projeto_teot

338
R3-2009 Projeto TEOT – SBOT 2010 1 PROJETO TEOT – SBOT 2010 R3 2009

Upload: saulo-segundo

Post on 16-Aug-2015

77 views

Category:

Documents


62 download

DESCRIPTION

TEot

TRANSCRIPT

R3-2009Projeto TEOT SBOT 2010 1 P ROJ E T OT E OT S BOT 2 0 1 0R3 2009 2 Projeto TEOT SBOT 2010 R3-2009 R3-2009Projeto TEOT SBOT 2010 3 "Quando a hora da batalha se aproxima, a hora de se preparar para ela j passou." 4 Projeto TEOT SBOT 2010 R3-2009 R3-2009Projeto TEOT SBOT 2010 5 NDICE NDICE NDICE NDICE TRAUMA8 FRATURA DO RDIO DISTAL8 FRATURA DO ANTEBRAO11 FRATURA DE GALEAZZI14 FRATURA DA DIFISE DO MERO16 FRATURA DA PELVE20 FRATURA DO ACETBULO26 FRATURA-LUXAO DO QUADRIL30 LUXAO DO QUADRIL36 FRATURA DO COLO FEMORAL39 FRATURA TRANSTROCANTERIANA42 FRATURA SUBTROCANTRICA46 FRATURA DA DIFISE DO FEMUR47 FRATURA DO FMUR DISTAL52 LUXAO DO JOELHO55 FRATURA DA PATELA57 FRATURA DIAFISRIA DA TIBIA59 FRATURA DA TIBIA PROXIMAL66 FRATURA DO PILO TIBIAL69 FRATURA DO TLUS71 FRATURA DO CALCNEO74 FRATURA-LUXAO DE LISFRANC76 TRAUMA INFANTIL79 LESO FISRIA79 FRATURA DA EXTREMIDADE PROXIMAL DO MERO NA CRIANA81 FRATURA DO CNDILO LATERAL NA CRIANA87 FRATURA DO ANTEBRAO90 FRATURA DO ANTEBRAO NA CRIANA93 FRATURA DE MONTEGGIA NA CRIANA97 FRATURA DIAFISRIA DO FEMUR NA CRIANA100 FRATURA DO FMUR PROXIMAL NA CRIANA103 FRATURA DIAFOSRIA DA TIBIA NA CRIANA104 ORTOPEDIA PEDITRICA108 SNDROME DA CRIANA ESPANCADA (SD CAFFEY)108 OSTEOGNESE IMPERFEITA111 PARALISIA CEREBRAL113 PARALISIA OBSTTRICA119 MIELOMENINGOCELE122 DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL132 DOENA DE LEGG-CALV-PERTHES142 P TORTO CONGNITO (TALIPE EQUINOVARO CONGNITO)147 6 Projeto TEOT SBOT 2010 R3-2009 ARTROGRIPOSE150 TUMORES SSEOS153 OSTEOSSARCOMA153 OSTEOCONDROMA155 TUMOR DE EWING156 CISTO SSEO159 TUMOR DE CLULAS GIGANTES163 MIELOMA MLTIPLO167 METSTASE SSEA171 ORTOPEDIA GERAL178 OSTEOMIELITE HEMATOGNICA AGUDA178 OSTEOMIELITE CRNICA180 PIOARTRITE185 SNDROME COMPARTIMENTAL187 FRATURA POR STRESS189 LESO MUSCULAR190 DOENA DE PAGET193 COLUNA196 FRATURA DO XIS196 FRATURA E LUXAO DA COLUNA CERVICAL INFERIOR202 FRATURA DA COLUNA TORACO-LOMBAR205 CIFOSE209 ESCOLIOSE210 ESPONDILOLISTESE213 HRNIA DE DISCO219 ESTENOSE LOMBAR224 TORCICOLO CONGNITO227 OMBRO230 FRATURA DA CLAVCULA230 LUXAO ACROMIO-CLAVICULAR233 FRATURA DA ESCPULA236 FRATURA DA EXTREMIDADE PROXIMAL DO MERO240 LESO DO MANGUITO ROTADOR246 COTOVELO249 FRATURA DO MERO DISTAL249 FRATURA DO OLCRANO256 FRATURA DA CABEA DO RADIO259 LUXAO DO COTOVELO261 MO270 FRATURA DO ESCAFIDE270 FRATURA DE BENNET273 DOENA DE KIENBCK274 R3-2009Projeto TEOT SBOT 2010 7 LUXAO PERISSEMILUNAR278 LESO DO TENDO FLEXOR280 LESO DO TENDO EXTENSOR285 LESO NERVOSA291 CISTO SINOVIAL295 MO REUMATIDE296 SINDACTILIA299 MOLSTIA DE DUPUYTREN301 QUADRIL306 NECROSE AVASCULAR DA CABEA FEMORAL306 OSTEOARTROSE DO QUADRIL309 JOELHO316 LESO DO LCA316 OSTEOARTROSE DO JOELHO319 OSTEONECROSE DO JOELHO322 P325 HLUX VALGO325 INSUFICINCIA DO TIBIAL POSTERIOR (ADQUIRIDA DO ADULTO)329 P CAVO332 RUPTURA DO TENDO CALCNEO334 COALIZO TARSAL336 P REUMTICO P DIABTICO 8 Projeto TEOT SBOT 2010 R3-2009 Trauma Trauma Trauma Trauma Fratura do rdio distal Bernardo Acometempreferencialmente3 picosde faixaetria:5 14anos, homensabaixodos 40 anos e mulheres acima dos 50 anos. Osmecanismosdelesovariamdesdetraumasdealtaenergia,acomentendo pacientesjovensegerandofraturasintraarticulares,mecanismosdebaixaenergia, acometendo pacientes mais idosos. Observarnoexamefsicoasdeformidadesemdorsodegarfoougarfodepratana maioriadasvezes.Avaliarasfunesdostendesextrnsecoseintrnsecos, neurolgica(principalmente nervo mediano) e vascular. Radiografias: AP, P, lateral da fossa do semilunar e com trao. Parametros radiogrficos:Comprimento radial: 11mm Tilt volar: 11o Inclinao ulnar: 22o CLASSIFICAO UNIVERSAL (modificada por Gartland) AO/ASIF Frykman Thomas (Goyrand-Smith) Melone Universal(Rayhack) Tipo I: extra-articular sem desvio Tipo II: extra-articular com desvio A: redutivel, estavel B: redutivel, instavel C: irredutivel Tipo III: intra-articular sem desvio Tipo IV: intra-articular com desvio A: redutivel, estavel B: redutivel, instavel C: irredutivel D: complexa AO/ASIF R3-2009Projeto TEOT SBOT 2010 9 A - extra-articular 1-fx da ulna, radio intacto 2-fx radio simples 3-fx radio complexa B - articular parcial 1-sagital 2-rebordo dorsal(Barton) 3-rebordo volar(Barton) C - articular completa 1-articular e metafisaria simples 2-articular simples e metaf complexa 3-articular e metafisaria complexas Frykman Tipo I: extra-articular sem fx ulna Tipo II: exta-articular com fx ulna Tipo III: intra-articular radiocarpica sem fx ulna Tipo IV: intra-articular radiocarpica com fx ulna Tipo V: intra-articular radioulnar sem fx ulna Tipo VI: intra-articular radioulnar com fx ulna Thomas (Goyrand-Smith) Tipo I: extra-articular (Smith) Tipo II: intra-articular dorsal Tipo III: intra-articular radiocarpica volar (Barton) Fernandez/Palmer(mecanismo de leso) 10 Projeto TEOT SBOT 2010 R3-2009 I: Angulao II: Cisalhamento III:Compresso IV: Avulso V: Fraturas combinadas Melone Tipo I: Fraturas estveis sem desvio Tipo II: Instaveis, Die Punch. Com desvio e cominuio dos crtex anterior e posterior. II A: Redutiveis II B: Irredutiveis Tipo III: Fratura Spike Cisalhamento. Instavel. Tipo IV: Frauta Split.Instavel. Podendo ter rotao dos fragmentos palmares e distais. Tipo V: Exploso CRITRIOS DE INSTABILIDADE DE Lafontaine, 1989 Desvio dorsal maior que 20o Cominuio dorsal Fratura intraarticular Idade >60 anos Fx cominuta Fx associada da ulna Intensidade do encurtamento radial(Altissimi, 1994) Se presente trs ou mais critrios so altamente indicativos de instabilidade, necessitando estabilizao cirrgica. A gravidade do encurtamento radial o fator mais indicativo de intabilidade da fratura. PARAMETROS DE REDUO DA FRATURA COM BOA QUALIDADE Encurtamento radial 30) 12-A3 Transverse (2,5cm sem leso do SI post CAP 3 ruptura completa da SI c/ desloc. lateral. -CVdistase da snfise com deslocamento vertical em geral pela SI, ocasionalmente pela asa ou sacro. -MC combinao dos padres acima CL+CV mais comum. -TILE AO: -TIPO Aestvel. -A1 Fx no envolve o anel, avulso. -A2 estavel, lx mnima do anel.-A3 fratura do sacro. -TIPO B instvel rotacional. -B1 instabilidade rotao externa OPEN BOOK. -B2 lesao CL unilateral. -B3 lesao CL bilateral ALCA DE BALDE. -TIPO C instvel rotacional e vertical. -C1 unilateral. -C2 vertical de um lado e rotacional do outro. -C3 vertical e rotacional bilateral e fx do acetbulo. 7.tratamento: -Tto conservador: R3-2009Projeto TEOT SBOT 2010 25 -impacto lateral deslocamento 1cm interromper sust. de peso e considerar tto cirrgico. -Tto cirrgico: -FIX EXT. -montagem com 2 ou 3 pinos de 5mm ao longo da crista ilaca anterior espaados de 1cm, ou pino nico supra-acetabular montagem de HANOVER. -e uma fixao ressucitativa e pode ser usada como tto definitivo apenas nas leses anteriores e no na leso posterior instvel. -FIXACAO INTERNA. -asa do ilaco, parafusos de compresso e placas de neutralizao. -abertura da snfise, placa se no houver leso exposta ou cistostomia. -Fx sacrais, parafusos sacroiliacos, placas e barra sacra (esta pode causar compresso neurolgica). -deslocamento sacroiliaco unilateral, parafusuos sacroiliacos ou placa sacroiliaca anterior. -posterior bilateral, parafuso bilateral ou placa SI anterior. -CONSIDERACOES ESPECIAIS: -a colostomia esta indicada para leses expostas anuretais e intestino grosso. -lesoes urolgica 15% e uretrografia excretora na suspeita e indicada pos ressucitacao que e prioridade obviamente. -lesoes neurologidas: L2-L4 mais comum de L5-S1. -Fx sacrais Denis 1- 6% de leso n. 26 Projeto TEOT SBOT 2010 R3-2009 Denis 2- 28% de leso n. Denis 3- 57% de leso n. (mais medial) -Reab: -mobilizacao precoce. -profilaxia para TVP com medidas mecnicas e quimioprofilaxia se hemodinmica permitir. -descarga de peso parcial por 6 semanas e total pos 12 semanas. -lesoes bilaterais instveis descarga parcial de peso pos 12 semanas em geral e reabilitao pulmonar e preponderante. 8.complicacoes: -infeccao incidncia de 0-25% contuso e cisalhamento de tecidos mole aumenta o risco e fix. percutnea e prefervel nestes casos. -tromboembolismo ruptura vascular e imobilismo principais fatores de risco. -consolidacao viciosa pode apresentar dor crnica, distrbios de marcha, discrepncia de MMII, dificuldades para sentar obstruo do trato de sada plvico. -pseudoartrose raratende a ocorre em pacientes mais jovens media de 35 anos, causa dor e comp. ou irritao de nervos, fix estvel com enxerto geralmente so necessrios. Fratura do acetbulo Bernardo As fraturas do acetbulo so fraturas que desafiam na prtica o cirurgio ortopdico. necessrioumacurvadeaprendizadoparalidarcomessasfraturas.Geralmente,nos idososestassociadacomtraumasdebaixaenergia,enquantoquenospacientes jovens, envolvem traumas de alta energia, ocasionando fraturas cominutas,desviadas e associadas com outras leses. Diagnstico Mecanismo de Leso Depende da posio da cabea do fmur: se rodada interna ->fratura da coluna posterior. Se rodada externa -> fratura da coluna anterior. Se abduzida ->face inferior do acetbulo. Se aduzida -> face superior da abbada. Sinais e Sintomas R3-2009Projeto TEOT SBOT 2010 27 Pesquisar leses associadas. Notaralgum grau de rotao ou encurtamento do membro em questo. Exame neurovascular. Avaliaoradiogrfica Acetbulo em Y, visto lateralmente. Braos do Y so as colunas.Coluna Anterior: Vai a crista ilaca at a snfise pbica, incluindo parede anterior. ColunaPosterior:Incisuraisquiticaatramopbicoinferior,incluindoacetbulo, parede posterior e tuberosidade isquitica. REASUPERIOROUDESUSTENTAODOPESO:incluipartedacolunaanteriore posterior, tem sido chamado de abobada ou teto do acetbulo. Exames necessrios: R-x AP, obliqua interna e externa(alar eobturatriz) e TC. RadiografiaAP:Linhaileopectinea(colunaanterior),Linhailioisquiatica(coluna posterior), lbio anterior(parede anterior)e lbio posterior(parede posterior) e gota de lgrima. Obliqua Obturatriz: Coluna anterior(CA) e parede posterior(PP). Obliqua Alar(Iliaca): Coluna posterior(CP)e parede anterior(PA). Sinal do esporo: Fx dupla coluna. CLASSIFICAO Letournel (Simples e Associadas): 28 Projeto TEOT SBOT 2010 R3-2009 Abrangente de Letournel ( AO) Tipo A: Parcialmente articularesA1: PP A2: CP A3: PA e/ou CA Tipo B: Parcialmente articulares transversalmente orientadas B1: Transversa + PP R3-2009Projeto TEOT SBOT 2010 29 B2: Em forma de T B3: Anterior com hemitransversa posterior Tipo C: Articulares completas Acetabulo flutuante C1: Duas colunas variedade alta C2: Duas colunas variedade baixa C3: Duas colunas com invaso da sacroiliaca Obs.: Modificadores que simbolizam os indicadores prognsticos. Armadilhas: Luxao associada, impactao marginal e fratura da cabea femoral. Asfraturasdaparedeposteriornuncadeveroserfixadasapenascomparafusosde compresso. Fraturas em forma de T ocasionam uma ruptura da capsula posterior, diferentemente doqueocorrecomasfraturasanteriorescomhemitransversasposteriores,que geralmente a reduo da coluna anterior reduz a coluna posterior. Fraturadasduascolunas:acetbuloflutuante,separaodoacetbulodoesqueleto axial. Quadrilinstvel:acomentimentodemaisde40%daPP,fraturasenvolvendodesvios dareadesustentaodopeso(posterioresuperior),dorexcessivaquando flexionado ou apresentar luxavel com 100 de flexo e 10 de aduo sob anestesia. TRATAMENTO: Cirurgico: quando se tem instabilidade do quadril, fraturas deslocadas que atravessam aabobadadesustentaodopeso(AngMatta