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0 SAMARA ROCHA Trabalho de Conclusão de Estágio PROPOSIÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO MOSARTE MÓDULO PPCP TIJUCAS - SC, 2007

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SAMARA ROCHA

Trabalho de Conclusão de Estágio

PROPOSIÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO MOSARTE

MÓDULO PPCP

TIJUCAS - SC, 2007

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SAMARA ROCHA

Trabalho de Conclusão de Estágio

PROPOSIÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO MOSARTE

MÓDULO PPCP

Trabalho de Conclusão de Estágio desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI – Centro de Ciências Sociais Aplicadas Gestão - CECIESA - Tijucas

TIJUCAS - SC, 2007

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“O mosaico imenso que vivemos, num

momento que por certo marcará história,

traz consigo a necessidade de dinamismo,

a abertura de frentes, as questões éticas

e morais, bem como o estudo maior de

tudo que fizemos na terra até hoje”

(George Leal Jamil)

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AGRADECIMENTOS

Agradeço...

...Maria Eduarda, minha filha, por todo o amor dedicado, mesmo eu estando

muitas vezes ausente;

...Maria Aparecida, minha mãe, que sempre me deu suporte em todos meus

desafios;

...Paulo, meu pai, que sempre confiou na minha capacidade de realização;

...Jucavo, meu irmão, que sempre me incentivou;

...Fernando, meu namorado, que aturou meus rompantes de ansiedade com

muito amor;

... Cacá, minha orientadora de campo e grande desafiadora para conclusão deste

curso, que me ajudou com livros, conhecimento e construção de argumentos para

defesa deste;

...Evandro, meu orientador de estágio, que teve discernimento para entender o

objetivo do trabalho, juntamente com realidade das empresas versus produção

acadêmica;

...Jaque, Grazi, Dani, equipe ao qual me orgulho em participar, que me apoiou e

ajudou no conhecimento específico e necessidades da área;

...Márcio, gerente administrativo e responsável pelo projeto ERP Mosarte, que

proporcionou minha participação efetiva em todas as apresentações e validou

critérios de avaliação;

...Professores, mestres que ao longo da minha vida, me ajudaram a adquirir

conhecimento e formar opiniões;

...Mosarte, pela oportunidade de realizar este trabalho;

...enfim, agradeço a Deus por ter todas essas pessoas ao meu lado

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EQUIPE TÉCNICA

a) Nome do Estagiário

Samara Rocha

b) Área de Estágio

Sistema de Informação

c) Orientador de campo

Claudia Regina da Silva

d) Orientador de Estágio

Evandro Battisti Archer

e) Responsável pelo Estágio Supervisionado em Administração

Jaqueline de Fátima Cardoso

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão social

Mosarte Ind. e Comércio de Mosaicos Ltda.

b) Endereço

BR 101 – Km 162 – Tijucas, SC

c) Setor de desenvolvimento do estágio

Planejamento, Programação e Controle de Produção

Área Industrial

d) Duração do estágio

300 horas

e) Nome e cargo do orientador de campo

Cláudia Regina da Silva

Gerente Industrial

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS.....................................................................................................................3

EQUIPE TÉCNICA.........................................................................................................................4

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ...............................................................................5

LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................................................6

RESUMO.......................................................................................................................................7

SUMÁRIO......................................................................................................................................8

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................................10

1.1 Objetivo Geral ..................................................................................................................11 1.2 Objetivos Específicos ......................................................................................................11 1.3 Justificativa ......................................................................................................................11

2 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................................13

2.1 Administração e Organizações .......................................................................................13 2.1.1 Pioneiros no Estudo da Administração ........................................................................13 2.1.2 Abordagem das Relações Humanas ...........................................................................15 2.1.3 Abordagem Sistêmica.................................................................................................16 2.1.4 Abordagem Contigencial .............................................................................................18

2.2 A Era da Informação ........................................................................................................19 2.3 Tecnologia da Informação ...............................................................................................21 2.4 Sistema de Informação ....................................................................................................23

2.4.1 Sistemas.....................................................................................................................24 2.3.2 Dados, informação e conhecimento ............................................................................26 2.4.3 Sistemas de Informação..............................................................................................28 2.4.4 Ambiente de um Sistemas de Informação ...................................................................31 2.4.5 Classificação de um Sistemas de Informação..............................................................32

2.4.5.1 Classificação por amplitude de suporte ................................................................32 2.4.5.2. Classificação por níveis organizacionais .............................................................32

2.5 Sistemas para planejamento, programação e controle da produção ............................33 2.6 Sistemas para tomada de decisão ..................................................................................39 2.7 Sistemas de informação integrada..................................................................................41

3 METODOLOGIA.......................................................................................................................44

4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO....................................................................................45

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4.1. Histórico da Empresa .....................................................................................................45 4.1.1 Estrutura organizacional..............................................................................................46 4.1.2 Missão ........................................................................................................................48

4.2 Área de Planejamento, Programação e Controle da Produção Mosarte .......................48 4.2.1 Mapeamento processo PPCP Mosarte........................................................................48 4.2.2 Diagnóstico.................................................................................................................55

4.3 Modelo de Informações Empresariais – Módulo PPCP ..................................................57 4.4 Critérios de avaliação ......................................................................................................60 4.5 Avaliação do Sistema de Informação – Módulo PPCP ...................................................61

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................63

6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................64

7 APÊNDICE ...............................................................................................................................67

7.1 Lista de sistemas e planilhas x Objetivo ........................................................................67 7.2 Avaliação Protheus – Microsiga......................................................................................68 7.3 Avaliação EMS – Datasul .................................................................................................72 7.4 Avaliação SAPIENS – Senior ...........................................................................................76

8 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS......................................................................................80

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1 INTRODUÇÃO

A administração e as organizações estão sofrendo grandes e contínuas

transformações. As empresas operam dentro de um contexto extremamente

competitivo e precisam aprimorar-se continuamente.

Conforme Corrêa (1996, p. 15) “Ao redor do mundo principalmente o

mundo ocidental, há hoje um movimento crescente de revalorização do papel da

manufatura no atingimento dos objetivos estratégicos da organização.” Devido

principalmente a três fatores: Crescente pressão por competitividade; Potencial

competitivo das novas tecnologias de processo e Melhor entendimento do papel

estratégico da manufatura. Foi-se a época que a área de produção era onde

trabalhavam pessoas só apressadas e ocupadas em resolver o último problema,

apagar incêndio e resistentes a mudanças. Os gestores de produção de hoje,

buscam a excelência em manufatura objetivando vantagem competitiva e, novas

abordagens gerenciais são necessárias para suportar as novas tecnologias.

Com a rápida evolução e mudanças tecnológicas é fundamental que os

administradores tenham grande versatilidade em suas decisões, mas para isso é

necessário que os mesmos tenham em mãos informações precisas e atualizadas.

Os sistemas de informações surgiram como forma de manter o

administrador preparado, com visão integrada de todas as áreas da empresa, isto

sem gastar muito tempo ou requerer do mesmo um conhecimento aprofundado de

cada área.

Ainda na visão de Corrêa (1996, p. 53), “pode ser um formidável facilitador

do processo de negociação, tendo muito a contribuir no sentido de se obter, dos

diversos setores dentro da organização, uma atuação pautada por coerência nas

decisões e foco nos objetivos comuns e priorizados de maneira negociada.”

Conforme Martins (2006, p. 6) “A fábrica do futuro caracteriza-se por outros

aspectos, além de um elevado grau de automação, e está devidamente

organizada em torno da tecnologia, do computador, que integra, por softwares

especialmente desenvolvidos, praticamente todas as atividades.”

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1.1 Objetivo Geral

O objetivo principal do trabalho é propor Sistema de Informações mais

adequado à área de Planejamento, Programação e Controle da Produção da

empresa Mosarte Indústria e Comércio de Mosaicos Ltda.

1.2 Objetivos Específicos

Considerando o objetivo geral, acima apresentado, os principais objetivos

específicos desse trabalho são:

a) Realizar um levantamento bibliográfico e estudo teórico sobre Sistema

de Informação, apresentando principais conceitos sobre o tema;

b) Descrever a área de Planejamento, Programação e Controle da

Produção Mosarte;

c) Levantar necessidades de informações e identificar oportunidades de

melhorias inerentes à área Planejamento, Programação e Controle da

Produção Mosarte;

d) Proposição de Sistema de Informação adequado às necessidades

específicas da área Planejamento, Programação e Controle de

Produção Mosarte.

1.3 Justificativa

O grande desafio que os administradores enfrentam nos dias atuais, é o de

prever o problema e conceber soluções práticas a eles. Informações precisas e os

respectivos cruzamentos destas são altamente importantes a essas soluções,

pois suportam o processo decisório.

A Mosarte cresceu muito nos últimos anos, e os métodos hoje utilizados

para administrar a demanda crescente de informações, não são integrados e

geralmente utilizam um misto de softwares, diversas planilhas e vários outros

aplicativos, que não mais atendem às novas necessidades, bem como o tempo

para a tomada de decisão.

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A busca incessante por vantagens competitivas, indicadores críticos para

estratégias, cursos de ações mais rápidas e decisões mais seguras obriga as

empresas atuais a estarem extremamente informadas e terem seus processos

bem integrados, tanto em ambiente interno, como com o externo. E a Mosarte,

uma empresa em crescente evolução está contida nesse grupo que precisa de

informações mercadológicas, indicadores de desempenho, estudos para

processos mais enxutos, e várias outras vantagens que a Tecnologia da

Informação pode auxiliar.

O projeto é oportuno e viável, pois a Mosarte estava desenvolvendo

internamente softwares para gestão de outras áreas, como financeiro e compras,

e diante da ausência de planejamento anterior, verificou-se que o sistema não iria

suprir todas as necessidades e interligação entre as áreas, além de exigir muito

tempo para que estivesse pronto. A direção da empresa então decidiu adquirir um

ERP e o próximo passo será a seleção de um software que melhor se adapte ao

negócio.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Este capítulo apresenta o referencial teórico utilizado para fundamentação

deste trabalho, no que diz respeito à evolução da administração das organizações

e seus sistemas de informação.

2.1 Administração e Organizações

A sociedade atual é uma sociedade organizacional, em contraste com as

sociedades comunitárias do passado. As organizações assumiram importância

sem precedentes na vida das pessoas, o mau funcionamento delas, influi

diretamente e drasticamente sobre a qualidade de vida da sociedade.

A administração procura assegurar o bom funcionamento das

organizações, sua tarefa, segundo Chiavenato (2000, p. 7) “é a de interpretar os

objetivos propostos pela organização e transformá-lo em ação organizacional por

meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços

realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de

alcançar tais objetivos da maneira mais adequada a situação”.

Para Maximiliano (2000, p. 25) “Administrar é o processo de tomar, realizar

e alcançar ações que utilizam recursos para alcançar objetivos.”

2.1.1 Pioneiros no Estudo da Administração

A administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos

humanos. A moderna teoria geral da administração, que se estuda hoje, é

formada de conceitos que surgiram e vem se aprimorando há muito tempo, desde

que os administradores do passado enfrentaram problemas práticos e precisaram

de técnicas para resolvê-los.

Muitas idéias e técnicas da atualidade têm raízes antigas e procuram

resolver problemas que as organizações sempre enfrentaram e continuarão a

enfrentar. Ao longo dos séculos, essas idéias e técnicas, influenciadas pelas

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circunstâncias de cada momento histórico, evoluíram continuamente. Assim,

apesar de os problemas serem semelhantes, as soluções são diferentes de um

momento a outro, porque o contexto, está em contínua evolução (CHIAVENATO;

IDALBERTO, 2000).

Segundo Maximiano (2000, p. 53) “A administração começou a nascer

como corpo independente de conhecimentos na Europa do século XVIII, durante

a Revolução Industrial. Naquela época, as primeiras fábricas modernas

começaram a colocar em prática diversos conceitos que se tornariam universais

nos séculos seguintes.”

Os pioneiros no estudo da Administração foram os engenheiros Frederick

Winslow Taylor e Henri Fayol que deram origem a Escola da Administração

Cientifica e Teoria Clássica respectivamente (CHIAVENATO; IDALBERTO, 2000).

Frederick Winslow Taylor (1856-1915), além de pai da Administração

Científica, representou também um marco crucial na evolução das idéias sobre

produção, riqueza e relações harmônicas entre empregados e empregadores.

Iniciou o estudo da eficiência industrial e dessa forma contribuiu decisivamente

para o desenvolvimento do século XX.

Conforme Chiavenato (2000, p. 52) Taylor “provocou uma verdadeira

revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial de sua época”.

Taylor, através de suas pesquisas, buscava analisar pelo método

cartesiano o trabalho operário, observava, isolava cada operação, estudava forma

adequada de realizá-la, juntava-as novamente organizando a seqüência das

operações procurando racionalização do trabalho no nível operacional. Ou seja,

aplicou metodologia ao trabalho dos operários, através de análise das operações

individuais. (CHIAVENATO; IDALBERTO, 2000).

Para Taylor, os elementos de aplicação da Administração Científica são: a) estudo de tempo e padrões de produção; b) supervisão funcional; c) padronização de ferramentas e instrumentos; d) planejamento de tarefas e cargos; e) princípio da exceção; f) utilização da régua de calculo e instrumentos para economizar tempo; g) fichas de instruções de serviço; h) idéia de tarefa associada a prêmios de produção pela sua execução

eficiente; i) classificação dos produtos e do material utilizado na manufatura; j) delineamento da rotina de trabalho; (TAYLOR, 1970, p. 126)

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Apesar de sua visão estreita e muitas vezes simplista, não há como negar

a importância do taylorismo, no sentido de que começava a emergir na indústria a

preocupação com a eficiência organizacional.

Henry Fayol (1841-1925), fundador da Teoria Clássica da administração,

direcionou seus estudos no processo administrativo, deu ênfase à estrutura das

organizações. Sua premissa era que a administração era uma função distinta das

outras funções da empresa. E, se um gerente se preocupasse demais com a

parte técnica, não teria o devido tempo para administrar a empresa como um

todo. (MAXIMIANO, Antonio C.A., 2000).

A função administrativa, para Fayol, poderia ser dividida em cinco

elementos, que juntos sintetizavam o trabalho do administrador. Seriam eles o

planejamento, a organização, o comando, a coordenação e o controle.

Fayol também criou catorze princípios básicos, aos quais todas

organizações deveriam recorrer para seu bom funcionamento. Mas deixou claro

que estes podiam ser maleáveis, adaptáveis. Os princípios descritos por ele são:

divisão do trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de

comando; unidade de direção; subordinação dos interesses individuais aos gerais;

remuneração do pessoal; centralização; cadeia escalar (ou hierarquia); ordem;

eqüidade; estabilidade do pessoal; iniciativa; espírito de equipe. (CHIAVENATO;

IDALBERTO, 2000).

Chiavenato (2000, p. 89) comparou as principais escolas da administração,

Administração Científica e Teoria Clássica.

Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas destes, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos que compõe a organização, isto é, com os departamentos, divisões, seções, unidades , etc.

2.1.2 Abordagem das Relações Humanas

A abordagem das Relações Humanas nasce quando Elton Mayo e sua

equipe realizam experimentos na fábrica da Western Eletric, em Hawthorne, onde

constataram que as condições físicas não eram as únicas a afetar a produtividade

do trabalhador.

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Maximiano (2000, p. 67), apresenta conclusões importantes de Mayo

a) A qualidade do tratamento dispensado pela gerencia aos trabalhadores influencia fortemente seu desempenho. Bom tratamento, bom desempenho. b) O sistema social formado pelos grupos determina o resultado do indivíduo, que é mais leal ao grupo do que à administração. Se o grupo resolve ser mais leal à administração, o resultado é positivo para a empresa. O resultado é negativo para a empresa quando o grupo resolve atender a seus próprios interesses.

Enfim, a Teoria das Relações humanas enfatizou-se nas pessoas, seus

aspectos psicológicos e grupos sociais, . (CHIAVENATO; IDALBERTO, 2000)

2.1.3 Abordagem Sistêmica

A Teoria Geral dos Sistemas surgiu do trabalho de Ludwig von Bertaland

em 1950, quando criou uma teoria interdisciplinar, em que cada informação

descoberta em uma disciplina, pudesse ser utilizadas nas demais. E, provocou

uma revolução nos três princípios intelectuais dominantes da época.

(CHIAVENATO; IDALBERTO, 2000)

Abordagem Clássica Abordagem Sistêmica

Reducionismo Tudo deve ser separado e restrito em seus elementos fundamentais.

Expancionismo Visão voltada ao todo

Pensamento Analítico Separa o todo, isola cada item, para análise e solução dos problemas

Pensamento sintético Tudo é analisado como parte de um sistema maior e qual o papel desempenhado nesse sistema

Mecanicismo Todo o efeito tem essencialmente uma causa. Não prevê exceções

Teleologia Estuda a finalidade, o propósito de produzir

Figura 1 : Abordagem Clássica X Abordagem Sistêmica Fonte: Adaptado Chiavenato (2000, p. 494)

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Esses três princípios redimensionaram concepções, trazendo e ampliando

campo de ação da Cibernética a Teoria Geral da Administração.

Originalmente, a Cibernética surgiu de estudos coordenados por Norbert

Wiener em 1943, que buscavam a junção, ou a comunicação entre todas as

ciências, deixando de negligenciar fatos relativos entre elas. E dessa forma

ampliou gradativamente seu campo de ação a outras ciências. (CHIAVENATO;

IDALBERTO, 2000)

Segundo Barros Neto (2001, p. 77) “A Cibernética é definida como ciência

da comunicação e do controle, voltada para objetivos, e seu campo de estudo são

os sistemas, pois é a comunicação que os integra e o controle que regula seu

funcionamento.”

Um sistema, conforme Chiavenato (2000, p. 501) é “um conjunto de

elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma atividade para

atingir um objetivo, operando sobre entradas e fornecendo saídas processadas.”

Para Hampton (1983, p. 28) “Em uma organização, as pessoas, as tarefas

e a administração são interdependentes, tal como os nervos, a digestão e a

circulação o são no corpo humano. Uma mudança em uma das partes

infalivelmente afeta as outras.”

As organizações são sistemas, repletas de sub-sistemas que se

desenvolvem e se relacionam entre si e, com o meio ambiente onde estão

inseridas. Ambiente que é composto por clientes, fornecedores, concorrentes,

governo, etc.

Para o estudo da administração a Teoria dos Sistemas colaborou

integrando teorias que a precederam e tinham como seu ponto fraco, a

microabordagem, pois as teorias anteriores não enxergavam o todo e nem suas

variáveis ou exceções, não consideravam por exemplo ambiente externo e suas

contínuas mudanças, tudo era mecanicista, todo efeito tinha essencialmente uma

causa. (CHIAVENATO; IDALBERTO, 2000)

Segundo Barros Neto (2001, p. 84) “A mecanização e automação de

processos industriais trouxe enormes ganhos de produtividade e qualidade,

incrementados agora também pela informatização que permite às máquinas tomar

decisões rotineiras e programadas”.

Conforme Maximiano (2000, p. 67) “A essência do enfoque sistêmico é a

idéia de elementos que interagem e influenciam-se para realizar objetivos.”

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E, segundo Rezende (2001, p.32), “A Teoria Geral de Sistemas é uma

ferramenta de apoio para análise e solução de problemas complexos, pois

permite analisar um problema dividindo-o em partes, sem perder a visão do todo e

o relacionamento entre as partes.”

2.1.4 Abordagem Contigencial

Pesquisas iniciadas por Joan Woodward em 1958 e posteriormente em

1961, confirmadas por Burns e Stalker, buscavam modelos de estruturas

organizacionais mais eficazes em determinadas organizações e deram origem a

Teoria da Contingência, em que se baseia na premissa de não existir uma

universalidade dos princípios de administração nem uma única melhor maneira de

organizar e estruturar as organizações. A estrutura e o comportamento

organizacional são variáveis dependentes da interface com o ambiente externo.

(BARROS NETO, JOÃO PINHEIRO DE, 2001)

Conforme Chiavenato (2000, p. 579) “A abordagem contingencial salienta

que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo

modelo organizacional”.

E segundo Araújo (1992, p. 31) “Haverá sempre diferentes alternativas

para o encaminhamento de estudos, problemas e carências organizacionais.”

Em 1962, Chandler pesquisou e concluiu que diferentes ambientes

conduzem as organizações a adotar novas estratégias e as novas estratégias

exigem diferentes estruturas. As diferentes estruturas organizacionais foram

necessárias para fazer frente a diferentes estratégias e ambientes. A alteração do

ambiente é o fator principal da estrutura adequada. (CHIAVENATO; IDALBERTO,

2000)

Em outra pesquisa, Lawrence e Lorsch em 1972 concluíram que os

problemas organizacionais estão ligados aos conceitos de diferenciação e

integração. Na medida em que o sistema cresce, suas partes diferenciam-se e

torna-se necessário a integração para o sistema sobreviver. (CHIAVENATO;

IDALBERTO, 2000)

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Joan Wood, através de suas pesquisas, demonstrou que a tecnologia

influencia poderosamente toda a organização da empresa, ou seja,o desempenho

da empresa é profundamente afetado pela tecnologia utilizada pela organização.

(CHIAVENATO; IDALBERTO, 2000)

Segundo Barros Neto (2001, p. 117) “A tecnologia acabou por fazer parte

indissociável do estudo da Administração, uma vez que o mundo moderno ela

transformou-se em sinônimo de eficiência, racionalização, velocidade e

qualidade.”

Hampton (1992, p. 35) resume os precedentes históricos e tradicionais do

estudo da Administração da seguinte forma

Taylor concentrou-se nas tarefas dando destaque ao dever dos administradores em coletar informações sobre práticas de trabalho e conceber atividades, equipamentos e métodos que refletissem os melhores métodos de trabalho. Mayo concentrou-se nas pessoas, dando ênfase ao dever de os administradores promoverem condições de trabalho de modo que pudesse ocorrer “a cooperação espontânea” entre grupos. Fayol concentrou-se no que hoje se entende por administração; deu ênfase ao dever dos administradores de planejar, organizar, dirigir e controlar para que os recursos humanos e as tarefas pudessem se combinadas de modo a produzir um desempenho eficiente das organizações que estivesse aliado à satisfação humana. As abordagens sistêmicas e contigenciais concentram-se na interdependência das partes no seio da organização e na interdependência da organização com seu ambiente.

2.2 A Era da Informação

Depois da era agrária, onde o potencial humano era o destaque, a energia

que trabalhava a terra e alimentava a sociedade, veio a era industrial, onde a

energia barata era o ímpeto, alimentava fornos, aquecia lares, transportava

pessoas, e agora na era da informação, a informação é o que impulsiona as

industrias, que modela a nova economia, uma nova sociedade, a sociedade do

conhecimento. (WEITZEN, H. SKIP,1991)

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É possível exemplificar esse avanço através da evolução da composição

do trabalho dos EUA, conforme gráfico abaixo.

Figura 2: Composição da força de trabalho 1900-1999 Fonte: Laudon; Laudon (2004, p. 5)

No início dos anos 90, impactada pelo boom tecnológico da época, começa

a chamada Era da Informação, o capital financeiro perde sua soberania ao valioso

capital intelectual, que passa ser a mais nova vedete dos estudos administrativos.

Os computadores atuais executam tarefas impensáveis há até poucos

anos, e essa mutação descamba em toda a sociedade, em seu estilo de vida e

consequentemente em suas organizações.

Hoje as empresas trabalham mais sobre as informações, do que sobre a

própria fabricação dos produtos, ou seja, o grande desafio não é produzir, e sim

produzir da forma mais rentável, de acordo com a demanda estimada, cuidando

para o não acúmulo de estoques e de forma a atender a satisfação dos consumidores. Conforme Boar (2002 p. 49), “A economia torna-se centralizada no

conhecimento. Há mais valor em criar e aplicar conhecimento do que criar

coisas.”

Segundo Weitzen (1991, p. 5) “Hoje, mais computadores geram mais

informações a um custo menor, em menos tempo, usando menos recursos do que

nunca.”

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Conforme Barros Neto (2001, p. 81) “a quantidade de informação

disponível cresce em proporção geométrica e está cada vez mais fácil e

acessível”.

E, segundo Mcgee & Prusak (1994, p.3) ”Numa economia de informação, a

concorrência entre as organizações baseia-se em sua capacidade de adquirir,

tratar, interpretar e utilizar a informação de forma eficaz.”

Ou seja, o grande desafio dos gestores modernos é separar o “joio do

trigo”, precisam filtrar as informações que realmente são úteis, que possam servir

como base para decisões estratégicas de sucesso.

Pois, de acordo com Manã (2004, p. 1) “A informação é fundamental para a

empresa moderna. É por meio dela que se consegue ter uma situação de

vantagem diante da concorrência.”

E, conforme Mcgee & Prusak (1994, p. 137) “Um dos grandes benefícios

da era da informação é a capacidade de os responsáveis pelo processo decisório

acessarem e analisarem grandes quantidades de dados em seus computadores.”

2.3 Tecnologia da Informação

Para que as empresas consigam acessar e fazer bom uso de toda essa

informação disponível e necessária ao processo de gestão organizacional, é

preciso suporte tecnológico e computacional, que se designa Tecnologia da

Informação.

Conforme Turban (2005, p. 4) “a coleção de sistemas de computação

usada por uma organização é considerada tecnologia da informação.”

De acordo com Boar (2002, p. 2), “A tecnologia da informação é a

preparação, coleta, transporte, recuperação, armazenamento, acesso,

apresentação e transformação de informações em todas as suas formas (voz,

gráficos, texto, vídeo e imagem).”

Os componentes da Tecnologia da Informação, segundo Rezende (2001,

p. 76) são: “Hardware e seus dispositivos e periféricos; Software e seus recursos;

Sistema de telecomunicação; Gestão de dados e informações.”

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22

De acordo com Davenport (1994, p. 43) “a tecnologia da informação

começou a modificar radicalmente o trabalho – sua localização, rapidez,

qualidade e outras características-chave – com o advento do telefone.”

Segundo Boar (2002, p. 47) “A inovação contínua em tecnologias da

informação resulta na tecnologia da informação permeando todos os aspectos da

vida. Assim como o motor com combustão interna permitiu a automação da mão-

de-obra, o computador permite a informatização da sociedade.”

Conforme Jamil (2001, p. 3), “A redução das distâncias e contribuição para

queda de barreiras, oferecida em grande parte pelas ferramentas de Tecnologia

da Informação, faz com que o conhecimento possa ser absorvido de forma quase

instantânea”. Sabe-se o que acontece do outro lado do mundo em questão de

segundos, a informação de incidentes econômicos, por exemplo, em países

emergentes, abalam diretamente e indiretamente várias economias de vários

países.

Argumenta Stair (2002, p. 265) que, “O acesso a informação no menor

tempo possível pode levar as empresas a melhor atender seus clientes, elevar

seu padrão de qualidade e avaliar as condições do mercado.”

Conforme Rezende (2001, p. 65), “A tecnologia e os avanços em suas

capacidades oferecem um maior número de alternativas de decisão aos negócios

e às organizações de todos os portes.”

Segundo Boar (2002, p. 2) “A tecnologia da informação é a base para o

bem/capacidade no qual uma empresa constrói seus sistemas de informação.”

Mas, conforme Rezende (2001, p.56) “A Tecnologia da Informação e seus

recursos nem sempre resolvem os problemas nas empresas e muito menos as

organizam. Tecnologia por tecnologia, sem planejamento, sem gestão e ação

efetiva, não traz contribuição para a empresa.”

Rezende (2001, p. 106) faz analogia entre a implantação da Tecnologia da

Informação e a construção de um edifício, pois segundo ele “é necessário planejar

o processo da mesma forma como se planeja para construir um complexo edifício:

visualizar andar por andar sem esquecer que fazem parte de um único conjunto.”

E, essa visão denomina-se Arquitetura da Tecnologia, que para Turban

(2005, p. 39) “A Arquitetura da tecnologia da informação de uma organização é

um mapa ou plano de alto nível dos recursos de informação em uma organização.

É um guia para as operações atuais e um modelo para orientações futuras”

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23

Ou seja, é de grande importância para o sucesso da implantação de

tecnologia da informação numa organização o conhecimento sobre as

necessidades empresariais, e no que a tecnologia da informação pode contribuir,

se os recursos atuais comportam e como podem ser apropriados a essa

necessidade.

E para Stair (2002, p. 47), “A capacidade de aplicar a tecnologia da

informação para ganhar em produtividade, separa os empreendimentos bem-

sucedidos dos fracassados.”

2.4 Sistema de Informação

Os sistemas de informação têm um papel fundamental e cada vez maior

em todas as organizações de negócios, eles potencializam a informação de forma

a torná-las mais eficazes.

Rezende (2001, p. 102) descreve essa dependência da seguinte forma:

O trabalho de uma empresa depende de uma forma crescente do que os Sistemas de Informação são capazes de fazer. O aumento da participação no mercado, a redução de custos de produção, o desenvolvimento de novos produtos e/ou orçamento da produtividade do empregado depende mais e mais dos tipos e qualidade dos sistemas de informação na empresa.

Conforme Manãs (2004, p. 10), “Numa época em que as mudanças

ocorrem em grande velocidade, é indispensável que as pessoas que dirigem

organizações tenham ferramentas que lhes permitam ter uma velocidade de

resposta igual ou maior àquela que existe à sua volta.”

E ainda, para Manãs (2004, p. 2), “Um sistema de informação permite

mostrar em que ponto tomar decisões, para permitir maior agilidade e flexibilidade

da empresa para ser mais competente diante da concorrência. Ele permite ainda

detectar oportunidades no mercado, avaliar que se a empresa não investir nele, o

concorrente poderá faze-lo”

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24

Conforme Shapiro e Varian (1999, p.19) “Hoje em dia o problema não é o

acesso à informação, mas a sua sobrecarga. O valor verdadeiro produzido por um

fornecedor de informação reside em localizar, filtrar comunicar o que é útil para o

consumidor.”

E de acordo com Rago (2003, p.48), “Informação disponível, completa,

pertinente e fácil de acessar rapidamente esta se tornando uma arma competitiva

chave que permite a todos os contatos com cliente serem completos e

satisfatórios”.

Sistemas de informação eficazes podem ter um impacto enorme na

estratégia corporativa e no sucesso organizacional. As empresas em todo o

mundo estão desfrutando de maior segurança, melhores serviços, maior eficiência

e eficácia, despesas reduzidas e aperfeiçoamento no controle e na tomada de

decisões devido aos sistemas de informação.

Segundo Manãs (2004, p. 197), “A sua finalidade é permitir que os

executivos ou gestores controlem a realidade e adotem estratégias ou cursos de

ação que melhorem os resultados da organização.”

Conforme Rezende (2001, p. 106), “Todos os Sistemas de Informações

podem ser descritos como soluções gerenciais e tecnológicas para os desafios

impostos pelo meio ambiente de uma organização.”

De acordo com Jamil (2001, p. 217) “Os sistemas de informação são hoje

peças fundamentais para fundamentar processos empresariais, destacadamente

os de tomada de decisão”.

Para Shapiro e Varian (1999, p.19) “Os aperfeiçoamentos na infra-estrutura

da informação aumentaram muito nossa capacidade de armazenar, recuperar,

classificar, filtrar e distribuir a informação, aumentando assim em grande parte o

valor básico da própria informação.”

2.4.1 Sistemas

Tudo na vida é constituído por conjuntos e subconjuntos de elementos,

complexos ou não, mas que se inter-relacionam e interagem com o ambiente.

Toda a natureza é composta por sistemas vivos, a sociedade é composta por

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25

vários sistemas, a política, a economia, as nações, os governos, as organizações

e seus subsistemas, tudo gira em torno de elementos que convivem uns com os

outros e interagem com o ambiente.

Segundo Oliveira (1998, p. 23) “Sistema é um conjunto de partes

interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário

com determinado objetivo e efetuam determinada função"

Para Moura (2004, p. 373) sistema é “Uma combinação de elementos que

influenciam uns aos outros e têm relações específicas com o ambiente.”

Um sistema é um conjunto de elementos ou componentes que interagem

para atingirem objetivos. Os próprios elementos e as relações entre eles

determinam como o sistema trabalha. Os sistemas têm entradas, mecanismos de

processamento, saídas e feedback. (STAIR, RALPH M.; 2002)

Conforme O’Brien (2004, p. 7), “Sistema pode ser definido simplesmente

como um grupo de elementos interrelacionados ou em interação que formam um

todo unificado.”

Os componentes de um sistema de acordo com Oliveira (1998, p.24)],

podem ser visualizados na figura 03 e explicados abaixo:

Figura 3: Componentes de um sistema Fonte: Oliveira (1998, p.24) Objetivos: razão principal da existência do sistema, ou seja, é a razão para qual o

sistema foi concebido;

Entradas: tudo o que o processador do sistema recebe para processar,

armazenar e gerar saídas;

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Processo de transformação: componentes do sistema que transformam as ,

entradas em saídas, podendo efetuar várias operações como juntar, calcular,

transformar, armazenar, selecionar, etc. Este processador é a maneira por onde,

os elementos componentes interagem no sentido de produzir as saídas

desejadas;

Saídas: correspondem aos resultados do processo de transformação, é o produto

final resultante do processamento das entradas;

Controle e avaliação: componente que verifica periódica ou continuamente, se as

saídas do sistema estão de acordo com os padrões estabelecidos, efetuando as

correções necessárias para que o sistema atinja seus objetivos; Retroalimentação

ou feedback: processo de comunicação que reage a cada entrada de informação

incorporando o resultado da ação resposta desencadeada por meio de nova

informação, a qual afetará seu comportamento subseqüente e assim

sucessivamente. Seu objetivo é reduzir as discrepâncias ao mínimo.

2.3.2 Dados, informação e conhecimento

Sistemas são desenvolvidos para alcançar objetivos da forma mais

eficiente, ou seja, processar de forma otimizada dados, gerando informações e

conhecimentos.

É difícil, mas importante tentar distinguir esses três elementos sobre os

quais são construídos os sistemas de informações.

Dados Informação Conhecimento Simples observação sobre o estado do mundo

Facilmente estruturado Facilmente obtido por

máquinas Frequentemente

quantificado Facilmente transferível

Dados dotados de relevância

Requer unidade de análise Exige consenso em

relação ao significado Exige necessariamente a

medição humana

Informação valiosa da mente humana Inclui reflexão, síntese, contexto

De difícil estruturação De difícil captura em

máquinas Frequentemente tácito De difícil transferência

Figura 4: Dados x Informação x Conhecimento Fonte: DAVENPORT (1998, p.18)

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27

Para Stair (2002, p. 5) “Dados consistem em fatos não trabalhados como

um nome de empregado, a quantidade de horas semanais trabalhadas por ele, o

número de peças em estoque ou pedidos de vendas”, informação “é uma coleção

de fatos organizados de modo que adquirem um valor adicional além do valor dos

próprio fatos” , e conhecimento “representa a percepção e a compreensão de um

conjunto de informações e de como estas informações podem ser úteis para uma

tarefa específica.”

Segundo Mcgee e Prusak (1994, p.22) “A informação não se limita a dados

coletados; na verdade informação são dados coletados, organizados, ordenados,

aos quais são atribuídos significados e contexto.”

Para Moura (2004, p. 322) informação são “Conhecimentos úteis obtidos

através dos dados relativos a um objeto, situação ou problema.”

Distingui-se dado da informação, pois dado é qualquer elemento que

mantém a sua forma bruta (texto, imagens, sons, vídeos, etc.), ou seja, ele

sozinho não levará a compreender determinada situação. Enquanto, que a

informação é este mesmo dado, porém, trabalhado, o que permite a tomar certa

decisão diante de qualquer situação. (OLIVEIRA, DJALMA DE PINHO

REBOUÇAS DE; 1998)

A informação é algo imensurável dentro de uma organização e seu valor

esta diretamente ligado à maneira como ela ajuda os tomadores de decisões a

atingirem as metas da organização.

E, para TURBAN (2005, p. 43) “conhecimento consiste em dados e/ou

informação que foram organizadas e processadas para carregar conhecimento,

experiência, aprendizado acumulado e especialidade conforme se aplicam a um

problema ou atividade atual.”

Conforme Rezende (2001, p. 60) “Quando a informação é trabalhada por

pessoas e pelos recursos computacionais, possibilitando a geração de cenários,

simulações, e oportunidades, pode ser chamada de conhecimento. O conceito de

conhecimento complementa o de informação com valor relevante e de propósito

definido.”

De acordo com Jamil (2001, p. 164) “O conhecimento representa uma série

de desafios para sua sistematização, padronização e conversibilidade. É

complexo traze-lo no nível dos sistemas informatizados simplesmente, uma vez

que pode encerrar vasta gama de informações provenientes de fontes

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completamente distintas e separadas. Sua estruturação é também difícil, de

impacto imediato sobre qualquer das técnicas e modelos que venham a ser

adotados para seu processamento.”

Por ser valiosa para a organização a informação deve ter algumas

características, ser precisa, completa, econômica, flexível, confiável, relevante,

simples, em tempo enviado quando necessário e finalmente, a informação deve

ser verificável. Isto significa que se pode checá-la para saber se esta correta.

(STAIR, RALPH M.; 2002)

Para Manãs (2004, p. 63) “A informação é que nos conduz ao controle. O

controle é, na prática, a possibilidade de, a partir de um acompanhamento, nos

levar ao redirecionamento correto. É a informação que nos permite saber onde

estamos gastando energia ou materiais desnecessários e é ela que nos ajuda a

coordenar esforços e produzir efeitos.”

E segundo Rezende (2001, p. 97), “À medida que se sedimenta uma

informação, qualquer atividade pode ser elaborada com um custo menor, com

menos recursos, em reduzido tempo e com um resultado melhor”.

E ainda conforme Rezende (2001, p. 65), “A informação e conhecimento

serão os diferenciais das empresas e dos profissionais que pretendem destacar-

se no mercado, efetivar a perenidade, a sobrevivência, a competitividade e a

inteligência empresarial.”

2.4.3 Sistemas de Informação

Os sistemas de informações evoluíram a partir de sistemas transacionais

utilizados em meados da década de 50, para organização de dados das áreas

contábeis, financeiras e de recursos humanos. (TURBAN, EFRAIM; RAINER,

KELLY R.; POTTER, RICHARD E; 2005)

Sistemas transacionais, segundo Jamil (2001, p. 170) “São aplicações

construídas para armazenar, extrair, processar e emitir conteúdos de arquivos e

bancos de dados, de forma estática, visando notificar o usuário de uma situação

pontual ou de momento.”

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29

Com o advento da tecnologia da informação, custos acessíveis de

computação e aumento de sua capacidade, surgem e evoluem rapidamente os

sistemas de informações, com seus algoritmos mais complexos, dando cada vez

mais suporte à tomada de decisões e sendo indispensáveis as organizações

modernas.

Um sistema de informação é um tipo especializado de sistema e pode ser

definido de inúmeras formas. Uma, a mais simples delas, é dizer que sistema de

informação é um conjunto de elementos ou componentes inter-relacionados que

coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os

dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback. A entrada é a

atividade de captar e reunir novos dados, o processamento envolve a conversão

ou transformação dos dados em saídas úteis, e a saída envolve a produção de

informação útil. O feedback é a saída que é usada para fazer ajustes ou

modificações nas atividades de entrada ou processamento. (STAIR, RALPH M.;

2002)

Laudon e Laudon (2004, p. 4) definem sistema de informação, como segue:

Um sistema de informação pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e controle de uma organização. Além de dar suporte à tomada de decisões, à coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliam os gerentes e trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos.

De acordo com Turban (2005, p. 40) sistema de informação é “Um

processo de coleta, processa, armazena, analisa e dissemina informações para

uma finalidade específica”, e com a união do computados, realiza algumas ou

todas essas tarefas de forma planejada.

A informação tem papel importante nos sistemas de informação, pois é

através do conhecimento das informações que dependerá o futuro da

organização. De nada adianta uma sobrecarga das informações ou um sistema

de banco de dados abarrotados de informações, pois esse acúmulo poderá levar

a organização à desinformação. Um sistema de informação deve apresentar

informações claras, sem interferência de dados que não são importantes, e deve

possuir um alto grau de precisão e rapidez para não perder sua razão de ser em

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momentos críticos. Além disso, a informação deve sempre chegar a quem tem

necessidade dela.

Banco de Dados segundo Oliveira (1998, p. 56) “é uma coleção organizada

de dados e informações, que possa atender às necessidades de muitos sistemas,

com o mínimo de duplicação e que estabelece relações naturais entre dados e

informações.”

Conforme Oliveira (1998, p.44) “Os sistemas de informações, como

geradores de informações de caráter decisorial, devem ser estabelecidos como

processos de comunicação mediante os quais são fornecidos os elementos

básicos para as decisões nos vários pontos da empresa.”

Figura 5: Ciclo da Informação Fonte: adaptado Oliveira (1998, p.152)

Aquisição

Geração da Informa

ção

Registro

Trata mento

Reprodu ção

Armaze namento

Dissemi nação

Assimila

ção

Atividade Criadora

USUÁRIOS

SISTEMA DE INFORMAÇÕES

INFORMAÇÃO

EXTERNA

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31

GOVERNO

FORNECEDORES

SISTEMA FINANCEIRO

SINDICATOS

TECNOLOGIA

COMUNIDADE

CONSUMIDORES

CONCORRENCIA

MERCADO

MÃO-DE-OBRA

EMPRESA

Os sistemas de informações objetivam apresentar fluxos de informações e

estabelecer vinculações com processo decisório, tem a capacidade trabalhar as

informações para que tenham utilidade as organizações. Pois trabalhar com mais

inteligência, é mais produtivo que trabalhar mais, ou seja, o uso inteligente das

informações surte efeito no sucesso estratégico das organizações.

2.4.4 Ambiente de um Sistemas de Informação

De acordo com Oliveira (1998, p. 25) “Ambiente de um sistema é o

conjunto de elementos que não pertencem ao sistema, mas qualquer alteração no

sistema pode mudar ou alterar os seus elementos e qualquer alteração nos seus

elementos pode mudar ou alterar o sistema.”

Como todos os sistemas, as empresas também têm seus ambientes, e

interagem com ele.

Segundo Davenport (1998, p. 247) “Todas as empresas precisam ser

informadas sobre o que acontece a seu redor: de que os consumidores

necessitam, o que os concorrentes tentam realizar, o que as regulamentações

governamentais nos obrigam a fazer.”

Figura 6: Ambiente de um Sistema Empresarial Fonte:adaptado Oliveira (1998, p.25)

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32

2.4.5 Classificação de um Sistemas de Informação

Para melhor entender os sistemas de informações, é útil classificá-los. E,

as classificações mais comuns, segundo Turban (2005, p. 46) são: “classificação

por amplitude de suporte e classificação por níveis organizacionais.

2.4.5.1 Classificação por amplitude de suporte

As organizações são divididas e subdivididas em vários grupos e

subgrupos, os departamentos, áreas, seções, unidades administrativas, unidades

fabris e níveis hierárquicos.

Conforme Turban (2005, p. 46) “Os sistemas de informação típicos que

seguem a estrutura organizacional hierárquica são funcionais (departamentais),

corporativos e interorganizacionais.”

Sistemas de informação funcionais: se caracterizam por atender as necessidades

departamentais da organização (produção, contabilidade, marketing, recursos

humanos)

Sistemas de informação coorporativos: sistemas de informações que atendem a

diversos departamentos ou toda a corporação e interagem com os sistemas

funcionais;

Sistemas de informação interorganizacionais: são aqueles que ligam duas ou

mais organizações, dando suporte a operações de toda a cadeia de

fornecimentos.

2.4.5.2. Classificação por níveis organizacionais

Quanto a classificação por níveis organizacionais, os sistemas de

informação podem ser divididos em cinco categorias de acordo com o nível em

que atuam e seu tipo de suporte respectivamente.

Nível Administrativo: São os sistemas de informação que suportam

monitoramento, controle, tomada de decisão e atividades administrativas de

administradores em nível médio. O propósito dos sistemas deste nível é controlar

e prover informações para a direção setorial de rotina. Os Sistemas de

Informação Gerenciais é um tipo de sistema que faz parte desta categoria de

sistemas.

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33

Nível Operacional: São os sistemas de informação que monitoram as atividades

elementares e transacionais da organização. Sendo que seu propósito principal é

o de responder à questões de rotina e fluxo de transações, como por exemplo,

vendas, recibos, depósitos de dinheiro, folha etc.. Está inserido dentro desta

categoria os sistemas de Processamento de Transações.

Nível de Gerência: são voltados aos administradores de empresas que

acompanham os resultados das organizações semanalmente, mensalmente e

anualmente, eles estão preocupados com os resultados diários.

Nível de trabalho do conhecimento: São os sistemas de informação de suporte

aos funcionários especializados e de dados em uma organização. O propósito

destes sistemas é ajudar a empresa a integrar novos conhecimentos ao negócio.

Nível Estratégico: São os sistemas de informação que suportam as atividades de

planejamento de longo prazo dos administradores seniores. Sendo que seu

propósito é compatibilizar mudanças no ambiente externo com as capacidades

organizacionais existentes. (TURBAN, EFRAIM; RAINER, KELLY R.; POTTER,

RICHARD E; 2005)

2.5 Sistemas para planejamento, programação e controle da produção

A função da administração da produção é implementar processos que

transformam um bem tangível em um outro com maior utilidade.

A produção, segundo SLACK (2007, p.32) “é responsável por satisfazer às

solicitações de consumidores por meio da produção e entrega de produtos e

serviços.”

E, para que alcancem esse objetivo, é necessário planejamento e controle,

que segundo SLACK (2007, p.54) “é a atividade de decidir sobre o melhor

emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi

previsto.”

A área de produção é ampla, sua estrutura normalmente gerencia: Sistema

de PPCP (Planejamento, programação e controle da produção); Fluxo de

materiais; Relacionamento com fornecedores; Qualidade; Estruturação

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organizacional; Força de trabalho, produtos e projetos; Medidas de desempenho e

os Sistemas de informações que dão apoio.

Figura 7: Função da produção x informação / tecnologia Fonte: adaptado SLACK (2007, p.56)

De acordo com Martins (2006, p. 213) “O sistema de PPCP é uma área de

decisão da manufatura, cujo objetivo corresponde tanto ao planejamento como ao

controle dos recursos do processo produtivo a fim de gerar bens e serviços.”

Segundo SLACK (2007, p.314) o propósito do planejamento e do controle é

“garantir que os processos da produção ocorram eficaz e eficientemente e que

produzam produtos e serviços conforme requeridos pelos consumidores.”

E ainda, conforme Martins (2006, p. 213) “O PPCP também é um sistema

de transformação de informações, pois recebe informações sobre estoques

existentes, vendas previstas, linha de produtos, modo de produzir, capacidade

produtiva.” E tem a missão de configurar essas informações às ordens de

produção.

Para SLACK (2007, p.255) “Dentro da configuração do sistema físico,

todavia, o que é importante é a forma como a informação move-se, é modificada,

Função informação /tecnologia:

Fornecimento de sistemas para

projeto, planejamento e

controle, e melhoria

Função da Produção

operações: Entendimento das necessidades de sistema e infra-

estrutura.

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35

é manipulada e apresentada, de modo a poder ser utilizada no gerenciamento de

uma organização.”

Os chamados Management Information Systems (MIS) ou Sistemas

Gerenciais (SIG) dão esse suporte aos gestores de produção, especialmente em

atividades de planejamento e controle, mas também estão relacionados com

gerenciamento de estoque, o ritmo e a programação de atividades, a previsão de

demanda, o processamento de pedidos, o gerenciamento de qualidade e muitas

outras atividades, são sistemas informativos, monitoram e disseminam

informações.

De acordo com Turban (2005, p. 271) “O processo de planejamento que

integra produção, compra e controle de estoque de itens interdependentes é

chamado de planejamento de necessidade de material (MRP – Material

Requirements Planning).

O MRP é um sistema que auxilia as organizações a fazerem o

planejamento das necessidades de materiais.

Conforme Moura (2004, p. 94) “o conceito de MRP é obter o material certo,

no ponto certo, no momento certo.”

Ele oferece em seu processamento, segundo Ballestero-Alvarez (2001,

p.376) “uma série de relatórios que se destinam ao planejamento da produção e

dos estoques, bem como determina as épocas mais apropriadas para as

requisições de compra de materiais.”

Para Rago (2003, p. 285) eles, “facilitam os cálculos e decisões acerca da

seleção das melhores alternativas de produção” e ainda Rago (2003, p. 285)

menciona que “Existem diferentes alternativas de gestão da produção com o

objetivo final de controlar e dirigir o processo para atingir altos níveis de

desempenho e competitividade.”

Para Corrêa (1996, p. 104) “Os objetivos principais dos sistemas de cálculo

de necessidades são permitir o cumprimento dos prazos de entrega dos pedidos

com mínima formação de estoques, planejando as compras e a produção de itens

componentes para que ocorram apenas nos momentos e nas quantidades

necessárias, nem mais, nem menos, nem antes, nem depois.”

E para SLACK (2007, p.408) “O estoque é usualmente gerenciado por meio

de sistemas de informação computadorizados sofisticados, que têm algumas

funções: de maneira mais importante, a atualização dos registros de estoque, a

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geração de pedidos, a geração de relatórios de status de estoque e a previsão de

demanda.”

O MRP expandiu para MRP II, pois as empresas sentiram a necessidade

de integrar a necessidades de materiais com outras áreas da empresa, pois um

planejamento mais complexo também envolve outros recursos, como dinheiro e

mão-de-obra.

Conforme SLACK (2007, p.476) “Os sistemas MRP II são um

desenvolvimento do MRP I que integra muitos processos relacionados ao MRP,

embora situado também em outras áreas funcionais que não a manufatura.”

O Sistema MRP II é um sistema integrado de planejamento e programação

da produção, que mesmo que alguns fornecedores de softwares diversifiquem os

módulos em especialização e número, alguns deles estão presentes na maioria

dos pacotes: Módulo de planejamento mestre;Módulo de calculo de necessidades

de materiais; Módulo de cálculo de necessidade de capacidade e Módulo de

controle de produção.

Para Slack (2007, p.450) “O MRP II permite que as empresas avaliem as

implicações da futura demanda nas áreas financeira e de engenharia da empresa,

assim como analisem as implicações quanto à necessidade de materiais.”

O MRP II, de acordo com Turban (2005, p. 272) “acrescenta funcionalidade

a um MRP comum. Ele integra as atividades de produção, controle de estoque,

compra, financiamento e mão-de-obra de uma empresa.”

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37

Figura 8: Esquema de funcionamento de um MRP II Fonte: Martins (2006, p.355)

Analisando figura acima, é possível entender o funcionamento de um

sistema MRPII. Segundo Martins (2006, p.355) “a partir do plano mestre, dos

estoques de materiais, dos estoques de componentes dependentes, da lista de

materiais, das restrições de mão-de-obra, da disponibilidade de equipamentos e a

partir dos lead times, gera as necessidades de compras, ou, até mesmo, as

ordens de compras, para itens fornecidos por terceiros, e para os itens de

fabricação própria gera as ordens de produção.”

Restrições -Equipamentos e

instalaçõesMRP II BOM Estrutura analítica

Produto

Mudanças de eng.

Estoques -Parte e

componentes

Necessidades de produção

Estoque de produtos acabados

Lead times Pedidos de Compra

Ordens de fabricação

Restrições –Mão-de-Obra

Plano mestre

Projeção da demanda

Variações econômicas

externasNovas tecnologias

Fornecedores Fábrica

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O funcionamento do MRP II é visto de forma mais simplificada, conforme

figura 09

Figura 9: Funcionamento do MRP II Fonte: Martins (2006, p. 366)

Sumarizando, conforme Rago (2003, p. 72), o MRP II “calcula os níveis de

produção e estoque usando as previsões de vendas”

Esses sistemas permitem, segundo Rezende (2001, p. 199) “o

acompanhamento diário de resultados, tabulando dados de todas as áreas

funcionais da empresa para depois exibi-los de forma gráfica e simplificada.”

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De acordo com Stair (2002, p. 291), “O agendamento da produção é vital

para todo o processo de produção. As informações geradas por esta aplicação

são usadas em várias etapas da produção e fabricação, entre as quais, citam-se

controle de estoque, planejamento da mão-de-obra, entrega do produto e

programas de manutenção.”

Conforme Ballestero-Alvarez (2001, p. 363) “Cabe, portanto, à

Administração da Produção buscar, definir e aplicar as ferramentas, instrumentos,

métodos e alternativas que lhe proporcionem respostas para as perguntas: como,

quando, quanto, com o que produzir? Os sistemas de produção existem,

juntamente, para auxiliar os executivos dessa área no processo de tomada de

decisão.”

2.6 Sistemas para tomada de decisão

A função dos gestores organizacionais envolve centenas de decisões

minuto a minuto, são vários indicadores, acumulo de informações internas e

externas, que necessitam de um filtro, agilidade ou rapidez de raciocínio, lógica e

uma visão de cenários futuros, tentando prever o impacto que algumas decisões

geram dentro da organização, questionando-se a todo momento o que

aconteceria se.

Para Rezende (2001 p. 109) “Decisão nada mais é do que uma escolha

entre alternativas, obedecendo a critérios preestabelecidos, em que é indiscutível

a importância das informações em cada etapa deste processo”.

Segundo SLACK (2007, p.47) “O ambiente turbulento em que a maioria das

organizações faz negócios significa que a função produção esta tendo que se

ajustar continuamente às circunstâncias mutantes.”

Os gerentes, de acordo com Turban (2005, p. 360), “precisam encontrar,

filtrar e interpretar informações para determinar os problemas ou oportunidades

potenciais e, então, decidir o que fazer em relação a eles.”

Sistema de apoio a decisões (SAD – Decision Support System) é para

Turban (2005, p. 364), “um sistema de informação baseado em computador que

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combina modelos e dados em uma tentativa de resolver os problemas semi-

estruturados e alguns não-estruturados com intenso envolvimento do usuário.”

Para Rezende (2001, p. 203) “Os Sistemas e Apoio a Decisões (SAD)

auxiliam o executivo em todas as fases de tomada de decisão, principalmente nas

etapas de desenvolvimento, comparação e classificação dos riscos, além de

fornecer subsídios para a escolha de uma boa alternativa, com base em geração

de diversos cenários de informações.”

Os componentes dos Sistemas de Apoio a Decisões, segundo Rezende

(2001, p. 204) Sistema de banco de dados – onde estão depositados os diversos

dados da empresa, que propiciarão a geração de informações. Sistema de modelos – são os compostos de regras “e se” para criar

cenários prospectivos, simulações, cálculos, etc. Software gerenciador de interface – é a interface entre o sistema de

banco de dados e o sistema de modelos.

Os sistemas de apoio à tomada de decisão, são sistemas que além de

informarem, realizam experiências virtuais que simulam situações reais, através

de modelos matemáticos e análise de sensibilidade.

Análise da sensibilidade é conceituada por Turban (2005, p.364) como

sendo “o estudo do impacto que as mudanças em uma ou mais partes de um

modelo exercem sobre as outras partes.”

Esse tipo de sistema, segundo Slack (2007, p.255) “ajuda os gerentes a

entender a natureza das decisões a serem tomadas e suas conseqüências, mas,

efetivamente, não decide”, ou seja, são sistemas que exploram as conseqüências

das mudanças.

Analisando o impacto que uma decisão pode gerar, os gestores têm mais

confiança, segurança do caminho a seguir.

De acordo com Stair (2002, p. 316), “Os sistemas de suporte à decisão

oferecem potencial para gerar maiores lucros, custos menores e melhores

produtos e serviços.”

Pois, ainda segundo Stair (2002, p. 19), “O foco de um Sistema de Suporte

à Decisão incide sobre a eficácia da tomada de decisão. Enquanto um Sistema de

Informação Gerencial ajuda a organização a “fazer as coisas certas”, um SSD

ajuda o gerente a “fazer a coisa certa”, “naquele momento””.

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2.7 Sistemas de informação integrada

Diante de um novo patamar de qualidade das organizações, é cada vez

mais necessária para os gestores, uma visão sistêmica e abrangente da

organização, precisam associar informações de várias áreas, visando

conhecimento integrado para criarem soluções e idéias que possam contribuir ao

alcance dos objetivos estratégicos da organização.

Num passado não tão longínquo, os gestores tinham a dificuldade de unir

relatórios mensais, buscar informações do mercado, cruzar dados, analisar

estatísticas, conferir, calcular, ajustar, tudo era mais complexo, emanava tempo e

esforços de várias pessoas, era uma dependência que quase sempre impedia um

resultado palpável, hoje eles estão gozando do poder de acesso instantâneo e

inteligente às informações através de sistemas que conseguem integrar a

empresa e o meio em que ela se insere, de forma a ter uma visão holística desta.

Os ERP´s surgiram com o principal objetivo de, segundo Turban (2005,

p.303) “integrar todos os departamentos e fluxos de informação funcionais de uma

empresa em um único sistema de computador que possa atender a todas as

necessidades da empresa.

Segundo Moura (2004, p. 189) “O foco principal do ERP é a interligação

entre as áreas da empresa, com o objetivo de fornecer uma visão mais ampla dos

negócios e de todos os processos utilizados.”

Para Slack (2007, p.266) “Integração significa a ligação, com único

sistema, de atividades anteriormente separadas”. E, integrando, há um

sincronismo de informações, mais rapidez no atravessamento dessas, e o

estoque de informações menores.

O ERP é considerado, segundo Corrêa (2000, p. 342) “o estágio mais

avançado dos sistemas tradicionalmente chamados MRP II”, que basicamente

visavam apoio somente às áreas de produção.

Os MRP’s evoluíram, agregaram-se novos módulos e deixaram, segundo

Corrêa (2000, p. 342), “de atender apenas as necessidades de informações

referentes ao cálculo de necessidade de materiais para atender às necessidades

de informação para tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de

manufatura.”

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A evolução deu-se da seguinte forma, conforme Ballestero-Alvarez (2001,

p.376), “Inicialmente, eles apenas contemplavam a previsão de compras de

matéria-prima e a programação da produção (o que se chama MRP); depois se

incluiu o planejamento da capacidade de todos os recursos empregados na

produção (o denominado MRPII); finalmente, incluíram-se módulos que

contemplassem a empresa como um todo (MRPIII ou ERP).”

Conforme Ballestero-Alvarez (2001, p. 422) “O ERP é um sistema

computacional formado por diversos módulos que, embora independentes,

compartilham uma mesma base de dados, e apresenta, como principal objetivo,

oferecer informações para o processo de tomada de decisão.”

Esses sistemas, de acordo com Slack (2007, p.474) “permitem que as

decisões e a base de dados de todas as partes da organização sejam integradas,

de modo que as conseqüências das decisões de uma parte da organização sejam

refletidas nos sistemas de planejamento e controle do restante da organização.”

Figura 10: Integração das informações Fonte: Adaptado SLACK (2007, p.474)

O ERP, conforme com Martins (2006, p. 387) “possibilita à empresa

automatizar e integrar a maioria de seus processos de negócio, compartilhar

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dados e práticas em toda a empresa e produzir e acessar as informações em

tempo real.”

Dados antes fragmentados em várias planilhas e aplicativos, com o

advento dos ERP’s são padronizados e integrados; eliminando a repetição de

atividades e reentrada de dados; melhorando a comunicação com cliente devido

ao rápido acesso de informações sobre produtos, históricos de crédito dos

clientes, informações sobre pedidos anteriores; aumentando visibilidade e

acuracidade das informações entre outros benefícios.

E, segundo Turban (2005, p.303) “Essa disponibilidade de informações

aumenta a produtividade, bem como a satisfação do cliente.”

Para Davenport (2002, p. 18) “É este imenso alcance um dos principais

fatores que distinguem os sistemas de gestão empresarial de seus antecessores.”

Os sistemas integrados dão aos gestores, além de informações mais

rápidas, a possibilidade de obter detalhes sobre os resultados alcançados,

análises de tendências, relatórios de exceções, a possibilidade de pesquisar o

porquê dos valores, buscando a confiabilidade de cada dado.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os sistemas de informação integrada estão se tornando parte

indispensável das organizações modernas, pois facilitam o acesso e cruzamento

de informações em tempo real, bem como históricos versus simulações de

cenários prospectivos baseados em parametrização e informações de mercado.

A Mosarte passou pela experiência no desenvolvimento interno de um

ERP, onde encontrou dificuldade e concretizar o projeto, e viu na compra de um

sistema pronto, a oportunidade de obter melhores práticas de gestão, já que os

fornecedores aprimoram continuamente seus produtos baseados em experiência

de projetos em outras empresas.

Este trabalho proporcionou, através da observação participante de forma

aberta, um conhecimento profundo da área de PPCP Mosarte, mapeando

processo e identificando necessidades de informação e possíveis oportunidades

de melhorias.

Com a participação nas apresentações dos sistemas, entendeu-se a

variabilidade destes, seus mecanismos e compartilhamentos de dados

estruturados que promovem um ecossistema de negócios que auxilia as

empresas a aumentar a produtividade.

Foi possível perceber a importância do comprometimento das equipes e

direção da empresa na escolha e implantação do sistema, pois o sistema pode

trazer as melhores práticas de mercado, mas se os dados informados não forem

formatados, parâmetros não dimensionados, o sistema não trará posições

fidedignas, que possam dar suporte ao processo decisório.

Buscando a continuidade do projeto, sugere-se a construção de um plano

para moldar o sistema de acordo com a necessidade da Mosarte, identificando,

planejando, formatando dados e parâmetros, de modo a alcançar diferencial

competitivo através da transformação de dados em informação e informação em

conhecimento.

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