projeto polÍtico pedagÓgico vol. ii · ensino fundamental e mÉdio aut. de func. 23/03/82 –...

185
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 - Centro – Fone/Fax: (45) 3233-1295 CEP: 85.450-000 - Campo Bonito - Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II CAMPO BONITO 2010 1

Upload: others

Post on 23-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83Avenida Henrique Zibetti, 602 - Centro – Fone/Fax: (45) 3233-1295

CEP: 85.450-000 - Campo Bonito - Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOL. II

CAMPO BONITO2010

1

Page 2: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

SUMÁRIO

1. Calendário Escolar .............................................................................................................. 5 1.1 Calendário Diurno ......................................................................................................... 5 1.2 Calendário Noturno ....................................................................................................... 6

2. Matriz Curricular ................................................................................................................. 7 2.1 Matriz Ensino Fundamental .......................................................................................... 7 2.2 Matriz Ensino Médio ..................................................................................................... 8

3. Proposta Curricular ............................................................................................................. 9 3.1 ARTE ......................................................................................................................... 10

3.1.1 Apresentação da Disciplina .................................................................................. 10 3.1.2 Conteúdos ............................................................................................................. 11 3.1.3 Metodologia da Disciplina: ................................................................................. 19 3.1.4 Avaliação .............................................................................................................. 22 3.1.5 Referências .......................................................................................................... 23

3.2 BIOLOGIA ................................................................................................................. 25 3.2.1 Apresentação da Disciplina .................................................................................. 25 3.3.2 Objetivos Gerais da Disciplina ............................................................................. 26 3.2.3 Conteúdos Estruturantes ....................................................................................... 27 3.2.4 Encaminhamento Metodológico .......................................................................... 32 3.2.5 Avaliação .............................................................................................................. 34 3.2.6 Referencias...........................................................................................................37

3.3 CIÊNCIAS .................................................................................................................. 38 3.3.1 Apresentação da disciplina:..................................................................................383.3.2 Conteúdos ............................................................................................................393.3.3 Metodologia da Disciplina:..................................................................................443.3.4 Avaliação..............................................................................................................463.3.5 Referências...........................................................................................................48

3.4 EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................................. 50 3.4.1 Apresentação da Disciplina:.................................................................................503.4.2 Justificativa..........................................................................................................523.4.3 Objetivos..............................................................................................................523.4.4 Metodologia da Disciplina:..................................................................................603.4.5 Avaliação..............................................................................................................623.4.6 Referências...........................................................................................................65

3.5 ENSINO RELIGIOSO ................................................................................................ 67 3.5.1 Apresentação da Disciplina..................................................................................673.5.2 Objetivo da Disciplina..........................................................................................683.5.3 Conteúdos.............................................................................................................693.5.4. Encaminhamentos Metodológicos:.....................................................................713.5.5 Avaliação..............................................................................................................723.5.6 Referencias...........................................................................................................73

3.6 Filosofia ....................................................................................................................... 75 3.6.1 Apresentação da Disciplina..................................................................................753.6.2 Conteúdos.............................................................................................................763.6.3 Metodologia da Disciplina...................................................................................80

2

Page 3: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.6.4 Avaliação..............................................................................................................823.6.5 Referências ..........................................................................................................83

3.7 FÍSICA ........................................................................................................................ 84 3.7.1 Apresentação da Disciplina..................................................................................843.7.2 Objetivo Geral......................................................................................................863.7.3 Objetivos Específicos...........................................................................................863.7.4 Conteúdos.............................................................................................................873.7.5 Metodologia da Disciplina...................................................................................893.7.6 Avaliação..............................................................................................................903.7.7 Referências...........................................................................................................91

3.8 GEOGRAFIA .............................................................................................................. 93 3.8.1 Apresentação da Disciplina .................................................................................933.8.2 Conteúdos Estruturantes:.....................................................................................953.8.3 Metodologia da disciplina..................................................................................1013.8.4 Avaliação............................................................................................................1033.8.5 Referências.........................................................................................................103

3.9 HISTÓRIA ................................................................................................................ 105 3.9.1 Apresentação da Disciplina................................................................................1053.9.2 Objetivos ...........................................................................................................1073.9.3 Conteúdos...........................................................................................................1093.9.4 Metodologia da Disciplina:................................................................................1183.9.5 Avaliação............................................................................................................1213.9.6 Recuperação:......................................................................................................1233.9.7 Referências:........................................................................................................123

3.10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA .............................................................. 125 3.10.1 Apresentação da Disciplina..............................................................................1253.10.2 Conteúdo Estruturante: ....................................................................................1263.10.3 Metodologia da Disciplina...............................................................................1323.10.4 Avaliação..........................................................................................................1333.10.5 Referências:......................................................................................................135

3.11 LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................... 136 3.11.1 Apresentação da Disciplina..............................................................................1363.11.2 Conteúdos:........................................................................................................1383.11.3 Metodologia da Disciplina...............................................................................1473.11.4 Avaliação..........................................................................................................1483.11.5 Referências.......................................................................................................150

3.12 MATEMÁTICA ...................................................................................................... 152 3.12.1 Apresentação da Disciplina..............................................................................1523.12.2 Conteúdos Estruturantes...................................................................................1553.12.3 Metodologia da Disciplina...............................................................................1643.12.4 Avaliação .........................................................................................................1653.12.5 Referências.......................................................................................................166

3.13 QUÍMICA ............................................................................................................... 168 3.13.1 Apresentação da disciplina...............................................................................1683.13.2 Conteúdos estruturantes...................................................................................1693.13.3 Metodologia da disciplina................................................................................1703.13.4 Avaliação..........................................................................................................172

3

Page 4: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.13.5 Referencias.......................................................................................................1733.14 SOCIOLOGIA ........................................................................................................ 175

3.14.1 Apresentação da Disciplina..............................................................................1753.14.2 Conteúdos Estruturantes:.................................................................................1753.14.3 Metodologia da Disciplina ..............................................................................1793.14.4 Avaliação..........................................................................................................1803.14.5 Referências ......................................................................................................181

4. Anexos ............................................................................................................................. 182 5. Projetos ............................................................................................................................ 183 6. Regimento Escolar .......................................................................................................... 184 7. Estatutos .......................................................................................................................... 185

4

Page 5: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

1. Calendário Escolar

1.1 Calendário Diurno

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 2310 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31311 Dia Mundial da Paz

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 1 1 2 3 4 5

4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 2111 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi

21 Tiradente 8 OBMEP - 1ª Fase30 Conselho em Contra-turno

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4

4 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 2111 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

7 Independência11 OBMEP - 2ª fase

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 1110 11 12 13 14 15 16 19 14 15 16 17 18 19 20 19 12 13 14 15 16 17 18 1617 18 19 20 21 22 23 dias 21 22 23 24 25 26 27 dias 19 20 21 22 23 24 25 dias24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 313112 N.S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR11 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

25 a 29 Semana Cultural 20 Dia Nacional da Consciência Negra1 Feriado Municipal

Feriado Municipal 1 diaNRE Itinerante 2 dias

Início/TérminoPlanejamento e ReplanejamentoFériasRecessoFormação ContinuadaConselho de ClasseReunião Pedagógica

Reposição do dia 04/06 será em contra-turno com palesta sobre meio ambiente em 27/10 - 4h e 17min

Janeiro Fevereiro Março

Abril Maio Junho

Outubro Novembro Dezembro

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010

30

Julho

Janeiro / Férias

Agosto Setembro

Dias Letivos 200

Férias Discentes31Janeiro

Reposição do dia 30/09 será com atividades culturais em 30/10 - 4h e 17 min

Total

728975

FevereiroJulho/AgostoDezembro

Total 62

Férias/Recessos Docentes

Colégio Estadual José Bonifácio - Ensino Fundamental e MédioCalendário Diurno

239

Julho/Agosto/recesdez/reces.

5

Page 6: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

1.2 Calendário Noturno

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 2310 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31311 Dia Mundial da Paz

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 1 1 2 3 4 5

4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 2111 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi

21 Tiradente 8 OBMEP - 1ª Fase30 Conselho em Contra-turno

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4

4 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 2111 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

7 Independência11 OBMEP - 2ª fase

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 1110 11 12 13 14 15 16 19 14 15 16 17 18 19 20 19 12 13 14 15 16 17 18 1617 18 19 20 21 22 23 dias 21 22 23 24 25 26 27 dias 19 20 21 22 23 24 25 dias24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 313112 N.S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR11 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

25 a 29 Semana Cultural 20 Dia Nacional da Consciência Negra1 Feriado Municipal

Feriado Municipal 1 diaNRE Itinerante 2 dias

Início/TérminoPlanejamento e ReplanejamentoFérias 25/10 com jogos inter-salas no período diurno - 8hRecesso 30/10 com atividades culturais no período diurno - 8hFormação Continuada 31/08 - apresentação de teatro, período diurno. 8hConselho de ClasseReunião Pedagógica

Total 75 Total 62Dezembro 9

Julho/Agosto/reces 23Julho/Agosto 28 dez/reces. 9

Dias Letivos 200 Fevereiro 7Janeiro 31 Janeiro / Férias 30

Outubro Novembro Dezembro

Férias Discentes Férias/Recessos Docentes

Abril Maio Junho

Julho Agosto Setembro

Calendário Noturno

Janeiro Fevereiro Março

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010Colégio Estadual José Bonifácio - Ensino Fundamental e Médio

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

6

Page 7: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

2. Matriz Curricular

2.1 Matriz Ensino Fundamental

7

Page 8: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

2.2 Matriz Ensino Médio

8

Page 9: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3. Proposta CurricularApresentação:

Os desafios impostos pela sociedade atual com relação à educação vêm

atingindo cada vez mais a busca incessante pelo aprimoramento do

conhecimento.

A LDB (Lei nº 9.394/96), dá as instituições educacionais, liberdade e

responsabilidade para elaborar sua proposta pedagógica incluindo as demandas

referentes à organização escolar procurando conciliar humanismo e tecnologia,

conhecimento e exercício de cidadania, formação ética e autonomia intelectual;

não perdendo de vista aspectos legais que regem a educação brasileira.

A proposta pedagógica se constitui num documento formal, intencional,

sendo um articulador dos processos que ocorrem na Comunidade Escolar.

A proposta pedagógica se concretizará de verdade se for fruto de uma ação

reflexiva e coletiva, por meio de discussões, troca de experiências, entre outros

procedimentos, possibilitando assim mudança de atitude, formando cidadãos

competentes, atuantes e reflexivos.

9

Page 10: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.1 ARTE

3.1.1 Apresentação da Disciplina

A arte acompanhou o desenvolvimento do homem desde o princípio. Foi

mágica, ritualística, utilitária, terapêutica estética, ideológica e conceitual. Retratou

a história e seus personagens na pintura, explorou suas várias áreas: o teatro, a

dança, a música, a escultura, a arquitetura, e suas novas linguagens:

performances, instalações e intervenções.

Podemos colocar a questão da seguinte maneira: toda arte é condicionada

pelo seu tempo e representa a humanidade em consonância com as ideias e

aspirações, as necessidades e as esperanças de uma situação histórica particular.

Mas, ao mesmo tempo, a arte supera essa limitação e, de dentro do momento

histórico, cria também um momento de humanidade que promete constância no

desenvolvimento. ( FISCHER. Ernest, A necessidade da arte, 2002 p. 17)

O ensino da arte deve promover o desenvolvimento formativo e cultural do

educando, portanto, a leitura e interpretação de imagens leva a contextualização

histórica, política, social e ideológica da obra, e as atividades de produção prática

propiciam a experienciação através das sensações, a expressão de opiniões e

emoções produzindo um ensino onde o aluno entenda as mudanças ocorridas no

tempo, e sinta se um agente dessa história e dessa sociedade que a arte fez e faz

parte, fazendo também a leitura do mundo onde vive, de maneira crítica e

consciente, tomando suas próprias decisões, podendo deixar de ser um alienado

nessa nossa sociedade capitalista.

É, pois, no processo da vida interior que a eficácia da arte se faz sentir.

Dilatando a consciência, tornando a mais receptiva aos contrastes da vida, ela

pode abrir possibilidades para a ação prática. Sem conduzir diretamente nem ao

compromisso moral nem à atividade de caráter social ou político, é uma forma de

apelo, de solicitação, capaz de despertar a consciência moral para a descoberta

dos valores éticos, inclusive os sociais e políticos. (NUNES. Benedito, Introdução

à filosofia da arte. 2008).

Page 11: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Segundo as DCE's ( p. 56): “A Arte é fonte de humanização e por meio

dela o ser humano se torna consciente para sua existência individual e social,

percebe se e se interroga, é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte

ensina a desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e as

coisas, é desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas

construções.”

Além das características próprias da disciplina, a arte é interdisciplinar,

fazendo a ligação entre as outras áreas do conhecimento, pois envolve desde a

história, a matemática e geografia, até a sociologia, não só como ilustradora de

seus livros didáticos, mas como fonte de humanização, de conhecimento, de

trabalho criador e como ideologia.

Para Fischer, 2002, p. 57:Só a arte pode fazer todas essas coisas. A arte pode elevar o homem de

um estado de fragmentação a um estado de ser íntegro, total. A arte

capacita o homem para compreender a realidade e o ajuda não só a

suportá la como transformá la, aumentando lhe a determinação de torná-

a mais humana e mais hospitaleira para a humanidade. A arte, ela

própria, é uma realidade social.

3.1.2 Conteúdos

De acordo com as Diretrizes: Os conteúdos básicos para a disciplina de

Arte estão organizados por área e de forma seriada. Devido ao fato dessa

disciplina ser composta por quatro áreas, (artes visuais, música, teatro e dança), o

professor fará o planejamento e o desenvolvimento de seu trabalho, tendo como

referência a sua formação.

Os conteúdos estão organizados de forma que compõem uma unidade,

onde 5ªsérie/6ºano é direcionado para a estrutura e organização da Arte em suas

origens e outros períodos históricos , nas séries seguintes, prossegue o

aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6ª série/7º ano, é importante

relacionar o conhecimento com formas artísticas popular e o cotidiano do aluno;

na 7ª série/8ºano enfocaremos o significado da arte na sociedade contemporânea

Page 12: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

e em outras épocas, abordando os recursos tecnológicos; na 8ª série/9º ano, dar

se á enfase na arte como ideologia e fator de transformação social. No Ensino

Médio propomos uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e

aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo vivencia escolar e cultural

dos educandos.

5ª Série/6º AnoConteúdo Estruturante: Artes Visuais

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Arte Pré Histórica - Pintura, escultura e arquitetura.

-Cor - Primária secundária e terciária.

-Figurativo. -Leitura de Imagem.

-Textura. -Tátil.

- Cenas Cotidianas. -Observação de Imagens

-Arte Greco Romana. –Mosaico.

-Cenas Mitológicas. -Vasos Gregos.

-Tridimensionalidade - Escultura e arquitetura

- Forma - Geométricas

- Cor - Monocromia, policromia e neutras.

-Arte Afro-Brasileira - Máscaras

-Cor - Contrastantes quentes e frias.

-Linha - Quebrada, ondulada, pontilhada,

Vertical e horizontal.

-Textura. -Gráfica.

-Ponto. -Concentração e dispersão.

Conteúdo Estruturante: Dança

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

- Arte Pré Histórica - Surgimento da Dança

Page 13: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

-Espaço - Deslocamento direto e indireto.

-Movimento corporal - Kinesfera.

- Fluxo livre e interrompido.

Conteúdo Estruturante: Teatro

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Teatro Greco Romano - Surgimento do Teatro

-Personagem: Expressões, - Máscaras.

Corporais, vocais, gestuais e - Improvisação e espaço cênico.

Faciais.

Conteúdo Estruturante: Música

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Música Africana - Instrumento de Percussão

- Ritmo - Criar ritmo

-Intensidade - Grave, Agudo.

6ª Série/ 7º AnoConteúdo Estruturante: Artes Visuais

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Arte Indígena - Artesanato

-Técnica - Pintura corporal

-Cor - Primária secundária e terciária.

-Textura. -Tátil e gráfica

- Arte Popular - Naif, Brut, Primitiva, Utilitária,

Artesanato

Cor - Quentes, Frias e contrastantes.

Page 14: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Gravura - Literatura de Cordel.

-Cenas cotidianas - Modelagem

-Superfície - Tridimensional escultura de Argila.

-Arte Brasileira e Paranaense - Principais artistas

- Natureza morta - desenho de observação

- Paisagem - Releitura.

-Cor - Monocromia, policromia e neutras.

Abstrato - Construção e desconstrução.

-Renascimento e Barroco - Perspectiva, luz e sombra

-Retrato - Proporção.

Conteúdo Estruturante: Dança

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

- Dança Popular. - Tradições Regionais.

- Movimento Corporal - Fluxo livre interrompido e conduzido.

Conteúdo Estruturante: Teatro

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Teatro Popular - Improvisação

- Mímica

- Jogos Teatrais.

- Expressões - Vocais corporais e gestuais.

Conteúdo Estruturante: Música

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Música Popular - Tradições Regionais

Page 15: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

- Gênero Folclórico - Raiz sertaneja, Religioso e étnico.

7ª Série8ºAno:Conteúdo Estruturante: Artes Visuais

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Indústria Cultural - Pop Art

-Cor. - Primárias secundárias, terciárias,

Quentes e frias.

-Ritmo visual. -Alternado, repetição

- linha - Composição livre.

- Arte do século xx - Arte Moderna

-Cubismo - Geometrismo

-Abstracionismo - Método ternário

-Expressionismo - Deformação

-Op Art - Tridimensionalidade/ volume.

-Cor - Monocromia e policromia.

-Arte Contemporânea - Novas Linguagens

- Objeto - Tridimensionalidade, com sucatas.

Conteúdo Estruturante: Dança

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

- Hip Hop - Dança de rua.

- Movimento Corporal - Giros, rolamentos e saltos

-Espaço - Sonoplastia e coreografia

Conteúdo Estruturante: Teatro

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Realismo - Improviso.

Page 16: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

- Expressões corporais, vocais, - Construção de personagem.

- Gestuais e faciais.

Conteúdo Estruturante: Música

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Indústria Cultural - Rap, funk, hip hop.

-Ritmo. -Repetição e alternado.

- Intensidade - Grave e agudo.

8ª Série/9º AnoConteúdo Estruturante: Artes Visuais

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Realismo - Leitura e releitura

- Tridimensional - Escultura/ volume

- Cor. - Primárias secundárias, terciárias,

Quentes, frias e neutras.

- Cenas Cotidianas - Desenho de observação.

- Vanguardas: -Surrealismo/ linhas - Releitura, escultura.

-Futurismo - Movimento dinâmico ritmo visual.

-Dadaísmo. - Colagem.

-Cor - Monocromia e policromia.

-Muralismo- Grafite/ pichação - Principais Artistas

- Volume - Grafite 3D

- Cor - Contrastante

-Técnica de pintura - Produção de cartazes

-Hip Hop - Arte de Rua

Page 17: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Linha - Sinuosa e continua.

Conteúdo Estruturante: Dança

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

- Dança contemporânea - Giros rolamentos e saltos.

- Movimento Corporal - Ponto de apoio, fluxo, queda saltos e

Giros.

-Tempo - Coreografia.

Conteúdo Estruturante: Teatro

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Teatro Pobre - Improviso.

- Personagem: expressões, - Jogos Teatrais.

- Corporais, vocais,

- Gestuais e faciais.

Conteúdo Estruturante: Música

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Contemporânea - Rap, funk, hip hop.

-Gênero popular. -Música de Rua.

Ensino Médio Conteúdo Estruturante: Artes Visuais

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos- Vanguardas: - Surrealismo - Pintura, escultura, deformação e

Escultura.

Page 18: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

- Realismo. -Figurativo, cenas cotidianas, volume.

-Abstracionismo - Deformação e estilização.

- Dadaísmo - Tridimensional, Instalação, linhas,

Colagem.

- Cor - Primária, secundária, e terciária.

-Arte Africana - Mascaras, costumes.

-Cores - Frias, quentes, monocromia,

policromia,

E neutra.

-Textura - Gráfica

-Linhas - Quebradas, onduladas, vertical e

Horizontal.

-Arte Brasileira - Cubismo, Abstrato e figurativo,

Deformação, principais artistas.

-Arte Paranaense - Principais artistas e movimentos.

-Gêneros - Natureza morta, cenas históricas.

Conteúdo Estruturante: Dança

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

- Dança Africana

-Tempo - Lento, rápido, moderado, aceleração e

Desaceleração.

Danças Paranaenses -Danças tradicionais.

Conteúdo Estruturante: Teatro

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Teatro Popular - Roteiro, encenação

- Cenários. – Improvisação

Page 19: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

-Personagem -Expressão corporal, vocal, gestual e

Facial.

-Teatro Greco Romano -Origem do Teatro máscaras.

-Teatro Pobre -Improvisação.

Conteúdo Estruturante: Música

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

-Musica popular. -Melodia, ritmo, improvisação.

-Intensidade -Agudo,Ríspido.

-Industria Cultural -Pop, eletrônica e mista.

3.1.3 Metodologia da Disciplina:

Antes de pensar no ensino da arte propriamente, é necessário conhecer os

alunos e iniciar o aprendizado a partir do que eles já sabem, da realidade local, e

só depois ir em direção ao desconhecido.

De acordo com as DCE’s, para ser compreendida em sua totalidade como

forma de conhecimento, a arte pode ser abordada a partir dos campos

conceituais: o conhecimento estético ( sensível e cognitivo) e o conhecimento da

produção artística ( fazer). A arte na educação básica enfoca a relação histórica

de Arte e sociedade, a Arte como fonte de humanização, destacando as três

principais concepções de arte no campo das teorias críticas fundadas no trabalho:

a ARTE COMO IDEOLOGIA –mídias- autonomia de decisões na arte erudita,

popular e industrial, a ARTE COMO FORMA DE CONHECIMENTO, visão de

mundo, e a ARTE COMO TRABALHO CRIADOR, o resultado materialmente

visível. Articulando e auxiliando os saberes cognitivos, sensitivos e sócio-

históricos, temos as formas de concepções artísticas: a representação, a

Page 20: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

expressão e a técnica, todos organizados metodologicamente nos ELEMENTOS

FORMAIS, COMPOSIÇÃO E MOVIMENTOS E PERÍODOS, contemplados em

três momentos da prática pedagógica:

- Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos;

- sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição leitura e acesso à

obra de arte;

- Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com elementos que

compõe uma obra de arte.

Já os desafios contemporâneos, serão desenvolvidos em vários momentos

da aprendizagem, como a Cultura Afro-brasileira e Africana, Educação Indígena e

História do Paraná, estão contemplados nos movimentos e períodos como

conteúdo básico e trabalhado em outros momentos com obras, artistas, técnicas,

influências, cultura... A Educação do Campo faz parte de nossa realidade e se faz

presente nas discuções e produções artísticas. As demais são temas frequentes

que surgem a todo instante, e são trabalhados nas produções de teatro, dança e

principalmente nas artes visuais e na música.

Os recursos tecnológicos são muito importantes no ensino da arte, pois

possibilitam um mundo de som, imagem, visita a museus (virtuais), dados

atualizados de exposições, obras e espetáculos. Recursos como a tv multimídia,

são instrumentos indispensáveis que estreitam os laços entre o educando e o

conhecimento.

A nossa escola conta com sala de apoio e sala de recursos,no entanto, é

necessário um atendimento diferenciado aos alunos que apresentam dificuldade

de aprendizagem e necessidades especiais, como colocar esses alunos nas

primeiras carteiras, utilizar diferentes metodologias, adaptar material a ser

utilizado, etc.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário

ainda que o professor trabalhe a partir de sua área de formação ( artes visuais,

música, teatro e dança), de suas pesquisas e experiências artísticas,

Page 21: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

estabelecendo relações com conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina

de arte nas quais tiver domínio. ( DCE’s p. 54).

ARTES VISUAIS:

Em artes visuais serão abordadas as obras bidimensionais e

tridimensionais, partindo da produção local, da arte popular, do artesanato, a arte

brasileira, etc, usando variadas formas artísticas, não somente as obras

consagradas, o cinema, televisão, vídeo clips, propaganda, recortes de revistas,

propagandas impressas, cartoons, sempre fazendo uso das tecnologias

disponíveis nas escolas.

Conhecer as imagens que nos rodeiam significa também alargar as

possibilidades de contato com a realidade; significa ver mais e perceber mais.

(Fusari, A arte na educação escolar, 1993. p. 76)

DANÇA:

Não há maneira de falar em dança sem falar de movimento, um dos

elementos formais da dança, juntamente com espaço (onde os movimentos

acontecem), e tempo(velocidade, ritmo e duração), que devem ser articulados com

a composição e movimentos e períodos, através da experimentação, improvisação

e composição de coreografias, entender a dança como expressão e seu papel

sócio-histórico e que faz parte da nossa cultura, inclusive a local.

Tanto as danças populares quanto as danças das mídias trazem nelas

mesmas (no corpo, nas coreografias, nas escolhas das músicas e dos figurinos)

conceitos que precisam ser discutidos e articulados verbal e corporalmente se

pretendemos a transformação crítica por meio de práticas pedagógicas.(Marques,

Dançando na escola, 2007. P. 161)

MÚSICA:

Experienciar é a melhor maneira de aprender e compreender a música, com

atenção podemos identificar os elementos formadores do som, contextualizando

os com a composição e os movimentos e períodos, gênero ao qual pertence,

analisando a influência da mídia, a questão da indústria cultural, entre outros.

Conhecer e compreender a música como uma produção cultural supõe

também a criação de contextos significativos para a conversa sobre conceitos e a

Page 22: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

história da linguagem musical – nas diferentes culturas, no decorrer do tempo – e

sobre seus produtores – compositor, intérprete ( instrumentista ou cantor),

maestro, disc-jóquei, etc., muitos deles habitantes do universo da criança.

( Martins, Didática do ensino da arte, 1998, p. 132).

TEATRO:

O trabalho com o teatro vai além do ensaio e produção de peças, necessita

de momentos com exercícios de relaxamento, aquecimento, jogos teatrais,

improvisação, estudar os movimentos e períodos, os elementos formais do teatro,

os diversos gêneros, a composição em si, usando trechos de filmes para análise,

propagandas, trechos de novelas, observando a sonoplastia, a cenografia,

experienciando a representação como um todo, as sensações e emoções,

interagir melhor com o outro e consigo mesmo.

3.1.4 Avaliação

A avaliação é um meio de diagnosticar se a aprendizagem aconteceu de

maneira eficaz, e do professor verificar a sua prática pedagógica. Avaliar não se

restringe a aplicação de provas e trabalhos, devemos avaliar o processo e não só

o produto final, a observação de avanços e dificuldades, o relacionamento em

grupo, etc.

Segundo a Diretriz Curricular Estadual, (pg 81):A avaliação da disciplina de arte, proposta nas Diretrizes

Curriculares Estaduais, é diagnóstica e processual. É diagnóstica

por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os

alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de

avaliação da aprendizagem do ensino (desenvolvimento das aulas)

bem como a auto avaliação dos alunos.

De acordo com a LDB ( n. 9.394/96, art 24, inciso V) A avaliação é continua

e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais.

Page 23: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Para avaliar em arte é necessário definir previamente os critérios que serão

relevantes, principalmente nas avaliações práticas e trabalhos em grupo, como:

organização, técnica utilizada, atendimento ao tema proposto, estética,

originalidade, criatividade, oralidade, participação e objetividade, possibilitando ao

educando clareza na hora de expor seus conhecimentos. Observar que cada área

artística ou cada conteúdo tem um objetivo e, portanto é necessário usar o

instrumento de avaliação adequado a cada caso, como: trabalho em grupo,

pesquisa, relatório, seminários, caderno de atividades, avaliações teóricas ou

praticas.

Cada série ou ano possui uma abordagem pedagógica específica, portanto

os objetivos serão diferentes em cada série ou ano, mas os critérios e

instrumentos são os mesmos para ambas.

Os alunos com baixa visão, surdos, com necessidades especiais, de sala

de recurso, de sala de apoio, entre outros, receberão avaliações diferenciadas, de

acordo com suas especificidades.

E ao final da avaliação proporcionar ao educando a possibilidade de revisão

e recuperação do conteúdo. Já a recuperação paralela se dará através de nova

avaliação do conteúdo.

Assim a avaliação em Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro se dará

mediante ao acompanhamento e a verificação da assimilação dos conteúdos

mínimos necessários para a aprendizagem do educando.

3.1.5 Referências

FERRAZ M. ; FUSARI, M. R. Arte na educação escolar. 3ª Reimpressão. São

Paulo: Cortez, 1993.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2002.

MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. 4ª edição. São Paulo, Cortez, 2007.

Page 24: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED - PR,

2008.

MARTINS, Mirian C. F. Dias, Didática do Ensino da Arte: A Lingua do Mundo: Poetizar, Fruir e Conhecer Arte./ Mirian Celeste Martins, Gisa Picosque, M.

Terezinha Telles Guerra. São Paulo: FTD, 1998.

NUNES, BENEDITO. Introdução à filosofia da arte. 1ª edição. São Paulo: Ática,

2008.

Page 25: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.2 BIOLOGIA

3.2.1 Apresentação da Disciplina

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno Vida. Ao

longo da História da Humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre

esse fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e ao mesmo tempo compreender.

No entanto, os conhecimentos apesentados pela disciplina de Biologia no

Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas

dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano.

Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos

diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram

registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em

explorar a natureza.

Para compreender os pensamentos que contribuem na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno “Vida” e suas implicações para o ensino,

buscou na história da ciência os contextos históricos nos quais, pressões

religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais

no modo como o homem passou a compreender a natureza.

Como elemento da construção científica, a Biologia deve ser entendida

como um processo de produção do próprio desenvolvimento humano (ANDERY,

in Parana, 2008). O avanço da Biologia, portanto, é determinado pelas

necessidades materiais do ser humano com vistas ao seu desenvolvimento e as

rupturas ocorridas nos contextos sociais, políticos, econômicos e culturais dos

diferentes momentos históricos, não considerando que a ciência acumula somente

teorias, fatos, noções científicas, mas cria modelos paradigmáticos que nascem da

utilidade da ciência em resposta as necessidades da sociedade.

No ensino de Biologia, ao perder esse estatuto, a ciência passa a ser

criticada quanto a seu caráter positivista e assume seu caráter humano

determinado pelo tempo histórico. Sob a influência do pensamento positivista,

reafirma o pensamento mecanicista, para entender o funcionamento da vida, a

Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e

2

Page 26: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

menores, para compreender as relações de causa e efeito no funcionamento de

cada um deles (PARANA, 2008).

O pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo mutável e

revela uma concepção de ciência que não pode ser considerada verdade

absoluta. A Biologia passa a ter, na prática, uma metodologia que procura

envolver o conjunto de processos organizados e integrados, que no nível de

célula, de indivíduo, de organismo no meio, na relação homem e natureza e nas

relações sociais, politicas, econômicas e culturais. Durante as aulas teremos ainda

momentos de reflexão teórica com base em exposições dialogadas, assegurando

assim a relação interativa entre o professor e o aluno.

O professor e aluno, comportam-se como sujeitos socio-históricos situados

numa classe social. Ao professor compete direcionar o processo pedagógico,

interferir e criar condições necessárias, à apropriação do conhecimento pelo aluno

como especificidade de seu papel social na relação pedagógica. Se por um lado

os conhecimentos biológicos proporcionam ao aluno a aproximação com a

experiência concreta dele, por outro lado, constituem elementos de analise crítica

para superar concepções anteriores, estereótipos e pressões difusas da ideologia

dominante (SNYDERS, 1974; LIBÂNEO, 1983). Essa superação pedagógica

desencadeada e dos espaços de reflexão criados pelo professor.

Para o ensino de Biologia, propõe-se valorizar a construção histórica dos

conhecimentos biológicos, articulados à cultura científica, socialmente valorizada.

A formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico, portanto, consolida-se por

meio de um trabalho em que o professor reconheça a necessidade de superar

concepções pedagógicas anteriores, ao mesmo tempo em que compartilha com

os alunos a afirmação e a produção de saberes científicos a favor da

compreensão do fenômeno VIDA.

3.3.2 Objetivos Gerais da Disciplina

• Espera-se que o aluno: reconheça e compreenda a classificação

filogenética (morfológica, estrutural e molecular dos seres vivos.

2

Page 27: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Compreendam a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos

sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório,

endócrino, muscular, excretor, sensorial e nervoso).

• Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e

biofísicos que ocorrem no interior das células.

• Analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das

espécies.

• Compreender o processo de transmissão das características hereditárias

entre os seres vivos.

• Compreender a importância e valorize a diversidade biológica para a

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.

• Compreender a evolução histórica da construção dos conhecimentos

biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à

solução de problemas sócio/ambientais.

• Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as

concepções de desenvolvimento sustentável.

• Compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se

manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e

integrado, que interage com o meio físico-químico através de um ciclo de

matéria e de um fluxo de energia.

3.2.3 Conteúdos Estruturantes

Com o objetivo de construir um currículo que promova uma nova relação,

professor/aluno/conhecimento, faz se necessário compreender a concepção e a

epistemologia da Ciência, presentes na História e Filosofia da Ciência e a

constituição da Biologia como Ciência e como disciplina escolar.

Conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, que

identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos

2

Page 28: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos

específicos e conseqüentemente compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

Nas Diretrizes da Biologia, percebemos que o objeto de estudo disciplinar

sempre esteve pautado pelo fenômeno “VIDA”, influenciado pelo pensamento

historicamente construído, correspondente à concepção de Ciência de cada época

e à maneira de conhecer a natureza (método).

De acordo com as Diretrizes Curriculares, são apresentados quatro

modelos interpretativos do fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo

de Biologia no Ensino Médio. Cada um deles deu origem a um conteúdo

Estruturante que permite conceituar VIDA em distintos momentos da história e,

dessa forma, auxiliar para que as grandes problemáticas da contemporaneidade

sejam entendidas como construção humana.

1ª série

Conteúdos Estruturantes- 1ª SÉRIE

• Organização dos Seres Vivos

• Mecanismos Biológicos,

• Biodiversidade

• Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida

CONTEÚDOS BÁSICOS – 1ª SÉRIEMecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

Bioquímica celular

Organização Celular

Mecanismos de desenvolvimento embrionário

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE Visão geral da Biologia Origem da Vida1. o que é biologia e as áreas de estudo

2

Page 29: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

2. origem dos seres vivos

3. geração espontânea

4. Evolução do metabolismo

4. das Origens ate os dias de hoje

6. Contribuições dos povos afro-brasileiros e africanos para os avanços da ciência

e tecnologia

7. Citologia

8. composição química das células: água, sais minerais, vitaminas, carboidratos,

lipídios, proteínas, enzimas e ácidos nucleicos.

10. introdução ao estudo da Célula

11. O microscópio

12. Organização celular – Procarionte e Eucarionte

13. Membrana Plasmática

14. Composição Química, especializações, permeabilidade, transporte de

membrana

15. Citoplasma16. Hialoplasma17. Organolos Citoplasmáticos18. Núcleo19. Componentes do núcleo20. Ciclo celular- interfase, mitose, meiose21. Reprodução22. Conceitos Básicos23. Reprodução assexuada e sexuada24. Gametogenese Humano25. Embriologia26. Segmentos e fases do desenvolvimento embrionário27. Histologia animal28. Tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.

2ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 2ª SÉRIE

2

Page 30: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Organização dos Seres Vivos

• Mecanismos Biológicos,

• Biodiversidade

• Manipulação Genética,

CONTEÚDOS BÁSICOS – 2ª SÉRIEClassificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embrionário.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 2ª SÉRIE

1. Biodiversidade

2. Características e classificação dos seres vivos

3. Vírus (epidemias e endemias dos povos afro-brasileiros e africanos)

4. Monera

5. Protista

6. Fungi

7. Plantae – Fisiologia vegetal comparada

8. Animália – Fisiologia animal comparada

9. Contemplar a Lei 10.639/03, referente à História e cultura afro-brasileira e

africana.

3ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 3ª SÉRIE:

• Organização dos Seres Vivos

• Mecanismos Biológicos,

• Biodiversidade

• Manipulação Genética,

3

Page 31: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

CONTEÚDOS BÁSICOS – 3ª SÉRIE:Transmissão das características hereditárias

organismos geneticamente modificados

Teorias evolutivas

Dinâmica dos Ecossistemas: relação entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente

Origem e Evolução da Vida

Origem das espécies

Sistemas biológicos anatomia, morfologia e fisiologia.

Fisiologia comparada (Animal e Vegetal)

Implicações dos Avanços Biológicos no Contexto da Vida

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 3ª SÉRIE:• noções do núcleo celular

• cromossomos e genes

• células haploides e diploides

• divisão celular: meiose e mitose

• Genética

• a primeira lei de Mendel e noção de probabilidade

• conceitos fundamentais em Genética e os experimentos de Mendel

• cruzamentos

• genealogias ou heredogramas

• modificações nas proporções fenotípicas mendelianas do monoibridismo

• dominância completa e co-dominância

• alelos múltiplos

• a segunda Lei de Mendel e a Herança dos Grupos Sanguíneos.

• A segunda lei e a probabilidade

• a relação entre a meiose e a segunda lei de Mendel

• sistemas sanguíneos A, B, O

• anticorpos, antígenos e fator RH

• Herança do sexo

3

Page 32: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• determinação cromossômica do sexo, característica ligada ao cromossomo

X na espécie humana

• genética e prevenção de doenças hereditárias

• origem e evolução da vida

• breve história das ideias evolucionistas de Lamarck e Darwin

• teoria Moderna da Evolução

• Biotecnologia e Bioética

• aspectos globais de saúde

• biotecnologia, fertilização, células tronco, clonagem, eutanásia e

transgênicos

• ecologia

• conceitos básicos

• desequilíbrios ambientais

• Contemplar a Lei 10.639/03, referente à História e cultura afro-brasileira e

africana.

3.2.4 Encaminhamento Metodológico

Compreender o fenômeno da Vida e sua complexidade de relações, na

disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo

caráter provisório permite a reavaliação dos resultados e possibilita repensar,

mudar conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político,

econômico e cultural.

Embora os conteúdos estruturantes tenham sido identificados como

concepções paradigmáticas do conhecimento biológico localizadas no tempo

histórico, eles são interdependentes, pois se considera neste caso, o esforço

empreendido para ampliar os modelos teóricos interpretativos de fatos e

fenômenos naturais estudados pela Biologia. Essa concepção metodológica

permite que um mesmo conteúdo específico seja estudado em cada um dos

conteúdos estruturantes, considerando a abordagem histórica que determinou a

constituição daquele conteúdo estruturante e o seu propósito.

3

Page 33: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Como recurso para diagnosticar as ideias, proporcionaremos debates de

informações atuais na sala de aula, ações pedagógicas, diferentes imagens em

Vídeo, TV Multimídia, fotos, textos de apoio, os quais requerem a problematização

em torno da demonstração e da interpretação, aula dialogada, o estudo do meio,

os jogos didáticos, entre outros, devem favorecer a expressão dos alunos, seus

pensamentos, suas percepções, significações e interpretações. Fazer do aluno um

sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade.

Desta forma, as interações que se efetivam nos processos de construção do

conhecimento devem favorecer uma educação voltada para os problemas

socioambientais.

Os conteúdos, entendidos como saberes da disciplina, quando abordados

historicamente, pode auxiliar o aluno a reconhecer a ciência como um objeto

humano, enquanto luta de ideias, problemas e raciocínios, não atentando somente

a seus resultados, o que possibilita a aquisição da consciência da retificação

constante da ciência, da compreensão do processo de produção deste

conhecimento.

Favorecer o debate em sala de aula, o qual oportuniza a reflexão e contribui

para a formação de um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e

compreender a realidade.

As atividades experimentais, sejam elas de manipulação de material ou

demonstrativa, também representam importante estratégia de ensino. Para a

realização dessas atividades, não é preciso um aparato experimental sofisticado,

mas a organização, discussão e análise, oportunizando assim análise e

contribuindo para a formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca

conhecer e compreender a realidade.

O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e as

atividades práticas principalmente envolvendo material biológico, são recursos

utilizados com frequência nas aulas de Biologia e requerem uma problematizarão

em torno da questão demonstração-interpretação. Analisar quais os objetivos,

expectativas a serem atingidas, além da concepção de ciência que se agrega a

3

Page 34: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

estas atividades, pode contribuir para a compreensão do papel do aluno frente a

tais atividades.

A atividade prática, como resolução de problemas ou de hipótese, pode

trazer uma concepção de ciência diferente, como interpretação da realidade,

sendo as teorias e hipóteses consideradas explicações provisória. Nesse caso,

estabelece-se um maior contato do aluno com o experimento, o que possibilita o

diálogo a atitude científica.

De acordo com as diretrizes, as atividades experimentais podem ser o

ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou permitir a

aplicação das ideias discutidas em aula, de modo a levar os alunos a aproximarem

teoria e prática, e ao mesmo tempo, permitir que o professor perceba as

explicações e as duvidas manifestadas pelos alunos.

Outra atividade que, além de integrar conhecimentos, veicula uma

concepção sobre a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações por

meio da pesquisa é o estudo do meio como parques, praças, terrenos baldios,

praias, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas etc. também

os jogos didáticos contribuem para gerar desafios.

Cabe ressaltar que o ensino de Biologia deverá propiciar ao aluno

condições para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz

de atuar em sua realidade de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza.

Agindo com responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente.

Assim como reconhecer e compreender que a diversidade da raça humana

ocorre devido aos efeitos dos genes.

Conhecer os hábitos alimentares da cultura afro brasileira e indígena.

Para trabalhar com as diversidades, serão propostas atividades extras

diversificadas e diferenciadas dependendo da necessidade de cada caso.

3.2.5 Avaliação

A avaliação é considerada, um elemento indispensável da prática

pedagógica, podendo assumir um caráter diagnóstica e cumulativa.

3

Page 35: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Uma função diagnóstica, visa caracterizar a avaliação como um instrumento

capaz de indicar aos docentes os interesses, necessidades, conhecimentos ou

habilidades dos alunos com a finalidade de mapear quais objetivos foram

alcançados ou não e, principalmente localizar as dificuldades dos alunos para

auxiliá-los na descoberta de outros caminhos que lhes permitam progredir.

É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste

modo, a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como

instrumento, cuja finalidade é obter informações sobre o desenvolvimento da

prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.

Os instrumentos de avaliação abordados em Biologia compreende

seminários, relatórios, confecção de modelos, debates, produção de textos,

atividades.

Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.

Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a

fim de superar os obstáculos.

Sempre que necessário, serão retomadas as avaliações e conteúdos,

propondo novas discussões e atividades.

Avaliar é garantir a formação integral do sujeito pela mediação da efetiva

construção do conhecimento e a aprendizagem de todos os alunos.

Os instrumentos de avaliação,serão diversificados, como: apresentação

individual ou em grupo, avaliação escrita, produção escrita, relatório da aula

prática ou filme/vídeo, provas, trabalho individual ou em grupo, confecções de

material, seminários, leitura cientifica. Recuperação de conteúdos não assimilados

pelos alunos após cada avaliação

Os critérios avaliativos a serem utilizados terão pautas na avaliação

diagnóstica cognitiva e cumulativa, sendo utilizada como instrumento de

intervenção e reformulação dos processos de aprendizagem, a avaliação em

Biologia feita através de trabalhos, debates, seminários, produção e análise de

textos que levarão em consideração os seguintes pontos: uso da modalidade

padrão da língua portuguesa, capacidade argumentativa, compreensão de

3

Page 36: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

leituras e pesquisas realizadas extra classe e durante a aula, produção de

análises críticas (neste ponto serão observados os seguintes critérios:

embasamento teórico de fontes fidedignas, coerência, senso comum,

conhecimento cientificamente e historicamente construído e validado e ordem

formal do uso da escrita).

É preciso valorizar as diferenças individuais sem jamais perder de vista o

contexto interativo. Escola é sinônimo de interação.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO: 1ª série Critérios

• Conhecer as diferentes áreas da Biologia e a importância destas para a

vida em nosso dia a dia, através da leitura do livro em grupo e discussão

sobre o assunto.

• Comparar as primeiras formas de vida, com as diferentes espécies de seres

vivos existentes em nosso planeta, através de experiencias no laboratório,

a observação das células de diferentes organismos.

• Realizar experiencias que comprovem a existência de alguns dos

componentes celulares como: proteína, gordura, carboidratos, etc.

• Classificar os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e

pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), formas

de obtenção de energia (autótrofo e Heterótrofo), tipo de reprodução

(assexuada e sexuada).

• Comparar e estabelecer diferenças morfológicas entre os sistemas

biológicos- histologia.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO: 2ª série • Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres

vivos

• estabeleça relações entre as caraterísticas especificas dos micro-

organismos, vegetais e animais e dos vírus.

3

Page 37: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, excretor, sensorial e

nervoso).

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO: 3ª série • O aluno reconhece e consegue conceituar o que são cromossomos e genes

• compreenda a importância da genética e da biotecnologia no avanço das

diversas pesquisas cientificas como: por exemplo: celulas tronco,

transplante de órgãos, clonagem de DNA, transgênicos, etc.

• Analisar características humanas e realizar cruzamentos entre elas de

acordo com as leis Mendelianas.

• Reconhecer e analisar as diferentes teorias sobre a origem da vida e a

evolução das espécies.

• Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para a

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.

3.2.6 Referencias

PAULINO, W.S. Biologia Citologia/Histologia/volume 1: Ática, SP.

AMABIS, M.J., MARTHO. R.G. ,Biologia das celulas , 1º ed.: moderna 2004 SP.

PARANÁ, 2008, SEED, Diretizes Curriculares da Educação Básica, Biologia,

Matrizes curriculares de referencias.

SAERB, Brasília, MEC/ Inep:1999.

3

Page 38: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.3 CIÊNCIAS

3.3.1 Apresentação da disciplina:

A evolução do pensamento do ser humano é responsável pela construção

da ciência, pois esta evolução apresenta limites e possibilidades temporais e

relaciona a história às práticas sociais.

A descoberta do fogo foi um marco que impulsionou a outras necessidades

que consequentemente impulsionaram a outras descobertas que possibilitaram a

melhoria do homem primitivo.

Considerando os inúmeros acontecimentos: as cruzadas, a revolução

científica, a revolução industrial, as navegações, a invenção da imprensa, a

descoberta da botânica e zoologia, a mineração o magnetismo, a mecânica e a

óptica, os grandes pensadores como: Leonardo da Vinci, Nicolau Copérnico,

Galileu Galilei, Francis Bacon, Rene Descartes, fizeram com que o pensamento

científico ganhasse uma importância considerável.

Outro destaque na história da ciência, foi a transição de alquimia para a

química.

O século XIX vem para consolidar a ciência, evidenciando as relações entre

homem/homem natureza, pois o homem passa a entender que pode por meio da

ciência, interferir na natureza buscando melhores condições de vida. As relações

entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a natureza ocorrem

pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. A ciência é uma atividade

humana,complexa, histórica, coletivamente construída e sofre influências de

questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da natureza.

Natureza: conjunto de elementos integradores que constituem o universo

em toda sua complexidade.

3

Page 39: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

O ensino de Ciências tem como objetivos, identificar relações entre

conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo

de hoje e em sua evolução histórica.

Portanto os objetivos da disciplina de ciências, são concebidos para que o

aluno desenvolva competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar

como indivíduo e como cidadão, utilizando conhecimentos de natureza cientifica e

tecnológica. Sendo assim espera-se que o professor de Ciências reflita a respeito

das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os Conteúdos específico

e os conteúdos básicos. Que reflita também a respeito das expectativas de

aprendizagem, das estratégias, dos recursos a serem utilizados e dos critérios e

instrumentos de avaliação.

3.3.2 Conteúdos

5ª Série/6ºAno

Conteúdos Estruturantes

Astronomia;Matéria;

Sistemas Biológicos;

Energia;

Biodiversidade.

Conteúdos Básicos: Universo, Sistema Solar, Movimentos Terrestres, Movimentos Celestes, Astros;

Constituição da Matéria, Níveis de Organização, Formas de Energia, Transmissão

de Energia, Organização dos Seres Vivos, Ecossistemas, Evolução dos Seres

Vivos.

Conteúdos Específicos− Populações de seres vivos e ambiente;

− Taxas, densidade demográfica e fatores que influenciam;

− Água nos ecossistemas:

3

Page 40: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

− Estados físicos e mudanças:

− Ciclo da água:

− Pressão, temperatura, densidade e empuxo, água como recurso energético;

− Existência e ausência do ar:

− Camadas atmosféricas, propriedades do ar e pressão atmosférica,

meteorologia e previsões do tempo;

Ar como recurso energético: Tecnologia utilizadas para preparar o solo para o

cultivo, telescópios, satélites, foguetes, estações espaciais e radiotelescópios,

rotação da Terra e dias e noites, translação da Terra e estações do ano, inclinação

do eixo da terra, gravitação, astronáutica e desenvolvimento das

telecomunicações, investigação do espaço sideral, estrelas e constelações,

sistema solar e posição dos planetas.

Conhecimento químico: Transformação da matéria e energia, ciclos

biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares, fotossínteses, composição e tipos de

solo, adubação e correção do solo, empobrecimento do solo, poluição e

contaminação do ar, solo e água, prevenção e recuperação de áreas desgastadas

por agentes químicos e tratamento da água.

Conhecimentos biológicos: Características dos seres vivos e relação entre si e

com o ambiente;

-Comunidade, população e indivíduo, habitat e nicho ecológico;

-Níveis tróficos da cadeia alimentar;

Agentes contaminadores da água:

-Solo e ar, doenças que a contaminação da água, solo e ar podem causar,

medidas para diminuir a poluição da água, solo e ar, condições para manter a

fertilidade do solo;

Curva de tenção:

-Terraceamento, rotação de culturas e culturas associadas saneamentos básicos,

tratamento da água e esgoto, influência da lua sobre a biosfera, diagnóstico,

prevenção e tratamento dos efeitos da radiação solar sol – fonte de energia,

adaptação dos astronautas para viagens espaciais e camada da terra.

4

Page 41: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

6ª Série/7ºAno

Conteúdos Estruturantes: Astronomia;

Matéria;

Sistemas biológicos;

Energia;

Biodiversidade.

Conteúdos Básicos:Astros, Movimentos Terrestres, Movimentos Celeste, Constituição da Matéria,

Célula, Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos, Formas de Energia, Transmissão

de Energia, Origem da Vida, Organização dos Seres Vivos, Sistemática.

Conteúdos Específicos:• Capilaridade, fototropismo e geotropismo.

• Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos, fotossíntese,

respiração, transpiração, gutação, fermentação, decomposição e

hidratação.

Conhecimentos biológicos:

• Conceitos básicos: biosfera, ecossistema, comunidade, população,

indivíduo, sistemas, órgãos, tecidos.

Modos de agrupar os seres vivos:

• Critérios de classificação: cinco reinos dos seres vivos, biosfera:

adaptação dos seres vivos (animais e vegetais) no ambiente terrestre e

aquático, biotecnologia da utilização industrial de micro-organismo e

vegetais: indústria farmacêutica, química e alimentícia (organismo

geneticamente modificados) dentre outras, vegetais: raiz, caule, folha,

flor, fruto e semente, vegetais reprodução e hereditariedade polinização,

fecundação, formação do fruto e semente, disseminação, animais:

digestão (alimentação), respiração, circulação, excreção, locomoção,

coordenação relação com o ambiente, reprodução e hereditariedade,

4

Page 42: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

doenças causadas por animais: parasitoses, zoonoses e verminose,

doenças causadas por micro-organismos: parasitoses, infecções

bacterianas, verminoses e micoses, intoxicação causadas por plantas

tóxicas e diagnósticos: exames clínicos.

7ª Série/8ºAno:

Conteúdos Estruturantes: Astronomia;

Matéria;

Sistemas biológicos;

Energia;

Biodiversidade.

Conteúdos Básicos:Origem e Evolução do Universo, Constituição da Matéria, Célula, Morfologia e

Fisiologia dos Seres Vivos, Formas de Energia, Evolução dos Seres Vivos.

Conteúdos Específicos:

Conhecimento físico: unidade de medidas: equipamentos para observação

e descrição de células, diagnósticos : exames clínicos por imagens, radioterapia,

intoxicações por agentes físicos: elementos radioativos, pilhas, baterias e outros,

ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos peristálticos,

transporte de nutrientes, pressão arterial, reprodução In vitro, tecnologia de

diagnóstico, tratamento de DST e AIDS, clonagem e células tronco,

aconselhamento genético, doação de sangue e órgãos, luz e visão, propagação

retilínea da luz e formação da sombra, reflexão da luz e cores, espelhos, lentes e

refração, poluição visual e fibra ótica, propagação e velocidade do som e eco,

próteses que substituem órgãos do corpo, tecnologia utilizadas no diagnóstico de

problemas relacionados aos sistemas: sensorial, nervoso, endócrino, genital,

digestório, respiratório, locomotor, cardiovascular e urinário.

4

Page 43: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Conhecimento químico: nutrição (necessidades nutricionais), hábitos

alimentares, alimentos diet e light, ação química da digestão: transformação e

aproveitamento dos alimentos, eliminação de resíduos, hemodiálise, reações que

ocorrem no sistema nervoso com a liberação de neuro-hormônio como a

adrenalina, teor alcoólico das bebidas e suas consequências no trânsito,

imunização artificial; vacinas e soros, diagnósticos: exames clínicos, tratamentos,

quimioterapia, intoxicação por agentes químicos: agrotóxicos, inseticidas e metais

pesados, fotossíntese e respiração.

Conhecimentos biológicos: aspectos morfofisiológicos básicos das células,

células animais e vegetais (membrana, parede célula, citoplasma e núcleo),

divisão celular (células somáticas) – câncer, divisão celular: meioses

(gametogêneses) – anomalias cromossômicas, tecido animal e vegetal,

organização celular, sistema digestório, prevenção da obesidade, na anorexia e

bulimia, sistema cardiovascular, prevenção de acidentes vasculares cerebrais,

enfarte – hipertensão, etc. Sistema respiratório e prevenção de doenças. Como:

enfisema, asma, bronquite, sistema urinário, sistema genital masculino e feminino,

métodos anticoncepcionais reprodução e hereditariedade prevenção da gravidez

precoce e DST e AIDS.

8ª Série/9ºAno:

Conteúdos Estruturantes: Astronomia;

Matéria;

Sistemas biológicos;

Energia;

Biodiversidade.

Conteúdos Básicos:Astros, Gravitação Universal, Propriedades da Matéria, Morfologia e Fisiologia dos

Seres Vivos, Mecanismos de Herança Genética, Formas de Energia, Interações

Ecológicas.

4

Page 44: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Conteúdos Específicos:Conhecimento físico: temperatura: calor, diferenças, entre os conceitos de

calor e temperatura, equilíbrio térmico, transferência e transmissão de calor,

isolamento térmico, movimentos e locomoção, estado físicos e forças de atração e

repulsão entre moléculas, força de atrito, aerodinâmica, deslocamento de

automóvel, velocidade, segurança no trânsito e prevenção de acidentes, fontes

alternativas de energia, super aquecimento do planeta, efeito estufa e buraco na

camada de ozônio, energia: condutores tipos, fontes, aplicações, transformações,

segurança e prevenção, magnetismo: imãs, bússola, movimento: deslocamento,

trajetória, referencial, velocidade, velocidade média, aceleração, inércia,

resistência do ar, equipamento de segurança nos meios de transportes relações

entre força, massa e aceleração e máquina simples.

Conhecimentos químicos: fotossíntese, respiração e combustão,

composição da água, PH, salinidade, solvente universal, solução e mistura

heterogênea, composição do ar, ciclos biogeoquímicos, gases nobres e

aplicações, gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida,

elementos radioativos, substâncias homogêneas, densidade das substâncias e

reparação de misturas, fase química do tratamento da água, reações e equações

químicas, funções químicas, substância tóxicas de uso industrial, agrícola e

doméstico como: detergentes, sabões, ceras, solventes, tintas, colas, soda

cáustica, cal e ácido sulfúrico, agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas e teor

alcoólico das bebidas.

Obs.: A Lei 10.639/03 referente a história e cultura Afro – brasileira e

Africana será trabalhada em projeto interdisciplinar na escola e/ou quando a

escola proporcionar esses momentos.

3.3.3 Metodologia da Disciplina:

A partir dos conteúdos estruturantes e de seus desdobramentos, os

encaminhamentos metodológicos acontecerão numa abordagem articulada,

4

Page 45: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

seguindo uma perspectiva crítica e histórica, considerando os conhecimentos

físicos, químicos e biológicos.

Para que esta perspectiva do currículo de ciências se efetive é necessário

que todos os integrantes do processo de ensino e de aprendizagem considerem a

ciência como construção humana.

Com essa compreensão da ciência, o tratamento dos conteúdos, na escola,

exige conhecimento científico de outras ciências para explicar os inúmeros

fenômenos naturais que ocorrem no mundo.

Os encaminhamentos metodológicos, seguem uma abordagem crítica que

considere a prática social do sujeito histórico, priorizando os conteúdos

historicamente construídos.

Os conteúdos devem respeitar o nível cognitivo dos alunos, a realidade

local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação de conteúdos.

Outro aspecto importante para a compreensão dos interesses que

permeiam esse conteúdo é identificar a intencionalidade da produção científica

mutável ao longo da história, pois a ciência é dinâmica, cada conhecimento

adquire sentido a medida em que se considera o contexto no qual foi produzido.

O encaminhamento metodológico não pode ficar restrito a um único

método, sendo assim se propõem: debates, trabalhos individual ou em grupo; a

disciplina contará com aulas expositivas “dialogais” cuja dinâmica será a interação

e o debate e o debate entre professor e alunos sobre os temas sugeridos;

seminários nos quais serão discutidos questões teórico-metodológicos a partir de

relatos de pesquisa.

Para tanto elencamos para a nossa proposta pedagógica tais pressupostos

metodológicos:

- A ciência não se configura em verdade pronta e acabada;

- A verdade a ser adquirida deve ser reconstruída pelo aluno e não

simplesmente transmitida;

- A experimentação, a pesquisa e reflexão, são fundamentos para a

reconstrução e construção de conceitos;

4

Page 46: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

- O aspecto interdisciplinar deve ser privilegiado nos processos de

reinvenção ou invenção.

Podemos, ainda, utilizar os recursos pedagógicos: slides, fitas, VHS, DVDs,

CD’S, CD-ROM’s e software educativos e periódicos.

É importante o registro que o aluno faz no decorrer das atividades

desenvolvidas, pois a partir desse, o professor poderá analisar sua prática e

realizar a intervenção pedagógica coerente no processo educativo, bem como a

divulgação da produção com o intuito da socialização dos saberes, a interação

entre a comunidade escolar.

Além desses recursos, o professor pode recorrer também aos projetos,

programas propostos pela SEED: Portal dia-a-dia Educação, Fera, dentre outros.

A partir desses encaminhamentos metodológicos, a disciplina tem como

função resgatar o estudo dos fenômenos naturais por meio do tratamento dos

conteúdos específicos, de forma crítica e histórica.

A Escola, é um espaço que tem por objetivo, oferecer experiências ricas e

variadas para o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. Assim, sua

proposta curricular abrange, além das tradicionais áreas do conhecimento (Língua

Portuguesa, Matemática, Ciências Sociais e Naturais etc.), os processos de

socialização e o desenvolvimento motor e afetivo, na perspectiva dos conceitos,

procedimentos e atitudes envolvidos.

3.3.4 Avaliação

A avaliação é parte integrante e intrínseca, pois se dará ao longo do

processo de ensino/aprendizagem, possibilitando ao professor, por meio de uma

interação diária com os alunos, interpretar qualitativamente conhecimento

construído pelos mesmos, sendo contínua e cumulativa; atividade essencial no

processo ensino/aprendizagem. Deve ser formativa, formadora, contínua,

cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos; que considere aspectos como os

conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos. A prática

4

Page 47: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos

específicos, as relações e interação estabelecidas por eles no seu progresso

cognitivo, ao longo do processo de ensino/aprendizagem e no seu cotidiano, de

certa forma contribuirão significativamente para que o aluno produza, discuta,

relacione, analise, argumentando e defendendo seu ponto de vista.

Neste sentido, é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações

pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo

avaliativo, com o objetivo de diagnosticar as várias situações da aprendizagem

dos educandos.

Para que esta proposta de avaliação possa atender o que se propõe, é

necessário, que o docente utilize recursos e instrumentos avaliativos

diversificados, como: realização de atividades individuais ao término de cada

conteúdo, em grupos, relatórios, seminários e apresentações de trabalhos

referentes aos conteúdos já explanados, relatório de filmes que relatem sobre a

importância e estrutura das plantas, realização de aulas práticas sobre os órgãos

vegetativos e reprodutores das plantas, etc., pelos quais, o professor possa

observar nos alunos os avanços qualitativos na aprendizagem.

O professor ainda terá como critérios de avaliação: que o aluno saiba

relacionar a quantidade de água e terra no planeta e a proporção de água no ser

vivo, conhecer a estrutura, caracterizar e dar exemplos de representantes de

peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos; que o aluno saiba identificar uma

célula procariontes e eucariontes; conhecer os diferentes grupos de plantas,

comparando os conhecimentos que já apresentam, compreender a relação entre

os diferentes órgãos vegetativos de uma planta e aprender a conhecer os órgãos

reprodutores de uma flor a partir de aulas práticas.

Como a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e aprendizagem,

o professor pode interpretar e analisar as informações obtidas, reestruturando-a

com base em uma auto/avaliação, a qual orientará a continuidade da prática

pedagógica, realizando intervenções coerentes para alcançar os objetos propostos

pela disciplina.

4

Page 48: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Como recuperação de estudos, retomar-se-á o conteúdo já trabalhado, para

que o aluno possa entender melhor o rendimento escolar; sendo esse utilizado

instrumentos diversificados.

Acreditamos que a aprendizagem acontece pela interação do aluno com os

objetos de conhecimento e através de uma construção interna realizada por ele,

que vai ampliando suas ideias, crenças e formas de agir, a partir de um ambiente

rico não só em materiais, mas também em intervenções desafiadoras. O professor

tem, portanto, um papel fundamental nessa construção, observando como o aluno

está planejando e colocando em prática as intervenções feita e que sejam

capazes de questionar, criticar e de buscar soluções; incentivando e valorizando

suas manifestações, na perspectiva do desenvolvimento da autoconfiança

necessária. Nesse sentido o professor deve avaliar seus progressos e suas

necessidades, bem como seu próprio trabalho como professor, para reformular e

acrescentar o que for necessário.

3.3.5 Referências

AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. – Fundamentos da

Biologia Moderna. São Paulo: Moderna, 2006.

CROZETTA, Marcos. LAGO Samuel. SALVADORI, Carlos Cesar – Biologia. IBEP,

volume único.

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PUBLICA DE EDUCAÇAO BASICA DO

ESTADO DO PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação- SEED. Curitiba, 2006.

FAVARETTO, José Arnaldo, MERCADANTE, Clarinda – Biologia. São Paulo:

Moderna Volume 01, 1ªedição, 2005.

LOPES, Sônia. ROSSO, Sergio. Biologia, volume único.1.ed. São Paulo, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Currículo Básico para a Escola

Pública do Estado do Paraná. 3. Ed. Curitiba: SEED, 1997.

______, Secretaria de Estado da Educação – Livro Didático Público. 1.ed.

Curitiba, 2006.

4

Page 49: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

______. Departamento de Ensino Médio. Texto elaborado pelos participantes do l

e ll encontro de relações pertinentes. Pinhais, 2003, e Pinhão, 1993.

SILVA JUNIOR, César da. SASSON, Sezar – Biologia. São Paulo: Saraiva,

volume1, 2005.

VALLE, Cecília – Tecnologia e Sociedade, Nova Didática. 1ªed. Curitiba, 2004.

4

Page 50: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.4 EDUCAÇÃO FÍSICA

3.4.1 Apresentação da Disciplina:

A Educação Física, tal como a concebemos hoje, teve sua origem na

Europa no final do século XVIII e início do século XIX. Ginástica foi o primeiro

nome dado à Educação Física, atividade que compreendia corridas, lançamentos,

esgrima, natação, equitação, jogos e dança. Surgiu num período de consolidação

da sociedade capitalista, que exigia a construção de “(...) um novo homem: mais

forte, mais ágil, mais empreendedor” (Soares, 1998, p. 74).

Configura-se, a partir daí, uma educação do corpo rígido e reto, passível de

ser moldado e adestrado. A ginástica entra neste cenário, contribuindo para a

consolidação das bases da sociedade burguesa.

Um dos momentos de maior significação para a Educação Física brasileira

foi o lançamento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), editados pelo

Ministério da Educação e do Desporto e pela Secretaria de Ensino

Fundamental (MEC/SEF).

O processo de elaboração dos Parâmetros Curriculares tem suas bases na

organização curricular dos cursos de formação dos profissionais de educação.

Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDB), a Educação Física deixa de ser uma mera atividade extracurricular e se

torna componente curricular da escola.

Enquanto atividade, a Educação Física era entendida perante a legislação

como destituída de um saber próprio, sem conhecimento a ser oferecido ao aluno:

um fazer por fazer.

Tornar a Educação Física aos olhos da lei componente curricular obrigatório

é reconhecer que seu ensino tem objeto de estudo e conhecimento próprio,

presentes nos jogos, esportes, lutas, dança, capoeira e conhecimento sobre o

corpo, constituindo então a base que a mantém na escola (DARIDO, 2006, p.58).

A partir daí, surge a possibilidade de participação mais efetiva dos

professores de Educação Física na construção do Projeto Político Pedagógico

5

Page 51: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

da escola, pois a consideração da disciplina como componente curricular passou

a exigir que suas práticas se pautassem nas diretrizes traçadas pela escola.

A disciplina de Educação Física é um componente curricular, que possui

conteúdos de grande relevância na formação dos alunos. Os anos iniciais do

ensino fundamental fornecem a base para os conhecimentos futuros que irão se

concretizar nos anos finais do ensino fundamental. Assim, como apresenta os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's), a Educação Física demonstra grande

importância social:

A Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais

advindas das mais diversas manifestações culturais e se perceba que essa

variada combinação de influências está presente na vida cotidiana.

A Educação Física no Ensino Médio está apoiada nas Diretrizes

Curriculares e busca ampliar o campo de intervenção desta disciplina para além

das abordagens centradas na motricidade. Procura articular os conteúdos

específicos das manifestações esportivas, rítmicas, brincadeiras, além das

estéticas corporais aos conteúdos estruturados de expressividade corporal com os

elementos articuladores de manifestações lúdicas, o desenvolvimento corporal,

construção da saúde e relação do corpo com o mundo de trabalho.

A escola como um todo busca promover e estabelecer critérios que

contemplem todos os educandos, respeitando sua individualidade e fazendo com

que o aluno seja reflexivo e faça questionamentos para a construção do processo

de formação humana.

Ao propor os conteúdos da disciplina, temos como objetivo uma abordagem

para além, centradas na motricidade, desenvolvendo de maneira relevante,

respeitando a individualidade, favorecendo o processo de formação humana do

aluno.

De forma específica pretendemos propiciar ao aluno uma visão crítica do

mundo e da sociedade na qual está inserido, estimular as potencialidades das

formas de expressão do corpo. Oferecer condições para que o aluno entenda e

respeite as diferenças assim como também se posicionar frente ao mundo,

entender as formas de movimentos fundamentais para as manifestações

5

Page 52: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

esportivas, ginásticas, brincadeiras, jogos e danças. Da mesma forma, propor

meios que favoreçam a socialização e integração entre as pessoas de várias

culturas, a fim de que se compreenda como cidadão e que nas atividades lúdicas,

vivencie e construa um mundo de vida saudável, que entendam seu corpo com o

mundo do trabalho a fim de ampliar suas capacidades de movimentos

proporcionando um bem estar físico, social, cognitivo e afetivo.

3.4.2 Justificativa

O estilo de vida sedentário, acompanhado pela obesidade, tem sido

apontado estatisticamente pela Organização Mundial da Saúde, como uma das

principais causas de morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares,

principalmente após os 35 anos.

Assim, atividade física e aptidão física devem ser entendidas com

necessárias e benéficas para todos os indivíduos, em todas as faixas etárias,

principalmente para os sedentários, com baixo nível de aptidão física e com riscos

de doenças cardiovasculares, (BLAIR , 1989).

Portanto, considerando que a educação escolar, dentro de seus limites,

deve proporcionar experiências significativas na vida do aluno, de modo que o

qualifique para a cidadania e para o trabalho melhorando sua qualidade de vida.

3.4.3 Objetivos

O objetivo principal deve ser o de ensinar os conceitos básicos da relação:

atividade física, aptidão física e da saúde, no sentido de influenciar o

comportamento futuro dos alunos, conscientizando por optarem por hábitos de

vida que incluam a prática de exercícios físicos regulares.

Entretanto, cabe ainda à Educação Física proporcionar a aquisição de

conhecimentos sobre a atividade física para o bem estar e a saúde em todas as

idades; estimular atividades positivas em relação aos exercícios físicos e à prática

esportiva; proporcionar independência (autoavaliação, escolha de atividades e

programas) em termos de aptidão física relacionada à saúde; e oportunizar

5

Page 53: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

experiências de atividades físicas variadas, agradáveis, estimulantes, mas que

não exijam uma grande habilidade motora, permitindo assim a prática continuada,

dentro e fora do ambiente escolar.

Contudo, esses objetivos, para a aprendizagem, devem ser progressivos e

sequenciais, observando as características, as necessidades e os interesses dos

alunos.

Específicos:

- Conceituações básicas sobre atividade física, exercício físico e saúde;

- Atividade física x sedentarismo;

- Nutrição básica e aplicada;

- Controle de peso e exercício físico;

- Estudo da composição corporal;

- Estudo das principais capacidades físicas (força, resistência, flexibilidade,

Agilidade, potência, velocidade);

- Avaliação física relacionada a saúde;

- Princípios básicos para a prescrição de exercícios físicos relacionados a

saúde;

- Esporte de rendimento x esporte lazer.

5º- Série/6º AnoConteúdos Estruturantes:Esporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos:• Coletivos;

• individuais;

• Jogos e brincadeiras populares;

• Brincadeiras e cantigas de roda;

5

Page 54: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos cooperativos;

• Danças folclóricas;

• Danças criativas;

• Ginástica rítmica;

• Lutas de aproximação capoeira.

Conteúdos Específicos:• Futebol, voleibol, handebol;

• Amarelinha, elástico, stop, bulica, peteca, corrida de sacos, jogo do peão,

queimada, polícia e ladrão;

• Dama, trilha, resta um, xadrez;

• Tato contato, dança das cadeiras;

• Quadrilha, ciranda;

• Corda, arco, bola, maças, fita;

• Improvisação, atividades de expressão corporal;

6ª Série/7ºAnoConteúdos Estruturantes:Esporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos:• Coletivos;

• individuais;

• Jogos e brincadeiras populares;

• Brincadeiras e cantigas de roda;

• Jogos de tabuleiro;

• Danças folclóricas;

5

Page 55: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Danças criativas;

• Ginástica rítmica;

• capoeira:

Conteúdos Específicos:• Futebol, voleibol, handebol;

• Tênis de mesa;

• Corrida de saco, stop, queimada, bets;

• Gato e rato, ciranda cirandinha;

• Dama, trilha, resta um, xadrez;

• Quadrilha, frevo;

• Corda, arco, maças, bola, fita;

• Elementos de movimento, improvisação, atividades de expressão corporal;

• Angola, regional.

7ª Série/8ºAnoConteúdos Estruturantes:Esporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos:• Coletivos radicais;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos dramáticos;

• Danças criativas;

• Danças circulares:

• Ginástica rítmica

• Ginástica geral;

5

Page 56: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Capoeira.

Conteúdos Específicos:• Futebol, voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão;

• Dama, trilha, xadrez;

• Improvisação, imitação, mímica;

• Atividades de expressão corporal;

• Contemporâneas, folclóricas, sagradas;

• Corda, arco, bola, maças, fita;

• Jogos gímnicos, movimentos gímnicos;

• Angola, regional.

8ª Série/9ºAnoConteúdos Estruturantes:Esporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos:• Coletivos radicais;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos dramáticos;

• Danças criativas;

• Danças circulares:

• Ginástica rítmica;

• Ginástica geral;

• Lutas com instrumento mediador;

• Capoeira.

5

Page 57: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Conteúdos Específicos:- Futebol, voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão;

- Dama, trilha, xadrez;

- Improvisação, imitação, mímica;

- Atividades de expressão corporal;

- Contemporâneas, folclóricas, sagradas;

- Corda, arco, bola, maças, fita;

- Jogos gímnicos, movimentos gímnicos;

- Angola, regional.

• Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem,

sua evolução, seu contexto atual;

• Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o

aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis

adaptações às regras;

• Aprender as regras e os elementos básicos do esporte;

• Ensinar a disposição dos jogos de tabuleiro;

• Construção coletiva dos jogos;

• Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, dança,brinquedos e

brincadeiras;

• Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças, lutas de aproximação

da capoeira, contextualização e vivência com os movimentos de

expressões corporais; bem como a ginástica e as lutas;

• Pesquisar a cultura do circo.

Ensino Médio:Conteúdos Estruturantes:Esporte

Jogos e brincadeiras

Dança

5

Page 58: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos:Coletivos Individuais Radicais;

Jogos de Tabuleiro;

Jogos Dramáticos;

Jogos Cooperativos;

Danças Folclóricas;

Danças de Salão;

Dança de Rua

Ginástica Artística/Olímpica;

Ginástica de Condicionamento Físico;

Ginástica Geral;

Lutas com aproximação;

Lutas que mantêm à distância;

Lutas com Instrumento Mediador;

Capoeira.

Específicos:Futebol,voleibol,basquetebol, handebol, futebol de salão;

Tênis de mesa, atletismo;

Dama, trilha, xadrez;

Improvisação, imitação, mímica;

Quadrilha, dança de fitas;

Samba, xote;

Improvisação com atividades de expressão corporal;

Folclóricas;

Corda, arco;

Alongamentos, ginástica aeróbica, ginástica localizada, step, pular corda;

Angola regional.

5

Page 59: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

- Analisar os diferentes esportes no contexto social;

- Estudar as regras oficiais e sistemas táticos;

- Organização de campeonatos, torneios, eventos;

- discutir e analisar o Esporte nos seus diferentes aspectos;

- Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e

tempos de lazer;

- Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e

diversidade de culturas, como: Afro-brasilera e Africana, indígena, etc.;

- Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus

diferenciados ritmos;

- Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e

expressão corporal;

- Estimular a interpretação e criação coreográfica;

- Organização de apresentações culturais de Dança.

- Analisar a função social da ginástica;

- Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica;

Estudar a relação entre a Ginástica X Sedentarismo e qualidade de vida, relação

da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, força, fontes energéticas,

metabólica, desvios posturais.

- Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais, técnicas, táticas,

estratégias, etc.

- Diferenças da classificação, estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança,

musicalização e ritmo, ginga, movimentação;

- Os Desafios Contemporâneos, como Educação Ambiental, Educação Fiscal,

Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a violência na escola, Educação

para ás Relações Étnico Raciais; Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Gênero

e Diversidade Sexual, Diversidade Educacional (Inclusão educacional, Cultura

Afro-brasileira e Africana e História do Paraná, serão trabalhados dentro das

possibilidades do tratamento dos assuntos nos conteúdos descritos no Plano de

Trabalho Docente e dos momentos em que a escola oportunizará eventos

relacionados a esses temas.

5

Page 60: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.4.4 Metodologia da Disciplina:

Buscamos no campo das concepções pedagógicas, a pedagogia

histórico/crítica, como a concepção que nos aponta elementos fundamentais que

permitem alcançar esta consciência da realidade histórica. Ao tratar da

especificidade da educação, SAVIANI (2000, p.17) indica sua compreensão sobre

o trabalho educativo:

[...] o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo

singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um

lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser

assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem

humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas

mais adequadas para atingir esse objetivo. Em outros termos, a aquisição

dos instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado (ciência),

bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber é que justificam

a existência da escola e indicam em que a direção se deve organizar as

atividades da escola básica.

Uma vez mais, pautados na pedagogia histórico/crítica, podemos

compreender a importância da escola em seu papel mediador, para que o

conjunto da população possa passar da cultura popular à cultura erudita, do saber

espontâneo ao saber sistematizado, num movimento dialético, permitindo a

apropriação de novas formas, através das quais pode expressar a cultura popular

em novos patamares qualitativos, como:

- Palestras sobre prevenção ao uso de drogas e sexualidade humana, com o

objetivo de desenvolver a consciência do educando sobre o conhecimento e a

valorização do seu próprio corpo, através da melhoria na qualidade de vida,

respeitando os valores éticos e morais;

- Instrumentalizar a comunidade escolar para o conhecimento das drogas, seus

usos, benefícios e malefícios, bem como manter uma vida saudável através da

saúde corporal e mental;

6

Page 61: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

- Orientações voltadas à sexualidade humana; esse enfoque se dará em forma de

palestras, Depoimentos, Debates (confecção de cartazes), Teatros, etc.

- Enfoque relacionado a Luta (capoeira), como prática corporal da cultura afro-

brasileira como elemento importante para entender a história do Brasil; bem como

o pensando na história afro-descendentes.

Desta maneira, asseguramos aos alunos a possibilidade de constatação,

interpretação, compreensão, e explicação qualitativamente superior da realidade,

indicando novas possibilidades de intervenção na prática social, reafirmando sua

condição de sujeito histórico responsável, no plano coletivo, pela transformação ou

manutenção do mundo.

No entanto percebemos hoje, uma mudança significativa dos nossos

adolescentes, influenciados pela mídia e avanço tecnológico, o que afeta todo

seguimento escolar que muitas vezes ainda é regido por metodologias

tradicionais. Neste sentido, verificamos a importância de se repensar quais os

objetivos da Educação Física escolar para o Ensino Médio nesse novo milênio e

como lidar com esta transformação pedagógica.

A Educação Física no ambiente escolar deve cumprir seu papel na escola,

contribuindo na formação de um cidadão crítico e consciente, onde através dos

conteúdos trabalhados, possa contribuir para que o cidadão crie, recrie e

transforme, dando subsídios para a participação das atividades físicas, sempre

respeitando a individualidade humana. Com o avanço tecnológico veio um

expressivo aumento da comodidade, possibilitando maneiras diferentes de

sociabilização, influenciando muitas vezes negativamente na vida dos seres

humanos, em especial os adolescentes, contribuindo para o sedentarismo e

consequentemente no surgimento de patologias contemporâneas, advindas

principalmente pelo aumento da obesidade da população.

A Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Educação Física que

pretendemos desenvolver no Colégio Estadual José Bonifácio, se baseia nos

pressupostos da pedagogia histórico/crítica tendo como objeto de ensino e de

6

Page 62: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

estudo, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes: esporte, jogos

e brincadeiras, ginásticas, danças e lutas.

O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a ideia de seleção,

organização e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca

do movimento humano, para ser transformado em saber escolar.

Desta forma identificando a disciplina como campo do conhecimento, com o

objetivo principal de formar atitude crítica perante a cultura corporal, contribuindo

para formação humana dos alunos, onde eles se tornem sujeitos capazes de

reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e

refletir criticamente sobre as práticas corporais, podendo assim elevar seus

conhecimentos.

A área da Educação Física contempla múltiplos conhecimentos produzidos

e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, tem função

social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer

o próprio corpo, autonomia sobre ele, e adquirir uma expressividade corporal

consciente. O estudo da Educação Física objetiva atingir a consciência e domínio

corporal através de práticas corporais e diálogo, criando mecanismos de

superação do problema, novas formas de movimentos e aprendendo novos

conhecimentos sendo

A Educação Física deve contribuir para a educação do indivíduo através do

ato educativo que é o resultado de um processo de ação dinâmica onde os

envolvidos no processo ensino/aprendizagem estão conscientes e exercitam sua

criatividade durante todo o processo.

3.4.5 Avaliação

O processo de avaliação, independente de se atribuir notas ou conceitos,

será contínuo, cumulativa e processual, considerando as características

individuais do aluno e seu desenvolvimento global, com preponderância dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

6

Page 63: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Na avaliação do aluno devem ainda ser considerados os resultados obtidos

durante todo o período letivo, num processo contínuo e terá como registros de

notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didáticos/metodológicos diversificados, sendo que o peso da

mesma é proporcional aos da avaliação, ou seja, peso de a a 100%.

Na Deliberação 007/99 em seu capitulo II, artigo 13 discorre sobre a

Recuperação de Estudos: “A recuperação de estudos deverá constituir um

conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos

alunos”.

No entanto, para que ocorra a Recuperação de Estudos é necessário o

acompanhamento do professor, de forma que o conteúdo seja revisado; tendo

clareza de que os sujeitos inseridos no sistema tem suas especificidades,

portanto, o aprendizado passa a ser um processo individual, com isso se faz

necessário Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento

para melhorar o ensino.

Os Instrumentos de Avaliação comportam, por um lado, a observação

sistemática durante as aulas sobre conceitos e conhecimentos científicos e como

prática avaliativa propôem-se, avaliações escritas e oral, trabalhos com pesquisas,

avaliações práticas, seminários e participação em sala de aula. Nas DCE's, a

avaliação objetiva favorecer a busca da coerência entre as concepções

defendidas e as práticas avaliativas que integram o processo de

ensino/aprendizagem. Nesta perspectiva, a avaliação deve estar colocada a

serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto de

ações pedagógicas e não como um elemento externo a este processo. Deve estar

vinculada ao projeto político pedagógico da escola, sendo a função essencial da

avaliação, medir a capacidade e o aproveitamento do aluno, verificando se o

educando estabelece relação entre a teoria científica e seu cotidiano, por meio de

interpretações de situações, figuras conceituais, textos conceituais, experimentos,

vivência do seu dia a dia, relacionando com o que aprende. Desta forma, tanto a

evolução conceitual quanto a aprendizagem de procedimentos e atitudes serão

6

Page 64: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

avaliados, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares

cursados; identificando desta forma os processos do aluno durante o ano letivo.

Luckesi (2002), enfatiza a importância dos instrumentos e critérios; pois a

avaliação não poderá ser praticada sobre dados inventados pelo professor; este

por sua vez deverá ter clareza dos objetivos de sua prática avaliativa, dos

instrumentos que irá utilizar e dos critérios que serão analisados para cada

instrumento.

Luckesi (1984), salienta que o critério deve ser utilizado como exigência de

qualidade e não como forma de autoritarismo do professor para com o aluno.

Outro perigo é de os critérios não serem formulados previamente e sim no

decorrer da própria avaliação. Portanto como critérios propomos avaliar se o aluno

teve compreensão daquilo que o professor repassou e/ou repassou com a prática,

se o trabalho/pesquisa estão coerentes com o solicitado.

Salientamos, entretanto, que esta diversidade de instrumentos de avaliação

se deve também à exigência da LDB nº 9394/96, no artigo 24, capítulo V, bem

como da deliberação no 007/99 do Estado do Paraná, que obriga legalmente os

professores a utilizarem mais de um meio de aferição com seus alunos.

No Cap. II, Art. 24 (…) da Lei 9394/96, a verificação do rendimento escolar

observará os seguintes critérios:a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas

finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso

escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries, mediante

verificação do aprendizado. (…) a avaliação deve ter critérios

estabelecidos de forma clara que contemplem todos os

participantes a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino

e aprendizagem, sendo contínua e cumulativa, identificando dessa

forma os progressos do aluno durante o ano letivo.

6

Page 65: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Na avaliação diagnóstica, rever a ação pedagógica, verificando lacunas nas

ações e encaminhamentos, planejar e proporcionar formas diversificadas de

metodologias que contemplem e superem as dificuldades constatadas.

3.4.6 Referências

ASSIS, Sávio. Reinventando o Esporte: possibilidades da pratica pedagógica. 2ª

ed.- Campinas, São Paulo: Autores associados, chancela editorial CBCE, 2005.

ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artes Musicais, 1992.

ARNOLD, P. J. Educacion Física, y Curriculum. Madri: Morata, 1988.

BETTI. M. Janela de vidro: Educação Física e esporte. Campinas:Universidade

Estadual de Campinas. Tese de Doutorado, Instituto de Educação, 1997.

BARRETO. Débora. Dança...:ensino, sentidos e possibilidades na escola. 2ª ed.-

Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BREGOLATO. A . ROSELI. Coleção Educação Física Escolar. São Paulo: Icone,

2000

CORTEZ, Metodologia do Ensino de Educação Física. Coletivo de autores.- São

Paulo, 1992.

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular.2º ed.

Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.

DARIDO, S.C. Educação Física na Escola. Implicações para a Prática

Pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008.

FREIRE, J. B. De corpo e alma: Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione,

1989.

GOELLNER, Silvana Vilodre. Educação Física/Ciência do Esporte: Intervenção

e conhecimento. Colégio Brasileiro de Ciência do Esporte . Florianópolis, 1999.

6

Page 66: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

LIBANIO,J. C. e PIMENTA, S. G. Metodologia do Ensino de Educação Física.

São Paulo: Cortes, 1992.

LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez,

2000.

_______. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 8ª ed. São

Paulo: Cortez, 1998.

PADILHA, Anna Maria Lunardi. Práticas Pedagógicas na Educação Especial. 2ª

ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.

Regras, Oficiais de vôlei, basquete, handebol, futebol, futsal. Rio de Janeiro: Sprint

Ltda.

RUDOLF, Laban. Domínio do Movimento. ed. Organizada por Liza Ullmann. 5ª

ed. São Paulo : Summus, 1978.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítico: primeiras aproximações. 7ª ed.

Campinas: Autores Associados, 2000.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO (Paraná). Currículo Básico para a escola publica do Paraná. 3ª Ed. Curitiba, PR. 1997.

SOARES, S. L. Imagens da Educação no Corpo. Estudo a partir da Ginástica

Francesa no Século XIX. Campinas: Autores Associados, 1998.

TAFFAREL, C. N. Z. Criatividade nas aulas de Educação Física. Rio de Janeiro:

Ao Livro Técnico,1985.

TUBINO, Manoel J. G. As qualidades Físicas da Educação Física nos desportos. 3ª Ed. São Paulo: Ibrasa, 1979.

TIZUKO, M. Kishimoto. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.(org.);- 8ª

ed. São Paulo, 2005.

6

Page 67: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.5 ENSINO RELIGIOSO

3.5.1 Apresentação da Disciplina

Após trajetória histórica de mudanças e alterações do Ensino Religioso no

Brasil e com a nova redação do artigo 33 da LDBEN 9394/96, é importante

destacar que o Ensino Religioso faz parte da formação ampla e básica da vida

escolar do aluno, assegurando a compreensão e o respeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, berço de diferentes culturas religiosas e que trás em seu bojo

desde sua povoação a diversidade religiosa. Hoje é vedada toda forma de

proselitismo.

A disciplina de Ensino Religioso de acordo com o artigo 33, insere-se em

um novo enfoque, em cuja Lei fica destacado alguns pontos:

1 – É integrante da formação básica do cidadão, é direito do aluno ter

acesso ao conhecimento sobre o fenômeno religioso;

2 – É assegurado o respeito a diversidade cultural religiosa do Brasil,

devendo ser ministrado com o devido respeito à pluralidade religiosa presente no

meio sociocultural do aluno. Sabe-se que a realidade brasileira é composta por

uma gama considerável de diversas manifestações culturais religiosas, bem como

tradições indígenas, africanas, orientais, igrejas evangélicas e outras tradições

espirituais e místicas, configurando-se assim um cenário de diferentes religiões e

filosofias de vida;

3 – São verdades quaisquer formas de proselitismo, sendo orientações

essas para a prática das diferentes religiões, de responsabilidade da família e das

comunidades religiosas. No entanto cabe a escola em sua ação pedagógica estar

centrada na construção e socialização do conhecimento, orientação e

esclarecimento sobre o fenômeno religioso, promovendo o diálogo e respeito as

diferenças;

4 – A disciplina de Ensino religioso é ministrada por professores habilitados,

assegurando assim a legitimidade do trabalho, o qual deve ser trabalhado

possuindo seu próprio objeto de estudo, objetivos, metodologias, tratamento

6

Page 68: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

didático e conteúdos específicos, sendo ainda definido como área do

conhecimento;

Desta forma, observa-se que todo o processo de discussão em torno do

Ensino Religioso que é Laico, é de responsabilidade da escola pública e de

forma especial dos educadores que deverão reconhecer, compreender e respeitar

a expressão das diferentes manifestações culturais e religiosas, bem como

perceber e respeitar as diferentes leituras do Sagrado na sociedade e nas

diferentes culturas.

5 -A disciplina de Ensino Religioso tem por objeto de estudo o Sagrado.

3.5.2 Objetivo da Disciplina

O objetivo da disciplina de Ensino Religioso, é possibilitar ao aluno, com

explicitações e inferências do professor, se torne um sujeito ativo e que respeita e

compreende à diversidade religiosa presente no Brasil e no mundo, aprendendo a

respeitar as outras pessoas nas suas diferenças e a conviver respeitosamente

com pessoas de diferentes religiões e culturas, colaborando para a autentica

cidadania;

Proporcionar conhecimento e compreensão do fenômeno religioso,

analisando as distintas manifestações do sagrado a partir da realidade

sociocultural do educando;

Contribuir com a construção da cidadania, promovendo o diálogo inter-

religioso, o respeito as diferenças, a superação de preconceitos e o

estabelecimento de relações democráticas e humanizadoras.

Nas aulas de Ensino Religioso, é importante que os conteúdos trabalhados

em sala de aula pelo professor, privilegie o estudo do ensino religioso nas

diferentes formas, a partir da concepção prevista na legislação e nas Diretrizes

Curriculares do Ensino religioso.

6

Page 69: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.5.3 Conteúdos

5ª Série/6ºAno

Conteúdos Estruturantes:• Paisagem Religiosa

• Universo Simbólico Religioso

• Textos Sagrados

Conteúdos Básicos:Organizações Religiosas;

Lugares Sagrados;

Textos Sagrados orais e/ou escritos;

Símbolos Religiosos.

Conteúdos Específicos:1- O Ensino Religioso na Escola Pública:

• Orientações Legais

• Objetivos

• Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como

disciplina escolar;

• Fundadores e/ou Líderes Religiosos;

• Estrutura Hierárquicas;

• Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo

(Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec),

Taoísmo (Lao Tsé), etc.

2 - Organizações Religiosas:

• Fundadores e/ou Líderes Religiosos;

• Estrutura Hierárquicas;

• Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo

(Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec),

Taoísmo (Lao Tsé), etc.

3 – Lugares Sagrados:

6

Page 70: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação,

de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do

sagrado nestes locais;

• Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc;

• Lugares Construídos: templos, cidades sagradas, etc.

4 – Textos Orais e Escritos – Sagrados:

• Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas

diferentes culturas religiosas;

• Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.);

• Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá'ís – Fé Bahá'I, Tradições

Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.

5 – Símbolos Religiosos:

• Símbolos das Religiões Existentes

6ª Série/7ºAno

Conteúdos Estruturantes:Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

Conteúdos Básicos:Temporalidade Sagrada;

Festas Religiosas;

Ritos;

Vida e Morte.

Conteúdos Específicos:Temporalidade Sagrada: trabalhar com textos em que as religiões

expliquem a criação do mundo; calendários de comemorações, festas religiosas e

sua função social; ritos que aproximam o homem religioso com o divino; reviver as

manifestações sagradas.

Festas Religiosas: Peregrinações, festas familiares, festas nos templos,

datas comemorativas.

7

Page 71: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Ritos: Rituais mais importantes das tradições religiosas (rituais de iniciação

ou passagem, litúrgicos, festivos, mortuários...);

Rituais significativos em diferentes tradições religiosas (banho de

purificação no rio Ganges – Índia; batismo Cristão, rituais de ano novo...)

Vida e Morte: O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas; Re-

encarnação; Ressurreição; Além da morte; Ancestralidade, vida dos

antepassados; outras interpretações.

3.5.4. Encaminhamentos Metodológicos:

A disciplina de Ensino Religioso deve conduzir a apropriação do

conhecimento sobre as expressões e organizações religiosas das diversas

culturas na relação com as outras áreas do conhecimento.

A atuação de alguns segmentos sociais, culturais, no Brasil, vem

consolidando o reconhecimento dessa diversidade, oriunda das raízes culturais

brasileiras que fora constituída historicamente na inter-relação dos aspectos

culturais, sociais, econômicos e políticos de nosso povo.

Portanto, efetivar uma prática de ensino, especialmente do Ensino

Religioso, voltada para a superação do preconceito religioso e depreendimento

dos paradigmas catequéticos e promover um novo modelo visando a consolidação

do respeito à diversidade cultural e religiosa é uma grande tarefa. No entanto é

necessário, a exclusão dos preconceitos e de atitudes de desrespeito às

diferenças culturais e religiosas.

Assim, sendo a construção e socialização do conhecimento religioso se dá

por meio de esclarecimentos do professor, da troca de experiências entre os

alunos, das pesquisas e leituras nas mais variadas fontes, interpretações de

textos, análise e compreensão das manifestações do sagrado a partir de sua

realidade sociocultural.

Nas aulas de Ensino Religioso, a linguagem abordada deve ser a científica

e não a religiosa, vedando qualquer forma de proselitismo e doutrinação. Os

conteúdos trabalhados enquanto conhecimento da diversidade cultural e política,

7

Page 72: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

deverá ser de forma de superação do preconceito religioso. As aulas serão

ministradas de forma dinâmica, dialogada, isto é, parte da experiência religiosa do

aluno e de seus conhecimentos prévios, para que o direcionamento dos conteúdos

sejam apresentados de forma natural.

As aulas serão conduzidas em forma de trabalhos de pesquisa,

apresentação de seminários, utilização da TV Pen-Drive, filmes, pesquisas no

laboratório de informática e na biblioteca, avaliação oral e escrita, ainda através da

interpretação, análise e compreensão dos diferentes processos e acontecimentos,

objetivando-se o pensamento e o desenvolvimento da consciência, no sentido de

capacitar o estudante as especificidades de organização e formação integral do

estudante.

No contexto do desenvolvimento dos conteúdos serão oportunizados,

projetos, reflexões, sensibilização, e implementação: Semana Cultural da

Consciência Negra 20/11, os Desafios Educacionais Contemporâneos, como

Educação Ambiental, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos;

Enfrentamento a violência na escola, Educação para ás relações étnico-raciais;

prevenção ao uso indevido de drogas; gênero e diversidade sexual, diversidade

Educacional, Inclusão educacional, Cultura Afro-brasileira e africana e História do

Paraná, serão trabalhados dentro das possibilidades do tratamento dos assuntos

nos conteúdos descritos no Plano de Trabalho Docente e dos momentos em que

a escola oportunizará eventos relacionados a esses temas.

3.5.5 Avaliação

Luckesi, conceitua a avaliação como um juízo, qualidade sobre dados

relevantes, tendo em vista, uma decisão.

Para fazer juízo de qualidade a que se refere Luckesi, é necessário ter em

mente um padrão ideal de qualidade, que no caso de Ensino Religioso já vem

sendo construído e estabelecido pela história e cultura de um povo.

A avaliação faz parte do trabalho metodológico, assim sendo é um dos

elementos integradores do processo ensino/aprendizagem, porém se faz

7

Page 73: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

necessário destacar que os procedimentos avaliativos na disciplina de Ensino

Religioso não possui caráter de classificação, ou seja, não há aferição de notas,

visto que a disciplina é de cunho optativo, registrando-se apenas a presença do

aluno, tendo esta importante função de diagnosticar e orientar a intervenção

pedagógica, partindo do princípio de inclusão.

Sendo assim, é processual e permeia toda a prática no cotidiano da sala de

aula, devendo responder-se o aluno de forma que:

•respeite as diversidades de opções religiosas em sala de aula;

•que aceite as diferenças de credo eu de expressões de fé;

•reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social;

•Expressa relação harmoniosa em sala de aula, com os colegas;

•Participa de todas as atividades propostas, tais como: textos,

debates, teatro, música, questionamentos, registro formal do

conteúdo apresentado, dramatizações, apresentações culturais da

escola, etc.

3.5.6 Referencias

ALVES, Rubens. O que é religião. São Paulo: Brasiliense, 1981

ASSINTEC, Boletim nº. 49, ano 11. Curitiba, 1987

ASSINTEC, Visão da caminhada da educação religiosa. Curitiba, 1988.

ASSINTEC, O ensino religioso na escola oficial. Curitiba, 1989.

ASSINTEC, II simpósio de educação religiosa do Paraná. Curitiba, 1987.

ASSINTEC, Cosmovisão. Paradigmas Cartesiano/sistêmico. Curitiba, 1988.

ASSINTEC, Educação religiosa a partir do imaginário. Curitiba, 1991.

BOFF, Leonardo. Nova evangelização. Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes

BOFF, Leonardo. Teologia do cativeiro e libertação. Petrópolis.

BRASIL, resolução nº 02 de 7 de abril de 1998.

CAPRA, Fritijof. O ponto de mutuação. São Paulo: Cultrix, 1988.

7

Page 74: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

CELAM - Conselho Episcopal Latino Americano. Educação Evangelizadora: Um

desafio na América Latina. São Paulo: Cortez, 1988.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1985.

GADOTTI, Moacir. Concepção dialética de educação. São Paulo: Cortez, 1988.

LIMA, Jr. José Podes crer, é incrível!- Campinas, São Paulo, 1986.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e

proposições. 7ª ed. São Paulo. Cortez, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.

SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1991.

7

Page 75: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.6 Filosofia

3.6.1 Apresentação da Disciplina

A disciplina de Filosofia deve propiciar ao aluno uma atividade a partir da

consideração das possibilidades, desafios e limites que se apresentam hoje.

Um trabalho específico de Filosofia é o desenvolvimento do pensamento

crítico através da vinculação entre os conhecimentos filosóficos, à cultura e

vivências. Uma educação para a inteligibilidade supõe a constituição de um

conjunto de referências, que pela articulação sistemática dos conteúdos

programáticos, linguagem e processo específico do pensamento, permita ao aluno

descobrir encadeamentos, estruturas, nos discursos de proeminência diversa,

inclusive nos produzidos por ele mesmo. Educar para a inteligibilidade significa

reafirmar que a crítica não vem antes das condições que as tornam possível.

Portanto, se o desenvolvimento do pensamento crítico não provém de genéricas

discussões de temas e problemas, não provém também de uma solução de

conceitos, doutrinas, problemas e textos. O pensamento reflexivo é fruto da

aprendizagem significativa, que supõe o domínio e a posse dos procedimentos

reflexivos e não apenas de conteúdos programáticos.

A Filosofia como disciplina de ensino, é um conjunto de conhecimentos com

características próprias no que se refere á formação humana. É uma disciplina

cultural, pois a formação que proporciona diz respeito à significação dos temas e

assuntos em relação às situações de aprendizagem. Isso vai possibilitar o

desenvolvimento de habilidades para construir e avaliar proposições, construir

unidades de significação, construir conjuntos sistematizados de conhecimentos

que funcionem como produção teórica, como articulação entre concepções da

realidade e experiência vivencial.

O pensamento crítico não surge apenas de discussões sobre questões

atinentes aos problemas culturais, históricos e vivenciais. A crítica surge da

capacidade dos alunos em formular questões de maneira organizada, e quanto

possível rigorosa conceitualmente. Instigar os alunos, provocar dúvidas, interferir,

7

Page 76: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

articular teoria e experiência é um procedimento pedagógico necessário. Deste

modo, a disciplina de Filosofia poderá servir de apoio às demais disciplinas e

desenvolver no aluno uma postura problematizadora na perspectiva metodológica

de rigor, radicalidade e totalidade, formando um cidadão mais reflexivo, realmente

crítico e com consciência moral na vivência de valores. Não é possível estudar

filosofia sem filosofar, nem filosofar sem estudar filosofia.

3.6.2 Conteúdos

1ª Série

Conteúdos estruturantes: Mito e filosofia

Conteúdos Básicos: O que é filosofia, saber mítico, saber filosófico, relação mito

e filosofia, atualidade do mito.

Teoria do Conhecimento: Possibilidades do conhecimento( o conhecimento e os

primeiros filósofos, os filósofos modernos e o nascimento de teoria do

conhecimento, Bacon e Descartes, Locke, Racionalismo e Empirismo, a

consciência: o sujeito, e/ou a pessoa/cidadão, subjetividade e graus de

consciência).

As formas de conhecimento: (a percepção, a memória, a imaginação, a

linguagem, o pensamento, a consciência).

O problema da Verdade: (ignorância e verdade, buscando a verdade),.

A a questão do método: (Descarte – o método para raciocinar corretamente;

Descarte – o discurso do método).

Conhecimento e lógica: (O nascimento da lógica, elemento da lógica, a lógica

simbólica).

Conteúdos Específicos:O mito da atualidade; Origem da Filosofia; Campos de Investigação da filosofia;

aspectos da filosofia contemporânea.

2ª Série

Ética e Moral

7

Page 77: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

-Moralidade na Antiguidade

-Semelhança e Diferença

Pluralidade Ética− Busca de uma definição

Ética e Violência-Violência – como controlar

Razão, desejo e virtude− Utilidade, prazer e virtude

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas-Conveniência Humana

− Regras

− Leis

Filosofia PolíticaRelação entre comunidade e poder

− A vida Política

− Paradoxo da Política

− O demótico

− A invenção da Política

− Sociedade Contra o Estado

− Origem da vida Política

− Finalidade da vida Política

− Os Regimes Políticos

Liberdade e Igualdade Política− O ideal republicano

− A política de Maquiavel

− a ideia de soberania

− O mundo desordenado

− A teoria liberal

− Revolução socialista

− A tradição libertaria

− As teorias socialistas

7

Page 78: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

− Marxismo

− A ideologia

Política e Ideologia-Revolução de Outubro

-Experiências totalitárias: Nazismo e Fascismo

-Stanilismo

Esfera Pública e Privada− Surgimento da Esfera socialista

− Surgimento da era moderna

− Origem do Estado a condição humana

Cidadania formal e/ou Participativa− A sociedade democracia

− O Neoliberalismo

− a democracia como ideologia

− a sociedade democrática

− Dificuldade para a democracia no Brasil

3ª Série

Filosofia da CiênciaConcepção de ciência

− A ciência

− A atitude científica

− O senso comum

− Características do senso comum

− A atitude científica

− A ciência na história

− As três principais concepções de ciência

− Diferenças entre a ciência antiga e a clássica moderna

− A questão no método científico − Descarte – o método para raciocinar

− Descarte – o discurso do método

7

Page 79: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

− Contribuições limites da ciência− As mudanças científicas

− Desmentindo a evolução e o progresso cientifico

− Rupturas epistemológicas

− Revoluções científicas

− Falsificação x revolução

− Classificação das ciências

− As ciências humanas

− São possíveis ciências humanas?

− Ciência e ideologia− O ideal científico

− A ciência desinteressada e utilitarista

− A ideologia científica

− Confusão entre ciência e técnica

− Um problema no uso das ciências

− Ciência e ética− Ética e ciência

− A genética e os problemas éticos

− Preceitos da genética

3ª Série

− Natureza da arte− Objetivo da arte: pretensão humana de dominar, moldar, representar,

reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade

humanizada.

− Filosofia da arte− Concepção de estética na filosofia

− Estética

7

Page 80: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

− Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

− Pensar a beleza

− A universidade do gosto

− Necessidade ou fim da arte

− O cinema ou nova percepção

− O universo das artes

− O ponto de vista do espectador

− O ponto de vista do artista

− Arte e religião

− Arte e a técnica

− Religiosidade, autonomia, e técnica: a aura e sua desaparição

− Estética e sociedade − Arte e a filosofia

− A arte como trabalho criador

− Arte e sociedade

3.6.3 Metodologia da Disciplina

Diante do desafio de resgatar uma proposta de ensino de filosofia para o

Ensino Médio, propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao

educando, domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e

uma reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para

tanto entendemos que se faz necessário abordar os grandes temas da filosofia

numa perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu tempo para

posteriormente contextualiza-lo. É necessário explicitar, ou seja, ir ao texto

filosófico ou à história da filosofia, sem contudo tratar os conteúdos como a única

preocupação do ensino de filosofia.

8

Page 81: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Através de atividades de pesquisa, propomos, debates e aulas expositivas

com a utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia,

TV, etc; garantindo assim o domínio conceitual, criando espaços de experiência

filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da

compreensão, da imaginação, da investigação da análise e da reinterpretação dos

conceitos bem como elaboração de novos conceitos. Entendemos que o trabalho

do professor é o de propor problematizações , leituras filosóficas e análise de

textos, tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de

pensamento ao educando. Ao educador é necessário compreender que ele não

está criando discípulos, mas sim livres pensadores com capacidade argumentativa

e domínio dos pressupostos metodológicos e lógicos.

Por isso o estudo da filosofia se dará em quatro momentos:

1º) - Mobilização para o conhecimento: Atividades conduzidas pelo professor para

instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo

filosófico a ser desenvolvido;

2º) - Problematização: ocorre quando professor e estudantes levantam questões,

identificam problemas e investigam o conteúdo. Para tal serão utilizados recursos

como filme, música, texto e outros. Será recorrido à história da Filosofia e aos

textos clássicos dos filósofos pois neles o estudante se defronta com o

pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as

possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade a discussão.

3º) - A investigação: a partir de problemas atuais estudados a partir da História da

Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, os

estudantes do Ensino Médio podem formular conceitos de caráter criativo e de

socializa los. Está é a atividade filosófica própria do Ensino Médio, a criação de

conceitos.

4º) - O estudante é convidado a analisar o problema, defrontar com diferentes

maneiras de enfrentar este problema e com as possíveis soluções já elaboradas

levantando discussões.

Os desafios contemporâneos, como Educação Ambiental,

Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a violência na

8

Page 82: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

escola, Educação para ás relações étnico-raciais; prevenção ao uso indevido de

drogas; gênero e diversidade sexual, diversidade Educacional (Inclusão

educacional, Cultura Afro-brasileira e africana e História do Paraná, serão

abordados dentro das possibilidades do tratamento dos assuntos nos conteúdos

descritos no Plano de Trabalho Docente e dos momentos em que a escola

oportunizará eventos relacionados a esses temas.

3.6.4 Avaliação

A avaliação deve ser: diagnóstica, contínua e cumulativa, avaliar a

capacidade de assimilação e reflexão dos alunos, avaliar de forma oral e escrita, a

participação e a integração do educando no andamento e na exposição dos

trabalhos filosóficos, contemplando a pluralidade dos indivíduos, portanto não se

prender a um único instrumento de avaliação. Esta diversidade de instrumentos é

representada pela: exposição de trabalhos, tanto individual como em grupo, dando

enfase aos conteúdos propostos; capacidade de argumentação, debates, painéis,

seminários, se houve coerência e se os objetivos foram atingidos, com aferição de

nota no valor, em uma escala de zero a dez (0 a 10).

A recuperação de estudos dar-se-á concomitante ao desenvolvimento dos

conteúdos, fazendo-se uso de instrumentos variados para que a recuperação de

estudos se efetive.

Entendemos a avaliação como um instrumento didático pedagógico com

funções diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem; ela é

diagnóstica quando fornece subsídio para redirecionar o curso da ação no

processo de ensino aprendizagem e também classificatória quando em função da

legislação vigente, o educador necessita quantificar o resultado obtido pelo

educando, sendo ainda que todos os critérios avaliativos devem estar claros ao

educando no início de cada bimestre.

A avaliação tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso de

ação no processo ensino aprendizagem. Ao avaliar, o professor deve respeitar as

posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em

8

Page 83: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas opiniões.

O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de

argumentar e de identificar os limites dessas posições.

Ao avaliar o aluno do ensino Médio, deve-se levar em conta os seguintes

pressupostos:

− Qual discurso tinha antes;

− Qual conceito trabalhou;

− Qual discurso tem após;

− Qual conceito trabalhou;

A avaliação de filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento,

por meio da análise comparativa do que o aluno pensava antes e do que pensa

após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um

processo.

A recuperação de conteúdo dar-se-á concomitante ao desenvolvimento dos

conteúdos. Os instrumentos avaliativos serão diversificados como: trabalho (em

grupo e individual), seminários, avaliação escrita, resumos, relatos de aulas

teóricas e expositivas, utilizando como apoio, TV Pen-Drive, multimídia, internet,

entre outros.

3.6.5 Referências

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, Introdução a Filosofia. 2ª ed.

São Paulo: Moderna, 1993.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

CERLETTI, Alejandro. KOHAN, W. Omar. A Filosofia no Ensino Médio. Brasília:

UNB, 1999.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1996.

MODIM, Battista. Introdução à Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 1980.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica. Curitiba. 2009.

8

Page 84: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.7 FÍSICA

3.7.1 Apresentação da Disciplina

A Ciência surge na tentativa de decifrar o universo físico, a qual é

determinada pela sociedade humana de resolver problemas práticos e demandas

materiais em determinada época; logo é histórica e constitui visão de mundo.

Essa visão de mundo se expressa num modelo que busca representar o

real sob forma de conceitos e definições, ao buscar descrever e explicar seus

objetivos de estudo por leis universais, amparado em teorias aceitas por uma

comunidade cientifica, mediamente rigoroso processo de validação, em que se

estabelece “uma verdade” sobre o objeto.

O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos: um

teórico e um experimental. Em ambos, o objetivo é estabelecer um “modelo” de

representação da natureza ou de um fenômeno. No teórico um conjunto de

hipóteses, acompanhadas de um formalismo matemático, cujo, conjunto de

equações deve permitir que se façam, podendo, às vezes, receber o apoio de

experimentos, em que se confrontam os dados coletados com os previstos pela

teoria.

Alguns trabalhos se desenvolvem experimentalmente antes de uma

estrutura teórica. Nessas circunstâncias, os dados coletados também servem para

aproximação de curvas que podem consolidar um modelo de descrição.

A finalidade principal da disciplina de Física, ao transmitir seus conceitos

fundamentais deve se levar o estudante a adquirir a capacidade de perceber que o

mundo que o cerca, apesar de imenso e variado, é bastante simples em sua

lógica. O educando deve desenvolver raciocínios que o levem à compreensão de

que o funcionamento e a estruturação do meio em que vive; seja a natureza em

sua forma ais primitiva ou as modernas tecnologias, são perfeitamente explicáveis

e compreensíveis a partir de conceitos físicos, em união com outras Ciências

como: Química, Biologia e Matemática.

8

Page 85: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Partindo de um histórico da Física, desde Ptolomeu a Aristóteles, passando

por todas as fases da história, por Galileu, Newton, Einstein, até o reconhecimento

e premiado Hawkins, sem esquecer os brasileiros Mário schenberfg e José Leite

Lopes, entre outros, é possível percorrer o caminho do desenvolvimento humano,

principalmente no que tange a compreensão do universo em que vivemos e as

modernas tecnologias hoje existentes e ainda é possível mostrar que uma Ciência

que em seus primórdios buscava explicar a natureza e seus fenômenos básicos

foi de fundamental importância para a evolução humana, para a melhoria da

qualidade de vida, pra a exploração de novos espaços, seja através das grandes

navegações ou das viagens espaciais.

É necessário ainda lembrar que conceitos básicos, que hoje nos são

óbvios, foram desenvolvidos ainda na pré-história dessa ciência e que o

conhecimento para nós hoje simples e até mesmo ingênuo, foi comprovado em

épocas em que o cientista sequer possuía um meio rústico de marcar o tempo e

que esses conceitos foram produzidos através da observação e experimentação

exaustiva e laboriosa, levando à criação das primeiras leis físicas, que entre erros

e acertos nos conduziram até onde nos encontramos hoje.

Aliando esses conceitos à vivência cotidiano dos alunos, deve buscar a

desmistificação da Física, entendida pela maioria deles como uma ciência

subjetiva e etérea, além de pouco aplicável e muito complicada.

O aspecto relevante a ser desenvolvido no educando é o de que a Física é

muito mais que um mero conteúdo a ser vencido no ensino médio, mas sim uma

poderosa ferramenta para o entendimento de inúmeras situações diárias, que vão

da interpretação de uma conta de energia elétrica às implicações de um brasileiro

viajar para o espaço em companhia de russos e americanos, bem como a

interpretação do manual técnico de um aparelho eletroeletrônico, possibilitando

sua instalação e operação.

A Física tem, portanto, como finalidade, possibilitar ao individuo a

capacidade de leitura e interpretação de informações que estão a todo momento

presente em nosso meio.

8

Page 86: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.7.2 Objetivo Geral

A Física é uma Ciência que tem como objeto de estudo o Universo, sua

evolução e as interações que nele se apresentam. Por alguma razão, os

fenômenos da natureza obedecem equações matemáticas, possibilitando elaborar

modelos para compreender os fenômenos da natureza.

Compreender a importância da cultura produzida pelos homens, é

importante para entender a relevância histórica dessa produção dentro da história

da humanidade.

Visualizar a elegância das teorias físicas, a emoção dos debates em torno

das ideias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós,

professores e estudantes, de compartilharmos, ainda com um pouco de

Matemática, os conceitos e a evolução da Física, presentes desde que o homem,

por necessidade ou curiosidade, passou a se preocupar com o estudo dos

fenômenos naturais. (MENEZES, 2005).

3.7.3 Objetivos Específicos

O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, é importante por estar

fortemente ligado às questões externas ao meio científico como, por exemplo, as

guerras, o comércio, os mitos e a religião. Também permite compreender

fenômenos ligados ao cotidiano, como caminhar, o movimento de projéteis e dos

automóveis, o equilíbrio de corpos em um meio fluído, o movimento dos planetas

em torno do Sol e o da Lua em torno da Terra. Ressalte-se, ainda, a importância

de algumas entidades físicas, aplicadas a partículas como as ondas, por exemplo,

o momentum e a energia, cuja compreensão é importante para estudos que vão

desde a colisão de duas bolas de gude até a compreensão de processos que

envolvem a moderna cosmologia.

Na História, encontramos outra grande síntese, hoje chamada Leis da

Termo dinâmica. Seus estudos se baseiam nos conceitos de temperatura, calor,

entropia e nas relações entre calor e trabalho mecânico. Através dos estudos da

8

Page 87: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

termodinâmica, foi possível entender o mundo microscópico da matéria. Entender

os processos em que ocorrem trocas de calor, tão presentes no cotidiano, e seus

principais conceitos, torna-se fundamental para que a Física seja vista como uma

Ciência em construção e, também, para se compreender o universo.

Também são objetos de estudo da Física os fenômenos em que a carga

elétrica se apresenta. O eletromagnetismo, seu conhecimento e sua aplicação não

estão ligados apenas à compreensão da natureza, mas também às inúmeras

inovações tecnológicas surgidas no último século, a partir dos trabalhos de

Maxwell, cujas equações levam às quatro Leis do Eletromagnetismo clássico.

Assim, os três conteúdos: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo;

são estruturantes porque indicam desdobramentos em conteúdos específicos que

permitem trabalhar o objeto de estudo da Física da forma mais abrangente

possível.

3.7.4 Conteúdos

1ª SérieConteúdo Estruturante: Movimento

CONTEÚDOS BÁSICOS: Momentum e Inércia; conservação de qualidade de

movimento (momentum), variação da quantidade de movimento/impulso; 2ª Lei de

Newton; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; Gravitação, energia e o

princípio da conservação da energia.

Conteúdos Específicos:

Introdução à Física: História da física, grandezas físicas, unidades de medidas,

notação científica. Leis da Física, interação com a Matemática e a Química,

subdivisão da Física;

Mecânica: Cinemática. Movimento retilíneo. Movimento retilíneo uniforme.

Velocidade instantânea e Velocidade média. Movimento retilíneo uniformemente

8

Page 88: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

variado. Queda livre, Aristóteles e Galileu Galilei; Movimento curvilíneo.

Grandezas vetoriais e escalares. Vetores;

Dinâmica: As forças e o equilíbrio. Princípios da dinâmica – Leis de Newton.

As forças e o movimento. Massa e peso. Hidrostática, pressão, massa especifica,

pressão atmosférica, variação da pressão com a profundidade, Princípios de

Arquimedes. Conservação de energia, formas de energia, potência e Gravitação

Universal.

2ª SérieConteúdo Estruturante: Eletromagnetismo

Conteúdo Básico: a natureza da luz e suas propriedades

Conteúdos Específicos: Termologia: Fenômenos térmicos. O calor e a

temperatura. O fenômeno da dilatação nos sólidos, líquidos e gases. As mudanças

de estado físico da matéria. Trocas e transmissão de calor. Comportamento

térmico dos gases. Leis da Termodinâmica.

Óptica: O caminho da luz no olho humano. Fontes de luz. Propagação.

Câmara escura. Reflexão e Refração. Espelhos e formação de imagens. Óptica

geométrica. Lentes e instrumentos ópticos;

Acústica: Ondas elásticas e acústicas. Ondas periódicas. O som e suas

propriedades (propagação, audibilidade, eco, efeito Dopller).

3ª SérieConteúdo Estruturante: Eletromagnestismo

CONTEÚDOS BÁSICOS: • carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

• força eletromagnética

• equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei

de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Farady.

Conteúdos Específicos:

8

Page 89: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Eletricidade: Cargas elétricas. Corrente elétrica (intensidade da corrente,

geradores de tensão, circuitos, condutores, resistores, leis de Ohm, associações

de resistores, efeito Joule, lei de Coulomb, campo elétrico, potencial elétrico);

Eletromagnetismo: Ondas eletromagnéticas. Induções eletromagnéticas. Campo

magnético. Capacitores, pilhas, lâmpadas e receptores.

Energia: Energia e suas transformações. Fontes e tipos de energia. Energia, meio

ambiente e os potenciais energéticos do Brasil. A energia elétrica nas residências.

3.7.5 Metodologia da Disciplina

É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do

conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções

alternativas ou concepções espontâneas, sobre os quais haja um conceito

científico.

O estudante adquire no dia-a-dia, pequenas noções como: na observação

dos astros, da movimentação, ou até mesmo em seu dia a dia, na leitura de uma

bula, na compreensão de conceitos físicos expressado em textos científicos, na

capacidade de elaborar relatórios, contendo as leis e teorias físicas, na interação

com os diversos objetos no seu espaço de convivência, os quais, na escola, fazem

presentes ao se iniciar o processo de ensino/aprendizagem.

A composição de uma sala de aula congrega pessoas com diferentes

formações, costumes, culturas, preconceitos e ideias, as quais compõem uma

heterogeneidade que nos remete ao trabalho com diferentes metodologias.

Num determinado, conteúdo, seja qual for a metodologia escolhida, é

importante que o professor considere o conhecimento que o aluno traz consigo.

Talvez este seja o ponto de partida para o início de uma aprendizagem que

agregue significados para o professor e aluno.

Como poderíamos os estudantes formular questões sobre algo que não

conhecem, ou, ainda, questões que trazem, mas não sabem formular? Nesses

casos, torna imprescindível que o professor cumpra sua função de uma espécie

de “informante científico”. Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira

8

Page 90: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

da formação, é preciso uma mediação não aleatória, mas identificada pelo

conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor.

Temos por objetivo que o professor e estudantes compartilhem e sejam

significativos na busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações

interagem com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam,

diferenciam, integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com

a possibilidade de substituição.

Visando sistematizar e compreender o conhecimento,o professor deve levar

o aluno à: realizar debates, trabalhos de pesquisas de campo, realizações de

experimentos com a utilização de materiais concretos que estimulem a curiosidade

pela disciplina e uma demonstração mais clara do conteúdo abordado, consultas e

exploração de recursos de internet, com o apoio do laboratório de informática,

discussões e aplicação dos conhecimentos adquiridos, sempre procurando

interagir as demais disciplinas e é claro também aulas expositivas a fim de expor e

informar assuntos de várias aplicações, utilização do livro didático público, aulas

na TV multimídia, com exibição de vídeos, slides para auxiliar na compreensão

dos conceitos físicos.

Temos ainda como ações e metodologias no Ensino da Física, o uso de

vídeos com temas direcionados aos conceitos físicos; podemos citar a vida do

jovem Einstein, APOLO 13, apresentações de seminários usando a TV PEN

DRIVE, pesquisas na internet usando o laboratório de informática com

acompanhamento do professor, uso de vídeos do portal dia a dia , bem como uso

do laboratório de biologia, química e física para uso de práticas e mostrações.

Pode-se ainda ler textos de divulgação científica em períodos que aborde

os temas trabalhados em sala.

3.7.6 Avaliação

A avaliação deverá levar em conta os pressupostos teóricos adotados nas

Diretrizes Curriculares. Ao considerar importantes os aspectos históricos,

conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não-neutralidade da

ciência, a avaliação se verifica pelo progresso do estudante quanto a esses

9

Page 91: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

aspectos. Avaliar é considerar a apropriação dos objetos da Física pelos

estudantes. Os critérios estabelecidos são aplicados nas três séries do Ensino

Médio.

A avaliação deve ter um caráter diversificado e verificar aspectos tais como:

• A compreensão dos conceitos físicos;

• A capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico;

para uma opinião que leve em conta o conteúdo físico;

• Capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou

qualquer outro evento que envolva a Física.

Os instrumentos avaliativos serão realizados em forma de avaliações

escritas, seminários, debates, trabalhos (individuais, grupos, duplas e extra

classe), discussões, relatórios escritos (práticas e vídeos), desenhos de

observação entre outros.

No entanto, a avaliação não poderá ser usada para classificar os alunos

com uma nota, com o objetivo de testar o aluno ou mesmo puni-lo, mas sim de

auxiliá-lo na aprendizagem, ou seja, trata-se de tomá-la como instrumento para

intervir no processo de aprendizagem do estudante, cuja finalidade e sempre seu

crescimento pessoal e individual.

A recuperação paralela dar-se-á no decorrer das aulas, solucionando

dúvidas de alunos, concomitante ao conteúdo. Bem como retomada do conteúdo

após a aplicação da prova escrita e também com aplicação de um novo

instrumento para recuperação de conteúdos e aferições. É importante que a

recuperação de estudos seja feita usando diferentes metodologias.

3.7.7 Referências

ALMEIDA. M. J. P. M. de. Discursos da ciência e da escola: Ideologia e leituras

possíveis. Campinas: mercado das Letras, 2004.

ALVARES, B. A Livro didático: análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.

Tópicos em ensino de Ciências. Porto alegre: Sagra, 1991. P. 18-46

9

Page 92: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto, Brasília, v. 7, n. 40,

p. 3-11.

BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino

médio. Brasília: MEC/ Sentec, 2002.

BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: PCN +

Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília:

MEC/ Sentec, 2002.

CHAVES, A ; SHELLARD, R. C. Pensando o futuro; o desenvolvimento da Física

e sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.

HOBSBAWM, E. J. A era dos impérios. 9. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005c.

MARTINS, R. Andrade. O universo: teorias sobre sua origem e evolução. 5. Ed.

São Paulo: Moderna, 1997.

MENEZES, L. C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005.

LOPES, J. L. Conhecimento escolar: Ciência e cotidiano. Rio de Janeiro:

Eduerg, 1999.

WEINBERG, Steven. Sonhos de uma teoria final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

9

Page 93: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.8 GEOGRAFIA

3.8.1 Apresentação da Disciplina

O ensino de Geografia deve proporcionar numa perspectiva crítica o

trabalho do professor/aluno na troca de conhecimento de realidades espaciais,

econômicas , políticas, culturais, que modelam as paisagens e estruturam o

território no qual vivemos, segundo alguns questionamentos: Onde? _ como é

este lugar? _ Porque este lugar é assim ? _ Porque aqui e não em outro lugar? _

Porque as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico? _ Qual o

significado deste ordenamento espacial? _ Quais as consequências deste

ordenamento espacial? _ Porque e como esses ordenamentos se distinguem de

outros?

Segundo as diretrizes o objeto de estudo da Geografia é o Espaço

Geográfico: produzido e apropriado pelas sociedades, composto por objetos

naturais e técnicos) e ações ( relações sociais, políticas e econômicas ) inter-

relacionados.

Como a meta do trabalho é a formação de cidadãos, com uma visão de

mundo que o possibilite participar ativamente da sociedade, que seja capaz de

entender os acontecimentos e fatos que ocorrem no mundo, de interpretar e de

estabelecer relações não só com esses fatos e mudanças, mas com a realidade

do local onde vive, ou seja, consciente das relações sócio/espaciais de seu

tempo.

Todo professor deve ser um eterno pesquisador para que possa dar conta

de entender de explicar as contradições do momento histórico presente, precisa

compreender as mudanças que vem ocorrendo no espaço geográfico. Nas

dinâmicas da sociedade e na criação de novas configurações espaciais. Também

deve dar conta de entender não apenas o conceito, mas conhecer como a

paisagem, a região, o lugar, o território, a natureza e a sociedade, são vistos e

compreendidos pelos agentes históricos. Agentes esses que processam

transformações no espaço geográfico de acordo com interesses produtivos e que

Page 94: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

visam o atendimento de suas necessidades imediatas, por isso, das alterações

tão rápidas das configurações espaciais. Assim, atuará efetivamente no processo

ensino e aprendizagem.

Entretanto, devemos questionar e entender os conflitos que se

estabelecem ao se atender interesses, que muitas vezes não constituem

interesses coletivos , ou são ações gradativas do meio , ou pode até ser bom para

determinada população ou região. Ou seja, a Geografia deverá ter a preocupação

constante de fazer uma leitura crítica das causas e consequências das ações do

homem no espaço geográfico , assim podemos ,mediar atitudes conscientes de

produção, apropriação, respeito ao mundo em que vivemos. Devemos propiciar o

saber Geográfico, a apropriação dos conhecimentos da sua realidade para

proporcionar ao educando o conhecimento de mundo, da sua região, do seu

espaço de vivência, estimulando a reflexão no sentido de transformar a

sociedade. Para tanto, assimilar o domínio da linguagem cartográfica, através das

dimensões: Econômica, Política, Socioambiental, Cultural e Demográfica do

espaço geográfico, utilizando mapas, gráficos, plantas, tabelas, maquetes e entre

outros. Isso contribui para a leitura e compreensão das formas de representação

que constituem o espaço geográfico mundial.

Levar o aluno a identificar as particularidades de uma determinada

paisagem reconhecendo os espaços de produção, circulação, ideias e os

fenômenos naturais nas dinâmicas que se estabelecem entre Poder x Espaço-

Tempo x Sociedade x Natureza, e relacionar as formas de apropriação e

produção de espaço geográfico feito pelo homem e os problemas socioambientais

que vem sendo causados por estas atividades no decorrer do tempo e em

diversos lugares. Primando por um patrimônio que deve ser usufruído de forma

justa e responsável por toda a humanidade, tais como: importância da água,

efeito estufa, poluição desmatamento, uso do solo, industrialização, e relação de

poder, para deter uma argumentação crítica sobre os mesmos e adotar uma

postura de defesa dos bens comuns.

Identificar as diversidades culturais e econômicas que caracterizam o

mundo, respeitando as diversidades.

Page 95: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.8.2 Conteúdos Estruturantes:

− Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

− Dimensão Política do Espaço Geográfico

− Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

− Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico

5ª SÉRIE

A DIMENSÃO SÓCIO AMBIENTAL

As eras geológicas; evolução, em bilhões de anos, 300 anos de

capitalismo, África berço da civilização .

Degradação uso do lixo- conhecimento científico x religioso, poder,

perpetuação das espécies- as fontes sobreviveram, evolução e extinção.

O movimento da Terra no Universo e suas influencias- rotação, translação,

fusos – horários, linhas imaginárias, coordenadas geográficas, zonas climáticas

da terra, exploração do universo no cinema por astrólogos, no sistema de

comunicação, satélites, bases estrelares.

Rochas e minerais : uso, importância, localização, recursos naturais

renováveis e não renováveis, reciclagem, relação com produtos químicos,

contaminação, saúde , petróleo, poder, esgotamento,.

Rios e Bacias Hidrográficas : uso, importância, contaminação, fonte de

energia, contaminação, aproveitamento, água: como domínio estratégico:

geopolítico: energia, alimentação, transporte,etc.

Sistema de Energia: já iniciado com os minerais e a água e mais: fonte de

energia do futuro: solar, biomassa, conflitos energéticos e uso doméstico,

industrial: consumo , gaseoduto.

Fenômeno atmosférico e mudanças climáticas : retomar zonas climáticas,

ciclo da água, agentes interno e externos do relevo.

As mudanças, alterações provocadas pela ação do homem, chuva ácida,

efeito estufa, destruição da camada de ozônio,desmatamento, sócio/ambientais,

campanhas de preservação, de reciclagem, ONGS e reflorestamento e

conscientização.

Page 96: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

O Meio Urbano e Rural: vegetação, relevo,e solo, relações campo \ cidade ,

leitura da paisagem, tipo de produção, ocupação e apropriação do espaço,

transformações.

Transporte e Comunicação: interdependência, trabalho e trabalhador

campo \ cidade, êxodo rural, mecanização e modernização do campo,

urbanização.

Ocupação de áreas irregulares: favelização, movimentos - MST- sem teto ,

população ribeirinha, lixões, etc.

Desigualdades Sociais e problemas socioambientais - movimento

socioambientais.

6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

- Dimensão Política

- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço geográfico

- Dimensão Socioambiental

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO GEOGRÁFIO

O setor de economia: setores de produção primário, secundário e

terciários, relações: campo x industria x comércio e transportes, transformação

dos recursos naturais, matérias-primas em produtos industrializados, localização,

mapas, pesquisas, principais produtos cultivados, industrializados,

comercializados no município, estado , país, relações comerciais , prestação de

serviços: público e privado.

Sistema de Circulação de Mercadorias, pessoas, capitais e informações:

economia e desigualdades sociais, a partir do processo de produção e ocupação

do território brasileiro: ciclos econômicos , produção , movimentos populacionais,:

deslocamento em função da produção: regiões brasileiras, partindo do nordeste,

sudeste, sul norte e centro-oeste (características principais, localização,

composição, produção) integração e desigualdades sócio/econômicas entre as

regiões.

Page 97: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Ação, tipos, produtos, mercado consumidor, industrias estatais, nacionais,

multinacionais: comércio mundial.

Agroindustrial: relação com a industria, nova forma de produção do campo,

da agricultura, indústria e tecnologia , transgênico x agricultura orgânica.

Globalização: produção do espaço brasileiro e as exigências

mundiais:comunicação, produção, exportação, sociedade do consumo – comércio

informal.

Acordos e blocos econômicas: MERCOSUL, NAFTA, etc, países membros,

localização, objetivos e estratégia de mercado.

Dependência tecnológica: ricos, pobres, exclusão social\digital, relação com

empresas nacionais x multinacional, importação e exportação, agricultura x

transnacional e mercado interno.

7ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

- Dimensão Política

- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço geográfico

− Dimensão Socioambiental

A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA- História das Migrações Mundiais: origens e deslocamento do homem pela

terra.

- Ocupação das Américas- grandes impérios, Tipos de Sociedades, grandes

navegações, escravidão do negro ( trabalhar a cultura e contribuição do negro na

formação da sociedade brasileira) conflitos, disputas territoriais, emprego, religião,

catástrofes naturais, revoltas, perseguições,etc, tipos: êxodo rural, sazonal, por

melhores condições se vida, emprego influências culturais, políticas, sociais,

religiosas, econômicas,etc., Êxodo Rural, urbanização e favelização, fatores que

provocam , condições de vida, infra/estrutura, questão ambiental, crescimento

vertical e horizontal das cidades, violência urbana e exclusão social, mercado de

Page 98: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

trabalho, terceirização, mercado informal, PEA e sua distribuição e políticas

sociais, Movimentos sociais: forma de organização das populações do campo e da

cidade: cooperativas,MST, Partidos Políticos e ONGs. A identidade nacional e o

processo de globalização: retomada o processo de ocupação e exploração de

Continente Americano, tipos de colonização, dependência econômica ,

globalização, Meios de Comunicação, transportes e consumo. Revolução

Industrial e a sociedade de consumo de hoje.

8ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

- Dimensão Política

- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço geográfico

- Dimensão Socioambiental

GEOPOLÍTICO-ESTADO-NAÇÃO E TERRITÓRIO DOS ESTADOS NACIONAIS

Começar com a divisão política do município, estado, país, mundo, divisão

do IBGE;

Regionalização, mapas históricos do Brasil , outros países, no mundo :

mudanças atuais ( Chechenia, CEI, ETA, IRÃ , Sérvia e Montenegro, Israel etc) .

Conflitos mundiais: 1ª e 2ª Guerra – novos territórios.

Guerra Fria: divisão do mundo, capitalismo x socialismo, retomada da

Revolução Industrial e Capitalismo, industrial financeiro: acúmulo de capital:

imperialismo conduz a 1ª guerra , conflitos: políticos, econômicos e culturais.

Corrida armamentista, crise no leste europeu fim do socialismo e da guerra

fria.

Blocos Econômicos: APEC, NAFTA, MERCOSUL.

Regionalização do mundo: Unipolar Bipolar e Multipolar. Ricos e Pobres

Page 99: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Globalização e Neoliberalismo: formação dos mercados mundiais,

multinacionais e transnacionais, Comércio mundial, DIT , privatização e

terceirização, Mundo da informática, biogenética e Relação de Poder.

Órgão Internacional: FMI , ONU, BIRD, Banco Mundial, ONG, OPEP, ETC,

Conferências Mundiais, Terrorismo, narcotráfico e biopirataria: causas,

conseqüências, localização, influências negativas, atuação das autoridades

políticas, acordos de combate ao tráfico, terrorismo, conflitos que estão

ocorrendo, localização, motivos ,rotas, grupos que fazem parte, leis de proteção,

que não funcionam, Recursos Energéticos e Políticos Ambientais: recursos

energéticos que estão se esgotando e perspectivas para o futuro, conferências e

acordos mundiais, ECO 92, ESTOCOLMO, BIODIVERSIDADE sociedade

sustentável.

Conteúdos Estruturantes:

- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

- Dimensão Política

- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço geográfico

- Dimensão Socioambiental

1º Série

Geopolítica Dimensão Econômica da Produção Dimensão Socioambiental.

Regionalização e organização do Espaço Geográfico Mundial ( Os meios,

formas e critérios que o homem usou)

Divisão das Américas: Norte, Sul, Central, Anglo/Saxônica e Latina.

(Localização dos países do Continente Americano, capitais)

Divisão e Organização Territorial do Brasil ( localização , estados e

capitais).

Regiões Brasileiras ( localização , capitais, principais características)

Formação cultural, étnica das regiões- priorizando cultura Afro-brasileira e

contribuição para a formação do povo brasileiro.

Questões territoriais indígenas ( conflitos, étnicos, culturais,políticos,

econômicos e demarcações, resistência, lutas e leis );

Page 100: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Aquecimento Global: Desmatamento,Queimadas, Fauna e Flora

ameaçadas,Desertificação, Derramamento de Petróleo, Pesca Predatória, Lixo

Nuclear, Derretimento das Geleiras, Chuva ácida, Destruição da camada de

ozônio, (Hipótese e Vingança Gaia)

• Escala Mercalli

• Escala Richter

• Escala Fijita

Abordando os fenômenos da natureza como: tsunami, ciclone, tornado,

terremoto, maremoto, furacão, enchentes, erupção, vulcão etc.

Climatologia ( tipos de climas- mudanças);

Hidrografia ( guerra , escassez da água) águas oceânicas, continentais e

correntes marítimas.

2º Série

Dinâmica Cultural, Demográfica e Econômica da Produção.

Localização do Planeta Terra no mapa- Orientação ( Rosa-dos-ventos);

Coordenadas Geográficas/Latitude – Longitude; Divisão dos Continentes, da

América (Norte-Sul-Central-Anglo-Saxônica-Latina); As Grandes Paisagens

Naturais do Planeta (montanhas, desertos); Recursos Naturais Renováveis\ Não

Renováveis; Fonte de Energia ( tradicional- moderna) carvão, gás,

hidrelétrica,solar, Industrialização (força do trabalho, mão de obra escrava, início)

abordar a contribuição da cultura negra (afro-brasileira) para o desenvolvimento

do setor; Agrotóxicos- agricultura- plantas geneticamente modificadas-

transgênicos;

Mudanças Tecnológicas no setor agrícola (máquinas sofisticadas,

modernas – conforto); Meios de Transportes (terrestres, aquáticos, marítimos,

fluvial, aéreos) visíveis e invisíveis. (para que são utilizados, importância, guerra,

lazer, etc; Aquecimento Global: sociedade de consumo, consumista, crescimento

populacional,escassez da água, fenômeno da natureza avanços tecnológicos, etc.

3º Série

GEOPOLÍTICA- DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA - DIMENSÃO

ECONÔMICA DA PRODUÇÃO E SÓCIO AMBIENTAL.

Page 101: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

O PARANÁ

Posição geográfica do Paraná no globo Terrestre, Limites territoriais-

localização com a rosa-dos-ventos, formação geológica; Características físicas

(clima, vegetação, hidrografia, relevo), Aspectos econômicos, sociais e culturais,

Meio Ambiente e Aquecimento Global ( degradação, destruição da camada de

ozônio, efeito estufa, lixo nuclear, desmatamento, queimadas, derramamento de

petróleo, fenômenos da natureza: tsunami, terremoto, maremoto ,tornado, ciclone,

enchente, etc., Globalização bipolar- multipolar: norte\ sul , Divisão Internacional

do Trabalho DIT, Blocos Econômicas: EU- OPEP- MERCOSUL- ALCA- NAFTA-

TIGRES ASIÁTICOS- GRUPOS- CARTÉIS- TRUSTES-G7-G8 E DEMAIS;

Grupos que o Brasil participa; Revolução Técnico Científico 1ª, 2ª, 3ª onda;

Cultura Afro- Brasileira ( contribuição sócio, econômica religiosa , cultural ,

social etc) para a economia brasileira.

3.8.3 Metodologia da disciplina

Com as tecnologias e transformações, torna-se difícil acompanhar e

entender as mudanças e os fatos que ocorrem no mundo. Embora os meios de

comunicação vinculam informações com muita rapidez e volume, é necessário,

conceitos fundamentais que possam embasar essas informações, para

transformaras em conhecimentos.

Também é preocupação da geografia mostrar a interação , produção e

ocupação do espaço geográfico mundial, como o homem a modifica num processo

de criação e re-elaboração da natureza, da sociedade, território, região, paisagem

e lugar.

De acordo com as diretrizes curriculares da educação básica da disciplina

de geografia:O professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de

forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos

alunos para que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica

aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de

Page 102: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de interferir na

realidade de maneira consciente e crítica. (p. 76)

Para dar conta de desenvolver os conhecimentos necessários para a

compreensão dessa disciplina, cabe ao educados : Utilizar os conceitos de espaço

mundial, continente, país, região, estado , município, cidade , bairro, entendendo

sua função administrativa, sua inter-relação com outros espaços, localização,

através de textos, figuras, mapas, geo/atlas, globo e maquete, entre outros.

Um dos pressupostos metodológicos para se trabalhar o conhecimento da

área de geografia em sala de aula é contextualizar o conteúdo, o professor deve

ainda criar situações instigadoras e provocativas, trazendo sempre o aluno para

uma problematização inicial.

Em todas as áreas do conhecimento bem como na geografia é importante

estabelecer relações com as outras áreas do conhecimento.

Fazer com que os alunos compreendam a função da legenda e da escala

nos mapas como fonte de leitura, interpretação e buscar informações.

Fazer uso das coordenadas dos fusos horários para localização dos

diversos lugares nos diversos espaços, para organização do tempo em escala

mundial, comparando atividades de fusos horários nos diferentes espaços

(lugares).

Fazer com que os alunos compreendam que os homens se relacionam

entre si e com o espaço geográfico mundial para suprir suas necessidades,

entendendo as implicações causadas nesta relação, poluição, transformação,

pobreza, etc, através de observação do espaço a sua volta, noticiário, pesquisas,

fatos ocorridos, etc.

Identificar as paisagens dos lugares onde vivemos, com as paisagens em

escala mundial relacionando com modelo de produção (agroindustrial, industrial,

rural) ou física ( zonas climáticas da terra).

Relacionar mudanças e permanências produzidas pelo homem Ex:

alterações ou não das paisagens dependendo dos interesses em jogo ambiental,

industrial, comercial, etc.

Elaboração de tabelas com relação entre: o produto/indústria/

comercialização/matéria/prima.

Page 103: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Produtos industrializados derivados, tipo de clima/localização.

Representar um painel com desenhos, figuras dos conteúdos estudados,

produzir textos, promover pesquisas em livros didáticos , revistas, jornais, geo-

atlas, Internet, etc.

Uso de vídeos, músicas, CDs, visitas e pesquisas de campo em indústrias,

serviços públicos, usinas,etc.

3.8.4 Avaliação

Como princípio básico das diretrizes, uma avaliação diagnóstica e

continuada que contemple toda e qualquer boa produção dos alunos, tais como:

leitura, interpretação e produção de textos geográficos: leitura e interpretação de

fotos, imagens, diferentes tipos de mapas, pesquisas bibliográficas, aula de

campo, leitura e interpretação de gráficos e tabelas, realização das atividades

propostas em sala de aula, trabalhos em grupos, apresentação de trabalhos

individuais e coletivos, atividades orais e escritas.

Neste princípio, os alunos serão avaliados em todas atividades que este

realize com êxito e disposição, por mais simples que a mesma seja, cabendo ao

professor , assegurar que está ocorrendo aprendizagem e que o aluno vem sendo

avaliado pelos conteúdos desenvolvidos.

3.8.5 Referências

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a rede pública estadual de ensino. Curitiba: Gráfica Oficial do estado, 2008.

Parâmetro Curriculares.

LÚCIA, Maria. Geografia- ENEN. São Paulo: Ática 2ª edição, 2005;

MARCOS, Amorim C. Geografia Geral: O Espaço Natural e Sócio-econômico, 3ª

edição, São Paulo,1998.

Geografia do Brasil, São Paulo: Moderna 3ª edição;1995.

Page 104: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

DEMÉTRIO, Magnobi. Geografia Paisagem e Território. São Paulo: Moderna, 1ª

edição,1995.

Geografia Espaço e Vivência: Introdução e Ciência Geográfica. São Paulo:

Atual, 2001.

Page 105: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.9 HISTÓRIA

3.9.1 Apresentação da Disciplina

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às

ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva

significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As

relações humanas produzidas por essas ações, podem ser definidas como

estruturas sócio/históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir,

representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações

dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente

as estruturas sócio/históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos

permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica

voltada para descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar

os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações, disponibilizar aos educandos

meios de interagir com os aspectos históricos e sociais do meio que vivemos,

visando um melhor entendimento da História com o momento e em seu contexto.

Justificativa:Partindo do pressuposto de que no momento presente, a sociedade vem

passando por profundas modificações, o processo excludente que vem operando

em função da produção capitalista e a necessidade emergente de se pensar,

construir uma nova sociedade com parâmetros humanos mais solidários.

Os novos conceitos que se criam: pluralidade, solidariedade, a corrida atrás

de novas ideias, o momento de se descobrir novas estruturas.

Nesse contexto, a disciplina de História, a partir de um resgate histórico da

produção do homem ao longo dos tempos, confrontando, estabelecendo

comparações, pretende assegurar ao homem a sua condição de cidadão.

O estudo da História deve capacitar o aluno a manter relações e

compromissos com a realidade social, levando os mesmos a uma melhor

Page 106: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

compreensão desta realidade, fazendo ainda que se perceba essa diversidade,

múltipla, conflituosa e complexa, mas que pode ser melhorada dependendo da

atitude de cada cidadão.

A História está diretamente relacionada ao ser humano, as mudanças, as

transformações. História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no

sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e

no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado.

O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua

existência nas realizações dos seus antepassados.

A História é uma ciência humana, na qual, faz-se necessário constantes

reflexões a fim e buscar no contexto de sua produção, as explicações necessárias

as diferentes visões de mundo, de homem, de trabalho, produção e sociedade.

No Brasil, desde sua criação enquanto disciplina, vem ocorrendo mudanças

na forma de ver, pensar, refletir, representar, imaginar o fazer histórico, passando

pelas influências do positivismo, onde esta está carregada das ideologias das

potências européias, permanecendo até o período da ditadura.

A década de oitenta, marca o paradigma de discussão da História, na busca

por um conhecimento que pautasse por um ensino com novos enfoques, com

novas abordagens históricas, que colocasse o ser humano e o trabalho produzido

por ele, como ponto de chegada do processo pedagógico.

O retorno à Prática Social, onde o caminho de apropriação e de

ressignificação do conhecimento sistematizado conduziu a necessidade de se

pensar a História através da contribuição de diferentes correntes historiográficas

pelas quaisl se evidencia a necessidade de se trabalhar na escola um conteúdo

que expresse de forma real e concreta as necessidades sociais historicamente

produzidas. Trabalho esse que priorize o domínio dos conhecimentos científicos,

os métodos de estudos, as metodologias, a fim de que estes sejam instrumentos a

mais na transformação dessa realidade sócio/econômica/política e cultural, na

qual nos encontramos inseridos.

Page 107: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Nesta perspectiva, a metodologia histórico-crítica é uma possibilidade de

prática pedagógica que contribui para articular o conhecimento espontâneo do

estudante ao científico produzindo uma realidade transformada.

Em síntese, a utilização das especificidades das diferentes correntes

historiográficas consiste em: nova postura mental tanto do estudante quanto do

professor frente à realidade estudada, instrumentalizando-os para o exercício da

cidadania, da crítica, do compromisso de transformação no cotidiano tanto

individual como coletivo da sociedade. Dessa forma, os elementos principais da

DCE de História: Formação do pensamento histórico; Desenvolvimento do

pensamento histórico e a Produção de narrativas históricas, não apenas estarão

contempladas, mas farão o diferencial entre o que o estudante já sabe e o que

será sistematizado e aprendido na disciplina de História.

Para isso, faz-se necessário, partir da percepção que o estudante possui

sobre os conteúdos em estudo. Isso é uma primeira leitura, onde o conhecimento

já acumulado pelo estudante é o ponto de partida para a formação de novos

saberes, como também parte da valorização desses conhecimentos, evidenciando

que o conteúdo que está sendo apreendido já está presente na prática social

como parte constitutiva dela.

O conhecimento da História, parte da necessidade de cada estudante

sentir-se integrante, produtor, agente numa sociedade em constante

transformação. Buscar sua identidade, valorizar sua cultura e a pluralidade cultural

de seu país: Cultura Africana, Afro-brasileira, Indígena e História do Paraná, saber

contextualizar os acontecimentos buscando nos fundamentos da História no

tempo e no espaço os valores, as explicações, criar, produzir, questionar,

participar com ideias, sugestões, confrontar verdades, são alguns dos requisitos

para a formação desse ser/saber.

3.9.2 Objetivos

•Conhecer a produção do conhecimento histórico através de diferentes

fontes: documentos, fotos, registros escritos, documentários, confrontando

Page 108: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

as diferentes visões sobre o mesmo fato, assunto nos diferentes tempos

históricos e nas diferentes sociedades;

•Entender, conceituar o Brasil antes e depois da expansão mercantil

européia e nos diferentes contextos tomando como parâmetro os fatos, os

processos históricos internos e externos a sociedade brasileira;

•Entender, questionar e formar conceito sobre o processo de uso e

ocupação das terras no Brasil a partir do Tratado de Tordesilhas, da Lei das

Terras, do Estatuto do Trabalhador Rural, da abertura de novas fronteiras

agrícolas, da mecanização, modernização do campo e da industrialização e

urbanização do meio urbano, bem como as políticas direcionadas a elas;

•Reconhecer os fatores que provocam as crises no sistema capitalista,

quais têm sido as políticas de Estado para resolvê-las, como estas

interferem na economia, na vida dos trabalhadores e na sociedade,

entendendo as crises como sintomas de um modelo de produção que não

se sustenta enquanto não se faz novos arranjos;

•Refletir sobre a construção do Estado Brasileiro como nação ao longo da

História, as relações de poder, a conquista da autonomia, da soberania,

qual tem sido o papel dos agentes construtivos desse Estado, os interesses

(nacionais e internacionais) em jogo, os conflitos, lutas e resistências de

diferentes grupos: indígenas, afro-brasileiros, ribeirinhos, quilombolas, sem-

terra, sem/teto, do homem do campo, etc.

•Conhecer e valorizar os diferentes modos de vida (pluralidade cultural) dos

diferentes grupos, identificando as semelhanças e diferenças, continuidades

e descontinuidades, conflitos e contradições sociais;

•Analisar a produção do conhecimento histórico, entendendo o Brasil antes

e a partir da expansão mercantil europeia, refletindo sobre esse processo

histórico anterior e posterior à conquista, produção e exploração;

•Entender a sociedade colonial brasileira no uso, ocupação, apropriação e

expropriação da terra, nos diferentes formas de povoamento e

interferências no meio natural.

Page 109: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.9.3 Conteúdos

5ª Série/6º Ano:

Conteúdos Estruturantes:Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos Básicos: Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias.

• A experiência humana no tempo;

• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

• As culturas locais e a cultura comum;

Conteúdos Específicos:

1- Sujeitos da História (os alunos): Identificação civil, suas fontes históricas

específicas, sua localidade, formas de pensar, diversões, vestuário ou moda,

tecnologias utilizadas, monumentos, líderes ou “heróis” ícones de identificação

sociais e de grupo, organizações, História do Bairro onde vive, etc;

HISTÓRIA LOCAL: Denominação e origem, localização, povoamento,

personalidades pioneiras, atos e datas legislativas de criação e/ou emancipação,

instituições e poderes, produção e posição econômica local e regional, índices

educacionais e sociais, locais de memória e preservação histórica, praças de

destaque; manifestações culturais próprias; festas; tradições; cerimoniais e

celebrações identitárias e de passagem, etc.

2. História Local: denominação e origens, localização; povoamento;

personalidades pioneiras; atos e datas legislativas de criação ou emancipação;

instituições e poderes, produções e posição econômica local e regional; índices

educacionais e sociais; locais de memória e preservação histórica; praças de

destaque, bairros que mereçam destaque; manifestações culturais próprias;

festas; tradições; cerimoniais e celebrações identitárias e de passagem.

Page 110: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3. Das origens do homem ao século XVI: Diferentes culturas e trajetórias;

Produção do conhecimento histórico, tempo, temporalidade, fontes, documentos,

patrimônio material e imaterial, pesquisa;

4. A humanidade e a história: De onde viemos, quem somos, como sabemos, o

surgimento e desenvolvimento da humanidade e grandes migrações; teorias do

surgimento do homem na América. (mitos e lendas da origem do homem);

5. As primeiras civilizações na América: Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias,

Incas e Astecas, Ameríndios da América do Norte;

6. A chegada dos europeus na América: encontros e desencontros entre culturas,

resistência e dominação, escravização e catequização;

7. Povos indígenas no Brasil e no Paraná: Ameríndios no território brasileiro,

Kaigang, Guarani, Xetá e Kokleng;

8. As primeiras civilizações na África: Europa; Ásia; Egito; Núbia; Gana; Mali;

Hebreus; Gregos e Romanos. (afro-brasileira);

9. Península Ibérica nos Séculos XIV e XV: Cultura, sociedades e política,

reconquista do território; religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, Comércio.

(África, Ásia, América e Europa), Formação da sociedade brasileira e Americana,

América portuguesa, América espanhola, América franco e inglesa, Organização

político e administrativa (capitanias hereditárias, governos gerais e sesmarias);

10. Organização Social: Família patriarcal e escravismo; manifestação cultural;

sagrado e profano; escravização indígena e africanos; trafico negreiro; quilombos;

economia; pau-brasil; cana-de-açúcar; minério; criação de gado; Extrativismo:

ouro, borracha, erva-mate; Paraná e bandeirantes e ocupação da Amazônia.

6ª série/7º Ano: A Constituição histórica do mundo Rural e Urbano e a Formação

da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços.

Conteúdos EstruturantesRelações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Page 111: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Conteúdos Básicos: • As relações de propriedades;

• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

• As relações entre o campo e a cidade;

• Conflitos e resistências e produção cultural campo e cidade.

Conteúdos Específicos:1- História das relações da humanidade com o trabalho; a formação da

Europa Feudal; a ruralização do império; a formação do colonato; o surgimento do

comércio e a transformação da economia das sociedades feudais; a divisão do

feudo em três partes: Os que lutam, os que trabalham e os que oram;

2- As mudanças na Arte na Religião; o crescimento comercial urbano; uma

nova visão de mundo; as principais características do renascimento; o

humanismo; a reforma protestante e a contra reforma;

3- O encontro entre dois mundos; Europa: comercio, riqueza e poder, a

expansão marítima portuguesa; expansão marítima espanhola; o descobrimento

da América; a terra de grandes civilizações: como os Astecas, os Incas, o império

ultra marino e a colonização da América portuguesa; capitanias hereditárias;

4- Brasil: o nordeste colonial; economia açucareira; a vida nos engenhos;

escravidão: captura resistência e luta; trafico negreiro secretismo religioso um

mundo de opostos; a conquista do sertão; crises e rebeliões na colonia.

7ª Série/8º Ano: O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência.

Conteúdos Estruturantes:Relações de Trabalho

relações de Poder

Relações Culturais

Conteúdos Básicos: • História das relações da humanidade com o trabalho;

• O trabalho e a vida em sociedade;

Page 112: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• O trabalho e as contradições da modernidade;

• Os trabalhadores e as conquistas de direito.

1- História das relações da humanidade com o trabalho; O trabalho nas

sociedades feudais, tribais e escravocratas; Missões, Bandeiras e Invasões

estrangeiras; Colonização do território paranaense; O crescimento comercial e

urbano; Crise das instituições feudais; A Reforma Católica e a Contra- Reforma, a

Europa se divide; Europa: comércio, riqueza e poder; A expansão marítima

portuguesa; O caminho marítimo para as Índias;

2- A expedição de Pedro Alvares Cabral, Incas, Astecas e Maias, costumes

de uma sociedade; o trabalho e a vida em sociedade: a desvalorização do trabalho

no Brasil colônia e Império; consolidação do território colonial; açúcar e a

agricultura de exportação e produção de alimentos; Captura, resistência e luta dos

escravos; Expansão colonial portuguesa na América; União Ibérica e a invasão

holandesa.

3- Conquista pela liberdade inglesa e o inicio da revolução; revoltas e

conflitos na colônia portuguesa; o mundo do trabalho; mudanças, valorização e

desvalorização do trabalho; a produção e a organização feudal, escravocrata e

capitalista; Ética e moral capitalista; o mundo além da Europa, contradições da

modernização; i latifúndio no Paraná e no Brasil;

4- As resistências, conquistas de direito e relações culturais: os movimentos

sufragistas feminino; resistências culturais: negros, islâmicos e outros; a

convivência entre senhores e escravos, declaração dos direitos do homem e do

cidadão; a consciência negra e o combate ao racismo; os homens e mulheres no

mundo contemporâneo no Paraná, Brasil e no mundo.

8ª Série/9º Ano: Relações de dominação e Resistência: A Formação do Estado e

das Instituições Sociais.

Conteúdos Estruturantes:Relações de Trabalho

Relações de Poder

Page 113: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Relações Culturais

Conteúdos Básicos:• A constituição das instituições sociais;

• A formação do Estado;

• Sujeitos, guerras e revoluções.

Conteúdos Específicos:1- Repensando a Nacionalidade Brasileira:

- A semana de 22 e o repensar da nacionalidade;

- Economia; organização social; organização político e administrativa;

manifestações culturais.

2 - Coluna Prestes; Crise de 29:

- A revolução de 30 e o período Vargas (1.930 a 1.945) Leis Trabalhistas,

Voto feminino, Ordem e disciplina no trabalho (criação do SPHAN, IBGE), Futebol

e carnaval, Ascensão dos regimes totalitários na Europa, Movimentos populares

na América Latina.

3 - O Brasil na 2ª Guerra Mundial:

- Popularismo no Brasil e na América Latina, Cardenas, México, Perón na

Argentina, Vargas no Brasil, JK, Jânio Quadros, João Goulart.

4 - O Brasil na Guerra Fria:

Construção do Paraná Moderno; Governos de Manoel Ribas; Moisés

Lupion; Bento Munhoz da Roca Neto e Ney Braga, Frentes de Colonização do

estado, criação da estrutura administrativa, COPEL, Banestado, Sanepar,

Codepar, Movimentos Culturais.

5 - Redemocratização: A constituição de 1.988;

Movimentos populares rurais e urbanos (MST) (MNLM – Movimento

Nacional de Luta por Moradia), CUT – Central Única dos Trabalhadores. Zumbi

dos palmares. Mercosul – ALCA, O Brasil no contexto atual (500 anos), Governo

Lula e os Programas Sociais.

6. Neoliberalismo e Globalização:

Page 114: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

-11 de setembro EUA, Desintegração do bloco socialista, Africa e América

Latina no contexto atual, Movimentos sociais no campo e na cidade: Revolta dos

colonos década de 50; Sudoeste os Xetá, Regime Militar no Paraná e Brasil:

repressão e censura; Futebol e meios de comunicação década de 70. (tri

campeonato mundial) (Campeonato Brasileiro, cinema novo, teatro, Itaipu, Sete

Quedas e questão da terra).

7 - Guerra Fria, e os regimes militares na América Latina:

Revolução Cubana: 11 de setembro no Chile; censura dos meios de

comunicação, a copa da Argentina de 1.978, Movimento de Contestação no Brasil,

Tropicalismo, Jovem Guarda, novo sindicalismo; movimento estudantil,

movimentos de contestação no mundo. Maio de 98 na França, Movimento negro,

hippie, homossexual, feminista, Funk e ambiental.

Objetivos do Ensino Médio

• Conhecer a produção do conhecimento histórico através de diferentes

fontes: documentos, fotos, registros escritos, documentários, confrontando

as diferentes visões sobre o mesmo fato, assunto nos diferentes tempos

históricos e nas diferentes sociedades;

• Entender, conceituar o Brasil antes e depois da expansão mercantil

europeia e nos diferentes contextos (Brasil Colônia, Brasil Império, Brasil

República) tomando como parâmetro os fatos, os processos históricos

internos e externos a sociedade brasileira;

• Entender, questionar e formar conceito sobre o processo de uso e

ocupação das terras no Brasil a partir do Tratado de Tordesilhas, da Lei das

Terras, do Estatuto do Trabalhador Rural, da abertura de novas fronteiras

agrícolas, da mecanização, modernização do campo e da industrialização e

urbanização do meio urbano, bem como as políticas direcionadas a elas;

• Reconhecer os fatores que provocam as crises no sistema capitalista,

quais têm sido as políticas de Estado para resolvê-las, como estas

interferem na economia, na vida dos trabalhadores e na sociedade,

Page 115: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

entendendo as crises como sintomas de um modelo de produção que não

se sustenta enquanto não se faz novos arranjos;

• Refletir sobre a construção do Estado Brasileiro como nação ao longo da

História, as relações de poder, a conquista da autonomia, da soberania,

qual tem sido o papel dos agentes construtivos desse Estado, os interesses

(nacionais e internacionais) em jogo, os conflitos, lutas e resistências de

diferentes grupos: indígenas, afro-brasileiros, ribeirinhos, quilombolas, sem-

terra, sem-teto, do homem do campo, etc.

• Conhecer e valorizar os diferentes modos de vida (pluralidade cultural) dos

diferentes grupos, identificando as semelhanças e diferenças, continuidades

e descontinuidades, conflitos e contradições sociais.

1ª Série/Ano:

Conteúdos Estruturantes:Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais.

Conteúdos Básicos:Sociedade e trabalho coletivo, servil, escravo, assalariado e o trabalhador livre.

Conteúdos Específicos:. Ciência Histórica e as diferentes unidades e temporalidades:

. A Pré-História Geral, americana, Brasileira e Paranaense;

. Civilizações da Antiguidade: Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios e Persas;

. Civilizações Africanas: Egito Antigo, Gana, Mali, Kongo, Hauças, Ndongo;

. Civilizações do Extremo Oriente: Índia e China;

Civilizações da Antiguidade Ocidental: Grécia e Roma Antiga;

. O Reinos da Alta Idade Média Ocidental e Oriental: Bizantino, Franco e Árabe

Muçulmano ou Islâmico;

. O modo de produção feudal;

Page 116: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

. O poder e a influência da Igreja Ocidental, a Educação e a Cultura Medieval;

. As novas contradições da Baixa Idade média: Período de transformações e

crises;

. Formação as Monarquias Nacionais, Absolutismo, Mercantilismo, Renascimento

Cultural, Reforma e Contra-Reforma Religiosa;

. Expansão Comercial e Marítima Européia;

. Indígenas ou nativos habitantes do Brasil e das América pré-Colonial e o início

da colonização, exploração e povoamento;

. Nativos ou indígenas habitantes do Paraná e ocupação espanhola, portuguesa

(encomiendas, reduções, obrages, bandeirismo), caminhos (Peabiru, Graciosa,

Itupava, Arraial e Viamão), ciclos, tropeirismo, primeiras vilas e cidades, ocupação

do interior;

. Economia, exploração e Sociedade Colonial Brasileira nas suas relações:

Colônia X Metrópole (África, Europa, Brasil);

. História local e regional.

2ª Série/Ano:

Conteúdos Estruturantes:Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais.

Conteúdos Básicos:O Estado e as relações de poder, cultura e religiosidade;

Conteúdos Específicos:. América Colonial Espanhola, Inglesa e Portuguesa;

. Iluminismo e os consequentes movimentos populares;

. Sociedade Mineradora: Brasil, México, Peru, Chile – revoltas reivindicatórias e

emancipatórias. Mineração no Paraná;

Page 117: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

. Revolução Inglesa, Francesa e o Processo de Independência dos EUA e das

Colônias Espanholas e Portuguesa nas Américas;

. Emancipação política do Paraná – Revolução Federalista e Contestado;

. Revolução Industrial;

. Movimentos do Século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo, Socialismo

e Unificações;

. Ampliação das fronteiras, Guerra de Secessão e o Imperialismo Norte-americano

na América Latina;

. Brasil Colônia, Período Regencial, Período Imperial (1º e 2º Reinado);

. O Paraná em relação à Guerra do Paraguai;

. Crise do Capitalismo e o Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;

. Transformações Sócio-Econômicas no Brasil Imperial do Século XIX

(Industrialização, atividades agropecuárias e extrativistas, Imigração, Abolição da

Escravatura e a entrada de imigrantes europeus);

. Economia Paranaense: erva-mate, café, (Norte Velho, Norte Novo e Norte

Novíssimo) e madeira;

. Processo de Proclamação da República no Brasil;

. Histórica local e regional.

3ª Série/Ano:

Conteúdos Estruturantes:Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais.

Conteúdos Básicos:. Os Sujeitos, as revoltas e as guerras;

. Os movimentos sociais, políticos e culturais, as guerras e as revoluções.

Conteúdos Específicos:. Primeira Guerra Mundial;

Page 118: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

. Período entre guerras; Revolução Russa, Crise de 1929 e os Estados Totalitários

Europeus;

. República da Espada (1889 a 1891), República Velha, das Oligarquias ou café-

com-leite (1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;

. Segunda Guerra Mundial e a imigração japonesa no Paraná;

. Período Getulista no Brasil;

. Paraná: companhias de colonização, Guerra de Porecatu e a criação do Estado

do Iguaçu;

. Brasil: democracia e ditadura: República Populista Democrática (1946 a 1964);

Companhias de povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná, República

da Ditadura – Regime Militar (1964 a 1985) e República da Redemocratização

(1985 a 2010);

. A geopolítica do após guerra: Guerra Fria e seus desdobramentos na Europa,

Ásia, África (descolonização) e América Latina. Os conflitos regionais no período

da Guerra Fria;

. A Geopolítica Multipolar: crise política e econômica do Socialismo Russo e seus

desdobramentos;

. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos políticos, econômicos, militar,

sócio/culturais e ambientais;

. Paraná na atualidade: disputas pela terra, movimentos sociais, movimentos

quilombolas paranaenses, as condições sócio/econômicas dos indígenas

paranaenses, cultura, festas e manifestações artísticas paranaenses;

. História local e regional.

3.9.4 Metodologia da Disciplina:

Quando se busca refletir sobre o histórico do ensino de História ficam claro

os interesses que marcaram a opção por determinadas referencias teóricas.

É inegável a constatação de que as diretrizes curriculares para história,

atualmente recusam uma concepção de História como verdade pronta e definitiva.

Page 119: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Portanto exige um diálogo com outras vertentes fundamentadas no

conhecimento histórico exigidas para a construção das diretrizes.

Sendo a História uma ciência, possui um método específico; uma finalidade,

voltadas para a produção do conhecimento de forma a lançar um olhar

investigativo sobre os fatos desenrolados no interior das relações humanas

levando á consciência histórica dos sujeitos.

Ao se eleger um método, não significa que se estabelecerá um

conhecimento absoluto, mas dentro de uma visão dialética há que se considerar a

precariedade do mesmo. Contudo sua validade residirá na forma como tal método

e objeto, serão centrados na busca da compreensão das experiências dos sujeitos

em que se produz o conhecimento histórico.

Partindo da micro História, visa resgatar através de recortes, os sujeitos

como indivíduos, famílias, comunidades que sofrem (o) e enfrentam os

condicionamentos do processo histórico mais amplo. Devendo ocorrer sob esta

vertente a diversificação e valorização dos documentos, imagens, canções,

objetos, arqueológicos, entre outros, de forma interdisciplinar.

Na busca pela “superação” da História positivada e linear colocamos então:

abordagem local, representação, prática cultural, apropriação circularidade cultural

e prática cultural polifonia. Decorre daí a possibilidade do trato dos documentos

uma vez problematizado adquirem um grau de maior complexidade contribuindo

para o desenvolvimento da consciência histórica, á medida que valoriza a história

“vista de baixo” sem desconsiderar a “história vista de cima” e a garantia dos

conteúdos.

Para os anos finais do Ensino Fundamental propõee-se que os conteúdos

priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e

comparações com a História mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um

ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos terão como finalidade a

discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto.

Buscan do a compreensão do conhecimento histórico, obsrvar-seá as

contribuições específicas das diferentes correntes historiográficas e a prática da

metodologia histórico-crítica.

Page 120: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Através da interpretação, análise e compreensão dos diferentes processos

e acontecimentos históricos objetiva-se a formação do pensamento histórico, o

desenvolvimento da consciência histórica, capacitando o estudante para a

produção de narrativas históricas.

Contribuindo para operacionalização cotidiana das aulas de História,

dialogadas, expositivas e interativas, considerar-se-á a problematização dos

conteúdos, consulta a diferentes fontes, contextualização dos acontecimentos

históricos, observando o significado das diferentes

temporalidades e a busca de conceitos através da prática interdisciplinar,

quando este encaminhamento se fizer necessário.

Instrumentalizando os estudantes na compreensão do processo histórico

serão utilizados diferentes recursos didático-pedagógicos tais como: leitura e

análise de textos, interpretação e releitura de imagens, desenhos, ilustrações e

fotografias, exibição de documentários, produção/elaboração de textos, resolução

de atividades e exercícios, confecção de cartazes, murais e painéis, realização de

trabalhos de pesquisa, individuais e de grupo, realização de seminários, produção

de charges, paródias e versos rimados, encenação dos acontecimentos históricos,

confecção e interpretação de mapas históricos, análise de gráficos e dados

estatísticos, desenho e ilustração de fatos históricos, organização de história em

quadrinhos, entre outros.

Utilizar-se-á na prática pedagógica cotidiana a TV Multimídia, o Laboratório

de Informática como espaço de pesquisa e produção, exibições de slides por meio

de Projetor Multimídia, bem como, outras tecnologias que contribuam com o

desenvolvimento do conhecimento científico.

No contexto do desenvolvimento dos conteúdos históricos serão

oportunizados, projetos, reflexões, sensibilização, convencimento, implementação,

Semana Cultural da Consciência Negra 20/11, Semana Cultural dos Povos

Tradicionais Indígenas 19/04 e atividades para a visualização dos sujeitos

históricos africanos, negros, afro-brasileiros (Lei 10.639/03) e comunidades

tradicionais indígenas, (Lei 11.645/8) como personalidades historicamente

discriminados no projeto de formação e organização da nação brasileira e suas

Page 121: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

contribuições próprias para a história e cultura do país. Será oportunizado,

também, o conhecimento das especifidades políticas, econômicas, históricas e

socioculturais do estado do Paraná, (Lei 13.381/01) bem como sua importância no

cenário regional e nacional.

No desenvolvimento das aulas serão escolarizados os desafios

contemporâneos (Sexualidade – Violência – Questões ambientais – Drogadição –

Consumo – Mídia – Tecnologia/internet – Questão da terra, entre outros)

objetivando, análise, reflexão, reflexão, orientação para superação dos mesmos

na comunidade em que o estabelecimento estiver inserido.

Trazendo o conteúdo para a práta social, do cotidiano, definem-se as,

questões que através das quais se torna o ponto de partida para o processo

ensino-aprendizagem concreto de sala de aula. O processo ensino-aprendizagem,

neste caso, está em função das necessidades levantadas, dos conteúdos

propostos. E, a problematização e as fontes históricas (utensílios, mobiliário,

ornamentos, roupas, símbolos, armas, instrumentos de trabalho, construções,

esculturas, moedas, documentos, cartas, livros, fotos, documentários, poemas,

novelas, filmes, mapas, fotografia, entrevistas, estatísticas, pinturas, etc.), são o fio

condutor de todas as atividades para que os alunos desenvolvam o processo de

construção do conhecimento.

3.9.5 Avaliação

O momento da avaliação é que traduz o crescimento do aluno, que

expressa como se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas,

como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social. É a avaliação

da aprendizagem do conteúdo, entendido como instrumento de transformação

social.

• Observar o desempenho e aprendizagem do aluno no final de cada

conteúdo, verificando se o mesmo compreendeu o fato histórico sendo

capaz de localizar no tempo e no contexto em que está inserido, se

consegue relacionar com outros fatos em outros espaços e tempos;

Page 122: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Estabelecer limites históricos, sequência de objetos e imagens e

relacionar acontecimentos com uma cronologia;

• Compreender tipos de testemunho que o historiador utiliza,

distinguindo fontes primárias de secundárias;

• Ter consciência de como os historiadores empregam os testemunhos

para chegarem a uma explicação do passado;

• Analisar as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de

trabalho, de poder e culturais;

• Compreender que a produção do conhecimento histórico pode

validar, refutar ou complementar a produção historiográfica já existente;

• Estabelecer comparações simples entre passado e presente, com

referencia a uma diversidade de períodos, culturas e contextos

sócio/históricos;

• Entender que a História é tanto um estudo da continuidade como da

mudança e da simultaneidade;

• Compreender que um acontecimento histórico pode responder a uma

multiplicidade de causas;

• Explicitar o respeito a diversidade étnico racial, religiosa, social, e

econômica a partir do conhecimento dos processos históricos;

• Compreender a História como experiência social de sujeitos que

constroem a participam do processo histórico.

Partindo desses critérios, torna-se possível verificar se o aluno é capaz de

emitir opinião própria sobre um assunto, de ouvir, julgar, analisar, comparar,

criticar, levantar hipóteses, classificar, conceituar, discutir, explicar, respeitar

opiniões dos colegas e professores de justificar sua opinião de argumentar e

defender suas ideias. “Ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham

condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as

relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo

histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria História.

(Diretrizes Curriculares Estaduais de História do Governo do Paraná,

2008: 84)

Page 123: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Como o aluno mostrará que aprendeu?

• Toda a produção do aluno deve ser considerada, inclusive o erro, o qual se

torna elemento para avaliar a ação do educador e do educando, que

permite rever e redimensionar os encaminhamentos didáticos

• Pressupõe o desenvolvimento e a aprendizagem humanos como

inacabados, coerente com o que Vygotski (1991) defende: a melhor

aprendizagem é aquela que se antecipa ao desenvolvimento.

Durante o processo de avaliação serão utilizados os seguintes

instrumentos: avaliação escrita, trabalhos em grupos e individuais, seminários,

apresentação dos trabalhos, produção e elaboração de textos.

3.9.6 Recuperação:

Dentro do processo de ensino-aprendizagem, recuperar significa voltar,

tentar de novo, adquirir o que perdeu. Se o aluno não aprendeu, o ensino não

produziu seus efeitos. Para isso, torna-se necessário inventar estratégias de

busca, refletir sobre as causas da não/aprendizagem, em que momento se deu a

perda. Dessa forma, a recuperação deve ser imediata, contínua e dirigida às

dificuldades específicas do estudante abrangendo não só os conceitos, mas

também as capacidades, procedimentos e atitudes. A recuperação constitui parte

integrante do processo de ensino e de aprendizagem e tem como princípio básico

o respeito à diversidade, as necessidades e de ritmo de aprendizagem de cada

estudante, para que se possa assegurar condições que favoreçam a aquisição dos

conteúdos, ou seja, que o conteúdo seja retomado e recuperado, sendo assim, a

formação necessária de saberes, conhecimentos que lhes possibilite a sua

autonomia, emancipação, não apenas como cidadão culto, mas conhecedor e

questionador de seu cotidiano, de sua sociedade, como também percebendo-se

como integrante, inserido neste processo produtivo, contraditório e histórico, que é

a sociedade humana.

3.9.7 Referências:

Page 124: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares

nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.

Lei Federal 9394 de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional.

Mário Cláudio. Reforço e Recuperação. Acesso em 14/10/2010

<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/artigos/reforco-e-recuperacao-2.php>

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná: história/geografia. 2 ed. Curitiba: SEED, 1993.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. História. Curitiba: SEED,

2008.

SAVIANI, D. A Nova Lei da Educação: Trajetória, Limites e Perspectivas. 4

ed., Campinas, SP: Autores Associados, 1998.

SCHIMIDT, Mario F. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999.

Page 125: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

3.10.1 Apresentação da Disciplina

A Língua Estrangeira, está mais presente em nosso cotidiano, tornando

importante a sua utilização no mundo globalizado em que vivemos. Então, diante

da realidade brasileira, o acesso a uma língua estrangeira consolidou-se

historicamente como privilégio de poucos. Atualmente, o interesse da escola

pública vem demonstrando mudanças e propostas para que o ensino de língua

Estrangeira possa ter um papel democratizante das oportunidades e um

instrumento de educação que auxilie ao aluno como sujeito, construindo seu

processo de aprendizagem.

Aprender uma língua estrangeira vai além de conhecimentos sistêmicos da

mesma, o educando está em contato com diferentes textos (escritos verbais)

assumindo assim, papéis ativos de sujeitos conhecedores de outras culturas.

Pretendemos atualmente, um ensino de LEM direcionado à construção do

conhecimento e à formação cidadã, e ainda que a mesma seja caminho para o

reconhecimento e compreensão das diversidades linguísticas e culturais já

existentes, influenciando de forma positiva no aprendizado da língua como

discurso para que o aluno se constitua socialmente.

Além disso, o educando deve demonstrar uma vivência baseada numa

reflexão mais crítica no seu modo de ler e interpretar o mundo, agindo de forma a

transformar seu meio e a si mesmo. Segundo “Bakhtin”, decodificar não consiste

em reconhecer a forma linguística utilizada, mas entender a mesma num contexto

concreto preciso. Assim, a língua se apresenta como espaço de construções

discursivas, inseparável dos contextos em que ela adquire sua materialidade,

deixando de lado suas supostas neutralidades e passando a adquirir uma carga

ideológica, e passando a ser um fenômeno cheio de significados culturais.

Nesse sentido, a leitura , a oralidade e a escrita se configuram em discurso

como prática social e portanto, instrumento de comunicação.

Page 126: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Então a partir desse contexto teremos uma língua estrangeira inserida num

momento histórico, permitindo o acesso à multiculturalidade em relação à cultura,

ideologia, reconstruindo sua identidade como sujeito.

Então a partir desse contexto, teremos duas línguas estrangeiras inseridas

em nossa grade; Língua Inglesa e Espanhol, sendo que a língua inglesa, como

consta em nossa grade, ministrada nas 5ªsérie/6º Ano à 8ªsérie/9º Ano e Ensino

Médio 2º e 3ª série. Este ano de 2010, iniciou-se o Espanhol na 1ª série do Ensino

Médio, permitindo um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as

quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é

estudado com o que o cerca, permitindo o acesso à multiculturalidade em relação

à cultura, ideologia, reconstruindo sua identidade como sujeito.

3.10.2 Conteúdo Estruturante:

Discurso como Prática Social

O conteúdo estruturante de Língua Estrangeira Moderna serão trabalhados

a partir dos diferentes gêneros textuais, com leitura, escrita, oralidade e análise

linguística; como conteúdos básicos serão adotados os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação.

5ª Série:Conteúdos Específicos:

Saudação (apresentação), números, Cores, família, dias da semana, meses

do ano, animais, artigos, horas, pronomes, profissões, verbos

LEITURA/ESCRITA:• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e Coerência;

Page 127: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ORALIDADE:• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.

6ª Série:Conteúdos Específicos:- saudações, cor, pronome Pessoal, possessivos, demonstrativos e oblíquos, dias

da semana, meses e estações do ano, profissões, membros da família, vestuário,

números, animais, verbos: comidas, bebidas, horas.

LEITURA/ESCRITA• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e Coerência;

• funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Page 128: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ORALIDADE:• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.

7ª Série:Conteúdos Específicos:Revisão: cor, número dados pessoais- apresentação- identificação, proposição,

pronomes, adjetivos, etc.

LEITURA/ESCRITA• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e Coerência;

• funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ORALIDADE:• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

Page 129: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto, pronúncia.

8ª Série:Conteúdos Específicos:Curriculum Vitae, cor, número, vestuário, pronomes pessoais, pronomes

possessivos, dias da semana, meses do ano, estações, animais, frutas, alfabeto,

presente simples, presente contínuo, forma imperativa, preposições, pronomes,

passado simples, passado contínuo, futuro simples, futuro imediato.

LEITURA/ESCRITA• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e Coerência;

• funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ORALIDADE:• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia;

Page 130: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto, pronúncia.

Espanhol1ª Série:

Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social

Conteúdos Básicos: Biografia/autobiografia, Trava-língua, Tiras, Pesquisa,

Receitas, Poema, Música, Classificados, Fábulas, Filmes, Seminários, Entrevista.

LEITURA:• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Informatividade;

• Elementos semãnticos;

• Discurso dereto e indireto;

• Aceitabilidade do Texto;

• Elementos Composicionais do Gênero;

• Léxico;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

ESCRITA:• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Informatividade;

• Elementos Composicionais do Gênero;

2ª Série:Conteúdos Específicos:LEITURA:

• Conteúdos temáticos;

Page 131: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Identificação do Tema;

• Interlocutor;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso Direto e Indireto;

• Emprego do Sentido Conotativo e Denotativo no Texto;

• Aceitabilidade do Texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Polissemia;

• Léxico;

• Vozes Sociais presentes no Texto;

• Elementos Composicionais do Gênero;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, recursos gráficos como: (aspas, travesão, negrito), figuras de

linguagem;

• Semântica: Operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e

denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor

no texto.

ESCRITA:• Conteúdo Temático;

• Interlocutor;

• finalidade do texto;

• Tema do Texto;

• Temporalidade;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Discurso Direto e Indireto;

• Elementos Composicionais do Gênero;

Page 132: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travesão, negrito), figuras

de linguagem;

• Acentuação Gráfica;

• Ortografia;

• Concordância Verbo/nominal.

• ORALIDADE:• Conteúdo Temático;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero; Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Elementos Semânticos;

• Adequação da fala ao contexto, ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3ª Série:Conteúdos Específicos:Revisão do vocabulário Básico:

Revisão - Verbo To Be- presente e passado ( adjetivos, adjetivos pátrios , cores,

descrição de pessoas e coisas), revisão - Presente simples ( uso do DO e DOES),

Revisão - Pronomes pessoais, possessivos e adjetivos, Revisão - Futuro imediato,

Revisão - Futuro simples, Revisão - Passado Simples, Revisão – Preposições,

Discurso direto e indireto.

3.10.3 Metodologia da Disciplina

O processo ensino/aprendizagem de Língua Inglesa deve ser criativo e

estimulante. Logo uma interação contextualizada e direta com os educandos é

fundamental, sempre levando em consideração os conhecimentos que o aluno

Page 133: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

pretende desenvolver, ou seja, que o mesmo consiga interagir com

espontaneidade e interação.

Para que isso aconteça a ação pedagógica deve centralizar á:

apresentação de diferentes gêneros textuais, pesquisas, montagem de murais,

confecção de cartazes, apresentação de vídeos (filme, musica), Interpretatividades

culturais, visitas, palestras, produções textuais, individuais, dramatizações e

palestras, enfim, recursos tecnológicos.

No ensino da língua inglesa, o texto se apresentará como suporte norteador

do desenvolvimento das práticas linguístico/discursivas, possibilitando, deste

modo, a capacidade de analisar e refletir. Também deverá despertar o interesse

dos alunos para que ampliem seus conhecimentos e percebam as implicações

sociais, históricas e ideológicas, na qual, se revele o respeito às diferenças

culturais, crenças e valores, como realizações discursivas, as quais se revelam

na/pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo.

Abordaremos assim, o uso da língua Estrangeira como espaço de

construção de significados dependentes da situação de uso dos propósitos dos

interlocutores e dos recursos linguísticos de que dispõem.

Entendemos que a utilização de recursos visuais para auxiliar o trabalhar o

trabalho pedagógico em sala de aula é importante para o desenvolvimento de

atividades e na preparação da leitura.

3.10.4 Avaliação

Na Língua Estrangeira, a avaliação terá por função observar

sistematicamente e estimular o avanço do educando, ou seja, os erros, acertos,

dificuldades que o mesmo apresentar serão evidências significativas sobre como

ele está interagindo com o conhecimento aprendido referente à Língua Inglesa.

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem,

contribuindo para a construção de saberes, sendo contínua, cumulativa e que os

aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos, tendo com principal

objetivo favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o

Page 134: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

trabalho do professor bem como propiciar ao aluno uma visão do ponto em que se

encontra no percurso pedagógico.

Assim, a avaliação deverá servir, além da verificação da aprendizagem dos

alunos, dê suporte para que repensemos nossa metodologia, planejando nossas

aulas de acordo com as necessidades de nossos alunos.

Portanto, através da avaliação será possível perceber quais são os

conhecimentos linguísticos, discursivos, sócio/pragmáticos ou culturais e as

práticas, leituras, escrita e/ou oralidade.

Teremos ainda como instrumentos e critérios de avaliação, pertinência do

uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Utilização do discurso de acordo com a situação de produção formas e

informal, compreensão de argumentos no discurso do outro.

Portanto, a avaliação da LEM é um processo em que o professor deve

organizar o ambiente pedagógico observando a participação dos alunos, sua

interação verbal e escrita com diferentes textos ou material didático utilizado,

verificando as interferências da língua materna e tentando saná-las.

Na busca de ensino de uma língua estrangeira, seja, inglês ou espanhol,

pretende-se formar um leitor crítico capaz de produzir sentido em suas leituras,

analisando a organização do texto, sua finalidade, sempre tendo a gramática

contextualizada.

Segundo Ramos (2001); “é um desafio construir uma avaliação com

critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhando e autonomizador

no processo ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes,

críticos, solidários e autônomos”.

Para que se realize o ensino aprendizagem, o professor deve preparar

diferentes formas de abordar os conteúdos, utilizando-se de instrumentos que

garantam que o aluno internalize e aprenda o que lhe foi passado.

Buscando sempre estar embasado nas práticas discursivas leitura,

oralidade e escrita; valorizando as produções dos alunos, oral, escrita e

discussões em sala. Verificando o crescimento e os avanços na língua em estudo

(inglês/espanhol) possibilitando que o aluno identifique suas dificuldades em

Page 135: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

alguns conteúdos, que se forem apresentados com outros instrumentos

possivelmente será melhor entendido.

Na LEM, um grande aliado e os instrumentos de áudio (música, filme,

histórias), pois possibilita que os alunos aprendam a pronúncia corretamente para

depois praticar em sala. Também analisar e interpretar diferentes gêneros

textuais, garantindo a busca de um vocabulário diferente e compreensão do texto.

No entanto, a avaliação compreende toda análise desse processo avaliativo

chegando a um resultado esperado pelo aluno, de internalização dos conteúdos e

medida pelo professor; que deverá ser maior que 60 para que o aluno consiga ir

bem na disciplina. Após esse processo, se o resultado não for o esperado para o

aluno como para o professor, esse deverá rever o conteúdo, analisando outras

formas de encaminhamento que possibilite ao aluno compreensão. Dessa forma,

utilizará textos diferentes, imagens; entre outros recursos para que a recuperação

seja realizada.

3.10.5 Referências:

LIBERATO, Wilson Antonio. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998.

PRESCHER, Elizabeh. Inglês : Graded English. São Paulo: Moderna, 2000.

RAYMOND , Murphy. English grammar in use. Cambridge: University press,

2001

ROLIM,Mirian. Insights into English. São Paulo: FTD, 1998.

SILVA, A.S & BERTOLIN, Rafael. Essential English: Uma visão geral da Língua.

TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa: o inglês descomplicado. 9ªedição. São Paulo: Saraiva, 2002.

Inglesa, com aprofundamento gradativo. São Paulo: IBP, 1999.

Page 136: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.11 LÍNGUA PORTUGUESA

3.11.1 Apresentação da Disciplina

É no trabalho com Língua Materna e na interação dessa prática com os

alunos que nós professores de Língua Portuguesa e Literatura que temos a

incumbência de promover uma prática de escrita, leitura e oralidade, bem como

literatura voltada para uso nas diferentes esferas locais, possibilitando assim uma

interlocução ativa, através de atividades planejadas que lhes permitam boa leitura

e uma reflexiva produção oral e escrita em diferentes situações de uso.

A finalidade de se trabalhar a língua portuguesa materna na escola se

justifica, na medida que a língua como sistema de representação do mundo está

presente em todas as áreas do conhecimento. Assim sendo, um projeto educativo

comprometido com a democratização social e cultural deve ter a responsabilidade

de contribuir para garantir a todos os alunos da escola o acesso aos saberes

linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, tornando-os capazes de

interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e de

produzir textos nas mais variadas situações.

A língua, sistema de representação do mundo, esta presente em todas as

áreas do conhecimento, é considerada, nesse contexto, como “instrumento

(ferramenta) de comunicação” (Koch, . O estudante deve entender, compreender e

usar a língua materna, geradora de s2001, p. 09). O estudante deve entender,

compreender e usar a língua materna, geradora de significação e integradora da

organização de mundo e da própria identidade. Assim deverá ser suficiente, e ter

capacidade para confrontar opiniões sobre as diferentes linguagens e aplicar as

tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros

contextos relevantes para sua vida. Pois entender a língua, é aprender não

somente palavras e saber combiná-las em expressões complexas, mas aprender

pragmaticamente seus significados culturais e, como eles, os modos pelos quais

as pessoas entendem e interpretam a realidade de si mesmas.

Page 137: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

O que propomos ao ensinar os diferentes usos da linguagem é

desenvolvimento da capacidade construtiva e transformadora.

Os conteúdos abordam aquilo que os estudantes precisam para atuar

autônoma e criticamente em uma sociedade democrática, visando estimular

atitudes de justiça e respeito mútuo, além de desenvolver conteúdos e

conhecimentos que colaborem para a melhoria das relações da escola,

sensibilizando o aluno para agir solidariamente através do diálogo, levando a

participar efetivamente na produção usufruto de valores de bens de um

determinado contexto, para o reconhecimento do direito de se expressar e ser

ouvido por todos.

A diversidade marca a vida social brasileira. O meio pelo qual as

populações são inseridas refletem culturas diversas, que implicam ritmos de vida,

ensinamentos de valores e formas de solidariedade distintas. As dificuldades no

trabalho com o tema e estudos de movimentos sociais, em particular os etno

culturais e de outras forças socioculturais, como exemplo, se pode citar a dinâmica

das elaborações teóricas e respeito, que são rapidamente substituídas, com

posições divergentes e as vezes conflitantes entre si. Do mesmo modo,

movimentos sociais estabelecem a cada tempo, novas formas de lidar com a

temática, de acordo com o do próprio movimento e das mudanças em campo

social, com influencias internacionais com as quais dialogam, com a necessidade

de novas estratégias que conduzam os objetivos voltados para o pleno exercício

de direitos civis, sociais, culturais, gerais da população e específicos de diferentes

grupos. Para isso, buscamos utilizar a linguagem na escrita com produção de

textos, de modo a atender as múltiplas demandas sociais, responder a diferentes

propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de

produção do discurso.

Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade,

operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento;

ser capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, indicando

aspectos relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices,

esquemas, relatórios, analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o

Page 138: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos; contrapor sua

interpretação da realidade em diferentes opiniões; inferir nas possíveis intenções

do autor marcadas num texto; identificar referencias intertextuais, perceber

processos de convencimento utilizados para atuar sobre o interlocutor/leitor;

reafirmar sua identidade pessoal e social; conhecer e valorizar as diferentes

variedades do português, procurando combater o preconceito linguístico;

reconhecer e valorizar a linguagem do seu grupo social, bem como nas interações

com pessoas de outros grupos sociais que se expressam por meio de outras

variedades linguísticas. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de

análise linguística, para expandir sua capacidade de monitoração das

possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica.

O ensino da Língua Portuguesa no Ensino Médio tem permitido a

construção de múltiplos olhares e encontra o foco de que o domínio das práticas

pressupõe uma reflexão sobre a língua; é entendido como a própria linguagem

posta e ação, por isso é tomado como uma forma específica de interagir e não

simplesmente, como sendo um conjunto de informações sobre a língua, (Backhtin,

2004, p.92).

Para tanto, deve contemplar a introdução de novos conteúdos que se

pautam no universo contemporâneo, da ciência, da linguagem e das tecnologias

com as produções da língua materna existente.

3.11.2 Conteúdos:

5ª SÉRIE/6ºAnoConteúdo Estruturante: O discurso como prática social:

Conteúdos Básicos:

Gêneros DiscursivoHistórias em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,

poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral,

comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita,

convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas,

Page 139: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, álbum

de família, parlendas, contos de fada contemporâneo, letras de música, poemas,

lendas, notícia, tiras, paródia, rótulo/embalagem, filmes, mapas, aviso.

Leitura: Identificação do tema: Interpretação textual, observando: (conteúdo

veiculado, interlocutores, fonte, intencionalidade, intertextualidade, ideologia).

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários, Inferências,

marcas linguísticas (funções das classes gramaticais).

Oralidade:Tema do texto, finalidade, marcas linguísticas, Intencionalidade do texto, papel do

locutor e do interlocutor: (participação e cooperação); elementos extralinguísticos:

(entonação, pausas e gestos), argumentos, adequação do discurso ao gênero.

Escrita:Contexto de produção, interlocutor, finalidade do texto, informatividade, discursos

direto e indireto, unidade temática, adequação ao gênero( elementos

composicionais do gênero, elementos formais, marcas linguísticas),

argumentação, paragrafação, Clareza de ideias, refacção textual, processo de

formação de palavras, acentuação gráfica, ortografia, concordância verbal e

nominal.

Análise Linguística: - Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;

- Expressionismo dos substantivos e sua função referencial no texto;

- Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto;

- A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

- Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica;

- Processo de formação de palavras, gírias;

- Algumas figuras de pensamento ( prosopopeia, ironia … )

Page 140: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

- Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;

- Particularidades de grafia de algumas palavras.

6ª SÉRIE/7ºAnoConteúdos Básicos: Gêneros Discursivos

Entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, n otícia, estatutos, narrativa

mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios,

tormpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de reclamação, diário,

carta ao leitor, instruções de uso, cartum, placas, pinturas, provérbios, carta

pessoal, cartão, diário, música, receita, relatos de experiências vividas, fábulas

contemporâneas, narrativas contemporâneas, narrativas de aventuras, narrativas

de humor, pesquisas, agenda cuoltural, charge, anúncio, comercial para TV, E-

mail, bulas, desenho animado.

Leitura: Tema do texto, finalidade do texto.

Interpretação textual: conteúdo veiculado, interlocutores, fonte, ideologia, papéis

sociais representados, intencionalidade, intertextualidade, Identificação do

argumento principal e dos argumentos secundários. As particularidades (lexicais,

sintáticas e textuais) do texto em registro forma e informal.

− Contexto de produção

− discurso direto e indireto

− marcas linguísticas.

Oralidade:Unidade temática:

Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação,

repetição, pausas …), variedade linguística, Intencionalidade do texto, papel do

locutor e do interlocutor: participação e cooperação, particularidades de pronúncia

de algumas palavras; finalidade, adequação do discurso ao gênero, semântica.

Escrita: Unidade temática

Page 141: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais, marcas

linguísticas, linguagem formal e informal, (processo de formação de palavras,

acentuação gráfica, ortografia, concordância verbal/nominal); argumentação

( coerência e coesão textual, organização de ideias/parágrafos, finalidade do texto,

refacção textual).

Análise Linguística:Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no

texto, função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto, a pontuação e seus efeitos de sentido no texto, recursos

gráficos, ( aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen, acentuação

gráfica), valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais, representação do

sujeito no texto (expressivo/elíptico; determinado/indeterminado; ativo/passivo),

neologismo, figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese),

alguns procedimentos de concordância verbal e nominal, particularidades de grafia

de algumas palavras.

Gêneros discursivos:Histórias em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,

poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral,

comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita,

convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas,

cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo.

7ª SÉRIE/8ºAnoConteúdos Básicos: Gêneros Discursivos

Regimento, slogan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa,

conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica

jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema,

biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor, blog, haicai, júri

Page 142: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

simulado, discurso de defesa e acusação, mesa redonda, dissertação escolar,

regulamentos, caricatura, escultura, cartão postal, causos, comunicado, convites,

exposição oral, trava-língua, provérbio, narrativas (fantásticas, místicas), poemas,

texto argumentativo, horóscopo, publicidade comercial, slogan, carta de

solicitação, bulas, placas, entrevistas, literatura de cordel.

Leitura:Interpretação textual, (conteúdo veiculado, interlocutores, intertextualidade, fontes,

ideologia, intencionalidade). Identificação do argumento principal e dos

argumentos secundários, as diferentes vozes sociais representadas no texto,

semântica, finalidade do texto, linguagem não verbal, relações dialógicas entre

textos.

Estética do texto literário: Elementos composicionais do gênero, relação de causa

e consequência entre as partes e elementos do testo, marcas linguísticas.

Oralidade:Conteúdos temáticos, argumentos, coerência global do discurso oral, variedades

linguísticas, papel do locutor e do interlocutor, ( participação e cooperação, turnos

de fala); particularidades dos textos orais: semântica.

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos ...

Finalidade do texto oral: adequação do discurso ao gênero, diferenças e

semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Escrita:Conteúdo temático: interlocutor, intencionalidade do texto:

Unidade temática: Adequação ao gênero: elementos composicionais,

( informatividade, contexto de produção, intertextualidade, vozes sociais presentes

no texto, concordância verbal e nominal, papel sintático e estilístico dos

pronomes); elementos formais, marcas linguísticas, argumentação, coerência e

coesão textual, paráfrase de textos, paragrafação, refacção textual, semântica.

Análise Linguística:

Page 143: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Semelhanças e diferenças entre o texto escrito e oral, a função das conjunções na

conexão de sentido do texto, progressão referencial (locuções adjetivas,

pronomes, substantivos …), função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de

outras categorias como elementos do texto, a pontuação e seus efeitos de sentido

no texto, recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação

gráfica, figuras de linguagem, procedimentos de concordância verbal e nominal, a

elipse na sequencia do texto, estrangeirismos, as irregularidades e regularidades

da conjugação verbal, a função do advérbio: modificador e circunstanciador,

complementação do verbo e de outras palavras.

8ªsérie/9ºAnoConteúdos Básicos: Gêneros Discursivos

Artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório

científico, resenha critica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor,

contos, música, charges, editorial, currículo vitae, entrevista oral e escrita,

assembleia, agenda cultural, reality show, novela fantástica, conferência, palestra,

fotoblog, depoimentos, imagens, instruções, anedotas, piada, autobiografia,

contos, crônicas de ficção, haicai, literatura de cordel, texto argumentativo, texto

de opinião, editorial, músicas, abaixo-assinado, carta de emprego, carta de

reclamação, debate, manual técnico, entrevista, e-mail, torpedos, relato histórico,

resumo, exposição oral, mapas.

Leitura:Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, interlocutores, fonte,

intencionalidade, intertextualidade, ideologia, contexto de produção, Identificação

do argumento principal e dos argumentos secundários, finalidade do texto,

informações implícitas em texto, as vozes sociais presentes no texto, estética do

texto literário, elementos composicionais do gênero, relação de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto. Partículas conectivas do texto,

progressão referencial do texto, marcas linguísticas, semântica.

Page 144: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Oralidade:Finalidade e unidade temática e variedades linguísticas, intencionalidade do texto

oral e escrito, argumentação, papel do locutor e do interlocutor, (turnos de fala).

Elementos extralinguísticos:, (entonação, pausas, gestos, adequação do discurso

ao gênero, semântica, adequação de fala ao contexto).

Escrita:Unidade temática

Adequação ao gênero: elementos composicionais do gênero, elementos formais,

marcas linguísticas, argumentação, resumo de textos, coerência e coesão textual,

paragrafação, paráfrase, intertextualidade, refacção textual, interlocutor,

intencionalidade do texto, informalidade, contexto de produção, vozes sociais

presentes no texto, relação de causa e consequência, partículas conectivas do

texto, progressão referencial no texto.

Análise linguística:

Conotação e denotação:

Vícios de linguagem, operadores argumentativos e os efeitos de sentido,

expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que

diz, como: felizmente, comovedoramente...), semântica, expressividade dos

substantivos e sua função referencial no texto, função do adjetivo, advérbio,

pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto, a pontuação e

seus efeitos de sentido no texto

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica,

estrangeirismos, neologismos, gírias, procedimentos de concordância verbal e

nomina, valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais, a função das

conjunções e preposições na conexão das partes do texto, coordenação e

subordinação nas orações do texto.

Page 145: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Ensino Médio:Conteúdos Estruturantes: O Discurso como Prática Social

Conteúdos Básicos: Textos dramáticos, romances, novela fantástica, crônica,

conto, poema, contos de fada contemporâneo, fabulas, diários, testemunhos,

biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia,

reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de

reclamação, tomada de notas, resumo, resenhas, relatório científico, dissertação

escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho

acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas,

mitos, piadas, histórias de humor, tiras, Cartum, charge, caricaturas, paródias,

propagandas, placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs, fotoblogs, orkut, fotos,

pinturas, esculturas, debates, depoimentos, folhetos, mapas, croqui, explicação,

horóscopo, provérbios, Relatos de experiências vividas, letras de música,

curriculum vitae, crônicas de ficção, memórias, textos dramáticos, relatos

históricos, resenha, seminário, texto(argumentativo, de opinião), caricatura,

cartum, crônica jornalística, mesa redonda, reportagens, sinopses de filme, texto

político, E-mail, manifesto, panfleto, contrato, depoimentos, discursivo (de

ocupação, de defesa), regimentos, requerimento, ofício, procuração, reality show,

telejornal.

Leitura:Interpretação textual, observando: intertextualidade, conteúdo temático;

interlocutores, fonte, intencionalidade, ideologia, Identificação do argumento

principal e dos argumentos secundários.

As particularidades (lexicais, sintáticas, textuais) do texto em registro formal e

informal, finalidades do texto, as vozes sociais presentes no texto, dialogismo,

estética do texto literário, Contexto de produção da obra literária, Diálogo da

literatura com outras áreas.

Elementos composicionais do gênero, marcas linguísticas, progressão referencial,

partículas conectivas do texto, relação causa consequência, semântica.

Page 146: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Oralidade: Unidade temática, Variedades linguísticas, Intencionalidade do texto,

Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação, turnos da fala,

particularidades de pronúncia de algumas palavras, procedimentos e marcas

linguísticas típicas de conversação (entonação, repetições, pausas …), finalidade

do texto oral, materialidade fônica dos textos poéticos. Argumentos, adequação do

discurso ao gênero, elementos semânticos, adequação da fala ao contexto,

diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

Escrita: Unidade temática

Adequação ao gênero: Elementos composicionais, elementos formais, marcas

linguísticas, argumentação, coesão e coerência textual, finalidade do texto,

paragrafação, paráfrase de texto, resumos, diálogos textuais, refacção textual,

interlocutor, intencionalidade, informatividade, contexto de produção,

intertextualidade, referência textual, vozes sociais presentes no texto, ideologia

presente no texto, progressão referencial, relação causa e consequência entre as

partes e elementos do texto, semântica, vícios de linguagem, sintaxe de

concordância, sintaxe de regência.

Análise Linguística:Conotação e denotação, figuras de pensamento e linguagem, vícios de linguagem,

operadores argumentativos e os efeitos de sentido, expressões modalizadoras

(que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente,

comovedoramente …), semântica, discurso direto, indireto e indireto livre na

manifestação das vozes que falam do texto.

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto, progressão

referencial no texto, função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e outras

categorias como elementos do texto, função das conjunções e preposições na

conexão das partes do texto, a pontuação e seus efeitos de sentido no texto,

recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica,

gírias, neologismos, estrangeirismos, procedimentos de concordância verbal e

nominal, particularidades de grafia de algumas palavras.

Page 147: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.11.3 Metodologia da Disciplina

É na escola pública, que oportunizamos aos alunos o acesso à norma culta

da língua, e ao longo de muitos anos, os professores, em sua grande maioria, vem

buscando incansavelmente alternativas metodológicas que possam trazer

melhorias para o processo de ensino/aprendizagem no que se refere à língua

Portuguesa.

Assim, é importante que o professor tenha conhecimento teórico, já que

toda prática está intrinsecamente relacionado a uma teoria.

O trabalho com os gêneros deverá ter a condideração que a língua é

instrumento de poder e que o alcance do poder, a ter consciência dele, ou sua

crítica, é autêntico e é direito para todos os cidadãos. Esse trabalho com a língua

Portuguesa proporcionará o desenvolvimento do educando nos eixos que

norteiam o currículo, que são a oralidade, leitura, escrita e análise linguística.

Também a escola, nesse sentido, propicia a implementação do programa

da Sala de Apoio de aprendizagem e Sala de Recursos, para assim, dar

condições concretas ao aluno por meio desses programas, a sua inserção social e

exercício da cidadania.

Prática de leitura: a leitura precisa ser vista na escola, como uma prática

consistente do leitor perante a realidade. É necessário saber que no processo de

formação de leitores a dificuldade advém de questões práticas.

Como diz Baktin (19860, o texto deve ser entendido como um veículo de

intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está articulado ao modo de

produção social.

Algumas estratégias, com a leitura como: diversidades de textos, livros que

possam ser folheados, selecionados e levados para casa, exposição de livros,

trechos de obras e cartazes, preferências de ilustrações, poemas e histórias,

musicas apropriadas, leituras extraclasse. Além dos literários, contemplar também

os textos lúdicos: trava-línguas, quadrinhas, parlendas e piadas; verbetes

enciclopédicos, relatórios de experiências, artigos e textos didáticos, texto de

divulgação científica, publicidade, propagandas, classificados, etc...

Page 148: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Prática da escrita: A escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva

discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através

da prática textual, prática esta, não ligada apenas à norma padrão, pois a

assimilação da escrita em que não há reducionismo linguístico, autoritarismo e a

desconsideração pala linguagem do aluno tende a ser mais eficiente.

É necessário, antes de tudo, o aluno ter a compreensão dos mecanismos

de funcionamentos de um texto, que são diversos da oralidade, amadurecendo

assim, nas suas produções escritas.

Em suas produções devem ser contemplados seus pontos de vista,

fantasias e criatividade, fazendo uso dos sinais de pontuação, adequação

gramatical, unidade de sentido, elementos coesivos e argumentativos, bem como

estruturação e reestruturação.

Prática da oralidade: A oralidade é vista como uma “prática social interativa”. Ela

parte da informalidade para a formalidade em diversas situações. Precisam ser

desenvolvidas em sala de aula diversas atividades que favoreçam o

desenvolvimento do falar e do ouvir, como: apresentação de temas variados,

histórias familiares, de comunidade, filmes, livros, etc...

Depoimentos sobre situações vividas, discursos, opiniões, entrevistas,

resumos, avisos, convites, expor ou defender ideias, relatos de acontecimentos,

mantendo-se a unidade temática, debates, seminários, júris simulados e

argumentações, análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas, localização de

informações implícitas e explícitas.

Atribuir significados à leitura, extrapolando o texto em estudo, ou seja,

associar pelos indicadores textuais, o texto à concepção de mundo e a um

determinado momento histórico e social, posicionando criteriosamente diante

deles.

3.11.4 Avaliação

Avaliação será conduzida envolvendo todos os participantes no processo

de ensino aprendizagem.

Page 149: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Tendo em vista a observação para intervenção no processo de

aprendizagem serão utilizados instrumentos diversos, entre estes: observação

pela professora, testes orais e escritos, correção de exercícios, reprodução de

textos, leitura e comentário das redações, comentários de classe, verificação de

leitura, trabalhos de pesquisa, trabalhos em grupos ou individual, trabalhos de

criação, debates, participação, interesse, assiduidade, pontualidade.

Diante dos resultados diagnosticados estabelecerá estratégias de

intervenção visando o desempenho satisfatório do aluno.

A escola com sua equipe pedagógica manterá assessoria e organização

das decisões e metas diante dos encaminhamentos e ações estabelecidas no

decorrer do ano letivo, conforme plano escolar próprio de recuperação de estudos

(paralela).

A avaliação nessa área de ensino, será de modo que reflita o diagnóstico

de habilidades internacionalizadas, realizada de maneira constante e cumulativa.

Os critérios para avaliação serão o desenvolvimento processual do aluno

frente aos objetivos propostos de ensino.

Na Oralidade. A adequação do discurso aos diferentes interlocutores e

situações, será avaliada, através de: seminário, debate, troca de informações e de

ideias, entrevista, relato de história. A adequação da fala deve ser considerada

numa análise da produção oral.

Quanto a leitura: O aluno será avaliado através das estratégias que

emprega para a compreensão do texto lido, do sentido construído, das relações

dialógicas entre textos, das relações de causa e consequência entre as partes do

texto, do reconhecimento de posições ideológicas no texto, das identificações dos

efeitos de ironia e humor em textos variados, da localização das informações

explícitas e implícitas. Também, é importante avaliar se ao ler, o aluno ativa

conhecimento prévio, se compreende o significado das palavras desconhecidas

através do contexto; se reconhece o gênero e o suporte textual se é capaz de se

posicionar diante do texto, o professor pode abrir discussões, debates e outras

atividades.

Page 150: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Na escrita: O texto do aluno deve ser visto como um processo de produção

e nunca como um produto pronto e acabado. O que determina a adequação do

texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação.

Partindo daí, o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo/textuais,

verificando, a adequação proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de

acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos, a coesão e

coerência textual, a organização de parágrafos, se a intenção do texto foi

avançada, se há relações entre as partes do texto, se é necessário substituir

parágrafos, ideias ou conectivos do texto.

Análise Linguística: É através do texto, oral e escrito, que a língua se

manifesta em todos os aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Portanto, os

elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser avaliados sob

uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses

implementos no interior do texto. O professor poderá avaliar, o uso da linguagem

formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos eleitos de sentidos

causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos.

Nessa área de ensino será de modo que reflita o diagnóstico de habilidades

internacionalizadas, realizadas de maneira constante e cumulativa.

3.11.5 Referências

BAGNO, M. Preconceito Linguístico: O que é, como se faz. 5 ed. São Paulo:

Loyola, 2000.

DCE Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná – Língua Portuguesa – SEED, 2006.

FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. FTD.

Parâmetros Curriculares Nacionais.

FRASCOLLA, Anna; FÉR, Aracy Santos; PAES, Neura Silveira – Lendo e

Interferindo – 5ª Série – Moderna.

FERREIRA, Mauro. Entre Palavras – 8ª série – FTD.

Page 151: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

MARCONDES, Beatriz; BUSCATO, Lenira; PARISI, Paula. Dialogando com

Textos 5ª Série – Formato.

TAKAZAKI, Heloísa Harue. Linguagens do Século XX – IBEP

Temas Transversais. 5ª a 8ª série. Brasília, 1998 – Disciplina: Língua

MARCONDES, Beatriz; BUSCATO, Lenira; PARISI, Paula. Dialogando com

Textos 7ª Série – Formato.

MARCONDES, Beatriz; BUSCATO, Lenira; PARISI, Paula. Dialogando com

Textos 8ª Série – Formato.

Parâmetros Curriculares Nacionais.

SOARES, M. Linguagem e Escola: Uma Perspectiva Social.10ª ed. São Paulo:

Ática, 1986.

Page 152: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.12 MATEMÁTICA

3.12.1 Apresentação da Disciplina

A Matemática, é a base de conhecimentos científicos para quase todas as

áreas do conhecimento, é um bem cultural construído historicamente nas

relações do homem com o mundo em que vive e no interior das relações sociais.

No entanto, o predomínio de uma concepção platônico/formalista tem

mostrado que o conhecimento matemático vem se distanciando do processo

histórico-social onde é produzido e que ajuda a produzir, isso repercute no

trabalho desenvolvido na escola, as vezes, reproduzindo apenas aquilo que esta

posto nos livros didáticos de forma fragmentada.

A Matemática possui problemas próprios, que não tem ligação imediata

com os problemas da vida social. E buscando a síntese, na permanente tensão

entre os fatores externos e internos que intervêm no desenvolvimento da ciência

matemática, se propõe uma concepção de Educação Matemática no contexto

escolar. A Educação Matemática é uma área nova no Brasil que vem tomando

força e segundo discussões contidas nas Diretrizes Curriculares de Matemática,

ela possibilita ao professor, conceber a mesma como uma atividade humana em

construção. Não se trata de optar pela sequência lógica do ensino da Matemática

ou pela sequência histórica dos conteúdos abordados mas historicamente e

culturalmente, o fazer matemático nas várias sociedades. Esse fazer matemático

está permeado pelas relações entre os eixos de Grandezas e Medidas, Números

e Álgebra, as Geometrias e Tratamento da Informação.

O professor, ao ensinar Matemática, precisa levar em conta que a escola

onde trabalha não é um mundo em si, isolado, mas faz parte de uma organização

mais ampla, a sociedade. Dessa forma, ensinar matemática é um processo que,

pertence a um contexto que vai muito além da realidade vivida por ele, professor,

e seus alunos, visto que esse processo de ensinar é atingido pelas expectativas

e ações da organização social. É necessário que o professor de matemática

assuma esse compromisso, começando por rever constantemente a sua prática

Page 153: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

pedagógica, reformulando os conteúdos escolares e também revendo a

metodologia, adequada ao conteúdo e ao momento histórico vivido.

Além disso, considerando a escola como instituição responsável pela

socialização do saber científico, caberá aos profissionais envolvidos com a

questão escolar possibilitar e incentivar o constante aperfeiçoamento do professor

em conteúdos e métodos, de modo que ele possa desenvolver formas de trabalho

com os alunos, coerentes com uma concepção de Matemática e de ensino,

visando à apropriação do conhecimento matemático.

É importante o diálogo entre alunos e professores, abrindo espaço para

participação dos alunos nas discussões, interpretações, ajudando na

compreensão e condução dos conteúdos.

As diferentes alternativas metodológicas para trabalhar com a Matemática,

presentes nas Diretrizes Curriculares de Matemática são a Resolução de

Problemas, a Etnomatemática, a Modelagem Matemática, Mídias Tecnológicas,

História da Matemática e Investigações Matemáticas. Além dessas, os jogos

também fazem parte consta como projeto no PPP.

Nessa proposta, aprender Matemática é muito mais do que manejar

fórmulas, saber fazer contas ou marcar x na resposta correta: é interpretar, criar

significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar

preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio

lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente

sensível.

A disciplina de Matemática, é de suma importância para todos os cidadãos

Campo Bonitenses e de forma especial para os alunos do Colégio Estadual José

Bonifácio. Hoje, mais do que nunca, se faz necessário e fundamental conhecer as

ideias essenciais da Matemática, bem como dominar os conteúdos estruturantes

básicos e específicos, como forma a garantir o mínimo de conhecimento

científico fundamental a vida e a sobrevivência da pessoa humana.

Nossa região é essencialmente agrícola e com isso conhecimentos

essenciais como as operações envolvendo os números reais e as medidas de

Page 154: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

comprimento, massa, capacidade e volume, o trabalho com áreas e medidas

agrárias, porcentagem entre outros.

A presente proposta, apresenta uma concepção de Matemática que

possibilita a todos o acesso aos conhecimentos e instrumentos matemáticos

presentes em qualquer codificação da realidade, como uma condição necessária

para participarem e interferirem na sociedade em que vive. Além do que, o objeto

de estudo desse conhecimento, segundo as Diretrizes Curriculares de

Matemática, na p. 47, encontra-se ainda em construção e tem seu centro na

prática pedagógica, englobando relações entre o ensino, o processo de

aprendizagem e o próprio conhecimento matemático.

Devido ao avanço tecnológico, se faz necessário também, que a escola,

nas aulas de Matemática, propicie ao aluno o contato e uso dos mesmos, com os

quais podemos trabalhar os conteúdos de geometria, números e tratamento da

informação.

A finalidade do ensino de Matemática visando à construção da cidadania

indica como objetivos do ensino fundamental levar o aluno a:

- Desenvolver a capacidade de comunicação de ideias, descrever,

representar e apresentar resultados com precisão, de resolver problemas, de

aperfeiçoar conhecimentos e valores, de trabalhar cooperativamente, respeitando

o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles, como condição de

inserção na sociedade moderna e de atuação em sua transformação;

- Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender

e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter intelectual, característico

da Matemática como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de

investigação e desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.

- Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e

entre esses temas o conhecimento de outras áreas curriculares;

- Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretar e

avaliar criticamente.

O Colégio Estadual José Bonifácio conta com complementações

curriculares uma sala de Apoio, nas disciplinas de Matemática e Língua

Page 155: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Portuguesa em contraturno, uma sala de recursos e ainda o CAES (Centro de

Atendimento Especializado-Surdez).

3.12.2 Conteúdos Estruturantes

• Números e Álgebra,

• Grandezas e Medidas,

• Geometrias.

• Funções

• Tratamento da Informação

5a. SERIE/6ºAnoConteúdo Estruturante: NÚMEROS E OPERAÇÕES

Conteúdos Básicos: Sistema de Numeração

Conteúdos Específico:-Histórico dos números

-Comparação ontem/hoje

-Contagem

-Agrupamentos e trocas – sistema binário

-Bases decimais e não decimais

-Sistema de numeração decimal

Conteúdo Básico: NÚMEROS NATURAIS

Conteúdos Específicos:

-Adição

-Subtração (ideia aditiva, comparativa e subtrativa)

-Multiplicação, ( ideia de área, adição de parcelas iguais, raciocínio

combinatório);

-Divisão (ideia repartitiva e de medida)

-Múltiplos e divisores

-Potenciação e radiciação

Page 156: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

-Calculo aproximado, fazendo estimativas e uso da calculadora

-algoritmos

-Expressões numéricas

Conteúdo Básico: NÚMEROS RACIONAIS

Conteúdos Específicos:

-Exploração dos significados – parte / todo – quociente e razão;

-Envolver situações problema com naturais e racionais

-Porcentagem, frações, frações decimais

-Números decimais

-Efetuar adições e subtrações, multiplicações e divisões com números

decimais.

Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS

Conteúdo Básico: Sistemas de medidas

Conteúdos Específicos:-Comprimento, efetuar transformações;

-Superfície / áreas, Composição e decomposição de figuras planas;

-Volume, (m³, dm³, capacidade (litro, ml);

-Massa, (Kg), Ângulos/medida e construção;

-Tempo (base 60), Temperatura, Manipular instrumentos de medidas:

régua, transferidor, trena, esquadro, relógio, cronômetros, balanças.

Conteúdo Básico:Exploração das formas e figuras geométricas

Conteúdos Específicos:

Classificação e seriação, Sólidos geométricos:

Classificação em poliedros e corpos redondos,

Construção e planificação,

Classificação das figuras planas: polígonos e círculos,

Composição e decomposição,

Ampliação e redução de figuras planas,

Leitura de plantas mapas e croquis.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE::TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

Conteúdo Básico: Tabelas e gráficos

Page 157: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Conteúdos Específicos:Coleta de dados/organização em tabelas e gráficos,

Tabelas:

Leitura e interpretação de dados de tabelas e gráficos,

Coletar, organizar dados

Construir diferentes tipos de gráficos, (colunas/barras e outros),

porcentagem.

6a. SERIE/7ºAnoConteúdo Estruturante: NÚMEROS E ALGEBRA:

Conteúdo Básico:Números inteiros,números racionais, Equações e Inequações

do 1º grau, Razão e Proporção, Ampliação e redução,Porcentagem e regra de três

simples.

Conteúdos Específicos:

Comparação, ordenação na reta numerada, número negativo,número

positivo,valor absoluto, números opostos ou simétricos. Nomear e representar o

conjunto Z nos inteiros, Reconhecer subconjuntos Z, Obter o módulo, Trabalhar as

seis operações com números inteiros. Representação geométrica dos racionais,

comparação.

Números racionais e decimais: conceito, leitura e representação,

Operações com números racionais e decimais em situações problemas.

Potenciação, radiciação, potência de expoente natural, expoente negativo,

quadrados perfeitos.

Noções iniciais de álgebra valor numérico, expressões algébricas,

monômios(termos semelhantes), polinômios,equação, raiz da equação. Tradução

de problemas para a linguagem algébrica, Noção e incógnita em sentenças

algébricas, Principio de igualdade, Resolução de equações do primeiro grau com

uma variável, Representação cartesiana, Sistema de equações com duas

variáveis, Inequação de primeiro grau. Frações centesimais traduzidas em taxas

percentuais. Problemas com taxas percentuais.

Page 158: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Comparando, números diretamente proporcionais,números inversamente

proporcionais, divisão proporcional, grandezas proporcionais, grandezas

diretamente e inversamente proporcionais.

Regra de três simples, Resolver situações problemas que envolvam ideias

de proporcionalidades.

Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS:

Conteúdo Básico:Sistema de medidas: Medidas de temperatura, de ângulos, de

comprimento e área;

Conteúdo Específico: ângulos, ângulos congruentes, medidas de ângulos,

ângulos adjacentes, bissetriz, retas paralelas, retas perpendiculares, ângulos

retos, agudos, agudos, obtusos. Ângulos complementares e suplementares.

Conteúdo Estruturante:GEOMETRIAS:

Conteúdo Básico: Geometria Plana, Geometria Espacial,Geometria não

euclidiana;

Conteúdo Específico:

Classificação dos sólidos geométricos em:

- Corpos redondos (cones e cilindros);

- Poliedros (prismas, cubos e pirâmides);

- Calculo de volume, área total e lateral de poliedros;

- Planificação dos sólidos;

- Figuras planas: polígono e círculos;

- Leitura de plantas/mapas e croquis.

Conteúdo Estruturante: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

Conteúdo Básico: Pequisa, estatística (média aritmética, moda, mediana,juros

simples)

Conteúdos Específicos:

Leitura e interpretação de dados de tabelas e gráficos,

coleta, organização de dados

construção de diferentes tipos de gráficos,

Media: aritmética, moda e mediana, juros simples.

Page 159: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

7a. SERIE/8ºAnoConteúdos Estruturantes: NÚMEROS E ALGEBRA

Conteúdos Básicos:Números naturais, inteiros e racionais,

Conteúdos Específicos: Organização dos conjuntos numéricos, Números

irracionais (representação fracionaria e decimal), Representação na reta

numerada, Forma de radical e aproximação decimal, Operações com números

racionais e irracionais, Propriedade de radicais e potenciação.

Conteúdos Básicos: Equações

Equação do 1o. grau em R, Probabilidade e porcentagens, Proporção,Grandezas

diretamente e inversamente proporcionais, juros simples e composto, Resolução

de sistemas de equações: método de substituição, e adição, Introdução a álgebra,

Tradução de problemas em linguagem algébrica, Operações com monômios e

polinômios,( adição, subtração, multiplicação e divisão), produtos notáveis.

Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS:

Medidas de área:teorema de Pitágoras, Medidas de volume, tempo, capacidade,

massa.

Conteúdo Estruturante: GEOMETRIAS

Conteúdos Básicos: Origem, Ângulos, triângulos e medidas, Prisma e pirâmides,

Planificação dos prismas e pirâmides, Figuras Planas (polígonos:quadriláteros e

outros – diagonais e ângulos), (círculos: área e comprimentos).

Conteúdo Estruturante: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Conteúdos Básicos: Tabelas e Gráficos

Conteúdos Específicos:

Coleta, leitura e interpretação de dados;

Tabelas;

Gráficos de barras, de setor, de segmento, de coluna,

Média: aritmética, ponderada

Leitura e interpretação de dados estatísticos.

8a. SERIE/9ºAnoConteúdos Estruturantes: NÚMEROS E ALGEBRA

Page 160: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Conteúdos Básicos: Números reais,propriedade dos radicais, Equações do

segundo grau, teorema de Pitágoras, Equações Irracionais, Equações

Biquadradas,regra de três composta.

Conteúdos Específicos:

Revisão dos conjuntos numéricos, Representação na reta numérica, Forma de

radical e aproximação decimal, Números reais, Racionalização, Propriedade da

radiciação e potenciação, Notação científica.

Linguagem algébrica, Incógnitas e variáveis,Equações simples. Equações do 1o. e

2o. Graus, Demonstração da fórmula de Bhaskara, Sistema de equações de 1o. e

2o. Grau, Interpretação geométrica de equações e sistema, Problemas envolvendo

equações do 2o. Grau,

Conteúdo Estruturante: Funçôes

Conteúdo Básico: Noções intuitiva de função afim, Noção intuitiva de função

quadrática

Conteúdos Específicos:

Função do 1o. e 2o. Grau; função afim/função quadrática, Representação no plano

cartesiano (manuseio e construção), Matemática comercial e financeira: Juros

simples e compostos, Proporcionalidade, Fator de aumento (inflação), regra de

três composta.

Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS

Conteúdo Básico: relações métricas no triângulo retângulo;Trigonometria no

triângulo retângulo

Conteúdos Específicos:Perímetro e área de polígonos, Apótema e lado de

polígonos inscritos, Congruência e semelhança de figuras planas (ampliação e

redução), Teoremas de Tales, Triangulo retângulo e suas relações métricas,

Pontos notáveis de um triângulo: altura, bissetriz, mediana e mediatrizes),

Trigonometria no triangulo/retângulo.

Conteúdo Estruturante: GEOMETRIAS

Conteúdo Básico:Geometria Plana, Geometria espacial, Geometria analítica,

geometrias não euclidianas.

Page 161: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Conteúdos Especifico: Poliedros regulares e suas relações métricas, Poliedro de

Platão, Teorema de Euler, Volume e área, Paralelismo e perpendicularismo.

Conteúdo Estruturante:TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Conteúdos Básicos:

Noções de análise combinatória, noções de Probabilidade, juros compostos,

Estatistica.

Conteúdos Específico: estatística, definições, tabelas, gráfico de barras, de

setores, de segmentos, de histograma, pictograma, polígonos de frequência.

1ª Série Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra

Conteúdos Básicos: Conjunto dos Números

Conteúdos Específicos: Números naturais, inteiros, racionais, irracionais e

reais, Operações, relações entre os números.

Conteúdos Estruturantes: função

Conteúdos Básicos: tipos de de funções

Conteúdos Específico:

Sistema cartesiano ortogonal, Aplicações de função, Análise gráfica, Estudo das

funções, Função afim, Função de 1º grau, Função quadrática, Função modular,

Função exponencial.

Conteúdos Estruturante: Números e álgebra

Conteúdo Básico: Equações e exponenciais e Logarítmicas

Conteúdo Específico: LOGARITMOS: Princípios básicos, Propriedade dos

logaritmos, Função logarítmica

Logaritmo na base.

Conteúdo Estruturante: Função

Conteúdo Básico: SEQUÊNCIAS

Conteúdo Específico: Lei de formação de uma sequencia, Progressão aritmética

(juros simples), Progressão geométrica (juro composto).

Conteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS

Conteúdo Básico: TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO:

Page 162: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Conteúdo Específico: Razões trigonométricas: seno, cosseno e tangente

Conteúdo Estruturante: tratamento da informação

Conteúdo Básico: Estatística e matemática financeira

Conteúdo Específico: Coleta, organização, leitura e interpretação de dados

Tabelas e gráficos, Moda, Mediana, desvio padrão.

2ª SérieConteúdo Estruturante: GRANDEZAS E MEDIDAS

Conteúdo Básico: Trigonometria

Conteúdo Específico:

1- Trigonometria da Primeira Volta: O ciclo trigonométrico, Identidades

trigonométricas, Seno, cosseno e tangente da soma, da diferença, do dobro e da

metade do ângulo, Lei dos senos e lei dos cossenos – área de triângulos, Funções

trigonométricas: seno, cosseno e tangente e a construção dos gráficos.

Conteúdo Estruturante: GEOMETRIAS

Conteúdo Básico: GEOMETRIA ANALÍTICA

Conteúdo Específico: Equações da reta e feixe de retas, Distância de ponto e

reta.

Conteúdo Estruturante: NÚMEROS E ÁLGEBRA:

Conteúdo Básico: Equações lineares

Conteúdo Específico: Sistema de Equações Lineares; Equações lineares e suas

soluções, Resoluções lineares.

Conteúdo Básico: MATRIZES E DETERMINANTES

Conteúdos Específicos: Conceito e elementos característicos de uma matriz,

Operações com matrizes e suas propriedades, Conceito, cálculo e propriedades

dos determinantes, Discussão de sistemas lineares.

Conteúdo Estruturante: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Conteúdo Básico: ANÁLISE COMBINATÓRIA:

Princípio multiplicativo ou princípio fundamental da contagem

Arranjos simples, permutações e combinações.

BINÔMIO DE NEWTON: Números de termos no desenvolvimento da potência

natural de um binômio fórmula geral, Soma de coeficientes

Page 163: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

PROBABILIDADES: Probabilidade em espaços equiprováveis finitos,

Probabilidade condicional, probabilidade da reunião e da intersecção de eventos,

distribuição de probabilidade e probabilidade binomial.

3ª SérieConteúdo Estruturante: GEOMETRIAS

Conteúdo Básico: GEOMETRIA ESPACIAL

Conteúdos Específicos: Classificação dos sólidos geométricos em poliedros e

corpos redondos, Relação de Euler, Poliedros regulares: cubo, tetraedro,

icosaedro, dodecaedro, Cálculo de volume e área lateral e total dos Poliedros e

corpos redondos( cilindro, cone, esfera).

Conteúdo Básico: GEOMETRIA ANALÍTICA

Conteúdos Específicos: Distância entre dois pontos, Ponto médio de um

segmento, Baricentro de um triângulo, Área de um triângulo, Condição de

alinhamento de três pontos.

Equação da Reta; Equação da Circunferência; Reta e Circunferência;

As Cônicas: Elipse, Hipérbole e Parábola;

Conteúdo Básico: Geometria não euclidiana

Conteúdo Especifico: geometria fractal: propriedades, triângulo de Sierpinski e

curva de Koch, construção de fractais primitivos.

Conteúdo Específico: Geometria projetiva

Conteúdo Estruturante: NÚMEROS E ALGEBRA

Conteúdo Básico: NÚMEROS COMPLEXOS

Conteúdo Específico: Introdução histórica, A unidade imaginária, Igualdade entre

números complexos, Números complexos conjugados, Operações com números

complexos, Representação geométrica e forma trigonométrica de um número

complexo.

Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra

conteúdo Básico: Polinômios em uma Variável:

Conteúdos Específicos: Conceituação, Identidade de polinômios

Page 164: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Operações com polinômios, Generalidades sobre a divisão de um polinômio por

um binômio, Teorema do resto, Teorema D’ Alembert.

3.12.3 Metodologia da Disciplina

A metodologia de ensino da Matemática pressupõe que se efetive o

trabalho pedagógico de acordo com a indicação do texto do Documento da

Diretrizes de Matemática e ainda tem a flexibilidade e pode contar com as

metodologias que o professor conhece e utiliza em sala de aula.

Uma vez feita à seleção dos conteúdos de Matemática é fundamental

pensar na organização do trabalho em classe, pois ele é quem garante a

continuidade dos princípios básicos do trabalho já realizado, é no espaço da sala

de aula que acontecem a sistematização do conhecimento matemático a troca de

experiências, a discussão de interações e de mediação de aluno e professor.

Esse espaço deve ser marcado pelo trabalho de crescimento e transformação,

que encoraja os alunos a explorar possibilidades, levantar hipóteses, buscar

soluções para problemas, justificar raciocínios e analisar conclusões. Nesse

espaço, a autonomia é estimulada, os erros discutidos como parte de um processo

de aprendizagem que repleto de idas e vindas, mas que sempre gera novos

conhecimentos novas investigações, num processo permanente de refinamento de

conceitos e formas de pensar.

Os conteúdos estruturantes não devem ser seguidos linearmente e não

obedecendo certa ordem, mas devem ser trabalhados sendo retomados e

aprofundados sempre que possível, em diferentes momentos. A presente proposta

evoca alguns encaminhamentos metodológicos que modificam e inovam as

maneiras de ensinar a Matemática: a Resolução de Problemas; a Modelagem

Matemática; o uso de mídias Tecnológicas; A Etnomatemática; a História da

Matemática, Investigações Matemáticas, jogos, entre outros.

Os desafios contemporâneos, como Educação Ambiental, Educação Fiscal,

Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a violência na escola, Educação

para ás relações étnico-raciais; prevenção ao uso indevido de drogas; gênero e

Page 165: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

diversidade sexual, diversidade Educacional (Inclusão educacional, Cultura Afro-

brasileira e africana e História do Paraná, serão trabalhados dentro das

possibilidades do tratamento dos assuntos nos conteúdos descritos no Plano de

Trabalho Docente e dos momentos em que a escola oportunizará eventos

relacionados a esses temas. O Colégio Estadual José Bonifácio conta com

complementações curriculares uma sala de Apoio, nas disciplinas de Matemática

e Língua Portuguesa em contraturno, uma sala de recursos e ainda o CAES

(Centro de Atendimento Especializado/Surdez).

3.12.4 Avaliação

A avaliação de Matemática no Ensino Fundamental e no Ensino Médio é

parte do processo de ensino/aprendizagem e tem a função de fornecer

informações sobre como está ocorrendo a aprendizagem: conhecimentos

adquiridos, raciocínios desenvolvidos, hábitos e valores incorporados, o domínio

de estratégias e re-elaborações de conceitos, conhecimento científico da

Matemática, para que estejam inseridos e participar da vida sócio/cultural.

É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelos professores

abranjam amplamente todo o trabalho feito, não ficando restritos a um só

momento ou a uma única forma, é necessário decidir qual a melhor forma de

avaliar um determinado conteúdo ou uma determinada atividade. Cumprindo essa

função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão

ampla que envolva todo processo ensino/aprendizagem.

Os instrumentos de avaliação serão eles: provas escritas, trabalhos em

classe ou extra classe, observação sistemática, para detectar as dificuldades dos

alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu

conhecimento- intervenção, seminário, trabalho em grupo ou individual a revisão

de noções que fornecerão ao professor informações sobre os conhecimentos de

cada aluno em resolver problemas, em utilizar a linguagem matemática

adequadamente para comunicar suas ideias, em desenvolver raciocínios e

análises e em integrar todos esses aspectos no conhecimento matemático,

Page 166: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

incluindo o uso de materiais manipuláveis, bem como o jogo e ainda o uso de

novas tecnologias (calculadora, computador).

Valorizar as estratégias, raciocínios ou algoritmos considerando os registros

escritos e as manifestações orais dos alunos, não levando em conta apenas o

resultado final, mas olhando o erro como estratégia para melhorar o desempenho

do aluno.

A mensuração numérica das avaliações será na escala de 0 a 10.

As formas de avaliação devem contemplar as explicações, justificativas e

argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que

muitas vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.

A recuperação de estudos será concomitante e paralela, a medida que os

conteúdos não forem assimilados, serão retomados, modificando os

encaminhamentos metodológicos, assegurando a possibilidade de aprendizagem.

Nesse sentido, a recuperação de notas é uma decorrência da recuperação de

conteúdos.

3.12.5 Referências

BARBOZA, Ruy Madsen. Descobrindo a Geometria fractal – para a sala de

aula. 2ª Edição. Belo Horizonte. Editora Autêntica, 2005.

PPP – Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual José Bonifácio-2009

LINS, R. C.; Gimenez, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século

XXI. 5ª ed. Campinas, SP; Papirus, 2005.

FILHO, B. B. E SILVA, C.X. da., Matemática, São Paulo, FTD, 2000.

BIEMBINGUT, Maria Salett; Hein, Nelson. Modelagem matemática no ensino.

4ªEdição – São Paulo, Editora Contexto, 2005.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática – elo entre as tradições e a

modernidade –2ª Edição 1ª Reimpressão. Belo Horizonte. Editora Autêntica, 2005.

POYLIA, George. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro. Editora

Interciência, 2006.

Page 167: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a rede pública estadual de ensino. Curitiba: Gráfica Oficial do Estado, 2008.

Page 168: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.13 QUÍMICA

3.13.1 Apresentação da disciplina

A Química participa do desenvolvimento científico e tecnológico com

importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico,

social e político. A sociedade e seus cidadãos interagem com o conhecimento

químico por diferentes meios. A tradição cultural difunde saberes, ora

fundamentados do ponto de vista químico cientifico, ora baseados em crenças

populares.

Na interpretação do mundo através das ferramentas da química, é

essencial que se explique seu caráter dinâmico. Assim, o conhecimento químico

não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e

acabados, mais sim uma construção da mente humana, em contínua mudança.

O mundo atual exige mais que a interpretação das informações, mas

competência e habilidades ligadas ao uso dessas interpretações nos processos

investigativos de situações problemáticas, objetivando resolver ou minimizar tais

problemas. Não são suficientes para a formação da cidadania o conhecimento dos

fatos químicos e suas interpretações. É necessário ainda, que se analisem os

aspectos sócios/econômicos e éticos.

A Química é um dos ramos da ciência que tem contribuição significativa

para facilitar a nossa vida, pois as conquistas associadas a ela impulsionam e

aperfeiçoam diversas áreas do conhecimento humano: a medicina, a odontologia,

a veterinária , a agricultura, a astronomia, fibras sintéticas (náilon, poliéster),

alimentos industrializados, medicamentos diversos, cosméticos e fertilizantes

agrícolas são alguns dos inúmeros produtos desenvolvidos pelo homem graças

aos conhecimentos relacionados a química, que se tornam o objeto de estudo da

química.

A finalidade principal da Disciplina de Química ao transmitir seus conceitos

fundamentais, é possibilitar ao educando desenvolver raciocínios que o levem à

compreensão da composição e estruturação do meio em que vive, a partir de

Page 169: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

conceitos químicos, em união com outras ciências como: Física, Biologia e

Matemáticas.

É necessário ainda lembrar que conceitos básicos, que hoje nos são

óbvios, foram desenvolvidos ainda na pré-história, e que o conhecimento para

nós, hoje simples e até mesmo ingênuo, foi comprovado em épocas em que os

cientistas se quer possuíam um meio rústico de marcar o tempo e que estes

conceitos foram produzidos através da observação e experimentação exaustiva e

laboriosa, levando a criação das leis químicas, que nos conduzem até onde nos

encontramos hoje.

Aliando aos conceitos de vivencia cotidiana dos alunos, deve se buscar a

desmistificação da química, entendida a primeira vista como uma ciência abstrata

e muito complicada.

Juntamente com as demais disciplinas buscar a formação integral do aluno,

contribuindo para que o meio em que vive seja sempre mais voltado para o bem

estar do ser humano. A Disciplina de Química tem como objetivo desenvolver no

aluno, a capacidade de interpretar fórmulas, gráficos e tabelas, através de

conceitos básicos presentes nas diversas áreas da química (estrutura atômica,

fórmula molecular, composição química e reações químicas), tendo base de

conhecimento sobre os efeitos benéficos e nocivos ao homem e ao ambiente, e

tendo a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento da humanidade.

3.13.2 Conteúdos estruturantes

Matéria e sua Natureza

Biogeoquímica

Química sintética

1ª série:- Iniciando as atividades cientificas, Noções fundamentais, O átomo, sua historia e

constituição;

Page 170: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

- Elementos químicos: classificação periódica, Ligações químicas: formação de

substancias;

- Reações químicas: transformação de substâncias, Funções inorgânicas: noções

fundamentais;

- Funções inorgânicas: estudo de algumas substâncias, Átomos e moléculas:

massa e números de partículas.

2ª serie:- Radioatividade natural e artificia, Gases: estudo do comportamento físico;

Cálculos químicos: leis ponderais e volumétricas, Cálculos químicos: -

Estequiometria, Misturas heterogêneas: suspensões e coloides, Misturas

homogêneas: soluções, Soluções: efeitos coligativos, Energia térmica nas reações

químicas, Cinética química, Equilíbrio nas reações químicas, Oxirredução, Pilhas,

Eletrolise.

3ª serie: Química orgânica: compostos orgânicos;

Classificação dos compostos orgânicos: funções orgânicas;

Funções orgânicas: regras de nomenclatura;

Diferenciação de compostos orgânicos- isomeria;

Diferenciação de compostos orgânicos – propriedades físicas ;

Produtos orgânicos – diferenciação por reações;

Compostos orgânicos: fontes naturais e processos de preparação;

Compostos orgânicos: a importância biológica e a importância industrial.

3.13.3 Metodologia da disciplina

A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química,

presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em

uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de

medida.

Page 171: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do

conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera,

hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do

conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos

materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os

conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante

Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representações.

E é imprescindível fazer a relação do modelo que representa a estrutura

microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a

significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens históricas,

sociológica, ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos

químicos. Porém, para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais

abordagens são limitadas.

Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante,

podem ser amplamente explorados por meio das suas representações, como as

fórmulas químicas e modelos. Esperamos que o aluno, entenda e questione a

Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química, que

construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; problematize a

construção dos conceitos químicos; e tome posições frente às situações sociais e

ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico, que vão da

constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre modelos

atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria e que formule o

conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico,

associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade,

concentração, forças intermoleculares, etc.

A identificação da ação dos fatores que influenciam a velocidade das

reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da

velocidade, inibidores, bem como a compreensão do conceito de equilibro

químico, a partir dos conteúdos específicos: concentração, relações matemáticas

e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão,

Page 172: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso, se

espera.

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos

estudantes, no qual se incluem as ideias preconcebidas sobre o conhecimento da

química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um

conceito cientifico. A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante

adquire no seu dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de

convivência, faz presente no inicio do processo ensino-aprendizagem. Por sua

vez, a concepção cientifica envolve um saber socialmente construído e

sistematizado, que requer conhecimentos específicos para ser disseminado no

ambiente escolar. Contudo, a metodologia utilizada envolve o uso do livro didático,

do quadro negro e giz, da utilização da TV pendrive bem como a utilização de

eventuais DVDs que envolvam filmes relacionados com a matéria estudada.

As aulas práticas no laboratório serão utilizadas como reforço para os

conteúdos, bem como para uma maior dinamização das aulas.

3.13.4 Avaliação

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sobre os

condicionantes da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas,

o dia a dia, no transcorrer da aula e não apenas em processo pontual, portanto,

está sujeito a alterações no seu desenvolvimento.

A avaliação formativa leva o conhecimento prévio do aluno e com ele

supera suas concepções espontâneas, alem de orientar e facilitar a

aprendizagem. Em química, o principal critério de avaliação é a formação de

conceitos científicos. Trata de um processo de construção e reconstrução de

significados dos conceitos científicos. Valoriza se assim uma ação que inclui os

conhecimentos do aluno e a interação dinâmica dos fenômenos naturais por meio

de conceitos químicos. Portanto, avalia não só por provas, mas com leitura e

interpretação de textos, relatórios de aulas em laboratórios, pesquisas na internet,

apresentação de seminários, entre outras, sendo que estes instrumentos devem

Page 173: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Pois, a cada

Avaliação de Conteúdos, é importante e necessário a recuperação dos mesmos,

caso a compreensão destes seja insuficiente para o bom rendimento escolar.

Os 1º anos, será feito avaliação sobre a tabela periódica, bem como suas

classificações e avaliações escritas/orais. Nas aulas práticas de laboratório, será

analisado o experimento da densidade, ponto de fusão e ebulição da água,

materiais de laboratório, poluição das águas, percolação da água, entre outros,

onde será cobrado relatório escrito das aulas práticas e expositivas. A

recuperação dos conteúdos será feita avaliações com trabalhos em grupos,

seminários e apresentações em sala de aula.

Nos 2º anos na disciplina de Química o conteúdo de radioatividade, será

trabalhado com apoio de SLIDES e discussões em sala de aula, já a avaliação

será de forma descritiva e na oralidade; apresentação de seminários, seguido de

exercícios avaliativos como recuperação de conteúdos.

Os conteúdos gases, Oxirredução, Pilhas e Eletrólise, terão como

atividades avaliativas, trabalhos, explanação e esquemas dos mesmos juntamente

com exercícios. Será cobrado ainda com avaliação escrita; com recuperação oral.

Para os 3º Anos, a Química Orgânica será trabalhada de forma explicativa

com o auxílio de Slides, livro didático e experimentos em laboratório, como por ex:

a reação de saponificação entre outros. Terá como avaliação diferentes

instrumentos e recuperação paralela.

3.13.5 Referencias

ALFONSO - GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.

ALMEIDA, M. J. P. M. de. Discursos da ciência e da escola: Ideologia e leituras

possíveis. Campinas: mercado das Letras, 2004.

ALVARES, B. A Livro didático: análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.

Tópicos em ensino de Ciências. Porto alegre: Sagra, 1991. P. 18-46

ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto, Brasília, v. 7, n. 40,

p. 3-11.

Page 174: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A;

AXT, R.Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.

BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A .M Química. São Paulo: Cortez, 1991.

BERNARDELLI, M.S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para

o ensino de química. In: Convenção Brasil Latino América, Congresso Brasileiro e

Encontro Paranaense de Psicoterapias Corporais. 1.,4.,9., Foz do Iguaçu. Anais...

Centro Reichiano, 2004. CD-ROM.

BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino

médio. Brasília: MEC/ Sentec, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: PCN +

Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília:

MEC/ Sentec, 2002.

BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino

médio. Brasília: MEC/ Sentec, 2002.

BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: PCN +

Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília:

MEC/ Sentec,2002.

LOPES, J. L. Conhecimento escolar: Ciência e cotidiano. Rio de Janeiro; Eduerg,

1999.

MENEZES, L. C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005.

Page 175: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

3.14 SOCIOLOGIA

3.14.1 Apresentação da Disciplina

A Sociologia é uma das ciências humanas que tem como objetos de estudo

a sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos

em grupos, instituições e associações. Enquanto a psicologia estuda o indivíduo

na sua singularidade, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo

as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.

A sociologia estuda os fenômenos sociais no espaço e no tempo,

contemplando as relações sociais construídas historicamente, surgindo como

ciência para compreender estes fenômenos, proporcionando ao aluno

conhecimento teórico científico, baseado nos quatro teóricos fundadores da

ciência Sociologia: Comte, Durkheim, na teoria positivista, Karl Marx no

materialismo dialético e Max Weber na sociologia compreensiva.

A sociologia deve trabalhar com conceitos definidos por estes autores, que

servem de instrumento ou suporte para o aluno compreender a sua realidade

concreta. Este suporte conceitual permitirá reflexões sustentadas teoricamente,

possibilitando ao aluno desvelar as complexidades da sociedade, do modo de

produção capitalista, oportunizando sua interferência e transformação da

realidade.

Para uma proposta curricular do Ensino Médio na disciplina de Sociologia

deve buscar uma compreensão do sujeito integral, ou seja, entender o que é

sujeito social, inserido numa sociedade composta por vários tecidos sociais. No

entanto o que é o sujeito e como ele interage em seu contexto social, político,

econômico e cultural, compreendendo suas possibilidades de intervenção na

realidade.

3.14.2 Conteúdos Estruturantes:

O Processo de Socialização e as Instituições sociais

Page 176: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

A instituição escolar, A instituição religiosa, Paulo freire (a Filosofia da

Libertação), O que são os rituais?

Religiões originárias do Extremo Oriente, Religiões de Origem Africana, Religiões

do Oriente Médio, Cristianismo, Islamismo, A instituição Familiar, Famílias

monogâmicas, Famílias Poligâmicas.

CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL:

De onde vem as culturas?

As transformações da cultura ao longo da história, Diferença entre Povo e Nação,

O homem é um animal racional, Antropologia e cultura, Diversidade cultural, Etnia

e Raça, Interação social, A integração do negro na sociedade de classe, Cultura

criação ou apropriação, Folclore, Cultura e música, As novelas multiculturalismo

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS:

Trabalho e desigualdade social, Proprietários dos meios de produção,

Proprietários da força de trabalho, Globalização, A organização do trabalho, O

trabalho e o estado

Movimentos anti/globalização, Sindicalismo, Agricultura familiar, Agronegócio.

PODER POLÍTICO E IDEOLOGIA:

O que é ideologia?

O consumismo, Ideologia e dominação capitalista Ideologia e a normatização do

cotidiano, Dominação ideológica e interesse do indivíduo, Formação do Estado

Moderno, O Contrato Social, A formação do capitalismo Burguês.

DIREITO CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS:

Movimentos sociais, Burguesia e proletariado, Classes sociais, MST,

Neoliberalismo, Fórum Social Mundial, ALCA e seus opositores, Reforma Agrária,

Obrigação do MST com ideologia socialista de Marx, As Ligas Camponesas, MST

continuação das ligas camponesas, Movimento Estudantil, Os grêmios, A UNE,

Page 177: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Movimentos sociais e Guerra Fria, As guerrilhas na década de 60, A Ditadura

Militar repressora, A Retomada da Democracia, Diretas Já.

Conteúdos Básicos:

Trabalho, produção e Classes Sociais

Poder Político e Ideologia

Direito/Cidadania e Movimentos Sociais

O processo de socialização e as instituições sociais: Cultura e Indústria

Cultural.

Conteúdos básicos por série

1ª Série:

− O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas.

− O processo de socialização e as instituições sociais:

Instituições familiares

Instituições escolares;

Instituições religiosas

Instituições de reinserção;

− Trabalho, produção e classes sociais:

− O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.

− Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.

− Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.

− Globalização e neoliberalismo.

− Trabalho no Brasil.

− Relações de trabalho

2ª Série:

O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas: Formação e consolidação da

sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

− Poder, politica e ideologia: Formação e desenvolvimento do estado

moderno; sociológicas clássicas.

Page 178: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

− Conceitos de poder.

− Conceitos de ideologia

− Conceitos de dominação e legitimidade.

− Estado no Brasil. Desenvolvimento da sociologia no Brasil. Democracia,

Autoritarismo, totalitarismo.

− As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

− Direitos , cidadania e movimentos sociais:

− Conceitos de cidadania.

− Direitos civis, políticos e sociais.

− Direitos humanos.

− Movimentos sociais.

− Movimentos sociais no Brasil.

− Questões ambientais e movimentos ambientalistas.

− Questões das ONG's.

3ª Série:

− O surgimento da Sociologia e as teorias sociológicas:

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social.

− Cultura e industria cultural:

− Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas.

− Antropologia brasileira.

− Diversidade e diferença cultural.

− Relativismo, etnocentrismo,alteridade.

− Culturas indígenas.

− Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização.

− Minorias, preconceito, hierarquia e desigualdades.

− Questões de gênero e a construção social do gênero.

− Cultura afro- brasileira e a construção social da cor.

− Identidades e movimentos sociais;

− Dominação, hegemonia e contramovimentos.

Page 179: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

− Industria cultural.

− Meios de consumo, industria cultural no Brasil.

3.14.3 Metodologia da Disciplina

Toda a organização da sociedade tem como ponto de partida a luta pela

sobrevivência. Na sociedade capitalista, as relações de produção se dão a nível

de superestrutura que são garantidos e mantidos pelo poder do estado, mas ao

mesmo tempo vêm produzindo sociedades desiguais.

Resgatar valores, tem constituído o grande desafio dos cidadãos excluídos,

e a escola sozinha jamais conseguirá transformar esta realidade.

Porém, como mediadora do conhecimento, deve fazer com que o individuo

seja um sujeito crítico e criativo, particular ou coletivamente passa fazer com que

as mudanças ocorram.

Nas instituições educativas deve enfatizar as manifestações que expressam

mudanças de comportamento pois, o crescimento, o amadurecimento em busca

de novos valores, o desenvolvimento se dá com lutas constantes e com

constantes movimentações da sociedade.

A falta de compreensão da fatalidade dos acontecimentos, da visão

fragmentada, parcelada das coisas, dos fatos, possibilita que as pessoas sejam

exploradas e o homem ainda se encontra preso à divisão social do trabalho e nem

todos tem acesso aos benefícios às descobertas técnico científicas que vem

ocorrendo.

Para que se desenvolvam tais princípios educativos, se faz necessário

trabalhar com: Diferentes tipos de textos; Jornais, revistas, apostilas; Fatos do

cotidiano; Pesquisas, entrevistas; Trabalho de campo; Livros diversos; Diferentes

fontes documentais, registros, documentos, fotos, gravuras, documentários, vídeo,

computadores, propagandas; Elaborar com os alunos painéis, sínteses, textos;

Argumentação da realidade; Confrontação com as mudanças manifestações da

sociedade; Estudo de leis (para estabelecer, verificar, questionar, tomar

conhecimento dos direitos, deveres, obrigações do indivíduo, sociedade, estado).

Page 180: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados conforme a

necessidade ou quando a escola disponibilizar esses momentos, como nos

eventos culturais apresentados pelo Colégio de forma organizada e articulada com

os demais conteúdos para facilitar a participação dos alunos e despertar-lhes cada

vez mais o interesse, a criticidade e o desenvolvimento de uma sensibilidade para

compreensão do mundo social que de forma sistemática sendo necessária para o

fortalecimento de uma consciência democrática e participativa.

3.14.4 Avaliação

No decorrer do processo avaliativo, verificar se o aluno é capaz de: Integrar

se ao grupo; estar Interessado pelos problemas atuais da sociedade local,

regional, nacional e internacional; Participar de manifestações, discussões

atividades diversas; Provocar mudanças de atitudes e valores; Apropriar se dos

direitos e deveres da sociedade como um todo; Compreender e questionar o

mundo do trabalho em relação com o desenvolvimento tecnológico, analisando as

suas perspectivas de futuro; Questionar as relações de cidadania frente as

expectativas capitalistas presentes no mundo hoje; Cobrar efetiva participação do

Estado, da sociedade e a sua, nas decisões políticas, econômicas, sociais e

culturais possíveis de mudanças.

A avaliação deve ser também um mecanismo de transformação social se

devidamente articulada à intencionalidade do ensino. Esse caráter diagnóstico da

avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento dialético da

identificação de novos rumos, não quer dizer menos rigor na prática avaliativa.

Trazendo para a disciplina de Sociologia, segundo Luckesi (2005), Na avaliação formativa significa considerar como critérios básicos: a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência articulados com a prática social; b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; c) a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas; d) a mudança na forma de compreender os problemas sociais.

Portanto, pretende-se assim, avaliar de forma efetiva em todas as séries do

ensino médio, todos os conteúdos trabalhados em sala de aula, visando e

propiciando o melhoramento do senso critico e a participação efetiva na

Page 181: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

sociedade. Nesse sentido será feito a avaliação em forma de provas escritas e

orais, leitura e interpretação de textos, relatórios de aulas expositivas, pesquisas

na internet, apresentação de Slides, trabalho com TV multimídia, seminários,

trabalhos individuais e em grupos, entre outros; sendo que estes instrumentos

devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e série objetivando assim

o processo de ensino/aprendizagem, pois, a cada Avaliação de Conteúdos, é

importante e necessário a recuperação dos mesmos, caso a compreensão destes

seja insuficiente para o bom rendimento escolar.

Sendo assim o professor e equipe pedagógica, como um todo, envolvidos

no processo educativo, verificando se os objetivos para a aprendizagem vem

sendo atingidos.

3.14.5 Referências

FORRESTER, Viviane. O Horror Econômico. Editora Unesp

Livro Didático Público do Estado do Paraná

MEKRENAS, Paulo. Sociologia. Editora Cortez

OLIVEIRA, Pérsio santos de. Introdução à Sociologia. Editora Ática

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino. Sociologia. Curitiba: Gráfica Oficial do Estado, 2008.

Sociologia – Sistema de Ensino Nobel, Editora Liceu

LUCKESI, 2005

Page 182: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

4. Anexos

Page 183: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

5. Projetos

Page 184: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

6. Regimento Escolar

Page 185: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. II · ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 -

7. Estatutos