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Colégio Estadual Professor Becker e Silva Ensino Fundamental e Médio Avenida Visconde de Taunay, nº1145 - fone: 3224-0738- Ponta Grossa- Pr. Projeto Político Pedagógico Sumário I – Apresentação II – Fundamentos Legais do Projeto Político Pedagógico III – Identificação do Estabelecimento 1. Dados Gerais 2. Histórico da Instituição IV – Níveis e Modalidades de Ensino Ofertados V - Diagnóstico VI – Organização Interna da Escola 1. Instâncias Colegiadas 1.1 Conselho Escolar 1.2 APMF 1.3 Grêmio Estudantil 2. Direção 3. Equipe Pedagógica 4. Setor Técnico- Administrativo 5. Corpo Docente VII – Fundamentação Concepções que orientam e fundamental as ações da escola VIII- Proposição de Ações IX – Regimento de Funcionamento X – Avaliação do Projeto Político Pedagógico XI- Proposta Pedagógica Curricular

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Colégio Estadual Professor Becker e Silva

Ensino Fundamental e Médio

Avenida Visconde de Taunay, nº1145 - fone: 3224-0738- Ponta Grossa- Pr.

Projeto Político Pedagógico

Sumário

I – Apresentação

II – Fundamentos Legais do Projeto Político Pedagógico

III – Identificação do Estabelecimento

1. Dados Gerais

2. Histórico da Instituição

IV – Níveis e Modalidades de Ensino Ofertados

V - Diagnóstico

VI – Organização Interna da Escola

1. Instâncias Colegiadas

1.1 Conselho Escolar

1.2 APMF

1.3 Grêmio Estudantil

2. Direção

3. Equipe Pedagógica

4. Setor Técnico- Administrativo

5. Corpo Docente

VII – Fundamentação

Concepções que orientam e fundamental as ações da escola

VIII- Proposição de AçõesIX – Regimento de FuncionamentoX – Avaliação do Projeto Político PedagógicoXI- Proposta Pedagógica Curricular

Colégio Estadual Professor Becker e Silva

Ensino Fundamental e Médio

Avenida Visconde de Taunay, nº1145 - fone: 3224-0738- Ponta Grossa- Pr.

I – APRESENTAÇÃO

Pensar um projeto de educação implica pensar na escola que queremos, a concepção de

homem e de sociedade que se pretende construir. Nesse sentido, um Projeto Político-Pedagógico

ultrapassa a mera elaboração de planos, que só se prestam a cumprir exigências burocráticas:

Segundo VEIGA (2003.p.11)

Considera-se que o projeto político-pedagógico da escola não visaSimplesmente a um rearranjo formal da escola, mas a uma qualidade em todo o processo vivido. O projeto pedagógico é um documento que não se reduz à dimensão pedagógica, nem muito menos ao conjunto de projetos e planos isolados de cada professor em sua sala de aula. O projeto pedagógico é, portanto, um produto específico que reflete a realidade da escola situada em um contexto mais amplo que a influência e que pode ser por ela influenciado. Em suma, é um instrumento clarificador de ação educativa da escola em sua totalidade.

Assim, o projeto político-pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades

estabelecidas pela coletividade, que estipula, através da reflexão, as ações necessárias à

construção de uma nova realidade. É, antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de

todos os envolvidos no processo educativo: professores, funcionários, equipe pedagógica, alunos,

seus familiares e a comunidade como um todo.

Essa prática de construção de um projeto deve estar amparada por concepções teóricas

sólidas e supõe o aperfeiçoamento e a formação de seus agentes. Só assim serão rompidas as

resistências em relação a novas práticas educativas. Os agentes educativos devem sentir-se

atraídos por essa proposta, pois só assim terão uma postura comprometida e responsável. Trata-se,

portanto, da conquista coletiva de um espaço para o exercício da autonomia.

O Projeto Político Pedagógico busca um rumo, uma direção. È uma ação intencional, com um

sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da

escola é também um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso, sócio-político

e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.

Segundo Vasconcellos (1995), o projeto pedagógico é um instrumento teórico-metodológico

que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida,

consciente, sistematizada. Orgânica e o que é essencial, participativa (p143).

Enfim, o Projeto Político Pedagógico em nossa escola, tem como objetivo clariar a ação

educativa em sua totalidade, buscando a participação de todos.

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Ao oferecer uma educação básica pensando nas especificidades da educação de pessoas

jovens e adultas a Escola Estadual Professor Becker e Silva pretende contribuir para a superação da

exclusão, possibilitando o acesso aos conhecimento científicos .

Consolidando a autonomia da escola e a responsabilidades da comunidade. Através do

P.P.P. definiremos um conjunto orientador de princípios e de normas que iluminara as ações

pedagógicas cotidianas. Ele será uma ferramenta gerencial que auxiliará nossa escola:

- a definir suas prioridades estratégicas;

- a definir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem;

- a medir se os resultados foram atingidos;

- a avaliar o próprio desempenho.

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II Fundamentos Legais do Projeto Político Pedagógico

NACIONAIS

DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LEI 9394/96

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

LEI 10171/2001 – PNE ( PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO)

LEI 9795/99 – POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – PNEA/ AGENDA 21

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS – EF/EM

DCN DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

DCN PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA (LEI 10639)

ESTADUAIS

PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ( EM PROCESSO DE CONCLUSÃO)

DELIBERAÇÃO 07/99 – CEE/PR (AVALIAÇÃO)

DELIBERAÇÃO 14/99 – CEE/PR (PROPOSTA PEDAGÓGICA)

DELIBERAÇÃO 16/99 – CEE/PR (REGIMENTO ESCOLAR)

DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DA CIDADANIA PLENA ( DECRETO 4588 DE 05/04/2005)

LDB-Seção V. da Educação de Jovens e Adultos

Art.37 da LDB da Educação de Jovens e Adultos.

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III IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1) Dados gerais

O COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR BECKER E SILVA, código 165, está localizada à rua

Visconde de Taunay, 1145, Bairro Ronda, Município de Ponta Grossa, código 2010, telefone-(42)-

3224-0738, e mail [email protected]. Foi fundada em 16 de janeiro de 1947 através

do decreto nº. 2044. Foi reconhecido através da resolução nº. 2675/81 de 20 de novembro de 1981,

com o parecer do Núcleo Regional de Educação de aprovação do Regimento Escolar nº. 138/01 de

17 de dezembro de 2009. Tal estabelecimento de ensino é mantido pelo Governo do Estado do

Paraná, através da dependência administrativa da Secretaria de Estado da Educação, sob a

jurisdição do Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa, código 25, o código do

estabelecimento de ensino é 165. Tal estabelecimento dista 2, 5 quilômetros da sede do Núcleo

Regional de Educação.

2) Histórico da Instituição

Foi escolhido patrono o professor Juan Rodrigues Becker Y Silva, por sua vida dedicada ao

ensino. Tal escolha foi resultado de uma sugestão feita por um grande admirador e ex-aluno do

professor Becker e Silva que, em 1947, era Diretor Geral de Educação do Paraná, o senhor Osvaldo

Piloto, ao então, interventor do Paraná, o Coronel Mário Gomes. O então Grupo Escolar, iniciou suas

atividades com três professores, três turmas e 120 alunos. Uma escola pobre que resultou do

pioneirismo com a merenda escolar.

O Professor Becker e Silva nasceu na cidade de La Pampa ( Argentina ), em 10 de dezembro

de 1872. Filho de Carlos Rodrigues Y Silva e Carolina Von Becker. Ficou órfão de pai e mãe quando

era menino. Foi para a Áustria com um tio e fez seus estudos em Viena, cursando com grande

brilhantismo a Escola Militar.

Afeito a peregrinar teve oportunidade para conhecer quase todos os países sul-americanos.

Em 1899 veio a ser professor em Lages, Santa Catarina, onde fundou o Colégio Serrano, que

mereceu apoio oficial, com subvenções do município e do governo estadual.

Curta foi sua atividade nesse recanto catarinense, pois, em 1901, despedia-se do largo círculo

de amizades, para radicar-se em Guarapuava, onde instalou e dirigiu o Instituto Becker,

estabelecimento de ensino com patrocínio dos poderes público municipal e estadual.

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Bem logo o Instituto Becker criou nome, e a juventude de Guarapuava foi passando pelos

bancos escolares que haviam-na de credenciar, com educação segura, para a prosperidade futura.

Em 10 de dezembro de 1902 casou-se com Carolina Pimpão, que com sua nobreza de

coração e elevação de espírito, muito auxiliou e encorajou a delicada missão educacional de seu

esposo.

O ensino que dedicava a seus alunos era excelente em todas as áreas, mas com ênfase à

agricultura, pecuária, zootecnia, química, física e uma disciplina baseada no respeito e liberdade de

expressão.

Em 1907, o professor Becker recebeu um convite da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa,

para ser diretor e professor do instituto “ Dr. João Cândido”.

Em 1914, deixou as suas funções de diretor e professor e passou a trabalhar para a

Secretaria de Agricultura. Ainda neste ano, foi convidado por Dario Velozo para integrar o corpo

docente do Instituto Nova Krotona, em Rio Negro. Por motivos políticos, a escola foi fechada,

voltando então o professor Becker e Silva para Ponta Grossa, onde em 1915, fundou o Internato

Becker.

Foi essa a fase mais brilhante de sua vida de educador. Neste internato, o professor instalou

um original museu onde a fauna, flora e a riqueza mineral do Paraná estavam ali representadas.

Organizou também uma biblioteca com inúmeros volumes, experiências no setor da Física e da

única eram realizadas em laboratório, bem aprendizagem, constava a realização de uma excursão

educativa semanal.

Em 1919, o professor Becker transferiu o seu internato para Curitiba, lá permanecendo até

1922, quando por motivos de saúde, dirigiu-se para Guarapuava. Em 1924, já restabelecido,

retornou a Curitiba e continuou sua vida exemplar de Professor.

Faleceu em 2 de março de 1944. Morreu pobre, mas glorioso, porque cumpriu com honra a

sua alta missão de educar os filhos desta terra que adotou como sua.

Pela sua vida dedicada inteiramente ao ensino, recebeu a homenagem que lhe prestou o

Governo do Estado do Paraná, patrono da escola do bairro da Ronda, pois foi um marco na vida da

comunidade educacional pontagrossense.

Conta a história que a quadra de terreno onde situa-se a Escola Estadual Professor Becker e

Silva era residência de uma família de imigrantes russos-alemães Jacob Staderman. Com o

falecimento do proprietário e mais tarde de sua esposa, os filhos desapareceram e deixaram o

terreno, que por volta de 1944 ou 45 foi desapropriado.

Na época, o senhor Frederico Schenekenberg, professor primário e integrante de uma equipe

de trabalho que inspecionava escolas do interior do município, indicou a criação do grupo escolar no

bairro da Ronda.

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Resolvidos os problemas burocráticos, iniciou-se, então, a construção do prédio sob a

responsabilidade do senhor Antonio Zan, conceituado construtor de obras para o Estado e o

Município. A obra levou mais de um ano para ser concluída, tendo sido feita pela prefeitura e

entregue ao Estado em acerto de contas, para que este assumisse a sua administração.

O passo seguinte foi colocar a escola em funcionamento. Porém, antes de pensar em aulas,

era preciso convocar as famílias a matricularem seus filhos em idade escolar.

A professora, Alcina Agner Berger ( primeira professora designada para atuar na Escola),

recebeu das mãos do inspetor escolar, Edgar Zanoni, as chaves do estabelecimento e alguns

materiais didáticos, e a ela foi solicitado que assumisse a Escola. Além desta, mais três professoras

integraram a equipe: Isaura Pereira, Emi Hartman e Neusa de Castro Guimarães.

A matrícula atingiu aproximadamente 120 alunos, distribuídos de 1ª a 3ª séries do Ensino

Fundamental, antigo primário, no período da tarde.

A Escola Estadual Professor Becker e Silva foi a pioneira em relação à merenda para os

alunos.

No ano seguinte, como o número de matrículas aumentou, implantou-se a 4ª série e a escola

passou a funcionar nos períodos de manhã e tarde.

Seu espaço físico, a princípio bastante exíguo, recebeu obras de ampliação nos anos de 1970 e

1973, possibilitando-lhe atender à clientela escolar, cuja demanda crescia ano após ano,

globalizando todo o ensino fundamental.

Após pinturas externas e internas realizadas em 2006, a escola tem sofrido manutenções

básicas, o que colabora em partes para a conservação do prédio.

EM 2009, foi autorizado o ensino de Educação de Jovens e Adultos, modalidade ensino

fundamental II e Médio, no período noturno. Assim, o estabelecimento de ensino passou a ser

denominado Colégio Estadual Professor Becker e Silva.

IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS

O nível de ensino é o fundamental II da modalidade de educação básica, de 6º ao 9º ano, e a

Educação de Jovens e Adultos, fase II, fundamental e médio.

V - DIAGNÓSTICO

Nascemos e vivemos numa sociedade desigual e classificatória, temos nomes, sobrenomes,

qualidades e disposições indicativas de características individuais ou grupais. Pertencemos a

classes sociais desiguais, segundo as quais umas poucas acumulam riqueza enquanto muitas

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dividem pouco ou quase nada. Somos brancos, negros, índios, orientais, mulheres, homens,

crianças, jovens etc. Moramos em bairros que também são classificados conforma a localização.

Morar na periferia é conviver com o preconceito de ser classificado como tal. Passamos por

temporalidades diversas, pertencentes a espaços sociais, familiares, religiosos, orientações sexuais

e culturais diferentes.

Em geral as práticas classificatórias são relacionais, supõe a construção de identidades e tem

a ver com os adultos que nos educam. Tanto na socialização primária (social) quanto na

socialização secundária (escola) aprendemos um jeito de ser e de lidar com os outros. Aprendemos

a representar e, desse modo, quase sem perceber, passamos a assumir posições: acima ou abaixo,

superior ou inferior, à frente ou atrás, longe ou perto. Para alguns se reserva o lugar no paraíso

capitalista, para outros um lugar na terra e aos demais um lugar no limbo.

Quanto maior a concentração de renda nacional maior será a disparidade entre ricos e

pobres, distanciando em relação às outras condições sociais: escolaridade, assistência a saúde,

acesso à justiça, serviços, moradia, equipamentos de consumo coletivo entre outras. As

desvantagens econômicas podem ser mais perversas quando se trata de pessoas cujos

pertencimentos culturais são diferentes do modelo que serve de norma da sociedade. Convivendo

com a pobreza, percebemos que ela é naturalizada e não nos perturba a menos que chegue ao

extremo de provocar crises. Com relação às diferenças há uma tendência a focalizar, ou seja,

acreditamos que as diferenças dos diferentes não nos dizem respeito, são irrelevantes porque não

constituem a regra. Assim, pouco a pouco, nas redes de relações sociais, aprendemos a nominar e

hierarquizar; aprendemos a ser preconceituosos e a discriminar os diferentes e desiguais que não

refletem nossa imagem de normalidade.

A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da

palavra. Então, cabe definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com sua visão de

sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário fazer

nessa sociedade através das mãos do cidadão que irá formar.

Com o atendimento da modalidade de Educação de Jovens e Adulto a escola ampliou seu campo de

ação, diminuindo assim o número de jovens ,adultos e idosos com lacunas na escolarização.

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E.J.A.( Educação de Jovens e Adultos) MÉDIO COLETIVO

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA (

H/A)

Nº DE

AVALIAÇÕES

FREQUÊNCIA MÓDULOS

DIAS LETIVOS

MÉDIA

MATEMÁTICA 208 06 75% 04 mód 35

02 mod 34

6,0

L. PORTUGUESA 208 06 75% 04 mód 35

02 mod 34

6,0

GEOGRAFIA 128 04 75% 04 mod 32 6,0

HISTÓRIA 128 04 75% 04 mod 32 6,0

CIÊNCIAS 128 04 75% 04 mod 32 6,0

L.E.M. INGLÊS 128 04 75% 04 mod 32 6,0

BIOLOGIA 128 04 75% 04 mod 32 6,0

FÍSICA 128 04 75% 04 mod 32 6,0

QUÍMICA 128 04 75% 04 mod 32 6,0

SOCIOLOGIA 64 03 75% 02 mod 31

01 mod 32

6,0

FILOSOFIA 64 03 75% 02 mod 31

01 mod 32

6,0

ARTE 64 03 75% 02 mod 31

01 mod 32

6,0

EDUCAÇÃO FÍSICA 64 03 75% 02 mod 31

01 mod 32

6,0

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E.J.A. ( Educação de Jovens e Adultos) FASE II

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA (

H/A)

Nº DE

AVALIAÇÕES

FREQUÊNCIA MÓDULOS

DIAS LETIVOS

MÉDIA

MATEMÁTICA 272 06 75% 04 MOD 45

02 MOD 46

6,0

L. PORTUGUESA 272 06 75% 04 MOD 45

02 MOD 46

6,0

GEOGRAFIA 192 04 75% 04 MOD 48 6,0

HISTÓRIA 192 04 75% 04 MOD 48 6,0

CIÊNCIAS 192 04 75% 04 MOD 48 6,0

L.E.M. INGLÊS 192 04 75% 04 MOD 48 6,0

ARTE 64 03 75% 02 MOD 31

01 MOD 32

6,0

ED. FÍSICA 64 03 75% 02 MOD 31

01 MOD 32

6,0

Sabemos que a família é o início ou o fim de tudo na formação de uma criança.

É na família que experimentamos os sentimentos mais profundos de amor, ódio, alegrias e

tristezas, encontros e desencontros.

A função fundamental da família é educar para a vida e estabelecer para a vida e estabelecer

limites.

São os pais que devem dirigir a vida do filho, mostrando-se os “sins” e os “nãos”. É na relação

com os pais (ou pessoa que os represente afetivamente) que a criança descobre o mundo e aprende

a ser ela mesma.

Mas, nossas famílias passam por dificuldades. Desde a revolução industrial as mulheres

conquistaram seu espaço no mercado de trabalho e passam a dividir com os homens o sustento do

lar. Essa conquista da mulher trouxe grandes mudanças na estrutura familiar, deixando muitas

crianças “órfãs”.

Na mesma proporção que a tecnologia avança, vemos crianças indo mais cedo para os

berçários. É na escola que fica a responsabilidade de educar.

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Com tantas mudanças e transformações sociais, culturais e econômicas, muitos pais

perderam suas referências e passaram a acreditar no mito de que dizer “não” aos filhos poderá

traumatizá-los, o que os distancia, ainda mais da tarefa de educar. Acarretando para a escola uma

sobrecarga.

Diante disto buscamos as respostas para questões que nos inquietam: o que leva os pais a

terem dificuldades com o “não”? Será apenas o medo de traumatizar, a culpa pela ausência ou

dificuldade de suportar a frustração do filho? O mais fácil acaba sendo o deixar fazer tudo o que

querem. Com isso, percebemos a perda do humano e vemos crescer o individualismo.

É preciso que os pais resgatem suas funções e aprendam a exercê-las. É preciso que os pais

aceitem suas próprias limitações.

A nossa sociedade começou a adoecer nos últimos anos, quando as relações começaram a

ser adulteradas e passaram a ser baseadas no individualismo, na indiferença. Vivemos em uma

sociedade sem amor e sem afetividade, sentimento que nos diferenciam dos animais”

(CAPELATTO, 2000).

Os alunos da nossa escola são oriundos de famílias desestruturadas, lares desfeitos. São

avós que assumem o pátrio-poder, são irmãos mais velhos que assumem a educação dos irmãos ou

padrastos, agregados que educam nossos alunos. Esse aluno chega à escola afetivamente

abalado,carente e precisa encontrar na escola a garantia do acolhimento.

O chamamento para que a família participe da gestão escolar é uma transformação que será

produzida pela escola, fortalecendo as relações de toda uma comunidade.

Os alunos que procuram a EJA,nesta comunidade, são aqueles que deixaram os estudos na

idade ideal pelos seguintes motivos:

-Evasão no ensino fundamental por motivos sociais, econômicos e ou familiares;

-Pela falta de condições econômicas de bancar o transporte até a escola;

-Evasão no Ensino Médio pela apreensão dos responsáveis quanto o elevado numero de

violências ocorridas na região;

-Falta de perspectiva, dos alunos e familiares, quanto à melhoria e ascensão da formação

escolar,

Apesar dos motivos de evasão citados, em determinado momento de suas vidas os alunos

percebem a necessidade do retorno a escola e o desejo de elevação do nível de escolaridade para

atender ás exigências do mundo do trabalho.

Numa pesquisa realizada com 634 alunos da escola, no ano de 2010,foi delineado o perfil do

alunado Becker e Silva, bem como a organização familiar:

Quanto à idade; 433 alunos segundo a pesquisa, estão dentro da faixa etária

ideal de acordo com a série em que estão matriculados, 201 alunos estão fora da

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faixa etária estimada de acordo com a série em que estão matriculados, correspon -

dendo a um ou mais anos de repetência por aluno.

Quanto à moradia famil iar; 21 alunos responderam que moram ele e mais uma

pessoa apenas, 244 alunos responderam que moram entre 3 e 4 pessoas em sua

casa, 251 alunos responderam que moram entre 5 e 6 pessoas em sua casa, 118 alu -

nos responderam que moram de 7 a 9 pessoas em sua casa,18 alunos responderam

que moram 10 ou mais pessoas em sua casa.

Quanto à constituição da famíl ia; 506 alunos responderam ter a presença

paterna em casa, 610 alunos responderam ter a presença materna em casa, 592

alunos responderem que possuem um ou mais irmãos morando juntos na mesma

casa, 145 avôs e avós moram junto dessas famíl ias, dentro da mesma casa,132 são

familiares como primos, t ios, sobrinhos, cunhados...que moram juntos na mesma

casa.

Quanto à condição econômica; 264 alunos responderam que apenas uma pes -

soa trabalha na famíl ia sendo ela a única responsável pela renda familiar, 265 alunos

responderam que duas pessoas trabalham na famíl ia e são responsáveis pela renda

familiar, 92 alunos responderam que três ou mais pessoas trabalham e são respon -

sáveis pela renda famil iar, 15 alunos responderam que ninguém na família está em -

pregado.

Também apontaram os problemas que enfrentam a cerca da convivência

familiar:111 casos de desemprego (pai, mãe ou outros adultos que moram juntos),

77 casos de alcoolismo (na maioria desses casos, o pai é o alcoólatra), 60 casos

de consumo de drogas (alguns casos o consumo é pelo próprio aluno ou alguém da

mesma casa), 159 casos de brigas dentro do lar (entre pai e mãe, familiares que

moram junto ou muitas pessoas ocupando a mesma casa), 14 casos de fome e

extrema miséria (devido ao fato de todos estarem desempregados), 50 casos de

doenças graves (Ex: HIV, câncer, derrame ou debil idade física que exige tratamento

clínico contínuo), 273 alunos alegaram não existir nenhum problema dentro do lar

Estima-se que 20% dos alunos que participaram da pesquisa omitiram dados no

que se refere à miséria, drogas e doenças graves na famíl ia; possivelmente por

vergonha, medo de represálias ou discriminação da sociedade em que estão

inseridos.

Em relação à qualidade de vida;63 alunos responderam que não tem nenhum

momento de lazer, 97 alunos responderam que jogam bola ou vôlei como lazer, 75

alunos responderam que passear é o seu lazer, 84 alunos responderam que assis -

tem TV como lazer, 116 alunos responderam que jogos e internet fazem parte do

seu

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lazer, 66 alunos responderam que brincar é o seu período de lazer, 02 alunos res -

ponderam que gostam de ler como lazer, 07 alunos responderam que ouvem música

como lazer, 04 alunos responderam que gostam de dançar como lazer, 120 alunos

não responderam nada

Já em relação à escola, cerca de 80% consideram a escola entre boa e ótima,

588 alunos.

Hoje, 66 anos depois, a escola funciona com 24 turmas, com 849 alunos, sendo 679 que

frequentam o período matutino e 170 no período noturno (na fase II do Ensino Fundamental e Médio

na educação de Jovens e Adultos) com 35 turmas, quatro turmas de sala de apoio à aprendizagem,

sendo duas de 6º ano- período matutino e vespertino e duas de 9º ano- período 75 professores, 8

agentes educacionais I e 5 agentes educacionais II, um diretor, uma diretora-auxiliar e seis

pedagogas.

O corpo docente tem formação inicial com curso superior nas mais variadas licenciaturas

concluído, 64 professores possuem curso de pós-graduação, e os outros 5 em andamento;8

professores que cursaram o PDE- edição 2009 e 2010, com seus trabalhos ou em fase de

conclusão, e há duas professoras tituladas com Mestrado em Educação e Matemática. A formação

continuada ocorre através das semanas pedagógicas, oficinas, entre outros, as quais a escola

organiza. Também há um incentivo para que os professores façam cursos à distância, e uma forma

de estímulo é a exposição dos trabalhos dos professores PDE ao corpo docente.

Também dos 15 agentes educacionais, 9 possuem curso técnico do Pró-funcionário, e seis

possuem curso superior.

Para os alunos com necessidades educacionais especiais há o atendimento de duas

professoras intérpretes e também uma professora de apoio permanente.

O prédio foi reformado no ano de 2006, a pintura é recente, o prédio é composto de 2

pavimentos, no inferior possui 4 salas, dois banheiros em funcionamento, 1 sala de leitura e

3depósitos.

No pavimento superior possui a secretaria (na entrada do prédio), a biblioteca, o laboratório

de informática, a sala da direção, sala dos professores, sala de recursos, consultório dentário (em

funcionamento), sala da equipe pedagógica, sala de apoio e aprendizagem, depósito e sala do

Grêmio Estudantil. Na área externa do prédio possui, 2 banheiros, 1 pátio coberto em formato L, 2

quadras poliesportivas, sem cobertura. E ainda junto ao prédio há cozinha e o depósito para

merenda.

O prédio possui duas entradas e um estacionamento interno em funcionamento. E ainda 12

Salas possuem TVs pendrive. A escola possui: televisores, DVD, vídeo cassetes, aparelhos de som

com CD, computadores, retroprojetores ,impressoras,aparelho de FAX, multimídia.

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Todas as salas de aula possuem ventilador de teto, favorecendo a comodidade e conforto dos

alunos e professores.

Na biblioteca escolar temos acervo bibliográfico diversificado, com coleções específicas para

cada disciplina,curricular. Videoteca com coleções de DVDs da TV escola. Material esportivo como:

bolas de futsal, bolas de vôlei, mesa e material de tênis de mesa. No setor administrativo a escola

possui computadores, impressoras, telefone sem fio,aparelho de FAX.

Há espaços em nossa escola que necessita urgentemente de algumas reformas:

-Cozinha pequena que necessita ampliação;

-Construção de um depósito próprio, adequado para armazenar os alimentos para merenda escolar;

-Reforma dos banheiros externos; Adequar o rol , para controlar a entrada e saída de pessoas;

-As quadras necessitam de cobertura para o maior conforto dos alunos nas práticas esportivas.

-A sala dos professores precisa ser ampliada;

-Readequação dos muros que cercam a escola, garantindo a segurança interna da escola;

-Adequação do hall , para controlar a entrada e saída de pessoas.

Com isso , ainda há o que se fazer para o contínuo desenvolvimento do aluno

Becker e Silva, pois verif ica-se que em 2009, o IDEB da escola subiu apenas 1

ponto, 3,7 em relação a 2007, que foi 3,6, e para 2011, o IDEB de 3,4.

Em relação às propostas de superação de tais índices, há o projeto “Hora da leitura”, em que

toda a escola para por 50 minutos para dedicar-se à leitura e promover discussões a respeito de um

tema; também a preparação do 9º ano para a Prova Brasil, através de resolução de exercícios com

os professores e a aplicação de simulados; o projeto UNO (Uma Nova Oportunidade), que visa a

semana de recuperação de estudos, com vistas a diminuir a taxa de reprovação e o crescente

indicador do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica(IDEB) com um número de alunos

reduzido, a aplicabilidade de novos instrumentos avaliativos, para os alunos com lacuna de

conteúdos e notas e a oportunidade de atividades extraclasse (oficinas, jogos, palestras) àqueles

alunos que alcançaram os objetivos propostos nas disciplinas, a Sala de Recursos Multifuncional, o

Programa Mais Educação e também a hora-treinamento de futebol de salão.

Também através das ações pedagógicas, com relatórios ao Conselho Tutelar e o programa

FICA, o contato com os pais e responsáveis dos alunos, bem como a indicação para que os alunos

ingressem em programas no contraturno, na escola ou em organizações filantrópicas trabalha-se

para diminuir a evasão.

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VI ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

1) Instâncias Colegiadas

São legalmente instituídos por Estatutos e Regimentos próprios, são órgãos auxiliares da

estrutura organizacional da escola.

1.1 Conselho Escolar

É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de

estabelecer a Proposta Pedagógica da Escola, critérios relativos a sua ação, organização,

funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e

compatíveis com as diretrizes e políticas educacional .

O Conselho Escolar deverá, portanto, favorecer a aproximação dos centros de decisões dos

atores permitindo a comunicação vertical e horizontal ao romper com as relações burocráticas e

formais.

É órgão máximo de debate e tomada de decisões, permitindo que professores, funcionários,

pais e alunos explicitem seus interesses e suas reivindicações.

1.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários (A.P.M.F)

É o órgão representante dos pais, mestres e funcionários ,sendo sua participação garantida

em todas as decisões da escola.É regido por estatuto próprio. É um órgão que representa os Pais,

Mestres e Funcionários. É uma instituição auxiliar às atividades da Escola, está amparada pela

L.D.B. 5.692/71, art. 62, como entidade civil com caráter jurídico próprio e sem fins lucrativos, para

auxiliar a direção escolar na promoção das atividades administrativas, pedagógicas e sociais da

escola; apoiar financeiramente a direção por meio da geração de recursos financeiros e de sua

execução, sejam recursos advindos de entidades governamentais ou não, arrecadar recursos para

complementar os gastos com o ensino, a educação e a cultura.

1.3 Grêmio Estudantil

É um órgão máximo de representação dos estudantes do estabelecimento de ensino, tem o

objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos.

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2) Direção:

O diretor escolar é responsável pela efetivação da gestão democrática. É ele que coordena

organiza e gerencia todas as atividades da escola. É auxiliado pelos demais elementos do corpo

técnico administrativo e da equipe pedagógica. Atende as leis, aos regulamentos e as decisões dos

órgãos superiores do sistema de Ensino.

A direção auxiliar assessora o diretor em todas as atribuições e é o seu substituto direto na

sua falta ou por algum impedimento.

3) Equipe Pedagógica:

É responsável pela coordenação, implementação, das Diretrizes Curriculares definidas neste

Projeto e no Regimento Escolar. Ele acompanha, apóia,avalia as atividades pedagógicas-

curriculares.

A perspectiva de seu trabalho está baseada nos princípios de participação, cooperação,

integração e flexibilidade. O professor pedagogo precisa ter claros os princípios de uma educação

interativa, privilegiando a dignidade e o respeito pelos que fazem uso da entidade escolar.

A sua atuação ocorre junto ao corpo docente e discente para o desenvolvimento e acompanhamento

do processo ensino-aprendizagem, usando a construção do conhecimento e da identidade do aluno.

O professor pedagogo na escola deve realizar seu trabalho num fórum permanente de debate e

avaliação da proposta pedagógica definida pela comunidade escolar.

A compreensão da relação existente entre a escola e sociedade se dá através da captação do

movimento que surge na interação deste relacionamento. Em seu trabalho cabe-lhe:

• Estabelecer parcerias com o professor, auxiliando-o na construção de sua atuação

consciente, crítica e transformadora;

• Buscar o trabalho coletivo na escola, incluindo toda a equipe escolar;

• Promover a discussão coletiva sobre o papel da escola na comunidade onde se situa e na

sociedade em que vivemos;

• Propor a realização de um diagnóstico dinâmico e participativo tanto da realidade interna da

escola, como da realidade da comunidade onde vivem os alunos;

• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de

discriminação, preconceito e exclusão social;

• Ser um elo entre todos os níveis que compõem a comunidade escolar;

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• Acompanhar todas as atividades que fazem parte do processo ensino aprendizagem,

sugerindo novas metodologias e propondo alternativas de solução;

• O professor pedagogo deve adotar uma postura de problematiza dor do desempenho

docente, apoiando e dando estímulos para uma prática pedagógica cada vez mais adequada à

escola que se pretende construir;

• Assumir com o grupo atitudes de comparar, indagar responder, opinar, duvidar, questionar,

apreciar e desvelar situações de ensino;

• Levantar as expectativas da comunidade sobre suas aspirações em relação à escola;

• Valorizar a realidade do aluno na definição dos projetos escolares;

• Participar da reconstrução do currículo escolar;

• Promover com toda a comunidade escolar a discussão sobre as questões da educação e da

cidadania;

• Estimular e referendar a participação dos pais e da comunidade na elaboração dos projetos

escolares, buscando opiniões, sugestões e críticas;

• Criar espaço para a participação do aluno nas decisões escolares.

• Estabelecer contato com o local de trabalho do aluno buscando a garantia de que seu horário

de estudo seja respeitado;

• Enfatizar a necessidade de incluir no currículo a discussão permanente sobre o trabalho e

suas transformações;

• Rediscutir o currículo escolar, compreendendo todas as atividades realizadas na escola, com

a participação dos envolvidos no processo educativo.

4) Setor técnico-administrativo:

É exercido por profissionais que atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de

informática. Eles que garantem com seu trabalho o atendimento dos objetivos e das funções da

escola. A eles cabe a responsabilidade de toda documentação, escrituração escolar e pela

correspondência do estabelecimento. Compete à secretaria e a todos que a compõe:

• Observar a documentação escolar dos alunos para levantar os problemas e fazer os

encaminhamentos necessários;

• Estabelecer vias de comunicação eficaz entre os diversos segmentos da comunidade escolar;

• Manter a escrituração em ordem zelando pelo bom andamento dos serviços executados;

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• Informar aos professores a movimentação dos alunos para facilitar os registros nos livros de

chamada;

• Atender as pessoas que procurem informações sempre com cortesia e solicitude garantindo o

bom atendimento a todos sem distinção;

• Auxiliar a direção no que diz respeito à parte de documentação, escrituração e registro.

• Participar de eventos, cursos, reuniões, visando ao aprimoramento profissional de sua função.

• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com os colegas e toda

comunidade escolar.

A Equipe Auxiliar Operacional tem a seu encargo os serviços de conservação, manutenção,

preservação ,segurança, e da alimentação, no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado

pela direção escolar.

5) Corpo Docente:

É o conjunto de professores em exercício na escola,tem como objetivo a contribuição para

que aconteça o ensino aprendizagem a escola.

Cabe ao professor mediar e transformar o conhecimento científico em conhecimento escolar,

fazer a transformação didática, tornando- os conteúdos possíveis de serem ensinados didáticos e

aprendidos pelos alunos facilitando a construção de sentidos.

Os professores da escola demonstram compromisso, responsabilidade e se preocupam com

o sujeito no seu todo.

O professor deve viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, processo de

ensino e aprendizagem..

O professor deve saber como ensinar aquele conteúdo e não apenas saber o conteúdo.

Assim, como afirma Paulo Freire ,acreditamos que “sem os limites do professor e da professora, os

alunos e as alunas não podem saber. Isso é, o professor tem que impor limites”( VEIGA, 2003,p.

146)

O educador é um profissional em constante mudança, precisa estar aberto e preparado.

Assim, ele tem como principais funções:

• Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola respeitando a

diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e

aprendizagem;

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• Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de

diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-

cultural, entre outras

• Participar dos processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas do

melhor desenvolvimento do processo ensino aprendizagem;

• Elaborar o seu plano de trabalho e cumpri-lo;

• Mediar e transformar o conhecimento ressignificando-o.

• Contribuir para a formação da personalidade do jovem e do adolescente despertando valores;

• Dar-lhes instrumentos para ver e compreender o mundo, para isso, há que ter competência,

equilíbrio emocional e um grande senso de justiça;

• Ajudar o aluno a aprender, a construir seus conhecimentos de maneira significativa;

• Criar e gerenciar situações-problemas, identificar obstáculos, analisar e reordenar tarefas;

• Fazer da sua sala de aula um espaço privilegiado de reflexão, de situações de aprendizagem

vivas e enriquecedoras;

• Compreender que seu trabalho não é um “ sacerdócio “, não é uma missão.

É uma profissão de verdade;

• Orientar sua prática de acordo com as características da comunidade, avaliando e

compreendendo o panorama social econômico do país e do entorno da escola;

• Participar do desenvolvimento e da avaliação da proposta pedagógica da escola;

• Rever sua prática a luz dos resultados pedagógicos obtidos, fazendo uma análise crítica para

buscar o desenvolvimento de novas competências que venham a sanar as dificuldades percebidas

de modo a ser o próprio gestor de sua capacitação continuada;

• Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico, visando ao exercício da cidadania.

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VII FUNDAMENTAÇÃO

CONCEPÇÕES QUE ORIENTAM E FUNDAMENTAM AS AÇÕES DA ESCOLA

Concepção de infância

Até o Século XVII as crianças convviam igualmente com os adultos, não havia um mundo

infantil, diferente e separado, ou uma visão especial da infância. Não se escrevia, portanto, para as

crianças.

A partir da Idade Moderna a criança é vista como um indivíduo que precisa de atenção

especial e cuja é demarcada pela idade. O adulto passa a idealizar a infância. A criança é o

indivíduo inocente e dependente do adulto devido à sua falta de experiência da realidade. Até hoje

muitos ainda têm essa concepção da infância como o espaço da alegria, da inocência e da falta de

domínio da realidade. Os livros qeu trazem essa concepção são escritos, então, com o objetivo de

educar e de ajudar as crianças a enfrentar a realidade. A partir da Psicologia da Aprendizagem a

infância é tratada como uma etapa de preparação do pensamento para a vida adulta. O pensamento

infantil não tem ainda uma lógica racional. A literatura infantil é, nesta concepção, adequada às

fases do raciocínio infantil (que é dividido em idade cronológica).

É preciso entender que a criança é também cheia de conflitos, medos, dúvidas e contradições

não por desconhecer a realidade, mas por trazer em si a imagem projetada do adulto.

Concepção de adolescência

Adolescência deriva de “Adolecere, uma palavra latina que significa crescer, desenvolver-se,

tornar-se jovem” (BECKER, 1994, p. 8). Dessa forma, atualmente a adolescência é considerada uma

fase de transição entre a infância e a idade adulta, caracterizada por aspectos biológicos,

psicológicos, sociais e culturais. Um período, sem dúvida, de inquestionável importância para as

pessoas. A mais notável característica é o acentuado desenvolvimento físico com fortes

transformações internas e externas. Ocorrem também mudanças marcantes nos campos intelectual

e afetivo.Paralelamente, ao desenvolvimento físico interno e externo, ocorrem também, modificações

de caráter social.

Um outro processo que tende a desenvolver-se na adolescência é o desenvolvimento moral

acompanhado pela aquisição de valores e ideais de justiça, liberdade ou equidade. Kolhberg (1981)

diz-nos que o período da adolescência corresponde a uma etapa de construção de valores sociais e

de manifestações de interesse, por parte do adolescente, por problemas de carisma ético e

ideológico. O jovem adolescente aspira à existência de um mundo perfeito relativamente aos valores

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morais é altruísta, o que não raras vezes origina revoltas por descobrir que a sociedade não se

pauta pelos valores que defende.

Concepção de Homem:

O homem é um ser histórico e por tanto capaz de construir sua história participando

ativamente com os outros no mundo (local onde vivem,criam,produzem e sonham).

Pode transformar-se e transformar o se contexto social e traz consigo uma forma de ver e

pensar o mundo.

Desta forma, o ser que nos compete educar deve se visto e entendido como um ser complexo

que deve ser trabalhado nas dimensões individual, social, moral, lúdica, espiritual, profissional,

direcionando o seu aprender a ser e a fazer capacitando o para o exercício da cidadania plena.

É relevante considerar o homem inserido na cultura por ele constituída, compreendendo as

relações que se estabelece na escola.

Concepção de Sociedade:

A presença da escola na sociedade é a de promover o homem. Pretende-se construir uma

sociedade mais humana e democrática, onde todos tenham os mesmos direitos.

A comunidade e a família tem parte integrante neste processo de democratização, pois deve

interagir na comunidade escolar. A sociedade é contraditória e, portanto apresenta nela própria,

situações de opressão, reflexão de atos de injustiça marcado pelas desigualdades sociais, próprias

da sociedade capitalista, já que existe aquele que oprime e aquele e aquele que é oprimido, gerando

um contexto de violência. Violência que se percebe também no contexto escolar. Seja pelos conflitos

da sociedade excludente, injusta e desigual, seja pelo discurso autoritário, ou mesmo pela

permissidade. Neste sentido, requer repensar a formação de homens capazes de transformar,onde

o fazer torna-se ação e reflexão, práxis pedagógica,caracterizada pela ação transformadora do

mundo. Buscando a liberdade do homem, no contexto de reflexão, pela compreensão de ser no

mundo, com o mundo e para o mundo.

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Concepção de Escola:

A escola não é a única responsável pelas transformações da sociedade; é lugar privilegiado

para o ensino e a aprendizagem.

Sua função essencial consiste na socialização do saber sistematizado, indispensável ao

exercício da cidadania, assim como na produção e sistematização de um novo saber, nascido da

prática.

Concepção de Educação:

A educação é compreendida como instrumento a serviço da democratização; é ato de amor e

coragem, sustentada pelo diálogo, na discussão e no debate. Entendemos que a educação sozinha

não irá revolucionar, mas sim, se todos estiverem conscientes do compromisso pela transformação,

modificando posturas a fim de modificar a sociedade.

Paulo Freire diz que “não é a educação que forma a sociedade de uma determinada maneira,

senão que esta, tendo-se formado a si mesma de uma certa forma, estabelece a educação que

está”.

Concepção de cultura

A cultura ao ser definida se refere à literatura, cinema, arte entre outras, porém seu sentido é

bem mais abrangente, pois cultura pode ser considerada como tudo que o homem através da sua

racionalidade, mais precisamente a inteligência, consegue executar, dessa forma todos os povos e

sociedades possuem sua cultura por mais tradicional e arcaica que seja, pois todos os

conhecimentos adquiridos são passados das gerações passadas para as futuras. Os elementos

culturais são artes, ciências, costumes, sistemas, leis, religião, crenças, esportes, mitos, valores

morais e éticos, comportamento, preferências, invenções e todas as maneiras de ser (sentir, pensar

e agir). A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem tem a

capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se dessa forma de outros seres como os vegetais

e animais. Apesar das evoluções pelas quais passa o mundo, a cultura tem a capacidade de se

permanecer quase intacta, e são passadas aos descendentes como uma memória coletiva,

lembrando que a cultura é um elemento social, impossível de se desenvolver individualmente.

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Concepção de trabalho

O conceito de trabalho é um conceito histórico, é ao longo da história que vão se colocando

novas determinações para este conceito. Assim, a forma como os homens se organizam para

produzir difere de época para época e tanto o modo geral como eles se articulam como os

conteúdos específicos dos diferentes trabalhos irão mudar e exigir novas nomeações. Na verdade, é

a forma particular de trabalho chamado emprego que foi projetado para o centro da sociedade

industrial. Esta forma particular e historicamente curta de trabalho é a mais difundida e valorizada.

Não por nada que a escassez de empregos provoca tanto frenesi em todos os setores da sociedade,

especialmente no meio político. É porque seu desaparecimento coloca em xeque a estrutura inteira

da nossa sociedade. A forma como uma sociedade decide quem vai organizar o trabalho e quem o

realizará; e a forma como o produto, a riqueza, produzida pelo trabalho é distribuída entre os

membros da sociedade, determina as divisões de classes sociais. O trabalho é, talvez, o principal

fator que determina a sociedade, suas estruturas e funcionamento; o inverso também é verdadeiro.

Assim, enquanto existir uma sociedade, existirá trabalho, pois aquela não pode existir sem esta (o

mesmo pode não ser verdadeiro em relação ao emprego). Fica claro que compreender o trabalho e

o emprego é importante em qualquer ocasião e época; mas é mais importante ainda entender o

trabalho quando a sociedade está em um processo de mudança, de revolução; pois o trabalho

certamente será influenciado e influenciará as mudanças e a sociedade.

Concepção de tecnologia

Tecnologia (do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o

conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a

partir de tal conhecimento. Apesar de ser difícil estabelecer um mesmo esquema para as diferentes

aplicações da tecnologia, pode-se dizer que a fabricação de um novo aparelho/dispositivo começa

com a identificação de um problema prático a resolver. De seguida, são fixados os requisitos que

deve cumprir a solução (materiais, custos, etc.) e o seu princípio de funcionamento. Por fim,

procede-se à concepção do dito aparelho, à construção de um protótipo e ao próprio fabrico. A

tecnologia abarca portanto todo este processo, desde a ideia inicial à sua aplicação propriamente

dita.

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Concepção de cidadania

Cidadania como conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e direitos

do cidadão. Cidadania como direito de ter direito.

O papel da escola consiste em favorecer que cada um, de forma livre e autônoma, reconheça

nos demais a mesma esfera de direito que exige para si. Neste âmbito, a prática da inclusão social

se baseia em princípios diferentes do convencional: consideração das diferenças individuais,

valorização da cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio

de cooperação e respeito ao patrimônio público.

A educação deve ser eficaz para todos, e escola como comunidade educativa, deve fazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem suas características pessoais, psicológicas pó sociais, fortalecendo a idéia que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu aluno e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social (SANCHEZ, 2005).

Concepção de conhecimento

Sendo o conhecimento um processo humano, histórico, incessante, de busca de compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido e sempre provisório, tem origem na prática do homem e nos processos de transformação da natureza. E, também, uma ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem, por ser pensante, pode ser sujeito: somente ele pode desejar a mudança, porque só a ele lhe falta a plenitude. O que possibilita a construção do conhecimento, nesse momento de aventura em busca do novo, é sem duvida o reconhecimento de que somos seres falantes. E nesse movimento que se instaura o desejo de aprender. Nesse processo serão envolvidos simultaneamente um sujeito que conhece, um objeto a ser conhecido, um modo particular de abordagem do sujeito em relação ao objeto e uma transformação , tanto do sujeito, quanto do objeto. É necessário, aqui, entender o objeto como realidade socialmente construída e compartilhada.Baseados na teoria dialética do conhecimento, nossa ação educativa deverá levar em conta que:

" a prática social é a fonte do conhecimento;

" a teoria deve estar a serviço de e para uma ação transformadora;

" a prática social é o critério de verdade e o fim último do processo de conhecimento.

Concepção Ensino/Aprendizagem

A ação educativa acontece na relação educador e educando, é permeada pelo desejo

incessante que aguça a curiosidade que traz a dinâmica de aprender com significado, em que o

educador saiba o que vai ensinar e por tanto, estimula o aluno a perguntar, a conhecer.

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A comunicação entre educador e educando, na partilha de suas experiências pelo diálogo,

abre caminhos para uma participação responsável. O diálogo implica reconhecimento do outro,

através do respeito a sua dignidade, o que só é possível entre pessoas, e o qual se fundamenta na

democracia. Acreditamos que esta relação não deve ser baseada, centrada unicamente na função

do educador através de atitudes narradoras e dissertadoras,onde os conteúdos são apresentados

como fragmentos da realidade, desvinculados da totalidade. O ato educativo deve ser criativo,ato de

transformação baseado no diálogo, na busca comum por uma sociedade diferente.

Concepção de Avaliação

A avaliação precisa ser vista de forma democrática e emancipadora que oportuniza a

reflexão sobre a forma como se dá o processo de ensino e aprendizagem rompendo com as

formas fragmentadas e até mesmo desvinculadas da aprendizagem. Essa emancipação implica

em garantir o acesso ao conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo esse processo

de apropriação do saber.

Concepção de currículo

O currículo não é neutro, ele expressa uma cultura, que também não pode estar dissociado

da realidade e do contexto social, uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente

determinado. Da cultura aos programas das disciplinas e/ou área do conhecimento tem um nível

de transposição. Cabe ao professor mediar transformar o conhecimento científico em

conhecimento escolar, fazer a transposição didática, tornando os conteúdos possíveis de serem

ensinados didaticamente e aprendidos pelos alunos facilitando a construção de sentidos. O

professor irá selecionar o que se vai ensinar; que aspectos serão enfocados; que saberes serão

inter-relacionado; que contextos serão escolhidos e apontados ao aluno para favorecer uma

aprendizagem significativa. É importante aqui que o professor em seu plano de trabalho

pedagógico, ao propor o estudo de um determinado tema ou conteúdo, parta de uma

“necessidade”, pois, se o aluno não percebe determinado estudo como necessário, dificilmente se

moverá em direção a ele porque não lhe despertou o interesse que funciona como energia

interna.

Para Paulo Freire: Antes de qualquer tentativa de discussão de técnicas, de materiais, de métodos para uma aula dinâmica assim, é preciso, indispensável mesmo, que o professor se ache “repousado” no saber de que a pedra fundamental é a curiosidade do ser humano. É ela que me faz perguntar, conhecer, atuar, mais perguntar, re-conhecer (2007, p.86).

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Levar o aluno a estabelecer relação entre o que se propõe para estudo e seus interesses de

vida, se coloca como elemento fundamental para que ele realmente estude e aprenda. A visão de

organização curricular precisa superar a fragmentação do conteúdo em disciplinas, pela adoção

gradativa de metodologias que permitam a transdicisplinaridade, construindo uma visão

integradora dos conteúdos curriculares a serem trabalhados na sala de aula. Por isso, a sala de

aula deve ser um espaço privilegiado de reflexão, de problematização e de vivência de situações

de aprendizagem enriquecedoras, vivas e consistentes, onde o aluno participa ativamente da

construção do seu conhecimento e o livro didático é apenas um, entre os vários recursos

didáticos utilizados. Centrar as atividades em projetos de trabalho que visem a resolução de

problemas, pois pesquisar, buscando informações em várias fontes, com espontaneidade e

criatividade para buscar alternativas diferentes para solucionar uma mesma situação é construir

um conhecimento significativo. O perfil de educando ao final da educação básica, não será de

especialista. Em princípio, o mesmo deverá adquirir na escola condições essencial para se inserir

na vida cidadã e para iniciar a formação profissional por meio de estudos posteriores ou da

educação em serviço. Nesta visão, não se avalia a capacidade do aluno reter informações na

memória, mas a capacidade de dar sentido a essas informações, de articular o conhecimento e

das habilidades necessárias, dando respostas adequadas a diferentes problemas. Somente a

avaliação formativa e diagnóstica possibilita a intervenção pedagógica a tempo. Assim, é

importante definir com clareza e antecedência os pontos de chegada desejados pelos

professores, bem como, os critérios pelos quais o grupo vai julgar se os alunos estão ou não se

aproximando do nível de aprendizagem desejado. Estes critérios devem estabelecer o quê, como,

por que e para quê avaliar fazendo parte do planejamento de cada professor, independente da

área em que atua.

Concepção de letramento

O letramento tem como objeto de reflexão, de ensino, ou de aprendizagem os aspectos sociais

da língua escrita. Assumir como objetivo o letramento no contexto do ciclo escolar implica adotar na

alfabetização uma concepção social da escrita, em contraste com uma concepção tradicional que

considera a aprendizagem de leitura e produção textual como a aprendizagem de habilidades

individuais. Essa escolha implica, ainda, que a pergunta estruturadora/estruturante do planejamento

das aulas seja: “quais os textos significativos para o aluno e para sua comunidade”, em vez de: “qual

a seqüência mais adequada de apresentação dos conteúdos (geralmente, as letras para formarem

sílabas, as sílabas para formarem palavras e das palavras para formarem frases)”. Determinar o que

seja um texto significativo para a comunidade implica, por sua vez, partir da bagagem cultural

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diversificada dos alunos, que, antes de entrarem na escola, já são participantes de atividades

corriqueiras de grupos sociais que, central ou perifericamente, com diferentes modos de participação

(mais ou menos autônomos, mais ou menos diversificados, mais ou menos, prestigiados), já

pertencem a uma cultura letrada. Uma atividade que envolve o uso da língua escrita (um evento de

letramento) não se diferencia de outras atividades da vida social: é uma atividade coletiva e

cooperativa, porque envolve vários participantes, com diferentes saberes, que são mobilizados

segundo interesses, intenções e objetivos individuais e metas comuns. Já a prática de uso da escrita

dentro da escola envolve prioritariamente a demonstração da capacidade individual de realizar todos

os aspectos de todas as atividades, seja: soletrar, ler em voz alta,responder a perguntas oralmente

ou por escrito, escrever uma redação ou um ditado.

Concepção de Gestão Escolar

Compete ao diretor e diretor auxiliar, que foram escolhidos democraticamente entre os

componentes da comunidade escolar, de promover a criação e sustentação de um ambiente

propício, para a participação plena dos profissionais, alunos e pais no processo social escolar, uma

vez que é através desta participação que seus membros desenvolvem a consciência de coletividade

e o sentido da cidadania. O enfrentamento das dificuldades se dá, pela prática da participação

compartilhada.

O desenvolvimento de um trabalho cooperativo e em equipes, constitui condição essencial

para o bom funcionamento da escola, cria assim a responsabilidade conjunta, promove a unidade

social escolar.

É a sua organização, a sua capacidade de liderança que faz a gestão ser participativa, democrática,

compartilhada e faz a união de todos em torno de objetivos comuns. Cabe à direção da escola:

• A efetivação da gestão democrática, e de assegurar o alcance dos objetivos educacionais

definidos nesta proposta pedagógica;

• Tornar a escola espaço dinâmico com alternativas interessantes de convivência social para os

jovens, um lugar onde eles gostem de estar e aprender;

• Promover a criação e a sustentação de um ambiente propício à participação plena de

profissionais, alunos e seus pais no processo escolar, uma vez que é essa participação que seus

membros desenvolvem consciência crítica.

• Estimular e criar estratégias para o desenvolvimento cultural e capacitação técnico-

operacional dos professores e demais funcionários para que possam atuar em dimensão .

• profissional segundo os princípios da gestão participativa: democracia, construção do conhecimento

da realidade escolar e participação com a necessidade humana.

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• Articular os processos de discussão e de resultados em idéias e não em pessoas para

construir um espírito de coletividade, de grupo;

• Conduzir o grupo a assumir responsabilidades de maneira conjunta para que se consiga

melhores resultados;

• Atuar como elo entre os diferentes segmentos da escola e desta com a comunidade;

• Utilizar e aplicar os recursos materiais, físicos e financeiros com honestidade,

responsabilidade e competência.

• - Otimizar toda a equipe de trabalho da Escola (serviços gerias, secretaria, equipe pedagógica

e professores), obtendo um compromisso ético e de companheirismo entre toda a equipe;

• - Proporcionar uma Gestão democrática, coletiva e participativa.

VII PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

Princípios Norteadores

O Colégio Estadual Professor Becker e Silva, orienta-se pelos princípios emanados da

Constituição Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988,que no seu capítulo II

-Dos Direitos Sociais, art. 6º diz: “são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a

segurança, a previdência social..., na forma desta Constituição”.

Art.206 “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I-igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III- pluralidade de idéias e de concepções pedagógica, e coexistência de instituições públicas e

privadas de ensino;

IV- gratuidade do ensino público em estabelecimento oficial;

V- valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da lei, planos de carreira para o

magistério público, com piso profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas

e títulos, assegurando regime jurídico único para as instituições mantidas pela união;

VI- gestão democrática de ensino público, na forma da lei;

VII- garantia de padrão de qualidade.

Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurará criança e ao adolescente, com

absoluta prioridade, o direito a vida, á saúde, á alimentação, á educação, ao lazer, á

profissionalização, á cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade e á convivência familiar e

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comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,

violência, crueldade e opressão.

III- garantia de acesso do trabalhador adolescente á escola.

Art.37 – A educação de Jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou

continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

Inciso1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuidade aos jovens e aos adultos, que não puderam

efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,consideradas as

características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e

exames.

Objetivos Gerais:

- Alicerçar o trabalho pedagógico escolar, enquanto processo de construção contínua;

- Potencializar o desenvolvimento de todas as capacidades humanas, de modo a tornar o ensino

mais humano e mais ético;

- Respeitar as diferenças individuais de todos os envolvidos na comunidade escolar, vendo na

diversidade a oportunidade de crescimento pessoal e profissional;

- Oportunizar maior integração entre escola e comunidade;

- Oportunizar momentos de reflexão e formação continuada a todos os envolvidos na comunidade

escolar: família professores, alunos, funcionários, direção, equipe pedagógica e comunidade em

geral;

- Buscar uma nova forma de organização do trabalho pedagógico da escola como um todo;

- Incluir nos Planos de Curso de todas as disciplinas objetivos que contemplem o ensino da Cultura

Afro-Brasileira;

- Buscar a efetivação da avaliação continuada, a qual visa situar, compreender, harmonizar,

tranqüilizar, apoiar, reforçar, corrigir, dialogar e facilitar a aprendizagem;

- Identificar a práxis entre os envolvidos da comunidade escolar, junto ao corpo docente com vistas

às disciplinas;

-Garantir a participação de todos os sujeitos do processo educativo.

-Superar exclusão de pessoas jovens e adultas possibilitando o acesso aos conhecimentos

científicos;

- Otimizar toda a equipe de trabalho da Escola (serviços gerias, secretaria, equipe pedagógica e

professores), obtendo um compromisso ético e de companheirismo entre toda a equipe;

- Proporcionar uma Gestão democrática, coletiva e participativa

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- Buscar através de meios efetivos a implantação do Ensino Médio (3 anos) ou técnico

profissionalizante (4 anos) ou Pós-Médio

- Dizimar os níveis de evasão escolar ;

- Buscar recursos para construir as rampas de acesso a portadores de necessidades especiais (Ex.:

cadeirantes); e adequar os banheiros de alunos (masculino e feminino), efetivando o processo de

inclusão escolar.

- Propiciar a seqüência para todos os projetos que logram êxito na Escola ( Projeto de Coleta

Seletiva, etc) ;

- Implantar atividades novas. Entre elas a Gincanas (Ex.: Gincana Ambiental) envolvendo toda a

equipe da escola (funcionários, professores, alunos)

- Realizar mostra de profissões para os alunos que estiverem terminando a 8ª série do ensino

fundamental

- Realizar parcerias com órgãos públicos e ou privados em busca de palestras, projetos,

direcionados especificamente à clientela escolar, etc;

- Propiciar aos alunos a participação da Olimpíada de Matemática, Prova Brasil, etc.

- Sociabilizar a relação aluno, escola e família;

- Preparar para a constituição do conhecimento;

- Formar cidadãos críticos e conscientes, proporcionando valores morais em suas vidas;

- Buscar a reativação efetiva da APMF junto a comunidade escolar

- Proporcionar à todos os docentes da escola, e funcionários em geral, a participação em formação

continuada, através de cursos de capacitação, palestras, etc;

- Manter turmas de reforço escolar e recursos;

- Administrar de forma efetiva, através de uma gestão coletiva e participativa as verbas recebidas

para serem aplicadas em prioridades;

- Promover mutirão de limpeza do colégio com pais de alunos , funcionários;

- Reativar de forma efetiva a biblioteca da Escola, com a busca de funcionário.

- Oportunizar os educandos a fazerem todas as avaliações e recuperações previstas em lei

necessárias para sua progressão e sucesso escolar.

- Otimizar o Conselho de Classe para que atinja o objetivo principal que é discutir as relações

didático-pedagógicas e de ensino aprendizagem tendo com foco o “aluno”;

- Reativar o Grêmio estudantil para que possa atingir o principal objetivo “atender as necessidades e

anseios dos estudantes”, buscando a implantação, com o apoio do Curso de Jornalismo da UEPG a

Rádio Escola e o Jornal cultural;

- Realizar a Feira Cultural de uma forma simples e objetiva, mostrando aspectos didáticos, culturais,

sociais, ambientais, etc.

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- Implantar o concurso de fotografias que irá mostrar através de exposição aspectos do cotidiano

escolar, familiar, etc;

- Desenvolver e organizar os jogos interséries de uma forma efetiva;

- Sequenciar o projeto de criação do livro de poesias, de alunos da Escola intitulado “Pequenos

Textos – Grandes Alunos”;

- Reconhecer bimestralmente, através de certificados os alunos com melhor desempenho escolar;

- Realizar saídas de campo com os alunos a museus, parques, etc; com o objetivo de ensino-

aprendizagem envolvendo todas as disciplinas, um trabalho multidisciplinar;

- Promover a participação de todos os funcionários de apoio em atividades a serem realizadas

na Escola (Ex.: gincanas), desvinculando um pouco de suas funções específicas;

- Construir coletivamente a Proposta Política Pedagógica, Regimento Escolar, Plano de

Trabalho docente, ambos são indispensáveis e extremamente importantes à Escola.

Neste sentido, um dos aspectos que constitui essa consciência individual e social, é a

educação fiscal. A proposta da Educação Fiscal proposta pela SEED, é estimular o cidadão a refletir

sobre a função sócio econômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre

administração pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos

públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão. E cientes

desse compromisso educacional, nossa escola trabalhará esse conteúdo, articulado em todas as

disciplinas, objetivando orientar os educandos que todos os bens públicos são custeados pelos

inúmeros impostos que pagamos,

Respeitar a caminhada de cada sujeito de um determinado grupo é uma aprendizagem

necessária e fundamental numa vivência dentro de uma perspectiva interdisciplinar, sendo

necessário eliminar as barreiras que se criam entre as pessoas para o estabelecimento de uma

relação dialógica. A opção de organização curricular, a partir de uma concepção de conhecimento

interdisciplinar possibilita uma relação significativa entre conhecimento e realidade; desmantela uma

abordagem curricular burocraticamente pré-estabelecida; envolve o educador na prática de construir

o currículo; determina uma relação dialética entre a realidade local e o contexto mais amplo.

Conselho de Classe

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica onde todos os sujeitos

do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas

eficazes que possam vir a sanar necessidades, dificuldades apontadas no processo ensino e

aprendizagem. Cabe ao Conselho de Classe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos

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metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógica-educativa. Estão sendo

cumpridas. O Conselho de Classe deve em tempo hábil intervir no processo ensino e aprendizagem

oportunizando ao aluno formas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

Formação continuada

A escola que compreendemos, é aquela que investe na formação de seus docentes. Não bastam

apenas equipamentos tecnológicos, espaço físico, mobiliários, antes docentes capacitados para

fazer o seu trabalho, em ação coletiva com educados compreendendo o seu estar no mundo, o seu

fazer, fazendo-se.

Paulo Freire, afirma a necessidade de o educador assumir o “compromisso com os destinos do

país. Compromisso com seu povo. Com o homem concreto. Compromisso com o ser mais deste

homem” (2007, p. 25)

O grande desafio do educador é pela formação permanente, buscar subsídios teórico-práticos,

para o exercício da docência, para a compreensão do que a o conteúdo a ser trabalhado é uma

síntese da humanidade, e que ao ser considerado relevante, conduz o aluno a caminhar por ele,

provocando inquietações que os fazem alcançar ainda mais.

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, pois, é

ela que possibilita a progressão funcional e o desenvolvimento profissional dos professores

articulado com a proposta pedagógica de sua escola.

É preciso que a capacitação do professor seja coerente com os princípios que se quer que ele

aprenda e aplique, deve ser um exercício ou exemplo daquilo que se quer que ele desenvolva na

sua prática pedagógica.

A escola é o local privilegiado para que essa formação aconteça, por isso, enquanto contexto

desta formação procurar-se-á criar mecanismos que possibilitem a organização de:

- Grupos de estudos, seminários sobre aspectos das Diretrizes Curriculares, Avaliação e novas

metodologias de ensino, articulados com Instituições do Ensino Superior.

- Estabelecer momentos de reflexão sobre a prática pedagógica na hora-atividade do professor e

em reuniões pedagógicas estabelecidas em calendário ou convocadas pela equipe gestora;

- Projetos interdisciplinares e interescolares;

- Palestras e mini-cursos;

Mas para que a proposta pedagógica seja um processo vivo de educação continuada dos

professores e funcionários é preciso um clima cooperativo, mantendo a todos motivados e

envolvidos no cumprimento de seu papel, de sua função. Para isso a formação continuada não

pode restringir-se aos conteúdos curriculares, mas estender-se à discussão da escola como um

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todo e suas relações com a sociedade, envolvendo aspectos como cidadania, gestão democrática,

metodologia de ensino e pesquisa, novas tecnologias, etc. somente assim atingir-se-á as novas

competências que se exigem do professor hoje:

- considerar conhecimentos construídos pelos alunos fora da escola;

- considerar os conhecimentos a ser construída em sala de aula como produção cultural

socialmente significada;

- identificar e explicitar os objetivos, os conhecimentos a serem construídos pelos alunos;

- considerar, explicitar e explorar as relações interdisciplinares;

- trabalhar regularmente por problemas, estudos de casos e outras metodologias participativas;

Contextualizar os conhecimentos, os problemas e as atividades propostas;

- criar e utilizar vários meios de ensino;

- negociar projetos dos e com os alunos e gerenciá-los coletivamente;

- adotar um planejamento flexível e saber improvisar;

- desenvolver uma avaliação formativa e permanente durante todo o trabalho pedagógico;

- implementar e explicitar para os alunos o contrato didático ( aluno-professor);

- participação em eventos proporcionados pela Secretaria de Estado da Educação e pelo Núcleo

Regional de Educação.

A formação continuada em serviço é uma necessidade e, para tanto é preciso que se

garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre professores para que

possam ter acesso às informações mais atualizadas na área de educação e, de forma a

possibilitar a construção coletiva de projetos educativo.

Avaliação

Para o objetivo que se propõe alcançar sobre os conhecimentos que se pretende construir

com os alunos, a avaliação privilegiará questões que exijam do estudante raciocínio,

discernimento e que permitam a ele desenvolver o senso crítico e o crescimento como

pessoa. Uma avaliação que também inclua questões e procedimentos do dia a dia do aluno,

de modo que ele possa observar que muito do que se aprende têm importância e tem

aplicação em sua vida e/ou na vida da sociedade, e para o desenvolvimento pessoal, o

aumento da capacidade de leitura e compreensão do mundo.

A ação do professor deve ir além dos números e conceitos das provas tradicionais que

exigem apenas memorização e respostas prontas; que não constroem homens preocupados

com o futuro do país, com a situação social da humanidade, com os destinos do planeta, com

a evolução do mundo e das relações homem/trabalho/tecnologia; que exigem repetição de

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conteúdos sobre os quais nem mesmo os professores sabem sua importância no contexto da

aprendizagem.

A avaliação deverá:

• Utilizar procedimento que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do

aluno;

• Propiciar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a

escola possa reorganizar conteúdos, instrumentos/ métodos de ensino;

• Favorecer o redirecionamento das ações pedagógicas através das análises dos resultados

obtidos durante todo o período letivo.

O processo de avaliação prevê momentos como:

-Processo de classificação estabelecido com base na idade, na competência e em outros

critérios estabelecidos no regimento escolar;

-Controle de frequência (mínimo de 75% do total da carga horária), não havendo recuperação

de faltas e sendo obrigatório informar pais ou responsáveis nos casos de faltas injustificadas e

excessivas e o rendimento escolar de seus filhos;

-Avaliação de aprendizagem terá os registros de nota expressos em uma escala de zero

(zero) a 10(dez vírgulas zero).

Recuperação de Estudos

Os profissionais do Colégio Estadual Professor Becker e Silva, atendendo as prerrogativas

legais da Deliberação Nº 007/99, aprovada em 09/04/99, que trata das Normas Gerais para

Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do

Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio, compreendem que:

• É um direito dos alunos, independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos;

• Dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem;

• Será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados;

• Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período

letivo.

• Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno

e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o

estabelecimento de novas ações pedagógicas.

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Desta forma, como uma das estratégias de ações para a superação das defazagens

apresentadas pelos estudantes, nas diferentes disciplinas, propõe o desenvolvimento do Projeto

UNO ( Uma Nova Oportunidade), objetivando em linhas gerais a diminuição da evasão e

repetência escolar, bem como melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica; cuja

descrição do mesmo encontra-se em anexo.

Essas estratégias, somadas a concepção de que a avaliação não pode estar a serviço

apenas da nota que leva à classificação, mas sim contribuir com a função básica da escola, que é

promover o acesso ao conhecimento para todos e, ser um instrumento diagnóstico nas mãos do

professor para reorientar seu planejamento de trabalho.

A avaliação da aprendizagem deve ser encarada como um momento privilegiado de

estudo. Nele o aluno deve sentir-se livre para produzir, para demonstrar o resultado do processo

de construção do conhecimento e não apenas de acumulação de dados. O professor, dentro da

ética docente, irá propor questões claras e precisa, visando verificar uma verdadeira

aprendizagem. A sensibilidade de cada profissional da educação irá levá-lo a uma profunda

reflexão sobre esta ação definindo o melhor caminho a seguir.

O que se deseja é que a avaliação seja auxiliar da aprendizagem de um saber significativo e

que o aluno estude, individual e coletivamente, muito mais e durante todo o decorrer do trabalho

letivo e não apenas para submeter-se às provas.

Articulações do Colégio com a comunidade

Pensando nas interações entre a escola e a comunidade, o desenvolvimento de ações

multidisciplinar é fundamental, para o entendimento da educação como compromisso de todos os

envolvidos neste processo:profissionais, pais, alunos, etc. Neste sentido serão promovidas ações

de diálogo com a comunidade escolar, através de debates, palestras, filmes, teatro, visando a

integração e o fortalecimento do processo educacional, onde todos contribuam na realização de

uma educação inclusiva.

Consideramos a escola, um local onde é possível o crescimento mútuo, do professor e dos

alunos, de toda comunidade escolar, é um espaço constituído de entidades diversas, nem iguais,

nem opostas e deve-se aproveitar suas diversidades, e a escola é um espaço privilegiado de

reflexão e de situações de aprendizagem vivas e enriquecidas, lugar de conviver e de educar na

construção da paz, da liberdade e da justiça social.

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IX – REGIME DE FUNCIONAMENTO

O regime de funcionamento do Colégio Estadual Professor Becker e Silva organiza-se

através do regime anual, do 6º ao 9º ano e Educação de Jovens e Adultos Fase II e Ensino

Médio, nos turnos:

- Matutino e Vespertino- 6º ao 9º ano;

- Noturno- EJA (Fase II e Ensino Médio).

No ensino fundamental regular, há disciplinas da Base Nacional Comum e na parte

diversificada as disciplinas de Língua Inglesa e Ensino Religioso.

Na Educação de Jovens e Adultos, a disciplina de Língua Espanhola é facultativa.

X- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Acreditamos ser a avaliação o processo mais importante que precisamos assumir, e é

avançando na reflexão, que chegaremos á ação para que todos possam aprender. È uma tomada

de consciência, das conquistas positivas na escola, bem como reorganizar aspectos que precisam

ser melhorados.

Corrigir possíveis erros, corrigir caminhos para chegarmos nos objetivos educacionais,

contribuindo para a valorização da instituição . A avaliação deste projeto é continua e teve início

no ato da sua elaboração e continua sendo avaliado no decorrer do desenvolvimento das ações

previstas por ele.

XI – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Música

1.Fundamentação teórica

A Música é um fenômeno universal, que está presente na história de todos os povos e

civilizações, desde a pré-história. E, desde os primórdios, a Música faz parte do dia-a-dia das

comunidades, se manifestando de diferentes maneiras, em ritos, festas e celebrações das mais

diversas.

Na verdade, é praticamente impossível encontrarmos uma pessoa que não goste de ouvir,

cantar e dançar. Desde a infância vivenciamos muitas experiências ouvindo e cantando em casa e

em tantos outros lugares, com os mais diversos fins. Assim, percebemos que em todas as esferas

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de nossa sociedade a Música tem um papel primordial como forma de lazer e na socialização

das pessoas, pois ela cria e reforça laços sociais e vínculos afetivos. Porque então seria diferente

com a escola, que por sua vez agrupa um grande numero de adolescentes e jovens.

Além disso, a Música exerce um relevante papel na formação cultural das pessoas, por meio do

repasse de ideias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado.

Baseando-se nesse conhecimento do papel que a Música possui em nossa sociedade, o

Colégio Estadual Becker e Silva inclui essa Arte no cotidiano dos trabalhos escolares com objetivo

de melhorar o aprendizado, aproximando mais ainda essa Arte da vida dos alunos.

Sabendo que a Música, em suas diferentes formas de expressão, faz parte do cotidiano de

nossos alunos e é vista por eles como uma atividade prazerosa, nos motivamos a incluir esta

também no cotidiano escolar.

Ressaltamos que a Arte da Música contribui para a criação de relacionamento sociocultural de

nossos estudantes e bom relacionamento entre comunidade e a Escola.

Portanto, acreditamos que com a inserção da Música no dia-a-dia da Escola e no cotidiano de

nossa comunidade poderemos ocupar de forma prazerosa o tempo ocioso de nossas crianças e

adolescentes, contribuindo assim para formação integral de nossos alunos.

2.Objetivos Gerais

• Promover a Escola como espaço de educação integral da comunidade onde faz parte;

• Desenvolver a sensibilidade e criatividade dos alunos por meio do contato com a

linguagem musical, visando a formação do cidadão;

• Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante da variedade de manifestações

musicais do Brasil e do mundo;

• Criar oportunidades de cultura e lazer para os estudantes;

• Contribui para a criação de relacionamento sociocultural de nossos estudantes e bom

relacionamento entre a comunidade e a Escola.

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3) Metodologia

Este será desenvolvido em todas as disciplinas do Ensino Fundamental, por meio de atividades

práticas e lúdicas, temas transversais e também em trabalhos extraclasse.

Pretende-se utilizar a música na sala de aula como recurso pedagógico, e promover a

integração dos adolescentes, dando-lhes oportunidades de expressar sensações, sentimentos e

pensamentos, ampliando assim seu conhecimento de mundo.

Também será utilizado como metodologia a pesquisa, a sensibilização dos professores e dos

alunos e a aplicação da música como Tema Gerador.

3.Conteúdos

Através de atividades, ações interdisciplinares e tema transversal, será utilizado da música

para trabalharmos:

· Leitura e Interpretação

· Exploração do vocabulário

· Pesquisa sobre autores de algumas músicas

· Pesquisa e construção de instrumentos musicais

4. Referências Bibliográficas

FUNDAÇÃO CARLOS GOMES.. 2009. Projeto Música na Escola. Disponível em

http://www.fcg.pa.gov.br/musica_escola.php

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2009. Música. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/M

%C3%BAsica

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Qualificação profissional para o magistério. Educação artística:

Música e artes plásticas. Livro 4, 2ª. ed., Rio de Janeiro. Funtevê, 1986.

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Enfrentamento à violência contra crianças e adolescente

1)Fundamentação teórica

O Estatuto da Criança e do Adolescente especifica que toda criança deverá estar protegida de

ações que possam prejudicar seu desenvolvimento. No entanto, a realidade de transgressão a esse

direito atinge uma parcela significativa de crianças, que têm seu cotidiano permeado por variadas

formas de violência.

A prática de violência contra crianças e adolescentes (maus tratos, abandono e negligência,

abuso e exploração sexual comercial, trabalho infantil, dentre outras) não é recente. Um olhar atento

à trajetória histórica de crianças pobres no Brasil nos mostra a procedência dessa afirmação.

Vários são os fatores que contribuem para que essa prática seja observada e mantida, dentre

os quais destacamos: as relações de poder e de gêneros predominantes nas sociedades, as

características do agressor e da vítima, questões culturais, ausência de mecanismos seguros e

confiáveis, medo de denunciar, ineficiência dos órgãos de atendimento, certeza de impunidade,

dentre outras.

Para combater a violência no ambiente escolar, a Secretaria de Estado da Educação (SEED)

conta com um plano e duas comissões de enfrentamento à violência. O Plano Estadual de

Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes tem como objetivo fortalecer as

articulações locais, estaduais e regionais no combate e na eliminação da violência contra crianças e

adolescentes. O plano está sob a coordenação da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude

e é resultado da Rede de Proteção do Estado do Paraná.

2)Objetivos Gerais

• Formar cidadãos para atuar na defesa dos seus direitos (Direitos da Crianças e Adolescentes)

em situações de violência física, psicológica negligência, abandono, abuso sexual, exploração

do trabalho infantil, exploração sexual comercial e tráfico para esses fins, em uma perspectiva

preventiva.

• Contribuir para eliminar todas as formas de violência praticadas contra as crianças e os

adolescentes, partindo do pressuposto que tenham conhecimento da existência destas e de

seus direitos.

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4) Metodologia

Partindo do pressuposto que métodos e técnicas são recursos importantes para enriquecer o

trabalho realizado no ambiente escolar. O termo metodologia, via de regra, significa um caminho de

pensamento ou de ação. A metodologia orienta o rumo e lhe dá conteúdo. É nesse sentido que o

termo é aqui adotado e contém três componentes essenciais: o método, as técnicas e a criatividade

de quem executa.

O método é entendido como um procedimento didático para que determinado ensinamento

seja compreendido e assimilado de forma criativa. As técnicas são meios operacionais para o

alcance dos objetivos propostos. E a criatividade corresponde ao papel de quem atua, pois essa

pessoa terá de adaptar o que é dito ou proposto, de forma a torná-lo adequado ao público local,

específico e prioritário.

Percebe-se que a metodologia mais adequada para o tema em pauta é aquela que reúne

variados e combinados métodos e técnicas de ensino, modos de proceder (fazer, realizar e

executar) e maneiras de agir (praticar, atuar e recriar), dependendo do público e das situações já

vivenciadas.

Assim, este item se propõe a apresentar métodos e técnicas de abordagem. Assim, as

metodologias aqui propostas têm por finalidade auxiliar e apoiar as ações desenvolvidas pelo

Colégio Becker e Silva no cuidado oferecido às crianças, adolescentes e suas famílias em situação

de violências, sendo estas:

• Orientar os professores e funcionários que atuam no enfrentamento da violência, no

planejamento das ações e na organização da rede de cuidado e de proteção.

• Instrumentalizar a comunidade escolar para a atenção integral às crianças, adolescentes e

suas famílias em situação de violências, segundo as dimensões do cuidado.

• Apoiar o processo de implementação de Projetos de Enfrentamento a criança e ao

adolescente.

• Oferecer ferramentas que contribuam para o processo de autoaprendizagem de estratégias,

técnicas e métodos para o alcance da atenção da comunidade escolar.

• Estimular competências e habilidades dos profissionais que irão trabalhar com a questão no

ambiente escolar.

• Fortalecer a participação de crianças e adolescentes nos espaços sociais, visando a

desenvolver a autonomia, a cidadania e a promoção da cultura de paz.

• Incentivar a “fala” da criança e do adolescente sobre possíveis situações de violações dos

seus direitos, através de criação de vínculos afetivos com a escola.

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5) Conteúdos

• Marcos conceituais da violência contra a criança e o adolescente: conceitos, modelos

de compreensão, abordagens e encaminhamentos;

• Marcos legais da violência contra crianças e adolescentes;

• Classificação e tipos de violência;

• Planos Nacionais de Enfrentamento da Violência – Sexual, Infanto-Juvenil, Trabalho

Infantil, Direitos Humanos e Plano Estadual de Enfrentamento à violência contra

Criança e Adolescentes;

• Rede Local de Proteção, conceitos e encaminhamentos;

• A violência contra a criança e o adolescente vivenciadas na Escola;

• A escola e a identificação, abordagem, notificação e encaminhamento dos casos (para

ser trabalhado com a comunidade escolar);

• Temas de Promoção da Saúde e Prevenção de Violências.

Direito das Crianças e Adolescentes

1) Fundamentação teórica

Convencer a sociedade que todos somos responsáveis pelo presente e futuro da

juventude é algo de grande responsabilidade para comunidade escolar, sendo assim pretendesse

com este envolver ações junto a adolescente/alunos e a comunidade escolar.

Nossa sociedade vem, há séculos, entendendo a infância e a juventude como um grupo que deve

obedecer, respeitar, acatar, ser dominado. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente artigo

5º “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,

exploração, violação, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou

omissão, aos seus direitos fundamentais.” E o Estatuto ainda acrescenta no artigo 18º “É dever de

todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento

desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.”

Através desta visão tornasse imprescindível desenvolver ações interdisciplinares no que

diz respeito a garantia de direitos para todas as crianças e adolescentes. A infância e a adolescência

tem garantido em diversas leis brasileiras a proteção integral, preferencial, portanto, é necessário

humanizar a escola pública e tornar esses direitos efetivos.

Portanto, verificasse a efetivação dos direitos instituídos desde 1990, no Estatuto da

Criança e do Adolescente, este deve continuar sendo divulgado por todos os membros da sociedade

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civil e também e principalmente pelas escolas, para que as crianças e os adolescentes sejam

respeitados perante a lei e a sociedade.

Em tempo destacamos que pretendesse destacar os Direitos no papel (Legal) e na vida

cotidiana, através da garantia para as crianças e os adolescentes e famílias de uma vida digna, com

saúde, educação, cultura, lazer, convivência familiar e comunitária, sendo respeitados nas suas

potencialidades e capacidades humanas.

2) Objetivos Gerais

• Defender os direitos de crianças e adolescentes, na busca de enfrentar as persistentes

violações de direitos e garantir a efetivação dos preceitos legais garantidos pelo Estatuto da

Criança e do Adolescente – ECA (Lei nº 8.069/90) e pela Convenção sobre os Direitos da

Criança das Nações Unidas.

• Contribuir para a ampliação e o aperfeiçoamento da participação dos adolescentes/alunos

na garantia dos seus direitos.

• Mobilizar e organizar os diversos setores da comunidade escolar para a garantia e

efetivação dos direitos para todas as crianças e adolescentes.

3) Metodologia

A metodologia é baseada na ação coletiva, dialógica e participativa no trabalho

interdisciplinar para a defesa dos direitos da criança e do adolescente, tendo em vista que sozinhos

não podemos fazer muita coisa, mas no coletivo podemos realizar várias ações de proteção aos

direitos das crianças e a adolescentes. O ECA abrange as atribuições legais que envolvem o

Sistema de Garantia de Direitos a Criança e ao Adolescente, sendo um grande aliado para nosso

trabalho que demanda o envolvimento de toda a comunidade escolar, como forma coletiva e

participativa na efetivação dos direitos a proteção integral à criança e ao adolescente.

Também procuramos criar condições pedagógicas participativas na perspectiva de que o fazer

educativo ocorre através do trabalho coletivo e articulado, num ambiente que promova reflexões e

debate sobre a vida cotidiana e os direitos constitucionais de crianças e adolescentes.

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4) Conteúdos

• Proposição de temas, para discussões em sala de aula, reuniões pedagógicas e/ou com pais,

relacionados aos direitos de crianças e adolescentes;

• Análise do exercício do direito de participação na sociedade através de reflexão de situações

problemas;

• Sistema de Garantia de Direitos e seu impacto no cumprimento dos direitos no Brasil;

• Articulação e mobilização dos adolescentes, por meio de estratégias de comunicação, para

entendimento dos Direitos das crianças e adolescentes, através dos documentos:

• Estatuto da Criança e do Adolescente

• Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas

5) Referências Bilbiográficas

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo:

Paz e Terra, 2010.

________________. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. 1990.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei nº 9.394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. Brasília: MEC, 1997.

Alonso. (Org) Trabalho pedagógico: realidades e perspectivas. Porto Alegre: Sulina, 1999.

Educação Fiscal e Tributária

1)Fundamentação Teórica

Já dizia Montesquieu que quando o indivíduo entrega ao Estado o poder de governar e decidir os rumos que ele deve seguir, começa a morrer a sua capacidade de auto governar-se. Essa incapacidade, que é uma incapacidade de exercer a cidadania, fomenta a censura e a obrigatoriedade de normas como forma de conquista da ordem.

Acreditamos, contudo, que a coerção não é o caminho desejado. Na constituição da ética de controle social deve haver espaço para a contribuição e estabelecimento de uma ética individual. A existência de regras acrescidas de um significado torna o resultado mais efetivo.

Sendo assim o ensinar deve estar calcado na ética, entremeando ao conteúdo o seu aspecto pessoal, subjetivo e único. O importante não é só informar, mas se permitir ir além da informação ousando voos mais altos, que permitam a transformação, discussão e reconstrução do próprio conteúdo num exercício pessoal de democracia.

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A educação deve ser concebida para atender, ao mesmo tempo, ao interesse social e ao interesse dos indivíduos. É da combinação desses interesses que emergem os seus princípios fundamentais e são estes que devem nortear a elaboração dos conteúdos do ensino, as práticas pedagógicas e a relação da escola com a comunidade e com o mundo.

2) Objetivos

- Preparar a população escolar e a comunidade para a ação de cidadania de acompanhamento da utilização dos recursos advindos da arrecadação tributária, através de observação, reflexão e sensibilização;

-Aprimorar a consciência da população escolar acerca da necessidade em deter conhecimentos sobre a importância do espaço coletivo, em zelar pelo patrimônio público e em acompanhar a gestão das contas públicas pelos governantes;

-Desenvolver a consciência crítica do aluno para a formação de uma sociedade capaz de exercer o controle social;

-Promover a consciência da harmonia nas relações entre o Estado e o Cidadão;

-Conscientizar os cidadãos para a função socioeconômica dos tributos;

-Socializar conhecimentos sobre a administração pública, alocação e controle dos gastos públicos e tributação;

-Incentivar o acompanhamento e fiscalização, pela sociedade e alunos, da aplicação dos recursos públicos.

3)Metodologia

Será desenvolvido em sala de aula pelos professores das diversas disciplinas, por meio de atividades diversificadas elaborados pelos próprios professores de acordo com os temas apresentados no item conteúdos programático se acompanhados pela Direção e Coordenação Pedagógica.

4)Conteúdos

O cidadão e seus direitos: à educação, alimentação, moradia, transportes e saúde.

Os meios de financiar as necessidades da população.

A divisão de tarefas entre municípios, os estados e a União.

Os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, as contribuições previdenciárias.

Contribuir para exigir, Contribuinte e cidadão: titulares de direitos e deveres.

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Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

1) Fundamentação teórica:

Esta proposta foi idealizada a partir de reflexões sobre a questão étnica e social em nossa escola

e sobre a miscigenação do povo brasileiro, em particular a de nossos alunos.

Amparadas na Lei n° 10.639/03-MEC, “que institui a obrigatoriedade do ensino da história da

África e dos africanos no currículo escolar do ensino fundamental e médio” (Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-

brasileira e Africana, p.8/2005) sendo assim buscamos desenvolver um projeto voltado para nossas

raízes, resgatando a cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, com isso observamos que os jovens

negros e brancos estão aprendendo sobre estas culturas.

Essa iniciativa não pretende ser uma ação isolada, mas ser algo permanente, dialogando e

debatendo com todos os envolvidos no processo de busca da identidade cultural brasileira (alunos,

educadores, profissionais de diversas áreas e comunidade) as causas e efeitos produzidos a partir

deste trabalho.

2) Objetivos Gerais:

Conhecer as culturas afro-brasileira, africana e indígena suas crenças, religiões, músicas,

danças, artes visuais;

Verificar de que forma estas culturas influenciam a cultura brasileira.

Analisar a relação entre a cultura e o preconceito.

Valorizar as culturas afro-brasileira, africana e indígena , na escola e na sociedade;

Desmistificar o preconceito relativo aos costumes religiosos e alimentares provindos da

cultura africana;

Promover o conhecimento e a interpretação das práticas sociais e culturais relativas à

questão étnico-racial;

Afirmação da identidade étnica dos alunos;

Promover a autoestima e o relacionamento saudável e harmonioso entre as diversidades.

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3) Metodologia:

Na prática serão ofertadas atividades diversificadas de for interdisciplinar com o fim de

desenvolver e aprimorar diversas habilidades. Buscar através destas vivências, mudanças de

postura e atitudes em relação a conceitos e práticas efetivas de discriminação, preconceito e

respeito a as diferenças. Também propiciar a construção de uma consciência crítica e de valores

que mudam sua existência para se tornarem seres humanos melhores. Para finalizar, a intenção é

colaborar na construção de uma proposta que pode ser aplicada e vivenciada por outros

professores, acerca da experiência adquirida, que sirva também para pensar em atitudes concretas

no processo educacional em relação a estas culturas.

Sendo assim serão trabalhadas atividades de Leitura; Declamação de poesias; Pesquisas;

Exibição de filmes e vídeos; Confecção de símbolos ou objetos africanos,(máscaras, instrumentos

musicais, etc);Teatro; Confecção de murais, banners, cordel ou cartazes privilegiando a cultura afro;

Reflexão sobre a imagem da população negra apresentada nas novelas da rede de televisão ;

Músicas, Criação de um jornal sobre a temática (com apoio do Projeto Rádio escola); júri simulado, a

partir de enquetes, expressando situações de racismos expressadas pelos alunos; debates;

seminários; Leitura de imagens; Leituras de textos reflexivos, poéticos e informativos.

4)Conteúdos:

• Apresentação da Lei 10.639.

• Diversidade cultural

Disciplina: Língua portuguesa:

·Textos literários;

·Estudo de palavras de origem africana que são comuns em nosso idioma e glossário de termos

anti-racistas para construção de dicionários;

·Provérbios africanos contidos nos símbolos;

·Reconto de mitos;

·Contos populares;

·Idiomas.

Redação

Análise /releitura de obras e biografia de artistas, autores e cantores negros;

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Produção de poesias / paródias;

Reconto de histórias e ou canções populares preconceituosas

Disciplina: Inglês

Tradução de palavras de origem africana e indígena que são comuns em nosso idioma e para

construção de dicionários, murais ou cartazes;

Letras de músicas do afro-descendente jamaicano Bob Marley e de outros cantores negros e textos

em inglês sobre a vida de lideranças como os americanos Malcom X e Martin Luther King.

Disciplina: História

História da África: A identidade afro-brasileira,africana e indígena;

Colonização e descolonização da África;

Os afro-brasileiros, os africanos e os indígenas na sociedade;

Quilombos ontem e hoje;

Personagens da historia que influenciaram estas culturas;

Disciplina: Geografia

Localização do Continente africano e seus países no Mapa-múndi;

Delimitação no Mapa do Brasil das áreas quilombolas.

Disciplina: Matemática

Geometria, através das figuras representadas por meio dos símbolos da cultura africana e indígena;

Construção de tabelas e gráficos, relacionados aos dados estatísticos de mortalidade da população

negra no Brasil;

População negra no Brasil, na Paraíba e no Município, de acordo com o Censo de 2010 / IBGE.

Situações problemas

Disciplina: Educação Física

Danças afro- brasileiras e indígenas / instrumentos musicais africanos e indígenas;

Brincadeiras folclóricas e esporte destas culturas;

Disciplina: Ensino Religioso

Religiões e cultos afro-brasileiro e/ou indígena

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Disciplina: Arte

Canções populares: reggae, jazz, funk, pagode chorinho, rap, samba e outros que abordem o tema.

Confecção de objetos artesanais como máscaras, carrancas, vasos etc;

Confecção de adornos: pulseiras, tornozeleiras, anéis, colares.

Disciplina: Ciências

Culinária africana e indígena–receitas;

Práticas fitoterápica;

Saúde da população afro–descendente e indígena

Melanina

Sexualidade

1) Fundamentação teórica

Adolescentes e jovens são categorias constituídas por meninos e meninas que trazem

experiências, práticas sociais e estilos de vida diferente. Ser jovem é ser inovador e também

oferecer riscos e dúvidas sobre transformações que estão vivenciando. As mulheres em especial

têm mostrado um maior cuidado em reação à própria saúde, e assim indo busca pelo conhecimento

e informação, quando algo se mostra estranho ou fora da sua experiência. Desde o nascimento as

mulheres têm acompanhado que seu corpo vive reais modificações, e certamente na fase da

infância à adolescências são verificadas as maiores dúvidas.

Fase que inicia o período reprodutivo, o qual inicia-se com as mudanças físicas,

menarca, período sexual, gravidez, o primeiro anticoncepcional, ou até mesmo casos de abortos em

mães jovens despreparadas, também não podemos esquecer do uso de substâncias entorpecentes

muito vivenciadas nessa faixa etária.

Esse projeto tem o intuito de lapidar-nos futuros educadores, conforme bem fala Paulo

Freire como “ uma forma de intervenção no mundo” (1993). Em nosso caso “intervenção” no

processo de saúde doença almejando uma melhora na qualidade de vida. Então entendemos que as

ações educativas nortearão diretamente a promoção da saúde a partir da educação.

Percebe-se que atualmente a sociedade requer cidadãos completos e participativos, ou

seja, cidadãos que troquem informações; convivam em grupo; criem; resolvam os variados

problemas do dia a dia; tomem decisões; assumam responsabilidades, dialoguem; argumentem,

comprovem e raciocinem. Segundo CURY (2003, p.65) “os educadores, apesar das suas

dificuldades, são insubstituíveis, porque a gentileza, a solidariedade, a tolerância, a inclusão, os

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sentimentos altruístas; enfim, todas as áreas da sensibilidade não podem ser ensinadas por

máquinas e sim por seres humanos”.

Diante dessa realidade o nosso papel na escola não é mais como acadêmicos do curso

de enfermagem e sim educadores na arte de “fazer pensar”

Foi por isso que começamos a desenvolver o projeto como uma visão que “o educador já

não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com educando que,

ao ser educado, também educa” (FREIRE, 2001, p.68).

Pode-se afirmar que, “sem a interação social a lógica da adolescente não se desenvolve

plenamente, por que é nas situações interpessoais que ela sente-se obrigada a ser coerente.

Sozinha, a adolescente poderá dizer e fazer o que quiser pelo prazer do momento, mas em grupo,

diante de outras pessoas, sentirá necessidade de pensar naquilo que irá dizer e fazer para que

possa ser compreendida” (SMOLE,2001, p.27).

2) Objetivos

• Informar as meninas quanto às mudanças ocorridas em seu corpo.

• Orientar sobre a menarca.

• Informar sobre exames preventivos (câncer do colo do útero, câncer de mama).

• Orientar sobre métodos contraceptivos.

• Orientar sobre gravidez na adolescência.

• Orientar quanto ao aborto e consequências para a saúde da mulher.

• Orientar sobre efeitos que as drogas podem causas à saúde.

3) Metodologia

A abordagem metodológica é com vista à exposição dialogada pretendendo apresentar os

assuntos de forma que propicie o diálogo, a discussão e a reflexão.

Neste sentido a metodologia a ser utilizada nesse trabalho será através de bibliografias atualizadas

para a confecção do material apresentado para as meninas.

A apresentação será através de slides, vídeos, além de outros materiais informativos.

Serão programadas palestras sobre os assuntos definidos pela coordenação pedagógica da escola

em datas propostas pela mesma.

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A avaliação será de acordo com o interesse e participação visando à aprendizagem dos temas

abordados.

Educação Ambiental

1) Fundamentação Teórica

A destinação do lixo é um problema constante em quase todos os municípios, apesar de ser

mais "visível" nas grandes cidades. Os municípios se defrontam com a escassez de recursos para

investimento na coleta e no processamento e disposição final do lixo. Os "lixões" continuam sendo o

destino da maior parte dos resíduos urbanos produzidos no Brasil, com graves prejuízos ao meio

ambiente, à saúde e à qualidade de vida da população. Mesmo nas cidades que implantaram aterros

sanitários, o rápido esgotamento de sua vida útil mantém evidente o problema do destino do lixo

urbano. A situação exige soluções para a destinação final do lixo no sentido de reduzir o seu volume.

Ou seja: no destino final, é preciso ter menos lixo.

Observando assim, o acúmulo de lixo no espaço escolar, também é um problema, devido a

não cooperação dos alunos e por não reconhecerem a importância da sua participação voluntária da

organização e manutenção do espaço físico da escola, resolvemos então trabalhar a Educação

Ambiental com a comunidade escolar.

Todo e qualquer trabalho de Educação Ambiental está voltado para o futuro pensando na

relação homem e natureza numa perspectiva de respeito pelas novas gerações.

O lixo mal acondicionado estimula a proliferação de roedores e insetos, transmissores de

doenças.

Têm sido frequentes as denúncias de destruição do planeta nos últimos anos. Algo parece

estar errado em nosso modelo de desenvolvimento, que se apóia na idéia de progresso baseado tão

somente na produção, cada vez maior, de bens materiais. A natureza tem sido entendida como base

física, fonte ilimitada de recursos, um simples objeto a serviço do homem-sujeito-todo-poderoso,

entendido como centro do Universo e medida de todas as coisas. É o que os filósofos chamam de

antropocentrismo.

Seja por falta de conscientização ou por falta de respeito ou amor a natureza, infelizmente o homem

tem contribuído muito para esta grave situação.

A educação ambiental é uma área muito ampla, é interdisciplinar, e por isso depende

de outras ciências para seu estudo, entre elas podemos destacar: Geografia, Biologia, História,

Português, Física, Meteorologia, e muitas outras.

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Entendemos então que desenvolveremos um projeto que leve a reflexão e valorização de atitudes

como: o entendimento à Educação Ambiental, diálogo, solidariedade, cooperação, respeito mutuo,

etc.

2) Objetivos:

- Mudar hábitos e atitudes para reduzir o acúmulo de resíduo sólido na Escola Estadual Prof. Becker

e Silva

- Valorizar o ser humano como parte integrante do meio ambiente.

- Estimular novas atitudes diante do resíduo sólido, através da prática de coleta seletiva.

- Realizar a coleta seletiva de resíduo propondo sua reutilização e reciclagem.

- Criar situações que favoreçam o comprometimento das pessoas com os espaços coletivos.

- Conscientizar os alunos sobre a Lei Nº 9.795, 27 de abril de 1999 – Educação Ambiental.

- Apresentar aos alunos os diferentes tipos de resíduos (plástico, papel, vidro, metal, orgânico,

resíduos - de saúde, agrotóxico, pneu, pilhas e baterias, construção civil, embalagem longa vida,

óleo lubrificante, lâmpadas e óleo vegetal), trabalhando assim o seu histórico, origem, importância, a

coleta seletiva, reciclagem, legislação, biodegradabilidade, curiosidades.

3)Metodologia

- Trabalhos para mudar hábitos e atitudes no ambiente escolar e em que vive

- Vídeos

- Pesquisas

- Reuniões com os alunos conscientizando e sensibilizando, em relação ao tema

- Coleta seletiva de caixas de leite que serão vendidas para reverter em material de cursos para os

alunos

- Criação dos personagens “ReciSilva” e “LimpSilva”

- Organização das salas de aula mais limpas e premiação

- Cursos de bordado, desenho e informática básica com a venda de caixas de leite

- Gincana sobre coleta seletiva entre os turnos.

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7) Cronograma de execução

Pesquisa do tema- fevereiro a novembro

Coleta seletiva- março a outubro

Criação dos personagens- maio

Organização das salas e premiação- todo o fim de mês

Cursos- agosto, setembro e outubro

Gincana- setembro

Projetos

Vivemos a "cultura de projeto" em nossa sociedade, na qual as condutas de antecipação

para prever e explorar o futuro fazem parte de nosso presente. Essa influência do futuro sobre

nossas adaptações cotidianas só faz sentido se o domínio que tentamos desenvolver sobre os

diferentes espaços cumpre a função de melhorar as condições de vida do ser humano.

Como sugere Gadotti (2001), a palavra projeto vem do verbo projetar, lançar-se para frente,

dando sempre a ideia de movimento, de mudança. A sua origem etimológica, como explica Veiga

(2001, p. 12), vem confirmar essa forma de entender o termo projeto que "vem do latim projectu,

particípio passado do verbo projecere, que significa lançar para diante”, o projeto representa o laço

entre presente e futuro, sendo ele a marca da passagem do presente para o futuro.

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O projeto é uma atividade natural e intencional que o ser humano uti1iza para procurar

solucionar problemas e construir conhecimentos. Ora, assim, pensamos numa educação integral e

integrada através de um currículo consistente e significativo. Abaixo, relacionamos os temas que

fazem parte de nosso currículo, do cotidiano escolar.

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS- UMA NOVA OPORTUNIDADE (UNO)

JUSTIFICATIVA

Visa a qualidade no processo de ensino aprendizagem, e desperta a motivação, elemento essencial

para o sucesso de qualquer atividade planejada. E ao definir como principio a Deliberação N.º

007/99, aprovada em 09/04/99, que trata das Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento

Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível

do Ensino Fundamental e Médio:

Art. 3.° - A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em

diferentes situações de aprendizagem.

§1.°- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

Dar tratamento cientifico aos conteúdos pelos quais se dá a apropriação do conhecimento, aliando-

os aos temas sociais contemporâneos de relevância para esta comunidade.

-Promoção de atividades lúdicas, recreativas e culturais para os alunos que alcançaram os objetivos

propostos em relação aos conteúdos para o bimestre;

-Retomada de conteúdos com propostas didático-metodológicas diferentes das já utilizadas para os

alunos que não alcançaram os objetivos propostos com relação ao conteúdo trabalhado no bimestre;

-Desenvolvimento da autoestima dos alunos a partir da melhora do seu desempenho, resultante

dessa nova oportunidade e da participação nas atividades extraclasse voltadas ao interesse das

crianças e adolescentes.

-Possibilidade para o professor de trabalhar apenas com os alunos que estão em defasagem de

conteúdo e valoração final.

OBJETIVOS GERAIS

- Combater a evasão e repetência;

- Melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Oferecer alternativas diferenciadas de estudo em sala de aula para assimilação dos conteúdos que

os alunos tiveram dificuldades;

• Trabalhar com número reduzido de alunos com dificuldades nas diferentes disciplinas, com vistas a

um atendimento mais direcionado;

• Propor atividades recreativas, lúdicas, culturais, e oficinas pedagógicas que visem a socialização e

desenvolvimento de atitudes de tolerância e organização espacial e de compreensão do próprio

corpo em relação ao outro e ao ambiente social, em que serão tratados assuntos importantes como

saúde, artes, qualidade de vida, integração social, educação inclusiva.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

O Projeto se desenvolverá a partir de dois eixos norteadores:

O primeiro focará a retomada de conteúdos, aos alunos que não atingirem 100% de aproveitamento,

seja em atividades avaliativas diárias, trabalhos, testes, entre outros tipos de avaliações, em

concordância com a deliberação 07/99 no que tange a recuperação de estudos, descrita com clareza

em seus artigos 11 e 13:

Art. 11- A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela

qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a

apreensão de conteúdos básicos.

Art. 13 - A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino,

além de se adequar às dificuldades dos aluno.

O segundo eixo terá como foco os alunos que atingiram os objetivos propostos durante o bimestre,

com o desenvolvimento de atividades extraclasse. Segundo Incontrin (1996), “[...] é essencial ao

pleno desenvolvimento das potencialidades humanas que elas brotem e cresçam em equilíbrio, num

balanceamento perfeito. Que o coração não se sobreponha ao intelecto, nem vice-versa, e que o

aspecto físico não seja esquecido” (INCONTRIM, 1996, p.24).

É necessário conhecer, e compreender o aluno, suas características: personalidade,

desenvolvimento motor, emocional, cognitivo e social na qual ele encontra, bem como a maneira

como aprende. Se quisermos compreender os nossos alunos dentro do processo de aprendizagem

é preciso lembrar do princípio psicológico, segundo o qual nenhum comportamento existe sem uma

causa motivadora que o determine.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

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1)Dinâmica do trabalho de retomada de conteúdos específicos:

-Diagnóstico/levantamento durante o bimestre, dos alunos que apresentam dificuldades nos

conteúdos, trabalhados, por disciplina;

-Levantamento dos alunos que não atingiram o aproveitamento de 100% nas atividades propostas;

-Repasse do levantamento realizado para equipe pedagógica;

-Elaboração de um cronograma especial das aulas por disciplina visando a retomada dos

conceitos/conteúdos trabalhados no bimestre (serão respeitadas o número de aulas e a carga

horária dos professores);

-Professores e equipe pedagógica definirão as estratégias e metodologias de atuação que

contemplem os objetivos propostos, fazendo com que os alunos tenham uma oportunidade a mais

de estudo, além de funcionar como um apoio pedagógico direcionado, sem prejuízos aos alunos que

já alcançaram os objetivos propostos para aquele período;

-Preparação de atividades que visem atingir os objetivos propostos;

-Retomada de conteúdos a partir das defasagens apresentadas pelos alunos, por disciplina;

-Avaliação das atividades desenvolvidas durante o Projeto, caracterizando recuperação de estudos.

2)Dinâmica do trabalho com atividades extraclasse:

- Jogos para desenvolvimento da concentração, atenção, observação, raciocínio lógico, memória,

etc.

- Recreação para desenvolver habilidades tais como: equilíbrio, agilidade, rapidez, atenção,

lealdade, tato, confiança, velocidade, resistência física, coordenação, memória, controle, força,

observação, reflexão, habilidade em situações difíceis.

- Festivais de poesia, dança, canto;

- Teatro/Contação de histórias: como forma de incentivo a leitura e desenvolvimento do mundo

imaginário e lúdico da criança;

- Oficinas pedagógicas que envolverão assuntos como: desenvolvimento da autoestima,

desenvolvimento de atitudes positivas, valores morais, éticos, sociais, artísticos.

- Apresentação de artistas locais;

- Cine-fórum com filmes escolhidos de acordo com a faixa etária e atividade complementar (fórum de

discussão-debate-produção relacionada ao tema do filme);

- outros.

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AVALIAÇÃO

Como a dinâmica de trabalho tem enfoque no conteúdo selecionado pelos professores das

disciplinas, as produções poderão ser utilizadas como um dos instrumentos de avaliação ou

diagnóstico de diferentes disciplinas e conteúdos, contemplando a legislação vigente, o direito do

aluno a aprendizagem com qualidade e a avaliação cumulativa, processual e contínua.

As atividades extraclasse deverão contemplar os temas sociais contemporâneos que deverão

ser integrados em um processo dinâmico ao conteúdo curricular propriamente dito; dialético.

Sistema de Avaliação para a Recuperação de Estudos

O valor será 10,0, e contemplará diversos instrumentos de avaliação, de 2 a 3, e preferencialmente

que não seja aplicada prova.

Prevalecerá a maior nota: a de valor 6,0 + 4,0 ou da semana de recuperação.

Cronograma de execução:

Semana de 26 a 30 de setembro, tendo em vista que o Conselho de Classe do 3º Bimestre é 8 de

outubro.

Diante do fechamento prévio de notas, o aluno que não atingir a média que precisa, deverá ter o

nome enviado com urgência para a equipe pedagógica, para que a mesma possa prever o horário,

número de turmas e atividades extraclasses para os alunos que não necessitarem de recuperação.

Cronograma de aulas-

Disciplina com 4 aulas semanais- terá 3 h/a

Disciplina com 3 e 2 aulas semanais- terá 2h/a

O horário de aulas bem como a organização das atividades extraclasse ficarão sob a

responsabilidade da direção e equipe pedagógica.

Na sequência, será solicitado aos professores que repassem as notas finais à secretaria, nos

picotes.

Exemplos práticos:

Aluno que precisa de duas vezes 7,8, e não conseguiu a média no bimestre, está no UNO.

Aluno precisa 10,0 ou mais, está no UNO, e necessite talvez de APC ou não, depende de seu

rendimento e evolução.

O professor precisa ter presente em seu livro de chamada o valor que os alunos necessitam tirar

para poder informar à equipe pedagógica quem necessita do UNO.

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Registro no livro de chamada:

Com legendas, e fechamento prévio;

Nova inserção de novos valores dos instrumentos avaliativos e registro;

Fechamento final com vistas a lançamento da maior nota no picote.

Avaliação do Projeto com vistas ao 4º bimestre:

Os critérios de avaliação do projeto observarão os seguintes quesitos: Que dinâmica ele

gera? Qual o grau de satisfação e participação dos alunos? Qual a aprendizagem resultante? Se o

Projeto tiver uma aceitação e sucesso nos objetivos, será agregado ao Projeto Político Pedagógico.

Projeto de produções textuais “Pequenos textos, grandes alunos”

1)Tema:

Organizar o livro de produções textuais “Pequenos textos, grandes alunos” a partir das produções

escritas dos alunos, professores e funcionários

2)Questão Problematizadora:

Como despertar o interesse da escrita a partir das produções pessoais?

3)Séries envolvidas:5ª a 8ª séries, EJA, professores e funcionários

4) Objetivos

-Valorizar a criatividade da comunidade escolar

-Incentivar produções escritas

-Incentivar o gosto pela leitura

-Produzir textos com temática livre

-Divulgar os trabalhos desenvolvidos pela comunidade escolar

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5)Justificativa

A leitura é um processo contínuo de aprendizagem, ajuda a formar seres pensantes, uma vez

que suscita a reflexão. É uma fonte inesgotável de conhecimentos que ajudam a perceber o mundo,

propiciando o crescimento interior e oportunizando a vivência das mais diferentes emoções.

Entregar ao leitor, no caso, ao aluno, um livro do qual ele goste, com o qual ele cresça e que

preencha as suas expectativas no momento, é tornar a leitura sinônimo de espontaneidade,

liberdade e prazer. “O livro é a bússola que orienta o navegante rumo ao desconhecido na admirável

e fascinante aventura de viver”. (Giselda Laporta Nicolelis)

Libertar o leitor é deixá-lo em contato com o livro e permitir que ele sozinho procure os seus

caminhos literários, tirando do texto o que mais lhe interessar no momento, usufruindo aquilo que

vier ao encontro de suas buscas, sentindo o prazer de ler pelo ler, sem ser cobrado depois. A

identificação com o texto é própria de cada leitor em particular.

Para tanto, faz-se necessário que a escola atente para um trabalho que objetive o gosto pela

leitura e como conseqüência, uma produção de textos significativa, aproveitando-se também o

conhecimento de mundo que o aluno traz para o universo da sala de aula.

6) Metodologia

1) Textos produzidos em estilo livre, tema livre, número de linhas : mínimo =Poesia: 10 linhas,

Prosa= 15 linhas

2) Os textos serão produzidos nas aulas de todas as disciplinas, com a presença do professor.

3) Seleção: serão selecionados 2 textos por turma, a critério do professor

7)Cronograma de execução:

- Até 30 de agosto : produção dos textos e seleção pelo professor

- Até 01 a 15 de setembro: entrega dos textos corrigidos e se possível digitados, com uma có-

pia em disquete na Supervisão.

- De 17 a 30 de agosto: lançamento com concurso interno sobre o nome e capa do livro.

- De 16 de setembro a 30 de setembro: formatação do livro.

- De 01 de outubro a 20 de outubro: impressão gráfica.

- 29 de outubro: lançamento do livro.

Referências Bibliográficas:

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estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. In: Dermeval Saviani; José

Liiz Sanfelice; José Claudinei Lombardi. (Org.). Capitalismo, trabalho e educação. 3 ed.

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político pedagógico. 15ª Ed. São Paulo: Libertad. 2006.

- Indicação nº 001/99 aprovada em 09/04/99 – Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento

Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em

Nível do Ensino Fundamental e Médio.

- Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069 de 13/07/90 art. 53 incisos I ao V.

- Parágrafo Único, art. 54 incisos I ao VII, §1 §2º e § 3º.

- Resolução nº. 01 de 17/06/2004 do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno/DF –

institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

- Lei 10.639 de 09/01/003 – que Altera a Lei 9394 de 20/12/96, que estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade

da temática “ História e Cultura Afro-Brasileira e dá outras providências.”

- Constituição Da República Federativa do Brasil /1988.

-Projeto Político Pedagógico dos anos anteriores.