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EDIÇÃO Nº 004/2015 SETEMBRO Projetos do PAM são incorporados no Plano Plurianual do governo estadual Apenas nas áreas de transportes e recursos hídricos, 30 propostas foram contempladas O próximo Plano Plurianual (PPA 2016-2019) do governo do Estado de São Paulo incorporou 40 projetos previstos no Plano de Ação da Macrometrópole Paulista (PAM 2013-2040), coordenado pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) com a colaboração de secretarias e órgãos estaduais. Apenas nas áreas de transportes e recursos hídricos, que exigem maior aporte financeiro, 30 projetos do PAM foram contemplados no PPA. O plano foi encaminhado à Assembleia Legislativa pelo Executivo no último dia 14 de agosto e tem até o fim do ano para ser votado. Posteriormente, será sancionado pelo governador Geraldo Alckmin. "A inclusão dos projetos do PAM no PPA reforça o compromisso financeiro do governo em executá-los e mostra como as propostas estão alinhadas à política de Estado, orientando o planejamento e a articulação do desenvolvimento da Macrometrópole Paulista", avaliou a diretora-presidente da Emplasa, Rovena Negreiros. "Foi o reconhecimento do esforço técnico do grupo de trabalho governamental envolvido na elaboração do PAM." Leia mais Projeto de recuperação de mananciais da Emplasa contará com quase R$ 2 mil Parte dos recursos virá de financiamento a fundo perdido do Fehidro e empresa fará uma contrapartida A Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) vai dar uma importante colaboração para a melhoria na gestão dos recursos hídricos na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Em julho, o projeto de Identificação e Caracterização de Assentamentos Precários nas Áreas de Preservação e Recuperação dos Mananciais (APRMs), elaborado pela empresa para este território, foi selecionado para receber R$ 711.496,64 do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro). A Emplasa entrará com uma contrapartida de R$ 1,192 milhão, totalizando R$ 1,903 milhão para o programa. O Fehidro fará o financiamento a fundo perdido. O início dos trabalhos está programado para fevereiro de 2016 e a duração estimada é de 18 meses. Além da elaboração da metodologia, o projeto visa à criação de um banco de dados georreferenciados que será disponibilizado para a integração com o Sistema de Gerenciamento de informações (SGI) das áreas de preservação da RMSP Leia mais Debate sobre adequação de Estados e municípios ao Estatuto da Metrópole avança Câmara dos Deputados realizou primeira audiência pública sobre o tema; Região Metropolitana da Baixada Santista já está 80% adaptada à Lei Estados e municípios já dão os primeiros passos para adequarem suas regiões metropolitanas às diretrizes do Estatuto da Metrópole (Lei 13.089/15), sancionado em janeiro deste ano, dentro do prazo de três anos previsto na lei. No dia 19 de agosto, a Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados realizou a primeira audiência pública para

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EDIÇÃO Nº 004/2015 SETEMBRO

Projetos do PAM são incorporados no Plano Plurianual do governo estadualApenas nas áreas de transportes e recursos hídricos, 30 propostas foram contempladas

O próximo Plano Plurianual (PPA 2016-2019) do governo do Estado de São Pauloincorporou 40 projetos previstos no Plano de Ação da Macrometrópole Paulista (PAM2013-2040), coordenado pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa)com a colaboração de secretarias e órgãos estaduais. Apenas nas áreas de transportese recursos hídricos, que exigem maior aporte financeiro, 30 projetos do PAM foramcontemplados no PPA. O plano foi encaminhado à Assembleia Legislativa pelo Executivono último dia 14 de agosto e tem até o fim do ano para ser votado. Posteriormente, serásancionado pelo governador Geraldo Alckmin.

"A inclusão dos projetos do PAM no PPA reforça o compromisso financeiro do governo em executá-los e mostra como aspropostas estão alinhadas à política de Estado, orientando o planejamento e a articulação do desenvolvimento daMacrometrópole Paulista", avaliou a diretora-presidente da Emplasa, Rovena Negreiros. "Foi o reconhecimento do esforçotécnico do grupo de trabalho governamental envolvido na elaboração do PAM."

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Projeto de recuperação de mananciais da Emplasa contará com quase R$ 2 milParte dos recursos virá de financiamento a fundo perdido do Fehidro e empresa fará uma contrapartida

A Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) vai dar uma importantecolaboração para a melhoria na gestão dos recursos hídricos na Região Metropolitana deSão Paulo (RMSP). Em julho, o projeto de Identif icação e Caracterização deAssentamentos Precários nas Áreas de Preservação e Recuperação dos Mananciais(APRMs), elaborado pela empresa para este território, foi selecionado para receber R$711.496,64 do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro). A Emplasa entrará comuma contrapartida de R$ 1,192 milhão, totalizando R$ 1,903 milhão para o programa.

O Fehidro fará o financiamento a fundo perdido. O início dos trabalhos está programadopara fevereiro de 2016 e a duração estimada é de 18 meses. Além da elaboração da metodologia, o projeto visa à criação deum banco de dados georreferenciados que será disponibilizado para a integração com o Sistema de Gerenciamento deinformações (SGI) das áreas de preservação da RMSP

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Debate sobre adequação de Estados e municípios ao Estatuto da Metrópole avançaCâmara dos Deputados realizou primeira audiência pública sobre o tema; Região Metropolitana da Baixada Santista jáestá 80% adaptada à Lei

Estados e municípios já dão os primeiros passos para adequarem suas regiões metropolitanas às diretrizes do Estatuto daMetrópole (Lei 13.089/15), sancionado em janeiro deste ano, dentro do prazo de três anos previsto na lei. No dia 19 deagosto, a Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados realizou a primeira audiência pública para

Expediente

O Informativo da Emplasa é produzido pela Assessoria deComunicação e Marketing (ACM).

Emplasa

Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/ARua Boa Vista, 170 - CentroCEP 01014-000 São Paulo SPTel.: 11 3293 5311 Fax: 11 3293 5336Site: w w w.emplasa.sp.gov.brRedes sociais: Facebook, Youtube

discutir os mecanismos da implementação do Estatuto, reunindo diversos especialistas no assunto.

Está prevista uma segunda audiência pública para debater o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI), ainda semdata definida. O debate visa à promoção do planejamento coordenado e de articulação política, considerando que os modelospara implantação da governança metropolitana e para a elaboração do PDUI são muito variados.

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Vice-presidente da Emplasa debate mobilidade em evento de smart citiesApresentação foi estruturada no formato de um jornal fictício, o Pasquim Metropolitano

O diretor vice-presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa),Luiz José Pedretti, criou um jornal fictício – o Pasquim Metropolitano – para ilustrar suaapresentação sobre mobilidade no último dia de programação do Connected Smart Cities.O evento aconteceu entre os dias 3 e 5 de agosto no Centro de Eventos Pro Magno, naCasa Verde, em São Paulo.

O objetivo dos debates foi promover formas de adaptar conceitos já existentes ou criarnovos para tornar as cidades brasileiras cada vez mais inteligentes, as chamadas smartcities. Além das discussões sobre mobilidade, os outros eixos temáticos que nortearam ospainéis foram urbanismo, meio ambiente, saúde e educação, segurança, tecnologia e inovação, governança e energia.

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EDIÇÃO Nº 004/2015 SETEMBRO

Projetos do PAM são incorporados no Plano Plurianual do governoestadual

Foto: Ciete Silv ério

Gov ernador Geraldo Alckmin f az v isita técnica à obra do Sistema São Lourenço, no início de junho, que diminuirá adependência do Sistema Cantareira na RMSP

O próximo Plano Plurianual (PPA 2016-2019) do gov erno do Estado de São Paulo incorporou 40 projetos prev istos no Plano deAção da Macrometrópole Paulista (PAM 2013-2040), coordenado pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano(Emplasa) com a colaboração de secretarias e órgãos estaduais. Apenas nas áreas de transportes e recursos hídricos, queexigem maior aporte f inanceiro, 30 projetos do PAM f oram contemplados no PPA. O plano f oi encaminhado à AssembleiaLegislativ a pelo Executiv o no último dia 14 de agosto e tem até o f im do ano para ser v otado. Posteriormente, serásancionado pelo gov ernador Geraldo Alckmin.

"A inclusão dos projetos do PAM no PPA ref orça o compromisso f inanceiro do gov erno em executá-los e mostra como aspropostas estão alinhadas à política de Estado, orientando o planejamento e a articulação do desenv olv imento daMacrometrópole Paulista", av aliou a diretora-presidente da Emplasa, Rov ena Negreiros. "Foi o reconhecimento do esf orçotécnico do grupo de trabalho gov ernamental env olv ido na elaboração do PAM."

Ferramenta de planejamento

Os Planos Plurianuanuais são elaborados pelo gov erno estadual a cada quatro anos e precisam de aprov ação da AssembleiaLegislativ a. O PPA é uma f erramenta de planejamento orçamentária que reúne todos os programas, ações e projetos que oExecutiv o se compromete a colocar em prática em dif erentes áreas de atuação – como educação, saúde, saneamento,habitação, transportes e energia.

Esse instrumento assegura a possibilidade de realização das grandes obras e os serv iços públicos para benef iciar apopulação, além de estabelecer as prioridades de gov erno aos orçamentos de cada ano, as chamadas Leis Orçamentárias

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Anuais (LOAs). A partir da estimativ a de receita, a LOA prev ê os recursos que serão disponibilizados para os gastosnecessários na execução dos programas, v isando atingir as prioridades e metas do PPA.

O documento elaborado neste ano tem uma nov idade: é o primeiro que segue a orientação da Secretaria de Planejamentopara a adoção do Orçamento por Resultados (OpR), que passou a ser introduzido no Estado de São Paulo a partir de 2012,por meio do Decreto 57.958. Antes, o orçamento era regido por metas. Inicialmente, f oi adotado pelas secretarias daAdministração Penitenciária e da Educação, passando a ser disseminado agora para outras propostas nos períodos deexecução do PPA 2016-2019, v isando à garantia de maior transparência e ef icácia na gestão pública do orçamento queimpacta mais diretamente a sociedade.

PAM

Concluído em 2014, o Plano de Ação da Macrometrópole Paulista (PAM 2013-2040) apresenta propostas de projetos e açõesv oltados para esse território, resultantes de debates regionais que env olv eram representantes dos gov ernos locais, gov ernof ederal, o setor priv ado, a sociedade civ il organizada e as univ ersidades.

O v alor global da carteira de projetos proposta pelo Plano é da ordem de R$ 414,9 bilhões de inv estimentos, distribuídospelos próximos 25 anos e classif icados, segundo sua natureza, em público, priv ado, Parceria Público-Priv ada (PPP) econcessão.

Com metas de longo prazo, até 2040, o PAM surgiu para subsidiar a f ormulação e a execução de políticas públicas para odesenv olv imento sustentáv el da Macrometrópole Paulista, território f ormado por 173 municípios. Esse território éresponsáv el por 83% do PIB estadual e concentra 74% da população paulista, exercendo f orte impacto sobre todo o Estado etodo o país.

A MMP inclui as cinco regiões metropolitanas - São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e Litoral Norte eSorocaba -, as Aglomerações Urbanas de Jundiaí e Piracicaba e unidade regional Bragantina - ainda não institucionalizada.

A carteira de projetos inclui, por exemplo, um conjunto de medidas para aumentar a disponibilidade dos recursos hídricos dasbacias situadas na Macrometrópole, diminuindo a dependência do Sistema Cantareira, além da implantação de um sistemaadutor regional de água bruta, conf orme prev isto no Plano Diretor de Recursos Hídricos da MMP e que v em sendo adotadopelo gov erno do Estado de São Paulo.

EDIÇÃO Nº 004/2015 SETEMBRO

Projeto de recuperação de mananciais da Emplasa contará com quase R$ 2mil

Fotos: Mapeia SP

Imagem aérea do reserv atório Jundiaí, no município de Mogi das Cruzes, que compõe o Alto Tietê, um dos mais importantesmananciais da Região Metropolitana de São Paulo

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A Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) v ai dar uma importante colaboração para a melhoria na gestãodos recursos hídricos na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Em julho, o projeto de Identif icação e Caracterização deAssentamentos Precários nas Áreas de Preserv ação e Recuperação dos Mananciais (APRMs), elaborado pela empresa paraeste território, f oi selecionado para receber R$ 711.496,64 do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro). A Emplasaentrará com uma contrapartida de R$ 1,192 milhão, totalizando R$ 1,903 milhão para o programa.

O Fehidro f ará o f inanciamento a f undo perdido. O início dos trabalhos está programado para f ev ereiro de 2016 e a duraçãoestimada é de 18 meses. Além da elaboração da metodologia, o projeto v isa à criação de um banco de dadosgeorref erenciados que será disponibilizado para a integração com o Sistema de Gerenciamento de inf ormações (SGI) dasáreas de preserv ação da RMSP.

Dessa f orma, serão of erecidos insumos para orientar a aplicação de políticas públicas pelos entes gov ernamentais, tanto emrelação ao melhoramento dos aspectos urbanísticos, sociais e ambientais, quanto à gestão dos recursos hídricos erecuperação das áreas de mananciais.

Também permitirá maior conhecimento e monitoramento sobre o grau de precariedade existente. Essa f iscalização poderá serf eita tanto pela população af etada como pela sociedade em geral. Dessa f orma, será possív el identif icar o tamanho doproblema que exige enf rentamento de política pública e projetos de interv enção.

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Debate sobre adequação de Estados e municípios ao Estatuto daMetrópole avança

Fotos: Agência Câmara Notícias

Comissão de Desenv olv imento Urbano da Câmara realiza primeira audiência pública, em Brasília

Estados e municípios já dão os primeiros passos para adequarem suas regiões metropolitanas às diretrizes do Estatuto daMetrópole (Lei 13.089/15), sancionado em janeiro deste ano, dentro do prazo de três anos prev isto na lei. No dia 19 deagosto, a Comissão de Desenv olv imento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados realizou a primeira audiência pública paradiscutir os mecanismos da implementação do Estatuto, reunindo div ersos especialistas no assunto.

Está prev ista uma segunda audiência pública para debater o Plano de Desenv olv imento Urbano Integrado (PDUI), ainda semdata def inida. O debate v isa à promoção do planejamento coordenado e de articulação política, considerando que os modelospara implantação da gov ernança metropolitana e para a elaboração do PDUI são muito v ariados.

O diretor v ice-presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), Luiz José Pedretti, tratou do temagov ernança metropolitana na reunião da CDU. Segundo os debatedores, para que o Estatuto se torne realidade, Estados emunicípios terão que elaborar um PDUI para suas metrópoles até o f im de 2017, semelhante ao plano diretor das cidadescom mais de 20 mil habitantes. O descumprimento do prazo implica crime de responsabilidade de gov ernadores e pref eitos.

Um dos obstáculos para a elaboração do plano integrado é a ausência de uma estrutura de gov ernança interf ederativ a,responsáv el pela gestão compartilhada de f unções públicas, como o transporte coletiv o urbano, o saneamento básico, ahabitação e serv iços de destinação f inal de lixo, entre outras.

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Pedretti destacou que pouquíssimas regiões metropolitanas do país possuem hoje essa estrutura de gov ernançainterf ederativ a. “Hoje, muitas regiões metropolitanas ainda não estão habilitadas para executar um plano metropolitano porqueo Estatuto da Metrópole exige essa estrutura interf ederativ a”, disse. Ele ressaltou que o território da Macrometrópole Paulistajá conta com essas estruturas.

Baixada Santista é pioneira

O v ice-presidente da Emplasa também f ez uma apresentação sobre o Estatuto da Metrópole durante a 190ª reunião doConselho de Desenv olv imento da Baixada Santista (Condesb), realizada na sede da Agência Metropolitana da BaixadaSantista (Agem), no último dia 25. Nela, Pedretti destacou que a Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) já temcerca de 80% das regulamentações cumpridas.

A RMBS desenv olv eu e lançou em 2014 o Plano Metropolitano de Desenv olv imento Estratégico da Baixada Santista(PMDE-BS). O plano busca atender as demandas geradas pela dualidade entre as ações de f omento ao desenv olv imentoeconômico regional. O documento é o primeiro plano estratégico integrado de uma região metropolitana no país, contendometas e indicadores de desempenho para as áreas escolhidas nesta primeira etapa do plano.

Para que a região esteja completamente adequada às nov as diretrizes serão necessários pequenos ajustes no plano jáexistente. “Conseguimos hastear uma bandeira de pioneirismo, e somos exemplo para o resto do país”, disse ov ice-presidente da Emplasa.

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Vice-presidente da Emplasa debate mobilidade em evento de smart cities

Fotos: Div ulgação

Diretor v ice-presidente da Emplasa participa de discussões sobre mobilidade em ev ento de cidades inteligentes realizado emSão Paulo no início de agosto

O diretor v ice-presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), Luiz José Pedretti, criou um jornalf ictício – o Pasquim Metropolitano – para ilustrar sua apresentação sobre mobilidade no último dia de programação doConnected Smart Cities. O ev ento aconteceu entre os dias 3 e 5 de agosto no Centro de Ev entos Pro Magno, na CasaVerde, em São Paulo.

O objetiv o dos debates f oi promov er f ormas de adaptar conceitos já existentes ou criar nov os para tornar as cidadesbrasileiras cada v ez mais inteligentes, as chamadas smart cities. Além das discussões sobre mobilidade, os outros eixostemáticos que nortearam os painéis f oram urbanismo, meio ambiente, saúde e educação, segurança, tecnologia e inov ação,gov ernança e energia.

Coordenador do processo de criação de regiões metropolitanas no Estado de São Paulo, Pedretti abordou o impacto doEstatuto da Metrópole, sancionado em janeiro deste ano, no transporte público. O painel debateu ainda a participação do setorpriv ado nas obras de mobilidade e o f uncionamento das parcerias público-priv adas (PPPs).

Também participaram do seminário, ao lado do v ice-presidente, o diretor de Desenv olv imento de Negócios da Alstom,Cristiano Lopes Saito, o presidente da Grande Recif e, Francisco Antônio Souza Papaléo, o sócio-responsáv el por Cidades no

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Brasil da consultoria KPMG, Charles Schramm, o secretário nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana do Ministério dasCidades, Dario Lopes, e a ex-presidente da ITS UK e diretora da Kapsch Traf f icCom, Sharon Kindley sides. O jornalista darádio CBN Milton Jung f oi o moderador.

A necessidade de existir planos de mobilidade ligados aos Planos Diretores em cidades com mais de 20 mil habitantes, aimportância de f undos urbanos para essa área e de bancos de f omento de projetos e os cuidados na identif icação de riscosdos projetos f oram alguns aspectos lev antados pelos debatedores.

Experiências como a implantação do Veículo Lev e sobre Trilho (VLT) em grandes cidades e capitais, contratos do Metrô deSão Paulo e as PPPs do Porto Marav ilha (RJ) e do Porto de Santos (SP) também f oram citadas pelos palestrantes.

Pasquim Metropolitano

Pedretti estruturou sua palestra como um jornal impresso, com manchetes, inf ográf icos, f otos e reproduções de obrasconcebidas por 12 artistas plásticos para o calendário (2015) comemorativ o dos 40 anos da Emplasa. Ao f im do painel, ov ice-presidente distribuiu alguns exemplares do calendário e do liv ro "Emplasa: 40 anos de planejamento metropolitano".

A apresentação começou mostrando como é constituído o sistema f ederativ o brasileiro, com 68 regiões metropolitanas,cinco aglomerações urbanas e três regiões integradas de desenv olv imento (RIDEs), que respondem por mais de 54,6% dapopulação do país.

Em seguida, enf atizou o papel das agências metropolitanas no planejamento, organização, execução, gestão e controle dosserv iços públicos, lembrando que será necessário que a população se conscientize dessa nov a realidade. De acordo com ele,a melhoria da qualidade de v ida do cidadão metropolitano muitas v ezes não depende apenas de decisões municipais ouestadual, mas de decisões interf ederativ as, env olv endo Estado e municípios v izinhos com interesses comuns. "É precisouma mudança de paradigmas."

Para exemplif icar, o v ice-presidente lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já reconheceu, no julgamento de umaação direta de inconstitucionalidade (ADI 1842), que alguns serv iços essenciais não são de competência só do Estado ou sódos municípios, mas requerem uma decisão colegiada. Ele também ref orçou que o Estatuto da Metrópole (Lei 13.089) def iniudiretrizes para planejamento, gestão e execução de f unções públicas de interesse comum.

Por f im, Pedretti demonstrou que o Estado de São Paulo saiu à f rente dos demais e já conta com um sistema que estabelecea existência de agências metropolitanas, com conselhos de desenv olv imento, v inculadas à Casa Civ il. Essas agênciastambém contam com f undos de desenv olv imento metropolitano.

Hoje, o Estado conta com cinco regiões metropolitanas e duas aglomerações urbanas institucionalizadas. Esse territórioconcentra 32 milhões de habitantes e produto interno bruto (PIB) de R$ R$ 1,16 trilhão. "Vai chegar um dia em que essasnotícias do Pasquim Metropolitano serão recorrentes em todos os jornais", prev iu o v ice-presidente, f azendo ref erência aoperiódico f ictício.

Clique aqui para v er a apresentação completa

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Diretoria da Agemvale toma posse em Ilhabela durante reunião doConselho de Desenvolvimento

Tomou posse na manhã do dia 21, em Ilhabela, a diretoria da Agência Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte(Agemv ale), f ormada por Cíntia Gonçalo (diretora executiv a), José Celso Bueno (diretor técnico) e Ailton Barbosa (diretoradministrativ o), durante a 12º reunião do Conselho de Desenv olv imento da Região Metropolitana da região.

O encontro f oi realizado no Parque Municipal Fazenda Engenho D’Água e tev e a participação de pref eitos, v ereadores erepresentantes dos 39 municípios, além do secretário-chef e da Casa Civ il, Edson Aparecido, o subsecretário de AssuntosMetropolitano, Edmur Mesquita, o v ice-presidente da Emplasa, Luiz José Pedretti e o deputado f ederal, Eduardo Cury. Opresidente do Conselho e pref eito anf itrião mostrou-se animado em receber a reunião "Fico f eliz em receber a reunião emnosso município neste espaço histórico adquirido pela Pref eitura. O nosso país v iv e uma má condição econômica e asociedade espera o oxigênio do município e do Estado”.

Na reunião f oi acertado pelo estado e os pref eitos que os subsídios do Fundo Metropolitano da AgemVale, cerca de 3milhões, seriam destinados para a área da saúde. O secretário-chef e da Casa Civ il ainda f alou sobre a construção dohospital regional na região. "O gov ernador Geraldo Alckmin está empenhado para que em brev e o Litoral Norte possa ter oHospital Regional que será na cidade de Caraguatatuba e atenderá toda a região".

A Agência, que terá sede em São José dos Campos, f oi criada em janeiro, por meio da Lei Complementar 1.258/2015, e temcomo principal objetiv o articular e integrar a organização, o planejamento e a execução das ações públicas de interessecomum desse território. Para isso, f oi instituído um Conselho de Desenv olv imento Regional, f ormado por pref eitos erepresentantes do Estado.

Estão entre as atribuições da Agência, a arrecadação de receitas e a elaboração de planos, programas e projetos paracumprir metas e objetiv os estabelecidos pelo conselho. Os recursos v irão de dotações orçamentárias do Estado e dosmunicípios da Região Metropolitana, de subsídios f ederais, de outros Estados, de entidades públicas e priv adas, além doFundo de Desenv olv imento da RMVPLN (Fundov ale).

Também estão prev istas receitas próprias, por meio de serv iços prestados segundo regulamento, e prov enientes deconcessões, permissões e autorizações. Seu patrimônio será constituído pelos bens mov eis e imóv eis doados pela União,Estado e municípios e pelos bens, direitos e v alores adquiridos.

A estrutura da Agemv ale conta com um conselho de administração com f unções exercidas pelo Conselho deDesenv olv imento da RM Vale do Paraíba e Litoral Norte; uma diretoria executiv a, composta por um diretor executiv o e doisadjuntos nomeados pelo gov ernador; com assistência técnica; procuradoria jurídica; diretoria técnica e diretoriaadministrativ a. Hav erá ainda um ouv idor, com mandado de dois anos, também designado pelo Executiv o.

RM Vale em números

A Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte f oi instituída pela Lei Complementar nº 1.166, de 09 de janeiro de2012, que criou também o Conselho de Desenv olv imento da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. Trata-se de umterritório com uma área total de 16.180,94 km², caracterizado pela alta div ersidade produtiv a - industrial e agropecuária - e dealto potencial de atração turística e histórica.

Dos 39 municípios que compõem a RM Vale do Paraíba e Litoral Norte, 11 têm v ocação industrial, 19 contam com umaeconomia baseada em ativ idades da administração pública, oito têm o perf il v oltado para serv iços e um é multissetorial - SãoSebastião, onde f ica o porto. O território responde por R$ 52 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo comlev antamento de 2008, que equiv ale a 5,2% do PIB paulista e 1,72% do brasileiro.

Quase a totalidade dos empregos, 98%, está concentrada em ativ idades urbanas, contra 2% das ocupações agrícolas. Osetor de serv iços responde por 49% das oportunidades, seguido pelo industrial, 28%, e pelo comercial, 21%.

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Governo libera mais de R$ 8 milhões durante reunião do Conselho deDesenvolvimento em Sorocaba

Durante o ev ento, o secretário de Estado de Desenv olv imento Social, Floriano Pesaro, anunciou repasse de R$ 8,2 milhõesdo Fundo Estadual de Assistência Social (Feas) para as 31 cidades que integram a Diretoria Regional de Assistência eDesenv olv imento Social (Drads) de Sorocaba. Os principais projetos benef iciados serão os de proteção social básica,proteção especial e medida socioeducativ a de liberdade assistida, f av orecendo 82 mil pessoas.

Além do secretário Floriano, a reunião contou com a presença do subsecretário de Desenv olv imento Metropolitano, EdmurMesquita, do v ice-presidente da Emplasa, Luiz Pedretti, o deputado f ederal, Vitor Lippi, a deputada f ederal, Maria LúciaAmary, pref eitos e representantes de 24 municípios e do estado. Participaram também a coordenadora Estadual de Políticassobre Drogas, Gleuda Apolinário, e a diretora da Drads, Sonia Carv alho.

Edmur Mesquita f alou da importância dos repasses para as cidades da Região Metropolitana de Sorocaba. "Hoje recebemos av isita no secretário Floriano, que v eio trazer recursos do Gov erno do Estado de São Paulo para as cidades dessa região,v isando diminuir as distâncias socias trazendo inv estimento e desenv olv imento".

O secretário Floriano Pesaro f alou sobre os programas da Pasta e ref orçou a mensagem do gov ernador Geraldo Alckmin deque, mesmo neste ano de crise econômica, os recursos da área de Desenv olv imento Social estão garantidos e sãoprioridades. “É uma diretriz do gov ernador preserv ar a área social integralmente, pois entendemos que a crise econômica,com desemprego e preços altos, rapidamente se transf orma em uma crise social. E é nesta área que está a entrada para oatendimento e acolhimento daqueles em situação de maior v ulnerabilidade. Já estamos sentindo isso com o aumento naprocura pelos serv iços do CRAS [Centro de Ref erência da Assistência Social], que neste ano subiu 25%”, disse.

Receberão os recursos os seguintes municípios: Alambari, Alumínio, Angatuba, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituv a,Campina do Monte Alegre, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Guareí, Ibiúna, Iperó, Itapetininga, Itu, Jumirim,Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Quadra, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí,Sorocaba, Tapiraí, Tatuí, Tietê e Votorantim.

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Emplasa participa de debate sobre direito socioambiental em Campinas

O diretor v ice-presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), Luiz José Pedretti, participou, no dia28 de agosto, do III Seminário "Direito Ambiental e Licenciamento", promov ido pelo Núcleo Regional de Campinas da EscolaPaulista da Magistratura em parceria com a Fundação José Pedro de Oliv eira da Pref eitura de Campinas.O ev ento aconteceuno auditório da Cidade Judiciária de Campinas.

Além de presidir a palestra, Pedretti participou do debate sobre "Metropolização e Sustentabilidade Socioambiental: Desaf ios àGov ernança Interf ederativ a".

Outros temas debatidos f oram: “Meio ambiente ecologicamente equilibrado: concordância prática entre direito à propriedade eespaços territorialmente protegidos”, “Direito Ambiental e gestão integrada de recursos hídricos, saneamento e resíduossólidos” e “A Reserv a Legal e a implantação do Cadastro Ambiental Rural no Estado de São Paulo: licenciamento e aspectospráticos”.

O seminário reuniu magistrados, serv idores do Tribunal de Justiça, serv idores públicos f ederais, municipais e estaduais,estudantes de graduação e pós-graduação, prof issionais da área ambiental e interessados em geral.

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Emplasa participa de reunião do Conselho de Desenvolvimento da RMCampinas

O diretor v ice-presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), Luiz José Pedretti, participou no dia18/08 da 163ª reunião dos membros do Conselho de Desenv olv imento da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Oencontro aconteceu no Status Buf f et, em Pedreira (SP).

Pedretti f ez uma apresentação sobre o Estatuto da Metrópole (Lei f ederal 13.089), sancionado em janeiro deste ano, e osPlanos de Desenv olv imento Urbano Integrado (PDUIs). A lei estabelece as diretrizes para o planejamento, a gestão e aexecução das f unções públicas de interesse comum (FPICs) em regiões metropolitanas e aglomerações urbanas. Trata aindade normas sobre o plano de desenv olv imento urbano integrado e questões relativ as à gov ernança interf erativ a.

O presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Campinas (Comdema), Carlos Alexandre Silv a, discutiu a propostade integração dos Conselhos de Meio Ambiente. O andamento dos projetos do Fundo de Desenv olv imento Metropolitano deCampinas (Fundocamp) - Projeto de Mobilidade Urbana e Projeto Dengue - também entraram na pauta do encontro.

O v ice-presidente da Emplasa destacou a aplicabilidade do Estatuto da Metrópole, mostrando como os Estados podem seadequar às exigências do Estatuto para a instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. Faloutambém sobre recentes decisões colegiadas env olv endo Estados e municípios para garantir os serv iços essenciais.

Pedretti demonstrou ainda a experiência do Estado de São Paulo, que saiu à f rente dos demais e já conta com um sistemaque estabelece a organização regional, com gov ernança regional em consonância com o Estatuto. Em sua estrutura, osistema paulista tem agências metropolitanas, com conselhos de desenv olv imento, v inculadas à Casa Civ il. Essas agênciastambém contam com f undos de desenv olv imento metropolitano.

Hoje, o Estado abriga cinco regiões metropolitanas (São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Litoral Norte eSorocaba) e duas aglomerações urbanas (Jundiaí e Piracicaba) institucionalizadas. Os estudos que embasaram a criaçãodessas unidades regionais f oram f eitos pela Emplasa.