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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL RODOLPHO ZANINELLI Ensinos Fundamental, Médio e Profissionalizante PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROPOSTA PEDAGÓGICA CURITIBA, AGOSTO DE 2010 ESTADO DO PARANÁ

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Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROPOSTA … · objetivos dentro de seu contexto numa área de ação que vise impulsionar o progresso e qualidade de ensino. O presente Projeto Político

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL RODOLPHO ZANINELLI

Ensinos Fundamental, Médio e Profissionalizante

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURITIBA, AGOSTO DE 2010

ESTADO DO PARANÁ

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ÍNDICE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1. APRESENTAÇÃO

Atender às exigências do quadro educacional, implica em estabelecer critérios de organização

e uma clara definição do objeto de trabalho. Planejar e projetar: um ato de reflexão e tomada de ação,

para lançar ao futuro as expectativas de aprimoramento da situação atual.

A prática pedagógica escolar, que tem por objeto de trabalho o conhecimento, compreende o

ensino e aprendizagem como suporte para a formação de consciência crítica, envolvendo neste

processo elementos de ordem cognitiva atrelados a questões atuais de sociedade e de cultura,

garantindo assim a apropriação da consciência e da autonomia para intervir em sua realidade.

Para tanto o trabalho escolar deve representar um todo integrado, contando com a participação

e comprometimento de todos os componentes escolares, no sentido de organizar e sistematizar os 3

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objetivos dentro de seu contexto numa área de ação que vise impulsionar o progresso e qualidade de

ensino.

O presente Projeto Político Pedagógico conota-se como resultado de um programa de trabalho

consciente, que reuniu a comunidade escolar num processo contínuo de reflexão e ação, troca de

vivências e reunião de idéias. Um processo desenvolvido durante o presente ano e que não se

considera definitivo, pois deve estar em constante estado de evolução podendo sofrer modificações a

fim de propiciar ao aluno através do acesso ao saber sistematizado os meios para construção

gradativa de uma nova sociedade.

Portanto, retrata um desenrolar de fatos e acontecimentos marcantes, mudanças e

transformações, para assegurar a busca da autonomia e a democratização da Escola Pública.

Necessitamos canalizar os esforços, energias e buscar recursos para darmos passos seguros e

decisivos no sentido de levar o educando a uma conscientização sobre a importância da Escola dentro

do contexto sócio-político-cultural.

2. IDENTIFICAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL RODOLPHO ZANINELLI – ENS. FUND. E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

ENDEREÇO: Rua Antonia Molina Bella nº 1.000

BAIRRO: Vila Verde – Cidade Industrial de Curitiba

MUNICÍPIO : Curitiba ESTADO: Paraná

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C.E.P : 81.460 - 157

TELEFONE : 041 - 3347-1077

E-MAIL: [email protected]

LOCALIZAÇÃO : Cidade Industrial de Curitiba

ZONA: Urbana periférica

03 . OBJETIVOS

Este projeto tem por objetivo principal planejar as atividades a serem realizadas tendo

conhecimento da realidade social, econômica, política e cultural dos nossos educandos, da estrutura

curricular, das diretrizes metodológicas gerais e do sistema de avaliação para atingirmos a melhoria da

qualidade de ensino.

São objetivos deste projeto, ainda:

1- Conscientizar a comunidade escolar e os profissionais de Educação que os ensinos

Fundamental e Médio, deverão ser realizados de forma a promover o desenvolvimento

sócio-político-cultural do educando tornando-o mais crítico em relação á realidade;

2- Garantir e aprimorar a qualidade do ensino ofertado;

3- Oferecer recursos didático-pedagógicos:

- Apresentações artísticas, feiras de ciências, atividades esportivas, dentre outros, para

enriquecimento sócio-cultural da comunidade escolar.

4- Identificar a problemática de evasão escolar nos ensinos Fundamental e Médio,

trabalhando em busca das causas e buscando possíveis soluções;5

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5- Realizar um trabalho democrático, estimulando a participação de todos componentes da

comunidade escolar;

6- Efetivar na ação educacional valores da vida em sociedade:

- A Ética, a responsabilidade e a formação de atitudes;

- A solidariedade, o sentido de liberdade e colaboração.

7- Manter relações com entidades assistenciais, científicas e culturais para auxiliar a Escola

na busca de seus objetivos.

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04 . MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual Rodolpho Zaninelli – Ensino Fundamental e Médio com sede em Curitiba,

Estado do Paraná. Sito a Rua Antonia Molina Bella nº 1.000, Vila Verde, CIC, é mantida pelo poder

público, administrada pela Secretaria Estadual da Educação, nos termos da legislação vigente e

fundamentado pelo Regimento Escolar, que garante a unidade filosófica, político-pedagógico,

preservada a flexibilidade didático–pedagógica do Estabelecimento.

Teve sua fundação marcada por vários acontecimentos importantes e por pessoas que lutaram

pela realização deste sonho.

Em agosto de 1990, pais e professores (que trabalhavam na localidade) solicitaram a abertura

de um colégio para o Ensino Fundamental e Médio na região da Vila Verde.

No dia 13 de Março de 1991, foi criado nosso estabelecimento de ensino, nomeado como

Escola Estadual Conjunto Vila Verde. Neste ano atendia 8 turmas do ensino de 5a. a 8a. série do

ensino fundamental. No ano de 1992 o número de turmas ampliou-se para 12, chegando para 16 em

1993. Até então a escola funcionava apenas no período noturno, situando-se à rua Emílio Romani, nº.

316 - da referida localidade nas dependências da Escola Municipal Professora América da Costa

Sabóia, através de contrato de comodato firmado entre a Prefeitura de Curitiba e o Estado.

Em 1994, a instituição começou a funcionar também durante o período diurno, contando

então, com 3 turnos de ensino, atendendo a 33 turmas num espaço de 7 salas concedidas pela Igreja

Católica local, através de acordo de comodato entre a Cúria Metropolitana e o Estado.

A partir de 19 de Junho de 1995 passou a funcionar em prédio próprio na Rua 12 (atual Rua

Antonia Molina,) no. 1000, contando com um espaço físico de 7 salas de madeira.

No ano de 1996, em que nossa instituição passou a ser reconhecida (especificação logo abaixo)

atendia a uma demanda de 21 turmas. Em 1997, a estrutura física foi ampliada com mais 4 salas em

madeira e passou-se então a ministrar-se o Ensino Médio (que na época era denominado como ensino

de 2o. Grau) e o número de turmas aumentou para 33. O nome da instituição passou para Colégio

Estadual Rodolpho Zaninelli para homenagear este importante cidadão curitibano que se destacou em

nosso cenário social por fabricar sapatos para deficientes físicos, sendo o pioneiro com este tipo de

trabalho em Curitiba.

Em 1998 passou a funcionar no mesmo local em prédio novo com 18 salas de aula e 48

turmas. Neste ano o Diretor do Colégio Estadual Rodolpho Zaninelli – Ensinos Fundamental e Médio,

da cidade de Curitiba, Estado do Paraná, Sr. Rogério Rubens Marchalek, lançou a idéia de criar uma

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bandeira para o referido estabelecimento de Ensino, a qual representaria o Colégio em eventos

realizados.

A idéia foi lançada, germinou e amadureceu e assim juntamente com o corpo docente,

decidiram que desenvolveriam tal trabalho juntamente com os alunos e assim foi feito. Os trabalhos

foram realizados, colocados em votação e aprovados pelos professores, funcionários e alunos, onde

foi escolhido o desenho da Bandeira feito pela aluna Fabiana M. de Meira –8a série – turno vespertino.

A bandeira do Colégio foi confeccionada no mês de junho de 1998 e representa o elo de

ligação entre professores, alunos, diretores, funcionários e comunidade, em torno de um só ideal: "A

união de todos para um bem comum: a educação!"

A referida bandeira é constituída por triângulos amarelos sobrepostos, representando a riqueza

do conhecimento, nestes triângulos está inserido o nome deste Estabelecimento de Ensino. Ao centro,

encontra-se na cor azul um Globo que representa o nosso horizonte e a amplitude do Saber. Neste

Globo encontramos ainda um livro aberto com páginas escritas representando os estudos e uma faixa

branca onde se lê: "Estudar Para Vencer", expressando um incentivo para a vida. A cor branca da

faixa significa a paz que reina em nosso ambiente de estudo e trabalho. Acima dos triângulos

encontra-se a sigla "CERZ" – que representa a homenagem ao nosso Patrono e as iniciais do nome do

nosso Colégio – "COLÉGIO ESTADUAL RODOLPHO ZANINELLI".

Em 1997 percebeu-se a dificuldade que algumas mães tinham para freqüentar a escola porque

não tinham com quem deixar seus filhos à noite; diante desse fato e considerando que esse era um

ideal, o então Diretor, Rogério Rubens Marchalek e a Secretária do Colégio, Neusa Bella Molina,

imbuídos do mais alto grau de solidariedade, criaram o berçário. Para que isso se tornasse possível

demonstraram muita garra passando por cima de retaliações e ou insinuações para que não levassem

esse Projeto adiante, contagiando, assim, pessoas da Comunidade, e mesmo amigos de fora da

comunidade que doaram os colchões e os berços e também receberam ajuda da Sra. Lourdes

Zaninelli, que de imediato se apaixonou pela idéia, vindo a doar todo o enxoval e a decoração do

berçário, tornando-se assim Madrinha Oficial do mesmo.

O Sr. Rogério Rubens Marchalek, permaneceu na Gestão até o ano de 2000.

Em 2001, o Professor Douglas Aparecido da Silva assumiu a Direção Geral do Colégio

Estadual Rodolpho Zaninelli como interventor, após uma reunião com o Conselho Escolar e por ter

passado no concurso para Direção, já que essa era uma exigência da época.

Em 2002, o Professor Douglas Aparecido da Silva continuou na Direção Geral e junto com ele

assumiram as Professoras Anne Stelmastchuk e Silvana Bley, como Diretoras Auxiliares. Mais tarde,

em 2003 houve eleição e concorreram duas chapas, sendo eleitos pela maioria da comunidade escolar,

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o Professor Douglas Aparecido da Silva, como Diretor Geral e as Professoras Silva Bley e Marlene

Carmona de Figueiredo Gomes como Diretoras Auxiliares.

Em 2005 houve nova eleição, sendo eleitos: O Professor Douglas Aparecido da Silva como

Diretor Geral e as Professoras Marlene Carmona de Figueiredo Gomes e Vânia do Rocio Bruns

Jardim como Diretoras Auxiliares.

Esses Diretores marcaram pela gestão compartilhada, tendo o diálogo e a participação coletiva

como objetivo para melhorar idéias. “_Todos têm direito e o dever de expor sua opinião como

contribuição, dentro do que chamamos de Gestão Democrática, sempre na busca de soluções para os

problemas identificados. A busca pela perfeição exige determinação e paciência. Erros acontecem e

devem ser corrigidos de imediato, com o sentido de melhoria e crescimento. Para isso a equipe de

trabalho foi orientada para responsabilizarem-se pelos valores, exemplos e compromissos.

Cooperação, coerência, trabalho, respeito e solidariedade e justiça, são nossos valores fundamentais!”

As características que preconizaram a gestão da equipe foram: Amizade, inovação,

dinamismo, alegria, paixão, firmeza, fé, otimismo e principalmente. VONTADE... Vontade de ver

uma escola pública de qualidade, vontade de ver na face de cada professor a alegria de ter o dom de

ensinar, vontade de fazer com que cada funcionário exercesse o seu papel com respeito e dignidade,

assumindo sua verdadeira missão. E, por fim, vontade de ver no rosto de alunos, a alegria e o prazer

de pertencer à família Rodolpho Zaninelli.

No período de sua Gestão desenvolveram:

NO PEDAGÓGICO:

Criação de Coordenações por áreas;

Reformulação de Horas Atividade para reuniões pedagógicas;

Semana de Qualidade – com objetivo de apresentar as normas do estabelecimento e dar

boas vindas aos alunos e professores;

Semana para sondagem diagnóstica – com intuito de conhecer previamente os alunos

para das 5ª séries advindos de outras escolas;

Cursos de Informática para a comunidade escolar e a comunidade da Vila Verde, aos

sábados;

Instituição dos Professores Conselheiros e alunos representantes;

Apoio pedagógico para alunos das 5ªs séries, com dificuldades na aprendizagem;

Desenvolvimento de projetos multidisciplinares buscando valorizar as atividades extra-

classe que assegurem práticas de cidadania, como:

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• Cheque Mate nas Drogas

• Despertando a Vila

• Jornal Mural

• Transitando na Vila. .

NA PARTE FÍSICA:

Construção de salas de aula (quatro);

Construção de sala para projetos multidisciplinares;

Construção da Biblioteca;

Reconstrução da Sala de Jogos;

Reconstrução da Sala de Multi-uso;

Criação do Site para Colégio.

NO ADMINISTRATIVO:

Definição clara das funções e atribuições;

Oportunizou aperfeiçoamento para os funcionários, através de palestras, estudo de

textos afins e conscientização da importância de sua contribuição no processo sócio-

educativo;

NO SÓCIO-CULTURAIS:

Dinamizou eventos como: Festival de Talentos , Semana Cultural e Esportiva e

Olimpíadas;

Ofereceu oficinas como Kung Fu e Capoeira;

Oportunizou atividades extra-classes, como Teatro, Dança, Cinema, Museus, Parques;

Realizou formaturas;

Esta Gestão, ainda foi marcada pela participação efetiva de projetos oportunizados pela SEED,

como: Fera, Com-ciência, Xadrez e outros, com bom desempenho.

Essa mesma equipe de Diretores continua sempre com o mesmo empenho, buscando as

melhorias necessárias e possíveis, juntamente com a equipe de Professores e Funcionários e

Pais/Responsáveis.

4.1 - DO RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO

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O Regimento Escolar da Instituição, pelo Parecer no 129/96 e Ato Administrativo no 236/96

(cf. fls. 218 e 219), foi aprovado pelo NRE de Curitiba.

A denominação original da Instituição era Colégio Estadual Conjunto Vila Verde – Ensino de

1o e 2o Graus e assim foi autorizado a funcionar obtendo em seguida, pelo parecer no 1265/97 –

CEF/SEED (cf. fl. 06), a aprovação do seu Projeto de Implantação do Ensino de 2o Grau Regular com

o Curso de Educação Geral, autorizado pela Resolução no 2454/97 – DG/SEED.

A Resolução no 2792/97 – SEED alterou a sua denominação para Colégio Estadual Rodolpho

Zaninelli – Ensinos de 1o e 2o Graus

O Ensino Fundamental do Colégio foi devidamente reconhecido pela Secretaria de Estado da

Educação, por intermédio de sua Diretora Geral – Profa Mirian de Fátima Zaninelli Wellner, através

da Resolução no 4.337/98, de 09/12/1998, considerando o disposto na Deliberação no 09/96 – CEE e

o Parecer no 430/98 do Conselho Estadual de Educação.

Em face de Parecer contido no Laudo Técnico de Comissão Verificadora de NRE de Curitiba,

bem com do Parecer no 900/00 – CEF/SEED (cf. fl. 296), e da visita feita pelo Relator Orlando Bogo,

a Câmara de Ensino Médio aprovou por unanimidade pela concessão do Reconhecimento do Curso de

2o Grau – Educação Geral, do Colégio Estadual Rodolpho Zaninelli – Ensinos Fundamental e Médio,

conclusão esta, confirmada e aprovada em Plenário pelo Conselho Estadual de Educação conforme o

Parecer no 328/00em 04/08/2000.

O Estabelecimento de Ensino atualmente tem por finalidade, atender ao disposto nas

Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional em Cursos Técnicos em nível Médio na

Modalidade Integrada (diurno) observadas a legislação e as normas especificamente aplicáveis.

4.2 - ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DA ESCOLA NO ANO DE 2007

No ano letivo de 2008 a escola tem 1.895 alunos matriculados, sendo:

- 1.315 do Ensino Fundamental;

- 499 do Ensino Médio;

- 81 da Educação Profissional;

• Número de alunos por turma e turno:

MATUTINO VESPERTINO NOTURNO

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SÉRIE/TURMA Nº ALUNOS SÉRIE/TURMA NºALUNOS SÉRIE/TURMA NºALUNOS

5ª A 25 5ª B 35 5ª K 276ª A 41 5ª C 32 6ª I 316ª B 37 5ª D 35 6ª J 337ª A 42 5ª E 34 7ª H 377ª B 42 5ª F 32 8ª G 437ª C 36 5ª G 32 8ª H 417ª D 41 5ª H 36 1º E 357ª E 31 5ª I 32 1º F 348ª A 36 5ª J 33 1º G 338ª B 38 6ª C 36 2º D 378ª C 36 6ª D 36 2º E 398ª D 38 6ª E 35 2º F 378ª E 36 6ª F 38 3º D 361ºA 39 6ª G 35 3º E 351ºB 39 6ª H 36 1º subseq. A 37

1º INTEGRADO 43 7ª F 40 1º subseq. B 142º A 31 7ª G 37 *** ***2º B 31 8ª F 41 *** ***

2º INTEGRADO 24 1º D 22 *** ***3º A 28 *** *** *** ***3º B 31 *** *** *** ***

3º INTEGRADO 21 *** *** *** ***4º INTEGRADO 13 *** *** *** ***

A distribuição das turmas no presente ano letivo aconteceu de forma aleatória.

• Quanto ao regime de funcionamento:

O horário de funcionamento do Estabelecimento no período matutino é das 7h.40 às 12h. , no

vespertino das 13h.10 às 17h.30 e no noturno das 19h.00 às 22h.45, com uma tolerância de até 10

minutos de atraso no horário de entrada . A saída antecipada dos alunos se dá com autorização

expressa pelos responsáveis e em casos especiais a Equipe Pedagógica faz contato com o

responsável por telefone e ou, na falta deste, conta com um voluntário que se desloca até a

residência do aluno. A APM, com anuência dos pais definiu um modelo de uniforme para os

alunos do diurno, porém, seu uso não se torna obrigatório, visto a condição econômica de muitas

famílias.

• Quanto a Comunidade Escolar:

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A escola está situada na região periférica do município de Curitiba, fazendo divisa com o

Município de Araucária. Esta localidade caracteriza-se pela implantação de indústrias de grande porte

e pelo acesso ao contorno sul. Iniciou-se como área de invasão e hoje conta com aproximadamente 23

mil habitantes possuindo como infraestrutura, além de nossa instituição, duas escolas municipais que

atendem a demanda de ensino fundamental - séries iniciais, uma escola de educação infantil e uma

creche. Também na área de educação existem três projetos da Prefeitura Municipal de Curitiba (PIA-

FAZ e CRAS) que atendem as crianças do ensino fundamental, no contra-turno do período escolar.

Para a maioria da população há serviços de energia elétrica, água encanada e sistema de coleta de

esgoto. Quanto aos cuidados com a saúde, há uma Unidade de Saúde para o atendimento da

população local. A prefeitura também mantém no local, um mercado popular para atender as

necessidades básicas de alimentação denominado Armazém das Famílias, algumas praças canchas de

areia, um Farol do Saber (biblioteca pública que oferta acesso a informatização). Também encontra-se

na Vila Verde, diferentes igrejas, casas comunitárias e um comércio local razoavelmente

diversificado.

Para embasar nosso trabalho foi realizada uma pesquisa junto à comunidade, aplicando-se

questionários (ver anexos) direcionados aos pais e educandos e reuniões para debates em grupo.

Também foi utilizado, de modo mais formal, o constante diálogo entre a instituição e a comunidade e

acúmulos da rica experiência oriundos desta interação.

Observando o resultado do questionário destinado aos pais de alunos podemos constatar que as

famílias são constituídas em média por um número entre quatro a sete pessoas, a maioria reside em

casa própria e possui eletrodomésticos mais essenciais como geladeira e máquina de lavar roupa,

como também o mais difundido: o aparelho televisor. Aproximadamente metade das famílias, conta

com renda para o sustento, de até dois salários mínimos, sendo que a outra metade não ultrapassa o

recebimento de quatro salários mínimos por mês.

A maioria da comunidade possui escolarização que completa as séries iniciais do ensino

fundamental e segue uma determinada corrente religiosa. Nos aspecto referente à saúde observa-se

um considerável número de casos depressivos, gravidez na adolescência, acentuado número de

drogadicção e uso do álcool.

Sugerindo que avaliasse de forma geral nosso colégio, obteve-se respostas variadas, muitos

pais afirmaram que a escola não precisa melhorar em nada, porém outros, em tudo. Alguns pais

citaram como aspecto positivo, a estrutura física, a gestão e estrutura organizativa, o ensino e o

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lanche. Estes mesmo itens apareceram como itens que devem ser aprimorados – muitas vezes as duas

questões antagônicas, tinham a mesma resposta deixando a interpretação duvidosa.

Quanto a questão que refere-se a participação deles neste processo, surgiram poucas sugestões

como a participação em reuniões, a participação direta de pais como voluntários, muitos não sabiam

responder como, mas se prontificaram em ajudar no que fosse preciso. Outra parcela significativa

afirmou que devem contribuir orientando melhor seus filhos ou enviando-os para o colégio; outros

disseram não poder contribuir em nada e ainda há aqueles que responderam que esta é uma tarefa que

compete apenas ao governo e a diretoria da escola.

Dentro do trabalho aplicado aos educandos, a primeira iniciativa foi a aplicação de um

questionário em sala. As questões eram objetivas e buscavam reconhecer um pouco do modo de vida

destes jovens, seus interesses e a relação com a vida em comunidade. A partir das respostas obtidas

organizou-se gráficos (ver anexos) para análise e reflexões, podendo-se averiguar que embora muitas

famílias tenham vindo de outras cidades, a maioria dos alunos são nascidos em Curitiba e já

estudavam nesta escola anteriormente, sendo que muitos destes são alunos que já cursaram ou estão

cursando a mesma série por mais de uma vez – uma quantidade que representa aproximadamente

trinta por cento dos alunos, que estão fora da faixa etária.

O núcleo familiar é composto, em grande parte, seguindo a estrutura familiar tradicional

compreendida por pai, mãe e irmãos, embora seja muito comum o agregamento de outros entes ao

mesmo lar, como avós, primos, tios entre outros. Também há casos, não tão significativos

proporcionalmente, porém não menos relevantes de alunos que moram com tios e avós e que tem

pouco contato com os pais.

Para averiguar alguns itens quanto a atividades realizadas em tempo extra-escolar,

selecionamos algumas opções de atividades e obtivemos como resposta que mais de setenta por cento

do corpo discente tem por costume assistir programas televisivos e ajudam a família nos afazeres de

casa; metade afirmou que realiza as tarefas de casa e estuda; outra atividade também lembrada por

aproximadamente metade dos participantes da pesquisa, foi ouvir música e jogar games; uma

quantidade próxima a quarenta por cento costuma ler e freqüentar igreja; outras atividades menos

mencionadas foram visitar amigos, brincar e foi possível verificar que somente uma minoria pratica

efetivamente algum tipo de esporte. Também se faz importante mencionar que em torno de trinta por

cento do alunado possui atividade remunerada. Outro dado relevante é o fato de muitos alunos,

trabalharem com reciclagem de lixo e por isso faltam às aulas para ajudarem no sustento da família.

A grande maioria já freqüentou cinema e teatro, porém para muitos esta oportunidade surgiu

através da escola.

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Num segundo momento, elaboramos quatro questões abertas ao debate, direcionadas a colher

opiniões dos discentes sobre a concepção de escola que possuem, instigando a participação deles neste

processo de construção, da escola através do Projeto Político Pedagógico .

Para a realização deste trabalho, reunimos os alunos por série, na sala de recursos audiovisuais,

onde num primeiro momento exibiu-se um vídeo que tratava da evolução das tecnologias e a

importância destas no desenvolvimento social. O primeiro objetivo foi a sensibilização e

envolvimento dos educandos no processo educativo, atentando para a formação individual e o papel

determinante que cada um representa na constituição histórica da humanidade frente a crescente e

veloz evolução tecnológica num mundo de também crescente desigualdade social e desumanização.

Após assistir o vídeo e debater estas questões, reunimos as turmas em grupos menores onde foram

trabalhadas as seguintes questões:

Por que a escola é importante para mim?

O que ela oferta de bom, para atender este fim?

No que precisa melhorar?

Como posso contribuir para isso?

As respostas variaram de acordo com a série e maturidade. No geral os alunos

afirmaram que a escola é importante para que eles possam aprender, ter um bom emprego,para ter

uma formação, para ser alguém na vida, ser feliz, ajudar na educação dos filhos, melhorar o

relacionamento social, ter bons modos, entre outros.

Encontramos opiniões bem diversificadas, quando apontaram o que a escola oferece

para cumprir seu papel. Desde tudo até nada, tendo como mais freqüentes: o ensino, os professores, as

salas de jogos, algumas disciplinas, a sala de recursos audiovisuais, o lanche, os funcionários, as

atividades extra-classe. Notou-se um pouco de receio dos alunos ao relatar o que realmente sentiam.

Buscando parceria com os alunos e percebendo que eles têm noção da importância da

escola, questionou-se o porque de nem sempre nosso trabalho obter sucesso. As respostas mais

freqüentes foram: as condições da estrutura física (pichações), salas sem portas, com vidros

quebrados, os banheiros em péssimas condições, etc); a limpeza da escola; as condições em que é

servido o lanche (o fato de terem que lanchar em pé), a má conduta de alguns alunos, o pouco uso dos

laboratórios ( de informática e ciências), ausência de alguns professores, a forma de organização da

escola como um todo, os preconceitos, a falta de segurança e muitos alunos por turma.

Questionando qual seria a participação deles neste processo, a maioria respondeu que

deveria colaborar conservando a estrutura física da escola, o cumprimento das normas do

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estabelecimento, como o uso do uniforme; o respeito com professores, colegas e funcionários; o

respeito aos horários, etc.

Durante reuniões realizadas entre os funcionários de nossa escola, detectamos algumas

questões que julgamos como mais relevantes de nosso cotidiano escolar. O trabalho representou uma

experiência inovadora e gratificante a todos, pois deixou explícito e tornou real o que há muito tempo

difundia-se nos discursos e perdia-se na prática. E esta questão foi o início de uma reflexão acerca de

nossa prática, as relações de poder e os valores que estão implícitos nela. E todos os que trabalham na

escola, em pé de igualdade puderam debater, expressar sua opinião e compreender melhor a forma de

trabalho em equipe num ambiente democrático, pautando porém a responsabilidade de cada função

que integra este cenário.

Positivamente constatou-se que a instituição provê um ambiente de trabalho agradável. Os

relacionamentos interpessoais foram considerados como bom, o que facilita muitas vezes o

entendimento de certas situações conflituosas, estimula a cooperação e a solidariedade.

As questões apontadas variaram em diversos níveis, tanto referindo - se a estrutura física,

estrutura organizativa, o corpo discente, a efetiva participação da comunidade escolar entre outros.

Uma grande preocupação que surgiu de forma quase que unânime foi a falta de comprometimento dos

alunos, o que vem acompanhado da indisciplina e baixo rendimento. Alunos com muitas faltas e/ou

desinteressados em aprender que ainda não aprenderam a exigir um ensino de qualidade e não

participam da construção do conhecimento, respondendo com indiferença as questões pedagógicas.

São muitos os casos em que percebeu-se que este desestímulo está atrelado a ausência dos

pais na vida escolar do aluno, seja para realizar acompanhamento espontâneo ou para responder a

solicitação de sua presença na escola. Muitas vezes a instituição tenta entrar em contato com os

responsáveis, por diversos meios como telefonemas, bilhetes, cartas etc., porém não obtém êxito,

tornando-se difícil fazer um trabalho positivo de apoio, pois torna-se unilateral e não dá conta de

atingir de maneira significativa seus objetivos e ao final do ano letivo muitos alunos deixam de

freqüentar as aulas. Desta forma também ocorre com a participação da comunidade escolar em outras

questões, pois sente-se muito a falta dos moradores da Vila Verde na discussão e efetivação das ações

de nossa escola.

Outro quesito apontado refere-se ao espaço físico. Todos reconhecem que há uma boa

estrutura, porém mal conservada. Existem problemas quanto a limpeza, conservação das salas – que

foram sendo depredadas durante todo o ano, pois no início das aulas estava recém reformada com

pintura nova, vidros e portas em ordem – faltando hoje algumas portas e vidros e onde muitos jovens

escolhem as paredes para pichar, deixando assim um ambiente poluído visualmente, causando mal

16

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estar. Essa é uma luta onde todos são responsáveis, sendo que, algumas atitudes já foram tomadas

atenuando os efeitos negativos que esta prática traz. Durante este ano alguns jovens foram convidados

para expor sua arte do grafite em algumas paredes do colégio, causando boa repercussão no ambiente.

Se de um lado observamos que a realidade de nossa escola é peculiar, por outro devemos

refletir em nossa metodologia para averiguar até que ponto nosso trabalho têm apontado resultados de

transformação. O primeiro item corresponde ao tratamento dispensado às pessoas (alunos e

funcionários) de nosso colégio, principalmente aos alunos, que em alguns casos demonstram uma

enorme carência afetiva, com histórias de incrível superação diante de grandes obstáculos que a vida

lhe impôs. Em se tratando de uma realidade especifica, conclui-se que as concepções de ensino

também devem ponderar tal questão, na tentativa de descobrir formas mais adequadas para atingir os

objetivos da educação. Para isso deve haver ruptura, com o que já está estabelecido, uma

reorganização.

Também sentiu-se a falta de conceitos de valores, símbolos, hábitos e atitudes tão importantes

para a vida em sociedade e que a escola, como entidade representativa, deve mostrar através do

exemplo de organização, amizade, comprometimento e solidariedade, utilizando esses meios para a

construção de uma sociedade melhor.

4.3 - RECURSOS HUMANOS

FUNCIONÁRIO FUNÇÃOCassiana B. Pires Técnico AdministrativoAdilson José da Silva Professor – PortuguêsAdriano Valmore Professor – Educação FísicaAna Paula Martins Mendes Professor – BiologiaAndréia Emilia Placha Silvano Técnico AdministrativoAntonio de Souza Ruths Técnico Administrativo

Antonio Gonçalves Fagundes Serviços gerais

Aparecida de Carvalho da Silva Serviços geraisArlete Kurzava Equipe PedagógicaBeatriz Costa Gonçalves da Silva Professor – PortuguêsBrígida Almeida Reis Professor – QuímicaCamila de Bruno Fabri Professor - Geo/Art/HistCharles Belasque Bacellar Professor - CiênciasClaudia Aparecida Esidro Professor - Ing/Port.Cynthia Borges Martins Professor - Fis/Mat.Daniele Pescador Professora -MatematicaDirce Verri Professora-Sala de Apoio

17

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Douglas Aparecido da Silva*** Direção GeralEdylaine Caldonazio Serafim Feliciano Professor - Ed. FísicaElenir da Aparecida Galvao Técnico AdministrativoEliane Aparecida Marques Professor – InglêsEliane do Rocio Fiala Sutil Serviços GeraisElisabete Fernandes Reichert Professora-historia-sociologiaElisabete Moreira Professor – Biol./CiênciasEneida Barbosa D. de Souza Professor – HistóriaErica Schuiltz do Rosario Serviços geraisEunice da Silva Nascimento dos Santos Serviços geraisFabio Sewczuk Proffessor-Fátima Regina da Conceição Serviços geraisFelipe Araújo de Carvalho Professor – HistóriaFernanda Graziele Rozendo Professor – CiênciasFrancielle Possinelli Professor- CienciasFranklin Evangelista da Costa Prof – Artes/Inf/E.Rel/GeogGabriela Colombo Professor-HistoriaGhislaine Verchai da Silva Serviços GeraisHugo Rolli Mendes da Silva Professor – FísicaIlcione Aparecida Lacoski Carneiro Professor- MatematicaIraíma da Silva Costa*** Técnico AdministrativoJanice Aparecida C. França Professor – CiênciasJanine Rosa Cordeiro Professora-MatematicaJoão Batista da Silva Nascimento Professor – Secretariado

João Batista da Silva NascimentoProfessor-Pratica de

SecretariaJoão Carlos Augusto Professor – Geografia

Joaquim Gabriel Faustinoni Diretor auxiliarKarla Regina Teixeira dos Santos Técnico AdministrativoLeonice de Oliveira Portes Técnico AdministrativoLourdes Aparecida da Silva Serviços geraisLuciana Cruz da Silva Professor – InglêsLuciane Maria de Fátima Borges Serviços geraisLuciane Regina de Assis Professora – MatemáticaLucinéia Aparecida da Silva Teixeira dos Santos Serviços GeraisLucio Mario Rodrigues Professor – QuímicaLuiz Clovis Catani Professor – GeografiaLuzenaide de Oliveira Professor- Ensino ReligiosoLuzia de Almeida Leite Serviços GeraisMárcio Tareku Aoyama Professor – Geografia Maria Aparecida Batista Professor – Ed. FísicaMaria Aparecida Maia Serviços geraisMaria Beatriz Biscaia Professor – QuímicaMaria Benedita Paz Serviços gerais (licença)Maria Ducates Santa Ana Técnico AdministrativoMaria Lucia Mileo de Macedo Equipe PedagógicaMaria Madalena Lago de Oliveira Técnico AdministrativoMaria Madalena Lago Oliveira Técnico Administrativo

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Maria Siscati Professor – Matemática Maria Terezinha Jacinto Técnico AdministrativoMarlene Carmona de Figueiredo Gomes Professor – Ed.Fís. Marly de Fátima Castro Paula Equipe PedagógicaMichele de S. Anselmo Professor- MatematicaMichelly Krulikoski Serviços Gerais

Mirian Kenappe Professor-CienciasNadir Branzã Serviços Gerais.NadirBranza Serviços GeraisNelci Terezinha Machado Serviços GeraisNilce Vicente de Souza Professor – Port./InglêsOdete Sehnem Soares Professor – ArtesOdilon Antonio Scroccaro Professor-MatematicaOrley Antonio Bonetto Técnico AdministrativoOrley Antonio Bonetto Técnico AdministrativoPatrícia Baptista Guerino Professor – HistóriaPatrícia de Castro Biss Bruns Professor – Educ. FísicaRaquel Stadler Barnes Professor – GeografiaRosana Barbosa de Oliveira Professor- GeografiaRosangela Barbosa de Oliveira Professor – InglêsRoseli Alves Carvalho Serviços GeraisRoseli Mesquita Rosolen Equipe PedagógicaRosinei Lopes de Souza Mafra Professor – PortuguêsRubens Tadeu Luiz Professor-Educaçao FisicaRubens Tadeu Luiz Professor – Educ. FísicaSaionara Aparecida da Silveira Galacho Serviços GeraisSilvana Felipe Benedito Professor – PortuguêsSilvana Szendela Professora – Matem.Silvia Batista de Souza Professor – GeografiaSilvia Sabatke Gelbke Professor- ArtesTatiane Ap. Bueno Fernandes Serviços GeraisTatiane Madureira Veloso Professor-PortuguesThaysa Mara Vieira da Veiga Professor- HistoriaThaysa Mara Vieiria da Veiga Professor – SociologiaValdemar A.Domingos Professor-ADM. FINAN. Valdete Fernandes Pereira Professora – PortuguêsValeria dos S. de Oliveira Professor-PSCL .ORG Vanessa Dybax Professora – ArteVânia do Rocio Bruns Jardim Professora – MatemáticaVicentina Alves Plassa Serviços GeraisZelina Benvindo dos Reis Serviços Gerais

4.4 - CALENDÁRIO ESCOLAR:

Em anexo

19

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4.5 - RECURSOS FÍSICOS:

18 – Salas de Aula

01 – Sala de Apoio

01 – Sala Multi-uso

01 – Sala de Direção

02 – Salas de Supervisão de Ensino e Orientação Educacional

01 – Sala para Secretaria

01 – Sala para Biblioteca

01 – Laboratório de Informática

01 – Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia

01 – Depósito para Merendas

01 – Cozinha

01 – Almoxarifado

02 – Banheiros – Alunos (feminino)

02 – Banheiros – Alunos (masculino)

01 – Banheiro – Professores (feminino)

01 – Banheiro – Professores (masculino)

01 – Banheiro – Funcionários (feminino)

01 – Banheiro – Funcionários (masculino)

01 – Banheiro – Deficientes Físicos

01 – Cancha de Esportes (Coberta)

01 – Saguão Coberto

01 – Área Livre – Recreação

22 - TV “Pen-drive”

4.6 – RECURSOS DIDÁTICOS:

Materiais como: Mapas, globos, revistas, réguas, pincéis, esquadros de madeira, compassos de

madeira, transferidores de madeira, cartazes do corpo humano, amostras minerais, etc.

Audiovisuais: Televisores, vídeos-cassete, fitas de vídeo, aparelhos de som, slides, retro-

projetores, etc.

Informática e Fotocópias: Microcomputadores, impressoras, máquinas de xerox, fax.

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Práticas Desportivas: Bolas, rede de voleibol, tabelas de basquete, jogos de palitos, mesas,

redes e bolas de tênis de mesa, jogos de xadrez, jogos de damas, dominó, etc.

Acervo Bibliotecário: Leitura, técnico-didáticos, revistas, jornais, enciclopédias, etc.

Livros – Supervisão – Direção

Livros Técnico-didáticos (biblioteca do professor).

05. MARCO CONCEITUAL

“A sociedade brasileira é marcada pelas diferenças e desigualdades de classes, onde as oportunidades são oferecidas justamente, aos cidadãos favorecidos econômica e socialmente para que a atual hegemonia seja mantida. Por ser parte constitutiva da sociedade, a escola muitas vezes assume uma prática voltada para a competição e a individualidade, negando sua especificidade e deixando claro que qualquer sucesso ou fracasso é mérito de cada um, uma vez que as agências financiadoras exigem, em contrapartida, a racionalização de custos, através de uma educação que siga a lógica da eqüidade, ou seja, as pessoas que nascem com diferentes competências vem receber igual educação para manter as diferença “ .(KUENZER, s/d)

Pensar o papel político e pedagógico que a escola cumpre no interior de uma sociedade

historicamente situada, dividida em classes sociais, dentro de um modo de produção capitalista

implica em reconhecer a educação como um ato político, que possui uma intencionalidade e,

contraditoriamente, vem contribuindo, para reforçar o modelo de sociedade, sua ideologia, a cultura e

os saberes que são considerados relevantes para os grupos que possuem maior poder, ou para desvelar

a própria forma como a escola se articula com a sociedade e seu projeto político, constituindo-se num

espaço emancipatório, de construção de uma contra-ideologia, onde a cultura e os saberes dos grupos

sociais que historicamente têm sua história negada, silenciada, distorcida, esteja em diálogo

permanente com os saberes historicamente acumulados e sistematizados na história da humanidade.

Educar contra a ideologia é utilizar com criticidade as ferramentas do conhecimento dando

sentido às práticas mediadoras da existência real, uma vez que pelo uso adequado do conhecimento, o

homem tem a possibilidade de situar-se no espaço social e no tempo histórico, compreendendo sua

inserção no tríplice universo do trabalho, da sociabilidade e da cultura simbólica.

Um dos primeiros mitos a ser superado é de que a escola ainda é sustentada por um sistema

conservador, de conotação individualista, onde os indivíduos só podem se reproduzir como pessoas

isoladas.

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Michael Apple nos indica que a ruptura deste processo conservador se fará pelo

fortalecimento da ação continuada em favor da democratização dos procedimentos, com vista à

construção de uma ordem social. Esse processo somente se desenvolverá a partir de “um trabalho

educativo” nas escolas, visando a construção coletiva de práticas alternativas que permitam aos

profissionais da educação – docentes e não – docentes, alunos, e de sua comunidade – a avançarem

nas formas de resistência contra as arbitrariedades dos sistemas educacionais, criados e mantidos pela

tendência conservadora da sociedade.

“Não é suficiente criticar o funcionamento do sistema. A crítica precisa vir acompanhada por propostas específicas de um modelo social ...” (APPLE,1688,p.188).

A democracia é, antes de tudo, um processo de participação de muitos ou da maioria, nas

decisões de interesses comuns; da vontade e das condições reais e históricas dos povos e dos

interesses que dirigem os grupos; é uma conquista constante.

A democratização só pode ser garantida no interior da escola a partir da igualdade de

condições de participação dos vários segmentos que compõem a comunidade escolar, respeitados os

seus diferentes saberes e suas diferentes responsabilidades.

Para isso, a escola precisa mobilizar, refletir e discutir com todas as pessoas que estão

envolvidas e também com as que ainda não estão inseridas no processo, a fim de que todos possam

participar de forma coletiva das tomadas de decisão, construindo assim, uma gestão democrática, que

pressupõe práticas colegiadas – discussão e participação – nas decisões coletivas por todos os

segmentos da escola (diretores, professores, pedagogos, funcionários, pais e representantes da

comunidade e organizações da sociedade civil) nas questões de ordem externa e interna da escola,

fortalecendo então a autonomia da escola, no que se refere à sua capacidade de analisar criticamente a

realidade social e de propor coletivamente práticas educativas comprometidas com a emancipação

social.

Uma escola não será democrática apenas pela sua prática administrativa, mas pela ação

pedagógica, que pressupõe a educação como um dos instrumentos de transformação social.

Construir o projeto político pedagógico na concepção emancipatória da educação significa

trilhar novos caminhos com coragem, consciência crítica e muita esperança de uma escola melhor

para todos.

A inserção do Brasil no contexto da globalização, nos avanços científicos e tecnológicos, na

reorientação ético-valorativa da sociedade, atribuem à escola imensas tarefas, não apenas como sendo

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a única instância de formação de sujeitos, mas como aquela que exerce uma prática educativa social

organizada, intencional e planejada, ao longo de muito tempo na vida dos alunos. É neste exercício de

cidadania, que se vê a esperança de desnudar as ideologias, em busca da transformação, da

humanização, da luta por uma sociedade igualitária. Desta forma, a escola deve assumir-se como

instância de discussão dos referenciais éticos necessários e constitutivos de toda e qualquer ação de

cidadania, colocando em relevância reflexões sobre a dignidade do ser humano, sobre a igualdade de

direitos – recusa categórica de formas de discriminação – e sobre a importância da solidariedade e a

observância das leis.

Sendo assim, a filosofia da nossa escola pressupõe um ensino de qualidade para todos,

adequado às necessidades sociais, políticas e econômicas, considerando os interesses e motivações

dos alunos, procurando garantir as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos,

críticos e participativos, capazes de atuar com dignidade e responsabilidade na sociedade em que

vivem.

Uma escola voltada para a formação de indivíduos reflexivos, autônomos, críticos,

empreendedores, capazes de acompanhar a evolução do mundo, deverá contar com um corpo docente

com as mesmas características que sejam, portanto, intelectuais transformadores. Neste contexto, a

formação do educador precisa ser permanente, com constante aperfeiçoamento, buscando uma relação

com as transformações que ocorrem em sociedade, bem como com a tecnologia. Dessa forma, o

profissional estará mais qualificado a enfrentar as dificuldades do campo de trabalho, articulando

teoria e prática, desvelando a realidade, pois...

“[... ] a formação continuada pode possibilitar práticas reflexivas, ajudando os

professores a tomarem consciência delas, compreendendo-as e elaborando formas de enfrentá-las. De fato, não basta saber sobre as dificuldades da profissão, é preciso refletir sobre elas e buscar soluções de preferência mediante ações coletivas”. (LIBÂNEO, 2001 ,p.190).

Faz-se, necessário então, uma constante reflexão por parte dos profissionais da educação a

respeito de sua prática diária, objetivando apontar soluções mais eficientes de acordo com as

necessidades da realidade escolar. Tais decisões só incorporarão sentido e unidade e conduzirão a

resultados positivos se assumidos pela maioria que participa desse processo.

É neste contexto que a formação continuada é apontada como caminho para se obter a

esperada qualidade da escola brasileira. Obviamente, não será apenas formando –se profissionais da

educação mais competentes para o atual momento histórico que alcançaremos patamares mais

elevados de rendimento educacional. Mas, dificilmente obteremos êxito, sem a participação de 23

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professores comprometidos com a sua própria prática docente, conscientes de seu papel de

formadores de novas gerações, de levas de cidadãos que continuarão (ou não) a caminhada por uma

sociedade democrática.

Fundamentados no princípio de que cabe à escola renovar-se sempre para acompanhar os

avanços sociais e de que os alunos aprendem em tempos e formas diferentes, entendemos que a

função da escola é garantir condições para construir os processos de aprendizagem, propondo tarefas

que desafiem e motivem os alunos a mobilizar os conhecimentos que já possuem e buscarem novos

conhecimentos. Nosso maior objetivo é garantir a qualidade da aprendizagem dos alunos, através da

mediação pedagógica que assegure o acesso e a apropriação do conhecimento, como forma de

compreensão e atuação no mundo, o que implica na passagem de uma visão fragmentada a uma visão

de totalidade do processo educativo, enquanto produção e socialização do conhecimento.

Portanto, nossa filosofia constitui um processo de participação de muitas vozes que expressam

uma vontade coletiva ciente de suas responsabilidades individuais para com a formação do cidadão,

“... o que torna viável na escola, assumir uma postura de enfrentamento contra a opressão e alienação, que venha criticar e denunciar o projeto político opressor e anunciar as exigências de um projeto político libertador”. (SEVERINO, 1998, p.82).

A Constituição Federal, em seu Artigo 205, estabelece que a educação é um direito de todos,

dever do estado e da família. Será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando

ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação

para o trabalho.

A partir desse princípio legal, é garantido o acesso à educação a todas as pessoas,

independentemente da idade, de gênero, etnia, condições econômicas ou sociais, físicas ou mentais,

destacando a importância e a urgência de se promover a inclusão educacional como elemento

formador da sociedade. Esse acesso à escola implica a apropriação do saber e as oportunidades

educacionais a todos, com vistas a atingir as finalidades da educação. O que nossa escola precisa é,

além de garantir o acesso, garantir também a permanência e o sucesso dos alunos.

A inclusão é o processo pelo qual a sociedade busca meios para incluir todas as pessoas, com

ou sem deficiência, para que tenham oportunidades de assumir seu papel na sociedade. A

desinformação a respeito das necessidades educacionais especiais tem submetido às pessoas que

apresentam deficiências a processos comparativos entre normal e anormal e as tem impossibilitado o

acesso às várias atividades humanas, no âmbito político, econômico e social.

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É bom ressaltar que essa inacessibilidade não se refere somente a pessoas com deficiência,

uma vez que grande parte da população brasileira sofre em conseqüência das desigualdades sociais

que perpetuam o processo de exclusão.

Sendo assim, é papel da sociedade eliminar as barreiras, para que todos possam ter acesso aos

serviços, lugares, informações e bens necessários ao seu desenvolvimento pessoa, social, educacional

e profissional. Para tanto, incluir todas as pessoas significa que a sociedade deve ser modificada a

partir do entendimento de que ela – a sociedade – é que precisa ser capaz de atender as necessidades

de seus membros.

Por considerar que o processo de inclusão está em constante construção, não se tem receita

pronta e acabada, uma vez que as necessidades serão sempre diferenciadas e surgem a cada novo dia.

O pressuposto é o de que é a sociedade que deve estar ressignificando seus valores e atitudes de

forma a superar a concepção de sociedade homogênea. Nessa perspectiva, a prática da inclusão

propõe um novo olhar pedagógico, político e social, sobre o processo de aprendizagem, buscando a

interação social, a qual pressupõe valores e atitudes que exigem mudanças na estrutura da sociedade e

da própria educação escolar.

A inclusão educacional é, certamente, o caminho definitivo para que deixemos de ser um país

de maior riqueza (potencial) e ao mesmo tempo, palco das maiores injustiças sociais da história da

humanidade.

Assim, o Projeto Político Pedagógico deve assegurar condições de acessibilidade, permanência

e sucesso, ambientes flexíveis de aprendizagem, estratégias baseadas em pesquisas, avaliação escolar

voltada no contexto de uma pedagogia para a humanização que ultrapasse o autoritarismo e formação

continuada de todos os profissionais da educação.

Ressalta-se que pensar a inclusão não se trata de criar uma estrutura especial para o

atendimento de quaisquer alunos, mas de fazer com que a estrutura educacional existente – mesmo

que, com adaptações – seja eficiente para atender a todos, nos seus diferentes níveis de ensino.

5.1 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO:

A Sociedade sofre transformações, pois o homem modifica o mundo para a sua sobrevivência,

agindo, produzindo, construindo história de maneira intencional e organizada em um constante

aprendizado e descoberta com o seu eu, com o mundo e na sua relação com os outros sujeitos.

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A escola não é o único lugar da aprendizagem humana e formação da cidadania. Existem

muitos outros espaços capazes de despertar o individuo para o conhecimento, para a reflexão e para a

inserção ativa na sociedade. Inclusive, pode-se afirmar que todas as experiências de vida imprimem

valores, sentimentos, reflexões e aprendizagens.

Contudo, a escola caracteriza-se por ser o lugar privilegiado da construção do saber, da troca

de experiências, da reflexão, da ação e, por isso, pode contribuir, de forma ampla, para a

transformação social. Para que ela efetivamente contribua para isto, é preciso um trabalho pedagógico

dinâmico e diversificado, pautando-se na percepção e compreensão do currículo como a “vida

vivida”.

O currículo não é um conceito abstrato que tem algum tipo de existência fora e previamente à

experiência humana, mas um modo de organizar uma série de práticas educativas, ou seja, uma

construção cultural. Nesse sentido, currículo é tomado em seu sentido mais abrangente – como tudo o

que acontece na escola e que afeta, direta ou indiretamente, o processo de transmissão, apropriação e

ampliação do saber acumulado pela humanidade, função que define a escola. Nossa escola é

percebida como o espaço de confronto de saberes: o saber escolar, que representa o patrimônio

cultural da humanidade, o saber popular, que o aluno/coletivo representa e que é o resultado das

formas de enfrentamento da realidade que as classes populares criam. Leva em consideração a

subjetividade e a heterogeneidade dos indivíduos num contexto histórico e social, buscando englobar

a conscientização, a criticidade e a prática política, sendo a instituição escolar um instrumento para a

transformação social.

A partir dessa concepção de currículo, o papel do educador se amplia, uma vez que o

aprendizado não se limita à aquisição de conhecimentos predeterminados, pensados por um seleto

grupo de pessoas e impostos cronológica e funcionalmente à comunidade escolar, de maneira, muitas

vezes, autoritária, superficial e apressada. Ao contrário, o desenvolvimento desse currículo no

contexto escolar atende às reais necessidades da comunidade e constitui-se em uma organização

coletiva da escola, junto com a comunidade, dinamizando o projeto político pedagógico da mesma e

destacando o papel social dos professores. Partindo dessa premissa, a ação política dos professores é,

prioritariamente, articular os vários saberes, tendo por finalidade maior a aprendizagem e a promoção

da cidadania. Professores e professoras, engajadas nessa finalidade, manifestam os ideais que

defendem: o “por quê, para quê e para quem” investem seus esforços, expressam e dão sentido à ação

profissional, estabelecendo uma efetiva mediação pedagógica de apropriação, socialização e

intervenção na construção da humanidade.

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Para que se realize o que é fundamental, ou seja, para que o aluno amplie seu saber espontâneo

com o saber sistematizado, é preciso que tudo o que acontece na escola seja considerado em função

do atingimento de sua finalidade. Nessa ótica, nada é meramente administrativo ou meramente

pedagógico; nada é pouco importante ou insignificante. Mas cada fato e cada ato são vinculados à

totalidade das relações sociais das quais a escola é parte e, portanto, são políticos, apontando para uma

sociedade mais democrática ou mais excludente.

5.2 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO:

A Avaliação da Aprendizagem deve ser entendida como um processo organizado, que objetiva

compreendê-la e aprimorá-la. Implica tornar pública as expectativas educativas, estabelecer padrões e

critérios; obter, organizar, analisar e interpretar, de forma sistemática, as evidências que permitem

relacionar o desempenho demonstrado pelos alunos e os padrões e critérios estabelecidos. Também

deve permitir que a comunidade acadêmica examine as suas premissas e o processo ensino-

aprendizagem, introduzindo mudanças que os aprimorem.

Assim, a avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem; é um conjunto de

fases que se condicionam mutuamente e têm a ordenação seqüencial; é aquela que se dá

processualmente, acompanhando passo a passo o aprendizado dos alunos. Ela busca a apreensão, pelo

professor, dos avanços e dificuldades que os alunos apresentam, e não visa mensurar a quantidade de

acertos a partir de um padrão ideal pré-estabelecido; portanto, avalia-se para se saber o que o aluno

aprendeu e não para classificá-lo a partir de um ponto de chegada ideal. Deve ser contínua,

sistemática e decorrer das atividades cotidianas, não cabendo realiza-la num momento específico,

formal, diferente do cotidiano da classe.Ela é dinâmica, justa, criativa, coerente; é processo dialógico

e interativo, que leva a uma ação transformadora.

A finalidade principal da avaliação é diagnosticar os problemas e orientar novos

planejamentos do professor, servindo como instrumento para uma reflexão sobre a continuidade de

sua prática, na medida em que detecta quais conteúdos não ficaram claros e precisam ser retomados; o

que fazer para tornar essas questões mais acessíveis a todos; a validade ou não da metodologia

adotada; o tipo de dificuldade que determinado aluno apresenta. Enfim, é fornecer informações sobre

o processo pedagógico, que permitam decidir sobre a intervenção e ajustes que se fizerem necessários,

em face do projeto educativo definido coletivamente e comprometido com a garantia da aprendizagem

do aluno. A avaliação, portanto, objetiva-se a favorecer a busca da coerência entre a concepção

defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem. Ela deve estar a

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serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas

e não seja um elemento externo a esse processo. Está vinculada a critérios estabelecidos de forma

clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser contínua e identificar os progressos do aluno

durante o ano letivo, de modo que considere o que preconiza a L.D.B. 9394/96, pela chamada

avaliação formativa em comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória,

com vistas a diminuir desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais humanizada.

Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho

realizado até então, para identificar lacunas no processo pedagógico, planejar e propor

encaminhamentos que superem as dificuldades constatadas.

Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo em que o professor organizará e

reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas.

A Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos pelo qual o professor estuda e

interpreta os dados da aprendizagem e de seu trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar

o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A Avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em

diferentes experiências de aprendizagem, por isso, faz-se necessário a utilização de técnicas e

instrumentos diversificados sendo vedada a Avaliação em que os alunos são submetidos a uma só

oportunidade de aferição. Deve, ainda, utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os

parâmetros indicados pelos conteúdos fundamentais para cada área do conhecimento, evitando-se a

comparação dos alunos entre si e deve ainda obedecer à ordenação e à seqüência do ensino e da

aprendizagem, bem como a orientação curricular.

Na Avaliação do aproveitamento escolar deverão preponderar os aspectos qualitativos da

aprendizagem. Dar-se-á maior importância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização, visando o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o

exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Como instrumentos e técnicas de avaliação, serão utilizados testes de aproveitamento orais e

escritos, questionários, tarefas específicas, trabalho de criação, observações dirigidas e discussões. A

Avaliação assim elaborada deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de ser assegurada à

regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

O processo de Avaliação será desenvolvido através do trabalho cooperativo entre Direção,

Corpo Docente, Equipe Pedagógica, com objetivo de analisar e debater os dados intervenientes na

aprendizagem.

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Os resultados da avaliação serão expressos através de nota na escala do 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero), aferidos bimestralmente, respeitando o caráter cumulativo das mesmas, através da

somatória de suas notas, com indicadores coerentes aos critérios estabelecidos para cada conteúdo,

devendo alcançar resultado final mínimo para aprovação 6,0 (seis vírgula zero), por disciplina ao final

da mesma.

Para efeitos de cálculo da média anual do Ensino Fundamental (5.ª a 8.ª série), Ensino Médio,

Educação Profissional (Modalidade Integrada) será aplicada a seguinte fórmula:

Média Anual = 1.ºB + 2.ºB + 3.ºB + 4.ºB

4

5.3 - CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA:

A gestão democrática implica em participação intensa e constante dos diferentes segmentos

sociais nos processos decisórios, no compartilhar as responsabilidades, na articulação de interesses na

transparência das ações em mobilização e compromisso social, em controle coletivo.

“Os processos intencionais e sistemáticos de se chegar a uma decisão e de fazer a decisão funcionar,

caracterizam a ação que denominamos gestão, em outras palavras, a gestão é a atividade pela qual

são mobilizados meios e procedimentos para se atingir os objetivos da organização [...]” (LIBÂNEO,

2002, p.78).

Quando se pensa a respeito e se faz gestão democrática, realizam-se processos participativos

que pressupõem criação e ação em órgãos colegiados, planejamentos conjuntos e participativos,

decisões compartilhadas entre diferentes segmentos; pensar e fazer com parcerias, passagem do

âmbito burocrático da administração para o âmbito pedagógico da ação, participação interativa dos

segmentos da comunidade escolar em um processo contínuo de ação-reflexão-ação, já que “[...]

formar cidadãos para uma sociedade participativa e igualitária pressuporia vivências democráticas

no cotidiano escolar, traduzidas na presença de mecanismos participativos de gestão na própria

escola e no sistema de ensino“ [...] (ADRIÃO e CAMARGO, 2001,P.73).

A descentralização não pode ser compreendida como uma transferência de encargos como

pensam muitos educadores que tem “[...] uma forte desconfiança de que a descentralização e a

autonomia da escola seriam uma forma de o Estado livrar-se de suas responsabilidades públicas.

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[...] (LIBÂNEO, 2002, p. 132); porém precisa ser entendida e aplicada como o fortalecimento da

organização escolar que, ao possuir maior autonomia, define sua identidade, redefine o seu papel e o

dos diferentes segmentos envolvidos, superando os processos centralizados e centralizadores até agora

existentes. A descentralização se processa a medida que a escola vai construindo sua autonomia.

A autonomia não significa ausência de leis, normas, regras ou a idéia de que a Escola

pode fazer o que quiser – significa sim, a possibilidade de a escola ser o centro das decisões, traçar

seus rumos, buscar seus caminhos, criar condições de vir a ser o que se pretende, dentro dos

parâmetros gerais definidos pelo Estado.

Autonomia pressupõe que a escola tenha garantia de recursos materiais e humanos para poder

pensar e fazer acontecer seu caminho, em busca de um ensino de melhor qualidade para todos.

Cada instituição escolar precisa construir sua gestão democrática. Não há fórmulas ou receitas

mágicas, mas deve haver vontade, capacidade, criatividade, perseverança e certeza de que esse é o

caminho para se alcançar uma escola pública de qualidade.

5.4 - CONCEPÇÃO DE CIDADANIA:

Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para dentro – poderes

coloniais, elites proprietárias e Estado, realimentando as desigualdades e agravando as exclusões.

Neste momento, se quer construir uma outra base social, constituída por aqueles excluídos da história

brasileira que, organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumulam

força e conseguem expressar-se, tomando as rédeas do seu destino, criando uma nação soberana e

aberta ao diálogo e a participação.

De acordo com Boff, (2000.p.51) “cidadania é um processo histórico-social que capacita a

massa humana a forjar condições de consciência de organização e de elaboração de um projeto e de

práticas no sentido de deixar de sr massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmado de

seu próprio destino “.

Reafirmando a citação de Boff, (Martins, 2000 p.53) diz :...a construção da cidadania envolve

um processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse

processo em termos de direitos e deveres. A realização se faz através de lutas contra as

discriminações, da abolição de barreiras segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os

tratamentos desiguais, ou seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e

pela participação de todos nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania, reconhecer

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que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma vez que, quando a desigualdade é

somente confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos

serviços públicos. No entanto, ser/estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços públicos são

sempre necessários e instrumentais.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar cidadão consciente,

(sujeito de direitos), organizado e participativo do processo de construção político social e cultural.

Angel Pino in (Boff SEVERINO A. J; ZALUARA e outros 1992,p.15-25), consideram que “

o conceito de cidadania traduz ao mesmo tempo, um direito e o exercício desse direito. Sem este,

aquele é uma mera fórmula. “ Portanto, a educação como um dos principais instrumentos de formação

da cidadania, deve ser entendida como a concretização dos direitos que permitem ao individuo, sua

inserção na sociedade “.

A realidade social e educacional atual de nosso país requer o enfrentamento e a superação da

contradição da estrutura que existe entre a declaração constitucional dos direitos sociais (dentre eles, a

educação) e a negação da prática desses direitos, da ideologia que associa a pobreza material à

cultural; de recolocar-se o problema da escola pública em termos de direito de todos, de acesso ao

conhecimento elaborado; recolocar a questão do trabalho como atividade de produção/apropriação de

conhecimento não apenas como mera operação mecânica, em repensar a relação escola/trabalho.

Segundo Martins (2000, p.54), pode-se afirmar que aquela relação entre cidadania e

democracia explicita-se no fato de que ambas são processos; o processo não se dá num vazio, a

cidadania exige instituições, mediações e comportamentos próprios, constituindo-se na criação de

espaços sociais de luta na definição de instituições permanentes para expressão política. Neste

sentido, a autora distingue a cidadania, aquela que é outorgada pelo Estado, com a idéia moral da

tutela e do favor. Cidadania Ativa – aquela que institui o cidadão como portador de direitos e deveres,

mas essencialmente criador de direitos, de abrir espaços de participação. Confirma ainda, que a

cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação e as novas exigências colocadas para a

escola sobre o papel da educação e as novas exigências colocadas para a escola que, como instituição

para o ensino – a educação formal – pode ser um lócus excelente para a construção da cidadania.

As dimensões da cidadania, segundo Boff, são cinco:

1) A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente, como massa, e a

pobreza são empobrecimento, portanto, a pobreza material e política são produzidas e

cultivadas, por isso é profundamente injusta.

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2) A dimensão político-participativa: as pessoas interessadas lutam em prol de sua autonomia e

participação social, tornando-se cidadãos plenos.

3) A dimensão popular: inclui somente as que têm acesso ao sistema produtivo e exclui os

demais, sendo esta a dimensão vigente.

4) A dimensão de co-cidadania: os cidadãos devem reivindicar e não pedir ao Estado; precisam

organizar-se não para substituir, mas para fazê-lo funcionar. Define também o cidadão

mediante a solidariedade e a cooperação.

5) A cidadania Terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência de causas comuns, com

a responsabilidade coletiva um futuro para a terra e a humanidade.

Tipos de Cidadania segundos Boff:

Cidadania seletiva _ Se a construção da cidadania envolve um processo ideológico de

formação de consciência pessoal, coletiva e social, o reconhecimento desse processo em termos de

direitos e deveres, no projeto neoliberal vigente a cidadania passa a ser seletiva porque a reduz, Boff

afirma (200, p.57). “Ele debilita e reduz a cidadania nacional, quer dizer, a autonomia do próprio país.

Internamente reforça a cidadania seletiva”. Alguns setores são beneficiados pela modernização,

outros, os setores populares só cabe uma cidadania menor. Outros, os excluídos, servem como massa

de manobra sem qualquer cidadania, tirando o seu poder de rebelião, compensado, fazendo

assistencialismo fácil e promessas.

Cidadania Menor _ No projeto do capitalismo nacionalista não se leva em conta o conta o

capitalismo e sua lógica que explora e exclui. Ele é visto como criador de oportunidades e de

progresso. Dá-se ênfase à auto-estima de um Brasil grande uma potência emergente com seus recursos

naturais riquíssimos e potencialidades populacionais. Aqui também a cidadania é restrita para setores

beneficiário (Boff,p.66) “será uma cidadania político-participativa para os segmentos incorporados na

produção, mas não será econômico-produtiva, pois trabalhadores continuarão sendo duramente

explorados. Portanto terão uma cidadania de 2ª classe, esporádica, às vezes expressa em grandes

manifestações públicas, mas sem conseqüências reais... As políticas estatais continuarão

assistencialistas mantendo a população pobre, dependente e desmobilizada com controle aos

movimentos sociais.

Cidadania maior e plena – con-cidadania _ O projeto de Democracia racial e popular é

totalmente diferente dos autores muito distante do que vivemos. Está sendo construído por todos os

excluído da história brasileira, se organizando dentro dos movimentos raciais. Com força foram se

infiltrando em condutos-políticos partidários, já agora em condições de disputar a conquistar a

conquista e o controle do poder com muita luta, resistência argumentos e organização. Esse projeto

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visa construir uma Nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade inteira

para a mudança, primando por uma sociedade sustentável que se desenvolva com a natureza e não

contra ela, que conduza o suficiente para todos e que não permita a acumulação para poucos. BOFF

(2000, p. 73) diz: “Nele fica clara a vontade de soberana nacional e o tipo diferente de cidadania

política, econômica, participativa, solidária e popular. Será uma cidadania cotidiana plantada no

funcionamento dos movimentos raciais e, por isso, em continuo exercício”.

Construir a cidadania e con-cidadania popular é a forma concreta de se construir o Projeto-

Brasil que buscamos.

5.5 - CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO:

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a

natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.

Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e nem

dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o trabalhador não domina as formas de

produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição

os modos de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de meios

ficam subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p.67).

Ainda neste sentido, Andrey (1988, p.15) confirma que “nesse processo do desenvolvimento

humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências recíprocas entre idéias e

condições materiais, a base econômica será o determinante fundamental”. Assim sendo, o

conhecimento humano adquire diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético,

pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o

mundo e sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem de mundo e das condições sociais que o

geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada

momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

obtenção do conhecimento, mudando portando a forma de interferir na realidade. Essa interferência

traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi

expropriado do trabalho nas suas relações. Conforme Veiga (Veiga, 1995, p. 27).

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“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento

cientifico que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”, o conhecimento escolar é

resultado de fato, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

Para Boff (2000, p. 82). “Conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar

consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho

privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade,

transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação”.

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudança interna

e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade.

Conforme Freire (2003,p.59), “o conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é

sempre intencionado, isto é, está sempre dirigindo para alguma coisa”. Portanto, há de se ter clareza

com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca Severino (1988, p.88), “educar contra-

ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento,

as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua

existência real”.

5.6 – CULTURA:

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “para sobreviver o

homem necessita extrair da natureza, ativa e, intencionalmente, os meios de subsistência. Ao fazer

isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano, o mundo da

cultura” (1992, p. 19).

Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultural é tudo o que elabora, e

elaborou, o ser humano, desde a mais sublime musica ou obra literária ate as formas de destruir-se a

si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os

sistemas morais as instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar. (Sacristan,

2001. 105).

Todo conhecimento, na medida em que se construir num sistema de significação, é cultural.

Além disso, como conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de significação esta

estreitamente vinculado com relações de poder”. (Tomas Tadeu, 1999).

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É necessário considerar as colocações de Silva (1999), de que “tornou-se lugar comum

destacar a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo. É um fato paradoxal,

entretanto, que essa suposta diversidade conviva com fenômenos igualmente surpreendentes de

homogeneização cultural”.

Ao mesmo tempo em que se tornam visíveis manifestações e expressões culturais de grupos

dominados, observa-se o predomínio de formas culturais produzidas e vinculadas pelos meios de

comunicação de massa, nas quais aparecem de forma destacada as produções culturais em sua

dimensão material e não material.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa completar várias

dimensões da ação humana, entre elas e concepção de cultura. Na escola em sua pratica há a

necessidade da consciência de tais diversidades culturais, especialmente da sua função de trabalhar as

culturas populares de forma a leva-los à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani: “a

mediação da escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao saber

sistematizado, da cultura popular À cultura erudita; assume um papel político fundamental”. (Saviani,

apud, Frigotto, 1994 p. 189).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita cabe a escola

aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço motivador, aberto e democrático.

5.7 – CONCEPÇÃO DE TRABALHO:

O trabalho é uma atividade que está “na base de todas as relações humanas, condicionando e

determinando a vida. É (...) uma atividade humana intencional que envolve forma de organização,

objetivando a produção dos bens necessários à vida” (Andrey, 1998, p, 13).

Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação intencional, o homem em suas

relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de bens. Porém, é preciso compreender

que o trabalho não acontece de forma tranqüila, estando sobrecarregado pelas relações de poder.

Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não-materiais. Os bens materiais

são produzidos para posterior consumo, gerando o comércio. Já nos bens não-materiais produção e

consumo acontecem simultaneamente.

No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é nesta dimensão que

esta posto a formação do homem.

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Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que o

processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que envolve, formas de

organização necessária para a formação do ser humano.

O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de estudo) do professor e

do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos conhecimentos, dando-lhes condições de

entender o viver, propondo modificações para a sociedade em que vive, permitindo “ao cidadão-

produtor chegar ao domínio intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, portanto,

capaz de criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do domínio

do conhecimento”. (Kuenzer, 1985 p. 33 e 35).

5.8 – CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA:

A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma sistematizada

utilizando método.

Para Andrey (1980), “a ciência é uma das formas do conhecimento produzido pelo homem no

decorrer de sua historia. Portanto a ciência também é determinada pelas necessidades materiais do

homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo em que nela interface”.

Dependendo de como se conhecem o mundo o homem e o conhecimento, será a concepção da

ciência.

No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou transformar. Na

sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual, estando a serviço de

interesses políticos econômicos e sociais do processo histórico, não atingindo a totalidade da

população.

A escola tem a função de garantir o acesso de todos aos saberes científicos produzidos pela

humanidade. Nereide Saviani afirma que “a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de

cognição e enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de

pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que

não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com isto saibam nele atuar e

transforma-lo.

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5.9 – CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA:

Sobre tecnologia Noble assinala que se criou uma redoma falaciosa em torno do verdadeiro

propósito e natureza da tecnologia, Segundo o autor “esta é vista na sociedade com um processo

autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo como se tivesse vida própria, independente das

intenções sociais, poder e privilégio. Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse

constantemente, e que constantemente, provocasse alterações profundas na vida das escolas. Decerto

que isto é parcialmente verdade. No entanto se nos debruçarmos sobre o que tem vindo a mudar

podemos incorrer no erro de não questionar quais as relações que permanecem inalteradas. De entre

essas, as mais importantes são as desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa

sociedade”. (Noble, 1984)

Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se revelar capaz de

sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do homem. É preciso implementar no

Sistema Educacional, uma pedagogia mediante a qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que

também se facilite a aprendizagem.

A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas

também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.

A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a formação tecnológica

como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2002), a concepção que a aponta como a

síntese, entre o conhecimento geral e o especifico, determinando novas formas de selecionar organizar

e tratar metodologicamente os conteúdos.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no contexto

educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou para a inserção

social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as

áreas.

“Urge, pois continuar a lutar pela escolarização como um bem público contra a domesticação

política que tem inflamado o debate educativo contribuindo para que a educação em geral e o

currículo, em particular se constitua numa efetiva base para que os mais desfavorecidos tenham,

tomem e transformem a própria concepção de poder”. (Paraskeva, 2001).

Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação tecnologia não será

suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que

possibilite investimento para que esses recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e

possam ser ferramenta que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de

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estabelecer relações entre o conhecimento cientifico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando

articular ação, teoria e prática.

5.10 – CONCEPÇÃO DO HOMEM:

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo suas

necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em

determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz

conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais

e não-materiais que não apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992).

“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto em lugar de se

adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é transformá-la pelo trabalho”.

Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o

outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política garantindo

assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de

sua história, segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas

condições existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na

direção de sua emancipação participante da história coletiva” compreende suas condições existenciais

transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto caminhando na direção de sua

emancipação participante da história coletiva”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se necessário

compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes de tudo, um ser de

vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.

5.11 – CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE:

Quando se questiona o próprio sentindo da escola, a sua função social e a natureza do trabalho

educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa, “arredados de acontecimentos que tornaram

obsoletos os conteúdos e as práticas educativas” (Peres Gomes, 1998). E para que isso não aconteça é

que precisamos entender em que tipos de sociedade estão inseridos.

Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações

diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo

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uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações instaurando

estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens garantindo a base econômica e é o jeito

específico do homem realizar sua humildade, sendo que:

“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem transmite-lhe

resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições

que o poder de cada individuo engendra e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade

cria o homem para si”. (Pinto, 1994).

A sociedade é mediadora do setor e da educação presente no trabalho concreto dos homens,

que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das contradições geridas pelo

processo de transformação da base econômica.

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade não pode se

limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade.

Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se

constituem historicamente.

Atílio Boron (1986) questiona, que tipo de sociedade deixa como legado, estes quinze anos de

hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por

profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram exarcebadas

com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com

duas velocidades”, como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um

terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos

laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente

fragmentação do social que potencializaram as políticas conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo

excepcional avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo

contemporâneo.

Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os

governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do

conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida

( em casa, na escola, no bairro, etc.).

Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia participativa conclui que

nossa convicção funda-se no processo histórico que nos ensina que não há verdades eternas e

absolutas nas relações entre sociedade e o Estado e que estas se fazem e se refazem pelo protagonismo

dos seres sociais e que a busca de uma democracia substantiva, participante regida por princípios

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èticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em suma, nossa utopia

para a humanidade.

5.12 – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO:

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da

história - - ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas

suas relações de trabalho.

“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo

tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de

trabalho” ( Saviani, 1992,p.19 ).

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do homem para a

sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para o benefício do homem.

È o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do ser

humano e da sociedade em sua evolução.

È um fato existencial porque o homem se faz ser homem-processo constitutivo do ser

humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num

movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.

É libertadora porque segundo Boff(2000,p.77) se faz necessário desenvolver uma educação

que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento

socialmente justo e ecologicamente sustentado.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma

democracia aberta.

São eles:

_ “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para pensar a

sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar

em sua vida”.

_ A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político, cultural

acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e

realizar suas aspirações.

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_ A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de avaliação crítica

do conhecimento acumulado, recicla-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as

faculdades cognitivas humana...”

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas

finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e

transformar a realidade.

06. MARCO OPERACIONAL

“Ai daqueles que, em lugar de visitar

de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo

engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai

daqueles que em lugar desta viagem se atrelem a

um passado de exploração e de rotina.”

(PAULO FREIRE)

Ao tomarmos conhecimento da realidade que nos cerceia e dos limites e possibilidades que

nossa instituição possui, dando continuidade ao trabalho, decidimos elaborar um plano com ações a

serem colocadas em prática a partir de 2008, a saber:

1- GESTÃO DEMOCRÁTICA

- Construir coletivamente os diversos níveis de planejamento.

- Elaborar, com a comunidade escolar, o Regimento Interno, considerando todos os

pontos de vista para construir uma unidade possível.

- Oportunizar aos pais e/ou responsáveis para que possam participar mais efetivamente

do Processo Educacional bem como tomada de decisões na escola.

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02 – PROPOSTA PEDAGÓGICA

- Garantir a aprendizagem de todos os alunos, a partir da reorganização do tempo e

espaço escolar, trabalhando com palestras e vídeos conscientizando-os da necessidade

de maior comprometimento com o processo ensino/aprendizagem, a fim de diminuir a

repetência, a evasão e a indisciplina.

- Garantir que a instituição escolar seja espaço e tempo de processos educativos que

conceba o aluno enquanto sujeito histórico-social.

- Reconhecer que a qualidade do processo ensino-aprendizagem decorre das relações de

interdependência entre os processos avaliativos da aprendizagem e a avaliação

institucional.

- Assumir o caráter diagnóstico da avaliação, como instrumento de compreensão da

aprendizagem, tendo em vista a definição de encaminhamentos e medidas que

privilegiem a transformação da ação docente.

03 – FORMAÇÃO CONTINUADA

Entendemos que a formação dos Profissionais da Educação pressupõe a construção

permanente de uma identidade pessoal e profissional em interação mútua, forjada na própria

prática educativa, com objetivo de discutir as práticas pedagógicas, assumindo assim, um

caráter coletivo no desenvolvimento de todo trabalho e, portanto, é direito do

professor/funcionário.

Neste sentido a Formação Continuada acontece na escola durante a hora-atividade, na

Construção coletiva do planejamento de ensino e nos grupos de estudos, conselho de classe e

nas reuniões pedagógicas previstas em calendário, ou ainda em reuniões no Setor sempre

orientadas pelo pedagogo da instituição ou da Equipe de Ensino da SEED.

Ações para o desenvolvimento do processo de Formação Continuada:

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- Viabilizar que o processo de Formação Continuada de efetive na hora-atividade, nas reuniões

pedagógicas, através de palestras e participação em encontros, seminários, conferências que

tratem de assuntos pertinentes ao processo ensino-aprendizagem.

- Desenvolver o processo de formação continuada, nos âmbitos individual e coletivo, com o

objetivo de superar as lacunas da formação inicial.

- Viabilizar, com a orientação do Pedagogo, grupos de estudos com todos os funcionários.

- Reunião com os Setores.

- Participar dos encontros promovidos pela SEED, para as escolas do Programa

SUPERAÇÃO.

04 - QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E DOS EQUIPAMENTOS DA ESCOLA

- Assegurar, contando com o apoio de alunos, professores, funcionários e pais, a qualificação

dos espaços, equipamentos e materiais da escola, viabilizando melhoria da qualidade de

ensino;

- zelar pela conservação dos equipamentos e mobiliários da escola, bem como da limpeza do

ambiente, sempre contando com o compromisso de todos ;

- promover capacitação dos profissionais da educação para uso dos laboratórios (informática e

ciências);

- promover palestras aos alunos e ou pessoas da comunidade, que fazem uso da escola, a fim

de conscientizá-los da importância em se preservar o patrimônio escolar para evitar atos de

vandalismos;

- buscar, junto à APMF, meios de arrecadar fundos para a construção de um refeitório, onde

acomode os alunos na hora do lanche;

- buscar, junto à entidade mantenedora ou a quem de direito, meios que garantam a segurança

permanente, (considerando que esta escola situa-se numa região periférica onde comumente

ocorrem atos pouco condizentes com a política de socialização).

07. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

43

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Garantir mecanismos de acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico, através

das seguintes ações:

- Acompanhamento, implementação e avaliação contínua do Projeto Político

Pedagógico pelo Conselho Escolar;

- Realizar, reuniões periódicas com os diferentes segmentos da comunidade escolar, para

avaliar a implementação do Projeto Político Pedagógico.

08. ANEXOS

44

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Colégio Estadual Rodolpho Zaninelli

Enquête para os alunos

1)-Série/Turma: 2)-Idade: 3)-Cidade em que nasceu: [_________] [_____] [_____________]

4)-Estudava nesta escola antes? 5)-Já repetiu alguma série?[ ] sim [ ] não [ ] sim [ ] não

6)-O que você costuma fazer quando está fora de escola?(assinale uma ou mais alternativas)[ ]assiste TV [ ] estuda/faz tarefas [ ]joga games [ ]ouve música [ ]trabalho fora de casa [ ] freqüenta Igreja[ ]ajuda em casa [ ]Lê [ ]visita amigos [ ]pratica esportes. Qual? [________________________] [ ]brinca de que? [_______________________________] 7)-O que você costuma ler?(assinale uma ou mais alternativas)[ ]jornais [ ]gibis [ ]revistas [ ]livros de literatura[ ]textos internet [ ]livros didáticos/escola [ ]outros [_____________________________________] 8)-Quais serviços, você utiliza no Farol do Saber?(assinale uma ou mais alternativas) [ ]computador [ ]pesquisa escolar [ ]empréstimos de livros [ ]não freqüento 9)-Você já foi ao teatro?[ ]sim com a família [ ]sim com o colégio [ ]não 10)-E ao cinema você já foi?[ ]sim com a família [ ]sim com o colégio [ ]não 11)-Quem mora em sua casa?(assinale uma ou mais alternativas)[ ]mãe [ ]pai [ ]avô/avó [ ]tia/tio[ ]primos [ ]irmãos.Quantos?[______] [ ]outros [_______]

45

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Colégio Estadual Rodolpho Zaninelli

Enquête para as famílias dos alunos

1)- Quantas pessoas formam sua família?[ ] até 3 pessoas [ ] entre 4 à 7 pessoas [ ] mais que 7 pessoas

2)- Escolaridade Pai: 3)- Escolaridade Mãe:[ ] Ensino Fundamental até 4ª série[ ] Ensino Fundamental até 8ª série[ ] Ensino Médio 2º grau[ ] Completo [ ] Incompleto

[ ] Ensino Fundamental até 4ª série[ ] Ensino Fundamental até 8ª série[ ] Ensino Médio 2º grau[ ] Completo [ ] Incompleto

4)- Reside em casa:[ ]própria [ ]alugada [ ]emprestada [ ]outra [________________]

5)- Renda familiar ( aproximada):[ ]até 1 salário um mínimo [ ]de 2 a 4 salário um mínimo [ ] de 5 a 8 salário um mínimo [ ] acima de 10 salário mínimo 6)-Quais desses aparelhos possui em sua residência?[ ]TV [ ]máquina de lavar [ ]computador [ ]geladeira [ ]celular 7)- Quais serviços da comunidade você utiliza?[ ]água encanada [ ]coleta de lixo [ ] energia elétrica [ ]posto de saúde [ ]programa do leite [ ]outros[_______________] 8)-Em sua família alguém usa tratamento de saúde prolongado?[ ]não [ ] sim.Qual?[________________________________________]9)-É praticante de alguma religião? [ ]não [ ] sim.Qual?[________________________________________]

10)-Em sua opinião, o que esta escola tem de melhor?

11)-O que pode melhorar?

12)-Como os senhores, enquanto pais/responsáveis, podem contribuir para isso?

46

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0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

1

Gráfico 01 - Idade compatível com a série

Idade compatível com a série Idade não compatível com a série

1649

321

0

100

200

300

400

500

600

1

Gráfico 03 - Alunos deste Colégio e de outros Colégios

Estudava neste Colégio Não Estudava neste Colégio

1430

540

47

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604

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

1

Gráfico 04 - Grau de Dificuldade

Já Repetiu alguma Série Não Repetiu

1.366

49

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600

563

322

750

154

456

742

345 336 450280

0

100

200

300

400

500

600

1

O que o aluno faz quando não está em horário de aula!

Gráfico 05 - Atividades Extra Escolares

Assiste TV Estuda/Faz tarefas Joga Games

Ouve Música Possui emprego Frequenta Igreja

Ajuda noz afazeres Domésticos lê Visita Amigos

Prática Esporte Brinca

50

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180

650499

399

250290

130

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

1

Gráfico 06 - Hábitos de Leitura

Jornais Gibis Revistas Livros de Leitura Textos de Internet Livros didáticos/Escola Outros

51

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399

850

364

269

0

100

200

300

400

500

600

1

Gráfico 07 - Serviços Utilizados no Farol do Saber

Computador Pesquisa Escolar Emprestimos de Livros Não Frequenta

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269

498

394

0

50

100

150

200

250

300

1

Foi ao teatro com:

Gráfico 08 - Atividade Cultural 'Teatro'

a Família o Colégio Não foi

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462

796

297

0

50

100

150

200

250

300

350

1

Foi ao cinema com:

Gráfico 09 - Atividade Cultural 'Cinema'

a Família o Colégio Não foi

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865699

258 209136

546

139

0

100

200

300

400

500

600

700

1

O aluno mora com:

Gráfico 10 - Composição Familiar

Mãe Pai Avós Tios Primos Irmãos Outros

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CALENDÁRIO ESCOLAR – 2009

HORARIOMANHA: 7:35 AS 10:05 –10:20 AS 12:00TARDE: 13:10 AS 15:40 – 15:55 AS 17:35NOITE: 18:50 AS 21:20 – 21:30 AS 23:00

JANEIROFEVEREIRO

DIAS LETIVOS = 13MARÇO

DIAS LETIVOS = 22

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S01 02 03 04 05 06 01 02 03 01 02 03

07 08 09 10 11 12 13 04 05 06 07 08 09 10 04 05 06 07 08 09 1014 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 11 12 13 14 15 16 1721 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 2428 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31

1 Dia Mundial da Paz 20 Carnaval

ABRILDIAS LETIVOS = 19

MAIODIAS LETIVOS = 22

JUNHODIAS LETIVOS = 19

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S01 02 03 04 05 06 07 01 02 03 04 05 01 0208 09 10 11 12 13 14 06 07 08 09 10 11 12 03 04 05 06 07 08 0915 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 1622 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2329 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 06 paixão 21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 07 Corpus Christi

JULHODIAS LETIVOS = 12

AGOSTODIAS LETIVOS = 23

SETEMBRODIAS LETIVOS = 19

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S01 02 03 04 05 06 07 01 02 03 04 0108 09 10 11 12 13 14 05 06 07 08 09 10 11 02 03 04 05 06 07 0815 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 09 10 11 12 13 14 1522 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2229 30 31 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29

30 7 Independência

OUTUBRODIAS LETIVOS = 21

NOVEMBRODIAS LETIVOS = 19

DEZEMBRODIAS LETIVOS = 12

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S01 02 03 04 05 06 01 02 03 01

07 08 09 10 11 12 13 04 05 06 07 08 09 10 02 03 04 05 06 07 0814 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 09 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29

30 3112N. S.Aparecida15 Dia do Professor 2 Finados15 Procl. da República 19 Emancipação Política 25 Natal

Férias Recesso Planejamento Capacitação

Inicio e Término ‘férias’ Conselho de ClasseSemana Cultural Reunião Pedagógica

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09. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VEIGA, I.P.A .../et al Projeto Político-Pedagógico da escola: uma constante coletiva. In: VEIGA, I.P.A . (org) Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP; Papiros (l995, p. 11-35) (Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico).

WERNECK, Cláudia. Sociedade Inclusiva. Quem cabe no seu todos? Rio de Janeiro: wva – Ed., l999.

KUENZER,Acácia Z. O Ensino Médio Agora é vida para a Vida: Entre o Pretendido, o dito e o feito. Curitiba. S/d.MEMEO, l997.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Linha de ação sobre Necessidades Educativas Especiais – Brasília: CORDE, l994.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 9 ª Ed. – São Paulo; Cortez, l999.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro e Marília Fonseca(orgs). As dimensões do Projeto Político Pedagógico. Campinas: SP, Papirus,2001 (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). P. 69-103.

SAVIANI, D.. A Filosofia na formação do educador. In: SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez Editora: Autores associados, 1986, p. 17-30.

ZAINKO, Maria Amélia Sabbag. Avaliação da Educação Superior e Identidade Institucional. Texto apresentado ao INEP para publicação: 2003 Curitiba.

AFONSO, Almerindo Janela. Avaliar a escola e a Gestão escolar; elementos para um reflaxo crítico. In: ESTIBAN, Maria Tereza (org) Escola Currículo e Avaliação. Cortez Editora, 2003, São Paulo.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA

I - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

01. LÍNGUA PORTUGUESA

1.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Portuguesa implica em mudanças históricas e sociais e está de acordo com

a concepção de que o homem se reconhece como ser humano que interage através da linguagem e

suas experiências, aprimorando a expressão, leitura crítica e a compreensão do fenômeno estético no

âmbito da literatura.

A disciplina de Língua Portuguesa / Literatura como um campo de ação, em que se

concretizam práticas de uso real da língua materna, deve ser orientada por práticas de oralidade,

leitura e escrita, que são concretizadas através de atividades de leitura, produção de textos e reflexões

sobre a língua.

1.2 - OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa / Literatura se efetiva nas diferentes práticas

sociais, empregando a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la, assim como,

desenvolve o uso da língua escrita em diversos níveis de situações discursivas, refletindo sobre a

prática de textos lidos, ouvidos e produzidos; deve ser levado em conta também o aprimoramento pelo

contato de textos literários desenvolvendo o pensamento crítico.

Outro ponto importante que merece nossa inteira atenção é a inclusão. Mesmo com muitas

dificuldades, estamos avançando em direção de uma escola mais responsável e humanitária. Para

continuarmos percorrendo este trajeto é importante que se ressalte a importância do questionamento

sobre as diferenças humanas e os direitos dessas diferenças, lutar por espaços dialógicos em que

possamos banir o estigma e (des) construir os fatos históricos para melhor entendermos o movimento

humano ao longo do tempo.

1.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA TODAS AS SÉRIES

A aplicação do estudo da linguagem não deve ter apenas o enfoque gramatical, e sim priorizar

as diferentes instâncias sociais, tendo a concepção da língua como “Discurso Prático”, onde

envolvemos a leitura, escrita e oralidade.

Sendo assim, o professor levará em consideração a língua materna, para que o aluno possa

desenvolvê-la e aperfeiçoá-la durante o processo de aprendizagem e que a utilize nas diferentes

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esferas da sociedade, percebendo de maneira prática os conceitos lingüísticos, sociolingüísticos,

semióticos, pragmáticos, estudos literários, análise do discurso, gramáticas normativas e descritivas.

O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso concebido como

prática social, desdobrado em cinco práticas:

I – Leitura

II – Escrita

III – Oralidade

IV – Análise do discurso

V – Estudos Literários

1.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Ensino Fundamental5ª Série

• Leitura

• Diferenciar frase de oração

• Distinguir os vários tipos de frases

• Fonema e letra

• Sílaba e divisão silábica

• Classes morfológicas

• Acentuação gráfica

• Conjugações verbais

• Produção de texto

• Atividades orais (teatro e apresentações)

• Aperfeiçoas as habilidades comunicativas em sociedade (discurso)

• Aperfeiçoar as habilidades comunicativas em sociedade (discurso).

6ª Série

• Leitura

• Morfologia: pronomes

• Sintaxe: sujeito e predicado, tipos de predicado

• Fonética: encontros vocálicos e consonantais, dígrafos

• Treino ortográfico

59

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• Acentuação gráfica

• Conjugações verbais

• Produção de texto

• Atividades orais (teatro e apresentações)

• Aperfeiçoar as habilidades comunicativas em sociedade (discurso).

7ª Série

• Leitura

• Morfologia: Classes de palavras, locução adverbial, interjeição, locução interjetiva

• Sintaxe: adjuntos adnominal e adverbial, aposto, vocativo, predicado verbo-nominal,

complemento verbal e nominal, acentuação gráfica, formas nominais do verbo, conjugações

verbais, conjunções coordenativas e subordinativas, concordância verbal, aposto e vocativo

• Produção de texto

• Atividades orais (teatro e apresentações)

• Aperfeiçoar as habilidades comunicativas em sociedade (discurso).

8ª Série

• Leitura

• Morfologia: Classes de palavras, estrutura das palavras, processo de formação das palavras,

radicais, prefixos e sufixos.

• Sintaxe: concordância nominal e verbal, regência verbal e nominal, período composto por

coordenação e subordinação.

• Ortografia: palavras parônimas e homônimas, plural dos substantivos compostos, crase.

• Acentuação gráfica

• Produção de texto

• Atividades orais (teatro e apresentações)

• Aperfeiçoar as habilidades comunicativas em sociedade (discurso)

Ensino Médio1º AnoLiteratura

• Trovadorismo - Literatura do séc. XIII ao XV, Portugal

60

Page 60: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROPOSTA … · objetivos dentro de seu contexto numa área de ação que vise impulsionar o progresso e qualidade de ensino. O presente Projeto Político

• Humanismo - Literatura do séc XV

• Classicismo, ou Neoclassicismo, Renascimento dos clássicos Greco-Romanos

• Luís Vaz de Camões, poesias.

• Barroco: Literatura que inicia em Portugal e chega ao Brasil

• Arcadismo: - Idealização da vida campestre

- Tomas Antônio Gonzaga

- Cláudio Manuel da Costa

- Basílio da Gama

Gramática

• Processo de formação das palavras

• Afixos

• Composição por justaposição, aglutinação, sigla.

• Fonologia: - Fonemas, encontro vocálico, encontro consonantal, dígrafos e sílabas

• Acentuação gráfica: - Oxítonas, Paroxítonas e Proparoxítonas.

2º Ano

Literatura

• Romantismo: Portugal e Brasil – Origens e características

- No Brasil: Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves (poetas românticos)

- Romancistas: Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Antonio Almeida e José de

Alencar

• Realismo: Portugal e Brasil – Principais autores: Aluisio de Azevedo, Machado de Assis e

Raul Pompéia.

• Parnasianismo: Autor principal: Olavo Bilac

• Simbolismo: - Poesia e musicalidade: Cruz e Souza; Alphonsus de Guimarães e Augusto dos

Anjos.

Gramática

61

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• Morfologia; substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, interjeição,

preposição e conjunção.

• Sintaxe: concordância nominal, sujeito, predicado verbal e nominal.

3º Ano

Literatura

• Pré modernismo: – A “redescoberta” do verdadeiro Brasil.

Autores: Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato.

• Nascimento da arte moderna: - Movimentos que antecipam a semana de arte moderna; 1922.

Autores: Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Carlos Drummond de

Andrade, Érico Veríssimo, Graciliano Ramos, Vinícius de Moraes.

• Pós Modernismo: - Os caminhos da prosa contemporânea.

Autores: João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto e os paranaenses

Dalton Trevisam, Domingos Pelegrine, Paulo Leminski e Milton Ratum.

Gramática

• Complemento nominal

• Vozes do verbo: agente da passiva

• Aposto e vocativo

• Regência nominal e verbal

• Oração e período

• Períodos compostos por coordenação e subordinação

• Orações subordinadas: substantivas, adjetivas, adverbiais e reduzidas.

1.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A prática metodológica muda de acordo com as várias concepções adquiridas ao longo do

tempo. De certa forma isso reflete um aspecto peculiar, porém nem sempre positivo, pois enquanto

houver uma certa simbiose entre várias concepções ainda não se tem um desenvolvimento desejado

das práticas escolares. Se por um lado, há a orientação e aprofundamento das teorias de Bakthin que

valorizam a aprendizagem da língua de forma prática que segue o histórico social, de outro, ainda

aplicamos conceitos gramaticais, apesar de priorizarmos o dialogismo.

62

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O estudo textual e todo o seu desenvolvimento norteiam todo processo ensino-aprendizagem

da Língua Portuguesa, sendo dinâmico e é construído pelo aluno e professor tornando-se uma prática

contínua de descobrimento.

Em sala de aula os professores encontram nas diretrizes a valorização do conhecimento

contínuo e pluridimensional, que contempla os sujeitos enquanto agentes construtores críticos do

conhecimento, levando em conta a bagagem cultural que cada indivíduo traz do seu convívio familiar

e social.

A criação de projetos que contemplam os aspectos interdisciplinares como: Feira de Ciências e

Semana Cultural levam o aluno a conhecer e participar dos acontecimentos do mundo em que está

inserido.

1.6 - AVALIAÇÃO

Durante as avaliações devemos considerar os ritmos e processos de aprendizagem diferentes

que nossos alunos apresentam. Dessa forma, respeita-se a maturação do aluno, percebem-se as

dificuldades e retoma-se o assunto a fim de atingir e suprir as necessidades do mesmo. Nessa

perspectiva, será avaliada a oralidade em função da adequação do discurso aos diferentes

interlocutores e situações, além de proporcionar ao próprio aluno recursos para que se posicione como

avaliador, desenvolvendo o seu senso autocrítico.

Neste processo os instrumento mais utilizados são: debates, pesquisas, seminários, notícias,

produção de textos.

1.7- BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA / LITERATURA PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO – Versão preliminar. Julho 2006.

63

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02. MATEMÁTICA

2.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINAA Matemática, surgida na Antigüidade por necessidade da vida cotidiana, tem se transformado

em um imenso sistema de variadas e extensas disciplinas tendo um alto nível de abstração. A

caracterização da Matemática vem da forma de compreender e atuar no mundo, onde o conhecimento

constitui-se como uma construção humana constante com o contexto natural, social e cultural.

A Matemática é uma ciência, na vida cotidiana dos cidadãos, nas Universidades e Centro de

Pesquisas, como uma produção de novos conhecimentos, e na solução de problemas científico e

tecnológico. Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em processo de

construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a

envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.

Sendo assim, pode-se afirmar que os objetivos básicos da Educação Matemática visam

desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza científica –

e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática.

A Matemática também deve ser vista como ciência e, como tal impregnada de características

referentes à sua estrutura específica. Nesse sentido todos aqueles que estiverem envolvidos com o

processo de ensino e aprendizagem da Matemática devem perceber que as definições, as

demonstrações, bem como todos os encadeamentos lógicos e conceituais, permitem a construção de

novos conceitos a partir de outros conhecidos, além, é claro, de validar instituições e dar sentido aos

processos e técnicas que são aplicadas.

As concepções têm uma natureza essencialmente cognitiva. Atuam como espécie de filtro. Por

um lado, são indispensáveis, pois estruturam o sentido que damos as coisas. Por outro lado, atuam

como elemento bloqueador em relação a novas realidades ou a certos problemas, limitando as nossas

possibilidades de atuação e compreensão.

As concepções formam-se num processo simultaneamente individual e social. Assim, as nossas

concepções sobre a Matemática são influenciadas pelas experiências que nos habituamos a reconhecer

como tal e também pelas representações sociais e dominantes. A Matemática é um assunto a qual é

64

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difícil não ter concepções. É uma ciência muito antiga, que faz parte do conjunto das matérias

escolares desde há séculos, é ensinada com caráter obrigatório durante largos anos de escolaridade e

tem sido chamada a um importante papel de seleção social. Possui por tudo isso, uma imagem forte,

suscitando medos e admirações.

A Matemática deve formar cidadãos participantes ativos em vez de um receptor passivo, alguém

que possa entre outras coisas atingir esses objetivos ao término do Ensino Médio.

A Matemática é um saber científico. Distingue-se das outras ciências pelo fato de que nestas a

prova de validade decisiva é a confrontação com a experiência, na Matemática esta prova é dada pelo

rigor do raciocínio. O caráter preciso e formal dos argumentos matemáticos permite-lhes resistir a

crítica mesmo quando não são bastante complexos.

A Matemática é geralmente tida como uma disciplina extremamente difícil, que lida com objetos

e teorias fortemente abstratas, mais ou menos incompreensíveis. Para alguns se salienta seu aspecto

mecânico, inevitavelmente associado ao cálculo. É uma ciência usualmente vista como atraindo

pessoas com o seu quê de especial. Em todos esses aspectos poderá existir uma parte de verdade, mas

o fato é que em conjunto eles representam uma grosseira simplificação cujos efeitos se projetam de

forma intensa no processo ensino-aprendizagem.

2.2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINAA Educação Matemática não se destina a formar matemáticos, mas sim pessoas que possuam

uma cultura matemática que lhes permita aplica-la nas suas atividades, no seu cotidiano.

A Matemática deve investigar processos que levem a ações efetivas no sistema de ensino em

todos os níveis e ainda equacionar de forma teórica e prática ações relativas ao ensino de ciência e de

matemática (que, historicamente, tem sido aplicadas aos diversos processos de ensino-aprendizagem

propostos ou em desenvolvimento no sistema educacional).

Além disso, ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de:

• Ler, interpretar e até produzir textos relacionados à Matemática. Incluímos aqui a valorização da

História da Matemática e sua evolução

• Ler interpretar e utilizar representações matemáticas como tabelas, gráficos, diagramas presentes

em veículos de comunicação. É a análise crítica e a valorização de informações de diferentes

origens

• Utilizar forma adequada e investigativa os recursos tecnológicos, como a calculadora e o

computador. Incluímos aqui a utilização correta de instrumentos de medidas

65

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• Compreender e aplicar conceitos, procedimentos e conhecimentos matemáticos em situações

diversas

• Desenvolver estratégias de resolução de problemas, o que permitirá uma melhor compreensão de

conceitos matemáticos, além de desenvolver a capacidade de raciocínio

• Compreender e utilizar a precisão da linguagem e as demonstrações matemáticas

• Desenvolver e aplicar conhecimentos matemáticos em situações presentes no real.

2.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA TODAS AS SÉRIESEnsino FundamentalI – Números, Operações e Álgebra.

II – Geometria.

III – Medidas.

IV – Tratamento Da Informação.

Ensino Médio

I - Números e Álgebra.

II – Geometria.

III – Funções.

IV – Tratamento Da Informação.

2.4 - CONTEÚDOS ESPECIFÍCOS

Ensino Fundamental

5ª Série

• Sistema de numeração

• Conjunto dos números naturais

• Operações com números naturais

• Termo desconhecido (Expressões)

• Formas geométricas

• Sistema decimal de medidas

• Linguagem Gráfica

• Análise Quantitativa.

6 ª Série66

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• Conjunto dos números inteiros e racionais

• Operações com números inteiros e racionais

• Equação

• Inequação

• Ângulos

• Área e volume

• Medida de massa e tempo

• Razão e Proporção

• Linguagem Gráfica.

7ª Série

• Números Reais

• Expressões, Equações e Inequação.

• Fatoração e produtos Notáveis

• Triângulo

• Quadriláteros

• Polígonos

• Circunferência

• Ângulos

• Sistema.

8ª Série

• As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e

radiação)

• Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção, frações e

decimais)

• Noções de proporcionalidade (fração, razão, proporção, semelhança e diferença)

• Grandezas diretamente e inversamente proporcionais

• Equações, inequações e sistemas de equações de 1° e 2° graus

• Funções

• Trigonometria no retângulo

67

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• Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo.

• Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles

• Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras

• Triângulos quaisquer

• Poliedros regulares e suas relações métricas

• Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana

• Ângulos, polígonos e circunferência.

• Classificação de triângulos

• Representação cartesiana e confecção de gráficos

• Coleta, organização e descrição de dados.

• Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e

gráficos.

• Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas.

• Noções de probabilidade

• Médias, moda e mediana.

Ensino Médio1ª Ano

• Conjunto dos Números Reais

• Geometria Plana

• Função afim

• Função quadrática

• Função Exponencial

• Função logarítmica

• Função trigonométrica

• Função modular

• Progressão Aritmética

• Progressão Geométrica.

2° Ano

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• Sistemas Lineares

• Geometria Espacial

• Geometria analítica

• Noções básicas de geometria não euclidianas

• Análise combinatória

• Estatística

• Probabilidade

• Matemática Financeira

• Binômio de Newton.

3° Ano

• Matrizes

• Determinantes

• Sistemas Lineares

• Polinômios

• Noções de números complexos

• Geometria Analítica.

2.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLOGÍCO

Na Matemática, o objetivo de ensino é o de resolver problemas matemáticos, para isso

precisamos propor situações e questões que possibilitem a reflexão dos alunos.

Para que o trabalho em Matemática seja alcançado conforme o desejado devemos seguir

algumas regras:

• guiar e motivar

• trabalhos em grupo

• aplicações cotidianas

• temas interessantes de hoje

• atividades abertas

• problemas compreensivos

• uso de linguagens diversas

• valorização de raciocínio

69

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Deve conter, momentos para expor, explicar, conjecturar e questionar.

2.6 - AVALIAÇÃOA avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se

realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo, tanto para o docente e a equipe escolar

conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho, como para o discente verificar seu

desempenho. E não simplesmente focalizar o aluno, seu desempenho cognitivo e o acúmulo de

conteúdos, para classificá-lo em “aprovado” ou “reprovado”.

A avaliação é voltada à emancipação humana e tem uma função diagnóstica, sendo assim, não

se deve considerar apenas os resultados finais, mas o processo de desenvolvimento, construção e de

conclusão da prática educativa. Assim, é necessário observar todo o processo feito pelo aluno,

portanto, além de contínuo é um processo cumulativo.

Os instrumentos de avaliação deverão ser os mais variados possíveis. Pode ser uma simples

entrevista, discussão, diálogos, pesquisas, observação em sala de aula, cadernos ou anotações,

avaliações escritas ou orais, entre outras. Cada momento comporta uma forma de avaliação e o

professor deve utilizar essas várias formas para alcançar o êxito em suas atividades. Usar apenas um

instrumento de avaliação traz pouca possibilidade de avaliar com objetividade, tornando-se

contraditório a concepção de avaliação entendida nessa proposta.

Neste contexto, o erro, é entendido como fundamento da aprendizagem e como ponto de partida

para a reformulação do planejamento do professor, pois nem todo aluno aprende ao mesmo tempo,

para que isso aconteça , o professor poderá sempre que necessário rever, retomar, planejar e resgatar o

encaminhamento metodológico, pois só através da avaliação o professor encontrará elementos

necessários para melhorar sua forma de ensinar, a fim de tornar o aluno crítico, criativo, capaz de

conceber-se como sujeito da própria História, intervindo na mesma para transformá-la.

2.7 - BIBLIOGRAFIABIEMBENGUT, Maria Salett. Modelação Matemática como Método de

Ensino - Aprendizagem de Matemática em cursos de 1º e 2º graus. Rio Claro, 1990.

DIRETRIZES CURICULARES DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO – Versão Preliminar – Julho 2006.

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03. CIÊNCIAS

3.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências no Ensino Fundamental se constitui historicamente por conjunto de

Ciências que somam numa mesma disciplina escolar a busca de explicação dos fenômenos naturais,

no processo de constituição humana e no convívio de dúvidas, a contradição, a diversidade e a

divergência, o questionamento das certezas e incertezas.

Propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem, argumentem

e avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais, a partir da influência de fatores

sociais, econômico, políticos e éticos vinculados às relações de poder existentes na sociedade e

possibilitando aos conhecimentos físicos, químicos e biológicos e na inter-relação existente entre a

ciência, a tecnologia e a sociedade. O objeto de estudo da disciplina de Ciências permitirá aos alunos

estabelecer relações entre o mundo natural, o mundo construído pelo homem e seu cotidiano, e

interagir de acordo com o seu meio.

3.2 - OBJETIVOS GERAIS

Dar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem, argumentem e

avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais.

Promover a socialização dos conhecimentos científicos e tecnológicos e a democratização dos

procedimentos de natureza social, tendo em vista o atendimento de toda a população que tem

assegurado o direto ao processo de escolarização.

Propiciar aos alunos a compreensão das relações entre o mundo natural, o mundo construído

pelo homem – (tecnologia) e seu cotidiano – (sociedade).

71

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3.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA TODAS AS SÉRIESI – Corpo Humano e SaúdeII – Ambiente

III – Matéria e Energia

IV – Tecnologia.

3.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Os conteúdos específicos numa abordagem críticos e históricos pressupõem a utilização de

conhecimentos físicos, químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais. Para que isso se

efetive, alguns conceitos científicos são fundamentais e precisam ser estudados e constantemente

retomados, para que os alunos compreendam que o objeto de estudo da disciplina, permeia a sua

prática social.

5ª Série

• Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente

• Água no ecossistema

• Ar no ecossistema

• Solo no ecossistema

• Tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus

• Adubação: rotação de culturas

• Estados físicos da água

• Preservação e tratamento da água

• Equilíbrio ecológico

• Composição do ar

• Propriedades do ar

• Higiene, saúde e sexualidade.

6ª Série

• Biodiversidade características básicas dos seres

• Níveis de organização dos seres vivos organização celular

• Biodiversidade classificação e adaptações morfofisiológicas

72

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• Característica dos seres vivos

• Cadeia e teia alimentar

• Relações de interdependência

• Biosfera

• Higiene, saúde e sexualidade

• Os reinos

• Os seres vivos.

7ª Série

• Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo

• Corpo humano como um todo integrado

• DST

• Células animais e vegetais

• Corpo humano

• Aparelhos, digestivo, respiratório e reprodutor

• Desenvolvimento tecnológico em prol da saúde.

8ª Série

• Poluição e contaminação do ar, da água e do solo

• Transformações da matéria e da energia

• Segurança no trânsito

• Aspectos preventivos pela contaminação do ar, água e do solo

• Energia e Matéria

• Eletricidade

• Tecnologias envolvidas na manipulação genética (clonagem e células troncas)

• Tecnologia envolvida na doação de órgãos

• Acidentes no trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool)

• Prevenção de acidentes: equipamentos de segurança nos meios de transporte

• Higiene e saúde.

3.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

73

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O desenvolvimento de uma abordagem pedagógica crítica, a prática social o nível cognitivo dos

alunos, a realidade local, a diversidade cultural, e uma linguagem coerente com a faixa etária,

aumentando gradativamente o aprofundamento da abordagem desses conteúdos. Conhecimentos

físicos, químicos e biológicos em todas as séries do ensino fundamental.

Observação: trabalho de campo, jogo de simulação, visitas às indústrias, fazendas, museus;

projetos individuais e em grupos; palestrantes convidados; debates e seminários.

Atividades que estimula o trabalho coletivo: exposição de feiras, desenho, painéis e murais.

Recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD´s, CD´s educativos.

3.6 - AVALIAÇÃO

É imprescindível à coerência entre o planejamento das ações pedagógicas do professor, o

encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, a fim de que os critérios de avaliação

estabelecidos estejam diretamente ligados ao propósito principal do processo de ensino e de

aprendizagem, à aquisição dos conteúdos específicos e a ampliação de seu referencial de análise

crítica da realidade, por meio da abordagem articulada.

Ao abordar cada, contudo específico o professor precisa considerar uma série de fatores, dentre

os quais se podem destacar: a série que será avaliada; o nível cognitivo dos alunos; as diferentes

formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos alunos;

• Água no ecossistema;

• Á importância da água nas reações que envolvem matéria e energia; à quantidade e necessidade de

água para o ser humano; à qualidade da água para a manutenção da saúde; aos recursos científicos

tecnológicos envolvidos nos processos de tratamento e recuperação da água; dentre outros; quanto

o aluno, e ou a turma, consegue relacionar os aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos e

históricos envolvidos nos processos de distribuição e tratamento da água, com a relação ciência,

tecnologia e sociedade.

As avaliações citadas acima serão desenvolvidas através de:

• Avaliação escrita;

• Atividades em sala;

• Trabalhos de pesquisa;

• Apresentação dos trabalhos.

3.7 - BIBLIOGRAFIA

CHASSOT, A.. A Ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 74

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2004.

KNELLER, G. F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar

Editores S. A., 1980.

DIRETRIZES CURICULARES DE CIÊNCIAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – Versão

Preliminar – Julho 2006

04. GEOGRAFIA

4.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINAO ensino de Geografia, como ramo do conhecimento, tem levado os educadores e pesquisadores

a importantes questionamentos, trazendo com isso profundas transformações tanto a nível teórico

como metodológico. Hoje este ensino presencia uma concepção científica, histórica e crítica na

análise da formação e configuração do espaço geográfico.

Optamos por uma por uma Geografia Histórico-Crítica que conceba os espaços geográficos

como sendo um espaço social, produzido e reproduzido pela sociedade humana, colocando a priori a

preocupação com a visão e análise crítica do aluno e o desenvolvimento do seu raciocínio lógico,

através da inserção de questões polêmicas existentes na nossa sociedade.

Devemos selecionar os conteúdos necessários para apreensão do espaço geográfico como sendo

uma totalidade que envolve o espaço-sociedade, natureza-homem. Os alunos devem ter claro que as

paisagens mostram o que a própria sociedade construiu e que são poucas as áreas onde as marcas do

trabalho humano não estão presentes.

À medida que o aluno começa a entender o papel da Geografia, umas séries de temas se abrem,

e o ensino da Geografia se resgata.

Diante do exposto não haverá a preocupação em se trabalhar primeiramente o meio físico ou o

humano, mas sim a sociedade e o espaço por ela produzido, o que tornará possível o objetivo primeiro

que é a formação integral do aluno e o seu pleno exercício da cidadania.

Assim sendo, o estudo da Geografia, neste nível de ensino, visa capacitar o aluno a dominar

conhecimentos que lhe permita analisar criticamente o seu país sob enfoques físicos, econômicos e

sociais, conscientizando-o da sua própria postura com cidadão atuante na transformação responsável

da sociedade brasileira.

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4.2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINAO objetivo básico da disciplina de Geografia é preparar os alunos com conhecimentos históricos

e críticos acerca das razões que levaram o mundo atual a chegar no estágio em que se encontra no

momento, bem como fazer com o mesmo adquira um saber (conhecimento) comparativo entre o

passado, presente e para conscientização futura.

A Geografia de maneira crítica deve fornecer subsídios para os alunos serem capazes de realizar

as interações sócio/econômico, sócio-ambiental, Cultural/Geopolítica, através dos conceitos

construídos.

4.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA TODAS AS SÉRIES

I - A Dimensão Econômica da Produção do Espaço

II - Geopolítica

III - Dimensão Sócio-Ambiental Dinâmica Cultural e Demográfica

4.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Ensino Fundamental

5ª Série

• O Conceito de Espaço Geográfico

• Astronomia e Universo

• Coordenadas Geográficas

• Movimentos da Terra

• Cartografia e Escalas

• Fusos Horário

• Camadas da Terra

• Formas do Relevo (Introdução aos Aspectos Físicos do Brasil e do Paraná)

• Dinâmica da Terra (Noções dos Movimentos internos e externos)

• Introdução a Hidrografia (Oceanos, mares, rios, lagos e águas subterrâneas)

• Introdução ao estudo de Climas (do Brasil e do Paraná)

• Introdução ao estudo da Vegetação (do Brasil e do Paraná)

• Conhecendo os Setores de Produção.

6ª Série

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• Organização e Formação do Espaço Brasileiro

• Urbanização no Brasil e suas conseqüências sociais

• População brasileira (Formação Étnica, Aspectos Demográficos, Pirâmide Etária, Mercado de

Trabalho)

• A cultura Afro-Brasileira

• O Brasil no contexto mundial – “País Subdesenvolvimento”

• Regionalização do Brasil (Aspectos físicos, sociais e econômicos).

7ª Série

• A Atual Divisão Continental e Oceânica

• Desenvolvimento e Subdesenvolvimento

• Velha e Nova Ordem Mundial – Capitalismo e Socialismo

• A América do Norte

• A América Central e do Sul “América Latina” (Colonização, subdesenvolvimento e dependência)

• O Ártico e a Antártida.

8ª Série

• Europa: Aspectos físicos, sociais, econômicos, políticos e ambientais

• Ásia: Aspectos físicos, sociais, econômicos, políticos e ambientais

• África: Aspectos físicos, sociais, econômicos, políticos e ambientais

• Oceania: Aspectos físicos, sociais, econômicos, políticos e ambientais.

Ensino Médio1º Ano

• História e Princípios da Geografia

• Coordenadas Geográficas – Orientação e Localização

• Fusos Horários e Movimentos da Terra

• Cartografia (Escalas e Projeções)

• Estrutura da Terra (Relevo, Rochas, Minerais, Solos, Placas Tectônicas, Vulcanismo, Terremotos)

• Hidrosfera

• Atmosfera (Clima)77

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• Vegetação (Biomas).

2º Ano

• Dinâmica da População

• O Processo de industrialização geral e do Brasil

• O Processo de urbanização geral e do Brasil

• Questão Sócio-político–econômico-ambiental.

3º Ano

• As Transformações contemporâneas do espaço

• Os conflitos e contradições na economia globalizada

• O papel do Brasil no cenário internacional e seus conflitos internos

• Principais problemas ambientais

• A Cultura Afro-brasileira.

4.5 - ENCAMINHAMENTO METOLÓGICO DA DISCIPLINASerão desenvolvidos os vários conteúdos específicos de maneira que possibilite ao aluno uma

interação gradual com os assuntos abordados, partindo do empírico do educando e resgatando os

conhecimentos teóricos já adquiridos para um incremento na formação e solidificação de uma visão

histórico-crítica do aluno. Para tanto haverá sempre a preocupação de incentivar o questionamento e

discussão dos diversos conteúdos prepostos.

4.6 - AVALIAÇÃOA avaliação deve ser diagnóstica e contínua, cumulativa, conforme os conteúdos propostos pela

escola.

Entendemos que para o perfeito processo do ensino-aprendizagem é necessário que os

instrumentos de avaliação sejam coerentes com a realidade do aluno e os conteúdos trabalhados em

sala de aula.

O aluno será avaliado continuamente através: de provas, produção de textos, leitura e

interpretação de: mapas, fotos, imagens, gráficos e tabelas; relatórios e participações em aulas de

campo.

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Entendemos também que a avaliação, enquanto processo de ensino-aprendizagem não é um fim,

mas um ponto de partida.

4.7 - BIBLIOGRAFIAALMEIDA, L. M A. de & RIGOLIN, T. B. Geografia: Série Novo Ensino Médio. –

São Paulo: Ática, 2004

GARCIA, Hélio Carlos. Geografia: 5ª Série / Hélio Carlos Garcia, Tito Márcio

Garavello. – São Paulo: Scipione, 2002.

GARCIA, Hélio Carlos. Geografia: 6ª Série / Hélio Carlos Garcia, Tito Márcio

Garavello. – São Paulo: Scipione, 2002.

GARCIA, Hélio Carlos. Geografia: O espaço geográfico da América, Oceania e

Paulo: Scipione, 2002.

GARCIA, Hélio Carlos. Geografia: O espaço geográfico da Europa, Ásia e

África: 8ª Série / Hélio Carlos Garcia, Tito Márcio Garavello. – São Paulo:

Scipione, 2002.

SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no Ensino Fundamental e Médio. In: CARLOS,

A. F. A. (Org.) A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.

VASCOCELOS, Celso dos. Construção do conhecimento em sala de aula. São

Paulo: Libertad – Centro de Formação e Assessoria Pedagógica, 1993.

VLACH, V. R. F. O ensino da Geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In

VESENTINI, J. W. (org). O ensino da Geografia no século XXI. Campinas,

SP: Papirus, 2004.

CASTRO, I. E e outros (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 1995.

ANDRADE, M. C. Geografia, ciência da sociedade: uma introdução à análise

do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.

COSTA, Wandeley Messias da. O Estado e as políticas territoriais no Brasil/

Wanderley Messias da Costa. 7ª ed. – São Paulo: Contexto, 1997. –

Repensando a Geografia.

DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO. Versão Preliminar, Julho de 2006.

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05. HISTÓRIA

5.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de História busca hoje atender ao que chamamos de: formação de um individua

crítico, essa formação possibilitaria ao aluno não somente a interpretação do processo histórico, mas

também a consciência de ser participante no processo histórico. Seu objeto de estudo são, portanto, os

processos históricos relativos às ações e relações humanas praticadas no tempo.

Para tanto, a fundamentação utilizada será a História Cultural, que busca, como o nome sugere,

a integração entre os níveis culturais populares e eruditos, possibilitando ao aluno uma visão global da

História. Partindo deste princípio o conteúdo proposto estará exposto de uma forma renovada,

partindo sempre de uma História local para o entendimento do global.

É portando necessário ressaltar a relevância dada a História do Paraná e a História do Brasil,

antes pouco abordados, que agora estarão presentes em todas as séries do ensino fundamental. Já os

temas de teor Europeu ou global entraram apenas como complementares desenvolvidos paralelamente

à História local obedecendo à temporalidade.

Essa proposta de não fragmentação da história onde podemos visualizar a História mundial e a

nacional em um mesmo contexto fará com que o aluno possa compreender a História de forma global,

entendendo a História não como fatos isolados, e sim, como resultado de um processo no qual ele está

inserido.

5.2 - OBJETIVO GERAL

Compreender o processo histórico e identificar-se como cidadão pertencente à nação.

80

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5.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ensino Fundamental

I - Dimensão Política, Dimensão Econômico-social, Dimensão Cultural. Dimensão Política

III - Dimensão Cultural

Ensino MédioI - Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais.

II - Relações de Trabalho.

III - Relações de Poder.

IV - Relações Culturais.

5.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Ensino Fundamental5ª Série

• Produção do conhecimento histórico

• Articulação da História com outras áreas de conhecimento

• Arqueologia no Brasil

• Povos indígenas no Brasil e no Paraná

• Chegada dos europeus na América

• Formação da sociedade brasileira e americana

• Tempo e temporalidade

• Pré – História do Brasil e Paraná; fontes e documentos

• África – berço da humanidade

• Civilização clássica e do Oriente Médio

• Pesquisa.

6ª Série

• Expansão e consolidação do território nacional

• Colonização do Estado do Paraná e migrações no território brasileiro

• Movimentos de contestação no Brasil colonial

• Chegada da Família Real no Brasil

• Processo de Independência do Brasil

• Sociedade Feudal81

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• Reinos e sociedades africanas e contatos com a Europa e América; cultura Afro-brasileira

• Iluminismo; Revolução Francesa; processo de independência das colônias norte americanas.

7ª Série

• Construção da Nação brasileira

• Emancipação política do Paraná

• Guerra do Paraguai

• Processo de abolição da escravidão

• Os primeiros anos da República

• Revolução Industrial do século XVIII ao XX

• Imperialismo

• Revolução Russa

• Primeira Guerra Mundial

• Questão agrária na América Latina.

8ª Série

• Crise de 1929 no mundo e no Brasil

• Semana de arte moderna

• A revolução de 30 e o Período Vargas

• Regimes Totalitários

• Populismo na América Latina e no Brasil

• Segunda Guerra Mundial

• Guerra Fria

• Descolonização da África e Ásia

• Construção do Paraná Moderno

• O Regime Militar no Paraná e no Brasil

• Movimentos de contestação no Brasil

• A crise do Socialismo

• Redemocratização

82

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• O Paraná no contexto atual

• Brasil no contexto atual.

Ensino Médio1º Ano

• Conceitos de trabalho

• O mundo do trabalho em diferentes sociedades

• A construção do trabalho assalariado

• O trabalho escravo e o trabalho livre

• Urbanização e industrialização no Brasil

• O trabalho na sociedade contemporânea.

2º Ano

• O Estado no mundo antigo e medieval

• O Estado e as relações de poder

• Relação de poder e violência no estado

• O Estado Imperialista e sua crise

• Urbanização e industrialização no Paraná.

3º Ano

• As cidades na história

• Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade

• A sociedade medieval européia

• Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna

• Urbanização e industrialização no século XIX

• Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade contemporânea

• Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.

5.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

83

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A metodologia proposta baseia-se na problematizarão: através de textos, imagens, fotos ou

objetos, de um tempo espaço previamente determinado, buscar o questionamento e gerar hipóteses,

por parte de professores e alunos.

Em seguida propõe-se uma explicação por analise de documentos, da historiografia, das

experiências do professor e dos alunos, promovendo a articulação destes conhecimentos, produzindo

uma nova narrativa histórica.

A problematização terá como base os conteúdos estruturante que deveram ser analisados com o

auxilio dos temas específicos e com o uso de textos e documentos (imagens, objetos e etc). este

material poderá ser coletado por professores e alunos e selecionados de acordo com os recortes

espaços temporais.

Esta metodologia busca abolir a regides da historia sequencional permitindo uma analise mais

ampla e critica dos alunos, que poderam visualizar uma mesma temática em diferentes tempos

históricos.

5.6 - AVALIAÇÃO

A avaliação do ensino de História considera três pontos: A apropriação de conceitos históricos

e o aprendizado de conteúdos estruturante e dos conteúdos específicos. Para tanto o professor deve

utilizar uma avaliação continuada através das diferentes atividades como: Leitura, interpretação de

textos historiográficos, mapas e documentos históricos. Tendo como referencia os conteúdos de

historia que efetivamente foram tratados em sala de aula e que são essenciais para o desenvolvimento

da consciência histórica.

5.7 - BIBLIOGRAFIA

BURK, Peter. A Escrita da História: Novas perspectivas. São Paulo:

UNESP, 1992.

DIRETRIZES CURICULARES DE HISTORIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO –

Versão Preliminar – Julho 2006.

84

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06. EDUCAÇÃO FÍSICA

6.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINAA Educação Física é parte da educação que faz uso das manifestações culturais, biológicas e

sociais por meio de processos didáticos e pedagógicos, com a finalidade do desenvolvimento integral

do homem consciente de si e do mundo que o cerca.

A Educação Física vem apresentando transformações significativas no decorrer da história.

Transformações estas, percebidas na conceituação, organização e na percepção de seu objeto de

estudo, as quais refletem as contradições entre homem e sociedade.

Ao tomar com ponto de partida as concepções de corpo como construção histórico-social

manifestações culturais e esportivas, manifestações da ginástica, manifestações da estética corporal, a

Educação Física apropria-se destes conteúdos para dar legitimidade a sua ação pedagógica.

6.2 – OBJETIVOS GERAIS- Participar de atividades corporais estabelecendo relações equilibradas e construtivas com

outros, reconhecendo e respeitando características físicas de desempenho de si próprio e dos demais,

sem discriminação por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.

- Adotar atitudes de respeito mútuo, ser solidário em situações lúdicas e esportivas, repudiando a

violência.

85

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- Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar das diversas manifestações da cultura corporal do

Brasil e do mundo.

- Adotar hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, reconhecendo-se como

elemento integrante do ambiente a sua volta.

- Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos regulando e dosando o esforço

em um nível compatível com suas possibilidades.

- Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de crescimento e

desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros, reivindicando condições de vida digna.

- Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que existem nos

diferentes grupos sociais, analisando de forma crítica os padrões divulgados pela mídia e evitando o

consumismo e o preconceito.

- Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais

adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade

básica do ser humano e um direito do cidadão.

- Organizar jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais, valorizando-as como recurso para

usufruir o tempo disponível.

6.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ensino Fundamental

I – Manifestações Esportivas

II – Manifestações Ginástica

III – Manifestações Estético-corporais na Dança e no Teatro

IV – Jogos, brinquedos e brincadeiras.

Ensino MédioI – Ginástica

II - Esporte

III - Dança

IV – Lutas

V - Jogos

Ensino Fundamental5ª Série

• Futsal ; Voleibol;Basquete; Xadrez; Handebol;Peteca

• Atletismo: Saltos, Arremessos, Lançamento e corridas86

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• Tênis de mesa e esportes radicais

• Jogos tradicionais, cooperativos, sensoriais, interpretativos, recreativos, pré-desportivos

• Oficinas e construção de brinquedos, materiais reciclados e alternativos

• Cantigas de rodas, brinquedos cantados, danças folclóricas, e regionais, atividades rítmicas

• Ginástica geral, ginástica artística olímpica

• Manifestações estéticas-corporais

• Corporeidade, expressão corporal

• Capoeira

• Judô.

6.ª Série

• Futsal, Voleibol, Basquete, Xadrez, Handebol,Peteca

• Atletismo: Saltos, Arremessos, Lançamento e corridas

• Tênis de mesa e esportes radicais

• Jogos tradicionais, cooperativos, sensoriais, interpretativos, recreativos, pré-desportivos

• Oficinas e construção de brinquedos, materiais reciclados e alternativos

• Cantigas de rodas, brinquedos cantados, danças folclóricas, e regionais, atividades rítmicas

• Ginástica geral, ginástica artística olímpica

• Manifestações estéticas-corporais

• Corporeidade, expressão corporal.

7ª Série

• Futsal, voleibol, vôlei de areia, basquete,Handebol, Xadrez, Tênis de mesa, Esportes radicais.

• Atletismo: Corridas, saltos arremessos de peso, lançamentos.

• Ginástica geral, olímpica, rítmica, aeróbica, localizada.

• Conscientização do meio ambiente, prevenção de doenças.

• Exploração do trabalho infantil, trabalho escravo, exploração do esporte de rendimento.

• Desemprego e condições sociais.

• Danças folclóricas, expressões artísticas, rítmicas e expressivas.

8ª SÉRIE

87

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• Futsal, voleibol, vôlei de areia, basquete, Handebol, Xadrez, Tênis de mesa, Esportes radicais

• Atletismo: Corridas, saltos, arremesso de peso e lançamentos

• Ginástica geral, olímpica, rítmica, aeróbica, localizada

• Conscientização do meio ambiente, prevenção de doenças. Atividade física e hábitos

saudáveis

• Exploração do trabalho infantil, trabalho escravo, exploração do esporte de rendimento

• Desemprego e condições sociais

• Danças folclóricas, expressões artísticas, rítmicas e expressivas,dança contemporânea

Ensino Médio

• Capoeira

• Ginástica de academia, geral, rítmica

• Futsal, voleibol, vôlei de areia, handebol, basquete e tênis de mesa

• Teatro, mímica, folclore e dança

• Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas

• Dança folclóricas.

6.4 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O encaminhamento metodológico das aulas de Educação Física deve propor aos alunos o

pensar crítico e as possibilidades de intervenção com vistas as transformações que oprimem e

impedem que as pessoas desenvolvam seus potenciais criativos.

As aulas podem ser encaminhadas de maneira a provocar o aluno a questionar as situações que são

impostas como as únicas possíveis.

Para isso, o planejamento pedagógico das aulas de Educação Física devem contemplar as ações

de contradição entre homem e sociedade, trabalho e exploração, entre direitos e deveres. Assim, a

elaboração prévia de situações que venham a desencadear ações de conflitos, devem ser trabalhadas

para promover momentos de discussão e separação das relações opressoras e constrangedoras, que no

mais das vezes fazem com que os alunos que apresentem dificuldades de expressão verbal acabem

ficando em silêncio. Com isso repreendendo a possibilidade de conhecimento deste aluno.

No desenvolvimento das aulas a contradição também deve ser adotada como sinônimo de

superação das relações impostas. O esporte como ascensão social é condição determinante nas

comunidades carentes e por esta maneira são fonte de inspiração dos alunos dessas comunidades, que

88

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visam no esporte a possibilidade de alguma inclusão social, principalmente as relacionadas ao

consumo.

Assim, estes educandos acreditam que as aulas de Educação Física são o momento de

reprodução dos movimentos do esporte de competição, e prática adotada por muitos professores que

acabam reproduzindo as diferenças da sociedade.

As aulas devem contemplar três aspectos essenciais para seu desenvolvimento: a

problematização, o desenvolvimento a reflexão e a criação de outras formas de execução da prática.

Com isso incentivar que os alunos participem das aulas interagindo com seus pares de maneira que o

conhecimento seja construído por intermédio das relações sociais.

6.5 - AVALIAÇÃOO processo de avaliação deve ser algo para dimensionar e analisar os avanços e as dificuldades

dentro do processo de ensino-aprendizagem e tornar o trabalho cada vez mais produtivo.

Nas aulas de Educação Física devemos respeitar a individualidade dos alunos, não

generalizando ou padronizando apenas as técnicas e performance durante as atividades.

A avaliação deve considerar o processo de aprimoramento do educando no seu cotidiano

escolar suas evoluções, sua participação durante as aulas, seu relacionamento com seus colegas e

professores (socialização e integração), enfim, uma construção e assimilação de conhecimentos que

fora previamente elaborado de acordo com os conteúdos planejados e adequado para cada faixa etária.

O professor deve encarar os momentos avaliativos como aquisição de dados para a

modificação e melhoria do trabalho pedagógico. É no momento da avaliação dos alunos que o

professor confere os resultados da sua atuação e as mudanças que o seu trabalho trouxe ao educando.

e aquisição de conhecimentos de acordo com os conteúdos planejados e adequados para cada

faixa etária.

O professor deve encarar os momentos avaliativos como aquisição de dados para a modificação

e melhoria do trabalho pedagógico. É no momento da avaliação dos alunos que o professor confere os

resultados da sua atuação e as mudanças que o seu trabalho trouxe ao educando.

6.6 - BIBLIOGRAFIAADORNO, T. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1195.

BENJAMIN, W. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação.São Paulo: Duas

Cidades/Editora 2002.

BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. Caderno Cedes, v.19, n48,

ago.1999.89

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BRACHT, V .Educação física e aprendizagem social.

FREIRE, J.B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione,1989.

MATTOS, Mauro Gomes; NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: construindo

o conhecimento na escola. São Paulo. Phorte Editora, 2000.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico critica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez/ Autores

associados,1991.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 32.ed. Campinas: Autores associados,1999.

TANI, G. Educação Física Escolar: Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São

Paulo, EPU/EDUSP, 1988.

VAZ, Alexandre F. Corpo, educação e industria cultural na sociedade contemporânea: notas para

reflexão. Pro- posições, Campinas, v 14, n2, maio/ago 2003.

07. ARTE

7.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA

A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma atividade fundamental do

ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O trabalho transforma a natureza e o próprio

homem, isto é, trabalhando com objetos naturais, o homem pôde transformá-los em ferramentas, “um

sistema de relações inteiramente novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo, vem a ser

estabelecido pelo uso das ferramentas pelo uso das ferramentas” (FISCHER, 1979, p. 23).

Assim, o homem, depois de imitar os objetos que vê na natureza, passou a criá-los e humanizá-

los. O desenvolvimento do trabalho exigia um sistema de novos meios de expressão e comunicação

ultrapassando os poucos sinais conhecidos pelo mundo animal. A linguagem artística surgiu

juntamente com o trabalho “somente o trabalho, e através do trabalho é que seres vivos passam a ter

muito que dizer uns aos outros” (FISCHER, 1979, p.30).

O ser humano transformando o mundo pelo trabalho é lê próprio transformado. Ele passa de

animal em homem, tornando-se um ser capaz de simbolizar. O ser humano que pela primeira vez se

disfarçou com pele de animal a fim de lograr sua presa, ou aquele que criou um marca, um signo para

identificar uma pedra ou alterou a sua forma, foi o responsável pela criação da arte.

90

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Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná, ocorreu nas vilas e

reduções jesuíticas, a primeira forma registrada de arte na educação. Essa congregação veio ao Brasil

e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de origem portuguesa, indígena e

africana, bem como para as Missões Guaranis nos estados do Sul de poder Espanhol. Nas reduções

jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e

ofícios, através da retórica, leitura, música, dança teatro, pintura, escultura e outras artes manuais. Em

todos os lugares onde a Companhia de Jesus se radicou, promoveu essas formas artísticas, não

somente cultivando as formas ibéricas da alta idade média e renascentista, assimilando também os

locais (BUDASZ, IN NETO, 2004).

Têm-se como concepções essenciais da disciplina de artes a mimeses e a representação, a arte

como expressão e o formalismo.

Com base nas concepções da arte deve-se considerar os seguintes objetos de estudos: o

conhecimento estético, o conhecimento artístico e o conhecimento contextualizado.

Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas para que possam familiarizar-se com as

diversas formas de produção artísticas, onde envolve também leitura de objetos da natureza e da

cultura em uma dimensão estética.

Educação artística possibilita o acesso imediato das leituras, faz com que o aluno possa

interpretar as obras e sua realidade, humanizar os objetos dos sentidos realizarem-se através das

expressões livres dos objetos e obras, percepção imediata do estético e o não estético. A arte, quando

cria uma nova realidade, reflete a essência do real. O sujeito por meio de suas criações artísticas

amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo seu trabalho.

7.2 - OBJETIVOS GERAIS

• Desenvolver uma forma pessoal de expressão, descobrindo e apreciando os valores estéticos, com

criatividade e domínio de técnicas;

• Desenvolver confiança no seu discernimento, ao experimenta, julgar, criar e avaliar atitudes de

cooperação e iniciativa;

• Participação e desenvolvimento de jogos de atenção e improvisação;

• Experimentação de interpretação, improvisação e composição musical;

• Reflexão sobre a arte em diferentes épocas e culturas, relacionando vida obra e contexto.

7.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

91

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A disciplina de artes no ensino fundamental e Médio contempla os seus quatros áreas: Arte

visual Dança Música e Teatro - que em seus conteúdos estruturantes conceitue a base para a prática

pedagógica.

Tais conteúdos não podem ser vistos como elementos limitadores ou segmentados, pois

apresentam uma unidade interdependente em que se constitui em elemento fundamental desta área

além de permitir uma correspondência entre as linguagens:

Ensino Fundamental

I. ELEMENTOS BÁSICOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS;

II. PRODUÇÕES / MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS;

III. ELEMENTOS CONTEXTUALIZADORES

Ensino Médio

Ι. ELEMENTOS FORMAIS;

ΙΙ. COMPOSIÇÃO

ΙΙΙ. MOVIMENTOS PERÍODOS.

Ις. O TEMPO E O ESPAÇO

7.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Ensino Fundamental

5ª Série

• Folclore: dança, música, teatro, artes plásticas.

• Teorização da Geometria: História da arquitetura, geometria na praticidade, estética, trabalhos

em grupos, arquitetura e realidade social.

6ª Série

• Cor e Luz: cores primárias, cores secundárias, cores terciárias, simbologia de cores, composição

de cores.

• Dança: dança contemporânea, noções de movimentos, conhecimento de espaço pessoal, nível de

movimento.

• Música: história da música popular brasileira, música de rua, percepção musical.

7ª Série

• Teatro: história do teatro, relaxamento e improvisação, Bertold Brecht – O teatro da dialética.

92

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• História da pintura universal: leitura de obras, releitura de obras, grandes artistas de obras

universais, pintura brasileira, arte indígena.

8ª Série

• Grafite: história da grafite, grafite multimeios, (música, dança e atitude).

• Filmes: visualização de filmes, discussão sobre a história do cinema, identificação dos

movimentos cinematográficos, realização de roteiro de filmes.

Ensino Médio

1º Ano

• Ponto, Linha, cor, textura, equilíbrio, harmonia, posição, duração, tempo, compasso, elementos do

movimento, dinâmica;

• Composição bidê e tridimensional, proporção, ritmo, estruturação, interpretação, representação,

improvisado, rotação, dinâmica e movimento;

• Arte rupestre, Renascimento e Romantismo;

• Composição, qualidades plásticas, cenografia, sonoplastia, espaço cênico cediço, coreografia,

improvisação, altura, duração e compasso.

2º Ano

• Ponto, Linha, cor, textura, equilíbrio, harmonia, posição, duração, tempo, compasso, elementos do

movimento, dinâmica;

• Composição bidê e tridimensional, proporção, ritmo, estruturação, interpretação, representação,

improvisado, rotação, dinâmica e movimento;

• Impressionismo, Expressionismo, Surrealismo.

• Composição, qualidades plásticas, cenografia, sonoplastia, espaço cênico, coreografia,

improvisação, altura, duração e compasso.

3º Ano

• Ponto, Linha, cor, textura, equilíbrio, harmonia, posição, duração, tempo, compasso, elementos do

movimento, dinâmico;

• Composição bidê e tridimensional, proporção, ritmo, estruturação, interpretação, representação,

improvisado, rotação, dinâmica e movimento;

93

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• OP Arte, Pop Art, Silk Skrin.

7.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Tendo os pressupostos teóricos como referência, devemos pensar na metodologia que pode ser

concebida como “A arte de dirigir o espírito na investigação da verdade” (FERREIRA, 1986). Este é

o elemento da pedagogia que está mais intimamente ligada à prática em sala de aula.

Quando se trata de metodologia, precisamos direcionar o pensamento para o método a ser

aplicado: para quem, como, porque e o quê? O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação

que o ser humano tem com a arte: sua relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou

de sentir e perceber as obras artísticas.

No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos contemplar, na

metodologia do ensino da arte, estas três dimensões, ou seja, devemos estabelecer como eixo o

trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e perceber, que são as formas de leitura e apropriação e o

conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho mais

sistematizado, superando o senso comum do conhecimento empírico.

A seguir explicitaremos cada um desses três eixos. Tendo em vista que os mesmos constituem-se

numa totalidade, o trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um deles, ou pelos três

simultaneamente. O importante é que no final das atividades (em uma ou várias aulas) com o

conteúdo desenvolvido, todos os três eixos tenham sido tratados com os alunos.

7.6 - AVALIAÇÃO

A avaliação em artes deve levar em conta as relações do educando com o seu universo. A

produção deverá ser analisada tanto no âmbito individual quanto no coletivo.

Deve-se observar que os aspectos experiências e conceituais dará aos alunos as possibilidades de

posicionar-se e produzi-los.

Não podemos nos esquecer, que a educação, em tese, deveria fazer do que se ensina algo

pragmático, que as vivências educacionais propostas em sala de aula deve tirar do subjetivo, e levá-los

para o mundo real, ou seja, objetivar o que se aprende, tornando assim o que se aprende uma ação

para a vida cotidiana, inserindo-o à leitura da realidade do educando.

Finalizando, esta polêmica e dolorosa ação da avaliação, podem-se colocar em pauta mais um

questionamento sobre este árduo e religioso processo de educar, devolvendo o questionamento a nos

educadores que não ouvimos as avaliações de nossos alunos: O que e digno de se conhecer no mundo

em que vivemos?

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7.7 - BIBLIOGRAFIA

BUORO A”. B”. ‘Olhar em construção” 2. Edição São Paulo . Cortez 1997.

CAVALCANTI Z. “A arte em sala de aula” Porto Alegre, Artes Médicas 1995.

BARBOSA A. M. “ A imagem no ensino da arte ” 2ª. Edição São Paulo

perspectiva 1996.

AZEVEDO F. de “A cultura brasileira” 5ª. Edição revista ampliada. São Paulo

Melhoramentos Editora da USP 1971.

BOSI, Alfredo. “Reflexões sobre a arte” São Paulo, Ática 1991.

BRASIL, “Câmara da Educação Básica” Parecer No. O498 de 29 de Janeiro

de 1998.

BUORO, Olhos que Pintam: A leitura da Imagem e o Ensino da Arte”.

São Paulo Educação FAPESP CORTEZ 2002.

CARDEIRA, Eny. “Ensino da Arte” Os pioneiros e a influência estrangeira na

arte educação em Curitiba. Tese de Mestrado da UNIVERSIDADE

FEDERAL do Paraná. 1998 entrevistas concedida a Teresa Cristina para a

tese de mestrado de Dulce Osinski.

LOPANTE L. G. “O Ensino da Arte na nova L.D.B.” Resgate histórico e

perspectivas, São Paulo, Perspectiva, 1996.

DIRETRIZES CURICULARES DE ARTE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO –

Versão Preliminar – Julho 2006.

95

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08. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

8.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Estrangeira Moderna - Inglês - encontra-se presente à nossa volta: em casa, nos

supermercados, nos outdoors, nas lojas, etc. Portanto, faz-se necessário conhecê-la para melhor estar

inserido na sociedade contemporânea.

A comunicação entre as pessoas é um fator que inclui o indivíduo à sociedade. Os meios de

comunicação interagem com diversas línguas oficiais ou não e torna-se presença significativa no dia-

a-dia, então para não estar alienado às transformações sociais é importante conhecer, no mínimo, uma

outra língua falada por muitos povos.

A Língua Inglesa é conhecida como uma língua internacional e é a segunda língua oficial de

muitos países como: Índia, Nigéria, África do Sul, Israel, etc.

Diante desses fatores, confirma-se a importância da Língua Inglesa no currículo escolar,

facilitando a inclusão do educando a sociedade atual.

Ao aprender uma língua estrangeira o aluno convive, de forma significativa, com uma

realidade social e cultural diferente da sua, o que o faz refletir sobre a diversidade lingüística e

cultural existente no mundo em que vive.

8.2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

96

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Objetiva-se, com o trabalho de Língua Inglesa, contribuir de maneira contextualizada e

significativa no processo de ensino aprendizagem, através de atividades que envolvam a expressão

oral e escrita, compreensão auditiva e a leitura, pois toda língua é uma construção histórica e cultural

em constante transformação. Nessa perspectiva, a língua repleta de sentidos a ela conferidos por

nossas culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e

estabelece entendimentos possíveis.

Dessa maneira, pensando na importância do conhecimento da Língua Inglesa para os alunos do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, objetiva-se que o aluno conheça as estruturas dessa nova língua

como discurso que constrói significado.

Portanto o objetivo principal do ensino de Língua Inglesa é fazer com que o aluno conviva com

esta disciplina e possa entender que ela faz parte de sua realidade social, mesmo que em situações tão

diversas e imperceptíveis como por exemplo nas relações cotidianas comerciais em nosso país, nas

roupas, no nome das lojas, nos nossos afazeres, etc.

Queremos que o nosso aluno fique preparado para reconhecer e identificar os significados

deste código lingüístico que está presente na vida de todos os cidadãos.

A língua, entendida como interação, enquanto espaço de produção de sentidos, marcada por

relações contextuais do poder, terá como conteúdo estruturante o discurso, enquanto prática social,

efetivado por meio das práticas discursivas: prática de leitura, prática de escrita e prática da oralidade.

8.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

I. Leitura

II. Escrita

III. Oralidade

8.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Ensino Fundamental5ª Série

• Pronouns

• Greetings

• Uso do verbo To Be - Formas Afirmativas, Negativas e Interrogativas do Presente

Simples

• Countries and Nacionalities

• Family

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• Animals

• Numbers

• Verbo To Like – Presente Simples – Formas Afirmativas, Negativas e Interrogativas

• Uso do There

• Food and Colors

• Means of Transport

• Uso de How Much

• Verbo To Have – Forma Afirmativa

• Adjectives

6ª Série

• Uso do Verbo To Be – Formas Afirmativas, Negativas e Interrogativas

no Presente Simples

• Pronomes Pessoas, Possessivos, Demonstrativos

• Números Ordinais e Cardinais

• Dias da Semana, Meses do Ano, Estações do Ano, Signos do Zodíaco

• Verbo Modal Can – Negativo, Afirmativo, Interrogativo

• Plural dos Substantivos

• Esportes

• Horas e Atividades Escolares

• Expressões Interrogativas: Which, How, What Time

• Preposições: On, It, At

• Presente Simples – Formas Interrogativas, Afirmativas e Negativas

• Respostas Curtas

• Expessões Interrogativas

• Presente Contínuo – Formas Interrogativas, Negativas e Afirmativas

• Expressões Interrogativas: Whose, Which, What, How Much

• Caso Genitivo

• Pronomes Possessivos

• Uso do There Is, There Are

• Imperativo

98

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• Uso de A, Na, Some, Any

• Preposições

7ª Série

• Verbo There + To Be

• Preposições

• Palavras que indicam direção

• Advérbios de Freqüência

• Locuções Adverbiais

• Futuro com Presente Contínuo

• Verbo To Be – Passado Simples

• Passado Simples – Regular e Irregular

• Wh – Questions Usados no Passado Simples

• Futuro com Be Going To + Infinitivo e Expressões Adverbiais de Tempo

• Convites, Aceitações e Recusas

8ª Série

• Artigo

• Presente Simples;

• Verbos Modais: Can, Could, May, Will, Would

• Passado Simples de Verbos Regulares e Irregulares

• Who, What e How Many

• Tag Questions com Did

• Passado Contínuo

• Palavras Interrogativas

• Adjetivos, Grau de Comparativo de Igualdade, Superioridade e Inferioridade

• Uso de Shall

• Adjetivos – Grau Superlativo

• Verbos Modais: Should, Shouldn´t

• Pronomes Reflexivos

• Presente Perfeito com: Ever, Never, Already, Recently, Lately, Just

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• Verbos Modais: Must, Mustn´t, Needn´t

• Presente Perfeito: Since e For

• Contraste entre Presente Perfeito e Passado Simples

Ensino Médio

1º Ano

• Verb to be

• Verb there to be

• Present continuous tense

• Simple present tense

• Possessive adjectives

• Regular and Irregular verbs

• Simple past tense

• Possessive pronouns

• The possessive case

• Past continuous tense

• Personal pronouns (subject and object).

2º Ano

• Simple future tense

• To be going to – Future

• To be going to – Past

• The infinite article

• Numbers

• Dates

• Presente perfect tense

• Prepositions

• The passive voice

• Past perfect tense

• Reflexive pronouns

• Much, many, little, few.10

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3º Ano

• Modal verbs

• Imperative

• Simple conditional

• Conditional perfect

• Conditionals

• Prepositions

• Prepositions

• The passive voice

• Relative pronouns

• Direct and reported speech

• List of irregular verbs

8.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Procura-se estruturar as aulas com a preocupação em engajar os alunos sujeitos em atividades

críticas e problematizadoras, que se concretizam por meio da língua como prática social, o trabalho

com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento do papel das línguas nas

sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são

também possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de

construir significados.

Portanto, considera-se importante para o Ensino Fundamental e Médio, o trabalho com textos

diversos, jogos, música para facilitar a aprendizagem. Também é importante utilizar os recursos

visuais para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula.

Para que o trabalho seja desenvolvido de maneira coerente com a linha de pensamento atual a

prática metodológica da disciplina em questão terá como foco central as seguintes preocupações:

*Envolver os alunos em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizem por meio

da língua como prática social;

*O texto, enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação,

escrita, oral ou visual, será ponto de partida da aula de língua estrangeira;

10

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*Ao interagir com os textos provenientes de vários gêneros, o aluno perceberá que as formas

lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis e

variam dependendo do contexto e da situação em que a prática social do uso da linguagem ocorre;

*Possibilitar a análise e reflexão sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações

discursivas, as quais se revelam na/pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo.

*As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeiramente com o

texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no trabalho em sala

de aula, visto que na interação com o texto, há uma simultânea utilização de todas as práticas

discursivas: leitura, escrita e oralidade.

*Os conhecimentos lingüísticos serão trabalhados dependendo do grau de conhecimento dos

alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não a

memorização de conceitos. Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e das

dificuldades dos alunos.

*Ao trabalhar com diferentes culturas, é importante que o aluno, ao contrastar sua cultura com

a cultura do outro, perceba-se como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a

consciência da própria identidade.

*Com relação a escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma atividade

sociointeracional, ou seja, significativa.

*O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demais disciplinas do currículo,

objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente, desenvolver

projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de

disciplinas distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si.

8.6 - AVALIAÇÃO

O processo de avaliação da aprendizagem de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental e

Médio está intrinsecamente atrelado à concepção da língua e dos objetivos para o ensino de Língua

Estrangeira defendidos nas Diretrizes Curriculares.

A avaliação servirá, além de aferir a aprendizagem do aluno, para que o professor repense a

sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. É através dela

que é possível perceber quais são os conhecimentos e as práticas que ainda não foram suficientemente

trabalhadas.

A avaliação será vista como um processo contínuo global, em que será averiguado se o aluno:

10

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Identifica, reconhece e aplica o vocabulário e expressões e novas estruturas;

Reproduz, utiliza tais itens sem dificuldades ou com pouca dificuldade;

Observa, faz deduções e tira conclusões a partir das imagens e situações oferecidas;

Reconhece e segue comandos;

Participa com facilidade das atividades desenvolvidas em duplas, grupos ou individual;

Quanto a recuperação paralela será realizada a medida que surgir a necessidade levando em

consideração o grau de dificuldade do aluno e procurando superar as dificuldades de

aprendizagem já observadas durante todo o processo, tentando desalienar o aluno para que o

mesmo se sinta verdadeiramente inserido no contexto disciplinar.

8.7 - BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO; PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FISICA PARA O

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.Versão Preliminar; Junho – 2006.

Coleção Novos Tempos – editora scipione (volume único).

09 - ENSINO RELIGIOSO

9.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA

A Igreja diz que a terra é achatada, mas sei que ela é redonda, porque via sombra na lua, e tenho

mais fé numa sombra que na Igreja”. (Fernando de Magalhães).

Sobre o papel da escola, Anísio Teixeira assim se coloca: A escola, portanto, não surge como

instituição destinada a substituir a influência direta da sociedade, nas suas formas de participação

educativa, pela vida de família, pelo trabalho em comum, ritos comuns e recreação em comum; mas,

sim, como uma instituição específica para a formação de especialistas da tradição escrita, a latere, e

sem prejuízo daquela influência social direta, quanto à participação e integração de todos na

comunidade (TEIXEIRA, 1956).

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Ao Ensino Religioso não caberá buscar a adesão do aluno a uma confissão de fé. Concordamos

que Esta não é uma atribuição de uma disciplina pertencente a um currículo escolar, mas que tenha

algo a dizer sobre um conhecimento que pode em muito contribuir para a visão de mundo do

educando, com a qual entendemos que caiba à educação em geral e à escola, de maneira específica,

contribuir. Mas somente contribuir com o conhecimento não basta, como não deveria bastar a

nenhuma disciplina, torna-se necessário e urgente, a nosso ver, comprometer-se em auxiliar nossos

educandos na busca do sentido de sua vida. A compreensão de uma educação transformadora também

faz parte dessa busca. A pergunta que faço é: o conteúdo religioso e a busca pelo sentido da vida

estariam, necessariamente, fora das realidades sociais e da experiência de nossos alunos?

Não caberia ao Ensino Religioso, compreendido como área do conhecimento, auxiliar o homem

e a mulher modernos em sua busca pelo ser mais, por meio de uma melhor compreensão de si mesmos

e de sua relação com a natureza, com os outros e com o Transcendente? Não seria possível ao Ensino

Religioso não buscar a adesão à prática de fé nem mesmo desconsiderar os que não têm fé e

simplesmente buscar uma reflexão apurada acerca das experiências, dos fatos religiosos?

Querendo ou não, uma coisa é certa, poucos podem falar do mundo moderno sem que tenhamos

de fazer referência a fatos religiosos ou a condutas de crentes e de não-crentes, inspiradas pelo fato de

crerem ou não crerem! Na busca por uma epistemologia do Ensino Religioso não importa, num

primeiro momento, justificar ou não a validade desta diferenciação; mas é necessário destacar que, no

bojo desta discussão, está evidente a falta de clareza quanto à compreensão do Ensino Religioso como

disciplina. Afinal, não cogitamos as possíveis diferenças a serem estabelecidas no ensino.

9.2 - OBJETIVOS GERAISAs diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso, definem como objeto de estudo o sagrado

como foco do Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as manifestações

religiosas, favorecendo, assim, a uma abordagem ampla de conteúdos específicos da disciplina.

Portanto, o objeto do Ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do sagrado no

coletivo. Seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do

cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

O papel do Ensino Religioso é contribuir com um conhecimento específico, o sagrado, de modo

a ampliar a visão de mundo dos educandos, já quer não há nenhum acontecimento no planeta de que

se possa tirar completamente o componente religioso.

10

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O Ensino Religioso serve também para quem não crê. No contexto escolar, falamos em

educação em valores, e não é preciso ser religioso para que se preze determinados valores que são

essencialmente humanos.

9.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

I. A paisagem Religiosa

II. Símbolo

III. Texto Sagrado

9.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS5ª Série

• Respeito à diversidade religiosa.

Principais diferenças entre as aulas de Religião e Ensino Religioso como disciplina escolar.

• Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:

• Respeito a liberdade Religiosa.

• Lugares Sagrados.

• Lugares de Peregrinação, de reverência, de culto, de identidade principais práticas de expressão do

sagrado nestes locais.

• Textos Orais e Escritos – Sagrados. Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos

pelas diferentes culturas religiosas. (A Bíblia, os Vedas, o Alcorão, o Tora, as tradições orais

Africanas, a afro brasileira).

• Organizações Religiosas. Os sistemas religiosos organizados institucionalmente.

6ª Série

• Universo simbólico Religioso.

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos. (nos ritos, nos mitos, no

cotidiano).

• Ritos.

São praticas celebrativas das tradições religiosas.

• Festas Religiosas.

São os eventos organizados por diferentes grupos religiosos com objetivos diversos:

confraternização, rememoração dos símbolos,períodos ou datas importantes.

10

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• Vida e morte.

9.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Trabalhar com os conteúdos estruturantes de forma que a prática possa fomentas o respeito as

diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural do aluno.

Começar com material que possa romper com a vinculação entre disciplina de Ensino Religioso

e as aulas de religião visando superar as práticas que tradicionalmente tem marcado o seu currículo.

Pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos da disciplina, sem desconsiderar a sua

aproximação com as demais áreas do conhecimento. ode-se citar, por exemplo que os espaços

sagrados podem também constituir conteúdos de história, geografia e arte, no entanto o significado

atribuído a esses espaços serão tratados, de forma mais aprofundada nas aulas de Ensino Religioso,

tendo como foco o sagrado.

9.6 - AVALIAÇÃOAcompanhamento do processo de apropriação do conhecimento pelo aluno e pela classe, tendo

como parâmetro os conteúdos tratados e seus objetivos.

Observar, por exemplo, em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os seus

colegas de classe que tem opções religiosa diferente da sua; emprega conceitos adequados para

referir-se às diferentes manifestações do sagrado.

Realização de atividades propostas pelo professor em sala de aula

Leitura de textos propostos coletivamente e debate sobre o mesmo.

Verificação da participação dos alunos nas atividades coletivas e individuais Realização de

trabalhos.

FONTES DE PESQUISARevistas temáticas; Filmes alusivos ao conteúdo; jornais; programas da televisão ; textos

complementares de pensamento religiosos; livros científicos sobro o tema e livros didáticos para

consultas.

9.7 - BIBLIOGRAFIA

CHAUI, Marilana - Filosofia – Série Brasil - Ensino Médio Editora Ática 2005.

KÜNG, Hans - Religiões do mundo em busca do ponto comum - Versus

Editora 2004

Jornal O mundo Jovem Março de 2006-10-26

Revista Diálogo de Ensino Religioso Agosto de 2004 e Agosto de 2006.

10

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DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL-

Versão Preliminar, Julho de 2006.

10. QUÍMICA

10.1 - CONPECPÇÃO DA DISCIPLINAA química participa do desenvolvimento científico tecnológico com importantes contribuições

específicas, cuja decorrência tem alcance econômico, social e político. A sociedade e seus cidadãos

interagem com o conhecimento químico por diferentes meios. A tradição cultural difunde saberes, ora

fundamentados do ponto de vista químico, científico, ora baseados em crenças populares.

Conhecer química significa compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo

físico de forma abrangente e integrada, e assim poder julgar de forma mais fundamentada, as

10

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informações advindas da tradição cultural, da mídia e da escola e tomar suas próprias decisões,

enquanto indivíduo e cidadão, de acordo com sua faixa etária e grupo social.

A química no ensino médio deve possibilitar ao aluno uma compreensão dos processos químicos

em si, conhecimento científico, em estreita relação com as aplicações tecnológicas, suas implicações

ambientais, sociais, políticas e econômicas.

O ser humano, na luta pela sobrevivência, sempre teve a necessidade de conhecer e entender e

utilizar o mundo que o cerca. Assim, das raízes históricas ao seu processo de afirmação como

conhecimento sistematizado, isto é, como ciência, a química tornou-se um dos meios de interpretação

e utilização do mundo físico. A necessidade utilização sistemáticas das descobertas fez com os ser

humano passasse para um estágio de desenvolvimento, decorrente da invenção de processos de

produção e de controle daquelas descobertas.

Na interpretação do mundo através das ferramentas da química, é essencial que se explique seu

caráter dinâmico e mutável que ajudará o estudante e o professor a ter uma necessária visão crítica da

ciência. O conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimento

isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua mudança.

A ciência deve ser percebida como uma criação do intelecto humano e, como qualquer atividade

humana, também submetida a avaliação de natureza ética.

Uma abordagem de ensino em Química deve estar voltada à construção/ reconstrução de

significados dos conceitos científicos (Maldaner, 2003, p.144) no contexto da sala de aula. Isso

implica na compreensão do conhecimento cientifico e tecnológico para além do domínio estrito dos

conceitos de química. A compreensão e apropriação do conhecimento químico acontecerá por meio

do contato do aluno com o objeto de estudo da química, que é o estudo da matéria e suas

transformações. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor, numa relação

dialógica, onde a aprendizagem dos conceitos químicos se realize no sentido da organização do

conhecimento científico.

O objeto de estudo da Química, que é o estudo da matéria e suas transformações será

sustentado pela tríade: Composição, Propriedade e Transformações, explicado através dos Conteúdos

Estruturantes que serão a Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética, além dos seus

desdobramentos em conteúdos específicos, os quais serão abordados durante a prática pedagógica.

Esta proposta pretende estabelecer uma interação do aluno com a Química e se contrapor à idéia de

que esta ciência reduz-se a um conjunto de inúmeras fórmulas e nomes complexos.

Os conteúdos específicos que devem ser promovidos no ensino da química devem estar

vinculados aos conteúdos estruturantes a serem desenvolvidos, sendo parte indissociável desses

10

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conteúdos e devem ser concretizados a partir dos diferentes temas propostos para o estudo da química,

em níveis de aprofundamento compatíveis com o assunto tratado e com o nível dos estudantes.

A experimentação no Ensino Médio tem função pedagógica diferentemente da experimentação

conduzida pelo cientista. A experimentação formal em laboratório didático por si só, não soluciona o

problema de ensino-aprendizagem em química.

Nunca se deve perder de vista que o ensino de química visa contribuir para a formação da

cidadania, e dessa forma, deve permitir o desenvolvimento de conhecimentos e valores que possam

servir de instrumentos mediadores da interação do indivíduo com o mundo.

10.2 - OBJETIVOS GERAIS

O objetivo geral do ensino em química é despertar no aluno o interesse pelo estudo da

composição e transformações da matéria (substância) e sua aplicabilidade no seu cotidiano,

desenvolvendo o espírito da pesquisa científica em suas diversas áreas.

10.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

I. Matéria e sua Natureza

II. Biogeoquímica

III. Química Sintética

10.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Ano

• Estrutura da matéria, Substâncias

•Misturas, métodos de separação

• Fenômenos físicos e químicos

• Estrutura atômica

• Distribuição eletrônica

• Tabela periódica

• Ligações químicas

• Funções químicas.

2º Ano

10

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• Soluções

• Termoquímica

• Cinética Química

• Equilíbrio Químico

• Radioatividade.

3º Ano

• O que é química orgânica e química orgânica hoje

• Química do carbono

• Funções oxigenadas

• Polímeros

• Funções nitrogenadas

• Isomeria.

10.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ponto de partida para se compreender o processo de ensino-aprendizagem à a concepção de

que o ser humano é a resultante da interação do herdado com o ambiente, sendo o conhecimento,

portanto uma constante construção e reconstrução. Conseqüentemente, o processo de aprendizagem

seria caracterizado pelo aumento de conhecimento tendo como agente o educando que, baseando-se

na experiência vivida (idéias prévias), elabora, constrói e organiza objeto desse conhecimento. O

professor, com seus perfis conceituais e o ambiente educacional atual como elementos provocadores

da construção e reconstrução. Entende-se que nesses processos, as concepções intuitivas devem ser

confrontadas e aproximadas das científicas (mudanças conceituais). Sendo a aprendizagem um

processo ativo, este deve priorizar a atividade intelectual com base em experiências reais.

Entende-se que o processo do ensino-aprendizagem da química no Ensino Médio, deve se

iniciar preponderantemente por fatos concretos, observáveis e mensuráveis, uma vez que os conceitos

que o aluno traz para a sala de aula advém principalmente de sua leitura do mundo macroscópico. O

referido processo deve continuar através da busca de explicações para os fatos, interpretando-os

microscopicamente, criando modelos explicativos. A complexidade crescente dos conceitos vai sendo

alcançada através de uma abordagem dinâmica das interações entre as visões macroscópica e

microscópica. Dessa maneira os conceitos podem ser significativamente entendidos.

Além disso, deverá iniciar o estudo sempre pelos aspectos qualitativos (fatos) e só introduzir

tratamento quantitativo. Este deve ser feito de tal maneira que os alunos percebam as relações

quantitativas sem a necessidade de utilização de algoritmos. Os alunos, a partir do entendimento do 11

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assunto, poderão construir seus próprios algoritmos. Estudos referentes ao equilíbrio químico devem

ser iniciados não pela representação da equação com fechas dupla ou pela dedução da constante de

equilíbrio, mas sim por fatos químicos que não se explicariam pelas noções de transformações

irreversíveis que os alunos já têm (coexistência de produtos e reagente). A constante de equilíbrio, por

sua vez, deve ser entendida como uma relação entre as concentrações dos reagentes e produtos e não

meramente uma fórmula matemática. O valor de tal constante indica uma relação proporcional entre

essas concentrações. Ao mesmo tempo, indica a interdependência dinâmica entre as espécies em

equilíbrio. A equação da constante de equilíbrio dessa forma, ganha sentido químico e não apenas

matemático.

Como se visa uma aprendizagem ativa, essas abordagens devem ser feitas através de

atividades elaboradas para provocar a especulação, a construção e a reconstrução de idéias. Dessa

forma, as atividades, além da coleta de dados obtidos em demonstrações, em visitas, em relatórios de

experimentos ou no laboratório, devem enfatizar a análise desses dados, para que através de trabalho

em grupo, discussões coletivas, se possa atingir os conceitos.

Deve ficar claro, aqui que a experimentação no Ensino Médio tem função pedagógica. A

experimentação formal em laboratórios didáticos, por si só, não soluciona o problema de ensino-

aprendizagem em química. As atividades experimentais poderão ser realizadas na sala de aula, por

demonstração , em visitas, etc. Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter claro que

devem existir períodos pré e pós atividade, visando facilitar a formação dos conteúdos.

Na elaboração das atividades será considerado também o desenvolvimento de valores, como

controle de variáveis, tradução da informação de uma forma de comunicação para outra (gráficos,

tabelas, equações química) , elaboração de estratégias para a resolução de problemas, tomadas de

decisão baseadas em análise de dados, integridade na comunicação dos dados, respeito ás idéias dos

colegas e às suas próprias, colaboração no trabalho coletivo.

10.6 - AVALIAÇÃOAs avaliações levaram em conta todo o conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas

concepções espontâneas, além de orientar e facilitar a aprendizagem.

As avaliações serão concebidas de forma processual e formativa, sob as condicionantes do

diagnóstico e da continuidade. Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, serão

utilizados instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como:

-leitura e interpretação de textos;

-produção de textos;

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- interpretação de figuras e legendas;

-leitura e interpretação da tabela periódica;

-pesquisas bibliográficas;

-relatórios de aula em laboratório;

-apresentação de seminários;

-respostas a questionários;

- resolução de exercícios e problemas;

- pesquisa em livros, revistas e jornais;

- produção de cartazes, panfletos, anúncios, jornais e murais;

- construção de glossário de química (mini-dicionário);

entre outros.

Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Ao propor atividades variadas, levamos em consideração que, nem todos os alunos têm os

mesmos interesses, nem aprendem da mesma maneira. Isso também será levado em conta na hora da

avaliação.

Consideramos também que algumas atividades exploram mais os conteúdos de natureza

conceitual, outras, os de natureza procedimental e outras, os de natureza atitudinal.

Portanto a avaliação será um processo contínuo e que vai se valer de uma diversidade de

instrumentos e situações para avaliar o aluno.

10.7 - BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA – Versão Preliminar – Julho de 2006, Governo do

Estado do Paraná- Secretaria de Estado da Educação;

CHASSOT, A. Alfabetização Científica: Questões e Desafios para a Educação. Ijuí. Unijuí, 2003;

CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos. 2ª ed. São Paulo: Moderna 2004;

CHASSOT, A. Educação consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.

BELTRAN, N. O. e CISCAT, C.A. M. Química . São Paulo:Cortez, 1991.

BAUMLER, E. Um século de química. Melhoramentos. São Paulo, 1970.

QUAGLIANO, J. V. e VALLARINO, L.M. Química. 3 ed. Guanabara dois, 1979.

SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Serie Brasil. São Paulo: Ática, 2004.

RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo: McGraw-hil, 1981.

11

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11. FÍSICA

11.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA

Física é a ciência que estuda as regras de funcionamento do Universo, da natureza.

Entendamos aqui que natureza, no sentido acima, inclui toda a produção material humana, ou seja,

universo ou natureza aqui se referem ao mundo material sensível. Este estudo se faz utilizando a

linguagem mais formal possível para que se evitem ambigüidades ou desentendimentos, e acontece

através de teorização do funcionamento de determinado fenômeno seguida de experimentação e nova

e melhorada teorização em torno dos resultados das anteriores, num processo humano histórico e

contínuo. Faz-se necessária portanto a linguagem matemática para expressão dos resultados obtidos e

utilização de uma série de métodos científicos para evitar a particularização dos mesmos.

Ao longo do processo histórico de sua construção, esta ciência se afastou mais e mais da

tecnologia, em termos de linguagem, ao mesmo tempo em que foi se apropriando das tecnologias por

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ela mesma possibilitadas para se aprofundar mais e mais em seus estudos. Muitas vezes seu objeto de

estudo está tão oculto nas dobras da tecnologia ou das teorizações que se torna algo abstrato, como

acontece inevitavelmente quando lidamos com o microcosmo ou o macrocosmo. Tudo isso leva a

Física a ser uma ciência de linguagem pouco acessível a leigos, escrita por cientistas e para cientistas,

aproveitada em sua totalidade apenas por pessoas altamente qualificadas para tal e mesmo assim de

forma fragmentada dada a amplitude do seu objeto de estudo.

Há que se fazer uma diferenciação entre a Ciência Exata chamada Física e a Disciplina Escolar

chamada Física. Naturalmente não é função nossa ensinar a primeira com todas as suas

especificidades para alunos do Ensino Médio, dada a natureza do curso. Ao mesmo tempo, em que

exatamente se constitui a Física-Disciplina? Entendemos que é na verdade uma transposição didática

da própria Física-Ciência. Não é a própria ciência no sentido em que não estaremos produzindo

conhecimento novo a partir do limiar da ciência, mas sim a partir do limiar do conhecimento

adquirido ao longo da história de vida de cada educando. Não estaremos escrevendo para cientistas,

mas sim para alunos. Aí está exatamente a diferença. Não enxergá-la é sacrificar o precioso tempo no

qual os alunos permanecem na escola (já tão escasso) com um trabalho que não se adequa às suas

necessidades e possibilidades.

Vista assim, a Física-Disciplina terá então uma certa liberdade em relação à Física-Ciência,

liberdade esta que se justifica pela capacidade que ela passa a ter de ser apropriada pelos estudantes e

só por este motivo específico. Não deve ser tomada como erro por falta, mas como modelação por

aproximações e aprimoramentos sucessivos, processo este usado pelos próprios cientistas ao

estudarem um fenômeno novo e que denota o caráter histórico tanto da Ciência como do Homem.

Logo, temos uma Física apropriada ao consumo pelos nossos estudantes, mas que não tem liberdade

de estar errada apenas pelo fato de que se destina a um público menos exigente em termos semânticos.

Falamos de transposição didática, não de reducionismos! Sempre pensando na transposição didática

que deve ser feita é que devemos pensar na escolha de cada conteúdo estruturante do currículo do

Ensino Médio, nos métodos de aproximação do aluno com o conteúdo e nos critérios de avaliação da

apropriação de tais conhecimentos por parte do mesmo.

No que se refere ao caráter experimental a Disciplina não tem como objetivo de redescoberta,

o que levaria a um frustrante sentimento de “redescobrir a roda”, mas sim o objetivo de apresentar o

universo dos fenômenos de forma um pouco mais estruturada cientificamente ao aluno, possibilitar

que ele adquira intimidade com o mesmo universo.

No que se refere ao caráter semântico, é a escola o lugar para que haja o aprendizado

sistemático das linguagens formal e matemática, mas isso pode ser feito apropriando-se a linguagem

11

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ao público para que este aprendizado possa ocorrer de forma gradual, não destruindo os conceitos

prévios dos alunos, mas sim, transformando-os positivamente.

No que se refere ao caráter histórico, é importante não apenas mostrar a Física-Ciência como

coisa pronta, acabada, mas também mostrar os erros e acertos que levaram à aceitação dos modelos

atuais, eles mesmo provisórios até que se encontrem modelos melhores, ou seja, mostrar seu caráter

de produção intrinsecamente humana.

Ainda no que se refere ao caráter social e tecnológico, é importante que a Disciplina possa

mostrar como a Ciência se insere na sociedade, como ela determina mudanças na mesma e como a

compreensão da Ciência pode auxiliar no uso e compreensão da própria Tecnologia, característica já

tornada fundamental na nossa sociedade.

Enfim, a Física-Disciplina é um instrumento de compreensão da Física-Ciência, que não

poderia ser compreendida por si só sem uma grande quantidade de pré-requisitos e uma grande

demanda de tempo, a Disciplina no nível do Ensino Médio visa formar cidadãos que podem ou não

querer se tornar cientistas. A questão da formação do cientista não cabe ao Ensino Médio, mas sim a

da formação do cidadão capaz de exercer esse direito básico que é sua cidadania.

11.2 - OBJETIVOS GERAIS

O ensino da Física no Ensino Médio tem como objetivo primário a formação de um cidadão

crítico, capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia e de compreender

a cultura científica e tecnológica de seu tempo.

Um cidadão realmente capaz de estar no mundo e com o mundo enquanto sujeito histórico, ou

seja, conhecendo o mundo ao seu redor, ter a capacidade de modificá-lo. As metodologias adotadas

devem ser capazes de levar o aluno a uma reflexão sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de

que esta não é somente o fruto da pura racionalidade científica, mas que também está seriamente

comprometida com as estruturas sociais, econômicas e políticas de nossa sociedade.

Há que se levar em conta certo caráter terminal do Ensino Médio, dado que muitos alunos não

dão seguimento aos estudos e mesmo entre os que dão, poucos se aprofundarão mais no estudo da

Física. Logo, mais do que um ensino propedêutico ou voltado às necessidades específicas do mercado

de trabalho, é importante salientar o objetivo geral acima.

11.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

I. Movimento

11

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II. Termodinâmica

III. Eletromagnetismo

11.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Ano

• Introdução à Física

• Princípios da Conservação

• Dinâmica

• Gravitação Universal

• Sistema de Forças

• Noções de Equilíbrio

• Noções de Hidrostática

• Cinemática (Escalar)

• Cinemática Vetorial.

2º Ano

• Introdução à Termologia

• Temperatura

• Termodinâmica

• Óptica Geométrica

• Ondulatória.

3º Ano

• Eletrodinâmica

• Eletrostática

• Eletromagnetismo.

11.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

É importante notar que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do conhecimento

prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções espontâneas, sobre os quais a ciência tem um

conceito científico.11

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Podemos dizer que a concepção espontânea o estudante adquire no seu dia-a-dia, na interação

com os diversos objetos no seu espaço de convivência e que, na escola, se fazem presentes no

momento em que se inicia o processo de ensino-aprendizagem. Já a concepção científica envolve em

saber socialmente construído e sistematizado, o qual necessita de metodologias específicas para ser

transmitido no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento

científico historicamente produzido.

No entanto, quando os estudantes chegam à escola eles não estão vazios, não são uma tabula

rasa. E, ainda, a composição de uma sala de aula mistura pessoas com diferentes costumes, tradições,

preconceitos e idéias que dependem também dessa origem, o que torna impossível moldá-las como se

fossem iguais. Dentro de um determinado conteúdo, seja qual for a metodologia escolhida pelo

professor, é importante que considere o que eles conhecem e, esse seja ponto de partida para o início

de uma aprendizagem que agregue significados para professor e estudantes.

Como poderiam os estudantes formular questões sobre algo que não conhecem? Ou, ainda

questões que eles trazem, mas não sabem como formular? Nesses casos é imprescindível o papel do

professor como uma espécie de informante cientifico. Para ir além do limite da informação e atingir a

fronteira da formação é preciso uma mediação que não é aleatória, mas pelo conhecimento físico, num

processo organizado e sistematizado pelo professor. O objetivo é que professor e estudantes, em

conjunto, compartilhem significados na busca da aprendizagem que acontece quando as novas

informações interagem com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam,

diferenciam, integram, modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive

substituí-lo.

A partir do conhecimento adquirido o estudante deverá ser capaz, enfim, de perceber e

aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes às trabalhadas

pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento. Isto

orienta o processo avaliativo, que terá sentido, portanto se utilizado para verificar a real apropriação

do conteúdo e com objetivo de que tenha subsídios para intervenções.

11.5.1 - Os Modelos Matemáticos no Ensino da Física

Há um certo consenso em torno da idéia de que, para ensinar Física é necessário saber

Matemática. Ainda hoje, no estudo dos movimentos, por exemplo, há uma ênfase excessiva em torno

de problemas voltados à Engenharia, uma herança de velhos tempos. Problemas onde não é tão

importante conhecer os princípios físicos subjacentes à questão quanto conhecer um algoritmo que o

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solucione, dando como resposta um valor muitas vezes totalmente desprovido de significado para o

aluno. Se esses problemas eram distantes de nossa realidade quando éramos estudantes, também são

distantes, hoje, do cotidiano de nossos alunos, levando-os a terem uma idéia distorcida da disciplina.

Podemos até usar esses “problemas de Física”, mas precisamos discutir com os estudantes esses

modelos: o que significa uma “superfície sem atrito”?! Ou uma “polia sem massa e sem atrito”?! O

mesmo ocorre em graus variados com os outros conteúdos estruturantes de todo o Ensino Médio.

Se quisermos, de fato, que o estudante tenha uma visão mais abrangente do universo

precisamos informar a eles que as fórmulas matemáticas representam modelos, os quais são

elaborações humanas criadas para entender determinado fenômeno ou evento físico. Esses modelos

são válidos para alguns contextos, não para todos, ou seja, eles possuem uma região e um prazo de

validade, o qual termina quando a Teoria não consegue explicar fatos novos que eventualmente

possam surgir. Portanto, não é suficiente dizer: “considere, suponha, resolva e calcule”.

Há a questão das aproximações, da incerteza. Mesmo quando se utilizam tecnologias

sofisticadas para cálculos, como por exemplo, no lançamento de foguetes e órbitas de satélites, não se

podem dizer que são exatos, pois na construção do modelo matemático o problema é dividido em duas

partes, uma simples (que é calculada) e outra complicada, mas pequena (a ponto de ser desprezada).

Como construção humana que são, os modelos são provisórios e suscetíveis a falhas e

aprimoramentos. Ao utilizarmos um modelo, precisamos propiciar aos estudantes as condições para

que contemplem a beleza, a elegância das teorias físicas, mas, se possível, que vejam que os modelos

atuais substituíram outros mais antigos e que se tornaram obsoletos, num processo histórico de

apropriação gradativa por parte da humanidade pelo conhecimento. Ao estudarmos a gravitação, por

exemplo, por meio do modelo de Newton, o aluno deveria ser capaz não apenas de ver ali uma

equação, uma “fórmula”, mas um resultado que sintetiza toda uma concepção de espaço, matéria e

movimento desde que o homem se interessou, movido pela necessidade ou pela curiosidade, pelo

estudo dos movimentos.

É flagrante a importância da linguagem matemática na Física, visto que essa Ciência está

estruturada em modelos que são traduzidos em equações matemáticas, porém os modelos criados

pelos cientistas são determinados pela natureza exterior a ele e, enquanto o cientista escreve

geralmente para seus pares, nossa conversa é com os estudantes. Daí a importância de se considerar

também o conhecimento do estudante, se o que se quer é chegar a um saber científico, contrapondo-se

à imparcialidade e à unilateralidade do empírico.

11.5.2 - A Experimentação no Ensino da Física

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Já é consenso também, devido a inúmeros trabalhos em torno da questão, que a

experimentação é muito importante para uma melhor compreensão dos fenômenos físicos. No entanto

isso tem se substanciado em uma série de “receitas de bolo” prontas para se trabalhar em laboratórios

preparados de acordo com essas mesmas “receitas”, com perguntas a serem “descobertas pela

experiência”, as quais trazem já um modelo de resultados e relatórios padronizados de suas

“respostas”.

No entanto entendemos que tais “experiências” têm, de certo modo, alienado o conhecimento

no propósito de torná-lo mais fácil e digerível. Entendemos que a atividade laboratorial está

relacionada ao fazer com as mãos, com o sentir, experimentar e analisar com cuidado, conectando

teoria e prática. Entendemos que a atividade experimental pode potencializar o aprendizado no

contexto escolar e é, portanto, indissociável do ensino de Ciências. Os experimentos podem ser o

ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou a percepção de sua relação com as

idéias discutidas em aula, levando os estudantes a uma reflexão sobre a teria e a prática e, ao mesmo

tempo, permitindo com que o professor perceba as dúvidas de seus alunos.

São, além disso, um momento privilegiado para o confronto entre as concepções prévias dos

estudantes e a concepção científica, facilitando a formação de um conceito científico. Para que isso

seja possível, antes do experimento devem ser levantadas as idéias espontâneas dos alunos, através de

questões verbais ou escritas. A partir do experimento, o próprio estudante pode fazer a comparação

das suas concepções espontâneas com a concepção científica. Uma das formas do professor verificar a

aprendizagem do aluno seria retomar as questões anteriores ao experimento, comparando as antigas

com as novas respostas para, assim, perceber a internalização ou não dos conceitos desenvolvidos e,

conforme o caso, intervir.

No caso de nosso colégio, atualmente não dispomos (por volta de 2006) de equipamentos

sofisticados, mas não os consideramos fundamentais. São fundamentais, sim, a organização, discussão

e reflexão sobre essas atividades, como já mencionamos, possibilitando ainda a interpretação dos

fenômenos físicos e a troca de informações entre o grupo que participa da aula. Um projeto da escola,

anterior a esse documento (Naufell, O. T. et al), contempla essas idéias com mais profundidade,

apresentando inclusive muitas sugestões para o professor, cada uma devidamente analisada sob a

perspectiva pedagógica encarada no presente documento.

Por fim, apesar do que dissemos a respeito de relatórios com respostas “esperadas”, é

importante que o professor peça um relatório individual, a fim de verificar a aprendizagem de seus

alunos e obter subsídios para intervir no processo de desenvolvimento dos mesmos. Apenas não

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encontramos muito valor pedagógico nos relatórios fechados e com respostas esperadas,

acrescentando ainda que eles não costumam ter significado real para os alunos. Por exemplo, em uma

aula de experimentação podem ser avaliados relatórios com questões abertas, indo além de um

preenchimento, levando o estudante a refletir sobre o fenômeno discutido e colocado na questão. Se

for uma prática demonstrativa, isto é, realizada pelo professor, pode-se pedir uma produção de texto a

respeito.

11.5.3 - Textos Científicos e Ensino de Física

Nesse item queremos colocar não só a questão das leituras científicas seja de textos didáticos,

para-didáticos, de divulgação ou jornalísticos, mas também os textos produzidos pelos próprios

alunos.

Do ponto de vista dos textos apresentados ao aluno, é importante tomar principalmente o

cuidado na sua escolha, que deve levar em consideração os seguintes aspectos: linguagem, conteúdo,

o aluno ao qual se destina e, principalmente, quais são os objetivos do professor ao apresentar tal

texto. O texto não deve ser visto como se todo o conteúdo estivesse ali presente, mas sem como um

instrumento de mediação na sala de aula, entre aluno-aluno e aluno-professor, levando a novas

questões e discussões. É também necessário lembrar que trabalhamos com leitores que têm histórias

de vida e de leitura diferentes e, portanto, farão diferentes leituras em torno de um mesmo texto. É

importante lembrar ainda que mesmo o conceito em torno do que seria analfabetismo já inclui o

indivíduo que decifra o código da linguagem escrita, mas que não se apropria da leitura feita como

analfabeto funcional, ou seja, um cidadão incapaz de exercer completamente sua cidadania, o que nos

evidencia a necessidade de criar essa intimidade do aluno com o texto científico.

Do ponto de vista dos textos produzidos pelo aluno, é interessante notar a dificuldade que os

mesmos têm ao tentar estruturar e organizar os conceitos adquiridos ao longo do processo de

escolarização, dificuldade esta que fica evidente ao tentarem colocar suas idéias no papel. É

interessante, portanto, que os alunos não só absorvam textos prontos, mas que tenham a oportunidade

de organizar suas idéias a ponto de produzirem seus próprios textos científicos. Aí usamos mais uma

vez a idéia de que é fazendo que se aprende, que o aluno criará uma intimidade maior com o texto a

partir do momento em que tiver ele próprio que produzi-lo. Criará intimidade maior também com as

estruturas semânticas tanto da linguagem formal quanto da linguagem matemática. É importante notar

que há uma tendência, por parte dos alunos, a produzir pequenos glossários ou resumos topicalizados

ao invés de textos coerentes. Isso não deve ser incentivado, já que ali se perde justamente a

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oportunidade pedagógica de confrontar o aluno com suas idéias e fazê-lo estruturá-las, dando a elas

uma ordenação lógica e cronológica, ou seja, ele não será levado a encadear suas idéias, fazê-las

conversarem umas com as outras nesse tipo de texto, apenas devolverá “respostas prontas” a

perguntas não feitas do tipo “O que é XXX?” ou “Conceitue YYY”.

Ficam aqui algumas sugestões de possíveis trabalhos com textos:

- leitura de texto com apresentação escrita de questões e dúvidas;

- leitura de texto para discussão em outro momento;

- solicitar aos alunos que tragam textos de sua preferência, de qualquer natureza (jornal,

revista, quadrinhos, etc), mas de um mesmo conteúdo a critério do professor;

- assistir a um filme de ficção científica e após, fazer a leitura de um texto de divulgação com a

mesma abordagem. É uma forma de seduzir o aluno para a leitura, para que então possam ocorrer os

questionamentos;

- leitura acompanhada de resolução de problemas quantitativos ou qualitativos;

- produção de texto/relatório a respeito de aulas assistidas ou de experimentos ou projetos

assistidos ou realizados;

- produção de texto a respeito de conteúdos, questões ou idéias ainda não trabalhados em sala

para investigação de concepções primitivas dos alunos ou a sua produção posterior para confrontação

com os primeiros e aferição do progresso feito.

11.6 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos apresentados na secção Metodologia,

bem como as suas sugestões previamente assinaladas, já que metodologia e avaliação estão

intrinsecamente interligadas. Ao considerarmos importantes os aspectos históricos, conceituais e

culturais, a evolução das idéias em Física e a não neutralidade da ciência, nossa avaliação deve levar

em conta o progresso do estudante quanto a esses aspectos. Ainda, se o objetivo é garantir o objeto de

estudo da Física, então ao avaliar deve-se também considerar a apropriação desses objetos pelos

estudantes.

Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em conta todos os aspectos,

não somente os tradicionalmente presentes nas famigeradas provas de Física: a compreensão dos

conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto seja ele literário ou científico, emitindo uma

opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um

experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física, como por exemplo, uma visita a um

Parque de Ciência ou a explicação científica de algum evento do cotidiano.

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Por outro lado o objetivo principal da avaliação não deve ser a classificação dos alunos por

notas, mas sim auxiliá-los em seu processo de aprendizagem, ou seja, seu caráter é o de instrumento

de aferição do aprendizado com vistas a uma posterior intervenção por parte do professor.

11.7 - BIBLIOGRAFIA

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96.

PARANÁ/SEED. Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio – Documento

elaborado para elaboração do Projeto. Curitiba: SEED, 1994.

PARANÁ/SEED/DESG. Reestruturação do Ensino de 2º grau – Física. Curitiba: SEED/DESG, 1993.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ/SEED. DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA

PARA O ENSINO MÉDIO. Versão preliminar – julho

12. BIOLOGIA

12.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINAA disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno VIDA.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem a

diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo. Essa

preocupação humana representa a necessidade de garantir sua sobrevivência.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções

sobre o fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino, buscou-se na História da Ciência os

contextos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram

mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza.

12.2 - OBJETIVO GERAL

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É objetivo de estudo da Biologia o fenômeno VIDA em toda sua diversidade de

manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados,

quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda, de organismos no seu meio.

O conhecimento do campo de Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de questões

polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a

utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em

conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a

vida se processa.

A Biologia deve ir além das funções que já desempenha no currículo escolar, ou seja, ela deve

discutir com os jovens instrumentalizando -os para resolver problemas que atingem direta ou

indiretamente sua perspectiva de futuro.

Pensar criticamente, ser capaz de analisar fatos e fenômenos ocorridos no ambiente, relacionar

fatores sociais, políticos, econômicos e ambientais exige do aluno investigação, leitura e pesquisa.

Resumindo, o objetivo geral é desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a

reflexão sobre a origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto da disciplina.

12.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE BIOLOGIAI. Organizações dos seres vivos

II. Mecanismos Biológicos

III. Biodiversidade

IV.Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da VIDA

12.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Ano• Biologia Celular e Molecular, Histologia, Zoologia, Botânica, Microbiologia, Ecologia

• Organização Celular

• Composição química

• Membrana, citoplasma e núcleo

• Divisão celular

• Organização dos tecidos

• Os seres vivos e o ambiente

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• Produtores

• Consumidores

• Decompositores

• Características gerais do grupo

• Importância biológica

• Nocividades ao homem.

2º Ano• Zoologia, Botânica, Ecologia

• Biomas Terrestres

• Tundra

• Taiga

• Florestas

• Campos

• Desertos

• Seres vivos

• Relações entre seres vivos

• Características dos seres vivos

• Problemas ambientais

• Biomas Aquáticos

• Mares, Oceanos

• Geleiras

• Lençóis subterrâneos

• Rios, lagos

• Seres vivos

• Relações entre seres vivos

• Características dos seres vivos

• Reprodução

• Problemas ambientais

• Ciclos biogeoquímicos

• Cadeias e Teias alimentares

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• Desequilíbrio Ambiental (urbano e rural).

3º Ano

• Processos de Modificações dos Seres Vivos

• Biologia Celular e Molecular, Genética, Evolução, Fisiologia Comparada Animal e Vegetal

• Origem e Evolução da Vida

• Origem das espécies

• Reprodução humana , Embriologia e genética

• Fisiologia Comparada (animal e vegetal) implicações dos avanços biológicos no contexto da vida

• Método científico

• Ciência e saúde

• Pesquisas científicas / biológicas

• Bioética

• Biotecnologia.

12.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relação

significa pensar em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório garante a reavaliação dos

seus resultados e possibilita o repensar e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em

cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. Superação das concepções alternativas

e retomada metodológicas: descritiva, mecanicista, problematização, experimentação.

O ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as seguintes estratégias

metodológicas de ensino: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o retorno à

prática social.

Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as analogias,entre

tantos outros, devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos alunos,

favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações, interpretações, uma vez

que aprender envolve a produção/criação de novos significados, tendo em vista que esse processo

acarreta o encontro e o confronto das diferentes idéias que circulam um sala de aula.

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O uso de diferentes imagens como vídeo, transparência , fotos e as atividades experimentais,

requerem uma problematização em torno da questão demosntração-interpretação. Também jogos

didáticos contribuem para gerar desafios.

12.6 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DA DISCIPLINAÉ preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. A avaliação, passa a ser

entendida como instrumento cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento

da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento dos resultados de sua

aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias.

Enfim , a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto dse ações pedagógicas

pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e alunos tornam-se

observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos.

Conceber e utilizar a avaliação, como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um

Feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Ao considerar o professor co-responsável

pelos resultados que os alunos obtiverem, o foco da pergunta muda de “quem merece uma valorização

positiva e quem não?” para “ que auxilio precisa cada aluno para continuar avançando e alcançar os

resultados desejados?”

Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que

interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação à

rememoração receptiva de conteúdos conceituais.

12.7 - BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO. Versão Preliminar 2006.

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13. FILOSOFIA

13.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINAA história do pensamento filosófico está presente na humanidade há mais de 2.600 anos. Ela

traz consigo o problema de seu ensino e já estava presente no embate entre o pensamento de Platão e

os sofistas. Discutia-se a relação entre o conhecimento e o papel da retórica no ensino.

A Filosofia como produto cultural do homem é um saber sobre o homem situado. As portas da

Filosofia estão na sua história. Portanto, ela abre caminho para decifrar as compreensões e limites de

cada época, sobre o homem, a sociedade, a natureza, a existência. Lança-nos ainda um apelo para

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nosso próprio tempo, na assimilação ativa e crítica de um dos mais privilegiados ramos do saber

humano, em função do compromisso histórico que a sociedade atual nos lança.

Por que Filosofia?

Por que Filosofar? A Filosofia é um problema para si mesma. Sempre se exige dos filósofos ou

daqueles que se dedicam à Filosofia, que digam porque o fazem. O problema é a necessidade de

resposta. Se muitos querem saber porque alguns se dedicam à Filosofia é porque, de algum modo,

incomodam. Por que a Filosofia incomoda? Ou por preconceito ou por um saber falho sobre a

questão.

A Filosofia é uma reflexão radical, racional e global sobre a totalidade da realidade. É um saber

total da realidade, isto é, propõe as questões últimas que se possam fazer diante da realidade. Segundo

Jaspers, a essência da Filosofia é a procura do saber e não sua posse. Não é um simples exercício

acadêmico, mas um interrogar de dimensão existencial, envolvendo a própria existência humana.

Todo homem precisa saber porque existe e o que pode realizar em sua vida. Que posso saber? Que

devo fazer? Que é permitido esperar?

O homem é um ser de trangressão, da ambigüidade em cosntante busca de si mesmo, é resultado

de um processo evolutivo contínuo.

13.2 - OBJETIVO GERAL

Provocar o despertar da consciência, de ensinar a pensar filosoficamente.

Conhecer as correntes de pensadores e estabelecer relação com a realidade socioeconômica atual.

13.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA TODAS AS SÉRIESI. Mito e Filosofia

II. Teoria do Conhecimento

III. Ética

IV. Filosofia Política

V. Filosofia da Ciência

VI. Estética

13.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

3º Ano• Mito e Filosofia

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• O Deserto do Real

• O Problema do Conhecimento

• A Virtude em Aristóteles e Sêneca

• Amizade

• Liberdade

• Em Busca da Essência do Político

• Política e Violência

• O Progresso da Ciência

• Pensar a Ciência

• Pensar a Beleza.

• Ironia e Maiêutica

• Filosofia e Método

• Perpectivas do Conhecimento

• Liberdade e Sartre

• A Política de Maquiavel

• A Democracia em Questão

• Bioética

• A Universalidade do Gosto

• Necessidade ou Fim da Arte?

• O Cinema e Uma Nova Percepção

13.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOO trabalho com os Conteúdos Estruturantes da Filosofia e seus Conteúdos Específicos se dará

em quatro momentos: a sensibilização , a problematização , a investigação e a criação de conceitos.

Pode-se começar pela exibição de um filme ou de uma imagem; da leitura de um texto

jornalístico ou literário; da audição de uma musica. Muitas são as possibilidades para atividades,

geralmente conduzidas pelo professor, com o objetivo de investigar e motivar possíveis relações entre

o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se chama sensibilização.

A problemalização ocorre quando professor e estudantes, a partir do conteúdo em discussão,

levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. Os recursos utilizados para a

sensibilização podem ser retomados a qualquer momento.

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Problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz por meio

da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica.

O ensino filosófico deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida analisando a

atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante a sua própria realidade, partindo de

problemas atuais estudados a partir da historia da filosofia, dos estudos dos textos clássicos, de

interpretação científica e de sua abordagem contemporânea onde ele possa formular seus conceitos,

construir seu discurso filosófico e o ajude a entender os problemas de nossa sociedade.

13.6 - AVALIAÇÃO A Avaliação deve estar inserida no contexto da própria aula de Filosofia e sua especificidade.

Deve ser contínua, cumulativa, processual e ainda ser concebida na sua função diagnóstica, ou seja,

subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do processo educacional que professores, estudantes e

a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.

Em Filosofia o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pelas posições dos

estudantes já que o que está em jogo é a capacidade de argumentar e de identificar os limites das suas

ideias, apresentando disposição para rever suas posições.

O que deve ser levado em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade em construir

e avaliar posições, em detectar os princípios subjacentes aos temas e discursos, que preconceitos

foram quebrados. Neste sentido é possível entender avaliação como um processo que se dá no interior

da própria aula de Filosofia e não um momento em separado, destinado a avaliar. Pressupõe: leitura,

debate, produção de textos, pesquisas, atividades investigativas e de fixação.

13.7 - BIBLIOGRAFIA

M. (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

KOHAN & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. IN: FAVERO, A; Koahan, W.O.; RAUBER, J.J. Um Olhar sobre o ensino de Filosofia.

RANCIERE, J. A partilha do sensível. Estética e política. Tradução de Mônica Costa Netto. São Paulo: EXO experimental org.; ED. 34,2005.

REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São Paulus, 2003.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – Secretaria de Estado da EDUCAÇÃO Estado do Paraná.

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DIRETRIZ CURRICULAR DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO, Versão Preliminar – Julho de 2006.

14. SOCIOLOGIA

14.1 - CONCEPÇÃO DA DISCIPLINADesde o início os homens têm vivido juntos, formando grupos, como as famílias, por exemplo.

Para o sociólogo Karl Maneiem, os contatos e os processos sociais que aproximam ou afastam os

indivíduos provocam o surgimento de formas diversas de agrupamentos sociais, de acordo com o

estagio de integração social.

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O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes das mudanças estruturais

impostas pela formação do modo de produção capitalista.

A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus conteúdos

fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas: o clássico, a saber, são: Karl Marx,

Èmile Durkheim e Max Weber.

É tarefa primordial do conhecimento sociólogo explicitar e explicar problemáticas sociais

concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam

o desenvolvimento da autonomia intelectual e ações políticas direcionadas à transformação social.

14.2 - OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINAO objetivo de estudo da Sociologia, então, constitui-se historicamente como o conjunto de

relacionamentos que os homens estabelecem entre si na vida em sociedade. Interessa para a

Sociologia, portanto, não o individuo isolado, mas inter-relacionado com os diferentes grupos sociais

dos quais faz parte, como a escola, a família, os grupos de amigos, de trabalho, as classes sociais,

dentre outros. Não é o homem enquanto ser isolado da historia que interessa ao estudo da Sociologia,

mas os homens enquanto seres que vivem e fazem a história.

É nessa perspectiva que a Sociologia vem de encontro à identidade de um Ensino Médio que

se quer capaz de instrumentalizar o aluno pra prosseguir seus estudos e/ou participar ativamente do

mundo do trabalho.

O objetivo básico da disciplina de Sociologia é preparar os alunos com conhecimento histórico

e crítico acerca das razões que levaram o mundo atual a chegar no estágio em que se encontra no

momento, bem como fazer com o mesmo adquira um saber (conhecimento) comparativo entre o

passado, presente e para conscientização futura.

14.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTESI. O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

II. Instituições Sociais

III. Cultura e Indústria Cultural

IV. Trabalho, Produção e Classes Sociais

V. Poder, Política e Ideologia

VI. Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

14. 4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

13

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3º ANO• O surgimento da Sociologia

• As teorias sociológicas na compreensão do presente

• A produção sociológica brasileira

• A Instituição Escolar

• A Instituição Religiosa

• A Instituição Familiar

• Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica

• Diversidade Cultural Brasileira

• Cultura: criação ou apropriação

• O processo de trabalho e a desigualdade social

• Globalização

• Ideologia

• Formação do Estado Moderno

• Movimentos Sociais

• Movimentos Agrários no Brasil

• Movimento Estudantil

14.5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A Sociologia possui um campo teórico capaz de orientar o estudo da cultura, dos processos de

socialização – informal e formal -, as relações entre política, poder e ideologia, os movimentos

sociais, a indústria cultural, os processos de trabalho e produção num mundo globalizado, a violência

– institucionalizada ou não -, as desigualdades sociais e, assim, ajudar os alunos a confrontar com a

realidade de seu Bairro, Cidade, Município, Estado, Pais e Mundo.

Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, e conseqüentemente a agir nas diversas

instâncias sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e participativa. O ensino da Sociologia

pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não importa que o

encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, ou a análise de filmes, mas importa

que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever

conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

13

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A Sociologia volta-se o tempo todo para os problemas que o homem enfrenta no dia-a-dia de sua

vida em sociedade. Todos os homens possuem conhecimentos práticos de como agir, como participar

de instituições, de grupos, etc. Assim, todos possuem um certo senso comum acerca da sociedade – ou

seja, uma serie de conhecimentos adquiridos na prática de como agir em situações coletivas. Nesse

sentido, a Sociologia esta Próxima de nossos problemas diários. Mas, por outro lado. A Sociologia

não se limita a repetir os ensinamentos do senso comum. Ela pretende ser um conhecimento cientifico

sobre a realidade.

14.6 - AVALIAÇÃO A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência articulados com a pratica social, a

capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e coerência na exposição das

idéias, seja no texto oral ou escrito, são alguns critérios possíveis de serem verificados do decorrer do

ano letivo.

As formas de avaliação em Sociologia acompanham os textos ou filmes, participação nas

pesquisas de campo, produção de textos.

O processo de avaliação no âmbito do ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades

relacionadas à disciplina, e ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja, seus

critérios devem ser discutidos por todos os envolvidos na disciplina.

14.7 - BIBLIOGRAFIAS

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia, São Paulo, Atual, 1993.

OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia, São Paulo, Abica, 1994.

DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MEDIO, VERSÃO PRELIMINAR JULHO 2006.

II - PROFISSIONALIZANTE TÉCNICO EM SECRETARIADO

01. LÍNGUA PORTUGUESA

1.1 - FUNDAMENTAÇÃO O estudo da Língua Portuguesa, além do ato de leitura, compreensão, interpretação de textos, a

arte de expressar-se de forma oral e escrita, nas diversas situações de vida a que o ser humano está

sujeito. Por essa razão, o conhecimento dos recursos expressivos, gramaticais e literários faz-se

13

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necessário porque garantem a eficiência da comunicação para uma real interação entre os indivíduos,

visto que a língua é também um instrumento transformador da sociedade. Além disso, o bom

desempenho do Técnico em Secretariado de nível médio, está atrelado ao domínio dos conteúdos da

disciplina de Língua Portuguesa, portanto há a necessidade de um enfoque mais aprofundado em

métodos de redação, cuja finalidade é capacitar o educando na utilização da Língua Portuguesa como

instrumento de comunicação nos vários modelos de redação oficial e comercial, bem como

desenvolver através de técnica a atualização e a capacidade de criar e distinguir textos e documentos

oficiais e comerciais, qualificando-os para o trabalho e sua auto-realização.

1.2 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1º Ano• Comunicação e linguagem

• linguagem

• língua

• fala

• cultura

• funções da linguagem

• Literatura e História da Literatura

• Gêneros literários

• Ortografia

• Fonética

• Tipologia textual

• Narração

• Descrição

• Dissertação

• Métodos e técnica de redação

• Introdução à correspondência.

2º Ano• Literatura

• Trovadorismo

• Humanismo

13

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• Classicismo

• Barroco

• Arcadismo

• Processo de formação de palavras

• Classes gramaticais

• Coerência e coesão textual

• Narração e descrição

• Métodos e técnicas de redação

• formas de tratamento- uso na correspondência

• Correspondência Oficial

• Ofício

• Atestado

• Declaração

• Requerimento.

3º Ano• Literatura

• Romantismo

• Realismo/naturalismo/Parnasianismo

• Análise morfológica

• Concordância nominal e verbal

• Regência nominal e verbal

• Dissertação

• Correspondência oficial

• Edital

• Certidão

• Procuração

• Decreto

• Portaria

• Parecer.

4º Ano

13

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• Literatura

• Simbolismo

• Pré-modernismo

• Modernismo

• Literatura contemporânea

• Termos essenciais, acessórios e integrantes da oração

• Períodos da oração

• Análise sintática

• Dissertação

• Correspondência comercial

• Carta comercial

• Ordem de serviço

• Memorando

• Recibo.

02. LINGUA ESTRANGEIRA MODERMA – INGLÊS

2.1 - FUNDAMENTAÇÃO

13

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O ensino da Língua Inglesa visa a comunicação globalizada especialmente para o técnico em

secretariado de nível médio, visto que o mesmo usará este recurso para aplicabilidade nos diversos

setores de trabalho, devendo abranger os conteúdos que norteiam a formação de um profissional capaz

de escrever, ler, interpretar e comunicar-se adequada e fluentemente, considerando que nos dias atuais

o Inglês tornou-se uma das mais importantes ferramentas, tanto acadêmicas quanto profissionais. É

hoje, inquestionavelmente, reconhecido como a mais importante língua a ser adquirida na atual

comunidade internacional.

2.2 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º- Ano

• Apresentação pessoal

• Verbo to be – presente e passado

• Adjetivos

• Reconhecimento de prefixos e sufixos para melhor compreender o texto

• Pronomes possessivos, possessivos adjetivos e interrogativos

• Numerais cardinais e ordinais

• Partes internas e externas do corpo humano.

2°- Ano

• Leitura, interpretação e criação de textos narrativos

• Presente simples dos verbos regulares

• Formas negativa e interrogativa dos verbos regulares

• Passado de verbos irregulares

• Pronomes reflexivos.

3°- Ano

• Leitura, interpretação e criação de textos informativos

• Presente contínuo

• Futuro simples

• Futuro imediato

• Tempos condicionais

• Pronomes relativos

13

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• Revisão de verbos de tempos presente e passado

• Voz passiva;

• Animais, horas

• Escrita e pronúncia de materiais de escritório.

4°- Ano

• Leitura, interpretação e criação de textos jornalísticos

• Conversação em diferentes situações

• Revisão geral da gramática estudada

• Pretérito perfeito nas diferentes formas

• Presente Perfeito

• Voz ativa e passiva

• Revisão necessária para base geral de conversação formal e informal.

13

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03. ARTE

3.1 - FUNDAMENTAÇÃO:

O estudo da disciplina de Arte no curso técnico em secretariado de nível médio, deve propiciar

o desenvolvimento de habilidades para harmonia visual e estrutural do espaço físico (layout), como

também a visão das linguagem estéticas, seus elementos formadores e conceitos para compreensão do

fenômeno artístico e o contexto cultural nos diferentes períodos históricos, integrados a reflexões

filosóficas para a compreensão da arte e da realidade humano-social.

03.2 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Ano

• Artes Cênicas

• Expressão corporal

• Técnica de relaxamento

• Técnica de aquecimento

• Técnica de improvisação

• Técnica de concentração

• Jogos de integração

• Elementos visuais

• Elementos sonoros

• Momentos Históricos.

14

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04. EDUCAÇÃO FÍSICA

4.1 - FUNDAMENTAÇÃO:

Ginástica Geral e de Manutenção, Ginástica Laboral, Jogos, Esportes, Recreação e Qualidade

de Vida.

4.2 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Ano

• Ed.Física: finalidade, objetivo, regras de convivência, capacidade física básica e ritmo

• Esporte: Voleibol

• Esporte: Basquetebol

• Esporte: Handebol

• Esporte: Futebol de Salão.

2º Ano

• Atividades Físicas - Práticas Esportivas - Prescrição e Orientação de Programas de

Exercícios Físicos

• Aptidão Física

• Aspectos fisiológicos e Biológicos da Atividade Física

• Ginástica e esporte: alongamento e localizada, fundamentos teóricos, avaliação

postural, músculos, ossos, articulações e revisão de atletismo.

3º Ano

• Ginástica e esporte: alongamento e localizada, fundamentos teóricos, avaliação

postural, músculos, ossos, articulações e revisão de atletismo

• Prática Esportiva: Volleyball, basketball, handball, futebol de salão, tênis de mesa,

xadrez, jogos recreativos, gináticas, danças, atividades rítmicas e expressivas

• Oficina de Esportes. Prática Esportiva. Jogos.

4º Ano14

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• Ginástica e esporte: alongamento e localizada, fundamentos teóricos, avaliação

postural, músculos, ossos, articulações e revisão de atletismo

• Qualidade de vida no trabalho (exercícios físicos e alimentação)

• Tonicidade Muscular e Exercícios Físicos Naturais.

14

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05. MATEMÁTICA

5.1 - FUNDAMENTAÇÃOA Matemática do ensino médio integrado tem um valor formativo, que ajuda a estruturar o

pensamento e o raciocínio dedutivo, porém, também desempenha um papel instrumental, pois é uma

ferramenta que serve para a resolução de problemas da vida cotidiana e muitas tarefas especificas em

quase todas as atividades humanas.

No que diz respeito ao caráter instrumental da Matemática, no ensino médio integrado, ela

deve ser vista pelo aluno como um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas às outras

áreas do conhecimento assim como para atividade profissional, fornecendo conhecimento básico

cientifico que permitam a compreensão da importância da sua aplicação tanto nas organizações

como na sociedade.

É importante que o aluno perceba que as definições, demonstrações em encadeamentos

conceituais e lógicos tem a função de construir novos conceitos e estruturas a partir de outros e que

serve para validar instituições e dar sentidos as técnicas aplicadas.

• 5.2 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• 1º Ano

• Numéricos e Intervalos: Definição, domínio, imagem, contradomínio.

• Função polinomial do primeiro grau: Zero da função, construção gráfica, crescimento

e decrescimento e estudo do sinal.

• Função polinomial do segundo grau: Construção gráfica, zeros da função, vértice da

parábola, valor mínimo e máximo, crescimento e decrescimento e estudo do sinal.

• Logarítmos: Definição, condição de existência

• Equações logarítmicas, propriedades e mudança de base.

• Equações exponenciais: Funções exponenciais, gráficos e características da função

exponencial.

2º Ano

• Trigonometria: Razões trigonométricas no triangulo retângulo, Funções circulares:

seno, cosseno, tangente, secante, cossecante e cotangente

• Matrizes: Igualdade de matrizes. Operações com matrizes

14

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• Determinantes: Regra de Sarrus. Teorema de Laplace

• Progressões: Aritmética e Progressão Geométrica

• Análise combinatória: Fatorial, arranjos simples, permutações simples e combinações

simples

• Probabilidade: Elementos do estudo das probabilidades, união de dois eventos e

probabilidade condicional

• Matemática Financeira: Porcentagem, Juros Simples e Composto, Desconto Simples e

Composto, Câmbio.

3º Ano• Geometria plana

• Geometria analítica: Estudo do ponto, reta e circunferência

• Números complexos: Operações com números complexos nas formas algébrica

e trigonométrica

• Geometria espacial: Poliedro, prismas, pirâmides, cone , esfera e cilindros.

4º Ano• Estatística: Conceitos antigos, conceito moderno de estatística, Definições, seleção

dos elementos componentes de uma amostra

• Estudo do ponto, reta e circunferência

• Fases do trabalho estatístico: O planejamento, coleta de dados e critica dos

questionários

• Apuração das informações: Apuração manual, apuração mecânica e elaboração de

tabelas

• Conceitos introdutórios: População e amostra, freqüência absoluta e relativa

(construção de tabela), distribuição de freqüência, histogramas e polígono de freqüências.

(Gráficos de: barras, curvas, colunas, polar e setores etc.)

• Medidas de tendência central: Média aritmética, ponderada e harmônica, Mediana e

moda

• Medidas de dispersão: Amplitude, Desvio médio, desvio padrão, variância e

assimetria.

14

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06. FÍSICA

6.1 - FUNDAMENTAÇÃO

Os novos objetivos no nível do ensino integrado priorizam a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual. Em função de uma nova compreensão teórica sobre o

papel das novas tecnologias, a educação vai se transformando rapidamente. A Física irá privilegiar a

preparação científica e a capacidade de utilizar diferentes tecnologias.

6.2 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Ano

• Cinemática escolar

• Movimento uniforme

• Movimento uniforme variado

• Cinemática vetorial

• Leis de Newton (dinâmica )

• Energia e suas transformações: Energia mecânica, Energia Cinética, Energia

potencial, Energia elástica, Princípios da conservação da energia

• Trabalho

• Potência

• Estática dos líquidos

• Dilatação dos sólidosCalorimetria.

2º Ano

• Estudo dos espelhos, Planos, Esféricos

• Velocidade e reflexão da luz14

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• Estudo das lentes

• Ondulatória

• Acústica

• Eletrostática

• Eletrodinâmica

• Capacitância

• Resistores

• Eletromagnetismo.

07. QUÍMICA

7.1 - FUNDAMENTAÇÃO

A Química pode ser um instrumento de formação humana que amplia os horizontes culturais e

a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento químico for promovido como um dos

meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for apresentado como uma ciência, com seus

conceitos, métodos e linguagens próprias, e como construção histórica,relacionada ao

desenvolvimento tecnológico e aos muitos aspectos da vida em sociedade.

7.2 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Ano

• Composição e transformação dos sistemas materiais: Matéria, massa, energia,

Substâncias simples e composta, Mistura homogênea e heterogênea, Fenômenos físico e químico,

Aproveitamento da água como recurso natural essencial à vida

• Notação e nomenclatura química: – Notação e nomenclatura dos elementos, Átomo,

molécula e íons, Número de massa e Número de atômico, Isótopo, isóbaro, isótono e isoeletrônico,

Problema Ambiental: mercúrio, cádmio e chumbo.

• Estrutura atômica: Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo

• Tabela periódica: Grupos e períodos, Classificação dos elementos

• Propriedades periódicas: eletronegatividade – eletropositividade, raio atômico,

potencial de ionização e eletroafinidade.

• Ligações químicas: Valência, Ligação iônica, covalente normal e covalente dativa,

Polaridade das ligações, Ligação metálica, Número de oxidação

14

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• Reações e funções inorgânicas: Tipos de reações de combinação, decomposição,

deslocamento e dupla-troca, Caracterização, classificação e propriedades das funções inorgânicas,

Ácidos e bases de Arrhenius

Propriedades das funções inorgânicas, Classificação e nomenclatura dos ácidos, bases, sais e óxido, O lixo e a reciclagem.

2º Ano

• Cálculo estequiométrico: Massa Atômica, Massa Molecular, Quantidade de matéria,

Massa molecular, nº de Avogadro, volume molar, Cálculo, estequiométrico com reação

• Soluções: -Classificação quanto ao estado físico, à natureza das partículas dispersas à

proporção entre solvio e solvente, - Concentrações das soluções, - Diluição e mistura de soluções,

-Titulação de neutralização, -Poluição do ar – Um problema antigo

• Termoquímica: Entalpia: Reação exotérmica e endotérmica, fator que influem a

variação da entalpia, calor de reação: Formação, combustão, energia de ligação, neutralização e

solução, Energia. Petróleo e carvão (poluição e desmatamento)

• Eletroquímica: Reações de oxi-redução, Pilhas, Eletrólise em meio aquoso

• Cinética química: Velocidade de reação: Conceito, Fatores que influenciam nas

velocidades da reação

• Equilíbrio químico: Condições de ocorrência do equilíbrio, Conjunto de equilíbrio,

Deslocamento do equilíbrio, Equilíbrio iônico: PH e POH, Hidrólise de Sais, caráter ácido e

básico de sais

• Compostos orgânicos: Hibridação do carbono, Classificação dos átomos de carbono,

Classificação da cadeia carbônica

• Funções orgânicas: Conceitos, classificação, fórmula geral e nomenclatura oficial e

usual dos compostos usuais simples e todas as funções orgânicas, Aplicação dos compostos

orgânicos, Petróleo e carvão

• Isomeria: Isomeria plana, Isomeria espacial

• Relatividade das moléculas orgânicas

• Relações orgânicas: Reações de substituição, Reações de adição, Reações de

eliminação, Reações de oxidação.

14

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08. BIOLOGIA

8.1 - FUNDAMENTAÇÃOIntrodução ao estudo da Biologia, a citologia, embriologia e histologia genética e evolução, os

seres vivos e a educação ambiental.

8.2 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

2º Ano• Componentes celulares e suas funções

• Microscópio Óptico(estudos e observação de células)

• Bioquímica Celular

• Divisão Celular: Mitose e Meiose

• Funcionamento celular: Respiração e Fotossíntese

• Histologia Animal e Vegetal

• Reprodução e Embriologia

• Teoria de Origem e Evolução da Vida

• Ecossistemas e Equilíbrio Natural

• Classificação dos Seres Vivos

• Vírus

• Reino das Moneras, Protista, Fungi e Plantae.

3º Ano• Genética - Códigos intrínsecos e/ou Básicos em Genética para explicar a

hereditariedade (genes alelos, genótipo, fenótipo, homozigoto, heterozigoto, caráter, etc.)

• 1a. Lei de Mendel e Monoibridismo14

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• Heredogramas e Exercícios Correlatos de Genética

• Primeira e Segunda Lei de Mendel: Códigos Básicos

• Segunda Lei de Mendel e Diibridismo

• Situação-problema: Genealogia do aluno

• Síndromes Genéticas e/ou Aberrações Cromossômicas

• Teorias de Origem e Evolução da Vida

• Ecossistemas e Equilíbrio Natural

09. HISTÓRIA

9.1 - FUNDAMENTAÇÃONa História, os acontecimentos sociais, políticos e econômicos são resultantes de um conjunto

de ações e o passado é isto como um processo histórico que nos permite organizar as experiências

humanas em

formações sociais distintas, relacionando-o com o presente de modo a valorizá-lo na preparação para

um futuro melhor.

9.2 - Conteúdos Específicos1º Ano• Conhecimento histórico

• Pré-história geral

• Civilizações da antiguidade oriental

• Surgimento da civilização ocidental: Grécia (clássica e helenística) e Roma (império

romano: apogeu e decadência)

• Transição do feudalismo para o capitalismo

• Renascimento cultural

• Formação dos estados nacionais europeus

2º Ano• Introdução à Era das Revoluções: Absolutismo

• Revolução Francesa

• Independência dos Estados Americanos

• Expansão Imperialista

14

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• Brasil: Primeiro Reinado

• Brasil: O Período Regencial

3º Ano• A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa

• O Brasil na República Velha

• O Período Entre Guerras

• A Segunda Guerra Mundial

• A Guerra Fria e a descolonização da Ásia e da África

• O Movimento de 1930 e o Golpe de 1937

• O Estado Novo (1937-1945) - Redemocratização e Modernização.Ditadura Brasileira.

10. GEOGRAFIA

10.1 - FUNDAMENTAÇÃO

Tendo em vista a globalização, uma nova ordem mundial com novos conflitos e tensões, a

formação de blocos econômicos, a desterretarialização de grupos humanos, as questões ambientais

que dão novos significados à sociedade o papel da Geografia é dar suporte e contribuição na formação

do educando para esta nova sociedade.

Diante dos novos rumos da humanidade faz-se necessário que o aluno participe ativamente na

vida: Social, política e econômica do país, formando indivíduos competitivos, com alto grau de

responsabilidade utilizando seus talentos e as tecnologias avançadas.

Buscando compreender as relações econômicas, políticas, sociais e suas práticas nas escalas,

local, regional, nacional e global, a geografia se

sustenta na realidade para pensar todas as relações cotidianas e se estabelecem as redes sociais nas

referidas escalas.

10.2 - Conteúdos Específicos

2º Ano• Coordenadas Geográficas, linhas imaginárias e fusos horários

• Mapas, Projeções e Escalas

• O Processo de Desenvolvimento do Capitalismo

• O Subdesenvolvimento

• Geopolítica, Economia do Pós Guerra e a Nova Ordem Mundial

• Megablocos Econômicos e Globalização e o Comércio Internacional, Multilateral ou

Regional15

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• Industrialização e Geopolítica. Tipos de indústrias e países pioneiros no processo de

industrialização

• A Industrialização Brasileira.

3º Ano

• Expansão Imperialista

• Estrutura Geológica

• Classificação do Relevo

• Tipos de Solo

• Hidrografia

• Clima

• Vegetação

• A Produção Agro-pecuária Mundial e a Agricultura Brasileira

• A Produção Mundial e Brasileira de Energia e Suas Fontes Alternativas.

4º Ano

• Urbanização - As cidades na História - Origem - No Capitalismo

• As Cidades nos Países Subdesenvolvidos e Desenvolvidos. A Urbanização

Contemporânea

• A Urbanização Brasileira - Relação Cidade X Campo

• População brasileira , mundial e sua dinâmica. O crescimento populacional ou

demográfico. Os movimentos populacionais, pirâmide etária. Estrutura da população

• Desenvolvimento X Meio Ambiente / Impacto Ambientais em Ecossistemas Naturais

e em Ecossistemas Agrícolas

• Conferências, Perspectivas para o Futuro na Luta e em Defesa do Meio Ambiente

• A Grande Potência Emergente no Século XX

• De União Soviética a Rússia: Ascensão e Decadência

• Países recentemente industrializados.

15

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11. FILOSOFIA

11.1 - FUNDAMENTAÇÃOFilosofia da Linguagem: a linguagem como manifestação da humanidade do homem, ÉTICA

: os valores morais na convivência social, no trabalho e na política, Filosofia Política: fundamentos

do poder político, explicações filosóficas para a organização social e política, análise e critica das

ideologias, Filosofia da Arte ou Estética: diferentes formas de arte e do trabalho artístico,

Antropologia: o homem como capaz de realizar a síntese da natureza e cultura como desafio a sua

existência, Ontologia: conhecimento dos princípios e fundamentos últimos de toda realidade de todos

os seres, Lógica: conhecimento das formas gerais e regras gerais do pensamento correto e verdadeiro,

Epistemologia: analisar criticamente as ciências ditas exatas e as humanas, seus métodos

e resultados, a relação entre elas; Teoria do Conhecimento: ou estudo das diferentes modalidades de

conhecimento humano , diferença entre conhecimento científico e filosófico; História da Filosofia: a

filosofia na abordagem histórica, procurar resgatar a contribuição da África Negra no processo de

construção na nossa sociedade que deram ao mundo a imensurável contribuição cultural, artística,

linguística e filosófica,

Filosofia na América Latina: o pensamento na perspectiva das culturas dos povos latino americanos

11.2 - Conteúdos Específicos

1º Ano• Cultura – O Cosmo Humano

15

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• ]Ser-Humano – Entre dois mundos

• A Síntese humana

• Natureza e Cultura

• Cultura – A Resposta do Homem ao desafio da Exitência

• Características da Cultura

• Para pensar: Crítica ao Racionalismo Antropocêntrico – Morris Berman

• Crítica à Idealização da Natureza - Luc Ferry

• Liberdade e Sumissão – Trabalho – Essa “ Eterna necessidade natural do homem”

• Os Diferentes Papeis do Trabalho

• Concepções sobre o trabalho

• O processo de alimentação – homem alheio a si mesmo, trabalho alienado, consumo

alienado, lazer alienado

• Para pensar: Jean de Léry, Manifesto Comunista ( trecho adaptado) –Karl Marx e

Friederich Engels

• Consciência Crítica e Filosofia: O desenvolvimento da Consciência – O Homem

como Sistema Aberto

• Consciência Crítica: A Dialética do Eu e do Mundo

• Os Muitos Modos da Consciência

• O Que é Senso Comum

• Ideologia

• Filosofia – Do Senso Comum ao Senso Crítico

• A extensão e o papel do conhecimento filosófico

• Para Pensar: Homem: O Ser que Pergunta Ronald Roland Corbisier

• Teoria do Conhecimento

• Dogmatismo – A Certeza da Verdade

• Origem – As Fontes do Conhecimento

• A Aurora da Filosofia

• Os Pensadores

15

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12. SOCIOLOGIA

12.1 - FUNDAMENTAÇÃO

4º Ano

Contextualização histórica do surgimento das Ciências Sociais (Revolução Industrial e as

transformações sociais que a acompanharam), e sua

relação com o desenvolvimento das demais áreas do conhecimento científico.

O desenvolvimento das Ciências Sociais (Sociologia, Antropologia, Ciência Política, Direito e

Economia) e seus principais expoentes (Comte, Durkheim, Marx e Weber).As Ciências Sociais no

Brasil.

Relação Homem/Natureza e a questão do trabalho na perspectiva antropológica e sociológica

(desenvolvimento histórico da proposição a partir da Grécia e de que forma isso se desenvolve -

individual e coletivamente - nas diferentes sociedades até a atual). Estratificação social e as

desigualdades Sociais (mundial e regional - rural e urbana) e as explicações teóricas (castas,

estamentos e as classes).

Movimentos de contestação, transformação e mudança social (direitos civis, políticos e

sociais, e a sua relação com a democracia - oposição povo versus cidadão).

Mudança tecnológica e social (o reflexo do desenvolvimento tecnológico sobre a organização social

contemporânea)

15

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Política e Estado, o surgimento e desenvolvimento do Estado até a atual configuração.

Aprofundamento da questão da organização das sociedades em suas diferentes formas de

dominação (nos diferentes momentos históricos).

O Estado nacional no mundo contemporâneo.

Participação política e econômica, e sistemas de representação política (capitalismo,

socialismo e comunismo - parlamentarismo, presidencialismo, monarquia, voto distrital e

representativo proporcional)

Conteúdo: Cultura e diversidade cultural (diferenciar cultura escolar - erudita - do conceito

antropológico de cultura). Desenvolver as noções sobre Etnocentrismo e Relativismo; sensibilização

ao respeito frente a diversidade étnica e religiosa.

Ideologia - diferentes conceitos (Marx e Humberto Eco) e os instrumentos de atuação da mesma na

construção ideológica e da oposição entre a classe dominante e a classe dominada.

Indústria cultural - a massificação da produção "cultural" e a transformação desta produção em

mercadoria e do expectador da produção artística em consumidor.

MCM (meios de comunicação de massa) e sua função para a divulgação de uma ideologia que visa a

manutenção da ordem.

15

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13. INFORMÁTICA APLICADA :

13.1 - FUNDAMENTAÇÃO:

Atualmente a instituição de médio e grande porte vem se utilizando intensivamente da

informática. Inclusive foi abolida uma série de equipamentos, em função da crescente utilização dos

computadores nos mais diversos setores da sociedade. O Técnico em Secretariado de nível médio, que

atua nessas instituições , necessita de conhecimentos básicos nesta área, para que possa acompanhar

essa dinâmica e encaminhar os trabalhos o mais rápido e objetivamente possível.

A disciplina de informática foi concebida para proporcionar aos alunos conhecimentos básicos

do computador, sua utilização nas instituições de vários portes, aplicação dos softwares atuais e para

permitir

que ele aprenda a trabalhar no mínimo com um editor de texto, um banco de dados e uma planilha

eletrônica.

13.2 - Conteúdos Específicos

1º Ano• O computador: Origem

• Funcionamento

• Componentes básicos

• Hardware15

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• Processadores

• Memória

• Dispositivos de e/s

• Softwares

• Categorias

• Sistemas operacionais

• Linguagens

• Editores de texto

• Editores Gráficos

• Planilhas

• Leituras e interpretação de gráficos ( Estatística )

• Internet

• Impacto da informatização nas atividades empresariais

14. ESPANHOL

14.1 - FUNDAMENTAÇÃO:O domínio de mais de um idioma além da Língua Portuguesa, é um dos critérios de seleção

das grandes empresas, preocupadas na busca de profissionais que reunam o maior número de

habilidades, informações e talento. O idioma espanhol contribui para que os profissionais busquem o

domínio da língua na fala e na escrita, valorizando assim, uma das formas de comunicação mais

fascinante da Europa.

14.2 - Conteúdos Específicos

3º Ano• Apresentação pessoal

• Aplicação da língua em situações cotidianas

• Localização geográfica

• Conversação aplicada ao secretariado

• Leitura, interpretação e produção de textos

• Pronomes pessoais

• Verbos

• Advérbios

• Artigos

15

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• Numerais.

4º Ano• Leitura, interpretação e produção de textos orais e escritos

• Gramática básica contextualizada

• Leitura e debate de textos da mídia, contemporâneos

• Horas

• Cores

• Ortografia

• Fonética.

15. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL

15.1 - FUNDAMENTAÇÃO:O curso Técnico em Secretariado de nível médio tem, na disciplina Administração Financeira

e Contábil, um eixo fundamental para que o aluno obtenha os conhecimentos do funcionamento da

estrutura organizacional de uma empresa, objetivando a execução de atividades de apoio à função

gerencial.

15.2 - Conteúdos Específicos

3º Ano• Organização de Empresas

• Noções de administração: princípios básicos

• Planejamento

• Organização

• Direção

• Controle

• Empresa

• Conceito

• Pessoa Física e Pessoa Jurídica

• Forma de Empresa

15

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• Espécie de Firmas de sociedade

• Classificação de Empresa

• Escolha de Atividade da Empresa

• Recursos Empresariais

• Fixação e Obtenção de Capital

• Organização da Empresa

• Conceito de Organização e racionalização

• História da Organização

• Princípios Fundamentais da Organização

• Tipos de Organização

• Fases da Organização e Reorganização

• Objetivos da Organização

• Organograma e Fluxograma

• Técnica Comercial

• Conceito

• Estudo de Mercado: compra e venda

• Armazenamento e Rotação de Estoques

• O processo de Compras

• Propaganda e Marketing

• Serviços Auxiliares do Comércio

• Bolsas

• Seguros

• Transportes

• Armazéns Gerais

• Importação e Exportação

• Exposição e Feira

• Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

• Conceito de Imposto

• Diferença entre imposto, taxas e contribuição de Melhoria

• Fonte arrecadadora

• Principais Impostos Federais, Estaduais e Municipais15

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• Isenção e sonegação

• Banco

• Conceito, origem e evolução

• Operações Bancárias

• Contabilidade

• História da Contabilidade

• Conceito e Finalidade

• Objetivo

• Documentos Específicos

• Noções de Débito e Crédito

• Plano de Contas

• Balancete

• Demonstrativo

• Contas e Resultados

• Balanço Patrimonial

• Tesouraria

• Fluxo de Caixa:a) – Conceito; b) – Finalidade; c) – Embolso e Desembolso; d) –

Importância do Fluxo de Caixa; e) – Tipos de Fluxo de Caixa; f) – Demonstração.

16

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16. ADMINISTRAÇÃO PLANEJAMENTO E MATERIAL DE PRODUÇÃO

16.1 - FUNDAMENTAÇÃO: A disciplina de Administração e Planejamento e Material de Produção tem por finalidade

prover o aluno da Habilitação Técnico em Secretariado de nível médio de conhecimentos sobre o

conceito e importância da Administração e do planejamento ; a sua história como ciência; as empresas

de modo geral; as grandes áreas funcionais da empresa; o planejamento; a organização; a direção e

controle para melhor desenvolver as disciplinas especificas da habilitação.

16.2 - Conteúdos Específicos

2º Ano e 3º ano• Administração : Conceito e importância

• Conceito de Administração

• Importância da Administração

• A evolução da Administração como ciência

• Origem da Administração

• A revolução Industrial

• Precursores da Administração Cientifica

• O advento da Administração Cientifica

16

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• Evolução das teorias Administrativas

• A empresa: As empresas como organizações Sociais, As empresas como Sistemas

Abertos, Os objetivos das empresas, Os recursos das empresas

• Os níveis das empresas: O ambiente das empresas

• As grandes áreas funcionais da Empresa: A Função marketing, A Função produção e

material, A Função Financeira, A função de recursos humanos

• Planejamento: Planejamento : plano, projeto e programa, Principais fases do

planejamento, Importância, eficácia e limites do planejamento, Tipos de planejamentos

• Organização: Conceito de organização, Classificação da organização, Importância da

Organização, Organização Formal e Organização Informal, Estruturas Organizacionais, tipos de

estrutura, Organograma, Departamentalização, Critérios para escolha de uma estrutura

organizacional, Direção, Gerência

• Controle: Tipos de controle, Níveis de controle

• Gestão da eficiência Administrativa

• Produção e Administração da produção: conceitos, campo e evolução histórica

• Determinação das necessidades dos fatores de produção

• Necessidade de equipamentos , ferramentas e mão-de-obra

• Layout da fábrica, produtos e processos

• Controle de produção

• Controle de produção para fabricação continua e intermitente

• Análise de métodos e medição o trabalho

• Administração de material: conceito e campo

• Conceito de material e Administração de material

• Função da Administração de material

• Aquisição de bens de capital, Suprimentos e materiais

• Avaliação dos estoques (UEPS,PEPS,e custo médio)

• Localização de almoxarifado e sub-almoxarifado.

16

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17. PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

17.1 - FUNDAMENTAÇÃO:A disciplina de Psicologia Organizacional no Currículo do Curso Técnico de Secretariado de

nível médio, deve-se à importância das Relações Humanas na área de atuação desse profissional, seja

na relação consigo mesmo, auto-compreensão na sociedade e no trabalho.

Os conteúdos dessa disciplina proporcionam o entendimento e o aprimoramento dessa relação, tendo

em vista a realização pessoal e profissional.

17.2 - Conteúdos Específicos

3º Ano• Psicologia das Relações Humanas

• Conceito, objeto e métodos

• Áreas de atuação

• Importância da Psicologia nas Relações Humanas no Trabalho.

• Personalidade

• Conceituação

• Fatores que influem na formação da personalidade

16

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• Conflito e desajustamento

• Ajustamento da Personalidade e Mecanismo de Defesa

• Relações Humanas

• Maturidade

• Maturidade Emocional

• Maturidade e Formação Profissional

• Maturidade e Superação de Conflitos

• Comunicação

• Conceituação

• Comunicação e Organização do Ambiente

• Comunicação, Motivação e Trabalho

• Organizações Modernas

• A Empresa como Organização Social

• Papel das organizações no Desenvolvimento Social

• Dinâmica de Grupo

• Organização e Técnicas de Grupo

• Liderança de reuniões e de Pessoas

• Relações Humanas e Relações Públicas

• Conceituação e Diferenciação.

16

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18. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

18.1 - FUNDAMENTAÇÃOA disciplina Gestão de Pessoas visa orientar o aluno de Técnico em Secretariado de nível

médio nas atividades e distribuições de documentos, dando noções para que o mesmo possa entender

as rotinas do trabalho.

18.2 - Conteúdos Específicos

4º Ano• Administração de Pessoal

• Conceito, finalidade, importância

• Funções e objetivos do órgão da Administração de Pessoal

• Recrutamento e Seleção

• Conceito, finalidade, importância

• Atribuições

• As fontes e as fases

• Os processos de recrutamento e seleção

• Treinamento e Avaliação de Desempenho de Pessoal16

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• Conceito, finalidade, importância

• Atribuições, fases, tipos

• Avaliação de resultados

• Rotina do trabalho: movimento e registro

• Conceito, finalidade, importância

• Rotina da Administração

• Rotina da permanência ou manutenção

• Rotina do desligamento

• Avaliação de desempenho, cargos e salários

• Conceito, finalidade, importância

• Os níveis de funções

• A descrição de cargos e salários

19. LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

19.1 - FUNDAMENTAÇÃO:

Disciplina de Legislação Profissional visa proporcionar aos alunos os conhecimentos básicos

dos fundamentos da legislação vigente. Fundamentos da Legislação Profissional, Lei 7.377/85 e

9291/96

19.2 - Conteúdos Específicos

2º Ano• Administração de Pessoal

• Conceituação e Regulamentação da Lei do Assédio Moral e Sexual

• Código de Ética

• Ética Profissional

• Noções de Direito Trabalhista

• Medicina e Segurança no trabalho-Base C.L.T.: Medicina e Segurança, Superv. de

Segurança

• CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

• Imposto de Renda

16

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• Conceito

• Declarante

• Imposto de Renda na Fonte

• Títulos de Créditos

• Conceito

• Forma de Emissão

• Vencimento de Título

• Características dos Princípios dos Títulos de Créditos: Cheque; Nota Promissória;

Duplicada; Letra de Câmbio; Carta de Crédito; Debêntures; Warrant; Conhecimento de Depósito;

• Sistema Societário

• Tipos de Sociedades

• Noções Gerais

• Pessoa Jurídica

• Pessoa Física

20. CERIMONIAL E PROTOCOLO:

20.1 - FUNDAMENTAÇÃO:

Na disciplina de Cerimonial e Protocolo, os conteúdos serão desenvolvidos na forma teórica-

prática, com fundamentação relativas as disciplinas estudadas, que permitirá o conhecimento

detalhado para o uso nas atividades que devem ser dominadas no exercício da profissão.

20.2 - Conteúdos Específicos

4º Ano• Conceituação de Organização de Eventos

• Organização de eventos

• Elaboração de eventos

• Execução de eventos

• Simpósios

• Seminários

• Convenção

• Encontros

16

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• Protocolo

• Ordem de procedência

21. EMPREENDIMENTO E MARKETING

21.1 - FUNDAMENTAÇÃO:

A disciplina de Empreendimentos e Marketing tem como finalidade desenvolver espírito

Empreendedor e condições de realizar uma análise crítica e reflexiva das condições do mundo, análise

estrutural de empresa, estratégias competitivas, transformações organizacionais.

21.2 - Conteúdos Específicos

4º Ano• O ambiente pós-moderno

• Conceitos: As transformações do mundo do trabalho

• Análise estrutural de Empresas

• Estratégias Competitivas

• Transformação Organizacional

• Perfil dos empreendedores

• A criatividade como vantagem competitiva

• Gestão estratégica

• Como transformar problemas em oportunidades

16

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• A inovação e o espírito empreendedor

• O mundo do trabalho, alternativas do mercado

• Estratégia

• Pesquisa de mercado.

• Características dos diversos tipos de empresas e organizações

• O que é administração mercadológica, seu contexto nas organizações contemporâneas

• Sistemas de informação em Marketing

• Composto mercadológico: produto, preço, promoção e distribuição

• Comportamento do consumidor

• Pesquisa

• Marketing direto

• Varejo

• Serviços

• Industrial

• Auditoria de marketing

• Pensamento Sistêmico

• Plano estratégico

• Plano de MARKETING

• A atividade de vendas.

16

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22. METODOLOGIA CIENTÍFICA

22.1 - FUNDAMENTAÇÃOA disciplina de Metodologia Científica visa instrumentalizar o aluno para o estudo e a

pesquisa, despertando-o para capacidade de análise e síntese;

22.2 - Conteúdos Específicos

1º Ano• Definições

• Metodologia

• Definição de Método

• Método Cientifico

• Metodologia Científica

• Pesquisa Científica

• Conhecimento

• Conceito de conhecimento

• Tipos de conhecimentos

• Conhecimento Popular ou Vulgar

• Conhecimento Científico17

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• Conhecimento Teológico ou Religioso

• Conhecimento Filosófico

• Leitura

• O que é ler

• Etapas do ato de ler

• O sujeito da leitura

• Considerações para aproveitar a leitura

• Tipos de leitura: Scanning, Skimming, De estudo, Crítica

• -Como escolher um livro para ler

• Análise de um texto

• O que significa analisar um texto

• Como fazer a análise de um texto

• A Pesquisa: Características gerais, Alguns tipos de pesquisa, Pesquisa bibliográfica,

Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental, Pesquisa de Campo

• Etapas da Pesquisa, Etapa decisória, Etapa construtiva, Etapa Redacional, Normas Para

Apresentação De Rabalhos Científicos (ABNT), Normas e Medidas, Elementos Pré-textuais,

Elementos Textuais, Elementos Pós-textuais, Redação Técnica, Redação Comercial, Redação

Oficial.

17

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23. PRÁTICA DE SECRETARIADO

23.1 - FUNDAMENTAÇÃO:Na disciplina de Prática de Secretariado I e II o aluno contactua com as atividades inerentes ao

exercício profissional, em instituições comerciais, bancárias, industriais, governamentais, áreas de

saúde e serviços. Portanto, os conteúdos foram selecionados para que os alunos

percebam a organização da empresa, seus vários departamentos e a rotina gerencial adotada.

As aulas terão caráter teórico-prático, envolvendo o conhecimento da documentação e

formulários mais utilizados, técnica de arquivamento e uso de telefone. As aulas práticas serão

desenvolvidas em oficinas, adotando técnicas de trabalho em grupo, representação dos vários

departamentos da instituição com rodízio entre grupos, para que os alunos realizem as diversas

atividades dos setores das instituições. Diante dessa característica as aulas deverão ser

necessariamente geminadas. A disciplina de Prática Supervisionada em Secretariado visa oferecer ao

aluno noções práticas para o mercado de trabalho.

23.2 - Conteúdos Específicos

1º Ano, 2º ano, 3º ano e 4º ano• Definição de prática profissional

• Postura profissional

• Disciplina17

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• Ética

• Comportamento diante do Mercado de Trabalho

• Orientações básicas para desenvolvimento profissional

• Estudos de casos

• A(O) Secretária(o)

• Histórico da profissão e sua evolução

• Requisitos profissionais: apresentação pessoal e atitudes

• Características essenciais ao desempenho

• Atribuições e Responsabilidades

• Tarefas específicas básicas

• Follow-up

• Atribuições diárias

• Planejamento e definição de prioridade

• A Agenda

• Organização e providências

• Controle e administração do tempo

• Acompanhamento dos documentos recebidos / expedidos

• Preparação dos documentos para despacho com o executivo

• Visitas e entrevistas

• Atribuições Diárias da(o) Secretária(o)

• Planejamento e Organizações das viagens

• Planejamento e preparação das reuniões

• Pauta

• Elaboração de atas

• Comunicação com a chefia, colega, clientes, visitantes e familiares

• Meios de comunicação: Fax, telex, videotexto

• Uso de telefone

• Técnicas de atendimento

• Documentação de Arquivo

• Tipos de documentos: oficiais e comerciais

• Cuidados com os documentos17

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• Registro e protocolos

• Sistema e métodos de arquivamento

• Métodos: alfabético, numérico, alfa-numérico, geográfico, por assunto, etc.

• Correspondência Geral

• Normas

• Estética

• Estilo

• Datilografia / Digitação

• Preenchimento de formulários

• Serviços de Correios e telégrafos

• Malote Aéreo e rodoviário

• Reembolso

• Tarifas e taxas

• Mensageiro

• Atribuições

• Protocolo de Correspondência

• A Secretária e o Gerenciamento

• Cultura da empresa e os estilos gerenciais

• Contribuição da secretária no gerenciamento da empresa

• Visão global da Empresa

• Perfil da Secretária na Realidade Empresarial

• Apresentação Pessoal

• Postura

• Vocabulário

• Comportamento

• Técnicas de apresentação de pessoas na Empresa e na Sociedade

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24. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

A avaliação do Curso Técnico em Secretariado de nível médio, se dará ao longo do período

letivo pelo corpo docente e discente, Conselho Escolar e adequar-se-à as orientações da Secretaria de

Estado da Educação e legislações expedidas pelo Conselho Estadual de Educação.

A avaliação do processo ensino aprendizagem será contínua, diagnóstica e dar-se-à ao longo

do curso. As avaliações podem ser formais (provas escritas) ou informais (pesquisas, seminários,

relatórios, dentre outros).

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25. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Fundamentos Políticos e Pedagógicos2005 Versão preliminar.

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