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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: EMPRESAS MARÇO de 2010 Nivalde J. de Castro Daniel Mendonça Daniel Ferreira Getúlio Vargas Cavalcante Maria Eugênia Pitombo Vicente Lo Duca PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

SOBRE O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: EMPRESAS

MARÇO de 2010

Nivalde J. de Castro Daniel Mendonça

Daniel Ferreira Getúlio Vargas Cavalcante

Maria Eugênia Pitombo Vicente Lo Duca

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR

ELÉTRICO

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Índice 1 – AES Brasl .................................................................................................................. 5 2 – AES Eletropaulo ....................................................................................................... 5 3 – AES Sul...................................................................................................................... 8 4 – AES Tietê................................................................................................................... 8 5 – Alstom........................................................................................................................ 9 6 – Amazonas Energia.................................................................................................... 9 7 – Ampla....................................................................................................................... 10 8 – Bandeirante ............................................................................................................. 13 9 – Brasilian................................................................................................................... 13 10 – CEB........................................................................................................................ 13 11 – CEEE ..................................................................................................................... 15 12 – Celesc ..................................................................................................................... 16 13 – Celg ........................................................................................................................ 18 14 – Celgpar .................................................................................................................. 19 15 – Celpa ...................................................................................................................... 19 16 – Cemar .................................................................................................................... 20 17 – Cemig ..................................................................................................................... 21 18 – Cepisa..................................................................................................................... 27 19 – Ceron ..................................................................................................................... 27 20 – Cesp........................................................................................................................ 27 21 – Chesf ...................................................................................................................... 29 22 – Coelce..................................................................................................................... 30 23 – Cogeração Energia ............................................................................................... 30 24 – Coomex .................................................................................................................. 31 25 – Copel ...................................................................................................................... 32 26 – CPFL...................................................................................................................... 36 27 – CPFL Paulista....................................................................................................... 40 28 – CPFL Piratininga ................................................................................................. 40 29 – Cteep ...................................................................................................................... 40 30 – Delta Energia ........................................................................................................ 42 31 – Desenvix................................................................................................................. 42 32 – Duke Energya........................................................................................................ 42 33 – EDP ........................................................................................................................ 44 34 – EFLJC ................................................................................................................... 46 35 – EFLUL................................................................................................................... 47 36 – Elejor ..................................................................................................................... 47 37 – Elektro ................................................................................................................... 48 38 – Eletroacre .............................................................................................................. 48 39 – Eletrobras .............................................................................................................. 49 40 – Eletronorte ............................................................................................................ 57 41 – Eletrosul................................................................................................................. 58 42 – Endesa.................................................................................................................... 59 43 – Energias do Brasil................................................................................................. 59 44 – Energisa ................................................................................................................. 59 45 – Energisa Borborema ............................................................................................ 62 46 – Energisa Minas Gerais ......................................................................................... 63 47 – Energisa Nova Frigurbo....................................................................................... 63 48 – Energias Paraíba .................................................................................................. 63

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49 – Energisa Sergipe ................................................................................................... 64 50 – Epasa...................................................................................................................... 64 51 – Equatorial Energia ............................................................................................... 64 52 – Ersa ........................................................................................................................ 65 53 – Foz do Chapecó Energia ...................................................................................... 66 54 – Furnas .................................................................................................................... 66 55 – General Electric .................................................................................................... 68 56 – Geração Parapanema........................................................................................... 68 57 – Guascor.................................................................................................................. 69 58 – Iberdrola................................................................................................................ 69 59 – Kroma Comercializadora .................................................................................... 69 60 – Light....................................................................................................................... 70 61 – Martifer ................................................................................................................. 77 62 – Multiner................................................................................................................. 77 63 – Neoenergia............................................................................................................. 78 64 – Plena Transmissora .............................................................................................. 80 65 – Rede Energia......................................................................................................... 80 66 – Renova Energia..................................................................................................... 81 67 – RGE ....................................................................................................................... 83 68 – Triunfo................................................................................................................... 83 69 – Tractebel................................................................................................................ 83 70 - Taesa....................................................................................................................... 85 71 – VBC Energia ......................................................................................................... 85 72 – Outras .................................................................................................................... 85

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Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura: Empresas(1)

Nivalde J. de Castro(2)

Daniel Mendonça (3) Daniel Ferreira (3)

Getúlio Vargas Cavalcante (3) Maria Eugênia Pitombo (3)

Vicente Lo Duca (3)

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

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1 – AES Brasl

AES fala em esquecer o passado e crescer no país "Não se constrói o futuro com o passado." A declaração do presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, foi seguida da obviedade que ele mesmo ressalta de que o passado ninguém pode mudar. E o passado da AES, que deixou de pagar dívidas bilionárias ao BNDES, tem colocado a empresa americana na berlinda. Depois que fez um acordo em que a Andrade Gutierrez assumiu sua dívida no banco para ficar com parte da Cemig, o presidente da companhia disse e reforça que o objetivo agora é o de crescer no país. Mas, por outro lado, são vários os integrantes do governo federal que gostariam mesmo que a empresa vendesse seus ativos. Apesar das notícias que dão conta de que a empresa será vendida, Soares diz que não sofreu nenhuma pressão do governo para se desfazer dos ativos. Enquanto a discussão gira em torno dos interesses dos ativos da companhia, ela segue lucrando no país e vai distribuir a seus acionistas 100% do lucro de R$ 1,9 bilhão que auferiu no ano passado, segundo balanço divulgado ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Valor Econômico - 12.02.2010) AES vai assinar aditivo proposto pela ANEEL A AES recomendou ao Conselho de Administração da Brasiliana a assinatura de aditivo ao contrato de concessão da AES Eletropaulo e da AES Sul proposto pela Aneel. Pelo aditivo, a agência reforma a metodologia de cálculo do Índice de Reajuste Tarifário e corrige uma distorção que existe desde 2002 e que pune os consumidores brasileiros. A falha foi revelada pela Folha em outubro de 2009. O Grupo AES terá perda de R$ 60 milhões. (Folha de São Paulo - 13.03.2010) 2 – AES Eletropaulo

Consumo recorde deve mudar investimentos das distribuidoras O perfil do consumo de energia no País está mudando e deve demandar alterações na política de investimentos das distribuidoras. A avaliação é do consultor Eduardo Bernini, ex-presidente da Eletropaulo. Segundo a estatal, o consumo médio por residência atingiu 165 kWh por mês, depois de quatro anos seguidos de crescimento."Trata-se de um reflexo direto do aumento da renda e da mobilidade social verificada nos últimos anos", comenta o especialista, que observa um novo padrão de consumo na população brasileira.Segundo observou em entrevista recente o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp,em vez de um único horário de pico, o sistema elétrico vem apresentando neste verão um segundo.Bernini, no entanto, demonstra preocupação com o impacto do aumento de consumo residencial sobre a qualidade da distribuição da energia nas grandes cidades. Bernini reconhece que os investimentos podem se refletir em algum repasse para a tarifa, mas diz que o debate precisa ser levado à sociedade.(Estado de São Paulo - 28.02.2010) Secretaria de SP questionará Eletropaulo sobre apagões Após faltar luz ontem à noite na abertura do 3º Congresso Nacional do Judiciário, em São Paulo, o secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado, Luiz Antonio Marrey, disse hoje que vai inquirir novamente a Eletropaulo sobre os frequentes apagões que atingem diversos bairros da capital paulista. Um primeiro questionamento foi feito no início do mês, quando grandes áreas da capital ficaram sem energia elétrica

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por 24 horas. "A falta de eletricidade em bairros diversos da cidade é muito preocupante. A Eletropaulo precisa dar explicações porque é direito do consumidor ter um serviço de qualidade", disse Marrey. O secretário ponderou que, ainda que as fortes chuvas recentes possam justificar alguns acidentes na rede elétrica, a concessionária não tem dado explicações convincentes. Marrey também criticou a atuação da Aneel que, segundo ele, tem sido omissa. (Estado de São Paulo - 26.02.2010) CPFL afirma que há um "novo momento" para consolidação O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, é pragmático ao afirmar que ainda não fez qualquer oferta firme para adquirir outra companhia do setor no país. Mas ele continua categórico ao dizer que a empresa que comanda será a consolidadora do segmento de distribuição no país. Ferreira acredita que esse movimento de fusões e aquisições ganhará força em 2010, com as empresas europeias tendo que reestruturar seus patrimônios, podendo se desfazer de seus ativos no Brasil. Além disso, as novas tarifas reduziram consideravelmente a capacidade de geração de caixa de algumas distribuidoras. A Eletropaulo sempre foi um dos maiores desejos de compra da CPFL. A empresa ganharia não só em escala, como ainda teria uma sinergia geográfica inigualável. Mesma sinergia que seria possível ter com a Elektro. Ou ainda com a Bandeirante Energia. Neste momento, o caminho que tem se mostrado mais acessível para a CPFL crescer seria a fusão com Neoenergia. (Valor Econômico - 02.03.2010) Eletropaulo tem lucro de R$525,6 mi no 4o trimestre A Eletropaulo informou nesta quinta-feira que registrou no quarto trimestre de 2009 lucro líquido de 525,6 milhões de reais, queda de 1,1 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida no trimestre encerrado em dezembro foi de 2,2 bilhões de reais, contra quase 2 bilhões de reais um ano antes. A geração de caixa medida pelo Ebitda recuou 22,5 por cento, para 431 milhões de reais. De acordo com Soares, essa queda está relacionada, principalmente, a dois fatores: uma despesa adicional de R$ 26 milhões na Fundação Cesp e um evento não recorrente que ampliou o Ebitda do quarto trimestre de 2008, que foi o reconhecimento dos créditos tributários referente ao Finsocial. (Estado de São Paulo - 12.03.2010) Eletropaulo lucra R$ 1,063 bi em 2009 No acumulado do ano de 2009, o lucro foi de R$ 1,063 bilhão, alta de 3,5% sobre 2008. Contribuiu para o resultado anual, o reajuste tarifário médio de 14,88%; o acordo com a Prefeitura de São Paulo para pagamento de uma dívida antiga, cuja primeira parcela de R$ 118 milhões entrou para o caixa da empresa no ano passado; e o efeito positivo da adesão ao Refis no valor de R$ 298 milhões. "Alcançamos um resultado estável em 2009 ante 2008, apesar dos efeitos negativos da crise", comentou o presidente do grupo AES Brasil, Britaldo Soares. No acumulado de 2009, a receita líquida foi de R$ 8,050 bilhões, alta de 6,9% sobre 2008. O Ebitda totalizou R$ 1,573 bilhão, uma queda de 7,2%. Na linha financeira, a companhia alcançou uma receita financeira líquida de R$ 158,1 milhões em 2009, alta de 22,4%. (Estado de São Paulo - 12.03.2010)

Eletropaulo quer lançar debêntures O Conselho de Administração da Eletropaulo Metropolitana, do grupo americano AES, aprovou a realização de duas emissões de debêntures. As operações estão em análise prévia pela Ambima. São duas tranches de R$ 400 milhões cada uma, de papéis não conversíveis em ações. A primeira, com títulos de 4 anos, deve pagar juros até a variação do CDI, mais 1,25% ao ano. A outra emissão, com esforços restritos de

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colocação, terá debêntures de dez anos e o juro deve ser de CDI mais 1,5% ao ano. (Valor Econômico - 12.02.2010) Eletropaulo moderniza leitura A AES Eletropaulo prevê iniciar ainda neste semestre o funcionamento do controle de faturas por GPS. A companhia está investindo, ao todo, R$ 4 milhões em equipamentos e tecnologias de registro fotográfico, Bluetooth e GPS, soluções utilizadas desde o processo de captura dos dados de consumo de energia até a entrega das contas. O processo evita erros na coleta de dados dos consumidores e bloqueia as faturas que apresentam valores acima ou abaixo da média de consumo da instalação até que seja realizada uma análise do caso. "Este mês, a distribuidora também iniciou testes para a leitura remota do consumo de energia. A companhia adquiriu, ao todo, 300 equipamentos com tecnologia Bluetooth, que funcionam acoplados aos medidores dos clientes e permitem que a leitura seja realizada com até 15 metros de distância. A distribuidora está avaliando se há interferências de sinais de ruas na comunicação e, a partir de junho, aumentará o número de clientes que serão beneficiados com a iniciativa". (Brasil energia - 12.03.2010) AES Eletropaulo diz investir em novas tecnologias que melhoram atendimento A AES Eletropaulo, que distribui energia a cerca de 6 milhões de clientes em São Paulo, diz que 48% das reclamações contra ela contabilizadas pelo Procon-SP em seu ranking de 2009 se referem a processos de 2008. A empresa apareceu no terceiro lugar da lista de reclamações fundamentadas divulgado hoje pelo órgão de defesa do consumidor. A AES Eletropaulo diz investir em canais de relacionamento e sistemas operacionais. Em comunicado menciona, entre outras iniciativas, o registro fotográfico da leitura do medidor de fornecimento. Segundo a companhia, dos R$ 516 milhões investidos na rede em 2009, R$ 121 milhões foram destinados à manutenção, incluindo trabalhos de modernização e automação de sistemas e substituição de equipamentos. De acordo com os dados do Procon-SP anunciados hoje, a Eletropaulo recebeu 1.340 reclamações fundamentadas em 2009, das quais atendeu 638 e não atendeu 702. (Valor Econômico - 12.03.2010) Procon-SP vai autuar Eletropaulo e Bandeirante por cortes de energia A Fundação Procon-SP deverá autuar hoje a AES Eletropaulo e a Bandeirante de Energia, responsáveis pelo fornecimento de energia no estado de São Paulo. Segundo o Procon, as empresas, devido a cortes no fornecimento de energia, deixaram de atender os consumidores com qualidade, além de demorarem excessivamente para restabelecer o serviço. As empresas poderão ser multadas em até R$ 3,2 milhões, após responderem a processo administrativo. O Procon instaurou uma investigação no início de fevereiro e concluiu que as duas empresas não trabalharam de acordo com os princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Procurada, a AES Eletropaulo afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só irá se manifestar após ser notificada oficialmente pelo Procon. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Bandeirante. (Valor Online - 16.03.2010) Eletropaulo protocola pedido de emissão de debêntures na Anbima A Eletropaulo protocolou um pedido de emissão de 400 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, junto a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) conforme nota divulgaca nesta terça-feira (16). De acordo com o informe, as debêntures terão valor nominal unitário de R$ 1.000, o que resulta no total de R$ 400 milhoes. A companhia contratou o banco BTG Pactual para coordenar a oferta. Cabe ressaltar que a operação já havia sido aprovada pelo conselho

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da Eletropaulo na semana passada, junto com outra emissão de R$ 400 milhoes. (Infomoney - 16.03.2010) Consumidor contra a Eletropaulo A ouvidoria da Aneel recebeu 994 reclamações de consumidores contra a AES Eletropaulo entre janeiro e fevereiro deste ano. Esse montante já supera o volume de queixas verificado ao longo de 2000, segundo ano do período pós-privatização da concessionária paulista. Os registros de insatisfação praticamente quadriplicaram a partir de 2008 e já se igualam a 2001 - 6.282 queixas - ano em que houve o período de racionamento de energia cuja vigência prosseguiu até 2002. (Brasil Energia - 19.03.2010) Emissão da AES Eletropaulo recebe rating brAA da S&P A Standard & Poor's atribuiu o rating 'brAA' à 12ª emissão de debêntures da AES Eletropaulo (SP), no valor de R$ 400 milhões. Segundo a agência classificadora, o indicador está abaixo do rating de crédito corporativo 'brAA+' atribuído à empresa devido as debêntures serem do tipo subordinada. A S&P classificou a empresa com o rating 'BB +' na escala global e 'brAA+' na escala nacional Brasil. A perspectiva dessas escalas é estável. Os ratings da AES Eletropaulo, segundo a S&P, são reflexo do perfil de negócios da empresa, que possui a concessão exclusiva na região metropolitana de São Paulo, além dos sólidos indicadores operacionais da empresa e de seu índice de perdas de energia estável e adequado. A perspectiva estável está associada à expectativa da S&P de que a Eletropaulo manterá um perfil de dívida adequado e métricas de crédito estáveis nos próximos anos. (CanalEnergia - 22.03.2010). 3 – AES Sul

Lucro da AES Sul aumenta 250% em 2009 O lucro da AES Sul teve uma elevação de 250% em 2009, alcançando R$ 156,964 milhões. A receita bruta da companhia também aumentou, chegando a R$ 2,295 bilhões no ano passado, contra os R$ 2,181 bilhões apresentados no ano anterior. A receita líquida da companhia passou de R$ 1,409 bilhão em 2008 para R$ 1,432 bilhão no ano passado. A empresa também obteve um incremento no resultado operacional, que alcançou R$ 113,862 milhões, ante os R$ 60,399 milhões verificados em 2008.( CanalEnergia - 15.03.2010) 4 – AES Tietê

AES Tietê recebe outorga para uso de recursos hídricos da PCH São Joaquim A ANA outorgou o direito de uso de recursos hídricos para o aproveitamento do potencial hidrelétrico da pequena central hidrelétrica São Joaquim à AES Tietê. O aproveitamento está localizado no rio Jaguari-Mirim, no município de São João da Boa Vista, em São Paulo. De acordo com a resolução, expedida no último dia 27 de fevereiro, a outorga vigora até o dia 18 de dezembro de 2032. Ainda segundo o documento, a Aes Tietê deverá implantar e manter estações de monitoramento. As informações deverão ser reportadas anualmente à ANA, que realizará o controle e a

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fiscalização do cumprimento das condições estabelecidas na outorga de direito de uso de recursos hídricos. (CanalEnergia - 09..03.2010) Lucro da AES Tietê avança e fica em R$ 780 mi em 2009 A AES Tietê divulgou nesta quinta-feira (11) seu resultado do exercício de 2009, reportando um lucro líquido de R$ 780,2 milhões, o que representa um avanço de 12,7% frente ao ano anterior. Entre janeiro e dezembro do ano passado, a companhia somou R$ 1,6 bilhão em receitas líquidas, um aumento de 4,0% frente as receitas vistas em 2008. O avanço reflete o reajuste nas tarifas, realizado em julho, aponta a administração. Por sua vez, o Ebitda ficou em R$ 1,2 bilhão, um acréscimo de 0,5% na passagem anual. Já a margem Ebitda veio em 75,5%, uma queda de 2,6 pontos percentuais frente ao índice visto ao fim de 2008. (Infomoney - 11.03.2010)

AES Tietê emitirá debêntures para captar até R$ 900 mi O conselho de administração da AES Tietê aprovou no dia 11 de março uma emissão no valor de R$ 900 milhões, com vencimento em cinco anos. As debêntures não serão conversíveis em ações e serão da espécie subordinada - ou seja, ela reconhece preferência tão somente aos acionistas da empresa, no ativo remanescente, em caso de haver liquidação da sociedade. Quanto à remuneração, esta só será determinada após a conclusão do procedimento de bookbuilding, porém, possui como valor limite o CDI mais 1,20% ao ano. Além disso, a companhia comunica em nota que "a eficácia das deliberações constantes da RCA está condicionada à sua posterior ratificação em reunião prévia dos acionistas controladores".(Infomoney - 12.03.2010) 5 – Alstom

Alstom inaugura fábrica em Rondônia A divisão de energia hidrelétrica e eólica da francesa Alstom tem no Brasil o seu segundo maior mercado, depois da China. Hoje, Philippe Cochet, presidente mundial da Altom Hydro, participa em Porto Velho, no Estado de Rondônia, da inauguração da Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia (Imma), joint venture com a Bardella. "Globalmente, o mercado brasileiro é um dos mais importantes do mundo", disse ontem Cochet, na sede da subsidiária brasileira, em São Paulo. Com investimento de R$ 90 milhões, a nova fábrica produzirá equipamentos para a usina Santo Antonio, no Rio Madeira. A animação da empresa com o mercado brasileiro reflete os contratos já assinados - de R$ 1,3 bilhão para Santo Antônio e de R$ 900 milhões para a usina de Jirau, também no Rio Madeira - e a expectativa em relação a Belo Monte, cujo leilão é esperado para o próximo mês. (Estado de São Paulo - 18.03.2010) 6 – Amazonas Energia

Amazonas Energia desverticalizada A Amazonas Energia, da Eletrobras, prepara a desverticalização das suas atividades, exigência legal do setor elétrico. A ideia é separar o negócio da geração do de distribuição, formando as empresas Eletrobras Amazonas Energia e Eletrobras Distribuidora do Amazonas, respectivamente. A equipe já está sendo formada. Tarcísio

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Estefano Rosa, ex-gerente de Comercialização de Energia da Tractebel será o diretor de Geração da Eletrobras Amazonas Energia. A Amazonas Energia atende 658,2 mil consumidores, dos quais 66% estabelecidos em Manaus. A área de concessão compreende 1,5 milhão de km². A capacidade instalada de geração da companhia está em torno de 1.600 MW, dos quais 250 MW da UHE Balbina e o restante proveniente de térmicas. (Brasil Energia - 30.03.2010) 7 – Ampla

Ampla é condenada a pagar R$ 6 mil por interrupção no fornecimento de energia A concessionária de energia da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a Ampla, foi condenada nesta terça-feira (2) pelo desembargador Miguel Angelo Barros, da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, a pagar uma indenização de R$ 6 mil à Rita de Cássia Guimarães Moraes por constante interrupção no fornecimento de energia elétrica em sua residência. A apelação cível foi interposta pela empresa contra a consumidora, e teve parcial aceitação do relator, que reduziu o valor indenizatório, mantendo, no mais, a sentença de primeira instância. Para ele, porém, não resta dúvida de que houve inadequada prestação do serviço. (Setorial News - 02.03.2010) Endesa descarta vender Ampla A filial brasileira da espanhola Endesa afirmou ontem que não tem intenções de vender nenhum de seus ativos no Brasil e, com isso, descartou uma possível venda da distribuidora de energia elétrica Ampla à Cemig. Na segunda-feira, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse que a Cemig pretende fazer uma proposta à Endesa para assumir a Ampla. (DCI - 04.03.2010) Conta de luz da Ampla será reduzida em até 7,5% A Ampla informou que a Aneel aprovou as novas tarifas da companhia, que começam a vigorar a partir de 15 de março. Para o consumidor de baixa tensão (residências), haverá queda de 5,09%. Para os consumidores de média e alta tensão, a queda varia entre 0,96% e 7,5%. Segundo o comunicado distribuído pela companhia, a redução da tarifa teve impacto da queda do dólar em 2009, de 24%, "o que acabou por reduzir os custos de compra de energia de Itaipu pela distribuidora". "O índice também foi afetado pela Compensação de Valores da Parcela A (CVA), que teve efeito negativo em 2,9%, uma vez que os pagamentos realizados pela Ampla em 2009 foram menores do que os previstos em sua última revisão tarifária", completa o texto. (Estado de São Paulo - 09.03.2010) Ampla normaliza atendimento para 80% de clientes atingidos por temporal A Ampla espera concluir os trabalhos de restabelecimento da rede para os consumidores de Niterói e São Gonçalo ainda nesta terça-feira, 16 de março. O fornecimento já foi normalizado para 80% dos consumidores afetado por pelas fortes chuvas do fim de semana. A empresa afirmou que reforçou as equipes de emergência para normalizar o atendimento. (CanalEnergia - 16.03.2010) Ampla e Light terão de indenizar consumidor Mais de 1 milhão de cariocas deverão receber abatimentos nas contas deste mês, a serem pagas em abril, devido a indenizações impostas pela Aneel às distribuidoras

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Ampla e Light. O total dessas indenizações será de R$ 5,8 milhões, segundo as empresas, o que dá a média de cerca de R$ 5,80 por indenizado. O ressarcimento tem origem no excesso de interrupções de fornecimento de energia pelas distribuidoras no mês de janeiro, o primeiro em que a agência passou a adotar as medidas individuais de qualidade para exigir ressarcimentos. Segundo a Light, serão ressarcidos 550 mil clientes em valor de R$ 2,8 milhões e, para a Ampla, o número de clientes indenizados será de 500 mil, em valor de cerca de R$ 3 milhões. (Valor Econômico - 17.03.2010) MME: Light e Ampla dão explicações sobre blecautes no Rio de Janeiro O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, pediu explicações às diretorias da Light e Ampla sobre os problemas de fornecimento de energia elétrica. O ministro também perguntou sobre as providências tomadas pelas concessionárias, durante reunião que aconteceu na última terça-feira, 16 de março. As empresas alegaram que a série de interrupções recentes no estado foi provocada, principalmente, pelas chuvas intensas dos últimos meses. O crescimento do consumo, devido às altas temperaturas registradas no verão, e o roubo constante dos equipamentos também foram apontados como causa das quedas de energia. Além disso, as distribuidoras apresentaram os investimentos que estão previstos para garantir melhoria à qualidade do atendimento. A Aneel vai intensificar a fiscalização nas distribuidoras e vai continuar acompanhando o caso de perto e, se necessário, aplicará as sanções que a lei recomenda. (CanalEnergia - 17.03.2010) Ampla vai investir R$ 200 mi em qualidade do sistema este ano Pega de surpresa por um verão atípico, com tempestades com mais descargas elétricas, a Ampla decidiu reagir e pretende investir cerca de R$ 200 milhões este ano para melhorar a qualidade do sistema. A notícia deve preparar a rede para dar uma resposta melhor as intempéres a partir do próximo Verão, segundo André Moragas, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da distribuidora. Moragas garantiu que a Ampla chegará ao verão 2010/2011 mais preparada para situações como as vividas na atual estação. "Lamentamos não estar preparados para a severidade dos temporais", salientou o executivo. A empresa apresentou o plano de investimento ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. (CanalEnergia - 17.03.2010) Cemig desiste de comprar distribuidora Ampla A Cemig desistiu de comprar a distribuidora de energia Ampla, que é controlada atualmente pela italiana Enel. "Nem chegamos a uma oferta financeira, porque eles não querem vender", afirmou o diretor de relação com investidores da empresa, Luiz Fernando Rolla. Anteontem, no Rio, o governador mineiro Aécio Neves (PSDB) confirmou o interesse na empresa, pela sinergia que pode oferecer ao atuar no mesmo Estado, mas demonstrou desânimo em relação às negociações. "Você só compra aquilo que está à venda", disse Aécio. Segundo Rolla, a Cemig pretende tentar estabelecer um acordo operacional "para explorar as complementaridades, de modo a ter ganhos de eficiência". Mas o diretor admitiu que não há atualmente nenhum acordo operacional da Cemig na área de distribuição, a não ser como gestora de sistemas. A empresa só estabeleceu parcerias no segmento de geração. (Valor Econômico - 26.03.2010) Alerj discute cortes de energia da Ampla em Petrópolis A Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa do Rio, presidida pelo deputado Glauco Lopes (PSDB), realizará uma audiência pública para discutir os cortes de luz provocados pela concessionária Ampla em Petrópolis, na região Serrana do

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estado. De acordo com Lopes, muitos desses cortes ocorreram durante o último carnaval. A reunião será realizada nesta sexta-feira (26), às 18h, na Câmara de Vereadores petropolitana. "Tenho recebido relatos de comerciantes que estão mudando a rotina por causa das quedas de energia em alguns bairros. Lá, as falhas, segundo os moradores, têm sido frequentes desde novembro. O objetivo da comissão é dar voz à população de uma cidade tradicionalmente conhecida por seu turismo, e fazer com que a situação seja, enfim, solucionada", afirmou o parlamentar. O objetivo da reunião, que foi solicitada pelo deputado Marcus Vinícius (PTB), que mora em Petrópolis, será ouvir os representantes da Ampla, conhecer o plano estratégico da empresa e conhecer melhor as queixas dos usuários. (Setorial News - 26.03.2010) Lucro da Ampla cai 21% A Ampla lucrou R$ 222,3 milhões em 2009, redução de 21% em relação ao valor registrado no ano anterior. O Ebtida também sofreu redução, de 7,3%, ficando em R$ 654,2 milhões. Esse resultado foi impactado por maiores custos e despesas gerenciáveis, em R$ 25,2 milhões. A receita líquida teve crescimento de 12% na comparação com os resultados obtidos em 2008, com total de R$ 2,7 bilhões. O resultado foi impactado principalmente pela expansão de 4% da energia faturada no mercado cativo. No ano, os investimentos totalizaram R$ 384 milhões, aumento de 9,5% em relação a 2008. A elevação dos investimentos ocorreu principalmente por conta da retomada da instalação de medidores eletrônicos. Os clientes residenciais correspondem a 90% do total e representam 40% da energia faturada em MWh. (Brasil Energia - 26.03.2010) Prefeitura de Quissamã e Ampla assinam parceria A Secretaria Municipal de Ação Social de Quissamã e a Ampla Energia e Serviços S/A fecharam uma parceria em benefício da população quissamaense. Para isso, nesta segunda-feira, dia 29, às 14h30, acontecerá uma palestra gratuita sobre o uso eficiente da energia, no auditório da Prefeitura. Na ocasião, os usuários dos serviços da concessionária deverão apresentar a conta com vencimento em fevereiro de 2010 paga e uma lâmpada incandescente queimada ou não. "Quem apresentar ganhará uma lâmpada compacta econômica para contribuir na economia de luz de sua residência", disse a secretária de Ação Social, Elizabeth Sans. Segundo Elizabeth, esse encontro é voltado, principalmente, para as pessoas com baixa renda inseridas nos programas sociais da Prefeitura. "Percebemos que a maioria dessas pessoas carentes têm contas de luz com tarifas muito altas e o nosso objetivo é cadastrá-las no programa de tarifa social da Ampla para que tenham um desconto na fatura mensal", ressaltou a secretária. (Setorial News - 26.03.2010) Ampla reverte prejuízo e tem lucro de R$ 26,558 mi A Ampla Investimentos e Serviços anunciou hoje ter registrado lucro líquido de R$ 26,558 milhões no ano passado, revertendo prejuízo de R$ 5,505 milhões contabilizado em 2008. A receita líquida da companhia em 2009 foi de R$ 2,140 bilhões, com aumento de 11,78% em relação ao ano anterior. (Jornal do Brasil - 31.03.2010)

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8 – Bandeirante

Procon-SP vai autuar Eletropaulo e Bandeirante por cortes de energia A Fundação Procon-SP deverá autuar hoje a AES Eletropaulo e a Bandeirante de Energia, responsáveis pelo fornecimento de energia no estado de São Paulo. Segundo o Procon, as empresas, devido a cortes no fornecimento de energia, deixaram de atender os consumidores com qualidade, além de demorarem excessivamente para restabelecer o serviço. As empresas poderão ser multadas em até R$ 3,2 milhões, após responderem a processo administrativo. O Procon instaurou uma investigação no início de fevereiro e concluiu que as duas empresas não trabalharam de acordo com os princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Procurada, a AES Eletropaulo afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só irá se manifestar após ser notificada oficialmente pelo Procon. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Bandeirante. (Valor Online - 16.03.2010) 9 – Brasilian

BNDES e fundos devem financiar "superelétrica" O Palácio do Planalto já começou a montar a operação financeira e societária para a criação da "superelétrica" a ser comandada pela empreiteira Camargo Corrêa. O governo quer que os fundos de pensão das estatais e o BNDES injetem recursos na nova empresa. Pelo formato avalizado pelo Planalto, a CPFL será a cabeça da companhia. Num primeiro momento, incorporaria a Neoenergia, na qual a Previ e o próprio BB têm a maior parte do capital votante. Depois, já capitalizada, a elétrica compraria a Brasiliana (holding controladora de Eletropaulo, AES Sul e AES Tietê). Assim, seria criada uma gigante no setor, com mais de um terço da distribuição de energia no país. Cálculos preliminares apontam a necessidade de R$ 15 bilhões a R$ 17 bilhões para a aquisição da participação majoritária nas duas empresas. Pelas regras atuais, tanto BNDES como AES não podem negociar diretamente com ninguém. A oferta das ações tem de ser por leilão. (Folha de São Paulo - 01.03.2010) 10 – CEB

Paulo Victor Rezende assume presidência da CEB Paulo Victor Rada Rezende assumiu a presidência da CEB (DF), segundo confirmou a companhia nesta segunda-feira, 8 de março. O executivo, que era diretor de comercialização da companhia, substitui Benedito Carraro, que entregou carta de demissão ao conselho de administração da estatal do Distrito Federal. Carraro ficou a frente da companhia por 13 meses, ou seja, desde janeiro do ano passado. (CanalEnergia - 08.03.2010) Brasiliana fecha 2009 com lucro de R$ 627,210 mi A Brasiliana registrou um lucro de R$ 627,210 milhões no ano passado, resultado ligeiramente inferior aos R$ 628,790 milhões alcançados em 2008. A receita bruta da companhia fechou em R$ 13,130 bilhões em 2009, contra os R$ 12,795 bilhões apurados no ano anterior. A receita líquida da Brasiliana atingiu R$ 8,415 bilhões no

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ano passado, ante os R$ 8,365 bilhões verificados em 2008. O resultado operacional da companhia passou de R$ 2,443 bilhões em 2008 para R$ 2,471 bilhões em 2009.(CanalEnergia - 15.03.2010) CEB atribui queda de energia em Brasília à queima em banco de baterias na Subestação 3 A queda de energia ontem (18) à noite em parte da Asa Norte, um dos bairros da capital federal, foi provocada pela queima de um banco de baterias da Subestação 3 distribuidora de energia elétrica da Companhia Energética de Brasilia (CEB). De acordo com a CEB, a pane foi causada pela ocorrência de chuvas com queda de granizo e de raios. Para os técnicos, o entupimento de bocas de lobo, que transbordaram na Asa Norte, também pode ter contribuído para o problema. Uma equipe da Aneel esteve hoje na Subestação 3 para fazer a averiguação das instalações. O diretor de Comercialização da CEB, Carlos Leal, informou que a companhia está investindo anualmente R$ 100 milhões em infraestrutura - nos últimos quatro anos, foram aplicados R$ 400 milhões. (Agência Brasil - 19.03.2010) Ceb atribui desligamento à descarga elétrica A Ceb (DF) atribuiu o desligamento da última terça-feira, às fortes chuvas que caíram em Brasília. Em comunicado, a empresa informou que um raio atingiu duas linhas de transmissão da subestação Brasília-Norte. De acordo com a distribuidora, uma falha no sistema de proteção do circuito impediu que fosse contida a descarga elétrica, que atingiu ainda outras linhas, como a LT Brasília-Sul e Samambaia.A Ceb esclareceu que a interrução não teve relação com os desligamentos que ocorreram nos dias 16 e 18 de março. A concessionária informou que a SE Brasília-Norte passou por manutenção em dezembro e vai intensificar as ações de manutenção e prevenção da rede. (CanalEnergia - 24.03.2010) CEB diz que precisa do dobro para investir Com três grandes apagões em menos de dez dias neste mês, a Companhia Energética de Brasília (CEB) se tornou um dos grandes ícones da má qualidade das redes de distribuição. Com a menor tarifa do país faltam recursos para investimentos em manutenção, segundo o diretor de Operação, Hamilton Naves. A concessionária estatal tem um orçamento anual de cerca de R$ 100 milhões desde 2007 para investir na manutenção da rede. "Mas precisaríamos de, no mínimo, R$ 200 milhões", diz. Após os seguidos apagões, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, solicitou à Aneel fiscalização diária na CEB e ampliação das sanções em caso de falhas. Segundo Naves, mesmo com o orçamento restrito, a companhia tem investido em novas subestações, como a de Mangueiral que custou R$ 50 milhões. A companhia também garante que vai intensificar a manutenção e prevenção de todo sistema do Distrito Federal. Para Naves, porém, além das restrições de orçamento anual para investimento, a companhia também sofre financeiramente por ser estatal e por não ter um bom acesso a credito. (Valor Econômico - 29.03.2010)

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11 – CEEE

Grupo CEEE tem ciclo 2006/2007 de P&D aprovado A Aneel aprovou o ciclo 2006/2007 do programa de Pesquisa e Desenvolvimento de companhias do Grupo CEEE. De acordo com despachos publicados no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 26 de fevereiro, os programas deverão ser iniciados até 1º de abril e concluído até 31 de março de 2011. A CEEE-D deverá aplicar R$ 3,649 milhões, o que representa cerca de 0,22% da receita operacional líquida da companhia, no valor de R$ 1,657 bilhão. Já a CEEE-GT investirá R$ 900,219 mil, correspondente a 0,17% da ROL da empresa, que é de R$ 518,320 milhões. (CanalEnergia - 26.02.2010) Vitória judicial dá à CEEE maior lucro líquido da história em 2009 O grupo CEEE anunciou lucro líquido de R$ 3,49 bilhões em 2009. O resultado é o maior da história da companhia e dificilmente se repetirá no futuro próximo. O valor bilionário foi originado pela incorporação da Conta de Resultados a Compensar (CRC) nos ativos da companhia. A CRC era objeto de uma disputa judicial entre CEEE e a União desde 1993. A CEEE GT teve lucro de R$ 1,589 bilhão, enquanto a CEEE D ficou com resultado de R$ 1,905 bilhão. A estatal gaúcha teve vitória final na ação no ano passado. Como não há mais possibilidade de recurso, já que a decisão foi tomada no Supremo Tribunal Federal (STF), a companhia decidiu incorporar já no balanço de 2009 o resultado, embora ainda sem fluxo financeiro resultante. Os recursos a que o grupo CEEE tem direito serão usados para abater débitos, principalmente dívida externa e com a União. Conforme o presidente do grupo CEEE, Sérgio Camps de Moraes, com os ativos e os resultados reforçados, a companhia aumenta sua capacidade de investimento. Para este ano, há previsão orçamentária de aplicação de R$ 400 milhões. (Zero Hora - 03.03.2010) CEEE registra aumento de 12,34% no consumo de energia em fevereiro O consumo de energia elétrica na área da CEEE subiu 12,34% no último mês de fevereiro, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Entre todos os segmentos a maior elevação foi registrada no consumo industrial, com índice de 35,39%. Os segmentos comercial e residencial marcaram 10,5% e 13%, respectivamente. De acordo com a companhia, o expressivo consumo industrial que vem sendo verificado nos últimos meses comprova a retomada do desenvolvimento do estado, com uma produção industrial em ascensão. A situação vem refletindo também nos índices apontados por outros segmentos de consumo de energia, como o residencial, por exemplo. O relatório de mercado da CEEE apontou também que 33,35% da energia foram consumidas, em fevereiro, pelo segmento residencial, que representa 84% do mercado total. A fatia do comércio, que equivale a 8% do total de consumidores, utilizou 26,79% da energia e a indústria, correspondente a 1%, consumiu outros 19,13%. (CanalEnergia - 08.03.2010) Grupo CEEE abre licitação para implantação de programa de eficiência energética O grupo CEEE abre, no próximo dia 31 de março, licitação para contratar serviços destinados ao atendimento das comunidades de baixa renda. A ação faz parte do programa de Eficiência Energética da CEEE Distribuição. Com investimentos de R$ 8,4 milhões, o programa vai beneficiar dez mil unidades e será executado durante 15 meses na modalidade turn key.Entre as ações de eficiência energética que serão realizadas estão a regularização das entradas de energia e substituição de lâmpadas, chuveiros e

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geladeiras por produtos eficientes e de baixo consumo de energia. Desde 2001, a companhia já investiu cerca de R$ 36 milhões em programas de eficientização em hospitais, escolas, prédios públicos e residências, que representaram uma redução de energia de 91.521 MWh/ano e uma diminuição de demanda de 50.911 kW. (CanalEnergia - 15.03.2010) CEEE-D investe no relacionamento com cliente através de agência virtual Além de unidades de atendimento presenciais e ligações através do serviço 0800, os clientes da CEEE Distribuição têm outra opção para se comunicar com a companhia: a agência virtual. Desde 2008, a companhia vem utilizando o seu site para oferecer mais de 15 serviços aos seus consumidores. No ano passado, a CEEE-D registrou 1,281 milhão de atendimentos na agência virtual. De acordo com o diretor de distribuição da empresa, Rogério Sele, a ideia desta plataforma virtual de atendimento é trazer comodidade ao cliente. A CEEE-D busca responder aos questionamentos de seus clientes em, no máximo, dois dias. A previsão da companhia é que a utilização de serviços oferecidos pela agência virtual aumente cada vez mais e a resposta às solicitações dos clientes contribui para este crescimento. "O acesso à agência tende a crescer quando as pessoas sabem que vão receber resposta". (CanalEnergia - 17.03.2010) SE Foz do Chapecó prossegue com as atividades As obras de implantação da subestação Foz do Chapecó prosseguem com as atividades civis e de montagem dos disjuntores, seccionadoras, transformadores de corrente e potência. Do empreendimento sairão duas linhas de transmissão de 230 kV. Uma delas vai operar em circuito simples, que será conectada à subestação Guarita, pertencente a CEEE. A outra LT será em circuito duplo, que chegará até a subestação Xanxerê, de propriedade da Eletrosul. A previsão é que os serviços sejam concluídos no próximo mês de junho. (CanalEnergia - 29.03.2010) CEEE conclui obra da subestação Gravataí 3 A CEEE (RS) energizou no último domingo, 28 de março, dois novos módulos de linha de transmissão, concluindo a obra da subestação Gravataí 3. O investimento foi da ordem de R$ 3,6 milhões. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, às 16:57 horas foram finalizados os testes de energização da LT Gravataí2/Gravataí3 Circuito Duplo. Às 18:11 horas foi energizada a T Gravataí3/Fibraplac. As novas linhas de 230 kV, foram projetadas e construidas, segundo a CEEE, para reforçar a confiabilidade no sistema interligado de transmissão de energia.(canalEnergia - 30.03.2010) 12 – Celesc

Funcionários da Celesc promovem paralisação Os funcionários da Celesc promoveram uma paralisação durante toda a manhã de ontem para pedir o fim do acordo de cooperação técnica assinado em janeiro com a Cemig. A intenção da administração da Celesc ao aprovar o convênio de cooperação técnica, segundo a própria empresa divulgou na época, é o de promover melhoria das práticas de gestão. O convênio deve vigorar até o final de 2010. "Esse convênio é o primeiro passo para a privatização da empresa. A Cemig está tendo acesso a informações estratégicas

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da Celesc. É um raio X para depois comprar", diz o coordenador da Intersindical dos Eletricitários de SC (Intercel), Sebastião Aurélio Marcos. Na sexta-feira, depois que o sindicato informou a intenção de paralisar as atividades, o presidente da Celesc Distribuição, Felipe Luz, divulgou uma carta aos trabalhadores afastando a possibilidade de privatização da companhia. A Celesc informou que não pretende cancelar o acordo com a Cemig. (Valor Econômico - 09.03.2010) Celesc assina aditivo contratual para corrigir metodologia da CVA A Celesc divulgou nesta sexta-feira, 19 de março, que assinou esta semana o aditivo ao contrato de concessão, que corrige a metodologia de cálculo da variação da Parcela A. A correção visa a manter a neutralidade dos encargos nos reajustes tarifários. Rede Energia, AES Brasil e EDP Brasil já comunicaram que suas distribuidoras vão assinar o termo. Além disso, Light e Cemar também fizeram o mesmo anúncio. Segundo a Aneel, das 63 distribuidoras do país, 29 já assinaram o edital. Dez empresas vão decidir se assinam ou não ainda este mês. As outras ainda não se pronunciaram. A Aneel informou que a Cemig também comunicou que assinará.(CanalEnergia - 19.03.2010) Celesc assina aditivo contratual para corrigir metodologia da CVA A Celesc divulgou nesta sexta-feira, 19 de março, que assinou esta semana o aditivo ao contrato de concessão, que corrige a metodologia de cálculo da variação da Parcela A. A correção visa a manter a neutralidade dos encargos nos reajustes tarifários. Rede Energia, AES Brasil e EDP Brasil já comunicaram que suas distribuidoras vão assinar o termo. Além disso, Light e Cemar também fizeram o mesmo anúncio. Segundo a Aneel, das 63 distribuidoras do país, 29 já assinaram o edital. Dez empresas vão decidir se assinam ou não ainda este mês. As outras ainda não se pronunciaram. A Aneel informou que a Cemig também comunicou que assinará.(CanalEnergia - 19.03.2010) Lucro da Celesc cai 50,7% em 2009, para R$ 127,3 mi A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) registrou lucro líquido de R$ 127,283 milhões em 2009, uma redução de 50,7% sobre os R$ 258,444 milhões apurados em 2008. A receita líquida aumentou 4,0%, para R$ 3,660 bilhões. O Ebitda foi de R$ 328,948 milhões, um recuo de 42,2%. O consumo de energia na área de concessão da companhia cresceu 1,1% no ano, para 17.933 GWh. Do total distribuído, 2.148 GWh foram direcionados a cliente livres e o restante ao mercado cativo. O número de clientes cativos cresceu 1,4% em relação a 2008, com 30.152 novas ligações. O crescimento do consumo no mercado cativo foi de 7,3%. A alta foi puxada pelo desempenho do consumo nas classes residencial e comercial, refletindo o reaquecimento da demanda interna, informou a Celesc em seu comentário de desempenho. (Valor Online - 30.03.2010) Lucro da Celesc cai 50,7% em 2009, para R$ 127,3 mi A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) registrou lucro líquido de R$ 127,283 milhões em 2009, uma redução de 50,7% sobre os R$ 258,444 milhões apurados em 2008. A receita líquida aumentou 4,0%, para R$ 3,660 bilhões. O Ebitda foi de R$ 328,948 milhões, um recuo de 42,2%. O consumo de energia na área de concessão da companhia cresceu 1,1% no ano, para 17.933 GWh. Do total distribuído, 2.148 GWh foram direcionados a cliente livres e o restante ao mercado cativo. O número de clientes cativos cresceu 1,4% em relação a 2008, com 30.152 novas ligações. O crescimento do consumo no mercado cativo foi de 7,3%. A alta foi puxada pelo desempenho do consumo nas classes residencial e comercial, refletindo o reaquecimento da demanda

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interna, informou a Celesc em seu comentário de desempenho. (Valor Online - 30.03.2010) 13 – Celg

Celg G&T, Eletroacre e Enguia GEN têm recursos contra multas negados pela Aneel A Aneel negou os recursos apresentados pelas empresas Enguia GEN, Celg Geração e Transmissão e Eletroacre (AC) contra cobrança de multas. A Enguia foi punida em R$ 302.719,58 por descumprir suas obrigações no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A Celg G&T deverá pagar R$ 66.339,73 porque atrasou na entrega da data de entrada de operação de instalações de transmissão. A multa aplicada sobre a Eletroacre, de R$ 768.406,43 se deve ao descumprimento de determinaçãos e à confirmação de irregularidades relativas as áreas técnicas e comerciais. (CanalEnergia - 01.03.2010) Celg e a dificuldade de atender a corrida agroindustrial em Goiás A recente corrida agroindustrial em Goiás tem esbarrado em alguns fatores estruturais limitantes. A oferta restrita de energia, por exemplo, coloca em risco o dinamismo exigido pelas fábricas de alimentos da região. Afogada em dívidas estimadas em R$ 5,7 bilhões, a Celg tem dificuldades para ampliar os investimentos na geração, transmissão e distribuição de energia. "Tem produtor querendo mais energia há dois anos e a Celg diz que não pode atender", aponta o vice-presidente do Sindicato Rural de Cristalina, Alécio Marostica. "Isso pode limitar nosso crescimento." A Celg informa ter ampliado recentemente a oferta de energia com a inauguração de várias obras, inclusive na subestação de Acreúna, no sudoeste goiano, o que poderia atender parte das reivindicações das indústrias de alimentos. Foram investidos R$ 19,7 milhões nessa obra. Além disso, a Eletrobrás fez uma proposta para refinanciar o passivo da Celg, emprestar R$ 1,35 bilhão do BNDES e renovar a concessão por mais 20 anos. Assim, a Celg entraria em uma nova fase de investimentos para demandas futuras. (Valor Econômico - 11.03.2010) Compra da Celg pode ser paga por consumidores O governo estuda editar uma medida provisória (MP) para fazer com que parte dos recursos de um fundo do setor elétrico, financiado com encargos pagos pelos consumidores em suas contas de luz, seja usada para a compra de ações da estatal goiana Celg pela Eletrobras. O pleito é da própria Eletrobras, que negocia a compra de 41% do capital da Celg, mas quer evitar o uso de dinheiro de seu caixa na compra de uma empresa altamente endividada. Embora haja um aspecto de socorro na operação - a dívida da Celg é calculada em R$ 4 bilhões -, o mercado consumidor de Goiás é crescente e a aquisição das ações insere-se na política já anunciada pelo governo federal de fazer a Eletrobras crescer e tornar-se uma "nova Petrobras". O fundo setorial em questão é a chamada Reserva Global de Reversão (RGR), cobrada nas contas de luz de todos os consumidores do País. O impacto nas tarifas, segundo a Aneel, é variado e muda para cada concessionária de distribuição de energia. Pelas regras atuais, a Eletrobras é a gestora desse fundo, mas não pode usá-lo para comprar participações em outras empresas. (Estado de São Paulo - 25.03.2010)

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Lobão confirma possível uso de RGR pela Eletrobrás para a compra da Celg O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou hoje que o governo analisa a ideia de editar uma Medida Provisória (MP) para mudar as regras da Reserva Global de Reversão (RGR) para que parte do dinheiro desse fundo possa ser usado pela Eletrobras na compra de 41% das ações da distribuidora goiana Celg. "É uma possibilidade", disse Lobão, ao chegar à Comissão de Infraestrutura do Senado para audiência pública sobre a proposta do novo código de mineração. A RGR é um fundo financiado com recursos pagos pelos consumidores nas tarifas de luz. Pela legislação do setor, o dinheiro da RGR, que é gerido pela Eletrobras, tem aplicações determinadas, como programas de universalização de acesso da energia elétrica e incentivo a fontes de geração limpas. Porém, o governo estuda editar uma MP para flexibilizar as regras da RGR e permitir que parte do dinheiro seja usado para comprar ações da endividada Celg. (Estado de São Paulo - 25.03.2010) Instituto Acende Brasil critica uso da RGR para aquisição de fatia da Celg A proposta de uso da RGR na aquisição, pela Eletrobras, de participação na Celg representa, para o Instituto Acende Brasil, uma distorção no processo de melhoria da governança da empresa. Segundo o presidente da entidade, Claudio Sales, a sugestão feita pelo presidente da estatal, José Antonio Muniz Lopes, de que pode usar o encargo para a transação confunde o setor, já que o encargo é resultante de uma arrecadação feita nas contas dos consumidores de energia e o destino seria para solucionar um caso episódico e o direcionamento do encargo, na prática, significa repassar o problema aos consumidores. "A RGR não é um recurso da Eletrobras, é um recurso do consumidor. É um episódio que confunde, do ponto de vista da governança corporativa e contrasta absolutamente com essa manifestação de desejo de se fazer uma Eletrobras grandiosa e eficiente", disse Sales. (CanalEnergia - 26.03.2010) 14 – Celgpar

Celgpar registra prejuízo de R$ 94,452 mi em 2009 A Celgpar registrou prejuízo de R$ 94,452 milhões em 2009, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 30 de março. As perdas foram reduzidas em relação ao ano anterior, quando a empresa aferiu um prejuízo de R$ 253,942 milhões. A receita bruta da companhia ficou em R$ 3,145 bilhões no ano passado, acima dos R$ 3,046 bilhões de 2008. A receita líquida também cresceu no período de R$ 1,809 bilhão para R$ 1,850 bilhão. (CanalEnergia - 30.03.2010) 15 – Celpa

Celpa inaugura SE em Belém A Celpa, do grupo Rede Energia, inaugura na próxima terça-feira (30/3) a subestação (SE) da Cremação (PA), com capacidade de 30 MVA. A planta vai atender a 32 mil clientes residenciais, além de clientes comerciais e industriais. A SE é alimentada por uma linha de transmissão derivada da linha Guamá-Jurunas. Com o empreendimento, a empresa pretende garantir maior flexibilidade e confiabilidade ao sistema. "A energização da nova SE proporcionará uma melhora significativa nos índices de desempenho do sistema, porque possibilitará alternativas de interligação. Isso reduz a

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freqüência e a duração de desligamentos intempestivos e, caso eles ocorram por circunstâncias alheias ao controle da Celpa, haverá mais possibilidades de remanejar carga de um alimentador para outro", afirmou o vice-presidente de Operações da Celpa, José Alberto Alves Cunha. (Brasil Energia - 26.03.2010) 16 – Cemar

Cresce adesão de distribuidoras ao aditivo do contrato de concessão A administração das distribuidoras de energia da CPFL, EDP, Elektro e Rede Energia aprovaram durante a semana passada a assinatura de aditivos a seus contratos de concessão que alteram a fórmula de cálculo de suas tarifas. Elas se unem à Cemar, Copel e Light que também já aprovaram a assinatura do aditivo. A Cemar e a Rede Energia, inclusive, já tiveram o aval dos acionistas. Todas as outras ainda precisam ainda ter o assunto discutido por seus acionistas. Ao todo, são 21 distribuidoras, das 63 do país, que já divulgaram a aprovação do novo contrato e da nova fórmula de cálculo da tarifa. (Valor Econômico - 01.03.2010) Parcela A: Rede Energia e Cemar decidem assinar aditivos de contratos de concessão A Rede Energia divulgou nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, que decidiu assinar o aditivo de contrato de concessão das distribuidoras, que corrige o erro de metodologia de cálculo da variação da parcela A. O grupo detém a concessão de Celpa (PA), Cemat (MT), Celtins (TO), Enersul (MS), Caiuá (SP), Vale Paranapanema (SP), Nacional (SP), Bragantina (SP/MG) e Força e Luz do Oeste (PR). Já a Assembleia Geral Extraordinária da Cemar (MA) decidiu também autorizar a assinatura do aditivo pela distribuidora. O aditivo visa garantir a neutralidade em relação aos encargos especificados. (CanalEnergia - 26.02.2010) Lucro da Cemar cai 23,6% A Cemar fechou 2009 com lucro líquido de R$ 198,3 milhões, queda de 23,6%, quando comparado a 2008. Os investimentos também sofreram redução, totalizando R$ 239,2 milhões, valor 14,1% inferior ao registrado no ano anterior. Em contrapartida, o Ebitda apresentou crescimento de 13,2% no ano passado, refletindo o crescimento do mercado apresentado principalmente a partir do segundo semestre com o fim das fortes chuvas que atingiram o estado no primeiro semestre. A receita operacional líquida cresceu 14,8%, totalizando R$ 1,14 bilhões, devido ao crescimento de 6,6% do volume de energia vendida e ao aumento em mais de 150 mil consumidores atendidos, representando um crescimento de 9,9% sobre a base de 2008. A Cemar, da Equatorial Energia, atende 217 municípios do estado do Maranhão. A comercialização de energia gira em torno de 205GWh/ Mês. (Brasil Energia - 30.03.2010)

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17 – Cemig

Ex-presidente da Aneel, Kelman vai presidir a Light O ex-presidente da Aneel, Jerson Kelman, será nomeado presidente da Light em uma reunião do conselho de administração da companhia marcada para amanhã. Na sexta-feira à noite Kelman disse que não ia falar sobre o assunto. "Prefiro não comentar", disse ao Valor, sem desmentir a informação, confirmada pelo Palácio da Liberdade, sede do governo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde fica a sede da Cemig, controlada da distribuidora fluminense. O atual presidente da Light, José Luiz Alqueres, irá para a presidência do conselho de administração da companhia. A Cemig vai nomear dois diretores: José Humberto de Castro (ex-presidente da Celpe) e Evandro Leite, ex-superintendente de geração e transmissão da Cemig. O diretor financeiro, Ronnie Vaz Moreira, fica no cargo. (Valor Econômico - 01.03.2010) Presidente da Cemig vai à Europa negociar com Endesa O presidente da Cemig, Djalma Morais, viajará na próxima semana para a Itália e a Espanha para negociar a entrada da estatal mineira no capital da Ampla, controlada pela espanhola Endesa, uma subsidiária da italiana Enel SpA. Morais admitiu que os controladores europeus da Ampla não têm interesse em abandonar a operação brasileira.A Ampla iniciou em 2005 um programa de combate eletrônico às perdas de energia - muito elogiado por Kelman quando ele era diretor-geral da Aneel - que começou a ser adotado pela Light no ano passado O interesse da Cemig não se resume à Ampla, mas se estende ainda à Coelce, que atua no Ceará e também é controlada pela Endesa. A Ampla atende a 2,2 milhões de consumidores no Rio, e a Coelce a 2 milhões no Ceará. (Valor Econômico - 02.03.2010) Grupo Rede interessa fundos norte-americanos O grupo Rede, um dos maiores do setor elétrico brasileiro, com receitas de R$ 5.1 bilhões, quase foi comprado pela Cemig no ano passado. Agora, o grupo, que tem ativos estratégicos, vem sendo assediado por fundos norte-americanos, mas a Cemig ainda não desistiu. (Istoé Dinheiro - 02.03.2010) Cemig tem indicadores de qualidade piores do que os da Light A Cemig vem mostrando grande apetite no mercado, passando a controladora da Light no mês passado e agora negociando a compra da Ampla, mas a estatal mineira apresentou no biênio 2008/2009 indicadores de qualidade piores do que os da distribuidora fluminense. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que desde 2003 o tempo médio mensal de corte de luz da Cemig oscila entre 11 e 14 horas - sendo este último o indicador de 2008 e 2009. No ano retrasado, último dado consolidado, o índice médio em todo o Sudeste foi de 10,62 horas sem luz. Na Light, ele ficou em 11,6 horas em 2008 e chegou a 13 horas em novembro passado (o mínimo de 2009 foram 9 horas). O número médio de interrupções de fornecimento ao mês é outro indicador no qual a controladora não se destaca. Foram sete desligamentos na Cemig em 2008 e entre seis e sete no ano passado, ao passo que na Light os índices ficaram em, respectivamente, 6,74 e entre seis e sete. (O Globo - 03.03.2010) Cemig GT lança debêntures para captar R$ 2,7 bi A Cemig GT anunciou nesta quarta-feira, 3 de março, o início da distribuição de debêntures simples em duas séries. Serão ofertados 270 mil papéis com valor unitário de R$ 10 mil, totalizando uma captação de R$ 2,7 bilhões. Os recursos serão usados

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para o resgate de notas promissórias lançadas no ano passado para aquisição da Terna Participações. A operação será realizada no próximo dia 10.As duas séries de debêntures terão prazos de vencimento e remuneração diferentes.(CanalEnergia - 03.03.2010) GESEL: CPFL e Cemig apontam para mais segurança e investimentos A possibilidade de que a CPFL Energia, do grupo Camargo Corrêa, controle também as empresas Neoenergia e Brasiliana; e a Cemig, do governo mineiro, compre a Ampla Energia, é vista como positiva pela maioria dos analistas e por especialistas do setor. Para o coordenador do GESEL da UFRJ, Nivalde de Castro, está ocorrendo uma expansão da parceria entre os setores público e privado no setor de energia, com a formação de grandes grupos. "O marco regulatório no Brasil é sólido e não há risco de que o poder econômico se transforme em poder político", disse. "Esta estratégia dá mais segurança e atrai investimentos". (Reuters - 10.03.2010) Crise econômica na Espanha explica vendas da Plena A Cemig está em um processo avançado de negociação para comprar cerca de 6.000 quilômetros de linhas de transmissão de energia espalhados pelo país e que pertencem a três empresas espanholas, reunidas em sociedade na Plena Transmissoras. O aprofundamento da crise econômica na Espanha estaria tornando a necessidade de recursos mais premente para as sócias espanholas. Elas decidiram pôr os ativos à venda depois de verem o sucesso da operação dos donos da Terna (no ano passado a Cemig comprou a Terna Participações, que detinha quase 4 mil km de linhas). Entre as sócias da Plena está a empresa Cobra, controlada na Espanha pela ACS, que também é a principal acionista do grupo Iberdrola. As outras são a Isolux e a Elecnor. Em comum, todas têm o fato de serem construtoras e estarem sendo atingidas pelo estouro da bolha imobiliária espanhola. As três sócias da Plena chegaram ao Brasil estimuladas por incentivos fiscais do governo espanhol, principalmente na aquisição de torres de transmissão. Com preços agressivos, elas arremataram a maior parte dos quilômetros e mais quilômetros de linhas de transmissão em leilões promovidos pelo governo federal. Durante anos, foram responsáveis por grandes deságios nos leilões. (Valor Econômico - 15.03.2010) Cemig lucra R$434 mi no 4º tri, alta de 76% A Cemig teve lucro líquido de 434 milhões de reais nos três últimos meses de 2009, valor 76,4 % maior do que o apurado um ano antes. A companhia teve lucro anual de R$1,86 bilhão, praticamente estável em relação ao ganho de R$1,89 bilhão de 2008. A geração de caixa medida pelo Ebitda totalizou R$1,1 bilhão, alta de 16,6% ante os três últimos meses do ano anterior. No ano, o Ebitda se manteve em cerca de R$4 bilhões. A Cemig teve receita líquida de R$3,37 bilhões no quarto trimestre. A empresa apurou um crescimento de 7% no fornecimento de energia elétrica total no quarto trimestre em relação ao mesmo período de 2008, para 16,21 gigawatts/hora, mas o fornecimento para a indústria caiu 16% na mesma comparação, para 5,89 GWh. "O mercado já apresenta boas perspectivas para o ano de 2010 em virtude da expectativa de crescimento do PIB e do conseqüente retorno no nível de atividade da classe industrial", afirma a Cemig no balanço. O caixa da empresa encerrou 2009 em R$4,43 bilhões ante R$2,28 bilhões em 2008. (Reuters - 24.03.2010) Aécio prepara plano de investimento na Light

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O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), participará hoje no Rio de Janeiro de uma reunião para tratar do que considera ser a "prioridade absoluta" da Cemig, a estatal mineira de energia elétrica. Aécio quer traçar metas e, na reunião de hoje, vai apresentar à nova direção da Light -cujo presidente, Jerson Kelman, foi indicado por ele- o comando da controladora Cemig: Djalma Moraes, presidente, e Sérgio Barroso, presidente do Conselho de Administração e secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. Aécio vai até a Light no instante em que a empresa é muito criticada pelos consumidores fluminenses da região central do Estado. Aécio considera que isso é fruto da falta de investimentos na empresa ao longo dos últimos anos. "A Cemig tem hoje uma prioridade: criar um plano de investimento para a Light. É a nossa prioridade absoluta. Eventualmente vamos avançar nas negociações com a Ampla, em razão da sinergia que existe entre ambas as empresas [Ampla e Light]", afirmou o tucano. Aécio se refere ao fato de a Cemig ter interesse em propor um negócio para a Ampla Energia, empresa do grupo Endesa. (Folha de São Paulo - 24.03.2010) Cemig investe R$ 1 bi em barragem com a Light A compra da Light por parte da Cemig começou a render frutos. O presidente da Cemig, Djalma de Morais, anunciou quarta-feira o lançamento de um edital de construção de uma barragem no Rio Paraíba do Sul, para o segundo semestre, em conjunto com a Light, durante visita do governador mineiro Aécio Neves à sede da empresa, no Centro do Rio. A barragem ficará próxima a Itaocara, cidade do noroeste fluminense banhada pelo rio, e servirá tanto à Cemig quanto à Light, com capacidade para 200 megawatts. O investimento inicial será da ordem de R$ 1 bilhão. O governador de Minas tratou de aproveitar o anúncio para tranquilizar o mercado. (Jornal do Brasil - 24.03.2010) Aécio: prioridade da Cemig é garantir fornecimento ao RJ Em reunião com a nova diretoria da Light, o governador de MG, Aécio Neves, informou que a prioridade da Cemig, neste momento, é solucionar os problemas de serviço da Light. Para isso, segundo ele, serão antecipados investimentos "expressivos" e eventuais operações de aquisição de ativos foram postergadas. "A prioridade é garantir fornecimento de qualidade para o Rio de Janeiro", afirmou o governador.Aécio também deu indicações de que, conforme vem sendo noticiado, a Endesa não tem interesse em se desfazer do ativo.Nesse cenário, as duas distribuidoras que atuam no RJ estariam conversando para estabelecer um acordo de cooperação técnica para melhorar procedimentos. Ele acrescentou que a Cemig está prospectando novos investimentos junto com a Light. (Hoje em Dia - 24.03.2010) Governo Mineiro recua em aquisição da Ampla pela Cemig Apesar do apetite para crescer, a Cemig, que vinha investindo fortemente na compra da Ampla, distribuidora do Rio de Janeiro, esbarrou na falta de interesse dos controladores em vender seus negócios no Brasil. Com isso, ontem, em reunião no Rio, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, já admitiu que a compra não é prioridade. A Cemig, que estava interessada na Ampla, é a principal acionista da Light. Assim, há grande sinergia entre as duas empresas, pois ambas atuam no Rio. "Você só compra o que está à venda. Há sinergia, mas depende do interesse daqueles que detêm o controle da Ampla", disse Aécio. Segundo ele, a maior preocupação da Cemig, no momento, é dar suporte à Light na antecipação dos investimentos, que se mostraram necessários depois dos cortes de luz no verão. O presidente da Cemig, Djalma de Morais, que também participou do encontro no Rio que reuniu Aécio e a nova diretoria da Light, ainda terá outras reuniões

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com os controladores da Ampla. O executivo afirmou que a Cemig tem "interesse em qualquer ativo no País que venha agregar valor". (Estado de São Paulo - 25.03.2010) Cemig reporta lucro líquido de R$ 1,861 bi em 2009 A Cemig teve lucro líquido de R$ 1,861 bilhão em 2009. O valor é 1,38% menor que o registrado em 2008. Porém, o lucro obtido no último trimestre - de R$ 434 milhões - foi 76,4% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior. O Ebitda somou R$ 1,1 bilhão nos últimos três meses do ano passado, representando crescimento de 16,6%. No ano, o Ebitda se manteve praticamente estável, em R$ 4,039 bilhões, ante os R$ 4,099 bilhões. A Cemig teve receita líquida de R$ 3,37 bilhões no quarto trimestre ante R$ 2,75 bilhões nos três últimos meses do ano retrasado. A empresa apurou um crescimento de 7% no fornecimento de energia elétrica total no quarto trimestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior, para 16,21 gigawatts/hora. Porém, o fornecimento para a indústria, principal consumidora da companhia, caiu 16% na mesma comparação, para 5,89 GWh. O caixa da empresa encerrou 2009 em R$ 4,43 bilhões, ante R$ 2,28 bilhões em 2008. (Brasil Econômico - 25.03.2010) Cemig firma opção que permite elevar fatia na Light em 13% A Cemig firmou ontem com a Enlighted Partners Venture Capital LLC, com sede em Delaware (EUA) uma opção para compra de cotas do Luce Investment Fund por US$ 340,455 milhões. Se a Cemig exercer essa opção, na prática ficará com mais 13% da distribuidora de energia Light. A opção poderá ser exercida entre os dias 1º e 6 de outubro de 2010 e o valor do contrato será acrescido de juros de 11% ao ano, contados desde 11 de dezembro de 2009 até a data do pagamento, descontado de eventuais dividendos que forem distribuídos pela Light. O Luce Investment Fund detém 75% das cotas do Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações (FIP Luce) que, por sua vez, é detentor indireto, através da Luce Empreendimentos e Participações S.A. (LEPSA) de 26.576.149 ações ordinárias da Light, equivalentes a 13,03% do capital. (Valor Online- 25.03.2010) Cemig desiste de comprar distribuidora Ampla A Cemig desistiu de comprar a distribuidora de energia Ampla, que é controlada atualmente pela italiana Enel. "Nem chegamos a uma oferta financeira, porque eles não querem vender", afirmou o diretor de relação com investidores da empresa, Luiz Fernando Rolla. Anteontem, no Rio, o governador mineiro Aécio Neves (PSDB) confirmou o interesse na empresa, pela sinergia que pode oferecer ao atuar no mesmo Estado, mas demonstrou desânimo em relação às negociações. "Você só compra aquilo que está à venda", disse Aécio. Segundo Rolla, a Cemig pretende tentar estabelecer um acordo operacional "para explorar as complementaridades, de modo a ter ganhos de eficiência". Mas o diretor admitiu que não há atualmente nenhum acordo operacional da Cemig na área de distribuição, a não ser como gestora de sistemas. A empresa só estabeleceu parcerias no segmento de geração. (Valor Econômico - 26.03.2010) Cemig projeta investir R$ 3,1 bi em 2010 O diretor da Cemig disse que a empresa projeta gastar em 2010 R$ 3,1 bilhões em investimentos, sendo R$ 1,8 bilhão para o pagamento das aquisições da Terna (R$ 956,8 milhões) e Light ( R$ 711 milhões) . O restante será aplicado em atividades operacionais. Ao comentar o resultado da Cemig em 2009, Rolla afirmou que a redução do lucro líquido da distribuidora foi "preocupante". Em função da revisão tarifária de 2008, que só surtiu efeitos no ano passado, a participação da Cemig Distribuidora no

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lucro líquido do grupo não passou de 18%, ou R$ 334 milhões. No ano anterior, havia sido de R$ 705 milhões. "A distribuidora precisa investir R$ 800 milhões em 2010, sendo cerca de R$ 500 milhões no programa 'Luz para Todos' e precisamos gerar excedente com eficiência operacional maior, dado o resultado que tivemos", disse Rolla , referindo-se a um programa de eletricidade para a baixa renda rural estratégico para o governo mineiro. (Valor Econômico - 26.03.2010) Cemig pagará por maior parte das ações da Andrade Gutierrez na Light A Cemig comunicou no fim da noite da última quinta-feira, 25 de março, que concluiu a operação de aquisição de 12,50% do capital social da Light pertencente à Andrade Gutierrez Concessões. A operação movimentou R$ 718.518.134,39 por 25.494.500 ações ordinárias da companhia fluminense, correspondendo a R$ 28,18. A Cemig deve adquirir ainda 0,53% do capital social em posse da Andrade Gutierrez até o dia 21 de setembro. Por essa participação, a empresa vai desembolsar R$ 31.949.492,20 por 1.081.649 ações. Está previsto a cessão ações a uma afiliada da Cemig ou a terceiros. Ontem ainda, o diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações, Luiz Fernando Rolla, disse que uma sociedade de propósito específico, a ser formada pela Cemig e o FIP Rendentor, vai ficar com as ações da Andrade Gutierrez e da Equatorial Energia. (CanalEnergia - 26.03.2010) Cemig pagará por maior parte das ações da Andrade Gutierrez na Light A Cemig comunicou no fim da noite da última quinta-feira, 25 de março, que concluiu a operação de aquisição de 12,50% do capital social da Light pertencente à Andrade Gutierrez Concessões. A operação movimentou R$ 718.518.134,39 por 25.494.500 ações ordinárias da companhia fluminense, correspondendo a R$ 28,18. A Cemig deve adquirir ainda 0,53% do capital social em posse da Andrade Gutierrez até o dia 21 de setembro. Por essa participação, a empresa vai desembolsar R$ 31.949.492,20 por 1.081.649 ações. Está previsto a cessão ações a uma afiliada da Cemig ou a terceiros. Ontem ainda, o diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações, Luiz Fernando Rolla, disse que uma sociedade de propósito específico, a ser formada pela Cemig e o FIP Rendentor, vai ficar com as ações da Andrade Gutierrez e da Equatorial Energia. (CanalEnergia - 26.03.2010) Cemig entrará na construção de Belo Monte A Cemig quer garantir sua presença na usina de Belo Monte, no Pará, independentemente de quem ganhar o leilão. Para isso, a companhia não vai se associar a nenhum dos consórcios que disputam a hidrelétrica, mas oferecer participação de 10% ao ganhador do leilão. A informação, dada pelo diretor de relações com investidores da companhia, Luiz Fernando Rolla, a analistas do mercado, foi confirmada por sua assessoria de imprensa. O edital de venda de Belo Monte, que permite a entrada de sócios estratégicos após o resultado do leilão, foi costurado pelo governo para permitir que a Eletrobras adotasse a estratégia. A estratégia foi apelidada de "modelo noiva". O Ministério de Minas e Energia voltou atrás após a pressão das empresas com quem a Eletrobras costurava parceria. A diferença é que a Eletrobras entrará com participação entre 40% e 49%, fatia muito grande para ficar na incerteza, enquanto a Cemig pretende deter apenas 10% da concessão. (Folha de São Paulo - 27.03.2010) "Momento é excelente para Cemig", diz Itaú Corretora "O momento é excelente para a Cemig". A frase abre relatório elaborado por Marcos Severine, Mariana Coelho e Marcel Shiomi, analistas da Itaú Corretora, acerca da

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atratividade dos papéis preferenciais da companhia mineira (CMIG4). A recomendação da equipe é clara: "sugerimos a saída da Light (LIGT3) e da Copel (CPLE6) rumo à Cemig". Para os analistas, os dois primeiros papéis estariam supervalorizados quando comparados aos da Cemig, que desfruta de um cenário político mais tranquilo. Um dos aspectos analisados pela corretora é a aquisição recentemente realizada pela Cemig de parte do capital da Light, por meio de uma operação com a Andrade Gutierrez e baseada "no mesmo preço que o pago em janeiro deste ano para as participações da Equatorial e da Andrade na Light". Na visão do Itaú, a transação dificilmente ensejará tag along aos acionistas da Light, "uma vez que a Cemig sempre foi parte do bloco controlador". (Infomoney - 30.03.2010) Cemig descarta necessidade de oferta por todo capital da Light A Cemig não acredita que seja necessário fazer uma oferta de "tag along" para os acionistas minoritários da Light caso seja exercida, em outubro, a opção de venda de 75% dos 13,03% que o Luce Empreendimentos e Participações tem no capital da distribuidora do Rio de Janeiro. Com o exercício da opção pelo Luce, a empresa mineira poderia deter mais de 50% do capital da companhia fluminense. "Caso haja o exercício da opção, haverá o aumento de concentração no bloco de controle, o que não dá direito ao 'tag along'", disse o superintendente de relações com investidores da Cemig, Agostinho Cardoso, para quem a saída do Luce do capital da Light não seria interessante, por se tratar de "um grupo forte". Cardoso evitou dar mais detalhes sobre o acordo para a opção de compra da participação do Luce na distribuidora. Em caso de necessidade de "tag along", a empresa seria obrigada a oferecer, pelas ações dos minoritários, o mesmo valor pago pelos papéis dos controladores. (Valor Econômico - 30.02.2010) Para Cemig, consumo industrial de energia volta ao nivel pré-crise O superintendente de relações com investidores da Cemig, Agostinho Cardoso, que participou de reunião da Associação de Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec-Rio), ressaltou que a demanda por energia por parte dos consumidores industriais - que representam 25% do total vendido pela Cemig - está voltando aos nível pré-crise. Segundo ele, neste ano a demanda por energia nos leilões de ajuste não deverá ser tão grande como no ano passado, quando a Cemig vendeu cerca de 430 megawatts em fevereiro. Segundo Agostinho, a empresa, que destina cerca de 55% da energia que produz para o mercado livre, tem cláusulas contratuais que exigem a retirada de pelo menos 90% - 95% em média - da energia contratada pelos consumidores livres. Mas, devido à magnitude da crise do ano passado, a Cemig optou por oferecer a energia que sobrou aos leilões de ajuste. O superintendente da Cemig ponderou que no ano passado, mesmo com a crise, havia muitas distribuidoras a descoberto, cenário que não se repete neste ano. (Valor Econômico - 30.02.2010)

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18 – Cepisa

Cepisa registra R$ 88 mi em débitos de prefeituras Dos 224 municípios existentes no estado do Piauí, cerca de 140 estão em débito com a Cepisa (PI). O prazo para que os prefeitos negociem suas dívidas, que totalizam aproximadamente R$ 88 milhões, termina na próxima quarta-feira, 24 de março. De acordo com o assistente da presidência da companhia, Antônio Pereira, a inadimplência prejudica a prestação dos serviços, já que os recursos poderiam ser utilizados para melhorar o sistema elétrico do estado, como investimentos na ampliação de redes urbanas. A relação entre arrecadamento e faturamento no ano passado foi de 55%, ou seja, a inadimplência foi de 45%. No ano de 2008 a Cepisa arrecadou apenas 35% do seu faturamento. Devido à inadimplência, a companhia vem realizando desde janeiro uma campanha de negociação com os municípios. As dívidas são referentes a valores acumulados de até cinco anos e incluem os prédios das prefeituras e iluminação pública. (CanalEnergia - 19.03.2010) 19 – Ceron

R$ 306 mi para Ceron A Aneel autorizou nesta terça-feira (9/3), em reunião da diretoria, o repasse de R$ 306 milhões à Ceron à título de subrrogação da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis, em função do projeto de interligação de seis sub-regiões em Rondônia ao sistema interligado nacional - BR 429, Cone Sul, Machadinho, Chupinguaia, Buritiz e Ponta do Abunã. No início deste ano, a Aneel já havia recomendado autorizar o enquadramento do projeto de interligação de regiões apresentado pela Ceron na sub-rogação da CCC. No entanto, a pedido da empresa, a agência revisou o critério de cálculo dos juros da construção, diminuindo o encargo de 18,7 milhões para 11,6 milhões. (Brasil Energia - 09.03.2010) 20 – Cesp

Brasileiro assume Duke Energy e põe fim ao processo de reestruturação A empresa americana Duke Energy, dona das usinas do rio Paranapanema que geram 2.200 MW e que pertenciam à Cesp, tem pela primeira vez no país um brasileiro à frente de seus negócios. A nomeação de Armando Henriques encerra um processo de reestruturação promovido no ano passado na companhia, em nível mundial, e que traçou os novos objetivos a serem perseguidos. O novo presidente no Brasil chega com a missão de fazer com que a empresa, que está há dez anos sem realizar grandes investimentos no país, cresça e, assim, retome o posto que vai perder este ano para a CPFL Energia, a de terceira maior geradora privada do país. (Valor Econômico - 23.03.2010) Cesp tem lucro de R$ 762,7 mi em 2009 A Cesp anunciou hoje um lucro líquido de R$ 762,7 milhões em 2009, após ter registrado um prejuízo de R$ 2,351 bilhões em 2008. O ganho por ação foi de R$ 2,33,

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ante a perda por ação de R$ 7,18 do ano anterior. O Ebitda do ano passado ficou em R$ 1,849 bilhão, um crescimento de 13,7% ante o ano anterior. A margem Ebitda alcançou 69,7%. Já a receita operacional líquida da companhia foi de R$ 2,652,8 bilhões, 7% superior a 2008. A Cesp não informou os números do quarto trimestre. O resultado financeiro foi positivo em R$ 99,8 milhões em 2009, segundo a empresa, por conta da "forte valorização do real frente ao dólar". A geradora de energia encerrou 2009 com dívida total de R$ 5,339 bilhões, uma redução de 24,0% na comparação com 2008. Segundo relatório da Cesp, a reversão do prejuízo bilionário de 2008 ocorreu da melhora das operações da empresa, pela "apropriação de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Tributável (recolhimento), e de Imposto de Renda diferidos (passivo) sobre variações cambiais positivas" e pela reversão de dividendos no valor de R$ 145 milhões. (Estado de São Paulo - 25.03.2010) Cesp vai distribuir saldo de R$ 34 mi em dividendos A Cesp anunciou o pagamento de R$ 145 milhões em dividendos. Desse total, a empresa já distribuiu R$ 110 milhões no ano passado na forma de juros sobre o capital próprio. Com isso, vai distribuir agora o saldo de R$ 34 milhões. A companhia decidiu constituir reserva de lucros a realizar no total de R$ 580 milhões, referentes à variação cambial não realizada financeiramente. Segundo a Cesp, essa reserva, se não for absorvida por prejuízos, será realizada no período de 2011 a 2019. A Cesp também informou que as receitas de fornecimento e suprimento de energia elétrica somaram R$ 3,080 bilhões em 2009, um crescimento de 3,3% em relação ao ano anterior, principalmente com a venda de energia no segmento de leilões (que somaram R$ 1,675 bilhão) e a clientes no ambiente de contratação livre (R$ 1,185 bilhão). (Estado de São Paulo - 25.03.2010) Após prejuízo em 2008, Cesp fecha 2009 com lucro de R$762 mi A Cesp encerrou 2009 com um lucro de R$762,7 milhões. O resultado aponta uma recuperação da estatal paulista, que havia registrado um prejuízo de R$2,35 bilhões em 2008. A companhia constituiu ainda Reserva de Lucros a Realizar no montante de R$580 milhões referentes à variação cambial não realizada financeiramente. A previsão é de que essa reserva seja realizada no período de 2011 a 2019 caso não seja absorvida por prejuízos. O resultado financeiro da empresa foi de R$99,8 milhões contra um resultado negativo de R$1,39 bilhão apresentado em 2008. A companhia atribui o montante à apropriação de receitas de variações cambiais positivas, decorrentes da valorização do real frente ao dólar. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) alcançou R$1,84 bilhão, o que representou uma alta de 13,7% em relação ao ano anterior. (Jornal da Energia - 25.03.2010) Cesp tem prejuízo de R$ 345,8 mi no 4º trimestre A Cesp, estatal paulista de energia, fechou o quarto trimestre com prejuízo de R$ 345,8 milhões , revertendo uma série de três trimestres de lucro em 2009. No mesmo período do ano passado, a empresa registrou uma perda de R$ 2,4 bilhões, o segundo pior resultado trimestral da história da companhia. Os números do trimestre sofreram o impacto do aumento das despesas operacionais. Entre elas estão contingências ambientais, baixas do imobilizado e um termo de ajustamento de conduta. No total, o item "outras despesas operacionais líquidas" totalizou R$ 722,2 milhões no trimestre. (Valor Econômico - 26.03.2010)

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Sem privatização, Cesp retoma investimentos A Cesp espera que, não sendo privatizada, volte à rota da expansão e dos investimentos no setor de geração de energia. "A ser decidido que não mais será privatizada, a Cesp vai procurar retomar a sua vocação de empreendedora", disse o diretor presidente, Vilson Christofari, durante apresentação de resultados a investidores na última sexta. O executivo comentou que, no início dessa nova fase, o foco estaria em alguns projetos pequenos, já existentes, mas que já se começa a pensar na área de energia eólica. "Ainda são estudos, sem previsão de investimento no curto e médio prazo", afirmou. Para 2010, os recursos da empresa são da ordem de R$ 150 milhões. O montante será destinado principalmente a obras no reservatório de Porto Primavera e em processos de manutenção. A companhia anunciou que deve recorrer ao mercado para alavancar recursos e pagar as dívidas que vencem em 2011. (DCI - 20.03.2010) 21 – Chesf

Pedido de indenização de R$ 1 tri contra Chesf é negado A Chesf não precisará indenizar a construtora Mendes Júnior por supostos prejuízos decorrentes das obras da hidrelétrica de Itaparica. A AGU, diante da atuação da Procuradoria-Regional da União na 5ª região e da consultoria jurídica do Ministério de Minas e Energia, ganhou a ação, que foi decidida na última quinta-feira, 25 de fevereiro. O valor da dívida ultrapassaria um trilhão de reais (CanalEnergia - 03.03.2010) O balanço da Chesf A decisão da Justiça de Pernambuco, de dar ganho de causa à Chesf numa ação bilionária movida pela construtora Mendes Júnior, ajudará a empresa de energia a publicar seu balanço de 2009. A Price, que audita os números da companhia, vinha relutando em dar seu aval aos números (Istoé Dinheiro - 09.03.2010) Chesf será responsável pela construção de hidrelétrica na Nicarágua A Chesf será a responsável pela construção da hidrelétrica de Tumarín, na Nicarágua. A usina, com capacidade de 220 MW, é uma sociedade da Eletrobrás com Queiroz Galvão e a Empresa Nicaragüense de Eletricidad. É a primeira vez que a Chesf irá participar de um empreendimento no exterior. A usina tem custo estimado de US$ 850 milhões e poderá contar com financiamento BNDES e do Banco Centro Americano de Investimentos Econômicos.A previsão é que as obras comecem nos próximos 30 dias, segundo a Chesf, e a operação se inicie em 2014. A subsidiária da Eletrobrás será responsável pelo planejamento de engenharia, fiscalização das obras, operação e manutenção, por 30 anos. Tumarín representará 25% da geração de energia da Nicarágua. (CanalEnergia - 19.03.2010) Governo renova contratos da Chesf por meio de decreto O governo federal publicou na semana passada um decreto que prorroga até 2015 os contratos de energia elétrica que a Chesf, subsidiária da Eletrobrás, tem com sete consumidores industriais do Nordeste do país. A medida beneficia Vale, Braskem, Dow Química, Gerdau, Caraíba Metais, Novellis e Ferbasa, que possuem fábricas no Nordeste, e que há meses tentam fechar um acordo com a Chesf para renovar os contratos que venciam neste ano. O objetivo era manter os preços dos contratos, que vencem este ano, e ter uma energia em torno de R$ 90,00 por MWh. Com o decreto, a

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única margem de negociação existente agora é estabelecer que encargos do sistema a Chesf poderá transferir para os contratos já que o aditamento precisa ser aprovado pela Aneel. (Valor Econômico - 26.03.2010) 22 – Coelce

Presidente da Cemig vai à Europa negociar com Endesa O presidente da Cemig, Djalma Morais, viajará na próxima semana para a Itália e a Espanha para negociar a entrada da estatal mineira no capital da Ampla, controlada pela espanhola Endesa, uma subsidiária da italiana Enel SpA. Morais admitiu que os controladores europeus da Ampla não têm interesse em abandonar a operação brasileira.A Ampla iniciou em 2005 um programa de combate eletrônico às perdas de energia - muito elogiado por Kelman quando ele era diretor-geral da Aneel - que começou a ser adotado pela Light no ano passado O interesse da Cemig não se resume à Ampla, mas se estende ainda à Coelce, que atua no Ceará e também é controlada pela Endesa. A Ampla atende a 2,2 milhões de consumidores no Rio, e a Coelce a 2 milhões no Ceará. (Valor Econômico - 02.03.2010) Coelce tem lucro de 334,4 mi em 2009 No acumulado de 2009, a Companhia Energética do Ceará (Coelce) registrou lucro de R$ 334,448 milhões, 1,2% abaixo dos 338,523 milhões apurados em 2008. A receita líquida aumentou 11,8%, para R$ 2,140 bilhões, enquanto o Ebitda subiu 2,5%, para R$ 578,795 milhões. No acumulado do ano, o volume total de energia aumentou 3,7%, para 7.938 Gwh, sendo que o mercado cativo cresceu 4,5%, para 7.302 GWh. (Valor Online - 29.02.2010) Lucro da Coelce recua 37,9%, para R$ 81,7 mi no trimestre A Companhia Energética do Ceará (Coelce) registrou lucro líquido de R$ 81,732 milhões no quarto trimestre de 2009, uma queda de 37,9% em relação aos R$ 131,694 milhões apurados no mesmo trimestre de 2008. A receita líquida cresceu 17,8%, para R$ 589,289 milhões. O Ebitda foi de R$ 149,008 milhões, com alta de 9,1%. O volume total de energia vendida na área de concessão da Coelce no quarto trimestre foi de 2.160 gigawatts-hora (GWh), uma evolução de 4,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O aumento ficou concentrado no mercado cativo, que apresentou uma evolução de 5,0%, para 2.002 GWh. (Valor Online - 29.02.2010) 23 – Cogeração Energia

Cogeração Energia estuda PCH em Goiás A Aneel registrou o estudo de inventário de uma PCH em Goiás. A decisão beneficia a Cogeração Energia, que desenvolverá pesquisas no Rio Claro e em seus afluentes, na bacia hidrográfica do Rio Tocantins. Segundo a empresa, o registro tem como objetivo explorar o potencial de uma PCH localizada em áreas próprias. O pedido de registro foi protocolado em dezembro do ano passado. Os estudos deverão ser entregues à Aneel até 19 de março de 2012. De acordo com a Aneel, o registro ativo não gera direito de

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exclusividade para o desenvolvimento dos referidos estudos. Além deste empreendimento, a Cogeração Energia desenvolve na região investimentos em ativos de agronegócios, prospecção de clientes potencialmente livres e projetos de térmicas à biomassa. A decisão foi publicada pelo despacho 703 do D.O.U. da última segunda-feira, 22 de março. (CanalEnergia - 25.03.2010) 24 – Coomex

Coomex realiza leilão para venda de energia convencional para o 2º semestre A Coomex vai realizar às 15 horas do dia 23 de março um leilão de venda de energia convencional com vistas o segundo semestre. De acordo com Cláudio Monteiro, diretor comercial da empresa, o setor industrial tem aumentado a busca por energia para o próximo período. As indústrias fizeram consultas a Coomex, que totalizam 150 MW médios, para o período de julho a dezembro. "Pretendemos atender parte ou a totalidade desse montante", afirmou Monteiro. A comercializadora vai ofertar três produtos: o primeiro lote para todo o segundo semestre; o segundo para os meses de julho a setembro; e o terceiro produto, para outubro a dezembro. O edital será disponibilizado na próxima terça-feira, 9, no site da comercializadora. (CanalEnergia - 05.03.2010) Coomex: leilão de fonte convencional terá preço mínimo de R$ 55/MWh A Coomex divulgou nesta sexta-feira, 19 de março, o preço mínimo do leilão de venda de energia convencional marcado para o próximo dia 23. Os lances começaram em R$ 55 por MWh. O certame começará às 15 horas. A comercializadora vai ofertar três produtos: o primeiro lote para o terceiro trimestre; o segundo para os meses de outubro a dezembro; e o terceiro produto, para todo o segundo semestre. Os lotes padrões serão de 0,5 MW médio. (CanalEnergia - 19.03.2010) Coelce lucra R$ R$ 334,448 mi em 2009 A Coelce (CE) registrou lucro líquido de R$ R$ 334,448 milhões em 2009. O resultado ficou 1,2% abaixo dos R$ 338,523 milhões lucrados no ano anterior. No quarto trimestre, o lucro chegou a R$ 81,732 milhões, 37,9% a menos que os R$ 131,694 milhões lucrados no mesmo período de 2008. No ano passado, a receita bruta da companhia encerrou em R$ 2,984 bilhões, 10,7% superior aos R$ 2,696 bilhões apurados em 2008. De outubro a dezembro, a receita fechou em R$ 821,819 milhões, 15,7% maior que os R$ 710,328 milhões obtidos no quarto trimestre de 2008. A receita líquida terminou 2009 em R$ 2,14 bilhões, 11,8% a mais que os R$ 1,915 bilhão apurados no ano anterior. Nos três últimos meses do ano passado, a receita registrou R$ 589,289 milhões, 17,8% a mais que os R$ 500,058 milhões obtidos no mesmo período de 2008. O ebitda de 2009 ficou em R$ 578,795 milhões, 2,5% acima do apurado no ano anterior. No quarto trimestre, o lajida alcançou os R$ 149,008 milhões, 9,1% superior aos registrados no mesmo período de 2008. (CanalEnergia - 25.03.2010) Coomex vende 75 MW médios de energia em leilão A Coomex vendeu 75 MW médios de energia em leilão realizado na última quinta-feira, 25 de março. Dos 350 lotes enviados nas ofertas de compra para os três produtos oferecidos, a companhia atendeu a 150. O lote padrão era de 0,5 MW médio. De acordo com a Coomex, o valor médio das ofertas atendidas foi de aproximadamente R$ 76/MWh, e o maior deles foi de R$ 80/MWh. Os lances começaram em R$ 55/MWh. O

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primeiro lote teve como prazo de fornecimento o terceiro trimestre; o segundo para os meses de outubro a dezembro; e o terceiro produto, para todo o segundo semestre.(CanalEnergia - 26.03.2010) 25 – Copel

Cresce adesão de distribuidoras ao aditivo do contrato de concessão A administração das distribuidoras de energia da CPFL, EDP, Elektro e Rede Energia aprovaram durante a semana passada a assinatura de aditivos a seus contratos de concessão que alteram a fórmula de cálculo de suas tarifas. Elas se unem à Cemar, Copel e Light que também já aprovaram a assinatura do aditivo. A Cemar e a Rede Energia, inclusive, já tiveram o aval dos acionistas. Todas as outras ainda precisam ainda ter o assunto discutido por seus acionistas. Ao todo, são 21 distribuidoras, das 63 do país, que já divulgaram a aprovação do novo contrato e da nova fórmula de cálculo da tarifa. (Valor Econômico - 01.03.2010) Copel tem novo diretor de Finanças e Relações com Investidores A Copel tem novo diretor de Finanças, Relações com Investidores e de Controle de Participações. Antonio Rycheta Arten foi eleito em reunião extraordinária do Conselho de Administração da companhia, realizada nesta segunda-feira, 1º de março. O executivo substitui Paulo Roberto Trompczynski, que assumirá a diretoria Jurídica da companhia. Graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Economia - FAE e pós-graduado em Engenharia Econômica e Financeira pela Sociedade Paranaense de Ensino, Rycheta atuou como membro suplente e titular do Conselho Fiscal da Copel, respectivamente, para os mandatos 2003-2004 e 2004 -2005. Ele também foi diretor de administração da estatal de 2008 a 2010. (CanalEnergia - 03.03.2010) Furnas e Copel têm projetos de transmissão enquadrados no Reidi O MME enquadrou projetos de transmissão de energia de Furnas e Copel no Reidi. Em São Paulo, Furnas realizará reforços e melhorias na subestação Guarulhos. As obras envolvem, entre outros, a instalação de banco de capacitores e de módulo de conexão de 345 kV. No Paraná, a Copel fará reforços na SE Guaíra através da instalação do segundo transformador trifásico, de módulo de conexão de 230 kV e outro em 138 kV. A Centrais Elétricas da Paraíba (Epasa) também teve aprovado o enquadramento das térmicas Termoparaíba e Termonordeste no Reidi. A primeira está instalada no município de Conde, no Paraná, enquanto que a segunda foi construída em Rio Grande do Norte, no município de Santa Cruz. Ambas as usinas têm 170,8 MW de potência instalada. As informações foram publicadas no D.O.U. da última quinta-feira, 3 de março. (CanalEnergia -05.03.2010) Furnas e Copel têm projetos de transmissão enquadrados no Reidi O MME enquadrou projetos de transmissão de energia de Furnas e Copel no Reidi. Em São Paulo, Furnas realizará reforços e melhorias na subestação Guarulhos. As obras envolvem, entre outros, a instalação de banco de capacitores e de módulo de conexão de 345 kV. No Paraná, a Copel fará reforços na SE Guaíra através da instalação do segundo transformador trifásico, de módulo de conexão de 230 kV e outro em 138 kV.

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A Centrais Elétricas da Paraíba (Epasa) também teve aprovado o enquadramento das térmicas Termoparaíba e Termonordeste no Reidi. A primeira está instalada no município de Conde, no Paraná, enquanto que a segunda foi construída em Rio Grande do Norte, no município de Santa Cruz. Ambas as usinas têm 170,8 MW de potência instalada. As informações foram publicadas no D.O.U. da última quinta-feira, 3 de março. (CanalEnergia -05.03.2010) Copel e Eletronorte têm recursos contra multa negados pela Aneel A Aneel negou os recursos apresentados pela Eletronorte e Copel e manteve as multas aplicadas às companhias. As decisões esgotam a possibilidade de recurso das empresas na esfera administrativa. A Copel deverá pagar R$ 700,5 mil em decorrência de fiscalização na área econômico-financeira e contábil da concessionária. Foi detectada, segundo a agência, a celebração por parte da empresa de contratos sem a anuência prévia da Aneel, além de despesas com publicidade e propaganda não relacionadas à concessão e em favor da Secretaria de Estado da Comunicação Social do Paraná. A Eletronorte foi punida em R$ 94,2 mil por descumprir o cronograma para ampliação de reforços na subestação Peritoró, localizada no Maranhão. (CanalENergia - 15.03.2010) Copel aposta em eficiência A Copel pretende destinar R$ 7 milhões para a implantação de projetos de eficiência energética em 2010. A empresa abriu duas chamadas públicas até 4 de junho para seus consumidores apresentarem seus projetos. A divulgação dos resultados das chamadas públicas será feita a partir do dia 28 de junho e o prazo de execução dos projetos aceitos é de 12 meses. Podem ser contemplados projetos de consumidores comerciais, da área de serviços, indústrias e instalações de serviços públicos que exerçam atividades com fins lucrativos, para os quais serão destinados R$ 4 milhões. Também concorrem consumidores comerciais, prestadores de serviços, poderes públicos e serviços públicos com atividades sem fins de lucro, que terão disponíveis R$ 3 milhões. No ano passado, a Copel destinou R$ 15,7 milhões aplicados em 43 projetos de eficiência energética. (Brasil Energia - 17.03.2010) Copel investe R$ 7 mi em eficiência energética A Copel vai investir recursos da ordem de R$ 7 milhões para eficiência energética. A companhia abriu duas chamadas públicas destinadas a custear ou financiar a implantação de projetos para aumentar a eficiência no uso da energia. Do valor total, serão disponibilizados R$ 4 milhões para projetos de consumidores comerciais, da área de serviços, indústrias e instalações de serviços públicos que exerçam atividades com fins lucrativos. Os outros R$ 3 milhões serão destinados a consumidores comerciais, prestadores de serviços, poderes públicos e serviços públicos com atividades sem fins lucrativos. O prazo de inscrição dos projetos termina no próximo dia 4 de junho. A íntegra dos editais da chamada pública e os documentos necessários para a apresentação dos projetos de eficiência energética estão disponíveis no site da companhia. (CanalEnergia - 19.03.2010) Copel tem lucro de R$ 180 mi no quarto trimestre A Copel registrou lucro líquido de R$ 180,0 milhões no quarto trimestre de 2009, resultado praticamente estável em relação aos R$ 179,7 milhões obtido em igual trimestre de 2008. A receita líquida cresceu 5,9% no trimestre, para R$ 1,485 bilhão, enquanto Ebitda recuou 2,8%, para R$ 370,147 milhões. No acumulado de 2009, o lucro líquido caiu 4,8% na comparação com 2008, para R$ 1,026 bilhão. A receita

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líquida aumentou 2,9%, somando R$ 5,617 bilhões. O Ebitda caiu 6,1%, totalizando R$ 1,738 bilhão. A Copel informou em seu comentário de desempenho que registrou crescimento de 3,1% no mercado cativo em 2009, totalizando consumo de 20.242 GWh. A classe residencial apresentou expansão de 5,3%. Esta classe responde por 28,0% do mercado cativo da Copel. A classe industrial apresentou queda de 1,0% na demanda. Esta classe engloba 33,1% do mercado cativo da Copel. A classe comercial consumiu 5,9% a mais. A classe rural cresceu 4,6%. (Valor Online - 22.03.2010) Copel eleva investimentos em 2010 A Copel planeja elevar os investimentos em 2010 em quase 40% sobre o ano passado, para R$ 1,3 bilhão. "Do total, R$ 580 milhões serão destinado à ampliação da distribuição de energia e R$ 400 milhões irão para a usina de Mauá", explicou Ghilardi. A usina de Mauá, com potência instalada de 361 MW, é controlada pelo Consórcio Cruzeiro do Sul, onde a Copel tem 51% e a Eletrosul tem os 49% restantes. O projeto tem investimento total previsto de cerca de R$ 1,1 bilhão. Os trabalhos foram iniciados em maio de 2007. (Estado de São Paulo - 23.03.2010) Copel quer comprar participação da Previ no capital da Celesc A Copel quer negociar com o fundo de pensão Previ a compra de uma participação na Celesc. A afirmação é do presidente da companhia paranaense, Rubens Ghilardi, e representa uma mudança na estratégia da empresa para entrar no capital da Celesc. De acordo com Ghilardi, a intenção inicial do governo do Paraná era promover uma fusão com a companhia de energia de Santa Catarina. Agora o executivo trabalha em outra frente. "Estamos tentando falar com a Previ", contou, sobre o interesse em comprar as ações que o fundo de pensão tem na empresa. A Previ possui 14,5% do capital total da Celesc. O interesse pela Celesc passou a ser manifestado quando uma crise se instalou na empresa, com minoritários questionando a gestão da companhia e o governo estadual sob forte pressão. Apesar do interesse, o executivo acredita que, em ano eleitoral, as conversas sobre a Celesc não devem evoluir muito. Além da Copel, a mineira Cemig também tem interesse em entrar na empresa. (Valor Econômico - 24.03.2010) Copel promove leilão de curto prazo para o mercado livre A Copel vai promover na próxima sexta-feira, 26 de março, um leilão de energia no mercado de curto de prazo, exclusivamente para grandes consumidores. A companhia vai disponibilizar 15 MW médios na modalidade de energia convencional e 1,2 MW na modalidade de energia incentivada, para entrega no submercado Sul. O certame será para o suprimento no mês de março. Os interessados deverão solicitar a íntegra do edital pelo endereço: [email protected]. (CanalEnergia - 24.03.2010) Copel promove leilão de curto prazo para o mercado livre A Copel vai promover na próxima sexta-feira, 26 de março, um leilão de energia no mercado de curto de prazo, exclusivamente para grandes consumidores. A companhia vai disponibilizar 15 MW médios na modalidade de energia convencional e 1,2 MW na modalidade de energia incentivada, para entrega no submercado Sul. O certame será para o suprimento no mês de março. Os interessados deverão solicitar a íntegra do edital pelo endereço: [email protected]. (CanalEnergia - 24.03.2010) Copel volta atrás e nega ter negociado compra de fatia na Celesc O presidente da Copel negou nesta quinta-feira que a empresa tenha procurado a Celesc com o objetivo de comprar a companhia ou apenas a parte pertencente à Previ, fundo de

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pensão dos funcionários do Banco do Brasil. "Se eles (Celesc) forem a leilão, assim como a parte do Previ, aí podemos fazer uma proposta", disse Rubens Ghilardi em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da Copel no quarto trimestre e em 2009. "Não há interesse em comprar. Nunca falei que queria comprar... Mas estamos dispostos a comprar caso ela seja colocada à venda", acrescentou. Na terça-feira, em entrevista à Reuters, Ghilardi havia afirmado que existem conversas sobre um negócio entre as duas estatais, mas que novos passos deveriam ser dados apenas em 2011, por conta das eleições deste ano. "A Celesc tem uma situação complicada com a Previ, e já conversamos a respeito da compra da parte deles. Mas a ideia sempre foi unir as duas empresas", disse, na ocasião, o executivo. (Reuters - 25.03.2010) Copel espera reajuste de tarifa próximo a zero em junho A Copel trabalha com a expectativa de um reajuste de tarifas próximo a zero ou até negativo em junho, período em que a Aneel homologa seu índice, disse o presidente da empresa, Rubens Ghilardi, hoje, durante teleconferência com analistas. O executivo explicou que a expectativa está baseada na variação do preço da energia de Itaipu, que sofre interferência da cotação do dólar, e no novo cálculo de reajuste tarifário que resolveu um problema da "Parcela A", que considera custos não administrados pelas distribuidoras. O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que as concessionárias obtinham receita maior para cobrir a "Parcela A" nos anos em que o consumo de energia superava a taxa projetada pela Aneel nas tarifas. Conforme o TCU, este valor adicional não era devolvido aos consumidores, o que levou a Aneel a discutir um aditivo aos contratos com as distribuidoras. (Estado de São Paulo - 25.03.2010) Copel estuda disputar usina no leilão A-5 Os leilões de A-5 que serão promovidos pelo governo ainda neste ano poderão ter a participação da Copel. O diretor-presidente da companhia, Rubens Ghilardi, afirmou na última quinta-feira (25), durante teleconferência de divulgação de resultados, que disputará hidrelétricas localizadas na área de atuação da empresa. "Temos o princípio de investir no Estado do Paraná. Se houver uma possibilidade viável, sem risco, podemos olhar para fora. No próximo leilão, se houver uma usina em Santa Catarina ou no Mato Grosso, vamos participar. E, se o empreendimento for no Paraná, vamos participar, e vamos entrar na disputa para ganhar", adiantou o executivo. Se depender do governo federal, a Copel estará no licitação. Isso porque a EPE e o MME correm para conseguir licença ambiental para que diversos projetos hidrelétricos possam participar do certames. (Jornal da Energia - 25.03.2010) "Momento é excelente para Cemig", diz Itaú Corretora "O momento é excelente para a Cemig". A frase abre relatório elaborado por Marcos Severine, Mariana Coelho e Marcel Shiomi, analistas da Itaú Corretora, acerca da atratividade dos papéis preferenciais da companhia mineira (CMIG4). A recomendação da equipe é clara: "sugerimos a saída da Light (LIGT3) e da Copel (CPLE6) rumo à Cemig". Para os analistas, os dois primeiros papéis estariam supervalorizados quando comparados aos da Cemig, que desfruta de um cenário político mais tranquilo. Um dos aspectos analisados pela corretora é a aquisição recentemente realizada pela Cemig de parte do capital da Light, por meio de uma operação com a Andrade Gutierrez e baseada "no mesmo preço que o pago em janeiro deste ano para as participações da Equatorial e da Andrade na Light". Na visão do Itaú, a transação dificilmente ensejará tag along aos

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acionistas da Light, "uma vez que a Cemig sempre foi parte do bloco controlador". (Infomoney - 30.03.2010) 26 – CPFL

BNDES e fundos devem financiar "superelétrica" O Palácio do Planalto já começou a montar a operação financeira e societária para a criação da "superelétrica" a ser comandada pela empreiteira Camargo Corrêa. O governo quer que os fundos de pensão das estatais e o BNDES injetem recursos na nova empresa. Pelo formato avalizado pelo Planalto, a CPFL será a cabeça da companhia. Num primeiro momento, incorporaria a Neoenergia, na qual a Previ e o próprio BB têm a maior parte do capital votante. Depois, já capitalizada, a elétrica compraria a Brasiliana (holding controladora de Eletropaulo, AES Sul e AES Tietê). Assim, seria criada uma gigante no setor, com mais de um terço da distribuição de energia no país. Cálculos preliminares apontam a necessidade de R$ 15 bilhões a R$ 17 bilhões para a aquisição da participação majoritária nas duas empresas. Pelas regras atuais, tanto BNDES como AES não podem negociar diretamente com ninguém. A oferta das ações tem de ser por leilão. (Folha de São Paulo - 01.03.2010) Cresce adesão de distribuidoras ao aditivo do contrato de concessão A administração das distribuidoras de energia da CPFL, EDP, Elektro e Rede Energia aprovaram durante a semana passada a assinatura de aditivos a seus contratos de concessão que alteram a fórmula de cálculo de suas tarifas. Elas se unem à Cemar, Copel e Light que também já aprovaram a assinatura do aditivo. A Cemar e a Rede Energia, inclusive, já tiveram o aval dos acionistas. Todas as outras ainda precisam ainda ter o assunto discutido por seus acionistas. Ao todo, são 21 distribuidoras, das 63 do país, que já divulgaram a aprovação do novo contrato e da nova fórmula de cálculo da tarifa. (Valor Econômico - 01.03.2010) Lucro da CPFL sobe para R$ 425 mi no 4º trimestre A CPFL Energia reportou lucro líquido de R$ 425,125 milhões no quarto trimestre de 2009, alta de 25,1% sobre o mesmo período do ano anterior. O Ebitda trimestral totalizou R$ 746,307 milhões, expansão de 6,7% em igual comparação. A margem Ebitda passou de 27,8% para 26,3%. A receita operacional líquida entre outubro e dezembro foi de R$ 2,840 bilhões, com expansão de 12,8% na comparação ante os três últimos meses de 2008. No acumulado anual, a companhia reportou lucro líquido de R$ 1,286 bilhão, alta de 0,8% sobre o ano anterior. O Ebitda anual somou R$ 2,765 bilhões, com redução de 1,5% na mesma base de comparação. A margem Ebitda ficou em 26,2%, contra 29% do ano anterior. A receita operacional líquida cresceu 9,1% sobre 2008, para R$ 10,566 bilhões. (Estado de São Paulo - 01.03.2010) CPFL afirma que há um "novo momento" para consolidação O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, é pragmático ao afirmar que ainda não fez qualquer oferta firme para adquirir outra companhia do setor no país. Mas ele continua categórico ao dizer que a empresa que comanda será a consolidadora do segmento de distribuição no país. Ferreira acredita que esse movimento de fusões e aquisições ganhará força em 2010, com as empresas europeias tendo que reestruturar

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seus patrimônios, podendo se desfazer de seus ativos no Brasil. Além disso, as novas tarifas reduziram consideravelmente a capacidade de geração de caixa de algumas distribuidoras. A Eletropaulo sempre foi um dos maiores desejos de compra da CPFL. A empresa ganharia não só em escala, como ainda teria uma sinergia geográfica inigualável. Mesma sinergia que seria possível ter com a Elektro. Ou ainda com a Bandeirante Energia. Neste momento, o caminho que tem se mostrado mais acessível para a CPFL crescer seria a fusão com Neoenergia. (Valor Econômico - 02.03.2010) CPFL ultrapassa Duke em geração Se as oportunidades de aquisição no setor de distribuição são atentamente acompanhadas pela CPFL, na geração de energia a empresa também não quer ficar atrás. Este ano, com os projetos que entrarão em operação, a capacidade instalada da companhia chegará a 2.369 MW e com isso passará a da Duke Energy. Até 2012, com os projetos já vendidos em leilão seu parque gerador será maior que o da AES Tietê. E no longo prazo a estratégia é ultrapassar a Tractebel, maior geradora privada do país. Para isso, ter uma fatia na usina hidrelétrica de Belo Monte é considerado um passo muito importante para a CPFL. Mas o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, diz que só vai tomar uma decisão de participar ou não do leilão após a divulgação do edital e das condições. Ele acredita que o preço-teto de R$ 68 não atrai a empresa para a disputa. Só nos projetos de geração já em andamento, a CPFL vai investir R$ 1,45 bilhão nos próximos anos. (Valor Econômico - 02.03.2010) CPFL tem lucro estável A CPFL Energia lucrou R$ 1,286 bilhões em 2009, resultado apenas 0,8% superior ao apurado no anterior, em meio aos impactos da crise econômica mundial. O desempenho foi sustentado principalmente pela alta de 4% das vendas de energia, para 48.064 GWh, puxada pela alta de 6% do setor residencial e de 5,2% do comercial, que compensaram a queda de 6,7% no consumo industrial. Também contribuíram para o resultado positivo os reajustes tarifários aplicados sobre as oito distribuidoras da companhia. A maior revisão ficou por conta das tarifas da CPFL Santa Cruz (+24,09%), seguido da CPFL Paulista (+21,22%); RGE (+18,95%); CPFL Piratininga (+16,54%); CPFL Leste Paulista (+12,94%); CPFL Sul Paulista (+11,64%); CPFL Jaguari (+11,36%); e CPFL Mococa (+11,18%). Ao todo, as receitas líquidas da CPFL Energia aumentaram 9,1%, para R$ 10,56 bilhões. (Brasil Energia – 02.03.2010) CPFL investe R$ 6 bi até 2014 A CPFL Energia prevê investir cerca de R$ 6 bilhões nos próximos cinco anos, afirmou nesta terça-feira (02/03) o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., durante apresentação aos investidores dos resultados financeiros do quarto trimestre. Do total, R$ 4,6 bilhões serão investidos em distribuição e R$ 1,4 bilhão em geração, sendo 53% aplicados em energia eólica. Até 2012, a capacidade instalada da companhia deverá somar 2.597 MW, o que deverá deixar a companhia só atrás da Tractebel no ranking das maiores geradoras privadas do país. Só os investimentos negociados no 1º Leilão de Reserva Eólica demandarão R$ 768 milhões. A UHE Foz do Chapecó (436 MW), por sua vez, demandará R$ 210 milhões até sua conclusão, prevista para o terceiro trimestre deste ano. O investimento total do projeto é de R$ 1,328 bilhão. (Brasil Energia – 02.03.2010). CPFL se prepara para comprar concorrentes e ganhar escala

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A CPFL Energia confirmou ontem que se prepara para comprar concorrentes e promover a concentração do setor de energia elétrica no país. A companhia, maior distribuidora do Brasil -com 13% do mercado-, avalia que as transações de compra ocorram até 2011. "Nós não fizemos nenhuma oferta firme. Mas estamos absolutamente atentos. Entendemos que nossa escala atual é pequena para esse tipo de negócio. Nos países onde a consolidação é maior, grandes companhias têm participação superior a 20% ou 25%. Temos condições de dobrar de tamanho, temos capacidade financeira para tal", disse Wilson Ferreira Júnior, diretor-presidente da CPFL Energia. (Folha de São Paulo - 03.03.2010) CPFL negocia entrada em consórcio de Belo Monte O diretor presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, confirmou ontem que negocia com o consórcio formado por Camargo Corrêa e Odebrecht para participar da disputa pela hidrelétrica de Belo Monte. Segundo ele, o projeto pode ser um importante diferencial para os rumos da CPFL. "É um empreendimento que entendemos ser relevante na história de crescimento na geração da CPFL", disse em teleconferência com investidores. Apesar de afirmar que negocia sua participação no consórcio, Ferreira Júnior levantou dúvidas sobre valores e condições projetadas para o projeto. CPFL: Belo Monte não sai por de R$ 16 bi O diretor presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, questionado por um analista sobre a previsão inicial da EPE de que o valor necessário para viabilizar o investimento seria de R$ 16 bilhões, excluídas as exigências ambientais, descartou o montante. "Acho muito difícil viabilizar um empreendimento desse porte por esse preço. Nenhuma obra nossa (da CPFL) tem preços semelhantes a esse", afirmou. Segundo Ferreira Júnior, os projetos no Rio Madeira devem mobilizar ao menos R$ 20 bilhões. "Por isso seria razoável imaginar que Belo Monte deveria custar no mínimo esse valor", ressaltou. O executivo também questionou o preço da tarifa. "Diferentemente do Madeira, onde há 65% de fator de capacidade, nesse empreendimento você terá menos do que 45%, o que já uma diferença de produção de uma usina para outra por MW instalado próximo de 50%", afirmou. "Ou seja, uma máquina no Rio Madeira produzirá 50% mais energia do que uma máquina em Belo Monte. E isso também não pode ser ignorado", completo. (Estado de São Paulo - 03.03.2010) Números da CPFL Energia no último trimestre não surpreendem analistas O resultado da CPFL Energia no último trimestre de 2009 ficou em linha com o esperado pelo mercado. De acordo com a equipe de analistas da Ativa Corretora, os números foram neutros. Os analistas veem estabilidade para os próximos resultados. "Acreditamos que a tendência para o próximo trimestre, desconsiderando os efeitos de uma eventual aquisição, seja de estabilidade de resultados operacionais mantendo o bom histórico de previsibilidade e lucratividade associado à CPFL", avaliaram. No que se refere às possibilidades de crescimento da companhia, as análises são negativas. "Em nossa visão, ambos os cenários de crescimento da CPFL representam risco para os acionistas da empresa", disseram os analistas da Ativa. Apesar da visão dos analistas, a companhia segue confiante no desempenho do mercado de energia elétrica no País, principalmente por conta da recente melhora econômica. O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, explicou em teleconferência após a divulgação dos resultados que alguns fatores econômicos têm impactado diretamente o consumo de energia elétrica no Brasil. (Infomoney - 03.03.2010)

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CPFL Brasil realiza leilão de compra e venda de energia nesta semana A CPFL Brasil realiza na próxima quinta-feira, 4 de março, leilão simultâneo de compra e venda de energia. Ao todo, serão negociados quatro produtos, com lote padrão de 1 MW médio. Os centros de gravidade estão nos submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte, com prazo de entrega de 1º a 28 de fevereiro. De acordo com o edital, cada empresa poderá atuar em apenas um dos produtos disponíveis. O edital está disponível no site da companhia. (CanalEnergia - 03.03.2010) CPFL: RN terá mais R$ 1 bilhão investidos em energias renováveis Mais um conglomerado investidor na área de energias renováveis está aportando no Rio Grande do Norte. A CPFL se reunirá com o vice-governador, Iberê Ferreira de Souza, na tarde desta sexta-feira, para detalhar investimento de R$ 1 bilhão em eólicas e biomassa no estado. (UDOP - 05.03.2010) GESEL: CPFL e Cemig apontam para mais segurança e investimentos A possibilidade de que a CPFL Energia, do grupo Camargo Corrêa, controle também as empresas Neoenergia e Brasiliana; e a Cemig, do governo mineiro, compre a Ampla Energia, é vista como positiva pela maioria dos analistas e por especialistas do setor. Para o coordenador do GESEL da UFRJ, Nivalde de Castro, está ocorrendo uma expansão da parceria entre os setores público e privado no setor de energia, com a formação de grandes grupos. "O marco regulatório no Brasil é sólido e não há risco de que o poder econômico se transforme em poder político", disse. "Esta estratégia dá mais segurança e atrai investimentos". (Reuters - 10.03.2010) Brasileiro assume Duke Energy e põe fim ao processo de reestruturação A empresa americana Duke Energy, dona das usinas do rio Paranapanema que geram 2.200 MW e que pertenciam à Cesp, tem pela primeira vez no país um brasileiro à frente de seus negócios. A nomeação de Armando Henriques encerra um processo de reestruturação promovido no ano passado na companhia, em nível mundial, e que traçou os novos objetivos a serem perseguidos. O novo presidente no Brasil chega com a missão de fazer com que a empresa, que está há dez anos sem realizar grandes investimentos no país, cresça e, assim, retome o posto que vai perder este ano para a CPFL Energia, a de terceira maior geradora privada do país. (Valor Econômico - 23.03.2010) Fundos de pensão têm interesse em Belo Monte O "modelo noiva" não está descartado, porém, para os fundos de pensão ligados às estatais, como Funcef (Caixa Econômica Federal) e Petros (Petrobras), que também já manifestaram publicamente interesse em participar da construção de Belo Monte. Atualmente a Funcef já estaria em negociação para entrar no grupo liderado pela Camargo Corrêa e pela Odebrecht (que teria também a participação da CPFL), e a Petros está inclinada a costurar a parceria com o consórcio liderado pela Andrade Gutierrez (que conta com Vale, Neoenergia, Braskem e Votorantim). Mas os dois fundos, que ainda não selaram seu destino, também cogitam oferecer cada um entre 5% e 10% de participação ao grupo vencedor, segundo executivo próximo às negociações. Funcef e Petros foram procurados, mas não deram resposta até o fechamento desta edição. (Folha de São Paulo - 27.03.2010)

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27 – CPFL Paulista

CPFL Paulista lucra R$ 457,85 mi em 2009 A CPFL Paulista lucrou R$ 457,853 milhões em 2009. O resultado foi 22,4% menor em relação aos R$ 590,316 milhões registrados em 2008. De outubro a dezembro, o lucro líquido ficou em R$ 136,841 milhões, 6,6% a menos que os R$ 146,495 milhões alcançados no mesmo período de 2008. No ano passado, a receita bruta da companhia chegou aos R$ 7,349 bilhões, 10,1% acima dos R$ 6,677 bilhões apurados em 2008. No quarto trimestre, a receita ficou em R$ 1,956 bilhão, representando um aumento de 13,8% sobre o mesmo trimestre de 2008, quando a receita bruta atingiu os R$ 1,719 bilhão. A receita líquida de 2009 cresceu 10,3% sobre 2008, passando de R$ 4,333 bilhões para R$ 4,78 bilhões. No quarto trimestre, a mesma receita ficou em R$ 1,311 bilhão, 16% a mais que os R$ 1,13 bilhão apurado de outubro a dezembro de 2008. O ebitda da companhia no ano passado caiu 15,1% e fechou em R$ 857,250 milhões, abaixo dos R$ 1,01 bilhão apurados em 2008. No quarto trimestre, o lajida atingiu os R$ 243,910 milhões, 0,5% a menos que os R$ 245,111 milhões registrados em igual período de 2008. (CanalEnergia - 03.03.2010) 28 – CPFL Piratininga

CPFL Piratininga fecha 2009 com lucro de R$ 184,05 mi A CPFL Piratininga fechou o ano passado com lucro líquido de R$ 184,058 milhões. O resultado ficou 17,1% abaixo dos R$ 221,988 milhões obtidos em 2008. No quarto trimestre, o lucro da companhia ficou em R$ 58,928 milhões, 13,4% abaixo dos R$ 68,031 milhões registrados no mesmo período de 2008. A receita bruta da companhia teve aumento de 7,2% e fechou o último ano com R$ 3,118 bilhões, contra R$ 2,907 bilhões em 2008. De outubro a dezembro, a receita ficou em R$ 779,934 milhões, acréscimo de 0,3% sobre os R$ 777,288 milhões de receita apurados no mesmo período de 2008. No ano passado, a receita líquida da CPFL Piratininga chegou a R$ 1,953 bilhão, 2% a mais que os R$ 1,915 bilhão de receita referente a 2008. No quarto trimestre, a receita ficou em R$ 522,859 milhões, 1,6% a mais que no mesmo período de 2008, quando a receita alcançou os R$ 514,87 milhões. O ebitda de 2009 ficou em R$ 359,912 milhões, 11% a menos que os R$ 404,307 milhões verificados no ano anterior. De outubro a dezembro, o lajida atingiu os R$ 105,439 milhões, 13,9% abaixo dos R$ 122,482 milhões obtidos em igual período de 2008. (CanalEnergia - 02.03.2010) 29 – Cteep

Cteep investe mais para ampliar a rede de energia em 2010 A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) inicia seu plano estratégico para aumentar a capacidade de transformação e transmissão de energia de sua rede, além de aportes nas suas subsidiárias. Em 2010, a companhia irá investir R$ 311,8 milhões em 199 novas obras, valor que representa crescimento de 47,3% em relação ao que foi aplicado em 2009 (R$ 211,6 milhões). Os empreendimentos que irão ampliar e reforçar a capacidade da rede de transmissão devem atingir seu estágio de maturação até 2010. De acordo com Luiz York, gerente de Planejamento da Expansão

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do departamento de empreendimentos da Cteep, só neste ano a empresa irá concluir e colocar em operação 96 projetos (14 já foram finalizados no primeiro bimestre). Todos esses projetos são provenientes de autorizações da Aneel, com investimento de aproximadamente R$ 247,6 milhões - valor total das obras considerando aporte deste ano e dos dois últimos. "Pode ser que outros projetos de curta duração sejam autorizados pela Aneel e possam ser concluídos ainda em 2010", diz York. A aplicação dos recursos anunciados pela Cteep faz parte do plano de investimentos plurianual da companhia, que prevê investimentos de R$ 793,8 milhões em 2010 e de R$ 1,9 bilhão até 2012. (Brasil Econômico - 12.03.2010) Investimento 30% maior na Cteep A Cteep vai destinar R$ 311,8 milhões este ano para obras de reforço do seu sistema de transmissão, valor 47,3% maior do que o montante direcionado para este fim em 2009. Naquele ano, a transmissora investiu R$ 211,6 milhões em 187 empreendimentos para aumentar a capacidade de transformação e transmissão de sua rede. Os aportes fazem parte do plano de investimento da transmissora para este ano, que prevê R$ 793,8 milhões, 30% a mais do que em 2009 quando a empresa aplicou R$ 557,3 milhões. Ao todo, serão concluídos 96 projetos de transmissão em 2010, prevê a companhia. A ideia é ampliar e reforçar a capacidade de sua rede de transmissão, otimizando o atendimento e escoamento da energia no SIN. (Brasil Energia - 23.03.2010) CTEEP investe em tecnologia A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) completou a digitalização da subestação (SE) Mongaguá (SP), investimento de R$ 1,6 milhão. Os resultados desse processo definiram a estratégia da companhia de ampliar a tecnologia para suas demais instalações, com investimento de mais R$ 20 milhões em dois anos. No segundo semestre deste ano, serão atualizadas mais três subestações. E outras duas estão previstas para 2011. (DCI - 29.03.2010) Investimentos de ISA no Brasil superará os US$2 bi nos próximos anos O país Brasil concentrará a maior parte dos investimentos da transportadora elétrica, disse nesta segunda o presidente da firma, Luis Fernando Alarcón. A ISA também realizará investimentos elétricos na Colômbia, Peru e Chile, onde comprará 60% da concessionária Cintra. "No Brasil os investimentos, nos próximos anos, serão de cerca de 2 bilhões de dólares " disse Alarcón em uma conferência em Medellín. Alarcón no disse detalhes acerca do investimento que realizará no Brasil, onde derem 89,4% das Cteep. O Diretor também revelou que no Peru serão investidos 500 milhões de dólares em projetos. (Portafolio - Colômbia - 29.03.2010) Cteep pagará dividendo de R$ 0,8627 por ação O Conselho de Administração da Cteep aprovou hoje o pagamento de dividendos no montante de R$ 129,979 milhões, correspondentes a R$ 0,8627 por ação ON ou PN. Também foi aprovado o pagamento de juros sobre o capital próprio no total de R$ 61,920 milhões, ou R$ 0,4110 por ação ON ou PN. Os papéis passam a ser negociados com ex-direito em 9 de abril, e o pagamento dos dividendos e dos juros sobre o capital próprio será feito em 20 de abril. (Estado de São Paulo - 30.03.2010)

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30 – Delta Energia

Leilão da Delta Energia será realizado em 2 de março No próximo dia 2 de março será realizado o leilão eletrônico de compra de energia da Delta Energia. A entrega da energia será efetuada de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro do mesmo ano, no submercado Sudeste. Os interessados deverão enviar os documentos até as 12 horas do dia anterior ao leilão, para serem pré-qualificados. O certame terá início às 15 horas. Mais informações, edital e termo de adesão estão disponíveis em www.deltaenergia.com.br, na seção Leilões.(CanalEnergia - 26.02.2010) Delta projeta crescimento na área de serviços A Delta Energia registrou crescimento em sua área de serviços no ano passado, com o fechamento de contratos com 20 consumidores livres. Ao todo, a empresa tem como clientes 58 agentes, que representam 8% dos consumidores livres da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Para 2010, a meta é fechar com 25 novos clientes na área de serviços. Essa é um dos objetivos da empresa, que pretende atrair pequenos consumidores hoje no mercado cativo para o mercado livre. A Delta também estuda investimentos em outras áreas como gás natural, biodiesel e crédito de carbono. Em 2009, o faturamento da Delta passou dos R$ 200 milhões. Este ano, a empresa pretende aumentar o volume comercializado, que chegou a 300 MWmédios por mês no final do ano passado. A meta da empresa para 2010 é um crescimento de pelo menos 50% em relação a 2009. (CanalEnergia - 09.03.2010) 31 – Desenvix

Desenvix aplica R$ 400 mi em parque eólico A força dos ventos está atraindo investimentos de mais uma empresa para o setor de energia eólica. A Desenvix está fazendo um aporte de R$ 400 milhões para implementar o parque eólico Brotas de Macaúba, na Bahia. O empreendimento contará com três usinas com capacidade instalada para geração de 90 MW de energia elétrica. (Brasil Econômico - 16.03.2010) 32 – Duke Energya

CPFL ultrapassa Duke em geração Se as oportunidades de aquisição no setor de distribuição são atentamente acompanhadas pela CPFL, na geração de energia a empresa também não quer ficar atrás. Este ano, com os projetos que entrarão em operação, a capacidade instalada da companhia chegará a 2.369 MW e com isso passará a da Duke Energy. Até 2012, com os projetos já vendidos em leilão seu parque gerador será maior que o da AES Tietê. E no longo prazo a estratégia é ultrapassar a Tractebel, maior geradora privada do país. Para isso, ter uma fatia na usina hidrelétrica de Belo Monte é considerado um passo muito importante para a CPFL. Mas o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, diz que só vai tomar uma decisão de participar ou não do leilão após a divulgação do

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edital e das condições. Ele acredita que o preço-teto de R$ 68 não atrai a empresa para a disputa. Só nos projetos de geração já em andamento, a CPFL vai investir R$ 1,45 bilhão nos próximos anos. (Valor Econômico - 02.03.2010) Brasileiro assume Duke Energy e põe fim ao processo de reestruturação A empresa americana Duke Energy, dona das usinas do rio Paranapanema que geram 2.200 MW e que pertenciam à Cesp, tem pela primeira vez no país um brasileiro à frente de seus negócios. A nomeação de Armando Henriques encerra um processo de reestruturação promovido no ano passado na companhia, em nível mundial, e que traçou os novos objetivos a serem perseguidos. O novo presidente no Brasil chega com a missão de fazer com que a empresa, que está há dez anos sem realizar grandes investimentos no país, cresça e, assim, retome o posto que vai perder este ano para a CPFL Energia, a de terceira maior geradora privada do país. (Valor Econômico - 23.03.2010)

Duke Energy planeja investir, mas ainda não há planos concretos Ainda não há planos concretos de investimentos, mas Armando Henriques, o novo presidente, já está em busca de projetos termelétricos a gás natural para promover a expansão da empresa e não só em São Paulo, como tem a obrigação de fazer segundo o edital de privatização da companhia. Entre os planos de expansão está também a participação em grandes projetos hidrelétricos. De qualquer forma, esse novo posicionamento da companhia no Brasil tira as expectativas em torno da saída da Duke do país. (Valor Econômico - 23.03.2010)

Duke e leilão de UTE Segundo o presidente da Duke Energy, a empresa avalia que o governo não pretende realizar leilões voltados para UTE em 2010. Esta avaliação justificaria assim o fato da empresa não colocar planos concretos de investimentos para 2010. (Valor Econômico - 23.03.2010) Lucro da Duke Energy sobe 27% em 2009 A Duke Energy Geração Paranapanema, subsidiária da Duke Energy Corp, obteve lucro líquido de R$ 189,4 milhões no ano fiscal de 2009, aumento de 27,7% em relação a 2008. Os principais fatores que contribuíram para esse desempenho foram o crescimento da receita e à redução de despesas financeiras, disse a companhia em comunicado. A receita operacional líquida aumentou 10,2% em 2009, totalizando R$ 780,3 milhões. Já a receita bruta somou R$ 885,4 milhões no ano passado, com alta de 7,8% em relação ao ano de 2008. A empresa, presente há dez anos no Brasil, administra oito usinas hidrelétricas instaladas ao longo do rio Paranapanema. (Jornal do Brasil - 23.03.2010) Geração da Duke Energy aumentou 14,8% em 2009 A Duke Energy, presente há dez anos no Brasil, administra oito usinas hidrelétricas instaladas ao longo do rio Paranapanema. A capacidade instalada é de 2307 MW, e é uma das três maiores geradoras de energia privadas do país. Em 2009 a Companhia gerou 12.602,00 GWh, o que representa 2,8% da energia elétrica produzida no País no ano e é 14,8% superior ao volume registrado em 2008. Contribuíram para esse crescimento as condições climáticas favoráveis e a adoção, junto à ONS (Operador Nacional do Sistema) uma política para otimizar a operação, ampliar a geração e controlar a vazão nos reservatórios. A produção superou em 32,3% a energia assegurada

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para o ano, fixada em 9.522,12 GWh. Em 2009, a Companhia teve 99% da sua energia contratada, o que resultou em estabilidade do fluxo de receitas para os próximos períodos. Os esforços de comercialização e marketing permitiram que a empresa finalizasse, até o final do período, contratos de venda com clientes consumidores livres do Sudeste e Centro-Oeste. (Setorial News - 23.03.2010) 33 – EDP

Cresce adesão de distribuidoras ao aditivo do contrato de concessão A administração das distribuidoras de energia da CPFL, EDP, Elektro e Rede Energia aprovaram durante a semana passada a assinatura de aditivos a seus contratos de concessão que alteram a fórmula de cálculo de suas tarifas. Elas se unem à Cemar, Copel e Light que também já aprovaram a assinatura do aditivo. A Cemar e a Rede Energia, inclusive, já tiveram o aval dos acionistas. Todas as outras ainda precisam ainda ter o assunto discutido por seus acionistas. Ao todo, são 21 distribuidoras, das 63 do país, que já divulgaram a aprovação do novo contrato e da nova fórmula de cálculo da tarifa. (Valor Econômico - 01.03.2010) EDP no Brasil registra lucro líquido de R$ 625 mi em 2009 A EDP no Brasil encerrou o quarto trimestre de 2009 com lucro líquido de R$ 175 milhões, alta de 75% em relação ao mesmo período do ano anterior. No total do ano, o lucro líquido somou R$ 625 milhões, um crescimento de 61% na comparação com os dados de 2008. Nesse último trimestre, o EBITDA foi de R$ 370,2 milhões, 21% superior que o obtido em igual período de 2008. No acumulado do ano, o EBITDA totalizou R$ 1,418 bilhão, avanço de 4,1%. Pelo oitavo trimestre consecutivo, a EDP registrou queda nos gastos gerenciáveis consolidados, excluindo depreciação e amortização. Os custos em 2009 caíram 9,8%, desempenho que está em linha com a estratégia da Companhia, fundamentada em controle de custos com redução nos gastos com pessoal, materiais e serviços de terceiros.Os investimentos totalizaram R$ 304,4 milhões, neste quarto trimestre, distribuídos entre as áreas de negócio de geração (61%) e de distribuição (39%). (Setorial News - 03.03.2010) EDP evita entrar em novos negócios Desde que anunciou sua saída da sociedade com a MPX para construir a termelétrica de Pecém II, em setembro de 2008, período que coincide com o início da crise financeira mundial, a empresa portuguesa EDP praticamente parou de fazer novos negócios no Brasil. E não vê neste ano perspectiva de que novos projetos de geração sigam adiante. Mas essa é uma situação circunstancial, afirma o presidente da EDP no Brasil, Antonio Pita de Abreu. A empresa ainda tem projetos de longo prazo para o mercado brasileiro, no segmento de geração. Não tem ambição de ser a maior, mas quer manter sua posição entre as cinco grandes geradoras privadas no país. (Valor Econômico - 04.03.2010) EDP pretende aumentar capacidade instalada para 2.117 MW em dois anos O grupo EDP pretende aumentar dos atuais 1.738 MW para 2.117 MW sua capacidade instalada até o fim de 2011. Para atingir a meta, a empresa conta com a entrada em operação de 360 MW referentes à parte da operação da UTE Pecém (720 MW), além de 19 MW provenientes de repotenciações entre 2010 e 2012. O presidente da EDP no

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Brasil, António Pita de Abreu, destacou que com esse acréscimo a EDP terá quadruplicado seu portfólio, na comparação com os 516 MW de potência em 2005. (CanalEnergia - 03.03.2010) EDP deve gerar energia a partir de gás até 2011 Ao registrar crescimento de 61% no lucro líquido em 2009, a Energias de Portugal (EDP) parte para um novo ciclo de investimentos que prevê a construção de usinas de gás e postos de abastecimento no estado de São Paulo. A entrada da companhia no segmento de geração de energia a partir de gás natural deve ocorrer até o final de 2011. O empreendimento prevê a ocupação de uma área de 180 mil metros quadrados no município de Resende (RJ). A unidade terá 500 MW de capacidade instalada, o que corresponde a cerca de 10% da energia gerada hoje no estado do Rio. "O gás será fornecido pela Petrobras. Estamos aguardando a estatal estabelecer os leilões para dividir o valor do investimento", diz Antonio Pita, presidente da EDP. (Brasil Econômico - 04.03.2010) Para EDP eólica é mais rentável nos EUA e Europa Apesar de ser uma das maiores do mundo em geração de energia eólica, a EDP Renováveis sequer quis participar da disputa do primeiro leilão de energia eólica no país, no ano passado. Focada nesse segmento e com discurso de que iria focar nesse tipo de investimento no país, a decisão pegou alguns de surpresa. Mas o presidente da EDP Renováveis, Miguel Setas, explica que a decisão foi simples: o retorno sobre o investimento com o preço sugerido para o leilão era muito inferior ao que se obtém nos Estados Unidos ou na Europa. Para a empresa não há vantagem de se investir em eólica no Brasil no patamar de preços estabelecido pelo último leilão. E isso mesmo tendo a EDP escala mundial na compra de equipamentos. (Valor Econômico - 04.03.2010) EDP Escelsa lucra R$ 124,115 mi em 2009 A EDP Escelsa (SP) apurou um lucro de R$ 124,115 milhões no exercício de 2009 o que representa uma alta de 1,4%. A receita bruta também subiu, passando de R$ 2,020 bilhões em 2008 para R$ 2,230 bilhões no ano passado. A receita líquida verificada em 2009 foi de R$ 1,373 bilhão, ante uma receita de R$ 1,227 bilhão no ano anterior. O resultado operacional diminuiu de R$ 118,296 milhões em 2008 para R$ 115,365 milhões no ano passado. (CanalEnergia - 03.03.2010) EDP Bandeirante tem lucro líquido de R$ 241,906 mi A EDP Bandeirante (SP) obteve lucro líquido de R$ 241,906 milhões no ano passado. O resultado foi 17,59% superior ao registrado em 2008. De janeiro a dezembro de 2009, a receita bruta da companhia chegou aos R$ 3,319 bilhões, aumento de 11,53%. Já a receita líquida da empresa ficou em R$ 2,099 bilhões representando um acréscimo de 7,48%. O resultado operacional da Bandeirante Energia em 2009 fechou em R$ 301,064 milhões, 43,52% acima do registrado em 2008. (CanalEnergia - 03.03.2010) EDP quer mais garantias para inscrever eólicas A EDP ainda analisa as condições do leilão de fontes alternativas marcado para o segundo trimestre para inscrever ou não algum projeto entre as concorrentes do certame: Energia eólica, biomassa ou pequena central hidroelétrica. A companhia acertou a aquisição do parque eólico de Tramandaí (RS), de 70MW, empreendimento do Proinfa. "Lançaremos a pedra fundamental ainda em março e esperamos que a usina esteja funcionando no fim do ano", contou o diretor vice-presidente da companhia, Miguel

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Setas. O investimento será de 100 milhões de euros, e a área permite uma expansão em mais 300MW. Sobre investimentos, está mantida a projeção de, em média, R$ 1 bilhão por ano de 2009 a 2011. No ano passado, a EDP teve lucro líquido de R$ 625 milhões, melhor resultado da história da companhia, o que representa um crescimento de 61% sobre o ano anterior. (DCI - 05.03.2010) S&P eleva ratings da Bandeirante Energia para 'brAA+' A Standard & Poor's elevou o rating de crédito corporativo e da terceira emissão de debêntures da EDP Bandeirante Energia de 'brAA-' para 'brAA+'. A perspectiva do rating de crédito corporativo foi alterada de positiva para estável. A elevação dos ratings, segunda a agência de risco, reflete a manutenção de uma forte performance financeira em 2009, mesmo em um cenário de menor crescimento econômico no Brasil. Além disso, a empresa manteve um perfil de negócios adequado, com indicadores operacionais melhores que a média do setor. A S&P afirma que a perspectiva estável do rating de crédito corporativo da Bandeirante reflete a expectativa de que a empresa conseguirá manter uma forte performance financeira, com adequado perfil de dívida, mesmo em face de uma significativa distribuição de dividendos para a sua controladora, EDP Energias do Brasil.(CanalEnergia - 17.03.2010) EDP recebe crédito de 90 mi de euros de banco europeu A Energias do Brasil (EDP) obteve uma linha de crédito de até 90 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI). Segundo a empresa, os recursos serão usados para a ampliação da rede elétrica na área de distribuição. Os investimentos irão incluir linhas de transmissão, subestações, entre outros, segundo o comunicado divulgado pela companhia. De acordo com a EDP, o empréstimo também será destinado à manutenção, melhoria da qualidade do serviço de abastecimento, além de ser usado para a redução das perdas nos sistemas das concessionárias Bandeirante (de São Paulo) e Escelsa (Espírito Santo). (Setorial News - 22.03.2010) EDP reforça investimento no Brasil A meta da EDP Renováveis em tornar-se a maior empresa global de energia obtida de fontes alternativas passa definitivamente pelo Brasil. Ana Maria Fernandes, presidente mundial da companhia, garante que o país é estratégico para o crescimento da companhia que hoje tem 6,3 GW de geração de energia em funcionamento no mundo e mais 32 GW em projectos que se encontram em diferentes fases. O país está incluído, indirectamente, num ciclo de investimentos iniciado pelo Governo português que, através de um pacote de medidas, vai aplicar 32 mil milhões de euros na área de energia até 2020. O programa prevê que 19 mil milhões sejam depositados apenas em energias renováveis. A proposta do governo português é duplicar a potência eólica instalada, ampliando a geração para 8,5 mil MW até 2020. (UDOP - 26.03.2010) 34 – EFLJC

Consumidores de Urussanga e Sideropólis em Santa Catarina têm tarifas reajustadas Os consumidores atendidos pelas distribuidoras de energia elétrica Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) e Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. (EFLUL) tiveram as tarifas reajustadas pela Aneel. As novas tarifas entrarão em vigor a partir da próxima

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terça-feira (30/03). A Urussanga atende 4.566 unidades consumidoras no município catarinense de mesmo nome da empresa, enquanto a João Cesa fornece energia para 2517 unidades consumidoras em Siderópolis (SC). O efeito médio a ser percebido pelos consumidores da Urussanga será um aumento de 6,96%. Os consumidores de baixa tensão terão um aumento de 4,31%, enquanto os de alta tensão, de 8,26%. O reajuste tarifário entra em vigor no próximo dia 30 de março. Já o efeito para os consumidores atendidos pela distribuidora João Cesa será de 3,63%. Os consumidores de baixa tensão perceberão um aumento de 3,23% na fatura, enquanto os da alta tensão, de 6,17%. (Aneel e CanalEnergia - 23.03.2010) 35 – EFLUL

Consumidores de Urussanga e Sideropólis em Santa Catarina têm tarifas reajustadas Os consumidores atendidos pelas distribuidoras de energia elétrica Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) e Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. (EFLUL) tiveram as tarifas reajustadas pela Aneel. As novas tarifas entrarão em vigor a partir da próxima terça-feira (30/03). A Urussanga atende 4.566 unidades consumidoras no município catarinense de mesmo nome da empresa, enquanto a João Cesa fornece energia para 2517 unidades consumidoras em Siderópolis (SC). O efeito médio a ser percebido pelos consumidores da Urussanga será um aumento de 6,96%. Os consumidores de baixa tensão terão um aumento de 4,31%, enquanto os de alta tensão, de 8,26%. O reajuste tarifário entra em vigor no próximo dia 30 de março. Já o efeito para os consumidores atendidos pela distribuidora João Cesa será de 3,63%. Os consumidores de baixa tensão perceberão um aumento de 3,23% na fatura, enquanto os da alta tensão, de 6,17%. (Aneel e CanalEnergia - 23.03.2010) 36 – Elejor

Elejor oferta créditos de carbono A Centrais Elétricas do Rio Jordão (Elejor) vai realizar um leilão de créditos de carbono voluntário - com grupos e setores que não precisam diminuir suas emissões - na próxima terça-feira (30/3). No total, 385.070 voluntary carbon units (VCU) serão ofertados com o certificado Voluntary Carbon Standard (VCS). Esse será o maior leilão voluntário realizado no Brasil. Os créditos são advindos do Projeto Complexo Energético Fundão Santa-Clara, no Rio Jordão (PR). O empreendimento também está sob certificação dos requisitos do World Comission on Dams - Comissão Mundial de Barragens - e foi registrado sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), do Protocolo de Kyoto. (Brasil Energia - 23.03.2010)

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37 – Elektro

Cresce adesão de distribuidoras ao aditivo do contrato de concessão A administração das distribuidoras de energia da CPFL, EDP, Elektro e Rede Energia aprovaram durante a semana passada a assinatura de aditivos a seus contratos de concessão que alteram a fórmula de cálculo de suas tarifas. Elas se unem à Cemar, Copel e Light que também já aprovaram a assinatura do aditivo. A Cemar e a Rede Energia, inclusive, já tiveram o aval dos acionistas. Todas as outras ainda precisam ainda ter o assunto discutido por seus acionistas. Ao todo, são 21 distribuidoras, das 63 do país, que já divulgaram a aprovação do novo contrato e da nova fórmula de cálculo da tarifa. (Valor Econômico - 01.03.2010) Elektro tem alta de 23,9% no lucro em 2009 A Elektro registrou lucro de R$ 485,6 milhões no ano passado, o que significa alta de 23,9% sobre o resultado do ano anterior, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira, 26 de fevereiro. A distribuidora teve uma receita bruta de R$ 4,034 bilhões em 2009, 8,5% acima dos obtidos em 2008. A receita líquida cresceu 6%, passando para R$ 2,512 bilhões entre 2009 e 2008. O Ebtida da distribuidora, contudo, recuou 0,3% para R$ 752,4 milhões. O conselho de administração da empresa aprovou a distribuição de R$ 155,588 milhões em dividendos aos acionistas. A dívida líquida da Elektro terminou o ano passado em R$ 827,4 milhões e o endividamento total em R$ 1,108 bilhão. Em 2009, a companhia realizou investimentos de R$ 271 milhões. Em 2009, a Elektro forneceu 11.036 GWh de energia para os seus clientes finais, o que representa um crescimento de 1,8%. As classes residencial e comercial apresentaram alta de 6% e 7%, respectivamente. Já a classe industrial apresentou redução de 3,6% do consumo de energia. A classe rural registrou queda de 3,1% no ano. (CanalEnergia - 26.02.2010) CPFL afirma que há um "novo momento" para consolidação O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, é pragmático ao afirmar que ainda não fez qualquer oferta firme para adquirir outra companhia do setor no país. Mas ele continua categórico ao dizer que a empresa que comanda será a consolidadora do segmento de distribuição no país. Ferreira acredita que esse movimento de fusões e aquisições ganhará força em 2010, com as empresas europeias tendo que reestruturar seus patrimônios, podendo se desfazer de seus ativos no Brasil. Além disso, as novas tarifas reduziram consideravelmente a capacidade de geração de caixa de algumas distribuidoras. A Eletropaulo sempre foi um dos maiores desejos de compra da CPFL. A empresa ganharia não só em escala, como ainda teria uma sinergia geográfica inigualável. Mesma sinergia que seria possível ter com a Elektro. Ou ainda com a Bandeirante Energia. Neste momento, o caminho que tem se mostrado mais acessível para a CPFL crescer seria a fusão com Neoenergia. (Valor Econômico - 02.03.2010) 38 – Eletroacre

Celg G&T, Eletroacre e Enguia GEN têm recursos contra multas negados pela Aneel A Aneel negou os recursos apresentados pelas empresas Enguia GEN, Celg Geração e Transmissão e Eletroacre (AC) contra cobrança de multas. A Enguia foi punida em R$ 302.719,58 por descumprir suas obrigações no âmbito da Câmara de Comercialização

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de Energia Elétrica. A Celg G&T deverá pagar R$ 66.339,73 porque atrasou na entrega da data de entrada de operação de instalações de transmissão. A multa aplicada sobre a Eletroacre, de R$ 768.406,43 se deve ao descumprimento de determinaçãos e à confirmação de irregularidades relativas as áreas técnicas e comerciais. (CanalEnergia - 01.03.2010) Aneel mantém multa à Eletroacre A Aneel manteve ainda a multa de R$ 143 mil aplicada à Eletroacre por não conformidades na certificação da coleta de dados e de apuração dos indicadores individuais (DIC, FIC e DMIC) e coletivos (DEC, FEC). (CanalEnergia - 19.03.2010) 39 – Eletrobras

Eletrobrás reforça a marca Não é apenas no desejo de se tornar uma megaempresa global que a Eletrobrás quer seguir os passos da Petrobras: assim como a estatal do petróleo, a companhia de energia perderá o acento agudo do seu nome e ganhará uma nova logomarca -que será única para as 15 subsidiárias do grupo. Segundo a companhia, o objetivo central da mudança é reforçar a marca da holding e associá-la às subsidiárias -cada uma hoje com uma identidade visual própria. Na reformulação da marca, o nome de todas as subsidiárias será precedido do da holding Eletrobras. Ou seja, passarão a se chamar, por exemplo, Eletrobras Furnas, Eletrobras Chesf, Eletrobras Eletronorte e Eletrobras Eletronuclear. A estatal gastou R$ 1 milhão em todo o processo de renovação da marca, cifra que inclui pesquisas internas e externas, o redesenho da logomarca e outros investimentos. A nova marca será lançada no dia 22 deste mês. (Folha de São Paulo - 04.03.2010) Eletrosul assina com banco alemão termo para financiar projeto de energia solar O banco de fomento alemão KfW vai financiar € 2,8 milhões (cerca de R$ 7 milhões) a fundo perdido ao projeto Megawatt Solar, da Eletrosul, que vai instalar placas fotovoltaicas no prédio sede e estacionamentos da estatal. O Megawatt Solar representa uma parceria entre Eletrosul, Eletrobrás, UFSC,GTZ, Instituto Ideal e o banco alemão. Além do repasse dos R$ 7 milhões, o acordo prevê a cooperação técnica entre as instituições. Os sistemas serão implantados no telhado do edifício e nos estacionamentos de veículos - algo em torno de 8 mil² - e deverão gerar anualmente, em média, 1,2GWh, o equivalente a um consumo anual de cerca de 400 residências. (Brasil energia - 04.03.2010) Eletrobrás participa de concorrência por hidrelétrica na Colômbia A Eletrobrás e três construtoras brasileiras, de forma isolada, estão concorrendo em licitação para construção de uma hidrelétrica na Colômbia. O projeto da hidrelétrica de Ituango, com potência nominal de 2.464 MW, fica no departamento (estado) de Antioquia, próximo a Medelin. A concorrência está sendo realizada pelos atuais sócios do projeto, que buscam um sócio estratégico para financiar, construir, opera e manter a usina. Além da estatal brasileira, concorrem ao projeto Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez. Também estão no páreo Empresas Públicas Medellín (Colômbia), China Three Gorges Corporation (China) e o consórcio Kepco, de empresas coreanas. A previsão é de que o vencedor saia no dia 15 de maio. (CanalEnergia - 05.03.2010)

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Eletrobrás lançará nova logomarca no dia 22 de março A Eletrobrás confirmou hoje que está marcada para o próximo dia 22 de março a cerimônia de lançamento de sua nova logomarca. Mais do que um simples evento, a cerimônia deverá ser tratada com pompa para marcar a intenção do governo de transformar a estatal na "Petrobras do setor elétrico", como costuma anunciar o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. (Estado de São Paulo - 05.03.2010) Eletrobrás pode assinar primeiro contrato internacional A Eletrobrás espera assinar na próxima semana contrato com o Uruguai para a construção e operação de uma linha de transmissão entre os dois países. Serão 400 quilômetros de extensão que interligarão o sistema elétrico dos dois vizinhos e permitirá a compra direta de energia dos dois lados. O Uruguai, hoje, não é auto-suficiente em seu consumo, e importa energia dos vizinhos - inclusive do Brasil. Como até hoje não há uma linha interligando os dois países, a transmissão é feita por intermédio da rede argentina. "O governo uruguaio fez então um projeto para uma linha direta ao sistema brasileiro, e propôs a parceria à Eletrobrás", explica Sinval Gama, superintendente de operações no exterior da estatal. A Eletrobrás será a responsável pelos 70 quilômetros de linha em terreno nacional. Orçado em US$ 70 milhões, o projeto tem um porte relativamente pequeno para a companhia. O negócio com o Uruguai, no entanto, representa a primeira concretização dos diversos projetos em estudo que mantem hoje fora do país. (Brasil Econômico - 10.03.2010) Eletrobrás prepara internacionalização no continente A transformação da Eletrobrás na "Petrobras do setor elétrico", como é o plano do governo, vai levar à internacionalização da empresa no continente americano, especialmente na Argentina, na Colômbia, nos Estados Unidos e no Peru. De acordo com o plano estratégico da estatal, que será divulgado este mês, com a apresentação da nova marca da companhia, a atuação internacional será prioritariamente em geração hidráulica e transmissão de energia. "Vamos estudar principalmente a compra de ativos, mas podemos entrar também em novos projetos", afirmou ontem o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz. Concluído o plano estratégico, que tem como meta transformar a Eletrobrás no "maior sistema empresarial global de energia limpa, com rentabilidade comparável à das melhores empresas do setor elétrico", a estatal inicia o plano de investimentos, que será apresentado no fim de junho. Muniz não adianta valores. Mas assegura que será bem mais robusto que o estabelecido para o período 2009-2012, com investimentos previstos de R$ 30 bilhões. (Estado de São Paulo - 13.02.2010) Eletrobrás pretende captar US$ 4 bi no ano O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz, confirmou que a companhia estatal pretende captar US$ 4 bilhões este ano. De acordo com ele, a intenção é captar metade desses recursos no exterior e o restante junto ao BNDES. "As captações serão fundamentalmente alocadas para operações de hedge, porque estamos vulneráveis à variação do dólar por causa da receita de Itaipu", disse. "Estamos fechando agora um contrato com o Banco Mundial de US$ 500 milhões para reestruturação das empresas de transmissão. Não temos nenhuma dificuldade de recursos para a concretização desse nosso programa", afirmou. (DCI - 15.03.2010) Eletrobrás pretende captar US$ 4 bi no ano

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O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz, confirmou que a companhia estatal pretende captar US$ 4 bilhões este ano. De acordo com ele, a intenção é captar metade desses recursos no exterior e o restante junto ao BNDES. "As captações serão fundamentalmente alocadas para operações de hedge, porque estamos vulneráveis à variação do dólar por causa da receita de Itaipu", disse. "Estamos fechando agora um contrato com o Banco Mundial de US$ 500 milhões para reestruturação das empresas de transmissão. Não temos nenhuma dificuldade de recursos para a concretização desse nosso programa", afirmou. (DCI - 15.03.2010) Eletrobrás pode ficar com 40% a 49% de Belo Monte, diz Lobão O ministro de Minas de Energia, Edison Lobão, informou na última segunda-feira que a Eletrobrás terá participação relevante no projeto da hidrelétrica de Belo Monte. De acordo com ele, essa fatia será de 40% a 49%, mas ainda não está definido se a estatal participará de cada consórcio que disputa o projeto ou se ingressará apenas no grupo vencedor. Até o momento, disse Lobão, apenas dois grupos demonstraram interesse em disputar o empreendimento. O edital de licitação do projeto, que ainda depende da liberação do Tribunal de Contas da União, será publicado ainda neste mês. O leilão deve ocorrer provavelmente em abril, mas Lobão não descartou que esse prazo possa se estender para maio. "Estou saindo do cargo com Belo Monte resolvido", afirmou o ministro, que deixará o cargo no começo do próximo mês. (Agencia Estado - 15.03.2010) Conselho da Eletrobrás deve definir este mês participação em Belo Monte Reunião do conselho de administração da Eletrobrás ao final deste mês deve, possivelmente, definir a participação da holding e suas controladas na licitação de Belo Monte, prevista pelo governo federal para acontecer em abril deste ano. "Sem a decisão do conselho, a participação não será definida", assegurou o presidente da Eletrobrás, José Muniz Lopes. Atualmente, dois modelos estão em discussão sobre a participação da Eletrobrás no leilão de Belo Monte: a participação das subsidiárias em cada um dos consórcios que disputam o ativo, a exemplo do adotado nas usinas do Rio Madeira, ou a entrada da estatal no grupo vencedor, alternativa apelidada pelo mercado de "modelo noiva". Sobre essas duas possibilidade, o executivo preferiu não manifestar o desejo da diretoria da holding. "Aprendi desde muito cedo na minha vida que a opinião pessoal confunde. Então, não tenho opinião sobre isso", afirmou. (Estado de São Paulo - 15.03.2010) Nicarágua aprova estudo ambiental de hidrelétrica da Eletrobrás O Ministério do Ambiente e Recursos Naturais da Nicaraguá aprovou o estudo de impacto ambiental da hidrelétrica de Tumarím. O empreendimento, com capacidade instalada de 220 MW, é desenvolvido pela Centrales Hidroeléctricas de Centroamerica (CHC) - uma parceria entre a Eletrobrás, a construtora Queiroz Galvão e a Empresa Nicaragüense de Eletricidad (Enel). A previsão de investimento dos sócios brasileiros é de US$ 697 milhões. A estatal brasileira estima o total a ser investido em US$ 860 milhões.A expectativa é que as obras comecem em maio deste ano e durem 52 meses. O governo nicaraguense esperar reduzir a conta de petróleo em US$ 100 milhões com a operação da usina. A usina será responsável, em 2014, por 25% da demanda total de energia do país, já levando em conta o crescimento do consumo no país. (CanalEnergia - 15.03.2010)

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Eletrobrás assinará acordo de interconexão com Uruguai A Eletrobrás assinará amanhã, um acordo com a estatal uruguaia UTE visando a construção de uma linha de transmissão conectando os dois países. Segundo o presidente da Eletrobrás, José Muniz Lopes, o investimento na interconexão faz parte do plano de internacionalização da holding brasileira. "No curto prazo, o foco da nossa internacionalização é a América Latina", explicou o executivo.A estratégia de internacionalização da Eletrobrás constará do plano estratégico até 2020, cuja primeira parte do trabalho será divulgada no dia 22 de março com as diretrizes gerais.. Segundo Muniz, a empresa avalia, no momento, empreendimentos de geração no Peru, na Nicarágua, na Argentina e na Costa Rica. (Hoje em Dia - 15.03.2010) Transmissoras recolhem Proinfa As transmissoras de energia do SIN, que atendem o mercado livre, deverão recolher em maio deste ano cerca de R$ 13 milhões referentes à quota de custeio do Proinfa. As empresas têm até o dia 10 de abril para recolher o montante junto à Eletrobrás. Ao todo, dez transmissoras participarão do rateio. A Eletronorte lidera o ranking, com uma quota total de R$ 6,2 milhões. A Chesf aparece em segundo lugar, podendo recolher R$ 2,98 milhões. A Cemig desponta em terceiro lugar, com um valor total de R$ 1,4 milhão, seguida da Cteep, com R$ 1,2 milhão. O menor valor a ser recolhido será o da transmissora Afluente, R$ 218 mil. (BrasilEnergia - 15.03.2010) Conselho da Eletrobrás aprecia em abril metas financeiras para controladas O conselho de administração da Eletrobrás deve apreciar, em reunião de abril, o contrato que definirá as metas de desempenho empresarial para as subsidiárias do grupo, ponto acertado no processo de capitalização das controladas em novembro de 2009. "O objetivo é que as subsidiárias tenham as melhores práticas do mercado", afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da holding federal, Astrogildo Quental. Segundo o executivo, a Eletrobrás havia celebrado com as subsidiárias um contrato de metas de desempenho empresarial em dezembro de 2009. "Nos três meses seguintes, refinamos as premissas. E isso será apresentado agora ao conselho de administração da companhia", disse. (Estado de São Paulo - 16.03.2010) Eletrobrás: corretora avalia com otimismo mudança na Estatal A Itaú Securities acredita no anúncio iminente de um quarto passo na transformação da Eletrobrás em uma forte companhia estatal, fazendo com que suas ações sejam a top pick no setor. O preço-alvo das ações é de R$ 51,00 - upside de 97,67% sobre o último fechamento - e a recomendação é outperform. A expectativa da corretora é que, em 22 de março, em conjunto com a divulgação de seus resultados, a Eletrobrás lance sua nova marca e anuncie um novo plano estratégico. Eles preveem um contínuo fluxo de notícias positivas sobre a companhia por parte do governo, o que faz com que em sua avaliação o preço atual das ações seja uma "barganha". Além disso, o Itaú vê sinais claros de que o governo "enxerga a Eletrobrás como a Petrobras do setor elétrico", com o anseio de expandi-la globalmente. O banco divide a trajetória de mudança da companhia em três passos já realizados: a limpeza nos balanços e a capitalização de suas subsidiárias (R$ 12 bilhões); a lei 12.111 de 9 de dezembro de 2009, pondo fim às perdas do Sistema de Grade Isolada e o pagamento de dividendos retidos. (Infomoney - 16.03.2010) Eletrobrás e EPM se reúnem para discutir início de trabalho conjunto A Eletrobrás e a Empresas Públicas de Medellin realizaram uma reunião no último dia 24 de fevereiro para discutir o início de um trabalho de cooperação. O acordo envolverá

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identificação de projetos na América Latina que sejam de interesse de ambas as empresas. Este foi o primeiro encontro após a assinatura de um acordo de confidencialidade entre as envolvidas. As próximas reuniões ainda não têm data marcada, segundo a empresa. (CanalEnergia - 19.03.2010) Eletrobras planeja investimento de R$ 9 bi em 2010 A Eletrobras pretende investir R$ 9 bilhões este ano em projetos estruturantes como Angra 3, hidrelétricas do Madeira e linhas de transmissão. O presidente da companhia, José Antonio Muniz Lopes, se comprometeu a executar 95% desse montante. Em 2009, a empresa investiu R$ 5,212 bilhões, o equivalente a 75% do previsto originalmente de cerca de R$ 7 bilhões. "É nosso compromisso não investir menos do que 95% do orçamento", disse o executivo durante o lançamento da nova marca da companhia nesta segunda-feira, 22 de março, no Rio de Janeiro. Ele afirmou que a nova marca é ponto principal da transformação da companhia em um grande player do setor elétrico. "Temos satisfação de ter colocado a empresa no E8, o grupo das maiores empresas de energia elétrica no mundo". A perspectiva ainda, nesta década, é fazer a companhia a maior geradora de energia limpa do mundo. (CanalEnergia - 22.03.2010) Eletrobras captará US$ 2 bi no mercado A Eletrobras captará US$ 2 bilhões no mercado para reduzir os problemas de flutuação do câmbio, que acabam por impactar nos resultados financeiros da companhia. A idéia da empresa é captar um total de US$ 4 bi. O restante virá de um financiamento do BNDES. A informação é do presidente da estatal, José Antônio Muniz Lopes e explicou que a operação será feita assim que o Tesouro Nacional der o aval. "Em 2008 o dólar estava bem desvalorizado e a Eletrobras teve um lucro muito grande. Mas é um lucro fruto desta variação. Então você fica em uma gangorra", declarou Muniz. "Este ano espero que consigamos eliminar este problema", completou. (Setorial News - 22.03.2010) Eletrobras: maioria dos 57 projetos do Plano de Transformação está concluída O lançamento da nova marca da Eletrobras é um dos marcos mais importantes do Plano de Transformação da empresa, que começou oficialmente em dezembro de 2008. De lá para cá, as subsidiárias tiveram seus estatutos unificados, a lei de criação foi modificada para permitir que a companhia realizasse investimentos no exterior e o primeiro planejamento estratégico do Sistema está definido, entre outras ações que foram e estão sendo implementadas. Atualmente, 75% dos 57 projetos que compõem o Plano de Transformação já estão concluídos. "O que o Sistema Eletrobras está vivendo não é uma simples mudança, mas uma transformação profunda", afirma o presidente da holding, José Antonio Muniz. "Nosso valor de mercado seguia um caminho descendente. Do jeito que a coisa ia, acabaríamos em pouco tempo". O patrimônio líquido da Eletrobras é de cerca de R$ 80 bilhões. (Gazeta Digital - 24.03.2010) Eletrobras prevê investir mais de R$ 9 bi A Eletrobras divulgou hoje seu orçamento para os investimentos referentes ao exercício de 2010. Segundo a empresa, os aportes deverão somar R$ 9,397 bilhões. Do total, R$ 8,128 bilhões serão investimentos próprios, dos quais R$ 2,728 bilhões em geração, R$ 2,239 bilhões em transmissão e R$ 1,557 bilhão em distribuição, entre outros. O R$ 1,269 bilhão restante do todo se refere a inversões financeiras em parceiras, das quais R$ 882 milhões serão voltadas para geração e R$ 387 milhões para transmissão. Vale notar que a companhia passou a adotar uma nova marca, que, entre as principais

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mudanças, retira o acento agudo da grafia de seu nome. As mudanças buscam incorporar o posicionamento estratégico da estatal de ser uma empresa global em energia limpa e renovável, sem abrir mão do foco em resultados. Até 2020, a Eletrobras quer ser a maior empresa do mundo em geração de energia elétrica com baixa emissão de carbono. (Valor Online - 24.03.2010) Lobão confirma possível uso de RGR pela Eletrobrás para a compra da Celg O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou hoje que o governo analisa a ideia de editar uma Medida Provisória (MP) para mudar as regras da Reserva Global de Reversão (RGR) para que parte do dinheiro desse fundo possa ser usado pela Eletrobras na compra de 41% das ações da distribuidora goiana Celg. "É uma possibilidade", disse Lobão, ao chegar à Comissão de Infraestrutura do Senado para audiência pública sobre a proposta do novo código de mineração. A RGR é um fundo financiado com recursos pagos pelos consumidores nas tarifas de luz. Pela legislação do setor, o dinheiro da RGR, que é gerido pela Eletrobras, tem aplicações determinadas, como programas de universalização de acesso da energia elétrica e incentivo a fontes de geração limpas. Porém, o governo estuda editar uma MP para flexibilizar as regras da RGR e permitir que parte do dinheiro seja usado para comprar ações da endividada Celg. (Estado de São Paulo - 25.03.2010) Ações da Eletrobrás sobem 78% no 1º trimestre de 2010 Com o primeiro trimestre de 2010 chegando ao fim, Pedro Galdi, analista chefe da SLW Corretora, diz que "considerando o desempenho da bolsa neste período, mais precisamente até o dia 19 de março, as ações que ofereceram os melhores retornos para os investidores foram os papéis PNA da Eletrobrás, motivados pela expectativa de dividendos pelo cenário de crescimento da economia do país". Desde o início do ano, as ações já registraram valorização de 78%. (Jornal do Brasil - 25.03.2010) MME cria grupo de trabalho para decidir futuro da CEA Sob pressão da Aneel e do TCU, o MME decidiu criar um grupo de trabalho para encontrar uma solução para a distribuidora do Amapá. A Aneel pediu, em 2008, a decretação da caducidade da concessão da CEA. Tentando encontrar uma saída para a empresa, o MME apresentou, no mesmo ano, proposta de aquisição da empresa pela Eletrobras ao governo do Amapá. O GT terá 120 dias para concluir os trabalhos. O MME apontou quatro membros para o grupo: Ricardo Alberto Suassuna de Medeiros, da secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, que o coordenará; Ricardo Spanier Homrich, da secretaria de Energia Elétrica; Silvia Cristina Lobo Cavalcante Ferreira, da consultoria jurídica; e Agnes Maria de Aragão da Costa, da assessoria econômica. Amapá, Aneel e Eletrobras também vão indicar representantes. (CanalEnergia - 26.03.2010) Eletrobrás registra lucro de R$ 170,5 mi em 2009 A Eletrobras anunciou nesta terça-feira que registrou lucro líquido de R$ 170,5 milhões em 2009, contra R$ 6,1 bilhões em 2008. A forte queda no lucro é explicada pela reversão da linha financeira, de positiva para negativa. No ano passado, a holding estatal elétrica teve despesa financeira líquida de R$ 5,3 bilhões, enquanto em 2008 a empresa contabilizou resultado financeiro positivo de R$ 3,4 bilhões. Por ter relevante parcela de recebíveis indexados a moedas estrangeiras, principalmente o dólar, a Eletrobras sentiu o efeito da valorização do real no ano passado no momento de contabilizar esses valores em reais. Em 2008, o efeito foi o contrário. A receita operacional consolidada do

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Sistema Eletrobras nos 12 meses de 2009 totalizou R$ 27,7 bilhões, queda de 9%. As despesas operacionais decresceram em ritmo inferior, com queda de 6,2%, para R$ 23 bilhões . Considerando apenas o quarto trimestre do ano passado, a estatal elétrica reportou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, que se compara ao ganho de R$ 3 bilhões nos três últimos meses de 2008. (Reuters - 30.03.2010) Ebitda do grupo Eletrobrás soma R$ 5 bi Ainda segundo informações do comunicado divulgado na última terça-feira (30), a soma dos Ebitdas das empresas controladas de geração e transmissão de energia em 2009 foi de R$ 5,188 bilhões, 5,54% inferior ao valor apurado em igual período de 2008, R$ 5,492 bilhões. "Eletrobrás Furnas apresentou redução de 18,32%, passando para R$ 1.263 milhões, enquanto que Eletrobrás Chesf teve diminuição de 38,18% - de R$ 2.819 milhões para R$ 1.799 milhões", aponta. Já a Eletrobrás Eletronorte, que supre o Sistema Isolado Brasileiro, apresentou um aumento de 185,56%, passando de R$ 382 milhões em 2008 para R$ 1,091 bilhão no ano passado. A Eletrobrás Eletrosul teve um Ebitda de R$ 450 milhões em 2009, 8,86% superior ao montante de 2008. Já a Eletrobrás Eletronuclear registrou R$ 639 milhões, com um aumento de 30,2% na mesma base de comparação. Por fim, a Eletrobras CGTEE obteve um Ebitda negativo de R$ 53 milhões, reduzindo as perdas registradas um ano antes, de R$ 156 milhões. (Infomoney - 30.03.2010) Eletrobras muda dividendos O conselho de administração da Eletrobras aprovou ontem a isonomia para distribuição de resultados referentes ao ano de 2009 entre os acionistas ordinaristas (com voto) e preferenciais (sem voto) da Eletrobras. Serão cerca de R$ 750 milhões distribuídos igualmente a título de juros sobre o capital próprio para todos os acionistas. A decisão pode ter um grande impacto na cotação das ações da companhia na bolsa de valores porque os acionistas detentores das ações preferenciais tinham até então um direito a receber 6% do patrimônio líquido da empresa, independentemente de a empresa dar ou não resultado - uma espécie de renda fixa para esses acionistas. Esse é um dos motivos para que a ação preferencial valha hoje até 25% mais do que as ordinárias. Mas agora a condição foi igualada para o balanço de 2009 e, segundo o Valor apurou, o tratamento isonômico deve ser a nova política de pagamento de dividendos da companhia a partir deste ano. É desejável ainda que o dividendo fixo pago aos preferencialistas seja até mesmo extinto, mas essa é uma situação complicada já que daria direito aos acionistas preferenciais de pedir a saída da companhia. De qualquer forma, todas essas condições ainda vão passar por uma proposta de alteração do estatuto da empresa. (Valor Econômico - 31.03.2010) Caixa em torno de R$ 3 bi anuais explica a distribuição equiparada O diretor financeiro da Eletrobras, Astrogildo Quental, explicou que a companhia tem a obrigação de pagar pelo menos 6% do patrimônio líquido da empresa, referente a essa classe de ações, hoje valendo R$ 315 milhões, independentemente de ter ou não registrado lucro suficiente no período ou até mesmo prejuízo. Nos últimos dois anos a empresa pagou mais do que esse mínimo. O resultado líquido de 2009 da empresa foi de R$ 170 milhões, ou seja, um quarto do valor que será distribuído. Quental explica que como a empresa tem gerado historicamente um caixa em torno de R$ 3 bilhões anuais, suficientes para bancar os investimentos, tomou-se a decisão de fazer a distribuição equiparada neste ano. A proposta foi aprovada no conselho e deve ainda ser deliberada

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na assembleia geral ordinária, do dia 30 de abril. Como é o governo que detém mais de 70% do capital com direito a voto, não se espera nenhuma decisão diferente da que foi tomada ontem pelo conselho. (Valor Econômico - 31.03.2010) Eletrobras tem pareceres que dão segurança para fazer pagamento A Eletrobras tem alguns pareceres, segundo o diretor financeiro da Eletrobras, Astrogildo Quental, que lhe dão segurança para fazer esse pagamento, mesmo com os acionistas preferenciais tendo direito a receber pelo menos 10% a mais que os acionistas ordinários. Ele diz que essa regra só vale para quando a empresa registra um lucro suficiente para fazer a distribuição completa. O que não foi o caso do resultado de 2009. (Valor Econômico - 31.03.2010) Acionistas mais beneficiados pela mudança de dividendos da Eletrobras: governo federal e BNDESPar Entre os acionistas que mais serão beneficiados está o próprio governo federal, que por meio do Tesouro Nacional, tem quase 54% da ações ordinárias. O BNDESPar detém outros cerca de 15% e o Fundo Nacional de Desenvolvimento cerca de 5%. O restante está distribuído no mercado. As ações ordinárias fecharam ontem cotadas a R$ 26,39. Já as ações preferenciais (PNB) fecharam a R$ 32,60. (Valor Econômico - 31.03.2010) Astrogildo Quental e Flávio Decat deixam Eletrobras A operação de mudança de dividendos da Eletrobras será explica na conferência de resultados da companhia que será liderada pelo próprio diretor financeiro da empresa, Astrogildo Quental. Será sua última reunião como diretor financeiro da companhia, pois ele está deixando a empresa rumo ao setor privado. Ele prefere ainda não revelar o nome da companhia em que irá trabalhar, pois ainda vai cumprir um período de quarentena. A decisão foi comunicada ontem ao conselho de administração da companhia, que optou por uma solução caseira e vai nomear Armando Casado, braço direito de Astrogildo, para ocupar o cargo. O dia de ontem também foi marcado na Eletrobras pela saída de Flávio Decat, que presidia as empresas distribuidoras federalizadas pertencentes à Eletrobras. Ele está indo para a Celpa, empresa de distribuição paraense do grupo Rede. Em seu lugar, assume Pedro Carlos Hosken Vieira, que era, até então, diretor financeiro das distribuidoras federalizadas. (Valor Econômico - 31.03.2010) Mudança de dividendos da Eletrobras: impacto de R$ 500 mi O impacto no caixa da companhia será de R$ 500 milhões. Isso porque por se tratar de juros sobre capital próprio parte será descontado de créditos que a companhia tem com a União, referentes a prejuízos fiscais acumulados em anos anteriores. O diretor financeiro da Eletrobras, Astrogildo Quental defende ainda que, apesar do resultado inferior ao pagamento de dividendos, a decisão também foi embasada no fato de que o câmbio afetou os números do balanço da companhia. (Valor Econômico - 31.03.2010) Eletrobras apressa projeto das usinas de Garabi e Roncador no Estado Com a inclusão dos projetos das hidrelétricas Garabi e Roncador no PAC2, o diretor de Engenharia da Eletrobras, o gaúcho Valter Cardeal, afirmou que as obras devem começar em 2012. Para ajudar a alcançar a meta ambiciosa, a Eletrosul, subsidiária da estatal no Sul, passou a atuar no apoio técnico e já planeja fazer estudo ambiental. Situadas na fronteira do Rio Grande do Sul, as duas usinas desafiam há décadas os governos do Brasil e da Argentina. Empresas privadas participaram de estudos para

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tentar amenizar os impactos ambientais das barragens. Segundo Custódio, diretor técnico da Eletrosul, as primeiras providências práticas devem ser o estudo ambiental e o cadastro socioeconômico, para identificar a população afetada. Antes disso, porém, será preciso detalhar o projeto, que recentemente teve recomendação de redução de capacidade instalada em Garabi, de 1,8 mil MW para 1 mil MW pela empresa privada CNEC. (Zero Hora - 31.03.2010) Eletrobras pretende disputar 5 usinas no Rio Parnaíba O presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, disse hoje que a estatal deverá entrar na disputa pela concessão das cinco hidrelétricas que o governo pretende construir no Rio Parnaíba, na divisa dos Estados do Piauí e Maranhão. Trata-se das usinas de médio porte cuja potência total é de 560 megawatts. "Vou recomendar ao Conselho da Eletrobras que a Chesf seja a empresa escolhida para participar desse projeto". A Chesf é a subsidiária da Eletrobras para a Região Nordeste e já está envolvida em outros projetos na região. A expectativa de Muniz é de que a licitação das cinco usinas seja feita ainda este ano. (Estado de São Paulo - 30.03.2010) 40 – Eletronorte

Usinas da Eletronorte totalizam R$ 64,3 mi de royalties da água em 2009 As quatro hidrelétricas da Eletronorte pagaram, no ano passado, o total de R$ 64,3 milhões relativos à compensação financeira pela utilização de recursos hídricos ou royalties. Segundo a companhia, o valor é R$ 8,7 milhões acima do repassado em 2008, e equivale praticamente ao montante já pago neste ano até agora. A usina de Tucuruí beneficiou sete municípios, totalizando R$ 61,5 milhões. Quatro municípios foram beneficiados pela hidrelétrica Samuel, com o valor total de R$ 1,4 milhão. As usinas Coaracy Nunes e Curuá-Uma pagaram, respectivamente, R$ 952,2 mil e R$ 420,4 mil aos municípios, segundo a estatal.(CanalEnergia- 11-03-2010) Eletronorte vai participar do leilão de Belo Monte O governo ainda não definiu o modelo de participação da Eletrobrás no leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, mas a estatal já escolheu a subsidiária que a representará. "A Eletronorte estará de qualquer maneira em Belo Monte. Se a Eletrobrás estiver dentro do consórcio, a Eletronorte estará dentro de Belo Monte", declarou o presidente da holding estatal, José Antonio Muniz. A obra, no Rio Xingu, no Pará, está estimada entre R$ 16 bilhões e R$ 20 bilhões, mas há expectativa no mercado de que possa alcançar até R$ 30 bilhões.Muniz justificou a escolha alegando que a subsidiária participa do planejamento da hidrelétrica desde a sua origem. "A Eletronorte foi preservada para ser um participante de Belo Monte. Desde 1975, ela vem trabalhando nesse projeto. Seria uma injustiça não entrar. Está lutando há 35 anos por isso", argumentou. (Estado de São Paulo - 13.02.2010) Copel e Eletronorte têm recursos contra multa negados pela Aneel A Aneel negou os recursos apresentados pela Eletronorte e Copel e manteve as multas aplicadas às companhias. As decisões esgotam a possibilidade de recurso das empresas na esfera administrativa. A Copel deverá pagar R$ 700,5 mil em decorrência de fiscalização na área econômico-financeira e contábil da concessionária. Foi detectada, segundo a agência, a celebração por parte da empresa de contratos sem a anuência

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prévia da Aneel, além de despesas com publicidade e propaganda não relacionadas à concessão e em favor da Secretaria de Estado da Comunicação Social do Paraná. A Eletronorte foi punida em R$ 94,2 mil por descumprir o cronograma para ampliação de reforços na subestação Peritoró, localizada no Maranhão. (CanalENergia - 15.03.2010) 41 – Eletrosul

Eletrosul tem três PCHs enquadradas no Reidi O MME autorizou o enquadramento de três PCHs da Eletrosul no Reidi. As usinas estão localizadas em Santa Catarina. Nos municípios de São José do Cerrito e Lages foi enquadrada a PCH Pinheiro, que tem 10 MW de potência instalada. O MME também enquadrou a PCH Itararé, que tem 9 MW de potência instalada, e está localizada no mesmo município. A Eletrosul também foi autorizada a enquadrar a PCH João Borges no Reidi. Com 19 MW de potência, a usina está instalada nos municípios de São José do Cerrito, Campo Belo do Sul e Lages. Um projeto de transmissão relativo à linha Jauru - Cuiabá e a subestação Jauru também foi enquadrado pelo MME. As portarias foram publicadas no D.O.U.da última terça-feira(02). (CanalEnergia - 03.03.2010) Eletrosul assina com banco alemão termo para financiar projeto de energia solar O banco de fomento alemão KfW vai financiar € 2,8 milhões (cerca de R$ 7 milhões) a fundo perdido ao projeto Megawatt Solar, da Eletrosul, que vai instalar placas fotovoltaicas no prédio sede e estacionamentos da estatal. O Megawatt Solar representa uma parceria entre Eletrosul, Eletrobrás, UFSC,GTZ, Instituto Ideal e o banco alemão. Além do repasse dos R$ 7 milhões, o acordo prevê a cooperação técnica entre as instituições. Os sistemas serão implantados no telhado do edifício e nos estacionamentos de veículos - algo em torno de 8 mil² - e deverão gerar anualmente, em média, 1,2GWh, o equivalente a um consumo anual de cerca de 400 residências. (Brasil Energia - 04.03.2010) Eletrosul reforça LTs A Eletrosul vai investir R$ 32 milhões em projetos de reforço das linhas de transmissão Salto Osório-Pato Branco-Xanxerê e Salto Osório-Xanxerê, ambas de 230 kV e localizadas entre Paraná e Santa Catarina. A recapacitação das LTs deve ser concluída em junho. Com a obra, 166,4 km da linha Salto Osório-Pato Branco-Xanxerê e 162 km da linha Salto Osório-Xanxerê terão seus cabos condutores de energia substituídos por outros de maior capacidade, dos atuais 318 MVA para 450 MVA. Os investimentos visam aumentar a transmissão de energia para as principais bacias da região Sul, Iguaçu e Uruguai. Além disso, grande parte das torres terá suas estruturas reforçadas. (BrasilEnergia - 04.03.2010) Eletrosul é autorizada a implantar reforços na SE Canoinhas A Aneel autorizou a Eletrosul a realizar a implantação de reforços na subestação Canoinhas. As obras envolvem a substituição de autotransformadores e a adequação do módulo de conexão do autotransformador pela troca de transformadores de corrente. A Aneel também estabeleceu os valores das parcelas da Receita Anual Permitida a preços do 1º de janeiro deste ano, pela disponibilização das novas instalações de transmissão de energia autorizadas. Para remunerar o invesitmento, a Eletrosul terá direito a parcelas da RAP no valor de R$ 54,7 mil e R$690,8 mil. As parcelas serão recebida a partir da data

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de início da operação comercial. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 29 de março. (CanalEnergia - 30.03.2010) 42 – Endesa

Presidente da Cemig vai à Europa negociar com Endesa O presidente da Cemig, Djalma Morais, viajará na próxima semana para a Itália e a Espanha para negociar a entrada da estatal mineira no capital da Ampla, controlada pela espanhola Endesa, uma subsidiária da italiana Enel SpA. Morais admitiu que os controladores europeus da Ampla não têm interesse em abandonar a operação brasileira.A Ampla iniciou em 2005 um programa de combate eletrônico às perdas de energia - muito elogiado por Kelman quando ele era diretor-geral da Aneel - que começou a ser adotado pela Light no ano passado O interesse da Cemig não se resume à Ampla, mas se estende ainda à Coelce, que atua no Ceará e também é controlada pela Endesa. A Ampla atende a 2,2 milhões de consumidores no Rio, e a Coelce a 2 milhões no Ceará. (Valor Econômico - 02.03.2010) 43 – Energias do Brasil

Energias do Brasil vê lucro atingir R$ 625 mi em 2009, alta de 60,8% A Energias do Brasil (ENBR3) divulgou na noite desta terça-feira (2) seus resultados referentes ao quarto trimestre e ao acumulado de 2009. Em ambos os períodos, a empresa registrou avanço no lucro líquido, que totalizou R$ 175 milhões entre outubro e dezembro últimos e R$ 625 milhões no ano - alta de 74,5% e 60,8%, respectivamente. A receita líquida consolidada, por sua vez, somou R$ 1,2 bilhão no último trimestre, uma alta de 10,2% em relação ao ano anterior. O Ebitda (geração operacional de caixa) avançou 21% na mesma base de comparação, totalizando R$ 370 milhoes no período, em especial devido ao bom resultado do segmento de Geração da companhia. No ano, a empresa acumulou receitas de R$ 4,64 bilhões, leva alta de 0,8% frente ao ano anterior. Já o Ebitda avançou 4,1% na mesma base de comparação, ficando em R$ 1,41 bilhão no ano. Em seu resultado, a Energias do Brasil também apresenta proposta de pagamento de dividendos no montante de R$ 296,3 milhões, "ainda dependente de futura aprovação em Assembleia Geral". O valor, segundo a empresa, é 25% superior ao distribuído em 2008. (Infromoney - 02.03.2010) 44 – Energisa

Energisa realiza amortização antecipada total de R$ 46,7 mi em debêntures A Energisa realizou em janeiro a amortização antecipada total da primeira emissão pública de debêntures. De acordo com a companhia, o montante foi de R$ 46,7 milhões. A amortização foi feita através do pagamento de 100% do saldo do valor nominal unitário, acrescido da remuneração e prêmio estabelecidos na escritura. O objetivo do pagamento, segundo a Energisa, é melhorar a estrutura de capital e de garantias

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prestadas pelo grupo. Com a amortização antecipada, as ações da Energisa Paraíba e Energia Borborema dadas em garantia no momento da emissão, em 2006, foram desoneradas. (CanalEnergia - 26.02.2010) Receita bruta da Energisa atinge R$ 238,6 mi em janeiro A receita bruta consolidada do grupo Energisa atingiu R$ 238,6 milhões em janeiro desse ano, o que representa um aumento de 5,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas de energia consolidadas no mês passado também apresentaram alta de 7,6%, na comparação com janeiro de 2009, atingindo 590,1 GWh. Já as classes residencial e comercial obtiveram crescimento de consumo de 5,6% e 6%, respectivamente. O consumo industrial teve aumento de 17,1%, refletindo a recuperação da economia interna. (CanalEnergia - 26.02.2010) Lucro líquido da Energisa avança 137% em 2009 A Energisa, companhia responsável por cinco distribuidoras de energia localizadas nos estados de Sergipe, Paraíba, Minas Gerais e Rio de Janeiro, reportou lucro líquido de R$ 249,7 milhões no ano de 2009, com alta de 137,8%. A receita operacional líquida somou R$ 1,755 bilhão no ano passado, com avanço de 7,1% em comparação ao ano de 2008. O Ebitda da companhia ficou em R$ 498,3 milhões em 2009, obtendo acréscimo de 2,5%. Segundo comunicado da empresa, o resultado refletiu o aumento do consumo de energia entre os clientes cativos, que subiu 5,1% no ano. Esse crescimento foi puxado principalmente pelas classes comercial e residencial, cujos incrementos foram de, respectivamente, 8% e 7,6% no ano. (Jornal do Brasil - 10.03.2010) Após perda com derivativo, ganho da Energisa dá salto A Energisa, empresa de distribuição e geração de energia com sede Minas Gerais, faz parte da lista das empresas que mais que dobraram o lucro no ano passado. Mas no seu caso o motivo não foi o mercado interno e o forte consumo residencial e comercial de energia em 2009. É que no ano anterior a empresa teve seu resultado afetado por operações de derivativos. O problema de 2008, segundo explica o vice-presidente financeiro da companhia, Maurício Botelho, é que 30% do total da dívida da companhia estava registrada em dólar e a proteção previa um teto na cotação da moeda americana. Trata-se de um derivativo em que a dívida estava protegida desde que o dólar não ultrapasse a cotação de R$ 2,15. A cada dia que esse valor fosse ultrapassado a empresa pagava uma espécie de multa. A empresa ultrapassou em 56 dias esse valor. Ainda no ano passado o limitador foi elevado e, neste ano, as operações foram todas encerradas, segundo Botelho. (Valor Econômico - 11.03.2010) Lucro da Energisa duplica A Energisa teve lucro lucro líquido de R$ 249,7 milhões em 2009, 138% a mais que em 2008. O desempenho foi resultado do aumento de 5,1 % no consumo de energia entre clientes cativos. O consumo dos setores comercial e residencial cresceu 8% e 7,6% respectivamente, no ano. Além disso, o número de consumidores também subiu 4%, alcançando 2,25 milhões clientes cativos na área de concessão da empresa das distribuidoras do grupo. O setor industrial registrou aumento de consumo de 0,7%. A receita operacional bruta no ano foi de R$ 2,6 bilhões, crescimento de 7,2% na comparação com o exercício de 2008. O Ebitda ficou em R$ 498,3 milhões no ano, aumento de 2,5%. Em relação à demanda, o destaque foi o consumo na região Nordeste. (Brasil energia - 12.03.2010)

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Energisa aposta em direcionar investimentos para geração em 2010 A Energisa pretende focar os investimentos de 2010 na área de geração. A empresa investirá R$ 20 milhões visando a prospecção de dois novos projetos hidrelétricos, cujas licenças ambientais devem sair ainda este ano. De acordo com o diretor de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, a holding também estuda um projeto eólico. Além disso, serão investidos cerca de R$ 120 milhões para completar as obras de três pequenas centrais hidrelétricas que estão em construção e que devem ser inauguradas no segundo semestre. Em 2009, os investimentos da Energisa somaram R$ 378 milhões, sendo que R$ 74,3 milhões foram utilizados nas obras das PCHs Caju, São Sebastião do Alto e Santo Antônio. Botelho destacou ainda que a empresa vê mais segurança em investir em geração do que em distribuição. "Ainda existem possibilidades na geração, com custos de financiamento bem mais razoáveis do que fazer uma aquisição em distribuição", explicou. (CanalEnergia - 12.03.2010)

Energisa reduz perdas de energia em 0,43% A Energisa registrou queda de 0,43% nas perdas consolidadas de energia em 2009, chegando ao índice de 13,02%. Na comparação entre 2008 e 2009, o índice de perdas da Energisa Nova Friburgo permaneceu em 6,03%. O índice da Energisa Minas Gerais também ficou próximo ao do ano anterior, caindo de de 9,36% para 9,30%. De acordo com o diretor de Relações com Investidores da holding, Maurício Perez Botelho, os percentuais do grupo devem manter-se estáveis nos próximos anos. "Em termos de perdas, o local onde tem alguma possibilidade para reduções mais substanaciais é ainda a Energisa PB. As demais estão no limite. Vamos começar a ver reduções um pouco menores daqui para frente", disse o executivo. Segundo Botelho, as maiores reduções foram registradas nas subsidiárias do Nordeste. Entre 2000 e 2009, a Energisa Paraíba reduziu em 9,9% as suas perdas de energia. O executivo destacou que a meta é reduzir em 2,5% o índice de perdas da Energisa Paraíba nos próximos três anos. (CanalEnergia - 12.03.2010) Venda da Energisa sobe 5% As vendas de energia elétrica do grupo Energisa cresceram 5,3% em fevereiro deste ano, em comparação com igual mês do ano passado, atingindo 561,7 GWh. As classes residencial e comercial se destacaram pelo crescimento expressivo de 8,5% e 7,1%, respectivamente. O consumo industrial também teve forte desempenho, com aumento de 7,1%, refletindo, pelo quinto mês consecutivo. Já a demanda dos consumidores livres apresentou um acréscimo de 8,5% no mês.A receita bruta consolidada do grupo acumula R$466,1 milhões no primeiro bimestre de 2010, com o total de vendas de 1.151,7 GWh, um acréscimo de 7,8% em relação a igual período de 2009. A distribuidora Energisa Paraíba registrou o maior rendimento, de R$ 183,1 milhões. Em seguida, estão Energisa Sergipe (R$125,9 milhões), Energisa Minas Gerais (R$92,7 milhões), Energisa Borborema (R$26,6 milhões) e Energisa Nova Friburgo (R$22,6 milhões). (Brasil Energia - 19.03.2010) Energisa tem receita bruta de R$ 466,1 mi no primeiro bimestre A Energisa registrou receita bruta de R$ 466,1 milhões no primeiro bimestre deste ano, o que significa uma alta de 7,8% sobre o mesmo período de 2008. As vendas de energia das distribuidoras, que cresceram 6,5%, puxaram o resultado. A demanda industrial cresceu 11,2% no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano. As classes residencial e comercial consumiram mais 7% e 6,6%, respectivamente, nos mesmos meses. O mercado livre elevou o consumo de 7,4% no bimestre. (CanalEnergia - 19.03.2010)

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Energisa e subsidiárias recebem rating A(bra) da Fitch A Fitch Ratings afirmou os ratings da Energisa e de suas subsidiárias. A holding, a Energisa Paraíba, a Energisa Sergipe e a Energisa Minas Gerais receberam rating nacional de longo prazo 'A(bra)' e 'BB-' para os ratings de probabilidade de inadimplência do emissor (IDRs em inglês). A mesma classificação foi atribuída à emissão de debêntures, no montante de R$150 milhões e com vencimento em 2014. A Energisa PB e Energisa SE receberam rating "BB-" na categoria internacional de longo prazo das notas no montante de US$ 250 milhões e que têm vencimento em 2013. A Energisa SE também recebeu 'A(bra)' para a sua primeira emissão de debêntures, no valor de US$ 42 milhões e vencimento em 2015. Já a segunda emissão da subsidiária, de R$ 60 milhões e vencimento em 2014 recebeu a mesma classificação. A Energisa PB recebeu ainda o rating 'A(bra)' para a primeira emissão de debêntures, de R$ 80 milhões e vencimento em 2014, assim como para a sétima emissão de debêntures, no montante de R$ 60 milhões e com vencimento no mesmo ano. A perspectiva dos ratings corporativos da holding é estável. (CanalEnergia - 22.03.2010) Moody's altera ratings da Energisa A Moody's afirmou nesta quarta-feira o rating corporativo da Energisa de "Ba3", na escala global, e elevou para "A2.br" de "A3.br" seu rating corporativo na escala nacional brasileira. Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco afirmou o rating "Ba3" de US$ 250 milhões em notas sem garantia real, emitidas em conjunto mas não solidariamente pela Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia e Energisa Paraiba -- Distribuidora de Energia, ambas garantidas pela Energisa, e com vencimento em 2013. A agência também alterou a perspectiva de todos os ratings para positiva de estável. O rating corporativo "Ba3" reflete os sólidos indicadores de crédito da Energisa para a categoria de rating, além de sua saudável posição de liquidez, administração experiente, e o fluxo de caixa de caráter inerentemente estável e previsível do segmento de distribuição de energia elétrica. Segundo a Moody's, a elevação do rating na escala nacional brasileira para "A2.br" de "A3.br" e a perspectiva positiva de todos os ratings refletem a expectativa da Moody's de que a Energisa continue obtendo indicadores de crédito sólidos e apresentando menor volatilidade de lucro no futuro. (Jornal do Brasil - 24.03.2010) 45 – Energisa Borborema

RGR para dez empresas totaliza R$ 7,465 mi A Aneel fixou as cotas anuais correspondentes à Reserva Global de Reversão para 10 concessionárias, que pagarão um total de R$ 7,465 milhões. A quantia corresponde ao período de fevereiro a dezembro deste ano. Nas quotas já estão deduzidos os valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, segundo despacho 535, publicado no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 8 de março. O maior valor, que é de R$ 2,109 milhões, será pago pela Empresa Luz e Força Santa Maria, seguido pela Companhia Luz e Força Santa Cruz, que pagará R$ 1,477 milhão. As outras companhias que pagarão as quotas são a Energisa Borborema, Companhia Jaguari de Energia, Companhia Luz e Força de Mococa, Companhia Paulista de Energia Elétrica, Companhia Sul Paulista de Energia, Santa Cruz Geração de Energia e Cooperativa de Eletrificação Rural de Itaí-Paranapanema Avaré. (CanalEnergia - 09.03.2010)

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Lucro da Energisa Borborema cai para R$ 12,569 mi O lucro da Energisa Borborema fechou em R$ 12,569 milhões no ano passado, o que representa uma queda de 31,2% quando comparado com os R$ 18,262 milhões alcançados em 2008. A receita bruta, entretanto, apresentou crescimento, passando de R$ 169,099 milhões em 2008 para R$ 171,504 milhões em 2009. A receita líquida da empresa ficou em R$ 114,935 milhões em 2009, resultado superior aos R$ 110,977 milhões registrados no ano anterior. O resultado operacional caiu, fechando em R$ 15,114 milhões no ano passado, ante os R$ 24,818 milhões verificados em 2008. (CanalEnergia - 11.03.2010) 46 – Energisa Minas Gerais

Energisa Minas Gerais apura queda de 32,5% no lucro de 2009 O lucro da Energisa Minas Gerais fechou em queda de 32,5% em 2009, ficando em R$ 29,680 milhões, contra os R$ 43,928 milhões apurados em 2008. A receita bruta da companhia, no entanto, passou de R$ 484,591 milhões em 2008 para R$ 508,204 milhões no ano passado. A Energisa Minas Gerais também apresentou uma receita líquida de R$ 337,764 milhões em 2009, ante os R$ 321,592 milhões verificados no ano anterior. Já o resultado operacional apresentou queda ao fechar em R$ 44,470 milhões, ante os R$ 65,608 milhões divulgados em 2008.(CanalEnergia - 11.03.2010) 47 – Energisa Nova Frigurbo

Lucro da Energisa Nova Friburgo sobe 39,9% A Energisa Nova Friburgo (RJ) obteve em 2009 um lucro de R$ 9,419 milhões, o que representa um incremento de 39,9% quando comparado com os R$ 5,669 milhões registrados no ano anterior. A receita bruta da empresa registrou R$ 129,601 milhões, ante os R$ 118,758 milhões alcançados em 2008. A empresa apurou uma receita líquida de R$ 79,288 milhões no ano passado, contra os R$ 72,089 milhões do ano anterior. Já o resultado operacional passou de R$ 7,444 milhões em 2008 para R$ 13,005 milhões no ano passado.( CanalEnergia - 11.03.2010) 48 – Energias Paraíba

Lucro da Energisa Paraíba sobe 24% em 2009 O lucro da Energisa Paraíba aumentou 24% em 2009, atingindo R$ 133,936 milhões, ante os R$ 101,605 milhões alcançados no ano anterior. A receita bruta da empresa também subiu, fechando em R$ 1,094 bilhão no ano passado, montante superior aos R$ 1,019 bilhão registrados em 2008. A receita líquida da empresa passou de R$ 683,582 milhões em 2008 para R$ 724,227 milhões no ano passado. Já o resultado operacional ficou em R$ 169,562 milhões em 2009, contra os R$ 137,902 milhões verificados no ano anterior.(CanalEnergia - 11.03.2010)

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49 – Energisa Sergipe

Energisa Sergipe lucra R$ 109,806 mi em 2009 A Energisa Sergipe reverteu o prejuízo de R$ 20,490 milhões apresentados em 2008, registrando um lucro de R$ 109,806 milhões no ano passado. A receita bruta da companhia também aumentou, passando de R$ 628,706 milhões em 2008 para R$ 686,065 milhões em 2009, segundo balanço divulgado pela companhia. A receita líquida da empresa alcançou R$ 462,959 milhões em 2009, ante os R$ 422,179 milhões apurados no ano anterior. O resultado operacional fechou em R$ 162,073 milhões no ano passado, contra um prejuízo de R$ 28,232 milhões apresentados em 2008. (CanalEnergia - 11.03.2010) 50 – Epasa

Epasa pagará multa de R$ 256 mil à Aneel A Aneel manteve a multa de R$ 256 mil a Centrais Elétricas da Paraíba (Epasa). A penalidade foi aplicada devido ao descumprimento do cronograma de implantação da termelétrica Termoparaíba, que está localizada no município de Conde, na Paraíba. A usina deveria estar em operação desde janeiro. A CPFL Energia detém 51% da Epasa e estima que as usinas, incluindo a Termopernambuco, entrem em operação em outubro deste ano. Porém, a perspectiva é que possa haver uma antecipação.(CanalEnergia - 08.03.2010) 51 – Equatorial Energia

Equatorial Energia vê lucro anual retrair 31% em 2009 Reportando um lucro líquido anual de R$ 207,3 milhões, a Equatorial Energia divulgou seu resultado do quarto trimestre e do acumulado de 2009. O valor representa uma queda de 30,9% frente ao exercício anterior. Em 2009, a Equatorial Energia contabilizou R$ 2,5 bilhões em receitas líquidas, performance 6,8% superior ao ano anterior. Foram R$ 757,1 milhões de Ebitda, representando uma queda de 3,4% na comparação anual, e uma retração de 3,2 pontos percentuais na margem Ebitda, que terminou o ano em 30,2%. Por fim, a companhia anunciou a proposta, aprovada por seu conselho administrativo, de distribuir dividendos no valor total de R$ 50,8 milhões para seus acionistas. A medida ainda precisa ser aprovada em assembleia. (Informoney - 26.03.2010) Equatorial Energia registra lucro de R$7,1 mi no trimestre No trimestre, foram R$ 7,1 milhões de lucro, resultado 90,8% menor do que nos últimos três meses de 2008. Entretanto, se considerado o lucro líquido ajustado, o montante sobe para R$ 46,3 milhões no trimestre, queda de 7,8%. As receitas líquidas, por sua vez, somaram R$ 696,6 milhões entre outubro e dezembro, crescendo 7,6% . Enquanto isso, o Ebitda ficou em R$ 212 milhões, retraindo 8,5%. Já a margem Ebitda perdeu 5,3 pontos percentuais para se consolidar em 30,5%. (Infomoney - 26.03.2010)

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Equatorial quer assumir posição compradora no setor A Equatorial Energia decidiu assumir uma posição compradora no setor elétrico depois de vender participação na Light no fim do ano passado. Segundo Carlos Piani, presidente da companhia, a Equatorial está prospectando oportunidades nos segmentos de distribuição e geração em todo o país. "Estamos vendo uma movimentação maior nos segmentos de distribuição e geração. Estamos levantando oportunidades espalhadas pelo Brasil", afirmou o executivo em teleconferência com analistas nesta terça-feira, 30 de março. Para frente aos desafios deste ano movimentado na área de aquisição e fusão no setor elétrico, a Equatorial Energia decidiu fazer a distribuição mínima de dividendos no valor de R$ 50,8 milhões. Piani disse que, caso não se concretizem negócios, o dividendo aos acionistas poderá ser revisto ao longo do ano. (CanalEnergia - 30.03.2010) Equatorial terá troca nos cargos de comando Um troca-troca no comando da Equatorial Energia será definido na Assembleia Geral Ordinária de acionistas prevista para ocorrer no final de abril. Carlos Piani, presidente da companhia, anunciou nesta terça-feira, 30 de março, que vai deixar o cargo depois de seis anos a frente da Equatorial. Ele alegou motivos pessoais e a vontade de fixar sua base no Rio de Janeiro. O executivo, no entanto, não vai se afastar da empresa, pois deve assumir a presidência do conselho de administração. O atual presidente do conselho, Firmino Sampaio, irá para o lugar de Piani na presidência da companhia. O executivo, com larga experiência no setor elétrico, está a mais de seis anos na Equatorial.( CanalEnergia - 30.03.2010) 52 – Ersa

Ersa vai triplicar geração de energia no país em 2010 A Empresa de Investimentos em Energias Renováveis S.A (Ersa) quer aproveitar o ano de retomada da economia para expandir a seu negócio. Ao longo de 2010 a companhia, que explora oportunidades no mercado brasileiro de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, irá inaugurar oito centrais geradoras, elevando seu portfólio de 3 para 11 PCHs. Com isso, até outubro, a companhia passará a gerar 155 MW de energia, ante o potencial de 47 MW instalado atualmente. Uma das usinas está sendo instalada em Santa Catarina e o restante em Minas Gerais. Desde a fase de prospecção as oito unidades que entrarão em operação entre março e outubro desse ano totalizam investimentos de mais de R$600 milhões. (Brasil Econômico - 18.03.2010) PCH da Ersa entra em operação comercial A PCH Paiol, de propriedade da Ersa, entrou em operação comercial na última quarta-feira, 24 de março. A usina tem potência instalada de 20 MW e assinou contrato de Comercialização de Energia de Fontes Incentivadas no mercado livre, por um prazo de 15 anos. A PCH é a quinta usina da Ersa a entrar em operação e gerará anualmente cerca de 121 mil MWh no SIN. (CanalEnergia - 25.03.2010)

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53 – Foz do Chapecó Energia

Foz do Chapecó Energia realiza leilão de venda de energia nesta sexta-feira A Foz do Chapecó Energia realiza na próxima sexta-feira, 5 de março, leilão de venda de energia. O certame prevê fornecimento para o prazo de setembro de 2010 a dezembro de 2011. O ponto de entrega ficará a critério do comprador, que poderá escolher entre os submercados Sudeste/Centro-Oeste ou Sul. (CanalEnergia - 04.03.2010) 54 – Furnas

Furnas é multada por falha em transformador de SE Tijuco Preto A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel multou Furnas por constatação de falha em um transformador da subestação Tijuco Preto. O valor da penalidade é de R$ 6,254 milhões, mas a companhia ainda pode recorrer da decisão, que será analisada pela diretoria da Aneel. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 1º de março. (CanalEnergia - 02.03.2010) Royalties da água pagos por hidrelétricas de Furnas aumentam 7% em 2009 As dez hidrelétricas de Furnas pagaram o total de R$ 163,7 milhões em Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), conhecidas como royalties da água. O valor é R$ 10,9 milhões maior do que o repassado em 2008, registrando um crescimento de 7%. Além destes valores, Furnas possui 40% das ações da Enerpeixe, responsável pela usina Peixe Angical, instalada em Tocantins, e 15% da Baguari I, que responde pela usina Baguari, localizada em Minas Gerais. No ano passado, essas empresas pagaram em royalties, respectivamente, R$ 9,1 milhões e R$ 410 mil. As usinas que pagaram as compensações foram: Corumbá I, Estreito, Funil, Furnas, Itumbiara, Manso, Marimbondo, Mascarenhas de Moraes, Porto Colômbia e Serra da Mesa. (CanalEnergia - 04.03.2010) Furnas e Copel têm projetos de transmissão enquadrados no Reidi O MME enquadrou projetos de transmissão de energia de Furnas e Copel no Reidi. Em São Paulo, Furnas realizará reforços e melhorias na subestação Guarulhos. As obras envolvem, entre outros, a instalação de banco de capacitores e de módulo de conexão de 345 kV. No Paraná, a Copel fará reforços na SE Guaíra através da instalação do segundo transformador trifásico, de módulo de conexão de 230 kV e outro em 138 kV. A Centrais Elétricas da Paraíba (Epasa) também teve aprovado o enquadramento das térmicas Termoparaíba e Termonordeste no Reidi. A primeira está instalada no município de Conde, no Paraná, enquanto que a segunda foi construída em Rio Grande do Norte, no município de Santa Cruz. Ambas as usinas têm 170,8 MW de potência instalada. As informações foram publicadas no D.O.U. da última quinta-feira, 3 de março. (CanalEnergia - 05.03.2010) Furnas pagou R$ 163,7 mi em royalties da água em 2009 As 10 usinas hidrelétricas de Furnas pagaram, em 2009, o total de R$ 163,7 milhões em Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), conhecida

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como royalty da água. Foram beneficiados com R$ 65,5 milhões 139 municípios de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. Soma igual foi destinada aos governos desses estados. Da parte que cabe à União, os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia receberam R$ 4,4 milhões cada. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ficou com R$ 5,8 milhões e a Agência Nacional de Águas (ANA) com R$ 18,2 milhões. O valor da CFURH equivale a 6,75% de toda a energia produzida mensalmente em uma hidrelétrica. (Setorial News - 08.03.2010) Furnas é multada em R$ 54 mi por apagão no País Ao contrário do que foi alegado na época do blecaute de novembro passado pelo governo, o sistema de transmissão de Furnas que transporta a energia de Itaipu ao Sudeste apresenta graves problemas e falhas de manutenção. É o que aponta o relatório da Aneel sobre a atuação de Furnas no apagão que deixou 18 Estados sem luz em novembro do ano passado. Com base nesse documento, a área técnica da Aneel aplicou multa de R$ 53,7 milhões a Furnas. A estatal tem dez dias para recorrer. Segundo o relatório, essas linhas de transmissão têm "necessidade urgente" de "manutenção adequada, modernização do sistema de proteção, modernização ou substituição das unidades terminais remotas do sistema de supervisão e controle e reciclagem e treinamento do pessoal de operação". (Estado de São Paulo - 27.03.2010) Furnas vai recorrer de multa determinada pela Aneel A Furnas Centrais Elétricas reafirmou na tarde deste domingo em nota que vai recorrer da multa de R$ 53,7 milhões que lhe foi determinada pela Aneel. O blecaute que atingiu 18 Estados em novembro do ano passado teria se originado em falhas nas linhas de transmissão de Furnas que levam energia de Itaipu para o Sudeste do Brasil. A companhia diz na nota que "rebateu tecnicamente na íntegra" o relatório da Aneel sobre o assunto. A empresa lembrou que o ONS concluiu que o blecaute foi causado pelas condições climáticas daquele dia. Segundo a empresa, foram investidos mais de R$ 1,2 bilhão "em modernização, com obras de melhoria e reforço do sistema de transmissão" de 2005 a 2009. (Estado de São Paulo - 29.03.2010) Distribuidoras vão cobrar Furnas por prejuízos Os prejuízos de Furnas com o apagão de 2009 podem não se restringir à multa de R$ 54 milhões aplicada pela Aneel. A manifestação do regulador de que a estatal federal foi a responsável pelo blecaute deve levar às distribuidoras a cobrarem de Furnas os prejuízos provocados pelo episódio. Segundo fontes do setor, a AES Eletropaulo é uma das empresas que já se prepara para cobrar as perdas geradas pelo descumprimento das metas de qualidade do serviço e pelo ressarcimento aos clientes pelos danos aos equipamentos.Apesar de ter atingido 18 Estados, o grande impacto do blecaute foi localizado nos Estados da Região Sudeste e em Mato Grosso do Sul.Por causa disso, muitas concessionárias acabaram descumprindo as metas de qualidade de serviço estabelecidas pela Aneel, medidas pela duração e pela frequência das interrupções. Por conta disso, as concessionárias foram obrigadas a conceder descontos na conta de luz dos consumidores.A tendência é a de que todos cobrem de Furnas, mas todas as distribuidoras vão analisar a questão. Procurada, a AES Eletropaulo negou a intenção de cobrar Furnas. (Estado de São Paulo - 27.03.2010) Furnas concluiu os testes de energização

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Furnas concluiu os testes de energização da linha Furnas-Pimenta 2, em 345 kV. A avaliação envolveu proteção, teleproteção, verificação de intertravamento e leitura de corrente, tensão e ângulo. A linha, que conta com 62,6 km de extensão, foi fechada em anel na semana passada. O empreendimento pertence à Companhia de Transmissão Centroeste de Minas, formada por Cemig e Furnas, e atravessa os municípios mineiros de São João Batista do Glória, São José da Barra, Capitólio, Piumhi e Pimenta. (CanalEnergia - 29.03.2010) 55 – General Electric

GE espera regra para smart grid A General Electric (GE) aguarda regulamentação da Aneel para dar início aos projetos piloto de aplicações em smart grid no Brasil, contou o gerente de Desenvolvimento de Negociações em smart grid da empresa, Fernando Rodrigues. Sua expectativa é que o documento seja publicado pela agência no segundo trimestre desse ano. O diretor de Marketing Corporativo da GE, Marcos Leal, explica que, no Brasil, a ideia é se adequar à realidade desigual do país, priorizando tornar o smart grid acessível à população. Com os medidores inteligentes, os consumidores terão mais autonomia e poderão controlar os gastos com energia, além de adotar medidas de economia. No que diz respeito às concessionárias, as aplicações em smart grid contribuirão para reduzir o tempo de detecção de falhas nos sistemas de transmissão de energia e permitirão a identificação de perdas e de ligações clandestinas. (Brasil energia - 24.03.2010) 56 – Geração Parapanema

Geração Paranapanema realizará conversão de ações ordinárias em preferenciais A Geração Paranapanema realizará uma conversão de ações ordinárias em preferências. A medida foi aprovada pela diretoria da companhia na última quinta-feira (11) e terá a proporção de uma ação ordinária para cada uma ação preferencial. O prazo de solicitação de conversão será de 15 dias, contados a partir da divulgação do aviso aos acionistas - ainda não realizada, prevista para ocorrer até o próximo dia 16. Somente poderão solicitar conversão os acionistas que possuírem ações ordinárias no dia útil imediatamente anterior à publicação do aviso aos acionistas, sendo que, uma vez solicitada a conversão, os papéis serão bloqueados para transações até o fim da operação. Lembra ainda que o limite legal para uma companhia de capital aberto é possuir um terço de ações ordinárias e o restante em ações preferenciais. Hoje, as preferenciais representam 63,37% de seu capital social. Caso as solicitações extrapolem o limite legal, "será realizado um rateio pela Companhia da quantidade máxima de ações sujeita a conversão entre cada um dos acionistas (...) proporcional as suas respectivas participações" explica. (Infomoney - 12.03.2010)

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57 – Guascor

Guascor tem subrogação de CCC aprovada A Aneel autorizou o enquadramento da Guascor do Brasil na subrogação da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) pela eficientização das termelétricas Óbidos e Breves. As usinas estão localizadas no Pará. A substituição das unidades geradoras das duas centrais gerou economia mensal para a CCC da ordem de R$ 277 mil. Segundo a Aneel, a Guascor do Brasil receberá R$ 13,2 milhões de reembolso, equivalentes a 75% do custo dos dois empreendimentos. (CanalEnergia - 08.03.2010) Guascor na subrrogação da CCC A Aneel autorizou nesta terça-feira (2/3) o enquadramento da Guascor do Brasil na subrrogação da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis, em função da eficientização das UTEs Óbidos e Breves, localizadas no estado do Pará. A empresa deverá recolher cerca de R$ 8,2 milhões referentes à UTE Breve e aproximadamente R$ 5,2 milhões referentes à UTE Óbido, totalizando uma quota de R$ 13,2 milhões. Os valores foram calculados pela agência de acordo com o consumo específico das duas usinas, 0,5 l/kW em Breve e 0,27 l/kWh em Óbido. O Grupo Guascor atualmente possui 62 usinas que atendem ao sistema isolado, com capacidade total de geração de 200 MW. (BrasilEnergia - 02.03.2010) 58 – Iberdrola

Iberdrola planeja investir 1 bi de euros entre 2010 e 2012 Depois de investir 200 milhões de euros no Brasil em 2009, a empresa projeta destinar 1 bilhão de euros entre 2010 e 2012 a projetos de geração de energia limpa, especialmente centrais hidrelétricas, assim como redes de distribuição no país. "O Brasil é um dos pólos de crescimento da Iberdrola na América Latina. Segundo nosso plano estratégico, investiremos 1 bilhão de euros entre 2010 e 2012", disse Ruiz. (Reuters - 29.03.2010) 59 – Kroma Comercializadora

Kroma Comercializadora de Energia realiza leilão de compra de energia incentivada A Kroma Comercializadora de Energia realiza na próxima sexta-feira, 5 de março, leilão de compra de energia incentivada. No certame serão comercializados seis produtos com prazo de fornecimento de um mês para serem entregues em diferentes submercados. De acordo com o edital, durante a realização do leilão, os vendedores poderão ofertar em qualquer produto simultaneamente e substituir ofertas já realizadas. (CanalEnergia - 04.03.2010)

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60 – Light

Cresce adesão de distribuidoras ao aditivo do contrato de concessão A administração das distribuidoras de energia da CPFL, EDP, Elektro e Rede Energia aprovaram durante a semana passada a assinatura de aditivos a seus contratos de concessão que alteram a fórmula de cálculo de suas tarifas. Elas se unem à Cemar, Copel e Light que também já aprovaram a assinatura do aditivo. A Cemar e a Rede Energia, inclusive, já tiveram o aval dos acionistas. Todas as outras ainda precisam ainda ter o assunto discutido por seus acionistas. Ao todo, são 21 distribuidoras, das 63 do país, que já divulgaram a aprovação do novo contrato e da nova fórmula de cálculo da tarifa. (Valor Econômico - 01.03.2010) Ex-presidente da Aneel, Kelman vai presidir a Light O ex-presidente da Aneel, Jerson Kelman, será nomeado presidente da Light em uma reunião do conselho de administração da companhia marcada para amanhã. Na sexta-feira à noite Kelman disse que não ia falar sobre o assunto. "Prefiro não comentar", disse ao Valor, sem desmentir a informação, confirmada pelo Palácio da Liberdade, sede do governo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde fica a sede da Cemig, controlada da distribuidora fluminense. O atual presidente da Light, José Luiz Alqueres, irá para a presidência do conselho de administração da companhia. A Cemig vai nomear dois diretores: José Humberto de Castro (ex-presidente da Celpe) e Evandro Leite, ex-superintendente de geração e transmissão da Cemig. O diretor financeiro, Ronnie Vaz Moreira, fica no cargo. (Valor Econômico - 01.03.2010) Presidente da Cemig vai à Europa negociar com Endesa O presidente da Cemig, Djalma Morais, viajará na próxima semana para a Itália e a Espanha para negociar a entrada da estatal mineira no capital da Ampla, controlada pela espanhola Endesa, uma subsidiária da italiana Enel SpA. Morais admitiu que os controladores europeus da Ampla não têm interesse em abandonar a operação brasileira.A Ampla iniciou em 2005 um programa de combate eletrônico às perdas de energia - muito elogiado por Kelman quando ele era diretor-geral da Aneel - que começou a ser adotado pela Light no ano passado O interesse da Cemig não se resume à Ampla, mas se estende ainda à Coelce, que atua no Ceará e também é controlada pela Endesa. A Ampla atende a 2,2 milhões de consumidores no Rio, e a Coelce a 2 milhões no Ceará. (Valor Econômico - 02.03.2010) Conselho da Light aprova Kelman O Conselho de Administração da Light aprovou nesta terça-feira (2/3) o nome do ex-diretor da Aneel e Agência Nacional de Águas (ANA), Jerson Kelman, para a presidência da empresa. Além de Kelman, foram nomeados hoje também os diretores Paulo Carvalho Filho; Evandro Leite Vasconcelos; José Humberto de Castro; e João Baptista Zolini Carneiro. Permanecem na diretoria: Paulo Roberto Pinto e Ana Silvia Matte. O ate então presidente José Luiz Alquéres foi convidado a permanecer na qualidade de Conselheiro de Administração. Ao contrário do esperado, Ronnie Vaz Moreira, da diretoria Financeira, não ficará na pasta. (Brasil Energia - 02.03.2010) Cemig tem indicadores de qualidade piores do que os da Light A Cemig vem mostrando grande apetite no mercado, passando a controladora da Light no mês passado e agora negociando a compra da Ampla, mas a estatal mineira apresentou no biênio 2008/2009 indicadores de qualidade piores do que os da

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distribuidora fluminense. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que desde 2003 o tempo médio mensal de corte de luz da Cemig oscila entre 11 e 14 horas - sendo este último o indicador de 2008 e 2009. No ano retrasado, último dado consolidado, o índice médio em todo o Sudeste foi de 10,62 horas sem luz. Na Light, ele ficou em 11,6 horas em 2008 e chegou a 13 horas em novembro passado (o mínimo de 2009 foram 9 horas). O número médio de interrupções de fornecimento ao mês é outro indicador no qual a controladora não se destaca. Foram sete desligamentos na Cemig em 2008 e entre seis e sete no ano passado, ao passo que na Light os índices ficaram em, respectivamente, 6,74 e entre seis e sete. (O Globo - 03.03.2010) Light recebe certificação por qualidade no atendimento a clientes Trinta e seis agências comerciais da Light receberam o selo LAC (Loja Amiga do Cliente) pela qualidade no atendimento presencial aos clientes da companhia. A certificação foi concedida pelo Instituto Brasileiro de Relações com o Cliente (IBRC). Denominado "Instituição Amiga do Cliente", o programa abrange todo o território nacional. Segundo a Light, 42% das lojas avaliadas alcançaram a nota máxima de 100% de conformidade, 44% conseguiram entre 90 e 100% e 14% entre 80 e 89%. (CanalEnergia- 05.03.2010) Light aprova assinatura de aditivo da parcela A A Light vai assinar o aditivo contratual, proprosto pela Aneel, para corrigir a fórmula de cálculo da variação da parcela A. O ajuste visa garantir a neutralidade dos encargos no reajuste tarifário das distribuidoras. A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária dos acionistas realizada no final de fevereiro. Além da Light, já anunciaram a concordância com o aditivo CPFL Energia, Rede Energia, EDP Brasil e Cemar. (CanalEnergia - 08.03.2010) Light recorre de multa de R$ 9,5 mi por cortes no suprimento A Light recorreu da multa de R$ 9,5 milhões emitida pela fiscalização da Aneel em decorrência das interrupções no fornecimento em novembro e dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Segundo a Aneel, o recurso será analisado pela fiscalização do órgão regulador, que emitirá um parecer - reconhecendo ou não os argumentos da empresa - a ser encaminhado a diretoria colegiada. O parecer dos técnicos vai orientar os diretores no sentido de manter ou não a multa aplicada à distribuidora carioca. A Aneel disse que a fiscalização na concessionária continua, agora, sob sigilo para não atrapalhar o trabalho dos técnicos. Ainda não há prazo para decisão final da diretoria, que será emitida em reunião pública do colegiado.(CanalEnergia - 10.03.2010) Light investiga falta de luz no Rio após terceiro dia de apagão A energia elétrica no centro do Rio de Janeiro foi restabelecida após a região ficar sem luz desde a manhã. Hoje é o terceiro dia consecutivo que ocorre esse problema no centro da capital fluminense. Segundo a Light, está ocorrendo uma interrupção no fornecimento de energia no mesmo sistema afetado desde a tarde de terça-feira, 9. As causas desta interrupção estão sendo investigadas, segundo a Light, para se verificar se há relação entre o evento de ontem ou se trata de uma nova ocorrência. Um gerador foi instalado no prédio do Detran para não interromper os serviços mais essenciais ao público. (Estado de São Paulo - 12.03.2010) Light admite falta de manutenção

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O recém-empossado presidente da Light, Jerson Kelman, admitiu na última sexta-feira (12/3) que a falta de manutenção das redes subterrâneas, que atendem cerca de 500 mil clientes no estado, foi um dos fatores que levou à falha no fornecimento de energia nesta semana no Centro do Rio de Janeiro. Os apagões também teriam sido causados pela falha em cabos. "O sistema é reticulado. Quando um cabo deixa de funcionar, os demais que estão dispostos como um jogo da velha dão conta de conduzir a corrente", explicou. Neste caso, dos oito cabos do sistema subterrâneo, quatro não funcionavam. Para resolver o problema, Kelman aposta em uma melhor gestão de recursos humanos da área técnica. Kelman prometeu ainda entregar em 60 dias um relatório que funciona como um diagnóstico do que precisa necessariamente ser feito para que o Rio de Janeiro tenha uma qualidade maior no fornecimento. (BrasilEnergia - 03.2010) Light quer reduzir multa aplicada pela Aneel A Light pretende discutir com a Aneel a multa de R$ 9,5 milhões aplicada pela autarquia no ano passado por conta de falhas que teriam sido encontradas no sistema de manutenção da companhia. O presidente da distribuidora fluminense, Jerson Kelman, quer discutir se o valor cobrado é correto e, uma vez definido o montante a ser pago, vai propor um termo de ajuste de conduta (TAC) para destinar R$ 12 milhões em investimentos nos equipamentos da empresa. As propostas de termos de ajuste de conduta foram implementadas pela Aneel no período de Kelman à frente da agência reguladora com alternativa ao pagamento de multas para o órgão. "Isso vale para todas as empresas melhorarem o atendimento ao consumidor, não só a Light", frisou Kelman. O executivo também lembrou que, a partir deste ano, as multas por interrupção no fornecimento de energia serão pagas aos usuários. (Valor Econômico - 12.03.2010) Light quer transformar multa em investimento não remunerado A Light pretende transformar a multa aplicada pela Aneel em investimento na manutenção da rede de distribuição. A Aneel aplicou multa de R$ 9,5 milhões, da qual a empresa recorreu, por falha da manutenção de equipamentos após os blecautes de ocorridos entre novembro de 2009 e janeiro de 2010. Segundo Jerson Kelman, presidente da Light, o intuito é investir R$ 12 milhões sem remuneração para os acionistas. A empresa pretende assinar um termo de ajustamento de conduta com a Aneel após a decisão final da diretoria. No momento, a área de fiscalização está analisando os argumentos da empresa. Após essa análise, um relatório será enviado à diretoria para apreciação em reunião pública. Ainda não há prazo para que isso ocorra.(CanalEnergia- 12.03.2010) Light devolverá R$3 mi a clientes no Rio sem energia em janeiro A Light terá que devolver nas contas de abril 2,975 milhões de reais aos consumidores no Rio de Janeiro que tiveram problemas de abastecimento de energia em janeiro, dentro da nova regra da Aneel que substituiu as multas pelo ressarcimento aos clientes. Em sua primeira entrevista coletiva como presidente da distribuidora fluminense, o engenheiro carioca Jerson Kelman, ex-xerife do setor no comando da Aneel por quatro anos, assumiu a culpa da empresa por problemas enfrentados pelos consumidores neste verão e prometeu investimentos para evitar que se repitam no próximo ano. (Reuters - 12.03.2010) Light vai aumentar investimentos para evitar cortes de energia

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A Light acredita que os problemas ocorridos no fornecimento de energia elétrica neste verão não se repetirão no ano que vem. Para isso, prevê aumentar os investimentos em distribuição, que no ano passado atingiram R$ 450 milhões, além de mudar a gestão ligada à manutenção, principalmente das câmaras subterrâneas. O presidente da Light, Jerson Kelman, lembrou que o investimento em distribuição da companhia deu um salto nos últimos anos, passando de R$ 271 milhões em 2005 para R$ 450 milhões no ano passado. Kelman explicou que o foco inicial na gestão de manutenção acontecerá nas câmaras subterrâneas, que têm apresentado problemas de forma mais recorrente. O novo presidente da Light - indicado pela nova controladora, a Cemig - espera apresentar em 60 dias um diagnóstico das ações feitas pela companhia para reduzir o número de interrupções no fornecimento. "No próximo verão, a população do Rio de Janeiro não vai passar pela situação aflitiva que passou neste verão", prometeu o executivo. (Valor Econômico - 15.03.2010) Light: demanda por energia no Rio cai 20% em março Depois de alcançar recordes de consumo de energia no mês de fevereiro - a Light já registra em março uma demanda quase 20% menor por conta da retração na temperatura em sua área de atuação, o Rio de Janeiro. A informação foi dada hoje, pelo coordenador operacional da Light José Márcio Ribeiro, com base na conta de consumo médio nos últimos meses. A proximidade com o limite de sua capacidade de distribuição, faz da Light mais sujeita às intempéries, e por isso, segundo o técnico, a profusão de "apagões" ocorridos este anoEle acredita que os índices de DEC e FEC, que medem a duração e a frequência destas interrupções na área de atuação da distribuidora, devem ficar mais baixos em fevereiro e março do que no primeiro mês do ano. A Light ainda não informou Aneel sobre estes índices. (Estado de São Paulo - 15.03.2010) Ampla e Light terão de indenizar consumidor Mais de 1 milhão de cariocas deverão receber abatimentos nas contas deste mês, a serem pagas em abril, devido a indenizações impostas pela Aneel às distribuidoras Ampla e Light. O total dessas indenizações será de R$ 5,8 milhões, segundo as empresas, o que dá a média de cerca de R$ 5,80 por indenizado. O ressarcimento tem origem no excesso de interrupções de fornecimento de energia pelas distribuidoras no mês de janeiro, o primeiro em que a agência passou a adotar as medidas individuais de qualidade para exigir ressarcimentos. Segundo a Light, serão ressarcidos 550 mil clientes em valor de R$ 2,8 milhões e, para a Ampla, o número de clientes indenizados será de 500 mil, em valor de cerca de R$ 3 milhões. (Valor Econômico - 17.03.2010) Light vai investir 20% a mais para evitar apagões A distribuidora Light vai elevar em cerca de 20% os investimentos em manutenção este ano, para tentar, entre outras coisas, coibir o roubo de cabos de cobre em sua rede subterrânea. Segundo o presidente da empresa, Jerson Kelman, o furto de cabos "é parte do problema" que tem causado seguidos apagões na cidade do Rio de Janeiro. Segundo Kelman, os investimentos não darão à Light um "padrão suíço" de qualidade. "Mas no próximo verão, a frequência dos apagões será muito menor", garantiu Kelman. Ele ressaltou que os investimentos na rede subterrânea beneficiam apenas cerca de 500 mil dos 4 milhões de consumidores da Light. Essa rede enterrada atende principalmente a zona sul e o centro do Rio. Mas Kelman deixou claro que as outras regiões da cidade, onde a rede é aérea, também receberão investimentos. (Estado de São Paulo - 16.03.2010)

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MME: Light e Ampla dão explicações sobre blecautes no Rio de Janeiro O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, pediu explicações às diretorias da Light e Ampla sobre os problemas de fornecimento de energia elétrica. O ministro também perguntou sobre as providências tomadas pelas concessionárias, durante reunião que aconteceu na última terça-feira, 16 de março. As empresas alegaram que a série de interrupções recentes no estado foi provocada, principalmente, pelas chuvas intensas dos últimos meses. O crescimento do consumo, devido às altas temperaturas registradas no verão, e o roubo constante dos equipamentos também foram apontados como causa das quedas de energia. Além disso, as distribuidoras apresentaram os investimentos que estão previstos para garantir melhoria à qualidade do atendimento. A Aneel vai intensificar a fiscalização nas distribuidoras e vai continuar acompanhando o caso de perto e, se necessário, aplicará as sanções que a lei recomenda. (CanalEnergia - 17.03.2010) Light cria grupo para ressarcir prejuízos com apagão A Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e a Light anunciaram hoje a criação de um grupo de estudos que irá elaborar um sistema de ressarcimento direto de perdas em estabelecimentos comerciais, ocorridas por problemas de falta de luz no Rio. Segundo o coordenador de Relações Institucionais da Fecomércio-RJ, Marcos Neves, o objetivo é que o comerciante não precise mais entrar na Justiça devido aos problemas ocasionados por cortes inesperados de energia. "O grupo de estudos terá integrantes da Fecomércio e da Light e começa a trabalhar na semana que vem", disse Neves. Ele não descartou a ideia de que o novo sistema possa estar disponível para os comerciantes do Rio já a partir de abril. "Queremos elaborar esta nova metodologia o mais breve possível", afirmou. (Estado de São Paulo - 19.03.2010) Light terá que pagar multa de R$ 3,9 milhões por descumprimento de indicadores de qualidade A Light (RJ) terá que pagar multa de R$ 3,9 milhões por descumprimento de metas dos indicadores de qualidade, DEC e FEC, no ano de 2008. A diretoria da Aneelrejeitou recurso da empresa ao auto de infração emitido pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade.Além dessa multa, a empresa está recorrendo de uma penalidade de R$ 9,5 milhões aplicada pelos problemas ocorridos no fornecimento entre novembro do ano passado e janeiro deste ano. A Aneel também enviou esta semana uma equipe de técnicos para fiscalizar a empresa. O objetivo é avaliar se as medidas previstas no plano emergencial apresentado pela concessionária em janeiro deste ano estão sendo cumpridas no que diz respeito à manutenção e operação da rede. (CanalEnergia - 19.03.2010) Aécio prepara plano de investimento na Light O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), participará hoje no Rio de Janeiro de uma reunião para tratar do que considera ser a "prioridade absoluta" da Cemig, a estatal mineira de energia elétrica. Aécio quer traçar metas e, na reunião de hoje, vai apresentar à nova direção da Light -cujo presidente, Jerson Kelman, foi indicado por ele- o comando da controladora Cemig: Djalma Moraes, presidente, e Sérgio Barroso, presidente do Conselho de Administração e secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. Aécio vai até a Light no instante em que a empresa é muito criticada pelos consumidores fluminenses da região central do Estado. Aécio considera que isso é fruto da falta de investimentos na empresa ao longo dos últimos anos. "A Cemig tem

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hoje uma prioridade: criar um plano de investimento para a Light. É a nossa prioridade absoluta. Eventualmente vamos avançar nas negociações com a Ampla, em razão da sinergia que existe entre ambas as empresas [Ampla e Light]", afirmou o tucano. Aécio se refere ao fato de a Cemig ter interesse em propor um negócio para a Ampla Energia, empresa do grupo Endesa. (Folha de São Paulo - 24.03.2010) Light vai por tranca em quatro mil bueiros A Light já sabe como vai começar a tentar melhorar sua imagem, manchada pelos constantes apagões deste verão: pôr uma simples tranca nos quatro mil bueiros que dão acesso às suas galerias subterrâneas. A medida foi anunciada pelo presidente da empresa, Jerson Kelman. O novo presidente fez críticas indiretas à antiga gestão da empresa que, segundo ele, não se preparou para o aumento na demanda do consumo no Verão, o que para ele é um absurdo. O monitoramento da rede é sua principal meta. Para tanto, defende uma poda constante das árvores por parte do poder público. Ele prometeu trocar a fiação por um sistema de rede isolada. Enquanto a novidade não chega, a solução é cortar os galhos em excesso. O presidente da Light apresentou as maneiras como pretende monitorar a rede. A instalação de câmeras é uma delas, mas o sensor de invasão das galerias, para prevenir o furto e roubo, será o carro-chefe da empresa para controlar o vandalismo. Para tanto, conta com o know-how dos técnicos da Cemig, que já estão trabalhando no projeto no Rio de Janeiro. Em troca, a Light cederá tecnologia Smart Grid. (Jornal do Brasil - 24.03.2010) Cemig firma opção que permite elevar fatia na Light em 13% A Cemig firmou ontem com a Enlighted Partners Venture Capital LLC, com sede em Delaware (EUA) uma opção para compra de cotas do Luce Investment Fund por US$ 340,455 milhões. Se a Cemig exercer essa opção, na prática ficará com mais 13% da distribuidora de energia Light. A opção poderá ser exercida entre os dias 1º e 6 de outubro de 2010 e o valor do contrato será acrescido de juros de 11% ao ano, contados desde 11 de dezembro de 2009 até a data do pagamento, descontado de eventuais dividendos que forem distribuídos pela Light. O Luce Investment Fund detém 75% das cotas do Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações (FIP Luce) que, por sua vez, é detentor indireto, através da Luce Empreendimentos e Participações S.A. (LEPSA) de 26.576.149 ações ordinárias da Light, equivalentes a 13,03% do capital. (Valor Online- 25.03.2010) Falta de investimento em manutenção afetou redes A necessidade de aumentar os investimentos na manutenção das redes de distribuição para evitar que, no próximo verão, os indicadores de piora de qualidade dos serviços desabem, como ocorreu este ano, é consenso entre representantes do MME, distribuidoras de energia elétrica e analistas do mercado. "É uma situação recorrente que o sistema, quando começa a operar com capacidade muito elevada, ou acima do planejado, entra em zona de menor segurança", resume Edmar Almeida, do grupo de economia de energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Por exemplo, a frequência média de interrupções da Light no verão deste ano ficou estável 7 vezes nos 12 meses encerrados em janeiro, na comparação com o ano de 2008. Na Ampla, o indicador passou de 10,1 para 12,71 vezes. Na apresentação feita à Aneel para justificar problemas de qualidade do serviço, a Ampla mostrou um gráfico , segundo o qual os indicadores DEC e FEC em janeiro deste ano teriam fechado em 17,36 e 10,86, se não fosse a influência do blecaute de novembro.O significado de todos esses números, para

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Almeida, da UFRJ, é que "as empresas estão entrando em um momento no qual precisam investir mais". (Valor Econômico - 29.03.2010) Cemig pagará por maior parte das ações da Andrade Gutierrez na Light A Cemig comunicou no fim da noite da última quinta-feira, 25 de março, que concluiu a operação de aquisição de 12,50% do capital social da Light pertencente à Andrade Gutierrez Concessões. A operação movimentou R$ 718.518.134,39 por 25.494.500 ações ordinárias da companhia fluminense, correspondendo a R$ 28,18. A Cemig deve adquirir ainda 0,53% do capital social em posse da Andrade Gutierrez até o dia 21 de setembro. Por essa participação, a empresa vai desembolsar R$ 31.949.492,20 por 1.081.649 ações. Está previsto a cessão ações a uma afiliada da Cemig ou a terceiros. Ontem ainda, o diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações, Luiz Fernando Rolla, disse que uma sociedade de propósito específico, a ser formada pela Cemig e o FIP Rendentor, vai ficar com as ações da Andrade Gutierrez e da Equatorial Energia. (CanalEnergia - 26.03.2010) Cemig descarta necessidade de oferta por todo capital da Light A Cemig não acredita que seja necessário fazer uma oferta de "tag along" para os acionistas minoritários da Light caso seja exercida, em outubro, a opção de venda de 75% dos 13,03% que o Luce Empreendimentos e Participações tem no capital da distribuidora do Rio de Janeiro. Com o exercício da opção pelo Luce, a empresa mineira poderia deter mais de 50% do capital da companhia fluminense. "Caso haja o exercício da opção, haverá o aumento de concentração no bloco de controle, o que não dá direito ao 'tag along'", disse o superintendente de relações com investidores da Cemig, Agostinho Cardoso, para quem a saída do Luce do capital da Light não seria interessante, por se tratar de "um grupo forte". Cardoso evitou dar mais detalhes sobre o acordo para a opção de compra da participação do Luce na distribuidora. Em caso de necessidade de "tag along", a empresa seria obrigada a oferecer, pelas ações dos minoritários, o mesmo valor pago pelos papéis dos controladores. (Valor Econômico - 30.02.2010) Aneel mantém multa de R$ 9,5 mi à Light por cortes no fornecimento A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel manteve a multa de R$ 9,544 milhões à Light em decorrência das interrupções no fornecimento em novembro e dezembro do ano passado e janeiro deste ano. De acordo com o termo de notificação, em fiscalização realizada na concessionária entre os dias 1º e 4 de dezembro do ano passado, foram constatados procedimentos que não estão em conformidade com a legislação do setor. Ainda segundo a documentação emitida pela Aneel, a multa corresponde a 0,1565% do valor do faturamento anual do período dezembro de 2008 a novembro de 2009 da concessionária, que foi de R$ 6,096 bilhões. O recurso será agora analisado pela diretoria da agência. (CanalEnergia - 30.03.2010) Abastecimento de energia no Rio está normalizado em boa parte da cidade, afirma Light O fornecimento de energia elétrica já foi restabelecido durante a manhã de hoje (30) em boa parte da cidade do Rio, segundo a concessionária Light. Com a ventania durante o temporal da madrugada, alguns galhos de árvores caíram prejudicando as fiações elétricas. Os bairros mais afetados com afalta de energia, segundo a Light, foram Senador Camará, na zona oeste da cidade, e Guadalupe, na zona norte. É possível que algumas casas ainda estejam sem energia, informou a concessionária, mas são casos

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pontuais. Já a concessionária Ampla, que atende parte da região metropolitana e do interior do estado, informou que a falta de luz também ocorreu em áreas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e de Petrópolis, na região serrana. (Agência Brasil - 30.03.2010) Light realiza blitz para combater furto de energia elétrica O combate ao furto de energia é um dos principais desafios da Light, que atende a 4 milhões de clientes em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro. Com objetivo de contribuir para minimizar os impactos causados pela clandestinidade, a empresa está realizando uma série de ações para coibir o furto de energia, que compromete a qualidade do fornecimento e oferece riscos à população. Uma das ações é a realização de blitz para impedir a prática ilegal da ligação irregular, realizada principalmente por ambulantes em praças, quiosques e barracas comerciais improvisadas. Essa operação é realizada sempre que possível em parceria com o Poder Público, como polícias Militar e Civil, "Choque de Ordem" e com instituições como a Rio Luz. As blitzes também atuam para trazer para a legalidade clientes que possuem alguma irregularidade no imóvel, seja comercial ou residencial. (Setorial News - 30.03.2010) 61 – Martifer

Martifer assume controle societário da Rosa dos Ventos A transferência do controle societário da Rosa dos Ventos Geração e Comercialização de Energia para a Martifer Renováveis Geração de Energia foi aprovada pela Aneel. A Aneel também aprovou a transferência parcial do controle societário indireto da Bons Ventos Geradora de Energia, atualmente da empresa Geradora Eólica do Ceará, para ser compartilhado com o Fundo de Investimento em Participações Brasil Energia. (CanalEnergia - 17.03.2010) 62 – Multiner

Multiner encerra o ano sem receitas operacionais O balanço de 2009 da Multiner, empresa de geração de energia, divulgado na semana passada, mostra que ela não teve receitas operacionais e encerrou o ano com prejuízo de R$ 45,6 milhões, reflexo principalmente de despesas administrativas. O modelo de negócio da Multiner é muito parecido com o da MPX quando a empresa de energia do empresário Eike Batista foi à bolsa. São companhias pré-operacionais, ou seja, possuem projetos de geração que já tiveram a energia vendida em leilões do governo federal, mas que ainda estão em fase de construção e, portanto, não geram receita. (Valor Econômico - 15.03.2010)

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63 – Neoenergia

BNDES e fundos devem financiar "superelétrica" O Palácio do Planalto já começou a montar a operação financeira e societária para a criação da "superelétrica" a ser comandada pela empreiteira Camargo Corrêa. O governo quer que os fundos de pensão das estatais e o BNDES injetem recursos na nova empresa. Pelo formato avalizado pelo Planalto, a CPFL será a cabeça da companhia. Num primeiro momento, incorporaria a Neoenergia, na qual a Previ e o próprio BB têm a maior parte do capital votante. Depois, já capitalizada, a elétrica compraria a Brasiliana (holding controladora de Eletropaulo, AES Sul e AES Tietê). Assim, seria criada uma gigante no setor, com mais de um terço da distribuição de energia no país. Cálculos preliminares apontam a necessidade de R$ 15 bilhões a R$ 17 bilhões para a aquisição da participação majoritária nas duas empresas. Pelas regras atuais, tanto BNDES como AES não podem negociar diretamente com ninguém. A oferta das ações tem de ser por leilão. (Folha de São Paulo - 01.03.2010) CPFL afirma que há um "novo momento" para consolidação O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, é pragmático ao afirmar que ainda não fez qualquer oferta firme para adquirir outra companhia do setor no país. Mas ele continua categórico ao dizer que a empresa que comanda será a consolidadora do segmento de distribuição no país. Ferreira acredita que esse movimento de fusões e aquisições ganhará força em 2010, com as empresas europeias tendo que reestruturar seus patrimônios, podendo se desfazer de seus ativos no Brasil. Além disso, as novas tarifas reduziram consideravelmente a capacidade de geração de caixa de algumas distribuidoras. A Eletropaulo sempre foi um dos maiores desejos de compra da CPFL. A empresa ganharia não só em escala, como ainda teria uma sinergia geográfica inigualável. Mesma sinergia que seria possível ter com a Elektro. Ou ainda com a Bandeirante Energia. Neste momento, o caminho que tem se mostrado mais acessível para a CPFL crescer seria a fusão com Neoenergia. (Valor Econômico - 02.03.2010) Neoenergia nega existência de oferta da Camargo Corrêa O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Neoenergia, Erik Breyer, afirmou nesta terça-feira (9/3) que a empresa não recebeu nenhuma proposta de compra da participação da Iberdrola na companhia por parte da construtora Camargo Corrêa. Alegando que a Neoenergia só irá se pronunciar sobre fatos concretos, Breyer não quis comentar o plano de investimentos da Iberdrola, que detém 39% da companhia brasileira, e não cita o Brasil no plano de aplicar € 18 milhões nos próximos dois anos. A omissão está sendo encarada pelo mercado como um caminho aberto para a fusão entre CPFL e Neoenergia. A operação seria desejada por Previ e Camargo Corrêa, ambas com participação na CPFL. A Previ também tem fatia na Neoenergia. (Brasil Energia - 09.03.2010) Mercado da Neoenergia cresce 3,5% O mercado da Neoenergia cresceu 3,5% em 2009 em relação ao ano anterior, totalizando 27.742 GWh. O aumento foi maior do que as médias registradas no Nordeste (0,2%) e no Brasil (-1,9%) na mesma comparação e é explicado pelo perfil de consumidores da empresa, essencialmente residencial. Do consumo total de energia da Neoenergia, 35,6% são de clientes residenciais e apenas 18,4% são de indústrias. Situação inversa à média nacional, cujo mercado é formado por 42,6% de consumo industrial e 16,9% de consumo da classe residencial. Entre as três distribuidoras do

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grupo, a que apresentou o maior aumento foi a Celpe, de Pernambuco. Em 2009, o mercado da empresa cresceu 4,3%, alcançando 9.553 GWh. O consumo de energia na área da Coelba (BA) e da Cosern (RN) avançou 3,7% (14.083 GWh) e 1,2% (4.106 GWh), respectivamente. (Brasil Energia - 15.03.2010) Neonergia recebe grau de investimento da S&P O grupo Neoenergia recebeu ontem grau de investimento da Standard & Poors, tornando-se a primeira empresa privada do setor elétrico brasileiro a receber esta avaliação, com rating BBB- na escala global e brAAA/Estável na escala nacional Brasil. Terceiro maior investidor privado no segmento, com faturamento de R$ 10 bilhões anuais, o grupo é o primeiro no ranking de consumidores, atendendo a 8,3 milhões de pessoas em suas três distribuidoras nordestinas: Celpe, de Pernambuco; Cosern, Rio Grande do Norte; e Coelba, da Bahia. Coelba e Cosern também receberam nota de grau de investimento da S&P. Em 2004, o grupo fez uma reestruturação profunda, implantando novo modelo de governança e gestão. Para Corrêa, a nota máxima da S&P foi o reconhecimento desse trabalho, que resultou na área operacional em melhoria de qualidade do serviço, redução de perdas, aumento da arrecadação e eficiência na gestão de despesas. (Valor Econômico - 25.03.2010) Fundos de pensão têm interesse em Belo Monte O "modelo noiva" não está descartado, porém, para os fundos de pensão ligados às estatais, como Funcef (Caixa Econômica Federal) e Petros (Petrobras), que também já manifestaram publicamente interesse em participar da construção de Belo Monte. Atualmente a Funcef já estaria em negociação para entrar no grupo liderado pela Camargo Corrêa e pela Odebrecht (que teria também a participação da CPFL), e a Petros está inclinada a costurar a parceria com o consórcio liderado pela Andrade Gutierrez (que conta com Vale, Neoenergia, Braskem e Votorantim). Mas os dois fundos, que ainda não selaram seu destino, também cogitam oferecer cada um entre 5% e 10% de participação ao grupo vencedor, segundo executivo próximo às negociações. Funcef e Petros foram procurados, mas não deram resposta até o fechamento desta edição. (Folha de São Paulo - 27.03.2010) Iberdrola defende sua permanência no país Diante das especulações de consolidação do setor elétrico brasileiro, a espanhola Iberdrola defendeu sua permanência no país e sinalizou que sua divisão local, a Neoenergia, não recebeu ofertas de compra. "A princípio nos interessa o crescimento orgânico. Não vamos (a Neoenergia) ser os detentores do processo de consolidação, mas não deixaremos passar oportunidades", disse nesta segunda-feira o diretor de operações da Iberdrola no Brasil Mario Ruiz, em entrevista à Reuters. Além disso, a Iberdrola fará parte, com uma fatia de 20 por cento, de um dos consórcios que participará do leilão de concessão da usina Belo Monte. (Reuter - 29.03.2010) Fundos de pensão têm interesse em Belo Monte O "modelo noiva" não está descartado, porém, para os fundos de pensão ligados às estatais, como Funcef (Caixa Econômica Federal) e Petros (Petrobras), que também já manifestaram publicamente interesse em participar da construção de Belo Monte. Atualmente a Funcef já estaria em negociação para entrar no grupo liderado pela Camargo Corrêa e pela Odebrecht (que teria também a participação da CPFL), e a Petros está inclinada a costurar a parceria com o consórcio liderado pela Andrade Gutierrez (que conta com Vale, Neoenergia, Braskem e Votorantim). Mas os dois

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fundos, que ainda não selaram seu destino, também cogitam oferecer cada um entre 5% e 10% de participação ao grupo vencedor, segundo executivo próximo às negociações. Funcef e Petros foram procurados, mas não deram resposta até o fechamento desta edição. (Folha de São Paulo - 27.03.2010) 64 – Plena Transmissora

Plena coloca em dúvida conclusão da interligação de Acre e Rondônia A Plena Transmissora colocou em dúvida a conclusão da interligação de Acre e Rondônia depois que a Aneel negou o pedido de recomposição do equílibro econômico-financeiro da concessão administrada pela subsidiária Jauru Transmissora de Energia. A empresa completou apenas o primeiro trecho Jauru-Vilhena, mas o trecho Vilhena-Samuel ficou paralisado devido à falta de licenciamento ambiental por parte do estado de Rondônia. "Tivemos um prejuízo grande com o atraso. Não foi um problema de meio ambiente", ressaltou Ramon Haddad, diretor-geral da Plena à Agência CanalEnergia. Ele se refere a insistência do governo de Rondônia em só liberar a licença quando fosse compensada a perda de arrecadação com o ICMS com o desligamento das térmicas a óleo. Como o despacho com a decisão foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, 16 de março, a empresa quer fazer o levantamento da situação do empreendimento para discutir as possibilidades para sua viabilidade. (CanalEnergia - 16.03.2010) 65 – Rede Energia

Cresce adesão de distribuidoras ao aditivo do contrato de concessão A administração das distribuidoras de energia da CPFL, EDP, Elektro e Rede Energia aprovaram durante a semana passada a assinatura de aditivos a seus contratos de concessão que alteram a fórmula de cálculo de suas tarifas. Elas se unem à Cemar, Copel e Light que também já aprovaram a assinatura do aditivo. A Cemar e a Rede Energia, inclusive, já tiveram o aval dos acionistas. Todas as outras ainda precisam ainda ter o assunto discutido por seus acionistas. Ao todo, são 21 distribuidoras, das 63 do país, que já divulgaram a aprovação do novo contrato e da nova fórmula de cálculo da tarifa. (Valor Econômico - 01.03.2010) Parcela A: Rede Energia e Cemar decidem assinar aditivos de contratos de concessão A Rede Energia divulgou nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, que decidiu assinar o aditivo de contrato de concessão das distribuidoras, que corrige o erro de metodologia de cálculo da variação da parcela A. O grupo detém a concessão de Celpa (PA), Cemat (MT), Celtins (TO), Enersul (MS), Caiuá (SP), Vale Paranapanema (SP), Nacional (SP), Bragantina (SP/MG) e Força e Luz do Oeste (PR). Já a Assembleia Geral Extraordinária da Cemar (MA) decidiu também autorizar a assinatura do aditivo pela distribuidora. O aditivo visa garantir a neutralidade em relação aos encargos especificados. (CanalEnergia – 26.02.2010/ Grupo Rede interessa fundos norte-americanos

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O grupo Rede, um dos maiores do setor elétrico brasileiro, com receitas de R$ 5.1 bilhões, quase foi comprado pela Cemig no ano passado. Agora, o grupo, que tem ativos estratégicos, vem sendo assediado por fundos norte-americanos, mas a Cemig ainda não desistiu. (Istoé Dinheiro - 02.03.2010) Rede implanta cadastro A consultoria Accenture foi contratada pelo grupo Rede Energia para estruturar o projeto e implantação do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE) nas nove empresas controladas pela holding. Obrigatório por legislação, esse trabalho objetiva a atualização dos cadastros técnico, operacional e patrimonial. Ao final das atividades todos os cadastros deverão estar adequados ao MCPSE e passarão a ser fiscalizados pela Aneel. O armazenamento e atualização de dados foram entregues à Elucid. A íntegra do manual ficou disponível ao mercado a partir de junho do ano passado, por iniciativa da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel. As empresas de geração térmica autorizadas em regime de produção independente e de autoprodução estão desobrigadas a seguir as regras. O prazo final de implantação expira em janeiro de 2012. (Brasil Energia - 09.03.2010) Rede tem lucro 82% menor no 4º trimestre A Rede Energia fechou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 75,9 milhões, uma queda de 82,3% em relação ao mesmo período de 2008. Apesar do forte recuo, o resultado do quarto trimestre foi o melhor do ano para a companhia. A receita líquida da empresa, nos últimos três meses de 2009, ficou em R$ 1,3 bilhão, praticamente estável na comparação com o ano anterior. A explicação para a piora na última linha do balanço é o resultado financeiro líquido, que ficou negativo em R$ 206,3 milhões, contra ganho de R$ 334,7 milhões no quarto trimestre de 2008. O lucro operacional, antes do resultado financeiro, ficou em R$ 229,0 milhões, contra R$ 292,5 milhões um ano antes. No ano, a Rede Energia lucrou R$ 20,3 milhões, o que representou queda de 88,7%. A receita líquida anual cresceu 26,2%, para R$ 5,044 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) totalizou R$ 1,2 bilhão, alta de 19,6%. (Valor Econômico - 18.03.2010) 66 – Renova Energia

Renova Energia anuncia os termos de seu IPO, podendo captar R$ 868 mi A Renova Energia anuncia os termos de seu IPO constituído pela distribuição primária de 25.716.295 units. A empresa também anunciou que a oferta poderá ser acrescida em até 3.857.444 units no âmbito da opção de lote suplementar. Além disso, caso a procura exceda a oferta, a companhia ainda prevê a opção de lote adicional de 5.143.259 papéis. A fixação do preço será feita após a efetivação dos pedidos de reservas e a conclusão do procedimento de bookbuilding. Contudo, os coordenadores da oferta preveem um intervalo de preço entre R$ 19,00 e R$ 25,00. Considerando o piso deste intervalo e o montante de units inicialmente ofertadas, a empresa pode captar no mínimo R$ 488,6 milhões no âmbito de seu IPO. Já quando levadas em consideração as opções de lotes suplementar e adicional, a Renova Energia pode levantar até R$ 867,9 milhões. (Infomoney - 26.02.2010) Renova é a primeira companhia de energia renovável a abrir capital

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Sob efeito do primeiro leilão de energia eólica, no qual vendeu 17% do total comercializado, a Renova Energia apresentou oferta para levantar R$ 868 milhões na Bolsa. É a primeira companhia no Brasil com foco em energia renovável a abrir capital. A empresa, que tem entre os sócios o fundo InfraBrasil, investirá em projetos de eólica (que somam 2.078 MW, três vezes a capacidade instalada da fonte no país) e de pequenas hidrelétricas (1.819 MW). (Folha de São Paulo - 02.03.2010) Renova Energia fará IPO para financiar plano de investimentos A Renova Energia vai fazer uma oferta inicial (IPO) de 25.716.295 Certificados de Depósito de Ações (Units), correspondentes, cada um, a uma ação ordinária e duas preferenciais. A empresa usará o montante arrecadado para financiar seu plano de investimentos. Atualmente a empresa tem em carteira para construção 14 parques eólicos (270 MW) no interior da Bahia, com contratos conquistados no leilão de energia eólica, ocorrido em dezembro do ano passado. Os parques eólicos estão orçados em R$ 1 bilhão. Se os projetos que não conquistaram contratos no leilão forem contabilizados, os projetos autorizados somam potência de 1,1 GW. A empresa também tem atuação na área de PCHs. Para este ano, estão planejadas 11 centrais, totalizando 98 MW. Nos planos da companhia, estão previstos mais 1,3 GW em pequenas centrais. (Brasil Energia - 01.03.2010) Renova e OSX em busca de investidores A temporada de ofertas de ações terá o lance mais importante do ano na próxima quarta-feira, com a definição do preço por ação da OSX Brasil. A Renova Energia terá a difícil missão de atrair os investidores em meio à oferta da OSX. A empresa foi a maior vendedora do primeiro leilão de energia eólica, realizado pelo governo em dezembro de 2009, ao negociar a oferta de 14 usinas, totalizando 270 MW de capacidade instalada, mas hoje opera apenas três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), que somam 41,8 MW de potência instalada. (Estado de São Paulo - 15.03.2010) Reservas de OSX e Renova Energia terminam hoje Os investidores têm até hoje para participar das ofertas públicas de ações das companhias Renova Energia e OSX. A Renova Energia, que atua na geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis, convidou as pessoas físicas a tomar parte da distribuição de 25.716.295 units, certificados de depósitos de ações compostos por uma ação ordinária e duas preferenciais (PN, sem direito a voto). O valor mínimo de investimento é de R$ 3 mil. O preço de emissão está estimado entre R$ 19,00 e R$ 25,00 por unit, mas pode ficar fora dessa faixa. Considerando o teto da estimativa, a oferta movimentará R$ 642 milhões. A cifra, contudo, pode chegar a R$ 867 milhões, caso sejam colocados integralmente o lote suplementar e adicional. Com esse dinheiro, a companhia vai investir na construção de novos parques eólicos de geração de energia e pequenas centrais hidroelétricas (PCHs). Amanhã, dia 17, os investidores vão conhecer o preço de emissão tanto dos papéis da OSX, quanto das units da Renova. (Valor Econômico - 16.03.2010)

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67 – RGE

RGE tem aumento de 134% no lucro trimestral A RGE registrou lucro líquido de R$ 171,708 milhões em 2009. O resultado está 4,7% acima dos R$ 164,033 milhões de lucro obtidos no ano anterior. De outubro a dezembro, o lucro da companhia encerrou em R$ 50,570 milhões, 134,4% acima dos R$ 21,572 milhões apurados no mesmo período de 2008. No ano passado, a receita bruta da distribuidora atingiu os R$ 2,812 bilhões, contra R$ 2,566 bilhões em 2008, o que representou 9,6% de variação. No quarto trimestre, a receita chegou a R$ 749,369 milhões, 18% acima dos R$ 634,979 milhões apurados em igual período de 2008. A receita líquida de 2009 ficou em R$ 1,841 bilhão, 10,5% a mais que os R$ 1,666 bilhão registrados no ano anterior. Nos três últimos meses do ano, a receita chegou a R$ 492,429 milhões, aumento de 23% sobre os R$ 400,220 milhões registrados em igual período de 2008. O ebitda do ano encerrou em R$ 398,4 milhões, 3,9% acima dos R$ 383,348 milhões registrados em 2008. No quarto trimestre, o lajida da companhia cresceu 60,6% e chegou aos R$ 104,542 milhões. No mesmo período de 2008, o ebitda havia sido de R$ 65,104 milhões. (CanalENergia - 02.03.2010) 68 – Triunfo

Concessionária de rodovias Triunfo venderá usina para reduzir dívida A Triunfo Participações e Investimentos (TPI) colocou à venda um de seus principais ativos, a usina hidrelétrica de Salto, em Goiás, para ganhar fôlego financeiro para novos investimentos na própria área de energia. A usina, com potência para gerar 116 MW, custou R$ 460 milhões. No momento, o ativo está em negociação, mas a empresa não tem prazo para concluir o negócio. A TPI tem três projetos de PCHs em Goiás aguardando autorização da Aneel, totalizando 90 MW, e outros quatro projetos de usinas de maior porte distribuídas entre Goiás e Tocantins, em parceria com a Alupar e a companhia de energia goiana - a Celg -, totalizando 250 MW. Segundo a diretora de relações com investidores do grupo, Ana Cristina Carvalho, a capacidade financeira obtida com a venda da usina de Salto será direcionada para os projetos que andarem mais rápido e para aqueles que demonstrarem melhor rentabilidade. Ainda em fase de aprovação, os projetos no ramo elétrico devem demorar alguns anos para sair do papel. (Valor Econômico - 08.03.2010) 69 – Tractebel

Tractebel tem lucro recorde pelo sexto ano seguido Durante a teleconferência, Eduardo Sattamini, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Tractebel, especificou o resultado de 2009 da companhia, cujo lucro líquido foi recorde pelo sexto ano consecutivo. A empresa fechou o ano passado com lucro de R$ 1,134 bilhão, alta de 1,7% em relação ao verificado em 2008. No quarto trimestre, o desempenho da empresa ficou em R$ 351,5 milhões, salto de 27,5%. A receita líquida da empresa em 2009 ficou em R$ 3,496 bilhões, acréscimo de 2,8%

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frente ao apurado em 2008. No último trimestre do ano, a receita ficou em R$ 914 milhões, alta de 8,3% ante igual período do ano anterior (R$ 844 milhões). (Jornal do Commercio - 01.03.2010) CPFL ultrapassa Duke em geração Se as oportunidades de aquisição no setor de distribuição são atentamente acompanhadas pela CPFL, na geração de energia a empresa também não quer ficar atrás. Este ano, com os projetos que entrarão em operação, a capacidade instalada da companhia chegará a 2.369 MW e com isso passará a da Duke Energy. Até 2012, com os projetos já vendidos em leilão seu parque gerador será maior que o da AES Tietê. E no longo prazo a estratégia é ultrapassar a Tractebel, maior geradora privada do país. Para isso, ter uma fatia na usina hidrelétrica de Belo Monte é considerado um passo muito importante para a CPFL. Mas o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, diz que só vai tomar uma decisão de participar ou não do leilão após a divulgação do edital e das condições. Ele acredita que o preço-teto de R$ 68 não atrai a empresa para a disputa. Só nos projetos de geração já em andamento, a CPFL vai investir R$ 1,45 bilhão nos próximos anos. (Valor Econômico - 02.03.2010) CPFL investe R$ 6 bi até 2014 A CPFL Energia prevê investir cerca de R$ 6 bilhões nos próximos cinco anos, afirmou nesta terça-feira (02/03) o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., durante apresentação aos investidores dos resultados financeiros do quarto trimestre. Do total, R$ 4,6 bilhões serão investidos em distribuição e R$ 1,4 bilhão em geração, sendo 53% aplicados em energia eólica. Até 2012, a capacidade instalada da companhia deverá somar 2.597 MW, o que deverá deixar a companhia só atrás da Tractebel no ranking das maiores geradoras privadas do país. Só os investimentos negociados no 1º Leilão de Reserva Eólica demandarão R$ 768 milhões. A UHE Foz do Chapecó (436 MW), por sua vez, demandará R$ 210 milhões até sua conclusão, prevista para o terceiro trimestre deste ano. O investimento total do projeto é de R$ 1,328 bilhão. (Brasil Energia - 02.03.2010) Tractebel Energia esclarece posição sobre antecipação de Jirau A Tractebel Energia esclareceu nesta terça-feira, 2 de março, seu posicionamento sobre a antecipação da energia assegurada da hidrelétrica de Jirau (RO-3.450 MW) para 2012. Segundo a assessoria de imprensa da Tractebel, Antonio Previtali, gerente de finanças, disse, na teleconferência com analistas, na semana passada, que não seria possível antecipar a capacidade instalada total da usina para aquele ano. Com isso, as 46 turbinas da usina entrariam em operação em 2014. Enquanto, a energia assegurada de 2.045 MW médios poderia ser antecipada para 2012 conforme acordo entre o consórcio Energia Sustentável do Brasil, comandado pela GDF Suez - controladora da Tractebel Energia -, com a construtora Camargo Corrêa em janeiro.(CanalEnergia - 02.03.2010)

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70 - Taesa

Lucro líquido da Transmissora Aliança aumenta 53,5% em 2009 O lucro líquido da Taesa (Transmissora Aliança de Enersia Elétrica SA), atual denominação da Terna Participações, cresceu 53,5% em 2009 sobre o ano anterior, mostraram dados divulgados pela empresa nesta terça-feira (16). Os ganhos totalizaram R$ 287,8 milhões no ano passado, ante R$ 187,5 milhões em 2008. A receita líquida aumentou 20,4% no período, para R$ 752,7 milhões, contra R$ 625,2 milhões. O Ebitda ficou em R$ 600,4 milhões, representando alta de 13% em relação aos R$ 531,2 milhões do ano anterior. Entretanto, a margem Ebitda diminuiu 5,2 pontos percentuais para 79,8% em 2009, frente a 85% em 2008. (Infomoney - 16.03.2010) Oferta pública da Taesa vai até 6 de maio Começa hoje, dia 22, a oferta pública para aquisição de ações e units da Transmissora Aliança de Energia Elétrica, a Taesa, nova denominação da Terna Participações. A instituição intermediária é o Itaú BBA. O leilão está marcado para 6 de maio, quando a companhia pretende adquirir ações representativas de 34,15% do capital social, o que corresponde a até 29.990.598 ações ordinárias e até 59.981.196 ações preferenciais, agrupadas ou não em units. Cada unit corresponde a uma ação ON e duas PN. O preço por ação na OPA é de R$ 37,14 por unit e R$ 12,38 por cada ação ordinária ou preferencial. (Estado de São Paulo - 22.03.2010) 71 – VBC Energia

VBC Energia encerra 2009 com lucro de R$ 387,7 mi A VBC Energia encerrou 2009 com lucro líquido consolidado de R$ 387,709 milhões, contra R$ 353,809 milhões no ano anterior. A receita operacional alcançou os R$ 4,045 bilhões em 2009, contra R$ 4,067 bilhões em 2008. Já a receita líquida no ano passado totalizou R$ 2,723 bilhões, ante R$ 2,746 bilhões registrados no último ano. O Ebitda ficou em R$ 851,367 milhões, contra R$ 850,296 milhões em 2008. (CanalEnergia - 24.03.2010) 72 – Outras

Recálculo de tarifa já foi aprovado por 25 distribuidoras A Aneel informa que pelo menos 25 distribuidoras de energia elétrica já aceitaram a proposta de aditivo contratual para recálculo das tarifas. A diretoria da Aneel resolveu enviar às empresas a proposta antes mesmo da discussão de cada reajuste neste ano. Das 63 distribuidoras, 11 já assinaram o aditivo e entregaram à agência. Nove informaram à agência que concordam com a proposta, mas ainda não enviaram os documentos. Outras cinco distribuidoras solicitaram uma alteração do nome do responsável legal, para que o novo possa assinar a proposta - o que significa a sua aceitação. Segundo a agência, nenhuma das cinco empresas que tiveram seus reajustes já definidos neste ano, que incluíram o aditivo contratual em seus critérios de cálculo, recorreu da decisão. Muitas das distribuidoras, porém, ainda discutem a assinatura da proposta da Aneel entre os seus conselhos de administração e de acionistas. A determinação da Aneel de propor a

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alteração dos contratos decorreu da evidência de que, por distorções nos cálculos, desde 2002. (Valor Econômico - 03.03.2010) Santander avalia ações das elétricas paulistas O Banco Santander foi contratado pelo governo paulista para otimizar a venda de pacote de ações das elétricas paulistas privatizadas que ainda estão sob poder do governo estadual. A Secretaria de Fazenda vai coordenar a operação. Após negociação com o BNDES os papéis estão praticamente desvinculados de processos em que foram ofertados como garantia para obtenção de financiamentos, informou nessa quinta-feira (4/3) o secretário-adjunto, George Tormin. A diretoria do banco já aprovou a troca das garantias e os termos formais serão assinados em breve. Estima-se que os papéis das empresas nas mãos do governo paulista valham R$ 800 milhões, a cotações de dezembro. (BrasilEnergia - 04.03.2010) Aneel investiga mais empresas por apagão de novembro A Aneel está apenas começando a investigação de todas as empresas e agentes envolvidos no blecaute que atingiu 18 Estados do País em novembro do ano passado. Segundo o diretor da Aneel, Edvaldo Santana, além de Furnas, que foi multada em R$ 53,7 milhões, os fiscais da agência estão investigando a atuação do ONS e de outras sete empresas de transmissão envolvidas. O relatório relativo a Furnas, divulgado hoje pela Aneel, faz referência ao trabalho da ONS. Ao lembrar que havia previsão de tempestade na região das linhas de transmissão, o relatório diz: "como se pode observar, o ONS não estava adotando nenhuma medida adicional de segurança para operação do sistema em face de eventuais sinalizações de tempo severo". Em entrevista nesta tarde, Santana evitou fazer juízo de valor sobre outras punições a outros órgãos, como ONS e outras transmissoras. "Todos os envolvidos são investigados. Se serão multados ou não, depende da análise", disse. (Estado de São Paulo - 26.03.2010) RGR para dez empresas totaliza R$ 7,465 mi A Aneel fixou as cotas anuais correspondentes à Reserva Global de Reversão para 10 concessionárias, que pagarão um total de R$ 7,465 milhões. A quantia corresponde ao período de fevereiro a dezembro deste ano. Nas quotas já estão deduzidos os valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, segundo despacho 535, publicado no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 8 de março. O maior valor, que é de R$ 2,109 milhões, será pago pela Empresa Luz e Força Santa Maria, seguido pela Companhia Luz e Força Santa Cruz, que pagará R$ 1,477 milhão. As outras companhias que pagarão as quotas são a Energisa Borborema, Companhia Jaguari de Energia, Companhia Luz e Força de Mococa, Companhia Paulista de Energia Elétrica, Companhia Sul Paulista de Energia, Santa Cruz Geração de Energia e Cooperativa de Eletrificação Rural de Itaí-Paranapanema Avaré. (CanalEnergia - 09.03.2010) Cooperativa de Resende tem índice de reajuste tarifário anual aprovado A Aneel aprovou o reajuste tarifário anual da Cooperativa de Eletrificação Rural de Resende (Ceres). O efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 5,89%, que passa a vigorar a partir do próximo dia 22 de março. Foram homologadas também as tarifas de fornecimento de energia e das Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) da cooperativa, além da aprovação dos encargos provenientes da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) e Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A Aneel determinou ainda que a Superintendência de Fiscalização Econômica fiscalize a Ceres e sua atual supridora, Ampla, para verificar e apurar se as

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distribuidoras estão cumprindo as cláusulas dos contratos de permissão e concessão, respectivamente, referentes à aplicação das tarifas de energia. (CanalEnergia - 16.03.2010) Demanda por energia estimula investimentos na fabricação de bens de capital para a geração A indústria especializada na fabricação de bens de capital para a geração de energia está otimista com o mercado brasileiro e planeja instalar novas plantas no Brasil, por conta da demanda ascendente prevista para os próximos anos. A Cummins Power Generation, por exemplo, apresentou desempenho satisfatório por aqui, quando em 2009 registrou faturamento de US$ 86,5 milhões no Brasil, um salto aproximado de 12%, em relação ao que foi visto no ano anterior. Segundo analisou ontem, Fausto Ferrari, diretor da divisão Cummins Power Generation para o Cone Sul, o fato da crise econômica não ter afetado o Brasil como os outros países, favoreceu os negócios por aqui. "O aquecimento no setor de infraestrutura por conta do PAC, aliado à futura realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 vão trazer oportunidade ao setor", analisou o diretor. Também de olho nas oportunidades que surgem dentro do setor de energia brasileiro, a Alstom Brasil se prepara para dar conta dos contratos atuais e futuros. (DCI - 18.03.2010) Fundos de pensão têm interesse em Belo Monte O "modelo noiva" não está descartado, porém, para os fundos de pensão ligados às estatais, como Funcef (Caixa Econômica Federal) e Petros (Petrobras), que também já manifestaram publicamente interesse em participar da construção de Belo Monte. Atualmente a Funcef já estaria em negociação para entrar no grupo liderado pela Camargo Corrêa e pela Odebrecht (que teria também a participação da CPFL), e a Petros está inclinada a costurar a parceria com o consórcio liderado pela Andrade Gutierrez (que conta com Vale, Neoenergia, Braskem e Votorantim). Mas os dois fundos, que ainda não selaram seu destino, também cogitam oferecer cada um entre 5% e 10% de participação ao grupo vencedor, segundo executivo próximo às negociações. Funcef e Petros foram procurados, mas não deram resposta até o fechamento desta edição. (Folha de São Paulo - 27.03.2010) Rondinha Geradora de Energia atuará como produtor independente A Aneel autorizou a Rondinha Geradora de Energia a atuar como produtora independente de energia. A empresa vai implantar e explorar a pequena central hidrelétrica Invernadinha, de 2,25 MW. A usina está localizada no município de São Joaquim, em Santa Catarina.(CanalEnergia - 30.03.2010)