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    REGIMENTO INTERNO DA A

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    LUZ DARESTAURAO 29 N. 75

    CAPITULO I

    Da Loja e seus objetivos

    Artigo 1. - A Augusta e Respeitvel Loja Simblica Luz da Restaurao 29N. 75 uma organizao manica regular e legalmenteconstituda, jurisdicionada a Muito Respeitvel Grande LojaManica do Estado do Rio de Janeiro, a quem deve obedincia,e o seu Quadro composto por maons iniciados, em seustrabalhos, e pelos filiados, regularizados e reabilitados, naconformidade dos Landmarks, bem como das Leis M:. R:. GrandeLoja Manica do Estado Do Rio de Janeiro da qual jurisdicionada.

    Pargrafo nico Integram, tambm o Quadro da Loja, de modo especial,os LOWTONS e os que forem distinguidos por ela comttulos honorficos.

    Artigo 2o.Alm dos fins de que trata o artigo 4o. dos seus Estatutos do qual parte integrante e complementar este Regimento Interno, a Lojater especial Zelo pela harmonia fraternal, solidariedade humana epela filantropia em geral.

    Artigo 3. - A Loja ser administrada por uma diretoria composta de Mestres

    Maons membros do seu Quadro em pleno gozo dos seus direitosManicos, na conformidade deste Regimento Interno, dos seusEstatutos e das Leis da M:. R:. Grande Loja.

    Pargrafo nico No se aplicam os direitos de que trata este artigo, osmembros mencionados nos itens e e f do Art. 6

    o. dosEstatutos da Loja.

    Artigo 4o. A Loja ser representada juridicamente pelo seu Venervel, oua seu critrio, por procurador legalmente constitudo.

    Pargrafo 1o

    . Nas solenidades manicas, a Loja ser representada peloVenervel e seus Vigilantes.

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    Pargrafo 2o. No relacionamento creditcio de qualquer natureza, a Loja,ser representada pelo seu Venervel e pelo seu Tesoureiro,sempre em conjunto.

    Pargrafo 3o. Nas atividades relacionadas com a expedio ou

    recebimento de correspondncia, a Loja ser representadapelo Venervel ou pelo seu Secretrio, de acordo com adeterminao do Venervel.

    CAPTULO II

    Da admisso de Novos Obreiros

    Artigo 5o. Somente homens maiores de idade, emancipados, e semdefeitos fsicos, mentais ou morais que o impeam de praticar afilosofia administrativa, ritualstica e os trabalhos da Loja,podero ser membros do Quadro da Loja.

    Artigo 6o.A admisso ao Quadro da Loja dar-se- por Iniciaes, Filiaes,regularizaes, Reabilitaes e Adoes de Lowtons, de Acordocom as Leis da Maonaria Simblica Regular, seu Rito eLiturgia, cumpridas todas as formalidades inerentes aorespectivo processo.

    Artigo 7o. A proposta para admisso ser apresentada por um MestreMaon regular do Quadro da Loja, devidamente formalizada,conforme os usos e Costumes da Loja e da Grande Loja.

    Pargrafo 1o.No formulrio prprio indicado para cada caso, constar:

    a) Nome do candidato e nacionalidade;b) Filiao;c) Data de nascimento e naturalidade;d) Residncia atual e anterior nos ltimos cinco anos;

    e) Profisso e remunerao;f) Local de trabalho;g) Estado civil;h) Nome e nmero de dependentes;i) Grau de escolaridade;

    Pargrafo 2o. Nenhum candidato dever ser proposto, sobresponsabilidade disciplinar dos proponentes, sem quesatisfaa as exigncias do Pargrafo 1o. deste artigo, epreencha os seguintes requisitos:

    a) Ter fora moral e meios lcitos de subsistncia para si esua famlia, de modo que no fique sacrificado pelos

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    encargos que dever assumir para o progresso da Loja emparticular e da Maonaria em geral;

    b) Ter reputao ilibada, ser independente e no ter sidocondenado por crime infamante de qualquer natureza;

    c) Ser capaz desempenhar as atividades manicas em

    geral, especialmente as que digam respeito s prticasritualsticas e litrgicas;d) Residir na localidade donde funciona a Loja, h mais de

    um ano.

    Pargrafo 3o. Os Lowtons que tenham completado 18 (dezoito) anos eforam propostos admisso devero satisfazer essesmesmos requisitos, salvo o da maioridade civil, no podendo,entretanto, serem exaltados antes que a completem.

    Artigo 8o. A proposta dever ser lanada, no momento prprio, na Bolsa

    de Propostas e Informaes e , se estiver de acordo com asexigncias, o Venervel a ler, omitindo o nome doproponente, submetendo-a em seguida , a apreciao da Lojapara sua aprovao e o conveniente andamento.

    Pargrafo 1o. Quando a proposta no for aprovada ou no estiverconforme as exigncias requeridas, o Venervel deix-la-sob Malhete e , no fim dos trabalhos, entreg-la-reservadamente ao proponente para sua regularizao, oudeterminar sua incinerao.

    Pargrafo 2o. Ordenadas as sindicncias, as mesmas devero estarconcludas o mais rapidamente possvel e, com ou seminformaes, devero ser devolvidas ao Venervel.

    Pargrafo 3o. Enquanto estiver em andamento o processo respectivo, oVenervel determinar ao Secretrio da Loja que faa umresumo da qualificao do candidato e, com sua fotografia,faa afixar em lugar bem visvel da Sala dos Passos Perdidoso Edital prprio.

    Pargrafo 4

    o

    . Os sindicantes so responsveis pelas informaes queprestarem, razo por que devem faz-lo sem quaisquersentimentalismos, preservando o bem da Loja em particular eda Maonaria em geral.

    Pargrafo 5o. Quando o sindicante alegando suspeio, no concluir asindicncia, ou uma das sindicncias realizadas fordesfavorvel ao candidato, o Venervel dever determinarque seja ela repetida por outro sindicante.

    Artigo 9o. Recebidas as trs (3) sindicncias devidamente realizadas, o

    Venervel proceder do seguinte modo:

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    a) Se todas forem desfavorveis, o candidato ser tido comorejeitado, e o Venervel determinar a incinerao dospapis na Pira, entre Colunas, sendo o nome do candidatolanado no Livro Negro, seguindo-se o seuarquivamento, inclusive com as respectivas fotografias;

    b) Se at duas forem desfavorveis, o Venervel suspendero Processo por trs (3) meses e, a seguir, distribuir novassindicncias;

    c) Se apenas uma for desfavorvel, ou duas depois dasegunda sindicncia a que se refere a alnea anterior, oVenervel Incluir o pedido na Ordem do Dia paradiscusso e deliberao da Loja;

    Pargrafo nico Em qualquer dos casos referidos nas alneas b e cdeste artigo, o Venervel dever exercer, como Presidenteda Loja, sua inteligncia, conhecimentos manicos,

    delicadeza e equilbrio no trato com os Obreiros, a fim depreservar a harmonia dos trabalhos e o respeito a suaautoridade.

    Artigo 10o.Colocada a proposta de admisso na Ordem do Dia, observar-se- o seguinte:

    a) O Venervel proceder a sua leitura e das sindicnciasrealizadas, omitindo sempre, o nome dos sindicantes ea seguir, far circular em Loja a Bolsa de Propostas eInformaes, oportunidade em que os Obreiros

    depositaro qualquer informao desfavorvel quetenha a apresentar sobre o candidato.

    b) Se ao conferir a Bolsa de Propostas e Informaes,aps seu giro em Loja, o Venervel encontrar algumainformao desfavorvel sobre o candidato, far sualeitura sem mencionar o nome do informante e colocara proposta em discusso.

    c) Encerrada a discusso sobre o assunto, o Venerveldeterminar que seja feita a votao por escrutniosecreto com participao de todos os Maons

    presentes, utilizando-se das esferas brancas paraaprovar e pretas para reprovar;d) Ser considerado aprovado o candidato que receber a

    votao de todos os presentes atravz da contagemdas esferas brancas;

    e) Todo escrutnio de que resultar uma ou mais esferaspretas, dever ser, obrigatoriamente, repetido namesma sesso, para evitar enganos ou equvocos navotao;

    f) Se depois da repetio de que se trata a alnea anterior,o Venervel verificar, ainda, a existncia de at duas

    esferas pretas, colocar a proposta sob Malhete at asesso seguinte, e convidar os opositores a

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    manifestar-se por escrito, e reservadamente, a ele, asrazes do veto;

    g) Se solicitados pelo Venervel, os opositores nomanifestarem as suas razes de voto contrrio, oVenervel declarar o candidato aprovado limpo e

    puro;h) Se os opositores, atendendo a solicitao do Venervel,manifestarem as razes contrrias admisso docandidato, o Venervel far sua leitura, omitindo onome do seu autor, e proceder a novo escrutniosecreto, oportunidade em que o candidato seraprovado, mesmo que continue recebendo at duasesferas pretas, sendo as razes dos opositoresincineradas na Pira entre Colunas;

    i) Trs ou mais esferas pretas importam na rejeiodefinitiva do candidato, e, neste caso, proceder o

    Venervel, com as formalidades habituais a incineraodo respectivo processo, arquivando-se as fotografiasaps o lanamento do seu nome no Livro Negro

    j) Ocorrendo a rejeio do candidato, o fato serimediatamente comunicado Grande Secretaria daGrande Loja, de acordo com o modelo prprioacompanhado de uma fotografia sua, e esta, apsregistrar a ocorrncia, dela dar conhecimento s Lojasda Obedincia e demais Corpos Manicos.

    Artigo 11o.Nenhum candidato rejeitado na forma do artigo anterior, poderter apresentada nova proposta, antes de decorrido o prazo de 12(doze) meses.

    Artigo 12o. Aprovado o candidato, a Loja solicitar do Serenssimo GroMestre o respectivo Placet de Iniciao, este s ter validade at6 (seis) meses aps sua expedio.

    CAPTULO III

    Da Iniciao

    Artigo 13o. Iniciao o ato simblico definido como tal nos Rituais, peloqual o candidato ingressar na Maonaria Regular, depois deaprovada sua admisso e cumpridas as formalidades cabveis.

    Pargrafo nico Para ser iniciado ser necessrio que o candidatosatisfaa todas as exigncias inerentes ao ato, inclusive os denatureza administrativa da Loja.

    Artigo 14o. A Iniciao somente poder ser realizada com a presena deno mnimo dezessete (17) Obreiros, dos quais pelo menos sete

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    (7) mestres, inclusive membros do Quadro de Lojas co-irms, comobedincia do Ritual prprio e sem dispensa de qualquer de suasformalidades, seja a que ttulo for.

    Pargrafo 1o. Em uma mesma sesso no podero ser iniciados mais de

    quatro (4) candidatos, exceto quando por requerimento doVenervel da Loja, o Serenssimo Gro-Mestre da M:. R:. GrandeLoja houver previamente autorizado.

    Pargrafo 2o. A Iniciao ficar sujeita ao pagamento das taxas eemolumentos devidos pelo candidato Loja e Grande Loja.

    Artigo 15o.Candidato algum ser iniciado sem o prvio deferimento do seurespectivo Placet, ou quando at durante o ato de Iniciao omesmo manifestar seu desejo de no conclu-lo desistindo do seuprosseguimento.

    Artigo 16o. Alm do testado mdico e abreugrafia que comprovem asanidade clnica do candidato Iniciao, a Loja poder exigiroutros documentos que melhor informem as condies domesmo, inclusive os de natureza salarial e de proteo ao crdito.

    Artigo 17o.O Candidato que porventura desistir da Iniciao, seja antes oudurante a realizao do ato prprio, por ausncia, doena oumotivo que a Loja tenha por justificado, t-la- adiada por umprazo de at seis (6) meses de validade do seu Processo, findo oqual ser o mesmo rejeitado e o Processo arquivado, conforme asexigncias cabveis.

    CAPTULO IV

    Da Filiao

    Artigo 18o.Filiao o ato simblico administrativo e ritualstico, pelo qual

    a Loja receber um Mestre Maon de Loja co-irm para integrar oser Quadro de Obreiros, depois de cumpridas determinadasexigncias.

    Pargrafo nico Com a finalidade de proteger o prosseguimento dacarreira manica de um Obreiro iniciado em Loja co-irm, seja daobedincia da M:. R:. Grande Loja Manica do Estado do Rio deJaneiro ou de outra Potncia Regular e Reconhecida pela mesma,que por transferncia provisria ou definitiva, vier fixar residnciano Or:. do Rio de Janeiro e desejar receber Aumento de Salrioaps as exigncias cabveis, atravz da Loja, o Venervel

    acolher o seu pedido e o encaminhar, documentadamente, Grande Loja para as necessrias providncias e autorizaes

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    junto Potncia onde o mesmo tenha sido iniciado ou, se for ocaso, junto Loja jurisdicionada respectiva.

    Artigo 19o.O Mestre Maon que desejar filiar-se Loja, dever solicit-lopor escrito, instruindo seu pedido com o certificado de grau ou

    cadastro e demais documento probantes de que se encontra emdia com suas obrigaes pecunirias na Loja de sua procedncia.

    Pargrafo 1o. Recebida a solicitao, a Loja deliberar a respeito,devendo o interessado, se presente, deixar, provisoriamente, oTemplo, enquanto estiver sendo apreciado o seu pedido.

    Pargrafo 2o. Sendo aprovado o pedido, o interessado voltar aostrabalhos da Loja, oportunidade em que o Venervel dar-lhe-conhecimento de sua aceitao como membro da Loja edeterminar ao Secretrio que depois de satisfeita a Tesouraria,

    requerer ao Serenssimo Gro Mestre a expedio do respectivoPlacet de Filiao, para que se cumpram as formalidadesritualsticas e litrgicas prprias.

    Pargrafo 3o, - Quando a Loja houver por bem ter melhores conhecimentossobre o interessado; o Venervel determinar que dois (2)Mestres Instalados, preferencialmente, faam sindicncia a seurespeito e, cumpridas estas, o pedido ser submetido considerao da Loja para que decida em escrutnio secreto, cujoresultado ser tomado por maioria simples. Se aprovado,observar-se- as formalidades do Pargrafo anterior deste artigoe, se rejeitado, dar conhecimento ao interessado e far incinerara solicitao escrita, conforme os usos e costumes da Loja.

    CAPTULO V

    Da Regularizao

    Artigo 20o. Regularizao o ato administrativo, ritualstico e simblicopelo qual a Loja receber um Mestre Maon iniciado ou declaradoirregular, segundo as Leis da Grande Loja do Estado do Rio deJaneiro e nos termos dos Estatutos da Loja e deste Regimento.

    Artigo 21o, - A Regularizao dar-se- atravs do requerimento escrito dointeressado dirigido ao Venervel da Loja, acompanhado dorespectivo certificado do grau, cadastro e, quando for o caso, doQuite Placet.

    Artigo 22o

    . O pedido de Regularizao, devidamente instrudo, sersubmetido apreciao da Loja, a qual deliberar a respeito seja

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    pela imediata aceitao do pedido ou pela necessidade desubmeter o mesmo sindicncia.

    Pargrafo 1o.Em caso de aprovao imediata do pedido, a Loja solicitarao Serenssimo Gro Mestre o respectivo Placet que depois de

    concedido, far a regularizao conforme o Ritual prprio.

    Pargrafo 2o.Quando houver necessidade de realizao de sindicncia, oVenervel proceder de acordo com o Pargrafo 3o. do Art. 1o.deste Regimento.

    CAPTULO VI

    Da Reabilitao

    Artigo 23o.Reabilitao o ato simblico pelo qual um Obreiro que se hajadesligado do Quadro da Loja ou por ela tenha sido afastadocompulsoriamente, pode voltar aos trabalhos da mesma.

    Artigo 24o.O Obreiro do Quadro da Loja que for punido com a perda dosseus direitos manicos ou eliminado de acordo com o Pargrafo5o. do Art. 151o. do Regulamento Geral da Grande Loja do Estadodo Rio de Janeiro, poder reabilitar-se requerendo, por escrito,permisso para saldar sua dvida, o que no lhe poder sernegado, salvo se razes outras levarem a Loja a tomar decisoem contrrio. Nesta hiptese ter ele direito ao Quite Placet

    aps quitar seu dbito.

    Pargrafo nicoPoder reabilitar-se o Obreiro que tiver sido desligado doQuadro da Loja por Placet ex oficio, sendo a deliberao da Lojatomada por maioria dos presentes, em escrutnio secreto,procedendo-se, se for o caso, conforme preceituam os artigos152o. e 154o. do Regimento Geral da M;. R:. G:. Manica doEstado do Rio de Janeiro

    Artigo 25o. Os Aprendizes e Companheiros que no comparecerem s

    Sesses da Loja durante seis (6) meses consecutivos, semmotivo justificado, podero ser eliminados, e s retornaro aosseus trabalhos mediante processo de Reabilitao

    CAPTULO VII

    Da Adoo

    Artigo 26o.Adoo o ato solene, ritualstico e simblico pelo qual a Lojareceber em seus Quadros os filhos vares dos Mestres Maons

    regulares, com idade entre sete (7) e treze (13) anos, para inici-los como LOWTONS.

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    Artigo 27o. Nenhum Lowton poder ser iniciado como Aprendiz da Lojasem que tenha completado dezoito (18) anos e sem que tenha opleno conhecimento dos seus pais.

    CAPTULO VIII

    Dos Membros, seus Deveres, Direitos e Faculdades

    Artigo 28o.Os Membros do Quadro da Loja, conforme as circunstncias,sero considerados:

    1) Fundadores2) Ativos3) Inativos

    4) Regulares5) Irregulares6) Benemritos7) Honorrios8) Lowtons

    a) Fundadores so os membros que ingressaram no Quadro daLoja at o dia 27 de fevereiro de 1945, a saber:

    1) Manuel Maria Soares Franco2) Luiz de Almeida Cardozo3) Joo da Costa Soares4) Antnio Ferreira5) Luiz Ferreira6) Jos Rodrigues7) Osias Gomes de Souza8) Damaso de Assuno9) Jos Bento Queiroz10) Alvaro Martins Torres11) Elsio Santos Farinha, e12) Alvaro do Amaral.

    b) Ativos So os membros que assistirem, assiduamente, aostrabalhos da Loja e estiverem em dia com as suas obrigaesjunto Tesouraria.

    c) Inativos so os membros que, por no terem assistido, pelomenos 50% das sesses ordinrias da Loja durante oexerccio manico, ou permanecerem em abraso de suasmensalidades junto Tesouraria, por prazo superior a seismeses, tiverem sido cobertos.

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    d) Regulares so todos os Obreiros da Loja que no estiveremenquadrados no Art. 13 dos Estatutos da Loja, nem nasconsideraes do item c deste artigo.

    e) Irregulares so todos os Obreiros do Quadro da Loja que,

    alm de estarem enquadrados nas consideraes do Art. 13o

    .dos Estatutos, deixarem de expressar sua crena nos GrandeArquiteto do Universo Deus bem como em uma vidafutura, subverterem os tradicionais usos e costumes da Ordeme do Simbolismo Manico, quebrarem o sigilo que em Lojaaberta juraram guardar, revelarem os segredos da Maonaria,promoverem deliberadamente a desarmonia entre os Obreirosou desrespeitarem seus familiares.

    f) Benemritos so os Obreiros que, alm de estarem ativos,forem agraciados pela Loja com tal distino, por:

    1) Terem doado Loja, bens e valores que, pela suanatureza e importncia, contribuam ou tenhamcontribudo para acrescentar o patrimnio da mesma.

    2) Tiverem prestado relevantes servios Loja, GrandeLoja, Maonaria ou humanidade.

    g) Honorrios so os Obreiros que, embora no fazendo parte doQuadro da Loja, mas sendo membros ativos do Quadro deLoja co-irm, tiverem prestado relevantes servios Loja, aObreiros do seu Quadro, membros de suas famlias oupraticado quaisquer atos que, por sua natureza ecircunstncia, recomendem a concesso deste ttulo.

    h) Lowtons, so os filhos dos Obreiros do Quadro da Loja naplenitude dos seus direitos manicos que, na conformidadedos Rituais prprios, dos Estatutos e das Leis da Grande Loja,forem por ela adotados.

    Pargrafo nico Os ttulos de que tratam os itens f e g deste artigo,somente sero concedidos quando houverem sido propostos por

    qualquer dos membros da Loja e forem aprovados por maioriasimples dos presentes na Sesso em que tiverem sido includosna Ordem do Dia.

    Artigo 29o.So deveres dos Obreiros Ativos do Quadro da Loja:

    a) Assistir, assiduamente, aos trabalhos da Loja;

    b) Contribuir, regularmente, para a Tesouraria e a Hospitalaria daLoja;

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    c) Cumprir e fazer cumprir, fielmente, a Constituio, oRegulamento Geral, e demais Leis da Grande Loja, bem comoeste Regimento, os Estatutos e deliberaes da Loja;

    d) Estimular por todos os meios ao seu alcance, a concrdia, a

    harmonia, e o fortalecimento da fraternidade;

    e) Portar-se com o devido respeito, disciplina e ordem nostrabalhos manicos, considerar os membros da fraternidadee seu familiares, bem como prestigiar a autoridade doVenervel da Loja;

    f) Aceitar e bem desempenhar as atividades inerentes aoscargos ou comisses para os quais tiver sido eleito oudesignado, salvo motivo devidamente justificado;

    g) Guardar o mais profundo silncio sobre o que em Loja tiverjurado;

    h) Auxiliar de todas as formas possveis e recomendveis, aadministrao da Loja a manter a disciplina e incrementar oprogresso nos seus trabalhos;

    i) Evitar quaisquer tipos de comportamentos ou atitudes quepossam comprometer a respeitabilidade da Loja em particularda Grande Loja em especial e da Maonaria em geral;

    j) Ajudar, material e moralmente, a quem estiver necessitado,dando prioridade aos membros do Quadro da Loja e naconformidade com a filosofia manica.

    Artigo 30o.So direitos dos Obreiros ativos do Quadro da Loja:

    a) Participar, ativamente, dos trabalhos da Loja;

    b) Votar e ser votado para os cargos eletivos, desde que

    colados no grau de Mestre Maon.;c) Propor, apoiar, discutir e deliberar com seu voto sobre os

    assuntos de interesse da Loja, desde que colados no grau deMestre Maon;

    d) Requerer Quite Placet;

    e) Esclarecer ou informar e pedir esclarecimento ou informaosobre qualquer assunto tratado em Loja, desde que no sejamatria vencida ou esteja sob Malhete, seja pertinente ao

    seu grau, no se julgue satisfeito e tenha permisso doVenervel;

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    f) Ausentar-se, provisoriamente ou definitivamente dostrabalhos da Loja, aps participar do Tronco de Solidariedadee prestar juramento de Sigilo, conforme o caso.

    Pargrafo 1o. Os direitos mencionados nos itens b e d deste artigo

    somente se aplicam aos Mestres Maons.

    Pargrafo 2o.Os direitos de que se refere este Regimento, os Estatutos eas Leis da Grande Loja, so complementares aos previstos nosRituais e na doutrina manica regular.

    Artigo 31o. facultado aos membros honorrio do Quadro da Loja, desdeque esteja na plenitude dos seus direitos manicos, tomar parteativa nos trabalhos quando assim o desejarem, exceto se oassunto em pauta disser respeito exclusivamente, aos interessesdos membros ativos da Loja e a critrio do Venervel;

    Artigo 32o. facultado aos Lowtons comunicar-se com a Loja ou a elarecorrerem quando houver justificada necessidade, bem comoserem iniciados em seus trabalhos, conforme os Rituais, comreduo de at 50% das despesas inerentes solenidade.

    Artigo 33o. Nenhum Obreiro ativo do Quadro da Loja poder alegardesconhecimento dos preceitos estatudos neste Regimento e nasLeis da Grande Loja, com a finalidade de eximir-se do que nelesest determinado, sob pena de ser responsabilizadodisciplinarmente.

    CAPTULO IX

    Dos Direitos e Deveres da Loja

    Artigo 34o. Alm dos direitos e deveres referidos nos artigos 8o. e 9o. dosEstatutos, a Loja propugnar pelo seu desenvolvimentoeconmico, social e financeiro, bem como pela proteo dos seus

    Obreiros.

    CAPTULO X

    Da Administrao da Loja

    Artigo 35o. A Loja ser administrada por seus Mestres ativos, chamadosDignidades e Oficiais.

    Pargrafo 1o

    .As Dignidades so o Venervel Mestre, o Primeiro Vigilante,o Segundo Vigilante, o Orador e o Secretrio.

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    I - O Venervel e os Vigilantes, Presidente e Vice-Presidentes,respectivamente, so, ritualisticamente as Luzes da Loja.

    Pargrafo 2o. Os oficiais so o Tesoureiro, o Chanceler, o Mestre deCerimnias, o Guarda do Templo, os Experto, os Diconos, o

    Cobridor, o Porta Estandarte, o Porta Espada, o Mestre deBanquete, o Arquiteto, o Bibliotecrio, o Mestre de Harmonia, e oMestre Hospitaleiro.

    Pargrafo 3o. Alm das Dignidades e dos Oficiais, a Administrao daLoja ser, tambm, integrada por uma Comisso Central, umaComisso de Finanas, uma Comisso de Relaes Externas ede uma Comisso de Solidariedade.

    ICada Comisso ser constituda por trs Mestres e ser eleitajuntamente com os demais membros da Administrao.

    Pargrafo 4o. Para assessorar o Venervel, poder ser designado umConselho de Mestres Instalados da Loja, constitudo de nomnimo trs e no mximo sete membros, a critrio do Venervel.

    Pargrafo 5o.Para assessorar o Grande Orador e o Secretrio, bem comopara substitu-los em seus impedimentos eventuais, serodesignados pelo Venervel tantos adjuntos quantos foremnecessrios.

    I Da mesma forma proceder o Venervel com relao aosOficiais, havendo necessidade.

    CAPTULO XI

    Das Competncias:

    Artigo 36Ao Venervel Mestre compete:

    a) Cumprir e fazer cumprir a Constituio, Regulamento Geral edemais Leis emanadas dos Poderes Executivo, Legislativo eJudicirio da Grande Loja, bem como os Estatutos, esteRegimento e as deliberaes da Loja.

    b) Abrir, suspender e encerrar os trabalhos da Loja de acordo comos Rituais.

    c) Passar o Malhete sob sua responsabilidade ao seu substitutoeventual presente, quando tenha que tomar parte em qualquer

    discusso, voltando a ocupar o seu lugar, depois da votaodo assunto discutido.

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    d) Passar o Malhete sob sua responsabilidade ao SerenssimoGro Mestre ou seu Adjunto quando presente aos trabalhos daLoja, bem como ao seu sucessor eleito e instalado em seulugar ou, excepcionalmente, o interventor designado peloGro-Mestre.

    e)Assinar, com o Orador e o Secretrio, os Balastres dassesses da Loja depois de devidamente aprovados, bem comoos demais expedientes administrativos.

    f) Proclamar os resultados das votaes e resolues da Loja.

    g) Decifrar as Colunas Gravadas fruto da coleta da Bolsa dePropostas e Informaes, aps conferi-las auxiliado peloDiretor e o Secretrio, e dar-lhes a destinao cabvel.

    h) Conceder, retirar ou negar a palavra a qualquer membro daLoja, quando assim julgar necessrio.

    i) Designar os membros do Conselho de Mestres Instalados, osadjuntos da Administrao e nomear Comisses Provisrias.

    j) Decifrar a Palavra Semestral e transmiti-la, em Cadeia deUnio, aos membros da Loja.

    k) Pedir concluses ao Orador, no somente quando doencerramento da Sesso, como ao final de qualquer discussoritualstica, litrgica ou legal, desde que assim entenda sernecessrio.

    l) Determinar ao Secretrio que leia o Balastre, o Expediente ea Ordem-do-Dia.

    m) Providenciar o preenchimento dos cargos vagos, de acordocom os Estatutos, este Regimento e as Leis da Grande Loja.

    n) Ordenar ao Tesoureiro e ao Hospitaleiro a despesas que se

    fizerem necessrias, rubricando os comprovantes de taisdespesas.

    o) Dirigir todas as Sesses, principalmente as magnas deIniciao, Filiao, Regularizao, Reabilitao, Elevao,Exaltao, Adoo, Confirmao Matrimonial e de PompasFnebres.

    p) Apresentar Loja, ao trmino do seu mandato e antes datransmisso dos cargos, um relatrio e prestao de contas desua Administrao.

    q) Decidir as questes da Ordem, distribuir sigilosamente, assindicncias e ser voto de Minerva.

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    r) Determinar ao Orador que faa a leitura, estando a Loja de pe Ordem dos Atos, Decretos e demais Leis dos Poderescompetentes da Grande Loja.

    s) Ser o principal responsvel pela guarda e exibio da CartaConstitutiva da Loja, entregando-a ao seu sucessor legal.

    t) Proceder realizao de eleies para renovaoadministrativa na poca prpria e de acordo com o CdigoEleitoral da Grande Loja.

    u) Determinar a circulao do Tronco de Solidariedade; mandarConferi-lo e anunci-lo Loja ou deix-lo sob Malhete.

    v) Manter-se convenientemente informado e devidamente

    esclarecido sobre os assuntos que interessarem Loja e Maonaria em geral, bem como represent-la condignamenteou designar poderes para tal.

    w) Encerrar, com sua assinatura, o Livro de Presena da Loja, epraticar todos os atos inerentes ao bom desempenho docargo.

    Artigo 37o.Ao Primeiro Vigilante compete:

    a) Substituir, eventualmente o Venervel em seusimpedimentos, exceto quando se tratar de SessesMagnas.

    b) Anunciar em sua Coluna, a do Norte, as ordens doVenervel e comunicar-lhe as informaes do Guarda doTemplo e do 2o. Vigilante.

    c) Auxiliar o Venervel nos trabalhos da Loja, principalmentequanto ao silncio e disciplina que dever observar em suaColuna, no decorrer das Sesses.

    d) Impedir que qualquer Obreiro da sua Coluna passe para aColuna do Sul, sem o seu consentimento ou do Venervel.

    e) Manter os Aprendizes atentos aos trabalhos econvenientemente colocados no topo da Coluna do Norte.

    f) Solicitar, ritualsticamente, ao Venervel o uso da palavrapara qualquer dos Obreiros da sua Coluna, sendo que,quanto aos Aprendizes, f-lo- por graa.

    g) Instruir, examinar e apreciar as peas de arquitetura dosAprendizes, principalmente quando se tratar do pedido deAumento de Salrio.

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    h) Solicitar licena ao Venervel para qualquer Obreiro dasua Coluna que deseje ou necessite Cobrir o Templo,provisria ou definitivamente.

    i) Determinar que no Ocidente sejam prestadas as honrasmanicas devidas aos Mestres, Oficiais, Luzes e demaisautoridades que cheguem aos trabalhos aps o incio,principalmente no que diz respeito aos Aprendizes eCompanheiros.

    j) Receber do 1o. Dicono e transmitir ao 2o. Dicono, naforma ritualstica, a Palavra Sagrada.

    k) Passar ao 2o. Vigilante, ritualsticamente, a direo de suaColuna, quando tiver que substituir o Venervel.

    Artigo 38o.Ao Segundo Vigilante compete:

    a) Substituir, eventualmente o 1o. Vigilante em seusimpedimentos.

    b) Substituir o Venervel quando este e o 1o. Vigilanteestiverem ausentes ou impedidos, exceto quando se tratarde Sesses Magnas.

    c) Anunciar em sua Coluna, a do Sul, as ordens do Venervelque lhes forem transmitidas diretamente ou por intermdiodo 1o. Vigilante.

    d) Exercer em sua Coluna os mesmos cuidados, zelo ededicao, exercidos pelo 1o. Vigilante na Coluna do Norte.

    e) Receber, na forma ritualstica, do 2o. Dicono, a PalavraSagrada e anunciar ao Venervel que tudo est justo eperfeito.

    f) Instruir, examinar e apreciar as Peas de Arquitetura dosCompanheiros, principalmente quando se tratar deAumento do Salrio.

    Artigo 39o.Ao Orador Compete:

    a) Ser zeloso Guarda da Lei

    b) Observar e fazer observar o cumprimento da legislao da

    Grande Loja e da Loja, bem como de suas deliberaes.

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    c) Dar as concluses antes da votao de qualquer assuntodiscutido pela Loja ou a ela submetido para tal, conformedeterminao do Venervel.

    d) Esclarecer e informar sobre as questes de ordem geral,

    devendo para isto ter sempre presente e ao seu alcance aConstituio, o Regulamento Geral e demais Cdigos e Leisda Grande Loja, bem como os Estatutos e o RegimentoInterno da Loja.

    e) Ser o procurador de ofcio da Loja junto Grande Loja.

    f) Ler por ordem do Venervel, todos os expedientes de ordemlegal emanados da Grande Loja, tais como Decretos, Atos,Resolues e outros.

    g) Examinar, com o Venervel e o Secretrio, Balastres lidos eaprovados, bem como, de e em seu lugar, auxiliar o Venervelna conferncia da Bolsa de Propostas e Informaes.

    h) Requerer ao Venervel o encerramento dos trabalhos da Loja,quando estes estiverem tumultuados e, conseqentemente,irregulares, podendo, em tais circunstncias, recorrer exofficio Grande Loja.

    i) Colaborar, com peas de arquitetura, as festas comemorativasda Maonaria em geral e da Loja em particular, bem comoatos solenes por esta realizados.

    Pargrafo nico O Orador Adjunto, alm de substituir o titular em suasfaltas e impedimentos, dever dar suas concluses quando jhavendo iniciada a apreciao de um assunto, chegar a Orador

    Artigo 40o.- Ao Secretrio compete:

    a) Redigir com exatido e clareza, abstendo-se de fazer

    comentrios sobre os assuntos tratados, os Balastres dasSesses da Loja, e assin-los com o Venervel e o Orador,depois de aprovados.

    b) Ler a Ordem-do-Dia previamente preparada, e o expedienteporventura chagado Loja.

    c) Encaminhar o expediente de acordo com as determinaes doVenervel.

    d) Receber e expedir as correspondncias da Loja, registrando-

    as no Protocolo.

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    e) Preparar os processos para admisses de novos Obreiros aoQuadro da Loja.

    f) Fazer as comunicaes de praxe Grande Loja, bem comoaquelas que forem determinados pelo Venervel.

    g) Manter atualizados e em boa ordem, os livros, papeis edocumentos sob sua guarda.

    h) Chamar, nominalmente, os Obreiros quando houvernecessidade de conferir suas presenas, principalmente porocasio das votaes.

    i) Auxiliar o Venervel, de p e a Ordem, sem sair de seu lugar,na conferncia da Bolsa de Propostas e Informaes.

    j) Preparar e assinar com o Venervel e o Orador os Certificadosde Presena, os Diplomas e outros documentosassemelhados.

    Pargrafo nicoO Secretrio Adjunto, alm de substituir o titular em suasfaltas e impedimentos, dever ser o responsvel pelos arquivosda Loja.

    Artigo 41o.Ao Tesoureiro compete:

    a) Ser o fiel depositrio e principal responsvel pelos metais daLoja.

    b) Arrecadar a receita e pagar as despesas normais da Loja e asespeciais devidamente autorizadas pelo Venervel.

    c) Ter atualizado e disposio de quem interessar possa, olivro caixa da Loja, bem como todos os comprovantes derecebimentos e pagamento feitos sob sua responsabilidade.

    d) Organizar e apresentar, trimestralmente, o balancete da

    receita e despesa da Loja, dando conhecimento ao Venervel,bem como o relatrio nominal dos Obreiros inadimplentes comsuas obrigaes na Tesouraria.

    e) Organizar e apresentar apreciao da Loja a PropostaOramentria anualmente, bem como o Balano anual dePrestao de Contas, para a necessria apreciao econseqente aprovao, antes da transmisso dos cargos.

    f) Informar Loja, nas Sesses Eleitorais, quais os mestres queno renem condies para votar ou serem votados por falta

    de pagamento de suas contribuies.

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    g) Conferir o resultado colhido no Tronco de Solidariedade, eanunci-lo ao Venervel.

    h) Assinar com o Venervel as retiradas bancrias parapagamento das despesas da Loja.

    Pargrafo nicoO Tesoureiro Adjunto alm de substituir o titular em suasfaltas e impedimentos, ajud-lo- na organizao e bomdesempenho de suas responsabilidades.

    Artigo 42o.- Ao Chanceler compete:

    a) Ter sob sua guarda e inteira responsabilidade os Selos eTimbres da Loja.

    b) Timbrar os papis destinados ao expediente, bem comoaplicar o selo correspondente.

    c) Ter a seu cargo o Livro Negro devidamente atualizado.

    d) Ser o responsvel pelo controle e a guarda do Livro dePresena da Loja.

    e) Entregar ao Secretrio, quando solicitado, e nas SessesEleitorais, a relao nominal dos Obreiros da Loja emcondies de votar e ser votados.

    Artigo 43o.Ao Hospitaleiro compete:

    a) Ser o principal responsvel pelas informaes Loja sobre asituao e necessidades dos Obreiros do Quadro e seusfamiliares.

    b) Circular em Loja com o Tronco de Solidariedade e auxiliar oTesoureiro na conferncia do seu resultado, conforme

    determinao do Venervel.c) Solicitar ao Tesoureiro da Loja, quando no for possvel faz-

    lo s expensas da Hospitalaria, os metais necessrios aosocorro que tenha de fazer ex-officio ou por determinao doVenervel.

    d) Informar Loja os pedidos de auxlio, seu atendimento eapresentar os comprovantes respectivos.

    e) Manter contacto pessoal ou telefnico com os Obreiros e seus

    familiares, bem como anunciar em Loja os acontecimentosque lhes disserem respeito, tais como, casamento, nascimentode filho, aniversrio, viagem, formatura, enfermidade,

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    internao, falecimento e outros que interessem aoconhecimento da fraternidade.

    Artigo 44o.- Ao Mestre de Cerimnias Compete:

    a) Ser o principal responsvel pelo cerimonial da Loja.

    b) Ter bom conhecimento e desenvoltura da Liturgia eRitualstica manica.

    c) Ter bom conhecimento da regularidade e reconhecimentomanicos.

    d) Distribuir, previamente. Aos Obreiros, os paramentos da Loja.

    e) Preparar espiritualmente os Obreiros presentes na Sala dosPassos Perdidos e organiz-los em fila dupla para faz-losadentrar ao Templo, com o devido respeito e ordem.

    f) Circular em Loja com a Bolsa de Propostas e Informaes,ritualsticamente ou conforme determinao do Venervel.

    g) Fazer assinar o Livro de Presena por todos os Obreiros quecomparecerem aos trabalhos da Loja e apresent-los aoVenervel para encerr-lo.

    h) Verificaras manifestaes de voto e anunci-las ao Venervel.

    i) Organizar, delas fazendo parte, as comisses internasordenadas pelo Venervel para recepcionar qualquer Obreiroou autoridade manica.

    j) Dar ao Venervel a Palavra Semestral" quando para isto forformada, ritualsticamente, a Cadeira de Unio.

    k) Compor a Loja, ritualsticamente, fazendo preencher,

    conforme ordem do Venervel, os lugares cujos titularesestiverem ausentes.

    l) Fazer os convites em Loja, determinados pelo Venervel.

    m) Ser o intermedirio, em Loja, das comunicaes dos Obreirosentre si ou entre estes e as Luzes e Oficiais.

    n) Incinerar os documentos a tanto destinados.

    o) Convidar o Past Master ou o ex Venervel mais moderno ou,

    na falta destes, o Orador da Loja para abrir o Livro da Lei,quando da abertura e encerramento da Loja.

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    Pargrafo nico O Mestre de Cerimnias, no desempenho de suasfunes, ser discreto, equilibrado e zeloso, evitando, semprequalquer tipo de tumulto ou desateno nos trabalhos da Loja.

    Artigo 45 Compete aos Expertos, alm das funes determinadas noRitual:

    a) Preparar o escrutnio secreto, distribuindo as respectivasesferas e recolhendo-as para conferncia do Venervel e dosVigilantes.

    b) Substituir o 2o. Vigilante quando este tiver que substituir o 1o.Vigilante ou eventualmente, nas suas faltas e impedimentos.

    Pargrafo nico As substituies dos Expertos ao 2oVigilante e entre sidar-se-o de acordo com sua ordem ritualstica.

    Artigo 46Ao Arquiteto compete:

    a) Preparar o Templo, convenientemente, pelo menos trintaminutos antes do incio dos trabalhos.

    b) Recolher e guardar, convenientemente, o material e demaisutenslios utilizados durante a sesso da Loja.

    c) Solicitar da Tesouraria as condies necessrias para aaquisio dos elementos utilizados nos trabalhos da Loja, taiscomo, aventais, alfaias e demais revestimentos conforme ouso da Loja, bem como materiais de consumo como velasincenso e outros.

    d) Ter a seu cargo um Livro de Controle dos mveis e utensliose demais apetrechos pertencentes lOja em geral ou aosObreiros em particular, tais como chapus, balandraus e etc.

    Artigo 47o. Ao Guarda do Templo, alm de ser o responsvel pelasegurana do Templo, compete:

    a) Impedir a presena de qualquer Obreiro no interior do Templo,antes de cumpridas as formalidades ritualsticas prprias.

    b) Guardar a entrada do Templo, somente permitindo ingressoaos que forem previamente identificados, inclusive porTrolhamento e aps as determinaes do Venervel.

    c) Observar, antes de permitir a entrada no Templo, se osObreiros esto paramentados conforme o uso da Loja ou, se

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    for o caso, conforme o uso da Loja co-Irm e, regulares, deacordo com o simbolismo manico.

    d) Dirigir-se ao Venervel, sempre, por intermdio do 1o.Vigilante, ou, diretamente, quando autorizado.

    e) Impedir a sada do Templo aos Obreiros no autorizados peloVenervel e, quando autorizados, sem que tenham participadodo Tronco de Solidariedade.

    f) Franquear a sada do Templo quando do encerramento dostrabalhos, com o mesmo silncio, disciplina e ordemobservados em sua entrada.

    Pargrafo nico O Guarda do Templo, agir de acordo com os rituais edos usos e costumes, nunca interrompendo o andamento dos

    trabalhos da Loja, principalmente quando da leitura do Balastre,das formalidades de abertura e encerramento da Sesso, nosprocessos de votao e em ocasies semelhantes, a menos sefor autorizado pelo Venervel.

    Artigo 48 Os demais Oficiais tm suas atribuies definidas nos Rituais,nos usos e costumes da Loja e Grande Loja, cumprindo-lhes dar-lhes a exata e fiel execuo.

    CAPTULO XII

    Do Patrimnio e das Finanas:

    Artigo 49 O Patrimnio da Loja constitudo pelos bens mveis e imveisexistentes e os que vierem a existir, bem como os direitosprovenientes dos mesmos.

    Artigo 50 constitui, tambm, patrimnio da Loja, alm do direito de poderdispor dobre a Cota-Parte do Condomnio da rua Mariz e Barrosno. 953, Tijuca, Rio de Janeiro, de que possuidora, do uso dos

    Templos e demais dependncias do mesmo.Pargrafo nicoPertencem Loja os utenslios para os atos de Iniciao,

    Elevao e Exaltao, os de adorno, livros, Rituais, Aventais,Alfaias, Selos e Colares, arquivos e demais objetos que por elativerem sido adquiridos.

    Artigo 51 As finanas da Loja so constitudas conforme dispuser a suareceita, a saber:

    a) Mensalidades dos Obreiros;

    b) Rendas diversas;

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    c) Taxas e emolumentos;

    d) Donativos, doaes, auxlios, legados e subvenes;

    e) Contribuies eventuais e/ou especiais.

    Pargrafo nico O exerccio financeiro da Loja ser anual e coincidir,sempre, com o perodo administrativo da mesma, podendo haverreajustamento da receita, conforme as circunstncias e a critrioda maioria simples dos seus membros ativos.

    Artigo 52 As mensalidades dos Obreiros do Quadro da Loja seroestipuladas de acordo com as necessidades da Loja e conformedeliberao dos seus membros ativos.

    Artigo 53As taxas sero estipuladas da seguinte forma:

    a) Iniciao, 10 (dez) Salrios Mnimos Regionais;

    b) Filiao, 50% (cinqenta por cento) da taxa de Iniciao;

    c) Regularizao, 75% (setenta e cinco por cento) da taxa deIniciao;

    d) Readmisso, 90% (noventa por cento) da taxa de Iniciao;

    e) Reabilitao, 90% (noventa por cento) da taxa de Iniciao;

    f) Elevao 25% da taxa de Iniciao;

    g) Exaltao 25% da taxa de Iniciao;

    h) Adoo de Lowtons, 50% da taxa de Iniciao;

    i) Confirmao Matrimonial, 50% da taxa de Iniciao;

    Pargrafo nico Atendendo a circunstncias especiais e a seu critrio, oVenervel poder modificar os valores das taxas estipuladasneste artigo.

    Artigo 54o. As contribuies eventuais e/ou especiais, sero estipuladaspela Loja, conforme as circunstncias das primeiras e asnecessidades das segundas, bem como de suas finalidades.

    Pargrafo 1o.- Entende-se por contribuies eventuais aquelas destinadasao cumprimento de participao urgente e imediata da Loja emcampanhas fraternais, tais como:

    a) Aquisio de remdios e roupas para vtimas de flagelos einfortnios;

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    b) Aquisio de passagens para Obreiros do Quadro de Lojas co-Irms que em visita ao Oriente do Rio de Janeiro, perderam,circunstancialmente, as condies de retornarem aos seusOrientes, e, neste caso, procurem o auxlio da Loja.

    c) Outras assemelhadas.

    Pargrafo 2o. Entendem-se como contribuies especiais, aquelasdestinadas ao aumento patrimonial da Loja, tais como:

    a) Aquisio de Imveis;

    b) Aquisio de ttulos e direitos;

    c) Outras assemelhadas, inclusive as deliberadas pela Grande

    Loja;

    I As Contribuies especiais sero sempre, arrecadadas peloTesoureiro, do mesmo modo como ser feito em relao aorecolhimento das taxas.

    II As Contribuies eventuais sero, sempre, recolhidas peloHospitaleiro, ou por Comisses sob sua direo, e delas darconhecimento ao Tesoureiro e ao Venervel

    CAPTULO XIII

    Das Licenas:

    Artigo 55o. Os Maons em dia com seus compromissos pecunirios, oudeles legalmente isentos, e no gozo dos demais direitosmanicos, podero obter licena para afastar-se da Loja peloprazo mximo de 6 (seis) meses, nos seguintes casos:

    a) Por motivo de doena sua ou de pessoa de sua famlia,devidamente comprovada;

    b) Por motivo de viagem ou outros impedimentos apresentados eaceitos pela Loja.

    Pargrafo 1o. A concesso da licena no dispensar o Obreiro documprimento de suas obrigaes pecunirias para com a Loja,exceto quando ao contrrio determinar o Venervel ou determinarseus Obreiros.

    Pargrafo 2o

    .O perodo de licena ser abonado como de freqncia paraefeito eleitoral, exceto nos casos de sua prorrogao.

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    Artigo 56o. - Em casos especiais e devidamente aceitos pelo Venervel oupela Loja, o prazo de licena poder ser prorrogado por mais 12(doze) meses.

    Artigo 57o. A Loja poder conceder licena por prazo indeterminado nos

    termos do artigo 17o

    , do Regulamento Geral da Grande Loja doEstado do Rio de Janeiro, inclusive quanto s obrigaes paracom a Tesouraria.

    Pargrafo nico Podero ser beneficiados com os privilgios deste artigoos Obreiros com mais de 70 (setenta) anos e os que estiverem,comprovadamente, desempregados ou sem condies desuportarem as despesas da Loja, seno com sacrifcio de suasprprias famlias.

    CAPTULO XIV

    Dos Aumentos de Salrio

    Artigo 58o. - Os Aprendizes Maons que houverem assistido e participadodas 7 (sete) instrues do Ritual do Primeiro Grau, alm das quelhes forem ministradas por ocasio de sua iniciao, tero direitoa ser elevado ao Segundo Grau (Companheiro), desde querequeiram ao 1o. Vigilante, prestem exames e sejam devidamenteaprovados.

    Artigo 59o. Os Companheiros Maons que houverem assistido eparticipado das 7 (sete) instrues do Ritual de Segundo Graualm das que lhes forem ministradas por ocasio da suaelevao, desde que requeiram ao 2o. Vigilante, prestem examese sejam devidamente aprovados, tero direito a serem exaltadosao Terceiro Grau (Mestre).

    Artigo 60o. Recebida a petio de Aumento de Salrio com aconcordncia do respectivo Vigilante, prestando o exame econhecido o resultado da aprovao pela Loja, o Venervel dar

    conhecimento aos interessados e marcar a data em que serrealizada a Sesso Magna prpria.

    CAPTULO XV

    Das Sesses e dos Trabalhos

    Artigo 61o.As Sesses da Loja sero:

    a) Magnas

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    b) Econmicas

    c) Administrativas

    d) Especiais

    Pargrafo 1o. As Sesses Magnas sero as de Iniciao, Elevao,Filiao, Regularizao, Reabilitao, Readmisso, Sagrao,Adoo de Lowtons, Confirmao Matrimonial e PompasFnebres.

    Pargrafo 2o. As Sesses Econmicas sero aquelas que ser realizaropara tratar dos interesses gerais da Ordem particulares da Loja,bem como as que, ordinariamente, sero ministradas InstruesRitualsticas.

    Pargrafo 3o.As Sesses Administrativas sero as que a Loja realizar forado Templo para tratar, informalmente, dos assuntosadministrativos e fixar diretrizes do seu funcionamento e bomdesempenho.

    Pargrafo 4o. As Sesses Especiais sero as de Eleio, Posse e deFinanas bem como as Conferncias e assemelhadas.

    Artigo 62o. Em casos especiais as Sesses Magnas e Especiais poderoser transformadas em Sesso Branca, observando, no quecouber, a forma ritualstica prpria.

    Artigo 63o. Nas Sesses Econmicas, os trabalhos sero realizados daseguinte maneira:

    a) Abertura ritualstica dos Trabalhos.

    b) Leitura, discusso e votao do Balastre da Sesso anterior.

    c) Leitura do expediente

    d) Giro da Bolsa de Propostas e Informaes.e) Recepo de Obreiros de Lojas co-Irms e, se for o caso, de

    autoridades manicas.

    f) Leitura e realizao da Ordem-do-Dia.

    g) Giro do Tronco de Solidariedade.

    h) Palavra franqueada.

    i) Concluso do Orador.

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    j) Cadeia de Unio realizada somente pelos Obreiros do Quadroda Loja presentes, para transmisso da Palavra Semestral.

    k) Encerramento ritualstico dos Trabalhos.

    Artigo 64Nas Sesses da Loja no dever ser tratado qualquer assuntoque se relacione com graus superiores ao que a mesma estivertrabalhando, inclusive quando disser respeito ao procedimentodos portadores dos referidos graus.

    Artigo 65Antes da abertura dos trabalhos e sem que o Venervel tenhachegado ao seu lugar em Loja, nenhum Mestre subir ao Oriente,salvo os que adentraram ao Templo para o seu preparo.

    Artigo 66 Em todas as Sesses da Loja, sua Carta Constitutiva dever

    estar afixada em lugar bem visvel e prximo ao Venervel.

    Artigo 67 Em Loja aberta, e na forma ritualstica, todos falaro de p e ordem, podendo, entretanto, o Venervel dispensar o Sinal.

    Artigo 68 No sendo determinado outro dia e hora, a Loja reunir-se- sTeras Feiras, das 20:00hs s 22:00hs (vinte as vinte e duashoras), com tolerncia de trinta (30) minutos para o seu incio e deuma (1) hora para o seu trmino.

    Artigo 69O Venervel evitar, sempre que possvel, encerrar os trabalhoscom um s golpe de Malhete.

    Artigo 70 Quando a Ordem-do-Dia no puder ser esgotada dentro dohorrio de uma mesma Sesso, o Venervel dar suacontinuidade na Sesso Seguinte, exceto se tratar de processo devotao em andamento, cuja concluso ter que ocorrer em umanica.

    Artigo 71 Em casos excepcionais e a critrio do Venervel, a Loja poderformar Cadeia de Unio, mesmo quando no for para transmitir

    a Palavra Semestral, sempre ao final de cada Sesso.

    CAPTULO XVI

    Das Eleies e Posse

    Artigo 72 As eleies para renovao da administrao da Loja sero

    realizadas nos termos previstos pelo Cdigo Eleitoral da GrandeLoja Manica do Estado do Rio de Janeiro, por escrutnio secretoe maioria absoluta, salvo quando esta maioria no for obtida,

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    procedendo-se nova eleio na qual, permanecendo a mesmasituao, tornar-se- por eleito o mais votado.

    Artigo 73 A escolha dos titulares da Administrao da Loja, dos seusOficiais e dos componentes das suas Comisses Permanentes

    ser feita pelo sufrgio universal e direto dos Mestres Maonsregulares do seu Quadro em condies de exercer tal direito.

    Artigo 74Alm de ser um direito, votar um dever de todo Mestre Maonno gozo de sua plenitude manica.

    Artigo 75 Para votar e ser votado, condio essencial que o MestreMaon no esteja em irregularidade e ainda que tenha um mnimode 30% (trinta por cento) de freqncia s Sesses da Loja nosdoze meses que antecederam data das eleies.

    Pargrafo nico Todos os anos, no ms de abril, a Loja encaminhar Grande Secretaria o Quadro de freqncia dos seus Obreiros,mencionando o seu nome e grau referente aos doze mesesanteriores.

    Artigo 76 So condies de elegibilidade para os cargos de Venervel eVigilantes da Loja:

    a) Pertencer ao Quadro da Loja h mais de 2 (dois) anos.

    b) Contar, pelo menos 50% (cinqenta por cento) de freqncias Sesses da Loja, nos 12 (doze) meses que antecederams eleies;

    c) Ter, civilmente, mais de 33 (trinta e trs) anos de idade;

    d) Ter mais de 3 (trs) anos de Mestre Maon.

    Artigo 77o. So incompatveis o cargo de Orador com o de membro dasComisses Permanentes.

    Artigo 78

    o

    . As eleies da Administrao da Loja e suas ComissesPermanentes realizar-se-o na primeira quinzena do ms de maiodo ano em que terminar o mandato, e podero coincidir com a dasGrandes Dignidades, e sua convocao se far com 15 (quinze)dias de antecedncia, por edital afixado na Sala dos PassosPerdidos at o dia do pleito.

    Artigo 79o. Nas eleies da Administrao da Loja e sua ComissesPermanentes, os envelopes destinados a receber as cdulassero todas do mesmo tamanho e cor e papel no transparente.

    Artigo 80o. Das eleies Administrativas da Loja e suas Comisses

    Permanentes, sero enviadas Grande Secretaria, nos 5 (cinco)dias subseqentes, cpias autenticadas pela Mesa Eleitoral dasrespectivas ata e lista de presena sesso.

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    Artigo 81o. No dia e hora aprazados no edital, o Venervel abrir ostrabalhos no grau de Mestre, far ler, discutir e votar o Balastreda ltima Sesso do referido grau e convidar o Orador, comoFiscal da Lei, e o Secretrio para o exerccio de suas atribuies

    na Mesa Eleitoral, sob sua presidncia, com mais 2 (dois) mestresmaons que escolher e que acumularo as funes deescrutinadores, ocupando os Tringulos do Orador e doSecretrio, respectivamente.

    Pargrafo 1o. Constituda a Mesa Eleitoral, o Venervel determinar aoSecretrio que proceda chamada nominal dos eleitores e,havendo dvidas sobre a identidade de qualquer deles, no spoder exigir sua Carteira-Cadastro, como fazer o seuTrolhamento.

    Pargrafo 2o. medida que os eleitores forem chegando Mesa Eleitoral,colocaro os seus votos na urna e, terminada a chamada, oVenervel encerrar o Livro de presena com a sua assinatura evotar, tal como o fizeram os demais Obreiros.

    Artigo 82o. Encerrada a votao, o Venervel abrir a urna e conferir onmero de votos, verificando se coincide com o nmero devotantes.

    Pargrafo nico No havendo essa coincidncia, renovar a votaotantas vezes quantas necessrias.

    Artigo 83o.Coincidindo o nmero de votantes com o de votos, o Venervelobservar o seguinte:

    a) Dar inicio apurao, abrindo um por um os envelopes,lendo em voz alta o cargo e o nome do Obreiro votado, que osescrutinadores repetiro, tambm, em voz alta, antes de fazera anotao.

    b) Quando um envelope contiver mais de uma cdula, se iguais

    na sua votao (nomes e cargos), s uma ser apurada, sdesiguais (em nomes ou cargos), ser o voto anulado.

    c) Terminada a contagem dos votos, mandar organizar umquadro geral dos resultados, far sua leitura e o por emdiscusso, que terminar com a palavra do Orador. A seguir, osubmeter votao. As reclamaes ou impugnaes serosuscitadas nessa oportunidade e desde logo decididas pelaLoja, recebendo os recursos sobre quaisquer irregularidades.

    d) Mandar, finda a votao e a apresentao de recursos, lavrar

    ata circunstanciada do que ocorreu na Sesso, nelaconsignando especialmente o resultado das eleies e os

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    recursos interpostos e a submeter discusso e aprovao,proclamando a seguir os eleitos.

    Artigo 84o. Das reclamaes ou impugnaes ao ato eleitoral, caberrecurso para a Grande Loja que dever ser interposto de

    imediato.

    Pargrafo nico Apresentado, o recorrente ter 24 (vinte e quatro) horaspara oferecer razes escritas, admitindo-se contra-razes doOrador da Loja nas 24 (vinte e quatro) horas subseqentes.Razes e contra-razes acompanharo a cpia da ata de quetrata o Art. 80o. deste Regimento.

    Artigo 85o. A posse dos membros da Administrao da Loja, de seusOficiais e Comisses Permanentes ser no ms de junho do anoem que foram eleitos, observando-se o respectivo ritual.

    Pargrafo nico Nos 5 (cinco) dias subseqentes posse, a Lojacomunicar ao Serenssimo Gro Mestre sua nova Administrao.

    CAPTULO XVII

    Da Extino e Perda dos Mandatos

    Artigo 86o. Extingue-se o mandato dos membros da Administrao daLoja e dos membros de suas Comisses Permanentes:

    a) Quando no tomarem posse na data marcada, sem motivojustificado e devidamente aceito;

    b) Por renncia expressa, antes ou depois de empossados;

    c) Por falecimento;

    d) Pela terminao do prazo para que foram eleitos.Pargrafo nico Ocorrendo hiptese da letra d, aquele que tiver

    extinguido o seu mandato aguardar nas suas funes a possedo seu substituto.

    Artigo 87o.Ocorrendo a vaga do Venervel da Loja, o seu substituto legalassumir as funes e proceder do seguinte modo:

    a) Se a substituio for definitiva, promover a eleio do seusubstituto;

    b) Se no for definitiva, promover a eleio do substitutodaquele que tiver extinguido o seu mandato.

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    Pargrafo nico O prazo para promover as eleies determinadas nesteartigo ser de 30 (trinta) dias.

    Artigo 88o. Se a substituio for de qualquer outro membro da

    Administrao, ou das Comisses Permanentes, o Venervelpromover a eleio respectiva no prazo de que trata o artigoanterior.

    Artigo 89o. Perder o mandato qualquer dos membros da Administraoque venha a perder seus direitos civis ou manicos, bem como,no caso de Venervel, se faltar s Sesses da Loja durante 5(cinco) vezes consecutivas, sem motivo justificado e aceito pelamesma.

    Artigo 90o. Tambm perdero seus mandatos, os demais membros da

    Administrao que faltarem durante 5 (cinco) Sessesconsecutivas da Loja, sem motivo justificado e aceito pela mesma.

    Artigo 91o. Das declaraes de extino e/ou perda de mandato, caberrecurso para a Grande Loja, na conformidade do Cdigo Eleitoral.

    Artigo 92o. O mandato da Administrao da Loja ser renovadoanualmente, nos termos dos seus Estatutos e deste Regimento ,bem como das Leis da Grande Loja, podendo, entretanto, serprorrogado o mandato do Venervel, desde queexcepcionalmente e requerido por, no mnimo 2/3 (dois teros)dos Obreiros regulares do Quadro, at 30 (trinta) dias antes dareunio da Grande Loja, nos termos do Pargrafo nico do Artigo60 de sua Constituio.

    Pargrafo nicoA prorrogao do mandato do Venervel somente se darpor mais um perodo.

    Artigo 93o. O Venervel da Loja, no poder ser reeleito, exceto depois decompletado um perodo administrativo aps ter exercido aquelecargo.

    CAPTULO XVIII

    Das Disposies Gerais

    Artigo 94o. Em casos de adormecimento definitivo da Loja, satisfeitastodas as dvidas assumidas, o seu patrimnio reverter em favordo Instituto Conselheiro Macedo Soares, ou se este no mais

    existir, em favor de Instituies mantidas pela Loja ou, inexistindoestas, em favor de Instituio destinada ao abrigo e educao de

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    menores, nos termos de deliberao da maioria dos seusObreiros.

    Pargrafo nico O adormecimento definitivo ser uma deliberao dosObreiros da Loja tomada por sua maioria e caracterizada pelo

    pedido de cassao de sua carta Constitutiva nos termos do Art.76, Pargrafo 1o. e 2o. do Regulamento da Grande Loja do Estadodo Rio de Janeiro.

    Artigo 95o. Quando se tratar de adormecimento provisrio e noexcedente a 12 (doze) meses de inatividade, proceder-se- nostermos do Pargrafo 3o., letras a, b e c, do Artigo 76 doRegimento Geral.

    Artigo 96o. As Comisses Permanentes de que trata o Pargrafo 3o. doArt. 35o. deste Regimento, funcionaro com a maioria de seus

    membros.

    Artigo 97o. Alm das Comisses Permanentes, a Loja Poder criarComisses em carter temporrio e com atribuies definidas.

    Artigo 98o.So atribuies das Comisses Permanentes:

    a) Da Comisso Central:I Dar parecer sobre matria que depende de interpretaode leis e regulamentos;IIDar parecer sobre recompensa e honrarias manicas;III Dar parecer sobre assuntos no atribudos a outrasComisses Permanentes.IV Dar parecer sobre assuntos no atribudos a outrasComisses Permanentes

    b) Da Comisso de Fianas:IDar parecer sobre todos os assuntos econmicosIIDar parecer sobre todos os assuntos financeiros.

    c) Da Comisso de Relaes Externas:

    I Participar das excurses ou caravanas que devamparticipar dos trabalhos de Lojas co-Irms.

    d) Da Comisso de Solidariedade:I Executar as deliberaes da Loja referentes a socorros ebenefcios, principalmente os que disserem respeito satribuies do Hospitaleiro.

    Artigo 99o. Qualquer Obreiro poder evitar que outro venha a ser cobertopor dbito na Tesouraria, saldando o referido dbito.

    Artigo 100o

    . Em caso de falecimento de membros da Loja, serosuspensos seus trabalhos em luto:

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    a) Por 7 (sete) dias, quando se tratar do Venervel ou ex-Venervel;

    b) Por 5 (cinco) dias, quando se tratar de outra Dignidade;

    c) Por 3 (trs) dias, quando se tratar de outro Obreiro do Quadro;

    Artigo 101o. A Loja, Sempre que possvel, reunir-se-, solene efestivamente, quando das comemoraes do aniversrio da suafundao.

    Pargrafo nico No sendo possvel a realizao de comemoraesfestivas, o Venervel dar o necessrio destaque sobre a dataatravs de movimentos de solidariedade humana, tais como adoao de sangue e outros.

    Artigo 102o. Quando a Loja deliberar sobre os seus Garantes deAmizade, f-lo- na conformidade do que dispe o Art. 203 e seuPargrafo nico, do Regulamento Geral da Grande Loja.

    Artigo 103o.As infraes aos Estatutos da Loja e a este Regimento Internosero capituladas e punidas na conformidade do que dispe oPargrafo nico do Art. 149 do Regulamento Geral da GrandeLoja do Estado do Rio de Janeiro, com penas que variaro decensura verbal at excluso do Quadro da Loja.

    Artigo 104o. A Loja s poder participar oficialmente de manifestaespblicas ou de atividades estranhas aos seus fins e no previstasem suas Leis ou nas da Grande Loja, com permisso expressa doSerenssimo Gro Mestre.

    Artigo 105o.O recesso das atividades ritualsticas da Loja dar-se- a partirdo dia 24 de dezembro de cada ano at a ltima Tera Feira daprimeira quinzena de janeiro do ano seguinte.

    Artigo 106o. O presente Regimento s poder ser reformado no todo ou

    em parte, quando por proposta devidamente justificada eassinada por 3 (trs) Mestres Maons ativos do Quadro da Loja eaprovao por maioria dos seus Obreiros reunidos em SessoExtraordinria, no grau de Mestre Maon.

    Artigo 107o. Os casos omissos neste Regimento e no previstos noEstatuto da Loja, sero tratados e resolvidos de acordo com aConstituio, Regulamento Geral, Leis, Decretos e Atos daGrande Loja Manica do Estado do Rio de Janeiro, Landmarks,Antigos Usos e Costumes da Maonaria Simblica RegularBrasileira.

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    Artigo 108o. Em caso de dificuldades na aplicao da lei especfica eincidente sobre o fato concreto, a Loja, pelo seu Venervel, agirconforme for orientada pelo Serenssimo Gro Mestre.

    Artigo 109o. Este Regimento Interno entrar em vigor na mesma data da

    sua aprovao pela Grande Loja Manica do Estado do Rio deJaneiro.

    Pargrafo nico Silenciando a Grande Loja sobre a aprovao desteRegimento e dos Estatutos da Loja, os mesmos sero tidos comotacitamente aprovados, 90 (noventa) dias aps sua entrada naGrande Secretaria.

    .... ...

    Aprovado pela M R Grande LojaManica do Estado do Rio de

    Janeiro, conforme Ato LegislativoNo. 029/83-86, de 23/03/1985.