projeto polÍtico pedagÓgico - efm - notícias · atendimento médico é feito nos postos de...
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COLÉGIO ESTADUAL JARDIM MARACANÃ
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua: Arlei Leonardi, s/nº,CEP: 85910-270 Toledo-Pr
Fone/fax: (45): 3277:2321 e-mail: [email protected]
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
TOLEDO – PR
2012
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................................4
CAPÍTULO 1....................................................................................................................5
1.1 – Identificação da Instituição.......................................................................................5
1.2 – Histórico do Município de Toledo............................................................................5
1.3 – Histórico da Comunidade Escolar............................................................................6
1.4 – Histórico da Instituição.............................................................................................7
1.5 – Espaço Físico e Recursos Materiais.........................................................................8
1.6 – Recursos Humanos do Colégio.................................................................................9
CAPÍTULO 2..................................................................................................................14
2.1 – Objetivos da Instituição..........................................................................................14
2.2 – Caracterização do Corpo Discente..........................................................................15
2.3 – Pressupostos da Sociedade Moderna......................................................................16
2.4 – Pressupostos Teóricos-Filosóficos.........................................................................19
2.5 – Princípios Norteadores da Prática Educativa..........................................................22
CAPÍTULO 3 – ÓRGÃOS DE AÇÃO COLEGIADA...................................................27
3.1 – Conselho Escolar....................................................................................................27
3.2 – Conselho de Classe.................................................................................................27
3.3 – Grêmio Estudantil...................................................................................................35
3.4 – APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários...........................................36
3.5 – Concepção de Avaliação.........................................................................................36
3.6 – Rendimento / Movimento Escolar..........................................................................37
CAPÍTULO 4..................................................................................................................40
4.1 – Programa de Ação..................................................................................................40
4.2 – Cronograma de Ação..............................................................................................46
4.3 – Organização interna da Escola................................................................................48
4.3.1 – Atribuições e funções específicas de cada setor..................................................48
Direção.................................................................................................................48
Equipe Pedagógica..............................................................................................50
Corpo Docente.....................................................................................................53
Equipe Administrativa.........................................................................................55
Assistente de execução.........................................................................................56
Agente de apoio...................................................................................................56
4.4 – Projetos...................................................................................................................59
4.4.1 – Projeto Basquetebol na Escola............................................................................60
4.4.2 – Projeto Unilever...................................................................................................61
4.4.3 – Projeto Sala de Apoio à Aprendizagem...............................................................63
4.4.4 – Projeto Sala de Recurso.......................................................................................63
4.5 – ANEXOS................................................................................................................65
APRESENTAÇÃO
O projeto Pedagógico do Colégio Estadual Jardim Maracanã, está sendo apresentado à
comunidade escolar, na perspectiva da constante melhoria da qualidade de ensino. Deverá
articular as ações entre o Colégio, Núcleo Regional de Educação de Toledo, Secretaria de
Estado de Educação, Legislação vigente e sociedade, numa proposta de trabalho pedagógico
capaz de construir uma Escola comprometida com as práticas pedagógicas democráticas, com
a qualidade de ensino e a valorização do magistério.
Esse Projeto não tem a pretensão de ser uma proposta acabada, e sim se determina
como prática educativa historicamente construída e em permanente processo de construção
rumo à universalização do ensino aprendizagem e à democracia plena.
Temos a convicção de que o esforço coletivo dos envolvidos com a educação
viabilizará práticas educativas para a consolidação dessa Escola, uma Escola de qualidade,
capaz de possibilitar a formação integral do aluno para o exercício pleno da cidadania.
Entre nossos objetivos de trabalho destaca-se o de fazer com que os alunos e seus
familiares gostem do que acontece no dia a dia da escola. O bom relacionamento com os
alunos deve ser aperfeiçoado e buscado sempre.
Todas as pessoas que trabalham nesta instituição de ensino estão procurando sempre o
melhor para os alunos e buscam que eles precisam compreender.
CAPÍTULO 1
1.1 - Identificação da Instituição:
O Colégio Estadual Jardim Maracanã - Ensino Fundamental e Médio, localizado no
perímetro urbano do município de Toledo, situado a Rua Arlei Leonardi S/Nº, Cep. 85910-
270 fone (45) 3277 2321, e-mail: [email protected] site:
www.toojardimmaracana.seed.pr.gov.br é composto por dois blocos, foi criado e autorizado a
atender o ensino fundamental de 5ª a 8ª séries de forma gradativa a partir do ano de 1989,
através da Resolução 3.827/88, e reconhecida através da Resolução1.233/94.
A partir do ano de 1997, o Colégio passa a oferecer o Ensino Médio Regular, com o
Curso de Educação Geral, conforme Resolução 2.634/97 da SEED e parecer nº 1494/97. Este
curso foi implantado no período noturno sendo que em 1998 foi estendido para o período
matutino, no ano de 2009 a escola passou a ofertar a modalidade de Ensino Médio em Blocos,
de acordo com resolução nº 5590/2008.
A Entidade Mantenedora deste Colégio é a Secretaria de Estado da Educação do
Estado do Paraná.
1.2 - Histórico do município Toledo:
Toledo surgiu quando a Indústria madeireira e colonizadora Rio Paraná S/A “Maripá
começou a explorar uma área de terra adquirida dos ingleses, a fazenda Britânia. A atividade
inicial era a exploração de madeira para a Argentina e para o Uruguai. Progressivamente a
Maripá organizou um plano de colonização, fundamentado em pequenas propriedades (em
média 10 alqueires paulistas), com objetivo de garantir uma estrutura de propriedade que
garantisse a produção para subsistência e que, pela diversificação, estimulasse uma economia
de mercado capaz de reforçar as relações capitalistas de produção. Para tanto havia um
produto e um consumidor em potencial. Eram as famílias de pequenas propriedades do Rio
Grande do Sul e Santa Catarina, fundamentalmente descendentes de alemães e italianos,
detentoras de tecnologias herdadas dos seus ancestrais europeus.
O desenvolvimento de Toledo se deu de uma forma acelerada. Inicialmente,
convergente em torno da economia das comunidades agrícolas, o que emprestou à sociedade
um forte espírito agrário. Neste tempo, a diversificação agrícola e agro-industrial norteava as
ações no mundo da economia. Posteriormente, na passagem da década de 1960 à 1980, a
modernização agrícola imprimiu novas relações no campo e a especialização agrícola
favoreceu a monocultura e a concentração da propriedade, ocasionando o êxodo rural e a
acelerada urbanização, formado bairros periféricos da cidade de Toledo, dentre os quais o
Jardim Maracanã, que tem sua população caracterizada por trabalhadores não especializados e
que frente às novas exigências do mercado de trabalho buscam a qualificação profissional.
Hoje o município de Toledo tem uma população em torno de cem mil habitantes. Esta
e bastante diversificada quanto a raça, grau de instrução, poder aquisitivo, religião e padrão de
vida.
A economia também é diversificada predominando a atividade agrária e a constituição
de pequenas e médias empresas.
Segundo dados de maio/2000 da Secretaria de Indústria e Comércio da Prefeitura
Municipal de Toledo, temos constituído 3.218 empresas, sendo 499 indústrias, 1364
estabelecimentos comerciais e 1355 de prestação de serviços.
1.3 - Histórico da Comunidade:
O bairro Jardim Maracanã foi fundado nos anos 80 e localiza-se na região sul do
Município de Toledo, limita-se com os loteamentos Pacaembu, Alto Alegre, Vila Pioneiro 1 e
2 e BNH COHAPAR.
A área relativa ao Jardim Maracanã foi loteada pela Imobiliária Pedrine e atualmente
conta com cerca de 6.000 habitantes.
O bairro conta com rede de água, luz, telefone, transporte coletivo e pavimentação
asfáltica em todas as ruas. A situação sócio-econômica é de baixa renda, pois a maioria dos
habitantes é assalariada, bóias-frias, desempregados, operários e pequenos comerciantes. O
atendimento médico é feito nos postos de saúde e principalmente no mini-hospital Dr. Jorge
Nunes da Vila Pioneiro, exceto os que possuem convênios, que são uma minoria.
O Jardim Maracanã dispõe de um salão comunitário onde se concentram as atividades
dos diversos grupos sociais da comunidade: Associação de moradores, grupos de jovens,
ainda, o ambiente serve para promoções artísticas e religiosas.
A comunidade religiosa católica São João Batista é formada por diversas pastorais,
sendo elas: Conselho Ecumênico, Pastoral Familiar, Catequética da Juventude, Litúrgica da
Criança e do Adolescente, dos Idosos, Auxilio Fraterno e do Dízimo.
A religião predominante no bairro é a católica, naturalmente existem outras crenças
religiosas, ainda que os templos religiosos não estejam edificados nesta localidade.
As necessidades da comunidade são manifestadas através da organização da população
que conta com a Associação de Moradores, lideranças religiosas e educacionais que por sua
vez articulam junto aos três poderes Municipais para a conquista das melhorias para o bairro.
1.4 - Histórico da Instituição:
A comunidade do bairro entre outras necessidades procurou através de suas lideranças
políticas agilizar a continuidade dos estudos de seus filhos, uma vez que até o ano de 1987 a
escola só atendia o ensino de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. A partir de 1988 a escola
foi ampliada oportunizando assim o Ensino Fundamental de 5ª até 8ª série, na própria
comunidade.
A Escola Estadual Jardim Maracanã - Ensino Fundamental e Médio, foi criada e
autorizada a atender as séries finais do ensino fundamental de forma gradativa, a partir de
1989, através de publicação em Diário Oficial, nos termos da legislação vigente pela
Resolução nº 3.827/88 de 09-12-88, e é mantida pelo Governo do Estado do Paraná. Sendo
que, o Diretor Geral da Secretaria do Estado da Educação, no uso das atribuições que lhe
foram delegadas pela Resolução nº 2214/93, de 16 de abril de 1993, e pelo Parecer nº 16/94
do Departamento de Ensino de Primeiro Grau, tendo em vista o Capítulo V da Deliberação nº
030/80, do Conselho Estadual de Educação, resolve:
Artigo 1º - Fica reconhecido o curso de 1º grau regular da Escola Estadual Jardim
Maracanã - Ensino de 1º Grau, do Município de Toledo.
Artigo 2º - Em decorrência do disposto no artigo anterior fica reconhecida a Escola
Estadual Jardim Maracanã - Ensino de 1º Grau, mantida pelo Governo do Estado do Paraná.
Artigo 3º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogada as
disposições em contrário, 04 de março de 1994.
A partir do ano de 1997, a Escola Estadual Jardim Maracanã, recebe autorização para
o funcionamento do Ensino Médio, com o Curso de Educação Geral, conforme a Resolução
nº 2.634/97 da SEED e Parecer nº 1494/97 da CEF, de 23 de julho de 1997.
Desta forma, as lideranças locais se mobilizaram para a criação do Colégio, no sentido
de atender aos anseios da comunidade.
A Educação obteve sólida adequação de suas estruturas, em função da crescente
demanda dos alunos, decorrente do crescimento demográfico. Apesar do empenho das
pessoas envolvidas na política Educacional há ainda uma grande maioria da população que
necessita de atenção especial na área de formação humana e profissional. As estatísticas
mostram que 25% dos alunos que terminam o Ensino Fundamental não ingressam no Ensino
Médio. Isso demonstra claramente a necessidade de cursos que integram a comunidade,
universidade e empresa para gerar novas formas para o desenvolvimento e qualificação do
trabalhador. Só assim o Colégio poderá atingir seu objetivo principal que é uma Educação
digna para todos. E na busca pela qualidade do ensino público o colégio passou a ofertar no
ano de 2009 o Ensino Médio em Blocos de disciplinas semestrais, no período noturno.
1.5 - Espaço Físico e Recursos Materiais:
O Colégio Estadual Jardim Maracanã possui uma área externa constituída de 1292.80
m2.
Quanto ao espaço físico interno, o Colégio possui: 13 salas de aula; um laboratório de
ciências, química e física, um laboratório de informática Paraná Digital, biblioteca, sala de
recurso e apoio, um setor administrativo, cozinha, almoxarifado, dependências sanitárias, sala
da direção, dos professores e equipe pedagógica.
No período matutino são utilizadas 13 salas de aula sendo 09 para o Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries e 04 para o Ensino Médio, no período vespertino, 13 salas são
ocupadas para o Ensino Fundamental e no período noturno são utilizadas 02 salas para o
Ensino Fundamental e 08 salas para o Ensino Médio em Blocos.
O setor administrativo conta com uma sala para secretaria, uma para direção, uma para
professores e outra para equipe pedagógica.
A cozinha possui espaço adequado para preparação da merenda e ainda possui uma
dispensa para armazenamento de mantimentos.
Quanto ao espaço de construção externa, o colégio conta com duas quadras de
esportes, uma delas foi totalmente coberta com recursos da APMF e transformada em mini-
ginásio.
Para a execução de suas atividades o colégio conta com os seguintes recursos
materiais: um telefone com ramais, um telefone fax, 02 telefones simples, 18 televisores
sendo 13 deles “TV Pen Drive“, um mimeógrafo, 04 vídeos cassete, 02 DVDs, diversos
armários e escrivaninhas, quatro aparelhos de som com CD, 01 karaokê, material esportivo
diversificado, 05 micro computadores com impressoras na secretaria, 01 micro computador
com impressora na direção, 01 microcomputador com impressoras no almoxarifado, 16
computadores no laboratório de informática com acesso a internet, 01 xerocopiadora locada,
uma antena parabólica (kit tecnológico), 01micro computador na biblioteca, 02 caixas de som
grande, 02 caixas de som pequena, 01 mesa de som, 01 retroprojetor, 01 episcópio
grafoscópio e um multimídia.
Destaca-se ainda que o laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia, possui os
equipamentos básicos necessários para o bom funcionamento.
1.6 - Recursos Humanos do Colégio:
Diretora: Carmem Miranda Marcola de Siqueira: Licenciatura Plena em Filosofia, História,
Psicologia. Plena em Pedagogia com habilitação em Orientação Educacional, Pós-graduação
em Supervisão, Administração Escolar e Orientação Educacional - QPM.
Diretora Auxiliar: Sandra Barbosa de Andrade: Licenciatura Plena em Física, Ciências 1º
Grau, Pós-graduação em Didática e Metodologia do Ensino de Matemática – QPM.
Servidores em Funções de Apoio/Técnico Pedagógicas:
NomeCH Semanal
EscolaFunção Formação
ADILSON JOSE DA
SILVA 40
FUNC.APOIO/TEC
ADMINIST Gestão Pública
ADRIANE
MARCHESKI 40
FUNC.APOIO/TEC
ADMINIST Pedagogia
ALESSANDRA
REGIANE DE LARA 40 SECRETARIO/ESCOLA
Técnica em Gestão Escolar, Filosofia
Científia e Pós Graduação em Educação
especial QFEB ARLEI MARIA
BELCURON NOVAIS40
FUNC.AUX.SERVICOS
GERAISEnsino Médio
CARMEM MIRANDA
MARCOLA 40 PREST/SERV/DIRECAO
Licenciatura Plena em Filosofia, História,
Psicologia. Plena em Pedagogia com habilitação em
Orientação Educacional, Pósgraduação em
Supervisão, Administração Escolar e Orientação Educacional
QPM. CEVANIR GODOY
DA SILVA 40
FUNC.AUX.SERVICOS
GERAISEnsino Médio
ClarauridesFUNC.AUX.SERVICOS
GERAISEnsino Fundamental
CILEUZA GOMES DE
SOUZA 40
FUNC.AUX.SERVICOS
GERAISEnsino Médio
DIONEIA
SCHAUREN 20
FUNC.APOIO/TEC
ADMINIST DONIDES MEISTER
TRINDADE 40
FUNC.AUX.SERVICOS
GERAISEnsino Fundamental
EVELINE FREIRE
FERREIRA 20
FUNC.APOIO/TEC
ADMINIST
Graduação: Matemárica com enfase em
Informática, PrósGraduação: Ed.
Matemática QPPE
FERNANDO BUSS 40FUNC.APOIO/TEC
ADMINIST
Licenciatura em Ciências Sociais, Bacharelado em
Ciências Sociais(Graduação), Pós Graduação e, Educação
Especial QFEB
JOSE APARECIDO
HONORIO FERREIRA 40
FUNC.AUX.SERVICOS
GERAISEnsino Fundamental
LUIZA CASSARO
PIASSA 40
FUNC.AUX.SERVICOS
GERAISEnsino Fundamental
MAICON RODRIGO
FABRI 40
FUNC.APOIO/TEC
ADMINIST Ensino Médio
MARCELO BUSS 40FUNC.AUX.SERVICOS
GERAISEnsino Médio
MARIA DE FATIMA
FERREIRA 40
FUNC.AUX.SERVICOS
GERAISEnsino Fundamental
MATILDE DE
FRANCA PEREIRA 40
CAT. FUNC.
AUX.SERVICOS
GERAIS
Ensino Fundamental
OSIVANI
FERNANDA DA
CRUZ
40FUNC.APOIO/TEC
ADMINIST Ciências Sociais QFEB
RENATA BRASAO
DA SILVA ARRAES 20 EQUIPE PEDAGOGICA
Pedagogia, Pós Graduação em Psicopedagogia
SANDRA REGINA
ALVES 40
FUNC.AUX.SERVICOS
GERAIS
SANDRA BARBOSA
DE ANDRADE 40 DIRETOR AUXILIAR
Licenciatura Plena em Física, Ciências 1º Grau,
Pósgraduação em Didática e Metodologia
do Ensino de Matemática – QPM.
SANDRA DA SILVA
VIVIAN 40
FUNC.AUX.SERVICOS
GERAISPedagogia
SISSI ELISABETH
LAMEL GUZZO
20 EQUIPE PEDAGOGICA Pedagogia
TEREZINHA
BATISTA DE LIMA 20 EQUIPE PEDAGOGICA
Pedagogia, Pós Graduação em Psicopedagogia
VIVIANE FERREIRA
DA LUZ 40 EQUIPE PEDAGOGICA
Pedagogia, Pós Graduação em Gestão
Escolar
Corpo Docente:
Nome CH Semanal Escola Capacitação Máx. (Licenciatura)
ADILSON ANTONIO DOS SANTOS
18 LICENCIATURA PLENA
ANDREIA APARECIDA DE ALMEIDA
10 LICENCIATURA PLENA
ANGELINA GRACITE 16 LICENCIATURA PLENA
ARTEMIO TEN CATEN 23 LICENCIATURA PLENA
CARLOS ALEXANDRO LONDERO 8 LICENCIATURA PLENA
CARLOS ANTONIO BRANCO 20 LICENCIATURA PLENA
CESAR ANTONIO HUBNER 4 LICENCIATURA PLENA
CLAUDETE BASTIAN 16 LICENCIATURAPLENA
DANIELLE DOS SANTOS FELISBERTO LAGNI
4 LICENCIATURA PLENA
DENISE BEATRIZ LANGER 8 LICENCIATURA PLENA
DENIZE ALVES DO PRADO 32 LICENCIATURA PLENA
ELIANE APARECIDA ROCHA DE OLIVEIRA
8 LICENCIATURA PLENA
ELIANE BARBARA KUNRATH DAHMER
4 LICENCIATURA PLENA
ELIETE APARECIDA BORGES 16 LICENCIATURA PLENA
ELZA APARECIDA FEDRE 32 LICENCIATURA PLENA
ELZA FATIMA NOGUEIRA 3 LICENCIATURA PLENA
EMILIA LUJAN 30 LICENCIATURA PLENA
ESION FERNANDO DE FREITAS 29 LICENCIATURA PLENA
EVELINE FREIRE FERREIRA 16 LICENCIATURA PLENA
FABIANA ALVES FREIRE 16 LICENCIATURA PLENA
GENI MARIA DONASSOLO CARRARO
16 LICENCIATURA PLENA
GILMAR DE SIQUEIRA 32 LICENCIATURA PLENA
HENRIMARY APARECIDA DE ARAUJO BRAGA
20 LICENCIATURA PLENA
IRTON PREDIGER 18 LICENCIATURA PLENA
ISOLTI MARLI COSSETIN 32 LICENCIATURA PLENA
IVAN SALOME ROTTA 16 LICENCIATURA PLENA
JORGE NEUMANN 12 LICENCIATURA PLENA
JOSIANE CAROLINE PROTTI 24 LICENCIATURA PLENA
JURAIDE DE FATIMA ALVES RODRIGUES
16 LICENCIATURA PLENA
KLEBERSON ALVES DOS ANJOS 8 LICENCIATURA PLENA
LOURDES KAPPES 21 LICENCIATURA PLENA
LUCIANE REGINA DO PRADO 4 LICENCIATURA PLENA
LUCINEI GUEPFRIE 32 LICENCIATURA PLENA
MARA REGINA CARVALHO DA SILVA
10 LICENCIATURA PLENA
MARCIO ADRIANO SOLERA 16 LICENCIATURA PLENA
MARGARETE LUCIA TUSSET DE OLIVEIRA
30 LICENCIATURA PLENA
MARIA BEATRIZ ORTH 16 LICENCIATURA PLENA
MARIA DA GRACA MAYER 32 LICENCIATURA PLENA
MARIA LUCIA DOS SANTOS 10 LICENCIATURA PLENA
MARISTELA BERTOLDI 8 LICENCIATURA PLENA
MARIVANI SALETE FIORI 16 LICENCIATURA PLENA
MARIZA FEITOZA LIMA 10 LICENCIATURA PLENA
MOACIR FRANCISCO ANSOLIN 16 LICENCIATURA PLENA
NILDA GAMBARO 16 LICENCIATURA PLENA
NOELI RAUBER 32 LICENCIATURA PLENA
ROBERTO ANTONIO CASAGRANDE
28 LICENCIATURA PLENA
ROSANA GANZELA 19 LICENCIATURA PLENA
ROSILENE SOBRAL GIMENEZ 4 LICENCIATURA PLENA
ROSIMERI DOS SANTOS CORREA
6 LICENCIATURA PLENA
SELMA VANELLI 32 LICENCIATURA PLENA
SIMONE BRAGA DA SILVA 8 LICENCIATURA PLENA
SINARA REGINA BROCH 12 LICENCIATURA PLENA
SOLANGE FLORENCIO DA SILVA
7 LICENCIATURA PLENA
SONIA MAR DE ARAUJO 16 LICENCIATURA PLENA
TANIA MARIA PINHEIRO 16 LICENCIATURA PLENA
TEREZA HENRIQUETTA BENETTI WATHIER
12 LICENCIATURA PLENA
TEREZINHA PANCOTTO 16 LICENCIATURA PLENA
THAISI FRANCIELLY ANDRADE 32 LICENCIATURA PLENA
VALMIR KOVALSKI 18 LICENCIATURA PLENA
VALERIA BOCATTO BREGANO 22 LICENCIATURA PLENA
VILSON CORREA MACHADO 4 LICENCIATURA PLENA
VITOR LORENZETTI 27 LICENCIATURA PLENA
VIVIANE FERREIRA DA LUZ 4 LICENCIATURA PLENA
CAPÍTULO 2
2.1 - Objetivos da Instituição:
Considerando os aspectos legais – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
9394/96, educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Deste modo, os objetivos educacionais desta instituição de ensino estão pautados nos
artigos que seguem abaixo relacionados:
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na
escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos,
terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo,
de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Amparados pela resolução nº 5590 / 2008 o ensino médio noturno deste estabelecimento
de ensino passa a ser ofertado em blocos de disciplinas semestrais.
Portando, baseados nestes amparos legais buscamos uma educação voltada a preparar o
aluno para atuar em sociedade ocupando seu espaço como cidadão, capaz de interagir e
transformar esta sociedade, no sentido de torná-la mais justa, mais livre e digna, levando em
consideração que o projeto político pedagógico constitui-se em um referencial que objetiva
qualidade para a prática educacional, com a função de orientar e garantir a coerência da
proposta educacional da escola, socializando discussões, pesquisas e recomendações para
subsidiar os professores no que diz respeito as praticas pedagógicas.
2.2 - Caracterização do Corpo Discente:
Através do levantamento feito junto aos alunos do Ensino Fundamental e Médio, via
questionário socioeconômico, tabulamos os mesmos por meio de amostragens e constatamos
que nossos alunos são oriundos do bairro maracanã e adjacências, uma grande parte
pertencem a religião católica e uma parcela de 14% são evangélicos, observamos também que
49% dos educandos deste estabelecimento de ensino participam de algum programa do
governo, destacando o bolsa família, bolsa escola, programa do leite,baixa renda de luz e
agua, um numero relevante de alunos participam no contra turno de atividades em outras
instituições e de programas da administração pública municipal, como Agente Jovem, Pró
Jovem, Florir Toledo e Bem Toledo, atendemos também diversos alunos do Programa
Liberdade assistida.
Pudemos perceber durante levantamento da pesquisa que 74% dos alunos moram com os
pais, e o restante se dividem entre avós, tios e irmãos, 22% dos alunos informaram ainda que
moram com padrastos ou madrastas, 90% dos alunos possuem telefone como meio de
comunicação mais utilizado em casa, 92% televisão, 87% rádio, 52% computador, 15%
jornal, 8% vídeo, 43% internet, 4% revistas e 11% outros.
Observamos nas pesquisas que 75% dos pais possuem carteira de trabalho assinada, e
quanto ao nível de instrução 34% possuem de primeira a quarta série, 39% possuem de quinta
a oitava série, 25% possuem ensino médio e somente 12 dos pais pesquisados possuem curso
superior. No que diz respeito a remuneração das famílias, 90% dos pais ganham entre um a
cinco salários mínimos.
Quando questionados sobre o que esperam da escola, os pais colocam que buscam boa
qualidade de ensino para seus filhos, bons profissionais, e esperam que estes estejam
qualificados para que a escola acompanhe o avanço das tecnologias e incentive os alunos na
busca por um futuro melhor.
A partir dessas informações constatamos que o estabelecimento de ensino deverá estar
voltado a preparar o aluno para atuar em sociedade ocupando seu espaço como cidadão, capaz
de interagir e transformar esta sociedade, no sentido de torná-la mais justa, mais livre e digna,
levando em consideração que o projetos político pedagógico constitui-se em um referencial
que objetiva qualidade para a prática educacional, com a função de orientar e garantir a
coerência da proposta educacional da escola, socializando discussões, pesquisas e
recomendações para subsidiar o professores no que diz respeito as praticas pedagógicas.
No entanto, a escola configura uma proposta flexível, a ser concretizada nas discussões
locais sobre currículo e sobre programas de transformação da realidade educacional em
questão, a ser realizada pela escola e pelos professores, entretanto, não se configura em um
modelo homogêneo e impositivo, pois deve ser uma construção coletiva, que leve em conta a
realidade a qual a escola está inserida, sendo que a transformação social não acontece na
escola, mas também não acontece sem passar pela escola, pois na medida em que o processo
educativo busca a conquista da consciência político-cultural, possibilita aos indivíduos a
conquista da autoconsciência, neste contexto, cabe à escola o propósito de possibilitar aos
alunos o domínio de instrumentos que os capacitem a relacionar conhecimento de modo
significativo, bem como utilizar esse conhecimento na transformação e construção de novas
relações sociais.
2.3 - Rendimento / movimento escolar
Demonstrativo do rendimento / movimento escolar dos anos de 2002 a 2010.
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2002
EnsinoRendimento Escolar Movimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Fundamental 84,20% 9,20% 6,60%
Médio 73,30% 6,20% 20,50%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2003
EnsinoRendimento Escolar Movimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Fundamental 77,50% 14,40% 8,10%
Médio 79,20% 5,40% 15,40%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2004
EnsinoRendimento Escolar Movimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Fundamental 70,70% 24,20% 5,10%
Médio 70,90% 11,60% 17,50%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2005
EnsinoRendimento Escolar Movimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Fundamental 61,10% 29,20% 9,70%
Médio 45,50% 24,60% 29,90%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2006
EnsinoRendimento Escolar Movimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Fundamental 70,40% 19,20% 10,40%
Médio 38,70% 32,00% 29,30%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2007
EnsinoRendimento Escolar Movimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Fundamental 68,90% 20,00% 11,10%
Médio 50,90% 19,50% 29,60%
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2008
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 72,60% 19,90% 7,30%
5ª SERIE 73,40% 19,80% 6,60%
6ª SERIE 70,50% 19,90% 9,50%
7ª SERIE 76,90% 16,40% 6,50%
8ª SERIE 69,10% 24,40% 6,30%
MEDIO REGULAR - TOTAL 58,70% 21,70% 19,40%
1ª SERIE 50,80% 36,80% 12,20%
2ª SERIE 67,90% 10,30% 21,60%
3ª SERIE 62,50% 8,60% 28,80%
Rendimento/ Movimento Escolar - 2009
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 74,60% 22,50% 2,80%
5ª SERIE 83,50% 14,70% 1,70%
6ª SERIE 73,30% 22,80% 3,80%
7ª SERIE 70,40% 27,40% 2,10%
8ª SERIE 72,00% 24,50% 3,40%
MEDIO REGULAR 81,90% 15,70% 2,20%
1ª SERIE 79,30% 19,00% 1,50%
2ª SERIE 80,90% 14,20% 4,70%
3ª SERIE 89,20% 10,70% 0,00%
Através da observação e analise dos quadros anteriores temos os seguintes dados,
referentes aos quatro últimos anos:
Ensino Fundamental:
Através da análise do quadro apresentado, podemos observar que o número de
aprovação vem diminuindo significativamente a cada ano, o que em contrapartida causa o
aumento do número de alunos reprovados. Percebemos que, no que diz respeito ao abandono
escolar o índice do ano de 2002 é menor que do ano seguinte, diminuindo em 2004 e voltando
a aumentar nos próximos anos.
Ensino Médio:
Diante do quadro acima percebe-se que no ano de 2003 há um aumento de 6,1% no
número de alunos aprovados em relação ao ano anterior, infelizmente nos anos seguintes
mostram uma significativa diminuição no número de aprovações, sendo que no de 2005 o
número de alunos aprovados no Ensino Médio foi de 45,5%, uma diferença de 33,7% em
relação ao ano de 2003. Quanto ao índice de reprovação constata-se um aumento de 18,4% no
número de alunos reprovados em comparação ao ano de 2002 e 2005, percebe-se ainda que há
um número elevado de alunos que abandonaram a escola, já no ano seguinte este percentual
cai para 15,4%, aumentando novamente nos anos seguintes e chegando a porcentagem de
29,60% no ano de 2007.
Percebemos que no ano de 2009 houve um avanço no rendimento escolar dos alunos
do ensino médio.
CAPITULO 3
2.3 - Pressupostos da Sociedade Moderna
Nosso modelo de sociedade está focado na produção do trabalho e, através dele as
relações sociais ocorrem de uma maneira a impor ritmos acelerados de sobrevivência, o que
no seu interior colaboram para a reprodução e permanência de classes sociais já estabelecidas.
Portanto as efetivações das relações de trabalho ocorrem para a permanência e não para uma
ruptura nas condições sociais dos trabalhos dentro dessa sociedade. Porém é através de um
amadurecimento cognitivo e emocional que as características dos indivíduos implicados nesse
sistema, poderão refletir na sua condição nesse paradigma social.
Para tanto a escola com seu conhecimento científico deveria contribuir para a
formação e amadurecimento do individuo, trazendo-o para a luz da existência, em que sua
condição social possa desenvolvê-lo em suas habilidades; enquanto ser social que contribui
para o avanço nas relações de bem estar dentre da sociedade e permitindo uma construção de
sua história, como elemento dentro desse eixo, em que suas formas de pensar colaborem
numa mudança social significativa.
A educação na formação do ser humano assume um papel primordial, quando sugere
uma transformação no modo de pensar, fazendo as características inatas juntarem-se as
características de um pensar mais critico em relação a sua real posição no mundo. Assim
conteúdos, currículos e formas de representar situações importantes nesse processo;
constituem-se em elementos de maior relevância quando explicitam as mudanças que dali
poderão advir. Assim a aprendizagem só assume seu real caráter transformador, quando
estabelece uma relação de troca de experiências e de veiculação no ser humano entre o que
lhe é dado e o que ele pode produzir. O ensino dentro do ambiente escolar deve possibilitar ao
professor fazer uso da historia de vida do aluno, partindo dela para um conhecimento
científico, a fim de colaborar com sua formação critica de um cidadão capaz de entender seu
conhecimento além das esferas escolares e fazer uso dela.
Não existe para tanto um modelo pronto e acabado de como as relações de ensino-
aprendizagem se darão futuramente, porém é importante que as perspectivas daí traçadas
favoreçam a reelaboração e a integração de que é importante insurgir-se dentro de uma
figuração, onde todo o indivíduo tem direito a conhecer-se a si mesmo e para isso ser
constantemente desafiado para um saber contínuo e crítico, sendo essa uma questão rotineira
de avaliação, onde a maior questão esta no processo de ensino e não no determinismo
somente de resultados e quantidades.
Assim diríamos que indivíduos possuidores do saber comum, quando desafiados a
representar suas perspectivas em relação à sociedade, possuam em sua história de vida uma
realidade a qual deve ser posta em pratica como ponto de partida para uma reflexão de
autonomia e responsabilidade política perante sua condição social, transformando seu mundo
pessoal em algo real para uma participação como um cidadão crítico e participativo.
Porém, é importantes termos claro que quando o jovem entra no mercado de trabalho
onde a sociedade é organizada, a ela está imposta uma visão da elite brasileira, que ao longo
de sua historia, tem participado ativamente dos movimentos educacionais e os seus objetivos
são muito claros. As razões, neste caso, são obvia: manter a dominação econômica para
dominar culturalmente. Ocorre que o Brasil, historicamente, sempre esteve na periferia do
sistema capitalista, e isto, de modo geral, tem influenciado o modo de pensar de vários
segmentos da sociedade, entre eles, o da elite dominante.
A burguesia brasileira, com um discurso voltado para os interesses da maioria e a
prática centrada nos da minoria, utiliza-se da retórica1 para fundamentar seus anseios e
implementar o seu projeto de dominação. Quanto ao trabalho, ele se torna alienado não
dignificante, mas degradante ao homem, porque, além de retirar dele o fruto de sua produção,
reduz suas possibilidades de crescimento. Quanto à característica pervertida do trabalho não é
reconhecido, esse ocultamento beneficia não o trabalhador, já prejudicado, mas aqueles que se
ocupam com as atividades menos penosas.
Nossa verdade histórica em encontro aos nossos anseios de sociedade, uma a uma
única resposta em relação à produção do trabalho, onde a evolução humana esta massificada
pela ideologia onde o individualismo humano e o consumo do capital, fazem destas a última
razão pela qual, observamos a permanência de uma esfera essencialmente dominadora de
repressão e dominação, onde o individuo é reduzido e condicionado à apenas consumidor de
seu próprio trabalho, sem ao menos saber sua razão e seu direito perante a essa redução
simplista de seu papel na visão social.
1 1 A retórica capitalista sempre apregoou que as pessoas individualizadas, ou seja, trabalhando isoladamente, alcançariam a prosperidade financeira, e que tudo dependeria única e exclusivamente do talento de cada uma, e nada mais. Dentro desta concepção de pensar a classe social, os liberais apostaram num determinado modelo de escola. A defesa da gratuidade do ensino deu-se quase que de forma espontânea. Qual seria o real interesse dos liberais em conceder escola pública e gratuita aos pobres e desassistidos pelo Estado? Em tese, esta seria uma forma de mantê-los na mesma condição de sujeição e dependência, mas o questionamento pode ir ainda muito mais além do que se possa imaginar. Partindo do pressuposto de que a retórica sempre se fez presente para justificar e manter a permanência da dominação, esta seria uma forma de camuflar as desigualdades sociais que sempre permearam as relações entre o capital e o trabalho.
Enquanto a minoria dominante faz uso do seu capital para o domínio ideológico, a
grande massa da população, se apropria do consumismo apenas por se deixar influenciar pela
falsa impressão de que ao consumir mais, poderá vivenciar o status da elite, sendo
paralelamente a essa, exercício para sua plenitude e continuidade.
O que se tem na sociedade a partir de muitas evidências, é a falência dos valores
morais e a ausência de verdades e modelos que orientam a visão de mundo, tanto dos
indivíduos como da sociedade; repensar o que faz com que a sociedade se humanize, buscar
nos valores morais e éticos alavancas que sugiram uma crescente revalidação de conquistas,
com vistas a fomentar um futuro de ações humanas que desvelem uma postura de maior bem
estar social. Condicionamento para uma humanidade, que só poderá existir a partir do
momento e para sua sobrevivência, com a retomada de uma cultura de regras e
posicionamentos que impeçam grupos dominantes de esvaziarem a própria razão do individuo
viver, deixando a espécie humana sem razão pela qual deve evoluir.
A família antes caracterizada pelo provedor (pai), a mãe e seus filhos, agora existe de
forma irregular, onde nem sempre o pai é provedor, assim como, não se deve negar que a
afetividade no seio familiar tão decisivo para a qualidade de vida, agora quase extinta pelo
grande ritmo frenético de trabalho. Daí se dizer, que a condição econômica é responsável pela
subordinação dos valores, em detrimento a sobrevivência da qualidade de vida, da moral, e
preceitos éticos. O que se tem é uma sociedade organizada para atender a consumir e não mais
para fraternizar ou solidarizar; enquanto nossos padrões estéticos de valores não forem
mudados, o que acontecerá, é uma sociedade cada vez mais individualista e pouco progressiva
no ideal de viver bem. E o que é viver bem?
Será que somos mesmo “indivíduos individuais” sem coletividade? Queiramos ou não
na sociedade capitalista todas as pessoas pertencem a uma determinada classe social, a um
determinado coletivo.
Não podemos ignorar o caráter coletivo do trabalho pedagógico e nos permite
discordar da ordem individualista e construir outra ordem ou uma ordem coletiva.
2.4 - Pressupostos Teórico-Filosóficos
A história do pensamento pedagógico ocidental é marcada profundamente por uma
análise caracterizada pela positividade, onde a educação formal, mais precisamente a
educação escolar institucional e seus intelectuais2, dificilmente –intencionalmente e/ou
ideologicamente – lançaram olhares que buscassem uma visão sobre os aspectos de
negatividade no processo pedagógico. Como afirma Antonio Joaquim Severino, (1986, p. 41)
“a consciência pedagógica, na história da educação, é uma consciência tranqüila que nunca
passou por uma crise radical. (...) Toda vez que se critica um momento anterior é em nome
da proposta de um novo modelo positivo que substituirá, com vantagem, o modelo anterior.”
No transcorrer desta história da educação, dificilmente se buscou perceber uma relação
explícita entre educação e ideologia:
mais uma vez pagava-se (...) um tributo à dupla tradição da história da cultura ocidental: de um lado, a vertente metafísica da filosofia; de outro a vertente positivista da ciência, vertentes que vimos marcar a própria história do pensamento humano, no ocidente, informando todo direcionamento da interpretação do seu modo de ser e de agir. (SEVERINO, 1986, p. 39)
Conforme Severino, como também Althusser, a escola durante muito tempo foi
protegida contra análises mais radicais sobre sua função social ideológica de reprodução dos
interesses/valores da classe dominante; muitos pensadores entendiam a construção da
ideologia apenas no plano político-social, onde a escola permanecia com o “escudo” da idéia
de neutralidade e objetividade. Em relação a isso se deve fazer uma importante pergunta: é
possível a escola, sendo uma instituição social representante dos interesses de determinados
grupos hegemônicos, manter-se neutra e/ou imparcial frente a uma sociedade não harmônica e
dividida em classes, onde cada classe estabelece uma estratégia de luta/resistência para sua
manutenção e de seus princípios?
Tal pergunta como possíveis respostas não esgotam a profundidade da temática e as
discussões sobre tudo que envolve a construção de um processo pedagógico - principalmente
estatal -, pois este é amplo e complexo, pois está inserido no âmbito das relações
humanas/sociais, o que o torna um processo cheio de mazelas, como também de encontros e
desencontros entre indivíduos históricos.
O que se quer demonstrar neste texto3 é a educação/escola no plano em que ela se
esforça para mascarar, que é a de instituir/padronizar normas e valores sociais. Uma
instituição social que possui como finalidade quase que específica a formação de uma 2 “Gramsci chama de intelectuais os elementos que servem de mediadores do grupo dominante para o exercício destas funções, de hegemonia e de comando. Por isso, os qualifica de comissários do grupo dominante.” (SEVERINO, 1986, p. 43).3 Cabe ressaltar que esta discussão não se apresenta como novidade. Importantes intelectuais já dispuseram seu pensamento a serviço de buscar entender a educação como um mecanismo ideológico de classes. Assim o fizeram Gramsci, Althusser, Passeron, Bourdieu, Freire, dentre outros. Esta retomada nada mais é do que a tentativa de dar seqüência a uma discussão que coloca a educação/escola engendrada em um mecanismo social maior, por isso, não podendo ser estudada sem os devidos laços com a totalidade da realidade histórica.
imagem-ideal de homem, e geralmente uma imagem ligada aos desejos/vontades das classes
hegemônicas.
O processo educativo visa levar o educando a assumir e desenvolver determinada imagem-ideal, que implica a assimilação dos bens culturais da coletividade. Tal imagem-ideal se lhe impõe. Mesmo quando desenvolve o senso crítico diante dessa imagem-ideal, dela não se pode prescindir, pois condiciona até a reação em contrário. É impossível exagerar o peso da imagem-ideal no processo educativo, visto que pretende levar as gerações jovens a adquirirem os usos e costumes, as práticas e os hábitos, as idéias e as crenças, ou seja, a forma de vida da sociedade em que vivem. (GILES, 1983, p. 59)
Eis apresentado o grande paradoxo educacional em que a maior parte das escolas
brasileiras se encontram, inclusive o Colégio Estadual Jardim Maracanã, escola de periferia e
de realidade bastante peculiar para um país de grandes contrastes econômicos, políticos e
sociais. Como pensar uma educação que não tire todo o dinamismo criativo que deve
caracterizar o processo educativo, quebrando assim com a visão/função da escola de apenas
formar/reproduzir modelos para uma sociedade capitalista/consumista? Como trabalhar uma
educação que vise formar sujeitos para a humanidade e não apenas para o mercado de
trabalho?
Esse é um desafio que o Colégio Estadual Jardim Maracanã decide aceitar. Este
Projeto Político Pedagógico, instrumento importante para o bom funcionamento da instituição
e elaborado em bases críticas de entendimento da realidade social e histórica, dispõe a
tentativa de superar/amenizar as intrincadas relações de desigualdade por que passa nossa
sociedade.
Embora se saiba do peso que a ideologia dominante exerce sobre o funcionamento
escolar, e em consonância com o pensamento de Gramsci, a escola também é o espaço onde
as ideologias subalternas circulam, um espaço de formação contra-ideológica de luta e
resistência.
Desta forma, como eixo principal da filosofia pedagógica do Colégio Estadual Jardim
Maracanã, pretende-se construir uma educação voltada para um indivíduo que é histórico, e
portanto responsável pela sua vida subjetiva e objetiva. Uma educação capaz de fazer com
que o educando se entenda como produtor de sua própria história, uma história que é dialética
mas que nem sempre possibilita transformações positivas para todos.
O fato, portanto, é o seguinte: indivíduos determinados, que como produtores atuam de um modo também determinado, estabelecem entre si relações sociais e políticas determinadas. É preciso que, em cada caso particular, a observação empírica coloque necessariamente em relevo – empiricamente e sem qualquer especulação ou mistificação – a conexão entre a estrutura social e política e a produção. A estrutura social e o Estado nascem constantemente do processo de vida de indivíduos determinados, mas destes
indivíduos não como podem aparecer na imaginação própria ou alheia, mas tal e como realmente são, isto é, tal e como atuam e produzem materialmente e, portanto, tal e como desenvolvem suas atividades sob determinados limites, pressupostos e condições materiais, independentes de sua vontade. (MARX & ENGELS, 1996, p. 35)
Uma educação que vise entender o educando como fruto das relações históricas é uma
educação que vai possibilitar ao educando o mesmo entendimento. A partir disto ele deixa de
ver o seu mundo como algo natural e passa a percebê-lo como historicamente construído por
pessoas que como ele possuem desejos e aspirações. Esta educação vai possibilitar ao
aluno/sujeito histórico uma concepção de sociedade que constrói todo o seu corpo
simbólico/cultural, e que portanto, como sujeito ativo, inventivo e participativo tem um papel
importante nesta mesma construção e que não pode deixar que terceiros ditem o que pode e o
que não pode ser feito.
Isto só será possível a partir do momento em que escola deixar de impor valores
ideológicos e passar a incentivar a formação de indivíduos livres, que valorizem a sua
existência e que em decorrência desta busquem todos os dias a sua construção.
2.5 - Concepção de avaliação:
O processo avaliativo é uma prática educativa que visa uma analise contínua da
situação escolar do aluno, e como pratica educativa tem como função propiciar subsídios para
tomadas de decisões quanto ao direcionamento das ações em determinado contexto
educacional.
Avaliação tem a ver com ação, e esta, segundo Luckesi, tem a ver com a busca de
algum tipo de resultado, no entanto, os sujeitos da ação educativa devem ter uma
compreensão crítica da realidade escolar em que estão inseridos, com vistas ao
aprimoramento das ações propostas e vivenciadas no contexto do projeto político pedagógico.
Desta forma, a avaliação é vista como processo de reflexão crítica sobre a realidade,
este processo deve buscar desvelar necessidades e problemas relativos ao trabalho
pedagógico, com o intuito de resolvê-los, pois a avaliação não se limita apenas ao aspecto do
rendimento escolar, nesse contexto, o educador aparece como mediador da prática educativa e
pedagógica na formação do educando.
O sistema de avaliação do Colégio Estadual Jardim Maracanã terá os registros de
notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), resultante
da soma das atividades avaliativas com peso 6,0, com as atividades diversificadas que terá
peso 4,0, totalizando peso 10,0, levando em consideração que o resultado da avaliação
proporciona dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a
escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
2.5 - Princípios Norteadores da Prática Educativa
Os princípios que norteadores da pratica educativa de nossa escola é parte integrante
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9 394/96:
I - igualdade de condições para acesso e permanência na escola.
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura o pensamento, a arte
e o saber.
III- pluralismo de idéias e concepções pedagógicas.
IV – respeito a liberdade e apreço a tolerância.
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
VII – valorização do profissional da educação escolar.
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do
sistema de ensino.
IX – garantia do padrão de qualidade
X – valorização da experiência extra – curricular.
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Além dos princípios da LDB nº 9394/96 o colégio dará atenção especial ao respeito a
diversidade dos alunos e estará desenvolvendo no plano curricular a questão da educação do
campo, educação indígena, das etnias e do gênero.
A luta do movimento negro exerceu pressão social para a aprovação da Lei 10639/03
que determina o ensino da história e cultura dos afro-brasileiros e da cultura da África em
todas as unidades de ensino da educação básica. Representantes deste movimento manifestam
que pretendem uma reparação cultural e não uma indenização financeira.
A reparação cultural tem como eixo principal a superação do ensino e da organização
dos currículos que insistem em abordar a questão dos afro-brasileiros a partir do regime
escravocrata.
Trata-se de superar o eurocentrismo que lança uma visão negativa sobre este povo por uma
visão positiva, tanto dos afro-brasileiro como da África.
Entre o objetivo proposto pelo movimento negro e contemplado pela Lei 10639/03 e a
prática curricular do Colégio Estadual Jardim Maracanã existe uma lacuna a ser superada.
Somos um grupo de professores, na sua grande maioria brancos, com uma trajetória
acadêmica, desde a educação básica até a graduação em escolas ou universidades que tem
forte presença do eurocentrismo nos currículos.
Portanto, esta alteração curricular a ser implantada para atender a demanda da Lei
10639/03 requer um período de estudo para que possamos apreender o objetivo em questão.
O problema do afro-brasileiro, a discriminação racial é de epiderme ou é de classe?
Se por um lado aceitarmos que o professor branco com uma formação acadêmica
centrada no eurocentrismo enfrentará dificuldades nesta alteração curricular, por outro lado
como pode ser pensada esta discussão a partir das classes sociais uma vez que o professor se
reconhece mais como educador do que como classe trabalhadora?
A resposta a esta questão influenciará as atividades curriculares que serão
desenvolvidas para superar a discriminação racial.
A discussão da discriminação racial, pautada no discurso classista estará apontada, em
última análise, para a superação do sistema capitalista, denunciando o racismo com uma
mazela do sistema.
Percebe-se que há um longo caminho a ser percorrido para que a Lei 10639/03 faça
parte da pauta curricular das unidades de ensino. Não se trata de uma questão que estará
superada com a organização de algumas atividades no dia 20 de novembro, dia da
Consciência Negra. Algumas propostas de atividades estão marcadas pela apresentação de
danças que caracterizam a África como tribal. Considera-se que este tipo de atividade não é
suficiente porque representa uma racialização cultural. Não estará contemplado uma visão
positiva dos elementos da história e cultura afro-brasileira e da África para que ocorra a
reparação cultural.
Outro elemento que dificulta a aplicação da Lei 10639/03 está presente na mentalidade
colonizadora de Toledo. O elemento escolhido pela colonizadora Maripá é o descendente de
alemães e italianos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, com experiência na agricultura.
Está excluído o afro-brasileiro neste empreendimento, atuando a margem desse
processo com ilegal residente em poso frio. Uma observação preliminar na epiderme das
pessoas que trabalham no comércio e no Shopping de Toledo nos mostra que esta idéia do
branqueamento está presente na relação do emprego em Toledo. Como a atuação dos
professores, nas unidades de ensino, poderá encaminhar este debate?
A proposta para a adequação do PPP do Colégio Estadual Jardim Maracanã à Lei
10639/03 aponta três ações mínimas a serem desenvolvidas:
1- Organizar uma pauta de atividades a serem desenvolvidas no dia 20 de novembro,
dia da consciência negra.
2- Discutir a questão da discriminação racial a partir de uma análise de classe social.
3- Iniciar um grupo de estudos sobre o tema da Lei 10639/03 a partir da comissão
responsável pela implantação da Lei e do Projeto de PDE – Racismo e Desigualdades Sociais
na Política do Branqueamento e o Ensino de História a partir da Lei Federal 10639/03.
A educação escolar indígena é uma modalidade de ensino que vem recebendo um tratamento
especial por parte do Ministério da Educação, alicerçada em um novo paradigma educacional
de respeito à interculturalidade, ao multilinguismo e a etnicidade. Incumbido de coordenar as
ações educacionais no país, por força do Decreto Presidencial 26/91, em articulação com as
secretarias estaduais e municipais de educação, o Ministério da Educação vem
implementando uma política nacional de educação escolar indígena, atendendo preceitos
legais estabelecidos na Constituição de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e no Plano Nacional de Educação.
A implementação dessa política tem como objetivo assegurar a oferta de uma
educação de qualidade aos povos indígenas, caracterizada por ser comunitária, específica,
diferenciada, intercultural e multilíngüe. Esta deverá propiciar aos povos indígenas acesso aos
conhecimentos universais a partir da valorização de suas línguas maternas e saberes
tradicionais, contribuindo para a reafirmação de suas identidades e sentimentos de
pertencimento étnico.
O Colégio Estadual Jardim Maracanã de acordo com seus princípios educativos
apresenta uma proposta voltada a preparar o aluno para atuar em sociedade ocupando seu
espaço como cidadão, capaz de interagir e transformar esta sociedade, no sentido de torná-la
mais justa, mais livre e digna, sendo assim a escola configura uma proposta flexível, que leva
em conta a realidade a qual os educandos estão inseridos, acreditamos que a transformação
social não acontece na escola, mas também não acontece sem passar pela escola, pois na
medida em que o processo educativo busca a conquista da consciência político-cultural,
possibilita aos indivíduos a conquista da autoconsciência, neste contexto, cabe à escola em
sua função social a transmissão de conhecimentos, na perspectiva de caráter prático, crítica e
reflexivo, buscando proporcionar ao educando a construção de diferentes olhares dentro do
processo de ensino-aprendizagem em seu contexto sócio, político, econômico e cultural.
A inserção no Projeto Político Pedagógico desta instituição do estágio de natureza não
obrigatória, concebe o como procedimento didático-pedagógico e como Ato educativo
intencional, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos
propostos para a formação profissional, a preparação para o trabalho produtivo e a
emancipação do sujeito a partir do trabalho, “entende-se por estágio não obrigatório, aquele
desenvolvido como atividade opcional, acrescida a carga horária regular e obrigatória e sem a
criação de vínculo empregatício de qualquer natureza”. Conforme lei nº 11.788 de 25/09/08
(em anexo).
Compreendendo o trabalho como princípio educativo capaz de fornecer instrumentos
conceituais para a análise das relações de produção, dominação através do acesso aos
conhecimentos produzidos ao longo de todo o processo histórico visando estabelecer a relação
teoria-prática.
Cabe ao pedagogo acompanhar através de relatórios periódicos as atividades
desenvolvidas pelo aluno estagiário, de forma que os conhecimentos adquiridos sejam
mecanismo de compreensão das relações que se estabelecem ao longo de todo o processo
histórico.
2.6 Ensino Médio em Blocos:
O Departamento de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação do Paraná,
desde 2007, vem discutindo uma nova organização curricular que realmente atenda aos
anseios dos sujeitos do Ensino Médio. Essa discussão parte da necessidade de superar as
desigualdades de oportunidades educacionais dos jovens e adultos que freqüentam o Ensino
Médio, de buscar a universalização do acesso e permanência dos adolescentes e adultos no
ensino médio e de consolidar a identidade desta etapa educacional, considerando suas
especificidades e a diversidade de interesses dos sujeitos.
A ideia de construir uma nova organização curricular surgiu como possibilidade de
enfrentamento aos problemas identificados no Ensino Médio do Paraná. Neste sentido, na
elaboração da proposta foram consideradas questões referentes ao acesso e permanência, ao
aproveitamento dos estudos parciais, a oportunidade de maior contato entre professores e
alunos, a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, a diminuição do número
de disciplinas por período e as especificidades relativas aos sujeitos do Ensino Médio.
A organização curricular que foi construída continua sendo por série, cada uma
dividida em dois blocos de disciplinas, que são ofertados por semestre com 100 dias letivos.
Cada bloco possui 6 (seis) disciplinas organizadas numa matriz única para o estado do Paraná.
A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir dos dois blocos de disciplinas
ofertados para cada série.
A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, garantindo o
número de aulas da matriz curricular, pois os blocos de disciplinas são ofertados de forma
concomitante nos dois semestres. Neste formato, propiciamos maior contato entre professores
e alunos e diminuímos o número de disciplinas cursadas no período.
Caso haja necessidade do aluno interromper seus estudos após cursar com êxito um
semestre, ele retoma no próximo ano no bloco que ainda não cursou para completar a série.
Isso garante o aproveitamento dos estudos.
A matriz curricular é única para todos os estabelecimentos de ensino que optarem pela
nova organização, com doze disciplinas, incluindo a Filosofia e Sociologia em todos os
blocos, já atendendo a legislação vigente. Segue a matriz curricular para os três anos do
Ensino Médio.
O Colégio Estadual Jardim Maracanã no ano de 2009 ofertou o Ensino Médio anual no
período matutino e em Blocos no período noturno, amparado pela resolução nº 5590/2008 da
secretaria de estado de edução do Paraná, considerando a Lei Federal nº 9394/96 que institui
as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e demais legislações vigentes. A partir deste ano
está ofertando o ensino médio em blocos nos dois períodos
A opção pela oferta dos Blocos se deu por incentivo da secretaria de estado devido aos
índices de evasão e reprovação no Ensino Médio Regular na Rede Pública do Estado do
Paraná, sendo que neste estabelecimento o índice de evasão e reprovação é acentuado no
ensino médio noturno, então na busca de novas formas para atender esta clientela e no intuito
de garantir a permanência do aluno do Ensino Médio na escola, optamos por este tipo de
ensino médio, buscando ações pedagógicas que garantam a qualidade de ensino.
A organização do ensino médio neste novo modelo, acontece em Blocos de
Disciplinas Semestrais, com implantação a partir do ano letivo de 2009 no período noturno,
apresentando a seguinte estrutura:
BLOCO 1 BLOCO 2
DISCIPLINAS
Educação Física 4 h/a Artes 4 h/a
História 4 h/a Geografia 4 h/a
Português 6 h/a Matemática 6 h/a
Biologia 4 h/a Física 4 h/a
Inglês 4 h/a Química 4 h/a
Filosofia 3 h/a Sociologia 3 h/a
CAPÍTULO 4
ÓRGÃOS DE AÇÃO COLEGIADA:
3.1- Conselho Escolar:
Desenvolver análises e reflexões a partir de estudo de textos para condução do papel
do conselho escolar e suas especificidades durante o ano letivo.
Nomear as ações que deverão ser desenvolvidas junto à equipe pedagógica durante o
ano letivo.
Disponibilizar junto à escola ações que contribuam para a melhora da comunicação
interpessoal entre os membros da instituição escolar.
O conselho escolar atende a questões técnicas-políticas imprescindíveis no delinear do
P.P.P., sob uma visão conjunta, uma ação intencional, efetiva e possível. Na concretização do
P.P.P. é necessário que as decisões sejam tomadas por vias representativas e operativas, é
também um órgão de debate e tomada de decisões, sendo de caráter deliberativo. O conselho
escolar, além de um papel meramente formal que, por vezes, assume, demonstra o avanço na
democratização da escola pelo seu caráter coletivo, como também faz a aproximação dos
centros de decisão dos atores com a delegação de responsabilidades e o envolvimento dos
participantes, ações estas, geradas a partir de uma descentralização, e que também assume
papel de órgão máximo de decisão da escola., cujos os sujeitos participantes são
representativos dos professores, dos funcionários, dos pais e dos alunos, que explicitam seus
interesses e reivindicações, e nessas instâncias os interesses contraditórios vêm à tona.
Neste sentido nas reuniões serão disponibilizados aos membros da mesma, materiais
para melhor sociabilização e esquematização das propostas e estudos que viabilizarão um
melhor rendimento na gestão escolar.
3.2- Conselho de Classe:
O conselho de classe é parte integrante do processo de avaliação desenvolvido pela
escola. Constitui um momento de reflexão sobre as práticas presentes no cotidiano escolar,
com o objetivo de atingir a real aprendizagem dos alunos;
É um espaço educativo que pode qualificar ou desqualificar o trabalho da escola,uma
instância que pode desenvolver um processo de luta pela democratização do saber,que exige
reflexão,consciência,coragem e determinação.
Momento que redefine as práticas pedagógicas na escola: o processo de ensino
aprendizagem e o processo de gestão, elucidando novos encaminhamentos.
Para tanto deve acompanhar a aprendizagem, diagnosticar causas que interferem no
processo educativo e reorientar ações dos docentes e dos discentes.
O conselho de classe serve para:
• Iluminar a nossa prática;
• Desvelar os problemas;
• Apontar soluções;
• Nos ensinar a pensar e tomar decisões;
O Conselho de Classe constitui-se num recurso de ação pedagógica que busca a
melhoria da escola como um todo, do desempenho do professor, devendo contribuir para o
desenvolvimento do aluno nos aspectos pessoal, social e educacional.
A função do Conselho de Classe, no processo de avaliação, é de observar o
desempenho do aluno e do professor. O aspecto qualitativo deve preponderar sobre o
quantitativo, numa avaliação global de aproveitamento. Lembra-se, também, que um
Conselho de Classe realizado com maturidade pedagógica pode ser efetivado com a
participação de pais e alunos. É preciso que todos, o professor, o supervisor, o orientador, o
aluno, pais e direção estejam envolvidos e conscientes.
Alerta-se que o processo de avaliação deve ser cuidadoso, fidedigno e possibilitador
de progresso escolar, não medindo esforços para evitar-se prejuízos e fracasso escolar.
O aluno constitui motor do processo de avaliação, não visto apenas “no seu caráter
imediato”, mas “em face de uma dinâmica que envolve o próprio professor”. Nessa
concepção, a reciprocidade. Movimento complementar do processo dialético, surge com a
auto-avaliação do professor, na perspectiva de identificar o seu papel, em vista dos resultados
colhidos. Isto é, os resultados finais do aluno são considerados reflexos do seu trabalho.
Um outro aspecto que se salienta é que, diante dessa concepção de processo de
avaliação, o Conselho de Classe seria o órgão que propiciaria o debate e o questionamento de
técnicas, de reavaliações e de análises coletivas sobre o desempenho pedagógico do grupo
como um todo.
Isso levaria, possivelmente , a um processo de crescimento constante, vinculado a
busca de soluções para as necessidades, delineando, dessa forma, um perfil de comunidade
consciente, original e responsável pelo seu trabalho.
O Conselho de Classe é o espaço para troca de experiências, informações, percepções
e conhecimento que o professor tem da vida de seu aluno que muitas vezes as condições
objetivas postas pela prática impedem que o processo de integração orgânica aconteça,
dificultando a elaboração de propostas pedagógicas, de planejamentos comuns e articulados.
O Conselho de Classe surge embasado no pressuposto de que, num processo coletivo
em que existem diferentes óticas dos diversos profissionais, conseguir-se-á, através da soma
dessas óticas, o maior conhecimento do objeto que se avalia, para obter, conseqüentemente,
tomadas de decisão mais acertadas.
Proposta de trabalho:
Passo 1 – Conselho de Classe participativo:
Reunir todos os professores de determinada turma e juntos com os alunos realizar as
seguintes reflexões registrando na ficha abaixo:
CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO/2011
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
______ Bimestre
Pedagogo(a):
_____________________________________________________________________
Aluno Representante: _______________________________________________________
Considerações da Turma:
1. Disciplinas em que a turma encontrou mais dificuldades:
( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) História ( ) Ensino
Religioso
( ) Ciências ( ) Educação Física ( ) Arte(s) ( ) Inglês
Química
( ) Biologia ( ) Física ( ) Filosofia ( ) Sociologia
Justifique:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
2. Quanto aos conteúdos:
( ) De fácil entendimento ( ) Bem complicados ( ) Interessantes
( ) Ficaram dúvidas ( ) Bem trabalhados ( ) Não despertou interesse
3. Quanto a organização da turma:
Aprendizagem
__________________________________________________________________________________
Educação e respeito
__________________________________________________________________________________
Respeito a horários
Freqüência
________________________________________________________________________________
Uniforme
________________________________________________________________________________
Trabalhos e tarefas
4. Na sua turma, o que mais dificulta a aprendizagem?
( ) Imaturidade de alguns alunos ( ) muita conversa paralela
( ) metodologia do professor
( ) Necessita de explicações mais detalhadas ( ) outros. Quais?
5. A turma está conseguindo assimilar os conteúdos básicos necessários para a
série seguinte?
( ) em algumas disciplinas ( ) em todas as disciplinas ( ) não está
conseguindo assimilar os conteúdos
6. Quanto a autonomia individual e pensamento crítico:
( ) a turma apresenta um bom desenvolvimento ( ) a maioria é muito
dependente
( ) existem muitos alunos imaturos ( ) está havendo progresso
nesse sentido
7. Dos conteúdos trabalhados no bimestre, qual deles você consegue aplicar no
seu dia a dia?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
8. Como a turma foi avaliada
( ) avaliação ( ) produção de texto ( ) trabalho de pesquisa
( ) leitura e interpretação ( ) observações e relatórios ( ) pesquisa de
campo
( ) análises de material produzido dos projetos ( ) relatório de experiências
( ) participação ( ) organização do caderno de trabalhos ( ) dramatização
(teatro)
( ) apresentação ( ) participação nas aulas ( ) pontualidade nos trabalhos
( ) Outros – Quais?
9. Houve conflitos na turma?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Como foi resolvido:
( ) o professor representante resolveu ( ) foi comunicado e não foram
tomadas providências
( ) precisou da intervenção da Equipe Pedagógica e Direção
10. Na relação aluno/professor
( ) conversa-se bastante sobre todos os problemas da turma ( ) conversa-se,
mas
poucas vezes
( ) o professor sempre adia a conversa ( ) outro:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
11. Nos conflitos diários, qual a atitude da turma?
( ) a turma incentiva as brigas e desentendimentos ( ) a maioria da turma
procura a acalmar os ânimos
( ) ninguém interfere
12. Quanto à afetividade:
( ) existe afetividade entre a turma ( ) não há demonstração de afetividade
( ) a incompatibilidade de opiniões gera conflitos diminuindo a afetividade
13. Professores que se destacaram no bimestre. Cite motivos que justifiquem a
indicação:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
14. Aluno destaque do bimestre. Cite motivos que justifiquem a indicação:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
15. Alunos que melhoram neste bimestre:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
16. Alunos que diminuíram o rendimento no bimestre:
__________________________________________________________________________________
17. Alunos que mais interferiram negativamente no processo ensino
aprendizagem durante o bimestre;
18. A turma consegue ambiente tranqüilo para concentração e assimilação de
conhecimento nas aulas?
( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca
19. Quanto ao lixo produzido na escola, a turma:
( ) coloca nas lixeiras ( ) às vezes coloca nas lixeiras ( ) são jogadas no
pátio
20. Quanto à sua família:
( ) Se preocupa com sua vida escolar ( ) Diz que a responsabeilidade é só
sua
( ) Não se preocupa com isso
22. Saídas Culturais:
( ) Atenderam aos objetivos das disciplinas ( ) Valeram somente como
passeio
( ) Não houve saída cultural neste bimestre
23. Sugestão de esportes para a Semana Cultural e Esportiva.
__________________________________________________________________________________
24. Avalie dando conceitos para os segmentos (モ timo, Bom, Regular)
( ) Direção ( ) Equipe Pedagógica ( ) Merenda ( ) Limpeza
( ) Informática ( ) Biblioteca ( ) Secretaria ( ) Almoxarifado/Xerox
Alunos
Justifique:
__________________________________________________________________________________
25. O que a turma gostaria de ver acontecer na escola:
__________________________________________________________________________________
Assinatura dos alunos
01 2302 2403 2504 2605 2706 2807 2908 3009 3110 3211 3312 3413 3514 3615 3716 3817 3918 4019 4120 4221 4322 44
______________________________________________
Assinatura do Professor Responsável
Passo 2 – Conselho de Classe propriamente dito (a princípio sem a presença dos alunos).
Passo 3 – Análise das fichas do Conselho de Classe participativo, juntando as informações
obtidas durante o Conselho de Classe propriamente dito, preenchendo a ficha abaixo para uma
posterior devolutiva aos pais.
CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO
Ata de Registro
______ Bimestre/2011 Turma: ______ Data; ____/____/____
1. Análise Diagnostica (situação da turma) dentro dos eixos avaliados:
FREQUÊNCIA:____________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
PARTICIPATIVO:__________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
COMPROMISSO:
__________________________________________________________________________________
1. Alunos com problemas acentuado em:
APRENDIZAGEM:_________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
DISCIPLINA:______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
FREQUÊNCIA:
__________________________________________________________________________________
2. Dificuldades em sala de aula quanto a:
METODOLOGIA: ____________________________ DISCIPLINA: ________________________
____________________________ DISCIPLINA: ________________________
____________________________ DISCIPLINA: ________________________
____________________________ DISCIPLINA: ________________________
CLAREZA NOS CONTEÚDOS:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
RELACIONAMENTO PROFESSOR/ALUNO:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
RELACIONAMENTO ALUNO/ALUNO:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
ENCAMINHAMENTOS:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Esta proposta de conselho de classe vem para reforçar a ideia de que o mesmo é uma
oportunidade de reunir os envolvidos no processo ensino aprendizagem com o objetivo de
refletir e avaliar o trabalho educativo. O que deveria acontecer é que o espaço do conselho
escolar fosse visto como um meio para rever metodologias, critérios de avaliação, questionar
sobre a prática educativa, discutir com seus pares idéias para melhorar o processo ensino
aprendizagem, neste processo cabe a equipe pedagógica proporcionar e coordenar momentos
para estas discussões mediando-os e fazendo intervenções necessárias ao momento, deixando
de ser um espaço de nivelamento dos alunos, onde os mesmos são rotulados, e reforçados
neste aspecto por todos os presentes no conselho de classe.
O conselho propriamente dito é realizado em dois dias para que haja uma melhor reflexão e
avaliação desse processo, também observando que temos 36 turmas, onde acontece a
discussão sobre o planejamento e sua importância; relato sobre o perfil da turma; análise da
aprendizagem; das dificuldades individuais e coletivas dos alunos ( podendo entrar as
questões sociais); troca de experiências entre os educandos (atividades realizadas para
solucionar os problemas); coleta de sugestões para resolução dos problemas evidenciados ou
melhoria da aprendizagem; encaminhamento dos alunos que necessitem de atendimento da
sala de apoio (português/matemática); encaminhamento dos alunos para diagnóstico com
profissional da sala de recurso quando necessário.
Observação: nesse momento a equipe faz as anotações necessárias para uma posterior
devolutiva aos pais;
3.3- Grêmio Estudantil:
O grêmio estudantil configura-se num interessante espaço onde o aluno poderá buscar
gradativamente a conquista dos direitos individuais através de uma participação social e
solidária.
O Grêmio Estudantil desta instituição tem por objetivo congregar o corpo discente,
defendendo os interesses individuais e coletivos dos mesmos e promovendo a cooperação
entre administradores, professores e funcionários, incentivando a cultura literária, artísticas e
desportiva.
Também norteará este órgão o intercâmbio e colaboração em caráter cultural,
educacional, político, desportivo e social lutando por uma democracia permanente dentro e
fora da escola.
O grêmio não é um instrumento de luta entre os alunos e a direção, mas um
instrumento que possibilita que eles próprios resolvam seus problemas, aprendendo a
conviver num espaço democrático e tendo responsabilidades.
Uma outra característica importante é o intercâmbio existente entre os grêmios das diversas
escolas, uma vez que as trocas de experiências de conhecimento e sugestões favorecem a
participação na construção do P.P.P, pois o grêmio é o reflexo dos alunos e um elo de ligação
entre alunos, direção e comunidade.
3.4 - APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários:
Dentro da proposta político pedagógica, far-se-a planejamentos com os membros da
APMF, a qual é uma instituição auxiliar que tem como finalidade colaborar no sentido de
assistência ao educando, no aprimoramento do ensino e na interação família-escola-
comunidade, mediante ação integrada ao conselho escolar, promovendo o entrosamento
sistemático entre pais, alunos, professores e membros da comunidade, através do
desenvolvimento de atividades sócio-culturais- desportivas – saúde – meio ambiente, dentro
do previsto no regimento escolar.
É importante salientar que a APMF não pode ser concebida como mero instrumento de
controle burocrático, onde a mudança acontece unilateralmente, mas sim, como fonte de
vontade coletiva, que queira transformar a existência da prática pedagógica concreta.
Os recursos a serem utilizados, serão ofertados pelos membros da APMF através de
colaboração dos mesmos para com isso deve haver real envolvimento dos mesmos nesse
processo.
3.5 - Concepção de avaliação:
O processo avaliativo é uma prática educativa que visa uma analise contínua da
situação escolar do aluno, e como pratica educativa tem como função propiciar subsídios para
tomadas de decisões quanto ao direcionamento das ações em determinado contexto
educacional.
Avaliação tem a ver com ação, e esta, segundo Luckesi, tem a ver com a busca de
algum tipo de resultado, no entanto, os sujeitos da ação educativa devem ter uma
compreensão crítica da realidade escolar em que estão inseridos, com vistas ao
aprimoramento das ações propostas e vivenciadas no contexto do projeto político pedagógico.
Desta forma, a avaliação é vista como processo de reflexão crítica sobre a realidade,
este processo deve buscar desvelar necessidades e problemas relativos ao trabalho
pedagógico, com o intuito de resolvê-los, pois a avaliação não se limita apenas ao aspecto do
rendimento escolar, nesse contexto, o educador aparece como mediador da prática educativa e
pedagógica na formação do educando.
O sistema de avaliação do Colégio Estadual Jardim Maracanã terá os registros de
notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), resultante
da soma das atividades avaliativas com peso 6,0, com as atividades diversificadas que terá
peso 4,0, totalizando peso 10,0, levando em consideração que o resultado da avaliação
proporciona dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a
escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
cc
CAPÍTULO 4
4.1- Programa de Ação:
Frente à descrição da realidade e problemas enfrentados descritas na
caracterização percebemos que só seremos capazes de superar tais dificuldades se
articularmos todos os setores da escola de forma que todos, apesar de funções diferentes,
busquem os mesmos objetivos que é desenvolver o trabalho escolar como um processo
formador de uma sociedade consciente e participativa onde o progresso deste deve-se ao papel
individual frente ao grupo ao qual faz parte. Para isto procuramos desenvolver as seguintes
ações:
Plano de ação da Escola/ Colégio Jardim Maracanã - 2009
Tópicos Problemas Ações da escola Período Responsável
discutidos levantados em 2008
Projeto Político-Pedagógico
Alguns profissionais ainda não conhecem o projeto político-pedagógico do colégio por completo, não aplicando a concepção desta proposta, o que acontece na maioria das vezes pela rotatividade de professores durante o ano letivo.
-Promover momentos para estudo e análise da proposta pedagógica.
Hora atividade dos docentes e paradas pedagógicas
Equipe pedagógica.
Regimento Escolar
Alguns profissionais e alunos desconhecem o conteúdo do Regimento Escolar.
-Promover momentos para o estudo do regimento escolar para professores e alunos;-Propiciar momentos de participação dos alunos na construção destes documentos.
Início do 1º Bimestre
Equipe pedagógica.
Instâncias Colegiadas:
Grêmio Estudantil/
APMF/ Conselho Escolar
Falta de participação dos representantes de alguns segmentos.
-Promover reuniões e assembléias para eleição das instâncias colegiadas – APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil;-Promover encontros para estudar e discutir a função e as atribuições de cada instância.
- Início do ano letivo-Conforme as necessidades do colégio irão ocorrer reuniões com os membros destas instâncias.
Direção e Equipe pedagógica.
Entidades Externas
Não há inserção de entidades externas no ambiente escolar.
- Maior entrosamento entre escola e as entidades externas envolvidas com o processo educativo, reuniões com representantes das entidades.
Início do 2º bimestre e decorrer do ano letivo, conforme necessidades.
Direção e Equipe pedagógica.
Planejamento Participativo
Falta de professores no início do ano letivo, durante a realização dos planejamentos, sendo que os professores chegam depois e não participam da construção dos planejamentos.
Que haja um entrosamento entre professores para troca de idéias e experiências.
Durante h/atividade semanal.
Equipe pedagógica.
Cumprimento do Calendário
Escolar em dias letivos e horas-
aulas
Falta de maior autonomia para as escolas organizarem seus calendários.
-Distribuir cópia do calendário para todos os professores e funcionários do colégio.-Discutir com os alunos o Calendário Escolar e a legislação que trata desse assunto.
Início do ano letivo.
Direção, Equipe pedagógica e professores.
Relação Escola-Comunidade
Falta de compromisso e participação dos pais.
-Promover momentos de encontro com os pais;-Reuniões bimestrais;
Final ou início de cada bimestre.
Direção, Equipe pedagógica e professores
Proposta Alguns profissionais -Promover h/atividade Equipe
Pedagógica Curricular/ Plano de trabalho docente
ainda não conhecem o projeto político-pedagógico do colégio por completo, o que acontece na maioria das vezes pela rotatividade de professores durante o ano letivo, sendo repassado após o início do ano.
momentos para estudo e análise da proposta pedagógica.
dos docentes e paradas pedagógicas.
pedagógica e professores.
Avaliação escolar
Falta de consenso a respeito deste assunto, dificuldade em trabalhar com a inclusão na sala de aula
Discussões e análise dos processos avaliatórios utilizados na escola, de acordo com as diretrizes escolares.-Deixar claro para o aluno como vai ser avaliado.
Início do ano letivo, e todas as vezes que for necessário.
Direção, Equipe pedagógica e professores.
Conselho de classe
Falta de consenso a respeito deste assunto, dificuldade em trabalhar com a inclusão na sala de aula
Estabelecer critérios para o conselho de classe.
Bimestral-mente.
Direção, Equipe pedagógica e professores.
Hora atividade Dificuldades em executar a hora atividade concentrada
-Atendimento aos pais durante a hora atividade.-Reunir os grupos das disciplinas para a troca de experiências;
Hora atividade dos professores
Direção, Equipe pedagógica e professores.
Recuperação de Estudos
Dificuldades no processo de recuperação devido ao número de alunos na
Estabelecimento de critérios para o processo de recuperação de
Decorrer do ano letivo, de forma concomitante
Direção, Equipe pedagógica e professores.
sala de aula. estudos. .
Sala de Apoio/ Sala de
Recursos
-A falta de conscientização e aceitação dos responsáveis sobre a necessidade e a importância dos alunos freqüentarem estes programas. -Evasão dos alunos destes programas.
-Realizar reuniões periódicas com as famílias e alunos, com o propósito de conscientizar os alunos a freqüentarem os programas.-Divulgar junto a comunidade escolar a importância dos programas de apoio e sala de recurso no desenvolvimento do ensino-aprendizagem dos alunos.
Decorrer do ano letivo e sempre que houver necessidade.
Direção, Equipe pedagógica e professores.
Registro e acompanhament
o de alunos incluídos
Os alunos são incluídos no ambiente escolar e não há qualquer tipo de acompanhamento e auxílio para trabalhar com os mesmos, que em sua maioria, se não todos apresentam problemas de comportamento, relacionamento e assiduidade.
-Criar temo de compromisso para apresentar ao órgão que encaminhou o aluno juntamente com o responsável.-Comprometimen-to do responsável em acompanhar o aluno semanalmente.
Decorrer do ano letivo.
Direção e Equipe pedagógica.
Reuniões Pedagógicas/
Semanas Pedagógicas
Participação de todos. Propiciar outros momentos para discussões coletivas do grupo além das previstas pela SEED.
Decorrer do ano letivo.
Direção e Equipe pedagógica.
Enfrentamento à evasão
-Alunos do noturno que matriculam-se par receber declaração de matrícula, desistindo posteriormente.-Falta de interesse por parte dos alunos;
Procurar estabelecer contato com as empresas que requerem as declarações de matrícula, realizando parcerias de acompanhamento para estes alunos.
Inicio e término de cada bimestre.
Direção e Equipe pedagógica.
Jornadas Pedagógicas –
Grupos de Estudos – DEB
Itinerante – Simpósios/ Seminários
Por várias vezes os assuntos tratados em alguns desses encontros, deixaram a desejar, ou seja, algumas vezes não trazem nada de concreto par a pratica da sala de aula.
Realização de momentos para troca de experiências pedagógicas, conforme DEB Itinerante.
Decorrer do ano letivo.
Direção e Equipe pedagógica
PDE/GTRProdução de
material (Folhas/OAC)
Desconhecimento destes instrumentos por parte de muitos professores.
Promover momentos para discussão destes temas com responsável direto.
Decorrer do ano letivo.
Direção e Equipe pedagógica
Projetos específicos da
escola
Envolvimento e participação efetiva dos envolvidos nos projetos
Promover momentos de discussões e elaboração de propostas para novos projetos.
Decorrer do ano letivo.
Direção e Equipe pedagógica
Semana cultural e esportiva
Participação dos alunos do período noturno.
Realizar pesquisa junto aos alunos a fim de levantar idéias e sugestões de atividades para a Semana Cultural e Esportiva;
20 a 24/10/2008
Direção, Equipe pedagógica e professores.
Programas institucionais da
Falta um pouco mais de comprometimento
Maior divulgação destes eventos,
A ser definido.
Direção e Equipe
SEED: FERA/ ComCiência/
JOCOPs/ CELEM
e envolvimento de alunos e profissionais do colégio com estes eventos.
tanto para os alunos, quanto para professores, incentivando as produções e participação nos eventos.
pedagógica
Desafios educacionais
contemporâneos: educação ambiental,
sexualidade, enfretamento à violência nas
escola, prevenção a ou uso indevido de
drogas, educação fiscal,
História e Cultura Afro-
brasileira e Africana
Inclusão dos temas no plano curricular das disciplinas.
Buscar parcerias com outros órgãos para exploração destes temas no decorrer do ano letivo.
Decorrer do ano letivo.
Direção e Equipe pedagógica
Materiais e ambientes didáticos-
pedagógicos: Laboratório de Ciências e de
Informática/ TV Paulo Freire, TV Pendrive,
acervo da biblioteca,
Livro Didático Público
- Livro didático público- Falta de exemplares para o Ensino Médio. Desistência dos alunos (desistem e não devolvem os livros).-Laboratório de ciências é pouco utilizado pelos docentes;-Laboratório de Informática falta de orientação para os uso deste espaço quanto ao aluno;-TV Paulo Freire não sintoniza no colégio;-TV Pen drive ainda não está sendo utilizada por falta dos
-Laboratório de ciências – desenvolver projetos que envolvam a utilização deste espaço.-Laboratório de Informática- promover encontros com CRTE para capacitação dos docentes para o uso deste recurso pedagógico.-TV Paulo Freire-TV Pen drive – Promover capacitações sobre o uso da TV
Decorrer do ano letivo.
Direção e Equipe pedagógica
racks na sala de aula e falta de experiência no manuseio.
Recursos Financeiros:
Fundo Rotativo /
PDDE
- Um dos problemas é que com o fundo rotativo não se pode comprar material permanente para a escola;-PDDE vem especificado com que tipo de mercadorias o dinheiro pode ser utilizado.
Quanto as ações depende muito do sistema, porque as determinações do uso destes recursos financeiros vem das mantenedoras.
Decorrer do ano letivo;
Direção.
4.2- Cronograma de ação:
CRONOGRAMA DE AÇÃO – GESTÃO 2010
PERÍODO AÇÃO RESPONSÁVEL
Janeiro/2010- Organização das turmas -Secretaria e Direção- Matrículas -Secretaria e Direção- Preparação e consertos em geral no prédio -Direção
Fevereiro/2010
- Distribuição de aulas -Direção- Semana Pedagógica/Planejamento para 2010 e - Equipe Pedagógicadetalhamento do planejamento para o 1º bimestre. Professores e direção- Abertura do Ano Letivo de 2010 -Direção- Eleição da APMF -Direção e APMF- Reunião com professores das 5ª séries e inscrição dos -Equipe Pedagógicaalunos para Sala de Apoio
Março/2010
- Reunião com os pais de alunos das 5ª séries -Equipe PedagógicaDireção e Professores
- Reunião com Conselho Escolar -Direção e Conselho Escolar- Início das atividades do Clube das Mães -Direção
Abril/2010 -Conselho de classe do 1º bimestre -Equipe PedagógicaProfessores e direção
- Reunião Pedagógica e Planejamento para o 2º bimestre - Direção - Rifa de Cesta de Páscoa - APMF- Encontro do Clube das Mães - Direção
Maio/2010
- Reunião com os pais (entrega de Boletim) - Equipe Pedagógica eProfessores
- Homenagem para as Mães - Direção e Equipe Pedagógica
- Reunião do Conselho Escolar - Equipe Pedagógica- Encontro do Clube das Mães - Direção
Junho/2010- Festa Junina - APMF- Reunião do conselho Escolar - Direção- Reunião do Clube das Mães - Direção
Julho/2010
- Conselho de Classe - Equipe Pedagógica- Reunião Pedagógica/ Planejamento do 3º bimestre e - Direção e Professoresavaliação do 1º semestre
Agosto/2010
- Chá - APMF e Direção
- Homenagem Dia dos Pais- Professores e Equipe Pedagógica
- Reunião com os Pais (entrega de boletim)- Professores e Equipe Pedagógica
- Reunião do Clube das Mães - Direção- Reunião do Conselho Escolar - Direção
- Dia do Estudante- Professores e Equipe Pedagógica
Setembro/2010
- Garota Maracanã - APMF
- Conselho de classe- E. Pedagógica, Prof. e direção
- Reunião do Clube das Mães - Direção- Reunião do Conselho Escolar - Direção
Outubro/2010
- Reunião Pedagógica/Planejamento para o 4º -Equipe Pedagógica e DireçãoBimestre
- Reunião com os pais (entrega de boletim)- E. Pedagógica, Prof. e direção
- Reunião do Conselho Escolar - Direção- Reunião do Clube das Mães - Direção- Dia do Professor - Direção
Novembro/2010- Reunião Conselho Escolar - Direção- Reunião do Clube das Mães - Direção
Dezembro/2010
- Conselho de Classe Final- E. Pedagógica, Prof. e direção
- Matrículas para 2011 - Secretária e Direção
- Formatura dos 3º anos - Professor Regente e direção
- Avaliação do ano Letivo/2010 e reformulação/ definição - Direçãodo Plano de Ação para 2011- Encerramento do Ano Letivo - Direção- Confraternização - APMF
4.3- Organização Interna Da Escola:
4.3.1- Atribuições e funções especificas de cada setor:
4.3.1.1 Direção:
À Direção cabe a gestão dos serviços escolares existentes na escola, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino definidos no
Projeto Político Pedagógico.
Compete ao Diretor:
I - Levar ao conhecimento do Conselho Escolar da Escola o Plano Anual de
trabalho, para que este o submeta à aprovação;
II - Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente
nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia;
III - Preparar os planos de aplicação financeira da Escola, sendo que as prestações de
contas serão submetidas à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
IV - Preparar e submeter à aprovação do Conselho Escolar do Colégio, as normas
específicas da administração do estabelecimento, em harmonia com as diretrizes e orientações
gerais procedidas da secretaria de Estado da Educação;
V - Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de
modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
VI - Submeter o calendário escolar da escola à aprovação do Conselho Escolar;
VII - Formar grupos de trabalho ou comissões na escola, encarregados de estudar e
propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;
VIII - Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou
abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas, e a composição das
classes;
IX - Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar,
a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa;
X - Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de
Estado da Educação;
XI - Aplicar no estabelecimento normas, procedimentos e medidas administrativas
baixadas pela Secretaria de Estado da Educação;
XII - Analisar e aprovar o regulamento da biblioteca da escola, e encaminhar para o
Conselho Escolar para ser aprovado;
XIII - Manter o fluxo de informação entre o colégio e os órgãos da administração
Estadual de Ensino;
XIV - Supervisionar a exploração da cantina comercial do colégio;
XV - Cumprir e fazer com que todos da comunidade escolar cumpram a legislação em
vigor, comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões,
encontros, grupos de estudos, planejamento e outros eventos ocorridos na Escola;
XVI - Expedir determinações necessárias à manutenção da regularidade dos serviços;
XVII - Evocar de modo geral e em casos especiais, as atribuições e competências de
qualquer servidor subordinado;
XVIII - Exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne
a especificidade de sua função.
Compete ao Diretor Auxiliar:
I - A Direção Auxiliar é subordinada à Direção Titular e se responsabiliza pelo
comando e assessoramento no turno de suas responsabilidades;
II - Substituirá a Direção Titular no caso de ausência, em todos os poderes atribuídos;
III - Auxiliar a Direção Titular a manter junto ao corpo docente, equipe de
funcionários, alunos e pais, uma relação de amizade e harmonia, colaborando em qualquer
necessidade;
IV - Organizar a sua rotina diária de atividades, de acordo com a do Diretor;
V - Manter contato permanente com o secretário, orientador, supervisor e coordenador
de curso, a fim de manter-se informado das ocorrências mais importantes relacionadas com
alunos, e tratar de solucioná-las;
VI - Observar a disciplina geral da escola;
VII - Coordenar as festividades da formatura, segundo as diretrizes combinadas com o
Diretor;
VIII - Inventariar, juntamente com o Diretor o acervo escolar;
IX - Detectar problemas que por sua natureza exigem deliberação superior;
X - Comunicar à Direção providências adotadas na solução de problemas sugeridos;
XI - Prestar esclarecimentos à professores, funcionários, pais e alunos, sobre
determinações diversas emanadas da Direção;
XII - Fazer triagem das partes que procurarem o Diretor para consultas, encaminhando
a ele só os casos que não puderem ser resolvidos pelo Secretário ou por ele, Diretor Auxiliar.
4.3.1.2 Equipe Pedagógica:
• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político-
pedagógico e do plano de ação da escola.
• Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a
partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais
do CNE,
• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de lemas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de
propostas de intervenção na realidade da escola-
• Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar, participar da
elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola,
tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,
analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola,
• Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político-
pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do calendário
letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas
e disciplinas, do "recreio", da Hora-Atividade e de outras atividades que interfiram
diretamente na realização do trabalho pedagógico: coordenar, junto à direção,
processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais pedagógico-
didáticos e da proposta pedagógica da escola,
• Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola pelo
coletivo dos profissionais que nela atuam implantar mecanismos de acompanhamento
e avaliação do trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e externa.
• Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o pA
educação escolar indígena é uma modalidade de ensino que vem recebendo um
tratamento especial por parte do Ministério da Educação, alicerçada em um novo
paradigma educacional de respeito à interculturalidade, ao multilinguismo e a
etnicidade. Incumbido de coordenar as ações educacionais no país, por força do
Decreto Presidencial 26/91, em articulação com as secretarias estaduais e municipais
de educação, o Ministério da Educação vem implementando uma política nacional de
educação escolar indígena, atendendo preceitos legais estabelecidos na Constituição
de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Plano Nacional de
Educação.
• A implementação dessa política tem como objetivo assegurar a oferta de uma
educação de qualidade aos povos indígenas, caracterizada por ser comunitária,
específica, diferenciada, intercultural e multilíngüe. Esta deverá propiciar aos povos
indígenas acesso aos conhecimentos universais a partir da valorização de suas línguas
maternas e saberes tradicionais, contribuindo para a reafirmação de suas identidades e
sentimentos de pertencimento étnico.rojeto político-pedagógico, a proposta curricular
e o plano de ação da escola e as políticas educacionais da SEED.
• Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,
equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da proposta curricular e
do projeto político-pedagógico da escola, participar da organização pedagógica da
biblioteca da escola, assim como do processo de aquisição de livros e periódicos,
• Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de
professores da escola.
• Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da escola,
promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas
pedagógicas, elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e
promover ações para sua efetivação.
• Organizar a Hora-Atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico
desenvolvido em sala de aula;
• Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de recuperação de
estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de
modo a garantir as condições básicas para que o processo de socialização do
conhecimento científico e de constrA educação escolar indígena é uma modalidade de
ensino que vem recebendo um tratamento especial por parte do Ministério da
Educação, alicerçada em um novo paradigma educacional de respeito à
interculturalidade, ao multilinguismo e a etnicidade. Incumbido de coordenar as ações
educacionais no país, por força do Decreto Presidencial 26/91, em articulação com as
secretarias estaduais e municipais de educação, o Ministério da Educação vem
implementando uma política nacional de educação escolar indígena, atendendo
preceitos legais estabelecidos na Constituição de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e no Plano Nacional de Educação.
• A implementação dessa política tem como objetivo assegurar a oferta de uma
educação de qualidade aos povos indígenas, caracterizada por ser comunitária,
específica, diferenciada, intercultural e multilíngüe. Esta deverá propiciar aos povos
indígenas acesso aos conhecimentos universais a partir da valorização de suas línguas
maternas e saberes tradicionais, contribuindo para a reafirmação de suas identidades e
sentimentos de pertencimento étnico do saber realmente se efetive;
• Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo
coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em
sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção
decorrentes desse processo; informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do
aproveitamento escolar, de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os
mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;
• Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar
da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo pedagógico
numa perspectiva transformadora;
• Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a
ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso ao
saber e de melhoria das condições de vida da população;
• Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as discussões
e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar,
propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos
diversos momentos e órgãos colegiados da escola; promover a construção de
estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito
e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todas as
categorias e classes sociais;
• Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto
da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
4.3.1.3 Corpo Docente:
Compete ao Corpo Docente:
I – Elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do estabelecimento de
ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da SEED;
II - Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da Escola e da SEED;
III - Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno;
IV - Proceder ao processo de avaliação tendo em vista a apropriação ativa e crítica do
conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
V - Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
VI - Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor,
raça, sexo, religião e classe social;
VII - Estabelecer processo de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno;
VIII - Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas,
com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
IX - Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos
alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;
X - Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com
vista ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;
XI - Participar ao aluno, no início do ano como o mesmo será avaliado;
XII - Adquirir conhecimentos a respeito do presente regimento, e cumpri-lo para que
todos os docentes desenvolvam a mesma linha de ação;
XIII - Pontualidade para com as suas funções;
XIV - manter-se bem apresentável perante a escola e seus alunos;
XV - Procurar desenvolver nos alunos comportamentos e boas maneiras sociais;
XVI - Orientar e incentivar as pesquisas extraclasses;
XVII - Comunicar com antecedência a direção sobre qualquer tipo de ausência durante
o período letivo;
XVIII - Entregar à secretaria da escola, as notas das avaliações, rigorosamente no
prazo estabelecido pelo estabelecimento.
XIX - Estar atento ao quadro de aviso da escola;
XX - Devolver todas as avaliações aos pais/alunos, exceto da recuperação de estudos;
XXI - Retomar os conteúdos quando julgar necessário, aproveitando como monitores
alunos expoentes;
XXII - O professor deve saber ouvir seus educandos;
XXIII - Ser atualizado, estando a par do que se passa na área de sua especialidade,
bem como o que de mais significativo se passa nas outras áreas, além de atualização com
fatos sócio-culturais da atualidade;
XXIV - Procurar relacionar os conteúdos da aula, com os interesses e necessidades do
educando, atendendo, para isso as próprias solicitações que ele venha a fazer;
XXV - A linguagem didática oral deve ser correta, expressiva e acessível à classe;
XXVI - Anunciar com boa antecedência os dias de avaliação, delimitando o seu
conteúdo;
XXVII - O professor deve criar um clima de tranqüilidade e de calma na sala de aula
nos dias de avaliações;
XXVIII - Participar das reuniões, colaborando com opiniões, sugestões e exposição
dos problemas;
XXXII - Divulgar as notas para os alunos, pais e comunidade escolar no período
determinado pela escola.
4.3.1.4 Equipe Administrativa:
A equipe administrativa é o setor que ao dar suporte possibilita os funcionamento de
todos os setores do colégio, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas
funções, é o setor que tem ao seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e
correspondência do estabelecimento.
Os serviços da secretaria são coordenados e supervisionados pela direção, ficando a
ela subordinados.
O cargo de secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado para o
exercício desta função, indicado pelo diretor da escola, de acordo com as normas da
Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.
Compete ao secretário:
I - Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos;
II - Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos seus auxiliares;
III - Redigir a correspondência que lhe for confiada;
IV - Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviço, circulares e demais documentos;
V - Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;
VI - Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes;
VII - Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos documentos que devam ser
assinados;
VIII - Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) da autenticidade dos documentos escolares.
IX - Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso;
X - Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
secretaria;
XI - Comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da
Secretaria conte sempre com a presença de um responsável. Independente da duração do ano
letivo, em todos os turnos de funcionamento da escola.
4.3.1.5 Assistente de Execução:
Função genérica: auxiliar na execução de atividades específicas nos órgãos do poder
executivo estadual, auxiliar na elaboração, planejamento, avaliação, organização e
identificação de ações, atividades e tarefas relacionadas às diversas rotinas da unidade.
Conferir, inspecionar, manipular, instalar, registrar e especificar equipamentos e / ou
materiais. Controlar, organizar, recuperar, distribuir e selecionar documentos e materiais.
Observar e cumprir normas de segurança e procedimentos técnicos. Manusear, operar e
conservar equipamentos e materiais sob sua responsabilidade. Colaborar na elaboração e
preenchimento de relatórios e outros documentos. Orientar e instruir pessoas em atividades
práticas. Recepcionar e orientar pessoas e usuários.
Função específica: atuar em laboratórios de Física, Química, e Biologia, preparar,
manipulara e armazenar materiais e equipamentos próprios do laboratório: utilizar reagentes,
solventes, equipamentos, ferramentas e instrumentos manuais, mecânicos, elétricos e
eletrônicos, observar rotinas e normas de segurança em laboratório de Física, Química e
Biologia, preparar soluções, utilizar conhecimentos de propriedades físicas e químicas dos
compostos orgânicos, preparar amostras para análise, utilizar conhecimentos básicos de
manuseio de instrumentos manuais, mecânicos, elétricos e eletrônicos, estabelecer e aplicar
em conjunto com o corpo docente, normas de segurança para o uso do laboratório,
disponibilizar equipamentos e materiais necessários para a preparação e realização das
atividades de ensino previstas em várias disciplinas, dar assistência técnica ao professor e seus
alunos durante a aula ajudando a manter o bom andamento da atividade prática de laboratório,
preparar o ambiente do laboratório para uso do professor e alunos
4.3.1.6 Agente de Apoio e Manutenção:
O agente de apoio e manutenção tem a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar da escola, sendo coordenado e supervisionado pela
Direção, ficando a ela subordinado.
Compõem os serviços gerais: servente, merendeira, vigia e inspetor de alunos.
Compete ao servente:
I - efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o
material e produtos necessários;
II – Ser pontual, não ausentar-se do trabalho sem autorização da direção do colégio;
III – Acatar e respeitar as observações e ordens dadas pela pessoa encarregada da
supervisão de serviços gerais;
IV - Cumprir o horário que lhe fora destinado pela Direção da escola, quando do início
de suas funções;
V - Efetuar as tarefas de acordo com a distribuição das atividades afixadas no
cronograma elaborado pela direção da escola, visando um bom desempenho de suas funções;
VII - Atender as solicitações dos professores, para solucionar problemas ocorridos
durante as aulas, no tocante a limpeza e ou emergências eventuais que possam surgir com
alunos;
VIII - Refazer as tarefas, sempre que for necessário, e solicitado pelo responsável do
quadro de funcionários;
IX - Trabalhar em conjunto em todas as atividades correlatas a função,
proporcionando um clima agradável no setor;
X - Auxiliar a merendeira na distribuição da merenda quando necessário;
XIII - Cooperar com a Direção da escola e APM, em atividades extras, quando a
escola necessitar destes serviços (promoções);
IX - É vedado interferir no horário e escala de trabalho dos demais funcionários da
escola tais como: horário de almoço, entrada e saída dos professores, secretárias,
bibliotecárias, etc.;
X - É vedado realizar atividades que não sejam correlatas ao ofício;
Compete a Merendeira:
I - Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e qualitativamente;
II - Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição de
estoque;
III - Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho,
procedendo a limpeza e arrumação, inclusive dos materiais utilizados no preparo da merenda;
IV - Efetuar tarefas correlatas a sua função;
V - Cumprir pontualmente seu horário determinado previamente pela escola, com o
direito a 1:30 horas (uma hora e trinta minutos) de descanso para o almoço;
VI - Permanecer no local de trabalho, e só ausentar-se com a autorização da Direção.
Art.78 - Compete ao Vigia:
I - Cumprir o horário estabelecido pela escola, visando atender com maior precisão as
necessidades da mesma;
II - Efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança do
estabelecimento de ensino;
III - Impedir a entrada nas dependências da escola, de pessoas estranhas e sem
autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança;
IV - Comunicar a chefia, qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão, para
que sejam tomadas as devidas providências;
V - Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se fizerem
necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que dependa de
serviços especializados para reparo ou manutenção;
VI - Efetuar tarefas correlatas à sua função.
PROJETOS
Projeto Basquetebol na Escola
Acreditamos que a pratica de atividades ligadas ao esporte tem um importante papel
no desenvolvimento humano, sendo que, por sua natureza estas atividades oferecem
possibilidades de participação, inclusão e senso de pertencer a um grupo social, além de
orientar os indivíduos e as comunidades a atuarem em conjunto, oportunizando inter-
relacionamentos sem restrições culturais, étnicas ou de qualquer outra ordem, ensinam os
valores fundamentais do esforço em equipe e de como atingir os passos essenciais na vida,
seja na vitória ou na derrota, sendo ainda um fórum de aprendizagem de elementos
fundamentais, tais como a disciplina, a confiança e a liderança.
O esporte também pode colaborar na construção de uma cultura para a Paz e da
tolerância, oportunizando que as pessoas em conjunto possam entender o planeta com um
espaço comum, ultrapassando as barreiras nacionais, dentre outras possibilidades,
promovendo a compreensão e o respeito mútuo.
O Projeto Basquetebol na Escola, é desenvolvido desde 1997 em nosso colégio, onde
vários alunos se destacaram e fizeram parte da seleção do município de Toledo nos Jogos da
Juventude, hoje fazendo parte da equipe que representa o município nos Jogos Abertos do
Paraná.
Este projeto visa despertar nos alunos de quinta e sexta séries, o gosto pela
modalidade, bem como oportunizar aos nossos alunos condições para no contra turno realizar
uma prática esportiva tão necessária nos dias atuais, onde estaremos contribuindo na formação
integral desses alunos.
Atualmente atendemos cinqüenta e cinco alunos. Nossos principais objetivos são:
Aproveitamento sadio das horas de lazer;
Integração social;
Desenvolvimento da coordenação motora;
Despertar o gosto pelo basquetebol;
Descobrir talentos.
O cronograma dos treinos é elaborado no inicio do ano letivo, juntamente com a
direção e equipe pedagógica, sendo que os treinos acontecem todas as semanas em dias
estipulados pelo colégio.
Programa Viva escola:
O centro Rexona Ades surgiu em 1997 através da união entre a Unilever, empresa
detentora das marcas Rexona e Ades, o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, e o
Governo do Paraná. O projeto é constituído pela equipe feminina profissional de vôlei e pelo
trabalho social pioneiro que utiliza o vôlei como ferramenta de integração social. A intenção é
democratizar o esporte e utilizá-lo para dar noções de cidadania, tornando as crianças e os
jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na formação do cidadão.
O Centro Rexona de Excelência do Voleibol – núcleo de Toledo está instalado no
Colégio desde 1998, contando sempre com o apoio da direção da escola, equipe pedagógica,
professores e funcionários.
A maioria dos alunos de nossa escola pertence a classe média baixa da população de
Toledo, sendo assim dificilmente a criança poderia participar de um clube social ou mesmo
ter acesso a um treinamento esportivo. O projeto Rexona é uma oportunidade única na vida de
muitos, como também é uma das poucas oportunidades que estas crianças tem de viajarem e
conhecerem outras cidades e regiões do Paraná.
Os alunos participam regularmente nos jogos escolares do Paraná, Jogos Municipais
promovidos por clubes da cidade de Toledo, Jogos Internúcleos fase regional e final e Jogos
Escolares Municipais promovidos pelo NRE, normalmente nos meses de outubro ou
novembro.
O desenvolvimento do projeto tem como objetivos:
Disseminar a educação de valores éticos e morais na formação de crianças e
adolescentes de baixa renda, utilizando o esporte como ferramenta de auxilio;
Dar continuidade ao processo pedagógico esportivo e cultural, ou seja,
desenvolver na escola a prática do esporte, sob forma consciente, concebendo-
o como meio de educação;
Oportunizar o envolvimento dos alunos com atividades da escola,
incentivando-os a permanecer no ambiente escolar;
Melhorar a auto estima do aluno e conseqüentemente a valorização da escola
pública do Paraná;
Oportunizar o envolvimento dos alunos com a comunidade escolar, através da
integração social, e da prática saudável do esporte;
Oferecer ao adolescente uma nova e boa opção de lazer e de ocupação do seu
tempo livre;
Melhorar as condições técnicas e táticas das equipes de voleibol do colégio,
município, e conseqüentemente do Paraná.
Incentivar os alunos a aprender a jogar o básico ( sendo que muitos acabam se
destacando em jogos escolares e internúcleos, e normalmente integram os
grupos da juventude e assim por diante),;
Estimular o uso das relações sociais através do respeito e trabalho para
alcançar as metas dentro e fora da quadra.
Durante este período, em que ofertamos este projeto em nosso colégio, pudemos
perceber num acompanhamento geral do rendimento escolar que a maioria dos alunos que
fazem parte do projeto, tem sido bons alunos em sala de aula demonstrando bom desempenho
nas atividade pedagógicas e mostrando iniciativa para realizar qualquer atividade proposta no
ambiente escolar. Um outro aspecto importante que observamos é que entre os alunos
repetentes desta escola, estão aqueles que também não conseguiram permanecer no projeto, e
que entre os cem alunos atendidos pelo projeto, apenas dez por cento reprovaram.
Também conseguimos constatar através do trabalho da equipe pedagógica e
professores de outras disciplinas, que existe uma pequena porcentagem de alunos que fogem
da regra em termos de comportamento e evolução de notas, sendo que, a maioria dos alunos
evolui, onde observamos que a pontualidade, assiduidade com que as atividades escolares,
esportivas e de organização pessoal são executadas, no ato de aprender, facilidade com que
são aprendidos, o grau de atenção e conclusão com que o aluno é capaz de realizar suas
atividades. No que diz respeito às relações sociais o aluno melhora sua conduta anti-social
afastando-se de comportamentos de risco relacionados com drogas, álcool, prostituição,
violência, etc. e consegue desenvolver facilmente a capacidade de integrar-se com os outros.
Na área de desenvolvimento da afetividade o aluno atleta do projeto Rexona,
melhora sua auto-estima através de sentimentos seguros, decisão e positividade nas atividades
que executa, auto reconhecimento de seus valores, qualidades e defeitos, gosto de si mesmo,
orgulho de estar no projeto, pré-disposição que permite verificar alegria, bom humor,
hesitação e o estado de espírito com que participa das atividades e os objetivos do dia a dia,
atitude corporal aberta e simpática frente a situações difíceis, melhora seus hábitos de higiene,
costumes, formas de cuidar de seu próprio corpo, penteados, vestuários, aparência e outro.
Sala de Apoio à Aprendizagem
O Colégio Jardim Maracanã conta com a Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua
Portuguesa e Sala de Apoio à Aprendizagem de Matemática, este projeto é proposto pela
Secretária do Estado de Educação e funciona no contra turno, onde são atendidos vinte
educandos por disciplina e por turno, os alunos que freqüentam o projeto estão matriculados
na quinta série do ensino fundamental.
O encaminhamento dos alunos é feito pelo professor regente da turma em que o aluno
está inserido, mediante parecer descritivo das dificuldades de aprendizagem apresentadas
pelo educando, a partir disso será realizada analises e questionamentos sobre este parecer,
onde o professor da sala de apoio, o pedagogo da instituição e o professor regente farão um
trabalho conjunto, e a partir daí, serão feitas as intervenções necessárias à aprendizagem do
aluno.
Na disciplina de Matemática serão trabalhados os seguintes eixos:
Números e operações;
Medidas;
Geometria;
Tratamento da informação.
Na disciplina de Língua Portuguesa serão trabalhados os seguintes eixos:
Oralidade;
Leitura;
Escrita.
É importante ressaltar que os professores destas salas de apoio à aprendizagem e
pedagogos que acompanham este processo, recebem freqüentemente formação continuada
para a melhor efetivação do trabalho pedagógico deste projeto.
Sala de Recursos
É um programa dos serviços de apoio especializados destinado a dar suporte
pedagógico ao educando que apresenta acentuadas dificuldades de aprendizagem ou
deficiência mental.
Este programa é aparado pela deliberação 02/03 que trata das normas para Educação
Especial, modalidade da Educação básica para alunos com necessidades educacionais
especiais no sistema de ensino do Estado do Paraná, foi implantado conforme instrução 05/04
da SEED – Funcionamento do programa Sala de Recursos e autorizado o seu funcionamento
neste estabelecimento de ensino conforme processo protocolo nº 9 023 263 – 0.
O programa atende neste estabelecimento 18 (dezoito) alunos no período matutino e
18 (dezoito) alunos no período vespertino.
ANEXOS
QUESTIONÁRIO ENVIADO AOS PAIS COM A FINALIDADE DE OBTER DADOS PARA A REELABORAÇÃO DO P.P.P (PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO) DO COL. EST. JD. MARACANÃ.
Informações socioeconômicas.Pai ou responsável:_________________________________ idade__________Local onde nasceu _____________________________ Estado ______________
Grau de instrução:1º grau ( ) completo ( ) incompleto.2º grau ( ) completo ( ) incompleto3º grau ( ) completo ( ) incompletoAnalfabeto ( )
Profissão do Pai ou responsável:Guarda ( ) agricultor ( ) ajudante de pedreiro( ) freteiro ( ) pedreiro ( )Professor ( ) marceneiro ( ) diarista ( ) assalariados ( ) comerciantes ( )Aposentado ( ) boi-fria ( ) catador de papel ( ) ajudante de produção( ) Motorista ( ) vendedor ( ) outros ( ) Qual?______________Salário R$ ____________ Carteira assinada sim ( ) não ( )
Mãe ou responsável:_________________________________idade____________Local onde nasceu: __________________________________ Estado___________
Grau de instrução:1º grau ( ) completo ( ) incompleto2º grau ( ) completo ( ) incompleto3º grau ( ) completo ( ) incompletoAnalfabeta ( )
Profissão/ ocupação da mãe ou responsável:Do lar ( ) doméstica ( ) diarista ( ) auxiliar de serviços gerais ( ) costureira ( ) ajudante de produção ( ) aposentada ( ) professora ( ) comerciante ( ) cozinheira ( ) servidora pública ( ) catadora de papel ( ) outros ( ).Salário R$ _____________ Carteira assinada: sim ( ) não ( )
Tipo de moradia que família ou responsável possui:Própria ( ) alugada ( ) mista ( ) madeira ( ) alvenaria ( )
Número de pessoas residem na moradia: _____________________________Número de pessoas da casa que trabalham fora: _______________________Números de pessoas que trabalham com carteira assinada: _______________
Faz parte de algum desses programas do Governo? Qual? Bolsa Família ( ) Bolsa Escola ( ) Programa do Leite ( ) Peti ( ) Baixa Renda, Luz e Água ( ).
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃODEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
(O Plano de Estágio dos estabelecimentos de ensino devem ser analisados pelo Núcleo Regional de Educação que emitirá parecer próprio (Ofício Circular n° 047/2004 – DEP/SEED).
CURSO : ENSINO MÉDIO EM BLOCOS
Toledo – 2010
1. Identificação da Instituição de Ensino:
Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Jardim Maracanã
Entidade mantenedora: Secretaria do Estado do Paraná
Endereço (rua, n°., bairro): Rua Arlei Leonardi s/nº
Município: Toledo
NRE: Toledo
2. Identificação do curso:
Curso: Ensino Médio em Blocos
Carga horária total: 2 400 h/a
3. Nome do Professor Orientador de estágio:
Pedagoga: Vivane Ferreira da Luz
Pedagoga: Renata Brasão da S. Arraes
Pedagoga: Terezinha de Lima Batista
4. Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades
devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,
pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam
frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da Educação
Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de Jovens e Adultos, da
educação Especial e dos anos finais do ensino Fundamental exclusivamente na modalidade
Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 (desesseis)
anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de
inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do
aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades
educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:
• a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
• a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
• a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,
em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de
proteção ao educando;
• o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho-
CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados
necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes,
considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos
ambientes, condições e formas de organização do trabalho;
• a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e
• A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
5. Objetivos do Estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas
ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.
6. Objetivos Específicos do Estágio
6.1 Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
6.2 Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação integral
do aducando.
6.3 Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das experiências
realizadas.
6.4 Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de estudo de
cada ciência ou área de conhecimento específico.
7. Local (ais) de realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado nos locais qualificados para este fim, conforme
legislação vigente e após firmado os termos de convênio junto a secretaria do estado do
Paraná.
8. Distribuição da Carga Horária (por semestre, período..)
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a
ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
Seis(6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de
estudantes de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e
do Ensino Médio, inclusive na modalidade de Educação de
Jovens e Adultos:
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência
às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição
concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se
tratar de estagiário com deficiência.
9. Atividades do Estágio
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do
currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no
Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
• incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
• noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de
um dia às cinco horas do outro dia;
• realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;
• perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
atividades de integração social;
o uso das novas tecnologias;
produção de textos;
aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
aperfeiçoamento da oralidade;
compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:
planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam
rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins.
10. Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino
O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato
educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo
planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a
formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no
Plano de Estágio.
O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador o qual é
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a
realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:
• Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;
• regimentar o estágio não-obrigatório;
• indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades de estágio;
• zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
• celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o
Termo de Convênio assinado.
11. Atribuições do Pedagogo responsável
Compete ao professor orientador:
11.1 Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a
avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em
conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua
utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a
instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
11.2 Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não
superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse
período.
11.3 Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de
atividades.
11.4 Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
estudantes.
11.5 Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar.
11.6 Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de
acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante
relatório.
11.7 Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento
escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
11.8 Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
11.9 esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e Termo de
Compromisso;
11.10 realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento
do estágio;
11.11 manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;
11. 12 explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;
11.13. planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividade a serem realizadas pelo estagiário;
11.14. realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de
acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório;
11.15. zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
11.16. orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
11.17. orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de realização
do estágio;
11.18. solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do alun
11.19. realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
11.20. orientar previamente o estagiário quanto:
às exigências da empresa;
às normas de estágio;
aos relatórios que fará durante o estágio;
aos direitos e deveres do estagiário.
12. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica
pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em
seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
12.1 celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
12.2 celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;
12.3 a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
12.4 indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e
supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao
desenvolvimento das atividades de estágio;
12.5 contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio.
12.6 entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do
desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos
períodos e da avaliação de desempenho;
12.7 relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário
responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do
estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
12.8 zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
12.9 manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;
12.10 orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com o
Plano de Estágio;
12.11 propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio.
12.12 Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
12.13 encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
.13. Atribuições do Estagiário
O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
13.1.ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente
como a instituição de ensino;
13.2.celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino;
13.3.respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
13.4. associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
13.5. realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
13.6. entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
13.7. zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por
eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.;
14. Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou
Privadas.
1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a Escola e
o local de realização do Estágio.
3 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as
atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do
estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de
estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as
partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem
aplicadas no âmbito do trabalho.
15. Avaliação do Estágio
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo
cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio , faz-se
necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do
aluno;
rendimento e aproveitamento escolar;
relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente
relatório elaborado pelo aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e
análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do
estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento
do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve
comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte
concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório,
comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de
estágio.