projeto polÍtico pedagÓgico vol. ii · ensino fundamental e mÉdio aut. de func. 23/03/82 –...
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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83Avenida Henrique Zibetti, 602 - Centro – Fone/Fax: (45) 3233-1295
CEP: 85.450-000 - Campo Bonito - Paraná
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VOL. II
CAMPO BONITO2010
1
SUMÁRIO
1. Calendário Escolar .............................................................................................................. 5 1.1 Calendário Diurno ......................................................................................................... 5 1.2 Calendário Noturno ....................................................................................................... 6
2. Matriz Curricular ................................................................................................................. 7 2.1 Matriz Ensino Fundamental .......................................................................................... 7 2.2 Matriz Ensino Médio ..................................................................................................... 8
3. Proposta Curricular ............................................................................................................. 9 3.1 ARTE ......................................................................................................................... 10
3.1.1 Apresentação da Disciplina .................................................................................. 10 3.1.2 Conteúdos ............................................................................................................. 11 3.1.3 Metodologia da Disciplina: ................................................................................. 19 3.1.4 Avaliação .............................................................................................................. 22 3.1.5 Referências .......................................................................................................... 23
3.2 BIOLOGIA ................................................................................................................. 25 3.2.1 Apresentação da Disciplina .................................................................................. 25 3.3.2 Objetivos Gerais da Disciplina ............................................................................. 26 3.2.3 Conteúdos Estruturantes ....................................................................................... 27 3.2.4 Encaminhamento Metodológico .......................................................................... 32 3.2.5 Avaliação .............................................................................................................. 34 3.2.6 Referencias...........................................................................................................37
3.3 CIÊNCIAS .................................................................................................................. 38 3.3.1 Apresentação da disciplina:..................................................................................383.3.2 Conteúdos ............................................................................................................393.3.3 Metodologia da Disciplina:..................................................................................443.3.4 Avaliação..............................................................................................................463.3.5 Referências...........................................................................................................48
3.4 EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................................. 50 3.4.1 Apresentação da Disciplina:.................................................................................503.4.2 Justificativa..........................................................................................................523.4.3 Objetivos..............................................................................................................523.4.4 Metodologia da Disciplina:..................................................................................603.4.5 Avaliação..............................................................................................................623.4.6 Referências...........................................................................................................65
3.5 ENSINO RELIGIOSO ................................................................................................ 67 3.5.1 Apresentação da Disciplina..................................................................................673.5.2 Objetivo da Disciplina..........................................................................................683.5.3 Conteúdos.............................................................................................................693.5.4. Encaminhamentos Metodológicos:.....................................................................713.5.5 Avaliação..............................................................................................................723.5.6 Referencias...........................................................................................................73
3.6 Filosofia ....................................................................................................................... 75 3.6.1 Apresentação da Disciplina..................................................................................753.6.2 Conteúdos.............................................................................................................763.6.3 Metodologia da Disciplina...................................................................................80
2
3.6.4 Avaliação..............................................................................................................823.6.5 Referências ..........................................................................................................83
3.7 FÍSICA ........................................................................................................................ 84 3.7.1 Apresentação da Disciplina..................................................................................843.7.2 Objetivo Geral......................................................................................................863.7.3 Objetivos Específicos...........................................................................................863.7.4 Conteúdos.............................................................................................................873.7.5 Metodologia da Disciplina...................................................................................893.7.6 Avaliação..............................................................................................................903.7.7 Referências...........................................................................................................91
3.8 GEOGRAFIA .............................................................................................................. 93 3.8.1 Apresentação da Disciplina .................................................................................933.8.2 Conteúdos Estruturantes:.....................................................................................953.8.3 Metodologia da disciplina..................................................................................1013.8.4 Avaliação............................................................................................................1033.8.5 Referências.........................................................................................................103
3.9 HISTÓRIA ................................................................................................................ 105 3.9.1 Apresentação da Disciplina................................................................................1053.9.2 Objetivos ...........................................................................................................1073.9.3 Conteúdos...........................................................................................................1093.9.4 Metodologia da Disciplina:................................................................................1183.9.5 Avaliação............................................................................................................1213.9.6 Recuperação:......................................................................................................1233.9.7 Referências:........................................................................................................123
3.10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA .............................................................. 125 3.10.1 Apresentação da Disciplina..............................................................................1253.10.2 Conteúdo Estruturante: ....................................................................................1263.10.3 Metodologia da Disciplina...............................................................................1323.10.4 Avaliação..........................................................................................................1333.10.5 Referências:......................................................................................................135
3.11 LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................... 136 3.11.1 Apresentação da Disciplina..............................................................................1363.11.2 Conteúdos:........................................................................................................1383.11.3 Metodologia da Disciplina...............................................................................1473.11.4 Avaliação..........................................................................................................1483.11.5 Referências.......................................................................................................150
3.12 MATEMÁTICA ...................................................................................................... 152 3.12.1 Apresentação da Disciplina..............................................................................1523.12.2 Conteúdos Estruturantes...................................................................................1553.12.3 Metodologia da Disciplina...............................................................................1643.12.4 Avaliação .........................................................................................................1653.12.5 Referências.......................................................................................................166
3.13 QUÍMICA ............................................................................................................... 168 3.13.1 Apresentação da disciplina...............................................................................1683.13.2 Conteúdos estruturantes...................................................................................1693.13.3 Metodologia da disciplina................................................................................1703.13.4 Avaliação..........................................................................................................172
3
3.13.5 Referencias.......................................................................................................1733.14 SOCIOLOGIA ........................................................................................................ 175
3.14.1 Apresentação da Disciplina..............................................................................1753.14.2 Conteúdos Estruturantes:.................................................................................1753.14.3 Metodologia da Disciplina ..............................................................................1793.14.4 Avaliação..........................................................................................................1803.14.5 Referências ......................................................................................................181
4. Anexos ............................................................................................................................. 182 5. Projetos ............................................................................................................................ 183 6. Regimento Escolar .......................................................................................................... 184 7. Estatutos .......................................................................................................................... 185
4
1. Calendário Escolar
1.1 Calendário Diurno
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 2310 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31311 Dia Mundial da Paz
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 1 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 2111 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi
21 Tiradente 8 OBMEP - 1ª Fase30 Conselho em Contra-turno
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 2111 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independência11 OBMEP - 2ª fase
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 1110 11 12 13 14 15 16 19 14 15 16 17 18 19 20 19 12 13 14 15 16 17 18 1617 18 19 20 21 22 23 dias 21 22 23 24 25 26 27 dias 19 20 21 22 23 24 25 dias24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 313112 N.S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR11 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
25 a 29 Semana Cultural 20 Dia Nacional da Consciência Negra1 Feriado Municipal
Feriado Municipal 1 diaNRE Itinerante 2 dias
Início/TérminoPlanejamento e ReplanejamentoFériasRecessoFormação ContinuadaConselho de ClasseReunião Pedagógica
Reposição do dia 04/06 será em contra-turno com palesta sobre meio ambiente em 27/10 - 4h e 17min
Janeiro Fevereiro Março
Abril Maio Junho
Outubro Novembro Dezembro
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
30
Julho
Janeiro / Férias
Agosto Setembro
Dias Letivos 200
Férias Discentes31Janeiro
Reposição do dia 30/09 será com atividades culturais em 30/10 - 4h e 17 min
Total
728975
FevereiroJulho/AgostoDezembro
Total 62
Férias/Recessos Docentes
Colégio Estadual José Bonifácio - Ensino Fundamental e MédioCalendário Diurno
239
Julho/Agosto/recesdez/reces.
5
1.2 Calendário Noturno
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 2310 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31311 Dia Mundial da Paz
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 1 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 2111 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi
21 Tiradente 8 OBMEP - 1ª Fase30 Conselho em Contra-turno
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 2111 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independência11 OBMEP - 2ª fase
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 1110 11 12 13 14 15 16 19 14 15 16 17 18 19 20 19 12 13 14 15 16 17 18 1617 18 19 20 21 22 23 dias 21 22 23 24 25 26 27 dias 19 20 21 22 23 24 25 dias24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 313112 N.S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR11 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
25 a 29 Semana Cultural 20 Dia Nacional da Consciência Negra1 Feriado Municipal
Feriado Municipal 1 diaNRE Itinerante 2 dias
Início/TérminoPlanejamento e ReplanejamentoFérias 25/10 com jogos inter-salas no período diurno - 8hRecesso 30/10 com atividades culturais no período diurno - 8hFormação Continuada 31/08 - apresentação de teatro, período diurno. 8hConselho de ClasseReunião Pedagógica
Total 75 Total 62Dezembro 9
Julho/Agosto/reces 23Julho/Agosto 28 dez/reces. 9
Dias Letivos 200 Fevereiro 7Janeiro 31 Janeiro / Férias 30
Outubro Novembro Dezembro
Férias Discentes Férias/Recessos Docentes
Abril Maio Junho
Julho Agosto Setembro
Calendário Noturno
Janeiro Fevereiro Março
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010Colégio Estadual José Bonifácio - Ensino Fundamental e Médio
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
6
2. Matriz Curricular
2.1 Matriz Ensino Fundamental
7
2.2 Matriz Ensino Médio
8
3. Proposta CurricularApresentação:
Os desafios impostos pela sociedade atual com relação à educação vêm
atingindo cada vez mais a busca incessante pelo aprimoramento do
conhecimento.
A LDB (Lei nº 9.394/96), dá as instituições educacionais, liberdade e
responsabilidade para elaborar sua proposta pedagógica incluindo as demandas
referentes à organização escolar procurando conciliar humanismo e tecnologia,
conhecimento e exercício de cidadania, formação ética e autonomia intelectual;
não perdendo de vista aspectos legais que regem a educação brasileira.
A proposta pedagógica se constitui num documento formal, intencional,
sendo um articulador dos processos que ocorrem na Comunidade Escolar.
A proposta pedagógica se concretizará de verdade se for fruto de uma ação
reflexiva e coletiva, por meio de discussões, troca de experiências, entre outros
procedimentos, possibilitando assim mudança de atitude, formando cidadãos
competentes, atuantes e reflexivos.
9
3.1 ARTE
3.1.1 Apresentação da Disciplina
A arte acompanhou o desenvolvimento do homem desde o princípio. Foi
mágica, ritualística, utilitária, terapêutica estética, ideológica e conceitual. Retratou
a história e seus personagens na pintura, explorou suas várias áreas: o teatro, a
dança, a música, a escultura, a arquitetura, e suas novas linguagens:
performances, instalações e intervenções.
Podemos colocar a questão da seguinte maneira: toda arte é condicionada
pelo seu tempo e representa a humanidade em consonância com as ideias e
aspirações, as necessidades e as esperanças de uma situação histórica particular.
Mas, ao mesmo tempo, a arte supera essa limitação e, de dentro do momento
histórico, cria também um momento de humanidade que promete constância no
desenvolvimento. ( FISCHER. Ernest, A necessidade da arte, 2002 p. 17)
O ensino da arte deve promover o desenvolvimento formativo e cultural do
educando, portanto, a leitura e interpretação de imagens leva a contextualização
histórica, política, social e ideológica da obra, e as atividades de produção prática
propiciam a experienciação através das sensações, a expressão de opiniões e
emoções produzindo um ensino onde o aluno entenda as mudanças ocorridas no
tempo, e sinta se um agente dessa história e dessa sociedade que a arte fez e faz
parte, fazendo também a leitura do mundo onde vive, de maneira crítica e
consciente, tomando suas próprias decisões, podendo deixar de ser um alienado
nessa nossa sociedade capitalista.
É, pois, no processo da vida interior que a eficácia da arte se faz sentir.
Dilatando a consciência, tornando a mais receptiva aos contrastes da vida, ela
pode abrir possibilidades para a ação prática. Sem conduzir diretamente nem ao
compromisso moral nem à atividade de caráter social ou político, é uma forma de
apelo, de solicitação, capaz de despertar a consciência moral para a descoberta
dos valores éticos, inclusive os sociais e políticos. (NUNES. Benedito, Introdução
à filosofia da arte. 2008).
Segundo as DCE's ( p. 56): “A Arte é fonte de humanização e por meio
dela o ser humano se torna consciente para sua existência individual e social,
percebe se e se interroga, é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte
ensina a desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e as
coisas, é desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas
construções.”
Além das características próprias da disciplina, a arte é interdisciplinar,
fazendo a ligação entre as outras áreas do conhecimento, pois envolve desde a
história, a matemática e geografia, até a sociologia, não só como ilustradora de
seus livros didáticos, mas como fonte de humanização, de conhecimento, de
trabalho criador e como ideologia.
Para Fischer, 2002, p. 57:Só a arte pode fazer todas essas coisas. A arte pode elevar o homem de
um estado de fragmentação a um estado de ser íntegro, total. A arte
capacita o homem para compreender a realidade e o ajuda não só a
suportá la como transformá la, aumentando lhe a determinação de torná-
a mais humana e mais hospitaleira para a humanidade. A arte, ela
própria, é uma realidade social.
3.1.2 Conteúdos
De acordo com as Diretrizes: Os conteúdos básicos para a disciplina de
Arte estão organizados por área e de forma seriada. Devido ao fato dessa
disciplina ser composta por quatro áreas, (artes visuais, música, teatro e dança), o
professor fará o planejamento e o desenvolvimento de seu trabalho, tendo como
referência a sua formação.
Os conteúdos estão organizados de forma que compõem uma unidade,
onde 5ªsérie/6ºano é direcionado para a estrutura e organização da Arte em suas
origens e outros períodos históricos , nas séries seguintes, prossegue o
aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6ª série/7º ano, é importante
relacionar o conhecimento com formas artísticas popular e o cotidiano do aluno;
na 7ª série/8ºano enfocaremos o significado da arte na sociedade contemporânea
e em outras épocas, abordando os recursos tecnológicos; na 8ª série/9º ano, dar
se á enfase na arte como ideologia e fator de transformação social. No Ensino
Médio propomos uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e
aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo vivencia escolar e cultural
dos educandos.
5ª Série/6º AnoConteúdo Estruturante: Artes Visuais
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Arte Pré Histórica - Pintura, escultura e arquitetura.
-Cor - Primária secundária e terciária.
-Figurativo. -Leitura de Imagem.
-Textura. -Tátil.
- Cenas Cotidianas. -Observação de Imagens
-Arte Greco Romana. –Mosaico.
-Cenas Mitológicas. -Vasos Gregos.
-Tridimensionalidade - Escultura e arquitetura
- Forma - Geométricas
- Cor - Monocromia, policromia e neutras.
-Arte Afro-Brasileira - Máscaras
-Cor - Contrastantes quentes e frias.
-Linha - Quebrada, ondulada, pontilhada,
Vertical e horizontal.
-Textura. -Gráfica.
-Ponto. -Concentração e dispersão.
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
- Arte Pré Histórica - Surgimento da Dança
-Espaço - Deslocamento direto e indireto.
-Movimento corporal - Kinesfera.
- Fluxo livre e interrompido.
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Teatro Greco Romano - Surgimento do Teatro
-Personagem: Expressões, - Máscaras.
Corporais, vocais, gestuais e - Improvisação e espaço cênico.
Faciais.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Música Africana - Instrumento de Percussão
- Ritmo - Criar ritmo
-Intensidade - Grave, Agudo.
6ª Série/ 7º AnoConteúdo Estruturante: Artes Visuais
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Arte Indígena - Artesanato
-Técnica - Pintura corporal
-Cor - Primária secundária e terciária.
-Textura. -Tátil e gráfica
- Arte Popular - Naif, Brut, Primitiva, Utilitária,
Artesanato
Cor - Quentes, Frias e contrastantes.
Gravura - Literatura de Cordel.
-Cenas cotidianas - Modelagem
-Superfície - Tridimensional escultura de Argila.
-Arte Brasileira e Paranaense - Principais artistas
- Natureza morta - desenho de observação
- Paisagem - Releitura.
-Cor - Monocromia, policromia e neutras.
Abstrato - Construção e desconstrução.
-Renascimento e Barroco - Perspectiva, luz e sombra
-Retrato - Proporção.
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
- Dança Popular. - Tradições Regionais.
- Movimento Corporal - Fluxo livre interrompido e conduzido.
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Teatro Popular - Improvisação
- Mímica
- Jogos Teatrais.
- Expressões - Vocais corporais e gestuais.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Música Popular - Tradições Regionais
- Gênero Folclórico - Raiz sertaneja, Religioso e étnico.
7ª Série8ºAno:Conteúdo Estruturante: Artes Visuais
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Indústria Cultural - Pop Art
-Cor. - Primárias secundárias, terciárias,
Quentes e frias.
-Ritmo visual. -Alternado, repetição
- linha - Composição livre.
- Arte do século xx - Arte Moderna
-Cubismo - Geometrismo
-Abstracionismo - Método ternário
-Expressionismo - Deformação
-Op Art - Tridimensionalidade/ volume.
-Cor - Monocromia e policromia.
-Arte Contemporânea - Novas Linguagens
- Objeto - Tridimensionalidade, com sucatas.
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
- Hip Hop - Dança de rua.
- Movimento Corporal - Giros, rolamentos e saltos
-Espaço - Sonoplastia e coreografia
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Realismo - Improviso.
- Expressões corporais, vocais, - Construção de personagem.
- Gestuais e faciais.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Indústria Cultural - Rap, funk, hip hop.
-Ritmo. -Repetição e alternado.
- Intensidade - Grave e agudo.
8ª Série/9º AnoConteúdo Estruturante: Artes Visuais
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Realismo - Leitura e releitura
- Tridimensional - Escultura/ volume
- Cor. - Primárias secundárias, terciárias,
Quentes, frias e neutras.
- Cenas Cotidianas - Desenho de observação.
- Vanguardas: -Surrealismo/ linhas - Releitura, escultura.
-Futurismo - Movimento dinâmico ritmo visual.
-Dadaísmo. - Colagem.
-Cor - Monocromia e policromia.
-Muralismo- Grafite/ pichação - Principais Artistas
- Volume - Grafite 3D
- Cor - Contrastante
-Técnica de pintura - Produção de cartazes
-Hip Hop - Arte de Rua
Linha - Sinuosa e continua.
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
- Dança contemporânea - Giros rolamentos e saltos.
- Movimento Corporal - Ponto de apoio, fluxo, queda saltos e
Giros.
-Tempo - Coreografia.
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Teatro Pobre - Improviso.
- Personagem: expressões, - Jogos Teatrais.
- Corporais, vocais,
- Gestuais e faciais.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Contemporânea - Rap, funk, hip hop.
-Gênero popular. -Música de Rua.
Ensino Médio Conteúdo Estruturante: Artes Visuais
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Vanguardas: - Surrealismo - Pintura, escultura, deformação e
Escultura.
- Realismo. -Figurativo, cenas cotidianas, volume.
-Abstracionismo - Deformação e estilização.
- Dadaísmo - Tridimensional, Instalação, linhas,
Colagem.
- Cor - Primária, secundária, e terciária.
-Arte Africana - Mascaras, costumes.
-Cores - Frias, quentes, monocromia,
policromia,
E neutra.
-Textura - Gráfica
-Linhas - Quebradas, onduladas, vertical e
Horizontal.
-Arte Brasileira - Cubismo, Abstrato e figurativo,
Deformação, principais artistas.
-Arte Paranaense - Principais artistas e movimentos.
-Gêneros - Natureza morta, cenas históricas.
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
- Dança Africana
-Tempo - Lento, rápido, moderado, aceleração e
Desaceleração.
Danças Paranaenses -Danças tradicionais.
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Teatro Popular - Roteiro, encenação
- Cenários. – Improvisação
-Personagem -Expressão corporal, vocal, gestual e
Facial.
-Teatro Greco Romano -Origem do Teatro máscaras.
-Teatro Pobre -Improvisação.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
-Musica popular. -Melodia, ritmo, improvisação.
-Intensidade -Agudo,Ríspido.
-Industria Cultural -Pop, eletrônica e mista.
3.1.3 Metodologia da Disciplina:
Antes de pensar no ensino da arte propriamente, é necessário conhecer os
alunos e iniciar o aprendizado a partir do que eles já sabem, da realidade local, e
só depois ir em direção ao desconhecido.
De acordo com as DCE’s, para ser compreendida em sua totalidade como
forma de conhecimento, a arte pode ser abordada a partir dos campos
conceituais: o conhecimento estético ( sensível e cognitivo) e o conhecimento da
produção artística ( fazer). A arte na educação básica enfoca a relação histórica
de Arte e sociedade, a Arte como fonte de humanização, destacando as três
principais concepções de arte no campo das teorias críticas fundadas no trabalho:
a ARTE COMO IDEOLOGIA –mídias- autonomia de decisões na arte erudita,
popular e industrial, a ARTE COMO FORMA DE CONHECIMENTO, visão de
mundo, e a ARTE COMO TRABALHO CRIADOR, o resultado materialmente
visível. Articulando e auxiliando os saberes cognitivos, sensitivos e sócio-
históricos, temos as formas de concepções artísticas: a representação, a
expressão e a técnica, todos organizados metodologicamente nos ELEMENTOS
FORMAIS, COMPOSIÇÃO E MOVIMENTOS E PERÍODOS, contemplados em
três momentos da prática pedagógica:
- Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos;
- sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição leitura e acesso à
obra de arte;
- Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com elementos que
compõe uma obra de arte.
Já os desafios contemporâneos, serão desenvolvidos em vários momentos
da aprendizagem, como a Cultura Afro-brasileira e Africana, Educação Indígena e
História do Paraná, estão contemplados nos movimentos e períodos como
conteúdo básico e trabalhado em outros momentos com obras, artistas, técnicas,
influências, cultura... A Educação do Campo faz parte de nossa realidade e se faz
presente nas discuções e produções artísticas. As demais são temas frequentes
que surgem a todo instante, e são trabalhados nas produções de teatro, dança e
principalmente nas artes visuais e na música.
Os recursos tecnológicos são muito importantes no ensino da arte, pois
possibilitam um mundo de som, imagem, visita a museus (virtuais), dados
atualizados de exposições, obras e espetáculos. Recursos como a tv multimídia,
são instrumentos indispensáveis que estreitam os laços entre o educando e o
conhecimento.
A nossa escola conta com sala de apoio e sala de recursos,no entanto, é
necessário um atendimento diferenciado aos alunos que apresentam dificuldade
de aprendizagem e necessidades especiais, como colocar esses alunos nas
primeiras carteiras, utilizar diferentes metodologias, adaptar material a ser
utilizado, etc.
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário
ainda que o professor trabalhe a partir de sua área de formação ( artes visuais,
música, teatro e dança), de suas pesquisas e experiências artísticas,
estabelecendo relações com conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina
de arte nas quais tiver domínio. ( DCE’s p. 54).
ARTES VISUAIS:
Em artes visuais serão abordadas as obras bidimensionais e
tridimensionais, partindo da produção local, da arte popular, do artesanato, a arte
brasileira, etc, usando variadas formas artísticas, não somente as obras
consagradas, o cinema, televisão, vídeo clips, propaganda, recortes de revistas,
propagandas impressas, cartoons, sempre fazendo uso das tecnologias
disponíveis nas escolas.
Conhecer as imagens que nos rodeiam significa também alargar as
possibilidades de contato com a realidade; significa ver mais e perceber mais.
(Fusari, A arte na educação escolar, 1993. p. 76)
DANÇA:
Não há maneira de falar em dança sem falar de movimento, um dos
elementos formais da dança, juntamente com espaço (onde os movimentos
acontecem), e tempo(velocidade, ritmo e duração), que devem ser articulados com
a composição e movimentos e períodos, através da experimentação, improvisação
e composição de coreografias, entender a dança como expressão e seu papel
sócio-histórico e que faz parte da nossa cultura, inclusive a local.
Tanto as danças populares quanto as danças das mídias trazem nelas
mesmas (no corpo, nas coreografias, nas escolhas das músicas e dos figurinos)
conceitos que precisam ser discutidos e articulados verbal e corporalmente se
pretendemos a transformação crítica por meio de práticas pedagógicas.(Marques,
Dançando na escola, 2007. P. 161)
MÚSICA:
Experienciar é a melhor maneira de aprender e compreender a música, com
atenção podemos identificar os elementos formadores do som, contextualizando
os com a composição e os movimentos e períodos, gênero ao qual pertence,
analisando a influência da mídia, a questão da indústria cultural, entre outros.
Conhecer e compreender a música como uma produção cultural supõe
também a criação de contextos significativos para a conversa sobre conceitos e a
história da linguagem musical – nas diferentes culturas, no decorrer do tempo – e
sobre seus produtores – compositor, intérprete ( instrumentista ou cantor),
maestro, disc-jóquei, etc., muitos deles habitantes do universo da criança.
( Martins, Didática do ensino da arte, 1998, p. 132).
TEATRO:
O trabalho com o teatro vai além do ensaio e produção de peças, necessita
de momentos com exercícios de relaxamento, aquecimento, jogos teatrais,
improvisação, estudar os movimentos e períodos, os elementos formais do teatro,
os diversos gêneros, a composição em si, usando trechos de filmes para análise,
propagandas, trechos de novelas, observando a sonoplastia, a cenografia,
experienciando a representação como um todo, as sensações e emoções,
interagir melhor com o outro e consigo mesmo.
3.1.4 Avaliação
A avaliação é um meio de diagnosticar se a aprendizagem aconteceu de
maneira eficaz, e do professor verificar a sua prática pedagógica. Avaliar não se
restringe a aplicação de provas e trabalhos, devemos avaliar o processo e não só
o produto final, a observação de avanços e dificuldades, o relacionamento em
grupo, etc.
Segundo a Diretriz Curricular Estadual, (pg 81):A avaliação da disciplina de arte, proposta nas Diretrizes
Curriculares Estaduais, é diagnóstica e processual. É diagnóstica
por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os
alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de
avaliação da aprendizagem do ensino (desenvolvimento das aulas)
bem como a auto avaliação dos alunos.
De acordo com a LDB ( n. 9.394/96, art 24, inciso V) A avaliação é continua
e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais.
Para avaliar em arte é necessário definir previamente os critérios que serão
relevantes, principalmente nas avaliações práticas e trabalhos em grupo, como:
organização, técnica utilizada, atendimento ao tema proposto, estética,
originalidade, criatividade, oralidade, participação e objetividade, possibilitando ao
educando clareza na hora de expor seus conhecimentos. Observar que cada área
artística ou cada conteúdo tem um objetivo e, portanto é necessário usar o
instrumento de avaliação adequado a cada caso, como: trabalho em grupo,
pesquisa, relatório, seminários, caderno de atividades, avaliações teóricas ou
praticas.
Cada série ou ano possui uma abordagem pedagógica específica, portanto
os objetivos serão diferentes em cada série ou ano, mas os critérios e
instrumentos são os mesmos para ambas.
Os alunos com baixa visão, surdos, com necessidades especiais, de sala
de recurso, de sala de apoio, entre outros, receberão avaliações diferenciadas, de
acordo com suas especificidades.
E ao final da avaliação proporcionar ao educando a possibilidade de revisão
e recuperação do conteúdo. Já a recuperação paralela se dará através de nova
avaliação do conteúdo.
Assim a avaliação em Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro se dará
mediante ao acompanhamento e a verificação da assimilação dos conteúdos
mínimos necessários para a aprendizagem do educando.
3.1.5 Referências
FERRAZ M. ; FUSARI, M. R. Arte na educação escolar. 3ª Reimpressão. São
Paulo: Cortez, 1993.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. 4ª edição. São Paulo, Cortez, 2007.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED - PR,
2008.
MARTINS, Mirian C. F. Dias, Didática do Ensino da Arte: A Lingua do Mundo: Poetizar, Fruir e Conhecer Arte./ Mirian Celeste Martins, Gisa Picosque, M.
Terezinha Telles Guerra. São Paulo: FTD, 1998.
NUNES, BENEDITO. Introdução à filosofia da arte. 1ª edição. São Paulo: Ática,
2008.
3.2 BIOLOGIA
3.2.1 Apresentação da Disciplina
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno Vida. Ao
longo da História da Humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre
esse fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e ao mesmo tempo compreender.
No entanto, os conhecimentos apesentados pela disciplina de Biologia no
Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas
dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano.
Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos
diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram
registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em
explorar a natureza.
Para compreender os pensamentos que contribuem na construção das
diferentes concepções sobre o fenômeno “Vida” e suas implicações para o ensino,
buscou na história da ciência os contextos históricos nos quais, pressões
religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais
no modo como o homem passou a compreender a natureza.
Como elemento da construção científica, a Biologia deve ser entendida
como um processo de produção do próprio desenvolvimento humano (ANDERY,
in Parana, 2008). O avanço da Biologia, portanto, é determinado pelas
necessidades materiais do ser humano com vistas ao seu desenvolvimento e as
rupturas ocorridas nos contextos sociais, políticos, econômicos e culturais dos
diferentes momentos históricos, não considerando que a ciência acumula somente
teorias, fatos, noções científicas, mas cria modelos paradigmáticos que nascem da
utilidade da ciência em resposta as necessidades da sociedade.
No ensino de Biologia, ao perder esse estatuto, a ciência passa a ser
criticada quanto a seu caráter positivista e assume seu caráter humano
determinado pelo tempo histórico. Sob a influência do pensamento positivista,
reafirma o pensamento mecanicista, para entender o funcionamento da vida, a
Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e
2
menores, para compreender as relações de causa e efeito no funcionamento de
cada um deles (PARANA, 2008).
O pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo mutável e
revela uma concepção de ciência que não pode ser considerada verdade
absoluta. A Biologia passa a ter, na prática, uma metodologia que procura
envolver o conjunto de processos organizados e integrados, que no nível de
célula, de indivíduo, de organismo no meio, na relação homem e natureza e nas
relações sociais, politicas, econômicas e culturais. Durante as aulas teremos ainda
momentos de reflexão teórica com base em exposições dialogadas, assegurando
assim a relação interativa entre o professor e o aluno.
O professor e aluno, comportam-se como sujeitos socio-históricos situados
numa classe social. Ao professor compete direcionar o processo pedagógico,
interferir e criar condições necessárias, à apropriação do conhecimento pelo aluno
como especificidade de seu papel social na relação pedagógica. Se por um lado
os conhecimentos biológicos proporcionam ao aluno a aproximação com a
experiência concreta dele, por outro lado, constituem elementos de analise crítica
para superar concepções anteriores, estereótipos e pressões difusas da ideologia
dominante (SNYDERS, 1974; LIBÂNEO, 1983). Essa superação pedagógica
desencadeada e dos espaços de reflexão criados pelo professor.
Para o ensino de Biologia, propõe-se valorizar a construção histórica dos
conhecimentos biológicos, articulados à cultura científica, socialmente valorizada.
A formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico, portanto, consolida-se por
meio de um trabalho em que o professor reconheça a necessidade de superar
concepções pedagógicas anteriores, ao mesmo tempo em que compartilha com
os alunos a afirmação e a produção de saberes científicos a favor da
compreensão do fenômeno VIDA.
3.3.2 Objetivos Gerais da Disciplina
• Espera-se que o aluno: reconheça e compreenda a classificação
filogenética (morfológica, estrutural e molecular dos seres vivos.
2
• Compreendam a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos
sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório,
endócrino, muscular, excretor, sensorial e nervoso).
• Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células.
• Analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies.
• Compreender o processo de transmissão das características hereditárias
entre os seres vivos.
• Compreender a importância e valorize a diversidade biológica para a
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.
• Compreender a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à
solução de problemas sócio/ambientais.
• Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as
concepções de desenvolvimento sustentável.
• Compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se
manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e
integrado, que interage com o meio físico-químico através de um ciclo de
matéria e de um fluxo de energia.
3.2.3 Conteúdos Estruturantes
Com o objetivo de construir um currículo que promova uma nova relação,
professor/aluno/conhecimento, faz se necessário compreender a concepção e a
epistemologia da Ciência, presentes na História e Filosofia da Ciência e a
constituição da Biologia como Ciência e como disciplina escolar.
Conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, que
identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos
2
considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos
específicos e conseqüentemente compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
Nas Diretrizes da Biologia, percebemos que o objeto de estudo disciplinar
sempre esteve pautado pelo fenômeno “VIDA”, influenciado pelo pensamento
historicamente construído, correspondente à concepção de Ciência de cada época
e à maneira de conhecer a natureza (método).
De acordo com as Diretrizes Curriculares, são apresentados quatro
modelos interpretativos do fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo
de Biologia no Ensino Médio. Cada um deles deu origem a um conteúdo
Estruturante que permite conceituar VIDA em distintos momentos da história e,
dessa forma, auxiliar para que as grandes problemáticas da contemporaneidade
sejam entendidas como construção humana.
1ª série
Conteúdos Estruturantes- 1ª SÉRIE
• Organização dos Seres Vivos
• Mecanismos Biológicos,
• Biodiversidade
• Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida
CONTEÚDOS BÁSICOS – 1ª SÉRIEMecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
Bioquímica celular
Organização Celular
Mecanismos de desenvolvimento embrionário
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE Visão geral da Biologia Origem da Vida1. o que é biologia e as áreas de estudo
2
2. origem dos seres vivos
3. geração espontânea
4. Evolução do metabolismo
4. das Origens ate os dias de hoje
6. Contribuições dos povos afro-brasileiros e africanos para os avanços da ciência
e tecnologia
7. Citologia
8. composição química das células: água, sais minerais, vitaminas, carboidratos,
lipídios, proteínas, enzimas e ácidos nucleicos.
10. introdução ao estudo da Célula
11. O microscópio
12. Organização celular – Procarionte e Eucarionte
13. Membrana Plasmática
14. Composição Química, especializações, permeabilidade, transporte de
membrana
15. Citoplasma16. Hialoplasma17. Organolos Citoplasmáticos18. Núcleo19. Componentes do núcleo20. Ciclo celular- interfase, mitose, meiose21. Reprodução22. Conceitos Básicos23. Reprodução assexuada e sexuada24. Gametogenese Humano25. Embriologia26. Segmentos e fases do desenvolvimento embrionário27. Histologia animal28. Tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
2ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 2ª SÉRIE
2
• Organização dos Seres Vivos
• Mecanismos Biológicos,
• Biodiversidade
• Manipulação Genética,
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2ª SÉRIEClassificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embrionário.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 2ª SÉRIE
1. Biodiversidade
2. Características e classificação dos seres vivos
3. Vírus (epidemias e endemias dos povos afro-brasileiros e africanos)
4. Monera
5. Protista
6. Fungi
7. Plantae – Fisiologia vegetal comparada
8. Animália – Fisiologia animal comparada
9. Contemplar a Lei 10.639/03, referente à História e cultura afro-brasileira e
africana.
3ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 3ª SÉRIE:
• Organização dos Seres Vivos
• Mecanismos Biológicos,
• Biodiversidade
• Manipulação Genética,
3
CONTEÚDOS BÁSICOS – 3ª SÉRIE:Transmissão das características hereditárias
organismos geneticamente modificados
Teorias evolutivas
Dinâmica dos Ecossistemas: relação entre os seres vivos e interdependência com
o ambiente
Origem e Evolução da Vida
Origem das espécies
Sistemas biológicos anatomia, morfologia e fisiologia.
Fisiologia comparada (Animal e Vegetal)
Implicações dos Avanços Biológicos no Contexto da Vida
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 3ª SÉRIE:• noções do núcleo celular
• cromossomos e genes
• células haploides e diploides
• divisão celular: meiose e mitose
• Genética
• a primeira lei de Mendel e noção de probabilidade
• conceitos fundamentais em Genética e os experimentos de Mendel
• cruzamentos
• genealogias ou heredogramas
• modificações nas proporções fenotípicas mendelianas do monoibridismo
• dominância completa e co-dominância
• alelos múltiplos
• a segunda Lei de Mendel e a Herança dos Grupos Sanguíneos.
• A segunda lei e a probabilidade
• a relação entre a meiose e a segunda lei de Mendel
• sistemas sanguíneos A, B, O
• anticorpos, antígenos e fator RH
• Herança do sexo
3
• determinação cromossômica do sexo, característica ligada ao cromossomo
X na espécie humana
• genética e prevenção de doenças hereditárias
• origem e evolução da vida
• breve história das ideias evolucionistas de Lamarck e Darwin
• teoria Moderna da Evolução
• Biotecnologia e Bioética
• aspectos globais de saúde
• biotecnologia, fertilização, células tronco, clonagem, eutanásia e
transgênicos
• ecologia
• conceitos básicos
• desequilíbrios ambientais
• Contemplar a Lei 10.639/03, referente à História e cultura afro-brasileira e
africana.
3.2.4 Encaminhamento Metodológico
Compreender o fenômeno da Vida e sua complexidade de relações, na
disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo
caráter provisório permite a reavaliação dos resultados e possibilita repensar,
mudar conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político,
econômico e cultural.
Embora os conteúdos estruturantes tenham sido identificados como
concepções paradigmáticas do conhecimento biológico localizadas no tempo
histórico, eles são interdependentes, pois se considera neste caso, o esforço
empreendido para ampliar os modelos teóricos interpretativos de fatos e
fenômenos naturais estudados pela Biologia. Essa concepção metodológica
permite que um mesmo conteúdo específico seja estudado em cada um dos
conteúdos estruturantes, considerando a abordagem histórica que determinou a
constituição daquele conteúdo estruturante e o seu propósito.
3
Como recurso para diagnosticar as ideias, proporcionaremos debates de
informações atuais na sala de aula, ações pedagógicas, diferentes imagens em
Vídeo, TV Multimídia, fotos, textos de apoio, os quais requerem a problematização
em torno da demonstração e da interpretação, aula dialogada, o estudo do meio,
os jogos didáticos, entre outros, devem favorecer a expressão dos alunos, seus
pensamentos, suas percepções, significações e interpretações. Fazer do aluno um
sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade.
Desta forma, as interações que se efetivam nos processos de construção do
conhecimento devem favorecer uma educação voltada para os problemas
socioambientais.
Os conteúdos, entendidos como saberes da disciplina, quando abordados
historicamente, pode auxiliar o aluno a reconhecer a ciência como um objeto
humano, enquanto luta de ideias, problemas e raciocínios, não atentando somente
a seus resultados, o que possibilita a aquisição da consciência da retificação
constante da ciência, da compreensão do processo de produção deste
conhecimento.
Favorecer o debate em sala de aula, o qual oportuniza a reflexão e contribui
para a formação de um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e
compreender a realidade.
As atividades experimentais, sejam elas de manipulação de material ou
demonstrativa, também representam importante estratégia de ensino. Para a
realização dessas atividades, não é preciso um aparato experimental sofisticado,
mas a organização, discussão e análise, oportunizando assim análise e
contribuindo para a formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca
conhecer e compreender a realidade.
O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e as
atividades práticas principalmente envolvendo material biológico, são recursos
utilizados com frequência nas aulas de Biologia e requerem uma problematizarão
em torno da questão demonstração-interpretação. Analisar quais os objetivos,
expectativas a serem atingidas, além da concepção de ciência que se agrega a
3
estas atividades, pode contribuir para a compreensão do papel do aluno frente a
tais atividades.
A atividade prática, como resolução de problemas ou de hipótese, pode
trazer uma concepção de ciência diferente, como interpretação da realidade,
sendo as teorias e hipóteses consideradas explicações provisória. Nesse caso,
estabelece-se um maior contato do aluno com o experimento, o que possibilita o
diálogo a atitude científica.
De acordo com as diretrizes, as atividades experimentais podem ser o
ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou permitir a
aplicação das ideias discutidas em aula, de modo a levar os alunos a aproximarem
teoria e prática, e ao mesmo tempo, permitir que o professor perceba as
explicações e as duvidas manifestadas pelos alunos.
Outra atividade que, além de integrar conhecimentos, veicula uma
concepção sobre a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações por
meio da pesquisa é o estudo do meio como parques, praças, terrenos baldios,
praias, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas etc. também
os jogos didáticos contribuem para gerar desafios.
Cabe ressaltar que o ensino de Biologia deverá propiciar ao aluno
condições para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz
de atuar em sua realidade de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza.
Agindo com responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente.
Assim como reconhecer e compreender que a diversidade da raça humana
ocorre devido aos efeitos dos genes.
Conhecer os hábitos alimentares da cultura afro brasileira e indígena.
Para trabalhar com as diversidades, serão propostas atividades extras
diversificadas e diferenciadas dependendo da necessidade de cada caso.
3.2.5 Avaliação
A avaliação é considerada, um elemento indispensável da prática
pedagógica, podendo assumir um caráter diagnóstica e cumulativa.
3
Uma função diagnóstica, visa caracterizar a avaliação como um instrumento
capaz de indicar aos docentes os interesses, necessidades, conhecimentos ou
habilidades dos alunos com a finalidade de mapear quais objetivos foram
alcançados ou não e, principalmente localizar as dificuldades dos alunos para
auxiliá-los na descoberta de outros caminhos que lhes permitam progredir.
É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste
modo, a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como
instrumento, cuja finalidade é obter informações sobre o desenvolvimento da
prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.
Os instrumentos de avaliação abordados em Biologia compreende
seminários, relatórios, confecção de modelos, debates, produção de textos,
atividades.
Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.
Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a
fim de superar os obstáculos.
Sempre que necessário, serão retomadas as avaliações e conteúdos,
propondo novas discussões e atividades.
Avaliar é garantir a formação integral do sujeito pela mediação da efetiva
construção do conhecimento e a aprendizagem de todos os alunos.
Os instrumentos de avaliação,serão diversificados, como: apresentação
individual ou em grupo, avaliação escrita, produção escrita, relatório da aula
prática ou filme/vídeo, provas, trabalho individual ou em grupo, confecções de
material, seminários, leitura cientifica. Recuperação de conteúdos não assimilados
pelos alunos após cada avaliação
Os critérios avaliativos a serem utilizados terão pautas na avaliação
diagnóstica cognitiva e cumulativa, sendo utilizada como instrumento de
intervenção e reformulação dos processos de aprendizagem, a avaliação em
Biologia feita através de trabalhos, debates, seminários, produção e análise de
textos que levarão em consideração os seguintes pontos: uso da modalidade
padrão da língua portuguesa, capacidade argumentativa, compreensão de
3
leituras e pesquisas realizadas extra classe e durante a aula, produção de
análises críticas (neste ponto serão observados os seguintes critérios:
embasamento teórico de fontes fidedignas, coerência, senso comum,
conhecimento cientificamente e historicamente construído e validado e ordem
formal do uso da escrita).
É preciso valorizar as diferenças individuais sem jamais perder de vista o
contexto interativo. Escola é sinônimo de interação.
AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO: 1ª série Critérios
• Conhecer as diferentes áreas da Biologia e a importância destas para a
vida em nosso dia a dia, através da leitura do livro em grupo e discussão
sobre o assunto.
• Comparar as primeiras formas de vida, com as diferentes espécies de seres
vivos existentes em nosso planeta, através de experiencias no laboratório,
a observação das células de diferentes organismos.
• Realizar experiencias que comprovem a existência de alguns dos
componentes celulares como: proteína, gordura, carboidratos, etc.
• Classificar os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), formas
de obtenção de energia (autótrofo e Heterótrofo), tipo de reprodução
(assexuada e sexuada).
• Comparar e estabelecer diferenças morfológicas entre os sistemas
biológicos- histologia.
AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO: 2ª série • Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres
vivos
• estabeleça relações entre as caraterísticas especificas dos micro-
organismos, vegetais e animais e dos vírus.
3
• Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, excretor, sensorial e
nervoso).
AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO: 3ª série • O aluno reconhece e consegue conceituar o que são cromossomos e genes
• compreenda a importância da genética e da biotecnologia no avanço das
diversas pesquisas cientificas como: por exemplo: celulas tronco,
transplante de órgãos, clonagem de DNA, transgênicos, etc.
• Analisar características humanas e realizar cruzamentos entre elas de
acordo com as leis Mendelianas.
• Reconhecer e analisar as diferentes teorias sobre a origem da vida e a
evolução das espécies.
• Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para a
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.
3.2.6 Referencias
PAULINO, W.S. Biologia Citologia/Histologia/volume 1: Ática, SP.
AMABIS, M.J., MARTHO. R.G. ,Biologia das celulas , 1º ed.: moderna 2004 SP.
PARANÁ, 2008, SEED, Diretizes Curriculares da Educação Básica, Biologia,
Matrizes curriculares de referencias.
SAERB, Brasília, MEC/ Inep:1999.
3
3.3 CIÊNCIAS
3.3.1 Apresentação da disciplina:
A evolução do pensamento do ser humano é responsável pela construção
da ciência, pois esta evolução apresenta limites e possibilidades temporais e
relaciona a história às práticas sociais.
A descoberta do fogo foi um marco que impulsionou a outras necessidades
que consequentemente impulsionaram a outras descobertas que possibilitaram a
melhoria do homem primitivo.
Considerando os inúmeros acontecimentos: as cruzadas, a revolução
científica, a revolução industrial, as navegações, a invenção da imprensa, a
descoberta da botânica e zoologia, a mineração o magnetismo, a mecânica e a
óptica, os grandes pensadores como: Leonardo da Vinci, Nicolau Copérnico,
Galileu Galilei, Francis Bacon, Rene Descartes, fizeram com que o pensamento
científico ganhasse uma importância considerável.
Outro destaque na história da ciência, foi a transição de alquimia para a
química.
O século XIX vem para consolidar a ciência, evidenciando as relações entre
homem/homem natureza, pois o homem passa a entender que pode por meio da
ciência, interferir na natureza buscando melhores condições de vida. As relações
entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a natureza ocorrem
pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. A ciência é uma atividade
humana,complexa, histórica, coletivamente construída e sofre influências de
questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da natureza.
Natureza: conjunto de elementos integradores que constituem o universo
em toda sua complexidade.
3
O ensino de Ciências tem como objetivos, identificar relações entre
conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo
de hoje e em sua evolução histórica.
Portanto os objetivos da disciplina de ciências, são concebidos para que o
aluno desenvolva competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar
como indivíduo e como cidadão, utilizando conhecimentos de natureza cientifica e
tecnológica. Sendo assim espera-se que o professor de Ciências reflita a respeito
das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os Conteúdos específico
e os conteúdos básicos. Que reflita também a respeito das expectativas de
aprendizagem, das estratégias, dos recursos a serem utilizados e dos critérios e
instrumentos de avaliação.
3.3.2 Conteúdos
5ª Série/6ºAno
Conteúdos Estruturantes
Astronomia;Matéria;
Sistemas Biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
Conteúdos Básicos: Universo, Sistema Solar, Movimentos Terrestres, Movimentos Celestes, Astros;
Constituição da Matéria, Níveis de Organização, Formas de Energia, Transmissão
de Energia, Organização dos Seres Vivos, Ecossistemas, Evolução dos Seres
Vivos.
Conteúdos Específicos− Populações de seres vivos e ambiente;
− Taxas, densidade demográfica e fatores que influenciam;
− Água nos ecossistemas:
3
− Estados físicos e mudanças:
− Ciclo da água:
− Pressão, temperatura, densidade e empuxo, água como recurso energético;
− Existência e ausência do ar:
− Camadas atmosféricas, propriedades do ar e pressão atmosférica,
meteorologia e previsões do tempo;
Ar como recurso energético: Tecnologia utilizadas para preparar o solo para o
cultivo, telescópios, satélites, foguetes, estações espaciais e radiotelescópios,
rotação da Terra e dias e noites, translação da Terra e estações do ano, inclinação
do eixo da terra, gravitação, astronáutica e desenvolvimento das
telecomunicações, investigação do espaço sideral, estrelas e constelações,
sistema solar e posição dos planetas.
Conhecimento químico: Transformação da matéria e energia, ciclos
biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares, fotossínteses, composição e tipos de
solo, adubação e correção do solo, empobrecimento do solo, poluição e
contaminação do ar, solo e água, prevenção e recuperação de áreas desgastadas
por agentes químicos e tratamento da água.
Conhecimentos biológicos: Características dos seres vivos e relação entre si e
com o ambiente;
-Comunidade, população e indivíduo, habitat e nicho ecológico;
-Níveis tróficos da cadeia alimentar;
Agentes contaminadores da água:
-Solo e ar, doenças que a contaminação da água, solo e ar podem causar,
medidas para diminuir a poluição da água, solo e ar, condições para manter a
fertilidade do solo;
Curva de tenção:
-Terraceamento, rotação de culturas e culturas associadas saneamentos básicos,
tratamento da água e esgoto, influência da lua sobre a biosfera, diagnóstico,
prevenção e tratamento dos efeitos da radiação solar sol – fonte de energia,
adaptação dos astronautas para viagens espaciais e camada da terra.
4
6ª Série/7ºAno
Conteúdos Estruturantes: Astronomia;
Matéria;
Sistemas biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
Conteúdos Básicos:Astros, Movimentos Terrestres, Movimentos Celeste, Constituição da Matéria,
Célula, Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos, Formas de Energia, Transmissão
de Energia, Origem da Vida, Organização dos Seres Vivos, Sistemática.
Conteúdos Específicos:• Capilaridade, fototropismo e geotropismo.
• Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos, fotossíntese,
respiração, transpiração, gutação, fermentação, decomposição e
hidratação.
Conhecimentos biológicos:
• Conceitos básicos: biosfera, ecossistema, comunidade, população,
indivíduo, sistemas, órgãos, tecidos.
Modos de agrupar os seres vivos:
• Critérios de classificação: cinco reinos dos seres vivos, biosfera:
adaptação dos seres vivos (animais e vegetais) no ambiente terrestre e
aquático, biotecnologia da utilização industrial de micro-organismo e
vegetais: indústria farmacêutica, química e alimentícia (organismo
geneticamente modificados) dentre outras, vegetais: raiz, caule, folha,
flor, fruto e semente, vegetais reprodução e hereditariedade polinização,
fecundação, formação do fruto e semente, disseminação, animais:
digestão (alimentação), respiração, circulação, excreção, locomoção,
coordenação relação com o ambiente, reprodução e hereditariedade,
4
doenças causadas por animais: parasitoses, zoonoses e verminose,
doenças causadas por micro-organismos: parasitoses, infecções
bacterianas, verminoses e micoses, intoxicação causadas por plantas
tóxicas e diagnósticos: exames clínicos.
7ª Série/8ºAno:
Conteúdos Estruturantes: Astronomia;
Matéria;
Sistemas biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
Conteúdos Básicos:Origem e Evolução do Universo, Constituição da Matéria, Célula, Morfologia e
Fisiologia dos Seres Vivos, Formas de Energia, Evolução dos Seres Vivos.
Conteúdos Específicos:
Conhecimento físico: unidade de medidas: equipamentos para observação
e descrição de células, diagnósticos : exames clínicos por imagens, radioterapia,
intoxicações por agentes físicos: elementos radioativos, pilhas, baterias e outros,
ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos peristálticos,
transporte de nutrientes, pressão arterial, reprodução In vitro, tecnologia de
diagnóstico, tratamento de DST e AIDS, clonagem e células tronco,
aconselhamento genético, doação de sangue e órgãos, luz e visão, propagação
retilínea da luz e formação da sombra, reflexão da luz e cores, espelhos, lentes e
refração, poluição visual e fibra ótica, propagação e velocidade do som e eco,
próteses que substituem órgãos do corpo, tecnologia utilizadas no diagnóstico de
problemas relacionados aos sistemas: sensorial, nervoso, endócrino, genital,
digestório, respiratório, locomotor, cardiovascular e urinário.
4
Conhecimento químico: nutrição (necessidades nutricionais), hábitos
alimentares, alimentos diet e light, ação química da digestão: transformação e
aproveitamento dos alimentos, eliminação de resíduos, hemodiálise, reações que
ocorrem no sistema nervoso com a liberação de neuro-hormônio como a
adrenalina, teor alcoólico das bebidas e suas consequências no trânsito,
imunização artificial; vacinas e soros, diagnósticos: exames clínicos, tratamentos,
quimioterapia, intoxicação por agentes químicos: agrotóxicos, inseticidas e metais
pesados, fotossíntese e respiração.
Conhecimentos biológicos: aspectos morfofisiológicos básicos das células,
células animais e vegetais (membrana, parede célula, citoplasma e núcleo),
divisão celular (células somáticas) – câncer, divisão celular: meioses
(gametogêneses) – anomalias cromossômicas, tecido animal e vegetal,
organização celular, sistema digestório, prevenção da obesidade, na anorexia e
bulimia, sistema cardiovascular, prevenção de acidentes vasculares cerebrais,
enfarte – hipertensão, etc. Sistema respiratório e prevenção de doenças. Como:
enfisema, asma, bronquite, sistema urinário, sistema genital masculino e feminino,
métodos anticoncepcionais reprodução e hereditariedade prevenção da gravidez
precoce e DST e AIDS.
8ª Série/9ºAno:
Conteúdos Estruturantes: Astronomia;
Matéria;
Sistemas biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
Conteúdos Básicos:Astros, Gravitação Universal, Propriedades da Matéria, Morfologia e Fisiologia dos
Seres Vivos, Mecanismos de Herança Genética, Formas de Energia, Interações
Ecológicas.
4
Conteúdos Específicos:Conhecimento físico: temperatura: calor, diferenças, entre os conceitos de
calor e temperatura, equilíbrio térmico, transferência e transmissão de calor,
isolamento térmico, movimentos e locomoção, estado físicos e forças de atração e
repulsão entre moléculas, força de atrito, aerodinâmica, deslocamento de
automóvel, velocidade, segurança no trânsito e prevenção de acidentes, fontes
alternativas de energia, super aquecimento do planeta, efeito estufa e buraco na
camada de ozônio, energia: condutores tipos, fontes, aplicações, transformações,
segurança e prevenção, magnetismo: imãs, bússola, movimento: deslocamento,
trajetória, referencial, velocidade, velocidade média, aceleração, inércia,
resistência do ar, equipamento de segurança nos meios de transportes relações
entre força, massa e aceleração e máquina simples.
Conhecimentos químicos: fotossíntese, respiração e combustão,
composição da água, PH, salinidade, solvente universal, solução e mistura
heterogênea, composição do ar, ciclos biogeoquímicos, gases nobres e
aplicações, gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida,
elementos radioativos, substâncias homogêneas, densidade das substâncias e
reparação de misturas, fase química do tratamento da água, reações e equações
químicas, funções químicas, substância tóxicas de uso industrial, agrícola e
doméstico como: detergentes, sabões, ceras, solventes, tintas, colas, soda
cáustica, cal e ácido sulfúrico, agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas e teor
alcoólico das bebidas.
Obs.: A Lei 10.639/03 referente a história e cultura Afro – brasileira e
Africana será trabalhada em projeto interdisciplinar na escola e/ou quando a
escola proporcionar esses momentos.
3.3.3 Metodologia da Disciplina:
A partir dos conteúdos estruturantes e de seus desdobramentos, os
encaminhamentos metodológicos acontecerão numa abordagem articulada,
4
seguindo uma perspectiva crítica e histórica, considerando os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos.
Para que esta perspectiva do currículo de ciências se efetive é necessário
que todos os integrantes do processo de ensino e de aprendizagem considerem a
ciência como construção humana.
Com essa compreensão da ciência, o tratamento dos conteúdos, na escola,
exige conhecimento científico de outras ciências para explicar os inúmeros
fenômenos naturais que ocorrem no mundo.
Os encaminhamentos metodológicos, seguem uma abordagem crítica que
considere a prática social do sujeito histórico, priorizando os conteúdos
historicamente construídos.
Os conteúdos devem respeitar o nível cognitivo dos alunos, a realidade
local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação de conteúdos.
Outro aspecto importante para a compreensão dos interesses que
permeiam esse conteúdo é identificar a intencionalidade da produção científica
mutável ao longo da história, pois a ciência é dinâmica, cada conhecimento
adquire sentido a medida em que se considera o contexto no qual foi produzido.
O encaminhamento metodológico não pode ficar restrito a um único
método, sendo assim se propõem: debates, trabalhos individual ou em grupo; a
disciplina contará com aulas expositivas “dialogais” cuja dinâmica será a interação
e o debate e o debate entre professor e alunos sobre os temas sugeridos;
seminários nos quais serão discutidos questões teórico-metodológicos a partir de
relatos de pesquisa.
Para tanto elencamos para a nossa proposta pedagógica tais pressupostos
metodológicos:
- A ciência não se configura em verdade pronta e acabada;
- A verdade a ser adquirida deve ser reconstruída pelo aluno e não
simplesmente transmitida;
- A experimentação, a pesquisa e reflexão, são fundamentos para a
reconstrução e construção de conceitos;
4
- O aspecto interdisciplinar deve ser privilegiado nos processos de
reinvenção ou invenção.
Podemos, ainda, utilizar os recursos pedagógicos: slides, fitas, VHS, DVDs,
CD’S, CD-ROM’s e software educativos e periódicos.
É importante o registro que o aluno faz no decorrer das atividades
desenvolvidas, pois a partir desse, o professor poderá analisar sua prática e
realizar a intervenção pedagógica coerente no processo educativo, bem como a
divulgação da produção com o intuito da socialização dos saberes, a interação
entre a comunidade escolar.
Além desses recursos, o professor pode recorrer também aos projetos,
programas propostos pela SEED: Portal dia-a-dia Educação, Fera, dentre outros.
A partir desses encaminhamentos metodológicos, a disciplina tem como
função resgatar o estudo dos fenômenos naturais por meio do tratamento dos
conteúdos específicos, de forma crítica e histórica.
A Escola, é um espaço que tem por objetivo, oferecer experiências ricas e
variadas para o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. Assim, sua
proposta curricular abrange, além das tradicionais áreas do conhecimento (Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências Sociais e Naturais etc.), os processos de
socialização e o desenvolvimento motor e afetivo, na perspectiva dos conceitos,
procedimentos e atitudes envolvidos.
3.3.4 Avaliação
A avaliação é parte integrante e intrínseca, pois se dará ao longo do
processo de ensino/aprendizagem, possibilitando ao professor, por meio de uma
interação diária com os alunos, interpretar qualitativamente conhecimento
construído pelos mesmos, sendo contínua e cumulativa; atividade essencial no
processo ensino/aprendizagem. Deve ser formativa, formadora, contínua,
cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos; que considere aspectos como os
conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos. A prática
4
social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos
específicos, as relações e interação estabelecidas por eles no seu progresso
cognitivo, ao longo do processo de ensino/aprendizagem e no seu cotidiano, de
certa forma contribuirão significativamente para que o aluno produza, discuta,
relacione, analise, argumentando e defendendo seu ponto de vista.
Neste sentido, é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações
pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo
avaliativo, com o objetivo de diagnosticar as várias situações da aprendizagem
dos educandos.
Para que esta proposta de avaliação possa atender o que se propõe, é
necessário, que o docente utilize recursos e instrumentos avaliativos
diversificados, como: realização de atividades individuais ao término de cada
conteúdo, em grupos, relatórios, seminários e apresentações de trabalhos
referentes aos conteúdos já explanados, relatório de filmes que relatem sobre a
importância e estrutura das plantas, realização de aulas práticas sobre os órgãos
vegetativos e reprodutores das plantas, etc., pelos quais, o professor possa
observar nos alunos os avanços qualitativos na aprendizagem.
O professor ainda terá como critérios de avaliação: que o aluno saiba
relacionar a quantidade de água e terra no planeta e a proporção de água no ser
vivo, conhecer a estrutura, caracterizar e dar exemplos de representantes de
peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos; que o aluno saiba identificar uma
célula procariontes e eucariontes; conhecer os diferentes grupos de plantas,
comparando os conhecimentos que já apresentam, compreender a relação entre
os diferentes órgãos vegetativos de uma planta e aprender a conhecer os órgãos
reprodutores de uma flor a partir de aulas práticas.
Como a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e aprendizagem,
o professor pode interpretar e analisar as informações obtidas, reestruturando-a
com base em uma auto/avaliação, a qual orientará a continuidade da prática
pedagógica, realizando intervenções coerentes para alcançar os objetos propostos
pela disciplina.
4
Como recuperação de estudos, retomar-se-á o conteúdo já trabalhado, para
que o aluno possa entender melhor o rendimento escolar; sendo esse utilizado
instrumentos diversificados.
Acreditamos que a aprendizagem acontece pela interação do aluno com os
objetos de conhecimento e através de uma construção interna realizada por ele,
que vai ampliando suas ideias, crenças e formas de agir, a partir de um ambiente
rico não só em materiais, mas também em intervenções desafiadoras. O professor
tem, portanto, um papel fundamental nessa construção, observando como o aluno
está planejando e colocando em prática as intervenções feita e que sejam
capazes de questionar, criticar e de buscar soluções; incentivando e valorizando
suas manifestações, na perspectiva do desenvolvimento da autoconfiança
necessária. Nesse sentido o professor deve avaliar seus progressos e suas
necessidades, bem como seu próprio trabalho como professor, para reformular e
acrescentar o que for necessário.
3.3.5 Referências
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. – Fundamentos da
Biologia Moderna. São Paulo: Moderna, 2006.
CROZETTA, Marcos. LAGO Samuel. SALVADORI, Carlos Cesar – Biologia. IBEP,
volume único.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PUBLICA DE EDUCAÇAO BASICA DO
ESTADO DO PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação- SEED. Curitiba, 2006.
FAVARETTO, José Arnaldo, MERCADANTE, Clarinda – Biologia. São Paulo:
Moderna Volume 01, 1ªedição, 2005.
LOPES, Sônia. ROSSO, Sergio. Biologia, volume único.1.ed. São Paulo, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Currículo Básico para a Escola
Pública do Estado do Paraná. 3. Ed. Curitiba: SEED, 1997.
______, Secretaria de Estado da Educação – Livro Didático Público. 1.ed.
Curitiba, 2006.
4
______. Departamento de Ensino Médio. Texto elaborado pelos participantes do l
e ll encontro de relações pertinentes. Pinhais, 2003, e Pinhão, 1993.
SILVA JUNIOR, César da. SASSON, Sezar – Biologia. São Paulo: Saraiva,
volume1, 2005.
VALLE, Cecília – Tecnologia e Sociedade, Nova Didática. 1ªed. Curitiba, 2004.
4
3.4 EDUCAÇÃO FÍSICA
3.4.1 Apresentação da Disciplina:
A Educação Física, tal como a concebemos hoje, teve sua origem na
Europa no final do século XVIII e início do século XIX. Ginástica foi o primeiro
nome dado à Educação Física, atividade que compreendia corridas, lançamentos,
esgrima, natação, equitação, jogos e dança. Surgiu num período de consolidação
da sociedade capitalista, que exigia a construção de “(...) um novo homem: mais
forte, mais ágil, mais empreendedor” (Soares, 1998, p. 74).
Configura-se, a partir daí, uma educação do corpo rígido e reto, passível de
ser moldado e adestrado. A ginástica entra neste cenário, contribuindo para a
consolidação das bases da sociedade burguesa.
Um dos momentos de maior significação para a Educação Física brasileira
foi o lançamento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), editados pelo
Ministério da Educação e do Desporto e pela Secretaria de Ensino
Fundamental (MEC/SEF).
O processo de elaboração dos Parâmetros Curriculares tem suas bases na
organização curricular dos cursos de formação dos profissionais de educação.
Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), a Educação Física deixa de ser uma mera atividade extracurricular e se
torna componente curricular da escola.
Enquanto atividade, a Educação Física era entendida perante a legislação
como destituída de um saber próprio, sem conhecimento a ser oferecido ao aluno:
um fazer por fazer.
Tornar a Educação Física aos olhos da lei componente curricular obrigatório
é reconhecer que seu ensino tem objeto de estudo e conhecimento próprio,
presentes nos jogos, esportes, lutas, dança, capoeira e conhecimento sobre o
corpo, constituindo então a base que a mantém na escola (DARIDO, 2006, p.58).
A partir daí, surge a possibilidade de participação mais efetiva dos
professores de Educação Física na construção do Projeto Político Pedagógico
5
da escola, pois a consideração da disciplina como componente curricular passou
a exigir que suas práticas se pautassem nas diretrizes traçadas pela escola.
A disciplina de Educação Física é um componente curricular, que possui
conteúdos de grande relevância na formação dos alunos. Os anos iniciais do
ensino fundamental fornecem a base para os conhecimentos futuros que irão se
concretizar nos anos finais do ensino fundamental. Assim, como apresenta os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's), a Educação Física demonstra grande
importância social:
A Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais
advindas das mais diversas manifestações culturais e se perceba que essa
variada combinação de influências está presente na vida cotidiana.
A Educação Física no Ensino Médio está apoiada nas Diretrizes
Curriculares e busca ampliar o campo de intervenção desta disciplina para além
das abordagens centradas na motricidade. Procura articular os conteúdos
específicos das manifestações esportivas, rítmicas, brincadeiras, além das
estéticas corporais aos conteúdos estruturados de expressividade corporal com os
elementos articuladores de manifestações lúdicas, o desenvolvimento corporal,
construção da saúde e relação do corpo com o mundo de trabalho.
A escola como um todo busca promover e estabelecer critérios que
contemplem todos os educandos, respeitando sua individualidade e fazendo com
que o aluno seja reflexivo e faça questionamentos para a construção do processo
de formação humana.
Ao propor os conteúdos da disciplina, temos como objetivo uma abordagem
para além, centradas na motricidade, desenvolvendo de maneira relevante,
respeitando a individualidade, favorecendo o processo de formação humana do
aluno.
De forma específica pretendemos propiciar ao aluno uma visão crítica do
mundo e da sociedade na qual está inserido, estimular as potencialidades das
formas de expressão do corpo. Oferecer condições para que o aluno entenda e
respeite as diferenças assim como também se posicionar frente ao mundo,
entender as formas de movimentos fundamentais para as manifestações
5
esportivas, ginásticas, brincadeiras, jogos e danças. Da mesma forma, propor
meios que favoreçam a socialização e integração entre as pessoas de várias
culturas, a fim de que se compreenda como cidadão e que nas atividades lúdicas,
vivencie e construa um mundo de vida saudável, que entendam seu corpo com o
mundo do trabalho a fim de ampliar suas capacidades de movimentos
proporcionando um bem estar físico, social, cognitivo e afetivo.
3.4.2 Justificativa
O estilo de vida sedentário, acompanhado pela obesidade, tem sido
apontado estatisticamente pela Organização Mundial da Saúde, como uma das
principais causas de morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares,
principalmente após os 35 anos.
Assim, atividade física e aptidão física devem ser entendidas com
necessárias e benéficas para todos os indivíduos, em todas as faixas etárias,
principalmente para os sedentários, com baixo nível de aptidão física e com riscos
de doenças cardiovasculares, (BLAIR , 1989).
Portanto, considerando que a educação escolar, dentro de seus limites,
deve proporcionar experiências significativas na vida do aluno, de modo que o
qualifique para a cidadania e para o trabalho melhorando sua qualidade de vida.
3.4.3 Objetivos
O objetivo principal deve ser o de ensinar os conceitos básicos da relação:
atividade física, aptidão física e da saúde, no sentido de influenciar o
comportamento futuro dos alunos, conscientizando por optarem por hábitos de
vida que incluam a prática de exercícios físicos regulares.
Entretanto, cabe ainda à Educação Física proporcionar a aquisição de
conhecimentos sobre a atividade física para o bem estar e a saúde em todas as
idades; estimular atividades positivas em relação aos exercícios físicos e à prática
esportiva; proporcionar independência (autoavaliação, escolha de atividades e
programas) em termos de aptidão física relacionada à saúde; e oportunizar
5
experiências de atividades físicas variadas, agradáveis, estimulantes, mas que
não exijam uma grande habilidade motora, permitindo assim a prática continuada,
dentro e fora do ambiente escolar.
Contudo, esses objetivos, para a aprendizagem, devem ser progressivos e
sequenciais, observando as características, as necessidades e os interesses dos
alunos.
Específicos:
- Conceituações básicas sobre atividade física, exercício físico e saúde;
- Atividade física x sedentarismo;
- Nutrição básica e aplicada;
- Controle de peso e exercício físico;
- Estudo da composição corporal;
- Estudo das principais capacidades físicas (força, resistência, flexibilidade,
Agilidade, potência, velocidade);
- Avaliação física relacionada a saúde;
- Princípios básicos para a prescrição de exercícios físicos relacionados a
saúde;
- Esporte de rendimento x esporte lazer.
5º- Série/6º AnoConteúdos Estruturantes:Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Conteúdos Básicos:• Coletivos;
• individuais;
• Jogos e brincadeiras populares;
• Brincadeiras e cantigas de roda;
5
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos cooperativos;
• Danças folclóricas;
• Danças criativas;
• Ginástica rítmica;
• Lutas de aproximação capoeira.
Conteúdos Específicos:• Futebol, voleibol, handebol;
• Amarelinha, elástico, stop, bulica, peteca, corrida de sacos, jogo do peão,
queimada, polícia e ladrão;
• Dama, trilha, resta um, xadrez;
• Tato contato, dança das cadeiras;
• Quadrilha, ciranda;
• Corda, arco, bola, maças, fita;
• Improvisação, atividades de expressão corporal;
6ª Série/7ºAnoConteúdos Estruturantes:Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Conteúdos Básicos:• Coletivos;
• individuais;
• Jogos e brincadeiras populares;
• Brincadeiras e cantigas de roda;
• Jogos de tabuleiro;
• Danças folclóricas;
5
• Danças criativas;
• Ginástica rítmica;
• capoeira:
Conteúdos Específicos:• Futebol, voleibol, handebol;
• Tênis de mesa;
• Corrida de saco, stop, queimada, bets;
• Gato e rato, ciranda cirandinha;
• Dama, trilha, resta um, xadrez;
• Quadrilha, frevo;
• Corda, arco, maças, bola, fita;
• Elementos de movimento, improvisação, atividades de expressão corporal;
• Angola, regional.
7ª Série/8ºAnoConteúdos Estruturantes:Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Conteúdos Básicos:• Coletivos radicais;
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos dramáticos;
• Danças criativas;
• Danças circulares:
• Ginástica rítmica
• Ginástica geral;
5
• Capoeira.
Conteúdos Específicos:• Futebol, voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão;
• Dama, trilha, xadrez;
• Improvisação, imitação, mímica;
• Atividades de expressão corporal;
• Contemporâneas, folclóricas, sagradas;
• Corda, arco, bola, maças, fita;
• Jogos gímnicos, movimentos gímnicos;
• Angola, regional.
8ª Série/9ºAnoConteúdos Estruturantes:Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Conteúdos Básicos:• Coletivos radicais;
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos dramáticos;
• Danças criativas;
• Danças circulares:
• Ginástica rítmica;
• Ginástica geral;
• Lutas com instrumento mediador;
• Capoeira.
5
Conteúdos Específicos:- Futebol, voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão;
- Dama, trilha, xadrez;
- Improvisação, imitação, mímica;
- Atividades de expressão corporal;
- Contemporâneas, folclóricas, sagradas;
- Corda, arco, bola, maças, fita;
- Jogos gímnicos, movimentos gímnicos;
- Angola, regional.
• Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem,
sua evolução, seu contexto atual;
• Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o
aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis
adaptações às regras;
• Aprender as regras e os elementos básicos do esporte;
• Ensinar a disposição dos jogos de tabuleiro;
• Construção coletiva dos jogos;
• Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, dança,brinquedos e
brincadeiras;
• Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças, lutas de aproximação
da capoeira, contextualização e vivência com os movimentos de
expressões corporais; bem como a ginástica e as lutas;
• Pesquisar a cultura do circo.
Ensino Médio:Conteúdos Estruturantes:Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
5
Ginástica
Lutas
Conteúdos Básicos:Coletivos Individuais Radicais;
Jogos de Tabuleiro;
Jogos Dramáticos;
Jogos Cooperativos;
Danças Folclóricas;
Danças de Salão;
Dança de Rua
Ginástica Artística/Olímpica;
Ginástica de Condicionamento Físico;
Ginástica Geral;
Lutas com aproximação;
Lutas que mantêm à distância;
Lutas com Instrumento Mediador;
Capoeira.
Específicos:Futebol,voleibol,basquetebol, handebol, futebol de salão;
Tênis de mesa, atletismo;
Dama, trilha, xadrez;
Improvisação, imitação, mímica;
Quadrilha, dança de fitas;
Samba, xote;
Improvisação com atividades de expressão corporal;
Folclóricas;
Corda, arco;
Alongamentos, ginástica aeróbica, ginástica localizada, step, pular corda;
Angola regional.
5
- Analisar os diferentes esportes no contexto social;
- Estudar as regras oficiais e sistemas táticos;
- Organização de campeonatos, torneios, eventos;
- discutir e analisar o Esporte nos seus diferentes aspectos;
- Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e
tempos de lazer;
- Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e
diversidade de culturas, como: Afro-brasilera e Africana, indígena, etc.;
- Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus
diferenciados ritmos;
- Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e
expressão corporal;
- Estimular a interpretação e criação coreográfica;
- Organização de apresentações culturais de Dança.
- Analisar a função social da ginástica;
- Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica;
Estudar a relação entre a Ginástica X Sedentarismo e qualidade de vida, relação
da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, força, fontes energéticas,
metabólica, desvios posturais.
- Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais, técnicas, táticas,
estratégias, etc.
- Diferenças da classificação, estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança,
musicalização e ritmo, ginga, movimentação;
- Os Desafios Contemporâneos, como Educação Ambiental, Educação Fiscal,
Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a violência na escola, Educação
para ás Relações Étnico Raciais; Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Gênero
e Diversidade Sexual, Diversidade Educacional (Inclusão educacional, Cultura
Afro-brasileira e Africana e História do Paraná, serão trabalhados dentro das
possibilidades do tratamento dos assuntos nos conteúdos descritos no Plano de
Trabalho Docente e dos momentos em que a escola oportunizará eventos
relacionados a esses temas.
5
3.4.4 Metodologia da Disciplina:
Buscamos no campo das concepções pedagógicas, a pedagogia
histórico/crítica, como a concepção que nos aponta elementos fundamentais que
permitem alcançar esta consciência da realidade histórica. Ao tratar da
especificidade da educação, SAVIANI (2000, p.17) indica sua compreensão sobre
o trabalho educativo:
[...] o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um
lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser
assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem
humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas
mais adequadas para atingir esse objetivo. Em outros termos, a aquisição
dos instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado (ciência),
bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber é que justificam
a existência da escola e indicam em que a direção se deve organizar as
atividades da escola básica.
Uma vez mais, pautados na pedagogia histórico/crítica, podemos
compreender a importância da escola em seu papel mediador, para que o
conjunto da população possa passar da cultura popular à cultura erudita, do saber
espontâneo ao saber sistematizado, num movimento dialético, permitindo a
apropriação de novas formas, através das quais pode expressar a cultura popular
em novos patamares qualitativos, como:
- Palestras sobre prevenção ao uso de drogas e sexualidade humana, com o
objetivo de desenvolver a consciência do educando sobre o conhecimento e a
valorização do seu próprio corpo, através da melhoria na qualidade de vida,
respeitando os valores éticos e morais;
- Instrumentalizar a comunidade escolar para o conhecimento das drogas, seus
usos, benefícios e malefícios, bem como manter uma vida saudável através da
saúde corporal e mental;
6
- Orientações voltadas à sexualidade humana; esse enfoque se dará em forma de
palestras, Depoimentos, Debates (confecção de cartazes), Teatros, etc.
- Enfoque relacionado a Luta (capoeira), como prática corporal da cultura afro-
brasileira como elemento importante para entender a história do Brasil; bem como
o pensando na história afro-descendentes.
Desta maneira, asseguramos aos alunos a possibilidade de constatação,
interpretação, compreensão, e explicação qualitativamente superior da realidade,
indicando novas possibilidades de intervenção na prática social, reafirmando sua
condição de sujeito histórico responsável, no plano coletivo, pela transformação ou
manutenção do mundo.
No entanto percebemos hoje, uma mudança significativa dos nossos
adolescentes, influenciados pela mídia e avanço tecnológico, o que afeta todo
seguimento escolar que muitas vezes ainda é regido por metodologias
tradicionais. Neste sentido, verificamos a importância de se repensar quais os
objetivos da Educação Física escolar para o Ensino Médio nesse novo milênio e
como lidar com esta transformação pedagógica.
A Educação Física no ambiente escolar deve cumprir seu papel na escola,
contribuindo na formação de um cidadão crítico e consciente, onde através dos
conteúdos trabalhados, possa contribuir para que o cidadão crie, recrie e
transforme, dando subsídios para a participação das atividades físicas, sempre
respeitando a individualidade humana. Com o avanço tecnológico veio um
expressivo aumento da comodidade, possibilitando maneiras diferentes de
sociabilização, influenciando muitas vezes negativamente na vida dos seres
humanos, em especial os adolescentes, contribuindo para o sedentarismo e
consequentemente no surgimento de patologias contemporâneas, advindas
principalmente pelo aumento da obesidade da população.
A Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Educação Física que
pretendemos desenvolver no Colégio Estadual José Bonifácio, se baseia nos
pressupostos da pedagogia histórico/crítica tendo como objeto de ensino e de
6
estudo, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes: esporte, jogos
e brincadeiras, ginásticas, danças e lutas.
O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a ideia de seleção,
organização e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca
do movimento humano, para ser transformado em saber escolar.
Desta forma identificando a disciplina como campo do conhecimento, com o
objetivo principal de formar atitude crítica perante a cultura corporal, contribuindo
para formação humana dos alunos, onde eles se tornem sujeitos capazes de
reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e
refletir criticamente sobre as práticas corporais, podendo assim elevar seus
conhecimentos.
A área da Educação Física contempla múltiplos conhecimentos produzidos
e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, tem função
social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer
o próprio corpo, autonomia sobre ele, e adquirir uma expressividade corporal
consciente. O estudo da Educação Física objetiva atingir a consciência e domínio
corporal através de práticas corporais e diálogo, criando mecanismos de
superação do problema, novas formas de movimentos e aprendendo novos
conhecimentos sendo
A Educação Física deve contribuir para a educação do indivíduo através do
ato educativo que é o resultado de um processo de ação dinâmica onde os
envolvidos no processo ensino/aprendizagem estão conscientes e exercitam sua
criatividade durante todo o processo.
3.4.5 Avaliação
O processo de avaliação, independente de se atribuir notas ou conceitos,
será contínuo, cumulativa e processual, considerando as características
individuais do aluno e seu desenvolvimento global, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
6
Na avaliação do aluno devem ainda ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo e terá como registros de
notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didáticos/metodológicos diversificados, sendo que o peso da
mesma é proporcional aos da avaliação, ou seja, peso de a a 100%.
Na Deliberação 007/99 em seu capitulo II, artigo 13 discorre sobre a
Recuperação de Estudos: “A recuperação de estudos deverá constituir um
conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos
alunos”.
No entanto, para que ocorra a Recuperação de Estudos é necessário o
acompanhamento do professor, de forma que o conteúdo seja revisado; tendo
clareza de que os sujeitos inseridos no sistema tem suas especificidades,
portanto, o aprendizado passa a ser um processo individual, com isso se faz
necessário Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento
para melhorar o ensino.
Os Instrumentos de Avaliação comportam, por um lado, a observação
sistemática durante as aulas sobre conceitos e conhecimentos científicos e como
prática avaliativa propôem-se, avaliações escritas e oral, trabalhos com pesquisas,
avaliações práticas, seminários e participação em sala de aula. Nas DCE's, a
avaliação objetiva favorecer a busca da coerência entre as concepções
defendidas e as práticas avaliativas que integram o processo de
ensino/aprendizagem. Nesta perspectiva, a avaliação deve estar colocada a
serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto de
ações pedagógicas e não como um elemento externo a este processo. Deve estar
vinculada ao projeto político pedagógico da escola, sendo a função essencial da
avaliação, medir a capacidade e o aproveitamento do aluno, verificando se o
educando estabelece relação entre a teoria científica e seu cotidiano, por meio de
interpretações de situações, figuras conceituais, textos conceituais, experimentos,
vivência do seu dia a dia, relacionando com o que aprende. Desta forma, tanto a
evolução conceitual quanto a aprendizagem de procedimentos e atitudes serão
6
avaliados, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados; identificando desta forma os processos do aluno durante o ano letivo.
Luckesi (2002), enfatiza a importância dos instrumentos e critérios; pois a
avaliação não poderá ser praticada sobre dados inventados pelo professor; este
por sua vez deverá ter clareza dos objetivos de sua prática avaliativa, dos
instrumentos que irá utilizar e dos critérios que serão analisados para cada
instrumento.
Luckesi (1984), salienta que o critério deve ser utilizado como exigência de
qualidade e não como forma de autoritarismo do professor para com o aluno.
Outro perigo é de os critérios não serem formulados previamente e sim no
decorrer da própria avaliação. Portanto como critérios propomos avaliar se o aluno
teve compreensão daquilo que o professor repassou e/ou repassou com a prática,
se o trabalho/pesquisa estão coerentes com o solicitado.
Salientamos, entretanto, que esta diversidade de instrumentos de avaliação
se deve também à exigência da LDB nº 9394/96, no artigo 24, capítulo V, bem
como da deliberação no 007/99 do Estado do Paraná, que obriga legalmente os
professores a utilizarem mais de um meio de aferição com seus alunos.
No Cap. II, Art. 24 (…) da Lei 9394/96, a verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios:a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso
escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries, mediante
verificação do aprendizado. (…) a avaliação deve ter critérios
estabelecidos de forma clara que contemplem todos os
participantes a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino
e aprendizagem, sendo contínua e cumulativa, identificando dessa
forma os progressos do aluno durante o ano letivo.
6
Na avaliação diagnóstica, rever a ação pedagógica, verificando lacunas nas
ações e encaminhamentos, planejar e proporcionar formas diversificadas de
metodologias que contemplem e superem as dificuldades constatadas.
3.4.6 Referências
ASSIS, Sávio. Reinventando o Esporte: possibilidades da pratica pedagógica. 2ª
ed.- Campinas, São Paulo: Autores associados, chancela editorial CBCE, 2005.
ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artes Musicais, 1992.
ARNOLD, P. J. Educacion Física, y Curriculum. Madri: Morata, 1988.
BETTI. M. Janela de vidro: Educação Física e esporte. Campinas:Universidade
Estadual de Campinas. Tese de Doutorado, Instituto de Educação, 1997.
BARRETO. Débora. Dança...:ensino, sentidos e possibilidades na escola. 2ª ed.-
Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BREGOLATO. A . ROSELI. Coleção Educação Física Escolar. São Paulo: Icone,
2000
CORTEZ, Metodologia do Ensino de Educação Física. Coletivo de autores.- São
Paulo, 1992.
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular.2º ed.
Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.
DARIDO, S.C. Educação Física na Escola. Implicações para a Prática
Pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008.
FREIRE, J. B. De corpo e alma: Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione,
1989.
GOELLNER, Silvana Vilodre. Educação Física/Ciência do Esporte: Intervenção
e conhecimento. Colégio Brasileiro de Ciência do Esporte . Florianópolis, 1999.
6
LIBANIO,J. C. e PIMENTA, S. G. Metodologia do Ensino de Educação Física.
São Paulo: Cortes, 1992.
LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez,
2000.
_______. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 8ª ed. São
Paulo: Cortez, 1998.
PADILHA, Anna Maria Lunardi. Práticas Pedagógicas na Educação Especial. 2ª
ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.
Regras, Oficiais de vôlei, basquete, handebol, futebol, futsal. Rio de Janeiro: Sprint
Ltda.
RUDOLF, Laban. Domínio do Movimento. ed. Organizada por Liza Ullmann. 5ª
ed. São Paulo : Summus, 1978.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítico: primeiras aproximações. 7ª ed.
Campinas: Autores Associados, 2000.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO (Paraná). Currículo Básico para a escola publica do Paraná. 3ª Ed. Curitiba, PR. 1997.
SOARES, S. L. Imagens da Educação no Corpo. Estudo a partir da Ginástica
Francesa no Século XIX. Campinas: Autores Associados, 1998.
TAFFAREL, C. N. Z. Criatividade nas aulas de Educação Física. Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico,1985.
TUBINO, Manoel J. G. As qualidades Físicas da Educação Física nos desportos. 3ª Ed. São Paulo: Ibrasa, 1979.
TIZUKO, M. Kishimoto. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.(org.);- 8ª
ed. São Paulo, 2005.
6
3.5 ENSINO RELIGIOSO
3.5.1 Apresentação da Disciplina
Após trajetória histórica de mudanças e alterações do Ensino Religioso no
Brasil e com a nova redação do artigo 33 da LDBEN 9394/96, é importante
destacar que o Ensino Religioso faz parte da formação ampla e básica da vida
escolar do aluno, assegurando a compreensão e o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, berço de diferentes culturas religiosas e que trás em seu bojo
desde sua povoação a diversidade religiosa. Hoje é vedada toda forma de
proselitismo.
A disciplina de Ensino Religioso de acordo com o artigo 33, insere-se em
um novo enfoque, em cuja Lei fica destacado alguns pontos:
1 – É integrante da formação básica do cidadão, é direito do aluno ter
acesso ao conhecimento sobre o fenômeno religioso;
2 – É assegurado o respeito a diversidade cultural religiosa do Brasil,
devendo ser ministrado com o devido respeito à pluralidade religiosa presente no
meio sociocultural do aluno. Sabe-se que a realidade brasileira é composta por
uma gama considerável de diversas manifestações culturais religiosas, bem como
tradições indígenas, africanas, orientais, igrejas evangélicas e outras tradições
espirituais e místicas, configurando-se assim um cenário de diferentes religiões e
filosofias de vida;
3 – São verdades quaisquer formas de proselitismo, sendo orientações
essas para a prática das diferentes religiões, de responsabilidade da família e das
comunidades religiosas. No entanto cabe a escola em sua ação pedagógica estar
centrada na construção e socialização do conhecimento, orientação e
esclarecimento sobre o fenômeno religioso, promovendo o diálogo e respeito as
diferenças;
4 – A disciplina de Ensino religioso é ministrada por professores habilitados,
assegurando assim a legitimidade do trabalho, o qual deve ser trabalhado
possuindo seu próprio objeto de estudo, objetivos, metodologias, tratamento
6
didático e conteúdos específicos, sendo ainda definido como área do
conhecimento;
Desta forma, observa-se que todo o processo de discussão em torno do
Ensino Religioso que é Laico, é de responsabilidade da escola pública e de
forma especial dos educadores que deverão reconhecer, compreender e respeitar
a expressão das diferentes manifestações culturais e religiosas, bem como
perceber e respeitar as diferentes leituras do Sagrado na sociedade e nas
diferentes culturas.
5 -A disciplina de Ensino Religioso tem por objeto de estudo o Sagrado.
3.5.2 Objetivo da Disciplina
O objetivo da disciplina de Ensino Religioso, é possibilitar ao aluno, com
explicitações e inferências do professor, se torne um sujeito ativo e que respeita e
compreende à diversidade religiosa presente no Brasil e no mundo, aprendendo a
respeitar as outras pessoas nas suas diferenças e a conviver respeitosamente
com pessoas de diferentes religiões e culturas, colaborando para a autentica
cidadania;
Proporcionar conhecimento e compreensão do fenômeno religioso,
analisando as distintas manifestações do sagrado a partir da realidade
sociocultural do educando;
Contribuir com a construção da cidadania, promovendo o diálogo inter-
religioso, o respeito as diferenças, a superação de preconceitos e o
estabelecimento de relações democráticas e humanizadoras.
Nas aulas de Ensino Religioso, é importante que os conteúdos trabalhados
em sala de aula pelo professor, privilegie o estudo do ensino religioso nas
diferentes formas, a partir da concepção prevista na legislação e nas Diretrizes
Curriculares do Ensino religioso.
6
3.5.3 Conteúdos
5ª Série/6ºAno
Conteúdos Estruturantes:• Paisagem Religiosa
• Universo Simbólico Religioso
• Textos Sagrados
Conteúdos Básicos:Organizações Religiosas;
Lugares Sagrados;
Textos Sagrados orais e/ou escritos;
Símbolos Religiosos.
Conteúdos Específicos:1- O Ensino Religioso na Escola Pública:
• Orientações Legais
• Objetivos
• Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como
disciplina escolar;
• Fundadores e/ou Líderes Religiosos;
• Estrutura Hierárquicas;
• Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo
(Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec),
Taoísmo (Lao Tsé), etc.
2 - Organizações Religiosas:
• Fundadores e/ou Líderes Religiosos;
• Estrutura Hierárquicas;
• Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo
(Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec),
Taoísmo (Lao Tsé), etc.
3 – Lugares Sagrados:
6
• Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação,
de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do
sagrado nestes locais;
• Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc;
• Lugares Construídos: templos, cidades sagradas, etc.
4 – Textos Orais e Escritos – Sagrados:
• Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas
diferentes culturas religiosas;
• Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.);
• Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá'ís – Fé Bahá'I, Tradições
Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.
5 – Símbolos Religiosos:
• Símbolos das Religiões Existentes
6ª Série/7ºAno
Conteúdos Estruturantes:Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Textos Sagrados
Conteúdos Básicos:Temporalidade Sagrada;
Festas Religiosas;
Ritos;
Vida e Morte.
Conteúdos Específicos:Temporalidade Sagrada: trabalhar com textos em que as religiões
expliquem a criação do mundo; calendários de comemorações, festas religiosas e
sua função social; ritos que aproximam o homem religioso com o divino; reviver as
manifestações sagradas.
Festas Religiosas: Peregrinações, festas familiares, festas nos templos,
datas comemorativas.
7
Ritos: Rituais mais importantes das tradições religiosas (rituais de iniciação
ou passagem, litúrgicos, festivos, mortuários...);
Rituais significativos em diferentes tradições religiosas (banho de
purificação no rio Ganges – Índia; batismo Cristão, rituais de ano novo...)
Vida e Morte: O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas; Re-
encarnação; Ressurreição; Além da morte; Ancestralidade, vida dos
antepassados; outras interpretações.
3.5.4. Encaminhamentos Metodológicos:
A disciplina de Ensino Religioso deve conduzir a apropriação do
conhecimento sobre as expressões e organizações religiosas das diversas
culturas na relação com as outras áreas do conhecimento.
A atuação de alguns segmentos sociais, culturais, no Brasil, vem
consolidando o reconhecimento dessa diversidade, oriunda das raízes culturais
brasileiras que fora constituída historicamente na inter-relação dos aspectos
culturais, sociais, econômicos e políticos de nosso povo.
Portanto, efetivar uma prática de ensino, especialmente do Ensino
Religioso, voltada para a superação do preconceito religioso e depreendimento
dos paradigmas catequéticos e promover um novo modelo visando a consolidação
do respeito à diversidade cultural e religiosa é uma grande tarefa. No entanto é
necessário, a exclusão dos preconceitos e de atitudes de desrespeito às
diferenças culturais e religiosas.
Assim, sendo a construção e socialização do conhecimento religioso se dá
por meio de esclarecimentos do professor, da troca de experiências entre os
alunos, das pesquisas e leituras nas mais variadas fontes, interpretações de
textos, análise e compreensão das manifestações do sagrado a partir de sua
realidade sociocultural.
Nas aulas de Ensino Religioso, a linguagem abordada deve ser a científica
e não a religiosa, vedando qualquer forma de proselitismo e doutrinação. Os
conteúdos trabalhados enquanto conhecimento da diversidade cultural e política,
7
deverá ser de forma de superação do preconceito religioso. As aulas serão
ministradas de forma dinâmica, dialogada, isto é, parte da experiência religiosa do
aluno e de seus conhecimentos prévios, para que o direcionamento dos conteúdos
sejam apresentados de forma natural.
As aulas serão conduzidas em forma de trabalhos de pesquisa,
apresentação de seminários, utilização da TV Pen-Drive, filmes, pesquisas no
laboratório de informática e na biblioteca, avaliação oral e escrita, ainda através da
interpretação, análise e compreensão dos diferentes processos e acontecimentos,
objetivando-se o pensamento e o desenvolvimento da consciência, no sentido de
capacitar o estudante as especificidades de organização e formação integral do
estudante.
No contexto do desenvolvimento dos conteúdos serão oportunizados,
projetos, reflexões, sensibilização, e implementação: Semana Cultural da
Consciência Negra 20/11, os Desafios Educacionais Contemporâneos, como
Educação Ambiental, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos;
Enfrentamento a violência na escola, Educação para ás relações étnico-raciais;
prevenção ao uso indevido de drogas; gênero e diversidade sexual, diversidade
Educacional, Inclusão educacional, Cultura Afro-brasileira e africana e História do
Paraná, serão trabalhados dentro das possibilidades do tratamento dos assuntos
nos conteúdos descritos no Plano de Trabalho Docente e dos momentos em que
a escola oportunizará eventos relacionados a esses temas.
3.5.5 Avaliação
Luckesi, conceitua a avaliação como um juízo, qualidade sobre dados
relevantes, tendo em vista, uma decisão.
Para fazer juízo de qualidade a que se refere Luckesi, é necessário ter em
mente um padrão ideal de qualidade, que no caso de Ensino Religioso já vem
sendo construído e estabelecido pela história e cultura de um povo.
A avaliação faz parte do trabalho metodológico, assim sendo é um dos
elementos integradores do processo ensino/aprendizagem, porém se faz
7
necessário destacar que os procedimentos avaliativos na disciplina de Ensino
Religioso não possui caráter de classificação, ou seja, não há aferição de notas,
visto que a disciplina é de cunho optativo, registrando-se apenas a presença do
aluno, tendo esta importante função de diagnosticar e orientar a intervenção
pedagógica, partindo do princípio de inclusão.
Sendo assim, é processual e permeia toda a prática no cotidiano da sala de
aula, devendo responder-se o aluno de forma que:
•respeite as diversidades de opções religiosas em sala de aula;
•que aceite as diferenças de credo eu de expressões de fé;
•reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social;
•Expressa relação harmoniosa em sala de aula, com os colegas;
•Participa de todas as atividades propostas, tais como: textos,
debates, teatro, música, questionamentos, registro formal do
conteúdo apresentado, dramatizações, apresentações culturais da
escola, etc.
3.5.6 Referencias
ALVES, Rubens. O que é religião. São Paulo: Brasiliense, 1981
ASSINTEC, Boletim nº. 49, ano 11. Curitiba, 1987
ASSINTEC, Visão da caminhada da educação religiosa. Curitiba, 1988.
ASSINTEC, O ensino religioso na escola oficial. Curitiba, 1989.
ASSINTEC, II simpósio de educação religiosa do Paraná. Curitiba, 1987.
ASSINTEC, Cosmovisão. Paradigmas Cartesiano/sistêmico. Curitiba, 1988.
ASSINTEC, Educação religiosa a partir do imaginário. Curitiba, 1991.
BOFF, Leonardo. Nova evangelização. Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes
BOFF, Leonardo. Teologia do cativeiro e libertação. Petrópolis.
BRASIL, resolução nº 02 de 7 de abril de 1998.
CAPRA, Fritijof. O ponto de mutuação. São Paulo: Cultrix, 1988.
7
CELAM - Conselho Episcopal Latino Americano. Educação Evangelizadora: Um
desafio na América Latina. São Paulo: Cortez, 1988.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1985.
GADOTTI, Moacir. Concepção dialética de educação. São Paulo: Cortez, 1988.
LIMA, Jr. José Podes crer, é incrível!- Campinas, São Paulo, 1986.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e
proposições. 7ª ed. São Paulo. Cortez, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1991.
7
3.6 Filosofia
3.6.1 Apresentação da Disciplina
A disciplina de Filosofia deve propiciar ao aluno uma atividade a partir da
consideração das possibilidades, desafios e limites que se apresentam hoje.
Um trabalho específico de Filosofia é o desenvolvimento do pensamento
crítico através da vinculação entre os conhecimentos filosóficos, à cultura e
vivências. Uma educação para a inteligibilidade supõe a constituição de um
conjunto de referências, que pela articulação sistemática dos conteúdos
programáticos, linguagem e processo específico do pensamento, permita ao aluno
descobrir encadeamentos, estruturas, nos discursos de proeminência diversa,
inclusive nos produzidos por ele mesmo. Educar para a inteligibilidade significa
reafirmar que a crítica não vem antes das condições que as tornam possível.
Portanto, se o desenvolvimento do pensamento crítico não provém de genéricas
discussões de temas e problemas, não provém também de uma solução de
conceitos, doutrinas, problemas e textos. O pensamento reflexivo é fruto da
aprendizagem significativa, que supõe o domínio e a posse dos procedimentos
reflexivos e não apenas de conteúdos programáticos.
A Filosofia como disciplina de ensino, é um conjunto de conhecimentos com
características próprias no que se refere á formação humana. É uma disciplina
cultural, pois a formação que proporciona diz respeito à significação dos temas e
assuntos em relação às situações de aprendizagem. Isso vai possibilitar o
desenvolvimento de habilidades para construir e avaliar proposições, construir
unidades de significação, construir conjuntos sistematizados de conhecimentos
que funcionem como produção teórica, como articulação entre concepções da
realidade e experiência vivencial.
O pensamento crítico não surge apenas de discussões sobre questões
atinentes aos problemas culturais, históricos e vivenciais. A crítica surge da
capacidade dos alunos em formular questões de maneira organizada, e quanto
possível rigorosa conceitualmente. Instigar os alunos, provocar dúvidas, interferir,
7
articular teoria e experiência é um procedimento pedagógico necessário. Deste
modo, a disciplina de Filosofia poderá servir de apoio às demais disciplinas e
desenvolver no aluno uma postura problematizadora na perspectiva metodológica
de rigor, radicalidade e totalidade, formando um cidadão mais reflexivo, realmente
crítico e com consciência moral na vivência de valores. Não é possível estudar
filosofia sem filosofar, nem filosofar sem estudar filosofia.
3.6.2 Conteúdos
1ª Série
Conteúdos estruturantes: Mito e filosofia
Conteúdos Básicos: O que é filosofia, saber mítico, saber filosófico, relação mito
e filosofia, atualidade do mito.
Teoria do Conhecimento: Possibilidades do conhecimento( o conhecimento e os
primeiros filósofos, os filósofos modernos e o nascimento de teoria do
conhecimento, Bacon e Descartes, Locke, Racionalismo e Empirismo, a
consciência: o sujeito, e/ou a pessoa/cidadão, subjetividade e graus de
consciência).
As formas de conhecimento: (a percepção, a memória, a imaginação, a
linguagem, o pensamento, a consciência).
O problema da Verdade: (ignorância e verdade, buscando a verdade),.
A a questão do método: (Descarte – o método para raciocinar corretamente;
Descarte – o discurso do método).
Conhecimento e lógica: (O nascimento da lógica, elemento da lógica, a lógica
simbólica).
Conteúdos Específicos:O mito da atualidade; Origem da Filosofia; Campos de Investigação da filosofia;
aspectos da filosofia contemporânea.
2ª Série
Ética e Moral
7
-Moralidade na Antiguidade
-Semelhança e Diferença
Pluralidade Ética− Busca de uma definição
Ética e Violência-Violência – como controlar
Razão, desejo e virtude− Utilidade, prazer e virtude
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas-Conveniência Humana
− Regras
− Leis
Filosofia PolíticaRelação entre comunidade e poder
− A vida Política
− Paradoxo da Política
− O demótico
− A invenção da Política
− Sociedade Contra o Estado
− Origem da vida Política
− Finalidade da vida Política
− Os Regimes Políticos
Liberdade e Igualdade Política− O ideal republicano
− A política de Maquiavel
− a ideia de soberania
− O mundo desordenado
− A teoria liberal
− Revolução socialista
− A tradição libertaria
− As teorias socialistas
7
− Marxismo
− A ideologia
Política e Ideologia-Revolução de Outubro
-Experiências totalitárias: Nazismo e Fascismo
-Stanilismo
Esfera Pública e Privada− Surgimento da Esfera socialista
− Surgimento da era moderna
− Origem do Estado a condição humana
Cidadania formal e/ou Participativa− A sociedade democracia
− O Neoliberalismo
− a democracia como ideologia
− a sociedade democrática
− Dificuldade para a democracia no Brasil
3ª Série
Filosofia da CiênciaConcepção de ciência
− A ciência
− A atitude científica
− O senso comum
− Características do senso comum
− A atitude científica
− A ciência na história
− As três principais concepções de ciência
− Diferenças entre a ciência antiga e a clássica moderna
− A questão no método científico − Descarte – o método para raciocinar
− Descarte – o discurso do método
7
− Contribuições limites da ciência− As mudanças científicas
− Desmentindo a evolução e o progresso cientifico
− Rupturas epistemológicas
− Revoluções científicas
− Falsificação x revolução
− Classificação das ciências
− As ciências humanas
− São possíveis ciências humanas?
− Ciência e ideologia− O ideal científico
− A ciência desinteressada e utilitarista
− A ideologia científica
− Confusão entre ciência e técnica
− Um problema no uso das ciências
− Ciência e ética− Ética e ciência
− A genética e os problemas éticos
− Preceitos da genética
3ª Série
− Natureza da arte− Objetivo da arte: pretensão humana de dominar, moldar, representar,
reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade
humanizada.
− Filosofia da arte− Concepção de estética na filosofia
− Estética
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− Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.
− Pensar a beleza
− A universidade do gosto
− Necessidade ou fim da arte
− O cinema ou nova percepção
− O universo das artes
− O ponto de vista do espectador
− O ponto de vista do artista
− Arte e religião
− Arte e a técnica
− Religiosidade, autonomia, e técnica: a aura e sua desaparição
− Estética e sociedade − Arte e a filosofia
− A arte como trabalho criador
− Arte e sociedade
3.6.3 Metodologia da Disciplina
Diante do desafio de resgatar uma proposta de ensino de filosofia para o
Ensino Médio, propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao
educando, domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e
uma reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para
tanto entendemos que se faz necessário abordar os grandes temas da filosofia
numa perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu tempo para
posteriormente contextualiza-lo. É necessário explicitar, ou seja, ir ao texto
filosófico ou à história da filosofia, sem contudo tratar os conteúdos como a única
preocupação do ensino de filosofia.
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Através de atividades de pesquisa, propomos, debates e aulas expositivas
com a utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia,
TV, etc; garantindo assim o domínio conceitual, criando espaços de experiência
filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da
compreensão, da imaginação, da investigação da análise e da reinterpretação dos
conceitos bem como elaboração de novos conceitos. Entendemos que o trabalho
do professor é o de propor problematizações , leituras filosóficas e análise de
textos, tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de
pensamento ao educando. Ao educador é necessário compreender que ele não
está criando discípulos, mas sim livres pensadores com capacidade argumentativa
e domínio dos pressupostos metodológicos e lógicos.
Por isso o estudo da filosofia se dará em quatro momentos:
1º) - Mobilização para o conhecimento: Atividades conduzidas pelo professor para
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo
filosófico a ser desenvolvido;
2º) - Problematização: ocorre quando professor e estudantes levantam questões,
identificam problemas e investigam o conteúdo. Para tal serão utilizados recursos
como filme, música, texto e outros. Será recorrido à história da Filosofia e aos
textos clássicos dos filósofos pois neles o estudante se defronta com o
pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as
possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade a discussão.
3º) - A investigação: a partir de problemas atuais estudados a partir da História da
Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, os
estudantes do Ensino Médio podem formular conceitos de caráter criativo e de
socializa los. Está é a atividade filosófica própria do Ensino Médio, a criação de
conceitos.
4º) - O estudante é convidado a analisar o problema, defrontar com diferentes
maneiras de enfrentar este problema e com as possíveis soluções já elaboradas
levantando discussões.
Os desafios contemporâneos, como Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a violência na
8
escola, Educação para ás relações étnico-raciais; prevenção ao uso indevido de
drogas; gênero e diversidade sexual, diversidade Educacional (Inclusão
educacional, Cultura Afro-brasileira e africana e História do Paraná, serão
abordados dentro das possibilidades do tratamento dos assuntos nos conteúdos
descritos no Plano de Trabalho Docente e dos momentos em que a escola
oportunizará eventos relacionados a esses temas.
3.6.4 Avaliação
A avaliação deve ser: diagnóstica, contínua e cumulativa, avaliar a
capacidade de assimilação e reflexão dos alunos, avaliar de forma oral e escrita, a
participação e a integração do educando no andamento e na exposição dos
trabalhos filosóficos, contemplando a pluralidade dos indivíduos, portanto não se
prender a um único instrumento de avaliação. Esta diversidade de instrumentos é
representada pela: exposição de trabalhos, tanto individual como em grupo, dando
enfase aos conteúdos propostos; capacidade de argumentação, debates, painéis,
seminários, se houve coerência e se os objetivos foram atingidos, com aferição de
nota no valor, em uma escala de zero a dez (0 a 10).
A recuperação de estudos dar-se-á concomitante ao desenvolvimento dos
conteúdos, fazendo-se uso de instrumentos variados para que a recuperação de
estudos se efetive.
Entendemos a avaliação como um instrumento didático pedagógico com
funções diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem; ela é
diagnóstica quando fornece subsídio para redirecionar o curso da ação no
processo de ensino aprendizagem e também classificatória quando em função da
legislação vigente, o educador necessita quantificar o resultado obtido pelo
educando, sendo ainda que todos os critérios avaliativos devem estar claros ao
educando no início de cada bimestre.
A avaliação tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso de
ação no processo ensino aprendizagem. Ao avaliar, o professor deve respeitar as
posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em
8
questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas opiniões.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de
argumentar e de identificar os limites dessas posições.
Ao avaliar o aluno do ensino Médio, deve-se levar em conta os seguintes
pressupostos:
− Qual discurso tinha antes;
− Qual conceito trabalhou;
− Qual discurso tem após;
− Qual conceito trabalhou;
A avaliação de filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento,
por meio da análise comparativa do que o aluno pensava antes e do que pensa
após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um
processo.
A recuperação de conteúdo dar-se-á concomitante ao desenvolvimento dos
conteúdos. Os instrumentos avaliativos serão diversificados como: trabalho (em
grupo e individual), seminários, avaliação escrita, resumos, relatos de aulas
teóricas e expositivas, utilizando como apoio, TV Pen-Drive, multimídia, internet,
entre outros.
3.6.5 Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, Introdução a Filosofia. 2ª ed.
São Paulo: Moderna, 1993.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
CERLETTI, Alejandro. KOHAN, W. Omar. A Filosofia no Ensino Médio. Brasília:
UNB, 1999.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1996.
MODIM, Battista. Introdução à Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 1980.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica. Curitiba. 2009.
8
3.7 FÍSICA
3.7.1 Apresentação da Disciplina
A Ciência surge na tentativa de decifrar o universo físico, a qual é
determinada pela sociedade humana de resolver problemas práticos e demandas
materiais em determinada época; logo é histórica e constitui visão de mundo.
Essa visão de mundo se expressa num modelo que busca representar o
real sob forma de conceitos e definições, ao buscar descrever e explicar seus
objetivos de estudo por leis universais, amparado em teorias aceitas por uma
comunidade cientifica, mediamente rigoroso processo de validação, em que se
estabelece “uma verdade” sobre o objeto.
O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos: um
teórico e um experimental. Em ambos, o objetivo é estabelecer um “modelo” de
representação da natureza ou de um fenômeno. No teórico um conjunto de
hipóteses, acompanhadas de um formalismo matemático, cujo, conjunto de
equações deve permitir que se façam, podendo, às vezes, receber o apoio de
experimentos, em que se confrontam os dados coletados com os previstos pela
teoria.
Alguns trabalhos se desenvolvem experimentalmente antes de uma
estrutura teórica. Nessas circunstâncias, os dados coletados também servem para
aproximação de curvas que podem consolidar um modelo de descrição.
A finalidade principal da disciplina de Física, ao transmitir seus conceitos
fundamentais deve se levar o estudante a adquirir a capacidade de perceber que o
mundo que o cerca, apesar de imenso e variado, é bastante simples em sua
lógica. O educando deve desenvolver raciocínios que o levem à compreensão de
que o funcionamento e a estruturação do meio em que vive; seja a natureza em
sua forma ais primitiva ou as modernas tecnologias, são perfeitamente explicáveis
e compreensíveis a partir de conceitos físicos, em união com outras Ciências
como: Química, Biologia e Matemática.
8
Partindo de um histórico da Física, desde Ptolomeu a Aristóteles, passando
por todas as fases da história, por Galileu, Newton, Einstein, até o reconhecimento
e premiado Hawkins, sem esquecer os brasileiros Mário schenberfg e José Leite
Lopes, entre outros, é possível percorrer o caminho do desenvolvimento humano,
principalmente no que tange a compreensão do universo em que vivemos e as
modernas tecnologias hoje existentes e ainda é possível mostrar que uma Ciência
que em seus primórdios buscava explicar a natureza e seus fenômenos básicos
foi de fundamental importância para a evolução humana, para a melhoria da
qualidade de vida, pra a exploração de novos espaços, seja através das grandes
navegações ou das viagens espaciais.
É necessário ainda lembrar que conceitos básicos, que hoje nos são
óbvios, foram desenvolvidos ainda na pré-história dessa ciência e que o
conhecimento para nós hoje simples e até mesmo ingênuo, foi comprovado em
épocas em que o cientista sequer possuía um meio rústico de marcar o tempo e
que esses conceitos foram produzidos através da observação e experimentação
exaustiva e laboriosa, levando à criação das primeiras leis físicas, que entre erros
e acertos nos conduziram até onde nos encontramos hoje.
Aliando esses conceitos à vivência cotidiano dos alunos, deve buscar a
desmistificação da Física, entendida pela maioria deles como uma ciência
subjetiva e etérea, além de pouco aplicável e muito complicada.
O aspecto relevante a ser desenvolvido no educando é o de que a Física é
muito mais que um mero conteúdo a ser vencido no ensino médio, mas sim uma
poderosa ferramenta para o entendimento de inúmeras situações diárias, que vão
da interpretação de uma conta de energia elétrica às implicações de um brasileiro
viajar para o espaço em companhia de russos e americanos, bem como a
interpretação do manual técnico de um aparelho eletroeletrônico, possibilitando
sua instalação e operação.
A Física tem, portanto, como finalidade, possibilitar ao individuo a
capacidade de leitura e interpretação de informações que estão a todo momento
presente em nosso meio.
8
3.7.2 Objetivo Geral
A Física é uma Ciência que tem como objeto de estudo o Universo, sua
evolução e as interações que nele se apresentam. Por alguma razão, os
fenômenos da natureza obedecem equações matemáticas, possibilitando elaborar
modelos para compreender os fenômenos da natureza.
Compreender a importância da cultura produzida pelos homens, é
importante para entender a relevância histórica dessa produção dentro da história
da humanidade.
Visualizar a elegância das teorias físicas, a emoção dos debates em torno
das ideias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós,
professores e estudantes, de compartilharmos, ainda com um pouco de
Matemática, os conceitos e a evolução da Física, presentes desde que o homem,
por necessidade ou curiosidade, passou a se preocupar com o estudo dos
fenômenos naturais. (MENEZES, 2005).
3.7.3 Objetivos Específicos
O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, é importante por estar
fortemente ligado às questões externas ao meio científico como, por exemplo, as
guerras, o comércio, os mitos e a religião. Também permite compreender
fenômenos ligados ao cotidiano, como caminhar, o movimento de projéteis e dos
automóveis, o equilíbrio de corpos em um meio fluído, o movimento dos planetas
em torno do Sol e o da Lua em torno da Terra. Ressalte-se, ainda, a importância
de algumas entidades físicas, aplicadas a partículas como as ondas, por exemplo,
o momentum e a energia, cuja compreensão é importante para estudos que vão
desde a colisão de duas bolas de gude até a compreensão de processos que
envolvem a moderna cosmologia.
Na História, encontramos outra grande síntese, hoje chamada Leis da
Termo dinâmica. Seus estudos se baseiam nos conceitos de temperatura, calor,
entropia e nas relações entre calor e trabalho mecânico. Através dos estudos da
8
termodinâmica, foi possível entender o mundo microscópico da matéria. Entender
os processos em que ocorrem trocas de calor, tão presentes no cotidiano, e seus
principais conceitos, torna-se fundamental para que a Física seja vista como uma
Ciência em construção e, também, para se compreender o universo.
Também são objetos de estudo da Física os fenômenos em que a carga
elétrica se apresenta. O eletromagnetismo, seu conhecimento e sua aplicação não
estão ligados apenas à compreensão da natureza, mas também às inúmeras
inovações tecnológicas surgidas no último século, a partir dos trabalhos de
Maxwell, cujas equações levam às quatro Leis do Eletromagnetismo clássico.
Assim, os três conteúdos: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo;
são estruturantes porque indicam desdobramentos em conteúdos específicos que
permitem trabalhar o objeto de estudo da Física da forma mais abrangente
possível.
3.7.4 Conteúdos
1ª SérieConteúdo Estruturante: Movimento
CONTEÚDOS BÁSICOS: Momentum e Inércia; conservação de qualidade de
movimento (momentum), variação da quantidade de movimento/impulso; 2ª Lei de
Newton; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; Gravitação, energia e o
princípio da conservação da energia.
Conteúdos Específicos:
Introdução à Física: História da física, grandezas físicas, unidades de medidas,
notação científica. Leis da Física, interação com a Matemática e a Química,
subdivisão da Física;
Mecânica: Cinemática. Movimento retilíneo. Movimento retilíneo uniforme.
Velocidade instantânea e Velocidade média. Movimento retilíneo uniformemente
8
variado. Queda livre, Aristóteles e Galileu Galilei; Movimento curvilíneo.
Grandezas vetoriais e escalares. Vetores;
Dinâmica: As forças e o equilíbrio. Princípios da dinâmica – Leis de Newton.
As forças e o movimento. Massa e peso. Hidrostática, pressão, massa especifica,
pressão atmosférica, variação da pressão com a profundidade, Princípios de
Arquimedes. Conservação de energia, formas de energia, potência e Gravitação
Universal.
2ª SérieConteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
Conteúdo Básico: a natureza da luz e suas propriedades
Conteúdos Específicos: Termologia: Fenômenos térmicos. O calor e a
temperatura. O fenômeno da dilatação nos sólidos, líquidos e gases. As mudanças
de estado físico da matéria. Trocas e transmissão de calor. Comportamento
térmico dos gases. Leis da Termodinâmica.
Óptica: O caminho da luz no olho humano. Fontes de luz. Propagação.
Câmara escura. Reflexão e Refração. Espelhos e formação de imagens. Óptica
geométrica. Lentes e instrumentos ópticos;
Acústica: Ondas elásticas e acústicas. Ondas periódicas. O som e suas
propriedades (propagação, audibilidade, eco, efeito Dopller).
3ª SérieConteúdo Estruturante: Eletromagnestismo
CONTEÚDOS BÁSICOS: • carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas
• força eletromagnética
• equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei
de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Farady.
Conteúdos Específicos:
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Eletricidade: Cargas elétricas. Corrente elétrica (intensidade da corrente,
geradores de tensão, circuitos, condutores, resistores, leis de Ohm, associações
de resistores, efeito Joule, lei de Coulomb, campo elétrico, potencial elétrico);
Eletromagnetismo: Ondas eletromagnéticas. Induções eletromagnéticas. Campo
magnético. Capacitores, pilhas, lâmpadas e receptores.
Energia: Energia e suas transformações. Fontes e tipos de energia. Energia, meio
ambiente e os potenciais energéticos do Brasil. A energia elétrica nas residências.
3.7.5 Metodologia da Disciplina
É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções
alternativas ou concepções espontâneas, sobre os quais haja um conceito
científico.
O estudante adquire no dia-a-dia, pequenas noções como: na observação
dos astros, da movimentação, ou até mesmo em seu dia a dia, na leitura de uma
bula, na compreensão de conceitos físicos expressado em textos científicos, na
capacidade de elaborar relatórios, contendo as leis e teorias físicas, na interação
com os diversos objetos no seu espaço de convivência, os quais, na escola, fazem
presentes ao se iniciar o processo de ensino/aprendizagem.
A composição de uma sala de aula congrega pessoas com diferentes
formações, costumes, culturas, preconceitos e ideias, as quais compõem uma
heterogeneidade que nos remete ao trabalho com diferentes metodologias.
Num determinado, conteúdo, seja qual for a metodologia escolhida, é
importante que o professor considere o conhecimento que o aluno traz consigo.
Talvez este seja o ponto de partida para o início de uma aprendizagem que
agregue significados para o professor e aluno.
Como poderíamos os estudantes formular questões sobre algo que não
conhecem, ou, ainda, questões que trazem, mas não sabem formular? Nesses
casos, torna imprescindível que o professor cumpra sua função de uma espécie
de “informante científico”. Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira
8
da formação, é preciso uma mediação não aleatória, mas identificada pelo
conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor.
Temos por objetivo que o professor e estudantes compartilhem e sejam
significativos na busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações
interagem com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam,
diferenciam, integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com
a possibilidade de substituição.
Visando sistematizar e compreender o conhecimento,o professor deve levar
o aluno à: realizar debates, trabalhos de pesquisas de campo, realizações de
experimentos com a utilização de materiais concretos que estimulem a curiosidade
pela disciplina e uma demonstração mais clara do conteúdo abordado, consultas e
exploração de recursos de internet, com o apoio do laboratório de informática,
discussões e aplicação dos conhecimentos adquiridos, sempre procurando
interagir as demais disciplinas e é claro também aulas expositivas a fim de expor e
informar assuntos de várias aplicações, utilização do livro didático público, aulas
na TV multimídia, com exibição de vídeos, slides para auxiliar na compreensão
dos conceitos físicos.
Temos ainda como ações e metodologias no Ensino da Física, o uso de
vídeos com temas direcionados aos conceitos físicos; podemos citar a vida do
jovem Einstein, APOLO 13, apresentações de seminários usando a TV PEN
DRIVE, pesquisas na internet usando o laboratório de informática com
acompanhamento do professor, uso de vídeos do portal dia a dia , bem como uso
do laboratório de biologia, química e física para uso de práticas e mostrações.
Pode-se ainda ler textos de divulgação científica em períodos que aborde
os temas trabalhados em sala.
3.7.6 Avaliação
A avaliação deverá levar em conta os pressupostos teóricos adotados nas
Diretrizes Curriculares. Ao considerar importantes os aspectos históricos,
conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não-neutralidade da
ciência, a avaliação se verifica pelo progresso do estudante quanto a esses
9
aspectos. Avaliar é considerar a apropriação dos objetos da Física pelos
estudantes. Os critérios estabelecidos são aplicados nas três séries do Ensino
Médio.
A avaliação deve ter um caráter diversificado e verificar aspectos tais como:
• A compreensão dos conceitos físicos;
• A capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico;
para uma opinião que leve em conta o conteúdo físico;
• Capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou
qualquer outro evento que envolva a Física.
Os instrumentos avaliativos serão realizados em forma de avaliações
escritas, seminários, debates, trabalhos (individuais, grupos, duplas e extra
classe), discussões, relatórios escritos (práticas e vídeos), desenhos de
observação entre outros.
No entanto, a avaliação não poderá ser usada para classificar os alunos
com uma nota, com o objetivo de testar o aluno ou mesmo puni-lo, mas sim de
auxiliá-lo na aprendizagem, ou seja, trata-se de tomá-la como instrumento para
intervir no processo de aprendizagem do estudante, cuja finalidade e sempre seu
crescimento pessoal e individual.
A recuperação paralela dar-se-á no decorrer das aulas, solucionando
dúvidas de alunos, concomitante ao conteúdo. Bem como retomada do conteúdo
após a aplicação da prova escrita e também com aplicação de um novo
instrumento para recuperação de conteúdos e aferições. É importante que a
recuperação de estudos seja feita usando diferentes metodologias.
3.7.7 Referências
ALMEIDA. M. J. P. M. de. Discursos da ciência e da escola: Ideologia e leituras
possíveis. Campinas: mercado das Letras, 2004.
ALVARES, B. A Livro didático: análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.
Tópicos em ensino de Ciências. Porto alegre: Sagra, 1991. P. 18-46
9
ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto, Brasília, v. 7, n. 40,
p. 3-11.
BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino
médio. Brasília: MEC/ Sentec, 2002.
BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: PCN +
Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília:
MEC/ Sentec, 2002.
CHAVES, A ; SHELLARD, R. C. Pensando o futuro; o desenvolvimento da Física
e sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.
HOBSBAWM, E. J. A era dos impérios. 9. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005c.
MARTINS, R. Andrade. O universo: teorias sobre sua origem e evolução. 5. Ed.
São Paulo: Moderna, 1997.
MENEZES, L. C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005.
LOPES, J. L. Conhecimento escolar: Ciência e cotidiano. Rio de Janeiro:
Eduerg, 1999.
WEINBERG, Steven. Sonhos de uma teoria final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
9
3.8 GEOGRAFIA
3.8.1 Apresentação da Disciplina
O ensino de Geografia deve proporcionar numa perspectiva crítica o
trabalho do professor/aluno na troca de conhecimento de realidades espaciais,
econômicas , políticas, culturais, que modelam as paisagens e estruturam o
território no qual vivemos, segundo alguns questionamentos: Onde? _ como é
este lugar? _ Porque este lugar é assim ? _ Porque aqui e não em outro lugar? _
Porque as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico? _ Qual o
significado deste ordenamento espacial? _ Quais as consequências deste
ordenamento espacial? _ Porque e como esses ordenamentos se distinguem de
outros?
Segundo as diretrizes o objeto de estudo da Geografia é o Espaço
Geográfico: produzido e apropriado pelas sociedades, composto por objetos
naturais e técnicos) e ações ( relações sociais, políticas e econômicas ) inter-
relacionados.
Como a meta do trabalho é a formação de cidadãos, com uma visão de
mundo que o possibilite participar ativamente da sociedade, que seja capaz de
entender os acontecimentos e fatos que ocorrem no mundo, de interpretar e de
estabelecer relações não só com esses fatos e mudanças, mas com a realidade
do local onde vive, ou seja, consciente das relações sócio/espaciais de seu
tempo.
Todo professor deve ser um eterno pesquisador para que possa dar conta
de entender de explicar as contradições do momento histórico presente, precisa
compreender as mudanças que vem ocorrendo no espaço geográfico. Nas
dinâmicas da sociedade e na criação de novas configurações espaciais. Também
deve dar conta de entender não apenas o conceito, mas conhecer como a
paisagem, a região, o lugar, o território, a natureza e a sociedade, são vistos e
compreendidos pelos agentes históricos. Agentes esses que processam
transformações no espaço geográfico de acordo com interesses produtivos e que
visam o atendimento de suas necessidades imediatas, por isso, das alterações
tão rápidas das configurações espaciais. Assim, atuará efetivamente no processo
ensino e aprendizagem.
Entretanto, devemos questionar e entender os conflitos que se
estabelecem ao se atender interesses, que muitas vezes não constituem
interesses coletivos , ou são ações gradativas do meio , ou pode até ser bom para
determinada população ou região. Ou seja, a Geografia deverá ter a preocupação
constante de fazer uma leitura crítica das causas e consequências das ações do
homem no espaço geográfico , assim podemos ,mediar atitudes conscientes de
produção, apropriação, respeito ao mundo em que vivemos. Devemos propiciar o
saber Geográfico, a apropriação dos conhecimentos da sua realidade para
proporcionar ao educando o conhecimento de mundo, da sua região, do seu
espaço de vivência, estimulando a reflexão no sentido de transformar a
sociedade. Para tanto, assimilar o domínio da linguagem cartográfica, através das
dimensões: Econômica, Política, Socioambiental, Cultural e Demográfica do
espaço geográfico, utilizando mapas, gráficos, plantas, tabelas, maquetes e entre
outros. Isso contribui para a leitura e compreensão das formas de representação
que constituem o espaço geográfico mundial.
Levar o aluno a identificar as particularidades de uma determinada
paisagem reconhecendo os espaços de produção, circulação, ideias e os
fenômenos naturais nas dinâmicas que se estabelecem entre Poder x Espaço-
Tempo x Sociedade x Natureza, e relacionar as formas de apropriação e
produção de espaço geográfico feito pelo homem e os problemas socioambientais
que vem sendo causados por estas atividades no decorrer do tempo e em
diversos lugares. Primando por um patrimônio que deve ser usufruído de forma
justa e responsável por toda a humanidade, tais como: importância da água,
efeito estufa, poluição desmatamento, uso do solo, industrialização, e relação de
poder, para deter uma argumentação crítica sobre os mesmos e adotar uma
postura de defesa dos bens comuns.
Identificar as diversidades culturais e econômicas que caracterizam o
mundo, respeitando as diversidades.
3.8.2 Conteúdos Estruturantes:
− Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
− Dimensão Política do Espaço Geográfico
− Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
− Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico
5ª SÉRIE
A DIMENSÃO SÓCIO AMBIENTAL
As eras geológicas; evolução, em bilhões de anos, 300 anos de
capitalismo, África berço da civilização .
Degradação uso do lixo- conhecimento científico x religioso, poder,
perpetuação das espécies- as fontes sobreviveram, evolução e extinção.
O movimento da Terra no Universo e suas influencias- rotação, translação,
fusos – horários, linhas imaginárias, coordenadas geográficas, zonas climáticas
da terra, exploração do universo no cinema por astrólogos, no sistema de
comunicação, satélites, bases estrelares.
Rochas e minerais : uso, importância, localização, recursos naturais
renováveis e não renováveis, reciclagem, relação com produtos químicos,
contaminação, saúde , petróleo, poder, esgotamento,.
Rios e Bacias Hidrográficas : uso, importância, contaminação, fonte de
energia, contaminação, aproveitamento, água: como domínio estratégico:
geopolítico: energia, alimentação, transporte,etc.
Sistema de Energia: já iniciado com os minerais e a água e mais: fonte de
energia do futuro: solar, biomassa, conflitos energéticos e uso doméstico,
industrial: consumo , gaseoduto.
Fenômeno atmosférico e mudanças climáticas : retomar zonas climáticas,
ciclo da água, agentes interno e externos do relevo.
As mudanças, alterações provocadas pela ação do homem, chuva ácida,
efeito estufa, destruição da camada de ozônio,desmatamento, sócio/ambientais,
campanhas de preservação, de reciclagem, ONGS e reflorestamento e
conscientização.
O Meio Urbano e Rural: vegetação, relevo,e solo, relações campo \ cidade ,
leitura da paisagem, tipo de produção, ocupação e apropriação do espaço,
transformações.
Transporte e Comunicação: interdependência, trabalho e trabalhador
campo \ cidade, êxodo rural, mecanização e modernização do campo,
urbanização.
Ocupação de áreas irregulares: favelização, movimentos - MST- sem teto ,
população ribeirinha, lixões, etc.
Desigualdades Sociais e problemas socioambientais - movimento
socioambientais.
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
- Dimensão Política
- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço geográfico
- Dimensão Socioambiental
A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO GEOGRÁFIO
O setor de economia: setores de produção primário, secundário e
terciários, relações: campo x industria x comércio e transportes, transformação
dos recursos naturais, matérias-primas em produtos industrializados, localização,
mapas, pesquisas, principais produtos cultivados, industrializados,
comercializados no município, estado , país, relações comerciais , prestação de
serviços: público e privado.
Sistema de Circulação de Mercadorias, pessoas, capitais e informações:
economia e desigualdades sociais, a partir do processo de produção e ocupação
do território brasileiro: ciclos econômicos , produção , movimentos populacionais,:
deslocamento em função da produção: regiões brasileiras, partindo do nordeste,
sudeste, sul norte e centro-oeste (características principais, localização,
composição, produção) integração e desigualdades sócio/econômicas entre as
regiões.
Ação, tipos, produtos, mercado consumidor, industrias estatais, nacionais,
multinacionais: comércio mundial.
Agroindustrial: relação com a industria, nova forma de produção do campo,
da agricultura, indústria e tecnologia , transgênico x agricultura orgânica.
Globalização: produção do espaço brasileiro e as exigências
mundiais:comunicação, produção, exportação, sociedade do consumo – comércio
informal.
Acordos e blocos econômicas: MERCOSUL, NAFTA, etc, países membros,
localização, objetivos e estratégia de mercado.
Dependência tecnológica: ricos, pobres, exclusão social\digital, relação com
empresas nacionais x multinacional, importação e exportação, agricultura x
transnacional e mercado interno.
7ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
- Dimensão Política
- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço geográfico
− Dimensão Socioambiental
A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA- História das Migrações Mundiais: origens e deslocamento do homem pela
terra.
- Ocupação das Américas- grandes impérios, Tipos de Sociedades, grandes
navegações, escravidão do negro ( trabalhar a cultura e contribuição do negro na
formação da sociedade brasileira) conflitos, disputas territoriais, emprego, religião,
catástrofes naturais, revoltas, perseguições,etc, tipos: êxodo rural, sazonal, por
melhores condições se vida, emprego influências culturais, políticas, sociais,
religiosas, econômicas,etc., Êxodo Rural, urbanização e favelização, fatores que
provocam , condições de vida, infra/estrutura, questão ambiental, crescimento
vertical e horizontal das cidades, violência urbana e exclusão social, mercado de
trabalho, terceirização, mercado informal, PEA e sua distribuição e políticas
sociais, Movimentos sociais: forma de organização das populações do campo e da
cidade: cooperativas,MST, Partidos Políticos e ONGs. A identidade nacional e o
processo de globalização: retomada o processo de ocupação e exploração de
Continente Americano, tipos de colonização, dependência econômica ,
globalização, Meios de Comunicação, transportes e consumo. Revolução
Industrial e a sociedade de consumo de hoje.
8ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
- Dimensão Política
- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço geográfico
- Dimensão Socioambiental
GEOPOLÍTICO-ESTADO-NAÇÃO E TERRITÓRIO DOS ESTADOS NACIONAIS
Começar com a divisão política do município, estado, país, mundo, divisão
do IBGE;
Regionalização, mapas históricos do Brasil , outros países, no mundo :
mudanças atuais ( Chechenia, CEI, ETA, IRÃ , Sérvia e Montenegro, Israel etc) .
Conflitos mundiais: 1ª e 2ª Guerra – novos territórios.
Guerra Fria: divisão do mundo, capitalismo x socialismo, retomada da
Revolução Industrial e Capitalismo, industrial financeiro: acúmulo de capital:
imperialismo conduz a 1ª guerra , conflitos: políticos, econômicos e culturais.
Corrida armamentista, crise no leste europeu fim do socialismo e da guerra
fria.
Blocos Econômicos: APEC, NAFTA, MERCOSUL.
Regionalização do mundo: Unipolar Bipolar e Multipolar. Ricos e Pobres
Globalização e Neoliberalismo: formação dos mercados mundiais,
multinacionais e transnacionais, Comércio mundial, DIT , privatização e
terceirização, Mundo da informática, biogenética e Relação de Poder.
Órgão Internacional: FMI , ONU, BIRD, Banco Mundial, ONG, OPEP, ETC,
Conferências Mundiais, Terrorismo, narcotráfico e biopirataria: causas,
conseqüências, localização, influências negativas, atuação das autoridades
políticas, acordos de combate ao tráfico, terrorismo, conflitos que estão
ocorrendo, localização, motivos ,rotas, grupos que fazem parte, leis de proteção,
que não funcionam, Recursos Energéticos e Políticos Ambientais: recursos
energéticos que estão se esgotando e perspectivas para o futuro, conferências e
acordos mundiais, ECO 92, ESTOCOLMO, BIODIVERSIDADE sociedade
sustentável.
Conteúdos Estruturantes:
- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
- Dimensão Política
- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço geográfico
- Dimensão Socioambiental
1º Série
Geopolítica Dimensão Econômica da Produção Dimensão Socioambiental.
Regionalização e organização do Espaço Geográfico Mundial ( Os meios,
formas e critérios que o homem usou)
Divisão das Américas: Norte, Sul, Central, Anglo/Saxônica e Latina.
(Localização dos países do Continente Americano, capitais)
Divisão e Organização Territorial do Brasil ( localização , estados e
capitais).
Regiões Brasileiras ( localização , capitais, principais características)
Formação cultural, étnica das regiões- priorizando cultura Afro-brasileira e
contribuição para a formação do povo brasileiro.
Questões territoriais indígenas ( conflitos, étnicos, culturais,políticos,
econômicos e demarcações, resistência, lutas e leis );
Aquecimento Global: Desmatamento,Queimadas, Fauna e Flora
ameaçadas,Desertificação, Derramamento de Petróleo, Pesca Predatória, Lixo
Nuclear, Derretimento das Geleiras, Chuva ácida, Destruição da camada de
ozônio, (Hipótese e Vingança Gaia)
• Escala Mercalli
• Escala Richter
• Escala Fijita
Abordando os fenômenos da natureza como: tsunami, ciclone, tornado,
terremoto, maremoto, furacão, enchentes, erupção, vulcão etc.
Climatologia ( tipos de climas- mudanças);
Hidrografia ( guerra , escassez da água) águas oceânicas, continentais e
correntes marítimas.
2º Série
Dinâmica Cultural, Demográfica e Econômica da Produção.
Localização do Planeta Terra no mapa- Orientação ( Rosa-dos-ventos);
Coordenadas Geográficas/Latitude – Longitude; Divisão dos Continentes, da
América (Norte-Sul-Central-Anglo-Saxônica-Latina); As Grandes Paisagens
Naturais do Planeta (montanhas, desertos); Recursos Naturais Renováveis\ Não
Renováveis; Fonte de Energia ( tradicional- moderna) carvão, gás,
hidrelétrica,solar, Industrialização (força do trabalho, mão de obra escrava, início)
abordar a contribuição da cultura negra (afro-brasileira) para o desenvolvimento
do setor; Agrotóxicos- agricultura- plantas geneticamente modificadas-
transgênicos;
Mudanças Tecnológicas no setor agrícola (máquinas sofisticadas,
modernas – conforto); Meios de Transportes (terrestres, aquáticos, marítimos,
fluvial, aéreos) visíveis e invisíveis. (para que são utilizados, importância, guerra,
lazer, etc; Aquecimento Global: sociedade de consumo, consumista, crescimento
populacional,escassez da água, fenômeno da natureza avanços tecnológicos, etc.
3º Série
GEOPOLÍTICA- DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA - DIMENSÃO
ECONÔMICA DA PRODUÇÃO E SÓCIO AMBIENTAL.
O PARANÁ
Posição geográfica do Paraná no globo Terrestre, Limites territoriais-
localização com a rosa-dos-ventos, formação geológica; Características físicas
(clima, vegetação, hidrografia, relevo), Aspectos econômicos, sociais e culturais,
Meio Ambiente e Aquecimento Global ( degradação, destruição da camada de
ozônio, efeito estufa, lixo nuclear, desmatamento, queimadas, derramamento de
petróleo, fenômenos da natureza: tsunami, terremoto, maremoto ,tornado, ciclone,
enchente, etc., Globalização bipolar- multipolar: norte\ sul , Divisão Internacional
do Trabalho DIT, Blocos Econômicas: EU- OPEP- MERCOSUL- ALCA- NAFTA-
TIGRES ASIÁTICOS- GRUPOS- CARTÉIS- TRUSTES-G7-G8 E DEMAIS;
Grupos que o Brasil participa; Revolução Técnico Científico 1ª, 2ª, 3ª onda;
Cultura Afro- Brasileira ( contribuição sócio, econômica religiosa , cultural ,
social etc) para a economia brasileira.
3.8.3 Metodologia da disciplina
Com as tecnologias e transformações, torna-se difícil acompanhar e
entender as mudanças e os fatos que ocorrem no mundo. Embora os meios de
comunicação vinculam informações com muita rapidez e volume, é necessário,
conceitos fundamentais que possam embasar essas informações, para
transformaras em conhecimentos.
Também é preocupação da geografia mostrar a interação , produção e
ocupação do espaço geográfico mundial, como o homem a modifica num processo
de criação e re-elaboração da natureza, da sociedade, território, região, paisagem
e lugar.
De acordo com as diretrizes curriculares da educação básica da disciplina
de geografia:O professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de
forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos
alunos para que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica
aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de
geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de interferir na
realidade de maneira consciente e crítica. (p. 76)
Para dar conta de desenvolver os conhecimentos necessários para a
compreensão dessa disciplina, cabe ao educados : Utilizar os conceitos de espaço
mundial, continente, país, região, estado , município, cidade , bairro, entendendo
sua função administrativa, sua inter-relação com outros espaços, localização,
através de textos, figuras, mapas, geo/atlas, globo e maquete, entre outros.
Um dos pressupostos metodológicos para se trabalhar o conhecimento da
área de geografia em sala de aula é contextualizar o conteúdo, o professor deve
ainda criar situações instigadoras e provocativas, trazendo sempre o aluno para
uma problematização inicial.
Em todas as áreas do conhecimento bem como na geografia é importante
estabelecer relações com as outras áreas do conhecimento.
Fazer com que os alunos compreendam a função da legenda e da escala
nos mapas como fonte de leitura, interpretação e buscar informações.
Fazer uso das coordenadas dos fusos horários para localização dos
diversos lugares nos diversos espaços, para organização do tempo em escala
mundial, comparando atividades de fusos horários nos diferentes espaços
(lugares).
Fazer com que os alunos compreendam que os homens se relacionam
entre si e com o espaço geográfico mundial para suprir suas necessidades,
entendendo as implicações causadas nesta relação, poluição, transformação,
pobreza, etc, através de observação do espaço a sua volta, noticiário, pesquisas,
fatos ocorridos, etc.
Identificar as paisagens dos lugares onde vivemos, com as paisagens em
escala mundial relacionando com modelo de produção (agroindustrial, industrial,
rural) ou física ( zonas climáticas da terra).
Relacionar mudanças e permanências produzidas pelo homem Ex:
alterações ou não das paisagens dependendo dos interesses em jogo ambiental,
industrial, comercial, etc.
Elaboração de tabelas com relação entre: o produto/indústria/
comercialização/matéria/prima.
Produtos industrializados derivados, tipo de clima/localização.
Representar um painel com desenhos, figuras dos conteúdos estudados,
produzir textos, promover pesquisas em livros didáticos , revistas, jornais, geo-
atlas, Internet, etc.
Uso de vídeos, músicas, CDs, visitas e pesquisas de campo em indústrias,
serviços públicos, usinas,etc.
3.8.4 Avaliação
Como princípio básico das diretrizes, uma avaliação diagnóstica e
continuada que contemple toda e qualquer boa produção dos alunos, tais como:
leitura, interpretação e produção de textos geográficos: leitura e interpretação de
fotos, imagens, diferentes tipos de mapas, pesquisas bibliográficas, aula de
campo, leitura e interpretação de gráficos e tabelas, realização das atividades
propostas em sala de aula, trabalhos em grupos, apresentação de trabalhos
individuais e coletivos, atividades orais e escritas.
Neste princípio, os alunos serão avaliados em todas atividades que este
realize com êxito e disposição, por mais simples que a mesma seja, cabendo ao
professor , assegurar que está ocorrendo aprendizagem e que o aluno vem sendo
avaliado pelos conteúdos desenvolvidos.
3.8.5 Referências
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a rede pública estadual de ensino. Curitiba: Gráfica Oficial do estado, 2008.
Parâmetro Curriculares.
LÚCIA, Maria. Geografia- ENEN. São Paulo: Ática 2ª edição, 2005;
MARCOS, Amorim C. Geografia Geral: O Espaço Natural e Sócio-econômico, 3ª
edição, São Paulo,1998.
Geografia do Brasil, São Paulo: Moderna 3ª edição;1995.
DEMÉTRIO, Magnobi. Geografia Paisagem e Território. São Paulo: Moderna, 1ª
edição,1995.
Geografia Espaço e Vivência: Introdução e Ciência Geográfica. São Paulo:
Atual, 2001.
3.9 HISTÓRIA
3.9.1 Apresentação da Disciplina
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva
significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As
relações humanas produzidas por essas ações, podem ser definidas como
estruturas sócio/históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir,
representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações
dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente
as estruturas sócio/históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos
permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica
voltada para descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar
os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações, disponibilizar aos educandos
meios de interagir com os aspectos históricos e sociais do meio que vivemos,
visando um melhor entendimento da História com o momento e em seu contexto.
Justificativa:Partindo do pressuposto de que no momento presente, a sociedade vem
passando por profundas modificações, o processo excludente que vem operando
em função da produção capitalista e a necessidade emergente de se pensar,
construir uma nova sociedade com parâmetros humanos mais solidários.
Os novos conceitos que se criam: pluralidade, solidariedade, a corrida atrás
de novas ideias, o momento de se descobrir novas estruturas.
Nesse contexto, a disciplina de História, a partir de um resgate histórico da
produção do homem ao longo dos tempos, confrontando, estabelecendo
comparações, pretende assegurar ao homem a sua condição de cidadão.
O estudo da História deve capacitar o aluno a manter relações e
compromissos com a realidade social, levando os mesmos a uma melhor
compreensão desta realidade, fazendo ainda que se perceba essa diversidade,
múltipla, conflituosa e complexa, mas que pode ser melhorada dependendo da
atitude de cada cidadão.
A História está diretamente relacionada ao ser humano, as mudanças, as
transformações. História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no
sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e
no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado.
O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua
existência nas realizações dos seus antepassados.
A História é uma ciência humana, na qual, faz-se necessário constantes
reflexões a fim e buscar no contexto de sua produção, as explicações necessárias
as diferentes visões de mundo, de homem, de trabalho, produção e sociedade.
No Brasil, desde sua criação enquanto disciplina, vem ocorrendo mudanças
na forma de ver, pensar, refletir, representar, imaginar o fazer histórico, passando
pelas influências do positivismo, onde esta está carregada das ideologias das
potências européias, permanecendo até o período da ditadura.
A década de oitenta, marca o paradigma de discussão da História, na busca
por um conhecimento que pautasse por um ensino com novos enfoques, com
novas abordagens históricas, que colocasse o ser humano e o trabalho produzido
por ele, como ponto de chegada do processo pedagógico.
O retorno à Prática Social, onde o caminho de apropriação e de
ressignificação do conhecimento sistematizado conduziu a necessidade de se
pensar a História através da contribuição de diferentes correntes historiográficas
pelas quaisl se evidencia a necessidade de se trabalhar na escola um conteúdo
que expresse de forma real e concreta as necessidades sociais historicamente
produzidas. Trabalho esse que priorize o domínio dos conhecimentos científicos,
os métodos de estudos, as metodologias, a fim de que estes sejam instrumentos a
mais na transformação dessa realidade sócio/econômica/política e cultural, na
qual nos encontramos inseridos.
Nesta perspectiva, a metodologia histórico-crítica é uma possibilidade de
prática pedagógica que contribui para articular o conhecimento espontâneo do
estudante ao científico produzindo uma realidade transformada.
Em síntese, a utilização das especificidades das diferentes correntes
historiográficas consiste em: nova postura mental tanto do estudante quanto do
professor frente à realidade estudada, instrumentalizando-os para o exercício da
cidadania, da crítica, do compromisso de transformação no cotidiano tanto
individual como coletivo da sociedade. Dessa forma, os elementos principais da
DCE de História: Formação do pensamento histórico; Desenvolvimento do
pensamento histórico e a Produção de narrativas históricas, não apenas estarão
contempladas, mas farão o diferencial entre o que o estudante já sabe e o que
será sistematizado e aprendido na disciplina de História.
Para isso, faz-se necessário, partir da percepção que o estudante possui
sobre os conteúdos em estudo. Isso é uma primeira leitura, onde o conhecimento
já acumulado pelo estudante é o ponto de partida para a formação de novos
saberes, como também parte da valorização desses conhecimentos, evidenciando
que o conteúdo que está sendo apreendido já está presente na prática social
como parte constitutiva dela.
O conhecimento da História, parte da necessidade de cada estudante
sentir-se integrante, produtor, agente numa sociedade em constante
transformação. Buscar sua identidade, valorizar sua cultura e a pluralidade cultural
de seu país: Cultura Africana, Afro-brasileira, Indígena e História do Paraná, saber
contextualizar os acontecimentos buscando nos fundamentos da História no
tempo e no espaço os valores, as explicações, criar, produzir, questionar,
participar com ideias, sugestões, confrontar verdades, são alguns dos requisitos
para a formação desse ser/saber.
3.9.2 Objetivos
•Conhecer a produção do conhecimento histórico através de diferentes
fontes: documentos, fotos, registros escritos, documentários, confrontando
as diferentes visões sobre o mesmo fato, assunto nos diferentes tempos
históricos e nas diferentes sociedades;
•Entender, conceituar o Brasil antes e depois da expansão mercantil
européia e nos diferentes contextos tomando como parâmetro os fatos, os
processos históricos internos e externos a sociedade brasileira;
•Entender, questionar e formar conceito sobre o processo de uso e
ocupação das terras no Brasil a partir do Tratado de Tordesilhas, da Lei das
Terras, do Estatuto do Trabalhador Rural, da abertura de novas fronteiras
agrícolas, da mecanização, modernização do campo e da industrialização e
urbanização do meio urbano, bem como as políticas direcionadas a elas;
•Reconhecer os fatores que provocam as crises no sistema capitalista,
quais têm sido as políticas de Estado para resolvê-las, como estas
interferem na economia, na vida dos trabalhadores e na sociedade,
entendendo as crises como sintomas de um modelo de produção que não
se sustenta enquanto não se faz novos arranjos;
•Refletir sobre a construção do Estado Brasileiro como nação ao longo da
História, as relações de poder, a conquista da autonomia, da soberania,
qual tem sido o papel dos agentes construtivos desse Estado, os interesses
(nacionais e internacionais) em jogo, os conflitos, lutas e resistências de
diferentes grupos: indígenas, afro-brasileiros, ribeirinhos, quilombolas, sem-
terra, sem/teto, do homem do campo, etc.
•Conhecer e valorizar os diferentes modos de vida (pluralidade cultural) dos
diferentes grupos, identificando as semelhanças e diferenças, continuidades
e descontinuidades, conflitos e contradições sociais;
•Analisar a produção do conhecimento histórico, entendendo o Brasil antes
e a partir da expansão mercantil europeia, refletindo sobre esse processo
histórico anterior e posterior à conquista, produção e exploração;
•Entender a sociedade colonial brasileira no uso, ocupação, apropriação e
expropriação da terra, nos diferentes formas de povoamento e
interferências no meio natural.
3.9.3 Conteúdos
5ª Série/6º Ano:
Conteúdos Estruturantes:Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Conteúdos Básicos: Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias.
• A experiência humana no tempo;
• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
• As culturas locais e a cultura comum;
Conteúdos Específicos:
1- Sujeitos da História (os alunos): Identificação civil, suas fontes históricas
específicas, sua localidade, formas de pensar, diversões, vestuário ou moda,
tecnologias utilizadas, monumentos, líderes ou “heróis” ícones de identificação
sociais e de grupo, organizações, História do Bairro onde vive, etc;
HISTÓRIA LOCAL: Denominação e origem, localização, povoamento,
personalidades pioneiras, atos e datas legislativas de criação e/ou emancipação,
instituições e poderes, produção e posição econômica local e regional, índices
educacionais e sociais, locais de memória e preservação histórica, praças de
destaque; manifestações culturais próprias; festas; tradições; cerimoniais e
celebrações identitárias e de passagem, etc.
2. História Local: denominação e origens, localização; povoamento;
personalidades pioneiras; atos e datas legislativas de criação ou emancipação;
instituições e poderes, produções e posição econômica local e regional; índices
educacionais e sociais; locais de memória e preservação histórica; praças de
destaque, bairros que mereçam destaque; manifestações culturais próprias;
festas; tradições; cerimoniais e celebrações identitárias e de passagem.
3. Das origens do homem ao século XVI: Diferentes culturas e trajetórias;
Produção do conhecimento histórico, tempo, temporalidade, fontes, documentos,
patrimônio material e imaterial, pesquisa;
4. A humanidade e a história: De onde viemos, quem somos, como sabemos, o
surgimento e desenvolvimento da humanidade e grandes migrações; teorias do
surgimento do homem na América. (mitos e lendas da origem do homem);
5. As primeiras civilizações na América: Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias,
Incas e Astecas, Ameríndios da América do Norte;
6. A chegada dos europeus na América: encontros e desencontros entre culturas,
resistência e dominação, escravização e catequização;
7. Povos indígenas no Brasil e no Paraná: Ameríndios no território brasileiro,
Kaigang, Guarani, Xetá e Kokleng;
8. As primeiras civilizações na África: Europa; Ásia; Egito; Núbia; Gana; Mali;
Hebreus; Gregos e Romanos. (afro-brasileira);
9. Península Ibérica nos Séculos XIV e XV: Cultura, sociedades e política,
reconquista do território; religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, Comércio.
(África, Ásia, América e Europa), Formação da sociedade brasileira e Americana,
América portuguesa, América espanhola, América franco e inglesa, Organização
político e administrativa (capitanias hereditárias, governos gerais e sesmarias);
10. Organização Social: Família patriarcal e escravismo; manifestação cultural;
sagrado e profano; escravização indígena e africanos; trafico negreiro; quilombos;
economia; pau-brasil; cana-de-açúcar; minério; criação de gado; Extrativismo:
ouro, borracha, erva-mate; Paraná e bandeirantes e ocupação da Amazônia.
6ª série/7º Ano: A Constituição histórica do mundo Rural e Urbano e a Formação
da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços.
Conteúdos EstruturantesRelações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Conteúdos Básicos: • As relações de propriedades;
• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
• As relações entre o campo e a cidade;
• Conflitos e resistências e produção cultural campo e cidade.
Conteúdos Específicos:1- História das relações da humanidade com o trabalho; a formação da
Europa Feudal; a ruralização do império; a formação do colonato; o surgimento do
comércio e a transformação da economia das sociedades feudais; a divisão do
feudo em três partes: Os que lutam, os que trabalham e os que oram;
2- As mudanças na Arte na Religião; o crescimento comercial urbano; uma
nova visão de mundo; as principais características do renascimento; o
humanismo; a reforma protestante e a contra reforma;
3- O encontro entre dois mundos; Europa: comercio, riqueza e poder, a
expansão marítima portuguesa; expansão marítima espanhola; o descobrimento
da América; a terra de grandes civilizações: como os Astecas, os Incas, o império
ultra marino e a colonização da América portuguesa; capitanias hereditárias;
4- Brasil: o nordeste colonial; economia açucareira; a vida nos engenhos;
escravidão: captura resistência e luta; trafico negreiro secretismo religioso um
mundo de opostos; a conquista do sertão; crises e rebeliões na colonia.
7ª Série/8º Ano: O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência.
Conteúdos Estruturantes:Relações de Trabalho
relações de Poder
Relações Culturais
Conteúdos Básicos: • História das relações da humanidade com o trabalho;
• O trabalho e a vida em sociedade;
• O trabalho e as contradições da modernidade;
• Os trabalhadores e as conquistas de direito.
1- História das relações da humanidade com o trabalho; O trabalho nas
sociedades feudais, tribais e escravocratas; Missões, Bandeiras e Invasões
estrangeiras; Colonização do território paranaense; O crescimento comercial e
urbano; Crise das instituições feudais; A Reforma Católica e a Contra- Reforma, a
Europa se divide; Europa: comércio, riqueza e poder; A expansão marítima
portuguesa; O caminho marítimo para as Índias;
2- A expedição de Pedro Alvares Cabral, Incas, Astecas e Maias, costumes
de uma sociedade; o trabalho e a vida em sociedade: a desvalorização do trabalho
no Brasil colônia e Império; consolidação do território colonial; açúcar e a
agricultura de exportação e produção de alimentos; Captura, resistência e luta dos
escravos; Expansão colonial portuguesa na América; União Ibérica e a invasão
holandesa.
3- Conquista pela liberdade inglesa e o inicio da revolução; revoltas e
conflitos na colônia portuguesa; o mundo do trabalho; mudanças, valorização e
desvalorização do trabalho; a produção e a organização feudal, escravocrata e
capitalista; Ética e moral capitalista; o mundo além da Europa, contradições da
modernização; i latifúndio no Paraná e no Brasil;
4- As resistências, conquistas de direito e relações culturais: os movimentos
sufragistas feminino; resistências culturais: negros, islâmicos e outros; a
convivência entre senhores e escravos, declaração dos direitos do homem e do
cidadão; a consciência negra e o combate ao racismo; os homens e mulheres no
mundo contemporâneo no Paraná, Brasil e no mundo.
8ª Série/9º Ano: Relações de dominação e Resistência: A Formação do Estado e
das Instituições Sociais.
Conteúdos Estruturantes:Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Conteúdos Básicos:• A constituição das instituições sociais;
• A formação do Estado;
• Sujeitos, guerras e revoluções.
Conteúdos Específicos:1- Repensando a Nacionalidade Brasileira:
- A semana de 22 e o repensar da nacionalidade;
- Economia; organização social; organização político e administrativa;
manifestações culturais.
2 - Coluna Prestes; Crise de 29:
- A revolução de 30 e o período Vargas (1.930 a 1.945) Leis Trabalhistas,
Voto feminino, Ordem e disciplina no trabalho (criação do SPHAN, IBGE), Futebol
e carnaval, Ascensão dos regimes totalitários na Europa, Movimentos populares
na América Latina.
3 - O Brasil na 2ª Guerra Mundial:
- Popularismo no Brasil e na América Latina, Cardenas, México, Perón na
Argentina, Vargas no Brasil, JK, Jânio Quadros, João Goulart.
4 - O Brasil na Guerra Fria:
Construção do Paraná Moderno; Governos de Manoel Ribas; Moisés
Lupion; Bento Munhoz da Roca Neto e Ney Braga, Frentes de Colonização do
estado, criação da estrutura administrativa, COPEL, Banestado, Sanepar,
Codepar, Movimentos Culturais.
5 - Redemocratização: A constituição de 1.988;
Movimentos populares rurais e urbanos (MST) (MNLM – Movimento
Nacional de Luta por Moradia), CUT – Central Única dos Trabalhadores. Zumbi
dos palmares. Mercosul – ALCA, O Brasil no contexto atual (500 anos), Governo
Lula e os Programas Sociais.
6. Neoliberalismo e Globalização:
-11 de setembro EUA, Desintegração do bloco socialista, Africa e América
Latina no contexto atual, Movimentos sociais no campo e na cidade: Revolta dos
colonos década de 50; Sudoeste os Xetá, Regime Militar no Paraná e Brasil:
repressão e censura; Futebol e meios de comunicação década de 70. (tri
campeonato mundial) (Campeonato Brasileiro, cinema novo, teatro, Itaipu, Sete
Quedas e questão da terra).
7 - Guerra Fria, e os regimes militares na América Latina:
Revolução Cubana: 11 de setembro no Chile; censura dos meios de
comunicação, a copa da Argentina de 1.978, Movimento de Contestação no Brasil,
Tropicalismo, Jovem Guarda, novo sindicalismo; movimento estudantil,
movimentos de contestação no mundo. Maio de 98 na França, Movimento negro,
hippie, homossexual, feminista, Funk e ambiental.
Objetivos do Ensino Médio
• Conhecer a produção do conhecimento histórico através de diferentes
fontes: documentos, fotos, registros escritos, documentários, confrontando
as diferentes visões sobre o mesmo fato, assunto nos diferentes tempos
históricos e nas diferentes sociedades;
• Entender, conceituar o Brasil antes e depois da expansão mercantil
europeia e nos diferentes contextos (Brasil Colônia, Brasil Império, Brasil
República) tomando como parâmetro os fatos, os processos históricos
internos e externos a sociedade brasileira;
• Entender, questionar e formar conceito sobre o processo de uso e
ocupação das terras no Brasil a partir do Tratado de Tordesilhas, da Lei das
Terras, do Estatuto do Trabalhador Rural, da abertura de novas fronteiras
agrícolas, da mecanização, modernização do campo e da industrialização e
urbanização do meio urbano, bem como as políticas direcionadas a elas;
• Reconhecer os fatores que provocam as crises no sistema capitalista,
quais têm sido as políticas de Estado para resolvê-las, como estas
interferem na economia, na vida dos trabalhadores e na sociedade,
entendendo as crises como sintomas de um modelo de produção que não
se sustenta enquanto não se faz novos arranjos;
• Refletir sobre a construção do Estado Brasileiro como nação ao longo da
História, as relações de poder, a conquista da autonomia, da soberania,
qual tem sido o papel dos agentes construtivos desse Estado, os interesses
(nacionais e internacionais) em jogo, os conflitos, lutas e resistências de
diferentes grupos: indígenas, afro-brasileiros, ribeirinhos, quilombolas, sem-
terra, sem-teto, do homem do campo, etc.
• Conhecer e valorizar os diferentes modos de vida (pluralidade cultural) dos
diferentes grupos, identificando as semelhanças e diferenças, continuidades
e descontinuidades, conflitos e contradições sociais.
1ª Série/Ano:
Conteúdos Estruturantes:Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
Conteúdos Básicos:Sociedade e trabalho coletivo, servil, escravo, assalariado e o trabalhador livre.
Conteúdos Específicos:. Ciência Histórica e as diferentes unidades e temporalidades:
. A Pré-História Geral, americana, Brasileira e Paranaense;
. Civilizações da Antiguidade: Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios e Persas;
. Civilizações Africanas: Egito Antigo, Gana, Mali, Kongo, Hauças, Ndongo;
. Civilizações do Extremo Oriente: Índia e China;
Civilizações da Antiguidade Ocidental: Grécia e Roma Antiga;
. O Reinos da Alta Idade Média Ocidental e Oriental: Bizantino, Franco e Árabe
Muçulmano ou Islâmico;
. O modo de produção feudal;
. O poder e a influência da Igreja Ocidental, a Educação e a Cultura Medieval;
. As novas contradições da Baixa Idade média: Período de transformações e
crises;
. Formação as Monarquias Nacionais, Absolutismo, Mercantilismo, Renascimento
Cultural, Reforma e Contra-Reforma Religiosa;
. Expansão Comercial e Marítima Européia;
. Indígenas ou nativos habitantes do Brasil e das América pré-Colonial e o início
da colonização, exploração e povoamento;
. Nativos ou indígenas habitantes do Paraná e ocupação espanhola, portuguesa
(encomiendas, reduções, obrages, bandeirismo), caminhos (Peabiru, Graciosa,
Itupava, Arraial e Viamão), ciclos, tropeirismo, primeiras vilas e cidades, ocupação
do interior;
. Economia, exploração e Sociedade Colonial Brasileira nas suas relações:
Colônia X Metrópole (África, Europa, Brasil);
. História local e regional.
2ª Série/Ano:
Conteúdos Estruturantes:Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
Conteúdos Básicos:O Estado e as relações de poder, cultura e religiosidade;
Conteúdos Específicos:. América Colonial Espanhola, Inglesa e Portuguesa;
. Iluminismo e os consequentes movimentos populares;
. Sociedade Mineradora: Brasil, México, Peru, Chile – revoltas reivindicatórias e
emancipatórias. Mineração no Paraná;
. Revolução Inglesa, Francesa e o Processo de Independência dos EUA e das
Colônias Espanholas e Portuguesa nas Américas;
. Emancipação política do Paraná – Revolução Federalista e Contestado;
. Revolução Industrial;
. Movimentos do Século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo, Socialismo
e Unificações;
. Ampliação das fronteiras, Guerra de Secessão e o Imperialismo Norte-americano
na América Latina;
. Brasil Colônia, Período Regencial, Período Imperial (1º e 2º Reinado);
. O Paraná em relação à Guerra do Paraguai;
. Crise do Capitalismo e o Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;
. Transformações Sócio-Econômicas no Brasil Imperial do Século XIX
(Industrialização, atividades agropecuárias e extrativistas, Imigração, Abolição da
Escravatura e a entrada de imigrantes europeus);
. Economia Paranaense: erva-mate, café, (Norte Velho, Norte Novo e Norte
Novíssimo) e madeira;
. Processo de Proclamação da República no Brasil;
. Histórica local e regional.
3ª Série/Ano:
Conteúdos Estruturantes:Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
Conteúdos Básicos:. Os Sujeitos, as revoltas e as guerras;
. Os movimentos sociais, políticos e culturais, as guerras e as revoluções.
Conteúdos Específicos:. Primeira Guerra Mundial;
. Período entre guerras; Revolução Russa, Crise de 1929 e os Estados Totalitários
Europeus;
. República da Espada (1889 a 1891), República Velha, das Oligarquias ou café-
com-leite (1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;
. Segunda Guerra Mundial e a imigração japonesa no Paraná;
. Período Getulista no Brasil;
. Paraná: companhias de colonização, Guerra de Porecatu e a criação do Estado
do Iguaçu;
. Brasil: democracia e ditadura: República Populista Democrática (1946 a 1964);
Companhias de povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná, República
da Ditadura – Regime Militar (1964 a 1985) e República da Redemocratização
(1985 a 2010);
. A geopolítica do após guerra: Guerra Fria e seus desdobramentos na Europa,
Ásia, África (descolonização) e América Latina. Os conflitos regionais no período
da Guerra Fria;
. A Geopolítica Multipolar: crise política e econômica do Socialismo Russo e seus
desdobramentos;
. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos políticos, econômicos, militar,
sócio/culturais e ambientais;
. Paraná na atualidade: disputas pela terra, movimentos sociais, movimentos
quilombolas paranaenses, as condições sócio/econômicas dos indígenas
paranaenses, cultura, festas e manifestações artísticas paranaenses;
. História local e regional.
3.9.4 Metodologia da Disciplina:
Quando se busca refletir sobre o histórico do ensino de História ficam claro
os interesses que marcaram a opção por determinadas referencias teóricas.
É inegável a constatação de que as diretrizes curriculares para história,
atualmente recusam uma concepção de História como verdade pronta e definitiva.
Portanto exige um diálogo com outras vertentes fundamentadas no
conhecimento histórico exigidas para a construção das diretrizes.
Sendo a História uma ciência, possui um método específico; uma finalidade,
voltadas para a produção do conhecimento de forma a lançar um olhar
investigativo sobre os fatos desenrolados no interior das relações humanas
levando á consciência histórica dos sujeitos.
Ao se eleger um método, não significa que se estabelecerá um
conhecimento absoluto, mas dentro de uma visão dialética há que se considerar a
precariedade do mesmo. Contudo sua validade residirá na forma como tal método
e objeto, serão centrados na busca da compreensão das experiências dos sujeitos
em que se produz o conhecimento histórico.
Partindo da micro História, visa resgatar através de recortes, os sujeitos
como indivíduos, famílias, comunidades que sofrem (o) e enfrentam os
condicionamentos do processo histórico mais amplo. Devendo ocorrer sob esta
vertente a diversificação e valorização dos documentos, imagens, canções,
objetos, arqueológicos, entre outros, de forma interdisciplinar.
Na busca pela “superação” da História positivada e linear colocamos então:
abordagem local, representação, prática cultural, apropriação circularidade cultural
e prática cultural polifonia. Decorre daí a possibilidade do trato dos documentos
uma vez problematizado adquirem um grau de maior complexidade contribuindo
para o desenvolvimento da consciência histórica, á medida que valoriza a história
“vista de baixo” sem desconsiderar a “história vista de cima” e a garantia dos
conteúdos.
Para os anos finais do Ensino Fundamental propõee-se que os conteúdos
priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e
comparações com a História mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um
ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos terão como finalidade a
discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto.
Buscan do a compreensão do conhecimento histórico, obsrvar-seá as
contribuições específicas das diferentes correntes historiográficas e a prática da
metodologia histórico-crítica.
Através da interpretação, análise e compreensão dos diferentes processos
e acontecimentos históricos objetiva-se a formação do pensamento histórico, o
desenvolvimento da consciência histórica, capacitando o estudante para a
produção de narrativas históricas.
Contribuindo para operacionalização cotidiana das aulas de História,
dialogadas, expositivas e interativas, considerar-se-á a problematização dos
conteúdos, consulta a diferentes fontes, contextualização dos acontecimentos
históricos, observando o significado das diferentes
temporalidades e a busca de conceitos através da prática interdisciplinar,
quando este encaminhamento se fizer necessário.
Instrumentalizando os estudantes na compreensão do processo histórico
serão utilizados diferentes recursos didático-pedagógicos tais como: leitura e
análise de textos, interpretação e releitura de imagens, desenhos, ilustrações e
fotografias, exibição de documentários, produção/elaboração de textos, resolução
de atividades e exercícios, confecção de cartazes, murais e painéis, realização de
trabalhos de pesquisa, individuais e de grupo, realização de seminários, produção
de charges, paródias e versos rimados, encenação dos acontecimentos históricos,
confecção e interpretação de mapas históricos, análise de gráficos e dados
estatísticos, desenho e ilustração de fatos históricos, organização de história em
quadrinhos, entre outros.
Utilizar-se-á na prática pedagógica cotidiana a TV Multimídia, o Laboratório
de Informática como espaço de pesquisa e produção, exibições de slides por meio
de Projetor Multimídia, bem como, outras tecnologias que contribuam com o
desenvolvimento do conhecimento científico.
No contexto do desenvolvimento dos conteúdos históricos serão
oportunizados, projetos, reflexões, sensibilização, convencimento, implementação,
Semana Cultural da Consciência Negra 20/11, Semana Cultural dos Povos
Tradicionais Indígenas 19/04 e atividades para a visualização dos sujeitos
históricos africanos, negros, afro-brasileiros (Lei 10.639/03) e comunidades
tradicionais indígenas, (Lei 11.645/8) como personalidades historicamente
discriminados no projeto de formação e organização da nação brasileira e suas
contribuições próprias para a história e cultura do país. Será oportunizado,
também, o conhecimento das especifidades políticas, econômicas, históricas e
socioculturais do estado do Paraná, (Lei 13.381/01) bem como sua importância no
cenário regional e nacional.
No desenvolvimento das aulas serão escolarizados os desafios
contemporâneos (Sexualidade – Violência – Questões ambientais – Drogadição –
Consumo – Mídia – Tecnologia/internet – Questão da terra, entre outros)
objetivando, análise, reflexão, reflexão, orientação para superação dos mesmos
na comunidade em que o estabelecimento estiver inserido.
Trazendo o conteúdo para a práta social, do cotidiano, definem-se as,
questões que através das quais se torna o ponto de partida para o processo
ensino-aprendizagem concreto de sala de aula. O processo ensino-aprendizagem,
neste caso, está em função das necessidades levantadas, dos conteúdos
propostos. E, a problematização e as fontes históricas (utensílios, mobiliário,
ornamentos, roupas, símbolos, armas, instrumentos de trabalho, construções,
esculturas, moedas, documentos, cartas, livros, fotos, documentários, poemas,
novelas, filmes, mapas, fotografia, entrevistas, estatísticas, pinturas, etc.), são o fio
condutor de todas as atividades para que os alunos desenvolvam o processo de
construção do conhecimento.
3.9.5 Avaliação
O momento da avaliação é que traduz o crescimento do aluno, que
expressa como se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas,
como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social. É a avaliação
da aprendizagem do conteúdo, entendido como instrumento de transformação
social.
• Observar o desempenho e aprendizagem do aluno no final de cada
conteúdo, verificando se o mesmo compreendeu o fato histórico sendo
capaz de localizar no tempo e no contexto em que está inserido, se
consegue relacionar com outros fatos em outros espaços e tempos;
• Estabelecer limites históricos, sequência de objetos e imagens e
relacionar acontecimentos com uma cronologia;
• Compreender tipos de testemunho que o historiador utiliza,
distinguindo fontes primárias de secundárias;
• Ter consciência de como os historiadores empregam os testemunhos
para chegarem a uma explicação do passado;
• Analisar as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de
trabalho, de poder e culturais;
• Compreender que a produção do conhecimento histórico pode
validar, refutar ou complementar a produção historiográfica já existente;
• Estabelecer comparações simples entre passado e presente, com
referencia a uma diversidade de períodos, culturas e contextos
sócio/históricos;
• Entender que a História é tanto um estudo da continuidade como da
mudança e da simultaneidade;
• Compreender que um acontecimento histórico pode responder a uma
multiplicidade de causas;
• Explicitar o respeito a diversidade étnico racial, religiosa, social, e
econômica a partir do conhecimento dos processos históricos;
• Compreender a História como experiência social de sujeitos que
constroem a participam do processo histórico.
Partindo desses critérios, torna-se possível verificar se o aluno é capaz de
emitir opinião própria sobre um assunto, de ouvir, julgar, analisar, comparar,
criticar, levantar hipóteses, classificar, conceituar, discutir, explicar, respeitar
opiniões dos colegas e professores de justificar sua opinião de argumentar e
defender suas ideias. “Ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham
condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as
relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo
histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria História.
(Diretrizes Curriculares Estaduais de História do Governo do Paraná,
2008: 84)
Como o aluno mostrará que aprendeu?
• Toda a produção do aluno deve ser considerada, inclusive o erro, o qual se
torna elemento para avaliar a ação do educador e do educando, que
permite rever e redimensionar os encaminhamentos didáticos
• Pressupõe o desenvolvimento e a aprendizagem humanos como
inacabados, coerente com o que Vygotski (1991) defende: a melhor
aprendizagem é aquela que se antecipa ao desenvolvimento.
Durante o processo de avaliação serão utilizados os seguintes
instrumentos: avaliação escrita, trabalhos em grupos e individuais, seminários,
apresentação dos trabalhos, produção e elaboração de textos.
3.9.6 Recuperação:
Dentro do processo de ensino-aprendizagem, recuperar significa voltar,
tentar de novo, adquirir o que perdeu. Se o aluno não aprendeu, o ensino não
produziu seus efeitos. Para isso, torna-se necessário inventar estratégias de
busca, refletir sobre as causas da não/aprendizagem, em que momento se deu a
perda. Dessa forma, a recuperação deve ser imediata, contínua e dirigida às
dificuldades específicas do estudante abrangendo não só os conceitos, mas
também as capacidades, procedimentos e atitudes. A recuperação constitui parte
integrante do processo de ensino e de aprendizagem e tem como princípio básico
o respeito à diversidade, as necessidades e de ritmo de aprendizagem de cada
estudante, para que se possa assegurar condições que favoreçam a aquisição dos
conteúdos, ou seja, que o conteúdo seja retomado e recuperado, sendo assim, a
formação necessária de saberes, conhecimentos que lhes possibilite a sua
autonomia, emancipação, não apenas como cidadão culto, mas conhecedor e
questionador de seu cotidiano, de sua sociedade, como também percebendo-se
como integrante, inserido neste processo produtivo, contraditório e histórico, que é
a sociedade humana.
3.9.7 Referências:
BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares
nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.
Lei Federal 9394 de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
Mário Cláudio. Reforço e Recuperação. Acesso em 14/10/2010
<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/artigos/reforco-e-recuperacao-2.php>
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná: história/geografia. 2 ed. Curitiba: SEED, 1993.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. História. Curitiba: SEED,
2008.
SAVIANI, D. A Nova Lei da Educação: Trajetória, Limites e Perspectivas. 4
ed., Campinas, SP: Autores Associados, 1998.
SCHIMIDT, Mario F. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999.
3.10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
3.10.1 Apresentação da Disciplina
A Língua Estrangeira, está mais presente em nosso cotidiano, tornando
importante a sua utilização no mundo globalizado em que vivemos. Então, diante
da realidade brasileira, o acesso a uma língua estrangeira consolidou-se
historicamente como privilégio de poucos. Atualmente, o interesse da escola
pública vem demonstrando mudanças e propostas para que o ensino de língua
Estrangeira possa ter um papel democratizante das oportunidades e um
instrumento de educação que auxilie ao aluno como sujeito, construindo seu
processo de aprendizagem.
Aprender uma língua estrangeira vai além de conhecimentos sistêmicos da
mesma, o educando está em contato com diferentes textos (escritos verbais)
assumindo assim, papéis ativos de sujeitos conhecedores de outras culturas.
Pretendemos atualmente, um ensino de LEM direcionado à construção do
conhecimento e à formação cidadã, e ainda que a mesma seja caminho para o
reconhecimento e compreensão das diversidades linguísticas e culturais já
existentes, influenciando de forma positiva no aprendizado da língua como
discurso para que o aluno se constitua socialmente.
Além disso, o educando deve demonstrar uma vivência baseada numa
reflexão mais crítica no seu modo de ler e interpretar o mundo, agindo de forma a
transformar seu meio e a si mesmo. Segundo “Bakhtin”, decodificar não consiste
em reconhecer a forma linguística utilizada, mas entender a mesma num contexto
concreto preciso. Assim, a língua se apresenta como espaço de construções
discursivas, inseparável dos contextos em que ela adquire sua materialidade,
deixando de lado suas supostas neutralidades e passando a adquirir uma carga
ideológica, e passando a ser um fenômeno cheio de significados culturais.
Nesse sentido, a leitura , a oralidade e a escrita se configuram em discurso
como prática social e portanto, instrumento de comunicação.
Então a partir desse contexto teremos uma língua estrangeira inserida num
momento histórico, permitindo o acesso à multiculturalidade em relação à cultura,
ideologia, reconstruindo sua identidade como sujeito.
Então a partir desse contexto, teremos duas línguas estrangeiras inseridas
em nossa grade; Língua Inglesa e Espanhol, sendo que a língua inglesa, como
consta em nossa grade, ministrada nas 5ªsérie/6º Ano à 8ªsérie/9º Ano e Ensino
Médio 2º e 3ª série. Este ano de 2010, iniciou-se o Espanhol na 1ª série do Ensino
Médio, permitindo um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as
quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é
estudado com o que o cerca, permitindo o acesso à multiculturalidade em relação
à cultura, ideologia, reconstruindo sua identidade como sujeito.
3.10.2 Conteúdo Estruturante:
Discurso como Prática Social
O conteúdo estruturante de Língua Estrangeira Moderna serão trabalhados
a partir dos diferentes gêneros textuais, com leitura, escrita, oralidade e análise
linguística; como conteúdos básicos serão adotados os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
5ª Série:Conteúdos Específicos:
Saudação (apresentação), números, Cores, família, dias da semana, meses
do ano, animais, artigos, horas, pronomes, profissões, verbos
LEITURA/ESCRITA:• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e Coerência;
• funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ORALIDADE:• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.
6ª Série:Conteúdos Específicos:- saudações, cor, pronome Pessoal, possessivos, demonstrativos e oblíquos, dias
da semana, meses e estações do ano, profissões, membros da família, vestuário,
números, animais, verbos: comidas, bebidas, horas.
LEITURA/ESCRITA• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e Coerência;
• funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semãnticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ORALIDADE:• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.
7ª Série:Conteúdos Específicos:Revisão: cor, número dados pessoais- apresentação- identificação, proposição,
pronomes, adjetivos, etc.
LEITURA/ESCRITA• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e Coerência;
• funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semãnticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ORALIDADE:• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto, pronúncia.
8ª Série:Conteúdos Específicos:Curriculum Vitae, cor, número, vestuário, pronomes pessoais, pronomes
possessivos, dias da semana, meses do ano, estações, animais, frutas, alfabeto,
presente simples, presente contínuo, forma imperativa, preposições, pronomes,
passado simples, passado contínuo, futuro simples, futuro imediato.
LEITURA/ESCRITA• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e Coerência;
• funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semãnticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ORALIDADE:• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto, pronúncia.
Espanhol1ª Série:
Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social
Conteúdos Básicos: Biografia/autobiografia, Trava-língua, Tiras, Pesquisa,
Receitas, Poema, Música, Classificados, Fábulas, Filmes, Seminários, Entrevista.
LEITURA:• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Informatividade;
• Elementos semãnticos;
• Discurso dereto e indireto;
• Aceitabilidade do Texto;
• Elementos Composicionais do Gênero;
• Léxico;
• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem.
ESCRITA:• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Informatividade;
• Elementos Composicionais do Gênero;
2ª Série:Conteúdos Específicos:LEITURA:
• Conteúdos temáticos;
• Identificação do Tema;
• Interlocutor;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso Direto e Indireto;
• Emprego do Sentido Conotativo e Denotativo no Texto;
• Aceitabilidade do Texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Polissemia;
• Léxico;
• Vozes Sociais presentes no Texto;
• Elementos Composicionais do Gênero;
• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos como: (aspas, travesão, negrito), figuras de
linguagem;
• Semântica: Operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e
denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor
no texto.
ESCRITA:• Conteúdo Temático;
• Interlocutor;
• finalidade do texto;
• Tema do Texto;
• Temporalidade;
• Informatividade;
• Intertextualidade;
• Discurso Direto e Indireto;
• Elementos Composicionais do Gênero;
• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travesão, negrito), figuras
de linguagem;
• Acentuação Gráfica;
• Ortografia;
• Concordância Verbo/nominal.
• ORALIDADE:• Conteúdo Temático;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
• Adequação do discurso ao gênero; Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Elementos Semânticos;
• Adequação da fala ao contexto, ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3ª Série:Conteúdos Específicos:Revisão do vocabulário Básico:
Revisão - Verbo To Be- presente e passado ( adjetivos, adjetivos pátrios , cores,
descrição de pessoas e coisas), revisão - Presente simples ( uso do DO e DOES),
Revisão - Pronomes pessoais, possessivos e adjetivos, Revisão - Futuro imediato,
Revisão - Futuro simples, Revisão - Passado Simples, Revisão – Preposições,
Discurso direto e indireto.
3.10.3 Metodologia da Disciplina
O processo ensino/aprendizagem de Língua Inglesa deve ser criativo e
estimulante. Logo uma interação contextualizada e direta com os educandos é
fundamental, sempre levando em consideração os conhecimentos que o aluno
pretende desenvolver, ou seja, que o mesmo consiga interagir com
espontaneidade e interação.
Para que isso aconteça a ação pedagógica deve centralizar á:
apresentação de diferentes gêneros textuais, pesquisas, montagem de murais,
confecção de cartazes, apresentação de vídeos (filme, musica), Interpretatividades
culturais, visitas, palestras, produções textuais, individuais, dramatizações e
palestras, enfim, recursos tecnológicos.
No ensino da língua inglesa, o texto se apresentará como suporte norteador
do desenvolvimento das práticas linguístico/discursivas, possibilitando, deste
modo, a capacidade de analisar e refletir. Também deverá despertar o interesse
dos alunos para que ampliem seus conhecimentos e percebam as implicações
sociais, históricas e ideológicas, na qual, se revele o respeito às diferenças
culturais, crenças e valores, como realizações discursivas, as quais se revelam
na/pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo.
Abordaremos assim, o uso da língua Estrangeira como espaço de
construção de significados dependentes da situação de uso dos propósitos dos
interlocutores e dos recursos linguísticos de que dispõem.
Entendemos que a utilização de recursos visuais para auxiliar o trabalhar o
trabalho pedagógico em sala de aula é importante para o desenvolvimento de
atividades e na preparação da leitura.
3.10.4 Avaliação
Na Língua Estrangeira, a avaliação terá por função observar
sistematicamente e estimular o avanço do educando, ou seja, os erros, acertos,
dificuldades que o mesmo apresentar serão evidências significativas sobre como
ele está interagindo com o conhecimento aprendido referente à Língua Inglesa.
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem,
contribuindo para a construção de saberes, sendo contínua, cumulativa e que os
aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos, tendo com principal
objetivo favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o
trabalho do professor bem como propiciar ao aluno uma visão do ponto em que se
encontra no percurso pedagógico.
Assim, a avaliação deverá servir, além da verificação da aprendizagem dos
alunos, dê suporte para que repensemos nossa metodologia, planejando nossas
aulas de acordo com as necessidades de nossos alunos.
Portanto, através da avaliação será possível perceber quais são os
conhecimentos linguísticos, discursivos, sócio/pragmáticos ou culturais e as
práticas, leituras, escrita e/ou oralidade.
Teremos ainda como instrumentos e critérios de avaliação, pertinência do
uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Utilização do discurso de acordo com a situação de produção formas e
informal, compreensão de argumentos no discurso do outro.
Portanto, a avaliação da LEM é um processo em que o professor deve
organizar o ambiente pedagógico observando a participação dos alunos, sua
interação verbal e escrita com diferentes textos ou material didático utilizado,
verificando as interferências da língua materna e tentando saná-las.
Na busca de ensino de uma língua estrangeira, seja, inglês ou espanhol,
pretende-se formar um leitor crítico capaz de produzir sentido em suas leituras,
analisando a organização do texto, sua finalidade, sempre tendo a gramática
contextualizada.
Segundo Ramos (2001); “é um desafio construir uma avaliação com
critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhando e autonomizador
no processo ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes,
críticos, solidários e autônomos”.
Para que se realize o ensino aprendizagem, o professor deve preparar
diferentes formas de abordar os conteúdos, utilizando-se de instrumentos que
garantam que o aluno internalize e aprenda o que lhe foi passado.
Buscando sempre estar embasado nas práticas discursivas leitura,
oralidade e escrita; valorizando as produções dos alunos, oral, escrita e
discussões em sala. Verificando o crescimento e os avanços na língua em estudo
(inglês/espanhol) possibilitando que o aluno identifique suas dificuldades em
alguns conteúdos, que se forem apresentados com outros instrumentos
possivelmente será melhor entendido.
Na LEM, um grande aliado e os instrumentos de áudio (música, filme,
histórias), pois possibilita que os alunos aprendam a pronúncia corretamente para
depois praticar em sala. Também analisar e interpretar diferentes gêneros
textuais, garantindo a busca de um vocabulário diferente e compreensão do texto.
No entanto, a avaliação compreende toda análise desse processo avaliativo
chegando a um resultado esperado pelo aluno, de internalização dos conteúdos e
medida pelo professor; que deverá ser maior que 60 para que o aluno consiga ir
bem na disciplina. Após esse processo, se o resultado não for o esperado para o
aluno como para o professor, esse deverá rever o conteúdo, analisando outras
formas de encaminhamento que possibilite ao aluno compreensão. Dessa forma,
utilizará textos diferentes, imagens; entre outros recursos para que a recuperação
seja realizada.
3.10.5 Referências:
LIBERATO, Wilson Antonio. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998.
PRESCHER, Elizabeh. Inglês : Graded English. São Paulo: Moderna, 2000.
RAYMOND , Murphy. English grammar in use. Cambridge: University press,
2001
ROLIM,Mirian. Insights into English. São Paulo: FTD, 1998.
SILVA, A.S & BERTOLIN, Rafael. Essential English: Uma visão geral da Língua.
TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa: o inglês descomplicado. 9ªedição. São Paulo: Saraiva, 2002.
Inglesa, com aprofundamento gradativo. São Paulo: IBP, 1999.
3.11 LÍNGUA PORTUGUESA
3.11.1 Apresentação da Disciplina
É no trabalho com Língua Materna e na interação dessa prática com os
alunos que nós professores de Língua Portuguesa e Literatura que temos a
incumbência de promover uma prática de escrita, leitura e oralidade, bem como
literatura voltada para uso nas diferentes esferas locais, possibilitando assim uma
interlocução ativa, através de atividades planejadas que lhes permitam boa leitura
e uma reflexiva produção oral e escrita em diferentes situações de uso.
A finalidade de se trabalhar a língua portuguesa materna na escola se
justifica, na medida que a língua como sistema de representação do mundo está
presente em todas as áreas do conhecimento. Assim sendo, um projeto educativo
comprometido com a democratização social e cultural deve ter a responsabilidade
de contribuir para garantir a todos os alunos da escola o acesso aos saberes
linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, tornando-os capazes de
interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e de
produzir textos nas mais variadas situações.
A língua, sistema de representação do mundo, esta presente em todas as
áreas do conhecimento, é considerada, nesse contexto, como “instrumento
(ferramenta) de comunicação” (Koch, . O estudante deve entender, compreender e
usar a língua materna, geradora de s2001, p. 09). O estudante deve entender,
compreender e usar a língua materna, geradora de significação e integradora da
organização de mundo e da própria identidade. Assim deverá ser suficiente, e ter
capacidade para confrontar opiniões sobre as diferentes linguagens e aplicar as
tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida. Pois entender a língua, é aprender não
somente palavras e saber combiná-las em expressões complexas, mas aprender
pragmaticamente seus significados culturais e, como eles, os modos pelos quais
as pessoas entendem e interpretam a realidade de si mesmas.
O que propomos ao ensinar os diferentes usos da linguagem é
desenvolvimento da capacidade construtiva e transformadora.
Os conteúdos abordam aquilo que os estudantes precisam para atuar
autônoma e criticamente em uma sociedade democrática, visando estimular
atitudes de justiça e respeito mútuo, além de desenvolver conteúdos e
conhecimentos que colaborem para a melhoria das relações da escola,
sensibilizando o aluno para agir solidariamente através do diálogo, levando a
participar efetivamente na produção usufruto de valores de bens de um
determinado contexto, para o reconhecimento do direito de se expressar e ser
ouvido por todos.
A diversidade marca a vida social brasileira. O meio pelo qual as
populações são inseridas refletem culturas diversas, que implicam ritmos de vida,
ensinamentos de valores e formas de solidariedade distintas. As dificuldades no
trabalho com o tema e estudos de movimentos sociais, em particular os etno
culturais e de outras forças socioculturais, como exemplo, se pode citar a dinâmica
das elaborações teóricas e respeito, que são rapidamente substituídas, com
posições divergentes e as vezes conflitantes entre si. Do mesmo modo,
movimentos sociais estabelecem a cada tempo, novas formas de lidar com a
temática, de acordo com o do próprio movimento e das mudanças em campo
social, com influencias internacionais com as quais dialogam, com a necessidade
de novas estratégias que conduzam os objetivos voltados para o pleno exercício
de direitos civis, sociais, culturais, gerais da população e específicos de diferentes
grupos. Para isso, buscamos utilizar a linguagem na escrita com produção de
textos, de modo a atender as múltiplas demandas sociais, responder a diferentes
propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de
produção do discurso.
Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade,
operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento;
ser capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, indicando
aspectos relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices,
esquemas, relatórios, analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o
próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos; contrapor sua
interpretação da realidade em diferentes opiniões; inferir nas possíveis intenções
do autor marcadas num texto; identificar referencias intertextuais, perceber
processos de convencimento utilizados para atuar sobre o interlocutor/leitor;
reafirmar sua identidade pessoal e social; conhecer e valorizar as diferentes
variedades do português, procurando combater o preconceito linguístico;
reconhecer e valorizar a linguagem do seu grupo social, bem como nas interações
com pessoas de outros grupos sociais que se expressam por meio de outras
variedades linguísticas. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de
análise linguística, para expandir sua capacidade de monitoração das
possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica.
O ensino da Língua Portuguesa no Ensino Médio tem permitido a
construção de múltiplos olhares e encontra o foco de que o domínio das práticas
pressupõe uma reflexão sobre a língua; é entendido como a própria linguagem
posta e ação, por isso é tomado como uma forma específica de interagir e não
simplesmente, como sendo um conjunto de informações sobre a língua, (Backhtin,
2004, p.92).
Para tanto, deve contemplar a introdução de novos conteúdos que se
pautam no universo contemporâneo, da ciência, da linguagem e das tecnologias
com as produções da língua materna existente.
3.11.2 Conteúdos:
5ª SÉRIE/6ºAnoConteúdo Estruturante: O discurso como prática social:
Conteúdos Básicos:
Gêneros DiscursivoHistórias em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,
poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral,
comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita,
convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas,
cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, álbum
de família, parlendas, contos de fada contemporâneo, letras de música, poemas,
lendas, notícia, tiras, paródia, rótulo/embalagem, filmes, mapas, aviso.
Leitura: Identificação do tema: Interpretação textual, observando: (conteúdo
veiculado, interlocutores, fonte, intencionalidade, intertextualidade, ideologia).
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários, Inferências,
marcas linguísticas (funções das classes gramaticais).
Oralidade:Tema do texto, finalidade, marcas linguísticas, Intencionalidade do texto, papel do
locutor e do interlocutor: (participação e cooperação); elementos extralinguísticos:
(entonação, pausas e gestos), argumentos, adequação do discurso ao gênero.
Escrita:Contexto de produção, interlocutor, finalidade do texto, informatividade, discursos
direto e indireto, unidade temática, adequação ao gênero( elementos
composicionais do gênero, elementos formais, marcas linguísticas),
argumentação, paragrafação, Clareza de ideias, refacção textual, processo de
formação de palavras, acentuação gráfica, ortografia, concordância verbal e
nominal.
Análise Linguística: - Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;
- Expressionismo dos substantivos e sua função referencial no texto;
- Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto;
- A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
- Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica;
- Processo de formação de palavras, gírias;
- Algumas figuras de pensamento ( prosopopeia, ironia … )
- Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;
- Particularidades de grafia de algumas palavras.
6ª SÉRIE/7ºAnoConteúdos Básicos: Gêneros Discursivos
Entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, n otícia, estatutos, narrativa
mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios,
tormpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de reclamação, diário,
carta ao leitor, instruções de uso, cartum, placas, pinturas, provérbios, carta
pessoal, cartão, diário, música, receita, relatos de experiências vividas, fábulas
contemporâneas, narrativas contemporâneas, narrativas de aventuras, narrativas
de humor, pesquisas, agenda cuoltural, charge, anúncio, comercial para TV, E-
mail, bulas, desenho animado.
Leitura: Tema do texto, finalidade do texto.
Interpretação textual: conteúdo veiculado, interlocutores, fonte, ideologia, papéis
sociais representados, intencionalidade, intertextualidade, Identificação do
argumento principal e dos argumentos secundários. As particularidades (lexicais,
sintáticas e textuais) do texto em registro forma e informal.
− Contexto de produção
− discurso direto e indireto
− marcas linguísticas.
Oralidade:Unidade temática:
Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação,
repetição, pausas …), variedade linguística, Intencionalidade do texto, papel do
locutor e do interlocutor: participação e cooperação, particularidades de pronúncia
de algumas palavras; finalidade, adequação do discurso ao gênero, semântica.
Escrita: Unidade temática
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais, marcas
linguísticas, linguagem formal e informal, (processo de formação de palavras,
acentuação gráfica, ortografia, concordância verbal/nominal); argumentação
( coerência e coesão textual, organização de ideias/parágrafos, finalidade do texto,
refacção textual).
Análise Linguística:Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no
texto, função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto, a pontuação e seus efeitos de sentido no texto, recursos
gráficos, ( aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen, acentuação
gráfica), valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais, representação do
sujeito no texto (expressivo/elíptico; determinado/indeterminado; ativo/passivo),
neologismo, figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese),
alguns procedimentos de concordância verbal e nominal, particularidades de grafia
de algumas palavras.
Gêneros discursivos:Histórias em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,
poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral,
comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita,
convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas,
cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo.
7ª SÉRIE/8ºAnoConteúdos Básicos: Gêneros Discursivos
Regimento, slogan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa,
conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica
jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema,
biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor, blog, haicai, júri
simulado, discurso de defesa e acusação, mesa redonda, dissertação escolar,
regulamentos, caricatura, escultura, cartão postal, causos, comunicado, convites,
exposição oral, trava-língua, provérbio, narrativas (fantásticas, místicas), poemas,
texto argumentativo, horóscopo, publicidade comercial, slogan, carta de
solicitação, bulas, placas, entrevistas, literatura de cordel.
Leitura:Interpretação textual, (conteúdo veiculado, interlocutores, intertextualidade, fontes,
ideologia, intencionalidade). Identificação do argumento principal e dos
argumentos secundários, as diferentes vozes sociais representadas no texto,
semântica, finalidade do texto, linguagem não verbal, relações dialógicas entre
textos.
Estética do texto literário: Elementos composicionais do gênero, relação de causa
e consequência entre as partes e elementos do testo, marcas linguísticas.
Oralidade:Conteúdos temáticos, argumentos, coerência global do discurso oral, variedades
linguísticas, papel do locutor e do interlocutor, ( participação e cooperação, turnos
de fala); particularidades dos textos orais: semântica.
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos ...
Finalidade do texto oral: adequação do discurso ao gênero, diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Escrita:Conteúdo temático: interlocutor, intencionalidade do texto:
Unidade temática: Adequação ao gênero: elementos composicionais,
( informatividade, contexto de produção, intertextualidade, vozes sociais presentes
no texto, concordância verbal e nominal, papel sintático e estilístico dos
pronomes); elementos formais, marcas linguísticas, argumentação, coerência e
coesão textual, paráfrase de textos, paragrafação, refacção textual, semântica.
Análise Linguística:
Semelhanças e diferenças entre o texto escrito e oral, a função das conjunções na
conexão de sentido do texto, progressão referencial (locuções adjetivas,
pronomes, substantivos …), função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de
outras categorias como elementos do texto, a pontuação e seus efeitos de sentido
no texto, recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação
gráfica, figuras de linguagem, procedimentos de concordância verbal e nominal, a
elipse na sequencia do texto, estrangeirismos, as irregularidades e regularidades
da conjugação verbal, a função do advérbio: modificador e circunstanciador,
complementação do verbo e de outras palavras.
8ªsérie/9ºAnoConteúdos Básicos: Gêneros Discursivos
Artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório
científico, resenha critica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor,
contos, música, charges, editorial, currículo vitae, entrevista oral e escrita,
assembleia, agenda cultural, reality show, novela fantástica, conferência, palestra,
fotoblog, depoimentos, imagens, instruções, anedotas, piada, autobiografia,
contos, crônicas de ficção, haicai, literatura de cordel, texto argumentativo, texto
de opinião, editorial, músicas, abaixo-assinado, carta de emprego, carta de
reclamação, debate, manual técnico, entrevista, e-mail, torpedos, relato histórico,
resumo, exposição oral, mapas.
Leitura:Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, interlocutores, fonte,
intencionalidade, intertextualidade, ideologia, contexto de produção, Identificação
do argumento principal e dos argumentos secundários, finalidade do texto,
informações implícitas em texto, as vozes sociais presentes no texto, estética do
texto literário, elementos composicionais do gênero, relação de causa e
consequência entre as partes e elementos do texto. Partículas conectivas do texto,
progressão referencial do texto, marcas linguísticas, semântica.
Oralidade:Finalidade e unidade temática e variedades linguísticas, intencionalidade do texto
oral e escrito, argumentação, papel do locutor e do interlocutor, (turnos de fala).
Elementos extralinguísticos:, (entonação, pausas, gestos, adequação do discurso
ao gênero, semântica, adequação de fala ao contexto).
Escrita:Unidade temática
Adequação ao gênero: elementos composicionais do gênero, elementos formais,
marcas linguísticas, argumentação, resumo de textos, coerência e coesão textual,
paragrafação, paráfrase, intertextualidade, refacção textual, interlocutor,
intencionalidade do texto, informalidade, contexto de produção, vozes sociais
presentes no texto, relação de causa e consequência, partículas conectivas do
texto, progressão referencial no texto.
Análise linguística:
Conotação e denotação:
Vícios de linguagem, operadores argumentativos e os efeitos de sentido,
expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que
diz, como: felizmente, comovedoramente...), semântica, expressividade dos
substantivos e sua função referencial no texto, função do adjetivo, advérbio,
pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto, a pontuação e
seus efeitos de sentido no texto
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica,
estrangeirismos, neologismos, gírias, procedimentos de concordância verbal e
nomina, valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais, a função das
conjunções e preposições na conexão das partes do texto, coordenação e
subordinação nas orações do texto.
Ensino Médio:Conteúdos Estruturantes: O Discurso como Prática Social
Conteúdos Básicos: Textos dramáticos, romances, novela fantástica, crônica,
conto, poema, contos de fada contemporâneo, fabulas, diários, testemunhos,
biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia,
reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de
reclamação, tomada de notas, resumo, resenhas, relatório científico, dissertação
escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho
acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas,
mitos, piadas, histórias de humor, tiras, Cartum, charge, caricaturas, paródias,
propagandas, placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs, fotoblogs, orkut, fotos,
pinturas, esculturas, debates, depoimentos, folhetos, mapas, croqui, explicação,
horóscopo, provérbios, Relatos de experiências vividas, letras de música,
curriculum vitae, crônicas de ficção, memórias, textos dramáticos, relatos
históricos, resenha, seminário, texto(argumentativo, de opinião), caricatura,
cartum, crônica jornalística, mesa redonda, reportagens, sinopses de filme, texto
político, E-mail, manifesto, panfleto, contrato, depoimentos, discursivo (de
ocupação, de defesa), regimentos, requerimento, ofício, procuração, reality show,
telejornal.
Leitura:Interpretação textual, observando: intertextualidade, conteúdo temático;
interlocutores, fonte, intencionalidade, ideologia, Identificação do argumento
principal e dos argumentos secundários.
As particularidades (lexicais, sintáticas, textuais) do texto em registro formal e
informal, finalidades do texto, as vozes sociais presentes no texto, dialogismo,
estética do texto literário, Contexto de produção da obra literária, Diálogo da
literatura com outras áreas.
Elementos composicionais do gênero, marcas linguísticas, progressão referencial,
partículas conectivas do texto, relação causa consequência, semântica.
Oralidade: Unidade temática, Variedades linguísticas, Intencionalidade do texto,
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação, turnos da fala,
particularidades de pronúncia de algumas palavras, procedimentos e marcas
linguísticas típicas de conversação (entonação, repetições, pausas …), finalidade
do texto oral, materialidade fônica dos textos poéticos. Argumentos, adequação do
discurso ao gênero, elementos semânticos, adequação da fala ao contexto,
diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
Escrita: Unidade temática
Adequação ao gênero: Elementos composicionais, elementos formais, marcas
linguísticas, argumentação, coesão e coerência textual, finalidade do texto,
paragrafação, paráfrase de texto, resumos, diálogos textuais, refacção textual,
interlocutor, intencionalidade, informatividade, contexto de produção,
intertextualidade, referência textual, vozes sociais presentes no texto, ideologia
presente no texto, progressão referencial, relação causa e consequência entre as
partes e elementos do texto, semântica, vícios de linguagem, sintaxe de
concordância, sintaxe de regência.
Análise Linguística:Conotação e denotação, figuras de pensamento e linguagem, vícios de linguagem,
operadores argumentativos e os efeitos de sentido, expressões modalizadoras
(que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente,
comovedoramente …), semântica, discurso direto, indireto e indireto livre na
manifestação das vozes que falam do texto.
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto, progressão
referencial no texto, função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e outras
categorias como elementos do texto, função das conjunções e preposições na
conexão das partes do texto, a pontuação e seus efeitos de sentido no texto,
recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica,
gírias, neologismos, estrangeirismos, procedimentos de concordância verbal e
nominal, particularidades de grafia de algumas palavras.
3.11.3 Metodologia da Disciplina
É na escola pública, que oportunizamos aos alunos o acesso à norma culta
da língua, e ao longo de muitos anos, os professores, em sua grande maioria, vem
buscando incansavelmente alternativas metodológicas que possam trazer
melhorias para o processo de ensino/aprendizagem no que se refere à língua
Portuguesa.
Assim, é importante que o professor tenha conhecimento teórico, já que
toda prática está intrinsecamente relacionado a uma teoria.
O trabalho com os gêneros deverá ter a condideração que a língua é
instrumento de poder e que o alcance do poder, a ter consciência dele, ou sua
crítica, é autêntico e é direito para todos os cidadãos. Esse trabalho com a língua
Portuguesa proporcionará o desenvolvimento do educando nos eixos que
norteiam o currículo, que são a oralidade, leitura, escrita e análise linguística.
Também a escola, nesse sentido, propicia a implementação do programa
da Sala de Apoio de aprendizagem e Sala de Recursos, para assim, dar
condições concretas ao aluno por meio desses programas, a sua inserção social e
exercício da cidadania.
Prática de leitura: a leitura precisa ser vista na escola, como uma prática
consistente do leitor perante a realidade. É necessário saber que no processo de
formação de leitores a dificuldade advém de questões práticas.
Como diz Baktin (19860, o texto deve ser entendido como um veículo de
intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está articulado ao modo de
produção social.
Algumas estratégias, com a leitura como: diversidades de textos, livros que
possam ser folheados, selecionados e levados para casa, exposição de livros,
trechos de obras e cartazes, preferências de ilustrações, poemas e histórias,
musicas apropriadas, leituras extraclasse. Além dos literários, contemplar também
os textos lúdicos: trava-línguas, quadrinhas, parlendas e piadas; verbetes
enciclopédicos, relatórios de experiências, artigos e textos didáticos, texto de
divulgação científica, publicidade, propagandas, classificados, etc...
Prática da escrita: A escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva
discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através
da prática textual, prática esta, não ligada apenas à norma padrão, pois a
assimilação da escrita em que não há reducionismo linguístico, autoritarismo e a
desconsideração pala linguagem do aluno tende a ser mais eficiente.
É necessário, antes de tudo, o aluno ter a compreensão dos mecanismos
de funcionamentos de um texto, que são diversos da oralidade, amadurecendo
assim, nas suas produções escritas.
Em suas produções devem ser contemplados seus pontos de vista,
fantasias e criatividade, fazendo uso dos sinais de pontuação, adequação
gramatical, unidade de sentido, elementos coesivos e argumentativos, bem como
estruturação e reestruturação.
Prática da oralidade: A oralidade é vista como uma “prática social interativa”. Ela
parte da informalidade para a formalidade em diversas situações. Precisam ser
desenvolvidas em sala de aula diversas atividades que favoreçam o
desenvolvimento do falar e do ouvir, como: apresentação de temas variados,
histórias familiares, de comunidade, filmes, livros, etc...
Depoimentos sobre situações vividas, discursos, opiniões, entrevistas,
resumos, avisos, convites, expor ou defender ideias, relatos de acontecimentos,
mantendo-se a unidade temática, debates, seminários, júris simulados e
argumentações, análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas, localização de
informações implícitas e explícitas.
Atribuir significados à leitura, extrapolando o texto em estudo, ou seja,
associar pelos indicadores textuais, o texto à concepção de mundo e a um
determinado momento histórico e social, posicionando criteriosamente diante
deles.
3.11.4 Avaliação
Avaliação será conduzida envolvendo todos os participantes no processo
de ensino aprendizagem.
Tendo em vista a observação para intervenção no processo de
aprendizagem serão utilizados instrumentos diversos, entre estes: observação
pela professora, testes orais e escritos, correção de exercícios, reprodução de
textos, leitura e comentário das redações, comentários de classe, verificação de
leitura, trabalhos de pesquisa, trabalhos em grupos ou individual, trabalhos de
criação, debates, participação, interesse, assiduidade, pontualidade.
Diante dos resultados diagnosticados estabelecerá estratégias de
intervenção visando o desempenho satisfatório do aluno.
A escola com sua equipe pedagógica manterá assessoria e organização
das decisões e metas diante dos encaminhamentos e ações estabelecidas no
decorrer do ano letivo, conforme plano escolar próprio de recuperação de estudos
(paralela).
A avaliação nessa área de ensino, será de modo que reflita o diagnóstico
de habilidades internacionalizadas, realizada de maneira constante e cumulativa.
Os critérios para avaliação serão o desenvolvimento processual do aluno
frente aos objetivos propostos de ensino.
Na Oralidade. A adequação do discurso aos diferentes interlocutores e
situações, será avaliada, através de: seminário, debate, troca de informações e de
ideias, entrevista, relato de história. A adequação da fala deve ser considerada
numa análise da produção oral.
Quanto a leitura: O aluno será avaliado através das estratégias que
emprega para a compreensão do texto lido, do sentido construído, das relações
dialógicas entre textos, das relações de causa e consequência entre as partes do
texto, do reconhecimento de posições ideológicas no texto, das identificações dos
efeitos de ironia e humor em textos variados, da localização das informações
explícitas e implícitas. Também, é importante avaliar se ao ler, o aluno ativa
conhecimento prévio, se compreende o significado das palavras desconhecidas
através do contexto; se reconhece o gênero e o suporte textual se é capaz de se
posicionar diante do texto, o professor pode abrir discussões, debates e outras
atividades.
Na escrita: O texto do aluno deve ser visto como um processo de produção
e nunca como um produto pronto e acabado. O que determina a adequação do
texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação.
Partindo daí, o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo/textuais,
verificando, a adequação proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de
acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos, a coesão e
coerência textual, a organização de parágrafos, se a intenção do texto foi
avançada, se há relações entre as partes do texto, se é necessário substituir
parágrafos, ideias ou conectivos do texto.
Análise Linguística: É através do texto, oral e escrito, que a língua se
manifesta em todos os aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Portanto, os
elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser avaliados sob
uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses
implementos no interior do texto. O professor poderá avaliar, o uso da linguagem
formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos eleitos de sentidos
causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos.
Nessa área de ensino será de modo que reflita o diagnóstico de habilidades
internacionalizadas, realizadas de maneira constante e cumulativa.
3.11.5 Referências
BAGNO, M. Preconceito Linguístico: O que é, como se faz. 5 ed. São Paulo:
Loyola, 2000.
DCE Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná – Língua Portuguesa – SEED, 2006.
FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. FTD.
Parâmetros Curriculares Nacionais.
FRASCOLLA, Anna; FÉR, Aracy Santos; PAES, Neura Silveira – Lendo e
Interferindo – 5ª Série – Moderna.
FERREIRA, Mauro. Entre Palavras – 8ª série – FTD.
MARCONDES, Beatriz; BUSCATO, Lenira; PARISI, Paula. Dialogando com
Textos 5ª Série – Formato.
TAKAZAKI, Heloísa Harue. Linguagens do Século XX – IBEP
Temas Transversais. 5ª a 8ª série. Brasília, 1998 – Disciplina: Língua
MARCONDES, Beatriz; BUSCATO, Lenira; PARISI, Paula. Dialogando com
Textos 7ª Série – Formato.
MARCONDES, Beatriz; BUSCATO, Lenira; PARISI, Paula. Dialogando com
Textos 8ª Série – Formato.
Parâmetros Curriculares Nacionais.
SOARES, M. Linguagem e Escola: Uma Perspectiva Social.10ª ed. São Paulo:
Ática, 1986.
3.12 MATEMÁTICA
3.12.1 Apresentação da Disciplina
A Matemática, é a base de conhecimentos científicos para quase todas as
áreas do conhecimento, é um bem cultural construído historicamente nas
relações do homem com o mundo em que vive e no interior das relações sociais.
No entanto, o predomínio de uma concepção platônico/formalista tem
mostrado que o conhecimento matemático vem se distanciando do processo
histórico-social onde é produzido e que ajuda a produzir, isso repercute no
trabalho desenvolvido na escola, as vezes, reproduzindo apenas aquilo que esta
posto nos livros didáticos de forma fragmentada.
A Matemática possui problemas próprios, que não tem ligação imediata
com os problemas da vida social. E buscando a síntese, na permanente tensão
entre os fatores externos e internos que intervêm no desenvolvimento da ciência
matemática, se propõe uma concepção de Educação Matemática no contexto
escolar. A Educação Matemática é uma área nova no Brasil que vem tomando
força e segundo discussões contidas nas Diretrizes Curriculares de Matemática,
ela possibilita ao professor, conceber a mesma como uma atividade humana em
construção. Não se trata de optar pela sequência lógica do ensino da Matemática
ou pela sequência histórica dos conteúdos abordados mas historicamente e
culturalmente, o fazer matemático nas várias sociedades. Esse fazer matemático
está permeado pelas relações entre os eixos de Grandezas e Medidas, Números
e Álgebra, as Geometrias e Tratamento da Informação.
O professor, ao ensinar Matemática, precisa levar em conta que a escola
onde trabalha não é um mundo em si, isolado, mas faz parte de uma organização
mais ampla, a sociedade. Dessa forma, ensinar matemática é um processo que,
pertence a um contexto que vai muito além da realidade vivida por ele, professor,
e seus alunos, visto que esse processo de ensinar é atingido pelas expectativas
e ações da organização social. É necessário que o professor de matemática
assuma esse compromisso, começando por rever constantemente a sua prática
pedagógica, reformulando os conteúdos escolares e também revendo a
metodologia, adequada ao conteúdo e ao momento histórico vivido.
Além disso, considerando a escola como instituição responsável pela
socialização do saber científico, caberá aos profissionais envolvidos com a
questão escolar possibilitar e incentivar o constante aperfeiçoamento do professor
em conteúdos e métodos, de modo que ele possa desenvolver formas de trabalho
com os alunos, coerentes com uma concepção de Matemática e de ensino,
visando à apropriação do conhecimento matemático.
É importante o diálogo entre alunos e professores, abrindo espaço para
participação dos alunos nas discussões, interpretações, ajudando na
compreensão e condução dos conteúdos.
As diferentes alternativas metodológicas para trabalhar com a Matemática,
presentes nas Diretrizes Curriculares de Matemática são a Resolução de
Problemas, a Etnomatemática, a Modelagem Matemática, Mídias Tecnológicas,
História da Matemática e Investigações Matemáticas. Além dessas, os jogos
também fazem parte consta como projeto no PPP.
Nessa proposta, aprender Matemática é muito mais do que manejar
fórmulas, saber fazer contas ou marcar x na resposta correta: é interpretar, criar
significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar
preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio
lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente
sensível.
A disciplina de Matemática, é de suma importância para todos os cidadãos
Campo Bonitenses e de forma especial para os alunos do Colégio Estadual José
Bonifácio. Hoje, mais do que nunca, se faz necessário e fundamental conhecer as
ideias essenciais da Matemática, bem como dominar os conteúdos estruturantes
básicos e específicos, como forma a garantir o mínimo de conhecimento
científico fundamental a vida e a sobrevivência da pessoa humana.
Nossa região é essencialmente agrícola e com isso conhecimentos
essenciais como as operações envolvendo os números reais e as medidas de
comprimento, massa, capacidade e volume, o trabalho com áreas e medidas
agrárias, porcentagem entre outros.
A presente proposta, apresenta uma concepção de Matemática que
possibilita a todos o acesso aos conhecimentos e instrumentos matemáticos
presentes em qualquer codificação da realidade, como uma condição necessária
para participarem e interferirem na sociedade em que vive. Além do que, o objeto
de estudo desse conhecimento, segundo as Diretrizes Curriculares de
Matemática, na p. 47, encontra-se ainda em construção e tem seu centro na
prática pedagógica, englobando relações entre o ensino, o processo de
aprendizagem e o próprio conhecimento matemático.
Devido ao avanço tecnológico, se faz necessário também, que a escola,
nas aulas de Matemática, propicie ao aluno o contato e uso dos mesmos, com os
quais podemos trabalhar os conteúdos de geometria, números e tratamento da
informação.
A finalidade do ensino de Matemática visando à construção da cidadania
indica como objetivos do ensino fundamental levar o aluno a:
- Desenvolver a capacidade de comunicação de ideias, descrever,
representar e apresentar resultados com precisão, de resolver problemas, de
aperfeiçoar conhecimentos e valores, de trabalhar cooperativamente, respeitando
o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles, como condição de
inserção na sociedade moderna e de atuação em sua transformação;
- Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender
e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter intelectual, característico
da Matemática como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de
investigação e desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
- Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e
entre esses temas o conhecimento de outras áreas curriculares;
- Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretar e
avaliar criticamente.
O Colégio Estadual José Bonifácio conta com complementações
curriculares uma sala de Apoio, nas disciplinas de Matemática e Língua
Portuguesa em contraturno, uma sala de recursos e ainda o CAES (Centro de
Atendimento Especializado-Surdez).
3.12.2 Conteúdos Estruturantes
• Números e Álgebra,
• Grandezas e Medidas,
• Geometrias.
• Funções
• Tratamento da Informação
5a. SERIE/6ºAnoConteúdo Estruturante: NÚMEROS E OPERAÇÕES
Conteúdos Básicos: Sistema de Numeração
Conteúdos Específico:-Histórico dos números
-Comparação ontem/hoje
-Contagem
-Agrupamentos e trocas – sistema binário
-Bases decimais e não decimais
-Sistema de numeração decimal
Conteúdo Básico: NÚMEROS NATURAIS
Conteúdos Específicos:
-Adição
-Subtração (ideia aditiva, comparativa e subtrativa)
-Multiplicação, ( ideia de área, adição de parcelas iguais, raciocínio
combinatório);
-Divisão (ideia repartitiva e de medida)
-Múltiplos e divisores
-Potenciação e radiciação
-Calculo aproximado, fazendo estimativas e uso da calculadora
-algoritmos
-Expressões numéricas
Conteúdo Básico: NÚMEROS RACIONAIS
Conteúdos Específicos:
-Exploração dos significados – parte / todo – quociente e razão;
-Envolver situações problema com naturais e racionais
-Porcentagem, frações, frações decimais
-Números decimais
-Efetuar adições e subtrações, multiplicações e divisões com números
decimais.
Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS
Conteúdo Básico: Sistemas de medidas
Conteúdos Específicos:-Comprimento, efetuar transformações;
-Superfície / áreas, Composição e decomposição de figuras planas;
-Volume, (m³, dm³, capacidade (litro, ml);
-Massa, (Kg), Ângulos/medida e construção;
-Tempo (base 60), Temperatura, Manipular instrumentos de medidas:
régua, transferidor, trena, esquadro, relógio, cronômetros, balanças.
Conteúdo Básico:Exploração das formas e figuras geométricas
Conteúdos Específicos:
Classificação e seriação, Sólidos geométricos:
Classificação em poliedros e corpos redondos,
Construção e planificação,
Classificação das figuras planas: polígonos e círculos,
Composição e decomposição,
Ampliação e redução de figuras planas,
Leitura de plantas mapas e croquis.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE::TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Conteúdo Básico: Tabelas e gráficos
Conteúdos Específicos:Coleta de dados/organização em tabelas e gráficos,
Tabelas:
Leitura e interpretação de dados de tabelas e gráficos,
Coletar, organizar dados
Construir diferentes tipos de gráficos, (colunas/barras e outros),
porcentagem.
6a. SERIE/7ºAnoConteúdo Estruturante: NÚMEROS E ALGEBRA:
Conteúdo Básico:Números inteiros,números racionais, Equações e Inequações
do 1º grau, Razão e Proporção, Ampliação e redução,Porcentagem e regra de três
simples.
Conteúdos Específicos:
Comparação, ordenação na reta numerada, número negativo,número
positivo,valor absoluto, números opostos ou simétricos. Nomear e representar o
conjunto Z nos inteiros, Reconhecer subconjuntos Z, Obter o módulo, Trabalhar as
seis operações com números inteiros. Representação geométrica dos racionais,
comparação.
Números racionais e decimais: conceito, leitura e representação,
Operações com números racionais e decimais em situações problemas.
Potenciação, radiciação, potência de expoente natural, expoente negativo,
quadrados perfeitos.
Noções iniciais de álgebra valor numérico, expressões algébricas,
monômios(termos semelhantes), polinômios,equação, raiz da equação. Tradução
de problemas para a linguagem algébrica, Noção e incógnita em sentenças
algébricas, Principio de igualdade, Resolução de equações do primeiro grau com
uma variável, Representação cartesiana, Sistema de equações com duas
variáveis, Inequação de primeiro grau. Frações centesimais traduzidas em taxas
percentuais. Problemas com taxas percentuais.
Comparando, números diretamente proporcionais,números inversamente
proporcionais, divisão proporcional, grandezas proporcionais, grandezas
diretamente e inversamente proporcionais.
Regra de três simples, Resolver situações problemas que envolvam ideias
de proporcionalidades.
Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS:
Conteúdo Básico:Sistema de medidas: Medidas de temperatura, de ângulos, de
comprimento e área;
Conteúdo Específico: ângulos, ângulos congruentes, medidas de ângulos,
ângulos adjacentes, bissetriz, retas paralelas, retas perpendiculares, ângulos
retos, agudos, agudos, obtusos. Ângulos complementares e suplementares.
Conteúdo Estruturante:GEOMETRIAS:
Conteúdo Básico: Geometria Plana, Geometria Espacial,Geometria não
euclidiana;
Conteúdo Específico:
Classificação dos sólidos geométricos em:
- Corpos redondos (cones e cilindros);
- Poliedros (prismas, cubos e pirâmides);
- Calculo de volume, área total e lateral de poliedros;
- Planificação dos sólidos;
- Figuras planas: polígono e círculos;
- Leitura de plantas/mapas e croquis.
Conteúdo Estruturante: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Conteúdo Básico: Pequisa, estatística (média aritmética, moda, mediana,juros
simples)
Conteúdos Específicos:
Leitura e interpretação de dados de tabelas e gráficos,
coleta, organização de dados
construção de diferentes tipos de gráficos,
Media: aritmética, moda e mediana, juros simples.
7a. SERIE/8ºAnoConteúdos Estruturantes: NÚMEROS E ALGEBRA
Conteúdos Básicos:Números naturais, inteiros e racionais,
Conteúdos Específicos: Organização dos conjuntos numéricos, Números
irracionais (representação fracionaria e decimal), Representação na reta
numerada, Forma de radical e aproximação decimal, Operações com números
racionais e irracionais, Propriedade de radicais e potenciação.
Conteúdos Básicos: Equações
Equação do 1o. grau em R, Probabilidade e porcentagens, Proporção,Grandezas
diretamente e inversamente proporcionais, juros simples e composto, Resolução
de sistemas de equações: método de substituição, e adição, Introdução a álgebra,
Tradução de problemas em linguagem algébrica, Operações com monômios e
polinômios,( adição, subtração, multiplicação e divisão), produtos notáveis.
Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS:
Medidas de área:teorema de Pitágoras, Medidas de volume, tempo, capacidade,
massa.
Conteúdo Estruturante: GEOMETRIAS
Conteúdos Básicos: Origem, Ângulos, triângulos e medidas, Prisma e pirâmides,
Planificação dos prismas e pirâmides, Figuras Planas (polígonos:quadriláteros e
outros – diagonais e ângulos), (círculos: área e comprimentos).
Conteúdo Estruturante: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Conteúdos Básicos: Tabelas e Gráficos
Conteúdos Específicos:
Coleta, leitura e interpretação de dados;
Tabelas;
Gráficos de barras, de setor, de segmento, de coluna,
Média: aritmética, ponderada
Leitura e interpretação de dados estatísticos.
8a. SERIE/9ºAnoConteúdos Estruturantes: NÚMEROS E ALGEBRA
Conteúdos Básicos: Números reais,propriedade dos radicais, Equações do
segundo grau, teorema de Pitágoras, Equações Irracionais, Equações
Biquadradas,regra de três composta.
Conteúdos Específicos:
Revisão dos conjuntos numéricos, Representação na reta numérica, Forma de
radical e aproximação decimal, Números reais, Racionalização, Propriedade da
radiciação e potenciação, Notação científica.
Linguagem algébrica, Incógnitas e variáveis,Equações simples. Equações do 1o. e
2o. Graus, Demonstração da fórmula de Bhaskara, Sistema de equações de 1o. e
2o. Grau, Interpretação geométrica de equações e sistema, Problemas envolvendo
equações do 2o. Grau,
Conteúdo Estruturante: Funçôes
Conteúdo Básico: Noções intuitiva de função afim, Noção intuitiva de função
quadrática
Conteúdos Específicos:
Função do 1o. e 2o. Grau; função afim/função quadrática, Representação no plano
cartesiano (manuseio e construção), Matemática comercial e financeira: Juros
simples e compostos, Proporcionalidade, Fator de aumento (inflação), regra de
três composta.
Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS
Conteúdo Básico: relações métricas no triângulo retângulo;Trigonometria no
triângulo retângulo
Conteúdos Específicos:Perímetro e área de polígonos, Apótema e lado de
polígonos inscritos, Congruência e semelhança de figuras planas (ampliação e
redução), Teoremas de Tales, Triangulo retângulo e suas relações métricas,
Pontos notáveis de um triângulo: altura, bissetriz, mediana e mediatrizes),
Trigonometria no triangulo/retângulo.
Conteúdo Estruturante: GEOMETRIAS
Conteúdo Básico:Geometria Plana, Geometria espacial, Geometria analítica,
geometrias não euclidianas.
Conteúdos Especifico: Poliedros regulares e suas relações métricas, Poliedro de
Platão, Teorema de Euler, Volume e área, Paralelismo e perpendicularismo.
Conteúdo Estruturante:TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Conteúdos Básicos:
Noções de análise combinatória, noções de Probabilidade, juros compostos,
Estatistica.
Conteúdos Específico: estatística, definições, tabelas, gráfico de barras, de
setores, de segmentos, de histograma, pictograma, polígonos de frequência.
1ª Série Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra
Conteúdos Básicos: Conjunto dos Números
Conteúdos Específicos: Números naturais, inteiros, racionais, irracionais e
reais, Operações, relações entre os números.
Conteúdos Estruturantes: função
Conteúdos Básicos: tipos de de funções
Conteúdos Específico:
Sistema cartesiano ortogonal, Aplicações de função, Análise gráfica, Estudo das
funções, Função afim, Função de 1º grau, Função quadrática, Função modular,
Função exponencial.
Conteúdos Estruturante: Números e álgebra
Conteúdo Básico: Equações e exponenciais e Logarítmicas
Conteúdo Específico: LOGARITMOS: Princípios básicos, Propriedade dos
logaritmos, Função logarítmica
Logaritmo na base.
Conteúdo Estruturante: Função
Conteúdo Básico: SEQUÊNCIAS
Conteúdo Específico: Lei de formação de uma sequencia, Progressão aritmética
(juros simples), Progressão geométrica (juro composto).
Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS
Conteúdo Básico: TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO:
Conteúdo Específico: Razões trigonométricas: seno, cosseno e tangente
Conteúdo Estruturante: tratamento da informação
Conteúdo Básico: Estatística e matemática financeira
Conteúdo Específico: Coleta, organização, leitura e interpretação de dados
Tabelas e gráficos, Moda, Mediana, desvio padrão.
2ª SérieConteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS
Conteúdo Básico: Trigonometria
Conteúdo Específico:
1- Trigonometria da Primeira Volta: O ciclo trigonométrico, Identidades
trigonométricas, Seno, cosseno e tangente da soma, da diferença, do dobro e da
metade do ângulo, Lei dos senos e lei dos cossenos – área de triângulos, Funções
trigonométricas: seno, cosseno e tangente e a construção dos gráficos.
Conteúdo Estruturante: GEOMETRIAS
Conteúdo Básico: GEOMETRIA ANALÍTICA
Conteúdo Específico: Equações da reta e feixe de retas, Distância de ponto e
reta.
Conteúdo Estruturante: NÚMEROS E ÁLGEBRA:
Conteúdo Básico: Equações lineares
Conteúdo Específico: Sistema de Equações Lineares; Equações lineares e suas
soluções, Resoluções lineares.
Conteúdo Básico: MATRIZES E DETERMINANTES
Conteúdos Específicos: Conceito e elementos característicos de uma matriz,
Operações com matrizes e suas propriedades, Conceito, cálculo e propriedades
dos determinantes, Discussão de sistemas lineares.
Conteúdo Estruturante: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Conteúdo Básico: ANÁLISE COMBINATÓRIA:
Princípio multiplicativo ou princípio fundamental da contagem
Arranjos simples, permutações e combinações.
BINÔMIO DE NEWTON: Números de termos no desenvolvimento da potência
natural de um binômio fórmula geral, Soma de coeficientes
PROBABILIDADES: Probabilidade em espaços equiprováveis finitos,
Probabilidade condicional, probabilidade da reunião e da intersecção de eventos,
distribuição de probabilidade e probabilidade binomial.
3ª SérieConteúdo Estruturante: GEOMETRIAS
Conteúdo Básico: GEOMETRIA ESPACIAL
Conteúdos Específicos: Classificação dos sólidos geométricos em poliedros e
corpos redondos, Relação de Euler, Poliedros regulares: cubo, tetraedro,
icosaedro, dodecaedro, Cálculo de volume e área lateral e total dos Poliedros e
corpos redondos( cilindro, cone, esfera).
Conteúdo Básico: GEOMETRIA ANALÍTICA
Conteúdos Específicos: Distância entre dois pontos, Ponto médio de um
segmento, Baricentro de um triângulo, Área de um triângulo, Condição de
alinhamento de três pontos.
Equação da Reta; Equação da Circunferência; Reta e Circunferência;
As Cônicas: Elipse, Hipérbole e Parábola;
Conteúdo Básico: Geometria não euclidiana
Conteúdo Especifico: geometria fractal: propriedades, triângulo de Sierpinski e
curva de Koch, construção de fractais primitivos.
Conteúdo Específico: Geometria projetiva
Conteúdo Estruturante: NÚMEROS E ALGEBRA
Conteúdo Básico: NÚMEROS COMPLEXOS
Conteúdo Específico: Introdução histórica, A unidade imaginária, Igualdade entre
números complexos, Números complexos conjugados, Operações com números
complexos, Representação geométrica e forma trigonométrica de um número
complexo.
Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra
conteúdo Básico: Polinômios em uma Variável:
Conteúdos Específicos: Conceituação, Identidade de polinômios
Operações com polinômios, Generalidades sobre a divisão de um polinômio por
um binômio, Teorema do resto, Teorema D’ Alembert.
3.12.3 Metodologia da Disciplina
A metodologia de ensino da Matemática pressupõe que se efetive o
trabalho pedagógico de acordo com a indicação do texto do Documento da
Diretrizes de Matemática e ainda tem a flexibilidade e pode contar com as
metodologias que o professor conhece e utiliza em sala de aula.
Uma vez feita à seleção dos conteúdos de Matemática é fundamental
pensar na organização do trabalho em classe, pois ele é quem garante a
continuidade dos princípios básicos do trabalho já realizado, é no espaço da sala
de aula que acontecem a sistematização do conhecimento matemático a troca de
experiências, a discussão de interações e de mediação de aluno e professor.
Esse espaço deve ser marcado pelo trabalho de crescimento e transformação,
que encoraja os alunos a explorar possibilidades, levantar hipóteses, buscar
soluções para problemas, justificar raciocínios e analisar conclusões. Nesse
espaço, a autonomia é estimulada, os erros discutidos como parte de um processo
de aprendizagem que repleto de idas e vindas, mas que sempre gera novos
conhecimentos novas investigações, num processo permanente de refinamento de
conceitos e formas de pensar.
Os conteúdos estruturantes não devem ser seguidos linearmente e não
obedecendo certa ordem, mas devem ser trabalhados sendo retomados e
aprofundados sempre que possível, em diferentes momentos. A presente proposta
evoca alguns encaminhamentos metodológicos que modificam e inovam as
maneiras de ensinar a Matemática: a Resolução de Problemas; a Modelagem
Matemática; o uso de mídias Tecnológicas; A Etnomatemática; a História da
Matemática, Investigações Matemáticas, jogos, entre outros.
Os desafios contemporâneos, como Educação Ambiental, Educação Fiscal,
Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a violência na escola, Educação
para ás relações étnico-raciais; prevenção ao uso indevido de drogas; gênero e
diversidade sexual, diversidade Educacional (Inclusão educacional, Cultura Afro-
brasileira e africana e História do Paraná, serão trabalhados dentro das
possibilidades do tratamento dos assuntos nos conteúdos descritos no Plano de
Trabalho Docente e dos momentos em que a escola oportunizará eventos
relacionados a esses temas. O Colégio Estadual José Bonifácio conta com
complementações curriculares uma sala de Apoio, nas disciplinas de Matemática
e Língua Portuguesa em contraturno, uma sala de recursos e ainda o CAES
(Centro de Atendimento Especializado/Surdez).
3.12.4 Avaliação
A avaliação de Matemática no Ensino Fundamental e no Ensino Médio é
parte do processo de ensino/aprendizagem e tem a função de fornecer
informações sobre como está ocorrendo a aprendizagem: conhecimentos
adquiridos, raciocínios desenvolvidos, hábitos e valores incorporados, o domínio
de estratégias e re-elaborações de conceitos, conhecimento científico da
Matemática, para que estejam inseridos e participar da vida sócio/cultural.
É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelos professores
abranjam amplamente todo o trabalho feito, não ficando restritos a um só
momento ou a uma única forma, é necessário decidir qual a melhor forma de
avaliar um determinado conteúdo ou uma determinada atividade. Cumprindo essa
função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão
ampla que envolva todo processo ensino/aprendizagem.
Os instrumentos de avaliação serão eles: provas escritas, trabalhos em
classe ou extra classe, observação sistemática, para detectar as dificuldades dos
alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu
conhecimento- intervenção, seminário, trabalho em grupo ou individual a revisão
de noções que fornecerão ao professor informações sobre os conhecimentos de
cada aluno em resolver problemas, em utilizar a linguagem matemática
adequadamente para comunicar suas ideias, em desenvolver raciocínios e
análises e em integrar todos esses aspectos no conhecimento matemático,
incluindo o uso de materiais manipuláveis, bem como o jogo e ainda o uso de
novas tecnologias (calculadora, computador).
Valorizar as estratégias, raciocínios ou algoritmos considerando os registros
escritos e as manifestações orais dos alunos, não levando em conta apenas o
resultado final, mas olhando o erro como estratégia para melhorar o desempenho
do aluno.
A mensuração numérica das avaliações será na escala de 0 a 10.
As formas de avaliação devem contemplar as explicações, justificativas e
argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que
muitas vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.
A recuperação de estudos será concomitante e paralela, a medida que os
conteúdos não forem assimilados, serão retomados, modificando os
encaminhamentos metodológicos, assegurando a possibilidade de aprendizagem.
Nesse sentido, a recuperação de notas é uma decorrência da recuperação de
conteúdos.
3.12.5 Referências
BARBOZA, Ruy Madsen. Descobrindo a Geometria fractal – para a sala de
aula. 2ª Edição. Belo Horizonte. Editora Autêntica, 2005.
PPP – Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual José Bonifácio-2009
LINS, R. C.; Gimenez, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século
XXI. 5ª ed. Campinas, SP; Papirus, 2005.
FILHO, B. B. E SILVA, C.X. da., Matemática, São Paulo, FTD, 2000.
BIEMBINGUT, Maria Salett; Hein, Nelson. Modelagem matemática no ensino.
4ªEdição – São Paulo, Editora Contexto, 2005.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática – elo entre as tradições e a
modernidade –2ª Edição 1ª Reimpressão. Belo Horizonte. Editora Autêntica, 2005.
POYLIA, George. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro. Editora
Interciência, 2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a rede pública estadual de ensino. Curitiba: Gráfica Oficial do Estado, 2008.
3.13 QUÍMICA
3.13.1 Apresentação da disciplina
A Química participa do desenvolvimento científico e tecnológico com
importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico,
social e político. A sociedade e seus cidadãos interagem com o conhecimento
químico por diferentes meios. A tradição cultural difunde saberes, ora
fundamentados do ponto de vista químico cientifico, ora baseados em crenças
populares.
Na interpretação do mundo através das ferramentas da química, é
essencial que se explique seu caráter dinâmico. Assim, o conhecimento químico
não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e
acabados, mais sim uma construção da mente humana, em contínua mudança.
O mundo atual exige mais que a interpretação das informações, mas
competência e habilidades ligadas ao uso dessas interpretações nos processos
investigativos de situações problemáticas, objetivando resolver ou minimizar tais
problemas. Não são suficientes para a formação da cidadania o conhecimento dos
fatos químicos e suas interpretações. É necessário ainda, que se analisem os
aspectos sócios/econômicos e éticos.
A Química é um dos ramos da ciência que tem contribuição significativa
para facilitar a nossa vida, pois as conquistas associadas a ela impulsionam e
aperfeiçoam diversas áreas do conhecimento humano: a medicina, a odontologia,
a veterinária , a agricultura, a astronomia, fibras sintéticas (náilon, poliéster),
alimentos industrializados, medicamentos diversos, cosméticos e fertilizantes
agrícolas são alguns dos inúmeros produtos desenvolvidos pelo homem graças
aos conhecimentos relacionados a química, que se tornam o objeto de estudo da
química.
A finalidade principal da Disciplina de Química ao transmitir seus conceitos
fundamentais, é possibilitar ao educando desenvolver raciocínios que o levem à
compreensão da composição e estruturação do meio em que vive, a partir de
conceitos químicos, em união com outras ciências como: Física, Biologia e
Matemáticas.
É necessário ainda lembrar que conceitos básicos, que hoje nos são
óbvios, foram desenvolvidos ainda na pré-história, e que o conhecimento para
nós, hoje simples e até mesmo ingênuo, foi comprovado em épocas em que os
cientistas se quer possuíam um meio rústico de marcar o tempo e que estes
conceitos foram produzidos através da observação e experimentação exaustiva e
laboriosa, levando a criação das leis químicas, que nos conduzem até onde nos
encontramos hoje.
Aliando aos conceitos de vivencia cotidiana dos alunos, deve se buscar a
desmistificação da química, entendida a primeira vista como uma ciência abstrata
e muito complicada.
Juntamente com as demais disciplinas buscar a formação integral do aluno,
contribuindo para que o meio em que vive seja sempre mais voltado para o bem
estar do ser humano. A Disciplina de Química tem como objetivo desenvolver no
aluno, a capacidade de interpretar fórmulas, gráficos e tabelas, através de
conceitos básicos presentes nas diversas áreas da química (estrutura atômica,
fórmula molecular, composição química e reações químicas), tendo base de
conhecimento sobre os efeitos benéficos e nocivos ao homem e ao ambiente, e
tendo a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento da humanidade.
3.13.2 Conteúdos estruturantes
Matéria e sua Natureza
Biogeoquímica
Química sintética
1ª série:- Iniciando as atividades cientificas, Noções fundamentais, O átomo, sua historia e
constituição;
- Elementos químicos: classificação periódica, Ligações químicas: formação de
substancias;
- Reações químicas: transformação de substâncias, Funções inorgânicas: noções
fundamentais;
- Funções inorgânicas: estudo de algumas substâncias, Átomos e moléculas:
massa e números de partículas.
2ª serie:- Radioatividade natural e artificia, Gases: estudo do comportamento físico;
Cálculos químicos: leis ponderais e volumétricas, Cálculos químicos: -
Estequiometria, Misturas heterogêneas: suspensões e coloides, Misturas
homogêneas: soluções, Soluções: efeitos coligativos, Energia térmica nas reações
químicas, Cinética química, Equilíbrio nas reações químicas, Oxirredução, Pilhas,
Eletrolise.
3ª serie: Química orgânica: compostos orgânicos;
Classificação dos compostos orgânicos: funções orgânicas;
Funções orgânicas: regras de nomenclatura;
Diferenciação de compostos orgânicos- isomeria;
Diferenciação de compostos orgânicos – propriedades físicas ;
Produtos orgânicos – diferenciação por reações;
Compostos orgânicos: fontes naturais e processos de preparação;
Compostos orgânicos: a importância biológica e a importância industrial.
3.13.3 Metodologia da disciplina
A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química,
presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em
uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de
medida.
Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do
conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera,
hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do
conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos
materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os
conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante
Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representações.
E é imprescindível fazer a relação do modelo que representa a estrutura
microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico.
Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a
significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens históricas,
sociológica, ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos
químicos. Porém, para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais
abordagens são limitadas.
Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante,
podem ser amplamente explorados por meio das suas representações, como as
fórmulas químicas e modelos. Esperamos que o aluno, entenda e questione a
Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química, que
construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; problematize a
construção dos conceitos químicos; e tome posições frente às situações sociais e
ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico, que vão da
constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre modelos
atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria e que formule o
conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico,
associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade,
concentração, forças intermoleculares, etc.
A identificação da ação dos fatores que influenciam a velocidade das
reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da
velocidade, inibidores, bem como a compreensão do conceito de equilibro
químico, a partir dos conteúdos específicos: concentração, relações matemáticas
e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso, se
espera.
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos
estudantes, no qual se incluem as ideias preconcebidas sobre o conhecimento da
química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um
conceito cientifico. A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante
adquire no seu dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de
convivência, faz presente no inicio do processo ensino-aprendizagem. Por sua
vez, a concepção cientifica envolve um saber socialmente construído e
sistematizado, que requer conhecimentos específicos para ser disseminado no
ambiente escolar. Contudo, a metodologia utilizada envolve o uso do livro didático,
do quadro negro e giz, da utilização da TV pendrive bem como a utilização de
eventuais DVDs que envolvam filmes relacionados com a matéria estudada.
As aulas práticas no laboratório serão utilizadas como reforço para os
conteúdos, bem como para uma maior dinamização das aulas.
3.13.4 Avaliação
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sobre os
condicionantes da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas,
o dia a dia, no transcorrer da aula e não apenas em processo pontual, portanto,
está sujeito a alterações no seu desenvolvimento.
A avaliação formativa leva o conhecimento prévio do aluno e com ele
supera suas concepções espontâneas, alem de orientar e facilitar a
aprendizagem. Em química, o principal critério de avaliação é a formação de
conceitos científicos. Trata de um processo de construção e reconstrução de
significados dos conceitos científicos. Valoriza se assim uma ação que inclui os
conhecimentos do aluno e a interação dinâmica dos fenômenos naturais por meio
de conceitos químicos. Portanto, avalia não só por provas, mas com leitura e
interpretação de textos, relatórios de aulas em laboratórios, pesquisas na internet,
apresentação de seminários, entre outras, sendo que estes instrumentos devem
ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Pois, a cada
Avaliação de Conteúdos, é importante e necessário a recuperação dos mesmos,
caso a compreensão destes seja insuficiente para o bom rendimento escolar.
Os 1º anos, será feito avaliação sobre a tabela periódica, bem como suas
classificações e avaliações escritas/orais. Nas aulas práticas de laboratório, será
analisado o experimento da densidade, ponto de fusão e ebulição da água,
materiais de laboratório, poluição das águas, percolação da água, entre outros,
onde será cobrado relatório escrito das aulas práticas e expositivas. A
recuperação dos conteúdos será feita avaliações com trabalhos em grupos,
seminários e apresentações em sala de aula.
Nos 2º anos na disciplina de Química o conteúdo de radioatividade, será
trabalhado com apoio de SLIDES e discussões em sala de aula, já a avaliação
será de forma descritiva e na oralidade; apresentação de seminários, seguido de
exercícios avaliativos como recuperação de conteúdos.
Os conteúdos gases, Oxirredução, Pilhas e Eletrólise, terão como
atividades avaliativas, trabalhos, explanação e esquemas dos mesmos juntamente
com exercícios. Será cobrado ainda com avaliação escrita; com recuperação oral.
Para os 3º Anos, a Química Orgânica será trabalhada de forma explicativa
com o auxílio de Slides, livro didático e experimentos em laboratório, como por ex:
a reação de saponificação entre outros. Terá como avaliação diferentes
instrumentos e recuperação paralela.
3.13.5 Referencias
ALFONSO - GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.
ALMEIDA, M. J. P. M. de. Discursos da ciência e da escola: Ideologia e leituras
possíveis. Campinas: mercado das Letras, 2004.
ALVARES, B. A Livro didático: análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.
Tópicos em ensino de Ciências. Porto alegre: Sagra, 1991. P. 18-46
ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto, Brasília, v. 7, n. 40,
p. 3-11.
AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A;
AXT, R.Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.
BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A .M Química. São Paulo: Cortez, 1991.
BERNARDELLI, M.S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para
o ensino de química. In: Convenção Brasil Latino América, Congresso Brasileiro e
Encontro Paranaense de Psicoterapias Corporais. 1.,4.,9., Foz do Iguaçu. Anais...
Centro Reichiano, 2004. CD-ROM.
BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino
médio. Brasília: MEC/ Sentec, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: PCN +
Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília:
MEC/ Sentec, 2002.
BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino
médio. Brasília: MEC/ Sentec, 2002.
BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: PCN +
Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília:
MEC/ Sentec,2002.
LOPES, J. L. Conhecimento escolar: Ciência e cotidiano. Rio de Janeiro; Eduerg,
1999.
MENEZES, L. C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005.
3.14 SOCIOLOGIA
3.14.1 Apresentação da Disciplina
A Sociologia é uma das ciências humanas que tem como objetos de estudo
a sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos
em grupos, instituições e associações. Enquanto a psicologia estuda o indivíduo
na sua singularidade, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo
as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A sociologia estuda os fenômenos sociais no espaço e no tempo,
contemplando as relações sociais construídas historicamente, surgindo como
ciência para compreender estes fenômenos, proporcionando ao aluno
conhecimento teórico científico, baseado nos quatro teóricos fundadores da
ciência Sociologia: Comte, Durkheim, na teoria positivista, Karl Marx no
materialismo dialético e Max Weber na sociologia compreensiva.
A sociologia deve trabalhar com conceitos definidos por estes autores, que
servem de instrumento ou suporte para o aluno compreender a sua realidade
concreta. Este suporte conceitual permitirá reflexões sustentadas teoricamente,
possibilitando ao aluno desvelar as complexidades da sociedade, do modo de
produção capitalista, oportunizando sua interferência e transformação da
realidade.
Para uma proposta curricular do Ensino Médio na disciplina de Sociologia
deve buscar uma compreensão do sujeito integral, ou seja, entender o que é
sujeito social, inserido numa sociedade composta por vários tecidos sociais. No
entanto o que é o sujeito e como ele interage em seu contexto social, político,
econômico e cultural, compreendendo suas possibilidades de intervenção na
realidade.
3.14.2 Conteúdos Estruturantes:
O Processo de Socialização e as Instituições sociais
A instituição escolar, A instituição religiosa, Paulo freire (a Filosofia da
Libertação), O que são os rituais?
Religiões originárias do Extremo Oriente, Religiões de Origem Africana, Religiões
do Oriente Médio, Cristianismo, Islamismo, A instituição Familiar, Famílias
monogâmicas, Famílias Poligâmicas.
CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL:
De onde vem as culturas?
As transformações da cultura ao longo da história, Diferença entre Povo e Nação,
O homem é um animal racional, Antropologia e cultura, Diversidade cultural, Etnia
e Raça, Interação social, A integração do negro na sociedade de classe, Cultura
criação ou apropriação, Folclore, Cultura e música, As novelas multiculturalismo
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS:
Trabalho e desigualdade social, Proprietários dos meios de produção,
Proprietários da força de trabalho, Globalização, A organização do trabalho, O
trabalho e o estado
Movimentos anti/globalização, Sindicalismo, Agricultura familiar, Agronegócio.
PODER POLÍTICO E IDEOLOGIA:
O que é ideologia?
O consumismo, Ideologia e dominação capitalista Ideologia e a normatização do
cotidiano, Dominação ideológica e interesse do indivíduo, Formação do Estado
Moderno, O Contrato Social, A formação do capitalismo Burguês.
DIREITO CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS:
Movimentos sociais, Burguesia e proletariado, Classes sociais, MST,
Neoliberalismo, Fórum Social Mundial, ALCA e seus opositores, Reforma Agrária,
Obrigação do MST com ideologia socialista de Marx, As Ligas Camponesas, MST
continuação das ligas camponesas, Movimento Estudantil, Os grêmios, A UNE,
Movimentos sociais e Guerra Fria, As guerrilhas na década de 60, A Ditadura
Militar repressora, A Retomada da Democracia, Diretas Já.
Conteúdos Básicos:
Trabalho, produção e Classes Sociais
Poder Político e Ideologia
Direito/Cidadania e Movimentos Sociais
O processo de socialização e as instituições sociais: Cultura e Indústria
Cultural.
Conteúdos básicos por série
1ª Série:
− O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas.
− O processo de socialização e as instituições sociais:
Instituições familiares
Instituições escolares;
Instituições religiosas
Instituições de reinserção;
− Trabalho, produção e classes sociais:
− O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.
− Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.
− Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.
− Globalização e neoliberalismo.
− Trabalho no Brasil.
− Relações de trabalho
2ª Série:
O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas: Formação e consolidação da
sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.
− Poder, politica e ideologia: Formação e desenvolvimento do estado
moderno; sociológicas clássicas.
− Conceitos de poder.
− Conceitos de ideologia
− Conceitos de dominação e legitimidade.
− Estado no Brasil. Desenvolvimento da sociologia no Brasil. Democracia,
Autoritarismo, totalitarismo.
− As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
− Direitos , cidadania e movimentos sociais:
− Conceitos de cidadania.
− Direitos civis, políticos e sociais.
− Direitos humanos.
− Movimentos sociais.
− Movimentos sociais no Brasil.
− Questões ambientais e movimentos ambientalistas.
− Questões das ONG's.
3ª Série:
− O surgimento da Sociologia e as teorias sociológicas:
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social.
− Cultura e industria cultural:
− Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas.
− Antropologia brasileira.
− Diversidade e diferença cultural.
− Relativismo, etnocentrismo,alteridade.
− Culturas indígenas.
− Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização.
− Minorias, preconceito, hierarquia e desigualdades.
− Questões de gênero e a construção social do gênero.
− Cultura afro- brasileira e a construção social da cor.
− Identidades e movimentos sociais;
− Dominação, hegemonia e contramovimentos.
− Industria cultural.
− Meios de consumo, industria cultural no Brasil.
3.14.3 Metodologia da Disciplina
Toda a organização da sociedade tem como ponto de partida a luta pela
sobrevivência. Na sociedade capitalista, as relações de produção se dão a nível
de superestrutura que são garantidos e mantidos pelo poder do estado, mas ao
mesmo tempo vêm produzindo sociedades desiguais.
Resgatar valores, tem constituído o grande desafio dos cidadãos excluídos,
e a escola sozinha jamais conseguirá transformar esta realidade.
Porém, como mediadora do conhecimento, deve fazer com que o individuo
seja um sujeito crítico e criativo, particular ou coletivamente passa fazer com que
as mudanças ocorram.
Nas instituições educativas deve enfatizar as manifestações que expressam
mudanças de comportamento pois, o crescimento, o amadurecimento em busca
de novos valores, o desenvolvimento se dá com lutas constantes e com
constantes movimentações da sociedade.
A falta de compreensão da fatalidade dos acontecimentos, da visão
fragmentada, parcelada das coisas, dos fatos, possibilita que as pessoas sejam
exploradas e o homem ainda se encontra preso à divisão social do trabalho e nem
todos tem acesso aos benefícios às descobertas técnico científicas que vem
ocorrendo.
Para que se desenvolvam tais princípios educativos, se faz necessário
trabalhar com: Diferentes tipos de textos; Jornais, revistas, apostilas; Fatos do
cotidiano; Pesquisas, entrevistas; Trabalho de campo; Livros diversos; Diferentes
fontes documentais, registros, documentos, fotos, gravuras, documentários, vídeo,
computadores, propagandas; Elaborar com os alunos painéis, sínteses, textos;
Argumentação da realidade; Confrontação com as mudanças manifestações da
sociedade; Estudo de leis (para estabelecer, verificar, questionar, tomar
conhecimento dos direitos, deveres, obrigações do indivíduo, sociedade, estado).
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados conforme a
necessidade ou quando a escola disponibilizar esses momentos, como nos
eventos culturais apresentados pelo Colégio de forma organizada e articulada com
os demais conteúdos para facilitar a participação dos alunos e despertar-lhes cada
vez mais o interesse, a criticidade e o desenvolvimento de uma sensibilidade para
compreensão do mundo social que de forma sistemática sendo necessária para o
fortalecimento de uma consciência democrática e participativa.
3.14.4 Avaliação
No decorrer do processo avaliativo, verificar se o aluno é capaz de: Integrar
se ao grupo; estar Interessado pelos problemas atuais da sociedade local,
regional, nacional e internacional; Participar de manifestações, discussões
atividades diversas; Provocar mudanças de atitudes e valores; Apropriar se dos
direitos e deveres da sociedade como um todo; Compreender e questionar o
mundo do trabalho em relação com o desenvolvimento tecnológico, analisando as
suas perspectivas de futuro; Questionar as relações de cidadania frente as
expectativas capitalistas presentes no mundo hoje; Cobrar efetiva participação do
Estado, da sociedade e a sua, nas decisões políticas, econômicas, sociais e
culturais possíveis de mudanças.
A avaliação deve ser também um mecanismo de transformação social se
devidamente articulada à intencionalidade do ensino. Esse caráter diagnóstico da
avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento dialético da
identificação de novos rumos, não quer dizer menos rigor na prática avaliativa.
Trazendo para a disciplina de Sociologia, segundo Luckesi (2005), Na avaliação formativa significa considerar como critérios básicos: a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência articulados com a prática social; b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; c) a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas; d) a mudança na forma de compreender os problemas sociais.
Portanto, pretende-se assim, avaliar de forma efetiva em todas as séries do
ensino médio, todos os conteúdos trabalhados em sala de aula, visando e
propiciando o melhoramento do senso critico e a participação efetiva na
sociedade. Nesse sentido será feito a avaliação em forma de provas escritas e
orais, leitura e interpretação de textos, relatórios de aulas expositivas, pesquisas
na internet, apresentação de Slides, trabalho com TV multimídia, seminários,
trabalhos individuais e em grupos, entre outros; sendo que estes instrumentos
devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e série objetivando assim
o processo de ensino/aprendizagem, pois, a cada Avaliação de Conteúdos, é
importante e necessário a recuperação dos mesmos, caso a compreensão destes
seja insuficiente para o bom rendimento escolar.
Sendo assim o professor e equipe pedagógica, como um todo, envolvidos
no processo educativo, verificando se os objetivos para a aprendizagem vem
sendo atingidos.
3.14.5 Referências
FORRESTER, Viviane. O Horror Econômico. Editora Unesp
Livro Didático Público do Estado do Paraná
MEKRENAS, Paulo. Sociologia. Editora Cortez
OLIVEIRA, Pérsio santos de. Introdução à Sociologia. Editora Ática
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino. Sociologia. Curitiba: Gráfica Oficial do Estado, 2008.
Sociologia – Sistema de Ensino Nobel, Editora Liceu
LUCKESI, 2005
4. Anexos
5. Projetos
6. Regimento Escolar
7. Estatutos