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| CADERNO 5 | PROJETO SOCIAL CEDAP 1 ESTUDO PARA ESTRUTURAÇÃO DE PROJETO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PRISIONAL | CATEGORIA UPRM Caderno 5 | Projeto Social CEDAP Projeto Social para Jovens Conteúdo 1. Introdução .............................................................................................................................. 2 2. Cenário de ações atuais em prol da juventude ..................................................................... 2 2.1. Cenário das ações municipais em prol da juventude .................................................................................. 2 3. Fundamentos do CEDAP......................................................................................................... 7 3.1. Quem é o alvo da prevenção ....................................................................................................................... 8 3.2. Identificação de fatores que contribuem para a criminalidade juvenil ....................................................... 9 3.3. Estratégia de Prevenção à Criminalidade .................................................................................................. 10 4. Exemplos de sucesso ............................................................................................................ 11 4.1. Programa Urerê ......................................................................................................................................... 11 4.2. Programa Bairro da Juventude .................................................................................................................. 11 4.3. Programa Fica Vivo! ................................................................................................................................... 12 4.4. Outras entidades dignas de atenção ......................................................................................................... 13 5. Ações que podem ser implementadas ................................................................................. 14 5.1. Educação profissionalizante ...................................................................................................................... 15 5.2. Educação para a cidadania e atividades culturais ..................................................................................... 16 5.3. Apoio psicossocial ...................................................................................................................................... 16 5.4. Educação esportiva .................................................................................................................................... 16 5.5. Logística ..................................................................................................................................................... 17 6. Proposta da Estrutura Física do Projeto Social .................................................................... 18 6.1. Memorial Descritivo da Estrutura.............................................................................................................. 19 6.2. Mobiliário .................................................................................................................................................. 20 7. Recursos humanos necessários para esta atividade ............................................................ 30 8. Investimento e custeio mensais necessários para esta atividade ....................................... 30 8.1. Mão de Obra Operacional ......................................................................................................................... 31 8.2. Custo da Operação do CEDAP.................................................................................................................... 31 8.3. Mecanismos de aquisição de alimentação para o CEDAP ......................................................................... 32 Referências ............................................................................................................................... 34

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1

ESTUDO PARA ESTRUTURAÇÃO DE PROJETO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PRISIONAL | CATEGORIA UPRM

Caderno 5 | Projeto Social CEDAP

Projeto Social para Jovens

Conteúdo 1. Introdução .............................................................................................................................. 2

2. Cenário de ações atuais em prol da juventude ..................................................................... 2 2.1. Cenário das ações municipais em prol da juventude .................................................................................. 2

3. Fundamentos do CEDAP ......................................................................................................... 7 3.1. Quem é o alvo da prevenção ....................................................................................................................... 8 3.2. Identificação de fatores que contribuem para a criminalidade juvenil ....................................................... 9 3.3. Estratégia de Prevenção à Criminalidade .................................................................................................. 10

4. Exemplos de sucesso ............................................................................................................ 11 4.1. Programa Urerê ......................................................................................................................................... 11 4.2. Programa Bairro da Juventude .................................................................................................................. 11 4.3. Programa Fica Vivo! ................................................................................................................................... 12 4.4. Outras entidades dignas de atenção ......................................................................................................... 13

5. Ações que podem ser implementadas ................................................................................. 14 5.1. Educação profissionalizante ...................................................................................................................... 15 5.2. Educação para a cidadania e atividades culturais ..................................................................................... 16 5.3. Apoio psicossocial ...................................................................................................................................... 16 5.4. Educação esportiva .................................................................................................................................... 16 5.5. Logística ..................................................................................................................................................... 17

6. Proposta da Estrutura Física do Projeto Social .................................................................... 18 6.1. Memorial Descritivo da Estrutura .............................................................................................................. 19 6.2. Mobiliário .................................................................................................................................................. 20

7. Recursos humanos necessários para esta atividade ............................................................ 30

8. Investimento e custeio mensais necessários para esta atividade ....................................... 30 8.1. Mão de Obra Operacional ......................................................................................................................... 31 8.2. Custo da Operação do CEDAP .................................................................................................................... 31 8.3. Mecanismos de aquisição de alimentação para o CEDAP ......................................................................... 32

Referências ............................................................................................................................... 34

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ESTUDO PARA ESTRUTURAÇÃO DE PROJETO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PRISIONAL | CATEGORIA UPRM

1. Introdução Este caderno apresenta informações sobre a implantação de projeto social, tendo como alvo a juven-

tude nos municípios de instalação das UPRM, com o objetivo de inclusão social de pré-adolescentes e

adolescentes, sem conflitar ou criar redundância com programas já implantados pelas prefeituras

locais.

Sendo assim, em resposta ao Procedimento de Manifestação de Interesse nº 001/2017 – SEAP/MA, e

em linha com boas práticas já testadas de inclusão social, a iniciativa nesta documentação é denomi-

nada CEDAP – Centro de Desenvolvimento do Adolescente Pleno e visa atuar na oferta de oportu-

nidades ocupacionais, de interação social positiva e promoção da cidadania.

2. Cenário de ações atuais em prol da juventude No que tange às cidades que rodeiam os locais onde se implantarão as UPRM, detectou-se carência

de ações governamentais e da sociedade civil que se configurem com objetivo de inclusão social dos

pré-adolescentes e adolescentes. Levando-se em conta afirmação de Maas, Santos e Sapori (2017, p.

13), de que “quanto menor a idade no primeiro registro de crime, maior a chance de reincidir”, en-

tende-se que tal projeto social possa figurar como relevante ferramenta de prevenção à criminalida-

de e à reincidência criminal.

Portanto, há promissoras oportunidades de trabalho junto à população dessas cidades, as quais ten-

dem a refletir no índice de desenvolvimento humano do interior do estado do Maranhão.

2.1. Cenário das ações municipais em prol da juventude

Região Sudeste

A região possui atividade econômica predominantemente agropastoril, praticamente sem presença

de indústrias.

A UPRM será instalada no município de Jatobá, a 6,4 km do centro urbano.

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A tabela que segue informa dados estatísticos da cidade sede (destacada com fundo cinza) e municí-

pios limítrofes a ela.

Figura 1 - Dados do entrono da UPRM Sudeste

Cidade População Estudantes no ensino médio Ações atuais para a juventude

Buriti Bravo 22.899 1.254 Prioritariamente festas culturais e entretenimentos

Colinas 39.132 1.900 Possui Secretaria da Juventude, mas não foram

identificadas ações significativas em andamento

Fortuna 15.098 884 Não foram identificadas ações específicas

Jatobá (Cachimbos) 8.526 370 Ensino médio em tempo integral

Santa Filomena do Maranhão 7.061 229 Não foram identificadas ações específicas

São Domingos do Maranhão 33.607 1.619 Não foram identificadas ações específicas

Soma 126.323 6.256

Percentual 100% 4,95%

Panorama das Cidades (BRASIL, IBGE, 2017) e Estatística e sítios de informação das respectivas prefeituras municipais (PREFEITURA MUNICIPAL DE BURITI BRAVO)(PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS)(PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTUNA)(PREFEITURA MUNICIPAL DE JATOBÁ / CACHIMBOS)(PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA FILOMENA DO MARANHÃO)(PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO DOMINGOS DO MARANHÃO).

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Região Nordeste

A região possui atividade econômica quase exclusivamente agrícola, com renda per capita muito

baixa, em torno de maio salário mínimo.

A UPRM será instalada no município de Vargem Grande, a 10,8 km do centro urbano.

A tabela que segue informa dados estatísticos da cidade sede (destacada com fundo cinza) e municí-

pios limítrofes a ela.

Figura 2 - Dados do entrono da UPRM Nordeste

Cidade População Estudantes no ensino médio Ações atuais para a juventude

Cantanhede 20.448 802 Não foram identificadas ações específicas

Chapadinha 73.350 3.406 Não foram identificadas ações específicas

Coroatá 61.725 2.917

Cursos técnicos de Inglês, Agricultura e Manicure.

Ampliação de unidades do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão –

IEMA

Itapecuru Mirim 62.110 4.154 Não foram identificadas ações específicas

Nina Rodrigues 12.464 605 Não foram identificadas ações específicas

Pirapemas 17.381 853 Não foram identificadas ações específicas

Presidente Vargas 10.717 604 Não foram identificadas ações específicas

Timbiras 27.997 1.072 Não foram identificadas ações específicas

Vargem Grande 49.412 2.082

Programa Clube da Leitura, Programa Educação Inclusiva, Plano de Desenvolvimento

do Esporte, Projeto Circuito Jovem Turista, Projeto ID Jovem de gratuidade em eventos

culturais e artísticos, Plano de Desenvolvimento do Esporte.

Soma 335.604 16.495

Percentual 100% 4,92%

Panorama das Cidades (BRASIL, IBGE, 2017) e Estatística e sítios de informação das respectivas prefeituras municipais (PREFEITURA MUNICIPAL DE CANTANHEDE)(PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA)(PREFEITURA MUNICIPAL DE COROATÁ)(PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPECURU MIRIM, 2017)(PREFEITURA MUNICIPAL DE NINA RODRIGUES)(PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAPEMAS)(PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE VARGAS)(PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBIRAS)(PREFEITURA MUNICIPAL DE VARGEM GRANDE).

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Região Noroeste

A região também com predominância agrícola, e sua UPRM será instalada no município de Maraca-

çumé, a 5,8 km do centro urbano.

A tabela que segue informa dados estatísticos da cidade sede (destacada com fundo cinza) e municí-

pios limítrofes a ela.

Figura 3 - Dados do entrono da UPRM Noroeste

Cidade População Estudantes no ensino médio Ações atuais para a juventude

Amapá do Maranhão 6.431 443 Não foram identificadas ações específicas

Centro do Guilherme 12.565 416 Não foram identificadas ações específicas

Centro Novo do Maranhão 17.622 1.083 Prioritariamente festas culturais e

entretenimentos

Governador Nunes Freire 25.401 1.196 Prioritariamente festas culturais e esportes

Junco do Maranhão 4.020 408 Programa Saúde na Escola, Palestras socioeducativas de combate ao abuso sexual

Maracaçumé 19.155 888

Projeto Reciclar, Projeto Saúde e Qualidade de Vida na Escola, Simulados para exames

nacionais de avaliação da educação, Escola Municipal de Música,

Soma 85.194 4.434

Percentual 100% 5,20%

Panorama das Cidades (BRASIL, IBGE, 2017) e Estatística e sítios de informação das respectivas prefeituras municipais (PREFEITURA MUNICIPAL DE AMAPÁ DO MARANHÃO)(PREFEITURA MUNICIPAL DE CENTRO DO GUILHERME)(PREFEITURA MUNICIPAL DE CENTRO NOVO DO MARANHÃO)(PREFEITURA MUNICIPAL DE GOVERNADOR NUNES FREIRE)(PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNCO DO MARANHÃO)(PREFEITURA MUNICIPAL DE MARACAÇUMÉ, 2017).

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Região Sudoeste

A Região sudoeste do estado é a terceira em desenvolvimento, depois da microrregião de Imperatriz

e da Região Metropolitana de São Luiz.

Fortalecida pelo Terminal Multimodal de Porto Franco, a região oferece promissora oportunidades

de crescimento econômico e desenvolvimento humano, possuindo diversas indústrias.

A UPRM será instalada no município de Porto Franco, a 13,6 km do centro urbano.

A tabela que segue informa dados estatísticos da cidade sede (destacada com fundo cinza) e municí-

pios limítrofes a ela.

Figura 4 - Dados do entrono da UPRM Sudoeste

Cidade População Estudantes no ensino médio Ações atuais para a juventude

Campestre do Maranhão 14.219 587 Prioritariamente festas culturais e entretenimentos

Estreito 35.835 1.341 Projeto Ler, Escrever e Pensar, do Ministério

Público e ações de conscientização nas escolas contra o uso de álcool, tabaco e drogas.

Lajeado Novo 6.923 426 Não foram identificadas ações específicas

Montes Altos 9.413 342 Não foram identificadas ações específicas

Porto Franco 21.530 1.218 Não foram identificadas ações específicas

Ribamar Fiquene 7.318 286 Não foram identificadas ações específicas

São João do Paraíso 10.814 409 Ensino médio em tempo integral

São Pedro dos Crentes 4.125 165 Não foram identificadas ações específicas

Soma 110.177 4.774

Percentual 100% 4,33%

Panorama das Cidades (BRASIL, IBGE, 2017) e Estatística e sítios de informação das respectivas prefeituras municipais (PREFEITURA MUNICIPA DE CAMPESTRE DO MARANHÃO)(PREFEITURA MUNICIPA DE ESTREITO)(PREFEITURA MUNICIPA DE LAJEADO NOVO)(PREFEITURA MUNICIPA DE MONTES ALTOS)(PREFEITURA MUNICIPA DE PORTO FRANCO)(PREFEITURA MUNICIPA DE RIBAMAR FIQUENE)(PREFEITURA MUNICIPA DE SÃO JOÃO DO PARAÍSO)(PREFEITURA MUNICIPA DE SÃO PEDRO DOS CRENTES).

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Na busca por dados no Portal do IBGE e nos sítios de informações de todas as prefeituras municipais

das cidades que compõem as comarcas onde cada UPRM será instalada, encontraram-se poucas

iniciativas explícitas de programas de governo voltados para o desenvolvimento de jovens.

Na região Nordeste, Coroatá se apresenta com cursos técnicos voltados para a agricultura,

tecnologia e idioma inglês; e Vargem Grande, com ações voltadas para a leitura, esportes e

educação para o turismo;

Na região Noroeste, Maracaçumé se apresenta com simulados para exames nacionais de

avaliação da educação e cursos de música;

Na região Sudoeste, Estreito se apresenta com ações de leitura e de conscientização contra o

uso de drogas;

Na região Sudeste não se encontrou nenhuma ação nesse sentido.

Não se percebeu forte enfoque no preparo dos jovens para a formação profissional, que comprova-

damente se mostra um efetivo componente contra o combate à criminalidade juvenil. (MOREIRA,

VARGAS e SANTOS, 2018) ;(QUERIDO, 2017)

Portanto, constatou-se carência de ações governamentais para o desenvolvimento juvenil que vá

para além da educação regular nas escolas públicas dos municípios que circundam os polos onde se

instalarão as UPRM.

3. Fundamentos do CEDAP Certamente a segurança pública é um dos temas transversais de alta complexidade na sociedade,

envolvendo disciplinas das ciências sociais, como a Sociologia, a Psicologia, a Pedagogia, o Direito e

de outras áreas como Administração Pública, Ciências Políticas, Tecnologia, Arquitetura, Engenharia,

Direito e muitas outras. Portanto, a discussão sobre a prevenção à criminalidade é um assunto dis-

tante de se exaurir, tendo em vista que a sociedade, não só brasileira, mas em todos os países, está

em constante evolução e descobertas.

Segundo Fabiana Leite (2009, p. 115), a ordem pública tem como fundamentos os valores sociais do

trabalho, da cidadania, da livre iniciativa, como exercício da liberdade e não somente um mecanismo

de controle social via sistema penal. Nesse aspecto, percebe-se que essa ordem pública passa prima-

riamente pela prevenção, que se mostra, como em inúmeros campos do saber, mais eficaz e econô-

mica do que as tratativas de problemas já estabelecidos.

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Na seara dos custos que a criminalidade impõe à sociedade, Peixoto (2008, p. 173) expõe:

O custo que a criminalidade, especificamente a prevalência/incidência dos homicídios, im-põe à sociedade é bastante amplo. Entre os diversos aspectos, podemos citar os gastos com o aparato do sistema judiciário/prisional, o aparato policial e de proteção privada, a perda patrimonial, o valor da vida e da saúde perdidos, os gastos com o sistema de saúde, a perda de produção futura, entre outros.

Em compensação, os investimentos em prevenção da criminalidade mostram uma relação cus-

to/benefício vantajosa, da ordem média de aproximadamente 2,76 (PEIXOTO, 2008, p. 171).

Sendo assim, a cada R$ 1,00 (um real) que o Estado investe em projetos sociais de prevenção à cri-

minalidade, reduz o custo em segurança pública no valor de R$ 2,76 (dois reais e setenta e seis cen-

tavos). Esse fator se torna importante justificativa para a implantação do CEDAP.

3.1. Quem é o alvo da prevenção

Conforme Andréa Maria Silveira (2007, p. 64), “[...] se a ação social é motivada por uma ofensa que já

ocorreu, estamos diante de controle, se a ofensa é apenas antecipada estamos diante da preven-

ção”.

Sendo, portanto, o termo “prevenção” relacionado à antecipação, pela identificação de fatores de

risco e ações que os neutralizem, surge a pergunta: com vistas à otimização de recursos, quem deve

ser o alvo principal dos investimentos governamentais e da sociedade?

Distanciando-se da criminologia clássica, que tem como alvo de prevenção o infrator, a criminologia

moderna busca atingir o problema em suas causas, origens e raízes, em prevenção primária, secun-

dária e terciária1, conforme aponta Alline Pedra Jorge-Birol (2007). Isso significa que, sem negligenci-

ar ações de ressocialização junto aos menores infratores e adultos em cumprimento de pena, esfor-

ços maiores devem ser empregados em ações que promovam cidadania e a formação de um caráter

positivo junto aos indivíduos que nunca cometeram crimes. Essa, portanto é outra justificativa para a

criação do CEDAP, que objetiva afastar das oportunidades de delinquência os jovens moradores das

cidades próximas às implantações das UPRM.

A autora ainda discorre sobre uma importante questão relacionada à formação da mente criminosa.

Em sua perspectiva, se um jovem não possui valores morais elevados e esperança de prosperidade

honesta, ele terá dificuldade em se recusar a cometer delitos. Em sua mente, os potenciais ganhos

que possa auferir com o crime suplantam o que conquistaria com o trabalho (JORGE-BIROL, 2007).

Considerando o viés profissionalizante que será dado às atividades do CEDAP, o projeto social visará

menores de idade, de ambos os sexos, com idade entre 14 e 18 anos, idade na qual tais indivíduos 1 Em alusão à abordagem da área de saúde, entende-se a prevenção primária como aquela voltada para se eliminar fatores de risco de um problema; a secundária como aquela voltada para a detecção do problema em seu estágio inicial; e a terciária consistem em atuar junto ao indivíduo para que ele se reabilite. Fonte: Wiki SST e FPS. Disponível em < http://gmap.unisinos.br/wiki-sst/sst/prevencao-primaria-secundaria-terciaria-e-quaternaria/ >. Acesso em 05 mai 2019.

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poderão se enquadrar na categoria de Jovem Aprendiz, inserindo-se no mercado de trabalho por

benefício da lei federal 10.097/2000 (BRASIL, 2000).

Não há dúvida de que a prevenção da criminalidade junto ao público jovem seja caminho fundamen-

te para a promoção da defesa social no Brasil. O país apresenta fenômeno de déficit entre jovens

entre 15 e 24 anos só visto em sociedades que estão em guerra. (GOVERNO DE MINAS GERAIS, 2009)

3.2. Identificação de fatores que contribuem para a criminalidade juvenil

Segundo Andréa Maria Silveira (2007, p. 60), defensora da correlação entre a abordagem da preven-

ção no campo de saúde e no campo da segurança pública, o elemento fundamental para qualquer

tipo de prevenção “[...] é a possibilidade de identificar fatores de risco ou mecanismos causais, e

fatores de proteção sem os quais, a operacionalização de qualquer medida antecipatória constituiria

um experimento as cegas. ”

A autora ainda relaciona a violência com fatores ligados à formação e educação do indivíduo, como:

Déficits de atenção e aprendizado;

Abuso ou negligência infantil;

Tumulto emocional na família;

Supervisão e punição negligente por parte da família;

Modelos inadequados (familiares com comportamento criminoso, acesso a conteúdo violen-

to na TV, etc.);

Distorções no processo de informação e de solução de conflitos.

Em seu texto, Silveira (2007, p. 73) destaca que profissionais capacitados podem reconhecer diversos

fatores que colocam os jovens em situação de risco social, tais como:

Vitimação em violência doméstica;

Abuso e exploração sexual;

Trabalho precoce e degradante;

Bullying;

Uso de drogas;

Baixa frequência à escola;

Envolvimento em gangues;

Desempenho escolar precário e sem supervisão familiar etc.

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3.3. Estratégia de Prevenção à Criminalidade

Buscou-se, na composição dessa documentação, iniciativas governamentais e da sociedade que pu-

dessem embasar a estratégia de atendimento do CEDAP aos jovens moradores das cidades-polo mais

próximas das UPRM.

Dentre vários pesquisados, destacou-se o Projeto Juventude e Prevenção da Violência, realizado

Pelo Ministério da Justiça, no âmbito do Programa Nacional com Segurança Pública (PRONASCI).

O projeto gerou o documento “Diretrizes para Projetos de Prevenção à Violência entre

Jovens”(BRASIL, MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2010), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança

Pública, do Instituto Sou da Paz e do escritório brasileiro do Instituto Latino-Americano das Nações

Unidas para a Prevenção do Delito (Ilanud).

As diretrizes foram elaboradas a partir da análise da estrutura e da atuação de diversos projetos e

programas sociais de prevenção à criminalidade em funcionamento no Brasil, com vistas a apresen-

tar o que parece ser essencial para esse tipo de iniciativa. Sua elaboração objetivou munir com in-

formações importantes gestores públicos, da iniciativa privada e do terceiro setor, para o desenvol-

vimento de iniciativas qualificadas, eficazes e sustentáveis no combate à violência entre jovens.

Como se encontra em textos de outros autores e pesquisadores, a prevenção tem início na identifi-

cação de fatores de risco e estímulo aos fatores de proteção.

As diretrizes do projeto apontam os principais vetores geradores de violência entre jovens e ações

institucionais que podem neutralizá-los, promovendo o desenvolvimento de comportamentos positi-

vos.

Figura 5 - Quadro de ações mitigadoras da violência (Fonte: Braykes PPP, com base em dados das Diretrizes para Projetos de Prevenção à Violência entre Jovens” (BRASIL, MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2010)

Fatores que podem gerar comportamento violento Ações mitigadoras

Solução de conflitos Atividades desportivas

Acesso à renda Formação profissional e empreendedora

Obtenção de reconhecimento e posição social Construção da identidade e fortalecimento da autoestima

Em geral, os projetos sociais se baseiam em garantias de direitos, o oferecimento de oportunidades e

elevação da autoestima dos jovens. O jovem vê nos espaços de convívio do projeto social um contex-

to de referenciais positivos diferentes do que presencia nos ambientes de vulnerabilidade social

(BRASIL, MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2010, p. 7).

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Nesse aspecto, deve-se atentar para a realidade de que a situação de vulnerabilidade social não se

limita a aglomerados urbanos, mas ocorre no campo interiorano e rural também, pelo acesso ao uso

de álcool e drogas por menores de idade, trabalho infantil, precariedade de acesso à informação e ao

deslocamento à escola, entre outras situações que podem favorecer o desenvolvimento de compor-

tamento delinquente nos jovens ou, no mínimo privá-los de um desenvolvimento saudável em todas

as suas potencialidades. (TOIGO e CONTERATO, 2017, p. 269 e 270)

4. Exemplos de sucesso Com vistas aos estudos de Moreia, Vargas e Santos (2018), elencam-se ações bem-sucedidas de in-

clusão social pela educação profissionalizante e ações correlatas que criam esteio para a proposta do

CEDAP.

4.1. Programa Urerê

O Projeto Urerê teve início em 1980, no Complexo da Maré/Bonsucesso, no Rio de Janeiro, no forma-

to de uma escola sem portas nem janelas, com crianças e jovens em situação de vulnerabilidade so-

cial. Com forte vínculo com a comunidade carente, o trabalho sem fins lucrativos de transformou em

um programa que inicialmente atendia a 80 crianças e jovens por dia, com educação e fornecimento

de alimentação adequada.

Em 1998 a entidade, já com sede própria, se destacava no cenário nacional e internacional como um

modelo de escola para atendimento de crianças traumatizadas pela violência, as quais desenvolvem

problemas de cognição e bloqueios de aprendizagem.

O programa atende hoje diretamente a aproximadamente 420 crianças no Complexo de Favelas da

Maré e o modelo se tornou em uma metodologia chamada Pedagogia URERÊ-MELLO, que alcança

mais de 130.000 (cento e trinte mil) crianças em diversas cidades do Brasil e possui escritórios de

representação na Alemanha, Noruega e EUA.

O trabalho complementa a formação regular das escolas públicas, com atividades de reforço escolar,

oficinas de artes e ensino de idiomas e informática. Todos os dias são ofertadas três refeições para as

crianças matriculadas.

Sítio de informações do programa: https://www.projetouere.org.br/

4.2. Programa Bairro da Juventude

Criada em 1975, a entidade localizada na cidade de Criciúma, SC, atende diariamente a aproximada-

mente 1.500 crianças e jovens distribuídos na cidade e em mais de 82 municípios vizinhos. As ações

visam à inclusão social de crianças e jovens em situação de fragilidade social, por meio de atendi-

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mento extracurricular de ensino infantil, ensino fundamental, laboratórios educativos, oficinas cultu-

rais e desportivas, educação profissionalizante e serviços de apoio, como atendimento psicossocial,

encaminhamento para especialidades médicas, palestras, mediações e visitas familiares, encami-

nhamento para o mercado de trabalho.

A iniciativa mantém o Centro de Educação Profissional (CEP) que, em parceria com o Serviço Nacional

de Aprendizagem Industrial (SENAI), atende a aproximadamente 500 jovens de idade entre 14 e 18

anos com cursos gratuitos de aprendizagem industrial e qualificação profissional em:

Cozinha Industrial;

Automação Elétrica Básica;

Eletricidade Predial e Industrial;

Fresa Mecânica e CNC

Gastronomia;

Programação CNC

Eletroeletrônica;

Mecânica de automóveis;

Mecânica Geral;

Padaria e Confeitaria;

Programação de Computadores.

O Bairro da Juventude é mantido por muitos empresários que investem em projetos, campanhas e

programas desenvolvidos pela entidade.

Além disso, a entidade mantém parcerias também com a Universidade do Extremo Sul Catarinense

(UNESC), Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho (FMSS), BETHA Sistemas e Junior Achievement.

Sítio de informações do programa: http://www.bairrodajuventude.org.br/

4.3. Programa Fica Vivo!

O Programa Fica Vivo! é uma iniciativa do Governo de Minhas Gerais, destinado a jovens de 12 a 24

anos residentes nas áreas com maiores índices de homicídios no estado. Baseado em dois eixos,

Proteção Social e Intervenção Estratégica, o programa trabalha simultaneamente com ações de inte-

ligência e integração das forças de segurança e defesa social.

O Fica Vivo! executa ações de atendimento aos jovens por meio de oficinas de esportes, cultura e

arte, atendimentos psicossociais individuais, promoção de fóruns comunitários, bem como encami-

nhamentos para serviços públicos adequados. O programa frequentemente se posiciona entre fina-

listas de premiações internacionais relativas a ações de defesa social, como o Prêmio Global de Exce-

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lência de Melhores Práticas para a Melhoria do Ambiente de Vida e o Prêmio Dubai, criado pelo Cen-

tro das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat).

Sua estratégia inclui a potencialização do acesso dos jovens aos espaços públicos, a vivência do direi-

to de ir e vir, promoção da formação de grupos de interação saudável, internalização de conceitos

relativos à cidadania e aos direitos humanos e à resolução de conflitos de forma pacífica.

Os oficineiros, responsáveis pelas atividades, são normalmente moradores das regiões de atendi-

mento aos jovens, o que gera maior capilaridade da proposta junto ao público-alvo.

Para além dos espaços de promoção da política de prevenção à criminalidade nas localida-des atendidas, o Fica Vivo busca favorecer a integração entre jovens atendidos em diversos espaços das cidades, possibilitando uma maior mobilidade dos jovens, aumentando a sua participação nos espaços urbanos. (GOVERNO DE MINAS GERAIS, 2009)

O Fica Vivo!, mais do que um projeto social protagonizado pelo Estado, é uma iniciativa baseada no

diálogo contínuo com as populações em situação de risco social, na busca de se estabelecer o espaço

urbano que permita liberdade, segurança, cidadania, trazendo a cultura da periferia para o centro do

foco da política pública.

4.4. Outras entidades dignas de atenção

Observam-se no Brasil muitas outras entidades, em sua maioria de iniciativa filantrópica da socieda-

de civil, que se dedicam ao atendimento educacional extracurricular, de cidadania e de educação

profissionalizante para jovens em situação de risco e vulnerabilidade social.

Dentre tantas iniciativas bem-sucedidas, destacam-se:

Entidade Localidade Sítio de Informações

ONG Ampliar Bela Vista / SP https://www.ampliar.org.br/

CEPHAS São José dos Campos / SP https://cephas.org.br/

Nossa Turma São Paulo / SP http://www.nossaturma.org.br/

ABC Vida Curitiba / PR http://abcvida.org.br/

Centro de Educação

Profissional Os Pinhais São José dos Pinhais / PR http://www.ospinhais.com.br/

Instituto Ressoar São Paulo / SP https://www.ressoar.org.br/

Instituto da Oportunidade

Social (IOS) Diversas unidades no Brasil http://ios.org.br/

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5. Ações que podem ser implementadas Ainda com olhar sobre Diretrizes para Projetos de Prevenção à Violência entre Jovens (BRASIL,

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2010), há a percepção de que jovens escolarizados e capacitados para in-

serção no mercado de trabalho tendem a estar mais protegidos da criminalidade e da violência.

Percebeu-se recomendações de atividades comuns em projetos sociais no país, as quais objetivam a

formação do indivíduo e superação de sua situação de vulnerabilidade:

• Reforço escolar;

• Curso de alfabetização para egressos do sistema socioeducativo ou do sistema prisional;

• Acompanhamento escolar para jovens defasados no ensino formal;

• Curso de informática ou disponibilização de acesso à internet;

• Criação de bibliotecas comunitárias e incentivo à leitura;

• Oficinas ou aulas de cidadania ou de direitos humanos, protagonismo e autonomia no dire-

cionamento de suas vidas, desenvolvimento do senso crítico e etc.

• Exigir que os participantes estejam matriculados no ensino regular (escola pública ou priva-

da) e apresentem rendimento mínimo estipulado para ter acesso pleno às oportunidades o-

ferecidas pelo CEDAP e incentivar/orientar a matrícula daqueles que queiram participar, mas

não estejam estudando;

• Atividades lúdicas e culturais que tornem a participação atrativa pelos jovens;

Em análise comparativa das características econômico-sociais de cada microrregião na qual será

construída cada UPRM, percebe-se que é possível ter ações diversificadas de promoção da cidadania

e combate à criminalidade pela educação e profissionalização em cada CEDAP.

Tem-se na região Sudeste prioritariamente atividade econômica agropastoril. Na região Nordeste e

Noroeste predominam basicamente atividade agrícola e, na região Sudoeste tendência maior à ativi-

dade industrial. Entretanto, como nos casos de sucesso citados acima, o preparo dos jovens para a

cidadania e qualificação profissional pode atender a diversas demandas de mercado das cidades on-

de o CEDAP funcionar. Podem ser realizados cursos que qualifiquem para atuação no comércio (cai-

xas, promotores de vendas, etc.), na indústria (padeiros, pedreiros, eletricistas prediais, etc.) e na

área de serviços (mecânicos de automóveis, técnicos em informática, etc.). Dessa forma, pode-se

fomentar o crescimento do mercado local, inclusive, com a criação de oportunidades de trabalho que

hoje sejam inexistentes ou insipientes.

Caberá à CONCESSIONÁRIA elaborar plano de oferta de serviços de apoio à juventude de cada mi-

crorregião onde houver instalação das URPM, com base em análise mais profunda das características

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econômico-sociais locais, possibilidades de parcerias, entre outros fatores e adequar as estratégias

conforme o mercado for mudando ao longo da vigência do contrato de PPP.

Para isso, a equipe da CONCESSIONÁRIA poderá ouvir sugestões dos juízes das comarcas, Ministério

Público, Conselhos da Comunidade, Secretarias das prefeituras, entre outros, para dar ao projeto o

máximo possível de eficácia.

É premissa básica, para que se elaborem os planos, o estabelecimento de escuta da população dos

municípios onde estão inseridas as Unidades Prisionais de Ressocialização Modelo (UPRM). A partir

desse espaço de acolhimento, deverão ser definidas alternativas de atendimento e/ou encaminha-

mento.

5.1. Educação profissionalizante

Segundo a emissora alemã Dutsche Welle (2017), no artigo “Seis propostas contra a criminalidade

juvenil” [online], “Um dos motivos para os adolescentes ingressarem no mundo do crime é a falta de

perspectivas profissionais. ”

A publicação ainda traz a seguinte afirmação: “O poder público não pode concorrer com o tráfico de

drogas e o crime organizado apenas com conselhos e orientações. É importante oferecer oportuni-

dades de inserção profissional no mercado de trabalho", afirma. ”

Segundo as Diretrizes para Projetos de Prevenção à Violência entre Jovens (BRASIL, MINISTÉRIO DA

JUSTIÇA, 2010), “a ideia que está por trás desta estratégia é que a entrada e permanência no merca-

do de trabalho possibilita acesso à renda e previne a violência. ”

Além disso, as atividades profissionalizantes desenvolvem nos jovens habilidades e posturas adequa-

das para o ambiente de trabalho. A perspectiva de inserção no mercado formal de trabalho eleva a

autoestima e a confiança do jovem em relação a uma vida pautada na ordem social. Esse efeito é

ampliado quando esse jovem começa a trabalhar e obter renda, reduzindo ainda mais a possibilidade

de aliciamento pelo crime.

Sendo assim, a proposta é que em todos CEDAP haja prioridade para atividades e treinamentos pro-

fissionalizantes ou correlatos para os jovens que se interessarem.

Esses treinamentos podem trazer temas como:

Cursos Livres;

Ética e Cidadania;

Formação para o primeiro emprego;

Informática básica para escritório;

Cooperativismo e empreendedorismo;

Capacitação profissional e tecnológica;

Projetos Locais Multiplicadores, com o foco na geração de renda.

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Destaca-se que é frequente a exigência de escolaridade mínima por muitas empresas para a admis-

são de jovens aprendizes, o que pode se tornar um empecilho para alguns jovens participantes do

projeto social. Entretanto, vale lembrar que o preparo profissional não precisa se limitar à formação

de colaboradores a serem contratados. O treinamento pode incentivar o empreendedorismo e o

cooperativismo, que pode ser uma oportunidade de protagonismo dos jovens em suas carreiras e-

possível faixa de renda superior à que teriam em postos de baixa remuneração.

Outro cuidado a se tomar está relacionado com o tempo do jovem. Sua atuação como jovem apren-

diz não pode impedir que ele frequente às aulas na escola e que frequente as atividades do CEDAP.

5.2. Educação para a cidadania e atividades culturais

Oficinas de arte e cultura;

Ações com o foco na conscientização para a saúde;

Reforço Escolar;

Palestras sobre preservação ambiental.

5.3. Apoio psicossocial

Atendimentos Psicossociais;

Orientação para prevenção contra o suicídio;

Orientação para prevenção contra o bulling;

Orientação para prevenção contra desafios na Internet que coloquem a vida dos adolescen-

tes em risco;

Grupos de Jovens.

5.4. Educação esportiva

Como dito, a atividade esportiva é uma ferramenta que pode ajudar o indivíduo a desenvolver habi-

lidades valiosas na solução pacífica de conflitos. Além de dissipar frustrações e energia, o esporte

promove oportunidade para se desenvolver competitividade, superação e tolerância às perdas em

um ambiente regrado.

Normalmente as atividades esportivas atraem muito interesse dos jovens, e torna-se um excelente

ambiente para a socialização sadia, substituindo a violência e auferindo status, reconhecimento e

sensação de pertencimento aos participantes.

O esporte estimula a competição saudável, o respeito ao adversário e favorece uma convi-vência regrada e pacífica, o que, quando assimilado pelos jovens, contribui para a mudança comportamental e para uma boa relação entre eles. Além disso, as regras do esporte são importantes também porque estabelecem limites entre os adversários. A ideia de que é pre-

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ciso usar o diálogo para resolver os problemas e não recorrer à força física é fundamental, por isso, os princípios do esporte contribuem para a mediação e resolução pacífica de confli-tos.(BRASIL, MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2010)

Dentre as atividades que podem ser desenvolvidas com o uso do esporte estão:

Oficinas de esportes;

Gincanas em quadra com monitoria;

Campeonatos de xadrez e outros jogos de tabuleiro;

Aulas de defesa pessoal e artes marciais.

Um importante aspecto das ações voltadas para o esporte é a observação de talentos excepcionais

que eventualmente surjam nos grupos de jovens e que possam ser encaminhados para uma carreira

desportiva profissional. Entretanto, o CEDAP não deve atuar como olheiro ou como uma escola pro-

fissionalizante desportiva. Sua finalidade é bem específica, de combate à criminalidade por meio de

atividades de formação cidadã.

Outro aspecto importante também é a inclusão da família no processo, com vistas à quebra do para-

digma de que as atividades esportivas não são produtivas. Uma forma de se fazer isso é destinar

esforços para que os pais assistam às disputas promovidas pelo CEDAP.

5.5. Logística

A CONCESSIONÁRIA promoverá o atendimento por meio de técnicos, estagiários e oficineiros contra-

tados para este fim.

Objetivando diminuir as distâncias percorrida entres as cidades e as Unidades Prisionais de Ressocia-

lização Modelo (UPRM), A CONCESSIONÁRIA poderá, desde que autorizada pelo PODER CONCEDEN-

TE, utilizar da parte da ambiência do projeto social para realizar o atendimento às famílias dos presos

(Exemplo: Cadastramento para visita social, íntima e assistida).

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6. Proposta da Estrutura Física do Projeto Social Figura 6 - Perspectiva do CEDAP

Figura 7 - Planta do CEDAP

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Planta ampliada e arquivo CAD dessa edificação encontram-se no Caderno de Projetos dessa docu-mentação.

6.1. Memorial Descritivo da Estrutura

O projeto arquitetônico do CEDAP, composto de um pavimento, foi planejado para comportar até

162 matriculados em salas de aula, sala multiuso e auditório, por turno (manhã e tarde), adicionados

ainda de aproximadamente 30 jovens em atendimento na quadra poliesportiva.

Sendo assim, a estrutura comporta o atendimento de até 384 jovens por dia da semana, com exce-

ção do domingo, quando o local não abre, compondo total de 2304 jovens atendidos por semana.

Figura 8 - Capacidade de atendimento de jovens por turno (manhã e tarde) a cada dia

Ambiente Capacidade de atendimento por turno / dia

Sala de aula 1 30 jovens

Sala de aula 2 30 jovens

Sala de aula 3 30 jovens

Sala Multiuso 24 jovens

Auditório 48 jovens

Quadra 30 jovens

TOTAL 384 jovens

6.1.1. Estrutura de atendimento

Quadra poliesportiva descoberta com área de 250 m2;

Recepção com área de 14 m2;

Sala de Administração e Reunião com área de 25 m2;

3 salas de aula com área de 25 m2 cada, totalizando 75 m2, com capacidade total de 90 jo-

vens atendidos simultaneamente;

Jardim central com área de 60 m2;

Auditório com área de 50 m2, com capacidade para 48 participantes;

Sala Multiuso com área de 50 m2 e capacidade média de 24 participantes, dependendo da a-

tividade realizada;

Instalações sanitárias com área total de 23 m2, sendo

o Estrutura masculina com 2 instalações comuns e 1 instalação para PNE2;

o Estrutura feminina com 2 instalações comuns e 1 instalação para PNE.

2 PNE – Portadores de Necessidades Especiais

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6.2. Mobiliário Figura 9 - Listagem de mobiliário e equipamentos do CEDAP

Ambiente Mobiliário Quantidade Exemplo

Recepção

Mesa Recepcionista

160 x 60 cm 01

Cadeira sem braços

(para a recepcionista) 01

Sofá em L 01

Mesa de canto 01

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Ambiente Mobiliário Quantidade Exemplo

Bebedouro de coluna 01

Sala de Aula 1

Carteiras escolares 30

Mesa do professor 01

Cadeira sem braços

(para o professor) 01

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Ambiente Mobiliário Quantidade Exemplo

Lousa branca 200 x

120 cm 01

Armário de escritório

com 2 portas 01

Sala de Aula 2

Carteiras escolares 30

Mesa do professor 01

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Ambiente Mobiliário Quantidade Exemplo

Cadeira sem braços

(para o professor) 01

Lousa branca 01

Armário de escritório

com 2 portas 01

Sala de Aula 3 Carteiras escolares 30

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Mesa do professor 01

Cadeira sem braços

(para o professor) 01

Lousa branca 01

Armário de escritório

com 2 portas 01

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Ambiente Mobiliário Quantidade Exemplo

Sala Multiuso

Armário de escritório

com 2 portas 05

Mesas redondas 03

Cadeiras sem braços 24

Projetor multimídia 01

Tela para projeções

multimídia 01

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Ambiente Mobiliário Quantidade Exemplo

Caixa de som

amplificada com

entrada USB e entrada

auxiliar para conexão

com notebook

01

Microfone 01

Notebook 01

Aparador / Mesa de

canto 01

Cafeteira elétrica 01

Bebedouro de coluna 01

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Ambiente Mobiliário Quantidade Exemplo

Auditório

Carteiras escolares 48

Tablado 01

Mesa para apoio de

projetor multimídia 01

Mesa de canto 01

Cafeteira elétrica 01

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Ambiente Mobiliário Quantidade Exemplo

Bebedouro de coluna 01

Armário de escritório

com 2 portas 01

Administração

Armário de escritório

com 2 portas 02

Mesa de escritório em

L 01

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Ambiente Mobiliário Quantidade Exemplo

Mesa de reunião p/ 8

lugares 01

Cadeiras sem braços 10

Cadeira com braços

(para o administrador) 01

Microcomputador

desktop 01

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7. Recursos humanos necessários para esta atividade

Figura 10 - Quantitativo de pessoal para o CEDAP

PROFISSIONAL QUANTIDADE PRÉ-REQUISITOS

Professor de Educação Física 01 Nível superior. 40h.

Professor de Arte e Cultura 02 Nível superior. 20h.

Enfermeiro 01 Nível Superior. 40h

Professores de reforço escolar 03 Nível superior. 40h.

Coordenador Pedagógico 01 Nível superior. 40h.

Diretor(a) do Projeto Social 01 Nível superior. 40h.

Assistente social 02 Nível Superior. 30h

Psicólogos 02 Nível Superior. 40h

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS/LIMPEZA 02 Nível fundamental. 40h

Auxiliar Administrativo 03 Nível médio. 40h.

8. Investimento e custeio mensais necessários para esta atividade Estimou-se um custo de implantação de R$ 419.600,00 (quatrocentos e dezenove mil e seiscentos

reais) para construção de prédios que abrigarão os projetos sociais em cada município. Importante

salientar que os prédios serão alocados em terrenos doados pelos municípios para este fim, e os

custos levam em consideração um modelo padrão de instalações e terrenos, obrigando a ajustes

futuros no projeto inicial.

Os valores foram atualizados pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) de março de

2019, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, cujo valor é 4,9%.

Figura 11 - PMI-MA Planilha Financeira – CAPEX Cronograma de Investimentos

Periodo de Execução: 36 meses Mês de Vigência: Março/2019

UNIDADES ANO 1 ANO 2 ANO 3

CENTROS SOCIAIS 419.600 629.400 419.600

Mobiliário Centro Social 104.900 104.900 104.900

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Estimou-se também um custo de R$104.900,00 (cento e quatro mil e novecentos reais) para os mobi-

liários e equipamentos. Os valores foram atualizados para março de 2019, pelo Índice Nacional de

Preços ao Consumidor – INPC.

Para o custo de operação mensal que inclui os custos administrativos, de R$ 94.415,05 (noventa e

quatro mil quatrocentos e quinze reais e cinco centavos) para cada Projeto Social. Os valores foram

atualizados para março de 2019, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e será com-

posto pelos seguintes itens:

Figura 12 - Custos administrativos

8.1. Mão de Obra Operacional

A divisão proposta para a mão de obra para o CEDAP levou em consideração o objetivo principal do

projeto que será voltado para atividades esportivas, educacionais e culturais

Figura 13 - PMI-MA Planilha Financeira – OPEX Centro Social

8.2. Custo da Operação do CEDAP

Estimou-se como custo de operação mensal R$18.452,69,00 (dezoito mil quatrocentos e cinquenta e

dois reais e sessenta e nove centavos). Um ponto que foi dado ênfase foi o fomento de bolsas em

curso de EAD que abrangerão cursos livres profissionalizantes e cursos superiores.

Data base: Mar/19 94.415,05

1 MÃO DE OBRA OPERACIONAL 60.203,77

3 INSUMOS 18.452,69

4 ALIMENTAÇÃO 15.758,60

Controle de Verbas Operacionais Orçadas - Mensal - OPEXEmpreendimento

CENTRO SOCIAL /MA

1 MÃO DE OBRA OPERACIONAL 60.203,77

ITEM DESCRIÇÃO QDE UNIDADE R$ UNITÁRIO R$ SUBTOTAL1.1 DIURNOS 60.203,77

1.1.5 ESTAGIÁRIO 2,00 UN 1.894,64 3.789,27 1.1.6 ASSISTENTE SOCIAL 1,00 UN 6.066,07 6.066,07 1.1.7 PSCICÓLOGO 1,00 UN 6.066,07 6.066,07

1.1.15 TECNICO DE ENFERMAGEM 12X36 1,00 UN 3.235,24 3.235,24 1.1.17 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 2,00 UN 2.628,63 5.257,26 1.1.19 AUXILIAR ADMINISTRATIVO 2,00 UN 2.830,83 5.661,67 1.1.20 COORDENADOR PEDAGÓGICO 1,00 UN 6.672,68 6.672,68 1.1.22 PROFESSORES 20 HORAS 4,00 UN 2.830,83 11.323,34 1.1.23 PROFESSORES 40 HORAS 1,00 UN 5.661,67 5.661,67 1.1.47 SECRETÁRIA 1,00 UN 3.639,64 3.639,64 1.1.48 AUXILIAR ADMINISTRATIVO 1,00 UN 2.830,83 2.830,83

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Figura 14 - PMI-MA Planilha Financeira – CAPEX Centro Social

Foram previstos também custos para alimentação dos alunos e funcionários:

Figura 15 - PMI-MA Planilha Financeira – CAPEX Centro Social

A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar detalhadamente o projeto, promover oportunidades para o

desenvolvimento pessoal, para a cidadania e iniciação profissional para jovens. As ações e projetos

deverão ser precedidas de estudo técnico e custos e viabilidade.

A CONCESSIONÁRIA poderá, com vistas à excelência e ao desenvolvimento humano local, propor

novos estudos e projetos para além dos elencados neste documento.

8.3. Mecanismos de aquisição de alimentação para o CEDAP

Com vistas para a excelência do funcionamento do CEDAP, e observando-se que a maioria dos proje-

tos sociais voltados para a infância e juventude no Brasil fornece alimentação básica para os benefi-

ciados, incluiu-se esse elemento no escopo de ações promotoras do atendimento aos jovens das

regiões interioranas onde as UPRM serão implantadas.

A alimentação se estabelece como um importante atrativo para a permanência de jovens em proje-

tos sociais, especialmente daqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

Considera-se também que as práticas esportivas, artísticas e lúdicas desenvolvidas no CEDAP venham

a aumentar o consumo calórico e nutricional dos matriculados, tornando-se a alimentação equilibra-

da fundamental para o bom desenvolvimento dessas atividades.

3 INSUMOS 18.452,69

DESCRIÇÃO QDE UNIDADE R$ UNITÁRIO R$ SUBTOTAL3.1 OPERAÇÃO DA UNIDADE PRISIONAL - MENSAL 18.452,69

3.1.1 MATERIAL DE EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO 1,00 VB 527,22 527,22 3.1.4 TELEFONE FIXO 1,00 VB 316,33 316,33 3.1.5 TELEFONE CELULAR GERENTE 1,00 VB 316,33 316,33 3.1.6 INTERNET (LINK) 1,00 VB 527,22 527,22 3.1.9 PRODUTOS LIMPEZA/HIGIENE 1,00 VB 316,33 316,33

3.1.12 PO DE CAFÉ E AÇUCAR 1,00 VB 210,89 210,89 3.1.21 LUZ-CONSUMO MENSAL DE ENERGIA 1,00 VB 8.435,52 8.435,52 3.1.23 LOCAÇÃO DE IMPRESSORAS 1,00 VB 316,33 316,33 3.1.24 TONNER PARA IMPRESSORAS 1,00 VB 316,33 316,33 3.1.26 DESPESAS COM TV A CABO/SATELITE 1,00 VB 158,17 158,17 3.1.38 EXTINTORES DE INCÊNDIO / RECARGAS / TESTES MANGUEIRAS 1,00 VB 52,72 52,72 3.1.39 FOMENTO DE BOLSAS EM CURSOS EAD 30,00 VB 231,98 6.959,30

4 ALIMENTAÇÃO 15.758,60

DESCRIÇÃO QDE UNIDADE R$ UNITÁRIO R$ SUBTOTALALIMENTAÇÃO - MENSAL 15.758,60

4.1.1 ALUNO/PROFESSOR 2.135,00 UN 7,38 15.758,60

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Portanto, caberá à CONCESSIONÁRIA providenciar o fornecimento de alimentação nutricionalmente

equilibrada para os menores de idade matriculados no CEDAP, bem como aos funcionários do proje-

to social contemplando os turnos da manhã e da tarde em todos os dias de funcionamento: se se-

gunda a sábado.

A CONCESSIONÁRIA poderá solicitar ao nutricionista responsável pela alimentação na UPRM que faça

o planejamento das refeições a serem fornecidas no CEDAP, bem como o acompanhamento de ações

que garantam a correta execução desse planejamento, desde a cotação e contratação de fornecedo-

res até a aquisição e o preparo com regularidade adequada às suas funções dentro da UPRM.

A aquisição dos alimentos a serem fornecidos no CEDAP pode ocorrer por vias simultâneas, dentre as

quais, não exclusivamente, citam-se:

a) Preparo de alimentos dentro da UPRM, inclusive com mão de obra carcerária, e entrega pon-

tual no CEDAP;

b) Compra de fornecedores locais, como padarias, restaurantes, lanchonetes e indústrias ali-

mentícias, fomentando o desenvolvimento econômico regional;

c) Criação de estrutura anexa ao CEDAP, com possibilidade de parceria com empreendedores

locais para aquisição, preparo e fornecimento da alimentação;

d) Parceria com entidades filantrópicas que objetivem o atendimento a jovens em situação de

vulnerabilidade social.

A nutrição dos jovens matriculados no CEDAP deverá ser alvo do mesmo cuidado com que ser trata-

rão os outros aspectos dos projetos, como o ensino, o acompanhamento psicossocial, a segurança, o

desenvolvimento desportivo e artístico, e etc., formando um conjunto orgânico de ações em prol do

desenvolvimento humano com vistas à prevenção da criminalidade juvenil em suas raízes.

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