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FUNDO VERDE - UFRJ [ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA FOTOVOLTAICO COBERTURA BLOCO M – CENTRO TECNOLÓGICO – UFRJ (LABORATÓRIO COPPE)] ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO

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FUNDO VERDE - UFRJ

[ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA

FOTOVOLTAICO COBERTURA BLOCO M – CENTRO

TECNOLÓGICO – UFRJ (LABORATÓRIO COPPE)]

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

2

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4

2. OBJETIVO ................................................................................................................................... 5

3. ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ...................................................................................................... 5

3.1. Gerenciamento ............................................................................................................................................... 5

3.2. Metodologia .................................................................................................................................................... 6

3.3. Experiência ...................................................................................................................................................... 6

3.4. Equipe ............................................................................................................................................................. 7

3.5. Documentos e Segurança do Trabalho ........................................................................................................... 7

3.6. Outros documentos necessários ..................................................................................................................... 8

3.7. Faturamento ................................................................................................................................................... 8

3.8. Cronogramas e Prazos .................................................................................................................................... 8

3.9. Garantias ......................................................................................................................................................... 8

4. CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................................... 9

4.1. Documentos do Projeto ................................................................................................................................ 11

4.2. Guarda de material de consumo e vigilância ................................................................................................ 11

4.3. Transporte Horizontal e Vertical ................................................................................................................... 12

4.4. Alvarás, Aprovações e Solicitações ............................................................................................................... 12

4.5. Normas de segurança ................................................................................................................................... 12

4.6. Normas aplicáveis – Materiais e Serviços ..................................................................................................... 12

4.7. Descarte de Materiais e Equipamentos ........................................................................................................ 13

4.8. Limpeza do(s) Local(is) .................................................................................................................................. 14

4.8.1. Limpeza preventiva ................................................................................................................................................14

4.8.2. Limpeza final ..........................................................................................................................................................14

4.9. Horários......................................................................................................................................................... 14

5. ESCOPO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................ 14

5.1. Objetivo ......................................................................................................................................................... 14

5.2. Localização .................................................................................................................................................... 14

5.3. Planta de localização ..................................................................................................................................... 15

5.4. Acesso ........................................................................................................................................................... 16

5.5. Descrição do sistema FV ............................................................................................................................... 17

5.6. Módulos Fotovoltaicos .................................................................................................................................. 18

5.7. Inversores...................................................................................................................................................... 19

5.8. Transformador dedicado ao sistema FV (trafo fv) ........................................................................................ 21

5.9. Arranjo fv ...................................................................................................................................................... 21

5.10. Telhas e estruturas de sustentação .............................................................................................................. 21

5.11. Estrutura metálica ......................................................................................................................................... 22

5.12. Layout dos módulos fV .................................................................................................................................. 23

5.13. Sala de armazenamento ............................................................................................................................... 24

5.14. Diagramas Multifilar e Unifilar ...................................................................................................................... 24

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

3

5.15. Interligação com a rede da concessionária ................................................................................................... 25

5.16. Medidor bidirecional ..................................................................................................................................... 26

5.17. SISTEMA DE AQUISIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS (SAAD) ................................................................................ 27

5.18. workstation ................................................................................................................................................... 28

5.19. Comunicação ................................................................................................................................................. 30

5.20. sistema de Proteção contra descargas atmosféricas .................................................................................... 30

5.21. INSTALAÇÃO ELÉTRICA .................................................................................................................................. 31

5.21.1. Condutores elétricos ............................................................................................................................. 31

5.21.2. Conectores ............................................................................................................................................ 31

5.21.3. Instalação de cabos ............................................................................................................................... 32

5.21.4. Eletrodutos / Eletrocalhas ..................................................................................................................... 32

5.21.5. Quadro de Proteção CC (String box) ..................................................................................................... 32

5.21.6. Quadro de Medição e Proteção CA ....................................................................................................... 32

5.21.7. Medidor de Energia e Qualidade da Rede ............................................................................................ 33

5.21.8. Dispositivo de Proteção Contra Surtos (DPS) ........................................................................................ 33

5.21.9. Disjuntores ............................................................................................................................................ 34

5.21.10. Disjuntor de acoplamento ..................................................................................................................... 34

5.21.11. Aterramento .......................................................................................................................................... 34

5.21.12. Equipotencialização............................................................................................................................... 34

5.21.13. Identificação do sistema ....................................................................................................................... 35

5.22. Sobressalentes .............................................................................................................................................. 35

5.23. Fixação dos Inversores e Caixas Elétricas ...................................................................................................... 35

6. PROJETO EXECUTIVO ................................................................................................................ 35

6.1. Construção e instalação ................................................................................................................................ 37

6.2. Cronograma .................................................................................................................................................. 37

6.3. Garantias ....................................................................................................................................................... 38

6.3.1. GARANTIA DA INSTALAÇÃO ....................................................................................................................................38

6.3.2. GARANTIA DE TAXA DE DESEMPENHO (PERFORMANCE RATIO, PR) ......................................................................38

6.4. Comissionamento ......................................................................................................................................... 39

6.4.1. Testes de isolamento, curva IxV e termografia do sistema fv ...................................................................... 39

6.4.2. PERFORMANCE RATIO .................................................................................................................................. 40

6.4.3. CARACTERIZAÇÃO DE INVERSORES ............................................................................................................... 40

6.5. Serviços Pós - Comissionamento .................................................................................................................. 41

6.6. Treinamento e capacitação ........................................................................................................................... 42

7. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES .......................................................................................... 42

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

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1. INTRODUÇÃO

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é referência no país na área de pesquisa e

desenvolvimento em diversos setores, entre eles o de geração de energia por fontes alternativas. O

corpo acadêmico da UFRJ e de seu Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa

de Engenharia (COPPE) é mundialmente reconhecido, sendo fator de atração para instalação de

centros de pesquisa, geradores de empregos altamente qualificados.

Atualmente, o Governo do Estado do Rio de Janeiro negocia com o Exército Brasileiro a

aquisição da Ilha do Bom Jesus destinada à expansão do Parque Tecnológico do Rio de Janeiro.

O 1o Polo Verde do Brasil será instalado nesta ilha, na Cidade Universitária, usando o que há de

mais moderno em termos de eficiência energética e infraestrutura sustentável.

As instalações da UFRJ, na Ilha do Fundão, datadas da década de 1970, necessitam de

modernização, principalmente no que se refere à energia e utilidades. Assim, foi estabelecido

um plano diretor para a Cidade Universitária que contempla vários projetos de melhoria e

inovação nas áreas de energia, mobilidade e melhor uso dos recursos naturais.

A garantia de suprimento continuado de energia elétrica é fundamental para que os

laboratórios de pesquisa e seus alunos possam exercer suas atividades de forma plena. Conforme

citado em seu Plano Diretor 2020, uma de suas prioridades é a redução das despesas com energia

elétrica. Sua despesa atual representa algo em torno de 20% do valor total do orçamento de

custeio da Universidade. Desta forma, iniciativas que promovam o uso racional e eficiente deste

recurso se enquadram como prioritárias.

Neste contexto, o Programa Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a Cidade

Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro, instituído por Decreto Estadual Nº

43.903 de 24/10/2012, selecionou a cobertura da edificação do Bloco M do Centro Tecnológico

(CT) da UFRJ, a fim de receber a instalação de um sistema fotovoltaico. Esta área encontra-se

localizada na interseção da Av. Pedro Calmon com a Rua Muniz de Aragão, na Cidade

Universitária, na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro – RJ.

O presente documento apresenta a descrição dos serviços requeridos para a “Contratação

da prestação de serviços para o fornecimento integral de materiais, softwares, equipamentos,

mão de obra, serviços de instalação e engenharia, procedimentos de conexão à rede perante a

concessionária, comissionamento, garantia, operação assistida de 01 ano e treinamento das

futuras equipes para instalação, operação e manutenção de um sistema fotovoltaico de potência

mínima de 100kWp na cobertura da edificação do Bloco M do CT/UFRJ”.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

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2. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica tem por objetivo definir o escopo, os requisitos mínimos e as

diretrizes básicas para que a CONTRATADA apresente proposta para execução de serviços

relacionados à implantação do Projeto de Sistema Fotovoltaico (FV) na cobertura da edificação

do Bloco M do CT/UFRJ, localizada na interseção da Av. Pedro Calmon com a Rua Muniz de

Aragão, na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro – RJ (coordenadas -22.862913°,

-43.228531°).

As atividades contempladas por esta Especificação são detalhadas ao longo do documento, e

consistem das etapas abaixo:

a) Elaboração de Projeto Executivo.

b) Elaboração de Relatório Inicial, Parcial e Final.

c) Execução dos serviços - instalação e comissionamento de equipamentos.

d) Conexão do sistema fotovoltaico à rede da concessionária local.

e) Operação assistida e manutenção do sistema fotovoltaico pelo período da vigência do

contrato.

f) Treinamento e capacitação para operação e manutenção do sistema fotovoltaico pelas

equipes locais da UFRJ.

Além das normas que regulamentam estes sistemas, a CONTRATADA deve considerar a

legislação aplicável e as normas específicas da concessionária local. Devendo, também, assumir

e declarar que obteve visão clara e objetiva das intervenções a serem efetuadas.

3. ELABORAÇÃO DA PROPOSTA

A proposta a ser apresentada pela CONTRATADA deverá considerar integralmente o

conteúdo desta Especificação.

A CONTRATADA deverá incluir em sua proposta declaração de concordância com todo o

escopo do serviço apresentado nesta especificação.

A seguir são apresentados elementos a serem considerados para elaboração do orçamento

e apresentação da proposta.

3.1. GERENCIAMENTO

A CONTRATADA deve considerar nos custos do Projeto a designação de um Gerente de

Projeto, com plena capacidade de representação da empresa perante o Fundo Verde - UFRJ, para

apresentação de esclarecimentos e decisão quanto a soluções a serem implantadas.

Além do Gerente do Projeto, deve ser considerada a alocação exclusiva para o projeto de um

Supervisor (obrigatoriamente um engenheiro com comprovada experiência em

acompanhamentos de serviços semelhantes ao especificado neste documento), que

permanecerá disponível a partir do início das atividades.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

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O Supervisor deve ser profissional qualificado com capacidade técnica para:

• Atualizar cronogramas.

• Atualizar desenhos e demais documentos do Projeto Executivo.

• Emitir relatórios de atividades.

• Esclarecer dúvidas em atividades rotineiras.

O Supervisor deverá residir, durante o período de gerenciamento de compras e implantação,

no município do Rio de Janeiro ou em seu entorno. Seu afastamento do local dos serviços por

período superior a 24 horas deve ser previamente comunicado e autorizado pelo Fundo Verde -

UFRJ, cabendo substituição por outro funcionário de igual capacidade técnica e conhecimento

do Projeto, de modo a não afetar a continuidade das atividades de supervisão.

Devem ser considerados como recursos ao Supervisor, disponíveis no local de execução dos

serviços:

• Microcomputador com acesso à internet, impressora e todos os periféricos necessários

para elaboração de documentos e relatórios.

• Aplicativos e programas (softwares) necessários ao exercício de sua atividade.

• Aparelho telefônico móvel para comunicação.

3.2. METODOLOGIA

A CONTRATADA deverá anexar à proposta os catálogos técnicos dos equipamentos e

materiais a serem fornecidos, conforme especificação técnica dos equipamentos.

A CONTRATADA deverá apresentar a metodologia e cronograma de execução a ser aplicada

para o cumprimento de cada etapa especificada em um Plano de Trabalho.

3.3. EXPERIÊNCIA

A CONTRATADA deve apresentar a experiência anterior da empresa, reunindo o seu acervo

técnico e currículo de seus dirigentes e técnicos propostos para composição da equipe e seguindo

as seguintes orientações:

• A seleção dos trabalhos será executada pela própria CONTRATADA, que escolherá, dentre

os seus trabalhos elaborados, aqueles mais representativos com vistas à demonstração de

sua qualificação e de sua aptidão para o objeto da proposta. Cabe destacar que a parcela

de maior relevância consiste na construção de sistemas fotovoltaicos com potência

individual maior que 75 kWp, portando se enquadrando como minigeração.

• A lista deverá se limitar aos últimos 5 anos e não deverá ultrapassar 5 serviços

apresentados.

• Somente os especialistas de nível superior e diretamente envolvidos com o trabalho é que

deverão apresentar seus currículos. Alerta-se que os especialistas de nível superior não

envolvidos diretamente no trabalho não deverão ser incluídos.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

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3.4. EQUIPE

Todo o pessoal envolvido na execução dos serviços pela CONTRATADA deverá fazer parte de

seu quadro de funcionários, sócio ou possuir outra forma de vinculação formal, em conformidade

com a legislação brasileira.

Em qualquer situação a CONTRATADA será a única responsável perante os órgãos de

fiscalização quanto ao cumprimento das obrigações legais que regem as relações de trabalho no

Brasil.

Todo o pessoal envolvido na execução dos serviços deve ter ainda curso de NR-10 e NR-18

válido durante todo serviço e ser habilitado para o trabalho. Os profissionais que participarem

das ações de movimentação de carga deverão possuir NR-11, os que participarem de construção,

transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção,

desativação e desmonte de máquinas ou equipamentos deverão possuir NR-12 e os que

participarem de montagens e serviços em altura deverão possuir NR-35, ambos válidos durante

todo o serviço em execução.

A CONTRATADA deverá apresentar uma lista de todos os serviços que serão subcontratados

e possíveis fornecedores. Deverá ser apresentada uma carta de intenção de contratação e/ou

aquisição dos materiais.

A equipe técnica da CONTRATADA deverá possuir no mínimo um Eng. Eletricista, um

Engenheiro Civil e um Técnico de Segurança do trabalho. Durante a execução da obra será

necessária à presença em tempo integral de um engenheiro responsável pela implantação e um

técnico de segurança do trabalho.

A equipe técnica da CONTRATADA deverá apresentar plano de trabalho detalhado, com

cronograma e detalhamento dos procedimentos de instalação, visando permanentemente

preservar total integridade da infraestrutura dos aos redores e colaboradores.

A equipe técnica da CONTRATADA deverá declarar sua responsabilidade sobre os serviços

executados por cinco anos, conforme estabelecido por lei.

3.5. DOCUMENTOS E SEGURANÇA DO TRABALHO

A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes documentos relativos à segurança do

trabalho (de todos os seus funcionários e também de todas as subcontratadas):

• Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO);

• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

• Análise Preliminar de Risco (APR);

• Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) - Enviar de todos os funcionários envolvidos no

Projeto;

• Carteira de Trabalho (CTPS) - Enviar cópia de todos os funcionários envolvidos no Projeto;

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

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• Permissão de Trabalho (PT) de cada tipo de atividade vinculada ao local específico de

trabalho.

3.6. OUTROS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

• Currículo - Enviar de todos os funcionários envolvidos no Projeto;

• Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos serviços contratados;

• Diário de obra;

• Relatório mensal das atividades desenvolvidas.

3.7. FATURAMENTO

O faturamento dos serviços será associado à efetiva conclusão das etapas indicadas em

cronograma físico-financeiro, acordado entre as partes.

Para fins de pagamento a CONTRATADA deverá manter em dia seu cadastro na Fundação

COPPETEC.

O Fundo Verde - UFRJ realizará os pagamentos dos serviços no prazo de 05 (cinco) dias úteis

contados a partir da apresentação da Nota Fiscal (NF) respectiva.

3.8. CRONOGRAMAS E PRAZOS

A CONTRATADA deverá apresentar a Estrutura Analítica do Projeto (EAP), o Cronograma

Físico e o Cronograma Financeiro detalhados das etapas de execução dos serviços. O Cronograma

Físico deverá ser detalhado para cada serviço especificado.

Os prazos para execução de cada macro atividade são indicados abaixo:

• Início dos Serviços - a partir da assinatura do contrato (podendo ser também considerada a

data da reunião de abertura do Projeto - kick-off, apenas com autorização do Fundo Verde

- UFRJ).

• Implantação do Projeto - 04 meses a partir do início dos serviços. Neste prazo deverá ser

contabilizado o período de 07 dias de comissionamento do gerador fotovoltaico.

• Término dos Serviços - conclusão dos serviços e aceite geral do Projeto de Sistema

Fotovoltaico da cobertura da edificação do Bloco M do CT/UFRJ.

O cronograma a ser apresentado na proposta deverá obrigatoriamente ser elaborado no

software MS – Project.

3.9. GARANTIAS

A CONTRATADA deve declarar que garante o funcionamento e desempenho de todos os

equipamentos, componentes, partes e acessórios por ela fornecidos, instalados ou modificados,

em sua integralidade, segundo as características, regime e especificações para as quais foram

projetados.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

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A CONTRATADA deverá, às suas expensas, manter os equipamentos com o desempenho

esperado e contratado, conforme previsto no Projeto. Durante o prazo de garantia, todas as

ações corretivas que se fizerem necessárias para garantir o referido desempenho deverão ser

executadas pela CONTRATADA, às suas expensas, após terem sido aprovadas pelo Fundo Verde -

UFRJ.

Sendo constatados desgastes excessivos de equipamentos, alterações nas características de

operação, divergências inaceitáveis em relação aos ensaios realizados anteriormente ou em

relação às Especificações Técnicas, a CONTRATADA apurará as respectivas causas e providenciará

as devidas modificações e/ou correções nos equipamentos, suportando todos os custos daí

decorrentes, salvo se comprovar que os problemas decorrem do uso incorreto ou manutenção

indevida do equipamento.

4. CONDIÇÕES GERAIS

É de inteira responsabilidade da CONTRATADA, obedecer as condições do Projeto, inclusas as

especificações de compra dos equipamentos. Mesmo que ocorram diferenças motivadas por

questões impossíveis de constatação à época da execução, aceitas as justificativas pelo Fundo

Verde - UFRJ, caberá à própria CONTRATADA rever, onde couber, o respectivo Projeto e implantar

a alteração posteriormente, mediante aprovação do Fundo Verde - UFRJ, sem ônus adicional para

o Fundo Verde - UFRJ.

Fica reservado exclusivamente ao Fundo Verde - UFRJ o direito e a autoridade para resolver

todo e qualquer caso singular e porventura omisso nesta especificação, nos projetos fornecidos

e nos demais documentos técnicos e contratuais.

Na existência de serviços não descritos, a CONTRATADA somente poderá executá-los após

aprovação do Fundo Verde - UFRJ. A omissão de qualquer procedimento técnico, ou normas neste

ou nos demais memoriais, nos projetos, ou em outros documentos contratuais, não exime a

CONTRATADA da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas para execução dos

trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados, bem

como todas as normas da ABNT vigentes, e demais pertinentes.

Não se poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, pela CONTRATADA,

desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento de cláusulas e condições, do

contrato, do edital, das especificações técnicas, bem como de tudo o que estiver contido nas

normas, especificações e métodos da ABNT, e outras normas pertinentes.

Caso haja discrepâncias, as condições especiais do contrato, especificações técnicas gerais e

memoriais predominam sobre os projetos, bem como os projetos específicos de cada área

predominam sobre os gerais das outras áreas, os detalhes específicos predominam sobre os

gerais e as cotas deverão predominar sobre as escalas. Toda discrepância deve ser comunicada

com devida antecedência ao Fundo Verde - UFRJ, para as providências e compatibilizações

necessárias.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

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No caso de discrepâncias ou falta de especificações de marcas e modelos de materiais,

equipamentos, serviços e acabamentos, deverá sempre ser observado que estes itens deverão

ter nível de qualidade mínimo e que as escolhas deverão sempre ser aprovadas antecipadamente

pelo Fundo Verde - UFRJ.

As especificações, os desenhos dos projetos e os memoriais descritivos destinam-se a

descrição e a execução das obras e serviços completamente acabados nos termos deste memorial

e objeto da contratação, e com todos os elementos em perfeito funcionamento, de primeira

qualidade e bom acabamento. Portanto, estes elementos devem ser considerados

complementares entre si, e o que constar de um dos documentos é tão obrigatório como se

constasse em todos os demais.

A CONTRATADA aceita e concorda que as obras e os serviços objeto dos documentos

contratuais, deverão ser complementados em todos os detalhes, ainda que cada item

necessariamente envolvido não seja especificamente mencionado.

A CONTRATADA deverá efetuar todas as correções, interpretações e compatibilizações que

forem julgadas necessárias, para o término das obras e dos serviços de maneira satisfatória,

sempre em conjunto com o Fundo Verde - UFRJ designado para o acompanhamento dos projetos.

A CONTRATADA poderá visitar previamente o local das obras e serviços e inspecionar as

condições gerais do terreno, as condições gerais dos acessos, construções e obras ou serviços

vizinhos, as diversas instalações, caixas existentes, as obras e os serviços a executar, as

alimentações e despejos das instalações, passagens, derivações, interligações, bem como

verificar as cotas e demais dimensões do projeto, comparando-as com as medidas "in loco".

Caso a CONTRATADA opte por não realizar a visita, esta não poderá alegar qualquer tipo de

desvantagem ou desconhecimento.

Deverá constar da proposta todos os itens que não constam dos dados ou da planilha

estimativa fornecida, e mais as complementações e/ou alterações de layout, os reforços, as

reconstituições, os enchimentos, os revestimentos e regularizações, as infraestruturas

necessárias à montagem de equipamentos específicos, bem como todas as adaptações

necessárias à conclusão das obras e dos serviços, não cabendo, após assinatura do contrato,

nenhum termo aditivo visando acrescentar tais itens.

Quaisquer divergências e dúvidas serão resolvidas antes do início das obras e serviços.

A CONTRATADA deverá apresentar antes do início de implantação da obra listagem com nome

e documentos de todos os funcionários que irão trabalhar no Projeto. Durante a obra todos os

funcionários devem estar devidamente identificados (crachás visíveis), uniformizados e com EPI’s

completos.

O contrato deve ser devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e

Agronomia do Rio de Janeiro – CREA-RJ, sob responsabilidade de profissional devidamente

habilitado para exercício das atividades a serem desenvolvidas.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

11

Qualquer critério/método de execução deste serviço, diferente do mencionado nos

documentos que compõem o escopo, só será executado, com prévia autorização do Fundo Verde

- UFRJ e o não cumprimento, sujeitará a CONTRATADA a arcar com ônus decorrente das

consequências desta ação.

A CONTRATADA deverá seguir as normas de segurança cabíveis, assim como deverá fornecer

todas as ferramentas e/ou equipamentos necessários à execução dos serviços, incluindo os

Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva.

4.1. DOCUMENTOS DO PROJETO

Compete à CONTRATADA observar os seguintes requisitos, quanto aos documentos do

Projeto:

• Todos os documentos, inclusive relatórios, deverão ser redigidos em português.

• Deverá estar claramente indicada a norma e/ou a referência técnica aplicada aos diferentes

aspectos abordados.

• Todos os documentos, desenhos, diagramas, gráficos, tabelas etc., que constituírem os

documentos do Projeto, deverão fazer uso do Sistema Internacional de Unidades (Sistema

Métrico Decimal). Se outro sistema de unidades for usado, a conversão para o Sistema

Internacional deve ser indicada ao lado.

• Todos os estudos deverão ser elaborados de acordo com recomendações de normas

técnicas brasileiras (prioritariamente) ou internacionais, em suas últimas revisões.

• Toda a memória de cálculo contida nos documentos do Projeto deve ser apresentada.

• Todos os registros de medições realizadas, que integrem memória de cálculo ou outras

atividades do Projeto, devem ser apresentados.

Todos os documentos em meio digital devem ser compatíveis com sistema operacional

Windows e aplicativos Office.

Após aprovação de cada etapa, deverão ser fornecidos todos os documentos em 02 (duas)

vias impressas e em meio digital. A documentação final deverá ser entregue em 03 (três) vias

impressas e em meio digital.

4.2. GUARDA DE MATERIAL DE CONSUMO E VIGILÂNCIA

Todo o material de consumo e equipamentos utilizados na obra poderão ser guardados em

uma área, designada pelo Fundo Verde – UFRJ. Todos os equipamentos mais sensíveis, como

inversores, medidores, monitores, sensores, etc., poderão ser armazenados em uma sala

abrigada no Bloco M do Centro Tecnológico (sala 307).

Caberá à CONTRATADA a guarda e vigilância de todos os materiais, equipamentos, máquinas,

ferramentas, utensílios, móveis e material de escritório, inclusive equipamentos e materiais

utilizados, relativo à execução da sua obra durante todo o período de realização dos serviços

relativos ao contrato, em tempo integral (24 horas diárias).

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A responsabilidade civil sobre trabalhadores, visitantes, transeuntes, bom como a segurança

das instalações inclusive o acesso ao local de obra e sobre todo o material, ferramental e

equipamentos – próprio ou alugado, será de total responsabilidade da CONTRATADA, devendo

ocorrer a seu encargo a instalação de equipamentos de segurança e os serviços de vigilância nas

áreas da obra 24 horas diárias, durante todo o período de realização da obra.

4.3. TRANSPORTE HORIZONTAL E VERTICAL

Todos os serviços de transporte horizontal e vertical que se façam necessários em todo o

tempo de obra ocorrerão a expensas da CONTRATADA. Deverão ser observadas as normas

técnicas de segurança vigentes.

4.4. ALVARÁS, APROVAÇÕES E SOLICITAÇÕES

Todas e quaisquer licenças, aprovações e solicitações necessárias à realização dos serviços

objeto desta Especificação deverão ser obtidas à custa e sob integral responsabilidade da

CONTRATADA, tais como:

• Alvarás, ART, etc., junto a instituições públicas competentes, necessárias para realizar

os serviços e

• Solicitação e aprovação de acesso à rede da distribuidora.

4.5. NORMAS DE SEGURANÇA

Deverão ser seguidas as Normas Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE) pertinentes, além das normas de segurança cabíveis.

Em casos omissos por essas, serão admitidas normas europeias ou americanas, devidamente

justificadas. A CONTRATADA deverá relacionar e apresentar as principais normas a serem

utilizadas.

4.6. NORMAS APLICÁVEIS – MATERIAIS E SERVIÇOS

Todos os equipamentos, materiais e serviços fornecidos ou indicados para aquisição pela

CONTRATADA deverão obedecer ao estabelecido em normas técnicas vigentes, correspondendo

aos parâmetros mínimos a serem obedecidos. Prevalecem normas oficiais brasileiras (Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT) sobre normas internacionais. Deverão ser apresentados

formulários, referentes aos itens das normas, no formato de lista de verificação.

Para o sistema Fotovoltaico devem ser seguidos no mínimo as normas e procedimentos

abaixo:

ABNT NBR IEC 62116:2012 - Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de

sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica.

ABNT NBR 16149:2013 - Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características da interface de conexão

com a rede elétrica de distribuição.

ABNT NBR 16150:2013 - Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão

com a rede elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade.

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Norma ABNT NBR 16274:2014 - Sistemas fotovoltaicos conectados à rede - Requisitos

mínimos para documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de

desempenho.

Norma Técnica Light – “Procedimentos para a Conexão de Microgeração e Minigeração ao

Sistema de Distribuição da Light SESA BT e MT – Até Classe 36,2kV” – Revisão 03 – março de 2016

ou mais atual.

Norma Técnica Light – RECON – MT Até Classe 36,2 kV Regulamentação Para Fornecimento

de Energia Elétrica a Consumidores em Média Tensão – março de 2016 ou mais atual.

Todos os materiais e/ou equipamentos fornecidos pela CONTRATADA deverão ter o nível de

qualidade mais elevado das respectivas linhas, satisfazendo especificações da ABNT, do

INMETRO e porventura de outras entidades. Destaca-se que todos os equipamentos a serem

instalados deverão apresentar o maior valor do selo PROCEL ou a ETIQUETA de eficiência

energética, quando aplicável.

Caso os equipamentos especificados nos projetos tenham saído de linha, ou encontrem-se

obsoletos no momento da implantação do Projeto, estes deverão ser substituídos por modelo

atual correspondente, desde que comprovada sua eficiência, equivalência e atendimento às

condições estabelecidas nos projetos, especificações e contrato.

Não será permitido o emprego de materiais e/ou equipamentos usados e/ou danificados. É

vedada, ainda, a utilização de materiais e/ou equipamentos improvisados, em substituição aos

tecnicamente indicados para o fim a que se destinam, assim como não será tolerado adaptar

peças, seja por corte ou outro processo, de modo a utilizá-las em substituição às peças

recomendadas e de dimensões adequadas.

Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material e/ou equipamento

especificado por outro, a CONTRATADA, em tempo hábil, apresentará por escrito a proposta de

substituição, instruindo-a com as razões determinadas do pedido de orçamento comparativo, de

acordo com o que reza o contrato entre as partes sobre a equivalência, permanecendo a critério

do Fundo Verde - UFRJ o aceite ou não da solicitação. O estudo e análise pelo Fundo Verde - UFRJ

dos pedidos de substituição, só serão efetuados quando cumpridas as seguintes exigências:

• Declaração de que a substituição se fará sem ônus para o Fundo Verde - UFRJ, no caso de

materiais e/ou equipamentos equivalentes.

• Indicação de marca, nome de fabricante ou tipo comercial, que se destinam a definir o tipo

e o padrão de qualidade requerido.

4.7. DESCARTE DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

O Fundo Verde - UFRJ será responsável pela indicação e destinação do local para

armazenamento temporário dos equipamentos que por ventura venham a ser substituídos em

função das manutenções contempladas no projeto, como a substituição do telhado, envolvendo

o descarte dos materiais descartados, como telhas, madeiras, parafusos, etc.

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A CONTRATADA será responsável pelo depósito e guarda destes materiais removidos até seus

respectivos descartes finais, que também correrão sob sua responsabilidade. A CONTRATADA

deverá contratar caçamba para o armazenamento e retirada de resíduos inertes, entulho,

madeiras, etc.

4.8. LIMPEZA DO(S) LOCAL(IS)

4.8.1. Limpeza preventiva

A CONTRATADA deverá proceder periodicamente à limpeza da obra e de seus complementos,

removendo os entulhos resultantes, tanto do interior da mesma, como na sala destinada ao

armazenamento de materiais e serviços e adjacências, provocados com a execução da obra, para

o descarte apropriado, sem causar poeiras e/ou transtornos ao funcionamento dos edifícios e

salas adjacentes ou da própria instalação.

4.8.2. Limpeza final

Deverão ser previamente retirados todos os detritos e restos de materiais de todas as partes

da obra e de seus complementos, que serão removidos para o descarte apropriado, sem causar

poeiras e/ou transtornos ao funcionamento dos edifícios e salas adjacentes ou da própria

instalação.

4.9. HORÁRIOS

Os serviços de instalação e comissionamento, incluindo eventuais testes e medições, serão

executados preferencialmente no horário de funcionamento administrativo, tendo como

referência o período de 08h00min a 17h00min, em dias úteis.

5. ESCOPO DOS SERVIÇOS

5.1. OBJETIVO

Este documento apresenta a Especificação Técnica (ET) dos equipamentos necessários para

a implantação e conexão à rede da concessionária de um sistema solar fotovoltaico (FV) de

potência mínima de 100 kWp em área de cobertura do bloco M, na Cidade Universitária – UFRJ,

Rio de Janeiro (coordenadas -22.862913°, -43.228531°).

5.2. LOCALIZAÇÃO

O sistema FV que trata este documento será instalado em área da cobertura da edificação do Bloco M do CT/UFRJ (coordenadas -22.862913°, -43.228531°). A cobertura para integração do sistema FV é apresentada na FIGURA 1, que ilustra o telhado de fibrocimento do Bloco M do CT/UFRJ. A cobertura possui área útil de 1.500 m², com áreas sujeitas à projeção de sombras em virtude da construção central no centro da edificação.

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FIGURA 1 - ÁREA PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO (ÁREA DISPONÍVEL) – BLOCO M DO CT/UFRJ.

(IMAGEM: GOOGLE EARTH)

5.3. PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

A FIGURA 2 apresenta a área disponível para integração do sistemas FV e a FIGURA 3 apresenta

o layout 3D orientativo com a proposta de integração FV já utilizando áreas com baixa projeção

de sombreamento. No layout proposto seria possível integrar 328 módulos FV com potência total

de 104,96kWp. De maneira a possibilitar o acesso aos módulos FV centrais, mais próximos da

cumeeira, foi sugerida a integração de uma passarela metálica de modo a permitir a visitação,

bem como qualquer tipo de manutenção ou limpeza no sistema. Essa disposição poderá ser

alterada na execução do projeto, respeitando as condições mínimas de instalação de um sistema

com essas características, principalmente, com relação às questões de sombreamento nos

módulos e orientação geográfica. Deverá ser apresentado o projeto da passarela metálica antes

da execução do projeto para sua aprovação.

A proposta orientativa de integração FV foi realizada utilizando o módulo FV de 320Wp de

potência e 1,92m² de área unitária. Os detalhes técnicos do módulo orientativo utilizado são

apresentados no TABELA 2.

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FIGURA 2 - ÁREA DISPONÍVEL PARA INTEGRAÇÃO DO SISTEMA FV, INDICADA PELO RETÂNGULO VERMELHO.

FIGURA 3 - LAYOUT DEMONSTRATIVO 3D DO POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS

5.4. ACESSO

O sistema deverá possuir acesso de pessoas através de passarelas, originando-se da

construção central da cobertura e se estendendo até as extremidades da cobertura. As

passarelas centrais deverão possuir largura de, no mínimo, 1 m e as laterais de, no mínimo 0,7m

e deverão garantir suporte a um peso mínimo de 150 kgf/m². A FIGURA 4 ilustra o layout com

proposta das passarelas. As passarelas deverão ser construídas utilizando estrutura metálica de

alumínio anodizado ou aço zincado por imersão a quente, normalmente chamado de galvanizado

a fogo. Todos os parafusos e arruelas para fixação da passarela deverão ser de aço inoxidável. As

passarelas deverão transmitir os esforços diretamente na laje de concreto, não exercendo

qualquer esforço nas telhas ou caibros. A passarela deverá possuir as mesmas garantias da

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estrutura metálica do sistema FV em termos oxidação e corrosão, apresentando vida útil de no

mínimo 25 anos.

As passarelas deverão ainda possuir uma linha de vida ao longo de toda a sua extensão de

modo a permitir a proteção contra quedas de pessoas que se movimentarem durante as

manutenções do sistema. Deverá ser enviado o projeto da passarela metálica, bem como o

estudo dos seus esforços e o projeto e as normas da Linha de vida.

FIGURA 4 - LAYOUT DEMONSTRATIVO DAS PASSARELAS DE ACESSO.

5.5. DESCRIÇÃO DO SISTEMA FV

O sistema FV será composto por módulos de silício cristalino (c-Si), podendo ser do tipo

monocristalino (m-Si) ou policristalino (p-Si).

A potência total do sistema deverá ser no mínimo 100kWp, onde o sistema será dividido em

quatro subsistemas utilizando quatro inversores de 27,6kW de potência nominal de saída. O

detalhamento de cada inversor e seus respectivos carregamentos estão descritos na TABELA 1.

Estes deverão ser conectados em um barramento comum e interligados à rede da concessionária

de energia.

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TABELA 1 - ESPECIFICAÇÃO DOS SUBSISTEMAS FV.

Inversor Potência

CA

Nº de

módulos

Potência

CC MPPT Configuração

Inversor 1 27,6 kW 82 15,36kWp 1 3 strings de 16 módulos em série

10,88kWp 2 2 strings de 17 módulos em série

Inversor 2 27,6 kW 82 15,36kWp 1 3 strings de 16 módulos em série

10,88kWp 2 2 strings de 17 módulos em série

Inversor 3 27,6 kW 82 13,44kWp 1 2 strings de 21 módulos em série

12,80kWp 2 2 strings de 20 módulos em série

Inversor 4 27,6 kW 82 13,44kWp 1 2 strings de 21 módulos em série

12,80kWp 2 2 strings de 20 módulos em série

5.6. MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

Os módulos FV considerados para utilização no sistema FV deverão ser de silício cristalino

(c-Si), de 60 ou 72 células, do tipo monocristalino (m-Si) ou policristalino (p-Si), com moldura de

alumínio. Os módulos deverão atender às especificações mínimas e ter documentação e

certificações listadas a seguir:

Valor da potência nominal (potência de pico ou máxima, PMP): ≥ 320 Wp para módulos de

72 células ou ≥ 270 Wp para módulos de 60 células;

Potência nominal avaliada nas condições padrão de ensaio (STC, Standard Test Conditions),

conforme especificadas na IEC 61836: irradiância de 1.000 W/m2, normal à superfície;

temperatura da junção da célula igual a 25°C e massa de ar (AM) igual a 1,5;

• Relatório, para cada módulo, com os resultados do teste com flash (flash test), realizado

pelo fabricante ou laboratório acreditado, apresentando os principais dados elétricos do

módulo: VOC, ISC, VMP, IMP e PMP;

• Tolerância da potência nominal positiva (-0 / ≥ +2 Wp);

• Caixa de conexão (junction box) com índice de proteção IP 67 ou maior;

• Conectores de engate rápido do tipo MC4, à prova d’água, com índice de proteção IP 67

ou maior;

• Garantia de, no mínimo, 10 (dez) anos para substituição de módulos que apresentem

defeitos de fabricação ou perda de desempenho elevada;

• Garantia para substituição de módulos que apresentem redução de potência:

▪ acima de 3%, relativa à potência nominal estabilizada, no fim do primeiro

ano de operação,

▪ acima de 10%, relativa à potência nominal estabilizada, nos primeiros 10

anos, e

▪ de 20% relativa à potência nominal estabilizada, em 25 anos;

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• Certificações de atendimento às exigências das normas IEC 61215, IEC 61701, IEC 61730

e IEC 62716, emitidas por instituições reconhecidas internacionalmente e pelo INMETRO;

• Certificado de Etiquetagem, de acordo com os critérios estabelecidos nos Requisitos de

Avaliação da Conformidade anexos à Portaria Inmetro n° 4/2011; na Portaria Inmetro n°

357/2014 e na Portaria Inmetro n° 17/2016 e Certificado de Registro, no INMETRO, do

modelo de módulo etiquetado.

A TABELA 2 apresenta os parâmetros relativos ao módulo FV orientativo utilizado no projeto

básico do sistema, indicando os valores mínimos característicos em condições padrão de teste

(Standard Test Conditions - STC) para o projeto.

TABELA 2 – PARÂMETROS ORIENTATIVOS DO MÓDULO FV UTILIZADO NO PROJETO BÁSICO DO SISTEMA.

Parâmetro Valor mínimo

Tecnologia p-Si

Potência (Wp) 320

Eficiência (%) 16,7

Tensão máxima da string (Vcc) 1.000

Seção do cabo de ligação (mm²) 4

Classificação Inmetro A

Grau de proteção da caixa de junção IP67

Tensão de Circuito Aberto (V) 45,3

Tensão em Máxima Potência (V) 36,8

Corrente em Máxima Potência (A) 8,69

Corrente de curto circuito (A) 9,26

5.7. INVERSORES

Os inversores a serem utilizados no sistema FV deverão ser do tipo string inverter, sem

transformador (TL), sendo desejável que possuam 2 (dois) MPPT. Deverão ser utilizados

inversores, de mesma marca e mesmo modelo.

Os inversores a serem utilizados, deverão ter as seguintes características mínimas:

• Potência de saída: na faixa de 20 - 30 kW

• Tipo trifásico, sem transformador;

• Frequência nominal: 60 Hz;

• Temperatura máxima de trabalho: ≥ +60 °C

• Tensão de saída nominal compatível com a tensão da rede elétrica local ou obrigatório

uso de transformador isolador;

• Eficiência europeia: > 97,5 %;

• Distorção harmônica total (THD): ≤ 3 %;

• Proteção contra inversão de polaridade na entrada CC;

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• Proteção contra surtos de tensão na entrada CC;

• Circuitos seguidores do ponto de potência máxima (MPPT): 2

• Proteção contra curtos-circuitos na saída CA;

• Monitoramento de falhas de conexão à terra;

• Monitoramento de fusíveis internos, quando houver proteção por fusíveis;

• Monitoramento das grandezas CC e CA e da rede CA;

• Interface de comunicação (RS485, Ethernet, Bluetooth, etc.) compatível com o sistema

de aquisição e análise de dados (SAAD);

• Ajuste de parâmetros, características elétricas e de conexão à rede, por meio de teclado

e mostrador (display) e remotamente via intranet/internet;

• Os inversores devem possuir garantia do fabricante de no mínimo cinco anos para

substituição em caso de defeitos. O fabricante deve possuir representante comercial no

Brasil.

• Índice de proteção: ≥ IP 65 e certificações de acordo com as normas: IEC 61727, EN 61000

(partes), EN 50178, IEC 62109-1, IEC 62109-2, NBR 16149, NBR 16150 e NBR IEC

62116:2012.

A TABELA 3 apresenta os parâmetros relativos aos inversores orientativos utilizados no projeto

básico do sistema, indicando os valores mínimos característicos para os parâmetros de

desempenho dos equipamentos.

TABELA 3 - PARÂMETROS ORIENTATIVOS DOS INVERSORES UTILIZADOS NO PROJETO BÁSICO DO SISTEMA.

Parâmetro Valor

Potência (kW) 27,6

Eficiência européia (%) 98

Tensão máxima de entrada (Vcc) 1.000

Tensão nominal de entrada (Vcc) 620

Frequência (Hz) 60

Fases 3

Tensão de Saída Fase-Neutro (Vca) 220

Tensão de saída Fase-Fase (Vca) 380

Quantidade de MMPTs 2

Grau de proteção IP65

Corrente de saída máxima (A) 45,0

THD (%) < 3

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5.8. TRANSFORMADOR DEDICADO AO SISTEMA FV (TRAFO FV)

A aquisição, assim como a alocação e instalação do transformador deverão ser de

responsabilidade da CONTRATADA. O transformador deve ser a seco e para a potência nominal

do sistema FV indicado no projeto base, a potência nominal do Trafo FV deverá ser de, no

mínimo, 112,5kVA com gabinete de proteção, grau de proteção IP 21 e isolado com isolação

galvânica. A relação de transformação deve ser de 220/380V em estrela para 127/220V em

estrela. O regime de operação do Trafo FV será de 6h consecutivas de operação a 98% da

potência nominal e 6h de operação a 60% da potência nominal. O Trafo FV deverá ser alocado

na sala 307, do prédio do Bloco M do CT/UFRJ, juntamente com os inversores e deverá possuir

proteção de modo a evitar o contato direto de qualquer transeunte do recinto.

5.9. ARRANJO FV

Recomenda-se que cada arranjo do sistema FV seja composto por, no mínimo, 4 strings de

com diferentes associações de módulos em série cada, totalizando 328 módulos. Detalhes como

número de módulos por inversor e por MMPT podem ser observados na seção 5.14 - Diagramas

Multifilar e Unifilar.

5.10. TELHAS E ESTRUTURAS DE SUSTENTAÇÃO

A substituição do telhado existente na cobertura da edificação do Bloco M do CT/UFRJ por

telhas novas de fibrocimento será de responsabilidade da CONTRATADA, assim como a

substituição das estruturas de sustentação e fixação destas telhas.

Os caibros e pilaretes de madeira deverão ser de madeira de lei, como Angelim, Ipê, etc. que

deverão ser previamente aprovados pelo Fundo Verde.

Os caibros e pilaretes de sustentação deverão ser dimensionados pela CONTRATADA, a fim

de suportar os esforços sobre a estrutura, contabilizando o peso das telhas de fibrocimento,

estruturas metálicas, módulos FV, cabeamento, etc.

Todos os chumbadores, parafusos e acessórios, utilizados para a montagem e fixação da

estrutura de sustentação do telhado, deverão ser confeccionados em aço inoxidável, apropriado

aos esforços mecânicos.

No caso de uso de chumbadores para fixar a estrutura à laje de concreto, deverão ser feitos

testes de arrancamento com uma amostra de chumbadores de sacrifício, a fim de atestar a

capacidade de carga e a qualidade do processo e do chumbador inserido. Todos os

procedimentos deverão atender às normas e recomendações técnicas do fabricante.

O espaçamento admitido entre os caibros deve ser de, no máximo, 1,69m, onde cada telha

deve ser obrigatoriamente sustentada por, no mínimo, 2 caibros, podendo ou não haver um

apoio intermediário, conforme ilustrado na FIGURA 5. A sequência de estruturas de caibros devem

permitir que as telhas possuam um caimento com ângulo de 10° em todas as águas, admitindo o

caimento no sentido do centro da edificação (cumeeira) para as extremidades, conforme

ilustrado anteriormente no layout demonstrativo da FIGURA 3, na seção 5.3. PLANTA DE LOCALIZAÇÃO.

Os caibros deverão ser posicionados de forma perpendicular ao caimento do telhado, conforme

ilustrado na FIGURA 6.

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FIGURA 5 - DISTANCIAMENTO ENTRE CAIBROS PARA APOIO DAS TELHAS.

FIGURA 6 - IMAGEM ORIENTATIVA PARA POSICIONAMENTO DOS CAIBROS.

As telhas de fibrocimento devem ter, no mínimo, 8mm de espessura. As telhas devem ser

fixadas diretamente sobre os caibros de madeira, onde tanto o recobrimento lateral quanto

longitudinal de uma telha sobre outra deve ser de, no mínimo, 230mm ou de acordo com as

especificações do fabricante.

Os furos e as aberturas, realizados em lajes, telhas ou outro elemento da edificação para

fixação de estruturas de suporte ou passagem de eletrodutos e eletrocalhas, deverão receber

vedação e acabamento com impermeabilizantes adequados, de modo a impedir a infiltração ou

o acúmulo de água. Furos e aberturas realizados em locais nos quais não haja possibilidade de

penetração de água deverão ser fechados com material equivalente e receber acabamento

adequado, conforme o local e de forma a garantir as características originais do material

perfurado. A CONTRATADA deverá garantir a estanqueidade das vedações realizadas pelo

período mínimo de 10 (dez) anos.

5.11. ESTRUTURA METÁLICA

Os módulos fotovoltaicos do sistema serão dispostos em fileiras sobre a cobertura do prédio

utilizando estruturas metálicas de suporte e fixação, de alumínio, aço inoxidável ou aço

submetido a tratamento de superfície (aço zincado por imersão a quente, normalmente

chamado de galvanizado a fogo), com garantia contra corrosão mínima de 25 anos.

Os módulos deverão possuir a mesma inclinação do telhado e deverão ser fixados às

estruturas de suporte por meio de grampos específicos (clamps) de alumínio, utilizando

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

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parafusos de aço inox, de acordo com o tipo/modelo do módulo e as recomendações e

especificações do fabricante. As estruturas metálicas deverão estar com todos os acabamentos

realizados antes da instalação dos módulos e, após a fixação dos mesmos, em nenhuma hipótese

serão permitidos trabalhos de tratamento de superfície e acabamento da estrutura que possam

causar impactos ou afetar os módulos.

A ligação entre os perfis e as estruturas do telhado será feita utilizando parafusos de aço inox.

O projeto estrutural deverá ser realizado de maneira a suportar a carga mecânica de

instalação com um todo, além de esforços adicionais decorrentes de ventos e eventuais

sobrecargas a serem indicadas pela CONTRATADA.

Após aprovação do projeto pelo Fundo Verde – UFRJ, a CONTRATADA deverá registrar no

CREA-RJ a ART relativa a esse projeto estrutural.

5.12. LAYOUT DOS MÓDULOS FV

Devido à posição geográfica do prédio, os módulos FV deverão ser orientados de acordo com

a própria cobertura, onde a inclinação dos módulos FV deverá seguir a inclinação do telhado. O

layout dos módulos deverá ser do tipo paisagem. A FIGURA 7 ilustra o layout do projeto base.

FIGURA 7 – PLANTA DE LAYOUT ORIENTATIVO DO POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS.

Caso a disposição dos arranjos seja alterada, os esforços sobre a cobertura deverão ser

recalculados e o estudo de sombreamento deverá ser previamente apresentado.

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5.13. SALA DE ARMAZENAMENTO

A sala 307, localizada dentro da edificação do Bloco M do CT/UFRJ, será responsável por

armazenar e proteger todos os equipamentos eletrônicos do sistema (inversores, quadros

elétricos c.c e c.a, quadros de comunicação, workstation para visualização dos dados, etc.), visto

que a sala se encontra no mesmo nível da cobertura onde será instalado o sistema FV. A sala

deverá possuir acesso restrito, permitido apenas para pessoas autorizadas, tanto durante as

obras quanto após seu término.

Para um apropriado funcionamento dos equipamentos a sala deverá possuir um sistema de

ventilação forçada (exaustores e venezianas), de modo a manter a temperatura interna próxima

da ambiente, respeitando a faixa de funcionamento dos inversores e demais equipamentos que

nela se encontrem.

O local deverá possuir iluminação adequada e quatro tomadas de serviço para conexão de

equipamentos. Um quadro elétrico independente do sistema FV deverá ser instalado para

proteção destes circuitos.

5.14. DIAGRAMAS MULTIFILAR E UNIFILAR

O sistema FV possuirá quatro inversores de 27,6kW, com o mesmo carregamento (FDI1 =

0,95). A

FIGURA 8 e FIGURA 9 ilustram os diagramas multifilares das conexões elétricas entre módulos

FV e inversores. A FIGURA 10 ilustra o diagrama unifilar da conexão entre os sistemas FV com o

quadro de distribuição FV (QDFV) de baixa tensão e o transformador do sistema FV.

FIGURA 8 - DIAGRAMA UNIFILAR DA CONEXÃO ELÉTRICA ENTRE MÓDULOS E INVERSORES – INVERSORES 1 E 2.

1 FDI: Fator de Dimensionamento do Inversor, dado pela relação entre a potência instalada de módulos fotovoltaicos (em kWp) e a potência nominal CA do inversor (em kW).

2.1 3.1

2.2 3.2

2.16 3.16

~

R

S

T

N

Quadro deDistribuiçãoFV

MPPT1

MPPT2

5.1

5.2

5.17

1.1

1.2

1.16

4.1

4.2

4.17

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FIGURA 9 - DIAGRAMA UNIFILAR DA CONEXÃO ELÉTRICA ENTRE MÓDULOS E INVERSORES – INVERSORES 3 E 4.

FIGURA 10 - DIAGRAMA UNIFILAR DA CONEXÃO DO SISTEMA FV COM A REDE ELÉTRICA.

5.15. INTERLIGAÇÃO COM A REDE DA CONCESSIONÁRIA

Em função da potência do sistema FV ser superior a 75 kW a edificação deverá possuir seu atendimento em média tensão (13,8kV) de modo que haja um transformador acoplador entre sistema FV e rede elétrica. Como o Bloco M do CT/UFRJ já está interligado a um transformador com os requisitos mínimos exigidos pela Light SESA não será necessário ser realizado qualquer alteração quanto ao transformador da edificação.

O ponto de conexão do sistema FV será realizado na rede de baixa tensão no quadro elétrico (QDG02) localizado no primeiro nível da edificação (FIGURA 11).

2.1

2.2

2.20

~

R

S

T

N

Quadro deDistribuiçãoFV

MP

PT1

MP

PT2

4.1

4.2

4.21

1.1

1.2

1.20

3.1

3.2

3.21

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FIGURA 11 - QUADRO ELÉTRICO (QDG02) SUGERIDO PARA INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA FV À REDE ELÉTRICA.

Como a tensão de saída dos inversores apresentados no projeto base é de 220/380V, será

necessário a utilização de um transformador (Trafo FV) elevador de 127/220V para 220/380V,

permitindo a conexão do inversor com a rede convencional local. O Trafo FV e o QDG02 deverão

ser separados por um disjuntor de acoplamento, que se encontra no QGFV. O disjuntor de

acoplamento deverá ser acionado, de forma independente, por um relé secundário, onde o

monitoramento das seguintes variáveis elétricas serão obrigatórias:

• 81 O/U : Sobre/sub frequencia;

• 32: fluxo inverso

• 67: Sobrecorrente direcional

Maiores detalhes dos requisitos exigidos pela concessionária para conexão do sistema FV

podem ser encontrados na Norma Técnica Light – “Procedimentos para a Conexão de

Microgeração e Minigeração ao Sistema de Distribuição da Light SESA BT e MT – Até Classe

36,2kV” – Revisão 03 de março de 2016 ou mais atual.

É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de todos os componentes exigidos

pela concessionária para esta conexão, entre eles: relés, alarmes, medidores shunt, etc.

5.16. MEDIDOR BIDIRECIONAL

A concessionária promoverá a substituição do medidor de energia por um medidor

bidirecional, sendo a CONTRATADA responsável pela aquisição do medidor indicado pela

concessionária.

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27

5.17. SISTEMA DE AQUISIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS (SAAD)

O Sistema de Aquisição e Análise de Dados (SAAD) é composto por uma estação solarimétrica,

dataloggers, sensores, analisadores de rede, workstation para visualização dos dados e outros

componentes acessórios. Os SAAD devem ser configurados para registrar dados elétricos e

ambientais. A estação solarimétrica do SAAD deve conter no mínimo dois piranômetros (sensor

de irradiação solar), duas células de referência e sensores de temperatura ambiente e

temperatura do módulo. Os piranômetros e células de referência deverão ser posicionados na

mesma inclinação de cada uma das duas orientações do sistema FV. Os sensores do sistema

devem possuir as seguintes características mínimas:

• Sensor de radiação solar global

➢ Tipo de sensor: piranômetro à termopilha (First Class)

➢ Faixa Espectral: 285-2800nm

➢ Calibração individual do sensor com protocolo e indicação do valor de calibração

➢ Incerteza diária: <5%

➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

• Sensor de radiação solar global

➢ Tipo de sensor: Célula de Referência (Silício Monocristalino)

➢ Calibração individual do sensor com protocolo e indicação do valor de calibração

➢ Incerteza diária: <5%

➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

• Sensor de temperatura ambiente

➢ Tipo de sensor: PT100

➢ Faixa de medição: 0°C até +110°C

➢ Precisão: ±0,5%

➢ Índice de Proteção: IP62

➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

• Sensor de temperatura dos módulos fotovoltaicos

➢ Tipo de sensor: PT100

➢ Faixa de medição: 0°C até +110°C

➢ Precisão: ±0,5%

➢ Índice de Proteção: IP65

➢ Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

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28

Os dados de geração de energia dos inversores, medidor de energia e estação solarimétrica

deverão ser unificados em uma central de dados para emissão de relatórios em formato padrão

.XML, .CSV ou .XML.

Os protocolos de comunicação do medidor de energia, inversores e estação solarimétrica

devem ser compatíveis e unificados entre eles ou ter protocolos abertos para comunicação,

desde que garantam a interoperabilidade entre estes e outros sistemas.

Para fins de universalização dos dados coletados para a comunidade da UFRJ, o SAAD deverá

ser capaz de exportar dados de forma autônoma e automatizada, em formato customizável pela

UFRJ, no formato XML, CSV ou XLS visando à geração de relatórios gerenciais a partir dos dados

de medição e sensoriamento. Os relatórios poderão ser enviados por e-mail, e disponibilizados

em arquivos de servidores FTP.

A CONTRATADA será responsável pela montagem e configuração de workstation, incluindo

nobreak, para visualização e armazenamento dos dados, devendo garantir que os dados serão

armazenados de forma segura (com backup) e transmitidos com intervalo máximo de 1 (um)

minuto. A contratada deverá disponibilizar também um manual do usuário para todos os

processos descritos. Incluindo assim, um manual para uso do software de coleta,

armazenamento, formatação e envio dos dados. A contratante ficará responsabilizada pela

conexão da workstation a rede de internet da Universidade.

5.18. WORKSTATION

A aquisição e instalação da Workstation deverá ser de responsabilidade da CONTRATADA e

deverá estar localizada na sala 307, juntamente com os inversores. A Workstation deverá possuir

as seguintes características apresentadas na TABELA 4.

TABELA 4 –CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS WORKSTATION

Processador

• 2 (dois) Processadores Intel Xeon E5-2430 ou superior;

• 6 (seis) Núcleos ou mais por processador

• Freqüência real de clock interno mínima de 2,20GHz (Gigahertz);

• Mínimo de 15MB (Megabytes) de cache por processador ou

2,5MB (Megabytes) por core (núcleo).

Memória RAM

• Mínimo de 32GB (Gigabytes), 8x4GB, tipo DDR3 ou superior;

• Velocidade de clock mínima de 1600MHz (Megahertz);

• RDIMM, DDR3 e Dual Rank;

• Expansível até 384GB (Gigabytes).

Disco Rígido

• Padrão SAS ou superior;

• 2 (dois) Discos iguais com capacidade de armazenamento mínima

de 300GB (Gigabytes) cada;

• Configuração dos discos rígidos em RAID 1;

• Placa controladora de discos PERC H310 com suporte a RAID 0, 1,

5, 10 e 50;

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29

• Taxa de transferência de dados de, no mínimo, 6Gb/s (Gigabits

por segundo) para cada disco;

• Taxa de rotação mínima de 10.000rpm (rotações por minuto)

para cada disco;

• Expansível até 4 discos rigidos.

Placa Mãe

• Com total suporte às características especificadas para o

processador, memória RAM e disco rígido presentes nesta

descrição;

• Mesmo fabricante do equipamento, não sendo aceito o regime

OEM ou customizações.

Bios

• BIOS do mesmo fabricante do equipamento ou ter direitos

(COPYRIGHT) sobre essa BIOS, não sendo aceitas soluções em

regime de OEM ou customizações;

• Com suporte a ACPI (Advanced Configuration and Power

Interface) e SMBIOS (System Management BIOS);

• Com registro do número de série do equipamento acessível

remotamente via comandos DMI.

Mídia óptica • Leitor de DVD-ROM integrado;

• Velocidade mínima de 16x para leitura de DVD.

Placa de vídeo

• Placa de vídeo Matrox G200 ou superior;

• Memória dedicada de, no mínimo, 16MB (Megabytes);

• 1 (uma) saída VGA.

Placa de rede

• 1 (uma) Placa de rede On-Board com 2 (duas) interfaces Gigabit

ou superior;

• 1 (uma) Placa de rede com 4 (quatro) interfaces Gigabit ou

superior;

• As placas devem possuir conectores RJ45;

• Com suporte a jumbo frames;

• Deve suportar as velocidades de transmissão de

10/100/1000Mbps (Megabits por segundo) em cada interface.

Fonte de

alimentação

• 2 (duas) Fontes de alimentação redundante com Correção de

Fator de Potência Ativo (APFC);

• Potência real mínima de 550W (Watts) para cada fonte;

• Deverá suportar as tensões de entrada de 110V e 220V, com

ajuste automático.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

30

Gabinete e

acessórios

• Gabinete para rack;

• Largura padrão de 19” (polegadas);

• Altura máxima de 1U;

• Trilhos para rack padrão 19” (polegadas);

Painel LCD para

rack

• Tensão de operação: 100~140V;

• Frequência de entrada: 60Hz;

• Temperatura ambiental de operação: 0~40°C;

• Tela de 17”;

• Teclado integrado;

• Mouse touchpad integrado;

• Ocupação de 1U de espaço do rack;

• Compatibilidade com Windows, Sun, Unix e Linux.

O equipamento deve incluir todos os cabos necessários para permitir a interconexão de seus

componentes e os devidos programas para instalação, para o correto funcionamento dos

equipamentos.

5.19. COMUNICAÇÃO

A comunicação do sistema deverá ser realizada utilizando comunicação ethernet ou outra

rede seguindo o padrão de comunicação utilizado no Bloco M do CT/UFRJ. Todo o projeto de

comunicação será de responsabilidade da CONTRATADA e deverá ser apresentado previamente

para aprovação do Fundo Verde – UFRJ.

O fornecimento de cabos de rede CAT 6, adaptadores, conversores e qualquer outro

equipamento para correto funcionamento do sistema de comunicação é de inteira

responsabilidade da CONTRATADA.

5.20. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

A cobertura da edificação já possui um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), conforme pode ser observado na FIGURA 12. A CONTRATADA deverá realizar levantamento detalhado do estado dos SPDA existentes, para determinar as modificações que serão necessárias, de modo a garantir a proteção do sistema FV e da edificação.

Os resultados dos levantamentos e estudos das modificações deverão ser apresentados na forma de relatório técnico, que será anexado ao projeto executivo, contendo todos os dados obtidos, componentes existentes, riscos observados e as modificações, reparos e reforços que irá realizar.

Os resultados dos levantamentos e estudos, também fornecerão subsídios para a seleção, especificação e aplicação dos Dispositivos de Proteção contra Surtos de Tensão (DPS) nos circuitos CC e CA.

Deverão constar no Projeto Executivo todas as especificações e as modificações do SPDA que serão realizadas para a adaptação à presença dos módulos FV e demais componentes do sistema FV.

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31

O Projeto do SPDA deverá estar de acordo com a norma NBR 5419 e recomendações técnicas existentes para sistemas FV não contemplados na NBR 5419, de forma a garantir proteção do sistema FV e da edificação contra descargas atmosféricas.

FIGURA 12 – COBERTURA DA EDIFICAÇÃO – DETALHE PARA SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS

ATMOSFÉRICAS

5.21. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

O projeto elétrico do sistema fotovoltaico deverá ser elaborado com base nas normas

pertinentes e deverá possuir ART cadastrada no CREA-RJ.

5.21.1. CONDUTORES ELÉTRICOS

Todos os condutores elétricos utilizados devem ser presos adequadamente, utilizando

braçadeiras plásticas, de maneira a evitar balanços e tensões.

Os condutores devem ser dimensionados respeitando-se as ampacidades máximas

admissíveis. Será admitida uma queda máxima total de tensão de 1% no cabeamento CC como

um todo e de 2% no cabeamento CA como um todo.

Os condutores devem possuir seção transversal igual ou superior a 1,5mm², e devem ter

isolação mínima de 1kV. Os condutores devem possuir proteção contra intempéries, ser

resistentes a raios UV, não devem propagar chama e constituídos de material livre de halogênio

com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos.

Os condutores utilizados no lado em CC deverão ser formados por fios de cobre eletrolítico,

estanhado, tempera mole, encordoamento classe 5. O condutor deverá estar conforme a norma

IEC 60228. O condutor deverá atender as exigências da norma TUV 2Pfg 1169.

5.21.2. CONECTORES

Os conectores CC fazem a conexão elétrica entre os cabos dos strings e o cabo principal que

faz o paralelo do circuito. Todas as conexões deverão utilizar conectores MultiContact® tipo MC4.

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32

Em terminações de cabos que não utilizam conectores do tipo MC4, deverão ser utilizados

terminais pré-isolados.

Emendas deverão ser evitadas e, quando necessárias, devem ser realizadas utilizando solda,

fita autofusão e tubo termo retrátil com proteção UV.

5.21.3. INSTALAÇÃO DE CABOS

Os condutores devem ser instalados em locais apropriados. Deve-se garantir que o local

escolhido não acumule água, o que poderia danificar não só os cabos, mas também os conectores.

Todos os condutores devem ser abrigados da incidência UV direta. Deve-se evitar que os cabos

fiquem frouxos ou demasiadamente tensionados e garantir que não sofram estrangulamentos.

Além de protegidos contra a água e a incidência de radiação UV, os cabos devem estar fora

de alcance dos usuários e não devem interferir visualmente na arquitetura e exposição. Devem

correr em eletrodutos, conduletes, eletrocalhas, sobre forros ou dentro de shafts, a critério do

Fundo Verde – UFRJ.

5.21.4. ELETRODUTOS / ELETROCALHAS

Para interligação entre módulos FV e entrada da edificação, de modo a evitar a exposição

dos condutores a incidência direta da irradiação solar, os cabos deverão ser instalados em

eletrodutos metálicos de diâmetro interno adequado. Os eletrodutos deverão ser devidamente

vedados em suas extremidades com massa calafetadora ou espuma expansiva, para evitar a

entrada de água, insetos, animais, etc.

Para a passagem de cabos na área interna da edificação, poderão ser utilizados eletrodutos

metálicos ou eletrocalhas metálicas. As eletrocalhas deverão ser dimensionadas de forma a não

exceder a taxa máxima de ocupação e devem ser fabricadas em chapas de aço SAE 1010/1020,

(com galvanização eletrolítica, de acordo com norma NBR 10476/88) ou em alumínio. Todos os

cabos deverão ser instalados justapostos na horizontal.

5.21.5. QUADRO DE PROTEÇÃO CC (STRING BOX)

O sistema FV deverá possuir painéis de proteção do lado de corrente contínua. Cada quadro

deverá possuir fusíveis de modo a proteger individualmente cada uma das strings do gerador FV.

O quadro elétrico CC também deverá possuir um dispositivo de proteção contra surtos (DPS).

Caso o inversor já possua uma String Box acoplada (exemplo de inversor especificado no projeto

básico deste sistema), este quadro de proteção não se fará necessário, pois as proteções já

estarão localizadas no próprio inversor.

5.21.6. QUADRO DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO CA

Em seu lado CA, o sistema FV possuirá dois quadros elétricos localizados no interior da sala

307 do Bloco M do CT/UFRJ. O primeiro, referente à proteção do sistema FV (QDFV), deverá

possuir disjuntores e DPS. O segundo quadro (QGFV), referente ao acoplamento do Trafo FV com

o QDG02 deverá possuir um disjuntor de acoplamento e um medidor de energia e qualidade de

rede, referente à saída do Trafo FV.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

33

5.21.7. MEDIDOR DE ENERGIA E QUALIDADE DA REDE

O medidor de energia e qualidade de rede, a ser instalado junto aos equipamentos do sistema

FV, na sala 307 do edifício do Bloco M do CT/UFJR, deverá contabilizar toda a energia dos

inversores do sistema FV, sendo este redundante a medição realizada pelo medidor bidirecional

do sistema. O medidor deve possuir os seguintes requisitos mínimos:

• Precisão:

➢ 0,2% para energia ativa

➢ 0,5% para energia reativa

• Medidas:

➢ 64 amostras por ciclo (mínimo)

➢ Correntes (3I) + (IN)

➢ Tensões (3VFN e 3VFF)

➢ Potências (W, var)

➢ Cosseno Ø

➢ Frequência (Hz)

• Qualidade de energia:

➢ Diagnóstico e relatórios estatísticos de falha de sistema

➢ SAg´s, Swell, Transitórios, Flicker, Harmônicos, Imbalance

• Comunicação:

➢ Porta de comunicação serial RS485

➢ Porta de comunicação RS232

➢ Porta Ethernet

5.21.8. DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS)

Serão exigidos DPS no lado de corrente contínua, entre módulos FV e inversores, e no lado de

corrente alternada entre inversores e rede elétrica. DPS Classe II são normalmente utilizados nos

lados CC e CA do sistema FV. No lado CC, ambos polos devem ser protegidos.

O projeto executivo deverá prever estudo de coordenação entre os DPS do sistema FV e os

DPS utilizados pela UFRJ.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

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5.21.9. DISJUNTORES

O projeto executivo deverá prever que todas as proteções de baixa tensão em CA deverão ser

do tipo disjuntor termomagnético, manopla de comando frontal, sinalização de posição dos

contatos, dimensionado com capacidade de interrupção de acordo com cada circuito. Os

disjuntores deverão atender às normas IEC 60947-2 e NBR 5410/2004. Todos os inversores

deverão possuir um disjuntor independente para proteção e manobra dos sistemas.

5.21.10. DISJUNTOR DE ACOPLAMENTO

É obrigatória a existência de um único disjuntor de acoplamento, responsável pelo

paralelismo entre o sistema FV e a rede da LIGHT SESA, não sendo permitida a utilização do

disjuntor de entrada como disjuntor de acoplamento.

O disjuntor de acoplamento deve ser preferencialmente acionado por relés secundários,

inerentes à proteção de interligação, que promovam sua abertura sempre que houver qualquer

tipo de anomalia, tanto no sistema da LIGHT SESA quanto do sistema FV

Todas as funções de proteção relativas à interligação do sistema FV deverão atuar no disjuntor

de acoplamento, de forma direta, através de energia auxiliar ininterrupta.

O disjuntor de acoplamento deverá ser acionado por um relé secundário onde o

monitoramento das seguintes variáveis elétricas serão obrigatórias:

• 81 O/U: Sobre/sub frequência;

• 32: fluxo inverso

• 67: Sobrecorrente direcional

Maiores detalhes dos requisitos exigidos pela concessionária para conexão do sistema FV

podem ser encontrados na Norma Técnica Light – “Procedimentos para a Conexão de

Microgeração e Minigeração ao Sistema de Distribuição da Light SESA BT e MT – Até Classe

36,2kV” – Revisão 03 de março de 2016 ou mais atual.

5.21.11. ATERRAMENTO

Todo o sistema FV (módulos, estrutura metálica, inversores, etc.) deverá ser aterrado,

atendendo as especificações dos fabricantes. A CONTRATADA deverá realizar o projeto e a

execução do sistema de aterramento. Os critérios de dimensionamento devem satisfazer as

condições de continuidade elétrica, tensões de contato/passo, temperatura dos condutores e

proteção contra contatos indiretos estabelecidos na norma NBR 5410.

Todo o aterramento do sistema FV deverá ser interligado a um barramento de

equipotencialização secundário que deverá ser instalado na sala técnica 307. O barramento

secundário deverá ser solidamente conectado ao Barramento de Equipotencialização Principal –

BEP que se encontra no piso térreo dentro da subestação da edificação.

5.21.12. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

Todos os componentes do sistema incluindo, estruturas metálicas, inversores, módulos FV,

etc., deverão ser solidamente equipotencializados e interligados à malha de aterramento.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

35

5.21.13. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA

Todos os componentes do sistema FV deverão ser devidamente rotulados e identificados,

dentre eles:

• Identificação do sistema FV.

• Identificação de todos os circuitos, dispositivos de proteção, chaves e terminais.

• Identificação de todos os quadros de conexão CC.

• Identificação das principais chaves de isolação CA.

5.22. SOBRESSALENTES

O sistema FV deverá possuir os seguintes quantitativos mínimos de peças sobressalentes:

• Mínimo de 10 módulos FV.

• Mínimo de um inversor;

• Mínimo de um alicate de crimpagem MC4, incluindo kit para desconectar conectores e

conjunto de 14 pares de conectores.

5.23. FIXAÇÃO DOS INVERSORES E CAIXAS ELÉTRICAS

Todos os inversores e caixas elétricas deverão ser fixados dentro da sala 307 do Bloco M do

CT/UFRJ, devendo a CONTRATADA respeitar os espaçamentos mínimos exigidos pelos fabricantes

dos equipamentos.

6. PROJETO EXECUTIVO

O Projeto Executivo deve apresentar os elementos necessários para a implantação do projeto de instalação do sistema fotovoltaico Na cobertura da edificação do Bloco M do Centro Tecnológico (CT) da UFRJ, incluindo as ações de execução da obra, materiais e equipamentos a serem utilizados, e documentação técnica necessária para posterior operação e manutenção.

A CONTRATADA deverá elaborar o projeto executivo e execução da obra utilizando o manual de normas e caderno técnico empregados na UFRJ.

Sua leitura deve permitir o perfeito entendimento do que será realizado para a implantação do projeto, contemplando Memorial Descritivo, Desenhos em AutoCAD, Detalhes Típicos, Fluxogramas, Diagramas Unifilares, Diagramas Multifilares, Desenhos Esquemáticos, Especificações Técnicas dos Equipamentos e os Cronogramas Físico e Financeiro.

Para o detalhamento das alternativas a serem implantadas, deverão ser levados em conta

todos os aspectos técnicos necessários, incluindo normas e legislação vigentes, bem como a

característica do serviço com relação à viabilidade de manutenção, principalmente as corretivas

que envolvem substituição de componentes.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO – FUNDO VERDE - UFRJ

36

A CONTRATADA deverá elaborar o Projeto Executivo de um sistema fotovoltaico com potência

mínima de 100kWp, no âmbito do qual serão fornecidos, em versão digital e impressa:

• Listagem dos equipamentos e materiais componentes do sistema fotovoltaico, informando

marca, modelo e especificações técnicas, e fornecendo catálogos.

• Planta geral do local com a locação dos módulos fotovoltaicos e disposição das salas

elétricas correspondentes.

• Plantas detalhadas de locação de todos os equipamentos, inclusive componentes do SAAD.

• Diagramas unifilares e multifilares do sistema fotovoltaico, contendo:

➢ Conexões elétricas entre módulos FV

➢ Conexões elétricas entre módulos fotovoltaicos e inversores.

➢ Conexões entre inversores e rede elétrica.

➢ Conexão entre o sistema fotovoltaico e o SAAD.

• Diagramas unifilares do sistema de aquisição de dados (SAAD), contendo conexões de cabos

de dados e de energia, assim como conexões dos sensores.

• Detalhamento do cubículo dos inversores, contendo disposição dos inversores, janelas,

portas, eletrocalhas e/ou eletrodutos e outros itens pertinentes.

• Detalhamento do estado dos SPDA, componentes existentes, riscos observados e as

modificações necessárias, reparos e reforços.

• Projeto elétrico com dimensionamento de todos os componentes do sistema fotovoltaico,

tais como condutores, sistemas de proteção, sistemas de medição, disjuntores,

seccionadores, etc.

• Projeto estrutural da fixação dos módulos fotovoltaicos.

• Simulação Sistema Fotovoltaico.

➢ Uso de software e de programas de simulação (deverão ser utilizados ferramentas

computacionais reconhecidas no mercado nacional e internacional).

➢ Avaliação dos resultados da simulação

➢ Simulação de sombreamentos.

• Projeto de segurança contendo sinalização de alerta quanto aos riscos nas instalações do

local;

• Cronograma de execução dos trabalhos, em MSProject;

• Memória de cálculo de todos os projetos apresentados.

Todas as informações apresentadas no Projeto Executivo devem estar em português e seguir

as normas brasileiras em vigor para o setor elétrico e segurança.

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A CONTRATADA deverá fornecer ao Fundo Verde - UFRJ, previamente ao comissionamento,

os Manuais de Operação e de Manutenção, desenhos em revisão “Como Construído” (“as build”).

Todos esses documentos serão fornecidos pela CONTRATADA em 5 (cinco) vias impressas e 5

(cinco) cópias em meio digital (CD ou DVD).

6.1. CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO

A PROPONENTE deverá prever em sua proposta os seguintes itens:

• Execução das obras civis necessárias (substituição do telhado, instalação de estruturas

metálicas para fixação dos módulos fotovoltaicos, adequação das salas elétricas dos

inversores, etc.), atendendo aos esforços impostos pelas condições de vento local, e

respeitando o limite de sobrecarga das estruturas metálicas e telhados.

• Construção das instalações físicas do sistema fotovoltaico, compreendendo: instalações

elétricas (canaletas, cabos, etc.), equipamentos de combate ao fogo e proteção individual.

Verificação dos pontos para conexão.

• Instalação dos módulos fotovoltaicos e dos inversores.

• Instalação do SAAD.

• Conexão do sistema fotovoltaico à rede da concessionária local.

6.2. CRONOGRAMA

A instalação do sistema FV terá prazo de 120 dias para sua conclusão. Neste prazo deverá ser contabilizado o período de 10 dias de comissionamento do gerador FV, que deverá ser realizado por um instituto/empresa independente não vinculado a empresa CONTRATADA. Na FIGURA 13 encontra-se um cronograma detalhado com as atividades e tempo requerido para cada etapa.

FIGURA 13 - CRONOGRAMA COM AS ATIVIDADES E TEMPO REQUERIDO PARA CADA ETAPA.

Atividades Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4

Projeto e Suprimentos

Substituição do telhado

Mobilização Eletromecânica

Montagem dos Suportes Metálicos

Montagem dos Módulos

Sistema de Aterramento

Lançamento de Cabos - Strings

Conexão Elétrica dos Módulos + Paralelização

Conexão Elétrica das Strings Boxes

Conexão do sistema à concessionária

Comissionamento

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6.3. GARANTIAS

6.3.1. GARANTIA DA INSTALAÇÃO

A CONTRATADA obriga-se a garantir os serviços executados contra qualquer defeito de mão-

de-obra e/ou estrutura, pelo prazo de 05 (cinco) anos, contados de seu recebimento final pela

LIGHT, conforme disposto no artigo 618 e seguintes da Lei 10.406 de 10/01/2002 (Código Civil).

O término do prazo de garantia não prejudica ou diminui a responsabilidade da CONTRATADA

pelas perdas e danos que acarretar.

A CONTRATADA obriga-se a garantir os materiais e equipamentos fornecidos e instalados

contra qualquer defeito de fabricação, bem como garantir o desempenho dos equipamentos,

pelos respectivos prazos específicos definidos neste CONTRATO, conforme disposto no artigo 618

e seguintes da Lei 10.406 de 10/01/2002 (Código Civil). O término do prazo de garantia não

prejudica ou diminui a responsabilidade da CONTRATADA pelas perdas e danos que acarretar.

6.3.2. GARANTIA DE TAXA DE DESEMPENHO (PERFORMANCE RATIO, PR)

A Taxa de Desempenho (Performance Ratio - PR) é definida como a razão entre a produção

real de energia de um sistema solar fotovoltaico e a geração estimada caso não houvesse perdas

no sistema. O PR é um indicador da saída real do sistema em comparação com um sistema ideal.

Este coeficiente visa quantificar o efeito global das perdas na produção de energia devido a

perdas do inversor CC/CA, de sombreamento, sujeira, coeficientes de temperatura, mismatching,

entre outros.

A CONTRATADA deverá informar no Projeto Executivo a estimativa da PR do sistema FV, em

relação à irradiação no plano dos módulos, para o início de operação do sistema FV durante testes

de comissionamento (PR0) e durante o fim do primeiro ano de operação (PR1). Os valores de PR0

e PR1 deverão ser iguais ou superiores a 75%. A CONTRATADA deverá fornecer o detalhamento

de cálculo dessas estimativas. Os valores de PR0 e PR1 devem ser calculados, de forma

simplificada, como segue:

𝑃𝑅𝑡 = 𝐸𝑡

𝑃𝑜×

𝐺

𝐻𝑡

Onde:

t = ano considerado

PRt = Taxa de desempenho [%] para o ano “t”

Et = Energia gerada [kWh] pelo sistema fotovoltaico para o ano “t”, em corrente alternada

Po = Potência nominal total do sistema fotovoltaico [kWp]

G = Irradiância de referência [1000 W/m2]

Ht = Irradiação sobre o plano dos módulos para o ano “t” [Wh/m2], calculada a partir dos

valores de irradiância [W/m2] medidos pelos piranômetros que compõem o SAAD do sistema

fotovoltaico

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Caso os valores de PR0 e/ou de PR1, calculados com base no banco de dados conforme

metodologia acima, sejam inferiores a 75% ou apresentem desvio superior a 2,5% em relação ao

que foi informado no Projeto Executivo, a CONTRATADA deverá informar o motivo e solucionar o

problema.

6.4. COMISSIONAMENTO

O comissionamento compreende o conjunto de inspeções, serviços técnicos e testes de

campo a serem efetuados no sistema gerador objeto desta licitação, de acordo com as

especificações detalhadas nesta Especificação, sob total responsabilidade e às expensas da

CONTRATADA. O Comissionamento em campo, no entanto deverá ser realizado por um

instituto/empresa independente não vinculado a empresa CONTRATADA e aprovado pelo Fundo

Verde. O comissionamento compreende a realização das seguintes atividades, sem prejuízo de

outras atividades que venham a ser definidas de comum acordo entre as partes, estabelecidos

pela ABNT NBR 16274.2014:

• Imediatamente após a elaboração do projeto executivo, elaboração do cronograma de

trabalho contendo as tarefas e respectivos prazos de execução, de modo que todos os

procedimentos, testes e demais tarefas relacionados ao comissionamento sejam concluídos

previamente à data de início de operação comercial.

• Elaboração dos Manuais e Planilhas de Testes e demais documentos pertinentes ao

comissionamento, conforme ABNT NBR 16274.2014, e outras normas aplicáveis,

submetendo-os à aprovação do Fundo Verde - UFRJ.

• Elaboração e fornecimento de um caderno de especificações para a UFRJ licitar a

contratação de uma empresa para a realização da manutenção do sistema fotovoltaico,

após o período de operação assistida.

• O Fundo Verde - UFRJ deve fiscalizar a realização dos testes de comissionamento, cujos

resultados serão submetidos à sua aprovação.

• O Fundo Verde - UFRJ terá o direito de solicitar, e ser atendida em prazo razoável, a

repetição dos testes de comissionamento cujos procedimentos de execução não atendam

ao disposto nesta Especificação e/ou ao planejamento desses testes.

• Independentemente de os testes de comissionamento não ocorrerem no período previsto

no cronograma de trabalho, a CONTRATADA se obriga a concluir todos os fornecimentos e

serviços definidos nesta Especificação que não sejam específicos do comissionamento,

conforme a cronologia estabelecida.

• Para que os serviços de comissionamento sejam considerados concluídos será necessário

o correto preenchimento das fichas de controle desses serviços, a serem desenvolvidas

pela CONTRATADA e aprovadas pelo Fundo Verde - UFRJ.

6.4.1. TESTES DE ISOLAMENTO, CURVA IXV E TERMOGRAFIA DO SISTEMA FV

• Deverá ser realizada inspeção visual das estruturas metálicas, módulos, conectores e

quadros elétricos.

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• Deverá ser realizada teste de isolação em todas as strings e quadros elétricos do sistema.

• Mediante uma câmera termográfica, e com o gerador fotovoltaico operando normalmente

(conectado à rede) deve ser observada a temperatura dos módulos fotovoltaicos,

registrando a diferença de temperatura entre a célula mais quente e a mais fria, e também

qualquer temperatura absoluta próxima ou maior que 100º C. As condições para que as

observações sejam consideradas válidas são:

· A irradiância incidente deve ser maior que 750 W/m².

· A variação da irradiância durante os 10 minutos anteriores à obtenção da

termografia deve ser menor do que 20%.

· Deve ser realizada também avaliação termográfica dos quadros elétricos.

• Deverão ser testados 4 módulos selecionados aleatoriamente. O teste será feito sem

desmontar os módulos da estrutura de suporte, simplesmente serão desconectados do

gerador FV. Serão obtidas as curvas I-V dos módulos testados mediante uma carga

capacitiva, de tal forma que o tempo de carga do capacitor não seja inferior a 20 ms.

• Deverão ser obtidas ainda as curvas I-V de todas as strings do sistema individualmente. As

condições para que os resultados dos testes seja válido são:

· Irradiância incidente maior que 700 W/m²

· Temperatura ambiente menor que 40º C

· Velocidade do vento inferior a 5 m/s

• Devem ser realizados ainda teste de tensão, polaridade e resistência de isolamento de cada

string.

6.4.2. PERFORMANCE RATIO

O princípio do teste consiste em observar durante a operação real do sistema a energia

efetivamente fornecida à rede elétrica e comparar com a energia máxima que poderia ser

fornecida. O período de registro deve englobar desde o nascer até o pôr do sol e os valores de

irradiação solar registrados com periodicidade menor que 1 minuto.

Durante o teste deve ser evitada qualquer ação que afete o grau de limpeza dos módulos FV

e piranômetros ou células de referência.

Ao final do teste deve ser plotado gráfico das medições de Performance Ratio em função da

irradiância solar bem como apresentada a Performance Ratio média do sistema.

6.4.3. CARACTERIZAÇÃO DE INVERSORES

• A avaliação consiste em realizar a medição da eficiência do inversor em relação à carga. A

eficiência do inversor é definida pela capacidade de conversão de energia CC em CA. Deve-

se utilizar analisador de energia medindo a tensão CC, a corrente que alimenta a entrada

do inversor, a corrente de saída e as três tensões CA de fase.

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• Deve-se avaliar a curva de eficiência medida para diferentes níveis de carregamento do

inversor e comparar com a curva de eficiência apresentada pelo fabricante.

• Deve-se realizar a medição de eficiência para apenas um inversor FV do sistema, já que

todos os inversores deverão ser de mesmo modelo e fabricante.

6.5. SERVIÇOS PÓS - COMISSIONAMENTO

Após o comissionamento dos sistemas os seguintes serviços serão realizados:

• Visitas Programadas:

➢ Visitas organizadas pela CONTRATADA e acompanhadas pelo Fundo Verde - UFRJ

deverão ocorrer nos prazos de 6 (seis) e 12 (doze) meses contados a partir da conclusão

do comissionamento, admitindo-se uma tolerância de 5 (cinco) dias a mais ou a menos.

Nestas visitas deverão ser realizadas manutenções preventivas, atualização dos

conhecimentos de operação e manutenção das equipes do Fundo Verde - UFRJ, reparos

caso necessário e atualização dos conhecimentos sobre a utilização do sistema de

geração e distribuição de energia. A CONTRATADA deverá elaborar um relatório parcial

e um final consolidando as informações apuradas e os eventos constatados nessas

visitas, bem como as eventuais melhorias a serem implementadas no projeto,

ressaltando os benefícios para o projeto do sistema fotovoltaico objeto desta

Especificação e futuros projetos similares advindos dessa atividade.

• Operação Assistida

➢ A operação assistida poderá ser realizada à distância por telefone, e-mail ou vídeo

conferência. Durante o período de 12 (doze) meses a partir da conclusão do

comissionamento do sistema fotovoltaico, a equipe de operação da UNIDADE deverá ser

apoiada pela CONTRATADA na realização de atividades de operação, diagnóstico de

problemas, planejamento de manutenções e coleta de informações.

➢ As atividades de operação assistida ocorrerão diariamente, realizadas pela

CONTRATADA de modo a identificar eventuais problemas que possam prejudicar o

desempenho do sistema fotovoltaico e equacioná-los no prazo máximo de 5 (cinco) dias

úteis.

➢ Ao longo do período, a CONTRATADA deverá elaborar relatórios mensais contendo os

seguintes parâmetros: Radiação Solar (kWh/m2), Energia Gerada (kWhCC), Energia

Gerada (kWhCA), Fator de Capacidade (%), Performance Ratio (%), Produção Específica

(kWh-mês/kWp) e Eficiência dos Inversores (%), segundo modelo fornecido pelo Fundo

Verde – UFRJ. Nestes relatórios também será avaliada a experiência adquirida, análise

do funcionamento dos inversores, intercorrências, bem como as eventuais melhorias a

serem implementadas nos procedimentos de operação assistida adotados, ressaltando

os benefícios para a gestão do sistema fotovoltaico objeto desta Especificação e futuros

projetos similares advindos dessa capacitação.

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Os dados e informações relativos aos serviços pós-comissionamento deverão ser registrados

pela CONTRATADA e Fundo Verde - UFRJ em planilhas de acompanhamento desenvolvidas pela

CONTRATADA e aprovadas pelo Fundo Verde - UFRJ.

Na hipótese de ocorrer reparo ou substituição de peças ou equipamentos sob garantia, o

prazo máximo de sua devolução ao local de instalação, por parte da CONTRATADA, será de 45

(quarenta e cinco) dias.

A CONTRATADA deverá ainda assegurar pelo período mínimo de 1 (um) ano a continuidade

de funcionamento do sistema fotovoltaico em sua totalidade.

Durante a etapa de pós-comissionamento, todas as despesas com a retirada, transporte,

devolução, reinstalação no local de uso e demais eventos relacionados caberão exclusivamente à

CONTRATADA.

6.6. TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

No período de operação assistida, a CONTRATADA deverá providenciar ainda o treinamento

que deverá nivelar e habilitar o pessoal da operação e manutenção do sistema fotovoltaico a

acompanhar a execução dos testes, capacitando-os na participação efetiva e se necessário na

verificação de todos os passos, bem como executar com eficácia a operação, manutenção e

programação dos equipamentos fornecidos, tanto em hardware quanto em software.

Os custos e despesas dos instrutores requeridos para a completa execução do programa(s) de

treinamento deverão estar incluídos no preço total do contrato, que deverá prever também todas

as despesas referentes a passagens, hospedagens, etc.

A CONTRATADA deverá fornecer os materiais didáticos e equipamentos necessários que

possibilitem ministrar aulas teóricas e práticas.

A CONTRATADA deverá prever para o treinamento um número de 10 (dez) pessoas, as quais

estarão incluídas no preço do Contrato. Deverá ser usado um sistema audiovisual de projeções

ou outro que a CONTRATADA julgar mais apropriado, desde que aprovado por escrito pelo Fundo

Verde - UFRJ.

Todos os treinamentos deverão ser ministrados em língua portuguesa, todos os materiais e

manuais deverão ser em português mesmo que os equipamentos, hardware e software, sejam

importados, sendo um para cada participante, em versão impressa e digital.

A CONTRATADA e o Fundo Verde – UFRJ deverão, de comum acordo, indicar o local e data do

treinamento, o qual será realizado numa única oportunidade.

7. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A CONTRATADA concorda que obteve antecipadamente todas as informações

complementares a esta especificação e, portanto entregará os relatórios dentro dos padrões

existentes e exigidos pelo Fundo Verde - UFRJ.

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No caso de dúvidas no escopo, deverá ser solicitado esclarecimento junto ao Fundo Verde -

UFRJ. Qualquer informação divergente nos documentos listados deverá ser apresentada ao

Fundo Verde - UFRJ para que seja esclarecida formalmente.