projeto_tÉcnico_plano de manejo_e_conservaÇÃo_da apa baia negra

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PPLLAANNOO DDEE TTRRAABBAALLHHOO

PPLLAANNOO DDEE MMAANNEEJJOO AAPPAA BBAAÍÍAA NNEEGGRRAA

LLAADDÁÁRRIIOO--MMSS

JJUUNNHHOO -- 22001133

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PLANO DE MANEJO APA BAÍA NEGRA

ÍNDICE

I. OBJETIVO

II. ABRANGENCIA III. JUSTIFICATIVA IV. METODOLOGIA V. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS VI. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS, ATIVIDADES, PRODUTOS, PRAZOS E

PORCENTAGENS DO VALOR DO CONTRATO. VII. APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DOS PRODUTOS VIII. DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE EXECUÇÃO IX. RELATÓRIO FINAL X. CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO XI. BIBLIOGRAFIA XII. ANEXOS

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I. OBJETIVO A elaboração de Plano de Manejo Participativo deve considerar as seguintes diretrizes

I. a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade ambiental da Unidade; II. a transparência dos processos de gestão das Unidades e a adequação a cada

realidade local; III. o reconhecimento, a valorização e o respeito à diversidade socioambiental e

cultural das populações tradicionais e seus sistemas de organização e de representação social.

IV. o reconhecimento de que os territórios tradicionais são espaços de reprodução

social, cultural e econômica das populações tradicionais; V. a promoção dos meios necessários e adequados para a efetiva participação das

populações tradicionais nos processos decisórios e seu protagonismo na gestão da Unidade;

VI. a valorização e integração de diferentes formas de saber, especialmente os

saberes, práticas e conhecimentos das populações tradicionais;

VII. a busca pela melhoria da qualidade de vida das populações tradicionais, o acesso aos serviços básicos e a cidadania, respeitando-se suas especificidades e características sócio-culturais.

Serão considerados na elaboração do Plano de Manejo Participativo:

a. a estrutura de gestão da Unidade b. a infraestrutura necessária; c. o Plano de Utilização; d. o zoneamento da área; e. a zona de amortecimento; f. análises de cenários; g. programas de sustentabilidade ambiental e socioeconômica da Unidade.

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II. ABRANGÊNCIA

Ladário é um município brasileiro do estado de Mato Grosso do Sul banhado pelo Rio Paraguai, encontrando-se, portanto na bacia do Rio Paraguai. Esta bacia compõe o grande sistema hidrológico Paraguai, Paraná e Prata o sistema Platino, que forma uma via fluvial de três mil milhas, ou 4.827 Km, integrando áreas territoriais do Brasil, Bolívia e Paraguai. Seu único vizinho é Corumbá, pois fica inteiramente dentro da área deste município. Juntas, Corumbá e Ladário somam 118.865 habitantes. Foi fundada em 02 de setembro de 1778 e elevada a município em novembro de 1953.

Características geográficas

Área 342,509 km²

População 20.776 hab. est. 2010

Densidade 51,9 hab./km²

Altitude 114 metros

Clima Tropical

Fuso horário UTC-4

O Porto de Corumbá/Ladário é um dos maiores portos fluviais do Brasil e o maior porto da região Centro-Oeste do Brasil, nele encontra-se o terminal de minério da Sobramil, com um cais de 65m de comprimento para atracação de empurradores e chatas. Este porto fluvial movimentou, no cais público, 120.858t de carga e, fora do cais, 1.927.231t, que responderam, respectivamente, por 6% e 94% do total do porto, 2.048.089t. As principais cargas movimentadas no porto foram:

No cais público:

Nas outras navegações (fluvial): Cargas desembarcadas – Granel sólido: minério de ferro 102.251t, minério de manganês 97.674t, ferro silício manganês 2.302t, ferro gusa 3.947t. Carga geral: reses 6.684t. Cargas embarcadas – Granel sólido: minério de manganês 97.674t, minério de ferro 102.251t, liga de ferro, silício e manganês 2.302t, ferro gusa 3.947t e outras cargas.

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Fora do cais:

Nas outras navegações (fluvial): Cargas desembarcadas – Granel sólido: trigo 35.408t. Carga geral: gesso 1.510t. Cargas embarcadas – Granel sólido: minério de ferro 1.552.107t, farelo de soja 179.135t, soja em grãos 52.506t. Carga geral: cimento 93.843t, açúcar 12.290t e outras cargas 732t.

Os efluentes líquidos destas cidades são lançados “in natura” no rio Paraguai, aumentando os focos de transmissão de doenças e afetando a qualidade hídrica. A leishmaniose visceral ou sistêmica e a verminose são as principais doenças que afetam o nível de saúde da população local. No tocante à verminose, a alta ocorrência de parasitas intestinais é transmitida pela água, em função da precariedade de infra-estrutura sanitária existente. O maior número de casos de verminose concentra-se nas populações ribeirinhas. Os danos ambientais produzidos pelo aumento da quantidade de matéria orgânica nos sedimentos e em soluções no meio líquido (esgoto, lixo e erosão) provocam um deplecionamento no teor de oxigênio dissolvido, com conseqüências imediatas sobre a flora e a fauna existente, bem como sobre a possibilidade de uso da água para consumo humano.

Figura I – APA Baía Negra - Prioridade para conservação – MMA

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III. JUSTIFICATIVA

Considerando que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações, conforme determina o artigo 225 da Constituição Federal;

Considerando que para assegurar a efetividade desse direito compete ao Poder Público preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais das espécies e dos ecossistemas, nos termos do disposto no artigo 225, § 1º, I, da Constituição Federal e no artigo 194, IX, da Constituição do Estado;

Considerando que o Estado de Mato Grosso do Sul, e o município de Ladário, concorrentemente, deve realizar o planejamento e o zoneamento ambiental, considerando as características regionais e locais, como preconiza o artigo 194, XXI, da Constituição do Estado;

Considerando que a proteção da quantidade e da qualidade das água necessariamente deve ser levada em consideração quando da elaboração de normas legais relativas a defesa do solo e demais recursos naturais e ao meio ambiente.

Considerando que a atividade econômica, o uso e ocupação do solo, a atividade agrícola; mineraria e pesqueira, devem desenvolver-se de maneira estável e harmônica com o meio ambiente ecologicamente equilibrado, nos termos do disposto no artigo 170, VI, da Constituição Federal.

Considerando que nas áreas de proteção ambiental devem ser estabelecidas normas limitando ou proibindo atividades que possam comprometer, impedir ou dificultar a conservação e a recuperação ambiental, nos termos do fixado no artigo 9º da Lei federal nº 6.902, de 27 de abril de 1981;

Considerando a Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que estabelece o SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação, entre as quais as APAs – Áreas de Proteção de Ambiental e a forma de gestão das mesmas (em especial, art. 15 e 27); Nestes termos justifica-se a elaboração e desenvolvimento Plano de Manejo para a APA BAÍA NEGRA

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FIGURA 2- Vista aérea da região da APA BAÍA NEGRA / CODRASA

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IV. METODOLOGIA O Plano de Manejo deverá ser elaborado com ênfase na sistematização e análise de informações disponíveis sobre a Unidade e a realização de trabalhos participativos com a população da área, visando a gestão e ordenamento do uso sustentável dos recursos naturais e proteção dos meios de vida e cultura das populações tradicionais. Fase 1 do Plano de Manejo Participativo entende-se o documento construído a partir da compilação e análise de informações disponíveis sobre a unidade, atualização ou elaboração dos planos de utilização, complementado por elementos dos demais conteúdos do Plano de Manejo – como Zoneamento Ecológico, Programas de Sustentabilidade, Análise de Cenários, entre outros - e indicando os estudos e atividades complementares a serem realizados na segunda fase do processo V. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS a) Participar de reuniões programadas na Diretoria de Unidades de Conservação de Uso Sustentável e Populações Tradicionais , com o responsável institucional pelo Plano de Manejo da Unidade com o grupo de trabalho de coordenação do processo e com representantes de outras instituições, conforme programação a ser estabelecida, para planejamento das etapas participativas de elaboração do Plano, definição de estratégias de cadastro da população, divulgação de informações e mobilização social, bem como de articulação de parcerias para a execução das atividades; b) Definir composição e perfil técnico de equipe necessária para executar as atividades planejadas e elaborar termo de referência para contratação dos respectivos produtos; c) Levantar, organizar, sistematizar dados, documentos, relatórios, processos (incluindo estudos de criação) e outros materiais disponíveis sobre a unidade e região onde está inserida para caracterização contemplando aspectos socioambientais e econômicos mínimos, de acordo com os temas estabelecidos no Art. 7 da Instrução Normativa ICMBio Nº. 01/2007: I - contextualização regional; II - aspectos ambientais, diversidade de paisagens e ecossistemas; III – aspectos sócio-econômicos, culturais e institucionais da Unidade; IV – população tradicional beneficiária da Unidade e outros usuários, suas formas de organização e de representações social; V - histórico e formas de uso e ocupação do território;

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VI - práticas produtivas, uso e manejo dos recursos naturais; VII - estado de conservação, principais ameaças, conflitos e impactos ambientais e sociais; VIII - situação fundiária. d) Analisar as informações sistematizadas identificando lacunas de conhecimento, necessidades de aprofundamento de informações e estudos complementares importantes para a gestão da unidade. e) A partir das estratégias definidas no planejamento, organizar e realizar oficinas comunitárias participativas para apresentar e debater os resultados sistematizados nas atividades descritas nos itens “b” e “c”, detalhando com a população da unidade as prioridades para aprofundamento de informações e de realização de estudos complementares; f) A partir das estratégias definidas no planejamento, organizar e realizar trabalhos que promovam debates e a construção dos conteúdos do Plano de Manejo - através de diagnósticos participativos, oficinas, reuniões e outros eventos, utilizando-se de metodologias apropriadas que garantam a participação efetiva da população tradicional da unidade, integrando conhecimentos técnico-científicos e saberes, práticas e conhecimentos tradicionais; g) A partir das estratégias definidas no planejamento, elaborar ou atualizar o cadastro da população beneficiária da unidade e a caracterização das comunidades/localidades envolvidas, utilizando o modelo de ficha de cadastro mínimo e roteiro para caracterização de comunidades/localidades da DIUSP/ICMBio, sistematizando as informações em banco de dados eletrônico. h) Levantar informações georreferenciadas para subsidiar a elaboração de mapas temáticos sobre a unidade a partir de construções participativas e análises técnicas, abordando aspectos como utilização e intensidade de uso dos recursos, áreas de conflitos, ocupação, localização das comunidades/localidades, classificação de ambientes e zoneamento, entre outros temas definidos no planejamento, incluindo indicativo de zona de amortecimento; i) Sistematizar o resultado dos trabalhos participativos realizados nas atividades listadas anteriormente de acordo com a estrutura de conteúdos proposta para os Planos de Manejo de Reservas Extrativistas no Artigo 5º da Instrução Normativa ICMBio Nº. 01/2007::

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Estrutura de gestão da unidade – propor papéis e competências das associações e outros sistemas de organização e de representação social da população tradicional, do Conselho Deliberativo, do Instituto Chico Mendes e das demais instituições parceiras na gestão da unidade;

Infra-estrutura - propor estruturas físicas necessárias para a administração, demarcação e sinalização, proteção e conservação ambiental da unidade, bem como para a melhoria da qualidade de vida da população tradicional;

Plano de Utilização – estabelecer regras internas construídas, definidas e compactuadas pela população da unidade quanto às suas atividades tradicionalmente praticadas, o manejo dos recursos naturais, o uso e ocupação da área e a conservação ambiental, considerando-se a legislação vigente;

Zoneamento da área – propor o estabelecimento de setores ou zonas com normas e regras específicas de uso, manejo e ocupação da unidade, com base na diversidade de paisagens e ecossistemas, na situação fundiária, na tradição e na forma como a população local divide, categoriza e utiliza seu espaço;

Zona de amortecimento – propor elementos para subsidiar a definição de uma área no entorno da Unidade, estabelecida com o propósito de minimizar ameaças e impactos negativos sobre a mesma, considerando as características socioambientais regionais, as atividades existentes e os impactos potenciais na Unidade. Sugerir normas para o seu uso e ocupação e restrições para atividades impactantes;

Análise de Cenários - avaliar elementos do contexto ambiental e sócio-econômico interno e externo à unidade, para identificar oportunidades e ameaças e orientar as escolhas e ações estratégicas para a gestão;

Programas de sustentabilidade ambiental e socioeconômica - propor programas para serem implementados na unidade, apontando e orientando para a elaboração de projetos específicos, com base nas demandas, necessidades e potencialidades identificadas ao longo do processo de construção do Plano de Manejo Participativo, com o objetivo de promover a conservação ambiental, o manejo sustentável dos recursos naturais, valorizar a cultura e melhorar a qualidade de vida da população tradicional.

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j) De acordo com a estratégia definida no planejamento e com os critérios de representatividade estabelecidos ao longo do processo, organizar e realizar evento comunitário participativo final para apresentar o resultado da sistematização para a população da unidade e consolidar a estrutura final do Plano de Manejo. VI. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS, ATIVIDADES, PRODUTOS, PRAZOS E PORCENTAGENS DO VALOR DO CONTRATO A consultoria deverá cumprir as seguintes etapas listadas abaixo e realizar as atividades descritas, apresentando como resultado os produtos especificados nos prazos relacionados :

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ATIVIDADE DESCRIÇÃO PRODUTO PRAZO % DO VALOR DO TDR

1ª ETAPA: PLANEJAMENTO

A. Elaboração do Plano de Trabalho

Conforme programação a ser estabelecida, participar de reuniões e oficinas com a DIUSP para planejamento e capacitação sobre elaboração de Planos de Manejo de RESEX e RDS;

Conforme programação a ser estabelecida, participar de reuniões com o responsável institucional pelo processo de elaboração do plano de manejo - designado pelo ICMBio - da unidade contemplada no contrato;

Conforme programação a ser estabelecida, participar das reuniões do Grupo de Trabalho (GT) de coordenação do processo de elaboração do Plano de Manejo da unidade para planejamento das estratégias e atividades participativas;

Em conjunto com o Grupo de Trabalho de coordenação do Plano de Manejo da unidade, elaborar plano de trabalho que descreva os recursos humanos, financeiros, logísticos, cronograma de execução e parcerias necessárias para elaboração do plano, incluindo estratégia de mobilização social e divulgação das informações;

Conforme programação a ser estabelecida, participar de reuniões com outras instituições para articulação das parcerias para execução das atividades referentes à elaboração do Plano.

Plano de trabalho detalhado aprovado pelo GT de coordenação do processo e pela chefia da UC.

20 dias após a assinatura do contrato

10%

B. Definição de equipe e Elaboração de Termos de Referência

De acordo com o Plano de Trabalho, definir composição de equipe necessária para executar as atividades planejadas e subsidiar elaboração de termo de referência para contratação dos respectivos produtos;

Termos de referência para contratação de equipe elaborados.

2ª ETAPA: ESTUDOS FASE 1

C. Caracterização de aspectos socioambientais e econômicos da unidade e proposta de estudos complementares.

Levantar, organizar, compilar e sistematizar dados, documentos, relatórios, processos (incluindo estudos de criação) e outros materiais e informações disponíveis sobre a área e região para caracterização da unidade, contemplando aspectos socioambientais e econômicos mínimos para caracterização da unidade, conforme os temas estabelecidos no Art. 7 da IN ICMBio Nº. 01/2007;

Organizar arquivo físico e eletrônico com a documentação ou cópias levantadas sobre a unidade e região;

Analisar as informações sistematizadas identificando lacunas de conhecimento, necessidades de aprofundamento de informações e estudos complementares importantes para a gestão da unidade.

Relatório com a caracterização da unidade e análise das lacunas com a indicação de estudos complementares.

Arquivo com a documentação impressa e eletrônica da unidade.

Apresentação para a oficina comunitária.

60 dias após a assinatura do contrato

10%

D. Avaliação participativa da caracterização da unidade e estudos prioritários.

A partir das estratégias definidas no planejamento, organizar e realizar oficina(s) comunitária(s) participativa(s) para apresentar e debater os resultados sistematizados nas atividades anteriores, detalhando com a população da unidade as prioridades para aprofundamento de informações e de realização de estudos complementares.

Relatório circunstanciado das atividades desenvolvidas com registros e consolidação da análise de lacunas e indicação de estudos prioritários.

90 dias após a assinatura do contrato

20%

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3ª ETAPA: CONSTRUÇÃO DO PLANO DE MANEJO PARTICIPATIVO

E. Construção participativa dos conteúdos do Plano de Manejo

A partir das estratégias definidas na etapa de planejamento, organizar e realizar trabalhos que promovam debates e a construção dos conteúdos do Plano de Manejo - através de diagnósticos participativos, oficinas, reuniões e outros eventos, utilizando-se de metodologias apropriadas que garantam a participação efetiva da população tradicional da unidade, integrando conhecimentos técnico-científicos e saberes, práticas e conhecimentos tradicionais;

Os trabalhos devem ser realizados de forma a elaborar ou revisar o plano de utilização e colher subsídios e elementos para proposta de estrutura de gestão da unidade, infra-estrutura necessária, zoneamento da unidade, zona de amortecimento, análise de cenários e programas de sustentabilidade ambiental e socioeconômica.

Relatório circunstanciado sobre as atividades realizadas, devidamente registradas e documentadas.

210 dias após a assinatura do contrato

25%

F. Cadastro da população beneficiária da(s) unidade(s) e caracterização das comunidades/localidades

A partir das estratégias definidas no planejamento, elaborar ou atualizar o cadastro da população beneficiária da unidade/de cada unidade, utilizando o modelo de ficha de cadastro mínimo da DIUSP/ICMBio.

Realizar caracterização e mapeamento das comunidades/localidades da unidade, a partir de roteiro para caracterização mínima disponibilizado pela DIUSP/ICMBio.

Sistematizar as informações em banco de dados eletrônico a ser disponibilizado pela DIUSP/ICMBio.

Relatório circunstanciado sobre as atividades desenvolvidas;

Banco de dados eletrônico atualizado com cadastro de beneficiários de cada UC.

G. Subsídios para elaboração de mapas temáticos e de zoneamento sobre a unidade, incluindo indicativo de zona de amortecimento

Levantar informações georreferenciadas para subsidiar a elaboração de mapas temáticos sobre a unidade a partir de construções participativas e análises técnicas, abordando aspectos como utilização e intensidade de uso dos recursos, áreas de conflitos, ocupação, localização das comunidades/localidades, classificação de ambientes e zoneamento, entre outros temas definidos no planejamento;

Informações georreferenciadas para subsidiar a elaboração de mapas temáticos.

4ª ETAPA: CONSOLIDAÇÃO DO DOCUMENTO DO PLANO DE MANEJO FASE 1

H. Consolidação da proposta de documento para o Plano de Manejo Fase 1 para aprovação comunitária

Sistematizar, para a unidade, o resultado dos trabalhos participativos realizados nas atividades anteriores de acordo com a estrutura de conteúdos proposta para os Planos de Manejo de Reservas Extrativistas de acordo com o Artigo 5º da IN ICMBio Nº. 01/2007:

Proposta de estrutura de gestão da unidade (física e administrativa) Proposta de Infra-estrutura necessária Plano de Utilização - regras de uso e manejo da área e dos recursos Proposta para zoneamento da área Proposta de elementos para subsidiar a definição da Zona de Amortecimento Elementos de Análise de Cenários Propostas de Programas de sustentabilidade ambiental e socioeconômica.

Minuta do documento do Plano de Manejo.

240 dias após a assinatura do contrato

10%

I. Consolidação final do Plano de Manejo Fase 1

De acordo com a estratégia definida no planejamento e com os critérios de representatividade estabelecidos ao longo do processo, organizar e realizar evento comunitário participativo final para apresentar o resultado da sistematização para a população da unidade e consolidar a estrutura final do Plano de Manejo.

Relatório circunstanciado sobre as atividades realizadas com registros;

Apresentação audiovisual do Plano de Manejo.

Plano de Manejo Fase 1 consolidado.

270 dias após a assinatura do contrato

25%

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VII. APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DOS PRODUTOS Os produtos deverão ser apresentados em conteúdo e linguagem compatíveis com a sua destinação, em língua portuguesa, devidamente digitados e formatados conforme padrão ABNT. Os relatórios de cada etapa devem ser disponibilizados em meio impresso e em meio digital, nos formatos .doc e .pdf.

Em todas as páginas impressas dos documentos apresentados deve constar a rubrica do responsável técnico pelos mesmos, com assinatura na página final de toda a equipe envolvida.

As atividades participativas realizadas devem ser devidamente documentadas e registradas através de listas de presenças, atas de reuniões e outros instrumentos, incluindo também registro fotográfico. Deve ser listada a relação dos documentos de referência consultados, de acordo com as recomendações da ABNT e os quadros e tabelas deverão especificar as fontes dos dados.

A documentação levantada sobre a(s) unidade(s) e região em versão impressa e/ou digitais deve ser entregues à administração de cada unidade de conservação e o banco de dados eletrônico atualizado com cadastro de beneficiários da(s) unidade(s) deve(m) ser entregue(s) em formato de arquivo eletrônico à administração da unidade e à administração central do ICMBio. Os produtos devem ser apresentados ao responsável institucional pelo Plano de Manejo da Unidade que encaminhará à Coordenação do FNMA responsável pela temática, acompanhado de parecer técnico e de acordo da chefia da unidade, para análise e aprovação.

Para a aprovação dos produtos a administração da unidade e/ou a administração central do FNMA poderão indicar a necessidade de complementações ou alterações nos mesmos. A aprovação final dos produtos será feita pela Direção do Projeto.

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VIII. DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE EXECUÇÃO As atividades para elaboração dos Planos de Manejo Participativo das Unidades de Conservação Federais devem ser desenvolvidas de acordo com as normas e diretrizes estabelecidas no SNUC, no seu decreto regulamentador e nas Instruções Normativas do ICMBio No. 01 e 02/2008, bem como as recomendações formuladas em documentos específicos pelo ICMBio.

O processo de elaboração do Plano será coordenado por um responsável institucional devidamente designado Conselho Gestor e por um grupo de trabalho (GT) formado preferencialmente no âmbito do Conselho Deliberativo da Unidade (quando existente), composto por membros das populações da unidade. O consultor responderá pela interlocução e articulação com o Conselho Gestor e coordenará o trabalho dos demais componentes da equipe técnica da consultoria, assumindo a responsabilidade pelas articulações, etapas, atividades e produtos a serem apresentados referentes à elaboração do Plano de Manejo.

O planejamento dos trabalhos da consultoria será feito de forma integrada e consoante com as decisões do Grupo de Trabalho de coordenação do processo, através do plano de trabalho resultante do planejamento prévio e ajustes constantes a cada etapa executada.

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IX- RELATÓRIO FINAL

PLANO DE MANEJO APA BAÍA NEGRA

INDÍCE

1. OBJETIVO 2. METODOLOGIA 3. CONTEXTO SÓCIO-AMBIENTAL LOCAL E REGIONAL

3.1 ASPECTOS FÍSICOS . 3.2 ASPECTOS BIÓTICOS 3.3 ASPECTOS ECONÔMICOS

4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA APA 4.1 MEIO FÍSICO 4.1.1 Substrato Rochoso 4.1.2 Relevo 4.1.3 Solos 4.1.4 Recursos Hídricos, Usos e Qualidade da Água. 4.2 MEIO BIÓTICO 4.2.1 Cobertura Vegetal 4.2.2 Fauna Terrestre 4.2.3 Fauna Aquática 4.3 MEIO ANTRÓPICO 4.4.1 Estrutura Fundiária 4.4.2 Atividades produtivas 4.4.4 Infraestrutura 4.4.4 Arqueologia 4.4.5 Aspectos sócio-culturais 4.4.6 Restrições legais a ocupação

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5.0. ANÁLISE INTEGRADA 5.1- POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO AGRÍCOLA, DEMANDAS HÍDRICAS E ERODIBILIDADE DOS SOLOS 5.2 UNIDADES DE TERRENOS E CONDICIONANTES ABIÓTICOS DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES 5.3 PERDAS DE SOLO POR EROSÃO LAMINAR NA APA. 5.4 QUADRO TENDENCIAL

6.0 ZONEAMENTO AMBIENTAL 7.0 PROGRAMAS AMBIENTAIS 9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10.0 EQUIPE TÉCNICA Anexos Anexo 1 – Registros Fotográficos Anexo 2 – Mapas Anexo 4 – Fontes de Financiamento

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X. CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO

LOCAL: LADÁRIO - MS

ITENS DISCRIMINAÇÃO VALOR mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 MÊS 7 MÊS 8 MÊS 9 TOTAL ITENS

(R$)

R$ 22000,0,00 22,000,00

22,000,00

R$ 6000,0,00 6,000,00

6,000,00

R$ 28000,0,00 28,000,00

10,000,00 18,000,00

R$ 56000,0,00 56,000,00

18,666,56 18,666,56 18,666,56

R$ 65000,0,00 65,000,00

9,275,81 9,275,81 9,275,81 9,275,81 9,275,81 9,275,81 9,275,81

R$ 28000,0,00 28,000,00

3,500,00 3,500,00 3,500,00 3,500,00 3,500,00 3,500,00 3,500,00 3,500,00

R$ 65000,0,00 65,000,00

7,222,22 7,222,22 7,222,22 7,222,22 7,222,22 7,222,22 7,222,22 7,222,22 7,222,22

VALOR TOTAL MENSAL R$ 270000,0,00 76,664,59 56,664,59 38,664,59 19,998,03 19,998,03 19,998,03 19,998,03 10,722,22 7,222,22 270,000,00

1 PLANO DE MANEJO APA BAÍA NEGRA

1.3

Caracterização Socio-Econômica da UC

PROJETO DO PLANO DE MANEJO APA BAÍA NEGRA

PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DE LADA´RIO -MS

1.5

1.6

1.7

Avaliação participativa da Caracterização da

UC APA Baía Negra

1.1

Elaboração do Plano de Trabalho UC APA

Baía Negra

1.2

Definição da Equipe

1.4

MESES

OBSERVAÇÃO:

Plano de Manejo da UC APA Baía Negra

Elaboração Participativa do conteúdo do

Plano de manejo da UC

Consolidação da proposta de Plano de

manejo da UC APA Baía Negra

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XI . BIBLIOGRAFIA

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ENDANG

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ANEXOS

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QUADRO TENDENCIAL

ZONEAMENTO AMBIENTAL

REFERÊNCIAS