrigação; 5. Drenagem;6. Fertirrigação;     

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III. METODOLOGIA

Aulas expositivas, com utilização de quadro negro, tv multimídia, dvd’s sobre o assunto.

Seminários integradores  Trabalhos em campo.

 

AVALIAÇÃO

   A avaliação será efetivada a partir de:Participação  integral,   tanto prático como  teórico,  o  qual  compete a disciplina. Sendo este um processo contínuo.Provas escritas e orais, possibilitando com isso investigar cada discente na forma de absorver os conteúdos disciplinares.Seminários com fins de articular e melhorar o desempenho do aluno, tanto na oralidade   como   postura   perante   uma   determinada   platéia.   Tendo   em   vista também uma melhor compreensão do período.Trabalho de pesquisa, visando não só a fixação do conteúdo, mas buscar meios para   que   o   aluno   tenha   como   procurar   determinadas   tipos   de   conteúdos condizentes, com aquilo que fora proposto.Projetos   disciplinares   extra   sala,   tendo   como   objetivo   buscar   no   aluno   a compreensão da teoria e a pratica;Recuperação paralela, preconizando ao aluno a reciclagem de conteúdos.

V. REFERÊNCIAS

GIANELLO, Clésio; Principios de fertilidade do solo/ Clesio Gianello: Carlos Alberto Bissani; Marino José Tedesco – Porto Alegre: Departamento de Solos da UFRGS, 1995.

RAIJ, Bernardo van; Fertilidade do solo e adubação – São Paulo; Piracicaba: Ceres, potafos, 1991. p 343.

BERNARDO, Salassier, Manual de Irrigação/ Salassier Bernardo, Antonio Alves Soares, Everaldo Chartuni Mantovani. 8. ed Viçosa: ed UFV, 2006. 624p.

MANTOVANIi, Everaldo Chartuni, 1958­Irrigação: princípios e métodos/Everaldo    Chartuni Mantovani, Salassier Bernardo, Luiz Fabiano Palaretti. 2. ed.,atual. e ampl. ­ Viçosa: ed.UFV, 2007. 358p.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ZOOTECNIA

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: ZOOTECNIACarga   Horária (Anual): 

80 Hs

Séries: 2º Ano   Letivo: 2010

I. JUSTIFICATIVA A   zootecnia   é   hoje   de   grande   importância   no   contexto   social,   pois   com   o aumento da demanda de alimentos cada vez crescente,   torna­se essencial  a produção destes em alta escala, tendo como objetivos a produção animal a baixo custo e em menor espaço de tempo.Essa   disciplina   é   inserida   no   curso   de   Técnico   em   Agropecuária,   com   a finalidade de possibilitar ao aluno uma visão ampla do que será  estudar esta ciência, e com isso, espera­se que os alunos aprendam os conceitos básicos de cada   conteúdo   os   quais   serão   pre­requisitos   trabalhados   posteriormente   em outras disciplinas do curso.

II. Conteúdos Estruturantes e EspecíficosEstudo   dos   alimentos   usados   na   alimentação   animal;   Classificação   dos alimentos   (concentrado   e   volumoso);   Aditivos;   Balanceamento   de   rações; Cálculo de ração; Métodos de conservação de forragens.

* Estudo dos alimentos usados na alimentação animal: Introdução, importância, composição química

* Classificação dos alimentos: Concentrado (energético e proteico) e VolumosoAditivos 

* Balanceamento de rações: Normas e padrões de alimentação, características desejáveis de uma ração balanceada

* Exigências nutricionais

* Procedimentos e métodos de formulação de ração

* Cálculo de ração* Noções de forragicultura e estudo das principais espécies forrageiras

* Métodos de conservação de forragens:­ Feno­ Silagem

IV. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

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Aulas   expositivas   teóricas   com   auxilio   de   material   didático   (livros,   apostilas, quadro   negro,   vídeos,   retroprojetor,   TV   pendrive,   uso   do   laboratório   de informática  para  pesquisas,  programa de cálculo  de   ração,   revistas  e  artigos ligadas à área da pecuária), visita a uma fábrica de ração, discussão em grupos, seminários   em   grupos,   uso   dos   canteiros   do   projeto   de   Forragicultura   para identificar, conduzir e manejar as espécies forrageiras.

V.  CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOA avaliação será realizada de forma diversificada e contínua através de provas objetivas e subjetivas, exercícios, trabalhos de pesquisa, seminários e relatórios, referentes aos conceitos básicos de cada conteúdo trabalhado os quais serão pré­requisitos posteriormente para a disciplina.A recuperação será realizada no final de cada bimestre na forma de seminário do conteúdo   trabalhado,  dando  assim  a  oportunidade  para  o  aluno   recuperar   o conteúdo não assimilado.  

VI. REFERÊNCIASANDRIGUETTO, José Milton; ANDRIGUETTO, José Milton, et al. Nutrição animal. Vol I. São Paulo: Nobel, 2002.

MUEHLMANN, Luiz Danilo;  et al. Produção de leite a pasto: Pasto bom e em  início de degradação. Curitiba: Emater­Pr, 2000. 24 p.

NETO,  Sylvio  Lazzarini.  Manejo  de  Pastagens.   2   ed.  Viçosa:  Aprenda  Fácil, 2000. 124p.

Suinocultura/Instituto   Centro   de   Ensino   Tecnológico  –   Fortaleza:   Edições Demócrito Rocha; Ministério da Ciência e Tecnologia, 2004. 96 p.

SOBESTIANSKY, Jurij; et al. Suinocultura Intensiva: produção, manejo e saúde do rebanho. Concórdia: Embrapa,1998. 388 p.

TAMBOSETTI, Valdir; et al. Coastcross­1: A grama para a bovinocultura de leite.  Curitiba: Emater­Pr, 2001. 16 p.

Trabalhador na Bovinocultura de Leite. Curitiba: Senar­Pr, 2001. 87 p.

TEXEIRA, Antônio Soares. Alimentos e Alimentação dos Animais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. 241 p.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CRIAÇÕES

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: CRIAÇÕESCarga Horária: 

360 Série (S):  3º E 2º série Ano Letivo: 2010

I. JUSTIFICATIVAA disciplina  propõe o conhecimento  das culturas de  animais de  médio e de grande porte de interesse econômico e zootécnico. este conhecimento é dado por meio de aulas teóricas e práticas a  fim de que os alunos se  integrem e compreendam   o   estudo   dos   animais   a   serem   criados,   sua   fisiologia   e comportamento básicos e os métodos de sua criação, visando o entendimento e a interação de todo o contexto teórico­prático de cada criação, para que possam ser aplicados na rotina do trabalho.

II. Conteúdos Estruturantes.                Animais de pequeno porte, médio e  grande porte. Mercado; principais raças e  linhagens;  condições para  criação,   instalações;  sistemas de criação; manejo   nas   diversas   fases   de   criação;   manejo   reprodutivo;   manejo nutricional;manejo   sanitário   e   principais   doenças   infecciosas   e   parasitarias; melhoramento genético;custo de produção; cálculos de índices zootécnicos.

III. Conteúdos Específicos

                  2º SÉRIE• SUINOCULTURA• Situação mundial e nacional da suinocultura na atualidade• origem dos suínos• índices zootécnicos• vantagens e limitações da atividade suinícola• aspectos raciais dos suínos tipo banha e tipo carne• principais raças de interesse zootécnicos• classificação das raças• principais características dos suínos• aspectos reprodutivos• manejo   das   categorias   (   gestação,   mantença,   parto,   recém­nascido, 

lactação, desmame, cria, recria, terminação, reprodutores).• manejo da alimentação.• programa de limpeza e desinfecção• profilaxia e combate às infecções• criação em cama sobresposta• aplicação de vacinas e medicamentos

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• CAPRINOCULTURA• generalidades dos caprinos• situação atual da caprinocultura no Brasil e no mundo• índices zootecnicos• sistemas de proução• raças• instalações• manejo   das   categorias   (   gestação,   mantença,   parto,   recém­nascido, 

lactação, desmame, terminação, bodes e abritas)• manejo nutricional• manejo reprodutivo• manejo sanitário

• OVINOCULTURA• generalidades de ovinos• situação atual da ovinocultura no Brasil e no mundo• índices zootécnicos• sistemas de produção• raças• instalações• manejo   das   categorias   (   gestação,   mantença,   parto,   recém­nascido, 

lactação, desmame,  terminação, reprodutores).• manejo nutricional• manejo reprodutivo• manejo sanitário

         3º SÉRIE• Bovinocultura   de   leite:   importância   econômica,   infra­estrutura   da 

propriedade,  características da propriedade, produção de alimentos, conservação   da   forragem,   características   de   gado   leiteiro,   raças, alimentação do rebanho, manejo das categorias (gestação mantença, parto,   recém   nascido,   lactação   desmame)   reprodutores,   manejo (nutricional, reprodutivo e sanitário).

• Bovinocultura   de   corte:   importância   econômica,   infra­estrutura   da propriedade,  características da propriedade, produção de alimentos, conservação  da   forragem,  características  de  gado  de  corte,   raças, alimentação do rebanho, manejo das categorias (gestação mantença, parto,   recém   nascido,   lactação   desmame)   reprodutores, manejo(nutricional, reprodutivo e sanitário).

IV. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOSAulas teóricas (quadro negro, audio e vídeo) aulas práticas junto as criações do estabelecimento e visitas.

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V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOA avaliação deve ser cumulativa e interativa, onde se trabalha permanentemente com   processo   e   produto,   estratégia   e   resultado,   ao   mesmo   tempo,   como dimensões de uma totalidade. esta avaliação subsidia, portanto a construção do conhecimento. Nela são vitalizados o processo e a preocupação com o percurso da construção do resultado da aprendizagem pelo aluno, neste entendimento, avaliação é concebida como processo e não como medida, e os erros, como hipóteses levantadas pelo aluno, na tentativa de acertar.As   avaliações   serão   em   forma   de   provas   discursivas   e   objetivas,   trabalhos individuais e em grupos e práticas de campo com os animais. 

VI. REFERÊNCIASCAVALCANTI, S. S. Produção de suínos. Campinas: ICEA, 1984, 453p. 2 

exemplares.

JARDIM, V.  R. Criação de caprinos. 6° ed. São paulo: Nobel. 240P 3 

exemplares.

NEVES, M. Ambiente para el confinamento de bovinos leteros. Dissertação 

de mestrado. Universidade tecnológica de salto del Guairá. PY. 280P, 2008.

ASSIS, A.G. de. Sistema de alimentação de vacas em produção. Coronel Pacheco: Embrapa Gado de Leite, 1982. 43 p. (Embrapa Gado de Leite. Documentos, 7).

BARBOSA, P. F. Estratégias de utilização de recursos genéticos para a produção de leite. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 1999. 25p. (Embrapa Pecuária Sudeste. Circular Técnica, 19).

EMBRAPA. O sistema de produção de leite implantado no CNP­Gado de Leite. Coronel Pacheco, MG, novembro de 1978, 55 p

DEL DUCA, L.O.A., SALOMONI, E., CHAGAS, E.C., BORBA, E.R., COELHO, R.W.  Alimentação pós­desmame e seu efeito no peso e idade de abate.  Coletânea das Pesquisas, Embrapa CNPO, Documentos, v.3., n. 2, 211­216, 1987. 

SILVEIRA, V.C.P., HAMM, J.A., ALFAYA JUNIOR, H., LANDA, J.L.F. 

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Suplementação alimentar de bovinos em pastejo. Circular Técnica, 8. Embrapa/CNPO. 28 p. 1993.

BOLDRINI, I.I. Campos do Rio Grande do Sul: Caracterização fisionômica e problemática ocupacional. Boletim do Instituto de Biociências/UFRGS, n. 56, p.1­39, 1997. 

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: Mecanização AgrícolaCarga Horária Total: 

160 Ano   Letivo: 2010

I. JUSTIFICATIVA        Conferir   ao   aluno   conhecimento   sobre   a   mecanização   agrícola,   para compreender o planejamento global da propriedade rural no tocante ao uso dos recursos humanos e das máquinas, implementos e equipamentos utilizados na agropecuária.  Para que assim possam indicar os melhores recursos e mais adequados   para   determinadas   situações.   Antecipar   as   necessidades   de aquisição,   vendas,   uso   e   manutenção   das   máquinas,   implementos   e equipamentos utilizados na agricultura. Aplicação de técnicas de organização visando os objetivos, metas e riscos. E também  transmitir conhecimentos das normas   de   segurança   inerentes   ao   uso   das   máquinas,   implementos   e equipamentos.

II. Conteúdos Estruturantes.        Técnicas de manutenção, regulagem e operação de motores, máquinas e equipamentos, implementos de tração motorizada, humana e animal; normas de segurança no uso de maquinários, implementos e equipamentos; técnicas de   direção   defensiva;   uso   de   sofwares   aplicados   ao   gerenciamento   de máquinas e equipamentos.           

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOSPara  o melhor    desenvolvimento das aulas,  além de aulas  teóricas onde o professor   transmite  o conteúdo serão  realizados seminários com os alunos. Algumas   aulas   serão   expositivas,   com   o   auxílio   da   TV   multimídia   ,   para demonstração de  vídeos e fotos, além de aulas no power point.  Também será 

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utilizado o quadro negro. Para melhor entendimento e conhecimento dos alunos serão   realizadas   aulas   práticas   sobre   a   matéria   estudadas   em   sala, aumentando assim o interesse dos alunos pela matéria.

IV.  AVALIAÇÃOA   avaliação   deve   ser   cumulativa   e   interativa,   onde   se   trabalha permanentemente   com   o   processo   e   produto,   estratégias   e   resultados, subsidiando  a construção do conhecimento.A avaliação está relacionada ao domínio do conhecimento desta disciplina de acordo com as características particulares de cada conceito. É entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem  e verifica a capacidade de autonomia de reflexão do aluno.Como forma e instrumentos de avaliação serão realizadas avaliações escritas, avaliações práticas, trabalho em grupo, seminários, e participação em sala de aula.

V. REFERÊNCIASSILVEIRA, Gastão Moraes da. Os cuidados com o trator. Ed. Aprenda Fácil, Vol 1, 2001.

SILVEIRA, Gastão Moraes da. Máquinas para plantio e condução de culturas. Ed. Aprenda Fácil. Vol 3 2001.

SILVEIRA, Gastão Moraes da. Máquinas para Colheita e Transportes. Ed Aprensa Fácil, Vol 4, 2001.

POPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRÁTICA AGROPECUÁRIA

Curso: Técnico em Agropecuária – IntegradoDisciplina: Prática AgropecuáriaCarga Horária (Anual):  200 Hs Séries:  2º 3º Ano Letivo: 2010

I. JustificativaAs atividades práticas desenvolvidas na disciplina de Prática Agropecuária do 

curso de Técnico em Agropecuária,  tem como finalidade possibilitar ao aluno uma visão  ampla  das  principais  criações  animais  com suas  atividades  envolvidas,  que fazem parte do cotidiano de uma propriedade rural através das atividades a serem realizadas no decorrer das aulas.

II. Conteúdos Estruturantes.      Desenvolvimento de projetos nos setores agropecuários: implantação; manutenção; manejo   alimentar;   manejo   sanitário;   plantio;   tratos   culturais;   colheita;   montagem, desenvolvimento   e   avaliação   de   experimentos;   acompanhamento   dos   resultados 

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técnicos, econômicos e financeiros dos setores.   

III. Encaminhamentos Metodológicos e Recursos DidáticosAs aulas práticas serão realizadas nas áreas apropriadas do colégio como: área 

de   pastagem,   canteiros   demonstrativos   de   forragicultura,   área   de   criação   animal (piscicultura,   avicultura   de   postura,   cunicultura,   suinocultura,   ovinocultura, caprinocultura, bovinocultura de leite), laboratório de informática, jardim, biblioteca.

Os   recursos  didáticos  utilizados   serão:   vídeos,  TV  pendrive,  artigos,   livros  e revistas da área da pecuária. Além das aulas práticas realizadas no colégio, de acordo com as necessidades e disponibilidade de transporte serão realizadas visitas técnicas em propriedades rurais e/ou empresas.     

Nos dias de chuva os alunos realizarão atividades em sala de aula como:  leitura, apresentação  de  artigos   ligados   a   área  da  pecuária;   pesquisas  no   laboratório   de informática; vídeos com assuntos relacionados a área técnica (pecuária/agricultura); resoluções de exercícios práticos.

IV. Critérios de Avaliação   A   avaliação   será   realizada   de   forma   diversificada   e   contínua   através   do 

desempenho das atividades propostas pelo professor e desenvolvidas pelos alunos na área da pecuária, jardim, Projeto de Forragicultura, uso de vestimentas adequadas para as  aulas  (uniforme),  exercícios,   relatórios das aulas práticas,   trabalhos de  pesquisa, seminários.

V. ReferênciasMUEHLMANN, Luiz Danilo; et al. Produção de leite a pasto: Pasto bom e em início de degradação. Curitiba: Emater­Pr, 2000. 24 p.

NETO, Sylvio  Lazzarini.  Manejo de Pastagens.  2  ed.  Viçosa:  Aprenda Fácil,  2000. 124p.

SANTOS, Leonardo Godinho; RUAS, Ricardo Reuter.  Trabalhador na bovinocultura:  Inseminação Artificial. 2 ed. Brasília: Senar­Pr, 2004. 36 p.

Suinocultura/Instituto  Centro de Ensino Tecnológico  – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha; Ministério da Ciência e Tecnologia, 2004. 96 p.

SOBESTIANSKY, Jurij;  et  al.  Suinocultura  Intensiva: produção, manejo e saúde do rebanho. Concórdia: Embrapa,1998. 388 p.

TAMBOSETTI,  Valdir;  et  al.  Coastcross­1:  A  grama  para  a  bovinocultura  de   leite.  Curitiba: Emater­Pr, 2001. 16 p.

Trabalhador na Bovinocultura de Leite. Curitiba: Senar­Pr, 2001. 87 p.

TEXEIRA,   Antônio   Soares.  Alimentos   e   Alimentação   dos   Animais.  Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. 241 p.

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Disponível   em:  www.recicloteca.org.br/Default.asp?Editoria=7&SubEditoria=32. Acessado em 22/07/09

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CULTURAS

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: CULTURASCarga Horária: 

80   e 120

Séries: 2 e 3 Ano Letivo:2010

I. JUSTIFICATIVATransmitir aos alunos um conhecimento sobre as culturas cultivadas a nível comercial, importância econômica, classificação botânica, variedades, época de plantio, técnicas de preparo do solo, tratos culturais, colheita, beneficiamento, armazenagem, comercialização e transporte.Objetiva­se que o aluno  tenha acesso aos conhecimentos referentes a cada cultura,   para  que  possa  acompanhar   e   auxiliar   no   seu  desenvolvimento     a campo.

II. Conteúdos Estruturantes. Introdução  à   culturas,  Manutenção  e  diversidade  das  espécies,  Calendários agrícolas, Culturas primárias, Culturas secundárias.              

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOSSerão ministradas aulas teóricas sobre cada cultura e, dentro do possível, serão realizadas aulas práticas sobre a cultura vista. Implantação de projetos no campo em forma de parcelas.Será   utilizado   o   quadro   negro,   TV   pendrive,   vídeos,   livros,   revistas   e informativos, material vegetal e transparências.

IV. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOAs avaliações serão teóricas objetivas, subjetivas e práticas, bem como em forma de apresentação de trabalhos, seminários e participação e comportamento dos alunos nas aulas. Alguns desses trabalhos serão de recuperação do conteúdo e no final do ano haverá uma recuperação de conteúdo e de nota.Estas várias formas de avaliação são utilizadas para abranger as diferentes aprendizagens dos alunos com dificuldades distintas.

V. REFERÊNCIAS­   COODETEC   –   Cooperativa   Central   Agropecuária   de   Desenvolvimento 

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Tecnológico  e  Econômico.  Novas  Tecnologias  em Trigo.  Cascavel­Pr.  2003. 110p.

­ EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA.  Tecnologias de Produção de Soja – Região Central do Brasil – 2001/2002,  EMBRAPA Soja. Londrina, 2001. 267 p. (Documentos/EMBRAPA Soja, n. 167.)

­ Informações Técnicas da Comissão Centro­Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale para a safra de 2005. Londrina: Embrapa soja, 2005. 234p. (Sistemas de Produção)

­ Produtor de Mandioca  /   Instituto Centro de Ensino Tecnológico.c2 ed.   rev. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha; Ministério da Ciência e Tecnologia, 2004. 72 p.: il. color. (Cadernos Tecnológicos)

­ TAKAHASHI, M.; Gonçalo, S. A Cultura da Mandioca. Paranavaí. Junho 2001. 88p.

­  TOMM,  G.  O.  Canola:   alternativa   de   renda   e   benefícios  para   os   cultivos seguintes. Revesta Plantio Direto, v. 15, n. 94, jul/ago. 2006.

­ pt.wikipedia.org/wiki/Milho acessado em 05/01/2009

­ www.abic.com.br/scafe_historia.html acessado em 06/01/2009

­ www.agrobyte.com.br/cana.htm acessado em 05/01/2009

­  www.cnpso.embrapa.br/producaosoja/SojanoBrasil.htm   acessado   em 20/03/2008

­   www.cnpms.embrapa.br/milho/index.html    acessado em 05/01/2009

­   www.cotrisoja.com.br/artigos/art­2006­02­01.html    acessado em 20/03/2008

­  www.criareplantar.com.br/agricultura/algodao/algodao.php  acessado   em 06/10/2008

­  www.criareplantar.com.br/agricultura/amendoim/amendoim.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1311 ACESSADO EM 06/01/2009

­ www.criareplantar.com.br/agricultura/arroz/index.php Acessado em 06/01/2009

­ www.criareplantar.com.br/agricultura/feijao/feijao.php acessado em 06/10/2008

­  www.criareplantar.com.br/agricultura/mamona/index.php  acessado   em 06/01/2009

­ www.revistacultivar.com.br acessado em 15/05/2008

­ www.ruralnet.com.br/cereais/aveia.asp acessado em 04/11/2007

­ www.seagri.ba.gov.br/Algodao.htm acessado em 06/01/2009

­ www.seagri.ba.gov.br/CafeConillon.htm acessado em 06/01/2009

 www.sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Algodao/AlgodaoCerrado/index.htm acessado em 05/01/2009

­ www.criareplantar.com.br/agricultura/amendoim/amendoim.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1311

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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: IRRIGAÇÃO E DRENAGEMCarga Horária: 

80 Série (s): 3°  Ano Letivo: 2010

I. JUSTIFICATIVA               Método de irrigação será  trabalhado no terceiro bimestre e tem como objetivo mostrar aos educando os diferentes sistemas de irrigação, utilizados na região,   no   Brasil   e   também   mundialmente,   bem   como   as   vantagens   e desvantagens do uso desses sistemas. Identificar qual o sistema recomendado para  as  diferentes  condições propicia  ao  produtor  confiabilidade e  atribui  às plantas os sistemas de irrigação mais adequados.             Projetos  de  Irrigação  conteúdo este  que será   trabalhado no quarto bimestre, e tem como finalidade de levá­lo ao aluno, noções básicas de como elaborar   um   projeto   de   irrigação.   O   planejamento   deve   ser   levado   em consideração quando se pretende evitar problemas futuros. Como exemplos de sistemas não recomendados a determinados cultivos. Os projetos devem ser realizados   com   base   nas   configurações   da   área   ou   região,   levando   em consideração   água   de   irrigação,   declividade,   tamanho   da   área,   condições aquisitivas  do  produtor   e  entre   outras  atribuições  para  a  elaboração  de  um projeto. (coleta de dados)       Drenagem é um item que será trabalhado no quarto bimestre, e tem como finalidade  mostrar  aos  alunos  a   importância  de  se   fazer  drenagem em uma determinada   área,   dando   ênfase   aos   tipos   de   drenos,   espaçamento, profundidade   e   localização   dos   drenos.   Em   alguns   exemplos   como   regiões alagadas que poderia ser utilizadas para outros fins, poderia ser feita a retirada dessa água por canais de drenagem, sem com isso afetar o ou impactar o meio ambiente. 

II. Conteúdos Estruturantes.     1. Métodos de Irrigação;    2. Projetos de Irrigação;    3. Drenagem.

III. Conteúdos Específicos1.1­ Aspersão, infiltração, irrigação localizada (microaspersão e gotejamento.), tipos, características, manutenção, vantagens e desvantagens.2.1­  Noções de elaboração de projetos de irrigação    2.1.1­ Levantamento de dados;3.1­  Definição e importância;3.2­ Tipos de drenos;   3.2.1­ Espaçamento, profundidade e localização dos drenos.

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IV. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS                   Métodos de irrigação:  Para esse tópico será utilizados recursos como quadro negro, TV multimídia bem como também será trabalhado em forma de seminários, onde grupos de alunos terão de realizar pesquisas sobre sistemas de irrigação, que em sala de aula farão a exposição do referido sistema. Tendo como proposta, possíveis   visitas técnicas à  produtores que detenham de tal tecnologias.         Projetos de Irrigação: As aulas serão expositivas e dialogadas, utilizando como   recurso   o   quadro   negro,   TV   multimídia,   internet,   as   atividades   serão realizadas em sala de aula, os dados coletados serão atribuídos pelo professor. Drenagem: Este conteúdo será disponibilizado em forma de aulas expositivas e dialogadas, utilizando os recursos como quadro negro, TV multimídia e aulas de campo onde os educados visualizarão um sistema que possivelmente poderá ser realizado a drenagem.

IV.  CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOMétodos de irrigação: A exposição dos trabalhos em forma de seminários  (oralidade,   domínio   do   conteúdo),   as   discussões   por   parte   dos   alunos   e participação em sala serão condicionadas à avaliação.               Projetos de Irrigação:  Serão atribuídas a esse conteúdo avaliação em forma de trabalhos escritos e argüições por parte dos alunos. A participação em sala de aula tem seu papel importante no quesito avaliativo.       Drenagem:  As aulas praticas,  os conteúdos abordados pelos alunos em discussões em sala ou extra­sala são parâmetros para a avaliação, bem como uma avaliação em forma de prova escrita.

V. REFERÊNCIAS   MANTOVANIi, Everaldo Chartuni, 1958­Irrigação: princípios e métodos/Everaldo    Chartuni Mantovani, Salassier Bernardo, Luiz Fabiano Palaretti. 2. ed.,atual. e ampl. ­ Viçosa: ed.UFV, 2007. 358p.

CRUCIANI,  Décio  Eugenio.  A drenagem na agricultura.  4º  ed.  São Paulo: Nobel. 1986. 337p. 3 exemplares.

    BARRETO, Geraldo Benedito. Irrigação. Campinas: ICEA, 1974, 185 pg.

  DAKER,   Alberto.  Irrigação   e   Drenagem.   A   Água   na   agricultura.  Livraria Freitas Bastos. 

DOORENBOS, J, KASSAM, A. H. Efeito da água no rendimento das Culturas. Estudos FAO – Irrigação e Drenagem – FAO 33. UFPB, Campina grande – PB.1994. 306 pág.

MANTOVANI, E.C. Conceitos básicos de irrigação e drenagem. Apostila do curso Eng 340 UFV – Viçosa. 95 p.

APOSTILA DE IRRIGAÇÃO – UFRGS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Pesquisas Hidráulicas, Porto Alegre, 2003

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE TOPOGRAFIA 

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: TOPOGRAFIACarga   Horária Total: 

80 Ano   Letivo: 2010

I. JUSTIFICATIVAConferir ao aluno conhecimentos sobre as técnicas topográficas , para que os alunos   consigam   analisar   os   métodos   de   nivelamento,   fazer   levantamento topográfico,   reconhecer   a   importância   das   curvas   de   nível   e   terraços, estabelecer   critérios   de   conservação   de   estradas   rurais,   calcular   áreas   e perímetros,   fazer   desenhos,   ampliando   ou   reduzindo   medidas,   identificar informações topográficas, conceitos, definição e divisão, trabalhar com unidades de   medidas   agrárias,   e   conhecer   e   manusear   instrumentos   topográficos. Passando o máximo de conhecimentos para que o aluno se prepare para ser um técnico em agropecuária.

II. Conteúdos Estruturantes.  ­ Topografia.­ Conceitos importantes.­ Erros em topografia.­ Grandezas de medidas no levantamento topográfico.­ Unidades de medidas.­ Principais escalas e suas aplicações.­ Cálculo de áreas e perímetros de figuras geométricas planas.­ Instrumentos topográficos.­ Métodos de levantamento planimétricos.­ Levantamento altimétricos.­ Curvas de nível.­ Terraços. ­ Estradas rurais.­ Declividade.            

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOSPara  o  melhor    desenvolvimento  das  aulas,  além de  aulas   teóricas  onde  o professor   transmite  o   conteúdo   serão   realizados   seminários   com os  alunos. Algumas   aulas   serão   expositivas,   com   o   auxílio   da   TV   multimídia   ,   para demonstração de  vídeos e fotos, além de aulas no power point.  Também será utilizado o quadro negro. Para melhor entendimento e conhecimento dos alunos serão   realizadas   aulas   práticas   sobre   a   matéria   estudadas   em   sala,   e   a utilização de instrumentos topográficos, como o nível, teodolito, régua graduada, 

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e nível de  mangueira. Aumentando assim o interesse dos alunos pela matéria, e seu conhecimento prático e téorico.

IV.  AVALIAÇÃOA avaliação deve ser cumulativa e interativa, onde se trabalha permanentemente com o processo e produto, estratégias e resultados, subsidiando  a construção do conhecimento.A avaliação está relacionada ao domínio do conhecimento desta disciplina de acordo com as características particulares de cada conceito. É entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem  e verifica a capacidade de autonomia de reflexão do aluno.Como forma e instrumentos de avaliação serão realizadas avaliações escritas, avaliações práticas, trabalho em grupo, seminários, e participação em sala de aula.

V. REFERÊNCIASDisponível em: .http://www2.uefs.br/geotec/topografia/apostilas/topografia(2).htm Apotila  de topografia. Acesso fev/2009.

Coletânea de texto em forma de apostila do terceiro ano de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá.

Disponível em: ecivilnet.com/apostilas. Aostila de topografia. Acesso em 

fev/2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES RURAIS

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES RURAISCarga Horária:  80 Série (s): 3° Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA             Permitir que os educandos tomem conhecimento relacionados às principais obras e edificações do meio rural, como também o conhecimento de quais são os materiais   de   construções   utilizados   nas   edificações,   quais   os   passos   para   a construção das instalações, quais instalações poder ser feitas por um técnico em agropecuária.

I. Conteúdos Estruturantes.        1­ Técnica de construções e instalações agropecuárias       2 – fundamentos e operacionalização de obras fitotécnicas e zootecnicas       3 – confecção de plantas  de obras  fitotécnicas e zootecnicas       4 – projetos agropecuários, paisagísticos e agroindustriais       5 – tratamento da madeira       6 – legislação pertinente       7 – uso de softwares de construções e instalações

II. Conteúdos Específicos              1.1­ Benfeitorias de uso geral       1.2­ Currais       1.3­ Cercas       1.4­ Murros e paredes divisórias       1.5­ Mata­burros       1.6­ Pontilhões       2.1­ Galpões rurais       2.2­ Moradias       2.3­ Pisos e pavimentos       2.4­ Cochos e pavimentos       2.5­ Obras de captação de água       2.6­ Tubulações e canais       2.7­ Reservatório de água       2.8­ Obras de combate à erosão       2.9­ Linhas de eletrificação       2.10­ Instalações para bovinos de leite       3.1­ Métodos e importância       4.1­ Uso da madeira       5.1­ Tecnologias aplicadas a agropecuária    

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IV. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS             Aula expositiva e dialogada com auxílio de quadro negro, apostilas, livros, tvpendrive, vídeos, internet, com a complementação de aulas práticas na escola e ainda visitas técnicas.         

V.  CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO      Avaliação contínua e ampla envolvendo atividades em sala de aula, práticas a campo,   visitas   técnicas.   avaliações   bimestrais,   com   conteúdo   teórico   e prático,sendo uma avaliação escrita e outra, através relatórios das atividades das aulas, além de avaliações das práticas.

VI. REFERÊNCIAS    FABICHAK, I. Pequenas Construções Rurais, Editora Nobel,  São  Paulo, 

SP, 2000

   NETO,S.I. Instalações e Benfeitorias, sdf editores, São Paulo, SP, 1994, 96p.

   ROCHA, J.L.V. Guia do Técnico Agropecuário: Construções e Instalações 

Rurais, Instituto campineiro, Campinas, SP, 1990, 158p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EXTENSÃO RURAL

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: EXTENSÃO RURALCarga   Horária Total: 

80 Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVAConferir  ao aluno a visão de extensionista   rural  para que o mesmo tenha a 

capacidade no futuro de trabalhar junto aos produtores rurais, podendo dessa forma utilizar esse aprendizado para repassar ao produtor métodos e técnicas para o seu desenvolvimento econômico.

II. Conteúdos Estruturantes. Conceitos,   objetivos   e   princípios;   técnicas   de   trabalho   em   grupo,   chefia, 

liderança,   motivação   e   comunicação   em   massa;   relacionamento   interpessoal; problematização   e   diagnóstico   da   realidade   social   urbana   e   rural;   planejamento extensionista aplicado à comunidade; associativismo.

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

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Para  o  melhor    desenvolvimento  das  aulas,  além de  aulas   teóricas  onde  o professor   transmite   o   conteúdo   serão   realizados   seminários   com   os   alunos preparando­os assim com técnicas de extensão e comunicação em massa. Por ser uma disciplina teórica, a maioria das aulas serão expositivas, com o auxílio da TV multimídia assim como o uso do    laboratório de informática para a elaboração de palestras utilizando o Power Point. Serão realizadas visitas em dias de campo para uma maior aproximação dos alunos com esse método de extensão rural. 

IV.  AVALIAÇÃOA avaliação deve ser cumulativa e interativa, onde se trabalha permanentemente 

com o processo e  produto,  estratégias  e  resultados,  subsidiando   a  construção do conhecimento.

A avaliação está   relacionada ao domínio  do  conhecimento  desta  disciplina  de acordo com as características particulares de cada conceito. 

É  entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual  o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem  e verifica a capacidade de autonomia de reflexão do aluno.

Como forma e  instrumentos de avaliação serão realizadas avaliações escritas, trabalho em grupo, seminários, participação em sala de aula, e dias de campo.

V. REFERÊNCIASOLINGER Glauco. Métodos de Extensão Rural. Florianópolis, 2001. 163 p.

Coletânea de texto em forma de apostila do quarto ano de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá.

Disponível em: agronline.com.br/artigos/artigos.phd?id=219. História da Extensão 

Rural no Brasil. Acesso em fev/2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE AGROECOLOGIA

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: AGROECOLOGIACarga   Horária Total: 

80 Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA     O conceito da agroecologia quer sistematizar todos os esforços em produzir uma proposta  de  agricultura  abrangente,  que  seja  socialmente   justa,  economicamente viável e ecologicamente sustentável; um modelo que seja o embrião de um novo jeito de relacionamento com a natureza, onde se protege a vida toda e toda a vida. Nesta visão se estabelece uma ética ecológica que  implica no abandono de uma moral utilitarista e individualista e que postula a aceitação do principio do destino universal dos  bens da criação e  da  promoção da  justiça e da  solidariedade como valores indispensáveis.     Na agroecologia a agricultura é vista como um sistema vivo e complexo, inserida na natureza rica em diversidade, vários tipos de plantas, animais, microorganismos, minerais  e  infinitas  formas de  relação entre  estes e outros habitantes do planeta Terra. Não podemos esquecer que a agroecologia engloba modernas ramificações e especializações,   como:   agricultura   biodinâmica,   agricultura   ecológica,   agricultura natural, agricultura orgânica, os sistemas agro­florestais, permacultura, etc.           A agroecologia também é definida como a produção, cultivo de alimentos de forma natural, sem a utilização de agrotóxicos e adubos químicos solúveis. 

II. Conteúdos Estruturantes.     1­ Problemas Ambientais    2­ Agricultura e Pecuária Sustentável    3­ Manejo e Tratamento de Dejetos    4­ Controle Biológico de Pragas e Doenças    5­ Uso Sustentável dos Recursos Naturais Renováveis e não Renováveis  6­Processos   de   Conversão   de   Sistemas   Produtivos   Convencionais   em Agroecológicos.

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS A disciplina será ministrada através de aula expositiva e dialogada, com utilização de quadro  negro,   recursos  audiovisuais   como  vídeos,   tvpendrive,   revistas,   apostilas, livros, artigos retirados da internet relacionados ao conteúdo.

IV.  AVALIAÇÃO          A avaliação deve ser cumulativa e interativa, subsidiando portanto a construção do   conhecimento.   Nela   são   vitalizados   o   processo   e   a   preocupação   com   o 

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percurso   da   construção   do   resultado   da   aprendizagem   pelo   aluno,   neste entendimento, avaliação é concebida como processo e não como medida, e os erros, como hipóteses levantadas pelo aluno, na tentativa de acertar.        Como instrumentos serão utilizados:  prova escrita por bimestre, participação nos debates, trabalhos de pesquisa individuais ou em grupo, estudos de texto e seminários.           Avaliação contínua e ampla através das atividades exercidas durante o ano letivo.

V. REFERÊNCIAS     DAROLT, M.R. Agricultura orgânica:inventando o futuro, Londrina. IAPAR, 

2002, 250p.

     PHILIPPI,A.& PELICINI,M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade, Barueri. 

Manole, 2005, 878p.

    PRIMAVESI, A. Agroecologia:ecosfera, tecnosfera e agricultura, São Paulo, 

Nobel, 1997, 195p.

    www.planetaorganico.gov.br

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PLANTIO DIRETO

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: ESPECIFICIDADE REGIONAL – Plantio DiretoCarga Horária Total: 

80 Ano   Letivo: 2010

I. JUSTIFICATIVAPassar  aos alunos conhecimentos sobre plantio  direto,  como  iniciou,      suas vantagens,   manejo   do   solo,   pragas   e   plantas   daninhas,   e   sua   viabilidade econômica. Para que o mesmo tenha a capacidade no futuro de trabalhar junto aos  produtores   rurais,   podendo  dessa   forma  utilizar   esse  aprendizado  para repassar   ao   produtor   métodos   e   técnicas   para   o   seu   desenvolvimento socioeconômico. 

II. Conteúdos Estruturantes.         1 – Histórico do Plantio Direto        2 – Vantagens do Sistema de Plantio Direto;        3 – Procedimento para Implantação do Sistema de Plantio Direto;        4 – Maquinas utilizadas no Sistema de Plantio Direto;        5 – Controle de plantas daninhas no Sistema de Plantio Direto;        6 – Controle de pragas no Sistema de Plantio Direto;        7 – Adubação Verde, Rotação e Sucessão  de Culturas        8 – Viabilidade econômica do Sistema de Plantio Direto.       

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOSPara  o  melhor    desenvolvimento  das  aulas,  além de  aulas   teóricas  onde  o professor   transmite  o  conteúdo  serão   realizados  seminários  com os  alunos. Algumas   aulas   serão   expositivas,   com   o   auxílio   da   TV   multimídia   ,   para demonstração de  vídeos e fotos, além de aulas no power point.  Também será utilizado o quadro negro. Para melhor entendimento e conhecimento dos alunos serão   realizadas   aulas   práticas   sobre   a   matéria   estudadas   em   sala, aumentando assim o interesse dos alunos pela matéria.

IV.  AVALIAÇÃOA   avaliação   deve   ser   cumulativa   e   interativa,   onde   se   trabalha permanentemente   com   o   processo   e   produto,   estratégias   e   resultados, subsidiando  a construção do conhecimento.A avaliação está relacionada ao domínio do conhecimento desta disciplina de acordo com as características particulares de cada conceito. É entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem  e verifica a capacidade de autonomia de reflexão do aluno.Como forma e instrumentos de avaliação serão realizadas avaliações escritas, 

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trabalho em grupo, seminários, e participação em sala de aula.

V. REFERÊNCIASREGO,   Plínio   Guerra.   Plantio   direto,   Economia   e   Gerência   no   manejo   dos solos.108 p.CARDOSO, Fernando Penteado. Plantio Direto na Palha – PDP. 1998 , 21 p.MAROCHI,   Aroldo   Irio,   etal.   Plantio   Direto   na   Palha.   Fundação   ABC   e DOWELANCO. 1996, 43 p.GAZZIERO, Daionísio Luiz Pisa Gazziero. As plantas daninhas e a semeadura direta. EMBRAPA. 2001. 59 p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE INFORMÁTICA APLICADA

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HORTICULTURA 

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: HORTICULTURACarga   Horária Total: 

80 Séries 1° Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA

Atualmente  o  cenário  que  observamos nos  mostra  uma sociedade  voltada  a variados problemas que envolvem sua saúde física e psíquica, onde diversos fatores vem a contribuir para a precariedade que vive o cidadão. Estudos nos mostram que a doença do século é a obesidade. Além disso, outros fatores   relacionados   à   nutrição   estão   sancionados   como   referencial   nos ambulatórios mundiais.  As mesmas pesquisas mostram que uma alimentação saudável contribui para a melhora da saúde das pessoas, e é neste sentido que devemos preconizar  a   importâncias das olerícolas como uma alternativa para este mal.A olericultura trata de assumir um papel importante nesse setor alimentício, tanto social,  cultural  e econômico e a compreensão dela faz com que todos temos como discernir sobre os malefícios (falta) e benefícios que esta pode causar.   Atribuir este conhecimento ao aluno é  um fator importante quando se tem em mente uma opção a mais de geração de renda,  sem  falar  da questão social (emprego). Porém o aluno não estará fadado a um conhecimento monocultural.

II. CONTEÚDOS     Agricultura: história e importância da agricultura. Noções de doenças e pragas agrícolas, importância e danos na agricultura; Características morfológicas dos insetos,   fatores   que   influenciam   no   ataque   de   pragas   e   doenças;   Fungos, Bactérias  e  Vírus.  Noções  de  ervas  daninhas:   características  morfológicas  e fisiológicas, formas de controle. Noções de paisagismo e manejo de jardim: tipos, formas e  manutenção de  jardins.  Olericultura:  principais  culturas;   técnicas  de produção   e   manejo;   colheita   e   comercialização;   manejo   pós­colheitas. Fruticultura:   principais   culturas,   técnicas   de   produção   e   manejo;   colheita   e comercialização,  manejo pós­colheita.  Silvicultura:  principais  culturas,   técnicas de produção e manejo; colheita e comercialização, manejo pós­colheita.

III. METODOLOGIA

Aulas expositivas, utilizando quadro negro, vídeos e transparências;TV Multimídia.Aula pratica sobre os conteúdos teóricos abordados em sala de aula;Pesquisas em livros, revistas especializadas e Internet.

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IV.  AVALIAÇÃOA avaliação será efetivada a partir de:  

Participação   integral,   tanto   prático   como   teórico,   o   qual   compete   a disciplina. Sendo este um processo contínuo.

Provas escritas e orais, possibilitando com isso investigar cada discente na forma de absorver os conteúdos disciplinares.

Seminários com fins de articular e melhorar o desempenho do aluno, tanto na oralidade como postura perante uma determinada platéia. Tendo em vista também uma melhor compreensão do período.

Trabalho de pesquisa, visando não só a fixação do conteúdo, mas buscar meios   para   que   o   aluno   tenha   como   procurar   determinadas   tipos   de conteúdos condizentes, com aquilo que fora proposto.

V. REFERÊNCIAS

FILGUEIRA, Fernando A Reis. Manual de olericultura. 2º ed. São Paulo: Ceres, 1987. 388p.

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SENAR. Trabalhador na olericultura basica: Planejamento da plasticultura/ Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Administração Regional do Estado do Paraná. Curitiba: SENAR­PR 2003.

EMATER­Paraná: Manual Técnico de Olericultura, 5° edição revisada e ampliada, Curitiba, 1997, 204p.

FILHO, José Usan Torres Brandão, CONTIERO Robinson Luiz, ANDRADE José Marcos de Bastos, Cultivo Protegido, “IX Encontro de Hortaliças e VI Encontro de Plasticultura da Região Sul do Brasil”, Maringá: UEM 1995.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR  DE ADMINISTRAÇÃO E EXTENSÃO RURAL

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: ADMINISTRAÇÃO E EXTENSÃO RURALCarga Horária Total: 

240 h/a Ano   Letivo: 2010

I. JUSTIFICATIVA  Despertar   nos   alunos   a   importância   da   administração   em   prol   do desenvolvimento e das melhorias da propriedade rural.

II. CONTEÚDOS1ª série:      ­ Definição e conceitos de Administração­ Conceito de Organização­ Tipos de Organização­ Fatores de Produção­ Fundamentos e Técnicas de Planejamento­ Noções sobre produção e Produtividade­ Planejamento, Organização, Direção, Controle, Tomada de decisão­ Organizações Sociais­ Conceitos de Extensão rural2ª série:­ Conceito de Custos, receitas e Lucro na Administração Rural­ Custo Fixo e Variável na Administração Rural­ Análise de Resultados na Administração Rural­ Relação Custo­benefício na Administração rural­ Capital de Giro na Administração rural­ Cooperativismo­ Conceito de Extensão rural3ª série:­ Ponto de Equilíbrio na Administração rural­ Fluxo de Caixa na Administração Rural­ Definição de contabilidade na Administração Rural­ Registros Contábeis na Administração Rural­ Livro Caixa na Administração Rural­ Controle de Estoques na Administração Rural­ Estrutura de Mercado­ Política Governamental de Crédito Rural­ Preço, Produtos, Praça, Promoção, Propaganda­ Mecanismos de Comercialização­ Conceito de Extensão Rural­ Sustentabilidade da Propriedade Agropecuária

III. METODOLOGIA

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Aula expositiva e dialogada com utilização de quadro negro, tv pendrive, vídeos, livros, revistas, internet, seminários.

IV.  AVALIAÇÃOUma prova escrita por bimestre, trabalhos de pesquisa individuais ou em grupo, estudos de texto e seminários.Avaliação ampla  e contínua através  de atividades solicitadas pelo professor, participação, interesse, comportamento.

V. REFERÊNCIASANTUNES, L. M.& ENGEL A. Manual de Administração Rural:Custos de Produção 3°ed. Editora agropecuária, Guaíba RS 1999, 196p.     ________________& RIES, L. R. Gerência Agropecuária:Análise de 

Resultados Editora Agropecuária, Guaíba RS 1998, 240p.

     EMPAER. Metodologia para Extensão rural. Cuiabá, MS, Vol 2, 185p.

     MENDES, J.T.G.Economia Agrícola:Princípios e Aplicações, 2° ed. Editora ZNT Curitiba PR 1998 458p. 

     

     OLINGER,Glauco Metodos de Extensão Rural. florianópolis, 2001, 163p.

      SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL Produtor na Administração Rural:Nível Médio SENAR PR, Curitiba PR 2002, 71p.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR FUNDAMENTOS DA AGROECOLOGIA 

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: FUNDAMENTOS DE AGROECOLOGIACarga   Horária Total: 

160 h/a

Ano Letivo:  2010

I. JUSTIFICATIVA Desenvolver nos educandos o senso crítico necessário à compreensão que 

visam a sustentabilidade dos agroecossistemas e o desenvolvimento do meio rural a partir da perspectiva agroecológica.

II. CONTEÚDOS      

III. METODOLOGIAA   disciplina   será   ministrada   através   de   aula   expositiva   e   dialogada,   com 

utilização   de   quadro   negro,   recursos   audiovisuais   como   vídeos,   revistas apostilas,livros, artigos retirados da internet relacionados ao conteúdo.

IV.  AVALIAÇÃOUma prova escrita por bimestre, trabalhos de pesquisa individuais ou em grupo, 

eestudos de texto e seminários. 

V. REFERÊNCIAS DAROLT, M.R. Agricultura orgânica:inventando o futuro, Londrina. IAPAR, 2002, 250p.     PHILIPPI,A.& PELICINI,M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade, Barueri. 

Manole, 2005, 878p.

    PRIMAVESI, A. Agroecologia:ecosfera, tecnosfera e agricultura, São Paulo, 

Nobel, 1997, 195p.

    www.planetaorganico.gov.br

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRODUÇÃO ANIMAL

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: PRODUÇÃO ANIMALCarga Horária Total:

400 h/a - 333 h

SÉRIE: 1º A e B

Ano Letivo: 2011

I. Conteúdo EstruturanteIntrodução à Zootecnia; Importância sócio-econômica; Principais espécies

de interesse Zootécnico; Sistemas de criação animal; Noções e técnicas de manejo animal; Noções e técnicas de manejo sanitário animal; Noções e técnicas de forragicultura; Noções e técnicas de nutrição animal; Noções de melhoramento animal; Manejo reprodutivo.

II. Conteúdos Específicos

1º Série:

Conceitos Gerais- Definição e conceituação da zootecnia;- Taxonomia zootécnica;- Atributos étnicos;- Noções de bioclimatologia animal – influência do meio ambiente sobre os animais deinteresse zootécnico;- Noções de melhoramento genético animal; Minhocultura:- Importância sócio-econômica da criação;- Anatomia e morfologia da minhoca;- Espécies das minhocas;- Reprodução das minhocas;- Alimentação;- Condições ambientais;- Predadores;- Manuseio;- Preparo do minhocário e sistemas de criação;- Preparo do esterco;- Colheita do húmus, prevenção ao ataque de predadores;- Acondicionamento e comercialização de húmus, índices e escrituração zootécnica.

Sericicultura:- Importância sócio-econômica da criação;- Anatomia e morfologia do bicho-da-seda;- Cultura da amoreira;- Instalações (barracão, mesas de criação, depósito, limpeza e desinfecção);- Manejo da criação (recepção das lagartas, ciclo, emboscamento, encasulamento,

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colheita, classificação e comercialização dos casulos);- Prevenção e controle das principais doenças;- Manejo dos resíduos;- Índices e escrituração zootécnica;

Apicultura:- Importância sócio-econômica da criação;- Anatomia e morfologia das abelhas;- Espécies das abelhas;- Ciclo de evolutivo;- Organização social;- Divisão do trabalho;- Equipamentos de proteção individual;- Sistemas de criação;- As colméias;- Uso do fumigador;- Povoamento das Colméias;- Localização, implantação e manejo geral dos apiários;- Fortalecimento e Divisão dos Enxames;- Enxameação e abandono de colméias;- Prevenção de doenças e predadores;- Produtos apícolas, índices e escrituração zootécnica.

Avicultura de Corte e Postura:- Importância sócio-econômica da criação; - Anatomia e fisiologia do sistema digestório e reprodutivo das aves;- Instalações;- Equipamentos;- Manejo nutricional;- Manejo sanitário e preparo das instalações;- Manejo de matrizes;- Qualidade do pinto de 1 dia;- Chegada e recebimento dos pintainhos;- Ambiência e controle da temperatura;- Manejo da cama;- Manejo da água;- Vacinações;- Programa de luz;- Muda forçada;- Retirada do lote;- Produção e controle de qualidade do ovo;- Principais doenças;- Manejo de dejetos e de aves mortas;- Índices e escrituração zootécnica;

Cunicultura:- Importância sócio-econômica da criação;- Anatomia e fisiologia do sistema digestório e reprodutivo dos coelhos;- Raças comerciais;- Instalações;- Sistemas de criação;

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- Manejo reprodutivo;- Manejo sanitário;- Aquisição de matrizes e reprodutores;- Manejo reprodutivo (cobertura, manejo da gestação, parto e lactação, desmama e recria dos láparos);- Manejo nutricional;- Manejo sanitário;- Principais doenças;- Manejo de dejetos e animais mortos;- Índices e escrituração zootécnica.

Piscicultura:- Importância sócio-econômica da criação;- Anatomia e morfologia dos peixes;- Espécies;- Ambiente e água para a piscicultura;- Sistemas de criação;- Manejo nutricional;- Reprodução;- Doenças;- Comercialização;

− Índices e escrituração zootécnica.2º SÉRIE

*Suinocultura: origem dos suínos, situação atual da suinocultura no brasil, raças e 

suas características, índices zootécnicos, sistemas de produção, vantagens e 

limitações   da   atividade,   aspectos   reprodutivos,   manejo   das   categorias 

(cobertura, gestação, parto, recém­nascido, lactação, desmame, cria, recria e 

terminação),     controle   da   criação,   programa   de   limpeza   e   desinfecção, 

profilaxia e combate as infecções, criação em camas sobrepostas.

*Caprinocultura:   generalidades   dos   caprinos,   situação   atual   da 

caprinocultura(Brasil   e  mundo),   indices  zootécnicos,   sistemas  de  produção, 

raças,   instalações,   manejo   das   categorias   (cobertura,   gestação,   parto, 

lactação, recém nascido, lactação, desmame, cria, recria, terminação) manejos 

nutricional, reprodutivo e sanitário.

*Ovinocultura: generalidades dos ovinos, situação atual da ovinocultura (Brasil e 

mundo),   índices   zootécnicos,   sistemas   de   produção,   raças,   instalações, 

manejo das categorias (cobertura, gestação, parto, recém nascido, lactação, 

desmame,   cria,   recria   e   terminação),   manejos   nutricional,   reprodutivo   e 

sanitário.  

−  3º SÉRIE

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− Bovinocultura   de   leite:   importância   econômica,   infra­estrutura   da   propriedade, 

características  da  propriedade,  produção  de  alimentos,   conservação  de   forragens, 

características de gado leiteiro, raças, alimentação do rebanho, manejo das categorias 

(gestação,   parto,   recém   nascido,   lactação,   desmame)   aspectos   da   reprodução, 

manejo nutricional, reprodutivo e sanitário.

− Bovinocultura   de   corte:   importância   econômica,   infra­estrutura   da   propriedade, 

características  da  propriedade,  produção  de  alimentos,   conservação  de   forragens, 

características   de   gado   de   corte,   raças,   alimentação   do   rebanho,   manejo   das 

categorias   (gestação,   parto,   recém   nascido,   lactação,   desmame,   recria,   engorda) 

aspectos reprodutivos, manejo nutricional, reprodutivo e sanitário.

III. JustificativaA disciplina de Produção Animal é inserida no curso de Técnico em

Agropecuária com a finalidade de possibilitar ao aluno uma visão ampla sobre o estudo desta ciência e sua importância para a formação profissional do Técnico em Agropecuária.

Na 1ª série do curso a disciplina propõe inicialmente o conhecimento dos conceitos gerais aplicados na produção animal para fundamentar e embasar posteriormente o conhecimento das culturas (criações) de animais de pequeno de interesse econômico e zootécnico como: Minhocultura, Sericicultura, Apicultura, Avicultura de Corte e Postura, Cunicultura e Piscicultura.

Este conhecimento é dado por meio de aulas teóricas e práticas a fim de que os alunos se integrem e compreendam o estudo dos animais a serem criados, sua fisiologia e comportamentos básicos, manejo e os métodos de sua criação, visando o aprendizado do discente dentro do contexto teórico-prático de cada criação, para que possam ser aplicados na rotina do trabalho.

IV. Encaminhamentos Metodológicos e Recursos DidáticosAs aulas serão expositivas teóricas com auxilio de material didático (livros,

apostilas, quadro negro, vídeos, retroprojetor, TV pendrive, data show, uso do laboratório de informática para pesquisas, revistas e artigos ligadas à área da pecuária), discussão em grupos, seminários. De acordo com a necessidade e possibilidades será realizado aula prática no laboratório com a utilização de peças anatômicas dos animais estudados.

As aulas práticas das criações estudadas serão efetuadas nos setores da pecuária do colégio, no caso do estudo das criações que não tenham no colégio dentro do possível será realizado visitas técnicas em propriedades rurais, empresas que abrirem espaço para a realização da mesma, de forma a complementar o conteúdo trabalhado em sala de aula.

V. Critérios de AvaliaçãoA avaliação será realizada no decorrer do trimestre de forma diversificada

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e contínua através de provas objetivas e subjetivas, exercícios e atividades em sala, trabalhos de pesquisa, seminários, desenvolvimento de projetos, relatórios das aulas práticas e visitas técnicas os quais serão pré-requisitos posteriormente para a disciplina.

A recuperação será realizada no final de cada trimestre na forma de seminário do conteúdo trabalhado, dando assim a oportunidade para o aluno recuperar o conteúdo não assimilado.

VII. ReferênciasAMARAL, E., Insetos Úteis. Piracicaba – SP: Livroceres, 1979.

ANDRIGUETTO, José Milton; ANDRIGUETTO, José Milton, et al. Nutrição animal. Vol I. São Paulo: Nobel, 2002.

AZEVEDO M.; ALENCAR C.L.; BARBOSA W.A. Efeito das estações do ano sobre o desempenho reprodutivo e parâmetros fisiológicos de coelhas mestiças no Nordeste do Brasil. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 35., 1998, Botucatu. Anais da 35ª reunião anual da SBZ, Botucatu: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1998. p. 67-68.

BARNES, R.S.K., Os invertebrados – Uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995. Criado por Profa. Dra.Rose Meire Costa Brancalhão Página 9 19/10/2005

BAÊTA, F. C.; SOUZA, C. F. Ambiência em Edificações Rurais: conforto térmico animal. Viçosa: editora UFV, 1997. 246 p.

BAIÃO, N. C. Efeitos da alta densidade populacional sobre o ambiente das instalações avícolas. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE AMBIENCIA E INSTALAÇÕES NA AVICULTURA INDUSTRIAL, 1995, São Paulo. Anais... Campinas: FACTA, 1995. p. 67-75.

BALLARDIN, L. A. Manejo para Aumento da Produtividade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE APICULTURA, 12, 1998, Salvador. Anais... Salvador: Confederação Brasileira de Apicultura, 1998. p. 146-147

BARBOSA FILHO, J.A.D. Avaliação do bem-estar de aves poedeiras em diferentes sistemas de produção e condições ambientais, utilizando análises de imagens. 2004, 123p. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, 2004.

BOLDRINI, I.I. Campos do Rio Grande do Sul: Caracterização fisionômica e problemática ocupacional. Boletim do Instituto de Biociências/UFRGS, n. 56, p.1-39, 1997.

BUZZI, Z.J., Entomologia Didática. Curitiba-PR:UFPR, 2002.

CORRADELO, E.F.A., Bicho-da-seda e Amoreira – da folha ao fio, a trama de um segredo milenar. São Paulo – SP: Cone, 1987.

GONÇALVES P.B.D; FIGUEIREDO J.R; FREITAS V.J.F. 2002. Biotécnicas aplicadas

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à reprodução animal. São Paulo. Varela.

HAFEZ, E. S. E. Reprodução animal. 5. ed. São Paulo: Manole, 1995.

JENSEN, J.W. e A. C. SOBRINHO 1974 - Cartilha do Criador de Peixe. MINTERDNOCS, Fortaleza, Ceará - 49 p.

MARTINEZ, A. A. Minhocultura. 2006. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/artigos/2006_2/minhocultura/index.htm>. Acesso em: 11/02/2011.

NETO, Sylvio Lazzarini. Manejo de Pastagens. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000. 124p.

SILVA, I.J.O. Ambiência na produção de aves em clima tropical. Piracicaba: FUNEP, 2001. v. 1, 200p.

TEXEIRA, Antônio Soares. Alimentos e Alimentação dos Animais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. 241 p.

Disponível em: <http://www.petshopnet.com.br/old/anatomia_fisiologia_minhoca.htm> Acesso em: 11/02/2011.

Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/pecuaria/lerTexto.php?categoria=110&id=330 Acesso em: 12/02/2011.

RUPPERT, E.E.; BARNES, R.D., Zoologia dos invertebrados. 6a edição. São Paulo: Roca, 1996.

STORER, T.T., Zoologia Geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1998.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRODUÇÃO VEGETALPLANO DE TRABALHO DOCENTE

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: PRODUÇÃO VEGETALCarga Horária:

120 Série (S): 1° Ano Letivo: 2011

I. Conteúdos Estruturantes. 1. Introdução á cultura2. Técnicas de plantio3. Tratos culturais4. Principais Pragas, Doenças e Plantas Daninhas5. Colheita 6. Pós-colheita

II. Conteúdos Específicos1º Série:

• Culturas secundárias: algodão, café, cana­de­açúcar, arroz, mandioca, batata­

inglesa, batata­ doce, amendoim e outros

­ Importância socioeconômica;

­ Classificação botânica;

­ Morfologia das plantas;

­ Variedades recomendadas (zoneamento);

­ Época de plantio;

­ Técnicas de preparo do solo;

­ Adubação e calagem;

­ Plantio;

­ Densidade;

­ Lotação por área;

­ Tratos culturais;

­ Pragas,doenças e ervas daninhas;

­ Colheita;

­ Beneficiamento e armazenagem;

­ Comercialização e transporte.

2º Série:

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• Culturas  Primárias: milho, soja,feijão, trigo, triticale, cevada e outras:

1. Importância socioeconômica;

2. Classificação botânica;

3. Morfologia das plantas;

4. Variedades recomendadas (zoneamento);

5. Época de plantio;

6. Técnicas de preparo do solo;

7. Adubação e calagem;

8. Plantio;

9. Densidade;

10.Lotação por área;

11.Tratos culturais;

12.Pragas, doenças e ervas daninhas;

13.Colheita;

14.Beneficiamento e armazenagem;

15.Comercialização e transporte.

3º Série

• Forragicultura:

1. Classificação geral das forrageiras;

2. Espécies anuais e perenes;

3. Métodos de propagação: vegetativos e por sementes;

4. Conservação das forrageiras.

• Culturas de girassol, pinhão manço, canola, mamona (Culturas para biodiesel) e 

outros:

1. Importância socioeconômica;

2. Classificação botânica;

3. Morfologia das plantas;

4. Variedades recomendadas (zoneamento);

5. Época de plantio;

6. Técnicas de preparo do solo;

7. Adubação e calagem;

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8. Plantio;

9. Densidade;

10.Lotação por área;

11.Tratos culturais;

12.Pragas, doenças e ervas daninhas;

13.Colheita;

14.Beneficiamento e armazenagem;

15.Comercialização e transporte;

III. JUSTIFICATIVA Oportunizar ao educando conhecer, selecionar e aplicar métodos e técnicas adequadas e racionais de implantação, produção e manejo das culturas.

IV. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS Aula expositiva e dialogada sobre cada cultura com o auxílio de quadro negro, tvpendrive, vídeos, apostilas, livros, revistas, artigos da internet, com complemento de experimentos a campo.

V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação é um processo contínuo, amplo com participação dos alunos nas atividades espontâneas e solicitadas. Uma prova escrita por trimestre com conteúdo teórico, comportamento, participação, interesse e trabalhos solicitados.

VI. REFERÊNCIAS     VENZON, M.& JUNIOR, T. J. P. 101 Culturas – Manual de Tecnologias 

Agrícolas, 1° ed. Editora Epamig, Viçosa MG 2007 800p.

     WWW. Criareplantar com.br

     WWW. Ruralnet.com. br

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     WWW. Sistemasdeproducao. cnptia.com. br

PROPOSTA CURRICULAR DE INFRAESTRUTURA RURAL

Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – INTEGRADODisciplina: INFRAESTRUTURA RURALCarga Horária Total:

160 h/a – 133 h

SÉRIE: 2º A e B

Ano Letivo: 2010

I. Conteúdo EstruturanteNoções básicas de técnicas de manutenção, regulagem de motor e

implementos de tração motorizada e animal; normas de segurança no uso de

máquinas, implementos e equipamentos; Instalações agropecuárias e técnicas de

construções rurais.

II. Conteúdos Específicos

2º Série:

- Energia: Fonte Renovável e não Renovável

−Noções de manutenção:

−Vantagens e desvantagem do uso de tração animal;

−Regulagem, constituição, operação e manutenção de implementos;

−Forma de utilização de ferramentas;

−Ferramentas necessárias em uma minioficina;

−Motores;

−Tratores;

−Implementos mecanizadores;

−Tipos, constituição, regulagem e manutenção de implementos mecanizadores;

−Custo hora/máquina;

−Rendimento do trabalho;

−Considerações sobre dimensionamento;

− Normas de segurança aplicadas no uso de máquinas.

III. JustificativaDentre as atividades na utilização de máquinas na agricultura, é preciso o

conhecimento pleno do funcionamento, tais como: A Seleção de máquinas e

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equipamentos; constituição, uso, regulagens e manutenção das máquinas e equipamentos para o manejo físico dos solos, plantio direto, adubação, semeadura, plantio, transplantio, cultivo, aplicação de adubos, corretivos, produtos químicos e colheita; O planejamento dos custos nas operações agrícolas mecanizadas, além da otimização, principalmente, da tração animal nas pequenas propriedades rurais é fundamental para a agricultura familiar, uma vez que, o papel das pequenas propriedades rurais, na produção agropecuária do Brasil é de grande importância.

Assim, a disciplina de Infraestrutura Rural tem como objetivo o emprego adequado dos equipamentos e máquinas, visando sua otimização e viabilidade na obtenção de altas produtividades agropecuárias, com a racionalização dos custos e preservação dos recursos naturais e do meio ambiente, além de proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre normas de segurança aplicadas no uso de máquinas.

IV. Encaminhamentos Metodológicos e Recursos DidáticosAs aulas serão expositivas teóricas com auxilio de material didático (livros,

apostilas, quadro negro, vídeos, retroprojetor, TV pendrive, data show, uso do laboratório de informática para pesquisas, revistas e artigos ligadas à área), discussão em grupos, seminários. De acordo com a necessidade e possibilidades serão realizadas aulas práticas sobre regulagens de implementos conforme equipamentos e maquinários disponíveis na escola.

V. Critérios de AvaliaçãoA avaliação será realizada no decorrer do trimestre de forma diversificada

e contínua através de provas objetivas e subjetivas, exercícios e atividades em sala, trabalhos de pesquisa, seminários, relatórios das aulas.

A recuperação será realizada no final de cada trimestre na forma de seminário do conteúdo trabalhado, dando assim a oportunidade para o aluno recuperar o conteúdo não assimilado.

VII. ReferênciasBALASTREIRE, L. A. Máquinas Agrícolas. São Paulo: Malone Ltda, 1987. 370p.

BARAÑAO, T. V., CHIESA, C.A. Maquinaria Agrícola. 1 ed. Buenos Aires: Editorial Hemisfério Sur S.A., 1982. 347p.

BARGER, E. L. et al. Tratores e seus motores. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1963. 398p.

CERQUERA, J. M. Agricultura geral – VI. Lisboa: Livraria Francisco Franco Ltda., 1982. 261p.

CERQUERA, J. M. Agricultura geral – VII. Lisboa: Livraria Francisco Franco Ltda., 1983. 279p.

CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA. Mecanização e agricultura de precisão. Lavras: UFLA/SBEA, 1998. 232p.

JUANOS, C.B. Maquinaria para agricultura y jardineria. Barcelona: Editorial Aedos, 1980. 245p.

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MACHADO, A. L. T., REIS, A. V. DOS, MORAES, M. L. B. de, ALONÇO, A. dos S. Máquinas para preparo do solo, semeadura, adubação e tratamentos culturais. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1996. 229p.MIALHE, L. G. Manual de mecanização agrícola. São Paulo: Editora Agronômica Ceres Ltda., 1974. 310p.

MIALHE, L. G. Máquinas agrícolas: ensaios e certificação. São Paulo: Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, 1996. 722p.

MORAES, M . L. B. de; REIS A. V. dos; TOESCHER, C. F.; MACHADO, A. L. T. Máquinas para colheita e processamento dos grãos. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1996. 153p.

ORTIZ-CAÑAVATE, J. Las maquinas agrícolas e su aplicación. 2 ed., Madrid: Ediciones Mundi-Prensa, 1984. 492p.

PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Viçosa: Aprenda Fácil. 2001. 252p.

REIS A. V. dos; MACHADO, A. L. T; MORAES, M . L. B. de; TILLMANN, C. A. C. Motores, tratores, combustíveis e lubrificantes. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1999. 400p.

SILVEIRA, G. M. Os cuidados com o trator. Rio de Janeiro: Globo, 1987. 245p.

SILVEIRA, G. M. O preparo do solo – implementos corretos. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1988. 243p.