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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR VICTÓRIO EMANUEL ABROZINO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CASCAVEL – PARANÁ 2010

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR VICTÓRIO EMANUEL ABROZINO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CASCAVEL – PARANÁ2010

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SUMÁRIO

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO........................................................................................... 04

2. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................. 06

3. TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO .............. 07

4. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS,.................................................. 10

5. ATOS ...............................................................................................................11

6. QUADRO DE PROFISSIONAIS..................................................................... 11

7. CARACTERIZAÇÃO SOCIO ECONOMICO CULTURAL DAS FAMILIAS DOS

ALUNOS.......................................................................................................... 12

8. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO..........................................................................13

9. FINALIDADES DA EDUCAÇÃO.................................................................... 15

10.OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.................................... 19

10.1 OBJETIVO GERAL...................................................................................19

10.2. OBJETIVO DO ENSINO FUNDAMENTAL............................................ 19

10.3. OBJETIVO DO ENSINO MÉDIO............................................................ 21

10.4. OBJETIVO DO ENSINO PROFISSIONAL............................................. 22

11.ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.......................................... 23

11.1.REGIMENTO INTERNO...................................................................23

11.2.CALENDÁRIO ESCOLAR................................................................23

11.3.PARCERIAS EM PROJETOS PEDAGÓGICOS..............................23

11.4.ARTICULAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR, APMF E GRÊMIO

ESTUDANTIL............................................................................................24

11.5.PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR ..........................................................................................24

11.6.EDUCAÇÃO ESPECIAL..................................................................24

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11.7.PROCESSO DE AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO E PROMOÇÃO..29

11.8.CONSELHO DE CLASSE.................................................................35

11.9.REUNIÃO PEDAGÓGICA................................................................36

11.10.SALAS DE APOIO A APRENDIZAGEM – 5º SÉRIE.......................37

11.11.SALAS DE RECURSOS – 5º A 8º SÉRIES.....................................37

11.12.PROFESSOR DE APOIO A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA –

PACA..........................................................................................................37

11.13.CELEM..............................................................................................38

11.14.PROGRAMAS E PROJETOS DA INSTITUIÇÃO.............................38

12.CARACTERIZAÇÃO DAS EQUIPES DA ESCOLA......................................... 39

12.1.EQUIPE DE DIREÇÃO.....................................................................39

12.2.EQUIPE PEDAGÓGICA...................................................................40

12.3.EQUIPE DE PROFESSORES..........................................................40

12.4.AGENTES EDUCACIONAIS I..........................................................41

12.5.AGENTES EDUCACIONAIS II.........................................................42

12.6.ALUNOS...........................................................................................43

13.AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........................................................................ 43

14.REFERÊNCIAS............................................................................................... 44

15.ANEXOS.......................................................................................................... 45

ANEXO 1 – MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS, Nº DE TURMAS E Nº

DE ALUNOS POR MODALIDADE – ANO 2010...............................................46

ANEXO 2 – QUADRO DE PROFISSIONAIS DE APOIO PEDAGÓGICO – ANO

DE 2010............................................................................................................47

ANEXO 3 – GRÁFICOS DAS QUESTÕES PARA CARACTERIZAÇÃO SOCIO

ECONOMICO CULTURAL DAS FAMÍLIAS DOS ALUNOS DO

COLÉGIO.........................................................................................................48

ANEXO 4 – INSTÂNCIAS COLEGIADAS – INSTRUÇÕES E

REGULAMENTOS............................................................................................55

ANEXO 5 – INSTRUÇÕES PARA SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM....56

ANEXO 6 – INSTRUÇÃO PARA SALA DE RECURSOS.................................66

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ANEXO 7 – INSTRUÇÃO CELEM ...................................................................69

ANEXO 8 – PROGRAMAS E PROJETOS DA INSTITUIÇÃO ........................70

ANEXO 9 – LEI 123 DE REGULAMENTAÇÃO – AGENTES EDUCACIONAIS I

E

II ....................................................................................................................89

ANEXO 10 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – QUESTIONÁRIOS.................98

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1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Professor Victorio Emanuel

Abrozino explicita o marco situacional e os marcos conceituais e operacionais que

fundamentam as ações de todos aqueles que trabalham nesta unidade escolar,

entendendo-o como um documento vivo nas relações cotidianas de ensino e

aprendizagem e voltado para as teorias críticas.

No marco situacional explicitamos a caracterização sócio-econômica da

comunidade escolar e princípio da organização curricular que parte da realidade

social em que este estabelecimento de ensino está inserido. Os marcos

conceituais e operacionais explicitam a intencionalidade da prática pedagógica

garantindo a unidade e a coerência nas posturas metodológicas, nos objetivos, no

tipo de organização, nas formas de implementação e avaliação nas diferentes

disciplinas, tendo por base as reais condições da equipe escolar e da

comunidade, bem como, os recursos humanos, materiais e financeiros

disponíveis para a efetivação do processo educacional.

O presente projeto assegura a gestão democrática enquanto forma de

gestão quando propõe em sua concepção de educação o mesmo enfrentamento

do desafio posto à sociedade de democratizar as relações sociais mais amplas

quer seja na esfera política, econômica e/ou cultural. Extrapola assim, os muros

da escola e, ao mesmo tempo, recoloca no interior desta instituição o debate e o

desafio da qualidade do ensino voltado à necessidade da compreensão crítica

das relações sociais; de si mesmo como ser histórico, portanto, determinado; do

ambiente natural como fruto do trabalho humano tendo em vista o atendimento de

suas necessidades materiais, econômicas e políticas.

Nesta perspectiva, a condução do trabalho escolar se dá de forma coletiva

e participativa, em que o todo da organização se volta para a efetivação do

processo educativo, estando explicitada a natureza política da ação de todos os

envolvidos para que, conscientes da sua não-neutralidade, possam assumir

posturas comprometidas com as causas populares e com o todo da organização

do trabalho escolar.

Superar a divisão interna das funções educativas, resgatar a prática da

participação, desenvolver sentimentos de pertencimento e de integração a um

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projeto social maior, garantir que as informações veiculem em tempo hábil à

tomada de decisões, prever espaço para a discussão e para o aperfeiçoamento

docente em calendário escolar, garantir recursos humanos, materiais e

financeiros são algumas das condições explicitadas para que possam ser

efetivadas projetando intencionalidades políticas e pedagógicas.

Para que haja a concretização da dimensão educativa é necessário,

portanto, garantir o equilíbrio entre a esfera administrativa, pedagógica e

financeira do estabelecimento.

Na esfera administrativa encontram-se as ações que visam organizar o

tempo e o espaço escolar de modo a garantir a efetivação do processo

pedagógico. Abrange, portanto, a organização do espaço físico; a distribuição do

tempo de estudos no calendário escolar da instituição; a organização e

distribuição do trabalho dos Agentes Educacionais I e II; o serviço de compra e

distribuição de material, a busca de parcerias em projetos pedagógicos, a

articulação do Conselho Escolar, do Grêmio Estudantil e da APMF; a organização

da documentação escolar; o gerenciamento do patrimônio escolar; a coordenação

de projetos de integração da escola com a comunidade, com empresas e

Instituições de Ensino Superior; a elaboração e viabilização de projetos que

contemplem a formação em exercício.

Na esfera financeira encontram-se as ações que visam estabelecer

prioridades tendo por base o projeto político pedagógico; a administração dos

recursos advindos da contribuição voluntária, das promoções e de verbas

estaduais e federais; além da prestação de contas.

Na esfera pedagógica encontram-se as ações relacionadas diretamente ao

processo ensino-aprendizagem e que são determinantes da qualidade de ensino:

a elaboração dos planos curriculares por modalidade de ensino, contemplando os

fundamentos filosóficos e epistemológicos, os conteúdos, a metodologia de

ensino e a avaliação, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais; a

determinação de critérios para a organização das turmas, por período de

funcionamento; a coordenação de projetos educacionais; o intercâmbio com as

Instituições de Ensino Superior e outras entidades de cunho educativo;

coordenação de projetos de formação para a família; a elaboração e efetivação de

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propostas de formação continuada para o quadro docente; a dinamização das

práticas educativas.

O trabalho articulado e indissociável dará conta da totalidade que se quer

imprimir no fazer da instituição escolar. São elementos indispensáveis para a

efetivação deste projeto a equipe escolar; a comunidade, representada no

Conselho Escolar e na APMF; além do Grêmio Estudantil. Cada órgão

promovendo a integração com os demais supera a divisão de tarefas que resulta

da fragmentação inerente à sociedade capitalista.

Ao projetar os rumos que queremos perseguir, evidenciamos quem somos

para saber onde poderemos chegar. Assim, estabelecemos as metas em cada

uma das esferas e contemplamos os projetos que entendemos serem necessários

para alcançar nossos objetivos.

Este é um projeto que ao ser sistematizado já não é mais o mesmo, uma

vez que reflete a necessidade de revisão permanente e a convicção de que

somos sujeitos históricos, frutos das nossas ações e relações, determinados e

determinantes, portanto, construídos e reconstruídos a cada instante.

2. IDENTIFICAÇÃO

2.1. Denominação: Colégio Estadual Professor Victório Emanuel Abrozino

Ensino Fundamental e Médio

2.2. Endereço: Rua Francisco Bartinik, 2147 - CEP: 85.807–550 –

telefones: (45) 3226-8563/ 3226-8466 Cascavel, Paraná.

e-mail: [email protected]

2.3. Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

2.4. Modalidades da Educação Básica ofertadas:

• Ensino Fundamental Regular

• Ensino Médio Regular

• Ensino Médio Profissional Integrado e Subsequente – Técnico em Química

2.5. Turnos de Funcionamento:

• Matutino

• Vespertino

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• Noturno

2.6. Regime de Funcionamento dos cursos

• Ensino Fundamental - Implantação Simultânea em l999

• Ensino Médio – Implantação Gradativa a partir de 1999

• Ensino Profissional – Implantação gradativa a partir de 2009 – Técnico em

Química

• Sistema: Seriado Anual

2.7. Carga Horária Total:

• Ensino Fundamental Regular - 2400 h

• Ensino Médio Regular: Diurno - 2.500 h

• Ensino Médio Regular: Noturno - 2.400 h

• Ensino Profissional I -

• Ensino Profissional Subsequente -

3. TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Colégio Estadual Professor Victório Emanuel Abrozino foi criado e

autorizado pela Resolução 839/99 de 12/03/99 e está localizado à Rua Francisco

Bartinik, 2147 – Jardim Cristal – Cascavel – Pr.

O Colégio oferta o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries ) e o Ensino Médio

(Regular). O Ensino Fundamental teve implantação simultânea em 1999 e o

Ensino Médio, de forma gradativa também a partir de 1999. O Ensino Profissional

teve sua implantação gradativa com o Curso Técnico em Química a partir de 2009

O nome foi escolhido mediante solicitação da comunidade do Colégio

Polivalente Pedro Boaretto Neto – Cascavel, iniciativa que recebeu o apoio de

outros estabelecimentos de ensino, para homenagear o Professor Victório

Emanuel Abrozino, docente da Rede Pública Estadual, neste município, que

faleceu no ano de 1997.

As aulas iniciaram em 22/02/99, após muito esforço da comunidade em

garantir as matrículas de seus filhos neste estabelecimento, o qual se encontrava

em construção desde 1994, tendo a obra ficado paralisada por longos períodos e

até a presente data não havia sido concluída.

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Com a designação da Equipe de Direção, esta se empenhou junto aos

responsáveis para que a obra fosse retomada, tendo contado com o apoio dos

Presidentes das Associações de Moradores do Bairro Parque Verde e do Recanto

Tropical e Cristal. Para a organização e limpeza do espaço escolar, contou com a

preciosa ajuda de professores voluntários, pais e alunos, os quais trabalharam

intensamente nos feriados de carnaval a fim de distribuir os móveis recebidos,

nas respectivas salas de aula e demais dependências.

A formação da Equipe Pedagógica, quadro de professores e funcionários

da Equipe Administrativa e Serviços Gerais exigiu muita paciência, esforço e

sobrecarga de tarefas daqueles que já se encontravam em atuação no

estabelecimento de Ensino.

Em meio a inúmeras dificuldades (faltando máquinas de escrever, sem

água no prédio escolar, sem telefone, instalação elétrica provisória, sem material

didático-pedagógico de apoio) as aulas iniciaram, com duas semanas de atraso

em relação ao calendário escolar, atendendo 980 alunos distribuídos em 20

turmas de Ensino Fundamental sendo 13 do Ensino Regular, 07 turmas de

Educação de Jovens e Adultos; 06 turmas de Ensino Médio sendo 02 de Ensino

Regular e 04 turmas de Educação de Jovens e Adultos, perfazendo um total de

26 turmas, funcionando em 03 turnos.

Ainda no primeiro semestre, após reuniões em assembléia, constituiu-se a

Associação de Pais, Mães e Mestres – APMM do Colégio Estadual Professor

Victório Emanuel Abrozino. O Conselho Escolar foi constituído no início do

segundo semestre, após reuniões com os segmentos que nele são

representados.

O Colégio está localizado ao lado de quatro grandes conjuntos residenciais

e em área de intenso povoamento, pois se abrigam novos loteamentos.

Em 2002, atendíamos a 1180 (hum mil cento e oitenta) alunos, distribuídos

em 21 (vinte e uma) turmas de Ensino Fundamental Regular e 01 (uma) turma de

Ensino Fundamental Supletivo, 07(sete) turmas de Ensino Médio Regular e 05

(cinco) turmas de Ensino Médio Supletivo.

As dificuldades estruturais e pedagógicas perduraram ainda por algum

tempo, apesar de ter sido possível, com recursos oriundos da comunidade e da

entidade mantenedora, a aquisição de alguns materiais e equipamentos de apoio

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ao trabalho escolar, tais como: mapas, assinatura de revista, um

microcomputador (usado), globo terrestre, instalação de bebedouro, colocação de

cortinas nas salas de aulas e biblioteca, iluminação externa e ligação da rede de

esgoto.

Os laboratórios de ciências físicas e biológicas continuavam sem

equipamentos e materiais aguardando recursos da entidade mantenedora e um

está sendo usado, provisoriamente, como refeitório. Foi construída uma quadra

poliesportiva, porém não é suficiente devido ao grande número de turmas.

Havia também carência de recursos humanos na equipe pedagógica, o que

acabava por sobrecarregar aqueles que estavam em exercício.

A Educação de Jovens e Adultos e o Ensino Médio Regular noturno

demandavam carga horária de Estudos Complementares de 400 horas e 600

horas, respectivamente. Esta carga horária era cumprida através da realização de

projetos interdisciplinares ao longo do período ou série em estudo, passando a

fazer parte do processo de avaliação dos estudantes.

A partir de 2003, devido a diversas reuniões, reflexões e discussões sobre

o planejamento metodológico e avaliação, percebemos que precisávamos mudar

e atender a todos os alunos que apresentavam dificuldades ou problemas da

aprendizagem. Então organizou-se na escola em parceria com professores e

acadêmicos do último ano do curso de Pedagogia da UNIOESTE, este, já com

pesquisas sobre inclusão. Partimos para grupo de estudos e oficinas durante o

ano todo totalizando um curso de 80 horas, também tivemos apoio e reuniões

com representantes da Educação especial do NRE.

Então, a escola cria uma nova visão de educação voltada para o

atendimento a todos, onde os alunos são respeitados com suas dificuldades,

motivados e acompanhados a crescerem socialmente e intelectualmente.

A partir de 2004, por decisão do Departamento de Educação de Jovens e

Adultos da Secretaria de Estado da Educação, a EJA passou por uma nova

reorganização e, em Cascavel, o NRE, reorganizou em pólos e, como

conseqüência o Colégio Professor Victorio não foi escolhido como georeferencial.

A modalidade EJA foi cessada em dezembro de 2006.

Também em 2004, devido ao grande crescimento demográfico da zona

oeste de Cascavel e pela preferência por vagas em nosso colégio e preocupado

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com a estrutura física da escola, a Direção, juntamente com a comunidade

escolar, reivindica junto a mantenedora (SEED) e FUNDEPAR o projeto e

execução da ampliação e reforma do Colégio e inserido neste projeto, a

adequação para atender os alunos portadores de necessidades especiais.

Em fevereiro de 2005, inicia-se as obras. São construídas mais 08 salas de

aula, totalizando atualmente 20 salas, sendo uma para sala de apoio (5ª série),

cozinha, refeitório, depósito para merenda, 03 banheiros novos, sendo 01 para

DFC, passarelas ligando à quadra coberta e mais a cobertura de policarbonato

ligando os dois blocos.

E para atender melhor a nossa comunidade escolar, foram realizadas

obras de reforma do bloco 01 (velho) e toda a parte administrativa, (Direção,

Supervisão, Orientação, Mecanografia, Biblioteca e Secretaria foram instalados

no térreo de nossa escola. Onde antes eram esses departamentos, foram

adaptados para a sala de informática, sala de recurso (5ª- 8ª série), sala de vídeo

e sala de hora atividades, além disso, foram construídos o elevador, mais um

WDFC e rampas de acesso para atender os nossos alunos portadores de

necessidades especiais.

A partir de 2006 foram efetivadas ampliações e adequações necessárias

para efetivação, com qualidade, da ação pedagógica escolar, quais sejam:

• Ginásio poliesportivo coberto para uso também em atividades onde

seja necessário a junção de todos os alunos ( teatro, música,

oratória, gincanas e outras);

• Laboratório de informática para que os educandos tenham acesso à

pesquisa e investigação de conteúdos atualizados;

• Calçadas externas;

• Ampliação e revitalização da biblioteca;

• Elevação dos muros;

• Implantação da internet no laboratório de física/química/biologia;

• Implantação dos cursos profissionalizantes no período noturno.

4. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS, Nº DE TURMAS E Nº DE

ALUNOS POR MODALIDADES E TURNOS.1

1 Por este dado apresentar variações anualmente, compõe o anexo 1

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O ensino ofertado neste Estabelecimento de Ensino é voltado para a

Educação Básica e atende em média 19 turmas no período matutino e vespertino

e em número menor de turmas no período noturno. Está sendo implementando

gradativamente o ensino profissional integrado e subsequente objetivando

também a qualificação profissional de alunos egressos do ensino médio e

interessados na profissionalização concomitante à formação básica.

Em relação ao enfoque de encaminhamento pedagógico do ensino

fundamental propõe-se a compreensão dos conteúdos que compõe a relação

homem/natureza/homem na perspectiva de convívio e melhoria de qualidade de

vida e no ensino médio propõe-se a reflexão destes conteúdos na mesma

perspectiva.

5. ATOS

- Autorização do Estabelecimento Resolução nº 839 de 12/03/1999.

- Ato de reconhecimento do Estabelecimento Resolução nº 738 de

19/04/2002.

- Ato do NRE de Aprovação do regimento Escolar nº 182 de 25/10/2002.

- Distância do Estabelecimento do NRE: 10 km

6. QUADRO DE PROFISSIONAIS DE APOIO PEDAGÓGICO2

A relação nominal do quadro de profissionais de apoio ao trabalho

pedagógico é apresentada neste documento como o grupo que compreende a

totalidade das ações pensadas e realizadas, bem como indicadas pela

mantenedora, ou seja, a equipe de direção, equipe pedagógica e agentes

educacionais II. Este quadro apresenta-se com maior estabilidade na escola,

sofrendo poucas modificações/rotatividade, sendo a ponte/referência quando da

troca de professores e/ou alterações na organização do trabalho pedagógico.

2 O quadro profissional de apoio pedagógico tem apresentado alterações, compondo o anexo 2 para que possa ser modificado a cada alteração.

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7. CARACTERIZAÇÃO SOCIO ECONOMICO CULTURAL DAS FAMÍLIAS

DOS ALUNOS DO COLÉGIO3

O levantamento sócio econômico cultural da comunidade escolar foi

realizado em 2007 com objetivo de fundamentar a prática de gestão e

organização do trabalho pedagógico voltado para a realidade dessa comunidade.

Para essa caracterização utilizamos um questionário de questões fechadas –

totalizando 26 (vinte e seis) questões objetivas e enviamos a todas as famílias

que compõe a comunidade escolar. Colocamos em agendamento a realização de

uma nova pesquisa que reflita a realidade atual uma vez que na aparência

apresenta-se como modificada, revelando a necessidade de comprovação

científica.

As questões foram organizadas para conhecer a localização geográfica dos

alunos; meios de transporte utilizados para vir ao Colégio; organização familiar

(composição familiar e, no tocante aos filhos quantos destes frequentam o

Colégio); composição étnica das famílias; renda familiar (condição profissional,

tempo gasto com trabalho e renda mensal); condições de moradia; atendimento

de saúde; uso de tecnologias de informação; acesso e frequencia a leituras;

escolarização e formas de lazer.

O Bairro onde está localizado o Colégio Estadual Professor Victorio

Emanuel Abrozino é de fácil acesso para as demais comunidades que se

interligam a ele e há facilidades de transportes, pois duas linhas de ônibus

servem/proporcionam a chegada de estudantes de bairros um pouco mais

distantes, chegam ou partem de um terminal próximo, o que economicamente

favorece o estudante. Em relação ao transporte da população local, esta se dá na

sua maioria por transporte próprio.

Em relação à organização familiar no levantamento da sua composição,

constatamos que a maioria tem vínculos parentais estáveis com 10 anos ou mais

de convivência, é formada tendo como quantidade de filhos entre 2 (dois) e 3

(três), sendo que pelo menos 1 (um) destes compõe a comunidade escolar.

Quanto à origem étnica, são em sua maioria caucasianos.

3 Os dados coletados na pesquisa realizada no ano de 2007 e expressos em gráficos demonstrativos por questão proposta constam do anexo 3 desse documento.

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A renda média familiar é de 6 salários mínimos (74%). Quanto à

estabilidade no emprego, constata-se que 35% trabalham com carteira assinada

(trabalho formal), apontando para a possibilidade que os demais trabalhadores

atuem como profissionais liberais ou no trabalho informal. O tempo médio gasto

com trabalho excede as 40 (quarenta) horas semanais. Em relação às condições

de moradia, constata-se que 69% das famílias possuem casa própria.

O atendimento de saúde é garantido, na sua maioria, pelo SUS, via

programa de saúde familiar e pelos postos de saúde dos Bairros Parque Verde e

Jardim Palmeiras.

Quanto ao uso de tecnologias relacionadas ao uso da internet, o dado

levantado está desatualizado não representando a realidade deste momento.

Quanto ao uso das outras tecnologias e da forma de aquisição de informações ter

sido levantada como sendo pela televisão, acreditamos que o percentual esteja

ampliado. A TV também apresenta-se como a principal forma de lazer das

famílias.

Em relação ao acesso e frequência a leituras e escolarização das famílias,

constata-se que 52% dos pais têm por escolaridade Ensino Médio ou Superior. A

média de leitura de 3 (três) a 5 (cinco) livros por ano é de 30%; apresentando o

jornal como forma habitual de leitura (58%), sendo que 43% destes apresentam-

se como assinantes desse periódico. Um dado relevante é do investimento que as

famílias fazem na formação dos filhos em outros cursos como informática, línguas

estrangeiras e cursos técnicos que somados atingem aproximadamente 55% dos

alunos.

A categoria analisada condição sócio econômica demonstra as mudanças

dos contextos familiares para o investimento nos filhos em ampliação de

condições de inserção no mundo do trabalho tanto formal como informal.

8. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO

A educação é a atividade mediadora pela qual a sociedade prepara seus

membros para viverem nela mesma. Neste sentido, pode-se dizer que a

educação tem um caráter histórico – antropológico – produz o homem necessário

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a cada local e época, de acordo com o processo de transformação gestado no

tempo e no espaço.

Partindo deste pressuposto, com Álvaro Vieira Pinto, entendemos a

educação como um processo (a formação do homem), como um fato existencial

(processo que configura a realidade humana, que constitui o homem), como fato

social (refere-se à totalidade das relações da sociedade), como um fenômeno

cultural (que abrange o conjunto de transformações realizadas historicamente

pelo homem), como um atividade teleológica (que está sempre voltada para...,

visa a preparação dos indivíduos para determinado fim), como uma modalidade

de trabalho social (trata-se de um trabalho que visa preparar os membros de uma

comunidade para desempenhar funções de trabalho no âmbito da atividade

geral), como uma atividade que envolve o grau de consciência social de cada

momento, que visa a realização objetiva concreta.

A concepção democrática de sociedade caminha para a reflexão em torno

de três premissas: participação, consenso e autonomia. Podemos chegar à

conclusão de que o argumento é necessário para a participação, e esta é mais

que uma metodologia, é uma atitude. Portanto, essa teoria tem tudo a ver com a

avaliação e com a aprendizagem; pois quando falamos em ser humano, agente

da história e consequentemente histórico ele tem garantido e claro a conceituação

de cidadania, democracia e educação. O sujeito humano e histórico assegura a

sua cidadania no momento em que tem clareza de seus direitos e deveres,

fazendo parte das discussões, enfrentamentos e constituindo a sociedade

democrática.

A democracia é importantíssima no âmbito político; mas percebemos sua

efetivação nos momentos que serve de mediação de uma vida social, norteada

por princípios histórico-humanos de liberdade, onde o homem é ser e sujeito de

sua própria história, conhecedor preciso da realidade, e que domina e estabelece

com clareza as relações presentes na realidade social.

A escola com o aporte teórico e prático fundamentado na democracia e na

participação contribuirá na formação de indivíduos democráticos e construtores de

uma sociedade mais democrática, lugar onde os indivíduos sejam considerados

cidadãos em seus direitos e deveres.

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A Gestão Escolar Democrática e o Projeto Político Pedagógico são

instrumentos de reorganização escolar e de seus professores, sendo os mesmos,

necessários à redemocratização da escola e das suas relações, e principalmente

subsídios teóricos e práticos para os educadores que empunham a bandeira da

construção da Escola Democrática.

9. FINALIDADES DA EDUCAÇÃO

Ao ofertar a educação básica, o processo de educação no Colégio

Professor Victório Emanuel Abrozino, é pautado em uma concepção de homem e

de sociedade construídos a partir da realidade constituída de alunos

trabalhadores ou filhos de trabalhadores inseridos em um modo de produção

capitalista estando em relação dialética com esta forma de organização social.

Esta comunidade escolar almeja uma sociedade justa, fraterna, atuante,

politizada, consciente, participativa, crítica, ética, livre de preconceitos, voltada

para a valorização do ser humano, comprometida com a diminuição das

desigualdades sociais. Para alcançarmos essa sociedade, entendermos que o

homem não surge como um ser pronto e acabado, mas como um ser que é

produzido pelo meio, pela própria natureza e que, à medida que vai sendo

produzido, vai se sensibilizando em relação ao meio, vai conhecendo e

incorporando experiências que vão sendo acumuladas e transmitidas de uns aos

outros, possibilitando sua inclusão e inferência social, ou seja “...o homem é um

produto do meio, que em sendo produzido, passa a produzir o meio que o produz

e em que se produz” (AMOP – 2005)

A proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino, portanto, parte de

três princípios dialéticos de leitura de realidade. O primeiro princípio é o de que a

realidade não é estática, pois se encontra em constante movimento; o segundo é

que é preciso estar vivo para fazermos história; o terceiro, é que a base da

sociedade está fundada no trabalho.

O primeiro princípio pressupõe que a realidade encontra-se na matéria e

não nas idéias e que a matéria está em um processo constante de transformação.

Nesse processo encontra-se o homem, visto como um ser produzido pelo meio,

que se adapta a ele e o transforma como garantia de sobrevivência.

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O segundo princípio que é o de estarmos vivos também fundamenta o

terceiro de que a sociedade está fundada no trabalho. A garantia de sobrevivência

vem da satisfação de algumas necessidades básicas como comer, vestir, beber,

morar e outras infinitas coisas às quais são conquistadas pelo homem através do

trabalho. Todavia, não consegue essas coisas da mesma forma que os animais

ou as aves, o homem precisa trabalhar, e o faz sobre os meios de produção, isto

é, sobre a terra, as indústrias, as escolas etc. Não o faz sempre da mesma forma

...o faz de acordo com o estágio de desenvolvimento das forças produtivas materiais, ou seja, de acordo com o grau de desenvolvimento cognitivo, da ciência e da habilidade técnica. (AMOP- 2005).

A característica dos meios de produção também determina as relações

sociais que os homens estabelecem entre si. Hoje, os meios de produção são

privados determinando que a sociedade esteja dividida em classes sociais o que

impossibilita relações de igualdade entre os homens. Essa proposta pedagógica,

que expressa a intencionalidade de refletir as diferenças sociais se funda na idéia

de que o conhecimento científico e entendimento o das relações humanas

apresentam-se como uma das possibilidades de superação dessas diferenças.

Entendemos que o conhecimento não se resume apenas a idéias, pensamento e

razão e sim, com a capacidade de relacionar-se com os estímulos do meio e de

reagir a eles dando respostas as necessidades, garantindo a sobrevivência.

Ainda, ao afirmarmos que a matéria tem movimento e está em constante

transformação, afirmamos que a abstração dela também não é estática.

As idéias, as teorias, as respostas que o homem elabora são sempre provisórias, porque respondem aos desafios de cada momento e, portanto, sempre se revelam incompletas, exigindo novas pesquisas e investigações que permitam dar novas respostas aos novos desafios impostos pela sobrevivência a cada momento. (AMOP – 2005)

Sendo assim, o conhecimento não pode ser apreendido como repasse das

informações acumuladas historicamente, mas como conhecimento voltado a

superação de questões apresentadas pela realidade histórica em que nos

encontramos.

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Nessa perspectiva de conhecimento, o educador assume o papel de

estabelecer processos de interação com a comunidade escolar a fim de suprimir a

alienação. Para isso a mera transmissão do conhecimento científico sem a

mediação com a realidade na qual foi produzido e a realidade na qual se

apresenta, perde o seu sentido.

Ainda, a compreensão da sociedade como sendo excludente fundada no

ter e no ser, que segrega por renda, cor de pele, possibilidade física/motora,

gênero e outras, mas que produzem e fazem circular riquezas, norteia o trabalho

do educador e o desafia a mediar o conhecimento científico para a emancipação

do homem.

Uma pedagogia revolucionária centra-se pois, na igualdade essencial entre os homens. Entende porem, a igualdade em termos reais e não apenas formais. Busca pois, converter-se articulando-se com forças emergentes da sociedade, em instrumento a serviço de uma sociedade igualitária” (GADOTI – p. 120 –121).

A valorização dos conhecimentos e sua socialização por um lado promove

situações de aprendizagem que fazem sentido para o aluno e promovem a

construção de uma identidade pessoal, e por outro constroem padrões de

identidade coletiva.

Ao se pensar em identidade coletiva, o princípio da interação escola

sociedade também está presente no fazer escolar deste estabelecimento de

ensino, uma vez que, a ampla gama de conhecimentos construídos no ambiente

escolar só ganham sentido quando há interação contínua entre o saber escolar e

os outros saberes, ou seja, possibilita a compreensão dos fatores políticos,

sociais, culturais e psicológicos que se expressam nele.

Uma vez que o fazer escolar se fundamenta na mediação dos conteúdos

historicamente produzidos, a postura de apropriação dos conteúdos sociais e

culturais de maneira crítica, construtiva, contextualizada e interdisciplinar é

construída a partir do estabelecimento de objetivos que estejam em consonância

com as questões sociais que marcam cada período histórico.

O processo de apropriação e produção de conhecimento envolve a

interação específica entre o sujeito que apreende, aquele que conhece, o objeto a

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ser conhecido e a realidade mediadora desta relação, resultando em processos

mentais cada vez mais elaborados e complexos. Através dele, o aluno desenvolve

a memória, a atenção voluntária, a capacidade de abstrair, de generalizar, de

solucionar problemas, de raciocinar, falar, formular conceitos, controlar a vontade

e planejar a ação.

Tais processos envolvem o trabalho e a linguagem como instrumentos

mediadores indispensáveis à sobrevivência humana, pois são os elementos

propulsores que, construídos histórica e socialmente, exercem fortes influências

nas relações sociais, uma vez que se reproduzem e se modificam em cada sujeito

dependendo das condições históricas e das experiências sócio-culturais do grupo

ao qual pertence.

No contexto escolar, o educador, ao estabelecer os objetivos da

aprendizagem, os conteúdos propostos, os encaminhamentos metodológicos e as

formas de avaliação, intervém intencionalmente no entendimento da realidade

social contribuindo para inclusão e transformação social (de forma individual e

coletiva) onde o educando, na busca de respostas e mudanças para situações

reais, utiliza a argumentação, criatividade, organização, planejamento e ações

conscientes.

Está presente o comprometimento em exercitar e/ou promover práticas

participativas de modo a formar posturas pessoais comprometidas com o coletivo

e com as questões de caráter público, pois, a vida humana, de caráter social e

histórico é construída na relação com o outro, na luta pela sobrevivência, no

trabalho, na cultura, no lazer, na realização pessoal e coletiva.

O estabelecimento tem ainda o compromisso com a formação política do

cidadão, promovendo a organização dos diversos segmentos internos, articulando

os conteúdos entre si e com os problemas da sociedade contemporânea,

efetivando os espaços para a participação, envolvendo seus membros no

processo para que se tornem sujeitos das ações desenvolvidas, que exercitem

sua liberdade no coletivo, sendo capazes de formular opções que levem em

consideração seus próprios desejos e necessidades, bem como, os dos que estão

à sua volta.

Interfere no contexto de degradação do ser humano através dos elementos

desencadeadores de sentimentos de intolerância, desrespeito, solidão, entre

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outros, desenvolvendo ações que valorizem e estimulem as relações de amizade,

o companheirismo e solidariedade, ou seja: o desenvolvimento de ética frente à

vida.

Desta forma, as disciplinas assumem o compromisso de trabalhar

contemplando, através dos conteúdos científicos específicos, as práticas sociais

que estimulem a vivência em grupo, o exercício do lazer, da afetividade, da

sensibilidade e da relação com o meio como formas possíveis de realização

humana.

Apresenta-se também como finalidade da educação deste estabelecimento

de ensino o atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais,

assegurando a todos a igualdade de condições para o acesso e a permanência

na escola, sem qualquer tipo de discriminação.

10.OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

10.1. Objetivo Geral

Preparar o indivíduo para que, através do conhecimento científico, se

organize coletivamente para o exercício do ser sujeito histórico, capaz de incluir-

se socialmente de uma forma crítica, numa perspectiva transformadora, não

perdendo de vista que este espaço de ensino/aprendizagem é um dos possíveis e

não se encerra em si mesmo.

10.2. Objetivo do Ensino Fundamental

Compreender os conteúdos das diversas áreas do conhecimento, a partir

da contextualização e interdisciplinaridade, enfatizando o aperfeiçoamento em

leitura, comunicação, produção escrita, cálculo, interpretação, expressão e

relação com o mundo físico e social.

Para alcance do objetivo proposto é necessário desenvolver:

• Compreensão da cidadania como participação social e política, assim

como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando,

no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às

injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

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• Posição crítica, responsável e construtiva diante das diferentes

situações sociais, utilizando a reflexão e o discurso como forma de

mediar conflitos e de tomar decisões individuais e coletivas;

• Conhecimento das características fundamentais do Brasil e do mundo

nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir

progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o

sentimento de pertinência ao país;

• Conhecimento e valorização da pluralidade do patrimônio sócio-cultural

brasileiro, bem como aspectos sócio-culturais de outros povos e

nações, posicionando-se contra qualquer preconceito e discriminação

baseados em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de

sexo, de etnia, de condições físicas/mentais/motoras ou outras

características individuais e sociais;

• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do meio

sócio-ambiental;

• Desenvolvimento do conhecimento pessoal em suas capacidades

afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de

inclusão social, para agir com perseverança na busca de conhecimento

e no exercício da cidadania;

• Conhecimento do próprio corpo e de seus cuidados, valorizando e

adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da

qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à saúde

individual e coletiva;

• Utilização das diferentes linguagens - verbal, musical, matemática,

gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e

comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais,

em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e

situações de comunicação;

• Conhecimento e utilização das diferentes fontes de informação e

recursos tecnológicos para aquisição e construção de conhecimentos;

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• Questionamento da realidade, formulando e resolvendo problemas,

utilizando pensamento lógico, criatividade, intuição, análise,

selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

10.3. Objetivo do Ensino Médio

Refletir os conteúdos das disciplinas, numa análise científica de pesquisa

para buscar informações, analisá-las e selecioná-las, a fim de criar, aprender,

formular e utilizar os diferentes conhecimentos.

O Ensino Médio, neste estabelecimento de Ensino, tem por objetivo

desenvolver sua proposta pedagógica a fim de garantir:

• A aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a

capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de

atuação;

• A compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos

processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de

cada disciplina;

• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico;

• O estímulo para aprender a trabalhar em equipe, dispondo-se a aceitar

críticas, a emitir opiniões e sugerir;

• O desenvolvimento das capacidades de pesquisar, buscar informações,

analisá-las e selecioná-las, da capacidade de aprender, de criar, de

formular, ao invés do simples exercício de memorização;

• A seleção e integração dos conteúdos válidos para o desenvolvimento

pessoal e para o incremento da participação social;

• O conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.

• O desenvolvimento da capacidade de estimular pelas palavras,

imagens, sons, gestos e expressões;

• O combate a todas as formas de preconceito e discriminação;

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• Atitudes de respeito aos assuntos públicos, desenvolvendo o senso de

responsabilidade pelo outro e pelo público;

• O resgate da essencialidade da escola, enquanto local de apropriação-

reelaboração e construção de conhecimentos para compreensão e

transformação da realidade social;

• A compreensão do conhecimento enquanto processo, portanto,

contextualizado e interdisciplinar;

• A discussão do currículo, desmistificando as intencionalidades e os

elementos ideológicos inerentes aos conhecimentos e à sua

localização;

• A articulação das disciplinas a partir:

a. Do trabalho – enquanto uma das principais atividades humanas

produtoras de riqueza e formas de interação do ser humano com a

natureza e com o mundo social.

b. Da história social das obras culturais – que implica apreender o

movimento histórico no processo de produção do conhecimento e

compreendendo-o enquanto transitório.

• A prática da política da igualdade, respeitando a diversidade.

10.4. Objetivo do Ensino Profissional:

Profissionalizar egressos do Ensino Médio e profissionais que já atuam na

área de química, visando à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes

de intervir de maneira responsável e consciente na sociedade em que vivem, a

empregabilidade e/ou a ascensão profissional.

São objetivos específicos:

a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a

formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a

continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.

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c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências

educativas.

d. Oferecer um conjunto de experiências teórico e práticas na área de química

com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental.

f. Profissionalizar egressos do ensino médio para atuação na área de

Química, visando a empregabilidade no território nacional.

g. Atualizar os profissionais que já atuam na área, possibilitando a aquisição

de novos conhecimentos tecnológicos que os auxiliem na sua ascensão

profissional.

11. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Para operacionalizarmos este Projeto Político Pedagógico tomamos os

princípios de participação, autonomia e consenso, próprios da gestão democrática

como norteadores da organização do trabalho pedagógico. Essa forma de gestão

fundamenta a ação dos envolvidos no processo educativo escolar em todos os

setores e envolve:

11.1. Regimento Interno:

Documento que regulamenta todas as ações escolares em consonância

com a legislação Estadual e Federal e constitui-se como um adendo

deste Projeto Político Pedagógico.

11.2. Calendário escolar:

O calendário expressa o tempo das atividades desenvolvidas no decorrer

do ano letivo e que fazem parte do projeto pedagógico do estabelecimento.

Contempla períodos para reuniões pedagógicas, conselho de classe, atividades

culturais e desportivas, férias e recessos escolares de acordo com os eventos

previstos para cada novo ano.

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11.3. Parcerias em Projetos Pedagógicos:

A instituição escolar busca promover a integração com a comunidade, com

empresas e instituições de ensino superior de forma a atender as necessidades

pedagógicas do estabelecimento de ensino nos aspectos educacionais, culturais,

desportivos e materiais.

11.4. Articulação do Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil:4

Esta é uma complexa a ser executada pela equipe escolar. A superação da

divisão entre os que pensam e os que fazem - reflexo da organização social

capitalista- torna-se imprescindível para a efetivação da qualidade do ensino. Um

dos caminhos a ser percorrido é o da participação efetiva dos professores,

funcionários, equipes de direção e pedagógica, pais, mães, responsáveis, alunos

e entidades organizadas da sociedade civil.

O que o cotidiano tem nos mostrado é que a falta de tempo e a falta de

experiência em participação têm sido elementos que dificultam a efetivação dos

objetivos a que se propõem estas organizações. Entendemos que uma das

formas possíveis de provocar a superação desta situação é através da proposição

e efetivação de projetos que contemplem a formação constante de lideranças

estudantis e de pessoas da comunidade escolar, além da elaboração de um

calendário de reuniões ordinárias que contemple datas e horários em que as

pessoas envolvidas possam participar.

11.5. Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e

Plano de Trabalho Docente:

O Projeto Político Pedagógico assim como a Proposta Pedagógica

Curricular estão em constante construção, com discussões conjuntas em

momentos organizados pela escola e nas capacitações previstas em calendário

pela SEED. A Proposta Pedagógica Curricular5 está sendo organizada a partir das

proposições de educação e sociedade expressas no PPP e nas Diretrizes

Curriculares da Educação Básica do Paraná. Os planos de trabalho docente

seguem a mesma organização.

4 Os estatutos próprios encontram-se no anexo 45 A Proposta Pedagógica Curricular apresenta-se como um adendo desse documento.

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11.6. Educação Especial:

“Nem todas as pessoas aprendem da mesma

maneira. Nem todas as pessoas são iguais”

(Sherrel, 1995)

A Educação Especial tem caráter objetivo de atendimento de alunos com

necessidades educacionais especiais e pessoas com deficiência dentro de

ambientes exclusivos ou num ambiente de ensino regular.

Assegurar a todos a igualdade de condições para o acesso e a

permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação, é um princípio que

está em nossa Constituição Federal desde 1988.

A Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96)

reconhece a importância da Educação Especial, no capítulo V, no Art. 58, sendo

este atendimento instrumento fundamental para a inclusão de qualquer pessoa,

com deficiência ou não, no contexto escolar.

Com a mudança de concepção sinalizada na LDB, reflexo dos movimentos

internacionais pela inclusão social, aponta-se uma ressignificação da Educação

Especial, ampliando-se não apenas a sua abrangência - desde a Educação

Infantil até o Ensino Superior, bem como o público alvo a que se destina: alunos

com necessidades educacionais especiais e pessoa com deficiência.

Entende-se a Educação Especial como uma modalidade da educação

escolar definida numa proposta pedagógica que assegure um conjunto de

recursos, apoios e serviços educacionais especiais visando complementar,

suplementar e, em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de

modo a garantir o ensino escolar e proporcionar o desenvolvimento das

potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

A Educação Especial, dever constitucional do estado e da família, é

oferecida na rede regular de ensino com início na faixa etária de zero há seis

anos, prolongando-se durante todo o Ensino Fundamental, Ensino Médio até o

Ensino Superior.

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As necessidades educacionais especiais são definidas pelas dificuldades

de aprendizagem apresentada pelo aluno, tanto de caráter temporário ou

permanente. E para esse atendimento é dever da escola proporcionar, recursos,

apoios pedagógicos e estruturais objetivando a remoção das barreiras para a

aprendizagem, das quais se compreendem:

• Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades

curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica ou

relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências;

• Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de

linguagens, códigos e tecnologias aplicáveis;

• Condutas típicas de síndromes e/ou quadros psicológicos, neurológicos

ou psiquiátricos;

• Superdotação/altas habilidades.

Os principais dispositivos legais e político-filosóficos que possibilitam

estabelecer o horizonte das políticas educacionais asseguram o atendimento

educacional especializado, com oferta preferencial na rede regular de ensino, de

modo a promover a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade no

processo educativo.

A oferta de atendimento educacional aos educandos com necessidades

educacionais especiais e com deficiência neste estabelecimento vem sendo

orientada de acordo com a legislação vigente, com destaque aos documentos:

• § Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 –

Capítulo V – art. 58, 59 e 60.

• § Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação

Básica – Parecer n° 17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.

• § Deliberação nº 02/03 - CEE.

Atualmente, há oferta de atendimento com os serviços e apoios

especializados, de Salas de recursos, Sala de Apoio, PACA, visando ao

atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais e nas áreas

das deficiências; intelectual, visual e física:

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• Sala de Recursos para atendimento a alunos que apresentam:

deficiência intelectual, condutas típicas e superdotação/altas

habilidades. Se trata de serviço de apoio especializado de 1ª a 8ª

séries ofertado no período contrário daquele em que o aluno

frequenta na Classe Comum, com professor da Especializado em

Educação Especial, em espaço físico específico a esse atendimento

pedagógico e de forma individualizada ou em pequenos grupos Os

atendimentos são realizados de acordo com cronograma, com vistas

ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldade no

processo de aprendizagem, com utilização de programações

específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas e

extracurriculares.

• PAC - Professor de Apoio à Comunicação: atende alunos com

deficiência física. Apoio prestado por professor especializado que

atua no contexto da sala de aula do Ensino Fundamental e Ensino

Médio, junto aos alunos com deficiência física/neuromotora que

apresentam graves dificuldades de coordenação motora e na fala.

A avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais é

realizada, primeiramente, no contexto escolar contando com a participação do(s)

professores e da equipe técnico-pedagógica da escola, de modo processual e

contínuo. A identificação tem o objetivo de avaliar os conhecimentos prévios, as

potencialidades, as possibilidades, assim como as necessidades que

comprometem o processo de aquisição de aprendizagem. Esse processo

avaliativo ajuda o professor a investigar e acompanhar o desenvolvimento, tanto

do processo de ensino quanto de aprendizagem, refletindo sobre sua prática

pedagógica e reformulando-a quando necessário. Ele também aponta os tipos de

recursos educacionais que a escola terá que disponibilizar quando forem

requisitados.

A inclusão de alunos com necessidades especiais na rede regular de

ensino trouxe mudanças significativas na compreensão desta relação, tais como:

• Desmistificação de preconceitos relacionados às pessoas com

deficiência e as pessoas com necessidades educacionais especiais.

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• Práticas sociais e escolares mais igualitárias e cooperativas, visando

benefício de todos os integrantes deste meio.

• Estabelecimento de novas relações sociais, nas quais se abriu

espaço para a participação de grupos, historicamente em

desvantagem social, econômica, política e cultural.

Para as pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais,

pessoas com deficiência – as principais mudanças estão relacionadas às

representações sociais que elas tem e almejam. O convívio com outros e a

escolarização possibilitam a compreensão de que fazem parte da sociedade e

que, a seu modo contribuem na sua construção. Constata-se que embora ainda

predominem os preconceitos e os estigmas que discriminam e os excluem, houve

mudanças de atitude frente à diversidade, construindo-se um novo imaginário

mais condizente com as potencialidades dos indivíduos. Com a mudança nas

representações, ampliaram-se as possibilidades de participação nas decisões

levadas a cabo em seu nome, bem como na mobilização e organização política e

social de grupos minoritários e excluídos.

Nas práticas educacionais – os aspectos referentes às mudanças dizem

respeito a todos os que trabalham na escola, entendidos como agentes

educativos. Embora possamos identificar práticas inclusivas, pontuais e isoladas,

estas ainda não correspondam aos anseios de todos os alunos. Houve a

oportunidade de reflexão sobre a necessidade de ressignificar a ação pedagógica

e formação docente, de modo a contemplar os diferentes ritmos e estilos de

aprendizagem em sala de aula. Também contribuíram para a mudança; a

discussão de projetos curriculares flexíveis para atender à diversidade de

necessidades dos alunos, a promoção da acessibilidade arquitetônica e atitudinal,

por meio da eliminação de barreiras arquitetônicas, linguísticas e de sinalização e

da ampliação na oferta de apoios e serviços especializados no contexto da escola

regular.

A garantia da escola pública para todos significa dar acesso àqueles que a

ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na

escola. A cultura escolar deve permitir que os educandos tenham um transcurso

contínuo e progressivo no estabelecimento de ensino, com a apresentação de

resultados efetivos de aprendizagem.

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A inclusão, antes de ser educacional é social, portanto, é uma conquista de

toda a sociedade. A educação, aliada à vasta legislação que hoje dispomos para

a área e o essencial envolvimento da sociedade é que fortalecerão os

sentimentos éticos e de cidadania da população paranaense.

A Avaliação do aluno com necessidades educacionais especiais no ensino

regular ocorre de acordo com a legislação - Deliberação 02/03 do Conselho

Estadual de Educação, no Capítulo III, Art. 11 – sendo que a escola regular deve

implantar e/ou implementar em sua proposta pedagógica, a adequação e

organização da flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a

proposta pedagógica da escola.

Assim, a discussão dessa comunidade escolar tem se voltado para a

defesa a esses alunos que apresentam diferenças significativas na aprendizagem,

a garantia de um ambiente escolar adequado e adaptado onde proporcione o

aprender, sendo reconhecidas e atendidas as particularidades de cada um, sendo

proposto o cumprimento dos seguintes aspectos:

- Organização pedagógica e prática de ensino que atendam as

diferenças entre os alunos, sem discriminações indevidas, beneficiando

a todos com o convívio e o crescimento para a diversidade de vida

social;

- Alternativas pedagógicas diversas procurando atender as necessidades

dos alunos, considerando a adaptação curricular à condição de

aprendizagem do aluno;

- Critérios de avaliação e de promoção, com base no aproveitamento

escolar (LDBN, art. 24), organizados de forma a cumprir os princípios

constitucionais;

- Adoção de recursos alternativos de comunicação para alunos com

paralisia cerebral e visão reduzida e quando houver outras

necessidades;

- Abolição da ideia conservadora de práticas escolares em que as formas

de avaliação da aprendizagem são categorizadas;

- Garantia de no máximo 25 alunos para salas, e principalmente em

salas que haja mais do que um aluno de inclusão.

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- Elaboração/criação, em consenso com a SEED, de um

formulário/histórico escolar para certificação do educando visando sua

inserção no mercado de trabalho.

11.7. Processo de Avaliação, Recuperação e Promoção

O processo de avaliação leva em conta as proposições de homem e

sociedade, explicitas nesse Projeto Político Pedagógico e revela resultados da

relação ensino e aprendizagem. São elementos de diagnóstico os resultados

quantitativos das disciplinas, disponibilizadas por parecer bimestral e por notas

semestrais, os resultados da Prova Brasil, os resultados do Enem e o DEB.

A AVALIAÇÃO

O processo de avaliação não acontece de forma estanque, distante ou

desconexo das demais dimensões das práticas educativas escolares.

A perspectiva de formação de cidadãos autônomos e sujeitos críticos

requer que a escola tenha um movimento constante na busca da reorganização

do conhecimento e da participação de todos. Isso pressupõe uma prática

avaliativa a um espírito questionador, propositivo e solidário.

O educando constrói conhecimentos através de praticas e reflexões em

situações que possibilitem mobilizar saberes, transpô-los e combiná-los a partir de

recursos dados e, também, ainda não dados.

Compreende-se que o ato avaliativo acontece vinculado ao ato de ensinar

e, este ao ato de aprender, podemos dizer que o processo avaliativo é

desdobramento dos objetivos estabelecidos no planejamento da disciplina que,

por sua vez, os educandos alcançam ou não através dos objetivos propostos pelo

educador no planejamento e, dos métodos de ensino e das práticas que ocorrem

nos diversos espaços da escola.

Como afirma Hoffman (2003):

O ensino é uma atividade profissional complexa que exige preparo, compromisso e responsabilidade do educador para instrumentalizar, política e tecnicamente, o aluno, ajudando-o a constituir-se como sujeito social. Ensinar para compreensão significa a existência de uma estreita relação entre professor e aluno. É um processo de caráter sistemático, intencional e

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flexível, visando à obtenção de determinados resultados. O ensino não existe por si mesmo, mas na relação com a aprendizagem.

O processo avaliativo levará em consideração as características:

De diagnóstico – pois deve ter por objetivo a identificação, no processo

de ensino aprendizagem, dos avanços, potencialidades e dificuldades,

buscando subsídios para reflexão sobre as práticas educativas e apontar

caminhos para superação dos limites. Para que este diagnóstico possa

ser visualizado, o ideal será a elaboração de fichas individuais que

contenham o registro da evolução do educando e que possibilitem a

detecção de problemas quando houverem.

De investigação – levantar e mapear dados para a compreensão do

processo aprendizagem do educando e oferecer subsídios para o

educador refletir sobre a prática pedagógica que realiza. O diálogo com

o educando sobre seus erros e acertos é importante para descobrir seu

raciocínio, seu processo de aprendizagem;

Processual – entende-se que os acontecimentos na escola, assim como

em toda vida humana, são históricos e, portanto, desenrolam-se através

do tempo, levando em consideração:

1. Os diversos níveis de complexidade que um mesmo conteúdo contém;

2. Que a avaliação acontece diariamente no decorrer das aulas, e não em

momentos exclusivos;

3. Que a avaliação se da a partir das produções cotidianas dos alunos;

4. A necessidade de definição clara dos objetivos da escola;

5. A necessidade de definição clara dos critérios de avaliação;

6. A necessidade de definição clara dos meios e processos mais

adequados para a avaliação;

7. A observação de rigorosa coerência entre os objetivos, os conteúdos,

os meios e processos e, finalmente, o julgamento;

8. O emprego de múltiplos instrumentos de avaliação: observação,

registros, descrição, análise, síntese (oral e escrita); trabalho de grupo;

produção de textos; construção de maquetes, terrários mapas, plantas

baixas; seminários, relatórios (oral e escrito);

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questionamento/formulação de questões; construção de gráficos, prova,

teste (questões abertas e fechadas) dentre outros;

9. A concepção de avaliação enquanto mais uma situação de

aprendizagem, o que implica que o educador utilize alguns critérios para

elaboração dos instrumentos, quais sejam: Reflexivos: que levem a

pensar, a estabelecer relações, superar a repetição, respeitar a

individualidade no ritmo de aproveitamento escolar dos alunos;

Essenciais: ênfase no fundamental, conteúdos significativos,

importantes – consoantes com a proposta de ensino; Abrangentes:

amostra representativa do está sendo trabalhado para se ter

indicadores de aprendizagem; Contextualizados: a contextualização

(texto, gráfico, tabela, esquema...) é que permite a construção do

sentido do que está sendo solicitado; Claros: dizer bem o que se quer

(clareza, objetividade); Compatíveis: nível do dia a dia, linguagem do

cotidiano escolar.

10. A necessidade de tomada de decisões pertinentes e promoção de ações

concretas de reordenação das condições de execução do processo

pedagógico. Dinâmico – diversos e diferentes instrumentos devem ser

usados, buscando a participação de todos os sujeitos envolvidos no

processo.

O que se propõe é a avaliação processual, coerentemente com a proposta

pedagógica, e isto implica em observar alguns pressupostos. Qualitativo – busca

identificar as aprendizagens significativas para o contexto social, cultural e político

em que se inserem os educandos Contínuo – realiza-se durante todo o tempo e

não em momentos estanques e/ou somente com dias marcados.

Alguns pontos são imprescindíveis ao educador, e estes devem estar

sempre presentes, quais sejam:

a. A avaliação é parte integrante do trabalho realizado em sala de aulas, por

todos envolvidos, e tem como principal objetivo ajudar o aluno a aprender;

b. Tem função permanente de diagnóstico e possibilita ao professor intervir no

processo de aprendizagem, acompanhando os alunos;

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c. É preciso olhar o aluno por inteiro, inserido no processo ensino-aprendizagem.

Os conteúdos e habilidades das diferentes disciplinas se entrecruzam,

contribuindo para o desenvolvimento do aluno de forma integrada;

d. O que se pretende avaliar é o progresso do aluno como um todo: como estava

no inicio do ano, como está agora;

e. Para avaliar, é preciso ter clareza dos objetivos que se quer atingir com os

aluno;

f. Os objetivos ou pontos de chegada não tem por função nivelar os alunos:

como amplas balizas, devem abrigar as diferenças de aproveitamento; como

horizontes de aproximação, devem evidenciar progressos e também lacunas,

que serão atendidas posteriormente; eventuais lacunas de aprendizagem ou

dificuldades não devem ser obstáculos à recondução/aprovação dos alunos.

g. As produções dos alunos precisam ser cuidadosamente analisadas para

identificar quando as dificuldades apresentadas podem ser superadas a curto

e médio prazo e, portanto, não constituem impedimento para sua promoção.

h. Os registros feitos durante o ano (produções dos alunos, anotações e sínteses

do professor) devem ser analisados tendo em vista os objetivos propostos

para a serie e o trabalho efetivamente desenvolvido.

i. É fundamental, na analise das produções, que seja levado em conta as

condições em que foram desenvolvidas e não apenas o produto final: o que foi

solicitado ao aluno; como foi solicitado; quando foi feita; com que organização

da classe; em quanto tempo; com que materiais; o que facilitou; o que

dificultou.

j. É necessário comparar diferentes tipos de produção: produções feitas pelo

aluno em diversos tipos de organização de classe em momentos diferentes.

k. Todos os componentes curriculares devem fornecer um conjunto de

indicadores sobre o avanço de cada aluno – objetivos comuns.

l. A avaliação deve fornecer dados para que os professores, em continuidade,

possam prosseguir com o trabalho já iniciado.

Considerando que o sistema Estadual de Ensino exige nota para promoção

a série subseqüente, propomos que o registro das avaliações sejam contínuos e

se transformem em um nota, de zero a dez, apenas no final de cada 100 dias

letivos ou seja ao final de cada semestre.

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Concebida assim a avaliação, ao compor a nota semestral, o educador

atribuirá sempre nota com final “zero (0)” ou “cinco”. Exemplo: 7,0; 8,5; 5,0.

A nota “quebrada” ou com décimos, exceto o cinco décimos, só será aceita

no final do ano letivo ao fazer a média anual. Ex.: (8,5 + 6,0) : 2 = 7,3 (arredondar

sempre para mais).

Será considerado 6,0 (seis) para as atividades formais, 2,0 (dois) para as

tarefas diárias e 2,0 (dois) para os trabalhos.

A RECUPERAÇÃO

A análise qualitativa é que fornece ao educador os subsídios essenciais ao

processo mediador. O que um aluno ainda não compreendeu precisa da

intervenção do professor no sentido de encontrar alternativas pedagógicas que

favoreçam o entendimento do aluno sobre o que dele foi exigido.

Para Hoffmann (1998:36-37) a avaliação tem 3 princípios:

Avaliação enquanto investigação docente: o processo de avaliação representa um compromisso do professor em investigar e acompanhar o processo de aprendizagem do aluno no seu cotidiano, contínua e gradativamente, buscando não só compreender e participar da caminhada do aluno, mas também intervir, fazendo provocações intelectuais significativas; o de complementaridade das observações sobre o desempenho dos alunos: nenhuma decisão sobre os alunos deverá ser tomada sem uma extensiva análise do seu desempenho; o da provisoriedade dos registros de avaliação: quaisquer registros ou anotações feitas sobre o desempenho do aluno ao longo do processo serão considerados provisórios e sujeitos a complementação, podendo as decisões serem tomadas pelo coletivo dos professores.

Nessa perspectiva, quaisquer dificuldades que ele apresente deverão ser

motivo de intervenções pedagógicas.

Ainda em Hoffmann, o processo avaliativo mediador tem de ser, por sua

natureza, preventivo, cumulativo, qualitativo e quantitativo e estes se

complementam. Por isso a recuperação paralela já faz parte destes princípios. O

conhecimento, pelo professor, das dificuldades específicas de cada aluno, serão

superadas pela ação docente, paralelamente a cada conteúdo trabalhado.

À medida que as dificuldades surgem, o professor deve proporcionar a

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recuperação paralela para todos os alunos, que não tenham atingido a meta

estabelecida e também àqueles alunos que tenham atingido êxito inicial.

Não há como não superar os obstáculos no processo desde que educador,

aluno, escola, comunidade, sociedade sejam responsáveis pelo sucesso.

Objetiva-se que o aluno supere, inclusive, seus próprios limites.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e

concomitante (paralela) ao processo ensino e aprendizagem e será organizada

com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados.

A recuperação de conteúdos se dará paralelamente ao processo ensino

aprendizagem e a recuperação de notas será realizada no final de cada semestre

e sobre as avaliações formais.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de

Classe. Preponderando o melhor desempenho.

A PROMOÇÃO

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua freqüência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental (5ª a 8ª série) e Ensino Médio (1os, 2os e 3os anos), a média final

mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima

exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que

apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

a) frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente

do aproveitamento escolar;

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b) frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a

6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

O sistema de avaliação será semestral assegurando nota mínima de 2,0 ao

aluno que tiver freqüência regular.

A nota final será calculada pela formula:

Nota Final = nota do 1º semestre + a nota do 2º semestre

2

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

11.8. Conselho de Classe:

É o espaço destinado à discussão coletiva e de articulação de ações e

encaminhamentos visando rever, não somente a aprendizagem do aluno, como

também toda a prática pedagógica. Nessa perspectiva, objetiva:

• Acompanhar, discutir, avaliar e aperfeiçoar o processo ensino-

aprendizagem.

• Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho

da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento

metodológico.

• Reavaliar a proposta pedagógica do colégio, discutindo medidas a

serem tomadas para a solução dos problemas.

• Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o

trabalho docente na direção do processo ensino-aprendizagem.

• Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a

comparação dos alunos entre si.

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• Sensibilizar o docente sobre a importância da auto-avaliação contínua

de seu trabalho, visando a retomada do Plano de Trabalho Docente e

aperfeiçoamento do mesmo.

• Decidir sobre a aprovação ou retenção após apuração do resultado

final, caso o aluno não atinja o mínimo necessário, levando-se em

consideração toda a sua produção e rendimento ao longo do ano.

Ocorre em reuniões ordinárias bimestrais e em reuniões extraordinárias

quando necessário. As reuniões são organizadas pela Equipe Pedagógica, sendo

que as do 1º e 3º bimestre assumem caráter diagnóstico-formativo uma vez que

devem desencadear novas ações por parte da equipe escolar e da família.

11.9. Reunião pedagógica:

Espaço organizado para discussão de temas que aparecem no cotidiano

das atividades escolares com necessidade de aprofundamento

teórico/metodológico. São reuniões com duração de 4 (quatro) horas, com os

professores do estabelecimento de ensino e equipe de direção e pedagógica, com

temas previamente definidos de acordo com as necessidades constatadas no

decorrer do período letivo onde ocorrem trocas de experiências e integração

didático-pedagógica visando o planejamento interdisciplinar e contextualizado,

leitura, análise e discussão de textos que subsidiem a práxis docente.

Objetiva:

• Analisar o trabalho pedagógico no interior do estabelecimento de ensino

identificando fatores que contribuem para a melhoria do processo ensino-

aprendizagem.

• Estudar, debater e aprofundar questões teórico-metodológicas que

auxiliem na melhoria da qualidade do processo didático-pedagógico.

11.10. Salas de apoio a aprendizagem – 5º série6

Em decorrência de defasagens de conteúdos essenciais para a

continuidade da vida escolar dos alunos das 5ª (quintas séries) são desenvolvidos

trabalhos em contra turno nas disciplinas de Língua Portuguesa (leitura, produção

6 A Resolução de regulamentação 208/04 – SUED, a Instrução conjunta Nº04/04 – SEED/SUED/DEF e os modelos de fichas de encaminhamento pelos professores das classes regulares compõem o anexo 5.

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textual, análise do discurso lingüístico e oralidade) e matemática (números,

cálculo, situações problemas, unidades de medidas, geometria, leitura de tabelas

e gráficos).

11.11. Salas de recursos – 5º a 8º séries7

Atendimento a alunos que apresentam; deficiência intelectual, condutas

típicas e superdotação/altas habilidades. Se trata de serviço de apoio

especializado de 5ª a 8ª séries ofertado no período contrário daquele em que o

aluno frequenta na classe comum, com professor especialista em Educação

Especial, em espaço físico específico a esse atendimento pedagógico e de forma

individualizada ou em pequenos grupos Os atendimentos são realizados de

acordo com cronograma, com vistas ao progresso global dos alunos que

apresentam dificuldade no processo de aprendizagem, com utilização de

programações específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas e

extracurriculares.

11.12. Professor de Apoio a Comunicação Alternativa – PACA

O Professor de Apoio Permanente a Comunicação Alternativa - PACA

atende alunos com deficiência física. Apoio prestado por professor especializado

que atua no contexto da sala de aula do Ensino Fundamental e Ensino Médio

junto aos alunos com deficiência física/neuromotora que apresenta graves

dificuldades de coordenação motora e na fala.

11.14. CELEM8

O Colégio oferece o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM a

partir de 2010 no idioma espanhol, seguindo as Diretrizes propostas pela

Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED. A oferta do ensino

plurilíngüe é gratuito, aos alunos da Educação Básica matriculados no Ensino

Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional, aos

professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na

rede estadual e também à comunidade.

7 A Resolução de regulamentação 05/04 compõe o anexo 68 A instrução normativa encontra-se no anexo 7 e a organização curricular encontra-se na PPC.

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O CELEM promove o conhecimento da cultura da etnia espanhola, uma

das formadoras do povo paranaense, bem como o aperfeiçoamento cultural e

profissional dos alunos. Seu funcionamento é acompanhado pelos Núcleos

Regionais de Educação – NRE aos quais estão jurisdicionados, que por sua vez

atendem as orientações emanadas do CELEM/SEED.

11.14. Programas e Projetos da Instituição:9

Alguns dos projetos institucionais aqui nominados e descritos no anexo 9

permanecem como tradição na escola e são efetivados em alguns anos, porém

não com o radicalismo de que tenham que acontecer de qualquer modo, outros

são pensados para atender a situações pontuais e outros ainda são propostos

pela mantenedora ou por instituições e empresas que investem na educação

como princípio de solidariedade e formação de cidadania. Assim, os projetos

apresentam-se como complemento à ação pedagógica proposta por essa

escola. São eles: Agenda 21; capacitação continuada e em exercício; chá das

mães; mostra Cultural; concurso de Oratória; projeto- Arte e inclusão; projeto –

orquidário; xadrez; basquete; Programa Viva a Escola: Sementes de Ouro,

Brinquedos e Brincadeiras, Ecossistema Terrestres; monitorias; Olimpíadas:

OBMEP, Química, Astronomia e Língua Portuguesa, Física, História; Oficinas

Literárias para o Ensino Médio; Projetos propostos pela mantenedora:

FERA/CONSCIÊNCIA; Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE).

12 CARACTERIZAÇÃO DAS EQUIPES DA ESCOLA

A consciência do que somos nos permite projetar o que precisamos ser

para alcançar a efetivação da tarefa educativa na instituição escolar. A escola do

futuro será competente à medida que se tornar democrática, que esteja a serviço

de todos os cidadãos, rompendo com a seletividade e atingir o equilíbrio entre os

valores, a práxis e o conhecimento científico. Torna-se necessário, portanto,

definir o que precisamos ser para dar conta desta tarefa e colocar em ação os

princípios da gestão democrática de participação, autonomia e consenso.

9 A descrição de cada programa e projeto encontra-se no anexo 8 Alguns programas e projetos não estão sendo desenvolvidos neste ano de 2010, porém a sua descrição e organização permanecem no anexo por considerar a possibilidade de retorno, assim como outros que poderão ser desenvolvidos e serão sistematizados e anexados.

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12.1. Equipe de Direção

Na área administrativa faz-se necessária visão estratégica e de conjunto,

conhecimento da política e da legislação educacional, organização de

planejamento participativo, manejo e controle financeiro, organização do espaço e

tempo escolar em função das atividades pedagógicas, acompanhamento,

monitoramento e avaliação, tomada de decisões e solução de problemas,

delegação de poderes, organização do Conselho Escolar e a Associação de Pais,

Mestres e Funcionários.

Na área pedagógica a Equipe de Direção compromete-se em coordenar a

elaboração do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento, viabilizar e

acompanhar a sua efetivação, acompanhar e avaliar criteriosamente o trabalho das

equipes assessorando-as sempre que necessário, acompanhar o processo ensino-

aprendizagem propondo alternativas para enfrentamento dos problemas e garantir

o êxito dos projetos propostos e aceitos.

Na área de relacionamento interpessoal há o comprometimento em se

comunicar eficazmente, mobilizar a equipe escolar e comunidade local, facilitar

processos de equipe, mediar conflitos, avaliar e dar feedback ao trabalho e ouvir

ativamente a opinião dos outros.

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12.2. Equipe Pedagógica

Na área pedagógica faz-se necessário conhecimento da política e da

legislação educacional, conhecimento do escopo e sequência das disciplinas,

visão global do currículo e dos princípios de sua organização. Coordenar a

elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do PPP, do Plano de Ação, das

Propostas Pedagógicas Curriculares e dos Planos de Trabalho Docente.

Promover o planejamento pedagógico coletivo: interdisciplinaridade,

contextualização, encaminhamento do processo ensino-aprendizagem,

diagnóstico das dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, propostas de

alternativas e intervenção em situações que requerem novas atitudes e mudanças

no Plano de Trabalho Docente, manter os responsáveis informados quanto aos

resultados da aprendizagem e das atitudes dos estudantes.

Na área de relacionamento interpessoal a Equipe Pedagógica

compromete-se em: mobilizar professores e alunos para a efetivação do PPP,

mediar conflitos, mobilizar responsáveis para o comprometimento com a

aprendizagem dos estudantes e comunicar-se eficazmente, por meio de feedback

construtivo.

12.3. Equipe de Professores

Na área de currículo faz-se necessário conhecimento do conteúdo,

familiaridade com o escopo e sequência das disciplinas, visão global do currículo

e dos princípios de sua organização, visão integrada e dinâmica do currículo, em

relação à realidade, perspectiva interdisciplinar e contextualizada.

Na área pedagógica, os professores devem realizar planejamento

pedagógico expresso na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho

Docente, explicitando de forma clara a metodologia e as práticas pedagógicas a

serem desenvolvidas no ensino da disciplina. Utilizar recursos didático-

pedagógicos e tecnológicos adequados que auxiliem a aprendizagem do aluno,

bem como, elaborar Instrumentos de avaliação, reorganização dos

encaminhamentos em sala de aula, retomar conteúdos e ofertar recuperação na

medida necessária para que o aluno aprenda.

Na área de gestão e relacionamento interpessoal, os professores devem

desenvolver e manter a disciplina em sala de aula, dar feedback construtivo,

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motivar os alunos e mobilizar sua atenção, diagnosticar necessidades de

aprendizagem e propor soluções e encaminhamentos, identificar estilos de

aprendizagem e orientá-los, adequar o currículo aos alunos portadores de

necessidades especiais, mediar conflitos, compreender o ponto de vista dos

alunos e a dinâmica de grupo de sua turma, favorecendo a criticidade de

conceitos a serem apreendidos.

Na área escolar é importante que os professores tenham compromisso

ético-político em relação ao trabalho que realiza na instituição escolar. Trabalhar

em equipe, perceber a relação entre o trabalho de sua turma com o contexto da

escola, escutar e compreender o ponto de vista de todos os segmentos da

comunidade escolar, integrar-se aos projetos desenvolvidos no âmbito escolar,

ser assíduo, participativo e pontual.

12.4.Agentes Educacionais I:10

Os agentes Educacionais I compõem o quadro de funcionários da

Educação Básica, tendo como área de concentração a manutenção da infra-

estrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e

interação com o aluno.

Nas questões de organização e limpeza dos ambientes do

estabelecimento, os agentes educacionais I têm a função de zelar pelo ambiente

escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico; executar

atividades de manutenção e limpeza; lavar, passar e realizar pequenos consertos

em roupas e materiais; abastecer máquinas e equipamentos; efetuar serviços de

embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, disponibilizar lixeiras; racionalizar

o uso de materiais de limpeza. Nas questões de relacionamento, agir como

educadores na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente

físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar. Em relação ao preparo dos

alimentos, observar os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local,

programando e diversificando a merenda escolar, responsabilizando-se pelo

armazenamento e acondicionamento dos alimentos estocados.

12.5. Agentes Educacionais II:10 Lei Complementar Nº 123 institui o plano de cargos, carreiras e vencimentos do Quadro de funcionários da educação - anexo 9

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Os agentes Educacionais II compõem o quadro de funcionários da

Educação Básica, tendo como área de concentração administração escolar

composta pela Secretária e auxiliares e operação de multimeios escolares,

composta por funcionários que atuam na mecanografia, laboratórios (ciências

físicas e biológicas, química e informática) e biblioteca.

A atuação dos profissionais no registro de dados, sua análise e divulgação

de resultados, no atendimento ao público de forma direta ou por telefone, na

prestação de informações, na elaboração e no fornecimento de documentos a

comunidade e ao Núcleo Regional de Educação apresenta-se como fundamental

no processo educativo. Em busca do entendimento de que um dado representa

uma vida, e que este, por sua vez, expressa expectativas que podem ser

atingidas ou frustradas. A análise e confiabilidade dos mesmos possibilitam a

interferência deste profissional em tomadas de decisão.

Os profissionais que atuam na reprodução e digitação de documentos e na

disponibilização de equipamentos e materiais de apoio, por estarem ainda mais

próximos da ação pedagógica cotidiana, necessitam a mesma percepção de que

seu trabalho é fundamental para que a ação pedagógica, atividade fim da

instituição se efetive.

Da mesma forma, os profissionais que atuam na biblioteca, laboratório de

ciências físicas e biológicas, química e informática, pelo seu objeto direto de

trabalho ser as fontes que sistematizam os conhecimentos produzidos pela

humanidade, a forma de orientação das investigações e pesquisas determinam a

qualidade dos trabalhos organizados pelos alunos, bem como a motivação para

fazê-los.

A compreensão da dimensão pedagógica do trabalho administrativo requer

uma ação interligada destes profissionais a todos os setores da escola e da

comunidade, necessitando da superação de uma visão setorial e a construção de

uma percepção de totalidade norteadora de ações pedagógicas.

Ainda, para atingir tal percepção da totalidade educativa, faz-se necessário

o reconhecimento deste profissional pelos demais setores, capacitação

continuada, reuniões periódicas, diálogo com a equipe de direção e pedagógica,

além de condições materiais para o desenvolvimento do trabalho.

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O entendimento de que as atividades/meios – organização administrativa –

encontram-se fundamentadas a partir das atividades fins – organização

pedagógica – requer que a distribuição das funções e a organização dos horários

sejam efetivadas tomando-se como base as necessidades de atendimento ao

aluno, ao professor, à equipe pedagógica e a comunidade, observando-se

inclusive o perfil do funcionário para o exercício das referidas funções.

12.6 Alunos

Na área de aprendizagem, os alunos deverão ter conhecimento em leitura,

escrita, cálculo e fenômenos físicos e sociais. Deverão ainda comprometer-se

com os resultados de sua aprendizagem; de executar projetos e tarefas

solicitados, sob orientação; tomar iniciativa em busca de novos conhecimentos;

comprometer-se com a efetivação e sucesso dos projetos propostos; relacionar os

conteúdos aprendidos com o contexto social; participar dos eventos promovidos

contribuindo para a efetivação dos objetivos propostos;

Na área de relacionamento, necessitam interagir com professores, colegas,

funcionários e equipe pedagógica tendo por base os princípios de respeito e

consideração; manter atitudes e comportamentos coerentes com um ambiente

educativo que promova um processo ensino-aprendizagem de qualidade;

Na área escolar, espera-se que os alunos possam manter o espaço escolar

limpo e organizado; transitar pelo espaço escolar respeitando as normas de

convivência e disciplina; conservar o prédio e as instalações escolares; preservar

o acervo bibliográfico; providenciar a documentação necessária à sua vida

escolar; articular e promover a organização estudantil.

13. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 11

Os processos que se desenvolvem na sociedade são imersos de aspectos

ideológicos, políticos, econômicos, culturais, dentre outros. A avaliação

institucional não foge disso, sendo conceituada como um processo interno,

configurado com padrões próprios da instituição, não tendo caráter público e sem

propósito de comparação com outras instituições.11 Os princípios e objetivos da avaliação institucional assim como o instrumento proposto para sua efetivação compõe o anexo 10

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A avaliação é um instrumento fundamental para todo organismo social que

busque desenvolvimento e qualidade. O propósito da Avaliação Institucional deve

ser o de conduzir ao aperfeiçoamento constante dos empreendimentos humanos.

É fundamental em um processo de avaliação ocorrer a participação efetiva

de toda a comunidade, pois esta assegura a auto-análise: a instituição se pensa,

repensa e viabiliza planos de ação que impliquem em mudança e

desenvolvimento.

O próprio ato de avaliar é um momento intencionalmente pedagógico e de

potencialização dos recursos humanos, tomando-se como auto-referência, e

alcançando a auto-análise para assim se desenvolver e buscar a excelência.

O auto-desenvolvimento traz as diretrizes para mudanças que contribuem

para o aperfeiçoamento, desenhando políticas e planejamentos, redimensionado

recursos, acordos de cooperação interinstitucionais e outras ações que

incrementam a qualidade educacional. Uma instituição que se proponha viver um

processo de auto-avaliação Institucional precisará planejar as etapas deste

processo a fim de alcançar sucesso, sendo estas: preparação; elaboração do

projeto; de organização do processo; de condução do processo; resultados e

informes; validação; plano de ações e tomada de decisões em uma lógica

permanente.

Assim, a avaliação institucional consiste em um processo permanente de

elaboração de conhecimento e de intervenção prática, que permite retroalimentar

as mais diversas atividades das instituições escolares, durante todo o seu

desenvolvimento.

14. REFERÊNCIAS

AMOP, Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Currículo Básico para as

Escolas Públicas – Séries Iniciais. 2008.

BRASIL, – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN - Lei nº

9394/96

Brasil, Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8069/90

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GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:

Autores Associados, 2002.

HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola

à universidade. 20. ed. rev. Porto Alegre: Mediação, 2003.

LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Ande. n.

6, p.11 - 19, 1983.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática.

Goiânia: Ed. Alternativa, 2001.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino

Médio. Reestruturação do Ensino de 2º grau. Proposta de conteúdos do Ensino

de 2º grau – Curitiba, 1993.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares

para a Educação Básica, Curitiba, 2008.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas,

SP: Editora Autores Associados, 2003.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas:

Autores Associados, 1997.

VEIGA, Ilma Passos (Org). Projeto Político Pedagógico da Escola – uma

construção possível. Campinas SP - Papirus Editora. 20 ed. 2005.

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40

15. ANEXOS

ANEXO 1

MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS, Nº DE TURMAS E Nº DE ALUNOS

POR MODALIDADES E TURNOS

ANO 2010

Modalidade de ensino Horário Nº turmas Nº alunosEnsino Fundamental Manhã 07 229

Tarde 19 581Total 26 810Ensino Médio Manhã 11 379

Noite 04 146Total 15 525Ensino Profissional Manhã 01 30

Noite 01 33Total 02 66Total de turmas/alunos 43 1401Sala de Recursos Manhã 01 16Programa Viva a Escola Manhã 01 19

Tarde 02 52CELEM – Espanhol - básico Interm. 01 36

Noite 01 24

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ANEXO 2

QUADRO DE PROFISSIONAIS DE APOIO PEDAGÓGICO

ANO 2010

Nome Formação Função SetorJoão Alberto Menegazzi Pós

graduadoDiretor Direção

Roseny Dalla Valle Pósgraduada

Diretor Auxiliar Direção

Carmen Maria Aver Menezes

Pósgraduada

Pedagoga Equipe Pedagógica

Eliete Beatris Lupges Pósgraduada

Pedagoga Equipe Pedagógica

Izabel Cristina Gonçalves

Pós-graduada

Pedagoga Equipe Pedagógica

Luciana Faria Pós graduada

Pedagoga Equipe Pedagógica

Marilene Protti Junges Pós Graduada

Pedagoga Equipe Pedagógica

Sirlei Aparecida Meira Mestre Pedagoga Equipe Pedagógica

Terezinha Zeli Antunes Pós graduada

Pedagoga Equipe Pedagógica

Isabel Regina Carminati Ensino Médio

Secretária Secretaria

Amantina Roseli Santos Ensino Superior

Téc. Administrativo

Biblioteca

Analice Breda Ensino Superior

Téc. Administrativo

Secretaria

Dilamar Menegazzi Ensino Superior

Assist. Execução Laboratório Ciências

Dirce Vieira dos Santos Ensino Médio

Téc. Administrativo

Org.merenda

Eliza Lopes Ferreira Ensino Médio

Téc. Administrativo

Secretaria

Flávia Regina dos Santos

Ensino Superior

Téc. Administrativo

Mecanografia

Isabel Visbiski Ensino Superior

Téc. Administrativo

Secretaria

Leda Schwertner Ensino Superior

Tec. Administrativo

Mecanografia

Márcia Vasselai Santos Ensino Superior

Téc. Administrativo

Laboratório Informática

Maria Madalena Lambrech

Ensino Médio

Téc. Administrativo

Biblioteca

Sandra Regina Ramos Ensino Médio

Téc. Administrativo

Secretaria

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ANEXO 3

GRÁFICOS DEMONSTRATIVOS REFERENTES A PESQUISA PARA

CARACTERIZAÇÃO SOCIO ECONOMICO CULTURAL DAS FAMÍLIAS DOS

ALUNOS DO COLÉGIO – ANO REFERÊNCIA - 2007

0

5

10

15

20

25

1

Bairro em que mora:

CristalParque VerdeTropicalCidade VerdeAclimaçãoCoqueiralJardim PalmeiraZona RuralOutro

0

20

40

60

80

100

1

Transporte utilizado pelos filhos ou estudantes para ir a escolar em %:

A pé

De ônibus

Transporte escolar

De carro da família

Outros

Bicicleta

0

20

40

60

80

100

1

Transporte mais utilizado pela família em %:

Carro

ônibus

Moto

Outro

0

20

40

60

80

100

1

Estado civil dos pais/alunos maiores em %:

Solteiro

Casado

Separado

Viúvo

Outro

Branco

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40

0

20

40

60

80

100

1

Quantos membros compôem a família em %:

Um ou dois

Três ou quatro

Cinco ou seis

Mais de seis

0

20

40

60

80

100

1

De quantos filhos a família é composta em %:

Nenhum

Um

Dois

Três

Quatro oumais

0

20

40

60

80

100

1

Destes Filhos quantos são alunos deste estabelecimento de ens. em %:

Nenhum

Um

Dois

Três

Quatro oumais

0

20

40

60

80

100

1

A família se considera em %:

Branco

Negro

Pardo

Amarelo

Indígena

Em branco

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40

0

20

40

60

80

100

1

O(A) responsável pela família tem renumeração em %:

Sim, comcarteira1

Sim, soufuncionária

Vivo daAposentadoria

Amarelo

EstoudesempregadoTrabalho porconta

0

20

40

60

80

100

1

Carga horária de trabalho do(a) responsável em %:

Até 20 horas

Mais de 20 horas

Mais de 40 horas

Branco

0

20

40

60

80

100

1

Faixa de renda mensal da família em %:

Até 2 saláriosmínimosDe 2 a 6 saláriosmínimosDe 6 a 10 saláriosmínimosDe 10 a 15 saláriosmínimosMais de 15 saláriosmínimos

0

20

40

60

80

100

1

A casa onde mora é em %:

Própria

Alugada

Financiada

Cedida

Em branco

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0

20

40

60

80

100

1

Como é feito o atendimento da saúde da família em %:

Particular

Convênios

SUS

Postos de Saúde ePACOutros

0

20

40

60

80

100

1

A família tem Internet instalada em casa em %:

Sim

Não

0

20

40

60

80

100

1

Outros equipamentos que a família dispõe em casa em %:

Computador

DVD/VÍDEO

TV

Todos

Branco

0

20

40

60

80

100

1

O meio mais utilizado para atualização sobre os

acontecimentos do mundo contemporâneo em %:

Jornais

Revistas

TV

Rádio

Internet

Todos

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0

20

40

60

80

100

1

Com que frequência a família lê jornal em %:

Diariamente

Algumas vezes

Somente

Raramente

Nunca

0

20

40

60

80

100

1

Onde são feitas estas leituras em %:

Em casa, pois souassinanteNo local de trabalho

Na escola

Em outros locais

Em branco

0

20

40

60

80

100

1

Os assuntos mais lidos em %:

Todos os assuntos

Política e/ouEconomiaCultura e Arte

Esportes

Outros

Todos

0

20

40

60

80

100

1

Quantos livros são lidos, em média por ano em %:

Nenhum

No máximo dois

Entre três e cinco

Entre seis e oito

Oito ou mais

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40

0

20

40

60

80

100

1

Os filhos estudaram em %:

Somente em escolapública

A maior parte dotempo em escolapúblicaA maior parte dotempo em escolaprivadaEm branco

0

20

40

60

80

100

1

Grau de escolaridade do pai em %:

Nenhumaescolaridade Ens.Fundamental:de 1ª a 4ª sérieEns.Fundamental:de 5ª a 8ª sérieEnsino Médio

Superior

Outro

0

20

40

60

80

100

1

Grau de escolaridade da mãe em %:

Nenhumaescolaridade Ens.Fundamental:de 1ª a 4ª sérieEns.Fundamental:de 5ª a 8ª sérieEnsino Médio

Superior

Outro

0

20

40

60

80

100

1

Família (filhos/pais) faz cursos de em %:

Informática

Inglês

Espanhol

Curso técnico

Outro Nenhum

Outro

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40

0

20

40

60

80

100

1

Qual o lazer preferido dos pais em %:

TV

Teatro

Cinema

Clube

Outro

0

20

40

60

80

100

1

Qual o lazer preferido dos filhos em %:

Internet

TV

Cinema/Teatro

Shopping

Outro

Em branco

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ANEXO 4

ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR

ENDEREÇO ELETRÔNICO DE ACESSO AO ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR

http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/OTP/ce_estatuto_2.pdf

ESTATUTO DA APMF

ENDEREÇO ELETRÔNICO DE ACESSO AO ESTATUTO DA APMF

http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Orgaos_Colegiados/estatutoapmf_2009.pdf

ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

ENDEREÇO ELETRÔNICO DE CONSULTA DA LEGISLAÇÃO

http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/leis.php#01 http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/leis.php#02 http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/leis.php#03

ENDEREÇO ELETRÔNICO DE CONSULTA DE DOCUMENTAÇÃO PARA FORMAÇÃO

http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/como_formar.php

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ANEXO 5

Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação

Departamento de Ensino Fundamental

SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM - 5ª SÉRIE

RESOLUÇÃO Nº 208/04 – SEED

O Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do Conselho de Educação Básica nº 04/98 - CEB, a Deliberação nº 007/99, do Conselho Estadual de Educação - CEE e considerando :

- a necessidade de dar continuidade ao processo de democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos alunos;

- o princípio da flexibilização, disposto na LDBEN 9394/96, segundo o qual cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno;

- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

- a necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo;

- a avaliação na sua forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo indicativo dos avanços e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos;

RESOLVE

Artigo 1º - Implementar uma ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática e às dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.

Artigo 2º - Estender o tempo escolar dos alunos de 5ª série com defasagens de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo.

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Artigo 3º - Criar salas de apoio à aprendizagem nos estabelecimentos de ensino fundamental da rede estadual, tendo em vista o número de alunos de 5ª série que não estão lendo, escrevendo e calculando.

Artigo 4º- Abrir demandas necessárias para o suprimento de horas-aulas decorrentes das salas de apoio à aprendizagem para os alunos de 5ª série.

Parágrafo Único - Para solicitar demanda para as salas de apoio à aprendizagem o estabelecimento de ensino deverá dispor de sala de aula adequada.

Artigo 5º - Definir critérios para a organização das salas de apoio à aprendizagem:Da organização das salas de apoio à aprendizagem de 5ª série:

§ 1º - não deverão exceder a 20 (vinte) alunos.§ 2º - serão contempladas as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.§ 3º - a escola deverá definir o cronograma de atendimento aos alunos, por disciplina.§ 4º - deverão funcionar em horário contrário ao qual o aluno da 5ª série está matriculado, ou seja, ao aluno matriculado no período matutino será ofertada a oportunidade de freqüentar uma sala de apoio à aprendizagem no vespertino e vice-versa.§ 5º - a carga horária disponibilizada para cada uma das disciplinas (Língua Portuguesa e Matemática) será de 4 horas-aula semanais, devendo ser ofertadas, necessariamente, em aulas geminadas 2 (duas) a 2 (duas).§ 6º - a cada 4 (quatro) turmas de 5ª série, por turno, a escola terá direito a abertura de demanda para 1 (uma) sala de apoio à aprendizagem.

Da contratação de professores:§ 1º - o suprimento deverá ser preenchido por professores habilitados nas disciplinas supra citadas. O professor, preferencialmente, deverá ter experiência em 1ª a 4ª série.§ 2º - o professor das salas de apoio à aprendizagem deverá assumir o compromisso de desenvolver um trabalho diferenciado, buscando metodologias que atendam as diferenças individuais dos alunos e contribuam decisivamente para a superação das dificuldades de aprendizagem.

Artigo 6º - o encaminhamento do aluno para a sala de apoio à aprendizagem, bem como sua saída, deverá ser feito a partir de avaliação diagnóstica e descritiva pelos professores regentes das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática em consenso com os demais professores da turma, assessorados pela equipe pedagógica da escola.

Artigo 7º - O planejamento das atividades a serem desenvolvidas deverá ser elaborado pelo professor responsável pela(s) sala(s) de apoio à aprendizagem, em conjunto com o(s) professor(es) regente(s) da(s) turma(s) de origem dos alunos e equipe pedagógica.

Artigo 8º - Nas salas de apoio à aprendizagem, a avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva. Deverá fornecer informações que possibilitem aos professores regentes, a tomada de decisão pedagógica pela permanência ou não, de cada aluno na sala.

Artigo 9º - Cabe à equipe pedagógica do estabelecimento de ensino articular e acompanhar o planejamento do professor da(s) sala(s) de apoio.

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Artigo 10º - O assessoramento às escolas será efetivado pela Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação, de acordo com as diretrizes do Departamento de Ensino Fundamental.

Artigo 11º - Ao final de cada semestre, caberá à equipe pedagógica do NRE enviar ao DEF relatório, por escola, sobre o desempenho escolar dos alunos das salas de apoio à aprendizagem.

Artigo 12º - Os casos omissos serão resolvidos em conjunto com a SUED/DEF/GRHS.

Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação

Departamento de Ensino Fundamental

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº04 /04 – SEED/SUED/DEF

ASSUNTO: Atribuições dos profissionais que atuarão nas Salas de Apoio à Aprendizagem – 5ª série do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual.

A Superintendência da Educação e o Departamento de Ensino Fundamental, considerando:• a LDBEN nº 9394/96, nos Artigos 23 e 32, Inciso I; o Parecer nº 04/98 - CNE /

CEB, e a Deliberação nº 007/99 do Conselho Estadual de Educação / CEE;• a necessidade de uma ação pedagógica como intervenção nas dificuldades de

aprendizagem identificadas nos alunos das 5ª séries do Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, conforme previsto na Resolução nº 208/04-SEED, que regulamenta a criação de Salas de Apoio à Aprendizagem;

• a necessidade de definir as funções ou atribuições de cada educador integrante do processo de implantação das Salas de Apoio à Aprendizagem, emitem a presente.

INSTRUÇÃO

COMPETE AO PROFESSOR REGENTE1. Indicar à Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades de aprendizagem na leitura,

na escrita e/ou cálculos essenciais para as Salas de Apoio à Aprendizagem.2. Encaminhar à Equipe Pedagógica justificativa da necessidade de estender o tempo

do educando na escola e indicar as ações já desenvolvidas para a superação das dificuldades.

3. Participar com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio à Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no processo de ensino do aluno.

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4. Manter contato permanente com o professor da Sala de Apoio à Aprendizagem, discutindo e acompanhando os avanços do aluno.

5. Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo escolar.

6. Participar de formação continuada (cursos, oficinas, grupos de estudos, seminários, etc.) que contribuam para o enriquecimento de sua prática pedagógica.

7. Definir com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio o momento de dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades apresentadas no parecer descritivo.

8. Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando vindo da Sala de Apoio à Aprendizagem.

COMPETE AO PROFESSOR DE SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM1. Planejar com a equipe pedagógica e o professor regente os encaminhamentos

metodológicos necessários para atender às necessidades do aluno encaminhado.2. Planejar práticas de ensino, bem como encaminhamentos metodológicos pertinentes

às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, que venham suprir a defasagem de conteúdo.

3. Manter diálogo permanente com o professor regente para redirecionar ou adequar os encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços ou dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos alunos.

4. Comunicar o professor regente e a equipe pedagógica sobre as faltas dos alunos, buscando saber os motivos e apontando possíveis soluções.

5. Registrar os avanços obtidos pelos alunos na avaliação em fichas próprias para, posteriormente, decidir com a equipe pedagógica e o professor regente, a permanência ou a dispensa dos mesmos.

6. Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Escola.

ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA1. Decidir com o professor regente a indicação dos alunos para a Sala de Apoio à

Aprendizagem.2. Planejar e acompanhar junto ao professor regente e o professor da Sala de Apoio à

Aprendizagem o encaminhamento dos conteúdos, propondo metodologias adequadas às necessidades dos alunos.

3. Organizar os grupos de alunos para o atendimento na Sala de Apoio à Aprendizagem.

4. Estabelecer em consenso com os professores (regentes e de sala de apoio à aprendizagem) a substituição de alunos, conforme avanços na aprendizagem.

5. Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-atividade, reuniões pedagógicas, etc.), proporcionando situações que possam subsidiar a ação docente.

6. Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo escolar.

7. Inteirar-se do motivo das faltas dos alunos, comunicando e buscando soluções junto aos pais ou órgãos competentes.

8. Na função de diretor, garantir momentos para estudo e reflexão acerca do processo de ensino-aprendizagem, bem como a articulação de todo o trabalho pedagógico da escola.

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9. Enviar as avaliações contínuas realizadas pelos regentes e pelo professor de Sala de Apoio à Aprendizagem para subsidiar o NRE na elaboração dos relatórios a serem enviados ao DEF semestralmente.

CRITÉRIOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS 1. A cada 04 (quatro) turmas de 5ª série por turno da escola formar-se-á 01 (uma)

turma de alunos;2. Essas turmas deverão ser organizadas em grupos de até 20 (vinte) alunos;3. O atendimento nas salas de apoio à aprendizagem deverá ser feito por 01 (um)

professor de Língua Portuguesa e 01 (um) professor de Matemática com 04 (quatro) horas semanais, cada um conforme § 5º da Resolução nº 208/04.

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Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação

Departamento de Ensino Fundamental

PARECER - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM - 5ª SÉRIE.

Escola: Turma:Nome do Aluno: Data Nasc. ___/___/___Professor Regente:Professor da Sala de Apoio:Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA ENTRADA___/___/___ SAÍDA ___/___/___

CONTEÚDOS Não domina

PR

O

D

.OR

A

L

01 - Procura adequar o vocabulário aos objetivos do texto e ao interlocutor.02 - Participa de debates, expondo suas idéias com clareza e coerência.03 - Observa a concordância de gênero e número.04 - Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais, nos casos mais comuns.

05 - Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns.

PR

O

D

U

Ç

Ã

O ES

C

R

IT

A

06 - Reconhece o texto escrito como registro gráfico do texto oral, estabelecendo a relação oralidade/escrita.07 - Atem-se ao tema proposto na produção escrita.08 - Atende a finalidade do texto que está produzindo, reconhecendo os aspectos que

caracterizam o gênero solicitado.09 - Constitui uma unidade de sentido, em que as partes do texto se encaixam num todo.10 - Utiliza elementos coesivos para articular os elementos do texto, buscando maior clareza e

eliminando repetições desnecessárias.11 - Reconhece nos diferentes discursos as variantes lingüísticas, procurando adequar o texto

escrito à forma padrão.12 - Elimina marcas de oralidade no texto escrito.13 - Faz adequação da linguagem conforme as exigências do contexto.14 - Faz uso adequado de parágrafo.15 - Observa a concordância verbal e nominal nos seus textos escritos.16 - Utiliza adequadamente os tempos verbais.17 - Tem noção de regência verbal e nominal.18 - Usa adequadamente o discurso direto e indireto.19 - Tem noção de argumentação.20 - Utiliza adequadamente os sinais de pontuação.21 - Observa as regras ortográficas.22 - Observa as regras de acentuação.23 - Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita.

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LEI

T

U

R

A

24 - Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.

25 - Localiza informações explícitas no texto.26 - Percebe informações implícitas no texto.27 - Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais de pontuação e outras notações.28 - Reconhece a idéia central de um texto.29 - Identifica a finalidade do texto.30 - Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto.31 - Atribui significados à leitura, extrapolando o texto em estudo, ou seja, associa pelos

indicadores textuais, o texto à concepções de mundo e a um determinado momento histórico e social.

32 - É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se criticamente diante deles.

OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES:

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A) INTERVENÇÕES REALIZADAS PELO PROFESSOR DA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

B) RESULTADOS OBTIDOSPROFESSOR REGENTE PROFESSOR DA SALA DE APOIO

ASS. DO PROFESSOR REGENTE:

Data: ___/___/___

ASS. DO PROFESSOR DA SALA DE APOIO:

Data: ___/___/___VISTO DOS PROFESSORES DA TURMA:

Data: ___/___/___

VISTO DA EQUIPE PEDAGÓGICA DA ESCOLA:

Data: ___/___/___

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Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação

Departamento de Ensino Fundamental

PARECER - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM - 5ª SÉRIE

Escola: Turma:Nome do Aluno: Data Nasc.

___/___/___Professor Regente:Professor da Sala de Apoio:Disciplina: MATEMÁTICA ENTRADA___/___/___ SAÍDA

___/___/___CONTEÚDOS Não

domina

N

Ú

M

E

R

O

S

01 - Leitura dos números02 - Escrita dos números03 - Classificação e Seriação 04 - Antecessor e sucessor 05 - Ordem (crescente, decrescente) 06 - Organização do S.N.D.07 - Valor posicional do algarismo08 - Números Naturais09 - Pares e ímpares10 - Igualdade11 - Desigualdade12 - Números Decimais13 - Números Fracionários

OPERAÇÕES

14 - Adição15 - Multiplicação16 - Subtração 17 - Divisão18 - Noções de equivalência/proporcionalidade

MEDIDAS

19 - Tempo20 - Noções de perímetro21 - Noções de área22 - Noções de volume23 - Transformações de unidades

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GEOMETRIA

24 - Reconhecimento de figuras planas 25 - Reconhecimento de figuras espaciais 26 - Reconhecimento dos elementos das figuras planas27 - Reconhecimento dos elementos das figuras espaciais28 - Leitura de gráficos29 - Leitura de tabelas

OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES:

B) INTERVENÇÕES REALIZADAS PELO PROFESSOR DA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

B) RESULTADOS OBTIDOSPROFESSOR REGENTE PROFESSOR DA SALA DE APOIO

ASS. DO PROFESSOR REGENTE:

Data: ___/___/___

ASS. DO PROFESSOR DA SALA DE APOIO:

Data:___/___/___

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VISTO DOS PROFESSORES DA TURMA:

Data:___/___/___

VISTO DA EQUIPE PEDAGÓGICA DA ESCOLA:

Data:___/___/___

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ANEXO 6

SALA DE RECURSO

INSTRUÇÃO Nº 05/04

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - ANO DE 2010

PROFESSORA: CLACI DE LIMA BERTUOL

SERVIÇO DE APOIO ESPECIALIZADO: SALA DE RECURSOS

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PROF. VICTÓRIO EMANOEL

ABROZINO

JUSTIFICATIVA: A Sala de Recursos visa contribuir no desenvolvimento das

áreas cognitivas e a superação dos conteúdos defasados. Assim como a área

sócio-afetiva-emocional.

OBJETIVO: Ajudar o aluno na superação das dificuldades específicas sendo elas

relacionadas aos conteúdos acadêmicos e no desenvolvimento afetivo-emocional.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: O movimento mundial em direção a criação de

escolas inclusivas indica uma nova visão da educação, como caráter democrático

através do compromisso com a oferta de educação de qualidade para todos, na

qual a diversidade deve ser entendida e promovida como elemento enriquecedor

da aprendizagem.

Uma instituição educacional que se caracterize como Escola Inclusiva deve

se propor a atender as crianças reconhecendo as diferenças individuais, levando

em conta no processo de desenvolvimento das atividades e no processo de

ensino-aprendizagem.

Para que o atendimento a todos os alunos aconteça, o trabalho pedagógico

deve ser pensado e constituído por um conjunto de recursos educacionais e de

estratégias de apoio, proporcionando-lhes diferentes alternativas de atendimentos

de acordo com as necessidades de cada um,

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O atendimento educacional especializado é uma forma de garantir que

sejam reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno com

deficiência ou com dificuldade de aprendizagem.

Daí a importância da Sala de Recursos no ambiente escolar agindo como

um elo entre comunidade escolar, família e alunos. Outro ponto importante a ser

considerado é a questão da interação social desses alunos, pois o conhecimento

é resultado das interações que se produzem.

Segundo os estudos de Wygotsky a aprendizagem decorre da

compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade.

Embora todo o processo de aprendizagem deva ser estudado em sintonia

com o desenvolvimento do ser humano, é preciso estar atento a influencia que

alguns elementos exercem sobre a interação. Dentre estes elementos está a

afetividade e a motivação. Sendo assim o ambiente de aprendizagem deverá

propiciar afetividade e motivação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

LINGUA PORTUGUESA - Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Leitura

• Escrita

• Oralidade

• Análise Linguística

• Interpretação de texto

MATEMÁTICA - Aritmética, Álgebra, Geometria

CONTÚDO BÁSICO:

• Quatro operações

• Situações problemas elementares

• Sólidos Geométricos

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• Sistema de Numeração Decimal

DESENVOLVIMENTO AFETIVO-EMOCIONAL

• Psicomotricidade

• Imagem e Esquema Corporal

• Estruturação e Organização Temporal

• Estruturação e Organização Espacial

• Equilíbrio, postura e tônus

• Coordenação dinâmica manual.

METODOLOGIA

Através de jogos, dinâmicas, leituras de textos de diferentes gêneros,

utilização de materiais diversos (fotos, gráficos), dramatização, atividades diversa

desenvolvidas com o auxilio do comutador.

AVALIAÇÃO

A Sala de Recursos não tem como objetivo avaliar o aluno para “elevação

de nível” e sim como diagnóstica e para observar a evolução do aluno tanto

acadêmica como emocional. Toda produção do aluno é considerada e a

avaliação é de forma constante.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação

Especial. Instrução Normativa nº 013/2008. Curitiba: SEED/DEEIN, 2008.

VYGOTSKY, L. S. Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo.

Martins Fontes. 2001.

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ANEXO 7

CELEM

Regulamentação pela instrução 019 apresentada no link – passar o cursor e dar dois

cliques.

Instrucao_019_CELEM.lnk

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ANEXO 8

PROGRAMAS E PROJETOS DA INSTITUIÇÃO

PROJETO - AGENDA 21 Introdução

A questão ecológica ou ambiental deve se restringir a preservação dos

ambientes começando pela escola / comunidade – envolvendo saneamento,

saúde, cultura, decisões sobre políticas de energia, de transportes, de educação,

ou de desenvolvimento.

Objetivo Geral

Perceber-se integralmente, dependente e agente transformador do

ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo

ativamente para melhoria do Meio Ambiente.

Objetivos Específicos

- Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos;

- Melhorar a qualidade da vida humana;

- Construir uma aliança global;

- Aplicar um enfoque interdisciplinar aproveitando o conteúdo especifico de

cada área;

- Concentrar-se nas questões ambientais atuais;

- Insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e

internacional para prevenir os problemas ambientais.

Plano de Trabalho e Projeção para o Futuro

- Construção da Árvore dos Sonhos

- Senso socioambiental

- Pré-conferências para o Meio Ambiente

- Gincanas culturais

- Mostras culturais

- Projetos interdisciplinares

- Passeios ecológicos culturais

- Fórum Ambiental

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Ações Pontuais- 22/03: Dia da Água

- 05/06: Dia Mundial do Meio Ambiente

- 21/09: Dia da Árvore

- Dia do Rio

- Etnias raciais

- Segurança alimentar

- Dia da Biodiversidade

Orçamento

- Papel

- Transparências

- Pincel atômico

- Papel Grafit

- Fitas adesivas

- Cópias

- Cartolinas

- Revistas

- Jornais

Potenciais – Parcerias

- Supermercados Irani

- Panificadora Cristal

- Associação de Moradores

- Igrejas

- Comércios

- Horta Comunitária

- Postos de Saúde

- Universidades

Avaliação do Projeto- Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no projeto Político-

Pedagógico da escola?

Resposta: Através da efetivação das ações previstas na Agenda 21

Escolar/Local (2005, 2006 ...)

- O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x

Homem e Homem x Natureza?

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Resposta: A relação humana será melhorada à medida que o aluno e a

comunidade tomarem consciência da preservação e uso consciente dos

recursos naturais para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.

- O conteúdo abordado contempla as DCEs?

Resposta: Sim, pois durante o desenvolvimento das ações previstas, as

diretrizes curriculares estarão contempladas nos conteúdos trabalhados nas

diferentes disciplinas.

- O plano irá contribuir para melhorar a mudança de hábito, postura da

comunidade escolar? Como?

Resposta: Sim, a partir do conhecimento da realidade socioambiental será

possível uma mudança comportamental dos envolvidos.

- O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular

parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá

acontecer?

Resposta: Sim, através da relação entre as diferentes entidades colaboradoras

que participam dos projetos da comunidade escolar.

- Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na

Construção da Agenda 21 Escolar?

Resposta: Igrejas, Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF),

Associações de Bairros e Universidades. Atuação: parcerias nos projetos,

envolvimento com palestras, visitas, etc.

Orientação para os Alunos

O que vem a ser uma Agenda?

- Livrinho onde se anota, o dia a dia, o que se tem por fazer.

- Livrinho de lembranças.

- Programação de nossos compromissos.

Na agenda está:

- Dados Pessoais;

- Telefones Importantes,

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- Calendários;

- Feriados;

- Horários de aulas;

- Notas e Faltas;

- Aniversários;

- Recados, etc.

Para compreender a Agenda 21

A Agenda 21 é um programa de ação para todo o planeta. Ela tem 40

capítulos, que mexem com tudo, do ar ao mar, da floresta aos oceanos; propõe

até estabelecer uma nova relação entre países ricos e pobres. Na Agenda 21,

como em qualquer agenda, estão marcados os compromissos da Humanidade

com o século XXI, visando garantir um futuro melhor para o planeta, respeitando-

se ao ser humano e o seu ambiente.

Além desse compromisso global, os países participantes da Conferência

Rio-92 decidiram criar Agendas 21 nacionais e propor que todos os municípios,

bairros e comunidades realizassem Agendas 21 Locais. A Agenda 21 Brasileira

tem 21 objetivos que buscam tornar nosso país um exemplo de proteção da

natureza, fortalecendo a economia e a justiça social.

Agora chegou a vez de aprofundar o compromisso das pessoas em cada

comunidade por meio da Agenda 21 Local. Esta Agenda pode ser o resultado dos

compromissos de cada grupo social, incluindo as escolas.

Construindo a Agenda 21

Com projetos coletivos onde ocorrerão grandes transformações que

ajudarão a conduzir os passos de preparação da Agenda 21 na escola. A

participação de todos os setores sociais é condição indispensável para a sua

construção e as soluções sempre devem ser buscadas de forma criativa.

Formação em Exercício:

O serviço prestado pela instituição de ensino deve primar pela qualidade.

Para isso, torna-se necessário qualificar as pessoas para o trabalho no ambiente

escolar, pois este tem uma especificidade pedagógica e política que precisa ser

compreendida, apreendida e respeitada.

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Com o intuito de tornar o ambiente de trabalho agradável, desenvolver o

compromisso ético, a responsabilidade com o cumprimento das funções e, acima

de tudo, estimular o espírito de solidariedade e o trabalho de equipe, têm sido

promovidas reuniões permanentes para a discussão dos problemas enfrentados e

levantamento de propostas coletivas de ação. Por outro lado, tornou-se

necessário projetar encontros para estudos e aperfeiçoamento da equipe de

Assistentes e Auxiliares, no decorrer do ano letivo.

Entendemos, portanto, que é imprescindível a formação em exercício, ou

seja, que nossos funcionários participem de projetos que contribuam para o

desenvolvimento de competências e atitudes que permitam aprender a conhecer,

aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.

Somente poderemos formar estudantes cidadãos, solidários, participativos,

sensíveis, críticos, educados e livres à medida que educarmos pelo exemplo. Isso

passa, necessariamente, pela construção da postura educativa daqueles que

trabalham no ambiente escolar.

PROJETO: ENCONTRO DE FUNCIONÁRIOS

Objetivos Específicos:

- Resgatar o princípio educativo do trabalho dos funcionários.

- Primar pela valorização do ser humano, desenvolvendo o compromisso

com o trabalho coletivo.

- Organizar o trabalho escolar de forma adequada diminuindo gastos,

esforços e tempo para execução.

- Aprender e ensinar formas mais adequadas de desenvolver o trabalho.

Período de Realização: Semestrais – Início do lº semestre e início do 2º semestre

Metodologia: Serão desenvolvidos grupos de estudos e palestras enfocando

assuntos referentes ao trabalho desenvolvido nos diferentes setores. Entre eles:

- Auto-estima e relacionamento humano

- Relações de poder e ética

- Princípio educativo no trabalho dos funcionários

- Cuidados com o corpo na execução de tarefas

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- Métodos e técnicas aplicadas à organização do trabalho escolar

- Preparo de alimentos e limpeza

- Redação da documentação escolar e legislação educacional

- Saúde e Trabalho – posturas de relaxamento

Recursos Humanos: Equipe pedagógica, professores e convidados

Recursos Materiais: TV, Vídeo, apostilas, retroprojetor, lápis, papel bobina e

outros que se fizerem necessários

PROJETO FAMÍLIA NA ESCOLA

Objetivo:

Discutir, com a família, temas que contribuam com a formação dos alunos.

Desenvolvimento:

Os pais/mães/responsáveis são convidados a vir ao Colégio para discutir

temas polêmicos e que envolvem alunos nas fases de pré-adolescência e

adolescência. Estas discussões são encaminhadas por profissionais

especializados nos temas propostos como: influência da mídia na formação do

jovem, drogas, hábitos de estudos, sexualidade, poder paterno/materno e outros.

Os temas para o encontro seguinte são escolhidos pelo próprio grupo participante

do último. Os profissionais que proferem as palestras e/ou encaminham as

discussões são convidados e escolhidos dentre os atuantes na área que

contempla o tema escolhido.

Recursos:

Humanos – pais, mães, responsáveis pelos alunos e profissional

especializado.

Materiais – panfletos, retroprojetor, quadro, giz.

Físicos – sala do laboratório

Data de realização:

- 28 de março

- 24 de maio

- 21 de setembro

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- 24 de novembro

PROJETO FESTA JUNINA/PRIMAVERA

Justificativa :

Entre as comemorações que fazem parte da cultura brasileira, as festas

juninas, que homenageiam São Pedro, Santo Antonio e São João assumem maior

destaque por refletirem as origens deste povo.

Reviver, portanto, as danças, brincadeiras e jogos torna-se um agradável

momento de lazer, descontração e integração das famílias que compõem a

comunidade deste estabelecimento de ensino, além de tornar-se um meio para

arrecadar recursos para a complementação do orçamento escolar.

Objetivos:

Integrar todos os envolvidos no fazer pedagógico, alunos (as) e suas famílias

num momento de lazer e descontração;

Resgatar as festas típicas de nosso país, valorizando a produção cultural dos

povos;

Arrecadar recursos financeiros para executar projetos pedagógicos no interior

do estabelecimento.

Período de realização: Junho/Julho

Atividades:

Danças típicas

Comidas típicas

Brincadeiras típicas

Recursos necessários:

Voluntários - equipe administrativa, equipe pedagógica, funcionários, pais,

mães, alunos(as) e diretoria da APMM.

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Materiais – alimentos, bebidas, som, artigos para jogos e brincadeiras,

barracas.

Físicos – pátio do Colégio, saguão, cozinha, salas de aula.

PROJETO VALORIZAÇÃO DA VIDA

Objetivos:

- Resgatar a essencialidade da vida desenvolvendo o gosto por atitudes

saudáveis e solidárias.

- Compreender o real significado de estar vivo e o compromisso que dele

decorre.

- Despertar o interesse pela arte, dança, teatro e música.

- Discutir o problema das drogas e as conseqüências para seus usuários.

- Estimular o compromisso para com a vida, conhecendo as conseqüências

advindas com a vivência da sexualidade sem os devidos cuidados.

- Compreender o sentido de ser adolescente, suas vantagens e desvantagens.

- Perceber-se como sujeito de sua própria história

Justificativa:

Questionamentos envolvendo assuntos como drogas, sexualidade, ética e

identidade estão em pauta. Na maioria das vezes tratados de forma trivial ou

envolto em tabus. Poucas vezes discutidos com a seriedade que merecem, o

Projeto Valorização da Vida propõe tratar esses temas, integrando-os ao cotidiano

escolar a fim de discuti-los a partir de informações, conhecimentos científicos e

pesquisas que vem sendo desenvolvidas.

Será descobrindo novas e saudáveis formas de obter prazer e de construir

sua própria identidade que o adolescente poderá encontrar a sua essencialidade

e desenvolver o seu compromisso de vida.

Estratégias:

O projeto será desenvolvido em etapas envolvendo os diferentes temas

que necessitam ser discutidos e sempre que se fizer necessário, utilizando textos,

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palestras, filmes, apresentações, danças, dramatizações, discussões e técnicas

de motivação.

Cronograma: março a dezembro

Público alvo: alunos do ensino fundamental e médio

Responsabilidade: Equipe Pedagógica

PROJETO ALUNO DIRETOR

TEMA: Aluno Diretor

SÉRIES: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries – Ensino Fundamental

COORDENAÇÃO: Direção: Nildo SantelloDireção Auxiliar: Jorge Afonso CesariTerezinha Zeli Antunes de 82írio

JUSTIFICATIVA:

O processo de gestão da escola envolve a tomada de decisão a respeito

de questões administrativas, pedagógicas e financeiras. Nesse sentido, a Equipe

de Direção entende que a responsabilidade da Instituição Escolar é a de atuar no

sentido de promover a melhoria da aprendizagem. Consideramos, portanto, que a

promoção do processo de liderança escolar com grupos de alunos assumindo a

administração dos problemas institucionais, buscando encontrar soluções, pode

ser uma estratégia para alcançar essa finalidade.

OBJETIVOS:

- Observar de forma intencional os horários de trabalho de professores,

funcionários e equipe.

- Estar na escola assiduamente para acompanhar os problemas e orientar a

tomada de decisão.

- Compartilhar a liderança escolar junto ao corpo administrativo, coordenadores,

direção e professores.

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- Distribuir atribuições e verificar se estão sendo cumpridas dentro do que foi

proposto em reuniões previamente planejadas.

- Incentivar a construção de projetos pedagógicos que objetivam a

aprendizagem dos alunos.

CARGA HORÁRIA: Ano letivo

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

- Organização desta liderança com os alunos para que eles entendam como

dirigir a escola no seu dia-a-dia.

- Realização de reuniões com as turmas envolvidas neste projeto.

- Definição dos alunos que participarão através de sorteio ou indicação.

- Autorização por escrito dos pais ou responsáveis.

- Definir como será a participação do aluno, se ele poderá participar de todas as

situações problemas do dia-a-dia ou não? Em que grau de participação poderá

decidir? Será considerado seu parecer? Irá acompanhar a Direção?

AVALIAÇÃO:

- Lembrar sempre que a liderança contribui para melhoria de ensino.

- Acompanhamento da realização das tarefas atribuídas ao grupo diretor na

escola.

PROJETO MÚSICA NA ESCOLA

TEMA: Música na Escola

DISCIPLINAS: Artes

SÉRIES: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª - Ensino Fundamental 1ª, 2ª, 3ª - Ensino Médio.

PROFESSORES: Professores de ArtesEquipe Pedagógica e Direção

JUSTIFICATIVA:

Oferecer condições diversificadas de aprendizagem, socialização e acima

de tudo, inclusão social dos alunos da comunidade. E que isto, aconteça na

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prática, por meio da realização de uma série de oficinas artístico-culturais. A

realização de oficinas variadas visa garantir a qualidade de pensar, agir e viver,

ajudando a descobrir talentos em alunos, alguns com sérios problemas de

disciplina. As oficinas ensinam e aprimoram os conhecimentos e habilidades dos

alunos elevando sua auto-estima, adquirindo cada vez mais interesse pelo que

fazem.

OBJETIVOS:

- Criar uma atmosfera favorável à comunicação.

- Saber escutar os outros, respeita-los no que têm de diferente.

- Desenvolver o interesse pela música

CARGA HORÁRIA: Ano letivo de 2006.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

- Organização de local adequado na escola para o desenvolvimento do projeto.

- Apresentação do projeto para toda a comunidade.

- Preparação de grupo de alunos no contra-turno para ensaios.

- Envolvimento dos pais, valorizando a arte musical de seus filhos, através de

encontros na escola para acompanhamento dos eventos.

- Estimular ao máximo o desenvolvimento do projeto, nas orientações propostas

pelos professores envolvidos.

- Reconhecimento e acesso aos instrumentos musicais sob orientação do

professor de música.

AVALIAÇÃO:

- Promover motivação contínua do decorrer do projeto.

- Estabelecer momentos de análise e discussão no desenvolvimento do projeto.

- Avaliar os resultados com o grupo de alunos e professores.

-

PROJETO: CRIANDO CONSCIÊNCIA

OBJETIVOS:

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• Desenvolver de maneira prática o uso da linguagem escrita como mecanismo

ideológico o qual pode ser utilizado para criar consciência a respeito de

causas sociais;

• Propagar e estimular a utilização dos meios de comunicação, em especial o

jornal, como instrumento para formação de consciência;

• Estimular a leitura e a produção textual de textos de gênero informativo,

argumentativo e recreativo;

• Promover a ação do educando no sentido de realizar momentos de reflexão,

formação de consciência e opinião junto aos demais alunos do colégio e a

comunidade local;

• Desenvolver trabalho em grupo com dinamismo e envolvimento coletivo;

• Despertar e descobrir lideranças, bem como conscientizar sobre o papel social

do líder;

• Formar lideranças sadias;

• Mostrar que a escola também é feita pelos alunos, os quais podem mobilizar-

se para torná-la melhor;

• Despertar nos alunos o interesse e a responsabilidade pela construção do

conhecimento científico;

• Levar os alunos a perceber que a melhoria da sociedade depende da

formação do ser humano e de sua ação no meio em que vive;

• Dar continuidade ao Jornal “Fala Jovem” cuja 1ª tiragem foi realizada em 2006;

• Integrar a escola com a comunidade e com os demais órgãos, a fim de

mostrar que há abertura e aceitação por parte dos educadores à propostas

que visem a promoção da vida, a formação do cidadão e a construção do

conhecimento.

PÚBLICO ALVO:Alunos do Colégio Estadual Professor Victório Emanuel Abrozino matriculados no

ano de 2007.

PROFESSOR ORGANIZADOR:

Denise Kostycz Mohr

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PROFESSORES COLABORADORES:

Professores de todas as disciplinas

RECURSOS:

• Alunos;

• Patrocínio para impressão do material.

CRONOGRAMA:

• Março e abril: organizar e produzir a 2ª edição;

• Maio e junho: organizar e produzir a 3ª edição;

• Agosto e setembro: organizar e produzir a 4ª edição;

• Outubro e novembro: organizar e produzir a 5ª edição;

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO:

Em todas as tiragens os trabalhos serão desenvolvidos da mesma maneira.

Sendo o que segue:

−Estrutura do material:

−Contendo sempre 8 páginas, será dividido por áreas de conhecimento:

o Linguagem (português, inglês, literatura e artes)

o Exatas (matemática, física, química)

o Ciências Biológicas (biologia, ciência, educação física)

o Ciências Humanas (filosofia, história, geografia)

−O espaço do jornal será distribuído assim:

o 1 página para capa;

o 1 página para cada área;

o 1 página para direção e APMF;

o O restante das páginas ou os espaços que não estiverem sendo

utilizados em totalidade por cada área, será preenchido com textos

de outras áreas que tenham necessidade de mais espaço.

−Cada professor do estabelecimento fica encarregado e convidado a desenvolver

trabalhos de pesquisa cientifica, literária e/ou artística com a finalidade de

divulgação no jornal;

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−Como o objetivo deste projeto é a formação de lideranças, é sempre bom

lembrar que as produções deverão ser o resultado de trabalhos dinâmicos, em

coletividade, embasados em pesquisas (campo ou bibliográfica) e ampliados com

análises e discussões em sala. A publicação no jornal será a última etapa da

divulgação e defesa dos resultados obtidos;

−Buscar desenvolver a consciência de que a produção deverá ser de autoria dos

alunos, com suas próprias palavras. Podendo utilizar citações de outros autores,

mas nunca fazer cópia. Pois, a mesma desrespeita os direitos autorais;

−Ficará o professor como responsável por ler e aprovar o texto para publicação,

pois, ele é o portador do conhecimento específico da área em que atua e o mais

indicado para avaliar a qualidade do material;

−Torna-se importante registrar através de fotos, os grupos ou fatos envolvidos na

pesquisa a ser divulgada. Lembrando sempre, que deverá ter relação com o

conteúdo (fotojornalismo). Não esquecer de colocar legenda contendo informações

sobre a foto e se foram fotografadas pessoas; cuidar para que os nomes estejam

corretos e na seqüência da esquerda para a direita. De preferência, usar a máquina

digital do colégio ou trazer a foto para adicioná-la em arquivo próprio no computador

da mecanografia. Ter o cuidado de informar o número da foto com o qual a mesma

foi gravada na mecanografia.

−Sabendo-se que, dependendo do número de produção não haverá espaço para

publicação de todos os textos, se isso ocorrer, serão levados em consideração

alguns critérios para escolha. Sendo eles:

a) Singularidade do tema: tema menos apresentado;

b) Data de entrega: tem preferência quem entregar

primeiro.

PROJETO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Estudo para a Organização do Trabalho Pedagógico

As capacitações e formação continuada ocorrem a partir dos primeiros dias

do ano letivo e no início do 2º semestre com todos os professores, funcionários,

direção e equipe pedagógica, voltados para a construção e reflexão do papel dos

pressupostos filosóficos na Educação. A continuidade ocorre durante os

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encontros de grupos de estudos por área durante os sábados, baseando-se em

estudos, leituras e reflexões promovendo o ensino-aprendizagem, reconhecendo

e realizando concretamente a inclusão dos alunos com deficiências, alunos em

busca de conhecimentos e informações que sirvam de estrutura para formar um

entendimento sobre tudo que os cerca e os auxilia na construção da vida cidadã.

O colégio conta com projetos bem articulados e atividades constantes que

vêm ao encontro das ansiedades e dificuldades dos educandos. Quanto às

dificuldades, que são constantes na história da educação, como espaço escolar

busca mecanismos para a superação destas dificuldades.

Os projetos interdisciplinares são desenvolvidos pelos professores com os

objetivos voltados a facilitar o desenvolvimento dos alunos em seus aspectos

físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação familiar. Um dos

desafios da escola é conciliar uma participação mais efetiva dos pais.

A elaboração e construção do Projeto Político Pedagógico é

responsabilidade de todos os profissionais atuantes na escola.

Desta forma, é necessário que se reafirme a importância da participação

dos funcionários não docentes, nesta construção.

No entanto, o compromisso e envolvimento de todos os profissionais da

escola nesse processo não se pode prescindir dos espaços de discussão coletiva

institucional, principalmente no que se refere a questão curricular, considerada

como “centro” para que a escola pública seja reconhecida como espaço de

socialização do conhecimento.

É interessante destacar que os professores participam dos eventos

promovidos pela SEED e outras instituições como as IES (Instituições de Ensino

Superior) e o Sindicato.

Todas essas atividades constituem-se em ações que buscam fortalecer a

formação dos profissionais da educação a fim de possibilitar uma atuação cada

vez mais efetiva, consciente e comprometida da escola na construção da

sociedade.

PROGRAMA VIVA ESCOLA

O Programa Viva Escola, aprovado pela Resolução nº 3683/2008 assume

como política pública as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular,

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contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e desenvolvidas pelas

escolas da Rede Pública Estadual do Estado do Paraná. Estas atividades de

complementação curricular são relativas aos possíveis recortes do conteúdo

disciplinar, previsto na PPC, que implica numa seleção de atividades organizadas

em núcleos de conhecimentos que venham ao encontro do Projeto Político

Pedagógico (PPP)

As atividades Pedagógica de Complementação Curricular são organizadas

a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-

Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola. No ano de

2010 estão sendo desenvolvidos os projetos Sementes de Ouro, Brinquedos e

Brincadeiras, Ecossistema Terrestres

Resolucao3683.lnk

Instrucao_010_Viva_a_Escola.lnk

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE – 2010

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE no Estado do Paraná

é caracterizado pela capacitação dos profissionais da educação básica estadual,

organizado pelo retorno à Universidade entendendo o ensino, a pesquisa e a

extensão como formas de compreensão e reflexão da realidade educacional em

consonância com as análises dos teóricos que a fundamenta. Este programa teve

início no ano de 2007, tendo participação de 17 professores do quadro próprio do

magistério até o ano de 2009. Os projetos desenvolvidos são:

2007

1. Prof. Eleni Cruz Pereira

Disciplina: Língua portuguesa

Público: 3º ano – Ensino Médio

Tema: Coesão textual

Título:

2. Prof. Maria Bernadete Belin

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Público: alunos das 5ª séries

Tema: Educação ambiental

Título:

2008

1. Prof. Viviane Bordin

Disciplina: Língua portuguesa

Público alvo: 7ª série

Tema: Análise do discurso – linha francesa

Título: Análise do discurso e o ensino da língua materna

2009

1. Prof. Dilce

Disciplina: Língua Portuguesa

Público alvo: Professores de língua portuguesa que atuam na sala de apoio

Tema: Gêneros discursivos – convite

Título: Formando professores para uma prática de escrita que extrapole os

espaços escolares.

2. Prof. Delci Cadini

Disciplina: Língua portuguesa

Público alvo: alunos da 6ª série – desenvolvimento no colégio Julia Wanderley

Tema: Formação do sujeito leitor

Título: Contação de história na escola: uma estratégia para o incentivo à leitura

3. Prof. Tomoko Ito

Disciplina: Educação Física

Público alvo: alunos das 6ª séries - desenvolvimento no colégio Julia Wanderley

Tema: Brinquedos, brincadeiras e jogos

Título: Brinquedos, brincadeiras e jogos: a arte de criar e brincar nas aulas de

educação física.

4. Prof. Dorothi Klein Giraldeli

Disciplina:Geografia

Público alvo: alunos, comunidade e professores

Tema: Educação ambiental

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Título: Cidadania, consumo e sustentabilidade

5. Prof. Ivete Barea Hoff

Disciplina: Ciências

Público alvo: professores, alunos, funcionários, comunidade - interessados

Tema: Educação ambiental

Título: Arborização como um instrumento de conservação e preservação

ambiental.

6. Prof. Marcia Lucia Rauber

Disciplina: Língua Portuguesa

Público alvo: alunos da 5ª F

Tema: leitura e produção escrita

Título: A linguagem escrita como prática discursiva

7. Prof. Celso Antonio Breda

Disciplina: Língua Portuguesa

Público alvo: Alunos da 8ª série - vespertino

Tema: Gênero textual: crônica - leitura

Título: Maneiras de desenvolver o hábito e o gosto pela leitura na escola.

8. Prof. Cleonice Viccari

Disciplina: Educação física

Público: Professores de 5ª e 6ª séries

Tema: Aprendizagem significativa do esporte voleibol e a cooperação

Título: O esporte voleibol nas aulas do Ensino Fundamental – aprendizagem

significativa através de ações cooperativas.

9. Prof. Denise Kostycz Mohr

Disciplina: Língua portuguesa

Público alvo: alunos de 7ª e 8ª séries

Tema: Ensino e aprendizagem de leitura e formação de leitores

Título: A formação do sujeito leitor por intermédio de oficinas de leitura.

10. Prof. Elaine Siebert

Disciplina: Matemática

Público alvo: 3º ano B

Tema: Portfólio como instrumento de investigação da qualidade dos resultados

obtidos na disciplina de matemática.

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Título: Repensando a avaliação da aprendizagem no ensino da matemática por

meio do portfólio.

11. Prof. Eliane Terezinha Greczyszn

Disciplina: História

Público alvo: Alunos do ensino fundamental

Tema: cultura afro-brasileira

Título: Análise de relatos de mulheres afro-brasileiras da comunidade escolar do

Colégio Professor Victório Emanuel Abrozino.

12. Prof. Cleidi Vons Nogueira Tamaributi

Disciplina: Matemática

Público alvo: 2º anos

Tema: Ensino da trigonometria

Título: O ensino de trigonometria com apoio do software Geogebra.

13. Prof. Carmen Maria Aver Menezes

Disciplina: Pedagogia

Público alvo: Pedagogas e professores interessados

Tema: Conhecimento, realidade e práxis educativa

Título: Conhecimento enquanto práxis educativa: A pedagogia na reflexão sobre

conteúdo escolar e prática social.

14.Prof. Idalino Pietsch

Disciplina: Educação física

Público alvo:

Tema: Ginástica circense

Título:

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ANEXO 9

LEI DE REGULAMENTAÇÃO AGENTES EDUCACIONAIS

Lei Complementar nº 123Data 09 de setembro de 2008.Súmula: Institui o Plano de Cargos,Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná, conforme especifica e adota outras providências.A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei:CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º - Esta lei complementar institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná. Art. 2º - Para efeitos desta lei, o Quadro dos Funcionários da Educação Básica éformado pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II.CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS E GARANTIASArt. 3º - O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná objetiva o aperfeiçoamento profissional contínuo e a valorização do funcionário mediante remuneração digna e, por conseqüência, a melhoria do desempenho e da qualidade dos serviços prestados à população do Estado do Paraná, baseado nos seguintes princípios e garantias: I – valorização, desenvolvimento e profissionalização dos funcionários da educação básica, reconhecendo a importância da carreira pública e de seus agentes;II – promoção da qualidade da educação visando ao pleno desenvolvimento da pessoa nela envolvida e seu preparo para o exercício da cidadania;III – liberdade de ensinar, aprender, pesquisar e expressar o pensamento, a arte e o saber, dentro dos ideais da democracia;IV – gestão democrática do ensino público estadual;V – vencimento digno e desenvolvimento na carreira mediante merecimento, formação e qualificação profissional;VI – oportunização de formação e qualificação profissional, através de formação continuada ofertada pela Administração;VII – definição de atribuições específicas para o exercício de cada função e qualificação profissional dentro de cada área de atuação.CAPÍTULO IIIDOS CONCEITOS FUNDAMENTAISArt. 4º - Para efeito desta lei entende-se por:I – CARGO: centro unitário e indivisível de competência e atribuições de determinado grau de complexidade e responsabilidade, criado por lei, com denominação própria, em número certo e remuneração paga pelo Poder Público, provido e exercido por um titular, hierarquicamente localizado na estrutura organizacional do serviço público;II – PROVIMENTO: ato de designação de uma pessoa para titularizar um cargo público, atendidos os requisitos para a investidura;III – VENCIMENTO BÁSICO: retribuição pecuniária pelo exercício de cargo na Rede Estadual de Ensino, correspondente à natureza das atribuições e requisitos de avaliação de desempenho, qualificação profissional e grau de escolaridade;

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IV – REMUNERAÇÃO: vencimento de cargo na Rede Estadual de Ensino, acrescido dos adicionais e das gratificações estabelecidas em lei;V – CARREIRA: conjunto de classes que define a evolução funcional e remuneratória do funcionário, de acordo com o grau de escolaridade, o desempenho e a qualificação profissional;VI – TABELA: conjunto de matrizes de vencimento referente a cada cargo;VII – CLASSE: divisão da carreira em unidades de avanço funcional;VIII – EVOLUÇÃO FUNCIONAL: desenvolvimento do funcionário na carreira, mediante critérios de progressão e promoção;IX – PROGRESSÃO: passagem de uma classe para outra, mediante a combinação de critérios específicos de avaliação de desempenho e participação em atividades de atualização, capacitação e qualificação profissional relacionadas à sua área de atuação.X – PROMOÇÃO: avanço nas classes da carreira mediante grau de escolaridade e formação profissional.XI – ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: conhecimento específico que orienta a qualificação profissional, mediante realização de cursos de atualização, profissionalização e capacitação, dentre as atribuições previstas no cargo em que o funcionário ocupa na carreira.XII – QUADRO: conjunto de cargos de provimento efetivo, escalonados em classes.CAPÍTULO IVDA ESTRUTURA DE CARGOSArt. 5º - O Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná é integrado pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II, conforme descrição de cargos constante dos Anexos I e II, com suas respectivas atribuições.Art. 6º - O Agente Educacional I tem suas atribuições definidas no Anexo I desta lei e poderá realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de concentração:I – manutenção de infra-estrutura escolar e preservação do meio ambiente;II – alimentação escolar;III – interação com o educando.Parágrafo único - Para o ingresso no cargo de Agente Educacional I é exigido ensino fundamental completo.Art. 7º - O Agente Educacional II tem suas atribuições definidas no Anexo II desta lei e poderá realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de concentração:I – administração escolar;II – operação de multimeios escolares.Parágrafo único - Para o ingresso no cargo de Agente Educacional II é exigido ensino médio completo.Art. 8º. O gestor do estabelecimento estimulará a atuação do funcionário em áreas de concentração que atendam à necessidade da educação, valorizando a sua qualificação profissional.Art. 9º. Os cargos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná são divididos em classes, de acordo com a tabela de vencimentos integrante do Anexo III.CAPÍTULO VDO PROVIMENTO E DESENVOLVIMENTO NA CARREIRASEÇÃO I - DO INGRESSO

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Art. 10. Os cargos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná são acessíveis aos brasileiros natos ou naturalizados, que preencham os requisitos estabelecidos em lei, sendo o ingresso na classe inicial de vencimento do respectivo cargo, mediante aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, atendidos os requisitos de qualificação profissional e habilitação previstos nos artigos 6º e 7º da presente Lei.§ 1º - No edital do concurso referido no caput deste artigo, deverá constar o número de vagas a serem providas.§ 2º - As exigências inerentes ao cargo deverão estar satisfeitas e apresentadas até a data da posse, sendo desnecessário apresentá-las por ocasião da inscrição no concurso.Art. 11. Em caso de vacância, os cargos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná deverão ser supridos por concurso público.Art. 12. É assegurada a reserva de vagas, conforme estabelecido em lei.SEÇÃO II - DO ESTÁGIO PROBATÓRIOArt. 13. O estágio probatório é o período de 03 (três) anos de efetivo exercício, durante o qual o Agente Educacional I e o Agente Educacional II são avaliados para atingir a estabilidade no cargo para o qual foram nomeados.§ 1º - Durante o estágio probatório, serão proporcionados meios para a integração e o desenvolvimento das potencialidades do funcionário em relação ao interesse público, com o objetivo de inseri-lo na estrutura e organização do Sistema Educacional e da Administração Pública.§ 2º - Cabe à Secretaria de Estado da Educação garantir os meios necessários para acompanhamento e avaliação do Agente Educacional I e do Agente Educacional II em estágio probatório.§ 3º - Em caso de reprovação na avaliação, o funcionário será exonerado, mediante decisão fundamentada, sendo-lhe asseguradas as garantias do contraditório e da ampla defesa.SEÇÃO III – DA EVOLUÇÃO FUNCIONALArt. 14. A evolução funcional é o desenvolvimento do funcionário na carreira, com avanço nas classes, mediante critérios de progressão e promoção, e está vinculada à qualidade do serviço prestado bem como às melhorias obtidas no ambiente educacional.Parágrafo único. A diferença percentual de vencimentos base entre as classes das carreiras de Agente Educacional I e Agente Educacional II é de 3,8% (três vírgula oito por cento).Art. 15. A progressão na carreira é a passagem de uma classe para outra e ocorrerá mediante a combinação de critérios específicos de avaliação de desempenho e participação em atividades de atualização, capacitação e qualificação profissional relacionadas à sua área de atuação.§ 1º - A avaliação de desempenho deve ser compreendida como um processo permanente, em que o funcionário tenha a oportunidade de analisar a sua prática,percebendo seus pontos positivos e visualizando caminhos para a superação de suas dificuldades, possibilitando, dessa forma, seu crescimento profissional, e será feita mediante critérios objetivos, nos termos da regulamentação específica. § 2º - A qualificação profissional, visando à valorização do funcionário e à melhoria da qualidade do serviço público, ocorrerá com base no levantamento prévio das necessidades, de acordo com o processo de capacitação desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação ou por iniciativa do funcionário, atendendo com prioridade a sua integração, atualização, aperfeiçoamento e profissionalização.

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§ 3º A Secretaria de Estado da Educação incentivará os servidores a participarem de processos de capacitação, ofertados pela administração pública ou iniciativa privada, observada a compatibilidade de horário de trabalho e a área de atuação.§ 4º - A cada interstício de 02 (dois) anos, o funcionário poderá progredir até 02 (duas) classes, sendo 01 (uma) correspondente à obtenção de conceito satisfatório em avaliação de desempenho, e 01 (uma) correspondente à participação em atividades de atualização, capacitação e qualificação profissional, com carga horária total de no mínimo 40 (quarenta) horas e critérios estabelecidos por meio de resolução.§ 5º - O funcionário terá direito à progressão na carreira em agosto.Art. 16. A promoção na carreira é o avanço nas classes da carreira mediante grau de escolaridade e formação profissional.Art. 17. O Agente Educacional I poderá avançar na carreira, por promoção:I – 7 (sete) classes, se concluir ensino médio;II – 6 (seis) classes, se concluir curso de formação profissional na Área Profissional 21, consubstanciada em Serviços de Apoio Escolar, obedecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, com carga horária mínima de 1.200 horas, nos termos da regulamentação vigente.§ 1º - A promoção do Agente Educacional I ocorrerá a qualquer tempo, e será efetivada mediante requerimento devidamente instruído, sendo que, uma vez deferido, a remuneração correspondente será paga retroativamente à data do protocolo.§ 2º - Será respeitado o interstício de um ano entre as promoções realizadas com base nos critérios estabelecidos pelos incisos I e II deste artigo, sendo que na primeira promoção o funcionário deverá utilizar o critério estabelecido no inciso I e, na segunda promoção, deverá utilizar o critério estabelecido pelo inciso II deste artigo.Art. 18. O Agente Educacional II poderá avançar na carreira, por promoção:I – 6 (seis) classes, se concluir curso de formação profissional na Área Profissional 21, consubstanciada em Serviços de Apoio Escolar, obedecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, com carga horária mínima de 1.200 horas, nos termos da regulamentação vigente;II – 5 (cinco) classes, se concluir ensino superior.§ 1º - A promoção do Agente Educacional II ocorrerá a qualquer tempo, e será efetivada mediante requerimento devidamente instruído, sendo que, uma vez deferido, a remuneração correspondente será paga retroativamente à data do protocolo.§ 2º - Será respeitado o interstício de um ano entre as promoções realizadas com base nos critérios estabelecidos pelos incisos I e II deste artigo, sendo que na primeira promoção o funcionário poderá utilizar apenas um dos critérios estabelecidos nos incisos I e II deste artigo e, na segunda promoção, deverá utilizar o critério não utilizado na primeira promoção.Art. 19. Fica assegurada a participação certificada do funcionário convocado para atividades de formação, atualização, capacitação e qualificação profissional promovidas ou previamente autorizadas pela Secretaria de Estado da Educação, sem prejuízo funcional e remuneratório.Art. 20. O funcionário terá direito a promoção e progressão na carreira após o cumprimento do estágio probatório e desde que não esteja aposentado, em disponibilidade ou em licença sem vencimentos para trato de interesse particular.Art. 21. Não poderá ser utilizado o mesmo certificado, diploma, título ou comprovante de realização de atividades de formação, atualização, capacitação e qualificação profissional para mais de uma forma de avanço na carreira, seja por promoção ou progressão.CAPÍTULO VI

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DA REMUNERAÇÃO E DAS VERBAS INDENIZATÓRIASArt. 22. Remuneração é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo de Agente Educacional I e Agente Educacional II da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, que compreende o vencimento, valor correspondente à classe em que se encontra na carreira, acrescido do adicional por tempo de serviço e de gratificações previstas em lei. Parágrafo único. Sobre o montante da remuneração incidirá contribuição previdenciária mensal, para efeitos de recebimento de proventos de aposentadoria.Art. 23. O funcionário perceberá adicional por tempo de serviço, nos termos da Lei 6.174/1970.Art. 24. O funcionário receberá auxílio transporte correspondente a 20 % (vinte por cento) sobre o vencimento inicial, Classe 1, do cargo de Agente Educacional II.Parágrafo único - O pagamento do auxílio transporte desobriga a Administração do fornecimento do vale transporte previsto na Lei Federal 7.418/85 e na Lei Estadual 9.490/90.Art. 25. Será devido auxílio alimentação na forma da legislação vigente.Art. 26. Serão concedidas as seguintes gratificações:I - para o funcionário no exercício da função de diretor ou diretor auxiliar de estabelecimento de ensino, nos termos da Lei n.º 14.231/2003, com valor igual ao percebido pelo professor da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, conforme Lei Complementar n.º 103/2004.II – para o funcionário no exercício da função de secretário de estabelecimento de ensino, devidamente designado por resolução da Secretaria de Estado da Educação, com valor equivalente a 30% (trinta por cento) do vencimento inicial, Classe 1, do cargo de Agente Educacional II.III – para o funcionário que laborar no período noturno, com valor de 20% (vinte por cento) sobre as horas trabalhadas a partir das dezoito horas, considerando-se para o cálculo da gratificação o valor correspondente à Classe em que se encontra na Carreira.CAPÍTULO VII - DO REGIME DE TRABALHO E DAS FÉRIASArt. 27. A carga horária dos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II será de 40 (quarenta) horas semanais.Art. 28. O Funcionário da Educação Básica fará jus férias anuais, nos termos da Lei nº 6.174/70.CAPÍTULO VIII – DA MOVIMENTAÇÃO DE SERVIDORESArt. 29. A movimentação de funcionários entre os estabelecimentos de ensino da Rede Pública Estadual será feita desde que exista vaga no cargo e na função correspondente atendendo:I – à necessidade da administração;II – ao interesse do funcionário.CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAISSEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 30. Ficam criados 20 (vinte) mil cargos de Agente Educacional I e 15 (quinze) mil cargos de Agente Educacional II para compor o Quadro de Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná.Art. 31. Fica assegurado ao Agente Educacional I e ao Agente Educacional II, em disponibilidade funcional para desempenho de mandato eletivo em sindicato ou associação de classe, o direito de promoção e progressão na carreira e retorno à lotação de origem.Art. 32. Os funcionários integrantes do Quadro Próprio do Poder Executivo – QPPE, regidos pela Lei nº 13.666/2002, com alterações dadas pela Lei nº 15.044/2006, em exercício na Rede Pública Estadual de Educação Básica do Paraná, que não optarem, no

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prazo de 60 (sessenta) dias da entrada em vigor desta lei, pela sua permanência no QPPE ficam automaticamente enquadrados no presente plano de carreira, da seguinte forma:I – Os atuais ocupantes do cargo de Agente de Apoio ficam enquadrados no cargo de Agente Educacional I, na classe com vencimento igual ou imediatamente superior ao seu vencimento base no QPPE;II – Os atuais ocupantes do cargo de Agente de Execução ficam enquadrados no cargo de Agente Educacional II, na classe com vencimento igual ou imediatamente superior ao seu vencimento base no QPPE.§ 1º - O candidato aprovado no concurso público de Agente de Apoio ou Agente de Execução, nos termos da Lei 13.666/2002, para prestar serviço na Rede Pública Estadual de Educação Básica do Paraná, será investido no cargo de Agente Educacional I ou Agente Educacional II, respectivamente, nos termos desta lei complementar, salvo se optarem, no momento da sua nomeação, pelo provimento no QPPE.§ 2º - O funcionário do QPPE enquadrado neste Plano de Carreira não poderá utilizar, para promoção ou progressão nesta carreira, o mesmo certificado, diploma, título ou comprovante de realização de atividades de formação, atualização, capacitação e qualificação profissional que já utilizou para avançar nas referências salariais ou nas classes do QPPE.Art. 33. O funcionário que se encontrar, à época da implantação do presente plano de carreira, em licença sem vencimentos para trato de interesse particular, será enquadrado por ocasião da sua reassunção, nos termos desta Lei.SEÇÃO II - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIASArt. 34. Participará do primeiro procedimento de progressão e promoção na carreira o funcionário aprovado em concurso público de provas e títulos que estiver em estágio probatório e que tenha prestado serviço ao Estado do Paraná, contratado pela CLT por intermédio da Secretaria de Estado da Educação, bem como pelo Serviço Social Autônomo Parana educação e pelas Associações de Diretores de Escolas Públicas de Educação de Jovens e Adultos e, ainda, os contratados em regime especial mediante processo seletivo simplificado, desde que, somando todo o tempo de serviço prestado nessas condições, tenha trabalhado pelo menos 3 (três) anos até a data de sua promoção ou progressão previstas na presente Lei.Art. 35. O primeiro procedimento de promoção neste Plano de Carreira terá início a partir de 120 (cento e vinte) dias da entrada em vigor desta Lei, não tendo validade os requerimentos protocolados antes desse prazo.SEÇÃO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 36. O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná será implantado de acordo com as normas estabelecidas nesta Lei.Art. 37. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros condicionados à disponibilidade orçamentária-financeira, ao comportamento da receita, segundo o que serão atestadas pelas Secretarias de Estado do Planejamento e Fazenda, no estrito e rigoroso cumprimento da execução orçamentária e às disposições da Lei Complementar Federal n.o 101/00.PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 09 de setembro de 2008.Roberto RequiãoGovernador do EstadoYvelise Freitas de Souza Arco-VerdeSecretária de Estado da EducaçãoMaria Marta Renner Weber Lunardon

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Secretária de Estado da Administração e da PrevidênciaRafael IatauroChefe da Casa CivilProt. 7.176.706-0.ANEXO IDESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AGENTE EDUCACIONAL IDO QUADRO DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DAREDE PÚBLICA ESTADUAL DO PARANÁ

DENOMINAÇÃO DO CARGO:- AGENTE EDUCACIONAL IÁREAS DE CONCENTRAÇÃO:- MANUTENÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR E PRESERVAÇÃO DOMEIO AMBIENTTE- ALIMENTAÇÃO ESCOLAR- INTERAÇÃO COM O EDUCANDOREQUISITO DE ESCOLARIDADE PARA O INGRESSO- ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO.ATRIBUIÇÕESZelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico escolar; executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário escolar; abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola; efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na escola para tal; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada; abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em atividades extra classe quando solicitado; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do

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ambiente físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar; verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos; atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício; acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando solicitado; realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; comunicar ao(à) diretor(a) , com antecedência, a falta de algum componente necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas.ANEXO IIDESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AGENTE EDUCACIONAL IIDO QUADRO DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DAREDE PÚBLICA ESTADUAL DO PARANÁ

DENOMINAÇÃO DO CARGO:- AGENTE EDUCACIONAL IIÁREAS DE CONCENTRAÇÃO:- ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR- OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS ESCOLARESREQUISITO DE ESCOLARIDADE PARA O INGRESSO- ENSINO MÉDIO COMPLETO.ATRIBUIÇÕESRealizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas; receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da escola; emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares; classificar, protocolar e arquivar documentos; prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; atender ao telefone; prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar; lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino; manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola; comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao estabelecimento de ensino; executar trabalho de mecanografia e de reprografia; acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou extracurriculares; participar de reuniões escolares sempre que necessário; participar de eventos de capacitação sempre que solicitado; manter organizado o material de expediente da escola; comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados; executar outras

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atividades correlatas às ora descritas; catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática; manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática; restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura; atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do banco de dados; zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca; conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de informática e de ciências; reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD; registrar empréstimo de livros e materiais didáticos; organizar agenda para utilização de espaços de uso comum; zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis nas salas de aula; zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola; quando solicitado; participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade escolar; decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar; executar outras atividades correlatas às ora descritas.ANEXO IIITABELA SALARIAL DO PLANO DE CARREIRA DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃOAgente Educacional I Agente Educacional II

Classe A E I A E II Classe A E I A E II1. 629,34 944,01 19 1.231,51 1.847,262. 653,25 979,88 20 1.278,31 1.917,463. 678,08 1.017,12 21 1.326,88 1.990,324. 703,85 1.055,77 22 1.377,30 2.065,965. 730,59 1.095,89 23 1.429,64 2.144,466. 758,35 1.137,53 24 1.483,97 2.225,957. 787,17 1.180,76 25 1.540,36 2.310,548. 817,08 1.225,63 26 1.598,89 2.398,349. 848,13 1.272,20 27 1.659,65 2.489,4810.

880,36 1.320,54 28 1.722,72 2.584,08

11.

913,82 1.370,72 29 1.788,18 2.682,27

12.

948,54 1.422,81 30 1.856,13 2.784,20

13.

984,59 1.476,88 31 1.926,66 2.890,00

14.

1.022,00 1.533,00 32 1.999,88 2.999,82

15.

1.060,84 1.591,25 33 2.075,87 3.113,81

16.

1.101,15 1.651,72 34 2.154,76 3.232,13

17.

1.142,99 1.714,49 35 2.236,64 3.354,95

18 1.186,43 1.779,64 36 2.321,63 3.482,44

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ANEXO 10

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional do Colégio Victório Emanuel Abrozino está pautada

nos princípios:

• Globalidade: o objetivo é avaliar a instituição como um todo e não partes ou

níveis fragmentados da mesma.

• Impessoalidade: a avaliação Institucional não toma como objeto de análise as

pessoas enquanto indivíduos. Busca-se com isso não avaliar pessoas mas as

estruturas, as práticas, as relações, os processos, os produtos e os recursos

que constituem o saber/fazer da escola

• Não punição e não premiação: O objetivo da avaliação é diagnóstica. Ela

busca identificar pontos fortes e pontos fracos da instituição, com vistas

respectivamente ao seu aprofundamento ou superação, sempre almejando o

incremento da qualidade;

• Respeito à identidade escolar: As avaliações tem caráter, muitas vezes, de

comparação, de classificação entre o melhor e o pior, busca-se neste caso

avaliar a unidade, respeitando sua identidade escolar.

• Credibilidade: A avaliação institucional somente se converte em instrumento

para o planejamento da melhoria da qualidade, se for desenvolvida com

competência técnica, correção ética e fidedignidade dos dados e evidências

utilizados. E isto somente se constrói se houver transparência nos

procedimentos, critérios e resultados alcançados, conduzindo a participação

voluntária. Sem credibilidade, a avaliação permanece como uma formalidade,

incapaz de motivar as pessoas para o seu exercício;

• Continuidade e regularidade: A avaliação não se reduz a um processo

acabado, um processo final, levantar dados é apenas uma etapa; é possível

realimentar a ação para um novo planejamento, por isso requer continuidade e

regularidade;

• Participação descentralizada: a avaliação institucional requer a participação de

todos, ou seja, em uma ação descentralizada, com tomadas de decisões em

todos os níveis; essa participação garante a legitimidade.

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• Disposição para a mudança: Avaliar para mudar; por isso a avaliação deve

estar diretamente ligada ao planejamento, planejamento não estático, pronto

para mudanças diagnosticadas.

Os objetivos da Avaliação Institucional são:

• Subsidiar a comunidade escolar para o planejamento e a tomada de decisões,

no processo de melhoria da qualidade nas diversas dimensões da vida

escolar;

• Conhecer em profundidade os pontos fortes e fracos da instituição a fim de

orientar a correção de rumos e o redimensionamento dos caminhos do

Colégio;

• Contribuir para a definição de políticas e a construção de uma cultura

institucional de valorização da avaliação como pré-requisitos para o

planejamento do desenvolvimento da escola;

• Desenvolver um processo criativo de autocrítica permanente entre a

comunidade escolar;

• Promover a transparência pela publicização do desempenho da unidade

avaliadas;

• Produzir um sistema de informações quantitativas e qualitativas para o

acompanhamento da trajetória de desenvolvimento da qualidade institucional;

• Identificar as causas de problemas e deficiências;

• Construir uma consciência institucional, para que a partir das análises da auto-

avaliação cada um repense seu fazer na melhoria de novas práticas.

Ao pensar uma avaliação é preciso pensar a totalidade, todas as

dimensões. Por isso a avaliação institucional do Colégio Professor Victório

Emanuel Abrozino levará em conta os seguintes seguimentos para avaliação:

• Organização e objetivos institucionais;

• Comunicação e informação;

• Ambiente e condições de trabalho;

• Ensino;

• Corpo docente;

• Funcionários técnico-administrativos;

• Corpo discente;

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• Organização didático-pedagógica e curricular dos cursos;

• biblioteca;

• Instalações físicas e equipamentos em geral;

• Atividades artísticas, culturais e esportivas,

• Segurança;

• Uso dos Recursos financeiros.

A partir destas dimensões são especificados indicadores a serem

avaliados, bem como os instrumentos e procedimentos para a sua coleta, análise

e elaboração de relatórios. Trata-se da operacionalização da avaliação

institucional.

A avaliação institucional depende da montagem de um banco de

informações quantitativas e qualitativas que revele o seu desempenho em relação

a determinadas dimensões e indicadores. São estes desempenhos da instituição

que deverão ser avaliados, a fim de determinar o seu significado em relação aos

objetivos institucionais que o Colégio Professor Victório Emanuel Abrozino se

propõe atingir a cada momento histórico do seu planejamento.

É por esta razão que o processo de avaliação institucional procura

combinar procedimentos de auto-avaliação e de avaliação externa em seu

desenvolvimento. A auto-avaliação pela própria instituição deve preceder a

avaliação externa. Por outro lado, a responsabilidade e as decisões cabem à

própria instituição. Por isso, na seqüência da avaliação externa é necessária uma

reavaliação interna pela própria escola.

Isto significa que o processo de avaliação institucional pode ser dividido em

cinco etapas principais:

• Planejamento institucional;

• Auto-avaliação;

• Avaliação externa;

• Reavaliação interna da Escola;

• Revisão do Planejamento institucional.

A avaliação somente será institucional se for desenvolvida com a

participação e a responsabilização de diferentes segmentos e instâncias da

Escola. Ela não é tarefa individual de grupos ou setores específicos da instituição,

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mas responsabilidade de toda a comunidade acadêmica, que se preocupa com o

desenvolvimento da qualidade na escola. Também não é um processo anárquico

sem direção e planejamento. As iniciativas e a coordenação do processo cabem,

em primeira instância, ao Conselho Escolar.

A avaliação institucional pressupõe e depende de informações confiáveis e

fidedignas sobre dimensões consideradas importantes para o desenvolvimento da

Escola. Estas informações devem ser organizadas e tornadas públicas, a fim de

que a sociedade e a comunidade acadêmica possam discutir os seus significados

para o desenvolvimento da qualidade institucional.

Isto significa que o sentido do desempenho da instituição em cada

dimensão e indicador deverá resultar de um amplo processo de discussões.

Para ser institucional, a avaliação deverá abranger todos os níveis e

instâncias da Escola. Por isso se torna necessário o relatório de cada instância,

bem como o relatório geral.

Após a sua discussão e readequação, o mesmo deverá ser submetido à

avaliação dos envolvidos para novas tomadas de posições em orientar o

planejamento.

Portanto, do processo de avaliação institucional deverão resultar

periodicamente vários relatórios parciais, de cada setor ou segmento, e um

relatório geral de avaliação.

Será utilizado como instrumento de avaliação institucional um questionário

de questões fechadas aplicado a todos os funcionários da escola e por

amostragem aos alunos e famílias, sendo que os mesmos serão escolhidos

aleatoriamente 05 (cinco alunos) por turma o que corresponde a

aproximadamente 20% da totalidade de alunos regularmente matriculados.

INSTRUMENTO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A partir de sua experiência profissional e pessoal na Escola, indique o

grau de satisfação ou insatisfação que você sente em relação a cada uma das

questões propostas a seguir, utilizando os conceitos:

O = ÓTIMO

B = BOM

R = REGULAR

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P = PÉSSIMO

INSTRUMENTO 01 - DIAGNÓSTICO COM PROFESSORES:

QUANTO AO ENSINO – auto avaliação1- Conhecimento do Projeto Político Pedagógico;2- Clareza em relação as melhores alternativas metodológicas para o

desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem nas suas aulas;3- Formas de avaliação utilizadas nas disciplinas para averiguar os níveis

de aprendizagem dos alunos;4- Critérios adotados para a definição dos conteúdos a serem tratados em

cada disciplina;5- Alternativas oferecidas aos alunos para a complementação de sua

formação global;6- Criatividade demonstrada no desempenho das atividades de ensino

(enquanto docente);7- Inovação realizada a cada ano para o desenvolvimento das disciplinas

em que atua;8- Relação entre aprovações e reprovações de alunos nas disciplinas em

que atua;9- Nível de formação atingido pelos alunos do ensino médio;10- Adequação do projeto político pedagógico da Escola ao perfil do

aluno a ser formado;11- Tempo dedicado ao planejamento e avaliação constantes do

andamento da disciplina,12- Põe em prática as mudanças votadas em reuniões pedagógicas.

QUANTO A COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO1- Conhecimento do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do

Paraná;2- Formas de comunicação/informação visual (murais, cartazes, etc.);3- Fluxo de circulação e informação no interior da escola;4- Comunicados e informes sobre eventos externos e internos à Escola;5- Acesso a equipamentos de comunicação e informação;6- Acesso a equipamentos de informática e Internet,7- Canais de expressão e reivindicação de melhorias.

QUANTO À EQUIPE1- Compromisso pedagógico: preocupação com a avaliação e conselho

de classe;2- Auxílio aos projetos dos professores;3- Fundamentação teórica dos assuntos pedagógicos;4- Acesso à equipe5- Eficácia na solução de problemas;

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6- Cordialidade no atendimento,7- Cumprimento de horário de trabalho.

QUANTO AOS ALUNOS1- Aproveita bem as aulas;2- Contribui para a disciplina em sala de aula;3- Estuda em casa com regularidade;4- Utiliza recursos da escola ( reforço, biblioteca);5- É assíduo;6- Respeita aos professores,7- Respeita aos colegas.

INSTRUMENTO 02- DIAGNÓSTICO COM OS ALUNOS

QUANTO AOS PROFESSORES1- Demonstra conhecimento da matéria que leciona;2- Dinamiza a aula mantendo a atenção dos alunos;3- Expõe a matéria de maneira clara e organizada;4- Sabe manter a disciplina da classe;5- Responde adequadamente as questões dos alunos;6- Mostra a utilidade de sua matéria no dia-a-dia;7- Apresenta-se à classe motivado para as aulas;8- Formula questões de provas e trabalhos de maneira clara e objetiva;9- Ajuda os alunos a superar os seus limites;10- Trata os alunos com respeito e justiça;11- É pontual;12- São usados laboratórios de informática durante as aulas;13- Faz a relação de sua matéria com as outras,14- É assíduo.

INSTRUMENTO 03- TODOS ( menos direção)

QUANTO A DIREÇÃO1- É acessível e trata os alunos com atenção;2- Assiduidade3- Horários compatíveis com as necessidades da escola;4- Atendimento eficaz com a comunidade;5- Atende com respeito os funcionários;6- Atitudes de gestão democrática;7- Propicia a participação de todos nas decisões da escola;8- Transparência e publicidade na administração,9- Rapidez nas soluções dos problemas,10- Dirige as ações administrativas para o fazer pedagógico.

QUANTO AOS RECURSOS DIDÁTICOS E FÍSICOS.1- O espaço físico é adequado para as atividades da Escola;2- As salas de aula são adequadas, ( considerar conforto, acústica,

luminosidade e ventilação);

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3- A limpeza e a manutenção da Escola são adequadas;4- A escola possui recursos que auxiliam o aprendizado ( biblioteca,

laboratórios de ciências e informática);5- O material didático é de boa qualidade;6- As aulas de reforço são eficazes;7- A cozinha apresenta-se sempre limpa e organizada;8- A escola é um ambiente seguro;9-Há pessoas destinadas à segurança da escola;10- A patrulha escolar responde aos seus objetivos,11- A escola tem um trabalho com a comunidade no sentido de

segurança.

INSTRUMENTO 04 – TODOS (menos alunos).

QUANTO AO AMBIENTE PESSOAL1- Relacionamento entre os funcionários;2- Relacionamento entre os professores;3- Relacionamento com os estudantes;4- Relacionamento com a direção;5- Relacionamento com a Equipe Pedagógica;6- Ética nas discussões e relações interna à escola;7- Satisfação com as atividades que desenvolve;8- Trabalho em Equipe, cooperação e solidariedade;9- Oportunidade de condições de desenvolvimento pessoal na escola;10- Condições do espaço físico onde desenvolve as atividades

profissionais;11- Salário em relação à função exercida,12- Satisfação em relação ao Plano de Cargos e Salários.

QUANTO AO CONSELHO ESCOLAR1- Participa ativamente das decisões e ações da escola;2- Tem conhecimento de suas funções e atribuições,3- Trata com zelo, seriedade e democracia todas as questões.

QUANTO Á APMF1- Busca através de suas ações os objetivos propostos à APMF;2-Cumpre com suas atribuições,3-Apresenta com clareza o plano de ação,4- Trabalho pautado na democracia, cidadania e ética.

INSTRUMENTO 05- REPRESENTANTES DE TURMA

QUANTO AO GRÊMIO1- Tem plano de trabalho definido e democrático2- Trabalho com princípios da democracia e cidadania;

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3- Representa com responsabilidade a classe estudantil;4- Busca cumprir as promessas de campanha,

INSTRUMENTO 06- PAIS

QUANTO A ESCOLA1- É bem recebida na Escola;2- Conhece e acompanha o planejamento da direção;3- Participa ativamente das reuniões, dando sua opinião;4- Acompanha o desenvolvimento escolar de seu filho;5- O espaço físico é adequado,6- Utilizando os conceitos, ótimo, bom, regular e péssimo, defina a Escola

de seu filho.