projeto polÍtico-pedagÓgico 2016 · 10.2.16 concepção de alfabetização e letramento ... de...

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COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL CAMBÉ - PR PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 2016 CAMBÉ/2016 C O L É G I O

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  • COLGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO FUNDAMENTAL, MDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

    CAMB - PR

    PROJETO POLTICO-PEDAGGICO

    2016

    CAMB/2016

    COLGIO

  • DIREO GERAL LUIS HENRIQUE BOLOGNA

    DIREO AUXILIAR

    GILBERTO FRANZONI

  • NDICE

    1. APRESENTAO............................................................................................................9

    2. IDENTIFICAO, LOCALIZAO E MANTENEDORA...............................................10

    3. JUSTIFICATIVA..............................................................................................................10

    4. HISTRICO....................................................................................................................13

    5. CARACTERIZAO DO ATENDIMENTO.....................................................................15

    6. ESTRUTURA FSICA E MATERIAIS.............................................................................19

    7. ESPAOS PEDAGGICOS...........................................................................................20

    8. RECURSOS HUMANOS................................................................................................20

    9. PERFIL SOCIOECONOMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR......................................27

    9.1 PRTICA PEDAGGICA...................................................................................29

    9.2 GESTO ESCOLAR..........................................................................................32

    9.2.1 Instncias Colegiadas...........................................................................32

    9.2.1.1. Conselho Escolar..............................................................................32

    9.2.1.2. APMF Associao de Pais, Mestres e Funcionrios....................33

    9.2.1.3 Conselho de Classe............................................................................34

    9.2.1.4 Equipe Multidisciplinar.....................................................................37

    9.2.1.5 Grmio Estudantil..............................................................................37

    9.3 ENSINO-APRENDIZAGEM................................................................................38

    9.4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO PBLICO DA

    EDUCAO ESPECIAL.....................................................................................................39

    9.5 ARTICULAO ENTRE ETAPAS DE ENSINO.................................................42

    9.6 ARTICULAO ENTRE DIRETORES, PEDAGOGOS E DEMAIS

    PROFISSIONAIS DA EDUCAO.....................................................................................43

    9.7 ARTICULAO DA INSTITUIO DE ENSINO COM

    PAIS/RESPONSVEIS.......................................................................................................44

    9.8 FORMAO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAO.............45

    9.9 ACOMPANHAMENTO E REALIZAO DA HORA ATIVIDADE........................45

    9.10 ORGANIZAO DO TEMPO E DO ESPAO PEDAGGICO........................46

    9.11 NDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR.................................................47

    9.12 NDICES DE ABANDONO/EVASO E RELAO IDADE/ANO/SRIE..........49

    9.13 A RELAO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA EDUCAO E DISCENTES.54

    9.14 CRITRIOS DE ORGANIZAO DAS TURMAS............................................55

  • 10. PRINCPIOS DIDTICO-PEDAGGICOS..................................................................55

    10.1 FILOSOFIA DA ESCOLA.................................................................................56

    10.2 CONCEPES................................................................................................59

    10.2.1 Concepo de Sociedade...................................................................59

    10.2.2 Concepo de Homem.......................................................................59

    10.2.3 Concepo de Educao....................................................................60

    10.2.4 Concepo de Conhecimento............................................................61

    10.2.5 Concepo de Escola.........................................................................62

    10.2.6 Concepo de tica............................................................................62

    10.2.7 Concepo de Avaliao....................................................................63

    10.2.8 Concepo de Cidadania...................................................................63

    10.2.9 Concepo de Cultura........................................................................64

    10.2.10 Concepo de Trabalho....................................................................65

    10.2.11 Concepo de Currculo...................................................................65

    10.2.12 Concepo de Ensino-Aprendizagem..............................................66

    10.2.13 Concepo de Formao Humana Integral......................................67

    10.2.14 Concepo de Mundo.......................................................................67

    10.2.15 Concepo de Tempo e Espao Pedaggico...................................68

    10.2.16 Concepo de Alfabetizao e Letramento......................................69

    10.2.17 Concepo de Formao Continuada..............................................71

    10.2.18 Concepo de Cuidar e Educar........................................................72

    10.2.19 Concepo de Gesto Escolar.........................................................73

    10.2.20 Concepo de Diversidade...............................................................74

    10.2.21 Concepo de Tecnologia................................................................74

    10.2.22 Concepo de Educao Inclusiva...................................................75

    11. DESAFIOS CONTEMPORNEOS...............................................................................78

    12. CALENDRIO ESCOLAR...........................................................................................82

    13. AES DIDTICO-PEDAGGICAS...........................................................................82

    13.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES.................................................................83

    13.1.1 Aulas especializadas de treinamento Esportivo (FUTSAL)................84

    13.1.2 Esporte e Lazer (DANA)..................................................................87

    13.2 CELEM.............................................................................................................88

    13.3 SALA DE APOIO APRENDIZAGEM.............................................................89

    13.4 PROJETOS......................................................................................................91

    13.4.1 Projeto Cidadania...............................................................................92

  • 13.4.2 Projeto Cultural de Dana...................................................................92

    13.4.3 Projeto Melhoria do Ambiente Escolar................................................94

    13.5 PLANO DE RECUPERAO DA APRENDIZAGEM......................................95

    13.6 BRIGADA ESCOLAR.......................................................................................99

    13.7 PCAE..............................................................................................................100

    14. AES REFERENTES FLEXIBILIZAO DO CURRCULO...............................101

    15. ESTGIO OBRIGATRIO E NO OBRIGATRIO..................................................103

    16. AVALIAO................................................................................................................110

    16.1 RECUPERAO DE ESTUDOS PARALELA E CONTNUA.........................115

    16.2 FORMAS DE PROMOO............................................................................116

    17. CLASSIFICAO E RECLASSIFICAO, ADAPTAO, PROGRESSO

    PARCIAL...........................................................................................................................117

    18. MATRIZES CURRICULARES....................................................................................119

    19. PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR..............................................................125

    19.1.1 ENSINO FUNDAMENTAL 6 AO 9 ANO...........................................................125

    19.1.1.1 ARTE............................................................................................................ ...125

    19.1.1.2 CINCIAS.......................................................................................................141

    19.1.1.3 EDUCAO FSICA.......................................................................................156

    19.1.1.4 ENSINO RELIGIOSO.....................................................................................164

    19.1.1.5 GEOGRAFIA..................................................................................................171

    19.1.1.6 HISTRIA.......................................................................................................179

    19.1.1.7 LNGUA PORTUGUESA.................................................................................190

    19.1.1.8 MATEMTICA.................................................................................................207

    19.1.1.9 L.E.M. INGLS...............................................................................................218

    19.1.2 ENSINO MDIO..............................................................................................227

    19.1.2.1 ARTE............................................................................................................. ...227

    19.1.2.2 BIOLOGIA.......................................................................................................241

    19.1.2.3 EDUCAO FSICA.......................................................................................249

    19.1.2.4 FSICA............................................................................................................256

    19.1.2.5 GEOGRAFIA....................................................................................................261

    19.1.2.6 HISTRIA........................................................................................................270

    19.1.2.7 LNGUA PORTUGUESA E LITERATURA......................................................283

    19.1.2.8 MATEMTICA.................................................................................................293

    19.1.2.9 QUMICA.........................................................................................................299

  • 19.1.2.10 L.E.M. INGLS...............................................................................................306

    19.1.2.11 SOCIOLOGIA..................................................................................................314

    19.1.2.12 FILOSOFIA.....................................................................................................326

    ESPANHOL CELEM......................................................................................................331

    19.1.3 FORMAO DE DOCENTES DA EDUCAO INFANTIL E DOS ANOS

    INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA MODALIDADE NORMAL INTEGRADO E NA

    FORMA DE APROVEITAMENTO....................................................................................342

    19.1.3.1 LNGUA PORTUGUESA E LITERATURA.......................................................346

    19.1.3.2 ARTE.............................................................................................................. ...351

    19.1.3.3 EDUCAO FSICA.........................................................................................361

    19.1.3.4 MATEMTICA....................................................................................................368

    19.1.3.5 FSICA...............................................................................................................375

    19.1.3.6 QUMICA............................................................................................................381

    19.1.3.7 BIOLOGIA.......................................................................................................388

    19.1.3.8 HISTRIA.......................................................................................................394

    19.1.3.9 GEOGRAFIA...................................................................................................402

    19.1.3.10 SOCIOLOGIA.................................................................................................412

    19.1.3.11 FILOSOFIA.....................................................................................................427

    19.1.3.12 L.EM. INGLS................................................................................................439

    19.1.3.13 FUNDAMENTOS HISTRICOS DA EDUCAO..........................................444

    19.1.3.14 FUNDAMENTOS FILOSFICOS E SOCIOLGICOS DA EDUCAO.......449

    19.1.3.15 FUNDAMENTOS PSICOLGICOS DA EDUCAO....................................456

    19.1.3.16 FUNDAMENTOS HISTRICOS E POLTICOS DA ED. INFANTIL................466

    19.1.3.17 CONCEPES NORTEADORAS DA ED. ESPECIAL..................................473

    19.1.3.18 TRABALHO PEDAGGICO NA EDUCAO INFANTIL................................479

    19.1.3.19 ORGANIZAO DO TRABALHO PEDAGGICO..........................................485

    19.1.3.20 METODOLOGIA DO ENS. DE PORTUGUS E ALFABETIZAO...............498

    19.1.3.21 METODOLOGIA DO ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA..........................503

    19.1.3.22 METODOLOGIA DO ENSINO DA ALFABETIZAO....................................507

    19.1.3.23 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMTICA..........................................513

    19.1.3.24 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTRIA.................................................519

    19.1.3.25 METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA.............................................525

    19.1.3.26 METODOLOGIA DO ENSINO DE CINCIAS.................................................531

    19.1.3.27 METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE.....................................................538

  • 19.1.3.28 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAO FSICA.................................545

    19.1.3.29 LIBRAS............................................................................................................548

    19.1.3.30 PRTICA DE FORMAO..............................................................................550

    19.1.4 CURSO TCNICO EM CONTABILIDADE NA FORMA SUBSEQUENTE..........561

    19.1.4.1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS................................................563

    19.1.4.2 CONTABILIDADE GERAL..................................................................................464

    19.1.4.3 CONTABILIDADE INTERMEDIRIA..................................................................567

    19.1.4.4 CONTABILIDADE ORAMENTAL.....................................................................569

    19.1.4.5 CONTABILIDADE TRIBUTRIA E LEGISLAO SOCIAL DO TRABALHO....570

    19.1.4.6 CONTAS E BALANOS....................................................................................579

    19.1.4.7 CUSTOS............................................................................................................580

    19.1.4.8 ELABORAO E ANLISE DE PROJETOS.....................................................584

    19.1.4.9 ESTATSTICA APLICADA..................................................................................585

    19.1.4.10 TICA GERAL E COMERCIAL........................................................................586

    19.1.4.11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAO.........................................................587

    19.1.4.12 FUNDAMENTOS DO TRABALHO...................................................................591

    19.1.4.13 INFORMTICA................................................................................................593

    19.1.4.14 INTRODUO A ECONOMIA.........................................................................600

    19.1.4.15 MATEMTICA FINANCEIRA............................................................................605

    19.1.4.16 REDAO COMERCIAL..................................................................................606

    19.1.4.17 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE............................................................612

    19.1.5 CURSO TCNICO EM RECURSOS HUMANOS NA FORMA

    SUBSEQUENTE...............................................................................................................620

    19.1.5.1 DIREITO E LEGISLAO SOCIAL E DO TRABALHO......................................622

    19.1.5.2 FORMAO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL......................................630

    19.1.5.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO.....................................................................637

    19.1.5.4 FUNDAMENTOS SOCIOLGICOS DAS ORGANIZAES............................638

    19.1.5.5 FUNDAMENTOS TERICOS DA ADMINISTRAO.......................................640

    19.1.5.6 INFORMTICA..................................................................................................646

    19.1.5.7 INTRODUO A ECONOMIA...........................................................................652

    19.1.5.8 MATEMTICA FINANCEIRA E ESTATSTICA..................................................665

    19.1.5.9 PLANEJAMENTO E ANLISE DE FUNES..................................................668

    19.1.5.10 PROCESSO DE COMUNICAO E INFORMAO EM RECURSOS

    HUMANOS...................................................................................................................... ..673

    19.1.5.11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO.......................................................681

  • 19.1.5.12 ROTINAS TRABALHISTAS.............................................................................686

    19.1.5.13 TECNOLOGIA DA INFORMAO..................................................................695

    20. PLANO DE AO DA ESCOLA................................................................................701

    21. PLANO DE AO DA EQUIPE MULTIDUSCIPLINAR.............................................712

    22. AVALIAO INSTITUCIONAL...................................................................................719

    REFERNCIAS..................................................................................................... ...........719

    ANEXOS....................................................................................................................... ....720

    1 CALENDRIO ESCOLAR...................................................................................721

    2 PLANO DE ABANDONO / ROTA DE FUGA.......................................................725

    3 SALA DE APOIO APRENDIZAGEM................................................................729

    4 PLANO DE ESTGIO DO CURSO DE FORMAO DE DOCENTES..............731

  • 9

    1. APRESENTAO

    A elaborao do Projeto Poltico Pedaggico ocorre na Escola visando atingir dois

    objetivos, inicialmente atender a legislao vigente a lei 9394/96, nos artigos 13 e 14 e

    tambm a busca por uma educao de qualidade. Em sua elaborao, foi vivenciado um

    processo coletivo, por meio da reflexo acerca da escola e sua relao com a sociedade

    assim como das necessidades evidenciadas por ela, vinculando-as a uma concepo

    educacional e princpios metodolgicos inerentes filosofia da escola, filosofia esta

    alicerada em um conceito de uma sociedade solidria e justa, a qual envolve o aluno em

    uma prtica democrtica e atuante com a misso de contribuir para a criticidade do

    mesmo e o poder de interveno na realidade em que vive. A realimentao deste Projeto

    faz parte do processo coletivo de refletir sobre a prxis educacional, buscando atender

    aos ajustes que sempre se fazem necessrios numa sociedade em constante evoluo.

    A escola pblica, em especial, deve ser um ambiente que mostre caminhos, amplie

    os horizontes e possibilite aos alunos a aquisio dos conhecimentos de que necessitam

    para crescerem como cidados autnomos, participativos, responsveis, crticos e

    comprometidos, oferecendo-lhes instrumentos de compreenso do mundo e favorecendo-

    lhes a vivncia em relaes sociais diversificadas e cada vez mais amplas, tornando-se,

    por conseguinte, um lugar privilegiado para a construo, organizao e socializao do

    conhecimento.

    Pensar a educao no contexto de nossa realidade estarmos em contato

    inclusive com srias contradies que geram problemas, mas que, ao mesmo tempo,

    solicitam mudanas, mudanas estruturais de carter forte, mudanas que nos

    possibilitem construir um caminho para uma educao mais democrtica, fortalecendo

    tambm os direitos de cidadania para indivduos e grupos na realidade social vivenciada.

    Diante dessas constantes mudanas, torna-se necessria a construo de uma

    proposta pedaggica que viabilize as metas previamente estabelecidas. Neste sentido,

    tomamos como parmetros os fundamentos legais da lei n 9394/96, lei de Diretrizes e

    Bases da Educao Nacional, que permite alteraes no Sistema Educacional no que

    tange gesto e organizao da ao educativa, priorizando os princpios da liberdade,

    da autonomia, da flexibilidade e da democracia.

    Desta maneira, a proposta pedaggica deste estabelecimento, em conformidade

    com o Conselho Estadual de Educao do Estado do Paran, considerando seus

    princpios bsicos, envolver todas as instncias da comunidade escolar a fim de

    organizar um trabalho coeso e coerente s exigncias da realidade atual.

  • 10

    Durante o tempo que o educando permanece na escola, construindo e organizando

    seu conhecimento cientfico e de mundo, a escola deve reformular sua prtica pedaggica

    continuamente para que este educando tome cincia da importncia do estudo

    para sua vida social e profissional, e para tanto, essa proposta pedaggica tem o

    compromisso e a misso de subsidiar uma educao de qualidade.

    Sem dvida, grande a provocao quanto ao papel do educador em relao ao

    processo de ensino-aprendizagem. O educador o elemento responsvel pela

    organizao dos saberes cientficos e mediador no processo de construo e de

    socializao do conhecimento pelos alunos. ele tambm que analisa os dados

    especficos fornecidos pelo ambiente social que envolve o educando e os transforma em

    subsdios para uma interveno pedaggica.

    Portanto, partindo do desejo de vencer os desafios inerentes a qualquer proposta

    de mudana, delimitamos este estudo como uma ferramenta de anlise e reflexo dos

    caminhos a serem percorridos. Com isso, pretendemos redimensionar a construo do

    coletivo da escola de forma crtica, dinmica e, simultaneamente, funcional.

    2 IDENTIFICAO, LOCALIZAO E MANTENEDORA

    O Colgio Estadual Olavo Bilac Ensino Fundamental, Mdio, Normal e

    Profissional localiza-se Avenida Inglaterra, n 596, CEP: 86.181-000, telefone: 3254-

    3376, email: [email protected], situado na rea central do municpio de

    Camb Paran, tendo como mantenedora a Secretaria de Estado da Educao (SEED)

    do Governo do Estado do Paran, pertencendo rede estadual de ensino. um Colgio

    que funciona em trs turnos e atende, aproximadamente, a 1100 alunos distribudos em

    38 turmas que tem como objetivo atender a demanda da populao local e de outras

    regies, formando uma clientela heterognea.

    3 JUSTIFICATIVA

    A escola busca acompanhar as transformaes tecnolgicas, econmicas e

    culturais da sociedade moderna, na tentativa de promover situaes de ensino-

    aprendizagem interessantes e estimuladoras. um segmento que deve buscar o

    equilbrio, objetivando atender multiplicidade, proporcionando aos alunos as novas

    experincias que o mundo apresenta para que possam enriquecer seu universo de

    conhecimentos. Com isso, h uma mudana nos valores e novas posturas, para que haja

    mailto:[email protected]

  • 11

    uma consonncia com a realidade e as necessidades da comunidade escolar.

    Ressalta-se a importncia de um trabalho permeado pela contextualizao, com

    temas que permeiam a sociedade, como: educao ambiental e sustentabilidade,

    diversidades, cidadania, incluso social, valorizao do idoso, bem como atividades e

    experincias alternativas com significao para os alunos e um currculo com base nos

    princpios da autonomia e da socializao do conhecimento. A busca por um ensino,

    desafiado pela aprendizagem e o desenvolvimento de um novo olhar para ela, valorizando

    o desempenho do aluno enquanto um ser pensante, deve ser prtica constante no

    pedaggico de uma escola que prima por uma educao de qualidade.

    Assim, compete aos profissionais da educao responder pela dimenso tica,

    pela formao de valores e atitudes que orientam o uso correto do conhecimento

    cientfico e tecnolgico. escola compete contribuir na resoluo dos desafios ticos na

    formao do cidado, garantindo a todos, em igualdade de condies, acesso a uma

    gama de conhecimentos essenciais vida em sociedade, onde nosso aluno poder

    exercer efetivamente sua participao enquanto indivduo conhecedor de seus direitos e

    deveres de cidado.

    Portanto, o papel que se impe escola o de organizar e sequenciar o

    conhecimento escolar, ou seja, socializar o conhecimento sistematizado como elemento

    norteador das atividades da escola, valorizando-a como local de apropriao do

    conhecimento historicamente construdo por parte de todos que dela participam.

    A realidade da escola mostra uma cultura associada ao mundo atual, no qual a

    violncia e a desigualdade social so componentes indissociveis e nela refletidos. Neste

    contexto, deparamo-nos com muitos problemas familiares e sociais e a escola tem sofrido

    influncia destes problemas que acabam interferindo significativamente no processo

    ensino-aprendizagem.

    Sabe-se que a escola tem papel vital no desenvolvimento da cidadania, por isto,

    enquanto agncia de socializao, faz a intermediao entre a famlia e a sociedade.

    Sendo assim, civismo e comportamento tico so assuntos da escola como um todo, visto

    que os valores so ensinados e aprendidos nas relaes cotidianas em cada uma e em

    todas as disciplinas, onde o aluno aprende participando, sendo autor, mais do que

    espectador.

    ainda importante inserir a comunidade nas atividades da escola e da sociedade

    da qual fazem parte, programando visitas a eventos culturais, exposies, reunies e

    campanhas solidrias, levando os alunos a praticarem a cidadania.

    Na busca da construo dessa escola, a elaborao do Projeto Poltico Pedaggico

  • 12

    envolve todos os segmentos da comunidade escolar, discutindo conhecimentos cientficos

    e procedimentos de avaliao.

    A Lei de Diretrizes e Bases prope mudanas no sistema educacional levando em

    considerao a liberdade e autonomia e a flexibilidade como princpios bsicos que

    norteiam uma proposta pedaggica.

    A autonomia a base fundamental para a construo dos direitos e compromissos

    da comunidade escolar. Inclui a organizao da sala e outras atividades pedaggicas e

    administrativas, nas quais o plano de trabalho o detalhamento da proposta e a sua

    construo coletiva. A escola tambm precisa ser autnoma quanto s decises que

    devem envolver todos os membros da comunidade escolar em seu processo de gesto ou

    em seu Projeto Poltico Pedaggico, que procura estar dentro de um conceito filosfico, o

    qual prope uma mudana e pressupe uma ruptura com o tradicional.

    O processo de mudana se faz durante o caminho, procurando rever novos

    conceitos de homem e sociedade e outros inerentes prxis pedaggica. Processo esse,

    coletivo, que prope a discusso dos problemas, a busca de solues dentro de objetivos

    comuns, procurando desenvolver valores e atitudes na busca da cidadania, construindo

    conhecimento e disposies de condutas.

    Neste trabalho coletivo esto envolvidos a equipe de direo e pedaggica,

    agentes educacionais I e II, professores, alunos e a comunidade, levando em

    considerao o contexto social, econmico e cultural na qual a escola est inserida,

    procurando haver cumplicidade e comprometimento dos envolvidos para a execuo do

    projeto com a perspectiva de transformao social.

    So caractersticas do Projeto Poltico Pedaggico:

    a) Ser um processo participativo de decises;

    b) Preocupar-se em instaurar uma forma de organizao do trabalho

    pedaggico que desvele os conflitos e as contradies;

    c) Explicitar princpios baseados na autonomia da escola, na

    solidariedade entre seus agentes educativos e no estmulo a participao de todos no

    projeto comum e coletivo;

    d) Conter opes explcitas na direo da superao de problemas, no

    decorrer de trabalho educativo voltado para a realidade especfica;

    e) Evidenciar o compromisso com a formao do cidado;

    f) Conscientizar para uma escola inclusiva favorecendo o

    desenvolvimento dos alunos e o crescimento de todas as suas potencialidades;

    g) Trabalhar a avaliao num contexto processual, explorando seu

  • 13

    potencial educativo, com vistas a promover a igualdade de oportunidades e a efetiva

    incluso de todos no sistema educacional;

    h) Ser uma proposta na qual todos os agentes so participantes e

    articulados com os interesses reais e coletivos da comunidade;

    i) Atender o cumprimento da legislao vigente (constituio federal,

    LDB, diretrizes curriculares estaduais e nacionais, estatuto do educando e do

    adolescente);

    j) Possibilitar uma reflexo contnua do trabalho pedaggico.

    No que se refere execuo do projeto, considera-se a anlise dos problemas e da

    realidade em que a escola est inserida, prevendo antecipadamente as condies

    necessrias ao desenvolvimento e avaliao, num processo contnuo e participativo.

    4 HISTRICO

    Em 08/04/1939, por meio do Decreto n 678, foi fundado o Grupo Escolar Olavo

    Bilac, o qual ministrava somente ensino de 1 a 4 srie do curso Primrio, localizado

    inicialmente na Praa Santo Antnio, passou em 1949 a funcionar na Avenida Inglaterra,

    n 596, onde permanece at hoje.

    Em 28/08/54, pelo Decreto n 141/54 foi criada a Escola Tcnica de Comrcio

    Moraes Junior, que ministrava ensino ginasial e Tcnico em Contabilidade, sendo

    propriedade do professor Antnio de Santa Rosa e funcionando no prdio do Grupo

    Escolar Olavo Bilac .

    A Escola Tcnica de Comrcio Moraes Jnior foi estadualizada em 29/10/60

    atravs do Decreto n 33. 084 e continuou a funcionar no prdio do Grupo Escolar Olavo

    Bilac at 1966. Em 18/11/67 passou a funcionar em prdio prprio, poca em que pelo

    Decreto n 7602, houve o desmembramento do curso ginasial , passando a denominar-se

    Ginsio Estadual Moraes Junior , posteriormente denominado Ginsio Estadual ndrea

    Nuzzi , conforme Resoluo n 2174/73, de 23/11/73. At ento, o ginsio era noturno.

    Assim, funcionavam no mesmo prdio: Grupo Escolar Olavo Bilac 1 a 4 srie

    do curso primrio, perodo diurno; Ginsio Estadual Andra Nuzzi ginsio noturno;

    Escola Tcnica de Comrcio Moraes Junior Tcnico em Contabilidade. Assim

    funcionou at 06/12/76, quando com a reestruturao da rede Estadual de ensino, por

    exigncia da Lei 5692/71, foram agrupados o Grupo Escolar Olavo Bilac e o Ginsio

    Estadual Andra Nuzzi , passando a denominar-se Escola Olavo Bilac Ensino de 1

    Grau, autorizada a funcionar atravs do Decreto n 2563 de 06/12/76, cuja a finalidade

  • 14

    era ministrar o Ensino de 1 Grau : 1 a 8 sries diurno e 5 a 8 sries noturno.

    Atravs do projeto 707/76 de 06/12/76 houve a reorganizao dos

    Estabelecimentos Estaduais de 2 Grau existentes:

    Colgio Estadual de Camb

    Escola Normal Colegial Gabriela Mistral

    Colgio Comercial Moraes Junior

    Os trs passam a constituir o Colgio Estadual de Camb Ensino de 2

    Grau , aprovado pelo parecer 300/76.

    Em 05/08/77, o parecer 154/77 ratificou o parecer 300/76, passando o referido

    Colgio a se chamar Colgio de Camb - Ensino de 2 Grau.

    Em 28/06/78 atravs do Decreto 5212 fica autorizado o funcionamento e a

    mudana de nome para Colgio Jos Walter Cazarotto Ensino de 2 Grau.

    Atravs do Decreto 1422 de 07/11/79, fez-se a reorganizao do Colgio Jos

    Walter Cazarotto Ensino de 2 Grau, autorizado a funcionar pelo Decreto 5212 de

    28/06/78 e da Escola Olavo Bilac Ensino de 1 Grau, autorizada a funcionar pelo

    Decreto 2563 de 06/12/76, passando a constituir-se num nico Estabelecimento com a

    denominao de Colgio Olavo Bilac Ensino de 1e 2 Graus, reconhecido pela

    Resoluo 201/82 em 18/01/82.

    Em 07/03/83, atravs da Resoluo 669, passou a denominar-se Colgio Estadual

    Olavo Bilac Ensino de 1 e 2 Graus.

    O Colgio Estadual Olavo Bilac Ensino de 1 e 2 Graus passa a denominar-se

    Colgio Estadual Olavo Bilac Ensino Fundamental e Mdio, conforme Resoluo

    Secretarial n 3120/98 D.O.E. De 11/09/98.

    A partir de 2006 o Colgio Estadual Olavo Bilac passou a denominar-se Colgio

    Estadual Olavo Bilac- Ensino Fundamental, Mdio e Normal, conforme resoluo n133,

    de 25 de janeiro de 2006.

    No ano de 2009, o Colgio Estadual Olavo Bilac- Ensino Fundamental, Mdio e

    Normal passou a denominar-se Colgio Estadual Olavo Bilac Ensino Fundamental, Mdio,

    Normal e Profissional, conforme Resoluo n3517/09 de 26/10/09.

    No ano de 2012, o colgio deixou de ofertar as Sries Iniciais do Ensino

    Fundamental, ficando apenas com as Sries Finais.

    No ano de 2014, o Ensino Mdio, passou de Ensino Mdio Organizado por Blocos

    de Disciplinas Semestrais para Ensino Mdio Regular. As mudanas de nome da escola

    vieram para atender as resolues legais de cada perodo, como forma de cumprir as

    determinaes polticas que aconteceram ao decorrer dos anos.

  • 15

    Nos anos de 2012 a 2016 registrou-se as seguintes mudanas com relao aos

    cursos ofertados no estabelecimento:

    Implantao do Ensino Fundamental de 9 anos;

    Implantao do Curso de Formao de Docentes com Aproveitamento de Estudos;

    Extino do Curso Tcnico em Secretariado Subsequente;

    Extino do Curso Tcnico em Vendas Integrado Eixo Tecnolgico, Gesto em

    Negcios;

    Extino do Curso Tcnico em Recursos Humanos Integrado;

    Mudana do Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais para Ensino Mdio

    Anual dividido em trimestres;

    Especificamente em 2015, foi implantado o Curso de Contabilidade Subsequente

    Extino do Curso de Formao de Docentes com Aproveitamento de Estudos;

    Implantao de turmas de 6 e 8 anos do Programa de Acelerao de Estudos;

    Em 2015, percebeu-se a necessidade de implantar o curso de Contabilidade

    Subsequente, pois era uma procura da comunidade. Com relao ao Formao de

    Docentes, no houve continuidade devido a baixa procura. Como o objetivo da escola

    atender da melhor forma possvel toda a comunidade e estar melhorando a qualidade do

    ensino, se justifica a extino de um curso e a abertura de outro. Alm disso, esse ano

    conseguimos implantar as turmas de Acelerao de Estudos que tem como objetivo

    oferecer qualidade nos processos de ensino e de aprendizagem com um trabalho que

    garanta ao aluno, em defasagem idade/srie, condies de acompanhar os estudos nos

    prximos anos.

    Em 2016 houve a incluso do curso Tcnico Subsequente em Logstica, ofertado

    em dois semestres.

    5 CARACTERIZAO DO ATENDIMENTO

    O colgio funciona em trs turnos, atendendo aproximadamente 1100 alunos,

    distribudos em 38 turmas do Ensino Fundamental Regular, Mdio, Normal e Profissional,

    ofertando as modalidades Ensino Fundamental Anos Finais, Mdio, Formao de

    Docentes Integrado, Contabilidade (Subsequente), Recursos Humanos (Subsequente),

    Logstica (Subsequente) e o CELEM, oferecendo o espanhol como opo para os alunos

    e toda comunidade escolar. Os cursos Profissionalizantes e Ensino Mdio tm

  • 16

    proporcionado aos alunos uma formao consistente, voltada para o mercado de trabalho.

    Segue abaixo o quadro geral de turmas:

    SRIES/AN

    OS

    CURSOS

    Ens.

    Fundam.

    Ens.

    Mdio

    Form.

    Docent. Logstica

    RH

    Sub.

    Contab.

    Sub. Celem

    Sala

    Apoio

    1 ------ 7 1 ------ ------ ------ 1 1

    2 ------ 5 1 ------ ------ ------ ------ ------

    3 ------ 3 1 ------ ------ ------ ------ ------

    4 ------ ------ 1 ------ ------ ------ ------ ------

    6 2 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------

    7 2 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------

    8 2 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------

    9 2 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------

    1 Sem. ------ ------ ------ 1 ----- ------ ------ ------

    2 Sem. ------ ------ ------ 1 1 1 ------ ------

    3 Sem. ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------

    4 Sem. ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------

    5 Sem. ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------

    Contabilizando as turmas chega-se ao total de 38 turmas, distribudas

    nos trs turnos:

    N TURMAS PERODO

    21 Manh

    09 Tarde

    08 Noite

    RESULTADOS EDUCACIONAIS DO ANO DE 2016

    RESULTADO FINAL - TRIMESTRE

    ENSINO MDIO MATUTINO

    SRIES TURMAS

    N

    ALUNOS

    NA

    APROV. AP. POR

    CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN

  • 17

    TURMA

    1

    ANOS

    1MA 39 16 2 15 1 1 4

    1MB 38 13 4 13 0 1 7

    1MC 41 14 4 13 2 4 4

    1MD 37 12 6 13 0 1 5

    1ME 39 16 7 14 0 1 1

    1MF 34 20 1 1 0 1 2

    TOTAL 228 91 24 78 3 9 23

    ENSINO MDIO MATUTINO

    SRIES TURMAS

    N

    ALUNOS

    NA

    TURMA

    APROV. AP. POR

    CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN

    2

    ANOS

    2MA 40 19 11 8 1 0 1

    2MB 41 13 11 13 1 2 1

    2MC 44 19 10 11 0 3 1

    2MD 42 19 11 10 0 0 2

    2ME 45 22 9 9 0 6 1

    TOTAL 212 92 52 49 2 11 6

    ENSINO MDIO MATUTINO

    SRIES TURMAS

    N

    ALUNOS

    NA

    TURMA

    APROV. AP. POR

    CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN

    3

    ANOS

    3MA 40 29 5 3 0 1 2

    3MB 43 29 8 3 0 2 1

    3MC 40 28 6 4 0 0 2

    TOTAL 123 86 19 10 0 3 5

    FORMAO DE DOCENTES - MATUTINO

    SRIES TURMAS N APROV. AP. POR REPROV. DESIST. REMAN TRAN

  • 18

    ALUNOS

    NA

    TURMA

    CONSELHO

    FORM

    DOCEN

    1FDA 41 16 2 8 8 0 7

    2FDA 26 18 4 1 1 0 2

    3FDA 22 20 1 1 0 0 0

    4FDA 19 19 0 0 0 0 0

    TOTAL 108 73 7 10 9 0 9

    ENSINO MDIO NOTURNO

    SRIES TURMAS

    N

    ALUNOS

    NA

    TURMA

    APROV. AP. POR

    CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN

    ENSINO

    MDIO

    1NA 53 9 5 23 13 2 1

    2NA 48 18 8 11 6 5 0

    3NA 48 28 4 9 2 3 2

    TOTAL 149 55 17 43 21 10 3

    ENSINO FUNDAMENTAL - VESPERTINO

    SRIES TURMAS

    N

    ALUNOS

    NA

    TURMA

    APROV. AP. POR

    CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN

    6

    ANOS

    6TA 33 24 2 4 0 0 1

    7TA 26 21 1 3 0 0 1

    7

    ANOS

    7TB 31 20 5 3 0 0 3

    7TC 30 16 5 5 0 0 4

    8

    ANOS

    8TA 37 14 2 12 0 0 9

    8TB 23 11 1 8 0 0 3

    9

    ANOS

    9TA 33 25 5 1 1 0 1

    9TB 36 12 3 14 1 2 4

    TOTAL 249 143 24 50 2 2 26

  • 19

    CELEM ESPANHOL - NOTURNO

    SRIES TURMAS

    N

    ALUNOS

    NA

    TURMA

    APROV. AP. POR

    CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN

    34 16 0 10 7 0 1

    TOTAL 34 16 0 10 7 0 1

    CURSOS TCNICOS - NOTURNO

    SRIES TURMAS

    N

    ALUNOS

    NA

    TURMA

    APROV. AP. POR

    CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN

    RH 2RH 20 11 2 6 1 0 0

    CONT 2 CONT 16 14 0 1 1 0 0

    LOG. 1 LOG 47 20 3 8 16 0 0

    2 LOG 19 15 0 2 2 0 0

    TOTAL 92 60 5 7 20 0 0

    6 ESTRUTURA FSICA / MATERIAIS

    O estabelecimento composto por cinco prdios, sendo que a construo

    dos mesmos ocupa uma quadra. O prdio principal localiza-se na Avenida

    Inglaterra n 596, na rea central do municpio de Camb Paran, fone/fax (43)

    3254-3376, CEP 86181-000.

    A escola oferece boas condies no que se refere aos recursos fsicos, e

    possui ambientes especficos equipados, material didtico adequado e

    disponibilizado para professores e alunos, tambm oferece ambientes prprios

    para os setores administrativos.

    Temos ambientes especficos que atendem as necessidades da clientela

    escolar a nvel pedaggico: um salo nobre equipado com computador, Datashow,

    DVD; uma sala de leitura; salas de aulas equipadas com TV pendrive e DVD; uma

    sala de apoio, uma sala de hora-atividade com materiais didticos disponveis para

  • 20

    o professor, assim como, um laboratrio de informtica voltado para atendimento

    aos alunos, professores e comunidade escolar; um laboratrio de Qumica, Fsica e

    Biologia que tem como objetivo ser um espao pedaggico, no qual a teoria e

    prtica se inter-relacionam, propiciando motivao especial para o aluno no

    processo de ensino e aprendizagem; uma biblioteca que possui um acervo

    especfico para pesquisa do professor e alunos, que tem disposio vrios

    gneros para atender s mais diversas disciplinas, com contextos e discursos

    diversificados; uma brinquedoteca voltada ao atendimento do Curso de Formao

    de Docentes.

    A proposta pedaggica da nossa escola sempre busca formas de relaes

    eficazes entre recursos humanos, financeiros, tcnicos, didticos e fsicos a fim de

    garantir o tempo, as aes de interao, de organizao, de socializao e de

    construo da aprendizagem e de insero da escola no ambiente social do

    educando, procurando manter os materiais em condies adequadas de uso para a

    comunidade escolar. Os materiais so disponibilizados para os professores e

    alunos para atender toda atividade didtico-pedaggica.

    7 ESPAOS PEDAGGICOS

    O espao escolar no deve ser apenas um prdio limpo e bem planejado, ou

    seja, um espao fsico que acumule cadeiras e carteiras, mas um ambiente que se

    priorize sempre o aprendizado, fazendo com que as pessoas possam se sentir

    confortveis e consigam reconhec-lo como um lugar que lhes pertence.

    Tal espao no se limita apenas sala de aula. Todos os locais que

    proporcionam uma forma de aprendizagem para o aluno so importantes para

    efetivar o conhecimento e propor a socializao de toda a comunidade escolar.

    nesse meio que nossas crianas e jovens passam seu tempo e exercitam

    o convvio e a socializao. Podem usufruir da estrutura fsica da escola, assim

    como de sua organizao, manuteno e segurana e a reconhea como um lugar

    que lhes pertence.

    nesse local que todos os planejamentos, sonhos e expectativas de

    aprendizagem sero concretizados.

    8 RECURSOS HUMANOS

  • 21

    O Colgio conta atualmente com 107 professores, sendo 46 QPM e 61 PSS,

    das diversas disciplinas ou reas de estudo, com curso superior Licenciatura

    Plena e ps-graduao em nvel de especializao e mestrado nas mais diversas

    instituies de ensino superior, regularmente estabelecidas e reconhecidas pelo

    MEC.

    Dos 23 funcionrios, 13 agentes educacionais I e 10 agentes educacionais

    II, atendendo aos setores de secretaria, biblioteca, mecanografia, laboratrio de

    informtica e laboratrio de fsica, qumica e biologia.

    A direo formada por um diretor geral e um vice diretor. O diretor geral e o

    vice diretor so supridos com 40 horas. A carga horria da secretria 40horas. A

    equipe pedaggica formada por 07 pedagogas, distribudas nos trs perodos,

    sendo 04 pedagogas no perodo da manh, 02 no perodo da tarde e 01 no perodo

    noturno. Encontram-se lotados no colgio 06 professores da lei 15308/06,

    desempenhando funes de auxlio administrativo e pedaggico, 02

    Coordenadores de Curso.

    A partir do quadro acima, a escola busca atender as necessidades

    apresentadas pela comunidade escolar, com o objetivo de melhorar a qualidade de

    ensino, atravs das constantes capacitaes e aprimoramento profissional. A

    equipe diretiva, aliada equipe pedaggica, mantm um dilogo constante para

    melhoria e aperfeioamento da prtica pedaggica, alm disso, professores,

    funcionrios e toda a comunidade escolar procuram aprimorar o trabalho dirio

    para o xito final que a aprendizagem do nosso aluno. Porm, nem sempre

    conseguimos alcanar os objetivos desejados, e nos deparamos com profissionais

    no to comprometidos com o processo ensino/aprendizagem. Isso no nos faz

    abdicar de nossas metas de formar cidados conscientes de seu papel na

    sociedade e ter uma escola democrtica.

    QUADRO DEMONSTRATIVO DE PROFESSORES E FUNCIONRIOS 2016

    EQUIPE DE DIREO

    NOME FUNO VNCULO FORMAO

    01 LUIS HENRIQUE BOLOGNA DIRETOR GERAL

    QPM Ed. Fsica/Ps em Mtodo e Tc. Da Ginstica Competio

    02 GILBERTO FRANZONI DIRETOR AUXILIAR

    QPM Contabilidade/Fsica/Ps: Fsica/PDE

  • 22

    AGENTE EDUCACIONAIS II

    NOME FUNO VNCULO FORMAO

    01 ANGELA MARIA GOMES MOURA AG. II QFEB Colegial/Pedagogia/Profuncio-nrio/Ps Superviso e Orientao Educacional

    02 EDILENE DE SA PARDINHO AG. II QFEB Ens.Mdio/Administrao/Profu-ncionrio/Ps Superviso e Orientao Educacional

    03 EDNA MARIA GUIDA AG. II QFEB Magistrio/Secretariado/Profun-cionrio

    04 JOSIANE MARANGONI CALEFI AG. II QFEB Ens.Mdio/Letras/Pedagogia/ Profuncionrio/Ps Superviso e Orientao Educacional

    05 MARIA APARECIDA ANTONIO AGENTE DE

    LEITURA

    QFEB Magistrio/Colegial/Pedagogia/ Profuncionrio/Ps Superviso e Orientao Educacional

    06 MARIA DENISE TROSTDORF AG. II QFEB Magistrio/Contabilidade/Pedagogia/Ps Psicopedagogia/ Ps Administrao e Orientao Escolar/Profuncionrio/Direito.

    07 TACYANA MUNIZ CALDONAZZO SECRETARIO/ES

    COLA

    QFEB Magistrio/Letras/Ps Gesto, Orientao e Superviso/Ps Cultura e Ensino de Lnguas/ Mestrado em Letras/ Profuncionrio

    08 TEREZINHA DE FATIMA G. DOS SANTOS AG. II QFEB Magistrio/Profuncionrio/Peda-gogia/Ps Superviso e Orientao Educacional

    09 YUZO ISHIZAKI AGENTE DE

    LEITURA

    QFEB Instituto Monitor/ Fsica/Profuncionrio.

    AGENTE EDUCACIONAIS I

    NOME FUNO VNCULO FORMAO

    01 ARIADNE DOS SANTOS AG. I PSS Ensino Mdio

    02 ELISANGELA TATER CIRIACO AG. I PEAD Ensino Mdio

    03 IRES DE JESUS NUNES PEREIRA AG. I QFEB Ensino Fundamental

    04 JULIA PEIXOTO SANTANA VICENTE AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio/ Gesto Meio Ambiente

    05 MARIA DE SANTANA PEREIRA CAPATO AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio

    06 MARLENE ALVES FERREIRA AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio

    07 MARLENE DA CONCEICAO SILVA AG. I QFEB Ensino Mdio/ Gesto Meio Ambiente em curso

    08 MOZAR DOS SANTOS AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio

    09 NAIR ALVES AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio

    10 ROSA ELAINE ROLA AG. I PSS Ensino Mdio

    11 ROSEMEIRE RIBEIRO DOS SANTOS AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio

    12 VALDETE SALEMA DE SOUZA AG. I QFEB Ensino Mdio/ Gesto Publica em curso

  • 23

    13 VANESSA DOS SANTOS PAULINO AG. I PSS Ensino Mdio

    EQUIPE PEDAGOGICA

    NOME FUNO VNCULO FORMAO

    01 ELENITA SERRA LACHIMIA EQUIPE PEDAGOGICA

    QPM Pedagogia / Ps em Avaliao Educacional e Neuropedagogia

    02 JULIANA SOARES SELLA DE GODOY BUENO

    EQUIPE PEDAGOGICA

    QPM Letras/ Pedagogia/ Ps Lngua Portuguesa

    03 LEILA AMARAL DA COSTA EQUIPE PEDAGOGICA

    QPM Magistrio/ Pedagogia/ Ps Gesto Escolar

    04 MARIA JOSE NICOLINI MARANA EQUIPE PEDAGOGICA

    QPM Psicologia/ Histria / Ps Administrao Orientaes Superviso Escolar/ PDE

    05 MARLI GUIZILINI LUARI EQUIPE PEDAGOGICA

    PSS Educao Artstica / Pedagogia / Ps em Arte Aplicada e Educao Especial

    06 NEUSA DE JESUS PIZZAIA EQUIPE PEDAGOGICA

    QPM Pedagogia/ Psicologia/ Ps Administrao, Superviso e Orientao Escolar/ Literatura

    07 RENATA CRISTINA DANTE EQUIPE PEDAGOGICA

    PSS Direito / Pedagogia / Ps em Psicopedagogia Institucional

    08 SANDRA REGINA BARUSSO BORDINI EQUIPE PEDAGOGICA

    PSS Pedagogia / Ps em Gesto escola e Neuropedagogia

    09 SILVIA MARIA PASCHOAL DE SOUZA EQUIPE PEDAGOGICA

    QPM Magistrio/ Pedagogia/ Ps: Literatura

    PROFESSORES READAPTADOS

    NOME FUNO VNCULO FORMAO

    01 ANTONIO AUGUSTO DE SANTANA NETO

    PROF DA LEI 15308/06

    QPM Contabilidade/ Cincias/ Matemtica/ Ps: Administrao Escolar

    02 MARIA LUIZA BOSSONI DE PAULA PROF DA LEI 15308/06

    QPM Educao Artstica/Ps: Orientao e Superviso

    03 ROSA GARCIA FARIA LUGLI PROF DA LEI 15308/06

    QPM Pedagogia/ Educao Fsica/ Ps: Ensino Pedaggico

    04 ROSELEIDE DE OLIVEIRA SEGURA BERTOLETTI

    PROF DA LEI 15308/06

    QPM Magistrio/ Histria/ PDE

    05 SONIA MARIA MACARINI RADIGONDA PROF DA LEI 15308/06

    QPM Educao Fsica/ Ps: Superviso e Administrao Escolar/ Ps: Didtica Geral/ MBA em Relaes Pblicas

    06 SUELY TEREZA CAPELASSO PROF DA LEI 15308/06

    QPM Colegial/Biologia/ Ps: Met. De Cincias/ PDE

    COORDENAO DE CURSO

    NOME FUNO VNCULO FORMAO

    01 RENATA CRISTINA DANTE COORD. DE CURSO

    PSS Direito / Pedagogia / Ps em Psicopedagogia Institucional

  • 24

    02 JOSE DE OLIVEIRA BENTO COORD. DE CURSO

    QPM Contabilidade/Cincias Contbeis/ Esquema II

    PROFESSORES

    NOME VNCULO FORMAO

    03 ALESSANDRA KELI BARBOSA OLIMPIO PSS Matemtica

    ALEXANDRA MARQUES DE SANTANA PSS Geografia

    AMANDA APARECIDA MOURA PSS Histria

    ANA PAULA VILLAS BOAS DE OLIVEIRA PSS Lngua Portuguesa / Sala de Apoio

    ANA RUTH CUNHA DE OLIVEIRA PSS Concepes Norteadoras da Educao Especial

    ANDERSON ALBERT SILVA ALMEIDA PSS Cursos Tcnicos

    ANDERSON LUIZ PSS Cincia

    07 ANGELITA DE PAULA SILVA QPM Letras

    ANSIO AUGUSTO DE SOUZA PSS Educao Fsica

    ARIADNE CASTILHO OZAN PSS Matemtica

    09 AROLDO SALVIATO PSS Fsica/Ps: Fsica p/ Ens. Mdio/ Mestrado em Biologia

    11 CAMILA TORRES DE SOUZA QPM Cincias Sociais/Ps: Comunicao Social na Escola

    CLAUDETE ELIANE CASSIMIRO PSS Educao Fsica

    13 CLAUDIA SANTOS CODATO SEGURA QPM Magistrio/Matemtica/PDE

    14 CLEONICE FELIPE DA SILVA NERI DE SOUZA PSS Magist./Artes Visuais/Ps: Ed. Especial

    DASA AP. EMILIANO DE AGUIAR PSS Histria

    DEBORAH LDIA LOBO MUNIZ PSS Cursos Tcnicos

    DYENO FERNANDES DOS SANTOS PSS Cursos Tcnicos

    18 ELEM FRANCE POLVERINI BOEING QPM Magistrio/Matemtica/Cincias

    ELIETE DOS SANTOS PSS Lngua Portuguesa

    19 ELIZABETH MARQUES ANDRADE E PRADO QPM Normal/Colegial/Geografia/ Ps: Met. De Ensino de Geografia

    EMERSON CLUDIO MILDENBERG PSS Filosofia

    EVERTON CLUDIO CASTILHO PSS Cursos Tcnicos

    EVERTON THIARLES DOS SANTOS PSS Filosofia

    FABRCIO DA SILVA SANTOS PSS Matemtica

    FERNANDA SANTANA NAVES PSS Lngua Portuguesa

    22 FLAVIO RAMOS MENDES PSS Filosofia/Pedagogia/Teologia/Ps: Informtica na Educao e Educao

    Especial/ Mestrado em Educao Escolar

    GLEITON REIS DOS SANTOS PSS Fsica

    IGOR DINIZ PEREIRA PSS Filosofia

    24 ILZE APARECIDA RADIGONDA QPM Cincias/Ps: Literatura Infantil e Adm. Superviso e Orientao

    Escolar

  • 25

    ISABELA CAROLINA DECHICO PSS Lngua Portuguesa

    JAQUELINE FABENI DOS SANTOS QPM Sociologia

    JESS MIGUEL SILVA PSS Sociologia

    JESSICA MELLO DA SILVA PSS Biologia

    26 JOO BATISTA DE SOUZA PEDROSA QPM Teologia/Msica

    JOO FRANCISCO COSSA PSS Filosofia

    JONAS MORAES DOS SANTOS PSS Cursos Tcnicos

    JORGE ORCIO MAGNANI PSS Matemtica

    27 JOS DE OLIVEIRA BENTO QPM Contabilidade/Cincias Contbeis/ Esquema II

    JOS FERREIRA PSS Sociologia

    28 JULAINE GUIMARAES GONCALVES FRANCISCO

    QPM Ed. Geral/Cincias/Matemtica

    JULIANA CRISTINA DA SILVA PSS Arte

    JULIANA CRISTINA TILLVITZ PSS Ingls

    JULIANA DE CARVALHO MARTINI PSS Matemtica

    JULIANA PEREIRA GALDINO PSS Qumica

    35 LETICIA APARECIDA JUSTO PSS Cincias Biolgicas/Ps: Ed. Especial

    LVIA HARFUCH PSS Histria

    LUANA RAFAELA F. ALCNTARA PSS Histria

    LUANA RAMOS E SILVA PSS Arte

    36 LUCIANA COSTA NUNES QPM Educao Fsica

    LUCINEIA DIAS PSS Lngua Portuguesa

    38 MARCELO DE SOUZA PSS Geografia/Ps: Metod. de Ens. Geografia

    MARCIO TOLOMEU PSS Cursos Tcnicos

    41 MARIA APARECIDA PENTEADO QPM Magistrio/Letras/ Ps: L. Portuguesa

    42 MARIA ASSUNTA ZANOTI BONI QPM Magistrio/Qumica/Ps: Met. Ens. Aprendiz de Cincias

    43 MARIA DULCE DE ALMEIDA PSS Pedagogia/Ps: Administrao , Superviso e Orientao Escolar

    44 MARIA IMACULADA DE LOURDES L. MAMPRIM QPM Colegial/Cientfico/Biologia/Ps: Inst. P/ Ensino de Cincias e Biologia

    Aplicada Sade/ Mestrado: Ensino de Cincias e Ed. Matemtica

    MARIA INS FERREIRA DA SILVA PSS Lngua Portuguesa

    47 MARIA MARGARETE NERI QPM Artes

    48 MARIA ROMANA FABRICIO QPM Filosofia/Ps: Filosofia Moderna e Contemp: Aspectos ticos e Polticos

    MARIANA CRISTINA DA SILVA PSS Biologia

    MARINEIS CRISTINA LISBOA PSS Ingls

    MARTA GABRIEL FALCO QOM Espanhol

    MEIRE TEREZINHA HIGINO PSS Geografia

    MESSIAS SALOM DOS SANTOS PSS Qumica

    50 MOACYR TRALDI PSS Letras Anglo

  • 26

    Portuguesa/Administrao/ MBA: Gesto de Empresa /Ps: Gesto de

    Informao e do Conhecimento/PROFOR

    Licenciatura em Gesto de Negcios

    NATLIA DE FREITAS PAIXO PSS Fsica e Matemtica

    51 NEUSA DE JESUS PIZZAIA QPM Pedagogia/Psicologia/Ps: Literatura

    52 PAULA DE FATIMA CAVAGNARI QPM Magistrio/Geografia/Ps: Didtica e Metodologia de Ensino

    POLIANA PULICI PSS Prtica de Formao

    POLYANA LUCENA DE ALMEIDA PSS Lngua Portuguesa

    55 PRISCILA APARECIDA CASONI PSS Cincias Biolgicas/Pedagogia/ Ps: Auditoria da Gesto e Planej.

    Ambiental/ Gesto Escolar/ Ed. no Campo

    RAFAELA PASCUETTO MARQUES PSS Formao de Docentes / Lngua Portuguesa

    56 REGINA SAYURI OGAWA PSS Biologia

    57 REINALDO MEDEIROS SAMPAIO QPM Educao Fsica/Ps: Treinamento

    RENATA CRISTINA DANTE PSS Formao de docentes

    58 RITA DE CASSIA CIUFFA MARTINS QPM Magistrio/Cincias/Didtica Geral

    ROBERT SIMO DOS SANTOS PSS Fsica

    ROBERTO ZABEU PSS Matemtica

    59 ROBSON MARCOS CAMACHO QPM Linc. em Cincias/Ps: Metodologia do Ensino de Biologia e Qumica

    RODRIGO APARECIDO RODRIGUES PSS Histria

    RODRIGO FELIPE CIJIVSCHI PSS Fsica

    ROSEMEYRE DE LIMA C. SILVA PSS Prtica de Formao

    63 SANDRA MARA NERI VIDOTTO QPM Bsico em Sade/Magistrio/Matemtica/ Ps:

    Estatstica/Mestrado/PDE

    SILVIA PATRCIA PEGORARO PSS Lngua Portuguesa

    SOLANGE MARTINS PSS Cursos Tcnicos

    67 SUELI APARECIDA PANHAN QPM Normal/Ed. Fsica/ Comunicao Social/ Ps: Did. Geral/MBA em Rel.

    Pblicas

    70 TIAGO LEDESMA MARIANO QPM Histria/Ps: Ensino de Histria

    71 VALERIA CAPELASSI DE MELLO QPM Qumica/ Ps: Metodologia do Ensino Aprendizagem de Cincias

    74 VIVIANE DA COSTA SOEIRO QPM Magistrio/Matemtica/ Ps: Didtica e Metodologia do Ensino/ PDE em

    curso.

    VIVIANE ROBERTA DA SILVA GABRIEL PSS Qumica

    WALTER DANIEL SANCHES PSS Lngua Portuguesa

    76 WANDERLEIA RIGUETTI DE FREITAS PSS Educao Artstica/Lic. em Artes Visuais/Ps: Metod. da Ao Docente

    78 ZILMARA ELAINE DANTE PSS Letras/ Ps: Administrao, Superviso e Orientao Educacional

  • 27

    9 PERFIL SOCIOECONMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR

    A comunidade Olavo Bilac agrega alunos oriundos das mais diversas regies da

    cidade, como zona rural, periferia e centro. O perfil socioeconmico e cultural dos alunos

    dessa comunidade bastante heterogneo, uma vez que conta com alunos de diferentes

    nveis, ou seja, h um nmero significativo de pais com formao superior, bem como

    analfabetos e semianalfabetos. Apresentam nvel socioeconmico mdio e baixo,

    havendo necessidade de ambos trabalharem (pai e me), tornando-se difcil a sua

    participao no ambiente escolar, o que provoca uma fragmentao no processo de

    desenvolvimento do aluno.

    Fazem parte dessa comunidade pais que exercem as mais diversas profisses,

    desde profissionais liberais e assalariados, agricultores e uma grande parcela de pais

    desempregados. A maioria residente no prprio municpio h vrios anos, nas mais

    diversas condies de moradia.

    Este panorama gera uma comunidade contrastante e peculiar que necessita de

    atendimento especial e particular

    Devido heterogeneidade em relao clientela, comum ocorrerem dificuldades

    quanto ao entrosamento entre os alunos, gerando, em alguns casos, indisciplina,

    desrespeito, falta de interesse em relao forma de acesso ao conhecimento

    historicamente construdo, desestmulo pessoal, e, consequentemente, conflitos em

    relao s expectativas de vida. Assim, a escola procura trabalhar o reconhecimento das

    diferenas no sentido de considerar, na formao do educando, um ser na sua

    integralidade.

    Nesse sentido, disponvel ao discente o acesso a diferentes recursos

    pedaggicos e tecnolgicos atravs de metodologias didticas eficientes e dinmicas afim

    de construir um ambiente propcio e agradvel para o seu acesso e permanncia na

    escola, priorizando a qualidade do ensino ofertado.

    A escola procura buscar um relacionamento de qualidade com a comunidade

    docente e discente, trabalhando por um todo organizado por meio do respeito

    liberdade e diversidade, da valorizao de todos os segmentos da escola, de uma

    prtica educativa eticamente articulada aos contedos, de decises coletivas e

    participativas, da socializao do conhecimento e da cidadania, da defesa da diversidade,

  • 28

    eliminando a excluso e a discriminao, transformando a escola em um sistema vivo,

    onde todos tm que saber ouvir, pensar, dizer, programar e avaliar a ao, bem como

    dinamizar propostas que viabilizem uma nova postura pedaggica que tem como alicerce

    a sensibilidade.

    Ao considerar o educando como um ser na sua integralidade, o acesso que ele tem

    diversidade de recursos naturais e tecnolgicos, a gama imensa e intensa de

    informaes as quais ele exposto e a carga de experincias pessoais por ele vividas,

    lana-se mo de uma prtica pedaggica eficiente, globalizada e efetivamente dinmica a

    fim de desenvolver atividades que colaborem para o interesse pessoal, enriquecimento de

    vivncias e, consequentemente, a construo de um ambiente propcio e agradvel para

    o desenvolvimento de uma igualdade de condies para o acesso e permanncia, com

    sucesso, na escola de todo e qualquer educando.

    Neste aspecto, a elaborao e execuo de atividades contextualizadas so

    fatores de relevncia medida que busca preparar atividades cotidianas de forma

    individual e/ou grupal, dependendo da disposio e necessidade da turma, bem como das

    atividades de contedo propostas. Para tanto, so utilizados materiais motivadores e

    concretos, referenciando os temas de interesse do coletivo sob a base da

    contextualizao e interdisciplinaridade, integrando contedo e cotidiano a fim de preparar

    os educandos para o mundo do trabalho e busca da cidadania. Vale lembrar que ocorre a

    adequao entre contedo e a metodologia e um bom exemplo a preparao de

    gincanas e simulados, que como outras atividades, so formas de trabalho interdisciplinar

    e contextualizado que resgatam valores como respeito mtuo e aumentam a autoestima.

    Partindo do pressuposto de que os contedos selecionados devem ir ao encontro

    dos objetivos a serem alcanados e considerando que a clientela caracterizada pela sua

    heterogeneidade, acredita-se na realizao de aes que primem pelo respeito s

    diferenas individuais, privilegiando a sensibilidade e a espiritualidade, uma vez que o ser

    humano composto de matria e esprito. Assim, fundamental cultivar subsdios que

    direcionem e redirecionem seus atos no sentido de identificar situaes conflituosas,

    analis-las, refletir sobre as possibilidades de resolv-las de forma equilibrada e justa,

    revertendo-se em benefcios prprios e, ao mesmo tempo, do meio social do qual faz

    parte.

    Todo o coletivo do Colgio est empenhado a exercer uma adequao s

    necessidades do aluno e do meio social. Busca-se garantir a igualdade de oportunidades

    e de diversidade de tratamento a todos os profissionais pertencentes comunidade

    escolar. Compete a todos praticar o exerccio dos direitos e deveres da cidadania,

  • 29

    combatendo o preconceito e a discriminao, no qual o cotidiano e as relaes com o

    ambiente fsico e social devem dar significado a qualquer contedo curricular, pois

    estabelece uma ponte entre o que se aprende na escola e o que se faz, vive e observa no

    dia a dia.

    9.1 PRTICA PEDAGGICA

    A gesto um processo de partilha cujas exigncias se vinculam necessidade da

    interpenetrao entre a dimenso pedaggica e poltica e as questes administrativas da

    escola, valorizando o professor e incentivando a sua formao, assim como, a educao

    como direito subjetivo de cada cidado.

    Quanto questo da gesto dos recursos financeiros, este estabelecimento

    mostra-se transparente e democrtico, no havendo desperdcio ou mau gerenciamento

    na distribuio e utilizao dos recursos de qualquer instncia. Todos os recursos

    recebidos ou captados so utilizados para se atingir metas e objetivos almejados por um

    processo de ensino-aprendizagem de qualidade.

    Por meio de planejamento torna-se vivel a execuo de projetos pedaggicos

    como:, Festival cultural de Dana, experincias laboratoriais, atividades folclricas,

    manuteno e atualizao do acervo de leitura, do material esportivo, dos recursos

    audiovisuais e de todo e qualquer material didtico e paradidtico, bem como a

    conservao e reposio fsica da instituio: das instalaes hidrulica e eltrica, da

    construo em si, das janelas, dos jardins, do material de expediente e de limpeza.

    A comunidade escolar participa da deciso sobre a aplicao dos recursos

    financeiros e dos custos, faz-se, regularmente, uma prestao de contas por intermdio

    da APMF nas reunies com os pais, professores e funcionrios.

    Para enfrentar todas as questes que fazem parte da comunidade escolar, a escola

    transformada em um sistema vivo, no qual todos os segmentos estejam integrados e

    comprometidos com o processo educativo, participando ativamente, opinando, sugerindo,

    fazendo acontecer, nico caminho para a concretizao de todo o plano.

    Para que essa construo fosse coletiva e democrtica, foram oportunizados

    encontros e reunies com representantes de salas, da APMF, com o Conselho Escolar,

    com o Conselho de Classe, com os professores, funcionrios, pais, enfim, com todos os

    segmentos da escola onde essas atitudes foram exercitadas.

    O Conselho Escolar um rgo colegiado, de natureza consultiva, mobilizadora e

    pedaggica, deliberativa e fiscal, cujo objetivo estabelecer a Proposta Pedaggica da

  • 30

    escola, sobre os aspectos administrativos, financeiros e pedaggicos. A funo poltico-

    pedaggica do Conselho Escolar se expressa no olhar comprometido que este

    desenvolve durante todo o processo educacional, tendo como foco privilegiado a

    aprendizagem, qual seja: no planejamento, na implementao e na avaliao das aes

    da escola.

    Tem por finalidade promover a articulao entre os vrios segmentos da sociedade

    e os setores da escola, a fim de garantir a eficincia e a qualidade de seu funcionamento.

    Sendo o Conselho Escolar um rgo de grande representatividade, tem ele funes de

    extrema importncia para o sucesso de todo o trabalho, com isso organiza aes a fim de

    buscar parceria para a promoo de oficinas, palestras, minicursos que beneficiassem

    tanto o aluno como sua famlia, professores e funcionrios.

    Os Conselhos de Classe, formados por professores, diretores e pela equipe

    pedaggica, so realizados ao final de cada trimestre e de forma extraordinria sempre

    que for necessrio e, neste caso, conta com a participao do aluno. um rgo

    diretamente envolvido com questes didtico-pedaggicas e tendo por objetivo avaliar o

    processo de ensino-aprendizagem na relao professor-aluno e os procedimentos

    adequados a cada caso, promove leituras, estudos, debates, trocas de experincias,

    visando propor medidas que viabilizem uma melhor prtica educativa, possibilitando a

    incorporao de novas ideias que resultem no melhor aproveitamento escolar do aluno.

    O Plano de Ao de 2016 promove a articulao entre os vrios segmentos

    organizados da sociedade e os setores da escola, como a APMF, a fim de garantir a

    eficincia e a qualidade de seu funcionamento. O Plano, ainda, garante a autonomia

    desse rgo para que ele tambm seja responsvel por investimentos intelectuais, morais

    e financeiros na busca de uma perspectiva transformadora da educao.

    Quando a questo trazer os pais para a escola, a dinmica a ser desenvolvida

    atravs de palestras, reunies, convites, assinaturas de boletins e pareceres. Nossa

    escola, dentro do plano de ao, viabiliza aes de recepo que fazem com que as

    famlias encarem a escola como parceira no processo de educao dos filhos. Quando as

    famlias conseguem perceber na escola uma aliada, professores, funcionrios, equipe

    pedaggica e direo, como parceiros, cada um desses elementos que compem a

    comunidade escolar transformado em colaborador, fortalecendo o dilogo, confiana

    mtua e implantando definitivamente uma gesto democrtica.

    Cada um dos elementos que compem a comunidade escolar ser transformado

    em colaborador, fortalecendo o dilogo, a confiana mtua e implantando definitivamente

    uma gesto democrtica.

  • 31

    O aluno, razo pela qual a escola existe e por quem ela luta para transformar em

    um cidado autnomo, participativo, responsvel e comprometido, alvo das mais

    diferentes aes planejadas, decididas e executadas no coletivo, pois a meta da escola

    combater a evaso, a excluso e a reprovao.

    Para tanto, algumas prticas so viabilizadas, como o estabelecimento de metas

    para as turmas, encontros para trocas de experincias dos professores, leituras para uma

    retomada mais dinmica e atualizada da prtica pedaggica, cursos de aperfeioamento

    para professores, atividades diferenciadas que atendam ao perfil de cada turma. Alm

    disso, a equipe pedaggica realiza levantamentos das necessidades que exigem um

    atendimento individualizado, como: controle de assiduidade, atravs da PCAE;

    conscientizao, pela equipe, acerca da situao de aprendizagem, por meio de um termo

    de compromisso, que deve ser assinado pelo aluno e seu responsvel.

    Outro aspecto relevante para o sucesso da prtica pedaggica o cumprimento da

    Hora-atividade, que baseada no Decreto n. 5249 de 22 de dezembro de 1976, e na Lei

    3.807 de 30 de setembro de 2002 e Instruo n02/2004 SUED , que regulamentam a

    hora-atividade para os professores. Caracteriza-se em ser o perodo no qual o professor

    desempenha funes relacionadas com a docncia, que compreende a preparao das

    aulas, processo de avaliao dos alunos, reunies pedaggicas, atendimento

    comunidade escolar, atividades de estudos e outras correlatas. Dever ser cumprida,

    integralmente, no mesmo local de exerccio e no mesmo turno das horas-aula. A

    organizao da hora-atividade ter como prioridade:

    O coletivo dos professores que atuam na mesma srie, turma, etapa

    dos diferentes nveis e modalidades de ensino;

    A formao de grupos de professores para o planejamento e

    desenvolvimento de aes e estratgias pedaggicas que forem pertinentes;

    A correo de atividades discentes, estudos e reflexes a respeito de

    atividades que envolvam a elaborao e implementao de projetos e aes que visem a

    qualidade de ensino;

    Pesquisas referentes prtica do professor;

    Debates com a equipe sobre os trabalhos pedaggicos

    desenvolvidos;

    Reflexo e avaliao das prticas e desenvolvimento do aluno;

    Avaliao do desenvolvimento de atividades relacionadas docncia;

    Elaborao de atividades diversificadas.

    Cabe equipe pedaggica coordenar as atividades coletivas e

  • 32

    acompanhar as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade.

    Treinamento com a TV Pendrive e similares.

    A hora atividade registrada pelo professor e assessorada pela equipe pedaggica

    para possveis intervenes e sugestes na prtica pedaggica, segundo o horrio

    estabelecido pela escola, onde o professor, alm da correo e preparao de atividades,

    faz o atendimento a famlias quando necessrio, estudos direcionados sua prtica,

    utiliza o laboratrio de informtica para fundamentao de suas aulas. previsto,

    tambm, participar de atividades da equipe pedaggica e diretiva para temas que

    envolvam aes e estratgias pedaggicas, a fim de atender a um ensino de qualidade.

    9.2 GESTO ESCOLAR

    9.2.1 Instncias Colegiadas

    9.2.1.1. Conselho Escolar

    O Conselho Escolar um rgo de grande representatividade, tem ele funes de

    extrema importncia para o sucesso de todo o trabalho, com isso organiza aes a fim de

    buscar parceria para a promoo de oficinas, palestras, minicursos que beneficiam tanto o

    aluno como sua famlia, professores e funcionrios.

    o rgo colegiado da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva e

    avaliativa sobre a organizao e a realizao do trabalho pedaggico e administrativo da

    instituio escolar.

    um frum permanente de debates, de articulao entre os vrios setores da

    escola, tendo em vista os atendimentos das necessidades educacionais e os

    encaminhamentos necessrios soluo de questes pedaggicas, administrativas e

    financeiras que possam interferir no funcionamento da mesma. Tem como principal

    atribuio aprovar e acompanhar a efetivao do projeto poltico-pedaggico da escola,

    eixo de toda e qualquer ao a ser desenvolvida no Estabelecimento de Ensino.

    So atribuies do Conselho Escolar:

    Aprovar e acompanhar a efetivao do projeto poltico pedaggico da escola;

    Criar e garantir mecanismos de participao democrtica na elaborao do PPP e

    do Regimento Escolar;

    Acompanhar e avaliar o desempenho da escola em relao s prioridades e metas

  • 33

    estabelecidas no seu plano anual;

    Articular aes com segmentos da sociedade que possam contribuir para a

    melhoria da qualidade do processo ensino aprendizagem;

    Discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alteraes no regimento escolar;

    Promover regularmente cursos para a formao continuada dos conselheiros;

    Aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendrio Escolar;

    Zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criana e Adolescente, com base

    na Lei 8069/-90 - Estatuto da Criana e do Adolescente.

    O Conselho Escolar constitudo pelo diretor da escola, como membro nato, ou

    seu substituto legal, indicado, e por cinco pais de alunos, quatro alunos, sete professores

    e dois funcionrios e seus respectivos suplentes, eleitos por seus pares. formado pelos

    seguintes conselheiros:

    Representante da equipe pedaggica;

    Representante do Corpo docente;

    Representante dos Funcionrios Administrativos;

    Representante dos Funcionrios de Servios Gerais;

    Representante do Corpo Discente;

    Representante dos Pais de Alunos;

    Representante do Grmio Estudantil.

    9.2.1.2 APMF Associao de Pais, Mestres e Funcionrios

    um rgo de representao dos Pais, Mestres e Funcionrios do

    Estabelecimento de ensino, no tendo carter poltico, partidrio, religioso, racial e nem

    fins lucrativos, no sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros. Sua

    organizao e mbito de atuao deve ir alm da mera funo de unidade executora,

    considerando o recebimento de recursos pblicos e possibilidade de captao de

    recursos junto comunidade, quer de forma voluntria, quer por meio de parcerias. Este

    colegiado tem sua origem vinculada ao processo e as propostas de modernizao do

    ensino, defendidas pelo republicanos e estabelecidas pelo Decreto n 38, de 09 de maio

    de 1893 para a escola pblica no Brasil, no final do sculo XIX.

    So integrantes efetivos todos os pais ou responsveis legais, mestres e

    funcionrios da Unidade escolar que manifestam o desejo de participar.

    Tem como objetivos:

  • 34

    Discutir no seu mbito de ao, sobre aes de assistncia ao educando, de

    aprimoramento do ensino e integrao famlia-escola-comunidade, enviando

    sugestes, em consonncia com a proposta pedaggica para a apreciao do

    conselho escolar e equipe pedaggica administrativa.

    Prestar assistncia aos educandos, professores e funcionrios, assegurando-lhes

    melhores condies de eficincia escolar, buscando a integrao dos segmentos

    da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a poltica educacional,

    visando realidade da comunidade.

    Proporcionar condies ao educando de participao de todo processo escolar,

    estimulando o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionrios e toda

    comunidade, atravs de atividades scias, educativas, culturais e desportivas.

    Colaborar com a manuteno e conservao do prdio escolar e suas instalaes,

    conscientizando sempre a comunidade para a importncia desta ao.

    Estimular a criao e o desenvolvimento de atividades para os pais, alunos,

    funcionrios, assim como para a comunidade a partir das necessidades apontadas

    para esses segmentos.

    O Estatuto da APMF um documento registrado em cartrio que se encontra na

    escola com os respectivos artigos e normas que o compe, sendo integrantes efetivos os

    pais, ou responsveis legais, mestres e funcionrios da unidade escolar.

    A APMF de nosso colgio participa das decises pertinentes realidade escolar,

    como aprovao dos recursos do fundo rotativo e prestao de contas, entre outros

    assuntos, atravs de reunies peridicas nas quais so discutidas as necessidades da

    escola. E tem como objetivo colaborar nas decises para que a escola cumpra com uma

    educao de qualidade.

    9.2.1.3 Conselho de Classe

    O Conselho de Classe baseado na LDB 9394/96 artigos 3 incisos VIII e X, artigo

    12-incisos I, IV, V e VI, artigo 13 incisos I, II, III, IV e artigo 24-inciso V.

    um rgo colegiado, de natureza consultiva, e deliberativa em assuntos didtico-

    pedaggicos, com atuao restrita a cada classe deste estabelecimento de Ensino, tendo

    como objetivo avaliar o processo ensino e aprendizagem na relao professor-aluno e os

    procedimentos e intervenes que se fizerem necessrios.

    Seguindo o artigo 21, o Conselho tem como finalidades:

  • 35

    Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relao com o trabalho do

    professor na direo do processo ensino aprendizagem, de acordo com a proposta;

    Acompanhar e aperfeioar o processo de aprendizagem dos alunos;

    Analisar os resultados da aprendizagem na relao com o desempenho da turma,

    organizao dos contedos e o encaminhamento metodolgico;

    Adotar procedimentos que assegurem a comparao com parmetros indicados

    pelos contedos necessrios de ensino, evitando a comparao dos alunos entre

    si;

    Analisar os resultados da avaliao de desempenho dos alunos portadores de

    necessidades educacionais especiais, considerando o respeito s diferenas

    individuais e s dificuldades de aprendizagem;

    Situaes de incluso.

    O Conselho direcionado a ajustes no desempenho do aluno e do professor para que

    juntos possam melhorar a relao ensino-aprendizagem, na qual priorizado o nvel de

    conhecimento que o aluno demonstra ter e a sua possibilidade de acompanhar a srie

    seguinte. registrado em ata, onde constam todas as discusses pertinentes ao trabalho

    pedaggico desenvolvido e as atitudes tomadas em relao aos mesmos.

    Alguns princpios bsicos so fundamentais para fundamentar o Conselho:

    . A auto avaliao do professor-tutor.

    . A auto avaliao da equipe pedaggica.

    . A anlise diagnstica da turma.

    . A definio e registro das linhas de ao.

    Composio do Conselho

    De acordo com o artigo 22, o Conselho de Classe composto pelo diretor, pelos

    professores pedagogos e todos os professores que atuam numa mesma classe. Ocorre

    em cada trimestre, em datas previstas pelo calendrio escolar e extraordinariamente

    sempre que um fato relevante ocorrer para atender s necessidades.

    Para a realizao dos Conselhos, so utilizadas fichas de informaes sobre a

    turma e de cada aluno, entre elas: ficha de ocorrncia, perfil da turma, atas, registros

    feitos pela equipe do perodo, etc.

    O Conselho acontece em trs dimenses: O Pr-Conselho, Conselho e Ps-

    Conselho.

  • 36

    O Pr-Conselho se realiza antes do Conselho e se configura como oportunidade

    de levantamento de dados, sendo um espao de diagnstico do processo de ensino e

    aprendizagem, mediado pela equipe pedaggica, junto com os alunos e professores,

    ainda que em momentos diferentes, conforme os avanos e limites da cultura escolar.

    Implicam em decises tomadas pelo grupo / coletivo escolar, para intervenes que se

    fizerem necessrias, a fim de acompanhar de forma individual o desenvolvimento

    pedaggico dos alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem. Os

    pais ou responsveis so convocados pela escola para tomada de cincia sobre o

    desempenho pedaggico do aluno e assinatura do documento.

    Critrios Qualitativos para o Conselho de Classe

    . Avanos obtidos na aprendizagem;

    . Trabalho realizado para o aluno melhorar seu desempenho;

    . Desempenho do aluno em todas as disciplinas;

    . Acompanhamento do aluno nas sries seguintes;

    . Situaes de incluso;

    .Questes estruturais que prejudicam o aluno (falta de professores com atestado, etc.).

    Deve se basear em algumas reflexes importantes no processo, como: a existncia

    de dificuldades conceituais muito significativas que impossibilite o aluno de acompanhar a

    srie seguinte, a entrega de atividades pedidas pelos professores, etc.

    Atribuies do Conselho de Classe

    Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem;

    Analisar as informaes sobre os contedos curriculares, encaminhamento

    metodolgico e processo de avaliao que afetem o rendimento escolar;

    Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista

    o respeito cultura do educando, integrao e relacionamento com os alunos da

    classe;

    Estabelecer planos viveis de recuperao dos alunos, em consonncia com a

    proposta curricular da escola;

    Decidir sobre a aprovao e reteno do aluno, levando-se em considerao seu

    desenvolvimento at ento e servir de parmetro de ajustes para o professor.

    O Conselho deve ser um meio de comprometimento e de reflexo para novos

  • 37

    procedimentos metodolgicos.

    O Ps-Conselho acontece nos encaminhamentos e aes previstas no Conselho

    de classe propriamente dito, onde dado o retorno aos alunos sobre sua situao escolar

    e as questes que a fundamentam. H tambm, uma retomada do plano de trabalho

    docente no que se refere organizao curricular, encaminhamentos metodolgicos,

    instrumentos e critrios de avaliao; retorno aos pais/responsveis sobre o

    aproveitamento escolar e o acompanhamento necessrio, entre outras aes.

    O Conselho de Classe Final dever ser expresso em ata, com as devidas

    discusses e encaminhamentos realizados durante o ano. Deve ter alguns critrios, como:

    No existe peso no voto do professor da disciplina.

    A ata final deve expressar as discusses realizadas e atitudes tomadas durante o

    ano.

    importante destacar que todos os critrios abordados nos Conselhos tm como

    foco a aprendizagem e a participao. Atitude e comportamento no so critrios e, sim,

    possveis determinantes sobre eles.

    9.2.1.4 Equipe Multidisciplinar

    A Equipe Multidisciplinar faz-se necessria na escola para promover uma ao

    integradora dos vrios profissionais da educao na construo de melhor qualidade

    diante das situaes complexas que encontramos no sistema educativo atual.

    Trabalhos que privilegiam a troca de olhares e saberes so ricos, pois transformam

    dvidas em reflexes e reflexes em resultados.

    [] um grupo de indivduos com contributos distintos, com uma metodologia compartilhada frente a um objetivo comum, cada membro da equipe assume claramente suas prprias funes, assim como os interesses comuns do coletivo, e todos os membros compartilham suas responsabilidades e seus resultados (ZURRO, FERREROX e BAS, 1991, p. 29).

    O tema de 2016 Currculo: Reconhecimento e Valorizao tnico-Racial. O

    tema relevante para discusso em sala de aula durante todo o ano letivo, como forma

    de conhecer e valorizar as diferenas, criando no aluno o respeito sua prpria cultura e

    s demais.

    9.2.1.5 Grmio Estudantil

    O Grmio Estudantil pode ser entendido como um lugar concreto de prtica social

  • 38

    onde os jovens exercitam suas experincias, atuam coletivamente e envolvem-se

    socialmente. Conviver com opinies diferentes, discutir em pblico nas reunies, resolver

    problemas e propor solues e at mesmo exercitar o pensar e discutir questes

    concernentes escola os tornam atores em potencial e sujeitos de direitos.

    Todo Grmio Estudantil precisa de um Estatuto que contenha normas, princpios,

    diretrizes, que orientem a conduo das atividades do Grmio e de sua diretoria.

    Um grmio no pode apenas cuidar de atividades recreativas e culturais, mas

    tambm deve levar frente as lutas dos estudantes pela melhoria do ensino, por um

    tratamento mais digno, por mais democracia na escola e participar das lutas mais gerais

    que os movimentos sociais realizam. Um rgo de estudantes que s pensa em promover

    festas e torneios no estar contribuindo para formar um estudante consciente e capaz de

    lutar pelos seus direitos.

    O espao do Grmio Estudantil deve ser encarado no sentido de uma Educao

    para a Cidadania, ou seja, deve ser uma instncia responsvel por formar no apenas o

    indivduo, mas sim, cidados inseridos nas mudanas polticas, sociais e econmicas da

    sociedade atual.

    Para Costa o protagonismo juvenil pode ajudar na formao do cidado inclusive

    no sentido de em algum momento de seu futuro, posicionar-se politicamente de forma

    mais amadurecida e lcida, com base no s em idias, mas, principalmente, em suas

    experincias (prticas e vivncias) concretas em face da realidade (2001, p. 26).

    9.3 ENSINO-APRENDIZAGEM

    relevante pensar o processo pedaggico envolvendo trs questes essenciais

    a humana, a tcnica e a poltico-social, tendo sua origem em movimentos sociais e

    filosficos. Segundo Ferreira (2007):

    Qualquer prtica ou estudo em educao precisa deixar claro desde o incio, as categorias que o orientam. Definir essas categorias remete o autor a classificaes, a apegos a determinadas linhas de pensamento. So essas linhas as definidoras dos rumos a seguir, por isso, representam racionalidades: a forma como se pensa a educao.

    A proposta de nossa escola segue os pressupostos da Pedagogia Histrico-crtica,

    na qual os agentes sociais presentes na relao ensino-aprendizagem so sujeitos de seu

    prprio desenvolvimento, atores e autores da sociedade que buscam construir. Ou seja, o

    professor deve ter uma leitura mais orgnica da prtica social e estar em contnuo

    http://www.portalconscienciapolitica.com.br/products/modelo-de-estatuto-de-gremio-estudantil/http://www.portalconscienciapolitica.com.br/ciber-democracia/democracia/http://www.portalconscienciapolitica.com.br/cincia-politica/movimentos-sociais/

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    aperfeioamento. O acompanhamento da elaborao de conhecimento dos alunos, e

    como os utilizam na explicao dos fenmenos da prtica social, deve ser tomado como

    referncia para organizao do ensino de noes mais complexas.

    Em muitas situaes, o aluno no se apropria do contedo de forma satisfatria.

    Nesse momento, fundamental o repensar da prtica pedaggica para que o

    planejamento e as aes que foram propostas sejam reformuladas, embasadas em

    teorias que norteiem todo o processo.

    Alm de toda a retomada de contedo, recuperaes, conversas constantes com a

    famlia para intervenes necessrias no processo de aprendizagem, a escola conta com

    a sala de apoio que um dos meios que auxiliam a formao humana integral.

    Outro aspecto pontual em nosso contexto escolar a dificuldade que os alunos

    apresentam com relao leitura e interpretao textual. Muitos estudantes apresentam

    dificuldade na prtica da leitura, apenas decodificando palavras e no percebendo a

    relao do discurso como prtica social.

    9.4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO PBLICO-ALVO DA

    EDUCAO ESPECIAL

    A incluso educacional constitui a prtica mais recente no processo de

    universalizao da educao. Ela se caracteriza em princpios que visam aceitao das

    diferenas individuais, valorizao da contribuio de cada pessoa, aprendizagem

    atravs da cooperao e convivncia dentro da diversidade humana.

    Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de forma livre e

    autnoma, reconhea nos demais a mesma esfera de direito que exige par