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“Polpa de Fruta Gerando Renda e Cidadania” ________________________________________________________________ 1 Projeto Polpa de Fruta Helen Kezia Lavan Email: [email protected] Giovanni Salera Júnior Email: [email protected] Ilha de Marajó - PA Agosto de 2010

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“Polpa de Fruta Gerando Renda e Cidadania” ________________________________________________________________

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Projeto Polpa de Fruta

Helen Kezia Lavan Email: [email protected]

Giovanni Salera Júnior Email: [email protected]

Ilha de Marajó - PA Agosto de 2010

Projeto Polpa de Fruta _______________________________________________________________________

________________________________________________________________ “Polpa de Fruta Gerando Renda e Cidadania”

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Catalogação

Lavan, Helen Kezia. Projeto Polpa de Fruta. Helen Kezia Lavan; Giovanni Salera Júnior. Ilha de Marajó (PA). 2010. 21 páginas; 21,5 x 29,5 cm. 1. Frutas Regionais 2. Geração de Renda 3. Desenvolvimento Social 4. Estado do Pará.

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SUMÁRIO

Pág. 1 Introdução 04

2 Objetivos 05

3 Justificativa 06

4 Parceiros 07

5 Metodologia 08

6 Recursos Humanos, Materiais e Financeiros 12

7 Resultados Esperados 14

8 Avaliação e Certificação 15

9 Cronograma 16

10 Anexo 17

11 Bibliografia 18

12 Agradecimentos 21

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1. INTRODUÇÃO Em muitas localidades da Amazônia o extrativismo é o principal meio de produção, e as mulheres, tanto como os homens, se envolvem na produção. É enorme a variedade de atividades extrativistas em que elas se envolvem, como por exemplo: quebrar coco babaçu, retirar látex da seringa, quebrar castanha, extrair cipó, coletar frutas, manipular plantas medicinais, pescar, catar caranguejo e mexilhão etc. Em muitos casos, as mulheres sozinhas, por meio dessas atividades, assumem a responsabilidade de sustentar suas famílias. No entanto, mesmo sendo bastante produtivas elas enfrentam diversas dificuldades na geração de renda e no reconhecimento de seus direitos. Nas Reservas Extrativistas (RESEX), situadas no litoral paraense e no arquipélago do Marajó, existem várias frutas regionais que crescem com abundancia, como: açaí, bacuri, buriti, cupuaçu, murici etc., e que tradicionalmente são coletadas pelas mulheres para inúmeros usos e aplicações. Muitas vezes essas frutas e os seus produtos derivados têm alto valor econômico e potencial para comercialização. A polpa de bacuri, por exemplo, rende cinco vezes mais do que outras frutas, mas mesmo assim grande quantidade delas estraga nas ruas de várias cidades do interior durante a safra por falta de organização para coleta, produção e comercialização. Assim, tristemente, vemos que por inúmeras razões as mulheres extrativistas dessas localidades não aproveitam economicamente as oportunidades. Nos últimos anos, tem crescido o esforço do governo e da sociedade em geral através de ações e trabalhos de apoio à produção extrativista, tais como: Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP/ PRONAF), a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), a Lei da Merenda Escolar, a nova Lei de ATER (Lei Federal nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010), o crescimento da Economia Solidária etc. Assim, propomos que a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária, realize o “Projeto Polpa de Fruta” como uma forma de apoiar e organizar os diversos grupos de mulheres extrativistas da região do litoral paraense e do arquipélago do Marajó. Assim, por meio da capacitação em aproveitamento e comercialização das várias frutas nativas poderemos melhorar a vida de nossa gente. Essa proposta se espelha em inúmeras outras realizadas em diversas partes do Brasil e se trata de um trabalho voltado para promover uma melhor qualidade de vida para as pessoas em geral, e para as mulheres extrativistas especificamente. Portanto, queremos contar com sua ajuda, pois nosso lema é “Polpa de Fruta Gerando Renda e Cidadania ”.

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2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL: - Fortalecer a identidade da mulher extrativista pela valorização e resgate do conhecimento tradicional de uso das frutas regionais. 2.2 OBJETVIOS ESPECÍFICOS: - Identificar, sensibilizar e convidar diversos parceiros para se envolverem nessa proposta; - Incentivar a produção extrativista e a geração de renda, por meio do incentivo a qualificação das comunidades; - Capacitar e acompanhar as mulheres na produção e comercialização dos produtos extrativistas relacionados aos frutos regionais; - Incentivar e apoiar, através do fornecimento de informações técnicas às comunidades, o manejo e exploração de espécies nativas (açaí, murici, cupuaçu, jenipapo, piquiá, babaçu, buriti, entre outros); - Gerar uma fonte de renda adicional para os moradores das comunidades extrativistas, melhorando assim as condições econômicas e sociais da população local; - Fortalecer a Associação dos Moradores da Reserva Extrativista (AMOREX), melhorando a capacidade produtiva e organizacional e a autoconfiança da comunidade; - Melhorar a auto-estima das famílias e o respeito à mulher extrativista, ampliando seu papel na gestão participativa das Reservas Extrativistas (RESEX); - Ampliar o debate sobre novas metodologias de como trabalhar a questão de gênero dentro das Associações comunitárias; - Integrar o presente Projeto com ações de instituições e empresas que realizam trabalhos de desenvolvimento social e promovem as políticas públicas voltadas para a Agricultura Familiar, em geral, e para as Reservas Extrativistas (RESEX), especificamente; - Envolver toda a nossa comunidade em ações de cidadania e promoção da Economia Solidária; - Divulgar o andamento do “Projeto Polpa de Fruta” em âmbito local ou estadual;

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3. JUSTIFICATIVA No Estado do Pará existem cerca de 20 (vinte) Reservas Extrativistas (RESEX), distribuídas principalmente nas áreas de mangue do litoral paraense e nas florestas do arquipélago do Marajó, onde milhares de famílias vivendo do extrativismo vegetal, da caça e pesca, e da agricultura de subsistência. Em geral, as mulheres extrativistas dessas localidades têm pouca renda e pouca possibilidade de gerá-la, o que significa que elas e suas famílias se sustentam com muitas dificuldades. Apesar, disso elas têm muita produção com potencial de comercialização e geração de renda. Contudo, diversos aspectos têm favorecido negativamente para a mudança do quadro de exclusão socioeconômica e política dessas comunidades, especialmente por causa da pouca organização social e da baixa auto-estima. Portanto, é preciso capacitação e orientação técnica para superar os desafios que elas enfrentam. Acredito que por meio da valorização do conhecimento tradicional e do fortalecimento da identidade extrativista, as mulheres e suas famílias poderão superar coletivamente as adversidades. Por meio de qualificação e organização, certamente haverá maior acesso às políticas públicas voltadas para essas comunidades extrativistas. Com um trabalho assim, será possível melhorar a auto-estima das famílias e o respeito à mulher extrativista, ampliando sua atuação na gestão participativa dos Conselhos Deliberativos das Reservas Extrativistas (RESEX). O fortalecimento da comunidade para que elas possam participar de forma contundente na discussão e na tomada de decisões é algo bastante almejado pelos gestores públicos dessas Unidades de Conservação (UC). Essa é uma proposta de valorização do “Extrativismo Sustentável”, que tem foco no fortalecimento de um sistema de exploração de produtos naturais baseado na coleta e extração, de modo sustentável, ou seja, que permita o desenvolvimento socioeconômico das comunidades em harmonia com a renovação dos recursos naturais. Assim, essa proposta busca fortalecer a identidade, a participação, a organização e a economia dos homens e mulheres extrativistas para que assim o valor verdadeiro da natureza e da cultura dessas comunidades seja reconhecido em todos os demais segmentos de nossa sociedade. Assim, esperamos contar com sua ajuda, para juntos podermos fazer a diferença, proporcionando significativas mudanças na vida dessas comunidades.

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4. PARCEIROS DO PROJETO O “Projeto Polpa de Fruta” será executado pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária, e poderá contar com a parceria de diversas instituições que estão abaixo relacionadas. - Associação de Moradores da Reserva Extrativista (AMOREX); - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO); - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA); - Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS); - Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR); - Secretaria Municipal de Comunicação; - Secretaria Municipal de Meio Ambiente; - Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA); - Empresa de Assistência Técnica Rural (EMATER); - Polícia Militar Ambiental; - Universidades Federais, Estaduais e Locais; - Entidades do Sistema “S” (SESC, SESI, SENAI, SEBRAE etc.); - ONG's estabelecidas no município; - Rádios, Jornais e Canais de Televisão Locais. Pelo rol de entidades relacionadas destaca-se o caráter multidisciplinar do “Projeto Polpa de Fruta”, que pode contar com uma enorme quantidade de instituições públicas e entidades da sociedade civil organizada. No decorrer da apresentação das ações e trabalhos propostos pelo presente Projeto serão explicitados com maiores detalhes quando e onde cada um dos citados parceiros estará atuando e colaborando.

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5. METODOLOGIA A Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária será responsável pela coordenação e execução do “Projeto Polpa de Fruta”, que foi formatado numa visão multidisciplinar e com foco na ampla participação popular. A Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária colocará a disposição para a implementação do “Projeto Polpa de Fruta” sua infraestrutura básica, como, computadores, impressora, telefone, internet, fax, móveis de escritório etc., para assim realizar a gestão financeira e dar apoio administrativo às ações propostas. O público alvo do “Projeto Polpa de Fruta” será a população de mulheres das Reservas Extrativistas (RESEX), especialmente daquelas situadas no litoral paraense e no arquipélago do Marajó. Para isso, haverá o envolvimento de diversos setores de nossa sociedade, unindo poder público, empresas, ONG’s e sociedade em geral. Geralmente, as mulheres das Reservas Extrativistas (RESEX) têm pouca renda e enfrentam dificuldades para ampliar seus rendimentos. Apesar disso, elas têm muito potencial de produção, comercialização e geração de renda. Contudo, a falta de apoio e capacitação, a pequena infraestrutura das cidades e a pouca organização social, entre outras questões, impedem que tais oportunidades sejam amplamente aproveitadas por elas. Nisso, essa proposta pretende minimizar tais problemas, além de gerar outros benefícios. O “Projeto Polpa de Fruta” tem metodologia participativa, em todas as suas etapas, na elaboração, na implementação e na avaliação. Vale destacar que a idéia de trabalhar com as frutas regionais foi proposta pelas próprias mulheres que participaram do processo de levantamento das demandas feito pelo “Diagnóstico Participativo Rápido” em visita às comunidades. O “Projeto Polpa de Fruta” terá início no próximo ano, em janeiro, com duração de 12 meses, finalizando com a prestação de contas, em dezembro. Ressaltamos que à medida que os resultados dessa proposta pioneira forem chegando, esperamos que as metas e os parceiros do Projeto sejam enriquecidos e, com isso, esperamos haver a ampliação desse trabalho para outras localidades de nosso Estado e da Amazônia. Logo a seguir, são apresentados os detalhes de cada uma das etapas e ações do “Projeto Polpa de Fruta”. 5.1 PROBLEMATIZAÇÃO/ SENSIBILIZAÇÃO O primeiro momento do “Projeto Polpa de Fruta” é o contato com todos os possíveis parceiros institucionais, através do protocolo na entidade ou órgão visitado de uma cópia do Projeto, para que assim cada parceiro possa conhecer todos os detalhes.

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O processo de sensibilização dos parceiros é realizado com a função de despertar o interesse destes, visando fomentar as ações de mobilização que possam contribuir para a aceitação e envolvimento das ações propostas. A sensibilização deve-se dar com a atuação direta da equipe organizadora do Projeto, nesse caso composta por servidores da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária, que organizarão reuniões para apresentar e discutir a importância da realização do “Projeto Polpa de Fruta” com todos os parceiros. Como estímulo a participação da comunidade, a Secretaria Municipal de Comunicação articulará uma campanha junto aos veículos de comunicação de nossa cidade (rádios, jornais impressos, canais de TV, sites etc.) para divulgar intensamente esse trabalho, criando assim uma rede de colaboradores. O “Projeto Polpa de Fruta” contará com apoio do trabalho voluntário da Associação de Moradores da Reserva Extrativista (AMOREX), que atuará na mobilização das mulheres extrativistas para participarem dos trabalhos. Destacamos que pelo caráter multidisciplinar dessa proposta, o rol de parceiros pode ser bem amplo, sendo que muitos poderão ingressar posteriormente. Assim, à medida que as ações forem sendo executadas acreditamos que ocorrerá a formação de novas parcerias, o que pode implicar em modificações e adaptações do presente Projeto ao longo do tempo. 5.2 OFICINA DE CAPACITAÇÃO DA COMUNIDADE Cada “Oficina de Capacitação” terá duração de 6 (seis) dias, de segunda a sábado, com turmas de 20 (vinte) a 30 (trinta) mulheres da Reserva Extrativista. A carga horária diária, de segunda a sexta-feira, será de 4 (quatro) horas, das 14:00 às 18:00 horas. Esse período inicial de 5 (cinco) dias será ocupado com atividades teóricas e práticas, e no sábado haverá uma mini-exposição dos produtos feitos com as frutas regionais. A carga horária do sábado será de 4 (horas), das 08:00 às 12:00 horas. Assim, a carga horária total de cada “Oficina de Capacitação” será de 24 (vinte e quatro) horas. No decorrer do próximo ano estão previstas 5 (cinco) “Oficinas de Capacitação”, em diferentes comunidades das Reservas Extrativistas (RESEX). Contudo, é possível que ocorra uma ampliação dessa proposta, de acordo com interesse das Associações comunitárias e dependendo do aumento de mais recursos financeiros. Para a realização das “Oficinas de Capacitação” será imprescindível que o Consultor/ Instrutor conte com as participantes na decisão de quais tipos de produtos das frutas regionais elas irão produzir, onde irão vender, e como será a organização da produção delas, entre outras questões. É relevante lembrar que o agendamento das Oficinas deve levar em conta a safra das frutas regionais que se pretende trabalhar em cada comunidade. As comunidades extrativistas e rurais da Amazônia utilizam uma gama enorme de frutas regionais, e cada uma delas tem usos diversificados que são passados de geração a geração. Assim, durante o “Diagnóstico Participativo Rápido” levantou-se uma lista

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preliminar dessas frutas e seus usos tradicionais (ver Tabela anexa). Partindo daí, serão trabalhados de forma ampla os conhecimentos teóricos e práticos associados ao uso e emprego dessa frutas, como por exemplo, na fabricação e preparo de sucos, doces, pudim, picolé, sorvete, geléia, torta, chopp, licor etc. Será fundamental que as mulheres da comunidade compartilhem seus conhecimentos de como lidar com as frutas com as outras participantes nas atividades, pois esperamos ver uma troca de conhecimentos elas e, também, entre o Consultor/ Instrutor das capacitações e as pessoas da comunidade. Cada “Oficina de Capacitação” contará ainda com conteúdo teórico e prático abordando: (1) princípios da alimentação saudável; (2) higiene pessoal e alimentar; (3) produção de alimentos; (4) armazenamento e as condições sanitárias dos alimentos; (5) educação ambiental; (6) usos medicinais e artesanais de frutas etc. Esperamos contar com a presença de pesquisadores das Universidades e demais especialistas de órgãos de meio ambiente e de extensão rural (IBAMA, ICMBIO, EMATER, SEMA etc.), que atuarão como convidados, para compartilhar conhecimentos sobre: (1) ecologia e meio ambiente; (2) Fitologia; (3) Fitoterapia; (4) emprego de plantas na indústria química e farmacêutica; (5) técnicas de cultivo, manejo, colheita e armazenamento dos frutos regionais, etc. Haverá, também, um momento para tratar da capacitação organizacional, incluindo os seguintes temas: (1) importância do trabalho em equipe; (2) organização social; (3) gestão dos conflitos, comunicação e tomada de decisões, (4) gestão de projetos; (5) gestão do dinheiro e prestação de contas; (6) princípios da Economia Solidária; (7) noções sobre vendas, marketing, empreendedorismo e cooperativismo etc. Além disso, uma parte da programação contará com a capacitação das mulheres em toda legislação relacionada à produção da Agricultura Familiar, tais como: (1) Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP); (2) Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM); (3) Política Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a compra da merenda escolar diretamente da agricultura familiar; (4) Lei de Licitações (Lei Federal n.º 8.666/93). Ademais, haverá um momento durante a “Oficina de Capacitação” para que cada comunidade possa fazer um “Plano de Ação”, que deve considerar a cadeia produtiva dos itens feitos a partir da frutas regionais. Tal “Plano de Ação” deve tratar das seguintes questões: (1) apresentação dos produtos, (2) criação de logomarca, (3) marketing e propaganda, (4) preço competitivo, (5) logística necessária para distribuição dos produtos etc. De acordo com SEBRAE (2010), em relação ao planejamento de um negócio assim é importante que se faça uma avaliação do potencial do mercado que se pretende atingir e de que forma esse mercado poderá ser suprido. Ou seja, antes de iniciar a produção é preciso avaliar todo o ciclo de produção de polpa de frutas, desde a obtenção da matéria-prima até as perspectivas para a comercialização dos produtos.

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No sábado, das 08:00 às 12:00 horas, haverá uma mini-exposição, que será uma espécie de feira da produção das mulheres, onde elas poderão por em prática muitos conhecimentos adquiridos. Sugerimos que a mini-exposição seja realizada em local público, como por exemplo, numa feira, praça ou mercado municipal, para que assim as mulheres extrativistas sintam realmente o ambiente comercial. Da mesma forma que nas etapas anteriores, a avaliação dos trabalhos realizados nas Oficinas contará com a participação ativa das mulheres da Associação de Moradores da Reserva Extrativista (AMOREX). Assim, em cada “Oficina de Capacitação” haverá uma atividade de reflexão acerca do andamento do Projeto, das novas capacitações e dos próximos desafios a serem enfrentados. 5.3 DIVULGAÇÃO DO PROJETO POLPA DE FRUTA Ao longo de todo o ano, a coordenação do Projeto manterá constantemente atualizado o site da Prefeitura Municipal. A cada seis meses, em julho e dezembro, será lançado um “Informativo” de 06 (seis) páginas que apresentará os trabalhos e resultados alcançados pelo Projeto. Ao final de cada ano, em dezembro, será elaborado um “Relatório de Avaliação” que conterá a prestação de contas do Projeto, assim como conterá um resumo de todas as atividades e parcerias desenvolvidas no decorrer dos doze meses. Esses trabalhos servirão para sistematizar a organização das ações, bem como para criar uma melhor transparência na gestão do Projeto. Todas as Oficinas serão fotografadas para arquivo, para divulgação no site da Prefeitura Municipal, além é claro para a elaboração do “Informativo” e do “Relatório de Avaliação”. A Secretaria Municipal de Comunicação articulará uma campanha junto aos veículos de comunicação de nossa cidade, Igrejas, ONG’s etc. para divulgar intensamente esse trabalho, criando assim uma rede de colaboradores.

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6. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS Esse tópico traz com detalhes toda estrutura humana, material e financeira necessária a execução do “Projeto Polpa de Fruta”. 6.1 RECURSOS HUMANOS Aqui apresentamos de maneira detalhada a equipe de pessoas do “Projeto Polpa de Fruta”, os materiais e equipamentos necessários e os custos financeiros básicos para manutenção dos trabalhos. A execução do “Projeto Polpa de Fruta” contará com 03 (três) grupos de profissionais, que estarão participando em momentos diferentes ao longo do ano. Assim, teremos o primeiro grupo que será composto pela equipe organizadora do Projeto, que será formado por funcionários da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária. O segundo grupo é formado pelas famílias agroextrativistas da Associação de Moradores da Reserva Extrativista (AMOREX). O terceiro grupo será formado por eventuais convidados e colaboradores de diversas entidades (IBAMA, ICMBIO, EMATER, SEBRAE, ONG’s etc.), que terão atuação específica em algumas atividades, conforme a programação dos trabalhos. A equipe de colaboradores será formada por uma gama de diversos profissionais de inúmeras instituições públicas e privadas e por pessoas da comunidade que serão convidados a colaborar por convênio ou parceria do “Projeto Polpa de Fruta”. Isso, de modo geral, ocorrerá sem ônus financeiros para o Projeto, mas ainda assim destacamos que eventualmente haverá a contratação de profissionais e/ou empresas para atuarem como prestadores de serviço em atividades específicas, como por exemplo, nas oficinas de capacitação da comunidade e dos professores e merendeiras. Nesses casos de contratação de terceiros haverá custos que poderão ser pagos com recursos próprios previstos no orçamento financeiro do Projeto. Ademais, para despesas assim, eventualmente, poderão ser utilizados recursos da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária ou então de parceiros e colaboradores financeiros do Projeto. 6.2 RECURSOS MATERIAIS Nesse tópico são apresentados de forma detalhada os recursos materiais básicos para a execução do “Projeto Polpa de Fruta”. A – MATERIAL DIDÁTICO PARA AS OFICINAS DE CAPACITAÇ ÃO - Resma de Papel A4; - Pincel Atômico; - Cartolina; - Fita adesiva; - Tesouras; - Cola branca; - Tinta guache;

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- Etc. B – EQUIPAMENTOS DE APOIO - Televisor tela plana; - Aparelho DVD; - Projetor de Imagens; - Álbum Seriado; - Aparelho de som portátil. 6.3 RECURSOS FINANCEIROS Nesse tópico trazemos os custos financeiros mínimos que serão empregados pela Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária no desenvolvimento dos trabalhos. Relembramos que os valores aqui descritos não englobam os custos dos salários dos servidores públicos envolvidos. Esses valores se referem somente aos custos previstos nas “Oficinas de Capacitação” e na mini-exposição dos produtos. A - RESUMO DO CUSTO ANUAL 05 OFICINAS DE CAPACITAÇÃO ---------------------- R$ 10.000,00 ------ 05 MINI-EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS -------------- R$ 2.000,00 ------ TOTAL: ---------------------------------------------------------- R$ 12.000,00 ------

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7. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se que o “Projeto Polpa de Fruta" conte com envolvimento de toda a comunidade da Reserva Extrativista (RESEX) em todas as etapas, desde o planejamento até a finalização dos trabalhos, que se dará com a prestação de contas. Acreditamos, ainda, que através desse Projeto haverá um grande incentivo à melhoria das Políticas Públicas de Desenvolvimento Social e de Assistência Técnica Rural (ATER). Ademais, essa proposta servirá para incentivar a organização social das comunidades extrativistas, estabelecendo um maior intercâmbio entre as instituições e pessoas que atuam em ações de promoção da melhoria de vida dessas comunidades. Acreditamos que essa proposta irá abrir um espaço para a implantação de novas práticas organizacionais e produtivas da comunidade rural. Por isso, acreditamos que esse Projeto irá contribuir para o fortalecimento do associativismo e do cooperativismo na Reserva Extrativista (RESEX). Como dissemos anteriormente, essa proposta conta com ampla participação das comunidades, desde o planejamento até a execução propriamente dita. Nisso, esperamos que através do emponderamento das mulheres extrativistas irá surtir uma forte participação nas atividades e decisões do presente Projeto. Assim, essa experiência será uma ótima oportunidade para que elas possam aprender na prática como atuar melhor dentro das Associações comunitárias e na gestão participativa dos Conselhos Deliberativos das Reservas Extrativistas (RESEX). Destacamos que a equipe de coordenação do Projeto está disponível para receber qualquer dúvida ou sugestão. Assim, é esperado que cada cidadão interessado escreva dando sugestões para melhorar este trabalho. Por isso, contamos com a solidariedade, a colaboração e a criatividade de cada um de vocês.

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8. AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO A avaliação será de forma contínua, que se dará através de diversos métodos: (1) “Participativa”: linha de tempo, fluxogramas, chuva de idéias e métodos lúdicos; (2) “Individual”: entrevista, vídeo, questionário etc.; (3) “Por Observação”: atividades práticas, reuniões, fotos e vídeos. A avaliação de cada participante das “Oficinas de Capacitação” se dará de forma quantitativa e qualitativa pela realização das atividades propostas. A avaliação individual final será expressa como “aprovado” ou “reprovado”. Cada participante deverá ter uma freqüência mínima de 80 % (oitenta por cento) das atividades. Assim, ao término das “Oficinas de Capacitação”, cada participante aprovado receberá o Certificado de participação e aproveitamento. Ao final do ano, a equipe organizadora fará um “Relatório de Avaliação” dos resultados, contendo a síntese das ações, fotos, ficha de cadastro e observações das “Oficinas de Capacitação” e da mini-exposição dos produtos das frutas regionais. No “Relatório de Avaliação” serão apontadas as metas alcançadas, especialmente no que se refere ao número de Oficinas programadas e realizadas, os gastos financeiros, número de mulheres capacitadas, número de mulheres atuantes dentro de cada ação proposta, o número de participantes na mini-exposição dos produtos das frutas regionais e o grau de aceitação geral do Projeto. Esse trabalho de avaliação será importante para se ter uma opinião clara e tecnicamente embasada dos resultados obtidos durante o ano, o que certamente possibilitará um melhor desempenho na realização de outros trabalhos e eventos organizados pela Prefeitura e demais entidades envolvidas. Portanto, é bom destacar que o “Relatório de Avaliação” será encaminhado posteriormente por e-mail a todos os parceiros envolvidos (CNS, IBAMA, ICMBIO etc.), e também será encaminhado por meio de cópia impressa à Associação de Moradores da Reserva Extrativista (AMOREX).

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9. CRONOGRAMA ----------------- Cronograma do Projeto -------------------------- Etapas ---------------------Meses-------------------------------- ----------Jan-Fev-Mar-Abr-Mai-Jun-Jul-Ago-Set-Out-Nov-Dez 1ª ------ X -- X-------------------------------------------------- 2ª -----------------X --X -- X -- X -- X -- X -- X -- X ------ 3ª -----------X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- 4ª -----------------------------------------------------X -- X -- 5ª -------------------------------X -------------------------X -- 6ª --- X --X --X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- Descrição das etapas/ atividades: 1ª – Sensibilização dos Parceiros; 2ª – Oficina de Capacitação da Comunidade; 3ª – Divulgação do Projeto; 4ª – Prestação de Contas; 5ª – Publicação do Boletim Informativo e Relatório de Avaliação; 6ª – Avaliação do Projeto.

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10. ANEXO A Tabela abaixo mostra algumas frutas regionais e os seus usos tradicionais.

Tabela 1. Frutas regionais e seus respectivos usos tradicionais

Fruta/planta Fruto Caroço Óleo Sementes Outros

Tucumã-do-Pará Vinho, sorvete, sabão, café. Alimentação para animais

Anéis, pulseira, colares, peteca, bichos

Cozimento Sabão Cosméticos Usos medicinais

Usados e vendido no artesanato

3x mais vitamina A do que a cenoura . Calorífico

Miriti / buriti* Vinho, chopp, sorvete, picolé

Fritar peixe Sabão Cosméticos Para lamparina Proteção solar Desodorante

Botões Artesanato Semi-jóias e jóias Álcool combustível

Pecíolo: artesanato, rolha de garrafa Tronco tem um açúcar

Taperebá/ cajá Suco, doces, pudim, picolé sorvete

Casca e goma têm vários usos medicinais

Murici Suco, doces, pudim, picolé, sorvete

Artesanato

Bacuri Suco, doces, pudim, picolé, sorvete, geléia, torta, chopp, licor

Sabão Usos medicinais

Látex têm usos medicinais. A casca é comestível depois de cozinhar

Inajá Alimento para os animais Sabão

Sabão Uso na culinária

Palmito: saboroso e comida para animais e pessoas Coaratá: recipiente

Umiri Fruto comestível Repelente, efetivo contra dengue

Piquiá Polpa comestível com sal e água

Para cozinhar, fritar peixe Cosméticos

Amêndoa comestível

Casca: tem tanino Noz de galha: tinta, tingir rede e fio. Sabão

Andiroba Repelente. Usos medicinais Sabão

Casca tem usos medicinais

* A miriti (ou buriti - como é conhecido em algumas regiões) tem safra durante quase todo o ano.

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11. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, João Carlos. 2007. Antropologia da Solidariedade. Notandum 14, CEMOrOCFeusp / IJI – Universidade do Porto. p. 67-71. Disponível em: http://www.hottopos.com ARAÚJO, A.C.; SILVA, L.M.R.; KHAN, A.S.; VALENÇA, L.H.R.; CARVALHO, R.M.; MASCARENHAS, G.C.; VALLE, R.R. Estudo da Agroindústria de Polpa de Frutas na Região Sudeste da Bahia. Projeto ”Estudos Econômicos da Agroindústria de Polpa de Frutas da Região Sudeste da Bahia”. 11p. Disponível em: http://raceadmv3.nuca.ie.ufrj.br/buscarace/Docs/acaraujo2.pdf BERTUCCI, Jonas de Oliveira. Desenvolvendo a solidariedade no caminho da transição: um ensaio sobre a teoria do socialismo a partir de Marx. Disponível em: http://www.anpec.org.br/encontro2005/artigos/A05A003.pdf BRASIL. 1993. Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Lei de Licitações. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Brasília (DF). Diário Oficial da União. Disponível em: http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=102446 BRASIL. 2010. Lei Federal nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária - PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária - PRONATER, altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Disponível em: http://www.revistajuridica.com.br/content/legislacao.asp?id=100658 BRASIL. 2010. Decreto federal nº 7.215, de 15 de junho de 2010. Regulamenta a Lei Federal n. 12.188, de 11 de janeiro de 2010, para dispor sobre o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária - PRONATER. Disponível em: http://www.revistajuridica.com.br/content/legislacao.asp?id=106060 COAN, P.G. 2006. Qualidade e Industrialização da maçã – Estudo de caso na Empresa Áurea Alimentos. Relatório de estágio Supervisionado do curso de Agronomia. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis (SC). 63p. Disponível em: http://www.tcc.cca.ufsc.br/agronomia/RAGR009.pdf D´URSO, Luiz Flávio Borges. 2008. A Construção da Cidadania. OAB de São Paulo. Acesso em 26 de agosto de 2008. Disponível em: http://www.oabsp.org.br/palavra_presidente/2005/88/ FARIAS, José Fernando de Castro. Espaço Público e Reconstrução da Solidariedade. 21p. Disponível em: http://www.rolim.com.br/2002/_pdfs/direito4.pdf

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FAVERO, Celso Antonio. Abordagem territorial, poder e economia solidária? Disponível em: http://www.itcp.usp.br/drupal/files/itcp.usp.br/Abordagem%20territorial.pdf FIGUEIREDO FILHO, J.B.; SOARES, N.L. 2010. Reservas Extrativistas Marinhas e o II Plano Nacional de Reforma Agrária viram trampolins político no litoral do Pará. 6p. Disponível em: www.agb.org.br/evento/download.php?idTrabalho=415 FUSSESP - Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo. 2010. Campanha do Agasalho (Doações e Campanhas). São Paulo (SP). Disponível em: http://www.fundosocial.sp.gov.br/ GRIZOTTO, Regina Kitagawa; AGUIRRE, José Maurício; MENEZES, Hilary Castle. 2005. Frutas estruturadas de umidade intermediária obtidas de polpas concentradas de abacaxi, manga e mamão. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas (SP), 25(4): 691-697. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cta/v25n4/27637.pdf GUERREIRO, Evandro Prestes. Responsabilidade Social: a solidariedade humana para o desenvolvimento local. 5p. Disponível em: http://www.cpihts.com/PDF/Evandro%20Guerreiro.pdf INTEC ASSESSORIA E CONSULTORIA EM GESTÃO ESTRATÉGICA. 2005. Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica para Abertura de uma Agroindústria Processadora de Polpa de Frutas no Município Aimorés (MG). Viçosa (MG). 103p. Disponível em: www.intecoline.com.br MENDONÇA, Cláudio. 2006. Solidariedade do conhecimento. Rio de Janeiro. 208p. Disponível em: http://www.coloquiocomunicacao.com.br/images/MioloFinalColorido.pdf ROESE, Alexandre Dinnys. 2003. Solidariedade: A união que faz a diferença. EMBRAPA/CPAP. Disponível em: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=23038 SALERA JÚNIOR, G. 2008. Projeto Cidadania e Solidariedade. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1148774 SALERA JÚNIOR, G. 2008. Projeto Faça uma Criança Sorrir !!! Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1150475 SALERA JUNIOR, G. 2008. Projeto de Educação Ambiental na Escola. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1112201 SALERA JÚNIOR, G. 2010. Projeto Açaí na Merenda Escolar. Ilha de Marajó (PA). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/2401174 SANTANA, A.C. 2007. Índice de desempenho competitivo das empresas de polpa de frutas do Estado do Pará. RER, Rio de Janeiro, vol. 45, nº 03, p. 749-775. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/resr/v45n3/a09v45n3.pdf

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SANTOS, Jeyza Lobato. 2008. Reserva Extrativista como alternativa para a sustentabilidade local: o caso da RESEX Marinha Maracanã – Pará. Faculdade de Ciências Sociais, IFCH, UFPA. Belém (PA). 14p. Disponível em: http://www.anppas.org.br/encontro4/cd/ARQUIVOS/GT7-105-335-20080510135004.pdf SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 1999. Unidade produtora de polpa de fruta (Série Perfil de Projetos). Vitória (ES). 41p. Disponível em: http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/94DD3C6A3B80922303256E5A0067F78C/$File/NT0003D192.PDF SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 2010. Idéias de Negócio: Fabrica de polpa de frutas. 40p. SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 2010. Idéias de Negócio: Polpa de Frutas (Fabricação de suco de frutas feito com polpa congelada). Campo Grande (MS). 5p. Disponível em: http://intranet.ms.sebrae.com.br/oportunidades/pdf/1221753234.pdf SHANLEY, P.; SERRA, M.; MEDINA, G. (Editores). 2010. Frutíferas e plantas úteis na vida Amazônia. 2ª Edição revista e ampliada. CIFOR. 320p. Disponível em: www.oiyakaha.org/books/pdf/Frutiferas_Amazonicas.pdf SINGER, Paul. 2003. Desenvolvendo confiança e solidariedade: as instituições necessárias (Versão Preliminar). Ciclo de Seminários 2003. UFRJ. 15p. Disponível em: http://www.ie.ufrj.br/desenvolvimento/pdfs/desenvolvendo_confianca_e_solidariedade_as_instituicoes_necessarias.pdf TOLENTINO, V.R.; SILVA, A.G. 2009. Processamento de vegetais: frutas/polpa congelada. Programa Rio Rural. Manual Técnico 12. Niterói (RJ): Programa Rio Rural. 24p. Disponível em: www.pesagro.rj.gov.br/.../12%20Processamento %20de%20Vegetais .pdf WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Extrativismo. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Extrativismo WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Reserva Extrativista (RESEX). Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Reserva_extrativista WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Solidariedade. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solidariedade_(conceito)

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12. AGRADECIMENTOS A realização deste trabalho só foi possível com o apoio recebido de diversos amigos e colegas, a quem sou profundamente grato. Esse “Projeto Polpa de Fruta” se espelha no trabalho de diversas lideranças comunitárias, entre as quais: (1) Sr. Arlei da Silva Gonçalves, presidente da Casa da Família Rural (CFR), da Reserva Extrativista Mapuá; (2) Srª Sandra Regina Pereira Gonçalves, presidente da Associação dos Usuários da Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande de Curuçá (AUREMAG); (3) Sr. Zeca Rocha, presidente da Associação dos Usuários da Reserva Extrativista Marinha Caeté–Taperaçu (ASSUREMACATA); (4) Sr. José Elias da Silva, presidente da Associação dos Usuários da Reserva Extrativista Marinha de Tracauteua (AUREMAT); (5) Sr. Manoel Carlos “Carlinho”, presidente da Associação de Usuários da Reserva Extrativista Marinha de Maracanã (AUREMAR); e (6) Sr. Antônio Carlos Dias, presidente da Associação dos Caranguejeiros de Soure. Aproveito esse momento para dedicar esse Projeto a algumas profissionais que inspiraram a realização de mais esse trabalho, especialmente a Srª Brenda Tavares Félix, Secretária Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARHA); às professoras Fabiane do Nascimento e Jeovani Jesus Couto, Assessoras Pedagógicas da Casa da Família Rural (CFR); e a professora Manuelle Spindola dos Reis, da Coordenação do Programa Saberes da Terra, do município de Breves, Ilha de Marajó (PA). xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ilha de Marajó - PA, Agosto de 2010. Helen Kezia Lavan é Assessora Técnica e Pesquisadora da “ONG Serviço Internacional”, vinculada ao Escritório da cidade de Manchester, Reino Unido. Email: [email protected] Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental. E-mail: [email protected]