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COLÉGIO ESTADUAL JARDIM CONSOLATA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Adoniran Barbosa, 620 – Jardim Consolata Cascavel – Paraná CEP: 85.815-240 FONE: (45) 3229 – 7247 / (45)3227-4512 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME III Projeto Político Pedagógico a ser encaminhado ao Núcleo Regional de Educação de Cascavel e Secretaria de Estado da Educação Curitiba - PR Cascavel 2010

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COLÉGIO ESTADUAL JARDIM CONSOLATA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Adoniran Barbosa, 620 – Jardim Consolata

Cascavel – Paraná CEP: 85.815-240 FONE: (45) 3229 – 7247 / (45)3227-4512

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOLUME III

Projeto Político Pedagógico a ser encaminhado ao Núcleo Regional de Educação de Cascavel e Secretaria de Estado da Educação Curitiba - PR

Cascavel 2010

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOLUME III

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SUMÁRIO 1. REGIMENTO ESCOLAR........................................................................................................ .........4

2. ESTATUTO DA APMF............................................................................................................ .......76

3. ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR................................................................................ .....98

4. ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL............................................................................. .....149

.

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1. PREÂMBULO:

O COLÉGIO ESTADUAL JARDIM CONSOLATA - Ensino Fundamental e

Médio, recebeu o nome devido ao loteamento em que se situa, nomeado pelos pioneiros deste,

por serem devotos de Nossa Senhora da Consolata.

O prédio é estadual, atende educandos das séries finais do Ensino Fundamental e

Ensino Médio.

O Colégio Estadual Jardim Consolata teve seu funcionamento autorizado pela

Resolução 570/83 publicada no Diário Oficial do Estado em 05 de abril do ano de 1983. O

Reconhecimento do Estabelecimento foi publicado no Diário Oficial em 07 de abril de 1987

pela Resolução nº 1195/87, a mesma Resolução reconhece o Curso do Ensino de 1º grau. No

Diário Oficial do Estado de 16 de julho de 2003, foi renovado o Reconhecimento do Ensino

Fundamental pela Resolução 1527/2003.

O curso Educação Geral foi reconhecido oficialmente em 26 de abril de 1993,

pela Resolução 1855/93, com renovação do Reconhecimento do Ensino Médio pela

Resolução1768/03 publicada no Diário Oficial de 11 de agosto de 2003.O Regimento Escolar

do Estabelecimento encontra-se reconhecido pelo Ato Administrativo de nº 126 datado de 20

de agosto de 2002.

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES:

CAPÍTULO I

IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA

Art.1º O Colégio Estadual Jardim Consolata – Ensino Fundamental e Médio, situado à

Rua Adoniram Barbosa, 620 – Jardim Consolata, Cascavel – Pr é mantido pelo Governo do

Estado do Paraná.

CAPÍTULO II

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DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art.2ª O Colégio Estadual Jardim Consolata – Ensino Fundamental e Médio, tem a

finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento, respeitando os dispositivos

constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

LDBEN nº 9394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a

Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

Art.3ª O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de

condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma

Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação.

Art.4º O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e acompanhamento do

seu Projeto Político-Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios

democráticos, e submetido à aprovação do Conselho Escolar.

TÍTULO II

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Art.5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas

desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do processo

educativo escolar.

Art.6º A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de

participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas,

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para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico.

Art.7º A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,

equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar, Conselho de

Classe, equipe pedagógica, equipe docente e agente educacional I e II.

Art.8º São elementos da gestão democrática a escolha do (a) diretor (a) pela

comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão

colegiada, denominado de Conselho Escolar.

Seção I

Do Conselho Escolar

Art.9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional

vigente e orientações da SEED.

Art.10 O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e

representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública,

presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o (a) diretor(a) escolar.

§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação, agentes educacionais I e II, atuantes no estabelecimento de ensino, alunos

devidamente matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos

alunos;

§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,

presentes na comunidade, não ultrapassará a um quinto (1/5) do colegiado; e

§ 3º – Cada representação da comunidade escolar deverá indicar dois representantes.

Art.11 O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que

o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

Art.12 O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

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efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art.13 Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos

níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes,

realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato

de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

Art.14 O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da

proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I. diretor (a);

II. dois representante da equipe pedagógica;

III. dois representante da equipe docente (professores);

IV. dois representante do agente educacional I ;

V. dois representante do agente educacional II;

VI. dois representante dos discentes (alunos);

VII. dois representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

VIII. dois representante do Grêmio Estudantil; e

IX. dois representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF,

Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

Art.15 O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois

terços) de seus integrantes.

Seção II

Da Equipe de Direção

Art.16 A direção escolar é composta pelo diretor (a) e diretores (as) auxiliares,

escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme

legislação em vigor.

Art.17 A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão

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democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art.18 Compete ao diretor(a):

I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;

IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância

às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho

Escolar e fixando-os em edital público;

X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,

encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente

escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XIII. deferir os requerimentos de matrícula;

XIV. Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica o calendário escolar, de acordo

com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e

encaminhá-lo ao NRE para homologação;

XV. acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos

discentes;

XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

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XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar

e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e

abertura ou fechamento de cursos;

XIX. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los

ao Conselho Escolar para aprovação;

XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe

auxiliar operacional;

XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;

XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;

XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática Profissional

Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano de Curso;

XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino,

juntamente com a comunidade escolar;

XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária

e epidemiológica;

XXVIII. viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna;

XXIX. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

XXX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

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XXXI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XXXII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXXIII. liberar os funcionários para a realização do estágio do curso do

Profuncionário.

XXXIV. assinar a documentação das práticas profissionais supervisionadas do

Profuncionário;

XXXV. Acompanhar o cadastro, a atualização e a avaliação das atividades de

complementação curricular desenvolvidas durante o ano letivo no programa Viva à

Escola;

XXXVI. Assessorar juntamente com pedagogo o professor que executa o programa

Viva à Escola;

XXXV. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito

de ação no que lhe couber.

Art.19 Compete ao (a) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas

atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

Seção III

Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar

Art.20 Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de

representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e

Regulamentos próprios.

Art.21 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ou similar, pessoa

jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e sem fins

lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por

prazo indeterminado.

Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em

Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

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Art.22 O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos

dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.

Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e

homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

Seção IV

Do Conselho de Classe

Art.23 O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e

no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando

alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

Art.24 A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e

dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,

oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares

estabelecidos.

Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e

dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Art.25 Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-

educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino.

Art.26 O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde

todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem

ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no

processo ensino e aprendizagem.

Art.27 O Conselho de Classe é constituído pelo (a) diretor (a) e/ou diretor (a) auxiliar,

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pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa

mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do

professor representante de turma e/ou pelo (s) pedagogo (s); e

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe

pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de

alunos por turma e/ou série.

Art.28 A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito)

horas.

Art.29 O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Art.30 As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pela

secretária da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

Art.31 São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo

de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância

com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar

os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do

aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados

finais, levando-se em consideração empenho e o desenvolvimento integral do aluno;

e

VI. receber, analisar e deliberar pedidos de revisão de resultados finais até 72

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(setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.

Seção V

Da Equipe Pedagógica

Art.32 A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto

Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e

orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art.33 A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Art.34 Compete à equipe pedagógica:

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma

perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular

do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

VI. acompanhar, juntamente com a direção o trabalho docente, quanto às reposições

de horas-aula aos discentes;

VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de

propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

VIII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais

do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

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Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação

sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

X. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

XI. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,

debates e oficinas pedagógicas;

XII. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar,

com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de

ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e

projetos de incentivo à leitura;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física

e Biologia e de Informática;

XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

SEED;

XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

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atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXIV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXV. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVI. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

XXVII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

XXVIII. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme

legislação em vigor;

XXIX. organizar e acompanhar, juntamente com a direção as reposições de aulas,

acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos

discentes;

XXX. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno; XXXII.

organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais

do estabelecimento de ensino;

XXXI. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

XXXII. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se

necessário;

XXXIII. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

XXXIV. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XXXV. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

XXXVI. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e

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curriculares e no processo de inclusão na escola;

XXXVII. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e

trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação

Especial e ensino regular;

XXXVIII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XXXIX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XL. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XLI. elaborar seu Plano de Ação;

XLII. assessorar os professores do centro de língua estrangeira moderna e

acompanhar as turmas;

XLIII. acompanhar o aluno do Ensino Médio em estágio não obrigatório;.

XLIV. Organizar os registros dos contratos de trabalho dos alunos em estágio não

obrigatório;

XLV. exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo de seis(6) meses, de

relatório das atividades;

XLVI. zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estágio

para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

XLVII. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus educandos;

XLVII. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as

datas de realização das avaliações escolares;

XLVIV. Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, na prática de estágio supervisionado

em serviço, com direito a carga horária de acordo com o módulo para realização das

atividades;

L. Repassar aos seus pares as informações/conhecimentos adquiridos em

cursos/eventos que tenha participado com a autorização da autoridade competente.

LI. Participar, com afinco, de cursos/eventos relacionados ao seu trabalho quando

liberado pela autoridade competente;

LII. Participar quando convocado ou de interesse próprio de cursos/eventos para sua

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valorização profissional;

LIII. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e as especificidades da educação

escolar;

LIV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular do estabelecimento de ensino, a partir, das políticas educacionais da

SEED e das DCNES(Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais);

LV. Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e de

mais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

LVI. Acompanhar o cadastro, a atualização e a avaliação das atividades de

complementação desenvolvidas durante o ano letivo no programa Viva a Escola;

LVII. Assessorar juntamente com a direção o professor que executa o programa

Viva a Escola;

LVIII. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito

de ação no que lhe couber; e

LIX. Entregar para os pais, alunos e professores (as), no início do ano letivo cópia da

súmula do Regimento Escolar;

Seção VI

Da Equipe Docente

Art.35 A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

Art.36 Compete aos docentes:

I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado

pelo Conselho Escolar;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político- Pedagógico e as

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos

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livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

IV. elaborar e entregar no tempo estipulado pela equipe pedagógica seu Plano de

Trabalho Docente;

V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento pelo aluno;

VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,

quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando

prioritariamente o direito do aluno;

VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se

de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-

Pedagógico e nesse Regimento do estabelecimento de ensino;

VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,

estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do

período letivo;

IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento

do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais

especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da

Educação Especial, se necessário;

X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,

com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção, ou quando de seu

interesse, desde que autorizado pela autoridade competente;

XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo,

ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no

processo de ensino e aprendizagem;

XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto

ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à

Aprendizagem, da Sala de Recursos, a fim de realizar ajustes ou modificações no

processo de intervenção educativa;

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XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação

artística;

XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão

registradas e assinadas em Ata;

XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

XVIII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando casos de alunos

faltosos e qualquer irregularidade à equipe pedagógica;

XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da SEED;

XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de

ensino;

XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da

escola com as famílias e a comunidade;

XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, conforme instrução dada

pela equipe pedagógica contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;

XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias

que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

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XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

XXXI. deixar o diário de classe/registro preenchido com a equipe pedagógica

quando substituído em decorrência de seu afastamento as aulas;

XXXI. preencher o registro de classe/diário, de forma que constitua a perfeita

escrituração da vida escolar do aluno e garanta a qualquer tempo a integridade e a

compreensão das informações;

XXXII. Estar no colégio cinco minutos antes ou no máximo até o início do período,

das suas horas aulas;

XXXIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu

âmbito de ação no que lhe couber.

XXXIV. solicitar material escolar apropriado para a realização da teoria/prática de

sua disciplina.

Art.37 Após ciência da transferência ou remanejamento de alunos, deverá informar a

secretaria, via canhoto, as faltas e as notas parciais do aluno.

Art.38 Manter atualizada em seus diários de classe, o registro dos alunos transferidos

e remanejados no decorrer do bimestre.

I – casos de alunos transferidos ou remanejados no decorrer do bimestre, o professor

procederá:

a) no diário de classe (campo faltas), riscar com um traço a partir da data da falta.

b) no canhoto para a secretaria, colocar o número de faltas e as notas parciais.

II – casos de alunos transferidos ou remanejados já informadas as faltas à secretaria,

o professor procederá:

a) no canhoto para a secretaria, colocar transferido (TR) ou remanejado (RM).

Seção VII

Da Equipe Agente Educacional II

Art.39 A função do agente educacional II é exercida por profissionais que atuam nas áreas da

secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de ensino.

Art.40 A função do agente educacional II é exercida por profissional que atua no laboratório

de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.

21

Art.41 O agente educacional II que atua na secretaria como secretário(a) escolar é indicado

pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da

SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela

direção.

Art.42 Compete ao Secretário Escolar:

I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que

regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;

III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos

administrativos;

IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções

normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados

às autoridades competentes;

VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da

vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,

respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da

escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento

Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

22

secretaria;

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe

com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas

da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua frequência, em formulário próprio;

XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular

(Atividades Complementares no Contraturno), quando desta oferta no

estabelecimento de ensino;

XXIII. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros

Didáticos;

XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função;

XXIX. entregar na hora da matrícula aos pais, quando o aluno for menor e ao próprio

quando for maior a súmula do Regimento Escolar; e

XXX. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito

de ação no que lhe couber.

23

Art.43 Compete aos agentes educacionais II que atuam na secretaria dos

estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do (a) secretário (a):

I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto

ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades

de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,

reclassificação e regularização de vida escolar;

II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre

os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu

setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

estabelecimento, sempre que solicitado;

XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de

24

ação no que lhe couber;

XVII. entregar na hora da matrícula aos pais, quando o aluno for menor e ao próprio

quando for maior a súmula do Regimento Escolar.

XVIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito

de ação no que lhe couber; e

XIX. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Art.44 a secretaria escolar deve informar os professores com a máxima brevidade os

casos de alunos transferidos, remanejados.

I – a informação dos casos de alunos transferidos e remanejados deverá ser

registrado em documento próprio.

a) caderno/ata/apostila, contendo a relação nominal de cada turma/série.

b) os casos de transferência, deverá conter a data do fato;

c) os casos de remanejamento, deverá conter data do fato e a turma.

Art.45 Compete ao agente educacional II que atua na biblioteca escolar, indicado pela

direção do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de

livros, de acordo com Regulamento próprio;

III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta

pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;

IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre

outros;

V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades

indicadas pelos usuários;

VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua

manutenção;

25

X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função; e

XVI. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de

ação no que lhe couber.

Art.46 Compete ao agente educacional II indicado pela direção para atuar no

laboratório de Informática do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e

equipamentos de informática;

III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários

para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; e

26

XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Art.47 Compete ao agente educacional II que atua no laboratório de Química, Física e

Biologia do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e

Biologia;

II. aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo docente e

discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;

III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização

de atividades práticas de ensino;

IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou

acidente ocorridos no laboratório;

X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; e

XIV. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de

ação no que lhe couber.

27

Seção VIII

Do Agente Educacional I

Art.48 O agente educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo

coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

Art. 49 Compete ao agente educacional I que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de

início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,

quando solicitado pela direção;

V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais

temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de

alimentação;

VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,

muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no

ambiente escolar;

VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as

correspondentes ao uso do banheiro;

VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

28

XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; e

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Art.50 São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do

estabelecimento de ensino:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do

estoque da merenda escolar;

V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,

conforme legislação sanitária em vigor;

VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e

da merenda escolar;

VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado

o seu período de férias;

IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação

ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

29

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função; e

XVI. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de

ação no que lhe couber.

Art.51 São atribuições do agente educacional I que atua na área de vigilância da

movimentação dos alunos nos espaços escolares:

I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos

períodos de atividades escolares;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas

disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;

III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança

dos alunos;

IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando toda a

movimentação que esteja acontecendo no ambiente externo à sala de aula;

V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;

VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se

fizer necessário;

VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais

didático-pedagógicos;

XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

30

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; e

XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Art.52 A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões

coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo

pedagógico da escola.

Art.53 A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componentes:

I. dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;

II. dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de ensino;

III. da organização curricular, estrutura e funcionamento;

IV. da matrícula;

V. do processo de classificação;

VI. do processo de reclassificação;

VII. da transferência;

VIII. da progressão parcial;

IX. da freqüência;

X. da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;

XI. do aproveitamento de estudos;

XII. da adaptação;

XIII. da revalidação e equivalência;

XIV. da regularização da vida escolar;

31

XV. do calendário escolar;

XVI. dos registros e arquivos escolares;

XVII. da eliminação de documentos escolares;

XVIII. da avaliação institucional;

XIX. dos espaços pedagógicos.

Seção I

Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica

Art.54 O estabelecimento de ensino oferta:

I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos e/ou 6º a 9º anos/regime de 9

anos;

II. Ensino Médio;

III. Educação Especial; apoio especializado em Sala de Recursos, para atendimento

de alunos com deficiência mental e distúrbios de aprendizagem do ensino

fundamental e Sala de Apoio de Matemática e Português para atendimento de alunos

com defasagem de aprendizagem referente aos anos iniciais do ensino fundamental;

IV. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas- CELEM, de Espanhol e Italiano; e

V. Atividades de complementação curricular: Programa Viva a Escola.

Seção II

Dos Fins e Objetivos da Educação Básica de cada Nível e Modalidade de Ensino

Art.55 O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base nos

seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual:

I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada qualquer

forma de discriminação e segregação;

II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza

vinculadas à matrícula; e

III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.

Art.56 O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação

32

básica do cidadão, mediante:

I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da

leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das relações

sócio-econômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos princípios em

que se fundamentam as sociedades;

III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em que

se assenta a vida social;

IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os contextos

nacional/global; e

V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de

ideologia e de condição socioeconômica.

Art.57 O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três

anos, tem como finalidade:

I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo em

que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua

transformação;

III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,

autonomia intelectual e pensamento crítico; e

IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas dimensões

filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes disciplinas.

Art.58 Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

I. domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico

da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da

mesma;

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III. compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos

processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos

processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das

formas de exclusão; e

33

IV. percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,

reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação homem-

mundo.

Art.59 A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade a

todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da Educação

Básica, oferecendo apoio, complementação, suplementação dos serviços educacionais

regulares.

Seção III

Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento

Art.60 A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de

ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

Art.61 O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte

organização:

I. por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental; com 800 horas-aula por série;

II. por séries, no Ensino Médio, com 800 horas-aula por série;

Art. 62 Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos

cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II. respeito à diversidade; e

III. orientação para o trabalho.

Art.63 O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental organizado em:

I. anos finais, do ensino fundamental em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos de

duração, perfazendo um total de 3.200 horas.

Art.64 Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta

Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino,

em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais;

34

Art.65 Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental consta:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação

Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de

uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna Inglês;

II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do

estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do

Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

III. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas

trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

IV. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art.66 O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, organizado em regime

série/ano, com duração de três anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.

Art.67 Na organização curricular do Ensino Médio consta:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química,

Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua

Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua

Estrangeira Moderna Inglês;

II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas

trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

III. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art.68 As atividades de estágio, obrigatórias ou não, desenvolvidas no ambiente de

trabalho visam à preparação para o trabalho produtivo dos educandos.

Art.69 Serão considerados estagiários alunos matriculados e que frequentam a

educação Profissional o Ensino Médio e Educação Especial.

35

Art.70 O estágio não obrigatório, incluído no Projeto Político Pedagógico como

atividade opcional para o aluno, terá carga horária acrescida a carga horária regular e

obrigatória no histórico escolar.

Art.71 Oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades

educacionais especiais, nas áreas da deficiência intelectual;

Parágrafo Único - As necessidades educacionais especiais são definidas pelos

distúrbios de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou

permanente, e pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das

barreiras para a aprendizagem.

Art.71 A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e

garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades educacionais

especiais de seus alunos.

Seção IV

Da Matrícula

Art.72 A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,

conferindo-lhe a condição de aluno.

Parágrafo Único - É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de qualquer

natureza vinculadas à matrícula;

Art.73 O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso, conforme

normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.

Art.74 A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando

menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária à apresentação dos seguintes documentos:

I. Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade – RG, para alunos maiores de 16

(dezesseis) anos, cópia e original;

II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia e

original;

36

III. Carteira de vacinação (cópia);

IV. Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, esta com o

Código Geral de Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual; e

V. Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do Ensino

Médio:

§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a

documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula emanadas

anualmente da SEED; e

§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados neste

artigo, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos

competentes para as devidas providências.

Art.75 A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na legislação

vigente.

Art.76 os pais ou responsáveis, alunos maiores receberão no ato da matrícula a súmula

do Regimento Escolar.

Art.77 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o

funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto Político-

Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.

Art.78 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá auto declarar seu

pertencimento Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental, pela freqüência ou não

na disciplina de Ensino Religioso.

Art.79 O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções

Normativas.

Art.80 Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino assegura-se a

possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo de

classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no presente Regimento

Escolar, conforme legislação vigente.

§ 1º - O controle de freqüência far-se-á a partir da data da efetivação da matrícula,

37

sendo exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante da série

ou ciclo.

§ 2º - O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro,

independentemente de sua condição legal, exceto para a primeira série/ano do Ensino

Fundamental.

Art.81 O ingresso no Ensino Fundamental será de acordo com a legislação vigente no

Estado.

Art.82 O ingresso no Ensino Médio é permitido:

I. aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal, ofertado por

estabelecimento de ensino regularmente autorizado a funcionar; e

II. aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental reconhecidos

pelo Conselho Estadual de Educação.

Art.83 Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em

todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento adequado,

pelos serviços e apoios especializados.

Seção V

Do Processo de Classificação

Art.84 A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com

a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo

ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do

exterior, considerando a classificação da escola de origem; e

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar

o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

38

Art.85 A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para

efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para

obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Seção VI

Do Processo de Reclassificação

Art.86 A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o

grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em

conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com

sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico

Escolar.

Art.87 Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar

conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de

reclassificação.

Parágrafo Único – O aluno, quando maior, ou seus responsáveis, poderá solicitar

aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola

aprová-lo ou não.

Art.88 A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou

seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o

devido consentimento.

39

Art.89 A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do

Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da

SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da

reclassificação.

Art.90 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que

sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

Art.91 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante

dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art.92 O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a

Pasta Individual do aluno.

Art.93 O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento

de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.

Art.94 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Seção VII

Da Transferência

Art.95 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de um

estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para prosseguimento dos estudos

em curso.

Art.96 A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino, aos

alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema de ensino, mediante

apresentação da documentação de transferência, com aproveitamento e assiduidade do aluno,

com observância da proximidade residencial.

Art.97 Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao

40

estabelecimento de destino, sem modificações.

Parágrafo Único - Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à escola de

origem os dados para a interpretação dos registros referentes ao aproveitamento

escolar e assiduidade do aluno.

Art.98 As transferências de alunos com Progressão Parcial serão aceitas, sendo as

dependências realizadas conforme o previsto na Seção VIII do capítulo II do título II deste

Regimento.

Art.99 As transferências de alunos com dependência em até três disciplinas serão

aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Art.100 O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a

documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino, devidamente

assinada.

§ 1º - No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:

I. Histórico Escolar das séries ou períodos, etapas, disciplina(s), ciclos ou fases

concluídas;

II. Ficha Individual referente à série ou período, etapa, disciplina(s) em curso.

§ 2º - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação da

transferência, o estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade, anexando

cópia da Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento definitivo no

prazo de 30 (trinta) dias.

§ 3º - À documentação dos alunos que freqüentam os serviços de Apoios da

Educação Especial, além dos documentos da classe comum, deverão ser

acrescentadas cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e

cópia do último relatório de acompanhamento semestral realizado pelo professor do

Serviço ou Apoio Especializado.

Seção VIII

Da Progressão Parcial

Art.101 Para o aluno com matrícula por dependência determina-se que:

41

Parágrafo único - Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido plano

especial de estudos para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o

qual integrará a pasta individual do aluno.

Art.102 É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência de

disciplina no Ensino Fundamental.

Art.103 A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do curso ocorrerá após

atendida a carga horária mínima exigida em lei.

Parágrafo Único – Ao final do curso, havendo disciplina em dependência, o aluno será

matriculado na série, para cursar somente a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o Certificado

ou Diploma será expedido após a sua conclusão.

Art.104 As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas

serão aceitas e deverão ser cumpridas pelo aluno, conforme artigo 98 desse regimento.

Seção IX

Da Freqüência

Art. 105 É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga

horária do período letivo, para fins de promoção.

Art.106 É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento

pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas,

aos alunos que apresentarem impedimento de freqüência, conforme as seguintes condições,

previstas na legislação vigente:

I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou

outras condições mórbidas;

II. gestantes.

Art.107 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de

Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar às suas atividades civis, por força de

exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de

42

apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no

Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.

Art.108 Na Organização Coletiva do Ensino Fundamental e Médio, a freqüência

mínima é de 75% do total da carga horária prevista para cada série.

Art.109 A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem quantidade

de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar

do Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.

Seção X

Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção

Art.110 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo

aluno.

Art.111 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto

dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos.

Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e

à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art.112 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas

no Projeto Político-Pedagógico da escola.

Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

Art.113 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.

43

Art.114 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento

do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Art.115 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Art.116 Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,

tomado na sua melhor forma.

Art.117 os registros das avaliações e recuperações devem constituir a perfeita

escrituração da vida escolar do aluno e garantir a qualquer tempo, a integridade e a

compreensão das informações.

Art.118 No decorrer do bimestre, o professor dará para o aluno no mínimo três(03)

avaliações, sendo pelo menos uma prova escrita com valores e instrumentos diversos,

totalizando o valor de (zero vírgula zero) 0,0 a (dez vírgula zero) 10,0.

Art.119 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para

o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art.120 Após cada avaliação, o aluno terá direito à recuperação de conteúdos/estudos,

antes do final do bimestre.

Parágrafo Único: Na recuperação de conteúdos/estudos o professor irá indicar/rever

para o aluno como aproveitamento insuficiente, a área de estudo e os conteúdos da

disciplina.

Art.121 Na recuperação de conteúdos/estudos, antes do final do bimestre, o professore

deverá fazer uma síntese do conteúdo no quadro para a turma.

Art.122 Cabe ao professor determinar ao aluno que registre em seu caderno os

44

conteúdos/estudos sintetizados no quadro.

Art.123 Antes do final do bimestre, o professor deverá indicar para o aluno quais os

conteúdos a serem recuperados (a síntese do quadro) feita pelo professor (a) após cada

avaliação.

Art.124 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

Art.125 A recuperação de conteúdos/estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

I- a recuperação de conteúdos/estudos, ocorrerá após cada avaliação e a correção da

mesma pelo professor da disciplina;

II – ocorrerá também a recuperação de notas/conteúdos no final de cada bimestre;

III – a recuperação de notas/conteúdos no final do bimestre terá o valor de 0,0 a 10,0

(zero vírgula zero a dez vírgula zero);

IV- a recuperação de notas/ conteúdos deverá ser prova individual; e

V- os conteúdos indicados para o aluno, será os conteúdos recuperados após cada

avaliação dada;

Art.126 Ao término das três ou mais avaliações no decorrer do bimestre, o professor

deverá fazer a somatória dos pontos obtidos pelo aluno.

Art.127 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos da disciplina.

Art.128 após a recuperação de notas no final do bimestre prevalecerá a maior nota.

Art.129 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Art.130 na educação básica, séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio; e

45

para o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), a Média (M), corresponderá a

somatória dos valores obtidos.

Média Somatória: Av 1 (x) + Av 2(y) + Av3(z) =10,0.

Recuperação: Av 4 no valor de 0,0 a 10,00, contendo os conteúdos das avaliações (X, Y e Z),

regatando os conteúdos dos quadros sínteses proporcionado pelo professor após cada

recuperação de conteúdo/estudos.

Art.131 Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, bimestralmente, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de

sua vida escolar.

Parágrafo Único - O resultado da recuperação será mais um componente da

avaliação, o qual prevalecerá se for a nota maior que a soma das avaliações no

decorrer do bimestre, sendo obrigatória a sua anotação no Livro Registro de Classe.

Art.132 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua freqüência.

Art.133 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a freqüência mínima exigida por lei.

Art.134 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que

apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou

superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do

ano letivo.

Art.135 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar; e

II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

Art.136 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

46

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Art.137 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação

escolar.

Seção XI

Do Aproveitamento de Estudos

Art.138 Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no

estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins

de cálculo da carga horária total do curso.

Seção XII

Da Adaptação

Art.139 A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para

que o aluno possa seguir o novo currículo.

Art.140 A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma

Língua Estrangeira Moderna.

Art.141 A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

Art.142 A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,

elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de

resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório

47

Final.

Seção XIII

Da Revalidação e Equivalência

Art.143 O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE) realizará a revalidação

(estudos completos cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino

Médio.

Art.144 O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos

completos e incompletos, deverá observar:

I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças,

quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul brasileiro da

jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os

documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos

países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;

II. a existência de acordos e convênios internacionais;

III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,

contenham tradução para o português por tradutor juramentado; e

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

Art.145 Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados no

exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de Educação, não

precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e revalidação de estudos.

Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira

sediada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de

Educação que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto consular.

Art.146 Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e

completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções

emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

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Art.147 O estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno que

realizar a revalidação e equivalência de estudos completos do Ensino Fundamental e Médio.

Art.148 A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a

revalidação e equivalência de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art.149 A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar

documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na legislação

vigente.

Parágrafo Único: O aluno que não apresentar condições imediatas para classificação

será matriculado na série compatível com sua idade e em qualquer época do ano,

ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio.

Art.150 A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído

após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, far-se-á

mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente,

independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos realizados.

Art.151 O estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou revalidação de

estudos, emitirá a respectiva documentação.

Art.152 Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será

registrado junto ao NRE e os resultados integrarão a documentação do aluno.

Art.153 O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação

escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série compatível com

sua idade, em qualquer época do ano.

Parágrafo Único - A escola elaborará plano próprio para o desenvolvimento dos

conhecimentos necessários para o prosseguimento de seus estudos.

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Seção XIV

Da Regularização de Vida Escolar

Art.154 O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor

do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme

normas do Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência imediata

ao Núcleo Regional de Educação;

§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e

administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão;

§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização; e

§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da escola

registrar os resultados do processo na documentação do aluno.

Art.155 No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno

será convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de ensino em

que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.

§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no

estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de

Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido; e

§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus

financeiro para o aluno.

Art.156 No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova

oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.

Seção XV

Do Calendário Escolar

Art.157 O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas emanadas

da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e,

após, enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo

50

anterior à sua vigência.

Art.158 O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o

mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.

Seção XVI

Dos Registros e Arquivos Escolares

Art.159 A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como

finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:

I. identificação de cada aluno;

II. regularidade de seus estudos;

III. autenticidade de sua vida escolar; e

IV. arquivo de anotações da turma em pasta.

Art.160 Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados em

livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.

Art.161 Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento,

imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem, datas e assinaturas

que os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade do aluno, regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

Art.162 O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares para os

registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.

Art.163 São documentos de registro escolar:

I. Requerimento de Matrícula;

II. Ficha Individual;

III. Parecer Descritivo Parcial e Final da Educação Especial/Sala de Recursos e Sala

de Apoio;

IV. Histórico Escolar;

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V. Relatório Final;

VI. Livro Registro de Classe;e

VIII. Pasta contendo a relação nominal de todos os alunos da turma sob a

responsabilidade dos pedagogos.

Seção XVII

Da Eliminação de Documentos Escolares

Art.164 A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de documentos

escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com observância às normas de

preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.

Art.165 A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente, determinará a

seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância probatória, a fim de

serem retirados e eliminados.

Art.165 Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:

I. pertinentes ao estabelecimento de ensino:

a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;

b) Planejamentos didático-pedagógicos classificação e reclassificação (avaliações),

após 2 (dois) anos.

c) calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas, após

5 (cinco) anos.

II. referentes ao corpo discente:

a) instrumentos utilizados para avaliação, após 2 (dois) anos.

b) documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um) ano;

Ficha Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com requerimento de

transferência, após 1 (um) ano.

III. referentes às pastas anuais das turmas:

a) as folhas avulsas comporão as pastas dos anos seguintes e após 5 (cinco) anos

poderão ser incineradas.

Art.166 Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual deverão

52

constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais informações que

eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.

Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo diretor,

secretário e demais funcionários presentes.

Seção XVIII

Da Avaliação Institucional

Art.167 A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo

estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED.

Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente

no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano

subseqüente.

Seção XIX

Dos Espaços Pedagógicos

Art.168 A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à

disposição de toda a comunidade escolar.

Art.169 A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe pedagógica e

aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua organização e funcionamento.

Parágrafo Único: A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do quadro

Agente Educacional II, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições

especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.

Art.170 O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico para uso

dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Escolar, que

tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas disciplinas.

Parágrafo Único - O profissional responsável pelo laboratório de Química, Física e Biologia

tem suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento

Escolar.

53

Art.171 O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos

professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por

finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional, como uma alternativa metodológica

diferenciada.

Parágrafo Único - O laboratório de Informática é de responsabilidade de integrante

do quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio básico da

ferramenta, e suas atribuições estão especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II,

deste Regimento Escolar.

TÍTULO III

DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS

PEDAGÓGICAS E DISCIPLINAS DOS DOCENTES, EQUIPE PEDAGÓGICA E

DIREÇÃO

Seção I

Dos Direitos

Art.172 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são

assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná - Lei 6.174/70

Estatuto do Magistério - Lei Complementar 07/76 e Lei Complementar 103/2003, são

garantidos os seguintes direitos:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no

desempenho de suas funções;

II. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da

escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;

III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos,

54

ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu

constante aperfeiçoamento profissional;

IV. propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que viabilizem

um melhor funcionamento das atividades;

V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das

possibilidades do estabelecimento de ensino;

VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da

avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações de

trabalho no estabelecimento de ensino;

VII. utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o

desenvolvimento de suas atividades;

VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no

Conselho Escolar e associações afins;

IX. participar de associações e/ou agremiações afins;

X. participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e sua Matriz

Curricular, conforme normas emanadas da SEED;

XI. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;

XII. ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;

XIII. participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;

XIV. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

XV. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das

ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo do período letivo;

XVI. ter assegurado gozo de férias previsto em lei;

XVII. ser votado representante de turma;

XVIII. requerer o uso do laboratório de informática ou de Biologia com três dias de

antecedência;

XIX. agendar a biblioteca com até três dias de antecedência para pesquisa com o

professor;

XX. licença paternidade de 5 (cinco) dias para servidores estatutários e regime

REPR/contrato de regime especial (PSS);

XXI. licença de 5 (cinco) dias para casamento e luto por falecimento do cônjuge,

filho, pai, mãe e irmãos quando for REPR/contrato de regime especial (PSS); e

55

XXII. licença de 8 (oito) dias para casamento e luto por falecimento do cônjuge,

filho, pai, mãe e irmãos aos servidores estatutários;

Seção II

Dos Deveres

Art.172 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas no

Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:

I. possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no âmbito de

sua competência;

II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de

igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento

de ensino;

III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar a

escola, em atendimento ao disposto na Seção IX, do Capítulo II, do Título II, deste

Regimento Escolar;

IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade;

V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do

seu segmento;

VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;

VII. cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino, no que lhe couber;

VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;

IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para tomada

das ações cabíveis;

X. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de aprendizagem;

XI. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;

XII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de

Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação;

XIII. informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a freqüência e

desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo;

XIV. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

56

visando à melhoria do aproveitamento escolar;

XV. receber, analisar o pedido de revisão de notas dos alunos no prazo de 72

(setenta e duas ) horas, após divulgação das notas.

XVI. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;

XVII. ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino nas

horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades programadas

e decididas pelo coletivo da escola;

XVIII. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;

XIX. zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;

XX. quando professor (a) cumprir com suas funções de representante de turma,

conforme orientação da equipe pedagógica;

XXI. quando já assinada e datada a justificativa de faltas dos alunos às aulas

providenciar com os mesmos a realização das avaliações perdidas;

XXII. passar para a secretaria escolar com brevidade as notas e faltas parciais dos

alunos transferido, remanejados conforme o que consta na pasta documento oficial

constituído da relação nominal das turmas;

XXIII. informar a secretaria escolar quando sua ausência à escola for motivada por

licença paternidade, casamento, falecimento do cônjuge, filho, pai e irmão;

XXIV. entregar na secretaria escolar documentação comprobatória de licença

paternidade, casamento e falecimento, até o último dia do direito; e

XXV. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar no seu âmbito

de ação no que lhe couber.

Seção III

Das Proibições

Art.173 Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;

II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado

remunerado a alunos do estabelecimento de ensino;

III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar;

IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a

57

situações constrangedoras;

V. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

VI. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;

VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino,

durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;

VIII. ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;

IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

X. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo chamadas

telefônicas, ou saindo dela para esse fim, conforme Lei Municipal 4822 de

29/02/2008.

XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho

Escolar;

XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia autorização da

direção;

XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

XIV. fumar nas salas de aula ou qualquer outra área do estabelecimento de ensino,

Lei Federal 9294/96 e Lei Estadual 16239 de 29/09/2009;

XV. Comparecer à escola portando armas de fogo, arma branca ou qualquer objeto

que possa causar dano a si próprio ou a outrem; e

XVI. utilizar-se somente do método expositivo oral para recuperação de

conteúdos/estudos após cada avaliação;

Art.174 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão

apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

58

Seção IV

AÇÕES EDUCATIVAS E DISCIPLINARES DOS DOCENTES, EQUIPE

PEDAGÓGICA E DIREÇÃO.

Art. 175 Todas as ações educativas pedagógicas e disciplinares serão devidamente

registradas em Ata.

Art.176 Aos docentes a Equipe de Direção e aos Pedagogos que deixar de cumprir as

disposições do Regimento Escolar no que lhe couber caberá:

I. orientação pedagógica lavrado em documento próprio;

II. casos de reiterados atrasos para o cumprimento do exercício de suas funções estará sujeito a: a) registro dos atrasos no livro ponto;

b) somados os minutos de atraso no mês, no ano com a possibilidade de desconto no

salário, considerando como falta .

III- reincidência de infração ao disposto no Regimento Escolar, após orientação,

estará passível de:

a) advertência

b) encaminhamento do caso para o Conselho Escolar, para deliberação;

c) disposição para o Núcleo Regional de Ensino.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS

PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E II

Seção I

Dos Direitos

Art.177 As equipes dos agentes educacionais I e II, além dos direitos que lhes são

assegurados em lei, têm, ainda, as seguintes prerrogativas:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no

59

desempenho de suas funções;

II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do

estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

III. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da

escola;

IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no

Projeto Político-Pedagógico da escola;

V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do

estabelecimento de ensino;

VI. sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino ações que

viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;

VII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no

Conselho Escolar e associações afins;

VIII. participar de associações e/ou agremiações afins;

IX. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

X. licença paternidade de 5 (cinco) dias para os servidores estatutários e no regime

REPR/contrato de regime especial PSS;

XI. licença de 5 (cinco) dias para casamento e luto por falecimento do cônjuge, filho,

pai, mãe e irmãos, quando no regime REPR/contrato de regime especial PSS; e

XII. licença de 8 (oito) para casamento e luto por falecimento do cônjuge, filho, pai,

mãe e irmãos, para os servidores estatutários.

Seção II

Dos Deveres

Art.178 Além das outras atribuições legais, compete:

I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;

II. ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e

faltas eventuais;

III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento de ensino

cumpra sua função;

IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de

60

igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento

de ensino;

V. manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;

VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do

processo de trabalho escolar;

VII. colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino

proporcionar, para os quais for convocado;

VIII. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do

seu segmento;

IX. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;

X. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade;

XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;

XII. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;

XIII. informar a secretaria escolar quando sua ausência à escola for motivada por

licença paternidade, casamento, falecimento do cônjuge, filho, pai e irmão;

XIV. entregar na secretaria escolar documentação comprobatória de licença

paternidade, casamento e falecimento, até o último dia do direito.

XV. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de

ação no que lhe couber.

Seção III

Das Proibições

Art.179. Aos Agentes Educacionais I e II é vedado:

I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o

andamento geral da escola;

II. retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento

de ensino, sem a devida permissão do órgão competente;

III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar;

IV. ausentar-se do estabelecimento de ensino no seu horário de trabalho sem a

prévia autorização do setor competente;

61

V. expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a situações

constrangedoras;

VI. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino

durante o período de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente;

VII. ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua função;

VIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

IX. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, por

qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho

Escolar;

X. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo chamadas

telefônicas;

XI. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, que envolvam o nome da escola, sem a prévia autorização da

direção;

XII. comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com sintomas

de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas; e

XII. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme legislação em

vigor.

Art.180 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão

apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

Seção IV

Ações Educativas, Pedagógicas e disciplinares dos Agentes Educacionais I e II

Art.181 Todas as ações educativas pedagógicas e disciplinares serão devidamente

registradas em Ata;

Art. 182 Aos Agentes Educacionais I e II, que deixar de cumprir as disposições do

Regimento Escolar no que lhe couber.

I. orientação pedagógica lavrado em documento próprio;

II. casos de reiterados atrasos para o cumprimento do exercício de suas funções,

estará sujeito a:

a)registro dos atrasos no livro ponto;

62

b) somados os minutos de atraso no mês, no ano com a possibilidade de desconto no

salário, considerando como falta.

II. reincidência de infração ao disposto no Regimento Escolar, após orientação,

estará passível de ;

a) advertência

b) encaminhamento do caso para o Conselho Escolar, para deliberação; E

c) disposição para o Núcleo Regional de Ensino.

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLINARES DOS

ALUNOS

Seção I

Dos Direitos

Art.183 Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos

constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, da

Lei nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº

1.044/69 e Lei nº 6.202/75:

I. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;

II. ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o

processo de ensino e aprendizagem;

III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso

e permanência no estabelecimento de ensino;

IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

V. solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;

VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola,

de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;

VII. participar das aulas e das demais atividades escolares;

VIII. ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos

em lei;

63

IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício

de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;

X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do

estabelecimento de ensino;

XI. participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação

do Projeto Político-Pedagógico da escola;

XII. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;

XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no

decorrer do processo de ensino e aprendizagem;

XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do

aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da

divulgação do mesmo;

XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;

XVI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

XVII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior, ou

através dos pais ou responsáveis, quando menor;

XVIII. ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela

disciplina;

XIX. solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente

e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

XX. sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações

que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

XXI. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho

Escolar e associações afins, desde que tenha ficha limpa;

XXII. participar de associações e/ou organizar agremiações afins;

XXIII. representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do

Conselho de Classe;

XXIV. realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante

justificativa por escrito dos responsáveis e/ou atestado médico;

XXV. receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola,

sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como

forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de frequentar a

64

escola por motivo de enfermidade ou gestação;

XXVI. receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de

frequentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de

internamento hospitalar;

XXVII. requerer atendimento educacional hospitalar quando for o caso;

XXVIII. Ocupar-se de atividades do Grêmio Estudantil desde que período contrário

ao que estiver matriculado, exceto quando não estiver aula;

XXVIV. Solicitar ajuda quando não estiver passando bem;

XXX. Trazer de seus responsáveis autorização para sair mais cedo quando

necessário;

XXXI. Procurar o professor para justificar sua falta às aulas e negociar os trabalhos e

ou avaliação que deixou de fazer, no prazo de três dias;

XXXII. De votar e ser votado como representante de turma quando for aluno com

bons antecedentes comportamentais.

XXXIII. Votar para o professor representante de sala;

XXXIV. Solicitar o uso do telefone do colégio para seu uso particular em caso de

urgência/emergência;

XXXV. efetivar a matricula no período em que houver vaga;

XXXVI. garantia de matrícula se houver vaga, não o período;

XXXVII. após justificada sua ausência às aulas, por escrito, de seus responsáveis ou

através de atestado médico, requerer o acesso às avaliações perdidas em documento

próprio na Equipe Pedagógica; e

XXXVIII. ausentar-se às aulas por 5 (cinco) dias por motivo de licença paternidade,

casamento, e luto por falecimento do cônjuge, filho, pai, mãe e irmãos;

Seção II

Dos Deveres

Art. 184 São deveres dos alunos:

I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;

II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

III. atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos

respectivos âmbitos de competência;

65

IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo

estabelecimento de ensino;

V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do

seu segmento;

VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;

VII. compensar/indenizar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao

patrimônio da escola, quando comprovada a sua autoria;

VIII. cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino;

IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao

desenvolvimento das atividades escolares;

X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;

XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais,

sempre que lhe for solicitado;

XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;

XIII. manter-se em sala durante o período das aulas;

XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

XV. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor

competente;

XVI. apresentar justificativa escrita dos pais ou responsáveis, quando criança ou

adolescente, ao entrar após o horário de início das aulas;

XVII. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando

criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;

XVIII. responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os

pertencentes à biblioteca escolar;

XIX. observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,

deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo estabelecido

para o seu deslocamento;

XX. respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios

estabelecidos;

XXI. O vestuário do aluno deverá ser adequado ao ambiente escolar;

XXII. Estar no colégio, no início das aulas do seu período de matrícula;

XXIII. Procurar o professor para justificar a sua ausência assim que retornar as aulas

e negociar as avaliações perdidas no prazo de três dias;

XXIV. Ocupar com atividade do Grêmio Estudantil somente no período contrário ao

66

que estiver matriculado.

XXV. Zelar pela conservação dos utensílios utilizados para o lanche, (canecas, pratos

e talheres);

XXVI. Zelar pela limpeza e conservação das instalações do colégio;

XXVII. Devolver na cozinha os utensílios utilizados para o seu lanche (canecas,

pratos e talheres);

XXVIII. Usar o uniforme escolar conforme definição em Assembleia Geral para

cada período escolar;

XXVIV. Estar em sala de aula quando o professor entrar;

XXX. Permanecer na sala de aula na troca de professores;

XXXI. Vir para o colégio com vestuário adequado ao ambiente escolar;

XXV. sendo o aluno regularmente matriculado, estando em sala de aula, tem a

obrigação de cumprir os seus deveres escolares;

XXXVI. estar de posse do uniforme adequado para a prática de Educação Física,

conforme orientação da Organização Mundial de Saúde (O.M.S.), (tênis, agasalho –

calça de fio mole) de malha;

XXXVIII. equipar-se com material adequado e solicitado pelos professores para a

teoria e prática das aulas (roupa, material escolar, caderno, lápis etc.)

XXXVIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar no âmbito

de sua ação e no que lhe couber;

XXXIX. informar a secretaria escolar ou pedagogos do período matriculado quando

sua ausência às aulas for motivo de licença de paternidade, casamento, falecimento

do cônjuge, filho, pai, mãe e irmãos;

XXXX. entregar à secretaria escolar ou pedagogos do período matriculado

documento comprobatório de seu direito à licença de paternidade, casamento,

falecimento do cônjuge, filho, pai, mãe e irmãos;

XXXXI. registrar em seus cadernos, os conteúdos dados na recuperação de

conteúdo/estudo após cada avaliação (síntese do quadro);

XXXXII. rever os conteúdos/estudos recuperados após cada avaliação no final de

cada bimestre; e

XXXXIII. providenciar o material escolar solicitado pelo professor , para a

realização da teoria/prática em sua disciplina.

67

Seção III

Das Proibições

Art.185 Ao aluno é vedado:

I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento

das atividades escolares;

II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo

pedagógico, como jogos(baralhos), revistas, aparelhos celulares e do tipo MP3,

MP4, MP5 e IPOD;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV. trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao estudo;

V. ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão

competente;

VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão

competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino;

VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino;

VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a

situações constrangedoras;

IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo

professor;

X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do

estabelecimento de ensino;

XI. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme legislação em

vigor;

XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

XIII. utilizar-se de aparelhos eletrônicos (celulares, fone de ouvido, jogos), na sala

de aula, que não estejam vinculados ao processo ensino e aprendizagem, Lei

Municipal nº.4822 de 29/02/2008;

XIV. danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de

seus colegas, funcionários e professores;

68

XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em

risco a segurança das pessoas;

XVI. Portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de

outrem;

XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

XVIII. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da

direção;

XIX. é proibido fazer uso do nome e imagens do Colégio, professores e

funcionários na internet ou em outros meios tecnológicos, inclusive fotos em

aparelhos celulares, sem a prévia autorização da direção;

XX. ocupar-se com atividade do Grêmio Estudantil no período de aula em que for

matriculado;

XXI. usar em sala de aula aparelho celular atendendo e fazendo ligações, ou saindo

dela para esses fins, Lei Municipal nº.4822 de 29/02/2008;

XXII. Estar na biblioteca no horário de aula, exceto com a orientação do professor;

XXIII. Sair da sala de aula na troca de professores;

XXIV. Usar o telefone público ou celular no horário de aula;

XXV. Fazer uso do nome e imagens do colégio, de seus professores e funcionários,

dentro da internet ou de outros meios tecnológicos, inclusive fotos em aparelhos

celulares;

XXVI. Vir com vestuário inadequado ao ambiente escolar;

XXVII. Comer doces, chicletes, balas, salgadinhos e refrigerante durante o horário

de aula, atendendo ao padrão de qualidade nutricional de vida, lei 14.426 de 2004;

XXVIII. Desacatar o funcionário público no desempenho de sua função, conforme

código penal artigo 331. e

XXIX. tomar decisão que venha lhe prejudicar, como não fazer avaliações, sair de

sala para não ouvir explicações de conteúdos etc. ; e

XXX. candidatar-se como representante de turma quando:

a) em sua ficha/folha individual na pasta da turma houver a partir de dois registros

de comportamento inadequados à boa conduta escolar;

b) os registros de comportamentos inadequados serão considerados quando houver

69

prova da materialidade e indícios suficientes da sua autoria e participação.

Seção IV

Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares

Art.186 Todos os encaminhados dados/feitos para com o aluno deverá ter registro e

ciência dos pais ou responsáveis in loco à escola.

I. os encaminhamentos dados/feitos para/com o aluno a partir da queixa do professor,

este deverá também assinar na ficha individual do aluno;

II. os pais ou responsáveis serão convocados via bilhete ou telefone para tomada de

ciência dos procedimentos adotados com seus filhos(as);

III. os pais e ou responsáveis que não puderem vir na data ou hora estipulada na

escola, deverá entrar em contato com a mesma, no período de vinte e quatro horas,

marcando outro dia e hora do calendário escolar que puder comparecer;

IV. os pais e ou responsáveis convocados pela escola que trabalham no dia e hora

estipulados, têm direito a declaração do cumprimento do seu dever junto a seu filho e

à escola, para fins de justificativa em seu trabalho;

V. os pais e ou responsáveis que não justificarem sua ausência no colégio quando

convocados, implicará em relatório para o Conselho Tutelar.

Art.187 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as disposições

contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:

I. orientação pedagógica dos professores, equipe pedagógica e direção;

II. registro dos fatos ocorridos na ficha individual do aluno com a sua assinatura e de

seus responsáveis;

III. Comunicado do fato ocorrido envolvendo o aluno por escrito, com ciência e

assinatura dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente; e

IV. encaminhamento a projetos de ações educativas;

Art188 Infração e reincidência de atrasos para as aulas e comportamentos

indisciplinados proceder-se-á:

I – no primeiro atraso, será dada orientação para os alunos e ciência aos pais;

a) no segundo atraso, será dada novamente a orientação e ciência das próximas

70

etapas;

II – no terceiro atraso, aluno perde o intervalo com seus pares, ficando sob a guarda

da escola em sala específica e dada ciência aos pais;

III - reincidindo no atraso e no comportamento indisciplinado o aluno será

encaminhado para casa devendo comparecer no colégio com os seus responsáveis; e

IV - havendo faltas às aulas e sendo em consequência de atrasos, ou de tentativa de

impedir a comunicação aos responsáveis à vinda dos responsáveis ao colégio, será

encaminhado relatório ao Conselho Escolar para deliberação e, ao Conselho Tutelar,

e assim sucessivamente às autoridades competentes se for o caso.

Art.189 Infração e reincidência de trazer celular para o colégio e fazer uso dele,

interferindo no trabalho de sala, do colégio com um todo.

I - apreensão do celular até os responsáveis buscarem no final da aula, orientação

para os alunos e ciência aos pais, Lei 4.822 de 29/02/2008;

II - apreensão do celular e entregue aos pais só no final do ano;

III - apreensão do celular e entregue à Patrulha Escolar; e

IV - reincidindo na infração será encaminhado relatório para o Conselho Escolar

para deliberação e ao Conselho Tutelar e assim para as autoridades competentes

superiores se for o caso;

Art.189 Infrações cometidas reiteradas vezes pelo aluno do disposto no Regimento

Escolar, após dado orientação individual; ciência aos responsáveis do aluno:

a) remanejamento de turma no mesmo período;

b) remanejamento de período quando houver a série;

Art.190 Todas as ações educativas, pedagógicas e disciplinares previstas no

Regimento Escolar serão devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis

quando de sua vinda à escola e demais órgãos competentes, quando for o caso, para ciência

das ações tomadas.

Art.191 esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino, inclusive

do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, não havendo retorno deste, ou

não havendo melhoras por parte do aluno, quando criança ou adolescente, proceder-se-á:

a) chamada dos pais para novamente tomar ciências dos procedimento adotados;

71

b) a ciência que será reencaminhado outro relatório ao Conselho Tutelar e

simultaneamente ao Ministério Público para as providências cabíveis.

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Seção I

Dos Direitos

Art.192 Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a legislação

aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:

I. serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no processo

educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino;

II. participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

III. sugerir, aos diversos setores do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem

melhor funcionamento das atividades;

IV. ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e das

disposições contidas neste Regimento;

V. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;

VI. ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento escolar

obtido pelo aluno;

VII. ter acesso ao Calendário Escolar do estabelecimento de ensino;

VIII. solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido de

revisão de notas do aluno;

IX. assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar;

X. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores:

Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

XI. ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e

a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

XII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho

Escolar e associações afins;

72

XIII. participar de associações e/ou agremiações afins;

XIV. representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho

Escolar.

XV. ter contato a cada bimestre com os professores para saber a frequência e

rendimento escolar, pelas pedagogas e direção;

XVI. receber ao final de cada bimestre o rendimento e a frequencia escolar do aluno

através do boletim;

XVII. comparecer no colégio, no período em que o aluno for matriculado, quantas

vezes for necessário para acompanhar a frequência e rendimento escolar de seu filho

(a) e ou pupilo quando estiver sob sua responsabilidade; e

XVIII. Agendar com a equipe de pedagogos dia e hora para tratar assuntos referente

seus filhos(as).

Seção II

Dos Deveres

Art. 193 Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:

I. matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a legislação

vigente;

II. exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;

III. manter relações cooperativas no âmbito escolar;

IV. assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a formação

educativa do aluno;

V. propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino;

VI. respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o bom

andamento das atividades escolares;

VII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável pelo

aluno menor;

VIII. identificar-se na secretaria do estabelecimento de ensino, para que seja

encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas providências;

IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e

administrativo da escola, sempre que for convocado;

73

X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do Regimento

Escolar, for membro inerente;

XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;

XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos

especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas;

XIII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou

responsáveis para as quais for convocado;

XIV. comparecer bimestralmente em dia e hora estipulado para entrega de boletins;

XV. ter contato a cada bimestre com os professores em dia e hora estipulado pela

direção e pedagogos para saber a frequência e rendimento escolar de seu filho;

XVI. fazer com que seus filhos (as), cumpram, respeitam o horário de entrada e saída

das aulas, período de matrícula do aluno;

XVII. Comparecer no colégio, período em que o aluno for matriculado quantas vezes

for necessário para acompanhar a frequência e o rendimento escolar, de seu filho (a)

ou pupilo(a), quando estiver sob sua responsabilidade;

XVIII. Agendar com equipe pedagógica dia e hora quando quiser tratar assunto

referente a seu (a) filho (a); e

XIX. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no âmbito de

sua ação e no que lhe couber.

Seção III

Das Proibições

Art. 194 Aos pais ou responsáveis é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar do

aluno pelo qual é responsável, no âmbito do estabelecimento de ensino;

II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a permissão do

setor competente;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno pelo

qual é responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica, agredindo-o

fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;

74

V. expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer pessoa

da comunidade a situações constrangedoras;

VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou

indiretamente o nome do estabelecimento de ensino, sem prévia autorização da

direção e/ou do Conselho Escolar;

VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, em nome do estabelecimento de ensino sem a prévia autorização

da direção;

VIII. comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com sintomas de

ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

IX. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme legislação em

vigor.

X. eximir-se de sua responsabilidade não comparecendo no colégio quando

convocado; e

XI. interromper o trabalho dos professores e pedagogos vindo buscar boletim em dia

e hora não estipulado pela escola.

Art.195 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão

apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoa

envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.

TÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 196 A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento

Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação,

75

mediante Ato Administrativo.

Art.197 O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o aperfeiçoamento do

processo educativo assim o exigir, quando da alteração da

legislação educacional em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela Secretaria de

Estado da Educação.

Art.198 O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou de

Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com análise e

aprovação do Núcleo Regional de Educação.

Art.199 Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino, os alunos

regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar conhecimento do

disposto no Regimento Escolar.

Art.200 Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho

Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.

Art.201 O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subseqüente à sua

homologação pelo Núcleo Regional de Educação.

Cascavel , 08 de julho de 2010.

______________________________

(Assinatura da Direção)

76

2. ESTATUTO DA APMF

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO SEDE E FORO

Art. 1 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Jardim Consolata –

Ensino Fundamental e Médio,que tem duração por tempo indeterminado, doravante

denominada apenas APMF, com sede e foro no Distrito de Cascavel, Município de Cascavel,

Estado do Paraná, localizado à Rua Adoniran Barbosa nº 620, reger-se-á pelo presente Estatuto

e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem aplicados.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA

Art. 2º - A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação

dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e

Conselheiros.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

Art. 3º - Os objetivos da APMF são:

I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

77

aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando sugestões, em

consonância com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe-

pedagógica-administrativa.

II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino.

III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,

discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.

IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar,

estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o Conselho

Escolar.

V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,

para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.

VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvido o Conselho

Escolar.

VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados

através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o

Conselho Escolar, com registro em livro ata.

VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 4º - Compete à APMF:

I. Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de ensino, para

deferimento ou não;

II. Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das

78

dependências da Unidade Escolar para realização de eventos próprios do estabelecimento de

ensino;

III. Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar;

IV. Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais,

professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses

segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;

V. Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

VI. Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a Assembléia

Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em

horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente definida na

convocatória;

VII. Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos

advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como,

reunir-se para prestação de contas desses recursos, com registro em ata;

VIII. Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através

de editais e em Assembléia Geral;

IX. Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões

de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do

Conselho Escolar;

X. Registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata

próprio e as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);

XI. Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de

bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo e

Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à direção do estabelecimento de ensino;

XII. Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à Direção do

Estabelecimento de Ensino;

XIII. Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo,

preenchido em 02 vias;

XIV. Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços

temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do Trabalho

79

mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XV. Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto

órgão representativo para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades;

XVI. Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do

Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em

seguida, torná-la pública;

XVII. Apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária, atividades

com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF, ouvido

o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

XVIII. Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho

Deliberativo e Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;

XIX. Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de

atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos

Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação dos

recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do

Estado do Paraná dos recursos utilizados;

XX. Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei

Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, dos

recursos utilizados com o acompanhamento do Conselho Escolar;

XXI. Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas

físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante

prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XXII. Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação

referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;

XXIII. Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30

dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo único - Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à

Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de Débitos do

INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para

solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os fins

necessários.

80

CAPÍTULO V

DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Art. 5º - A contribuição social voluntária será:

I. Fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e Conselho Escolar,

com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal contribuição não poderá ultrapassar

anualmente a 10% do salário mínimo vigente;

II. Recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma via para o

integrante contribuinte e a outra para tesouraria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

III. Fixada por família, independente do número de filhos matriculados na Unidade Escolar,

por professores e funcionários;

§ 1 Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento da vida escolar

do(a) aluno(a), professores e funcionários que contribuírem com valores maiores que o limite

fixado, será fornecido, além do recibo de contribuição social, outro recibo a título de doação,

com a diferença de valor;

§ 2 O total arrecadado com as contribuições voluntárias, será depositado em

estabelecimento bancário, em conta vinculada da APMF, ou similares, a ser movimentada

conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da Associação, devendo ser endossada por um dos

pais do Conselho Deliberativo e Fiscal escolhido pelos demais;

§ 3 Os recursos arrecadados serão utilizados para melhoria da qualidade do ensino e

atendimento do aluno carente, ouvido o Conselho Escolar, em consonância com a proposta

pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

§ 4 A contribuição voluntária não poderá ser vinculada ao ato de matrícula, podendo

acontecer em qualquer época do ano letivo.

§ 5 A contribuição social voluntária, poderá ser moeda corrente ou outras formas de

arrecadação, tais como: materiais de consumo, de expediente e serviços.

§ 6 O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítulo ensejará responsabilidade

civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF ou similares,

cabendo a defesa com recursos;

81

CAPÍTULO VI

DO PATRIMÔNIO

Art. 6º - O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e imóveis, incorporando

qualquer título:

I. Os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser

obrigatoriamente contabilizados e inventariados em livro próprio, integrando seu patrimônio e

ficando sob responsabilidade da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, permanecendo

uma cópia atualizada do registro com a Direção do Estabelecimento de Ensino;

II. A APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;

III. A compra, venda ou doação do todo ou de parte do patrimônio da APMF, deverá ser

decidida em Assembléia Geral pela maioria dos votos;

IV. Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros próprios,

assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis.

Parágrafo único – O patrimônio público não integrará o patrimônio da APMF, ou similares,

em nenhuma hipótese.

CAPÍTULO VII

DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 7º - Os recursos da APMF serão provenientes de :

Contribuição social voluntária dos integrantes;

I. Auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos poderes públicos e

pessoas físicas ou jurídicas;

II. Campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação vigente;

III. Juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em Caderneta de

Poupança e/ou Conta Corrente;

IV. Investimentos e operações monetárias previamente autorizadas pelo Conselho

Deliberativo e Fiscal e o Conselho Escolar;

V. Recursos auferidos a partir da celebração de convênios e contratos, administrativos e

civis, com pessoas de direito público e privado, observando-se a legislação em vigor;

82

VI. Exploração da Cantina Comercial, respeitando-se a legislação específica;

Art. 8º - A Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF no início do ano letivo deverão

elaborar, com base em seus objetivos, um plano de ação, aplicação de recursos, atendendo ao

desenvolvimento de ações que representem os reais interesses da comunidade escolar, ouvida a

Assessoria Técnica conforme Proposta Pedagógica;

§ 1 As despesas mensais da APMF, acima de 3 (três) salários mínimos, deverão ser

autorizadas em primeira instância pela Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal , Conselho

Escolar e em segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar do

estabelecimento de ensino;

§ 2 As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 2 (dois) e 3 (três) salários

mínimos serão autorizadas em primeira instância, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em

Segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar, atendendo-se

preferencialmente o disposto no inciso V, do Art. 3º, deste estatuto;

§ 3 As despesas mensais da APMF até o limite de 2 (dois) salários mínimos serão

autorizadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades estabelecidas no inciso V do

artigo 3°.

§ 4 As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e contratos celebrados

com entidades públicas, deverão ser submetidas, também, à aprovação do Conselho Escolar,

conforme determinado no instrumento específico;

CAPÍTULO VIII

DOS INTEGRANTES

Art. 9º - O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das seguintes

categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários.

§ 1 Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e

Funcionários da Unidade Escolar.

§ 2 Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores, ex-

funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.

§ 3 Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a aprovação

83

da Assembléia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes serviços à educação e à

APMF.

§ 4 São considerados Mestres para efeito deste estatuto todos os professores e especialistas

em exercício na unidade escolar.

Art. 10 - Constituem direitos dos integrantes efetivos:

I. Votar e ser votado;

II. Apresentar novos integrantes para ampliação no quadro social;

III. Apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;

IV. Convocar Assembléia Geral Extraordinária, observando o disposto no parágrafo único

do artigo 18;

V. Solicitar em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos recursos e

encaminhamentos da APMF;

VI. Verificar a qualquer momento que se fizer necessário, livros e documentos da APMF;

VII. Participar das atividades promovidas pela APMF, bem como, solicitar utilização das

dependências do estabelecimento nos termos do artigo 4° do inciso II deste Estatuto.

Art. 11 - Constituem deveres dos integrantes efetivos:

I. Participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas atividades

propostas pela APMF;

II. Conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as deliberações da

APMF;

III. Comparecer às Assembléias Gerais e às reuniões da APMF;

IV. Desempenhar cargos e as atribuições que lhe forem confiadas;

V. Colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e do

estabelecimento;

VI. Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

Parágrafo único - Os integrantes que não compõem o quadro da Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal não respondem subsidiariamente pelas obrigações da Associação.

Art. 12 - Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:

I. Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia Geral,

oferecendo colaboração à APMF;

84

II. Solicitar, em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e

encaminhamentos da APMF;

III. Participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e fazendo

cumprir este Estatuto;

IV. Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

Art. 13 - Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:

I. Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia Geral,

oferecendo colaboração à APMF;

II. Participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e fazendo

cumprir este Estatuto;

III. Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

CAPÍTULO IX

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 14 - São órgãos da administração da APMF:

I. Assembléia Geral;

II. Conselho Deliberativo e Fiscal;

III. Diretoria;

IV. Assessoria Técnica;

Art. 15 - A Assembléia Geral Ordinária, constituída pela totalidade dos integrantes, será

convocada e presidida pelo presidente da APMF.

Parágrafo único - A convocação far-se-á por edital, em local visível e de passagem, com no

mínimo 2(dois) dias úteis de antecedência, e por comunicado enviado a todos os integrantes.

Art. 16 - As Assembléias Gerais realizar-se-ão em primeira convocação, com presença de

mais da metade dos integrantes efetivos, ou em segunda convocação, meia hora depois, com

qualquer número de integrantes.

Parágrafo único - As deliberações da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária, serão

aprovadas por maioria simples dos integrantes presentes com registro em ata.

85

Art. 17 - Compete à Assembléia Geral Ordinária:

I. Eleger, bianualmente a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal;

II. Discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;

III. Aprovar o relatório anual e prestação de contas referentes ao exercício anterior, com

base em parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e parecer do Conselho Escolar;

IV. Deliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF, constantes do edital de

convocação.

Art. 18 - Compete à Assembléia Geral Extraordinária:

I. Deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;

II. Deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologá-las em Assembléia Geral

convocada para este fim;

III. Deliberar sobre a dissolução da APMF, em Assembléia convocada especificamente para

este fim.

IV. Decidir sobre a prorrogação do mandato de Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal,

que não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos, nos casos em que esteja vencido e as

eleições regulamentares não tenham sido realizadas, em Assembléia convocada para este fim;

V. Definir e aplicar as penalidades para os ocupantes de cargos de Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal em Assembléia Geral designada para este fim;

VI. Cumprir o disposto no § 1º do artigo 8° deste Estatuto.

VII. Na vacância e/ou ausência do Presidente e vice-presidente por mais de 30 (trinta) dias

consecutivos, a Assembléia Geral extraordinária elegerá os substitutos, em reunião convocada

pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal finalidade;

Parágrafo único - Sempre que justificado, poderá ser convocada Assembléia Geral

Extraordinária da APMF, pelo Presidente, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal ou por 1/5 (um

quinto) dos integrantes, com 1 (um) dia útil de antecedência, por meio de editais afixados em

locais visíveis e do envio de comunicado a todos os integrantes.

Art. 19 - O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 2 (dois) Mestres, 2 (dois)

funcionários e 04 (quatro) pais, desde que não sejam Mestres ou Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, em questão;

86

Art. 20 - Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal:

I. Examinar, obrigatoriamente a cada semestre ou a qualquer tempo,

os livros e documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no

livro ata da APMF; II. Apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios semestrais e anuais, à

prestação de contas e ao plano anual de atividades da Diretoria, registrando o parecer no livro

ata da APMF;

III. Emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente Estatuto pelas chapas

concorrentes às eleições, previamente à sua votação pela Assembléia Geral;

IV. Autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos provenientes da APMF,

registrando o(s) parecer (es) em livro ata da APMF;

V. Aprovar em primeira e/ou segunda instâncias as despesas da APMF, de acordo com o

disposto nos § 1° e 2° do artigo 8° do presente Estatuto;

VI. Receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;

VII. Convocar, sempre que justificado, Assembléia Geral Extraordinária;

VIII. Analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de emergência não

previstas no presente Estatuto;

IX. Dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a APMF;

X. Dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros órgãos e

entidades;

XI. Todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal, deverão ser aprovadas por

maioria simples, em reunião, da qual será lavrada ata, em livro próprio da APMF, ou similares;

XII. Indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais, para endossar toda

movimentação financeira da APMF.

Art. 21 - A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será composta de:

I. Presidente;

II. Vice-Presidente;

III. 1° Secretário;

IV. 2° Secretário;

V. 1° Tesoureiro;

VI. 2° Tesoureiro;

VII. 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo;

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VIII. 2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo.

Art. 22 - Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos, eleitos em

Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

§ 1° - Os cargos de Presidente, Vice-Presidente, 1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro, serão

privativos de pais, e/ou, responsáveis legais de alunos matriculados com freqüência regular,

vedados aos Servidores Públicos Estaduais.

§ 2° - Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo, serão

privativos de professores e ou funcionários do estabelecimento de ensino, desde que respeitada

a paridade.

Art. 23 - Compete à Diretoria:

I. Elaborar o plano anual de atividades, submetendo-o à aprovação do Conselho

Deliberativo e Fiscal, Assembléia Geral, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de

Ensino;

II. Elaborar os relatórios semestrais, encaminhando-o à apreciação do Conselho

Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral Extraordinária, convocada para tal fim e, após, enviar

cópia à Direção do Estabelecimento de Ensino;

III. Elaborar o relatório anual, encaminhando-o para apreciação do Conselho Deliberativo e

Fiscal, Conselho Escolar e da Assembléia Geral;

IV. Gerir os recursos da APMF, no cumprimento de seus objetivos;

V. Colocar em execução o plano anual de atividades e as deliberações aprovadas em

Assembléia Geral, bem como as atividades necessárias para o cumprimento da Proposta

Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

VI. Decidir sobre a aceitação de doações com encargos, ouvido o parecer do Conselho

Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar;

VII. Apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar,

colocando à sua disposição os livros e os documentos;

VIII. Executar e fazer executar as atribuições constantes do artigo 4° deste Estatuto;

IX. Reunir-se ordinariamente a cada 03 (três) meses e extraordinariamente, por convocação

do Presidente ou 2/3 ( dois terços) de seus membros;

X. Adotar procedimentos de emergência não previstos neste Estatuto, submetendo-os à

posterior aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral;

XI. Responsabilizar-se pelo patrimônio da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

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XII. Responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos fiscais, nos

prazos previstos em Lei, aos órgãos competentes da Administração Pública;

Parágrafo único - Todas as deliberações da Diretoria deverão ser tomadas em reunião

conjunta dos seus membros e constar em livro ata próprio da APMF.

Art. 24 - Compete ao Presidente:

I.Administrar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, representando-a em juízo

ou fora dele;

II. Estimular a participação de toda a comunidade escolar nas atividades da

Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

III. Assinar, juntamente com o tesoureiro, as obrigações mercantis, cheques,

balanços e outros documentos com o endosso do Conselho Fiscal que

importem em responsabilidades financeiras ou patrimoniais para a Associação

de Pais, Mestres e Funcionários, bem como vistar os livros de escrituração;

IV. Cumprir o disposto no inciso XVIII do artigo 4° deste Estatuto;

V. Aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2° e 3° do artigo 8° deste

Estatuto;

VI. Convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria e

Assembléia Geral;

VII. Promover atividades diversificadas que possam interessar a todos os

integrantes efetivos;

VIII. Analisar e apreciar o balanço anual e prestação de contas ao término de seu

exercício, com parecer em livro ata da APMF;

IX. Informar, com 3 (três) dias úteis de antecedência, à Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal da APMF, seu afastamento da Associação, que não poderá

exceder a 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 25 - Compete ao Vice- Presidente:

I. Auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus

impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;

II. Assumir o cargo do Presidente em caso de vacância, por renúncia e/ou

destituição, ou saída da escola, do(a) filho(a) do(a) Presidente da APMF no

máximo 30(trinta) dias consecutivos.

89

Art. 26 - Compete ao 1° Secretário:

I.Lavrar as atas das reuniões de Diretoria, Assessoria Técnica e das Assembléias Gerais;

II. Organizar relatório semestral e anual de atividades;

III. Manter atualizados e em ordem os documentos da APMF, observando o

disposto do inciso XIV, do artigo 4° deste Estatuto;

IV. Encaminhar os comunicados da APMF aos integrantes.

Art. 27 - Compete ao 2° Secretário:

I.Auxiliar o 1° Secretário em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus

impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 28 - Compete ao 1° Tesoureiro:

I.Assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações mercantis, cheques, balanços

e outros documentos, que importem responsabilidade financeira ou patrimonial

para a APMF, segundo o art.24 inciso III;

II. Promover a arrecadação e fazer escrituração contábil das contribuições dos

integrantes e demais receitas da APMF, em livros próprios, assegurando a

respectiva exatidão dos registros;

III. Depositar todos os recursos financeiros da APMF, em estabelecimento bancário

(Conta Bancária em nome da APMF);

IV. Controlar os recursos da APMF;

V. Realizar pagamentos através de cheque nominal ou em espécie, observando o

disposto nos § 1°, 2° e 3° do artigo 8° deste Estatuto, solicitando as respectivas

notas fiscais e/ou recibos;

VI. Realizar inventário anual dos bens da APMF, responsabilizando-se pela guarda

e conservação dessa documentação;

VII. Fazer balanço anual e prestação de contas ao término de cada exercício,

submetendo-os à análise e à apreciação do Presidente, do Conselho

Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral, respectivamente;

VIII. Arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos valores recebidos e

pagos pela APMF, devidamente preenchidos, responsabilizando-se por sua

guarda;

IX. Responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos

90

fiscais, nos prazos previstos em Lei, aos órgãos competentes da Administração

Pública;

X. Apresentar para aprovação em Assembléia Geral, a prestação de contas da

APMF;

XI. Fazer a prestação de contas perante a Administração Pública, quando houver

solicitação;

XII. Fazer cotação de preços e licitações quando necessário no mínimo 3(três).

Art. 29 - Compete ao 2° Tesoureiro:

I.Auxiliar o 1° Tesoureiro em todas as suas atribuições, substituindo-o em seus

impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 30 - Compete ao 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo:

I. Promover a integração escola-comunidade através do planejamento e execução

de atividades sociais, culturais e esportivas.

Art. 31 - Compete ao 2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo:

I.Auxiliar o 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo em todas as suas atribuições,

substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 32 - O Diretor Social, Cultural e Esportivo, deverá colaborar para a elaboração do plano

anual de atividades e relatórios semestral e anual, fornecendo subsídios de suas respectivas

áreas de atuação.

Art. 33 - A Assessoria Técnica é constituída pelo (a) diretor (a) e representantes da equipe

pedagógica-administrativa da Unidade Escolar, independente do mandato da Diretoria da

APMF.

Art. 34 - Compete à Assessoria Técnica:

I.Orientar quanto às normas para criação, funcionamento e registro da APMF;

II. Apreciar projetos a serem executados pela Associação visando sempre a

garantia da execução da Proposta Pedagógica e da assistência ao aluno.

III. Participar na implantação e complementação do Estatuto da APMF;

IV. Participar das Assembléias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho

91

Deliberativo e Fiscal da APMF;

V. Opinar sobre a aplicação dos recursos de acordo com as finalidades da APMF;

VI. Providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a cédula eleitoral

da APMF;

CAPÍTULO X

DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO

Art. 35 - As eleições para Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal realizar-se-ão

bianualmente podendo serem reeleitos por mais 2(dois) mandatos observando-se o disposto

no Capítulo X.

Art. 36 - Convocar-se-á a Assembléia Geral para:

I.Escolher durante a Assembléia Geral a comissão eleitoral que será composta por

Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais,

mestres e funcionários paritariamente.

a) cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s)

apuradora(s) e escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente, Secretário

e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e funcionários,

paritariamente.

b) os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer parte

de nenhuma das chapas concorrentes.

c) cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa apuradora/escrutinadora

para acompanhar os trabalhos.

I.Definir na Assembléia, data, horário e local para as eleições com antecedência mínima

de 10 (dez) dias úteis;

II. Apresentar e/ou compor durante a Assembléia Geral as chapas que concorrerão

às eleições, incluindo os elementos do Conselho Deliberativo e Fiscal, devendo

ser apresentadas por escrito à comissão eleitoral.

§ 1 Compondo-se, no mínimo, uma chapa completa na Assembléia, não haverá prazo para

apresentação de novas chapas.

92

§ 2 A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos integrantes,

apresentando os seus componentes.

§ 3 Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo em cargos

distintos;

§ 4 Havendo participação do casal na composição da mesma chapa, os mesmos não

poderão ocupar concomitantemente o cargo de Presidente, Vice-Presidente e 1° e 2°

Tesoureiro.

III. Definir os critérios para a campanha eleitoral.

IV. O pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo NRE.

Art. 37 - A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser apresentada, por

escrito, embasada em documentos e motivos explicativos relevantes ao Presidente da

comissão eleitoral ou a quem por ele designado, até às 18 horas do 1° dia útil subsequente ao

pleito.

Parágrafo único - A decisão, quanto à impugnação do processo eleitoral, será de

responsabilidade da comissão eleitoral prevista no artigo 36, devendo ser dada ciência por

escrito à parte interessada, imediatamente após a decisão, no prazo máximo de 3(três) dias

úteis.

Art. 38 - A campanha eleitoral terá início a partir da composição das chapas, até 24 (vinte e

quatro) horas antes da realização do pleito.

Art. 39 - O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo considerada vencedora a

chapa que obtiver maior número de votos válidos, não sendo computados os votos brancos ou

nulos.

§ 1º - Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, proceder-se-á a uma nova

votação entre as chapas empatadas, no prazo de até 7(sete) dias úteis da primeira votação.

§ 2º - Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será realizado por voto

secreto e direto e a chapa será considerada eleita, se obtiver número maior de votos válidos do

que a soma dos votos nulos e brancos.

§ 3º - Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º, deste artigo, novas

eleições serão convocadas no prazo de até 7(sete) dias úteis.

Art. 40 - O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF será cumprido

93

integralmente, no período para o qual seus membros foram eleitos, exceto em casos de

destituição ou renúncia, em que os cargos deverão ser preenchidos até o prazo máximo de

30(trinta) dias consecutivos, mediante convocação de assembléia Geral Extraordinária.

Art. 41 – A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes para consulta/controle

e a cédula eleitoral.

Art. 42 – Terão direito a voto somente os integrantes efetivos.

§ 1 Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou responsável) independente do

número de filhos matriculados na escola.

§ 2 O professor que possuir 2 (dois) padrões na mesma escola, terá direito a 1(um) voto.

§ 3 O mestre e o funcionário com filhos freqüentando regularmente o estabelecimento de

ensino poderão votar na categoria de pais, ou na categoria de mestres e funcionários, tendo

direito a apenas um voto.

Art. 43 - A Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão posse imediatamente

após a apuração.

§ 1 A Diretoria anterior terá o prazo de até 5 (cinco) dias úteis para a prestação de contas

de sua gestão, bem como para proceder a entrega de toda a documentação referente à

Associação, sendo obrigatória a presença do Presidente, 1° Tesoureiro, 1° Secretário e

Conselho Deliberativo e Fiscal de ambas as Diretorias, com registro em ata.

§ 2 A nova Diretoria deverá analisar em reunião toda a documentação recebida e dar

parecer da aceitação das contas em caso de dúvidas ou detectadas irregularidades, solicitar

esclarecimentos e/ou providências à gestão anterior, mediante ofício, em duas vias, com

recebimento em até 15(quinze) dias registrando em ata as conclusões.

Art. 44 - O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em virtude da eleição da

Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.

94

CAPÍTULO XI

DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 45 – Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria:

I. Deixar de prestar contas à Assembléia Geral dentro dos prazos previstos;

II. Exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazê-lo;

III. Valer-se da função exercida para lograr proveito pessoal em detrimento dos interesses

da APMF;

IV. Favorecer a terceiros em detrimento dos interesses da APMF;

V. Utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares, sem autorização dos

membros da Diretoria;

VI. Constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam plenamente suas

funções;

VII. Omitir ou sonegar informações sobre a situação financeira, contábil e administrativa

aos integrantes da APMF;

VIII. Praticar usura em todas as suas formas;

IX. Deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.

Art. 46 – As penas disciplinares aplicáveis são:

I. Destituição da função, nos casos previstos no Art. 45, incisos II, VI, VII;

II. Repreensão por escrito, nos casos previstos no Art. 45, nos incisos I, IX;

III. Suspensão até noventa dias, nos casos previstos no Art. 45, no inciso V;

IV. Expulsão, nos casos previstos no Art. 45, nos incisos III, IV, VIII;

Parágrafo único – Nos casos de reincidência, será aplicada a pena de Expulsão.

CAPÍTULO XII

DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES

Art. 47 – A denúncia de irregularidade será recebida, por escrito, pelo presidente da APMF

e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal.

95

Art. 48 – A apuração das irregularidades se dará mediante procedimento de sindicância

realizada por três membros indicados pelo Conselho Deliberativo e Fiscal.

Art. 49 – A comissão será presidida conforme a indicação do Conselho Deliberativo e Fiscal.

Art. 50 – Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15(quinze) dias para concluir as

diligências que entender necessárias para o esclarecimento dos fatos, devendo encaminhar ao

Conselho Deliberativo e Fiscal relatório circunstanciado.

Art. 51 – O Conselho Deliberativo e Fiscal encaminhará aos possíveis infratores cópia do

Relatório de Sindicância para no prazo de 10 (dez) dias apresentarem defesa por escrito.

Art. 52 – O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o relatório e a defesa,

conforme o disposto no Art. 20, inciso XI.

§ 1° Julgando as denúncias improcedentes determinará o arquivamento do processo.

§ 2º Julgando procedentes as denúncias, o Presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal

convocará a Assembléia Geral Extraordinária e comunicará por escrito o denunciado.

Art. 53 – Reunida a Assembléia Geral Extraordinária, será lido o relatório da comissão e a

defesa, na presença do denunciado.

Art. 54 – O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20 minutos.

Art. 55 – A Assembléia Geral Extraordinária decidirá a penalidade a ser imposta ao

denunciado, dentre as previstas no Art. 46, conforme o disposto no Art. 16 do presente

Estatuto.

CAPÍTULO XIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 56 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser dissolvida:

I. Em virtude da lei, emanada do Poder competente;

96

II. Por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestada em Assembléia

Geral Extraordinária, especialmente convocada para este fim.

Parágrafo único - Em caso de dissolução, todos os bens móveis, imóveis e valores de

qualquer espécie reverterão em benefício da Unidade Escolar, de acordo com critérios

definidos em Assembléia Geral Extraordinária.

Art. 57 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros, bonificações e

vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores ou integrantes, sob nenhum pretexto, e

empregará suas rendas, exclusivamente na Unidade Escolar, atendendo a Proposta Pedagógica

e na manutenção de seus objetivos institucionais.

Art. 58 - No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às disposições

legais, de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da política educacional

vigente no Estado.

Art. 59 - O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal, poderá ser prorrogado

por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a chapa eleita.

Parágrafo único - A decisão quanto à prorrogação do mandato será de competência da

Assembléia Geral convocada para este fim.

Art. 60 – A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, providenciará a sua

regulamentação junto aos órgãos competentes, a saber:

I. Segundo Ofício do Distribuidor;

II. Ministério da Fazenda- Receita Federal;

III. Banco (os);

IV. Secretaria Estadual da Educação;

V. Outros órgãos.

Art. 61 – A Associação de Pais, Mestres e Funcionários se extinguirá quando assim deliberar a

Assembléia Geral Extraordinária, convocada especificamente para este fim.

§ 1º São necessários os votos de dois terços dos integrantes presentes, para tornar

válidas as deliberações de que trata este artigo.

§ 2º Em caso de extinção da APMF o seu patrimônio passará a integrar, através de

doação, o patrimônio do Estabelecimento de Ensino a que está vinculada.

97

Art. 62 - Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto, será vedada a dupla

representatividade.

Art. 63 - Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal da APMF, em reunião conjunta e aprovados em Assembléia Geral pela

maioria dos presentes.

98

3. DO CONSELHO ESCOLAR

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO

Art. 51 - O Conselho é denominado “Conselho Escolar do Colégio Estadual Jardim Consolata

– Ensino Fundamental e Médio”.

Art. 52 - O Conselho Escolar do Colégio Estadual Jardim Ensino Fundamental e Médio tem

sede no Município de Cascavel, Estado do Paraná, na Rua Adoniran Barbosa, nº 620, bairro

Jardim Consolata e reger-se-á pelo presente Estatuto e pelos dispositivos legais que lhe forem

aplicáveis.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA E DOS FINS

Art. 53 - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva e

fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem lucrativo, não sendo

remunerados seus Dirigentes e/ou Conselheiros.

Art. 54 - O Conselho Escolar tem por finalidade efetivar a gestão escolar, na forma de

colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores

da escola, constituindo-se como órgão auxiliar da direção do Estabelecimento de Ensino.

Art. 55 - Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo

tomada de decisão, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões

99

administrativas e pedagógicas, no âmbito da unidade escolar, baseada na legislação em vigor

e nas diretrizes pedagógico-administrativas fixadas pela Secretaria de Estado da Educação.

Art. 56 - A Gestão Escolar será desenvolvida de modo coletivo, efetivando o envolvimento da

comunidade escolar através de seus representantes eleitos na forma definida pelo Regimento

Escolar.

Art. 57 - A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação,

alunos, pais ou responsáveis pelos alunos e funcionários que compõem a ação educativa da

escola.

Art. 58 - A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visará ao

interesse maior dos alunos, inspiradas nas finalidades e objetivos da educação pública, para

assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.

Art. 59 - A ação do Conselho Escolar deverá ser articulada com a ação dos profissionais que

atuam na escola, preservada a especificidade de cada área de atuação.

Art. 60 - A autonomia do Conselho Escolar será exercida com base nos seguintes

compromissos:

a) a legislação em vigor;

b) a democratização da gestão escolar;

c) as oportunidades de acesso, permanência e qualidade de ensino na escola

pública de todos que a ela têm direito.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

Art. 61 - Os objetivos do Conselho Escolar são:

I. Democratizar as relações no âmbito da escola, visando à qualidade de ensino

através de uma educação transformadora que prepare o indivíduo para o

exercício da plena cidadania;

100

II. Promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores

da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é ensinar;

III. Estabelecer, para o âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos a sua

organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de forma

compatível com as orientações da política educacional da Secretaria de Estado

da Educação, participando e responsabilizando-se social e coletivamente, pela

implementação de suas deliberações.

TÍTULO II

DO CONSELHO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

Art. 62 - O Conselho Escolar é constituído por membro nato e por representantes de todos os

segmentos da comunidade escolar.

Art. 63 - O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do estabelecimento de ensino,

eleito ou indicado para o cargo em conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se

no Presidente do referido Conselho.

Art. 64 - Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares, mediante

processo eletivo.

Parágrafo único - No ato de eleição, para cada representante será eleito também um suplente.

Art. 65 - O Conselho Escolar do Colégio Estadual Jardim Consolata Ensino Fundamental e

Médio, de acordo com o princípio da representatividade que abrange toda a comunidade

escolar, é constituído pelos seguintes conselheiros:

a) Diretor;

b) Professor representante do Ensino Fundamental

c) Professor representante do Ensino Médio

101

d) Pai de aluno do Ensino Fundamental

e) Pai de aluno do Ensino Médio

f) Aluno do Ensino Fundamental

g) Aluno do Ensino Médio

h) Orientador ou Supervisor Educacional, representante da Equipe

Pedagógica.

i) Representante do Serviço Geral e Administrativo do Estabelecimento

j) Membro de Associação de Bairro ou outra entidade representativa da

comunidade.

SEÇÃO I

DAS ELEIÇÕES, POSSE E EXERCÍCIO

Art. 66 - As eleições do Conselho Escolar realizar-se-ão em reunião de cada segmento

convocada para este fim.

Art. 67 - O edital de convocação para as eleições dos representantes de cada segmento será

expedido pelo Presidente do Conselho, com antecedência nunca inferior a 30 (trinta) dias,

antes do término da gestão.

§ 1 - O edital de convocação não estabelecerá a data das reuniões das eleições dos

segmentos, fixando somente a data da posse dos novos representantes do Conselho, a qual

não excederá quinze dias, após o término da gestão anterior.

§ 2 - As datas, horários e locais das reuniões para as eleições dos representantes serão

estabelecidas pelos respectivos segmentos, sob a coordenação do Conselheiro em

exercício, e registrados em livro ata de cada segmento.

§ 3 - No caso do segmento dos alunos, os mesmos poderão ser orientados e

assessorados por membros da equipe pedagógico-administrativa, ou docentes, ou pais.

(obs.: A escola pode definir quem será responsável pela orientação desse segmento.)

§ 4 - Havendo mais de um Conselheiro num mesmo segmento, o coordenador do

processo da eleição será escolhido entre esses, mediante processo definido pelos mesmos.

Art. 68 - Havendo segmento(s) composto(s) por um só funcionário, esse será

102

automaticamente Conselheiro, devendo tal condição ser observada na ata de posse.

Parágrafo Único - No caso de afastamento e licenças do Conselheiro citado neste artigo, esse

será representado pelo profissional designado para sua função.

Art. 69 - O edital de convocação para as reuniões de eleição dos representantes deverá ser

afixado em local visível na unidade escolar, no mínimo 02 (dois) dias úteis antes da sua

realização, durante o período letivo.

Art. 70 - A eleição poderá ocorrer mediante voto secreto, por aclamação ou outro

procedimento a ser decidido pelo próprio segmento, devendo, para tanto, ser lavrada ata.

Art. 71 - Têm direito a voto: os servidores em efetivo exercício na escola, pais ou

responsáveis de alunos efetivamente matriculados e *alunos (*Se o segmento alunos tiver

representatividade assegurada no Conselho Escolar). (conforme Regimento).

§ 1 - Os servidores, que estiverem afastados, com amparo da Lei nº 6.174/70,

considerar-se-ão em efetivo exercício, portanto, com direito a voto.

§ 2 - Os servidores substitutos e aqueles em hora extraordinária terão direito a voto

desde que não estejam em substituição a servidores afastados em decorrência de: férias,

licença-prêmio, licença para tratamento de saúde (a partir de trinta dias) e licença de

gestação.

§ 3 - No segmento dos professores, o Integrante do Quadro Próprio do Magistério

detentor de dois padrões na mesma Unidade Escolar, terá direito a um voto em cada

padrão.

§ 4 - Cada membro do Conselho Escolar somente poderá representar um segmento da

comunidade escolar.

§ 5 - Os cargos de Conselheiros serão preenchidos, preferencialmente, por

profissionais do cargo efetivo lotados no próprio estabelecimento de ensino.

§ 6 - No segmento dos pais, o voto será um por família (pai ou mãe ou representante

legal), independente do número de filhos matriculados no colégio.

Art. 72 - Os Conselheiros poderão ser reeleitos, respeitando-se o disposto no artigo do

Regimento Escolar, que dispõe sobre tal prerrogativa.

Art. 73 - No caso de vacância do cargo de qualquer um dos Conselheiros e não havendo mais

103

suplentes, serão convocadas novas eleições de representante do respectivo segmento para

complementação do período em vigor, obedecidas as disposições deste Estatuto, no artigo 18

e seus parágrafos.

Art. 74 - Nenhum dos membros da comunidade escolar poderá acumular voto, com exceção

do caso previsto no § 3º do artigo 22, não sendo também permitidos os votos por procuração.

Art. 75 - Havendo empate e não havendo renúncia de nenhum dos candidatos será

considerado como eleito o mais velho.

Art. 76 - Para cada Conselheiro será eleito um suplente que o substituirá em suas ausências

ou vacância do cargo.

Parágrafo único - O Conselheiro não poderá se fazer representar por outrem em nenhuma

hipótese, a não ser por seu suplente, em caso de renúncia.

Art. 77 - Os elementos do Conselho Escolar que se ausentarem 03* (três) reuniões

consecutivas ou 05* (cinco) intercaladas serão destituídos, assumindo os respectivos

suplentes. (*De acordo com o Regimento.).

Parágrafo único - As ausências poderão ser justificadas, por escrito ou verbalmente, em

reunião do Conselho e serão analisadas pelos Conselheiros, cabendo-lhes a decisão da

aceitação ou não da justificativa apresentada.

Art. 78 - O mandato será cumprido integralmente, no período para o qual os representantes

foram eleitos, exceto em caso de destituição ou renúncia.

Parágrafo Único - O Conselheiro representante do segmento dos pais, em caso de

transferência do aluno, poderá permanecer no Conselho até o final do período para o qual foi

eleito, desde que tal situação seja previamente aprovada pelo Conselho.

Art. 79 - A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião especialmente convocada

pelo Presidente do Conselho, para esse fim.

§ 1 - A data da reunião de posse dos representantes eleitos não poderá ultrapassar o

período de 15 (quinze) dias após o término da gestão anterior.

§ 2 - A reunião de posse será pública.

104

§ 3 - O ato de posse dos Conselheiros consistirá de:

a) assinatura da Ata e Termo de Posse;

b) ciência do Estatuto, mediante leitura do mesmo;

c) ciência do Regimento Escolar.

CAPÍTULO II

DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 80 - O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates, de articulação entre os

vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades comuns e os

encaminhamentos necessários à solução de problemas administrativo-pedagógicos que

possam interferir no funcionamento da mesma.

Art. 81 - O Conselho Escolar encaminhará ações que visem ao funcionamento da escola e sua

articulação com a comunidade nos limites da legislação pertinente, compatíveis com a política

educacional da Secretaria de Estado da Educação, responsabilizando-se pelas suas

deliberações.

Art. 82 - No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve evitar:

a) deliberar sobre especificidades;

b) burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógico-administrativa da escola

c) deliberar sobre aspectos corporativistas.

Art. 83 - A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor da escola, cabendo-lhe

diligenciar pela efetiva realização de suas decisões.

Art. 84- As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias.

I. As reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo Presidente do Conselho

ou, no seu impedimento, por representante designado pelo mesmo, dentre os seus

componentes, com 72* (setenta e duas) horas de antecedência e com pauta claramente

definida no edital de convocação; (*De acordo com Regimento).

II. As reuniões extraordinárias realizar-se-ão sempre que necessário:

105

a) por convocação do Presidente do Conselho;

b) por solicitação da maioria simples de seus membros, através de requerimento

dirigido ao Presidente do Conselho especificando o motivo da convocação.

§ 1 Entende-se por maioria simples 50% (cinquenta por cento) mais um dos

componentes do Conselho Escolar.

§ 2 As reuniões extraordinárias serão convocadas com 24(vinte e quatro) horas de

antecedência e com pauta claramente definida na convocatória.

§ 3 As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com presença da maioria

simples dos membros do Conselho Escolar, ou em segunda convocação, 30 (trinta)

minutos após, *com qualquer número de participantes. (*De acordo com o Regimento).

Art. 85 - Das reuniões serão lavradas Atas, por Secretários “ad hoc”, em livro próprio para

registros, comunicações ou divulgações.

Art. 86 - As deliberações do Conselho Escolar serão tomadas por consenso após esgotadas as

argumentações de seus Conselheiros.

§ 1 - Entende-se por consenso a unanimidade de opiniões ou, para efeito deste

Estatuto, a proporção de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.

§ 2 - Não havendo consenso previsto no § 1º, a matéria será adiada, visando a estudos

que melhor embasem a argumentação dos Conselheiros, em busca do desejável consenso.

Art. 87 - Os Conselheiros terão direito a voz e voto.

Parágrafo único - Não terão direito a voto, os menores de 16(dezesseis) anos.

Art. 88 - Nãoserão permitidos votos por procuração.

Parágrafo único - A ausência do(s) Conselheiro(s) implica a aceitação das decisões tomadas.

Art. 89 - Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que devam ser tornadas

públicas, serão utilizados editais ou livro de avisos, garantindo um fluxo de comunicação

permanente, de modo que as informações sejam divulgadas a todos em tempo hábil.

Art. 90 - Havendo vacância do cargo de um dos Conselheiros, assumirá seu suplente e na

falta deste, o Presidente do Conselho da Escola procederá às eleições para suprir a vaga

106

dentro do período de 30 (trinta) dias, observando-se o disposto no artigo 18 deste Estatuto.

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 91 - As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições reais da

escola, da organicidade do próprio Conselho e das competências dos profissionais em

exercício na unidade escolar.

Art. 92 - São atribuições do Conselho Escolar:

I. Estabelecer e acompanhar o projeto político-pedagógico da escola;

II. Analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político-

pedagógico da mesma;

III. Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e

metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando

necessário;

IV. Definir critérios para a cessão do prédio escolar para outras atividades que não

as de ensino, observando os dispositivos legais emanados da mantenedora,

garantindo um fluxo de comunicação permanente, de modo que as informações

sejam divulgadas a todos em tempo hábil;

V. Analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos

que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar a importância dos

mesmos no processo ensino - aprendizagem;

VI. Propor alternativas de solução dos problemas de natureza administrativa e/ou

pedagógica, tanto daqueles detectados pelo próprio órgão, como dos que forem

a ele encaminhados por escrito pelos diferentes participantes da comunidade

escolar;

VII. Articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a

melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

VIII. Elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer

necessário;

IX. Discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento

107

Escolar encaminhadas pela equipe pedagógico-administrativa ou membros do

Conselho;

X. Promover, sempre que possível, círculos de estudos envolvendo os

Conselheiros a partir de necessidades detectadas, visando a proporcionar um

melhor desenvolvimento do seu trabalho;

XI. Tomar ciência do Calendário Escolar observada a legislação vigente e

diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XII. Discutir sobre a proposta curricular da escola, visando ao aperfeiçoamento e

enriquecimento desta, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria de

Estado da Educação;

XIII. Estabelecer critério de distribuição de material escolar e de outras espécies

destinado a alunos, quando fornecido pela Mantenedora ou obtido junto a

outras fontes;

XIV. Assessorar, apoiar e colaborar com o Diretor em matéria de sua competência e

em todas as suas atribuições, com destaque especial para:

a) cumprimento das disposições legais;

b) a preservação do prédio e dos equipamento escolares;

c) a aplicação de penalidades previstas no Regimento Escolar quando

encaminhada pelo Diretor;

d) adoção, e comunicação ao(s) órgão(s) competente(s) das medidas de

emergência em casos de irregularidades graves na escola.

§ 1 - Para fins deste Estatuto considerar-se-ão irregularidades graves:

a) aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das pessoas;

b) aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar;

c) desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros;

d) aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho inadequado,

acarretando prejuízo pedagógico.

SEÇÃO I

DAS ATRIBUIÇÕES DOS CONSELHEIROS

Art. 93 - A ação de todos os membros será sempre visando ao coletivo e à qualidade de

108

ensino, evitando-se o trato de interesses individuais.

Art. 94 - A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do Conselho, ficando vedada a

interferência no trabalho de qualquer profissional ou aluno.

Parágrafo único - Os Conselheiros poderão, individual ou coletivamente, agir junto a órgãos

externos quando tal tarefa lhes for delegada em reunião do Conselho.

Art. 95 - São atribuições do Presidente do Conselho:

I. Convocar, através de edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros com

72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em horário

compatível com o da maioria dos Conselheiros e com pauta claramente

definida na convocatória;

II. Convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 24 (vinte e

quatro) horas de antecedência e pauta claramente definida;

III. Presidir as reuniões do Conselho Escolar;

IV. Diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar;

V. Estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões do

Conselho Escolar;

VI. Providenciar as comunicações e divulgações definidas pelo Conselho Escolar,

incluindo relação dos presentes à reunião;

VII. Inteirar o Conselho Escolar, comunicando sobre o andamento do processo

pedagógico, em seus aspectos negativos e positivos, a fim de nortear o projeto

político-pedagógico;

VIII. Submeter à análise e à aprovação dos Conselheiros o Plano Anual da Escola;

IX. Diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando

secretário “ad hoc”;

X. Desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto neste

Estatuto;

XI. Encaminhar ao NRE relação nominal dos componentes do Conselho Escolar,

seus respectivos suplentes e o prazo de vigência do seu mandato, logo após a

sua constituição ou alteração;

XII. Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto.

Art. 96 - São atribuições dos Conselheiros:

109

I. Organizar seus segmentos, agindo como porta-voz de interesses e posições de

seus pares;

II. Promover reuniões com seus segmentos a fim de discutir questões referentes à

organização e funcionamento da escola visando ao encaminhamento de

sugestões e proposições ao Conselho Escolar;

III. Representar seu segmento, visando sempre à função social da Escola;

IV. Participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados;

V. Coordenar o seu segmento, realizando a eleição de representantes do Conselho;

VI. Divulgar as definições do Conselho a seus pares;

VII. Colaborar e auxiliar o Diretor na execução das medidas definidas no Conselho

Escolar, desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;

VIII. Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto.

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES

SEÇÃO I

DOS DIREITOS

Art. 97 - Os Conselheiros além dos direitos assegurados por toda a legislação aplicável, terão

os seguintes direitos:

I. Participar das reuniões do Conselho , opinando, argumentando e representando

seus segmentos;

II. Articular-se com os demais Conselheiros, solicitando convocação de reunião

extraordinária do Conselho em conformidade com o artigo 35, inciso II deste

Estatuto;

III. Receber no ato de posse, informações sobre as disposições contidas neste

Estatuto;

IV. Ser informado, em tempo hábil, de todas as reuniões do Conselho Escolar;

V. Solicitar, em reunião do Conselho, esclarecimentos de qualquer natureza acerca

das atividades da escola;

110

VI. Consultar, quando se fizer necessário, atas e livros do Conselho Escolar;

VII. Votar durante as reuniões do Conselho Escolar quando não houver consenso

por unanimidade;

VIII. Solicitar ao Diretor da Escola o uso do espaço físico escolar, a fim de reunir-se

com seu segmento de forma autônoma, para deliberar assuntos do projeto

político-pedagógico, sem prejuízo das atividades pedagógicas,

responsabilizando-se por sua limpeza e conservação.

SEÇÃO II

DOS DEVERES

Art. 98 - Aos Conselheiros, além de outras atribuições legais, compete:

I. Representar as idéias e reivindicações de seus segmentos;

II. Manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser divulgados;

III. Organizar seu segmento promovendo eleições de representantes nos prazos

previstos no artigo 18 e seus parágrafos deste Estatuto;

IV. Conhecer e respeitar este Estatuto assim como as deliberações do Conselho

Escolar;

V. Participar das reuniões do Conselho Escolar e estimular a participação dos

demais Conselheiros nas mesmas;

VI. Justificar, oralmente ou por escrito, suas ausências nas reuniões do Conselho;

VII. Orientar seus pares quanto a procedimentos corretos para encaminhamento de

problemas referentes à Escola.

SEÇÃO III

DAS PROIBIÇÕES

Art. 99 - Aos Conselheiros é vedado:

I. Tomar decisões individuais que venham interferir no processo pedagógico-

111

administrativo;

II. Expor pessoa ou grupo a situações vexatórias;

III. Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

IV. Interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito escolar;

V. Divulgar assuntos que não se destinem a domínio público, tratados nas reuniões

do Conselho Escolar.

CAPÍTULO V

DOS DIREITOS DOS SEGMENTOS

Art. 100 - Os membros dos segmentos, além dos direitos assegurados por toda a legislação

aplicável, terão os seguintes direitos:

I. Ter conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar;

II. Destituir o representante de seu segmento quando este não cumprir as atribuições

dos Conselheiros previstas no artigo 47 deste Estatuto;

Art. 101- A destituição de um Conselheiro só poderá ocorrer em Assembléia do segmento

com a participação de 2/3 (dois terços) de seus integrantes.

§ 1 A Assembléia de destituição será convocada por qualquer membro do segmento,

desde que seja dada ciência ao Conselheiro.

§ 2 A Assembléia deverá ser registrada em ata com assinatura de todos os presentes.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 102 - O presente Estatuto será alterado quando necessário, pelo Conselho Escolar,

devendo as alterações propostas serem submetidas à apreciação do órgão competente e

entrarão em vigor após sua aprovação.

Art.103 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio Conselho, ou se for o

112

caso, terão sua solução orientada pela Secretaria de Estado da Educação.

DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Art. 104 - O grêmio estudantil é o órgão escolar que congrega todos os alunos do

estabelecimento com a finalidade social, desportiva, cultural, cívica e espiritual.

Art. 105 - O grêmio estudantil Juventude Unida Consolata é o grêmio geral do Colégio

Estadual Jardim Consolata, fundado em 06 de outubro de 1997, com sede a rua Adoniran

Barbosa nº 620, Jardim Consolata no referido estabelecimento e de duração ilimitada.

Parágrafo Único – As atividades do grêmio reger-se-ão pelo presente estatuto, aprovado em

assembléia geral convocada para esse fim.

Art. 106 - O grêmio tem por objetivo:

I. Congregar o corpo discente do estabelecimento de ensino;

II. Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

III. Incentivar a cultura literária, artística e desportiva dos seus membros;

IV. Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e

alunos;

V. Realizar intercâmbios de caráter cultural, educacional, político, desportivo e

social, com entidades e congêneres, municipal ACES, estadual UPES, nacional

UBES;

VI. Pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude, bem

como pelo ensino público, gratuito e de qualidade para todos;

VII. Pugnar pela democracia, pela independência e respeito as liberdades

fundamentais do indivíduo, sem distinção da raça, cor, sexo, nacionalidade,

convicção política ou religiosa;

VIII. Lutar pela democracia permanente dentro e fora da escola, através do direito a

participação nos fóruns deliberativos adequados.

IX. Trabalhar em consonância com a direção e equipe pedagógica da escola

respeitando o regimento interno do colégio, evitando assim a desorganização

na escola.

113

Art. 107 - São instâncias deliberativas do Grêmio:

I. Assembléia Geral dos Estudantes;

II. Conselho de Representantes de Turmas;

III. Diretoria do Grêmio;

IV. Conselho Fiscal.

DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 108 - A assembléia geral é o órgão máximo de deliberação da entidade, nos termos deste

estatuto e compõe-se de todos os sócios do grêmio e, excepcionalmente, por convidados do

Grêmio, que abster-se-ão do direito do voto.

Art. 109 - A assembléia geral se reunirá ordinariamente:

I. Para apresentação e acerto de conta da antiga diretoria e a posse da nova;

II. No dia do estudante.

Parágafo único – A convocação para as reuniões se dará através de edital, divulgado com

antecedência de quarenta e oito horas.

Art. 110 - A assembléia geral se reunirá extraordinariamente quando convocada por dois

terços do conselho de representantes ou 50% mais um da diretoria do grêmio. Em qualquer

caso a convocação se fará com no mínimo quarenta e oito horas de antecedência,

discriminado e fundamentado todos os assuntos a serem tratados em casos não previstos neste

regimento.

Art. 111 - A assembléia geral deliberará por maioria simples de voto, as assembléias gerais

ordinárias e extraordinárias realizar-se-ão em primeira convocação com a presença de mais da

metade do corpo discente. Ou segunda convocação, trinta minutos depois com qualquer

número.

Art. 112 - compete a assembléia geral:

a) Aprovar e reformular o estatuto do grêmio, convocar eleições caso o grêmio não o

faça;

114

b) Discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas

apresentadas por qualquer um dos seus membros;

c) Denunciar, suspender ou destituir a diretoria do grêmio, de acordo com os

resultados de inquéritos precedidos, desde que comunicado e garantido o direito de

defesa do acusado, sendo qualquer decisão tomada nesse sentido por uma maioria

de dois terços dos votos;

d) Receber e considerar os relatórios da diretoria do grêmio e prestação de contas,

apresentadas juntamente com o conselho fiscal;

e) Marcar, caso necessário, assembléia geral extraordinária com dia, pauta e hora

fixados.

f) Aprovar a comissão eleitoral, sempre composta por alunos de todos os turnos

com número definido na assembléia.

DO CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS (CRT)

Art. 113 - O conselho de representantes de turmas é a instância intermediária e deliberativa,

do grêmio é o órgão de representação exclusiva dos estudants, e será constituído somente

pelos representantes de turma eleitos anualmente por cada turma.

Art. 114 - O conselho de representantes de turmas se reunirá ordinariamento uma vez por mês

e extraordinariamente quando convocado pelo grêmio.

Art. 115 - Compete ao conselho de representantes de turma:

Parágrafo único – O conselho de representantes de turmas funcionará com maioria absoluta

de seus membros ou após 30 minutos do horário previsto com qualquer número, deliberando

por maioria simples de voto.

Art. 116 - Compete ao representante de turma:

a) Discutir e encaminhar as propostas da assembléia geral, para a diretoria do grêmio;

b) Zelar pelo cumprimento do estatuto do grêmio e deliberar sobre os casos omissos;

c) Assessorar a diretoria do grêmio na execução do seu programa administrativo;

d) Apreciar as atividades da diretorias do grêmio podendo convocar para

esclarecimento, para qualquer um de seus membros;

115

e) Deliberará no limite legal sobre assuntos de interesse do corpo discente de cada

turma representada;

DA DIRETORIA

Art. 117 - A diretoria do grêmio será constituída pelos seguintes membros:

I. Presidente;

II. Vice-presidente ;

III. Secretário Geral;

IV. Secretário de Organização;

V. Tesoureiro Geral;

VI. Primeiro tesoureiro;

VII. Diretor social;

VIII. Diretor de imprensa;

IX. Diretor de esportes;

X. Diretor de cultura;

XI. Comissão de 1º grau;

XII. Primeiro suplente;

XIII. Segundo suplente.

Art. 118 - Compete à diretoria do grêmio:

I. I – Dar a assembléia geral conhecimento sobre:

a) As atividades desenvolvidas pela diretoria;

b) As aplicações dos recursos fincanceiros.

II. Executar as propostas divulgadas no período eleitoral;

III. Reunir-se ordinariamente pelo menos a cada 15 dias e extraordinariamente a

critério de seu presidente ou por solicitação de dois terços de seus membros.

Art. 119- Compete ao presidente:

I. Representar o grêmio na escola e fora dela;

II. Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias da diretoria;

III. Praticar “A.D. referendum” a diretoria os atos que por motivo de força maior

se fizerem necessários dando a eles conhecimento da reunião subseqüente;

116

IV. Assinar juntamente com o tesoureiro os documentos relativos ao movimento

financeiro;

V. Representar o grêmio no conselho escolar da escola;

VI. Cumprir e fazer cumprir as normas do presente regimento;

VII. Desempenhar as funções inerentes ao seu cargo.

Art. 120 - Compete ao vice-presidente:

I. Auxiliar o presidente no exercício de suas funções;

II. Substituir o presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento

temporário ou vacância do cargo.

Art. 121 - Compete ao secretário geral:

I. Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;

II. Lavrar a ata de reuniões da diretoria;

III. Redigir e assinar junto com o presidente a correspondência oficial do grêmio;

Art. 122 - Compete ao Secretário de Organização:

I. Zelar pela organização dos bens do grêmio;

II. Organizar os arquivos e auxiliar o secretário geral em suas funções;

III. Auxiliar a diretoria do grêmio em todas as atividades.

Art. 123 - Compete ao tesoureiro geral:

I. Ter sob seu controle direto todos os bens do grêmio;

II. Manter em dia a escrituração de todos os movimentos financeiros do grêmio;

III. Assinar com o presidente os documentos e balancetes, bem como os relativos a

documentação bancária;

IV. Apresentar, juntamente com o presidente a prestação de contas ao conselho

fiscal;

Art. 124 - Compete ao primeiro tesoureiro:

I. Auxiliar o tesoureiro na realização de suas funções;

II. Responder pelas contas do grêmio na ausência do tesoureiro.

Art. 125 - Compete ao diretor social:

117

I. Coordenar o trabalho social do grêmio;

II. Escolher seus colaboradores;

III. Organizar as festas do grêmio;

IV. Zelar pelo bom relacionamento do grêmio com os gremistas, com a escola e a

comunidade;

Art. 126 - Compete ao diretor de Imprensa:

I. Responder pela comunicação da diretoria com os sócios e com a comunidade;

II. Manter os membros do grêmio informados dos fatos de interesse dos

estudantes;

III. Editar o jornal oficial do grêmio;

IV. Escolher seus colaboradores.

Art. 127 - Compete ao Diretor de Esportes:

I. Coordenar, orientar e promover atividades esportivas;

II. Organizar e inscrever o colégio em campeonatos municipais entre os colégios;

III. Escolher seus colaboradores.

Art. 128 - Compete ao diretor de cultura:

I. Promover a realização de conferências, exposições, concursos, shows e outras

atividades de natureza cultural;

II. Organizar grupos de teatro, de músicas entre outros.

III. Manter relações com entidades culturais;

IV. Escolher seus colaboradores.

Art. 129 - Compete a comissão de ensino fundamental:

I. Estar realizando junto aos diretores do grêmio atividades relacionadas ao

ensino fundamental;

II. A comissão será composta por três membros regularmente matriculados de 5ª a

8ª séries.

Art. 130 - Aos suplentes cabe:

I. Participar e colaborar nas atividades do grêmio e substituir os secretários

118

ausentes temporariamente ou por vacância de cargo, com nomeação prévia.

Parágrafo único – É vedado o acúmulo de cargos.

DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 131 - Constituem infração disciplinar:

I. Usar o grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando privilégios

pessoal ou de grupos;

II. Deixar de cumprir as disposições deste estatuto;

III. Prestar informações referentes ao grêmio, que coloquem em risco a integridade

de seus membros e seus bens;

IV. Praticar atos que venham ridularizar a entidade, seus sócios aos seus símbolos;

V. Atentar contra a guarda e o emprego de bens do grêmio;

Art. 132 - Apuradas as infrações serão discutidas na assembléia geral e aplicadas as penas de

suspensão ou expulsão do quadro de sócios do grêmio, conforme gravidade da falta.

Parágrafo único – O infrator, caso seja membro da diretoria, perderá seu mandato devendo

responder pelas perdas e danos perante as instâncias deliberativas do grêmio ou em instância

superior na forma da lei.

DAS ELEIÇÕES

Art. 133 - São condições para ocupar cargo eletivo:

a) Ser brasileiro nato ou naturalizado;

b) Estar regularmente matriculado no Colégio Estadual Jardim Consolata;

Art. 134 - A data e os prazos de inscrição de chapas e campanha da eleição serão marcados

pela comissão eleitoral aprovados em assembléia.

Art. 135 - Compete à comissão eleitoral decidir acerca das punições às chpas que atacarem as

chapas adversárias com que firam a integridade moral de seus membros.

119

Parágrafo único – As punições irão desde uma simples advertência até a cassação da chapa

acusada cabendo a decisão final ao conselho de representantes.

Art. 136 -A apuração dos votos ocorrerá imediatamente após a realização das eleições.

Parágrafo único – a mesa de apuração será presidida pela comissão eleitoral e um membro da

ACES.

Art. 137 - Será vencedora a chapa que conseguir o maior número de votos.

§ 1 - Em caso de empate haverá nova eleição no prazo de 10 dias letivos concorrendo

ao pleito todas as chapas anteriormente escritas.

§ 2 - Em caso de fraude comprovada a mesa apuradora dará por anulado o referido

pleito marcando-se nova eleição no prazo de 10 dias letivos concorrendo ao pleito todas as

chapas anteriormente escritas.

§ 3 - a chapa derrotada terá um prazo de 5 dias para recorrer do resultado.

Art. 138 - A posse da diretoria ocorrerá no dia imediato à divulgação perante a comunidade

da chapa vencedora.

Art. 139 - A duração do mandato da diretoria será de um ano a partir da data da sua posse

podendo os membros da diretoria serem reeleitos para mais um período.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 140 - O estatuto do grêmio poderá ser alterado mediante proposta de qualquer membro

do grêmio, do conselho de representantes ou da assembléia geral.

Parágrafo único – As alterações serão discutidas pela diretoria do grêmio, conselho de

representantes de turma e aprovadas em assembléia geral com maioria absoluta de votos.

Art. 141 - As apresentações dos sócios do grêmio só serão consideradas pela diretoria ou pelo

conselho de representantes de turma, quando formuladas por escrito devidamente assinadas e

fundamentadas.

Art. 142 - A dissolução do grêmio somente ocorrerá quando for extinta a escola, revertendo

120

seus bens a entidades congêneres.

Art. 143 - Excepcionalmente em caso de o presidente e ou o tesoureiro forem menores de 21

anos ficará sob responsabilidade de um membro do grêmio indicado pela diretoria.

Art. 144 - Para concorrer e/ou fazer parte de uma chapa do grêmio estudantil, os candidatos a

presidente ou qualquer outra função, deverão ter um aproveitamento igual ou superiora 50%

nas disciplinas e ter no mínimo 75% de frequência às aulas conforme citação da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Art. 145 - É vedado o uso do nome do colégio para qualquer tipo de eventos (dentro e fora do

colégio), sem autorização prévia da direção, direção-auxiliar e equipe pedagógica.

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

DA ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Art. 146 - O estabelecimento atende no período matutino Ensino Fundamental e Médio; no

período vespertino o Ensino Fundamental e noturno, Ensino Fundamental e Médio.

Art. 147- As classes são organizadas em conformidade com as conveniências didáticas

pedagógicas e de ordem administrativa.

Art. 148 - O estabelecimento adotará o regime de seriação anual visto que o período é de 800

horas ou 200 dias letivos, previstas nas normas legais e diretrizes dos órgãos competentes.

DO CURRÍCULO

Art. 149 - O currículo deve favorecer o desenvolvimento intelectual, emocional e físico dos

alunos e garantir a aquisição do saber elaborado, necessário ao exercício da cidadania na vida

cultural, profissional e sócio – política.

Parágrafo único – O plano curricular da escola estará em consonância com os conteúdos

121

básicos definidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais/98, garantindo os conteúdos

transversais definidos no projeto político pedagógico da escola.

Art. 150 - O plano curricular da escola contempla a organização do ensino nos seus aspectos

legais, como também a incorporação em seu projeto, dos avanços teóricos da educação.

§ 1º - O plano curricular define os princípios filosóficos e educacionais que

norteiam a ação pedagógica, os pressupostos teórico – metodológicos, a relação dos

conteúdos básicos, a avaliação de cada área do conhecimento, atendendo às diretrizes

pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação.

§ 2 - Plano curricular é flexível, devendo ser realimentado ou reformulado sempre que

se fizer necessário.

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 151 - A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pela qual o

professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e do seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

Art. 152 - A avaliação do rendimento escolar deve obedecer ao disposto na legislação vigente,

bem como às diretrizes pedagógicas definidas no plano curricular.

Art. 153 - A avaliação terá por objetivo:

I. Subsidiar o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua

prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de

aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados

para o processo de aprendizagem individual ou em grupo;

II. Possibilitar à escola definir prioridades e localizar quais aspectos das ações

educacionais demandam maior apoio;

III. Possibilitar ao aluno tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e

possibilidades para reorganização de seus investimentos na tarefa de aprender.

IV. A avaliação deve proporcionar dados que permitam promover a reformulação

122

do currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

V. A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do

estabelecimento e do sistema de ensino como um todo.

Art. 154 - A avaliação de aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno

em diferentes experiências de aprendizagem.

I. A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados (pesquisa, debates,

participação, trabalhos, provas, etc.

II. O disposto neste artigo aplica-se a todos os componentes curriculares,

independente ao respectivo tratamento metodológico.

Art. 155 - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem comparação com os

parâmetros do ensino, evitando-se, comparação dos alunos entre si.

Parágrafo único – A realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos necessários

determinarão os procedimentos a serem adotados.

Art. 156 - A sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar

será contínua e comulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos

de acordo com o currículo e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino e os

resultados expressos em notas de 0,0 à 10,0 (zero a dez vírgula zero).

Art. 157 - A nota do semestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na sequência e

ordenação dos conteúdos.

Parágrafo único – O resultado da somatória da avaliação será sistematizado semestralmente

por disciplina, que após o conselho de classe, será enviada à secretaria da escola e

comunicada aos pais e/ou responsáveis na forma de edital e/ou boletim.

Art. 158 - As presenças e ausências dos alunos às atividade escolares serão registradas

diariamente pelos professores em livro de chamada.

Art. 159 - Os pais ou responsáveis deverão ser comunicados constantemente sobre a

assiduidade, o rendimento escolar de seus filhos, e processo ensino – aprendizagem.

123

Art. 160 - Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência, serão

definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos:

I. Será considerado aprovado o aluno que representar:

a) freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga

horária do período letivo e média anual igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero).

Art. 161 - Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada recuperação de

estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo.

Art. 162 - A recuperação de estudos será planejada, constituindo-se num conjunto integrado

ao processo de ensino, sendo de responsabilidade do professor, além de se adequar as

dificuldades dos alunos.

Parágrafo único – A carga horária da recuperação de estudos não será inserida no cômputo

das 800 (oitocentas) horas anuais.

Art. 163 - Na recuperação de estudos o professor considera a aprendizagem do aluno no

decorrer do processo e, para aferição, entre a nota da avaliação e a recuperação, prevalecerá

sempre a maior.

Art. 164 - A recuperação paralela poderá assumir várias formas, (o estabelecimento deverá

indicar).

Art. 165 - Os estudos de recuperação de conteúdo devem garantir novas oportunidades de

aprendizagem ao aluno que deles necessite.

Art. 166 - A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões

quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

Art. 167 - Os critérios de avaliação do aproveitamento serão elaborados em consonância com

a organização curricular do estabelecimento de ensino.

Art. 168 - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de

aferição.

124

Art. 169 - Dar-se relevância à atividade crítica, capacidade de síntese e a elaboração pessoal

sobre a memorização.

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 170- O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didático – pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino – aprendizagem

na relação professor – aluno, bem como reorganizar a prática pedagógica escolar.

Art. 171 - O conselho de classe tem por finalidade:

I. Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho

do professor na direção do processo ensino – aprendizagem, proposto pelo

plano curricular;

II. Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

III. Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

IV. Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre

si;

V. Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e

relacionamento dos alunos na classe;

VI. Elaborar plano de recuperação de estudos dos alunos, em consonância com o

plano curricular do estabelecimento de ensino.

Art. 172 - O conselho de classe é constituído pelo diretor, supervisor, orientador pedagógico,

secretário e por todos os professores regentes.

Parágrafo único – Poderão integrar o conselho de classe profissionais ligados ao processo

educacional.

Art. 173- A presidência do conselho de classe está a cargo do diretor, com a participação do

supervisor e orientador.

125

Art. 174 - O conselho de classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas

previstas no calendário escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o

exigir.

Parágrafo único – A convocação para reuniões será feita através de edital, com antecedência

de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados, ficando

os faltosos passíveis de descontos nos vencimentos.

Art. 175 - As reuniões do conselho de classe serão lavradas em atas pelo secretário da escola,

em livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

Parágrafo Único – Haverá tantos conselhos de classe quantas forem as turmas existentes no

estabelecimento.

Art. 176 - São atribuições do conselho de classe:

I. Analisar as informações apresentadas pelos diversos professores sobre cada

aluno quanto ao seu rendiment, atitudes, interesses e condições de saúde.

II. Propor medidas para a melhoria de aproveitamento, integração e

relacionamento dos alunos.

III. Decidir sobre a aplicação de medidas disciplinares para a classe como um todo,

ou para qualquer de seus membros, individualmente.

IV. Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos em consonância com o

plano curricular do estabelecimento.

V. Colaborar com a equipe pedagógica na elaboração e execução dos planos de

adaptação de alunos transferidos.

VI. Decidir quanto a aprovação de alunos que após a apuração dos resultados finais

apresentarem situações limítrofes.

VII. Decidir sobre a aprovação de alunos enquadrados na alínea “c” da § 3ª do

artigo 14 da Lei 9394/96.

VIII. Emitir parecer sobre assuntos referentes a classe, respondendo a consultas

feitas pelo diretor, pelo supervisor pedagógico ou pelo orientador educacional.

Art. 177 - Das reuniões do conselho de classe será lavrada ata em folhas próprias pela equipe

pedagógica para registor, divulgação ou comunicação aos responsáveis (pais e alunos).

126

DA PROMOÇÃO

Art. 178 - A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu

Regimento Escolar.

Art. 179 - A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados

obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.

Art. 180 - Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no histórico

escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

Art. 181- A verificação do rendimento escolar, no ensino fundamental será decorrente da

avaliação do aproveitamento e da apuração da assiduidade.

Art. 182- Será aprovado ao final do ano letivo o aluno que obtiver:

I. Frequência igual ou superior a 75% e média anual igual ou superior a 5,0

(cinco vírgula zero).

Art. 183- Caberá ao conselho de classe decidir sobre aprovação ou reprovação, em situações

especiais ou limítrofes.

DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Art. 184 - O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter aprovação

mediante recuperação de estudos proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento.

Parágrafo único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno for considerado insuficiente.

Art. 185 - A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo, pelo qual o aluno, com aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe

possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos.

127

Art. 186 - O processo de recuperação deverá ser descrito no Projeto Político Pedagógico.

Art. 187 - As propostas de recuperação deverão receber das mantenedoras as condições

necessárias para sua execução.

Art. 188 - O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos,

preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas

definidas no artigo 1º desta Deliberação.

Parágrafo único – Entende-se por período letivo a carga mínima anual de 800 horas

distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo

reservado às provas finais.

Art. 189 - A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de

ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

Parágrafo único – A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo de documentação

escolar.

Art. 190 - A recuperação, após o encerramento do período letivo, destina-se a corrigir as

deficiências que ainda persistam, apesar dos estudos de recuperação realizados durante o

período letivo.

Art. 191 - A recuperação de estudos, após o período letivo, destina-se a alunos:

a) Com freqüência mínima de 75% do total das horas letivas;

b) Com resultados de aprendizagem abaixo dos parâmetros estabelecidos pela escola.

Art. 192 - Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.

DA MATRÍCULA

Art. 193 - A matrícula do aluno ou sua renovação será feita ao término do ano letivo pelos

pais ou responsáveis em ficha própria preenchida seguindo as instruções expedidas pela

Secretaria Estadual de Educação, de acordo com a legislação vigente.

128

Parágrafo único – A escola poderá receber matrículas iniciais, enquanto não houver

transcorrido 25% das aulas previstas no calendário escolar.

Art. 194 - A direção da escola poderá, conforme as exigências dos órgãos competentes, exigir

na matrícula, a documentação que julgar conveniente.

Art. 195 - A matrícula será deferida segundo os seguintes critérios:

I. Aos alunos pertencentes ao estabelecimento;

II. Aos alunos que residem próximo à escola.

§ 1 - No caso de não serem preenchidas todas as vagas, serão atendidos alunos de

outras localidades.

§ 2 - O número de alunos por série deverá obedecer os seguintes critérios:

III. 5ª a 8ª séries, 35 a 40 alunos;

IV. Ensino Médio, 40 a 45 alunos.

Art. 196 - A matrícula por exame classificatório será de acordo com a legislação vigente.

Art. 197 - O exame classificatório destinado a avaliar o aproveitamento de estudos realizados,

será realizado pela escola conforme instruções da SEED.

Art. 198 - A expedição de certificado ou diploma de conclusão do curso só poderá ocorrer

após atendida plenamente a matriz curricular e sua respectiva carga horária.

Parágrafo único – É vedada a matrícula inicial no ensino médio ao aluno com dependência de

disciplina no ensino fundamental e a expedição do certificado ou diploma, ao aluno com

dependência no ensino médio.

DA FREQÜÊNCIA

Art. 199 - Será obrigatória a freqüência às aulas e a todas as atividades escolares, sendo

apurada do primeiro ao último dia do ano letivo.

Art. 200 - São dispensadas da freqüência às aulas os alunos que venham a se enquadrar nas

situações prescritas pela Lei nº 6202/75 e pelo Decreto nº 1044/69(gestação) e Deliberação nº

129

040/88 do Conselho Estadual de Educação – CEE, pelo prazo comprovadamente necessário,

durante o qual o estabelecimento prestará assistência ao aluno no seu domínio.

Parágrafo único – A estes alunos será permitido o seguinte atendimento especial:

a) dispensa de freqüência, enquanto perdurar, comprovadamente a situação

excepcional;

b) atribuições de exercícios, provas, testes, trabalhos e tarefas para elaboração e

execução domiciliar, que serão computados para avaliação.

Art. 201- O tratamento previsto no artigo anterior não poderá ser aplicado, se a situação

excepcional do aluno perdurar durante todo o ano letivo.

Art. 202 - Terão freqüência facultativa em atividades práticas de educação física, conforme

Decreto Lei nº 69.450/91(Educação Física).

I. Os amparados pelo Decreto nº 1044/60 (gestação), Lei 6202/75 (gestação) e

Lei Federal nº 6503/77 (educação física), mediante laudo médico fornecido por

órgão oficial;

II. Os alunos do curso noturno que exercem emprego remunerado em jornada

igual ou superior a seis (6) horas;

III. Os alunos que estiverem prestando serviço militar na tropa;

IV. A aluna que tenha prole;

V. As dispensas deverão ser solicitadas por escrito, acompanhadas de

documentação comprobatória.

Art. 203 - O aluno dispensado da prática de educação física comprovado por laudo médico,

deverá, para efeito de avaliação, freqüentar as aulas e incumbir-se satisfatoriamente das

tarefas solicitadas pelo professor em substituição às atividades práticas.

DA CLASSIFICAÇÃO E DA RECLASSIFICAÇÃO

Art. 204 – Classificação é o procedimento que será adotado, para posicionar o aluno na etapa

de estudos compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais

ou informais.

130

Art. 205 – A classificação se dará por:

a) Promoção;

b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do

exterior, considerando a classificação na escola de origem;

c) Mediante avaliação feita na escola, que defina o grau de desenvolvimento e

experiência do candidato.

Parágrafo único – fica vedada a classificação para o ingresso na primeira série do ensino

fundamental.

Art. 206 – A classificação terá caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

a) proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para

obter deste o respectivo consentimento;

c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para

efetivar o processo;

d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

e) registrar os resultados no histórico escolar do aluno.

Art. 207 – Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência do

aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à

etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que

registre o seu histórico escolar.

Art. 208 – O resultado do processo de reclassificação realizado pela escola, devidamente

documentado, será encaminhado à SEED para registro.

Art. 209 – Caberá ao órgão competente da SEED, acompanhar durante dois anos, o

aproveitamento escolar do aluno beneficiado por processo de reclassificação, nos casos que

julgar necessários.

131

Art. 210 – Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior à

anteriormente cursada.

DAS TRANSFERÊNCIAS

Art. 211 - A transferência será processada normalmente entre o término de um e o início de

outro período letivo e nos casos especiais, em qualquer época, sempre que solicitada, por

quem de direito, ao diretor do estabelecimento.

Parágrafo único – As transferências serão efetivas em conformidade com as determinações

legais aplicáveis, contidas na legislação vigente.

Art. 212 - Na matrícula de alunos transferidos serão exigidos os seguintes documentos:

I. Documento hábil que comproves o seu grau de escolaridade;

II. Certidão de nascimento para conferência de dados de identificação;

III. Número da carteira de identidade para maiores de 15 anos;

IV. Relatório psicoeducacional para alunos da educação especial.

Art. 213 - Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até a época da

transferência são atribuições exclusivas do estabelecimento de origem, devendo ser

transpostos para documentação escolar do aluno no estabelecimento de destino, sem

modificações.

Art. 214 - Em caso de dúvidas quanto a interpretação dos documentos, o estabelecimento de

destino deverá solicitar ao de origem, antes de efetivar a matrícula, os elementos

indispensáveis ao seu julgamento.

Art. 215 - Observadas as norma contidas nessa deliberação (09/01), cada estabelecimento

deverá prever no seu regimento escolar:

I. Os documentos a serem apresentados para transferência;

II. As medidas destinadas a adaptar e/ou classificar o aluno transferido;

III. Os setores internos competentes para realizar e julgar as adaptações e

aproveitamento de estudos necessários ao ajustamento do aluno ao novo

132

currículo;

Art. 216 - Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os limites estabelecidos

pelo regimento, nenhum estabelecimento poderá recusar-se a conceder transferência, a

qualquer tempo para outro estabelecimento de ensino.

Art. 217 - O aluno, ao se transferir, deverá receber do estabelecimento de origem o histórico

escolar contendo:

I. Identificação completa do estabelecimento de ensino;

II. Identificação completa do aluno;

III. Informações sobre:

a) Todas as séries ou períodos, etapas, ciclos ou fases cursadas no

estabelecimento ou em outros freqüentados anteriormente;

b) Aproveitamento relativo ao ano, série, período letivo, ciclo ou fase;

c) Declaração de aprovação ou reprovação.

IV. Síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pelo

estabelecimento;

V. Assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, e também os nomes

por extenso, à máquina, por carimbo, ou em letra de forma, bem como o

número e o ano dos respectivos atos de designação ou indicação ressalvados os

casos de escolas rurais.

Parágrafo único – No caso de transferência em curso, o aluno deverá receber, além do

histórico escolar, sua ficha individual de transferência, com a síntese do respectivo sistema de

avaliação.

Art. 218 - O estabelecimento de origem tem o prazo de trinta (30) dias, a partir da data de

recebimento do requerimento, para fornecer a transferência e respectivos documentos.

§ 1 - Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo acima, o estabelecimento

deverá fornecer declaração, na qual consta a série para a qual o aluno está apto a se

matricular, anexando cópia de matriz curricular e compromisso de expedição de

documento definitivo com prazo prorrogado por mais trinta (30) dias.

§ 2 - A direção do estabelecimento de ensino é responsável pela observância dos

prazos estipulados, sob pena de representação junto à SEED, e quando for o caso, de outras

comunicações legais;

133

Art. 219 - No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão local ou regional de

ensino, a este caberá expedir a documentação de transferência, até que haja o credenciamento

de um estabelecimento de ensino para tal.

DAS ADAPTAÇÕES

Art. 220 – Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicas

desenvolvidas, sem prejuízo das atividades na Proposta Pedagógica da escola em que o aluno

se matricular, para que este possa seguir o novo currículo.

§ 1 - A adaptação far–se–à, pela base nacional comum.

§ 2 - A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou entre

eles, a critério da escola.

Art. 221 – Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do estabelecimento

de ensino deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito,

elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo, elaborar a

ata de resultados e registrá – los no Histórico Escolar do aluno no Relatório Final

encaminhado à SEED.

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 222 – O calendário escolar terá uma duração de duzentos dias letivos de efetivo trabalho

escolar, excluído o tempo reservado à recuperação de estudos, em consonância com a Lei nº

9.394/96 artigo 24.

Art. 223 – O calendário escolar será elaborado anualmente e encaminhado para a aprovação

da secretaria de estado da Educação do Paraná e homologado pela SEED.

Art. 224 – Deverá constar no calendário:

I. Início e término do ano letivo;

II. Conselho de classe;

134

III. Feriados e recessos;

IV. Eventos educacionais;

V. Férias escolares: discente e docente;

VI. Atividades pedagógicas.

DA REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR

Art. 225 – No caso de denúncia ou suspeita de irregularidade na vida escolar do aluno, a

Secretaria da Educação procederá à verificação mediante processo adequado.

§ 1 - Uma vez assegurado o direito de ampla defesa aos implicados e confirmada a

irregularidade, serão impostas aos responsáveis as sanções cabíveis.

§ 2 - Caberá ao conselho Estadual de Educação, determinar a forma de regularização

da vida escolar, salvo nos casos expressamente delegados.

§ 3 - Provada culpa ou dolo por parte da direção do estabelecimento, serão impostas

aos responsáveis, de acordo com a natureza da infração, as sanções prevista na legislação.

Art. 226 – O encaminhamento dos processos de regularização da vida escolar é

responsabilidade do estabelecimento que detiver a matrícula do aluno mesmo nos casos de

transferência com irregularidade.

Art. 227 – Os estabelecimentos integrantes do Sistema Estadual de Ensino ficam autorizados

a proceder à regularização de vida escolar dos alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médo,

conforme diposto em seu regimento escolar, atendida a presente deliberação.

Art. 228 – O processo de regularização de vida escolar será de responsabilidade do diretor do

estabelecimento, sob a supervisão do Núcleo de Educação competente.

DOS REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E ARQUIVOS ESCOLARES:

DAS FORMAS E OBJETIVOS

Art. 229 - A escrituração e o arquivamento dos documentos escolares têm como finalidade

135

assegurar em qualquer tempo a verificação:

a) Da identidade de cada aluno;

b) Da regularidade de seus estudos;

c) Da autenticidade de sua vida escolar.

Art. 230 – Os altos escolares serão registrados em livros e fichas padronizadas, observando –

se no que couber, os regulamentos e disposições legais aplicáveis.

Parágrafo único – Em qualquer época poderá a escola substituir os livros e fichas por outros,

bem coma alterar os processos de registro, utilizados, simplificando – os, resguardadas as

características e autenticidade.

DOS INSTRUMENTOS DE REGISTRO E ESCRITURAÇÃO

Art. 231 – Os livros de registro e escrituração tem como finalidade, facilitar o arquivo e a

consulta da vida escolar do aluno, de acordo com a série e o ano frequentado, além do registro

de reuniões, ocorrências e/ou advertências dos funcionários da escola.

Art. 232– Serão os seguintes os livros de registro e escrituração, mantidos na secretaria da

escola:

a) Livro de ocorrências disciplinares, onde serão anotadas advertências aplicadas a

todos os funcionários que transgredirem o presente regimento e/ou as leis do ensino;

b) Livros de ocorrências de alunos onde serão registradas as advertências dirigidas

exclusivamente aos alunos;

c) Livro ata das reuniões administrativas, realizadas pela direção;

d) Livro ata das reuniões do conselho escolar;

e) Livro ata para conselho de classe;

f) Livro para registro de incinerações;

g) Livro para protocolos para saída de correspondência, documentos, declarações e

outros.

§ 1 - A folha de ponto, onde é registrado a frequência dos professores e funcionários,

após conferido e assinado pela direção da escola é arquivada na pasta do mesmo na escola.

§ 2 - O livro ata para conselho ficará a disposição da coordenação pedagógica.

136

Art. 233 – Os documentos escolares têm por finalidade especificar a vida escolar de cada

aluno. São documentos escolares:

a) Ficha de matrícula;

b) Ficha individual;

c) Histórico escolar;

d) Relatório final;

e) Boletim escolar;

Parágrafo único – Os documentos individuais seguirão modelos oficiais.

Art. 234 – Para cada aluno haverá uma pasta individual contendo:

a) fotocópia da certidão de nascimento ou casamento;

b) transferência, quando proveniente de outro estabelecimento;

c) ficha individual, contendo o registro da vida escolar do aluno durante o ano

letivo;

d) segunda via do histórico e ficha individual quando transferência expedida;

Art. 235 – Cada professor ou funcionário terá uma pasta que permanecerá na secretaria e

constará de :

a) ficha com dados pessoais e funcionais;

b) cópia da avaliação de desempenho;

c) folha de ponto.

DA INCINERAÇÃO

Art. 236 – Lavrados devidamente em atas, poderão ser incinerados os seguintes documentos

escolares e de escrituração:

a) Livros de chamadas, provas finais ou especiais, relativas à adaptação ou

recuperação após cinco anos de realização ou curso;

b) Atestados médicos e documentos disponíveis relativos a professores e

funcionários após transcrição nos assentamentos individuais;

c) Outros documentos com autorização especial dos órgãos competentes.

Parágrafo único – As atas de incineração deverão ser assinadas pelo diretor e os funcionários

137

presentes ao ato.

DA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE

Art. 237 – Cabe ao diretor e ao secretário a responsabilidade por toda escrituração e

expedição de documentos escolares, bem como a autenticidade dos mesmos.

Art. 238 – Todos os funcionários serão responsáveis, na respectiva órbita de competência,

pela guarda e inviolabilidade dos arquivos, documentos e escriturações escolares.

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E SANÇÕES DA COMUNIDADE

ESCOLAR

DA EQUIPE PEADGÓGICA

DOS DIREITOS

Art. 239 – São direitos dos membros da Equipe Pedagógica:

I. Participar de estudos e discussões relacionados ao projeto político pedagógico

da escola;

II. Receber orientação sobre seu trabalho;

III. Receber capacitação em serviço;

IV. Ser respeitada nas atitudes tomadas quando relacionadas ao pedagógico ou

questões disciplinares, desde que estas estejam regulamentadas.

V. Desenvolver suas atividades numa atitude democrática, indispensável para a

realização do projeto educativo na escola;

VI. Ter autonomia dentro de sua função, quanto às questões pedagógicas.

VII. Receber apoio dos demais setores, indispensável para o bom andamento do

trabalho pedagógico.

138

DOS DEVERES

Art. 240 – São deveres dos membros da Equipe Pedagógica:

I. Manter-se atualizada nas novas propostas de educação, através da participação

de aperfeiçoamento;

II. Registrar a presença em cartão ponto, ou similar, antes do início das atividades

escolares;

III. Responsabilizar-se e comprometer-se com a qualidade de seu trabalho no

processo educativo;

IV. Participar de reunião com as famílias, alunos, professores e demais setores da

escola;

V. Comprometer-se com o projeto democrático de educação em todos os

momentos, procurando executar bem sua função;

VI. Dar apoio pedagógico ao corpo docente procurando somaras dificuldades

pedagógicas;

VII. Preparar reuniões pedagógicas, cumprindo o calendário ou quando se fizer

necessário;

VIII. Promover encontros ou grupos de estudos para o crescimento do corpo docente

ou troca de experiências;

IX. Incentivar, apoiar e dar condições para a execução de projetos

interdisciplinares e multidisciplinares na escola;

X. Abrir espaços para encontros e integração de professores das diferentes áreas

do conhecimento para elaboração de projetos multidisciplinares, levando em

conta o crescimento e a participação do aluno.

DA EQUIPE DA BIBLIOTECA

DOS DIREITOS

Art. 241 – São direitos do pessoal da biblioteca:

I. Ter respeitado o seu local de trabalho, bem como condições necessárias para

realizá-lo a contento.

II. Ter autonomia dentro do local de trabalho, quanto ao aspecto psico-

139

pedagógico.

III. Receber apoio da Equipe Pedagógica, indispensável para o bom andamento do

trabalho.

IV. Ter elaborado um cronograma para aulas de Literatura para o ensino

fundamental.

V. Ter agendado com antecedência aulas de leitura para o ensino médio, bem

como pesquisas para a turma toda.

DOS DEVERES

Art. 242 – São deveres da equipe da biblioteca:

I. Atender bem a todos os alunos, professores e funcionários, bem como à

Comunidade Escolar.

II. Ter seu trabalho em harmonia com a Equipe Pedagógica e professores.

III. Manter em ordem e conservar o acervo bibliográfico.

IV. Ter um registro do acervo adquirido pela escola ou doado.

V. Ter um registro do controle de livros que saem e entram na biblioteca.

VI. Organizar um cronograma para leitura e agendar pesquisas com a classe toda,

para que satisfaça à real necessidade da escola.

VII. Orientar os alunos encaminhados para pesquisa, para que haja melhor

aproveitamento.

DA DIREÇÃO ESCOLAR

DOS DIREITOS DO DIRETOR E DIRETOR AUXILIAR

Art. 243 – São direitos do diretor e diretor auxiliar:

I. Participar de estudos e de discussões relacionados ao projeto político-

pedagógico da escola.

II. Receber orientações sobre o seu trabalho.

III. Receber capacitação em serviço.

IV. Requisitar todo o material necessário à sua atividade funcional, aparelhagem

140

para o estabelecimento à FUNDEPAR.

V. Ser reconhecido, compreendido e respeitado em sua singularidade.

DOS DEVERES

Art. 244 – São deveres do diretor e diretor auxiliar:

I. Promover a integração escola, família e comunidade.

II. Promover a integração entre as escolas estaduais, particulares e municipais.

III. Expedir circular aos pais de alunos e aos funcionários do estabelecimento.

IV. Assinar os documentos comprobatórios de estudos realizados pelos alunos.

V. Registrar a presença em cartão ponto ou similar, antes do início das atividades

escolares.

VI. Desenvolver suas atividades numa atitude democrática, indispensável para a

realização do projeto educativo na escola.

VII. Zelar e organizar todo o material técnico-pedagógico da escola ou da APM que

estiver sob sua responsabilidade, devendo os mesmos permanecerem na escola.

VIII. Responsabilizar-se e comprometer-se com a qualidade do trabalho que estiver

desempenhando.

IX. Comprometer-se com o projeto democrático de educação em todos os

momentos do trabalho.

X. Cumprir e fazer cumprir as leis de ensino, as determinações legais das

autoridades competentes na esfera de suas atribuições, bem como as

disposições deste regimento.

DOS DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL DE SERVIÇOS GERAIS

DOS DIREITOS

Art. 245 – São direitos do pessoal de serviços gerais:

I. Ser tratado como pessoa, em sua dignidade inata.

II. Ser reconhecido e compreendido em sua singularidade.

III. Poder expressar seus sentimentos, positivos ou negativos, com liberdade.

IV. Ser ouvido antes de ser julgado.

141

V. Ter claro suas funções e suas atribuições.

VI. Conhecer e discutir a avaliação de seu desempenho e tê-lo reconhecido.

VII. Requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro da possibilidade

do estabelecimento.

VIII. Sugerir aos diversos órgãos e serviços do estabelecimento medidas que

objetivem um melhor andamento de suas atividades.

DOS DEVERES

Art. 246 – São deveres do pessoal de serviços gerais:

I. Cuidar da limpeza e da conservação geral de todas as dependências, instalações

móveis e utensílios.

II. Assumir como própria a proposta pedagógica da escola.

III. Cumprir fielmente, com assiduidade e com bom desempenho, as funções que

lhe forem atribuídas.

IV. Zelar pelo clima geral, criando um ambiente de fraternidade e sobriedade.

V. Manifestar respeito e estima ao falar de outros membros da comunidade

educativa.

VI. Executar outras tarefas, relacionadas com sua função, que lhe forem atribuídas

pela direção.

VII. Ter conhecimento deste regimento e cumprí-lo.

DOS DIREITOS E DEVERES DOS FUNCIONÁRIOS DA SECRETARIA

Art. 247 - São deveres dos funcionários da secretaria:

I. Atender bem a todas as pessoas que procurarem a secretaria, ou encaminhá-las

ao setor competente para o atendimento que se fizer necessário.

II. Manter em dia a documentação de todos os alunos matriculados no

estabelecimento.

III. Cuidar da burocracia que envolve o bom funcionamento do estabelecimento.

IV. Cuidar da correspondência do estabelecimento, enviando o que for necessário,

142

e ou distribuindo aos setores competentes deste estabelecimento, ou arquivando

a documentação em pastas devidamente identificadas .

V. O trabalho da secretaria deverá estar em consonância com o trabalho da

direção, equipe pedagógica e demais segmentos do estabelecimento.

VI. No início do período letivo, organizar reunião com todos os professores para

orientar sobre livros de chamada, conscientizando-os sobre a importância dos

mesmos.

VII. Atender os professores em relação aos registros de chamada, sempre que se

fizer necessário.

DOS DIREITOS

Art. 248 – São direitos dos funcionários da secretaria:

I. Ter acesso a toda a documentação que diz respeito aos alunos do

estabelecimento.

II. Ter respeitado seu local de trabalho, considerando que quando se pede alguma

informação aos professores ou funcionários de outros setores, isso é necessário

para o andamento do trabalho.

III. Ter agendado com antecedência documentos ou tarefas com espaço para junto

cuidar de suas tarefas corriqueiras.

DOS DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES

Art. 249 – São deveres dos Professores:

I. Participar de estudos e discussões relacionados ao projeto político pedagógico

da escola;

II. Opinar e propor medidas que auxiliam no aprimoramento e nas decisões

administrativas e pedagógicas da escola;

III. Utilizar – se do material de apoio técnico – pedagógico disponível na escola

para melhorar o desempenho de sua função;

IV. Receber orientações sobre o seu trabalho;

V. Receber capacitação em serviço.

143

VI. Desenvolver suas atividades numa atitude democrática, indispensável para a

realização do projeto educativo na escola;

VII. Zelar e organizar todo o material técnico e pedagógico da escola ou da APM,

que estiver sob a sua responsabilidade, devendo os mesmos permanecerem na

escola;

VIII. Responsabilizar-se e comprometer-se com a qualidade do trabalho que estiver

desempenhado;

IX. Participar nas reuniões com as famílias das crianças que estudam na escola;

X. Comprometer-se com o projeto democrático de educação em todos os

momentos do trabalho, independente da função que desempenha.

DOS ALUNOS

DOS DIREITOS

Art. 250 – Toda criança tem o direito à educação que lhe garanta os requisitos básicos para a

construção da sociedade e da cidadania.

Art. 251 – O aluno além dos direitos de receber o ensino gratuito laico e em consonância com

os princípios constitucionais especialmente o Art. 206, terá direito a:

I. Utilizar as dependências físicas da escola para o desenvolvimento de atividades

escolares ou de pesquisa;

II. Freqüentar aulas, desde que estejam devidamente matriculados, neste

estabelecimento;

III. Atendimento educacional adequado às suas necessidades de aprendizagem;

IV. Acesso aos conhecimentos acumulados pela humanidade, estimulando que

cada um seja produtor de seu conhecimento de forma a garantir a construção da

sociabilidade e da cidadania;

V. Participar ativamente na gestão escolar: exercitando a criticidade sugerindo nos

momentos de decisões pedagógicos e administrativas;

VI. Ser respeitado em sua individualidade, suas crenças, idéias e objetos pessoais, e

ser estimulado e auxiliado em suas dificuldades de ordem emocional e de

aprendizagem.

144

VII. Ser avaliado com justiça, através de trabalhos, participação em sala e outras

atividades e provas;

VIII. Requerer transferência, por si só quando maior de idade ou através do pai ou

responsável, quando menor.

Art. 252 – A criança terá assegurado também os direitos conquistados no Estatuto da Criança

e do Adolescente.

DOS DEVERES

Art. 253 – Comparecer a escola é o dever primordial do aluno, porém constituem –se ainda,

responsabilidades do aluno:

I. Comparecer às aulas nos dias estipulados no calendário da escola;

II. Participar de todas as atividades escolares que fazem parte do projeto político

pedagógico da escola;

III. Desenvolver as atividades propostas em sala de aula, colaborando com a

aprendizagem dos colegas e às orientações do professor e/ou do colegiado;

IV. Manter um relacionamento com os colegas, professores, funcionários e direção

que demonstre os princípios éticos de responsabilidade, de solidariedade e do

respeito ao bem comum;

V. Conservar todo o material escolar em perfeita ordem, principalmente os

fornecidos pela escola;

VI. Ausentar-se da escola somente com autorização da equipe pedagógica e

direção;

VII. Comunicar ao professor sobre faltas, saídas antecipadas, doenças, dificuldades

e outros;

VIII. Zelar pela conservação do prédio, mobiliário e material didático e

responsabiliza-se pelos danos que possa causar;

IX. Estar em dia com os documentos exigidos pela secretaria da escola.

X. Indenizar prejuízos causados por ele ao estabelecimento;

XI. Não escrever nem riscar as paredes ou carteiras;

XII. Acatar a autoridade do diretor (a), dos professores e todos os funcionários do

estabelecimento tratando – os com educação e respeito.

145

DAS PROIBIÇÕES

Art.254 – Aos alunos é vedado:

I. Ausentar-se da escola antes do término do horário destinado às aulas ou

atividades, sem a devida licença da direção ou equipe pedagógica.

II. Sair da sala durante às aulas sem comunicar ao professor e/ou coordenador da

atividade;

III. Ocupar-se de atividades estranhas ou não educativas durante o período de

aulas;

IV. Praticar atos ofensivos à moral e aos bons costumes;

V. Fumar ou usar bebidas alcoólicas e entorpecentes em qualquer área da escola;

VI. Utilizar-se do nome da escola ou da SEED sem autorização por escrito, para

coletas e subscrições;

VII. Promover ou permanecer em grupo de algazarra nas dependências ou

mediações da escola;

VIII. Trazer para a escola objetos que possam incorrer na violabilidade da

integridade moral e física, tais como: faca estilete, barra de ferro e outros.

DAS SANÇÕES

Art. 255 – No processo da educação, as penalidades às condutas inadequadas quando da não

observância de seus deveres, deverão ser tomadas, num primeiro momento, como medidas

pedagógicas, onde o aluno passa por novas experiências que lhes possibilitem reorganizar

suas condutas sociais e recuperar sua aprendizagem, registradas em livro próprio:

I. Advertência pelo professor ou equipe de direção;

II. Comunicação aos pais ou responsáveis;

III. Desenvolver atividades educativas;

IV. Suspender das atividades da sala de aula;

V. Assumir o compromisso de mudança, juntamente com os pais ou responsáveis,

propondo ações concretas

VI. Comunicar ao conselho tutelar;

VII. Transferir da escola.

§ 1 aluno suspenso de freqüentar a sala de aula, deverá desenvolver em outro local da

146

escola, além das atividades da aula do dia, vários outros trabalhos educativos;

§ 2 A suspensão será aplicada pelo diretor, juntamente com a Equipe pedagógica,

após convocação dos pais ou responsáveis;

§ 3 A transferência de escola será aplicada somente pelo conselho escolar.

Art. 256 – O conselho escolar terá autonomia de aplicar outras sanções ou penalidades ao

aluno que reincidir na inobservância deste regimento, desde que não fira os direitos

constitucionais da criança e do adolescente.

Art. 257 – Ao aluno infracionário será sempre assegurado o pleno direito de defesa em todos

os momentos de aplicação das sanções.

DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

DOS DIREITOS

Art. 258 – A família do estudante ou seus responsáveis terão direito a:

I. Participar na elaboração do projeto político pedagógico da escola;

II. Opinar, sugerir e propor mudanças a assuntos relacionados à educação escolar

de seu filho;

III. Receber informações periódicas sobre o programa educacional desenvolvido

pela escola;

IV. Conhecer todas asa atividades, provas, trabalho, notas, e outros da vida escolar

de seu filho;

V. Manter – se informado sobre o desenvolvimento biopsicossocial da criança em

idade escolar.

DOS DEVERES

Art. 259 – É dever da família a educação dos seus filhos, a qual será promovida e

incentivada com a colaboração da sociedade, por isso cabe aos pais ou responsáveis dos

alunos:

147

I. Realizar a matrícula e encaminhar à escola;

II. Acompanhar as atividades realizadas na escola;

III. Incentivar aos estudos e à participação;

IV. Comparecer e participar em reuniões, assembléias, grupos de estudos e/ou

quando solicitado pela escola;

V. Estar atento ao resultado da aprendizagem do seu filho orientado, auxiliando e

estimulando;

VI. Informar a direção/ equipe pedagógica da escola sobre ocorrência de fatos que

comprometam a aprendizagem dos conteúdos.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 260 – Trabalhar ou estudar na escola implica em respeitar os dispositivos do presente

regimento.

Art. 261 – Todos os momentos das ações disciplinares no ambiente escolar, devem estar

permeados pela valorização das experiências de vida dos participantes, a liberdade de

expressão, o constante diálogo e a efetiva preocupação na constituição de identidade positiva

e valores indispensáveis para a vida.

Art. 262 – É vedada qualquer campanha na escola ou na sala de aula que não tenha o efetivo

objetivo educativo de acordo com o projeto político pedagógico da escola.

Art. 263 – Cabe ao conselho escolar, direção ou SEED a resolução dos casos omissos a este

regimento, o qual terá como definidores da atitude/consciência democrática, as legislações

vigentes, o senso de justiça, o princípio de identidade pessoal e coletiva de professores, alunos

e outros profissionais da escola.

Art. 264 – O presente Regimento Escolar será alterado sempre que o processo educativo

assim o exigir.

Art. 265 – O presente Regimento Escolar entrará em vigor na data de sua aprovação.

148

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 266 – Comprovado em qualquer tempo o uso de meios fraudulentos para obtenção dos

benefícios concedidos nesta Deliberação, ou existência de infringência às determinações da

presente, todos os atos escolares praticados pelo favorecido serão nulos para qualquer fim de

direito.

Art. 267 – Para os fins previstos nesta Deliberação não será admitida a figura do aluno

ouvinte.

Art. 268 – Recursos provenientes de instituições de ensino poderão ser interpostos

diretamente junto ao Conselho Estadual de Educação.

Parágrafo único – No caso de serem protocolados na SEED, deverão ser encaminhados ao

CEE no prazo máximo de 30 ( trinta ) dias.

Art. 269 – O presente Regimento entrará em vigor na data de sua publicação ficando

revogadas as disposições em contrário.

149

4. ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL - GREJAC

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETIVOS Art. 1º O grêmio Estudantil Jardim Consolata GrEJaC é órgão Máximo de representação dos

estudantes do Colégio Estadual Jardim Consolata, localizado na cidade de Cascavel e

reestruturado em 2005 com sede neste Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo único – As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presente Estatuto aprovado em

Assembléia Geral convocada para este fim.

Art 2º O Grêmio tem por objetivos:

I. Representar condignamente o corpo discente;

II. Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

III. Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV. Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;

V. Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras institucionais de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais (União

Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União Paranaense dos Estudantes

Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas);

VI. Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

CAPITULO II

DO PATRIMÔNIO, SUA CONSTITUIÇÃO E UTILIZAÇÃO.

Art. 3º O patrimônio do Grêmio se constituirá por:

I.Contribuição voluntária de seus membros;

II. Contribuição de Terceiros;

150

III. Subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;

IV. Rendimentos de bens moveis e imóveis que o Grêmio venha a possuir;

V. Rendimentos auferidos em promoções da entidade.

Art. 4º Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio e responsável por eles

perante as instâncias deliberativas.

§ 1 Ao assumir a diretoria do Grêmio, o Presidente e o Tesoureiro deverão assinar um

recibo para o Conselho Fiscal, discriminando todos os bens da entidade.

§ 2 Ao final de cada mandato, o CF conferirá os bens e providenciará outro recibo que

deverá ser assinado pela nova Diretoria.

§ 3 Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, o CF fará um

relatório e o entregará ao CRT e à Assembléia Geral para serem tomadas as providencias

cabíveis.

§ 4 O Grêmio não se responsabilizara por obrigações contraídas por estudantes ou grupos

sem ter havido prévia autorização da Diretoria.

CAPITULO III

DA ORGANIZAÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Art. 5º São instâncias deliberativas do Grêmio:

a) Assembléia Geral dos Estudantes;

b) Conselho de Representantes de Turmas (CRT);

c) Diretoria do Grêmio.

SEÇÃO I

Art. 6º A Assembléia Geral é o órgão Máximo de deliberação da entidade nos termos deste

Estatuto e compõem-se de todos os sócios do Grêmio e excepcionalmente, por convidados do

Grêmio, que se absterão do direito do voto.

151

Art. 7º A Assembléia Geral se reunirá ordinariamente:

I.Nas datas estipuladas pelos estudantes na própria Assembléia;

II. Ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da Diretoria,

parecer do CF e formação da Comissão Eleitoral (CE) que deliberará sobre as eleições para a

nova Diretoria do Grêmio.

Parágrafo único. A convocação para a Assembléia será feita em Edital com antecedência

mínima de (48) quarenta e oito horas, sendo esta de competência da Diretoria do Grêmio.

Art. 8º A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada por 2/3 do CF

ou 2/3 do Conselho de Representantes de Turmas ou 50% + 1 da Diretoria do Grêmio. Em

qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo de antecedência de 24 horas, com

discriminação completa e fundamentada dos assuntos a serem tratados em casos não previstos

neste Estatuto.

Art. 9º As Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias devem ser realizadas, em primeira

convocação, com a presença de mais da metade dos alunos da Escola ou, em segunda

convocação, trinta minutos depois, com qualquer número de alunos. § 1º A Assembléia Geral vai deliberar com maioria simples dos votos, sendo

obrigatório o quorum mínimo de 10% dos alunos da Escola para sua instalação.

§ 2º A Diretoria será responsável pela manutenção da limpeza e da ordem quando for

realizado qualquer evento, assembléias ou reunião do Grêmio.

Art. 10 Compete à Assembléia Geral: a) Aprovar e reformular o Estatuto do Grêmio;

b) Eleger a Diretoria do Grêmio;

c) Discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas apresentados

por qualquer um de seus membros;

d) Denunciar, suspender ou destituir diretores do Grêmio de acordo com resultados de

inquéritos procedidos, desde que comunicado e garantido o direito de defesa do acusado,

sendo que qualquer decisão tomada neste sentido seja igual ou superior a 2/3 dos votos;

e) Receber e considerar os relatórios da Diretoria do Grêmio e sua prestação de contas,

apresentada juntamente com o CF;

f) Marcar, caso necessário, Assembléia Extraordinária, com dia, hora e pautas fixadas;

g) Aprovar a constituição da Comissão Eleitoral, sempre compostas com alunos de todos

152

os turnos em funcionamento na Escola, com número e funcionamento definidos na

Assembléia.

SEÇÃO II

DO CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS

Art. 11 O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância intermediária de

deliberação do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e será

constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos anualmente pelos estudantes de

cada turma.

Art. 12 O CRT se reunirá quando houver necessidade ou quando convocado pela Diretoria do

Grêmio. Parágrafo único. O CRT funcionará com a presença da maioria absoluta de seus membros,

deliberando por maioria simples do voto.

Art. 13 O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio.

Art. 14 Compete ao CRT: a) Discutir e votar sobre propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do Grêmio;

b) Zelar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre os casos omissos;

c) Assessorar a diretoria do Grêmio na execução de seu programa administrativo;

d) Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio podendo convocar para esclarecimentos

qualquer um de seus membros;

e) Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo discente de

cada turma representada;

f) Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.

153

SEÇÃO III

DA DIRETORIA

Art 15 A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes cargos: I. Presidente;

II. Vice-Presidente;

III. Secretário Geral;

IV. 1º Secretário;

V. Tesoureiro Geral;

VI. 1º Tesoureiro;

VII. Diretor Social;

VIII. Diretor de Imprensa;

IX. Diretor de Esportes;

X. Diretor de Cultura;

XI. Diretor de Saúde e Meio Ambiente

Parágrafo Único: Cabe à Diretoria do Grêmio: I. Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de

Representantes de Turma e Conselho Escolar;

II. Colocar em prática o plano aprovado;

III. Divulgar para a Assembléia Geral:

a) As normas que regem o Grêmio;

b) As atividades desenvolvidas pela Diretoria;

c) A programação e a aplicação dos recursos financeiros do Grêmio.

IV. Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e submetê-las ao

Conselho de Representantes de Turmas.

V. Reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e

extraordinariamente a critério do Presidente ou 2/3 da Diretoria.

Art. 16 Compete ao Presidente: a) Representar o Grêmio dentro da Escola e fora dela;

b) Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Grêmio;

c) Assinar, juntamente com o Tesoureiro Geral, os documentos relativos ao movimento

financeiro;

154

d) Assinar, juntamente com o Secretário Geral, a correspondência oficial do Grêmio;

e) Representar o Grêmio no Conselho Escolar;

f) Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;

g) Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo;

h) Dar exemplo aos demais estudantes sobre como ser um bom aluno, pontual, estudioso,

íntegro, etc...

Art. 17 Compete ao Vice-Presidente: a) Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;

b) Substituir o Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento temporário e

nos casos de vacância do cargo.

Art. 18 Compete ao Secretário Geral: a) Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;

b) Lavrar atas das reuniões de diretoria;

c) Redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio;

d) Manter em dia os arquivos da entidade.

Art. 19 Compete ao 1º Secretário: Auxiliar o Secretário Geral em todas as suas funções e assumir o cargo em caso de vacância

do mesmo.

Art. 20 Compete ao Tesoureiro Geral: a) Ter sob seu controle de todos os bens do Grêmio;

b) Manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio;

c) Assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os relativos à

movimentação financeira;

d) Apresentar, juntamente com o Presidente, a prestação de contas ao Conselho Fiscal.

Art. 21 Compete ao 1º Tesoureiro: Auxiliar o Tesoureiro Geral em todas as funções, e assumir o cargo em caso de vacância.

Art. 22 Compete ao Diretor Social: a) Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio;

155

b) Organizar os colaboradores de sua Diretoria;

c) Organizar festas promovidas pelo Grêmio;

d) Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com gremistas, com a Escola e com a

comunidade.

Art. 23 Compete ao Diretor de Imprensa: a) Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com a

comunidade;

b) Manter os membros do Grêmio informados sobre os fatos de interesse dos estudantes;

c) Editar o órgão oficial de imprensa do Grêmio;

d) Escolher os colaboradores para sua Diretoria.

Art. 24 Compete ao Diretor Cultural: a) Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais, festivais de

música e outras atividades de natureza cultural;

b) A organização de grupos musicais, teatrais, etc.;

c) Escolher os colaboradores para sua Diretoria.

Art. 25 Compete ao Diretor de Esportes: a) Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;

b) Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos;

c) Escolher os colaboradores de sua diretoria.

Art. 26 Compete ao Diretor de Saúde e Meio Ambiente: a) Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e meio

ambiente;

b) Manter relações com entidades de saúde e meio ambiente;

c) Incentivar hábitos e higiene e conservação do ambiente escolar;

d) Escolher os colaboradores de sua Diretoria.

156

CAPITULO IV

DO CONSELHO FISCAL

Art. 27 O Conselho Fiscal compõe-se de 03 membros efetivos e 03 suplentes, escolhidos na

reunião do CRT entre seus membros.

Art. 28 Ao Conselho Fiscal compete: a) Examinar os livros contáveis e papeis de escrituração da entidade, a sua situação de

caixa e os valores em deposito;

b) Lavrar o Livro de “Atas e Pareceres” do CF com os resultados dos exames procedidos;

c) Apresentar na última Assembléia Geral Ordinária, que antecede a eleição do Grêmio,

relatório sobre as atividades econômicas da Diretoria;

d) Colher do Presidente e do tesoureiro – Geral eleitos recibo discriminado os bens do

Grêmio;

e) Convocar Assembléia Geral Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves e

urgentes dentro da área de sua competência.

Art. 29 São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e freqüentes.

Art. 30 São direitos do Associado: a) Participar de todas as atividades do Grêmio;

b) Votar e ser votado, observadas as disposições deste Estatuto;

c) Encaminhar observações, noções e sugestões à Diretoria do Grêmio;

d) Propor mudanças e alterações parciais ou totais neste Estatuto.

Art. 31 São deveres dos Associados: a) Conhecer e cumprir as normas deste Estatuto;

b) Informar à Diretoria do Grêmio sobre qualquer violação dos direitos dos estudantes

cometida na área da Escola ou fora dela;

c) Manter lutar incessante pelo fortalecimento do Grêmio.

CAPITULO VI

157

DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 32 Constitui infração disciplinar: a) Usar o Grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando o privilegio pessoal ou

de grupos;

b) Deixar de cumprir as disposições deste Estatuto;

c) Prestar informações referentes ao Grêmio que coloquem em risco a integridade de seus

membros;

d) Praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus símbolos;

e) Atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grêmio.

Art. 33 São competentes para apurar as infrações dos itens “a” a “d” o CRT, e do item “e” o

Conselho Fiscal. Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao infrator o direito de

defesa ao CRT, ao CF ou à Assembléia Geral.

Art. 34 Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembléia Geral e aplicadas às penas de

suspensão ou expulsão do quadro de sócios do Grêmio, conforme a gravidade da falta. Parágrafo único. O infrator, caso seja membro da Diretoria, perderá seu mandato, devendo

responder pelas perdas e danos perante as instâncias deliberativos do Grêmio.

CAPÍTULO VIII

DO REGIME ELEITORAL

TITULO I DOS ELEGÍVEIS ELEITORES

Art. 35 São elegíveis para os cargos da Diretoria todos os brasileiros natos ou naturalizados

matriculados e freqüentes. Parágrafo único. Para o cargo de Presidente o aluno não pode estar cursando o 3º ano do

Ensino Médio.

158

Art.36 São considerados eleitores todos os estudantes matriculados e frequentes.

TÍTULO II

DA COMISSÃO ELEITORAL E FORMA DE VOTAÇÃO

Art. 37 A comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembléia Geral pelo menos um mês

antes do final da gestão. A Comissão deve ser composta por alunos de todos os turnos em

funcionamento da Escola. Os alunos da Comissão não poderão concorrer às eleição. A

comissão definira o calendário e as regras eleitorais que devem conter.

1) Prazo de inscrição de chapas;

2) Período da campanha;

3) Data da eleição;

4) Regimento interno das eleições.

Art. 38 As inscrições de chapa deverão ser feitas como os membros da Comissão Eleitoral,

em horários e prazos previamente divulgados, não sendo aceitas inscrições fora do prazo ou

horário.

Art. 39 Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.

TITULO III

DA PROPAGANDA ELEITORAL

Art. 40 A propaganda das chapas será através de material conseguido ou confeccionado pela

própria chapa.

Parágrafo único. É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe na Escola à chapa, na

criação, confecção, ou fornecimento de material ou dinheiro para propaganda eleitoral.

Art.41 É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período estipulado pela

Comissão Eleitoral bem como a boca de urna no dia das eleições.

159

Art. 42 A destruição ou adulteração da inscrição de qualquer chapa por membros de outra

chapa, bem como a desobediência ao que esta previsto nos artigos 40º e 41º, uma vez

comprovadas pela Comissão Eleitoral, após exame de provas e testemunhas.

TÍTULO IV

DA VOTAÇÃO

Art. 43 O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em local previamente

escolhido pela Comissão Eleitoral e aprovado pela Direção geral do Estabelecimento, no

horário normal de funcionamento de cada turno.

Art. 44 Cada chapa deverá designar um fiscal um fiscal, identificado com crachá, para

acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos.

Art. 45 Só votarão os estudantes presentes em sala na hora da votação.

Art. 46 A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o termino do processo de votação, em

uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros da Comissão Eleitoral e os fiscais

da chapa. Nenhum outro estudante poderá entrar ou permanecer nesta sala durante o processo

de apuração.

Parágrafo único. Fica assegurado às entidades estudantis o direito de acompanhar todo

processo eleitoral.

Art. 47 Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da decisão soberana

do Presidente da Comissão Eleitoral, baseado na comprovação do ato que implicou na

anulação.

Art. 48 Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos de qualquer

chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo nos casos em que se

comprove inobservância deste regulamento por parte da Comissão Eleitoral.

Art. 49 O mandato da Diretoria do Grêmio será de 1(um) ano a partir da data da posse.

160

Art. 50 Cabe à Comissão Eleitoral dar posse à Diretoria eleita 1 (uma) semana após a data da

eleição da mesma.

CAPITULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 51 O presente Estatuto poderá ser modificado mediante propostas de qualquer membro

do Grêmio, do CRT ou pelos membros em Assembléia Geral.

Parágrafo Único. As alterações serão discutidas pela Diretoria, pelo CRT e aprovadas em

Assembléia Geral através da maioria absoluta de votos.

Art. 52 As representações dos sócios do Grêmio só serão consideradas pela Diretoria ou pelo

CRT quando formuladas por escrito e devidamente fundamentadas e assinadas.

Art. 53 A dissolução do Grêmio só ocorrerá quando a Escola for extinta, ou quando a

Assembléia geral assim deliberar por maioria absoluta de votos, revertendo-se seus bens a

entidades congêneres.

Art. 54 Nenhum sócio poderá se titular representante do Grêmio sem a devida autorização,

por escrito, da Diretoria.

Art. 55 Revogadas as disposições em contrário, este Estatuto entrará em vigor na data de sua

aprovação pela Assembléia Geral do corpo discente.

Art. 56 Este Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação em Assembléia Geral,

configurando a entidade como Grêmio Estudantil autônomo, representante dos estudantes do

referido Estabelecimento educacional, com finalidades preestabelecidas neste Estatuto, não

podendo ser proibido ou cancelado por nenhum indivíduo, grupo ou autoridade, conforme a

Lei Federal 7398/85 e a Lei Estadual nº 11057/95.