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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE SUPORTE EDUCACIONAL COORDENAÇÃO DA REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Nº 01 DE BRASÍLIA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO C ENTRO DE E DUCAÇÃO I NFANTIL 01 DE B RASÍLIA Brasília, abril/2018

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

SUBSECRETARIA DE SUPORTE EDUCACIONAL COORDENAÇÃO DA REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Nº 01 DE BRASÍLIA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA

Brasília, abril/2018

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

SUBSECRETARIA DE SUPORTE EDUCACIONAL COORDENAÇÃO DA REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Nº 01 DE BRASÍLIA

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO 03 2. O CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA 05 2.1 Dados de identificação 05 2.2 Historicidade 05 2.3 A Equipe 08 2.4 Espaço físico 13 2.5 O Conselho Escolar 15 2.6 A Associação de Pais e Mestres 17 3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR 17 3.1 Pesquisa realizada com as famílias dos alunos do CEI 01 de Brasília 18 4. FUNÇÃO SOCIAL 26 5. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 26 6. OBJETIVOS Institucionais 30 6.1 Objetivo geral 30 6.2 Objetivos específicos 31 7. CONCEPÇÕES TEÓRICAS 32 8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 34 9. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO 41 10. ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR DA ESCOLA 43 11. PLANO DE AÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PPP 166 11.1 Dimensão de Gestão Pedagógica 166 11.2 Dimensão de Gestão de Resultados Educacionais 168 11.3 Dimensão de Gestão Participativa 170 11.4 Dimensão de Gestão de Pessoas 172 11.5 Dimensão de Gestão Financeira 173 11.6 Dimensão de Gestão Administrativa 174 12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP 176 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 177 APÊNDICE – Questionário aplicado as famílias 181

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1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) do Centro de Educação Infantil (CEI) 01

de Brasília, foi construído mediante ações que envolveram toda a comunidade

escolar, proporcionando reflexões, discussões e propostas para melhoria na qualidade do ensino, ambiente e a função social da escola.

Segundo Gadotti Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinada rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores (GADOTTI, 1994, p. 579)

Profissionais da educação, carreira magistério, assistência à educação e

terceirizados, que atuam no CEI 01 de Brasília, foram convidados a participar da

construção do projeto político-pedagógico. Compreendemos que as crianças

também fizeram parte dessa construção, pois com suas observações, desenhos e

conversas na rodinha, elas se posicionaram sobre as suas preferências. Junto aos

professores, durante as coordenações coletivas foram realizadas diversas

dinâmicas: leitura, discussão e registro de considerações sobre o Currículo em

movimento da Educação Básica, especialmente, sobre os livros “Pressupostos

Teóricos e Educação Infantil”.

No inicio desse ano letivo foram traçados planos de ação para a coordenação

coletiva, mediante a solicitação de espaço para estudos nas reuniões, a fim de

oportunizar a formação continuada de nossos profissionais. Os temas sugeridos

para as discussões estão relacionados às dificuldades e dúvidas apontadas pelos

educadores, no que diz respeito à inclusão de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (ANEE), já que temos na instituição diversas crianças que

apresentam alguma síndrome ou transtorno e precisam receber atendimento

adequado às suas demandas. Outro assunto sugerido para estudos foi “arte”,

englobando temas relacionados à história da arte, técnicas artísticas, conceito de

arte, etc. tendo em vista que nesse ano a escola dará início a um projeto pedagógico chamado “Arte sem Limite” e que passará a contar com um “ateliê” para a realização

de atividades artísticas. Também foi solicitado espaço para realização de oficinas

para confecção de material pedagógico, exploração de atividades envolvendo

“música e movimento”, além de filmes de filmes, tais como: “Território do Brincar”,

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“Além da Sala de Aula”, etc..

As famílias foram ouvidas tanto durante reuniões de pais com as educadoras,

quanto em reuniões com a direção, além dos encontros festivos na escola, quando geralmente há uma participação expressiva das mesmas. Outra oportunidade

proporcionada para obter a participação das famílias na formulação do PPP foi um

questionário elaborado em parceria com a professora Drª. Fernanda Muller, docente

da Universidade de Brasília (UnB). Esse instrumento (Apêndice B) foi aplicado em

agosto de 2016 e possibilitou que as famílias fossem ouvidas, considerando que

houve uma participação bastante significativa, pois dos 176 questionários enviados,

154 foram respondidos e devolvidos. Da mesma forma, a comunicação interna feita por meio dos grupos de WhatsApp, prática adotada em todas as turmas da escola,

tem possibilitado a obtenção de informações relacionadas a opinião da comunidade

no que tange aos projetos desenvolvidos e práticas realizadas na instituição, além

de propiciar uma “escuta” mais abrangente dos anseios e necessidades do público

atendido, a fim de que se possa acolher as demandas e sugestões dessas famílias. Cabe destacar que somam ainda neste projeto, ideias e ponderações colhidas

nos encontros de profissionais da educação, atuantes no CEI 01 de Brasília, em

reuniões ocorridas no final de 2017, ocasiões em que foram apresentadas e

discutidas as possibilidades de tema a ser explorado por meio do projeto macro da

escola, ficando estabelecido que no ano de 2018 fosse novamente trabalhado o

tema “casa”, porém dessa vez com ênfase na “sustentabilidade” e na “convivência”.

Da mesma forma, as discussões ocorridas na semana pedagógica do inicio do ano

letivo confirmaram o desejo de manter a proposta escolhida no final ano anterior.

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2. O CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA

2.1 Dados de identificação

Nome da instituição: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília

Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto/Cruzeiro

Endereço: SGAN 611, módulo C.

Telefones: 3901.7514 / 6939

Endereço eletrônico: [email protected]

CEP: 70.830-503

CNPJ: 03.888.536.0001/83 Registro junto ao INEP: 53012135

Comissão Organizadora do PPP: Daniela Pereira de Castro Vieira

Denise Maria Schimitt Andriola

Diego Honorato L. de Melo I

Gilsimar Aparecida do Carmo Reis de Oliveira

Iranilde Gomes Lima

2.2 Historicidade

Em 08 de dezembro de 1982, o Ministério do Interior inaugurou a Creche

Ignez Corso Andreazza com a finalidade de atender os filhos dos funcionários deste

Ministério, na faixa etária de quatro meses a cinco anos, oferecendo, inclusive,

atendimento médico materno-infantil. A amamentação era incentivada, por meio do transporte das mães nutrizes, de ônibus, do Ministério para a creche.

Seu quadro de funcionários era multidisciplinar e suas instalações seguiam

padrões internacionais. A mobília era de qualidade superior, assim como os

utensílios, rouparia, materiais e brinquedos pedagógicos.

Com a promulgação da Lei nº 9394/96 (LDB) que estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB) e reconhece a Educação Infantil como a primeira etapa da educação básica, a Creche Ignez Corso Andreazza passou a

integrar o quadro das instituições de ensino público do Governo do Distrito Federal,

sob a direção da extinta Fundação Educacional do Distrito Federal.

O processo de legalização desta mudança durou mais de um ano, e esta fase de transição foi um período especialmente difícil para a creche, haja vista falta

de pessoal, material de limpeza e até gêneros alimentícios. Houve, inclusive, a

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iminência do fechamento da creche, mas devido a mobilização da comunidade

escolar, junto ao Governo do Distrito Federal, foi possível assegurar a continuidade

das atividades da escola.

Em 18 de abril de 1998, por meio do Ato de Criação nº 6.244, foi criado o

primeiro Centro de Educação Infantil do Distrito Federal, com o objetivo de atender

crianças de zero a três anos em horário integral e crianças de quatro a cinco anos

nos turnos matutino e vespertino.

Ao longo dos anos, o CEI 01 de Brasília teve diversas equipes gestoras, ora

indicadas pelo governo, ora eleitas pela comunidade escolar. Muitos profissionais

passaram pela escola e deixaram sua contribuição, outros permanecem até hoje,

fazendo desta escola um lugar de excelência.

O CEI 01 de Brasília é gerido em conformidade com a legislação que dispõe sobre o Sistema de Ensino e a Gestão Democrática do Sistema de Ensino Público

do Distrito Federal.

Segundo o Projeto Político-Pedagógico Professor Carlos Mota, a referida Lei garante eleições diretas para diretores, mais autonomia pedagógica e a criação/reorganização de diversas instâncias coletivas, representativas dos diversos segmentos da comunidade escolar e da sociedade civil organizada. Entre essas, destacamos a Conferência Distrital de Educação, o Conselho de Educação do Distrito Federal, a Assembleia Geral Escolar, o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, o Grêmio Estudantil. Essas instâncias têm como objetivo maior efetivar a participação comunitária e, por consequência, tornar a escola cada vez mais pública, mais democrática, mais cumpridora do seu objetivo: formar integralmente seus estudantes. (SEEDF, 2002, p. 11)

Até o ano de 2012, o CEI 01 de Brasília era a única escola da Secretaria de

Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que ofertava educação infantil na

modalidade creche, ou seja, que atendia crianças a partir de quatro meses de idade.

No final de 2012, a Coordenação de Educação Integral (CEINT) convidou o

CEI 01 de Brasília para conhecer e implantar o Projeto Piloto de Educação Integral

em Tempo Integral (PROEITI), haja vista a experiência no atendimento de crianças

menores de três anos de idade em tempo integral.

A partir de 2013, o CEI 01 passou a compor o grupo de escolas da rede pública que oferecem educação em tempo integral, às crianças matriculadas na pré-

escola, em um turno único com duração de 10 horas diárias.

No início do ano de 2016, foi instalada a Educação Precoce na escola, o que

fora uma experiência bem sucedida, por isso no ano seguinte foram abertas mais

doze turmas dessa modalidade de atendimento na instituição. Para tanto, foi

necessária à ampliação do espaço físico. Dessa forma, a escola incorporou aos

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seus domínios o Bloco “C”, que até o ano de 2015 era ocupado pela Coordenação

Regional de Ensino (CRE) da SEEDF e depois disso, esteve cedido durante algum

tempo para outra secretaria do Distrito Federal a fim de ser usado como depósito.

Esse espaço atualmente é ocupado Educação Precoce, que atende no momento

cerca de 150 crianças.

Em janeiro de 2018 a direção da escola teve que ser substituída em

decorrência da aposentadoria da antiga Diretora, Renata Bastos Rodrigues. Dessa

forma, a então Vice-diretora, Daniela Pereira de Castro Vieira, assumiu a direção da

instituição em parceria com Diego Honorato L. de Melo, atual Vice-diretor.

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2.3 A Equipe

A equipe do Centro de Educação Infantil 01 de Brasília é composta por

noventa e oito servidores, entre terceirizados, educadores sociais voluntários e

funcionários da SEDF.

Equipe Gestora Função Turno Daniela Pereira de Castro Vieira Diretora Mat./Vesp.

Diego Honorato L. de Melo Vice-Diretor Mat./Vesp.

Inês Soares Mendes Gomes Supervisora Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Secretaria Função Turno Ana Patrícia da C. Cavalcante Chefe de Secretaria Mat./Vesp.

Marcelo Damacena de Sousa Apoio Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Coordenação Pedagógica Função Turno Tatiana Dutra Vieira Educação

Precoce Mat./Vesp.

Denise Maria Schimitt Andriola Coordenação Mat./Vesp.

Gilsimar A. do Carmo Reis de Oliveira Coordenação Mat./Vesp.

Iranilde Gomes Lima Coordenação Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Serviço de Apoio a

Aprendizagem Função Turno

Cíntia Rocha Ribeiro Damacena Pedagoga Mat./Vesp.

Flávia Almeida Valle (itinerante) psicóloga Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Serviço de Orientação

Educacional Função Turno

Cristiana Almeida Magela Costa Orientadora Educacional

Mat./Vesp.

Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Educação Física Educação com Movimento

Turma Turno

Thaís de Araújo Jácome Todas Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

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Apoio Função Turno Márcia Alessandri Portilho (readaptada) Apoio Mat./Vesp.

Laís Sampaio Moura Apoio Mat/Vesp.

Patrícia Lima Alvino Apoio Mat/Vesp

Sandra Couto Simões Apoio Mat./Vesp.

Silvia Helena L. Potzernheim Apoio Mat/Vesp Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Professores da Educação Precoce Turma Turno Adylane Ribeiro Gonçalves H Vesp.

Alessandra Santos Ludgero Nunes I Mat.

Ana Elizabeth Albuquerque Brasil E Mat.

Clarisse Filiatre F. da Silva F Vesp.

Cláudia Cardinale Souza de Lacerda D Vesp.

Daniela de Lima Campos L Vesp..

Danielle Fontes Borges A Mat.

Davi de Freitas Sena L. Vesp.

Deise Rodrigues Arruda B Vesp.

Everson Samuel da Silva Brito G Mat.

Ives Plínio de Jesus Oliveira D Vesp.

Maria Aparecida Casemiro (Jamile) G Mat

Joseane Gama Alcuri A Mat.

Juliana de Oliveira Campos C Mat.

Karla Carrijo Gomes Rocha Mello K Mat

Lohane Soares Peixoto (Tatiana) E Mat.

Ludmila Meneses da Silva F Vesp.

Maria Geralda Alves do Reis E Mat.

Maria Raimunda Inajosa da Silva A Mat.

Maristela Conceição de Carvalho B Vesp.

Rodrigo Maciel Ramos J Vesp.

Rogéria Gonçalves Mendes K Mat..

Thaís da Silva Mota I Mat.

Thiago de Oliveira Sant´Ana e Silva H Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

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Professoras da creche Turma Turno Adele Luise Paiva Peres BI Mat.

Christianne Nery R. de Sousa M. da Rocha MII Mat.

Elisângela Bandeira de Oliveira MI Vesp.

Lanna Karine Rodrigues Alves MII Vesp.

Márcia de França Bassani Lima MI Mat..

Michelle Leila de Faria BII Vesp.

Pâmela Rafaela A. B. do Nascimento BII Mat.

Vanilza Soares Asta Silva BI Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2017

Professoras da Educação Infantil Turma Turno Arian Renee Fuentes Perez 2ºpC Mat.

Daniela Aparecida Felix Raposo 1ºpA Vesp.

Fabiana Leonardi de Sousa 2ºpC Vesp.

Gabriela Pires de Lima 1ºpC Vesp.

Juliana Zanatta A. Almeida 1ºpA Mat.

Maria Helena Lira Severiano 2ºpA Mat.

Mariana Rocha Hosken Aviz 1ºpB Vesp.

Raquel Caetano Bonatto (Denise) 2ºpA Vesp.

Renata de Moraes Lima 1ºpD Vesp.

Rosinete Borges de Sousa 2ºpB Vesp.

Silva rodrigues de Matos Sousa (Sandra) 2ºpB Mat.

Taiany Almeida Mattar 1ºpC Mat.

Verônica Silvestre Pinheiro 1ºpD Mat.

Wanessa Pereira de Sousa (Gilsimar) 2ºpB Mat. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Técnico de Gestão Educacional/ Monitor

Turma Turno

Amanda Bezerra Lima do Nascimento BI Integral

Daniele Dalla Lasta de Oliveira 1ºpD Integral

Verônica Danielli dos Santos Dias BI Integral

Walmir Machado Victório Júnior BI Integral Organização: CEI 01 de Brasília 2018

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Agente de Gestão Educacional Função Turno Dilene Santos Rolim Portaria Mat.Vesp.

Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Agente de Gestão Educacional Função Turno Cleuza Fernandes da Silva Lavanderia Mat.Vesp.

Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Agente de Gestão Educacional Função Turno Ruy Bicalho Sobrinho (readaptado) Apoio Mat.Vesp.

Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Empresa Global Função Turno Mislane Portela Soares Limpeza Mat.Vesp.

Diva Aquino Duarte Limpeza Mat.Vesp.

Gabriela Barros Damaceno Limpeza Mat.Vesp.

Josias Xavier e Silva Limpeza Mat.Vesp.

Maria das Graças Pereira dos Santos Limpeza Mat.Vesp.

Raimundo Alves Pereira Limpeza Mat.Vesp.

Sandra Maria Evaristo Soares Limpeza Mat.Vesp.

Weliton Augusto de Oliveira Limpeza Mat.Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Empresa Global Função Turno Antônio Fernando Rebelo Vigilância Mat.Vesp.

Francisco das C. dos S. Damasceno Vigilância Mat.Vesp.

Harley Rodrigues Vigilância Mat.Vesp.

Reinaldo Alves de Amorim Vigilância Mat.Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

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Empresa Confere Função Turno Paulla Wanessa Alves dos Santos Cozinha Mat.Vesp.

Kênia Patrícia Dutra Soares de Brito Cozinha Mat.Vesp.

Evaneide de Souza Pinto Cozinha Mat.Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Educador Social Voluntário Turma

Turno

Beatriz Cardoso de Assis 1ºpA Vesp.

Cláudia Alves de Oliveira 1ºpA Mat.

Cristiane de Castro Cruz 2ºpC Vesp.

Caroline Shigema Nakagomi 1ºpA Vesp.

Débora Gandine da Silva 2ºpB Vesp.

Eliviane Maria Morão Quaresma BII Mat.

Hélio Araújo da Silva 1ºpB Mat.

Igor de Castro Vilas Boas 2ºpB Mat.

Jade de Castro Vilas Boas MII Vesp.

Jane Kettla Santos Silva BII Mat.

Jéssica dos Santos Lucas MII Mat.

Kamila Rhuane Fonseca de Souza MI Vesp.

Karine do Nascimento Pires 1ºpD Mat.

Kelly de Sousa Corrêa BII Vesp.

Khalil André Lessa de Souza 2ºpB Mat.

Larissa Vieira de Queiroz BII Mat.

Laura Candido Miro da Silva 2ºpA Mat.

Lauriane de Miranda Gomes MII Mat.

Leni Borges de Souza 2ºpB Mat.

Letícia Rodrigues Teixeira MI Mat.

Luana da Costa Bispo 1ºpC Vesp.

Lucimar Zileno MII Mat.

Luiza da Costa Bispo MI Mat.

Maria Camila Sousa Marques 1ºpD Vesp.

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Maria Josiane Pereira MII Vesp.

Maria Onide da Conceição MII Vesp.

Martha Marque Sobrino 1ºpA Mat.

Milena Freire Herrero Xavier Reis 1ºpB Vesp.

Neide Costa de Sousa Da Fonseca BI Vesp.

Rita Célia Messias Passos 1ºpC Mat.

Rosângela Maria da Cunha BI Mat.

Sandra Lia Brigido Linhares BII Mat.

Simone Passos de Almeida 1ºpB Vesp.

Tatiany de França Dutra MI Vesp.

Thayane Gabriele Oliveira Lima 1ºpC Vesp.

Vera Lúcia do Nascimento MI Vesp.

Vinícius Almeida Magela Costa 2ºpA Vesp.

Vitória Almeida Magela Costa 1ºpA Vesp.

Walquiria de Queiroz Matias 2ºpC Vesp.

Organização: CEI 01 de Brasília 2018

2.4 Espaço físico

O Centro de Educação Infantil 01 de Brasília possui 1387 m² de área

construída, divido em três grandes blocos, além de uma extensa área verde. Este é

um referencial positivo para a escola, já que temos um espaço privilegiado para

brincar, algumas árvores frutíferas e espaço para construir uma horta.

No final do ano de 2017 o bloco “C” dessa escola, que estava cedido para

uma Secretaria do GDF para ser utilizado como arquivo de plantas do Distrito

Federal, foi devolvido para essa Unidade de Ensino, a fim de ser ocupado pela Educação Precoce e pela Equipe Especializado de Apoio a Aprendizagem (EEAA).

Demonstramos nos quadros abaixo a distribuição das dependências nos

blocos A, B, C e área externa.

Dependências Bloco “A” Quantidade

Arquivo morto secretaria 01 Auditório com copa 01 Banheiro feminino 01 Banheiro feminino servidores 01

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Banheiro masculino 01 Cozinha 01 Cozinha dos servidores 01 Depósito de alimentos refrigerados 01 Depósito de alimentos secos 01 Depósito de eletrônicos 01 Depósito de material de limpeza 01 Depósito geral 01 Depósito de bens permanentes 01 Lavanderia 01 Recepção 01 Refeitório 01 Sala da direção (com banheiro) 01 Sala de aula (com banheiro, refeitório e dormitório) 02

Sala de aula (com banheiro) 02 Sala da APM 01 Sala de apoio 01 Secretaria (com banheiro) 01 Sala de descanso 01 Depósito de materiais de Educação Física 01 Sala do SOE 01

Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Dependências Bloco “B” Quantidade

Banheiro de servidores 01 Banheiro infantil 02 Copa 01 Depósito de material de limpeza 01 Jardim de inverno 01 Sala de coordenação/EEAA 01 Cozinha experimental 01 Sala de professores 01 Salas de aula 02 Salas de aula (com banheiro) 05

Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Área externa Quantidade

Galpão 01 Área reservada para horta 02 Parque 03 Pomar 01

Organização: CEI 01 de Brasília 2018

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Dependências Bloco “C” Quantidade Hall de entrada principal 01 Sala dos Servidores 01 Banheiro feminino 02 Banheiro feminino com chuveiro 02 Banheiro masculino 01 Banheiro Masculino 01 Banheiro masculino com chuveiro 01 Banheiro Coordenação 01 Banheiro Infantil 02 Banheiro Apoio 01 Sala Ambiente 05 Sala de Vivência 01 Sala de Estimulação Sensorial 01 Sala de Estimulação Visual 01 Sala de Psicomotricidade 01 Sala de Educação Física de Bebês 01 Sala de Atividades para Bebês 01 Sala de Educação física 01 Sala de materiais pedagógicos 01 Sala de música 01 Sala das turmas 01 Cineminha 01 Sala de coordenação professores 01 Sala de Coordenação/ Avaliação 01 Sala de Estudo Professores/Material Coletivo 01 Sala de Apoio da Coordenação 01 Sala de Recursos 01 Sala da EEAA 01 Sala de atendimento à pais 01 Secretaria 01 Copa 02 Pátio interno 01 Sala de Depósito 07

Organização: CEI 01 de Brasília 2018

2.5 O Conselho Escolar

O CEI 01 de Brasília entende que para haver Gestão Democrática na escola,

é fundamental a existência de espaços propícios para que novas relações sociais

entre os diversos segmentos escolares possam acontecer.

Segundo a Lei Nº 4.751, de 07 de fevereiro de 2012, em seu artigo 24, o

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Conselho Escolar “é um órgão de natureza consultiva, fiscalizadora, mobilizadora,

deliberativa e representativa da comunidade escolar, regulamentado pela SEDF”

(BRASIL, 2012).

Tomaram posse, no dia 04 de agosto de 2017, os novos membros do

Conselho Escolar, eleitos em voto direto, secreto e facultativo, cujo mandato

compreende o período de 04.08.2017 a 04.08.2019, em conformidade com o que

disciplina o artigo 52, combinado com o artigo 51 da Portaria nº 254/13. Esse

Conselho ficou assim representado:

Membro Nato – Renata Bastos (Diretora da instituição na data da posse,

posteriormente transferiu o cargo para atual gestora, Daniela Pereira de Castro

Vieira);

Carreira de magistério – Thaís Araújo Jacome, Sandra Couto Simões e Márcia Alessandri Portilho;

Segmento dos pais – Fabiane Pereira Rodrigues, Jorgete Alessandra

Caserta de Aguiar e Monique Rodrigues Carvalho.

O Conselho Escolar representa a comunidade escolar e local, atuando em

conjunto e definindo caminhos para tomar as deliberações que são de sua

responsabilidade.

O artigo 25 da referida Lei, define as competências do Conselho Escolar I – elaborar seu regimento interno; II – analisar, modificar e aprovar o plano administrativo anual elaborado pela direção da unidade escolar sobre a programação e a aplicação dos recursos necessários à manutenção e à conservação da escola; III – garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade escolar na elaboração do projeto político-pedagógico da unidade escolar; IV – divulgar, periódica e sistematicamente, informações referentes ao uso dos recursos financeiros, à qualidade dos serviços prestados e aos resultados obtidos; V – atuar como instância recursal das decisões do Conselho de Classe, nos recursos interpostos por estudantes, pais ou representantes legalmente constituídos e por profissionais da educação; VI – estabelecer normas de funcionamento da Assembleia Geral e convocá-la nos termos desta Lei; VII – estruturar o calendário escolar, no que competir à unidade escolar, observada a legislação vigente; VIII – fiscalizar a gestão da unidade escolar; IX – promover, anualmente, a avaliação da unidade escolar nos aspectos técnicos, administrativos e pedagógicos; X – analisar e avaliar projetos elaborados ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar; XI – intermediar conflitos de natureza administrativa ou pedagógica, esgotadas as possibilidades de solução pela equipe escolar; XII – propor mecanismos para a efetiva inclusão, no ensino regular, de alunos com deficiência;

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XIII – debater indicadores escolares de rendimento, evasão e repetência e propor estratégias que assegurem aprendizagem significativa para todos (SEEDF, 2012, p.3)

As reuniões do Conselho Escolar acontecerão, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por convocação do presidente, do

diretor da unidade escolar ou da maioria de seus membros.

2.6 A Associação de Pais e Mestres

Segundo o Regimento Interno da Associação de Pais e Mestres (APM) do

Centro de Educação Infantil 01 de Brasília, em seu Art. 2º, a APM é uma “entidade de cooperação escolar, educacional, cultural e assistencial, sem caráter lucrativo e

com personalidade jurídica própria”. No mesmo artigo, são definidas as suas

finalidades: a) a integração da comunidade, o poder público, a escola e a família; b) proporcionar aos pais dos alunos do Centro de Educação Infantil 01 de Brasília uma participação nas diversas atividades da Escola; c) prestar auxílio social, cultural, material à escola, atendendo todas as suas necessidades básicas; d) obter recursos destinados à assistência de alunos necessitados; e) programar atividades socioculturais para os alunos e a comunidade.

Haverá uma Assembleia Geral, a cada ano, em atendimento ao disposto no

Art. 3º, onde será apresentado à comunidade escolar “os planos, programas e

projetos educacionais, culturais, assistenciais, sociais, administrativos e financeiros

da associação” bem como a prestação de contas.

Ficará a cargo da Diretoria do colegiado, “a gestão dos recursos financeiros

da associação”, conforme Art. 14. Cabe ao tesoureiro da Associação apresentar “balancete mensal da receita e

despesa da associação, devendo submetê-lo à apreciação do Conselho Fiscal e

aprovação da Diretoria, até o dia 10 de cada mês”, em atendimento ao prescrito no

Art. 16.

No dia 14 de agosto de 2017, foi realizada a eleição da nova diretoria da

Associação de Pais e Mestres, gestão 2017 a 2019, conforme Art. 13 do Regimento

da associação.

Conforme expressa determinação contida no parágrafo 2º, artigo 6º, da Lei nº

4.751/2012, a presidência da unidade executora deve ser exercida pelo diretor ou

vice-diretor da unidade escolar.

Foram eleitos para compor a Diretoria da Associação:

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Presidente: Daniela Pereira de Castro Vieira (Diretora);

Vice-Presidente: Maria Joseane Pereira (responsável pela aluna Andreza

Pereira de Souza);

1ª Tesoureira: Alessandra Santos Ludgero Nunes (professora);

2ª Tesoureira: Karla Carrijo Gomes Rocha (professora);

Conselho Fiscal: Cândida de Almeida Silvestre (responsável pelo aluno

Arthur Silvestre Macedo), Cláudia Cardinale Souza de Lacerda (professora) e

Simone Passos de Almeida (responsável pela aluna Emanuelle Passos

Cavalcante);

Suplente do conselho fiscal: Ana Elizabeth Albuquerque Brasil Oliveira

(professora) e Gabriela Barros Damasceno (responsável pelo aluno Guilherme

Barros Melo);

1º secretária: Thaís Jacome (professora);

2º secretária: Daniele Dalla Lasta de Oliveira (carreira de assistência).

3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

3.1 Pesquisa realizada com as famílias dos alunos do CEI 01 de Brasília

A fim de conhecer um pouco mais das famílias dos nossos alunos e o que elas pensam sobre o CEI 01 de Brasília, em agosto de 2016 foi aplicado um

questionário, pensado e elaborado pela equipe do CEI em parceria com a

professora Dr.ª Fernanda Muller (UnB).

Foram distribuídos 175 questionários para as famílias, com perguntas

fechadas. Ficamos satisfeitos com a participação, uma vez que 88% dos

questionários foram respondidos. Portanto, 154 famílias retornaram os questionários preenchidos.

Em linhas gerais, apresentamos o resultado desta parte da pesquisa, no que

diz respeito às famílias, sua constituição e percepções sobre o CEI 01 de Brasília.

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Gráfico 01 - Renda Familiar Mensal

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

A renda familiar mensal de 34,4% das famílias pesquisadas, está na faixa

de um a dois salários mínimos. E 21% entre três e quatro salários mínimos.

Gráfico 02 – Escolaridade da mãe

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

Os dados das mães mostram que 72,7% tem pelo menos o ensino médio

completo, sendo que desses 72,7%, 26,6% terminaram o ensino superior, 19,4%

não concluiu o ensino superior. Declaram não ter concluído o ensino fundamental

12,3%.

20

Gráfico 03 – Escolaridade do pai

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

Quanto à escolaridade dos pais, 57,7% tem pelo menos o ensino Médio

completo, sendo que desses 57,7%, 19,4% possuem superior completo, 12,3%

possuem superior incompleto e 25,9% das mães declaram ter completado o ensino

médio, porém 22,0% declaram não ter concluído o ensino fundamental.

Gráfico 04 – Está empregada – mãe

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

21

Gráfico 05 – Está empregado – pai

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

Os resultados obtidos revelam que 16% das mães estão desempregadas e 22% dos pais encontram-se na mesma situação.

Gráfico 06 – Localidade em que reside

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

22

Gráfico 07 – Como vai à escola

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

Gráfico 08 – Como retorna para casa

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

23

Gráfico 09 – Principal cuidador em casa

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

Apenas 25,9% dos alunos residem nas proximidades da escola. Cerca de

57,1% dos alunos vão para a escola de carro, outros 31,8% vão de ônibus. Na volta

da unidade de ensino, 51,2% retornam para casa de carro e 33,7% voltam de ônibus. Segundo 34,4% das famílias pesquisadas, quando o aluno está em casa a

principal cuidadora é a mãe.

Gráfico 10 – Motivo pelo qual estuda no CEI 01

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

24

Aproximadamente 30,5% das famílias informaram que os filhos estudam no

CEI, pois é oferecido atendimento em horário integral. Outros 11% dizem que o CEI

01 é uma boa escola e 43,5% apontaram mais de um motivo para justificar o porquê

do filho estudar na nossa escola.

Gráfico 11 – A opinião sobre o CEI 01 de Brasília

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

Cerca de 96% dos pesquisados avaliaram o CEI 01 de Brasília como uma

escola ótima ou boa, sendo que 83% deram notas entre oito e dez a escola. Gráfico 12 – Sentem-se bem-vindos a escola

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

25

Podemos perceber que 24% das famílias se sentem bem-vindas no CEI 01 e

87% afirmam que seus filhos gostam de ir para a escola. Acreditamos que tal opinião

reflete a capacidade da equipe do CEI 01 em receber e acolher os alunos e seus

familiares.

Gráfico 13 – Sobre as instalações da escola

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

Gráfico 14 – Sobre segurança da escola

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

26

Gráfico 15 – Acreditam que a equipe do CEI 01 demonstra preocupação com o bem-estar das crianças.

Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016

De acordo com 75% das famílias que participaram da pesquisa, afirmam que

as instalações da escola são limpas e bem cuidada e 90% se sentem seguros na

escola. O bem-estar dos alunos do CEI 01 é uma das maiores preocupações da

equipe. Isto é explicitado pela pesquisa que demonstrou que 90% dos familiares

concordam com esta afirmação.

4. FUNÇÃO SOCIAL

Proporcionar um ambiente prazeroso, saudável e seguro, de alegria, de

brincadeiras, de respeito a si próprio, ao outro e à natureza, que favoreça as

aprendizagens, sem dissociar o cuidar e o educar, visando à formação integral da

criança.

5. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICAS E ADMINISTRATIVAS QUE ORIENTAM AS

PRÁTICAS

A Educação Infantil é a primeira etapa do processo de escolarização do

indivíduo e tem por finalidade o desenvolvimento integral dos educandos nos aspecto

físico, social, psicológico e cognitivo, complementando a ação da família e da

comunidade. E deve cumprir duas funções indispensáveis e indissociáveis: educar e

cuidar (artigo 29 da LDB nº. 9394 de 1996).

Considerando as especificidades do desenvolvimento das crianças de 0 a 5

anos e a qualidade das experiências que podem contribuir para o exercício da

cidadania a proposta pedagógica embasar-se-á nos seguintes princípios:

27

O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas

diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas;

O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão,

pensamento, interação e comunicação infantil;

O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o

desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à

interação social, ao pensamento, à ética e à estética;

A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais

diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;

O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao

desenvolvimento de sua identidade.

Ao estruturar a Proposta Pedagógica buscou-se embasamento teórico contemplando os princípios norteadores de documentos, tais como:

Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – MEC;

Currículo em Movimento da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal - Educação Infantil - 0 A 3 anos e Educação Infantil - 4 a 6 anos;

Parâmetros Curriculares Nacionais;

Lei de Diretrizes e Bases nº. 9394 de 1996;

Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil

(MEC)

Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (MEC);

Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de 0 a 6 anos à educação (MEC);

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8069 de 1990).

Pensando a partir da teoria histórico cultural de Vygotsky, a criança nasce

inserida num meio social, que é a família, e é nela que estabelece as primeiras

relações com a linguagem na interação “com o outro” (VYGOTSKY, 2008). Nas

interações cotidianas da criança com o adulto a “mediação”, intervenção de outro

entre duas partes para que uma relação se estabeleça, acontece espontaneamente

no processo de utilização da linguagem, no contexto das situações imediatas.

Segundo Vygotsky (2008), o homem se produz na e pela linguagem, ou seja, é na

interação com outros sujeitos e formas de pensar, por meio da apropriação do saber

da comunidade em que o indivíduo está inserido.

De acordo Wallon (2007) o desenvolvimento infantil envolve aspectos da

emoção, motricidade e inteligência e o ser humano para se constituir enquanto

indivíduo passa por seis estágios. O desenvolvimento dos estágios é descontínuo,

28

marcado por rupturas e retrocessos, o que provoca a cada nova etapa, profundas

mudanças nas anteriores. O primeiro estágio proposto pelo autor é o estágio

impulsivo-emocional, que abarca o primeiro ano de vida. Nesta fase a afetividade

orienta as primeiras reações do bebê. “Predomina a aprendizagem sobre o próprio corpo e em que se inicia a consciência de o que sou eu?” (MAHONEY, 2004, p.22).

O estágio sensório-motor compreende crianças de um a dois anos de idade. Neste momento ela descobre suas mãos, explorando seu campo visual e seu corpo.

Processo ampliado pela aquisição da linguagem gestual e da marcha. Adquire a

consciência de que é diferente dos objetos que a rodeiam (MAHONEY, 2004).

O segundo estágio é o projetivo e envolve crianças com idade entre dois e

três anos. É a idade em que a criança incorpora modelos por meio da imitação e

diferencia-se do outro tomando conhecimento de si e aprende a fazer uso de pronomes pessoais na primeira pessoa. “Eu sou diferente dos outros” (Mahoney,

2004, p.22). O terceiro estágio é o do personalismo, que se estende

aproximadamente dos três aos seis anos de idade, é um período crucial para a formação da personalidade do indivíduo e da autoconsciência (WALLON, 2007).

Os elementos fornecidos pela teoria do desenvolvimento tornam o processo- ensino aprendizagem mais produtivo, na medida em que o professor passa a

compreender e adequar “às possibilidades de desenvolvimento e de aprendizagem

de seus educandos” (Lima, 2008, p.19), sem se limitar as suas experiências

cotidianas. Cabe destacar que esses três estágios compreendem a faixa etária das

crianças atendidas nesta instituição.

Segundo Mahoney (2004, p.14), “o desenvolvimento da criança se constitui no encontro e no entrelaçamento de suas condições orgânicas e de suas condições de

existência cotidiana”. Essa concepção de desenvolvimento e sua aprendizagem

inclui as crianças do ensino especial e, em parceria com a SEAA e profissionais da

Educação Precoce, são realizadas as adequações curriculares para atender os

ANEE que frequentam essa escola. Nesse contexto, para Vygotsky, segundo Mello,

diante de condições adequadas de vida e de educação, as crianças desenvolvem intensamente, e desde os primeiros anos de vida, diferentes atividades práticas, intelectuais e artísticas, iniciam a formação de ideias, sentimentos e hábitos morais e traços de personalidade que até pouco tempo atrás julgávamos impossível (MELLO, 2008, p.135)

Uma de suas maiores contribuições de Vygotsky à educação é a sua proposta

de relação entre desenvolvimento e aprendizagem. Para ele, o aprendizado

impulsiona o desenvolvimento e para melhor explicar essa teoria, criou o conceito de

zona de desenvolvimento proximal.

29

Na visão de Bassedas, Huguet e Solé (2011), as informações vividas pelas

crianças em relação aos objetos e às situações diversas, servirão de base para

novas construções que ampliarão seu campo de conhecimento, provocando

mudanças na sua forma de pensar e agir. “Aprendemos através da relação que estabelecemos com os objetos e as pessoas” (BASSEDAS; HUGUET; SOLÉ, 2011,

p.88). Segundo Mahoney (2004, p.19) “aprender é transformar-se na relação como

o outro”, assim, ao relacionar-se com o meio físico e humano a criança está

desenvolvendo um aprendizado. Para a mesma autora, a aprendizagem

compreende quatro conjuntos funcionais: motor, afetivo, cognitivo, pessoa, atuando

juntos.

A aprendizagem faz parte do desenvolvimento humano, e mostra-se como um processo contínuo, constante, em aberto. Seu papel primordial é a aquisição de

significados. a aprendizagem é, além dos automatismos naturais, mais um recurso de que a criança dispõe para responder às exigências de adaptação ao meio humano e físico que a rodeia e constituir-se como indivíduo (MAHONEY, 2004, p.19)

A criança constrói seus conhecimentos, porém cabe ressaltar que não realiza

isso sozinha. Assim, faz-se necessário que o professor, baseado em um currículo

para a formação humana, promova situações em que ela possa aprender, sem

perder de vista que os “seres humanos são diversos em suas experiências culturas,

são únicos em suas personalidades e são diversos em suas formas de perceber o mundo” (LIMA, 2008, p.20). Nesse contexto, o trabalho na Educação Infantil deve

estar pautado no afeto, segurança, interação, estimulação, brincadeira, respeito à

diversidade, dentre outros aspectos integrados à perspectiva do cuidar e educar.

O papel do professor é promover o processo de humanização -

desenvolvimento cultural da espécie - e ainda possibilitar a apropriação do conhecimento sistematizado pelo educando, visando não só o seu desenvolvimento

pessoal, mas o desenvolvimento coletivo.

Quanto à formação dos profissionais que atuam na educação infantil, o Plano

Nacional para a Educação (PNE), diz que é necessário um olhar diferenciado acerca

da qualificação destes profissionais considerando a relevância de sua atuação como

mediadores no processo de desenvolvimento e aprendizagem (BRASIL, 2010). Além disso, o referido documento ainda trata de uma qualificação específica que “inclui o

conhecimento das bases científicas do desenvolvimento da criança, da produção de

aprendizagens e a habilidade de reflexão sobre a prática”.

30

Após o nascimento, necessitamos de um útero psicológico para proteger a nossa suscetibilidade biopsicológica, até que sejam gestadas nossas outras partes em formação. Passarão seis anos, em média, até que nosso cérebro tenha completado suas bases gerais de funcionamento. Nesse período, de tempos em tempos amadurecem determinadas aptidões humanas, que poderão ser afetadas por experiências de abandono, descuido, interferências estressantes, falta de afeto e de respeito (REICHERT, 2008, p.35).

Ainda Segundo Reichert, para que a criança passe pelas fases

desenvolvimento de forma adequada e possa se constituir como indivíduo

“necessitará do entendimento e do acolhimento de seus cuidadores” (REICHERT,

2008, p.37). Assim, os educadores precisam ter consciência do quanto sua postura e seu modo de agir são importantes e interferem no desenvolvimento global da

criança, marcando positiva ou negativamente cada fase, chegando até ocasionar

comprometimentos na formação do caráter, na saúde física e psíquica do indivíduo.

Para que as crianças possam exercer sua capacidade criativa, é

imprescindível que a escola proporcione momentos de ludicidade. A ludicidade, como prática pedagógica, possibilita que as interações entre as crianças e seus pares e entre elas e os adultos se constituam como um instrumento de promoção da imaginação, da exploração e da descoberta. Isso posto, torna-se fundamental que o educador que lida com a criança tenha clareza sobre a importância da ludicidade para o desenvolvimento dela e o papel das brincadeiras em suas atividades de cuidar e educar (SEEDF, 2014, p.44)

O brincar é visto como uma atividade realmente importante na Educação

Infantil. Ele promove o desenvolvimento emocional, cognitivo, motor e moral da

criança. Brincar é condição de aprendizagem e, por desdobramento, de socialização. E, para as crianças, brincar é coisa muito séria, é uma das atividades principais. Enfatize-se que essa atividade não é a que ocupa mais tempo da criança, mas aquela que contribui de modo mais decisivo no processo de desenvolvimento infantil (SEEDF, 2014, p.42)

“O brincar libera a criança das limitações do mundo real, permitindo que ela

crie situações imaginárias”, estimulando a criatividade, investigação e a curiosidade,

e promove o desenvolvimento emocional, cognitivo, motor e moral da criança,

(SEEDF, 2014, p.42).

6. OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

6.1 Objetivo geral

Proporcionar situações que favoreçam o processo de construção, reelaboração e ressignificação do conhecimento, considerando os interesses, as necessidades e

31

as particularidades da criança, a fim de que ela possa participar das decisões a

seu respeito, identificando-se como sujeito atuante e reconhecido como tal.

6.2Objetivos específicos Reconhecer a unidade indissociável entre a teoria e a prática pedagógica;

Promover a interdisciplinaridade e a contextualização, para a efetivação de um

currículo integrado;

Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de

experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação

ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;

Favorecer a imersão das crianças nas diferentes linguagens e formas de

expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;

Possibilitar experiências de narrativas, de apreciação e interação com a

linguagem oral e escrita;

Recriar relações quantitativas, medidas, formas, e orientações de espaços

temporais em contextos significativos para as crianças;

Ampliar a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e

coletivas;

Possibilitar situações de aprendizagens mediadas para a elaboração da

autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e

bem-estar;

Possibilitar vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais,

que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade;

Incentivar a curiosidade, a exploração o encantamento, o questionamento, a

indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao

tempo e a natureza;

Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,

teatro entre outras manifestações culturais e tradicionais;

Promover a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da

biodiversidade e da sustentabilidade da vida na terra, assim como o não

desperdício dos recursos naturais;

Promover práticas nas quais haja utilização de diversos recursos tecnológicos e

midiáticos;

32

Manter a comunicação entre a escola e a comunidade;

Estimular a participação dos pais no desenvolvimento dos projetos pedagógicos

e oficinas;

Oportunizar condições de acesso aos profissionais de educação aos cursos

oferecidos e de interesse da instituição;

Oferecer cursos, palestras, seminários e momentos de reflexões no

estabelecimento de ensino;

Valorizar a troca pedagógica;

Buscar parcerias com: comunidade escolar, MEC, comércio, faculdades,

universidades e órgãos públicos;

Disponibilizar material pedagógico e espaço físico adequado visando a

promoção do ensino de qualidade;

Viabilizar encontros pedagógicos bimestralmente com todo o corpo docente;

Promover trocas de experiências.

7. CONCEPÇÕES TEÓRICAS

A história que marca a expansão de creches no Brasil, data da década de 70 e

vem caracterizada pela omissão do Estado e ausência de uma orientação pedagógica,

uma vez que essas instituições eram tidas como ambientes de guarda e cuidados de

crianças carentes, cujas mães eram absorvidas pelo mercado de trabalho e, portanto,

não poderiam assumir essa responsabilidade. Segundo o Plano Nacional de Educação Infantil

A pressão da demanda, a urgência do seu atendimento, a omissão da legislação educacional vigente, a difusão da ideologia da educação como compensação de carências e a insuficiência de recursos financeiros levaram as instituições de Educação Infantil a se expandirem “fora” dos sistemas de ensino. Difundiram-se “formas alternativas de atendimento” onde inexistiam critérios básicos relativos à infraestrutura e à escolaridade das pessoas que lidavam diretamente com as crianças, em geral mulheres, sem formação específica, chamadas de crecheiras, pajens, babás, auxiliares, etc. (BRASIL, ano 2006, p.8)

A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 208, estabelece que “o dever do

estado com a educação será efetivado mediante garantia de educação básica,

obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) anos aos 17 (dezessete) anos de idade”,

iniciando, assim, um processo de mudanças em relação à concepção do que é e do que deve contemplar o atendimento educacional oferecido à criança pequena.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 13 de julho

33

de 1990, em seu Art. 54, reitera que é dever do Estado assegurar à criança de zero

a seis anos de idade, atendimento em creche e pré-escola.

A Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional e em seu Art. 4º afirma ser dever do estado, a educação

infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade.

A LDB no Art. 29, reconhece a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, que tem como finalidade “o desenvolvimento integral da criança

até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,

complementando a ação da família e da comunidade”.

O Art. 30, da referida lei, estabelece que a educação infantil seja ofertada

para crianças de até três anos de idade em creches, e para crianças de quatro a

cinco anos de idade, em pré-escolas.

Em seu Art. 59º, assegura “aos educandos com necessidades especiais,

currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para

atender às suas necessidades”. Nessa perspectiva, de oferecer atendimento

especiais as crianças com necessidades especiais, o CEI 01, a partir de 2018 passa

a contar com uma sala de Recursos, que se trata de um serviço da Educação

Especial que Identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade

que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as

suas necessidades específicas. O AEE complementa e/ou suplementa a formação

do aluno com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela

O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014, apresenta como meta 1 (um):

Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE (PNE, ano 2014, p.3)

Apresenta, também, como meta 6 (seis) oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica (PNE, ano 2014, p.6)

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI’s) foram

definidas pelo Parecer CNE/CEB nº 20/09 e a Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, e segundo Oliveira (2010), apresentam:

a estrutura legal e institucional da Educação Infantil – número mínimo de horas de funcionamento, sempre diurno, formação em magistério de todos os profissionais que cuidam e educam as crianças, oferta de vagas próxima à residência das crianças, acompanhamento do trabalho pelo órgão de supervisão do sistema, idade de corte para

34

efetivação da matrícula, número mínimo de horas de atendimento - e colocam alguns pontos que devem ser observados para sua articulação com o Ensino Fundamental.

A nossa atuação como Educação Integral, em tempo integral, está amparada legalmente no art. 205 da Constituição Federal, combinado com o art. 2º da LDB, e

regulamentada pelo Decreto nº 28.504, de 04 de dezembro de 2007, do GDF, e se constitui uma das principais metas do Plano de Desenvolvimento da Educação e objetiva promover a melhoria qualitativa e quantitativa da oferta educacional escolarizada, visando ao acesso, à permanência e ao êxito dos alunos na instituição educacional pública (Portaria nº 1, de 27 de novembro de 2009)

A SEEDF implantou, em 2014, o Currículo em Movimento da Educação

Básica fundamentada nos referenciais da Pedagogia Histórico-Crítica (Dermeval

Saviani) e da Psicologia Histórico-Cultural (Vigotski), por apresentarem elementos objetivos e coerentes na compreensão da realidade social e educacional, buscando não somente explicações para as contradições sociais, mas, sobretudo, para superá-las, identificando as causas do fracasso escolar e garantindo a aprendizagem para todos (SEEDF, ano 2014, p.31)

O Currículo em da Educação Básica, “é um Currículo de Educação Integral que

objetiva ampliar tempos, espaços e oportunidades educacionais” (SEEDF, ano 2014,

p.10). “A perspectiva com a implantação deste Currículo é do fortalecimento da

escola pública e da construção de uma educação de qualidade referenciada nos

sujeitos sociais” (idem, p.15). A Educação Integral, fundamento deste Currículo, tem como princípios: integralidade, intersetorização, transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em rede e convivência escolar negociada, o que possibilita a ampliação de oportunidades às crianças, jovens e adultos e, consequentemente, o fortalecimento da participação cidadã no processo de concretização de fundamentos, objetivos e procedimentos propostos pelo Currículo de Educação Básica (SEEDF, ano 2014, p.11)

Para garantir o currículo integrado, trabalha-se na perspectiva dos eixos

transversais, a saber: - Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em e

para os Direitos Humanos; Educação para a Sustentabilidade, respeitando as

especificidades do eixo integrador da educação infantil, educar e cuidar; brincar;

interagir, visualizando assim, a materialização das aprendizagens (eixo estruturante

do currículo em movimento da SEEDF).

8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

Em 2018, o Centro de Educação Infantil 01 de Brasília está atendendo a 334

alunos, dentro do 1º ciclo de aprendizagem, totalizando 17 turmas.

Creche - 70 (setenta) alunos em 04 turmas

35

Pré-escola – 124 (cento e trinta e dois) alunos em 07 turmas

Educação Precoce –140 (cento e quarenta) alunos em 06 turmas

Funcionamento das turmas da creche e da pré-escola

Os alunos são atendidos em horário integral, de 7h30 às 17h30, perfazendo

um total de dez horas de atendimento diário.

Cada turma tem dois professores que trabalham em horários alternados:

sendo o primeiro de 7h30 às 12h30 e o segundo de 12h30 às 17h30.

As turmas contam, ainda, com os monitores ou educadores sociais voluntários

(ESV), a quem cabe realizar as rotinas de alimentação e higiene pessoal, assim

como auxiliar os professores no desenvolvimento das ações pedagógicas.

Temos quatro alunos com Síndrome de Down, um aluno TGD, um aluno com

DA e três alunos com Transtorno do Espectro Autista incluídos em turmas de

Educação Infantil.

São ofertadas quatro refeições diárias para os alunos. As turmas do Berçário I

e II possuem refeitório no espaço da sala de aula. As turmas do Maternal I e II

realizam as suas refeições na sala de aula e os demais alunos fazem suas refeições

no refeitório da escola.

Todas as atividades na Educação Infantil envolvem o cuidar e o educar.

Segundo o Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil, nas

refeições constituem momentos bastante oportunos para os professores e seus auxiliares realizem intervenções educativas:

Orientando as crianças sobre a importância da alimentação, a necessidade de comer verduras e frutas, o modo de se sentar à mesa, como utilizar os talheres, a mastigação correta. Ao mesmo tempo, alerta sobre os hábitos de higiene, as boas maneiras, o cuidado para não desperdiçar os alimentos, entre outras orientações. (SEEDF- Currículo em Movimento da Educação Básica, 2014, p.60).

Foi instituído há alguns anos, o projeto “Dia da Fruta” e em 2018 o dia da

semana destinado para esse fim será a quinta-feira. Neste dia, todas as famílias são

convidadas a trazerem frutas que possam ser compartilhadas na hora do lanche. Este projeto reforça hábitos alimentares saudáveis, oportuniza que as crianças

experimentem vários tipos de frutas e também propicia situações favoráveis à

exploração de conhecimentos, tais como: origem das plantas, texturas, cores e

sabores, etc.

Segundo Barbosa (2006), por meio da organização das atividades no tempo,

estabelecemos uma rotina pedagógica, que é “a espinha dorsal, a parte fixa do

cotidiano”. A rotina possibilita ao educador uma direção para o trabalho que se

propõe a fazer e às crianças, segurança e compreensão de que as coisas ocorrem

36

em uma determinada ordem de sucessão: antes, durante e depois.

Segundo o Currículo em movimento da Educação Básica/Educação Infantil a rotina promove aprendizagens significativas, desenvolve a autonomia e a identidade, propicia o movimento corporal, a estimulação dos sentidos, a sensação de segurança e confiança, o suprimento das necessidades biológicas (alimentação, higiene e repouso) (SEEDF, ano 2014, p.54)

Para a organização do cotidiano da nossa escola, a rotina é de grande valia,

pois ela orienta não só a equipe que trabalha em sala de aula, mas as demais

equipes da escola, como a de limpeza e a cozinha, possibilitando que os espaços

estejam preparados para as crianças no momento certo.

Para Barbosa, Rotina - É uma categoria pedagógica que os responsáveis pela educação infantil estruturaram para, a partir dela, desenvolver o trabalho cotidiano nas instituições de educação infantil. [...] A importância das rotinas na educação infantil provê da possibilidade de constituir uma visão própria como concretização paradigmática de uma concepção de educação e de cuidado (BARBOSA, 2006, p.35)

A rotina, no entanto, não tem uma estrutura rígida, ela é dinâmica e flexível,

podendo ser modificada de acordo com o planejamento pedagógico. Por exemplo, se

acontece uma festa de aniversário em uma sala, o horário de alimentação pode ser

alterado ou mesmo suprimido.

ROTINA Recepção dos alunos Café da manhã Banho de sol / Parquinho Rotina de higienização Atividade pedagógica Almoço Rotina de higienização Hora de descanso Lanche Atividade pedagógica Rotina de higienização Jantar Atividade pedagógica Organização: CEI 01 de Brasília 2018

Algumas considerações sobre a rotina:

Recepção dos alunos - neste momento os professores recebem os alunos, fazem a rodinha, trabalham o calendário e clima, “quantos somos” e cantam.

Rotina de higienização - troca de fraldas e/ou banho e/ou lavar as mãos e/ou

escovar os dentes.

37

Atividades pedagógicas - a descrição detalhada das atividades pedagógicas

que serão desenvolvidas diariamente, constando no planejamento semanal de cada

professor. O que diferencia a atividade pedagógica de outras atividades é a

intencionalidade da ação do professor em desenvolver objetivos previamente

elaborados.

Como atividades pedagógicas, temos: a narração de história, atividades de pintura e desenho, brincadeira livre ou dirigida, atividades de psicomotricidade, visita

ao espaço lúdico, brincadeira na cama elástica, recreação na piscina, aula de

educação física, desenvolvimento de projetos (abordados mais adiante), dentre

outras.

As turmas da creche e da pré-escola são atendidas duas vezes na semana

por uma educadora física, conforme projeto apresentado no Plano de Ação do projeto “Educação com Movimento”.

Dentro dessa rotina também está prevista a comemoração de datas

significativas que, por fazerem parte da nossa cultura, geralmente são divulgadas

pelos meios de comunicação, aparecem nos apelos comerciais e são lembradas pelas famílias. Algumas comemorações são abertas à comunidade escolar, outras

são restritas aos nossos alunos. A seguir, expomos as comemorações previstas

para o ano letivo 2018, sendo que estarão contextualizadas no projeto “CASA,

espaço de Convivência e Educação para a Sustentabilidade”, por meio dos Temas e

Valores que serão trabalhados em sala de aula, mediante planejamento coletivo nas

reuniões pedagógicas. Páscoa (comemoração interna)

Atividade especial na Cozinha Experimental, com a participação das crianças

no desenvolvimento de receitas especiais, relacionadas ao que tradicionalmente é

apreciado na Páscoa. Festa Junina (aberta a comunidade escolar)

A festa junina será realizada sem fins lucrativos. Sendo assim, os familiares e

os profissionais da educação atuantes no CEI 01 serão convidados a colaborar com

doações para realização de uma festa coletiva. Semana da educação infantil (comemoração interna)

Semana com programação especial para as crianças, tais como: pintura coletiva ao ar livre, passeio ao teatro, banho de mangueira, cinema na escola,

aluguel de brinquedos infláveis, lanche especiais, etc. Expocei (aberta a comunidade escolar)

O CEI realizará a exposição dos projetos de investigação, que foram

38

desenvolvidos durante todo o ano letivo, durante duas semanas. Festa da família (aberta a comunidade escolar)

Momento destinado à comemoração do dia dos pais, das mães, dos avós e

avôs, enfim, de todos os membros integrantes da família.

Semana da criança (comemoração interna)

Semana em que são realizadas diferentes atividades com as crianças, como: pintura coletiva ao ar livre, passeio ao parque, gincana, banho de mangueira, cinema

na escola, etc. Festa de encerramento do ano letivo (aberta a comunidade escolar)

Um momento de confraternização com as famílias simbolizando o final de

mais um ano letivo

Adaptação

O ingresso da criança na escola nem sempre acontece de forma tranquila, por

isso é importante pensar como se dará a chegada das crianças (novas ou não) nos

primeiros dias do calendário escolar, pensar nos tempos, materiais e ambientes, nos

profissionais e suas atribuições, nas famílias e suas inseguranças para assegurar a

qualidade do processo. Dessa forma, o período de adaptação acontecerá de forma gradativa tendo como parâmetro a faixa etária.

Espaços

Sabendo que o “espaço é um elemento fundamental para o desenvolvimento infantil” buscamos criar ambientes planejados em função das necessidades e

interesses das crianças, que “permitam explorações individuais, grupais e/ou

simultâneas, livres e/ou dirigidas pelos profissionais”, conforme propõe o Currículo

em movimento da Educação Básica, Educação Infantil (SEEDF, 2014, p.47).

Apresentamos os ambientes pedagógicos disponíveis no CEI 01 de Brasília:

Biblioteca

A Biblioteca é um ambiente aconchegante e com uma boa variedade de livros.

Cada turma tem o seu horário para visitar a biblioteca e são recepcionados pela

professora que atua na biblioteca. As crianças ouvem histórias, podem escolher livros para ler e deitar nas almofadas coloridas do corredor para um momento

agradável de leitura.

Brinquedos Pedagógicos para Empréstimo

A escola conta com uma diversidade de brinquedos pedagógicos: jogos de

montar, encaixes, quebra-cabeças, jogos de memória, alinhavo, sequência lógica,

alfabeto móvel, entre outros. Estão disponíveis em um espaço dentro da biblioteca

39

retirados pelos educadores a fim serem utilizados em sala de aula. Pula-pula

A escola dispõe de uma cama elástica grande para atividades lúdico-motoras

e as crianças têm a possibilidade de participar de atividades nesse espaço uma vez

por semana, sempre acompanhada por algum educador. Algumas vez esse

brinquedo também é utilizado nas aulas de Educação Física. Galpão

Espaço utilizado uma vez por semana para a realização de atividades de

psicomotricidade, consciência do seu corpo, diferenciação do eu e do outro e outro.

Para elaborar e executar o trabalho pedagógico, contamos com os seguintes

segmentos profissionais que estão regulamentados por: Diretor e Vice-diretor

(Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, Art. 12º);

Supervisor (Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, Art.

13º e 14º); Coordenador pedagógico (Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino

do Distrito Federal, Art. 119º e 121º); Equipe Especializada de Apoio a

Aprendizagem (Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal,

Art. 123º e 125º) Serviço de Orientação Educacional (Regimento Escolar da Rede

Pública de Ensino do Distrito Federal, Art. 127º).

Contamos ainda com os professores, com os Monitores, que têm suas

atribuições descritas nas fichas profissiográficas dos cargos, e com os Educadores

sociais voluntários, cuja função é regulamentada pela Portaria n.º 22, de 02 de

fevereiro de 2018.

São realizadas, anualmente, pelo menos quatro reuniões com os pais ou responsáveis pelos alunos da escola. A primeira, realizada no início do ano letivo, é

conduzida pela equipe gestora e busca informar sobre o funcionamento da escola.

As demais reuniões são conduzidas pelos professores regentes das turmas. Uma

delas também acontece no início do ano letivo, com objetivo de apresentar a

proposta de trabalho dos profissionais da escola, e as outras duas são realizadas

ao final de cada semestre, conforme a previsão do calendário escolar da SEEDF, no intuito de informar aos pais sobre o processo de aprendizagem e entregar o

Relatório Semestral Individual do aluno.

A equipe gestora procura estar representada, por um de seus membros, na

porta da escola nos horários de entrada e saída, pois caso os pais precisem de

informação ou tenha necessidade esclarecer algo, há sempre uma pessoa para

atendê-los.

Ao final do ano letivo é realizado um conselho de classe visando a formação

40

novos agrupamentos com as crianças, a fim de reformular as turmas para o ano

seguinte. Essa intervenção objetiva um ajustamento que favoreça melhores

possibilidades de aprendizagens e favoreça o progresso dos alunos, segundo Art.

31, III, do Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.

A Portaria nº 562 de 27 de dezembro de 2017, estabelece como serão

distribuídas as 15 (quinze) horas de trabalho semanais, destinadas às atividades de coordenação pedagógica e a formação continuada. A coordenação pedagógica dar-

se-á no turno contrário ao de regência, devendo atender no mínimo a disposição

abaixo: a) as quartas-feiras destinadas à coordenação coletiva na instituição educacional; b) as terças-feiras e quintas-feiras destinadas à coordenação pedagógica individual na instituição educacional, e formação pedagógica; c) as segundas-feiras e sextas-feiras destinadas à coordenação pedagógica individual, podendo ser realizada fora do ambiente da instituição educacional.

As reuniões coletivas que acontecem às quartas-feiras, normalmente, são

conduzidas pela diretora, supervisora e coordenadoras. A coordenação pedagógica

é um espaço-tempo primordial para discussão, elaboração, planejamento,

acompanhamento e avaliação de todo o trabalho pedagógico.

As coordenações coletivas no CEI 01 seguem os temas do calendário da

SEDF. É Destinado espaço para a reflexão sobre as práticas pedagógicas, são

proporcionadas dinâmicas com grupos de psicólogos, palestras, oficinas, etc. além

de espaço para o planejamento das datas comemorativas, dos dias letivos

temáticos, da Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação

Inclusiva aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Lei Distrital nº

5.714/2016), Semana da Conscientização do Uso Sustentável da Água nas

UE/SEEDF (Lei Distrital nº 5.243/2013), Semana de Educação para Vida (Lei

Federal nº 11.998/2009), Dia Nacional da Educação Ambiental (Lei Federal nº

12.633/2012), Semana Distrital da Educação Infantil (Lei Distrital nº 4.681/2011), Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (Lei Federal nº 11.133/2005) e Dia

Nacional da Consciência Negra (Lei Federal nº 10.639/2003). Essas datas e eventos

são inseridos e contextualizados no projeto macro que é “CASA: Espaço de

Convivência e Educação para Sustentabilidade”.

As atividades do coordenador não podem ser meramente pedagógicas ou

administrativas, são indissociáveis, porém as situações emergenciais de caráter administrativo não podem tomar um tempo maior que as atividades pedagógicas.

Uma das dificuldades que enfrentamos é a constante necessidade de substituição

41

de professores por motivo de licença médica ou abono anual de ponto. Tais

substituições acabam prejudicando a atuação dos coordenadores no

acompanhamento das ações pedagógicas da escola.

9. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO

O Art. 31 da LDB estabelece que a avaliação dar-se-á “mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de

promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”.

O Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de

Ensino do Distrito Federal, em seu Art. 139, §1º, diz: Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e o registro do desenvolvimento da criança, sem objetivo de promoção, mesmo para acesso ao Ensino Fundamental, sendo a mesma promovida automaticamente ao término do ano letivo.

O Currículo em Movimento da Educação Básica, Educação Infantil, sinaliza: Na Educação Infantil, a avaliação acontece principalmente pela observação sistemática, registro em caderno de campo, fichas, questionários, relatórios, portfólios (exposição das produções pelas crianças), autoavaliação para crianças maiores. (SEEDF, 2014, p.75)

As reflexões, análises e inferências oriundas dessa sistemática comporão o

Relatório Individual Discursivo - RDIA, que será compartilhado com os pais ao final

de cada semestre; entretanto, sua elaboração é diária (Regimento Escolar das

Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal,

Art.139,§4º).

O ensino e a aprendizagem caminham entrelaçados. Na educação infantil o ensino se dá de forma a oportunizar as crianças, situações em que elas possam

vivenciar e experimentar conflitos de forma a desenvolver os objetivos propostos.

Para tanto, o professor se valerá das observações individuais e coletivas, conversas

informais, rodinha, apresentações, convivência social e de diversas atividades

propostas. Nos casos em que haja inclusão de alunos com necessidades especiais,

o professor fará adaptações curriculares a fim de adequar os conteúdos e os procedimentos as necessidades do educando.

Para uma avaliação formativa de qualidade, o professor deverá apresentar um

olhar sensível e realizar registros sistemáticos. De acordo com o Currículo em

Movimento da Educação Básica/Educação Infantil, a avaliação formativa deverá ser

feita mediante a observação do desempenho e do crescimento da criança em

relação a ela mesma, jamais pela comparação com os seus pares (SEEDF, 2014).

42

Sendo assim, a avaliação deverá ser diária e contínua e ser tratada no Conselho

Escolar, a fim de possibilitar que sejam feitas as mudanças e/ou adaptações que se

fizerem necessárias ao longo do processo, viabilizando assim, atender os anseios

deste Projeto Político Pedagógico.

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10. ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR DA ESCOLA

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria de Educação Básica

Coordenação de Políticas Educacionais Transversais Diretoria de Serviços e Projetos Especiais de Ensino

Gerência de Orientação Educacional e Serviço Especial izado de Apoio à Aprendizagem

Plano de Ação 2018

CRE: Plano Piloto e Cruzeiro

Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de BrasíliaTelefone: 3901-3969

Equipe de apoio escolar: Cintia Rocha Ribeiro Damacena (Pedagoga) Matrícula: 32874-X Cristiana A. Magela Costa (Orientadora Educacional) Matrícula: 30.926-5 Flávia Almeida Valle (Psicóloga)Matrícula: 227777-8

E-mails: Cíntia: Celular: 981233677 Cristiana: [email protected]: 999616479 Flávia: [email protected]: 999844598

Turno(s) de atendimento: matutino e vespertino (20/20), em regime de itinerância

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Contextualização e caracterização da Unidade Escolar O CEI 01 de Brasília destina-se a oferecer, exclusivamente, Educação Infantil (estimulação precoce, creche e pré-escola), atendendo crianças de 0 a 5

anos. Possui três prédios para atendimento desses alunos, com 17 salas de aula, sala de leitura, 1 Sala de Recursos Generalista, 1 sala para o SOE, 1

sala para EEAA, parquinho, auditório e 2 piscinas.

Em pesquisa realizada com as famílias atendidas no CEI 01 de Brasília, verificou-se que a maioria das famílias possui renda familiar na faixa de um a

dois salários mínimos, que grande parte dos pais e mães dos alunos concluíram ensino médio, a residência dos alunos está localizada, em maior parte,

na Asa Norte, Itapoã, Paranoá e cidades de Goiás próximas. Também foi possível concluir que as famílias tem interesse nesta escola por ser oferecido

atendimento em horário integral, por se sentirem bem acolhidos, pela segurança e instalações da escola adequadas.

Durante o período de elaboração deste Plano de Ação, não foi possível a presença de toda a EEAA, portanto este Plano de Ação, que será

desenvolvido durante o ano letivo de 2018, poderá sofrer alterações quando a Equipe estiver completa. ,,

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PLANO DE AÇÃO articulado/integrado das Equipes de apoio

DIMENSÕES DA ATUAÇÃO

PDE/META (Lei 5.499, de 14/07/2015)

OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO

MAPEAMENTO INSTITUCIONAL

Conhecer o contexto da

Instituição em que atuamos, para

construir as devidas

intervenções e assessoramento.

Meta 2 Estratégias 2.8 – Implantar estratégias de acompanhamento dos estudantes com necessidades educacionais especiais, transitórias ou não, estabelecendo o número de estudantes por sala de acordo com o disposto pela Resolução CNE/CEB nº 2, de 2001, garantindo profissional qualificado. 2.12 – Criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos alunos do ensino fundamental, atentando para as especificidades do estudante de forma a garantir a qualidade do atendimento.

• Conhecer e analisar as características da instituição educacional, tais como espaço, localização, funcionários, condutas, concepções, turmas, turnos; • Investigar e analisar junto à comunidade escolar as práticas acertadas e equivocadas a partir de análises documentais e observações. • Organizar e sistematizar o trabalho a ser realizado na instituição educacional na perspectiva preventiva e interventiva.

• Participação em reuniões com a Equipe de gestão, coordenação, corpo docente, com outros segmentos e até entre a equipe com o intuito de discutir a realidade observada e explanar os objetivos do mapeamento institucional; • Levantamento da conjuntura social, política e econômica da qual a instituição se insere; • Análise de dados estatísticos relacionados ao rendimento escolar (aprovações, evasões e transferências); • Organizar um plano de ação de acordo com o contexto. • Organizar instrumentos que formalizem os encaminhamentos realizados para o SOE e EEAA.

• EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE

Primeiro bimestre do ano de 2018.

Observações no contexto escolar,

dos espaços e dinâmicas

pedagógicas;

Análise documental (legislações, Regimento

Escolar, PPP, Currículo da

Educação Básica, Estratégia de

Matrícula, Projetos

Educacionais; históricos

escolares);

Entrevistas com a direção,

professores e demais

funcionários e pais.

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PLANO DE AÇÃO articulado/integrado das Equipes de apoio

DIMENSÕES DA ATUAÇÃO

PDE/META (Lei 5.499, de 14/07/2015)

OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO

ASSESSORIA AO TRABALHO COLETIVO DA

EQUIPE ESCOLAR

Âmbito institucional

Contribuir para promoção da análise crítica

acerca da identidade dos profissionais

atuantes nesta escola.

Ações junto ao corpo discente

Ações junto à família

Meta 2 Estratégia 2.14 – Reorganizar, por meio de amplo debate com os profissionais da educação, o trabalho pedagógico, buscando melhorar a qualidade da educação.

Meta 4 4.18 – Apoiar ações de enfrentamento à discriminação, ao preconceito e à violência, visando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional dos educandos com deficiência, transtorno global do desenvolvi-mento e altas habilidades ou superdotação em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude.

• Revitalizar e criar espaços de reflexão com e entre professores, coordenadores pedagógicos e direção escolar com o intuito de promover a conscientização e possíveis redirecionamentos das práticas; • Instrumentalizar a equipe escolar para o estudo, planejamento, operacionalização e avaliação das práticas; • Fornecer subsídios para ações que valorizam o saber dos profissionais e alunos, suas identidades e suas experiências de vida estimulando a inovação • Participar e Intervir nos espaços institucionalizados do contexto educacional auxiliando na conscientização dos processos educativos por meio da ação coletiva. • Identificar através de escuta sensível às causas que interferem na vida do/a estudante.

• Discutir a realidade observada e explanar os objetivos do assessoramento coletivo; • Auxiliar na reflexão e na sensibilização para a prática da educação inclusiva; • Organização e execução de um plano de atuação da EEAA para o contexto analisado; • Participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico; • Participação em conjunto com a coordenação, Sala de Recursos e outros profissionais, no planejamento e avaliações do trabalho: coordenação, conselhos de classe, reuniões extraordinárias entre outras; • Colaborar, em parceria com o Sala de Recursos, com a formação continuada de todos os agentes da comunidade escolar; • Orientar a família e/ou responsáveis para a compreensão da cultura escolar e para a importância dos hábitos de estudo no estudante; • Promover Estudos de caso, em parceria com o SOE, Sala de Recursos; • Elaborar documentos e Relatórios de Avaliação e Intervenção Educacional.

• EEAA, SOE • EEAA • EEAA • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA

Durante todo o ano letivo.

Reuniões, Coletivas,

Conselhos de Classe;

Análise documental (legislações, Currículo da Educação

Básica, Estratégia de

Matrícula, Relatório de Avaliação e Intervenção

Educacional);

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PLANO DE AÇÃO articulado/integrado das Equipes de apoio

DIMENSÕES DA ATUAÇÃO

PDE/META (Lei 5.499, de 14/07/2015)

OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO

ACOMPANHA-MENTO DO

PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

Favorecer o desempenho escolar dos alunos, com

vistas à concretização de uma cultura do

Sucesso escolar.

Ações junto à rede social

Meta 2 Estratégias 2.8 – Implantar estratégias de acompanhamento dos estudantes com necessidades educacionais especiais, transitórias ou não, estabelecendo o número de estudantes por sala de acordo com o disposto pela Resolução CNE/CEB nº 2, de 2001, garantindo profissional qualificado. 2.14 – Reorganizar, por meio de amplo debate com os profissionais da educação, o trabalho pedagógico, buscando melhorar a qualidade da educação. 2.17 – Promover e fortalecer, em articulação com os demais órgãos da rede de proteção social, políticas de promoção da saúde integral das crianças e dos adolescentes matriculados no ensino fundamental, considerando sua condição peculiar de desenvolvimento e as especificidades de cada sujeito. 2.23 – Promover ações de prevenção e enfrentamento à medicalização indevida da educação e da sociedade, buscando entender e intervir em diferentes fatores sociais, políticos, econômicos, pedagógicos e psicológicos que impliquem sofrimento de estudantes e profissionais da educação.

• Sensibilizar as famílias para maior envolvimento no processo de ensino e aprendizagem; • Ajudar o professor a analisar criticamente as produções dos alunos; • Contribuir para que o professor promova situações didáticas de apoio à aprendizagem do aluno, construindo alternativas de ensino com foco na construção de habilidades e competências pelos alunos; • Contribuir para a diminuição das queixas escolares e para outras manifestações do fracasso escolar.

• Orientar, em conjunto com a SR, o professor e outros profissionais, a respeito do planejamento e de intervenções adequadas à situação atual do aluno; • Realizar avaliações e intervenções com professores, pais, alunos e outros envolvidos que possam contribuir para o sucesso escolar; • Sugerir/oferecer recursos ainda não utilizados que podem contribuir para aprendizagem do aluno encaminhado com queixas escolares; • Elaborar documentos e relatórios de avaliação e intervenção educacional apresentando a conclusão de cada caso e indicando as possibilidades de atuação pedagógica no âmbito da Secretaria de Estado de Educação. • Realizar os encaminhamentos necessários à rede social, profissionais de outras instituições para o aprimoramento das ações preventivas como: Palestras, material informativo com: Batalhão Escolar, Posto de Saúde, Conselho Tutelar e CRE. • Encaminhamento a outros especialistas, quando necessário;

• EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA • EEAA • SOE • EEAA,SOE

Durante todo o ano letivo.

Análise da produção do

aluno e recursos utilizados pelo

professor;

Avaliações pedagógicas e psicológicas, entrevistas,

observação no contexto escolar, escuta sensível

Análise documental (históricos escolares,

relatórios de docentes e

escolas por onde o aluno passou);

Visita aos espaços

escolares, encontros/roda de

conversa

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Referências: Orientação Pedagógica de Orientação Educacional – Brasília, 2010 Orientação Pedagógica – Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem. Brasília, 2010. PDE-DF Lei nº 5.499, de 14/7/2015 (DODF nº 135, de 15/7/2015) Projeto Político Pedagógico do CEI 01 de Brasília

Gestor/ matrícula Assinatura com carimbo

Equipe de Apoio Assinatura com carimbo

Equipe de Apoio Assinatura com carimbo

Equipe de Apoio Assinatura com carimbo

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA

Programa de Educação Precoce do CEI 01 de Brasília

1. Apresentação A Educação Precoce do CEI 01 de Brasília, assim como todas as outras,

destina-se à crianças na faixa etária de 0 a 3 anos e 11 meses com necessidades

educacionais especiais e às consideradas de risco (BRASIL/MEC/SEESP, 2001), ou

seja, vulneráveis por apresentarem atraso em seu desenvolvimento. Este atendimento é essencial para o desenvolvimento das potencialidades da criança,

pois visa assegurar o desenvolvimento de um ambiente adequado para a realização

das ações relativas à coesão familiar como base para a inclusão social, priorizando

o papel dos pais, as atividades pedagógicas estimuladoras e as iniciativas de

autogestão, para que eles próprios se constituam como agentes de mudança

(OP/Ed. Precoce/2006).

2. Objetivos:

Proporcionar as condições necessárias para promover o desenvolvimento das

potencialidades da criança de 0 a 3 anos e 11 meses, no que se refere aos seus aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais e culturais,

Prioriorizar o processo de interação e comunicação da criança, mediante

atividades significativas e lúdicas;

Oferecer orientação, apoio e o suporte à família e ao processo

verdadeiramente inclusivo, fundado na dimensão humana. (OP/ Educação

Precoce/2006).

3. Conceito e fundamentação teórica:

O Programa segue a Orientação Pedagógica para a Educação Precoce

(2006), as orientações da coleção “Saberes e Práticas da Inclusão” (2004), da

SEESP/MEC e as Diretrizes Nacionais para Educação Infantil: Estratégias e

Orientações para a Educação de Crianças com necessidades educacionais

50

especiais (2001).

4. Modalidades do Programa:

O trabalho pedagógico desenvolvido com as crianças ocorre da seguinte forma: As aulas podem ser individuais ou em grupos, dependendo da faixa etária das

crianças e do seu desenvolvimento geral. As aulas individuais, com o professor

regente/pedagogo e com o professor regente de Educação Física, ocorrem duas

vezes por semana e têm a duração de 45 minutos cada. Às crianças menores de dois anos de idade as aulas são individualizadas,

tanto com o professor regente/pedagogo, quanto com o professor regente de Educação Física. A partir dos dois anos de idade, as aulas passam a acontecer,

preferencialmente, em grupo de acordo com o desenvolvimento e as especificidades

de cada criança.

Para as crianças de três anos, as aulas deverão acontecer, preferencialmente

em grupo, de duas a três vezes por semana com duração de dois horários (noventa

minutos) com o professor regente/pedagogo, além da aula com o professor regente

de Educação Física.

Turma de atendimento a pais/bebês: O Programa de Educação Precoce deve priorizar o apoio e o suporte à família

e a inclusão das crianças no sistema educacional, na comunidade e no próprio

contexto familiar (BRASIL, 2004).

O apoio aos pais auxilia o trabalho pedagógico realizado em sala de aula,

melhorando a dinâmica das famílias em relação às crianças. O trabalho abordará,

prioritariamente, o papel dos pais e da família, as atividades e as iniciativas de autogestão, para que eles próprios se constituam agentes de mudança integrativa,

buscando ações relativas à coesão familiar, com base no programa de inclusão

educacional e social das crianças.

O trabalho com os pais deve ocorrer de forma sistemática, uma vez por

semana, no momento em que a criança estiver em seu horário de aula com os

professores regentes. Priorizam-se os encontros em grupo. Atualmente contamos com duas turmas (uma no matutino e outra no vespertino) destinadas ao trabalho

com as famílias, com horários e dias definidos para a realização do mesmo,

ocorrendo por meio de vivências, orientações, rodas de conversa, oficinas e estudos.

51

O trabalho individualizado com os pais poderá ser realizado somente quando

necessário e acontecerá, também, durante os 45 minutos em que a criança estiver

em aula com outro professor.

Conforme a determinação vigente referente à modulação desta turma e da

demanda de docentes na unidade escolar, caberá ao professor que trabalha com o

grupo de pais, realizar o trabalho pedagógico preferencialmente com os bebês de 0 a

6 meses como complementação de sua carga horária.

5. Modulação

A Educação Precoce do CEI conta, em seu quadro docente, com os seguintes

profissionais:

- 1 professor coordenador;

- 12 professores regentes da área de Pedagogia;

- 12 professores regentes da área de Educação Física.

Cada turma de atendimento a pais/bebês é composta por 12 a 16 alunos, e as demais turmas compostas por 16 a 18 alunos (segundo a modulação da Ed.

Precoce) em aulas individuais e/ou em grupo.

6. Coordenação

A coordenação coletiva dos professores acontece semanalmente às quartas-

feiras, junto com os outros profissionais do CEI 01, sendo destinada a estudos teóricos sistematizados, e outros assuntos referentes à demanda da instituição. A

coordenação da Educação Precoce ocorre, com os professores do matutino, as

terças e quintas à tarde e, com os do vespertino, às terças e quintas pela manhã.

7. Recursos

Com a finalidade de atingir os objetivos já descritos, são utilizados os

seguintes recursos:

Espaço físico: uma sala coletiva para as aulas individuais e dos grupinhos,

uma sala para atendimento aos bebês; uma sala de psicomotricidade para os bebês;

um espaço no auditório para a psicomotricidade das crianças maiores, um espaço

para o trabalho com as famílias, uma sala (que não é exclusiva) para acolhimento e entrevista com as famílias, também sendo utilizada para coordenação dos

professores.

Por fim, toda área externa da escola que oferece: dois parquinhos de

52

areia, cama-elástica, área verde e duas piscinas pequenas.

Recursos materiais: lanternas com pilhas, brinquedos diversos, colchonetes,

tapetes, almofadas, mesas e cadeiras infantis, mesas e cadeiras de adultos, bolas de

tamanhos variados, bola suíça, velotrol e similares, bicicletas, bambolês, dentre

outros.

8. Avaliação

A avaliação inicial da criança é realizada pelo coordenador e pelos

professores do Programa que não estiverem em aula naquele momento. A avaliação

pedagógica é feita pelo professor pedagogo e pelo professor de educação física,

com foco em seu desenvolvimento global, por meio de registros na ficha evolutiva e

relatórios semestrais. À criança que atinge a idade de três anos e onze meses é dada a terminalidade no Programa de Educação Precoce, sendo, a mesma, avaliada

pelas equipes da Educação Precoce e de Avaliação e Apoio à Aprendizagem, por

meio de estudo de caso, para o encaminhamento mais adequado, realizado ao final

do ano letivo.

9. Outras Informações

O ingresso da criança no Programa de Educação Precoce se dá ao longo de

todo o ano letivo mediante encaminhamento médico, desde que haja vagas disponíveis nas turmas existentes.

53

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL - SEEDF CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFESSORA: Thaís de Araújo Jácome

PROJETO: Educação com Movimento

EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRÉ-ESCOLA: Cultura, corpo e movimento.

1.Apresentação O projeto de educação física desenvolvido no CEI 01 atinge crianças de 4

meses a 6 anos, compreendidas nas turmas de Berçários, Maternais, 1º e 2º períodos. O projeto segue as premissas do projeto da Secretaria de Educação

denominado: Educação com Movimento. Considera-se neste projeto além do

aspecto motor, instrumento primário da Educação Física, as dimensões culturais,

sociais, políticas e afetivas das pessoas que interagem com a criança, seus pares e

os professores regentes.

No CEI 01 as aulas Educação Física utiliza-se de jogos e brincadeiras que

incentivam os alunos ao aprimoramento motor, vinculado ao desenvolvimento das

inteligências e da personalidade preparando o aluno para uma a inclusão social de

forma crítica, sustentável e cidadã.

Considerando os interesses das crianças e buscando equilíbrio entre as

necessidades individuais e coletivas, a prática da Educação Física no CEI 01 justifica-se por proporcionar o desenvolvimento dos movimentos de forma ampla,

relacionando o sujeito com os outros e com o mundo. De uma forma que não

seccione “corpo e mente”. As ações psicomotoras e intelectuais, tais como o brincar, o jogar, são,

portanto, produções corporais indivisíveis não apenas na criança, mas em qualquer ser humano e dentro da escola não poderia ser diferente. A fragmentação corpo e mente tem sido desfavorável à escola pública na formação integral dos estudantes. (DISTRITO FEDERAL, Projeto Educação com Movimento. SEDF, p. 3, 2015).

Neste aspecto a educação física preocupa-se em democratizar e prover

conhecimentos gerais e específicos da Cultura Corporal, fomentando a educação

integral do ser humano, em seu sentido holístico e complexo. Entende-se neste projeto que a cultura corporal na escola não deve simplesmente

reproduzir a cultura corporal da sociedade, mas reconstruir e resignificá-la, possuindo

um poder transformador para agregar as diferenças e as diversidades, e

consequentemente abranger aspectos críticos da educação física transformadora.

54

(Neira e Nunes, 2008).

Sendo assim, a educação física não visa somente trazer benefícios fisiológicos

às crianças, preocupa-se com a conscientização da prática de uma cultura corporal

que auxilie a formação integral do ser humano.

De acordo com o Projeto Educação com Movimento (PECM) o acesso dos

estudantes às aulas de educação física nesta etapa da educação básica, educação

infantil, visa à ampliação do acesso à Cultura Corporal, que atingirá objetivos em

todas as linguagens, pois a linguagem corporal precede todas as outras linguagens, o

que a faz transcender sobre as outras.

Por meio da interação entre o professor regente, o professor de educação física

e os alunos, é possível o contato com os conceitos e suas relações lógicas, o que

impulsiona o desenvolvimento da criança em todos os aspectos. Por meio dos jogos, das brincadeiras, das danças, do esporte e da ginástica a educação física articula os

objetivos presentes no Currículo em Movimento, vigente na Secretaria de Educação.

2. Objetivos Gerais

Desenvolver as capacidades fisio-motoras, perceptivas-cognitivas e

socioafetivas de forma integrada com outras linguagens, práticas sociais e

conhecimentos propostos no currículo, em consonância com a proposta/tema do

projeto macro da instituição: “Casa, espaço de convivência e educação para a

sustentabilidade”.

Utilizar a Educação Física como instrumento motivador e significativo, fortalecendo laços socioafetivos, desenvolvendo um ambiente de aprendizagem

lúdico.

Explorar as brincadeiras, jogos, danças e atividades democratizando os conhecimentos historicamente acumulados, articulando com os eixos e temas

transversais do Currículo em Movimento.

2. Objetivos Específicos

Associar a prática da Educação Física como exercício saudável, salientado também outros aspectos importantes como: postura, nutrição e prevenção de

lesões.

Trabalhar a capacidade socioafetiva, criando uma relação de cooperação e

respeito, valorizando o outro como um ser importante no processo educacional

(co-educação).

Explorar habilidades e gestos fundamentais, dentro das capacidades fisio-

55

motoras e perceptivas-cognitiva, propiciando a conquista, o controle sobre o

corpo e a autonomia.

Utilizar as brincadeiras, os jogos e as danças para abordar e/ou fixar conteúdos das linguagens propostas no Currículo em Movimento, atuando junto com o

professor regente da turma.

C O N T E Ú D O P R O G R A M Á T I C O – 2018.

Baseado em Gallahue & Donnaly (2008)

Baseado em Gallahue & Donnaly (2008)

Berçários I e II

I Semestre

Cantigas populares

Estimulações sensoriais;

Aquisição da Postura Ereta;

Caminhar;

Expressão Corporal;

Imagem corporal

II Semestre

Brincadeiras simples;

Elementos psicomotores;

Caminhar com obstáculos;

Correr;

Equilíbrios estáticos e dinâmicos;

Expressão Corporal;

Maternal I e II

I Semestre - Locomover-se de diferentes formas;

- Manipulação de variados artefatos;

- Equilíbrios estáticos e dinâmicos; - Expressão Corporal;

- Jogos e cantigas populares

- Atividades na natureza

II Semestre - Combinar movimentos de locomoção entre si;

- Combinar movimentos de locomoção e

manipulação; - Desafios de equilíbrios;

- Expressões corporais;

- Exploração da cultura corporal;

- Danças e jogos populares

- Atividades na natureza

56

Baseado em Gallahue & Donnaly (2008)

4. Procedimentos Utilizando explicações orais e demonstrações visuais os movimentos são

sugeridos e propostos por meios de brincadeiras, circuitos, jogos e músicas. Utiliza-se

também a experimentação de movimentos para que os alunos construam suas

expressões, sua identidade e controle corporal.

Utiliza-se os espaços disponíveis na escola como: bosque, auditório, piscina e

pátios. Materiais e brinquedos diversos: bolas, cordas, arcos, garrafas, flutuadores,

colchões, brinquedos, blocos, árvores, fitas, papéis, trampolins, rampas, etc. Os professores fazem observações quanto a condutas esperadas, buscando a

cooperação, a solidariedade e instigando a utilização de criatividade. Através das

situações problematiza-se os temas transversais tentando transferir situações para as

ações do educando no cotidiano escolar, enfocando as relações entre os alunos e seus

pares e entre os alunos e seus professores/monitores.

5. Avaliação As avaliações são formativas, participativas e qualitativas, de acordo com o Currículo da SEDF. Com características específicas da faixa etária a mera observação

das atividades não é suficiente, visto que a afetividade esta intrincada na realização das

atividades, devendo o professor valorizar as conquistas a cada aula, fomentando a sede

1º e 2º Períodos

I Semestre - Elementos psicomotores: tonicidade,

equilíbrio, lateralidade, noções espaço-

temporal, ritmo e praxia global.

- Movimentos fundamentais: locomotores,

manipulativos e de equilíbrio. - Expressões Corporais

- Dança;

- Jogos populares.

II Semestre - Combinar os movimentos fundamentais;

- Expressões Corporais

- Dança; - Jogos populares.

57

de interação própria da criança. Nesta etapa da Educação Básica, a avaliação deve ser constituída como um constante questionamento e reflexão sobre a prática, buscando efetivá-la como um processo que vise acompanhar e valorizar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças. A avaliação, fundamentalmente, é feita pelo docente, mas também pelos outros profissionais e adultos que interagem com as crianças e pelas próprias crianças. (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno Educação Infantil, 2014. p. 75).

As avaliações dar-se-ão qualitativamente por meio de avaliação formativa e

participativa, através de portfólios e fichas do próprio Projeto Educação com Movimento.

Como os professores participam ativamente dos jogos, das danças e das brincadeiras as

avaliações servirão para constatar a aquisição das aprendizagens, o que também facilitará a elaboração do relatório semestral do aluno (RDIA).

Utiliza-se a roda de conversa semanalmente onde se ouvem relatos dos alunos em

relação ao interesse e “gosto pela atividade”. Através de plaquinhas com “carinhas” que

os alunos podem utilizar para ajudá-los a se expressar.

Fichas de avaliação individual dos alunos (em anexo), modelo do Projeto Educação com

Movimento.

58

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA

PROJETO: “CASA – Espaço de Convivência e Educação para a Sustentabilidade” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

1. Apresentação O Centro de Educação Infantil 01 de Brasília funciona como creche e escola de

Educação Infantil, por isso atende crianças de quatro meses até cinco anos e 11

meses de idade, incluindo Educação Precoce. Na instituição o trabalho é planejado

e elaborado para atender as necessidades desse público. A Equipe de Educadores

constatou a necessidade de um projeto norteador para o trabalho pedagógico com

uma proposta possibilite a inserção de subprojetos a serem trabalhados de forma interdisciplinar, nos diversos segmentos e/ou turmas da escola. Pela especificidade

de ofertar o ensino integral, em que as crianças passam a maior parte do seu dia no

ambiente escolar, buscou- se construir um projeto partindo do ponto de vista da

ecologia humana, no qual o meio ambiente é tudo que está a nossa volta: a sala de

aula, a escola, a casa e a cidade em que vivemos, portanto, as relações construídas

nesses ambientes. Sendo assim, optou-se por trabalhar o tema “Casa” no ano de

2017, e por ter sido bastante significativo e produtivo, o grupo resolveu manter esse

tema para o projeto “macro” no ano de 2018, porém incluindo as ênfases na

“sustentabilidade” e na “convivência”.

Nesse contexto, cabe uma reflexão sobre o significado de “casa” em nossa

cultura. Gonçalves (2014), ao aprofundar um estudo sobre esse tema, explica que casa representa um refúgio que conforta e aliviaria dores e nos remete a abrigo e

proteção. Acrescenta que a partir dela o indivíduo constrói sua identidade e que ela

também representa espaço de convívio, de interação, de rituais e de partilha, que

possibilitam ao sujeito aprender a viver. Sendo assim, o homem é um ser de

relações e só se constitui humano ao interagir com outras pessoas, por isso, para viver bem, necessita sentir-se parte de um grupo, receber e demonstrar afeto.

Ainda considerando a especificidade da dimensão interativa do indivíduo, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010) trazem uma

proposta pedagógica orientada pela compreensão de que os seres humanos são

parte de uma rede de relações, destacando que essas relações possibilitam a

59

promoção da autorregulação e de formas de convivência voltados para as interações solidárias entre os “seres humanos” e as outras espécies. Levando em conta as

especificidades desse tema e as características da nossa escola, bem como as

particularidades da sua comunidade escolar, pensou-se um projeto Macro, que

abrangesse as diversas linguagens previstas pelo Currículo em Movimento da

Secretaria de Educação do DF, que é a proposta que orienta o nosso trabalho

pedagógico.

2. Justificativa Considerando o Currículo em Movimento da Educação Infantil e as

características da nossa escola, o projeto “Casa: Espaço de Convivência e

Educação para a Sustentabilidade”, foi pensado numa perspectiva macro, visando

direcionar os subprojetos numa temática significativa e interessante para o público

atendido na instituição. Partindo do conceito de “casa” como o lugar onde a criança

reside e que proporciona a ela segurança e conforto, além de considerar as relações que são estabelecidas a partir desse espaço e a importância de sensibilizar os

educandos para a necessidade de adotar estilos de vida autossustentáveis. Dessa

forma, é importante ampliar esse estudo para englobar também a “sustentabilidade”

e a “convivência”, percebendo o meio ambiente como um todo, tendo em vista que o

planeta Terra é a nossa casa.

3. Objetivo Geral Oportunizar situações que favoreçam a formação de hábitos e atitudes

responsáveis e respeitosas ao interagir com as outras pessoas, com o meio ambiente e com os recursos naturais.

4. Objetivos Específicos Promover situações que favoreçam a valorização de si próprio, das outras pessoas e a aceitação das diferenças;

Proporcionar vivências que oportunizem a formação de vínculos afetivos e

atitudes respeitosas nas crianças, na relação com seus pares e também na

interação com os adultos, seja na escola ou em outros ambientes;

60

Propor atividade que despertem a consciência sobre a necessidade de adotar

hábitos e atitudes voltados para a sustentabilidade do planeta;

Estimular a curiosidade e a exploração do mundo físico e social pela criança;

Promover vivências que oportunizem o desenvolvimento da autonomia nos

cuidados consigo mesma, com o outro e com os espaços que habita, incluindo as

plantas e os animais.

5. Linguagens, Estratégias e Atividades

Cada mês terá um tema e dois valores/virtude e a partir destes planejaremos

coletivamente as atividades do mês. Na última quarta-feira anterior do mês a ser

trabalhado, a coletiva se destinará a planejar o mês subsequente. Além disso, serão selecionas sugestões de, histórias, músicas, filmes, jogos e brincadeiras

relacionadas as termas que estiverem sendo trabalhados.

MÊS TEMA VALOR/VIRTUDE

Fevereiro De casa para a escola Carinho e Paciência

Março Convivendo em harmonia Harmonia e Autocuidado

Abril Minha Casa Amor e Generosidade

Maio Como é bom brincar com os amigos!

Carinho e Respeito

Junho Brinquedos e Sustentabilidade

Respeito e Responsabilidade

Julho Na minha casa gosto.... União e Igualdade

Agosto Compartilhando os brinquedos

Companheirismo e Fraternidade

Setembro Brincadeiras em Família Gentileza e Carinho

Outubro Brincadeiras “de quintal” Autoestima e Gratidão

Novembro Convivência Fraterna Solidariedade e Justiça

Dezembro Vivendo em paz Paz e Fé

Coletivamente serão elencadas sugestões de:

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Literatura Música

Filme Jogos Brincadeira Outros

6. Culminância Festa Junina, Festa da Família, Semana da Criança, Plenarinha e EXPOCEI. 7. Avaliação A avaliação será contínua, considerando a fase de desenvolvimento das

crianças e suas possibilidades, além de observar a sua participação nas atividades,

seu interesse nos temas trabalhados e nos recursos disponibilizados. Também serão

utilizados para fins de avaliação, os registros feitos pelas crianças, por meio de

desenhos, relatos orais, bem como as suas escolhas e opiniões.

62

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO “FANTASIA DE CRIANÇA COMO É BOM!” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 1. Introdução/Apresentação

O brincar tem função privilegiada no desenvolvimento da criança, pois

favorece a sua criatividade, o desenvolvimento de habilidades psicomotoras,

afetivas e intelectuais, além de promover a saúde física e emocional. Cabe destacar

que o brincar é uma característica da infância e também um direito assegurado pelo

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (BRASIL, 1990), ao entender que a

liberdade de ser da criança implica vários aspectos, dos quais brincar, praticar esportes e divertir-se, deve ser resguardado a fim de garantir o seu pleno

desenvolvimento (BRASIL, 1990). Da mesma forma, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

(RCNEI) enfatiza o brincar como fundamental para o desenvolvimento da identidade

e autonomia da criança, pois propicia momentos únicos, nos quais exercita a

imaginação e a capacidade de planejar suas ações, levando-a a agir de maneira

mais ativa, além de proporcionar experiências de tomada de decisões. Sendo assim,

o brincar e o faz de conta permitem à criança a construção do mundo real ao

representar situações que vive socialmente podendo, assim, compreendê-las melhor

(BRASIL, 1998).

De acordo com Vygotsky (2007), para a criança o brinquedo representa um mediador entre a realidade interna e as demandas da realidade externa, pois

possibilita que aprenda e entenda a vida social que está a sua volta, com suas

regras e convenções. Nessa perspectiva, pretende-se utilizar esse espaço “mágico”

de fantasias na Escola para o desenvolvimento de conteúdos pedagógicos

fundamentais, além de proporcionar momentos de prazer e fruição. Sendo assim, o

projeto “Fantasia de criança, como é bom!" vem para agregar benefícios às crianças, pois se entende o brincar e o faz de conta como essenciais e

insubstituíveis ao desenvolvimento infantil.

2.Justificativa

63

O Projeto “Fantasia de criança, como é bom!" surgiu da necessidade da ampliação e diversificação dos recursos pedagógicos, assim como do desejo de

oferecer estímulos variados as nossas crianças, tendo em vista que elas passam

grande parte do dia na escola. O empenho e a motivação das coordenadoras,

direção, professores e Associação de Pais e Professores (APM), foram

imprescindíveis para a formação de um acervo de materiais e recursos necessários

ao seu desenvolvimento. Além disso, o projeto pode contar com recursos

provenientes da venda de pipoca na saída da escola e de doações tais como:

roupas, sapatos, bolsas, chapéus, bonés, bijuterias, cabides, botões, fitas, tecidos,

linhas, etc., que foram reformados e transformados em fantasias para os meninos e

meninas de nossa escola.

Enfim, o Projeto “Fantasia de criança, como é bom!” desenvolvido no CEI 01, Pretende propiciar situações de prazer e ludicidade, em que seu público alvo

possa desenvolver inúmeras habilidades. Em se tratando da ludicidade, as figuras

nos 01 e 02 evidenciam momentos na Sala de Fantasias em que se pode observar o

envolvimento prazeroso das crianças nas brincadeiras. Atenderá crianças de dois a

seis anos, compreendidas nas turmas do BII, Maternais I e II, 1º e 2º Períodos. A

utilização do espaço será feita mediante a elaboração de um cronograma prevendo

um horário semanal para cada turma. Esse horário será intercalado, contemplando

em uma semana o turno matutino e, na semana seguinte, o turno vespertino.

Sugere-se que os alunos da Educação Precoce participem das atividades na Sala

de Fantasias junto com as crianças da Educação Infantil e da Creche, a fim de

oportunizar convivência e interação, bastante proveitosa para ambos.

64

Figura número 01

Figura número 02

3.Objetivo Geral • Proporcionar espaço e recursos que possibilitem integrar os diversos eixos

65

envolvidos no processo de ensino e aprendizagem e a proposta do projeto macro: “Casa, Espaço de Convivência e Educação para a Sustentabilidade”,

mediante a participação da criança em atividades de teatro e jogos de faz de

conta na escola.

4.Objetivos Específicos

Oportunizar a participação da criança na dramatização de histórias

conhecidas ou inventadas pelo grupo, mediante a utilização de fantasias e

acessórios diversos;

Estimular a participação da criança em atividades lúdicas, que favoreçam a

formação da sua identidade social, além de suscitar atitudes de colaboração,

solidariedade e respeito;

Oportunizar situações que favoreçam a criação e improvisação em jogos de faz de conta, com a possibilidade de envolver pais e familiares em momentos

planejados para interação com as famílias;

Possibilitar a vivência de situações que envolvam afeto, atenção e limites, bem

como de prazer e fruição, mediante a exploração dos recursos disponibilizados no

“Cantinho da Fantasia”.

5.Linguagens, Estratégias e Atividades. Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado consigo

e com o outro Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando

regras, limites e combinados com as crianças, para a realização

de atividades com as fantasias;

Promover a participação de forma ativa na organização do ambiente durante e após a realização de atividades com as

fantasias;

Oportunizar momentos nos quais a criança possa explorar e experimentar diferentes fantasias e acessórios e, mediante o uso do espelho e câmeras fotográficas, observar a sua imagem

no espelho e em diferentes fotografias;

66

Promover a participação da criança nas celebrações das

datas comemorativas, podendo utilizar e explorar diferentes

recursos do acervo de fantasias da escola; Linguagem

Corporal Organizar brincadeiras livres e dirigidas, jogos verbais,

danças, ginásticas, jogos etc. nas quais a criança possa atuar

individual e coletivamente;

Promover eventos como danças folclóricas (quadrilhas, brincadeiras de roda, brinquedos cantados etc.), utilizando

recursos do “Cantinho de Fantasias”;

Linguagem Oral

e Escrita Promover relatos orais das crianças, resgatando

experiências vividas a partir das brincadeiras com as fantasias;

Oportunizar vivências de letramento por meio do registro das brincadeiras e jogos de faz de conta vivenciados mediante

a exploração das fantasias;

Utilização de diferentes linguagens para comunicar-se e

expressar-se (sorriso, choro, beijo, balançar a cabeça negativa

ou positivamente etc.);

Possibilitar a criação, reconhecimento e auto expressão nas brincadeiras de faz de conta, lançando mão da imaginação

e da memória, mediante o uso de fantasias e acessórios.

Linguagem

Matemática Oportunizar a dramatização de histórias (teatro) com

situações que envolvam identificação e marcação da passagem do tempo e desenvolvimento, de forma paulatina, das noções

de dia e noite; antes, agora e depois, além da representação

espacial (posição de pessoas e objetos: dentro / fora; em cima

/embaixo; esquerdo/direito; frente / atrás /ao lado, etc.);

Linguagem Artística

Oportunizar atividades em que a criança possa imitar

gestos, sons e movimentos, além de ampliar progressivamente

suas possibilidades de apreciação e dramatização de histórias,

apresentações e jogos teatrais, assim como explorar

expressividade (triste, alegre, bravo...), por meio da criação e

improvisação de situações cênicas em jogos de faz de conta;

67

Oportunizar o conhecimento gradativo dos elementos

visuais e sonoros da representação teatral: personagens, texto,

caracterização, cenário e sonoplastia, mediante a vivência de

atividades relacionadas ao teatro na escola;

Promover a participação da criança na elaboração de cenários, figurino, maquiagem e roteiros cênicos em situações

de dramatização de histórias conhecidas ou inventadas pelo

grupo;

Propiciar a aquisição de noções de plateia e artista por

meio de jogos teatrais e de faz de conta;

Interação com a

Natureza e Sociedade Promover a participação da criança em atividades que

envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam

respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros

grupos;

Propiciar a identificação de elementos do passado no

presente da vida cotidiana (língua, expressões, costumes, artefatos), além do reconhecimento e identificação dos

diferentes grupos sociais (família, escola e outros), assim como

o reconhecimento e identificação de si mesma como membro de

diferentes grupos sociais (família, igreja, escola, outros), por

meio da exploração de jogos de faz de conta e da dramatização

de histórias;

Oportunizar a compreensão dos diferentes papéis sociais existentes em seus grupos de convívio e em outros, mediante a

exploração de brincadeiras, jogos de faz de conta e

dramatizações com o uso de fantasias e acessórios;

Favorecer a formação do hábito de guardar dos objetos,

brinquedos e materiais nos devidos lugares, após sua utilização;

Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou aparelhos celulares para capturar imagens e/ou vídeos

durante as brincadeiras e dramatizações.

68

6.Cronograma Início: abril de 2018 Término: dezembro de 2018

7. Recursos Espelho, roupeiro, cabides, varais, arara, fantasias diversas, bolsas, sapatos, cintos,

colares, lenços e outros acessórios, câmeras fotográficas, etc.

8. Culminância Promoção de eventos nos quais serão utilizadas as fantasias: “Desfiles”,

“Apresentações Teatrais”, “Baile de Fantasias” (como demonstrado nas figuras nos

03, 04, 05 e 06, fotos de quando aconteceu o evento em ano anterior), etc. Atividades envolvendo a participação de uma turma recebendo a visita de outra para

realizarem brincadeiras conjuntas e apresentarem peças de teatro umas para as

outras.

Figura número 03

69

Figura número 04

Figura número 05

70

Figura número 06

9. Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, considerando a fase de desenvolvimento das

crianças e suas possibilidades, além de observar o seu envolvimento individual e

grupal nos jogos de faz de conta, o interesse na utilização e exploração dos objetos,

além do cumprimento das regras e combinados. Além disso, serão realizadas

autoavaliações no final das atividades, além de registros coletivos por meio de

desenhos e produção de textos.

71

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO “ATELIÊ DOS SABORES” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

1. Apresentação

Atualmente atividade de “cozinhar” já é explorada em várias escolas que se

utilizam dessa prática para trabalhar conteúdos pedagógicos. Experiências desse tipo favorecem o desenvolvimento da criança em todas as áreas, além de proporcionar

momentos de intenso prazer e descobertas, pois nesse espaço a criança pode

efetivamente “pôr a mão na massa”. A febre dos chefs mirins é uma onda que tem ajudado a mobilizar esse tipo de

iniciativa, pois nos últimos tempos surgiram vários programas de televisão em que crianças e pré-adolescentes participam até de reality shows, que apostam em sua

habilidade na cozinha. A repercussão de tais programas pôde ser observada aqui na

escola, quando as crianças participaram de uma atividade de produção de biscoitos

no final do ano de 2016, quando várias delas fizeram comentários referentes a programas de culinária: “-Tia, parece que a gente tá no Master chef Júnior!” “- Que

legal! Igual na televisão!”. Então foi a partir dessa experiência culinária que surgiu a ideia de montar uma cozinha experimental aqui nesta escola. O espaço foi solicitado

pelos professores e a direção prontamente disponibilizou uma sala que já contava

com algumas adaptações, tais como bancada adequada à altura das crianças e pias.

A cozinha experimental na escola propicia que os alunos vivenciem na prática

os temas desenvolvidos em sala de aula, além de noções de higiene e outras

habilidades. É importante que as receitas sejam escolhidas de acordo com a proposta pedagógica da escola e podem estar associadas a datas comemorativas

como: Páscoa, Índios, Folclore, Natal, etc. É aconselhável priorizar receitas nutritivas,

tais como salada de fruta, sucos, sanduíches naturais, no intuito de trabalhar a

alimentação saudável. Também é interessante usar a criatividade para articular a

proposta da cozinha experimental com os conteúdos a serem desenvolvidos, tais

com o uso de gelatina para trabalhar as cores, sucos de frutas trazidos pelos alunos,

chás com as ervas plantadas na escola e assim por diante.

72

As crianças poderão fazer deliciosas descobertas durante as atividades,

transformando a cozinha experimental num lugar mágico. É lá que experienciam a

transformação dos ingredientes em alimentos saborosos. Para tanto, pretende-se

atender as crianças do Berçário II até os Segundo Períodos, criando um cronograma

com os horários definidos para que essas turmas possam ocupar a Cozinha

Experimental. As crianças da Educação Precoce poderão frequentar participar das

atividades juntamente com os alunos da creche e da Educação Infantil, o que

propiciará a convivência e a interação entre elas, algo bastante proveitoso a para

todas elas. As receitas serão selecionadas de acordo com os projetos desenvolvidos

e os ingredientes serão adquiridos mediante campanha junto às famílias das crianças

e, sempre que possível, com a ajuda da APM da escola.

2. Justificativa

Tendo em vista que atualmente a alimentação da criança é caracterizada por

grande quantidade de alimentos com açúcar, gordura, sal e que o consumo de frutas, verduras e legumes nem sempre é adequado, uma estratégia interessante para

promover uma educação nutricional são as “oficinas culinárias” ou atividades em uma

Cozinha Experimental, pois promovem a manipulação, exploração e degustação de

alimentos, além do incentivo à experimentação e apreciação dos alimentos mediante

o incentivo do grupo.

Os hábitos alimentares da pessoa são decorrentes de decisões nem sempre conscientes e estão relacionadas a cultura alimentar de sua região, a tradição

familiar, seu convívio social e as transformações surgidas a partir do acesso à

informação. Em se tratando do conhecimento relacionado à alimentação e à nutrição,

mais do que proporcionar o acesso às informações, torna-se fundamental estimular a

autonomia dos indivíduos no sentido de que atuem intencionalmente e com

independência, porém conscientes de suas escolhas, o que implica em um

consistente processo educativo (OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2008).

As atividades de Culinária na Cozinha Experimental envolvem diversas

estratégias pedagógicas e consistem numa metodologia de ensino mundialmente

reconhecida na educação de crianças, por permitir uma representação da vida

cotidiana num ambiente controlado e mediado, além de favorecer a interface do lúdico à alimentação, atividade que tem papel fundamental na vida. Nesse aspecto as

figuras nos 07, 08 e 10 (abaixo) evidenciam situações práticas em que as crianças

vivenciaram situações que correspondem a essa proposta. Cabe destacar

73

que esse tipo de vivência educacional oportuniza o uso de todos os sentidos e

mobiliza aspectos emocionais relacionados a processos mnemônicos que contribuirão

para que as experiências vividas na escola façam parte das reminiscências dessas crianças (PEREIRA e SARMENTO, 2012).

A etapa que compreende a faixa etária das crianças atendidas no CEI 01 é

marcada por curiosidades, descobertas, interesse pela fala, escrita e leitura e pelo

desejo de desvendar o mundo a sua volta. A escola é um espaço privilegiado onde a

criança desenvolve habilidades, em que deve se destacar a promoção de hábitos

alimentares e os estilos de vidas saudáveis (FERNANDEZ e SILVA, 2008). Dessa

forma fica evidenciado que a escola é um ambiente que pode promover uma alimentação adequada, inserindo o conceito de alimentação. A proposta de instalar

uma Cozinha Experimental no CEI 01 vem ao encontro das necessidades da criança

e muito contribuirá para sua formação integral.

Figura número 07

74

Figura número 08

Figura número 10

3. Objetivo Geral

Proporcionar espaço e recursos que possibilitem integrar os diversos eixos

envolvidos no processo de ensino aprendizagem, além da proposta do projeto

macro: “CASA, Espaço de Convivência e Educação para a Sustentabilidade” e o

projeto “Alimentação na Educação Infantil, mais do que Cuidar, Brincar, Aprender e Interagir”, mediante a participação da criança em atividades culinárias na Cozinha

Experimental da escola.

75

4. Objetivos Específicos Incentivar bons hábitos alimentares, por meio de atividades que favoreçam a

exploração do sabor dos alimentos, sua origem, seu valor nutricional, data de

validade, condições de conservação, etc.;

Estimular a manipulação de talheres, copos e guardanapos, demonstrando progressiva independência no manuseio desses elementos e incentivar a

aprendizagem de bons modos à mesa;

Proporcionar a participação da criança em atividades que favoreçam a

compreensão sobre a importância de seguir algumas normas de segurança e

higiene na preparação dos alimentos;

Oportunizar situações que favoreçam desenvolvimento de diversas habilidades de

forma interdisciplinar durante a exploração dos ingredientes e a realização das atividades na cozinha experimental;

Promover a participação da família na escola buscando a sua contribuição com

sugestões para produzir um caderno de receitas.

76

5. Linguagens, Estratégias e Atividades.

Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado consigo e com o outro

Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando

regras, limites combinados com as crianças para a realização das atividades na Cozinha Experimental;

Evidenciar a importância da higiene ao manipular os ingredientes, desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar, individual e coletivo, tais como lavar sempre as mãos com

água e sabão e se tiver cabelos compridos, prendê-los e colocar touca;

Oportunizar a degustação e diferenciação de alimentos

doces e salgados, amargos e azedos, líquidos, pastosos e sólidos, percebendo-os nos ingredientes utilizados nas

receitas e nas refeições diárias;

Propiciar a experimentação e degustação de novos alimentos, com ênfase em sabores, cheiros e cores;

Estimular a manipulação de talheres, copos e guardanapos, demonstrando progressiva independência nestes aspectos;

Promover a participação de forma ativa na organização do ambiente durante e após a realização das atividades culinárias;

Linguagem Corporal Proporcionar a manipulação dos ingredientes a fim de facilitar a adequação dos gestos e movimentos às

necessidades e intenções de forma gradual e de acordo com as habilidades motoras de cada faixa etária;

Promover a manipulação dos utensílios usados para na

alimentação de forma a adequar os gestos e movimentos às necessidades e intenções, a fim de possibilitar a autonomia e independência da criança;

Estimular a manipulação de materiais de diferentes formas e texturas durante a exploração e realização das atividades culinárias;

Linguagem Oral e Escrita

Estimular a transmissão oral de avisos, recados e receitas familiares;

77

Proporcionar experiências que requeiram seguir instruções verbais na execução de ações sequenciais durante a realização das atividades culinárias;

Promover relatos das crianças resgatando experiências

vividas na produção de alimentos a partir das receitas exploradas na Cozinha Experimental ou em casa com a

família;

Estimular a descrição das características dos objetos, dos

ingredientes, dos alimentos e de situações cotidianas ao

realizar as atividades na cozinha experimental;

Possibilitar o compartilhamento e apreciação pela escuta e

diálogo de diversas receitas de alimentos trazidas da família para a escola;

Oportunizar vivências de letramento por meio da exploração

e pesquisa de receitas culinárias em diferentes suportes, tais como: cadernos de receitas, jornais, revistas, livros, internet,

etc.

Estimular a identificação e reconhecimento de rótulos e embalagens de alimentos durante a realização das atividades na Cozinha Experimental a fim de perceber suas funções e diferenças;

Linguagem Matemática

Oportunizar situações que envolvam a realização de contagem oral e o desenvolvimento de estratégias a

resolução de situações problema durante a exploração dos ingredientes utilizados nas receitas;

Propiciar a leitura e o reconhecimento da relação entre o número (falado e escrito) e a quantidade que ele representa ao apresentar receitas escritas;

Estimular a participação na construção de listas, tabelas e

gráficos envolvendo quantidades de ingredientes ou

alimentos produzidos na Cozinha experimental, com o registro do professor em variados suportes.

Realização de experimentos de conservação de quantidade utilizando alguns ingredientes sólidos e/ou líquidos utilizados nas receitas;

78

Realização deestimativasdemedições envolvendo

volume e capacidade ao manipular os ingredientes das

receitas;

Desenvolvimento das noções matemáticas de peso

(pesado/leve), volume (cheio/vazio), e temperatura (quente/frio) ao manipular os ingredientes e desenvolver as receitas.

Linguagem Artística

Elaboração de cadernos de receitas e “livros” de imagens (narrativas), das vivencias relacionadas à Cozinha Experimental;

Promover a participação, o reconhecimento e a valorização

das diversas manifestações culturais, de sua comunidade e de outras, por meio da exploração da culinária relacionada;

Interação com a Natureza e Sociedade

Incentivar ações relacionadas ao consumo sustentável

(economia de matéria-prima, água e energia) e ao uso responsável dos ingredientes ao produzir as receitas,

evitando desperdícios;

Propiciar o conhecimento e a exploração segura de objetos

e materiais utilizados em atividades da Cozinha Experimental: medidores, batedeira, colheres, pratos e copos de vidro, etc.

Oportunizar a participação em diferentes atividades que envolvam a observação e a pesquisa sobre a ação do calor no cozimento dos alimentos;

Estimular a identificação da ocorrência de reações químicas em experiências uso do fermento químico em receitas;

Promover a participação em atividades de preparação de alimentos, começando pela exploração de receitas culinárias;

Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou

aparelhos celulares para capturar imagens e/ou vídeos

durante a realização das receitas.

79

6. Cronograma Início: março de 2018 Término: dezembro de 2018

7. Recursos Ambiente adaptado com pia, fogão elétrico, forno elétrico, micro-ondas, liquidificador,

batedeira, espremedor de frutas, assadeira, bacias de vários tamanhos, talheres, copos, pratos, bandeja, jarra, lixeira e diversos materiais de limpeza, etc.

8. Culminância

- Festa de aniversário das Bonecas;

- Preparação de receitas para serem saboreadas junto com crianças de outras turmas

a fim de favorecer a transição desses alunos para outra “etapa” da escolaridade, no

ano seguinte.

9. Avaliação A avaliação deverá ser contínua, considerando a fase de desenvolvimento das

crianças e suas possibilidades, além de observar a sua participação nas atividades,

seu interesse na utilização e exploração dos recursos disponibilizados e o

cumprimento das regras e combinados a fim de manter o ambiente organizado e

conservar os recursos disponibilizados. Da mesma forma, serão considerados, para

fins de avaliação, os relatos e registros diários feitos pelas crianças, com auxilio dos

educadores, após a utilização da Cozinha Experimental.

80

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO “CASINHA DE BONECA” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

1. Introdução/Apresentação

A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, pois

possibilita que a criança transforme e produza novos significados para suas vivencias,

altere o significado dos objetos e dos eventos e conecte a fantasia às situações

presentes no contexto social, além de propiciar o desenvolvimento da função simbólica,

o que permite a racionalidade ao ser humano. Nessa perspectiva Queiroz; Maciel e

Branco (2006) explicam no faz-de-conta ela usa objetos para representar coisas diferentes do que realmente são: pedrinhas de vários tamanhos podem ser alimentos

diversos na brincadeira de casinha, caixas podem representar utensílios domésticos e

assim por diante. Dessa forma, na brincadeira, os significados e as ações relacionadas

aos objetos podem ser modificados, passando a utilizar processos de pensamento de

ordem superior, que assumem papel central no desenvolvimento da linguagem e das

habilidades de solução de problemas.

Segundo Vygotsky o brincar, para a criança, está repleto de significados e

constitui importante fator para o desenvolvimento cognitivo, além de possibilitar o prazer da brincadeira e a incorporação de uma infinidade de elementos do mundo

objetivo. No faz-de-conta, a criança pode lançar mão do real e do imaginário, ao

mesmo tempo em que está envolvida num contexto com regras, pois uma situação

vivenciada como brincadeira já traz implícita as regras de comportamento, mesmo não

se tratando de um jogo com regras formais pré-estabelecidas. Sendo assim, “a criança

imagina-se como mãe e a boneca como criança e, dessa forma, deve obedecer às regras do comportamento maternal” (Vygotsky, 2007, p. 124).

Da mesma forma, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

(RCNEI) enfatiza o brincar como fundamental para o desenvolvimento da identidade e autonomia da criança, pois propicia momentos únicos, nos quais exercita a imaginação

e a capacidade de planejar suas ações, levando-a a agir de maneira mais ativa, além

de proporcionar experiências de tomada de decisões (BRASIL, 1998). Nessa

perspectiva, pretende-se utilizar o projeto “Casinha de Boneca” para agregar benefícios

às crianças, pois se entende o brincar e o faz de conta como essenciais e

insubstituíveis ao desenvolvimento infantil.

81

O empenho e a motivação das coordenadoras, direção, professores e

Associação de Pais e Professores (APM) serão imprescindíveis para a formação de um

acervo de materiais e recursos necessários ao seu desenvolvimento e também para o

sucesso desse projeto. A “proposta” contará com recursos provenientes de verbas

públicas, da venda de quitutes, de contribuições da APM e de doações tais como:

madeiras, tintas, brinquedos, tecidos, etc., que serão transformados em mobiliário para

a casinha, roupinhas para as bonecas, etc. Dessa forma a comunidade escolar também

poderá contribuir com trabalho voluntário.

Enfim, o Projeto “Casinha de Boneca”, desenvolvido no CEI 01, pretende propiciar situações de prazer e ludicidade, nas quais o seu público alvo possa

desenvolver inúmeras habilidades. Atenderá todas as crianças da escola e sua

utilização será feita mediante a elaboração de um cronograma prevendo um horário

semanal para cada turma. Esse horário será intercalado, contemplando em uma

semana o turno matutino e na semana seguinte o turno vespertino. Sugere-se que os

alunos da Educação Precoce participem das atividades na Casinha de Boneca junto

com as crianças da Educação Infantil e da Creche, a fim de oportunizar convivência e

interação, bastante proveitosa para ambos. Cabe destacar que a Casinha de Boneca

será utilizada mediante regras de cuidado e conservação dos recursos disponíveis. 2.Justificativa O Projeto “Casinha de Boneca" surgiu da necessidade de oferecer recursos e

estímulos variados as nossas crianças, tendo em vista que por se tratar de uma escola

integral elas passam a maior parte do dia na instituição. Considerando também que a

brincadeira é uma atividade privilegiada para se observar o desenvolvimento da

criança, suas habilidades sociais, seus sentimentos, suas expressões e sua organização cognitiva, pensou-se a criação de um espaço privilegiado para esse fim,

pois quando as crianças estão brincando elas interagem, influenciam e são

influenciadas umas pelas outras. Enquanto isso acontece elas experimentam papéis

diferentes e uma variedade de atitudes sociais, ao mesmo tempo em que tem suas

ações delimitadas pelos demais integrantes do grupo. Nessa perspectiva Martins e

Szymanski (2004) afirmam que na brincadeira as crianças usam a imaginação para brincar de papai, mamãe e filhos, distribuem papéis, incorporam outros e, assim,

podem experienciar significados que fazem parte do seu cotidiano para construir algum

significado importante naquele momento da interação social.

Nas brincadeiras as crianças tendem a reproduzir práticas observas nos adultos

82

e aprendem a importância das relações entre as pessoas. Dessa forma elas realizam

entre si um tipo de interação social que é de suma importância para a sua formação

enquanto pessoas. Sendo assim, entende-se que o projeto Casinha de Boneca servirá

para ampliar as possibilidades de desenvolvimento das nossas crianças por meio da

exploração de brincadeiras e do faz-de-conta no espaço do CEI 01 de Brasília.

3.Objetivo Geral • Proporcionar espaço e recursos que possibilitem integrar os diversos eixos

envolvidos no processo de ensino e aprendizagem e a proposta do projeto macro:

“Casa, Espaço de Convivência e Educação pra a Sustentabilidade”, mediante a

participação da criança em atividades e brincadeiras na Casinha de Bonecas. 4.Objetivos Específicos Estimular a participação da criança em atividades lúdicas, que favoreçam a

formação da sua identidade social, além de suscitar atitudes de colaboração,

solidariedade e respeito;

Oportunizar situações que favoreçam a criação e improvisação em jogos de faz de conta, com a possibilidade de envolver pais e familiares em momentos planejados

para interação com as famílias;

Possibilitar a vivência de situações que envolvam afeto, atenção e limites, bem

como de prazer e fruição, mediante a exploração dos recursos disponibilizados na

“Casinha de Boneca”. Oportunizar a vivencia de situações do dia-a-dia, tais como ida ao mercado, visita

ao médico, passeio com amigos, etc. além da elaboração de situações vividas que

evidenciaram grande intensidade emocional, por meio do jogo de faz de conta; 5. Linguagens, Estratégias e Atividades.

Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado consigo e com o outro

Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando regras, limites e combinados com as crianças, para a

realização das atividades/brincadeiras;

Promover a participação de ativa na organização do ambiente durante e após a realização de

atividades/brincadeiras ;

83

Oportunizar momentos nos quais a criança possa explorar

diferentes recursos materiais no jogo simbólico do faz de

conta. Linguagem Corporal Organizar brincadeiras livres e dirigidas, nas quais a criança

possa atuar de forma individual ou coletiva;

Promover brincadeiras em que a criança possa realizar as

ações de dobrar, empilhar, amassar, encaixar, rosquear, etc. utilizando recursos da “Casinha de Boneca”

Linguagem Oral e Escrita Promover relatos orais das crianças, resgatando

experiências vividas a partir das brincadeiras na Casinha de

Boneca;

Oportunizar vivências de letramento por meio do registro das brincadeiras e jogos de faz de conta vivenciados;

Utilização de diferentes linguagens para comunicar-se e expressar-se (sorriso, choro, beijo, balançar a cabeça

negativa ou positivamente etc.);

Possibilitar a criação, reconhecimento e auto expressão nas brincadeiras de faz de conta, lançando mão da imaginação e

memória, mediante o uso dos recursos disponibilizados na

Casinha de Boneca.

Linguagem Matemática Oportunizar a dramatização de histórias (teatro) com

situações que envolvam identificação e marcação da passagem do tempo e desenvolvimento, de forma paulatina,

das noções de dia e noite; antes, agora e depois, além da

representação espacial (posição de pessoas e objetos):

dentro / fora; em cima /embaixo; esquerdo/direito; frente /

atrás /ao lado; um/nenhum; muito/pouco; tem mais/tem

menos/tem a mesma quantidade; etc..

Proporcionar vivências em que a criança possa explorar a

função social do dinheiro em situações de de manipulação

(dinheiro de brincadeira) para a descoberta de que as

cédulas e moedas têm valores e que são utilizadas na

aquisição de produtos e serviços (mercadinho);

Propiciar situações imaginárias que evidenciem a marcação da passagem do tempo, datas importantes e eventos

84

(aniversários, festas, estações do ano etc.), por meio de

brincadeiras e faz de conta;

Linguagem Artística Oportunizar atividades em que a criança possa imitar gestos, sons e movimentos, além de ampliar progressivamente suas

possibilidades de apreciação e dramatização de histórias,

apresentações e jogos teatrais, assim como explorar

expressividade (triste, alegre, bravo...), por meio da criação e

improvisação de situações cênicas em jogos de faz de conta;

Oportunizar o conhecimento gradativo dos elementos visuais e sonoros da representação teatral: personagens, texto,

caracterização, cenário e sonoplastia, mediante a vivência

de atividades relacionadas ao teatro na escola;

Promover a participação da criança na elaboração de

cenários, figurino, maquiagem e roteiros cênicos em

situações de dramatização de histórias conhecidas ou

inventadas pelo grupo;

Interação com a Natureza e Sociedade

Promover a participação da criança em atividades que

envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam

respeito às tradições culturais de sua comunidade e de

outros grupos;

Propiciar a identificação de elementos do passado no presente da vida cotidiana (língua, expressões, costumes,

artefatos), além do reconhecimento e identificação dos

diferentes grupos sociais (família, escola e outros), assim

como o reconhecimento e identificação de si mesma como

membro de diferentes grupos sociais (família, igreja, escola,

outros), por meio da exploração de jogos de faz de conta e da dramatização de histórias;

Oportunizar a compreensão dos diferentes papéis sociais

existentes em seus grupos de convívio e em outros,

mediante a exploração de brincadeiras, jogos de faz de conta e dramatizações com o uso de recursos

disponibilizados;

Favorecer a formação do hábito de guardar os objetos, brinquedos e materiais nos devidos lugares, após sua

85

utilização;

Linguagem Digital

Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou

aparelhos celulares para capturar imagens e/ou vídeos

durante as brincadeiras e dramatizações.

6. Cronograma

Março - Elaboração do projeto; Abril - Apresentação da proposta para discussão; Maio - Pintura e limpeza do local; Junho - Aquisição do mobiliário e organização dos materiais/brinquedos;

Julho - Distribuição de um cronograma para a utilização do espaço; - Inauguração da “Casinha de Boneca”;

Outubro - Chá com Sarau Poético; - Contação de História; - Aniversário de Boneca com quitutes feitos na Cozinha Experimental;

Novembro - Atividades que oportunizem a interação entre crianças e educadores de

turmas diferentes (teatro, festas, etc.), a fim facilitar a “transição” dessas para a etapa seguinte da educação escolar.

7. Recursos Casinha, caixas de vários tamanhos, pedaços de madeira, mobiliário, bonecas,

utensílios domésticos em miniatura, bercinhos, espelho, bolsas, sapatos, cintos,

colares, lenços e outros acessórios, etc.

8. Culminância

Apresentação de estórias por meio de teatro, em que uma turma se apresenta

para a outra, oportunizando a interação entre crianças e educadores de turmas

diferentes (teatro, festas, etc.), a fim facilitar a “transição” dessas para a etapa seguinte da educação escolar.

9. Avaliação

A avaliação deverá ser contínua e processual, de cunho formativo, considerando a fase de desenvolvimento das crianças e suas possibilidades, além de observar o

86

envolvimento individual e grupal nas brincadeiras, o interesse na utilização e

exploração dos objetos, além do cumprimento das regras e combinados. Da mesma

forma, serão considerados, para fins de avaliação, os relatos e registros diários feitos

pelas crianças, após a utilização da Casinha de Boneca.

87

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO “ARTE SEM LIMITE” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

1. Introdução/Apresentação

A criação do ateliê de artes visa obter um lugar pensado e organizado para a

vivência da experiencia artística, por meio de uma pedagogia que promova interações

cada vez mais intensas e estimulantes para a criança produzir e apreciar suas marcas

e também conhecer e apreciar as produções artísticas de outras pessoas. Esse espaço

visa possibilitar o contato da criança com diferentes materialidades. Nesse contexto

cabe destacar que para Santos e Trois (2012) é por meio das suas ações imprevisíveis e inventivas que a criança aprenderá a estabelecer novas relações com os elementos

disponíveis e poderá produzir as suas criações. Acrescentam, ainda, que a arte se

torna significativa quando é experienciada pelo corpo através dos órgãos do sentido,

porque passa a ser “sentida” e vivenciada plenamente (SANTOS e TROIS, 2012).

Sendo assim, as atividades no Ateliê de Arte deverão proporcionar vivências sensoriais

que favoreçam a experiências artísticas significativas para nossas crianças. Essas

vivências poderão acontecer de forma a possibilitar espontaneidade e liberdade para a

exploração dos materiais disponibilizados, como também por meio de atividades

dirigidas e orientadas para um fim específico, dependendo da proposta de cada

momento.

Cabe destacar que, para favorecer a expressividade e ampliar as oportunidades de acesso à cultura, tomar contato com diferentes códigos estéticos é necessário

viabilizar experiências de investigação, apreciação, experimentação, além de poder

construir, criar, produzir com diferentes materiais. Nessa perspectiva a Sala de Artes do

CEI 01 de Brasília será um espaço para realizar atividades dirigidas, explorar materiais

e também vivenciar a experiência artística com uma liberdade de expressão que a sala

de aula nem sempre é capaz de proporcionar. Para tanto, a escola dispõe de uma sala medindo aproximadamente 18 metros quadrados e possui uma bancada lateral com pia

e torneira. A adequação desse espaço será feita mediante a pintura nas paredes e a

instalação de ar condicionado que acontecerá no mês de abril deste ano, além da

aquisição de mobiliário adequado: mesas, cadeiras e armários para guardar os

materiais, etc. Esses recursos poderão ser adquiridos por meio de doações, verbas

públicas ou pelo deslocamento desse mobiliário de locais da escola em que não

estiverem sendo utilizados.

88

A inauguração ateliê “Arte sem Limite” está prevista para o mês de maio de

2018 e sua utilização será feita mediante a elaboração de um cronograma prevendo

um horário semanal para cada turma, incluindo todas as crianças da escola. Esse

horário será intercalado, contemplando em uma semana o turno matutino e na semana

seguinte o turno vespertino. Sugere-se que os alunos da Educação Precoce participem

de atividades no ateliê junto com as crianças da Educação Infantil e da Creche, a fim

de oportunizar convivência e interação, bastante proveitosa para ambos.

Também será realizado um acordo de parceria entre educadores, alunos,

coordenação e servidores para a manutenção da “limpeza” e organização do espaço.

2. Justificativa

No intuito de viabilizar a ampliação dos repertórios vivenciais e culturais, assim

como um trabalho pedagógico que considere as múltiplas linguagens, pensou-se em

dispor um espaço para “vivenciar” a Arte com menos restrições quanto ao tempo e ao

espaço, pois a sala de aula muitas vezes apresenta dimensões espaciais que reduzem

as possibilidades de exploração de materiais e também de criação, além de uma rotina

diária que prevê uma organização do espaço físico que impede a utilização do

ambiente de forma mais efetiva. Nesse sentido Ostetto (2006), alerta que é preciso

considerar a necessidade de tempo para as coisas acontecerem, sem impor o ritmo ou

estabelecer a determinação cronológica de forma rígida, pois segundo ela, essa

imposição de tempo limita as experiências, algo muito recorrente em creches e escolas

de Educação Infantil, pois educadores, submetidos às rotinas da escola acabam impendidos de acolher a imaginação e a criação no tempo da criança. Da mesma

forma, Santos e Trois (2012) afirmam que o desafio desse tipo de espaço está no

planejamento transformador do tempo que urge e exige um produto final, para um

tempo suspenso, investido no processo, envolto no pensar e fazer.

Em relação ao que acontece em sala de aula quando se trabalha com artes

plásticas, Ostetto (2006) questiona a “mesmice”, a formatação pedagogicamente arrumada, a rejeição a sujeira ocasionada por uma sessão de arte e o cuidado para

não sujar o chão. Explica que normalmente as crianças sentem prazer em se melecar

com os elementos e ingredientes que estão disponíveis e que elas se encantam com a

possibilidade exploração. A aurora ainda alerta que dessa forma a “sujeira” passa a ser

praticamente inevitável e que muitas vezes os educadores ficam impedidos de propor

situações favoráveis a livre expressão da arte por causa de suas concepções de

sujeira ou por estarem condicionados às práticas da instituição no que se refere a

89

“limpeza” do ambiente (OSTETTO, 2006).

Considerando o que foi exposto, pensou-se em viabilizar um espaço em que

as nossas crianças possam explorar, experimentar, criar e recriar com liberdade e

expressividade, sem estarem reféns da necessidade de adequar o espaço a rotina

diária, sempre engessada pela necessidade de ajustar os recursos disponíveis na sala

de aula às necessidades de sono e higiene, já que se trata de uma escola de tempo

integral e que as salas de aula são pequenas.

Sendo assim, o ateliê de arte deve ser local com diversidade de materiais, um

ambiente democrático e que propicie a criatividade. Também precisa ser um espaço

versátil e reversível, um local de pesquisa e formação expressiva, que interaja com a

realidade externa, que possibilite a apropriação da cultura e contribua para a formação

integral da criança. 3. Objetivo Geral

Proporcionar espaço e recursos que possibilitem o acesso da criança aos bens culturais e a sua participação em atividades artísticas que favoreçam a autonomia,

o apuramento da sensibilidade estética, a percepção de si mesma, a expressão, a

comunicação das sensações, dos sentimentos e pensamentos, a criação e a livre

expressão, na perspectiva do respeito às diferentes manifestações artísticas.

4.Objetivos Específicos

Impulsionar o desenvolvimento cognitivo, psicomotor, afetivo e estético da criança

em vivências relacionadas às artes plásticas, envolvendo o produzir, o apreciar e o

refletir, elevando a criança à condição de conhecedor, produtor e apreciador;

Oportunizar o acesso a recursos materiais e a ampliação das possibilidades de

vivência e experimentação de diferentes elementos, bem como a exploração do

fazer artístico de acordo com os gostos e as possibilidades de cada um;

Favorecer o desenvolvimento da sensibilidade estética e valorização das criações infantis, tanto as suas, quanto as produções dos colegas e/ou de outras pessoas.

5. Linguagens, Estratégias e Atividades.

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Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado consigo e com o outro

Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando regras, limites combinados com as crianças para a realização das

atividades no Ateliê de Arte;

Promover a participação ativa na organização do ambiente durante e após a realização das atividades artísticas;

Evidenciar a importância da organização dos materiais e do ambiente, desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar,

individual e coletivo;

Linguagem Corporal Proporcionar a manipulação dos ingredientes a fim de facilitar a adequação dos gestos e movimentos às necessidades e

intenções de forma gradual e de acordo com as habilidades

motoras de cada faixa etária;

Estimular a manipulação de materiais de diferentes formas e

texturas durante a exploração e realização das atividades; Linguagem Oral e

Escrita Proporcionar experiências que requeiram seguir instruções

verbais na execução de ações sequenciais durante a

realização das atividades artísticas;

Promover relatos das crianças resgatando experiências vividas na produção artísticas a partir das técnicas exploradas

no Ateliê de Artes;

Estimular a descrição das características dos objetos, dos materiais utilizados nas produções artísticas;

Possibilitar o compartilhamento e apreciação pela escuta e diálogo das experiências sensoriais vividas;

Oportunizar vivências de letramento por meio da exploração e pesquisa sobre temas relacionados as artes plásticas em diferentes suportes, tais como: cadernos de receitas, jornais,

revistas, livros, internet, etc.

Linguagem Matemática Oportunizar situações que envolvam a realização de

contagem oral e o desenvolvimento de estratégias a resolução de situações problema durante a exploração dos materiais

utilizados;

Desenvolvimento das noções matemáticas de peso

(pesado/leve), volume (cheio/vazio), temperatura

91

(quente/frio/gelado), altura (alto /baixo), largura (largo/fino),

comprimento (comprido/ curto), tamanho (grande/pequeno),

peso (pesado /leve), volume (cheio/ vazio), distância (longe

/perto), temperatura (quente/frio), tempo (rápido/ devagar),

seriação, diferenças e semelhanças e formas geométricas ao manipular os ingredientes, desenvolver as receitas e realizar

as produções artísticas. Linguagem Artística Promover a participação da criança em atividades artísticas

que envolvam o reconhecimento de forma/tamanho, identificação e exploração de cores, linhas, volume e a

estruturação das formas no espaço, bem como o

reconhecimento e exploração de texturas, relacionando esses

conceitos aos elementos encontradas nos diferentes estilos de

arte observados;

Proporcionar o manuseio e a exploração de suportes diversos

(jornais, papel, papelão, embalagens, etc.) em diferentes

planos, texturas e espaços e a utilização de diversos materiais

para se expressar livremente por meio de desenho, pintura,

colagem, escultura, modelagens, dobraduras, recortes;

Propiciar experiências artísticas que envolvam o reconhecimento e exploração de diversos materiais (giz de

cera, pincéis, tintas, areia, água, argila, carvão, papéis

diversos, massinha, colagens, papelão, jornais, parede, chão,

caixas, madeiras entre outros) texturas, espessuras e suportes, imagens/cenas/obras (fotografias, pinturas, objetos,

esculturas), a descrição e a interpretação de imagens e o

reconhecimento de luz e sombra;

Oportunizar o contato da criança com diferentes gêneros das artes visuais – pintura, esculturas, modelagem, bem como a

emissão de opiniões sobre gostos e sentimentos em relação à

Arte;

Proporcionar a observação e contato com artistas e suas

obras, exposições, com ênfase na cultura nacional, bem como a valorização das produções individuais e coletivas sem

evidenciar preconceito;

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Viabilizar o contato da criança com elementos das matrizes

afro-brasileiras e da cultura indígenas que fazem parte do

acervo da arte brasileira ou que influenciaram outros artistas

por meio de pesquisas, palestras e visitações;

Interação com a Natureza e Sociedade

Incentivar ações relacionadas ao consumo sustentável (economia de matéria-prima, água e energia) e ao uso

responsável dos materiais ao realizar atividades artísticas;

Oportunizar a participação em diferentes atividades que envolvam a observação e a pesquisa sobre a transformação

dos elementos e a ocorrência de reações químicas;

Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou

aparelhos celulares para capturar imagens e/ou vídeos

durante a realização das atividades artísticas.

6. Cronograma

Março Elaboração do projeto;

Abril

Apresentação da proposta para discussão;

Pintura e limpeza do local, como pode ser observado na figura no11 em que a sala destinada ao ateliê de arte está sendo pintada em um sábado (06/04/18) dia que aconteceu uma “Ação Social” com a Comunidade escolar;

Maio

Aquisição do mobiliário e organização dos materiais;

Distribuição de um cronograma para a utilização do espaço;

Inauguração do “Ateliê de Arte”;

Junho Roda de conversa com a presença de uma Arte-educadora convidada para

participar de uma Reunião Coletiva com educadores da escola;

Novembro Exposição das produções em uma “Mostra Artística”, com a degustação de

quitutes feitos na Cozinha Experimental.

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Figura número 11

7. Recursos materiais

Ambiente adaptado com pia, torneira, mesas, cadeiras, armário, maquina fotográficas,

tablets, câmeras digitais, aparelhos celulares, tintas, pincéis, cola, argila, telas,

cartolinas, jornais, papel pardo, sucata, lixeira , etc.

8. Culminância

Exposição das produções em uma “Mostra Artística”, com a degustação de quitutes feitos na Cozinha Experimental. 9. Avaliação

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A avaliação deverá ser contínua e processual, considerando a fase de

desenvolvimento das crianças e suas possibilidades, além de observar a sua

participação nas atividades, seu interesse na utilização e exploração dos recursos

disponibilizados e o cumprimento das regras e combinados a fim de manter o ambiente

organizado e conservar os recursos disponibilizados. Além disso, serão considerados,

para fins de avaliação, os relatos e registros diários feitos pelas crianças após a

utilização do Ateliê de Arte.

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CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO DE LEITURA ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 1. Apresentação do Projeto

Como descrito no Currículo em Movimento da Educação Infantil da SEDF, é

nessa fase do desenvolvimento da criança que “ler com os ouvidos é mais

importante do que ler com os olhos. Ao ler com os ouvidos, as crianças vivem

experiências preciosas nas interações, na interlocução, no discurso escrito, na

sintaxe e léxico diferentes, na prosódia e ritmo diferentes, compreendem as

modulações de voz que se anunciam num texto escrito”.

Ainda de acordo com Bamberger (1975), “O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar,

aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora”. As ações

aqui presentes visam proporcionar a integração das crianças e os adultos

cuidadores no que se refere a prática da leitura.

2. Objetivo Geral

Despertar desde os primeiros anos de vida, o estímulo e o gosto pelos livros,

de forma que as crianças possam ser capazes de expressar desejos, pensamento

e sentimentos através da interação com a literatura infantil.

3. Objetivos Específicos Incentivar a leitura e o contato com os livros desde cedo.

Tornar a leitura um ato prazeroso.

Possibilitar a integração dos pais com os filhos através do projeto de leitura, para que se torne um hábito familiar.

Estimular os alunos a participar ativamente do momento do reconto na rodinha.

96

4. Estrutura / Metodologia

Toda sexta feira uma criança levará um livro de história infantil e um caderno de desenho da sala

Em casa a família lerá junto e será feito um registro de sua preferência.

Em sala na segunda feira as crianças contarão a história e como ela aconteceu em casa com sua família.

5. Conteúdos

Comunicação e expressão (oral, corporal e escrita) – Identidade e autonomia;

Comunicação de desejos e sentimentos – Identidade e autonomia;

Manifestações culturais – Artes visuais;

Ritmos e gêneros musicais – Música;

Repertório de canções – Música;

Comunicação e gêneros textuais – Linguagem;

Conto e reconto de histórias, gêneros literários, observação e manuseio de livros – Linguagem;

Expressividade – Movimento.

6. Avaliação

A avaliação será realizada durante todo o processo, pois dela dependem os

passos seguintes e os ajustes, aproveitando as próprias situações de

aprendizagem. Levando em consideração a faixa etária da turma, mediante

observação, reflexão e:

Comunica ideias e sentimentos através de diferentes linguagens;

Identifica imagens;

Movimenta-se ao ouvir diferentes sons;

Canta e realiza movimentos de interpretação musical;

Memoriza canções, reproduzindo parte delas;

Reconta histórias conhecidas com aproximação à original;

Manuseia livros, folheando-os;

Explora sons, texturas e imagens dos livros; Narra fatos com sequência temporal e causal de acordo com a faixa etária;

97

Valoriza a leitura como fonte de prazer e entretenimento;

Faz escolhas de livros para apreciar ou ler;

Demonstra espontaneidade em movimentar seu corpo;

Expressar-se corporalmente por meio da dança, brincadeiras e de outros movimentos;

98

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA

PROJETO: “ALIMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL MAIS DO QUE CUIDAR:

EDUCAR, BRINCAR E INTERAGIR” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

1. Apresentação

A Subsecretaria de Educação Básica (SUBEB), por meio da Coordenação de

Políticas Educacionais para Educação Infantil e Ensino Fundamental (COEIF) e da

Diretoria de Educação Infantil (DIINF), propôs a implantação do Projeto “Alimentação

na Educação Infantil mais do que cuidar: educar, brincar, interagir”, considerando

que as refeições são momentos privilegiados para a aprendizagem e também para

incentivar a autonomia alimentar das crianças. Nesse sentido apresenta o auto

servimento como uma das ações previstas, com vistas a favorecer o

desenvolvimento da autonomia nas crianças. Busca por meio dessa proposta,

integrar aspectos sociais, pedagógicos e nutricionais, tendo em vista que o

Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), área afim do Currículo da Educação Infantil, tem como diretriz a inclusão da Educação Alimentar e Nutricional

(EAN) no processo de ensino e aprendizagem.

O Projeto consiste na substituição dos utensílios de plástico e aquisição de

utensílios de vidro e inox (pratos, cumbucas e canecas de vidro, colheres, garfos de

inox), recipientes para armazenar e servir (cubas térmicas e jarras de suco/água) e

utensílios para mexer e servir os alimentos (colher de arroz, colher de feijão,

escumadeira em inox), para realização das refeições das crianças atendidas pelo

Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal, da etapa da Educação Infantil.

A fim de viabilizar a sua implantação, recomenda que a troca dos utensílios de

plástico por utensílios de vidro e de inox seja feita de forma cuidadosa e gradual.

Dessa forma, é importante que o CEI 01 de Brasília, em parceria com a SUBEB, a

COEIF e DIINF estabeleçam as condições apropriadas à implantação desse projeto com êxito.

Para tanto se faz necessário que a escola planeje um conjunto de estratégias

para viabilizar esse empreendimento envolvendo alunos, educadores, pais, direção,

enfim, toda a comunidade escolar, pois reconhece a importância da participação de

todos no processo educativo. Essas ações contemplam a implantação gradativa do

projeto na escola a fim de que aconteça de forma tranquila e que se evite acidentes. Sendo assim, no inicio do ano letivo se é necessário um novo “treinamento” para

99

introduzir as louças de vidro e o auto servimento, pois a escola sempre recebe

alunos novos e, além disso, ao retornar das férias as crianças precisam novamente

de um tempo para se readaptar, tendo em vista que em seu lar nem sempre elas

têm oportunidade para manusear esses utensílios. Nas figuras nos 12, 13, 14e 15 é

possível observar algumas imagens das atividades de treinamento para o auto

servimento realizadas nas aulas de Educação com Movimento.

Figura número12

Figura número 13

100

Figura número 14

Figura número 15

2. Justificativa

Essa proposta, além de incentivar a autonomia da criança ao promover o auto

servimento, também ressignifica a alimentação escolar como atividade pedagógica.

101

Orienta o auto servimento nesse momento privilegiado de aprendizagens, atendendo

às prerrogativas do Currículo da Educação Básica – Educação Infantil, pois essa

proposta impacta diretamente no exercício da cidadania e, consequentemente, na

autoestima e autonomia das crianças na perspectiva de educação integral. Destaca-

se também nessa perspectiva, a promoção de uma melhor qualidade e segurança

higiênico-sanitária, além de visar maior qualidade de vida na sustentabilidade.

3. Objetivo Geral

Incentivar a prática de uma alimentação saudável e a autonomia alimentar da

criança, a conscientização acerca dos aspectos sociais, pedagógicos e nutricionais

que o momento da refeição propicia, promovendo a integração das áreas afins do Currículo da Educação Infantil, mediante a inclusão da educação alimentar e

nutricional no processo de ensino e aprendizagem.

4. Objetivos Específicos:

Incentivar bons hábitos alimentares;

Exploração características relacionadas aos alimentos, sua origem e valor

nutricional;

Estimular a manipulação de talheres, copos e guardanapos, demonstrando

progressiva independência;

Incentivar o auto servimento pelas crianças, na promoção da autonomia;

Valorizar o momento de alimentação;

Incentivar a experimentação de alimentos desconhecidos e as escolhas de

forma conscientes;

5. Estratégias/ atividades

Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado Consigo e com o outro

Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando

regras, limites e combinados com as crianças para

serem observados nos momentos de refeição;

Evidenciar a importância da higiene ao manipular os

ingredientes, desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar, individual e coletivo, tais como lavar sempre as

102

mãos com água e sabão e higienizar os alimentos e

utensílios;

Promover a exploração e degustação a fim de diferenciar alimentos doces e salgados, amargos e

azedos, líquidos, pastosos e sólidos, enfatizando

sabores, cheiros, cores;

Estimular a manipulação de talheres, copos e

guardanapos e pratos de vidro, demonstrando

progressiva independência no manejo desses objetos;

Evidenciar a importância da prática de bons modos a

mesa (usar talheres, comer de boca fechada e não falar

de boca cheia);

Promover a participação de forma ativa na organização

do ambiente após e durante as refeições (recolher as

sobras, deixar a mesa “limpa”; Linguagem Corporal Orientar a adequação dos gestos e movimentos às

necessidades e intenções durante os deslocamento e

ao manusear e transportar os utensílios utilizados nas

refeições, por meio de brincadeiras nas aulas de

Educação Física e na Cozinha Experimental da escola

e no refeitório, por meio de atividades que envolvem o

auto servimento; Linguagem Oral e Escrita

Realizar atividades seguindo instruções verbais para executar ações em passos sequenciais durante a

realização das refeições;

Promover relatos das crianças resgatando experiências e sensações experimentadas durante as refeições

enfatizando os gostos e preferências da criança;

Estimular a descrição das características dos alimentos;

Realização de enquetes e pesquisas envolvendo

alimentação;

Linguagem Matemática Oportunizar situações que envolvam a realização de contagem oral e o desenvolvimento de estratégias a

resolução de situações problema durante as refeições;

Desenvolvimento das noções matemáticas de peso

103

(pesado /leve), volume (cheio/ vazio), temperatura

(quente/frio) durante as refeições;

Observar as cores e as formas dos alimentos; Elaboração de gráficos e tabelas; a partir de enquetes

realizadas com as crianças a fim de identificar gostos e

preferencias das crianças em relação à alimentação; Linguagem Artística Elaboração de painéis, cartazes e “livros” de imagens

(narrativas), das vivencias relacionadas a alimentação;

Promover a participação, reconhecimento e valorização

das diversas manifestações culturais, de sua

comunidade e de outras por meio da exploração dos

tipos de alimentos;

Interação com a Natureza e Sociedade

Incentivar ações relacionadas ao consumo sustentável (economia de matéria-prima, água e energia e uso

responsável), evitando desperdícios ao se alimenta;

Propiciar o conhecimento e exploração segura de

objetos e materiais utilizados durante a alimentação;

Oportunizar a participação em diferentes atividades que envolvam a observação e a pesquisa sobre a ação do

calor no cozimento dos alimentos;

Promover a participação da criança em atividades de preparação de alimentos, começando pela exploração

de receitas culinárias, na Cozinha Experimental da escola;

Cultivo de hortaliças em espaços da escola ( pequenas

hortas).

Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais

e ou aparelhos celulares para capturar imagens e/ou

vídeos durante a realização das refeições.

6. Cronograma Ano letivo de 2018

7. Avaliação A avaliação será contínua, considerando a fase de desenvolvimento das

104

crianças, além de observar as suas preferencias e hábitos alimentares durante as

refeições, bem como a sua atitude diante dos alimentos e de outros recursos

evitando desperdícios. Serão realizadas enquetes com as crianças a fim de

identificar gostos e preferencias, além disso, buscar-se-á saber qual é a percepção

dos pais quanto ao projeto em questão. Para tanto, serão usados desenhos,

produção de textos coletivos tendo professor como escriba e enquetes envolvendo

as crianças e os pais.

105

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO: IV Plenarinha – “O Universo do Brincar: A criança do Distrito Federal e o Direito ao Brincar” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

8. Apresentação

A Plenarinha é um projeto apresentado pela Subsecretaria de Educação

Básica do Distrito Federal e está na sua sexta edição. Trata-se de processo

pedagógico que prevê a participação ativa das crianças nas reflexões em torno de

seus direitos e necessidades. Nesse sentido, recomenda a escuta sensível e atenta

às crianças, de forma a considerar sua percepção sobre as situações que vivenciam na escola e na sociedade. De acordo com o Guia da VI Plenarinha da Educação

Infantil, essa proposta consiste num dos espaços abertos, que possibilitam às

crianças o exercício ativo dos seus fazeres como sujeitos ativos, participativos e

protagonistas de sua própria história, incluindo suas diferentes visões no contexto

escolar.

Cabe destacar que a escolha do tema “Universo do Brincar: A criança do

Distrito Federal e o Direito ao Brincar” foi resultado da avaliação final do Projeto

apresentada pelas Unidades Escolares de Educação Infantil públicas e parceiras da

Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), realizada em 2017 e evidencia

a importância do brincar na escola, considerando que constitui um processo de

aprendizagem. Além disso, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI (Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009) indicam que os

brinquedos, as brincadeiras e as práticas pedagógicas: promovam o conhecimento

de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas,

corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e

respeito pelos ritmos e desejos das crianças (Art.9, I).

O CEI 01 de Brasília participa desse processo pedagógico e apresenta uma proposta visando explorar essa temática mediante o envolvimento dos alunos,

educadores, pais, direção, enfim, toda a comunidade escolar, pois reconhece a

importância da participação de todos no processo educativo, principalmente da

criança, como protagonista nesse espaço de criação e aprendizagem.

9. Justificativa

106

A escolha desse tema justifica-se pela importância do brincar na infância,

tendo em vista que possibilita à criança vivências em pode “experimentar o mundo

dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-

lo em suas mais variadas linguagens e que no plano da imaginação e criação o

brincar se destaca pela mobilização dos significados” (SEEDF, 2018, p. 7). Sendo

assim, a brincadeira é fonte do desenvolvimento, criando o que para Vygotsky se

caracteriza como zona de desenvolvimento iminente, ao constituir uma ação no

campo imaginário, possibilitando que a criança chegue a um nível superior de

desenvolvimento (VYGOTSKY, 2007).

Dessa forma, é relevante que os educadores oportunizem atividades

enriquecedoras, envolvendo todos os tipos de brincadeiras – a espontânea, a

estruturada, a imaginativa, a criativa, a direcionada, entre outras, além de criar estratégias que propiciem ambientes divertidos e o uso de recursos diversos que

contribuem para que as crianças iniciem suas próprias experiências de

aprendizagens. Nesse contexto, acreditamos que a escolha desse tema para IV

Plenarinha da Educação Infantil favorece a ampliação os espaços reservados a

brincadeira no ambiente das escolas.

10. Objetivo Geral

Vivenciar o brincar, a brincadeira e o brinquedo como ferramenta para

aprender, desenvolver e expressar-se de maneira integral.

11. Objetivos Específicos:

● Estimular a aprendizagem por meio do brincar nas diferentes linguagens;

● Criar oportunidades para que e as crianças ampliem seu repertório de

brincadeiras;

● Vivenciar brincadeiras diversas ensinadas ou criadas; ● Resgatar brincadeiras da comunidade;

● Incentivar a prática do brincar em família;

● Conhecer sobre a origem das brincadeiras.

107

12. Estratégias/ atividades

Cuidado Consigo e com o Outro

Cirandas, jogos em grupo, jogos de construção e fantasias.

Linguagem Corporal Jogos de pegar, procurar, encaixe e montagem, brincadeiras que envolvam andar, correr, pular, saltar, pular em um pé só, balançar e escorregar .

Linguagem Oral e Escrita

Trava-línguas, adivinhas, histórias cantadas e interpretadas, uso de fantasias, fantoches, brincadeiras de supermercado, casinha e salão de beleza, jogos em grupo e músicas.

Linguagem Matemática

Quebra-cabeças, jogo da memória, de estratégia e que apresente as diferentes formas geométricas, brincadeiras envolvendo sistema monetário em situações de faz de conta na Casinha de Boneca.

Linguagem Artística Brincadeiras de faz de conta, uso de fantasias (na Sala de Fantasias) , construção e montagem usando materiais variados, brincadeiras que envolvam instrumentos musicais.

Interações com a Natureza e com a

Sociedade

Jogos de mesa, interação com areia e jardim, quebra-cabeça temático (bichos, plantas, profissões, etc…).

Linguagem Digital Jogos interativos e fotografias.

8. Cronograma

Maio

Roda de conversas a fim de identificar o que significado de brincar, de brincadeira e de brinquedo para as crianças e levantamento das brincadeiras conhecidas pelas

crianças identificando suas preferências, mediante registro por parte do professor;

Enquete com as famílias buscando saber quais eram as brincadeiras dos pais na

infância, como eram os brinquedos e quais eram as suas preferências;

Montar tabelas e gráficos para registrar os resultados da enquete;

Estabelecer comparações entre as brincadeiras e brinquedos atuais e os da

infância dos pais, identificando os que são conhecidos das crianças e os que ainda

não foram “experimentados / explorados por elas;

Pesquisar a origem das brincadeiras e dos brinquedos preferidos;

Discutir sobre a importância das regras nas brincadeiras e jogos;

108

Exploração de rodas cantadas e de brincadeiras em grupo;

junho

Confecção de brinquedos reaproveitando sucatas;

Criar regras para a utilização dos brinquedos confeccionados, mediante registro feito pelo professor;

Exploração de brincadeiras relacionadas à festa Junina: pescaria, danças e cantigas. Julho

Junto com as crianças, listar brincadeiras e jogos para serem realizados em casa com a família, durante o recesso escolar; como “tarefa de casa”.

As brincadeiras selecionadas devem, preferencialmente, envolver poucos recursos materiais, além do envio de regras e explicações de como funcionam as

brincadeiras sugeridas;

Solicitar registros de cada experiência envolvendo “o brincar” durante o recesso: desenho, fotografia, filmagem, texto escrito para serem expostos na Festa da

Família.

Solicitação de relatos horais de como foram as brincadeira no recesso; Agosto

Exploração Trava-línguas, adivinhas e histórias cantadas;

Inauguração da Casinha de Boneca;

Exploração/vivências de brincadeiras de faz de conta na Casinha de Boneca;

Encenação de situações em forma de “teatro” na Casinha de boneca para apresentar para outras turmas;

“Feirinha de trocas” - Dia para trazer brinquedos usados para trocar com as outras crianças

Coleta de brinquedos para serem doados a instituições carentes; Setembro

Confecção de jogos diversos, tais como quebra cabeça, jogo da memória, peteca, etc.;

Confecção de fantoches e criação de histórias a partir dessas produções;

Registrar as histórias produzidas;

Festa da Família, cujo tema será “Brincadeira em Família”. Nesta ocasião haverá

109

diferentes estações onde as famílias poderão participar de diferentes tipos e

modalidades de brincadeiras: jogos de mesa, pular corda, bambolês, rodas

cantadas, Casinha de Boneca, Fantasias, etc. Outubro

Baile da Fantasia

Jogos e brincadeiras “de quintal”: rodas cantadas, pega-pega, esconde-esconde,

cabra cega, amarelinha, etc.

Plenarinha – Exposição de fotos, filmagens, brinquedos confeccionados, etc.

9. Avaliação A avaliação será contínua, considerando a fase de desenvolvimento das

crianças, além de observar a sua participação nas atividades, seu interesse e

envolvimento nos temas trabalhados. Também serão feitos registros sobre os relatos

e opiniões das crianças em relação ao que foi vivenciado, seus gostos e

preferências, etc.

110

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO: “TRANSIÇÃO” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

1. Apresentação

Essa proposta trata sobre a transição dos sujeitos no espaço escolar,

atentando para os movimentos de mudanças entre as etapas da Educação Básica,

trocas envolvendo contextos culturalmente distintos, novas etapas do processo

educacional, bem como, os desafios que estes momentos proporcionam. Partindo do

pressuposto da singularidade de cada unidade escolar, este projeto propõe ações de

encaminhamento e de acolhimento que contribuam para as o bem estar dos estudantes que se encontram em situação de transição.

De acordo com Neves e Baptista (2016), a transição se relaciona com a

teoria dos ritos de passagem, que podem ser divididos em três fases:

separação/preparação, acontecimento/transição e adaptação/incorporação. Os

rituais de passagem representam, portanto, uma ruptura e uma continuidade. Assim,

os eventos de preparação são atividades simbólicas que possibilitam às crianças e

seu grupo social contribuir para que suas experiências de transição aconteçam com

o mínimo de sofrimento possível, ajudando a prever as mudanças eminentes e a construir significados acerca dessa experiência (NEVES; BAPTISTA, 2016).

Em se tratando das crianças que vão mudar da Educação Infantil par o

Ensino fundamental, Saretta (2004) explica que de modo geral elas apresentam uma grande expectativa quanto à entrada no primeiro ano, manifestam alegria e

motivação, mas também sentem que estão implícitas novas responsabilidades e

compromissos, podendo gerar medo e insegurança. A autora ainda acrescenta que

as crianças, ao tomarem conhecimento da mudança que se aproxima, de certa

forma reconhecem a necessidade de estarem preparadas para possíveis frustações

e dificuldades que surgirão na nova instituição. Saretta (2004), também chama atenção para a importância de se trabalhar a

afetividade nesse processo de transição, pois a considera tão importante quanto à

inteligência para o desenvolvimento da criança. Destaca que é no meio afetivo que

as variadas emoções se manifestam e são significadas, por isso necessitam ser

externalizadas e reconhecidas para que a criança se sinta segura e acolhida em sua

nessa “travessia”. Essa observação é valida para as crianças que permanecem na

111

escola, mas passam para etapa seguinte e também precisam ser trabalhadas para

realizarem essa travessia com mais segurança e tranquilidade.

2. Justificativa

A transição para o Ensino Fundamental é vista pelas crianças com grande

ansiedade, pois anuncia novas demandas e compromissos que para elas, de modo

geral, representam expectavas positivas, mas que também podem trazer medo e

insegurança, tendo em vista que precisa “enfrentar” um novo ambiente, encontrar

adultos ainda desconhecidos, ser aceito em seu novo grupo de iguais, além de

encarar “tarefas escolares” mais exigentes. Tudo isso representa um desafio para a

criança que precisa ser ajudada nesse processo a fim de evitar rupturas que venham

afetar a sua aprendizagem. Da mesma forma as outras crianças, mesmo quando

não precisam mudar de escola, ao mudarem de sala ou professor (a) no ano seguinte, podem apresentar um pouco de “ansiedade”. Outro aspecto a ser

considerado é que a Educação Precoce atende crianças que posteriormente serão

incluídas em turmas regulares, possivelmente na própria escola. Dessa forma,

entende-se que as experiências vivenciais desses alunos em turmas regulares

também dizem respeito à práticas de transição e serão amplamente incentivadas

nessa escola. Considerando o exposto, percebe-se a necessidade de desenvolver uma

proposta no sentido de criar situações que favoreçam a segurança e o bem estar da

criança nas situações de transição.

3. Objetivo Geral

Acompanhar e auxiliar os alunos na passagem da Educação Infantil para o

primeiro ano do Ensino Fundamental, assim como a transição das crianças que

permanecem na escola, mas que transitam de uma etapa para a outra,

oportunizando vivencias que facilitem essa travessia.

4. Objetivos específicos

Criar um ambiente de confiança com os alunos, para que possam expressar

suas emoções e pensamentos sobre a passagem da Educação Infantil para o primeiro ano do Ensino Fundamental ou em relação ao ano seguinte, mesmo

que seja na mesma escola;

112

Criar um ambiente de confiança e acolhimento para que as crianças da

Educação Precoce possam experienciar vivências estimuladoras do

desenvolvimento e que propiciem a sua integração gradativa em turmas

regulares da Educação Infantil, ao mesmo tempo em que as crianças do

ensino regular possam obter ganhos ao conviver com os alunos especiais;

Identificar nos alunos o conhecimento e as expectativas em relação à nova escola ou a nova turma.

Levar a criança à percepção e reflexão de seus sentimentos em relação à escola atual (turma) e a que frequentará no próximo ano;

Proporcionar à criança uma reflexão sobre as mudanças na vida.

5. Estratégias/Atividades

Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado Consigo e com o outro

Proporcionar momentos de reflexão sobre os sentimentos da criança, a respeito às situações do dia a dia, expectativas, mudanças, etc.;

Incentivar uma atitude acolhedora por parte das crianças em relação a colegas novos, visitas na escola e crianças de outras turmas, por meio de historias, conversações dirigidas, etc.;

Interação entre turmas (ou alunos), em que uma turma recebe a outra para vivenciar um momento especial: compartilhar a receita desenvolvida na “Cozinha Experimental”; apresentar um uma peça de te para a outra turma, brincarem juntos na “Sala de Fantasias”, etc.,

Reflexão sobre as transformações e “metamorfoses” que acontecem ao longo das nossas vidas, salientando que uma fase não é melhor ou pior que a outra, são momentos diferentes, que aprendemos e vivemos coisas novas;

Linguagem Corporal Jogos dramáticos usando o corpo para representar transformações: semente germinando, a lagarta virando borboleta, o girino virando sapinho, o seu próprio, etc;

Brincadeiras na “Casinha de Boneca” da escola, envolvendo situações do dia a dia, mudanças, visitas, passeios, etc.;

Linguagem Oral e Escrita

Leitura de histórias diversas que envolvam mudanças, ciclos e transformações;

Exploração do tema metamorfose da borboleta por meio de história e roda de conversa,

113

Relatos resgatando bons momentos vividos na escola ou na turma e os que não foram bons, mediante registros por meio de desenhos ou escrita;

Escrita de cartas para crianças de outras escolas; Linguagem Matemática Exploração de conceitos matemáticos envolvendo

comparações entre tamanho, forma, noção de tempo: antes, depois, agora, hoje, ontem, amanhã, contagem de tempo por meio de calendário, etc., contextualizando com o tema trabalhado;

Jogos em grupo envolvendo conceitos matemáticos; Linguagem Artística Construção de uma borboleta usando: lápis de cor,

colagliter, palito de acrílico, papéis coloridos, cola, etc.; Música/canções envolvendo o tema: “O sapo não lava o

pé”, canções e poesias sobre borboletas; Confecção de sapo com papel sulfite; Desenho das etapas pelas quais a borboleta observada

no terrário passou; Interação com a Natureza e Sociedade

Montagem de um terrário para acompanhar as transformações que a lagarta passa até virar borboleta;

Discussão como o sapo é quando nasce e suas transformações ao longo da metamorfose;

Vídeo do sobre a metamorfose do sapo; Acompanhar o desenvolvimento de uma semente, até

virar uma plantinha, observando as transformações; Construção de linha de tempo para representar etapas,

mudanças e transformações na vida; Visita a outra escola (do ano seguinte);

Linguagem Digital Slide show que mostra o desenvolvimento, desde a vida intrauterina, até a velhice;

Exposição de fotografias de diversas fases da vida das crianças, desde bebês.

6. Cronograma:

- Ano letivo 2018 – Experiências vivenciais de alunos da Educação Precoce em turmas regulares; - Início do segundo semestre: Contato/Visita de representantes da escola com a Direção/Coordenação uma escola de Ensino Fundamental para combinar atividades envolvendo os alunos do Segundo Período; - início do quarto semestre: Reunião com os pais para tratar do assunto “transição”.

114

7. Avaliação A avaliação será contínua, considerando a fase de desenvolvimento das

crianças e sua participação nas atividades, seus relatos orais, seus desenhos e

produções, assim como a sua atitude diante das situações exploradas por meio da

proposta trabalhada.

115

Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília Professora(s): Adele Peres e Vanilza Soares Costa Silva

Turma(s)/Período: Berçário I

Unidade Didática: Os Quatro Elementos da Natureza

PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Eixos estruturantes: Aprendizagem. Eixos transversais: Educação para a diversidade; educação para a

sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos. Eixos integrantes: Educar, cuidar, brincar e interagir.

1. Introdução/Apresentação

O Planejamento pedagógico é de suma importância para o andamento e

funcionamento da instituição escolar. Ter um planejamento anual focado em um

único tema permite facilitar o dia a dia em sala de aula e unificar as ações

pedagógicas, fazendo com que a escola se organize de forma coletiva. Em 2018 o

Berçário I orientará seu trabalho pedagógico a partir do tema denominado “Os

quatro elementos da natureza”, temática também desenvolvida em outras turmas da

escola e que se constitui uma diretriz que norteará as estratégias pedagógicas a

serem desenvolvidas na turma. O planejamento será executado de forma a integrar

os conteúdos propostos pelo Currículo em Movimento, com o tema dos quatro

elementos da natureza, sendo eles: água, fogo, terra e ar. O Tema “Os Quatro Elementos da Natureza” partiu da preocupação com o

meio ambiente, numa época em que muito se fala sobre o desenvolvimento

sustentável e a preservação ambiental. Nesse sentido, é importante que os alunos

tenham conhecimento dos fenômenos naturais e aprendam comportamentos

ambientalmente corretos desde a tenra infância.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, orientam que as práticas pedagógicas devem

incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a

indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao

tempo e à natureza e também promovam a interação, o cuidado, a preservação e o

conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como

o não desperdício dos recursos naturais (BRASIL, 2010).

116

2. Justificativa

O homem, de forma inconsequente, tem provocado diariamente a destruição

de seu habitat natural, colocando em risco a sua própria existência nesse planeta

(SALERA, 2009). Levando em consideração a importância da temática ambiental e a

visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios

efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações

humanas e sua consequência para consigo, para sua própria espécie, para os

outros seres vivos e o ambiente. Ao trabalhar os quatro elementos da natureza de

forma contextualizada e dinâmica, as crianças construirão saberes que ultrapassam

o senso-comum e construirão atitudes ecológicas pautadas em conceitos

significativos. Desta forma, o projeto justifica-se uma vez que ao trabalhar com os quatro

elementos da natureza de forma contextualizada e dinâmica estaremos construindo

junto aos alunos, conhecimentos e atitudes ecologicamente corretas, que

ultrapassam o senso-comum e contribuam para formação de cidadãos responsáveis.

3. Objetivo Geral

Desenvolver atividades sobre Os Quatro Elementos da Natureza (Ar, Fogo, Terra,

Água), em que a criança possa conhecer e explorar esses elementos da,

compartilhar, interagir e conviver com o outro, aprendendo atitudes ecologicamente

corretas.

4. Objetivos Específicos

Despertar em nossas crianças, valores e ideias de preservação da natureza;

Sensibilizar de forma lúdica sobre o uso consciente dos recursos naturais

Apresentar questões de higiene de acordo com o dia a dia da escola;

Participar de atividades que estimulem os cinco sentidos: visão, audição, tato

e paladar;

Participar de eventos da escola através de apresentação e exposição dos

trabalhos realizados;

Propor situações em que as crianças possam conhecer e identificar animais e sensibilizar-se para a necessidade trata-los como respeito e cuidado;

Oportunizar atividades que possibilitem a ampliação do vocabulário.

117

5. Linguagens, Estratégias e Atividades

Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado consigo e com

o outro

Valorização da limpeza pessoal e ambiental. Uso exploração

de objetos como Bonecas, carrinhos, utensílios de cozinha,

fantasias, jogos, livros e revistas, caixas vazias, garrafas pet,

velas coloridas. Experimentação e degustação de novos

alimentos.

Linguagem Corporal Manuseio de materiais diversificados para brincadeiras.

Equipamentos para desenvolvimento motor amplo e fino; bolas

de vários tamanhos e texturas; utensílios para brincar na água

e areia, baldes, copos, pás, colheres, forminhas, recipientes de

vários tamanhos, brinquedos de borracha e plástico. Linguagem Oral e

Escrita

Apreciação e manuseio de diferentes materiais impressos. Uso

de Livros, revistas, jornais, CDs, DVDs, fotografias pessoais, da natureza e dos ambientes, roupas e fantasias, fantoches e

marionetes. Linguagem Matemática Utilização de baldes e vasilhames de diversas formas e

tamanhos, manipular objetos de diferentes texturas, espessura

e temperaturas. Exploração do espaço através de experiências de deslocamento de si e dos objetos.

Linguagem Artística Apreciação de músicas, carimbo com mãos e pés, tintas

variadas, papéis de diferentes texturas, ouvir diversos sons

gravados (sons da natureza: ventania, chuva, trovão, sons de

pássaros). Imitar vozes de animais, ruídos e sons da natureza.

Assistir a filmes infantis que mostrem o fazer artístico Interação com a

Natureza e Sociedade

Observação e exploração da paisagem local.; Manusear

elementos naturais (argila, areia). Manusear objetos de

formas, cores, texturas e tamanhos diferentes. Experimentar

diversos tipos de alimentos. Vivenciar por meio de experimentos da natureza (luz, calor, força e movimento.)

Linguagem Digital Assistir a filmes, CDs, DVDs, Pesquisas e leitura de figuras

animais aquáticos, terrestres e que voam. Musicalização.

6. Cronograma:

118

1ºBimestre: 15/02 a 27/04 - Elemento Terra

No primeiro bimestre será trabalhado o elemento terra, que possui uma grande

dimensão cultural, e faz com que a criança crie novas formas de cultura através de

sua imaginação.

2º Bimestre: 30/04 a 06/07 - Elemento Fogo

O elemento fogo, trabalhado no segundo bimestre, traz desafios, medos e provoca

superação.

3º Bimestre: 30/07 a 05/10 - Elemento Água

Será trabalhado o elemento água no terceiro bimestre, brincadeiras com água

estimulam um olhar para a natureza, e desperta prazer e curiosidade.

4º Bimestre: 08/10 a 20/12 - Elemento Ar

Por fim, será trabalhado no quarto bimestre, o elemento ar, com várias

possibilidades, ampliando a visão e os sentidos, trazendo ideia de leveza.

7. Recursos Materiais recicláveis Tanque de areia Argila Pequenos insetos que vivem na terra Velas coloridas Animais aquáticos Objetos de Higiene Água em seus vários estados Garrafas sensoriais

Bolhas de sabão

Balões com água Diversos tipos de brinquedos (Meios de transporte aéreos e terrestres) Jogos Instrumentos musicais de sopro (com vários tipos de sons) Musicalização (CDs, DVDs) Papeis diversos Revistas Tintas Blocos Bolas de tamanhos variados

8. Culminância

119

EXPOCEI. Apresentação e exposição dos trabalhos desenvolvidos durante o ano

letivo com essa temática. 7. Avaliação

A avaliação do projeto será formativa e contínua, com base na observação diária

acerca do progresso e desenvolvimento de cada aluno no que se refere aos

aspectos cognitivos, socioafetivos e psicomotores. Utilizaremos um portfólio dos

trabalhos realizados pelos alunos em sala e a confecção de um Portfólio Digital

contendo fotos e filmagens do dia a dia dos alunos. Esse material será entregue aos

responsáveis ao final do projeto

120

Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília

Professora(s): Michelle Faria e Pâmela Rafaela A. B. Nascimento

Turma(s)/Período: Berçário 2

Unidade Didática: Os Quatro Elementos da Natureza

PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Eixos estruturante: aprendizagem.

Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a

sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos.

Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.

1. Introdução/Apresentação

No ano de 2018, o Berçário II orientará seu trabalho pedagógico a partir do

projeto “Os quatro elementos da natureza”, temática que também está sendo

desenvolvida em outras turmas da escola. Esse tema constitui-se uma diretriz que

norteará as estratégias pedagógicas a serem desenvolvidas ao longo do ano. Desta

forma, o planejamento será executado de forma a contemplar os conteúdos do Currículo em Movimento do DF e o projeto macro da instituição: “Casa, espaço de

convivência e educação para a sustentabilidade”, integrados ao projeto. Em cada

bimestre, o enfoque do trabalho será dado em um dos quatro elementos da

natureza, sendo eles: água, fogo, terra e ar.

Desenvolver atividades com a temática da natureza é uma proposta metodológica defendida por Mendonça (2000). Para ele, é necessário que se

busque estimular a compreensão e a interação com a natureza. O Autor acrescenta

que além de ter conhecimentos acerca da natureza, é preciso compreendê-la,

percebê-la e senti-la.

A vivência com o meio natural propicia ao ser humano a percepção de quem

ele é e o despertar da consciência de que faz parte daquele ambiente. Para experienciar a natureza, é preciso que o indivíduo amplie sua capacidade de

percepção e, assim, mude sua maneira de se relacionar com ela, vivenciando-a e

observando que está integrado a ela. Assim, será formada no indivíduo uma

consciência crítica e transformadora, e uma nova forma de se relacionar com o

mundo.

121

2. Justificativa

O projeto “Os Quatro Elementos da Natureza” surgiu da preocupação com o

meio ambiente, numa época em que muito se discute sobre o desenvolvimento

sustentável e a preservação ambiental. Nesse sentido, é importante que os alunos

tenham conhecimento dos fenômenos naturais e aprendam comportamentos

ambientalmente corretos desde a tenra infância.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução nº 5,

de 17 de dezembro de 2009), orientam que as práticas pedagógicas “incentivem a

curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o

conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à

natureza” (Art.9, VIII) e também “promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim

como o não desperdício dos recursos naturais” (Art.9, X).

Desta forma, o projeto tem o intuito de trabalhar os quatro elementos da

natureza de forma contextualizada, para construir junto aos alunos, conhecimentos e

atitudes ecológicas que visam à formação de futuros cidadãos responsáveis, que

contribuam para a sustentabilidade do planeta Terra.

3. Objetivo Geral

Desenvolver atividades sobre os quatro elementos da natureza (ar, fogo, terra

e água), em que a criança possa conhecer vivenciar, e explorar elementos da natureza, percebendo a si mesma como integrante dela, a fim de possibilitar uma

consciência crítica que contribua para a formação de cidadãos com atitudes

responsáveis em relação ao ambiente e aos recursos naturais.

4. Objetivos Específicos

Explorar e interagir com a natureza;

Conhecer fenômenos e elementos naturais;

Ter contato com a diversidade de materiais e elementos que a natureza

oferece;

Aprender comportamentos e atitudes ambientalmente corretos;

Participar de atividades que estimulem os cinco sentidos: visão, tato, audição,

gustação e olfato;

122

Desenvolver a autonomia em situações do cotidiano;

Compartilhar, interagir e conviver com o outro;

Adaptar-se, aprender e realizar a rotina escolar;

Participar de eventos da escola por meio de apresentações e exposição

de trabalhos;

Reconhecer o próprio corpo, suas partes e funções;

Conhecer e identificar os animais, bem como seu habitat natural;

Desenvolver e ampliar o vocabulário.

5. Linguagens, Estratégias e Atividades

Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado Consigo e com o outro

Reconhecer as diferentes sensações proporcionadas pelos órgãos dos sentidos a fim de favorecer o desenvolvimento da memória visual, auditiva, tátil, gustativa e olfativa em suas ações. Identificar os órgãos dos sentidos e conhecer suas funções explorando o espaço, os objetos, as texturas, os sabores, os cheiros, para reconhecer o mundo a sua volta e imprimir nele as suas marcas. Explorar em diversas situações didáticas da riqueza de sabores, sons, ritmos, hábitos, histórias etc. das comunidades brasileiras. Vivenciar atividades que envolvam sensações táteis e percepção das partes de seu corpo. Manusear materiais diversificados para brincadeiras (brinquedos industrializados, convencionais e artesanais), materiais não estruturados (papelão, tecidos, pneus e outros materiais reaproveitáveis), fantasias e adereços. Identificar e nomear algumas partes do corpo, tais como: cabeça, olhos, nariz, boca, ouvido, braços, pernas, mãos, dedos, pés, barriga etc. Reconhecer o ambiente escolar como um local afetivo e protetor, que lhe transmite segurança e acolhimento. Expressar suas necessidades, desejos e sentimentos. Construir novas relações e vínculo afetivo com colegas, educadores e profissionais da escola, lidando gradativamente com o sentimento de afastamento temporário do contexto familiar. Construir vínculos positivos, vivenciando situações que envolvam afeto, atenção e limites, sentindo-se valorizado e interagindo com o grupo. Realizar pequenas tarefas do cotidiano que envolvam ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros e

123

com a natureza. Conhecer manifestações culturais de alguns grupos, demonstrando atitudes de interesse, de respeito e de participação, valorizando a diversidade. Conhecer histórias e culturas de diferentes raças e etnias, a fim de incentivar a igualdade e combater a discriminação. Cultivar o respeito às crenças das famílias e respeitar o desejo de não participar de determinados rituais, alertando para a dimensão do direito de acesso à cultura. Participar das celebrações de datas comemorativas em função das tradições culturais da comunidade e dos significados dessas datas na infância. Conhecer e utilizar regras de convívio social. Vivenciar rotinas. Participar da organização dos tempos, dos espaços, dos ambientes, dos materiais e referência dos adultos, de modo a construir gradualmente sua independência e autonomia. Reconhecer a importância de partilhar brinquedos e outros materiais disponibilizados no grupo. Participar, gradativamente, da organização da sala após as atividades. Identificar, nomear e distinguir alguns membros de sua família. Respeitar a diversidade e desenvolver atitudes de ajuda e colaboração. Desenvolver gradativamente a atenção em momentos de escuta. Interação com crianças que possuem alguma deficiência ou transtorno, estabelecendo relações de aprendizagem mútua, respeito e igualdade social. Desenvolvimento gradativo do sentimento de justiça e ações de cuidado consigo e com os outros. Identificação de regras e limites relacionados aos procedimentos de prevenção de acidentes e autocuidados. Compreender regras e combinados; refletir sobre o que é certo e errado. Identificação de alguns meios de transporte terrestres, aquáticos e aéreos.

Linguagem Corporal Perceber o próprio corpo e como ele se movimenta e se expressa. Reconhecer progressivamente o próprio corpo em brincadeiras, no uso do espelho e na interação com o outro. Conhecimento das partes do corpo de modo a adquirir consciência de suas potencialidades (força, velocidade, resistência, agilidade, equilíbrio e flexibilidade). Movimentar-se por meio do engatinhar em diferentes espaços, passando sobre obstáculos, por baixo de mesas e cadeiras,

124

sobre caminhos marcados no chão. Desenvolver equilíbrio ao andar e ao ficar parado. Realizar atividades de locomoção: arrastar, rolar, andar, correr, saltar, trotar, etc, em várias performances: rápido, devagar, câmera lenta. Desenvolver a coordenação motora global por meio de jogos, danças, ginásticas (atividades exploratórias de espaço estruturados com diferentes implementos – arcos, bolas, brinquedos etc.). Manipular objetos de diferentes tamanhos, formas, texturas e pesos. Experimentar movimentos corporais, distinguindo seu próprio corpo do mundo e dos objetos e estabelecendo a imagem do seu corpo. Valorizar suas conquistas corporais e a dos colegas. Interagir com outras crianças por meio do movimento. Adequar gestos, movimentos e ritmos corporais às suas necessidades, intenções e ambientes, desenvolvendo a independência. Desenvolver a coordenação visomotora. Desenvolver habilidades de manipulação (segurar, lançar, prender, chutar, puxar, arremessar) por meio de brincadeiras, de jogos, ginásticas e danças. Manipular materiais diversos e de variados tamanhos para desenvolver a coordenação motora fina que envolva ações de rasgar e amassar vários tipos de papéis, empilhar, encaixar, pinçar, prensar, pintar, tocar piano e outros instrumentos de brinquedo, modelar com massinha, manipular grãos diversos etc. Vivenciar brincadeiras da cultura infantil, de acordo com as regras estabelecidas. Imitar gestos, movimentos e sons.

Linguagem Oral e Escrita

Reproduzir fonemas e palavras ouvidas. Escutar frequentemente histórias, contos, lendas, poemas, etc. Expressar oralmente seus desejos, necessidades e opiniões. Elaborar perguntas e respostas a questionamentos. Relatar experiências vividas e fatos do cotidiano. Recitar parlendas, canções e poemas. Utilizar de diferentes linguagens para comunicar-se e expressar-se (sorriso, choro, beijo, balanço da cabeça negativa ou positivamente etc.). Identificar pela audição as vozes comuns a seu cotidiano e atender quando for chamado por seu nome. Explorar os sons das letras de forma lúdica em um contexto significativo. Desenvolver a capacidade de lembrar e executar ações em

125

passos sequenciais, seguindo instruções verbais. Reconhecer o próprio nome e do nome dos colegas e educadores. Acesso e contato com a leitura como fonte de prazer e entretenimento. Participar de situações individuais e coletivas de leitura. Realizar leituras por meio de gravuras, imagens, ilustrações etc. Apreciar e manusear diferentes materiais impressos, como livros, revistas, embalagens, receitas, mapas etc. Desenvolver alguns comportamentos leitores (manusear livros, revistas, jornais e impressos de modo geral), percebendo a orientação da leitura: da esquerda para a direita, de cima para baixo, virar páginas no sentido de incorporar a prática de leitura. Ter acesso e contato com vários gêneros textuais (poesias, fábulas, contos, receitas, carta, bilhete, anúncio, etc.).

Linguagem Matemática

Iniciar realização de contagem oral em situações diversas. Desenvolver estratégias pessoais para a resolução de situações problema. Identificar e marcar a passagem do tempo com destaque às datas e eventos importantes (aniversários, festas, comemorações etc.). Representação espacial (posição de pessoas e objetos: dentro/fora, em cima/embaixo, esquerdo/direito, frente/atrás/ao lado etc.). Comparar coleções de objetos, identificando relações de igualdade ou desigualdade (mais que, menos que, maior que, menor que, igual a). Identificar pontos de referência para deslocar-se e situar-se no espaço. Perceber, identificar e nomear as cores nos ambientes, na natureza, nos materiais e nos objetos. Desenvolver a consciência das partes do corpo e da estatura.

Linguagem Artística Observação e contato com artistas e suas obras, com ênfase na cultura nacional. Identificar e explorar pigmentos naturais e cores diversas. Manusear e explorar suportes diversos (jornais, papelão, embalagens, objetos etc.) em diferentes planos, texturas e espaços. Exemplos: Pintura sobre a pele - Índios Kaiapó; Guido Daniele - pintura de animais nas mãos. Explorar e reconhecer diversos materiais, texturas, espessuras e suportes. Utilizar diversos materiais para se expressar livremente por meio de desenho, pintura, colagem, modelagem, manipulação de papéis. Desenvolver a sensibilidade, dos sentidos, da percepção, dos sentimentos e da imaginação por meio da apreciação e da

126

produção artística. Valorizar as produções individuais e coletivas. Escuta atenta de diversos sons, fontes sonoras e gêneros musicais (música folclórica, erudita e popular). Perceber sons e ruídos; descobrir e relacionar às suas fontes sonoras. Expressão livre e direcionada por meio do canto. Participar de atividades com músicas usadas como fundo para a formação do repertório de memória e estimulação ao trabalho corporal livre. Enriquecimento cultural pelo acesso aos mais variados instrumentos, gravações, audições (ao vivo ou por DVD e CD). Produzir sons com o próprio corpo, objetos e instrumentos. Percussão corporal. Construir instrumentos e objetos sonoros com materiais reaproveitáveis, de sucata e alternativos. Explorar instrumentos musicais. Imitar gestos, sons e movimentos. Explorar a expressividade (triste, alegre, bravo...) de bonecos e máscaras. Participar de jogos teatrais com sombras, pantomima, fantoches, bonecos, máscaras. Vivenciar brincadeiras dançadas como as cirandas, rodas e outras da cultura popular. Realizar atividades explorando os movimentos corporais - danças e gestos.

Interação com a Natureza e Sociedade

Identificar os elementos e fenômenos da natureza, tais como: água, chuva, sol, céu, árvore, flor etc., nomeando-os e relacionando-os. Conhecer os elementos (sol, ar, água e solo) como produtores de fenômenos da natureza, a fim de perceber sua influência na vida humana (chuva, seca, frio e calor). Explorar, por meio dos sentidos, as características dos elementos naturais, dos materiais e do ambiente, tais como: quente, frio, liso, áspero, grosso, fino, doce, azedo, salgado, sons agudos, graves, fortes e fracos (volume), odores, entre outros. Compreender que cada ser ocupa seu espaço e tem um papel a desempenhar no ecossistema. Identificar os seres vivos, a partir da observação de semelhanças e diferenças de suas características, tais como aspectos físicos, tipo de alimentação, habitat e sua relação com o ambiente e outros seres vivos. Conhecer e valorizar os cuidados básicos com os animais (higienização, vacinação, oferta de alimentação, água, carinho etc.) e com plantas (cultivo de hortas, jardins etc.). Desenvolver práticas de plantio em horta ou similares, visando

127

ao incentivo da preservação ambiental e acompanhamento do processo de crescimento das plantas. Desenvolver a consciência sustentável a partir de ações como reciclar, reutilizar e reduzir, estimulando práticas de cuidado com o meio ambiente. Observar e explorar a paisagem local. Identificar, nomear, localizar e explorar os espaços da escola. Conhecer e explorar objetos e materiais utilizados (em diferentes atividades) no dia a dia. Identificar os animais a partir da observação de suas semelhanças e diferenças. Desenvolver a compreensão da importância da conservação e do uso racional de objetos utilizados individual e coletivamente, como o manuseio correto de um livro, o bom uso dos brinquedos, o aproveitamento do espaço de uma folha de papel etc. Participar da celebração de datas comemorativas associadas à história e às tradições, e discutidos os motivos pelos quais são comemoradas. Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos. Reconhecer e identificar a si mesma como membro de diferentes grupos sociais (família, escola, igreja, outros). Reconhecer as próprias características físicas (cor dos olhos, cabelo, pele, entre outros), identificando as semelhanças e diferenças entre si e outras pessoas e assumindo uma atitude de valorização da diversidade. Reconhecer ações para uma boa convivência escolar e social. Ampliar o conhecimento do mundo que a cerca, por meio da observação, exploração e interação com objetos, materiais, pares etários e adultos. Guardar os objetos, brinquedos e materiais nos devidos lugares, após sua utilização, com independência.

Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, câmeras digitais e ou aparelhos celulares para capturar imagens.

6. Cronograma:

1º Bimestre: 15/02 a 27/04 - Elemento Terra

Animais Terrestres;

Ser humano, partes do corpo, higiene;

Fauna e Flora;

Tipos de solo e paisagens;

O que podemos obter da terra – alimentação saudável;

128

Horta;

Meios de transporte terrestres. 2º Bimestre: 30/04 a 06/07 - Elemento Fogo

O que é o fogo?

Importância e utilidade do fogo no cotidiano;

Percepção tátil de temperaturas - quente, morno e frio;

Percepção visual - iluminação e sombras;

Simbologia do fogo em nossa e em outras culturas (Festas regionais/populares, Olimpíadas, Copa do Mundo);

Onde encontramos o fogo na natureza.

3º Bimestre: 30/07 a 05/10 - Elemento Água

Animais aquáticos;

Tipos de Água;

Importância da Água;

Economia de Água;

Cuidados de Higiene;

Estados físicos da água;

Meios de transporte aquáticos;

Atividades aquáticas.

4º Bimestre: 08/10 a 20/12 - Elemento Ar

O que é o ar?

Importância e utilidade;

Como podemos perceber o ar?

Animais do Ar;

Meios de transporte aéreos;

Atividades que envolvam o ar (brincadeiras/jogos). 7. Recursos

Cuidado consigo e com o outro: Bonecas, carrinhos, utensílios de cozinha,

fantasias, jogos de construção e encaixe, papéis, pincéis, lápis de cera,

massinha de modelar, livros e revistas, cartolinas, caixas vazias.

129

Linguagem corporal: Equipamentos para desenvolvimento motor amplo e fino;

equipamentos que favoreçam andar, correr, pular, balançar, escorregar,

escalar, se dependurar; bambolês, cordas, elástico, bolas de vários tamanhos

e texturas; encaixes e blocos de construção, utensílios para brincar na água e

areia, baldes, copos, pás, colheres, forminhas, recipientes de vários tamanhos, brinquedos de borracha e plástico.

Linguagem oral e escrita: Livros, revistas, jornais, música, fotografias

pessoais, da natureza e dos ambientes; bonecas e bonecos, roupas e

fantasias, fantoches e marionetes, carros e carrinhos, obras de arte;

Linguagem matemática: formas variadas, recortadas em papéis para

utilização em projetos, ilustrações e colagens; materiais que trabalhem

diferentes categorias, modelos, formatos, sequências, semelhanças,

diferenças, quantidade, correspondência; blocos lógicos e de montar etc.

Linguagem artística: CDs de músicas infantis para ouvirem e cantarem;

diferentes tipos de música para cantarem em grandes e pequenos grupos,

formando pequeno coral; música para as histórias etc. Gizão de cera e giz de

quadro; papéis de tamanhos, cores, texturas e formatos variados; tintas

variadas, pincéis grandes; livros de arte; acessórios, tais como: glitter,

algodão, canetas de cola colorida etc.

Natureza e sociedade: livros sobre natureza – animais e plantas; recipientes

(cestas, caixas, vasilhas etc.) de vários tamanhos e formatos; coleções de

elementos naturais (conchas, folhas, galhos, pedras, castanhas, flores,);

plantas.

8. Culminância

EXPOCEI: Apresentação dos trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo. 9. Avaliação

A avaliação do projeto será formativa e contínua, com base na observação diária acerca do progresso e desenvolvimento de cada aluno no que se refere aos

aspectos cognitivo, sócio afetivo e psicomotor. Utilizaremos um portfólio dos

trabalhos realizados pelos alunos em sala e a confecção de um Portfólio Digital

contendo fotos e filmagens do dia a dia dos alunos. Esse material será entregue aos

responsáveis ao final do projeto.

130

Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília Professora(s): Elisângela B. de Oliveira e Márcia F. B. Lima Turma(s)/Período: Maternal I Unidade Didática: As Flores

PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Eixos estruturante: aprendizagem.

Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a

sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos.

Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.

1. Introdução/Apresentação

No ano de 2018 o Maternal I orientará seu trabalho pedagógico a partir do

projeto “As Flores”. Esse tema norteará as estratégias pedagógicas a serem

desenvolvidas ao longo do ano e será executado de forma a contemplar os

conteúdos do Currículo em Movimento do DF integrados ao projeto.

A vivência com o meio natural proporciona ao ser humano a percepção de

que ele faz parte daquele ambiente. Para experienciar a natureza é preciso que o

indivíduo amplie sua capacidade de percepção e, assim, mude sua maneira de se relacionar com ela, conscientizando-se de que está integrado a ela. Assim, será

formada no indivíduo uma consciência crítica e transformadora, uma forma mais

respeitosa se relacionar com o mundo.

O jardim é um espaço que estimula a percepção e a valorização do meio ambiente,

além disso, a experiência de cultivar flores possibilitará aprendizagens significativas

e afetivas de cuidado e o embelezamento do ambiente. O projeto busca ainda, estreitar as relações entre o Centro de Educação Infantil – CEI 01 e Família, pois o

ponto de partida é trabalhar a sustentabilidade ambiental coletivamente.

Entendemos que CEI 01 e a Família são instituições que se complementam nas

funções de cuidar e educar, então se faz relevante a participação e a parceria entre

estas instituições, possibilitando que os educandos e a comunidade gerem

mudanças na sua forma de se relacionar com a natureza.

O aprendizado inclui informações sobre o cultivo de flores, por isso serão

desenvolvidas atividades que favorecem a aquisição de noções sobre o preparo do

solo como uso de adubos orgânicos, mediante o cultivo das várias espécies de flores que podem deixar nossa escola mais alegre e colorida. Além disso, as crianças

131

aprenderão a aproveitar as sobras orgânicas provenientes da cozinha para a

produção de adubo orgânico.

2. Justificativa

O projeto Flores surgiu da preocupação com o meio ambiente numa época

em que muito se discute sobre o desenvolvimento sustentável e a preservação

ambiental. Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009), orientam que as práticas

pedagógicas promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da

biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não

desperdício dos recursos naturais” (Art.9, X).

Desta forma, a proposta também visa trabalhar o tema “Flores”, para construir

junto aos alunos conhecimentos e atitudes ecológicas que visam à formação de cidadãos comprometidos com práticas voltadas para a sustentabilidade e ao

“embelezamento” do planeta Terra.

3. Objetivo Geral

Desenvolver atividades sobre Flores em que a criança possa conhecer,

vivenciar e explorar a natureza, percebendo a si mesma como integrante dela.

4. Objetivos Específicos

Explorar e interagir com a natureza;

Ter contato com a diversidade de materiais e elementos que a natureza

oferece;

Aprender comportamentos e atitudes ambientalmente corretos;

Participar de atividades que estimulem os 5 sentidos: visão, tato, audição, gustação e olfato;

Desenvolver a autonomia em situações do cotidiano;

Compartilhar, interagir e conviver com o outro;

Adaptar-se, aprender e realizar a rotina escolar;

Participar de eventos da escola por meio de apresentações e exposição

de trabalhos;

Desenvolver e ampliar o vocabulário.

132

5. Linguagens, Estratégias e Atividades

Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado Consigo e com o outro

Percepção do próprio corpo e de como ele se movimenta e se expressa;

Identificação e nomeação das principais partes do corpo (cabeça, braços, mãos, pernas, pés, barriga, partes do rosto,

entre outras);

Reconhecimento e identificação das diferentes partes de seu corpo, executando ações simples relacionadas à saúde;

Percepção da importância da higiene após atividades que envolvam tinta, areia, terra, entre outros, bem como antes e após

as refeições, desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar,

individual e coletivo;

Realização, de modo independente, de atividades de alimentação e higienização;

Conhecimento e utilização de regras de convívio social; Linguagem Corporal Interação com outras crianças por meio do movimento;

Atuação individual e coletiva em brincadeiras livres e dirigidas,

jogos verbais, danças, ginásticas, jogos etc; Percepção de seus limites e potencialidades corporais;

Realização de passeios a pé, na própria instituição e ou nas proximidades, seguidas de conversas sobre tudo que foi

observado. Linguagem Oral e

Escrita Imitação de sons e palavras ouvidas;; Expressão oral de desejos, necessidades e opiniões; Relatos de experiências vividas;

Escuta frequente de histórias, contos, lendas, poemas etc; Reconto, de maneira paulatina, de histórias vivenciadas, lidas ou

contadas verbalmente;

Reconhecimento do próprio desenho e do desenho dos colegas;

Reconhecimento do próprio nome e do nome dos colegas; Conhecimento, de forma paulatina, do alfabeto, associando-o a

nomes familiares;

133

Realização de leituras por meio de gravuras, imagens,

ilustrações etc;

Conhecimento de que livros e outros impressos têm autor, ilustrador, capa, paginação, editora etc;

Diferenciação entre letras e desenhos;

Diferenciação entre letras e números; Produção de textos coletivos, tendo o adulto como escriba;

Linguagem Matemática

Realização de contagem oral em situações diversas; Desenvolvimento das noções matemáticas de altura (alto /baixo),

largura (largo/fino), comprimento (comprido/ curto), tamanho

(grande/pequeno), peso (pesado /leve), volume (cheio/ vazio),

distância (longe /perto), temperatura (quente/frio) e tempo

(rápido/ devagar); Identificação e marcação da passagem do tempo e destaque de

datas importantes e eventos (aniversários, festas, aulas-passeio,

banho de chuveiro especial, estações do ano etc.) por meio da

utilização de calendários e relógios; Identificação de figuras geométricas;

Percepção, identificação e nomeação das cores nos ambientes,

na natureza, nos materiais e nos objetos; Linguagem Artística Identificação e exploração de cores;

Reconhecimento e exploração de textura – relação das texturas/ objetos/materiais;

Imitação de gestos, sons e movimentos;

Aquisição de noções de plateia e artista por meio de jogos

teatrais e de faz de conta; Participação em jogos teatrais com sombras;

Escuta atenta de diversos sons, fontes sonoras e gêneros musicais (música folclórica, erudita, popular e popular de massa);

Expressão livre por meio do canto; Propiciar experiências artísticas que envolvam o reconhecimento

e exploração de diversos materiais (giz de cera, pincéis, tintas,

areia, água, argila, papéis diversos, massinha, colagens,

papelão, jornais, parede, chão, caixas, madeiras entre outros)

texturas, espessuras e suportes;

134

Interação com a

Natureza e Sociedade Participação na celebração de datas comemorativas, desde que

associadas à história e às tradições, e discutidos os motivos

pelos quais são comemoradas; Conhecimento de ações relacionadas ao consumo sustentável

(economia de matéria-prima, água e energia e atitudes como

reduzir, reciclar e reutilizar);

Reconhecimento de ações para uma boa convivência planetária

e convivência escolar; Guarda dos objetos, brinquedos e materiais nos devidos lugares,

após sua utilização;

Observação dos elementos da natureza, tais como: água, luz, solo, ar etc., identificando-os, nomeando-os e relacionando-os

aos seres vivos;

Observação e atuação nos cuidados básicos com as plantas

(cultivo de, jardins); Linguagem Digital Apresentar os resultados das explorações que fizeram no

desenvolvimento de alguns projetos;

Gravar canções ou histórias que aprenderam ou inventaram; Registrar momentos do dia a dia através da fotografia e vídeos

digitais. 6. Cronograma: De Março a Dezembro de 2018

1- MARÇO - Elaboração do projeto;

2- ABRIL - Seleção de materiais de pesquisa como livros, revistas e internet sore o tema Flores; Pesquisa junto a família, buscando informações sobre o tema;

3- MAIO – Pesquisar sobre como plantar; Convidar alguma pessoa da comunidade que tenha conhecimentos sobre cuidados com jardim para vir na escola para falar sobre o assunto com a turma;

4-JUNHO – Convidar as famílias para participarem do preparo da terra; Construção de um minhocário e Experimento com húmus;

5-AGOSTO – Preparar o espaço para a plantação; Convidar as famílias para participarem do plantio das sementes;

6-SETEMBRO – Plantar mudas de flores;

135

7 -OUTUBRO – Fazer a Festa das Flores e convidar a turma do MII para participar;

8 - NOVEMBRO - Mostra EXPOCEI (crianças – comunidade);

9-DEZEMBRO - Confraternização da turma e distribuição de sementes de flores retiradas do jardim para presentear as demais turmas da escola

– Avaliação do trabalho realizado.

7. Recursos

Revistas, livros, gravuras, histórias, Sementes, mudas de flores diversas; vasos para plantinhas; materiais de jardinagem; mangueiras; Garrafas pet; tinta, cola, pincel, etc.

8. Culminância EXPOCEI: Festa das Flores Apresentação dos trabalhos desenvolvidos durante o

ano letivo. 9. Avaliação

A avaliação do projeto será formativa e contínua, com base na observação e registro diário acerca do progresso e desenvolvimento de cada aluno. Utilizaremos

um portfólio dos trabalhos realizados pelos alunos em sala e a confecção de um

Portfólio Digital contendo fotos e filmagens do dia a dia dos alunos. Esse material

será entregue aos responsáveis ao final do projeto.

136

UNIDADE ESCOLAR: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília PROFESSORA (S): Christianne Néry e Lanna Karine

TURMA (S)/PERÍODO: Maternal II UNIDADE DIDÁTICA: Projeto: Minha primeira Horta com Arte, sabores, aromas e

sentimentos.

PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Eixos estruturante: Aprendizagem.

Eixos transversais: Educação para a diversidade; educação para a sustentabilidade

e cidadania e educação em e para os direitos humanos. Eixos integrantes: Educar, Cuidar, Brincar e Interagir.

1. INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO O projeto “Minha primeira Horta com Arte, sabores, aromas e sentimentos”

está incluso no Projeto Político Pedagógico da escola. Este último intitulado “Projeto

Casa”, que trata da noção de tudo que envolve o aspecto material e afetivo em que

a criança está inserida, como o reconhecimento de si como membro de uma família,

a “noção” do lugar em que onde vive, hábitos de higiene e saúde, além da

importância de se viver coletivamente (BRASIL, 2006). Desse modo, o projeto trata

sobre o cuidado com a alimentação e com próprio bem viver da criança. Cuidado

este que vai desde a atenção ao cultivo do alimento, perpassando pelo fazer a boa

alimentação (com o uso adequado, a escolha certa e a importância dos nutrientes) até os cuidados com a higiene e o aspecto emocional.

A horta é um espaço educador sustentável, que estimula a percepção, a

internalização e a valorização da dimensão educativa a partir do meio ambiente.

Além disso, a atividade das crianças com a horta produzirá aprendizagens múltiplas

e significativas. Para isso, são buscadas metodologias diferenciadas que

despertarem nos educandos o interesse pelo conhecimento ambiental potencializando as aprendizagens significativas e afetivas como o amor ao planeta

terra e sua preservação ambiental. Sendo assim, com o projeto “Minha primeira

Horta com Arte, sabores, aromas e sentimentos”, pretendemos desenvolver essa

proposta pedagógica como complementação curricular.

O projeto busca ainda, estreitar as relações entre o Centro de Educação

Infantil – CEI 01 e Família, pois o ponto de partida é trabalhar a sustentabilidade

ambiental coletivamente. Entendemos que CEI 01 e a Família são instituições que

137

se complementam nas funções de cuidar e educar, então se faz relevante a

participação e a parceria entre estas instituições, possibilitando que os educandos e

a comunidade gerem mudanças na cultura, no que se refere à alimentação, à

nutrição, à saúde e à qualidade de vida de todos.

O aprendizado inclui informações sobre o meio ambiente. Por isso serão

desenvolvidas atividades que favorecem a aquisição de noções sobre o preparo do

solo e o cultivo das várias espécies de hortaliças utilizadas numa alimentação

saudável, ou seja, sem o uso de fertilizantes e/ou agrotóxicos. Além disso, as

crianças aprenderão a aproveitar as sobras orgânicas provenientes da cozinha para

a produção de adubo orgânico, assim como sobre a importância do uso consciente

da água, evitando desperdícios.

O mais gratificante desse projeto será perceber a satisfação das crianças em cada descoberta, seja na importância de uma boa alimentação, ou mesmo na

minhoca encontrada no solo, na lagarta em processo de metamorfose

transformando-se em borboleta, na mistura de terra com as cascas dos alimentos

para se transformar em adubo orgânico e no tamanho das sementinhas colocadas

na terra. Para ter uma vida mais ativa e saudável é importante uma alimentação

equilibrada e variada desde cedo, assim como para cultivar bons hábitos de

alimentação e cuidados com a natureza é necessário iniciar a conscientização desde

a mais tenra infância.

Ademais, os alunos e alunas terão oportunidade de aprender sobre o conceito

da Pirâmide de Alimentação Equilibrada e, por meio dela, observarão como é a

alimentação mais adequada. A Pirâmide de Alimentação Equilibrada divide cada tipo de alimento de acordo com a necessidade bruta de cada organismo. Nela, percebe-

se que a quantidade de ingestão de cada alimento é diferente, cada divisão da

pirâmide compõe o nível de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, fibras,

minerais e água que estamos ingerindo através dos alimentos. Segundo Ricardo

(2013), esse conhecimento é de grande relevância, pois ajuda a fazer as escolhas

mais adequadas na hora refeição, pois o funcionamento do organismo depende vários tipos de nutrientes que “exerça seus deveres” de forma correta. É importante

que as crianças tenham contato inicial com cada componente da citada pirâmide,

absorvam a importância de cada componente. Por exemplo, aprender que os

carboidratos fornecem energia para o corpo, as gorduras fornecem energia e auxilia

no transporte de vitaminas. Internalizar que estas últimas exercem a função auxiliar

no bom funcionamento do organismo. Saber que as fibras, em geral, normalizam o

funcionamento do intestino, controlam a glicose e o colesterol do sangue e ainda

138

dão a sensação de saciedade. Além disso, precisam compreender que a água

hidrata o organismo e auxilia no transporte dos nutrientes. Vale lembrar que todos os

itens que compõem a pirâmide são importantes para o organismo e devem participar

da alimentação diária de cada indivíduo.

As atividades serão desenvolvidas de forma prazerosa, prática, por meio

de jogos e brincadeiras. É importante frisar que o projeto aqui explanado, será

desenvolvido em conjunto como projeto da Cozinha Experimental, desenvolvido no

CEI 01, isto porque pretendemos coletar resíduos da cozinha para tratamento na

composteira (casca de frutas e verduras), assim como realizar demonstrações

práticas de receitas culinárias envolvendo legumes e verduras colhidas na horta

(saladas, sucos, bolos e sanduíches) a serem realizadas na cozinha experimental.

2. JUSTIFICATIVA Durante toda a vida, os seres humanos se alimentam, pois isto integra a

necessidade vital de sua existência. A comida possui significados sociais ao mesmo

tempo em que é uma explosão de formas, sabores, texturas e cores. Portanto, é de

grande importância o contato das crianças com o tema e a sua participação na

construção do projeto, uma vez que vai integrar a criança no processo de plantio,

cultivo e consumo do alimento (RICARDO, 2013). Para Vitória (2010), O envolvimento das crianças deve ser no sentido de

estimular a sua participação na produção, consumo e importância das hortaliças e

ervas medicinais. Por outro lado, a participação efetiva das crianças nas práticas de preparação dos canteiros, sementeira, transplantes de mudas, controle das ervas

daninhas e colheita, servirá para estimular as crianças ao trabalho solidário, de

divisão de tarefas e de mútua ajuda, com apoio das professoras. O trabalho desde o cultivo até o preparo da alimentação representa muito mais que

o simples ato de comer, principalmente no caso das crianças que apresentam

dificuldade de consumirem vegetais na alimentação. Deste modo, unimos estas questões desenvolvendo este projeto dentro de nossas possibilidades, revendo as

nossas funções entre educar e cuidar. O intuito é aproveitar racionalmente a disponibilidade de espaço de terra do

CEI 01 para a produção de hortaliças destinadas à alimentação escolar das crianças

da instituição, através da instalação de uma horta coletiva, com a participação

efetiva do corpo docente, dos pais e demais colaboradores. Nesse sentido, será de

grande importância a participação coletiva da instituição para construir momentos

139

prazerosos e de grande interação e autonomia das crianças. O trabalho desde o

cultivo até o preparo da alimentação representa muito mais que o simples ato de

comer, principalmente para as crianças que apresentam dificuldade de consumirem

vegetais na alimentação. Por fim, entendemos que o projeto “Minha primeira Horta com Arte, sabores, aromas e sentimentos” integra o projeto macro da escola que é “Casa, espaço de

convivência e educação para a sustentabilidade”, de modo à se complementarem.

3. OBJETIVO GERAL

Desenvolver atividades relacionadas ao cuidado com a alimentação e o bem

viver da criança, oportunizando a vivência de experiências significavas e que favoreçam a aquisição de bons hábitos alimentares, bem como a formação de

cidadãos com atitudes responsáveis em relação as suas escolhas e a preservação

dos recursos naturais.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Reforçar a alimentação oferecida no CEI com hortaliças e ervas medicinais in

natura orgânicas cultivadas na horta;

Ampliar e reforçar as informações que são passadas para as crianças no dia a dia, ajudando a desenvolver suas noções sobre os hábitos alimentares e a

cultura de consumo de alimentos naturais;

Incentivar o consumo de hortaliças pelas crianças;

Favorecer a conscientização das crianças sobre a importância de uma

alimentação saudável.

Contribuir com ações que promovam o bem estar físico e mental da criança, que

gerem conhecimentos, sobre si mesma e sobre o outro, e que busquem o

respeito, cooperação e autonomia. .

Informar as crianças, pais e funcionários sobre o valor e a compreensão de seu

lugar na Natureza, através de práticas que envolvem o contato com a terra

preservando o planeta como fonte de vida;

Viabilizar às crianças e profissionais, um acompanhamento técnico sobre a

importância da alimentação saudável.

Planejar e desenvolver práticas Pedagógicas: receitas culinárias com cores,

aromas e sabores.

140

5. ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES

Linguagens Estratégias e Atividades Cuidado consigo e

com o outro Realização, de modo independente, de atividades

de alimentação e higienização. Diferenciação de alimentos doces e salgados, amargos e azedos, líquidos, pastosos e sólidos, percebendo-os nas refeições diárias. Experimentação e degustação de novos alimentos, com

ênfase em sabores, cheiros, cores. Desenvolvimento do interesse em comer sozinho, num

processo de construção da independência. Valorização da limpeza pessoal e ambiental e, sobretudo, da

aparência pessoal. Reconhecer que bons hábitos alimentares, de higiene e

prática de lazer contribuem para ausência de doenças e promovem o bem-estar físico e mental.

Exploração em diversas situações didáticas da riqueza de sabores, sons, ritmos, hábitos, histórias etc. das comunidades brasileiras, incluindo as de zona urbana, rural,dos povos indígenas, etc .

Linguagem Corporal • Exploração em diversas situações didáticas da riqueza de sabores, sons, ritmos, hábitos, histórias etc. das comunidades brasileiras, incluindo as de zona urbana, rural, dos povos indígenas, etc ;

• Construção de uma imagem corporal e pessoal por meio das interações com adultos, crianças, natureza e cultura, contribuindo para a formação da identidade corporal e para sua valorização.

Linguagem Oral e Escrita • Desenvolvimento gradativo da ideia de representação por meio da produção de rabiscos e garatujas, na realização de tentativas de escritas não convencionais.

• Percepção de que diferentes materiais riscantes (giz de cera, tinta guache, cola colorida, carvão. Sementes, folhas) podem ser utilizados para a expressão de sentimentos, ideias, elementos culturais (processo do grafismo) das letras que compõem o nome próprio em diferentes situações.

Linguagem Matemática • Realização de contagem oral em situações diversas no momento do contato com a natureza.

• Desenvolvimento de noções simples de estimativa e de cálculos mentais elementares.

• Atividades que trabalhem o raciocínio lógico por meio de

141

situações-problema e histórias. • Identificação de quantidades (oral e escrita numérica). • Reconhecimento da relação entre o número (falado e

escrito) e a quantidade que ele representa. • Desenvolvimento de noções de operações matemáticas

em situações concretas. • Realização e compreensão de agrupamentos, tendo

como critério a quantidade, priorizando algumas relações como um, nenhum, muito, pouco, tem mais, tem menos, tem a mesma quantidade etc.

• Comparação de quantidades, utilizando recursos pessoais, como desenho e correspondência um a um.

Linguagem Artística • Apreciar e produzir desenhos, fotografias, pinturas, esculturas, etc. com uso de material natural.

• Escuta atenta de diversos sons, fontes sonoras e gêneros musicais (música folclórica, erudita, popular e popular de massa).

• Apreciação de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países, enfatizando também os ritmos africanos e indígenas.

• Percussão corporal e com o uso de matéria natural. • Construção de instrumentos e objetos sonoros com

materiais reaproveitáveis, de sucata e alternativos. Interação com a Natureza

e Sociedade • Conhecimento, reconhecimento e valorização da história,

das formas de expressão e do patrimônio cultural local e de outros grupos sociais.

• Participação na celebração de datas comemorativas, desde que associadas à história e às tradições, e discutidos os motivos pelos quais são comemoradas.

• Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.

• Identificação de elementos do passado no presente da vida cotidiana (língua, expressões, costumes, artefatos).

• Reconhecimento e identificação dos diferentes grupos sociais (família, escola e outros).

• Reconhecimento e identificação de si mesma como membro de diferentes grupos sociais (família, igreja, escola, outros).

• Vivência de atitudes de colaboração, solidariedade e respeito, identificando aos poucos semelhanças, diferenças e diversidade em seus grupos.

142

• Reconhecimento das diferentes profissões existentes e sua importância para a sociedade.

• Conhecimento de ações relacionadas ao consumo sustentável (economia de matéria-prima, água e energia e atitudes como reduzir, reciclar e reutilizar).

• Reconhecimento de ações para uma boa convivência escolar e social.

• Conhecimento acerca do trabalho no campo, valorizando seu papel social.

• Conhecimento e valorização das diversas paisagens. Linguagem Digital • Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e

ou aparelhos celulares para capturar imagens diversas. • Utilizar jogos educativos para produções em grupo e

individuais, representadas através de desenhos.

6. CRONOGRAMA De Março a Dezembro de 2018 1- MARÇO - Elaboração do projeto; 2- ABRIL - Seleção de materiais de pesquisa como livros, revistas e internet sore o tema Preparação de áreas para plantio e plantio;; 3- MAIO - Mostras de estruturas de canteiros (tipos de canteiros); 4-JUNHO -Construção de uma estufa; 5-AGOSTO - Pesquisas - Temas: SOLOS, AR e ÁGUA-Construção de um minhocário e Experimento com húmus; 6-SETEMBRO - Realizações de eventos, tais como palestras, reuniões comunitárias, Oficinas – Reciclar a matéria orgânica; 7 -OUTUBRO - Realizações de palestras com o técnico agrícola, nutricionista, técnico em direitos da criança e do adolescente. Visitas (EMBRAPA e outros); 8 - NOVEMBRO - Mostra EXPOCEI (crianças – comunidade); 9-DEZEMBRO -Produto final – Confraternização (pais, alunos e funcionários) e Reunião – Avaliação do trabalho realizado.

RECURSOS

•Mudas de plantas diversas; •Sementes de hortinhas; •vasos para plantinhas; •Materiais de jardinagem; •Mangueiras;

143

•Garrafas pet; •Bonecas e carrinhos; •Réguas, fitas métricas e trenas, jogos de memória, bingo, dominó,

quebra cabeças, com motivos matemáticos e para desenvolvimento de raciocínio; •Números e formas variadas, recortadas em papéis para utilização em

projetos, ilustrações, colagens e tarefas; •Materiais que trabalhem diferentes categorias, modelos, formatos,

sequências, semelhanças, diferenças, quantidade, correspondência; •Loto, bingo, calendário, dinheirinho, possibilidades para construção de

gráficos e tabelas para comparações; •blocos lógicos e de montar. •Lápis comum e de cor, giz de cera e giz de quadro, canetas variadas;

papéis de tamanhos, cores, texturas e formatos variados; marcadores, tesouras, réguas, estêncil, colas líquidas e em bastão;

•Tintas variadas, pincéis grandes; •Recipientes com diversos recortes de formas geométricas, animais,

pessoas, plantas, flores, estrelas, lua, sol, nuvens, disponíveis em diversos tipos de papel (mais flexível, de papelão), de pano, de plástico e de madeira; cavaletes, livros de arte, acessórios para decoração (botões, fios de lã e de algodão, tecidos coloridos e com diferentes estampas);

•Revistas para inspirar, recortar, colar e fazer montagens; •Acessórios, tais como: glitter, algodão, canetas de cola colorida, etc. •Mapas; •Livros sobre natureza – animais e plantas e que ensinam a fazer

experiências; •Lente de aumento; ímã e materiais de metal para o ímã; tesouras;

recipientes (cestas, caixas, etc.) de vários tamanhos e formatos; coleções, plantas; relógio analógico; ampulheta; balança; quebra-cabeças temáticos; microscópios;

•Quebra cabeça com motivos variados – animais, plantas, cenários, corpo humano;

•Kits científicos para exploração específica, por exemplo, com telescópio; cola, barbante e outros fios (lã, por exemplo), durex para auxiliar as experimentações, terrários, aquários, etc. .

•CD; DVD; computador; tablet; máquina fotográfica; jogos interativos; filmadora; videogame; notebook; Datashow;

•Mobiliário e utensílios de cozinha, fantasias, marionetes; •Contos com legenda, contos com imagens, CD de historinhas, revistas

velhas, cartolinas, caixas vazias, tobogãs, cordas, etc.

7. CULMINÂNCIA

Apresentação dos materiais produzidos com as crianças no EXPOCEI.

144

8. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser formativa, assim como a aprendizagem deve ser

significativa. Os procedimentos e instrumentos, isoladamente, não definem a função

formativa. Para Boas (2008), o que demarca uma avaliação formativa é a intenção

de avaliar a fim de garantir que o estudante continue no processo, aprendendo. A

avaliação na Educação Infantil busca responder se e quando os objetivos, diretrizes

e qualidade se têm efetivado a contento. Tenciona, portanto, cotejar a educação

ofertada e os parâmetros indicadores de qualidade. A qualidade, embora seja um

termo polissêmico, pode encontrar amparo se for negociada entre os envolvidos (BONDIOLI, 2004).

Nessa linha, compreendemos que a coerência entre o projeto político

pedagógico da instituição educacional, o currículo praticado e a observância aos

espaços promotores da qualidade tornarão possíveis uma avaliação que seja

qualitativa e, sobretudo, reveladora do processo e do alcance da função social da

escola. Considerando esses pressupostos, a avaliação desse projeto será feita mediante a observação e o registro do professor acerca das observações em

relação ao envolvimento, participação e interesse das crianças, bem como a

produção de textos coletivos, relatos orais e desenhos produzidos.

145

UNIDADE ESCOLAR: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília Professora(s): Todas do primeiro período Turma(s)/Período: 1º Período A, B, C e D – Matutino e Vespertino Unidade Didática: Os Quatro Elementos da Natureza PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Eixos estruturante: aprendizagem. Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos. Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.

1. Introdução/Apresentação

O Planejamento pedagógico é de suma importância para o andamento e

funcionamento da instituição escolar. Ter um planejamento anual focado em um

único tema permite facilitar o dia a dia em sala de aula e unificar as ações pedagógicas fazendo com que a escola se organize de forma coletiva.

Segundo AYOUB (2005) planejar significa fazer, projetar, traçar, elaborar,

programar, planificar, construir um plano de ação que oriente o processo educativo.

O planejamento pedagógico caracteriza-se num guia de orientação, ou seja, uma

projeção daquilo que desejamos alcançar (projetar possibilidades). O planejamento

pedagógico não pode ser visto apenas como um instrumento burocrático, precisa ser

algo vivo, dinâmico e flexível.

Sendo assim, em 2018, as turmas de 1º Período do Centro de Educação

Infantil 01 de Brasília planejaram de forma coletiva e decidiram orientar seu trabalho

pedagógico a partir do tema denominado “Os quatro elementos da natureza”. Esse

tema constitui-se, assim, uma espécie de objetivo geral que norteará as estratégias

pedagógicas de cada turma durante todo o ano letivo. E as estratégias pedagógicas, por sua vez, devem executar o planejamento de

forma a integrar os conteúdos propostos pelo Currículo em Movimento da Secretaria

de Educação do Distrito Federal com o tema dos quatro elementos da natureza,

sendo eles: água, fogo, terra e ar.

2. Justificativa

O Tema “Os Quatro Elementos da Natureza” partiu da preocupação com o

meio ambiente, ou seja, numa época em que se fala sobre desenvolvimento

sustentável é fundamental que nossos alunos tenham conhecimento de que suas

146

ações repercutem no ambiente em que vivem e no planeta como um todo. Kloetzel

(1993) conceitua meio ambiente como sendo o conjunto formado pelos elementos

da natureza e da sociedade. Somos ambientes e do ambiente obtemos a nossa

sobrevivência, por isso precisamos preservá-lo e para isso é preciso conhecê-lo.

Dessa forma, desenvolver um projeto em que o foco principal será transmitir

comportamentos ambientalmente corretos, fazendo com que os alunos

compreendam os fenômenos naturais e a importância de suas ações, torna-se

extremamente relevante. O projeto justifica-se uma vez que ao trabalhar com os

quatro elementos da natureza de forma contextualizada, estaremos construindo

junto aos alunos conhecimentos e atitudes ecológicas que visão à formação de

cidadãos responsáveis.

3. Objetivo Geral

Unificar o trabalho dos primeiros períodos;

Organizar pedagogicamente o trabalho desenvolvido durante o ano letivo;

Nortear as estratégias pedagógicas de cada conteúdo;

Transmitir comportamentos ambientalmente corretos;

Formar cidadãos responsáveis ecologicamente;

Despertar nas crianças valores e ideias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras;

Sensibilizar as crianças sobre a importância do cuidado adequado da terra,

água, fogo e ar;

Compreender os fenômenos naturais e a importância das ações individuais para

o meio ambiente.

4. Objetivos Específicos

Adaptar-se, aprender e realizar a rotina escolar;

Adquirir autonomia em situações do dia a dia, como banho, escovação de dentes, alimentação, organização dos pertences;

Aprender hábitos de uma alimentação saudável;

Introduzir conhecimentos sobre letras (grafia e fonema), cores, formas

geométricas, números (representação e quantidades);

Identificar e escrever o Prenome;

147

Participar de eventos da escola através de apresentações e exposição de

trabalhos.

5. Linguagens, Estratégias e Atividades

Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado Consigo e com o outro

Percepção do próprio corpo e de como ele se movimenta e se expressa;

Identificação e nomeação das principais partes do corpo (cabeça, braços, mãos, pernas, pés, barriga, partes do rosto, entre outras);

Reconhecimento e identificação das diferentes partes de seu corpo,

executando ações simples relacionadas à saúde;

Percepção da importância da higiene após atividades que envolvam tinta, areia, terra, entre outros, bem como antes e após as refeições,

desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar, individual e coletivo;

Realização, de modo independente, de atividades de alimentação e

higienização;

Conhecimento e utilização de regras de convívio social;

Linguagem Corporal Interação com outras crianças por meio do movimento; Atuação individual e coletiva em brincadeiras livres e dirigidas, jogos

verbais, danças, ginásticas, jogos etc;

Percepção de seus limites e potencialidades corporais; Realização de passeios a pé, na própria instituição e ou nas

proximidades, seguidas de conversas sobre tudo que foi observado. Linguagem Oral e

Escrita Imitação de sons e palavras ouvidas; Articulação adequada das palavras (falar corretamente); Expressão oral de desejos, necessidades e opiniões;

Relatos de experiências vividas; Escuta frequente de histórias, contos, lendas, poemas etc;

Reconto, de maneira paulatina, de histórias vivenciadas, lidas ou

contadas verbalmente; Reconhecimento do próprio desenho e do desenho dos colegas; Reconhecimento do próprio nome e do nome dos colegas;

Conhecimento, de forma paulatina, do alfabeto, associando-o a nomes familiares;

148

Realização de leituras por meio de gravuras, imagens, ilustrações etc;

Conhecimento de que livros e outros impressos têm autor, ilustrador, capa, paginação, editora etc;

Diferenciação entre letras e desenhos; Diferenciação entre letras e números; Escrita do próprio nome e reconhecimento de sua importância,

percebendo sua utilidade como elemento de identificação pessoal;

Registro, de forma paulatina, do alfabeto, principalmente quando associado a um nome familiar;

Produção de textos coletivos, preferencialmente tendo o adulto como escriba;

Linguagem Matemática

Identificação e nomeação dos números; Realização de contagem oral em situações diversas;

Identificação de quantidades (oral e escrita numérica); Reconhecimento da relação entre o número (falado e escrito) e a quantidade que ele representa;

Desenvolvimento das noções matemáticas de altura (alto /baixo),

largura (largo/fino), comprimento (comprido/ curto), tamanho

(grande/pequeno), peso (pesado /leve), volume (cheio/ vazio), distância (longe /perto), temperatura (quente/frio) e tempo (rápido/ devagar);

Identificação e marcação da passagem do tempo e destaque de datas importantes e eventos (aniversários, festas, aulas-passeio, banho de

chuveiro especial, estações do ano etc.) por meio da utilização de

calendários e relógios; Identificação de figuras geométricas;

Percepção, identificação e nomeação das cores nos ambientes, na natureza, nos materiais e nos objetos;

Linguagem Artística Identificação e exploração de cores; Reconhecimento e exploração de linha - fina/grossa, forte/ fraca,

reta/curva, curta/longa, linha/forma, linha/artistas; Reconhecimento e exploração de textura – relação das texturas/

objetos/materiais;

Construção das primeiras figuras (figuras humanas, animais, objetos...);

Imitação de gestos, sons e movimentos;

149

Aquisição de noções de plateia e artista por meio de jogos teatrais e de

faz de conta;

Participação em jogos teatrais com sombras; Escuta atenta de diversos sons, fontes sonoras e gêneros musicais (música folclórica, erudita, popular e popular de massa);

Expressão livre por meio do canto; Apreciação de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e

culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países;

Construção de instrumentos e objetos sonoros com materiais

recicláveis e alternativos; Interação com a

Natureza e Sociedade

Participação na celebração de datas comemorativas, desde que

associadas à história e às tradições, e discutidos os motivos pelos quais

são comemoradas; Identificação da evolução dos meios de transporte;

Conhecimento de ações relacionadas ao consumo sustentável (economia de matéria-prima, água e energia e atitudes como reduzir,

reciclar e reutilizar); Reconhecimento de ações para uma boa convivência planetária e convivência escolar;

Identificação dos componentes que formam determinadas paisagens (rios, vegetações, construções, campos, mar, montanhas, seres vivos, entre outros);

Guarda dos objetos, brinquedos e materiais nos devidos lugares, após sua utilização;

Observação dos elementos da natureza, tais como: água, luz, solo, ar etc., identificando-os, nomeando-os e relacionando-os aos seres vivos;

Observação e atuação nos cuidados básicos com animais

(higienização, vacinação, oferta de alimentação, água, carinho etc.) e

com plantas (cultivo de hortas, jardins etc.); Linguagem Digital Utilizar retroprojetores para observar efeitos de luz e sombra;

Apresentar os resultados das explorações que fizeram no desenvolvimento de alguns projetos;

Gravar canções ou histórias que aprenderam ou inventaram;

Registrar momentos do dia a dia através da fotografia e vídeos digitais.

150

6.Cronograma em relação aos Conteúdos Específicos do Projeto: 1º Bimestre: Elemento ÁGUA

Tipos de Água

Importância da Água

Economia de Água

Cuidados de Higiene

Vida aquática – animais

Estados físicos da água

Ciclo da água

Como a água chega em nossa casa

Meios de transporte na água

Atividades aquáticas

2º Bimestre: Elemento FOGO

O que é o fogo?

Importância do fogo, sua utilidade

Mudanças sociais que aconteceram com a sua descoberta

Cuidados em relação ao meio ambiente – práticas ilegais

Simbologia do fogo em nossa e em outras culturas (Festas regionais/populares,

Olimpíadas, Copa do Mundo

Onde encontramos o fogo na natureza

3º Bimestre: Elemento TERRA

Fauna e Flora

Animais Terrestres

Tipos de solo, vegetação, paisagens

Importância, sua utilidade...

O que podemos obter da terra – alimentação saudável

Horta

Meios de transporte na terra

Como “gerir” o planeta – eleições, papeis sociais, profissões

Confecção do Amiguinho Especial da turma – eleição para o nome do amigo

Diversidade/respeito às diferenças

4º Bimestre: Elemento AR

O que é o ar?

151

Importância, para que serve...

Como podemos perceber o ar?

Animais do Ar

Meios de transporte aéreos

Atividades que envolvam o ar (brincadeiras/jogos)

Poluição 7.Recursos Fantoches, materiais reciclados, instrumentos musicais diversos, músicas específicas, livros de histórias abordando a temática, brinquedos diversos, giz de

cera, massinha de modelar, maquiagem de rosto, revistas, aparelho de som, folhas

A4, etc.

8.Culminância EXPOCEI: Apresentação dos trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo com essa

temática.

9.Avaliação A avaliação do projeto ocorrerá de forma qualitativa e processual, procurando

observar a evolução de cada aluno nos aspectos cognitivo, afetivo, motor e social.

Utilizaremos um portfólio dos trabalhos realizados pelos alunos em sala e a

confecção de um Portfólio Digital contendo fotos e filmagens do dia a dia dos alunos.

Esse material será entregue aos responsáveis ao final do projeto.

A autoavaliação também será desenvolvida e trabalhada com os alunos em sala nas

práticas pedagógicas do dia a dia.

152

UNIDADE ESCOLAR: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília PROFESSORA (S): Maria Helena Lira Severiano

TURMA (S)/PERÍODO: 2º Período “A”

UNIDADE DIDÁTICA: Projeto: “A diversidade dos pássaros brasileiros e os existentes no habitat do CEI 01 de BSB” PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL Eixos estruturantes: Aprendizagem.

Eixos transversais: educação para a diversidade, educação para a

sustentabilidade, cidadania e educação para direitos humanos. Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir

1. Introdução/apresentação

O projeto será desenvolvido com alunos do 2º período “A”, idade 5 anos, na

responsabilidade da professora Maria Helena Lira Severiano, com a participação de

parceiros: professoras e alunos(as), 1º períodos A, B e C do CEI 01 de BSB, idade 4

anos, crianças curiosas e interessadas em explorarem e observarem as diversidades

dos pássaros existentes no ambiente escolar. A partir do interesse espontâneo, a

criança busca explicações de suas observações por meio de suas descobertas e

questionamentos. A proposta é explorar o habitat natural dos pássaros, conhecer e

descobrir à diversidade de forma investigativa, em que os alunos se defrontem com

os problemas, levantem hipóteses de forma a buscar suas respostas, promovendo

nas suas novas descobertas as diferentes formas de aprendizagem. Entender a

nossa interação com a natureza e sociedade nos facilita também, construir

conhecimentos para controlar e prever as transformações que ocorrem da natureza.

2. Justificativa Resolvemos dar continuidade ao projeto implantado no ano de 2017 no CEI

01 de BSB, “Os Pássaros da Escola”, tendo em vista ser um tema de grande

interesse por parte dos alunos deste ano de 2018. No intuito de ampliar o tema

acrescentamos a diversidade dos pássaros brasileiros em nosso projeto e incluímos novos parceiros, os 1º períodos A, B e C (alunos/professoras dessas turmas

matutinos) a fim de nos auxiliarmos na organização e implementação do jardim dos

pássaros, que será o cantinho atrativo das aves que ali se fizerem presentes. Nos

momentos de recreação no parque, passeando pela área verde da escola

observamos que há uma diversidade de pássaros presentes diariamente no nosso

153

ambiente escolar.

A partir das observações diárias, as crianças demonstram muito interesse e

curiosidade em saber sobre a vida dos mesmos, surgindo algumas perguntas, tais

como: “Eles têm nome?” “Como é a casinha deles?” “Será que tem passarinho lá no

ninho?” “Onde tem árvore tem pássaros?” “Porque ele constrói o ninho tão alto?”

“Eles nasceram no Brasil?” “O que ele come?” “Porque tem pássaros com as pernas

de duas cores?” “Eles brincam?” “Eles comem frutas ou sementes?” Diante das

inúmeras perguntas, cada dia surgem mais curiosidades por parte de todos no

grupo. A partir desses interesses e curiosidades, resolvemos desenvolver o projeto

com o tema “a diversidade dos pássaros brasileiros”, focando na “diversidade de

pássaros existentes em nosso meio ambiente escolar e que estão bem próximos dos

humanos”. Diariamente, nos momentos de atividade livre, tanto no parque como em

diferentes espaços da escola, os alunos observam atentamente e com entusiasmo,

demonstrando curiosidade em conhecer mais sobre a vida dos pássaros. Essas

vivências têm oportunizado novas descobertas, além de despertar a sua curiosidade,

manifestada por meio de perguntas sobre os cuidados para com os mesmos, além

dos questionamentos e respostas surgidas no grupo, visando obter conhecimento

prévio sobre o tema em discussão.

Percebemos que se trata um tema interessante para turma, tendo em vista

que as crianças estão em plena vontade de aprender e descobrir novos

conhecimentos a partir das vivências ocorridas durante a sua rotina diária no

ambiente escolar. Partimos do pressuposto filosófico que o homem interage na sociedade e constrói a sua história e do pressuposto político de que o papel da

escola é formar cidadãos lúcidos e capazes de reconstruir a vida em grupo em

termos de fraternidade, coletivismo e cooperação, aprendendo a ocupar, preservar,

enriquecer e a transmitir o seu meio que o cerca.

Trata-se do respeito ao equilíbrio e aos ciclos da vida, sua beleza, grandeza,

o cuidado para com o outro e magia de conhecer belezas naturais da natureza que é a nossa maior riqueza.

10. Objetivo Geral:

Despertar o interesse pela pesquisa, proporcionando aos alunos (as) diversas

descobertas sobre a diversidade de pássaros existentes em nosso país e no hábitat

natural do ambiente escolar e construir de forma lúdica e interativa, um olhar mais

154

aprofundado sobre a importância da preservação do meio ambiente para a

manutenção da vida.

9. Objetivos Específicos

Respeitar e valorizar atitudes significativas para preservação e cuidados com os

pássaros do hábitat escolar e o meio ambiente;

Desenvolver o conhecimento das diferentes espécies de pássaros brasileiros

existentes;

Conhecer as características e os comportamentos dos pássaros, além da sua

contribuição na polinização das plantas;

Conhecer sobre a alimentação dos pássaros e como ocorre a sua reprodução;

Observar a diversidade de pássaros existentes na área verde da escola;

Desenvolver a criatividade e a imaginação, a coordenação motora grossa, fina,

atenção e raciocínio;

Identificar e conhecer as diferenças entre as diversas espécies de pássaros;

Compreender a importância da preservação da natureza e de proteger os pássaros, seus ninhos e filhotes.

10. Linguagens, Estratégias e Atividades.

Linguagens Atividades prováveis Cuidado consigo e com

o outro

Explorar e estabelecer comparações entre moradia dos homens e pássaros, nas rodas de conversas;

Levantar questionamentos aos alunos (as), envolvendo conteúdos relacionados aos cuidados com os pássaros, as plantas e o meio ambiente, por exemplo: “Amamos e cuidamos dos pássaros por quê?”;

Proporcionar situações em as crianças possam regar plantas e compreender a importância da água para a manutenção da vida.

Linguagem Corporal Dramatizações por meio de canções diversas; Passeios e excursão para o zoológico de Brasília. Recorte com tesouras nos contornos de gravuras; Modelagem com massinha; Jogos corporais; Brincadeiras: a dança do passarinho;

Linguagem Oral e Escrita

Exploração de diferentes histórias relacionadas ao tema; Manuseio e exploração de livros ilustrados com gravuras de

155

uma diversidade pássaros; Exploração de diferentes canções referentes aos pássaros; Nos “momentos musicais” será abordardado o tema a partir

dos sons dos pássaros e do seu canto; Explorar por meio se diálogos e relatos de experiências, os

tipos de alimentos para a sobrevivência dos pássaros; Produção de textos a partir de relatos de vivências; Confecção de livros;

Linguagem Matemática Exploração de quantidades, contagem informal, cores, tamanho, texturas e dentre outros atributos observados durante as atividades realizadas;

Linguagem Artística Colagens, pesquisa, recortes, modelagens livres, recortes, desenhos livres e dentre outras que forem surgindo durante o desenvolvimento do projeto.

Colagens livres; Desenhos livres referentes aos contos, poesias e canções

explorados; Pintura com uso de diferentes técnicas de artes em

atividades relacionadas ao tema; Montagem de cartazes coletivos com gravuras de diferentes

pássaros; Confecção de álbuns; Confecção de mural de curiosidades e descobertas; Confecção de diferentes casinhas atrativas aos pássaros,

com o uso de sucatas; Interação com a

Natureza e Sociedade Aula de campo pelos arredores do ambiente escolar, Fazer um jardim para os pássaros, dispondo comedouros

pelas árvores da escola e casinhas de diferentes modelos. Excursão ao zoológico de Brasília (lançamento do projeto) –

data: 16/04, visitar e observar os viveiros dos pássaros; Exploração de sementes de girassol, alpiste, feijão e frutas; Plantio sementes no jardim dos pássaros para fonte de

alimentação e observação mais próxima dos alunos (as); Passeios na área verde da escola para apreciar os diferentes

cantos dos pássaros; Construção de ninhos com materiais colhidos pelas crianças

no ambiente natural da escola; Criação de grupos de observações; Visita ao Point Animal, Montagem do cantinho natureza/sociedade com o tema do

projeto “A diversidade dos pássaros brasileiros”, com figuras de diferentes pássaros, ninhos de verdade, achados no chão do ambiente natural da escola e outros “achados” no percurso da escola pelos alunos (as).

Linguagem Digital Vídeos, DVD relacionados com o tema.

156

6. Recursos: Jardim, regador, sementes diversas, imagens, ninhos, flores, livros,

som, etc.

8. Culminância

Fechamento do projeto, com a exposição da EXPOCEI, culminando com o mural

natalino para o fechamento do projeto.

10. Avaliação

A avaliação se dará no decorrer das atividades propostas diariamente,

considerando os conhecimentos adquiridos pelos alunos, mediante as observações diárias em torno do que cada um for apresentando durante os passeios, relatos de

experiências nas rodas de conversas, nas produções artísticas etc., levando em

conta as diversas linguagens exploradas no projeto durante os dois semestres.

157

Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília Professora(s): Rosenete Borges de Sousa e Silva Rodrigues de Matos Sousa Turma(s)/Período: 2º Período “B” Unidade Didática: Livro da Vida (Identidade)

PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Eixos estruturante: aprendizagem.

Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a sustentabilidade

e cidadania e educação em e para os direitos humanos.

Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.

1.Introdução/Apresentação Este tema foi escolhido no intuito de proporcionar uma aprendizagem

significativa para as crianças, por meio de atividades e vivencias do cotidiano escolar

e de outros espaços de sua convivência. Espera-se a colaboração da família, para

que haja êxito na realização desse projeto, objetivando um crescimento do educando

tanto de cunho cognitivo, afetivo e social, prezando pela autonomia e criatividade do

aluno como sujeito responsável pelo seu conhecimento, contando com a motivação

por parte de educadores e familiares. De acordo com Bassedas; Huguet; Solé (1999), é relevante a escola manter

uma boa comunicação com a família, para juntas nessa troca de informações e cuidados, ajudar no desenvolvimento pleno das crianças. Ainda salientam que na

educação infantil é importante planejar a aprendizagem e o desenvolvimento da

criança, de maneira a ajudar na sua evolução e na definição da própria identidade,

de maneira a conhecer-se e valorizar-se, tanto no que são capazes de realizar,

quanto em suas dificuldades. Buscando o conhecimento e exploração de todos os

contextos vividos pela criança. As autoras acima citadas explicam que diante de contextos e necessidades

do meio e da capacidade para explorar, modificar e causar transformações nos

elementos, nos objetivos e nas pessoas é que surgem possibilidades para o

desenvolvimento e crescimento pessoal do indivíduo. Por meio dessas medidas, a

criança constrói sua identidade, relaciona significados a seres externos e aprende a

agir com autonomia. Ainda segundo Bassedas; Huguet; Solé (1999), a descoberta de si mesma pela criança, diz respeito à construção da identidade psicológica e está

relacionada ao conhecimento e controle do próprio corpo, das suas habilidades e

158

limitações. Este conhecimento possibilita ela se diferencie das outras pessoas e se

reconheça como um ser individual, com suas próprias características e isso só é

possível com ,mediante experiências de convivência consigo mesma e com as

outras pessoas.

É relevante realizar atividades em que a criança, como indivíduo inserido na

sociedade, perceba a importância dos cuidados consigo mesmo, aprenda a observar

as possibilidades do seu próprio corpo, as qualidades, diferenças e semelhanças

com os outros. Para isso é importante a valorização de si próprio em relação as outras pessoas e a aceitação das diferenças ( BASSEDAS; HUGUET; SOLÉ ,1999).

De acordo com Freire (2011), a criança diante da descoberta do meio natural

e social em que impõe regras sociais, onde o indivíduo necessita adaptar-se, não

deve ser vista como um ser com atitudes passivas, mas sim como um ser capaz de participar, transformar e gerar modificações no seu meio.

2.Justificativa A partir de experiências vividas no cotidiano escolar e buscando uma

aprendizagem com significados para a criança, surgiu a ideia de conhecer a história

de vida da criança, por consequência, a escolha deste tema. Pois sabemos que por

meio de experiências significativas, que dizem respeito à identidade da criança e

tudo que é relevante para ela, é possível despertar a sua motivação para

aprendizagem.

De acordo com Szymanski (2011, p. 22), “é na família que a criança encontra os primeiros “outros” e, por meio deles, aprende os modos humanos de existir – seu

mundo adquire significado e ela começa a constituir – se como sujeito”. Toda essa

vivência da criança no ambiente familiar, onde envolve emoções de ambas as

partes, constitui-se no primeiro referencial para a construção da identidade pessoal.

Portanto, é imprescindível realizar atividades que envolvam a família,

buscando conhecer melhor a criança, já que conhecer sua história de vida, poderá contribuir no trabalho realizado pelo professor em sala de aula no sentido de

favorecer o crescimento do aluno como um todo.

Objetivo Geral

159

- Possibilitar a criança, o conhecimento da sua história de vida, desde o seu

nascimento, como ser integrante de uma sociedade com nomes e características

diversas, buscando um desenvolvimento pleno, por meio de sua identidade. 3.Objetivos Específicos

Conhecer a sua identidade. Compreender a história e o significado do seu nome.

Promover uma valorização da criança para consigo e com os outros a partir de

sua história de vida.

4.Linguagens, Estratégias e Atividades

Linguagens Estratégias e Atividades

Cuidado Consigo e com o outro

- Realizar brincadeiras que promovam o reconhecimento e cuidados com o próprio corpo. -utilizar o espelho para compreender-se como ser individual e capaz de socializar-se com os outros. - Realização de atividades que explorem a beleza de cada criança. Ex: salão de beleza, etc. - Realizar diálogo na roda para conhecer os costumes de cada criança, e suas crenças. - Leitura de histórias, abordando valores, e principalmente, o respeito as diferenças. - Explorar as datas comemorativas com suas especificidades, valorizando os costumes, crenças e a diversidade cultural do nosso país.

Linguagem Corporal -Explorar jogos e brincadeiras de roda. - Brincadeiras de estátua. - Dança da cadeira, com o nome das crianças. -Danças e músicas com gestos, trabalhando as partes do corpo.

Linguagem Oral e Escrita

-Fichas com questionários, para a família responder. -Usar a linguagem oral na roda de conversa. -Fazer relatos de suas vivências no espaço escolar e no seu cotidiano familiar. -Explorar músicas e instrumentos emitindo sons diversos. - Fichas com nomes e Jogos com letras e palavras. -Leitura de histórias diversificadas. -Cantar e brincar. -Manusear livros no cantinho da leitura. -Trabalhar receitas, escolhidas pelos educandos. - Leitura de diferentes gêneros, propiciando a participação e interação de todos.

160

-Apresentar as letras iniciais e finais dos nomes das crianças. - Expor imagens de gravuras e nomes iniciados com as letras de seus nomes. - Realizar apreciação de textos junto às crianças, diferenciando as letras dos desenhos. -Desenhar brincadeiras, jogos e demais situações de aprendizagem em sala de aula. -Procurar as letras do nome em jornais e revistas. -Propor que as crianças escrevam do jeito delas, nos desenhos realizados. - Apresentar o nome e o som da letra inicial e final. -Bingo das fichas do nome.

Linguagem Matemática -Contagem das crianças na roda. -Contar diferenciando os gêneros: meninas e meninos -Trabalhar quantidade com os nomes dos que faltaram. -Calendário. -Cantar músicas com os dias da semana. -Contar as letras do nome. - Aniversariantes do dia. “Quantos anos tinha antes, quantos anos está fazendo agora?” -Colocar palitos nas letras do nome e quantificar. -Organizar fila de maneira ordenada. -Ajudante do dia, em ordem alfabética. -Discriminação no sentido de ontem, hoje e amanhã. -Conceito de lateralidade. Dentro, fora, grande, pequeno, cheio, vazio, grosso, fino, pouco e muito.

Linguagem Artística -Atividades com desenhos livres. -Utilizar músicas e sons. Com materiais confeccionados com sucatas. - Desenvolver som com o próprio corpo. -Realizar atividades com dobraduras, pinturas e desenhos de sua autoria. -Fazer desenhos de pessoas e espaços do seu cotidiano escolar e familiar. -Dançar e cantar músicas com sons e ritmos diversos. Enfatizando a diversidade cultural do nosso país e a cultura de outros países.

Interação com a Natureza e Sociedade

- Participar com apresentação e realização de atividades que dizem respeito a datas comemorativas, dialogando e despertando a curiosidade para fatos históricos relacionados ao nosso país. -Fazer o reconto, por meio de ilustrações de fatos históricos. - Conhecer as profissões de familiares e dos profissionais da escola. -Reconhecer as próprias características físicas, fazendo descobertas de suas semelhanças e diferenças com as outras

161

pessoas. -Cantar músicas que enfatiza as diferenças existentes, propondo atitudes de respeito e valorização a essa diversidade.

Linguagem Digital -Disponibilizar máquinas fotográficas para que as crianças registrem momentos diversificados, tais como jogos simbólicos, brincadeiras e atividades diversificadas. -Utilizar aparelhos: celular, televisão, DVD, CD pen drive, notebook, com filmes, histórias e músicas, para estimular a aprendizagem, possibilitando o desenvolvimento audiovisual, a concentração, a imaginação e o senso crítico da criança.

5. Cronograma:

Março – Escolha do projeto;

Abril – Elaboração do projeto e confecção do Livro;

Maio – Início das atividades com registro, com previsão de duração por

todo o ano letivo.

6. Recursos

- Livro da Vida, fichas para a família responder, fichas com o nome dos alunos, jogos e letras, lápis, papeis diversos, giz de cera, canetinhas, restos de materiais

picados, livros, televisão, CD, DVD, celular, notebook, pen drive, máquina

fotográfica, barbantes, revistas, caixas, lego, quebra-cabeças, brinquedos e

brincadeiras, palitos, cartolinas, encartes, músicas, tintas, colas, pessoas, corpo

humano, espelho, fitas, calendário, fotografias, tesouras e cartão com imagens.

7. Culminância - Mural, “ O Livro da Vida” e EXPOCEI. 8. Avaliação

Segundo Bassedas; Huguet; Solé (1999), a avaliação é um processo que

estabelece uma série de informações. No entanto a observação é a estratégia

principal nesse processo de avaliar na etapa da educação infantil, desde utilizados

instrumentos apropriados e diversificados. Assim como, conversas, atividades,

fichas, registros, em geral e outros meios práticos, tanto no espaço escolar, como no

162

meio familiar, mantendo todas as partes interessadas informadas de todas as

decisões retiradas a partir da avaliação.

Será utilizada uma avaliação contínua, já que a criança é um ser inacabado,

passível de mudanças, como sujeito na construção do seu próprio conhecimento.

Esta avaliação Processual e Formativa se dará por meio da observação e de

atividades e procedimentos dos educandos no decorrer de todo o ano letivo.

163

Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília

Professora(s): Arian Renée Fuentes Pérez

Turma(s)/Período: C 2º Período

Unidade Didática: Pequeno Leitor/Leitura

PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Eixos estruturante: aprendizagem.

Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a

sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos.

Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.

11. Introdução/Apresentação O projeto pequeno leitor visa apresentar o mundo letrado e a literatura

infantil aos alunos da educação infantil em fase de pré-alfabetização. A rotina da

sala inclui a leitura diária de um livro escolhido dentre o acervo da escola. O tema da

leitura diária é livre, sem vinculação a uma determinada tarefa, avaliação ou objetivo

final que não seja a própria leitura. Isso porque queremos desconstruir a ideia da

leitura enfadonha, mecanizada e estimular a leitura prazerosa, estimulante e

divertida. Diariamente a crianças ouvem uma história, e inicialmente lemos o título,

autor, ilustrador e dedicatória. O texto é lido em sua integralidade e originalidade

como forma de respeitar o trabalho do autor daquele texto. Ainda que as crianças

não leiam elas têm a oportunidade de exercitar o hábito da leitura. Hábito este que irá influenciar a criança na sua aprendizagem tornando-a leitora da sua realidade,

ouvindo diariamente histórias ela fará comparações, descobertas e vai

compreendendo o mundo em que está inserida.

12. Justificativa A vivência dos nossos alunos da escola integral se passa quase que em sua

integralidade no espaço escolar, pois semanalmente as crianças passam 50

(cinquenta) horas no CEI 01. Em suas realidades domesticas as crianças passam muito tempo ne televisão, computador, tablets e smartphones, essa realidade afasta

os aluno do ato de ler como forma de lazer. Desta forma se faz necessário que a

escola resgate o valor da leitura como ato de prazer e de promoção da cidadania.

164

13. Objetivo Geral

Despertar e estimular gosto pelos livros e pela leitura com finalidade em si

mesma 14. Objetivos Específicos

Despertar o prazer da leitura;

Desenvolver e ampliar o vocabulário;

Favorecer a fala e articulação correta das palavras;

Promover o acesso aos diversos tipos de texto;

Estimular o desejo de conhecer novos livros e autores;

Provocar diferentes emoções, fantasia e imaginação.

15. Linguagens, Estratégias e Atividades A atividade e a estratégia adotada serão as mesmas, durante todo o projeto:

a leitura do texto integral de um livro do acervo, previamente escolhido. O título será

lido, seguido do nome do autor, do ilustrador e da dedicatória. A integralidade e

literalidade do texto será preservada como forma de valorizar e promover o trabalho

do autor. Com essa atividade diária esperamos atender os seguintes eixos do

currículo: Linguagem oral e escrita, Cuidado consigo e com o outro, Linguagem

matemática, Linguagem artística e Interação com a Natureza e Sociedade.

16. Cronograma: Leitura diária de 15 de fevereiro a 20 de dezembro de 2018 17. Recursos Livros do acervo da escola e acervo pessoal.

Sugestão da leitura das páginas 173 à 177 do apêndice do currículo. 18. Culminância

165

EXPOCEI 19. Avaliação A avaliação processual será feita mediante observação e reflexão das

atitudes e hábitos desenvolvidos ao longo do ano pelos pequenos leitores.

166

11. PLANO DE AÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PPP

11. 1 Dimensão de Gestão Pedagógica

Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações

Responsáveis Cronograma

Aumentar a participação das famílias nas reuniões escolares;

Ampliar em 50% a participação das famílias nas reuniões, no decorrer do ano letivo;

Enviar bilhetes com, no mínimo, uma semana de antecedência e tabular a quantidade de pessoas presente;

Ressaltar a importância das famílias, nas reuniões em todas as situações possíveis;

Fornecer declaração de comparecimento aos interessados;

Analisar os gráficos com a quantidade de pessoas presente;

Analisar a partir da lista de presença dos pais nas reuniões o quantitativo de famílias nas mesmas;

Equipe CEI 01 de Brasília;

Anual;

Trabalhar a cultura popular por meio de festas temáticas;

Ampliar em 40%, no mínimo, a participação da comunidade escolar, no decorrer do ano letivo;

Realizar festas coletivas, sem fins lucrativos;

Envolver a comunidade escolar no planejamento e execução das festas;

Proporcionar a socialização da comunidade escolar;

Realizar enquetes depois das festas, com os profissionaiseas famílias;

Equipe CEI 01 de Brasília;

Famílias;

Anual;

167

Consolidar a utilização, com consciência, dos outros ambientes pedagógicos da escola;

Fazer um lista com os ambientes da escola que ainda estão sendo pouco utilizados;

Conferir, a partir da listagem feita, se no final do ano letivo houve a ampliação do uso desses ambientes;

Ampliar em 50% a utilização dos ambientes, no decorrer do ano letivo;

Criar regras para a utilização dos ambientes, com os alunos;

Reformar o espaço destinado a Casinha de Boneca e adquirir mobiliário;

Reformar o Galpão para melhorar atender as necessidades da escola/alunos;

Criar espaços de convivência na área verde da escola;

Pintar e organizar a sala de artes, adquirindo mobiliários adequados;

Avaliar, junto à comunidade escolar, o grau de satisfação quanto aos ambientes, por meio de pesquisa envolvendo as famílias;

Pesquisa junto as crianças para obter informações sobre gostos, opiniões e sugestões;

Promover discussões em grupo, nas reuniões coletivas, avaliando se houve o uso de forma adequado dos ambientes da escola e se foi ampliada a sua utilização;

Equipe Gestora

Coordenação Pedagógica;

Corpo Docente;

Anual;

168

11.2 Dimensão de Gestão de Resultados Educacionais

Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações

Responsáveis Cronograma

Controlar a entrada e saída dos alunos, fora do horário estabelecido pela Instituição

Reduzir em 50%, às entradas e saídas horário, ao longo do ano letivo;

Enviar bilhete informando sobre a consequência dos atrasos (1º semestre)

Registro dos atrasos em formulário próprio;

Copilar dados e criar gráficos para quantificar os resultados e conferir se atingiu a meta;

Chamar as famílias que tiverem muitas anotações, para informar sobre a consequência dos atrasos;

Acionar o Conselho Tutelar quando necessário;

Analisar a partir dosregistros realizados se o número de atrasos reduziu se o número de atrasos diminuiu;

Agente de portaria

Secretária

Equipe gestora

Semestral

Promover

acompanhamento e registro diário sobre o desenvolvimento dos alunos;

Ampliar para 100% o

número de professores que utilizam este recurso pedagógico, no decorrer do ano letivo;

Promover estudos e

discussões na coordenação coletiva, para tratar da importânciade utilização deste recurso;

Acompanhar os

registros realizados; Após a análise

discutir a avaliar a eficácia das ações realizadas;

Professores;

Coordenadores;

Semestral;

169

Buscar maior precisão nas informações apresentadas no RDIA;

Ampliar em 100% a apresentação a utilização adequada deste instrumento de avaliação (RDIA), no decorrer do ano letivo;

Promover um encontro nacoordenação coletiva, para tratar da importância do relatório e de estratégias a serem usadas a fim de melhorar a precisão das informações relatadas;

Buscar estabelecer um padrão de informações que devem ser comuns nos relatórios;

Socializar as Diretrizes de Avaliação fornecidas pela CRE SEDF, onde constam as informações pertinentes a composição do RDIA;

Apresentar estratégias para melhor otimizar os registros de observação;

Ler e analisar os relatórios observando a clareza das informações,

Realizar dinâmicas em reuniões; coletivas, em que um leia o relatório escrito pelo outro e faça observações quanto aos critérios técnicos;

Professores

Coordenadores

Supervisora

Anual

170

11. 3 Dimensão de Gestão Participativa

Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações

Responsáveis Cronograma

Reforçar, com o Conselho Escolar, a importância de promover reuniões com a comunidade escolar, com certa periodicidade;

Ampliar em 50% o número de encontros com a comunidade escolar;

Realizar encontros com a comunidade escolar, trimestralmente;

Enviar bilhetes com, no mínimo, uma semana de antecedência;

Ressaltar a importância das famílias, nas reuniões;

Fornecer declaração de comparecimento aos interessados;

Fazer encontros, variando o horário, manhã e tarde;

Analisar o quantitativode encontros realizados, a partir dalista de presença, mediante consulta aos participantes dos encontros/reuniões;

Equipe gestora;

Conselho Escolar;

Anual

Providenciar espaços para

divulgação de informações pertinentes a escola ou a comunidade escolar;

Ampliar em 100%, o

espaço de divulgação de informações, dentro da escola, no decorrer do ano letivo;

Adquirir murais e/ou

cavaletes para criar os espaços de divulgação;

Analisar se o

aumento dos espaços de divulgação, melhoraram a comunicação;

Equipe

Gestora;

Coordenação Pedagógica;

2º semestre

171

Criar blog ou página em rede social, para divulgação das atividades escolares;

Ampliar a participação da comunidade nas ações da APM;

Estabelecer parcerias com a comunidade para oferecer atividades e serviços na escola;

Ampliar em 100% a divulgação das atividades promovidas na escola, no decorrer do ano letivo;

Ampliar em 100% a contribuição dos pais na APM;

Criar o blog ou página em rede social;

Criar cartões e planilhas de controle das contribuições;

Enviar bilhetes agradecendo as contribuições e informando sobre a aplicação dos recursos arrecadados por meio da contribuição dos pais;

Fazer sondagem dos interesses da comunidade quanto aos serviços a serem oferecidos;

Oferecer o espaço da escola para a realização de atividades do interesse da comunidade escolar;

Avaliar, junto à comunidade escolar, o grau de satisfação com o novo meio de comunicação a partir de questionários por meio de questionário e consulta direta aos participantes das reuniões;

Analisar as planilhas para conferir se houve aumento das contribuições;

Fazer enquete para verificar a satisfação da comunidade quanto às atividades ofertadas pelos parceiros;

Equipe CEI 01 de Brasília;

2º semestre

172

11.4 Dimensão de Gestão de Pessoas

Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações

Responsáveis Cronograma

Melhorar o relacionamento interpessoal entreos profissionais da educação, atuantes no CEI 01 de Brasília;

Alcançar 50% de melhora nas relações interpessoais, no decorrer do ano letivo;

Dinâmica

Reuniões;

Conversas informais;

Analisar se houve melhora nas relações interpessoais por meio de dinâmicas interativas e avalições coletivas;

Equipe Gestora;

Coordenação Pedagógica;

Anual;

Promover autoavaliaçãodosprofissionais da educação, atuantes no CEI 01 de Brasília;

Promover a auto avaliação de, no mínimo, 80% dos profissionais da educação atuantes no CEI 01 de Brasília, no decorrer do ano letivo;

Formular questionário; Observar a participação do grupo na autoavaliação e analisar os resultados da intervenção, considerando os resultados práticos da ação no público atingido;

Equipe CEI 01 de Brasília;

Ao final do ano letivo;

Ampliar os meios de comunicação interna;

Ampliar em 50% meios de comunicação interna;

Criar grupos no whatsapp, por segmentos;

Utilizar o e-mail com forma de comunicação;

Analisar se a criação dos grupos no whatsapp e o e-mail melhoraram a comunicação interna;

Equipe Gestora;

Coordenação Pedagógica;

Anual;

173

11.5 Dimensão de Gestão Financeira

Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações

Responsáveis Cronograma

Incentivar a contribuição à APM

Ampliar em 50% a arrecadação da APM, no decorrer do ano letivo

Enviar bilhetes com a prestação de contas mensal aos pais

Criar recibo, numerado, para recebimento da APM

Divulgar a arrecadação e os gastos no mural da APM, mensalmente

Promover sorteio de brindes a cada mês, para os que contribuíram com a APM

Registrar o percentual de aumento nas contribuições

Equipe CEI 01 de Brasília

APM

Anual

Incentivar a participação da comunidade Escolar na deliberação e aplicação dos recursos financeiros (APM, PDAF e PDDE)

Ampliar em 70%, no mínimo, a participação da comunidade escolar, no decorrer do ano letivo

Aproveitar as reuniões do Conselho Escolar com a comunidade, para divulgar e ouvir opiniões sobre a utilização dos recursos

Verificar por meio de questionário o interesse das famílias em participar da gestão financeira da escola

Equipe CEI 01 de Brasília

Conselho Escolar

APM

Anual

Proporcionar a transparência da gestão financeira do CEI 01 de Brasília

Ampliar para 50% a transparência da gestão financeira, no decorrer do ano letivo

Disponibilizar informações e os balancetes para toda a comunidade escolar dos recursos da APM, PDAF e PDDE

Realizar enquete sobre a transparência da gestão financeira da escola

Equipe Gestora

APM

Anual

174

11.6 Dimensão de Gestão Administrativa

Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações

Responsáveis Cronograma

Realizar levantamento de necessidade de reparo ou reforma na parte elétrica;

Realizar levantamento de necessidade de reparo ou reforma na parte hidráulica;

Realizar levantamento de necessidade de reparo ou reforma na estrutura;

Realizar 100% do levantamento das necessidades de reforma, no decorrer do ano letivo;

Solicitar que cada servidor apresente uma “lista” por escrito das demandas por reparos existentes no seu local de trabalho;

Elencar os reparos mais urgentes e planejar a sua execução;

Apresentar ao conselho escolar os dados levantados a fim de que possa apontar soluções;

Acompanhar se foram realizados todos os levantamentos necessários;

Avaliar a necessidade e urgência de cada item a ser reparado na escola;

Equipe Gestora;

2º semestre letivo;

Supervisionar e orientar a utilização consciente dos materiais de expediente, limpeza e pedagógico, minimizando desperdícios;

Reduzir em 80% os desperdícios, no decorrer do ano letivo;

Orientar e sensibilizar os profissionais quanto a importância e necessidade de não desperdiçar os recursos existentes na escola;

Colocar todos os materiais pedagógicos na sala da coordenação;

Controlar, através de formulário, o uso de resma de papel;

Colocar o material de limpeza em um depósito fechado;

Realizar o controle de estoque;

Equipe Gestora;

Coordenação Pedagógica;

Anual;

175

Proceder a devolução de bens móveis inservíveis;

Devolver 100% de bens móveis inservíveis, no decorrer do ano letivo;

Enviar memorando solicitando a retirada;

Reiterar memorando;

Ligar para a gerência responsável;

Analisar se foram devolvidos todos os bens inservíveis;

Equipe gestora;

1º semestre letivo;

176

12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

O acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico é diário. Cada

profissional de educação, atuante no CEI 01 de Brasília, deverá registrar suas

percepções sobre as ações propostas no projeto em um questionário que será

entregue, para que em momentos específicos de avaliação do PPP ou em encontros

destinados a avaliação institucional, ao final de cada semestre, esses pontos sejam

colocados em discussão.

Ao final do segundo semestre de 2018 pretende-se aplicar novo questionário às famílias, a fim de conhecer o seu grau de satisfação com os serviços prestados

pela instituição e também avaliar os projetos desenvolvidos durante o ano.

Aplicar questionário aos profissionais da educação para identificar os

aspectos que obtiveram melhora e os que ainda precisam melhorar para o ano de

2019.

Estes questionários subsidiarão as discussões sobre o PPP que aconteceram

no início de 2019.

177

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AYOUB, Eliana. Narrando experiências com a educação física na educação infantil. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 26, n. 3, p. 143-158, maio 2005. BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Tereza; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. BAMBERGER. Richard - Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Cultrix, 1975. BARBOSA, M.C.S. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BASSEADAS, E. ; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Caderno 0 – Leitura e Escrita na Educação Infantil. Brasília. MEC: 2012. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/materiais-listagem/item/10-caderno-0>. Acesso em: 24 mar. 2018. _______. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988.

. Estatuto da criança e do adolescente (1990). Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei n. 8.242, de 12 de outubro de 1991. – 3. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001. 92 p.

. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, 1996.

. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à educação. Brasília: MEC, SEB, 2006.

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de Brasília.

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