projeto polÍtico-pedagÓgico · xviii inclusÃo educacional e educaÇÃo especial ... 29.2...

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Colégio Estadual “Monteiro Lobato” Ensino Fundamental e Médio Rua Antônio Paiva Junior, 300. Fone / Fax: (43) 3524-1183 Cornélio Procópio – Paraná Site: [email protected] e-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CORNÉLIO PROCÓPIO 2011

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Page 1: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · XVIII INCLUSÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL ... 29.2 CONFORME A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL163 ... De acordo com a Lei

Colégio Estadual “Monteiro Lobato”

Ensino Fundamental e Médio

Rua Antônio Paiva Junior, 300.

Fone / Fax: (43) 3524-1183 Cornélio Procópio – Paraná

Site: [email protected]

e-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CORNÉLIO PROCÓPIO

2011

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“Não tenho dúvidas, um país se faz com homens e livros.

Nos livros está fixada toda a experiência humana. É por meio

deles que os avanços do espírito se perpetuam.

Editar é o que existe de mais sério para um país.

Editar significa multiplicar as idéias ao infinito e transformá-las

em sementes soltas ao vento, para que germinem onde quer que

caiam.”

Monteiro Lobato

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SUMÁRIO

I INTRODUÇÃO.............................................................................................................0071.1 JUSTIFICATIVA/APRESENTAÇÃO........................................................................0071.2 OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO..........................007

II IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO................................009

III DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR.............................................................................0103.1 ORGANOGRAMA DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ............................................010

IV MARCO SITUACIONAL .........................................................................................0114.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO ..................................................................0124.2 PATRONO DO COLÉGIO – MONTEIRO LOBATO................................................0154.3 HINOS DO COLÉGIO.................................................................................................0184.4 HISTÓRICO DOS DIRETORES DO COLÉGIO........................................................0204.5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE...............................................................0204.6 APROVEITAMENTO ESCOLAR..............................................................................0214.7 TABELA DOS DADOS/RESULTADOS 2009/2010.................................................0224.8 PLANILHA TAXAS DO IDEB – PROVA BRASIL E TAXAS DE ABANDONO. .0234.9 EVASÃO ESCOLAR...................................................................................................0244.10 IMPLANTAÇÃO DA LEI N. 11.274 DE 6.1.2006...................................................0244.11 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR .......................................................0254.11.1 Calendário Escolar...................................................................................................0254.11.2 Calendário Escolar 2011..........................................................................................0264.11.3 Horário de Funcionamento......................................................................................0264.11.4 Cronograma das atividades de contraturno..............................................................0274.11.5 Organização do Trabalho Pedagógico.....................................................................028

V CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS....................................................................031

VI RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO...........0346.1 EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA..........................................................................0346.2 EQUIPE ADMINISTRATIVA....................................................................................0346.3 EQUIPE DE APOIO....................................................................................................0356.4 DOCENTES LOTADOS NO ESTABELECIMENTO................................................0356.5 QUADRO DA DIREÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA 2011........................................0366.6 QUADRO DO CORPO DOCENTE DE 2011.............................................................0376.7 QUADRO DOS AGENTES FUNCIONAIS I E II DE 2011.......................................040

VII MARCO CONCEITUAL...........................................................................................0417.1 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DA ESCOLA................................................................0417.2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA............................................................046

VIII MARCO OPERACIONAL.....................................................................................0488.1 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR.................................................................050

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IX ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AS AÇÕES DIDÁTICAS /PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR..................................................................................................................0529.1 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO......................0539.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO......................................................................................054 9.3 DA PROMOÇÃO.........................................................................................................0579.4 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS................................................................................0589.5 CONSELHO DE CLASSE...........................................................................................0599.5.1 Conselho de Classe como Órgão Colegiado..............................................................0609.5.2 Conselho de Classe em 2011.....................................................................................061

X HORA ATIVIDADE....................................................................................................063

XI INSTÂNCIAS COLEGIADAS..................................................................................06511.1 CONSELHO ESCOLAR DO C.E.M.L.......................................................................06511.2 APMF/ C.E.M.L..........................................................................................................06711.3 GRÊMIO/ C.E.M.L.....................................................................................................071

XII ESCOLA: PARCERIA COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE...........................07712.1 INFORMATIVO AOS PAIS/ RESPONSÁVEIS......................................................07812.2 INFORMATIVO AOS PAIS / RESPONSÁVEIS – CEML......................................079XIII PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO........................................................................08013.1 FIRMAR O VALOR POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA FUNÇÃO DO DIRETOR. .08013.2 PLANO 2009/2010/2011............................................................................................080

XIV PROGRAMAS E PROJETOS DA SEED/ ESCOLA...........................................08414.1 FICA COMIGO..........................................................................................................08414.2 FUNDO ROTATIVO.................................................................................................08514.3 FICA COMIGO..........................................................................................................08614.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.............................................................................087

XV ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO...........................................................................088

XVI PLANO DE AÇÃO / EQUIPE PEDAGÓGICA....................................................08916.1 PLANO DE TRABALHO DO PEDAGOGO – 2011................................................089

XVII ATIVIDADES COMPLEMENTARES Curriculares em CONTRATURNO. 09517.1 ESPORTE PARA TODOS.........................................................................................09517.2 PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR.............................................................09817.3 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM..................................................................10117.4 CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas................................................103

XVIII INCLUSÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL............................11018.1 SALA DE RECURSOS..............................................................................................11218.2 SALA DE RECURSOS / CEML................................................................................114

XIX EQUIPE MULTIDISCIPLINAR............................................................................11619.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR / CEML.................................................................11819.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2011...............................11919.3 NA LDB/96 NO CAP. V TÍTULO VIII, DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.................122

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XX PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS..................................................................................................12320.1 FORMAÇÃO CONTINUADA OFERTADA E CERTIFICADA PELA SEED/PR.12320.2 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA / COLÉGIO E.M.L.............................12420.3 PDE DO COLÉGIO / 2011........................................................................................125

XX1 PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS/MEC/SEED/ESCOLA........13621.1 OBMEP – OLIMPIDA DE MATEMÁTICA............................................................13621.2 ENEM – EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO............................................13821.3 PROVA BRASIL - SAEB..........................................................................................13921.4 AGENDA 21 ..............................................................................................................140

XXII PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS - SOCIAIS /MEC/SEED;ESCOLA. . .14122.1 BOLSA FAMÍLIA.....................................................................................................14122.2 LEITE DAS CRIANÇAS...........................................................................................141

XXIII PROJETOS CURRICULARES COMPLEMENTARES EDUCACIONAIS / PEDAGÓGICOS - INSTITUCIONAIS .............................................................14323.1 PROJETO DE LEITURA – BIBLIOTECA...............................................................14323.2 LABORATÓRIO DE FÍSICA/ QUÍMICA E BIOLOGIA........................................14423.3 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA....................................................................144

XXIV LINHA DE AÇÕES INSTITUCIONAIS/ EVENTOS FESTIVOS/ CÍVICOS/ESPORTIVOS.....................................................................................14524.1 PARCERIAS INSTITUCIONAIS ............................................................................14524.2 EVENTOS CULTURAIS / CÍVICOS.......................................................................14524.3 EVENTOS ESPORTIVOS / INSTITUCIONAIS......................................................14824.4 PARCERIAS INSTITUCIONAIS.............................................................................149

XXV MATRIZ CURRICULAR......................................................................................15025.1 EM 2011, A INSTRUÇÃO Nº 008/2011 – SUED / SEED........................................15025.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – INSTRUÇÃO 008/2011..........................................................................................15625.3 ESTADO DO PARANÁ / SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO...........157

XXVI PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR..................................................15826.1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS.................................................................................15826.2 DIMENSÕES DO CONHECIMENTO......................................................................15826.3 O CONHECIMENTO E AS DISCIPLINAS CURRICULARES..............................159

XXVII CURRICULO BÁSICO DO ENSINO FUNDAMENTAL...............................160

XXVIII CURRÍCULOBÁSICO DO ENSINO MÉDIO.................................................162

XXIX PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E PARA O ENSINO MÉDIO...................................................................................16329.1 CONFORME A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL......................................................................................................................163

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29.2 CONFORME A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL 163

29.3 O CURRÍCULO E A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL...............................................................................................................164

XXX PROPOSTAS CURRICULAR DAS DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO................................................................16730.1 ARTE..........................................................................................................................16730.2 BIOLOGIA.................................................................................................................17930.3 CIÊNCIAS..................................................................................................................18230.4 EDUCAÇÃO FÍSICA................................................................................................19630.5 ENSINO RELIGIOSO...............................................................................................20630.6 FILOSOFIA................................................................................................................21130.7 FISICA........................................................................................................................21430.8 GEOGRAFIA.............................................................................................................22030.9 HISTÓRIA..................................................................................................................23330.10 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL.......................................24130.11 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS...............................................25630.12 LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................................26930.13 MATEMÁTICA.......................................................................................................27630.14 QUÍMICA.................................................................................................................29330.15 SOCIOLOGIA..........................................................................................................298

XXXI AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.....................................................................................................303

XXXII REFERÊNCIAS ..................................................................................................306

XXXIII ANEXOS..............................................................................................................307

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I INTRODUÇÃO

1.1. JUSTIFICATIVA /APRESENTAÇÃO

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, em seu artigo 12 os

Estabelecimentos de Ensino, respeitada as normas comuns e as do seus sistema de ensino,

terão a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica; e no seu Artigo 13 os

docentes incumbir-se-ão de participar da elaboração da Proposta Pedagógica do

Estabelecimento de Ensino.

A direção juntamente com o corpo administrativo, docente e discente,

elabora o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino – Colégio Estadual

“Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio.

O Projeto Político Pedagógico foi construído após profundas reflexões

sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação de seu papel social e a definição de

metas, caminhos e ações a serem empreendidas por todos os educadores envolvidos no

processo educativo.

A escola não está alheia aos acontecimentos sociais, por isso, no processo

de elaboração foram considerados aspectos sociais, políticos e econômicos da sociedade no

qual a comunidade escolar está inserida. O projeto pedagógico foi concebido de acordo com

um compromisso político e pedagógico coletivo contando com a participação efetiva da

direção, professores, equipe pedagógica, funcionários, comunidade e alunos, no sentido de

definir as ações educativas de acordo com as características desta escola.

Este projeto almeja preparar progressivamente o educando para o acesso

sistemático ao conhecimento, para a compreensão dos problemas humanos, para a vida

cidadã, para o trabalho e para sua inserção plena na sociedade como um indivíduo crítico e

participante.

1.2 OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

A organização do trabalho pedagógico escolar supõe reflexão e discussão

crítica sobre os problemas da sociedade e da educação, para encontrar as possibilidades de

intervenção, buscando a transformação da realidade social, econômica, política, educacional e

cultural.

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É papel da escola oferecer condições para que o aluno se desenvolva de

forma responsável e autônoma, visando o despertar da consciência crítica, para que possa

interferir na realidade social, garantir os conhecimentos científicos e tecnológicos acumulados

pela humanidade, de forma interdisciplinar, com vistas ao prosseguimento de seus estudos e

consequentemente, ao seu sucesso como cidadão.

A Instituição escolar busca orientar e preparar o aluno para a dimensão social

do trabalho e para a produção de conhecimentos que lhe permitam o seu ingresso e

aprimoramento profissional.

Este projeto tem por finalidade cumprir os preceitos estabelecidos na

legislação em vigor, LDB nº 9394/96, buscando tornar realidade uma educação que tenha

como marca dar sentido aos saberes escolares, preparando para a integração no aluno na

sociedade.

Pela RESOLUÇÃO Nº 3011/2011 – GS/SEED/PR. Curitiba. 22 de julho de

2011, o Secretário de Estado da Educação em Exercício Jorge Eduardo Wekerlin, resolve:

delegar a elaboração e execução do Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e sua

regulamentação no Regimento Escolar, conforme os dispositivos legais.

A INSTRUÇÃO Nº 009/2011 – SUED/SEED/PR – Institui no inciso 5, a

competência das Instituição de Ensino em elaborar o Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e Regimento Escolar

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II IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Escola: Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino Fundamental e Médio

Endereço: Rua Antônio de Paiva Júnior, 300 – Jardim Estoril

Telefone: /Fax: 0XX(43) 3524-1183

Município: Cornélio Procópio – Paraná

CEP: 86.300.000

Site da Escola: [email protected]

E-MAIL: colé[email protected]

Localização: Urbana – Central

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: Cornélio Procópio

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização da Escola: Resolução Nº0335/75 de 15/02/1975

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III DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

3.1. ORGANOGRAMA DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

ESCOLA ESTADUAL “MONTEIRO LOBATO”

APFM DIREÇÃOCONSELHO

ESCOLAR

SECRETARIAEQUIPE

PEDAGÓGICA

CORPO

DOCENTEBIBLIOTECA

CORPO

DISCENTE

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IV MARCO SITUACIONAL

A diversidade cultural é característica da escola. Alunos de todas as classes

sociais, credos, etnias e raças, assim como os professores e professoras trazem e convivem

com valores, concepções diferentes, o que permite o exercício da tolerância e da cidadania.

É notório que as exigências que se apresentam na contemporaneidade têm

despertado o interesse e a necessidade das instituições de educação de rever suas práticas com

vistas à melhoria de seus processos.

As demandas que se apresentam estão voltadas para questões do mundo do

trabalho, violência, drogas, valores, meio ambiente, enfim, a humanidade tem definido uma

pauta de prioridades que precisam ser discutidas no âmbito da escola.

As relações de trabalho hoje são vistas como o grande fantasma da

sociedade moderna, uma vez que os modos de produção decorrentes da tecnologia tomaram

uma proporção nunca antes vista. O mercado, por sua vez tem exigido atualmente um novo

perfil de trabalhador, por conta dos efeitos da globalização. A palavra de ordem é

flexibilidade, trabalho em equipe e qualificação permanente.

Outra questão que merece destaque é a crise de valores que assola a

sociedade moderna. A tolerância, o respeito e a solidariedade perderam espaço para o

egoísmo, individualismo e consequentemente têm gerado a competição negativa entre as

pessoas. Diante disto, faz-se necessário trabalhar e contemplar o resgate de tais valores na

escola.

Além disso, o meio ambiente também tem sido motivo de preocupações

exigindo novas formas de ocupar o planeta, sob pena de não termos mais condições de

sobreviver. A escassez da água, o lixo produzido, os mananciais, animais em extinção

precisam de atitudes corajosas e ao mesmo tempo, consciência de todos.

A escola atende alunos oriundos de diversas realidades sociais, advindos de

famílias trabalhadoras, que em muitas situações, não tem tempo necessário para acompanhá-

los nas atividades escolares.

No cotidiano da sala de aula os problemas sociais interferem no processo

ensino-aprendizagem, quando alunos deixam de estar presentes às aulas por questões

familiares como, por exemplo, ajudar os pais no trabalho, faltas consecutivas, entre outros.

Diante de tais questões, o Projeto Político Pedagógico deverá contemplar os

problemas elencados. Para dar conta de transformar a informação em conhecimento

atendendo as necessidades educacionais dos alunos que compõem a instituição escolar.

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O estudo histórico dessa Instituição em seu itinerário educacional ressalta a

importância de sua contribuição para a sociedade, fortalecendo nosso compromisso a cada

dia, para a construção de uma educação cada vez melhor. Temos confiança e investimos na

educação e na formação humana.

4.1. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino Fundamental, de Cornélio

Procópio, teve sua construção iniciada em 1.973, sendo inaugurado em 26 de outubro de

1.974, com a presença do Governador de Estado, Sr. Emílio Hoffman Gomes, seus assessores

e demais autoridades locais e regionais.

Em 15 de fevereiro de 1.975, foi feita a vistoria pela SEED, tendo iniciado

as suas atividades, conforme autorização contida na Resolução nº 0335/75, com o Projeto de

Implantação da Unidade Integrada em Andamento na SEED, protocolada sob nº 01877, de 13

de março de 1.975, Parecer nº 291/74, com o nome da Unidade Polo de Cornélio Procópio.

A Unidade Polo de Cornélio Procópio foi fundada em 1.975, e teve a

autorização de funcionamento sob a resolução nº 335/75 de 19/02/75. Posteriormente passou a

denominar-se Escola “Monteiro Lobato” - Ensino de 1º Grau.

Em 20 de fevereiro de 1.975 foi dada a aula inaugural ministrada pela

professora Dora Pimenta Dantas, primeira Diretora deste Estabelecimento de Ensino.

Com a resolução nº 3184 de 30/12/81 fica reconhecido o curso de 1º Grau

neste Estabelecimento de Ensino.

Pela resolução nº 135/92 fica autorizado a funcionar o curso de 2º Grau

Supletivo - Função Suplência de Educação Geral - Fase III, passando o Estabelecimento a

denominar-se Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino de 1º Grau Regular e 2º Grau

Supletivo.

Em 1998 o Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual “Monteiro

Lobato”- Ensino Fundamental e Médio.

No ano de 2004 é cancelado o funcionamento do curso de Ensino Médio –

EJA – Educação de Jovens e Adultos através da resolução 1166/05 de 25/04/2005 – DOE

10/05/2005, com o Estabelecimento sendo denominado de Escola Estadual “Monteiro

Lobato”.

Em janeiro de 2007 através de processo foi aprovada a implantação do

Ensino Médio Regular para o ano letivo de 2007 no período matutino.

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O quadro Administrativo e Docente do Estabelecimento, previamente

treinado pelo PREMEN/SEED era em 1.975, composto pelos seguintes elementos, com seus

respectivos cargos: Dora Pimenta Dantas: Direção Geral; Edméia Gomes: Direção Adjunta;

Suzana Luzia Marques Fioravanti: Coordenadora Pedagógica; Olga Maria Silva Mattos:

Orientadora Educacional; Magali Petri Costa: Secretária; Regina Fátima Carvalho:

Bibliotecária; Professores: Adolfo Boiça Moinhos; Adelia Aparecida Rotter Meda, Maria

Áurea Vieira de Souza, Maria Rosa Gomes, Celina Camargo Andrade, Erlice Mazzei Ponti,

Ruth Maria Roberti Coneglian, Zilda Silva, Maria Júlia de Souza, Juracy Quesada Federighi,

Luzia Cunha de Almeida, Maria Izaura Garcia Cotrin, Aparecida Gimael da Silva, Rosa

Maria Campos, Maria Virginia Veloso de Mendonça, José Magalhães de Souza, Elza Cotrim

Terremoto, Júlio Cézar Boselli Dantas e Ana Célia de Carvalho.

Pelo Decreto nº 2.998/77 de 1º de março de 1.977, o Sr. Governador do

Estado criou e autorizou o funcionamento do Complexo Escolar “Monteiro Lobato” - Ensino

Regular e Supletivo de 1º Grau, tendo aprovado o Plano de Implantação sob o Parecer nº

88/76, homologado pela Resolução nº 08/77, passando o Estabelecimento a denominar-se

Escola Monteiro Lobato.

Mediante a Resolução nº 3.184/81, de 30 de dezembro de 1.981, o Sr.

Secretário de Estado da Educação reconheceu o Curso de 1º Grau Regular deste

Estabelecimento.

Pela Resolução nº 781/83, de 07 de março de 1.982 a denominação do

Estabelecimento passa a ser Escola Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino de 1º Grau.

Em 14 de janeiro de 1.992, o Sr. Diretor Geral da SEED, através da

Resolução nº 135/92, autoriza o funcionamento do Curso de IIº Grau Supletivo - Função

Suplência de Educação Geral - Fase III, pelo prazo de dois anos.

O Estabelecimento passa a denominar-se Colégio Estadual “Monteiro

Lobato” - Ensino de Iº Grau Regular e IIº Grau Supletivo.

Em 17 de fevereiro de 1.992, foi dada a aula inaugural do Curso Supletivo

de IIº Grau pela Professora Dora Pimenta Dantas, Diretora do Estabelecimento, contando com

a presença de alunos, professores, Equipe Pedagógica e representante do Núcleo Regional de

Ensino de Cornélio Procópio, professora Maria Aparecida Meda.

No 2º semestre de 2004, foi extinto o Curso de Educação de Jovens e

Adultos (EJA) – Ensino Médio, tendo o Colégio voltado a ser designado como Escola,

funcionando apenas no período matutino. Passando a denominar-se Escola Estadual Monteiro

Lobato " - Ensino Fundamental conforme Resolução 1166/05 de 25/04/2005.

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Com a implantação do Ensino Médio, a Escola Estadual Monteiro Lobato –

Ensino Fundamental passou a denominar-se Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino

Fundamental e Médio, conforme Resolução 378; 08 – DOE – 07/04/08.

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4.2 O COLÉGIO TEM COMO PATRONO JOSÉ BENTO MONTEIRO LOBATO

MONTEIRO LOBATO

18 de abril de 1882, Taubaté (SP)

4 de julho de 1948, São Paulo (SP)

José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, Estado de São Paulo, em

18 de abril de 1882. Após os primeiros estudos em sua cidade natal, matricula-se, em 1900, na

Faculdade de Direito do Largo São Francisco, tornando-se um dos integrantes do grupo

literário do Minarete. Nessa época, inicia suas atividades junto à imprensa. Formado, exerce a

promotoria pública em Areias, na região do Vale do Paraíba.

Em 1911, herda de seu avô uma fazenda, passando a dedicar-se à

agricultura. Três anos depois, um acontecimento definiria a carreira literária de Lobato:

durante o inverno seco daquele ano, cansado de enfrentar as constantes queimadas praticadas

pelos caboclos, o fazendeiro escreve uma "indignação" intitulada "Velha praga" e a envia para

a seção Queixas e Reclamações do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornal, percebendo o valor daquela carta, publica-a fora da seção

destinada aos leitores, no que acerta, pois a carta provoca polêmica, estimulando Lobato a

escrever outros artigos, como por exemplo "Urupês", e a criar seu famoso personagem Jeca

Tatu. A partir daí, os fatos se sucedem: Lobato vende a fazenda, publica Urupês, seu primeiro

livro, funda a Editora Monteiro Lobato & Cia., a primeira editora nacional, e, mais tarde, a

Companhia Editora Nacional e a Editora Brasiliense, esta em 1944. De 1927 a 1931, Lobato

viveu em Nova York, nos Estados Unidos, como adido comercial.

Admirado com a exploração dos recursos minerais, ao retornar ao Brasil

fundou o Sindicato do Ferro e a Cia. Petróleos do Brasil, passando a enfrentar a fúria das

grandes empresas multinacionais e os "obstáculos" impostos pelo governo brasileiro. Dessa

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situação resultou outra "indignação" de Lobato: o livro-denúncia O escândalo do petróleo,

publicado em 1936, em que o autor afirma:

"O petróleo está hoje praticamente monopolizado por dois imensos trusts, a

Standard Oil e a Royal Dutch & Shell - Rockefeller e Deterding. Como dominaram o

petróleo, dominaram também as finanças, os bancos, o mercado do dinheiro; e como

dominaram o dinheiro, dominaram também os governos e as máquinas administrativas. Essa

rede de dominação constitui o que chamamos os Interesses Ocultos."

Nesse livro expõe ao leitor como a máquina do calamitoso Ministério da

Agricultura "trabalhou" e "trabalha bem" dentro do espírito de "não tirar petróleo, nem deixar

que o tirem", para concluir com a famosa frase de Shakespeare: "Há algo de podre no reino da

Dinamarca". Sua luta prosseguiria até 1941, quando foi condenado pela ditadura de Vargas a

seis meses de detenção.

Nos últimos anos de sua vida, colaborou com artigos em jornais brasileiros e

argentinos. Faleceu em 5 de julho de 1948, em São Paulo. Monteiro Lobato é estudado aqui

como um pré-modernista por duas características fundamentais de sua obra de ficção: o

regionalismo e a denúncia da realidade brasileira. No entanto, no plano puramente estético,

Lobato assumiu posições antimodernistas, como bem atesta seu artigo sobre a exposição de

Anita Malfatti em 1917, intitulado "Paranóia ou mistificação?", por meio do qual critica a

pintura "caricatural" da artista.

Esse artigo desempenhou importante papel na história do Modernismo

brasileiro, ao reunir, na defesa de Anita, alguns nomes novos, como Oswald de Andrade,

Mário de Andrade e Di Cavalcanti, revoltados com o conservadorismo de Lobato, avesso à

verdadeira revolução artística que se iniciava em terras paulistas e resultaria na Semana de

Arte Moderna. Lobato confessa que durante a Semana isolou-se jogando xadrez nas praias do

Guarujá. A partir de 1915, seus artigos na imprensa aumentam-lhe a popularidade e o

prestígio, que se solidificam entre 1918 e 1921 com a publicação dos livros de contos Urupês,

Idéias de Jeca Tatu, Cidades mortas e Negrinha.

A partir de 1921, dedica-se à tarefa de editor, preocupado em lançar novos

autores; de 1930 em diante volta-se para possíveis soluções econômicas para o Brasil,

relacionadas à exploração de nossos recursos minerais. Como regionalista, o autor nos dá a

dimensão exata do Vale do Paraíba no início do século XX, sua decadência após a passagem

da economia cafeeira, seus costumes e sua gente, tão bem retratados nos contos de Cidades

mortas. E nesse aspecto - a gente do Vale do Paraíba - está o traço mais importante da ficção

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lobatiana: a descrição e a análise do tipo humano característico da região, o caboclo Jeca Tatu,

a princípio chamado de vagabundo e indolente.

Só mais tarde, o autor toma consciência da realidade daquela população

subnutrida, socialmente marginalizada, sem acesso à cultura, acometida de toda a sorte de

doenças endêmicas. 0 preconceito racial e a situação dos negros após a abolição foi outro

tema abordado pelo autor de Negrinha. As personagens são gordas senhoras que, num falso

gesto de bondade, "adotavam" menininhas negras para, escravizá-las em trabalhos caseiros.

Ao lado da chamada literatura adulta, Monteiro Lobato deixou extensa obra voltada para o

público infantil, justamente um campo até então mal explorado em nossas letras.

Seu primeiro livro para crianças foi publicado em 1921, com o título A

menina do narizinho arrebitado, mais tarde rebatizado como Reinações de Narizinho. A

literatura infantil lobatiana, além do caráter moralista e pedagógico, não abandona a luta pelos

interesses nacionais empreendida pelo autor, com personagens representativos das várias

facetas de nosso povo e o Sítio do Pica-pau Amarelo, que é a imagem do próprio Brasil. Leia-

se, por exemplo, O poço do visconde, em que a ficção e a realidade se misturam em torno do

problema do petróleo.

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4.3 HINOS DO COLÉGIO

Na década de 1980, sob a coordenação de alguns professores, foram

construídos alguns HINOS, para homenagear o Colégio.

Equipe de alunos: Silvia Helena Fernandes/ Alessandra Mastelaro/ Claudia Helena

Carlomagno/ Érika Takei.

Escola maravilhosa

Escola com muito brio

Escola maravilhosa

Tens amor estudantil.

Monteiro Lobato

Que é juvenil

Já conquistou

Todo o Brasil.

Monteiro Lobato

com muito calor

você tem o nosso amor.

Você nos ensina a ler e a escrever

E com o tempo nos traz o saber.

Monteiro Lobato que está no Brasil,

Tenho por ti, um amor febril.

Escola maravilhosa

Escola com muito brio

Escola maravilhosa

Tens amor estudantil.

Equipe de alunos: Andréia Pooli/ Cristiane R. da Silva/ Cristiane A. dos Santos/ Gisele C.

Azolin/ Josélia Mazetti.

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Monteiro Lobato (bis)

Tu és a Glória (bis)

Da Literatura (bis)

Infantil Brasileira(bis)

Nós aqui desta escola

Vibramos felizes

Pois deste teu nome

À escola, à escola que amamos.

Equipe de alunos: Sônia/ Marlene/ Silvana

O mundo encantado que

Monteiro Lobato criou

Preenche os corações de crianças de alegria

Todos se juntam para festejar

Este grande dia do seu centenário

E assim

Neste grande dia, do seu centenário

Todos os seus personagens se

Reúnem para homenagiar este

Ídolo das fábulas infantis

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4.4 HISTÓRICO DOS DIRETORES DO COLÉGIO

♦ Dora Pimenta Dantas: fevereiro de 1975 a maio de 1983;

Janeiro de 1986 a dezembro de 1989;

Fevereiro de 1991 a 11 de outubro de 1994.

♦ Eraide Maruch da Silva

Agosto de 1983 a janeiro de 1985.

♦ Maria Marlice Munhoz Risso:

Fevereiro de 1985 janeiro a 1986.

♦ Maria Virgínia Veloso de Mendonça

Dezembro de 1989 a fevereiro de 1991

♦ Aparecida da Silva Orrútea

01 de novembro de 1994 a 31-12-2001.

♦ Maria Barbosa Reis Veríssimo

01 de janeiro de 2002 ate 31-12-2005.

♦ Amair de Oliveira

01 de janeiro de 2006 até a presente data.

4.5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

A diversidade cultural é característica da escola. Alunos de diversas classes

sociais, credos, etnias e raças, assim como os professores e professoras trazem e convivem

com valores, concepções diferentes o que permite o exercício da tolerância e da cidadania, tal

diversidade deve ser contemplada no Projeto Político Pedagógico, visando o atendimento das

diferenças.

Nossos alunos, em sua maioria, são oriundos de famílias de baixa renda,

com estruturas familiares que, em muitos casos, não permite o atendimento e

acompanhamento da educação dos filhos. Devido às condições precárias, como falta de

emprego, salários dignos, habitação, entre outros, que acarretam problemas de ordem familiar

como à falta de diálogo, definição de limites e regras para os filhos, desagregação do lar,

muitos alunos apresentam dificuldades no desempenho escolar.

Este diagnóstico foi traçado através de reuniões com a participação de todos

os segmentos relacionados com a educação, direta ou indiretamente, para que se adquira

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consciência por todos do processo de mudança e compreensão do significado social e político

da escola.

Ainda caracterizando a comunidade, temos muitos pais presentes na vida

escolar dos filhos, participantes de reuniões e os projetos desenvolvidos pela escola preservam

valores morais e éticos e buscam acompanhar o processo de aprendizagem dos mesmos.

4.6 APROVEITAMENTO ESCOLAR

A análise do aproveitamento escolar resulta da observação do aluno no

cotidiano escolar, demonstrando que ainda existe dificuldade dentro do processo de ensino e

de aprendizagem. A nossa escola considera que é necessário combater a falta de dedicação

aos estudos apresentadas por muitos alunos, que desconsideram prazos para entrega de

deveres escolares, deixam de trazer e cuidar de seus materiais escolares e muitas vezes

deixam de participar das aulas.

Quanto à repetência, levando em consideração o levantamento dos anos de

2009 e 2010 apresentado no quadro abaixo, para análise dos profissionais da escola,

buscaremos através das reuniões pedagógicas e de Conselho de Classe, soluções para

minimizar o quadro apresentado, discutindo especialmente a Proposta Pedagógica Curricular

e o Plano de Trabalho Docente.

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4.7 TABELA DOS DADOS/RESULTADOS – 2009/2010

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4.8 PLANILHA TAXAS DE IDEB, PROVA BRASIL E TAXAS DE ABANDONO

4.8.1 Prova Brasil por Escola, Ensino Fundamental Anos Finais da Rede Estadual - 2005,

2007 e 2009

4.8.2 Taxa de Abandono por Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio da Rede Estadual -

2009 e 2010

NRE MUNICÍPIO ESCOLA IDEB

200

5

200

7

2009

CORNELIO

PROCOPIO

CORNELIO

PROCOPIO

MONTEIRO

LOBATO E E E

FUND

4,3 4,4 4,5

PROVA BRASIL TAXA DE ABANDONO

MATEMÁTICA LÍNGUA

PORTUGUESA

EF - ANOS

FINAIS

ENSINO

MÉDIO

2005 2007 2009 2005 2007 2009 2009 2010 2009 2010

258,8

0

255,2

0

251,2

4

240,4

2

247,4

0

262,3

8

0,0 0,3 0,0 0,0

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4.9 EVASÃO ESCOLAR

A evasão escolar é mínima e tem sido sistematicamente combatida pela

equipe pedagógica através do controle da assiduidade do aluno, que depois de detectada sua

ausência, os familiares são convocados a comparecer e justificar o motivo da mesma.

O não comparecimento dos responsáveis implica, no controle pela ficha

FICA, no encaminhamento ao conselho Tutelar para as devidas providências e o imediato

retorno do aluno à sala de aula.

A evasão escolar também é combatida através da perda da Bolsa Escola o

que motiva o comparecimento de alunos carentes oriundos de famílias de baixa renda.

Dessa forma a instituição tem por meta manter o índice de evasão escolar

como mínimo, buscando empenho na qualidade de ensino e inclusão social.

4.10 A IMPLANTAÇÃO DA LEI Nº 11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006

A Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, altera a redação dos arts. 29,

30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental,

com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

Pela Deliberação nº 03/06 do CEE do PR, institui as Normas para a

implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos de duração no Sistema Estadual de

Ensino do Estado do Paraná.

Pela Deliberação 02/ 07 do CEE/ PR, altera o artigo 12 da Deliberação

o3/06- CEE/PR., que passa a ter a seguinte redação:

Art. 12 – Para matrícula de ingresso no 1º ano de Ensino Fundamental de 9

(nove) anos de duração, o educando deverá ter 6 (seis) anos completos ou a complementar no

início d1o ano letivo.

E pela INSTRUÇÃO Nº 008/2011 – SUED/SEED, considerando

• a Lei Federal nº 9.394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

• A Resolução nº 7/2010 – CNE/CEB., que fixa as Diretrizes Curriculares

1Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;

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• O parecer n. 407/2011 – CEE/CEB, que responde a consulta da SEED

quan to à implantação do 6º ao 9º ano e;

• a obrigatoriedade da oferta do 6º ano do Ensino Fundamental em 2012,

emite a seguinte INSTRUÇÃO,

1 – As instituições do Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino

Fundamental – anos finais, devem, a partir de 2012, implantar o 6º ao 9º

ano do Ensino Fundamental;

2 – Nas instituições de ensino da rede pública estadual, a oferta do 6º ao 9º

ano será de forma simultânea;

3 – A implantação do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental dar-se-á por meio

da adequação do Projeto- Político – Pedagógico à esta oferta.

4.11 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

4.11.1 Calendário Escolar

A LDB/96 em seu cap.II da Educação Básica, no:

Art.22, § 2 – O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades

locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com

isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta lei.

Art. 24, inciso I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas

distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo

reservado aos exames finais, quando houver.

OBS: no Estado do Paraná, não há no calendário previsão de dias para

exames finais, a avaliação e recuperação deverão ocorrer no processo de ensino e

aprendizagem.

A elaboração do calendário escolar conta com a participação da equipe

escolar para o estabelecimento dos dias letivos e não letivos dentro da obrigatoriedade de

duzentos dias letivos.

Dentro desse contexto foram estabelecidos os critérios para as reuniões

pedagógicas, reuniões com pais de alunos, festas comemorativas e eventos promovidos pela

escola, assim como a participação de professores e funcionários em cursos de capacitação

promovidos pelo NRE e SEED.

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O Calendário Escolar do nosso estabelecimento possui uma carga horária

mínima de 800 horas, distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho escolar. Nele está definido

o início e o término do ano letivo, férias, recessos escolares, feriados oficiais, semana de

planejamento, de capacitação, semana cultural recreativa e desportiva, dois Pré-Conselhos,

um no mês de maio e outro em outubro e dois Conselhos sendo um em julho e o outro em

dezembro.

O Estabelecimento de Ensino elabora o calendário escolar e coloca sob a

apreciação e aprovação do Conselho Escolar e, posteriormente, envia-o ao Núcleo Regional

da Educação para homologação.

Calendário Escolar 2011

A Resolução nº 3.979/2010, estabelece o calendário referente ao ano de

2011, para a rede pública estadual de educação básica. E a Instrução nº 009/2010, detalha as

informações para a elaboração do calendário escolar.

Calendário 2011contempla o início das atividades escolares para os

professores; início e término das aulas; formação continuada; planejamento; período de férias

e recessos para alunos e professores, perfazendo 200 dias letivos.

Contempla o início das atividades escolares para os professores, início e

término das aulas, formação continuada, planejamento, período de férias e recessos para

alunos e professores, perfazendo 200 dias letivos.

4.11.3 Horário de Funcionamento

Conforme a Deliberação Nº 03/06 que trata das normas para a

implementação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos de duração no Sistema Estadual de

Ensino do Estado do Paraná, e no:

Artigo 1º, consta a obrigatoriedade no Sistema Estadual de Ensino no

Estado do Paraná com matrícula a partir dos 6 (seis) anos de idade, assegurando a todas as

crianças um tempo mais longo de convívio escolar.

No Parecer do CEE/CEB nº 407/11 a Superintendência da Educação do

Estado do Paraná da Secretaria do Estado da Educação – SUED/SEED, encaminha

protocolado em 12/04/2011 onde solicita a implantação do Ensino Fundamental, regime de 9

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(nove) anos, 6º ao 9º ano, de forma simultânea a partir de 2012, para os Estabelecimentos

de Ensino que compõe o Sistema Estadual do Paraná.

• O Colégio Estadual “Monteiro Lobato”, no ano letivo de 2011 oferece

Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries, propondo para 2012 a implantação

do Ensino Fundamental, regime de 9 (nove) anos, do 6º ao 9º ano, de

forma simultânea, conforme as legislações vigentes;

• O Ensino Médio está organizado em 3 (três) séries/anos;

• Em 2011 a escola possui 19 (dezenove) turmas, sendo: quatro 5ª séries,

três 6ª séries, três 7ª séries e três 8ª séries,duas turmas de 1º ano, duas

turmas de 2º ano e duas turmas de 3º ano do Ensino Médio;

• O período de funcionamento é matutino, contando com 530 alunos

regularmente matriculados em 2011.

1. O período vespertino é composto por:

• uma Sala de Recursos, desenvolvido pela Professora Patrícia Padilha

para alunos com dificuldades cognitivas, sócio-afetivas emocionais e

psicomotoras;

• três Salas de Apoio que atendem alunos com dificuldade de

aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa, com alunos das 5ª e

8ª séries, pela professora Roseli Henrique Pereira e em Matemática, pelas

professoras Regina Célia Fioravante Brandão com alunos das 5ª séries e

das 8ª séries pela professora Amair de Oliveira;

• com o CELEM - Espanhol com atendimento de 25 alunos pelo Professor

Paulo Sérgio Alcova;

• Atividades Complementares Curriculares de Contraturno conforme

Instrução 004/2011, Resolução nº 1.690/11, atendendo o Projeto Esporte

Para Todos, realizado pelo Professor Ivan Mendes dos Santos, atividade

complementar na área de esportes e outro do Ensino Médio, Preparatório

Pré-Vestibular, desenvolvido pela Professora Inês Cardin Bressan.

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4.11.4 Cronograma das Atividades de Contraturno

PROJETOS PROFESSORES HORÁRIO/

dias semana

Nº ALUNOS

Sala de Apoio de

Matemática – alunos

das 5ª séries.

- Regina Célia

Fioravante Brandão

3ª feira – 14.50h às

16.30

6ª feira – 13.00 às

14.40

- 20 alunos

Sala de Apoio de

Matemática – alunos

das 8ª séries

- Amair de Oliveira 3ª feira – 14.50 às

16.30

5ª feira – 13h às

14:40

- 20 alunos

Sala de Apoio de

Língua Portuguesa

Roseli Henrique

Pereira

3ª feira – 13h às

14:40

6ª feira – 14.50 às

16.30

- 20 alunos

Sala de Recursos Patrícia Padilha 2ª feira – 13h às

17:10h

4ª feira – 13h às

17:10h

5ª feira – 13h às

1710h

6ª feira – 13h às

17:10h

-10 alunos

CELEM – Língua

Espanhola

Paulo Sérgio Alcova 3ª e 5ª feira:

-13.30 às 15.10h

(1ª turma)

-15.10 às 16.50h

(2ª turma)

30 alunos

Esporte Para Todos Ivan Mendes dos

Santos

3 ª e 5 ª feira:

13:30 às 17:00h

- 25 alunos

Preparatório Para o

Vestibular

Regina de Fátima

Garcia

3 ª e 5 ª feira:

13:50 às 15:30h

- 25 alunos

Dos 3º e 2º anos

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4.11.5 Organização do Trabalho Pedagógico

Considerando a LDB e as Diretrizes Curriculares Estaduais a escola

organiza:

• as salas de aulas seguindo as matrículas por ordem alfabética, evitando

formar turmas segundo faixa etária ou grau de aproveitamento;

• O número de alunos é distribuído de acordo com a disponibilidade de

turmas;

• O sistema de avaliação é semestral;

4.11.6 Nº de Alunos por M²:

A organização e distribuição das salas obedecem aos padrões legais quanto

ao número de alunos por m², conforme legislação específica. RESOLUÇÃO Nº 1150/2002,

no art.3º - Para efeito de composição de turmas, serão obedecidos os critérios estabelecidos

na RESOLUÇÃO Nº 864/2001 – SEED, DE 04/04/01, conforme o ANEXO II.

MODALIDADES E

NÍVEIS DE

ENSINO

CRITÉRIOS PARA OCUPAÇÃO DAS SALAS36 m² 48 m² outras

ENSINO

REGULAR

Adotar 1 m² por

aluno e 3 m² para o

professor- 5/8 séries do Ens.

Fundamental

30 (mínimo)

33 (máximo)

35 (mínimo)

40 ( máximo)- Ensino Médio 30 (mínimo)

33 (máximo)

40 ( mínimo)

45 (máximo)

• A escolha do livro didático é feita através do estudo e análise do guia

encaminhado pelo MEC, através do PNLD - Programa Nacional do Livro

Didático, possibilitando ao professor exercer uma autonomia intelectual e

pedagógica de acordo com os próprios princípios e a proposta educativa

da instituição escolar;

• Os educadores utilizam os mais diversos recursos e metodologias para

que o ensino e a aprendizagem sejam eficientes em sua proposta de

educar. Para garantir o desenvolvimento de mais diversas áreas

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cognitivas, os recursos também são diversos como: o livro didático,

pesquisas orientadas através da internet e literaturas específicas, filmes e

fotografias, jornais e noticiários, leitura de imagens, entre outros;

• O objetivo considerado é que o planejamento de ensino da disciplina

venha ao encontro com a metodologia utilizada e a aprendizagem efetiva

do aluno, através do PLANO DE TRABALHO DOS DOCENTES que

deve ser produzido por semestre.

V CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

O Colégio Estadual “Monteiro Lobato”, a partir do segundo semestre de

2004, passou a compartilhar seu espaço físico com o CEEBJA – Centro Estadual de Educação

Básica de Jovens e Adultos, o que restringiu os espaços antes utilizados como sala para hora

atividade de professores, sala de vídeo, banheiro, cantina e sala de estudo, além das salas de

aulas terem sofrido diminuição do espaço útil, pois passaram a conter arquivos, mesas e

armários da citada escola.

Atualmente, o espaço físico da escola conta com as seguintes dependências:

• Dezenove salas de aulas distribuídas no pavilhão superior e inferior,

todas elas contando com espaço adequado para alunos e professores, uma

vez que as mesmas possuem número correspondente de carteiras/alunos,

quadro de giz, ventilador, tv pendrive e mesa para professor;

• Biblioteca com acervo de 6.800 (seis mil e oitocentos) volumes,

destinados a atender os alunos e a comunidade da escola. O espaço físico

da biblioteca é também compartilhado com o CEEBJA o que limita a

distribuição do referido acervo no espaço. A biblioteca possui uma

funcionária responsável pelo atendimento e organização do acervo;

• O Salão de Eventos com capacidade para 100 (cem) pessoas foi

transformado em 2 (duas) salas de aula onde eram realizadas as

apresentações teatrais, festivas e comemorativas. O espaço também era

utilizado para reuniões pedagógicas, encontros com pais e comunidade.

O espaço também era utilizado pelos alunos para atividades que

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requerem maior liberdade de movimentos corporal e vocal, sempre sob

orientação de um responsável;

• Sala de jogos, situada no pavilhão inferior com instalações e

equipamentos como mesas de pingue-pongue, jogos de xadrez, jogos

recreativos e armários contendo bolas de vôlei, basquete, futsal, futebol,

handebol, esportes estes que são desenvolvidos em espaços adequados e

específicos, também localizados no referido pavilhão, utilizados pelos

professores de Educação Física. Porém ainda não contamos com quadra

coberta para a prática de atividades físicas;

• O pátio está localizado no pavilhão central, entre o pavilhão superior e o

pavilhão inferior. O refeitório, no pavilhão inferior, tem capacidade para

atender 250 (duzentos e cinquenta alunos) relativamente bem

acomodados;

• A cozinha e a despensa, também localizadas no pavilhão inferior,

acopladas ao refeitório, são compartilhadas com o CEEBJA, o que limita

o espaço e o armazenamento de mantimentos e materiais adequados ao

funcionamento da cozinha;

• O Laboratório de Ciências, situado no pavilhão inferior, está em

condições insuficientes de uso e instalações inadequadas à pesquisa;

• O Laboratório de Informática, localizado no pavilhão inferior, possuindo

22 (vinte e dois) computadores com mesas e cadeiras, quadros de giz e

outros equipamentos adequados ao laboratório;

• Há 2(duas) salas de atendimento dos pedagogos, localizado no pavilhão

central, são adequadas para o atendimento aos alunos, pais e professores

dentro do processo educativo proposto pela instituição. Em uma das salas

estão os arquivos, armário com livros pedagógicos e paradidáticos, uma

mesa e uma geladeira, destinada a uma das pedagogas. Na outra sala, há

dois armários, duas mesas e três poltronas, destinada a outras duas

pedagogas;

• Há 2 (duas) salas destinadas às direções (uma para a diretora do Colégio

Monteiro Lobato e outra para o diretor do CEEBJA), localizadas na

entrada do pavilhão central, que são de fácil localização e acesso às

pessoas;

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• A secretaria está localizada no pavilhão central, possui equipamentos e

materiais adequados ao bom desempenho de suas funções, tendo 4

(quatro computadores) e o sistema central de controle da sala de

informática, acoplada a uma sala para arquivos, possuindo uma secretária

e três auxiliares de secretaria;

• A sala dos professores, localizada no pavilhão central, contendo mesa

para reuniões, armários, escaninhos, cadeiras e poltronas. É também um

espaço físico compartilhado com o CEEBJA, onde os professores

realizam a hora-atividade;

• Há também uma cozinha, localizada no pavilhão central, espaço onde é

preparada o café para professores e funcionários, possui fogão, geladeira,

pia e armários recentemente reformados;

• Há 2 (dois) banheiros – feminino e masculino - localizados no pavilhão

central, suficiente para atender a demanda em horário de intervalo dos

professores;

• Há também uma despensa externa utilizada para acomodar materiais de

limpeza.

Ao assumir a direção da Escola em 01-01-2006 e após analisar as condições

físicas do prédio e de suas instalações juntamente com professores e funcionários, a Direção

do Colégio solicitou junto ao NRE autorização e liberação de verba para a reforma da mesma.

A autorização e a reforma do espaço físico da instituição escolar foram

concretizadas no ano de 2007, sendo satisfatória e atendendo as necessidades de reparos no

espaço físico da escola.

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VI RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

A Instituição de Ensino é formada por um corpo docente composto por 01

(uma) diretora e três pedagogas, 43 (quarenta e três professores responsáveis pelas várias

áreas da educação), 05 (cinco) agentes educacionais II e 08 (oito) agentes educacionais I.

Todos os profissionais atuantes na instituição escolar são competentes e qualificados para

desenvolver o trabalho inerente a arte de educar e preparar o aluno para o convívio social.

O corpo docente, técnico administrativo e administrativo do Colégio

Estadual “Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio, na sua grande maioria possui

pós-graduação, habilitações específicas, além de cursos de capacitação. As funções

administrativas

6.1 EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA

Amair de Oliveira – Diretora.

• Formação Escolar: Bacharelado e Licenciatura em Matemática;

especialização em metodologia da Didática de Ensino; cursos

complementares: Informática Aplicada á Educação, Metodologia da

Matemática.

Maria de Fátima Oliveira– Pedagoga

• Formação: Pedagogia

• Especialização: Metodologia e Prática do Ensino Superior

Cleusa Rech Brito - Pedagoga

• Formação: Pedagogia

• Especialização: Deficiência Mental

Ceci Mara Spagolla Bergamasco – Pedagoga

• Formação: Pedagogia

• Especialização: História das Religiões

• Mestrado em Educação

6.2 EQUIPE ADMINISTRATIVO

Valdelene Aparecida da Silva - Secretária

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• Formação: Pedagogia

• Curso Técnico em Gestão Escolar

Maria Madalena – Auxiliar administrativo

• Curso Técnico em Gestão Escolar

• Auxiliar de enfermagem

Norma Rosana Franco de campos – Auxiliar Administrativo

• Formação em Pedagogia

• Curso Técnico em Gestão Escolar

Juliana de Fátima Pinheiro Dalla Costa

• Formação em Letras

• Curso Técnico em Gestão Escolar

Valéria Benevenuto Jandozo

• Formação em Pedagogia

6.3 EQUIPE DE APOIO

Amélia Maria Cecílio

Eliane Bernardete Piza

Elizabeth Aparecida Cardozo Pavan

Esmeraldo de Souza

Maria Lusmar teles

Mercedes de Oliveira Soares

Rosa Maria da Silva

Ana Maria Severino

6.4 DOCENTES LOTADOS NO ESTABELECIMENTO

Cipriano Luiz Sanches

• Formação Acadêmica: Licenciatura em História – UEL

• Especialização: Metodologia e Didática no Ensino (FAFI/INBRAP);

Informática na Educação (CEFET).

Euclides Padilha

Formação Acadêmica: Educação Física

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Inês Cardin Bressan

• Formação Acadêmica: FAFI- Letras Anglo-portuguesa

• Especialização: Metodologia e Didática de Ensino

• Mestre: Literatura Brasileira

Jane Cordeiro de Oliveira

• Formação Escolar: FAFICOP - Geografia

• Especialização: Psicopedagogia

Regina de Fátima Garcia

• Formação: Bacharelado e Licenciatura em Letras

• Especialização: Orientação, Administração e Supervisão Educacional.

Rúbia Mara Rios

• Formação: Licenciatura em Matemática e Biologia

• Especialização: Pós-Graduação em Matemática e Biologia

Tárcia Zulmira Marcolini

Formação Acadêmica: Licenciatura em Educação Artística e Artes Plásticas

• Especialização: Orientação, Supervisão e Administração Escolar.

Terezinha Sofia da Silveira

• Formação Acadêmica: FAFICOP – Licenciatura em Letras

• Especialização: Metodologia e Didática de Ensino Fundamental e Médio

• Cursos Complementares: Língua Inglesa (CCAA) completo, Curso de

Literatura Infanto Juvenil e Ensino Médio.

Washington Sargin Mussi

• Formação Acadêmica: Matemática

6.5 QUADRO DA DIREÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA 2011

FUNÇÃO PROFESSOR VÍNCULO LOTAÇÃO NO

COLÉGIODIRETORA Amair de Oliveira QPM XPEDAGOGA Maria de Fátima Oliveira QPM XPEDAGOGA Ceci Mara Spagolla Bergamasco QPM XPEDAGOGA Cleusa Rech Brito QPM XPEDAGOGA Katy Botarelli Queiroz Tondelli PSS

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6.6 QUADRO DO CORPO DOCENTE DE 2011

DISCIPLINA PROFESSOR VÍNCULO LOTAÇÃO

NO

COLÉGIO

1-

Complementação

de Padrão

2- Ordem de

Serviço

3- Aulas Extras

ARTEAndreza Staiger

Andreo

QPM 3

Paula M. R. Varotto PSS 1Tárcia Zulmira

Marcolini

QPM x

BIOLOGIASilvana Prado QPM 3Vera Lúcia Albino PSS

CIÊNCIASMaria de Lourdes

Silva Paiva

QPM 2

Maristela da Silva QPM 3Marlene . Amaral PSSMichelle Leão GarciaRúbia Mara Rios QPM 1

EDUCAÇÂO

ESPECIALPatrícia Padilha QPM 2

EDUCAÇÃO

FÍSICA

Cherie Aparecida

Pires

QPM 2

Euclides Padilha QPM xIvan M. dos Santos PSSMaristela Inês G. de

Andrade

QPM 3

Sueli P. Correa QPM 3ENSINO

RELIGIOSOIldete da Silva Mello QPM 3Leonice Luiz Cardoso PSSMoacir Richard

Lauriano

QPM/SC02 3

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FILOSOFIAFernando F. Rabelo PSS

FÍSICAEdna Santana QPM/SC02 3Erci Naomi T. Hirai QPM 1

GEOGRAFIAJane Cordeiro de

Oliveira

QPM x

Moacir P. Lauriano QPM xSilvania Maria de

Lima

QPM/SC02 3

Fernando Henrique

dos Santos

PSS

HISTÓRIA Cipriano Luiz

Sanches

QPM x

Eduardo Emílio

Nitzel

PSS

Kenis M. da Silva PSSPastoura P. Monteiro QPM x

LÍNGUA

ESTRANGEIRA

MODERNA-

INGLÊSMaria Virginea

Brevilhieri

QPM/SC02 2

Terezinha Sofia da

Siveira

QPM/SC02 x 3

Rubiane Brochi PSSLÍNGUA

ESTRANGEIRA

MODERNA-

ESPANHOLPaulo Sérgio Aguerra

Alcova

QPM 1

LÍNGUA

PORTUGUESAInês Cardin Bressan QPM/SC02 xLeonice Cardoso PSSRegina de Fátima

Garcia

QPM x

Roseli Henrique QPM x

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PereiraMATEMÁTICA

Everlei Araújo

Carneiro

QPM/SC02 3

Izabel Cristina Canin

Leite

QPM/SC02 1 e 3

Maria de

Lourdes Silva Paiva

QPM 2

Regina Célia F.

Brandão

QPM/SC02 3

Regina Estela R.

Facinoto

PSS

Rúbia Mara Rios QPM xWashington S. Mussi QPM x

QUÍMICAMaristela da Silva QPM/SC02 3

Ronaldo da Luz Silva QPM 1SOCIOLOGIA

Nair Rodrigues PSS

6.7 QUADRO DOS AGENTES FUNCIONAIS I e II DE 2011

FUNÇÃO FUNCIONÁRIO VÍNCULO LOTAÇÃO NO

COLÉGIO

SECRETARIA Valdelene Aparecida da Silva QFEB X

TEC.ADM Juliana de Fátima P. Dala Costa QFEB X

Norma Rosana F. de Campos QFEB X

Maria Madalena dos Santos QFEB X

AUX. DE

BIBLIOTECA

Valéria Benevenuto Jandozo QFEB X

AUX. DE

SERVIÇOS

GERAIS

Amélia Maria Cecílio QFEB X

Ana Maria Severino QFEB X

Eliane Bernadete Piza QFEB X

Elizabete Ap. Cardoso QFEB X

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Esmeraldo de Souza CLAD

Maria Lusmar Teles QFEB X

Mercedes de Oliveira Soares QFEB X

Rosa Maria da Silva QFEB X

VII MARCO CONCEITUAL

A comunidade escolar reconhece que a sociedade é contraditória e desigual

e que as escolas possuem suas próprias singularidades – resultado de suas contradições - e que

todas elas podem ser cidadãs. Dentre os movimentos contemporâneos de educação, um dos

mais ricos é o da multiculturalidade. A escola não pode cristalizar-se numa só concepção de

cultura. Ela precisa abrir-se para novas manifestações culturais, no sentido do próprio respeito

pelo outro que é ao mesmo tempo, o professor, o aluno, os pais e a comunidade, todos frutos

do seu meio.

Por isso, trabalha, entre outros conceitos de identidade, cultura popular,

cultura elaborada, cultura da cidadania e mostra que o êxito ou fracasso do aluno e da aluna –

principalmente os que provêm das classes populares - dependem do equacionamento da

relação entre identidade cultural e itinerário educativo. A escola deve ser local como ponto de

partida, mas deve ser nacional e internacional como ponto de chegada.

A escola fundamenta sua prática pedagógica através de uma tendência

histórico-crítica, na qual o aluno é um indivíduo biológico, social e histórico, o professor é um

mediador de signos objetivos e subjetivos culturais presentes nos conhecimentos; e a escola é

criadora de condições para transformação significativa do aluno, mediadora do pensamento

humano e um local de interlocução da cognição e da afetividade.

Ela buscará promover, por meio de conhecimentos historicamente

construídos, a formação de um ser humano com autonomia suficiente para perceber

racionalmente o mundo por meio de abstrações e crítica, tornando-o capaz de rever os valores

herdados e estabelecer propostas de mudanças.

Para tanto, a escola, como instituição de educação formal, opera e intervém

na realidade social através de seu ensino, contribuindo para a formação ética de seus alunos.

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A escola, como espaço de formação, pautar-se-á no respeito às individualidades, por isso

buscará trabalhar com o princípio da autonomia e da responsabilidade, oferecendo condições

para que os alunos possam se desenvolver.

7.1 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DA ESCOLA

Para fundamentar a filosofia e definir os princípios didáticos pedagógicos,

partimos do diagnóstico da realidade de nossa escola, pois aquela que queremos depende do

envolvimento de todos: comunidade escolar, governo e sociedade.

Partindo desse diagnóstico é possível compreender a realidade onde estamos

inseridos e partindo desta, entender a necessidade de repensar a função da escola de acordo

com a legislação vigente; onde se percebe um encontro de perspectivas as quais buscamos.

Entendemos que a entidade escolar é universal, devendo atender a todos;

concretizando novos paradigmas em função da melhoria da qualidade do ensino. Para tanto é

necessário observar alguns princípios, os quais deverão nortear nossa ação pedagógica.

Conforme a Constituição Federal de 1988 no seu art. 206, O ensino seraá

ministrado com base nos seguintes princípios:

• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

• Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino;

• Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

• Valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei,

planos de carreira para o magistério público, com piso salarial

profissional e ingresso exclusivamente por concurso público, curso

público de prova e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as

instituições mantidas pela União;

• Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

• Garantia do padrão de qualidade.

Ainda complementando, observa-se a necessidade de haver o

comprometimento de todos os envolvidos, quanto:

• Respeito à liberdade e apreço a tolerância;

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• Gratuidade do ensino;

• Gestão democrática, através de órgãos colegiados (APMF, Conselho

Escolar e Grêmio Estudantil);

• Valorização da experiência extracurricular;

• Respeito à diversidade cultural;

• Inclusão dos portadores de necessidades especiais

É também princípio norteador vedar qualquer forma de discriminação e

segregação, sendo priorizados os princípios pedagógicos das Diretrizes Curriculares

Nacionais para o ensino fundamental e médio que são:

• Os princípios éticos da autonomia, da Responsabilidade, da

Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum. Tem por ideal o

humanismo de um tempo em transição que se constitui pelo

desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à

igualdade.

A finalidade mais importante é a autonomia que requer uma avaliação

permanente e mais realista das capacidades próprias e dos recursos que o meio oferece para

que assim possa formar pessoas dignas, solidárias e responsáveis. Desta forma a educação cria

condições para que ocorra o processo de desenvolvimento e reconhecimento da identidade.

• Os princípios dos Direitos e Deveres, do Exercício da Criatividade e do

Respeito à Ordem Democrática.

É o princípio inspirado no respeito, na responsabilidade e na solidariedade.

Ela se traduz pela compreensão e respeito ao Estado de Direito, fortalecendo uma forma

contemporânea de lidar com público e o privado, com respeito ao bem comum, com o

protagonismo expresso por condutor de participação e solidariedade, respeito e senso de

responsabilidade pelo outro e pelo público.

Esta política será praticada através da garantia de igualdade, de

oportunidades e da diversificação no tratamento dos alunos e dos professores, aprendendo e

ensinando os conteúdos curriculares.

• Os princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da diversidade

e das Manifestações Artísticas e Culturais.

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Assume como princípio estimular a criatividade, o espírito inventivo, à

curiosidade pelo inusitado, a afetividade, facilitando a constituição da identidade, capazes de

conviver com o incerto, o imprevisível, o diferente.

Dessa forma conecta-se a sua fundamentação à estética que valoriza a

beleza, a delicadeza, a sutileza, integrando a diversão, a alegria e senso de humor a dimensões

da vida consideradas afetivamente austeras, sendo assim, ela prioriza o reconhecimento da

diversidade como a forma peculiar de perceber e expressar a realidade.

A Estética da Sensibilidade é uma atitude diante de todas as formas de

expressão e deve estar presente no desenvolvimento do currículo e da gestão escolar, porque a

mesma não de dissocia das dimensões éticas e políticas da educação como também não exclui

outros elementos estéticos.

A LDB nos aponta os objetivos do Ensino Fundamental, através do seu:

Art.32 - O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos,

obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão,

mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

É nos objetivos educacionais que vamos formar para a cidadania construtiva

e participativa; não apenas com o ingresso para esta sociedade, mas também com a

transformação da mesma. Sabendo dos desafios e das lutas, daí repensar a ação didática, os

conteúdos que ensinamos, a orientação metodológica que inspira nossa prática, os recursos

didáticos que manejamos, a avaliação que nos redireciona, à própria organização curricular.

É necessário entender a “Escola Cidadã”, que é justamente ter um ensino de

qualidade, capaz de criar condições para o desenvolvimento de competências para a vida, isto

é: desenvolver os conteúdos presentes numa realidade, através da consciência profissional e

social, visando sempre à apropriação para a superação.

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A questão dos métodos se subordina à dos conteúdos: se o objetivo é privilegiar a aquisição do saber, e um saber vinculado às realidades sociais, é preciso que os métodos forneçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos e que estes possam reconhecer os conteúdos o auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade (LIBANEO, 1985).

É nessas condições que precisamos de instrumentos de análise,

planejamento e condução da ação educativa da escola, ou seja, professores com propostas

claras, sabendo, planejando; o quê, o quando e o como ensinar e avaliar em coerência com

seus objetivos, de acordo com as necessidades.

Quanto a seus objetivos eleger não somente os da memorização,

(cognitivos); mas também a primazia dos valores e atitudes (afetivos); a saúde do corpo e suas

habilidades, (psicomotores).

É desta maneira que o aluno pode construir seu conhecimento; na interação

com o objetivo e o meio onde vive. Daí também a necessidade de aprimoramento; iniciando

pela bagagem curricular dos próprios educadores e se estendendo a toda a comunidade;

promovendo uma forma mais eficaz para que os desafios se tornem instrumentos de

comprovação do desenvolvimento de nossas capacidades.

Entendendo que o homem é um ser que está constantemente em processo de

crescimento, por sua própria natureza, como ser racional; e tem necessidade de crescer, de

buscar conhecimentos e, através dessas condições que é permitido a ele educar-se. Portanto,

entre as possibilidades que o distingue, está a sua capacidade de antever as ações antes de

serem realizadas, isto é, este processo ocorre através da imaginação e reflexão, na qual pode

levá-lo a muitas realizações, de ser devidamente exploradas.

O homem é capaz de ser sujeito da sua própria ação, um tributo que separa o

homem do animal. Apenas a ele foram dadas condições de agir de forma crítica, carregando

consigo sua historicidade, o que lhe permite ainda educar, de forma que progrida o mundo em

comunhão com outros homens.

Assim devida às profundas modificações do mundo atual, ocorrida

principalmente durante as três últimas décadas, tem acarretado mudanças nas demandas

sociais para o sistema de ensino. Sobretudo levando em conta as ideologias embutidas no

processo, a necessidade de compreender a situação e de encontrar formas para o

enfrentamento. A sociedade reclama por uma escola crítica, que favoreça ao homem

condições adequadas para instruir-se dignamente, mais do que em períodos passados, é

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necessário que o indivíduo seja capaz de aprender outras culturas, tradições e entender as

mudanças. Mas como efetivar esta escola crítica?

Na proporção que se deseja atingir, a escola brasileira está longe desse

grande passo, pois as crises da sociedade caminham lado a ela. Não compete os erros,

somente ao professor, mas inúmeros são os fatores que concorrem para a situação.

A crise na formação do professor é uma situação que exige uma finalidade

no interior da escola para o seu próprio desenvolvimento, estabelecendo relação de

comunidade, de trabalho com as instâncias externas nas quais os formadores vão atuar.

Compreender o ato de educar implica uma construção específica que dê

conta daquilo que é ensino. Não pretendemos um aluno passivo, mas sim que seja sujeito da

aprendizagem e da própria história, que pense crítico e criativamente, que seja assim, apto

para obter e interpretar informações e que saiba definir o destino e dele participar ativamente.

Tudo o que dissemos requer um pensar voltado para a aquisição dos

conteúdos científicos que acreditamos ser, até o momento, somente através da escola que a

classe trabalhadora consegue a apropriação desses bens.

Para tanto a equipe pedagógica e professores devem estar atentos à

diversidade encontrada no alunado, atentos as diferenças; estabelecendo e fomentando a

política de inclusão, campo abrangente que deverá ser, também, norteador de nossa ação

pedagógica.

7.2. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática da escola se expressa na capacidade da comunidade

escolar em construir e vivenciar práticas de acolhimento e de integração de todos os

participantes nas tomadas de decisões, na definição de princípios e valores humanitários a

serem praticados pela escola, no estabelecimento de indicadores de uma boa formação

integral, no diálogo com posições diferentes, no compromisso ético e moral voltado para a

emancipação dos seres humanos.

Na prática de uma gestão democrática destaca-se a compreensão de que os

objetivos buscados pela instituição escolar não se esgotam dentro de suas paredes, mas advém

de uma realidade mais ampla, em que se incluem não só a comunidade, mas também a

sociedade como um todo. Se for da sociedade e da comunidade que provêm às ideias que dão

sentido ao trabalho realizado pela escola, não há como pretender mantê-las alheio as

atividades desenvolvidas no ambiente escolar.

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A confiança no trabalho realizado, leva à certeza de estar desenvolvendo

algo de bom e genuinamente útil á comunidade, e a segurança de reconhecimento dos

resultados obtidos. Uma situação assim resulta, naturalmente, da conjugação de uma série de

fatores favoráveis: apoio da comunidade, existência de bom corpo docente, condições

materiais favoráveis, alunos motivados, direção competente.

Por conseguinte são estabelecidas algumas metas dentro da Gestão

democrática contribuindo positivamente para a busca do sucesso escolar: desenvolvimento da

melhoria do desempenho escolar. A primeira condição para que a escola tenha uma boa

imagem é a de que seja realmente uma boa escola, com um bom desempenho no ensino e na

aprendizagem.

O colégio evitando que o contato com a família e/ou responsáveis se

restrinjam aos encontros para discussão de problemas, oportunizamos alguns eventos como

gincanas, conferências, entre outros, contando com o trabalho conjunto de pais, alunos e

equipe escolar.

Pretendendo através da gestão democrática romper com a rotina e alcançar

um nível de desempenho inovador com sensível melhora de sua imagem e de seu clima

organizacional. A escola deixando de ser um lugar de comparecimento obrigatório, em que

realiza um trabalho rotineiro, para transformar-se em ponto de encontro para troca de ideias e

realização de projetos em benefício da aprendizagem.

O que foi acima citado é fruto de uma Gestão Democrática, tem apoio da

legislação vigente, a Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, estabelece,

no inciso VIII do artigo 3º, o princípio da “gestão democrática do ensino público, na forma

desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino” - é uma realidade que pode ser observada

no Colégio Estadual “Monteiro Lobato”.

7.3. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Em 2005 foi promulgada a primeira lei específica do Ensino Fundamental de nove

anos, a lei n. 11.114/05, que altera o artigo 6o da LDB, tornando obrigatória a matrícula da

criança aos seis anos de idade no Ensino Fundamental. Enquanto esta lei modifica a idade de

ingresso neste nível de ensino, a lei n. 11.274/061 trata da duração do Ensino Fundamental,

ampliando-o para nove anos, com matrícula obrigatória aos seis.

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Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino

Fundamental de nove anos no Estado do Paraná, o Conselho Estadual de Educação expediu a

deliberação n° 03/06, promulgada em 05/07/2006. Na sequência foram publicadas

deliberações complementares (a deliberação n. 05/06, a 02/07 e a 03/07), que normatizaram o

processo de implantação.

Mais que uma determinação legal, o Ensino Fundamental de nove anos configura-se

como a efetivação de um direito, especialmente às crianças que não tiveram acesso anterior às

instituições educacionais.

Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a posição da

criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem. Portanto, não há

uma concepção infantil homogênea, uma vez que as crianças e suas famílias estão submetidas

a processos desiguais de socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à

escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos

acumulados pela humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a

singularidade da infância.

A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção histórica foi

uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que, ao analisar o

desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da inteligência e das

características essencialmente humanas. Em outras palavras, nos tornamos humanos a partir

da interação com outros seres humanos. É, portanto “a partir de sua inserção num dado

contexto cultural, de sua interação com membros de seu grupo e de sua participação em

práticas sociais historicamente construídas, que a criança incorpora ativamente as formas de

comportamento já consolidadas na experiência humana” (REGO, 1995, p. 55). Os estudos de

Vygostsky (2007) indicam que é importante analisar criticamente o contexto social, a fim de

compreender com que criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como

possibilitar que todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo

escolar. Isso significa, por exemplo, que, se vivemos numa sociedade letrada, espera-se que

todas as pessoas, na idade socialmente reconhecida como adequada, tenham asseguradas as

condições para se apropriar deste conhecimento.

Na perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado entre a

Educação Infantil e o Ensino Fundamental, considera-se que este é um momento propício

para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes dois importantes níveis da

Educação Básica. Esta aproximação é possível a partir de um trabalho que possibilite

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complementaridade e continuidade de processos de aprendizagem, assegurando a

característica de aprofundamento da complexidade dos conhecimentos sistematizados. Isso

significa que os conteúdos próprios do Ensino Fundamental estão articulados aos conteúdos

de outros níveis de ensino e se ampliam gradualmente, conforme as possibilidades de

compreensão dos alunos. Com atenção a estas características, foram reunidos professores

especialistas de todas as disciplinas curriculares, com o objetivo de possibilitar a reflexão

sobre os conhecimentos obrigatórios para esse nível de ensino, definidos nas Diretrizes

Curriculares para o Ensino Fundamental (DCN), a qual estabelece que Em todas as escolas,

deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma base nacional comum, de maneira a

legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional; a base nacional comum

e sua parte diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma curricular, que visa estabelecer a

relação entre a educação fundamental com: a) a vida cidadã, através da articulação entre vários dos

seus aspectos como: a saúde, a sexualidade; a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho; a

ciência e a tecnologia; a cultura; as linguagens; com b) as áreas de conhecimento de: Língua

Portuguesa; Língua Materna (para populações indígenas e migrantes); Matemática, Ciências,

Geografia; Língua Estrangeira, Educação Artística9, Educação Física; Educação Religiosa10 (na

forma do art. 33 da LDB) (LDB, art. 9o. In: PARECER CEB 04/98, p.7).

A organização didática impõe certos desafios aos professores como, por exemplo, a adequação

dos diferentes conteúdos no tempo escolar, de modo que todas as disciplinas tenham a mesma

importância e se estabeleçam interações entre as mesmas. Acredita-se que a característica da

unidocência14 dos professores que atuam nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, fortalece a

possibilidade de um trabalho interdisciplinar, uma vez que pode impulsionar uma ação de maior

“cooperação e coordenação crescente entre as disciplinas” (FAZENDA, 1992, p. 38. Apud:

SAVIANI, 2006, p. 117), aliando-se ainda a dimensão dos cuidados pertinentes às crianças pequenas.

Nessa perspectiva, vale destacar que a criança pequena apresenta um pensamento sincrético, ou

seja, não separa os conhecimentos em campos específicos e se apropria do mundo

por meio de diferentes linguagens15, expressando-se através do movimento, da oralidade, do de

senho e da escrita. Esta forma de apreensão da cultura pelas crianças exige atividades encadeadas

e que possibilitem a ampliação do conhecimento, garantindo que a ludicidade, eixo integrador

na Educação Infantil, se efetive também no Ensino Fundamental.

Este encaminhamento pedagógico que sugere uma interação entre os diferentes conheci

mentos foi também incorporado pela legislação educacional, em que se destaca, por exemplo, a

“interação entre as diversas áreas de conhecimento” (DCNs para a Educação Infantil, art. 3O,

parágrafo IV) e que “as aprendizagens são constituídas na interação entre os processos de

conhecimento”, no Parecer no 04/98, que institui as DCNs para o Ensino Fundamental.

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Para efetivar esta integração entre os diferentes conteúdos trabalhados pela escola, é importante a

realização de uma articulação qualitativa entre Educação Infantil e Ensino Fundamental, seja em

virtude da inclusão das crianças de seis anos no Ensino Fundamental ou em função da quelas que já

frequentavam instituições de Educação Infantil. Nesse sentido, KUHLMANN (1998) defende uma

aproximação principalmente das últimas turmas da Educação Infantil com os conceitos que deverão

ser trabalhados no Ensino Fundamental. Portanto, é preciso contemplar na organização do trabalho

pedagógico, aspectos que garantem a especificidade de cada nível de ensino. No caso da pequena

infância, da qual fazem parte as crianças de 6 anos, o autor destaca a importância de enfatizar

aspectos como: “(...) o afeto, o prazer e o desprazer, a fantasia, o brincar e o movimento, a poesia, as

ciências, as artes plásticas e dramáticas, a linguagem, a música e a matemática” (KUHLMANN, 1998,

p.65), que certamente podem fazer-se presentes na constituição das disciplinas que compõem o

currículo do Ensino Fundamental, respeitando-se a especificidade de cada disciplina e reforçando a

ideia de que todos os conteúdos curriculares são igualmente importantes. Um destes aspectos, a

brincadeira infantil, merece destaque uma vez que pode ser contemplada no trabalho com todas as

crianças dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

VIII MARCO OPERACIONAL

O Marco Operacional é o que define o tipo de escola, educação e educador

necessário para alcançar os ideais de sociedade e de pessoa humana que almejamos, levando

em consideração todo o diagnóstico, que define o tipo de escola que temos, para propor ações

que possam proporcionar alcançar o tipo de escola que desejamos ter.

Conforme a INSTRUÇÃO Nº 009; 2011 – SUED/SEED de 25/07/2011;

este Marco define as PROPOSIÇÕES DE AÇÕES, os problemas mais urgentes ou mais

graves detectados no diagnóstico, em relação ao contexto da escola, características da escola,

resultados educacionais, para definir linhas de ações mais gerais.

Explicitar, de acordo com a especificidade a forma do PROCESSO DE

AVALIAÇÃO e seu registro, os procedimentos de intervenção didática – RECUPERAÇÃO

DE ESTUDOS, o CONSELHO DE CLASSE, os processos de PROMOÇÃO E

CLASSIFICAÇÃO, a ADAPTAÇÃO/APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, REGIME DE

PROGRESSÃO PARCIAL, como se dará a articulação do estabelecimento com a

comunidade, as instituições colegiadas e a atuação da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, entre

outras situações previstas na legislação educacional.

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A escola buscou acompanhar as necessidades da sociedade através do

diagnóstico da comunidade escolar para a construção de seu Projeto Político Pedagógico.

Dessa forma a efetivação do Projeto político Pedagógico pretende ofertar a

comunidade escolar uma educação que:

• Construa uma metodologia que agregue os aspectos formativo e

informativo, de caráter sócio-cultural e econômico;

• Respeite a individualidade do educando incentivando-o a conhecer-se

para desenvolver seus potenciais e integrar-se de forma positiva no

âmbito social;

• Estimule a participação ativa da família no processo pedagógico;

• Valorize tanto o educador como o educando, respeitando a ambos, como

seres humanos, sujeitos do processo educativo;

• Priorize espaços de vivência da fraternidade, da união, do amor, da

solidariedade e da cultura, comprometendo-se, assim, com as pessoas,

com a comunidade;

• Propicie o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, instaurando

a autonomia na prática educativa buscando a identidade da escola

pública;

• Promova a integração entre Professores, Diretores, Secretário, Professor

Pedagogo, demais funcionários e pais;

• Desenvolva uma administração participativa, através de clareza nas

proposições, transparência nas decisões e ações e de informações

disponíveis para todos;

• Pense a organização do trabalho na escola pública, no rumo da Superação

de seus problemas, considerando a natureza do trabalho pedagógico e

suas relações com a administração escolar;

• Desenvolva a consciência de preservação do meio ambiente, que é uma

das preocupações centrais do homem moderno. O próprio conceito de

meio ambiente coloca o homem como o elemento central do sistema

global, comunicando-se, de uma forma ou de outra, com todo e qualquer

subsistema através de suas relações. O homem é o foco principal das

atenções, e como tal, tem uma posição de destaque nos demais

subsistemas através do progresso econômico e do avanço tecnológico.

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Isso, de um lado, vem beneficiando seu bem-estar social e, de outro,

muitas vezes vem colocando em risco sua própria sobrevivência, pelo

desrespeito às leis fundamentais da natureza, ao deteriorar a qualidade de

seu meio ambiente.

Diante desse panorama a Conferência Intergovernamental de Educação

Ambiental de Tbilisi definiu, em 1977, como princípios da Educação Ambiental a ser

desenvolvidos nas escolas

• Considerar o meio ambiente em sua totalidade: em seus aspectos natural

e construído, tecnológicos e sociais (econômico, político, histórico,

cultural,técnico, moral,estético);

• Constituir um processo permanente e contínuo durante todas as fases do

ensino formal;

• Aplicar um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico

de cada área, de modo que se consiga uma perspectiva global da questão

ambiental;

• Examinar as principais questões ambientais do ponto de vista

local,regional, nacional e internacional;

• Concentrar-se nas questões ambientais atuais e naquelas que podem

surgir, levando em conta uma perspectiva histórica;

• Insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e

internacional para prevenir os problemas ambientais;

• Considerar de maneira explícita os problemas ambientais nos planos de

desenvolvimento e crescimento;

• Promover a participação dos alunos na organização de suas experiências

de aprendizagem, dando-lhes a oportunidade de tomar decisões e aceitar

suas consequências;

• Estabelecer, para os alunos de todas as idades, uma relação entre a

sensibilização ao meio ambiente, a aquisição de conhecimentos, a

atitude para resolver problemas e a clarificação de valores, procurando,

principalmente, sensibilizar os mais jovens para os problemas

ambientais existentes na sua própria comunidade;

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• Ajudar os alunos a descobrir os sintomas e as causas reais dos

problemas (tanto as locais quanto as mais amplas, de acordo com as

possibilidades de compreensão de cada fase ou ciclo do ensino);

• Ressaltar a complexidade dos problemas ambientais e, em

consequência, a necessidade de desenvolver o sentido crítico e as

atitudes necessárias para resolve-los;

• Utilizar diversos ambientes com a finalidade educativa e uma ampla

gama de métodos para transmitir e adquirir conhecimento sobre o meio

ambiente, ressaltando principalmente as atividades práticas e as

experiências pessoais.

8.1 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

A organização do tempo escolar implica uma abordagem de aprendizagem

que respeita tempos e espaços diferenciados, associados ao desenvolvimento dos sujeitos.

Nesse sentido, a escola organiza para além das aulas, atividades extracurriculares. Programas

que permitam o acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade e que seja socialmente

válido, fundamentado no respeito ao ritmo de desenvolvimento dos alunos, agregando valores

que promovam sua formação integral.

• A escola está organizada em tempo escolar de 4 (quatro) horas diárias,

divididas em 5 (cinco horas aulas de 50 (cinqüenta minutos) cada aula,

fechando em 25 (vinte e cinco) aulas semanais;

• A maioria das aulas são geminadas, para organizar o tempo das aulas,

onde o professor possa utilizar melhor o seu tempo e desenvolver a sua

proposta pedagógica de forma que oportunize e contribua para a

aquisição dos conhecimentos pelos alunos.

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IX ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AS AÇÕES DIDÁTICAS

PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO

ESCOLAR

É pertinente ressaltar que o respeito à diversidade, a pluralidade cultural, e

aos desafios educacionais contemporâneos embasam as metas e os objetivos educacionais nas

realizações de atividades dentro do espaço escolar.

É notório que as exigências que se apresentam na contemporaneidade têm

despertado o interesse e a necessidade das instituições de educação de rever suas práticas com

vistas à melhoria de seus processos.

As demandas que se apresentam têm sido, sobretudo, voltadas para questões

do mundo do trabalho, violência, drogas, valores, meio ambiente, enfim, a humanidade tem

definido uma pauta de prioridades que precisam ser discutidas no âmbito da escola.

As relações de trabalho hoje são vistas como o grande fantasma da

sociedade moderna, uma vez que os modos de produção decorrentes da tecnologia tomaram

uma proporção nunca antes vista. O mercado, por sua vez, tem exigido atualmente um novo

perfil de trabalhador, por conta dos efeitos da globalização. A palavra de ordem é

flexibilidade, trabalho em equipe e qualificação permanente, lema do neoliberalismo, por isso,

a escola deve tomar o cuidado para não estar voltada a este tipo de educação, pela adaptação

do aluno (a) ao mercado de trabalho, estando sujeito as injustiças sociais da sociedade

capitalista.

Outra questão que merece destaque é a crise de valores que assombra a

sociedade moderna. A tolerância, o respeito e a solidariedade perderam espaço para o

egoísmo, individualismo e consequentemente têm gerado a composição negativa entre as

pessoas. Diante disto, como trabalhar e contemplar o resgate de tais valores na escola.

Além disso, o meio ambiente também tem sido motivo de preocupações

exigindo novas formas de ocupar o planeta, sob pena de não termos mais condições de

sobreviver. A escassez da água, o lixo produzido, os mananciais, animais em extinção

precisam de atitudes corajosas e ao mesmo tempo, consciência de todos.

Diante de tais questões, o Projeto Político Pedagógico deverá contemplar os

problemas elencados para dar conta de transformar a informação em conhecimento.

A escola definiu como prioridade o desenvolvimento de programas para a

melhoria na qualidade do ensino e da aprendizagem. Dessa forma foram propostos no início

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das discussões para a elaboração do Projeto Político Pedagógico que uma das metas a serem

perseguidas, seria a efetivação destas ações.

9.1 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO

A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho

docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através

dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos

alunos, são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos,

dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação é uma reflexão

sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos.

O diagnóstico da aprendizagem do aluno pode ser obtido através da

utilização de diferentes formas de avaliação de maneira contínua, como testes, tarefas de casa,

resumos, resolução de exercícios, apresentação de seminários, atividades em grupo, pesquisas,

depoimentos, organização de trabalhos, assiduidade escolar, participação, entre outros. A

utilização de metodologias diversificadas revela o desenvolvimento dos mais diversos

aspectos cognitivos.

Os educadores entendem que o processo avaliativo é uma tarefa complexa

que não se resume á realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas

proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa. A avaliação,

assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais

se recorre a instrumentos de verificação do rendimento escolar.

Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, a “Avaliação é uma

apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que

auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho”. Os dados relevantes se referem às

várias manifestações das situações didáticas, nas quais o professor e os alunos estão

empenhados em atingir objetivos de ensino. A apreciação qualitativa desses dados, através da

análise de provas, exercícios, respostas dos alunos, realização de tarefas, etc., permite uma

tomada de decisão para a continuidade do ensino e na busca dos objetivos.

Dessa forma ao se comprovar sistematicamente os resultados do processo de

ensino, evidencia-se ou não o atendimento das finalidades sociais do ensino, de preparação

dos alunos para enfrentares as exigências da sociedade, de inseri-los no processo global de

transformação social e de propiciar meios culturais de participação ativa nas diversas esferas

da vida social. Ao mesmo tempo, favorece uma atitude mais responsável do aluno em relação

ao estudo, assumindo-o como dever social. A avaliação ainda contribui para a assimilação e

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fixação, pois a correção dos erros cometidos possibilita o aprimoramento, a ampliação e o

aprofundamento de conhecimentos e habilidades, desta forma, o desenvolvimento das

capacidades cognoscitivas.

9.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Conforme a LDB/96, no CAP II, DA EDUCAÇÃO BÁSICA, no art.24,

inciso V- a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) aproveitamento de estudos concluídos com êxito.

Na Deliberação nº 007/ 99, no:

Art. 1 – A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem doa alunos, bem

como diagnosticara seus resultados e atribuir-lhes valor.

§ 2º A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento

de ensino promover reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de

ensino.

Art. 2 – Os critérios de avaliação, de responsabilidade dos estabelecimentos

de ensino, devem constar no Regimento Escolar, obedecida a legislação existente.

Parágrafo único – os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão

elaborados em consonância com a organização curricular do estabelecimento de ensino.

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o trabalho do

professor, do aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendo ser mera

soma das notas alcançadas frente às tarefas propostas.

O acompanhamento deverá ocorrer em função da construção do

conhecimento e não em função das tarefas propostas.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez que

todos são capazes de aprender.

Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor, sobre dados relevantes da

realidade para uma tomada de decisão”. Será portanto, refletir com o aluno sobre os

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resultados obtidos e decidir quais as medidas necessárias para reorganizar o processo. Na

organização do currículo do Ensino Médio isto implica em mudanças na concepção de

avaliação. Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdos que

permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos saberes acumulados, sem

perder de vista que a função diagnóstica da avaliação, é servir de parâmetro, como subsídio,

como ponto de partida de todo o processo ensino e de aprendizagem.

Em suma, na prática do cotidiano escolar, avalia-se para colher informações

sobre o andamento do processo ensino e de aprendizagem, com ênfase no desempenho do

estudante e dos demais elementos da prática pedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos no

processo ensino e de aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, como

retomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formas diferenciadas

de aprendizagem.

A avaliação será entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a

finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como,

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar

decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

A avaliação deve proporcionar dados, que permitam ao estabelecimento de

ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de

ensino;

A avaliação é um processo integral, sistemático, gradual e contínuo

processual que se inicia no estudo de uma situação e se estende através de todo o processo

educativo, devendo assumir um caráter diagnóstico, formativo e somativo.

Diagnóstico: com o propósito de determinar a presença ou ausência de pré-

requisitos, assim como identificar possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo

em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua estagnação disciplinadora, o que

exige do educador uma postura pedagógica clara e definida;

Formativo: realizada no processo oportunizando a avaliação do educando

como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e características pessoais,

fornecendo elementos decisivos para prosseguimento dos conteúdos ou para a retomada de

estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos entre si; avaliando seu

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desempenho em relação ao elenco de objetivos propostos para serem atingidos num período

determinado.

Somativo: caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a

totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano

letivo.

A Avaliação será realizada em função dos objetivos expressos nas

atividades de ensino e/ou programação curricular do estabelecimento, de acordo com as

Diretrizes Curriculares emanadas pelo mantenedor.

A Avaliação permitirá o diagnóstico de seus resultados e a consequente

reformulação dos conteúdos e do encaminhamento metodológico empregado, sendo contínua,

progressiva e cumulativa.

A Avaliação terá como funções:

• Auxiliar o educando na compreensão de si mesmo, propiciando-lhe os

meios de detectar as próprias capacidades e limitações;

• Fazer preponderar os aspectos qualitativos de aprendizagem, dando-se

maior importância à atividade crítica, a capacidade de síntese e à

elaboração pessoal.

A Avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o desempenho do

aluno em diferentes experiências de aprendizagem.

A Avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificações, tais como:

testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates de experiências pessoais, participação em

trabalhos coletivos e/ou individuais, tarefas específicas, pesquisas, atividades

complementares, em classe, extra-classe e domiciliares, arguições e demais modalidades

propostas pelo professor.

Compete ao professor elaborar, aplicar, corrigir e atribuir notas aos testes,

trabalhos e demais instrumentos de avaliação referente aos conteúdos básicos propostos nas

atividades de ensino.

A aferição de valor as tarefas apresentadas pelo educando será realizada ao

final de cada período letivo.

É vedada a avaliação em que o educando é submetido a uma só

oportunidade de aferição.

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9.3 DA PROMOÇÃO

Na deliberação nº 007/ 99, no cap.III:

Art. 17 – A promoção deverá ser o resultado da avaliação do

aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critério e forma determinada pelo

estabelecimento em seu Regimento Escolar.

Art. 18 – A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção,

todos os resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.

Art. 19 - Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará,

no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

NO COLÉGIO MONTEIRO LOBATO A PROMOÇÃO resultará da

combinação do resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, expresso na escala

de notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), e apuração da assiduidade.

O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula

zero) por disciplina ou área de conhecimento.

Os resultados das avaliações de Aprendizagem do período letivo serão

registrados em documentação própria, a fim de serem assegurados a regularidade da vida

escolar do aluno.

A nota dos períodos letivos será resultante da somatória dos valores

atribuídos de cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições,

na sequência e ordenação de conteúdos.

A média de conclusão de disciplina será obtida através da média ponderada

das notas dos períodos letivos, constituindo-se na média anual (M. A.).

Dispondo dessas informações é possível adotar procedimentos para

correções e melhorias no processo, planejando e redimensionado o trabalho pedagógico.

Será considerado aprovado o aluno que apresentar:

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco

por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de

Recuperação Paralela de Estudos, será submetido à análise do Conselho de Classe que

definirá pela sua aprovação ou não, resultante da média ponderada dos semestres (Ensino

Fundamental), nas respectivas áreas do conhecimento/disciplinas, como segue:

1º semestre X 4 + 2º semestre X 6 = M.A.

10

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A avaliação final considerará, para efeito de promoção e retenção do aluno,

todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a recuperação paralela de estudos.

Encerrado o processo da avaliação, o Estabelecimento registrará na

documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

SÍNTESE DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

FREQUÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO= OU > 75% = OU > 6,0 APROVADO= OU > 75% < 6,0 REPROVADO

< 75% QUALQUER REPROVAD

9.4 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Conforme a LDB/96, no CAP II, DA EDUCAÇÃO BÁSICA, no:

Art. 12, inciso V , que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas

comuns e as do sistema de ensino, terão a incumbência de: prover meios para a recuperação

dos alunos de menor rendimento;

Art 13, inciso III, – determina que cabe aos docentes, a incumbência de

zelar pela aprendizagem dos alunos; e no inciso IV, que deverá estabelecer estratégias de

recuperação para os alunos de menor rendimento; no,

Art. 24, inciso V, alínea e obrigatoriedade de estudos de recuperação, de

preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem

disciplinados pelas instituições de ensino em seus rendimentos;

Na Deliberação nº 007/ 99, no CAP.II, DA RECUPERAÇÃO DE

ESTUDOS, no:

Art. 10 – O aluno cujo aproveitamento a escolar for insuficiente poderá

obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionando obrigatoriamente pelo

estabelecimento.

Parágrafo Único – A Proposta de recuperação de estudos deverá indicar a

área e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado

insuficiente.

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Art. 12 – O estabelecimento de ensino deverá proporcioanr recuperação de

estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições

pedagógicas definidas no Artigo 1º desta Deliberação

O Colégio Monteiro Lobato, conforme as legislações vigentes, define que:

para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada Recuperação de Estudos de

forma Paralela, ao longo da série ou período letivo.

A Recuperação de Estudos será planejada pelos professores no seu PLANO

DE TRABALHO, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se

adequar às dificuldades dos alunos.

Desenvolvimento de atividades de Recuperação Paralela envolvendo todos

os docentes e equipe pedagógica nas reuniões de Conselho de Classe para diagnosticar e

providenciar ações para a melhoria do aproveitamento/ rendimento escolar.

A Carga Horária da Recuperação de Estudos não será inserida no cômputo

das 800 (oitocentas) horas anuais/200 dias letivos.

A Recuperação de Estudos será oferecida a todos os alunos com baixo

rendimento escolar, que será ofertada ao aluno a oportunidade possível pelo estabelecimento

de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos e também a sua

representação de notas no seu Histórico Escolar.

A Recuperação será realizada em todas as áreas do conhecimento em que se

fizer necessária.

9.5 CONSELHO DE CLASSE

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O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois,

tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), “é capaz de dinamizar o coletivo

escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo de escolarização. É

o espaço prioritário da discussão pedagógica”.

De fato, segundo a autora, é mais do que uma reunião pedagógica; é parte

integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para

redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e

oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os alunos a

aprendizagem.

Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar

enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária, burocrática

e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que para reorganizar o

trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho educativo didático que se concretiza

na relação aluno-professor.

Enfrentar estes limites significa ir para além da concepção do conselho de

classe como uma forma de concessão de “chances” para os alunos ou de resolução de

conflitos entre professor e aluno. Ou seja, o coletivo docente não pode se reunir apenas para

dividir os problemas e para que obtenham a aprovação tácita do grupo sobre um processo

avaliativo que prioriza a nota e não as reais possibilidades de evolução do aluno.

De acordo com MATTOS (2005), “não é o espaço de comparação de

alunos, em que se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos docentes,

no decorrer do ano letivo.”

9.5.1 Conselho de Classe como Órgão Colegiado

O Conselho de Classe sendo o órgão colegiado de natureza deliberativa em

assuntos didático-pedagógicos tem como objetivo principal avaliar e propor melhorias no

ensino e na aprendizagem.

Este órgão é responsável por estudar e interpretar dados da aprendizagem

na relação com o trabalho do professor e, avaliar os resultados da aprendizagem dos alunos,

na perspectiva do processo de apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e

dos encaminhamentos metodológicos da prática pedagógica.

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No cumprimento dessas metas, o Conselho de Classe reunir-se-á a cada

bimestre, em datas previstas no calendário escolar, e extraordinariamente sempre que

necessário, por convocação do diretor, sendo obrigatório o comparecimento de todos.

Conforme o REGIMENTO ESCOLAR do estabelecimento, no seu:

Art. 26 – O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didáticos- pedagógicos, fundamentado no Projeto Político

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações

educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino

e aprendizagem.

Art. 27 – A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e

aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas dos conteúdos curriculares

estabelecidos.

Art. 29 O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão

pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

Art. 34 – São atribuições do Conselho de Classe:

I- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao

processo ensino e aprendizagem;

II- Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para

a melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III- Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitante ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,

em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV- Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e

analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V- Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de

avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a

apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o

desenvolvimento integral do aluno;

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VI- Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72(setenta e duas)

horas úteis após sua divulgação em edital;

9.5.2 Conselho de Classe em 2011

Tomando os textos acima como base do trabalho para 2011, antes do

primeiro Conselho de Classe, a equipe pedagógica organizou um trabalho com os professores,

por 1 (uma semana), durante as horas das atividades dos professores, de leitura dos textos

(1 deles, parte do PPP- 2010), incluindo também os itens dos artigos do Regimento Escolar e

um texto de DALBEM, Ângela I.L. de F. Dimensões subjetivas na prática dos Conselhos de

Classe. In: DALBEM, A.I.L de F. Trabalho Escolar e Conselho de Classe, S.P., Papirus

1995, p.143-200.

Partindo destas leituras e reflexões, fica decidido que já no primeiro

Conselho de Classe de 2011, será organizado da seguinte forma:

1- Pré Conselho

1.1 realizar com professores durante a H.A. dos professores, registrar em

ficha própria os relatos;

1.2 orientar e acompanhar junto aos alunos, em cada sala de aula, na aula do

professor representante da turma, levantamento das reivindicações e sugestões dos alunos

quanto as questões pedagógicas de ensino e aprendizagem, através de ficha própria,

direcionado pelo professor representante da turma;

2 – Conselho de Classe conforme calendário escolar - 4 Conselhos – 1

(um) por bimestre:

2.1 Explicitação dos critérios a serem respeitados no decorrer do C.C.

2.2 Reflexão coletiva sobre o relato-problemas evidenciados no pré-conelho

pelo professor representante da turma;

2.3 Apresentação das sugestões e soluções para minimizar os problemas

evidenciados no pré-conselho;

2.4 Apresentação do número de alunos com dificuldades de aprendizagem

em cada disciplina;

2.5 Reflexão coletiva sobre os problemas de ensino e aprendizagem

detectados, com as devidas sugestões pedagógicas a serem tomadas e se necessário refazer o

PLANO DE TRABALHO, conforme as dificuldades e necessidades apresentadas.

3- Pós- Conselho:

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3.1 Organização dos resultados (canhotos) pela secretaria, em forma de

boletim informativo para os pais;

3.2 Reunião com os pais, por turmas/ ano, juntamente com os professores,

equipe pedagógica e direção, para entrega do boletim informativo e conversa com os pais

sobre os problemas apresentados.

X HORA ATIVIDADE

Lei 13807 - 30 de Setembro de 2002, publicado no Diário Oficial nº. 6338

de 16 de Outubro de 2002, dispõe sobre hora-atividade para os professores no percentual, de

20%, conforme especifica:

Art. 2º. A hora-atividade será parte da jornada atribuída ao professor, incluí-

da na carga horária de trabalho, e quando o resultado do cálculo da hora-atividade for número

fracionado, igual ou superior a 0,5 (zero vírgula cinco) eleva-se para número inteiro imediata-

mente superior.

Art. 3º. A hora-atividade é o período em que o professor desempenha fun-

ções da docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à co-

munidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser

cumprida integralmente no local de exercício.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n°9394/96, em

seu:

• artigo 13, (que) os docentes devem incumbir-se de ministrar os dias

letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos

períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento

profissional e, sobre a hora-atividade, aspecto do tempo escolar sobre a

qual o:

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• artigo 67 diz que "Os sistemas de ensino promoverão a valorização

dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos

termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público

[...] VI-período reservado a estudos, planejamento e avaliação,

incluído na carga de trabalho". (Profª Drª. Yvelise Freitas de Souza

Arco-Verde).

As horas atividades, distribuídas em número de 20% da carga horária do

professor deverão ser realizadas na Escola:

• Dentro do período de regência das aula;

• O controle e registro das atividades desenvolvidas nas horas-atividade

são feitos através de cronograma e fichas, elaborado pela equipe

pedagógica, ficando na sala dos professores e sob responsabilidade da

equipe pedagógica e diretora;

• As horas-atividade devem ser usadas para atender o cotidiano de uma

instituição escolar, no que se refere às questões didático-pedagógicas,

elaboração do Plano de Trabalho, organização das aulas, correção de

provas, estudos, etc.;

• Atendimento à alunos com necessidades individuais, sempre que

possível, estabelecer estratégias de recuperação para alunos com

problemas de rendimento ou interesse;

• Atendimento aos pais de alunos;

• Leituras para capacitação continuada, leitura de textos indicados pela

equipe pedagógica; estudo de textos para enriquecimento profissional,

entre outros.

• Organização de grupos de estudos;

• Reunir professores que atuam nas mesmas séries e turmas, sempre que o

horário permitir;

• Propor mecanismos para praticar a troca de experiências entre os

docentes;

• Contemplar a interdisciplinaridade na prática pedagógica;

• Planejar atividades que articulem escola, família e comunidade (datas

cívicas e comemorativas); melhorar e facilitar a pratica pedagógica em

sala de aula;

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• Planejamento de atividades extra-classe;

• Reuniões para repasse de informações e instruções;

• Assistir e analisar filmes e sites.

Todas as atividades propostas neste planejamento devem ser elaboradas e

cumpridas na escola, obedecendo ao tempo destinado para este fim.

XI INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Instâncias Colegiadas são aquelas em que há representações diversas e as

decisões são tomadas em grupo, com o aproveitamento de experiências diferenciadas.

11.1 CONSELHO ESCOLAR

11.1.1 Histórico

O conselho Escolar foi implantado, a partir da foi implantado, a partir da

década de 80 em várias regiões dom país, com a inclusão do inciso VI do artigo 206 pela

Constituição Federal de 1988, que garante a organização democrática do ensino público. E

mais recentemente, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº

9394, de 20 de dezembro de 1966, que aponta no seu Artigo 3º, inciso VIII, a “gestão

democrática do ensino público”.

No Paraná, os Conselhos de Escola foram instituídos através da Deliberação

020/91, do Conselho Estadual de Educação, estabelecendo no seu Artigo 6º que todas as

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escolas devem ter um órgão máximo de decisões coletivas, o colegiado, que deve abranger

representação de toda a comunidade escolar, reforçando o princípio constitucional da

democracia.

A resolução 4839/94, da Secretaria de Estado da Educação, legitima as

normas contidas na Deliberação 020/91 – CEE, aprovando os regimentos escolares da Rede

Pública Estadual, que normalizam o funcionamento dos Conselhos Escolares no Estado do

Paraná . Posteriormente, revogadas e substituídas pela Deliberação 16/99 – CEE e Resolução

2122/00 – SEED em vigor.

Com a proposta de reformulação do Estatuto do Conselho Escolar, foi

aprovada a nova Resolução 2124/05 – SEED, publicada em 15/08/05, que orienta a análise e

aprovação do novo Estatuto do Conselho Escolar para a Rede Pública Estadual.

A construção do novo Estatuto do Conselho Escolar vem ocorrendo desde

2004, através de discussões e consultas as escolas de cada NRE, num processo de elaboração

coletiva que busca reafirmar os princípios democráticos na Escola Pública. Para a

concretização deste desafio contou-se ainda, com a participação do MEC, através do

PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIEMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES,

proporcionando o debate e a troca de experiências entre escolas estaduais e municipais, no

encontro realizado em julho/05, no Centro de Capacitação do Estado em Faxinal do Céu.

O novo Estatuto do Conselho Escolar vem fortalecer a construção da

cultura democrática, rompendo com uma cultura autoritária e centralizadora de educação. Não

basta contudo, uma nova legislação. É necessário que a gestão democrática seja vivenciada no

dia a dia das escolas e incorporada ao cotidiano escolar.

11.1.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA/ CONSELHO ESCOLAR

Para que a gestão democrática se realize de fato, não basta a implementação

do ESTATUTO. É necessário que todos o conheçam, para que este se concretize na prática

de gestão democrática.

De acordo com o Estatuto do CONSELHO ESCOLAR no seu:

Art. 4º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, avaliativa e fiscalizadora, dobre a organização

e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade

com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o

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ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento da Escola /Colégio, para o cumprimento

da função social e específica da escola.

§ 1º - A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às

diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao

direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.

§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir

dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no

âmbito de sua competência.

§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das

ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de

problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das

normas da escola bem como, a qualidade social da instituição escolar.

§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da

gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade

de suas ações.

Art. 7º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de

gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de

democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do

Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo único – A comunidade escolar é compreendida como conjunto de

profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e

freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos

organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.

11.1.3 CONSELHO ESCOLAR DO COLÉGIO MONTEIRO LOBATO

Diante desse Histórico e do seu Estatuto (próprio), é que no Colégio

Monteiro Lobato o Conselho Escolar é formado por todos os segmentos da comunidade

escolar: pais, alunos, professores, direção e demais funcionários. Por meio dele todas as

pessoas ligadas a escola podem se fazer representar sobre aspectos administrativos,

financeiros e pedagógicos; capaz de garantir a autonomia da escola como instrumento de

gestão, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e a

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade

com as políticas e diretrizes educacionais da SEED.

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O Conselho Escolar ainda tem como principal atribuição aprovar e

acompanhar o Projeto Político-Pedagógico da escola. Seus membros devem ter participação

na construção e na efetivação do mesmo. Essa participação dar-se-á através das reuniões com

a equipe pedagógica e professores, nas quais serão debatidos os objetivos e metas

educacionais da instituição escolar na construção e efetivação do Projeto Político-pedagógico.

As ações dos Conselheiros juntamente com as dos membros da instituição

escolar e comunidade devem ser a de:

• Discutir, debater e avaliar as propostas referentes ao desenvolvimento e

cumprimento do Projeto político-Pedagógico, da Proposta Pedagógica

Curricular, das reuniões pedagógicas e de Conselho de Classe, da

aprovação e cumprimento do Calendário Escolar e de todas ações

pedagógicas , para o cumprimento da função social e específica da

escola;

• A promoção de reuniões periódicas com os membros escolares deve ser

mais constante, o que possibilitará a ampliação das ações referentes à

aprovação e acompanhamento da efetivação das metas propostas no

projeto Político-Pedagógico.

O Conselho Escolar do Colégio Estadual “Monteiro Lobato” – Ensino

Fundamental e Médio, conforme Ata de posse, do dia 26/06/2010, fica assim constituído:

Presidente: Amair de Oliveira

Representante da Equipe Pedagógica: Cleusa Rech Brito

Representante Do corpo docente - Ensino Fundamental: Roseli Henrique Pereira

Representante do corpo docente do E. Médio: Cipriano Luiz Sanches e Inês Cardin.

Representante da Equipe Administrativa e Funcionários: Norma Franco de Campos

Representante dos Funcionários de Serviços Gerais: Maria Lusmar Teles

Representante de Alunos Ensino Fundamental: Camila Medeiros Oliveira Cantídio e Jade

Vieira Melo Souza.

Representante de Alunos Ensino Médio: Hugo Passos de Oliveira Braiano e Tabatta Hellen

Santos Panagio Penteado.

Representante de Pais Ensino Fundamental: Maurici Antonio Lemes e Sônia Jorgina

Guimarães Pereira.

Representante de Pais Ensino Médio: Marli Alves da Costa e Luci Passos de Oliveira.

Representante dos Segmentos da Sociedade: Silvana Reis Paulo

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11.2 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

11.2.1 Histórico

Desde 1969, a Coordenação de Assistência ao Educando desempenhou suas

funções em âmbito estadual no sentido da criação e dinamização de Associações de Pais e

Professores. Tais estudos surgiram quando da criação do Serviço Social Escolar, por meio do

Decreto n.º 10.527, art. 5.º, item C, de 09 de janeiro de 1963, cuja finalidade era cooperar com

a escola no processo educacional, assegurando ao educando o máximo desenvolvimento na

sua educação, procurando eliminar causas que impedissem o aproveitamento, o ajustamento e

a integração da criança na escola.

Resolução n.º 2135, de 23 de maio de 1974, determinou às Inspetorias Re-

gionais de Ensino que providenciassem, junto às direções dos estabelecimentos, a criação e

dinamização de Associações de Pais e Professores, que tinham como objetivo estabelecer um

diálogo para que se discutissem as dificuldades apresentadas na educação de seus filhos, vi-

sando solucionar os problemas que se apresentavam, como também melhorar o nível sociocul-

tural da comunidade escolar.

No ano de 2001 criou-se, por intermédio do Decreto n.º 5123/01, a Área de

Mobilização Educacional, nesta Secretaria, tendo como papel estimular e promover a mudan-

ça de visão e comportamento da comunidade e da sociedade de que a escola pública não é só

do governo e sim de todos nós.

No ano de 2003, passou a denominar-se Assessoria de Relações Externas e

Interinstitucionais, que por intermédio da Divisão de Apoio e Acompanhamento das APMFs

visa envolver os pais num trabalho de colaboração no aprimoramento do processo educacio-

nal, na assistência ao educando e na integração: família - escola - comunidade. A busca cons-

tante para envolver toda a comunidade externa e interna da escola levou esta Assessoria, por

meio da Divisão de Apoio e Acompanhamento das APMFs, a realizar um projeto de Atualiza-

ção dos Estatutos das APMFs, estimulando a cultura da participação efetiva da comunidade

em busca de resultados positivos nas Escolas Públicas Estaduais, gratuitas e universais no

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contexto atual. Durante todo o 2º semestre de 2003, com a participação dos Núcleos Regio-

nais de Educação do Paraná e após ampla discussão com os representantes dos segmentos da

escola e da comunidade, foi construída uma nova sugestão de Estatuto, onde foi contemplado

o segmento dos funcionários, passando a ser intitulada APMF (Associação de Pais, Mestres e

Funcionários) a partir de 06 de dezembro de 2003.

No ano de 2007 após a reestruturação do organograma da SEED, foi criada

a Diretoria de Políticas e Programas Educacionais - DIPOL, dentro dessa diretoria criou-se a

Coordenação de Assuntos da Comunidade Escolar - CACE, com a finalidade de expandir,

fortalecer, apoiar e acompanhar as APMFs, assim como os Grêmios Estudantis.

Incentivar o uso da Carterinha Estudantil, através da parceria com os NREs

e UBES/UPES.

Divulgar e ampliar as adesões das APMFs no Programa Anjos da Escola.

11.2.2 APMF/CEML

A Associação de Pais, Mestres e Professores DO COLÉGIO MONTEIRO, é

o órgão destinado a promover o intercâmbio entre a família do aluno, os professores, a direção

da escola e propor medidas que visem a melhoria geral da educação escolar.

As reuniões são convocadas pela direção sempre que se faz necessária. O

comparecimento dos envolvidos é sempre constante e as decisões são tomados com base no

consenso comum, sendo efetiva a participação dos membros em todas as proposições feitas

pela escola.

A APMF tem dado expressiva contribuição para a melhoria da qualidade de

ensino, seja nos acompanhamentos disciplinares, na aplicação do Currículo didático, dos

professores e na conservação do patrimônio público.

As ações sociais promovidas pela organização, tais como festas, eventos

esportivos e culturais, têm assumido dupla natureza: pedagógica e arrecadação de recursos.

As festas, realizadas anualmente, normalmente em datas comemorativas,

envolvem toda a comunidade escolar e, nessas ocasiões, são demonstradas através de

apresentações dos alunos, de exposições de trabalhos pedagógicos, as atividades

desenvolvidas no transcorrer do ano letivo.

Enfim, parte da produção escolar é exposta para a comunidade, com a

finalidade de divulgar os resultados do trabalho escolar.

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A aplicação dos recursos financeiros definidos em reunião tem sempre duas

finalidades, porém com pesos diferentes: 70% para materiais pedagógicos e assistência aos

alunos e o restante para materiais de consumo, pequenos reparos, instalações e manutenção do

prédio escolar.

A famosa resistência dos pais em participar da vida escolar de seus filhos,

está sendo revertida, a medida que muitos desses pais, e já contamos com um número

significativo, têm demonstrado grande interesse, e até orgulho em participar da comunidade

escolar.

A APMF, que antes se preocupava apenas com aquisição de verbas, as quais

eram destinadas na maioria das vezes, para fins de conservação do prédio escolar, assume um

novo perfil, muito mais amplo e significativo para a escola, a partir das mudanças

organizacionais e das transformações pedagógicas e culturais inevitáveis para a escola como

instituição social.

Atualmente, em reunião realizada no dia 14/05/2011, na Ata 001/11, onde

foi realizada a eleição dos membros da diretoria em chapa única com aprovação unânime dos

presentes e com a seguinte constituição:

Presidente: Willian José Godinho

Vice-Presidente: Luciano Manich

1º Secretário: Valdelene Aparecida da Silva

2º Secretário: Amélia Maria Cecílio

1º Tesoureiro: Célia Filomena Campanu da Silva

2º Tesoureiro: Angelita Campos de Oliveira Canditio

1º Diretor Sócio-Cultural Esportivo: Tárcia Zulmira Marcolini

2º Diretor Sócio-Cultural Esportivo: Maurici Antonio Lemes

Assessoria Técnica: Amair de Oliveira e Cleusa Rech Brito

Conselho Deliberativo e Fiscal: Valéria Benevenuto Jandozo, Sonia J. Medeiros.

11.3 GRÊMIO ESTUDANTIL

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O grêmio estudantil representa os estudantes da escola. Seu maior objetivo é

unir e movimentar os estudantes para a discussão de seus direitos e deveres, debatendo

assuntos diversos sobre escola, comunidade e sociedade. Navegue pela página do Grêmio e

saiba mais sobre quem te representa na escola!

11.3.1 Sobre o Grêmio Estudantil

O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse

dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola.

Atuando nele, você defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática.

A Secretaria de Estado da Educação entende que toda representação

estudantil deve ser estimulada, pois ela aponta um caminho para a democratização da Escola.

Por isso, o Grêmio nas Escolas públicas deve ser estimulado pelos gestores da Escola, tendo

em vista que ele é um apoio à Direção, numa gestão colegiada.

Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da

nossa juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes

estabelecimentos de ensino secundário, nasceram também os Grêmios Estudantis, que

cumpriram sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento educacional,

cultural e esportivo da nossa juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais

de música, torneios esportivos e outras festividades.

As atividades dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens os

primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem,

decisivamente, para a formação e enriquecimento educacional de grande parcela da nossa

juventude.

O regime instaurado com o golpe militar de 1964 foi, entretanto, perverso

com a juventude, promulgando leis que cercearam a livre organização dos estudantes e

impediram as atividades dos Grêmios.

Mas a juventude brasileira não aceitou passivamente essas imposições.

Em muitas Escolas, contrariando as leis vigentes e correndo grandes riscos,

mantiveram as atividades dos Grêmios livres, que acabaram por se tornar importantes núcleos

democráticos de resistência à ditadura. Com a redemocratização brasileira, as entidades

estudantis voltaram a ser livres, legais, ganhando reconhecimento de seu importante papel na

formação da nossa juventude. Em 1985, por ato do Poder Legislativo, o funcionamento dos

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Grêmios Estudantis ficou assegurado pela Lei n. 7.398, como entidades autônomas de

representação dos estudantes.

11.3.2 Ações do Grêmio Estudantil na Escola

Entre elas podemos destacar:

• Integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais como

projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos de poesia, coral,

festival de dança, de música, etc.;

• Organização de campeonatos esportivos nas diversas modalidades;

• Organizar palestras sobre, violência, drogas, sexualidade, meio ambiente,

entre outras;

• Organizar e divulgar campanhas de agasalho, de alimentos e de outros

recursos para as populações carentes;

• Organizar o jornal e a rádio da escola;

• Organizar movimentos para discussão de assuntos de interesse da escola

e da comunidade escolar.

11.3.3 Grêmio Estudantil/CEML

A proposta da Escola para o Grêmio Estudantil é de, segundo normas e

critérios estritamente democráticos, permitir a participação dinâmica e efetiva dos alunos nas

ações da escola. A ideia é promover a responsabilidade através de ações participativas e livres

que venham colaborar com a escola como um todo.

Nesse sentido, estamos chamando nossos alunos aos seus deveres de

estudante, ao mesmo tempo em que eles próprios descobrirão seus direitos, o que lhes

garantirão reivindicações justas e conscientes. As estratégias utilizadas para que haja o

envolvimento do aluno e a promoção da consciência crítica são através do diálogo e da

participação dos mesmos diante das questões que envolvem o cotidiano escolar.

Dessa forma questões como os cuidados com o patrimônio escolar como a

sala de aula limpa e em ordem, os cuidados com as plantas nos corredores e a limpeza da área

externa são debatidos em sala de aula para que efetivamente o aluno participe cuidando e

preservando.

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Ao promover eventos como a Mostra Pedagógica, Oficinas, desfile da

Independência do país, entre tantas outras atividades desenvolvidas pela instituição escolar os

alunos são envolvidos no processo desempenhando junto à equipe escolar um trabalho

relevante e importante para a realização dos objetivos.

Dessa forma os alunos são capazes de sentir que fazem parte da escola,

percebendo que são respeitados e atendidos em suas reivindicações e, portanto desenvolvendo

sua consciência critica para atuar como um agente modificador na escola e na sociedade.

A partir de um movimento estudantil bem elaborado, o jovem estudante

ampliará seus horizontes e, com certeza, terá uma participação política, social e cultural

significativa na sociedade em que vive.

11.3.4 São muitas as ações do Grêmio Estudantil na escola

Entre elas podemos destacar:

• Integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais como

projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos de poesia, coral,

festival de dança, de música, etc.;

• Organização de campeonatos esportivos nas diversas modalidades;

• Organizar palestras sobre, violência, drogas, sexualidade, meio ambiente,

entre outras;

• Organizar e divulgar campanhas de agasalho, de alimentos e de outros

recursos para as populações carentes;

• Organizar o jornal e a rádio da escola;

11.3.5 Democratização do Grêmio do Colégio /2011

Atualmente o GRÊMIO do Colégio foi novamente ativado, após o

chamamento dos alunos representantes de classe, para participar de uma reunião com a

Equipe Pedagógica, onde foi mostrado a eles, todos os documentos que amparam esta

instância, e esclarecendo sobre a importância de formar o Grêmio, pois as atividades dos

Grêmios Estudantis representam para a escola uma parceria muito importante e para os

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jovens estudantes os primeiros passos na vida social, cultural e política, contribuindo

decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa

juventude.

O chamamento cumpriu o objetivo que foi proposto e no dia o6/09/2011,

aconteceu a eleição das chapas, ficando o GRÊMIO ESTUDANTIL DO COLÉGIO

MONTEIRO composto pelos seguintes membros, com mandato 2011/2012:

11.3.6 Chapa: Amair S2

Presidente: Pedro Antonio Ferreira

Endereço: Rua Floriano Landgraf

Telefone: 3523-1455 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

Vice-Presidente: Leonardo Fernandes Grazionale

Endereço: Rua Ari Barrozo N° 95

Telefone: 3524-1518 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

Secretário-Geral: Rosiane Teixeira

Endereço: Rua Vitória Régia N°43 , Jardim Panorama

Telefone: 35230688 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

Vice-Secretário: Tayná Moraes de Carvalho

Endereço: Rua Quintino Bocaiuva N°204

Telefone: 3524-4091 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

Tesoureiro-Geral: Luiz Henrique Lourenço

Endereço: Rua Zulmira Marcolini N°152

Telefone: 91096772 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

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Vice-Tesoureiro: Násser Ruiz Rehman

Endereço: Rua Carlos Gomes – Centro

Telefone: 84568471 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

Diretoria Social: Matheus Pereira de Souza

Endereço: Rua Orlando Bini N°280 – Jardim Cristo Rei

Telefone: 3523-0766 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

Diretoria de Imprensa: Richard Kenji Mine

Endereço: Rua Abilon de Souza Navez N°74 – Jardim Bela Vista

Telefone: 3524-5286 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

Diretoria de Esportes e Lazer: Larissa Nunes de Araujo

Endereço: Rua Benjamin Constant N°49 Apto: 702

Telefone: 3523-7871 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

Diretoria de Cultura de Diversidade: Thiago Custódio da Silva

Endereço: Rua Colombo N°1007 – Centro

Telefone: 3524-6259 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

Diretoria Pedagógica: Felipe Batista

Endereço: Rua Pedro Monfernat N°149

Telefone: 96189468 Série/Turma: 2°B

Turno: Matutino

11.3.2 Plano de Ação do Grêmio - 2011/2012

1° - O Grêmio 2011 pretende implantar já em 2011:

- Música na hora do intervalo;

- Arrumar as grades do campo;

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- Realizar intercalasse, eventos;

- Grupo de estudo para ajudar alunos com dificuldades

XII A ESCOLA: PARCERIA COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE

A escola vem procurando manter uma convivência mais harmônica e

produtiva com seu ambiente mais próximo, tais como: o desenvolvimento de um programa de

relações com a comunidade, a utilização dos recursos do Conselho escolar e o incremento das

atividades da Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF).

A escola tem hoje, com justa razão, a preocupação de conquistar o apoio da

comunidade, considerando-o relevante para uma atuação eficaz. Para tanto, a primeira

preocupação deve ser a de construir uma imagem positiva, despertando o desejo de

cooperação na comunidade, tornando-se, assim, mais fácil o desenvolvimento de seu trabalho.

Por outro lado a escola recebe também os benefícios de uma gestão democrática: alunos,

professores e funcionários sentem maior satisfação por pertencerem a uma instituição com

credibilidade e, consequentemente, agem no sentido de preservar a imagem da escola.

É possível imaginar-se a existência de falhas em alguns setores, sem que

isto signifique, necessariamente o desequilíbrio da situação: uma comunidade indiferente

pode ser conquistada com um bom programa de melhoria do relacionamento escola-

comunidade; um professor mal-adaptado pode ser ajudado a aperfeiçoar seu padrão de

desempenho; as deficiências materiais podem ser diminuídas ou eliminadas mediante

campanhas e atividades comunitárias.

A escola tendo consciência do seu papel e para que as suas metas sejam

realizadas mantêm e tenta estreitar os vínculos com os pais, usando a comunicação através

dos alunos como uma estratégia constante. Dessa forma todas as ações propostas pela escola

são explicadas aos alunos que são chamados à participar; os pais recebem comunicados

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através de bilhetes e recados dados por seus filhos. O método é bastante eficaz e na maioria

das vezes os objetivos são plenamente atingidos, seja para uma promoção, um conserto, uma

colaboração, os pais sempre se mostram acessíveis através desse contato.

As reuniões foram estabelecidas pela equipe escolar de acordo com as

prioridades, sendo que existem aquelas organizadas para entrega de boletins e precedidas por

um diálogo sempre acolhedor constando de relatos sobre os progressos alcançados pela

instituição, as novas conquistas e os devidos agradecimentos à comunidade.

Algumas reuniões são organizadas especificamente para comemorações

como: Dia das Mães, Dia dos Pais, Aniversário da Escola, Mostra Pedagógica, Festa Junina.

Nesses eventos procura-se o diálogo com os pais mostrando quais os objetivos da escola e

solicitando colaboração para a realização dos mesmos. A comunidade de pais está sempre

empenhada em participar e ajudar na transformação da escola.

Além da participação dos pais no desenvolvimento das ações da escola,

sempre que necessário os mesmos são chamados para comparecer e tratar de assuntos

específicos sobre o ensino e a aprendizagem. São momentos de diálogo entre pedagogo,

diretora, professor e responsável pelo aluno. Os pais têm percebido que a escola realmente

importa-se com a qualidade da educação de seus filhos e, portanto também estão empenhados

na busca dessa qualidade.

Muito se tem falado sobre o Projeto Político Pedagógico da escola com os

pais, o que resulta numa maior proximidade, facilitando a formação de parcerias entre escola,

pais, alunos e comunidade. Dessa parceria, os projetos elaborados pela escola estão sendo

colocados em prática, fortalecendo a cada dia a inclusão social, a construção da escola cidadã

e a melhoria na qualidade da educação brasileira.

12.1 INFORMATIVO AOS PAIS/RESPONSÁVEIS

A LEI Nº 12.013, DE 6 DE AGOSTO DE 2009, altera o art. 12 da Lei no

9.394, de 20 de dezembro de 1996, determinando às instituições de ensino obrigatoriedade no

envio de informações escolares aos pais, conviventes ou não com seus filhos.

No art. 12 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as

do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

III – Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

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VI- Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de inte-

gração da sociedade com a escola;

VII - Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o

caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alu-

nos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;

VII- Notificar o Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da

Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação

dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por

cento do percentual permitido em lei. ( inciso incluído pela Lei nº

10.287 de 20/09/2001.

12.2 INFORMATIVO AOS PAIS/RESPONSÁVEIS – CEML

O Colégio organiza as reuniões de entrega de boletins informativos, sempre

após as reuniões de Conselho de Classe, que acontecem conforme o calendário escolar, 1

(uma) vez por bimestre, totalizando em quatro reuniões.

As reuniões são organizadas conforme as decisões do Conselho de Classe,

que determina a participação dos docentes, equipe pedagógica e direção, para estarem

conversando e passando todas as informações aos pais/responsáveis, com o objetivo de

minimizar os problemas detectados nas reuniões de Conselho de Classe.

Em 2011, ficou decidido em Conselho que as reuniões seriam organizadas

da seguinte forma: 1 dia para cada série, das 17h e 30m às 18h e 30 m., com a intenção de

favorecer um horário em que os pais possam comparecer e, também de não misturar as séries,

para não tumultuar e poder repassar aos pais/responsáveis, com mais tranqüilidade e atenção

as necessidades dos seus filhos.

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XIII PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO

13.1 FIRMAR O VALOR POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA FUNÇÃO DO DIRETOR

Significa reconhecê-lo como dirigente do Projeto Político-Pedagógico da

Escola Pública, enquanto documento conceitual-prático de luta pela construção da qualidade

do ensino e aprendizagem na Educação Básica.

A busca da concretização desse projeto tem como compromisso os interes-

ses e necessidades dos alunos da escola pública, enfatizando o processo de aprendizagem.

O ensino é desafiado por ela, é questionado, é obrigado a refazer-se em um processo sem fim; ele confere a aprendizagem, perscruta seus caminhos, investiga sua complexidade, sonda sua capacidade, vasculha seus interesses. O professor ensina conteúdos que desafiam a aprendizagem a buscar, para além dos seus próprios limites, novas respostas. Respostas que não consistem simplesmente em devolver os conteúdos apreendidos, mas em mostrar a ampliação de sua capacidade de aprender. O ensino que se prega deixa desafiar-se pela aprendizagem; vê nas respostas dela sua própria qualificação. A aprendizagem é o horizonte do ensino e não o contrário. (BECKER, 2004, p. 59).

13.2 PLANO 2009/2010/2011

I. IDENTIFICAÇÃO

ESCOLA ESTADUAL “MONTEIRO LOBATO”

MUNICÍPIO: CORNÉLIO PROCÓPIO

NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO

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Direção: Amair de Oliveira ( 43- 3524-1183 Escola)

II. OBJETIVOS GERAIS

- Gestão democrática da Escola

III. AÇÕES - Plano de Ação

A função do Diretor, além de afirmar o valor político-pedagógico da escola,

é também reconhecê-lo como um processo contínuo buscando o envolvimento de todas as

partes na construção da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos.

A gestão compartilhada visa o comprometimento de todos objetivando o bem comum. É

necessária a quebra do estigma do líder nato, individualista, dono do saber único, pois

somente através do trabalho compartilhado ou da gestão participativa, que todos podem

ativamente participar de todo o processo como pessoas atuantes e comprometidas com nossa

unidade escolar.

- Articulação entre os participantes do processo escolar;

- Quanto ao ensino e aprendizagem, acompanhamento sistemático do

processo, observando a acumulação de conhecimento por parte dos

alunos, organizando meios de nivelamento para que mesmo em salas

heterogêneas os alunos possam caminhar juntos;

- Prática docente;

- Valorização do aluno, com objetivo de transformá-lo num cidadão;

- Conjugar decisões entre equipe, professores e o projeto de ação da

escola;

- Criar novas metodologias no processo de ensino, na qual a relação

professor aluno produza aprendizado;

- Equipe e professores buscar entender as diferenças/diversidades e saber

trabalhá-las fazendo uma ponte entre a individualidade e o coletivo;

- Motivar o compromisso dos docentes para com a escola, e aceitação das

regras estabelecidas pela mesma;

- Corpo Diretivo;

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- Ter capacidade de saber ouvir, alinhavar idéias, interferir, traduzir

posições e sintetizar uma política de ação com o propósito de coordenar

efetivamente o processo educativo;

- Comunidade Externa;

- O envolvimento com a comunidade não deve ser apenas o relato de

aproveitamento que o aluno obteve, mas também buscar o apoio e o

envolvimento da mesma, junto à Direção e APMF, para que estas possam

acompanhar o processo de ensino e aprendizagem e a própria

estruturação da unidade escolar.

IV. RESPONSÀVEL

- Amair de Oliveira

- Professora da Rede Pública de Ensino, desde 1993 e há doze anos leciona neste

estabelecimento.

V. CRONOGRAMA

Janeiro Conhecer a realidade da escola

Jan/Fev Observar as necessidades

Fevereiro Articular os atores envolvidos

1º semestre Criar e realizar metas. Esta prática se desenvolverá durante toda a gestão.

2006/2007/2008/2009/2010/2011 Acompanhar todo o processo de gestão escolar.

VI. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

- Haverá um acompanhamento da direção em todo o processo, com

reuniões periódicas e conversas cotidianas, para ciência das necessidades;

- Avaliação contínua do cumprimento das metas.

PROPOSTAS DE AÇÕES

- Criar um ambiente aconchegante, tanto na estrutura física, quanto na

pedagógica;

- Avaliação dos móveis deteriorados e seu conseqüente descarte, seguido

da substituição dos mesmos;

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- Adequação das salas de aula para uso de multimeios;

- Suprir adequadamente, a unidade escolar com materiais que subsidiem o

processo pedagógico, como: sulfite, xerox, papel almaço, cadernos,

transparências, entre outros;

- Aumento do acervo de materiais didáticos, como: mapas, dicionários em

geral, Atlas geográficos etc;

- Implantação de uma horta através de desenvolvimento de projetos e

parcerias;

- Reorganização e reestruturação das atividades da equipe administrativas

e auxiliares de serviço;

- Reativação da cantina, juntamente com a APMF, voltada para a

qualidade dos produtos oferecidos aos educandos;

- Atitudes de comunhão entre toda a equipe, através de encontros

informais, campanhas, promoções etc;

- Tomada de posições quando às faltas excessivas da equipe, através do

diálogo e demais providências cabíveis;

- Reativação do laboratório de ciência;

- Regras de utilização e manutenção do laboratório de informática;

- Motivação da equipe;

- Buscar parcerias com a comunidade externa.

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XIV PROGRAMAS E PROJETOS DA SEED/ ESCOLA

14.1 PDDE - PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA – PDDE

Os recursos financeiros liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento

da Educação, às Associações de Pais, Mestres e Funcionários dos Estabelecimentos de Ensino

da Rede Pública Estadual, a partir de 2010, passam a ser Coordenados pela Coordenadoria de

Apoio Financeiro à Rede Escolas/Secretaria de Estado da Educação.

As orientações contidas no Manual de Operacionalização do Programa

Dinheiro Direto na Escola - PDDE, foram extraídas da Resolução nº 3, de 01 de abril de 2010,

do FNDE, bem como de sugestões apresentadas pelos Técnicos da SEED e dos NRE's.

O PROGRAMA PDDE, possui orientações nas:

• Liberação de Recursos - FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação);

• Liberação de Recursos - PDDEREx - Relação de Unidades Executoras

Atendidas pelo PDDE;

• Manual de Operacionalização do PDDE;

• Instruções Complementares - Ensino Médio Inovador;

• Resolução nº03 de 01/04/2010 - Ministério da Educação;

• Anexo I - Resolução nº03 de 01/04/2010: Oficio de Encaminhamento;

• Anexo II - Resolução nº03 de 01/04/2010: Plano de Aplicação;

• Anexo III - Resolução nº03 de 01/04/2010: Plano de Aplicação de

Rendimentos;

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• Anexos IV a VII da Resolução nº03 de 01/04/2010: Demonstrativo de

Execução; Relação de Bens; Parecer Contábil; Termo de Doação;

• Anexo VIII da Resolução nº03 de 01/04/2010: Conciliação Bancaria;

• Anexo IX da Resolução nº03 de 01/04/2010: Termo de Cumprimento dos

Objetivos;

• Anexo X da Resolução nº03 de 01/04/2010: Plano de Aplicação - Ensino

Médio Inovador;

• Anexo XI da Resolução nº03 de 01/04/2010: Quadro Comparativo de

Preços - Ensino Médio Inovador;

• Anexo XII da Resolução nº03 de 01/04/2010: Plano de Ação Pedagógica

- Porte 1;

• Anexo XIV da Resolução nº03 de 01/04/2010: Plano de Ação

Pedagógica - Porte 3.

14.2 FUNDO ROTATIVO

1.4.2.1 Programa Descentralizado de Recursos Financeiros

O Fundo Rotativo é oriundo de programas descentralizados de recursos

financeiros desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educação ao longo dos anos. Foi uma

das soluções criativas encontradas, passando a ser um instrumento ágil, viabilizando com

maior rapidez o repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual, para a

manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional.

Ele foi criado pela Lei nº. 10.050, de 16 de Julho de 1992 e regulamentado

pelo Decreto nº. 2.043, de 12 de Janeiro de 1993, reestruturado pela Lei nº 14.267, de 22 de

Dezembro de 2003 e pelo Decreto nº 3.392, de 21 de Julho de 2004.

1.4.2.2 Histórico

O fundo rotativo foi criado pela Lei nº 10.050, de 16 de julho de 1992 e

regulamentado pelo Decreto nº 2.043, de 12 de janeiro de 1993. Além disso, foi reestruturado

pela Lei nº 14.267, de 22 de dezembro de 2003, regulamentado pelo Decreto nº 3.392, de 21

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de julho de 2004. É oriundo de programas descentralizados de recursos, desenvolvidos pelo

FUNDEPAR ao longo dos últimos 30 anos. Solução criativa encontrada pelo instituto, passou

a ser um instrumento ágil, viabilizando com maior rapidez o repasse de recursos aos

estabelecimentos de ensino da rede estadual, para a manutenção e outras despesas

relacionadas com a atividade educacional.

1.4.2.3 Destinação dos Recursos

Com a criação do fundo rotativo, eliminou-se burocracia, possibilitando aos

gestores uma maior autonomia no gerenciamento dos recursos, obtendo respostas mais

imediatas de suas necessidades básicas, como: na aquisição de materiais (limpeza, expediente,

didático, esportivo, gás, lâmpadas, entre outros), na execução de pequenos reparos (troca de

vidros, limpeza de caixa d’água, fechaduras, instalação elétrica e hidráulica, entre outros).

14.3 FICA COMIGO

O PROGRAMA FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente), criado

pelo Ministério Público Federal, foi oficializado no Estado do Paraná em 2005, com o

objetivo de enfrentar a evasão escolar nas Instituições de Ensino que atendem a Educação

Básica. Desde então, buscamos melhorar e ampliar as possibilidades de retorno do aluno à

escola.

Em parceria com os Conselhos Tutelares, Ministério Público e Municípios

buscam-se alternativas, programas e políticas públicas que atendam as famílias em situação de

vulnerabilidade social resgatando o aluno à sala de aula.

Com o novo Manual do Programa, o qual foi distribuído pela SEED para

todas as escolas do Estado, em 2010, a escola tem suporte e subsídio para repensar sua

prática, quando o motivo de evasão for de origem pedagógica. Em outros casos devem ser

encaminhados aos órgãos competentes.

Além das 3 instâncias, bem definidas pelo programa – Escola, Conselhos

Tutelares e Ministério Público - contamos também, com as Instâncias Colegiadas que formam

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o corpo da escola (APMFs, Grêmios e Conselhos Escolares), além das associações da

comunidade do entorno das escolas, bem como os órgãos do próprio município que têm como

seu objetivo garantir os direitos de crianças e adolescentes, entre eles: Conselhos Municipais

dos Direitos da Criança e do Adolescente e Redes de Proteção Municipais.

É importante que todos tomem conhecimento do que acontece com o aluno,

que antes é munícipe, pois como diz a Lei 8069/90, em seu art. 4º: “É dever da família, da

comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a

efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao

lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência

familiar e comunitária.”; todos somos responsáveis pela garantia dos direitos da crianças e dos

adolescentes.

14.3.1 Fica – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente

Instrumento para a sistematização de ações de combate à evasão Escolar.

O professor ao constatar a ausência do aluno por 05 (cinco) dias

consecutivos, ou então, 07 (sete) alternados no período de um mês e, esgotadas as iniciativas a

seu cargo, comunicará o fato à equipe pedagógica, que entrará em contato com a família,

comunicando o fato à direção da escola, orientando e adotando procedimentos que

possibilitem o retorno do aluno, pretendendo assim, criar uma rede de enfrentamento à

evasão, promovendo a inserção, no sistema educacional dos adolescentes que tenham sido

excluídos.

Responsáveis: Professoras Pedagogas.

14.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - IDENTIFICAÇÃO DOS FATORES DE

QUALIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES

O Programa de Avaliação Institucional tem como objetivo sinalizar os

fatores que facilitam e/ou dificultam o processo democrático, a qualificação do sistema e das

instituições educacionais na Rede Pública de Ensino - Sede, NRE´s e Escolas. O programa foi

iniciado em setembro de 2004, e teve o processo de Auto-Avaliação Institucional realizado no

período de dezembro de 2005 a abril de 2006.

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OBS: O Colégio Monteiro Lobato ainda não tem definido como efetivar o

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, e será discutido e programado

futuramente.

XV ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O Colégio oferecerá estágio supervisionado não obrigatório, desenvolvido

como atividade opcional aos alunos do Ensino Médio, com fundamento na Lei 11.788/2008,

sendo que a competência do Colégio está descrito no Artigo 7º da Lei, conforme segue:

Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

Sendo assim, o Colégio buscará desenvolver e aprimorar as parcerias com a

comunidade, empresas, poder público e convênio com o CIEE – Centro de Integração

Empresa-Escola, onde os alunos prestam estágio não obrigatório, visando ampliar seus

horizontes de modo a formá-los de maneira integral, tornando-os aptos a conviver em

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XVI PLANO DE AÇÃO/ EQUIPE PEDAGÓGICA/ 2011

16.1 PLANO DE TRABALHO DO PEDAGOGO -2011

Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e Médio

R. Antonio Paiva Jr., n º 300 - Tel. 3524-

PEDAGOGA – Maria de Fátima Oliveira

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da SEED/PR. A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.”“Cabe ao pedagogo em sua prática pedagógica junto à equipe docente: mediar a concepção posta no Projeto Político-Pedagógico e na Proposta Pedagógica Curricular, garantindo a sua intencionalidade no Plano de Trabalho Docente. (CGE/SEED)

AÇÕES PARA 2011

- O REGIMENTO ESCOLAR do Colégio

Monteiro Lobato estabelece que o

PEDAGOGO deve:

- AÇÕES estabelecidas para 2011:

VII - promover e coordenar reuniões

- Organização conforme reunião do NRE

(28/01/11) e das ORIENTAÇÕES GERAIS DA

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pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas

relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para

a qualidade de ensino para todos;

SEMANA PEDAGÓGICA 2011 (Portal

diaadiaeducacao)

– 1. Organizar as atividades dos três dias de

formação continuada, de acordo com as

orientações da SEED e NREs.,

- Organização no Colégio (no 31/01),para os dois

dias de planejamento(01 e 02) e organização para

2011;

- implementação em 01,02,03,04 e 07/02/11

Atenção: Somente os participantes que possuem

20 horas semanais e funcionários poderão

participar do evento de 12 horas. - - --

Lembramos que, em cumprimento à Instrução nº

03/2004, somente terá direito a certificação o

participante que obtiver 100% de frequência.- Após o evento organizar todo material

produzido à partir das ações propostas para a

semana pedagógica juntamente as fichas e com

os formulários de freqüência enviar ao NRE

conforme a data estipulada nas ORIENTAÇÕES

GERAIS DA SEMANA PEDAGÓGICA 2011

( 18/02/2011)

XLIV - elaborar seu Plano de Ação;

- A organização, seleção e elaboração conforme

as competências do pedagogo previstas no

Regimento Escolar; serão elencadas neste

PLANO DE AÇÃO;XXII - coordenar, junto à direção, o

processo de distribuição de aulas e

disciplinas, a partir de critérios legais,

didático-pedagógicos e do Projeto Político

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

-Elaboração do Horário de aulas dos professores

durante a semana pedagógica para garantir o

início das aulas no dia previsto em calendário

(08/02/11) ;

- Organização do H.A. durante a 1ª semana

conforme o recebimento dos professores de aulas

extras, ordem de serviço e PSS; XII - organizar a hora-atividade dos - elaboração do horário das HORAS

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professores do estabelecimento de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo

seja de efetivo trabalho pedagógico;

ATIVIDADES, conforme a instrução 02/04

SUED/SEED

- organizar a HORA ATIVIDADE elaborando o

plano de atendimento aos professores, conforme

suas necessidades;

V - orientar o processo de elaboração dos

Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento

de ensino;

- Subsidiar a construção do Plano de Trabalho

Docente já na 2ª semana de aulas seguindo o

Horário das Horas de atividades dos professores;

( 21 à ......./0)

- Dimensionar as práticas pedagógicas de acordo

com os pressupostos das Propostas Pedagógicas

Curriculares e do Projeto Político-Pedagógico,

amparados nas Diretrizes Curriculares do Estado

do Paraná.VIII – participar da elaboração de projetos

de formação continuada dos profissionais do

estabelecimento de ensino, que tenham

como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico

escolar;

XI - subsidiar o aprimoramento teórico-

metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo

estudos sistemáticos, trocas de experiência,

debates e oficinas pedagógicas;

- Organizar nas H.A. - momentos de estudos pelo

menos 1 X por bimestre (1 semana por bimestre),

conforme o horário de atividades destinado - aos

professores;

-Elaboração e seleção de materiais

- Seleção de textos para estudo de acordo com as

necessidades apontadas (Avaliação, instrumentos

e critérios avaliativos, recuperação paralela, etc.;)

- Análise dos textos e elaboração dos roteiros de

estudo;

XXIX - orientar, coordenar e acompanhar a

efetivação de procedimentos

didáticopedagógicos referentes à avaliação

processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudos,

adaptação e progressão parcial, conforme

legislação em vigor;

- Atender conforme as ocorrências,

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XX - coordenar o processo democrático de

representação docente de cada turma;

- Eleger democraticamente um professor que

represente 1(uma) turma do Colégio, com a

função de orientá-los e representá-los nas

reuniões pedagógicas, decisões relevantes da

turma;

XIX - propiciar o desenvolvimento da

representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e

Órgãos Colegiados da escola;

- Eleger democraticamente, um representante de

aluno, por turma, para representar sua turma e

participar das reuniões de decisões pedagógicas

do Colégio;

- orientar os alunos para a formação do Grêmio;

- Formação do Grêmio estudantil,

- orientar para a participação nas reuniões da

escola e do Conselho de Classe, etc.

XXIV - coordenar a análise de projetos a

serem inseridos no Projeto Político

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- Dimensionar as práticas pedagógicas do

Colégio de acordo com os pressupostos

estabelecidos em reuniões e discussões

pedagógicas: CELEM, Recuperação Paralela, lei

da Cultura Afro, Equipe multidisciplinar, PPC de

História, Biologia e Física, ...................

- acompanhar e coordenar as elaborações do

projeto; VII - orientar, acompanhar e vistar

periodicamente os Livros de Registro de

Classe, e o Livro de registro de horas-

atividade;

- orientar, acompanhar e vistar

periodicamente os Livros Registro de Classe

e a Ficha Individual de Controle de Nota e

Frequência;

- Orientar os professores quanto aos registros e

organização do Livro de Registros com base na

Instrução 07/10

- Após os Conselhos de Classe Bimestrais com a

intenção de acompanhar e verificar se os

registros estão de acordo com as orientações

previstas na Instr.07/10

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XXXIII – organizar registros para o

acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais docentes do estabelecimento de

ensino;

- organizar e acompanhar todas as atividades

pedagógicas elaboradas/executadas;

- organização em fichas, cronogramas, pastas,

etc.

XXX – organizar as reposições de aulas,

acompanhando junto à direção as reposições

de dias, horas e conteúdos aos discentes;

VI -acompanhar o trabalho docente, quanto

às reposições de horas-aula aos discentes;

- organizar e acompanhar, juntamente com

a direção, as reposições de dias letivos, horas

e conteúdos aos discentes;

- Subsidiar os professores na organização do

PLANO DE REPOSIÇÃO, conforme a

apresentação de faltas,

- apresentar plano de reposição e fichas de

acompanhamento das reposições efetuadas.

IX - organizar, junto à direção da escola, a

realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão-ação sobre o

trabalho pedagógico desenvolvido no

estabelecimento de ensino;

- Será organizado conforme o calendário escolar

2011 ( 02/05 -05/06 – 06/10 e 14/12);

02/12 – pré-conselho.

- planejar reflexões sobre ações que envolvam

questões pedagógicas, relacionadas com as

questões de ensino e aprendizagem;

X - coordenar a elaboração e acompanhar a

efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do Conselho de

Classe;

- assessorar, discutir, analisar e dimensionar as

ações pedagógicas que remetam ao

replanejamento das disciplinas que apresentarem

defasagem de ensino e de aprendizagem

XXXII - organizar registros de registrar o

acompanhamento da vida escolar do aluno;

- através de fichas dos professores, canhotos de

notas, fichas do Conselho de Classe, e boletins

informativos feitos pela secretaria,XXXVI - acompanhar os aspectos de

sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o

- através de reuniões organizadas e realizadas

após os Conselhos de Classe,

- atendimento aos pais que procuram a escola

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intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

para as informações e conversa com os

professores,XXXV – coordenar e acompanhar o

processo de Avaliação Educacional no

Contexto Escolar, para os alunos com

dificuldades acentuadas de aprendizagem,

visando encaminhamento aos serviços e

apoios especializados da Educação Especial,

se necessário;

- encaminhar a cada APOIO, conforme as

necessidades e solicitações dos professores/ pais/

especialistas/ médicos.

- mandar bilhetes para informar os pais dos dias e

horários/organizados

XXXIV - solicitar autorização dos pais ou

responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de

identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

- entrar em contato, informar os pais e solicitar o

encaminhamento conforme a necessidade do

aluno;

XXXIX - orientar e acompanhar o

desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas educacionais

especiais, nos aspectos pedagógicos,

adaptações físicas e curriculares e no

processo de inclusão na escola;

XL - manter contato com os professores dos

serviços e apoios especializados de alunos

com necessidades educacionais especiais,

para intercâmbio de informações e trocas de

experiências, visando à articulação do

trabalho pedagógico entre Educação

Especial e ensino regular;

- através do contato com os professores do

ensino regular/ e das especialidades/ apoios

necessários

XVII ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO

A resolução nº 1.690/ 11 – resolve:

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Art. 1º - Instituir, a partir de 2011, em caráter permanente, o Programa de

Atividades Curriculares em Contraturno, na Educação Básica, na Rede Estadual de Ensino.

§ 1º - O Programa de Atividades Complementares Curriculares em

Contraturno visa à melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos,

espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está situada,

em contraturno, a fim de entender às necessidades sócio-educacionais dos alunos.

§ 2º - As atividades complementares curriculares ofertadas em contraturno

devem estar vinculadas ao Projeto- Pedagógico da Escola, respondendo às demanda

educacionais e aos anseios da comunidade.

Está ainda amparado pela Instrução nº 004/ 2011 – SUED/SEED e pelo

MANUAL DE ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA / COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO

INTEGRAL.

De acordo com as legislações vigentes o Colégio consta com os seguintes

projetos, que serão anexados abaixo:

17.1 ESPORTE PARA TODOS

PROFESSOR – Ivan Mendes dos Santos

HORARIO DE ATENDIMENTO: 3 ª e 5 ª feira das 13:30 às 17:00h

Número de alunos: 25

JUSTIFICATIVA

A presente proposta foi idealizada mediante a observação da necessidade de

possibilitar melhores condições de aplicabilidade das atividades esportivas aos adolescentes

do Colégio Estadual Monteiro Lobato, sendo que este estabelecimento está localizado entre

bairros pelo qual os alunos não possuem alternativas de atividades diferenciadas no horário

de contra turno e nem condições financeiras de participar de atividades iguais ou

semelhantes, em outros locais da cidade. Com a execução das atividades lúdicas objetivando

os esportes coletivos como voleibol possibilitarão a ocupação do tempo dos adolescentes

evitando que este permaneçam na rua, ficando expostos a situações de risco, consideradas

ilícitas. As ações deste trabalho auxiliarão na formação do cidadão com relação a valores

como o respeito, responsabilidade, limite às regras e normas estabelecidas dentro e fora da

escola.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esporte

Básicos: Coletivo

Especifico: Voleibol, Handebol

OBJETIVOS

Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas

esportivas das diversas modalidades de maneira não excludente. Priorizar os aspectos da

aprendizagem para o lazer para o aprimoramento da saúde e para interação social. Participar

de atividade de natureza relacional, reconhecendo e respeitando suas características físicas,

domínio moto, bem como a de seus colegas. Aprofundar-se no conhecimento dos seus limites

e das possibilidades do próprio corpo;

Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do

tempo disponível.

OBJETIVO ESPECIFICO

- Recriar as regras dos esportes, tornando-as acessíveis para todos os alunos;

- Oportunizar aos alunos momentos de socialização e a convivência entre

grupos heterogêneos;

- Permitir a reflexão critica dos esportes em relação a dimensão de outros

esportes vinculados na mídia.

Tendo como principio um crescimento motor e um crescimento como

cidadão. Sendo assim, a prática de atividades desportivas possibilitam ao aluno o

desenvolvimento de práticas motoras, seu senso crítico, comprometimento e responsabilidade

com relação as suas atitudes tanto a nível esportivo, quanto à nível de sala de aula,

observando seus limites, suas dificuldades, valorizando suas qualidades motoras.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

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Propõe se um trabalho lúdico, levando em consideração o conhecimento

tático que aluno possui como referência acerca dos conteúdos a práticas propostas para

construção de conhecimento. Os movimentos corporais, as regras, as técnicas e todos os

fundamentos que compõem os esportes serão (acordados com os alunos) abordados de forma

crescente de mais simples para os mais complexos, evidenciando uma perspectiva de inclusão

dos menos habilidosos, envolvendo-os através de jogos cooperativos ativos e recreativos pra

posteriormente sistematizar as atividades em jogo pré-desportivo. Serão aplicadas

brincadeiras de estafetas diversas, onde possa desenvolver as capacidades físicas de

coordenação motora, equilíbrio, ritmo, lateralidade entre outras. As brincadeiras recreativa,

serão desenvolvidas com o objetivo de unir os participantes, as brincadeiras são contato

físicos, onde os alunos dependem uns dos outros para concluírem as atividades. Através dos

jogos cooperativos e pré-desportivos dará início aos fundamentos básicos de cada esporte:

Voleibol, que podem ser trabalhados em alguns momentos de forma especifica e em outros

com enfoque em todos os esportes aproveitando as afinidades que os esportes tem incomum.

Ex; Queimada

As atividades serão realizadas na sala de aula e quadra de esporte do

Colégio Estadual Monteiro Lobato.

Com a participação efetiva dos alunos espera-se a compreensão da cultura

corporal dos esportes com uma nova visão que o esporte pode ser jogado sem sobrepujança

competitividade e individualismo, que sejam capazes de reconhecer o próprio corpo, e tenham

uma melhor expressividade corporal consciente e sensibilize criticamente sobre as

transformações produzidas pelos seres humanos dentro dos esportes. Espera também a

melhoria do comportamento e do rendimento escolar e da condição física e bem estar da

criança, continuando também com a redução da evasão escolar.

O projeto tem a finalidade de atender os alunos de 5ª a 8ª série, com

prioridade aos que tem maiores dificuldades motoras e cognitivas, em situações

vulnerabilidade e de acordo com o nível de interesse.

CRONOGRAMA

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PROFESSOR Nº ALUNOS HORÁRIO DE

ATENDIMENTO

DIAS DA SEMANA

Ivan Mendes dos Santos 25 15:30 às 17:00h 3 ª e 5 ª

17.2 PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR

PROFESSORA: Regina de Fátima Garcia

JUSTIFICATIVA

O trabalho pedagógico deste estabelecimento, está voltado para a formação

geral do sujeito, para que este, através dos conhecimentos compartilhados na escola, possa

posicionar-se criticamente na sociedade.

O presente projeto justifica-se tendo em vista que os alunos da escola

pública, não vêm obtendo resultados satisfatórios nas provas de vestibulares, apesar dos

esforços dispendidos por eles e pelos professores. Esta proposta também considera o fato de

que o aluno da escola pública, em sua maioria, não tem condições de arcar com as despesas de

cursinhos pré-vestibulares, como ocorre com a grande parte dos alunos que estudam em

escolas particular, é sabido que a competitividade imposta por uma sociedade, ainda

capitalista, requer a disputa de vagas nas instituições públicas de ensino superior.

Desta forma, propomos a participação do Programa Viva Escola –

Preparatório para o vestibular, no qual os nossos alunos do ensino médio terão chances de

concorrer em idênticas oportunidades com jovens que frequentam cursinhos dessa natureza,

além de que, naturalmente melhorariam seus resultados no ensino regular.

CONTEÚDOS

Conteúdos do Projeto: Eureka;

Conteúdos contidos na Proposta Pedagógica, distribuídos nas 3 séries do Ensino Médio.

Atividades de Fixação de acordo com ENEM.

Atividades complementares;

Recursos/conteúdos disponíveis na Tv Paulo Freire;

Pesquisas, com uso do laboratório Parana digital;

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OBJETIVOS

• Oportunizar aos alunos oriundos da 3ª série do Ensino Médio, através do

processo de ensino e aprendizagem, meios para prestar vestibular, com

êxito;

• Proporcionar atividades para que o aluno permaneça mais de um turno no

estabelecimento usufruindo da estrutura física disponível, bem como dos

recursos oferecidos pela SEED, para melhoria de sua aprendizagem;

• Possibilitar a participação da comunidade externa, que tenha interesse em

prestar vestibular, compartilhando conhecimentos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Ao definir os conteúdos a serem trabalhados, o docente buscará subsídios

nas diretrizes curriculares estaduais e na Proposta Pedagógica do Estabelecimento. Através

desses conhecimentos com uso de metodologias diversificadas, a escola buscará cumprir sua

função social, que é a transmissão dos conhecimentos sistematizados.

Para assessorar os alunos, haverá um professor responsável pelo

encaminhamento das atividades, com o uso dos DVDs Eureka e recursos disponíveis na TV

Paulo Freire. O professor incentivará também os estudos em grupos e pesquisas com uso de

recursos midiáticos. O professor também dará grande contribuição, com explicações e

atividades complementares, a partir de sua graduação ou disciplina em exercício, buscando

sempre a melhoria do processo de ensino e aprendizagem, com a intenção de que todos

atinjam o objetivo, que é o sucesso nos concursos vestibulares.

INFRAESTRUTURA

• Sala de Aula;

• TV multimedia;

• DVDs Projeto Eureka;

• TV com acesso à TV Paulo Freire;

• Laboratório de Informática.

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RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que ao término do ano, o aluno possa ter condições de prestar o

concurso vestibular, com aprovação. Que estas atividades complementem as defasagens que

acontecem no período de ensino regular e ainda que o aluno conheça um novo ritmo de

estudo, o característico de currículos vestibulares para despertar o senso de responsabilidade

do estudo.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

• Serão ofertadas vagas aos alunos com intenção de prestar concursos

vestibulares; prioritariamente, na seguinte ordem:

- 1- alunos da 3ª série do Ensino Médio,

- 2- alunos oriundos da 2ª série;

- 3- interessados da comunidade.

CRONOGRAMA

HORÁRIO DE

ATENDIMENTO

DIAS DA SEMANA PÚBLICO ALVO Nº DE ALUNOS

13:50 às 15:30 3ª e 5ª feiras 3º e 2º ANOS TOTAL DE

25 ALUNOS - 3º ANOS 052º ANOS 03

17.3 PROGRAMAS E PROJETOS DA SEED - SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM

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O PROGRAMA SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM tem o

objetivo de atender às dificuldades de aprendizagem de crianças que freqüentam os anos

finais do Ensino Fundamental.

Para os alunos da 5ª Série/6º Ano e 8ª Série/9º ano, a abertura da Sala de

Apoio se dá de forma automática. Para as demais séries, a abertura deve ser solicitada.

Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no

contraturno, participando de atividades que visam à superação das dificuldades referentes aos

conteúdos dessas disciplinas.

A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de formação

continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando esclarecer os objetivos

das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre metodologias. Além disso, o Programa é

permanentemente avaliado pela Secretaria, procurando sempre seu melhor funcionamento e

eficiência.

17.3.1 Sala de Apoio à Aprendizagem do Ensino Fundamental

Colégio Estadual “Monteiro Lobato” em conformidade com a orientação da

SEED elaborou o processo para a implantação da Sala de Apoio de acordo com as

LEGISLAÇÕES:

- A Superintendência da Educação, no uso de suas atribuições e

considerando:

• A LDBEN n°9394/96;

• O Parecer n.° 04/98 - CNE/CEB, que trata das Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental;

• A Deliberação n.° 007/99 – CEE/PR, que define normas gerais para

Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e

Promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino;

• As Resoluções Secretariais n.° n. 2772/2011, que regulamenta a

ampliação das Salas de Apoio à Aprendizagem;

• A necessidade de definir critérios para a abertura de demanda para

suprimento de horas-aula em Salas de Apoio à aprendizagem para os

anos finais do Ensino Fundamental;

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• A necessidade de definir as funções ou atribuições de cada professor

integrante do processo de implementação das Salas de Apoio à

Aprendizagem;

• A ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à

aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos dos anos

finais do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos básicos

dessas disciplinas;

• A implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e o estabelecido

no Plano de Metas da SEED, expede a instrução OO7/2011 –

SUED/SEED/PR.

- As Salas de Apoio à Aprendizagem fazem parte do PROGRAMA DE

ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES e, portanto, devem funcionar em

contraturno escolar, conforme consta na INSTRUÇÃO OO7/2011 – SUED/SEED/PR.

I. DOS CRITÉRIOS PARA ABERTURA E ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS.

1 - As escolas terão abertura automática de 01 ( uma) Sala de Apoio à aprendizagem de

Língua Portuguesa e 01(uma) de Matemática para os alunos matriculados no 6ºano/5ªsérie e

01(uma) Sala de Apoio à aprendizagem de Língua Portuguesa e de Matemática para alunos

matriculados no 9º ano/8ª série, independente do número de turmas ofertadas a essas

séries/anos, nas instituições de ensino da Rede Pública Estadual.

- O período vespertino conta com 4 (quatro) turmas para atendimento de alunos, sendo 2 para

a disciplina de Português, 1 com alunos das 5ª séries e outra com os alunos das 8ª séries,

para a disciplina de Matemática há 1 turma para as 5ª séries e 1 turma para as 8ª séries

conforme a INSTRUÇÃO OO7/ 2011 –SUED/SEED/PR

CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO DAS TURMAS 2011

DISCIPLINA/ PROFESSORES HORÁRIO Nº ALUNOS

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SÉRIES/ANOSSala de Apoio de

Matemática – alunos

das 5ª séries.

-Regina Célia

Fioravante Brandão

3ª feira – 14.50h às 16.30

6ª feira – 13.00 às 14.40

- 20 alunos

Sala de Apoio de

Matemática – alunos

das 8ª séries

- Amair de Oliveira 3ª feira – 14.50 às 16.30

5ª feira – 13h às 14:40

- 20 alunos

Sala de Apoio de

Língua Portuguesa –

alunos das 5ª séries

Roseli Henrique

Pereira

3ª feira – 13h às 14:40

6ª feira – 14.50 às 16.30

- 20 alunos

Sala de Apoio de

Língua Portuguesa –

alunos das 8ª séries

Roseli Henrique

Pereira

3ª feira –

5ª feira –

-

17.4 CELEM - CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e

gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da Rede Pública do Estado do Paraná,

destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade.

17.4.1 Histórico

Em meados da década de 80, com a redemocratização do país, os

professores de línguas estrangeiras, organizados em associações e após pesquisa junto aos

alunos, lideraram um amplo movimento pelo retorno da pluralidade da oferta de língua

estrangeira nas escolas públicas.

Em decorrência dessas mobilizações, no ano de 1986, a Secretária de Estado

da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais, através da

Resolução n. 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentou a criação dos Centros de

Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná,

valorizando o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense.

Neste ano, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas passaram a ser

ofertados em 10 (dez) dos 22 (vinte e dois) Núcleos Regionais de Educação (NRE) existentes,

oportunizando a 79 (setenta e nove) estabelecimentos de ensino e cerca de 500 alunos, cursos

de idiomas diferentes daquele ofertado na Matriz Curricular.

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No ano seguinte, em 1987, o Secretário de Estado da Educação, Belmiro

Valverde Jobim Castor, tendo em vista as disposições da Resolução n. 3.546/86, designou

uma comissão, através da Resolução n. 3.881/1987, para elaboração de um regulamento para

o CELEM. A referida comissão foi composta por: Jussara de Fátima Mainardes Ribeiro,

Sandra Poli Gonçalves de Almeida, Ivone Machado de Oliveira, Silvia Marianne Muller, Nair

Nodoca Takeuchi, Maria Fernanda Araújo Lisboa, Mario Candido de Ataíde Júnior e Cleusa

Antonia Monteiro.

Nesta época, de acordo com as condições para a criação de turmas, havia

professores apenas para as línguas alemã, espanhola, francesa, inglesa e Italiana, e o objetivo

do CELEM era: “ensino instrumental da língua (aprendizado e aprofundamento), para

aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as

habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor

rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (Resolução n. 3.546/1986 de 15 de agosto

de 1986).

Em 1988, o Superintendente de Educação do Estado, Daniel Domaszak,

com base no Art. 7º da Resolução Secretarial n. 3.546/1986 expediu a Instrução n. 01/1988

para a “Regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas”, estabelecendo

normas para o funcionamento do CELEM, e, na ocasião, destinando 30% das vagas à

comunidade.

Anos mais tarde, em novembro de 1999, a oferta de vagas à comunidade foi

cessada através da Resolução n. 4.219/1999 da Secretária de Estado da Educação, Alcyone

Saliba, a qual determinou que a partir do ano letivo de 2000, somente os professores e alunos

da Rede Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se nos cursos.

Em 25 de janeiro de 2002, Saliba também regulamenta a Resolução n.

92/2002, que estendeu a oferta de vagas aos professores e funcionários, desde que não

preenchidas as vagas primeiramente ofertadas aos alunos da rede estadual de educação básica.

Já em 2004, o Secretário de Estado da Educação, Maurício Requião de

Mello e Silva, através da Resolução n. 2.137 estendeu a oferta de vagas aos professores e

funcionários da SEED, e 20% à comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do

Ensino Fundamental e existência de vagas ofertadas inicialmente aos alunos. Esta mesma

resolução autorizava o funcionamento do CELEM em estabelecimentos de ensino e em outros

locais.

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Em 2006, Maurício Requião regulamentou outra resolução, n. 3.977/2006,

restringindo o funcionamento do CELEM somente aos estabelecimentos de ensino da rede

pública.

Com a ampliação dos cursos e o surgimento de novas demandas de trabalho,

fez-se necessária uma reestruturação do CELEM. Esta reestruturação foi consolidada com a

publicação, pela Secretária de Estado da Educação, Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, da

Resolução n. 3.904/2008 – SEED, em 27 de agosto de 2008. Este documento regulamenta e

organiza a oferta do ensino extracurricular, plurilinguista e gratuito de cursos básicos e de

aprimoramento, em língua estrangeira moderna, para alunos da Rede Estadual de Educação

Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação

Profissional e Educação de Jovens e Adultos, bem como garante a oferta destes cursos e sua

extensão ao atendimento à comunidade, professores e agentes educacionais. A referida

resolução ainda define que o funcionamento dos cursos deverá ser regulamentado por

Instrução Normativa da Superintendência de Educação.

Sendo assim, os critérios para implantação e funcionamento de cursos de

Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) e atribuições para os profissionais com atuação nos

Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) da Rede Estadual de Educação Básica

do Estado do Paraná foram definidos pela Instrução Normativa n. 019/2008 de 31 de outubro

de 2008.

Também fizeram parte das reestruturações implementadas no CELEM, o

trabalho com a Língua Estrangeira pautado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica

para a Língua Estrangeira Moderna, o registro de estudos dos cursos no Histórico Escolar do

aluno, através do Sistema Estadual de Registro Escolar – SERE/WEB e a oferta de 30% das

vagas à comunidade.

O CELEM, que até 1992 funcionava somente nos municípios-sede dos

Núcleos Regionais de Educação, expandiu suas atividades e passou a funcionar nos demais

municípios do Estado.

No ano de 2010, em decorrência da implementação da Lei Federal n.

11.161/2005, a qual dispõe sobre a oferta obrigatória de Língua Espanhola nos

estabelecimentos de Ensino Médio, o CELEM tem uma ampliação significativa, passando a

funcionar em 323 municípios, nos 32 (trinta e dois) Núcleos Regionais de Educação,

perfazendo um total de 1.239 (um mil, duzentos e trinta e nove) cursos, em cerca de 1.000

(um mil) estabelecimentos de ensino, assim distribuídos: Língua Espanhola: 968 (novecentos

e sessenta e oito) cursos; Língua Francesa: 32 (trinta e dois) cursos; Língua Inglesa: 27 (vinte

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e sete) cursos; Língua Italiana: 20 (vinte) cursos; Língua Alemã: 14 (quatorze) cursos; Língua

Japonesa: 09 (nove) cursos; Língua Ucraniana: 06 (seis) cursos; Língua Polonesa: 03 (três)

cursos; Língua Mandarim: 01 (um) curso.

Para gerenciar esse universo de ensino de línguas, ofertado na rede pública

estadual, a SEED definiu uma Coordenação Geral do CELEM, que orienta e acompanha todo

o trabalho realizado nos estabelecimentos de ensino. Desde de 1986, essa coordenação teve

equipes compostas por Técnicos Pedagógicos com formação acadêmica nas Línguas

Estrangeiras Modernas ofertadas nos Cursos do CELEM, bem como Técnicos

Administrativos. Estiveram na “Coordenação Estadual do CELEM” os seguintes profissionais

da educação do Estado do Paraná: Sandra Poli Gonçalves de Almeida (de 1986 a fevereiro de

2000); Maria Guaraciaba Fernandes Dias (de fevereiro de 2000 a junho de 2000); Inês

Carnieletto (de julho de 2000 a janeiro de 2002); Adalnice Passos Lima (de janeiro de 2002 a

julho de 2002); Janete de Fátima Stimamiglio (de julho de 2002 a janeiro de 2003); Sheila

Collini da Cruz Cordeiro (de janeiro de 2003 a junho de 2005); Sandra Aguera Alcova Silva

(de julho de 2005 a junho de 2007).

A partir de 15 de junho de 2007, o professor Reginaldo Ferraz Pires assumiu

a Coordenação Geral do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) do Estado do

Paraná, com a seguinte Equipe Técnico-Pedagógica: Língua Alemã: Gislaine Ronise Feuser;

Língua Inglesa: Luci Teresa Sampaio Gohl; Língua Italiana: Andréa Aparecida Machado.

O trabalho realizado através do CELEM tem contribuído de maneira

significativa na realidade educacional do Paraná com oportunidades de melhoria na

perspectiva profissional, conhecimento das línguas e preservação da cultura das etnias

formadoras do seu povo.

O comprometimento dos professores, equipes dos NRE e SEED com a

qualidade do ensino de línguas e com a garantia de sua oferta diversificada, tem possibilitado

o crescimento e o fortalecimento do CELEM e o seu destaque no contexto nacional da

educação.

17.4.2 CELEM – A Resolução nº 3.904/2008 – SEED

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Resolução n. 3.904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do

CELEM, considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas

(LEM) têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a

aquisição de conhecimento sobre outras culturas.”

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), criado no ano de

1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o Departamento

de Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino gratuito de idiomas aos alunos

da Rede Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no

Ensino Médio, na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos

professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e

também à comunidade.

O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias

formadoras do povo paranaense contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional de

seus alunos.

Atualmente, o CELEM oferta nove idiomas: alemão, espanhol, francês,

inglês, italiano, japonês, mandarim, polonês e ucraniano, em duas modalidades de cursos:

• Curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320h), 4 (quatro) horas/aula se-

manais, exceção dos cursos de Língua Japonesa, Ucraniana e Mandarim

que tem 3 (três) anos de duração (480h) e também 4 (quatro) horas/aula

semanais.

• Curso de Aprimoramento: o CELEM tem ofertado desde o ano de 2004 o

Cursos de Aprimoramento para alunos que concluíram o Curso Básico. O

referido curso tem 1 (um) ano de duração, com um total de 160

horas/aula em 4 (quatro) horas/aula semanais.

Os interessados poderão cursar até dois idiomas, tendo disponibilidade e

compatibilidade de horários. Para isso, deverão entrar em contato diretamente com o(s)

estabelecimento(s) de ensino que oferta(m) o(s) idioma(s) de seu interesse para as devidas

providências.

O funcionamento dos CELEM é acompanhado pelos Núcleos Regionais de

Educação (NRE), os quais atendem as orientações definidas pela Coordenação do

CELEM/SEED.

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17.4.3 CELEM/ COLÉGIO E.M.L. / ESPANHOL

ESPANHOL

A INSTRUÇÃO N.021/2010-SUED/SEED - PARECER CEE/CEB N. 331/09,

consulta sobre a Lei Federal n. 11.161/2005, que dispõe sobre o ensino da Língua Espanhola.

E o PARECER CEE/CEB N. 331/09, consulta a Lei Federal n. 11.161/2005, que dispõe sobre

o ensino da Língua Espanhola. INSTRUÇÃO N. 019/2008 - SUED/SEED, define critérios

para implantação e funcionamento de cursos de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) e

atribuições para os profissionais com atuação nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas

(CELEM) da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná. A LEI N. 11.161, DE

5 DE AGOSTO DE 2005, dispõe sobre o ensino da Língua Espanhola.

17.4.3.1 INSTRUÇÃO N.º 011/2009-SUED/SEED - A Superintendente da Educação, no uso

de suas atribuições e considerando:

- Na Matriz Curricular do Ensino Médio organizada deverá estar especifica-

da uma Língua Estrangeira, como disciplina obrigatória, escolhida pela

comunidade escolar, observando-se a disponibilidade de professor habili-

tado e as características da comunidade atendida.

- Se para a Matriz Curricular for escolhida a Língua Espanhola entende-se

que a Lei Federal nº. 11.161/2005 está atendida e a disciplina é obrigató-

ria para o aluno.

- Se para a Matriz Curricular for escolhida língua diferente da Língua Es-

panhola, o estabelecimento deverá ofertar, obrigatoriamente, a Língua

Espanhola no CELEM, para atendimento da Lei Federal n.º 11.161/2005,

e a disciplina é facultativa para o aluno. A implantação atenderá Instru-

ção nº 19/2008 SUED/SEED do CELEM.

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- Se para a Matriz Curricular forem escolhidas mais de um língua para as

diferentes séries e uma delas for a Língua Espanhola, entende-se que a

Lei Federal n.º 11.161/2005 está atendida e as disciplinas são obrigatórias

para o aluno.

17.4.3.2 O Colégio Monteiro Lobato a partir de 2011 oferta o CELEM/

IDIOMA/ESPANHOL em contraturno, conforme o cronograma:

PROFESSOR HORÁRIO Nº DE ALUNOS TURMASPaulo Sérgio Aguera

Alcova

13:30 às 15:10 30 01

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XVIII INCLUSÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL

A política inclusiva objetiva oportunizar a educação democrática para todos, considerando ser o acesso ao ensino público de qualidade e o exercício da cidadania um direito de todos; viabilizar a pratica escolar da convivência com a diversidade e diferenças culturais e individuais, e incluir o educando com necessidades educacionais especiais no ensino regular comum. (OLIVEIRA, 2009)

O processo de Inclusão Educacional ganhou força em suas discussões

mundiais a partir da Declaração Mundial sobre Educação para Todos (JONTIEM, 1990) e

depois em Salamanca na Espanha com a Conferência Mundial de Educação Especial (1994)

que culminou na construção do documento intitulado com “Declaração de Salamanca – Sobre

Princípios, Políticas e Práticas na área das necessidades educativas especiais”.

No Brasil a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 trouxe

em seu artigo 208 dever do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: III –

Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na

rede regular de ensino.

De acordo com o documento elaborado pelo Ministério da Educação

Secretaria de Educação Especial - Universidade Federal do Ceará (2010):

A inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas, contestando os sistemas educacionais em seus fundamentos. Ela questiona a fixação de modelos ideais, a normalização de perfis específicos de alunos e a seleção dos eleitos para freqüentar as escolas, produzindo, com isso, identidades e diferenças, inserção e/ou exclusão.

Diante da citação podemos partir do princípio de que todos os alunos tem

condições e direitos a uma educação de qualidade que proporcione sua aprendizagem embora

alguns necessitem de esforços que possam atender suas especificidades e individualidades. A

escola busca o atendimento adequado a todos os alunos com o objetivo de garantir um

processo de ensino e aprendizagem que proporcione aos alunos o sucesso acadêmico e social.

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Durante muitas décadas a escola manteve a busca pela homogeneidade e normalização dos

alunos na organização das turmas desconsiderando as especificidades dos sujeitos.

De acordo com Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB nº9394/96

especificamente em seu artigo 4º O dever do Estado com a educação escolar pública será

efetivado mediante a garantia de: item III atendimento educacional especializado gratuito aos

educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Em seu

artigo 58 Entende-se como modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na

rede regular de ensino para educandos com necessidades educacionais especiais. Destaca que

quando necessário haverá atendimento educacional especializado organizado de acordo com

as necessidades específicas dos alunos.

De acordo com o artigo 59: Os sistemas de ensino assegurarão aos

educandos com necessidades especiais:

I – Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização

específicas para atender a suas necessidades;

II – Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível

atigido para conclusão do ensino fundamental, em virtude das suas

deficiências e aceleração para concluir em menor tempo o programa

escolar para os superdotados;

III – Professores com especialização adequada em nível médio ou superior

para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular

capacitados para integração desses educandos nas classes comuns;

IV – Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na

vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não

revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante

articulação com os órgãos oficiais afim, bem como para aqueles que

apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectual ou

psicomotora;

V – Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares

disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

A Resolução 02/01 CNE/CEE que institui Diretrizes Nacionais para a

Educação Especial na Educação Básica onde define no artigo 3º por educação especial,

modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma

proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais, organizados

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institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os

serviços educacionais comuns de modo a garantir a educação escolar e promover o

desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades

educacionais especiais em todas as etapas e modalidades da educação básica.

Na busca de melhorar a qualidade do atendimento aos alunos com

necessidades educacionais especiais o colégio oferece o a opção de Sala de Recursos no

período contraturno (vespertino) de acordo com a organização e as orientações da legislação

específica descrita posteriormente.

18.1 DA SALA DE RECURSOS

De acordo com a instrução nº 13/2008 - SUED/SEED - Estabelece critérios

para o funcionamento da SALA DE RECURSOS para o Ensino Fundamental – séries

iniciais, na área da Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos. A Sala de

Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica que complementa o

atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental para os alunos

regularmente matriculados que freqüentam o Ensino Fundamental nas séries finais e

apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo,

decorrentes de Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos.

Para seu ingresso o aluno deve ser: egresso de Escolas de Educação

Especial, Classes Especiais e/ou Salas de Recursos das séries iniciais do Ensino Fundamental,

com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional; da classe comum,

com atraso acadêmico significativo decorrente da Deficiência Intelectual, com avaliação no

contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional ou da classe comum, com Transtornos

Funcionais Específicos, com Avaliação no Contexto Escolar, realizada por equipe

multiprofissional.

O processo de avaliação de ingresso deverá ser realizada no contexto do

ensino regular pelos professores da classe comum, professor especializado, pedagogo da

escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional externa – (Universidades,

Faculdades, Escolas Especiais, Secretarias Municipais da Saúde, através do estabelecimento

de parcerias, entre outros) e equipe do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEEIN. Os

resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser registrados em

relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção para o plano de trabalho

individualizado e/ou coletivo, bem como demais encaminhamentos que se fizerem

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necessários, devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participaram do

processo.

O trabalho pedagógico especializado, deve constituir um conjunto de

procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivo, motor, sócio-

afetivo emocional, necessários para apropriação e produção de conhecimentos. O professor

deve elaborar o planejamento pedagógico individual, com metodologia e estratégias

diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na

avaliação de ingresso e/ou relatório semestral.

O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário

reorganizado, de acordo com: os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada

aluno, as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional) e os

conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua Portuguesa e

Matemática.

A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor,

dar-se-á através de: orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe

pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão utilizadas no

ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Intelectual ou Transtornos

Funcionais Específicos, apoio individual ao aluno com Deficiência Intelectual ou Transtornos

Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do trabalho do

professor das disciplinas e participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com

indicativos de Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com

reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe comum, onde o professor

deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do aluno, conforme

planejamento pedagógico individual, o aluno freqüentará a Sala de Recursos o tempo

necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe

comum.

O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno

está matriculado e freqüentando a classe comum, o trabalho deverá ser de forma

individualizada ou em grupos e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo do

trabalho individual, os atendimentos realizados em grupos deverão ser organizados por faixa

etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas, o número máximo é de 20 (vinte) alunos

com atendimento por cronograma, o cronograma para o atendimento do aluno deverá ser

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elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando

se fizer necessário, com os professores da classe comum.

O cronograma de atendimento deverá ser organizado quanto ao: número de

atendimento pedagógico, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não

ultrapassando 2 (duas) horas diária, contato periódico com os professores da classe comum,

para acompanhar o desenvolvimento do aluno, trabalho pedagógico na classe comum,

processo de avaliação no contexto escolar, sendo flexível e reorganizado, sempre que

necessário, de acordo com o desenvolvimento e necessidades dos alunos, com anuência da

equipe pedagógica da escola, deverá considerar a hora-atividade do professor, de acordo com

a legislação vigente sendo sempre o horário o mesmo da escola.

O professor deverá participar das atividades previstas no Calendário

Escolar, especialmente Conselho de Classe, organizar o controle de freqüência dos alunos em

Livro de Registro de Classe próprio, cabe à escola a responsabilidade de manter a

documentação do aluno atualizada na Pasta Individual do aluno, onde além dos documentos

exigidos para a classe comum, deverá conter os Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar

e Ficha de Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar e Complementar (laudos médicos) e

Relatório de Acompanhamento Semestral em formulário próprio.

Para atuar como professor de Sala de Recursos, conforme Deliberação. nº

02/03-CEE, art. 33 e 34, deverá ter: especialização em cursos de Pós-Graduação em Educação

ou, licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial ou, habilitação específica em

nível Médio, na extinta modalidade de Estudos Adicionais e atualmente na modalidade

Normal, equipe pedagógica habilitada ou especializada (Deliberação N.° 02/03-CEE, art. 11,

inciso II) e/ou em Formação Profissional Continuada por meio da oferta de cursos que

contemplem conteúdos referentes à área de Educação Especial.

O espaço físico deverá ter tamanho adequado, localização, salubridade,

iluminação e ventilação de acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT 9050/1994), onde a escola, por intermédio de sua mantenedora, preverá e

proverá, materiais pedagógicos específicos, adequados às peculiaridades dos alunos, para

permitir-lhes o acesso ao currículo.

18.2 SALA DE RECURSOS/ CEML

No ano de 2011 o colégio reiniciou o atendimento educacional

especializado em Sala de Recursos para atender às necessidades educacionais especiais de

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alguns alunos com indicativos de transtorno de déficit atenção com ou sem hiperatividade. Os

casos são levantados primeiramente pela observação dos professores, equipe pedagógica e

familiares. Em seguida o caso é analisado pela professora especialista e encaminhado para

avaliação clínica necessária.

A avaliação pedagógica no contexto escolar é realizada através da

participação dos professores do ensino comum com o preenchimento da ficha diagnóstica

(principalmente língua portuguesa e matemática), realização da entrevista com os pais ou

responsáveis pela professora especialista, e observação na realização de algumas atividades

avaliativas de leitura, escrita, compreensão textual, operações e situações problemas durante

os atendimentos individuais no período contrário.

O atendimento está organizado para 11 alunos, onde 7 alunos tem caso

diagnosticado pela parte clínica com atestados do quadro apresentado (TDAH) e os outros 4

alunos fazem acompanhamento clínico com uso de medicação específica e encontram-se

processo de avaliação clínica.

Os alunos são atendidos no período contrário (vespertino) das 13h às 16h

20m em cronograma de acordo com orientações da instrução, no horário da 16h 20m às 17h

10m é realizada a hora-atividade da professora, o funcionamento da sala acontece nos dias de

2ª feira, 4ª feira, 5ª feira e 6ª feira conforme cronograma abaixo:

Sala de Recursos Patrícia Padilha 2ª feira – 13h às 17:10h

4ª feira – 13h às 17:10h

5ª feira – 13h às 1710h

6ª feira – 13h às 17:10h

11 alunos

REFERÊNCIAS

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 02 de 11 de fevereiro de 2001.

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.

JESUS, Denise Meyrelles de et al. (orgs.). Inclusão Práticas Pedagógicas e Trajetórias de

Pesquisa. Ed. Mediação. Porto Alegre, 2009.

UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades

básicas de aprendizagem, 1990.

UNESCO. Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na área das

Necessidades Educativas Especiais, 1994.

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XIX EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho

escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da

SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a

finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das

Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena, ao longo do período letivo.

As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das

disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,

com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e

Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se

positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o

país e para a humanidade.

A SEED/PR resolve pela RESOLUÇÃO Nº 3399/2010 – GS/SEED, e da

INSTRUÇÃO 010/ 2010 – SUED/SEED/PR, QUE TRATA DA Educação das Relações

Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, tendo

em vista as disposições contidas:

• Na Constituição Federal nos art. 5º, I, art. 206, I, art. 210, , § 1º do art.

242, art. 215 e art. 216;

• Nas Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que alteram a Lei nº 9.394/06 no

seu art. 26ª;

• No Parecer CNE/CP nº 03/04;

• No Estatuto da Igualdade Racial;

• Deliberação nº 04/2006 – CEE/PR;

• Na Resolução 3399/10/SEED; e

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• Na Instrução nº 017/2006 – SUED/SEED, expede a Instrução 010/ 2010

– SUED/SEED/PR, que indica no item III o que compete à Equipe

Multidisciplinar da escola, citado abaixo:

III – Compete à Equipe Multidisciplinar das escolas da Educação Básica.

1. Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho

Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias,

sobre o ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e

Indígena, que deverá ser incorporado no Projeto Político- Pedagógico e

legitimado pelo Regimento Escolar;

2. Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores

na elaboração do Plano de Trabalho Docente no que se refere à ERER;

3. realizar formação permanente com os/as demais profissionais de

educação e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História

e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, conforme orientações

expedidas pelo DEDI/SUED;

4. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestrores/as,

funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e

o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena;

5. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao

preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando

professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar,

funcionários/as, pais, mães e alunos/as;

6. Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias, quando

for o caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo,

denunciadas nos estabelecimentos de ensino;

7. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano

Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o

ERER e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e

Indígena;

8. Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de

conteúdos e propostas de ações desenvolvidas no estabelecimento de

ensino;

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9. Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da equipe

multidisciplinar.

IV- Quanto à organização do Trabalho da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

da escola:

1. O trabalho será organizado nas modalidades de Encontros e Seminários;

2. Os encontros da Equipe Multidisciplinar têm caráter organizativo e

formativo e carga horária cumpridas na escola com cronograma de

execução sugerido pela própria equipe e aprovado pelas Equipes

Multidisciplinares dos NREs ao início do ano letivo;

3. Os Seminários têm caráter formativo envolvendo docentes com

conhecimento e/ou experiência nas temáticas de ERER e no Ensino de

História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena;

4. Os Seminários deverão ser realizados na Semana da Consciência Negra

como culminância das atividades planejadas e desenvolvidas nos

encontros das Equipes Multidisciplinares e ao longo do calendário letivo,

contemplando datas significativas da comunidade local.

19.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/CEML

No C.M. Lobato em 2011, aconteceu uma reunião para montar a nova

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, ficando organizada conforme o art. 3º da RESOLUÇÃO,

que nos estabelecimentos de ensino a composição dar-se-á por aclamação respeitando-se o

porte das escolas segundo a Resolução 1.150/2002/SEED, e, preferencialmente, de acordo

com a seguinte conformação:

a) Estabelecimentos de Ensino de porte I ao III, por 1 (um) pedagogo, 1

(um) agente educacional, 1 (um) representante das instâncias colegiadas, 1 (um professora da

área de humanas, 1 (um) da área de exatas,e 1 (um) da área de biológicas;

Considerando o estabelecido na Instrução a equipe é formada pelos

professores:

CHÉRIE APARECIDA PIRES 0 - Educação Física

MARISTELA INES GAVINO DE ANDRADE - Educação Física

ROSELI HENRIQUE PEREIRA – Língua Portuguesa

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RÚBIA MARA RIOS – Matemática

TÁRCIA ZULMIRA MARCOLINI – Arte

MARIA VIRGINIA BREVILHERI – Língua Inglesa

VALDELENE APARECIDA DA SILVA – Agente Educacional II

19.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2011 - COLÉGIO

ESTADUAL MONTEIRO LOBATO DE CORNÉLIO PROCÓPIO

CONTEÚDOS

Estruturante: História da Cultura Afro-brasileira e Africana.

Básico: Relações étnico-raciais.

Específico das áreas humanas:

Língua Inglesa – Short stories como gênero literário. Identificar o mais importante escritor

deste gênero ressaltando a obra “Othelo” de William Shakespeare, na qual, será trabalhado

além de leitura e produção a dramatização.

Língua Portuguesa - Filme “ A Princesinha” de Alfonso Cuaron o qual aborda o preconceito

racial, a cultura da índia e Bullying, bem como o gênero textual narrativo.

Matemática – Jogo africano denominado OWARE ou MANCALA. Integrando à proposta

pedagógica dentro da étnica matemática, valorizando a cultura africana e a diversidade em

sala de aula, com a finalidade de desenvolver a capacidade de raciocínio matemático e as

proporções. Utilização de materiais recicláveis e vídeos que demonstram a história dos

mesmos.

Arte – A Arte dentro dos valores da cultura Afro. (linhas e cores)

Educação Física – Xadrez. Para a efetivação do trabalho será utilizado o filme “O xadrez das

cores”, um curta metragem produzido pela Petrobrás e o vídeo “Onde você guarda o seu

racismo?”

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OBJETIVO

Buscar a valorização, conscientização e a sensibilização daqueles que terão

compromisso de combater toda e qualquer forma de discriminação.

JUSTIFICATIVA

Atendendo à lei 10.639 a qual aborda o Estudo da História e da Cultura

Afro-Brasileira e Africana, a escola busca combater o preconceito racial através de um

trabalho interdisciplinar, em que conscientiza seus discentes sobre a importância de acabar

com a prática racista, preconceituosa e excludentes para com a diversidade.

ESTRATÉGIAS DE ESTUDOS

- Foi montado um grupo de estudos com os componentes da EQUIPE

MULTIDISCIPLINAR, conforme a orientação da SEED/PR, onde os encontros aconteceram

aos sábados, organizado em dez etapas, cada uma de 8 horas, efetivando uma carga horária de

80 horas, conforme cronograma abaixo:

• I etapa – 30/04/2011

• II etapa – 07/05/2011

• III etapa – 28/05/2011

• IV etapa - 04/06/2011

• V etapa - 02/07/2011

• VI etapa – 06/08/2011

• VII etapa – 03/09/2011

• VIII etapa – 01/10/2011

• IX etapa - 05/11/ 2011

• X etapa – 03/12/2011

Nestes encontros foram lidos 10 textos, onde aconteceram reflexões

abordando a necessidade de implementar ações relacionados à PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR e ao PLANO DE TRABALHO dos docentes, objetivando contribuir para o

conhecimento da cultura Afro e Indígena, desenvolver ações que positivem a presença de

alunas/ os negros/as, as/os indígenas, as/os quilombolas, assim como a sua história, a sua

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cultura e a sua religiosidade, como também da relação da diversidade Etnicorracial, mudança

de posturas e atitudes racistas, com o propósito de tornar a escola, um espaço de convivência

e aprendizagem cidadã. Os textos discutidos foram:

• Educação Escolar Indígena;

• Novas Diretrizes Curriculares para o estudo da História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana – Lei 10369/03;

• As populações Indígenas no Paraná;

• Os povos indígenas no Paraná;

• Os Kaingang no Paraná;

• A Lei de 20 de dezembro 1985;

• Racismo e fracasso escolar numa perspectiva psicopedagógica;

• Escolarização e apropriação da escrita nas aldeias;

• .............

Após as reflexões coletivas fica decidido que para este ano, as ações para

cada disciplina serão:

Inglês: Discussão e reflexão sobre o filme “Othelo” de William

Shakespeare, biografia do autor e dramatização do mesmo culminando com exposição de

cartazes. Avaliação será a oralidade e escrita.

Matemática: construção de tabuleiro com materiais recicláveis e vivência

prática do jogo africano. A avaliação se dará através da própria confecção do tabuleiro e

envolvimento dos alunos nas atividades propostas.

Arte: Pesquisa de cores dentro da geometria da Cultura Afro e confecção de

máscaras e mosaicos para exposição. A avaliação se dará através do envolvimento dos alunos

nas atividades, bem como o resultado de suas produções.

Língua portuguesa: Debate sobre o filme assistido e produção textual

priorizando o gênero narrativo. A avaliação far-se-á através da escrita e leitura dos textos

produzidos observando os seguintes critérios:

- Emitir opiniões a respeito do que assistiu e produziu;

- Ampliar o horizonte de expectativas;

- Realizar leitura compreensiva do texto;

- Expressar com clareza suas ideias.

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Educação Física: assistir ao filme “O xadrez das cores” e o vídeo “Onde

você guarda o seu racismo” e debate, troca de ideias e produção de relatório padronizado, bem

como a vivência do jogo do xadrez. Como instrumento de avaliação

Todos os trabalhos serão desenvolvidos com a ajuda de todos os professores

que compõem a equipe e também ajudarão neste trabalho os demais docentes do Colégio.

19.3 NA LDB/ 96 NO CAP.V, TITULO VIII, DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, NO:

Art. 79 B. - O calendário incluirá o dia 20 de novembro com ‘Dia Nacional

da Consciência Negra’ . (Incluído pela lei nº 10.639, de 9.1 2003)

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XX PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES E

FUNCIONÁRIOS

20.1 FORMAÇÃO CONTINUADA OFERTADA E CERTIFICADA PELA SEED/PR

20.1.1 SEMANA PEDAGÓGICA

- Prevista no calendário escolar – fevereiro e julho;

- Com a participação da maioria dos profissionais da educação.

20.1.2 GTR - Grupos de Trabalho em Rede

- Em 2011 temos 11 inscritos

20.1.3 PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional

- O Colégio já possui 06 professores que fizeram o PDE;

- Em 2011 temos 03 professores implantando os Projetos no Colégio –

prof. Washington, prof. Inês Cardin e prof. Euclides Padilha.

20.1.4 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

- Em 2011 temos um grupo de 07 (sete) proofessores/funcionários

participando desta formação.

20.1.5 MOODLE / E – ESCOLA

- Ambiente virtual de aprendizagem.

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20.1.6 CURSO DE GESTÃO ESCOLAR

- O curso Gestão em Organização Escolar, na modalidade de Educação à

Distância, podem encontrar facilmente o link para acesso ao curso no

ambiente Moodle.

- Em 2011 09 (nove) professores estão participando desta modalidade de

formação.

20.1.7 CRTE

- Em 2011 temos 03 professores participando.

20.1.8 PROFUNCIONÁRIO

O Profuncionário é um programa que visa a formação dos funcionários de

escola, em efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce na escola.

A formação em nível técnico de todos os funcionários é uma condição importante para o

desenvolvimento profissional e aprimoramento no campo do trabalho e , portanto, para a

carreira. O Decreto 7.415 de 30 de dezembro de 2010 institui a política nacional de formação

dos profissionais da educação básica e dispõe sobre a formação inicial em serviço dos

funcionários da escola. Entre seus objetivos fundamentais, está a valorização do trabalho

desses profissionais da educação, através do oferecimento dos cursos de formação inicial em

nível técnico proporcionados pelo Profuncionário.

- 05 funcionários participaram deste programa.

20.2 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA/ COLÉGIO E.M.L.

Na escola a formação continuada para professores, são organizados e

realizados em:

• Participação da semana pedagógica (fevereiro/ julho);

• reuniões pedagógicas (previstas no calendário escolar);

• Grupos de Estudos (na H.A.);

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• encontros e diálogos sempre voltados para a formação e a capacitação de

todos os envolvidos no processo educativo.

A organização de momentos coletivos, para estudo teórico, será feita na

hora/atividade, quando serão distribuídos textos conforme as necessidades pedagógicas, pela

equipe pedagógica, de autores relacionados à Educação, ao ensino e a aprendizagem, para

leitura e reflexões.

A Semana Pedagógica é um período também voltado para a formação

profissional através de estudos e debates, reflexões sobre metas e planejamento para o ano

letivo, que também será organizado pela equipe pedagógica, como momento de formação

continuada, adequado à realidade da escola.

A construção e reconstrução do Projeto Político-Pedagógico oportuniza

momentos de pesquisa, debates e diálogos que proporcionam a ampliação dos saberes de toda

a equipe escolar.

A escola incentiva professores, pedagogos, assim como funcionários

administrativos e de serviços gerais a participar efetivamente dos cursos de capacitação

ofertados pela SEED.

Também incentiva a participação nos grupos de estudo, sendo comum

sugestões de leituras sobre educação enviadas pela SEED que possam contribuir para o

embasamento necessário do educador, pois, através do contato com novas abordagens

ocorrerá o enriquecimento e fundamentação profissional.

A evolução do mundo de hoje, as transformações em todos os campos do

conhecimento, o aprimoramento de métodos e técnicas, os progressos alcançados no campo

da aprendizagem, tornam indispensáveis à atualização permanente do professor, tanto em

conteúdos de sua disciplina como na forma de desenvolver seu trabalho, portanto a

pertinência do desenvolvimento de estudos para a formação continuada.

20.3 PDE DO COLÉGIO/ 2011

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20.3.1 PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA - MATEMÁTICA

- PROFESSOR PDE 2010 - WASHINGTON SARGIN MUSSI

PARANÁ GOVERNO DO

ESTADO

FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO-

PEDAGÓGICA

PROFESSOR PDE 2010

Título A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA

PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO

MÍNIMOAutor Washington Sargin MussiEscola de Atuação Colégio Estadual Monteiro LobatoMunicípio da escola Cornélio Procópio

Núcleo Regional de Educação Cornélio ProcópioOrientador Mário Sérgio Benedeti GuilhemInstituição de Ensino Superior UENP – Campus de Cornélio ProcópioDisciplina/Área (entrada no

PDE)

Matemática

Produção Didático-pedagógica Produção Didático-pedagógicaPúblico Alvo Alunos da 8ª/9ª séries do ensino fundamental.

Localização MONTEIRO LOBATO, C E - E FUND MED; RUA ANTONIO

PAIVA JUNIOR; Número: 300; Bairro: JD. ESTORIL; Cidade:

Cornélio Procópio; Estado: Paraná.Apresentação: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e

avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que ele

esta sendo proposto. Levar os alunos a pensarem sobre vestuário,

alimentação, aluguel, supérfluos, poupança, impostos, direitos e

deveres, renda, como comercializar, como industrializar e a

necessidade da elaboração de um planejamento para que uma pessoa

possa se manter sozinha, em um período longe de casa, utilizando os

conhecimentos de matemática: números e álgebra, grandezas e

medidas, geometria, funções e tratamento da informação, conteúdos

estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental. Destacando grandezas

e medidas e o tratamento da informação para se fazer estes cálculos.

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Palavras-chave Investigação, matemática, salário, planejamento

As ações do projeto de intervenção na escola do PDE 2010 de Washington

Sargin Mussi são incorporadas aos conteúdos disciplinares de Matemática do 9º ano, portanto,

passíveis de dar seguimento aos anos seguintes, não só como complemento do conteúdo

programado, más como uma preparação dos alunos do 9º ano para o mercado do trabalho.

Esta proposta pode ser estendida e adaptada para as outras séries do Ensino Fundamental do

6º ao 9º ano e 1º ao 3º anos finais. As ações tratadas nesta intervenção é uma forma

diferenciada de trabalhar os conteúdos da disciplina, dando ênfase aos conteúdos

estruturantes:

• Grandezas e Medidas;

• Tratamento da Informação;

E seus respectivos desdobramentos.

• Organizar-se para defender interesses da coletividade e solucionar

problemas por meio do diálogo e da negociação;

• Atuar para fazer da nação um Estado Social de Direito, isto é, trabalhar

para tornar possível o respeito aos direitos humanos;

• Ser crítico com a informação que lhe chega;

• Ter capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo

1. TÍTULO DO PROJETO: A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA

PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO

2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Monterio Lobato

3. RESUMO DO PROJETO: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e

avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que ele esta sendo proposto. Levar os

alunos a pensarem sobre vestuário, alimentação, aluguel, supérfluos, poupança, impostos, direitos e

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deveres, renda, como comercializar, como industrializar e a necessidade da elaboração de um

planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha, em um período longe de casa,

utilizando os conhecimentos de matemática: números e álgebra, grandezas e medidas, geometria,

funções e tratamento da informação, conteúdos estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental.

Destacando grandezas e medidas e o tratamento da informação para se fazer estes cálculos.

4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS (Tantas quantas foram planejadas):

AÇÃO

DATA AÇÃO OBJETIVO

1 2h/aul. Apresentação do projeto: dados de

investigação, tema, título,

problematização, comentários para

esclarecimento do problema e metodologia

a ser empregada para a resolução do

problema

Incentivo ao uso da investigação

como ferramenta para aprender

matemática.

2 4h/aul. Noções de Economia:Para debater as 13

questões, propor leitura do anexo 1 e 2

extra classe.

Noções de economia, contagem,

conjunto, moda, porcentagem,

imposto,gasto com vestuário, cesta

básica, moradia, supérfluos e

salário mínimo.

3 4h/aul. Noções de comércio: 8 questões para

serem pesquisadas e debatidas, leitura

anexo 3

Noções de comércio, preço de

compra e venda de mercadorias,

porcentagem, regra de três simples

e composta, despesas com

transporte e impostos, preço final.

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4 4h/aul. Abertura de Loja: 9 etapas para uma

pesquisa de campo, colher as informações

e debater em sala.

Pode-se fazer uma simulação com os

alunos e verificar se na classe alguém

pretende trabalhar em algum tipo de

comércio (questões de 1 a 4)

Na questão 5 propor uma pesquisa de

campo com os próprios alunos para

verificar os tipos de músicas, filmes, CDs..

montar tabelas e gráfico e debater as

atividades de 6 a 8

Na questão 9 investigar sobre o comércio

informal.

Leitura do anexo 4, extra classe.

Noções de pesquisa de campo,

amostra, tabelas, gráficos, INSS,

ICMS, produção,

proporcionalidade, juros

preferências, armazenamento.

5 2h/aul. Livro de Matemática 9º ano de Imenes &

Lelis: Atividade de investigação dos

exercícios do livro que estão relacionados

com salário, vestuário, dívidas,

jurus...Enfase ao capítulo 8

Resolução de alguns exercícios escolhidos

pelas equipes em sala de aula.

Incentivo a pesquisa de temas

relacionados em livros didáticos e

material disponível na escola e na

mídia.

Produção e proporcionalidade,

juros simples e compostos.

6 16/aul.

Atitude

s paras

as

ações 1,

2, 3, 4 e

5

Educação Fiscal: Em todas as atividades,

de acordo com os enforques apresentados

serão debatidos a influência da nota fiscal

na compra e venda de mercadorias, a

finalidade do fisco, o habito de pedir nota

fiscal, o acompanhamento dos recursos

arrecadados, os gastos sociais,

principalmente na escola

Promover os conceitos de

cidadania, direitos e deveres, e

incentivo a participação no

controle dos gastos públicos e na

emissão da nota fiscal

20.3.2 PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA – EDUCAÇÃO

FÍSICA

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- PROFESSOR PDE 2010 – EUCLIDES PADILHA OLIVEIRA

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDE

NRE: Cornélio Procópio

MUNICÍPIO: Cornélio Procópio – PR

PROFESSOR PDE: Euclides Padilha de Oliveira

ÁREA: Educação Física

II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1. TÍTULO DO PROJETO A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA

INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual “Monteiro Lobato”- Ensino Fundamental

e Médio.

3. REGISTRO DAS AÇÕES

1) Levantamento de informações, realizado com os estudantes, acerca de competições esportivas

nacionais e internacionais (Jogos Pan-americanos de Guadalajara – 2011) que estejam ocorrendo

durante o período de aplicação do projeto de implementação pedagógica na escola.

CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR PDE:

Os Jogos Pan-Americanos são um evento esportivo, realizado de quatro em quatro anos,

envolvendo atletas da América do Norte, América do Sul e América Central. Das competições

realizadas neste evento muitsa são desconhecidas, considerando suas regras, historicos e

importância para nossos alunos, o projeto de implementaçao desenvolvido na escola será relevante

quanto as explicitações da competição bem como o trato das mesmas nas mídias, onde os alunos

farão a crítica.

ANEXO I

FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DA PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DO

PROJETO DO PROFESSOR PDE NA ESCOLA - 2011

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II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA/PROJETO

1. TÍTULO DA PROPOSTA/ PROJETO: A utilização das novas tecnologias da informação e da

comunicação nas aulas de educação física

2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Col. Est. Monteiro Lobato

3. RESUMO DA PROPOSTA: O desenvolvimento do artigo para o Programa de Desenvolvimento

Educacional (PDE) propõe a utilização de tecnologias da informação e da comunicação nas aulas

de educação física, evidenciando uma trajetória diferenciada teórico-metodológica na ação

docente. Sob este ângulo aplicar-se-á as possibilidades relativas à ação docente quanto ao uso das

novas tecnologias e suas aplicações na prática pedagógica no ensino médio

4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS

4.1) Levantamento de informações, realizado com os estudantes, acerca de competições esportivas

nacionais e internacionais que estejam ocorrendo durante o período de aplicação do projeto de

implementação pedagógica na escola..

4.2) Observar a cobertura pela mídia e selecionar duas modalidades para serem vivenciadas nas

aulas de educação física.

4.3) Coletar através dos meios de comunicação, informações os dados a respeito dos jogos, as

vivências das modalidades esportivas, regras, comentários etc. fazer discussão dos noticiários.

4.4) Escolha pelas turmas trabalhadas no projeto de duas modalidades esportivas para serem

trabalhadas nas aulas de educação física.

5. REGISTRO GERAL DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES (acompanhar a numeração definida

acima)

20.3.3 Projeto De Intervenção Pedagógica/Disciplina – Língua Portuguesa

- PROFESSORA PDE 2010 – INÊS CARDIN BRESSAN;

- A LEITURA DOS CLÁSSICOS ATRAVÉS DOS CONTOS: uma

perspectiva prática de cultura

SEED/SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO

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PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDENRE: CORNÉLIO PROCÓPIOMUNICÍPIO: CORNÉLIO PROCÓPIOPROFESSOR PDE: INÊS CARDIN BRESSANÁREA: LÍNGUA PORTUGUESAII. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETOTÍTULO DO PROJETO: A LEITURA DOS CLÁSSICOS ATRAVÉS DOS CONTOS:

uma perspectiva prática de cultura

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO

Público objeto da intervenção: 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

RESUMO DO PROJETO:

Quem lê, vê o mundo de maneira diferente. O famigerado slogan de que o brasileiro não

gosta de ler, não pode influenciar professores e alunos que estejam imbuídos de vontade de

ensinar e de estudar. Por isso esta pesquisa pretende analisar o comportamento/posição dos

alunos do terceiro ano do ensino médio, no que se refere ao gosto pela leitura dos clássicos

literários, bem como o conseqüente juízo de valor, através da análise de textos menos

complexos como os contos, a fim de colaborar no desenvolvimento do processo de apuro

de gosto e desejo pela leitura. Será utilizado o método recepcional para subsidiar esta

pesquisa, bem como outros estudos referentes ao processo de ensino de leitura.

4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS (Tantas quantas foram planejadas):Nº Período AÇÃO CIÊNCIA

DA EQUIPE

PEDAGÓGI

CA

OBSERVAÇÕES

/SUGESTÕES DO

PROFESSOR

ORIENTADOR

(Rubricar)

1 16/08/11

29/08/11

A). DETERMINAÇÃO DO

HORIZONTE DE EXPECTATIVAS:

Nesta etapa, através de uma avaliação

diagnóstica, o professor determinará os

valores prezados pelos alunos, bem

como seus interesses por uma obra ou

um tema específico. Tal postura prevê

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a motivação para as outras aulas.

Atividade Fílmica: “Desafiando

Gigantes”2 05/09/11

06/09/11

B). ATENDIMENTO AO

HORIZONTE DE EXPECTATIVAS

Nesta fase, serão selecionados a partir

da expressão dos alunos, os textos

(contos) com a temática estabelecida

por eles, ou atendendo a maioria.

Aproveita-se nesta etapa, a leitura oral,

e a gravação em vídeo a fim de

aperfeiçoar as habilidades e

competências deles. Pretende-se

também, realizar uma sessão de

leitura, que será oral e expressiva e

adequada à situação. Como sugestão

de atividade para casa, e a fim de

conhecê-los melhor, sugere-se a

realização de um diário de leitura, no

qual, serão escritas as sensações e a

experiência ocorridas.

Leitura oral e interpretação do conto

“Felicidade Clandestina”. Leitura de

Contos variados

3 12/09/11

13/09/11

C). RUPTURA DO HORIZONTE DE

EXPECTATIVAS

Nesta etapa, o professor apresentará

textos diferentes da realidade dos

alunos. Na realidade, estes textos

poderão inquietar ou corroborar o

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horizonte de expectativas dos leitores,

que irão lê-los e apreciá-los pelo seu

conhecimento de mundo. Pode-se

também, durante este processo,

convidar os alunos a exporem o que

foi lido, de várias maneiras, sejam elas

através de (re) leitura como

dramatização, apresentá-lo como uma

notícia, como poema, recontar

alterando o final.

(Re) Leitura dos Contos e

Microcontos

4 19/09/11

20/09/11

26/09/11

D). QUESTIONAMENTO DO

HORIZONTE DE EXPECTATIVAS

Aqui, os alunos deverão compreender

qual o sentido do texto, quais

transformações eles sofreram depois

do contato com ele. E ainda, comparar

com as leituras anteriores e verificar

qual o papel que ela desempenhou na

vida deles, qual foi o tipo de

enfrentamento. Finalmente, eles

poderão apresentar as suas conclusões

a respeito dos textos lidos e suas

impressões de leitura, para migrarem

para os livros completos e não

fragmentos.

5 03/10/11 Também como procedimento de

treinamento pessoal, podem-se avaliar

os vídeos que foram gravados, e

registrar no diário de leitura, o antes e

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o depois.

XXI PROGRAMAS/PROJETOS EDUCACIONAIS/MEC/SEED/ESCOLA

21.1 OLIMPIADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS – OBMEP

BREVE HISTÓRICO

As Olimpíadas de Matemática, nos moldes atuais, são disputadas desde

1894, quando foram organizadas competições na Hungria.Com o passar dos anos,

competições similares foram se espalhado pelo leste europeu, culminando, em 1959, com a

organização da I Olimpíada Internacional de Matemática, na Romênia, com a participação de

países daquela região.

A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) organizou em 1979 a I

Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Ao longo destes anos, a OBM passou por

diversas mudanças em seu formato (veja abaixo quadro ilustrativo), mantendo a idéia central

que é a de estimular o estudo da Matemática pelos alunos, desenvolver e aperfeiçoar a

capacitação dos professores, influenciar na melhoria do ensino, além de descobrir jovens

talentos.

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Dentre os premiados são selecionados aqueles que formam as equipes

brasileiras na Olimpíada do Cone Sul (4 estudantes, com até 16 anos); na Olimpíada

Internacional de Matemática (6 estudantes do ensino médio, com até 19 anos); na Olimpíada

Iberoamericana (4 estudantes, com até 18 anos) e na Competição Internacional de Matemática

(universitários). Estas competições são realizadas anualmente, sempre em um país diferente.

A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição aberta a

todos os estudantes dos Ensinos Fundamental (a partir do 6ª ano), Médio e Universitário das

escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

Em torno desta competição, a Sociedade Brasileira de Matemática, em es-

treita cooperação com o IMPA, elaborou um projeto que visa empregar competições mate-

máticas como veículos para a melhoria do ensino de Matemática no país, além de contribuir

para a descoberta precoce de talentos para as Ciências em geral.

21.1.1 OLIMPIADA DE MATEMÁTICA/ CEML

O Colégio tem participado todos os anos com a integração geral dos alunos

do colégio, tanto na fase Nacional como na fase da Olimpíada Paranaense, conforme o

calendário organizado pelo MEC, com o objetivo de participar, motivar os professores e

alunos para os estudos e também resgatar os conhecimentos adquiridos da disciplina de

Matemática.

Responsáveis: Diretora, Professoras Pedagogas, Professores das disciplinas

e todos os Professores do Colégio, pois no dia da Olimpíada, cada professor executa a prova

durante a sua aula/horário do dia.

21.1.2. - Em 2011, o Colégio teve 23 alunos classificados para a 2ª fase da OBMEP, sendo

06 das 5ª séries, 03 das 6ª séries, 04 das 7ª séries, 03 das 8ª séries do Ensino Fundamental, 02

dos 1º anos, 02 dos 2º anos e 03 dos 3º anos do Ensino Médio.

33a. OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA OBM-2011

PERÍODO DE INSCRIÇÕES

• 15 de março a 30 de abril de 2011.

NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO

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• Nível 1: alunos do 6o. e 7o. anos do ensino fundamental;

• Nível 2: alunos do 8o. e 9o. anos do ensino fundamental;

• Nível 3: alunos do ensino médio;

• Nível Universitário: alunos de graduação de qualquer curso e qualquer

período.

CALENDÁRIO 33ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA: NÍVEIS 1 - 2 e 3

• Primeira Fase: sábado, 18 de junho de 2011;

• Segunda Fase: sábado, 03 de setembro de 2011;

• Terceira Fase: sábado, 15 de outubro, (níveis 1, 2 e 3) domingo, 16 de ou-

tubro, para os níveis 2 e 3 (segundo dia de prova).

NÍVEL UNIVERSITÁRIO

• Primeira Fase: sábado, 03 de setembro de 2011;

• Segunda Fase: sábado 15 e domingo 16 de outubro de 2011.

21.2 ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

Desde 1998, milhares de estudantes brasileiros têm participado das provas

do Enem. O principal objetivo é alcançar uma vaga no ensino superior. Se você tem dúvidas

sobre esta avaliação, leia as informações que selecionamos para você e não deixe de acessar

também a página oficial do exame.

O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que

pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além

disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para

o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.

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Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC), o Exame Nacional do

Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da

escolaridade básica.

Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já

concluíram o ensino médio em anos anteriores.

Sobre o Enem 2011 / Quando serão feitas as inscrições?

As inscrições já estão encerradas. Elas ocorreram entre os dias 23 de maio a

10 de junho de 2011.

21.2.2 ENEM / CEML

Realização e participação no Exame Nacional do Ensino Médio, pelos

alunos da 3ª série do Ensino Médio, com o objetivo de avaliar o desempenho do aluno ao

término da escolaridade básica, para aferir o conhecimento adquirido ao longo de sua

trajetória escolar, fundamentais ao exercício da cidadania, à vida acadêmica e ao mundo do

trabalho.

21.3 PROVA BRASIL – SAEB

A Prova Brasil é uma avaliação em larga escala aplicada aos alunos de 5º e

9º ano do ensino fundamental, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e

urbana. Como resultado, a Prova Brasil fornece médias de desempenho com base na avaliação

de conteúdos de língua portuguesa e matemática para cada uma das escolas participantes e

esses índices de desempenho também são utilizados para compor o cálculo do IDEB.

O resultado da Prova Brasil permite que professores, equipe pedagógica e

diretores reflitam a respeito do desempenho resultante dessa avaliação, podendo por meio de

ações elevar a qualidade de ensino da educação básica.

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Neste sentido, é importante que a equipe pedagógica articule discussões

com os profissionais da escola compreendendo como tais resultados podem apontar

possibilidade para o planejamento de futuras ações.

Este ano a SEED, juntamente aos Núcleos Regionais de Educação

realizaram ações com o intuito de orientar e discutir junto aos estabelecimentos de ensino

assuntos relacionados à Prova Brasil/SAEB. A Prova Brasil será realizada entre os dias 07 e

18 de novembro de 2011.

Abaixo estão documentos relacionados à Prova Brasil produzidos pela

SEED, bem como o site do INEP onde poderão baixar documentos oficiais, escalas de

proficiência de língua portuguesa e matemática, modelos de provas entre outros.

Documentos relacionados à Prova Brasil produzidos pela SEED

21.3.1 Prova Brasil – SAEB / C.E.M.L

O Colégio Monteiro Lobato participa do SAEB, tendo a participação dos alunos das 8ª

séries, mostrando melhora em cada ano.

PROVA BRASIL TAXA DE ABANDONO

MATEMÁTICA LÍNGUA

PORTUGUESA

EF - ANOS

FINAIS

ENSINO

MÉDIO

2005 2007 2009 2005 2007 2009 2009 2010 2009 2010

258,8

0

255,2

0

251,2

4

240,4

2

247,4

0

262,3

8

0,0 0,3 0,0 0,0

21.4 AGENDA 21

O Colégio propõe diagnosticar no coletivo os problemas ambientais

referentes aos temas: ar, fogo, água e terra.

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Dentre os temas, o tema terra será base de estudo durante o ano letivo

através de elaboração de metas e propostas de ações presentes no PLANO DE TRABALHO

DOS PROFESSORES, principalmente de Ciências/ Geografia.

Estas Propostas que serão trabalhadas de forma interdisciplinar, envolvendo

todas as disciplinas com a participação da comunidade escolar, procurando a melhoria da

qualidade de vida, tanto no aspecto social, econômico, ambiental de forma sustentável.

OBS: Em 2011, não foi possível organizar o grupo de estudos para este PROGRAMA, mas o

material enviado pelo NRE, está sendo organizado em pasta e disponibilizado para que os

professores tenham ciência dos conteúdos teóricos.

XXII PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS - SOCIAIS/MEC/SEED/ESCOLA

22.1 BOLSA FAMÍLIA / BENEFÍCIO VARIÁVEL JOVEM

O PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL têm como finalidade garantir

o acesso, permanência e sucesso dos adolescentes na escola, dando condições sociais,

intelectuais e pessoais da cidadania. Também permite subsidiar o atendimento a população

carente, com fornecimento de recursos financeiros, através de convênio firmado com o

Governo Federal e Secretaria de Estado da Educação. Em contrapartida, as famílias se

comprometem em manter seus filhos na escola, acompanhar o seu progresso escolar e se

responsabilizar por seu desenvolvimento, proporcionando assim, uma melhoria importante

dos vínculos familiares e a auto-promoção familiar. Bolsa Família alunos até 16 anos e

Benefício Variável Jovem a partir de 17 anos.

Responsável: Amair de Oliveira.

LEITE DAS CRIANÇAS

22.2.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2009 DO PROGRAMA LEITE DAS CRIAN-

ÇAS – REDUÇÃO DA DEFICIENCIA NUTRICIONAL DE CRIANÇAS, GESTANTES E

NUTRIZES

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A Unidade de Gerenciamento do Programa – UGP, instituída pela Resolu-

ção Conjunta nº 01/2003 – SEPL/SEAB/SESA/SETP/SEED, de 14 de maio de 2003, no uso

das atribuições que lhe confere o § 1º do art. 4º do Decreto nº 1279, de 14 de maio de 2003,

alteradas pelo Decreto nº 2668, de 16 de maio de 2008, e conforme estabelecido pela Resolu-

ção Conjunta nº 02/2004 – SEPL/SEAB/SESA/SETP/SEED, de 22 de novembro de 2004,

RESOLVE:

Art. 1º Aprova as normas e procedimentos para o desenvolvimento, a im-

plantação e a execução do Programa Leite das Crianças – Redução da deficiência nutricional

de crianças, gestantes e nutrizes, nos termos desta Instrução Normativa.

Parágrafo único – Equivalem-se para fins deste Ato Normativo as Expres-

sões:

Programa Leite das Crianças; Leite das Crianças; Programa do Leite e Pro-

grama.

Art. 2º O Programa tem, prioritariamente, como beneficiárias, crianças de

06 a 36 meses de idade, pertencentes a famílias, previamente cadastradas, com renda média

per capita até o limite de meio salário mínimo regional, na forma estabelecida em normas es-

pecíficas, em consonância com o disposto no art. 2º do Decreto nº 2.668, de 16 de maio de

2008 e Resolução Conjunta nº 01/2003 – SEPL/SEAB/SESA/SETP/SEED.

22.2.2 No Colégio o desenvolvimento e execução do referido PROGRAMA ESTADUAL

objetiva atender a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2009 DO PROGRAMA LEITE DAS

CRIANÇAS – REDUÇÃO DA DEFICIENCIA NUTRICIONAL DE CRIANÇAS, GES-

TANTES E NUTRIZES para Diminuição da Desnutrição Infantil no estabelecimento de ensi-

no, ponto de recebimento e distribuição. Atendimento prioritário direcionado às crianças de

seis meses a trinta e seis meses de idade, com número flexível de atendimento mensal.

Responsável: Amair de Oliveira.

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XXIII PROJETOS CURRICULARES COMPLEMENTARES EDUCACIONAIS/ PE-

DAGÓGICOS - INSTITUCIONAIS

A escola definiu como prioridade o desenvolvimento de Projetos

Educacionais, Institucionais e programas complementares para a melhoria na qualidade do

ensino e da aprendizagem. Dessa forma foram propostos no início das discussões para a

elaboração do Projeto Político Pedagógico que uma das metas a serem perseguidas, seria a

efetivação desses programas.

23.1 PROJETO DE LEITURA/ BIBLIOTECA

As leituras indicadas pelos professores fazem da biblioteca um local de

constante uso. O atendimento da bibliotecária está voltado para o incentivo à leitura e à

pesquisa, além do ambiente ser acolhedor e organizado. As atividades desenvolvidas através

da leitura almejam a formação de um leitor crítico.

As leituras e pesquisas desenvolvidas pelos alunos são utilizadas em

diversas estratégias metodológicas como relatos, diálogos, comparações, críticas e debates,

desenvolvendo dessa forma a criticidade e a consciência de cidadania e de fazer parte da

sociedade.

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As professoras de Língua Portuguesa fazem uso da biblioteca, em aulas de

leitura da seguinte forma:

• Inicialmente, foi organizado um cronograma de atendimento

especificamente aos professores de Língua Portuguesa, a fim de buscar

desenvolver o hábito de leitura;

• Semanalmente, os professores acompanham os alunos na busca ou troca

de livros, assim, caso eles tenham finalizado a leitura da obra haverá a

troca, obedecendo ao cronograma abaixo:

AULAS 2ª feira 3ª Feira 4ª feira 5ª feira 6ª feiraPrimeira 7ª A Regina 3º B Inês 1º A Inês 7ª B ReginaSegunda 5ª A Roseli 3º A Inês 6ª A Roseli 5ª B RoseliTerceira 1º B Inês 2º A Inês 5ª C Roseli 5º B RoseliQuarta 8ª B Regina 8ª A ReginaQuinta 2º B Inês

• A avaliação do rendimento do aluno é realizada de forma contínua

buscando conscientizá-los de que, se a leitura não ocorre por hábito ou

prazer, ela deverá ocorrer pela necessidade de aprendizagem.

23.2 LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA

(Não há um projeto elaborado pelos professores das disciplinas – o

laboratório não é usado).

23.3 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

As atividades desenvolvidas com a utilização da informática são

incentivadas pela equipe escolar, visando o aprimoramento da aprendizagem.

No entanto é um espaço pouco utilizado, não fazendo parte da prática

pedagógica dos professores.

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XXIV LINHAS DE AÇÕES INSTITUCIONAIS

24.1 EVENTOS FESTIVOS

Os eventos festivos são realizados em datas previamente agendadas,

conforme os conteúdos elencados no Plano de Ação da Direção, através de trabalhos e /ou

atividades disciplinares e interdisciplinares.

- Aniversário da Escola – A comemoração é realizada através de atividades

internas.

- Dia do Estudante – Comemoração interna coordenada pela direção e

equipe pedagógica. A organização dessa atividade consiste no trabalho conjunto de todas as

disciplinas, cujo objetivo é desenvolver no aluno a socialização, valorização da amizade e da

convivência pacífica, capacidade de organização, valorização da cultura e da arte.

- Dia do Professor – Comemoração interna, organizada pela direção e

equipe pedagógica.

- Semana da Pátria – Hasteamento da Bandeira Nacional e execução do

Hino Nacional Brasileiro durante a semana, culminando com o Desfile no dia 07/09, com

apresentação da Fanfarra do Colégio.

- Formatura - Solenidade de colação de grau e confraternização,

organizado pelo Colégio como evento festivo no final de cada ano letivo para os alunos da 8

ª/9º anos do Ensino Fundamental e para os alunos dos 3º anos do Ensino Médio.

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24.2 EVENTOS CULTURAIS/ CÍVICOS

Os eventos culturais são realizados, conforme os calendário escolar e,

através de trabalhos e /ou atividades disciplinares e interdisciplinares.

- Festa Junina: Apresentação de quadrilhas, teatros e outras danças

referentes ao tema, pelos alunos do Colégio, tanto do Ensino Fundamental como do Médio,

demonstrando seus talentos artísticos à comunidade externa.

- Orientações sobre a realização de Festas Juninas, de 9/6/2011

- As festas juninas organizadas nas instituições de ensino devem considerar

a Resolução 1870/2003-GS/SEED e as Leis estaduais nº 14423/2004 e nº 14855/2005, que

dispõe sobre os serviços de lanche e padrões técnicos que as cantinas escolares devem seguir,

é proibida a presença, e portanto, a venda e a ingestão de toda a espécie de bebida alcoólica,

nas unidades educacionais que atendem a educação básica localizadas no Estado do Paraná,

incluindo o quentão, pelo menos em sua forma tradicional de preparo.

- A presença de bebida alcoólica no espaço escolar pode ser configurado

como crime de desobediência, tipificado no art.243, do ECA.

• Fanfarra:

- O Colégio tem um instrutor para ensaiar os alunos: Luiz Guilherme

Moraes Sanches

- Apresentação em desfiles de comemoração da Independência do Brasil

e/ou Aniversário da Cidade.

- Existe um Projeto.

A FANFARRA NA ESCOLA - MONTEIRO LOBATO, C E - E FUND MED

JUSTIFICATIVA

No contexto atual da globalização, em que os espaços e chamados culturais

vão se tornando a cada dia mais importantes e presentes em todos os níveis de ensino, a

fanfarra escolar, muito mais do que um caminho alternativo, apresenta-se como uma forma de

ensino proveitosa, que deve ser valorizada pelos professores e pais de alunos pois contribui de

forma prazerosa para a interação e superação de situações presenciais que interferem

diretamente no processo de ensino-aprendizagem, em sala de aula.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ao desenvolver esta atividade de complementação curricular, o professor

deverá priorizar a produção de trabalhos musicais, abordando o conhecimento histórico e

estético. A percepção musical dá-se no campo cognitivo e também no emocional, implicando

na dualidade racional/emocional, para a efetivação do ensino-aprendizagem de maneira

crítica, sensível e criativa, dentro do contexto histórico atual, com um novo olhar e ouvir para

alem das aparências.

OBJETIVOS

GERAL

- Despertar o gosto pela música;

- Conhecer a história das fanfarras, formação e evolução;

- Reconhecer a fanfarra como constituição de um espaço de educação da

juventude;

- Valorizar o trabalho em equipe de forma organizada.

ESPECÍFICO

- Conscientizar os alunos de que a escola pode ser um espaço prazeroso de

aprendizado;

- Conhecimento e familiarização com os instrumentos que devem compor

uma fanfarra escolar;

- Valorização do trabalho em equipe;

- Reconhecer a disciplina como fator fundamental para o desenvolvimento

do trabalho;

- Apreciar opções musicais diferentes daquelas já presentes;

- Levar os alunos a experimentarem como se dá o próprio processo de

aprendizagem;

- Preparar o aluno para gerir seu tempo.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

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Ao desenvolver esta atividade de complementação curricular, o professor

deverá priorizar a produção de trabalhos musicais, abordando o conhecimento histórico e

estético. A percepção musical dá-se no campo cognitivo e também no emocional, implicando

na dualidade racional/emocional, para a efetivação do ensino-aprendizagem de maneira

crítica, sensível e criativa, dentro do contexto histórico atual, com um novo olhar e ouvir para

alem das aparências.

Sala de aula com TV pen drive, sala de recreação, quadra esportiva e

laboratório de informática.

RECURSOS MATERIAIS

Humanos: alunos, professor, pais, funcionários.

Materiais: sala de aula, quadra esportiva da escola, papel, caneta, lápis,

internet, textos informativos, instrumentos musicais.

RESULTADOS ESPERADOS

- Aprimoramento das funções para as quais se está treinando;

- Valorização do trabalho em equipe, desde o respeito, ajuda mútua,

conservação dos instrumentos, respeito as diversidades, reconhecimento

dos talentos individuais;

- Incentivar a criatividade como forma de expressão pessoal e crítica;

- Novo olhar crítico, sobre o contexto histórico no qual estamos

vivenciando;

- Descobrir na música uma fonte de prazer, lazer e possibilidade de

profissão.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Conforme o cronograma apresentado para o ano de 2009.

CRITÉRIOS, ESTRATÉGIAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ESTABELECIDOS

PELA ESCOLA

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- Realizada formalmente através de testes escritos;

- Durante o desenvolvimento das aulas práticas;

- No trato dispensado aos colegas e professor;

- Na aceitação e cumprimento das regras essências para a prática da

atividade;

- No desempenho apresentado durante competições e apresentações na

comunidade.

24.3 EVENTOS ESPORTIVOS/ INSTITUCIONAIS

a) Eventos Esportivos/Torneio Interclasse - tem como finalidade a

integração e envolvimento da comunidade escolar, nas modalidades Voleibol, Basquetebol e

Futebol, atividades estas elencadas no Plano de Ação Docente na Disciplina de Educação

Física. Responsáveis: professoras de Educação Física.

b) Jogos Institucionais/ Jogos Escolares - Participação dos alunos nos

Jogos Escolares, para integração e envolvimento da comunidade interna e externa, conforme

cronograma da SEED. Fase Regional, Fase Macro Regional e Fase Final.

a) Participação voluntária de alunos nos Jogos Abertos e da Juventude,

conforme cronograma Fundação de Esportes do Paraná, Fase Regional e Final.

b) Jogos Escolares do Município

24.4 PARCERIAS INSTITUCIONAIS

a) PREFEITURA MUNICIPAL - Parceria com a Prefeitura Municipal

dentro de suas possibilidades, transporte coletivo de alunos da zona rural e para eventos

esportivos, culturais e educacionais.

b) UENP/CEML – Conforme exigências regulamentares do Conselho

Nacional de Educação (CNE) e de acordo com a Lei 9394/96, Artº 61, a Instituição de Ensino

Superior, encaminha alunos matriculados em cursos de nível 3º grau, para realização de

estágios, os quais constam basicamente de atividades diversas, como: observação, entrevistas,

assessoramento e regências de classe.

c) UTFPR-CEFET/COLÉGIO – PROJETO NINHO DE PARDAIS

- Curso de extensão de iniciação à robótica;

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- São realizadas oficinas de robótica, tendo como professor tutor, o

professor de Física da escola, Erci Naomi T. Hirai;

- Tem um monitor, aluno estagiário do curso de mecânica do CEFET;

- Tendo como supervisora do aluno estagiário o professor o VALIN;

- São cumpridas 2 (duas) h. semanais (6ª feiras);

- Das 14:00h. às 16:00 h. em oficinas composta por 4 alunos do Ensino

Médio.

XXV MATRIZ CURRICULAR

25.1 EM 2011, A INSTRUÇÃO Nº 008/2011-SUED/SEED - SECRETARIA DE ESTADO

DA EDUCAÇÃO/ SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO INSTRUÇÃO Nº 008/2011-

SUED/SEED

Assunto: Ensino Fundamental de 9 anos

A Superintendente da Educação, no uso das suas atribuições e consideran-

do:

• A Lei Federal n. 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

• A Resolução n. 7/2010-CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;

• A Deliberação n. 03/2006-CEE/CEB;

• O Parecer n. 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED

quanto à implantação do 6° ao 9° ano e;

• A obrigatoriedade da oferta do 6° ano do Ensino Fundamental em 2012,

emite a seguinte.

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INSTRUÇÃO

1 - As instituições do Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino

Fundamental – anos finais, devem, a partir de 2012, implantar o 6º ao

9° ano do Ensino Fundamental;

2 - Nas instituições de ensino da rede pública municipal e da rede privada a

oferta do 6° ao 9° ano poderá ser de forma simultânea ou gradativa;

3 - Nas instituições de ensino da rede pública estadual, a oferta do 6° ao 9°

ano será de forma simultânea;

4 - A implantação do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental dar-se-á por

meio da adequação do Projeto Político-Pedagógico à esta oferta;

5 - Compete ao Núcleo Regional de Educação acompanhar a elaboração

dos Projetos Político-Pedagógicos para a oferta do Ensino Fundamental

com nove anos de duração das instituições de ensino sob sua jurisdição,

bem como orientar a sua reconstrução e reelaboração;

6 - O Projeto Político-Pedagógico deve contemplar:

a) concepção de infância e adolescência articulado à concepção de ensino-

aprendizagem;

b) proposta de reorganização de tempo e espaço, assim como das condi-

ções estruturais (mobiliário, equipamentos, acervo bibliográfico e mate-

riais didáticos) necessários à efetivação da Proposta Pedagógica Curri-

cular da etapa de ensino;

c) concepção de alfabetização e letramento;

d) expectativas da população a ser atendida (profissionais na educação, fa-

mílias e alunos);

e) propostas de articulação entre a Educação Infantil e anos iniciais do En-

sino Fundamental, anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental e

entre esta etapa e o Ensino Médio, conforme a oferta;

f) proposta de adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais à organiza-

ção do trabalho pedagógico nos estabelecimentos que ofertam os anos

finais do Ensino Fundamental (espaço, tempo e procedimento);

g) para as instituições de ensino que ofertam os anos iniciais, a organiza-

ção do tempo escolar nos três primeiros anos deve primar pelo princípio

da continuidade, não sendo passíveis de interrupção;

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h) proposta de formação continuada aos professores, com vistas a assegu-

rar o entendimento dos objetivos do Ensino Fundamental de nove anos,

bem como as especificidades dos alunos.

7 - A Proposta Pedagógica Curricular, que compõe o Projeto Político-Peda-

gógico deve contemplar:

a) a organização dos três primeiros anos do Ensino Fundamental como um

bloco sequencial de conteúdos que assegurem o processo de alfabetiza-

ção, para as instituições de ensino que ofertam os anos iniciais;

b) coerência entre os conteúdos trabalhados nos anos iniciais e anos finais

do Ensino Fundamental;

c) a definição de encaminhamentos metodológicos com: os objetivos das

etapas de ensino, as concepções de infância e adolescência, bem como

com a história de vida escolar do aluno;

d) a definição de instrumentos e critérios de avaliação coerentes com os

objetivos de cada etapa de ensino e os encaminhamentos metodológicos

adotados.

8 - As Instituições do Sistema Estadual de Ensino do Paraná deverão elabo-

rar nova Matriz Curricular para os anos finais - 6º ao 9º ano - do Ensino

Fundamental, com implantação de forma simultânea ou gradativa, para

o ano letivo de 2012;

9 - A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curri-

cular deverá obedecer o princípio de equidade, uma vez que não há fun-

damento legal ou científico que sustente o privilégio de uma disciplina

sobre a outra;

10 - Nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a Base Nacional

Comum das Matrizes Curriculares deverá ser composta, obrigatoria-

mente, pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia,

História, Língua Portuguesa e Matemática;

11 - Na Parte Diversificada das Matrizes Curriculares deverá estar especifi-

cada uma Língua Estrangeira moderna como disciplina obrigatória, nos

anos finais que compreendem do 6º ao 9º ano, definida pela comunida-

de escolar;

12 - Nas Instituições da Rede Estadual de Ensino, as disciplinas da Base Na-

cional Comum e da Parte Diversificada terão carga horária mínima de

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02 (duas) horas aula e máxima de 04 (quatro) horas-aula semanais, com

exceção do Ensino Religioso;

13 - Nas instituições de ensino da Rede Estadual, as Matrizes Curriculares

para os anos finais do Ensino Fundamental 6º ao 9º ano, deverão prever

25 (vinte e cinco) horas-aula semanais para todos os anos dos turnos

manhã e tarde e para o turno da noite serão previstas 26 (vinte e seis)

horas-aula semanais, nos 6º e 7º anos e 25 (vinte e cinco) horas-aula se-

manais, para 8º e 9º anos;

14 - A disciplina de Ensino Religioso, nas instituições de ensino da Rede

Estadual, será fertada obrigatoriamente, com carga horária de 01(uma)

hora-aula semanal, no 6ª e no 7º ano, com matrícula facultativa para

alunos, em todos os turnos;

15 - Na Matriz Curricular, para a rede estadual, a disciplina de Ensino Reli-

gioso será destacada com asterisco e em nota de rodapé será especifica-

do: Disciplina de Matrícula Facultativa, sendo sua carga horária com-

putada no Total Geral da Matriz Curricular;

16 - A correspondência das séries finais do Ensino Fundamental de 8 anos

de duração para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos de du-

ração será:

EF 8 anos de duração

séries finais

EF 9 anos de duração

anos finais5ª série 6° ano

6ª série 7° ano7ª série 8° ano8ª série 9° ano

17 - A instituição de ensino que oferta apenas as séries finais (5ª a 8ª série)

do Ensino Fundamental, fará mudança de nomenclatura e utilizará os

mesmos Atos de Autorização de Funcionamento, de Reconhecimento e

de Renovação do Reconhecimento para a oferta dos anos finais (6° ao

9° ano);

18 - A instituição de ensino que oferta os anos iniciais (1° ao 5° ano) autori-

zado por Resolução e oferta também as série finais (5ª a 8ª série) a par-

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tir de 2012, fará a mudança de nomenclatura para 6° ao 9° ano, e utili-

zará os mesmos atos concedidos ao Ensino Fundamental de 5ª a 8ª sé-

rie;

19 - O Histórico Escolar do Ensino Fundamental será um documento único

que retratará a trajetória escolar do aluno;

20 - A instituição de ensino deverá registrar no Histórico Escolar os estudos

realizados pelo aluno no Ensino Fundamental de 08 anos bem como no

Ensino Fundamental de 09 anos;

21 - Para adequação das matrículas a instituição de ensino deverá observar

as situações abaixo:

a) os alunos aprovados na 4ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deve-

rão ser matriculados no 6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a par-

tir de 2012;

b) os alunos aprovados na 5ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deve-

rão ser matriculados no 7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a par-

tir de 2012;

c) os alunos aprovados na 6ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deve-

rão ser matriculados no 8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a par-

tir de 2012;

d) os alunos aprovados na 7ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deve-

rão ser matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a par-

tir de 2012.

Considerando a aprovação:

EF 8 anos - 2011 EF 8 anos - 2012 EF 9 anos - 2012

4ª série 5ª série 6º ano5ª série 6ª série 7º ano

6ª série 7ª série 8º ano7ª série 8ª série 9º ano8ª série

Considerando a retenção:

EF 8 anos - 2011 EF 9 anos - 2012

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5ª série Retido 6º ano6ª série Retido 7º ano7ª série Retido 8º ano8ª série Retido 9º ano

22 - Nos Históricos Escolares do Ensino Fundamental em que surjam lacu-

nas, desde que não caracterize irregularidades deverá ser registrado no

Campo Observações: “Estudos convalidados pelo Parecer 407/2011 -

CEE/PR”;

23 - Casos omissos serão resolvidos pela Superintendência da Educação.

Curitiba, 04 de julho de 2011.

Meroujy Giacomassi Cavet / Superintendente da Educação

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25.2 EM 2011, A INSTRUÇÃO Nº 008/2011-SUED/SEED , EMITE A SEGUINTE

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: Cornélio ProcópioESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Monteiro LobatoENDEREÇO: Rua Antônio Paiva JuniorTELEFONE: (43) 3524 – 1183ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANOTURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 3 2

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal

PARTE DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subtotal

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

Cornélio Procópio, 29 de agosto de 2011

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25.3 ESTADO DO PARANÁ / SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE 08: CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO 0640: CORNÉLIO PROCÓPIO

ESTAB. 00080: MONTEIRO LOBATO, C.E. E. FUND. E MÉDIO

ENDERÇO: RUA ANTÔNIO PAIVA JUNIOR, Nº 300

TELEFONE: 43- 35241183

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO 0009: ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

Base Nacio

nal Comum

DISCIPLINA séries1ª 2ª 3ª

Arte 2 2 -

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Portuguesa 2 3 3

Matemática 3 2 4

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PDLEM – INGLÊS 2 2 2

* LEM – Espanhol 4 4 4SUB- TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

• “Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário”.NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96

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XXVI PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

26.1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Pensar uma concepção de currículo para a Educação Básica traz, aos

professores do Estado do Paraná, uma primeira questão a ser enfrentada. Afinal, o que é

currículo? Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à mente o conceito de

currículo”. Em algumas dessas impressões, a ideia de que o currículo é construído para ter

efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter estrutural prescritivo. Nelas, parece não

haver destaque para a discussão sobre como se dá, historicamente, a seleção do conhecimento,

sobre a maneira como esse conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e,

consequência disso, o modo como as pessoas poderão compreender o mundo e atuar nele. [...]

o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro

de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e

desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente

sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num

guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos

de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de

determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como

experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como

tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo

como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a

sociedade em relação à reconstrução social da mesma (SACRISTAN, 2000, p. 14).

26.2 DIMENSÕES DO CONHECIMENTO

Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propõe-se que o

currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o

enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu

tempo. Esta ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual

o espaço de conhecimento, na escola, deveria equivaler à ideia de atelier-biblioteca-oficina,

em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica.

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26.3 O CONHECIMENTO E AS DISCIPLINAS CURRICULARES

Como saber escolar, o conhecimento se explicita nos conteúdos das

disciplinas de tradição curricular, quais sejam: Arte, Biologia, Ciências, Educação Física,

Ensino Religioso, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua

Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.

Nestas Diretrizes, destaca-se a importância dos conteúdos disciplinares e do

professor como autor de seu plano de ensino, contrapondo-se, assim, aos modelos de

organização curricular que vigoraram na década de 1990, os quais esvaziaram os conteúdos

disciplinares para dar destaque aos chamados temas transversais.

Ainda hoje, a crítica à política de esvaziamento dos conteúdos disciplinares

sofre constrangimentos em consequência dos embates ocorridos entre as diferentes tendências

pedagógicas no século XX. Tais embates trouxeram para “[...] o discurso pedagógico

moderno um certo complexo de culpa ao tratar o tema dos conteúdos” (SACRISTÁN, 2000,

p. 120).

A discussão sobre conteúdos curriculares passou a ser vista, por alguns,

como uma defesa da escola como agência reprodutora da cultura dominante. Contudo, sem

conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiração de

conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao

tratamento científico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar os problemas relativos aos

conteúdos não existe discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos

falando de uma atividade vazia ou com significado à margem do para que serve

(SACRISTÁN, 2000, p. 120).

A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um

motivo exemplar para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado

momento e, mais especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual

trabalham. O que se ensina, sugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que

a escola difunde num contexto social e histórico concreto. (SACRISTÁN, 2000, p. 150)

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XXVII CURRÍCULO BÁSICO DO ENSINO FUNDAMENTAL

A construção curricular deve ter por base as áreas do conhecimento,

contempladas nas Diretrizes Curriculares e Legislações Educacionais, tendo em vista a

formação científica e considerando, ainda, o desenvolvimento de habilidades e atividades

formativas.

A organização de um currículo, além de relacionar disciplinas acadêmicas,

deve articular temas decisivos para a formação. É fundamental que a construção curricular

seja compatível com os princípios de flexibilidade (abertura para a atualização de paradigmas

científicos, diversificação de formas de produção de conhecimento, e desenvolvimento da

autonomia do aluno) e interdisciplinaridade (estabelecimento de conexões entre diferentes

disciplinas e diferentes áreas de conhecimento).

O conhecimento escolar é dinâmico e implica a promoção de uma reflexão

aprofundada sobre o processo de produção do conhecimento escolar, uma vez que ele é, ao

mesmo tempo, processo e produto. A análise e compreensão do processo de produção do

conhecimento escolar ampliam a compreensão sobre as questões curriculares.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio são

resultantes de uma construção coletiva. Por isso, legitima-se como documento orientador para

o conjunto de escolas que compõem a rede pública estadual, apontando indicativos teórico-

metodológicos para que cada escola organize a Proposta Curricular a ser construída em seu

Projeto Político-Pedagógico.

Dessa forma, as escolas da rede estadual que ofertam o ensino fundamental

e médio pautarão todas as suas ações visando à garantia de acesso, permanência e de

aprendizagem para todos os alunos em idade escolar; e para aqueles que não tiveram acesso

ao ensino fundamental em idade própria; o processo de escolarização contribuirá para o

enfrentamento das desigualdades sociais, visando a uma sociedade mais justa.

As escolas elaborarão as suas Propostas Curriculares, tendo como referência

às Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental, objetivando o zelo pela aprendizagem

dos alunos. No ensino fundamental da rede pública estadual a base comum e a parte

diversificada serão tratadas em articulação aos temas da vida cidadã e de interesse da

comunidade. O coletivo da escola definirá os conteúdos curriculares, com vista à valorização

dos conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares.

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A organização curricular implica uma análise interpretativa e crítica, tanto

da cultura dominante, quanto da cultura popular, pois o currículo expressa uma cultura e

portanto, é historicamente situado e culturalmente determinado.

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XXVIII CURRÍCULO BÁSICO DO ENSINO MÉDIO

O curso será organizado de forma anual, com aulas presenciais, composto

por disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o desempenho

profissional. Com terminalidade plena, o aluno receberá o Certificado.

Seu regime de funcionamento será de segunda à sexta-feira, com cinco

horas/aula diárias, perfazendo uma carga horária de 2.400 horas, 25 aulas semanais, sendo o

aluno não obrigado ao 100% da carga horária.

A matrícula será anual.

Será exigida frequência mínima de 75% da carga horária do ano.

A média para aprovação será igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) por

disciplina. Haverá terminalidade do Ensino Médio ao final da 3ª série.

O aluno deverá apresentar documentação de conclusão do Ensino

Fundamental no ato da matrícula e demais documentos exigidos pela Secretaria de Educação

local.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração de três anos,

terá como objetivos:

- consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com

flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento

posteriores;

- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico; a compreensão dos fundamentos científicos-

tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a

prática, no ensino de cada disciplina.

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XXIX PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO

MÉDIO

29.1 CONFORME A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE

1988, CAPÍTULO III, A EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO,SEÇÃO I DA

EDUCAÇÃO

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será

promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento

da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte

e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII - garantia de padrão de qualidade.

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de

maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, na-

cionais e regionais

§ 2º - O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,

assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e

processos próprios de aprendizagem.

29.2 CONFORME A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL N.

9.394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, ESTABELECE PARA AS DIRETRIZES E BASES

DA EDUCAÇÃO NACIONAL NO:

Art.12. Os estabelecimentos de ensino, respeitada as normas comuns e as

do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – elaborar e executar sua PROPOSTA PEDAGÓGICA;

IV – velar pelo cumprimento do PLANO DE TRABALHO de cada docen-

te;

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

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I – participar da elaboração da PROPOSTA PEDAGÓGICA do estabeleci-

mento de ensino;

II – elaborar e cumprir PLANO DE TRABALHO, segundo a PROPOSTA

PEDAGÓGICA do estabelecimento de ensino;

III – zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendi-

mento;

V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional;

VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e

a comunidade;

29.3 O CURRÍCULO e a LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

N. 9.394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, ESTABELECE NO:

Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base

nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar,

por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da

cultura, da economia e da clientela.

§1° Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente,

o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e

da realidade social e política, especialmente do Brasil.

§ 2° O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos di-

versos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alu-

nos.

§ 3° A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é com-

ponente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Re-

dação dada pela Lei n° 10.993, de 12.2003)

§ 4° O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das di-

ferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indí-

gena, africana e européia.

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§ 5° Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a

partir da quinta séries, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha

ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.

Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e

particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. (Incluído

pela Lei n° 10.639, de 9.1.2003)

§1° O contudo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o

estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra bra-

sileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro

nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. (Incluído pela Lei n°

10.639 de 9.1.2003)

§ 2° Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão mi-

nistrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e

de Literatura e História Brasileiras. ( Incluído pela Lei n° 10.639. de 9.1.2003)

Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as

seguintes diretrizes:

I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e de-

veres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabe-

lecimento;

III – orientação para o trabalho;

IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-

formais.

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,

gratuita na escola pública, indicando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a forma-

ção básica do cidadão, mediante: ( Redação dada pela Lei n° 11.274.de 2006)

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bási-

cos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tec-

nologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração míni-

ma de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

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II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibili-

dade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a for-

mação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensa-

mento crítico;

IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disci-

plina.

XXX PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS – ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS – ENSINO MÉDIO

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30.1 ARTE

30.1.1 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9.394 de 20 de dezembro de

1996, estabelece no

Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e

particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. (Incluído

pela Lei n° 10.639, de 9.1.2003).

§1° - O contudo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o

estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra bra-

sileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro

nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. (Incluído pela Lei n°

10.639 de 9.1.2003).

§ 2° - Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão mi-

nistrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística

e de Literatura e História Brasileiras (Incluído pela Lei n° 10.639. de 9.1.2003).

30.1.2 A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394,

de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,

públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indíge-

na.”

HISTÓRICO DA DISCIPLINA

Vamos destacar alguns fatos no desenvolvimento da arte no âmbito escolar,

permitindo aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino de arte em nosso país e

no Paraná.

Durante o período colonial, as primeiras manifestações foram concebidas

através dos jesuítas como arte/educação, onde ensinavam artes e ofícios, por meio da

retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava-se a

arte ibérica da Idade Média e Renascentista.

Em seguida no governo de Marquês de Pombal foi extinto do currículo dos

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jesuítas e estabeleceu-se uma reforma na educação e em outras instituições da Colônia, que

enfatizava o ensino das ciências naturais e dos estudos literários. Na prática não se

registrou muitas mudanças, pois nos colégios jesuítas, passaram a funcionar colégios

seminários dirigidos por outras congregações religiosas, mas seguindo a mesma tradição

estritamente literária.

Com a vinda da Família Real de Portugal para o Brasil foi iniciadas uma

série de obras e ações para atender, em termos materiais e culturais a corte portuguesa,

destacando-se a vinda da Missão Artística Francesa, grupo de franceses que vieram para o

Brasil encarregados de fundar a Academia de Belas-Artes, no qual os alunos poderiam

aprender as artes e os ofícios artísticos. Esse grupo era vinculado ao estilo neoclássico no

culto à beleza clássica, e propunham exercícios de cópia e reprodução de obras consagradas

entrando em conflito com a arte colonial e suas características, como o Barroco e na música

de artistas que, em sua maioria eram mestiços de origem humilde e que não recebiam

nenhuma remuneração, ao contrário dos estrangeiros.

Nesse período houve a transformação dos colégios/seminários em

estabelecimentos públicos e a divisão da arte em Belas Artes e Música. Surgiu então a

Escola Profissional Feminina, que oferecia, além de desenho e pintura, cursos que faziam

parte da formação da mulher.

Com a proclamação da república ocorreua primeira reforma educacional do

Brasil, marcada pelos conflitos de idéias positivistas e liberais, direcionando o ensino da Arte

para a valorização das técnicas e artes manuais.

Neste momento, o ensino de Arte nas escolas sofreu influências políticas e

sociais e nas primeiras décadas da República, ocorreu a Semana de Arte Moderna, que visava

a valorização das raízes nacionais e do ensino da Arte para crianças através do enfoque nas

expressividades, espontaneísmo e criatividade, com base na pedagogia da Escola Nova.

Foi este o enfoque pedagógico da “Escolinha de Arte” criada em 1948 pelo

artista e educador Augusto Rodrigues e que se tornou referência para a criação de outras no

território nacional, mas manteve ainda o caráter extra curricular do ensino da arte.

No final do século XIX, O Paraná reflete todas essas tendências no ensino

da arte e sofre influência com a vinda de imigrantes com novas idéias e experiências culturais

diversas como a aplicação da Arte por meios produtivos e o estudo sobre a importância

da Arte para o desenvolvimento da sociedade. Diversos artistas participaram desse

momento histórico , que podemos destacar como precursores do ensino da arte no Paraná,

como Mariano de Lima , que baseava-se em modelos neoclássicos e em filosofias do

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liberalismo e positivismo; Alfredo Andersen privilegiava em seus estudos da natureza em

seus trabalhos em estúdios e atividades ao ar livre , bem ao estilo impressionista; Guido

Viaro , criou A Escolinha de Arte do Ginásio Belmiro César, onde desenvolvia atividades

livres e funcionava no horário contrário às aulas dos alunos, adotando correntes teóricas e

pedagógicas vindas da Europa e Estados Unidos fundamentadas na liberdade de

expressão; Emma Koch acreditava também no uso de temas e histórias reais ou inventadas

como forma integradora entre a arte e a vida, entre o conhecimento e a experiência do aluno

de modo a valorizar a reflexão e a crítica no ensino da Arte.

Em 1971, foi promulgada a lei Federal 5692/71, cujo artigo 7º determinava

a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do ensino Médio e fundamental,

fundamentado em concepções tecnicistas centradas no desenvolvimento de habilidades e

técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte, Passou a

compor a área de conhecimento denominada Comunicação e Expressão, direcionada para as

artes manuais e técnicas e o ensino de músicas em eventos escolares e festas.

Em 1990 houve a criação do Ciclo Básico do ensino de 1º grau e o

Currículo Básico do 2º Grau como norteador da pedagogia histórico-crítica elabora por

Saviani e teoria da libertação de Paulo Freire, que propunham oferecer aos alunos acesso aos

conhecimentos da cultura para uma prática social transformadora e o ensino da arte retomou

a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho

artístico.

Com as mudanças políticas ocorridas quatro anos depois desta

implementação educacional, foram publicados os PCNs no período de 1997 a 1999, que em

arte tinham como principal fundamentação a proposta de Ana Mãe Barbosa e a teoria

triangular, voltando ao enquadramento na área de comunicação e expressão como outrora,

focando o ensino da arte em trabalhos com temas e projetos.

Em 2003, iniciou-se no Paraná o processo de discussão com os professores

da Educação Básica pautado numa retomada de uma prática reflexiva para a construção

coletiva de diretrizes curriculares estaduais, que tornaram o professor em um sujeito

epistêmico, que pesquisa sua disciplina , reflete sua prática e registra sua práxis, concebendo

um conhecimento da arte nas duas dimensões artística, filosófica e científica, articulada com

políticas que valorizam a arte e seu ensino.

OBJETO DE ESTUDO

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Arte como fonte de humanização e consciência individual e social.

IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA

O ensino da arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do universo cultural da

humanidade nas suas diversas representações. Pretende-se que os alunos possam reconhecer

e apreciar o histórico da arte e diferentes técnicas desenvolvidas, cada qual, no seu contexto

histórico, e a partir daí desenvolver e criar formas singulares de pensamento, que adquiram

conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua

capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico e suas potencialidades criativas.

Colocando o aluno em contato com a produção histórica e social da arte,

garanti-lhes o respeito à liberdade de imaginar e criar propostas artísticas individuais ou

coletivas.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

1 – Arte como mimeses e Representação;

2 – Arte como Expressão;

3 – Arte como Técnica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos.

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

MÚSICA Altura Ritmo Greco-Romana

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Duração Timbre

Intensidade

Densidade

Melodia

Escalas diatônica,

pentatônica, cromática

Improvisação

Oriental Ocidental

Africana

ARTES

VISUAIS

Ponto Linha

Textura Forma

Superfície Volume

Cor

Luz

Bidimensional Figurativa

Geométrica Simetria

Técnicas: Pinturas,

esculturas, arquitetura...

Gêneros: cenas da

mitologia...

Arte Greco Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré Histórica

TEATRO Personagem

Expressões vocais,

corporais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro; Espaço

Cênico,

adereços;

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

direto e indireto,

improvisação,

manipulação, máscaras...

Gênero: Tragédia,

Comédia e Circo

Greco-Romano, Oriental,

Medieval Renascimento

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DANÇA Movimento corporal

Tempo Espaço

Kinesfera; Eixo;

Ponto de apoio;

Movimentos articulares;

Fluxo (livre e

interrompido);

Rápido e lento;

Formação;

Níveis (alto, médio,

baixo)

Deslocamento

( direto e indireto)

Dimensões

(pequeno e grande)

Técnicas:

improviso; Gênero :

Circular

Pré História Greco

Romana Renascimento

Dança Clássica

7º ANO

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

MÚSICA Altura Ritmo Música popular e

Duração Timbre

Intensidade

Densidade

Melodia

Escalas

Gêneros

folclóricos,

indígena, popular e étnico

étnica ( ocidental e

oriental)

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ARTES

VISUAIS

Ponto Linha Textura

Forma Superfície

Volume Cor

Luz

Proporção Tridimensional

Figura e Fundo Abstrata

Perspectiva

Técnicas : Pinturas,

esculturas, modelagem e

gravura

Gêneros: paisagens, retrato,

natureza morta

Arte Indígena

Arte Popular,

Brasileira e

Paranaense

Renascimento Barroco

TEATRO Personagem

Expressões vocais,

corporais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Representação; Leitura

dramática,

cenografia

Técnicas : jogos teatrais,

mímica,

improvisação, formas

animadas... Gênero Rua e

arena. Caracterização.

Comédia Dell’arte

Teatro popular,

Brasileiro e

Paranaense;

Teatro africano

DANÇA Movimento corporal

Tempo Espaço

Ponto de apoio; Rotação

Coreografia Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre e

interrompido e

conduzido);

Lento, rápido e

moderado

Níveis (alto, médio,

baixo) Formação

Direção

Gênero : folclórica, popular e

étnica

Dança Popular

Brasileira Paranaense

Africana Indígena

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8º ANO

ELEME

NTOS

FORMA

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

MÚSICA Altura Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo Melodia Harmonia

Tonal, modal e a fusão de

ambos

Industria Cultural

Eletrônica Minimalista

Rap, Rock, Tecno

ARTES

VISUAIS

Linha Textura

Forma

Superfície

Volume Cor

Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo

Visual Estilização Deformação

Técnicas: desenho, fotografia,

áudio- visual e

mista...

Industria Cultural

Arte do Séc.XX

Arte Contemporânea

TEATRO Personagem

Expressões

vocais,

corporais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação no cinema e

Mídias Texto dramático,

Maquiagem Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais,

sombra, adaptação cênica

Industria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

DANÇA Movimento

corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio; Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e Desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e

esquerda) Improvisação

Coreografia Sonoplastia

Gênero: Industria Cultural e

espetáculo

Dança Popular Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Industria Cultural

Dança Moderna

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9º ANO

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

MÚSICA Altura Duração

Timbre Intensidade

Densidade

Ritmo Melodia

Harmonias

Técnicas: vocal,

instrumental e

mista

Gêneros: folclóricos,

popular e étnico

Música Engajada

Música Popular

Brasileira

Música

Contemporânea

ARTES VISUAIS Linha Textura Forma

Superfície Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo Ritmo

Visual

Técnica: Pintura,

grafitte,

performance...

Realismo

Vanguardas

Europeías

Muralismo e Arte

Latino- Americana

TEATRO Personagem

Expressões vocais,

corporais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Técnicas:

Monólogo, jogos

teatrais, direção,

ensaio, teatro-

fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação Figurino

Teatro do Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

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DANÇA Movimento corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de apoio; Peso

Fluxos Saltos Giro

Rolamento

Extensão ( perto e

longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance

e moderna

Vanguardas Dança

Moderna Dança

Contemporânea

ENSINO MÉDIO

ELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSMÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Escalas

Modal, tonal e fusão de ambos

Gêneros: erudito, clássico, popular,

étnicos, folclóricos, pop...

Técnicas: vocal, instrumental,

eletrônica, informática e mista

Improvisação

Música Popular

Brasileira Paranaense

Popular

Industria Cultural

Engajada Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino Americana

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ARTES

VISUAIS

Ponto Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume Cor

Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-

fundo Figurativo Abstrato Perspectiva

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual

Simetria Deformação Estilização

Técnica : Pintura, Desenho,

modelagem, instalação, performance,

fotografia, gravura esculturas,

arquitetura, história em quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza- morta,

cenas do cotidiano, histórica, religiosa,

da mitologia...

Arte Ocidental Arte

Oriental Arte Africana

Arte Brasileira Arte

Paranaense Arte

Popular

Arte de Vanguarda

Industria Cultural Arte

Contemporânea Arte

latino Americana

TEATRO Personagem

Expressões

vocais,

corporais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e

indireto, mímica, ensaio, teatro-

fórum...

Roteiro

Encenação e leitura dramática

Gêneros: Tragédia, Comédia, drama e

épico

Dramaturgia Representação nas

mídias

Caracterização

Cenografia

Sonoplastia Iluminação

Figurino Direção Produção

Teatro Greco-

romano

Teatro Medieval Teatro

Brasileiro Teatro

Paranaense Teatro

Popular Industria

Cultural Teatro do

Engajado Teatro

Dialético Teatro

Essencial Teatro do

Oprimido Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro latino-

americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

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DANÇA Movimento

corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera Fluxo Peso

Eixo

Salto e Queda Giro Rolamento

Movimentos Articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis Deslocamento Direções Planos

Improvisação Coreografia

Gênero: Espetáculo, industria cultural,

étnica, folclórica, populares e salão.

Pré-história Greco-

romana Medieval

Renascimento Dança

Clássica Dança Popular

Brasileira Paranaense

Africana Indígena

HipHop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas Dança

Contemporânea

AVALIAÇÃO

Avaliação em Arte, de acordo com as Diretrizes Curriculares, deve ser

diagnóstica e em processo contínuo. A avaliação em arte é complexa, pois envolve vários

critérios, devendo ser levado em conta as relações preestabelecidas entre educador e

educando e, entre os conhecimentos em arte e suas realidades evidenciadas tanto no

processo, quanto na produção individual ou coletiva a partir dos saberes; os critérios devem

ser previamente estabelecidos e valorizados, lembrando que em arte não se pode dar

importância só ao produto final, mas sim no processo do aluno, durante a atividade proposta,

seu interesse, envolvimento e comunicação.

Ensina-se arte, não para se explorar no ambiente escolar, buscando

descobrir “novos talentos” ou formar artistas, mas sim com objetivo de tornar os alunos

conhecedores de arte, capazes de relacioná-la e contextualizá-la em seu dia-a-dia e também

historicamente, afim de fazê-lo conhecer e compreender sua própria realidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Ana Mae. (org) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo,

Cortez, 2002.

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BOSI, Alfredo. Reflexões sobre Arte. São Paulo. Ática, 1991.

CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO PARANÁ.

FISHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de janeiro. Zahar, 1979.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL N. 9.394 de 20 de

dezembro de 1996.

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes

Curriculares da Educação Básica – Arte.

PILLAR, A.D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA,A.M. ( org ).

Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002.

30.2 BIOLOGIA

FUNDAMENTAÇÃO

No ensino de Biologia é essencial o desenvolvimento de posturas e valores

pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o

conhecimento, contribuindo para uma educação, que formará indivíduos solidários e

conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar

ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.

A Biologia, como ciências, ao longo da história da humanidade, vem

tentando explicar e compreender o fenômeno VIDA. Com isso, estuda os seres vivos quanto,

sua origem; classificação e distribuição; mecanismos de funcionamento; evolução das

espécies; e manipulação do material genético pelo homem.

Apresentar a Biologia a partir da concepção de ciência como construção

humana, buscando, a compreensão necessária para a construção do pensamento biológico,

dando oportunidade de ampliar seus conhecimentos, na disciplina, além de buscar novos

conhecimentos através de relações interdisciplinares em cada um dos conteúdos específicos

desenvolvidos.

Os conteúdos foram organizados e estruturados dessa forma:

Organização Biológica, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade e

Implicações dos Avanços Biológicos do Fenômeno VIDA.

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OBJETIVO

Desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e tecnológicos,

identificando regularidades. Apresentando interpretação e prevendo evoluções,

desenvolvendo o raciocínio e a capacidade de aprender. Compreender e utilizar a ciência,

como elemento de interpretação e intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático

de sentido prática.

CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos

e filogenéticos

• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e

fisiologia

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

• Teorias evolutivas

• Transmissão das características hereditárias

• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres

vivos e interdependência com o ambiente

• Organismos geneticamente modificados

METODOLOGIA

O estudo dos conceitos da Biologia e de suas relações interdisciplinares

serão apresentados, a partir da leitura textual e da resolução das atividades, bem como, do

aprofundamento dos conteúdos estudados por meio das pesquisas, debates, discussão sobre o

problematização inicial, e na seqüência pelo aprofundamento dos conteúdos da disciplina.

Durante o estudo, a busca por outros referenciais da própria disciplina e de outras disciplinas

envolvidas, buscando a interdisciplinaridade, que permitirão o aprofundamento dos conteúdos

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e o entendimento de como estes são elementos importantes para a compreensão do momento

histórico em que vivemos. Recursos pedagógicos tais como:

• Aulas expositivas;

• Debates;

• Leitura informativa de textos, revistas e jornais;

• Atividades individuais ou em grupos;

• Utilização de gravuras e gráficos;

• Utilização de livros didáticos;

• Uso de vídeo;

• Consultas na internet, livros e enciclopédias;

• Produção de cartazes e outros.

AVALIAÇÃO

Proceder à avaliação da aprendizagem clara, consciente, e entende-la como

um processo contínuo, diagnóstica, formativa e somatória a fim de obter informações de

acompanhar progressos, capacidades, e habilidades dos alunos. Assim será possível orientá-

los para a superação de suas dificuldades. Serão feitas como técnicas e procedimentos de

avaliação:

- Trabalhos em grupos;

- Entrevistas individuais e coletivas;

- Aula experimental;

- Relatórios, trabalhos e atividades escritas e orais envolvendo pesquisas,

interpretação de textos etc.;

- Trabalhos escritos e orais envolvendo pesquisas e interpretação de textos;

- Atividades escritas, objetivas e subjetivas para fins avaliativos e outros.

BIBLIOGRAFIA

AMABIS, José Mariano: MARTHO, Gilberto R. Fundamentos da biologia moderna.

Moderna, 1990.

CARVALHO, Wanderley Biologia em foco. São Paulo: FTD, 1998.

CARVALHO, Wanderley Biologia em foco.Volume único. São Paulo: FTD, 2002.

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DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA ENSINO MÉDIO.

FAVORETTO, José Arnaldo; MERCADANTE, Clarinda. Biologia. Volume Único, Editora

Moderna, 1ª edição, 2002

FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo: Coleção Horizontes, IBEP.

FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo: Coleção Horizontes: IBEP. Novo Ensino Médio,

volume único. Curso completo.

JUNIOR, César da Silva; SASSON, Cear R. Biologia César e César. São Paulo: Saraiva

1998.

LOPES, Sônia de Godoy B.Carvalho. Introdução à biologia e origem, citologia,

reprodução, embriologia e histologia. Volume Único, São Paulo: Saraiva- 1999.

LOPES, Sônia. Bio. São Paulo: Saraiva, 1997.

PARANÁ/SEED- DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO- 2008.

30.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS – 2011

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências deve ser vista como uma disciplina que possibilita

espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade científica, ética,

cultural, instrumentalizando o aluno para compreender e intervir no mundo de uma forma

consciente.

O ensino de Ciências sempre teve como objeto principal a preparação

científica dos jovens, de modo a permitir-lhes o prosseguimento dos estudos nas

universidades e a formação de novos cientistas. Estas reformas afirmavam a necessidade da

educação científica dos cidadãos em série, padronizando o ensino de Ciências. Ao longo do

tempo, outras reformas foram propostas inserindo novos métodos e modelos para o ensino da

disciplina. No entanto, as mudanças não evidenciaram uma reforma curricular eficiente que

tenha proporcionado marcos firmes e objetivos a serem implementados pelo professor na

prática pedagógica, que considerasse o próprio processo de produção do conhecimento

científico e as novas demandas curriculares constantemente apresentadas.

O ensino de Ciências tem o desafio de oportunizar a todos os alunos, por

meio dos conteúdos, noções e conceitos, uma leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados

à vida, a diversidade cultural, social e da produção científica. Nesta perspectiva, a disciplina

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de Ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e transformações manifestadas no

meio (local, regional, global), bem como reflexões e a busca de soluções a respeito das

tensões contemporâneas, como por exemplo: preservação do meio ambiente/ necessidades

oriundas da produção industrial, ética/ produção científica, tendo como princípios gerais:

• instigar a curiosidade, a criatividade e a observação dos educandos;

• considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural dos

educandos;

• respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como ponto de partida

para o desenvolvimento do saber;

• contribuir com a formação de cidadãos críticos, capazes de posicionar-se

frente às situações do seu tempo;

• desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o respeito

ao bem comum;

• possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam

abordados numa perspectiva de totalidade;

• incentivar numa postura crítica e participativa face às novas tecnologias.

Dessa forma, estará priorizando os princípios específicos como a inter-

relação, a intencionalidade, a aplicabilidade e a provisoriedade, ou seja, o ensino de Ciências

constitui-se em um meio para o aluno compreender as relações e inter-relações que se

estabelecem na sociedade entre espécie-humana e espécie humana-natureza, bem como suas

respectivas implicações, relacionando o todo e não apenas partes, discutindo e refletindo

sobre os aspectos econômicos, sociais, culturais, ambientais, éticos e políticos, apontando as

relações de poder existentes na produção científica, encontrando os elementos reflexivos que

se constituem em subsídios para que os alunos possam fazer suas escolhas, tomar suas

decisões, sabendo argumentar para posicionar-se frente às produções científicas de seu tempo

e de seu contexto social. Com isso, os alunos poderão utilizar os conhecimentos do cotidiano,

adequando-os às suas necessidades e interesses, não ficando vulnerável ao poder da mídia e

da política, para compreender a relação ciências, tecnologia e sociedade e, assim interagir de

maneira saudável no meio em que vivem, exercendo sua cidadania. Isto também propicia ao

aluno e à aluna refletir e propor idéias (hipóteses), soluções que possibilitem explicações

temporárias para determinado fenômeno, sem desconsiderar a historicidade da ciência. Essas

explicações temporárias apontam aos educandos a provisoriedade da ciência, e resgatam o

caráter problematizador, a possibilidade da dúvida e da continuidade.

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A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o Conhecimento

Científico, que resulta da investigação da Natureza, formando um conjunto de elementos

integradores, que constitui o universo em toda sua complexidade. Cabe ao ser humano

interpretar as relações entre os elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria,

movimento, força, campo, energia e vida.

As relações entre os seres vivos humanos com os demais seres vivos e com

a Natureza, ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Entretanto, a

interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências técnicas,

conhecimentos e valores, produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente.

A história e a filosofia da ciência, mostram que a sistematização do

conhecimento científico, evoluiu pela observação de regularidade percebidas na Natureza, o

que permitiu sua apropriação por meio de compreensão dos fenômenos sociais, econômicos,

culturais, éticos e políticos que nelas ocorrem.

O estudo de ciências possibilita compreender a natureza como um todo

dinâmico e o ser humano em sociedade, como agente de transformações do mundo em que

vive e sua relação com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente. A Ciência

precisa ser vista como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana e

histórica associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.

A identificação das relações entre conhecimento científico e produção de

tecnologia, como meio para suprir necessidades humanas, possibilitará ao aluno elaborar juízo

sobre riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas.

A disciplina de ciências deve favorecer o diagnóstico, a formulação de

questões e proposta de soluções para problemas reais, colocando em prática conceitos,

procedimentos e atitudes desenvolvidas na aprendizagem escolar. comparação entre

explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações.

FUNDAMENTOS TEORICO METODOLÓGICOS

Os métodos científicos permitem identificar que não existe uma única

incursão pela história da ciência, mas a configuração da ciência que se modifica com o passar

dos tempos, e com esta se observa uma crescente valorização do método científico, como

posicionamento epistemológico diferente em cada momento histórico.

Considera-se então, que a ciência vive o método a seu tempo. As discussões

contemporâneas sobre a existência e a natureza do método científico são realizadas.

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A apropriação do conhecimento cientifico pelo estudante implica a

superação dos obstáculos conceituais, pois são úteis na vida prática e na tomada de decisões

na formação do estudante.

Na escola, o obstáculo epistemológico assume função didática e permite que

professor e aluno superem duas grandes ilusões no ensino de ciências: o não rompimento

entre os conhecimentos cotidiano e a crença de que se conhece a partir do nada.

As investigações realizadas sobre o ensino de ciências, mostram uma

tendência de superação de estratégias de ensino que privilegiam atividades de estímulos,

respostas, reforço positivo, objetivos operacionais e instrução programada, implicando no

entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhe atribui

significados, pondo esse processo de construção como elemento central do processo ensino-

aprendizagem.

As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe (senso

comum) e o conhecimento científico a ser ensinado pela mediação do professor não são

arbitrários, pois dependem da organização dos conteúdos; de estratégias metodológicas

adequadas; de material didático de apoio potencialmente significativo; e da estrutura cognitiva

como ancora no processo de assimilação da nova informação.

Sendo assim, essa construção deverá ser composta por três elementos

básicos: o estudante, os conteúdos científico escolares e o professor de ciências, como

mediados do processo ensino-aprendizagem. É o professor quem determina as estratégias que

possibilitam maior ou menor grau desses significados construídos. O estudante se

responsabilizará pela aprendizagem final ao atribuir sentidos e significados aos conteúdos

científicos. Cabe ao professor também orientar e direcionar esses processos de construção.

Pode-se dizer então, que o ensino de ciências está à frente do

desenvolvimento cognitivo do estudante e o dirige. Da mesma forma, a aprendizagem avança

em relação ao desenvolvimento das suas estruturas cognitivas. Deve-se trabalhar no ensino de

ciências com os conteúdos científicos escolares e suas relações conceituais, contextuais e

interdisciplinares, considerando o desenvolvimento descrito no processo de interação social

em que o professor é o participante que já internalizou significados socialmente educativo.

CONTEÚDOS

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, é importante

a compreensão de que os conteúdos estruturantes serão trabalhados a partir da sua articulação

com os conteúdos básicos, que serão desdobrados em conteúdos específicos e

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necessariamente constarão no Plano de Trabalho Docente .

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais, (2008, p.68) no âmbito de

relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o professor de Ciências deve

prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03), história e cultura dos

povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei 9795/99). Destaca-se ainda, o

trabalho a ser desenvolvido quanto à educação ambiental – Lei 9795/99.

É importante que os conteúdos específicos a serem previstos no Plano de

Trabalho do professor, sejam vistos a partir da mediação realizada pelo professor de Ciências,

podendo utilizar-se de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e

contextuais, buscando conceitos de outras disciplinas, assim como, questões tecnológicas,

sociais, culturais, éticas e políticas.

Os conteúdos disciplinares, de maneira geral, devem ser tratados de forma

contextualizada, e sobretudo, contribuir para a crítica às contradições sociais, políticas e

econômicas presentes na sociedade atual.

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Constituição da matéria

Níveis de organização celular

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Organização dos seres vivos

Ecossistema e evolução dos seres vivos

Expectativas de Aprendizagem a partir dos conteúdos e objetivos propostos:

• O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natu-

reza;

• O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre es-

trelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides,

meteoros e meteoritos;

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• O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas

e heliocêntricas;

• A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas

constituintes do sistema solar;

• O entendimento da construção e propriedades da matéria, suas transfor-

mações como fenômenos da natureza;

• A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à at-

mosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo;

• O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água pre-

sente no planeta Terra;

• O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos

como um todo integrado;

• O reconhecimento das características gerais dos seres vivos;

• A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como

modelo explicativo da constituição dos organismos;

• O conhecimento dos níveis de organização celular;

• A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais

diversas formas de manifestação;

• O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em ou-

tra;

• O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica tér-

mica, luminosa, nuclear, no que diz respeito à possíveis fontes e proces-

sos de irradiação, convecção e condução;

• O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de ma-

téria na natureza;

• O reconhecimento das diversidades das espécies e sua classificação;

• A distinção entre ecossistema, comunidade e população;

• O conhecimento a respeito da extinção das espécies;

• O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a

produção contemporânea de energia não renovável.

A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes

naturais e sua relação com os seres vivos.

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ENSINO FUNDAMENTAL

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Transmissão de energia

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

Expectativas de Aprendizagem a partir dos conteúdos e objetivos propostos:

- A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta

Terra;

- A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses

do Sol e da Lua, com base no referencial Terra;

- O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano

e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e

constelações;

- O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da pro-

dução de energia solar;

- O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do sur-

gimento da vida;

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- A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos com-

ponentes essenciais ao surgimento da vida;

- O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula;

- O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças

entre os tipos celulares;

- A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conver-

são de energia da célula;

- As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do en-

tendimento dos mecanismos celulares;

- O entendimento do conceito de energia luminosa;

- O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importân-

cia para com os seres vivos;

- A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta

e infravermelha;

- O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações

com sistemas endotérmicos e ectotérmicos;

- O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de rela-

ções como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos;

- O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias

taxonômicas, filogenia;

- O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeias alimenta-

res, seres autótrofos e heterótrofos;

- O conhecimento a respeito das era geológicas e das teorias sobre a origem

da vida, geração espontânea e biogênese.

ENSINO FUNDAMENTAL

8º ANO

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Expectativas de Aprendizagem a partir dos conteúdos e objetivos propostos:

• A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolu-

ção do universo;

• As relações entre as teorias e sua evolução histórica;

• A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e

teorias que consideram o universo cíclico;

• O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galá-

xias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do

universo, escala do universo);

• O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição com base

nos modelos atômicos;

• O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações

químicas, reações químicas;

• O conhecimento das leis da conservação da massa;

• O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a consti-

tuição dos organismos vivos;

• Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um en-

tendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das fun-

ções celulares;

• O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos;

• O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório,

cardiovascular, respiratório, excretor e urinário;

• Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão

e armazenamento;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Origem e evolução do universo

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Evolução dos seres vivos

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• A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e

ADP);

• O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, mo-

dos de transmissão e armazenamento;

• O entendimento das teorias evolutivas.

ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Astros

Gravitação universal

Propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

Formas de energia

Conservação de energia

Interações ecológicas

Expectativas de aprendizagem a partir dos conteúdos trabalhados e objeti-

vos propostos:

• O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas;

• O entendimento das Leis de Newton no tocante à gravitação universal;

• A interpretação dos fenômenos terrestres relacionados à gravidade

como as marés;

• A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densida-

de, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade,

impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permea-

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bilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor;

• A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas

nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino;

• O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromosso-

mos, genes, os processos de mitose e meiose;

• A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de ener-

gia e sua relação com a lei de conservação da energia;

• As relações entre sistemas conservativos;

• O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocida-

de, aceleração, trabalho e potência;

• O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o

magnetismo;

• O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos

biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecí-

ficas.

METODOLOGIA

O ensino de Ciências está intimamente ligado a um ensino que promova a

alfabetização científica, como um conjunto de conhecimentos que facilitem aos educandos

uma leitura crítica do mundo em que vivem, como também o entendimento da necessidade

das transformações que ocorrem no âmbito da ciência e suas implicações.

As atividades propostas deverão possibilitar uma participação do aluno

como sujeito ativo que colabora progressivamente na construção do seu conhecimento. É

importante que estes, por meio das atividades práticas, compreendam e reflitam as noções e

conceitos pertinentes aos fenômenos em estudo, bem como sobre os processos de extração e

industrialização da matéria-prima, os impactos ambientais decorrentes destes processos, os

materiais utilizados, os procedimentos destas atividades e o destino dos resíduos.

A experimentação formal em laboratórios didáticos, por si só, não resulta na

apropriação dos conteúdos/conceitos pelos alunos, sendo assim, ressalta-se que as atividades

práticas acontecem em diversos ambientes, na escola ou fora dela, ou seja, o laboratório não é

o único cenário para o desenvolvimento dessas ações. As atividades experimentais podem ser

realizadas na sala de aula, por demonstração, em visitas, saídas de campo e por outras

modalidades, com o objetivo de permitir a apropriação de noções e conceitos de suscitar a

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reflexão sobre o objeto estudado, o fenômeno envolvido e, ainda, sobre a conjuntura em que

este se insere.

As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos

conteúdos, na medida em que configuram uma das várias estratégias metodológicas com

caráter de ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de ciências.

Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter clara a necessidade de períodos

pré e pós-atividade (vinculando teoria e prática), visando a construção das noções e conceitos.

Essa perspectiva evita a utilização de roteiros e procedimentos que induzem a respostas ou

comprovação de uma lei, teoria ou fenômeno.

As atividades práticas têm o seu conceito ampliado quando entendidas com

qualquer atividade pedagógica que os alunos se envolvem diretamente, como por exemplo, na

utilização do computador, leitura, análise e interpretação de dados, gráficos, imagens,

gravuras, tabelas e esquemas; resolução de problemas; elaboração de modelos; estudos de

caso, abordando problemas reais da sociedade; pesquisas bibliográficas, entrevistas, dentre

outras.

Desse modo por meio de atividades práticas e das aulas práticas os alunos

passam a compreender a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos

envolvidos na explicitação de fenômenos naturais, bem como os processos de extração e

industrialização de matéria-prima, os impactos ambientais decorrentes desses processos, os

materiais utilizados, os procedimentos dessas atividades e o destino dos resíduos,

caracterizando uma abordagem ampla e articulada dos fenômenos estudados.

Cada um dos materiais alternativos, reagentes químicos e equipamentos

utilizados precisa ser reconhecido pelos sujeitos envolvidos no processo de ensino e de

aprendizagem considerando desde a sua origem, composição química, funcionalidade, até sua

relevância, não só no momento da aula prática para o estudo do fenômeno em questão, mas

também na vida cotidiana, sem deixar de considerar sempre, os princípios da disciplina de

Ciências e os aspectos econômicos, políticos, sociais, ambientais, éticos entre outros.

Além do encaminhamento metodológico já apresentado e visando que a

disciplina não pode ficar restrita a um único método também será utilizado: a observação, o

trabalho de campo, os jogos de simulação e desempenho de papéis, visitas às indústrias,

fazendas e museus; desenvolvimento de projetos individuais e em grupos, redação de cartas

para autoridades, palestrantes convidados, fóruns, debates, seminários, conversação dirigida.

Outras atividades que estimulam os educandos ao trabalho coletivo são as que envolvem

música, desenho, poesia, jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis,

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murais, exposições, feira, mostra pedagógica, entre outras.

Para o desenvolvimento das atividades, poderá ser utilizado os mais

variados recursos pedagógicos Tvpendrive, pendrive, DVD´s, CD´s, CD-ROM´s educativos e

softwares livres, transparências e outros.

Com esse encaminhamento metodológico, os conteúdos específicos a serem

tratados e as relações estabelecidas a partir destes, não serão simplificados ou tratados de

forma reducionista. Nesse sentido, o tratamento dos conteúdos específicos irá considerar as

relações entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo

natural (ciência), o mundo construído pelo ser humano (tecnologia) e seu cotidiano

(sociedade).

É importante o registro que os alunos fazem no decorrer das atividades

desenvolvidas nas aulas pois através destes, o professor poderá analisar a própria prática e

realizar uma intervenção pedagógica coerente no processo educativo. Além disso, pode-se

divulgar a produção dos alunos com intuito de promover a socialização dos saberes, a

interação entre os estudantes.

AVALIAÇÃO

É a avaliação que permite aos sujeitos da ação escolar interpretar a realidade

do processo, redefinir metas e repensar os objetivos. Isto se dá através de confrontos de

textos, trabalhos em grupos, produção de textos a partir de determinados conceitos, avaliações

escritas, murais, cartazes, experimentações, relatórios, etc.

A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir dos objetivos e

conteúdos propostos, sendo fundamental entender que o processo ensino-aprendizagem é

contínuo, devendo acontecer nos diversos momentos do trabalho em sala de aula, por meio da

observação contínua do professor e com a utilização de instrumentos diversificados como :

provas, pesquisas, realização de atividades, trabalhos em grupo, seminários, entre outros. Há

que se entender que o professor deverá estabelecer critérios de avaliação e esclarecer aos

alunos o que se espera dos mesmos com a aprendizagem daqueles conteúdos.

A avaliação é a atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos escolares, que deverá ser diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa

em relação ao desempenho do aluno nos aspectos qualitativos.

A ação avaliativa pode proporcionar momentos de interação e construção de

significados nos quais o aluno aprende. Esta ação se torna significativa, por isso, o professor

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precisa refletir e planejar os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado

da avaliação tão somente classificatória e excludente. É importante a compreensão de que

quando se avalia a aprendizagem dos alunos, avalia-se também o ensino.

A investigação da aprendizagem significativa pode ser por meio de

problematizações envolvendo relações conceituais, inter disciplinares ou contextuais, como

jogos educativos, recursos instrucionais propostos diante das problematizações.

O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo

compreendidos pelo aluno. Corrigir os “erros” conceituais para a necessária retomada do

ensino dos conceitos ainda não apropriados, diversificando - se estratégias e recursos para que

ocorra a aprendizagem dos conceitos, bem como os processos evolutivos que, de acordo com

as Diretrizes Curriculares Estaduais, (2008, p. 127), envolvem:

- Origem e evolução do universo;

- Constituição e propriedades da matéria;

- Sistema biológico de funcionamento dos seres vivos;

- Conservação e transformação de energia;

- Diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que

vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos

Avaliar no ensino de Ciências, implica intervir no processo ensino-

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos

científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente

significativa para a sua vida.

A avaliação, entendida na perspectiva de investigar para intervir, estará

atrelada à recuperação de estudos, que será realizada paralelamente ao processo de ensino e

aprendizagem. A recuperação será a retomada dos conteúdos com outros encaminhamentos

metodológicos, para que a aprendizagem se concretize.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, Carlos e PAULINO, Wilson Roberto. Ciências. 5ª a 8ª série. São Paulo: Ática.

2006.

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CARVALHO, A, M, P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e

inovações, São Paulo: Cortez, 2001.

CHUAÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.

CRUZ, José Luiz Carvalho da. Projeto Araribá: Ciências / obra coletiva, concebida,

desenvolvida e produzida pela Editora Moderna. l. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

DELIZOICOU, D; ANGOTTI J. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo. Cortez.

1998.

FERNANDES, J. A B. Ensino de ciências. A biologia na disciplina de ciências. Revista

da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, V.1, n.o, Ago. 2005.

HABERMAS, J. Técnica e ciência enquanto ideologia. São Paulo: Abril cultural.

KRASCLCHIK, M. O professor e o currículo de ciências. São Paulo. EPU/Edusp. 1987

LOPES, M. M. O Brasil descobre a pesquisa científica: os museus e as ciências naturais no

século XIX. São Paulo: Hucitec, 1997.

MARTINS, R. A. Sobre o papel da história da ciência no ensino. Sociedade Brasileira de

História da Ciência, v.1, n.9, p.3-5, ago.1990.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO. Diretrizes Curriculares de

Educação Básica - Ciências. SEED. Curitiba-PR 2008.

____. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de educação.

Cadernos Temáticos Lei Nº 10.639/03. Curitiba, 2005

SANTANA, Olga A. NETO, Aníbal Fonseca de F e MOZENA, Erica. Ciências naturais da

5ª a 8 série. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

WILSON E, O. Biodiversidade. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1997.

30.4 EDUCAÇÃO FÍSICA

FUNDAMENTAÇÃO

No Colégio Monteiro Lobato a disciplina de Educação Física tem um papel

fundamental e insubstituível para nossos alunos, devido ao gosto dos mesmos pela disciplina

e o contato direto entre professor e aluno, aluno e professor, aluno e aluno.

O maior desafio desta disciplina é de que dentro de qualquer processo

educacional ela possa ser percebida como um componente curricular , nem mais nem menos

importante que os demais, e que busque, junto com eles ,fazer com que os objetivos

educacionais sejam alcançados.

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A atividade física traz extraordinários benefícios mentais e físicos, e

consequentemente uma melhor qualidade de vida, isso é um dado importantíssimo na

recuperação do prestígio da disciplina, buscando uma integração com os trabalhos

desenvolvidos na escola, colocando-a no mesmo patamar das demais disciplinas.

O homem através de seus movimentos expressa suas manifestações da alma,

ou seja, seus mais puros sentimentos que envolvem a alegria, o medo, o amor, entre outros,

descobrindo como o corpo é sensível e tem sua própria linguagem revelada por gestos.

O corpo ao expressar seu caráter sensível, torna-se veículo e meio de

comunicação como todas as manifestações desencadeadas que levam o homem a mostrar-se,

revelar-se como um ser único na sua diversidade.

O que se deseja do aluno é uma ampla compreensão e atuação das

manifestações de sua corporalidade com os demais componentes curriculares, adequando-se

as atividades propostas da disciplina.

A legislação aponta como finalidades específicas: a consolidação e o

aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental; o prosseguimento dos

estudos; o preparo para o trabalho e a cidadania; desenvolvendo as habilidades como

continuar aprendendo e aprimorando o educando como pessoa humana, desenvolvendo a

autonomia intelectual e crítica, relacionando teoria e prática nas aulas de Educação Física.

O manifesto da Educação Física – FIEP 2000, que faz considerações à Carta

Internacional da Educação Física e do Esporte (UNESCO/1978) e a Declaração Universal dos

Direitos Humanos (NAÇÕES UNIDAS/1948), justifica a importância da Educação Física,

reconhecida internacionalmente, afirmando que:

Art. 1º - A Educação Física, pelos seus valores, deve ser compreendida

como um dos direitos fundamentais de todas as pessoas.

Art. 2º - A Educação Física como direito de todas as pessoas, é um processo

de Educação, seja pelas vias formais ou não formais.

Art. 3º - As atividades físicas, com fins educativos, nas suas possíveis

formas de expressão reconhecidas em todos os tempos como os meios específicos da

Educação Física, constituem-se em caminhos privilegiados de Educação.

Art. 4º - A Educação Física, pelo seu conceito e abrangência, deve ser

considerada como parte do processo educativo das pessoas, seja dentro ou fora do ambiente

escolar, por constituir-se na melhor opção de experiências corporais sem excluir a totalidade

das pessoas, criando estilo de vida que incorpore o uso de variadas formas de atividades

físicas.

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Art. 5º - A Educação Física, deve ser assegurada e promovida durante toda a

vida das pessoas, ocupando um lugar de importância nos processos de educação continuada,

integrando-se com os outros componentes educacionais, sem deixar em nenhum momento de

fortalecer o exercício democrático expresso pela igualdade de condições oferecidas nas suas

práticas.

Art. 6º - A Educação Física, pelas suas possibilidades de desenvolver a

dimensão psicomotora das pessoas, principalmente nas crianças e adolescentes,

conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais, deve ser disciplina obrigatória nas

escolas devendo fazer parte de um currículo longitudinal."

O Conselho Internacional de Ciência do Esporte e Educação Física

reforçando a importância da Educação Física como um processo ao longo da vida e

particularmente para todas as crianças, reiterou que uma Educação Física de qualidade:

• É o mais efetivo meio de promover, seja qualquer

capacidade/incapacidade, sexo, idade, cultura, raça, etnia, religião ou

nível social, com habilidades, atitudes, valores e conhecimentos, o

entendimento para uma participação em atividades físicas e esportivas ao

longo da vida;

• Ajuda as crianças chegarem a uma integração segura e adequado

desenvolvimento da mente, corpo e espírito;

• É a única alternativa escolar cujo foco principal é sobre o corpo,

atividade física, desenvolvimento físico e saúde;

• Ajuda as crianças a desenvolverem padrões de interesse em atividades

físicas, os quais são essenciais para o desenvolvimento desejável e assim

constroem os fundamentos para um estilo de vida saudável na idade;

• Ajuda as crianças a desenvolverem respeito pelo seu corpo e dos outros;

• Desenvolve na criança o entendimento do papel da atividade física

promovendo saúde;

• Contribui para a confiança e auto-estima da criança;

• Realça o desenvolvimento social preparando as crianças para

enfrentarem competições, vencendo ou perdendo, cooperando e

colaborando.

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A Educação Física hoje é voltada para a corporalidade do aluno onde existe

o respeito pela diversidade, é o caminho para a construção de suas identidades possibilitando

uma intervenção sobre a sociedade, fazendo-a mais justa e verdadeira.

OBJETIVO

Oportunizar o movimento humano nas suas manifestações de corporeidade

através do esporte, do exercício físico, da ludicidade e do lazer e suas inter-relações com o

meio social, histórico, cultural e político, buscando a formação de um indivíduo que possa

entender e se posicionar criticamente de forma autônoma frente e sua realidade.

Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo humano

de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para

melhoria de suas aptidões físicas.

Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz

de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na

seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou, aquisição da saúde.

Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas, consciente da

importância das mesmas na vida do cidadão.

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, potencializando e

canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos objetivos por todos.

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como

capacidade para discutir e modificar suas regras, reunindo elementos componentes de várias

manifestações de movimento, podendo estabelecer uma melhor utilização dos conhecimentos

adquiridos sobre a cultura corporal para um reaproveitamento do seu tempo disponível.

Valorizar as diversas formas de expressões e manifestações culturais e sua

utilização para exposição de opiniões acerca dos temas tratados.

CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte Coletivos

Individuais

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Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças artísticas

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circence

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

CONTEÚDOS – 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circence

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

CONTEÚDOS – 8º ANO

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte Coletivos

Radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circence

Ginástica geral

Lutas Lutas com instrutor mediador

Capoeira

CONTEÚDOS – 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte Coletivos

Radicais

Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica geral

Lutas Lutas com instrutor mediador

Capoeira

CONTEÚDOS -ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

• Coletivos

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Esporte • Individuais

• Radicais

Jogos e brincadeiras

• Jogos de tabuleiro

• Jogos e brincadeiras populares

• Brincadeiras e cantigas de roda

• Jogos dramáticos

• Jogos cooperativos

Dança • Danças folclóricas

• Dança criativa

• Danças circulares

• Danças de salão

• Danças de rua

Ginástica • Ginástica artística/olímpica

• Ginástica rítmica

• Ginástica circense

• Ginástica de academia

• Ginástica geral

• Ginástica de condicionamento físico

Lutas • Lutas com aproximação

• Lutas que mantêm à distância

• Lutas com instrumento mediador

• Capoeira

METODOLOGIA

Os conteúdos serão abordados a partir da realidade social do aluno e

desenvolvidos através de aulas práticas e teóricas, motivando os educandos a participarem

efetivamente delas, utilizando também trabalhos em grupos, pesquisas, aulas expositivas e

elaboração de projetos, despertando neles a criatividade, o questionamento e a

conscientização da importância da Educação Física para o homem como cidadão.

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Esta proposta privilegiará o desenvolvimento da consciência corporal no

contexto de uma sociedade que precisa ser analisada e questionada, busca-se integrar as mais

diversas expressões de movimento (ginástica, da dança, dos esportes, das lutas e dos jogos e

brincadeiras) resgatando as formas culturais das diferentes sociedades onde estão inseridas,

alargando os referenciais do mundo do educando e possibilitando o desenvolvimento de suas

habilidades no decorrer do processo educacional.

O professor será o mediador entre o conhecimento cientifico, erudito e

universal historicamente acumulado.

AVALIAÇÃO

Será feita avaliação diagnóstica para que o professor tenha uma visão dos

conhecimentos dos alunos. Sendo também formativa e contínua, onde haverá respeito pela

individualidade, diversidade, limitações, e o mesmo serão avaliados como um todo.

A auto-avaliação será o ponto de reflexão que fará o aluno se conscientizar e

superar suas dificuldades.

A avaliação será encaminhada da seguinte forma:

- Expressão Corporal; será considerado o grau de superação das dificuldades

do aluno, observando se o seu corpo esta expressando ideias, emoções sentimentos.

- Dramatização; serão apresentados textos elaborados pelos próprios alunos,

também histórias lidas, ouvidas e cenas do cotidiano.

- Jogos Recreativos; o aluno será avaliado de acordo com a sua participação

e envolvimento no processo educacional e compreensão de regras e normas de convivência

social. Análise e discussões sobre as regras dos jogos, com textos de apoio.

- Esportes; o aluno terá direito de aprender as diversas modalidades

esportivas, só não será avaliado por padrões técnicos considerados da formação de atletas.

Nos esportes os alunos aprenderão gradativamente as diversas modalidades

existentes em nossa sociedade e serão avaliados de acordo com o grau de apreensão,

envolvimento e participação na ação educativa.

Educação Física é educação cujo material pedagógico específico é o

movimento, já que é pela atividade motora que o homem expressa o sentido que imprime a

vida.

Em Educação Física, o objetivo de estudo é o corpo em movimento;

baseado nisto, deverão ser trabalhados a ginástica , lutas , a dança, esportes e jogos e

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brincadeiras , numa perspectiva histórica-crítica que permitirá ao educando analisar e refletir

sobre as diferentes formas de manifestação cultural cumprindo um papel verdadeiramente

educativo.

A interação com as relações étnico-raciais será propiciada através:

- Estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos

históricos.

- Danças e suas manifestações corporais na cultura afro-brasileira.

- Brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas

praticas corporais afro-brasileiras.

- Jogos praticados no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa

perspectiva histórica.

- Manifestações corporais expressas no folclore brasileiro.

- A capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como

elemento da cultura corporal. Por meio da capoeira, torna-se possível resgatar a historicidade

do negro, desde o momento em que foi retirado do continente africano. São exemplos

significativos as suas danças de guerra, caça, festas, como a da puberdade e as grandes

caminhadas pelas florestas. - Tais elementos representam subsídios na construção de

propostas para o trabalho pedagógico nas escola

Sabe-se da importância que a Educação Física tem na formação dos jovens e

dos adultos. A ginástica, a dança, o jogo, o esporte estão entre os caminhos mais rápidos para

integração dos grupos sociais.

Não podemos educar o corpo e a mente em etapas diferentes, a vida é

movimento, e o gesto é uma das primeiras manifestações de expressão, de comunicação entre

o ser e o meio em que ele vive. Ela contribui para mudanças e transformações no plano

individual e coletivo aliado a didática pedagógica. Além de apropriar-se do conhecimento de

várias técnicas corporais desenvolvidas historicamente permite não apenas a educação do

movimento, mas o aprimoramento das funções orgânicas, que possibilita interagir melhor com

o cotidiano, compartilhando e contribuindo na busca de uma sociedade mais solidária.

BIBLIOGRAFIA

ACHOUR, Aldallah Jr., Flexibilidade: Base para exercícios de Alongamento. Londrina,

1996.

BARLANTI, Roseli A. Texto de educação física para sala de aula.

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Paulo, 2005.

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal de ginástica. Icone Editora Ltda, São

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BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal de esporte. Icone Editora Ltda, São

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2005.

BURTON, Benjamim. Nutrição humana. Editora Saraiva, 2005.

CHOPRA, Deepak. Peso perfeito. Rio de Janeiro: Roço, 1980; Apostila do CEFET-PR;

CURRÍCULO BÁSICO DO ESTADO DO PARANÁ.

DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO DA REDE DE EDUCAÇÃO

BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ.

DURWACHTER, Gerhard. Voleibol: Treinar Jogando ao Livre Técnico.Rio de Janeiro,

1984;

FRITZAR, José Silvino. Dinâmicas de recreação e jogos.

KASLER, Host. Handebol do aprendizado ao jogo disputado. Rio de Janeiro, 1998;

REGRAS OFICIAIS DO VOLEIBOL. Rio de Janeiro: Sprint, 1998;

MEDINA, João O. S. O brasileiro e seu corpo. 2 ed. Campinas: Papirus 1990;

TEIXEIRA, Jiler. Futebol de salão. 2001;

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – EDUCAÇÃO FÍSICA

WOS, Eliane Dagmar. Atividade rítmica e aeróbica. CEFET.

30.5 ENSINO RELIGIOSO

30.5.1 Na Constituição Federal de 1988, no:

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de

maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,

nacionais e regionais.

§ 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos

horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

30.5.2 Na LDBEN/96

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Art.33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de

ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas

quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)

30.5.3 A Deliberação Nº 01/06 de 10/02/06

Delibera Normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do

Paraná.

1 DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

O Ensino Religioso participa dos currículos escolares no Brasil e, em cada

período histórico.

A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira

pode ser identificada nas atividades de evangelização promovida pela Companhia de Jesus e

outras instituições católicas.

A possibilidade de um Ensino Religioso só se concretizou legalmente na

redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua correção, em 1997

pela Lei 9.475. De acordo com o artigo 33 de LDBEN, o Ensino Religioso recebeu a seguinte

caracterização.

Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da

formação básica do cidadão, e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas

de Educação Básica assegurado o respeito à diversidade religiosa do Brasil, vedada quaisquer

forma de proselitismo.

§ 1º - Os sistemas de ensino regulamentaram os procedimentos para a

definição dos conteúdos dos Ensino Religioso estabelecerão as normas para a habilitação e

admissão de professores.

§ 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas

diferentes denominações religiosas para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso.

2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS- METODOLÓGICOS

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A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os

estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como os grupos

sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

O desafio da nova abordagem do Ensino Religioso é superar toda e qualquer

forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, a

medida em que uma doutrinação impõe um modo de agir e pensar, ela impede o exercício da

autonomia de escolha.

Diante disso, o Ensino Religioso

[...] não pode prescindir da sua vocação de realidade institucional aberta ao universo

da cultura ao integral acontecimentos do pensamento e da ação do homem: a

experiência religiosa faz parte desse acontecimento, com os fatos e sinais que a

expressam. O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertencem ao universo

da cultura e, portanto, tem uma relevância em sede cognitiva (COSTELLA, 2004, p.

104).

Em termos metodológicos propõe-se nestas Diretrizes, um processo de

ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela

apresentação da hipótese divergente, da dúvida – real e metódica -, do confronto de ideias e

informações, exposição de conteúdos.

2.1 O SAGRADO COMO OBJETO DE ESTUDO

Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latim Sacrátus e do

ato de sagrar. Como adjetivo, refere-se a algo venerável sublime, inviolável e puro.

3 OBJETIVO

O objeto de estudo do Ensino Religioso tem como objetivo a compreensão,

o conhecimento e o respeito das expressões religiosas advindas de culturas diferentes,

inclusive das que não se organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno

religioso.

Para que o sagrado seja tratado como saber (escolar) e possa ser objeto do

Ensino Religioso é necessário buscar relações de conteúdos, que possam traçar caminhos para

atingir o objeto e compreender qual é o papel da disciplina de Ensino Religioso.

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4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entende-se por conteúdos esses conhecimentos de grande amplitude que

envolvem conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e se vinculam ao

seu objeto de estudo.

Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a

saber:

- Paisagem Religiosa;

- Universo Simbólico Religioso;

- Texto Sagrado.

Segundo Gil e Alves (2005) esses conteúdos estruturantes referem-se,

respectivamente:

Paisagem Religiosa: à materialidade- a materialidade fenomênica do

Sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos. É a exterioridade, do Sagrado e sua

concretude, os espaços Sagrados.

Universo Simbólico Religioso: à apreensão conceitual através da razão, pela

qual concebe-se o sagrado pelos seus predicados e reconhece sua lógica simbólica.

É entendido como sistema simbólico e projeção cultural.

Texto Sagrado à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno.

Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e

dos Mitos.

5 AVALIAÇÃO

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário

estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou

do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A

avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no

pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação

social.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em

diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser tomadas

como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:

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- O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm

opções religiosas diferentes da sua?

- O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social?

- O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes

manifestações do Sagrado?

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina

do Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir

instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de

conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do ensino explicitada no

Plano de Trabalho Docente.

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Abordagem

Teórico-Metodológica

Avaliação

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico

Religioso

Texto Sagrado

5ª série / 6º ano

Organizações

Religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados

orais ou escritos

Símbolos

Religiosos

* Os Conteúdos Básicos

devem ser tratados sob a

ótica dos três Conteúdos

Estruturantes;

* A linguagem utilizada

deve ser a científica e

não a religiosa, a fim de

superar as tradicionais

aulas de religião;

* É vedada toda e

Espera-se que o

aluno:

* Estabeleça

discussões sobre o

Sagrado numa

perspectiva laica;

* Desenvolva uma

cultura de respeito à

diversidade religiosa

e cultural;

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qualquer forma de

proselitismo e

doutrinação, entendendo

que os conteúdos do

Ensino Religiosos devem

ser trabalhados enquanto

conhecimento da

diversidade sócio-

político e cultural.

* Reconheça que o

fenômeno religioso

é um dado de

cultura e de

identidade de cada

grupo social.

6ª série / 7º ano

Temporalidade

Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte.

6 REFERÊNCIAS

ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BRASIL. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1967.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro

de 1996.

BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997.

CALLAI, H. C. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, A.C.

(org.) Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação,

2003.

CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos Sagrados dos índios guarani. Tradução

Nícia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1990.

COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.;

WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.

ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Brasília: Imprensa Nacional – Casa da Moeda,

1988.

PARANÁ/SEED – DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO

FUNDAMAENTAL E MÉDIO

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30.6 FILOSOFIA

FUNDAMENTAÇÃO

A filosofia, enquanto disciplina escolar, figura nos currículos escolares

brasileiros desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais. No entanto, essa aparente

"tradição" do ensino de filosofia é bastante questionável, a partir de um olhar mais atento

sobre os objetivos, as "utilidades" e os conteúdos que, historicamente, constituíram-na como

disciplina escolar.

De forma geral podemos diferenciar três grandes momentos do ensino de

filosofia no Brasil:

1) 1500 a 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis da Ratio

Studiorum. A filosofia era entendida como instrumento de formação moral e intelectual sob

os cânones da ICAR e do poder cartorial local.

2) 1889 a 1980: neste período a filosofia fez parte dos currículos oficiais,

inclusive figurado como disciplina obrigatória. Esta presença não significou, na prática, um

movimento de crítica à configuração social e política brasileira, que oscilou entre a

democracia formal, o populismo e a ditadura.

3) 1980 aos dias atuais: nas duas últimas décadas o ensino de filosofia a

nível médio tem sido amplamente discutido, embora a tendência das políticas

curriculares oficiais (MEC e CNE) seja mantê-la em posição de saber transversal ao

currículo. Tal "tendência" pode ser identificada no artigo 36 de LDBEN 9394/96 o qual

afirma que “ o educando ao concluir o Ensino médio deve ter “ (...) domínio dos

conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania".

Em nosso entendimento, sendo a finalidade do ensino médio a formação

pluri-dimensional e democrática plena, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de

compreensão das complexidades de um mundo contemporâneo, com suas múltiplas

particularidades e especializações, e que se manifesta quase sempre de forma fragmentada,

não se pode prescindir de um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de

pensamento no sentido de articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se

dá o pensamento e a experiência humana. Esse caminho, da busca da superação do caráter

fragmentário da nossa realidade é, em grande parte, garantido pelo estudo da filosofia.

Desenvolvimento do pensamento crítico através da vinculação entre os

conhecimentos filosóficos, a cultura e as vivências. Uma educação para a inteligibilidade

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supõe a constituição de um conjunto de referências, que pela articulação sistemática de

conteúdos programáticos, linguagem e processos específicos do pensamento, permita aos

alunos descobrir encadeamentos, estruturas, nos discursos de proveniência diversa, inclusive

nos produzidos por eles mesmos.

O pensamento reflexivo é fruto de uma aprendizagem significativa, que

supõe o domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e não apenas de conteúdos

programáticos.

OBJETIVOS

• Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da

filosofia;

• Compreender as configurações de pensamento, de sua constituição de

sistemas de referência;

• Articular as teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas

científicos-tecnológicos, étnico-políticos, sócio-culturais e vivenciais;

• Entender da reflexão crítica como processo sistemático e interpretativo

do pensamento;

• Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão e

construção de conceitos, argumentação e problematização;

• Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos;

• Desenvolver a discussão oral de modo sistemático;

• Adquirir e reutilizar (transferir conhecimentos, conceitos e

procedimentos).

• A Agenda 21, a Inclusão e a Cultura Afro-brasileira devem ser

direcionadas de maneira que o aluno tenha mais conhecimento e

consciência desses temas, passando a ter atitudes concretas que o levem à

prática desses valores. Para isso deve-se trabalhar com textos diversos,

estatísticas, cartazes, filmes, teatro, telejornalismo, painéis, entre outros,

podendo ser através de projetos ou mesmo por conteúdos que envolvam

disciplinas específicas ou interdisciplinarmente.

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CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Mito e Filosofia

Saber mítico

Saber filosófico

Relação Mito e Filosofia

Atualidade do mito

O que é filosofia?

Teoria do Conhecimento

Possibilidade do conhecimento

As formas de conhecimento

O problema da verdade

A questão do método

Conhecimento e lógica

Ética

Ética e moral

Pluralidade ética

Ética e violência

Razão, desejo e vontade

Liberdade: autonomia do sujeito e as necessidades

das normas

Filosofia e Política

Relações entre comunidade e poder

Liberdade e igualdade política

Política e ideologia

Esfera pública e privada

Cidadania formal e/ou participativa

Filosofia da Ciência

Concepções de ciência

A questão do método científico

Contribuições e limites da ciência

Ciência e ideologia

Ciência e ética

Estética

Natureza da arte

Filosofia e arte

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico,

cômico, grotesco, gosto, etc.

Estética e sociedade

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METODOLOGIA

Ao se falar em ensino de filosofia é comum lembrar a clássica questão a

respeito da cisão entre filosofia e filosofar. Ensinamos filosofia ou a filosofar? Segundo Kfuit

não é possível ensinar filosofia e sim a filosofar, para ele não é possível separar a filosofia do

filosofar. Segundo Hegel não é possível conhecer o conteúdo da filosofia sem filosofar.

Para Gallo & Kohan “a própria prática da filosofia leva consigo o seu

produto e não é possível fazer filosofia sem filosofar, nem filosofar sem filosofia, porque a

filosofia não é um sistema acabado nem o filosofar apenas a investigação dos princípios

universais propostos pelos filósofos".

Deste modo o ensino de filosofia, bem como as aulas de filosofia devem ser

espaços de estudo da filosofia e do filosofar.

A aula de filosofia deve ser um espaço de problematização sob a mediação

do professor que ajuda os alunos a criarem problemas, mas também, orienta a solução. Isto se

dá por meio do diálogo investigativo. Sendo a aula de filosofia o espaço de experiência

filosófica é um espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca, da

compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.

A Filosofia no ensino médio resulta da conjugação de um repertório de

conhecimentos, que funcionam como um sistema de referências para discussões, julgamentos,

justificações e valorizações, e de procedimentos básicos de análise, leitura e produção de

textos.

Desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar da variedade

dos fatos, acontecimentos, opiniões e ideias para o estado reflexivo do pensamento, para a

atitude de discernimento que produz configurações de pensamento. É importante que ele

compreenda como funcionam tais configurações, como elas supõem sempre uma lei interna,

uma ordem constitutiva.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deve se restringir ao mero cumprimento de exigências

legais, para mensuração de notas. A avaliação deve estar inserida no contexto da própria aula

de filosofia e sua especificidade

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não

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possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o

curso da ação, do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do

processo educacional. Avaliar a capacidade do estudante do ensino médio em criar conceitos.

Que conceitos foram elaborados. Que pré-conceitos forma quebrados. Qual o discurso que se

tinha antes e qual o discurso se têm após o estudo, aula de filosofia. Neste sentido a avaliação

de filosofia tem início já com a sensibilização, coletando o que o aluno pensa antes

(preconceitos) e o que pensa após o processo de criação dos conceitos. Neste sentido é

possível entender a avaliação como um processo que se dá no interior da própria aula de

filosofia e não um momento em separado destinado a avaliar.

A avaliação deverá levar em conta a capacidade do aluno em conceituar,

problematizar e argumentar.

O desenvolvimento de uma leitura paciente, discriminadora, que

compreende a configuração de um modo de pensamento; justificação de posições;

interpretação com possibilidade de transferência, de "aplicação" a outros problemas,

elaboração de linguagem teórica discursiva.

Trata-se, portanto, de se passar da discussão para a significação, que tem

que ser produzida como inteligibilidade.

BIBLIOGRAFIA

Apostila. CND. Curso normal a distância. Modulo 1. IESDE, Brasil S/A

Apostila. GAUGUIN, Paul. Coleção grandes pintores. Sistema de Ensino - Filosofia Nobel,

1887.

VIEIRA, Evaldo. Sociologia da educação. Aprender - Ensinar

KRUPPA, Sonia M. Portela. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.

CHAUÍ, Marilena. Convite a filosofia São Paulo: Ática, 2002. Orientações Curriculares do

DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA. SEED, 2006.

PARANÁ/SEED - DIRETRIZES CURRICULARES DO PARANÁ 2008.

Revista Mundo Jovem. Um Jornal de Idéias, 2006.

30.7 FÍSICA

FUNDAMENTAÇÃO

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Física é a ciência que estuda a matéria e a energia e as suas interações e tem

contribuído de forma importante para a compreensão dos fenômenos naturais e para dominar

a tecnologia.

Desde a antiguidade, a humanidade interessa-se por conhecer a natureza,

desvendar seus mistérios e utilizar seus recursos para suprir suas necessidades. Suas

motivações iniciais teria sido a curiosidade, o simples prazer de conhecer, o medo das

doenças ou dos fenômenos da natureza, a necessidade de obter alimentos e materiais para a

construção de abrigos, o efeito do vestuário, a preparação para a guerra, etc.

No curso de física, o ponto de partida para o aprendizado será a analise de

situações previamente conhecidas pelos alunos.

A discussão destas situações levará ao estudo das teorias físicas, que

possibilitam uma maior capacidade de unificar diversos fenômenos. Assim, a partir do estudo

das máquinas térmicas (motor a explosão, geladeira, etc.), das ferramentas, utensílios e

aparelhos eletrodomésticos, fenômenos naturais, instrumentos ópticos, etc., passarão a discutir

os conceitos da Física e sua formalização, procurando facilitar a compreensão do mundo

contemporâneo e suas interações com a ciência.

Como o seu desenvolvimento não é independente do desenvolvimento das

forças produtivas da sociedade, seu aprendizado não deve ser estruturado.

Separadamente do contexto socioeconômico em que surgiram as teorias e

descobertas. Por esta razão, algumas leituras serão introduzidas no curso para situar o

educando no contexto em que as teorias foram desenvolvidas. Estes textos procuram mostrar

que, no decorrer da história já existiram outras interpretações diferentes da natureza e que

algumas teorias passaram a ser preferidas em detrimento de outros.

Os conteúdos foram organizados e estruturados em: movimento,

termodinâmica e eletro-magnetismo serão abordados em todas as séries considerando o nível

cognitivo do educando.

OBJETIVOS

• Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo

ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,

redimensionando sua relação com a natureza em transformação;

• Analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua

experiência de vida;

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• Contemplar de modo prático e vivencial, privilegiando a

interdisciplinaridade, Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná,

Educação do Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, Projeto de Inclusão e

Consciência, a diversidade e a visão não fragmentada da ciência, a fim

de que o ensino possa ser articulado e dinâmico;

• Contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de

admirar a beleza da produção científica ao longo da história e

compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o

estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca.

CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

Movimento

• Momentum e inércia

• Conservação de quantidade de

movimento (momentum)

• Variação de quantidade de movimento

= impulso

• 2ª Lei de Newtom

• 3ª Lei de Newtom e condições de

equilíbrio

• Energia e o Princípio da Conservação

da energia

• Gravitação

Termodinâmica

- Leis da termodinâmica

- Lei zero da termodinâmica

- 1ª Lei da Termodinâmica

- 2ª Lei da Termodinâmica

• Carga, corrente elétrica, campo e ondas

eletromagnéticas

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Eletromagnetismo

• Força eletromagnéticas

• Equações de Maxwell: Lei de Gauss

para eletrostática (Lei de Coulomb, Lei

de Ampére, Lei de Gauss magnética,

Lei de Faraday)

• A natureza da luz e suas propriedades

TEMAS CONTEMPORÂNEOS

Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná, Educação do Campo,

Educação Fiscal, Tecnologia, Projeto de Inclusão e Consciência, serão contemplados em

todas as séries através de atividades, quando os conteúdos da disciplina de física permitirem

sua abordagem, com envolvimento de toda a comunidade escolar, sob orientação da equipe

técnica - pedagógica e direção do estabelecimento de Ensino.

METODOLOGIA

Devemos dar uma abordagem histórica dos conteúdos enriquecendo-os e

mostrando a utilidade dos mesmos no cotidiano dos educadores, podendo auxiliá-los

reconhecerem a ciência como um objeto humano, tornando o conteúdo científico mais

interessante e compreensível.

Os objetivos propostos serão atingidos através de atividades práticas que

favoreçam a construção de conceitos físicos, enfatizando o raciocínio em diferentes situações.

As estratégias a serem usadas serão:

• Exposição dialogada;

• Leitura informativa de textos variados;

• Aulas práticas – Experiências;

• Resolução de exercícios e problemas;

• Pesquisa orientada e posterior exposição com interação professor – aluno

e aluno – aluno;

• Trabalho individual e em grupo;

• Relatórios.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve servir como diagnóstico do processo ensino –

aprendizagem, construindo um ponto de orientação para a continuidade do trabalho escolar e

estímulo para aprimorar os conhecimentos.

Ela deve servir também como fonte de informações que, referindo-se aos

profissionais da escola e aos alunos, poderão orientar uma posterior intervenção voltada para

um replanejamento.

Os resultados da avaliação devem servir para:

• levar a analise geral do aluno sempre no contexto do processo ensino e de

aprendizagem;

• Orientar a aprendizagem;

• Verificar como o aluno está interagindo com o conhecimento;

• Tomar decisões para a melhoria da qualidade do processo educativo

(replanejamento);

• Tornar do conhecimento do aluno o que foi avaliado e o que foi

alcançado por ele;

• Ter consciência de seus direitos e deveres diante do contesto social em

que esteja inserido.

Os critérios serão:

• Resolução de problemas, em contextos sociais;

• Prova escrita, individual;

• Trabalhos envolvendo leitura e interpretação;

• Pesquisas orientadas;

• Experiências e relatórios;

• Resolução de exercícios;

BIBLIOGRAFIA

ANJOS, Ivan Gonçalves dos. Física. Coleção Horizontes: São Paulo: IBEP, 1999.

BONJORNO, Regina Azenha; Bonjorno, José Roberto; Bonjorno, Valter; Ramos, Clinton

Márcio. Física completa. F.T.D.

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CHIQUETO, Marcos; Valentim, Bárbara; Paghiari, Estéfane. Aprendendo física. Vol. 1, 2,

3. São Paulo: Scipione, 1996.

CURRÍCULO BÁSICO DO ESTADO DO PARANÁ. Curitiba, 1990.

DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO.

KAZUHITO, Yamamoto; Fuke, Luiz Felipe; Shigekiyo, Carlos Tadashi. Os alicerces da

física. 12 ed. , Vol.1, 2 ,3. São Paulo; Saraiva, 1998.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ – SEED – Física.

SAMPAIO, José Luiz; Calçada, Caio Sérgio. Universos da física. 2 ed. vol. I, II, III.

SILVA, Djalma Nunes da. Física. 6.ed. São Paulo: Ática, 2004.

30.8 GEOGRAFIA

30.8.1 A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,

públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indíge-

na.”

30.8.2 Lei 13381 - 18 de Dezembro de 2001

Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Esta-

dual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná.

30.8.3 DELIBERAÇÃO N.º 07/06

Aprovada em 10/11/06, delibera:

Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História

do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, obje-

tivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades

de valorização do nosso Estado.

Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História

do Paraná na parte diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuir os seus con-

teúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada.

§ 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão

oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos

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elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e

regiões do Estado.

§ 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas

configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Pa-

raná e ao seu desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios.

Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta peda-

gógica dos estabelecimentos de ensino, que os conteúdos específicos de História do Paraná

sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz respeito à te-

mática da presente Deliberação.

Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput

deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico da Instituição.

A. JUSTICIFATIVA/FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O ensino desta disciplina opta por uma postura crítica que mostra a realidade e

concebe o espaço geográfico como sendo um espaço social, produzido e reproduzido pela

sociedade humana com vistas a nele se realizar e se reproduzir.

Neste sentido temos que preparar nossos alunos para que se compreendam

como sujeitos e agentes de transformação social, na medida em que identificam e refletem

sobre diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade e natureza.

Em seus vários aspectos a geografia nos dá condições de compreensão do

espaço como fator integrante de um sistema de ações, onde o todo é integrado e não separado;

compreender a vida de cada um de nós, tendo uma re-leitura do mundo que permita formar

educandos para uma sociedade mais crítica e indignada diante de qualquer miséria humana.

A escola é um dos locais privilegiados onde alunos e professores

problematizam as implicações e as possibilidades de inferências, individuais ou coletivas,

diante da realidade de um mundo que marcadamente atinge a todos pelas incertezas e

contradições. O mundo, a escola e a Geografia são dinâmicos e esta proposição tem como

provocação considerar esse movimento e a velocidade das mudanças no meio técnico-

científico-informacional. Cabe aos professores fazer uso deste documento, levando em conta

essa dinamicidade e a urgência, juntamente com seus alunos, de reconhecer a identidade e

pertencimento ao mundo em que vivemos.

A leitura do espaço preconizada pela Geografia escolar pode ser um dos

instrumentos de efetivação do ensino e da aprendizagem eficaz para a formação e exercício da

vida cidadã, a partir de uma geografia socioambiental, onde o papel da disciplina geografia é

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educar desenvolvendo uma cultura de que o homem é um dos elementos da natureza e deve

interagir com razão, preservando a vida para uma sociedade consciente de que não pode

deixar de lado a preocupação com o ambiente em que está inserida.

É por meio da pesquisa que o professor, juntamente com os seus alunos,

poderá problematizar a realidade a partir da análise do espaço construído, pois as informações

que chegam através dos diversos meios de comunicação exigem um professor constantemente

atualizado, capaz de orientar na observação, na descrição, na análise e interpretação dos dados

e fatos, e na sua representação, numa perspectiva de (re)significação de novos saberes e

produção do conhecimento escolar. Considera-se que, para o aluno, o acesso à pesquisa no

ambiente escolar pode proporcionar a ele sua iniciação como pesquisador, descobrindo suas

potencialidades, as quais servirão para a produção do seu conhecimento geográfico e como

base para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual. Nesse sentido, o ensino da Geografia

tem a responsabilidade de oportunizar ao aluno diversas possibilidades interpretativas do

espaço geográfico, para nele interagir criticamente, entendendo e relacionando as

especialidades da Geografia, nos aspectos que concernem:

a) à análise geográfica partindo de temas e/ou lugares numa discussão que

articule as questões da natureza e da sociedade. Exemplo: o fenômeno urbano, a demografia,

o êxodo rural, a saúde, a economia, a globalização, a geopolítica, a cultura, os movimentos

sociais; fenômenos da natureza: como a hidrografia, o clima, a vegetação, o relevo, solos e

ecossistemas;

b) à representação do mundo e dos diversos lugares, por meio de mapas

temáticos, iconografia, maquetes e plantas, tendo presentes a legenda, a escala e a orientação,

levando-se em conta ainda o tratamento das informações geográficas e as novas tecnologias;

c) ao uso da cartografia sistemática: a astronomia, coordenadas geográficas,

fusos horários, escalas e sistemas de informações geográficas – SIG. Caberá ao professor

encaminhar as diversas inter-relações entre os conteúdos pertinentes à Geografia, os saberes

dos alunos e os conhecimentos produzidos pela humanidade. Cumpre enfatizar que todas as

questões do nosso mundo podem ser analisadas na perspectiva geográfica, isto porque o

espaço deve ser compreendido como dimensão da vida social.

No planejamento a ser realizado pelo professor, algumas premissas são de

fundamental importância: a necessidade de conhecer a disciplina em seus aspectos teórico-

metodológicos, tendo o domínio conceitual; a dimensão pedagógica do fazer profissional; a

referência a Diretriz Curricular de Geografia; necessidade de conhecer os documentos

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oficiais, dentre os quais destaca-se o Projeto Político-Pedagógico e considerar o contexto onde

se insere a escola. Para tanto é necessário que o professor reconheça:

a) que o livro didático pode ser utilizado enquanto referencial de consulta para

o aluno e para o professor, porém sem esquecer que este material é produzido no interior de

um concorrente e lucrativo mercado editorial, com um número de páginas limitado, e desde

sua produção até a sua distribuição muitas informações/conteúdos já estão defasados.

Por outro lado, não se pode esquecer que o livro didático, às vezes, é o único

livro que passa pelas mãos do aluno e por isso tem um significado que o professor deve

considerar.

b) a análise e a discussão dos conteúdos contextualizados e não sua

memorização, o que pode ser alcançado, inclusive, considerando-se a referência ao livro

didático feita acima;

c) o entendimento de que deve haver sempre a possibilidade de inserção do

inesperado, ou seja, de inserir temas não previstos que ganham relevância em razão de algum

fato inusitado (atentados terroristas, desastres naturais, guerras, copa do mundo,olimpíadas,

viagens espaciais etc.) e que são motivadores do aprendizado em função da massificação dos

meios de comunicação.

d) a compreensão da importância das aulas de campo, desde aquela ao redor

da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais completa

quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe permitirá perceber a

complexidade do mundo;

e) a utilização das diferentes linguagens tecnológicas e recursos

pedagógicos como: projetor de slides, laboratório de informática, mapas, globos, TV, vídeo

ou DVD, produção de maquetes e cartogramas, para a apreensão dos conceitos relativos à

cartografia e à representação, a fim de proporcionar aos alunos aulas dinâmicas, criativas e

atraentes de acordo coma realidade da escola e da comunidade em questão;

f) o trabalho lúdico como R.P.G., Batalha naval, Busca ao tesouro, Quem é o

vizinho?, Disco voador, Banho de papel, entre outros, que favoreçam o raciocínio espacial e

garantam maior dinamismo e interação durante as aulas.

B. OBJETIVOS GERAIS

Identificar e avaliar as ações dos homens na sociedade e suas conseqüências

em diferentes espaços e tempos de modo que possibilitem uma participação prepositiva e

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reativa nas questões sócio-ambientais;

Identificar o processo de industrialização e suas conseqüências com

degradação, mecanização, automação, concentração de renda e propriedade;

Desenvolver uma postura analítica diante deste processo;

Compreender a importância dos mapas temáticos;

Identificar e saber utilizar habilidades e procedimentos de pesquisa em

geografia;

Reconhecer o processo de modernização e desemprego no campo e na

cidade, identificando o crescimento do proletariado nesses meios e sua influência na

organização do Estado Brasileiro;

Compreender que as melhores das condições de vida, o avanço dos direitos

políticos, humanos, os avanços tecnológicos e as transformações sócio-culturais, etc são

decorrentes de conflitos e acordos, e que ainda não são usufruídos por todos, exigindo o

empenho por democratizá-los;

Distinguir um mundo de contrastes, tradições, de rupturas comparando

diferentes formas de viver, pensar e trabalhar as relações humanas com o meio, com a

paisagem;

Enfocar os problemas atuais como poluição provocada pelo modelo de

urbanização e industrialização em vários países do mundo em vários momentos históricos;

Discutir formas de enfrentamento dos problemas causados pelas formas e

modelos de ocupação do espaço natural, bem como pelos modelos de transformação da

natureza a serviço das necessidades humanas.

C. CONTEÚDOS POR ANO

6º ANO

Da alfabetização cartográfica à leitura crítica de mapeamento

consciente:

• Pontos cardeais e colaterais;

• As coordenadas geográficas;

• Fusos horários;

• Surgimento da cartografia;

• Diferentes projeções cartográficas;

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• Representação das posições na sala de aula, em casa, no bairro e na

cidade;

• Diferentes tipos de mapas;

• Legendas;

• Sobreposição de mapas;

• A representação do espaço geográfico

• O lugar como espaço vivido, mediato e imediato dos homens e a

interação com o mundo;

• As mudanças e as relações sociais do trabalho e a separação entre campo

e cidade;

• A separação dos trabalhadores da terra e de outras condições de

produção;

• A divisão social e territorial do trabalho;

• O espaço geográfico brasileiro no passado: um espaço não integrado;

• A industrialização do Brasil e organização do espaço geográfico.

• Organização do espaço paranaense;

• O espaço rural e urbano do Paraná;

Os fenômenos naturais, sua regularidades e possibilidade de previsão

pelo homem:

a) as formas de relevo, os solos, e sua ocupação urbana e rural;

b) aspectos naturais do Paraná : clima, relevo, vegetação, hidrografia;

• Relações de trabalho rural;

• Estrutura fundiária no Brasil;

• Trabalho no campo X meio ambiente, formação do solo, erosão, poluição

do solo, alimentos e água;

• Estações do ano.

• A natureza e as questões sócio-ambientais.

• Fatores da produção industrial no Brasil: energia, transporte, mercado

consumidor, mão-de-obra, matéria-prima e capital;

• O lixo nas cidades: do consumismo à poluição;

• Qualidade devida – IDH no mundo.

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O campo e a cidade como formação sócio-espaciais:

a) O espaço como acumulação de tempos desiguais;

• As atividades primárias nas suas relações com a atividade industrial:

primária, secundária e terciária;

• Setor de serviços do Paraná;

• As feiras livres como sobrevivência do passado na moderna urbanização;

• Atividade agro-exportadora e a fome no Brasil;

• Movimentos migratórios campo-cidade: êxodo rural;

• A construção da população no meio urbano, ocupação do espaço urbano

brasileiro;

• Os sem-teto nas metrópoles e suas relações com o processo de

urbanização capitalista;

• Brasil: país industrializado e subdesenvolvido;

• Brasil: sociedade desigual – espaço desigual.

7º ANO

A conquista do lugar como conquista da cidadania.

• Brasil, sociedade desigual e espaço desigual;

• Desigualdades sociais;

• As divisões regionais do Br: 1942, 1967, 1969, 1990;

• A urbanização do Brasil;

• População ativa e inativa;

• O Brasil com país subdesenvolvido e seu posicionamento na América;

• Organização do espaço geográfico paranaense;

• O Paraná e o MERCOSUL;

• O Brasil como país emergente e industrializado.

• Tipos de indústrias paranaenses;

Os fenômenos naturais, sua regularidade e possibilidades de previsão

pelo homem.

• Erosão e desertificação nas regiões brasileiras;

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• Água e clima nas regiões brasileiras;

• Conhecendo a vegetação das regiões brasileiras (floresta amazônica,

cerrado, caatinga, floresta araucária, pantanal).

A natureza e as questões sócio-ambientais.

• A floresta tropical vai acabar?

• As reservas extrativas e o desenvolvimento sustentável;

• Poluição ambiental e o modo de produzir do campo;

• Impacto sócio-ambiental no Paraná;

• Conservação ambiental, cidadania, e pluralidade cultural;

• Produzir sem degradar;

• Agricultura transgênica no Brasil e a clonagem; questões de bio-

segurança.

• Agricultura do Paraná;

O espaço como acumulação de tempos desiguais.

• Os engenhos e as usinas de açúcar no nordeste: sobrevivência e

superação de um momento histórico;

• O latifúndio e o trabalho tradicional como sobrevivência do passado nos

tempos atuais;

• O arado e o trator nas paisagens agrárias brasileiras;

• A pequena propriedade de subsistência, as relações de parceria no campo

e sua co-existência com a monocultura empresarial;

• Os problemas enfrentados atualmente pelos pequenos e médios

produtores do campo;

• A mecanização, a automação e a concentração de propriedades e o

problema dos sem terra;

• MST no Paraná;

• A importância da reforma agrária como solução para os grandes

problemas sociais do campo e da cidade no Brasil;

• O Brasil diante das questões ambientais

• Modelos alternativos de utilização das florestas tropicais.

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• b)Ambientalismo: pensar e agir.

• Agenda 21. relações nacionais e internacionais na questão ambiental (G7,

Convenção da Bodiversidade Sustentável, Convenção de Kioto).

8º ANO

O espaço geográfico e a natureza como critério de regionalização.

• Surgimento das terras emersas e das águas;

• As teorias das derivas dos continentes e das placas tectônicas;

• O Paraná e seus municípios na formação do espaço geográfico e seu

posicionamento no continente americano;

• Aspectos naturais do Paraná : clima, relevo, vegetação e hidrografia.

• Problemas sócio-ambientais do Paraná.

Os elementos político-econômicos como critério para divisão do mundo

atual.

• Os sistemas capitalista e socialista;

• O subdesenvolvimento;

• O desenvolvimento;

• O conflito Norte-Sul.

Regionalização segundo o nível tecnológico e de renda.

• Sociedade industrial com domínio tecnológico de ponta;

• Sociedade com domínio de tecnologia clássica;

• Sociedade com dependência tecnológica.

• As tecnologias computacionais e expansão das multinacionais;

• As multinacionais no Paraná

A nova divisão internacional do trabalho e o trabalho

• A nova divisão internacional do trabalho

• A inserção do continente americano na divisão internacional do trabalho.

Um só mundo e muitos cenários geográficos.

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• As mudanças nas relações políticas internacionais;

• Relações políticas internacionais, a busca de novas hegemonias;

• Sistema de circulação de mercadorias do Paraná;

• África e América Latina no contexto da nova ordem mundial;

• Migrações do povo africano no tempo e no espaço;

• IDES da riqueza do bem-estar e desenvolvimento humano: Brasil ,

Paraná e Cornélio Procópio;

• Pobreza e exclusão social nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;

• Práticas de segregação racial, entre outros.

• A dependência externa dos subdesenvolvidos;

• Mudanças nas relações de troca no mercado mundial e os novos

industrializados;

• As relações do mundo capitalista com os países socialistas.

Mercosul: uma região em construção.

• A identidade histórica da colonização Ibero-americana e dependência de

seus países com a Europa;

• Interesses econômicos e políticos na construção do Mercosul;

• O Paraná e sua relação com os países do cone sul.

9º ANO

A globalização e as novas hierarquias urbanas

• Industrialização e processo de urbanização nos países capitalistas;

• Contexto histórico na formação das cidades;

• As transformações no campo;

• O crescimento das cidades nos USA;

• O crescimento das cidades nos na Europa Ocidental;

• O processo de urbanização nos países socialistas;

• As relações cidade-campo.;população paranaense : imigração, etnia,

religião, cultura.

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O processo de industrialização.

• Contexto histórico do surgimento do processo;

• Do artesanato a industria moderna;

• A industrialização clássica;

• Fatores da localização industrial;

• Taylorismo, fordismo e toyotismo;

• A divisão do trabalho e a industrialização;

Estados, povos e nações, redesenhando suas fronteiras

• O séc XX – a geopolítica e a economia mundial;

• A I e II Guerra Mundial;

• A importância das novas tecnologias;

• A globalização e a formação dos blocos econômicos;

Os elementos da passagem natural e as questões sócio-ambientais.

• Elementos da paisagem natural: o clima, estrutura geológica, relevo, solo,

vegetação, hidrografia e a paisagem natural no seu conjunto;

• As grandes paisagens naturais do globo: zonas polares, desertos, regiões

de montanhas, regiões temperadas e regiões tropicais;

• Poluição no campo com uso de agrotóxico.

O Brasil diante das questões ambientais

• As grandes paisagens brasileiras;

• Os desmatamentos e queimadas como práticas econômicas;

• Conservação X cidadania;

• Eco turismo;

• Reflorestamento e conservação de araucária e sua localização no Paraná;

• Problemas sócio-ambientais do Paraná;

• Legislação ambiental.

ENSINO MÉDIO

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D. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos serão trabalhados serão relacionados com aquilo que o aluno já

conhece, podendo desta forma favorecer a aprendizagem da informação científico-acadêmica.

Quanto mais os conteúdos serem efetivamente serem utilizados pelo aluno mais serão

interessantes e significativos para que chegue a um entendimento do lugar onde vive,

articulando-se com o global. Deve-se proporcionar um processo contínuo de ir e vir, do geral

ao particular, e vice-versa, numa dinâmica em que ambos se expliquem.

O que se pretende é que o aluno desenvolva um senso crítico diante das

realidades, não as aceitando como prontas e buscando sempre explicações e informações que

auxiliem na construção de novos conhecimentos. Para que aconteça uma efetiva

aprendizagem, o professor se valerá de diferentes recursos tais como leitura de texto,

interpretação de mapas, análise de fotografias, produção de texto, interpretação de tabelas e

gráficos, pesquisa e organização de dados, recursos audiovisuais, reportagens de jornais e

revistas, trabalhos de campo e maquetes.

O uso do livro didático não será a única fonte de trabalho, para que se evite o

engessamento da criatividade. O seu uso será dosado. Todos os conteúdos, recursos, projetos,

serão desenvolvidos de maneira que atenda a todos os alunos, independente de suas

dificuldades.

E. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação estará voltada para a análise da produção de conhecimentos por

parte do aluno, levando em consideração os procedimentos, atitudes e conceitos básicos,

valorizando a originalidade da produção e sua compreensão própria sobre os temas abordados,

buscando compreender o progresso cognitivo dos alunos e a sua produção em processo

contínuo, que não apenas avalia individualmente o aluno, mas também o coletivo, servindo

assim como um diagnóstico para auxiliar no planejamento das aulas.

Será um processo através do qual se procurará identificar, aferir, investigar e

analisar as modificações do comportamento e rendimento do aluno e da metodologia do

professor. É integrada, não isolada do ensino. É voltada para o aluno e não para o conteúdo,

não é realizada somente pelo professor.

Hoffmann, afirma que “a função seletiva e eliminatória da avaliação é

responsabilidade de todos! A avaliação, na perspectiva de uma pedagogia libertadora, é uma

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prática coletiva que exige consciência crítica e responsável de todos na problematização das

situações”.(Avaliação, mito e desafio).

F. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 2002.

_______. Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União. 23 de

dezembro de 1996.

CORREA, R.L. Região e organização espacial. São Paulo, Ática, 1986.

SEED/Pr. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná – Curitiba, 1990.

MELHEM, Adas. Geografia. Volumes I, II, III, IV. Editora Moderna, 1996.

SANTANA, Elza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos.

Petrópolis, RJ, 1995.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção. 2.ed. Ed.

Hucitec, 1997.

CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova

Escola, edição 174, 08/2004, p. 52 a 55.

ANDRADE, M. C. Geografia, ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

CARLOS, A.F.A. A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

30.9 HISTÓRIA

30.9.1 Na CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988, no:

Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais

e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das

manifestações culturais.

§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas

e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significa-

ção para os diferentes segmentos étnicos nacionais.

30.9 2 A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no:

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“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,

públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indíge-

na.”

30.9.3 Lei 13381 - 18 de Dezembro de 2001, Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e

Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná.

30.9. 4 DELIBERAÇÃO N.º 07/06, aprovada em 10/11/06, delibera:

Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História

do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, obje-

tivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades

de valorização do nosso Estado.

Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História

do Paraná na parte diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuir os seus con-

teúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada.

§ 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão

oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos

elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e

regiões do Estado.

§ 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas

configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Pa-

raná e ao seu desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios.

Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta peda-

gógica dos estabelecimentos de ensino, que os conteúdos específicos de História do Paraná

sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz respeito à te-

mática da presente Deliberação.

Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput

deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico da Instituição.

FUNDAMENTAÇÃO

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No ensino de História é fundamental que façamos uma inserção crítica no

presente, com os olhos voltados para o passado em diferentes ângulos para melhor

compreendermos o nosso momento histórico.

Entendemos, portanto que a História tem por objetivo o estudo do homem em

sociedade no tempo, o que pressupõe o conhecimento de que os homens na relação que

estabelecem com a natureza e com os outros homens produzem a sua vida material, se

relacionam, se organizam, através do trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no

tempo e no espaço.

Captar as diferentes formas com que os homens concebem a vida e

transformem-na em diversos momentos históricos, como se relacionam entre si e com que

objetivos. O ensino da História permite ao educando ter maior compreensão de sua realidade

pelo confronto com as demais, percebendo as rupturas e permanências e reconhecendo-se

como sujeito histórico, ativo no processo de aprendizagem.

Entendendo por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes sociais,

participantes de acontecimentos de repercussão coletiva ou situações cotidianas na busca pela

transformação ou continuidade de suas realidades, valorizam-se o indivíduo ou os grupos

anônimos, enquanto protagonistas da construção de suas histórias, e não meras sombras dos

feitos heróicos dos grandes personagens.

Para compreender o que há por trás de um fato relatado existem as relações

sociais, econômicas, políticas e culturais que produzem, recorrem-se a uma multiplicidade

documental que abrange não só o escrito e institucional, mas também os filmes, os artigos de

jornais e revistas, as imagens, os relatos orais e os registros sonoros.

O contato com esta diversidade de fontes, possibilita ao aluno perceber as

diferentes temporalidades existentes simultaneamente e/ ou ao longo da história reconhecendo

também sua realidade como múltipla, conflituosa e complexa, encarando o conhecimento

histórico não como uma sucessão de fatos no tempo, mas sim como ações humanas

organizadas e transformadoras de um dado momento.

Tendo visto tal proposta, o intercâmbio com conceitos trabalhados por outras

disciplinas, torna-se novos procedimentos de reflexão e análise, desenvolva realidade e

relacione-as com as informações históricas.

Desta forma, o educando passa a ter uma dimensão mais ampla e significativa

dos conteúdos específicos da área, enriquecendo o seu próprio saber.

A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os grupos, tanto os do

presente quanto as do passado, a prática da pesquisa e a convivência com diferentes métodos

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de abordagem favorecem a formação de um aluno crítico, reflexivo e consciente do seu papel

enquanto cidadão.

Por isso a disciplina de História não pode reduzir-se unicamente a informações

sobre o passado, mas transmitir aos alunos a concepção de mundo à visão da realidade que

imperava nas diversas épocas, para que os mesmos passem a entender que as relações sociais

de produção, as relações de trabalho e de poder são responsáveis por impulsionar uma

determinada época na busca de sua sobrevivência e relações com o meio.

Mantendo a perspectiva curricular de integração sistemática com disciplinas

afins, o ensino da disciplina tem como objetivos:

• Construir a identidade social e individual;

• Construir a identidade com as gerações passadas;

• Apreender o tempo histórico como construção cultural;

• Apreender o tempo histórico como duração;

• Discernir os limites e possibilidades de atuação na permanência ou

transformação;

• Apreender o papel do indivíduo como sujeito e produto histórico;

• Reconhecer fontes documentais de naturezas diversas;

• Localizar os momentos históricos em seu processo de sucessão e em sua

simultaneidade e duração;

• Identificar os diferentes ritmos de duração temporal, ou as várias

temporalidades(acontecimentos breves, conjunturais e estruturais);

• Estabelecer as relações entre permanências e transformações no processo

histórico;

• Extrair informações das diversas fontes documentais e interpretá-las;

• Comparar problemáticas atuais e de outros tempos;

• Redimensionar o presente em processos contínuos, e nas relações que

mantém com o passado;

• Identificar momentos de ruptura ou de irreversibilidade no processo

histórico;

• Analisar a época em que vive, situando-se diante dos problemas atuais,

com base numa visão de evolução econômica, política, social e cultural

da humanidade;

• Identificar o sentido dos diversos aspectos de nossa herança cultural;

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• Aplicar os conhecimentos adquiridos contextualizando a realidade

brasileira, a fim de melhor interpretá-la nela atuando;

• Expor ideias de forma clara e compreensível nas atividades e avaliações

propostas.

METODOLOGIA

A função do ensino de História é dar conta de superar os desafios de:

desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico,

socializando a produção da ciência histórica, formando um homem político capaz de

compreender a estrutura do mundo da produção onde ele se insere e nela interferir.

Isto só é possível na medida em que se considera aluno e professor como

sujeitos e produto de seu próprio conhecimento. Isto é, o conhecimento não é dado pronto e

acabado, mas uma constante re-elaboração e construção, que se dá a partir de necessidades e

problemas colocados pelo cotidiano. A percepção da possibilidade de elaboração do

conhecimento deve se tomar o fio condutor de todo o trabalho educativo, onde professores e

alunos, numa relação pedagógica, colocam-se numa interação constante de ensino e de

aprendizagem.

Para os anos finais do Ensino Fundamental propõem-se, nestas diretrizes, que

os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e

comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas

históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a

busca de solução para um tema/problema previamente proposto.

A metodologia a ser adotada é aquela onde abrirá caminhos para a

contextualização, através da crítica – construtiva.

AVALIAÇÃO

A avaliação será verificada a partir de uma definição daquilo que é

essencialmente necessário para que o aluno avance no caminho da aquisição do

conhecimento. Faz-se necessário o diálogo acerca de questões relativas aos critérios e a

função da avaliação, seja de forma individual ou coletiva. Assim, o aprendizado e a avaliação

poderá ser compreendida como fenômeno compartilhado, continuo, processual e

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diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e

reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

A avaliação na disciplina de História será diagnóstica, formativa, somativa e

contínua.

Na avaliação Diagnóstica permitirá ao professor conhecer o que o aluno já

sabe, sobre os conteúdos trabalhados, encaminhando a construção de sua ação pedagógica,

permitindo ao educando ir do senso comum para um conhecimento mais elaborado.

Na avaliação Formativa ocorre durante o processo pedagógico e tem por

finalidade retomar os objetivos de ensino proposto para, a partir dos mesmos, identificar a

aprendizagem alcançada desde o início até o momento avaliado.

Na avaliação Somativa permite ao professor tomar uma amostragem dos

objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o

perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão

dos conteúdos.

A avaliação Contínua será desenvolvida durante todo o processo de

aprendizagem, ou seja, constante, acompanhando o desenvolvimento de aprendizagem do

aluno passo-a-passo.

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

6º ANO

- Os diferentes sujeitos suas culturas e suas histórias

- Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais.

- Conteúdos Básicos –

• A experiência humana no tempo

• O sujeito e suas relações com o outro no tempo

• As culturas locais e a cultura comum

7º ANO

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- A constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação da

propriedade em diferentes tempos e espaços;

- Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais.

- Conteúdos Básicos

• As relações de propriedade

• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

• As relações entre o campo e a cidade

• Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

8º ANO

- O mundo do trabalho e os movimentos de resistência

- Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais.

- Conteúdos Básicos

- História das relações da humanidade com o trabalho

- O trabalho e a vida em sociedade

- O trabalho e as contradições da modernidade

- Os trabalhadores e as conquistas de direito

9º ANO - LEI do ensino da HISTORIA DO PARANA E DA CULTURA AFRO

- Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das

instituições sociais

- Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais.

- Conteúdos Básicos

• A constituição das instituições sociais

• A formação do Estado

• Sujeitos, guerras e revoluções.

ENSINO MÉDIO

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- Conteúdos Estruturantes:

- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações culturais

- Conteúdos Básicos:

• Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;

• Tema 2: Urbanização e industrialização;

• Tema 3: O Estado e as relações de poder;

• Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

• Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e

revoluções;

• Tema 6: Cultura e religiosidade.

REFERÊNCIAS

AGUIAR. Joaquim. A poesia da canção. São Paulo: Scipione, 1993.

ALVES. Marcio Moreira. 68 mudou o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

ARENDT. Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 1989.

BOULOS JÚNIOR. Alfredo. História e sociedade & cidadania. 9. ano. São Paulo: FTD,

2009.

Cadernos temáticos.

CAMPOS, Flavio de. Et al. De corpo na América e de alma na África. 1ª ed. Ensino

fundamental, São Paulo: Moderna, 2002.

COTRIM, Gilberto. História global, Brasil geral. 3. Ed. São Paulo: Saraiva, 1998.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988.

CURRÍCULO BÁSICO – 1990.

DELIBERAÇÃO N.º 07/06, aprovada em 10/11/06.

DETTAS, Nicolina Luiza de. OJEDA, Eduardo Aparecido Braz; Coleção Base: História:

uma abordagem integrada. Volume Único. São Paulo. Moderna, 1999.

DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO DE HISTÓRIA.

FIGUEIRA, Divalde Garcia. História. São Paulo, Ática, 2003.

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FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e ensino de história. Belo Horizonte: Autêntica,

2003.

FRANCO JR. Hilário et al. Atlas – Historia Geral. São Paulo: Scipione, 1993.

HISTÓRIA E ENSINO: Revista do laboratório de ensino de história. Londrina: Centro de

Ciências Humanas, UEL, v. 9, 2003.

KARNA, Leandro (org.). História na sala de aula. Conceitos, práticas e propostas. São

Paulo: Contexto, 2003.

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

Lei n.13381 - 18 de Dezembro de 2001.Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio

da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná.

MOTA. Myriam Becho; BRAICK. Patrícia Ramos. História: Das cavernas ao terceiro

milênio. Vol. 1. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2005.

ORDOÑES, Marlene. Caderno do futuro. São Paulo: IBEP, 2003.

REVISTA CIÊNCIAS HOJE. Especial africa. 2. ed. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje,

maio 2006.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo:

Scipione, 2004.

SEED, Conhecimentos específicos de história. Professora Rosangela Biliatti e Equipe. São

Paulo. 2003.

SERIACOPI, Gislaine Campos Azevedo & SERIACOPI, Reinaldo. História. Volume único,

1ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

SILVA, Ana Célia et.al. Educação racismo, anti-racismo. Novos Tempos, 2002.

VICENTINO, Cláudio. Viver a história. Ensino fundamental: 5ª série. São Paulo: Scipione,

2002.

VÍDEO – A era do gelo. Direção de Carlos Saldanha e Chris Wedge. Gênero Animação.

EUA: 20th Century Fos. Produzido pela Blue Sky Studios. 2002.

WACHOWICZ, Ruy. História do paraná. 10. ed. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná,

2002.

Vídeo. Alexandre. Direção Oliver Stone. Gênero aventura. EUA: Warner Bros. 2005.

Vídeo. Asterix e Obelix contra César. Direção de Claude Zidi . Gênero Comédia/Aventura.

França/Dinamarca. 1999.

Vídeo. Cruzadas. Direção de Rikley Scott. EUA. Scott Free Productions/ 20th Century Fox.

2005.

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Vídeo. Missão. (The Mission). Direção de Roland Joffé. Gênero Drama. Inglaterra: Warner

Bros/BrasilFilms International. 1986.

Vídeo. Terra do fogo (La Guerre du feu). Direção de Jean-Jacques Annaud. Gênero Drama.

França/Cannes: 1950.

30.10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA - CELEM

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde o início da colonização do território brasileiro, o Estado Português

tinha a preocupação de facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo. Coube aos

jesuítas a responsabilidade de evangelizar e ensinar o latim aos povos jesuítas foram

considerando os principais incentivadores da resistência dos nativos. Esse foi um dos fatores

que contribuiu para a decisão de expulsar os padres jesuítas no Brasil.

Em 1759, o ministro Marquês de Pombal instituiu o sistema régio no Brasil

(o Estado tinha a responsabilidade de contratar professores não-religiosos). As línguas que

continuaram a entregar o currículo eram o grego e o latim.

Em 1809, D. João VI assinou o decreto de 22 de junho, para criar as

cadeiras de Inglês e Francês, valorizando o ensino das línguas modernas.

Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II. O currículo do Colégio

Pedro II continha sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de Alemão.

A abordagem pedagógica tradicional de raízes européias, também chamada

de gramática-tradução, prevaleceu até o princípio do Século XX. A língua era concebida

como um conjunto de regras e privilegiava a escrita.

Com a publicação de Cours de linguistique générale de Ferdinand Saussure

(1857-1913), na Europa, em 1916, os estudos da linguagem assumiram um caráter científico.

Os estudos de Saussure forneceram elementos para a definição do objeto de estudo específico

da linguística: a língua.

Desde o final do século XIX e, principalmente, a partir do início do século

XX, imigrantes europeus vieram ao Brasil devido ao aumento populacional, do desemprego,

da falta de terras agricultáveis, períodos de pós-guerra e perseguições étnicas. Foram criadas

colônias de imigrantes em todo o Brasil (italianos, alemães, ucranianos, espanhóis, russos,

poloneses e japoneses), em especial no sul do país, que se organizaram para construir escolas

com o objetivo de preservar as suas culturas.

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Para efetivar os propósitos nacionalistas, em 1917, o governo federal

decidiu fechar as escolas de imigrantes que funcionavam, sobretudo, no sul do Brasil, e criou,

a partir de 1918, as escolas primárias subvencionadas com recursos federais sob a

responsabilidade dos Estados.

Em 1930, quando assumiu o governo brasileiro, Getúlio Vargas criou o

Ministério de Educação e Saúde e as Secretarias de Educação nos Estados, com vistas à

reforma do sistema de ensino.

A reforma de 1931, intitulada Francisco Campos, atribuía à escola

secundária a responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino superior. A

reforma de 1931 estabeleceu o primeiro método oficial de Língua Estrangeira: o Método

Direto, que privilegiava a habilidade oral, com constante contato com a língua de estudo, sem

intervenção da tradução.

Em 1942 surgiram nos Estados Unidos por ocasião da Segunda Guerra

Mundial, os Métodos Audiovisual e Audio-Oral, com o objetivo de formar rapidamente

pessoas que falassem outras línguas.

A partir do Estado Novo, a estrutura do ensino intensificou a ênfase no

discurso nacionalista de fortalecimento da identidade nacional, como um dos resultados da

instauração do governo Vargas. Nesta conjuntura, o prestígio das línguas estrangeiras foi

mantido no ginásio. O Espanhol foi introduzido como matéria obrigatória alternativa ao

ensino do Alemão.

O Espanhol, que até então não havia figurado como componente curricular,

é escolhido para compor os programas oficiais de ensino científico, que pertencia à escola

secundária. A língua de um povo que mesmo com importante participação na história

ocidental, com episódios gloriosos de conquistas territoriais, não representava ameaça para o

governo durante o Estado Novo. A Língua Espanhola foi valorizada como Língua Estrangeira

porque representava para o governo um modelo de patriotismo e passou a ser incentivado no

lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial,

foram desprestigiados no Brasil.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n. 4.024, promulgada em

1961, criou os Conselhos Estaduais de Educação. Essa lei determinou a retirada da

obrigatoriedade do ensino da Língua Estrangeira no colegial e instituiu o ensino

profissionalizante, compulsório, em substituição aos cursos Clássico e Científico.

O Método Áudiovisual apresentou um pequeno avanço em relação ao

Método Áudio-Oral, porque não usava sentenças isoladas, mas sim diálogos contextualizados.

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O uso de gravados, projetor de slides, cartões ilustrativos e filmes fixos, conferiu um avanço

inestimável à aquisição de línguas.

A partir da década de 1960, a concepção estruturalista da língua

enfraqueceu-se diante dos novos estudos científicos. No campo da linguística, surgiu o

modelo de descrição linguística postulado por Chomsky (1965) – a Gramática Gerativa

Transformacional – que reestruturou a visão de língua e de sua aquisição.

Na década de 1970, em oposição ao modelo inatista de aquisição de

linguagem, teve início, no Brasil, a discussão das teorias de Piaget sobre a abordagem

cognitiva e construtivista. Nessa abordagem, a aquisição da língua é entendida como resultado

de interação entre o organismo e o ambiente.

No mesmo período, educadores brasileiros passaram a estudar a concepção

de Vygotsky (1896-1934), no campo da aquisição da linguagem. Para Vygotsky, a linguagem

acontece nas trocas sociais e num processo mental, no qual as trocas sociais exercem um

movimento de interiorização.

Com a Lei n. 5692/71, o governo militar desobrigou a inclusão de línguas

estrangeiras nos currículos de primeiro e segundo graus, sob o argumento de que a escola não

deveria se prestar a ser a porta de entrada de mecanismos de impregnação cultural estrangeira.

Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira voltou a ser valorizado, quando a

disciplina se tornou novamente obrigatória somente no segundo grau. De acordo com o

parecer n.581/76 do Conselho Federal, a Língua Estrangeira seria ensinada por acréscimo,

conforme as condições de cada estabelecimento.

No Estado do Paraná, tais questões geraram movimento de professores

insatisfeitos com a reforma de ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do

Paraná, onde foi criado o Centro de Línguas Estrangeiras em 1982, que passou a oferecer

aulas de Espanhol, Inglês, Francês e Alemão, aos alunos do contra turno. Nesse mesmo ano a

Universidade Federal do Paraná (UFPR) incluiu no vestibular as Línguas Espanhola, Italiana

e Alemã. Esse fato estimulou a demanda de professores dessas línguas.

Em 15 de agosto de 1986, a Secretaria de Estado da Educação criou,

oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), como forma de

valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense. Tal oferta

tem sido preservada pela SEED há mais de vinte anos.

Nesse contexto histórico, a Abordagem Comunicativa começou a ser

discutida no Brasil. Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento de

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comunicação ou interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais no código

linguístico.

Em 1980, Canale e Swain ampliaram o conceito de competência

comunicativa ao incorporarem, além da competência gramatical, outras três em seu modelo

final: a competência sociolinguística, a estratégica e a discursiva. Além disso, esses linguistas

propuseram quatro habilidades respectivas: leitura, escrita, fala e audição. Na abordagem

comunicativa, o professor deixa de ser o centro do ensino e para á condição de mediador do

processo pedagógico.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino

Fundamental, a partir da quinta série, e a escolha do idioma foi atribuída à comunidade

escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (Art. 26, 5º).

Para o Ensino Médio, a lei determinou que fosse incluída uma Língua

Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma

segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades de instituição (Art. 36, inciso III).

Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN), pautados

numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa.

Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua

Estrangeira para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita,

para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional.

A fim de valorizar o ensino de Língua Estrangeira Moderna, no ano de

2004, a SEED abriu concurso público para compor o quadro próprio do magistério, com

vagas para professores de Espanhol, para suprir a demanda prevista pela lei. Também ampliou

o número de escolas que ofertam cursos do CELEM, estabeleceu parcerias para formação e

aprimoramento pedagógico dos professores e adquiriu livros de fundamentação teórica de

Língua Estrangeira para as escolas de todo o estado. Como resultado de um processo que

buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que

tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio.

Os sujeitos da Educação Básica da escola pública brasileira (crianças,

jovens e adultos) tem direito ao acesso do conhecimento produzido pela humanidade.

Concluímos, então, que o acesso ao aprendizado de uma Língua Estrangeira proporciona o

atendimento igualitário aos sujeitos da Educação Básica, seja qual for sua condição social e

econômica.

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Os alunos da Rede Estadual de Ensino da região de Cornélio Procópio

residem em uma região geograficamente estratégica, já que o estado do Paraná faz divisa com

países de Língua Espanhola (Venezuela, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.) e o

nosso país tem como maioria, nações vizinhas que dominam o Espanhol. É necessário

oferecer aos nossos educandos a ampliação do contato como outras formas de conhecimento e

com outros processos de interpretação de construção da realidade.

OBJETIVOS GERAIS

Espera-se que o aluno use a Língua Estrangeira em situações de comunicação

oral e escrita, vivenciando as formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações

entre ações individuais e coletivas, compreenda que os significados são sociais e

historicamente construídos e tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade,

reconhecendo e compreendendo a diversidade lingüística e cultural.

Segundo as práticas discursivas presentes nas Diretrizes Curriculares da

Educação Básica, trata-se de tornar a aula de Língua Estrangeira um espaço de

[...] acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir outros dis-cursos alternativos que possam colaborar na luta política contra a hegemonia, pela diversidade, pela multiplicidade da experiência humana, e ao mesmo tempo, colabo-rar na inclusão de grande parte dos brasileiros que estão excluídos dos tipos de [...] (conhecimentos necessários) para a vida contemporânea, estando entre eles os co-nhecimentos (em língua estrangeira) (MOITA LOPES, 2003, p. 43).

CONTEÚDOS

Conteúdo Estruturante:

Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS – P1 e P2

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,oralidade e análise linguística,

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação.

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CURSO BÁSICO DO CELEM – P1

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

• Bilhete;

• Carta pessoal;

• Cartão felicitações;

• Cartão postal;

• Convite;

• Letra de música;

• Receita culinária.

Esfera publicitária de circulação:

• Anúncio**;

• Comercial para radio*;

• Folder;

• Paródia;

• Placa;

• Publicidade Comercial;

• Slogan.

Esfera produção de circulação:

• Bula;

• Embalagem;

• Placa;

• Regra de jogo;

• Rótulo.

Esfera jornalística de circulação:

• Anúncio classificados;

• Cartum;

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• Charge;

• Entrevista**;

• Horóscopo;

• Reportagem**;

• Sinopse de filme.

Esfera artística de circulação:

• Autobiografia;

• Biografia.

Esfera escolar de circulação:

• Cartaz;

• Diálogo**;

• Exposição oral*;

• Mapa;

• Resumo.

Esfera literária de circulação:

• Conto;

• Crônica;

• Fábula;

• História em quadrinhos;

• Poema.

Esfera midiática de circulação:

• Correio eletrônico (e-mail);

• Mensagem de texto (SMS);

• Telejornal*;

• Telenovela*;

• Videoclipe*.

CURSO BÁSICO DO CELEM – P2

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CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

• Comunicado;

• Curriculum Vitae;

• Exposição oral*;

• Ficha de inscrição;

• Lista de compras;

• Piada**;

• Telefonema*.

Esfera publicitária de circulação:

• Anúncio**;

• Comercial para televisão*;

• Folder;

• Inscrições em muro;

• Propaganda**;

• Publicidade Institucional;

• Slogan.

Esfera produção de circulação:

• Instrução de montagem;

• Instrução de uso;

• Manual técnico;

• Regulamento.

Esfera jornalística de circulação:

• Artigo de opinião;

• Boletim do tempo;

• Carta do leitor;

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• Entrevista;

• Notícia;

• Obituário;

• Reportagem.

Esfera jurídica de circulação:

• Boletim de ocorrência;

• Contrato;

• Lei;

• Ofício;

• Procuração;

• Requerimento.

Esfera escolar de circulação:

• Aula em vídeo;

• Ata de reunião;

• Exposição oral;

• Palestra*;

• Resenha;

• Texto de opinião.

Esfera literária de circulação:

• Contação de história*;

• Conto;

• Peça de teatro;

• Romance;

• Sarau de poema.

Esfera midiática de circulação:

• Aula virtual;

• Conversação chat;

• Correio eletrônico (e-mail);

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• Mensagem de texto (SMS);

• Videoclipe.

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística,

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação.

Cabe ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acor-

do com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de

complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação,

• Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

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• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no tex-

to, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extra-lingüísticos:

• entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações lingüísticas;

• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

LEI nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003: Inclui no currículo oficial da

Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e a A Lei

11645/2008, que modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), tornando

obrigatório o ensino da cultura negra e indígena no currículo escolar.

. Tem por objetivo a valorização dos conteúdos de história e cultura afro-

brasileira e indígena, utilizando o Espanhol como ferramenta de linguagem para difundir a

importância da aprendizagem sobre outras culturas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• El alfabeto;

• Verbo ser (Presente de Indicativo);

• El femenino;

• Los artículos;

• Los interrogatives;

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• Nacionalidades;

• Pronombres personales;

• Posesivos;

• Demostrativos;

• Los familiars;

• Singular y plural;

• Los numerales cardinales (0 a 20);

• Género de las palabras;

• Vocabularios de la casa;

• Los artículos indeterminantes;

• Verbos estar y tener (presente de indicativo);

• Los objetos escolares;

• Las horas;

• Los días de la semana;

• Verbos de 1ª conjugación (presente de indicativo);

• Los adverbios (muy, mucho);

• Adverbios de tiempo;

• Las estaciones de tiempo (del año);

• Verbo gustar;

• Los animals;

• Diminutivo, aumentativo y comparative;

• Los usos de por qué y porque;

• El vestuario;

• Los colores;

• Verbos vender, partir oír y poner;

• Los alimentos;

• Los artículos indefinidos;

• Heterosemánticos;

• El cuerpo humano;

• Lenguaje coloquial, culto y científico;

• Pretérito Perfecto Simple de Indicativo;

• Pretérito Imperfecto de Indicativo;

• Verbos jugar, soler y poder (Presente de Indicativo);

• Las partes del cuerpo humano(2);

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• Medios de transporte;

• Los deportes;

• Posesivos (2);

• Los signos;

• Preposiciones;

• Palabras primitivas y derivadas;

• Palabras compuestas;

• Los numerales cardinales (21 a 100);

• Adverbios de lugar;

• Posesivos (3);

• Vocabulario sobre el barrio;

• Adverbio de tiempo, de lugar, de modo y de cantidad;

• Unidad, decena, centena y millar;

• Acentuación gráfica;

• Los parónimos homófonos b, v , s, z y c;

• Los pronombres complement;

• Reglas de acentuación;

• Numerales cardinales;

• Verbos en el pretérito imperfecto, indefinido y futuro de indicativo;

• Complemento directo;

• Artículo neutro LO;

• El uso de la C / Z / S;

• Gerundio;

• Participio e infinitivo;

• Una entrevista;

• Sinónimos y Antónimos;

• Uso de los pronombres;

• Las historietas;

• El imperativo;

• Aumentativos e diminutivos;

• Presente de Subjuntivo;

• Biografía de Pintores españoles famosos;

• Apócopes;

• Acento diacrítico;

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• Grados de los adjetivos;

• Heterosemánticos;

• Regionalismos;

• Pretérito Perfecto Simple y Pretérito Perfecto Compuesto;

• Recuerdo de formas y tiempos verbales (Pres. Ind., Pret. Imp., P.P. Simple, P.

P. Compuesto);

• Modo Futuro Imperfecto y Condicional - Indicativo;

• Discurso Directo e Indirecto;

• Modo subjuntivo – presente;

• El tabaquismo;

• Verbos: parecer, gustar, encantar, fastidiar, molestar, apetecer y doler – Presente

de Indicativo;

• Gastronomía española;

• Los numerales fraccionarios, multiplicativos y colectivos;

• Los pronombres relativos;

• Locuciones adverbiales;

• Las preposiciones y locuciones prepositivas;

• Perífrasis verbales;

• Heterosemánticos, heterogenéricos y heterotónicos;

• Verbos en cambio;

• Pronombres indefinidos.

METODOLOGIA

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social,serão trabalhadas. a

riqueza e a variedade dos gêneros do discurso, proporcionando a interação ativa do aluno,

onde poderão ser desenvolvidas atividades lúdicas (representações teatrais, textos literários,

filmes, Mostras Culturais e colagens), utilização de textos literários, poesias, reportagens, o

uso da internet como ferramenta de consulta e apoio, troca de experiências com alunos

intercambistas, trabalhos de pesquisa sobre a história e a geografia da Espanha e de países

que tenham o Espanhol como língua oficial, contemplando assim o uso do conhecimento

adquirido.

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AVALIAÇÃO

O aluno pode aprender a absorver a matéria estudada de muitas formas, e a

metodologia adotada em sala de aula coopera muito para o sucesso desse processo de

avaliação.

A capacidade do educando não pode ser medida apenas por meio de números, e sim,

por seu rendimento diário, fornecendo dados preciosos para que o aluno progrida e atinja a

competência necessária.

Os testes, trabalhos e atividades propostas devem conter clareza, coerência e objetivo.

A avaliação e recuperação de estudos são contínuas, num processo de somatória que totaliza

10,0 pontos. O sistema de avaliação é bimestral, servindo para alimentar, sustentar e orientar a

ação pedagógica e não apenas constatar certo nível de conhecimento do aluno.

As atividades ministradas no dia-a-dia em sala de aula passam a ser gratificantes, a

medida que o professor demonstra ao aluno, de forma prática, seu conhecimento adquirido,

tanto oral como escrita, auditiva e de interpretação, causando uma grande satisfação

individual e coletiva, fundada sobre um sistema de valores, com práticas participativas e

fraternas, alicerçado no aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e

aprender a ser.

BIBLIOGRAFIA

DONIN, Eleci Schröder. et al. Língua estrangeira moderna – espanhol e inglês. Curitiba,

SEED – PR, 2006.

ROMANOS, Henriques. Expansión: español en Brasil, São Paulo: FTD, 2002.

BELTRÁN, Blanca Aguirre & ROTHER, Klaus. Servicios turísticos. Curitiba: A Página,

1996

ALVES, Adda, NARI M.Alves & MELLO, Angélica. Mucho. Editora Moderna

CCLS, Publishing House, Español completo: Ensino Médio,Rio de Janeiro:CCAA, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares para o ensino

médio- língua estrangeira moderna. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. – SUPERINTENDÊNCIA DE

EDUCAÇÃO. Cadernos temáticos Lei Nº 10.639/03. Curitiba, 2005

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30.11 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LINGUA INGLESA - INGLÊS

JUSTIFICATIVA

O aprendizado de uma língua estrangeira propicia a interação com a

realidade histórica que nos rodeia de forma mais ampla, assegura acesso a novas culturas,

possibilita maior conhecimento sobre o mundo e amplia a capacidade de estabelecer relações

de forma crítica.

As línguas estrangeiras ofertadas nas instituições da rede estadual deverão

ser definidas pela comunidade escolar - de acordo com o disposto no artigo 36 inciso II da Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

No Paraná, onde existe uma grande diversidade cultural, decorrente da

imigração de diversas etnias, é fundamental que a comunidade escolar defina a língua

estrangeira moderna a ser ofertada, seja ela inglês, francês. Italiano, alemão, espanhol,

polonês, ucraniano ou japonês, de acordo com as características da região e os interesses da

comunidade.

A escola ao incluir na parte diversificada de sua grade curricular a Língua

Inglesa, buscou reafirmar o pressuposto que a língua estrangeira tem uma importância crucial

na formação do aluno. Acreditamos que através do confronto com o novo, com a língua do

outro, e vale dizer com a cultura do outro, o aluno terá mais facilidade em se posicionar,

reconhecendo a situação geográfica, econômica e cultural de seu próprio país ao enxergar e

respeitar as diferenças entre duas culturas.(falar sobre a cultura afro e indígena)

Levou-se em consideração as questões político, econômicas e sociais de

um planeta cada vez mais globalizado. Nesse contexto o inglês faz parte do cotidiano do

aluno no trabalho, na cultura, no lazer, nas tecnologias utilizada pela sociedade capitalista e

globalizada. A função da escola é auxiliar o aluno a integrar-se ao novo de uma maneira

crítica e confiante, entendendo sobre as questões mundiais e refletindo sobre as causas das

mesmas.

São muitas as transformações sociais que, muito rapidamente, vão

interferindo no panorama mundial: o homem se mobiliza com facilidade, o ir e o vir tomam

dimensões cada vez mais amplas e as fronteiras tendem a desaparecer; intensificam-se as

necessidades de comunicação com outros povos e outras culturas. Neste contexto, a Língua

Estrangeira Moderna facilitará ao aluno sua participação nas novas relações comunicativas

que se estabelecem. Daí a importância de um trabalho norteado pela abordagem

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comunicativa, que focaliza as relações entre locutor e interlocutor, onde o aluno é sujeito do

processo de aprendizagem.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008), a

abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida em que incorpora em seu

modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e negociação , no contexto

imediato da situação da fala, colocando-se a serviço dos objetivos de comunicação.

Torna-se, pois, fundamental, conferir ao ensino de Língua Inglesa um

caráter que, além de capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no

novo idioma, propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência

linguística capaz de permitir-lhe ter acesso a vários tipos de informação ao mesmo tempo em

que contribua para a sua formação geral enquanto cidadão.

Segundo Bakhtin (1988), toda a enunciação envolve a presença de pelo

menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo não há discurso individual, no

sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. Dessa

forma é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se

constituem socialmente.

Sendo assim, ensino da língua estrangeira passou por várias transformações e

implementações, as quais visam sempre uma forma adequada e eficiente que pudesse interagir

com o educando e tornar a aprendizagem efetiva, contemplando a aquisição dos conteúdos.

Desta forma se analisarmos podemos verificar/ havia muita valorização da língua estrangeira

e pouco prestígio da língua materna .

No decorrer da história do ensino da Língua Estrangeira, percebemos que

vários métodos foram utilizados e cada qual apresentava acertos e falhas, que após a prática

houve necessidade de re-estruturação das metodologias.

Portanto para ensinarmos uma língua estrangeira é necessário partirmos de

práticas contextualizadas que visem à interação e o conhecimento prévio do educando,

levando-o a argumentação, comparação e tendo como referência a cultura, dando ênfase às

diversidades, pois o ensino de uma língua é antes de tudo a possibilidade de construir

conceitos e elaborar significados estabelecendo relações de experiências ideológicas e as

relações de poder que se estabelecem na língua.

Para tanto os textos trabalhados não devem ser utilizados como pretexto

para o ensino da gramática, mas sim algo que correspondem à realidade do contexto sócio-

cultural da prática social, contribuindo para a formação de aprendizagem, pois tendo em vista

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o papel que representa na construção da nova ordem mundial, a língua inglesa é instrumento

essencial de acesso à multiplicidade.

A interação social deve ser privilegiada no momento de pensarmos o

ensino-aprendizagem de uma Língua Estrangeira Moderna e é importante que os conteúdos

selecionados sejam significativos e relevantes ao contexto do educando, pois os mesmos não

devem ser vistos de formas isoladas, mas sim, em uma dimensão dialógica que assuma

responsabilidades fundamentais de reflexão que favoreça a ação e a transformação.

OBJETIVO

• Saber distinguir entre as variantes lingüísticas;

• Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a

comunicação;

• Ter condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se

pretende transmitir;

• Compreender de que forma determinada maneira de expressão pode ser

literalmente interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais;

• Compreender em que medida esses enunciados refletem a forma de ser,

de pensar, de agir e de sentir de quem os produz;

• Utilizar aspectos como coerência e coesão na produção em língua

Inglesa;

• Dominar as estratégias verbais e não verbais que entram em ação para

compensar falhas na comunicação e para favorecer a efetiva

comunicação e alcançar o efeito pretendido;

• Compreender que o trabalho com a língua estrangeira é de formação de

um sujeito crítico capaz de interagir, criticamente com o mundo a sua

volta, e o ensino da língua deve propiciar essa interação, tornando-o

sujeito autônomo em suas decisões;

• Entender a linguagem como algo sócio-interacionista abrangendo novas

possibilidades de ver e entender o mundo e construir significados;

• Contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as

convenções e os valores de seu grupo social e os da comunidade que usa

a língua estrangeira, de forma crítica, percebendo que não há modelo a

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ser seguido, ou uma cultura melhor que outra, mas que existe apenas

diferentes possibilidades de regulagem e que as mesmas são passíveis de

mudanças ao longo do tempo;

• Exercer uma atitude crítica, transformadora diante da realidade;

• Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, e produzir

de forma crítica.;

• Adquirir informações e conhecimentos não só sobre os diversos tipos

textuais, mas utilizar a língua, bem como dar significados a essas

informações.

CONTEÚDOS – 6º ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Leitura

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Elementos composicionais do gênero

• Léxico

• Repetição proposital de palavras

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem.

Escrita

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Informatividade

• Elementos composicionais do gênero

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

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figuras de linguagem.

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Concordância verbal/nominal

• Tema do texto

• Finalidade

Oralidade

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extra-linguísticos: entonação, pausas, gestos.

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, Recursos

semânticos.

CONTEÚDOS – 7º ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Leitura

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Informatividade

• Situcionalidade

• Informações explícitas

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Repetição proposital de palavras

• Léxico

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem.

• Tema do texto

• Interlocutor

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Escrita

• Finalidade do texto

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem.

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Concordância verbal/nominal

Oralidade

• Tema do texto

• Finalidade

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos ...

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica

CONTEÚDOS- 8º ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Leitura

• Conteúdo temático

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Situcionalidade

• Intertextualidade

• Vozes sociais presentes no texto

• Elementos composicionais do gênero

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito,

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figuras de linguagem.

• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo

e denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e

humor no texto

• Léxico

Escrita

• Conteúdo temático

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Informatividade

• Situcionalidade

• Intertextualidade

• Vozes sociais presentes no texto

• Elementos composicionais do gênero

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

• Concordância verbal e nominal

• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, Significado das

palavras, figuras de linguagem, sentido conotativo e denotativo,

expressões que denotam ironia e humor no texto

Oralidade

• Conteúdo temático

• Finalidade

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas,

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

• Elementos semânticos

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc)

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• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

CONTEÚDOS – 9º

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Leitura

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Situcionalidade

• Intertextualidade

• Temporalidade

• Discurso direto e indireto

• Vozes sociais presentes no texto

• Elementos composicionais do gênero

• Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto

• Polissemia

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem

• Léxico

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Situcionalidade

• Intertextualidade

• Temporalidade

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Escrita

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto

• Polissemia

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem.

• Processo de formação de palavras

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Concordância verbal/nominal

Oralidade

• Conteúdo temático

• Finalidade

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas,

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

• Semântica

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc)

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

ENSINO MÉDIO

Conteúdos

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

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Leitura

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Situcionalidade

• Intertextualidade

• Temporalidade

• Discurso direto e indireto

• Vozes sociais presentes no texto

• Elementos composicionais do gênero

• Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto

• Polissemia

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem

• Léxico

Escrita

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Situcionalidade

• Intertextualidade

• Temporalidade

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

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• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto

• Polissemia

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem

• Processo de formação de palavras

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Concordância verbal/nominal

Oralidade

• Conteúdo temático

• Finalidade

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas,

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

• Semântica

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc)

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

METODOLOGIA

Serão utilizadas metodologias viáveis para garantir ao aluno a aquisição e

domínio dos mecanismos que compõem a estrutura da língua, possibilitando-lhe o emprego

desses mecanismos num contexto específico para que se processe a comunicação.

Gradativamente o aluno irá ampliando seus conhecimentos linguísticos e à medida que for

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superando dificuldades, serão apresentadas estruturas mais complexas e criadas situações para

que ele possa usá-las.

Embasados neste propósito é que faremos uso das seguintes técnicas:

leitura, análise de textos, painel, dramatização, vídeos, fitas cassetes, músicas, jogos.

Levando em consideração a ordem estrutural terão influência sobre as

escolhas das atividades em sala de aula, pois as mesmas deverão promover condições de

análise comunicativa como leitura de diversas tipologias textuais que abordem temas

polêmicos para debates e discussões, despertando o interesse do educando na resolução de

problemas, que se caracterizam por meio da língua como prática social. Devemos partir do

conhecimento do aluno e do papel das línguas nas sociedades, como à informação da Língua

Estrangeira Moderna para construir significados e também incentivar uma prática reflexiva e

crítica, que amplie o universo de conhecimentos, promovendo interação com o contexto para

que haja interferência na sociedade.

Diante destas perspectivas os alunos deverão ser envolvidos em tarefas

diversificadas que contemple significados, privilegiando as habilidades linguísticas: ler, falar,

ouvir e escrever.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á através de: leitura, análise de textos, painel, dramatização, vídeos,

fitas cassetes, músicas e jogos.

Dar-se-á ênfase ao trabalho com textos, verificando se a compreensão e

leitura vão se tornando praticas comuns na vida do aluno. Retomam-se textos já trabalhados

até que o aluno seja capaz de sozinho, entender as linhas gerais do texto, elaborando síntese e

produção de textos lidos.

A partir de textos, trabalham-se mais detalhadamente aspectos da língua,

inclusive a expressão oral.

A Língua Estrangeira Moderna, dar prioridade ao trabalho com texto, dentro

da abordagem comunicativa, para que o aluno possa enfrentar com sucesso uma situação de

leitura, reconhecendo as informações essenciais dos vários tipos de textos, a exemplo do que

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se faz em língua portuguesa. É importante que o professor, mesmo adotando livro didático,

leve para sala textos de jornais, revistas, publicidades, prospectos em língua estrangeira.

Enfocar que o inglês se tornou importante veículo de comunicação do

mundo moderno e que no cotidiano nos deparamos com palavras e expressões da língua

inglesa (música, aparelhos, mídia, manuais técnicos, etc.).

A avaliação exerce um papel fundamental no processo de ensino e de

aprendizagem e deve ser realizada de forma justa e coerente, respeitando as limitações

individuais, promovendo, continuamente a interação e a utilização de procedimentos variados

para possibilitar a oportunidade de aprendizagem a todos.

Portanto as avaliações ocorrerão de forma diagnóstica e formativa, sendo

contínua e cumulativa em que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

Serão utilizadas diferentes formas para a verificação do conhecimento tais

como: aula exposição, produção de texto, tradução poética, provas objetivas e subjetivas,

debates, atividades coletivas e individuais e trabalhos de confecção de cartazes e murais.

A avaliação deve construir assim um instrumento facilitador na busca de

orientações e interações pedagógicas subsidiando discussões acerca das dificuldades e

avanços dos alunos sujeitos a partir de suas produções no processo de ensino e de

aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

AMOS, E. et ali; Challenge. Richmond Publishing, 2005.

AUN, Eliana. English for all, volume 1/ Moraes; Maria Clara Prete; Sansanovicz, Neuza

Bilia. 1. ed. – São Paulo: Ssaraiva, 2010.

CHIN, Elizabeth Young. ZAOROB, Maria Lucia. Keep in mind: 6º ao 9º ano: lingual

estrangeira moderna: inglês. São Paulo: Scipione, 2009.

COLLINS COBUILD ADVANCED LEARNER´S. English Dictionary. New Edition.

2006.

DIRETRIZES CURRICULARES de Língua Estrangeira Moderna do Estado do Paraná -2008

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Língua estrangeira Moderna. 1998 - Brasília.

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MURPHY, Reymond. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press,

2003.

30.12 LÍNGUA PORTUGUESA

30.12.1 Relações étnicos-raciais e cultura afro-brasileira

A Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, inclui no

currículo da rede de ensino, a obrigatoriedade da inclusão da temática “História e Cultura

Afro-brasileira e Indígena.

30.12.2 LEI Nº 11.310, DE 12 DE JUNHO DE 2006, Institui o Dia Nacional da Língua Portu-

guesa.

Art. 1º É instituído o Dia Nacional da Língua Portuguesa a ser celebrado

anualmente no dia 5 de novembro, em todo o território nacional.

30.12.3. – LEI 11.899. de 08 de Janeiro de 2009, Institui o dia nacional da Leitura e a Sema-

na Nacional da Leitura e da Literatura. No:

Art 1º, § 1º O Dia Nacional da Leitura será comemorado em 12 de outubro.

FUNDAMENTAÇÃO

Pensar o ensino da Língua Portuguesa implica pensar nas contradições, nas

diferenças, nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade.

A rapidez das mudanças ocorridas no meio social, à percepção e as

inúmeras teias discursivas que atravessam o campo social, constituindo e recebendo

concomitantemente seus influxos, estão a requerer dos professores, uma mudança de

posicionamento no que se refere à sua própria ação pedagógica dando ênfase numa formação

múltipla do educando para o exercício da cidadania.

Para isso é necessário situar os conteúdos historicamente sistematizados

num quadro de referencialidade numa ação crítico-criativa.

A língua configura-se num espaço de interação entre os

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sujeitos que se constituem através dessa interação. Ela mesma, a língua, também só se

constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que a interagem nos múltiplos discursos e

vozes.

O trabalho pedagógico, na perspectiva dos gêneros discursivos, tem por

fundamento a natureza social da língua, nesta perspectiva toda reflexão com e sobre a língua

só tem sentido se considerar, como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem

presente em atividades que possibilitem aos estudantes e professores, experiências reais de

uso da língua materna.

Considerando, ainda, a perspectiva do multiletramento, isto é,

compreender e produzir textos se restringe à capacidade de colocar-se em relação às diversas

modalidades de linguagem para delas tirar sentido, nas práticas estruturantes a serem

adotadas na disciplina de Língua Portuguesa, tendo em vista o suporte para todo

conhecimento, exercido pela língua materna.

OBJETIVOS

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-

la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão

implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos

mesmos;

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realiza as

por meio de práticas sociais, considerando por meio de práticas sociais,

considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os

gêneros e suportes textuais e o contexto de produção e leitura;

• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização;

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando

através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita

a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e

da escrita.

CONTEÚDOS

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- Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social;

- Conteúdos básicos;

- Gêneros discursivos.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor selecioná-los.

- Leitura;

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Intencionalidade;

- Aceitabilidade do texto;

- Informatividade;

- Situacionalidade;

- Intertextualidade;

- Temporalidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Discurso ideológico presente no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Contexto de produção da obra literária;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.

• Progressão referencial

- Partículas conectivas do texto;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de

linguagem, sentido conotativo e denotativo;

- Escrita;

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Intencionalidade;

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- Informatividade;

- Situacionalidade;

- Intertextualidade;

- Temporalidade;

- Referência textual;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Ideologia presente no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Progressão referencial;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de

linguagem;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito, etc;

- Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância

• Sintaxe de regência

- Oralidade;

- Conteúdo temático;

- Finalidade;

- Intencionalidade;

- Aceitabilidade do texto;

- Informatividade;

- Papel do locutor e do interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas,...;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos da fala;

- Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódias entre outras;

- Marcações linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Elementos semânticos;

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- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

- Relações étnicos-raciais e cultura afro-brasileira

A Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,

inclui no currículo da rede de ensino, a obrigatoriedade da inclusão da temática “História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena.

Na disciplina de Língua Portuguesa, os referidos temas serão trabalhados

por meio de textos, vídeos e músicas e desenvolvimento de atividades a partir do que for

trabalhado.

METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada para o ensino aprendizagem de Língua

Portuguesa está pautada na construção do conhecimento dos alunos ao objeto de estudo.

Para o trabalho com a oralidade, utilizaremos estratégias diversificadas

como debates, discursos, transmissão de informações, troca de ideias, defesa de ponto de

vista, seminários, representação teatral, enfim, nas diversas realizações do discurso oral,

fazendo com que o aluno identifique a imensa riqueza e variedade dos usos da língua e

simultaneamente mostrar como a fala é variada, que há diferentes níveis orais; que a fala e

escrita não podem ser dissociadas e que elas se influenciam mutuamente.

A valorização da linguagem presente nos textos falados pelos alunos será

ponto de partida para o aprimoramento da expressão oral e, consequentemente, da expressão

escrita.

A comparação entre as estratégias específicas de oralidade e estratégias

específicas de escrita será uma constante tarefa para ensinar nossos alunos a sentirem-se bem

para expressarem suas ideias com

segurança e fluência, nos diferentes contextos de sua inserção social.

Serão desenvolvidas atividades que coloquem o aluno em

contato com uma ampla variedade de textos, discursos produzidos numa igualdade ampla

variedades de práticas sociais, visando o desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura

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que leve o aluno a perceber o sujeito presente nos textos, como também o desenvolvimento

de uma atitude responsiva diante deles.

A capacidade de escrita, criativa relacionada ao ato de escrever será

desenvolvida com a prática de escrita em suas diferentes modalidades genéricas. O erro será

valorizado enquanto tentativa de acerto do aluno que através dele verifica hipóteses de

expressão linguística, também lhe permite a refletir sobre seu texto, re-elaborando de forma

individual ou em grupo.

A literatura será trabalhada na perspectiva rizomática, o professor será um

contínuo leitor, capaz dele mesmo direcionar textos que irá trabalhar com seus alunos que

também apontarão textos (filme, música, lembranças de fatos vividos ou a produção do

próprio aluno) como ponto de lançamento para a leitura de outros textos num contínuo texto-

puxa-texto.

AVALIAÇÃO

Reconhecendo a linguagem como processo dialógico, discursiva, a

Avaliação oferecerá ao professor, pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para

aprimorar sua capacidade lingüística e discursiva em práticas de leitura e oralidade.

Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos

de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica,

apontará as dificuldades, possibilitará que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,

informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem a tomarem

decisões.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada em função da adequação do

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações através de seminário, debate, troca

informal de idéias, entrevista, constatação de história e outras.

A auto-avaliação será um outro instrumento para que o aluno se posicione

como avaliador de textos orais com os quais convive e de suas próprias falas. O

posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos é essencial para que

ele adquira autonomia.

Na avaliação da leitura serão consideradas as estratégias que os estudantes

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o

texto, sua reflexão e sua resposta ao texto, como também as diferenças de leituras de mundo e

repertório de experiência dos alunos.

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A escrita será avaliada a partir da adequação do texto escrito levando em

consideração as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Tal como na

oralidade, o aluno será levado a posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam

quanto de seu próprio texto.

Os aspectos textuais e as exigências específicas de adequação da linguagem

serão avaliados através de atividades de uso da língua e de análise da produção textual dos

alunos.

BIBLIOGRAFIA 194

ABURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira & FADEL Tatiana.

Português língua e literatura. Moderna, 2000.

CEREJA. William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português linguagens.

Atual, São Paulo, 1999.

DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO MÉDIO

- SEED - julho 2006.

ERNANI & NICOLA. Curso prático de língua, literatura e redação. 7. ed. Scipione, São

Paulo, 1997.

FIORIN, José Luiz & PLATÃO Francisco. Lições de texto: leitura e redação. 2. ed., Ática,

São Paulo, 1997.

INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto. 5. ed. Scipione, São Paulo, 1998.

MAIA, João Domingues. Português: Novo Ensino Médio. 7. ed. São Paulo, 2000.

PEREIRA, Gil Carlos. A Palavra expressão e criatividade, 2. ed. São Paulo: Moderna,

1997.

SARGENTIN, Hermínio. Redação no Ensino Médio. Coleção Horizontes, IBEP, São Paulo,

2000.

VALENÇA, Ana Maria Macedo; CARDOSO, Denise Porto; MACHADO, Maria

Sônia. Roteiro de redação lendo e argumentando. 1. ed. Scipione, São Paulo, 1998.

30.13 MATEMÁTICA

FUNDAMENTAÇÃO

O objeto de estudo da Matemática está centrado na prática pedagógica, de

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forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático. A educação matemática proposta pelas Diretrizes Curriculares Estaduais prevê a

formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, e

para isso, é preciso que também se aproprie dos conhecimentos presentes nesta disciplina. Há

a necessidade de se tratar a construção dos conteúdos sob uma visão histórica, de modo que os

conceitos apresentados devam ser discutidos, possibilitando aos estudantes análises,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.

O ensino da Matemática ocupa posição de destaque na formação escolar,

pois faz parte do nosso cotidiano, cabendo a escola transformar esses conhecimentos

adquiridos por meio de experiências vividas no dia-a-dia, em uma visão ampla e científica.

A partir de uma análise profunda da prática, mais especificamente no ensino

da Matemática, ficou demonstrado que toda a dificuldade de aprendizado nessa área estava

centrada na ausência de um método que permitisse a construção de conceitos matemáticos

através de situações reais.

A matemática está presente na vida de todas as pessoas, em situações em

que é preciso, por exemplo, quantificar, calcular, localizar um objeto no espaço, ler gráficos e

mapas, fazer previsões. Faz parte da vida também como criação humana, ao mostrar que ela

tem sido desenvolvida para dar respostas às necessidades e às preocupações de diferentes

culturas, em diferentes momentos históricos.

A matemática reconhecida geralmente como ciência da quantidade e do

espaço, concepção essa que tem uma base histórica uma vez que, na sua origem, ela está

ligada a necessidades de contar, calcular, medir, organizar o espaço e as formas, hoje

comporta um vasto campo de teorias.

Há de considerar o conhecimento do aluno produzido em seu meio, em seu

cotidiano, e a partir daí promover a difusão do saber matemático já organizado.

As características mais freqüentemente atribuídas à Matemática são as de

ciência exata e dedutiva; também é forte o destaque dado à sua natureza lógica, ao seu caráter

de linguagem, e à busca de padrões e de relações.

Contextualizar o conhecimento para que ele seja compreensível pelos

alunos. Por um processo de análise, conduzido pelo professor, o aluno vai percebendo que o

conhecimento produzido pode ser aplicado a muitas situações; progressivamente o aluno vai

transformando suas respostas, conclusões e conhecimentos, em saber matemático com caráter

universal. Espera-se que o conhecimento aprendido não fique indissoluvelmente vinculado a

um contexto concreto e único, mas que possa ser generalizado, transferido a outros contextos.

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O ensino de Matemática procura dar ênfase tanto ao valor formativo da

Matemática quanto ao seu caráter instrumental e científico, na intenção de contribuir para

estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, instrumentar para a vida cotidiana,

desenvolver a capacidade de resolver problemas, gerar hábitos de investigação e desenvolver

de modo mais amplo, as capacidades de abstração, investigação e análise.

Se o ensino de Matemática levar os alunos à leitura e compreensão do

mundo, tornando-os capazes de atuarem como agente de transformação social, então a escola

terá cumprido o principal objetivo desta disciplina.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em

relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar

abordagens fragmentadas.

No Ensino Fundamental ao trabalhar os conteúdos de geometria plana,

vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor pode buscar em Números e

Álgebra o conteúdo específico equações.

Para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo específico

proporcionalidade, pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico, geometria plana e

introduzir a idéia de razão e proporção ao realizar atividades de ampliação e redução de

figuras geométricas.

Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também são

básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes nas informações

das pesquisas estatísticas.

No Ensino Médio, o professor pode buscar na matemática financeira, mais

precisamente nos conceitos de juros simples, elementos para abordá-los. Os conteúdos função

exponencial e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais

destacamos:

• resolução de problemas;

• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etnomatemática;

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• história da Matemática;

• investigações matemáticas.

Ao tratar dos conteúdos específicos da disciplina de Matemática, o professor

deve levar em conta as articulações deste com a Agenda 21, a contextualização com as demais

disciplinas, a Educação Fiscal, a Educação do Campo, a Educação Indígena, a Cultura Afro-

descendência, o aluno portador de necessidades especiais.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,

ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e

discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse

conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

Para que isso aconteça, é preciso que, o professor estabeleça critérios de

avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-

aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos

alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio

trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994,

p. 15).

No processo avaliativo, é necessário, que o professor faça uso da observação

sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas

para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir

manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e

equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

A avaliação deve verificar se o aluno:

• comunicasse matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• encontra meio diversos para a resolução de um problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

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• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições

particulares;

• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem

adequada;

• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &

NOGUEIRA, 2006, p. 29).

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da

sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de

Matemática.

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Os Conteúdos Básicos de Matemática para o Ensino Fundamental e Ensino

Médio, deverão ser abordados articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no

ensino fundamental e também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.

As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de

Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as

abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os

conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como

instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como as

diferentes representações e conversões através da linguagem e operações simbólicas, formais

e técnicas. É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como

instrumentos de aprendizagem.

Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor

objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos

matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência

matemática.

Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para

resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais

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ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.

A Agenda 21, a contextualização com as demais disciplinas, a Educação

Fiscal, a Educação do Campo, a Educação Indígena, a Cultura Afro-descendência, o aluno

portador de necessidades especiais devem ser abordados na medida em que os conteúdos

estruturantes possibilitem um trabalho direcionado a estes temas.

6º Ano do Ensino FundamentalCONTEÚDO

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO

Número e Álgebra •Sistema de numeração;

•Números Naturais;

•Múltiplos e divisores;

•Potenciação e radiciação;

•Números fracionários;

•Números decimais.

• Conheça os diferentes sistemas de numeração;

• Identifique o conjunto dos números naturais,

comparando e reconhecendo seus elementos;

• Realize operações com números naturais;

• Expresse matematicamente, oral ou por escrito,

situações-problema que envolva (as) operações

com números naturais;

• Estabeleça relação de igualdade e

transformação entre: fração e número decimal;

fração e número misto;

• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais

números naturais;

• Reconheça as potências como multiplicação de

mesmo fator e a radiciação como sua operação

inversa;

•Relacione as potências e as raízes quadradas e

cúbicas com padrões numéricos e geométricos.Grandezas e Medidas •Medidas de comprimento;

•Medidas de massa;

•Medidas de área;

•Medidas de volume;

•Medidas de tempo;

•Medidas de ângulos;

•Sistema monetário.

•Identifique o metro como unidade-padrão de

medida de comprimento;

• Reconheça e compreenda os diversos sistemas

de medidas;

• Opere com múltiplos e submúltiplos do

quilograma;

•Calcule o perímetro usando unidades de medida

padronizadas;

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• Compreenda e utilize o metro cúbico como

padrão de medida de volume;

• Realize transformações de unidades de medida

de tempo envolvendo seus múltiplos e

submúltiplos;

• Reconheça e classifique ângulos (retos agudos

e obtusos);

• Relacione a evolução do Sistema Monetário

Brasileiro com os demais sistemas mundiais;

• Calcule a área de uma superfície usando

unidades de medida de superfície padronizada;Geometria •Geometria Plana;

•Geometria Espacial.

• Reconheça e represente ponto, reta, plano,

semi- reta e segmento de reta;

• Conceitue e classifique polígonos;

• Identifique corpos redondos;

• Identifique e relacione os elementos

geométricos que envolvem o cálculo de área e

perímetro de diferentes figuras planas;

• Diferencie círculo e circunferência,

identificando seus elementos;

• Reconheça os sólidos geométricos em sua

forma planificada e seus elementos.Tratamento da

Informação

•Dados, tabelas e gráficos;

•Porcentagem.

• Interprete e identifique os diferentes tipos de

gráficos e compilação de dados, sendo capaz de

fazer a leitura desses recursos nas diversas

formas em que se apresentam;

• Resolva situações-problema que envolvam

porcentagem e relacione-as com os números na

forma decimal e fracionária.

7º Ano do Ensino FundamentalCONTEÚDO

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO

Números e Álgebra •Números Inteiros; • Reconheça números inteiros em diferentes

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•Números Racionais;

•Equação e Inequação do 1º

grau;

•Razão e proporção;

•Regra de três simples.

contextos;

• Realize operações com números inteiros;

• Reconheça números racionais em diferentes

contextos;

• Realize operações com números racionais;

• Compreenda o princípio de equivalência da

igualdade e desigualdade;

• Compreenda o conceito de incógnita;

• Utilize e interprete a linguagem algébrica para

expressar valores numéricos através de

incógnitas;

• Compreenda a razão como uma comparação

entre duas grandezas numa ordem determinada e

a proporção como uma igualdade entre duas

razões;

• Reconheça sucessões de grandezas direta e

inversamente proporcionais;

• Resolva situações-problema aplicando regra de

três simples.Grandezas e Medidas • Medidas de temperatura;

• Medidas de ângulos.

• Compreenda as medidas de temperatura em

diferentes contextos;

• Compreenda o conceito de ângulo;

• Classifique ângulos e faça uso do transferidor e

esquadros para medi-los;Geometria • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Classifique e construa, a partir de figuras

planas, sólidos geométricos;

• Compreenda noções topológicas através do

conceito de interior, exterior, fronteira,

vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos

abertos e fechados.Tratamento da

Informação

• Pesquisa Estatística;

• Média Aritmética;

• Moda e mediana;

• Juros simples.

• Analise e interprete informações de pesquisas

estatísticas;

• Leia, interprete, construa e analise gráficos;

• Calcule a média aritmética e a moda de dados

estatísticos;

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• Resolva problemas envolvendo cálculo de juros

simples.

8º Ano do Ensino FundamentalCONTEÚDO

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOSAVALIAÇÃO

Número e Álgebra • Números Racionais e

Irracionais;

• Sistemas de Equações

do 1º grau;

• Potências;

• Monômios e

Polinômios;

• Produtos Notáveis.

• Extraia a raiz quadrada exata e

aproximada de números racionais;

• Reconheça números irracionais em

diferentes contextos;

• Realize operações com números

irracionais;

• Compreenda, identifique e reconheça o

número π (pi) como um número irracional

especial;

• Compreenda o objetivo da notação

científica e sua aplicação;

• Opere com sistema de equações do 1º

grau;

• Identifique monômios e polinômios e

efetue suas operações;

• Utilize as regras de Produtos Notáveis

para resolver problemas que envolvam

expressões algébricas.Grandezas e Medidas • Medidas de

comprimento;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de ângulos.

• Calcule o comprimento da

circunferência;

• Calcule o comprimento e área de

polígonos e círculo;

• Identifique ângulos formados entre retas

paralelas interceptadas por transversal.

• Realize cálculo de área e volume de

poliedros.Geometria • Geometria Plana; • Reconheça triângulos semelhantes;

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• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não

euclidianas

• Identifique e some os ângulos internos de

um triângulo e de polígonos regulares;

• Desenvolva a noção de paralelismo, trace

e reconheça retas paralelas num plano;

• Compreenda o Sistema de Coordenadas

Cartesianas, marque pontos, identifique os

pares ordenados (abscissa e ordenada) e

analise seus elementos sob diversos

contextos;

• Conheça os fractais através da

visualização e manipulação de materiais e

discuta suas propriedades.Tratamento da

Informação

• Gráfico e Informação;

• População e amostra.

• Interprete e represente dados em

diferentes gráficos;

• Utilize o conceito de amostra para

levantamento de dados.

9º Ano do Ensino FundamentalCONTEÚDO

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOSAVALIAÇÃO

Número de Álgebra • Números Reais;

• Propriedades dos

radicais;

• Equação do 2º grau;

• Teorema de Pitágoras;

• Equações Irracionais;

• Equações Biquadradas;

• Regra de Três

Composta.

• Opere com expoentes fracionários;

• Identifique a potência de expoente fracionário

como um radical e aplique as propriedades para

a sua simplificação;

• Extraia uma raiz usando fatoração;

• Identifique uma equação do 2º grau na forma

completa e incompleta, reconhecendo seus

elementos;

• Determine as raízes de uma equação do 2º

grau utilizando diferentes processos;

• Interprete problemas em linguagem gráfica e

algébrica;

• Identifique e resolva equações irracionais;

• Resolva equações biquadradas através das

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equações do 2ºgrau;

• Utilize a regra de três composta em situações

problema.Grandezas e

Medidas

• Relações Métricas no

Triângulo Retângulo;

• Trigonometria no

Triângulo Retângulo.

• Conheça e aplique as relações métricas e

trigonométricas no triângulo retângulo;

• Utilize o Teorema de Pitágoras na

determinação das medidas dos lados de um

triângulo retângulo;

• Realize cálculo da superfície e volume de

poliedros.Funções • Noção intuitiva de

Função Afim.

• Noção intuitiva de

Função Quadrática.

• Expresse a dependência de uma variável em

relação à outra;

• Reconheça uma função afim e sua

representação gráfica, inclusive sua declividade

em relação ao sinal da função;

• Relacione gráficos com tabelas que descrevem

uma função;

• Reconheça a função quadrática e sua

representação gráfica e associe a concavidade

da parábola em relação ao sinal da função;

• Analise graficamente as funções afins;

• Analise graficamente as funções quadráticas.Geometrias • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não

euclidianas.

• Verifique se dois polígonos são semelhantes,

estabelecendo relações entre eles;

• Compreenda e utilize o conceito de

semelhança de triângulos para resolver

situações-problemas;

• Conheça e aplique os critérios de semelhança

dos triângulos;

• Aplique o Teorema de Tales em situações

problemas;

• Noções básicas de geometria projetiva.Tratamento da

Informação

• Noções de Análise

Combinatória;

• Noções de

• Desenvolva o raciocínio combinatório por

meio de situações-problema que envolvam

contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

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Probabilidade;

• Estatística;

• Juros Compostos.

• Descreva o espaço amostral em um

experimento aleatório;

• Calcule as chances de ocorrência de um

determinado evento;

• Resolva situações-problema que envolvam

cálculos de juros compostos.

ENSINO MÉDIOCONTEÚDO

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOSAVALIAÇÃO

Número de Álgebra • Números Reais;

• Números Complexos;

• Sistemas lineares;

• Matrizes e

Determinantes;

• Polinômios;

• Equações e Inequações

Exponenciais,

Logarítmicas e

Modulares.

• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos

numéricos e aplique em diferentes contextos;

• Compreenda os números complexos e suas

operações;

• Conceitue e interprete matrizes e suas

operações;

• Conheça e domine o conceito e as soluções de

problemas que se realizam por meio de

determinante;

• Identifique e realize operações com

polinômios;

• Identifique e resolva equações, sistemas de

equações e inequações, inclusive as

exponenciais, logarítmicas e modulares.Grandezas e Medidas • Medidas de Área;

• Medidas de Volume;

• Medidas de Grandezas

Vetoriais;

• Medidas de

Informática;

• Medidas de Energia;

• Trigonometria.

• Perceba que as unidades de medidas são

utilizadas para a determinação de diferentes

grandezas e compreenda a relações

matemáticas existentes nas suas unidades;

• Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de

um triângulo para determinar elementos

desconhecidos.

Funções • Função Afim;

• Função Quadrática;

• Identifique diferentes funções e realize

cálculos envolvendo-as;

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• Função Polinomial;

• Função Exponencial;

• Função Logarítmica;

• Função

Trigonométrica;

• Função Modular;

• Progressão Aritmética;

• Progressão Geométrica.

• Aplique os conhecimentos sobre funções para

resolver situações-problema;

• Realize análise gráfica de diferentes funções;

• Reconheça, nas seqüências numéricas,

particularidades que remetam ao conceito das

progressões aritméticas e geométricas;

• Generalize cálculos para a determinação de

termos de uma sequência numérica.Geometrias • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Amplie e aprofunde os conhecimentos de

geometria Plana e Espacial;

• Determine posições e medidas de elementos

geométricos através da Geometria Analítica;

• Perceba a necessidade das geometrias não-

euclidianas para a compreensão de conceitos

geométricos, quando analisados em planos

diferentes do plano de Euclides;

• Compreenda a necessidade das geometrias

não-euclidianas para o avanço das teorias

científicas;

• Articule idéias geométricas em planos de

curvatura nula, positiva e negativa;

• Conheça os conceitos básicos da Geometria

Elíptica, Hiperbólica e Fractal.Tratamento da

Informação

• Análise Combinatória;

• Binômio de Newton;

• Estudo das

Probabilidades;

• Estatística;

• Matemática Financeira.

• Recolha, interprete e analise dados através de

cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos

mesmos;

• Realize cálculos utilizando Binômio de

Newton;

• Compreenda a idéia de probabilidade;

• Realize estimativas, conjecturas a respeito de

dados e informações estatísticas;

• Compreenda a Matemática Financeira

aplicada ao diversos ramos da atividade

humana;

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• Perceba, através da leitura, a construção e

interpretação de gráficos, a transição da álgebra

para a representação gráfica e vice-versa.

BIBLIOGRAFIA

BONGIOVANI; VISSOTO; LAUREAN.Matemática e vida. São Paulo, Ática, 1993.

CADERNO DE ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM, Secretaria do Estado do Paraná,

2011.

CURRÍCULO BÁSICO, 1990.

CURSO POSITIVO E ANGLO – Apostilas, 2006.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSIC, Secretaria do Estado do Paraná.

2009.

Diretrizes Curriculares do Ensino Médio da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná,

2007.

GEOVANI, J. R; BONJORNO, J. R; GIOVANI JR. Matemática fundamental. São Paulo,

Scipione, 2004

IMENES, L. M, LELLIS, M. Matemática Imenes & Lellis. coleção 5ª Série/6º Ano ao

Ensimo Médio. São Paulo: Ed. Moderna,, 2009.

SILVA, J. D., FERNANDES, V. S. Coleção horizontes matemática. IBEP, 2003.

SMOLE, K. C. S; KIYURAWA, R. Matemática. São Paulo: Saraiva, 1998.

YIYSSEFM, N. A. F. PAZ, V. Matemática, conceitos e fundamentos. São Paulo: Scipione,

2000.

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PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA - MATEMÁTICA

PROFESSOR PDE 2010 - WASHINGTON SARGIN MUSSI

PARANÁ

GOVERNO DO

ESTADO

FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROFESSOR PDE 2010

Título A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA PARA

AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMOAutor Washington Sargin MussiEscola de Atuação Colégio Estadual Monteiro LobatoMunicípio da escolaCornélio Procópio

Núcleo Regional de

Educação

Cornélio Procópio

Orientador Mário Sérgio Benedeti GuilhemInstituição de

Ensino Superior

UENP – Campus de Cornélio Procópio

Disciplina/Área

(entrada no PDE)

Matemática

Produção Didático-

pedagógica

Produção Didático-pedagógica

Público Alvo Alunos da 8ª/9ª séries do ensino fundamental.

Localização MONTEIRO LOBATO, C E - E FUND MED; RUA ANTONIO PAIVA

JUNIOR; Número: 300; Bairro: JD. ESTORIL; Cidade: Cornélio

Procópio; Estado: Paraná.Apresentação: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e avaliar o

poder de compra do salário mínimo da região em que ele esta sendo

proposto. Levar os alunos a pensarem sobre vestuário, alimentação,

aluguel, supérfluos, poupança, impostos, direitos e deveres, renda, como

comercializar, como industrializar e a necessidade da elaboração de um

planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha, em um

período longe de casa, utilizando os conhecimentos de matemática:

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números e álgebra, grandezas e medidas, geometria, funções e tratamento

da informação, conteúdos estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental.

Destacando grandezas e medidas e o tratamento da informação para se

fazer estes cálculos.Palavras-chave Investigação, matemática, salário, planejamento

As ações do projeto de intervenção na escola do PDE 2010 de Washington

Sargin Mussi são incorporadas aos conteúdos disciplinares de Matemática do 9º ano, portanto,

passíveis de dar seguimento aos anos seguintes, não só como complemento do conteúdo

programado, más como uma preparação dos alunos do 9º ano para o mercado do trabalho.

Esta proposta pode ser estendida e adaptada para as outras séries do Ensino Fundamental do

6º ao 9º ano e 1º ao 3º anos finais. As ações tratadas nesta intervenção é uma forma

diferenciada de trabalhar os conteúdos da disciplina, dando ênfase aos conteúdos

estruturantes:

• Grandezas e Medidas;

• Tratamento da Informação;

E seus respectivos desdobramentos.

• Organizar-se para defender interesses da coletividade e solucionar

problemas por meio do diálogo e da negociação;

• Atuar para fazer da nação um Estado Social de Direito, isto é, trabalhar

para tornar possível o respeito aos direitos humanos;

• Ser crítico com a informação que lhe chega;

• Ter capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDENRE: Cornélio ProcópioMUNICÍPIO: Cornélio ProcópioPROFESSOR PDE: Washington Sargin Mussi ÁREA: Matemática

II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO1. TÍTULO DO PROJETO: A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA

PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO

2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Monterio Lobato

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3. RESUMO DO PROJETO: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e

avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que ele esta sendo proposto. Levar

os alunos a pensarem sobre vestuário, alimentação, aluguel, supérfluos, poupança, impostos,

direitos e deveres, renda, como comercializar, como industrializar e a necessidade da

elaboração de um planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha, em um período

longe de casa, utilizando os conhecimentos de matemática: números e álgebra, grandezas e

medidas, geometria, funções e tratamento da informação, conteúdos estes da 6ª a 9ª séries do

ensino fundamental. Destacando grandezas e medidas e o tratamento da informação para se

fazer estes cálculos.

4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS (Tantas quantas foram planejadas):

AÇÃO

DATA AÇÃO OBJETIVO

1 2h/aul. Apresentação do projeto: dados de investigação, tema,

título, problematização, comentários para

esclarecimento do problema e metodologia a ser

Incentivo ao uso da

investigação como

ferramenta para 2 4h/aul. Noções de Economia:Para debater as 13 questões,

propor leitura do anexo 1 e 2 extra classe.

Noções de economia,

contagem, conjunto,

moda, porcentagem,

imposto,gasto com

vestuário, cesta 3 4h/aul. Noções de comércio: 8 questões para serem

pesquisadas e debatidas, leitura anexo 3

Noções de comércio,

preço de compra e

venda de

mercadorias,

porcentagem, regra

de três simples e 4 4h/aul. Abertura de Loja: 9 etapas para uma pesquisa de

campo, colher as informações e debater em sala.

Pode-se fazer uma simulação com os alunos e

verificar se na classe alguém pretende trabalhar em

algum tipo de comércio (questões de 1 a 4)

Na questão 5 propor uma pesquisa de campo com os

próprios alunos para verificar os tipos de músicas,

filmes, CDs.. montar tabelas e gráfico e debater as

Noções de pesquisa

de campo, amostra,

tabelas, gráficos,

INSS, ICMS,

produção,

proporcionalidade,

juros preferências,

armazenamento.

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5 2h/aul. Livro de Matemática 9º ano de Imenes & Lelis:

Atividade de investigação dos exercícios do livro que

estão relacionados com salário, vestuário, dívidas,

jurus...Enfase ao capítulo 8

Resolução de alguns exercícios escolhidos pelas

equipes em sala de aula.

Incentivo a pesquisa

de temas relacionados

em livros didáticos e

material disponível

na escola e na mídia.

Produção e 6 16/aul.

Atitudes

paras as

ações 1,

2, 3, 4 e

5

Educação Fiscal: Em todas as atividades, de acordo

com os enforques apresentados serão debatidos a

influência da nota fiscal na compra e venda de

mercadorias, a finalidade do fisco, o habito de pedir

nota fiscal, o acompanhamento dos recursos

arrecadados, os gastos sociais, principalmente na

escola

Promover os

conceitos de

cidadania, direitos e

deveres, e incentivo a

participação no

controle dos gastos

públicos e na emissão

da nota fiscal

30.14 QUÍMICA

FUNDAMENTAÇÃO

A humanidade desde sempre tenta entender como funciona a natureza. As

ciências, em especial a Química, têm permitido, através de seus instrumentos e métodos,

conhecer a realidade externa bem além do alcance de uma mente individual e dos sentidos.

O desenvolvimento desta ciência tem permitido ao homem não só controlar

certas transformações, mas também obter um número cada vez maior de novos materiais.

Além disso, a Química não é um objeto, mas uma ciência que pode trazer benefícios ou

prejuízos aos seres vivos e ao meio - ambiente, dependendo da concepção com que seus

conceitos são utilizados. Os conteúdos foram organizados e estruturados dessa forma: Matéria

e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.

OBJETIVOS

• O objetivo geral desta disciplina é a interação do conhecimento químico

com o desenvolvimento tecnológico e científico atual, que visa discutir o

papel da Ciência e da Tecnologia na real melhoria dos padrões de vida da

população;

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• Proporcionar condições para a participação crítica no mundo do trabalho

e na realidade social brasileira através de abordagem de assuntos atuais e

da seleção dos conteúdos que permitam ao aluno ter uma visão ampla da

Química e de suas aplicações.

• É de suma importância que o estudante reconheça o valor da ciência na

busca do conhecimento da realidade objetiva e se utilize dele no seu

cotidiano.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química Sintética

Matéria

• Constituição da matéria

• Estados de agregação

• Natureza elétrica da matéria

• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton,

Bohr...)

• Estudo dos metais

• Tabela Periódica

Solução

• Substância: simples e composta

• Misturas

• Métodos de separação

• Solubilidade

• Concentração

• Forças intermoleculares

• Temperatura e pressão

• Densidade

• Dispersão e suspensão

• Tabela Periódica

Velocidade das reações

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• Reações químicas

• Lei as reações químicas

• Representação das reações químicas

• Condições fundamentais para ocorrência das reações

químicas (natureza dos reagentes, contato entre os

reagentes, teoria de colisão)

• Fatores que interferem na velocidade das reações

(superfície de contato, temperatura, catalizador,

concentração dos reagentes, inibidores)

• Lei da velocidade das reações químicas

• Tabela Periódica

Equilíbrio Químico

• Reações químicas reversíveis

• Concentração

• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante

de equilíbrio)

• Deslocamento de equilíbrio (princípio de Lei Chatelier):

concentração, pressão, temperatura e efeito dos

catalizadores

• Equilíbrio químico em meio aquoso (ph, constante de

ionização, Ks)

• Tabela Periódica

Ligação Química

• Tabela Periódica

• Propriedade dos materiais

• Tipos de ligações químicas em relação as propriedades

dos materiais

• Solubilidade e as ligações químicas

• Interações intermoleculares e as propriedades das

substâncias moleculares

• Ligações de Hidrogênio

• Ligação metálica (elétrons semi-livres)

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• Ligações sigma e pi

• Ligações polares e apolares

• Alotropia

Reações Químicas

• Reações de Oxi-redução

• Reações exotérmicas e endotérmicas

• Variação de entalpia

• Calorias

• Equações termoquímicas

• Princípios da termodinâmica

• Lei de Hess

• Entropia e energia livre

• Calorimetria

• Tabela Periódica

Radioatividade

• Modelos Atômicos (Rutherford)

• Elementos químicos (radioativos)

• Tabela Periódica

• Reações químicas

• Velocidade das reações

• Emissões radioativas

• Leis da radioatividade

• Cinética das reações químicas

• Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear)

Gases

• Estados físicos da matéria

• Tabela Periódica

• Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão,

pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura

x volume)

• Modelo de partículas para os materiais gasosos

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• Misturas gasosas

• Diferença entre gás e vapor

• Lei dos gases

Funções Químicas

• Funções Orgânicas

• Funções Inorgânicas

• Tabela Periódica

METODOLOGIA

Partindo do conhecimento prévio do estudante que ele adquire no seu dia-a-

dia e na interação com os diversos objetos de sua convivência é que temos condições de

formar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos, propiciando ao

aluno acumular, organizar e relacionar as informações necessárias na elaboração dos

conceitos fundamentais da disciplina. A cada nova unidade, são retomados conteúdos para

que fiquem solidamente incorporados à estrutura cognitiva dos alunos e no sentindo de

auxiliar a busca de novas explicações.

A dinâmica de funcionamento do ensino de química estabelece-se através da

seguinte estrutura: aulas práticas, teóricas e de exercícios; discussões e trabalhos em grupos;

pesquisas em jornais, livros e revistas, análise e interpretação de textos; demonstrações

práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação é diagnóstica, formativa e processual, levando em conta todo

conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas através de

orientações, subsidiar e redirecionar o processo ensino – aprendizagem, tendo em vista

garantir a qualidade do processo educacional.

O principal processo de avaliação é a formação de conceitos científicos

partindo do entendimento e da interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio de

conceitos químicos e posicionando – se, articulando o conhecimento químico às questões

sociais, econômicas e políticas, onde serão usadas as seguintes ferramentas: resoluções de

exercícios, aulas práticas e teóricas, trabalho e discussões em grupo, pesquisas em jornais,

livros e revistas, cálculos químicos e demonstrações práticas.

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BIBLIOGRAFIA

CASTRO, Eliane Nilvana F., et. al. Química e sociedade. Volume Único. Coleção Nova

Geração. 1ª edição, 2005.

COVRE, Geraldo José. Química total. Volume Único. FTD. 1ª Edição, 2001.

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da química. Volume Único. Moderna. 2ª Edição, 1998.

PARANÁ/SEED – DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

E MÉDIO, 2008.

PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na abordagem do cotidiano.

Volume Único, Moderna. 1ª Edição, 1996.

REIS, Martha. Química integral. Volume Único. FTD. 1993.

SARDELLA, Antonio; MATHEUS, Edgar. Química. Volume Único. Ática, 2003.

USBERÇO, João e salvador, Edgar. Química. Volume Único. Saraiva. 1ª Edição, 1997.

UTIMURA, Teruko Y.; LINGUANOTO, Maria. Química. Volume Único. FTD 1ª Edição,

1998.

30.15 SOCIOLOGIA

FUNDAMENTAÇÃO

Frequentemente o professor (a) de Sociologia do Ensino Médio depara-se

com a curiosidade dos alunos diante da "desconhecida" ciência e com uma expectativa nem

sempre favorável dos alunos, que imaginam uma matéria muito difícil e questionam sua

utilidade.

A ciência da sociedade tem como princípio fornecer aos alunos, e aos

demais interessados em ciências humanas uma síntese das principais escolas do pensamento

sociológico, sob um prisma histórico e crítico. Fornecer ao educando o desenvolvimento

sociológico a partir do Renascimento e como propiciou a conjuntura de diferentes abordagens

sociológicas, como também observar o desenvolvimento dessa ciência no Brasil.

Explicar aos alunos não acostumados à linguagem sociológica as noções

básicas da sociologia, definindo com precisão os termos-chave e apresentando com clareza os

conceitos fundamentais.

O objetivo não só é transmitir conhecimentos indispensáveis à compreensão

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da realidade social, mas fazê-lo de modo a introduzir o aluno, com tranquilidade, no universo

das ciências sociais, de forma a despertar nele o interesse e a curiosidade pela análise objetiva

da realidade que o cerca.

Além de todas essas preocupações de caráter teórico e metodológico, a

sociologia traz também uma preocupação pedagógica fornecer atividades de compreensão dos

conceitos, de aplicação dos mesmos a realidade, de leitura dos principais teóricos da

disciplina, textos de jornais, filmes, revistas de maneira a proporcionar diferentes e

proveitosas atividades pedagógicas.

Procurar informar e elaborar a Sociologia para aqueles que se encaminha

para a profissionalização nessa área do conhecimento, como para profissionais afins.

Adquirir uma visão sociológica do mundo ultrapassa a simples

profissionalização, pois nos mais diversos campos de comportamento humano, o

conhecimento sociológico pode levar a um maior comprometimento e responsabilidade para

com a sociedade em que se vive.

OBJETIVO

• Desenvolver no aluno uma visão sociológica;

• Transmitir as noções básicas da sociologia clássica;

• Levar o aluno à compreensão da realidade social e do seu cotidiano;

• Introduzir o aluno no universo das ciências sociais;

• Despertar no aluno o interesse pelo desenvolvimento social ocorrido na

decorrer do tempo e de sua história;

• A Agenda 21;

• a inclusão e a cultura Afro-brasileira devem ser direcionadas de

maneira que o aluno tenha mais conhecimento e consciência desses

temas, passando a ter atitudes concretas que o levem à prática desses

valores. Para isso deve-se trabalhar com textos diversos, estatísticas,

cartazes, filmes, teatro, telejornalismo, painéis, entre outros, podendo ser

através de projetos ou mesmo por conteúdos que envolvam disciplinas

específicas ou interdisciplinarmente.

CONTEÚDOS

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

O Surgimento da Sociologia e

Teorias Sociológicas

• Formação e consolidação da sociedade capitalista

e o desenvolvimento do pensamento social

• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim,

Engels e Marx, Weber

• O desenvolvimento da Sociologia no Brasil

O processo de Socialização e as

Instituições Sociais

• Processo de Socialização

• Instituições Sociais: Familiares; Escolares;

Religiosas

• Instituições de Reinserção (prisões, manicômios,

educandários, asilos, etc.)

Cultura e Indústria Cultural

• Desenvolvimento antropológico do conceito de

cultura e sua contribuição na análise das diferentes

sociedades

• Diversidade cultural

• Identidade

• Indústria cultural

• Meios de comunicação de massa

• Sociedade de consumo

• Indústria cultural no Brasil

• Questões de gênero

• Cultura afro-brasileira e africana

• Culturas indígenas

Trabalho, Produção e Classes

Sociais

• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes

sociedades

• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes

sociais

• organização do trabalho nas sociedades capitalistas

e suas contradições

• Globalização e Neoliberalismo

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• Relações de trabalho

• Trabalho no Brasil

Poder, Política e Ideologia

• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno

• Democracia, autoritarismo, totalitarismo

• Estado no Brasil

• Conceitos de Poder

• Conceitos de Ideologia

• Conceitos de dominação e legitimidade

• As expressões da violência nas sociedades

contemporâneas

Direito, Cidadania e Movimentos

Sociais

• Direitos: civis, políticos e sociais

• Direitos Humanos

• Conceito de cidadania

• Movimentos Sociais no Brasil

• A questão ambiental e os movimentos

ambientalistas

• A questão das ONG's

METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada levará em consideração os objetivos básicos

de sociologia e despertar o educando para uma visão sociológica e vocabulário básico de

Sociologia. Para efetivação destes objetivos, é necessário desenvolver no aluno a capacidade

de reflexão e estabelecendo relações com a realidade pessoal e social de seu país e sem

fronteiras a Globalização.

AVALIAÇÃO

Como parte integrante do processo ensino e aprendizagem, será diagnóstica

tendo o educando como elemento participante na efetivação da teoria e da prática na

sociedade em que vive, considerando sua vivência e seus aspectos sócio-econômicos e

culturais.

A avaliação será compreendida como um conjunto de ações que tem a

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função de orientar a intervenção pedagógica. Acontecerá contínua e sistematicamente por

meios de interpretação qualitativa de conhecimentos construídos pelo aluno contribuindo para

o seu desenvolvimento e preparando-o como agente de transformação no exercício da

cidadania.

BIBLIOGRAFIA

Orientações Curriculares do Departamento do Ensino Médio da disciplina de Sociologia.

SEED, 2006.

Revista Mundo Jovem. Um Jornal de Idéias. Ano 2006.

Apostila: CND. Curso Normal a distância. Módulo 1, IESDE, Brasil S/A

KRUPA, Sonia M.Portela. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.

XXXI AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O Colégio Estadual “Monteiro Lobato” buscou acompanhar as necessidades

da sociedade através do diagnóstico da comunidade escolar para a construção de seu Projeto

Político Pedagógico.

Dessa forma a avaliação do Projeto Político Pedagógico será pautada nos

seguintes referenciais:

• Propiciar o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,

instaurando a autonomia na prática educativa buscando a identidade da

escola pública; promover a integração entre Professores, Diretores,

Coordenador, Secretário, Pedagogo, demais funcionários e pais;

• Desenvolver uma administração participativa, através de clareza nas

proposições, transparência nas decisões e ações e de informações

disponíveis para todos; pensar a organização do trabalho na escola

pública, no rumo da superação de seus problema, considerando a

natureza do trabalho pedagógico e suas relações com a administração

escolar; considerar os critérios de qualidade institucional, nos seguintes

aspectos:

• Envolvimento da equipe escolar na criação e manutenção de um sistema

que focalize o aluno, e na articulação da escola com a comunidade,

através de metas claras, elevadas expectativas e um sistema de liderança

que promova a excelência do desempenho;

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• Seleção e análise de informações e dados necessários para direcionar a

melhoria da educação e do desempenho operacional da atividade escolar;

• Fixação das diretrizes estratégicas e determinação dos principais

requisitos do plano estratégico, para serem transformados num sistema

eficaz de desempenho, com foco principal no desempenho do aluno;

• Examinar como o desenvolvimento dos professores e funcionários está

alinhado com os objetivos de desempenhos da escola. Examinar,

também, os esforços da escola para estabelecer e manter um clima

propício para o desempenho, participação total e crescimento pessoal e

organizacional;

• Examinar o ambiente escolar como um todo, incluindo as condições de

higiene, limpeza e organização das instalações e equipamentos;

• Acompanhar o desempenho do aluno e sua melhoria, a melhoria do clima

educacional da escola e dos serviços escolares, além de melhorias no

desempenho das atividades;

• A equipe escolar poderá analisar e avaliar o processo de desenvolvimento

do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Pedagógica através de

encontros e reuniões com a participação dos membros da comunidade

escolar para a realização de reflexões sobre o que consideram

necessários, para promover o seu próprio crescimento e aprimoramento

de seu desempenho;

• A Direção é peça fundamental deste processo, estando sempre presente e

participando dos programas realizados em serviços. A escola também

procura retribuir e reconhecer o tempo dedicado à participação em

atividades do desenvolvimento pessoal, envolve os participantes na

apresentação de conceitos, ideias, estratégias e técnicas, planeja a

aplicação e oportuniza o feedback sobre o uso das mesmas, durante e

após as capacitações;

• Durante o ano letivo nas diversas reuniões com a comunidade escolar, é

aberto um espaço para discutir o andamento do Projeto Político

Pedagógico. E quando diagnosticada a necessidade de mudança é

realizada sua alteração;

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• Nas reuniões pedagógicas são abordados vários aspectos do Projeto

Político Pedagógico como: metodologia, avaliação, aproveitamento

escolar, entre outros, nas reuniões com os pais, e ao final do ano é feito

uma avaliação geral do Projeto Político Pedagógico;

• Busca-se uma escola de qualidade e toda a comunidade escolar engaja-se

no processo, resultando numa ação colegiada que almeja o conhecimento

como um todo, visando um ensino democrático voltado à cidadania e aos

saberes social;

• As metas traçadas visam fazer da escola o lugar onde realmente o

conhecimento com qualidade seja prioridade;

• Os docentes capacitados elaboram projetos fundamentados na nova LDB

9394/96, nas Diretrizes Curriculares Estaduais, atingindo mudanças

estruturais e pedagógicas, revolucionando as ações no conhecimento e

nos modos de organização e trabalho, com expansão crescente nas

exigências dos padrões de qualidade do ensino público;

• A construção do projeto político pedagógico implicou em debates sobre

as questões educacionais em nosso país, assim como as reflexões sobre a

superação dos problemas elencados. As metas educacionais propostas

são, portanto, fruto de uma equipe escolar consciente das mudanças que

pretende conquistar e nas transformações que pretende observar no

ensino e na aprendizagem, pois, através da educação é possível preparar

homens capazes de entender, refletir e transformar a sociedade.

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XXXII REFERÊNCIAS

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VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus,

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LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez,1994

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DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1.993 - p. 246 -

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DALBEN, A.I.L. Trabalho Escolar e conselho de classe. Campinas, SP: Papirus, 1995.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São

Paulo: Paz e Terra,1996

GADOTTI, Moacir. A dialética: concepção e método. In: Concepção Dialética da Educação:

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GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico crítico. São Paulo:

Autores Associados, 2002. P. 01-31.

ROMANOWSKI, Joana Paulin. Aprender: Indicações da Prática Docente. Curitiba,

Pontifícia Universidade Católica o Paraná, 2006.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Cordenação do Trabalho Pedagógico do Projeto Político

Pedagógico ao Cotidiano da sala de aula. São Paulo.

VEIGA, Ilma Passos A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto-pedagógico.

In;VEIGA, I.P.A. e RESENDE, L.M.G. de (orgs). Escola: espaço do projeto político-

pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998. P.09-32.

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ANEXOS

ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO