propaganda do brasil

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1 Propaganda do Brasil 1. Propaganda 2. Brasil 3. Quem e o Que é o Brasil? 4. Praias 5. Montanhas 6. Hinterland 7. Amazônia e Pantanal 8. Cidades e Municípios 9. Produção e Organização 10. 6,0 Mil Brasis Serra, sábado, 27 de março de 2010. José Augusto Gava.

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um país e tão legítimo enquanto produto de sua gente quanto qualquer outra fabricação no sentido de melhorar a visão de aquisição

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Page 1: Propaganda do Brasil

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Propaganda do Brasil

1. Propaganda 2. Brasil

3. Quem e o Que é o Brasil? 4. Praias

5. Montanhas 6. Hinterland

7. Amazônia e Pantanal 8. Cidades e Municípios

9. Produção e Organização 10. 6,0 Mil Brasis

Serra, sábado, 27 de março de 2010. José Augusto Gava.

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Capítulo 1 Propaganda

Como se diz, “a propaganda é a alma do negócio”, donde podemos

tirar que a propaganda do Brasil é a alma do negócio do Brasil. Qual é o negócio do Brasil?

O NEGÓCIO DO BRASIL 8. o negócio do mundo (está acima desse): DAQUI PARA BAIXO 7. o negócio do Brasil: 6. o negócio dos estados e do DF; 5. o negócio das cidades-municípios; 4. o negócio das empresas no Brasil (as brasileiras e as outras); 3. o negócio dos grupos; 2. o negócio das famílias; 1. o negócio dos indivíduos (caminhamos os brasileiros para sermos

200 milhões). Como diz o povo, “é um negocião” (a palavra não existe oficialmente,

mas mesmo assim é muito expressiva; o fato de não existir não impede: fantasmas falam com as pessoas, dizem).

O Brasil é tremenda empresa: a. 200 milhões de funcionários em várias idades; b. 860 milhões de hectares de área; c. 510 anos de fundação (já tem alguma tradição no ramo); d. os gerentes não são competentes, mas podem ser substituídos

pelos proprietários; e. os funcionários não são muito graduados, mas podem sê-lo, se for

oferecido um curso superior de vida. É GRUPO ECONÔMICO COM 26 EMPRESAS E ESCRITÓRIO CENTRAL

Enfim, não parece ser empresa difícil de fazer prosperar.

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Capítulo 2 Brasil

O Brasil é territorialmente muito grande, pouco menos de 8,6 milhões

de km2. Em relação aos 510 milhões de km2 da superfície da Terra põe-se em torno de 1,7 %, das terras emersas (1/3 da superfície ou 170 milhões de km2) constitui 5 % e dos 90 milhões de km2 que estimei aproveitáveis, perto de 10 %. É muita coisa. Tanta terra assim pressupõe muitas chances de beleza, e de fato as belezas foram aqui sucessivamente desenhadas pela Natureza. Mesmo 500 anos de excessos e destruições não deram conta de acabar com tantas oportunidades e elas estão presentes “a rodo”, como diz o povo.

E AINDA PROSSEGUE A SANHA IMPERIALISTA (querendo tomar 200 milhas em vez de 12 milhas que todo mundo aceita e um pedaço da Antártica, aonde chegamos tarde: de fato, ela deve ser de todos, por não ser habitada realmente) 1. ANTI-ÁRTICA

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2. PROGRAMA DE 200 MILHAS (tudo é divertido quando a festa é nossa: repare que 8,5 mil km de costas x 370 km = 3,1 milhões de km2, fora os círculos em torno de Martim Vaz, ES, e de Fernando de Noronha, PE)

É disso que falaremos, porém do modo do modelo pirâmide. O modelo pirâmide nos guiará em nossa aventura, que é menos

minha do que será depois das gerações sucessivas quando elas virem o que aqui será indicado.

ESSE PEDACINHO QUE VOCÊ VÊ COMO MAPA SIGNIFICA MAIS DO QUE 8.500.000.000.000 M2 (a área que você abarcará aos seus pés é o m2: se você contasse um metro quadrado por segundo demoraria em torno de 270 mil anos para terminar)

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É certo que solo, por si mesmo, não significa muito: os milhões de km2

de Marte não encontrariam compradores, mas aquele planeta não possui TERRA VIVA que demorou bilhões de anos para ser formada. Não possui ecossistema intrincadíssimo e lá seria preciso formá-lo. Na realidade, quando você compra terra na Terra está pensando na vitalidade dela: dificilmente compraria lote de 1.000 m2 no deserto ou no alto do Everest ou no fundo do oceano.

A BANDEIRA DO BRASIL terra-solo do Brasil

ar do Brasil

água do Brasil

fogo-energia do Brasil Como estará posto noutras cartilhas (Mundágua e a Bandeira

Elementar e Recursos da Bandeira Elementar) o Brasil se encontra em situação privilegiadíssima.

Capítulo 3 Quem e o Que é o Brasil?

QUEM E O QUE

QUEM DO BRASIL QUEM-O-QUÊ (interações

pessoambientais)

BRASIL O QUÊ

indivíduos do Brasil

cidades-estados do Brasil famílias do Brasil estados do Brasil grupos do Brasil BRASIL

empresas do Brasil Brasil no mundo QUANTOS SÃO EM CADA CASO?

QUEM OU O QUE QUANTOS indivíduos <200 milhões

famílias <50 milhões (estimativa) grupos (?)

empresas (como no ES existiriam 130 mil empresas, no Brasil seriam 40 vezes isso, >5 milhões)

cidades-municípios >5,5 mil estados 26 + DF BRASIL 1/40 do mundo mundo 1

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É um tipo de complexidade. O BRIMC DE MADAME (Brasil, Rússia, Índia, México recentemente introduzido e China) – os números do PAC 2 são grandes até para países grandes.

29/03/2010

Governo anuncia PAC 2 em clima de campanha pró-Dilma Segunda edição do PAC prevê um total de investimentos de R$ 958,9 bilhões no

período de 2011 a 2014 Agência Estado

A chegada da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para lançamento da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) já deu o tom político-

eleitoral do evento. Pré-candidata à Presidência da República, nome de Dilma só foi anunciado depois que ministros, governadores e prefeitos já estavam presentes e perfilados no palco ou próximo dele. Dilma foi a única a ser aplaudida ao ter o seu nome anunciado por duas vezes. Na segunda vez foi aplaudida de pé pela maioria

dos participantes do evento. Cerca de 50 manifestantes estão concentrados em frente ao Centro de Convenções

Brasil 21, onde ocorre o lançamento do PAC 2, para protestar contra a indefinição no plano de carreiras dos funcionários do Ministério do Meio Ambiente e do

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Eles prometem fazer uma greve geral na área ambiental e prejudicar, assim, o

andamento do PAC, com o atraso na liberação de licenças ambientais. "Ha, ha, ha, o PAC vai parar", gritam, em tom de ameaça.

Investimentos A segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) prevê um

total de investimentos de R$ 958,9 bilhões no período de 2011 a 2014. Segundo documento divulgado pelo governo nesta segunda-feira (29), após 2014 os investimentos chegariam a R$ 631,6 bilhões, elevando o total do PAC-2 para R$

1,59 trilhão PAC 2 SE BASEIA NUM CRESCIMENTO DE 5,5% DA ECONOMIA ATÉ 2014

O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), fase 2, será anunciado pelo

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governo na próxima semana e deve ser baseado num crescimento médio anual de 5,5% de 2011 a 2014 para economia brasileira, segundo apuração da Agência Estado. Para o mesmo período, o governo deve manter a meta de 3,33% do Produto Interno Bruto em todo o período para o superávit primário – economia para o pagamento

dos juros da dívida pública. O governo estuda a possibilidade de aumentar o volume de investimentos, que pode ser abatido da meta do superávit, para garantir

as obras do PAC 2. Em 2008, era permitido abatimento de 0,5% do PIB. Mecanismo alargado para

0,94% em 2009 e, pela primeira vez, efetivamente atualizado, mesmo que parcialmente. Na reprogramação do Orçamento para 2010, o nível previsto é de 0,97% do PIB. No PAC 2 deverá ser mantida o desconto em nível mais alto, como

2009 e 2010, o que deve dar maior flexibilidade fiscal para executar as obras. Com o PAC 2, o governo quer elevar a taxa de investimento da economia de 18% do

PIB previsto para 2010 para mais de 20% do PIB em 2013 e em torno de 21% do PIB em 2014. Essa elevação, nos cálculos da equipe econômica, é que vai aumentar o potencial de crescimento do Brasil dos atuais 4,5% a 5% ao ano para cerca de 5,5%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. É um país grande em várias avaliações, porém moralmente pequeno,

com elites tacanhas e sem imaginação ou razão.

Capítulo 4 Praias

MAIORES COSTAS E MELHORES PRAIAS (esta lista só julga o passado e o que é conhecido) – veja no anexo a lista dos litorais.

26/Jul/2008 - 12:48 A idéia de dar um mergulho ou pegar algumas ondas antes do trabalho não passa de um sonho para muitas pessoas. Para outras, porém, faz parte do quotidiano de

uma cidade de praia. O portal masculino AskMen.com redigiu uma lista das dez melhores cidades de praia, onde areia e ondas são uma parte integral da vida. Veja a lista do portal:

1. Miami, Estados Unidos

As pessoas do jet-set mundial vão a Miami para aperfeiçoar seus bronzeados e dançar até o sol raiar. Além de ser um centro de turismo graças a suas praias, Miami

é um dos portos mais movimentados do país. Melhor praia: situada a apenas 145 quilômetros de Cuba, South Beach é vista como o ícone das praias de Miami. Diante dela se estende a Ocean Drive, com seus bares,

hotéis e restaurantes.

2. Dubai, Emirados Árabes Unidos Construída no deserto para ser uma das cidades de praia mais movimentadas do mundo, Dubai é conhecida por sua arquitectura ousada, estilo chamativo e calor

intenso. Melhor praia: o turismo de Dubai se baseia fortemente em suas belíssimas praias,

como a Jumeirah Beach.

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3. Barcelona, Espanha Misto fascinante de arquitectura, compras e vida nocturna, Barcelona fica às

margens do Mediterrâneo e tem mais de 4 quilômetros de fantásticas praias de areia branca.

Melhor praia: a marca registrada da cidade é a Barcenoleta, que atrai até 7 milhões de pessoas por ano.

4. Rio de Janeiro, Brasil

Poucas cidades giram em torno de suas praias tanto quanto faz o Rio. Com seu mundialmente famoso Carnaval, os cariocas seguem um estilo despojado, sem

afectações e adoram calçar chinelos de dedo para ir à praia. Melhor praia: a famosa Copacabana, que se estende por quatro quilómetros entre

a av. Princesa Isabel e o Posto Seis, tem um clima de requinte casual praieiro.

5. Cidade do Cabo, África do Sul Cidade em que a riqueza exagerada convive lado a lado com a miséria total, a

Cidade do Cabo subiu nos rankings turísticos nos últimos anos, tornando-se destino frequente de estrangeiros interessados numa vida melhor sob o sol.

Melhor praia: a Clifton Beach é uma das mais glamourosas da Cidade do Cabo. A Big Bay e a Little Bay são melhores para a prática de desportos aquáticos, como o

windsurf.

6. Los Angeles, EUA Capital mundial do entretenimento e da cultura popular, Los Angeles também é

conhecida por sua gama estonteante de praias, graças em parte à quantidade de vezes em que elas aparecem em filmes e na televisão.

Melhor praia: embora tecnicamente faça parte do condado de Los Angeles, Santa Monica é de longe a praia mais famosa na região de L.A. Os episódios da série

"Baywatch" eram rodados ali.

7. Brighton, Reino Unido Situada no sul da Inglaterra, Brighton é cheia de história e era a cidade frequentada pelos mods e rockers dos anos 1960. Infelizmente, seu cais pegou fogo. Mas outro

foi construído, com parques de diversão, barracas e fliperamas. Melhor praia: além das centenas de pubs e clubes, a praia de pedrinhas é a maior atração de Brighton e é recoberta de cadeiras de praia listradas em vermelho e

branco.

8. Sydney, Austrália Não faltam coisas para se fazer em Sydney, com sua arquitectura marcante, que

inclui marcos como a Sydney Opera House e a ponte do porto da cidade, uma vida nocturna dinâmica e abundância de beleza natural. Mas algumas das maiores

atracções são sem dúvida suas praias. Melhor praia: Bondi Beach é a extensão de areia mais fotografada da Austrália.

Famosa por suas ondas, óptimas para o surf.

9. Mumbai, Índia Mumbai é capital financeira, comercial, industrial e cinematográfica da Índia, mas

outro ponto de interesse é, claro, a praia. A Juhu Beach, a pouca distância do

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centro da cidade, tem os melhores hotéis de Mumbai. Melhor praia: Ladeada pela avenida Marina Drive, no lado ocidental da cidade,

Chowpatty Beach é a mais carismática da cidade.

10. Veneza, Itália Em função dos canais, das gôndolas e da belíssima arquitectura de Veneza, as

praias da cidade frequentemente ficam em segundo plano. Mas a romântica cidade italiana na realidade abriga algumas das praias bonitas menos comentadas da

Europa, onde natureza e história se encontram. Melhor praia: o Lido fica a apenas dez minutos das multidões de turistas que se

reúnem em volta da Praça São Marcos. É uma ilha de 17 quilômetros que se estende entre o mar aberto e a lagoa.

Fonte: Yahoo Notícias

NEM TANTO MAR NEM TANTO TERRA, PRAIA

Veja a cartilha Recursos da Bandeira Elementar para a indicação inicial

dos potenciais dos países, particularmente do Brasil. RECURSOS PROPAGANDÍSTICOS

1. praias; 2. hinterland; 3. fazendas; 4. cidades;

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5. pessoas; 6. outros. O que estou propondo é esforço conjunto (todos engajados):

ESFORÇOS DAS PESSOAS ESFORÇOS DOS AMBIENTES indivíduos cidades-municípios

famílias estados grupos BRASIL

empresas mundo (sempre haverá quem goste do país) O CONVENCIMENTO POLÍTICO 1. dos juízes do Judiciário; 2. dos políticos do Legislativo: 2.1. dos vereadores; 2.2. dos deputados estaduais; 2.3. dos deputados federais e senadores; 3. dos governantes do Executivo: 3.1. prefeitos; 3.2. governadores; 3.3. presidente; 4. dos empresários; 5. dos trabalhadores (contando apenas esses, são dezenas de milhões

para “vestir a camisa” literalmente) VESTINDO A CAMISA (PEA: População Economicamente Ativa: quase 80 milhões de camisas x quase 400 dias por ano: 32 bilhões de veiculações por ano, se o governo quiser, ou qualquer fração disso)

No caso especifico do Brasil, a população ativa soma aproximadamente 79 milhões de pessoas ou 46,7%, índice muito baixo, uma vez que o restante da população,

cerca de 53,3%, fica à mercê do sustento dos economicamente ativos. Em diversos países o índice é superior, aproximadamente 75% atuam no setor produtivo.

No Brasil, os homens representam 58% e as mulheres 42% daqueles que desenvolvem atividades em distintos setores da economia.

ESTUDANTES BRASIL-PINTADOS (não só as coisas boas devem ser propagandeadas, as ruins também, para vermos se as podemos consertar) 1. do ensino fundamental; 2. do segundo grau; 3. universitários; 4. mestrandos; 5. doutorandos; 6. pós-doutorandos:

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Independe de politicamente o Brasil ir pela esquerda, pelo centro ou pela direita interessa a todos o país-nação SER MAIS e não ser menos.

Esse processo, você sabe, é o de tornar negativo o negativo, quer dizer, tornar positivo; é o de inverter o negativismo antinacional que acorrenta o Brasil há séculos, é o de acabar com o negativismo antipatriótico sem implantar o ufanismo xenofóbico, a ojeriza ao estrangeiro. É o de receber todos os brasileiros e todos os estrangeiros para uma grande festa.

O nacionalismo, a superafirmação do nacional é eminentemente errada, assim como o contrário também é, com o agravante de nesta versão estarmos nos auto-flagelando, burrice ainda maior.

Capítulo 5 Montanhas

Quando você inverte os sinais o negativo fica positivo e o super-

negativo fica super-positivo. No Brasil há uma tendência de suspirar pelas montanhas muito altas,

pela neve, pela história antiga e tudo não possuído. Se pensarmos direito e tomarmos como unidade de medida subir o tanto que não nos faça bufar e resfolegar (não sei qual unidade seria essa), digamos 10 metros de altura, podemos para as maiores montanhas nossas (vamos supor 3.000 metros) construir 300 mapas de 10-em-10 metros e ver que porções do país se encaixariam neles: poderíamos ser capazes, em qualquer ponto, de – subindo ou descendo 10 metros – ver o que está um pouco acima ou um pouco abaixo nas redondezas.

MUNDO CONFORTÁVEL vizinhança logo acima 10 m para cima

onde estivéssemos 10 m para baixo vizinhança logo abaixo

PARA QUÊ QUERERÍAMOS MONTANHAS NAS QUAIS NÃO PODEMOS SUBIR? (e onde existem vários desconfortos)

exemplos das mais altas As 10 maiores montanhas do mundo

March 24, 2010 Uma montanha é uma espécie de Geografia que está localizada no ponto de pico

ou ponto mais alto e se estende acima do terreno plano. Confira as 10 maiores montanhas do mundo , até o momento, já que elas estão em constante

transformação. 10. Annapurna - Nepal

A décima maior montanha da terra é encontrada no Nepal, com uma altitude de

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26.545 pés e 8.091 metros. 9. Nanga Parbat – Paquistão

Nanga Parbat é a nona montanha mais alta da Terra, que está localizada no

Paquistão, nas alturas de 8.125 e 26.758 metros. É uma das mais perigosas e mortais da terra.

8. Manaslu – Nepal

Manaslu é a oitavo mais alta montanha do mundo, e está localizada em Mansiri

Hima no Himalaia nepalês com uma altitude de 8.163 m (26.758). 7. Dhaulagiri - Nepal

Dhaulagiri figura sobre o número sete na lista das dez mais altas montanhas do mundo, e está localizado no Nepal central norte e agora tornou-se o ponto de articulação dos turistas e montanhistas. Sua altura é de 26.794 pés, ou 8.167

metros. It também é chamado de White Mountains por ser um dos oito “thousanders”.

6. Cho Oyu - Nepal / Tibete

Cho Oyu é a sexta montanha mais alta do mundo, e está localizada no Himalaia, na fronteira, que se situa entre a China e o Nepal, esta montanha é também conhecida como “Deusa Turquesa” em tibetano. A altura é esta montanha é de 26.906 pés ou

8.201 em metros. 5. Montanha Makalu – Nepal / Tibete

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Montanha Makalu é a quinta montanha mais alta da Terra, com uma altitude de 27.765 metros, 8.463 metros, tem nomes oficiais em diferentes línguas . Ele está

situado na fronteira que liga Nepal e China. 4. Mountain Lhotse – Nepal

Lhotse tem dois nomes diferentes, um oficial de Lhotse, no Nepal e Lhozê em

língua chinesa. É a quarta montanha mais alta do mundo, surpreendentemente ela está ligada ao Everest . Sua altura é 8.511 m (27.940 pés).

3. Kangchenjunga Montanha – Nepal / Índia

Kangchenjunga é a terceira montanha mais alta do mundo, cuja altura é de 8.586

metros (28.169 pés). Se tentarmos descobrir os significados desse complexo nome Kangchenjunga, não é de admirar que o significado é bastante semelhante com um nome de história, significando ”Os Cinco Tesouros das Neves”, este nome é

atribuído a esta montanha, pois é abençoado com cinco tesouros de Deus que são prata, ouro, pedras preciosas, grãos e livros sagrados.

2. K2 (Mount Godwin Austen) – Paquistão

Esta monyanha tem altura medida de 8.611 m (28.251 pés), que também está

situado na fronteira como o Monte Everest e se conecta com os outros países . A alpinistas famosos que se arriscam a subir a montanha no verão, mas no inverno

acho que ninguém se atreve de escalada.

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1. Monte Everest – Nepal / Tibete

Everest ou o Monte Everest é a montanha mais alta do mundo, é também sabe como Sagarmatha, tem nomes diferentes em linguagens diferentes. A altura da

montanha é 8.848 ( 29.029 ft) NOSSAS MONTANHAS E MORROS (no ES há varias de média altura)

Pico da Neblina, AM

Pico da Bandeira, divisa MG/ES

Itabira, Cachoeiro de Itapemirim, ES

Dedo de Deus, RJ

O MOTE DAS PROPAGANDAS É ABRIR OS OLHOS DA MENTE, FAZER QUERER (no início o Cabo da Boa Esperança foi chamado por Bartolomeu Dias de Cabo das Tormentas, antes de Dom João II mudar o nome; Manhattan não passava de pântano a perder de vista)

Por ordem de D. João II, o Cabo das Tormentas, passou a ser chamado de Cabo da Boa Esperança, pois, a partir dali havia um mundo novo.

Bartolomeu Dias deu-se conta então que passara pelo extremo sul da África, o cabo que, por conta da tempestade, ele havia chamado de cabo das Tormentas. O rei dom João II viu a novidade com outros olhos e mandou mudar o nome para Boa

Esperança. Afinal, uma expedição portuguesa provara que havia um caminho alternativo para o comércio com o Oriente.

Marinheiro experiente, o primeiro a chegar ao Cabo das Tormentas, como o batizou em 1488 (chamado assim pois lá encontrou grandes vendavais e tempestades), um dos mais importantes acontecimentos da história das

navegações.

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Manhattan já foi mangue

Fortaleza ainda é mangue

Recife já foi mangue

independente de onde isso seja um dia vai

ser cidade Até os pobres e miseráveis sabem disso, porque seus bairros

começam como Boa Vista, Vale Esperança, São Salvador.

Capítulo 6 Hinterland

Inter-land, terra-interior. Tudo que esteja um metro para dentro da linha do mar é hinterland,

mas assim é considerada apenas as terras sem fronteira com os oceanos. SEM SAÍDA PARA O OCEANO

PAÍSES

Estados sem saída para o mar são: Goiás

Minas Gerais Mato Grosso

Tocantins Mato Grosso do Sul

Rondônia Acre

Amazonas Roraima

Aqui o desafio já é outro, saber como eles resolveram o problema de não terem praias: o que estou dizendo é que sempre podemos valorizar, podemos ver a solução no problema. Em Cachoeiro de Itapemirim, ES, o problema eram as montanhas, muitas delas, agora base da produção de mármore e granito. A solução é conexa com o problema.

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Capítulo 7 Amazônia e Pantanal

DUAS JÓIAS EXTRAORDINÁRIAS 1. AMAZÔNIA

2. PANTANAL

O P A N T A N A L

S Á B A D O , 1 0 D E M A I O D E 2 0 0 8

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Maior planície inundável de água doce do mundo, o Pantanal espalha-se por 210 mil

km² pelo Brasil, Bolívia e Paraguai – uma área equivalente à Inglaterra e Escócia somados. A parte brasileira, que corresponde a 2/3 do total (ou 140 mil km²), ocupa

parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A abundância de fauna – que inclui 130 espécies de mamíferos, 460 espécies de aves e 260 de peixes – faz da região um dos destinos prediletos por ecoturistas e

pesquisadores em busca de atividades especializadas, como a observação de aves e o turismo científico. A vegetação predominante de savanas abertas facilita o

encontro com animais como jacarés, capivaras, tamanduás e até onças, além de araras, tucanos, tuiuiús e inúmeras aves de menor porte.

Não se trata de um ambiente uniforme. O Pantanal sofre forte influência de outros

ecossistemas brasileiros que o rodeiam, como o Cerrado a leste e a Amazônia ao norte. Este mosaico, que permite dividir a planície em 11 sub-regiões, explica em

parte a abundância e diversidade da fauna associada às diferentes formações vegetais. Outro fator de grande influência são as duas estações do ano

extremamente contrastantes: na época das cheias, geralmente de novembro a abril, grande parte do Pantanal fica coberta por uma extensa lâmina de água. No

restante do ano, quando as chuvas cessam e chega a seca, o ambiente adquire características quase áridas.

A economia pantaneira baseia-se na pecuária extensiva (são cerca de 4 milhões de

cabeças de gado), na pesca e no turismo, além de atividades recentes e que apresentam uma grande ameaça ambiental, como a agricultura em larga escala nas

planícies ao redor e o corte de madeira para produção de carvão utilizado na siderurgia.

Mas não só a natureza é peculiar: a cultura do pantaneiro é bastante diferente daquela que encontramos no restante do país. A colonização efetiva da região

atrasou quase 300 anos em relação ao leste do Brasil, tendo iniciado efetivamente

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no final do Século XVIII. Isto atrasou também o processo de intervenções sobre o ambiente natural. Pela maior proximidade com os países vizinhos do que com os

grandes centros brasileiros, a culinária, a música, o linguajar e a vestimenta de quem vive no Pantanal são um atrativo à parte. A sopa paraguaia e o tereré, a

dança do siriri, a guaiaca e o arreador são alguns dos aspectos interessantes a se conhecer durante uma visita.

TODA GENTE QUE NÃO TEM BRASIL E TODO LUGAR DE ONDE NÃO É 1. 6,8 bilhões (mais de 97 % dos seres humanos); 2. da superfície do planeta 98 % 3. das terras emersas 95 % 4. das terras aproveitáveis não-oceânicas, não-geladas e de um

modo geral não-desérticas 90 %. Isso para o Brasil todo, porque para a Amazônia e o Pantanal é mais

ainda. Em resumo, a Amazônia e o Pantanal são tão raros quanto jóias. Mais ainda, porque tem rica diversidade biológica-p.2.

AVALIANDO A AMAZÔNIA faça você

AVALIANDO O PANTANAL faça você

Capítulo 8 Cidades e Municípios

Antigamente, milênios atrás qualquer cidade de 50 mil habitantes era

considerado um reino independente, tanto assim que eram chamadas de cidades-estado. Mesmo para outras, menores, era assim. Agora existem 5,5 mil cidades no Brasil. Proporcionalmente à população teríamos aqui mais de 36 mil reinos.

AS MAIORES CIDADES DO BRASIL (as regiões metropolitadas são muito maiores, às vezes o dobro)

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algumas cidades tem PIB maiores que países

Algumas das maiores (com 15 milhões ou mais de habitantes na área metropolitana, a caminho de 20 milhões) chegam hoje a 1/5 da população inteira do mundo há alguns milênios (no ano zero eram 300 milhões).

MANCHAS METROPOLITANAS NO BRASIL

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Região Metropolitana de São Paulo

Estado São Paulo

Lei 14 (federal), 94 (estadual) Data da criação 8 de junho de 1973

Número de municípios 39 Cidade sede São Paulo

Características geográficas Área 8.501 km²

População 19.677.506 hab. IBGE/2006

Indicadores IDH médio 0,828 PNUD/2000

PIB R$ 222.244.525 mil IBGE/2002

A Região Metropolitana de São Paulo, também conhecida como Grande São Paulo, reúne 39 municípios do Estado de São Paulo em intenso processo de conurbação. O termo se refere à extensão da capital São Paulo, formando com seus municípios

lindeiros uma mancha urbana contínua. É a quinta maior área urbana do mundo.

Capítulo 9 Produção e Organização

A PROPAGANDA É INTEIRAMENTE PSICOLÓGICA (é feita por psicólogos e endereçada a psicólogos) 1. propaganda de figuras ou psicanálises brasileiras; 2. propaganda de objetivos ou psico-sínteses brasileiras; 3. propaganda de produções ou economias brasileiras:

3.1. propaganda dos produtos da agropecuária-extrativismo brasileiros;

Page 22: Propaganda do Brasil

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3.2. propaganda dos produtos industriais brasileiros; 3.3. propaganda dos produtos comerciais brasileiros; 3.4. propaganda dos produtos dos serviços brasileiros; 3.5. propaganda dos produtos dos bancos brasileiros.

4. propaganda de organizações ou sociologias brasileiras; 5. propaganda de espaçotempos ou geo-histórias brasileiras. DESENVOLVENDO A ALMA DO NEGÓCIO (propagandas inteligentes: se são inteligentes a respeito de tantas coisas, por quê não podem sê-lo a respeito do Brasil e do respeito dos brasileiros por nós mesmos e por nosso país-nação?)

Page 23: Propaganda do Brasil

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Contratar numerosos escritórios, dando oportunidade ao mundo

inteiro, porque simultaneamente nos mostrarão o que vêem de bom de lá para cá. Comprar segundo a eficiência: os propagandistas de quaisquer

escritórios apresentam as propagandas, segundo os temas escolhidos a cada ano ou mês, e os governos se cotizam para pagar.

Eleger os temas. AS TECNARTES A SERVIÇO DO BRASIL 1. tecnartes da visão do Brasil: moda, dança, fotografia, pintura,

desenho, prosa, poesia do Brasil; 2. tecnartes da audição do Brasil: músicas, discursos do Brasil; 3. tecnartes do paladar do Brasil: patas, temperos, bebidas, comidas

do Brasil; 4. tecnartes do olfato do Brasil: perfumaria do Brasil; 5. tecnartes do tato do Brasil: cinema, teatro, arquiengenharia,

esculturação, paisagismo-jardinagem, tapeçaria, urbanismo, decoração do Brasil.

EM ESPECIAL AS MÚSICAS BRASILEIRAS SEU LABORATÓRIO

Ninguém nunca contratou empresas para fazer propaganda de um

país inteiro, mas para tudo tem uma primeira vez, como diz o povo. PROPAGAND’ARTE BRASILEIRA

SEU LABORATÓRIO

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Capítulo 10 6,0 Mil Brasis

Veja, estamos a caminho de seis mil municípios.São muitas

oportunidades, não são? Faça esta multiplicação: 6.000 (municípios) x 200 milhões de pessoas (porque cada uma tem uma visão do que é significativo e muitos desses significados serão realmente úteis).

Serra, domingo, 11 de abril de 2010. José Augusto Gava.

ANEXOS

Capítulo 2 BRIC Brac

BRIC Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Brasil, Rússia, Índia e China

BRIC Brasil

Presidente (chefe de Estado): Luiz Inácio Lula da Silva Presidente (chefe de governo): Luiz Inácio Lula da Silva

Rússia Presidente (chefe de Estado): Dmitry Medvedev

Primeiro-ministro (chefe de governo): Vladimir Putin Índia

Presidente (chefe de Estado): Pratibha Patil Primeiro-ministro (chefe de governo): Manmohan Singh

China Presidente (chefe de Estado): Hu Jintao

Primeiro-ministro (chefe de governo): Wen Jiabao

PIB (PPC) GDP (nominal)

Page 25: Propaganda do Brasil

25

Na economia, BRIC (normalmente traduzido como "os BRICs", "os países do BRIC" ou "os países BRIC") é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia e China, que

destacaram-se no cenário mundial pelo rápido crescimento das suas economias em desenvolvimento. O acrônimo foi cunhado e proeminentemente usado pelo economista Jim O'Neill,[1] chefe de pesquisa em economia global do grupo

financeiro Goldman Sachs,[2] em 2001.[3][4] De acordo com um artigo publicado em 2005, o México e a Coreia do Sul são os únicos países comparáveis com os países

BRIC, mas suas economias foram excluídas inicialmente porque já foram considerados mais desenvolvidas.[5] O Goldman Sachs argumenta que, uma vez que estão em rápido desenvolvimento, em 2050, o conjunto das economias dos BRICs pode eclipsar o conjunto das economias dos países mais ricos do mundo atual. Os quatro países, em conjunto, representam atualmente mais de um quarto da área

terrestre do planeta e mais de 40% da população mundial.[6][7] O Goldman Sachs não argumenta que os BRICs se organizam em um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União

Europeia.[8] No entanto, há fortes indícios de que "os quatro países do BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim convertendo "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica."[9][10] Em 16 de junho de 2009, os líderes dos países do BRIC realizaram sua primeira reunião, em Yekaterinburg, e emitiram uma declaração apelando para o estabelecimento de

uma ordem mundial multipolar.[11] Situação atual

Economia dos BRICs em relação às dos G6.

Os BRIC, apesar de ainda não serem as maiores economias mundiais, estão em processo de desenvolvimento político e econômico e já fazem sentir sua influência -

a exemplo do que ocorreu na reunião da OMC em 2005, quando os países em desenvolvimento, liderados por Brasil e Índia, juntaram-se aos países

subdesenvolvidos para impor a retirada dos subsídios governamentais pela União Européia e pelos Estados Unidos, e a redução das tarifas de importação.

Mas há também muitas diferenças entre eles. Por exemplo: Rússia, Índia e China são grandes potências militares, ao contrário do Brasil, que nunca se engajou em uma

corrida armamentista.

Page 26: Propaganda do Brasil

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Na ONU Dois membros do BRIC (Rússia e China) são membros permanentes do Conselho de

Segurança das Nações Unidas. Os outros dois membros do BRIC (Brasil e Índia), integram as Nações G4, cujo o objetivo é ter um lugar permanente no Conselho de

Segurança das Nações Unidas, conseguindo o apoio de alguns países-membros, mas não tendo o apoio dos países regionais, como o México e a Argentina (contrariando

o Brasil) e o Paquistão (contrariando a Índia). Perspectivas

Relação da projeção do PIB e PIB per capita dos países BRICs e G6 até 2050.

Se considerado como um bloco econômico, em 2050, o grupo dos BRICs já poderá ter ultrapassado a União Européia e os Estados Unidos da América. Entre os países

do grupo haveria uma clara divisão de funções. O Brasil e a Rússia seriam os maiores fornecedores de matérias-primas - o Brasil como grande produtor de alimentos e a

Rússia, de petróleo - enquanto os serviços e produtos manufaturados seriam principalmente providos pela Índia e pela China, onde há grande concentração de

mão-de-obra e tecnologia. O Brasil desempenharia o papel de país exportador agropecuário, sendo que a sua produção de soja e de carne bovina seria suficiente para alimentar mais de 40% da população mundial. A cana-de-açúcar também desempenharia papel fundamental na produção de combustíveis renováveis e ambientalmente sustentáveis - como o

álcool e o biodiesel.[12] Além disso, seria o fornecedor preferencial de matérias-primas essenciais aos países em desenvolvimento - como petróleo, aço e alumínio -,

sobretudo na América Latina e particularmente na área do Mercosul (Argentina, Venezuela, Paraguai, Uruguai), fortemente influenciada pelo Brasil. No entanto,

talvez o mais importante trunfo do Brasil esteja em suas reservas naturais de água, em sua fauna e em sua flora, ímpares em todo o mundo, que tendem a ocupar o

lugar do petróleo na lista de desejos dos líderes políticos de todos os países. O Brasil ficaria em 4º lugar no ranking das maiores economias do mundo em 2050.

A Rússia desempenharia o papel de fornecedor de matérias-primas, notadamente hidrocarbonetos. Mas seria também de exportador de mão-de-obra altamente

qualificada e de tecnologia, além de ser uma grande potência militar, característica herdada da Guerra Fria.[13]

A Índia deve ter a maior média de crescimento entre os BRICs. Estima-se que em 2050 esteja no 3.º lugar no ranking das economias mundiais, atrás apenas de China

Page 27: Propaganda do Brasil

27

(em 1.º) e dos EUA (em 2.º). Além de potência militar, o país tem uma grande população, e tem realizado vultosos investimentos em tecnologia e qualificação da

mão-de obra, o que a qualificaria a concentrar no setor de serviços especializados.[14]

A China deve ser, em 2050, a maior economia mundial, tendo como base seu acelerado crescimento econômico sustentado durante todo início do século XXI.

Dada a sua população e a disponibilidade de tecnologia, sua economia deve basear-se na indústria. Grande potência militar, a China se encontra atualmente num

processo de transição do capitalismo de Estado para o capitalismo de mercado, processo que já deverá estar completado em 2050.[15]

Nada se pode garantir sobre o futuro dos BRICs, pois todos os países estão vulneráveis a conflitos internos, governos corruptos e revoluções populares, mas, se nada de anormal acontecer, é possível prever uma economia mundial apolar, na

qual a idéia de "norte rico, sul pobre" careceria de sentido. Por conta da popularidade da teoria do Goldman Sachs, acabaram sendo cogitadas

outras siglas, como BRIMC (Brasil, Rússia, Índia, México e China), BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e BRIIC (Brasil, Rússia, Índia, Indonésia e China)

incluindo México, África do Sul e Indonésia como nações com igual potencial de crescimento nas próximas décadas. A inclusão da principal economia africana no

grupo pode significar uma importante mudança na ordem mundial - possivelmente, uma outra globalização.

Estatísticas A The Economist publica uma tabela anual de estatísticas sociais e econômicas

nacionais no seu Pocket World in Figures. Os dados da classificação mundial, edição de 2008, quando comparados as economias e países do BRIC fornecem um marco

interessante em relação a bases econômicas da "tese BRIC". Ele também ilustra como, apesar de suas bases econômicas divergentes, os indicadores econômicos dos BRICs são notavelmente semelhantes no ranking global entre as diferentes

economias. Eles também sugerem que, embora argumentos econômicos possam ser feitos para a inclusão do México na "tese BRIC", a possibilidade de inclusão da África do Sul parece consideravelmente mais fraca. Uma publicação da Goldman

Sachs de Dezembro de 2005 explica o porquê do México não estar incluído no BRIC. De acordo com a publicação,[5] entre todos os países analisados, apenas o México e

a Coreia do Sul talvez tenham algum potencial para rivalizar com as economias BRICs, mesmo assim, os analistas da Goldman Sachs resolveram excluir tais

economias da "tese BRIC" por já considerá-las mais desenvolvidas. De acordo com a publicação de 2005, o México seria a quinta maior economia em 2050, à frente da

Rússia. Gigantes globais

Categorias \ Países Brasil Rússia Índia China

Área 5º 1º 7º 3º / 4º

(disputado) População 5º 9º 2º 1º

PIB nominal 8º 11º 12º 3º PIB (PPP) 9º 6º 4º 2º

Exportações 21º 11º 23º 1º Importações 27º 17º 16º 3º

Balança comercial 47º 5º 169º 1º

Page 28: Propaganda do Brasil

28

Consumo de eletricidade 10º 3º 7º 2º BRIC no futuro

As tabelas a seguir listam os 22 países com os maiores PIBs nominais atualmente e as estimativas até 2050.

Produto Interno Bruto (nominal) [2006-2050] (em milhões de US$)[16] Posição

País 2006 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

1 Estados Unidos

13.245.000

14.535.000

16.194.000

17.978.000

20.087.000

22.817.000

26.097.000

29.823.000

33.904.000

38.514.000

2 Japão 4.336.00

0 4.604.00

0 4.861.00

0 5.224.00

0 5.570.000 5.814.00

0 5.886.00

0 6.042.00

0 6.300.00

0 6.677.00

0

3 Alemanha

2.851.000

3.083.000

3.326.000

3.519.000 3.631.000

3.761.000

4.048.000

4.388.000 4.714.000 5.024.000

4 China 2.682.00

0 4.667.00

0 8.133.00

0 12.630.00

0 18.437.00

0 25.610.0

00 34.348.0

00 45.022.0

00 57.310.00

0 70.710.00

0

5 Reino Unido

2.310.000

2.546.000

2.835.000

3.101.000 3.333.000 3.595.000

3.937.000 4.344.000

4.744.000

5.133.000

6 França 2.194.00

0 2.366.00

0 2.577.00

0 2.815.000 3.055.00

0 3.306.00

0 3.567.000 3.892.00

0 4.227.000 4,592,000

7 Itália 1.809.00

0 1.914.000 2.072.00

0 2.224.00

0 2.326.000 2.391.000 2.444.00

0 2.559.00

0 2.737.000 2.950.00

0

8 Canadá 1.260.000

1.389.000

1.549.000

1.700.000 1.856.000 2.061.00

0 2.302.000 2.569.000

2.849.000 3.149.000

9 Brasil 1.064.00

0 1.346.00

0 1.720.00

0 2.194.00

0 2.831.000 3.720.00

0 4.963.00

0 6.631.000 8.740.00

0 11.366.00

0

10 Rússia 982.000 1.371.000 1.900.000

2.554.000

3.341.000 4.265.000

5.265.000 6.320.000

7.420.000 8.580.000

11 Índia 909.000 1.256.000

1.900.000

2.848.000 4.316.000 6.683.00

0 10.514.00

0 16.510.00

0 25.278.00

0 37.668.0

00

12 Coreia do Sul

887.000 1.071.000 1.305.000

1.508.000 1.861.000 2.241.000 2.644.00

0 3.089.00

0 3.562.000 4.083.000

13 México 851.000 1.009.000 1.327.000 1.742.000 2.303.000 3.068.00

0 4.102.000 5.471.000 7.204.000 9.340.000

14 Turquia 390.000 440.000 572.000 740.000 965.000 1.279.000 1.716.000 2.300.00

0 3.033.000 3.943.00

0

15 Indonésia

350.000 419.000 562.000 752.000 1.033.000 1.479.00

0 2.192.000 3.286.00

0 4.846.00

0 7.010.000

16 Irã 245.000 312.000 415.000 544.000 716.000 953.000 1.273.000 1.673.000 2.133.000 2.663.00

0

17 Paquistão

129.000 161.000 206.000 268.000 359.000 497.000 709.000 1.026.000 1.472.000 2.085.00

0

18 Nigéria 121.000 158.000 218.000 306.000 445.000 680.000 1.083.000 1.765.000 2.870.00

0 4.640.00

0

19 Filipinas 117.000 162.000 215.000 289.000 400.000 582.000 882.000 1.353.000 2.040.000

3.010.000

20 Egito 101.000 129.000 171.000 229.000 318.000 467.000 718.000 1.124.000 1.728.000 2.602.000

21 Bangladesh

63.000 81.000 110.000 150.000 210.000 304.000 451.000 676.000 1.001.000 1.466.000

22 Vietname 55.000 88.000 157.000 273.000 458.000 745.000 1.169.000 1.768.000 2.569.000

3.607.000

Page 29: Propaganda do Brasil

29

As cinco maiores economias do mundo em 2050, medidas em PIB nominal (milhões

de USD), de acordo com o Goldman Sachs.[16] Produto Interno Bruto per capita (nominal) [2006-2050][16]

Posição País 2006 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 1 Estados Unidos 44.379 47.014 50.200 53.502 57.446 62.717 69.019 76.044 83.489 91.683 2 Reino Unido 38.108 41.543 45.591 49.173 52.220 55.904 61.049 67.391 73.807 80.234 3 Canadá 38.071 40.541 43.449 45.961 48.621 52.663 57.728 63.464 69.531 76.002

4 França 36.045 38.380 41.332 44.811 48.429 52.327 56.562 62.136 68.252 75.253

5 Alemanha 34.588 37.474 40.589 43.223 45.033 47.263 51.710 57.118 62.658 68.253

6 Japão 34.021 36.194 38.650 42.385 46.419 49.975 52.345 55.756 60.492 66.846

7 Itália 31.123 32.948 35.908 38.990 41.358 43.195 44.948 48.070 52.760 58.545

8 Coreia do Sul 18.161 21.602 26.012 29.868 36.813 44.602 53.449 63.924 75.979 90.294

9 México 7.918 8.972 11.176 13.979 17.685 22.694 29.417 38.255 49.393 63.149

10 Rússia 6.909 9.833 13.971 19.311 26.061 34.368 43.800 54.221 65.708 78.576

11 Brasil 5.657 6.882 8.427 10.375 12.996 16.694 21.924 29.026 38.149 49.759

12 Turquia 5.545 6.005 7.460 9.291 11.743 15.188 20.046 26.602 34.971 45.595

13 Irã 3.768 4.652 5.888 7.345 9.328 12.139 15.979 20.746 26.231 32.676

14 China 2.041 3.463 5.837 8.829 12.688 17.522 23.511 30.951 39.719 49.650

15 Indonésia 1.508 1.724 2.197 2.813 3.711 5.123 7.365 10.784 15.642 22.395

16 Filipinas 1.312 1.688 2.075 2.591 3.372 4.635 6.678 9.815 14.260 20.388

17 Egito 1.281 1.531 1.880 2.352 3.080 4.287 6.287 9.443 14.025 20.500

18 Nigéria 919 1.087 1.332 1.665 2.161 2.944 4.191 6.117 8.934 13.014

19 Índia 817 1.061 1.492 2.091 2.979 4.360 6.524 9.802 14.446 20.836

20 Paquistão 778 897 1.050 1.260 1.568 2.035 2.744 3.775 5.183 7.066

21 Vietname 655 1.001 1.707 2.834 4.583 7.245 11.148 16.623 23.932 33.472

22 Bangladesh 427 510 627 790 1.027 1.384 1.917 2.698 3.767 5.235

Encontros

Líderes dos BRIC em 2009 - Manmohan Singh (Índia), Dmitry Medvedev (Rússia), Hu

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Jintao (China) e Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil). Os países BRIC reuniram-se para a sua primeira cúpula oficial em 16 de Junho de 2009, em Yekaterinburg, Rússia,[17] com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva, Dmitry Medvedev, Manmohan Singh, e Hu Jintao, respectivos líderes de Brasil,

Rússia, Índia e China.[18] Durante a cúpula foram discutidos vários temas relacionados à crise econômica de 2008, tais como comércio internacional, o papel

do dólar como moeda de reserva e sua possível substituição, a participação nos organismos internacionais, entre outros.

Os ministros de Relações Exteriores dos países BRIC já tinham se reunido anteriormente no dia 16 de Maio de 2008, também em Yekaterinburgo.[19]

Uma semana antes da cúpula, o Brasil ofereceu $ 10 bilhões ao Fundo Monetário Internacional. Foi a primeira vez que o país fez um empréstimo desse tipo.[20] O

Brasil já recebeu anteriormente empréstimo do FMI e este anúncio foi tratado como uma importante demonstração da mudança de posição econômica do Brasil. [21] A China e a Rússia também fizeram anúncios de empréstimo ao FMI, de $ 50 bilhões e

US $ 10 bilhões respectivamente. A próxima reunião do grupo deve ocorrer em 2010 no Brasil.[21]

Data País

anfitrião Líder anfitrião Localização Website Notes

1º 16 de Junho de

2009 Rússia Dmitry Medvedev Yekaterinburg

2º 2010 Brasil Luiz Inácio Lula da Silva

Ver também • Brasil como superpotência emergente • China como superpotência emergente • Índia como superpotência emergente • Rússia como superpotência emergente • Países recentemente industrializados

• Mercados emergentes • G20

• Próximos onze • Pacto do ABC • Tigres Asiáticos

• Crescimento demográfico • Organização Mundial do Comércio

• Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul Referências

1. ↑ ÉPOCA, 21 de maio de 2009. 21/05/2009 Entrevista com Jim O’Neill, por João Caminoto.

2. ↑ Goldman Sachs. Global Economics Paper No. 99, Dreaming with BRICs. 3. ↑ Specifically, Jim O'Neill, head of global economic research at Global

Economics Paper No. 99, Dreaming with BRICs and Global Economics Paper 134, How Solid Are the BRICs?

4. ↑ Economist's Another BRIC in the wall 2008 article 5. ↑ a b How Solid are the BRICs? (PDF). Global Economics. Página visitada em

2008-07-18. 6. ↑ http://bricnation.com/?p=24

Page 31: Propaganda do Brasil

31

7. ↑ http://www.investordaily.com/cps/rde/xchg/id/style/801.htm?rdeCOQ=SID-3F579BCE-819F182C

8. ↑ Brazil, Russia, India And China (BRIC). Investopedia. Página visitada em 2008-05-11.

9. ↑ BRICs helped by Western finance crisis: Goldman | Reuters 10. ↑ Russia shows its political clout by hosting Bric summit - Times Online

11. ↑ Halpin, Tony (2009-06-17). "Brazil, Russia, India and China form bloc to challenge US dominance". The Times, 17 June 2009. Retrieved from

http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/us_and_americas/article6514737.ece. 12. ↑ CIA The World Factbook. Brasil

13. ↑ CIA. The World Factbook - Rússia 14. ↑ CIA. The World Factbook - Índia 15. ↑ CIA. The World Factbook - China

16. ↑ a b c "The N-11: More Than an Acronym" - Goldman Sachs study of N11 nations, Global Economics Paper No: 153, March 28, 2007.

17. ↑ First summit for emerging giants. BBC News (2009-06-16). Página visitada em 2009-06-16.

18. ↑ BRIC demands more clout, steers clear of dollar talk. Reuters (2009-06-26). Página visitada em 2009-06-16.

19. ↑ Russia shows its political clout by hosting Bric summit (em inglês). The Times (2008-05-16). Página visitada em 2009-06-29.

20. ↑ Brazil to make $10bn loan to IMF. BBC News (2009-06-11). Página visitada em 2009-06-11.

21. ↑ BRICs vão discutir proposta brasileira de comércio sem dólar. Folha Online Ligações externas

• Dreaming With BRICs: The Path to 2050 (Em inglês - Arquivo PDF) • BRIC Layers - Tech, happiness and infrastruture (Em inglês - Arquivo PDF)

• Blog de Mario Profaca no atual desenvolvimento dos BRICs (Em inglês - HTML) • Artigo da Businessweek sobre as projeções da Goldman Sachs sobre os BRICs

(Em inglês - HTML) • Projeções da CIA (Em inglês - HTML)

• BRICS+G - Growth and Sustainability in Brazil, Russia, India, China, South Africa and Germany (Em inglês)

• Líderes dos BRICs iniciam reunião na Rússia (em português) no UOL Notícias. • Crise acelera predominância econômica dos países do BRIC (em português)

Para seu criador, Bric pode ser ampliado Leo Pinheiro/Valor

Jim O´Neill, diretor de análise econômica global da Goldman Sachs e o responsável pela

criação do termo Bric: o consumo interno nos países do Bric está agora contribuindo significativamente mais do que os EUA

Iván Rothkegel, The Wall Street Journal, de Nova York - VALOR Nos últimos anos, Bric tornou-se uma das palavras da moda do mundo financeiro. A

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sigla para Brasil, Rússia, Índia e China passou a representar o ápice do reequilíbrio de forças econômicas da globalização. Nos próximos 50 anos, esses países iriam se tornar grandes potências mundiais e a economia global não seria dominada apenas

por Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão. A pior crise que o mundo presenciou desde a Grande Depressão, contudo, está

batendo pesado nos Brics e o “Wall Street Journal Americas” considerou que seria o momento oportuno para revisitar o conceito. O Bric ainda é válido ou, assim como a

previsão de que o barril de petróleo chegaria a US$ 250, é outro símbolo dos excessos do mundo dos investimentos antes do colapso do Lehman Brothers?

Para obter as respostas, conversamos com Jim O´Neill, diretor de análise econômica global da Goldman Sachs e o homem que cunhou o termo. Sua resposta: o conceito

é tão válido como nunca, embora possa ser expandido para incluir países como o México ou Indonésia ou excluir outros, como a Rússia. A seguir, trechos editados da

entrevista, feita em 26 de fevereiro: WSJ:Como o sr. chegou ao conceito?

O´Neill: Até 2001, eu era um dos diretores de pesquisa econômica da Goldman Sachs mundialmente. E minha maior especialidade era como economista-chefe de câmbio.

No fim dos anos 90, passei a ficar mais interessado na China e na questão cambial chinesa. Então esse é o primeiro aspecto. Mas muito mais importante nesse

contexto (foi que) por volta de 11 de setembro (de 2001) me tornei o único diretor de pesquisa econômica mundial para a Goldman Sachs. Então eu precisava buscar

aquilo que seria a minha marca. O cara que dividia o posto comigo antes, Gavin Davis, era um pensador econômico excepcionalmente poderoso e estava no cargo antes de eu chegar. Ele liderou a análise cíclica do G7 nos anos 80 e isso é um dos

motivos por que a Goldman se tornou tão bem conhecida. E então eu estava pensando: ‘Como posso fazer algo que tenha o mesmo impacto para nossa firma e nossos clientes?’ Isso era o que estava na minha cabeça. Tudo aconteceu mais ou

menos ao mesmo tempo, quando houve o 11 de setembro, e eu acho que a verdadeira lição do 11/9 para mim, além do horror, foi uma mensagem de que a

globalização tinha de ser diferente. Se eu combinasse aquilo com meu fascínio já forte pela China, foi isso que me levou a sonhar com a expressão Bric.

WSJ: Por que Bric? O´Neill: Escrevi um artigo em novembro de 2001 chamado ‘O mundo precisa de

melhores Brics (soa como a palavra ‘tijolo’, em inglês) econômicos’. É porque três desses países, menos o Brasil, tinham algo fundamentalmente bem diferente

começando a acontecer nos anos 90 e potencialmente no futuro. No caso da Rússia era o fim da União Soviética. No da China era a adoção da economia de mercado. No

da Índia era o boom mundial de tecnologia. E então, com grandes populações nesses três lugares-chave, minha visão era que com a globalização esses três países

iam ser participantes importantes. A grande coisa que coincidiu com isso foi o aparecimento de Lula na cena (internacionalmente). E se você lembrar em 2000,

2001 as pessoas achavam que depois da desvalorização na Argentina o Brasil ia ser um desastre sob Lula. A coisa que chamou minha atenção no Brasil, e foi

completamente subestimada por todo mundo, foi a introdução das metas de inflação (em 1999). Quando vi isso, pensei ‘pera aí, não são apenas esses três países

que serão muito diferentes, se o Brasil for tratar a meta de inflação de maneira séria, o Brasil será diferente’. E pensei, sabe, que o Brasil deveria estar lá também. É

um país de 160 milhões de pessoas, talvez chegando a 200 milhões. O Brasil, se mantiver a inflação sob controle, vai ser uma das maiores economias do mundo.

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WSJ: Por que Bric e não MRIC, com o México em vez do Brasil? O´Neill: Em retrospecto, a coisa que realmente deu um grande impulso ao Bric foi,

dois anos depois, quando fizemos nossa primeira análise de 2050 e mostramos que os quatro países juntos poderiam ser maiores que o G7 em 2036. Então, depois de

dois anos em que (o Bric) se tornou algo enorme, e com muitas pessoas perguntando por que não México, por que não Turquia, escrevemos um grande estudo dizendo como os Brics são sólidos e analisamos por que os próximos 11

países em população não estavam lá. Dos 11, para ser honesto, um deles, o México, tem provavelmente justificativas para ser incluído. Por isso muitas vezes brinco com

as pessoas que talvez eu devesse ter chamado BRICM, com um M de México. WSJ: O conceito pode ser expandido?

O´Neill: Conceitualmente, acho que sim. Digo, por volta de 2005, quando escrevemos um estudo sobre como os Brics eram sólidos, sugeri que o que

realmente constitui um Bric (…) é o seguinte: um país do mundo emergente que tenha o potencial de ter pelo menos 3% do PIB mundial. Isso significa que, se algum

dos atuais quatro Brics não puder realizar seu potencial, talvez ele não devesse (estar lá). Mas também significa que o México tem definitivamente esse potencial e levanta a possibilidade de que países com grandes populações, como a Indonésia,

também possam. WSJ: O sr. acha que, ao longo do tempo, as pessoas começaram a usar o conceito de

uma maneira diferente da que o sr. pretendia? O´Neill: Às vezes. Em 2007 em particular eu estava preocupado que toda a coisa do

Bric estava virando uma febre insustentável no mundo do investimento. Muitas pessoas estavam elaborando fundos Bric. Um banco criou um Brict com um T de

Turquia no fim etc. etc. E as pessoas estavam colocando dinheiro em fundos Bric em 2007, embora a relação entre preço e estimativa de lucro por ação da China e da

Índia fossem mais que o dobro da dos EUA. E isso era claramente, como dissemos na época, insensato.

WSJ: O sr. acha que os Brics, como estão, formam um conceito sustentável? O´Neill: Decididamente. Muita gente tola colocou dinheiro em fundos Bric em 2007

e 2008 e perdeu dinheiro. As pessoas não deveriam se esquecer que, desde que introduzimos a sigla, o índice Bric MSCI ainda está em alta de algo como 120%,

enquanto o S&P 500 está em baixa de uns 20%. Ou seja, são apenas as pessoas que compraram essas coisas quando elas estavam extremamente caras que perderam

dinheiro. Nunca presumimos que nos próximos 30 anos, mais ou menos, esses países sustentariam taxas de crescimento próximas das que vinham crescendo, com

a exceção do Brasil. Nossa premissa para o crescimento chinês é de 5,8%. Nos primeiros sete anos da sigla Bric, a China cresceu quase ao dobro do que

presumimos. Por isso, a grande desaceleração da China não ameaça nem um pouco sua parte no sonho do Bric.

WSJ:E suponho que ao fim do período o sr. leva em conta um crescimento muito mais lento para a China.

O´Neill: Entre 2011 e 2050, ou seja, descartando esta década, temos o seguinte: 4,3% para o Brasil, 5,2% para a China, 6,3% para a Índia e 2,8% para a Rússia. A China vai crescer mais que isso este ano! Quando você olha para o pensamento da moda

atual, as pessoas acham que o descasamento não aconteceu. Se você olha para o consumo interno, há evidências bem claras de que, embora tenha desacelerado um

pouco, o consumo interno nos países do Bric está agora contribuindo significativamente mais do que os EUA, e o tem feito há três anos, para o

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crescimento global. Por isso, não acho que, até agora, esta crise tenha ameaçado nem um pouco o conceito do Bric. Deixe-me acrescentar um ponto controverso. Acho que o fato de os Brics serem sólidos vai ajudar a tirar os EUA desta bagunça

porque vai permitir que as exportações americanas se recuperem e sejam uma parte importante do futuro da economia americana.

WSJ: O fenômeno Bric foi associado com um boom em commodities liderado pela China e pela Índia. Agora, quando a poeira assentar, o que vai acontecer com esse

boom de commodities? Como os Brics vão lidar com isso? O´Neill: De certa maneira, a Índia tem lidado com ela particularmente bem porque a

alta dos preços das commodities não era boa para o país. Você está certo, especialmente no caso do Brasil, claro, que as pessoas associam o Bric com

commodities. Rússia e Brasil são ambos grandes produtores de commodities e China e Índia são ambos grandes importadores de commodities. A grande alta dos

preços de commodities, que se pode argumentar ter sido causada pela China crescendo 12% durante uns três anos, foi realmente boa para Rússia e Brasil, mas na verdade bastante ruim para a Índia, e eu diria que uma possível surpresa este ano,

caso consigamos parar a deterioração da crise de crédito, é que a Índia pode se sair muito melhor mais cedo do que as pessoas pensam. O declínio nos preços das

commodities é um grande fator positivo para a Índia. WSJ: Mas é um grande fator negativo para Rússia e Brasil.

O´Neill: Argumentei durante três anos que não seria possível realmente dizer se Rússia e Brasil justificariam seu status de Bric até que passassem por um períodos

de preços de commodities fracos. WSJ: Então este é um teste maior para Brasil e Rússia do que para Índia e China?

O´Neill: Este não é nenhum teste para China e Índia. É decididamente um teste para Rússia e Brasil. E é um bom teste.

WSJ: Eles passarão? O´Neill: Acho que a evidência no Brasil já é sim. A estrutura macroeconômica de

melhores práticas que Lula adotou sete anos atrás está (…) demonstrando que o Brasil pode lidar com essa crise. O Brasil dos anos 70 aos 90 estaria tão ruim quanto a Rússia. Não estou certo de que a Rússia possa enfrentá-la e temo que não possa.

Até agora, esta crise está demonstrando que a Rússia é dependente demais de commodities.

WSJ: Quando o sr. fala sobre o Brasil conseguindo enfrentar, o que quer dizer? O´Neill: A moeda enfraqueceu, o mercado acionário enfraqueceu, mas

diferentemente de crises brasileiras passadas eles não tiveram de aumentar as taxas de juros para conter a saída de capital, o que é um sinal muito poderoso.

WSJ: Já vimos a China tirar proveito de algumas oportunidades de compra para conseguir acesso a alguns recursos nacionais. O sr. acha que as empresas brasileiras

podem ir ao ataque também? O´Neill: Em minha experiência nos mercados financeiros, e esta é provavelmente a

sexta crise que enfrento, o que define a longevidade e o sucesso das pessoas e empresas é como elas transformam uma crise numa oportunidade. É uma coisa

muito difícil de fazer. Não dá para ignorar ou minimizar os problemas desta crise, mas ao mesmo tempo o melhor momento para expandir é perto do fim de uma

crise. WSJ: O sr. acha que estamos perto do fim da crise?

O´Neill: Desenvolvemos um indicador da crise em outubro, depois que o Lehman quebrou, que consiste numa série de diferentes variáveis do mercado monetário.

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Este indicador está agora (26 de fevereiro) de volta ao nível de quando o Bear Stearns quebrou. Isso me sugere que, embora estejamos obviamente numa

recessão mundial muito severa, a crise financeira está mais perto do fim que do começo.

WSJ:No Brasil, por exemplo, há números contraditórios. Algumas pessoas estão assustadas com os números da produção industrial, mas houve listas de espera para a

compra de alguns carros depois que o governo ofereceu alguns incentivos. O´Neill: A psicologia dos mercados financeiros será sempre a mesma. De algumas

maneiras a comunidade de investimento financeiro é realmente estúpida. As pessoas estão sempre assustadas quando não deviam e estão sempre empolgadas quando deviam estar assustadas. Por que as pessoas estavam comprando fundos de ações do Bric no começo de 2008, quando a valoração das empresas chinesas

era o dobro das americanas? Em segundo lugar, a produção industrial estava realmente fraca no Brasil? É a mesma coisa em qualquer país do mundo. Mas todos esses dados não deveriam surpreender as pessoas, porque refletem o fato de que o

sistema financeiro mundial parou em outubro. Por isso o que você tem de olhar realmente é para o consumidor. Se as pessoas estão começando a gastar um pouco

mais em lugares como o Brasil, e ouvi a mesma coisa na China, isso é realmente importante.

WSJ: Mas as coisas ainda parecem bem feias. A produção está caindo em todas as partes, os EUA não fecharam ainda um plano coerente para lidar com os bancos…

O´Neill: Não digo que a crise econômica tenha acabado, o que estou dizendo é que a intensidade da crise financeira está mais próxima do fim.

WSJ: E o mercado financeiro antecipa a economia real. O´Neill: Sim. Isso sugere para mim que em seis meses os números de produção

industrial serão melhores. Não no mês que vem, em seis meses. A chave para isso tudo é a China. Se a China for melhor no segundo semestre deste ano, o que eu

fortemente acho que acontecerá, então todo o caso do Bric vai voltar a ficar muito popular bem rapidamente.

Capítulo 4 Anexo:Lista das extensões litorâneas dos países

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A "Lista das extensões litorâneas dos países" aqui apresentada tem como base os dados do CIA World Factbook de 2008. A lista é apresentada na ordem decrescente

de extensão litorânea e informa também a superfície total do país (ou ilha, território, etc) e a relação Litoral / Superfície (com a extensão do Litoral em metros

e a Superfície em km2). Essa relação "Litoral / Superfície" (m/km2) é maior, geralmente, para ilhas e para países de litoral muito recortado (ex.: Grécia) e menor

para países muito extensos e de litoral pouco acidentado (ex.: Argentina).

Detalhes São consideradas as extensões litorâneas nos grandes oceanos, no Caribe, nos mares que têm comunicação com oceanos, tais como o Mar Mediterrâneo, Mar

Negro, Mar Vermelho, Mar Báltico, Golfo Pérsico, etc; Ao final da lista estão os países sem saída para o mar ou "interiores"; Antes dessa

listagem são apresentados os quatro países com litoral somente para o Mar Cáspio e/ou Mar de Aral, os quais não têm nenhuma comunicação com oceanos. Esses são

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considerados também como países sem litoral para efeitos de comércio internacional transoceânico.

As medidas para extensões litorâneas dependem muito dos diferentes intervalos de escalas considerados (distância entre pontos do litoral para tomada das

medidas). Quanto menor essa distância, esse intervalo de escala, mais detalhada é a medição e, conseqüentemente, maior é o total de litoral considerado;.[1] Esse

efeito de “amplificação” do total dos litorais é mais significativo em costas mais “recortadas” do que em litorais de contorno mais “suave”. Exemplos: • O Canadá tem um litoral bem acidentado, recortado, como múltiplas enseadas, baías, penínsulas, etc. Se for usado um intervalo de escala de 500 km, o valor total da extensão do litoral será de apenas 20 mil km, menos de

um décimo do que consta da lista aa CIA. • Na Austrália, com seu litoral de perfil suave, sem muitos acidentes

geográficos, o mesmo intervalo de escala de 500 km daria um total de aprox. 12,5 mil km, aproximadamente metade do que consta da listagem CIA

em questão.[2] Os intervalos de escala considerados na lista do CIA World Factbook não são

informados. Também não há certeza de que tenha sido usado um único critério, uma mesma escala, para todos os países listados.

Litorais

Ordem País, território, ilha Área[3]

(km²) Litoral[4] (km)

Relação Litoral//Área (m/km²)

1 Canadá 9.093.507 202.080 22,222 2 Indonésia 1.826.440 54.716 29,958 3 Gronelândia 2.166.086 44.087 20,353 4 Rússia 16.995.800 37.653[5] 2,215 5 Filipinas 298.170 36.289 121,706 6 Japão 374.744 29.751 79,390 7 Austrália 7.617.930 25.760 3,381 8 Noruega 307.442 25.148[6] 81,798 9 Estados Unidos 9.161.923 19.924 2,175 10 Nova Zelândia 268.021 15.134 56,466 11 República Popular da China 9326410 14500 1,555 12 Grécia 130800 13676 104,557 13 Reino Unido 241590 12429 51.447 14 México 1923040 9330 4,852 15 Itália 294020 7600 25,849 16 Brasil 8456510 7491 2.886 17 Dinamarca 42394 7314 172,254 18 Turquia 770760 7200 9.341 19 Índia 2973190 7000 2,354 20 Chile 748800 6435 8,594 21 Estados Federados da Micronésia 702 6112 8706,553 22 Croácia 56414 5835[7] 103.432 23 Ilhas Salomão 27540 5313 192,919 24 Papua-Nova Guiné 452860 5152 11,377 25 Argentina 2736690 4989 1,823 26 Islândia 100250 4988 49,756 27 Espanha 499542 4964 9,937 28 Madagáscar 581540 4828 8,302

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29 Malásia 328550 4675 14,229 30 Estônia 43211 3794 87,802 31 Cuba 110860 3735 33,691 32 Svalbard 61020 3587 58,784 33 Bahamas 10070 3542 351,738 34 Vietname 325360 3444[8] 10,585 35 França 545630 3427[9] 6,281 36 Tailândia 511770 3219 6,290 37 Suécia 410934 3218 7.831 38 Colômbia 1038700 3208 3,088 39 Somália 627337 3025 4,822 40 Venezuela 882050 2800 3,174 41 África do Sul 1219912 2798 2,294 42 Ucrânia 603700 2782 4,608 43 Arábia Saudita 2149690 2640 1,228 44 Vanuatu 12200 2528 207,213 45 Polinésia Francesa 3660 2525 689,891 46 Coreia do Norte 120410 2495 20,721 47 Panamá 75990 2490 32,767 48 Moçambique 784090 2470 3,150 49 Egito 995450 2450 2,461 50 Irã 1636000 2440[10] 1,491 51 Peru 1280000 2414 1,886 52 Coreia do Sul 98190 2413 24,575 53 Alemanha 349223 2389 6,841 54 Nova Caledônia 18575 2254 121,346 55 Equador 276840 2237 8,080 56 Eritreia 121320 2234[7] 18,414 57 Omã 212460 2092 9,847 58 Mianmar 657740 1930 2,934 59 Iémen/Iêmen 527970 1906 3,610 60 Marrocos 446300 1835 4,112 61 Portugal 91951 1793 19,500 62 Haiti 27560 1771 64,260 63 Líbia 1759540 1770 1,006 64 Angola 1246700 1600 1,283 65 Namíbia 825418 1572 1,904 66 Taiwan (Taiwan) 32260 1566 48,543 67 Palau 458 1519 3316,594 68 Marianas Setentrionais 477 1482 3.106,918 69 Irlanda 68890 1448 21,019 70 Tanzânia 886037 1424 1,607 71 Sri Lanka 64740 1340 20,698 72 Emirados Árabes Unidos 83600 1318 15,766 73 Costa Rica 50660 1290 25,464 74 República Dominicana 48380 1288 26,623 75 Ilhas Malvinas 12173 1288 105,808 76 Finlândia 304473 1250 4,105 77 Tunísia 155360 1148 7,389 78 Kiribati 811 1143 1.409.371 79 Fiji 18270 1129 61,795 80 Ilhas Feroé 1399 1117 798,427

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81 Saara Ocidental 266000 1110 4,173 82 Paquistão 778720 1046 1,343 83 Jamaica 10831 1022 94,359 84 Argélia 2381740 998 0,419 85 Cabo Verde 4033 965 239,276 86 Nicarágua 120254 910 7,567 87 Gabão 257667 885 3,435 88 Nigéria 910768 853 0,937 89 Sudão 2376000 853 0,359 90 Honduras 111890 820 7,329 91 Mauritânia 1030400 754 0,732 92 Hong Kong 1042 733 703,455 93 Timor-Leste 15007[11] 706 47,045 94 Uruguai 173620 660 3,801 95 Chipre 9240 648 70,130 96 Maldivas 300 644 2146,667 97 Bangladesh 133910 580 4,331 98 Libéria 96320 579 6,011 99 Qatar 11437 563 49,226 100 Gana 230940 539 2,334 101 Quênia 569250 536 0,942 102 Letônia 63589 531 8,351 103 Senegal 192000 531 2,766 104 Costa do Marfim 318000 515 1,619 105 Porto Rico 8870 501 56,483 106 Kuwait 17820 499 28,002 107 Polónia 304459 491 1,613 108 Seychelles 455 491 1.079,121 109 Guiana 196850 459 2,332 110 Países Baixos 33883 451 13,311 111 Camarões 176520 443 2,510 112 Tonga 718 419 583,565 113 Samoa 2934 403 137,355 114 Camarões 469440 402 0,856 115 Serra Leoa 71620 402 5,613 116 Guatemala 108430 400 3,689 117 Turcas e Caicos 430 389 904,651 118 Belize 22806 386 16,925 119 Suriname 161470 386 2,391 120 Guiana Francesa 90000[11] 378 4,200 121 Ilhas Marshall 181 370 2044.199 122 Antilhas Holandesas 960 364 379,167 123 Trinidad e Tobago 5128 362 70,593 124 Albânia 27398 362 13,213 125 Bulgária 110550 354 3,202 126 Guiné-Bissau 28000 350 12,500 127 Martinica 1102[11] 350 317,604 128 Comores[12] 2170 340 156.682 129 Guiné 245857 320 1,302 130 Djibouti 22980 314 13,664 131 Geórgia 69700 310 4,448 132 El Salvador 20720 307 14.817

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133 Guadalupe 1628 306 187,961 134 Guiné Equatorial 28051 296 10,552 135 Israel 20330 273 13,428 136 Líbano 10230 225 21,994 137 Roménia 230340 225 0,977 138 São Tomé e Príncipe 1001 209 208,791 139 Reunião 2510[11] 207 82,470 140 Montenegro 13812 199 14,408 141 Malta 316 197[13] 623,418 142 Síria 184050 196 1,065 143 Singapura 683 196 286,969 144 U.S. Virgin Islands 346 188 543,353 145 Mayotte 374 185 494,652 146 Maurícia 2030 177 87,192 147 República do Congo 341500 169 0,495 148 Bahrein 665 161 242,105 149 Brunei 5270 161 30,550 150 Ilha de Man 572 160 279,720 151 Ilhas Cayman 262 160 610,687 152 Santa Lúcia 606 158 260,726 153 Antígua e Barbuda 443 153 345,372 154 Dominica 754 148 196,286 155 Ilha do Natal 135 139 1029,630 156 São Cristóvão e Nevis 261 135 517,241 157 Wallis e Futuna 274 129 470,803 158 Guam 541 126 232,902 159 Granada 344 121 351,744 160 Benim 110620 121 1,094 161 Ilhas Cook 237 120 506,329 162 São Pedro e Miquelão 242 120 495,868 163 Samoa Americana 199 116 582,915 164 Bermudas 53 103 1943,396 165 Toquelau 10 101 10100.000 166 Barbados 431 97 225,058 167 Lituânia 65300[11] 99 1,516 168 São Vicente e Granadinas 389 84 215,938 169 Gâmbia 10000 80 8,000 170 Ilhas Virgens Britânicas 153 80 522,876 171 Jersey 116 70 603,448 172 Aruba 193 69 357,513 173 Bélgica 30278 66 2,180 174 Niue 260 64 246,154 175 Anguilla 102 61 598,039 176 Santa Helena[14] 122 60 491,803 177 Saint Martin 54 59 1092,593 178 Iraque 432162 58 0,134 179 Togo 54385 56 1.030 180 Ilhas Pitcairn 47 51 1085,106 181 Guernsey 78 50 641,026 182 Eslovênia 20151 47 2,332 183 Macau 28 41 1464,286 184 Palestina 6000 40 6,667

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185 Monserrate 102 40 392,157 186 Tristão da Cunha 201 40 199,005 187 República Democrática do Congo 2267600 37 0,0163 188 Ilha Norfolk 35 32 914,286 189 Nauru 21 30 1428,571 190 Jordânia 91971 26 0,283 191 Ilhas Cocos (Keeling) 14 26 1857,143 192 Tuvalu 26 24 923,077 193 Bósnia e Herzegovina 51197 20 0,391 194 Gibraltar 6.5 12 1846,154 195 Mônaco 1.95 4 2051,282 Relação extensão litorânea / área total do País ou Território (em m/km2) - ver

valores na listagem acima: Maiores (rel. > 2000) em ordem decrescente

• Toquelau (ilhas) • Micronésia (ilhas - país)

• Palau (ilhas - país) • Ilhas Marianas Setentrionais (ilhas)

• Mônaco (país muito pequeno) • Ilhas Marshall (ilhas - país)

Menores (rel. < 0,5) em ordem crescente • República Democrática do Congo

• Iraque • Jordânia • Sudão

• Bósnia e Herzegóvina • Argélia • Congo

Mais de um litoral Países com litoral para mais de um oceano ou mar (não considerados Aral e Cáspio):

• Oceano Pacífico e Mar do Caribe: México, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras (pouco no Pacífico), Guatemala (pouco no Caribe); • Oceano Atlântico e Mar Mediterrâneo: Marrocos, Espanha, França; • Oceano Índico e Golfo Pérsico: Omã, Emirados Árabes Unidos, Irã

• Oceano Índico e Oceano Pacífico: Austrália e Indonésia outros:

• Estados Unidos - Oceano Atlântico, Caribe, Oceano Pacífico, Oceano Ártico • Rússia - Oceano Ártico, Oceano Pacífico, Mar Báltico, Mar Negro

• Canadá - Oceano Atlântico, Oceano Pacífico, Oceano Ártico • Turquia - Mar Negro, Mar Mediterrâneo • Egito - Mar Mediterrâneo, Mar Vermelho

• Arábia Saudita - Mar Vermelho, Golfo Pérsico • África do Sul - Oceano Atlântico, Oceano Índico

• Iemen - Oceano Índico, Mar Vermelho Países - Mar Cáspio e Aral

Têm litoral apenas no Mar Cáspio e/ou Mar de Aral, sem possibilidades para navegação transoceânica.

Ordem País Área

(km²) Litoral

(km) Relação

Litoral//Área

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(m/km²)

1 Cazaquistão 2.669.800 2.964 km - Mar Cáspio e

Mar de Aral. 1,110

2 Turcomenistão 488.100 1.768 km - Mar Cáspio. 3,622 3 Azerbaijão 86.100 713 km - Mar Cáspio. 8,281 4 Uzbequistão 425.400 420 km - Mar de Aral. 0,988

Países sem litoral

Ordem País Área

(km²) 1 Afeganistão 647500 2 Andorra 468 3 Arménia 28454 4 Áustria 82444 5 Burundi 25650 6 Burkina Faso 273800 7 Butão 47000 8 Bielorrússia 207600 9 Bolívia 1084390 10 Botsuana 585370 11 República Centro-Africana 622984 12 Chade 1259200 13 República Tcheca 77276 14 Etiópia 1119683 15 Hungria 92340 16 Kosovo 10887 17 Quirguistão 191300 18 Laos 230800 19 Lesoto 30355 20 Liechtenstein 160 21 Luxemburgo 2586 22 Malawi 94080 23 Moldávia 33371 24 Mongólia 1554731 25 Macedónia 24856 26 Mali 1220000 27 Nepal 143181 28 Níger 1266700 29 Paraguai 397300 30 Ruanda 24948 31 Sérvia 77474 32 São Marinho 61 33 Suíça 39770 34 Eslováquia 48800 35 Suazilândia 17203

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37 Tadjiquistão 142700 38 Uganda 199710 39 Vaticano 0.44 40 Zâmbia 740724 41 Zimbábue 386670

Referências 1. ↑ Quanto menor for a escala considerada, mais detalhada é a “visão” do

litoral e maior é a Escala do mapa. 2. ↑ Google Earth medidas utilizando ferramentas de medição de linhas de

contorno.. 3. ↑ CIA World Factbook: Area.

4. ↑ CIA World Factbook: Coastline. 5. ↑ não inclui cerca de 850 km de litoral no Mar Cáspio.

6. ↑ Inclui os fiordes longos e todos "recortes" do litoral. Não inclui as ilhas litorâneas.

7. ↑ a b Inclui as diversas pequenas ilhas litorâneas. 8. ↑ Não inclui ilhas litorâneas menores.

9. ↑ somente França "metropolitana" (Europa) 10. ↑ O Irã ainda tem 740 km de litoral no Mar Cáspio (sem acesso a oceanos).

11. ↑ a b c d e Número representa a área total, não a área de terras. 12. ↑ Inclui Mayotte administrada pela França.

13. ↑ Não inclui a ilha de Gozo com seu litoral de 56 km.

14. ↑ Não inclui Tristão da Cunha nem Ascensão