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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO Pensar e construir um Projeto Político Pedagógico pressupõe, a priori, o conhecimento acerca desse projeto, remetendo-se ao seu conceito, ao seu caráter político e pedagógico e a sua finalidade. No sentido etimológico, o termo projeto significa “...lançar para adiante,plano, intento,desígnio,empresa, empreendimento.Redação provisória de lei.Plano geral de edificação”(FERREIRA 1975, p 1144) O termo político refere-se ao fato de o projeto estar vinculado a um compromisso sócio-econômico, com vistas à formação da cidadania e o pleno exercício desta. Já o termo pedagógico diz respeito à intencionalidade da escola, a qual define ações educativas necessárias para o cumprimento dessa intencionalidade. Nas palavras de Gadotti: “Todo projeto supões rupturas com o presente as promessas para o futuro.Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contem de estado melhor que o presente.Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas.As promessas tornam visíveis os campos de ação possível comprometendo seus autores e atores.”(1994, p 579) Dessa forma, descarta-se totalmente as hipóteses de o projeto constituir- se apenas de um emaranhado de objetivos, ações , planos, enfim, atividades diversas. Trata-se de um processo dialético, constantemente realimentado e vivenciado por todos os segmentos da comunidade escolar.

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Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP

1. APRESENTAÇÃO

Pensar e construir um Projeto Político Pedagógico pressupõe, a priori, o

conhecimento acerca desse projeto, remetendo-se ao seu conceito, ao seu

caráter político e pedagógico e a sua finalidade.

No sentido etimológico, o termo projeto significa “...lançar para

adiante,plano, intento,desígnio,empresa, empreendimento.Redação provisória

de lei.Plano geral de edificação”(FERREIRA 1975, p 1144)

O termo político refere-se ao fato de o projeto estar vinculado a um

compromisso sócio-econômico, com vistas à formação da cidadania e o pleno

exercício desta.

Já o termo pedagógico diz respeito à intencionalidade da escola, a qual

define ações educativas necessárias para o cumprimento dessa

intencionalidade.

Nas palavras de Gadotti:

“Todo projeto supões rupturas com o presente as promessas

para o futuro.Projetar significa tentar quebrar um estado

confortável para arriscar-se, atravessar um período de

instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da

promessa que cada projeto contem de estado melhor que o

presente.Um projeto educativo pode ser tomado como

promessa frente a determinadas rupturas.As promessas tornam

visíveis os campos de ação possível comprometendo seus

autores e atores.”(1994, p 579)

Dessa forma, descarta-se totalmente as hipóteses de o projeto constituir-

se apenas de um emaranhado de objetivos, ações , planos, enfim, atividades

diversas.

Trata-se de um processo dialético, constantemente realimentado e

vivenciado por todos os segmentos da comunidade escolar.

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Com a intenção de construir um Projeto Político Pedagógico com as

características supracitadas, a metodologia adotada foi de, em primeiro lugar,

apresentar diversos segmentos da escola, a necessidade de se construir um

Projeto Político Pedagógico, conceituando-se e apresentando suas finalidades.

Isso foi realizado no ano de 2005, pela Equipe Pedagógica e coordenação

da Educação Profissional.

Após esse momento, coube aos segmentos, em grupos de estudos,

realizar a leitura de textos, responder as questões propostas, analisar a

realidade institucional e apresentar esses dados em plenário, a fim de que se

fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual.

Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o qual, por meio das

atividades desenvolvidas, poderá modificar a realidade escolar.

Para uma análise do perfil da clientela, fez-se necessária a elaboração de

um questionário sócio cultural que, após tabulado, serviu para análises para as

definições de caminhos e ações a serem traçadas pela escola.

De posse desse conhecimento, a equipe pedagógica e professores

colaboradores encaminharam os segmentos (professores,pais, alunos e

funcionários) a produção, em grupos, dos textos que continuariam o Projeto

Político Pedagógico.

Após a escrita dos textos , coube a equipe organizadora a revisão e

análise dos mesmos, num processo dialético de construção, em que os grupos

“realimentavam” o projeto sempre que necessário.

Desse modo, o projeto foi e vem sendo construído coletivamente, a fim

de organizar o trabalho pedagógico, com vistas aos interesses e necessidades

da comunidade escolar, subsidiando as práticas pedagógicas, a fim de

assegurar uma aprendizagem de qualidade, em que o educando possa ser um

agente de transformação social, exercitando plenamente a sua cidadania.

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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Histórico

O Colégio Estadual Costa Viana encontra suas raízes quando um grupo

de abnegados pioneiros do ensino, em data de 02 de julho de 1947, fundou o

Ginásio Costa Viana, denominação esta que visava resgatar a memória do

emérito João Costa Viana (1848-1930).

O reconhecimento oficial foi lhe conferido pela Portaria nº 602/47 – DES/

MEC.

A nobre entidade funcionou em prédio particular, no centro da cidade,

até que, pelo Decreto nº 20868/56, recebeu autorização para funcionar nas

dependências do Grupo Escolar Silveira da Motta.

O processo de estadualização se deu através do Decreto nº 20868/56; a

categoria de Colégio veio por força de lei 39929/59.

A sede atual foi autorizada pela Portaria nº 2829/69; acha-se localizada à

rua Paulino de Siqueira Cortes, 2685, Vila Braga, na cidade de São José dos

Pinhais – Estado do Paraná.

Pelo Decreto nº 6337/79, de 28.02.1979, foi autorizado a funcionar como

Complexo Escolar Iguaçu – Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da

reorganização do Colégio Estadual Costa Viana, Escola Normal Colegial

Henrique Pestalozzi e Colégio Comercial Estadual Dr. Roque Vernalha,

passando todas essas entidades de ensino a constituir um único

estabelecimento de ensino, com a denominação de Colégio Estadual Costa

Viana – Ensino de 1º e 2º graus.

A Resolução nº 717/82, de 31.03.1982, tornou reconhecido os Cursos de

1º Grau Regular e 2º Grau nas habilitações de Magistério e Contabilidade.

A Resolução nº 3708/90, de 29.11.1990, reconheceu o Curso de Estudos

Adicionais de Pré-Escolar, desativado em janeiro de 1996, por motivo de não

haver procura suficiente para a abertura de turma, de acordo com a exigência

legal.

A Resolução nº 748/98, de 18.03.1998, autorizou o funcionamento do

Curso de Educação Geral, gradativamente, a partir de 1998.

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Tem por finalidade, dentro do disposto nas Constituições Federal e

Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino

Fundamental e Ensino Médio, observando a legislação e normas aplicáveis.

Esta instituição de ensino foi pioneira na formação de docentes no

município, ofertando ensino profissionalizante público, durante décadas. Nos

anos 90, de acordo com as mudanças nos rumos da Educação do Paraná, em

função de um novo modelo econômico mundial e nacional, também essa

instituição deixava de ofertar os cursos profissionalizantes, que até então

ministrava.

A partir do ano de 2005 o Colégio retornou a oferta de cursos

profissionalizantes, procurando contemplar as necessidades e anseios da

comunidade, que há tempo reivindicava o retorno do curso de formação de

docentes, em nível público, e um curso técnico na área administrativa. O Curso

de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais e o Curso

Técnico em Administração, com organização curricular integrada, têm como

proposta o desenvolvimento pessoal e profissional, procurando preparar o

aluno com visão crítica, com possibilidade de escrever seu papel, contribuindo

para o processo de transformação social.

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Número de alunos matriculados

TU

RM

A T

urm

as

de t

urm

as

Ens.

Fundam

en

tal

Ensino MédioEnsino

ProfissionalSubseqüente

Manhã Noite Manhã Noite 1º Sem 2º Sem Tota

l alu

nos

5ª série 7 X 268

6ª série 5 X 214

7ª série 5 X 208

8ª série 4 X 165

1º ano 5 2 322

2º ano 3 3 282

3º ano 5 3 357

1º DI 2 2 175

2º DI 2 1 86

1º TAI 2 2 189

2º TAI 2 1 78

Subseqüente 3 3 290

TOTAL 2634

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SERVIDORES EM FUNÇÃO DE APOIO/ TÉCNICO PEDAGÓGICAS:

NOME CARGO FORMAÇÃO

ANDERSON WIEDMER apoio/ técnico administrativo

Ensino médio

CARMEM AZEVEDO BATISTA Apoio Ensino fundamental

CELIA REGINA SCHUEDA DA ROCHA Apoio Ensino médio

CIBELE KARINA DE SOUZA apoio/ técnico administrativo

Superior com. Social-

Relações públicas

CRISTIANA DO ROSARIO BIDA apoio/técnico administrativo

Ensino médio

DANIELA DA SILVA REZENDE coordenadora de estagio

Licenciatura plena português

DELCI BIESZCZAD apoio/técnico administrativo

Ensino médio

DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO equipe pedagógica

Licenciatura plena pedagogia

EVA SUCHLA FERNANDES Apoio Ensino fundamental

FÁBIO GOMES apoio/técnico administrativo

Ensino médio

INES PRINCIVAL Apoio Primário

IRENE ARLETE CARDOSO DAMBROSKI diretor auxiliar Licenciatura plena matemática

IVANIR NOVASKI DE MOURA Apoio Ensino Fundamental

JEAN PIERRE DA CRUZ apoio/ técnico administrativo

Ensino médio

JOEZI FURQUIM DE SOUZA Apoio Ensino médio

JOICE ADRIANE DE OLIVEIRA apoio/ técnico administrativo

Ensino médio

JUDITH MARIA MALAGI GIACNINI Apoio Ensino Médio

KARLA ROBERTA MARQUES apoio/ técnico administrativo

Ensino médio

LENI PAGANOTI DOS SANTOS Apoio Ensino Médio

LUCIANA FERNANDES apoio/ técnico administrativo

Superior

Pedagogia

LUCIMAR MARIA DE FATIMA SIQUEIRA LISBOA

Apoio Ensino Fundamental

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MARA LUCIA BILL H. SANTOS Apoio Ensino Médio

MARGARIDA GLETEMBERG DA ROCHA apoio/ técnico administrativo

Ensino médio

MARIA CRISTINA CALDEIRA ZEN Equipe Pedagógica

Superior com especialização

MARIA LEONOR DEGASPERI Apoio Ensino Médio

MARIA MADALENA Apoio Primário

MARIA SALETE NEGOSEKI Apoio Ensino Fundamental

MARISTELA DO ROCIO PURKOT secretaria Ensino médio

PEDRO APARECIDO CANDIDO diretor Licenciatura plena matemática

RITA DE CÁSSIA CAMARGO apoio/ técnico administrativo

Superior pedagogia

RITA DE CÁSSIA CARDOSO apoio/ técnico administrativo

Ensino médio

ROSANGELA DE FÁTIMA OLIVEIRA DA SILVA

coordenadora de curso

Superior com especialização

ROSELI OLIVEIRA GUIMARÃES diretora auxiliar Superior com especialização

SANDRA MARA MORO BEGUER Apoio Ensino Médio

TARSILENE MARIA DE SOUZA apoio/ técnico administrativo

Superior

TEREZA DOS SANTOS Apoio Ensino Médio

TEREZINHA DINACIR LEPREVOST equipe pedagógica

Ensino Superior

TEREZINHA DO ROCIO FURTADO DE ALMEIDA

Apoio Ensino Fundamental

VANI MARIA DA SILVA equipe pedagógica

Superior com especialização

VERA LUCIA DA CRUZ MEIRELES Apoio Ensino fundamental

WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES PADILHA

equipe pedagógica

Licenciatura plena pedagogia

WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES coordenador de curso

Licenciatura plena historia

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Corpo Docente

PROFESSOR FORMAÇÃO

ABELINO PEREIRA DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Economia

ADRIANA BUSATO LICENCIATURA PLENA Geografia

ADRIANE FIGUEIREDO MENGUE LICENCIATURA PLENA Espanhol

AILTON VIANA LICENCIATURA PLENA Geografia

ALESSANDRIA SCHUEDA LICENCIATURA PLENA Matemática

ALEX SANDRO FRANCO DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Administração

ANA CRISTINA STOCCO LICENCIATURA PLENA Matemática

ANDREIA ALBANSKI LICENCIATURA PLENA Matemática

ÂNGELA DORCAS DE PAULA LICENCIATURA PLENA Geografia

ANTONIO FLAVIO CLARAS LICENCIATURA PLENA Matemática

CATIA BOCKS GOMES LICENCIATURA PLENA História

CÉLIA CRISTINA MELLO CORREA LICENCIATURA PLENA Língua Portuguesa

CIBELLE CAMPOS HIDALGO LICENCIATURA PLENA Administração

CLAUDIA CALDERARI VIANNA LICENCIATURA PLENA Pedagoga

DEUZIR APARECIDA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Matemática

DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia

EDENILCE APARECIDA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Educação física

EDGAR GALDINO LICENCIATURA PLENA Geografia

EDNA SODRE SANTANA FOGGIATTO LICENCIATURA PLENA Ciências

ELENIR SEBASTIANA BOBATO LICENCIATURA PLENA Direito

ELIANA SANTIAGO GONÇALVES EDMUNDO

LICENCIATURA PLENA Inglês

ELIANE DE FATIMA BORTOLAN LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências

ENY ZULEIDA DA SILVA PEREIRA PÓS GRADUAÇÃO História

ERLI COROL LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências

EVERSON ROBERTO BARCZAK LICENCIATURA PLENA Educação física

FABIANA ISLY OLIVEIRA MANSUR LICENCIATURA PLENA Administração

FRANCISCO ROSA LICENCIATURA PLENA Biologia

GELCINEZ RODECZ LICENCIATURA PLENA Português

GERTRUDES DAVAGLIO OBERLEITNER LICENCIATURA PLENA Pedagoga

GILVANE NERIS DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Física

GISLAINE MARIA MENDES MAY PÓS GRADUAÇÃO Português

IRINEU TEIXEIRA DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Educação física

IVANISE ZEN DE MORAIS PÓS GRADUAÇÃO Matemática

IVONETE KLAIN LICENCIATURA PLENA Letras

JAQUES MARCELO PEREIRA LICENCIATURA PLENA Filosofia

JISELE DE GUSMÃO LICENCIATURA PLENA Letras

JOÃO CARLOS SANCHES LICENCIATURA PLENA Administração

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JOSÉ ADILSON LEITE RIBEIRO LICENCIATURA PLENA

JOSIANE DE CASSIA ROCHA LICENCIATURA PLENA Letras

JUCELI TEREZINHA PERBICHI LICENCIATURA PLENA Pedagogia

JULIANA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Matemática

JULIANA RICCI LICENCIATURA PLENA Matemática

JULIANO XAVIER CASSINS LICENCIATURA PLENA Educação física

JUNIOR CARLOS DA SILVA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA

KELIN APARECIDA CACIATORI LICENCIATURA PLENA Educação física

LACIDES FREITAS DE CASTRO PÓS GRADUAÇÃO Educação física

LEILA CARLA LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Direito

LEIZE REGINA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Letras

LUCIANE PUSSIELDI MORATELLI LICENCIATURA PLENA Psicologia

MADELAINE OLIVEIRA DE ABREU LICENCIATURA PLENA Administração

MARCELIA PICOLOTTO DA SILVA LICENCIATURA PLENA Administração

MARCIA REGINA DA ROCHA LICENCIATURA PLENA Historia

MARCOS HEITOR CARSINO LICENCIATURA PLENA Historia

MARCUS PREIS LICENCIATURA PLENA Adminsitração

MARIA ANGÉLICA HERNANDES LICENCIATURA PLENA Geografia

MARIA APARECIDA CARDOSO MACHADO PÓS GRADUAÇÃO Historia

MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Ciências

MARIA HELENA PEREIRA DA CRUZ LICENCIATURA PLENA Matemática

MARIA ISOLETE ORSO LICENCIATURA PLENA Inglês

MARIA VALERIA MORCIBROSKI PÓS GRADUAÇÃO Artes

MARILENE TEIXEIRA LICENCIATURA PLENA Matemática

MISLEINE CORREA BATISTA LICENCIATURA PLENA Ciências

NANCY SILVA LICENCIATURA PLENA Letras

NELMA ENGELS LICENCIATURA PLENA Inglês

NILZA BEZERRA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Artes

PATRÍCIA BRAGA FONSECA LICENCIATURA PLENA Letras

PAULO HENRIQUE DE BRITO LICENCIATURA PLENA Sociologia

REGINA DE FÁTIMA FERNANDES JESUS LICENCIATURA PLENA

REGINA JORGE DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Química

RENATA PEDRITA MANFFRON FRANCO LICENCIATURA PLENA Educação Física

RENATO UMBELINO RAUPP LICENCIATURA PLENA Letras

ROANITO MARCOS DAMBROSKI LICENCIATURA PLENA Matemática

ROBERTO KAMINSKI FILHO LICENCIATURA PLENA Matemática

RODRIGO PALUDO LICENCIATURA PLENA Física

ROSANGELA F OLIVEIRA DA SILVA PÓS GRADUAÇÃO Inglês/ português

ROSANGELA NEGRELLI FLORES LICENCIATURA PLENA Ciências

ROSELI OLIVEIRA QUIMARÃES LICENCIATURA PLENA Geografia

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ROSEMARY FRATES LICENCIATURA PLENA Espanhol

ROZILDA APARECIDA DE SOUZA FINGOLO

LICENCIATURA PLENA Pedagogia

SAMIRA HUSSEIN MUSTAFHA ZAHRA LICENCIATURA PLENA Historia

SAULO HENRIQUE DE SOUZA LICENCIATURA PLENA

SIDNEI SIMÃO DE SOUZA PÓS GRADUAÇÃO Português

SILVANA CRISTINA RAMOS RACHWAL PÓS GRADUAÇÃO Português

SILVIO CESAR ILDEFONSO LICENCIATURA PLENA Filosofia

SIMONE CAMARGO UMBRIA LICENCIATURA PLENA Biologia

SONIA CRISTINA RADO LICENCIATURA PLENA

SUELI SINJA PÓS GRADUAÇÃO Português

TANIA MARA GROCHENTZ VIEIRA LICENCIATURA PLENA Administração

TEREZA KATIA GUIGISKI NIEVES LICENCIATURA PLENA

TEREZINHA DINACIR LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Pedagogia

VALDINEI JOSE DA ROCHA LICENCIATURA PLENA

VANIA CRISTINA FERNANDES LICENCIATURA PLENA Biologia

VERA LUCIA DE SOUZA SALOMÃO LICENCIATURA PLENA Matemática

VERA LUCIA MOREIRA SCHIOCHET LICENCIATURA PLENA Matemática

WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES PADILHA

PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia

WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES LICENCIATURA PLENA Historia

ZENAIDE INES BERTOL LICENCIATURA PLENA Física

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Espaço Físico

O Colégio possui 42 salas distribuídas da seguinte maneira:

Nº de salas Funcionamento

21 Salas de Aula

01 Sala de Direção

01 Sala de Direção Auxiliar e Equipe

02 Técnico Pedagógico

01 Secretaria

01 Sala de Educação Física

01 Sala de Fotocópias

01 Sala de Mecanografia

01 Sala de Aula (Celem)

01 Sala de Professores

02 Coordenação de Curso

01 Sala de Informática

01 Sala de Vídeo

01 Sala de Arte

01 Biblioteca

01 Laboratório de Ciências

01 Auditório

01 Cantina

06 Banheiros

01 Quadra de piso – coberta

01 Quadra de Areia

01 Quadra de Piso

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Perfil Da Comunidade

O Colégio Estadual Costa Viana atende aos alunos de onze a dezoito anos

oferecendo ensino regular fundamental e médio, ensino profissionalizante com

cursos integrados de técnico administrativo e formação de docentes.O Colégio

atende ainda oferecendo curso subseqüente de técnico administrativo para

clientela do ensino médio completo.

Uma característica marcante de nosso colégio é que nossos alunos

provém de diversos bairros, não havendo predominâncias de determinadas

localidades. Sendo assim, recebemos alunos de todos os bairros do município e

alguns do Boqueirão e Uberaba, bairros de Curitiba.

Observa-se que nossos alunos vivem sob a responsabilidade dos pais,

sendo que alguns têm apenas a mãe como responsável. Em relação a família

determinamos através de pesquisa que 67% é composta por 4 membros, 20%

de 5 a 7 membros. As atividades na qual a família ocupam maior parte de seu

tempo livre é em sua maioria, a TV, visita a amigos e parentes, religião,

esportes, computador e videogame.

Há também a ocorrência de alunos sob a responsabilidade de avós e

outros parentes.

Para manter-se informado dos acontecimentos atuais, o aluno e sua

família utilizam em sua maioria a TV e o rádio, seguidos pela Internet e jornal

escrito.

Nossos alunos têm em sua maioria como religião a católica com 46% da

comunidade escolar, seguida pela evangélica com 14%, de acordo com a

pesquisa realizada.

A família observa o desenvolvimento dos filhos diariamente em sua

maioria, sendo que alguns apenas perguntam como vão as coisas e outros

acompanham alguns dias da semana.

Cerca de 53% de nossos alunos moram em casa própria, quitada ou

financiada; aproximadamente 10% moram em casa alugada, os demais moram

em casa de parentes ou amigos. Nossos alunos, cerca de 92% residem na zona

urbana.

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Para chegar ao Colégio, cerca de 45% de nossos alunos utilizam ônibus

convencional, 25% utilizam ônibus escolar e 16% vem a pé.

Os bairros onde nossos alunos residem têm, em sua maioria, coleta de

lixo, comércio próximo, realidade de tratamento de esgoto, anti-pó, colégio da

rede municipal, iluminação pública , posto de saúde, creche, esportes, sendo

que o que mais se sente falta é de hospitais e posto policial ativo. Os bairros

são bem atendidos pelo transporte coletivo, já que cerca de 82% dos alunos

disseram que a freqüência é de 10 vezes ao dia ou mais.

O nível de escolaridade do pai é em grande parte fundamental

incompleto somando cerca de 47% da clientela seguido do médio completo,

com cerca de 20% e fundamental completo, com cerca de 16%.

O nível de escolaridade da mãe é, em grande parte, do fundamental

incompleto, somando cerca de 32%, ensino médio completo, com 23%,

seguido do fundamental completo, com 16%

Os pais são, em sua maioria, 33% empregados de empresas de diversos

ramos como comercial, industrial, bancária, agrícola ou prestadora de serviços;

temos também funcionários públicos (11%), e trabalho autônomo (10%).

As mães são, em sua maioria, empregadas de empresas de diversos

ramos como comercial, industrial, bancaria, agrícola ou prestadora de serviços

(26%), seguido de trabalhos em casa ou sem atividade remunerada (19%),

verificando também que 14% não trabalham.

A renda mensal da família é de 1 a 5 salários mínimos, estando nesta

faixa 66% de nossa clientela, 16% tem renda de 5 a 7 salários. Também

verificamos que 3% sobrevivem com menos de 1 salário mínimo. Para a renda

familiar contribuem, em sua maioria, 39%, duas pessoas (pai e mãe), sendo

19% a renda obtida por uma única pessoa e 29% por 3 ou 4 pessoas.

Com relação à participação do aluno para a renda familiar, percebemos

que 57% não trabalham e seus gastos são financiados pela família e que 39%

ajudam, de alguma forma, a compor a renda familiar.

Observamos que cerca de 39% de nossos alunos têm Internet em casa,

27% aproximadamente não tem acesso à Internet e que 34% tem acesso em

outros locais.

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Gráficos Do Perfil Da Comunidade

Localização da moradia

7,6%

92,4%

zona rural zona urbana

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

ônibus escolar

ônibus convencional

bicicleta

a pé

outros

Tipo de transporte para chegar ao colégio

Page 15: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

No seu bairro tem:

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

colégio da rede estadual

posto policial ativo

segurança

creche

esportes

anti-pó

eventos culturais

iluminação pública

comércio próximo

coleta de lixo

posto de saúde

rede de tratamento de esgoto

hospital

Page 16: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

Freqüência do transporte

coletivo

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0%100,0%

dez vezes ao dia ou mais

duas vezes ao dia

cinco vezes ao dia

não há transporte coletivo

três vezes ao dia

Page 17: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

sem escolaridade

ensino fundamental incompleto

ensino fundamental completo

ensino médio incompleto

ensino médio completo

ensino superior incompleto

ensino superior completo

Grau de escolaridade do pai

Page 18: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

Grau de escolaridade da mãe

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

sem escolaridade

ensino fundamental incompleto

ensino fundamental completo

ensino médio incompleto

ensino médio completo

ensino superior incompleto

ensino superior completo

Page 19: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

funcionário público

empregado de empresas

sócio ou proprietário deempresa

autônomo

outros

sem atividade remunerada

Principal ocupação do pai

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Como você acompanha o desenvolvimento de seu filho?

0% 20% 40% 60% 80% 100%

diariamente

não acompanha

alguns dias da semana

apenas pergunta como vai

Situação quanto a moradia

82,6%

12,7%

4,7%

casa própria quitada ou financiadacasa alugadamora em casa de parentes ou amigos

Page 21: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

funcionário público

empregado de empresas

sócio ou proprietário de empresa

autônomo

outros

sem atividade remunerada

Principal ocupação da mãe

Page 22: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

até 1 salário mínimo

entre 1 e 3 salários mínimos

entre 3 e 5 salários mínimos

entre 5 e 7 salários mínimos

mais de 7 salários mínimos

Renda mensal total da família

Número de pessoas que participam da obtenção da renda familiar

19,7%

40,5%

15,4%

15,0%

6,4%3,0%

umaduas trêsquatrocincoseis ou mais

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Número de pessoas sustentadas pela renda familiar

6,7%

17,5%

17,9%

32,0%

17,2%

8,7%

uma duas três quatro cincoseis nou mais

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Qual a participação do aluno na vida econômica da família

58,5%

12,0%

9,9%

11,9%

7,6%

não trabalha

trabalha mas recebe ajuda dafamília

trabalha e é responsável peloseu sustento

trabalha e é responsável peloseu sustento e contribui para arenda familiar

trabalha e é o principalresponsável pela renda dafamília

Você é usuário da internet?

26,7%

37,1%8,5%

27,7%

não

sim, acesso emcasa

sim, acesso notrabalho

sim, acesso emoutros locais

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até 20 livrosde 21 a 50 livros

de 51 a 100 livrosde 100 a 200 livros

mais de 200 livros

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Quantidade de livros que a família possui em casa

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pai mãe avó tios outros0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Responsáveis pelo aluno

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0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

DUAS AQUATRO

CINCO ASETE

OITO ADEZ

MAIS DEDEZ

Quantas pessoas moram na sua casa?

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Atividades no lazer

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

TV

Artesanato

Visita a amigos ou parentes

Religião

Esportes

Atividades na comunidade

Teatro

Computador

Leitura

Cinema

Videogame

Música

Dança

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0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

J ornal escrito

Revistas

Nenhum

TV

Internet

Radio

Outros

Veículos de informação para a família

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0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

Católica

Evangélica

Sem religiãodefinida

Espírita

Candomblé

Outras

Religião

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4. OBJETIVOS GERAIS

• Estimular e promover o avanço qualitativo do ensino

aprendizagem, refletindo diretamente na formação

do cidadão e na consciência crítica dos educandos,

com vistas ao pleno exercício da cidadania e

conseqüente transformação da realidade social.

• Proporcionar igualdade de condições para o acesso e

permanência dos alunos na escola.

• Incentivar e proporcionar condições para que os

profissionais da educação desenvolvam novas

propostas de trabalho, voltadas para a obtenção de

melhores resultados no processo ensino-

aprendizagem.

• Estimular o trabalho cooperativo e interdependente

por meio de desenvolvimento de projetos de caráter

interdisciplinar e globalizador, permitindo a atuação

conjunta de professores das diversas áreas do

conhecimento, coordenadores de curso, pedagogos

funcionários e educandos.

• Possibilitar e estimular, a partir dos projetos

desenvolvidos, a troca de experiências.

• Estimular uma educação emancipatória, centrada no

desenvolvimento de uma prática social coletiva de

todos os níveis de concretização do currículo, onde

os participantes, alunos e profissionais da educação,

tenham a compreensão consciente e crítica da

realidade social da escola.

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• Proporcionar aos educandos instrumentos que lhes

permitam conquistar melhores condições de

participação cultural, profissional e sócio política.

• Capacitar os profissionais de educação, por meio de

formação continuada e atualizada dentro da própria

escola, ao estudar temas pedagógicos e das áreas

do saber, em momentos de reflexão coletiva ou por

áreas afins e /ou através de cursos ou grupos de

estudos propostos pela SEED.

• Oportunizar a permanente participação e formação

dos envolvidos no ato de educar, de forma

horizontal, igualitária e organizada, através dos seus

meios de representação colegiada (Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil, APMF). A Escola será um local do

aprendizado, de convivência humana, buscando

ampliação do espaço de reflexão e de decisão, como

compromisso de uma democracia em sentido amplo.

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5. MARCO SITUACIONAL

Um contexto Histórico

Vivemos a hegemonia política e ideológica do neoliberalismo. O mundo

se tornou globalizado, mas as oportunidades não, pois a globalização é um

processo determinado pelo funcionamento dos mercados e da economia que

repercute na cultura e nos costumes dos povos.

Percebe-se que nessa nova forma de organização geopolítica, os paises

industrializados desenvolvidos, dificultam a democratização do conhecimento

científico para os mais pobres, e o Brasil não fica à margem da história mundial

e das conseqüências, onde o número de excluídos continua crescendo devido à

concentração de renda.

Dessa forma é indispensável um olhar mais crítico e profundo sobre a

atualidade,pois presenciamos as rápidas transformações sociais, tecnológicas,

globalizadas e convivemos com a miséria, injustiça social e uma educação

excludente.

Nesse panorama torna-se imperativo levar em consideração a realidade

paranaense, em particular o município de São José dos Pinhais, que na última

década participou ativamente desse processo globalizado. A vinda das

transnacionais para o município trouxe consigo um contingente considerável

de trabalhadores em busca de emprego. Isso gerou todo tipo de problemas

sociais, crescimento das periferias, violência, delinqüência juvenil, gerando um

clima de medo e instabilidade.

Partindo do pressuposto de que uma Escola visa realizar ações

intencionais, precisamos levar em conta todos esses problemas decorrentes

desse contexto, identificando os desafios que se põem para o Colégio Estadual

Costa Viana, pois no momento, além de ofertar o ensino fundamental e médio,

a escola, inserida nas necessidades do mundo do trabalho são-joseense,

oferece a Educação Profissional na forma de ensino médio integrado na área

de Técnico Administrativo e no nível Normal Formação de Docentes.

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Dados Estatísticos – 2003 – 2004 - 2005

Os números apresentados nos gráficos refletem, em parte, uma

tendência nacional, qual seja uma alta concentração de retenção na primeira

do Ensino Médio, Período Noturno e uma maior reprovação na quinta séries do

Ensino Fundamental. Da mesma forma que apresenta altos índices de evasão

na escola, especialmente na primeira série do Ensino Médio, do Período

noturno. A interpretação destes dados sugere que os índices podem estar

refletindo a inserção desta população estudada no mundo do trabalho, uma

vez que a faixa etária estimada fica em torno dos 15 aos 18 anos. Alguns

deles, com idade entre 15 e 17 anos, alegam que o desinteresse ou o trabalho

foi a razão para tal decisão.

Outros dados mais recentes apontam para o aprofundamento dessa

problemática, na medida em que parte das crianças e adolescentes do

município estão em série inadequadas à idade. Além disso, verifica-se que

partes da população infanto-juvenil são repetentes de pelo menos um ano, e

que muito dos pais (chefes de família) têm, poucos anos de estudo, indicando a

existência de um ciclo repetitivo entre pais e filhos no tocante à questão da

baixa escolaridade.

Ressalta-se que alguns programas têm sido colocados em prática,

principalmente no Ensino Fundamental, no que se refere ao Programa de

adequação série-idade, bem como o programa de Reforço de Ensino para os

alunos de quinta série, objetivando minimizar problemas de reprovação e

desistência.

O problema mais emergente e que ainda necessita de soluções práticas,

refere-se principalmente aos números apresentados nos gráficos da Primeira

Série do período noturno, principalmente no tocante ao grande número de

desistência. Essas possíveis soluções carecem de um amplo debate, a nível

nacional, estadual, municipal e principalmente na comunidade escolar, de onde

podem surgir programas viáveis para atacar os problemas aqui apresentados.

Um primeiro passo já foi dado, na análise do Marco Situacional, para projetar a

possibilidade de números menos alarmantes para o futuro, pautado em um

ensino de qualidade e não apenas na redução dos números de repetência e

reprovação.

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Dados Estatísticos – 2003 EF

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Dados Estatísticos – 2003 EM -Manhã

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Dados Estatísticos – 2003 EM -Noite

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Dados Estatísticos – 2004 EF

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Dados Estatísticos – 2004 EM - Manhã

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Dados Estatísticos – 2004 EM - Noite

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Dados Estatísticos – 2005 EF

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Dados Estatísticos – 2005 EM - Manhã

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Dados Estatísticos – 2005 EM - Noite

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Organização do tempo e do espaço

Elaboração do horário

É realizado de acordo com a perspectiva e disponibilidade dos

funcionários (horário entre escolas), transportes escolares, e, por isso não

permite uma visão global das necessidades da escola e do aluno. Porém,

juntamente com esses critérios são observados a não concentração de

disciplinas de cálculos no mesmo dia, procurando oportunizar diariamente o

contato das turmas com mais de uma área do conhecimento.

Percebemos que a divisão dos horários das aulas em 50 minutos quebra

o processo contínuo, a concentração e atenção dos alunos, que se dispersam e

acabam circulando no pátio da escola, dificultando a organização da aula

seguinte, ficando assim, comprometido o tempo da aula. Percebe-se também

que apesar do entendimento a nível teórico de que todas as disciplinas são

importantes na formação humana, a fragmentação do tempo, o número

desigual de aulas para cada disciplina e ainda a falta de integração do trabalho

curricular , contribui para uma visão hierarquizada das disciplinas.

Sendo o tempo das aulas pouco e fragmentado outra dificuldade que

encontramos são as interrupções de aulas para avisos ou divulgações, muitas

vezes nem tão importantes e sem consulta ao coletivo.

Distribuição das turmas

Para os alunos que são matriculados nas 5ª séries, o critério para a

formação das turmas é a ordem de matrícula, conforme se completa uma

turma inicia-se outra até que todas as vagas estejam completas.

Para os alunos de 6ª série até o 3º ano do ensino médio, os alunos

permanecem nas suas turmas de origem, remanejando para turmas diferentes

apenas os alunos que o Conselho de Classe solicita, conforme necessidades de

aprendizagem do aluno.

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Outra dificuldade na formação das turmas é a concentração de alunos

repetentes em uma mesma sala e também daqueles que passaram pela

reclassificação. O objetivo da concentração dos alunos foi para que tivessem

um atendimento diferenciado o que acabou não ocorrendo, ficando assim,

difícil o trabalho nestas turmas devido a dificuldade de aprendizagem, a

indisciplina e a falta de motivação

Intervalo

No período da manhã o intervalo ocorre após a terceira aula e após o

intervalo é representativo o número de alunos que chegam atrasados para a

quarta aula, ou até mesmo não assistem a quarta aula. Este fato tem

contribuído para que o percentual de faltas aumente e principalmente

prejudicado o próprio aluno e muitas vezes a turma pelos interrompi mentos da

quarta aula para entradas atrasadas. Os alunos, quando é possível abordá-los e

questionar os motivos dos atrasados, justificam várias situações: que

prolongaram a conversa com os colegas, que havia fila no banheiro, que

demoraram na fila da cantina e outros. Ainda, por falta de recurso humano fica

difícil o controle dos estudantes no pátio.

No período da tarde o intervalo ocorre após a terceira aula, sendo que os

alunos das quintas séries são liberados com cinco minutos de antecedência

para pegarem o lanche, por serem menores e isto facilitada o atendimento dos

demais alunos. Agressões físicas durante os intervalos.

No período noturno o intervalo ocorre também após a terceira aula,

sendo que o tempo de intervalo é menor em virtude das necessidades de

horário especial para essa clientela. Percebe-se também que após o intervalo

há com freqüência grande número de atrasos dos alunos e, também a não

presença na quarta aula.

Calendário Escolar

O calendário escolar é organizado a partir das determinações da LDB

9394/96, em sua Resolução Secretarial número 2961/2005 de 07/11/2005 do

Conselho Estadual da Educação ou SEED.

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No município de São José dos Pinhais, discute-se entre os colégios as

datas de início e término das aulas e do período de férias, adequando sempre

que possível , ao calendário das escolas do município, em virtude do transporte

escolar. Embora nos dois últimos anos isso não tem ocorrido, pois o município

não vem se dispondo fazer um calendário em conjunto.

Temos nosso ano letivo dividido em trimestres, ou seja, três tempos de

trabalho pedagógico, dividido em números diferentes de dias, sendo o primeiro

trimestre com maior número de dias e os dois últimos com menor número. O

objetivo desse tempo maior no primeiro trimestre é para um melhor

diagnóstico e integração professor-aluno.

Percebemos que está mudança foi significativa, pois há um tempo maior

para o acontecer o processo ensino-aprendizagem, com menor pressão de

questões burocráticas, como por exemplo o “fechar notas”.

São contemplados no calendário os feriados nacionais e municipais, e

ainda recessos quando necessário.

É previsto ainda, no calendário escolar um tempo de capacitação para os

profissionais da educação, dentro do percentual contemplado em lei.

Percebemos a necessidade de mais tempo e com mais freqüência para

reflexão dos educadores sobre um currículo mais integrado e avaliação do

projeto político pedagógico em ação. Talvez faça-se necessário uma

reorganização do tempo para que tais encontros aconteçam mais vezes

durante o ano.

A capacitação dos profissionais no tempo estabelecido acontece através

da Seed e da própria organização da equipe pedagógica da escola, conforme

as necessidades diagnosticadas.

Encontramos dificuldade de atividades diferenciadas acontecerem sem

um agendamento prévio, sem divulgação. Atividades que muitas vezes

envolvem a escola e comunidade como um todo, porém não são resultados de

uma discussão coletiva, ficando assim prejudicada a participação dos

envolvidos.

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Matriz Curricular

As matrizes curriculares foram elaboradas através de discussões entre os

profissionais da educação atendendo as determinações da Seed e com

acompanhamento da mesma, que promoveu encontros para a discussão das

matrizes, principalmente da educação Profissional.

Tarefas e atividades

Percebemos em primeiro lugar que não há um empenho para a

realização de algumas atividades fora da sala de aula, as justificativas dos

alunos são: “ não tenho tempo” “é chato”.Não há motivação dos alunos para

realizarem tarefas de casa, diálogos que temos com eles raramente eles um

tempo além da escola como hábito de estudo. Para o ensino fundamental há a

falta de livros que auxiliam nas tarefas extra escola. Não há reposição de

livros.

Os trabalhos de pesquisa na sua maioria são cópias da Internet ou de

enciclopédia, sem uma compreensão de fato pelo aluno de algo sobre o

assunto pesquisado. Sentimos esta dificuldade em muitas disciplinas.

Percebemos maior empenho do aluno em aprofundar-se, compreender,

elaborar com mais qualidade os trabalhos que tem como conclusão uma

apresentação oral do trabalho aos colegas e professor.

Quando as disciplinas propõem projetos, em que a pesquisa faça parte e

que culmine com apresentação para grupos além dos da sala de aula, que o

trabalho proposto, é acompanhado de orientação próxima e contínua do

professor, percebemos maior empenho dos alunos e maior prazer na realização

do trabalho. O acompanhamento, a organização e o assessoramento dos

professores são fundamentais para este sucesso.

Como exemplos de projetos, temos:

• Mostra cultural – com variedade de temas, com mais

de uma disciplina envolvida;

• Apresentações de teatros, trazendo temas diversos;

• Apresentações de poesias (concurso);

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• Exposição de trabalhos realizados pelos alunos;

(cartazes, maquetes, trabalhos em artes, painéis,

gráficos);

• Fórum de Docentes, Semana do Administrador;

• Projetos de conclusão do Curso Técnico

Subseqüente.

Espaço Físico e Equipamentos Pedagógicos:

Quanto ao espaço físico da escola, ele é grande, porém mal distribuído,

sua estrutura são construções de emendas que não dão uma boa aparência, a

manutenção é precária e a conservação pelos usuários também não é das

melhores, temos ainda falta de área verde.

As salas de aula são lotadas de alunos manha e tarde, com exceção de

algumas da Educação Profissional e do período noturno em que a evasão acaba

acontecendo.

Há falta de espaço físico e materiais no laboratório de Ciências, Química

e Física. (Não esquecer da dificuldade na locomoção daqueles portadores que

tem deficiência física.)

Para as aulas de Educação Física houve certa melhora na aquisição de

materiais, equipamentos e manutenção de espaço físico, porem ainda é

deficiente.

Os banheiros pelo fato de serem uma construção antiga, todo seu

encanamento está precário, ocasionando mal cheiro, e estando localizado em

lugar de grande circulação de pessoas, próximo a salas de aula e a parte

administrativa.

As salas de aula e pátio não estão sempre limpos, algumas vezes por

falta de funcionários, outras por falta de organização dos funcionários da

limpeza e também pela má conservação feita pelos alunos, que picham

paredes e carteiras, jogam lixo no chão.

O laboratório de informática faz grande falta aos cursos da Educação

Profissional, assim como há falta de salas para atendimento dos alunos do

Curso de Formação de Docentes nas aulas de estágio prática, em horário

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contra turno. Para o ano de 2006, foram reorganizados alguns espaços que

estavam até mesmo desativados para o atendimento das aulas de estágio.

Na sala dos professores existe apenas um computador para uso de todos,

que é pouco em relação ao grande número de professores e até a

concentração de vários nos momentos de hora atividade, quando necessitam

do mesmo para digitar avaliações, trabalhos e fazerem pesquisas. Infelizmente

há a utilização dos computadores para outros fins que não estão ligados as

questões do trabalho pedagógico.

Biblioteca:

O serviço prestado pela biblioteca é deficiente quanto a divulgação do

acervo bibliográfico que a mesma possui, para professores e alunos. O espaço

físico é pequeno para acomodar, por exemplo, uma turma de alunos, para

realizar uma atividade nesse espaço. Há queixas por professores e alunos que

o atendimento dos funcionários da biblioteca, não é de qualidade, faz-se

necessário uma formação continuada em termos técnicos e relação

interpessoal.

Secretaria:

É preciso o repasse da secretaria aos professores das informações de

alunos transferidos para a escola e da escola, suas notas, ou informação de

alunos remanejados de turma.

Quando o aluno sai da escola com transferência não há verificação nos

setores, por exemplo, biblioteca se há pendência dos alunos, na devolução de

livros emprestados, faz-se necessário maior integração nestes setores.

Falta por parte da secretaria um real acompanhamento do número de

alunos freqüentes nas salas de aula e isso muitas vezes causa excesso de

alunos nas turmas por matrículas feitas por transferência e que os alunos vão

para salas que já estão lotadas.

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Organização da hora – atividade

O critério para a organização da hora atividade, a princípio foi a

determinação da SEED de que o professor deve cumprir sua hora atividade no

seu horário normal, sendo considerado o maior número de aulas.

Por organização da Direção optou-se pela fragmentação das horas

atividades dos professores, tendo como motivo a falta de professores nos dias

de hora-atividade concentrada, o que acarretaria a perda da função deste

espaço.

Os professores, juntamente com a Equipe Pedagógica, solicitaram à

Direção a concentração do máximo possível de horas atividades para um

melhor rendimento e organização das tarefas desenvolvidas neste tempo, que

são: planejamento, pesquisa, elaboração de material para aulas, correção de

atividades dos alunos, e também um tempo para formação continuada para o

professor com atividades de leitura, reflexão e trocas de experiências com

outros educadores e equipe pedagógica.

A solicitação foi atendida na medida do possível e então as horas

-atividades que possíveis, foram concentradas pelo menos no tempo de duas

aulas consecutivas.

Sentimos ainda necessidade de organizarmos melhor este horário de

atividade, para que o professor tenha um tempo mais contínuo para a

realização de suas tarefas, e até mesmo que seja mais concentrado para as

discussões e estudos sobre a realidade do nosso fazer pedagógico, buscando

assim um trabalho mais integrado e coletivo.

Formação inicial e continuada

Sentimos em alguns dos nossos profissionais da educação, que a

formação inicial, por aqueles que tiveram acesso, ainda deixa a desejar no que

diz respeito ao cumprimento de sua função. Percebemos que alguns

professores vêm para o trabalho de sala de aula com dificuldade e sem toda a

competência ao nível do conteúdo de sua disciplina e do domínio das

metodologias para ensinar. Percebe-se que os cursos de graduação não estão

dando conta desta formação.

Percebemos também com os funcionários administrativos e serviços

gerais, têm dificuldade, às vezes até por não ter tido acesso a uma formação

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inicial, ou tê-la feito através de cursos supletivos, que deixaram algumas

lacunas na formação. Nota-se junto aos funcionários que não há clareza pelos

mesmos do seu papel de educador dentro da instituição de ensino e uma

resistência a participarem das discussões e reflexões do fazer pedagógico

como um todo dentro da escola.

Diante desta realidade é de grande importância o espaço da formação

continuada para todos os educadores envolvidos no processo.

Para professores, direção e equipe pedagógica, tem sido ofertados cursos

de formação continuada pela SEED, vemos o interesse e participação de

nossos profissionais, nos grupos de estudos, nas semanas pedagógicas, no

projeto folhas, no PDE, nos simpósios. Porém, alguns não têm a oportunidade

de participação pela falta de vagas, por falta de substituição do funcionário que

vai para a formação, e que sua ausência causa transtornos na escola,

impossibilitando as vezes a liberação de muitos profissionais, bem como a falta

de interesse dos profissionais de áreas afins.

Ainda assim, alguns de nossos profissionais tem interesse e permanente

formação continuada através de sua própria pesquisa e leituras, e ainda

professores que estão freqüentando mestrado e doutorado, professores que

buscam cursos junto a UFPR e outras instituições por iniciativa própria.

Sentimos que apesar da formação continuada estar acontecendo, nós

precisamos um maior tempo para reflexão sobre a prática cotidiana, que às

vezes deixa a desejar, no sentido de mudanças no fazer pedagógico. Com

certeza uma formação continuada eficaz terá que oportunizar as mudanças na

prática. Sofremos ainda a dificuldade para as mudanças pela falta de estrutura

da escola e das dificuldades nas condições de trabalho.

• Participação dos pais

Percebemos a participação e o interesse de alguns pais pelo fazer da

escola e principalmente pelo desempenho de seus filhos, muitas vezes com

este último não muito vinculado ao primeiro na visão dos pais. Há uma maior

proximidade e interesse dos pais dos alunos que freqüentam o Ensino

Fundamental, ficando um pouco menor a participação dos pais dos alunos no

Ensino Médio e Profissional.

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Este distanciamento muitas vezes tem ocasionado posições contrárias no

que diz respeito, por exemplo, às normas da escola, a falta de clareza no

sistema de avaliação, aos valores, por não haver uma discussão mais coletiva

e principalmente com um envolvimento maior da comunidade. Sabemos que

os pais tem muito a contribuir no trabalho da escola e que a escola pode

contribuir na formação dos pais também educadores, porém estamos com

dificuldades de promover esta relação de forma a trazer resultados mais

significativos para o dia a dia da escola. Vivemos a dificuldade de participação

dos pais, pela característica da nossa clientela que vem dos diversos bairros da

cidade.

Regularmente estão acontecendo algumas reuniões com as turmas do

ensino fundamental as quais estarão sendo avaliadas no que diz respeito reais

a mudanças práticas no dia a dia do fazer dos alunos e profissionais na escola.

A escola procura trazer os pais para participarem, mas talvez não de

forma tão efetiva, percebemos, por exemplo, a falta de organização da escola,

quanto a reuniões ordinárias do Conselho Escolar e da APMF, e muitas vezes a

falta de real participação dos pais nestas discussões por até não

compreenderem muito bem qual o seu papel nestas entidades de

representação. Propusemos a participação dos pais em algumas reuniões para

a elaboração do projeto político pedagógico e avaliação institucional, nas quais

houveram participação de poucos.

Sentimos necessidade de estreitar mais esta relação com a comunidade,

no acompanhamento do processo de aprender dos alunos, nas decisões da

escola, no que diz respeito a aplicações financeiras e entendimento de qual

sua real participação.

• Relações de trabalho

Percebemos que existe na escola um fazer fragmentado e isto tem

gerado conflitos dentro deste espaço de trabalho. As decisões não são

discutidas e nem tomadas no coletivo, muitas vezes até acontece a discussão

mas não se efetivam na prática as ações decididas.

Há falta de integração entre os setores da escola (biblioteca, secretaria,

serviços gerais, professores, direção, equipe pedagógica e coordenações),

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ficando assim o trabalho desarticulado, gerando junto aos alunos confusão,

insegurança, indisciplina, falta de limites e organização.

Sentimos falta de uma coordenação geral dos combinados no coletivo e

que tais combinados sejam cumpridos e cobrados de todos com

imparcialidade. Temos todas as dificuldades que outras escolas têm, porém

com o agravante de uma luta contra a divisão do trabalho e hierarquização das

decisões.

Percebemos também falta de um maior número de pedagogos propostos

a falar a mesma linguagem na organização pedagógica como um todo.

Há necessidade de definições de normas no coletivo para o regulamento

interno da escola e que estas normas sejam estabelecidas e cumpridas com

igualdade e que casos que sejam exceção sejam combinados também no

coletivo a forma de atendê-los.

Sentimos necessidade de formação continuada em relação às inter-

relações pessoais, ética....

Nem todas as decisões são tomadas com uma discussão no coletivo

sobre atividades que acabam envolvendo o todo da escola, como: prioridades

nas aplicações de verbas, eventos, atividades extra-classe.

Há falta de trabalho articulado de direção, equipe pedagógica,

coordenação e professores

Muitas vezes ocorre imparcialidade no cumprimento de normas e

tratamento dispensado aos professores e funcionários, bem como a falta de

acesso ao boletim de freqüência,ocasiona situações de descontentamento.

Todas estas dificuldades tem contribuído para uma falta de qualidade no

fazer pedagógico da escola, priorizando-se muitas vezes mais a quantidade do

que a qualidade, por exemplo, excesso de alunos em turmas, uma exigência

velada de aprovações de alunos sem condições de aprendizagem para que, o

número de aprovações seja maior, como tem acontecido em outras escolas.

Percebemos uma desarticulação geral no trabalho do grande grupo na

escola, as pessoas até estão cumprindo suas funções, mas de forma isolada,

sem objetivos comuns a serem alcançados dentro da função de educar.

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6. MARCO CONCEITUAL

Incontestavelmente, uma escola traz as marcas da cultura e das condições sócio

econômico pelas quais passa o país num determinado momento da sua historia.

Estudos de cunho etnográficos, que penetram na vida cotidiana escolar, tem

claramente identificado essas marcas a falta de recursos físicos e materiais na escola,

os traços da desmotivação de alguns professores e do sacrifício a que alguns são

submetidos devido aos parcos salários que recebem (...) Mas estes estudos mostram,

também, que as marcas da historia geral do país podem tomar diferentes matizes

conforme a historia particular de cada escola. Ambos os tipos de historia – a particular

e a geral –determinam o que temos chamado de condições objetivas na

construção.Seja do fracasso. Seja do sucesso da escola.

(S. Penin, p 6)

Se estivermos descontentes com a realidade que nos rodeia e queremos

transformá-la, temos que dirigir a educação no sentido da formação de

cidadãos, participativos, críticos, construtivos, conscientes das suas

responsabilidades e dos seus direitos.

Por isso ao construir um projeto que vai mostrar nossa pratica

pedagógica, há de se ter presente o combate a todas as formas de

preconceito, sejam eles de classe,gênero,raça, idade, credo, etc.

“É impossível pensar, pois na superação de a pressão, discriminações, da passividade

ou da pura rebelião, engendram, primeiro, sem uma compreensão critica da história,

na qual finalmente, essa relações interculturais se dão de forma dialética, por isso

contraditória e processual . Segundo, sem projetos de natureza política pedagógica no

sentido da transformação ou de reinvenção do mundo (Paulo Freire)

A reflexão acerca de qual homem queremos formar e para que

sociedade , traz implícita a concepção de historia como possibilidade.A

sociedade não foi sempre assim e nem o será.Ela é o resultado da ação

histórica de milhões de homens nos diversos cantos do mundo.

“Pensar a historia como possibilidade e conhecer a educação também como

possibilidade. É reconhecer que se ela, a educação não pode tudo,pode alguma

coisa.Sua força como costumo dizer, reside na sua fraqueza.Uma de nossas tarefas

como educadores e educadoras é descobrir que historicamente pode ser feito no

sentido de contribuir para transformação do mundo”(Paulo Freire)

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A educação é um processo humano que tem especificidade de formar

cidadãos por meio das idéias, teorias,valores,atitudes,hábitos e habilidades.

Entendo educação dessa forma, vemos gestão da educação como

processo de tomada de decisões : sobre o que ensinar e como ensinar, para

quem ensinar e com que finalidades, procurando selecionar dentre as

existentes a que melhor atenda estas questões, isto implica em compromisso

dos envolvidos com o processo educacional.

‘Compreendemos que a escola é o espaço democrático onde o exercício

de uma gestão participativa e coletiva seja construída, Paulo Freire nos diz:

“Uma rede publica pode ser criando em si mesmo as condições de ser democrático, na

medida em que a sociedade, historicamente.,venha experimentando mais democracia,

na medida em que o, “sabe com quem esta falando?”vai desaparecendo até tornar-se

uma absoluta estranheza...Uma rede publica pode ir criando em si mesma as

condições de ser democrático, na medida em que, mobilizando-se e organizando-se,

lute contra o arbitro, supere o silencio que lhes está sendo imposto...”(Paulo Freire)

Portanto, é na escola que a participação de toda comunidade deve ser

oportunizada nas suas práticas cotidianas de reflexão e tomada de decisão.

A concepção de que o professor é a figura chave na escola e de que na

sua pessoa esta centrada a possibilidade de eficácia do processo educativo, é

fundamental para promover o desenvolvimento desse professor, orientá-lo e

assisti-lo na promoção de um ambiente escolar e processo educativo

significativos, para o educando. Como a “chave do êxito na educação reside

nas pessoas” (Kowfman, 1978, p . u .)

O essencial numa escola é o professor e o aluno. Entendemos então que

a educação é algo permanente, algo incompleto, num constante processo de

busca. Para isso é fundamental oferecermos incentivos ao aluno. A educação é

um processo amplo e integral, a pessoa deve ser vista como um todo, tanto em

suas relações individuais quanto na sua vida social e política.

A aprendizagem por ser um processo de “marca humana” é uma

reconstrução permanente, devemos usar todos os espaços e tempos que a

favoreçam (Pedro Demo , p 16) ,

A relação entre a escola, sociedade e individuo é bastante intima.É

inseparável.

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Para garantirmos uma produção permanente do conhecimento é que

propomos um trabalho efetivo junto aos seguimentos que representam a

comunidade.

A escola deve ser um espaço de formação e informação, em que a

aprendizagem de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do

aluno no dia a dia das questões sociais marcantes e um universo cultural

maior.A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades,

de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e

culturais, assim possibilitando os alunos a usufruir das manifestações culturais

nacionais e universais.

A escola é uma construção coletiva e permanente. Nessa perspectiva é

essencial a vinculação da escola com as questões sociais e com os valores

democráticos.

Buscar a identidade da escola é afirmar nossa identidade como

educador. É construir em conjunto novas regras e fazer com que elas sejam a

expressão de nossas aspirações e expectativas.

Como instituição responsável pela educação formal, a escola deve

cumprir sua função social que é possibilitar ao aluno o exercício das relações

humanas que estão ao seu alcance, e o fundamento básico do processo de

ensino e aprendizagem.

O processo de aprendizagem deve responder aos desafios das diferenças

e só o ensino que leva em conta essas condições e que pode, de fato

responder a realidade social e ser reabilitador do seu pleno exercício da

dignidade humana.

É possível democratizar o ensino e o conhecimento propiciando aos

saberes que atendam as necessidades surgidas com o progresso da ciência,

da tecnologia e com a sociedade de direito.

Acreditamos que nossa escola tem um papel fundamental no processo

indenizatório, mas para isso precisa construir uma pedagogia de inclusão, com

acompanhamento de profissionais habilitados, exigência de condições mínimas

para se fazer de padrão de dignidade que a sociedade quer ser reconhecida.

O currículo deve ser articulado, em termo da seleção de conteúdos,

significativos, tendo em vista sempre o que pretende desenvolver no processo

de ensino aprendizagem.

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“A melhor aprendizagem ocorre quando o aprendiz assume o comando

de seu próprio desenvolvimento em atividade que sejam significativas e lhe

despertam o prazer” (Papert,1994 : 29), a que torna o ato de aprender um ato

de alegria e contentamento, no qual o cognitivo e o afetivo estão unidos

dialeticamente”(Freire, 1995)

A avaliação ao não se restringir ao julgamento sobre sucesso e fracassos

do aluno, compreendido como um conjunto de atuações que tem a função de

alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Possibilitando

conhecer quanto ele se aproxima na expectativa de aprendizagem que o

professor tem em determinados momentos da escolaridade em função da

intervenção pedagógica realizada, portanto, a avaliação das aprendizagens só

podem acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto

é, analisando a adequação da situações didáticas propostas aos

conhecimentos prévios dos alunos e os desafios que estão em condições de

enfrentar.

A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão

continua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho

e a retomada de aspectos que devam ser revistos, ajustados ou reconhecidos

como adequadas para o processo de aprendizagem individual ou de todo

grupo.Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas

conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu

instrumento na tarefa de aprender. Para a escrita, possibilita localizar maior

aspecto das ações educacionais que demandam maior apoio. A avaliação

apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser considerada função

exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em determinados momentos é uma

condição didática necessária para que construam instrumentos de auto

regulação para diferentes aprendizagens

A auto avaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno

desenvolve estratégias de analise e interpretações de suas produções e dos

diferentes procedimentos para se avaliar.

Para que a construção da Proposta Pedagógica numa visão de construção

democrática posa ser verdadeiramente assumida pelas nossas escolas de

forma plena, comprometida e imediata se faz necessária um detalhamento

inicial de pontas da L.D.B Lei 9394/96 e das Diretrizes Curriculares Nacionais.

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É importante destacar o artigo 3º que enfatiza os princípios norteadores

do ensino no Brasil.

Art 3º o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

(...)

II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber.

III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.

IV – Respeito a liberdade e apreço a tolerância.

Consideramos que todos tenham a real dimensão do que isso significa,

pois sem assumirmos compromisso com estes princípios, teremos certamente

dificuldades em mudar concepção que remetem para uma nova postura em

relação a proposta pedagógica.

As Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecem que a proposta

pedagógica deve respeitar os seguintes fundamentos norteadores.

-Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e

do respeito ao bem comum;

-Princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania e do respeito a

ordem democrática

-Princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade, da ludecidade e da

diversidade de manifestação artísticas e culturais.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino Fundamental

enfatizam, inclusive, que todos “ao definir suas propostas pedagógicas, as

escolas deverão explicitar o reconhecimento da identidade pessoal do aluno,

professores e outros profissionais e a identidade de cada escola e de seus

respectivos sistemas”.

No Ensino Médio as D.C.N. dizem: “as propostas pedagógicas das escolas

e os currículos constantes dessas propostas incluirão competências básicas,

conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstos pelas finalidades

do Ensino Médio”.

Como vimos, a nova Lei e as novas diretrizes apontam os caminhos

necessários a garantia do envolvimento dos professores na formulação das

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propostas pedagógicas dos estabelecimentos de ensino em todos os níveis da

educação básica e estabelecem ao mesmo tempo, novos paradigmas a serem

incorporados nesta ação.

Acreditam que é chegada a hora de assumirmos plenamente o nosso

papel .

“Primeiro ponto que pretendo destacar é que não elaboramos um projeto

de cima para baixo. Partimos da pratica pedagógica das escolas, passamos

mais de meio ano mapeando as praticas significativas e descobrimos que há,

na escola publica, uma pratica transgressora, extremamente inovadora (...)

somos tímidos na flexibilização da escola. Não é suficiente pendurar flores nas

grades curriculares como estamos fazendo, muitas vezes com nossas

reformas. Não adiantarão novos parâmetros se os currículos continuarem

gradeados. A escola que temos é uma escola onde não fazemos o que somos

capazes de fazer, onde a iniciativa pedagógica do profissional se sente entre

grades (Miguel Arroyo, p 167)”.

Arroyo nos convida a desgradear não só os currículos, mas também

nossas mentes, ele nos convida a ousar, a inovar na formulação de nossas

praticas pedagógicas. É um convite e ao mesmo tempo um desafio.

Não há possibilidade de construção coletiva de proposta, sem que todos

os autores do processo estejam assumindo papeis de construtores dentro das

novas concepções da educação neste século XXI.

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7. MARCO OPERACIONAL

Instâncias Colegiadas

• “Podemos considerar que a escola é uma instituição na

medida em que a concebemos como organização das relações

entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como

conjunto de normas e orientações que regem essa

organização (Zilah de Passos, A . Veiga - 1994)”.

Entende-se que a Escola e uma Instituição a que se refere a professora

Zilah, as instituições colegiadas, Conselho escolar, Conselho de Classe, APMF e

Grêmio Estudantil têm papel fundamental na organização dos diferentes

segmentos.Papel esse que traz como função não apenas a organização mas

também a promoção da reflexão nos diferentes segmentos, a tomada de

decisão e a construção de um trabalho coletivo, que é o principio das

instâncias colegiadas.

Há que se construir na escola a cultura da participação ativa e efetiva

dos integrantes da comunidade escolar através de ações continuadas de

reflexão e tomadas de decisões, havendo assim, a oportunidade de que os

integrantes deste processo explicitem seus interesses e suas reivindicações, na

busca da construção coletiva de uma escola de maior qualidade para todos.

O fazer do Conselho Escolar deverá, através de suas ações, favorecer a

aproximação dos diversos segmentos nas decisões e, por conta disso,

acontecer delegação de responsabilidade, envolvimento de diversos

participantes e descentralização de poder.

O conselho de Classe é a instituição onde se dará a reflexão e o pensar

de alternativas para mudança da realidade quanto à avaliação. Buscando que a

avaliação seja um acompanhamento contínuo e que articule os diversos

segmentos da escola neste pensar, reduzindo assim o individualismo, a

fragmentação e o direcionamento para o processo de ensino em sua relação

com a aprendizagem.

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APMF

Outra estância colegiada com que contamos é a Associação de Pais,

mestres e funcionários (APMF), que tem por objetivo final colaborar para a

melhoria da educação e também na integração família – escola - comunidade.

Precisamos enxergar o trabalho da APMF, além do só administrar verbas

públicas recebidas pela escola, e sim articular com os pais e mães sua ajuda na

formação do aluno para o exercício de sua cidadania.

Propõe-se como ação da escola envolver os pais, alunos, funcionários e

professores nas decisões a serem tomadas , e neste processo promover a

reflexão e discussão entre os integrantes da comunidade escolar , para que

durante o processo de reflexão e discussão possa acontecer também o

processo de formação dos envolvidos com o objetivo da real compreensão da

instituição.

Grêmio estudantil

Assim como as demais instâncias colegiadas, o grêmio estudantil é uma

organização dos alunos, onde os mesmos, sendo atores da organização do

movimento, vão aprendendo pela própria vivência a democratizar as decisões

e formar o sentimento de responsabilidade.

O grêmio será instância coordenada pelos alunos e que fará o elo de

ligação entre direção, equipe técnica e comunidade, conquistando seu espaço

de reflexão e discussão junto os demais segmentos envolvidos no processo

educacional.

Participará da reflexão e construção do projeto político pedagógico com o

intuito de fazer ouvir a voz e aos interesses dos alunos, assim como

oportunizar o exercício de dividir responsabilidades com estes alunos os

sentiram que se juntamente com os demais segmentos, integrantes e atores

na construção da escola pública de qualidade.

É necessário conceber o grêmio no espaço da escola como um espaço

coletivo, social e político, de organização, de participação e de construção de

novas relações de poder dentro da escola.

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Assim, as instâncias colegiadas devem funcionar dentro do objetivo da

gestão democrática, visando à participação, a solidariedade e a autonomia.

Diretrizes para avaliação geral

Entendendo avaliação como um momento de melhor compreensão da

realidade, em que serão levantados elementos que facilitarão a promoção das

transformações necessárias para o avanço da qualidade do ensino público,

serão seguidas as diretrizes propostas pela SEED nos Cadernos Temáticos –

Avaliação Institucional e as propostas elencadas no presente P.P.P., para

realizar a avaliação dos diversos segmentos da escola, no que diz respeito à

sua organização interna para cumprir sua finalidade, ao como a escola

relaciona-se e integra-se com os outros atores sociais e em que medida tem

cumprido sua finalidade.

A avaliação se dará sempre ao final de cada ano, buscando sensibilizar e

mobilizar todos os envolvidos no processo educacional da escola. E, também,

que sejam formados grupos para discussão, debates e reflexão, grupos estes

formados pelos diferentes atores dos segmentos que compõem a escola (pais,

funcionários, professores, alunos...)

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Organização Do Trabalho Pedagógico

O trabalho pedagógico é o campo de atuação por existência do

professor, sendo que a qualidade é decisiva para o resgate da dignidade

profissional. Apresentam-se a seguir, algumas exigências em relação aos

vários aspectos do trabalho do professor:

1- São imprescindíveis ao cumprimento do trabalho docente, os seguintes

requisitos pessoais e atitudes positivas:

• Maturidade afetiva (autocontrole, integridade,

firmeza, entusiasmo, otimismo, paciência, prudência,

dedicação e aceitação das próprias limitações).

• Senso de responsabilidade (assiduidade,

pontualidade, organização, disciplina e cumprimento

de normas)

• Domínio dos conteúdos específicos das disciplinas

que leciona e de suas relações com a vida prática.

• Competência comunicativa

• Habilidade de relacionamento interpessoal

• Facilidade de trabalho em grupo

• Habilidade para criar e desenvolver projetos

• Trajar-se adequadamente no local de trabalho

2- Rotina diária do (a) professor (a):

• Ao bater o primeiro sinal, dirigir-se à sala de aula.

• O segundo sinal marca efetivamente o início da aula.

Permite-se a entrada de alunos atrasados, com

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tolerância e, no máximo, 10 minutos na 1ª aula,

após essa tolerância, o aluno receberá falta na

chamada, exceto no período noturno, em que muitos

alunos vêm direto do trabalho.

• Durante a aula, não é permitida a saída do aluno,

exceto em casos excepcionais.

• O professor deve efetuar a troca de aula com maior

rapidez possível, evitando transtornos.

• A sala de aula deve ser deixada em ordem ao

término de cada aula (as carteiras e cadeiras em

seus devidos lugares, não devendo, também,

permitir lixo ou materiais espalhados pela sala)

• Sempre enviar tarefa para casa, por mais simples

que seja (uma ou duas questões, por exemplo) Os

alunos devem desenvolver o habito de fazê-las.

• Quando levar a turma para sala de vídeo, biblioteca

ou aula de Educação Física, desenvolva o costume

de sair com os alunos de sala sem correria e

tumulto. Organize-os e conscientize-os de que os

corredores não são pistas de corrida

• Os professores de Educação Física devem ficar

atentos ao conjunto dos alunos, do início ao fim da

aula. Não permitir que os alunos fiquem passeando

pelo Colégio no decorrer das atividades.

• Ao proceder a chamada, fazê-la pelo nome. O

número é impessoal e chamar o aluno pelo nome é

uma forma de aproximação professor/ aluno.

• Incentive o aluno a manter o ambiente escolar limpo

e conservado, arcando com as despesas do conserto

e reposição do patrimônio, caso haja danificação.

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• Fazer bom uso da Hora Atividade (planejar aulas,

elaborar avaliação e atividades, atendimento aos

pais, conversas com a equipe pedagógica)

3- Na relação Professor X aluno é importante:

• Que o professor compreenda que as atitudes são

nossos bens mais importantes. São elas que

determinam o que percebemos e como gerimos

nossos sentimentos. Assim, precisamos estabelecer

com clareza os limites de nossas atitudes com

relação aos alunos.

• O professor deve ser imparcial e evitar comentários

sobre preferências de alunos ou turmas;

• O professor deve demonstrar prazer e satisfação ao

ministrar as aulas, certamente isso fará com que

seus alunos sintam-se mais motivados para

aprender.

• O professor deve coordenar as atividades com os

alunos, agindo com firmeza, segurança, justiça,

calma e coerência, procurando conquistar a

confiança e a simpatia dos mesmos, sem se envolver

com assuntos e compromissos pessoais, agindo

como mediador, interagindo e dando condições

necessárias para a apropriação do conhecimento e a

relação com a pratica social, pois o aluno é o sujeito

ativo neste processo.

• Quanto mais firme e seguro for o professor, mais

admirado ele será pelos seus alunos. Porém, firmeza

não deve ser confundida com grosseria.

• O professor deve sempre estimular em seus alunos o

hábito de estudo, mostrando-lhe as vantagens da

organização e disciplinas.

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• O professor deve tornar sua aula interessante e

atrativa, procurando manter a ordem e a disciplina

em sala.

• A demonstração de interesse manifestada pelo

professor é o caminho mais curto para conquistar os

alunos. Atitudes de proceder em sala e solucionar

individualmente as dúvidas transmitem segurança

ao aluno.

• O professor deve tomar cuidado com a aparência

pessoal (vestir-se adequadamente), pois pequenos

detalhes podem prejudicar a sua imagem.

4- Planejamento objetivo

• A tarefa fundamental do professor, além de cumprir

o programa, ajudar o educando a desenvolver-se e

compreender a realidade, sendo o programa um

meio para isso e não um fim.

• É fundamental a clareza do que se pretende ensinar,

buscando um trabalho consciente, “desalineador”,

onde tanto o educador como o educando saibam o

porquê de suas ações em sala de aula.

• Os conteúdos devem ser significativos, críticos, não

fragmentados, não dependentes do livro didático,

buscando novas fontes e ainda sempre procurando

vincular valores humanos fundamentais: justiça,

liberdade, respeito, solidariedade, verdade, paz, etc.

• Quanto à metodologia do professor, deve haver uma

participação ativa e consciente de todos os sujeitos

envolvidos no processo, para que o conhecimento

seja construído. A sala de aula deve ser um espaço

de questionamento, investigação e pesquisa, enfim

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um espaço dialético para a compreensão da

realidade.

5- Avaliação

A avaliação da aprendizagem deve funcionar como um termômetro que

permita confirmar o estado em que se encontra o aluno e ,para isso, precisa se

alicerçar-se em objetivos claros, simples,precisos, que conduzam,inclusive a

melhoria da aprendizagem.

Como educadores, devemos reconhecer o significado de valorizar os

resultados obtidos pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem.

Assim, o professor, como mediador, deverá organizar da melhor maneira as

situações de aprendizagem e de verificação da mesma. Dessa forma é

importante que se indique claramente aos seus alunos o que será avaliado e

como isso acontecerá.

A avaliação só será eficiente se ocorrer de forma interativa entre

professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção e em busca dos

mesmos objetivos, mantendo sua função diagnóstica, para que o professor

tenha os dados necessários sob o desenvolvimento pedagógico do aluno para

as intervenções e reformulações necessárias.

As provas, os testes, trabalhos em grupo e outras atividades avaliativas

devem se construir por elementos que confirmem e verifiquem o alcance dos

objetivos propostos pelo professor.

O professor, ao fazer uso da avaliação como um recurso para o educando

verificar seu crescimento, estará:

• Oportunizando ao aluno conhecimentos relevantes

para a solução de problemas.

• Oferecendo condições para o aluno demonstrar sua

criatividade e capacidade nas suas iniciativas e

responsabilizando-se pelas suas ações.

Através das avaliações, o professor terá oportunidade de verificar se os

métodos, procedimentos, discursos, técnicas utilizadas, possibilitaram ao aluno

ao alcance dos objetivos propostos, e comparar o que foi alcançado com o que

se planejou alcançar, além de conseguir localizar quais as dificuldades dos

alunos e de que forma pode ajudar a superá-las.

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O grande desafio da avaliação é procurar fazer um trabalho de sala de

aula que resgate a importância do conhecimento. Nesse sentido, a avaliação

não deve servir como ameaça ou como mecanismo de controle da disciplina.

Deve ser encarada como mais um momento rico no processo de construção do

conhecimento. Afinal, é na avaliação que organizamos as idéias e

demonstramos nosso potencial criativo. Por isso, ela deve ocorrer de maneira

gradual, processual, com contribuições individuais e/ou coletivas, abarcando

instrumentos e técnicas variadas, de forma que possa permitir a expressão das

diferentes potencialidades dos alunos, como por exemplo:

• Resoluções de problemas;

• Montagem de relatórios;

• Desenvolvimento de trabalhos por projetos;

• Testes e provas;

• Estudo do meio;

• Tarefa de casa;

• Montagem de painéis;

• Seminários, Debates;

• Leituras;

• Aulas expositivas – dialogadas.

Para que o processo se efetive de maneira adequada:

• O professor deve propiciar, no menor tempo

possível, o acesso a todos os alunos do instrumento

de avaliação corrigido, especificando e esclarecendo

os critérios de correção adotados.

• O foco da avaliação é a aprendizagem e não

simplesmente atribuição de nota. Por isso, deve-se

corrigir e discutir a avaliação quando devolver ao

aluno. Isto fará com que ele perceba suas

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dificuldades e recupere, ao mesmo tempo, o

conteúdo não atingido.

• No processo de avaliação, o professor deve

demonstrar interesse para com o aluno que obteve

sucesso e incentivar o aluno que não obteve êxito.

• O professor em sala de aula deve acreditar que o

aluno pode aprender ter clareza que o seu papel não

é selecionar, mas ensinar. Ter clareza de que a

avaliação é um meio e não um fim em si.

• A tarefa da escola não é aprovar ou reprovar, e sim

garantir as condições para a efetiva aprendizagem e

desenvolvimento de todos.

Sugestões de como resgatar, de forma prática, a aprendizagem dos

alunos:

• Deixar transparecer que você acredita e valoriza o

trabalho realizado pelos alunos;

• Abordar o conteúdo de forma diversificada;

• Retomar assuntos já estudados;

• Dialogar com os alunos sobre dificuldades;

• Diversificar as atividades

(jogos,cartazes,vídeos,colagens...);

• Adequar a metodologia ao nível de dificuldades

apresentado pelos alunos, possibilitando o resgate

da auto estima;

• Estabelecer roteiros de estudo para fora de sala de

aula;

• Trabalho em grupo;

• Envolver os alunos na ajuda aos colegas com mais

dificuldade;

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• Trocar de ambiente;

• Fazer o aluno participar da aula, valorizando suas

opiniões;

• Pedir uma avaliação das aulas aos alunos;

• Pedir sugestões aos seus alunos;

• Buscar auxilio nos meios de comunicação;

• Trocar experiências com colegas.

Prova Operatória

A prova ou teste não deve ser a única forma de avaliação adotada pelo

professor, porém, ela adquire importância vital por ser um dos instrumentos de

avaliação do aluno do ponto de vista individual.

Por isso, é importante que a prova seja elaborada com critério e

cuidado.A qualidade da aprendizagem e o resultado obtido muitas vezes são o

reflexo da prova que elaboramos.Prova mal elaborada pode decorrer num

resultado ruim.

Nesse sentido, deve-se atentar para os seguintes aspectos:

• Redija corretamente o português. O professor tem

que ser o exemplo para que o aluno leia e escreva

de maneira correta;

• Seja caprichoso, a estética da prova valoriza sua

avaliação;

• Faça cabeçalho como o nome do Colégio e deixe

espaço para o nome do aluno;

• O valor deve constar sempre na sua avaliação;

• Formular as questões ou perguntas de forma clara. O

enunciado deve ser objetivo, não pode dar margem

à ambigüidade;

• A prova não deve privilegiar a memorização

exclusivamente. É fundamental que o aluno saiba

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interpretar, comparar, opinar, descrever, criticar,

etc;

• O nível de dificuldade deve ser condizente com o

grau de ensino e o nível da turma. A prova não deve

ser muito fácil, nem muito difícil, deve ser eficiente e

coerente;

• Diversificar as questões. Não fazer provas usando

apenas questionário;

• Usar textos fragmentados, citações que auxiliem na

resposta;

• Use e abuse dos mais variados tipos de textos,

desenhos, charges, tabelas, gráficos, poemas, letra

de música, logotipos, etc A avaliação fica mais

criativa e mais gostosa de responder;

• A previsão do tempo para resolução da prova deve

ser condizente com a aula;

• É importante que ao devolvê-la para os alunos, o

professor comente as respostas, faça a avaliação se

for necessário, tire dúvidas, sane dificuldades.

• Orientar que o aluno guarde a avaliação escrita por

tratar-se de um documento.

• O professor pode cobrar, se preferir, cobre a

assinatura dos pais na avaliação escrita, se julgar

necessário, especialmente no Ensino Fundamental.

• Não use a prova como ameaça, incentive o estudo.

Esclareça que a prova é um mecanismo de

organização natural do conhecimento.

6-Disciplina

“É só do prazer que surge a disciplina e a vontade de aprender...”

(Rubens Alves)

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“Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza...”

(Renato Russo)

Há alunos que são motivados, alguns diferentes e outros instáveis. Para

atender aos alunos motivados, bastam aulas bem preparadas e clareza nas

explicações: eles raramente apresentam problemas disciplinares, pois estão

sempre atentos e predispostos a participar das tarefas propostas. Os

indiferentes (aqueles que parecem não reagir a nada) e os instáveis (aqueles

que perdem logo a motivação) exigem um intenso trabalho de estimulação e

incentivo por parte do professor. Somente assim ficarão atentos às explicações

e não causarão problemas disciplinares.

Alguns recursos podem auxiliar na motivação como, propaganda da

atividade a ser realizada, utilizar assuntos do momento, relacionar o assunto

em pauta com fatos reais e conhecidos dos alunos, convidá-los a participar

exprimindo sua própria opinião sobre temas em destaque, a utilização de

recursos audiovisuais.

Com um pouco de bom senso e habilidade, os problemas menores são

resolvidos pelo professor na própria sala de aula. Todo ato de indisciplina, não

uma simples brincadeira, merece resposta imediata do professor, diretamente

ao aluno provocador, não à turma.

É necessário que o professor aprenda a controlar e colocar os limites.

Agir com segurança e firmeza faz com que a turma respeite suas decisões.

Lembre-se, não se deve confundir autoridade com autoritarismo.

Quando um aluno extrapolar na indisciplina, o professor poderá retirá-lo

da sala e o inspetor o acompanhará até a Equipe Pedagógica.

É importante que o professor tenha clareza das regras e dos limites

permitidos ou impostos aos alunos, Nesse aspecto, é importante que suas

decisões estejam de acordo com o Regimento Escolar e também com as

decisões do Colegiado.

Atitudes que favorecem a disciplina

• Planejar e preparar suas aulas;

• Ser pontual;

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• Falar mais com os alunos do que para os alunos;

• Esperar que todos estejam atentos antes de

começar a falar;

• Saber ouvir;

• Manter os alunos sempre ocupados;

• Tratar o aluno com delicadeza, firmeza e respeito e

exigir reciprocidade dessas ações;

• Dar oportunidade para que o aluno exponha seu

modo de pensar, mas nunca discutir produzindo

atrito;

• Ter sempre uma atitude serena e coerente;

• Distribuir responsabilidade aos alunos;

• Estabelecer um diálogo franco e aberto com a classe

buscando orientar, individualmente, os casos de

indisciplina;

• Elogiar e promover o bom resultado e a atitude

positiva da turma;

• Tomar atitude imediata frente a qualquer caso de

indisciplina, identificar e dissipar focos de tumulto;

• Trocar o aluno de lugar quando houver necessidade;

• Observar o espelho da classe;

• Criar nos alunos o sentido de responsabilidade pelos

estudos.;

• Sempre que necessário, ao presenciar uma atitude

inadequada, pare com o conteúdo, converse sobre

tal atitude, procure conscientizar lembrando de que

estamos formando caráter, estamos formando

cidadãos para o mundo;

• Cumprir rigorosamente as decisões do Colegiado

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Atitudes que geram indisciplina

• Dar ordens sem explicar o motivo;

• Gritar ou perder o controle das emoções;

• Humilhar os alunos diante dos colegas;

• Punir um grupo ou a turma injustamente;

• Estimular um ambiente de falsa liberdade ou de

permissividade excessiva;

• Deixar de atender as reais necessidades do aluno e

fazer ameaças explícitas ou sutis

7-Livro registro

O preenchimento correto do registro de classe é muito importante,pois

trata-se de um documento escolar, por isso solicitamos sua atenção para os

seguintes itens:

• O registro dos conteúdos deve ser feito a caneta,

sem rasuras e com clareza;

• O registro diário de chamada e de conteúdo deve

obedecer ao calendário escolar;

• Preencher todos os campos solicitados;

• Feriados e recessos previstos em calendário escolar

não contam como aula prevista e nem aula dada;

• Aulas geminadas: registrar as duas na chamada e no

conteúdo;

• Falta do professor: registrar a parte de conteúdo e

chamada, falta do professor, mesmo que tenha sido

aplicado atividades de pasta. Isto contara como aula

prevista, mas não computara como aula dada. Se a

aula for reposta registrar o dia correspondente;

Page 76: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

• Não esquecer de registrar a recuperação;

• Rubricar onde é solicitado;

• Não rasurar o canhoto de notas e escrever por

extenso;

• Preencher a chamada com C (compareceu) e F

(faltou);

• Apenas riscar da chamada os alunos transferidos ou

remanejados que forem indicados pela Secretaria do

Colégio;

• O aluno desistente deve receber faltas até completar

75% de ausência (portanto, não passar o traço antes

desse percentual);

• Ficará com nota zero apenas o aluno que não tiver

nenhuma presença no trimestre;

• O aluno que obtiver uma presença deverá receber

como nota 0,5 (zero vírgula cinco)

• O livro registro é um documento, por isso só

deve sair da escola com autorização da equipe

e não deve ser manuseado por alunos.

8-Professor Conselheiro

O papel do professor conselheiro junto a turma que o escolheu é de

fundamental importância para o bom andamento pedagógico e para um

desenvolvimento satisfatório para todos os alunos. É relevante, então, que

você procure realizar um trabalho de conscientização, conversa e

companheirismo com as turmas que representa.

É relevante que se considerem os seguintes itens:

• Ter consciência de que o representante de uma

turma não é seu substituto e nem agente disciplinar;

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• Fazer um levantamento, em conjunto com a turma

,na semana que antecede o Conselho de Classe,

para relacionar os possíveis problemas e suas

sugestões;

• Repassar à turma, junto com os alunos

representantes, as decisões do Conselho de Classe;

• O Professor Conselheiro poderá ser o mediador entre

a turma e os demais professores e equipe

pedagógica;

• Fazer um trabalho de análise junto aos demais

professores da turma, como fim de prevenir e

minimizar problemas;

• Incentivar a participação da turma em todos os

eventos promovidos pelo Colégio;

• Dispor do tempo necessário (05 a 10 minutos da sua

aula) para discutir ou refletir com a turma sobre os

eventuais problemas disciplinares de aprendizagem

ou dúvidas dos alunos quando necessário;

• Ser amigo, companheiro e responsável pela

confiança depositada pela sua turma.

9-Aluno representante

O representante de turma e suas funções:

• Ser intermediário entre a turma e os setores do

Colégio no que diz respeito a defesa dos seus

direitos e do cumprimento dos seus deveres;

• Representar à turma nas situações de reivindicação,

de apoio, de transmissão de idéias da turma na

posição de algo novo e também quando os diversos

setores do colégio solicitarem a opinião e

participação dos alunos;

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• Procurar a colaboração dos colegas para a criação de

um ambiente escolar em que todos se sintam bem,

num clima de aceitação e auxílio mútuo;

• Coordenar atividades que venham de encontro aos

anseios das turmas;

• Divulgar aos colegas as informações recebidas em

reunião das quais participa;

• Procurar conhecer as atividades promovidas pelo

colégio e comunicá-las aos seus colegas;

• Consultar os membros do grupo antes de tomar uma

resolução importante que envolva interesses

comuns;

• Acompanhar e envolver-se nas ações do Grêmio

Estudantil.

10 – 2ª chamada

O aluno que deixar de realizar alguma prova prevista no trimestre,

deverá dirigir-se ao setor de fotocópias para adquirir o requerimento para

realização da segunda chamada, num prazo de 48 horas após o retorno às

atividades escolares.

Neste requerimento, o aluno deverá anexar atestados, declarações ou as

devidas justificativas assinadas pelos pais e/ou responsáveis. Nesse último

quesito, deve-se solicitar a presença dos pais.

O requerimento deve ser entregue ao professor, o qual não deve, em

hipótese alguma, aplicar a prova sem uma justificativa plausível. O aluno

deverá realizar a prova, na aula do professor ou em H.A. no momento

oportuno.

11 – Entrega de notas

O professor estará sendo orientado com freqüência (em edital) sobre

datas de entrega de notas e Conselho de Classe, o qual deverá organizar-se

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para efetuar e entregar as notas em tempo hábil, evitando atrasos na geração

dos boletins e para que todos tenham conhecimento do rendimento dos alunos

antes do Conselho de Classe.

12- Atividades Extra Classe

Casos em que o professor procurar enriquecer suas aulas com uma

atividade diferenciada fora das dependências do colégio, é importante que haja

um planejamento dessas atividades, onde todos tenham um objetivo pré-

estabelecido e ao efetuarem este tipo de atividade, comunicar previamente a

equipe pedagógica e os alunos, principalmente do Ensino Fundamental onde é

necessária a entrega de bilhetes para o conhecimento dos pais com a

autorização para o aluno ausentar-se da escola.

As atividades extra-classe deverão ocorrer com todos os alunos, exceto

quando não houver autorização expressa dos pais para tal atividade.

13- Distribuição de aulas

Que a distribuição de aulas seja organizada e feita com a participação da

Equipe Pedagógica e que sejam atendidas as medidas legais, na qual atendam-

se aos estabelecidos na vigente para a distribuição de aulas.

14- Horários das aulas

O horário deve ser elaborado procurando conciliar as situações

pedagógicas necessárias com as necessidades dos professores, porém sem

deixar de priorizar as primeiras. Propor junto ao coletivo uma discussão para

reorganização da grade horária,procurando maior concentração dos horários

para que se evite a fragmentação, sendo revisado pela equipe pedagógica

procurando atender como prioridade a qualidade do trabalho pedagógico do

professor em sala de aula e na hora atividade.

15- Boletim de Freqüência

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O boletim de freqüência deverá ser colocado mensalmente em edital na

sala dos professores.

16- Distribuição e número de alunos em turmas

Estabelecer critérios adequados no colegiado, para distribuição dos

alunos nas turmas, tendo como prioridade uma melhor organização das

mesmas, levando em consideração a heterogeneidade. Buscam que esta

distribuição seja respeitada para que não haja mudanças. Para estabelecer que

na matrícula os pais ou responsáveis já deixem claras as necessidades de

alunos ficarem juntos (irmãos, etc) e que depois de montadas as turmas não

haja alterações. Que a secretaria faça a triagem e já deixe claro na matrícula

que não haverá mudanças de turma, e ainda fazer um melhor e real controle

de número de alunos por sala de aula, a fim de evitar novas matrículas para as

salas que já têm número suficiente de alunos suficientes, não ocasionando

uma superlotação.

17- Tarefas e Atividades

Propor um trabalho de conscientização dos alunos sobre a importância

de estudos além da escola, e ainda um projeto coletivo que incentive o aluno a

pesquisar, trabalhando em todas as disciplinas, para que a pesquisa não seja

um sinônimo de cópia da Internet ou livros.

Propor ainda formas de apresentação dos trabalhos pesquisados, fazendo

com que o empenho do aluno seja maior, destacando a importância da

organização e assessoramento dos professores para o sucesso da pesquisa.

18- Espaço Físico

Discutir e refletir melhor a respeito da distribuição das verbas do colégio

para a manutenção do mesmo, a partir de uma melhor participação dos órgãos

colegiados, a fim de pensar o problema e as possíveis soluções, assim como a

prioridade de aplicação de verbas.

Fazer um trabalho de conscientização dos envolvidos na escola sobre

cuidado com o espaço físico que é comum a todos.

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Disponibilizar mais computadores para a sala dos professores, para

auxiliar na sua hora atividade.

19- Relações de trabalho

Unificar os objetivos da escola, por meio de reuniões, em que os diversos

segmentos participem, a fim de se avaliar as ações pedagógicas.

Devem ocorrer no coletivo, tomadas de decisões de grande efeito.

Discutir as normas de funcionamento da escola quanto a faltas,

reposição e outros, buscando amadurecer o que de fato é eficaz para educar

nossos alunos, prevalecendo o princípio da igualdade.

Formar grupos de monitoramento para estudos nas dificuldades de

aprendizagem.

20- Participação dos pais

Incentivar a maior participação dos pais desenvolvendo projetos de

participação colegiada.

Os pais devem tomar parte do colégio como co-participantes da

educação dos seus filhos, com conhecimento das normas da escola, maior

participação das decisões destas normas, conhecimento do sistema de

avaliação e da forma de ajudar seus filhos em casa quanto à rotina de estudos,

limites, acompanhamento.

21- Normas do Colégio/ alunos

Discutir com clareza as normas do colégio visando á melhoria do ensino

aprendizagem sem ferir a legislação vigente (ECA).

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Plano de Ação da Direção / Direção Auxiliar

“Um diretor é um gestor de dinâmica social, um mobilizador e

orquestrador de atores, um articulador de diversidade para dar-lhe a unidade e

consistência na construção do ambiente educacional e promoção segura da

formação de seus alunos, suas ações tenha em mente o conjunto todo da

escola e seu papel educacional. Não apenas imediata, mas de repercussão no

futuro, em acordo com visão estratégica e com amplas políticas

educacionais” (Luck, 2000)

Objetivos

Partindo de uma concepção construtivista o trabalho pedagógico dever a

ser realizado em equilíbrio e harmonia para o desenvolvimento do ser humano.

Portanto, a escola precisa criar situações de aprendizagem, oferecer

oportunidades para que o educando possa pensar, lidar com informações, criar

hipóteses, ter bons motivos para substituir as hipóteses que tenha criado, por

outras mais evoluídas.

A escola deverá apresentar-se como espaço privilegiado, visando a

melhoria da sociedade e acreditando não ser o aluno um elemento passivo, e

nem o professor um simples difusor de um conhecimento historicamente

construído e supostamente definitivo.

Desta forma a escola parte de um processo de decisão coletiva, da

socialização do conhecimento e da construção da cidadania enfrentando o

desafio de reinventar a solidariedade, a amizade, a democracia e a justiça

social.

É nesta perspectiva que o plano de ação para a gestão participativa e

colegiada 2006-2007 delineia os seguintes objetivos:

• Priorizar para que todas as ações desenvolvidas na comunidade

escolar sejam voltadas para o educando;

• Valorizar o conhecimento do aluno enxergando-o como um todo,

estando atentos ao aspecto de formação de valores e habilidades,

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pois o mesmo deve estar sendo preparado para cumprir bem seu

papel social.

• Promover ações que levem ao desenvolvimento do bem estar da

coletividade, especialmente entre professores, funcionários, pais e

alunos para que cada um desenvolva com autonomia e

responsabilidade sua função.

• Oportunizar para que os pais possam estar participando das

atividades desenvolvidas no ambiente escolar, já que pais e escola

são dois agente3s educacionais de maior relevância, que devem

trabalhar em sintonia e de forma complementar.

• Oferecer apoio continuado e adequado aos professores, para que os

mesmos encontrem espaços para aprimoramento e maturidade,

refletindo diretamente e maturidade, refletindo diretamente no

desenvolvimento do aluno como um todo, levando-os a

transformarem-se em cidadãos autônomos, participativos,

responsáveis e comprometidos com o processo educativo de caráter

individual e coletivo.

• Fortalecer e dar significado aos mecanismos de gestão participativa

como: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, colegiado e APMF, para

que seja um instrumento de participação efetiva, legitimando as

decisões do coletivo.

• Articular momentos para estar discutindo as propostas do projeto

político pedagógico, desenvolvido por todos os segmentos da escola.

Ações

A organização escolar é um instrumento para articular a autonomia

colegiada e participativa de todos os seus segmentos, visando o

desenvolvimento do potencial de cada individuo tornando-o um ser humano

completo social, afetiva e intelectualmente.

A concretização do plano tem como compromissos:

• Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas

de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre

em busca de novos conhecimentos;

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• Através de reuniões, cursos e palestras, manter contato direto e

efetivo com a comunidade, construindo um relacionamento

harmonioso de forma que os pais percebam a importância de sua

participação para a concretização de uma Escola de qualidade;

• Revitalização e apoio as atividades do Grêmio Estudantil;

• Palestras dirigidas aos alunos dos Cursos Profissionalizantes, para que

os mesmo possam, através de informações atuais, sentir-se

estimulados a freqüentar as aulas, percebendo que os conhecimentos

adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um

mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente;

• Mediação efetiva entre o corpo docente e o discente, para que as

propostas pedagógicas e curriculares possam ver desenvolvidas de

forma eficaz;

• Destinar um profissional para atendimento especifico de professores;

• Manter as cotas de xérox para professores, garantir melhor qualidade

e ampliar cópias de avaliações para o ensino médio;

• Planejar no coletivo calendário de atividades, conselho de classe,

pauta de reuniões, planejamento e realização de hora atividade;

• Proporcionar palestras e cronograma de cursos que atendam as

necessidades das famílias, e que ampliem suas oportunidades

econômicas. Exemplos: palestras com psicólogos, orientações sobre o

Conselho Tutelar, ECA e cursos como culinária, customização e

reciclagem;

• Abrir espaço para a APMF e Conselho Escolar realizarem trabalhos

mais participativos;

• Proporcionar atividades extra-classes motivadoras e orientadas como:

semana cultural, festival de talentos, gincanas, feira de ciências,

olimpíadas culturais e eventos sociais;

• Coletar sugestões junto ao grande grupo para dar um bom andamento

nas atividades escolares na ausência de professores;

• Aprimorar o uso da carteirinha de estudante como documento de

identidade e incentivar o aluno a exercer o direito de seu uso em

eventos;

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• Firmar parcerias junto a Prefeitura Municipal com as Secretarias de

Esporte, Educação e Cultura para desenvolver projetos de apoio a

comunidade, motivando o aluno, resgatando a auto-estima os valores

e a socialização, Exemplos: Artes Plásticas, Dança (capoeira, axé,

dança de rua), Arte Marciais, Coral, Artes Cênicas;

• Viabilizar o uso de materiais de apoio como vídeo, televisão,

retroprojetor, DVD para que o professor possa enriquecer suas aulas;

• Criar entre os segmentos um canal de comunicação eficiente para

informar as decisões do colegiado.

Prioridades

• Atualizar o acervo bibliográfico para os cursos profissionalizantes;

• Abrir espaço para capacitação dos funcionários que atuam no setor

administrativo e serviços gerais;

• Promover encontros com outros colégios que possuam cursos

profissionalizantes para a troca de experiências e enriquecimento do

currículo;

• Agilizar a implementação do laboratório de informática através do

programa Paraná Digital;

• Buscar novos cursos para o CELEM;

• Buscar novos cursos profissionalizantes integrados e subseqüentes;

• Aquisição de um ônibus por meio da APMF e órgãos federais para

atividades extra-classes;

• Disponibilizar um computador com impressora específico para a

impressão de trabalhos de alunos no xérox;

• Firmar convênios com Agências de Emprego para encaminhamento de

alunos estagiários;

• Reorganizar o laboratório de química, física e biologia com bancadas

onde o aluno tenha condições reais de desenvolver experimentos

dentro de suas expectativas.

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Espaço Físico

• Descentralizar as salas de atendimento aos segmentos alunos e

professores;

• Retirar o fluxo de alunos do setor administrativo, organizando um local

para que os mesmos possam ser bem atendidos;

• Destinar um local especifico para o aluno justificar atraso no horário

de entrada e esperar a próxima aula;

• Proporcionar melhorias na quadra de areia e nas pistas de salto em

distância;

• Construção de salas de atividades extra-classe na lateral do pavilhão;

• Dar continuidade ao projeto de grafitagem nos muros;

• Viabilizar um local próprio para o refeitório de funcionários;

• Criar um espaço adequado para motos e bicicletas e dar segurança

para os usuários das mesmas;

• Cobertura nas mesas de cimento situadas no pátio para se tornar um

local mais agradável;

• Construir uma entrada pela quadra para os alunos específicos do

período matutino, que permanecem fora da escola antes do horário de

entrada. Os mesmos serão atendidos com uma atividade cultural

permanecendo assim em segurança até o início da aula;

• Ampliar e melhorar os banheiros de professores e funcionários;

• Construção de banheiro na biblioteca para funcionários;

• Melhorias nos telhados, pintura nova nas salas de aula, adequar as

carteiras com as séries compatíveis, troca dos quadros de giz,

melhorar a iluminação dos pátios, estacionamento e quadras de

esportes.

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Responsável

A direção geral juntamente com seus auxiliares estará se

responsabilizando pelo plano de ação.

Cronograma

Os prazos de realizações das ações previstas no plano serão definidos no

coletivo no início do ano letivo.

Avaliação do Plano de Ação

À medida que o plano for aceito pela comunidade escolar será avaliado

de forma continua, com observação freqüente das conquistas e dificuldades,

sendo possível desta forma diagnosticar as falas no momento em que elas

ocorrem, para que possibilite uma intervenção não tardia.

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Plano de Ação Equipe Pedagógica

Objetivo: Coordenar, orientar e assessorar a comunidade escolar,

fazendo com que os sujeitos envolvidos no processo educacional, tenham uma

melhor compreensão e reflexão do mundo, apropriando-se do saber elaborado

cientificamente, contribuindo para a formação da cidadania. Para a efetivação

das ações pedagógicas, são organizadas continuamente atividades. Propõem-

se como práticas de ação:

• Levar ao conhecimento da comunidade escolar a

filosofia institucional;

• Assessorar na organização e distribuição de aulas;

• Organizar o horário das aulas semanais;

• Apresentar o regimento escolar, tendo em vista

contribuir com a organização do trabalho

pedagógico;

• Analisar os indicadores de aproveitamento escolar

como, evasão e repetência, identificando-as com o

intuito de minimizá-las e/ou eliminá-las;

• Desenvolver relações humanas cooperativas, tendo

em vista a formação do espírito de equipe na escola;

• Organizar e favorecer o trabalho docente,

contribuindo para a análise, discussão e decisões

conjuntas;

• Acompanhar o aluno no processo ensino-

aprendizagem, visando ao seu relacionamento com

a realidade social e profissional;

• Participar do processo de avaliação e recuperação

dos alunos;

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• Acompanhar o aluno em suas dificuldades, fazendo

os encaminhamentos necessários;

• Favorecer o processo de integração Escola – Família

- Comunidade.

• Acompanhar, com o apoio da família, os alunos que

apresentam problemas disciplinares e/ou de

rendimento sempre que se fazer necessários;

• Coordenar, junto com a direção, os Conselhos de

Classe. Realizar reunião de pais, juntamente com a

Direção e equipe de professores, propiciando mais

integração entre família e escola, visando o

aproveitamento no processo ensino-aprendizagem,

auxiliando os pais na reflexão de sua função nas

atividades de acompanhamento contínuo dos filhos;

• Análise e escolha do livro didático em conjunto com

o corpo docente;

• Participar e mobilizar o Conselho Escolar, APMF,

grêmio estudantil;

• Acompanhar os professores na organização e

planejamento dos projetos de recuperação de

estudos, da hora atividade, das práticas de estudo,

planejamentos e reflexão do processo ensino-

aprendizagem;

• Planejar e organizar atividades culturais, mostras de

trabalhos escolares junto com o corpo docente;

• Organizar projetos de intervenção na realidade da

escola para a melhoria do processo educativo;

• Assessorar o professor no planejamento, levando em

consideração os conteúdos e a metodologia, tendo

em vista a superação de práticas repetitivas e

possibilidades de mudanças teórico-metodológicas;

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• Acompanhar e assessorar os professores na relação

de procedimentos de avaliação da aprendizagem,

adequando-os aos objetivos propostos;

• Promover reuniões pedagógicas periódicas com os

segmentos, para análise de problemas e repasse de

informações (Núcleo/SEED);

• Orientar e supervisionar todos os registros em livro

de chamada, planejamentos e relatórios;

• Orientar os alunos e professores na eleição de

representantes de turma e professores-conselheiros,

além de dar assessoramento ao trabalho e ao papel

dos mesmos.

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Plano de Ação - Coordenação do Curso de Formação de Docentes

O processo de construção foi conduzido por grupos de trabalho (Coordenadoras

do Curso de Formação de Docentes e Coordenadora de Pratica de Estagio) foi

levanto subsídios necessários criando soluções para conduzir discussões e

sistematização propostas.

Objetivos

Contribuir para o processo de aprendizagem de nossos alunos, pois já

nascemos aprendizes do nosso conhecimento do nosso agir e do nosso ser,

pois podemos aprender a aprender a cada dia.

Ações:

• Realizar o Fórum da Educação para os alunos e professores do curso;

• Encaminhamento de professores em simpósios;

• Parceria com a SEED e Secretaria Municipal de São José dos Pinhais

quanto a certificação do Fórum da Educação;

• Participação dos alunos e professores de estágio supervisionado em

mostras realizadas pela Secretaria Municipal de São José dos Pinhais;

• Encaminhar proposta do Curso de Formação de Docentes;

• Aquisição de materiais pedagógicos para serem trabalhados com os

alunos;

• Promover palestras na área da educação;

• Promover socialização do educando;

• Atuar com professores em relação: conteúdos e projetos a serem

desenvolvidos;

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• Passeios dirigidos.

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Plano de Ação - Coordenação de Estágio

O Estágio Supervisionado é um componente indispensável na integração

do currículo na Prática de Formação de Docentes, porque é a oportunidade de

vivenciar e realizar, na prática, o conhecimento teórico adquirido no decorrer

de sua formação acadêmica.

Ações:

• Articular teoria-prática,considerando que a Formação

se constitui como eixo integrador que efetiva a

inserção do aluno na realidade educacional;

• Considerar a avaliação como um processo

investigativo indispensável do fazer pedagógico,

constituindo-se como um ato pedagógico contínuo e

que se articula com a prática social;

• Conhecer e compreender a legislação que normatiza

o Estágio do Curso de Formação de docentes, a fim

de desenvolvê-lo de forma comprometida e

responsável;

• Contribuir para uma visão real de toda a situação do

ensino – aprendizagem, abrindo perspectivas quanto

ao funcionamento pedagógico das escolas;

• Propor técnicas diferenciadas para o

desenvolvimento de habilidades de planejamento e

exposição de conhecimentos e experiência.

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Plano de Ação - Coordenação Curso Técnico Administrativo

O Coordenador do Curso é o co-responsável pela construção de uma

equipe escolar coesa, engajada e, sobretudo, convicta da viabilidade

operacional das prioridades consensualmente assumidas e formalizadas na

proposta de trabalho do Colégio. O coordenador irá exercer, no espaço da

autonomia que lhe foi conferida, seu papel de elemento-chave na orientação e

gerenciamento dos resultados do desempenho escolar obtido pelos alunos

frente às ações devidamente planejadas pelos docentes. Na verdade, o

Coordenador, no exercício específico de profissional, é o articulador e

mobilizador da equipe escolar, visando a melhoria do fazer pedagógico da sala

de aula.

Objetivos

O objetivo principal é promover o comportamento ético do aluno em

administração, de maneira que ele possa atuar de forma responsável, com

respeito aos direitos humanos, onde o aluno (a) deverá possuir convicção de

que, para se consolidar e desenvolver o perfil administrativo, partindo de

objetivos empresariais e princípios éticos definidos, para orientar suas decisões

a serem aplicadas no relacionamento: cliente, fornecedor e funcionários.

Ações

• Atuar de forma integrada na relação aluno e escola;

• Buscar ações empreendedoras e parceria com

empresas;

• Promover palestras e cursos com parceria de escolas

de cursos livres;

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• Realizar passeios dirigidos (visitas em empresas);

• Feira do conhecimento (no campo da

administração);

• Estar informado sobre o mercado de trabalho do

Técnico em Administração;

• Atuar com professores em relação a conteúdos,

projetos a serem desenvolvidos;

• Motivar os alunos para o curso;

• Promover anualmente a Semana do Administrador.

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Plano de Ação – Secretaria da Escola

Objetivos

Comunicar, informar, assessorar o histórico escolar de cada aluno e do

Estabelecimento,fazendo com que a comunicação entre a Escola e o meio

externo se pratique de forma transparente, contribuindo para boa formação da

criança e do adolescente, colaborando e zelando pelo nome e reputação da

Escola, cumprindo com as metas estabelecidas pelo setor e trabalhando em

prol das atividades e tarefas que foram designadas a função.

Atribuições da Secretaria

Compete ao Secretário

• Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus

superiores hierárquicos;

• Distribuir os deveres e as tarefas estabelecidas entre

seus auxiliares e outros setores do Estabelecimento;

• Redigir a correspondência que lhe for confiada, como

ofícios, memorandos, declarações, atas,

informativos, editais e demais documentos

encaminhados pela Documentação Escolar do

Município.

• Organizar toda correspondência externa recebida

pelo Estabelecimento;

• Organizar e manter em dia a coletânea de Leis ,

regulamentos e Diretrizes, planos de cursos, ordens

de serviço, circulares, resoluções, ofícios,

memorandos, licenças de professores, e demais

documentos enviados e recebidos pela escola;

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• Rever todo expediente a ser submetido a despacho

pelo Diretor;

• Elaborar relatórios , processos, atualizações de

sistema a serem encaminhados a autoridades

competentes;

• Apresentar ao Diretor em tempo hábil todos os

documentos que necessitem seu conhecimento e

assinatura;

• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo

escolar , o registro de assentamento de alunos , o

livro de freqüência dos professores e demais

funcionários, de forma a permitir, em qualquer

época a verificação da autenticidade dos registros

que lhe compete;

• -da identidade do aluno e da regularidade da vida

escolar;

• -da autenticidade dos documentos escolares;

• Redigir com competência e veracidade Diplomas e

históricos escolares de alunos que já passaram pela

Escola, transferidos ou concluintes;

• Fornecer declarações de freqüência e situação de

matrícula a alunos;

• Coordenar e supervisionar as atividades

administrativas referente a matrícula, transferência,

adaptação e conclusão de curso;

• Zelar pelo uso adequado e conservar os bens

destinados à secretaria, como computadores,

materiais de escritório, sistemas,arquivos, etc;

• Zelar pelo patrimônio e documentação arquivados

na Escola;

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• Comunicar à Direção toda irregularidade que ocorrer

na secretaria e dependências do setor ao qual

compete,

• Atender ao público em geral, a telefonemas e aos

alunos com a máxima educação e cordialidade,

prestando informações e transmitindo avisos e

recados, mesmo expondo em edital;

• Orientar o Corpo Docente, no início do ano, quanto

ao uso do Registro de Classe, lançamentos de notas

e freqüências;

• Informar aos professores sobre o espelho da classe

de acordo com as mudanças ocorridas diariamente,

como transferência, remanejamentos e novas

matrículas;

• Digitar as notas e freqüências dos alunos para

geração de boletins escolares;

• Manter o sistema SERE devidamente atualizado.

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Plano de Ação – Agente de Apoio

Objetivos

Trabalhar em conjunto com o setor administrativo e técnico pedagógico,

na formação pessoal e educacional da criança e do adolescente, com ética e

transparência, transformando a Escola em um espaço de aprendizagem

atrativo e inclusivo, visando ao bem-estar e o bom relacionamento entre

alunos e funcionários, conservando a disciplina, a segurança, a limpeza e a

higiene, sendo a ligação de informações entre o aluno e o corpo administrativo

da Escola.

Atribuições ao Funcionário do serviço de apoio geral:

• Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio,

realizando rondas nas dependências da instituição,

atentando para eventuais anormalidades,

identificando avaria nas instalações , solicitando

quando necessário atendimento policial, do corpo de

bombeiros, e atendimento médico de urgência, por

intermédio da equipe pedagógica e direção;

• Controlar e acompanhar a movimentação das

pessoas , veículos e materiais, orientado a

identificação dos visitantes;

• Orientar e acompanhar alunos quando houver a

realização de atividades extra classe e

extracurriculares;

• Limpar, vistoriar, arrumar, organizar e abastecer as

dependências do estabelecimento;

• Coletar o lixo dos ambientes , dando-lhes o destino

certo;

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• Controlar o estoque de gêneros alimentícios e de

limpeza , preenchendo solicitação de aquisição ou

reposição;

• Organizar e realizar serviços de cozinha , elaborando

o pré preparo e a finalização dos alimentos com

qualidade , recepcionando e servindo alimentação;

• Zelar pelos equipamentos e materiais sob a

responsabilidade, mantendo sempre em perfeitas

condições de uso , higiene e segurança;

• Preencher relatórios relativos a sua rotina de

trabalho;

• Colaborar na divulgação entre os alunos de assuntos

de interesse do setor administrativo;

• Executar outras tarefas auxiliares relacionadas com

o apoio administrativo e técnico pedagógico que lhes

forem atribuídos pela Direção de Ensino;

• Auxiliar a direção do Estabelecimento no controle de

horários entre as aulas , acionando o sinal;

• Atender aos professores, em aula,nas solicitações de

material escolar e nos problemas disciplinares ou de

assistência aos alunos;

• Efetuar tarefas correlatas a sua função.

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Plano de Ação da Biblioteca Escolar

Objetivo: Garantir e promover o acesso amplo, democrático e universal

aos registros da expressão humana em sua diversidade e pluralidade,

contribuindo, desta forma para o desenvolvimento cultural e intelectual dos

nossos alunos, assegurando habilidade que permita a aquisição de

conhecimentos, incluindo o exercício da cidadania.

Ações:

• Promover um ambiente saudável e acolhedor,

tornando a biblioteca um lugar de silêncio e ordem;

• Registrar a entrada de livros doados e/ou fornecidos

pela direção;

• Comunicar a falta de livros, para possíveis

aquisições;

• Organizar os livros, nas estantes, em seus devidos

lugares;

• Registrar a entrada e a saída de livros, bem como

efetuar a cobrança de multas dos livros em atraso;

• Fazer a distribuição e o recolhimento dos livros

didáticos fornecidos pelo MEC no início e término de

cada ano letivo;

• Orientar os alunos à pesquisa nos assuntos

solicitados;

• Arrumar livros danificados;

• Fornecer aos professores livros para ministrar aulas;

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• Promover projetos de incentivo cultural como:

concursos literários, desenho, hora do conto,

gincanas, etc;

• Organizar exposições diversas com a colaboração do

aluno (exemplo: coleções diversas);

• Organização de uma gibiteca;

• Organizar uma escala de horário de funcionamento

para que a biblioteca permaneça aberta em tempo

integral.

Todas as ações de cunho pedagógico, devem ser organizadas, através de

uma “Agenda da Biblioteca”, que deve ser apresentada ao coletivo no início de

cada semestre.

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I – PROJETOS DE INCENTIVOS PEDAGÓGICOS

a) Conselho de Classe e Avaliação Interna

Objetivos:

Evitar a evasão e a repetência analisando o desempenho geral do aluno

e do professor e fazendo uma avaliação interna e sistemática de todo o curso

através do acompanhamento permanente e da avaliação das ações, resultando

na manutenção ou redirecionamento dos objetivos e ações. Isto será feito

trimestralmente e em três etapas:

1) Pré-conselho: pesquisa, levantamento e estudo de casos;

2) Conselho: análise em conjunto e tomada de decisões sobre os resultados

para estabelecer planos de aperfeiçoamento no processo Ensino

-aprendizagem;

3) Pós-conselho: conscientização de todos os envolvidos:

• Chamar pais dos alunos com dificuldades;

• Conversar com os professores que apresentam altos

índices de notas baixas, para reestruturação do

planejamento, metodologia e avaliação;

• Sessão de classe com os alunos, para a

conscientização da importância do estudo e o valor

da escola para o desenvolvimento da cidadania.

Justificativa:

Dada a natureza deliberativa do Conselho de Classe, podendo decidir

sobre a aprovação ou reprovação do aluno, é importante que as finalidades e

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objetivos expressos, no Regimento Interno da escola, sejam garantidos ao

longo do processo ensino-aprendizagem.

Envolvidos e Responsáveis:

Professores, alunos, equipe pedagógica e direção.

b) Sala de Apoio a Aprendizagem

Objetivo:

O presente projeto visa maior conscientização do trabalho pedagógico

para enfrentar as dificuldades de aprendizagem relacionadas ao ensino da

Língua Portuguesa e Matemática, identificados nos alunos matriculados na

quinta série do ensino fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura,

escrita e cálculo.

Justificativa:

Através do projeto busca-se desenvolver a capacidade de aprender por

fundamentos básicos e uma metodologia diferenciada para o domínio da

leitura, escrita e cálculo. A avaliação será de uma forma diagnóstica contínua e

cumulativa, indicando, assim, os avanços e as necessidades de aprendizagem

dos alunos. O presente projeto vem de acordo com a resolução n. 208/2004 de

27/02/04.

Envolvidos e Responsáveis:

Professores de Língua Portuguesa e Matemática de 5ª série, alunos de 5ª

série, equipe pedagógica e direção.

Realizar avaliação diagnostica individual, para levantamento das

dificuldades.

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c) I Fórum do Curso Formação de Docentes

Objetivo:

Propiciar aos educandos participantes um momento para refletir e

compartilhar sobre o fazer pedagógico e os saberes ensinados na escola,

possibilitando assim um maior envolvimento educacional para interagir ao

meio social de forma qualitativa e transformadora.

Justificativa:

Fazer com que os alunos / professores obtenham maior envolvimento na

área de educação, como agente de transformação social no processo de

aperfeiçoamento e da Cidadania.

Sendo a educação um espaço de realizações, desafios e conquistas,

enfim, um espaço privilegiado para formação de educadores. O professor é um

agente importante na construção do caráter e desenvolvimento das

habilidades intelectuais, sociais e físicas de cada indivíduo.

Envolvidos e Responsáveis:

Alunos do Curso de formação de Docentes, Professores, Coordenadores e

demais interessados em compartilhar sobre o saber pedagógico e os saberes

ensinados na escola.

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II - PROJETOS DE INCENTIVOS CULTURAIS

a) "Leitura - para que te quero"

Objetivo:

Despertar no aluno o prazer pela leitura, a fim de que esta se torne um

hábito e assim possibilite uma melhoria no que diz respeito a produção e

interpretação textual, visando ao letramento, que se constrói ao longo da vida

e que mobiliza ao cidadão para interagir ao meio social de forma qualitativa e

transformadora.

Justificativa:

Vivenciamos com freqüência o desinteresse dos educandos pela leitura, o

que ocasiona o baixo rendimento escolar, em função da dificuldade de

interpretação e produção de textos, que se faz necessária em todas as áreas

do conhecimento. Além disso, verificamos com freqüência, por parte da mídia e

também por meio das avaliações governamentais, que o aluno tem saído do

Ensino Médio sem os requisitos necessários para a continuidade dos estudos e

para o exercício da cidadania.

Metodologia:

O projeto acima se desenvolverá em encontros semanais, em momentos

únicos em todas as turmas, inclusive em todos os setores funcionais da escola.

Em relação aos alunos, o professor-aplicador será o professor regente da turma

no horário determinado por um cronograma. Cada turma terá uma caixa com

material que será manuseado. O momento deverá dispor de silêncio absoluto

que será a única cobrança feita pelo professor.

Material:

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A aquisição dos materiais ocorrerá através de campanhas, aquisições

pelo APMF, e o responsável pela manutenção e organização será o aluno

representante e o professor conselheiro e a equipe da biblioteca. Cada turma

terá sua caixa identificada que ficará na biblioteca podendo fazer rodízio do

material.

b) "Adolescente Antenado"

Objetivos:

• Informar;

• Formar opiniões;

• Compartilhar idéias;

• Buscar soluções;

• Temas posições.

Justificativa:

Entendendo que os conteúdos dados na escola devem ganhar

significados para a realidade do aluno e que não só os conteúdos acadêmicos

ensinam, propomos que a direção, equipe pedagógica e professores organizem

uma palestra a cada trimestre, onde sejam trabalhados diversos temas como:

Drogas, DST, Planejamento Familiar, Política, Cidadania, Direitos e Deveres,

etc.

Envolvidos:

Alunos e professores.

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c) "Oficina de Poesia"

Objetivos:

• Desenvolver e aprimorar o hábito de leitura;

• Ampliar a criatividade e beleza no trabalho de

produção;

• Desenvolver o senso crítico, a estética da

sensibilidade, valorizando a leveza e a delicadeza da

poesia.

Justificativa:

A vivência no ambiente escolar deve ser coerente aos valores estéticos,

políticos e éticos que inspiram a Constituição e a L.D.B., organizados sob três

prismas: sensibilidade, igualdade e identidade. A poesia é uma forma literária

riquíssima de fontes e mecanismos para levar a essa coerência.

Envolvidos:

Alunos inscritos.

Responsáveis:

Professores de Língua Portuguesa /Biblioteca.

d) "Mostra Cultural"

Objetivo:

Oportunizar momentos de apresentação de produções de professores e

alunos com maior qualidade, maior participação, melhor organização do

espaço físico e material necessário. Melhorar a qualidade do processo ensino-

aprendizagem e enriquecer a metodologia de ensino.

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Justificativa:

Uma mostra estimula o empenho no processo de construção: a interação,

cooperação, organização, análises, discussões, seleções, interpretações,

argumentações. Enfim, competências e habilidades necessárias para um

projeto educativo mais amplo, proporcionando uma maior valorização dos

resultados.

Metodologia:

A mostra cultural está organizada em três etapas. Para que todas estas

etapas se efetivem, é necessário que:

• todos os professores participem, porém inscritos em

diferentes etapas;

• os professores elaborem projetos que poderão ser

em conjunto com outras disciplinas visando maior

riqueza no trabalho, sendo que os referidos projetos

serão analisados pela equipe pedagógica e direção;

• que todas as turmas sejam envolvidas e que o aluno

participante de alguma das etapas seja oportunizada

uma atividade avaliativa tendo como valor de 10 a

40 pontos;

• as inscrições dos projetos devem se efetivar até uma

data determinada, para que a equipe possa analisar

os projetos e organizar os momentos e providenciar

o material necessário.

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e) Projeto Celem (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas)

Objetivo:

Alcançar a competência comunicativa através do ensino – aprendizagem

da língua estrangeira – Espanhol, dominando a habilidade lingüística textual,

discursiva, sócio cultural.

Duração:

Quatro semestres, em quatro horas-aula semanais.

Justificativa:

Aprender a língua estrangeira amplia o universo cultural, crescimento

profissional e social,e também aprende a respeitar as diferenças individuais e

coletivas mediante o conhecimento de outras culturas e crenças.

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III - PROJETOS ESPORTIVOS

a) Atletismo, Basquete, Futsal, Vôlei e Handebol.

Objetivo:

Propiciar a prática aos alunos do colégio, visando a socialização,

integração, ocupação orientada, valorização do esporte para benefício da

saúde e qualidade de vida. Promoção de auto-estima e atitudes humanas e

superação de limites.

Justificativa:

As práticas esportivas e de jogos possibilitam a vivência de situações de

aprendizagem para a utilização e adaptação de regras de um modo geral e

valoriza atitudes não discriminatórias quanto a habilidade, gênero, etc.

b) Xadrez na Biblioteca

Objetivos:

• Melhorar o raciocínio e concentração;

• Aumentar a capacidade criativa e de estratégia;

• Estimular a socialização;

• Elevar a auto-estima.

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Justificativa:

A prática do xadrez envolve técnicas que contribuem para o alcance dos

objetivos propostos e a organização de torneios motivará o gosto pela

atividade, aumentando a socialização e a auto-estima.

Responsáveis:

Professores de Educação Física, Alunos convidados, Responsáveis pela

biblioteca.

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8. AÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Perrenoud em seu livro “10 Novas Competências para Ensinar (Artmed,

2000 pág 20)” enfatiza os domínios de competência reconhecidos como

proprietários na formação continuada dos professores do Ensino Fundamental,

Médio e Técnico.

1-Trabalhar em equipe: elaborar um projeto de equipe, representações comuns

2- Participar da administração da escola: elaborar, negociar um projeto da

Instituição

3-Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão: participar da criação

de vida comum, referente a disciplina na escola , as sanções e a apreciação da

conduta (contratar pedagogos)

Acreditamos que estas sejam concepções que precisam ser assumidas

pelos professores, para que os mesmos possam mergulhar de forma concreta

na ação da constituição de propostas verdadeiras.

A escola deve criar as condições que favorecem esta formação

permanente do educador, em turma de acesso a materiais oficinas práticas,

estudos de campo, análise e tematização das praticas docentes, leitura

compartilhada, grupos de estudo, acesso a Internet. A formação continuada

não deverá ficar limitada somente aos conteúdos curriculares, mas estar

aberto a discussões como um todo, questões como cidadania, gestão

democrática, avaliação, disciplina, novas metodologias e tecnologias de ensino

etc. Entendemos, no entanto, que é fundamental nesta formação o espaço de

trabalho coletivo, da troca de experiências constantes na escola,

concretamente as reuniões pedagógicas periódicas.

Uma forma de avançar na autonomia é o professor deixar de ser

elemento apenas de circulação e passar a ser também de produção de

conhecimento.

Projetos de formação continuada para funcionários do setor

administrativo e serviço de apoio para aperfeiçoar o atendimento de suas

funções como educadores.

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Salas de Apoio

Tendo em vista o disposto do artigo 5º, da Resolução nº 208/2004, que

regulamenta a criação das Salas de Apoio a Aprendizagem, que tem como

objetivo dar condição possível de aprendizagem, com meio básicos no domínio

da leitura, da escrita e do calculo, atendendo aos alunos de 5ª série, com

turmas que não excedam 20 alunos, funcionando em horário contrário ao que

o aluno freqüenta normalmente a sua série.

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Calendário Escolar – 2006

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Calendário Escolar – 2007

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9. PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E

DEPENDÊNCIA.

Da verificação do rendimento escolar

A verificação do rendimento escolar deverá obedecer ao disposto na Lei

na Legislação vigente, bem como as diretrizes da Proposta Pedagógica

definida pela SEED e pelo Conselho Escolar.

Da avaliação da aprendizagem

A avaliação será entendida como um dos aspectos do Processo ensino-

aprendizagem, permitindo ao professor, estudar e interpretar os dados de

aprendizagem e o seu próprio trabalho.

A avaliação terá por finalidade acompanhar e aperfeiçoar a

aprendizagem, visando um processo continuo, avaliar para intervir no próprio

processo a atribuir-lhe valor.

O professor acompanhará o desenvolvimento do aluno nas diferentes

situações de aprendizagem utilizando para tal, teórica e instrumento

diversificados, sendo vedado uma única aferição.

Como instrumento e técnica serão utilizados testes orais e escritos,

trabalhos, pesquisas, observações espontâneas ou dirigidas, relatórios e

outros.

A avaliação será continua e cumulativa com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos, tendo seus resultados expressos através de

notas, numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) sendo que o grau 0 (zero) será

atribuído em caso de freqüência nula no período.

O rendimento mínimo exigido pela escola para aprovação será de 60

(sessenta) por disciplina, calculando através da média aritmética. A avaliação

será efetuada em períodos trimestrais no Ensino Regular.

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A avaliação será registrada em documentos próprios a fim de se

assegurar a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.

A revisão dos resultados poderá ser requerida no prazo de 48 (quarenta e

oito) horas, a partir da comunicação dos mesmos, pelos pais, responsáveis ou

aluno, quanto maior de idade ou emancipados.

Será feito o seguinte cálculo da média anual

M.A . = 1º TRI + 2º TRI + 3º TRI = 60

3

Da recuperação de estudos

A recuperação será entendida como dos aspectos da aprendizagem no

seu desenvolvimento contínuo e paralelo ao processo de construção do

conhecimento à partir dos dados levantados durante a avaliação sistemática.

A recuperação de estudo ofertada pela escola, ocorrerá paralelamente,

visando recuperar os conteúdos tão logo se verifique a defasagem de

aprendizagem, deverá ser preventiva, imediata e cumulativa.

Da promoção

A promoção é o resultado da combinação de dado obtidos no

aproveitamento escolar do aluno aliado a apuração de assiduidade.

Visto que a Recuperação de Estudo ocorrerá, paralelamente as aulas

normais, no final do ano letivo serão considerados:

• Aprovados os alunos que apresentarem freqüência

igual ou superior a 75% do total de horas letivas e

média igual ou superior a 60.

• Reprovados os alunos que apresentarem freqüência

igual ou superior a 75% do total de horas letivas com

qualquer média.

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• Reprovados os alunos que possuem qualquer

freqüência e média inferior a 60 (sessenta)

O conselho de classe terá autonomia para deliberar sobre casos

específicos nos quais o aluno não atingir freqüência mínima (desde que possua

justificativas plausíveis) ou a média mínima.

Considerando a resolução 6280/93, resolve atribuir ao Conselho de classe

a decisão de aprovação ou reprovação do aluno, levantando em consideração o

seu desenvolvimento durante o ano letivo.

Da matrícula, da transferência, do aproveitamento de estudos, da

classificação e reclassificação, das adaptações, da revalidação e

equivalência de estudos feitos no exterior e da regularização da vida

escolar.

Da matrícula

Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um Estabelecimento

de ensino autorizado,conferindo-lhe a condição de aluno.

A matrícula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis,

quando menores de 18 anos, e deferido pelo Diretor de Estabelecimento, em

conformidade com os dispositivos regimentais, no prazo máximo de 60 dias.

Em caso de impedimento do interessado ou de seus responsáveis, a

matrícula poderá ser requerida por procurador.

No ato da matrícula, obriga-se a direção deste estabelecimento de ensino

dar ciência ao aluno e/ou responsável, do respectivo regimento escolar.

O período de matrícula será estabelecido no calendário deste

estabelecimento de ensino.

Fica assegurada ao aluno não vinculado a este estabelecimento de

ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se

submeta a processo de classificação, previsto no Regimento Escolar, sendo que

o controle de freqüência se fará a partir da data efetivada da matrícula.

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Da matrícula inicial

O ingresso no ensino médio é permitido aos concluintes

• Do fundamental ou de seu correspondente legal

ofertado pelo Estabelecimento de Ensino

regulamente autorizado a funcionar;

• De estudos equivalentes aos de ensino fundamental

reconhecidos pelo CEE;

• Os alunos portadores de necessidades especiais

preferencialmente matriculados na rede regular de

ensino, respeitando o seu direito a atendimento

adequado, também em instituições especializadas.

Da matrícula por transferência

Matrícula por transferência é aquela que o aluno, ao se desvincular de

um estabelecimento de ensino, vincula-se a ato contínuo, o outro congere,

para prosseguimento dos estudos em curso.

A transferência feita para estabelecimento não autorizado estará

automaticamente inválida, permanecendo o vínculo do aluno com este

estabelecimento.

Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até

a época da transferência, são atribuições exclusivas do estabelecimento de

origem, devendo ser transpostos para a documentação escolar do aluno neste

estabelecimento de ensino sem modificações.

Em caso de dúvida quanto a interpretação dos documentos, o

estabelecimento de destino deverá solicitar ao de origem, antes de efetivar a

matrícula, os elementos indispensáveis ao seu julgamento

No ato da matrícula o aluno deverá apresentar os seguintes documentos:

• histórico escolar;

• fotocópia da certidão de nascimento ou casamento;

• fotocópia da carteira de identidade;

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• comprovante de endereço

Caberá a equipe Pedagógica, a decisão sobre a necessidade ou não de

estudos de adaptação após analise e comparação entre os currículos de origem

e de destino.

O processo de adaptação e classificação poderão ocorrer através de

testes especiais ou em regime especial de trabalhos, em prejuízo das

atividades normais da série em que o aluno estiver matriculado.

Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os limites

estabelecidos pelo regimento, este estabelecimento não poderá recusar-se a

conceder transferência a qualquer de seus alunos para outro Estabelecimento

de Ensino.

O aluno ao se transferir, em qualquer época recebe deste

estabelecimento o histórico escolar contendo:

I identificação completa do estabelecimento;

II identificação completa do aluno;

III informações sobre:

• Todas as séries ou períodos, etapas, ciclos ou fases

cursadas no estabelecimento ou em outros

freqüentados anteriormente;

• Aproveitamento relativo ao ano;

• Declaração de aprovação ou reprovação.

IV Síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pelo

estabelecimento;

V Assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, e os nomes por

extenso, bem como o numero do ano e os respectivos atos de designação ou

indicação ressalvados os casos de escola rural.

No caso de transferência em curso, o aluno deverá receber, além do

histórico escolar, sua ficha individual de transferência, com síntese do

respectivo sistema de avaliação.

Este estabelecimento tem o prazo de 30 dias a partir da data de

solicitação para efetivar a transferência.

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Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo acima, o

estabelecimento deverá fornecer declaração, na qual consta a série para qual o

aluno está apto a se matricular, anexando cópia da grade curricular e

compromisso de expedição do documento definitivo com prazo prorrogado por

mais 30 dias.

A direção do estabelecimento é responsável pela observância dos prazos

estipulados, sob pena de representação junto a SEED, e quando for o caso, de

outras cominações legais.

No caso de recolhimento de arquivo escolar pelo órgão local ou regional

de ensino, a este caberá expedir a documentação de transferência, até que

haja o credenciamento de um estabelecimento de ensino para tal.

Da matrícula em regime de progressão parcial

A matrícula com progressão parcial, é aquela por meio da qual o aluno,

reprovado em ate três disciplinas ou área de conhecimento da série, fase, ciclo

ou período, é permitido cursar o período subseqüente as disciplinas ou áreas

nas quais reprovou.

A matrícula com progressão parcial não está prevista no regime escolar

deste estabelecimento de ensino

É vedada a matrícula inicial no ensino médio ao aluno com dependência

no ensino fundamental, e para educação profissional técnica de nível médio

com organização curricular subseqüente.

Do aproveitamento de estudos

Havendo aproveitamento de estudos, o estabelecimento de destino

transcrevera no histórico escolar a carga efetiva cumprida pelo aluno, nas

séries, fases, ciclos ou períodos concluídos com aproveitamento na escola de

origem, para fins de cálculo de carga horária do curso.

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Da classificação e reclassificação

• Classificação é o procedimento que este

estabelecimento adota,segundo critérios

próprios,para posicionar o aluno em série, fase,

período, ciclo ou etapa compatível com a idade,

experiência e desempenho, adquiridos meios

formais e informais.

A classificação pode ser realizada:

• Por promoção para alunos que cursaram com

aproveitamento, a série, a etapa, ciclo, período ou

fase anterior na própria escola.

• Por transferência, para candidatos precedentes de

outra escola do país ou do exterior, considerando a

classificação na escola de origem

• Independente de escolarização anterior, mediante

avaliação feita na escola, que defina o grau de

desenvolvimento e experiência do candidato e

permita sua inscrição na série, ciclo,período, fase ou

etapa adequada.

Fica vedada a classificação para ingresso na primeira série do ensino

fundamental.

A classificação terá caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos

alunos, das escolas e dos profissionais:

• Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo

professor ou equipe pedagógica;

• comunicar ao aluno ou responsável sobre o processo

a ser iniciado para obter o respectivo consentimento;

• Organizar comissão formada por docentes, técnicos

e direção da escola para efetivar o processo;

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• Arquivar atas, provas,trabalhos ou outros

instrumentos utilizados;

• Registrar os resultados no histórico escolar do aluno.

Reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento adota para

avaliar o grupo de desenvolvimento e experiências do aluno matriculado,

levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao

período de estudo compatível com a sua experiência e desempenho

independentemente do que registre o seu histórico escolar.

Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior a

anterior cursada.

Das adaptações

Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático pedagógicas

desenvolvidas sem prejuízo das atividades normais da série ou período, em

que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito , o novo

currículo.

A adaptação far-se-á pela base nacional comum.

A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos

ou entre eles.

Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável deste

Estabelecimento de Ensino deverá comparar o currículo, especificar as

adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e

adequado a cada caso e , ao final do processo , elaborar a ata de resultados

registrá-los no histórico escolar do aluno e no relatório final encaminhado a

SEED.

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Da reavaliação e equivalência de estudos feitos no exterior

Para revalidação de certificados e diplomas ou reconhecimentos de

estudos completo realizados em estabelecimento situado no exterior, devem

ser credenciados pelo CIEE, Estabelecimentos de Ensino reconhecidos.

A equivalência de estudos incompletos do Ensino Fundamental e Médio

cursados em escolas de país estrangeiro será realizada por estabelecimento de

ensino reconhecido.

Ao NRE competi, acompanhar e supervisionar o processo executado por

este estabelecimento de ensino

Este Estabelecimento de Ensino deverá observar:

• As documentações indispensáveis ao exame de

documentação do processo , cujas peças, quando

produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo

cônsul brasileiro da jurisdição do local onde foram

realizados os estudos ou, na impossibilidade disso,

pelo cônsul do país de origem no Brasil , exceto

países pertencentes ao mercosul.

• Existência de acordos e convênios internacionais

• Todos os documentos escolares originais, a exceção

dos de língua espanhola, deverão conter tradução

para o português por tradutor juramentado.

• As normas para transferência e aproveitamento de

estudo constantes deste Regimento Escolar.

Cabe ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de

estudos ou de cursos que não tenham similar no sistema de ensino no Brasil.

Ao Estabelecimento de Ensino onde tiver sido realizada a equivalência ou

revalidação de estudos competi a emissão da respectiva documentação.

Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência , o ato pertinente

será registrado no órgão competente e os resultados integrarão a

documentação do aluno.

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O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação

escolar e condições imediatas para classificação, deverá ser matriculado na

série compatível com sua idade, em qualquer época do ano, ficando a escola

obrigada a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de conhecimentos e

habilidade para o prosseguimento.

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Matriz Curricular – TAI

Matriz Curricular - Ano Letivo 2006

Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF Curso: TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADO Turno: Manhã / Noite Ano de Implantação: 2005 - GRADATIVA Módulo: 40 semanas

Disciplina Composição Curricular

Série / Carga Horária Semanal1 2 3 4 5 6 7 8

0104 - LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 3 3 3 4 1101 - INGLES BNC 2 2 0704 - ARTE BNC 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2 0201 - MATEMATICA BNC 2 4 4 3 0901 - FISICA BNC 2 2 0801 - QUIMICA BNC 2 2 1001 - BIOLOGIA BNC 2 2 0501 - HISTORIA BNC 2 2 0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 2301 - SOCIOLOGIA PD 2 2201 - FILOSOFIA PD 2 4167 - SISTEMAS DE INFORM.GERENCIAIS PD 2 4168 - NOCOES DE DIR.E LEG.SOC.TRAB. PD 2 2 1496 - METODOL.E TEC.DE PESQUISA PD 2 1474 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO PD 2 4169 - FUND.PSICOSSOCIAIS DA ADMINIST PD 2 4170 - CONTABILIDADE GERAL E GERENC. PD 2 2 4019 - ADMINISTRACAO DE PROD.E MAT. PD 2 2 4171 - ADM.FINANC.E ORC.E FINAN.PUB. PD 2 2 4172 - TEORIA ECONOMICA PD 2 4175 - ADM.DE MARKETING E VENDAS PD 2 4176 - ADM.ESTRATEGICA E PLANEJAMENTO PD 2 4102 - ADMINISTRACAO DE PESSOAL PD 2 2 4177 - ELABORACAO E ANALISE PROJETOS PD 2

Carga Horária Total 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA

Matriz Curricular – DI

Matriz Curricular - Ano Letivo 2006

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Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF Curso: FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Turno: Manhã / Noite Ano de Implantação: 2005 - GRADATIVA Módulo: 40 semanas

Disciplina Composição Curricular

Série / Carga Horária Semanal1 2 3 4 5 6 7 8

0104 - LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 4 3 2 3 1107 - L.E.M.-INGLES BNC 2 2 0704 - ARTE BNC 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2 0201 - MATEMATICA BNC 4 2 4 2 0901 - FISICA BNC 3 2 0801 - QUIMICA BNC 2 2 1001 - BIOLOGIA BNC 3 2 0501 - HISTORIA BNC 2 2 0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 1743 - FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO BNC 2 1786 - FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO BNC 2 1742 - FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO BNC 2 1710 - FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO BNC 2 1712 - FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF BNC 2 1725 - CONCEPCAO NORTEAD.DA ED.ESPEC. BNC 2 1726 - TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI BNC 2 2 1803 - ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO BNC 2 2 0108 - LITERATURA INFANTIL BNC 2 1635 - METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. BNC 2 2 1637 - METODOL.ENS.MATEMATICA BNC 2 1638 - METODOL.ENS.HISTORIA BNC 2 1639 - METODOL.ENS.GEOGRAFIA BNC 2 1640 - METODOL.ENS.CIENCIAS BNC 2 1642 - METODOL.ENS.ARTES BNC 2 1641 - METODOL.ENS.EDUC.FISICA BNC 2 1613 - EST.SUPERV.-MAGISTERIO BNC 5 5 5 5

Carga Horária Total 30 30 30 30 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. BNC=BASE NACIONAL COMUM

Matriz Curricular – Ensino Médio

Matriz Curricular - Ano Letivo 2006

Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF Curso: ENSINO MEDIO Turno: Manhã / Noite Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA Módulo: 40 semanas

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Disciplina Composição CurricularSérie / Carga Horária Semanal

1 2 3 4 5 6 7 8 0704 - ARTE BNC 2 2 1001 - BIOLOGIA BNC 2 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 0901 - FISICA BNC 2 3 2 0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 2 0501 - HISTORIA BNC 2 2 2 0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 0201 - MATEMATICA BNC 3 4 4 0801 - QUIMICA BNC 2 2 2 1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 2201 - FILOSOFIA PD 3 2301 - SOCIOLOGIA PD 2

Carga Horária Total 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA

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Matriz Curricular - TAS

Matriz Curricular - Ano Letivo 2006

Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF

Curso: TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN Turno: Noite Ano de Implantação: 2005 - GRADATIVA Módulo: 20 semanas

Disciplina Composição Curricular

Série / Carga Horária Semanal1 2 3 4 5 6 7 8

1474 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO PD 2 4172 - TEORIA ECONOMICA PD 2 1496 - METODOL.E TEC.DE PESQUISA PD 2 4169 - FUND.PSICOSSOCIAIS DA ADMINIST PD 3 0206 - MATEMATICA FINANCEIRA PD 2 4176 - ADM.ESTRATEGICA E PLANEJAMENTO PD 3 4024 - NOCOES DE DIREITO PD 2 1809 - CONTABILIDADE GERAL PD 3 4102 - ADMINISTRACAO DE PESSOAL PD 3 4175 - ADM.DE MARKETING E VENDAS PD 3 4303 - ESTATISTICA APLICADA PD 2 4190 - ADM.DA PRODUCAO E MATERIAIS PD 4 4191 - ADM.FINANC.E ORCAMENTARIA PD 4 4192 - FINANCAS PUBLICAS PD 2 4167 - SISTEMAS DE INFORM.GERENCIAIS PD 4 4037 - LEGISLACAO SOCIAL DO TRABALHO PD 3 4193 - CONTABILIDADE GERENCIAL PD 3 4177 - ELABORACAO E ANALISE PROJETOS PD 3

Carga Horária Total 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. PD=PARTE DIVERSIFICADA

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Matriz Curricular – Ensino Fundamental

Matriz Curricular - Ano Letivo 2006

Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF Curso: ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SÉRIE Turno: Tarde Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA Módulo: 40 semanas

Disciplina Composição Curricular

Série / Carga Horária Semanal1 2 3 4 5 6 7 8

0301 - CIENCIAS BNC 3 3 3 4

0701 - EDUCACAO ARTISTICA BNC 2 2 2 2

0601 - EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 3

7502 - ENSINO RELIGIOSO * BNC 1 1 0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 4 3

0501 - HISTORIA BNC 3 3 3 3

0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4

0201 - MATEMATICA BNC 4 4 4 4

1142 - L.E. - INGLES PD 2 2 2 2

Carga Horária Total 24 24 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. * Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA

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10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO P.P.P.

O estudo da relação entre o ensino e avaliação requer, necessariamente,

a análise das formas da organização do trabalho pedagógico. Portanto, deve

absorver as atenções principais das atividades investigadas a escola.

Refletir sobre avaliação institucional é tarefa sempre oportunada e muito

necessária para o cumprimento das exigências de reorientação e renovação

das ações educacionais e de posicionamento ético de todos os sujeitos

envolvidos com a educação da escola como um todo.Acreditamos, então, que

avaliar, de maneira sistemática, pode resultar em melhorias significativas para

a organização e desempenho do processo educativo, pautado em valores

éticos e políticos claramente demonstrados no compromisso com as ações que

irão produzir os avanços sociais com a contribuição para a formação de

cidadãos críticos, autônomos e socialmente participativos, trabalhando na

perspectiva da formação integral, envolvendo os aspectos cognitivos,

emocionais e de sociabilidade, estimulando a atitude investigativa e de

pesquisa.

Sendo assim, educam-se os alunos para que estejam:

• Autônomos em sua aprendizagem e em seu

desenvolvimento humano.

• Produtores de conhecimento critico e significativo

• Conscientes de sua singularidade e subjetividade e

compromissados com o coletivo, como agentes

transformadores na construção de uma sociedade

maiôs justa.

O processo de avaliação carrega em si uma força transformada que deve

ser reconhecida, mobilizada e explorada. A natureza das ações de descrever,

atribuir valor, analisar, levantar hipótese, compreender, inerentes ao ato de

avaliar, traz consigo o primeiro passo das transformações a serem

realizadas.Quando se compreende o problema, as soluções se eliminam.

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A avaliação se dará durante o ano, em um processo que funcionará como

um instrumento de controle de qualidade, visando interações corretivas ao

longo da realização, no sentido de assegurar, resultados favoráveis. O colégio

Costa Viana, tem como objetivo fundamental, aprimorar, comparar e favorecer

elementos que possam servir se subsídios para manutenção ou correção de

ações que conduzam a qualidade da produção e transmissão do conhecimento,

de forma que seja analisado o desempenho global da nossa instituição, e do

processo de funcionamento e seus resultados.

A avaliação permanente, articula todo o processo de estratégias de modo

a fornecer subsídios para a tomada de decisões e correção de desvios que

possam ocorrer durante o decorrer do desenvolvimento do projeto, um

processo que permite a intervenção da prática e a retroalimentação das

atividades da instituição.

Desta forma, adotaremos uma metodologia, definida de forma

democrática abrangendo mais que a produção e a qualidade do trabalho das

pessoas ou as notas obtidas pelos alunos,mas a própria instituição, o

funcionamento, as ralações internas e externas e todos os padrões de

qualidade que desejamos alcançar.

I-O que avaliar na escola.

1- Organização didático pedagógica da escola;

• Estrutura acadêmico administrativa;

• Atividades acadêmicas desenvolvidas pela escola.

2- Corpo docente

• Formação profissional e acadêmica;

• Condições de trabalho (incentivo profissional,

relação docente / alunos e turmas);

• Atuação e desempenho acadêmico profissional.

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3- Instalações

• Instalações gerais da escola;

• Biblioteca;

• Laboratórios e salas ambiente.

II- Avaliação interna e externa

A fase da avaliação interna corresponde às atividades relacionadas ao

diagnóstico da realidade institucional, a análise dos problemas e a tomada de

decisão.

• Diagnostico:é necessário determinar o objetivo de

estudo e os possíveis problemas, que se deseja

detectar. Um bom diagnóstico deve ser o mais

objetivo possível, fundamentais a compreensão da

realidade que se deseja conhecer.

• Análise :por meio de reuniões focais.Desta forma

assegura-se que os resultados recebam a crítica

adequada de causa e efeito quanto a sua

fidedignidade , contribuindo para a identificação dos

pontos críticos e para a indicação das medidas de

correção dos desvios percebidos no processo do PPP.

• Tomada de decisão:por meio de reuniões com os

membros dos setores envolvidos, buscam-se as

soluções para os problemas apontados. Nesta etapa

é importante que se garanta a objetividade das

discussões. As decisões devem ser expostas de

maneira mais clara possível, com definições de

prazos, responsabilidades e recursos a serem

mobilizados.

• Divulgação: é o conhecimento do diagnóstico e das

decisões tomadas, por parte da comunidade

institucional.Quando é divulgado este aspecto e

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possível promover o engajamento de todos, para

mudança desejada.

• Meta-avaliação: Nesta fase, levaremos em

consideração a autocrítica em que os seus aspectos

metodológicos e instrumentais são submetidas a um

criterioso julgamento, para determinar a sua

eficiência , eficácia e efetividade que permitirão a

continuidade do projeto político pedagógico.

A avaliação externa tem como objetivo evitar um retrato do que a escola

pretende ser e sim do que a sociedade espera dela. O olhar externo é de

extrema importância para a instituição. Representantes externos, profissionais

capacitados, representantes de órgãos estaduais, comunidade, formarão

comissões de avaliação e estabelecerão o diálogo entre a auto avaliação da

instituição e do projeto político pedagógico.Isto significa que nesta avaliação

estão também incluídos os membros da nossa instituição de ensino.

Assim sendo, julgamos que perdemos o caminho da percepção dos

pontos positivos e negativos, que permitirão delinear as ações individuais e

coletivas de aprimoramento do projeto político pedagógico.

Faz parte da avaliação externa a construção de seminários, comitês ou

equipes de avaliação,.Independente do nome que receberão.Este processo

sempre coletivo que consiste em discutir critérios e selecionar estratégias para

realizar a avaliação do projeto político pedagógico.Assim, transformando os

resultados (ação externa) fazendo que retornem ao coletivo da escola (ação

interna) estimulando a reflexão crítica do contexto, apontando para um novo

rumo do processo internacional de avaliação do projeto político pedagógico.

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COMPETÊNCIAS BÁSICAS DAS ÁREAS DE ENSINO

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LÍNGUA PORTUGUESA

1. Apresentação

“Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o

tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa

pare no século de quinhentos, é um erro igual ao de afirmar que a sua

transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este

respeito a influencia do povo é decisiva.” (Machado de Assis)

A disciplina na LDB nº 5692/71 vinha dicotomizada em Língua e

Literatura (com ênfase na Literatura Brasileira). A divisão repercutiu na

organização curricular: a separação entre gramática, estudos literários e

redação. Os livros didáticos, em geral, e mesmo os vestibulares, reproduziram

o modelo de divisão. Muitas escolas mantêm professores especialistas para

cada tema e à até mesmo, aulas específicas como se leitura /literatura,

estudos gramaticais e produção de texto não tivessem relação entre si.

Presenciamos situações em que o caderno do aluno era assim dividido.

A perspectiva dos estudos gramaticais na escola, até hoje se centra, em

grande parte, no entendimento na nomenclatura gramatical como eixo

principal; descrição e norma se confundem na análise da frase; essa deslocada

do uso, da função e do texto. O estudo gramatical aparece nos planos

curriculares de português, desde as séries iniciais, sem que os alunos, até as

séries finais do ensino médio, dominem a nomenclatura. Estaria a falha nos

alunos? Será que a gramática ensinada faz sentido para aqueles que sabem

gramática por que são falantes nativos? A confusão entre norma e

gramaticalidade é o grande problema da gramática ensinada pela escola. O

que deveria ser um exercício para o falar /escrever /ler melhor se transforma

em uma camisa de força incompreensível.

Os estudos literários seguem o mesmo caminho. A história da literatura

costuma ser o foco da compreensão do texto; uma história que nem sempre

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corresponde ao texto que lhe serve de exemplo. O conceito de texto literário é

discutível.

Sabendo que essa perspectiva educacional, não vem contemplando a

necessidade lingüística dos nossos alunos propomos que o processo de

ensino /aprendizagem de Língua Portuguesa, no Ensino Fundamental e Médio

deve priorizar uma visão sobre o que é linguagem verbal, pois a mesma se

caracteriza como construção humana e histórica de um sistema lingüístico e

comunicativo em determinados contextos. Assim, na gênese da linguagem

verbal estão presentes os homens, seus sistemas simbólicos e comunicativos,

em um mundo sócio-cultural.

As expressões humanas incorporam todas as linguagens, mas, para

efeito didático, a linguagem verbal será o material de reflexão, já que, para o

professor de língua materna ela é prioritária como instrumento de trabalho. O

caráter socio-interacionista da linguagem verbal aponta para uma opção

metodológica de verificação do saber lingüístico do aluno, como ponto de

partida para a decisão daquilo que será desenvolvido, tendo como referencia o

valor da linguagem nas diferentes esferas sociais.

A unidade básica da linguagem verbal é o texto, compreendido como a

fala e o discurso que se produz, e a função comunicativa, o principal eixo de

sua atualização e a razão do ato lingüístico.

Sendo assim o estudo da Língua Portuguesa /Literatura precisa pautar-se

na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a

leitura e a expressão oral e escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz

da linguagem nos diferentes contextos e situações. Essas ações estão

limitadas no domínio da discursividade, ou seja, o conteúdo estruturante da

Língua Portuguesa /literatura é o discurso enquanto prática social. Nesse

sentido o estudo delas terá como objetivos:

•aprimorar a capacidade comunicativa do aluno, tornando-o mais

participativo e questionador, desenvolvendo e melhorando seus recursos

de expressão oral e escrita, aumentando os conhecimentos e o domínio

lingüístico nas mais variadas e diferentes situações de uso;

•ampliar o domínio ativo do discurso nas diversas ações comunicativas,

de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita,

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ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da

cidadania e que compreenda e que faça uso das informações contidas

nos textos e que possibilite reconstruir, organizar e aplicar a escrita e a

oralidade na linguagem padrão;

•desenvolver o domínio das atividades verbais, uma vez que é direito de

todo cidadão a educação lingüística para a dimensão da cidadania;

•garantir o domínio da leitura, escrita, fala e compreensão da realidade

social;

•utilizar a linguagem na escrita de produção de texto de modo a atender

as múltiplas demandas sociais.

2. Objetivos

ORALIDADE:

Oferecer aos alunos (as) a oportunidade de amadurecer o falar com

segurança e fluência em diversas situações formais e informais:

•Participar de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência,

atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor.

•Observar a concordância nominal e verbal.

•Utilizar adequadamente os modos e tempos verbais.

•Recontar o que leu ou ouviu.

•Participar de debates.

•Perceber a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas,

gestos, expressão facial, pontuação e entonação).

LEITURA:

Oferecer aos alunos(as) o contato com os mais variados tipos de texto

(literário e não-literário, charge, cartum, gráfico, entre outros).

•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do

texto e sua relação com os sinais de pontuação.

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•Localizar informações explícitas no texto.

•Perceber informações implícitas no texto.

•Reconhecer o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de

sinais de pontuação e outras notações.

•Reconhecer a idéia central de um texto.

•Identificar a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades

(narração, poético, jornalístico, informativo, etc).

•Reconhecer os objetivos e intenções do autor do texto.

•Extrapolar o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos,

discutidos, etc.

•Reconhecer as condições de produção do texto de forma mais simples:

quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que,

onde foi publicado.

•Ser capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos,

posicionando-se criticamente diante deles.

•Manipular o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas

ortográficas.

•Interpretar linguagem não exclusivamente verbal.

ESCRITA

Dotar o aluno da habilidade de produzir trabalhos escritos cuja estrutura

e organização (ordenação de idéias, clareza, coerência, coesão etc) permitam

considerá-los realmente como textos criando um ambiente de “oficina” para as

práticas de escrita, fazendo com que a turma se sinta coletivamente envolvida

com a preparação, apreciação e reestruturação dos textos.

•Escrever com clareza, coerência e argumentação.

•Adequar o texto às suas especificidades, atendendo às variações

lingüísticas.

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•Procurar dar sustentação argumentativa nos textos que desenvolve,

evitando o senso comum.

•Utilizar adequadamente os sinais de pontuação.

•Utilizar adequadamente os tempos verbais.

•Acentuar as palavras devidamente.

•Reconhecer maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita.

•Fazer a concordância verbal e nominal.

•Saber transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa.

•Eliminar marcas da oralidade no texto.

•Utilizar adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos,

conjunções...), substituindo palavras repetidas no texto.

•Reestruturar textos, revisando os desvios do uso convencional da língua,

dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua

produção escrita.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

Desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre as

diferentes construções lingüísticas, analisando as categorias gramaticais nos

textos produzidos e apresentados aos alunos.

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3. Conteúdos Estruturantes

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE

ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA

- Notícias televisivas e

radiofônicas;

- “contação” de

histórias e piadas;

- Teatro mudo e falado;

- Fantoches;

- Músicas e

declamações.

- Leitura de fábulas,

mitos, contos de fadas,

cartas, bilhetes, cartão-

postal, poemas

(haikai), acrósticos,

classificados , jograis,

resenhas (filmes e

livros), charges,

literatura de cordel,

adivinhas, cartoons,

Hqs, revistas, jornais,

revistas, fotografias...

- Produção de fábulas,

mitos, contos de fadas,

cartas, bilhetes...

(conforme os textos

lidos durante o ano

letivo);

- Reestruturação de

textos.

- Fonemas;

- Letras;

- Sílabas;

- Ortografia;

- Classes gramaticais;

- Acentuação;

- Tipos de frases;

- Pontuação;

- Encontros vocálicos,

consonantais e

dígrafos.

ENSINO FUNDAMENTAL – 6ª SÉRIE

ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA

- Jornal falado;

- Debates;

- Dramatização;

- Enquetes;

- Entrevistas;

- “Causos”;

- Piadas;

- Notícias

radiofônicas...

- Leitura de fábulas,

mitos, crônicas, cartas-

familiar e comercial, e-

mail, apólogo,

parábola, notícia de

jornais (elementos),

poema-prosa, relato

histórico e biográfico,

resumos, relatórios...

- Produção de fábulas,

crônicas, resumos,

relatórios ... (conforme

as tipologias textuais

trabalhadas durante o

ano letivo);

- Reestruturação de

textos.

- Pontuação;

- Acentuação;

- Ortografia;

- Classes de palavras;

- Frase;

- Oração e período

ENSINO FUNDAMENTAL – 7ª SÉRIE

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ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA

- Jornal falado;

- Debates;

- Dramatização;

- Enquetes;

- Entrevistas;

- “Causos”;

- Piadas;

- Notícias

radiofônicas...

- Leitura de fábulas,

mitos, crônicas, cartas-

familiar e comercial, e-

mail, apólogo,

parábola, notícia de

jornais (elementos),

poema-prosa, relato

histórico e biográfico,

resumos, relatórios...

- Produção de textos

narrativos, descritivos

e informativos

(conforme as tipologias

trabalhadas durante o

ano letivo);

- Reestruturação de

textos.

- Pontuação;

- Acentuação;

- Ortografia;

- Classes de palavras;

- Frase;

- Oração e período;

- Sujeito e predicado

(tipos);

- Vozes verbais;

- Predicação verbal;

- Regência verbal e

nominal;

- Concordância verbal e

nominal;

- Verbos regulares e

irregulares.

ENSINO FUNDAMENTAL – 8ª SÉRIE

ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA

- Jornal falado;

- Debates;

- Dramatização;

- Enquetes;

- Entrevistas;

- “Causos”;

- Piadas;

- Notícias

radiofônicas...

- Leitura de fábulas,

mitos, crônicas, cartas-

familiar e comercial, e-

mail, apólogo,

parábola, notícia de

jornais (elementos),

poema-prosa, relato

histórico e biográfico,

resumos, relatórios...

- Produção de textos

narrativos, descritivos

e informativos,

dissertativos,

pesquisas, resumos,

resenhas ,(conforme as

tipologias trabalhadas

durante o ano letivo);

- Reestruturação de

textos.

- Período simples e

composto;

- subordinação e

coordenação;

- Figuras de linguagem,

pensamento e

construção;

- Estrutura e formação

de palavras.

ENSINO MÉDIO – 1ª SÉRIE

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ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANALISE

LINGÜÍSTICA

- Debates sobre temas

atuais veiculados pela

imprensa: jornais, rádio,

tevê, Internet etc.;

- Análise de

características de textos

lidos ou ouvidos, letras de

músicas etc.;

- Narração de

experiências pessoais;

- Seminários (a respeito

de obras literárias lidas

ou pesquisas sobre

autores);

- Representação teatral;

- Declamação de poemas.

- Compreensão de textos e

livros (contexto de

produção, intencionalidade

e momento histórico);

- Diferenciação de textos

de gêneros: lírico, épico e

dramático;

- Ritmo e fluência na

declamação de poemas e

entonação da voz na

apresentação de peças

teatrais;

- Leitura de livros de

Literatura como

compreensão e fruição;

- Busca de textos para

leitura como fruição;

- Panorama da Atividade

Literária no Brasil de 1500

a 1822;

- Panorama Cultural do

séc. XV ao séc. XVI em

Portugal.

- Produção de textos

considerando o

destinatário,

finalidade,característ

icas do gênero como

unidade temática e

estrutural;

- dramáticos (peças

teatrais);

- em verso (rima,

métrica, figuras de

linguagem);

- Descrição.

- Variação

lingüística;

- fonologia;

- acentuação

gráfica;

- ortografia;

- estrutura das

palavras;

- processo de

formação das

palavras).

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ENSINO MÉDIO

2ª SÉRIE

ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA

- Seminários a respeito

de obras literárias

lidas;

- Declamação de

poemas;

- Relatos de entrevistas

realizadas;

- Reprodução e debates

sobre assuntos de

textos lidos, livros e

filmes, programas de

rádio, tevê e outros;

- Júri simulado;

- apresentação de

paródias.

- Leitura de textos

literários e não

literários e de livros

(intencionalidade,

contexto histórico);

- Artigos científicos;

- Romances;

- Contos e poesias;

- Reportagens;

- Análise de textos

verbais e não verbais

(outdoors,

propagandas, imagens

digitais e virtuais,

charges, tiras

cômicas...)

- Intertextualidade;

- Panorama da

atividade Literáia no

Brasil no séc. XIX;

- Panorama Cultural do

período – séc. XIX em

Portugal.

- Produção de textos:

prosas e em versos

(ficcionais e não

ficcionais);

informativos; resumos,

sinopses...

- Estudo do léxico;

- Classes de palavras;

- Sintaxe;

- Língua padrão

(concordância verbal,

nominal; regência

verbal e conjugação

verbal);

- Pontuação

- Acentuação.

3ª SÉRIE

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ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA

- Seminários

(abordando obras

literárias lidas ou

pesquisas sobre

autores atuais);

- Defesa de ponto de

vista quanto a

questionamentos

realizados em classe;

- Declamação de

poemas;

- Apresentação de júri

simulado ou programas

de rádio e tevê para a

classe;

- Debates sobre

assuntos polêmicos ou

questões de interesse

da turma;

- Apresentação de

paródias.

- Leitura de textos e

livros (contexto de

produção,

intencionalidade e

momento histórico);

- Realização de

inferências para busca

de sentidos, intenção

ou finalidade dos textos

lidos;

- Leitura em voz alta

revelando fluência,

entonação e ritmos

adequados aos

diferentes textos e

propósitos;

- Paráfrase de textos;

- Intertextualidade;

- Busca de informações

através de consultas a

fontes de diferentes

tipos: jornais, revistas,

enciclopédias, Internet

etc.;

- Busca de textos lidos

para leitura como

fruição.

- Produção de textos:

dissertativos, manuais,

publicitários,

questionários,

reportagens, resumos,

resenhas...

- Regência verbal e

nominal;

- Conectivos;

- Concordância nominal

e verbal;

- Coordenação e

subordinação.

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4. Encaminhamento Metodológico

A metodologia para o ensino de Língua Portuguesa e Literatura deve

proporcionar situações em que os alunos possam refletir sobre a

heterogeneidade lingüística, analisando suas variantes, já que o falante se

apropria da linguagem e dos conhecimentos em interações sociais. Cabendo

aos professores o papel de aprimorar as possibilidades do domínio discursivo

no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita, proporcionando aos alunos a

oportunidade conceberem suas opiniões acerca da sociedade.

A linguagem é um instrumento indispensável para aquisição e

transmissão de conhecimento em qualquer área do saber; parte integrante da

vida dos indivíduos, pois se por um lado o domínio dela favorece o

desenvolvimento do conhecimento do mundo, por outro é condição para o

exercício da cidadania.

A leitura e a produção de textos envolvem a diversidade dos tipos e

gêneros, garantindo a coesão e a coerência, habituando-se à correção e à

reação, após a correção. Em relação aos aspectos formais da língua (gramática

e ortografia) deve ser um elemento de apoio lingüístico, e como suporte para

as demais disciplinas, priorizando a reflexão sobre a língua, para uma melhor

compreensão de suas leituras e para a elaboração de textos claros, sem os

corriqueiros problemas com a utilização da norma culta.

A literatura deve ser trabalhada e usada como elemento imprescindível

na vida escolar, potencializando uma prática diferenciada como a oralidade, a

leitura e a escrita, pois através da seleção de obras, textos produzidos pelo

professor, para apresentar aos alunos possibilitará aprimoramento do

pensamento, trazendo prazer a o saber.

Para BAKTHIN (1992), o enunciado seja ele constituído de uma palavra,

uma frase, ou uma seqüência de frases – é a unidade de base da língua, é o

próprio discurso, já que é no enunciado que o discurso se constrói. O discurso,

por sua vez, materializa-se em práticas discursivas no texto. Daí a necessidade

de o texto ser entendido e trabalhado e sua dimensão discursiva, como espaço

de constituição do sujeito e de relações sociais.

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Em síntese, o ensino da Língua abordará a leitura, a produção de texto e

os estudos gramaticais sob uma mesma perspectiva de língua – a perspectiva

da língua como instrumento de comunicação, de ação e de interação social.

Nesse sentido, o enfoque, a metodologia e as estratégias de Língua

Portuguesa, volta-se essencialmente para um trabalho integrado de leitura,

produção de textos e reflexão sobre a língua, desenvolvido sob uma

perspectiva textual e enunciativa.

5. Avaliação

A avaliação se efetivará durante todo o processo de aprendizagem vivido

pelos alunos ao longo de uma proposta de trabalho. O aluno deverá ser

avaliado de diversas maneiras -alterando-se as modalidades, os suportes, os

interlocutores - de forma a constituir um verdadeiro processo de aferição de

conhecimentos.

Na contramão das práticas tradicionais – em que se buscava encontrar

os “erros”, mas que os “acertos” dos alunos, o professor de Língua Portuguesa

deve valorizar os ganhos que os estudantes obteve ao longo do seu processo

de aprendizagem.

A avaliação tradicional não satisfeita em criar o fracasso, empobrece as

aprendizagens, e induz nos professores, didáticas conservadoras, e, nos

alunos, estratégias utilitaristas. O professor, outrora dispensador de aulas e

lições... se torna o criador de situações de aprendizagens portadoras de

sentido. (PERRENOUD, 1992).

A oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do

discurso /texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num

debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de

história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser

considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário,

também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais

convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos etc.) e de suas

próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido

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construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais

lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de leituras de

mundo e repertório de experiências dos alunos.

Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a

adequação do texto escrito são as circunstâncias da sua produção e o

resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus

aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa,

também aqui, posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam

quanto de seu próprio texto.

O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e

escritos é essencial para que ele adquira autonomia. È necessário que o

professor perceba a dimensão deste posicionamento:

Porque escrever [e falar] com clareza implica automático compromisso

com as palavras transmitidas, pois os outros vão entendê-las. E vão reagir a

elas favorável ou desfavoravelmente. [...] Pois facilitar a leitura do outro

representa facilitar seu acesso às nossas idéias, em última instância, a nós

mesmos. (BERNARDO, 1988, p. 20).

Como é no texto que a língua (fala /escrita) se manifesta em todos os

seus aspectos, a análise lingüística ocorrerá mediante os textos produzidos e

interpretados pelos alunos.

As questões gramaticais relevantes serão abordados durante o processo

de reestruturação e análise textual. Assim, não se descarta a gramática,

apenas ocorre que a mesma está aliada às produções textuais, não sendo

trabalhada a forma tradicional, fragmentando o conhecimento.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

1. Apresentação

A inclusão do ensino de Língua Estrangeira Moderna no Currículo está

vinculada a questões econômicas, políticas e sociais. Com a globalização e a

ampliação da comunicação via Internet, a língua inglesa acabou por se

consolidar como uma língua franca, utilizada em todo o mundo, tanto para

relações comerciais, quanto para o lazer e o turismo internacionais. Além disso,

é a língua em que mais se publicam livros e artigos de cunho científico. Cabe

ainda lembrar que sua inserção na grade curricular tem também vínculo com

as relações de poder que perpassam a aceitação e o uso de uma língua

estrangeira, ou mais de uma, em uma determinada comunidade.

Com a criação do Mercosul e o estreitamento das relações entre países

da América latina, um novo painel vem se apresentando nos últimos anos,

abrindo novas perspectivas para o ensino do Espanhol, o que permitirá aos

alunos terem contato com uma outra Língua estrangeira além da língua inglesa

e, por isso, com uma maior pluralidade cultural.

A língua estrangeira na sala de aula deve ser um espaço de análise de

construções discursivas portadoras de diferentes culturas e ideologias,

associadas aos seus contextos de produção e às comunidades que as

interpretam, constroem e são por elas construídas. O contato do aluno com

essa perspectiva de ensino possibilitará que ele ou ela perceba os diferentes

usos, convenções e valores da comunidade que usa a língua em estudo, bem

como trará subsídios para que reflita sobre as formas e o modo de ser de sua

própria língua e da língua do outro. Além de possibilitar o entendimento

da língua como um constructo humano em constante transformação, a

aula de Língua Estrangeira é também um espaço em que o aluno pode ampliar

o seu contato com outras formas de conhecer e interpretar diferentes

construções da realidade.

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Entender a língua como um constructo humano dinâmico e revelador das

transformações pelas quais o homem tem passado oferece aos alunos novas

possibilidades de leitura e um maior entendimento de construções da realidade

diversas da sua, o que, em larga escala, pode contribuir para uma convivência

mundial menos agressiva e mais harmoniosa. O professor, ao trabalhar essa

dinamicidade da língua, deve apresentar aos alunos os mais diferentes e

variados gêneros textuais, buscando sempre levantar a finalidade do texto,

para quem é dirigido e o contexto de sua produção.

Mais especificamente, o espaço da aula de Língua Estrangeira é um

momento que pode contribuir para a construção de identidades nas interações

aluno-professor e nas representações e ideologias que se revelam no cotidiano.

Daí ser de suma importância que sejam analisadas questões pertinentes à

nova ordem global como um caminho para o desenvolvimento da consciência

crítica.

A Proposta Curricular está, como as Diretrizes Curriculares,

comprometida com o resgate da função social e educacional da Língua

Estrangeira, esperando que ao término do Ensino Fundamental o aluno possa,

dentro das suas possibilidades: usar a língua em situações de comunicação

oral e escrita; vivenciar na aula de Língua Estrangeira práticas que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

compreender que os significados são construídos e, portanto, podem ser

transformados pela prática social; ter uma maior consciência do papel das

línguas na sociedade; reconhecer e compreender a diversidade, como também

os benefícios que ela traz.

É claro que sempre que se tenta aprender uma língua diferente da nossa,

as tentativas de aprendê-la, e apreendê-la, são, a princípio, confusas e repletas

de inadequações. Contudo, essas tentativas, muitas vezes frustradas e

incompreensíveis, fazem parte da construção do sistema lingüístico que está

sendo aprendido. Por isso, o erro na aprendizagem da Língua Estrangeira deve

ser encarado com parte do processo de construção do conhecimento. Desse

ponto de vista, faz parte das tentativas de acerto e deve ser encarado pelo

professor e pelo aluno como tal, orientando-os para as modificações que

devem ser feitas para que o processo de ensino-aprendizagem realmente

aconteça.

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O ensino da língua estrangeira, de acordo com as diretrizes curriculares,

será pautado no conteúdo estruturante, ou seja, no discurso, e nas formas

como se revela nas práticas de leitura, escrita e oralidade. O discurso, nesse

caso, é visto como uma prática social que envolve falantes que têm algo a

dizer para alguém, por algum motivo, em uma determinada situação e em um

contexto histórico e sócio-cultural definido.

O conteúdo estruturante deve sempre ser veiculado por um texto (oral,

visual, auditivo ou escrito), com abordagem das questões lingüísticas

(vocabulário, fonética, fonologia e regras gramaticais), sócio-pragmáticas

(ideologias, valores sociais e verbais do contexto em que se realiza o discurso),

culturais (como sente, pensa e age o grupo social em que o discurso se

materializa) e discursivas (os diferentes gêneros em que o discurso se realiza).

O texto enquanto uma unidade de significação será o ponto de partida para a

aula, buscando levar o aluno a refletir sobre um determinado problema ou uma

determinada questão que está posta no mundo, levando-se sempre em conta o

contexto de produção (quem fala o que, para quem, como, por que, onde e

quando). O professor, ao trabalhar o texto em seu contexto social de produção,

deve selecionar os itens gramaticais que revelam a construção da língua,

fazendo com que outros textos sejam produzidos a partir do que foi trabalhado.

Isso significa que o texto não deve ser usado como um pretexto para se

ensinar a gramática, com a tradicional concentração nos exercícios pautados

na estrutura lingüística, mas sim como um meio de entender a construção de

significados e, a partir daí, possibilitar a construção de outros textos.

O professor deve, então, trabalhar com os textos buscando fazer

atividades em que se possam: comparar as unidades temáticas, lingüísticas e

composicionais de um texto com outros; interpretar a estrutura de um texto

tendo as reflexões da sala de aula como ponto de partida; ler e analisar textos

de países que falam o idioma ensinado na escola e dos aspectos que veiculam;

ter contato com textos que abordem os mesmos temas e sejam publicados

nacional e internacionalmente, analisando as abordagens de tais publicações;

comparar estruturas fonéticas, sintáticas e morfológicas da língua em estudo

com a língua materna. As atividades devem levar em conta o conhecimento de

mundo e as experiências do aluno. Ao professor cabe fazer com que os alunos

possam analisar os textos e o conteúdo que veiculam, explorando

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pressupostos, formulando hipóteses e ajudando a construir expectativas

quanto aos sentidos possíveis, lembrando de estimular os alunos a que se

posicionem em relação ao texto.

2. Objetivos

A disciplina de Língua Estrangeira tem por objetivo oportunizar ao aluno

engajar-se discursivamente e perceber outras possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo que vive. Desse modo, a aprendizagem de

uma língua estrangeira contribui para ampliar a leitura de mundo, bem como

para a construção da identidade dos educandos.

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3. Conteúdos Estruturantes

ENSINO FUNDAMENTAL

Conteúdos Específicos: Devem ser contemplados os diversos gêneros

discursivos a partir de temas geradores, como: pluralidade cultural; valorização

da identidade nacional; meio ambiente e ecologia; saúde e segurança;

trabalho, educação e tecnologias e ética e cidadania.

5ª Série:

Apresentação – Através de um texto provocativo, o aluno terá o contato

com as várias possibilidades de se cumprimentar uma ou mais pessoas em

inglês e terá também a oportunidade de conhecer outras formas em outras

culturas, como a chinesa, japonesa, etc.

Recursos lingüísticos: uso do verbo “to be”; pronomes pessoais e

possessivos, vocabulário pertinente.

Procedência e nacionalidade: Com o tema gerador “ Pluralidade cultural”,

instigar o aluno a conhecer sua cultura e a de outros paises. Refletir sobre suas

origens e sobre a etnia do povo brasileiro.

Recursos lingüísticos: Verbo “to be ( formas negativa, interrogativa e

afirmativa); pronomes pessoais; Wh-questions e vocabulário.

Profissões – A partir de textos que tratem dos temas trabalho, educação

e tecnologia levar o aluno a refletir sobre as condições de trabalho em seu país

e saber como acontece em outros paises, principalmente os que falam língua

inglesa. Conhecer os nomes da profissões em inglês.

Recursos lingüísticos: This/that; perguntas e respostas com o verbo “to

be”; vocabulário.

Família: Provocar a busca pelo conhecimento a respeito de sua história

particular. Perguntas como: quem eu sou? Quem são meus pais? Meus avós?

Enfim a origem, a árvore genealógica de cada um. Valorização das várias

etnias e diferenças culturais e familiares.

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Recursos lingüísticos: Wh-questions, números de 0 a 100; perguntar e

responder sobre a sua família e a dos colegas e vocabulário pertinente.

Animais: Debater questões ambientais e ecológicas do país e do mundo.

Conhecer os nomes do animais em inglês, provocar a busca pelo nome de

instituições que preservem a flora e a fauna no Brasil e no mundo.

Recursos lingüísticos: cores, números, perguntas e respostas com o

verbo “to like”; vocabulário.

Alimentos: Leitura de textos que tratem da boa alimentação, discussões

sobre o perigo dos fast food (comidas rápidas sem valor nutritivo).

Recursos lingüísticos: Uso do how much; nome de doces em inglês e

vocabulário.

Meios de transporte: Debater com este tema as questões ambientais.

Quais prejuízos para o planeta podem acarretar o uso contínuo de gases

poluentes.

Recursos lingüísticos: Verbo “to have”, nas formas negativa, afirmativa e

interrogativa; adjetivos e vocabulário.

6ª Série:

A busca de amigos para se corresponder: Troca de informações a

respeito do seu país e compreender as diferenças sociais e culturais de outros

paises. Fornecer e obter informações.

Recursos lingüísticos: Revisão dos verbos “to be”, “to like”, “to have”;

números, cores, uso dos pronomes possessivos, demonstrativos; vocabulário

referente a produção de cartas, bilhetes, etc. Uso da linguagem que envolva o

computador como: msn, e-mails, chat-roons, orkut, games, etc.

Esportes: Esportes pelo mundo; quais os esportes prediletos nos vários

paises de língua inglesa; quais os mais populares no Brasil.

Recursos lingüísticos: Verbos modais; plural das palavras; vocabulário.

Atividades escolares: Através de textos que tratem da educação nas

escolas brasileiras e em outros paises, levar o aluno a refletir sobre a

importância do papel das escolas.

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Recursos lingüísticos: Preposições; nome de objetos escolares,

vocabulário.

Atividades de lazer e rotina: Quais as diferentes práticas de lazer entre

os jovens no Brasil e no mundo ( principalmente nos paises de língua inglesa);

produção de texto referente a rotina. Perguntas e respostas sobre a sua rotina

e a dos amigos.

Recursos lingüísticos: Presente simples nas formas interrogativa,

afirmativa e negativa; vocabulário.

Tempo e clima: Através de textos que tratem da situação climática

global, desenvolver debates sobre o uso de produtos poluentes que estão

causando o aquecimento do planeta. Conhecer as principais características do

tempo em outros países e no Brasil.

Recursos lingüísticos: Presente contínuo, vocabulário referente ao tempo

e produção de cartão postal.

Vestuário e mobílias: A moda como pretexto para se trabalhar vestuário.

Diferentes maneiras de vestir-se. A casa como espaço da família e dos amigos.

Textos descritivos.

Recursos lingüísticos: There is/there are; uso do imperativo; uso do na, a,

some, any; preposições e vocabulário.

7ª Série

Localização: Turismo interno e externo. Como pedir e dar informações

sobre localização de algum estabelecimento e sobre pontos turísticos.

Leitura e discussão sobre a valorização do turismo interno.

Turismo externo: proporciona ao cidadão maior enriquecimento cultural e

a valorização e o respeito às outras culturas.

Recursos lingüísticos: Verbo there + to be (thereis/there are);

preposições (near, next to, between, behind, beside); expressões

interrogatives (how many), palavras que indiquem direção (right, left, straight

ahead, parallel to,etc).

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Atividades de lazer e rotina: Quais as preferencias de lazer entre os

jovens brasileiros. Quais os lugares mais visitados. Perguntar e responder

sobre atividades de lazer e rotina e sobre a freqüência com que praticam

determinadas atividades. Relatar acontecimentos de rotina.

Recursos lingüísticos: Advérbios de freqüência e locuções adverbiais;

vocabulário.

Descrição física de pessoas: Leitura e discussão de textos que tratem da

característica dos povos. Descrever fisicamente pessoas; perguntar e informar

sobre o uso de vestimentas.

Recursos lingüísticos: Ordem dos adjetivos na construção de frases;

futuro com o presente contínuo; vocabulário.

Saúde: Leitura e discussão de textos que falem sobre a questão da saúde

pública.

Perguntar e informar sobre problemas de saúde.

Recursos lingüísticos: Pronomes pessoais; passado simples com o verbo

“to be”.

Viagem: Perguntar e informar sobre as condições meteorológicas e

sobre acontecimentos em tempo passado.

Recursos lingüísticos: Expressão “What’s the weather like?”; passado

simples dos verbos regulares e irregulares; vocabulário referente a condições

meteorológicas e descrição de lugares visitados.

Datas comemorativas: Valorização dos feriados nacionais ( dia da

independência; dia da proclamação da república, etc.); dias considerados

santos, etc.

Recursos lingüísticos: Wh-questions usados no passado simples.

Planos para o futuro: Quais são os planos para o futuro? Perguntar e

responder sobre acontecimentos que ocorrerão em um futuro próximo;

convidar e responder a convites.

Recursos lingüísticos: Futuro com be going to + infinitive; expressões

adverbiais de tempo; vocabulário referente a convite: aceitação e recusa.

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8ª Série

Comidas e bebidas: Pequenos textos que tratem da solicitação ao

garçom de alguma refeição, seja ela em restaurante ou lanchonete.

Como fazer um pedido ou oferecer algo a alguém; aceitar ou recuar algo;

pedir permissão a alguém para fazer algo.

Recursos lingüísticos: revisão do presente simples, uso dos artigos;

verbos modais; vocabulário referente a comida e bebida.

Diário: O habito de muitas pessoas de registrarem o seu dia em diários.

Os vários tipos de diários. Como descrever acontecimentos no passado.

Recursos lingüísticos: Revisão do passado simples com os verbos

regulares e irregulares; uso do who, what, how many com função de sujeito e

objeto; perguntas com o auxiliar “did”; vocabulário.

Histórias de detetive: Leitura e compreensão de pequenos contos

policiais.

Recursos lingüísticos: passado contínuo (formas afirmativa, negativa e

interrogativa); perguntas com yes/no; palavras interrogativas; vocabulário.

Comparação: Fazer comparação entre dois elementos; fazer um convite

a alguém; oferecer ajuda.

Recursos lingüísticos: adjetivos: grau comparativo (igualdade,

superioridade e inferioridade); uso do shall, vocabulário.

Conhecimentos gerais e curiosidades: Fazer comparações entre três ou

mais elementos; concordar ou discordar das pessoas.

Recursos lingüísticos: adjetivos: grau superlativo; vocabulário referente a

geografia e à descrição física de pessoas e objetos.

Conselhos: Leitura de pequenos romances com o intuito de: descrição

psicológica dos personagens, perguntar e responder sobre ações ocorridas no

passado sem mencionar o tempo; expressar proibição e ausência de obrigação.

Recursos lingüísticos: presente perfeito com: ever, never, just, already,

etc.; verbos modais: must, mustn’t needn’t; vocabulário referente a

experiências pessoais e estado psicológico das pessoas.

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Viagem: Informações sobre roteiro de viagem; expressar ações que

começaram no passado e que continuam no presente.

Recursos lingüísticos: presente perfeito com since e for; contraste entre

presente perfeito e passado simples.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

Cabe aqui lembrar que, de acordo com as Diretrizes, os conteúdos

específicos para o Ensino Médio estarão pautados na leitura, escrita e oralidade

e serão trabalhados levando-se em conta:

a diversidade de gêneros textuais;

a percepção do conteúdo vinculado, os interlocutores, assunto, fonte,

papéis sociais e representados, intencionalidade, valor estético e condições de

produção;

os elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela

progressão textual, o encadeamento de idéias e a coerência do texto;as

variedades lingüísticas, com os diferentes registros e graus de formalidade;

a diversidade cultural entre as comunidades de língua estrangeira e/ou

as de língua materna;

os conhecimentos lingüísticos (ortografia, fonética e fonologia, elementos

gramaticais) serão trabalhados em todas as séries e em grau de profundidade

de acordo com o conhecimento do aluno

Na Proposta elaborada pelos professores do Ensino Médio do Município

de São José dos Pinhais, optou-se pelo uso do Livro Didático Público de Língua

Estrangeira Moderna. As unidades do livro foram divididas, buscando-se

trabalhar três unidades por ano, retomando, a partir do 2º ano, as temáticas

das unidades trabalhadas em anos anteriores, buscando-se, dessa forma,

alicerçar os conhecimentos. Dentro de cada unidade do Livro Didático Público

há temas maiores que geram discussões e estabelecem relações com várias

outras áreas do conhecimento. Nesta proposta, nós chamamos as relações

com essas outras áreas de sub-temas. Esses sub-temas podem ser trabalhados

com textos de apoio retirados da Internet, livros, revistas ou de qualquer outro

suporte. Importa que o professor, ao trazê-los para a sala de aula, apresente ao

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aluno a maior variedade possível de gêneros textuais que veiculam esses sub-

temas e os explore tanto em termos de sentido e ideologias, quanto em

recursos lingüísticos.

1º ANO:

TEMA: A Influência do Inglês na Língua Portuguesa

Sub-temas: Relações de poder no uso da língua / Colonização / História

da Língua Portuguesa / Estrangeirismos / Influências de Línguas Indígenas,

Africanas e Européias / Língua e pluralidade cultural.

Recursos Lingüísticos: vocabulário / verbo to be e there to be / tempos

verbais utilizados nos textos (presente, presente contínuo/ passado simples e

passado contínuo e outros que se paresentarem) / marcadores de ordem

dentro do texto (first, second, third, etc.) / categorias de palavras.

TEMA: Variedades da Língua Inglesa: Old English x Modern English, gírias

e pluralidade cultural

Sub-temas: relações afetivas / relações de gênero / literatura de Língua

Inglesa (Shakespeare) / adaptações da literatura para o cinema / a linguagem

dos adolescentes / Estrutura do ensino e relações educacionais no Brasil e nos

EUA.

Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente, presente

contínuo e passado simples / wh-questions / adjetivos / comparativos.

TEMA: Variedades da Língua Inglesa: variações lingüísticas em canções

através dos tempos.

Sub-temas: a música dos negros nos EUA e no Brasil / Diferentes formas

de pensar através da música / Música e ideologia / utopia e realidade / história

da música / música e política / injustiça social / drogas / anos rebeldes / música

eletrônica / new wave / festas Rave / Hip Hop.

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Recursos lingüísticos: tempos verbais: presente, passado e presente

perfeito / Why e Because / palavras e expressões que mostram concordância

ou discordância.

2º ANO

TEMA: A Correspondência Escrita: do papiro e da pena ao computador

Sub-temas: A importância da escrita em nossas vidas / a história da

escrita / linguagem formal e informal / cartas pessoais / cartas comerciais /

escrita e a linguagem da Internet / cidadania / direitos humanos / estatuto da

criança e do adolescente / organizações não governamentais.

Recursos lingüísticos: tempos verbais: presente, passado, presente

perfeito / palavras e expressões características de correspondência pessoal e

comercial, da propaganda, da linguagem de legislação e da Internet.

TEMA: Alimentação

Sub-temas: pluralidade cultural e hábitos alimentares / obesidade /

alimentação e saúde .

Recursos lingüísticos: palavras transparentes / vocabulário /

substantivos e adjetivos / tempos verbais: presente, presente perfeito / caso

genitivo / comparativo / previsibilidade lingüística e adequação em textos /

estrutura lingüística de receitas

TEMA: Sociedade e meio ambiente

Sub-temas: coesão e coerência textuais / modernização e meio ambiente

/ aquecimento global / o índio e a natureza / população indígena no Brasil /

consciência ambiental e proteção à natureza.

Recursos lingüísticos: recursos de coerência e coesão (relatores e

palavras que indicam contraste, adição, tempo, causa e conseqüência,

exemplos, objetivos, conclusão e concordância) / tempos verbais: presente,

passado/ comparativo e superlativo / verbos modais.

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3º ANO

TEMA: Literatura: as fábulas e a moral da história

Sub-temas: provérbios / relações afetivas / preconceito / autenticidade /

amizade / trabalho e ócio / perseverança / desejo e posse.

Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente, passado /

verbos modais / condicionais / advérbios de freqüência / imperativo.

TEMA: O inglês através do mundo e do tempo.

Sub-temas: Inglês americano e inglês britânico (pluralidade cultural) /

língua e relações de poder / história da língua inglesa / influências na

construção da língua inglesa / globalização e transformações da língua / o

inglês como língua internacional.

Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente e passado /

superlativo / quantificadores para contáveis e incontáveis (How many, how

much, many, much).

TEMA: Tecnologia e trabalho

Sub-temas: capitalismo / revolução industrial e revolução tecnológica /

revolução tecnológica e suas conseqüências no cotidiano / desenvolvimento

tecnológico e sociedade / tecnologia e problemas sociais / tecnologia e

profissões / capacitação e empregabilidade / exclusão e inclusão digital /

distribuição de renda no Brasil / dificuldades para lidar com as novas

tecnologias / blogs e escrita.

Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente, passado /

how many, how much / verbos modais / superlativo.

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4. Encaminhamento Metodológico

A proposta metodológica para o ensino de língua estrangeira no Ensino

Fundamental implica no engajamento dos alunos em atividades críticas e

problematizadoras, as quais se concretizam por meio da língua como prática

social e a partir de textos: escrito, oral ou visual. O texto, enquanto unidade de

sentidos, apresenta-se como princípio gerador de práticas lingüístico-

discursivas e de unidades temáticas. Na leitura, processo de atribuição de

sentidos ao texto, os alunos leitores executam um processo ativo de

negociação de sentidos e, dependendo das condições de produção em que os

textos foram produzidos e da constituição histórica dos leitores, ocorrem várias

possibilidades de leitura.

Nesta proposta, a língua é concebida como interação verbal, enquanto

discurso, espaço de produção de sentidos marcado por relações contextuais de

poder. O trabalho pedagógico tem como referencial básico o discurso que

envolve o texto com seus elementos intradiscursivos, bem como suas

condições de produção, o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi

produzido. E é o discurso que traz a língua de forma dinâmica e se efetiva por

meio das práticas discursivas: a leitura, a oralidade e a escrita. Tendo em vista

que tais elementos são indissociáveis no todo do texto, eles precisarão ser

tratados na prática pedagógica de forma articulada entre si.

Para tanto, propõe-se o tratamento dos elementos lingüístico de forma

contextualizada, subordinado ao conhecimento discursivo, isto é, a partir das

necessidades dos alunos no momento de negociação de sentidos. A ativação

dos conhecimentos da língua materna e a mobilização dos conhecimentos de

mundo dos alunos são algumas das estratégias que deverão auxiliar a

interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os

textos. As atividades que promovam a consciência lingüística e o

reconhecimento de que os textos são representações da realidade, e que essas

são construções sociais, serão desenvolvidas ao longo do processo. Por fim,

propõe-se um trabalho com produção de texto, compreendido como um

processo dialógico, de forma que seja elaborado para leitores efetivos.

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5. Avaliação

A avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna estará

embasada nos princípios abordados nas Diretrizes Curriculares e discutidos no

decorrer desta proposta. Sob essa perspectiva, deve ser vista e utilizada como

um instrumento diagnóstico que proporciona subsídio à construção da

aprendizagem, orientando as intervenções pedagógicas que devem ser feitas e

proporcionando reflexões e discussões sobre as dificuldades e avanços dos

alunos, tendo como base as suas produções orais e escritas. O professor

deverá observar como os alunos participam e se engajam nas práticas

discursivas, seja pela interação verbal a partir de textos ou nas relações com

os colegas, com o material didático, com o professor e com as comparações

que estabelece entre a língua materna e a língua estrangeira.

A avaliação não deve se pautar apenas na tentativa de testar

conhecimentos lingüísticos e discursivos, mas ir além disso, buscando verificar

como o aluno constrói os significados na interação com os textos e na sua

própria produção textual, além de observar como isso contribui para sua

formação. O erro deve ser encarado com parte do processo de aprendizagem,

já que é decorrente da própria prática e das tentativas de aquisição da língua

estrangeira. Professor e aluno devem acompanhar o processo, planejando

novas formas de encaminhamento e retomando aspectos que tenham ficado

pouco claros. Aprender uma Língua Estrangeira, portanto, pressupõe um

trabalho conjunto, de acompanhamento contínuo, tanto do professor quanto do

próprio aluno.

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MATEMÁTICA

1. Apresentação

Ao considerar a matemática como uma das áreas que compõe o currículo

da escola constata-se que ela está presente na vida das pessoas.

As primeiras manifestações matemáticas surgiram da necessidade do

homem primitivo, de quantificar, contar e realizar trocas. De fato, ao longo do

processo de desenvolvimento histórico, esse conhecimento foi sendo

desenvolvido a partir das necessidades de sobrevivência, fazendo com que os

homens , gradativamente, elaborassem códigos de representações, sejam de

quantidades ou dos objetos por ele manipulados.

A humanidade, em seu processo de transformação, foi produzindo

conceitos, leis e aplicações que compõem a matemática como ciência

universal, um bem cultural da humanidade. Sendo organizada por meio de

signos, torna-se uma linguagem de instrumento importante para a resolução e

compreensão dos problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto.

Esses conhecimentos são considerados como instrumento de compreensão e

intervenção para a transformação da sociedade: nas relações de trabalho, na

política, na economia, nas relações sociais e culturais.

Sendo assim o conhecimento matemático pode ser tratados como algo

vivo, dinâmico, com vários campos interdependentes, como as ramificações de

uma árvore em um bosque. Os ramos se entrecruzam, as raízes penetram na

terra e se encontram, as árvores não estão isoladas umas das outras, fazem

parte do mesmo ecossistema. Em uma mesma árvore, os galhos têm um

tronco comum e interagem uns com os outros constantemente; as folhas, por

mais altas que estejam, dependem dos nutrientes fornecidos pelas raízes.

Cada árvore tem sua história: Nasceu em condições favoráveis; durante sua

existência, alguns galhos caíram, outros nasceram em substituição; seu

crescimento é constante, ora em ritmo mais acelerado, ora mais lento.

Nossa tarefa é apresentá-la aos alunos, permitindo que desfrutem do que

ela tem a oferecer. As formas de se aproximar e desfrutar da árvore podem ser

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muito variadas, conforme a proposta metodológica da escola e as condições de

vida de cada grupo social e de cada indivíduo em particular. Alguns vão

explorá-la desde as raízes até as folhas mais altas, farão uso abundante dos

conhecimentos adquiridos e irão até contribuir para seu crescimento; outros

vão se contentar em conhecê-la superficialmente.

Como professores interessados em elaborar propostas de trabalho

significativas procuramos esclarecer a história passada e a situação atual

dessa árvore. Queremos compreender as possíveis ligações entre seus ramos.

Queremos descobrir relações entre raízes e o conjunto. Nas partes mais altas

estão os conceitos mais elaborados, os conhecimentos de ponta, as produções

que surgem dos trabalhos dos pesquisadores. Do chão para o alto, os conceitos

vão crescendo em graus cada vez mais elevados de abstração, a linguagem

assume um formalismo mais complexo e rigoroso. Nas raízes estão os

embriões desses conceitos, ou seja, idéias que correspondem a eles, que

podem ser embrionárias e os conhecimentos de ponta, há conhecimentos

intermediários, como os galhos que se colocam entre as raízes e as folhas.

É papel da escola sistematizar o conhecimento matemático ajudando o

aluno a refletir sobre a vida, revendo as suas raízes, nutrindo seu caule para

que a árvore possa desenvolver e produzir seus frutos.

2. Objetivos

Pretende-se com o ensino da matemática fornecer ao cidadão a

possibilidade de realizar análises, discussões, conjecturas, formulação de

idéias, afim de que ele amplie seu conhecimento e contribua para o

desenvolvimento da sociedade. É necessário que tenhamos cidadãos que

possam interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do

conhecimento.

A partir do conhecimento matemático pretende-se que seja possível o

estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

Ensinar matemática envolve falar na busca de transformações que tem

como intenções minimizar problemas de ordem social, visto que a educação se

dá na escola e ela está inserida numa sociedade cujo modelo precisa ser

questionado.

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Embora seja comum iniciar o ensino de matemática com práticas

contextualizadas, isto é, partindo de situações do cotidiano do aluno e a partir

de tais situações apontar para o conhecimento elaborado cientificamente, não

podemos ficar somente na perspectiva do cotidiano pois resultaria em ensinar

matemática sob uma óptica funcionalista, pendendo-se o caráter científico da

disciplina e do conteúdo. Os conceitos entendidos como cotidianos são

aparências reais, mas superficiais. Pois o papel da teoria científica é oferecer

condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados

pela aparência da realidade.

Contudo é necessário que haja interdisciplinaridade entre os

conhecimentos tratados na escola, uma vez que a matemática proveio das

relações humanas e das observações do meio, está interdisciplinaridade deve

seguir no entanto os conteúdos estruturantes para o ensino da rede pública

estadual do Paraná que são: Números e Álgebra, Geometrias, Funções,

Tratamento da informação que foram selecionados a partir de discussões com

professores da Rede Pública Estadual de Ensino.

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3. Conteúdos Estruturantes – Ensino Médio

Ensino Fundamental e Conteúdos Anuais

5 ª Série

•Números naturais

Operações (adição, subtração multiplicação divisão,

potenciação e raiz quadrada)

Situações problemas

•Números decimais

Operações ( adição, subtração multiplicação divisão,

potenciação e raiz quadrada)

Situações problemas

•Divisibilidade, números primos e M. M. C.

•Números Fracionários

Conceitos, noções e comparação

Operações

•Geometria

Figuras plana e espacial

•Medidas

Comprimento

Massa

Capacidade

Volume

Tempo

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6ª Série

•Geometria

Formas geométricas

Perímetro, áreas e volumes

Ângulos

•Conjuntos dos números inteiros

•Números racionais ( 6 operações)

•Média aritmética e ponderada

•Equações do 1º grau

•Grandezas proporcionais

Razão, escala, regra de três simples e porcentagem.

7º Série

•Conjuntos numéricos

Naturais inteiros e racionais e irracionais e reais

(complemento da circunferência)

•Potenciação definição propriedades expoentes negativo e potência de

dez.

•Radiciação: raiz exata e aproximada

•Polígonos e ângulos

•Cálculo algébrico: expressões algébricas, monômios e polinômios

•Produtos notáveis

•Fatoração

•Frações algébricas

•Plano cartesiano

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•Sistemas de equações (dois métodos)

gráficos e tabelas (Durante todo o ano)

8ª Série

•Potenciação

•Radicais

•Equações do 2º grau

•Equações biquadradas

•Equações irracionais

•Semelhança de triângulos

•Teorema de Tales

•Relações métricas no triângulo retângulo

•Teorema de Pitágoras

•Trigonometria no triângulo retângulo

•Razões trigonométricas

•Área de figuras planas

•Área do círculo

•Volume

Ensino Médio e Conteúdos Anuais

1º Série

•Conjuntos (noções básicas)

•Funções

•Função Polinomial do 1º grau

•Função polinomial do 2º grau

•Função Exponencial

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•Função logarítmica

•Progressões PA E PG

2º Série

•Função Trigonométrica

•Matriz

•Determinante

•Sistemas lineares

•Análise combinatória (Binômio de Newton)

•Probabilidade

3º Série

•Geometria Analítica

•Geometria plana e espacial

•Estatística e matemática financeira

•Números complexos

•Polinômios

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4. Encaminhamento Metodológico

O aluno deve construir seu conhecimento matemático a partir da

situação problema , levando-o a pensar produtivamente e desenvolvendo o seu

raciocínio, possibilitar a ele enfrentar situações novas. Oportunizando-lhe

situações cotidianas e também científicas, para tanto se faz necessário utilizar

os seguintes recursos:

História da Matemática

Podemos abordar um conhecimento a partir dos resultados obtidos por

aqueles que o desenvolveram. É possível, por exemplo, estudar a mecânica,

parte da física, como um conjunto de equações associadas aos diversos tipos

de movimentos: A queda de uma pedra, o movimento de um automóvel em

curva, a órbita de um planeta... Mas quando estudamos a história que resultou

na construção dessas equações, estamos tratando do assunto de uma maneira

completamente diferente. Podemos saber como foi o confronto entre

pensamentos em conflito – o geocentrismo e heliocentrismo, as condições de

vida de cada época, os enganos cometidos, as disputas, as limitações que os

filósofos e cientistas estavam sujeitos, etc. A aridez das expressões numéricas

ganha vida, emergindo o significada de cada conquista.

Metaforicamente, podemos dizer que se trata de uma diferença entre o

bagaço e a laranja. Ao comunicar seus resultados, os cientistas normalmente

omitem os fatos e circunstâncias que influenciam seus trabalhos – ou porque

consideram desnecessários relatá-los, ou porque não conseguem analisar os

acontecimentos de um ponto de vista mais amplo, ou ainda, por uma questão

da própria organização da linguagem formal, uma tradição da comunicação

científica. Além disso, os cientista escrevem para seus colegas, não para

estudantes. Em nossa metáfora, os resultados são o bagaço do conhecimento,

porque constituem a estrutura, mas não guardam o gosto da criação.

A abordagem histórica recupera o caldo da laranja. Estudando o processo

de produção do conhecimento, mesmo de maneira incompleta, descobrimos as

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motivações envolvidas na construção dos conceitos e os esforços

empreendidos para demonstrar teorias. Podemos descobrir idéias que

representam ruptura, isto é, idéias ousadas que, em determinadas épocas,

ultrapassaram as constatações experimentais já conquistadas e apontaram

para o futuro.

Podemos , também, recuperar informações sobre conceitos que

adoramos no dia-a-dia, cuja origem em geral é desconhecida; encontrar idéias

que existiram e foram superadas e hipóteses que os alunos criam, ou crenças

que adoram de seu meio cultural.

Enfim a história permite compreender como a evolução do conhecimento

é lenta, permanente, exige esforço e conta com a contribuição de vários povos.

A verdade científica é provisória, porque é fruto de mentes humanas que estão

sujeitas ao erro e as condições de cada época. cada um de nós pode participar

dessa construção, porque idéias novas sempre podem surgir.

Modelagem

O ponto de partida são situações da realidade. O ensino desenvolve-se

por meio de modelos matemáticos que se aplicam a essa situação . Por

exemplo, numa escola a coleta seletiva de lixo pode ser o ponto de partida .

Primeiro, reúnem-se dados sobre quantidades coletadas a cada dia da semana.

Com isso, pode-se fazer uso de tabelas para mostrar as quantidades coletadas,

de médias para calcular a quantidade média da semana e regras de três para

estimar a coleta do ano todo. Essas ferramentas matemáticas constituem

modelos da situação, permitindo fazer previsões , estimar lucros, etc.

Abordagem Etnomatematicas

Trata-se de valorizar e usar como ponto de partida os conhecimentos

sistemáticos do grupo cultural ao qual os alunos pertencem, aproveitando o

máximo possível o saber extra-escolar.

Projeto

Trata-se de encontrar, uma concordância da maioria dos alunos, um

objeto de estudos amplo, de estudo, um projeto de estudo ou ação, de

preferência abordado junto a outras disciplinas e dentro do qual se desenvolva

conteúdos matemáticos. No projeto podem ser inseridos processos similares

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aos da modelagem. Projeto concretiza-se por meio de uma investigação

devendo o professor torná-lo adequado as necessidades curriculares.

Jogos

Os jogos constituem outro excelente recurso didáticos, pois levamos o

aluno a desenvolver um papel ativo na construção do seu conhecimento.

Envolve-se ainda a compreensão e a aceitação de regras , promovem o

desenvolvimento sócio afetivo e cognitivo, desenvolve a autonomia, o

pensamento lógico, exigem que os alunos interajam, tomem decisões e criem

novas regras. Durante um jogo os alunos estão motivados a pensar e a usar

constantemente conhecimentos prévios.

Diálogo

Essas praticas podem mostrar o significados que o conhecimento formal

vai adquirindo para os alunos. Em função da valorização do envolvimento

emocional nos processos de ensino aprendizagem.

Eixos Temáticos da Matemática

A alfabetização matemática, exigida para todo o cidadão do terceiro

milênio, não se restringem a números e cálculos. Tão importantes quanto aos

números e a geometria, que permite compreender: O espaço, sua ocupação e

medida, trabalhando com as formas espaciais ou tridimensionais. A superfícies,

suas formas, regularidades e irregularidades as linhas suas propriedades e

medidas, as relações entre todas essas formas geométricas. Atualmente, igual

importância tem a estatística que cuida da coleta e organização de dados

numéricos em tabelas para facilitar a comunicação. Da mesma forma, a

probabilidade que trata das previsões e das chances de algo ocorrer.

Por outro lado, medir usando adequadamente instrumentos de medida é

uma atividade diária de qualquer cidadão.

Finalmente a álgebra nos ajuda nas generalizações, nas abstrações, na

comunicação de idéias e fenômenos por meio da linguagem matemática e na

resolução de problemas onde a aritmética é insuficiente. Por exemplo, o tema

função, integrador por excelência, é um dos mais importantes da matemática,

pois por meio delas e seus gráficos podemos entender melhor vários

fenômenos das ciências naturais e fatos da atualidade.

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Utilização das tecnologias da informação e da comunicação

Atualmente e consenso entre os educadores que o ensino da

matemática, assim como outras áreas do conhecimento, devem aproveitar ao

máximo os recursos tecnológicos. Uma educação tecnológica não significa

apenas uma formação voltada para o uso de recursos (computadores,

máquinas de calcular , televisão , jornais, etc. ). Nem sempre esses recursos

estão disponíveis em nossas escolas, mas especialmente uma sensibilização

para o conhecimento para os recursos da tecnologia. A experiência escolar

com o computador também tem mostrado que seu uso efetivo pode levar ao

estabelecimento uma nova relação professor – aluno, marcada por uma maior

proximidade, interação e colaboração. isso define uma nova visão do professor,

que longe de considerar-se um profissional pronto ao final de sua formação

acadêmica, tem de continuar em formação permanente ao longo de sua vida

profissional. Quanto ao uso da calculadora, constata-se que ela é um recurso

útil para a verificação de resultados, correção de erros, podendo ser um valioso

instrumento de auto avaliação. A calculadora favorece a busca e a percepção

de regularidade matemáticas e o desenvolvimento de estratégia de resolução

de situações problema, pois estimula a descoberta de estratégia e a

investigação de hipóteses, uma vez que os alunos ganham tempo na execução

dos cálculos. Assim, elas podem ser utilizadas como eficientes recursos, para

promover a aprendizagem e os processos cognitivos.

Resolução de Problemas

Um aspecto importante a considerar é de que um problema matemático

é uma situação que demanda a realização de uma seqüência de ações ou

operações para se chegar a um resultado. Ou seja, a solução não está

disponível de início, mas é preciso construí-la. portanto, é muito importante

que se discuta com os alunos os procedimentos envolvidos na resolução de

problemas, desde a leitura e a análise cuidadosa da situação até a elaboração

de procedimentos de resolução que envolve hipóteses, simulações e

tentativas.

É fundamental também que eles aprendam a comparar os resultados

com os dos colegas e a avaliar os procedimentos que utilizaram. É necessário,

portanto, desenvolver habilidades que permitem provar os resultados, testar

seus efeitos, comparar diferentes caminhos para obter a solução. nessa forma

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de trabalho, importa menos a obtenção da resposta correta do que o processo

de resolução.

O fato de o aluno ser estimulado a questionar sua própria resposta, a

questionar o problema, a transformar um dado problema em uma fonte de

novos problemas, a formular problemas com base em determinadas

informações, a analisar problemas abertos – que admitem diferentes respostas

em função de certas condições – evidencia uma concepção de ensino

aprendizagem que se norteia não pela mera reprodução de conhecimentos,

mas pela via da ação refletida que constrói conhecimentos.

5. Avaliação

A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos

da disciplina. Se encararmos a matemática sob um ponto de vista dinâmico,

que leve em conta os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que

adotar, diante da avaliação, uma postura que considere os caminhos

percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe

são propostos e procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em

estudo.

A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino –

aprendizagem, em que o objetivo não é verificar (através de uma medição) a

quantidade de informações “ retidas ” pelo aluno ao longo de um determinado

período, já que não se concebe ensino como “ transmissão de conhecimento “.

Ela deve servir como instrumento diagnóstico do processo de ensino –

aprendizagem, oferecendo elementos para revisão de postura de todos os

componentes desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia –

instrumentos de avaliação).

Dessa forma, restringir a avaliação a um conceito obtido em uma prova

não retrata com fidelidade o aproveitamento obtido.

O aluno não pode ser encarado como um receptáculo de informações.

Ele é agente de cultura, um ser ativo e criador e, por isso, capaz de superar as

convenções e promover transformações.

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O conhecimento é construção humana e social e o nosso saber não é

construido de um dia para o outro, de uma situação para a outra, do não saber

ao saber tudo. cada indivíduo trabalha e reelabora as informações recebidas,

daí a necessidade de se considerar, na avaliação, não somente o produto, mas

principalmente o processo. Só a consideração conjunta do resultado e do

processo nos permite estabelecer interpretações significativas.

Em vez de ser um instrumento de penalidade, a avaliação será , nessa

perspectiva, de grande valia para a continuidade e revisão do trabalho do

professor, indicando os pontos que não estão bem claros para os alunos, e que,

por isso deverá ser trabalhada com mais intensidade; e para o alunos será o

momento de grande significação, situando-o em relação a seus progressos.

Portanto, é necessário considerar a avaliação como um recurso a serviço

do desenvolvimento do aluno que o leve a assumir um compromisso com a

aprendizagem.

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GEOGRAFIA

1. Apresentação

A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em tornar o

mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações,

às quais são decorrentes de inter-relações sociais e naturais, pois segundo

LEFEBVRE e SANTOS, “espaço geográfico é o espaço produzido e apropriado

pela sociedade, composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações

(relações sociais, culturais e econômicas) inter-relacionados”.

Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo em que

vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local em

que moramos, seja uma cidade ou uma área rural, quanto nosso país, assim

como os demais países da superfície terrestre. O campo de preocupações da

Geografia é o espaço da sociedade humana, onde homens e mulheres vivem e,

ao mesmo tempo produzem modificações que o (re) constroem

permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas,

populações: todos esses elementos, além de outros, constituem o espaço

geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive e do

qual ela própria é parte integrante.

Neste sentido, não se trata de repassar para os alunos fatos para que

eles memorizem, e sim levantar questões de modo a lhes proporcionar as

condições de se compreenderem como sujeitos da história e agentes da

transformação sócio-espacial. É dentro desta perspectiva que devemos

proceder na escolha e no tratamento dos conteúdos essenciais da disciplina,

buscando estabelecer os aspectos fundamentais para o seu ensino. Para isso, é

preciso lançar mão de uma ampla base de conhecimentos que não se

restringem àqueles produzidos dentro do corpo teórico e metodológico apenas

da Geografia, mas sim, articulados com outras ciências “...métodos e

estratégias que guiam e legitimam o que é razoável/não razoável como

pensamento, ação e auto-reflexão”. (Popkewitz, 1994, p.193).

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Decorrente disso cabe à escola, como um dos lugares onde analisa,

produz e se sistematiza conhecimentos, subsidiar os alunos no enriquecimento

e sistematização dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar

com olhar crítico o mundo que os cerca.

A partir do exposto, sobre a teoria e o ensino da Geografia, pode-se

acrescentar que a relevância dessa disciplina está no fato de que todos os

acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a

materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se empreender um

ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da Geografia,

sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas

diferentes formas de abordagem.

2. Objetivos

Sendo o principal objetivo a busca pela interação do homem com seu

meio, as atividades devem proporcionar ao aluno que lhe permitam:

Compreender a organização do espaço geográfico entendendo as

relações dinâmicas da sociedade e da natureza;

Interpretar as relações políticas, econômicas, de trabalho e culturais

entre as sociedades em função do uso das novas tecnologias;

Reconhecer o espaço geográfico como resultado do trabalho humano;

Compreender pela comparação, a especialidade dos fenômenos naturais

e sociais em diferentes tempos;

Fazer uso da linguagem cartográfica para extrair, comunicar e analisar

informações nos diversos campos do conhecimento;

Estabelecer relações entre a degradação ambiental e a falta do

conhecimento com o meio natural e os seus aspectos físicos

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3. Conteúdos Estruturantes

Ensino Fundamental

5ª SÉRIE

•Geopolítica:

A importância da Geografia;

Noção de lugar (bairro, cidade, país e continente);

•A dimensão sócio-ambiental:

Paisagens naturais e culturais;

Espaço geográfico e meio ambiente;

•A dimensão econômica da produção do/no espaço:

Os movimentos da Terra no Universo e suas influências

(rotação e translação);

Orientação;

Coordenadas geográficas;

Cartografia e fusos horários;

Características da superfície terrestre – Geomorfologia;

Hidrosfera, atmosfera e a biosfera;

6ª SÉRIE

•Geopolítica

Conceitos de Estado, Nação, Fronteira e Território;

Regionalização brasileira;

O Paraná no Brasil;

•Dimensão Sócio-ambiental:

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O ambiente urbano e rural;

Movimentos sócio-ambientais;

Fontes de energia;

Características do clima, vegetação, relevo; hidrografia do

Brasil;

Problemas ambientais brasileiros;

Aspetos naturais do Estado do Paraná;

•Dinâmica Cultural Demográfica:

Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

Conflitos rurais e estrutura fundiária;

Questões territoriais indígenas;

Territórios urbanos marginais;

Estrutura etária;

Movimentos migratórios;

Formação étnica do Paraná;

A migração do povo africano e dos afros – descendentes;

A população negra no Brasil;

7ª SÉRIE

Nesta série de acordo com as DCE, os conteúdos terão como foco as

Américas e Regiões Polares.

•A dimensão econômica da produção do/no espaço

Setores econômicos;

A formação de blocos econômicos regionais;

Economia e desigualdade social;

Dependência tecnológica e as desigualdades entre os

países do Norte e do Sul;

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•Geopolítica

Formação de Estado, nação e território;

Regionalização do Continente Americano;

Terrorismo e narcotráfico;

Noções de Globalização;

•A dimensão sócio-ambiental:

Problemas ambientais e no continente americano (variação

climática e conseqüências).

8ª SÉRIE

Nesta série de acordo com as DCE, os conteúdos serão trabalhados

focando a Europa, Ásia, África e Oceania.

•Geopolítica

A bipolaridade do século XX;

A nova ordem mundial do inicio do século XXI;

Conflitos mundiais;

Neoliberalismo;

Problemas e conflitos mundiais - terrorismo;

Políticas econômicas culturais e ambientais;

Novo papel das organizações internacionais;

Redefinições de fronteiras: conflitos – étnico – culturais –

políticos – econômicos – de base territorial;

•Dimensão sócio-ambiental

Circulação da poluição atmosférica;

Chuva ácida;

Buraco na camada de ozônio;

Desmatamento;

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•Dinâmica cultural demográfica

Formação populacional e conflitos étnicos e religiosos e

xenofobia;

Estrutura etária de gênero e etnia da população;

Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências

no espaço geográfico;

África (economia, política, questões sociais e conflitos);

Ensino Médio

1º ano

•Dimensão Sócio-ambiental

Base Epistemológica da Natureza;

Cartografia;

Estrutura Geológica e Placas Tectônicas;

Estrutura da Terra;

Dinâmica Interna e Externa do Relevo;

Atmosfera e os Fenômenos Meteorológicos;

Fatores que influenciam o clima;

Biomas da Terra;

Hidrografia;

Impactos Ambientais;

Desenvolvimento Sustentável;

•Dinâmica Cultural e Demográfica

População e teorias Demográficas;

Diversidade Étnica;

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Processo de Urbanização;

•Dimensão Econômica da População do/no Espaço

A importância da energia no mundo e as suas principais

fontes;

Atividade Industrial do Mundo;

Atividade Agropecuárias e os Sistemas Agrários.

2º ANO

•A Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço - Brasil

A Formação e a Expansão Territorial e Caracterização do

Espaço;

Estrutura Geológica e Relevo, Climas, Biomas, Hidrografia,

Recursos Minerais, Recursos Energéticos;

Regionalização;

Estrutura Fundiária e Conflitos da Terra;

Urbanização e hierarquia Urbana;

•Geopolítica

Brasil: de Agro exportador a País Industrializado

Dependente;

O Comércio Exterior Brasileiro;

Industrialização do Brasil;

Sistemas de transporte brasileiro;

•Dinâmica Cultural Demográfica Brasileira

População: Crescimento e formação Étnica;

Distribuição e Estrutura da População;

Migrações.

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3º ANO

•Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço

Internacionalização do Capital;

Subdesenvolvimento, características gerais;

Análise da categoria dos países emergentes;

Características do Comércio Mundial;

Características dos principais Blocos Econômicos mundiais;

•Geopolítica

Capitalismo e a construção do Espaço Geográfico;

Caracterização histórica do Socialismo;

Conseqüências do período da guerra Fria;

E.U.A: a potência que controla o mundo;

•Dinâmica Cultural

Migrações internacionais e xenofobia (Geografia do Crime);

Minorias Étnicas e Separatismo;

Islamismo – Terrorismo.

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4. Encaminhamento Metodológico

O objetivo da geografia é compreender o espaço geográfico, na sua

composição básica – lugar, paisagem, território, natureza e sociedade.

A concepção de aprendizagem deve ser voltada à formação plena do

educando, tendo o cuidado de deixar claro quais são os métodos mais

adequados para atingir esse objetivo, respeitando o tempo de aprendizagem

de cada aluno. Assim o professor deve ter consciência que muitos devem ser

os recursos didáticos utilizados no processo de aprendizagem para contemplar

essa diversidade que caracteriza o universo da sala de aula, considerando a

leitura, observação, descrição e interação da paisagem feita pelo educando.

A simples descrição dos lugares não esgota a análise do seu objeto. O

lugar é o espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade

permanecem presentes, influenciando a organização sócio-espacial. Diferem-se

uns dos outros os espaços produtivos, e essa produtividade pode ser transitória

na medida que qualquer momento outro lugar pode oferecer atrativos maiores

quanto a equipamentos e localização.

Território é um conceito ligado à idéia de relações e poder. É no território

que ocorre a normalização das ações tanto globais quanto locais. Seja ele

nacional, regional ou local, acontecerá uma relação dialética de associação e

confronto entre o lugar e o mundo (SANTOS, 1996b).

O conceito de sociedade deve ser discutido a partir das relações que se

estabelecem entre sua composição local, em suas relações com sociedades

distintas e com os migrantes que têm fortes ligações com seu espaço de

origem e que ao se movimentarem levam influências do mesmo.

Para conseguir tais saberes, cabe ao professor Ter uma postura

investigativa de pesquisa, recusando uma visão receptiva e reprodutiva do

mundo (não somente de sua parte, mas em conjunto com os alunos), tendo em

vista sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e, em

decorrência disso, da própria sociedade.

A interdisciplinaridade e a contextualização em geografia são constantes

como uma rede de vasos comunicantes, integrando todas as esferas do

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conhecimento humano e estas informações podem ser levadas aos alunos

através da cartografia como ferramenta essencial, possibilitando transitar do

local para o global e vice-versa, inter-relacionando os conteúdos estruturantes

com os conhecimentos específicos de variadas fontes. Com essa abordagem

propõe-se que ao final do Ensino Médio o aluno passa a entender o espaço

geográfico, onde os elementos não estão segregados e sim interligados,

buscando compreender e interpretar as relações sócio-espaciais, como os

sistemas de objetos e os sistemas de ações que produzem o espaço

geográfico.

5. Avaliação

A avaliação deve ser diagnóstica, processual e continuada, porque

considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagens

diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica

aconteça a todo tempo.

Os critérios são como metas que balizam e orientam o ensino, indicam

expectativas quanto ao desenvolvimento de aprendizagens básicas para cada

ciclo, assim, cada critério pode orientar avaliações das diferentes dimensões

dos conteúdos, considerando-se quais conceitos, procedimentos e atitudes

foram efetivamente discutidos e promovidos.

Segundo o objeto de estudo da disciplina de geografia, os critérios a

serem observados na avaliação seguem a formação de conceitos básicos,

como: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade. “Entende-se

que para a formação de um aluno consciente das relações sócio-espaciais de

seu tempo, o ensino da geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias

críticas dessa disciplina que incorporam os conflitos e as condições sociais,

econômicas, culturais e política, constitutivas de um determinado espaço”.

O professor além de utilizar provas escritas, utilizará instrumentos de

avaliação que contemplem várias formas de expressão, como: leitura e

interpretação de textos, de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

produção de texto; pesquisas bibliográficas; seminários, construção e análise

de maquetes. O professor deve usar instrumentos de avaliação que

contemplem várias formas de expressão dos alunos.

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HISTÓRIA

1. Apresentação

No mundo contemporâneo, cada vez mais globalizado, que tende a

uniformizar comportamentos e padrões culturais, impõe-se de um lado a

necessidade de firmar a identidade dos sujeitos e, de outro a luta pela inclusão

e acesso de todos ao conhecimento da ciência e aos benefícios da tecnologia.

Criar condições para que o aluno entenda esse mundo e nele se insira de forma

crítica é a preocupação do Ensino de História e da própria instituição escolar.

Nessa perspectiva, não nega o saber que constitui o acúmulo da ciência,

mas procura também construir e reconstruir com o aluno um saber que tenha

sentido no contexto das suas experiências e de seu grupo social. Não se pode

esquecer que ao entrar na escola o aluno já traz um saber decorrente de sua

observação e de sua vivência cultural, que deve ser valorizado. Precisamos

construir um sujeito sabedor de seus deveres e de seus direitos na sociedade;

a investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para

descobertas das relações estabelecidas (humanas) Toda produção do

conhecimento histórico realizada pelo historiador possui um método específico,

baseado na explicação e interpretação.

2. Objetivos

Quando falamos sobre a História como disciplina escolar, imediatamente

uma série de representações associada ao seu ensino vem à tona, quer do

ponto de vista do professor, quer do aluno.

Assim, devemos considerar que História é a ciência humana básica na

formação do aluno, pela possibilidade de fazê-lo compreender a realidade que

o cerca e, conseqüentemente, dotá-lo de espírito crítico, que o capacitará a

interpretar essa mesma realidade. Seu estudo deve possibilitar: construir um

conhecimento reflexivo e crítico do mundo em que se vive; pensar

historicamente a sociedade em que se está; compreender a realidade, não se

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preocupando somente com o passado, mas do entendimento do presente,

tendo como ponto de referência o passado.

De fato o estudo de História deve reconstruir a ação dos homens no

desenvolvimento de suas atividades, em diferentes espaços e tempos,

considerando as variadas formas de organização social, num processo

permanente de transformações.

A compreensão da diversidade étnica e cultural entre os povos, em

diferentes tempos e espaços, vem possibilitando a consideração de

especificidades internas a cada sociedade, na medida em que compreende que

grupos e classes sociais se manifestam de modo diverso: na linguagem, nos

valores, nas relações pessoais e nas atividades do cotidiano. Esta interpretação

do estudo e ensino de história recebe a contribuição de diferentes fontes e

abordagens, como História do Cotidiano, a História Cultural, a História Oral e

suas representações no imaginário social.

Os novos enfoques possibilitaram também alterações no entendimento

do tempo histórico, visto como resultado dos confrontos humanos, moldado

por descontinuidade, rupturas, permanências e por mudanças.

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3. Conteúdos Estruturantes

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª Série

Das origens do homem ao século XIV

Produção do conhecimento

histórico

O tempo histórico; fontes históricas; o

papel do historiador.

As primeiras civilizações da África,

Ásia e Europa

Mitos sobre a origem do homem

Religião

Modo de viver e pensar

As primeiras civilizações da

América

Mitos sobre a origem do homem

Religião

Modo de viver e pensar

Os grupos indígenas brasileiros Mitos sobre a origem do homem

Religião

Modo de viver e pensar

Os grupos indígenas paranaenses Principais grupos; localização; modo de

vida; panorama dos grupos

remanescentes.

O Feudalismo na Europa Ocidental Ruralização da sociedade;

A Sociedade Medieval;

O Cristianismo e a Cultura Medieval.

6ª Série

Do século XIV ao século XVIII

A Europa nos séculos XIV e XV Renascimento comercial e urbano

Formação de uma nova sociedade

As navegações portuguesas e

espanholas

O encontro da cultura européia e as

culturas africanas e asiáticas

A chegada dos europeus na

América

O encontro entre a cultura européia a

cultura americana

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A América portuguesa e espanhola A conquista do território

Renascimento Cultural e Científico

Reforma Religiosa

Brasil Colônia Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e

mineração)

Escravização de indígenas e africanos

Organização política e administrativa

Manifestações culturais e africanas

Manifestações culturais na zona

mineradora

Colonização no Paraná Os faiscadores de ouro

7ª Série

Do século XVIII ao século XIX

Movimentos Revolucionários no

Velho Continente

Iluminismo

Revolução Francesa

Revolução Industrial

Movimentos de independência na

América especialmente no Brasil

As lutas contra a exploração colonial

A formação do Estado Nacional A família real no Brasil

O processo da independência do Brasil

O Brasil Império

A cultura no Brasil Imperial

A economia brasileira A economia do café e da borracha

A indústria no Brasil

A sociedade brasileira O movimento abolicionista

A imigração para o Brasil

As manifestações culturais dos

imigrantes

O trabalho livre

Emancipação política do Paraná A imigração no Paraná

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Manifestações culturais no Paraná

Neocolonialismo A partilha da África e da Ásia

O imperialismo na América

A cultura imperialista e a dominação

cultural

8ª Série

Do século XX ao século XXI

Os primeiros anos da República

Brasileira

Questão Agrária (Movimentos Sociais)

Movimento Operário

Panorama Político

Primeira Guerra Mundial Imperialismo e Nacionalismo

Panorama pós I Guerra e seus

efeitos no Brasil e no mundo

O Estado Socialista – Rússia

Crise de 1929

Regimes Totalitários

Revolução de 1930 e a Era Vargas Semana de 22

A crise do coronelismo

As leis trabalhistas no Brasil

Segunda Guerra Mundial e o mundo

pós guerra

Participação do Brasil na 2ª Guerra

A Guerra Fria

Descolonização da África e Ásia

Populismo no Brasil e na América

Latina

Os governos populistas

A industrialização no Brasil e no Paraná

A música e a cultura nos anos 50 e 60

Regime Militar no Brasil e na

América Latina

Repressão e tortura

A censura e a cultura no regime militar

O Milagre Econômico

Movimentos de Contestação no

Brasil e no mundo

Movimento Estudantil

Anos Rebeldes

O movimento negro

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A utopia hippie

Redemocratização no Brasil Movimento da Anistia

Movimento das Diretas Já

Movimento Operário

Brasil: Nova República

Globalização Efeitos do neoliberalismo no mundo, na

América e no Brasil

Questões mundiais

contemporâneas

Fome

Terrorismo

Movimentos sociais

ENSINO MÉDIO

1º ANO (RELAÇÕES DE TRABALHO)

Conceito de trabalho

O mundo do trabalho em diferentes sociedade :

Antiga

Média /Moderna

América Pré Colombiana

Construção do trabalho assalariado:

Comércio

Sistema de fábricas

Revolução Industrial

Transição do Feud/ Capit.

Renascimento comercial

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre

Escravidão na América:( diferenciar Brasil / E.U.A )

Abolição: trabalho livre por quê ?

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Trabalho – Afro brasileiro importância do trabalho no Brasil

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo no

século XVIII e XIX

Ideais da Revolução Francesa: socialismo (científico/

cartismo )

Movimento operário

Movimento feminista

Exploração Infantil.

Urbanização e Industrialização

Brasil

Paraná

Regionalização : Curitiba e São José dos Pinhais

Trabalho e sociedade contemporânea:

Mundo Brasil Região

Questões atuais do trabalho

Processo de industrialização

2 º ANO (RELAÇÕES DE PODER)

Estado no mundo Antigo e Medieval:

•Conceito de Estado

Relações de poder: Mesopotâmia

Egito

Hebreus

Grécia

Macedônicos

Romanos

Sociedade Feudal

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Estado Islâmico

O Estado e as relações de poder: Formação dos Estados Nacionais

Mercantilismo

Absolutismo

Iluminismo

Descobrimento e Independência das Américas : Brasil/

Espanhola/ Inglesa

Relações de poderes e violência no Estado:

Revolução Francesa

Napoleão

CAUSAS: 1ª e 2ª Guerra Mundial

Guerra Fria

Ditadura Militar ( Brasil – Vargas/ 1964 )

Brasil - revoltas = América Latina

Conflitos Nacionais: Canudos

O Estado Imperialista e sua crise:

Imperialismo – Partilha da Ásia e África

Imperialismo - na América – Brasil

Imperialismo no Mundo Hoje!

Urbanização e Industrialização no Paraná:

Primeiras vilas e cidades no Paraná

Contestado

Ciclos econômicos.

3 º ANO ( RELAÇÕES CULTURAIS )

As cidades na História:

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Conceito de Cultura

Cidades e Períodos: Pré- história

Antiga

Medieval

Moderna

Contemporânea

Relações culturais nas sociedades Gregas e romanas na antiguidade, mulheres,

plebeus e escravos

Mulheres nas sociedades : Grega / romana

Plebeus

Escravos

Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos,

mulheres, hereges e doentes:

Sociedade feudal

Manifestações de dominação e resistência entre os

camponeses

Manifestações de dominação e resistência nas cidades

Exclusão social na Idade Média

Hereges- peste negra

Movimentos sociais, políticos, culturais, religiosos na sociedade Moderna:

Reforma religiosa

Sincretismo no Brasil: Índios e afro – brasileiros

Reforma Gloriosa

Iluminismo (visão cultural)

Renascimento (visão cultural)

Urbanização e industrialização no século XIX

Chegada da Família Real:

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Desenvolvimento : saúde

Transporte

Educação

Industrialização.

Imigrantes

Migração interna

Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea:

Semana da Arte moderna

Movimento sem terra – M S T

Revolução jovem - 1960

Movimento da mulher

Movimento hippie e movimento hip- hop

Movimento Negro

Revolução de Paris em 2005

Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea

Explosão urbana

Tecnologia

Problemas sociais.

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4. Encaminhamento Metodológico

O ensino de História está centrado na valorização do discente enquanto

sujeito, levando em conta suas experiências, suas diferenças desenvolvendo

sua autonomia, numa relação de interação professor-aluno que possibilite a

investigação estabelecendo estudos comparativos, distinguindo semelhanças e

diferenças,permanência e transformações de costumes e diferentes formas de

organização e divisão de tarefas.

Realizar síntese desenvolvida através da coleta de dados sobre a

investigação previa da vida do aluno a fazer a reflexão partindo da produção

individual para a coletiva e valorizar o debate discussão e a troca de

informação como prática de estudos e aprendizado.

Priorizar o trabalho com documentos, imagens em vários tempos e

espaços, priorizar nesse processo o tempo traçado pelo aluno de apreensão e

de construção de conhecimento, respeitando seu tempo de aprendizagem,

suas reflexões e suas dificuldades.

realizar trabalhos em grupos e individuais, criar vários projetos de

trabalhos que propiciem várias áreas de conhecimento, através de pesquisas

em sala e fora dela.

O conhecimento não é dado pronto e acabado mas numa constante

reelaboração e construção, tendo como objetivo trabalhar a articulação dos

conteúdos estabelecidos entre:

Relação de trabalho Relações de poder relações culturais

Através do papel mediador do professor será possível viabilizar todos

esses procedimentos, pois é na interlocução que o saber é construído. Isso

incorpora a dimensão do diálogo interpessoal da diversidade cultural, das

significâncias múltiplas de seus interlocutores.

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5. Avaliação

A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino-

aprendizagem. A avaliação deve ser estruturada como parte integrante do

processo pedagógico e educacional. Não deve se limitar a ser apenas um

instrumento de quantificação que se aplica no final do processo, mas sim

constituir um recurso para acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem.

O estabelecimento de critérios deve levar em conta o domínio dos

conceitos fundamentais em estudo, a participação e envolvimento nas

atividades propostas, o domínio de técnicas de pesquisa, bem como a

capacidade de expressão oral ou escrita.

Os modelos de avaliação baseados na reprodução de um conhecimento

pronto e acabado, devem ser evitadas. Deve-se valorizar a originalidade da

produção dos alunos, sua compreensão própria dos temas trabalhados, em

detrimento da exigência de respostas iguais e estanques.

O ideal é que a forma de avaliação seja a mais variada possível,

envolvendo métodos que avaliem tanto a participação no dia-a-dia em sala de

aula ou em atividades específicas, quanto a apreensão dos conceitos e

conteúdos pelos alunos. Assim, deve-se procurar avaliar buscando

compreender o seu progresso cognitivo, sua produção, tornando-se um

processo contínuo e coletivo. Sendo a avaliação um processo para determinar

o desenvolvimento dos alunos, ela deve dar subsídios para o professor

perceber em que momentos, e sob que circunstâncias, os alunos se adaptam

melhor e onde encontram maiores dificuldades, servindo, assim, como um

diagnóstico auxiliar no planejamento das aulas.

Afinal, com o ensino de história, se pretende que o aluno possa:

Desenvolver o raciocínio temporal: quer cronológico, quer

cultural;

Propiciar momentos de reflexão sobre os acontecimentos:

por que é assim? Como ficou assim? Sempre foi assim?

Mudou? Por que?

Construir percepções e compreensões sobre e entre os

acontecimentos: semelhanças. Diferenças, simultaneidade;

predominância, mudanças, permanências etc.

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Relacionar experiências históricas do presente com as do

passado;

Identificar que ele, seus familiares, amigos e outros podem

influenciar nas decisões dos rumos da escola, da família, do

bairro, do trabalho, etc.

Perceber que suas experiências individuais, de classe, de

grupo estão associadas às decisões política e econômicas

nacionais e internacionais;

A avaliação na disciplina de História dever ser discutida, para orientar o

aluno face aos critérios estabelecidos:

Utiliza documentos para análise de fatos históricos;

Organiza e produz narrativa histórica;

Comunica o conhecimento histórico e estabelece relações entre os fatos e a

estrutura social;

Reconhece e identifica fontes históricas;

Compreende o conhecimento histórico presente nas linguagens

contemporâneas como: filmes, fotografias, programas de televisão e outros.

Em suma, o objetivo de possibilitar a construção de uma postura questionadora

e investigativa em relação ao conhecimento, pode ser potencializado pela

prática da avaliação. Esta deixa de ser apenas um momento, para se

transformar em uma parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem.

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CIÊNCIAS

1. Apresentação

A disciplina de Ciências, dentro de um contexto histórico, visa propor

uma abordagem crítica e histórica dos conteúdos, onde sejam priorizados os

conhecimentos científicos, físicos, químicos e biológicos para o estudo dos

fenômenos naturais, assim como a articulação entre a ciência, tecnologia e

sociedade e as implicações daí recorrentes.

Desde a pré-história, o ser humano buscou entender os fenômenos

naturais, seja no céu, animais, plantas, criou instrumentos e técnicas de

observações ao longo do tempo, intensificando a construção da ciência como

um todo.

A Ciência provou que os avanços científicos determinaram o

crescimento e o desenvolvimento da humanidade em inúmeras áreas,

oferecendo meios para que houvesse melhora nas condições de vida no

planeta. Apesar dela constituir um conhecimento especializado, está presente

na vida cotidiana aproximando o que é científico do senso comum.

É uma disciplina com construção humana coletiva, do qual participam a

imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência

do contexto social, histórico e econômico em que está inserida. Ela contribui

para a formação da cidadania na media que favorece a participação dos alunos

na vida comunitária.

Portanto, não existem neutralidade e objetividade absolutas: fazer

Ciência exige escolhas e responsabilidades humanas. As afirmações científicas

são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.

Atualmente, a sociedade, está exigindo um questionamento maior dos

indivíduos sobre a utilização racional dos recursos da natureza e sobre os

problemas que envolvem as relações entre Ciência, Ser Humano e Ambiente.

A Ciência tem como finalidade a intenção de contribuir na formação de

indivíduos com visão ampla do mundo, capazes de intervir na transformação

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do meio em que vivem, de forma racional criando uma consciência de

responsabilidade para que não se negue as gerações futuras o direito a própria

vida.

Deve mobilizar o aluno a aprender em situações reais, em casa, no

trabalho, na cidade no lazer, etc, preparando-o para a vida, para a

coletividade, impulsionando assim o avanço da sociedade.

2. Objetivos

Os Objetivos Gerais de Ciências no Ensino Fundamental são elaborados

para que o aluno desenvolva competências que lhe permitam compreender o

mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando os conhecimentos de

natureza científica e tecnológica.

Desta forma, o ensino de Ciências deverá estar organizado para que o

final do Ensino Fundamental o aluno tenha desenvolvido as seguintes

capacidades:

Compreender a natureza como um todo dinâmico e ser humano, em

sociedade como agente e paciente de informações do mundo em que vive, em

relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do

ambiente;

Valorizar e preservar a natureza e os seres vivos, compreendendo a

importância dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio ambiental;

Compreender a tecnologia como meio, para suprir necessidades e

melhorar as condições de vida, considerando princípios éticos para avaliar as

práticas tecnológicas envolvidas em qualquer circunstância;

Questionar a política de saúde do Brasil procurando soluções para elevar

o nível de qualidade de vida principalmente no aspecto preventivo de

atendimento à população;

Oportunizar ao aluno o desenvolvimento da curiosidade do interesse da

mobilização para busca e organização de informações, ou seja, permitir que o

aluno estabeleça relações entre o mundo natural (conteúdo da Ciência) o

mundo construído pelo homem (Tecnologia) e seu cotidiano (Sociedade);

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Identificar as relações entre o conhecimento científico e o

desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação, as condições da

vida e as concepções de desenvolvimento sustentável;

Preparar o estudante para a cidadania no sentido holístico, aprimorando-

o como ser humano, solidário e consciente;

Conhecer e compreender as transformações e principalmente a

integração entre os Sistemas que compõem o corpo humano, suas funções de

nutrição, coordenação, relação, regulação e reprodução, bem como as

questões relacionadas à saúde e a sua manutenção, especialmente através da

preservação;

Analisar os problemas globais, levando o aluno a se posicionar de

maneira a perceber que suas atitudes estão entre as possíveis soluções, como

por exemplo, optar por não consumir um produto que agride o meio ambiente

buscando produtos alternativos.

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3. Conteúdos Estruturantes

Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, assim como os

conteúdos estruturantes serão contemplados na disciplina favorecendo a

reflexão, noção de contexto e articulação dos conteúdos específicos que

passam a ser entendidos como expressão da realidade e deixam de ser

compreendidos como elementos fragmentados.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Corpo humano e Saúde

•Ambiente

•Matéria e energia

•Tecnologia

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª Série

I – Noções de astronomia

•Galáxias

•Sistema solar e seus componentes

•Astronáutica

II – Biosfera

•Ecossistema

•Indivíduo, comunidade e população

•Habitat e nicho ecológico

•Cadeias e teias alimentares

III – Litosfera

•Camadas da Terra

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•Solo : agentes transformadores, utilidades, adubação, correção do PH,

processos para o empobrecimento, erosão, poluição, contaminação,

condições para manter a fertilidade, técnicas de cultivo.

IV – Hidrosfera

•Água: Estados físicos e mudanças, ciclo, propriedades, composição,

disponibilidade da natureza, poluição e contaminação.

V – Atmosfera

•Ar: importância, composição, propriedades, poluição e contaminação.

•Meteorologia

6ª Série

I – Características gerais dos seres vivos

II – Origem da vida

III – Evolução dos seres vivos

IV – Adaptação dos seres vivos

V – Classificação dos seres vivos

VI – Vírus

VII – Reinos: Monera , Protistas, Fungi, Plantae e Animalia

VIII – Biociclos terrestres e aquáticos.

7ª Série

I – Aspectos gerais do corpo Humano

II – Célula

III – Tecidos

IV – Reprodução e sistema reprodutor

V – Alimentação e Sistema digestório

VI – Respiração

VII – Circulação

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VIII – Excreção

IX – Sistema ósseo e muscular

X – Órgãos dos sentidos

XI – Sistema nervoso

XII – Sistema endócrino

8ª Série

I – Conceitos básicos da física e da química

•Matéria

•Transformações

•Estados e propriedades

•Substâncias

•Misturas

•Separação de misturas

II – Estudo da Química

•Átomo

•Moléculas

•Elementos químicos

•Classificação

•Ligações

•Funções e reações

III – Estudo da Física

•Unidades de medidas

•Cinemática

•Dinâmica

•Trabalho e Potência

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•Movimento

•Calor

•Energia

•Eletricidade e magnetismo

•Ondas

•Som

•Luz

•Instrumentos ópticos

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4. Encaminhamento Metodológico

A disciplina de Ciências, tendo como objeto de estudo os Fenômenos

Naturais: físicos, químico s e Biológicos, deve ser estuda a partir de conteúdos

abordados de forma articulada, em numa perspectiva crítica e histórica,

considerando a necessidade de contextualização, evitando a abordagem

tradicional de repasse de conteúdos do livro didático.

A Ciência deve ser concebida no processo Ensino- Aprendizagem, como

uma construção humana, cujos os conhecimentos científicos são passíveis de

alterações e marcados por intensas relações de poder.

Visando a abordagem crítica e articulada, são propostos conteúdos

estruturantes, dos quais ramificam-se os conteúdos específicos a serem

trabalhados considerando a prática social do aluno.

Para evitar uma abordagem descontextualizada, fragmentada por série,

os conteúdos específicos serão trabalhados ao longo do Ensino Fundamental,

respeitando –se o nível cognitivo de cada turma, a realidade local, a

diversidade cultural e as diferentes formas de apropriação dos saberes pelos

educandos.

Os encaminhamentos metodológicos, portanto, devem considerar o

dinamismo e a provisoriedade da Ciência, cujas as práticas e descobertas

estão constantemente sendo substituídas por outras mais modernas. Assim, os

conteúdos específicos devem estar relacionados entre si, com os conteúdos

estruturantes, com outras disciplinas e com elementos científicos, tecnológicos

e sociais.

O professor deve provocar discussões, análises e reflexões, valorizando o

conhecimento em pírico do aluno para chegar ao conhecimento historicamente

produzido.

O laboratório (desde que não trabalhado por si só), aulas práticas,

pesquisas e trabalhos de campo, entrevistas, problematizações, observações,

visitas, projetos individuais e em grupos, palestras, fóruns, debates,

seminários, conversações, músicas, desenhos, maquetes, experimentos,

relatórios, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições

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e feiras, dentre outros, são recursos que podem ser utilizados evitando-se a

forma reducionista de repasse de livros didáticos. Comparações de

acontecimentos científicos- passado, presente e futuro –também devem estar

entre as formas de convite para a parendizagem,

assim como a utilização das tecnologias encontradas na escola (recursos

áudio- visuais).

Os registros são importantes, mas que não sejam usados como cópia de

texto do livro ou do quadro, numa informação desprovida de motivo para

incentivo ao interesse do aluno, em aulas monótonas e cansativas.

Salientamos, que os temas propostos devem ser flexíveis o suficiente

para abrigar a curiosidade e as dúvidas do educando, para que a compreensão

dos conceitos evidenciem a importância da montagem do método científico,

exigindo o desenvolvimento de atitudes/ procedimentos para a solução e

interpretações dos fenômenos envolvidos.

5.Avaliação

A Avaliação é a reflexão transformadora em ação, pois subsidia decisões

a respeito da aprendizagem dos educandos, tendo em vista garantir a

qualidade do processo educativo. Por meio dela, os sujeitos escolares sabem

como está aprendizagem dos alunos e também podem ter indícios de como

está o ensino, para a escola refletir e melhorar a Prática Pedagógica.

A Avaliação do Processo Pedagógico é feita em uma interação diária do

professor com a classe e em procedimentos que permitam verificar a

apropriação dos conteúdos específicos trabalhados. Torna-se imprescindível,

assim, a coerência entre planejamento, metodologia utilizada e o Processo

Avaliativo, afim de que os critérios de avaliação estejam ligados aos propósitos

do Processo Pedagógico, à aquisição dos conteúdos específicos a ampliação de

seu referencial de análise crítica da realidade.

O Processo Avaliativo dar-se-á de forma sistemática e a partir de critérios

de avaliação que considerem os conhecimentos acumulados, a prática social,

relações e interações estabelecidas em seu processo cognitivo, no cotidiano

escolar e fora dele. Por meio de instrumentos avaliativos os alunos poderão

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expressar os avanços na aprendizagem, assim como seu desempenho e

dificuldades.

Para atender ao que se propõe, são necessários meios, recursos e

instrumentos avaliativos diversificados. A coerência entre os critérios propostos

e a natureza dos instrumentos avaliativos é fundamental para propiciar uma

avaliação real do progresso cognitivo dos alunos.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

1. Apresentação

A Educação Física tem por objetivo próprio de estudo o corpo em

movimento. No entanto este corpo em movimento não é meramente a

manifestação sinestésica, mas um corpo humano em movimento

(considerando aspectos emocionais).

A disciplina de Educação Física é fundamental na formação do educando.

No aspecto motor, onde são trabalhadas a coordenação motora e habilidades

perceptivo-motoras. No aspecto social, são trabalhadas expressões, relações

sociais, contribuindo para a socialização do ser humano e suas relações com o

outro e o meio onde está inserido. No aspecto cognitivo, capacita o aluno para

analisar, avaliar e compreender.

Assim contribuímos para a formação completa “física e mental”,

estimulando o auto-conhecimento do corpo e seu limite e capacidade. A partir

da educação física a criança aprende a se conhecer, conhecer a natureza, os

eventos sociais, a dinâmica interna e a estrutura do seu grupo, as relações

entre as pessoas e o seu papel social.

2. Objetivos

Para alcançar tal aptidão desenvolveremos tais habilidades:

1 - Condutas motoras de base ou formas básicas de movimento

2 - Condutas neuro-motoras

3 - Esquema corporal:

postura

coordenação ampla

coordenação fina

coordenação visomotora, óculo manual

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equilíbrio

respiração

descontração

lateralidade

organização e orientação espacial - organização e orientação temporal

estruturação espaço-temporal

expressão corporal, visuais e táteis

percepções

habilidades motoras

4 – Ritmo

5 - Aprendizagem objeto-motora

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3. Conteúdos Estruturantes

Ensino Fundamental

5º Série

ESPORTES

Esportes Coletivos/ Individuais

Histórico

Regras Básicas

Pré-desportivo

Fundamentação Básica

GINÁSTICA

Prática dos elementos básicos

Exploração de diferentes materiais

DANÇA E TEATRO

Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas

Mímica, imitação e representação

JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras com e sem material

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Postura

Higiene Corporal

6º Série

ESPORTES

Esportes Coletivos /Individuais

Regras Básicas

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Pré-desportivos

Fundamentos

GINÁSTICA

Prática dos elementos básicos

Exploração de diferentes materiais

DANÇA E TEATRO

Representação de práticas cotidianas

Vivenciar diferentes rítmos

JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras com e sem material

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Postura

Higiene Corporal

7º Série

ESPORTES

Esportes Coletivos/Individuais

Regras Oficiais

Aprimoramento de fundamentos

Sistemas de jogo e prática

Esporte e a mídia

GINÁSTICA

Diferenciação dos tipos de ginásticas:

Ginástica Geral

Ginástica rítmica desportiva

Ginástica artística

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DANÇA E TEATRO

Manifestações folclóricas

JOGOS,BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Diferenciação:

Jogos

Brinquedos

Brincadeiras

Esporte

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Noções de nutrição

Conceituação da atividade aeróbica e anaeróbica

8º Série

ESPORTES

Esportes Coletivos/Individuais

Regras oficiais

Aprimoramento de fundamentos

Sistemas de Jogo

Jogo propriamente dito

GINÁSTICA

Diferenciação dos tipos de ginástica e vivências práticas

DANÇA E TEATRO

Diferentes tipos de danças

Produção de práticas teatrais

JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Criação e aplicação de jogos, brinquedos e brincadeiras

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ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Importância da atividade física para a manutenção da

saúde.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

ESPORTE

Esporte coletivo/individual

Prática do esporte propriamente dito

Discussões acerca do esporte como fenomeno social

JOGOS

Gincanas Culturais

Jogos cooperativos

GINÁSTICA

Histórico da ginástica do Brasil e no mundo

Prática de diferentes tipos de ginástica

DANÇA

Dança enquanto manifestação cultural

LUTAS

As lutas serão trabalhadas numa perspectiva de que a luta

pode ser entendida como luta de classes , de posições

sociais, interesses.

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Fonte energética durante o exercício físico

Exercício aeróbico e anaeróbico

Fisiologia respiratória

Músculo esquelético-estrutura e função

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2º Ano

ESPORTE

Esporte coletivo/ individual

Prática do esporte propriamente dito

Esporte e sociedade

JOGOS

Criação de jogos

Jogos cooperativos

Jogos de interpretação

GINÁSTICA

Ginástica geral

DANÇA

Será trabalhada junto com ginástica.

Recriações musicais e coreográficas

Dança como movimento

LUTAS

As lutas como manifestações culturais

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Gordura corporal/ Fontes de Gordura

Medidas de avaliação da gordura corporal

Redução da gordura corporal

3º Ano

ESPORTE

Esporte coletivo/individual

Prática do esporte propriamente dito

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Organização de torneios e JOGOS

Dinâmicas de grupo

Jogos cooperativos

GINÁSTICA

Ginástica de academia/ tendências

LUTAS

As lutas na sociedade

DANÇA

Dança como arte

Discussão acerca da dança (letra, ritmo, coreografia, etc.)

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Nutrição

Doenças degenerativas (obesidade, diabetes, hipertensão)

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4. Encaminhamento Metodológico

Dentro da abordagem inicial houve uma concordância do grupo, sendo

assim não há nada para acrescentar.

•Ampliação da intervenção da Ed. Física/Psicomotricidade

•Conteúdo baseado no aluno

•Integração no processo pedagógico

•Visão crítica e social

•Experiência e contato corporal (respeito/ visão do mundo)

•Articular experiências de ensino

•Acompanhamento diferenciado pela equipe escolar

•Respeito cultural, étnico

Não há apenas uma metodologia utilizada nas aulas de Ed. Física devido

às diferentes realidades das escolas, ex.: espaço, nº de alunos, material

inadequado, turno, etc...

A metodologia é definida através da diversidade cultural e social. É

trabalhada de diversas formas “mistura”.

5. Avaliação

•Baseado no desenvolvimento do aluno no aspecto físico e psicológico

•Não é medido o avaliado pela performance do aluno

•Oportunizar o aluno para o despertar da prática corporal e desportiva

•Avaliar conhecimento e desenvolvimento prático e teórico

•Identificar dificuldades dos alunos

•Processo contínuo, permanente e cumulativo

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•Recuperação é paralela e contínua no processo de aprendizagem,

baseado no grupo ou individualmente.

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EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

1. Apresentação

O percurso da Educação Artística na Escola Brasileira sempre foi marcado

por extremos, quer seja pelo modelo tradicionalista, copista e uniformizador,

tolhedor da criatividade; quer seja por um modelo espontaneista alienante, ou

um modelo tecnicista, mecânico. Todos os modelos têm a característica

comum de priorizar um dos aspectos da criação artística. Concorda-se que

para a criação é necessário o conhecimento da produção existente, uma

instrumentalização técnica para levar o imaginário ao concreto, assim como a

auto-expressão. Tais aspectos não são fins únicos a serem alcançados, mas

sim fazem parte de um mesmo processo criativo evolutivo.

Uma breve revisão deste percurso ajuda a ter mais claras as bases da

proposta curricular para o Ensino Fundamental.

O Ensino da Arte no Brasil está alicerçado no modelo tradicional, o qual

tem como fundamento à cópia e a repetição de um modelo.

Este modelo foi implantado pelos jesuítas (1549-1780) nas aulas de artes

e ofícios, e reafirmado pela Missão Francesa (1896). Tem-se “a compreensão

do trabalho artístico como limitado à destreza do aprendiz a reprodução dos

padrões clássicos de beleza (...), cabe ao mestre ou professor (...) trabalhar

com as normas, concepções e técnicas pré-estabelecidas e, ao aprendiz ou

aluno a tarefa de copiar ou reproduzir modelos”.(SEED; 1990 P. 146).

Desta forma o modelo tradicional estabeleceu uma ruptura entre a

realidade e a arte. A arte passou a ser um fim em si mesma.

Em contraposição ao modelo exposto, surge sob a influência dos

movimentos modernistas da década de 20, e das pesquisas sobre o

desenvolvimento infantil, um modelo fundamentado na livre expressão de

formas e na criação subjetiva, e que arte não se ensina mas se expressa. Tal

modelo conhecido como espontaneista é muito mais tolhedor que o

tradicionalista, pois nega o acesso ao conhecimento, na medida em que o

ensino baseia-se na experimentação e pela não interferência do adulto. Lemas

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como “o que importa é o processo de criação e não o produto” ou “aprender a

fazer fazendo” aplicados mecanicamente nas escolas, assim como a falta de

definição de objetivos e conteúdos específicos favoreceu empobrecimento do

ensino da arte, sua descaracterização e descrédito.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases 5692/71, o ensino da Arte passou a

ser obrigatório, mas considerado “atividade educativa” e não disciplina – surge

a Educação Artística. Sob a concepção tecnicista, centra-se nas técnicas e

habilidades necessárias à expressão individual, desvinculadas da escola e da

realidade do aluno.

Finalmente, a proposta pedagógica contida no Currículo Básico do Estado

do Paraná (1990) repensa o ensino da arte, agora numa perspectiva histórica,

na qual a arte é concebida como forma de conhecimento, expressão e trabalho

criador.

Na LDB 9394/96 Ensino da Arte é colocado em patamar de igualdade

com os demais conhecimentos, “no ensino fundamental a arte passa a vigorar

como área do conhecimento e trabalho com as várias linguagens e visa a

formação artística e estética (...)”.(PCN, 1999, p. 19).

Mais do que nunca, na escola contemporânea a arte tem que agir na

perspectiva de mediar (com qualidade) o conhecimento historicamente

produzido e as inovações técnico-científicas, no sentido de capacitar o aluno a

interagir na sociedade globalizada, a interpretar as mensagens emitidas pelos

diversos veículos, assim como estar apto a comunicar suas impressões por

diferentes meios e em diferentes situações sociais, “imprescindíveis para a

cultura do cidadão contemporâneo”. “Produzindo trabalhos artísticos e

conhecendo essa produção nas outras culturas, o aluno poderá compreender a

diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir como

os da sociedade”.

2. Objetivos

•Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude

de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a

emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir as

produções artísticas.

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•Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos

artísticos diversos em arte, de modo que os utilize em seus trabalhos,

identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize-os

culturalmente.

•Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística

pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a de

outros, sabendo receber e formular críticas.

•Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico

contextualizado nas diferentes culturas, identificando a existência de

diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais.

•Identificar, investigar e organizar informações sobre arte, reconhecendo

e compreendendo a variedade de produtos artísticos e concepções

estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.

•Conhecer, relacionar, apreciar objetos, imagens, concepções artísticas e

estéticas de diferentes culturas e épocas, observando a conexão entre

essas produções e a experiência do aluno;

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3. Conteúdos Estruturantes

5ª SÉRIE

LINGUAGEM ELEMENTOS

BÁSICOS

PRODUÇÃO/

COMPOSIÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO

ARTES

VISUAIS

Ponto (gráfico / físico)

-Pontilhismo.

Linha (gráfica / física).

Cores (primárias,

secundárias, terceárias,

mono e policromia).

Textura (própria).

Forma.

Volume

Bidimensional (pintura,

desenho, gravura,

colagem,...).

Tridimensional (escultura,

instalação, arquitetura,...).

Imagens virtuais (cinema,

televisão, vídeo-arte,

computação gráfica,...).

Arte Rupestre.

Arte Egípcia.

Arte Grega.

Arte Romana.

Arte indígena

Arte afro

Resgate de

brincadeiras, cantigas e

lendas do folclore

brasileiro.

MÚSICA Altura, duração, timbre,

intensidade e densidade.

(sons culturais, sons

naturais, famílias dos

instrumentos, registros

gráficos)

Ritmo.

Instrumentos musicais

Composição musical

(pautas convencionais ou

não).

Improvisação musical

(expressão vocal, canto,

improvisação

instrumental,...)

Interpretação musical

(canto)

Música na pré-história

Música as sociedades

antigas (egípcia, grega

e romana).

Cantigas de roda.

TEATRO Criação da personagem:

Expressão corporal.

Expressão gestual.

Expressão vocal.

Expressão facial.

Espaço cênico.

Cenografia

Iluminação

Sonoplastia

Ação cênica

Representação.

Improvisação.

Dramatização.

Jogos dramáticos

Teatro grego

Mitologia grega

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Enredo

Roteiro

DANÇA Movimento corporal

Direção: frente, trás, lados,

cima, baixo, diagonais.

Saltos.

Composição coreográfica Dança nas sociedades

antigas

Composição a partir de

cantigas folclóricas.

6ª SÉRIE

LINGUAGEM ELEMENTOS

BÁSICOS

PRODUÇÃO/

COMPOSIÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO

ARTES

VISUAIS

Ponto.

Linha.

Cores (quentes, frias,

isocromia, análogas,

neutras e

complementares).

Luz e sombra (noções).

Textura (produzida).

Forma.

Volume.

Bidimensional (pintura,

desenho, gravura,

colagem,...).

Tridimensional (escultura,

instalação, arquitetura,...).

Imagens virtuais (cinema,

televisão, vídeo-arte,

computação gráfica,...).

Arte na Idade Média.

Românico

Bizantino

Gótico.

Renascimento.

Barroco.

Arte afro

Folclore do Paraná.

MÚSICA Altura, duração, timbre,

intensidade e densidade

(canto- aparelho fonador,

pulso, tempo, sons longos

e curtos, percepção

timbrica, graves e agudos,

fortes e fracos).

Ritmo.

Composição musical

(pautas convencionais ou

não).

Improvisação musical

(expressão vocal, canto,

improvisação

instrumental,...)

Interpretação musical

(canto)

Música na idade média.

Música renascentista.

Música barroca.

Cantigas do folclore

paranaense.

TEATRO Criação da personagem:

Expressão corporal.

Expressão gestual.

Expressão vocal.

Expressão facial.

Caracterização da

Representação.

Improvisação.

Dramatização.

Teatro medieval.

Teatro renascentista

Teatro barroco

Page 226: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

personagem.

Espaço cênico.

Cenografia

Iluminação

Sonoplastia

Ação cênica

Enredo

Roteiro

DANÇA Movimento corporal

Exploração do espaço em

seu próprio eixo

Agrupamento, dispersão,

sobreposição....

Giros

Composição coreográfica Dança na idade média

Dança no renascimento

Danças folclóricas

paranaenses.

7ª SÉRIE

LINGUAGEM ELEMENTOS

BÁSICOS

PRODUÇÃO/

COMPOSIÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO

ARTES

VISUAIS

Ponto

Linha.

Cores (cor-luz).

Forma.

Volume.

Textura.

Perspectiva.

Figura humana

Caricatura

Bidimensional (pintura,

desenho, gravura,

colagem,...).

Tridimensional (escultura,

instalação, arquitetura,...).

Imagens virtuais (cinema,

televisão, vídeo-arte,

computação gráfica,...).

Arte Indígena e Africana

Arte Neoclássica

Arte Romântica

Arte Realista

Arte Impressionista

Pós-impressionismo

Folclore das etnias.

MÚSICA Altura, duração, timbre,

intensidade e densidade

(variações de volume).

Ritmo.

Composição musical

(pautas convencionais ou

não).

Improvisação musical

(expressão vocal, canto,

improvisação

instrumental,...)

Música indígena.

Música clássica.

Cantigas folclóricas

estrangeiras,

incorporadas ao

repertório nacional

através dos imigrantes.

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Interpretação musical

(canto)

TEATRO Construção da

personagem:

Expressão corporal.

Expressão gestual.

Expressão vocal.

Expressão facial.

Caracterização da

personagem.

Espaço cênico:

Cenografia

Iluminação

Sonoplastia

Ação cênica:

Enredo

Roteiro

Representação.

Improvisação.

Dramatização.

Teatro romântico.

Lendas indígenas.

DANÇA Movimento corporal

Exploração do espaço

Rolamentos

Composição coreográfica Danças do folclore

internacional.

Danças clássicas

8ª SÉRIE

LINGUAGEM ELEMENTOS

BÁSICOS

PRODUÇÃO/

COMPOSIÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO

ARTES

VISUAIS

Ponto.

Linha.

Forma.

Cores (psicologia das

cores).

Volume.

Textura.

Bidimensional (pintura,

desenho, gravura,

colagem,...).

Tridimensional (escultura,

instalação, arquitetura,...).

Imagens virtuais (cinema,

televisão, vídeo-arte,

computação gráfica,...).

Publicidade (Técnicas de

animação em desenho,

história em quadrinhos,

propaganda).

Movimentos

modernistas.

Semana de 22.

Arte paranaense

Arte afro

Folclore brasileiro.

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Arte contemporânea

MÚSICA Altura, duração, timbre,

intensidade e densidade.

Ritmo.

Estruturação musical

Sonoplastia

Trilhas sonoras

Estilos

Composição musical

(pautas convencionais ou

não).

Improvisação musical

(expressão vocal, canto,

improvisação

instrumental,...)

Interpretação musical

(canto)

Música brasileira.

Cantigas do repertório

regional brasileiro.

TEATRO Construção da

personagem:

Expressão corporal.

Expressão gestual.

Expressão vocal.

Expressão facial.

Caracterização da

personagem.

Espaço cênico.

Cenografia

Iluminação

Sonoplastia

Ação cênica

Enredo

Roteiro

Direção

Representação.

Improvisação.

Dramatização.

Teatro brasileiro

DANÇA Movimento corporal

Movimentos articulares

Composição coreográfica Danças folclóricas

brasileiras.

Danças populares.

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4. Encaminhamento Metodológico

“Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artística e

reflexões sobre as mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver

saberes que os levam a compreender e desenvolver-se com decisões estéticas

apropriando-se, nessa área de saberes culturais e contextualizados referentes

ao conhecer e comunicar arte e seus códigos.”

O processo de ensino se dá a partir do:

TRABALHO ARTÍSTICO + SENTIR E PERCEBER + CONHECIMENTO

Trabalho artístico: refere-se ao fazer artístico, por meio da

experimentação e uso das linguagens artísticas.

Sentir e perceber: refere-se a recepção, percepção, decodificação,

interpretação, fruição de arte e do contexto a ela relacionado. Abrange a

produção artística do aluno e a de seus colegas, e a produção histórico social.

Conhecimento: é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos

colegas e da arte como produto social e histórico.

Os conteúdos a serem trabalhados devem levar ao conhecimento da

própria cultura, impulsionar a descoberta da cultura do outro e relativizar as

normas e valores da cultura de cada um; e, os conteúdos, devem ser

organizados de tal forma que haja a possibilidade da aprendizagem com grau

crescente de elaboração a aprofundamento. Cabe ressaltar que o ensino da

arte se dê com variedade de propostas e profundidade nos conteúdos, e de

forma que o aluno possa continuar aprendendo por si só.

A prática nas aulas de Arte deverá oportunizar:

•O conhecimento e a experimentação dos mais diversos instrumentos de

produção artísticas e as diferentes possibilidades de articulação entre os

códigos de linguagem artística.

•A pesquisa.

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•A produção individual e coletiva, dentro das diversas linguagens

artísticas (artes visuais, música, teatro e dança).

•O confronto de opiniões.

•Apreciação e reflexão sobre a produção do próprio aluno, das produções

no coletivo e de produções de outros artistas épocas e culturas.

5. Avaliação

A avaliação é uma das fases essenciais do processo ensino-

aprendizagem, devendo ser contínua e diagnóstica. Somente desta forma

servirá ao professor como um controle de qualidade de sua prática pedagógica.

“Avaliar é também considerar o modo de ensinar os conteúdos que estão em

jogo nas situações de aprendizagem”.(PCN, 1999, p. 53).

Em Arte não cabe ao professor avaliar a expressão do aluno, mas sim

como este apreende e organiza os conteúdos em suas produções artísticas O

professor precisa considerar o histórico de cada aluno e sua relação com as

atividades desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos e

registros dos alunos. Estes conteúdos são instrumentos (meios) que

possibilitam ao aluno aprofundar e sistematizar seus modos de expressão e

interação com a realidade.

•A avaliação em arte não pode se basear apenas no gosto pessoal do

professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e claros,

e os conceitos emitidos pelo professor não devem ser meramente

quantitativos. A avaliação nas aulas de arte poderá:

•diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos,

nesse caso precede uma atividade;

•ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o

professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e

transforma seus conhecimentos;

•ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõe uma

unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.

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ARTES

1. Apresentação

“Conhecer Arte no ensino médio significa os alunos apropriarem-se de

saberes culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação

artísticas e que são fundamentais para a formação e o desempenho social do

cidadão.”

O percurso da Educação Artística na Escola Brasileira sempre foi marcado

por extremos, quer seja pelo modelo tradicionalista, copista e uniformizador,

tolhedor da criatividade; quer seja por um modelo espontaneista alienante, ou

um modelo tecnicista, mecânico. Todos os modelos têm a característica

comum de priorizar um dos aspectos da criação artística. Concorda-se que

para a criação é necessário o conhecimento da produção existente, uma

instrumentalização técnica para levar o imaginário ao concreto, assim como a

auto-expressão. Tais aspectos não são fins únicos a serem alcançados, mas

sim fazem parte de um mesmo processo criativo evolutivo.

Uma breve revisão deste percurso ajuda a ter mais claras as bases da

proposta curricular para o Ensino Médio.

O Ensino da Arte no Brasil está alicerçado no modelo tradicional, o qual

tem como fundamento à cópia e a repetição de um modelo.

Este modelo foi implantado pelos jesuítas (1549-1780) nas aulas de artes

e ofícios, e reafirmado pela Missão Francesa (1896). Tem-se “a compreensão

do trabalho artístico como limitado à destreza do aprendiz, a reprodução dos

padrões clássicos de beleza (...), cabe ao mestre ou professor (...) trabalhar

com as normas, concepções e técnicas pré-estabelecidas e, ao aprendiz ou

aluno a tarefa de copiar ou reproduzir modelos”.(SEED; 1990 P. 146).

Desta forma o modelo tradicional estabeleceu uma ruptura entre a

realidade e a arte. A arte passou a ser um fim em si mesma.

Em contraposição ao modelo exposto, surge sob a influência dos

movimentos modernistas da década de 20, e das pesquisas sobre o

Page 232: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

desenvolvimento infantil, um modelo fundamentado na livre expressão de

formas e na criação subjetiva, e que arte não se ensina mas se expressa. Tal

modelo conhecido como espontaneista é muito mais tolhedor que o

tradicionalista, pois nega o acesso ao conhecimento, na medida em que o

ensino baseia-se na experimentação e pela não interferência do adulto. Lemas

como “o que importa é o processo de criação e não o produto” ou “aprender a

fazer fazendo” aplicados mecanicamente nas escolas, assim como a falta de

definição de objetivos e conteúdos específicos favoreceu empobrecimento do

ensino da arte, sua descaracterização e descrédito.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases 5692/71, o ensino da Arte passou a

ser obrigatório, mas considerado “atividade educativa” e não disciplina – surge

a Educação Artística. Sob a concepção tecnicista, centra-se nas técnicas e

habilidades necessárias à expressão individual, desvinculadas da escola e da

realidade do aluno.

Finalmente, a proposta pedagógica contida no Currículo Básico do Estado

do Paraná (1990) repensa o ensino da arte, agora numa perspectiva histórica,

na qual a arte é concebida como forma de conhecimento, expressão e trabalho

criador.

Na LDB 9394/96 Ensino da Arte é colocado em patamar de igualdade

com os demais conhecimentos, pois a Arte no currículo escolar, tem papel

fundamental na formação dos sentidos humanos e da emoção estética, e é

neste processo que as pessoas constroem uma leitura sobre a realidade e os

sentidos humanos, ampliando sua maneira de ver, ouvir e sentir.

Mais do que nunca, na escola contemporânea a arte tem que agir na

perspectiva de mediar (com qualidade) o conhecimento historicamente

produzido e as inovações técnico-científicas, no sentido de capacitar o aluno a

interagir na sociedade globalizada, a interpretar as mensagens emitidas pelos

diversos veículos, assim como estar apto a comunicar suas impressões por

diferentes meios e em diferentes situações sociais: o Ensino da Arte faz parte

da área de Códigos e Linguagens justamente por seus aspectos estéticos e

comunicacionais (articular significados em sistemas arbitrários de

representação).

Page 233: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

2. Objetivos

O ensino da arte deverá organizar-se de modo que, ao longo do ensino médio,

os alunos sejam capazes de:

•Fazer apreciações de produtos em arte, contextualizando-as

compreendendo-as.

•Fazer produções artísticas individuais ou coletivas, nas diferentes

linguagens de arte, experimentando e explorando as possibilidades de

cada linguagem, refletindo e compreendendo os diferentes processos

produtivos, os diferentes instrumentos de criação, como manifestações

socioculturais e históricas.

•Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística

pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a de

outros, sabendo receber e formular críticas.

•Reconhecer o sentido histórico da linguagem artística, percebendo seu

papel na vida humana em diferentes épocas e sua influência na

transformação do meio, compreendendo a arte como fato histórico

contextualizado nas diferentes culturas.

Page 234: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

3. Conteúdos Estruturantes

1ª SÉRIE

Áreas /

Conteúdos

Elementos Formais Composição Movimentos e

Períodos

Artes

Visuais

Ponto

Linha

Superfície

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Bidimensional

Tridimensional

Técnicas

Música Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Gêneros

Improvisação

interpretação

Sonoplastia

Teatro Personagem (facial,

corporal, gestual e vocal ).

Espaço Cênico

Ação

Representação

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Caracterização

Maquiagem

Adereços

Cenografia

Enredo

Roteiro

Jogos teatrais

Gêneros.

Dança Corpo

Espaço

Tempo

Coreografia

Gêneros

Arte pré-histórica

Arte egípcia

Arte greco-romana

Arte medieval

Renascimento

Barroco

Neoclássico

Romantismo

Realismo

Arte africana

Arte indígena

Obs: o estudo dos

movimentos

artísticos deverá

abranger as

manifestações em

artes visuais,

música, teatro e

dança.

Page 235: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

2ª SÉRIE

Áreas /

Conteúdos

Elementos Formais Composição Movimentos e

Períodos

Artes

Visuais

Ponto

Linha

Superfície

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Bidimensional

Tridimensional

Técnicas

Música Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Gêneros

Improvisação

interpretação

Sonoplastia

Teatro Personagem (facial,

corporal, gestual e vocal ).

Espaço Cênico

Ação

Representação

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Caracterização

Maquiagem

Adereços

Cenografia

Enredo /

Roteiro

Jogos teatrais

Gêneros.

Dança Corpo

Espaço

Tempo

Coreografia

Gêneros

Impressionismo

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

Abstracionismo

Dadaísmo

Surrealismo

Op-art

Pop-art

Arte paranaense

Arte brasileira

Arte popular

Obs: o estudo dos

movimentos

artísticos deverá

abranger as

manifestações em

artes visuais,

música, teatro e

dança.

Page 236: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

4. Encaminhamento Metodológico

“Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artística e

reflexões sobre as mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver

saberes que os levam a compreender e desenvolver-se com decisões estéticas

apropriando-se, nessa área de saberes culturais e contextualizados referentes

ao conhecer e comunicar arte e seus códigos.”

O processo de ensino se dá a partir do:

TRABALHO ARTÍSTICO + SENTIR E PERCEBER + CONHECIMENTO

Trabalho artístico: refere-se ao fazer artístico, por meio da

experimentação e uso das linguagens artísticas.

Sentir e perceber: refere-se a recepção, percepção, decodificação,

interpretação, fruição de arte e do contexto a ela relacionado. Abrange a

produção artística do aluno e a de seus colegas, e a produção histórico social.

Conhecimento: é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos

colegas e da arte como produto social e histórico.

Os conteúdos a serem trabalhados devem levar ao conhecimento da

própria cultura, impulsionar a descoberta da cultura do outro e relativizar as

normas e valores da cultura de cada um; e, os conteúdos, devem ser

organizados de tal forma que haja a possibilidade da aprendizagem com grau

crescente de elaboração a aprofundamento. Cabe ressaltar que o ensino da

arte se dê com variedade de propostas e profundidade nos conteúdos, e de

forma que o aluno possa continuar aprendendo por si só.

A prática nas aulas de Arte deverá oportunizar:

•O conhecimento e a experimentação dos mais diversos instrumentos de

produção artísticas e as diferentes possibilidades de articulação entre os

códigos de linguagem artística.

•A pesquisa.

Page 237: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

•A produção individual e coletiva, dentro das diversas linguagens

artísticas (artes visuais, música, teatro e dança).

•O confronto de opiniões.

•Apreciação e reflexão sobre a produção do próprio aluno, das produções

no coletivo e de produções de outros artistas épocas e culturas.

5. Avaliação

A avaliação é uma das fases essenciais do processo ensino-

aprendizagem, devendo ser contínua e diagnóstica. Somente desta forma

servirá ao professor como um controle de qualidade de sua prática pedagógica.

“Avaliar é também considerar o modo de ensinar os conteúdos que estão em

jogo nas situações de aprendizagem”.(PCN, 1999, p. 53).

Em Arte não cabe ao professor avaliar a expressão do aluno, mas sim

como este apreende e organiza os conteúdos em suas produções artísticas O

professor precisa considerar o histórico de cada aluno e sua relação com as

atividades desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos e

registros dos alunos. Estes conteúdos são instrumentos (meios) que

possibilitam ao aluno aprofundar e sistematizar seus modos de expressão e

interação com a realidade.

A avaliação em arte não pode se basear apenas no gosto pessoal do

professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e claros, e os

conceitos emitidos pelo professor não devem ser meramente quantitativos. A

avaliação nas aulas de arte poderá:

diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos,

nesse caso precede uma atividade;

ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o

professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus

conhecimentos;

ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõe uma

unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.

Page 238: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

Conhecer as principais correntes históricas da dança e as manifestações

culturais populares e suas influências nos processos criativos pessoais.

Page 239: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

FÍSICA

1. Apresentação

O ensino da Física deve partir do conhecimento prévio trazido pelos

alunos, como fruto de suas experiências de vida em seu contexto social,o

aprendizado contribui como parte de um conjunto mais amplo de qualidades

humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado para o

desenvolvimento. Saber interpretar os fenômenos naturais e tecnológicos que

transcendem as barreiras entre as disciplinas.

Para que o aprendizado aconteça é essencial trabalhar com problemas

reais, porém, sem perda da consistência teórica. O aluno deve compreender a

Física como uma ciência em processo de construção que auxilia em seu

desenvolvimento pessoal e social.

2. Objetivos

O ensino de Física terá um significado real quando a aprendizagem partir

de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando

analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência

de vida, aproximando o aluno do ato de pensar, refletir, buscando a formação

de uma consciência mais crítica, tornando possível a aproximação de outras

formas de ver, conceber e interpretar problemas comparando as diferentes

soluções.

Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas. Ser

capaz de diferenciar e traduzir as linguagens matemáticas, discursivas e

gráficas.

Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que

envolvam aspectos físicos e ou tecnológicos relevantes ( uso de energia,

impactos, uso de tecnologia específica, etc.).

Page 240: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,

sistematizar. Identificar regularidade. Observa. Estimar ordens de grandeza.

Compreender o conceito de medir. Fazer hipóteses, testar.

Conhecer fontes de informações e formas de obter informações

relevantes, sabendo interpretar notícias científicas.

Reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua

história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.

Page 241: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

3. Conteúdos Estruturantes:

1ª SÉRIE

MECÂNICA:

•Cinemática escalar, teoria e seus criadores, ponto material, corpo

extenso, repouso, referencial, movimento, trajetória, velocidade escalar

média e instantânea, movimento uniforme, aceleração, movimento

uniformemente variado.

•Queda dos corpos;

•Cinemática vetorial;

•Composição de movimentos;

DINÂMICA:

•Princípios fundamentais;

•Força e força resultante, força de atrito, massa de um corpo, força peso;

•Leis de Newton;

•Gravitação Universal;

•Trabalho, potência e rendimento;

•Energia (cinética, potencial e mecânica);

•Quantidade de movimento;

•Hidrostática.

2ª SÉRIE:

TERMOLOGIA:

•Temperatura, equilíbrio térmico, escalas termométricas;

CALORIMETRIA:

•calor específico, capacidade térmica de um corpo, calor sensível e calor

latente;

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•Princípio Fundamental das trocas de calor;

•Processos de transmissão de calor.

ESTUDO DOS GASES:

•Transformações gasosas;

TERMODINÂMICA:

•Leis da Termodinâmica;

•Ciclo de Carnot;

•Máquinas Térmicas e rendimento;

ÓPTICA GEOMÉTRICA:

•Princípios da Óptica Geométrica;

•Reflexão de Refração da luz.

3ª SÉRIE:

ONDAS:

•Classificação, velocidade de propagação;

•Ondas periódicas;

•Ondas estacionárias

ACÚSTICA:

•Ondas sonoras;

•Fenômenos sonoros;

•Efeito Doppler.

ELETROSTÁTICA:

•Carga elétrica, quantização da carga elétrica, Processos de eletrização

de corpos;

•Força elétrica, Campo elétrico, Potencial elétrico;

•Condutores e isolantes;

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•Capacitores.

ELETRODINÂMICA:

•Corrente elétrica;

•Estudo dos resistores;

•Medidores elétricos;

•Geradores e receptores;

•Circuitos elétricos.

ELETROMAGNETISMO:

•Magnetismo: ímâs, polos magnéticos, fenômenos magnéticos;

•Campo magnético;

•Experiência de Oersted;

•Força magnética, motores elétricos.

TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA:

•Teoria da Relatividade;

•Mecânica quântica;

•Partículas.

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4. Encaminhamento Metodológico

Pressupõem que o aprendizado se dá pela interação professor / aluno /

conhecimentos, ao se estabelecer um diálogo entre idéias prévias dos alunos e

a visão científica atual, com a mediação do professor.

Nas experiências vividas e nos conhecimentos técnicos adquiridos de

modo natural no trabalho do dia-a-dia, acumulados de maneira gradual, sendo

transformado paulatinamente de conhecimento popular em conhecimento

sistematizado.

Muitas atividades que estimulem o aluno a procurar respostas e a

construir explicações que extrapolem o conteúdo dos textos, visando ampliar

os seus conhecimentos e a sua capacidade de construí-los.

Para o desenvolvimento desta proposta será trabalhando com aulas

expositivas, pesquisas, trabalhos individuais e em grupos, seminários, debates,

realização de experiência (quando possível).

5. Avaliação

A avaliação deve ser uma avaliação formativa, num processo

permanente e com a finalidade de desenvolver toda a potencialidade do aluno,

de reorientá-lo em algum conteúdo e de encaminhá-lo ao próximo estágio de

seu desenvolvimento, ou seja, deve apresentar novos desafios a serem

superados.

Avaliar levando em consideração a forma de como o aluno apreende,

interpreta, entende, compreende o fenômeno mostrado pela ciência Física.

Assim, a avaliação será flexível de acordo com seu momento, poderá ter

aspecto qualitativo como quantitativo sobre o que o aluno pensa, demonstra e

como lida com o que apreendeu.

Serão objetivos de avaliação: provas, pesquisas de campo (podendo

contemplar ou não outras áreas do saber), coleta de dados, trabalhos escritos,

orais, apresentações e pesquisas e elaboração de materiais em laboratórios,

sendo diagnostica e cumulativa, ofertando recuperação paralela para as

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avaliações formais, com participação efetiva nas atividades desenvolvidas em

sala de aula.

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QUÍMICA

1. Apresentação

A química está associada às necessidades básicas dos seres humanos.

Seu aprendizado é vital para entender o mundo que nos rodeia. Conhecer a

química significa

compreender as transformações do mundo físico, e assim poder julgar de

forma mais fundamentada as informações provenientes da tradição cultural, da

mídia e da escola, possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões,

enquanto indivíduo e cidadão.

O ensino de química deve priorizar os conteúdos essenciais, ou seja,

aqueles que possam ter significado real à vida do educando. Deve-se explorar

a vivência do aluno motivando a reflexão e adoção de uma postura necessária

para transformação da sociedade tecnológica e igualitária , buscando

assegurar a preservação do meio ambiente em todas as escalas e a formação

para a cidadania, consolidando o uso de ferramentas do conhecimento químico

no encaminhamento de soluções de problemas sociais, desenvolvendo valores

e atitudes.

2. Objetivos

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano,

individual e coletiva com o ambiente.

Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva,

compreender os códigos e símbolos da Química atual, traduzir a linguagem

discursiva em linguagem simbólica da Química e vice-versa, utilizar a

representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas

modificações ao longo do tempo.

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3. Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua natureza

•Introdução à Química (passado – presente – futuro)

•A matéria e suas aplicações

•Evolução dos modelos atômicos

•Processos radioativos

•Organização e aplicação dos elementos químicos

•Ligação química – formação e caracterização das substâncias

Biogeoquímica

•Reações Químicas

•Grandezas físico-químicas

•Transformações gasosas

•Soluções

•Termoquímica

•Cinética química

•Equilíbrio químico

•Eletroquímica

Química Sintética

•Características do átomo de carbono

•Classes de compostos orgânicos e suas aplicações

•Isomeria

•Bioquímica

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4. Encaminhamento Metodológico

Para que o estudante tenha uma boa compreensão dos conteúdos

apresentados pela disciplina, é importante partir do conhecimento prévio que o

aluno já apresenta. Através das observações espontâneas é possível

fundamentar os conteúdos da disciplina de Química, desenvolvendo assim, o

conhecimento científico.

Pesquisas em textos científicos são muito importantes como metodologia

de ensino, porém, deve-se escolher um texto apropriado para o nível de

conhecimento do aluno. Deve apresentar um linguagem fácil e um conteúdo

relacionado à realidade do aluno.

5.Avaliação

È imprescindível a modificação da simples transmissão de conteúdos, é

necessário que haja uma transformação no modo avaliativo da disciplina de

Química.

Pretende-se que a avaliação ocorra diariamente, de modo que possibilite

analisar o desenvolvimento do aluno dentro dessa nova visão interdisciplinar,

contextualizada e crítica, pois a partir de um ensino contextualizado pretende-

se levar o aluno a perceber que não cabe a ele reproduzir o mundo, mas

transformá-lo.

O desenvolvimento de projetos pelos alunos possibilita a demonstração

do avanço intelectual dos alunos mostrando efetivamente os conhecimentos e

habilidades adquiridos dentro do processo educativo

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BIOLOGIA

1. Apresentação

O objeto de estudo da Biologia é a VIDA. A preocupação com a descrição

dos seres vivos e dos fenômenos naturais, levou o homem a diferentes

concepções de VIDA, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo.

Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua

sobrevivência, já registrada pelo homem desde o início da história através das

pinturas rupestres e outros registros.

Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no

Ensino Médio representam os modelos teóricos elaborados pelo homem

(paradigmas teóricos), que representam o esforço para entender, explicar

utilizar e manipular os recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações para o

ensino, buscou-se na História da Ciência os contextos históricos nos quais

pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram

mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a

natureza.

No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas

e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio,

entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que

formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e

regularidades e mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de

fazer julgamentos e de tomar decisões.

2. Objetivos

•Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de

gerações de homens e mulheres em busca do conhecimento para a

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compreensão do mundo, valorizando-o como instrumento para o

exercício da cidadania competente;

•Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos

conhecimentos de senso comum relacionados a aspectos biológicos;

•Identificar as relações entre conhecimento científico e o

desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as

considerações de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário

científico como forma precisa e sintética para representar e

comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e

tecnológico;

Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como

parte de processos de relações, interações e

transformações;

Fazer com que o aluno possa identificar e perceber o

funcionamento do corpo humano e através dele possa

valorizar o seu próprio corpo tendo assim um cuidado maior

para que ele permaneça saudável;

Ter a capacidade de reconhecer o ser humano como parte

do sistema biológico, capaz de observar, compreender e

tirar suas conclusões sobre a manutenção da vida;

Valorizar a vida de maneira plena, cuidando do seu corpo

bem como da biodiversidade que o cerca;

Perceber a relação humana com o ambiente e seu

comportamento como agente transformador do meio em

que se vive;

Ver-se como responsável direto das transformações e danos

que o meio sofre e aprende com isso, refletindo sobre e

agindo de forma mais consciente e preservadora.

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3. Conteúdos Estruturantes:

1º ANO

Origem da vida

Características dos seres vivos

Bioquímica celular

Citologia

Teoria Celular

Histologia Animal e Vegetal

2º ANO

Taxionomia

Classificação dos seres vivos

Morfofisiológico animal

Morfofisiológico vegetal

3º ANO

Reprodução humana e desenvolvimento humano

Embriologia

Genética

Evolução

Ecologia

O Homem e o ambiente

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4. Encaminhamento Metodológico

Para o indivíduo se preparar para a vida social, em seu sentido mais

amplo, devemos colaborar na formação de um estudante ativo, consciente,

responsável pela própria prática e com ampla visão de mundo, permitindo

operar democraticamente na sociedade em que vive, ultrapassando os

obstáculos da transmissão do saber sistematizado e levá-lo a dar continuidade

ao conhecimento que já possui, aliando-o aos conteúdos da disciplina.

Devemos pensar criticamente o ensino de Biologia, nas abordagens do

processo e o vínculo pedagógico em consonância com as práticas sociais,

visando romper com o “relativismo cultural”, com as “pedagogias das

competências” e a supremacia das práticas sociais hegemônicas.

Entende-se assim, que a Biologia contribui para a formação de sujeitos

críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que ao mesmo

proporcionem o entendimento do objeto de estudo – o fenômeno VIDA - em

toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos;

no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no

âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e

relações ecológicas; e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno

VIDA.

Destaca-se então a utilização de kit’s, com o objetivo da aprendizagem

do método científico e a comprovação de experimentos, com rigorosidade

metódica e verdade absoluta.

O laboratório de física, química e biologia passa a ser utilizado com maior

freqüência, , como ferramenta metodológica pelo professor, caracterizando-se

a observação e a comparação, associando-se ao contexto da descoberta e do

experimento.

Nestas diretrizes curriculares, a observação é considerada um

procedimento de investigação que consiste na atenção sistemática de um fato

natural, de mecanismos biológicos, de processos que ocorrem no âmbito da

biodiversidade.

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No ensino, o que se tem que discutir é o papel da rigorosidade metódica

para o avanço da Ciência e as implicações deste avanço, perspectivando as

conseqüências para a vida humana, para a saúde do homem, para os impactos

ambientais.

No campo educacional, é importante salientar que não se recomenda a

utilização do método experimental para refazer o processo experimental em

busca de resultados perfeitos, utilizando aparatos tecnológicos sofisticados,

realizando experimentos envolvendo vivisseção de animais vivos domésticos

ou exóticos, com resultados já divulgados cientificamente, ou ainda, realizando

experimentos que causem danos à fauna nativa, ao ser humano e num contato

mais amplo, danos à biodiversidade, mas sim, para demonstração como

recurso de ensino.

Faz-se necessária atenção especial aos aspectos éticos da

experimentação animal e as legislações, como por exemplo , a Lei Estadual do

Paraná nº 14.037 (20/03/2003) que institui o Código Estadual de Proteção aos

Animais , a Lei de Biossegurança, Resoluções do CONAMA/MMA – Conselho

Nacional de Meio Ambiente, Política Nacional da Biodiversidade.

Considerando o ensino como instrumento de transformação dos

mecanismos de reprodução social, para melhor compreender a realidade, a

aula experimental torna-se um espaço de organização, discussão e reflexão, a

partir de modelos que reproduzem o real.

Neste espaço, por mais simples que seja a experiência, ela se torna rica

ao relevar as contradições entre o pensamento do aluno, o limite de validade

das hipóteses levantadas e o conhecimento científico.

Por exemplo, ao tratar os processos biológicos, a experimentação pode

contribuir para o estudo da biodiversidade a partir de um conceito mais amplo.

Neste caso a Biologia abarca um universo conceitual que fundamenta-se na

concepção evolutiva, entendendo os seres vivos além do contexto da

classificação e do funcionamento de suas estruturas orgânicas. Estes

conhecimentos biológicos envolvem as relações ecológicas, as transformações

evolutivas e a variabilidade genética, e podem ser estudadas a partir de

modelos que procuram interpretar o real, nas aulas experimentais.

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O pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo mutável e

possibilita revelar uma concepção de Ciência que não pode ser considerada

verdade absoluta.

Perdendo este status, a Ciência passa a ser criticada quanto ao seu

caráter positivista e assume seu caráter humano determinado pelo tempo

histórico e a Biologia passa a Ter na prática, uma metodologia que procura

envolver o conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de

célula, de indivíduo, de organismos no meio, na relação homem X natureza e

nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.

Neste contexto as aulas experimentais, surgem com uma crítica ao

positivismo lógico, as quais direcionaram na posição de soluções para a

construção racional do conhecimento científico em sala de aula dissociado das

implicações deste conhecimento para o homem.

Cabe ressaltar que a aula pensada neste contexto, deve introduzir

“momentos” de reflexão teórica com base na exposição dialogada bem como a

experimentação com uma possibilidade de superação do modelo tradicional

das aulas práticas dissociadas das teóricas. Como processo de um ensino

pensado e estruturado pelo professor, elas não estão restritas ao laboratório.

Assim , a experimentação é introduzida com a finalidade de se utilizar

um método que privilegie a construção do conhecimento, em caráter de

superação à condição de memorização direta comportamentalista e liberal,

parte-se do pressuposto que as teorias críticas assegurem a relação interativa

entre professor e aluno, em que ambos são sujeitos ativos.

Neste contexto, os conhecimentos biológicos devem ser entendidos como

produto histórico e tratados como indispensáveis à compreensão da prática

social, pois relevam a realidade concreta de forma crítica e explicitam as

possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação destas

realidades (LIBÂNEO, 1983)

O professor e o aluno comportam-se como sujeitos sócio-históricos,

situados numa classe social. O professor é autoridade competente para

direcionar o processo pedagógico, interfere e cria condições necessárias à

apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica.

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Quanto às teorias críticas, admite-se que o ensino é determinado pela

sociedade onde está situada a escola, mas também que as instituições sociais

apresentam uma natureza contraditória, com possibilidades de mudanças.

Associando-se à Biologia enquanto produto histórico, têm-se o

desenvolvimento da Biotecnologia e a compreensão dos conceitos científicos,

os quais geram conflitos filosóficos, científico e social, pois põe em discussão a

manipulação do material genético, alterando a concepção do fenômeno VIDA.

Os conhecimentos biológicos, de um lado, proporcionam ao aluno a

aproximação com a sua experiência concreta, mas por outro, como elemento

de análise crítica, na perspectiva de superação das concepções anteriores, de

estereótipos e de pressões difusas da ideologia dominante. (SNYDERS,1974;

LIBÂNEO,1983).

Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõem-se a

utilização do método da prática social que parte da pedagogia histórico –

crítica centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às

camadas populares, entendendo à apropriação crítica e histórica do

conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e

atuação crítica à transformação da realidade (SAVIANI,1997; LIBÂNEO,1983).

O método da prática social decorre das relações dialéticas entre

conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da realidade

e a intervenção nesta realidade. Confronta-se os saberes do aluno com o saber

elaborado , na perspectiva da apropriação da concepção de Ciência da

realidade social. Fundamenta-se no materialismo histórico com a concepção de

Ciência enquanto atividade humana e que estuda os modos de produção.

Busca-se a coerência com os fundamentos de uma pedagogia entendida como

processo através do qual o homem torna-se plenamente humano.

Esta proposta curricular para o ensino de Biologia firma-se na construção

a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto , trazer os conteúdos de

volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada onde se

retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina

escolar e seus determinantes, políticos, sociais e ideológicos.

O ensino dos conteúdos específicos de Biologia a ponto para as seguintes

estratégias metodológicas de ensino: Prática social, Problematização,

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Instrumentalização, Cartazes e o retorno a prática social. (GASPARIN, 2002;

SAVIANI, 1997)

PRÁTICA SOCIAL: Objetivo é perceber e denotar o senso comum a

respeito do conteúdo a ser trabalhado;

PROBLEMATIZAÇÃO: Questões que precisam ser resolvidas no âmbito da

prática social;

INSTRUMENTALIZAÇÃO: Apresentar os conteúdos sistematizados para

que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção

pessoal e profissional;

CARTAZES: Adquire o conhecimento;

RETORNO A PRÁTICA SOCIAL: Momento histórico

As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam a

proposição de conhecimentos científicos os quais conviveram e convivem com

outros sistemas explicativos como, por exemplo, os teólogos, filosóficos e

artísticos.

Com a introdução de elementos da história torna-se possível

compreender que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e

os contextos social, econômico, político e cultural, verificando-se que a

formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas está associada

ao momento histórico em que foram propostas e aos interesses dominantes do

período.

Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação,

as analogias, entre tantos outros, devem ser utilizados no sentido de

possibilitarem a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus

pensamentos, suas percepções, significações, interpretações,uma vez que

aprender envolve a produção /criação de novos significados, tendo em vista

que esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes idéias que

circulam em sala de aula.

A leitura e a escrita, práticas tão comuns e tão pouco refletidas em sala

de aula merecem atenção especial, pois são propagadoras de repetição e ou

de deslizamentos de significado dados ao conhecimento científico. Elas são

demarcadoras do papel social assumido pelo professor e pelos alunos, devendo

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ser pensadas a partir do significado das mediações, das influências e

incorporações que os alunos demonstram.

O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e as

atividades experimentais, são recursos utilizados com freqüências nas aulas

de Biologia e requerem uma problematização em torno da questão

demonstração-interpretação. Analisar quais os objetivos, expectativas a serem

atingidas, além da concepção de ciência que se agrega a estas atividades,

pode contribuir para a compreensão do papel do aluno frente a tais atividades.

Uma aula experimental, seja ela de manipulação de material ou

demonstrativa, também representa um importante recurso de ensino. É

preciso lembrar que para estas aulas promoverem aprendizagem elas não

necessitam estar associadas a um aparato experimental sofisticado, mas sim a

sua organização, discussão e reflexão, possibilitando a interação com

fenômenos biológicos, a troca de informações entre os grupos que participam

da aula e assim promover novas interpretações.

Assim os experimentos podem ser o ponto de partida para desenvolver a

compreensão de conceitos ou a percepção de sua relação com as idéias

discutidas em aula, levando os alunos à reflexão sobre a teoria e a prática e,

ao mesmo tempo permitindo que o professor perceba as dúvidas de seus

alunos.

Deve-se considerar também as aulas demonstrativas como um

importante recurso, entretanto é preciso permitir a participação do aluno e não

apenas tê-lo como observador passivo. Algumas vezes a atividade prática

demonstrativa, implica na idéia da existência de verdades definidas e

formuladas em leis já comprovadas, isto, é, de uma ciência de realidade

imutável.

De outro lado, a atividade prática, como resolução de problemas ou

hipóteses, pode trazer uma concepção de Ciência diferente, como

interpretação de realidade, sendo as teorias e hipóteses, consideradas

explicações provisórias. Nesse caso, estabelece-se um maior contato com o

aluno com o experimento, o que possibilita o diálogo com a atitude científica.

Outra atividade que além de integrar conhecimentos veicula uma

concepção sobre a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações

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por meio de pesquisa, é o estudo do meio como parques, praças, terrenos

baldios, praias, bosques, rios , zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas

etc.

Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios. Segundo

MOURA (1994) , o jogo é considerado um instrumento impregnado de

conteúdos culturais a serem veiculados na escola. Ele detém conteúdo com

finalidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas, o que

possibilita a oportunidade de traçar planos de ações para atingir determinados

objetivos.

5. Avaliação

A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas,

sejam elas profissionais, professores, médicos, músicos, dona-de-casa,

estudantes, etc.

Precisamos, primeiramente nos libertar da idéia de que o senso comum é

suficiente para julgarmos um desempenho. Essa libertação permite estabelecer

parâmetros para uma avaliação mais competente, tornando possível um maior

desenvolvimento do indivíduo que estamos avaliando, neste caso o aluno.

Desse modo, a avaliação deve ser:

•um processo contínuo e sistemático; portanto constante e planejada,

fornecendo retorno ao processo e permitindo a recuperação do aluno;

•funcional, porque verifica se os objetivos previstos estão sendo

atingidos;

•orientadora, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi-los o quanto

antes;

•integral, pois considera o aluno como um todo, não apenas os aspectos

cognitivos são analisados, mais igualmente os comportamentais e a

habilidade psicomotora.

Caberá ao professor escolher a técnica que considerar mais adequada

para avaliar seus alunos, lembrando sempre que não existe uma maneira

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correta de avaliação. Para alcançar os objetivos de uma avaliação de sucesso

poderá ser usado vários métodos, sendo os através:

•prova escrita;

•prova oral;

•auto-avaliação;

•trabalho de pesquisas feita em casa;

•trabalho integrado;

•participação;

•comportamento;

•outros;

Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção dos

conteúdos podem ser efetivamente realizada a se solicitar ao aluno que

interprete situações determinadas cujo o entendimento demanda os conceitos

que estão sendo aprendidos, os seja, que interprete uma história, uma figura,

texto, ou trecho de texto, um problema ou um experimento. São situações que

também induzem a realizar comparações, estabelecer relações, executar

determinadas formas de registros, entre outros procedimentos que

desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.

Dessa forma, tanto a evolução conceitual, quanto a aprendizagem de

procedimentos e atitudes estão sendo avaliados. O erro ou engano precisam

ser tratado não como incapacidade de aprender, mas como elemento que

sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo, então, para

reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção

mais adequada de seu conhecimento.

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FILOSOFIA

1. Apresentação

Diante de uma sociedade marcada pela corrupção da indústria cultural,

política e ética, resultado de uma semi-formação humana, cumpre-nos como

filósofos e educadores desta disciplina, retomar a importância do exercício da

reflexão. Como escola devemos ser ativos no desenvolvimento das

subjetividades, na esfera de oposição às ideologias e as alienações impostas

pela elite. Criando na escola um espaço de encontro, de diálogo, ação e

apropriação dos bens culturais, através das experiências vividas, e como

continuidade da construção do saber que se possa ultrapassar os estereótipos,

as barreiras e pressões dos enlatados ideológicos dos meios de comunicações

americanizados

O estuda da filosofia não é linear, mas um processo incessante de busca

e adaptação, tendo em vista a preparação do homem à própria realidade num

exercício contínuo da reflexão e do pensamento crítico.

Tendo em vista que a maior parte dos homens não reflete sobre o que

lhes apresenta, mesmo instruídos não compreendem, mesmo presentes são

ausentes, vivem na aparência. A filosofia busca resgatar e trazer à consciência

para a vigília, despertando o ser humano do sono da inconsciência.

O homem se define pelo pensamento, no sentido de que só o homem é

capaz de pensar. Esse pensar deve buscar e desenvolver-se na totalidade dos

aspectos em que vivemos. A introdução à filosofia no Ensino Médio pretende

provocar o despertar da consciência, ensinar a pensar filosoficamente, isto é,

ensinar a exercer a crítica radical, levando-o a pensar o todo, pois é na

totalidade que as coisas mergulham suas raízes.

No contexto em que um animal vive, não há consciência, nem rupturas,

pois não pensa nem age politicamente. Ele é natureza, dentro da natureza,

seus movimentos são ditados por estímulos, para ele o que importa é a

sobrevivência. Já o ser humano precisa conhecer, compreender e saber sobre o

mundo que o envolve. Esse conhecimento o orienta em sua conduta social.

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Assim, o ser humano é, essencialmente, um ser político, com uma busca

incessante de sua identidade, emancipação como cidadão integrante da

realidade em que se insere.

A inquietação do homem frente às perguntas, questionamentos para se

alcançar a plena liberdade perante os desafios lançados à humanidade pela

etapa da globalização, que acarreta profundas transformações, coloca para a

filosofia novamente o desafio de fundamentar, elaborar conceitos que

permitam compreender criticamente o que acontece à nossa volta e no mundo.

Nossas ações e escolhas precisam ser compreendidas como prática da

cidadania. O exercício contínuo de reflexão e auto-reflexão, e uma tomada de

atitude, com capacidade de julgamento maduro e de conviver com o outro e

com o meio.

A utilização da filosofia no Ensino Médio auxiliará na consolidação e no

aprofundamento dos conhecimentos adquiridos; apropriação básica para o

trabalho e a cidadania; aprimoramento da educação, incluindo a formação

ética, como autonomia intelectual do sujeito.

A filosofia parte da intenção de buscar o verdadeiro, o belo, o bom, afim

de fomentar a fertilidade em gerar novos saberes – tendo domínio dos

conhecimentos necessários ao exercício da cidadania.

Como princípio, “a filosofia deve auxiliar o aluno do Ensino Médio, a

tornar temático o que está implícito e questionar o que parece óbvio” ( PCNEM,

1999, P.93), fazendo a razão desvendar a essência que está por trás da

aparência.

A filosofia pode ser justificada por meio de critérios onde se possa

distinguir as crenças gerais de uma crença fundamentada pela razão

argumentativa, de natureza reflexiva, dando possibilidade de reconstruir

racionalmente o seu conhecimento. A capacidade de análise e de interpretação

dão ao aluno autonomia cognitiva, afetiva, social e cultural que constituem a

sociedade.

A filosofia busca desenvolver no aluno um olhar analítico, investigativo,

questionador e reflexivo que possa contribuir para uma compreensão mais

profunda da realidade – visão de conjunto (totalidade). Para torná-lo

compreensivo é preciso que se leve em considerações às dificuldades prévias

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do aluno, partindo de seus conhecimentos, da capacidade e contexto social

pessoal, sócio-histórico, apropriando-se de textos e contextos mediando as

diversas interpretações para a aplicação dentro de seu próprio aspecto sócio-

histórico-cultural.

O professor deve identificar com clareza a posição da classe; lidar com a

complexidade e pluralidade de discursos; reconhecer o trabalho social como

esforço necessário para a construção de vida compartilhada; reconhecer a

injustiça e a inumanidade; reconhecer e desmascarar os comportamentos

injustos e inautênticos.

Para tanto é necessário que se trabalhe com uma linha educacional

sócio-interacionista-construtivista. O homem como ser prático – ação, o homem

como ser teórico – preocupado com a busca da verdade e o ser humano como

um ser poésis criador e transformador (PCNEM, 1999).

Os objetivos da Disciplina de Filosofia incluem:

•Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da

filosofia.

•Compreender as estruturas e configurações do pensamento filosófico,

de sua constituição histórica e dos sistemas de constituição.

•Articular as teorias filosóficas aos problemas atuais: científicos

-tecnológicos, ético-políticos, sócio-culturais e as vivências

•Criar no aluno a prática da reflexão crítica, como processo cognitivo.

•Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão

e construção de conceitos, argumentações e problematização

•Desenvolver técnicas e métodos de leitura e análise de textos.

•Produzir textos analíticos e reflexivos

•Adquirir e reconstruir conhecimentos e conceitos.

Por fim, a filosofia contribui para a formação de homens mais dignos,

livres, sábios, diferentes e iguais, capazes de adaptar-se, de recusar, de

engajar-se e transformar o mundo em que vive de forma justa e fraterna.

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2. Objetivos

Por meio da investigação filosófica o educando deve aprender a mapear

o vasto mundo do pensamento humano em um aspecto muito preciso: o

percurso do pensamento humano em busca de compreensão do mundo, das

coisas e do próprio Ser Humano nos seus mais variados aspectos (o princípio

da multiplicidade, o conhecer, o agir, como viver, viver em comunidade, a

ética, a função da razão, etc.).

Para isso, as competências e habilidades a serem desenvolvidas em

Filosofia são as seguintes:

•Leitura de textos filosóficos.

•Leitura filosófica de textos de diferentes estruturas e registros.

•Elaboração escrita de textos reflexivos.

•Debates argumentativos.

•Articulação de conhecimentos filosóficos a outras áreas de estudos e

produções culturais.

•Contextualização filosófica relacionada aos aspectos histórico-cultural,

sócio-político e científico-tecnológico.

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3. Conteúdos Estruturantes:

MITO E FILOSOFIA

A palavra filosofia

O nascimento da filosofia

A filosofia grega

O mito e a filosofia

O filosofar

Atitudes filosóficas.

TEORIA DO CONHECIMENTO:

Questão do conhecimento

Condições do conhecimento verdadeiro

Sujeito e objeto: processo do conhecimento

As possibilidades do conhecimento

A capacidade humana de conhecer

Ceticismo absoluto – tudo é ilusório e passageiro

Ceticismo relativo: domínio do aparente e do provável

Dogmatismo – a certeza da verdade

Os fundamentos do conhecimento:

Empirismo – valorização dos sentidos como fonte primordial

Racionalismo – confiança no real e exclusiva na razão

Realismo critico e materialismo – experiência do trabalho da

razão

Ideologias e a dominação social

Alienação.

ÉTICA:

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A busca do conhecimento do ser para construir aquilo que

deve ser

Consciência moral e liberdade

Virtude: o uso da liberdade com responsabilidade

Os valores morais – o relativismo moral e os defensores de

uma ética objetiva

Relativismo ético – a tolerância como virtude

Ética objetiva

FILOSOFIA POLÍTICA:

Política e poder.

As formas de poder (tipologia)

O estado: a instituição e a sociedade

Origem do estado

Função do estado

Relações entre sociedade civil e o estado

Democracia – participação política da sociedade

Ditadura – concentração de poder

Filósofos que trataram da organização da sociedade –

Aristóteles, Thomas Hobbes, Rousseau, Marx...

FILOSOFIA DA CIÊNCIA:

A ciência e o filosofo

A transitoriedade das teorias cientificas

A filosofia da ciência – o sentido e o valor das investigações

O caminho da ciência – o reordenamento do mundo da

razão cientifica

As coisas, o tempo e lugar

Classificação das ciências.

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ESTÉTICA :

Estética e a filosofia da arte

O conhecimento do belo

O bem e o belo – estética na educação

A arte e o encontro com a eternidade

A arte e a sociedade

O fascínio do eterno e do universal

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4. Encaminhamento Metodológico

A metodologia da disciplina de filosofia busca sempre, a partir do próprio

exemplo do professor regente de classe, assumir uma postura eminentemente

reflexiva e critica dos processos sociais.

Isso implica abordar de forma não-dogmática os temas tratados a partir

de problematizações, levantando questões e evitando certezas pré-

estabelecidas. O professor de filosofia não vai para a sala de aula a fim de

transmitir saberes ou simplesmente responder perguntas, mas, antes, vai

trabalhar no sentido de construir, junto com o aluno, indagações pertinentes e

dotadas de sentido sobre determinados temas importantes para a vida em

comunidade.

Na medida do possível, deve-se trabalhar a partir de dinâmicas de

sensibilização relativas ao assunto abordado, no intuito de despertar o

interesse do aluno para o tema proposto pelo docente. Isso torna as temáticas/

conteúdos mais facilmente assimiláveis pelos alunos, que deverão pensar

essas questões levantadas, por sua vez, a partir de suas próprias experiências

vividas em sala de aula e em sua vida particular.

A metodologia se caracterizará também pela ênfase na cobrança da

expressão escrita e oral, no sentido de instrumentalizar o aluno não só na

reflexão, mas também na capacidade facilidade de expressar suas opiniões e

argumentos de forma equilibrada e bem elaborada. Também existe uma

grande preocupação em relação à qualidade da argumentação, na capacidade

de argüição e na autonomia, por parte do aluno, de colocar e responder

questões e problemas, bem como na capacidade de raciocínio em

contextualizar tais questões a partir de situações contemporâneas vividas pelo

aluno, bem como nas expostas pela mídia em geral.

Exige-se, portanto, do docente, uma postura de não passividade, tanto

em termos de “incomodar” o aluno discutir seu papel e lugar na sociedade, sua

ação enquanto ser político responsável pela sua própria cidadania, quanto em

termos de não admitir a facilidade das respostas prontas de um saber

enciclopédico ou conteudista, muitas vezes mais fácil de ser trabalhado, mas

que não acrescenta ao educando nada mais do que informações históricas

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destituídas do que se busca atingir, que é a capacidade do aluno de se colocar

como ser político, como cidadão, como construtor de um mundo melhor.

“A própria da filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer

filosofia sem filosofar, nem filosofar sem filosofia, porque a filosofia não é um

sistema acabado nem o filosofar apenas uma investigação dos princípios

universais propostos pelos filósofos”.

O ensino de filosofia deve propiciar ao aluno a própria descoberta,

dando-o autonomia para sua criação. A problematização criada pelo aluno,

deve ser mediada pelo professor, não como solução, mas como meio

investigativo possibilitando-o através de sua experiência, a busca da

compreensão, imaginação e criação de conceitos sólidos e claros. O professor

deve provocar no aluno, a curiosidade, na tentativa de ampliar seu campo

cognitivo, possibilitando-o a argumentar com atitude critica, reflexiva e

coerente seu pensamento.

“ A aula de filosofia, deve estar na perspectiva de quem dialoga com a

vida, por isso, é importante que a busca da solução do problema se preocupe

também com uma análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea que

remete o aluno a sua própria realidade”.

A prática de filosofia deve ser trabalhada pelo educador de forma a

intrigar os alunos, provocando-os para a dúvida, a produção de inferências e a

articulação de teoria e experiências, é um procedimento pedagógico sempre

necessário – tanto quanto o de gerar as condições de constituição da retórica,

do discursos necessário para falar sobre algum assunto. A crítica não se

estabelece como organização e sistematização imediata da realidade, como se

houvesse uma passagem contínua da experiência, dos fatos, acontecimentos e

idéias ao saber, apoiada em atividades de pesquisas elaboradas.

Esta posição implica a exploração do contato da filosofia com as demais

disciplinas do currículo, para entender a experiência do conhecimento, suas

articulações metodológicas e históricas.

O professor deve construir um espaço de problematização, ler, escrever

e investigar filosóficamente, criando saídas ao problema gerado. O professor

deve organizar de um modo que ele seja um mediador e não a solução. Evita-

se com isso que as aulas sejam apenas discursos vazios, mas sim, estimula no

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aluno a busca da verdade, do justo, do ético, do estético, do político e da

própria ciência.

A busca pela verdade, do cognitivo, não só traz a relação entre objeto e

sujeito, mas uma visão crítica, que permite reconhecer e apreender a

totalidade do real, através de sua própria experiência.

Já diante do excesso de informações e desvalores, buscamos

fundamentar as ações humanas, enfatizando o sujeito com as normas, com as

criações de valores e a transvaloração do outro, para com o exercício da

cidadania.

Por outro lado percebe-se que o homem não é um ser solitário, e, essa

necessidade o faz viver politicamente, busca-se então nesse período a criação

da linguagem capaz de alimentar as ações cidadãs do aluno e os direitos

humanos

Quanto a estética, percebemos que o belo é visto somente em âmbito

comercial, por isso, tomamos a frase de Marcuse “a uma esfera que preserva a

verdade dos sentidos e reconcilia, na realidade da liberdade, as faculdades

inferiores e superiores do homem, sensibilidade e intelecto, pratica e

razão” (ibdem,13)

Com o desenvolvimento das ciências a filosofia ocupa-se em investigar

cientificamente, elucidando e sistematizando conceitos. È o estudo crítico dos

princípios e dos resultados da ciência.

Nesse processo de ensino-aprendizagem, deve-se obrigatoriamente

haver uma interseção entre professor e aluno, caso contrário, comprometerá o

resultado final. Por essa razão, concordamos com Maria L. Aranha que afirma:

“a verdadeira educação deve dissolver a assimetria entre o educador e o

educando, pois, se há inicialmente uma desigualdade, esta deve desaparecer à

medida que se torna eficaz a ação do agente da educação. O bom educador é

portanto, aquele que vai morrendo durante o processo” de ensino-

aprendizagem. (Aranha, 1989,p.51)

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5. Avaliação

A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelo

professor, a avaliação deverá ser contínua, para perceber as dificuldades dos

alunos no processo da apropriação do conhecimento, acompanhando a

realização das tarefas de seus alunos, através de relatos, pesquisas e outros. O

professor deverá estar atento ao relato dos alunos e as atividades propostas

aos mesmos, para buscar a superação das dificuldades apresentadas.

O aluno deverá saber absorver os problemas, discutir e relacioná-los com

seus conhecimentos e pesquisas, como cidadão autônomo, capaz de intervir no

mundo, na transformação crítica, reflexiva e construtiva. O aluno em sua

avaliação deverá ter a capacidade ler textos filosóficos de modo significativo

de diferentes estruturas, elaborar textos escritos, forma reflexiva, debater e

argumentar de modo significativo seu conhecimento, articular conhecimentos

filosóficos envolvendo a interdisciplinaridade, contextuar textos filosóficos, que

envolva os aspectos pessoal-biográfico, sócio-político, histórico-cultural da

humanidade, técnico-cientifico-informacional, auxiliando-o na construção da

identidade como cidadão e como pessoa, proporcionando sua autonomia e

desalienação.

A avaliação portando deve estar inserida no contexto, mas de modo

diagnóstico, respeitando a construção de conceitos tendo como função

subsidiar e redirecionar o processo de ensino-aprendizagem, respeitando a

posição de cada sujeito na sua construção cognitiva.

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SOCIOLOGIA

1. Apresentação

Foi com o advento da modernidade e a formação das sociedades

capitalistas que a ideologia individualista se constituiu em ideologia

hegemônica, fornecendo a base para as representações ainda vigentes sobre o

indivíduo, as relações ou interações humanas ou a política. Somente com o

devido distanciamento de nossa própria sociedade e por meio de um olhar

comparativo podemos perceber que nossa visão de mundo é mais uma entre

tantas outras igualmente legítimas, resultantes do fato de que outros homens,

de distintos lugares e tempos, organizam-se e vivem de maneiras diferentes da

nossa. .

Tanto quanto essa percepção nos permite, num duplo movimento,

compreender nossa própria realidade pela descoberta inusitada de aspectos e

relações antes insuspeitas. Assim, chegamos à compreensão do quanto há de

dependência onde vemos liberdade, do quanto há de diferença onde pensamos

homogeneidade e do quanto há de hierarquia quando insistimos em ver

igualdade.

Talvez aí esteja a grandeza do estudo e ensino da sociologia: rasgar os

véus das representações sociais e compreendê-las sob uma nova ótica, elas

próprias como produtos sociais. No universo educacional, se faz necessário

problematizar a vida do próprio aluno, sua existência real num mundo real,

com suas implicações nos diversos campos da vida: ético-moral, sociopolítico,

religioso, cultural e econômico. A Sociologia tem muito a contribuir com a

formação do jovem naquilo que lhe é mais peculiar: o questionamento.

Desmistificando ideologias e apurando o pensamento crítico das novas

gerações.

Desse modo, a contribuição que a sociologia pode dar para o

desenvolvimento do pensamento crítico, não porque teria um conteúdo

imprescindível – não devemos pensar de modo messiânico na sociologia.

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Nem o pensamento crítico se desenvolve devido à aprendizagem de

algum tipo especial de conteúdo. A sociologia tem a contribuir para o

desenvolvimento do pensamento crítico, ao lado de outras disciplinas, pois

promove o contato do aluno com sua realidade, bem como o confronto com

realidades distantes e culturalmente diferentes. É justamente nesse

movimento de distanciamento do olhar sobre nossa própria realidade e de

aproximação sobre realidades outras que desenvolvemos uma compreensão

de outro nível e crítica. A sociologia permite saber por meio de uma tomada de

consciência, sobre como a nossa personalidade está relacionada à linguagem,

aos gestos, às atitudes, aos valores, à nossa posição na estrutura social – nas

palavras de Dumont: para que o indivíduo de ontem torne-se social, não mais

ele e os outros, mas ele em meio aos outros. E isso por meio da aproximação

da metodologia de pesquisa à metodologia de ensino, bem como por ações

pedagógicas que busquem desvelar e discutir narrativas sociais, sejam elas

científicas, literárias e outras – suas implicações, seus dilemas, o que falam da

heterogeneidade cultural e da estrutura social. Ensinar sociologia é, antes de

tudo, desenvolver uma nova postura cognitiva no indivíduo.

2. Objetivos

Mais que discorrer sobre uma série de conceitos, a disciplina pode

contribuir para a formação humana na medida em que proporcione a

problematização da realidade próxima dos educandos a partir de diferentes

perspectivas, bem como pelo confronto com realidades culturalmente

distantes. Trata-se de uma apropriação, por parte dos alunos, de um modo de

pensar distinto sobre a realidade humana, não pela aprendizagem de uma

teoria, mas pelo contato com diversas teorias e com a pesquisa sociológica,

seus métodos e seus resultados. Nesse sentido, o objetivo do ensino de

sociologia como, aliás, deveria ser o de qualquer ciência, é proporcionar a

aprendizagem do modo próprio de pensar de uma área do saber aliada à

compreensão de sua historicidade e do caráter provisório do conhecimento –

expressões da dinâmica e complexidade da vida.

Neste sentido, a Sociologia deve contribuir para a reflexão possibilitando

o entendimento dos processos mais amplos do fenômeno educativo. Levar à

compreensão das principais características sociais, políticas e culturais dos

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diferentes períodos históricos. Portanto, espera-se fornecer elementos aos

alunos para que estes possam, por intermédio de tais subsídios, refletir e

tomar a consciência da realidade que os cerca. Mais que isto, a sociologia

constitui contribuição decisiva para a formação da pessoa humana, já que nega

o individualismo e demonstra claramente nossa dependência em relação ao

todo, isto é, à sociedade na qual estamos inseridos.

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3. Conteúdos Estruturantes

1º TRIMESTRE

1- SOCIOLOGIA

Introdução à Sociologia: a Ciência das Sociedades;

2-O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO

•O Homem como produto/ produtor da Sociedade; agentes da

socialização;

3-AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

•Instituição Familiar;

•Instituição Escolar;

•Instituição Religiosa;

4 - CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

•Cultura x Natureza: a Cultura como uma lente pela qual o homem vê o

mundo;

•Diversidade cultural;

5- AGRUPAMENTOS SOCIAIS

•Grupo Social;

•Agregados Sociais;

•Mecanismo de sustentação dos Grupos Sociais;

•Sociologia da juventude;

•Sistemas de status;

•Papéis Sociais;

•Estrutura e organização Social;

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2º TRIMESTRE

1 – TRABALHO E PRODUÇÃO

•Forças Produtivas;

•Relações de produção;

•Modos de Produção;

•Salário e Lucro;

2 – CLASSES SOCIAIS

•Estratificação Social;

•Tipos de Sociedades Estratificadas;

•Mobilidade Social;

3º TRIMESTRE

1- PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA (conceitos e definições)

•Relações de Poder;

•Estado e Nação (conceito e suas função social);

•Poder e Ideologia;

2-PROCESSO DE MUDANÇAS SOCIAIS

•Desigualdades Sociais;

•Identidades Sociais;

•Subdesenvolvimento;

•Globalização;

•Neoliberalismo;

3- DIREITOS CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

•Movimentos Sociais urbanos;

•Movimentos Estudantis;

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•Movimentos sociais Rurais;

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4. Encaminhamento Metodológico

Aula Expositiva;

Uso de Texto no quadro Giz;

Utilização de Retro Projetor e Transparências;

Uso de Textos Impressos (xerox);

Revistas / Jornais / Vídeos / Músicas;

Trabalhos em Equipe;

Relatórios;

Atividades Diversificadas.

Longe de apresentar como preocupação exclusiva o domínio teórico de

conceitos e categorias o encaminhamento metodológico prioriza o despertar no

aluno a visão crítica e o conhecimento da realidade.

5..Avaliação

A avaliação é um ponto muito importante no processo ensino

aprendizagem, pois é neste momento em que o aluno e professor podem

perceber se houve aprendizagem, se não houve onde podem estar as falhas e

o que fazer para superá-las.

Se partirmos da realidade social do aluno, porém, os conteúdos

programados para a disciplina devem ser o eixo norteador de nossa avaliação,

uma vez que o domínio do conhecimento cientifico crítico é nosso objetivo,

temos que avaliar o que foi construída neste processo de ensino

aprendizagem, ou seja, se ao aluno está dominado os conteúdos básicos para

uma reflexão crítica de sua realidade social, através de atividades como:

Prova escrita

Trabalhos em grupo e individuais

Relatórios, analises (vídeos), pesquisas de campo

Participação nas dramatizações

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Interesse e participação em todas as atividades propostas

Confecção de cartazes

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FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

1. Apresentação

A História da Educação e da Pedagogia não se resumem a uma simples

exposição de fatos e idéias a partir de uma cronologia. Mais do que isso,

consiste na seleção de elementos significativos, entre os quais se estabelecem

conexões, a fim de que se torne possível melhor compreender o fenômeno da

educação.

Além disso, todo o relato histórico é uma construção teórica que tem por

base certos pressupostos metodológicos que orientam a seleção dos fatos e

sua interpretação. Desse modo, a História da Educação, bem como a

Pedagogia são: a teoria crítica da educação, isto é, a educação do homem

quando transmite ou modifica a herança cultural. A educação não é um

fenômeno neutro, mas sofre os efeitos da ideologia, por estar de fato envolvida

na política.

2. Objetivos

A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação tem como principais

objetivos contribuir para a reflexão possibilitando o entendimento dos

processos mais amplos do fenômeno educativo. Levar à compreensão das

principais características pedagógicas dos diferentes períodos históricos:

- Que sociedade buscar ?

- Que ser humano formar ?

- Como educar este ser humano para esta sociedade ?

Portanto, espera-se fornecer elementos aos alunos para que estes

possam, por intermédio de tais subsídios, refletir e tomar a consciência da

realidade que os cerca. Desse modo, a História é de fundamental importância

para se discutir a Pedagogia. Neste sentido, a História da educação, reflete

sobre a relevância do conhecimento histórico e da disciplina na formação de

professores.

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3. Conteúdos Estruturantes

1º TRIMESTRE

1- SOCIEDADES TRIBAIS (Educação Difusa)

* Ensino nas Comunidades tribais: sociedades primitivas; sociedades

indígenas;

2-- ANTIGUIDADE CLÁSSICA

* Educação na Grécia Antiga; Educação na Roma Antiga;

3 - IDADE MÉDIA

* A formação do Homem de Fé: Formação da Sociedade Feudal;

* Escola católicas;

* Surgimento das universidades;

2º TRIMESTRE

1 - EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

* Renascimento: Humanização e reforma;

* Os Jesuítas;

* Brasil: início da Colonização e catequese;

* A Atividade Missionária;

* O Brasil do Séc. XVII;

2 - SÉCULO DAS LUZES: O IDEAL LIBERAL DE EDUCAÇÃO

* Iluminismo: período muito rico em reflexões pedagógicas;

* Projetos para estender a educação a todos os cidadãos;

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3 - O BRASIL NA ERA POMBALINA

* Expulsão dos jesuítas e pela democracia da Reforma Pombalina;

4 - SÉCULO XIX

* A Educação Nacional: a escola elementar universal, leiga, gratuita e

obrigatória;

* Ensino Técnico ou pela expansão das disciplinas científicas;

5 - BRASIL EDUCAÇÃO NO IMPÉRIO

* A educação da elite fica a cargo do poder central e a do povo confinado às

províncias;

3º TRIMESTRE

1 - SÉCULO XX:

* A educação para a democracia;

* A Pedagogia do Século XX:

* Inclusão da Cultura Científica como parte do conteúdo a ser ensinado;

2 - REALIZAÇÕES DA ESCOLA NOVA:

* Principais características da Escola nova, principais teorias Educacionais;

3 - BRASIL DO SÉCULO XX:

* Os desafios da Educação;

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4. Encaminhamento Metodológico

•Aula Expositiva

•Uso de Texto no quadro Giz

•Utilização de Retro Projetor e Transparências

•Uso de Textos Impressos (xerox)

•Revistas / Jornais / Vídeos

•Trabalhos em Equipe

•Relatórios

•Atividades Diversificadas

5.Avaliação

Avaliações Valores Atribuídos

Atividades Diversificadas 1,0

Avaliação 3,0

Relatório 2,0

Trabalho Individual 2,0

Pesquisa 2,0

Trabalho em Grupo 2,0

Seminários 2,0

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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

1. Apresentação

O estudo da filosofia da educação na formação do educador reside na

necessidade de desenvolver uma reflexão consistente e aprofundada sobre as

bases filosóficas que fundamentam a concepção de existência humana, de

consciência e de linguagem de conhecimento e educação.

A filosofia é um conhecimento instituinte, à medida que questiona o

saber instituído.

Neste processo de indagação acerca desse saber institucionalizado, o

homem vai dando um novo significado ao mundo e sua existência.

2. Objetivos

Compreender historicamente a sociedade e a educação como fenômeno

de existência social, relacionando se direta e indireta com a natureza e a

sociedade.Em constante indagação refletir os princípios históricos, social como

fundamentos da produção da consciência, do conhecimento da educação, nas

questões : cientifica, ética, política ambiental e estético-cultural que impactam

sua formação.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Pensar filosóficos o ser social

•Produção do conhecimento e a educação fundada no principio históricos

social.

•Introdução à filosofia da educação

•Pensadores da filosofia da educação

•Pensadores da filosofia da educação moderna e contemporânea

•Concepção histórica social de existência humana

•Materialismo e idealismo

•Concepções de ciência, ética, política ambiental, estética cultural.

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4. Encaminhamento Metodológico

Entende-se que a filosofia é uma ciência que oportunizar ao educando

desenvolver a capacidade humana de pensar, de pensar bem. De pensar

melhor, de forma coerente e critica, estimular-se a reflexão autônoma e o

pensamento critico, isto é,fazer do ensino da filosofia um processo e não

apenas um produto assim propõe:

Método expositivo em que o professor apresente, de forma sistemática,

os conteúdos, oportunizando aos alunos sua participação através de

questionamento, sínteses, problematizações.

Método de reprodução e aplicação do conhecimento.

Produção de texto.

5.Avaliação

Existem muitas controvérsias em torno da avaliação, desde os riscos de

subjetividade ate a tentação do exercício do poder.Os questionamentos

comportam superar equívocos e preceitos em relação a realidade social,

capacitando as futuras docentes a assumirem comportamento responsável na

busca de qualidade de vida. Com vistas a uma superação de limitações

reconheceram caráter social da cultura erudita ou popular da clientela

atendida.

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FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

1. Apresentação

O fundamento sociológico da educação apresenta um conjunto de

conhecimentos e reflexões da sociologia, cujo estudo possibilitará uma

apreensão mais profunda dos fatos e problemas que envolvem a realidade

educacional vivida por professores e alunos. A sociologia da educação é uma

disciplina que integra a sociologia. Aplicada, isto é, uma disciplina que, em

conjunto com outras, procura interferir racionalmente nos processos

educacionais.

A escola está inserida no contexto da sociedade brasileira, marcada

pelas desigualdades do sistema capitalista. Compreender as relações entre

esta escola e o contexto político, econômico e social é de fundamental

importância. O que se quer é buscar na sociologia subsídios teóricos e

instrumentos de reflexão que contribuam para colocar os alunos de frente para

a escola e para a sociedade no sentido de re (conhecê-la) em seus múltiplos

aspectos. Nesta proposta, está em jogo a compreensão das razões que, até

hoje, impossibilitaram superar ou amenizar o problema educacional,

procurando formas de contribuir para essa superação.

Acredita-se que a sociedade da educação, nos seus fundamentos possa,

à partir de seus temas centrais de investigação, auxiliar na compreensão dessa

escola, participando da construção de novas práticas escolares, alternativas às

vigentes.

A escola brasileira está inserida no sistema social mais amplo do país,

marcado pelo sistema capitalista. Embora com características comuns, o

capitalismo não ser realiza da mesma maneira em todos os lugares. É preciso

identificar suas diferentes formas de realização, exemplo: na coleta de peixes

da Amazônia, nas relações que se desenvolvem no campo ou na cidade, etc. É

preciso não só desvendá-lo, mas também buscar na realidade escolar, no

funcionamento das escolas e das práticas docentes,mecanismo que revelem

traços ou necessidades dessa escola, situada nessa realidade especifica.

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A sociologia da educação deverá ajudar os alunos a perceberem as

determinações sociais da sua prática profissional, da configuração do sistema

educacional no país da sua inserção na estrutura de classes do capitalismo,

entre outros. Ou, como diria Baudelot, a sociologia da educação deverá

fornecer os mapas para orientação dos futuros professores,mapas que

permitam estabelecer itinerários nas escolas e nos centros de educação

infantil.

O conhecimento das concepções sociológicas de Emile Durkheim, Max

Weber e Karl Marx, aliciaram durante todo século XX, e as concepções

sociológicas contemporânea como de Antonio Gramxi, Pierre Bordieu e

Florestan Fernandes, são de importância central na construção do pensamento

sociológico, especialmente no contexto escolar porque não só possibilita ao

professor refletir e orientar criticamente sua ação pedagógica como também

possibilita o aluno do ensino médio ter aceso a conhecimentos elaborados de

forma rigorosa, completa e critica, acerca da realidade social na qual esta

inserida. A sociedade brasileira, com suas acentuadas desigualdades sócias,

econômicas,políticas e culturais permite questionar,qual o verdadeiro papel da

educação?

Essa visão no Brasil de educação influenciou e influencia até hoje a

sociologia da educação e as ciências sociais voltadas para a educação de modo

geral. M. Apple, Hneir Giroux, Saviani, Frigotto, Kuenzer e a própria elaboração

dos currículos para o ensino médio e profissionalizante no Paraná.

2. Objetivos

Compreender e valorizar para que servem os fundamentos sociológicos

da educação e qual sua função na formação de professores para a educação

infantil e das séries iniciais do ensino fundamental.

Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade

social.

Enriquecer os olhares dos alunos para que os futuros professores

percebam em que sentido os fundamentos sociológicos inserem-se na proposta

geral do cursos atual de formação de docentes.

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Construir uma visão mais crítica no sentido de que os alunos percebem

uma existência histórica que coincide com a historicidade da educação nas

sociedades modernas e que deve ser compreendido dessa forma, como um

instrumento cientifico que altera olhares e, conseqüentemente, a prática pelas

práxis educativa.

Compreender a gênese das relações sociais no país, as formações e os

modos de vida no Brasil (urbano e rural) e suas manifestações culturais,a

escola em relação as religões, às mulheres, aos índios, aos filhos da pequena

burguesia, burguesia, da classe de renda média, entre outros.

Associar os pressupostos da sociologia crítica da Florestan Fernandes e

da pedagogia histórico crítica de Saviani, Paulo Freire e outros.

3. Conteúdos Estruturantes

•A Educação na perspectiva sociológica e antropológica.

•As teorias clássicas e contemporâneas sobre a sociedade e a educação.

•Estudos sócio-antropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano

e rural)

•Concepções de criança / infância como construção histórica e social.

•A infância no Brasil (urbano e rural)

•A educação no campo

•Experiências das escolas rurais, do MST e das ONGs.

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4. Encaminhamento Metodológico

•Aulas expositivas visando a transmissão e construção do conhecimento

elaborado.

•Leitura de textos e interpretação com o objetivo de aprimorar a

capacidade reflexiva.

•Trabalhos em grupos com a função de sociabilização;

•Pesquisas

•Uso de recursos didáticos como retroprojetor, vídeo, quadro de giz.

•Textos formativos e informativos.

•Seminários

5.Avaliação

A avaliação deverá ser contínua obedecendo aos critérios de

desenvolvimento do educando dentro das habilidades propostas. A partir deste

pressuposto o aluno deverá ser avaliado por meio de provas, trabalhos,

seminários e outros meios afins.

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FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

1. Apresentação

A disciplina de psicologia esta voltada para a educação, focalizando, de

maneira especial, o ajustamento do aluno, apresentando temas atuais,

interessantes que contribuam para uma fundamentação educativa.

Devemos colocar os conhecimentos psicológicos, a serviço,da educação

para a pratica docente, confrontando os conhecimentos teóricos, métodos

pedagógicos e os procedimentos de ensino, numa constantes atitude reflexiva.

2. Objetivos

O objetivo é fornecer aos alunos que estejam estudando para serem

professores, uma visão abrangente das teorias da aprendizagem num estilo

claro quando possível, com as semelhanças e diferenças entre as teorias da

aprendizagem mais importantes.

Desta forma devemos:

Organizar e sistematizar, em uma perspectiva global, os principais

aspectos relacionados com o estudo dos processos e fatos da aprendizagem,

despertando no aluno o desejo de buscar os resultados dos experimentos.

Fornecer ao aluno conhecimento sócio histórico sobre diversos psicólogos

da educação.

Procurar informar sobre o conceito, características, fatores, produtos e

processos pelos quais o individuo aprende, desde a primeira coordenação

motora, como a habilidade especifica e peculiares ao ser humano.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Introdução a psicologia da educação

•Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a

psicologia contemporânea

•Skinner e psicologia comportamental.

•Psicanálise da educação

•O sócio construtivismo: Piaget, Vygotsky, Waller.

•Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem.

•A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e

cognição.

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4. Encaminhamento Metodológico

Conduzir o aluno a perceber a importância da aprendizagem na

transformação do ser humano em uma pessoa integrada ao ambiente sócio

cultural.

Fazer um estudo sobre o desenvolvimento infantil no qual auxiliara o

futuro educador no sentido de conhecer e compreender melhor determinadas

condutas e conquistas da evolução pessoal da criança, principalmente com

relação ao processo de aprendizagem.

5.Avaliação

A avaliação é diagnosticada e somativa , pois avaliar é transformar e

acima de tudo valorizar, seja ela através de :

Trabalhos

Pesquisas

Participações

Pois os aspectos que fazem parte desse processo não podem ser

abordados separadamente.

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

1. Apresentação

Pensar em Educação Infantil no Brasil é projetar a construção de base

necessária ao caminho do desenvolvimento da nossa sociedade. É portanto,

uma questão fundamental, e um desafio e, como tal, é preciso acreditar e

lutar.

Impossível imaginar uma sociedade, hoje desenvolvida, que não tenha

passado pelo caminho da construção da educação das crianças pequenas.

A tarefa de educador é a de repassar o conhecimento acumulado, é fazer

avançar o conhecimento na área da educação infantil para a construção de um

país desenvolvido e com inclusão social, a começar pela formação das crianças

pequenas.

2. Objetivo

Ao se iniciar a disciplina de fundamentos históricos e políticos da

educação infantil, deve-se considerar alguns critérios para a análise da

educação infantil, fazendo dessa forma que o aluno tenha:

Objetivos que possibilitem a garantia de ofertas de serviço de

qualidade;

Verifique a efetiva prioridade da educação infantil;

Como é o sistema de educação infantil no Brasil;

Definir com precisão as finalidades educativas da creche / pré-escola;

Organizar e elaborar projetos sempre de acordo com o ambiente

físico da creche / pré-escola;

Elabore projetos pedagógicos que contemplem a creche / pré-escola;

Desenvolva jogos e materiais lúdicos / didáticos para creches / pré-

escolas.

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3. Conteúdos Estruturantes

Contexto sócio político e econômico em que emerge e se processa a

EI e seus aspectos constitutivos (sócio - demográficos, econômicos

e culturais).

Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências -

Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e

família.

Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à

criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a

criança de zero a seis anos.

A política de educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica

do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias:

diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.

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4. Encaminhamento Metodológico

Fazer os educandos refletirem sobre a prática pedagógica da qual é

sujeito, apropriando-se de teoria capaz de demonstrar a prática e apontar para

as construções futuras.

5.Avaliação

Uma avaliação efetiva há de ser um processo continuo, feito ao longo de

toda a aprendizagem. Caracteriza-se por ser não só diagnostica e somática,

mas sobretudo formativa. O aluno deve adquirir, nesse processo, uma

atividade de contínua auto-avaliação, que lhe permita identificar as próprias

falhas em relação aos objetivos propostos e, assim, reformular conceitos e

comportamentos.

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CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

1. Apresentação

A questão da inclusão de crianças com necessidades educacionais

especiais na rede regular de ensino insere-se no contexto das discussões, cada

vez mais em evidência, relativas à integração de pessoas portadoras de

deficiências enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de

participação e contribuição social.

A perspectiva de educação para todos constitui um grande desafio,

quando a realidade aponto para uma numerosa parcela de excluídos do

sistema educacional sem possibilidade de acesso à escolarização, apesar de

esforços empreendidos para a universalização do ensino.

Pode-se dizer que esta discussão mais ampla sobre inclusão, fundada na

movimentação histórica decorrente de lutas pelos direitos humanos, não mais

se constitui uma novidade, se leva em consideração que tais princípios, já vêm

sendo vinculados em forma de declarações e diretrizes políticas pelo menos

desde 1948, quando da aprovação da declaração universal dos direitos

humanos.

Em suas nuances, entretanto, ou seja, no que diz respeito aos vários

cenários em que tais princípios de participação de direitos humanos se

inserem, incluindo-se educacional (tão freqüentemente preconizado como uma

das principais alavancas de crescimento e projeção sociais do mundo

moderno), porém sabe-se que ainda há muito a ser esclarecido e discutido a

respeito das diferentes conotações que a inclusão possa assumir.

Exemplos básicos desta necessidade podem ser facilmente

fundamentados em observações do dia-a-dia, quando se percebe a

perplexidade, confusão e insegurança com que professores e outros

profissionais se deparam com o tema quando abordado em teoria ou na

prática. É importante ressaltar que, para o portador de necessidades especiais,

é necessário que ele tenha embasamento de como lidar com este aluno

especial.

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Diante desta realidade a disciplina Concepções Norteadoras da Educação

especial propõe uma reflexão crítica de questões éticas – políticas e

educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com

necessidades educacionais especiais,bem como a proposta da inclusão visando

a qualidade de aprendizagem e sociais e sociabilidade para todos, e

principalmente, ao conceito, legislação,fundamentos históricos, sócio políticos

e éticos. Sistema de ensino e ação do educador junto a comunidade.

2. Objetivos

Proporcionar aos educandos embasamento teórico e prático em relação a

questão da inclusão da criança com necessidades educativas especiais na rede

regular de ensino, noções de deficiências, modalidade de antedimento, para

que estes atuem de forma imparcial e construtiva nesta realidade que se faz

presente.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Fundamentação histórico;

•Legislação;

•Conceitos de deficiências;

•Tipos de deficiências;

•Modalidade de atendimento no sistema de ensino;

•Educação profissional

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TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

1. Apresentação

Pensar em educação infantil é projetar a construção de base necessária

ao caminho do desenvolvimento da nossa sociedade.

É ser uma ponte entre a criança e o mundo que a rodeia, ajudando a

criança a desenvolver sua autonomia e construir sua própria identidade.

Refletir sobre educação implica em consideração a criança, como sujeito

desejante, ativo, cognascente, filiado a determinado grupo social e familiar.

Um sujeito singular em sua maneira de estar no mundo e de adaptar-se para

modificar e reconstruir sua própria realidade.

2. Objetivos

Considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e

cognitivas das crianças, a qualidade das experiências oferecidas que podem

contribuir para o exercício da cidadania devem estar embasadas nos seguintes

princípios:

•O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas

suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas,

religiosas, etc.

•O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão

pensamento, interação e comunicação infantil;

•O acesso das crianças aos bens sócios culturais disponíveis, ampliando o

desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação,

à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;

•A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas

mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie

alguma;

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•O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao

desenvolvimento de sua identidade.

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3. Conteúdos Estruturantes

Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolver integral

da criança de 0 à 6 anos – afetividade, capacidade, sexualidade.

Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e

conjunto: o papel das interações (adulto / criança e criança / criança).

Articulação cuidado / educação.

Concepções de tempo e espaço nas instituições de educação infantil.

O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.

Relações

4. Encaminhamento Metodológico

Considerando e respeitando a pluralidade e diversidade da sociedade

brasileira, devemos visar e favorecer o diálogo com propostas que se

constroem no cotidiano das instituições, sejam Centro Educação Infantil, pré-

escola ou nos diversos grupos de formação existentes.

Como educadores, repassar o conhecimento através da prática cotidiana,

pois como sabemos a grande maioria das crianças possuem a maior parte do

tempo com os educadores e dessa forma é necessária que se transmita

valores, desenvolvam sua autonomia e sua identidade.

5.Avaliação

Sabendo que esta disciplina baseia-se na prática, é necessário que o

professor esteja avaliando periodicamente cada uma das atividades

desenvolvidas. Pois, avaliação é ato de conhecimento e de reconhecimento de

valores e tem como base a subjetividade, portanto, não existe uma única

forma de se avaliar.

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Apresentação

A disciplina de organização do trabalho pedagógico possui, irrelevante

importância para a educação, pois dependendo das finalidades e da forma pela

qual se organiza e se conduz a escola, a educação, o ensino, a aprendizagem,

assim se estará formando cada cidadão que estiver passando por esta

escola.Esta disciplina possui compromisso de fornecer, por meio dos seus

conteúdos a compreensão da necessidade de ultrapassar o mundo da pseudo

concreticidade das pseudodiversidades tão comuns nos tempos de hoje para

trabalhar com um saber critico, historicamente situado na contemporaneidade,

que possibilita a lucidez necessária a profissão de educador.

2. Objetivos

•Possibilitar a compreensão e importância da educação que formarão o

profissional de educação comprometido com a sociedade, gestores do

ensino fortalecendo a formação e o futuro da humanidade.

•Possibilitar a compreensão de como na sociedade as ideologias

conservadoras transcendam de reorientar os sistemas educativos para,

sobre a base de um pensamento único, reafirmar seus projetos.

•Habilitar a exercer a profissão de professor das séries iniciais.

•Possibilitar a compreensão e assunção do compromisso, enquanto

educadores competentes construírem, um mundo mais humano.

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3. Conteúdos Estruturantes

Organização do sistema escolar brasileiro

Níveis e modalidades do ensino, elementos teóricos-metodologias para

analise de políticas publicas. Nacional, estadual e municipal.

Analise da política educacional para educação básica nacional, estadual e

municipal.

Estrutura administrativa do ensino

O ensino fundamental

Avaliação, recuperação e promoção.

Modalidades especiais da educação

O educador e a lei

A avaliação do educador

Gestão democrática da educação

Função social da escola

Função da escola como realidade política

A administração da escola

Projeto pedagógico

Planejamento e avaliação educacional na contemporaneidade.

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4. Encaminhamento Metodológico

Os conteúdos serão vinculados ao contexto que se destina, fazendo-se

necessários a condução rica de uma metodologia firme que possibilite a

aquisição dos conhecimentos e empenhada na construção de um mundo mais

justo e humano, estará possibilitando um novo tipo de homem e de mulher. A

disciplina de organização do trabalho pedagógico possui o compromisso de

fortalecer a compreensão e a necessidade de ultrapassar as ideologias para

trabalhar o critico que possibilita a lucidez necessária ao exercício d

profissionalização do educador, para isto será necessário a elaboração de

sínteses. Produção de textos, comentários e pesquisas.

5.Avaliação

Como um processo de analise, constitui a instancia critica da

operacionalização, uma linha de ação sobre a execução do plano. A avaliação

nos permite perceber as diferenças da intenção da pratica educativa visando

assegurar os princípios e as finalidades da educação na pratica pedagógica do

duplo movimento que possa realmente comprometer-se com os princípios e

finalidades da educação.Portanto esta apreciação qualitativa sobre os dados

relevantes da realidade e as manifestações sociais políticas e econômicas e

culturais que incidem sobre as relações humanas.

Envolvendo a visão critica de dados por meio de analise, cuidadosa que

permitira uma nova tomada de decisão sobre o que deve ser feito, fornecendo

subsídios para um novo planejamento.

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LITERATURA INFANTIL

1. Apresentação

A Literatura Infantil é muito importante na formação de docentes,pois ela

estuda o imaginário infantil e infanto-juvenil.

Esta disciplina permite que o estudo em geral, aliado à vida, em especial,

da viva literatura, abrindo janelas para a leitura, sem barreiras entre saberes e

sem rígidas posturas dogmáticas e acabadas.

2. Objetivos

Proporcionar ao educando diferentes maneiras de se trabalhar com a

Literatura Infantil, despertando gosto pela leitura e pelo imaginário infantil.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Contexto histórico da Literatura Infanto-Juvenil;

•A primeira leitura;

•Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do

homem;

•Narrativa oral;

•O mundo simbólico dos contos da fadas;

•A importância do contador de história;

•Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidónio Muralha e

outros;

•Monteiro Lobato: realidade e imaginário;

•A formação do conceito de infância no educador: Lygia Nunes; Ana

Maria Machado e outros;

•Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.

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4. Encaminhamento Metodológico

A metodologia desta disciplina será desenvolvida de maneira lúdica e

criativa.

•Estudos de diferentes tipos de textos sobre literatura infantil;

•Fazer trabalho em grupo;

•Desenvolver projetos de contar de histórias;

•Confeccionar livros de literatura infantil (livro de pano, de plástico, de

papelão e outros);

•Varal de poesia;

•Teatro de contos de fadas.

5.Avaliação

No curso de Formação de Docentes, é importante considerar que a

compreensão e conscientização das futuras professoras e professores,no

decorrer do curso, quanto ao processo de avaliação, seja de uma avaliação

formativa, mediadora diagnóstica. Deve postular o sentido da ação avaliativa,

o movimento de transformação.

O ato de avaliar representa o pensar a prática e retornar a ela no

contínuo processo de ação – reflexão – ação o que irá possibilitar intervenção a

favor da aprendizagem dos alunos.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO

1. Apresentação

Considerando que a alfabetização é um processo de aquisição da

linguagem, nesta perspectiva de que a leitura e a escrita representem os seus

valores sociais. A concepção que cada pessoa tem sobre a linguagem tanto

pode ser resultado de um estudo detalhado e aprofundado sobre o assunto,

como resultar da união de múltiplas impressões que vão sendo incorporadas

no dia-a-dia da criança, e que podemos chamar de senso comum.deste senso

comum partimos para concepção de linguagem articulada a uma concepção de

mundo e de realidade.

2. Objetivos

Destacar as contribuições lingüísticas no preparo dos

docentes,garantindo as noções básicas de conceito de texto, características do

sistema de gráfico da língua portuguesa, vogais e consoantes na dimensão

gráfica e fonética, padrões da linguagem, trama dos textos, unidade

temática,consistência argumentativa, coerência, unidade estrutural, coesão,

emprego de norma padrão,adequação lexical, redundâncias repetições,

ambigüidades, respeito as convenções do código, relação oralidade – escrita,

variedades lingüísticas e uso adequado de recursos gráficos.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Linguagem e sociedade;

•Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de

letramento;

•Concepção de ensino e de aprendizagem;

•Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e

escrita;

•Concepção de variação lingüística;

•Conceito de texto, de leitura e de escrita.;

•Padrões silábicos da língua;

•Tipologia textual e funções da linguagem;

•Processo de avaliação;

•Historia da escrita;

•Análise crítica dos processos de alfabetização;

•Procedimentos metodológicos;

•Produção escrita de textos;

•Análise lingüística;

•Atividades de sistematização para o domínio do código;

•Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos

no Brasil;

•Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua

portuguesa;

•O papel da escola como promotora da alfabetização e letramento, como

alfabetizar letrando.

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4. Encaminhamento Metodológico

É necessário que os futuros docentes compreendam a existência de

várias concepções sobre a formação da linguagem e sua intima relação entre

os três grandes eixos – compreensão da função social da leitura e da escrita,

aquisição da leitura e escrita, domínio do sistema gráfico. Estes eixos, deverão

constituir-se num trabalho distinto mas não disjunto.

A formação do futuro professor exige um profundo domínio teórico de

modo que as disciplinas desenvolvidas no curso contribuam para a

compreensão do homem. Como ser histórico e para uma leitura abrangente da

realidade. Torna-se necessária uma organização das atividades orais. Em

situações concretas, o aluno participa ativamente, ditando textos ao professor,

ajudando a escrevê-los, depois lendo o que escreveu, discutindo o conteúdo

dos textos, realizando atividades de sistematização, estabelecendo relações

entre palavras, sílabas e letras, descobrindo e formando novas palavras e

voltando a novos textos produzidos por ele e /ou pelo professor.

5.Avaliação

Serão avaliados os resultados do processo de ensino aprendizagem, após

o término de uma determinada unidade de conteúdo, fazendo análise e

reflexões sobre as aprendizagens bem sucedidas e que ainda precisam ser

construídas e reconstruídas.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

1. Apresentação

A Metodologia do Ensino da Matemática, deverá trabalhar os conteúdos,

as formas, os métodos e as técnicas que, no plano educacional

matemático,superam a polaridade entre: teoria e prática,sujeito e objeto,

concreto e abstrato, promovendo a unidade dialética, através de totalidade,

entre ambas.

A assimilação consciente requer domínio do conhecimento matemático e

tratamento metodológico adequado dos conteúdos, aspectos indissociáveis

enquanto formação do professor.

2. Objetivos

A Metodologia do Ensino da Matemática deverá contribuir para o

aprimoramento reflexivo, como elemento constitutivo de nossa

consciência,para que possamos de maneira cada vez mais elaborada, pensar e

interferir na realidade humana.

Para que a aprendizagem da Matemática assuma essas características é

necessário que na formação dos professores sejam incluídos turmas que

possibilitem:

•Conhecimento amplo e estrutural dos conteúdos que deverão ensinar a

seus alunos;

•Realizar atividades com material didático e aprender a elaborá-lo com

matéria-prima simples e acessível no seu ambiente social.

•Investigar, compreender e refletir os conteúdos matemáticos que

norteiam a prática pedagógica.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Pressupostos teórico - metodológicos do ensino e aprendizagem de

matemática e /ou tendências em Educação Matemática;

•Conceitos matemáticos;

•Linguagem matemática e suas representações;

•Cálculos e /ou algoritmos;

•Resolução de problemas;

•Etnomatemática;

•Modelagem matemática;

•Alfabetização tecnológica;

•Historia da matemática, jogos e desafios;

•Pressupostos teóricos – metodológicos da alfabetização matemática

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4. Encaminhamento Metodológico

É fundamental refletir sobre os princípios metodológicos específicos de

um trabalho com ensino de matemática. Alguns deles podem derivar de

princípios metodológicos gerais para que se concretizem na prática da sala de

aula, devem ser detalhadas de maneira a se compatibilizar as características

do conhecimento matemático.

5.Avaliação

Quanto a avaliação, o professor deve deixar de ser o centralizador da

avaliação, abrindo espaço para que o aluno participe do julgamento da

exatidão dos seus procedimentos e das suas conclusões , colocada dessa

forma, a avaliação é uma dimensão que se integra em todos os momentos do

processo de produção do conhecimento.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

1. Apresentação

Esta disciplina tem como objetivo mostrar aos educandos, as finalidades

do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea.

A relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do

mundo pela criança, ou seja, através da metodologia de história que o

educando conhecerá os conteúdos programáticos de história nos anos iniciais

do ensino fundamental.

2. Objetivos

•Compreender e saber identificar os fatos históricos contextualizados em

cada período da história;

•Buscar e saber organizar informações sobre a história em contato com

documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas,

jornais, ilustrações,vídeos e outros) e acervos públicos.

•Desenvolver projetos e fazer pesquisas referentes aos conteúdos a

serem estudados.

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3. Conteúdos Estruturantes

•História e memória social; as finalidades do ensino de história na

sociedade brasileira contemporânea.

•A transposição didática da história e a construção da compreensão e

explicação história.

•Relação entre a construção da noção de tempo, espaço e espaço e

leitura do mundo pela criança.

•O trabalho com as fontes históricas.

•Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do

ensino fundamental.

•Planejamento, seleção e avaliação em história.

•Análise crítica do material didático.

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4. Encaminhamento Metodológico

Para compreender melhor a história é necessário que os conteúdos

sejam bem apresentados, sendo assim, as aulas serão ministradas da seguinte

maneira:

•Estudos de textos, fazer paralelo entre os mesmo.

•Desenvolver projetos sobre a sociedade brasileira.

•Fazer trabalho de pesquisa, nas escolas municipais, sobre a disciplina de

história.

•Aprender a elaborar planos de aulas,da disciplina e ministrar as

ministrar aulas.

•Analisar livros didáticos da disciplina dos anos iniciais do ensino

fundamental.

•Fazer exposição sobre a história: passado, presente e futuro.

5.Avaliação

A avaliação subsidia o professor como elementos para uma reflexão

contínua sobre a sua prática. Os alunos serão avaliados em todas as atividades

desenvolvidas, seja ela individual ou em grupo.

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METODOLOGIA DO ENSINO DA GEOGRAFIA

1. Apresentação

Se a Terra é lugar de múltiplas relações,a Geografia é uma das lente que

permitem a sua leitura. O homem cria seus espaços,para nele reproduzir seus

sonhos,projetos, necessidades. É a parte dessa perspectiva que os educadores

devem desenvolver suas propostas de como ensinar as crianças a perceber as

estreitas relações entre geografia e o seu cotidiano fora da sala de aula.

Assim, os futuros educadores devem estimular o conhecimento que a

criança já possui quando chega à escola, ajudando a despertar nela a

percepção do espaço em que vive e da importância da ação individual na

construção do espaço coletivo.

2. Objetivos

É necessário frisar que inúmeros são os objetivos mas devemos fazer

uma reflexão muito significativa, pois é dela que podemos extrair os conteúdos

fundamentais da geografia da educação infantil e das séries iniciais do ensino

fundamental. Neste sentindo nosso objetivo é:

•Saber fazer a criança se localizar;

•Compreender o mundo em que vive;

•Formar cidadão críticos e atuantes;

•Estudar o bairro,o município, o estado, o país;

•Saber usar (ou desenhar) mapas;

•Estudar rios, clima,vegetação, etc.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Concepções de geografia

•A geografia como ciência;

•Compreensão do espaço produzido pela sociedade (espaço relacional);

•Aspectos teóricos – metodológicos do ensino da geografia;

•Objetivos e finalidades do ensino da geografia na proposta curricular do

curso de formação de docentes da educação infantil e anos iniciais do

ensino fundamental;

•Relação entre conteúdos, método e avaliação;

•Diferentes tendências da geografia;

•Bibliografia e concepção da geografia como ciência;

•Analise crítica e elaboração de recursos didáticos para educação infantil

e anos inicias.

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4. Encaminhamento Metodológico

O presente trabalho se constitui no pensar me ensinar geografia para as

gerações do futuro e significa refletir sobre as múltiplas dimensões dos

indivíduos. O educador – cidadão é um ator primordial na construção dos

saberes que alimentarão os discursos e as ações das novas gerações.; pra tal,é

fundamental que se construa uma base teórica ampla que permita dialogar

com muitas disciplinas e estabeleça um vinculo com o espaço do processo

educacional

5.Avaliação

Ao avaliar, o professor precisa considerar a história do processo pessoal

de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola,

observando os trabalhos e seus registros. O professor deve guiar-se pelos

resultados obtidos e planejar modos criativos de avaliação dos quais o aluno

pode participar e compreender este processo.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

1. Apresentação

A proposta de ensino de ciências tem por objetivo possibilitar a

compreensão do mundo natural nas relações sociais de produção, visando

garantir ao aluno a apropriação do conhecimento cientifico. Esta disciplina

deve possibilitar momentos de discussão e reflexão a respeito de uma

identidade científica, ética, social e cultural, ou seja, uma disciplina que

instrumentalize os alunos para compreender e intervir no mundo de forma

consciente. Neste processo de construção do conhecimento é fundamental a

interdisciplinaridade que proporciona a convivência de diferentes saberes

humanos, fortalece o espírito de grupo,valoriza o “nosso” em detrimento do

“meu” abrandando o egoísmo,a vaidade e o orgulho. A interdisciplinaridade

rompe com as defesas do ensino fragmentado, substitui a visão estreita por

um horizonte amplo, uma visão panorâmica do mundo.

2. Objetivos

O ser humano luta pela sobrevivência,encontra no trabalho o ponto de

partida para explicar a própria aventura humana no desvendamento das leis

que fundamentam a natureza. Conhecer o ser humano é, antes de tudo situá-lo

no universo, e não separá-lo dele.

•Conhecer: quem somos nós? Onde estamos? De onde viemos? Para

onde vamos?

•Fornecer informações aos educandos sobre a biosfera e suas múltiplas

relações de interdependência na natureza;

•Propiciar uma aprendizagem integrada de ciências como possibilidade

para a compreensão das relações ciências sociedade, tecnologia e

cidadania;

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•Mostrar aos educandos a importância do papel das famílias, das

comunidades e do educador na aprendizagem formal e informal de

ciências;

•Analisar livros didáticos dos anos iniciais do ensino fundamental.

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3. Conteúdos Estruturantes

•O ensino de ciências e a construção de uma cultura cientifica que

possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o

mundo/;

•A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo;

•Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a

compreensão das relações ciências,sociedade, tecnologia e cidadania;

•A construção dos conceitos científicos;

•O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de

ciências;

•O papel dos professores, das famílias e das comunidades na

aprendizagem formal e informa de ciências.

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4. Encaminhamento Metodológico

O ensino de ciências, deve convergir para o domínio do saber cientifico

historicamente acumulado,por meio de uma abordagem crítica e

problematizadora de questões oriundas da prática social vivenciada pelos

alunos. Portanto é necessário estabelecer uma prática pedagógica consistente,

permeada por métodos de ensino eficazes.

•Realizar pesquisas, projetos e apresentar o resultado através de

exposição;

•Visitas, excursões, passeios para observação e estudos sistemáticos

com roteiro planejado e conteúdo estabelecido;

•Realizar palestras e entrevistas: médicos, moradores antigos e outros;

•Uso de diferentes linguagens para registrar, de forma diversificada, as

observações e as pesquisas: expressão oral, teatro, painel, cartazes,

folhetos, desenhos, mapas, tabelas, gráficos, relatório, maquete,

exposição, elaboração de jornais e outros.

5.Avaliação

Como já sabemos, para uma avaliação, é preciso definir claramente a

tendência pedagógica que sustenta a proposta curricular, a concepção de

ensino e a abordagem epistemológica da prática pedagógica. A avaliação será

de forma contínua. É necessário que se estabeleçam expectativas de

aprendizagem dos educandos, para que os objetivos sejam atingidos.

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METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

1. Apresentação

O ensino da Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico,

que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das

pessoas: por meio dela, o educando amplia a sensibilidade, a percepção, a

reflexão e a imaginação. Conhecer a arte de outras culturas, o aluno poderá

compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos

de pensar e agir,que pode criar um campo de sentido para a valorização do

que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação

humana.

2. Objetivos

o objetivo do ensino da Arte é possibilitar ao aluno conhecer os

diferentes estilos e, nesse sentido, compreender a Arte, quer na vida quer na

escola, enquanto forma de representação das visões de mundo, maneira de

uma música, do fazer teatral, da dança e da pintura.

Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de

busca pessoal e coletiva, articulando a percepção,a imaginação, a emoção, a

sensibilidade e a reflexão ao realizar fruir produções artísticas;

Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoa e

conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas;

Compreender e saber identificar a arte como fato histórico

contextualizado nas diversas culturas.

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3. Conteúdos Estruturantes

•O papel da arte na formação humana, com conhecimento, trabalho e

expressão;

•Estudos das diferentes concepções de arte;

•Estudo das tendências pedagógicas – Escola Tradicional, nova e

Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da

arte no Brasil;

•Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição

das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na

formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais

do ensino fundamental;

•Abordagens metodológicas para o ensino da arte;

•Atividades artísticas na escola:fazer e apreciar a produção artística;

•As atividades artísticas como instrumental para a Educação infantil e

anos inicias do ensino fundamental.

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4. Encaminhamento Metodológico

Os procedimentos metodológicos, faz sentido enquanto instrumentos de

apropriação dos conteúdos,assim é fundamental no processo ensino-

aprendizagem aprender a ver um quadro, tal como necessitamos aprender a

ler um texto. Portanto, não é suficiente olhar uma imagem, é necessário saber

ver. Então as aulas serão ministradas da seguinte maneira:

•Estudar textos de diferentes concepções de arte;

•Fazer estudos das tendências pedagógicas e principalmente, as

diferenças existentes entre as mesmas;

•Realizar projetos na educação infantil e anos iniciais do ensino

fundamental;

•Fazer exposição na escola dos trabalhos realizado em sala de aula;

•Fazer visita a museus;

•Realizar trabalho de pesquisa;

5.Avaliação

Avaliar é uma ação pedagógica guiada pela atribuição de valor. Avaliar é

também considerar o modo de ensinar os conteúdos que estão na situação de

aprendizagem.

Avaliar implica conhecer como os conteúdos de Arte são assimilados

pelos estudantes em cada modalidade de ensino e reconhecer os limites e a

flexibilidade necessários para dar oportunidade à coexistência de distintos

níveis de aprendizagem, num mesmo grupo de alunos. Então o professor deve

saber o que é relevante o aluno praticar e saber em cada um dos conteúdos

desenvolvidos.

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METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

1. Apresentação

A disciplina de educação física , enquanto área do conhecimento, tem

seus conteúdos e encaminhamento metodológico relacionados com a função

ou papel social da escola que lhe é atribuída historicamente.a pratica

pedagógica da educação física na escola deve , alem das vivencia físico

motoras , promover uma ação dialógica critica que ajude na ampliação da

visão do mundo das crianças , dando a elas as ferramentas necessárias para

que, enquanto cidadãos, possam ser agentes de resistência e transformações

na sociedade.

2. Objetivos

Concebendo o movimento como objeto de estudo da educação física e

que através dele o nosso corpo expressa manifestações culturais como o jogo ,

a ginástica, e a dança , entre outros, cabe ao professor de educação física a

tarefa de levar o aluno a refletir sobre essas formas culturais de movimento.

•Explorar habilidades motoras presentes em exercícios ritmados,

brinquedos cantados e danças folclóricas.

•Fazer um resgate do lúdico

•Desenvolver projetos de jogos e brincadeiras da educação infantil e nos

anos iniciais do ensino fundamental.

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3. Conteúdos Estruturantes

•O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos

domínios motor, cognitivo e afetivo social do ser humano.

•Desenvolvimento motor e aprendizagem motora

•A educação física como componente motora

•A educação física como componente curricular

•A cultura corporal de movimentos

•A criança e a cultura corporal de movimento: o resgate do lúdico e a

expressão da criatividade

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4. Encaminhamento Metodológico

A educação física escolar, no seu fazer metodológico, deve abordar as

praticas corporais de forma critica problematizadora de questão como a ética e

a promoção da qualidade de vida.

O professor de educação física é entendida como elemento mediador

para operacionalizar a ação criadora e inovador e deve promover a interação

de objetivos, conteúdos e métodos que venham propiciar uma constante

reflexão doa alunos no processo ensino-aprendizagem.

Desenvolver projetos interdisciplinares.

Elaborar e desenvolver projetos de jogos e brincadeiras na educação

infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental,

5.Avaliação

Avaliação deve ser diagnostica e formativa, pois avaliar e transformar e

acima de tudo valorizar cada produção seja ela através de, pesquisa, trabalho

e participação, pois os aspectos que fazem parte desse processo ensino

aprendizagem, não podem ser abordados separadamente

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ESTAGIO SUPERVISIONADO

Apresentação

Estágio supervisionado é responsável por assegurar a unidade teoria e

prática na formação de professores,sendo um elemento decisivo no que diz

respeito à qualidade de ensino, ou seja, o estágio supervisionado não pode

deixar de estar pautada numa reflexão que discuta o fazer pedagógico em

todas as suas dimensões: o que ensinar, como ensinar, para quem e para que

ensinar.

Então se faz necessário o entendimento da dinâmica do trabalho

pedagógico, ou seja, os conhecimentos relativos às formas de organização e

realização da atividade educativa no âmbito da relação educador – educando,

para que, o processo ensino aprendizagem se efetive.

2. Objetivos

•proporcionar condições para que o futuro professor possa, adquirir uma

visão global da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental;

•ser capaz de caracterizar a comunidade de onde a escola está inserida e

a clientela com a qual irá trabalhar;

•reconhecer a dinâmica do trabalho pedagógica, dentro da sala de

aula,no âmbito da relação educador – educando;

•observar alunos de vários níveis de desenvolvimento físico,

psicopedagógico e social, utilizando isto como uma variável na situação

ensino aprendizagem;

•conscientizar-se do papel do professor no processo educativo e da

função da escola na comunidade;

•reconhecer que o estágio supervisionado é de fundamental importância,

pois é ele articulador da relação teoria e prática na formação dos

profissionais da educação.

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3. Conteúdos Estruturantes

1º ano

•objetivo do estágio supervisionado e orientações gerais;

•sentidos e significados do trabalho docente;

•oficio do professor;

•ação educativa;

•espontaneidade da educação escolar;

•tarefas do educador;

•compromisso do educador;

•observação da atuação de professores nos centros de educação infantil

e ensino fundamental – 1ª e 2ª séries;

•educação infantil: aprendizagem, desenvolvimento da criança, objetivos,

conteúdos, auto-estima, escolha, faz-de-conta, intenção, cuidados,

segurança;

•filme – Um tira no jardim da infância;

•filme – Sociedade dos poetas mortos;

•filme – sorriso de monalisa.

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4. Encaminhamento Metodológico

As aulas de estágio supervisionado serão desenvolvidas da seguinte

maneira:

•Aula dialogada;

•Estudos de textos em grupos;

•Atividades sobre os trabalhos em grupos (debate, apresentação de

atividades, teatro,música, dramatização);

•Seminários: (de livros, exposição de trabalhos)

•Atividades de discussão e reflexão sobre filme;

•Palestras (elaborar relatórios sobres as palestras);

•Atividades de pesquisas;

•Observação na educação infantil, anos inicial do ensino fundamental,

educação de jovens e adultos e educação especial existente no

município;

•Elaboração de relatórios sobre cada modalidade de ensino;

•Estudos de casos;

•Atividades de ação docente, com experiências vivenciadas nas

diferentes modalidades, abrangendo a observação crítica, a participação

e atuação em classes e a reflexão sobre esta prática observada e

vivenciada.

5.Avaliação

A avaliação do estágio supervisionado será processual e diagnóstica.

Portanto, a avaliação deve ser encarada pelo educador, como um

processo investigativo,pois é desta forma que o professor analisa os

progressos e verifica quem necessita de orientação. Desta maneira o educador

estará exercendo sua função de orientador, de mediador juntamente com os

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futuros professores proporcionando situações para que o processo ensino

aprendizagem se concretize.

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO

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SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

1. Apresentação

O ensino de sistema Gerencial de Informação (SIG), deve mostrar a

realidade da transição de uma organização vertical da sociedade industrial

para uma organização virtual da sociedade da informação, representar a

drástica mudança nas regras, mostrando conflitos pessoais, alto grau de

competição entre grupos informais e profissionais, grande questionamento

relativo às políticas de recursos humanos da organização para a área de

tecnologia de informação, adequação e ajustes para um novo ambiente de

trabalho, motivação para novas condições de trabalho, especialização técnica

dos profissionais para a área de tecnologia da informação.

Para que o aprendizado aconteça, é necessário trabalhar com problemas

reais. O aluno deve compreender a evolução tecnológica, juntamente a essa

evolução a necessidade de seu desenvolvimento pessoa e social.

2. Objetivos

•Apresentação do HARDWARE E SOFTWARE, compreender as linguagens,

símbolos, funcionamento dos equipamentos,

•Apresentação dos novos modelos de empresas informatizadas, a era da

informação, importância do banco de dados, a informação nas empresas;

•Como se deve tratar as informações gerenciais, quais os passos para se

chegar a uma informação gerencial, como coletar e tratar um banco de

dados;

•Compreender o que vem a ser sistema, como são os executivos da área

de tecnologia da informação, os diversos recursos, e avanços

tecnológicos;

•Conhecer fontes de informações e formas de obter informações;

•Compreender manuais de utilização;

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•Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento aprendido,

elaborar relatórios estruturados, elaborar sínteses.

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3. Conteúdos Estruturantes

O SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL:

•Os conceitos;

•As diversas fases de um SIG;

•As formas de coletas de dados e tratamento da informação;

•Vantagens e desvantagens do SIG nas empresas;

•Os diversos departamentos suas responsabilidades no SIG.

INFORMÁTICA

•História: surgimento do computador;

•As gerações tecnológicas;

•O Hardware: componentes e periféricos;

•O Software: as linguagens de programação, fluxogramas;

•A WEB Internet, redes de computadores;

•Sistemas operacionais: Windows, Linux;

•Os offices: Word, P. Point, Excel;

•Planilhas, backup’s, operações como usuários.

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4. Encaminhamento Metodológico

O processo de ensino e aprendizagem de Sistema de Informação

Gerencial, deve acompanhar as evoluções tecnológicas e apresentação prévia

de material demonstrativo, os estudantes devem ter como passo essencial

para o aprendizado o contato pessoal com os microcomputadores e seus

diversos periféricos, encaminhamento e acompanhamento junto a empresas

com estruturas modernas e informatizadas, melhorando assim a compreensão

do aluno a realidade de hoje.

O desenvolvimento dessa proposta será com acompanhamento

constante do professor, com aulas expositivas, pesquisas, trabalhos

individuais e em grupo, palestras, debates e visitas a empresas (dentro das

possibilidades).

5.Avaliação

Dentro da realidade e desempenho de cada estudante, considerar a

compreensão dos conceitos dos SIGs, a capacidade de análise de texto, a

facilidade de cada um em contato com a tecnologia,l a avaliação deve intervir

no processo de aprendizagem dos alunos, visando seu crescimento intelectual

e pessoal.

Nas avaliações serão usadas: atividades em sala de aula e em casa,

trabalhos individuais e em grupo, apresentação de trabalhos em sala,

desempenho de cada um com contato com equipamentos de tecnologias, etc.

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NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO

1. Apresentação

A disciplina de Noções de Direito, tem como objetivo fornecer

fundamentos jurídicos às disciplinas técnicas do Ensino Médio Integrado e

subseqüente, tendo como principio o conhecimento já adquirido e a

experiência do próprio cotidiano do aluno, trazidos para sala de aula para

melhor compreensão do real, ando um enforque prático dos conteúdos e da

legislação atual.

Com as experiências já adquiridas, o conhecimento do conteúdo e a

prática, o aluno poderá aplicar o seu conhecimento em sala e no próprio

ambiente de trabalho, sentindo-se seguro para tomar decisões no despertar da

consciência jurídica no ambiente profissional, preparando-o para o mercado

competitivo, pois para todo o cidadão, nada é tão fundamental quanto a

consciência de seus direitos e deveres na sociedade em que vive, exercendo

sua cidadania mais justa e democrática.

2. Objetivos

•Conhecer a importância do direito constitucional e a constituição

federal;

•Identificar as pessoas jurídicas de direito privado, em especial as

empresas civis, comerciais, públicas e de economia mista;

•Tomar as decisões necessárias á Constituição de diversas espécies de

empresas comerciais e elaborar os respectivos contratos sociais;

•Identificar os documentos comerciais e fiscais, destacando sua

finalidade econômica e social;

•Atuar na circulação de títulos de crédito, sacando-os, avalizando-os e

endossando-os;

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•Conhecer as obrigações trabalhistas de empregador e empregado, os

prazos e a respectiva documentação;

•Calcular os direitos trabalhistas nas diversas hipóteses de extinção

contratual;

•Conscientizar da importância do cumprimento dos direitos e deveres,

pertinentes á relação trabalhista na empresa;

•Conhecer os elementos básicos da relação tributária e sua

aplicabilidade;

•Conhecer a administração pública, órgãos públicos e seus princípios;

•Reconhecer a importância do código de defesa do consumidor e seus

direitos;

•Conscientizar sobre aspectos e exigências legais do direito ambiental;

•Compreender a importância e finalidade do Estatuto da Criança e do

Adolescente e do Estatuto do idoso.

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3. Conteúdos Estruturantes

2º ano

Direito Constitucional

Hierarquia das normas jurídicas;

Constituição;

Estado e seus elementos;

Princípios fundamentais na constituição de 1988;

Direitos e garantias individuais.

Direito Civil

Pessoas, espécies e capacidade das pessoas jurídicas;

Bens, contratos, locação de coisas, empréstimos, mandato,

corretagem e fiança.

Direito Administrativo

Objeto, princípios, administração pública e sua estrutura;

Agentes públicos, poder de polícia, alvarás e licenças, licitação,

desapropriação, repressão ao abuso do poder econômico, lei de

responsabilidade fiscal, orçamento público.

Código de defesa do consumidor

Conceitos;

Consumidor;

Fornecedor;

Produto;

Serviço;

Princípios fundamentais

3º ano

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Direito Comercial

Empresa, função social;

Atividade empresarial;

Tipos de sociedade;

Responsabilidade civil do empresário e a proteção do consumidor;

Registros e escrituração;

Nome da empresa;

Títulos de credito;

Modalidade de garantia.

Direito Tributário

Competência tributaria;

Impostos, taxas e contribuições;

Tributos federais, estaduais e municipais;

Obrigação tributaria, sujeito;

Responsável tributário;

Substituição tributaria;

Dívida ativa e certidões.

Estatuto da Criança e do Adolescente

Conceito

Finalidade

Direito comercial

Aspectos e exigências legais para os diversos empreendimentos;

Estudo de impacto ambiental.

Estatuto do Idoso

Conceito

Finalidade

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Subseqüente

1º Semestre

Direito Civil

Pessoas naturais, capacidade das pessoas jurídicas, espécies, bens

imóveis;

Contratos: compra e venda, locação de coisas, empréstimo, mandato,

corretagem e fiança.

Direito Comercial

Empresa, função social;

Atividade empresarial;

Tipos de sociedade;

Responsabilidade civil do empresário e a proteção do consumidor;

Registros e escrituração;

Nome da empresa;

Títulos de credito;

Modalidade de garantia.

Direito Tributário

Competência tributaria;

Impostos, taxas e contribuições;

Tributos federais, estaduais e municipais;

Obrigação tributaria, sujeito;

Responsável tributário;

Substituição tributaria;

Dívida ativa e certidões.

Direito

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Legislação previdenciária, principais benefícios, formas de custeio,

atribuições da empresa.

Direito Administrativo

Objeto, princípios, administração pública e sua estrutura;

Agentes públicos, poder de polícia, alvarás e licenças, licitação,

desapropriação, repressão ao abuso do poder econômico, lei de

responsabilidade fiscal, orçamento público.

Código de defesa do consumidor

Conceitos;

Consumidor;

Fornecedor;

Produto;

Serviço;

Princípios fundamentais

Direito Ambiental

Aspectos e exigências legais para os diversos empreendimentos,

estudo de impacto ambiental.

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4. Encaminhamento Metodológico

O processo de ensino aprendizagem deve partir do conhecimento prévio

e das experiências do cotidiano do aluno, aplicando como instrumento de

compreensão e transformação do mundo.

Para sua melhor compreensão dos conteúdos, devera ser trabalhado

também com atividades para reflexão através de debates, testes, e questões

para reflexão. Também devera ser oportunizado a parte pratica pra sua

aplicabilidade na empresa em que trabalha.

5.Avaliação

A avaliação deverá ser continua obedecendo aos critérios de

desenvolvimento do educando dentro das habilidades propostas. A partir desse

pressuposto o aluno deverá ser avaliado por meio de provas, trabalhos,

seminários, estudo de casos concretos, textos para reflexão, preenchimento e

confecção de documentos utilizados no dia-a-dia na empresa.

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METODOLOGIA E TÉCNICAS DE PESQUISA

1. Apresentação

A disciplina de metodologia e técnicas de pesquisa ira fazer com que o

educando saiba como elaborar uma pesquisa cientifica.Utilizando todas as

técnicas exigidas, tanto em conteúdo como em normas. Propiciando maior

aquisição do conhecimento para fortalecer cada vez mais sua vida profissional.

2. Objetivos

•Propiciar condições de pesquisa

•Propor uma pesquisa onde o educando terá que aplicar todas as etapas

de pesquisa

•Elaborar com os alunos uma coleta de dados e auxiliá-los na analise dos

mesmos.

•Dar subsídios ao educando para a construção de um pré projeto,

utilizando todas as técnicas adquiridas no decorrer das aulas.

•Saber identificar as diferenças de redação comercial e oficial.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Pesquisa cientifica

•Conhecimento e sua natureza e método cientifico

•Teorias cientificas e validação da pesquisa

•Visão geral referente metodologia geral da pesquisa.

•Tipos e conhecimento e de pesquisa

•Definição do método, tipos de métodos, coleta de dados, definição de

amostras.

•Analises dos dados e conclusões

•Normas da ABNT

•Elaboração de um pré-projeto e de um relatório de pesquisa: questões

de ordem técnico-cientificos.

•Redação técnica

•comercial

•oficial

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4. Encaminhamento Metodológico

O professor será um agente facilitador orientando, estimulando o

educando na construção do conhecimento de forma dialogistica, com

atividades em grupo, individual, estudo e analise de coletas de dados.

O educando atuara ativamente no processo de aprendizagem na forma

de aquisição de conhecimento.

O educador devera apresentar o conteúdo de forma legível para que

haja uma ótima fixação não esquecendo das diferenças individuais de cada

educando.

5.Avaliação

O educando será avaliado diariamente de forma continua durante as

aulas, através de trabalhos e diante do seu desempenho, mediante os

objetivos propostos dentro desta disciplina.

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FUNDAMENTAÇÃO PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO

1. Apresentação

Introduz o conhecimento da psicologia como ciência que estuda o

comportamento, em suas dimensões humana individual e social, fornecendo

uma visão história sobre as principais escolas de pensamento psicológico, seus

métodos, praticas e campos de atuação, especialmente o organizacional.

Compreende a abordagem dos determinantes básicos do comportamento

humano, envolvendo as bases biológicas e o papel do meio ambiente,

enfatizando o estudo conceitual e aplicado das estruturas e processos básicos

comportamentais: percepção, motivação, atitude, emoção, personalidade,

desenvolvimento individual e social, conflito, aprendizagem, comunicação e

liderança.

2. Objetivos

Estudar conhecimento da psicologia na perspectiva da constituição do

sujeito, enfatizando sua articulação com o trabalho.

3. Conteúdos Estruturantes

•Desenvolver a percepção da importância, aplicabilidade e influencia da

psicologia no entendimento do comportamento humano.

•Integrar conceitos que favoreçam a uma visão sistêmica do

comportamento humano dentro das organizações, através de uma

abordagem interdisciplinar entre psicologia, filosofia e administração.

•Sensibilizar o aluno para o aprendizado contínuo e

autodesenvolvimento.

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CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

1. Apresentação

A Contabilidade é um dos conhecimentos mais antigos e não surgiu em

função de qualquer tipo de legislação fiscal ou societária, nem embasada em

princípios filosóficos, ou regras estipuladas por terceiros, mas pela necessidade

prática do próprio gestor do patrimônio que preocupado em elaborar

instrumentos que lhe permitisse obter informações sobre as variações do seu

patrimônio a desenvolveu.

Para franco, 1994

A Contabilidade é a ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os

fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a

demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer

informações sobre a composição do patrimônio e suas variações e o

resultado econômico decorrente da gestão da riqueza econômica.

Pelo que podemos perceber sua aplicação é ampla. A contabilidade esta

presente em toda entidade econômica administrativa, seja publica ou privada.

2. Objetivos

O Objetivo da Contabilidade é através de seus instrumentos e técnicas

fornecer ao gestor informações que lhe permitam, entre outros benefícios,

conhecer, controlar, medir resultados, obter informações sobre produtos mais

rentáveis, fixar preços e analisar a evolução do seu patrimônio.

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3. Conteúdos Estruturantes

1º Semestre

•Conceito e aplicação da Contabilidade

•Planos de conta

Classificação das contas

•Atos e fatos contábeis

•Escrituração método de escrituração

Lançamentos pelo método das partidas dobradas

•Apuração do Balancete e do Balancete Patrimonial

2º Semestre

•Inventário geral inicial

•Inventário geral final

•Encerramento do exercício

•Apuração da Demonstração do Resultado do Exercício – DRE

•Análise das demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial e DRE

•Indicadores financeiros

•Parecer de análise diagnóstico.

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4. Encaminhamento Metodológico

A maneira como um trabalho é desenvolvido interfere diretamente nos

resultados almejado. Sendo assim, o método desenvolvido no trabalho dessa

disciplina deve proporcionar aos alunos uma forma acessível para apanhar os

conhecimentos técnicos propostos. Para tanto, serão utilizados basicamente os

seguintes expedientes:

Aulas expositivas;

Trabalhos individuais;

Trabalho grupo

Análise de casos (com base em demonstrações financeiras)

5.Avaliação

A tarefa de avaliar, sem dúvida, é das difíceis e complexas que a escola

tem para cumprir.

Na avaliação, “o importante é que seja um processo da escola, um

compromisso de todos, não só do professor em sala de aula. Um processo que

deve ser norteado por uma estrutura simples e clara para todos que dela

participam”. (LOCH, 1993)

Uma das principais características do ser humano é a significação.

buscamos constantemente o significado dos fatos, da vida, etc. e por se tratar

de um curso técnico com duração de apenas dois semestres, que atende

alunos trabalhadores, o método de avaliação sugere que seja algo prático,

objetivo e eficiente, com significação. Visando atender esses requisitos a

proposta é avaliar esses estudantes através de provas escritas, trabalhos

individuais e trabalhos em grupo. Essas atividades devem sugerir situações

mais próximas possíveis das situações práticas que estes encontrarão

futuramente no desenvolvimento de suas atividades profissionais.

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A avaliação, especialmente nesse curso, não deve ser para o aluno uma

prova de resistência, mas uma oportunidade de aprendizagem significativa,

(LUCKESI, 2002).

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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E PRODUÇÃO

1. Apresentação

Esta disciplina tem como principal objetivo proporcionar aos alunos uma

compreensão dos assuntos relacionados a administração da produção e de

materiais.

Sendo assim, o aluno devera compreender que, em sua origem, cada

empresa nasceu para produzir algo (produto / serviços) e que o objetivo dela é

o lucro, conseqüentemente outros objetivos agregados.

Logicamente o administrador de produção contemplara assuntos

relacionados a produção, como por exemplo processos produtivos, a

produtividade (eficácia e eficiência), a importância da relação,(maquina e

homem).enquanto que a administração de materiais, contemplara assuntos

como: os estoques (tipos e conceitos),armazenagem de matérias, conservação,

a cadeia de suprimento, transportes , etc)

2. Objetivos

•Apresentar aos alunos os conceitos de produção, logística ,

administração de materiais, planejamento e organizações de serviços.

•Compreender como seus conceitos surgiram e a sua evolução (de

produção, de materiais e logística), abordando desde período que

antecede a revolução industrial ate os dias atuais

•Abordar a importância e as relações entre os departamentos (produção,

compra, recursos humanos, finanças, etc).

•Identificar o papel a ser desempenhado pelos departamentos da

organização, bem como as funções que compreendem a logística de uma

organização e que aquelas atividades relativas a produção.

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•Compreender as estratégias usadas para controlar , planejar e organizar

os estoques , bem como o abastecimento e o transporte de materiais.

•Compreender e conceitualizar o PCP (planejamento e controle da

produção), os tipos e formas de “lay-out” e os programas de produção.

•Saber analisar e classificar os itens de um estoque fazendo relação

como ramo de atividade da empresa, na capacidade e necessidade, para

ver se esta de acordo o giro e a classificação utilizado.

•Demonstrar os tipos de certificações de qualidade (ISSO 9000, ISSO

14.000, etc), as ferramentas de qualidade e de sua utilização.

•As técnicas e ferramentas modernas de logística (Kombon, just in

time,etc)

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3. Conteúdos Estruturantes

Conceitos:

•Administração de matérias

•Administração de produção

•logística

•PCP (planejamento, controle e produção)

•Sistemas de informação

•qualidade

Planejamentos e controles

•Planejamento e controle de produção(conceito e finalidade)

•Controle e estoques e follow-up

•Controle de qualidade(interno e externo)

•Classificação ABC de materiais e índices de acompanhamento do

estoque e de produtividade

•Projetos produtivos – acompanhamento e controle.

•Ferramentas de controle da qualidade.

Produção, logística e qualidade.

•Tipos de empresas e industrias

•Classificação de produtos e serviços

•Sistemas produtivos

•Arranjos físicos (layout), instalação, equipamentos e novas tecnologias

industriais.

•Cadeia de suprimento

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•Tipos e formas de estocagem, armazenamento e transporte de

materiais.

•Classificação dos materiais e os tipos de demanda

•Relação entre a produtividade, demanda e oferta.

•Estratégias de abastecimento (revisão continuada)

Previsões de demanda

•Tipos de certificações de qualidade (ISO 9000 ,ISO 14.000,etc)

•Ferramentas de qualidade (kombon, just in time, circulo de controle de

qualidade, etc).

•A importância e a necessidade da qualidade.

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4. Encaminhamento Metodológico

O professor devera atuar junto aos alunos desenvolvendo trabalhos e

estudos de caso individual e em grupo, auxiliados dentro do possível para uma

melhor compreensão e contextualização do assunto que esta sendo tratado

naquele momento.

Também será usufruído de aulas expositivas, com debates em salas para

auxiliar numa melhor compreensão e atendimento dos diversos assuntos a

serem tratados.

5.Avaliação

Ela devera contemplar o desempenho individual e em grupo, através de

trabalhos , avaliações individuais e em equipe para identificar as dificuldades

dos alunos e observar a sua capacidade de interpretação , analise e solucionar

os diversos problemas.

A avaliação contemplara também, os trabalhos resolvidos em sala, os

debates, trabalhos em grupo e extra classe, participação e acampamento de

aulas, apresentação de trabalhos em grupo, buscando a efetiva integração na

relação entre os alunos e para o professor.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

1. Apresentação

A administração financeira e orçamentária esta estreitamente ligada a

economia e a contabilidade e pode ser vista como um a forma de economia

aplicada que se baseia amplamente em conceitos econômicos, apropriando,

também, certos conceitos da contabilidade , outras áreas financeiras e a

economia , bem como entre a primeira e contabilidade.

2. Objetivos

A disciplina pretende oferecer ao aluno o entendimento contextualizado

da gestão financeira e orçamentária de uma empresa. O aluno devera assimilar

os conceitos da analise financeira de forma a compreender como as decisões

tomadas na empresa afetam sua situação diante do objetivo de maximização

do valor da empresa e como utilizar os conceitos e técnicas de administração

financeira e orçamentária para auxiliar a tomada de decisões na empresa.

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3. Conteúdos Estruturantes

•O papel da administração financeira

O que é administração financeira?

Os diversos ambientes e interações com a economia e a contabilidade

•Orçamento da produção e vendas

Custos diretos e indiretos na produção

Elaboração de orçamentos e vendas

•Custo de capital e orçamento de caixa

Custo de empréstimos

Custo médio comparado de capital (CmePc)

Preparação e interpretação de orçamento de caixa.

•Orçamento de capital

Técnicas para avaliação e seleção de projetos

•Risco e retorno

Definição de risco e retorno

Modelo de tendência do investidor

Risco para ativos comparados e financeiros

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4. Encaminhamento Metodológico

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo,

os alunos aprendem fazendo exposição dialogada, com a utilização de

transparência, dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, o

envolvimento dos alunos em trabalhos individuais e em grupos, tais como:

•Leitura dirigida: os alunos são orientados a fazerem leituras previas de

artigos distribuídos em classes, com a emissão final de resenhas, pessoal

ou em equipe.

•Estudo do caso: os alunos recebem o “Case” com o objetivo de

estimular a aplicação pratica dos conteúdos teóricos a situações reais.

•Apresentação de vídeos: os filmes são apresentados como um recurso

didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de

comentários e debates.

•Palestras (eventuais): serão convidados expositores para conduzirem

palestras sobre temas variados.

5.Avaliação

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger:

Estudos de caixa

Trabalhos em grupo

Trabalhos individuais

Resenhas a partir de artigos dos cadernos de economia de periódicos

Outras atividades a critério do professor.

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ADMINISTRAÇÃO DE FINANÇAS PUBLICAS

1. Apresentação

A disciplina, inserida no contexto maior do curso, visa proporcionar ao

aluno uma visão global das diversas implicações resultantes da administração

de uma empresa em um pais que apresenta uma legislação fiscal complexa,

através do conhecimento da atuação dos entes públicos (União,Distrito

Federal, Estadual e Municipal)no tocante a arrecadação dos tributos e a

conseqüente aplicação dos seus recursos , enfatizando os aspectos relevantes,

para a disciplina da constituição federal e do código tributário nacional.

2. Objetivos

O objetivo desta disciplina é o de familiarizar o aluno com a analise de

questões de economia publica e com pratica de finanças publicas. O curso

procurara mesclar aspectos teóricos com a realidade das finanças publicas

brasileira, permitindo assim, ao aluno, tanto uma visão conceitual dos

problemas, cômodas dificuldades praticas do cenário político econômico que

restarão evidencias.

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3. Conteúdos Estruturantes

•A intervenção econômica do estado e sua função social

•A ordem econômica na constituição federal

•Aspectos jurídicos da intervenção do estado na economia

•Orçamento e repartição de receitas publicas na constituição federal

•A responsabilidade fiscal dos administradores públicos

•Princípios constitucionais da tributação

•Competência tributaria

•Imposto da união, Distrito federal e dos municípios,

•Repartição das receitas

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4. Encaminhamento Metodológico

O processo ensino aprendizagem deve levar em consideração o precário

conhecimento dos alunos sobre os conteúdos da disciplina. Assim devera ser

praticado o incentivo a leitura dos cadernos de política e economia dos

períodos e a discussão em sala de aula , de temas atuais e de relevância área

a disciplina , juntamente com a aplicação dos conteúdos teóricos(organização

de material apostilado para maior concisão e aplicabilidade)apresentação de

vídeos e palestras e principalmente estimulando o debate em grupos, para

posterior apresentação de teses e opiniões.

5.Avaliação

•Observação direta, pelo professor, da atuação do aluno nos grupos de

discussão e na apresentação dos trabalhos

•3 provas escritas (individuais ou em dupla) sobre os temas debatidos

em sal de aula , organizados por trimestres.

•Trabalhos de pesquisa (em equipe)com apresentação em classe.

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ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDAS

1. Apresentação

A aula de marketing fornecera ao aluno os conhecimentos básicos de

estratégias de mercado e segmentação, estrutura organizacional de marketing

e do gerenciamento de produção serviço, capacitando-o a tomar decisões de

marketing relacionadas gestão de serviços, marcas e linhas de produtos.

2. Objetivos

Ao final, o aluno deve ser capaz de:

•Propor estratégia de mercado para serviços e produtos

•Expor sobre a estrutura organizacional de marketing

•Aplicar as estratégias / instrumentos de marketing relacionados ao

composto de produto

•Identificar os componentes básicos do processo de desenvolvimento

/lançamento de novos produtos e

•Apresentar as principais atividades relacionadas a administração de

serviços e ou linhas de produtos

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3. Conteúdos Estruturantes

•Fundamentos e conceitos de serviços, produtos e mix de serviços /

produtos

•Estratégias de mercado e segmentação de mercado

•Estrutura organizacional de marketing

•Papel e perfil do gerente de produto /serviços

•Decisões de marketing relacionando as características, benefícios e

qualidade.

•Decisões de marketing relacionando embalagens e rotulagens

•Processo sobre serviços de apoio ao produto

•Processo de desenvolvimento e lançamento de novos produtos /serviços

•Administração de serviços, marcas e /ou linhas de produtos.

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4. Encaminhamento Metodológico

O professor atua como facilitador, estimulador e orientando o

participante na sua aprendizagem. Para isso se utiliza de exposição dialogada,

trabalho em grupo, estudo do caso e discussões de textos.

O aluno atua de forma ativa no processo de aprendizagem, fazendo

leitura,executando exercícios na sala e participando das discussões de textos.

5.Avaliação

O aluno é avaliado conforme o desempenho em trabalhos em sala,

pesquisa e especialmente na resolução /tratamento de dada problemática

apresentada na forma de estudo de caso.

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ADMINISTRAÇÃO DE ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO

1. Apresentação

A disciplina de planejamento estratégico possibilita criar planos

empresariais como ferramentas de gestão de empresas. Visualizando o cenário

empresarial e buscando utilizar vantagens competitivas.

O planejamento estratégico redesenha processos controles e estruturas

organizacionais

Planejar é um item primordial na empresa para atingir seu objetivo e

sucesso, pois sem planejamento a empresa não consegue organizar as pessoas

e os recursos.

2. Objetivos

Ao final o aluno deve ser capaz de:

•Compreender a gestão do planejamento estratégico nas organizações.

•Compreender os princípios e praticas que regem o planejamento

empresarial

•Identificar as forças e fraquezas, oportunidade e ameaças do ambiente

organizacional.

•Compreender a abordagem sistêmica do planejamento

•Utilizar o planejamento estratégico para desenvolvimento de vantagens

competitivas.

•Utilizar o planejamento para identificar métodos de oportunidades

ambientais e a melhor estratégia para aproveitá-las.

•Conteúdos estruturados

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•Planejamento estratégicos princípios e modelos

•Definição de negocio

•Declaração de missão

•Princípios de atuação

•Delimitação do horizonte do planejamento estratégico

•Construção da visão do futuro

•Fatores chave de sucesso.

•Analise ambiental externa (oportunidade e ameaças)

•Analise ambiental interna (forças /fraquezas)

•Postura estratégica

•Política de atuação

•Formulação de objetivos

•Formulação de estratégias

•Estipulação de metas

•Determinação de ações

3. Encaminhamento Metodológico

O professor atua como facilitador, estimulando e orientando o

participante na sua aprendizagem. Aulas teóricas e expositivas sobre o

conteúdo com sessões de exercícios e estudos de caso. Os conceitos serão

apresentados através de exemplos práticos e situações empresariais que

utilizam aplicação do planejamento estratégico para melhor assimilação do

aluno. Textos, exposição com transparências e vídeos.

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4. Avaliação

O aluno é avaliado continuadamente através de estudos de casos,

trabalhos em equipe e individuais, dinâmicas de grupo e trabalho de

elaboração de plano estratégico.

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ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

1. Apresentação

O ensino da disciplina Elaboração e Análise de Projetos deve partir do

conhecimento prévio trazido pelos alunos, como fruto de suas experiências de

vida em seu contexto social,o aprendizado contribui como parte de um

conjunto mais amplo de qualidades humanas, para a compreensão do mundo

natural e transformado para o desenvolvimento. Saber interpretar os

fenômenos tecnológicos que transcendem as barreiras entre as disciplinas.

Para que o aprendizado aconteça é essencial trabalhar com problemas

reais, porém, sem perda da consistência teórica. O aluno deve compreender

um projeto é um conjunto de ações inter-relacionadas e coordenadas, para

alcance de objetivos e resultados, dentro dos limites de um orçamento e de um

período de tempo dado.

2. Objetivos

•Identificar estratégias de um projeto;

•Proporcionar as bases conceituais para elaboração de projetos;

•Desenvolver fases desde a idéia inicial até o seu encerramento;

•Utilizar e compreender tabelas, gráficos sendo capazes de diferenciar e

traduzir as linguagens matemáticas, discursivas e gráficas nestes

processos;

•Expressar-se corretamente;

•Conhecer fontes de informações e formas de obter informações

relevantes;

•Executar tarefas planejadas;

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•Identificar possíveis contribuições e entraves dos projetos, detectando

aliados, suas potencialidades e o tipo de contribuição, possíveis

expositores e principais barreiras.

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3. Conteúdos Estruturantes:

•Aspectos administrativos, legais e mercadológicos;

•Elaboração e análise de projetos;

•Aspecto financeiro;

•Produção;

•Aspecto jurídico;

•Planejamento estratégico;

•Aspecto mercadológico;

•Gestão ambiental;

•Gestão de pessoas.

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4. Encaminhamento Metodológico

O processo de ensino aprendizagem deve partir do conhecimento prévio

dos estudantes, o principal enfoque deve ser a aplicação desses

conhecimentos como instrumento de compreensão e transformação do mundo.

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GESTÃO DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA

1. Apresentação

Esta disciplina tem como principal objetivo fazer com que os alunos

fiquem a par dos problemas relacionados à área de produção (processo

produtivos, todas as relações e demais análises existentes entre a máquina e o

homem) e logística (estoques, armazenagem, conservação, cadeia de

suprimentos e transportes de materiais).

A disciplina deve contemplar ao máximo os assuntos distribuídos na

ementa de forma simples e sintética, pois alguns alunos trabalham em

indústrias e empresas relacionadas à logística, outros por sua vez trabalham

em áreas ou empresas que não estão diretamente ligadas com a produção

e/ou logística.

Portanto o aluno deve compreender que um processo produtivo ou um

estoque de materiais não são encontrados tão somente dentro de uma

indústria, mas podem ser localizados dentro de um escritório. Logo, todos os

termos implementados dentro de uma indústria podem ser facilmente

encontrados e implementados dentro de um escritório, ou um restaurante,

enfim em qualquer empresa. É exatamente esta percepção que o aluno deve

encontrar, reconhecer e buscar na disciplina de gestão de produção e logística.

2. Objetivos

•Apresentar a disciplina aos alunos, seus conceitos (Produção, Logística,

Administração de Materiais, Planejamento e organização de serviços).

•Compreender como os seus conceitos surgiram e a sua evolução,

demonstrando todas as mudanças ocorridas, desde o período da

Revolução Industrial até os dias atuais.

•Perceber a importância de cada setor e as suas relações com a logística

e a produção da organização.

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•Identificar as funções que compreendem a logística de uma organização

e aquelas que compreendem as atividades relativas à produção.

•Compreender as estratégias utilizadas para controlar, planejar e

organizar estoques, bem como abastecimento e transportes.

•Perceber sobre a cadeia de suprimentos existente, o processo de

negociação entre pessoas e /ou organizações e a metodologia de

avaliação de fornecedores utilizada.

•Compreender os tipos de empresas, os tipos de sistemas produtivos

disponíveis, bem como o seu “lay-out” e o PCP (Planejamento e Controle

Produtivo), necessários para que a organização obtenha os resultados

desejados;

•Saber classificar e analisar itens de um estoque fazendo uma relação

com o ramo de atividade da empresa, sua capacidade e necessidade,

para ver se está de acordo o giro e a classificação utilizada.

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3. Conteúdos Estruturantes

Conceitos:

•Administração de Materiais;

•Administração de Produção;

•Logística empresarial;

•PCP (Planejamento e Controle de Produção)

•Sistemas de informação

Controles:

•Controle de produção;

•Controle de estoque;

•Controle de Qualidade;

•Manutenção de ferramentas, máquinas e equipamentos;

Produção:

•Tipos de empresas e indústrias.

•Classificação de produtos e serviços;

•Sistemas produtivos;

•Arranjo físico (lay-out), impacto da empresa e a sua localização;

Logística:

•Cadeia de suprimentos;

•Estoques, armazenagem e transportes de materiais.

•Finalidades e atividades do PCP.

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•Controle de produção, “follow-up” de materiais;

•Classificação de materiais e demandas.

•Observação: os conteúdos devem ser em um semestre.

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4. Encaminhamento Metodológico

O professor deve ter em mente que a turma é homogênea, isto ocorre

porque alguns alunos já trazem experiência seja na empresa que trabalha ou já

trabalhou com logística ou produção. Outros alunos nunca tiveram um contato

mais abrangente com tais atividades e isto pode fazer com que o aluno tenha

mais ou menos facilidade de aprendizado.

Sendo que a familiaridade com o assunto realmente ajuda a

compreender o conteúdo a ser lecionado, entretanto para que ele veja a

utilização do que está sendo lecionado ele deve realmente perceber que o

estudo tratado não é somente usado em uma indústria, mas também pode ser

aplicada em um restaurante, lanchonete, enfim empresas que atuam no

comércio e no serviço em geral.

Portanto para que seja possível o desenvolvimento desta proposta será

feito através de aulas expositivas, com debates em sala para transpor as suas

experiências encima do que estão sendo debatidas, pesquisas, trabalhos

individuais e coletivos.

5. Avaliação

Ela contemplará o desempenho individual, através de trabalhos e

avaliações individuais e o trabalho coletivo para que o aluno consiga observar

a sua capacidade de resolver situações problemas tanto individualmente

quanto coletivamente.

A avaliação contemplará trabalhos resolvidos em sala, debates, trabalhos

em grupo em sala e extra-classes, relatórios, participação e o devido

acompanhamento da aula, apresentação de trabalhos à turma verificando a

participação e a apresentação do grupo e do resto da classe com relatórios.

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ESTATÍSTICA APLICADA

1. Apresentação

O conhecimento matemático surgiu da necessidade do homem de

quantificar, contar e realizar trocas. Sendo assim, a necessidade de

sobrevivência levou o homem a quantificar objetos por ele manipulados

criando códigos de representações que se desenvolveu para a solução de

problemas e necessidades sociais.

No contexto escolar há uma forte tendência ao desenvolvimento do

domínio de conhecimentos que levem os estudantes a realizar análises,

discussões, conjecturas, adaptar conceitos e formular idéias. Neste âmbito

introduzimos os conhecimentos estatísticos como excelente ferramenta para

tratamento de informações e tomadas de decisões em qualquer área do

conhecimento. As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem em

nossa sociedade de modo a produzir uma quantidade imensurável de

informações diversas que precisam ser dominadas de forma concreta levaram

ao desenvolvimento do raciocínio estatístico, pois pode organizar e analisar

informações levando a compreensão de sua estrutura e interpretações

adequadas. Por outro lado temos uma concepção de que os estudantes devem

ser preparados para tomada de decisões baseadas em dados coletados e

analisados de forma correta. Através do conhecimento estatístico o aluno

poderá ser um instrumento de crescimento social participando de forma ativa

com capacidade de comunicação, de resolver problemas, de fazer

interferências, de criar e aperfeiçoar os conhecimentos trabalhando

cooperativamente.

2. Objetivos

Compreender os conceitos de modo que os cálculos sejam base para a

interpretação.

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Desenvolver o raciocínio estatístico e o pensamento analítico crítico.

Quantificar, selecionar, analisar e contextualizar informações.

Criar processos próprios de investigação e resolução de problemas.

Relacionar os conteúdos específicos da disciplina com a vida cotidiana,

contribuindo para o desenvolvimento do aluno como cidadão.

Compreender as limitações da estatística geradas pela incerteza e

variabilidade.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Conceito de estatística;

•Variável discreta e contínua;

•Populações e amostras;

•Técnicas de amostragem: causal simples, sistemática e estratificada;

•Tendenciosidade da amostra;

•Séries estatísticas;

•Distribuição de freqüências para dados agrupados e não agrupados: rol,

tabela de freqüências, elementos da distribuição de freqüências, tipos de

freqüências;

•Apresentação gráfica;

•Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda e

quartis;

•Medidas de dispersão: desvio padrão, variância e coeficiente de

variação;

•Probabilidade;

•Noções de correlação e regressão;

•Aplicação da estatística a administração.

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4. Encaminhamento Metodológico

De acordo com o Projeto Político Pedagógico o Professor deverá usar uma

metodologia para desenvolver seus conteúdos. Tais metodologias devem ser

diferenciadas, proporcionando condições favoráveis ao ensino/aprendizagem.

O uso de estratégias pode e deve variar conforme a disponibilidade do

Professor, tais como: resolver problemas, modelagem, jogos,recursos

tecnológicos, desenvolver trabalhos ou projetos que aproximem a teoria da

prática, despertando o interesse do aluno, atribuindo sentido e significado aos

conteúdos de forma clara e lógica, de modo a desenvolver no aluno a

capacidade de observar, pensar, analisar, interpretar, estimar, argumentar e

concluir.

5.Avaliação

A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino /aprendizagem,

oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os componentes

desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia - instrumentos de

avaliação), onde o objetivo não é verificar a quantidade de informações

absorvida pelo aluno ao longe de um determinado período.

O conhecimento é construção humana e social e o nosso saber não é

construído de um dia para o outro, cada indivíduo trabalha e reelabora as

informações recebidas. Assim não podemos considerar, na avaliação, não

somente o produto, mas principalmente o processo.

É necessário considerar a avaliação como um recurso a serviço do

desenvolvimento do aluno, que o leve a assumir um compromisso com a

aprendizagem.

Quanto a elaboração de instrumentos de avaliação é importante

considerar a ampla variedade de linguagens usadas como: numérica,

algébrica, geométrica, gráfica, pictórica, língua moderna, etc.

A avaliação cujos instrumentos serão definidos pelo Professor (provas,

trabalhos em classe e extra classe, trabalhos em grupos, participação ativa nas

atividades propostas e principalmente o desenvolvimento do aluno)

Page 386: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO · fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o

A avaliação servirá como um diagnóstico do processo ensino

/aprendizagem, sendo um suporte para verificar a necessidade de uma nova

metodologia.

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MATEMÁTICA FINANCEIRA

1. Apresentação

A matemática financeira está presente no nosso dia a dia. Quando

compramos qualquer bem móvel ou imóvel financiado ou contraímos algum

empréstimo, pagamos um valor além do valor do bem obtido chamado de

juros que seria um "aluguel" pelo valor emprestado.

Esta disciplina trata do conteúdo de juros , mostrando como é feito o

cálculo de porcentagens, juros, descontos e tabelas de amortização. A

necessidade de conhecer estes conteúdos vem da busca em prepara os

estudantes para tomar decisões baseadas em conhecimentos sólidos que

permitam a análise correta. Só o conhecimento profundo desenvolve a

capacidade plena de cidadão, dando a ele o poder de decisão para a

transformação social.

2. Objetivos

Compreender os conceitos de modo que os cálculos sejam a base para a

interpretação;

Desenvolver o pensamento analítico crítico;

Criar processos próprios de investigação e resolução de problemas;

Relacionar os conteúdos específicos da disciplina com a vida cotidiana,

contribuindo para o desenvolvimento do aluno como cidadão.

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3. Conteúdos Estruturantes

•Porcentagem e regra de três;

•Esquema padrão de uma calculadora financeira;

•Capitalização simples: juros simples, desconto simples;

•Capitalização composta: juros compostos, desconto composto;

•Rendas e amortização;

•Sistemas de amortização.

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4. Encaminhamento Metodológico

De acordo com o Projeto Político Pedagógico o Professor deverá usar uma

metodologia para desenvolver seus conteúdos. Tais metodologias devem ser

diferenciadas, proporcionando condições favoráveis ao ensino /aprendizagem.

O uso de estratégias pode e deve variar conforme a disponibilidade do

Professor, tais como: resolver problemas, modelagem, jogos,recursos

tecnológicos, desenvolver trabalhos ou projetos que aproximem a teoria da

prática, despertando o interesse do aluno, atribuindo sentido e significado aos

conteúdos de forma clara e lógica, de modo a desenvolver no aluno a

capacidade de observar, pensar, analisar, interpretar, estimar, argumentar e

concluir.

5 .Avaliação

A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino /aprendizagem,

oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os componentes

desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia - instrumentos de

avaliação), onde o objetivo não é verificar a quantidade de informações

absorvida pelo aluno ao longe de um determinado período.

O conhecimento é construção humana e social e o nosso saber não é

construído de um dia para o outro, cada indivíduo trabalha e reelabora as

informações recebidas. Assim não podemos considerar, na avaliação, não

somente o produto, mas principalmente o processo.

É necessário considerar a avaliação como um recurso a serviço do

desenvolvimento do aluno, que o leve a assumir um compromisso com a

aprendizagem.

Quanto a elaboração de instrumentos de avaliação é importante

considerar a ampla variedade de linguagens usadas como: numérica,

algébrica, geométrica, gráfica, pictórica, língua moderna, etc.

A avaliação cujos instrumentos serão definidos pelo Professor (provas,

trabalhos em classe e extra classe, trabalhos em grupos, participação ativa

nas atividades propostas e principalmente o desenvolvimento do aluno)

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A avaliação servirá como um diagnóstico do processo ensino

/aprendizagem, sendo um suporte para verificar a necessidade de uma nova

metodologia.

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ANEXO

Adendo à Proposta Pedagógica:

O principio fundamental do CELEM ao ensinar uma língua estrangeira

como curso extra curricular nas escolas da rede pública é de promover,

oportunizar e enriquecer o aprendizado desses alunos. O Curso CELEM visa

integrar os alunos ao conhecimento desta língua aprofundando e conduzindo-

os a uma aprendizagem em que lhe proporcione a habilidade em escutar, falar,

ler e escrever compreensivamente a direção desta língua.

A fonologia, morfológica, a sintase, o vocabulário e a semântica da nova

língua deve ser adquirida de forma integrada seguindo critérios que levem em

conta não só o processo de aprendizagem do aluno, mas também aqueles

princípios fundamentais para a eficácia do desenvolvimento das quatro

habilidades. Aprender uma língua estrangeira é também aprender a respeitar

as diferenças individuais e coletivas mediante o conhecimento de outras

culturas.

O Professor promovera a participação ativa de seus alunos motivando-os

dando tempo para a transmissão de suas idéias com a constante prática de

modelos lingüísticos, respeitando sempre, a suas perguntas e situações.

Propondo:

ATIVIDADES

Leitura e compreensão de diferentes tipos de textos, tanto orais como

escritos, sempre que possível autênticos ou semi-autênticos: diálogos, notícias,

reportagens, anúncios, entre outros;

Produção de textos orais e escritos de diferentes tipos;

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Utilização de materiais audio-visuais: músicas, rádio, filmes, informativos,

reportagens...

Leitura de livros de literatura infantil ou juvenil;

Dramatizações, simulações, jogos...

Elaboração de cartazes, folhetos informativos, desenhos ou figuras

relacionadas aos conteúdos trabalhados.

De acordo com está proposta será possível permitir que os alunos do

CELEM desenvolvam, pratiquem, compartilhem a língua estrangeira como

fonte de recursos para sua carreira profissional e pessoal.

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