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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE SUPORTE EDUCACIONAL COORDENAÇÃO DA REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Nº 01 DE BRASÍLIA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA
Brasília, abril/2018
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE SUPORTE EDUCACIONAL COORDENAÇÃO DA REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Nº 01 DE BRASÍLIA
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO 03 2. O CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA 05 2.1 Dados de identificação 05 2.2 Historicidade 05 2.3 A Equipe 08 2.4 Espaço físico 13 2.5 O Conselho Escolar 15 2.6 A Associação de Pais e Mestres 17 3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR 17 3.1 Pesquisa realizada com as famílias dos alunos do CEI 01 de Brasília 18 4. FUNÇÃO SOCIAL 26 5. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 26 6. OBJETIVOS Institucionais 30 6.1 Objetivo geral 30 6.2 Objetivos específicos 31 7. CONCEPÇÕES TEÓRICAS 32 8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 34 9. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO 41 10. ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR DA ESCOLA 43 11. PLANO DE AÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PPP 166 11.1 Dimensão de Gestão Pedagógica 166 11.2 Dimensão de Gestão de Resultados Educacionais 168 11.3 Dimensão de Gestão Participativa 170 11.4 Dimensão de Gestão de Pessoas 172 11.5 Dimensão de Gestão Financeira 173 11.6 Dimensão de Gestão Administrativa 174 12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP 176 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 177 APÊNDICE – Questionário aplicado as famílias 181
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1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) do Centro de Educação Infantil (CEI) 01
de Brasília, foi construído mediante ações que envolveram toda a comunidade
escolar, proporcionando reflexões, discussões e propostas para melhoria na qualidade do ensino, ambiente e a função social da escola.
Segundo Gadotti Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinada rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores (GADOTTI, 1994, p. 579)
Profissionais da educação, carreira magistério, assistência à educação e
terceirizados, que atuam no CEI 01 de Brasília, foram convidados a participar da
construção do projeto político-pedagógico. Compreendemos que as crianças
também fizeram parte dessa construção, pois com suas observações, desenhos e
conversas na rodinha, elas se posicionaram sobre as suas preferências. Junto aos
professores, durante as coordenações coletivas foram realizadas diversas
dinâmicas: leitura, discussão e registro de considerações sobre o Currículo em
movimento da Educação Básica, especialmente, sobre os livros “Pressupostos
Teóricos e Educação Infantil”.
No inicio desse ano letivo foram traçados planos de ação para a coordenação
coletiva, mediante a solicitação de espaço para estudos nas reuniões, a fim de
oportunizar a formação continuada de nossos profissionais. Os temas sugeridos
para as discussões estão relacionados às dificuldades e dúvidas apontadas pelos
educadores, no que diz respeito à inclusão de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (ANEE), já que temos na instituição diversas crianças que
apresentam alguma síndrome ou transtorno e precisam receber atendimento
adequado às suas demandas. Outro assunto sugerido para estudos foi “arte”,
englobando temas relacionados à história da arte, técnicas artísticas, conceito de
arte, etc. tendo em vista que nesse ano a escola dará início a um projeto pedagógico chamado “Arte sem Limite” e que passará a contar com um “ateliê” para a realização
de atividades artísticas. Também foi solicitado espaço para realização de oficinas
para confecção de material pedagógico, exploração de atividades envolvendo
“música e movimento”, além de filmes de filmes, tais como: “Território do Brincar”,
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“Além da Sala de Aula”, etc..
As famílias foram ouvidas tanto durante reuniões de pais com as educadoras,
quanto em reuniões com a direção, além dos encontros festivos na escola, quando geralmente há uma participação expressiva das mesmas. Outra oportunidade
proporcionada para obter a participação das famílias na formulação do PPP foi um
questionário elaborado em parceria com a professora Drª. Fernanda Muller, docente
da Universidade de Brasília (UnB). Esse instrumento (Apêndice B) foi aplicado em
agosto de 2016 e possibilitou que as famílias fossem ouvidas, considerando que
houve uma participação bastante significativa, pois dos 176 questionários enviados,
154 foram respondidos e devolvidos. Da mesma forma, a comunicação interna feita por meio dos grupos de WhatsApp, prática adotada em todas as turmas da escola,
tem possibilitado a obtenção de informações relacionadas a opinião da comunidade
no que tange aos projetos desenvolvidos e práticas realizadas na instituição, além
de propiciar uma “escuta” mais abrangente dos anseios e necessidades do público
atendido, a fim de que se possa acolher as demandas e sugestões dessas famílias. Cabe destacar que somam ainda neste projeto, ideias e ponderações colhidas
nos encontros de profissionais da educação, atuantes no CEI 01 de Brasília, em
reuniões ocorridas no final de 2017, ocasiões em que foram apresentadas e
discutidas as possibilidades de tema a ser explorado por meio do projeto macro da
escola, ficando estabelecido que no ano de 2018 fosse novamente trabalhado o
tema “casa”, porém dessa vez com ênfase na “sustentabilidade” e na “convivência”.
Da mesma forma, as discussões ocorridas na semana pedagógica do inicio do ano
letivo confirmaram o desejo de manter a proposta escolhida no final ano anterior.
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2. O CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA
2.1 Dados de identificação
Nome da instituição: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília
Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto/Cruzeiro
Endereço: SGAN 611, módulo C.
Telefones: 3901.7514 / 6939
Endereço eletrônico: [email protected]
CEP: 70.830-503
CNPJ: 03.888.536.0001/83 Registro junto ao INEP: 53012135
Comissão Organizadora do PPP: Daniela Pereira de Castro Vieira
Denise Maria Schimitt Andriola
Diego Honorato L. de Melo I
Gilsimar Aparecida do Carmo Reis de Oliveira
Iranilde Gomes Lima
2.2 Historicidade
Em 08 de dezembro de 1982, o Ministério do Interior inaugurou a Creche
Ignez Corso Andreazza com a finalidade de atender os filhos dos funcionários deste
Ministério, na faixa etária de quatro meses a cinco anos, oferecendo, inclusive,
atendimento médico materno-infantil. A amamentação era incentivada, por meio do transporte das mães nutrizes, de ônibus, do Ministério para a creche.
Seu quadro de funcionários era multidisciplinar e suas instalações seguiam
padrões internacionais. A mobília era de qualidade superior, assim como os
utensílios, rouparia, materiais e brinquedos pedagógicos.
Com a promulgação da Lei nº 9394/96 (LDB) que estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) e reconhece a Educação Infantil como a primeira etapa da educação básica, a Creche Ignez Corso Andreazza passou a
integrar o quadro das instituições de ensino público do Governo do Distrito Federal,
sob a direção da extinta Fundação Educacional do Distrito Federal.
O processo de legalização desta mudança durou mais de um ano, e esta fase de transição foi um período especialmente difícil para a creche, haja vista falta
de pessoal, material de limpeza e até gêneros alimentícios. Houve, inclusive, a
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iminência do fechamento da creche, mas devido a mobilização da comunidade
escolar, junto ao Governo do Distrito Federal, foi possível assegurar a continuidade
das atividades da escola.
Em 18 de abril de 1998, por meio do Ato de Criação nº 6.244, foi criado o
primeiro Centro de Educação Infantil do Distrito Federal, com o objetivo de atender
crianças de zero a três anos em horário integral e crianças de quatro a cinco anos
nos turnos matutino e vespertino.
Ao longo dos anos, o CEI 01 de Brasília teve diversas equipes gestoras, ora
indicadas pelo governo, ora eleitas pela comunidade escolar. Muitos profissionais
passaram pela escola e deixaram sua contribuição, outros permanecem até hoje,
fazendo desta escola um lugar de excelência.
O CEI 01 de Brasília é gerido em conformidade com a legislação que dispõe sobre o Sistema de Ensino e a Gestão Democrática do Sistema de Ensino Público
do Distrito Federal.
Segundo o Projeto Político-Pedagógico Professor Carlos Mota, a referida Lei garante eleições diretas para diretores, mais autonomia pedagógica e a criação/reorganização de diversas instâncias coletivas, representativas dos diversos segmentos da comunidade escolar e da sociedade civil organizada. Entre essas, destacamos a Conferência Distrital de Educação, o Conselho de Educação do Distrito Federal, a Assembleia Geral Escolar, o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, o Grêmio Estudantil. Essas instâncias têm como objetivo maior efetivar a participação comunitária e, por consequência, tornar a escola cada vez mais pública, mais democrática, mais cumpridora do seu objetivo: formar integralmente seus estudantes. (SEEDF, 2002, p. 11)
Até o ano de 2012, o CEI 01 de Brasília era a única escola da Secretaria de
Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que ofertava educação infantil na
modalidade creche, ou seja, que atendia crianças a partir de quatro meses de idade.
No final de 2012, a Coordenação de Educação Integral (CEINT) convidou o
CEI 01 de Brasília para conhecer e implantar o Projeto Piloto de Educação Integral
em Tempo Integral (PROEITI), haja vista a experiência no atendimento de crianças
menores de três anos de idade em tempo integral.
A partir de 2013, o CEI 01 passou a compor o grupo de escolas da rede pública que oferecem educação em tempo integral, às crianças matriculadas na pré-
escola, em um turno único com duração de 10 horas diárias.
No início do ano de 2016, foi instalada a Educação Precoce na escola, o que
fora uma experiência bem sucedida, por isso no ano seguinte foram abertas mais
doze turmas dessa modalidade de atendimento na instituição. Para tanto, foi
necessária à ampliação do espaço físico. Dessa forma, a escola incorporou aos
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seus domínios o Bloco “C”, que até o ano de 2015 era ocupado pela Coordenação
Regional de Ensino (CRE) da SEEDF e depois disso, esteve cedido durante algum
tempo para outra secretaria do Distrito Federal a fim de ser usado como depósito.
Esse espaço atualmente é ocupado Educação Precoce, que atende no momento
cerca de 150 crianças.
Em janeiro de 2018 a direção da escola teve que ser substituída em
decorrência da aposentadoria da antiga Diretora, Renata Bastos Rodrigues. Dessa
forma, a então Vice-diretora, Daniela Pereira de Castro Vieira, assumiu a direção da
instituição em parceria com Diego Honorato L. de Melo, atual Vice-diretor.
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2.3 A Equipe
A equipe do Centro de Educação Infantil 01 de Brasília é composta por
noventa e oito servidores, entre terceirizados, educadores sociais voluntários e
funcionários da SEDF.
Equipe Gestora Função Turno Daniela Pereira de Castro Vieira Diretora Mat./Vesp.
Diego Honorato L. de Melo Vice-Diretor Mat./Vesp.
Inês Soares Mendes Gomes Supervisora Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Secretaria Função Turno Ana Patrícia da C. Cavalcante Chefe de Secretaria Mat./Vesp.
Marcelo Damacena de Sousa Apoio Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Coordenação Pedagógica Função Turno Tatiana Dutra Vieira Educação
Precoce Mat./Vesp.
Denise Maria Schimitt Andriola Coordenação Mat./Vesp.
Gilsimar A. do Carmo Reis de Oliveira Coordenação Mat./Vesp.
Iranilde Gomes Lima Coordenação Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Serviço de Apoio a
Aprendizagem Função Turno
Cíntia Rocha Ribeiro Damacena Pedagoga Mat./Vesp.
Flávia Almeida Valle (itinerante) psicóloga Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Serviço de Orientação
Educacional Função Turno
Cristiana Almeida Magela Costa Orientadora Educacional
Mat./Vesp.
Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Educação Física Educação com Movimento
Turma Turno
Thaís de Araújo Jácome Todas Mat./Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
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Apoio Função Turno Márcia Alessandri Portilho (readaptada) Apoio Mat./Vesp.
Laís Sampaio Moura Apoio Mat/Vesp.
Patrícia Lima Alvino Apoio Mat/Vesp
Sandra Couto Simões Apoio Mat./Vesp.
Silvia Helena L. Potzernheim Apoio Mat/Vesp Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Professores da Educação Precoce Turma Turno Adylane Ribeiro Gonçalves H Vesp.
Alessandra Santos Ludgero Nunes I Mat.
Ana Elizabeth Albuquerque Brasil E Mat.
Clarisse Filiatre F. da Silva F Vesp.
Cláudia Cardinale Souza de Lacerda D Vesp.
Daniela de Lima Campos L Vesp..
Danielle Fontes Borges A Mat.
Davi de Freitas Sena L. Vesp.
Deise Rodrigues Arruda B Vesp.
Everson Samuel da Silva Brito G Mat.
Ives Plínio de Jesus Oliveira D Vesp.
Maria Aparecida Casemiro (Jamile) G Mat
Joseane Gama Alcuri A Mat.
Juliana de Oliveira Campos C Mat.
Karla Carrijo Gomes Rocha Mello K Mat
Lohane Soares Peixoto (Tatiana) E Mat.
Ludmila Meneses da Silva F Vesp.
Maria Geralda Alves do Reis E Mat.
Maria Raimunda Inajosa da Silva A Mat.
Maristela Conceição de Carvalho B Vesp.
Rodrigo Maciel Ramos J Vesp.
Rogéria Gonçalves Mendes K Mat..
Thaís da Silva Mota I Mat.
Thiago de Oliveira Sant´Ana e Silva H Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
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Professoras da creche Turma Turno Adele Luise Paiva Peres BI Mat.
Christianne Nery R. de Sousa M. da Rocha MII Mat.
Elisângela Bandeira de Oliveira MI Vesp.
Lanna Karine Rodrigues Alves MII Vesp.
Márcia de França Bassani Lima MI Mat..
Michelle Leila de Faria BII Vesp.
Pâmela Rafaela A. B. do Nascimento BII Mat.
Vanilza Soares Asta Silva BI Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2017
Professoras da Educação Infantil Turma Turno Arian Renee Fuentes Perez 2ºpC Mat.
Daniela Aparecida Felix Raposo 1ºpA Vesp.
Fabiana Leonardi de Sousa 2ºpC Vesp.
Gabriela Pires de Lima 1ºpC Vesp.
Juliana Zanatta A. Almeida 1ºpA Mat.
Maria Helena Lira Severiano 2ºpA Mat.
Mariana Rocha Hosken Aviz 1ºpB Vesp.
Raquel Caetano Bonatto (Denise) 2ºpA Vesp.
Renata de Moraes Lima 1ºpD Vesp.
Rosinete Borges de Sousa 2ºpB Vesp.
Silva rodrigues de Matos Sousa (Sandra) 2ºpB Mat.
Taiany Almeida Mattar 1ºpC Mat.
Verônica Silvestre Pinheiro 1ºpD Mat.
Wanessa Pereira de Sousa (Gilsimar) 2ºpB Mat. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Técnico de Gestão Educacional/ Monitor
Turma Turno
Amanda Bezerra Lima do Nascimento BI Integral
Daniele Dalla Lasta de Oliveira 1ºpD Integral
Verônica Danielli dos Santos Dias BI Integral
Walmir Machado Victório Júnior BI Integral Organização: CEI 01 de Brasília 2018
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Agente de Gestão Educacional Função Turno Dilene Santos Rolim Portaria Mat.Vesp.
Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Agente de Gestão Educacional Função Turno Cleuza Fernandes da Silva Lavanderia Mat.Vesp.
Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Agente de Gestão Educacional Função Turno Ruy Bicalho Sobrinho (readaptado) Apoio Mat.Vesp.
Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Empresa Global Função Turno Mislane Portela Soares Limpeza Mat.Vesp.
Diva Aquino Duarte Limpeza Mat.Vesp.
Gabriela Barros Damaceno Limpeza Mat.Vesp.
Josias Xavier e Silva Limpeza Mat.Vesp.
Maria das Graças Pereira dos Santos Limpeza Mat.Vesp.
Raimundo Alves Pereira Limpeza Mat.Vesp.
Sandra Maria Evaristo Soares Limpeza Mat.Vesp.
Weliton Augusto de Oliveira Limpeza Mat.Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Empresa Global Função Turno Antônio Fernando Rebelo Vigilância Mat.Vesp.
Francisco das C. dos S. Damasceno Vigilância Mat.Vesp.
Harley Rodrigues Vigilância Mat.Vesp.
Reinaldo Alves de Amorim Vigilância Mat.Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
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Empresa Confere Função Turno Paulla Wanessa Alves dos Santos Cozinha Mat.Vesp.
Kênia Patrícia Dutra Soares de Brito Cozinha Mat.Vesp.
Evaneide de Souza Pinto Cozinha Mat.Vesp. Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Educador Social Voluntário Turma
Turno
Beatriz Cardoso de Assis 1ºpA Vesp.
Cláudia Alves de Oliveira 1ºpA Mat.
Cristiane de Castro Cruz 2ºpC Vesp.
Caroline Shigema Nakagomi 1ºpA Vesp.
Débora Gandine da Silva 2ºpB Vesp.
Eliviane Maria Morão Quaresma BII Mat.
Hélio Araújo da Silva 1ºpB Mat.
Igor de Castro Vilas Boas 2ºpB Mat.
Jade de Castro Vilas Boas MII Vesp.
Jane Kettla Santos Silva BII Mat.
Jéssica dos Santos Lucas MII Mat.
Kamila Rhuane Fonseca de Souza MI Vesp.
Karine do Nascimento Pires 1ºpD Mat.
Kelly de Sousa Corrêa BII Vesp.
Khalil André Lessa de Souza 2ºpB Mat.
Larissa Vieira de Queiroz BII Mat.
Laura Candido Miro da Silva 2ºpA Mat.
Lauriane de Miranda Gomes MII Mat.
Leni Borges de Souza 2ºpB Mat.
Letícia Rodrigues Teixeira MI Mat.
Luana da Costa Bispo 1ºpC Vesp.
Lucimar Zileno MII Mat.
Luiza da Costa Bispo MI Mat.
Maria Camila Sousa Marques 1ºpD Vesp.
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Maria Josiane Pereira MII Vesp.
Maria Onide da Conceição MII Vesp.
Martha Marque Sobrino 1ºpA Mat.
Milena Freire Herrero Xavier Reis 1ºpB Vesp.
Neide Costa de Sousa Da Fonseca BI Vesp.
Rita Célia Messias Passos 1ºpC Mat.
Rosângela Maria da Cunha BI Mat.
Sandra Lia Brigido Linhares BII Mat.
Simone Passos de Almeida 1ºpB Vesp.
Tatiany de França Dutra MI Vesp.
Thayane Gabriele Oliveira Lima 1ºpC Vesp.
Vera Lúcia do Nascimento MI Vesp.
Vinícius Almeida Magela Costa 2ºpA Vesp.
Vitória Almeida Magela Costa 1ºpA Vesp.
Walquiria de Queiroz Matias 2ºpC Vesp.
Organização: CEI 01 de Brasília 2018
2.4 Espaço físico
O Centro de Educação Infantil 01 de Brasília possui 1387 m² de área
construída, divido em três grandes blocos, além de uma extensa área verde. Este é
um referencial positivo para a escola, já que temos um espaço privilegiado para
brincar, algumas árvores frutíferas e espaço para construir uma horta.
No final do ano de 2017 o bloco “C” dessa escola, que estava cedido para
uma Secretaria do GDF para ser utilizado como arquivo de plantas do Distrito
Federal, foi devolvido para essa Unidade de Ensino, a fim de ser ocupado pela Educação Precoce e pela Equipe Especializado de Apoio a Aprendizagem (EEAA).
Demonstramos nos quadros abaixo a distribuição das dependências nos
blocos A, B, C e área externa.
Dependências Bloco “A” Quantidade
Arquivo morto secretaria 01 Auditório com copa 01 Banheiro feminino 01 Banheiro feminino servidores 01
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Banheiro masculino 01 Cozinha 01 Cozinha dos servidores 01 Depósito de alimentos refrigerados 01 Depósito de alimentos secos 01 Depósito de eletrônicos 01 Depósito de material de limpeza 01 Depósito geral 01 Depósito de bens permanentes 01 Lavanderia 01 Recepção 01 Refeitório 01 Sala da direção (com banheiro) 01 Sala de aula (com banheiro, refeitório e dormitório) 02
Sala de aula (com banheiro) 02 Sala da APM 01 Sala de apoio 01 Secretaria (com banheiro) 01 Sala de descanso 01 Depósito de materiais de Educação Física 01 Sala do SOE 01
Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Dependências Bloco “B” Quantidade
Banheiro de servidores 01 Banheiro infantil 02 Copa 01 Depósito de material de limpeza 01 Jardim de inverno 01 Sala de coordenação/EEAA 01 Cozinha experimental 01 Sala de professores 01 Salas de aula 02 Salas de aula (com banheiro) 05
Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Área externa Quantidade
Galpão 01 Área reservada para horta 02 Parque 03 Pomar 01
Organização: CEI 01 de Brasília 2018
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Dependências Bloco “C” Quantidade Hall de entrada principal 01 Sala dos Servidores 01 Banheiro feminino 02 Banheiro feminino com chuveiro 02 Banheiro masculino 01 Banheiro Masculino 01 Banheiro masculino com chuveiro 01 Banheiro Coordenação 01 Banheiro Infantil 02 Banheiro Apoio 01 Sala Ambiente 05 Sala de Vivência 01 Sala de Estimulação Sensorial 01 Sala de Estimulação Visual 01 Sala de Psicomotricidade 01 Sala de Educação Física de Bebês 01 Sala de Atividades para Bebês 01 Sala de Educação física 01 Sala de materiais pedagógicos 01 Sala de música 01 Sala das turmas 01 Cineminha 01 Sala de coordenação professores 01 Sala de Coordenação/ Avaliação 01 Sala de Estudo Professores/Material Coletivo 01 Sala de Apoio da Coordenação 01 Sala de Recursos 01 Sala da EEAA 01 Sala de atendimento à pais 01 Secretaria 01 Copa 02 Pátio interno 01 Sala de Depósito 07
Organização: CEI 01 de Brasília 2018
2.5 O Conselho Escolar
O CEI 01 de Brasília entende que para haver Gestão Democrática na escola,
é fundamental a existência de espaços propícios para que novas relações sociais
entre os diversos segmentos escolares possam acontecer.
Segundo a Lei Nº 4.751, de 07 de fevereiro de 2012, em seu artigo 24, o
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Conselho Escolar “é um órgão de natureza consultiva, fiscalizadora, mobilizadora,
deliberativa e representativa da comunidade escolar, regulamentado pela SEDF”
(BRASIL, 2012).
Tomaram posse, no dia 04 de agosto de 2017, os novos membros do
Conselho Escolar, eleitos em voto direto, secreto e facultativo, cujo mandato
compreende o período de 04.08.2017 a 04.08.2019, em conformidade com o que
disciplina o artigo 52, combinado com o artigo 51 da Portaria nº 254/13. Esse
Conselho ficou assim representado:
Membro Nato – Renata Bastos (Diretora da instituição na data da posse,
posteriormente transferiu o cargo para atual gestora, Daniela Pereira de Castro
Vieira);
Carreira de magistério – Thaís Araújo Jacome, Sandra Couto Simões e Márcia Alessandri Portilho;
Segmento dos pais – Fabiane Pereira Rodrigues, Jorgete Alessandra
Caserta de Aguiar e Monique Rodrigues Carvalho.
O Conselho Escolar representa a comunidade escolar e local, atuando em
conjunto e definindo caminhos para tomar as deliberações que são de sua
responsabilidade.
O artigo 25 da referida Lei, define as competências do Conselho Escolar I – elaborar seu regimento interno; II – analisar, modificar e aprovar o plano administrativo anual elaborado pela direção da unidade escolar sobre a programação e a aplicação dos recursos necessários à manutenção e à conservação da escola; III – garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade escolar na elaboração do projeto político-pedagógico da unidade escolar; IV – divulgar, periódica e sistematicamente, informações referentes ao uso dos recursos financeiros, à qualidade dos serviços prestados e aos resultados obtidos; V – atuar como instância recursal das decisões do Conselho de Classe, nos recursos interpostos por estudantes, pais ou representantes legalmente constituídos e por profissionais da educação; VI – estabelecer normas de funcionamento da Assembleia Geral e convocá-la nos termos desta Lei; VII – estruturar o calendário escolar, no que competir à unidade escolar, observada a legislação vigente; VIII – fiscalizar a gestão da unidade escolar; IX – promover, anualmente, a avaliação da unidade escolar nos aspectos técnicos, administrativos e pedagógicos; X – analisar e avaliar projetos elaborados ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar; XI – intermediar conflitos de natureza administrativa ou pedagógica, esgotadas as possibilidades de solução pela equipe escolar; XII – propor mecanismos para a efetiva inclusão, no ensino regular, de alunos com deficiência;
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XIII – debater indicadores escolares de rendimento, evasão e repetência e propor estratégias que assegurem aprendizagem significativa para todos (SEEDF, 2012, p.3)
As reuniões do Conselho Escolar acontecerão, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por convocação do presidente, do
diretor da unidade escolar ou da maioria de seus membros.
2.6 A Associação de Pais e Mestres
Segundo o Regimento Interno da Associação de Pais e Mestres (APM) do
Centro de Educação Infantil 01 de Brasília, em seu Art. 2º, a APM é uma “entidade de cooperação escolar, educacional, cultural e assistencial, sem caráter lucrativo e
com personalidade jurídica própria”. No mesmo artigo, são definidas as suas
finalidades: a) a integração da comunidade, o poder público, a escola e a família; b) proporcionar aos pais dos alunos do Centro de Educação Infantil 01 de Brasília uma participação nas diversas atividades da Escola; c) prestar auxílio social, cultural, material à escola, atendendo todas as suas necessidades básicas; d) obter recursos destinados à assistência de alunos necessitados; e) programar atividades socioculturais para os alunos e a comunidade.
Haverá uma Assembleia Geral, a cada ano, em atendimento ao disposto no
Art. 3º, onde será apresentado à comunidade escolar “os planos, programas e
projetos educacionais, culturais, assistenciais, sociais, administrativos e financeiros
da associação” bem como a prestação de contas.
Ficará a cargo da Diretoria do colegiado, “a gestão dos recursos financeiros
da associação”, conforme Art. 14. Cabe ao tesoureiro da Associação apresentar “balancete mensal da receita e
despesa da associação, devendo submetê-lo à apreciação do Conselho Fiscal e
aprovação da Diretoria, até o dia 10 de cada mês”, em atendimento ao prescrito no
Art. 16.
No dia 14 de agosto de 2017, foi realizada a eleição da nova diretoria da
Associação de Pais e Mestres, gestão 2017 a 2019, conforme Art. 13 do Regimento
da associação.
Conforme expressa determinação contida no parágrafo 2º, artigo 6º, da Lei nº
4.751/2012, a presidência da unidade executora deve ser exercida pelo diretor ou
vice-diretor da unidade escolar.
Foram eleitos para compor a Diretoria da Associação:
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Presidente: Daniela Pereira de Castro Vieira (Diretora);
Vice-Presidente: Maria Joseane Pereira (responsável pela aluna Andreza
Pereira de Souza);
1ª Tesoureira: Alessandra Santos Ludgero Nunes (professora);
2ª Tesoureira: Karla Carrijo Gomes Rocha (professora);
Conselho Fiscal: Cândida de Almeida Silvestre (responsável pelo aluno
Arthur Silvestre Macedo), Cláudia Cardinale Souza de Lacerda (professora) e
Simone Passos de Almeida (responsável pela aluna Emanuelle Passos
Cavalcante);
Suplente do conselho fiscal: Ana Elizabeth Albuquerque Brasil Oliveira
(professora) e Gabriela Barros Damasceno (responsável pelo aluno Guilherme
Barros Melo);
1º secretária: Thaís Jacome (professora);
2º secretária: Daniele Dalla Lasta de Oliveira (carreira de assistência).
3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
3.1 Pesquisa realizada com as famílias dos alunos do CEI 01 de Brasília
A fim de conhecer um pouco mais das famílias dos nossos alunos e o que elas pensam sobre o CEI 01 de Brasília, em agosto de 2016 foi aplicado um
questionário, pensado e elaborado pela equipe do CEI em parceria com a
professora Dr.ª Fernanda Muller (UnB).
Foram distribuídos 175 questionários para as famílias, com perguntas
fechadas. Ficamos satisfeitos com a participação, uma vez que 88% dos
questionários foram respondidos. Portanto, 154 famílias retornaram os questionários preenchidos.
Em linhas gerais, apresentamos o resultado desta parte da pesquisa, no que
diz respeito às famílias, sua constituição e percepções sobre o CEI 01 de Brasília.
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Gráfico 01 - Renda Familiar Mensal
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
A renda familiar mensal de 34,4% das famílias pesquisadas, está na faixa
de um a dois salários mínimos. E 21% entre três e quatro salários mínimos.
Gráfico 02 – Escolaridade da mãe
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
Os dados das mães mostram que 72,7% tem pelo menos o ensino médio
completo, sendo que desses 72,7%, 26,6% terminaram o ensino superior, 19,4%
não concluiu o ensino superior. Declaram não ter concluído o ensino fundamental
12,3%.
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Gráfico 03 – Escolaridade do pai
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
Quanto à escolaridade dos pais, 57,7% tem pelo menos o ensino Médio
completo, sendo que desses 57,7%, 19,4% possuem superior completo, 12,3%
possuem superior incompleto e 25,9% das mães declaram ter completado o ensino
médio, porém 22,0% declaram não ter concluído o ensino fundamental.
Gráfico 04 – Está empregada – mãe
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
21
Gráfico 05 – Está empregado – pai
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
Os resultados obtidos revelam que 16% das mães estão desempregadas e 22% dos pais encontram-se na mesma situação.
Gráfico 06 – Localidade em que reside
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
22
Gráfico 07 – Como vai à escola
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
Gráfico 08 – Como retorna para casa
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
23
Gráfico 09 – Principal cuidador em casa
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
Apenas 25,9% dos alunos residem nas proximidades da escola. Cerca de
57,1% dos alunos vão para a escola de carro, outros 31,8% vão de ônibus. Na volta
da unidade de ensino, 51,2% retornam para casa de carro e 33,7% voltam de ônibus. Segundo 34,4% das famílias pesquisadas, quando o aluno está em casa a
principal cuidadora é a mãe.
Gráfico 10 – Motivo pelo qual estuda no CEI 01
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
24
Aproximadamente 30,5% das famílias informaram que os filhos estudam no
CEI, pois é oferecido atendimento em horário integral. Outros 11% dizem que o CEI
01 é uma boa escola e 43,5% apontaram mais de um motivo para justificar o porquê
do filho estudar na nossa escola.
Gráfico 11 – A opinião sobre o CEI 01 de Brasília
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
Cerca de 96% dos pesquisados avaliaram o CEI 01 de Brasília como uma
escola ótima ou boa, sendo que 83% deram notas entre oito e dez a escola. Gráfico 12 – Sentem-se bem-vindos a escola
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
25
Podemos perceber que 24% das famílias se sentem bem-vindas no CEI 01 e
87% afirmam que seus filhos gostam de ir para a escola. Acreditamos que tal opinião
reflete a capacidade da equipe do CEI 01 em receber e acolher os alunos e seus
familiares.
Gráfico 13 – Sobre as instalações da escola
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
Gráfico 14 – Sobre segurança da escola
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
26
Gráfico 15 – Acreditam que a equipe do CEI 01 demonstra preocupação com o bem-estar das crianças.
Organização: CEI 01 de Brasília 2º semestre de 2016
De acordo com 75% das famílias que participaram da pesquisa, afirmam que
as instalações da escola são limpas e bem cuidada e 90% se sentem seguros na
escola. O bem-estar dos alunos do CEI 01 é uma das maiores preocupações da
equipe. Isto é explicitado pela pesquisa que demonstrou que 90% dos familiares
concordam com esta afirmação.
4. FUNÇÃO SOCIAL
Proporcionar um ambiente prazeroso, saudável e seguro, de alegria, de
brincadeiras, de respeito a si próprio, ao outro e à natureza, que favoreça as
aprendizagens, sem dissociar o cuidar e o educar, visando à formação integral da
criança.
5. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICAS E ADMINISTRATIVAS QUE ORIENTAM AS
PRÁTICAS
A Educação Infantil é a primeira etapa do processo de escolarização do
indivíduo e tem por finalidade o desenvolvimento integral dos educandos nos aspecto
físico, social, psicológico e cognitivo, complementando a ação da família e da
comunidade. E deve cumprir duas funções indispensáveis e indissociáveis: educar e
cuidar (artigo 29 da LDB nº. 9394 de 1996).
Considerando as especificidades do desenvolvimento das crianças de 0 a 5
anos e a qualidade das experiências que podem contribuir para o exercício da
cidadania a proposta pedagógica embasar-se-á nos seguintes princípios:
27
O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas
diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas;
O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão,
pensamento, interação e comunicação infantil;
O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o
desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à
interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao
desenvolvimento de sua identidade.
Ao estruturar a Proposta Pedagógica buscou-se embasamento teórico contemplando os princípios norteadores de documentos, tais como:
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – MEC;
Currículo em Movimento da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal - Educação Infantil - 0 A 3 anos e Educação Infantil - 4 a 6 anos;
Parâmetros Curriculares Nacionais;
Lei de Diretrizes e Bases nº. 9394 de 1996;
Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil
(MEC)
Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (MEC);
Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de 0 a 6 anos à educação (MEC);
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8069 de 1990).
Pensando a partir da teoria histórico cultural de Vygotsky, a criança nasce
inserida num meio social, que é a família, e é nela que estabelece as primeiras
relações com a linguagem na interação “com o outro” (VYGOTSKY, 2008). Nas
interações cotidianas da criança com o adulto a “mediação”, intervenção de outro
entre duas partes para que uma relação se estabeleça, acontece espontaneamente
no processo de utilização da linguagem, no contexto das situações imediatas.
Segundo Vygotsky (2008), o homem se produz na e pela linguagem, ou seja, é na
interação com outros sujeitos e formas de pensar, por meio da apropriação do saber
da comunidade em que o indivíduo está inserido.
De acordo Wallon (2007) o desenvolvimento infantil envolve aspectos da
emoção, motricidade e inteligência e o ser humano para se constituir enquanto
indivíduo passa por seis estágios. O desenvolvimento dos estágios é descontínuo,
28
marcado por rupturas e retrocessos, o que provoca a cada nova etapa, profundas
mudanças nas anteriores. O primeiro estágio proposto pelo autor é o estágio
impulsivo-emocional, que abarca o primeiro ano de vida. Nesta fase a afetividade
orienta as primeiras reações do bebê. “Predomina a aprendizagem sobre o próprio corpo e em que se inicia a consciência de o que sou eu?” (MAHONEY, 2004, p.22).
O estágio sensório-motor compreende crianças de um a dois anos de idade. Neste momento ela descobre suas mãos, explorando seu campo visual e seu corpo.
Processo ampliado pela aquisição da linguagem gestual e da marcha. Adquire a
consciência de que é diferente dos objetos que a rodeiam (MAHONEY, 2004).
O segundo estágio é o projetivo e envolve crianças com idade entre dois e
três anos. É a idade em que a criança incorpora modelos por meio da imitação e
diferencia-se do outro tomando conhecimento de si e aprende a fazer uso de pronomes pessoais na primeira pessoa. “Eu sou diferente dos outros” (Mahoney,
2004, p.22). O terceiro estágio é o do personalismo, que se estende
aproximadamente dos três aos seis anos de idade, é um período crucial para a formação da personalidade do indivíduo e da autoconsciência (WALLON, 2007).
Os elementos fornecidos pela teoria do desenvolvimento tornam o processo- ensino aprendizagem mais produtivo, na medida em que o professor passa a
compreender e adequar “às possibilidades de desenvolvimento e de aprendizagem
de seus educandos” (Lima, 2008, p.19), sem se limitar as suas experiências
cotidianas. Cabe destacar que esses três estágios compreendem a faixa etária das
crianças atendidas nesta instituição.
Segundo Mahoney (2004, p.14), “o desenvolvimento da criança se constitui no encontro e no entrelaçamento de suas condições orgânicas e de suas condições de
existência cotidiana”. Essa concepção de desenvolvimento e sua aprendizagem
inclui as crianças do ensino especial e, em parceria com a SEAA e profissionais da
Educação Precoce, são realizadas as adequações curriculares para atender os
ANEE que frequentam essa escola. Nesse contexto, para Vygotsky, segundo Mello,
diante de condições adequadas de vida e de educação, as crianças desenvolvem intensamente, e desde os primeiros anos de vida, diferentes atividades práticas, intelectuais e artísticas, iniciam a formação de ideias, sentimentos e hábitos morais e traços de personalidade que até pouco tempo atrás julgávamos impossível (MELLO, 2008, p.135)
Uma de suas maiores contribuições de Vygotsky à educação é a sua proposta
de relação entre desenvolvimento e aprendizagem. Para ele, o aprendizado
impulsiona o desenvolvimento e para melhor explicar essa teoria, criou o conceito de
zona de desenvolvimento proximal.
29
Na visão de Bassedas, Huguet e Solé (2011), as informações vividas pelas
crianças em relação aos objetos e às situações diversas, servirão de base para
novas construções que ampliarão seu campo de conhecimento, provocando
mudanças na sua forma de pensar e agir. “Aprendemos através da relação que estabelecemos com os objetos e as pessoas” (BASSEDAS; HUGUET; SOLÉ, 2011,
p.88). Segundo Mahoney (2004, p.19) “aprender é transformar-se na relação como
o outro”, assim, ao relacionar-se com o meio físico e humano a criança está
desenvolvendo um aprendizado. Para a mesma autora, a aprendizagem
compreende quatro conjuntos funcionais: motor, afetivo, cognitivo, pessoa, atuando
juntos.
A aprendizagem faz parte do desenvolvimento humano, e mostra-se como um processo contínuo, constante, em aberto. Seu papel primordial é a aquisição de
significados. a aprendizagem é, além dos automatismos naturais, mais um recurso de que a criança dispõe para responder às exigências de adaptação ao meio humano e físico que a rodeia e constituir-se como indivíduo (MAHONEY, 2004, p.19)
A criança constrói seus conhecimentos, porém cabe ressaltar que não realiza
isso sozinha. Assim, faz-se necessário que o professor, baseado em um currículo
para a formação humana, promova situações em que ela possa aprender, sem
perder de vista que os “seres humanos são diversos em suas experiências culturas,
são únicos em suas personalidades e são diversos em suas formas de perceber o mundo” (LIMA, 2008, p.20). Nesse contexto, o trabalho na Educação Infantil deve
estar pautado no afeto, segurança, interação, estimulação, brincadeira, respeito à
diversidade, dentre outros aspectos integrados à perspectiva do cuidar e educar.
O papel do professor é promover o processo de humanização -
desenvolvimento cultural da espécie - e ainda possibilitar a apropriação do conhecimento sistematizado pelo educando, visando não só o seu desenvolvimento
pessoal, mas o desenvolvimento coletivo.
Quanto à formação dos profissionais que atuam na educação infantil, o Plano
Nacional para a Educação (PNE), diz que é necessário um olhar diferenciado acerca
da qualificação destes profissionais considerando a relevância de sua atuação como
mediadores no processo de desenvolvimento e aprendizagem (BRASIL, 2010). Além disso, o referido documento ainda trata de uma qualificação específica que “inclui o
conhecimento das bases científicas do desenvolvimento da criança, da produção de
aprendizagens e a habilidade de reflexão sobre a prática”.
30
Após o nascimento, necessitamos de um útero psicológico para proteger a nossa suscetibilidade biopsicológica, até que sejam gestadas nossas outras partes em formação. Passarão seis anos, em média, até que nosso cérebro tenha completado suas bases gerais de funcionamento. Nesse período, de tempos em tempos amadurecem determinadas aptidões humanas, que poderão ser afetadas por experiências de abandono, descuido, interferências estressantes, falta de afeto e de respeito (REICHERT, 2008, p.35).
Ainda Segundo Reichert, para que a criança passe pelas fases
desenvolvimento de forma adequada e possa se constituir como indivíduo
“necessitará do entendimento e do acolhimento de seus cuidadores” (REICHERT,
2008, p.37). Assim, os educadores precisam ter consciência do quanto sua postura e seu modo de agir são importantes e interferem no desenvolvimento global da
criança, marcando positiva ou negativamente cada fase, chegando até ocasionar
comprometimentos na formação do caráter, na saúde física e psíquica do indivíduo.
Para que as crianças possam exercer sua capacidade criativa, é
imprescindível que a escola proporcione momentos de ludicidade. A ludicidade, como prática pedagógica, possibilita que as interações entre as crianças e seus pares e entre elas e os adultos se constituam como um instrumento de promoção da imaginação, da exploração e da descoberta. Isso posto, torna-se fundamental que o educador que lida com a criança tenha clareza sobre a importância da ludicidade para o desenvolvimento dela e o papel das brincadeiras em suas atividades de cuidar e educar (SEEDF, 2014, p.44)
O brincar é visto como uma atividade realmente importante na Educação
Infantil. Ele promove o desenvolvimento emocional, cognitivo, motor e moral da
criança. Brincar é condição de aprendizagem e, por desdobramento, de socialização. E, para as crianças, brincar é coisa muito séria, é uma das atividades principais. Enfatize-se que essa atividade não é a que ocupa mais tempo da criança, mas aquela que contribui de modo mais decisivo no processo de desenvolvimento infantil (SEEDF, 2014, p.42)
“O brincar libera a criança das limitações do mundo real, permitindo que ela
crie situações imaginárias”, estimulando a criatividade, investigação e a curiosidade,
e promove o desenvolvimento emocional, cognitivo, motor e moral da criança,
(SEEDF, 2014, p.42).
6. OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
6.1 Objetivo geral
Proporcionar situações que favoreçam o processo de construção, reelaboração e ressignificação do conhecimento, considerando os interesses, as necessidades e
31
as particularidades da criança, a fim de que ela possa participar das decisões a
seu respeito, identificando-se como sujeito atuante e reconhecido como tal.
6.2Objetivos específicos Reconhecer a unidade indissociável entre a teoria e a prática pedagógica;
Promover a interdisciplinaridade e a contextualização, para a efetivação de um
currículo integrado;
Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
Favorecer a imersão das crianças nas diferentes linguagens e formas de
expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
Possibilitar experiências de narrativas, de apreciação e interação com a
linguagem oral e escrita;
Recriar relações quantitativas, medidas, formas, e orientações de espaços
temporais em contextos significativos para as crianças;
Ampliar a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e
coletivas;
Possibilitar situações de aprendizagens mediadas para a elaboração da
autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e
bem-estar;
Possibilitar vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais,
que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade;
Incentivar a curiosidade, a exploração o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao
tempo e a natureza;
Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro entre outras manifestações culturais e tradicionais;
Promover a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais;
Promover práticas nas quais haja utilização de diversos recursos tecnológicos e
midiáticos;
32
Manter a comunicação entre a escola e a comunidade;
Estimular a participação dos pais no desenvolvimento dos projetos pedagógicos
e oficinas;
Oportunizar condições de acesso aos profissionais de educação aos cursos
oferecidos e de interesse da instituição;
Oferecer cursos, palestras, seminários e momentos de reflexões no
estabelecimento de ensino;
Valorizar a troca pedagógica;
Buscar parcerias com: comunidade escolar, MEC, comércio, faculdades,
universidades e órgãos públicos;
Disponibilizar material pedagógico e espaço físico adequado visando a
promoção do ensino de qualidade;
Viabilizar encontros pedagógicos bimestralmente com todo o corpo docente;
Promover trocas de experiências.
7. CONCEPÇÕES TEÓRICAS
A história que marca a expansão de creches no Brasil, data da década de 70 e
vem caracterizada pela omissão do Estado e ausência de uma orientação pedagógica,
uma vez que essas instituições eram tidas como ambientes de guarda e cuidados de
crianças carentes, cujas mães eram absorvidas pelo mercado de trabalho e, portanto,
não poderiam assumir essa responsabilidade. Segundo o Plano Nacional de Educação Infantil
A pressão da demanda, a urgência do seu atendimento, a omissão da legislação educacional vigente, a difusão da ideologia da educação como compensação de carências e a insuficiência de recursos financeiros levaram as instituições de Educação Infantil a se expandirem “fora” dos sistemas de ensino. Difundiram-se “formas alternativas de atendimento” onde inexistiam critérios básicos relativos à infraestrutura e à escolaridade das pessoas que lidavam diretamente com as crianças, em geral mulheres, sem formação específica, chamadas de crecheiras, pajens, babás, auxiliares, etc. (BRASIL, ano 2006, p.8)
A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 208, estabelece que “o dever do
estado com a educação será efetivado mediante garantia de educação básica,
obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) anos aos 17 (dezessete) anos de idade”,
iniciando, assim, um processo de mudanças em relação à concepção do que é e do que deve contemplar o atendimento educacional oferecido à criança pequena.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 13 de julho
33
de 1990, em seu Art. 54, reitera que é dever do Estado assegurar à criança de zero
a seis anos de idade, atendimento em creche e pré-escola.
A Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional e em seu Art. 4º afirma ser dever do estado, a educação
infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade.
A LDB no Art. 29, reconhece a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, que tem como finalidade “o desenvolvimento integral da criança
até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade”.
O Art. 30, da referida lei, estabelece que a educação infantil seja ofertada
para crianças de até três anos de idade em creches, e para crianças de quatro a
cinco anos de idade, em pré-escolas.
Em seu Art. 59º, assegura “aos educandos com necessidades especiais,
currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para
atender às suas necessidades”. Nessa perspectiva, de oferecer atendimento
especiais as crianças com necessidades especiais, o CEI 01, a partir de 2018 passa
a contar com uma sala de Recursos, que se trata de um serviço da Educação
Especial que Identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade
que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as
suas necessidades específicas. O AEE complementa e/ou suplementa a formação
do aluno com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela
O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014, apresenta como meta 1 (um):
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE (PNE, ano 2014, p.3)
Apresenta, também, como meta 6 (seis) oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica (PNE, ano 2014, p.6)
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI’s) foram
definidas pelo Parecer CNE/CEB nº 20/09 e a Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, e segundo Oliveira (2010), apresentam:
a estrutura legal e institucional da Educação Infantil – número mínimo de horas de funcionamento, sempre diurno, formação em magistério de todos os profissionais que cuidam e educam as crianças, oferta de vagas próxima à residência das crianças, acompanhamento do trabalho pelo órgão de supervisão do sistema, idade de corte para
34
efetivação da matrícula, número mínimo de horas de atendimento - e colocam alguns pontos que devem ser observados para sua articulação com o Ensino Fundamental.
A nossa atuação como Educação Integral, em tempo integral, está amparada legalmente no art. 205 da Constituição Federal, combinado com o art. 2º da LDB, e
regulamentada pelo Decreto nº 28.504, de 04 de dezembro de 2007, do GDF, e se constitui uma das principais metas do Plano de Desenvolvimento da Educação e objetiva promover a melhoria qualitativa e quantitativa da oferta educacional escolarizada, visando ao acesso, à permanência e ao êxito dos alunos na instituição educacional pública (Portaria nº 1, de 27 de novembro de 2009)
A SEEDF implantou, em 2014, o Currículo em Movimento da Educação
Básica fundamentada nos referenciais da Pedagogia Histórico-Crítica (Dermeval
Saviani) e da Psicologia Histórico-Cultural (Vigotski), por apresentarem elementos objetivos e coerentes na compreensão da realidade social e educacional, buscando não somente explicações para as contradições sociais, mas, sobretudo, para superá-las, identificando as causas do fracasso escolar e garantindo a aprendizagem para todos (SEEDF, ano 2014, p.31)
O Currículo em da Educação Básica, “é um Currículo de Educação Integral que
objetiva ampliar tempos, espaços e oportunidades educacionais” (SEEDF, ano 2014,
p.10). “A perspectiva com a implantação deste Currículo é do fortalecimento da
escola pública e da construção de uma educação de qualidade referenciada nos
sujeitos sociais” (idem, p.15). A Educação Integral, fundamento deste Currículo, tem como princípios: integralidade, intersetorização, transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em rede e convivência escolar negociada, o que possibilita a ampliação de oportunidades às crianças, jovens e adultos e, consequentemente, o fortalecimento da participação cidadã no processo de concretização de fundamentos, objetivos e procedimentos propostos pelo Currículo de Educação Básica (SEEDF, ano 2014, p.11)
Para garantir o currículo integrado, trabalha-se na perspectiva dos eixos
transversais, a saber: - Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em e
para os Direitos Humanos; Educação para a Sustentabilidade, respeitando as
especificidades do eixo integrador da educação infantil, educar e cuidar; brincar;
interagir, visualizando assim, a materialização das aprendizagens (eixo estruturante
do currículo em movimento da SEEDF).
8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
Em 2018, o Centro de Educação Infantil 01 de Brasília está atendendo a 334
alunos, dentro do 1º ciclo de aprendizagem, totalizando 17 turmas.
Creche - 70 (setenta) alunos em 04 turmas
35
Pré-escola – 124 (cento e trinta e dois) alunos em 07 turmas
Educação Precoce –140 (cento e quarenta) alunos em 06 turmas
Funcionamento das turmas da creche e da pré-escola
Os alunos são atendidos em horário integral, de 7h30 às 17h30, perfazendo
um total de dez horas de atendimento diário.
Cada turma tem dois professores que trabalham em horários alternados:
sendo o primeiro de 7h30 às 12h30 e o segundo de 12h30 às 17h30.
As turmas contam, ainda, com os monitores ou educadores sociais voluntários
(ESV), a quem cabe realizar as rotinas de alimentação e higiene pessoal, assim
como auxiliar os professores no desenvolvimento das ações pedagógicas.
Temos quatro alunos com Síndrome de Down, um aluno TGD, um aluno com
DA e três alunos com Transtorno do Espectro Autista incluídos em turmas de
Educação Infantil.
São ofertadas quatro refeições diárias para os alunos. As turmas do Berçário I
e II possuem refeitório no espaço da sala de aula. As turmas do Maternal I e II
realizam as suas refeições na sala de aula e os demais alunos fazem suas refeições
no refeitório da escola.
Todas as atividades na Educação Infantil envolvem o cuidar e o educar.
Segundo o Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil, nas
refeições constituem momentos bastante oportunos para os professores e seus auxiliares realizem intervenções educativas:
Orientando as crianças sobre a importância da alimentação, a necessidade de comer verduras e frutas, o modo de se sentar à mesa, como utilizar os talheres, a mastigação correta. Ao mesmo tempo, alerta sobre os hábitos de higiene, as boas maneiras, o cuidado para não desperdiçar os alimentos, entre outras orientações. (SEEDF- Currículo em Movimento da Educação Básica, 2014, p.60).
Foi instituído há alguns anos, o projeto “Dia da Fruta” e em 2018 o dia da
semana destinado para esse fim será a quinta-feira. Neste dia, todas as famílias são
convidadas a trazerem frutas que possam ser compartilhadas na hora do lanche. Este projeto reforça hábitos alimentares saudáveis, oportuniza que as crianças
experimentem vários tipos de frutas e também propicia situações favoráveis à
exploração de conhecimentos, tais como: origem das plantas, texturas, cores e
sabores, etc.
Segundo Barbosa (2006), por meio da organização das atividades no tempo,
estabelecemos uma rotina pedagógica, que é “a espinha dorsal, a parte fixa do
cotidiano”. A rotina possibilita ao educador uma direção para o trabalho que se
propõe a fazer e às crianças, segurança e compreensão de que as coisas ocorrem
36
em uma determinada ordem de sucessão: antes, durante e depois.
Segundo o Currículo em movimento da Educação Básica/Educação Infantil a rotina promove aprendizagens significativas, desenvolve a autonomia e a identidade, propicia o movimento corporal, a estimulação dos sentidos, a sensação de segurança e confiança, o suprimento das necessidades biológicas (alimentação, higiene e repouso) (SEEDF, ano 2014, p.54)
Para a organização do cotidiano da nossa escola, a rotina é de grande valia,
pois ela orienta não só a equipe que trabalha em sala de aula, mas as demais
equipes da escola, como a de limpeza e a cozinha, possibilitando que os espaços
estejam preparados para as crianças no momento certo.
Para Barbosa, Rotina - É uma categoria pedagógica que os responsáveis pela educação infantil estruturaram para, a partir dela, desenvolver o trabalho cotidiano nas instituições de educação infantil. [...] A importância das rotinas na educação infantil provê da possibilidade de constituir uma visão própria como concretização paradigmática de uma concepção de educação e de cuidado (BARBOSA, 2006, p.35)
A rotina, no entanto, não tem uma estrutura rígida, ela é dinâmica e flexível,
podendo ser modificada de acordo com o planejamento pedagógico. Por exemplo, se
acontece uma festa de aniversário em uma sala, o horário de alimentação pode ser
alterado ou mesmo suprimido.
ROTINA Recepção dos alunos Café da manhã Banho de sol / Parquinho Rotina de higienização Atividade pedagógica Almoço Rotina de higienização Hora de descanso Lanche Atividade pedagógica Rotina de higienização Jantar Atividade pedagógica Organização: CEI 01 de Brasília 2018
Algumas considerações sobre a rotina:
Recepção dos alunos - neste momento os professores recebem os alunos, fazem a rodinha, trabalham o calendário e clima, “quantos somos” e cantam.
Rotina de higienização - troca de fraldas e/ou banho e/ou lavar as mãos e/ou
escovar os dentes.
37
Atividades pedagógicas - a descrição detalhada das atividades pedagógicas
que serão desenvolvidas diariamente, constando no planejamento semanal de cada
professor. O que diferencia a atividade pedagógica de outras atividades é a
intencionalidade da ação do professor em desenvolver objetivos previamente
elaborados.
Como atividades pedagógicas, temos: a narração de história, atividades de pintura e desenho, brincadeira livre ou dirigida, atividades de psicomotricidade, visita
ao espaço lúdico, brincadeira na cama elástica, recreação na piscina, aula de
educação física, desenvolvimento de projetos (abordados mais adiante), dentre
outras.
As turmas da creche e da pré-escola são atendidas duas vezes na semana
por uma educadora física, conforme projeto apresentado no Plano de Ação do projeto “Educação com Movimento”.
Dentro dessa rotina também está prevista a comemoração de datas
significativas que, por fazerem parte da nossa cultura, geralmente são divulgadas
pelos meios de comunicação, aparecem nos apelos comerciais e são lembradas pelas famílias. Algumas comemorações são abertas à comunidade escolar, outras
são restritas aos nossos alunos. A seguir, expomos as comemorações previstas
para o ano letivo 2018, sendo que estarão contextualizadas no projeto “CASA,
espaço de Convivência e Educação para a Sustentabilidade”, por meio dos Temas e
Valores que serão trabalhados em sala de aula, mediante planejamento coletivo nas
reuniões pedagógicas. Páscoa (comemoração interna)
Atividade especial na Cozinha Experimental, com a participação das crianças
no desenvolvimento de receitas especiais, relacionadas ao que tradicionalmente é
apreciado na Páscoa. Festa Junina (aberta a comunidade escolar)
A festa junina será realizada sem fins lucrativos. Sendo assim, os familiares e
os profissionais da educação atuantes no CEI 01 serão convidados a colaborar com
doações para realização de uma festa coletiva. Semana da educação infantil (comemoração interna)
Semana com programação especial para as crianças, tais como: pintura coletiva ao ar livre, passeio ao teatro, banho de mangueira, cinema na escola,
aluguel de brinquedos infláveis, lanche especiais, etc. Expocei (aberta a comunidade escolar)
O CEI realizará a exposição dos projetos de investigação, que foram
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desenvolvidos durante todo o ano letivo, durante duas semanas. Festa da família (aberta a comunidade escolar)
Momento destinado à comemoração do dia dos pais, das mães, dos avós e
avôs, enfim, de todos os membros integrantes da família.
Semana da criança (comemoração interna)
Semana em que são realizadas diferentes atividades com as crianças, como: pintura coletiva ao ar livre, passeio ao parque, gincana, banho de mangueira, cinema
na escola, etc. Festa de encerramento do ano letivo (aberta a comunidade escolar)
Um momento de confraternização com as famílias simbolizando o final de
mais um ano letivo
Adaptação
O ingresso da criança na escola nem sempre acontece de forma tranquila, por
isso é importante pensar como se dará a chegada das crianças (novas ou não) nos
primeiros dias do calendário escolar, pensar nos tempos, materiais e ambientes, nos
profissionais e suas atribuições, nas famílias e suas inseguranças para assegurar a
qualidade do processo. Dessa forma, o período de adaptação acontecerá de forma gradativa tendo como parâmetro a faixa etária.
Espaços
Sabendo que o “espaço é um elemento fundamental para o desenvolvimento infantil” buscamos criar ambientes planejados em função das necessidades e
interesses das crianças, que “permitam explorações individuais, grupais e/ou
simultâneas, livres e/ou dirigidas pelos profissionais”, conforme propõe o Currículo
em movimento da Educação Básica, Educação Infantil (SEEDF, 2014, p.47).
Apresentamos os ambientes pedagógicos disponíveis no CEI 01 de Brasília:
Biblioteca
A Biblioteca é um ambiente aconchegante e com uma boa variedade de livros.
Cada turma tem o seu horário para visitar a biblioteca e são recepcionados pela
professora que atua na biblioteca. As crianças ouvem histórias, podem escolher livros para ler e deitar nas almofadas coloridas do corredor para um momento
agradável de leitura.
Brinquedos Pedagógicos para Empréstimo
A escola conta com uma diversidade de brinquedos pedagógicos: jogos de
montar, encaixes, quebra-cabeças, jogos de memória, alinhavo, sequência lógica,
alfabeto móvel, entre outros. Estão disponíveis em um espaço dentro da biblioteca
39
retirados pelos educadores a fim serem utilizados em sala de aula. Pula-pula
A escola dispõe de uma cama elástica grande para atividades lúdico-motoras
e as crianças têm a possibilidade de participar de atividades nesse espaço uma vez
por semana, sempre acompanhada por algum educador. Algumas vez esse
brinquedo também é utilizado nas aulas de Educação Física. Galpão
Espaço utilizado uma vez por semana para a realização de atividades de
psicomotricidade, consciência do seu corpo, diferenciação do eu e do outro e outro.
Para elaborar e executar o trabalho pedagógico, contamos com os seguintes
segmentos profissionais que estão regulamentados por: Diretor e Vice-diretor
(Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, Art. 12º);
Supervisor (Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, Art.
13º e 14º); Coordenador pedagógico (Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino
do Distrito Federal, Art. 119º e 121º); Equipe Especializada de Apoio a
Aprendizagem (Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal,
Art. 123º e 125º) Serviço de Orientação Educacional (Regimento Escolar da Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal, Art. 127º).
Contamos ainda com os professores, com os Monitores, que têm suas
atribuições descritas nas fichas profissiográficas dos cargos, e com os Educadores
sociais voluntários, cuja função é regulamentada pela Portaria n.º 22, de 02 de
fevereiro de 2018.
São realizadas, anualmente, pelo menos quatro reuniões com os pais ou responsáveis pelos alunos da escola. A primeira, realizada no início do ano letivo, é
conduzida pela equipe gestora e busca informar sobre o funcionamento da escola.
As demais reuniões são conduzidas pelos professores regentes das turmas. Uma
delas também acontece no início do ano letivo, com objetivo de apresentar a
proposta de trabalho dos profissionais da escola, e as outras duas são realizadas
ao final de cada semestre, conforme a previsão do calendário escolar da SEEDF, no intuito de informar aos pais sobre o processo de aprendizagem e entregar o
Relatório Semestral Individual do aluno.
A equipe gestora procura estar representada, por um de seus membros, na
porta da escola nos horários de entrada e saída, pois caso os pais precisem de
informação ou tenha necessidade esclarecer algo, há sempre uma pessoa para
atendê-los.
Ao final do ano letivo é realizado um conselho de classe visando a formação
40
novos agrupamentos com as crianças, a fim de reformular as turmas para o ano
seguinte. Essa intervenção objetiva um ajustamento que favoreça melhores
possibilidades de aprendizagens e favoreça o progresso dos alunos, segundo Art.
31, III, do Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
A Portaria nº 562 de 27 de dezembro de 2017, estabelece como serão
distribuídas as 15 (quinze) horas de trabalho semanais, destinadas às atividades de coordenação pedagógica e a formação continuada. A coordenação pedagógica dar-
se-á no turno contrário ao de regência, devendo atender no mínimo a disposição
abaixo: a) as quartas-feiras destinadas à coordenação coletiva na instituição educacional; b) as terças-feiras e quintas-feiras destinadas à coordenação pedagógica individual na instituição educacional, e formação pedagógica; c) as segundas-feiras e sextas-feiras destinadas à coordenação pedagógica individual, podendo ser realizada fora do ambiente da instituição educacional.
As reuniões coletivas que acontecem às quartas-feiras, normalmente, são
conduzidas pela diretora, supervisora e coordenadoras. A coordenação pedagógica
é um espaço-tempo primordial para discussão, elaboração, planejamento,
acompanhamento e avaliação de todo o trabalho pedagógico.
As coordenações coletivas no CEI 01 seguem os temas do calendário da
SEDF. É Destinado espaço para a reflexão sobre as práticas pedagógicas, são
proporcionadas dinâmicas com grupos de psicólogos, palestras, oficinas, etc. além
de espaço para o planejamento das datas comemorativas, dos dias letivos
temáticos, da Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação
Inclusiva aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Lei Distrital nº
5.714/2016), Semana da Conscientização do Uso Sustentável da Água nas
UE/SEEDF (Lei Distrital nº 5.243/2013), Semana de Educação para Vida (Lei
Federal nº 11.998/2009), Dia Nacional da Educação Ambiental (Lei Federal nº
12.633/2012), Semana Distrital da Educação Infantil (Lei Distrital nº 4.681/2011), Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (Lei Federal nº 11.133/2005) e Dia
Nacional da Consciência Negra (Lei Federal nº 10.639/2003). Essas datas e eventos
são inseridos e contextualizados no projeto macro que é “CASA: Espaço de
Convivência e Educação para Sustentabilidade”.
As atividades do coordenador não podem ser meramente pedagógicas ou
administrativas, são indissociáveis, porém as situações emergenciais de caráter administrativo não podem tomar um tempo maior que as atividades pedagógicas.
Uma das dificuldades que enfrentamos é a constante necessidade de substituição
41
de professores por motivo de licença médica ou abono anual de ponto. Tais
substituições acabam prejudicando a atuação dos coordenadores no
acompanhamento das ações pedagógicas da escola.
9. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
O Art. 31 da LDB estabelece que a avaliação dar-se-á “mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de
promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”.
O Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de
Ensino do Distrito Federal, em seu Art. 139, §1º, diz: Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e o registro do desenvolvimento da criança, sem objetivo de promoção, mesmo para acesso ao Ensino Fundamental, sendo a mesma promovida automaticamente ao término do ano letivo.
O Currículo em Movimento da Educação Básica, Educação Infantil, sinaliza: Na Educação Infantil, a avaliação acontece principalmente pela observação sistemática, registro em caderno de campo, fichas, questionários, relatórios, portfólios (exposição das produções pelas crianças), autoavaliação para crianças maiores. (SEEDF, 2014, p.75)
As reflexões, análises e inferências oriundas dessa sistemática comporão o
Relatório Individual Discursivo - RDIA, que será compartilhado com os pais ao final
de cada semestre; entretanto, sua elaboração é diária (Regimento Escolar das
Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal,
Art.139,§4º).
O ensino e a aprendizagem caminham entrelaçados. Na educação infantil o ensino se dá de forma a oportunizar as crianças, situações em que elas possam
vivenciar e experimentar conflitos de forma a desenvolver os objetivos propostos.
Para tanto, o professor se valerá das observações individuais e coletivas, conversas
informais, rodinha, apresentações, convivência social e de diversas atividades
propostas. Nos casos em que haja inclusão de alunos com necessidades especiais,
o professor fará adaptações curriculares a fim de adequar os conteúdos e os procedimentos as necessidades do educando.
Para uma avaliação formativa de qualidade, o professor deverá apresentar um
olhar sensível e realizar registros sistemáticos. De acordo com o Currículo em
Movimento da Educação Básica/Educação Infantil, a avaliação formativa deverá ser
feita mediante a observação do desempenho e do crescimento da criança em
relação a ela mesma, jamais pela comparação com os seus pares (SEEDF, 2014).
42
Sendo assim, a avaliação deverá ser diária e contínua e ser tratada no Conselho
Escolar, a fim de possibilitar que sejam feitas as mudanças e/ou adaptações que se
fizerem necessárias ao longo do processo, viabilizando assim, atender os anseios
deste Projeto Político Pedagógico.
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10. ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR DA ESCOLA
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria de Educação Básica
Coordenação de Políticas Educacionais Transversais Diretoria de Serviços e Projetos Especiais de Ensino
Gerência de Orientação Educacional e Serviço Especial izado de Apoio à Aprendizagem
Plano de Ação 2018
CRE: Plano Piloto e Cruzeiro
Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de BrasíliaTelefone: 3901-3969
Equipe de apoio escolar: Cintia Rocha Ribeiro Damacena (Pedagoga) Matrícula: 32874-X Cristiana A. Magela Costa (Orientadora Educacional) Matrícula: 30.926-5 Flávia Almeida Valle (Psicóloga)Matrícula: 227777-8
E-mails: Cíntia: Celular: 981233677 Cristiana: [email protected]: 999616479 Flávia: [email protected]: 999844598
Turno(s) de atendimento: matutino e vespertino (20/20), em regime de itinerância
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Contextualização e caracterização da Unidade Escolar O CEI 01 de Brasília destina-se a oferecer, exclusivamente, Educação Infantil (estimulação precoce, creche e pré-escola), atendendo crianças de 0 a 5
anos. Possui três prédios para atendimento desses alunos, com 17 salas de aula, sala de leitura, 1 Sala de Recursos Generalista, 1 sala para o SOE, 1
sala para EEAA, parquinho, auditório e 2 piscinas.
Em pesquisa realizada com as famílias atendidas no CEI 01 de Brasília, verificou-se que a maioria das famílias possui renda familiar na faixa de um a
dois salários mínimos, que grande parte dos pais e mães dos alunos concluíram ensino médio, a residência dos alunos está localizada, em maior parte,
na Asa Norte, Itapoã, Paranoá e cidades de Goiás próximas. Também foi possível concluir que as famílias tem interesse nesta escola por ser oferecido
atendimento em horário integral, por se sentirem bem acolhidos, pela segurança e instalações da escola adequadas.
Durante o período de elaboração deste Plano de Ação, não foi possível a presença de toda a EEAA, portanto este Plano de Ação, que será
desenvolvido durante o ano letivo de 2018, poderá sofrer alterações quando a Equipe estiver completa. ,,
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PLANO DE AÇÃO articulado/integrado das Equipes de apoio
DIMENSÕES DA ATUAÇÃO
PDE/META (Lei 5.499, de 14/07/2015)
OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
MAPEAMENTO INSTITUCIONAL
Conhecer o contexto da
Instituição em que atuamos, para
construir as devidas
intervenções e assessoramento.
Meta 2 Estratégias 2.8 – Implantar estratégias de acompanhamento dos estudantes com necessidades educacionais especiais, transitórias ou não, estabelecendo o número de estudantes por sala de acordo com o disposto pela Resolução CNE/CEB nº 2, de 2001, garantindo profissional qualificado. 2.12 – Criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos alunos do ensino fundamental, atentando para as especificidades do estudante de forma a garantir a qualidade do atendimento.
• Conhecer e analisar as características da instituição educacional, tais como espaço, localização, funcionários, condutas, concepções, turmas, turnos; • Investigar e analisar junto à comunidade escolar as práticas acertadas e equivocadas a partir de análises documentais e observações. • Organizar e sistematizar o trabalho a ser realizado na instituição educacional na perspectiva preventiva e interventiva.
• Participação em reuniões com a Equipe de gestão, coordenação, corpo docente, com outros segmentos e até entre a equipe com o intuito de discutir a realidade observada e explanar os objetivos do mapeamento institucional; • Levantamento da conjuntura social, política e econômica da qual a instituição se insere; • Análise de dados estatísticos relacionados ao rendimento escolar (aprovações, evasões e transferências); • Organizar um plano de ação de acordo com o contexto. • Organizar instrumentos que formalizem os encaminhamentos realizados para o SOE e EEAA.
• EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE
Primeiro bimestre do ano de 2018.
Observações no contexto escolar,
dos espaços e dinâmicas
pedagógicas;
Análise documental (legislações, Regimento
Escolar, PPP, Currículo da
Educação Básica, Estratégia de
Matrícula, Projetos
Educacionais; históricos
escolares);
Entrevistas com a direção,
professores e demais
funcionários e pais.
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PLANO DE AÇÃO articulado/integrado das Equipes de apoio
DIMENSÕES DA ATUAÇÃO
PDE/META (Lei 5.499, de 14/07/2015)
OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
ASSESSORIA AO TRABALHO COLETIVO DA
EQUIPE ESCOLAR
Âmbito institucional
Contribuir para promoção da análise crítica
acerca da identidade dos profissionais
atuantes nesta escola.
Ações junto ao corpo discente
Ações junto à família
Meta 2 Estratégia 2.14 – Reorganizar, por meio de amplo debate com os profissionais da educação, o trabalho pedagógico, buscando melhorar a qualidade da educação.
Meta 4 4.18 – Apoiar ações de enfrentamento à discriminação, ao preconceito e à violência, visando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional dos educandos com deficiência, transtorno global do desenvolvi-mento e altas habilidades ou superdotação em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude.
• Revitalizar e criar espaços de reflexão com e entre professores, coordenadores pedagógicos e direção escolar com o intuito de promover a conscientização e possíveis redirecionamentos das práticas; • Instrumentalizar a equipe escolar para o estudo, planejamento, operacionalização e avaliação das práticas; • Fornecer subsídios para ações que valorizam o saber dos profissionais e alunos, suas identidades e suas experiências de vida estimulando a inovação • Participar e Intervir nos espaços institucionalizados do contexto educacional auxiliando na conscientização dos processos educativos por meio da ação coletiva. • Identificar através de escuta sensível às causas que interferem na vida do/a estudante.
• Discutir a realidade observada e explanar os objetivos do assessoramento coletivo; • Auxiliar na reflexão e na sensibilização para a prática da educação inclusiva; • Organização e execução de um plano de atuação da EEAA para o contexto analisado; • Participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico; • Participação em conjunto com a coordenação, Sala de Recursos e outros profissionais, no planejamento e avaliações do trabalho: coordenação, conselhos de classe, reuniões extraordinárias entre outras; • Colaborar, em parceria com o Sala de Recursos, com a formação continuada de todos os agentes da comunidade escolar; • Orientar a família e/ou responsáveis para a compreensão da cultura escolar e para a importância dos hábitos de estudo no estudante; • Promover Estudos de caso, em parceria com o SOE, Sala de Recursos; • Elaborar documentos e Relatórios de Avaliação e Intervenção Educacional.
• EEAA, SOE • EEAA • EEAA • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA
Durante todo o ano letivo.
Reuniões, Coletivas,
Conselhos de Classe;
Análise documental (legislações, Currículo da Educação
Básica, Estratégia de
Matrícula, Relatório de Avaliação e Intervenção
Educacional);
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PLANO DE AÇÃO articulado/integrado das Equipes de apoio
DIMENSÕES DA ATUAÇÃO
PDE/META (Lei 5.499, de 14/07/2015)
OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
ACOMPANHA-MENTO DO
PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
Favorecer o desempenho escolar dos alunos, com
vistas à concretização de uma cultura do
Sucesso escolar.
Ações junto à rede social
Meta 2 Estratégias 2.8 – Implantar estratégias de acompanhamento dos estudantes com necessidades educacionais especiais, transitórias ou não, estabelecendo o número de estudantes por sala de acordo com o disposto pela Resolução CNE/CEB nº 2, de 2001, garantindo profissional qualificado. 2.14 – Reorganizar, por meio de amplo debate com os profissionais da educação, o trabalho pedagógico, buscando melhorar a qualidade da educação. 2.17 – Promover e fortalecer, em articulação com os demais órgãos da rede de proteção social, políticas de promoção da saúde integral das crianças e dos adolescentes matriculados no ensino fundamental, considerando sua condição peculiar de desenvolvimento e as especificidades de cada sujeito. 2.23 – Promover ações de prevenção e enfrentamento à medicalização indevida da educação e da sociedade, buscando entender e intervir em diferentes fatores sociais, políticos, econômicos, pedagógicos e psicológicos que impliquem sofrimento de estudantes e profissionais da educação.
• Sensibilizar as famílias para maior envolvimento no processo de ensino e aprendizagem; • Ajudar o professor a analisar criticamente as produções dos alunos; • Contribuir para que o professor promova situações didáticas de apoio à aprendizagem do aluno, construindo alternativas de ensino com foco na construção de habilidades e competências pelos alunos; • Contribuir para a diminuição das queixas escolares e para outras manifestações do fracasso escolar.
• Orientar, em conjunto com a SR, o professor e outros profissionais, a respeito do planejamento e de intervenções adequadas à situação atual do aluno; • Realizar avaliações e intervenções com professores, pais, alunos e outros envolvidos que possam contribuir para o sucesso escolar; • Sugerir/oferecer recursos ainda não utilizados que podem contribuir para aprendizagem do aluno encaminhado com queixas escolares; • Elaborar documentos e relatórios de avaliação e intervenção educacional apresentando a conclusão de cada caso e indicando as possibilidades de atuação pedagógica no âmbito da Secretaria de Estado de Educação. • Realizar os encaminhamentos necessários à rede social, profissionais de outras instituições para o aprimoramento das ações preventivas como: Palestras, material informativo com: Batalhão Escolar, Posto de Saúde, Conselho Tutelar e CRE. • Encaminhamento a outros especialistas, quando necessário;
• EEAA, SOE • EEAA, SOE • EEAA • EEAA • SOE • EEAA,SOE
Durante todo o ano letivo.
Análise da produção do
aluno e recursos utilizados pelo
professor;
Avaliações pedagógicas e psicológicas, entrevistas,
observação no contexto escolar, escuta sensível
Análise documental (históricos escolares,
relatórios de docentes e
escolas por onde o aluno passou);
Visita aos espaços
escolares, encontros/roda de
conversa
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GOEAA – Gerência de Orientação Educacional e Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem - SBN QD 02 Bloco C – 6 º Andar - Edifício Phenícia- Brasília/DF - Telefone: 3901-7611 [email protected]
Referências: Orientação Pedagógica de Orientação Educacional – Brasília, 2010 Orientação Pedagógica – Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem. Brasília, 2010. PDE-DF Lei nº 5.499, de 14/7/2015 (DODF nº 135, de 15/7/2015) Projeto Político Pedagógico do CEI 01 de Brasília
Gestor/ matrícula Assinatura com carimbo
Equipe de Apoio Assinatura com carimbo
Equipe de Apoio Assinatura com carimbo
Equipe de Apoio Assinatura com carimbo
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA
Programa de Educação Precoce do CEI 01 de Brasília
1. Apresentação A Educação Precoce do CEI 01 de Brasília, assim como todas as outras,
destina-se à crianças na faixa etária de 0 a 3 anos e 11 meses com necessidades
educacionais especiais e às consideradas de risco (BRASIL/MEC/SEESP, 2001), ou
seja, vulneráveis por apresentarem atraso em seu desenvolvimento. Este atendimento é essencial para o desenvolvimento das potencialidades da criança,
pois visa assegurar o desenvolvimento de um ambiente adequado para a realização
das ações relativas à coesão familiar como base para a inclusão social, priorizando
o papel dos pais, as atividades pedagógicas estimuladoras e as iniciativas de
autogestão, para que eles próprios se constituam como agentes de mudança
(OP/Ed. Precoce/2006).
2. Objetivos:
Proporcionar as condições necessárias para promover o desenvolvimento das
potencialidades da criança de 0 a 3 anos e 11 meses, no que se refere aos seus aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais e culturais,
Prioriorizar o processo de interação e comunicação da criança, mediante
atividades significativas e lúdicas;
Oferecer orientação, apoio e o suporte à família e ao processo
verdadeiramente inclusivo, fundado na dimensão humana. (OP/ Educação
Precoce/2006).
3. Conceito e fundamentação teórica:
O Programa segue a Orientação Pedagógica para a Educação Precoce
(2006), as orientações da coleção “Saberes e Práticas da Inclusão” (2004), da
SEESP/MEC e as Diretrizes Nacionais para Educação Infantil: Estratégias e
Orientações para a Educação de Crianças com necessidades educacionais
50
especiais (2001).
4. Modalidades do Programa:
O trabalho pedagógico desenvolvido com as crianças ocorre da seguinte forma: As aulas podem ser individuais ou em grupos, dependendo da faixa etária das
crianças e do seu desenvolvimento geral. As aulas individuais, com o professor
regente/pedagogo e com o professor regente de Educação Física, ocorrem duas
vezes por semana e têm a duração de 45 minutos cada. Às crianças menores de dois anos de idade as aulas são individualizadas,
tanto com o professor regente/pedagogo, quanto com o professor regente de Educação Física. A partir dos dois anos de idade, as aulas passam a acontecer,
preferencialmente, em grupo de acordo com o desenvolvimento e as especificidades
de cada criança.
Para as crianças de três anos, as aulas deverão acontecer, preferencialmente
em grupo, de duas a três vezes por semana com duração de dois horários (noventa
minutos) com o professor regente/pedagogo, além da aula com o professor regente
de Educação Física.
Turma de atendimento a pais/bebês: O Programa de Educação Precoce deve priorizar o apoio e o suporte à família
e a inclusão das crianças no sistema educacional, na comunidade e no próprio
contexto familiar (BRASIL, 2004).
O apoio aos pais auxilia o trabalho pedagógico realizado em sala de aula,
melhorando a dinâmica das famílias em relação às crianças. O trabalho abordará,
prioritariamente, o papel dos pais e da família, as atividades e as iniciativas de autogestão, para que eles próprios se constituam agentes de mudança integrativa,
buscando ações relativas à coesão familiar, com base no programa de inclusão
educacional e social das crianças.
O trabalho com os pais deve ocorrer de forma sistemática, uma vez por
semana, no momento em que a criança estiver em seu horário de aula com os
professores regentes. Priorizam-se os encontros em grupo. Atualmente contamos com duas turmas (uma no matutino e outra no vespertino) destinadas ao trabalho
com as famílias, com horários e dias definidos para a realização do mesmo,
ocorrendo por meio de vivências, orientações, rodas de conversa, oficinas e estudos.
51
O trabalho individualizado com os pais poderá ser realizado somente quando
necessário e acontecerá, também, durante os 45 minutos em que a criança estiver
em aula com outro professor.
Conforme a determinação vigente referente à modulação desta turma e da
demanda de docentes na unidade escolar, caberá ao professor que trabalha com o
grupo de pais, realizar o trabalho pedagógico preferencialmente com os bebês de 0 a
6 meses como complementação de sua carga horária.
5. Modulação
A Educação Precoce do CEI conta, em seu quadro docente, com os seguintes
profissionais:
- 1 professor coordenador;
- 12 professores regentes da área de Pedagogia;
- 12 professores regentes da área de Educação Física.
Cada turma de atendimento a pais/bebês é composta por 12 a 16 alunos, e as demais turmas compostas por 16 a 18 alunos (segundo a modulação da Ed.
Precoce) em aulas individuais e/ou em grupo.
6. Coordenação
A coordenação coletiva dos professores acontece semanalmente às quartas-
feiras, junto com os outros profissionais do CEI 01, sendo destinada a estudos teóricos sistematizados, e outros assuntos referentes à demanda da instituição. A
coordenação da Educação Precoce ocorre, com os professores do matutino, as
terças e quintas à tarde e, com os do vespertino, às terças e quintas pela manhã.
7. Recursos
Com a finalidade de atingir os objetivos já descritos, são utilizados os
seguintes recursos:
Espaço físico: uma sala coletiva para as aulas individuais e dos grupinhos,
uma sala para atendimento aos bebês; uma sala de psicomotricidade para os bebês;
um espaço no auditório para a psicomotricidade das crianças maiores, um espaço
para o trabalho com as famílias, uma sala (que não é exclusiva) para acolhimento e entrevista com as famílias, também sendo utilizada para coordenação dos
professores.
Por fim, toda área externa da escola que oferece: dois parquinhos de
52
areia, cama-elástica, área verde e duas piscinas pequenas.
Recursos materiais: lanternas com pilhas, brinquedos diversos, colchonetes,
tapetes, almofadas, mesas e cadeiras infantis, mesas e cadeiras de adultos, bolas de
tamanhos variados, bola suíça, velotrol e similares, bicicletas, bambolês, dentre
outros.
8. Avaliação
A avaliação inicial da criança é realizada pelo coordenador e pelos
professores do Programa que não estiverem em aula naquele momento. A avaliação
pedagógica é feita pelo professor pedagogo e pelo professor de educação física,
com foco em seu desenvolvimento global, por meio de registros na ficha evolutiva e
relatórios semestrais. À criança que atinge a idade de três anos e onze meses é dada a terminalidade no Programa de Educação Precoce, sendo, a mesma, avaliada
pelas equipes da Educação Precoce e de Avaliação e Apoio à Aprendizagem, por
meio de estudo de caso, para o encaminhamento mais adequado, realizado ao final
do ano letivo.
9. Outras Informações
O ingresso da criança no Programa de Educação Precoce se dá ao longo de
todo o ano letivo mediante encaminhamento médico, desde que haja vagas disponíveis nas turmas existentes.
53
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL - SEEDF CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSORA: Thaís de Araújo Jácome
PROJETO: Educação com Movimento
EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRÉ-ESCOLA: Cultura, corpo e movimento.
1.Apresentação O projeto de educação física desenvolvido no CEI 01 atinge crianças de 4
meses a 6 anos, compreendidas nas turmas de Berçários, Maternais, 1º e 2º períodos. O projeto segue as premissas do projeto da Secretaria de Educação
denominado: Educação com Movimento. Considera-se neste projeto além do
aspecto motor, instrumento primário da Educação Física, as dimensões culturais,
sociais, políticas e afetivas das pessoas que interagem com a criança, seus pares e
os professores regentes.
No CEI 01 as aulas Educação Física utiliza-se de jogos e brincadeiras que
incentivam os alunos ao aprimoramento motor, vinculado ao desenvolvimento das
inteligências e da personalidade preparando o aluno para uma a inclusão social de
forma crítica, sustentável e cidadã.
Considerando os interesses das crianças e buscando equilíbrio entre as
necessidades individuais e coletivas, a prática da Educação Física no CEI 01 justifica-se por proporcionar o desenvolvimento dos movimentos de forma ampla,
relacionando o sujeito com os outros e com o mundo. De uma forma que não
seccione “corpo e mente”. As ações psicomotoras e intelectuais, tais como o brincar, o jogar, são,
portanto, produções corporais indivisíveis não apenas na criança, mas em qualquer ser humano e dentro da escola não poderia ser diferente. A fragmentação corpo e mente tem sido desfavorável à escola pública na formação integral dos estudantes. (DISTRITO FEDERAL, Projeto Educação com Movimento. SEDF, p. 3, 2015).
Neste aspecto a educação física preocupa-se em democratizar e prover
conhecimentos gerais e específicos da Cultura Corporal, fomentando a educação
integral do ser humano, em seu sentido holístico e complexo. Entende-se neste projeto que a cultura corporal na escola não deve simplesmente
reproduzir a cultura corporal da sociedade, mas reconstruir e resignificá-la, possuindo
um poder transformador para agregar as diferenças e as diversidades, e
consequentemente abranger aspectos críticos da educação física transformadora.
54
(Neira e Nunes, 2008).
Sendo assim, a educação física não visa somente trazer benefícios fisiológicos
às crianças, preocupa-se com a conscientização da prática de uma cultura corporal
que auxilie a formação integral do ser humano.
De acordo com o Projeto Educação com Movimento (PECM) o acesso dos
estudantes às aulas de educação física nesta etapa da educação básica, educação
infantil, visa à ampliação do acesso à Cultura Corporal, que atingirá objetivos em
todas as linguagens, pois a linguagem corporal precede todas as outras linguagens, o
que a faz transcender sobre as outras.
Por meio da interação entre o professor regente, o professor de educação física
e os alunos, é possível o contato com os conceitos e suas relações lógicas, o que
impulsiona o desenvolvimento da criança em todos os aspectos. Por meio dos jogos, das brincadeiras, das danças, do esporte e da ginástica a educação física articula os
objetivos presentes no Currículo em Movimento, vigente na Secretaria de Educação.
2. Objetivos Gerais
Desenvolver as capacidades fisio-motoras, perceptivas-cognitivas e
socioafetivas de forma integrada com outras linguagens, práticas sociais e
conhecimentos propostos no currículo, em consonância com a proposta/tema do
projeto macro da instituição: “Casa, espaço de convivência e educação para a
sustentabilidade”.
Utilizar a Educação Física como instrumento motivador e significativo, fortalecendo laços socioafetivos, desenvolvendo um ambiente de aprendizagem
lúdico.
Explorar as brincadeiras, jogos, danças e atividades democratizando os conhecimentos historicamente acumulados, articulando com os eixos e temas
transversais do Currículo em Movimento.
2. Objetivos Específicos
Associar a prática da Educação Física como exercício saudável, salientado também outros aspectos importantes como: postura, nutrição e prevenção de
lesões.
Trabalhar a capacidade socioafetiva, criando uma relação de cooperação e
respeito, valorizando o outro como um ser importante no processo educacional
(co-educação).
Explorar habilidades e gestos fundamentais, dentro das capacidades fisio-
55
motoras e perceptivas-cognitiva, propiciando a conquista, o controle sobre o
corpo e a autonomia.
Utilizar as brincadeiras, os jogos e as danças para abordar e/ou fixar conteúdos das linguagens propostas no Currículo em Movimento, atuando junto com o
professor regente da turma.
C O N T E Ú D O P R O G R A M Á T I C O – 2018.
Baseado em Gallahue & Donnaly (2008)
Baseado em Gallahue & Donnaly (2008)
Berçários I e II
I Semestre
Cantigas populares
Estimulações sensoriais;
Aquisição da Postura Ereta;
Caminhar;
Expressão Corporal;
Imagem corporal
II Semestre
Brincadeiras simples;
Elementos psicomotores;
Caminhar com obstáculos;
Correr;
Equilíbrios estáticos e dinâmicos;
Expressão Corporal;
Maternal I e II
I Semestre - Locomover-se de diferentes formas;
- Manipulação de variados artefatos;
- Equilíbrios estáticos e dinâmicos; - Expressão Corporal;
- Jogos e cantigas populares
- Atividades na natureza
II Semestre - Combinar movimentos de locomoção entre si;
- Combinar movimentos de locomoção e
manipulação; - Desafios de equilíbrios;
- Expressões corporais;
- Exploração da cultura corporal;
- Danças e jogos populares
- Atividades na natureza
56
Baseado em Gallahue & Donnaly (2008)
4. Procedimentos Utilizando explicações orais e demonstrações visuais os movimentos são
sugeridos e propostos por meios de brincadeiras, circuitos, jogos e músicas. Utiliza-se
também a experimentação de movimentos para que os alunos construam suas
expressões, sua identidade e controle corporal.
Utiliza-se os espaços disponíveis na escola como: bosque, auditório, piscina e
pátios. Materiais e brinquedos diversos: bolas, cordas, arcos, garrafas, flutuadores,
colchões, brinquedos, blocos, árvores, fitas, papéis, trampolins, rampas, etc. Os professores fazem observações quanto a condutas esperadas, buscando a
cooperação, a solidariedade e instigando a utilização de criatividade. Através das
situações problematiza-se os temas transversais tentando transferir situações para as
ações do educando no cotidiano escolar, enfocando as relações entre os alunos e seus
pares e entre os alunos e seus professores/monitores.
5. Avaliação As avaliações são formativas, participativas e qualitativas, de acordo com o Currículo da SEDF. Com características específicas da faixa etária a mera observação
das atividades não é suficiente, visto que a afetividade esta intrincada na realização das
atividades, devendo o professor valorizar as conquistas a cada aula, fomentando a sede
1º e 2º Períodos
I Semestre - Elementos psicomotores: tonicidade,
equilíbrio, lateralidade, noções espaço-
temporal, ritmo e praxia global.
- Movimentos fundamentais: locomotores,
manipulativos e de equilíbrio. - Expressões Corporais
- Dança;
- Jogos populares.
II Semestre - Combinar os movimentos fundamentais;
- Expressões Corporais
- Dança; - Jogos populares.
57
de interação própria da criança. Nesta etapa da Educação Básica, a avaliação deve ser constituída como um constante questionamento e reflexão sobre a prática, buscando efetivá-la como um processo que vise acompanhar e valorizar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças. A avaliação, fundamentalmente, é feita pelo docente, mas também pelos outros profissionais e adultos que interagem com as crianças e pelas próprias crianças. (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno Educação Infantil, 2014. p. 75).
As avaliações dar-se-ão qualitativamente por meio de avaliação formativa e
participativa, através de portfólios e fichas do próprio Projeto Educação com Movimento.
Como os professores participam ativamente dos jogos, das danças e das brincadeiras as
avaliações servirão para constatar a aquisição das aprendizagens, o que também facilitará a elaboração do relatório semestral do aluno (RDIA).
Utiliza-se a roda de conversa semanalmente onde se ouvem relatos dos alunos em
relação ao interesse e “gosto pela atividade”. Através de plaquinhas com “carinhas” que
os alunos podem utilizar para ajudá-los a se expressar.
Fichas de avaliação individual dos alunos (em anexo), modelo do Projeto Educação com
Movimento.
58
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA
PROJETO: “CASA – Espaço de Convivência e Educação para a Sustentabilidade” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
1. Apresentação O Centro de Educação Infantil 01 de Brasília funciona como creche e escola de
Educação Infantil, por isso atende crianças de quatro meses até cinco anos e 11
meses de idade, incluindo Educação Precoce. Na instituição o trabalho é planejado
e elaborado para atender as necessidades desse público. A Equipe de Educadores
constatou a necessidade de um projeto norteador para o trabalho pedagógico com
uma proposta possibilite a inserção de subprojetos a serem trabalhados de forma interdisciplinar, nos diversos segmentos e/ou turmas da escola. Pela especificidade
de ofertar o ensino integral, em que as crianças passam a maior parte do seu dia no
ambiente escolar, buscou- se construir um projeto partindo do ponto de vista da
ecologia humana, no qual o meio ambiente é tudo que está a nossa volta: a sala de
aula, a escola, a casa e a cidade em que vivemos, portanto, as relações construídas
nesses ambientes. Sendo assim, optou-se por trabalhar o tema “Casa” no ano de
2017, e por ter sido bastante significativo e produtivo, o grupo resolveu manter esse
tema para o projeto “macro” no ano de 2018, porém incluindo as ênfases na
“sustentabilidade” e na “convivência”.
Nesse contexto, cabe uma reflexão sobre o significado de “casa” em nossa
cultura. Gonçalves (2014), ao aprofundar um estudo sobre esse tema, explica que casa representa um refúgio que conforta e aliviaria dores e nos remete a abrigo e
proteção. Acrescenta que a partir dela o indivíduo constrói sua identidade e que ela
também representa espaço de convívio, de interação, de rituais e de partilha, que
possibilitam ao sujeito aprender a viver. Sendo assim, o homem é um ser de
relações e só se constitui humano ao interagir com outras pessoas, por isso, para viver bem, necessita sentir-se parte de um grupo, receber e demonstrar afeto.
Ainda considerando a especificidade da dimensão interativa do indivíduo, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010) trazem uma
proposta pedagógica orientada pela compreensão de que os seres humanos são
parte de uma rede de relações, destacando que essas relações possibilitam a
59
promoção da autorregulação e de formas de convivência voltados para as interações solidárias entre os “seres humanos” e as outras espécies. Levando em conta as
especificidades desse tema e as características da nossa escola, bem como as
particularidades da sua comunidade escolar, pensou-se um projeto Macro, que
abrangesse as diversas linguagens previstas pelo Currículo em Movimento da
Secretaria de Educação do DF, que é a proposta que orienta o nosso trabalho
pedagógico.
2. Justificativa Considerando o Currículo em Movimento da Educação Infantil e as
características da nossa escola, o projeto “Casa: Espaço de Convivência e
Educação para a Sustentabilidade”, foi pensado numa perspectiva macro, visando
direcionar os subprojetos numa temática significativa e interessante para o público
atendido na instituição. Partindo do conceito de “casa” como o lugar onde a criança
reside e que proporciona a ela segurança e conforto, além de considerar as relações que são estabelecidas a partir desse espaço e a importância de sensibilizar os
educandos para a necessidade de adotar estilos de vida autossustentáveis. Dessa
forma, é importante ampliar esse estudo para englobar também a “sustentabilidade”
e a “convivência”, percebendo o meio ambiente como um todo, tendo em vista que o
planeta Terra é a nossa casa.
3. Objetivo Geral Oportunizar situações que favoreçam a formação de hábitos e atitudes
responsáveis e respeitosas ao interagir com as outras pessoas, com o meio ambiente e com os recursos naturais.
4. Objetivos Específicos Promover situações que favoreçam a valorização de si próprio, das outras pessoas e a aceitação das diferenças;
Proporcionar vivências que oportunizem a formação de vínculos afetivos e
atitudes respeitosas nas crianças, na relação com seus pares e também na
interação com os adultos, seja na escola ou em outros ambientes;
60
Propor atividade que despertem a consciência sobre a necessidade de adotar
hábitos e atitudes voltados para a sustentabilidade do planeta;
Estimular a curiosidade e a exploração do mundo físico e social pela criança;
Promover vivências que oportunizem o desenvolvimento da autonomia nos
cuidados consigo mesma, com o outro e com os espaços que habita, incluindo as
plantas e os animais.
5. Linguagens, Estratégias e Atividades
Cada mês terá um tema e dois valores/virtude e a partir destes planejaremos
coletivamente as atividades do mês. Na última quarta-feira anterior do mês a ser
trabalhado, a coletiva se destinará a planejar o mês subsequente. Além disso, serão selecionas sugestões de, histórias, músicas, filmes, jogos e brincadeiras
relacionadas as termas que estiverem sendo trabalhados.
MÊS TEMA VALOR/VIRTUDE
Fevereiro De casa para a escola Carinho e Paciência
Março Convivendo em harmonia Harmonia e Autocuidado
Abril Minha Casa Amor e Generosidade
Maio Como é bom brincar com os amigos!
Carinho e Respeito
Junho Brinquedos e Sustentabilidade
Respeito e Responsabilidade
Julho Na minha casa gosto.... União e Igualdade
Agosto Compartilhando os brinquedos
Companheirismo e Fraternidade
Setembro Brincadeiras em Família Gentileza e Carinho
Outubro Brincadeiras “de quintal” Autoestima e Gratidão
Novembro Convivência Fraterna Solidariedade e Justiça
Dezembro Vivendo em paz Paz e Fé
Coletivamente serão elencadas sugestões de:
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Literatura Música
Filme Jogos Brincadeira Outros
6. Culminância Festa Junina, Festa da Família, Semana da Criança, Plenarinha e EXPOCEI. 7. Avaliação A avaliação será contínua, considerando a fase de desenvolvimento das
crianças e suas possibilidades, além de observar a sua participação nas atividades,
seu interesse nos temas trabalhados e nos recursos disponibilizados. Também serão
utilizados para fins de avaliação, os registros feitos pelas crianças, por meio de
desenhos, relatos orais, bem como as suas escolhas e opiniões.
62
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO “FANTASIA DE CRIANÇA COMO É BOM!” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 1. Introdução/Apresentação
O brincar tem função privilegiada no desenvolvimento da criança, pois
favorece a sua criatividade, o desenvolvimento de habilidades psicomotoras,
afetivas e intelectuais, além de promover a saúde física e emocional. Cabe destacar
que o brincar é uma característica da infância e também um direito assegurado pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (BRASIL, 1990), ao entender que a
liberdade de ser da criança implica vários aspectos, dos quais brincar, praticar esportes e divertir-se, deve ser resguardado a fim de garantir o seu pleno
desenvolvimento (BRASIL, 1990). Da mesma forma, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(RCNEI) enfatiza o brincar como fundamental para o desenvolvimento da identidade
e autonomia da criança, pois propicia momentos únicos, nos quais exercita a
imaginação e a capacidade de planejar suas ações, levando-a a agir de maneira
mais ativa, além de proporcionar experiências de tomada de decisões. Sendo assim,
o brincar e o faz de conta permitem à criança a construção do mundo real ao
representar situações que vive socialmente podendo, assim, compreendê-las melhor
(BRASIL, 1998).
De acordo com Vygotsky (2007), para a criança o brinquedo representa um mediador entre a realidade interna e as demandas da realidade externa, pois
possibilita que aprenda e entenda a vida social que está a sua volta, com suas
regras e convenções. Nessa perspectiva, pretende-se utilizar esse espaço “mágico”
de fantasias na Escola para o desenvolvimento de conteúdos pedagógicos
fundamentais, além de proporcionar momentos de prazer e fruição. Sendo assim, o
projeto “Fantasia de criança, como é bom!" vem para agregar benefícios às crianças, pois se entende o brincar e o faz de conta como essenciais e
insubstituíveis ao desenvolvimento infantil.
2.Justificativa
63
O Projeto “Fantasia de criança, como é bom!" surgiu da necessidade da ampliação e diversificação dos recursos pedagógicos, assim como do desejo de
oferecer estímulos variados as nossas crianças, tendo em vista que elas passam
grande parte do dia na escola. O empenho e a motivação das coordenadoras,
direção, professores e Associação de Pais e Professores (APM), foram
imprescindíveis para a formação de um acervo de materiais e recursos necessários
ao seu desenvolvimento. Além disso, o projeto pode contar com recursos
provenientes da venda de pipoca na saída da escola e de doações tais como:
roupas, sapatos, bolsas, chapéus, bonés, bijuterias, cabides, botões, fitas, tecidos,
linhas, etc., que foram reformados e transformados em fantasias para os meninos e
meninas de nossa escola.
Enfim, o Projeto “Fantasia de criança, como é bom!” desenvolvido no CEI 01, Pretende propiciar situações de prazer e ludicidade, em que seu público alvo
possa desenvolver inúmeras habilidades. Em se tratando da ludicidade, as figuras
nos 01 e 02 evidenciam momentos na Sala de Fantasias em que se pode observar o
envolvimento prazeroso das crianças nas brincadeiras. Atenderá crianças de dois a
seis anos, compreendidas nas turmas do BII, Maternais I e II, 1º e 2º Períodos. A
utilização do espaço será feita mediante a elaboração de um cronograma prevendo
um horário semanal para cada turma. Esse horário será intercalado, contemplando
em uma semana o turno matutino e, na semana seguinte, o turno vespertino.
Sugere-se que os alunos da Educação Precoce participem das atividades na Sala
de Fantasias junto com as crianças da Educação Infantil e da Creche, a fim de
oportunizar convivência e interação, bastante proveitosa para ambos.
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Figura número 01
Figura número 02
3.Objetivo Geral • Proporcionar espaço e recursos que possibilitem integrar os diversos eixos
65
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem e a proposta do projeto macro: “Casa, Espaço de Convivência e Educação para a Sustentabilidade”,
mediante a participação da criança em atividades de teatro e jogos de faz de
conta na escola.
4.Objetivos Específicos
Oportunizar a participação da criança na dramatização de histórias
conhecidas ou inventadas pelo grupo, mediante a utilização de fantasias e
acessórios diversos;
Estimular a participação da criança em atividades lúdicas, que favoreçam a
formação da sua identidade social, além de suscitar atitudes de colaboração,
solidariedade e respeito;
Oportunizar situações que favoreçam a criação e improvisação em jogos de faz de conta, com a possibilidade de envolver pais e familiares em momentos
planejados para interação com as famílias;
Possibilitar a vivência de situações que envolvam afeto, atenção e limites, bem
como de prazer e fruição, mediante a exploração dos recursos disponibilizados no
“Cantinho da Fantasia”.
5.Linguagens, Estratégias e Atividades. Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado consigo
e com o outro Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando
regras, limites e combinados com as crianças, para a realização
de atividades com as fantasias;
Promover a participação de forma ativa na organização do ambiente durante e após a realização de atividades com as
fantasias;
Oportunizar momentos nos quais a criança possa explorar e experimentar diferentes fantasias e acessórios e, mediante o uso do espelho e câmeras fotográficas, observar a sua imagem
no espelho e em diferentes fotografias;
66
Promover a participação da criança nas celebrações das
datas comemorativas, podendo utilizar e explorar diferentes
recursos do acervo de fantasias da escola; Linguagem
Corporal Organizar brincadeiras livres e dirigidas, jogos verbais,
danças, ginásticas, jogos etc. nas quais a criança possa atuar
individual e coletivamente;
Promover eventos como danças folclóricas (quadrilhas, brincadeiras de roda, brinquedos cantados etc.), utilizando
recursos do “Cantinho de Fantasias”;
Linguagem Oral
e Escrita Promover relatos orais das crianças, resgatando
experiências vividas a partir das brincadeiras com as fantasias;
Oportunizar vivências de letramento por meio do registro das brincadeiras e jogos de faz de conta vivenciados mediante
a exploração das fantasias;
Utilização de diferentes linguagens para comunicar-se e
expressar-se (sorriso, choro, beijo, balançar a cabeça negativa
ou positivamente etc.);
Possibilitar a criação, reconhecimento e auto expressão nas brincadeiras de faz de conta, lançando mão da imaginação
e da memória, mediante o uso de fantasias e acessórios.
Linguagem
Matemática Oportunizar a dramatização de histórias (teatro) com
situações que envolvam identificação e marcação da passagem do tempo e desenvolvimento, de forma paulatina, das noções
de dia e noite; antes, agora e depois, além da representação
espacial (posição de pessoas e objetos: dentro / fora; em cima
/embaixo; esquerdo/direito; frente / atrás /ao lado, etc.);
Linguagem Artística
Oportunizar atividades em que a criança possa imitar
gestos, sons e movimentos, além de ampliar progressivamente
suas possibilidades de apreciação e dramatização de histórias,
apresentações e jogos teatrais, assim como explorar
expressividade (triste, alegre, bravo...), por meio da criação e
improvisação de situações cênicas em jogos de faz de conta;
67
Oportunizar o conhecimento gradativo dos elementos
visuais e sonoros da representação teatral: personagens, texto,
caracterização, cenário e sonoplastia, mediante a vivência de
atividades relacionadas ao teatro na escola;
Promover a participação da criança na elaboração de cenários, figurino, maquiagem e roteiros cênicos em situações
de dramatização de histórias conhecidas ou inventadas pelo
grupo;
Propiciar a aquisição de noções de plateia e artista por
meio de jogos teatrais e de faz de conta;
Interação com a
Natureza e Sociedade Promover a participação da criança em atividades que
envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam
respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros
grupos;
Propiciar a identificação de elementos do passado no
presente da vida cotidiana (língua, expressões, costumes, artefatos), além do reconhecimento e identificação dos
diferentes grupos sociais (família, escola e outros), assim como
o reconhecimento e identificação de si mesma como membro de
diferentes grupos sociais (família, igreja, escola, outros), por
meio da exploração de jogos de faz de conta e da dramatização
de histórias;
Oportunizar a compreensão dos diferentes papéis sociais existentes em seus grupos de convívio e em outros, mediante a
exploração de brincadeiras, jogos de faz de conta e
dramatizações com o uso de fantasias e acessórios;
Favorecer a formação do hábito de guardar dos objetos,
brinquedos e materiais nos devidos lugares, após sua utilização;
Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou aparelhos celulares para capturar imagens e/ou vídeos
durante as brincadeiras e dramatizações.
68
6.Cronograma Início: abril de 2018 Término: dezembro de 2018
7. Recursos Espelho, roupeiro, cabides, varais, arara, fantasias diversas, bolsas, sapatos, cintos,
colares, lenços e outros acessórios, câmeras fotográficas, etc.
8. Culminância Promoção de eventos nos quais serão utilizadas as fantasias: “Desfiles”,
“Apresentações Teatrais”, “Baile de Fantasias” (como demonstrado nas figuras nos
03, 04, 05 e 06, fotos de quando aconteceu o evento em ano anterior), etc. Atividades envolvendo a participação de uma turma recebendo a visita de outra para
realizarem brincadeiras conjuntas e apresentarem peças de teatro umas para as
outras.
Figura número 03
70
Figura número 06
9. Avaliação
A avaliação deverá ser contínua, considerando a fase de desenvolvimento das
crianças e suas possibilidades, além de observar o seu envolvimento individual e
grupal nos jogos de faz de conta, o interesse na utilização e exploração dos objetos,
além do cumprimento das regras e combinados. Além disso, serão realizadas
autoavaliações no final das atividades, além de registros coletivos por meio de
desenhos e produção de textos.
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CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO “ATELIÊ DOS SABORES” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
1. Apresentação
Atualmente atividade de “cozinhar” já é explorada em várias escolas que se
utilizam dessa prática para trabalhar conteúdos pedagógicos. Experiências desse tipo favorecem o desenvolvimento da criança em todas as áreas, além de proporcionar
momentos de intenso prazer e descobertas, pois nesse espaço a criança pode
efetivamente “pôr a mão na massa”. A febre dos chefs mirins é uma onda que tem ajudado a mobilizar esse tipo de
iniciativa, pois nos últimos tempos surgiram vários programas de televisão em que crianças e pré-adolescentes participam até de reality shows, que apostam em sua
habilidade na cozinha. A repercussão de tais programas pôde ser observada aqui na
escola, quando as crianças participaram de uma atividade de produção de biscoitos
no final do ano de 2016, quando várias delas fizeram comentários referentes a programas de culinária: “-Tia, parece que a gente tá no Master chef Júnior!” “- Que
legal! Igual na televisão!”. Então foi a partir dessa experiência culinária que surgiu a ideia de montar uma cozinha experimental aqui nesta escola. O espaço foi solicitado
pelos professores e a direção prontamente disponibilizou uma sala que já contava
com algumas adaptações, tais como bancada adequada à altura das crianças e pias.
A cozinha experimental na escola propicia que os alunos vivenciem na prática
os temas desenvolvidos em sala de aula, além de noções de higiene e outras
habilidades. É importante que as receitas sejam escolhidas de acordo com a proposta pedagógica da escola e podem estar associadas a datas comemorativas
como: Páscoa, Índios, Folclore, Natal, etc. É aconselhável priorizar receitas nutritivas,
tais como salada de fruta, sucos, sanduíches naturais, no intuito de trabalhar a
alimentação saudável. Também é interessante usar a criatividade para articular a
proposta da cozinha experimental com os conteúdos a serem desenvolvidos, tais
com o uso de gelatina para trabalhar as cores, sucos de frutas trazidos pelos alunos,
chás com as ervas plantadas na escola e assim por diante.
72
As crianças poderão fazer deliciosas descobertas durante as atividades,
transformando a cozinha experimental num lugar mágico. É lá que experienciam a
transformação dos ingredientes em alimentos saborosos. Para tanto, pretende-se
atender as crianças do Berçário II até os Segundo Períodos, criando um cronograma
com os horários definidos para que essas turmas possam ocupar a Cozinha
Experimental. As crianças da Educação Precoce poderão frequentar participar das
atividades juntamente com os alunos da creche e da Educação Infantil, o que
propiciará a convivência e a interação entre elas, algo bastante proveitoso a para
todas elas. As receitas serão selecionadas de acordo com os projetos desenvolvidos
e os ingredientes serão adquiridos mediante campanha junto às famílias das crianças
e, sempre que possível, com a ajuda da APM da escola.
2. Justificativa
Tendo em vista que atualmente a alimentação da criança é caracterizada por
grande quantidade de alimentos com açúcar, gordura, sal e que o consumo de frutas, verduras e legumes nem sempre é adequado, uma estratégia interessante para
promover uma educação nutricional são as “oficinas culinárias” ou atividades em uma
Cozinha Experimental, pois promovem a manipulação, exploração e degustação de
alimentos, além do incentivo à experimentação e apreciação dos alimentos mediante
o incentivo do grupo.
Os hábitos alimentares da pessoa são decorrentes de decisões nem sempre conscientes e estão relacionadas a cultura alimentar de sua região, a tradição
familiar, seu convívio social e as transformações surgidas a partir do acesso à
informação. Em se tratando do conhecimento relacionado à alimentação e à nutrição,
mais do que proporcionar o acesso às informações, torna-se fundamental estimular a
autonomia dos indivíduos no sentido de que atuem intencionalmente e com
independência, porém conscientes de suas escolhas, o que implica em um
consistente processo educativo (OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2008).
As atividades de Culinária na Cozinha Experimental envolvem diversas
estratégias pedagógicas e consistem numa metodologia de ensino mundialmente
reconhecida na educação de crianças, por permitir uma representação da vida
cotidiana num ambiente controlado e mediado, além de favorecer a interface do lúdico à alimentação, atividade que tem papel fundamental na vida. Nesse aspecto as
figuras nos 07, 08 e 10 (abaixo) evidenciam situações práticas em que as crianças
vivenciaram situações que correspondem a essa proposta. Cabe destacar
73
que esse tipo de vivência educacional oportuniza o uso de todos os sentidos e
mobiliza aspectos emocionais relacionados a processos mnemônicos que contribuirão
para que as experiências vividas na escola façam parte das reminiscências dessas crianças (PEREIRA e SARMENTO, 2012).
A etapa que compreende a faixa etária das crianças atendidas no CEI 01 é
marcada por curiosidades, descobertas, interesse pela fala, escrita e leitura e pelo
desejo de desvendar o mundo a sua volta. A escola é um espaço privilegiado onde a
criança desenvolve habilidades, em que deve se destacar a promoção de hábitos
alimentares e os estilos de vidas saudáveis (FERNANDEZ e SILVA, 2008). Dessa
forma fica evidenciado que a escola é um ambiente que pode promover uma alimentação adequada, inserindo o conceito de alimentação. A proposta de instalar
uma Cozinha Experimental no CEI 01 vem ao encontro das necessidades da criança
e muito contribuirá para sua formação integral.
Figura número 07
74
Figura número 08
Figura número 10
3. Objetivo Geral
Proporcionar espaço e recursos que possibilitem integrar os diversos eixos
envolvidos no processo de ensino aprendizagem, além da proposta do projeto
macro: “CASA, Espaço de Convivência e Educação para a Sustentabilidade” e o
projeto “Alimentação na Educação Infantil, mais do que Cuidar, Brincar, Aprender e Interagir”, mediante a participação da criança em atividades culinárias na Cozinha
Experimental da escola.
75
4. Objetivos Específicos Incentivar bons hábitos alimentares, por meio de atividades que favoreçam a
exploração do sabor dos alimentos, sua origem, seu valor nutricional, data de
validade, condições de conservação, etc.;
Estimular a manipulação de talheres, copos e guardanapos, demonstrando progressiva independência no manuseio desses elementos e incentivar a
aprendizagem de bons modos à mesa;
Proporcionar a participação da criança em atividades que favoreçam a
compreensão sobre a importância de seguir algumas normas de segurança e
higiene na preparação dos alimentos;
Oportunizar situações que favoreçam desenvolvimento de diversas habilidades de
forma interdisciplinar durante a exploração dos ingredientes e a realização das atividades na cozinha experimental;
Promover a participação da família na escola buscando a sua contribuição com
sugestões para produzir um caderno de receitas.
76
5. Linguagens, Estratégias e Atividades.
Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado consigo e com o outro
Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando
regras, limites combinados com as crianças para a realização das atividades na Cozinha Experimental;
Evidenciar a importância da higiene ao manipular os ingredientes, desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar, individual e coletivo, tais como lavar sempre as mãos com
água e sabão e se tiver cabelos compridos, prendê-los e colocar touca;
Oportunizar a degustação e diferenciação de alimentos
doces e salgados, amargos e azedos, líquidos, pastosos e sólidos, percebendo-os nos ingredientes utilizados nas
receitas e nas refeições diárias;
Propiciar a experimentação e degustação de novos alimentos, com ênfase em sabores, cheiros e cores;
Estimular a manipulação de talheres, copos e guardanapos, demonstrando progressiva independência nestes aspectos;
Promover a participação de forma ativa na organização do ambiente durante e após a realização das atividades culinárias;
Linguagem Corporal Proporcionar a manipulação dos ingredientes a fim de facilitar a adequação dos gestos e movimentos às
necessidades e intenções de forma gradual e de acordo com as habilidades motoras de cada faixa etária;
Promover a manipulação dos utensílios usados para na
alimentação de forma a adequar os gestos e movimentos às necessidades e intenções, a fim de possibilitar a autonomia e independência da criança;
Estimular a manipulação de materiais de diferentes formas e texturas durante a exploração e realização das atividades culinárias;
Linguagem Oral e Escrita
Estimular a transmissão oral de avisos, recados e receitas familiares;
77
Proporcionar experiências que requeiram seguir instruções verbais na execução de ações sequenciais durante a realização das atividades culinárias;
Promover relatos das crianças resgatando experiências
vividas na produção de alimentos a partir das receitas exploradas na Cozinha Experimental ou em casa com a
família;
Estimular a descrição das características dos objetos, dos
ingredientes, dos alimentos e de situações cotidianas ao
realizar as atividades na cozinha experimental;
Possibilitar o compartilhamento e apreciação pela escuta e
diálogo de diversas receitas de alimentos trazidas da família para a escola;
Oportunizar vivências de letramento por meio da exploração
e pesquisa de receitas culinárias em diferentes suportes, tais como: cadernos de receitas, jornais, revistas, livros, internet,
etc.
Estimular a identificação e reconhecimento de rótulos e embalagens de alimentos durante a realização das atividades na Cozinha Experimental a fim de perceber suas funções e diferenças;
Linguagem Matemática
Oportunizar situações que envolvam a realização de contagem oral e o desenvolvimento de estratégias a
resolução de situações problema durante a exploração dos ingredientes utilizados nas receitas;
Propiciar a leitura e o reconhecimento da relação entre o número (falado e escrito) e a quantidade que ele representa ao apresentar receitas escritas;
Estimular a participação na construção de listas, tabelas e
gráficos envolvendo quantidades de ingredientes ou
alimentos produzidos na Cozinha experimental, com o registro do professor em variados suportes.
Realização de experimentos de conservação de quantidade utilizando alguns ingredientes sólidos e/ou líquidos utilizados nas receitas;
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Realização deestimativasdemedições envolvendo
volume e capacidade ao manipular os ingredientes das
receitas;
Desenvolvimento das noções matemáticas de peso
(pesado/leve), volume (cheio/vazio), e temperatura (quente/frio) ao manipular os ingredientes e desenvolver as receitas.
Linguagem Artística
Elaboração de cadernos de receitas e “livros” de imagens (narrativas), das vivencias relacionadas à Cozinha Experimental;
Promover a participação, o reconhecimento e a valorização
das diversas manifestações culturais, de sua comunidade e de outras, por meio da exploração da culinária relacionada;
Interação com a Natureza e Sociedade
Incentivar ações relacionadas ao consumo sustentável
(economia de matéria-prima, água e energia) e ao uso responsável dos ingredientes ao produzir as receitas,
evitando desperdícios;
Propiciar o conhecimento e a exploração segura de objetos
e materiais utilizados em atividades da Cozinha Experimental: medidores, batedeira, colheres, pratos e copos de vidro, etc.
Oportunizar a participação em diferentes atividades que envolvam a observação e a pesquisa sobre a ação do calor no cozimento dos alimentos;
Estimular a identificação da ocorrência de reações químicas em experiências uso do fermento químico em receitas;
Promover a participação em atividades de preparação de alimentos, começando pela exploração de receitas culinárias;
Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou
aparelhos celulares para capturar imagens e/ou vídeos
durante a realização das receitas.
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6. Cronograma Início: março de 2018 Término: dezembro de 2018
7. Recursos Ambiente adaptado com pia, fogão elétrico, forno elétrico, micro-ondas, liquidificador,
batedeira, espremedor de frutas, assadeira, bacias de vários tamanhos, talheres, copos, pratos, bandeja, jarra, lixeira e diversos materiais de limpeza, etc.
8. Culminância
- Festa de aniversário das Bonecas;
- Preparação de receitas para serem saboreadas junto com crianças de outras turmas
a fim de favorecer a transição desses alunos para outra “etapa” da escolaridade, no
ano seguinte.
9. Avaliação A avaliação deverá ser contínua, considerando a fase de desenvolvimento das
crianças e suas possibilidades, além de observar a sua participação nas atividades,
seu interesse na utilização e exploração dos recursos disponibilizados e o
cumprimento das regras e combinados a fim de manter o ambiente organizado e
conservar os recursos disponibilizados. Da mesma forma, serão considerados, para
fins de avaliação, os relatos e registros diários feitos pelas crianças, com auxilio dos
educadores, após a utilização da Cozinha Experimental.
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CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO “CASINHA DE BONECA” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
1. Introdução/Apresentação
A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, pois
possibilita que a criança transforme e produza novos significados para suas vivencias,
altere o significado dos objetos e dos eventos e conecte a fantasia às situações
presentes no contexto social, além de propiciar o desenvolvimento da função simbólica,
o que permite a racionalidade ao ser humano. Nessa perspectiva Queiroz; Maciel e
Branco (2006) explicam no faz-de-conta ela usa objetos para representar coisas diferentes do que realmente são: pedrinhas de vários tamanhos podem ser alimentos
diversos na brincadeira de casinha, caixas podem representar utensílios domésticos e
assim por diante. Dessa forma, na brincadeira, os significados e as ações relacionadas
aos objetos podem ser modificados, passando a utilizar processos de pensamento de
ordem superior, que assumem papel central no desenvolvimento da linguagem e das
habilidades de solução de problemas.
Segundo Vygotsky o brincar, para a criança, está repleto de significados e
constitui importante fator para o desenvolvimento cognitivo, além de possibilitar o prazer da brincadeira e a incorporação de uma infinidade de elementos do mundo
objetivo. No faz-de-conta, a criança pode lançar mão do real e do imaginário, ao
mesmo tempo em que está envolvida num contexto com regras, pois uma situação
vivenciada como brincadeira já traz implícita as regras de comportamento, mesmo não
se tratando de um jogo com regras formais pré-estabelecidas. Sendo assim, “a criança
imagina-se como mãe e a boneca como criança e, dessa forma, deve obedecer às regras do comportamento maternal” (Vygotsky, 2007, p. 124).
Da mesma forma, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(RCNEI) enfatiza o brincar como fundamental para o desenvolvimento da identidade e autonomia da criança, pois propicia momentos únicos, nos quais exercita a imaginação
e a capacidade de planejar suas ações, levando-a a agir de maneira mais ativa, além
de proporcionar experiências de tomada de decisões (BRASIL, 1998). Nessa
perspectiva, pretende-se utilizar o projeto “Casinha de Boneca” para agregar benefícios
às crianças, pois se entende o brincar e o faz de conta como essenciais e
insubstituíveis ao desenvolvimento infantil.
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O empenho e a motivação das coordenadoras, direção, professores e
Associação de Pais e Professores (APM) serão imprescindíveis para a formação de um
acervo de materiais e recursos necessários ao seu desenvolvimento e também para o
sucesso desse projeto. A “proposta” contará com recursos provenientes de verbas
públicas, da venda de quitutes, de contribuições da APM e de doações tais como:
madeiras, tintas, brinquedos, tecidos, etc., que serão transformados em mobiliário para
a casinha, roupinhas para as bonecas, etc. Dessa forma a comunidade escolar também
poderá contribuir com trabalho voluntário.
Enfim, o Projeto “Casinha de Boneca”, desenvolvido no CEI 01, pretende propiciar situações de prazer e ludicidade, nas quais o seu público alvo possa
desenvolver inúmeras habilidades. Atenderá todas as crianças da escola e sua
utilização será feita mediante a elaboração de um cronograma prevendo um horário
semanal para cada turma. Esse horário será intercalado, contemplando em uma
semana o turno matutino e na semana seguinte o turno vespertino. Sugere-se que os
alunos da Educação Precoce participem das atividades na Casinha de Boneca junto
com as crianças da Educação Infantil e da Creche, a fim de oportunizar convivência e
interação, bastante proveitosa para ambos. Cabe destacar que a Casinha de Boneca
será utilizada mediante regras de cuidado e conservação dos recursos disponíveis. 2.Justificativa O Projeto “Casinha de Boneca" surgiu da necessidade de oferecer recursos e
estímulos variados as nossas crianças, tendo em vista que por se tratar de uma escola
integral elas passam a maior parte do dia na instituição. Considerando também que a
brincadeira é uma atividade privilegiada para se observar o desenvolvimento da
criança, suas habilidades sociais, seus sentimentos, suas expressões e sua organização cognitiva, pensou-se a criação de um espaço privilegiado para esse fim,
pois quando as crianças estão brincando elas interagem, influenciam e são
influenciadas umas pelas outras. Enquanto isso acontece elas experimentam papéis
diferentes e uma variedade de atitudes sociais, ao mesmo tempo em que tem suas
ações delimitadas pelos demais integrantes do grupo. Nessa perspectiva Martins e
Szymanski (2004) afirmam que na brincadeira as crianças usam a imaginação para brincar de papai, mamãe e filhos, distribuem papéis, incorporam outros e, assim,
podem experienciar significados que fazem parte do seu cotidiano para construir algum
significado importante naquele momento da interação social.
Nas brincadeiras as crianças tendem a reproduzir práticas observas nos adultos
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e aprendem a importância das relações entre as pessoas. Dessa forma elas realizam
entre si um tipo de interação social que é de suma importância para a sua formação
enquanto pessoas. Sendo assim, entende-se que o projeto Casinha de Boneca servirá
para ampliar as possibilidades de desenvolvimento das nossas crianças por meio da
exploração de brincadeiras e do faz-de-conta no espaço do CEI 01 de Brasília.
3.Objetivo Geral • Proporcionar espaço e recursos que possibilitem integrar os diversos eixos
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem e a proposta do projeto macro:
“Casa, Espaço de Convivência e Educação pra a Sustentabilidade”, mediante a
participação da criança em atividades e brincadeiras na Casinha de Bonecas. 4.Objetivos Específicos Estimular a participação da criança em atividades lúdicas, que favoreçam a
formação da sua identidade social, além de suscitar atitudes de colaboração,
solidariedade e respeito;
Oportunizar situações que favoreçam a criação e improvisação em jogos de faz de conta, com a possibilidade de envolver pais e familiares em momentos planejados
para interação com as famílias;
Possibilitar a vivência de situações que envolvam afeto, atenção e limites, bem
como de prazer e fruição, mediante a exploração dos recursos disponibilizados na
“Casinha de Boneca”. Oportunizar a vivencia de situações do dia-a-dia, tais como ida ao mercado, visita
ao médico, passeio com amigos, etc. além da elaboração de situações vividas que
evidenciaram grande intensidade emocional, por meio do jogo de faz de conta; 5. Linguagens, Estratégias e Atividades.
Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado consigo e com o outro
Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando regras, limites e combinados com as crianças, para a
realização das atividades/brincadeiras;
Promover a participação de ativa na organização do ambiente durante e após a realização de
atividades/brincadeiras ;
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Oportunizar momentos nos quais a criança possa explorar
diferentes recursos materiais no jogo simbólico do faz de
conta. Linguagem Corporal Organizar brincadeiras livres e dirigidas, nas quais a criança
possa atuar de forma individual ou coletiva;
Promover brincadeiras em que a criança possa realizar as
ações de dobrar, empilhar, amassar, encaixar, rosquear, etc. utilizando recursos da “Casinha de Boneca”
Linguagem Oral e Escrita Promover relatos orais das crianças, resgatando
experiências vividas a partir das brincadeiras na Casinha de
Boneca;
Oportunizar vivências de letramento por meio do registro das brincadeiras e jogos de faz de conta vivenciados;
Utilização de diferentes linguagens para comunicar-se e expressar-se (sorriso, choro, beijo, balançar a cabeça
negativa ou positivamente etc.);
Possibilitar a criação, reconhecimento e auto expressão nas brincadeiras de faz de conta, lançando mão da imaginação e
memória, mediante o uso dos recursos disponibilizados na
Casinha de Boneca.
Linguagem Matemática Oportunizar a dramatização de histórias (teatro) com
situações que envolvam identificação e marcação da passagem do tempo e desenvolvimento, de forma paulatina,
das noções de dia e noite; antes, agora e depois, além da
representação espacial (posição de pessoas e objetos):
dentro / fora; em cima /embaixo; esquerdo/direito; frente /
atrás /ao lado; um/nenhum; muito/pouco; tem mais/tem
menos/tem a mesma quantidade; etc..
Proporcionar vivências em que a criança possa explorar a
função social do dinheiro em situações de de manipulação
(dinheiro de brincadeira) para a descoberta de que as
cédulas e moedas têm valores e que são utilizadas na
aquisição de produtos e serviços (mercadinho);
Propiciar situações imaginárias que evidenciem a marcação da passagem do tempo, datas importantes e eventos
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(aniversários, festas, estações do ano etc.), por meio de
brincadeiras e faz de conta;
Linguagem Artística Oportunizar atividades em que a criança possa imitar gestos, sons e movimentos, além de ampliar progressivamente suas
possibilidades de apreciação e dramatização de histórias,
apresentações e jogos teatrais, assim como explorar
expressividade (triste, alegre, bravo...), por meio da criação e
improvisação de situações cênicas em jogos de faz de conta;
Oportunizar o conhecimento gradativo dos elementos visuais e sonoros da representação teatral: personagens, texto,
caracterização, cenário e sonoplastia, mediante a vivência
de atividades relacionadas ao teatro na escola;
Promover a participação da criança na elaboração de
cenários, figurino, maquiagem e roteiros cênicos em
situações de dramatização de histórias conhecidas ou
inventadas pelo grupo;
Interação com a Natureza e Sociedade
Promover a participação da criança em atividades que
envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam
respeito às tradições culturais de sua comunidade e de
outros grupos;
Propiciar a identificação de elementos do passado no presente da vida cotidiana (língua, expressões, costumes,
artefatos), além do reconhecimento e identificação dos
diferentes grupos sociais (família, escola e outros), assim
como o reconhecimento e identificação de si mesma como
membro de diferentes grupos sociais (família, igreja, escola,
outros), por meio da exploração de jogos de faz de conta e da dramatização de histórias;
Oportunizar a compreensão dos diferentes papéis sociais
existentes em seus grupos de convívio e em outros,
mediante a exploração de brincadeiras, jogos de faz de conta e dramatizações com o uso de recursos
disponibilizados;
Favorecer a formação do hábito de guardar os objetos, brinquedos e materiais nos devidos lugares, após sua
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utilização;
Linguagem Digital
Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou
aparelhos celulares para capturar imagens e/ou vídeos
durante as brincadeiras e dramatizações.
6. Cronograma
Março - Elaboração do projeto; Abril - Apresentação da proposta para discussão; Maio - Pintura e limpeza do local; Junho - Aquisição do mobiliário e organização dos materiais/brinquedos;
Julho - Distribuição de um cronograma para a utilização do espaço; - Inauguração da “Casinha de Boneca”;
Outubro - Chá com Sarau Poético; - Contação de História; - Aniversário de Boneca com quitutes feitos na Cozinha Experimental;
Novembro - Atividades que oportunizem a interação entre crianças e educadores de
turmas diferentes (teatro, festas, etc.), a fim facilitar a “transição” dessas para a etapa seguinte da educação escolar.
7. Recursos Casinha, caixas de vários tamanhos, pedaços de madeira, mobiliário, bonecas,
utensílios domésticos em miniatura, bercinhos, espelho, bolsas, sapatos, cintos,
colares, lenços e outros acessórios, etc.
8. Culminância
Apresentação de estórias por meio de teatro, em que uma turma se apresenta
para a outra, oportunizando a interação entre crianças e educadores de turmas
diferentes (teatro, festas, etc.), a fim facilitar a “transição” dessas para a etapa seguinte da educação escolar.
9. Avaliação
A avaliação deverá ser contínua e processual, de cunho formativo, considerando a fase de desenvolvimento das crianças e suas possibilidades, além de observar o
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envolvimento individual e grupal nas brincadeiras, o interesse na utilização e
exploração dos objetos, além do cumprimento das regras e combinados. Da mesma
forma, serão considerados, para fins de avaliação, os relatos e registros diários feitos
pelas crianças, após a utilização da Casinha de Boneca.
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CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO “ARTE SEM LIMITE” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
1. Introdução/Apresentação
A criação do ateliê de artes visa obter um lugar pensado e organizado para a
vivência da experiencia artística, por meio de uma pedagogia que promova interações
cada vez mais intensas e estimulantes para a criança produzir e apreciar suas marcas
e também conhecer e apreciar as produções artísticas de outras pessoas. Esse espaço
visa possibilitar o contato da criança com diferentes materialidades. Nesse contexto
cabe destacar que para Santos e Trois (2012) é por meio das suas ações imprevisíveis e inventivas que a criança aprenderá a estabelecer novas relações com os elementos
disponíveis e poderá produzir as suas criações. Acrescentam, ainda, que a arte se
torna significativa quando é experienciada pelo corpo através dos órgãos do sentido,
porque passa a ser “sentida” e vivenciada plenamente (SANTOS e TROIS, 2012).
Sendo assim, as atividades no Ateliê de Arte deverão proporcionar vivências sensoriais
que favoreçam a experiências artísticas significativas para nossas crianças. Essas
vivências poderão acontecer de forma a possibilitar espontaneidade e liberdade para a
exploração dos materiais disponibilizados, como também por meio de atividades
dirigidas e orientadas para um fim específico, dependendo da proposta de cada
momento.
Cabe destacar que, para favorecer a expressividade e ampliar as oportunidades de acesso à cultura, tomar contato com diferentes códigos estéticos é necessário
viabilizar experiências de investigação, apreciação, experimentação, além de poder
construir, criar, produzir com diferentes materiais. Nessa perspectiva a Sala de Artes do
CEI 01 de Brasília será um espaço para realizar atividades dirigidas, explorar materiais
e também vivenciar a experiência artística com uma liberdade de expressão que a sala
de aula nem sempre é capaz de proporcionar. Para tanto, a escola dispõe de uma sala medindo aproximadamente 18 metros quadrados e possui uma bancada lateral com pia
e torneira. A adequação desse espaço será feita mediante a pintura nas paredes e a
instalação de ar condicionado que acontecerá no mês de abril deste ano, além da
aquisição de mobiliário adequado: mesas, cadeiras e armários para guardar os
materiais, etc. Esses recursos poderão ser adquiridos por meio de doações, verbas
públicas ou pelo deslocamento desse mobiliário de locais da escola em que não
estiverem sendo utilizados.
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A inauguração ateliê “Arte sem Limite” está prevista para o mês de maio de
2018 e sua utilização será feita mediante a elaboração de um cronograma prevendo
um horário semanal para cada turma, incluindo todas as crianças da escola. Esse
horário será intercalado, contemplando em uma semana o turno matutino e na semana
seguinte o turno vespertino. Sugere-se que os alunos da Educação Precoce participem
de atividades no ateliê junto com as crianças da Educação Infantil e da Creche, a fim
de oportunizar convivência e interação, bastante proveitosa para ambos.
Também será realizado um acordo de parceria entre educadores, alunos,
coordenação e servidores para a manutenção da “limpeza” e organização do espaço.
2. Justificativa
No intuito de viabilizar a ampliação dos repertórios vivenciais e culturais, assim
como um trabalho pedagógico que considere as múltiplas linguagens, pensou-se em
dispor um espaço para “vivenciar” a Arte com menos restrições quanto ao tempo e ao
espaço, pois a sala de aula muitas vezes apresenta dimensões espaciais que reduzem
as possibilidades de exploração de materiais e também de criação, além de uma rotina
diária que prevê uma organização do espaço físico que impede a utilização do
ambiente de forma mais efetiva. Nesse sentido Ostetto (2006), alerta que é preciso
considerar a necessidade de tempo para as coisas acontecerem, sem impor o ritmo ou
estabelecer a determinação cronológica de forma rígida, pois segundo ela, essa
imposição de tempo limita as experiências, algo muito recorrente em creches e escolas
de Educação Infantil, pois educadores, submetidos às rotinas da escola acabam impendidos de acolher a imaginação e a criação no tempo da criança. Da mesma
forma, Santos e Trois (2012) afirmam que o desafio desse tipo de espaço está no
planejamento transformador do tempo que urge e exige um produto final, para um
tempo suspenso, investido no processo, envolto no pensar e fazer.
Em relação ao que acontece em sala de aula quando se trabalha com artes
plásticas, Ostetto (2006) questiona a “mesmice”, a formatação pedagogicamente arrumada, a rejeição a sujeira ocasionada por uma sessão de arte e o cuidado para
não sujar o chão. Explica que normalmente as crianças sentem prazer em se melecar
com os elementos e ingredientes que estão disponíveis e que elas se encantam com a
possibilidade exploração. A aurora ainda alerta que dessa forma a “sujeira” passa a ser
praticamente inevitável e que muitas vezes os educadores ficam impedidos de propor
situações favoráveis a livre expressão da arte por causa de suas concepções de
sujeira ou por estarem condicionados às práticas da instituição no que se refere a
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“limpeza” do ambiente (OSTETTO, 2006).
Considerando o que foi exposto, pensou-se em viabilizar um espaço em que
as nossas crianças possam explorar, experimentar, criar e recriar com liberdade e
expressividade, sem estarem reféns da necessidade de adequar o espaço a rotina
diária, sempre engessada pela necessidade de ajustar os recursos disponíveis na sala
de aula às necessidades de sono e higiene, já que se trata de uma escola de tempo
integral e que as salas de aula são pequenas.
Sendo assim, o ateliê de arte deve ser local com diversidade de materiais, um
ambiente democrático e que propicie a criatividade. Também precisa ser um espaço
versátil e reversível, um local de pesquisa e formação expressiva, que interaja com a
realidade externa, que possibilite a apropriação da cultura e contribua para a formação
integral da criança. 3. Objetivo Geral
Proporcionar espaço e recursos que possibilitem o acesso da criança aos bens culturais e a sua participação em atividades artísticas que favoreçam a autonomia,
o apuramento da sensibilidade estética, a percepção de si mesma, a expressão, a
comunicação das sensações, dos sentimentos e pensamentos, a criação e a livre
expressão, na perspectiva do respeito às diferentes manifestações artísticas.
4.Objetivos Específicos
Impulsionar o desenvolvimento cognitivo, psicomotor, afetivo e estético da criança
em vivências relacionadas às artes plásticas, envolvendo o produzir, o apreciar e o
refletir, elevando a criança à condição de conhecedor, produtor e apreciador;
Oportunizar o acesso a recursos materiais e a ampliação das possibilidades de
vivência e experimentação de diferentes elementos, bem como a exploração do
fazer artístico de acordo com os gostos e as possibilidades de cada um;
Favorecer o desenvolvimento da sensibilidade estética e valorização das criações infantis, tanto as suas, quanto as produções dos colegas e/ou de outras pessoas.
5. Linguagens, Estratégias e Atividades.
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Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado consigo e com o outro
Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando regras, limites combinados com as crianças para a realização das
atividades no Ateliê de Arte;
Promover a participação ativa na organização do ambiente durante e após a realização das atividades artísticas;
Evidenciar a importância da organização dos materiais e do ambiente, desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar,
individual e coletivo;
Linguagem Corporal Proporcionar a manipulação dos ingredientes a fim de facilitar a adequação dos gestos e movimentos às necessidades e
intenções de forma gradual e de acordo com as habilidades
motoras de cada faixa etária;
Estimular a manipulação de materiais de diferentes formas e
texturas durante a exploração e realização das atividades; Linguagem Oral e
Escrita Proporcionar experiências que requeiram seguir instruções
verbais na execução de ações sequenciais durante a
realização das atividades artísticas;
Promover relatos das crianças resgatando experiências vividas na produção artísticas a partir das técnicas exploradas
no Ateliê de Artes;
Estimular a descrição das características dos objetos, dos materiais utilizados nas produções artísticas;
Possibilitar o compartilhamento e apreciação pela escuta e diálogo das experiências sensoriais vividas;
Oportunizar vivências de letramento por meio da exploração e pesquisa sobre temas relacionados as artes plásticas em diferentes suportes, tais como: cadernos de receitas, jornais,
revistas, livros, internet, etc.
Linguagem Matemática Oportunizar situações que envolvam a realização de
contagem oral e o desenvolvimento de estratégias a resolução de situações problema durante a exploração dos materiais
utilizados;
Desenvolvimento das noções matemáticas de peso
(pesado/leve), volume (cheio/vazio), temperatura
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(quente/frio/gelado), altura (alto /baixo), largura (largo/fino),
comprimento (comprido/ curto), tamanho (grande/pequeno),
peso (pesado /leve), volume (cheio/ vazio), distância (longe
/perto), temperatura (quente/frio), tempo (rápido/ devagar),
seriação, diferenças e semelhanças e formas geométricas ao manipular os ingredientes, desenvolver as receitas e realizar
as produções artísticas. Linguagem Artística Promover a participação da criança em atividades artísticas
que envolvam o reconhecimento de forma/tamanho, identificação e exploração de cores, linhas, volume e a
estruturação das formas no espaço, bem como o
reconhecimento e exploração de texturas, relacionando esses
conceitos aos elementos encontradas nos diferentes estilos de
arte observados;
Proporcionar o manuseio e a exploração de suportes diversos
(jornais, papel, papelão, embalagens, etc.) em diferentes
planos, texturas e espaços e a utilização de diversos materiais
para se expressar livremente por meio de desenho, pintura,
colagem, escultura, modelagens, dobraduras, recortes;
Propiciar experiências artísticas que envolvam o reconhecimento e exploração de diversos materiais (giz de
cera, pincéis, tintas, areia, água, argila, carvão, papéis
diversos, massinha, colagens, papelão, jornais, parede, chão,
caixas, madeiras entre outros) texturas, espessuras e suportes, imagens/cenas/obras (fotografias, pinturas, objetos,
esculturas), a descrição e a interpretação de imagens e o
reconhecimento de luz e sombra;
Oportunizar o contato da criança com diferentes gêneros das artes visuais – pintura, esculturas, modelagem, bem como a
emissão de opiniões sobre gostos e sentimentos em relação à
Arte;
Proporcionar a observação e contato com artistas e suas
obras, exposições, com ênfase na cultura nacional, bem como a valorização das produções individuais e coletivas sem
evidenciar preconceito;
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Viabilizar o contato da criança com elementos das matrizes
afro-brasileiras e da cultura indígenas que fazem parte do
acervo da arte brasileira ou que influenciaram outros artistas
por meio de pesquisas, palestras e visitações;
Interação com a Natureza e Sociedade
Incentivar ações relacionadas ao consumo sustentável (economia de matéria-prima, água e energia) e ao uso
responsável dos materiais ao realizar atividades artísticas;
Oportunizar a participação em diferentes atividades que envolvam a observação e a pesquisa sobre a transformação
dos elementos e a ocorrência de reações químicas;
Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou
aparelhos celulares para capturar imagens e/ou vídeos
durante a realização das atividades artísticas.
6. Cronograma
Março Elaboração do projeto;
Abril
Apresentação da proposta para discussão;
Pintura e limpeza do local, como pode ser observado na figura no11 em que a sala destinada ao ateliê de arte está sendo pintada em um sábado (06/04/18) dia que aconteceu uma “Ação Social” com a Comunidade escolar;
Maio
Aquisição do mobiliário e organização dos materiais;
Distribuição de um cronograma para a utilização do espaço;
Inauguração do “Ateliê de Arte”;
Junho Roda de conversa com a presença de uma Arte-educadora convidada para
participar de uma Reunião Coletiva com educadores da escola;
Novembro Exposição das produções em uma “Mostra Artística”, com a degustação de
quitutes feitos na Cozinha Experimental.
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Figura número 11
7. Recursos materiais
Ambiente adaptado com pia, torneira, mesas, cadeiras, armário, maquina fotográficas,
tablets, câmeras digitais, aparelhos celulares, tintas, pincéis, cola, argila, telas,
cartolinas, jornais, papel pardo, sucata, lixeira , etc.
8. Culminância
Exposição das produções em uma “Mostra Artística”, com a degustação de quitutes feitos na Cozinha Experimental. 9. Avaliação
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A avaliação deverá ser contínua e processual, considerando a fase de
desenvolvimento das crianças e suas possibilidades, além de observar a sua
participação nas atividades, seu interesse na utilização e exploração dos recursos
disponibilizados e o cumprimento das regras e combinados a fim de manter o ambiente
organizado e conservar os recursos disponibilizados. Além disso, serão considerados,
para fins de avaliação, os relatos e registros diários feitos pelas crianças após a
utilização do Ateliê de Arte.
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CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO DE LEITURA ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 1. Apresentação do Projeto
Como descrito no Currículo em Movimento da Educação Infantil da SEDF, é
nessa fase do desenvolvimento da criança que “ler com os ouvidos é mais
importante do que ler com os olhos. Ao ler com os ouvidos, as crianças vivem
experiências preciosas nas interações, na interlocução, no discurso escrito, na
sintaxe e léxico diferentes, na prosódia e ritmo diferentes, compreendem as
modulações de voz que se anunciam num texto escrito”.
Ainda de acordo com Bamberger (1975), “O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar,
aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora”. As ações
aqui presentes visam proporcionar a integração das crianças e os adultos
cuidadores no que se refere a prática da leitura.
2. Objetivo Geral
Despertar desde os primeiros anos de vida, o estímulo e o gosto pelos livros,
de forma que as crianças possam ser capazes de expressar desejos, pensamento
e sentimentos através da interação com a literatura infantil.
3. Objetivos Específicos Incentivar a leitura e o contato com os livros desde cedo.
Tornar a leitura um ato prazeroso.
Possibilitar a integração dos pais com os filhos através do projeto de leitura, para que se torne um hábito familiar.
Estimular os alunos a participar ativamente do momento do reconto na rodinha.
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4. Estrutura / Metodologia
Toda sexta feira uma criança levará um livro de história infantil e um caderno de desenho da sala
Em casa a família lerá junto e será feito um registro de sua preferência.
Em sala na segunda feira as crianças contarão a história e como ela aconteceu em casa com sua família.
5. Conteúdos
Comunicação e expressão (oral, corporal e escrita) – Identidade e autonomia;
Comunicação de desejos e sentimentos – Identidade e autonomia;
Manifestações culturais – Artes visuais;
Ritmos e gêneros musicais – Música;
Repertório de canções – Música;
Comunicação e gêneros textuais – Linguagem;
Conto e reconto de histórias, gêneros literários, observação e manuseio de livros – Linguagem;
Expressividade – Movimento.
6. Avaliação
A avaliação será realizada durante todo o processo, pois dela dependem os
passos seguintes e os ajustes, aproveitando as próprias situações de
aprendizagem. Levando em consideração a faixa etária da turma, mediante
observação, reflexão e:
Comunica ideias e sentimentos através de diferentes linguagens;
Identifica imagens;
Movimenta-se ao ouvir diferentes sons;
Canta e realiza movimentos de interpretação musical;
Memoriza canções, reproduzindo parte delas;
Reconta histórias conhecidas com aproximação à original;
Manuseia livros, folheando-os;
Explora sons, texturas e imagens dos livros; Narra fatos com sequência temporal e causal de acordo com a faixa etária;
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Valoriza a leitura como fonte de prazer e entretenimento;
Faz escolhas de livros para apreciar ou ler;
Demonstra espontaneidade em movimentar seu corpo;
Expressar-se corporalmente por meio da dança, brincadeiras e de outros movimentos;
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CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA
PROJETO: “ALIMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL MAIS DO QUE CUIDAR:
EDUCAR, BRINCAR E INTERAGIR” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
1. Apresentação
A Subsecretaria de Educação Básica (SUBEB), por meio da Coordenação de
Políticas Educacionais para Educação Infantil e Ensino Fundamental (COEIF) e da
Diretoria de Educação Infantil (DIINF), propôs a implantação do Projeto “Alimentação
na Educação Infantil mais do que cuidar: educar, brincar, interagir”, considerando
que as refeições são momentos privilegiados para a aprendizagem e também para
incentivar a autonomia alimentar das crianças. Nesse sentido apresenta o auto
servimento como uma das ações previstas, com vistas a favorecer o
desenvolvimento da autonomia nas crianças. Busca por meio dessa proposta,
integrar aspectos sociais, pedagógicos e nutricionais, tendo em vista que o
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), área afim do Currículo da Educação Infantil, tem como diretriz a inclusão da Educação Alimentar e Nutricional
(EAN) no processo de ensino e aprendizagem.
O Projeto consiste na substituição dos utensílios de plástico e aquisição de
utensílios de vidro e inox (pratos, cumbucas e canecas de vidro, colheres, garfos de
inox), recipientes para armazenar e servir (cubas térmicas e jarras de suco/água) e
utensílios para mexer e servir os alimentos (colher de arroz, colher de feijão,
escumadeira em inox), para realização das refeições das crianças atendidas pelo
Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal, da etapa da Educação Infantil.
A fim de viabilizar a sua implantação, recomenda que a troca dos utensílios de
plástico por utensílios de vidro e de inox seja feita de forma cuidadosa e gradual.
Dessa forma, é importante que o CEI 01 de Brasília, em parceria com a SUBEB, a
COEIF e DIINF estabeleçam as condições apropriadas à implantação desse projeto com êxito.
Para tanto se faz necessário que a escola planeje um conjunto de estratégias
para viabilizar esse empreendimento envolvendo alunos, educadores, pais, direção,
enfim, toda a comunidade escolar, pois reconhece a importância da participação de
todos no processo educativo. Essas ações contemplam a implantação gradativa do
projeto na escola a fim de que aconteça de forma tranquila e que se evite acidentes. Sendo assim, no inicio do ano letivo se é necessário um novo “treinamento” para
99
introduzir as louças de vidro e o auto servimento, pois a escola sempre recebe
alunos novos e, além disso, ao retornar das férias as crianças precisam novamente
de um tempo para se readaptar, tendo em vista que em seu lar nem sempre elas
têm oportunidade para manusear esses utensílios. Nas figuras nos 12, 13, 14e 15 é
possível observar algumas imagens das atividades de treinamento para o auto
servimento realizadas nas aulas de Educação com Movimento.
Figura número12
Figura número 13
100
Figura número 14
Figura número 15
2. Justificativa
Essa proposta, além de incentivar a autonomia da criança ao promover o auto
servimento, também ressignifica a alimentação escolar como atividade pedagógica.
101
Orienta o auto servimento nesse momento privilegiado de aprendizagens, atendendo
às prerrogativas do Currículo da Educação Básica – Educação Infantil, pois essa
proposta impacta diretamente no exercício da cidadania e, consequentemente, na
autoestima e autonomia das crianças na perspectiva de educação integral. Destaca-
se também nessa perspectiva, a promoção de uma melhor qualidade e segurança
higiênico-sanitária, além de visar maior qualidade de vida na sustentabilidade.
3. Objetivo Geral
Incentivar a prática de uma alimentação saudável e a autonomia alimentar da
criança, a conscientização acerca dos aspectos sociais, pedagógicos e nutricionais
que o momento da refeição propicia, promovendo a integração das áreas afins do Currículo da Educação Infantil, mediante a inclusão da educação alimentar e
nutricional no processo de ensino e aprendizagem.
4. Objetivos Específicos:
Incentivar bons hábitos alimentares;
Exploração características relacionadas aos alimentos, sua origem e valor
nutricional;
Estimular a manipulação de talheres, copos e guardanapos, demonstrando
progressiva independência;
Incentivar o auto servimento pelas crianças, na promoção da autonomia;
Valorizar o momento de alimentação;
Incentivar a experimentação de alimentos desconhecidos e as escolhas de
forma conscientes;
5. Estratégias/ atividades
Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado Consigo e com o outro
Organizar o tempo, os materiais e o ambiente, criando
regras, limites e combinados com as crianças para
serem observados nos momentos de refeição;
Evidenciar a importância da higiene ao manipular os
ingredientes, desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar, individual e coletivo, tais como lavar sempre as
102
mãos com água e sabão e higienizar os alimentos e
utensílios;
Promover a exploração e degustação a fim de diferenciar alimentos doces e salgados, amargos e
azedos, líquidos, pastosos e sólidos, enfatizando
sabores, cheiros, cores;
Estimular a manipulação de talheres, copos e
guardanapos e pratos de vidro, demonstrando
progressiva independência no manejo desses objetos;
Evidenciar a importância da prática de bons modos a
mesa (usar talheres, comer de boca fechada e não falar
de boca cheia);
Promover a participação de forma ativa na organização
do ambiente após e durante as refeições (recolher as
sobras, deixar a mesa “limpa”; Linguagem Corporal Orientar a adequação dos gestos e movimentos às
necessidades e intenções durante os deslocamento e
ao manusear e transportar os utensílios utilizados nas
refeições, por meio de brincadeiras nas aulas de
Educação Física e na Cozinha Experimental da escola
e no refeitório, por meio de atividades que envolvem o
auto servimento; Linguagem Oral e Escrita
Realizar atividades seguindo instruções verbais para executar ações em passos sequenciais durante a
realização das refeições;
Promover relatos das crianças resgatando experiências e sensações experimentadas durante as refeições
enfatizando os gostos e preferências da criança;
Estimular a descrição das características dos alimentos;
Realização de enquetes e pesquisas envolvendo
alimentação;
Linguagem Matemática Oportunizar situações que envolvam a realização de contagem oral e o desenvolvimento de estratégias a
resolução de situações problema durante as refeições;
Desenvolvimento das noções matemáticas de peso
103
(pesado /leve), volume (cheio/ vazio), temperatura
(quente/frio) durante as refeições;
Observar as cores e as formas dos alimentos; Elaboração de gráficos e tabelas; a partir de enquetes
realizadas com as crianças a fim de identificar gostos e
preferencias das crianças em relação à alimentação; Linguagem Artística Elaboração de painéis, cartazes e “livros” de imagens
(narrativas), das vivencias relacionadas a alimentação;
Promover a participação, reconhecimento e valorização
das diversas manifestações culturais, de sua
comunidade e de outras por meio da exploração dos
tipos de alimentos;
Interação com a Natureza e Sociedade
Incentivar ações relacionadas ao consumo sustentável (economia de matéria-prima, água e energia e uso
responsável), evitando desperdícios ao se alimenta;
Propiciar o conhecimento e exploração segura de
objetos e materiais utilizados durante a alimentação;
Oportunizar a participação em diferentes atividades que envolvam a observação e a pesquisa sobre a ação do
calor no cozimento dos alimentos;
Promover a participação da criança em atividades de preparação de alimentos, começando pela exploração
de receitas culinárias, na Cozinha Experimental da escola;
Cultivo de hortaliças em espaços da escola ( pequenas
hortas).
Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais
e ou aparelhos celulares para capturar imagens e/ou
vídeos durante a realização das refeições.
6. Cronograma Ano letivo de 2018
7. Avaliação A avaliação será contínua, considerando a fase de desenvolvimento das
104
crianças, além de observar as suas preferencias e hábitos alimentares durante as
refeições, bem como a sua atitude diante dos alimentos e de outros recursos
evitando desperdícios. Serão realizadas enquetes com as crianças a fim de
identificar gostos e preferencias, além disso, buscar-se-á saber qual é a percepção
dos pais quanto ao projeto em questão. Para tanto, serão usados desenhos,
produção de textos coletivos tendo professor como escriba e enquetes envolvendo
as crianças e os pais.
105
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO: IV Plenarinha – “O Universo do Brincar: A criança do Distrito Federal e o Direito ao Brincar” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
8. Apresentação
A Plenarinha é um projeto apresentado pela Subsecretaria de Educação
Básica do Distrito Federal e está na sua sexta edição. Trata-se de processo
pedagógico que prevê a participação ativa das crianças nas reflexões em torno de
seus direitos e necessidades. Nesse sentido, recomenda a escuta sensível e atenta
às crianças, de forma a considerar sua percepção sobre as situações que vivenciam na escola e na sociedade. De acordo com o Guia da VI Plenarinha da Educação
Infantil, essa proposta consiste num dos espaços abertos, que possibilitam às
crianças o exercício ativo dos seus fazeres como sujeitos ativos, participativos e
protagonistas de sua própria história, incluindo suas diferentes visões no contexto
escolar.
Cabe destacar que a escolha do tema “Universo do Brincar: A criança do
Distrito Federal e o Direito ao Brincar” foi resultado da avaliação final do Projeto
apresentada pelas Unidades Escolares de Educação Infantil públicas e parceiras da
Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), realizada em 2017 e evidencia
a importância do brincar na escola, considerando que constitui um processo de
aprendizagem. Além disso, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI (Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009) indicam que os
brinquedos, as brincadeiras e as práticas pedagógicas: promovam o conhecimento
de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas,
corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e
respeito pelos ritmos e desejos das crianças (Art.9, I).
O CEI 01 de Brasília participa desse processo pedagógico e apresenta uma proposta visando explorar essa temática mediante o envolvimento dos alunos,
educadores, pais, direção, enfim, toda a comunidade escolar, pois reconhece a
importância da participação de todos no processo educativo, principalmente da
criança, como protagonista nesse espaço de criação e aprendizagem.
9. Justificativa
106
A escolha desse tema justifica-se pela importância do brincar na infância,
tendo em vista que possibilita à criança vivências em pode “experimentar o mundo
dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-
lo em suas mais variadas linguagens e que no plano da imaginação e criação o
brincar se destaca pela mobilização dos significados” (SEEDF, 2018, p. 7). Sendo
assim, a brincadeira é fonte do desenvolvimento, criando o que para Vygotsky se
caracteriza como zona de desenvolvimento iminente, ao constituir uma ação no
campo imaginário, possibilitando que a criança chegue a um nível superior de
desenvolvimento (VYGOTSKY, 2007).
Dessa forma, é relevante que os educadores oportunizem atividades
enriquecedoras, envolvendo todos os tipos de brincadeiras – a espontânea, a
estruturada, a imaginativa, a criativa, a direcionada, entre outras, além de criar estratégias que propiciem ambientes divertidos e o uso de recursos diversos que
contribuem para que as crianças iniciem suas próprias experiências de
aprendizagens. Nesse contexto, acreditamos que a escolha desse tema para IV
Plenarinha da Educação Infantil favorece a ampliação os espaços reservados a
brincadeira no ambiente das escolas.
10. Objetivo Geral
Vivenciar o brincar, a brincadeira e o brinquedo como ferramenta para
aprender, desenvolver e expressar-se de maneira integral.
11. Objetivos Específicos:
● Estimular a aprendizagem por meio do brincar nas diferentes linguagens;
● Criar oportunidades para que e as crianças ampliem seu repertório de
brincadeiras;
● Vivenciar brincadeiras diversas ensinadas ou criadas; ● Resgatar brincadeiras da comunidade;
● Incentivar a prática do brincar em família;
● Conhecer sobre a origem das brincadeiras.
107
12. Estratégias/ atividades
Cuidado Consigo e com o Outro
Cirandas, jogos em grupo, jogos de construção e fantasias.
Linguagem Corporal Jogos de pegar, procurar, encaixe e montagem, brincadeiras que envolvam andar, correr, pular, saltar, pular em um pé só, balançar e escorregar .
Linguagem Oral e Escrita
Trava-línguas, adivinhas, histórias cantadas e interpretadas, uso de fantasias, fantoches, brincadeiras de supermercado, casinha e salão de beleza, jogos em grupo e músicas.
Linguagem Matemática
Quebra-cabeças, jogo da memória, de estratégia e que apresente as diferentes formas geométricas, brincadeiras envolvendo sistema monetário em situações de faz de conta na Casinha de Boneca.
Linguagem Artística Brincadeiras de faz de conta, uso de fantasias (na Sala de Fantasias) , construção e montagem usando materiais variados, brincadeiras que envolvam instrumentos musicais.
Interações com a Natureza e com a
Sociedade
Jogos de mesa, interação com areia e jardim, quebra-cabeça temático (bichos, plantas, profissões, etc…).
Linguagem Digital Jogos interativos e fotografias.
8. Cronograma
Maio
Roda de conversas a fim de identificar o que significado de brincar, de brincadeira e de brinquedo para as crianças e levantamento das brincadeiras conhecidas pelas
crianças identificando suas preferências, mediante registro por parte do professor;
Enquete com as famílias buscando saber quais eram as brincadeiras dos pais na
infância, como eram os brinquedos e quais eram as suas preferências;
Montar tabelas e gráficos para registrar os resultados da enquete;
Estabelecer comparações entre as brincadeiras e brinquedos atuais e os da
infância dos pais, identificando os que são conhecidos das crianças e os que ainda
não foram “experimentados / explorados por elas;
Pesquisar a origem das brincadeiras e dos brinquedos preferidos;
Discutir sobre a importância das regras nas brincadeiras e jogos;
108
Exploração de rodas cantadas e de brincadeiras em grupo;
junho
Confecção de brinquedos reaproveitando sucatas;
Criar regras para a utilização dos brinquedos confeccionados, mediante registro feito pelo professor;
Exploração de brincadeiras relacionadas à festa Junina: pescaria, danças e cantigas. Julho
Junto com as crianças, listar brincadeiras e jogos para serem realizados em casa com a família, durante o recesso escolar; como “tarefa de casa”.
As brincadeiras selecionadas devem, preferencialmente, envolver poucos recursos materiais, além do envio de regras e explicações de como funcionam as
brincadeiras sugeridas;
Solicitar registros de cada experiência envolvendo “o brincar” durante o recesso: desenho, fotografia, filmagem, texto escrito para serem expostos na Festa da
Família.
Solicitação de relatos horais de como foram as brincadeira no recesso; Agosto
Exploração Trava-línguas, adivinhas e histórias cantadas;
Inauguração da Casinha de Boneca;
Exploração/vivências de brincadeiras de faz de conta na Casinha de Boneca;
Encenação de situações em forma de “teatro” na Casinha de boneca para apresentar para outras turmas;
“Feirinha de trocas” - Dia para trazer brinquedos usados para trocar com as outras crianças
Coleta de brinquedos para serem doados a instituições carentes; Setembro
Confecção de jogos diversos, tais como quebra cabeça, jogo da memória, peteca, etc.;
Confecção de fantoches e criação de histórias a partir dessas produções;
Registrar as histórias produzidas;
Festa da Família, cujo tema será “Brincadeira em Família”. Nesta ocasião haverá
109
diferentes estações onde as famílias poderão participar de diferentes tipos e
modalidades de brincadeiras: jogos de mesa, pular corda, bambolês, rodas
cantadas, Casinha de Boneca, Fantasias, etc. Outubro
Baile da Fantasia
Jogos e brincadeiras “de quintal”: rodas cantadas, pega-pega, esconde-esconde,
cabra cega, amarelinha, etc.
Plenarinha – Exposição de fotos, filmagens, brinquedos confeccionados, etc.
9. Avaliação A avaliação será contínua, considerando a fase de desenvolvimento das
crianças, além de observar a sua participação nas atividades, seu interesse e
envolvimento nos temas trabalhados. Também serão feitos registros sobre os relatos
e opiniões das crianças em relação ao que foi vivenciado, seus gostos e
preferências, etc.
110
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 01 DE BRASÍLIA PROJETO: “TRANSIÇÃO” ORGANIZAÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
1. Apresentação
Essa proposta trata sobre a transição dos sujeitos no espaço escolar,
atentando para os movimentos de mudanças entre as etapas da Educação Básica,
trocas envolvendo contextos culturalmente distintos, novas etapas do processo
educacional, bem como, os desafios que estes momentos proporcionam. Partindo do
pressuposto da singularidade de cada unidade escolar, este projeto propõe ações de
encaminhamento e de acolhimento que contribuam para as o bem estar dos estudantes que se encontram em situação de transição.
De acordo com Neves e Baptista (2016), a transição se relaciona com a
teoria dos ritos de passagem, que podem ser divididos em três fases:
separação/preparação, acontecimento/transição e adaptação/incorporação. Os
rituais de passagem representam, portanto, uma ruptura e uma continuidade. Assim,
os eventos de preparação são atividades simbólicas que possibilitam às crianças e
seu grupo social contribuir para que suas experiências de transição aconteçam com
o mínimo de sofrimento possível, ajudando a prever as mudanças eminentes e a construir significados acerca dessa experiência (NEVES; BAPTISTA, 2016).
Em se tratando das crianças que vão mudar da Educação Infantil par o
Ensino fundamental, Saretta (2004) explica que de modo geral elas apresentam uma grande expectativa quanto à entrada no primeiro ano, manifestam alegria e
motivação, mas também sentem que estão implícitas novas responsabilidades e
compromissos, podendo gerar medo e insegurança. A autora ainda acrescenta que
as crianças, ao tomarem conhecimento da mudança que se aproxima, de certa
forma reconhecem a necessidade de estarem preparadas para possíveis frustações
e dificuldades que surgirão na nova instituição. Saretta (2004), também chama atenção para a importância de se trabalhar a
afetividade nesse processo de transição, pois a considera tão importante quanto à
inteligência para o desenvolvimento da criança. Destaca que é no meio afetivo que
as variadas emoções se manifestam e são significadas, por isso necessitam ser
externalizadas e reconhecidas para que a criança se sinta segura e acolhida em sua
nessa “travessia”. Essa observação é valida para as crianças que permanecem na
111
escola, mas passam para etapa seguinte e também precisam ser trabalhadas para
realizarem essa travessia com mais segurança e tranquilidade.
2. Justificativa
A transição para o Ensino Fundamental é vista pelas crianças com grande
ansiedade, pois anuncia novas demandas e compromissos que para elas, de modo
geral, representam expectavas positivas, mas que também podem trazer medo e
insegurança, tendo em vista que precisa “enfrentar” um novo ambiente, encontrar
adultos ainda desconhecidos, ser aceito em seu novo grupo de iguais, além de
encarar “tarefas escolares” mais exigentes. Tudo isso representa um desafio para a
criança que precisa ser ajudada nesse processo a fim de evitar rupturas que venham
afetar a sua aprendizagem. Da mesma forma as outras crianças, mesmo quando
não precisam mudar de escola, ao mudarem de sala ou professor (a) no ano seguinte, podem apresentar um pouco de “ansiedade”. Outro aspecto a ser
considerado é que a Educação Precoce atende crianças que posteriormente serão
incluídas em turmas regulares, possivelmente na própria escola. Dessa forma,
entende-se que as experiências vivenciais desses alunos em turmas regulares
também dizem respeito à práticas de transição e serão amplamente incentivadas
nessa escola. Considerando o exposto, percebe-se a necessidade de desenvolver uma
proposta no sentido de criar situações que favoreçam a segurança e o bem estar da
criança nas situações de transição.
3. Objetivo Geral
Acompanhar e auxiliar os alunos na passagem da Educação Infantil para o
primeiro ano do Ensino Fundamental, assim como a transição das crianças que
permanecem na escola, mas que transitam de uma etapa para a outra,
oportunizando vivencias que facilitem essa travessia.
4. Objetivos específicos
Criar um ambiente de confiança com os alunos, para que possam expressar
suas emoções e pensamentos sobre a passagem da Educação Infantil para o primeiro ano do Ensino Fundamental ou em relação ao ano seguinte, mesmo
que seja na mesma escola;
112
Criar um ambiente de confiança e acolhimento para que as crianças da
Educação Precoce possam experienciar vivências estimuladoras do
desenvolvimento e que propiciem a sua integração gradativa em turmas
regulares da Educação Infantil, ao mesmo tempo em que as crianças do
ensino regular possam obter ganhos ao conviver com os alunos especiais;
Identificar nos alunos o conhecimento e as expectativas em relação à nova escola ou a nova turma.
Levar a criança à percepção e reflexão de seus sentimentos em relação à escola atual (turma) e a que frequentará no próximo ano;
Proporcionar à criança uma reflexão sobre as mudanças na vida.
5. Estratégias/Atividades
Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado Consigo e com o outro
Proporcionar momentos de reflexão sobre os sentimentos da criança, a respeito às situações do dia a dia, expectativas, mudanças, etc.;
Incentivar uma atitude acolhedora por parte das crianças em relação a colegas novos, visitas na escola e crianças de outras turmas, por meio de historias, conversações dirigidas, etc.;
Interação entre turmas (ou alunos), em que uma turma recebe a outra para vivenciar um momento especial: compartilhar a receita desenvolvida na “Cozinha Experimental”; apresentar um uma peça de te para a outra turma, brincarem juntos na “Sala de Fantasias”, etc.,
Reflexão sobre as transformações e “metamorfoses” que acontecem ao longo das nossas vidas, salientando que uma fase não é melhor ou pior que a outra, são momentos diferentes, que aprendemos e vivemos coisas novas;
Linguagem Corporal Jogos dramáticos usando o corpo para representar transformações: semente germinando, a lagarta virando borboleta, o girino virando sapinho, o seu próprio, etc;
Brincadeiras na “Casinha de Boneca” da escola, envolvendo situações do dia a dia, mudanças, visitas, passeios, etc.;
Linguagem Oral e Escrita
Leitura de histórias diversas que envolvam mudanças, ciclos e transformações;
Exploração do tema metamorfose da borboleta por meio de história e roda de conversa,
113
Relatos resgatando bons momentos vividos na escola ou na turma e os que não foram bons, mediante registros por meio de desenhos ou escrita;
Escrita de cartas para crianças de outras escolas; Linguagem Matemática Exploração de conceitos matemáticos envolvendo
comparações entre tamanho, forma, noção de tempo: antes, depois, agora, hoje, ontem, amanhã, contagem de tempo por meio de calendário, etc., contextualizando com o tema trabalhado;
Jogos em grupo envolvendo conceitos matemáticos; Linguagem Artística Construção de uma borboleta usando: lápis de cor,
colagliter, palito de acrílico, papéis coloridos, cola, etc.; Música/canções envolvendo o tema: “O sapo não lava o
pé”, canções e poesias sobre borboletas; Confecção de sapo com papel sulfite; Desenho das etapas pelas quais a borboleta observada
no terrário passou; Interação com a Natureza e Sociedade
Montagem de um terrário para acompanhar as transformações que a lagarta passa até virar borboleta;
Discussão como o sapo é quando nasce e suas transformações ao longo da metamorfose;
Vídeo do sobre a metamorfose do sapo; Acompanhar o desenvolvimento de uma semente, até
virar uma plantinha, observando as transformações; Construção de linha de tempo para representar etapas,
mudanças e transformações na vida; Visita a outra escola (do ano seguinte);
Linguagem Digital Slide show que mostra o desenvolvimento, desde a vida intrauterina, até a velhice;
Exposição de fotografias de diversas fases da vida das crianças, desde bebês.
6. Cronograma:
- Ano letivo 2018 – Experiências vivenciais de alunos da Educação Precoce em turmas regulares; - Início do segundo semestre: Contato/Visita de representantes da escola com a Direção/Coordenação uma escola de Ensino Fundamental para combinar atividades envolvendo os alunos do Segundo Período; - início do quarto semestre: Reunião com os pais para tratar do assunto “transição”.
114
7. Avaliação A avaliação será contínua, considerando a fase de desenvolvimento das
crianças e sua participação nas atividades, seus relatos orais, seus desenhos e
produções, assim como a sua atitude diante das situações exploradas por meio da
proposta trabalhada.
115
Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília Professora(s): Adele Peres e Vanilza Soares Costa Silva
Turma(s)/Período: Berçário I
Unidade Didática: Os Quatro Elementos da Natureza
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Eixos estruturantes: Aprendizagem. Eixos transversais: Educação para a diversidade; educação para a
sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos. Eixos integrantes: Educar, cuidar, brincar e interagir.
1. Introdução/Apresentação
O Planejamento pedagógico é de suma importância para o andamento e
funcionamento da instituição escolar. Ter um planejamento anual focado em um
único tema permite facilitar o dia a dia em sala de aula e unificar as ações
pedagógicas, fazendo com que a escola se organize de forma coletiva. Em 2018 o
Berçário I orientará seu trabalho pedagógico a partir do tema denominado “Os
quatro elementos da natureza”, temática também desenvolvida em outras turmas da
escola e que se constitui uma diretriz que norteará as estratégias pedagógicas a
serem desenvolvidas na turma. O planejamento será executado de forma a integrar
os conteúdos propostos pelo Currículo em Movimento, com o tema dos quatro
elementos da natureza, sendo eles: água, fogo, terra e ar. O Tema “Os Quatro Elementos da Natureza” partiu da preocupação com o
meio ambiente, numa época em que muito se fala sobre o desenvolvimento
sustentável e a preservação ambiental. Nesse sentido, é importante que os alunos
tenham conhecimento dos fenômenos naturais e aprendam comportamentos
ambientalmente corretos desde a tenra infância.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, orientam que as práticas pedagógicas devem
incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao
tempo e à natureza e também promovam a interação, o cuidado, a preservação e o
conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como
o não desperdício dos recursos naturais (BRASIL, 2010).
116
2. Justificativa
O homem, de forma inconsequente, tem provocado diariamente a destruição
de seu habitat natural, colocando em risco a sua própria existência nesse planeta
(SALERA, 2009). Levando em consideração a importância da temática ambiental e a
visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios
efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações
humanas e sua consequência para consigo, para sua própria espécie, para os
outros seres vivos e o ambiente. Ao trabalhar os quatro elementos da natureza de
forma contextualizada e dinâmica, as crianças construirão saberes que ultrapassam
o senso-comum e construirão atitudes ecológicas pautadas em conceitos
significativos. Desta forma, o projeto justifica-se uma vez que ao trabalhar com os quatro
elementos da natureza de forma contextualizada e dinâmica estaremos construindo
junto aos alunos, conhecimentos e atitudes ecologicamente corretas, que
ultrapassam o senso-comum e contribuam para formação de cidadãos responsáveis.
3. Objetivo Geral
Desenvolver atividades sobre Os Quatro Elementos da Natureza (Ar, Fogo, Terra,
Água), em que a criança possa conhecer e explorar esses elementos da,
compartilhar, interagir e conviver com o outro, aprendendo atitudes ecologicamente
corretas.
4. Objetivos Específicos
Despertar em nossas crianças, valores e ideias de preservação da natureza;
Sensibilizar de forma lúdica sobre o uso consciente dos recursos naturais
Apresentar questões de higiene de acordo com o dia a dia da escola;
Participar de atividades que estimulem os cinco sentidos: visão, audição, tato
e paladar;
Participar de eventos da escola através de apresentação e exposição dos
trabalhos realizados;
Propor situações em que as crianças possam conhecer e identificar animais e sensibilizar-se para a necessidade trata-los como respeito e cuidado;
Oportunizar atividades que possibilitem a ampliação do vocabulário.
117
5. Linguagens, Estratégias e Atividades
Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado consigo e com
o outro
Valorização da limpeza pessoal e ambiental. Uso exploração
de objetos como Bonecas, carrinhos, utensílios de cozinha,
fantasias, jogos, livros e revistas, caixas vazias, garrafas pet,
velas coloridas. Experimentação e degustação de novos
alimentos.
Linguagem Corporal Manuseio de materiais diversificados para brincadeiras.
Equipamentos para desenvolvimento motor amplo e fino; bolas
de vários tamanhos e texturas; utensílios para brincar na água
e areia, baldes, copos, pás, colheres, forminhas, recipientes de
vários tamanhos, brinquedos de borracha e plástico. Linguagem Oral e
Escrita
Apreciação e manuseio de diferentes materiais impressos. Uso
de Livros, revistas, jornais, CDs, DVDs, fotografias pessoais, da natureza e dos ambientes, roupas e fantasias, fantoches e
marionetes. Linguagem Matemática Utilização de baldes e vasilhames de diversas formas e
tamanhos, manipular objetos de diferentes texturas, espessura
e temperaturas. Exploração do espaço através de experiências de deslocamento de si e dos objetos.
Linguagem Artística Apreciação de músicas, carimbo com mãos e pés, tintas
variadas, papéis de diferentes texturas, ouvir diversos sons
gravados (sons da natureza: ventania, chuva, trovão, sons de
pássaros). Imitar vozes de animais, ruídos e sons da natureza.
Assistir a filmes infantis que mostrem o fazer artístico Interação com a
Natureza e Sociedade
Observação e exploração da paisagem local.; Manusear
elementos naturais (argila, areia). Manusear objetos de
formas, cores, texturas e tamanhos diferentes. Experimentar
diversos tipos de alimentos. Vivenciar por meio de experimentos da natureza (luz, calor, força e movimento.)
Linguagem Digital Assistir a filmes, CDs, DVDs, Pesquisas e leitura de figuras
animais aquáticos, terrestres e que voam. Musicalização.
6. Cronograma:
118
1ºBimestre: 15/02 a 27/04 - Elemento Terra
No primeiro bimestre será trabalhado o elemento terra, que possui uma grande
dimensão cultural, e faz com que a criança crie novas formas de cultura através de
sua imaginação.
2º Bimestre: 30/04 a 06/07 - Elemento Fogo
O elemento fogo, trabalhado no segundo bimestre, traz desafios, medos e provoca
superação.
3º Bimestre: 30/07 a 05/10 - Elemento Água
Será trabalhado o elemento água no terceiro bimestre, brincadeiras com água
estimulam um olhar para a natureza, e desperta prazer e curiosidade.
4º Bimestre: 08/10 a 20/12 - Elemento Ar
Por fim, será trabalhado no quarto bimestre, o elemento ar, com várias
possibilidades, ampliando a visão e os sentidos, trazendo ideia de leveza.
7. Recursos Materiais recicláveis Tanque de areia Argila Pequenos insetos que vivem na terra Velas coloridas Animais aquáticos Objetos de Higiene Água em seus vários estados Garrafas sensoriais
Bolhas de sabão
Balões com água Diversos tipos de brinquedos (Meios de transporte aéreos e terrestres) Jogos Instrumentos musicais de sopro (com vários tipos de sons) Musicalização (CDs, DVDs) Papeis diversos Revistas Tintas Blocos Bolas de tamanhos variados
8. Culminância
119
EXPOCEI. Apresentação e exposição dos trabalhos desenvolvidos durante o ano
letivo com essa temática. 7. Avaliação
A avaliação do projeto será formativa e contínua, com base na observação diária
acerca do progresso e desenvolvimento de cada aluno no que se refere aos
aspectos cognitivos, socioafetivos e psicomotores. Utilizaremos um portfólio dos
trabalhos realizados pelos alunos em sala e a confecção de um Portfólio Digital
contendo fotos e filmagens do dia a dia dos alunos. Esse material será entregue aos
responsáveis ao final do projeto
120
Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília
Professora(s): Michelle Faria e Pâmela Rafaela A. B. Nascimento
Turma(s)/Período: Berçário 2
Unidade Didática: Os Quatro Elementos da Natureza
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Eixos estruturante: aprendizagem.
Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a
sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos.
Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.
1. Introdução/Apresentação
No ano de 2018, o Berçário II orientará seu trabalho pedagógico a partir do
projeto “Os quatro elementos da natureza”, temática que também está sendo
desenvolvida em outras turmas da escola. Esse tema constitui-se uma diretriz que
norteará as estratégias pedagógicas a serem desenvolvidas ao longo do ano. Desta
forma, o planejamento será executado de forma a contemplar os conteúdos do Currículo em Movimento do DF e o projeto macro da instituição: “Casa, espaço de
convivência e educação para a sustentabilidade”, integrados ao projeto. Em cada
bimestre, o enfoque do trabalho será dado em um dos quatro elementos da
natureza, sendo eles: água, fogo, terra e ar.
Desenvolver atividades com a temática da natureza é uma proposta metodológica defendida por Mendonça (2000). Para ele, é necessário que se
busque estimular a compreensão e a interação com a natureza. O Autor acrescenta
que além de ter conhecimentos acerca da natureza, é preciso compreendê-la,
percebê-la e senti-la.
A vivência com o meio natural propicia ao ser humano a percepção de quem
ele é e o despertar da consciência de que faz parte daquele ambiente. Para experienciar a natureza, é preciso que o indivíduo amplie sua capacidade de
percepção e, assim, mude sua maneira de se relacionar com ela, vivenciando-a e
observando que está integrado a ela. Assim, será formada no indivíduo uma
consciência crítica e transformadora, e uma nova forma de se relacionar com o
mundo.
121
2. Justificativa
O projeto “Os Quatro Elementos da Natureza” surgiu da preocupação com o
meio ambiente, numa época em que muito se discute sobre o desenvolvimento
sustentável e a preservação ambiental. Nesse sentido, é importante que os alunos
tenham conhecimento dos fenômenos naturais e aprendam comportamentos
ambientalmente corretos desde a tenra infância.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução nº 5,
de 17 de dezembro de 2009), orientam que as práticas pedagógicas “incentivem a
curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o
conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à
natureza” (Art.9, VIII) e também “promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim
como o não desperdício dos recursos naturais” (Art.9, X).
Desta forma, o projeto tem o intuito de trabalhar os quatro elementos da
natureza de forma contextualizada, para construir junto aos alunos, conhecimentos e
atitudes ecológicas que visam à formação de futuros cidadãos responsáveis, que
contribuam para a sustentabilidade do planeta Terra.
3. Objetivo Geral
Desenvolver atividades sobre os quatro elementos da natureza (ar, fogo, terra
e água), em que a criança possa conhecer vivenciar, e explorar elementos da natureza, percebendo a si mesma como integrante dela, a fim de possibilitar uma
consciência crítica que contribua para a formação de cidadãos com atitudes
responsáveis em relação ao ambiente e aos recursos naturais.
4. Objetivos Específicos
Explorar e interagir com a natureza;
Conhecer fenômenos e elementos naturais;
Ter contato com a diversidade de materiais e elementos que a natureza
oferece;
Aprender comportamentos e atitudes ambientalmente corretos;
Participar de atividades que estimulem os cinco sentidos: visão, tato, audição,
gustação e olfato;
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Desenvolver a autonomia em situações do cotidiano;
Compartilhar, interagir e conviver com o outro;
Adaptar-se, aprender e realizar a rotina escolar;
Participar de eventos da escola por meio de apresentações e exposição
de trabalhos;
Reconhecer o próprio corpo, suas partes e funções;
Conhecer e identificar os animais, bem como seu habitat natural;
Desenvolver e ampliar o vocabulário.
5. Linguagens, Estratégias e Atividades
Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado Consigo e com o outro
Reconhecer as diferentes sensações proporcionadas pelos órgãos dos sentidos a fim de favorecer o desenvolvimento da memória visual, auditiva, tátil, gustativa e olfativa em suas ações. Identificar os órgãos dos sentidos e conhecer suas funções explorando o espaço, os objetos, as texturas, os sabores, os cheiros, para reconhecer o mundo a sua volta e imprimir nele as suas marcas. Explorar em diversas situações didáticas da riqueza de sabores, sons, ritmos, hábitos, histórias etc. das comunidades brasileiras. Vivenciar atividades que envolvam sensações táteis e percepção das partes de seu corpo. Manusear materiais diversificados para brincadeiras (brinquedos industrializados, convencionais e artesanais), materiais não estruturados (papelão, tecidos, pneus e outros materiais reaproveitáveis), fantasias e adereços. Identificar e nomear algumas partes do corpo, tais como: cabeça, olhos, nariz, boca, ouvido, braços, pernas, mãos, dedos, pés, barriga etc. Reconhecer o ambiente escolar como um local afetivo e protetor, que lhe transmite segurança e acolhimento. Expressar suas necessidades, desejos e sentimentos. Construir novas relações e vínculo afetivo com colegas, educadores e profissionais da escola, lidando gradativamente com o sentimento de afastamento temporário do contexto familiar. Construir vínculos positivos, vivenciando situações que envolvam afeto, atenção e limites, sentindo-se valorizado e interagindo com o grupo. Realizar pequenas tarefas do cotidiano que envolvam ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros e
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com a natureza. Conhecer manifestações culturais de alguns grupos, demonstrando atitudes de interesse, de respeito e de participação, valorizando a diversidade. Conhecer histórias e culturas de diferentes raças e etnias, a fim de incentivar a igualdade e combater a discriminação. Cultivar o respeito às crenças das famílias e respeitar o desejo de não participar de determinados rituais, alertando para a dimensão do direito de acesso à cultura. Participar das celebrações de datas comemorativas em função das tradições culturais da comunidade e dos significados dessas datas na infância. Conhecer e utilizar regras de convívio social. Vivenciar rotinas. Participar da organização dos tempos, dos espaços, dos ambientes, dos materiais e referência dos adultos, de modo a construir gradualmente sua independência e autonomia. Reconhecer a importância de partilhar brinquedos e outros materiais disponibilizados no grupo. Participar, gradativamente, da organização da sala após as atividades. Identificar, nomear e distinguir alguns membros de sua família. Respeitar a diversidade e desenvolver atitudes de ajuda e colaboração. Desenvolver gradativamente a atenção em momentos de escuta. Interação com crianças que possuem alguma deficiência ou transtorno, estabelecendo relações de aprendizagem mútua, respeito e igualdade social. Desenvolvimento gradativo do sentimento de justiça e ações de cuidado consigo e com os outros. Identificação de regras e limites relacionados aos procedimentos de prevenção de acidentes e autocuidados. Compreender regras e combinados; refletir sobre o que é certo e errado. Identificação de alguns meios de transporte terrestres, aquáticos e aéreos.
Linguagem Corporal Perceber o próprio corpo e como ele se movimenta e se expressa. Reconhecer progressivamente o próprio corpo em brincadeiras, no uso do espelho e na interação com o outro. Conhecimento das partes do corpo de modo a adquirir consciência de suas potencialidades (força, velocidade, resistência, agilidade, equilíbrio e flexibilidade). Movimentar-se por meio do engatinhar em diferentes espaços, passando sobre obstáculos, por baixo de mesas e cadeiras,
124
sobre caminhos marcados no chão. Desenvolver equilíbrio ao andar e ao ficar parado. Realizar atividades de locomoção: arrastar, rolar, andar, correr, saltar, trotar, etc, em várias performances: rápido, devagar, câmera lenta. Desenvolver a coordenação motora global por meio de jogos, danças, ginásticas (atividades exploratórias de espaço estruturados com diferentes implementos – arcos, bolas, brinquedos etc.). Manipular objetos de diferentes tamanhos, formas, texturas e pesos. Experimentar movimentos corporais, distinguindo seu próprio corpo do mundo e dos objetos e estabelecendo a imagem do seu corpo. Valorizar suas conquistas corporais e a dos colegas. Interagir com outras crianças por meio do movimento. Adequar gestos, movimentos e ritmos corporais às suas necessidades, intenções e ambientes, desenvolvendo a independência. Desenvolver a coordenação visomotora. Desenvolver habilidades de manipulação (segurar, lançar, prender, chutar, puxar, arremessar) por meio de brincadeiras, de jogos, ginásticas e danças. Manipular materiais diversos e de variados tamanhos para desenvolver a coordenação motora fina que envolva ações de rasgar e amassar vários tipos de papéis, empilhar, encaixar, pinçar, prensar, pintar, tocar piano e outros instrumentos de brinquedo, modelar com massinha, manipular grãos diversos etc. Vivenciar brincadeiras da cultura infantil, de acordo com as regras estabelecidas. Imitar gestos, movimentos e sons.
Linguagem Oral e Escrita
Reproduzir fonemas e palavras ouvidas. Escutar frequentemente histórias, contos, lendas, poemas, etc. Expressar oralmente seus desejos, necessidades e opiniões. Elaborar perguntas e respostas a questionamentos. Relatar experiências vividas e fatos do cotidiano. Recitar parlendas, canções e poemas. Utilizar de diferentes linguagens para comunicar-se e expressar-se (sorriso, choro, beijo, balanço da cabeça negativa ou positivamente etc.). Identificar pela audição as vozes comuns a seu cotidiano e atender quando for chamado por seu nome. Explorar os sons das letras de forma lúdica em um contexto significativo. Desenvolver a capacidade de lembrar e executar ações em
125
passos sequenciais, seguindo instruções verbais. Reconhecer o próprio nome e do nome dos colegas e educadores. Acesso e contato com a leitura como fonte de prazer e entretenimento. Participar de situações individuais e coletivas de leitura. Realizar leituras por meio de gravuras, imagens, ilustrações etc. Apreciar e manusear diferentes materiais impressos, como livros, revistas, embalagens, receitas, mapas etc. Desenvolver alguns comportamentos leitores (manusear livros, revistas, jornais e impressos de modo geral), percebendo a orientação da leitura: da esquerda para a direita, de cima para baixo, virar páginas no sentido de incorporar a prática de leitura. Ter acesso e contato com vários gêneros textuais (poesias, fábulas, contos, receitas, carta, bilhete, anúncio, etc.).
Linguagem Matemática
Iniciar realização de contagem oral em situações diversas. Desenvolver estratégias pessoais para a resolução de situações problema. Identificar e marcar a passagem do tempo com destaque às datas e eventos importantes (aniversários, festas, comemorações etc.). Representação espacial (posição de pessoas e objetos: dentro/fora, em cima/embaixo, esquerdo/direito, frente/atrás/ao lado etc.). Comparar coleções de objetos, identificando relações de igualdade ou desigualdade (mais que, menos que, maior que, menor que, igual a). Identificar pontos de referência para deslocar-se e situar-se no espaço. Perceber, identificar e nomear as cores nos ambientes, na natureza, nos materiais e nos objetos. Desenvolver a consciência das partes do corpo e da estatura.
Linguagem Artística Observação e contato com artistas e suas obras, com ênfase na cultura nacional. Identificar e explorar pigmentos naturais e cores diversas. Manusear e explorar suportes diversos (jornais, papelão, embalagens, objetos etc.) em diferentes planos, texturas e espaços. Exemplos: Pintura sobre a pele - Índios Kaiapó; Guido Daniele - pintura de animais nas mãos. Explorar e reconhecer diversos materiais, texturas, espessuras e suportes. Utilizar diversos materiais para se expressar livremente por meio de desenho, pintura, colagem, modelagem, manipulação de papéis. Desenvolver a sensibilidade, dos sentidos, da percepção, dos sentimentos e da imaginação por meio da apreciação e da
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produção artística. Valorizar as produções individuais e coletivas. Escuta atenta de diversos sons, fontes sonoras e gêneros musicais (música folclórica, erudita e popular). Perceber sons e ruídos; descobrir e relacionar às suas fontes sonoras. Expressão livre e direcionada por meio do canto. Participar de atividades com músicas usadas como fundo para a formação do repertório de memória e estimulação ao trabalho corporal livre. Enriquecimento cultural pelo acesso aos mais variados instrumentos, gravações, audições (ao vivo ou por DVD e CD). Produzir sons com o próprio corpo, objetos e instrumentos. Percussão corporal. Construir instrumentos e objetos sonoros com materiais reaproveitáveis, de sucata e alternativos. Explorar instrumentos musicais. Imitar gestos, sons e movimentos. Explorar a expressividade (triste, alegre, bravo...) de bonecos e máscaras. Participar de jogos teatrais com sombras, pantomima, fantoches, bonecos, máscaras. Vivenciar brincadeiras dançadas como as cirandas, rodas e outras da cultura popular. Realizar atividades explorando os movimentos corporais - danças e gestos.
Interação com a Natureza e Sociedade
Identificar os elementos e fenômenos da natureza, tais como: água, chuva, sol, céu, árvore, flor etc., nomeando-os e relacionando-os. Conhecer os elementos (sol, ar, água e solo) como produtores de fenômenos da natureza, a fim de perceber sua influência na vida humana (chuva, seca, frio e calor). Explorar, por meio dos sentidos, as características dos elementos naturais, dos materiais e do ambiente, tais como: quente, frio, liso, áspero, grosso, fino, doce, azedo, salgado, sons agudos, graves, fortes e fracos (volume), odores, entre outros. Compreender que cada ser ocupa seu espaço e tem um papel a desempenhar no ecossistema. Identificar os seres vivos, a partir da observação de semelhanças e diferenças de suas características, tais como aspectos físicos, tipo de alimentação, habitat e sua relação com o ambiente e outros seres vivos. Conhecer e valorizar os cuidados básicos com os animais (higienização, vacinação, oferta de alimentação, água, carinho etc.) e com plantas (cultivo de hortas, jardins etc.). Desenvolver práticas de plantio em horta ou similares, visando
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ao incentivo da preservação ambiental e acompanhamento do processo de crescimento das plantas. Desenvolver a consciência sustentável a partir de ações como reciclar, reutilizar e reduzir, estimulando práticas de cuidado com o meio ambiente. Observar e explorar a paisagem local. Identificar, nomear, localizar e explorar os espaços da escola. Conhecer e explorar objetos e materiais utilizados (em diferentes atividades) no dia a dia. Identificar os animais a partir da observação de suas semelhanças e diferenças. Desenvolver a compreensão da importância da conservação e do uso racional de objetos utilizados individual e coletivamente, como o manuseio correto de um livro, o bom uso dos brinquedos, o aproveitamento do espaço de uma folha de papel etc. Participar da celebração de datas comemorativas associadas à história e às tradições, e discutidos os motivos pelos quais são comemoradas. Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos. Reconhecer e identificar a si mesma como membro de diferentes grupos sociais (família, escola, igreja, outros). Reconhecer as próprias características físicas (cor dos olhos, cabelo, pele, entre outros), identificando as semelhanças e diferenças entre si e outras pessoas e assumindo uma atitude de valorização da diversidade. Reconhecer ações para uma boa convivência escolar e social. Ampliar o conhecimento do mundo que a cerca, por meio da observação, exploração e interação com objetos, materiais, pares etários e adultos. Guardar os objetos, brinquedos e materiais nos devidos lugares, após sua utilização, com independência.
Linguagem Digital Utilizar máquinas fotográficas, câmeras digitais e ou aparelhos celulares para capturar imagens.
6. Cronograma:
1º Bimestre: 15/02 a 27/04 - Elemento Terra
Animais Terrestres;
Ser humano, partes do corpo, higiene;
Fauna e Flora;
Tipos de solo e paisagens;
O que podemos obter da terra – alimentação saudável;
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Horta;
Meios de transporte terrestres. 2º Bimestre: 30/04 a 06/07 - Elemento Fogo
O que é o fogo?
Importância e utilidade do fogo no cotidiano;
Percepção tátil de temperaturas - quente, morno e frio;
Percepção visual - iluminação e sombras;
Simbologia do fogo em nossa e em outras culturas (Festas regionais/populares, Olimpíadas, Copa do Mundo);
Onde encontramos o fogo na natureza.
3º Bimestre: 30/07 a 05/10 - Elemento Água
Animais aquáticos;
Tipos de Água;
Importância da Água;
Economia de Água;
Cuidados de Higiene;
Estados físicos da água;
Meios de transporte aquáticos;
Atividades aquáticas.
4º Bimestre: 08/10 a 20/12 - Elemento Ar
O que é o ar?
Importância e utilidade;
Como podemos perceber o ar?
Animais do Ar;
Meios de transporte aéreos;
Atividades que envolvam o ar (brincadeiras/jogos). 7. Recursos
Cuidado consigo e com o outro: Bonecas, carrinhos, utensílios de cozinha,
fantasias, jogos de construção e encaixe, papéis, pincéis, lápis de cera,
massinha de modelar, livros e revistas, cartolinas, caixas vazias.
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Linguagem corporal: Equipamentos para desenvolvimento motor amplo e fino;
equipamentos que favoreçam andar, correr, pular, balançar, escorregar,
escalar, se dependurar; bambolês, cordas, elástico, bolas de vários tamanhos
e texturas; encaixes e blocos de construção, utensílios para brincar na água e
areia, baldes, copos, pás, colheres, forminhas, recipientes de vários tamanhos, brinquedos de borracha e plástico.
Linguagem oral e escrita: Livros, revistas, jornais, música, fotografias
pessoais, da natureza e dos ambientes; bonecas e bonecos, roupas e
fantasias, fantoches e marionetes, carros e carrinhos, obras de arte;
Linguagem matemática: formas variadas, recortadas em papéis para
utilização em projetos, ilustrações e colagens; materiais que trabalhem
diferentes categorias, modelos, formatos, sequências, semelhanças,
diferenças, quantidade, correspondência; blocos lógicos e de montar etc.
Linguagem artística: CDs de músicas infantis para ouvirem e cantarem;
diferentes tipos de música para cantarem em grandes e pequenos grupos,
formando pequeno coral; música para as histórias etc. Gizão de cera e giz de
quadro; papéis de tamanhos, cores, texturas e formatos variados; tintas
variadas, pincéis grandes; livros de arte; acessórios, tais como: glitter,
algodão, canetas de cola colorida etc.
Natureza e sociedade: livros sobre natureza – animais e plantas; recipientes
(cestas, caixas, vasilhas etc.) de vários tamanhos e formatos; coleções de
elementos naturais (conchas, folhas, galhos, pedras, castanhas, flores,);
plantas.
8. Culminância
EXPOCEI: Apresentação dos trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo. 9. Avaliação
A avaliação do projeto será formativa e contínua, com base na observação diária acerca do progresso e desenvolvimento de cada aluno no que se refere aos
aspectos cognitivo, sócio afetivo e psicomotor. Utilizaremos um portfólio dos
trabalhos realizados pelos alunos em sala e a confecção de um Portfólio Digital
contendo fotos e filmagens do dia a dia dos alunos. Esse material será entregue aos
responsáveis ao final do projeto.
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Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília Professora(s): Elisângela B. de Oliveira e Márcia F. B. Lima Turma(s)/Período: Maternal I Unidade Didática: As Flores
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Eixos estruturante: aprendizagem.
Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a
sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos.
Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.
1. Introdução/Apresentação
No ano de 2018 o Maternal I orientará seu trabalho pedagógico a partir do
projeto “As Flores”. Esse tema norteará as estratégias pedagógicas a serem
desenvolvidas ao longo do ano e será executado de forma a contemplar os
conteúdos do Currículo em Movimento do DF integrados ao projeto.
A vivência com o meio natural proporciona ao ser humano a percepção de
que ele faz parte daquele ambiente. Para experienciar a natureza é preciso que o
indivíduo amplie sua capacidade de percepção e, assim, mude sua maneira de se relacionar com ela, conscientizando-se de que está integrado a ela. Assim, será
formada no indivíduo uma consciência crítica e transformadora, uma forma mais
respeitosa se relacionar com o mundo.
O jardim é um espaço que estimula a percepção e a valorização do meio ambiente,
além disso, a experiência de cultivar flores possibilitará aprendizagens significativas
e afetivas de cuidado e o embelezamento do ambiente. O projeto busca ainda, estreitar as relações entre o Centro de Educação Infantil – CEI 01 e Família, pois o
ponto de partida é trabalhar a sustentabilidade ambiental coletivamente.
Entendemos que CEI 01 e a Família são instituições que se complementam nas
funções de cuidar e educar, então se faz relevante a participação e a parceria entre
estas instituições, possibilitando que os educandos e a comunidade gerem
mudanças na sua forma de se relacionar com a natureza.
O aprendizado inclui informações sobre o cultivo de flores, por isso serão
desenvolvidas atividades que favorecem a aquisição de noções sobre o preparo do
solo como uso de adubos orgânicos, mediante o cultivo das várias espécies de flores que podem deixar nossa escola mais alegre e colorida. Além disso, as crianças
131
aprenderão a aproveitar as sobras orgânicas provenientes da cozinha para a
produção de adubo orgânico.
2. Justificativa
O projeto Flores surgiu da preocupação com o meio ambiente numa época
em que muito se discute sobre o desenvolvimento sustentável e a preservação
ambiental. Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009), orientam que as práticas
pedagógicas promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais” (Art.9, X).
Desta forma, a proposta também visa trabalhar o tema “Flores”, para construir
junto aos alunos conhecimentos e atitudes ecológicas que visam à formação de cidadãos comprometidos com práticas voltadas para a sustentabilidade e ao
“embelezamento” do planeta Terra.
3. Objetivo Geral
Desenvolver atividades sobre Flores em que a criança possa conhecer,
vivenciar e explorar a natureza, percebendo a si mesma como integrante dela.
4. Objetivos Específicos
Explorar e interagir com a natureza;
Ter contato com a diversidade de materiais e elementos que a natureza
oferece;
Aprender comportamentos e atitudes ambientalmente corretos;
Participar de atividades que estimulem os 5 sentidos: visão, tato, audição, gustação e olfato;
Desenvolver a autonomia em situações do cotidiano;
Compartilhar, interagir e conviver com o outro;
Adaptar-se, aprender e realizar a rotina escolar;
Participar de eventos da escola por meio de apresentações e exposição
de trabalhos;
Desenvolver e ampliar o vocabulário.
132
5. Linguagens, Estratégias e Atividades
Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado Consigo e com o outro
Percepção do próprio corpo e de como ele se movimenta e se expressa;
Identificação e nomeação das principais partes do corpo (cabeça, braços, mãos, pernas, pés, barriga, partes do rosto,
entre outras);
Reconhecimento e identificação das diferentes partes de seu corpo, executando ações simples relacionadas à saúde;
Percepção da importância da higiene após atividades que envolvam tinta, areia, terra, entre outros, bem como antes e após
as refeições, desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar,
individual e coletivo;
Realização, de modo independente, de atividades de alimentação e higienização;
Conhecimento e utilização de regras de convívio social; Linguagem Corporal Interação com outras crianças por meio do movimento;
Atuação individual e coletiva em brincadeiras livres e dirigidas,
jogos verbais, danças, ginásticas, jogos etc; Percepção de seus limites e potencialidades corporais;
Realização de passeios a pé, na própria instituição e ou nas proximidades, seguidas de conversas sobre tudo que foi
observado. Linguagem Oral e
Escrita Imitação de sons e palavras ouvidas;; Expressão oral de desejos, necessidades e opiniões; Relatos de experiências vividas;
Escuta frequente de histórias, contos, lendas, poemas etc; Reconto, de maneira paulatina, de histórias vivenciadas, lidas ou
contadas verbalmente;
Reconhecimento do próprio desenho e do desenho dos colegas;
Reconhecimento do próprio nome e do nome dos colegas; Conhecimento, de forma paulatina, do alfabeto, associando-o a
nomes familiares;
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Realização de leituras por meio de gravuras, imagens,
ilustrações etc;
Conhecimento de que livros e outros impressos têm autor, ilustrador, capa, paginação, editora etc;
Diferenciação entre letras e desenhos;
Diferenciação entre letras e números; Produção de textos coletivos, tendo o adulto como escriba;
Linguagem Matemática
Realização de contagem oral em situações diversas; Desenvolvimento das noções matemáticas de altura (alto /baixo),
largura (largo/fino), comprimento (comprido/ curto), tamanho
(grande/pequeno), peso (pesado /leve), volume (cheio/ vazio),
distância (longe /perto), temperatura (quente/frio) e tempo
(rápido/ devagar); Identificação e marcação da passagem do tempo e destaque de
datas importantes e eventos (aniversários, festas, aulas-passeio,
banho de chuveiro especial, estações do ano etc.) por meio da
utilização de calendários e relógios; Identificação de figuras geométricas;
Percepção, identificação e nomeação das cores nos ambientes,
na natureza, nos materiais e nos objetos; Linguagem Artística Identificação e exploração de cores;
Reconhecimento e exploração de textura – relação das texturas/ objetos/materiais;
Imitação de gestos, sons e movimentos;
Aquisição de noções de plateia e artista por meio de jogos
teatrais e de faz de conta; Participação em jogos teatrais com sombras;
Escuta atenta de diversos sons, fontes sonoras e gêneros musicais (música folclórica, erudita, popular e popular de massa);
Expressão livre por meio do canto; Propiciar experiências artísticas que envolvam o reconhecimento
e exploração de diversos materiais (giz de cera, pincéis, tintas,
areia, água, argila, papéis diversos, massinha, colagens,
papelão, jornais, parede, chão, caixas, madeiras entre outros)
texturas, espessuras e suportes;
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Interação com a
Natureza e Sociedade Participação na celebração de datas comemorativas, desde que
associadas à história e às tradições, e discutidos os motivos
pelos quais são comemoradas; Conhecimento de ações relacionadas ao consumo sustentável
(economia de matéria-prima, água e energia e atitudes como
reduzir, reciclar e reutilizar);
Reconhecimento de ações para uma boa convivência planetária
e convivência escolar; Guarda dos objetos, brinquedos e materiais nos devidos lugares,
após sua utilização;
Observação dos elementos da natureza, tais como: água, luz, solo, ar etc., identificando-os, nomeando-os e relacionando-os
aos seres vivos;
Observação e atuação nos cuidados básicos com as plantas
(cultivo de, jardins); Linguagem Digital Apresentar os resultados das explorações que fizeram no
desenvolvimento de alguns projetos;
Gravar canções ou histórias que aprenderam ou inventaram; Registrar momentos do dia a dia através da fotografia e vídeos
digitais. 6. Cronograma: De Março a Dezembro de 2018
1- MARÇO - Elaboração do projeto;
2- ABRIL - Seleção de materiais de pesquisa como livros, revistas e internet sore o tema Flores; Pesquisa junto a família, buscando informações sobre o tema;
3- MAIO – Pesquisar sobre como plantar; Convidar alguma pessoa da comunidade que tenha conhecimentos sobre cuidados com jardim para vir na escola para falar sobre o assunto com a turma;
4-JUNHO – Convidar as famílias para participarem do preparo da terra; Construção de um minhocário e Experimento com húmus;
5-AGOSTO – Preparar o espaço para a plantação; Convidar as famílias para participarem do plantio das sementes;
6-SETEMBRO – Plantar mudas de flores;
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7 -OUTUBRO – Fazer a Festa das Flores e convidar a turma do MII para participar;
8 - NOVEMBRO - Mostra EXPOCEI (crianças – comunidade);
9-DEZEMBRO - Confraternização da turma e distribuição de sementes de flores retiradas do jardim para presentear as demais turmas da escola
– Avaliação do trabalho realizado.
7. Recursos
Revistas, livros, gravuras, histórias, Sementes, mudas de flores diversas; vasos para plantinhas; materiais de jardinagem; mangueiras; Garrafas pet; tinta, cola, pincel, etc.
8. Culminância EXPOCEI: Festa das Flores Apresentação dos trabalhos desenvolvidos durante o
ano letivo. 9. Avaliação
A avaliação do projeto será formativa e contínua, com base na observação e registro diário acerca do progresso e desenvolvimento de cada aluno. Utilizaremos
um portfólio dos trabalhos realizados pelos alunos em sala e a confecção de um
Portfólio Digital contendo fotos e filmagens do dia a dia dos alunos. Esse material
será entregue aos responsáveis ao final do projeto.
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UNIDADE ESCOLAR: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília PROFESSORA (S): Christianne Néry e Lanna Karine
TURMA (S)/PERÍODO: Maternal II UNIDADE DIDÁTICA: Projeto: Minha primeira Horta com Arte, sabores, aromas e
sentimentos.
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Eixos estruturante: Aprendizagem.
Eixos transversais: Educação para a diversidade; educação para a sustentabilidade
e cidadania e educação em e para os direitos humanos. Eixos integrantes: Educar, Cuidar, Brincar e Interagir.
1. INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO O projeto “Minha primeira Horta com Arte, sabores, aromas e sentimentos”
está incluso no Projeto Político Pedagógico da escola. Este último intitulado “Projeto
Casa”, que trata da noção de tudo que envolve o aspecto material e afetivo em que
a criança está inserida, como o reconhecimento de si como membro de uma família,
a “noção” do lugar em que onde vive, hábitos de higiene e saúde, além da
importância de se viver coletivamente (BRASIL, 2006). Desse modo, o projeto trata
sobre o cuidado com a alimentação e com próprio bem viver da criança. Cuidado
este que vai desde a atenção ao cultivo do alimento, perpassando pelo fazer a boa
alimentação (com o uso adequado, a escolha certa e a importância dos nutrientes) até os cuidados com a higiene e o aspecto emocional.
A horta é um espaço educador sustentável, que estimula a percepção, a
internalização e a valorização da dimensão educativa a partir do meio ambiente.
Além disso, a atividade das crianças com a horta produzirá aprendizagens múltiplas
e significativas. Para isso, são buscadas metodologias diferenciadas que
despertarem nos educandos o interesse pelo conhecimento ambiental potencializando as aprendizagens significativas e afetivas como o amor ao planeta
terra e sua preservação ambiental. Sendo assim, com o projeto “Minha primeira
Horta com Arte, sabores, aromas e sentimentos”, pretendemos desenvolver essa
proposta pedagógica como complementação curricular.
O projeto busca ainda, estreitar as relações entre o Centro de Educação
Infantil – CEI 01 e Família, pois o ponto de partida é trabalhar a sustentabilidade
ambiental coletivamente. Entendemos que CEI 01 e a Família são instituições que
137
se complementam nas funções de cuidar e educar, então se faz relevante a
participação e a parceria entre estas instituições, possibilitando que os educandos e
a comunidade gerem mudanças na cultura, no que se refere à alimentação, à
nutrição, à saúde e à qualidade de vida de todos.
O aprendizado inclui informações sobre o meio ambiente. Por isso serão
desenvolvidas atividades que favorecem a aquisição de noções sobre o preparo do
solo e o cultivo das várias espécies de hortaliças utilizadas numa alimentação
saudável, ou seja, sem o uso de fertilizantes e/ou agrotóxicos. Além disso, as
crianças aprenderão a aproveitar as sobras orgânicas provenientes da cozinha para
a produção de adubo orgânico, assim como sobre a importância do uso consciente
da água, evitando desperdícios.
O mais gratificante desse projeto será perceber a satisfação das crianças em cada descoberta, seja na importância de uma boa alimentação, ou mesmo na
minhoca encontrada no solo, na lagarta em processo de metamorfose
transformando-se em borboleta, na mistura de terra com as cascas dos alimentos
para se transformar em adubo orgânico e no tamanho das sementinhas colocadas
na terra. Para ter uma vida mais ativa e saudável é importante uma alimentação
equilibrada e variada desde cedo, assim como para cultivar bons hábitos de
alimentação e cuidados com a natureza é necessário iniciar a conscientização desde
a mais tenra infância.
Ademais, os alunos e alunas terão oportunidade de aprender sobre o conceito
da Pirâmide de Alimentação Equilibrada e, por meio dela, observarão como é a
alimentação mais adequada. A Pirâmide de Alimentação Equilibrada divide cada tipo de alimento de acordo com a necessidade bruta de cada organismo. Nela, percebe-
se que a quantidade de ingestão de cada alimento é diferente, cada divisão da
pirâmide compõe o nível de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, fibras,
minerais e água que estamos ingerindo através dos alimentos. Segundo Ricardo
(2013), esse conhecimento é de grande relevância, pois ajuda a fazer as escolhas
mais adequadas na hora refeição, pois o funcionamento do organismo depende vários tipos de nutrientes que “exerça seus deveres” de forma correta. É importante
que as crianças tenham contato inicial com cada componente da citada pirâmide,
absorvam a importância de cada componente. Por exemplo, aprender que os
carboidratos fornecem energia para o corpo, as gorduras fornecem energia e auxilia
no transporte de vitaminas. Internalizar que estas últimas exercem a função auxiliar
no bom funcionamento do organismo. Saber que as fibras, em geral, normalizam o
funcionamento do intestino, controlam a glicose e o colesterol do sangue e ainda
138
dão a sensação de saciedade. Além disso, precisam compreender que a água
hidrata o organismo e auxilia no transporte dos nutrientes. Vale lembrar que todos os
itens que compõem a pirâmide são importantes para o organismo e devem participar
da alimentação diária de cada indivíduo.
As atividades serão desenvolvidas de forma prazerosa, prática, por meio
de jogos e brincadeiras. É importante frisar que o projeto aqui explanado, será
desenvolvido em conjunto como projeto da Cozinha Experimental, desenvolvido no
CEI 01, isto porque pretendemos coletar resíduos da cozinha para tratamento na
composteira (casca de frutas e verduras), assim como realizar demonstrações
práticas de receitas culinárias envolvendo legumes e verduras colhidas na horta
(saladas, sucos, bolos e sanduíches) a serem realizadas na cozinha experimental.
2. JUSTIFICATIVA Durante toda a vida, os seres humanos se alimentam, pois isto integra a
necessidade vital de sua existência. A comida possui significados sociais ao mesmo
tempo em que é uma explosão de formas, sabores, texturas e cores. Portanto, é de
grande importância o contato das crianças com o tema e a sua participação na
construção do projeto, uma vez que vai integrar a criança no processo de plantio,
cultivo e consumo do alimento (RICARDO, 2013). Para Vitória (2010), O envolvimento das crianças deve ser no sentido de
estimular a sua participação na produção, consumo e importância das hortaliças e
ervas medicinais. Por outro lado, a participação efetiva das crianças nas práticas de preparação dos canteiros, sementeira, transplantes de mudas, controle das ervas
daninhas e colheita, servirá para estimular as crianças ao trabalho solidário, de
divisão de tarefas e de mútua ajuda, com apoio das professoras. O trabalho desde o cultivo até o preparo da alimentação representa muito mais que
o simples ato de comer, principalmente no caso das crianças que apresentam
dificuldade de consumirem vegetais na alimentação. Deste modo, unimos estas questões desenvolvendo este projeto dentro de nossas possibilidades, revendo as
nossas funções entre educar e cuidar. O intuito é aproveitar racionalmente a disponibilidade de espaço de terra do
CEI 01 para a produção de hortaliças destinadas à alimentação escolar das crianças
da instituição, através da instalação de uma horta coletiva, com a participação
efetiva do corpo docente, dos pais e demais colaboradores. Nesse sentido, será de
grande importância a participação coletiva da instituição para construir momentos
139
prazerosos e de grande interação e autonomia das crianças. O trabalho desde o
cultivo até o preparo da alimentação representa muito mais que o simples ato de
comer, principalmente para as crianças que apresentam dificuldade de consumirem
vegetais na alimentação. Por fim, entendemos que o projeto “Minha primeira Horta com Arte, sabores, aromas e sentimentos” integra o projeto macro da escola que é “Casa, espaço de
convivência e educação para a sustentabilidade”, de modo à se complementarem.
3. OBJETIVO GERAL
Desenvolver atividades relacionadas ao cuidado com a alimentação e o bem
viver da criança, oportunizando a vivência de experiências significavas e que favoreçam a aquisição de bons hábitos alimentares, bem como a formação de
cidadãos com atitudes responsáveis em relação as suas escolhas e a preservação
dos recursos naturais.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reforçar a alimentação oferecida no CEI com hortaliças e ervas medicinais in
natura orgânicas cultivadas na horta;
Ampliar e reforçar as informações que são passadas para as crianças no dia a dia, ajudando a desenvolver suas noções sobre os hábitos alimentares e a
cultura de consumo de alimentos naturais;
Incentivar o consumo de hortaliças pelas crianças;
Favorecer a conscientização das crianças sobre a importância de uma
alimentação saudável.
Contribuir com ações que promovam o bem estar físico e mental da criança, que
gerem conhecimentos, sobre si mesma e sobre o outro, e que busquem o
respeito, cooperação e autonomia. .
Informar as crianças, pais e funcionários sobre o valor e a compreensão de seu
lugar na Natureza, através de práticas que envolvem o contato com a terra
preservando o planeta como fonte de vida;
Viabilizar às crianças e profissionais, um acompanhamento técnico sobre a
importância da alimentação saudável.
Planejar e desenvolver práticas Pedagógicas: receitas culinárias com cores,
aromas e sabores.
140
5. ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES
Linguagens Estratégias e Atividades Cuidado consigo e
com o outro Realização, de modo independente, de atividades
de alimentação e higienização. Diferenciação de alimentos doces e salgados, amargos e azedos, líquidos, pastosos e sólidos, percebendo-os nas refeições diárias. Experimentação e degustação de novos alimentos, com
ênfase em sabores, cheiros, cores. Desenvolvimento do interesse em comer sozinho, num
processo de construção da independência. Valorização da limpeza pessoal e ambiental e, sobretudo, da
aparência pessoal. Reconhecer que bons hábitos alimentares, de higiene e
prática de lazer contribuem para ausência de doenças e promovem o bem-estar físico e mental.
Exploração em diversas situações didáticas da riqueza de sabores, sons, ritmos, hábitos, histórias etc. das comunidades brasileiras, incluindo as de zona urbana, rural,dos povos indígenas, etc .
Linguagem Corporal • Exploração em diversas situações didáticas da riqueza de sabores, sons, ritmos, hábitos, histórias etc. das comunidades brasileiras, incluindo as de zona urbana, rural, dos povos indígenas, etc ;
• Construção de uma imagem corporal e pessoal por meio das interações com adultos, crianças, natureza e cultura, contribuindo para a formação da identidade corporal e para sua valorização.
Linguagem Oral e Escrita • Desenvolvimento gradativo da ideia de representação por meio da produção de rabiscos e garatujas, na realização de tentativas de escritas não convencionais.
• Percepção de que diferentes materiais riscantes (giz de cera, tinta guache, cola colorida, carvão. Sementes, folhas) podem ser utilizados para a expressão de sentimentos, ideias, elementos culturais (processo do grafismo) das letras que compõem o nome próprio em diferentes situações.
Linguagem Matemática • Realização de contagem oral em situações diversas no momento do contato com a natureza.
• Desenvolvimento de noções simples de estimativa e de cálculos mentais elementares.
• Atividades que trabalhem o raciocínio lógico por meio de
141
situações-problema e histórias. • Identificação de quantidades (oral e escrita numérica). • Reconhecimento da relação entre o número (falado e
escrito) e a quantidade que ele representa. • Desenvolvimento de noções de operações matemáticas
em situações concretas. • Realização e compreensão de agrupamentos, tendo
como critério a quantidade, priorizando algumas relações como um, nenhum, muito, pouco, tem mais, tem menos, tem a mesma quantidade etc.
• Comparação de quantidades, utilizando recursos pessoais, como desenho e correspondência um a um.
Linguagem Artística • Apreciar e produzir desenhos, fotografias, pinturas, esculturas, etc. com uso de material natural.
• Escuta atenta de diversos sons, fontes sonoras e gêneros musicais (música folclórica, erudita, popular e popular de massa).
• Apreciação de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países, enfatizando também os ritmos africanos e indígenas.
• Percussão corporal e com o uso de matéria natural. • Construção de instrumentos e objetos sonoros com
materiais reaproveitáveis, de sucata e alternativos. Interação com a Natureza
e Sociedade • Conhecimento, reconhecimento e valorização da história,
das formas de expressão e do patrimônio cultural local e de outros grupos sociais.
• Participação na celebração de datas comemorativas, desde que associadas à história e às tradições, e discutidos os motivos pelos quais são comemoradas.
• Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.
• Identificação de elementos do passado no presente da vida cotidiana (língua, expressões, costumes, artefatos).
• Reconhecimento e identificação dos diferentes grupos sociais (família, escola e outros).
• Reconhecimento e identificação de si mesma como membro de diferentes grupos sociais (família, igreja, escola, outros).
• Vivência de atitudes de colaboração, solidariedade e respeito, identificando aos poucos semelhanças, diferenças e diversidade em seus grupos.
142
• Reconhecimento das diferentes profissões existentes e sua importância para a sociedade.
• Conhecimento de ações relacionadas ao consumo sustentável (economia de matéria-prima, água e energia e atitudes como reduzir, reciclar e reutilizar).
• Reconhecimento de ações para uma boa convivência escolar e social.
• Conhecimento acerca do trabalho no campo, valorizando seu papel social.
• Conhecimento e valorização das diversas paisagens. Linguagem Digital • Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e
ou aparelhos celulares para capturar imagens diversas. • Utilizar jogos educativos para produções em grupo e
individuais, representadas através de desenhos.
6. CRONOGRAMA De Março a Dezembro de 2018 1- MARÇO - Elaboração do projeto; 2- ABRIL - Seleção de materiais de pesquisa como livros, revistas e internet sore o tema Preparação de áreas para plantio e plantio;; 3- MAIO - Mostras de estruturas de canteiros (tipos de canteiros); 4-JUNHO -Construção de uma estufa; 5-AGOSTO - Pesquisas - Temas: SOLOS, AR e ÁGUA-Construção de um minhocário e Experimento com húmus; 6-SETEMBRO - Realizações de eventos, tais como palestras, reuniões comunitárias, Oficinas – Reciclar a matéria orgânica; 7 -OUTUBRO - Realizações de palestras com o técnico agrícola, nutricionista, técnico em direitos da criança e do adolescente. Visitas (EMBRAPA e outros); 8 - NOVEMBRO - Mostra EXPOCEI (crianças – comunidade); 9-DEZEMBRO -Produto final – Confraternização (pais, alunos e funcionários) e Reunião – Avaliação do trabalho realizado.
RECURSOS
•Mudas de plantas diversas; •Sementes de hortinhas; •vasos para plantinhas; •Materiais de jardinagem; •Mangueiras;
143
•Garrafas pet; •Bonecas e carrinhos; •Réguas, fitas métricas e trenas, jogos de memória, bingo, dominó,
quebra cabeças, com motivos matemáticos e para desenvolvimento de raciocínio; •Números e formas variadas, recortadas em papéis para utilização em
projetos, ilustrações, colagens e tarefas; •Materiais que trabalhem diferentes categorias, modelos, formatos,
sequências, semelhanças, diferenças, quantidade, correspondência; •Loto, bingo, calendário, dinheirinho, possibilidades para construção de
gráficos e tabelas para comparações; •blocos lógicos e de montar. •Lápis comum e de cor, giz de cera e giz de quadro, canetas variadas;
papéis de tamanhos, cores, texturas e formatos variados; marcadores, tesouras, réguas, estêncil, colas líquidas e em bastão;
•Tintas variadas, pincéis grandes; •Recipientes com diversos recortes de formas geométricas, animais,
pessoas, plantas, flores, estrelas, lua, sol, nuvens, disponíveis em diversos tipos de papel (mais flexível, de papelão), de pano, de plástico e de madeira; cavaletes, livros de arte, acessórios para decoração (botões, fios de lã e de algodão, tecidos coloridos e com diferentes estampas);
•Revistas para inspirar, recortar, colar e fazer montagens; •Acessórios, tais como: glitter, algodão, canetas de cola colorida, etc. •Mapas; •Livros sobre natureza – animais e plantas e que ensinam a fazer
experiências; •Lente de aumento; ímã e materiais de metal para o ímã; tesouras;
recipientes (cestas, caixas, etc.) de vários tamanhos e formatos; coleções, plantas; relógio analógico; ampulheta; balança; quebra-cabeças temáticos; microscópios;
•Quebra cabeça com motivos variados – animais, plantas, cenários, corpo humano;
•Kits científicos para exploração específica, por exemplo, com telescópio; cola, barbante e outros fios (lã, por exemplo), durex para auxiliar as experimentações, terrários, aquários, etc. .
•CD; DVD; computador; tablet; máquina fotográfica; jogos interativos; filmadora; videogame; notebook; Datashow;
•Mobiliário e utensílios de cozinha, fantasias, marionetes; •Contos com legenda, contos com imagens, CD de historinhas, revistas
velhas, cartolinas, caixas vazias, tobogãs, cordas, etc.
7. CULMINÂNCIA
Apresentação dos materiais produzidos com as crianças no EXPOCEI.
144
8. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser formativa, assim como a aprendizagem deve ser
significativa. Os procedimentos e instrumentos, isoladamente, não definem a função
formativa. Para Boas (2008), o que demarca uma avaliação formativa é a intenção
de avaliar a fim de garantir que o estudante continue no processo, aprendendo. A
avaliação na Educação Infantil busca responder se e quando os objetivos, diretrizes
e qualidade se têm efetivado a contento. Tenciona, portanto, cotejar a educação
ofertada e os parâmetros indicadores de qualidade. A qualidade, embora seja um
termo polissêmico, pode encontrar amparo se for negociada entre os envolvidos (BONDIOLI, 2004).
Nessa linha, compreendemos que a coerência entre o projeto político
pedagógico da instituição educacional, o currículo praticado e a observância aos
espaços promotores da qualidade tornarão possíveis uma avaliação que seja
qualitativa e, sobretudo, reveladora do processo e do alcance da função social da
escola. Considerando esses pressupostos, a avaliação desse projeto será feita mediante a observação e o registro do professor acerca das observações em
relação ao envolvimento, participação e interesse das crianças, bem como a
produção de textos coletivos, relatos orais e desenhos produzidos.
145
UNIDADE ESCOLAR: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília Professora(s): Todas do primeiro período Turma(s)/Período: 1º Período A, B, C e D – Matutino e Vespertino Unidade Didática: Os Quatro Elementos da Natureza PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Eixos estruturante: aprendizagem. Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos. Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.
1. Introdução/Apresentação
O Planejamento pedagógico é de suma importância para o andamento e
funcionamento da instituição escolar. Ter um planejamento anual focado em um
único tema permite facilitar o dia a dia em sala de aula e unificar as ações pedagógicas fazendo com que a escola se organize de forma coletiva.
Segundo AYOUB (2005) planejar significa fazer, projetar, traçar, elaborar,
programar, planificar, construir um plano de ação que oriente o processo educativo.
O planejamento pedagógico caracteriza-se num guia de orientação, ou seja, uma
projeção daquilo que desejamos alcançar (projetar possibilidades). O planejamento
pedagógico não pode ser visto apenas como um instrumento burocrático, precisa ser
algo vivo, dinâmico e flexível.
Sendo assim, em 2018, as turmas de 1º Período do Centro de Educação
Infantil 01 de Brasília planejaram de forma coletiva e decidiram orientar seu trabalho
pedagógico a partir do tema denominado “Os quatro elementos da natureza”. Esse
tema constitui-se, assim, uma espécie de objetivo geral que norteará as estratégias
pedagógicas de cada turma durante todo o ano letivo. E as estratégias pedagógicas, por sua vez, devem executar o planejamento de
forma a integrar os conteúdos propostos pelo Currículo em Movimento da Secretaria
de Educação do Distrito Federal com o tema dos quatro elementos da natureza,
sendo eles: água, fogo, terra e ar.
2. Justificativa
O Tema “Os Quatro Elementos da Natureza” partiu da preocupação com o
meio ambiente, ou seja, numa época em que se fala sobre desenvolvimento
sustentável é fundamental que nossos alunos tenham conhecimento de que suas
146
ações repercutem no ambiente em que vivem e no planeta como um todo. Kloetzel
(1993) conceitua meio ambiente como sendo o conjunto formado pelos elementos
da natureza e da sociedade. Somos ambientes e do ambiente obtemos a nossa
sobrevivência, por isso precisamos preservá-lo e para isso é preciso conhecê-lo.
Dessa forma, desenvolver um projeto em que o foco principal será transmitir
comportamentos ambientalmente corretos, fazendo com que os alunos
compreendam os fenômenos naturais e a importância de suas ações, torna-se
extremamente relevante. O projeto justifica-se uma vez que ao trabalhar com os
quatro elementos da natureza de forma contextualizada, estaremos construindo
junto aos alunos conhecimentos e atitudes ecológicas que visão à formação de
cidadãos responsáveis.
3. Objetivo Geral
Unificar o trabalho dos primeiros períodos;
Organizar pedagogicamente o trabalho desenvolvido durante o ano letivo;
Nortear as estratégias pedagógicas de cada conteúdo;
Transmitir comportamentos ambientalmente corretos;
Formar cidadãos responsáveis ecologicamente;
Despertar nas crianças valores e ideias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras;
Sensibilizar as crianças sobre a importância do cuidado adequado da terra,
água, fogo e ar;
Compreender os fenômenos naturais e a importância das ações individuais para
o meio ambiente.
4. Objetivos Específicos
Adaptar-se, aprender e realizar a rotina escolar;
Adquirir autonomia em situações do dia a dia, como banho, escovação de dentes, alimentação, organização dos pertences;
Aprender hábitos de uma alimentação saudável;
Introduzir conhecimentos sobre letras (grafia e fonema), cores, formas
geométricas, números (representação e quantidades);
Identificar e escrever o Prenome;
147
Participar de eventos da escola através de apresentações e exposição de
trabalhos.
5. Linguagens, Estratégias e Atividades
Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado Consigo e com o outro
Percepção do próprio corpo e de como ele se movimenta e se expressa;
Identificação e nomeação das principais partes do corpo (cabeça, braços, mãos, pernas, pés, barriga, partes do rosto, entre outras);
Reconhecimento e identificação das diferentes partes de seu corpo,
executando ações simples relacionadas à saúde;
Percepção da importância da higiene após atividades que envolvam tinta, areia, terra, entre outros, bem como antes e após as refeições,
desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar, individual e coletivo;
Realização, de modo independente, de atividades de alimentação e
higienização;
Conhecimento e utilização de regras de convívio social;
Linguagem Corporal Interação com outras crianças por meio do movimento; Atuação individual e coletiva em brincadeiras livres e dirigidas, jogos
verbais, danças, ginásticas, jogos etc;
Percepção de seus limites e potencialidades corporais; Realização de passeios a pé, na própria instituição e ou nas
proximidades, seguidas de conversas sobre tudo que foi observado. Linguagem Oral e
Escrita Imitação de sons e palavras ouvidas; Articulação adequada das palavras (falar corretamente); Expressão oral de desejos, necessidades e opiniões;
Relatos de experiências vividas; Escuta frequente de histórias, contos, lendas, poemas etc;
Reconto, de maneira paulatina, de histórias vivenciadas, lidas ou
contadas verbalmente; Reconhecimento do próprio desenho e do desenho dos colegas; Reconhecimento do próprio nome e do nome dos colegas;
Conhecimento, de forma paulatina, do alfabeto, associando-o a nomes familiares;
148
Realização de leituras por meio de gravuras, imagens, ilustrações etc;
Conhecimento de que livros e outros impressos têm autor, ilustrador, capa, paginação, editora etc;
Diferenciação entre letras e desenhos; Diferenciação entre letras e números; Escrita do próprio nome e reconhecimento de sua importância,
percebendo sua utilidade como elemento de identificação pessoal;
Registro, de forma paulatina, do alfabeto, principalmente quando associado a um nome familiar;
Produção de textos coletivos, preferencialmente tendo o adulto como escriba;
Linguagem Matemática
Identificação e nomeação dos números; Realização de contagem oral em situações diversas;
Identificação de quantidades (oral e escrita numérica); Reconhecimento da relação entre o número (falado e escrito) e a quantidade que ele representa;
Desenvolvimento das noções matemáticas de altura (alto /baixo),
largura (largo/fino), comprimento (comprido/ curto), tamanho
(grande/pequeno), peso (pesado /leve), volume (cheio/ vazio), distância (longe /perto), temperatura (quente/frio) e tempo (rápido/ devagar);
Identificação e marcação da passagem do tempo e destaque de datas importantes e eventos (aniversários, festas, aulas-passeio, banho de
chuveiro especial, estações do ano etc.) por meio da utilização de
calendários e relógios; Identificação de figuras geométricas;
Percepção, identificação e nomeação das cores nos ambientes, na natureza, nos materiais e nos objetos;
Linguagem Artística Identificação e exploração de cores; Reconhecimento e exploração de linha - fina/grossa, forte/ fraca,
reta/curva, curta/longa, linha/forma, linha/artistas; Reconhecimento e exploração de textura – relação das texturas/
objetos/materiais;
Construção das primeiras figuras (figuras humanas, animais, objetos...);
Imitação de gestos, sons e movimentos;
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Aquisição de noções de plateia e artista por meio de jogos teatrais e de
faz de conta;
Participação em jogos teatrais com sombras; Escuta atenta de diversos sons, fontes sonoras e gêneros musicais (música folclórica, erudita, popular e popular de massa);
Expressão livre por meio do canto; Apreciação de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e
culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países;
Construção de instrumentos e objetos sonoros com materiais
recicláveis e alternativos; Interação com a
Natureza e Sociedade
Participação na celebração de datas comemorativas, desde que
associadas à história e às tradições, e discutidos os motivos pelos quais
são comemoradas; Identificação da evolução dos meios de transporte;
Conhecimento de ações relacionadas ao consumo sustentável (economia de matéria-prima, água e energia e atitudes como reduzir,
reciclar e reutilizar); Reconhecimento de ações para uma boa convivência planetária e convivência escolar;
Identificação dos componentes que formam determinadas paisagens (rios, vegetações, construções, campos, mar, montanhas, seres vivos, entre outros);
Guarda dos objetos, brinquedos e materiais nos devidos lugares, após sua utilização;
Observação dos elementos da natureza, tais como: água, luz, solo, ar etc., identificando-os, nomeando-os e relacionando-os aos seres vivos;
Observação e atuação nos cuidados básicos com animais
(higienização, vacinação, oferta de alimentação, água, carinho etc.) e
com plantas (cultivo de hortas, jardins etc.); Linguagem Digital Utilizar retroprojetores para observar efeitos de luz e sombra;
Apresentar os resultados das explorações que fizeram no desenvolvimento de alguns projetos;
Gravar canções ou histórias que aprenderam ou inventaram;
Registrar momentos do dia a dia através da fotografia e vídeos digitais.
150
6.Cronograma em relação aos Conteúdos Específicos do Projeto: 1º Bimestre: Elemento ÁGUA
Tipos de Água
Importância da Água
Economia de Água
Cuidados de Higiene
Vida aquática – animais
Estados físicos da água
Ciclo da água
Como a água chega em nossa casa
Meios de transporte na água
Atividades aquáticas
2º Bimestre: Elemento FOGO
O que é o fogo?
Importância do fogo, sua utilidade
Mudanças sociais que aconteceram com a sua descoberta
Cuidados em relação ao meio ambiente – práticas ilegais
Simbologia do fogo em nossa e em outras culturas (Festas regionais/populares,
Olimpíadas, Copa do Mundo
Onde encontramos o fogo na natureza
3º Bimestre: Elemento TERRA
Fauna e Flora
Animais Terrestres
Tipos de solo, vegetação, paisagens
Importância, sua utilidade...
O que podemos obter da terra – alimentação saudável
Horta
Meios de transporte na terra
Como “gerir” o planeta – eleições, papeis sociais, profissões
Confecção do Amiguinho Especial da turma – eleição para o nome do amigo
Diversidade/respeito às diferenças
4º Bimestre: Elemento AR
O que é o ar?
151
Importância, para que serve...
Como podemos perceber o ar?
Animais do Ar
Meios de transporte aéreos
Atividades que envolvam o ar (brincadeiras/jogos)
Poluição 7.Recursos Fantoches, materiais reciclados, instrumentos musicais diversos, músicas específicas, livros de histórias abordando a temática, brinquedos diversos, giz de
cera, massinha de modelar, maquiagem de rosto, revistas, aparelho de som, folhas
A4, etc.
8.Culminância EXPOCEI: Apresentação dos trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo com essa
temática.
9.Avaliação A avaliação do projeto ocorrerá de forma qualitativa e processual, procurando
observar a evolução de cada aluno nos aspectos cognitivo, afetivo, motor e social.
Utilizaremos um portfólio dos trabalhos realizados pelos alunos em sala e a
confecção de um Portfólio Digital contendo fotos e filmagens do dia a dia dos alunos.
Esse material será entregue aos responsáveis ao final do projeto.
A autoavaliação também será desenvolvida e trabalhada com os alunos em sala nas
práticas pedagógicas do dia a dia.
152
UNIDADE ESCOLAR: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília PROFESSORA (S): Maria Helena Lira Severiano
TURMA (S)/PERÍODO: 2º Período “A”
UNIDADE DIDÁTICA: Projeto: “A diversidade dos pássaros brasileiros e os existentes no habitat do CEI 01 de BSB” PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL Eixos estruturantes: Aprendizagem.
Eixos transversais: educação para a diversidade, educação para a
sustentabilidade, cidadania e educação para direitos humanos. Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir
1. Introdução/apresentação
O projeto será desenvolvido com alunos do 2º período “A”, idade 5 anos, na
responsabilidade da professora Maria Helena Lira Severiano, com a participação de
parceiros: professoras e alunos(as), 1º períodos A, B e C do CEI 01 de BSB, idade 4
anos, crianças curiosas e interessadas em explorarem e observarem as diversidades
dos pássaros existentes no ambiente escolar. A partir do interesse espontâneo, a
criança busca explicações de suas observações por meio de suas descobertas e
questionamentos. A proposta é explorar o habitat natural dos pássaros, conhecer e
descobrir à diversidade de forma investigativa, em que os alunos se defrontem com
os problemas, levantem hipóteses de forma a buscar suas respostas, promovendo
nas suas novas descobertas as diferentes formas de aprendizagem. Entender a
nossa interação com a natureza e sociedade nos facilita também, construir
conhecimentos para controlar e prever as transformações que ocorrem da natureza.
2. Justificativa Resolvemos dar continuidade ao projeto implantado no ano de 2017 no CEI
01 de BSB, “Os Pássaros da Escola”, tendo em vista ser um tema de grande
interesse por parte dos alunos deste ano de 2018. No intuito de ampliar o tema
acrescentamos a diversidade dos pássaros brasileiros em nosso projeto e incluímos novos parceiros, os 1º períodos A, B e C (alunos/professoras dessas turmas
matutinos) a fim de nos auxiliarmos na organização e implementação do jardim dos
pássaros, que será o cantinho atrativo das aves que ali se fizerem presentes. Nos
momentos de recreação no parque, passeando pela área verde da escola
observamos que há uma diversidade de pássaros presentes diariamente no nosso
153
ambiente escolar.
A partir das observações diárias, as crianças demonstram muito interesse e
curiosidade em saber sobre a vida dos mesmos, surgindo algumas perguntas, tais
como: “Eles têm nome?” “Como é a casinha deles?” “Será que tem passarinho lá no
ninho?” “Onde tem árvore tem pássaros?” “Porque ele constrói o ninho tão alto?”
“Eles nasceram no Brasil?” “O que ele come?” “Porque tem pássaros com as pernas
de duas cores?” “Eles brincam?” “Eles comem frutas ou sementes?” Diante das
inúmeras perguntas, cada dia surgem mais curiosidades por parte de todos no
grupo. A partir desses interesses e curiosidades, resolvemos desenvolver o projeto
com o tema “a diversidade dos pássaros brasileiros”, focando na “diversidade de
pássaros existentes em nosso meio ambiente escolar e que estão bem próximos dos
humanos”. Diariamente, nos momentos de atividade livre, tanto no parque como em
diferentes espaços da escola, os alunos observam atentamente e com entusiasmo,
demonstrando curiosidade em conhecer mais sobre a vida dos pássaros. Essas
vivências têm oportunizado novas descobertas, além de despertar a sua curiosidade,
manifestada por meio de perguntas sobre os cuidados para com os mesmos, além
dos questionamentos e respostas surgidas no grupo, visando obter conhecimento
prévio sobre o tema em discussão.
Percebemos que se trata um tema interessante para turma, tendo em vista
que as crianças estão em plena vontade de aprender e descobrir novos
conhecimentos a partir das vivências ocorridas durante a sua rotina diária no
ambiente escolar. Partimos do pressuposto filosófico que o homem interage na sociedade e constrói a sua história e do pressuposto político de que o papel da
escola é formar cidadãos lúcidos e capazes de reconstruir a vida em grupo em
termos de fraternidade, coletivismo e cooperação, aprendendo a ocupar, preservar,
enriquecer e a transmitir o seu meio que o cerca.
Trata-se do respeito ao equilíbrio e aos ciclos da vida, sua beleza, grandeza,
o cuidado para com o outro e magia de conhecer belezas naturais da natureza que é a nossa maior riqueza.
10. Objetivo Geral:
Despertar o interesse pela pesquisa, proporcionando aos alunos (as) diversas
descobertas sobre a diversidade de pássaros existentes em nosso país e no hábitat
natural do ambiente escolar e construir de forma lúdica e interativa, um olhar mais
154
aprofundado sobre a importância da preservação do meio ambiente para a
manutenção da vida.
9. Objetivos Específicos
Respeitar e valorizar atitudes significativas para preservação e cuidados com os
pássaros do hábitat escolar e o meio ambiente;
Desenvolver o conhecimento das diferentes espécies de pássaros brasileiros
existentes;
Conhecer as características e os comportamentos dos pássaros, além da sua
contribuição na polinização das plantas;
Conhecer sobre a alimentação dos pássaros e como ocorre a sua reprodução;
Observar a diversidade de pássaros existentes na área verde da escola;
Desenvolver a criatividade e a imaginação, a coordenação motora grossa, fina,
atenção e raciocínio;
Identificar e conhecer as diferenças entre as diversas espécies de pássaros;
Compreender a importância da preservação da natureza e de proteger os pássaros, seus ninhos e filhotes.
10. Linguagens, Estratégias e Atividades.
Linguagens Atividades prováveis Cuidado consigo e com
o outro
Explorar e estabelecer comparações entre moradia dos homens e pássaros, nas rodas de conversas;
Levantar questionamentos aos alunos (as), envolvendo conteúdos relacionados aos cuidados com os pássaros, as plantas e o meio ambiente, por exemplo: “Amamos e cuidamos dos pássaros por quê?”;
Proporcionar situações em as crianças possam regar plantas e compreender a importância da água para a manutenção da vida.
Linguagem Corporal Dramatizações por meio de canções diversas; Passeios e excursão para o zoológico de Brasília. Recorte com tesouras nos contornos de gravuras; Modelagem com massinha; Jogos corporais; Brincadeiras: a dança do passarinho;
Linguagem Oral e Escrita
Exploração de diferentes histórias relacionadas ao tema; Manuseio e exploração de livros ilustrados com gravuras de
155
uma diversidade pássaros; Exploração de diferentes canções referentes aos pássaros; Nos “momentos musicais” será abordardado o tema a partir
dos sons dos pássaros e do seu canto; Explorar por meio se diálogos e relatos de experiências, os
tipos de alimentos para a sobrevivência dos pássaros; Produção de textos a partir de relatos de vivências; Confecção de livros;
Linguagem Matemática Exploração de quantidades, contagem informal, cores, tamanho, texturas e dentre outros atributos observados durante as atividades realizadas;
Linguagem Artística Colagens, pesquisa, recortes, modelagens livres, recortes, desenhos livres e dentre outras que forem surgindo durante o desenvolvimento do projeto.
Colagens livres; Desenhos livres referentes aos contos, poesias e canções
explorados; Pintura com uso de diferentes técnicas de artes em
atividades relacionadas ao tema; Montagem de cartazes coletivos com gravuras de diferentes
pássaros; Confecção de álbuns; Confecção de mural de curiosidades e descobertas; Confecção de diferentes casinhas atrativas aos pássaros,
com o uso de sucatas; Interação com a
Natureza e Sociedade Aula de campo pelos arredores do ambiente escolar, Fazer um jardim para os pássaros, dispondo comedouros
pelas árvores da escola e casinhas de diferentes modelos. Excursão ao zoológico de Brasília (lançamento do projeto) –
data: 16/04, visitar e observar os viveiros dos pássaros; Exploração de sementes de girassol, alpiste, feijão e frutas; Plantio sementes no jardim dos pássaros para fonte de
alimentação e observação mais próxima dos alunos (as); Passeios na área verde da escola para apreciar os diferentes
cantos dos pássaros; Construção de ninhos com materiais colhidos pelas crianças
no ambiente natural da escola; Criação de grupos de observações; Visita ao Point Animal, Montagem do cantinho natureza/sociedade com o tema do
projeto “A diversidade dos pássaros brasileiros”, com figuras de diferentes pássaros, ninhos de verdade, achados no chão do ambiente natural da escola e outros “achados” no percurso da escola pelos alunos (as).
Linguagem Digital Vídeos, DVD relacionados com o tema.
156
6. Recursos: Jardim, regador, sementes diversas, imagens, ninhos, flores, livros,
som, etc.
8. Culminância
Fechamento do projeto, com a exposição da EXPOCEI, culminando com o mural
natalino para o fechamento do projeto.
10. Avaliação
A avaliação se dará no decorrer das atividades propostas diariamente,
considerando os conhecimentos adquiridos pelos alunos, mediante as observações diárias em torno do que cada um for apresentando durante os passeios, relatos de
experiências nas rodas de conversas, nas produções artísticas etc., levando em
conta as diversas linguagens exploradas no projeto durante os dois semestres.
157
Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília Professora(s): Rosenete Borges de Sousa e Silva Rodrigues de Matos Sousa Turma(s)/Período: 2º Período “B” Unidade Didática: Livro da Vida (Identidade)
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Eixos estruturante: aprendizagem.
Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a sustentabilidade
e cidadania e educação em e para os direitos humanos.
Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.
1.Introdução/Apresentação Este tema foi escolhido no intuito de proporcionar uma aprendizagem
significativa para as crianças, por meio de atividades e vivencias do cotidiano escolar
e de outros espaços de sua convivência. Espera-se a colaboração da família, para
que haja êxito na realização desse projeto, objetivando um crescimento do educando
tanto de cunho cognitivo, afetivo e social, prezando pela autonomia e criatividade do
aluno como sujeito responsável pelo seu conhecimento, contando com a motivação
por parte de educadores e familiares. De acordo com Bassedas; Huguet; Solé (1999), é relevante a escola manter
uma boa comunicação com a família, para juntas nessa troca de informações e cuidados, ajudar no desenvolvimento pleno das crianças. Ainda salientam que na
educação infantil é importante planejar a aprendizagem e o desenvolvimento da
criança, de maneira a ajudar na sua evolução e na definição da própria identidade,
de maneira a conhecer-se e valorizar-se, tanto no que são capazes de realizar,
quanto em suas dificuldades. Buscando o conhecimento e exploração de todos os
contextos vividos pela criança. As autoras acima citadas explicam que diante de contextos e necessidades
do meio e da capacidade para explorar, modificar e causar transformações nos
elementos, nos objetivos e nas pessoas é que surgem possibilidades para o
desenvolvimento e crescimento pessoal do indivíduo. Por meio dessas medidas, a
criança constrói sua identidade, relaciona significados a seres externos e aprende a
agir com autonomia. Ainda segundo Bassedas; Huguet; Solé (1999), a descoberta de si mesma pela criança, diz respeito à construção da identidade psicológica e está
relacionada ao conhecimento e controle do próprio corpo, das suas habilidades e
158
limitações. Este conhecimento possibilita ela se diferencie das outras pessoas e se
reconheça como um ser individual, com suas próprias características e isso só é
possível com ,mediante experiências de convivência consigo mesma e com as
outras pessoas.
É relevante realizar atividades em que a criança, como indivíduo inserido na
sociedade, perceba a importância dos cuidados consigo mesmo, aprenda a observar
as possibilidades do seu próprio corpo, as qualidades, diferenças e semelhanças
com os outros. Para isso é importante a valorização de si próprio em relação as outras pessoas e a aceitação das diferenças ( BASSEDAS; HUGUET; SOLÉ ,1999).
De acordo com Freire (2011), a criança diante da descoberta do meio natural
e social em que impõe regras sociais, onde o indivíduo necessita adaptar-se, não
deve ser vista como um ser com atitudes passivas, mas sim como um ser capaz de participar, transformar e gerar modificações no seu meio.
2.Justificativa A partir de experiências vividas no cotidiano escolar e buscando uma
aprendizagem com significados para a criança, surgiu a ideia de conhecer a história
de vida da criança, por consequência, a escolha deste tema. Pois sabemos que por
meio de experiências significativas, que dizem respeito à identidade da criança e
tudo que é relevante para ela, é possível despertar a sua motivação para
aprendizagem.
De acordo com Szymanski (2011, p. 22), “é na família que a criança encontra os primeiros “outros” e, por meio deles, aprende os modos humanos de existir – seu
mundo adquire significado e ela começa a constituir – se como sujeito”. Toda essa
vivência da criança no ambiente familiar, onde envolve emoções de ambas as
partes, constitui-se no primeiro referencial para a construção da identidade pessoal.
Portanto, é imprescindível realizar atividades que envolvam a família,
buscando conhecer melhor a criança, já que conhecer sua história de vida, poderá contribuir no trabalho realizado pelo professor em sala de aula no sentido de
favorecer o crescimento do aluno como um todo.
Objetivo Geral
159
- Possibilitar a criança, o conhecimento da sua história de vida, desde o seu
nascimento, como ser integrante de uma sociedade com nomes e características
diversas, buscando um desenvolvimento pleno, por meio de sua identidade. 3.Objetivos Específicos
Conhecer a sua identidade. Compreender a história e o significado do seu nome.
Promover uma valorização da criança para consigo e com os outros a partir de
sua história de vida.
4.Linguagens, Estratégias e Atividades
Linguagens Estratégias e Atividades
Cuidado Consigo e com o outro
- Realizar brincadeiras que promovam o reconhecimento e cuidados com o próprio corpo. -utilizar o espelho para compreender-se como ser individual e capaz de socializar-se com os outros. - Realização de atividades que explorem a beleza de cada criança. Ex: salão de beleza, etc. - Realizar diálogo na roda para conhecer os costumes de cada criança, e suas crenças. - Leitura de histórias, abordando valores, e principalmente, o respeito as diferenças. - Explorar as datas comemorativas com suas especificidades, valorizando os costumes, crenças e a diversidade cultural do nosso país.
Linguagem Corporal -Explorar jogos e brincadeiras de roda. - Brincadeiras de estátua. - Dança da cadeira, com o nome das crianças. -Danças e músicas com gestos, trabalhando as partes do corpo.
Linguagem Oral e Escrita
-Fichas com questionários, para a família responder. -Usar a linguagem oral na roda de conversa. -Fazer relatos de suas vivências no espaço escolar e no seu cotidiano familiar. -Explorar músicas e instrumentos emitindo sons diversos. - Fichas com nomes e Jogos com letras e palavras. -Leitura de histórias diversificadas. -Cantar e brincar. -Manusear livros no cantinho da leitura. -Trabalhar receitas, escolhidas pelos educandos. - Leitura de diferentes gêneros, propiciando a participação e interação de todos.
160
-Apresentar as letras iniciais e finais dos nomes das crianças. - Expor imagens de gravuras e nomes iniciados com as letras de seus nomes. - Realizar apreciação de textos junto às crianças, diferenciando as letras dos desenhos. -Desenhar brincadeiras, jogos e demais situações de aprendizagem em sala de aula. -Procurar as letras do nome em jornais e revistas. -Propor que as crianças escrevam do jeito delas, nos desenhos realizados. - Apresentar o nome e o som da letra inicial e final. -Bingo das fichas do nome.
Linguagem Matemática -Contagem das crianças na roda. -Contar diferenciando os gêneros: meninas e meninos -Trabalhar quantidade com os nomes dos que faltaram. -Calendário. -Cantar músicas com os dias da semana. -Contar as letras do nome. - Aniversariantes do dia. “Quantos anos tinha antes, quantos anos está fazendo agora?” -Colocar palitos nas letras do nome e quantificar. -Organizar fila de maneira ordenada. -Ajudante do dia, em ordem alfabética. -Discriminação no sentido de ontem, hoje e amanhã. -Conceito de lateralidade. Dentro, fora, grande, pequeno, cheio, vazio, grosso, fino, pouco e muito.
Linguagem Artística -Atividades com desenhos livres. -Utilizar músicas e sons. Com materiais confeccionados com sucatas. - Desenvolver som com o próprio corpo. -Realizar atividades com dobraduras, pinturas e desenhos de sua autoria. -Fazer desenhos de pessoas e espaços do seu cotidiano escolar e familiar. -Dançar e cantar músicas com sons e ritmos diversos. Enfatizando a diversidade cultural do nosso país e a cultura de outros países.
Interação com a Natureza e Sociedade
- Participar com apresentação e realização de atividades que dizem respeito a datas comemorativas, dialogando e despertando a curiosidade para fatos históricos relacionados ao nosso país. -Fazer o reconto, por meio de ilustrações de fatos históricos. - Conhecer as profissões de familiares e dos profissionais da escola. -Reconhecer as próprias características físicas, fazendo descobertas de suas semelhanças e diferenças com as outras
161
pessoas. -Cantar músicas que enfatiza as diferenças existentes, propondo atitudes de respeito e valorização a essa diversidade.
Linguagem Digital -Disponibilizar máquinas fotográficas para que as crianças registrem momentos diversificados, tais como jogos simbólicos, brincadeiras e atividades diversificadas. -Utilizar aparelhos: celular, televisão, DVD, CD pen drive, notebook, com filmes, histórias e músicas, para estimular a aprendizagem, possibilitando o desenvolvimento audiovisual, a concentração, a imaginação e o senso crítico da criança.
5. Cronograma:
Março – Escolha do projeto;
Abril – Elaboração do projeto e confecção do Livro;
Maio – Início das atividades com registro, com previsão de duração por
todo o ano letivo.
6. Recursos
- Livro da Vida, fichas para a família responder, fichas com o nome dos alunos, jogos e letras, lápis, papeis diversos, giz de cera, canetinhas, restos de materiais
picados, livros, televisão, CD, DVD, celular, notebook, pen drive, máquina
fotográfica, barbantes, revistas, caixas, lego, quebra-cabeças, brinquedos e
brincadeiras, palitos, cartolinas, encartes, músicas, tintas, colas, pessoas, corpo
humano, espelho, fitas, calendário, fotografias, tesouras e cartão com imagens.
7. Culminância - Mural, “ O Livro da Vida” e EXPOCEI. 8. Avaliação
Segundo Bassedas; Huguet; Solé (1999), a avaliação é um processo que
estabelece uma série de informações. No entanto a observação é a estratégia
principal nesse processo de avaliar na etapa da educação infantil, desde utilizados
instrumentos apropriados e diversificados. Assim como, conversas, atividades,
fichas, registros, em geral e outros meios práticos, tanto no espaço escolar, como no
162
meio familiar, mantendo todas as partes interessadas informadas de todas as
decisões retiradas a partir da avaliação.
Será utilizada uma avaliação contínua, já que a criança é um ser inacabado,
passível de mudanças, como sujeito na construção do seu próprio conhecimento.
Esta avaliação Processual e Formativa se dará por meio da observação e de
atividades e procedimentos dos educandos no decorrer de todo o ano letivo.
163
Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília
Professora(s): Arian Renée Fuentes Pérez
Turma(s)/Período: C 2º Período
Unidade Didática: Pequeno Leitor/Leitura
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Eixos estruturante: aprendizagem.
Eixos transversais: educação para a diversidade; educação para a
sustentabilidade e cidadania e educação em e para os direitos humanos.
Eixos integrantes: educar, cuidar, brincar e interagir.
11. Introdução/Apresentação O projeto pequeno leitor visa apresentar o mundo letrado e a literatura
infantil aos alunos da educação infantil em fase de pré-alfabetização. A rotina da
sala inclui a leitura diária de um livro escolhido dentre o acervo da escola. O tema da
leitura diária é livre, sem vinculação a uma determinada tarefa, avaliação ou objetivo
final que não seja a própria leitura. Isso porque queremos desconstruir a ideia da
leitura enfadonha, mecanizada e estimular a leitura prazerosa, estimulante e
divertida. Diariamente a crianças ouvem uma história, e inicialmente lemos o título,
autor, ilustrador e dedicatória. O texto é lido em sua integralidade e originalidade
como forma de respeitar o trabalho do autor daquele texto. Ainda que as crianças
não leiam elas têm a oportunidade de exercitar o hábito da leitura. Hábito este que irá influenciar a criança na sua aprendizagem tornando-a leitora da sua realidade,
ouvindo diariamente histórias ela fará comparações, descobertas e vai
compreendendo o mundo em que está inserida.
12. Justificativa A vivência dos nossos alunos da escola integral se passa quase que em sua
integralidade no espaço escolar, pois semanalmente as crianças passam 50
(cinquenta) horas no CEI 01. Em suas realidades domesticas as crianças passam muito tempo ne televisão, computador, tablets e smartphones, essa realidade afasta
os aluno do ato de ler como forma de lazer. Desta forma se faz necessário que a
escola resgate o valor da leitura como ato de prazer e de promoção da cidadania.
164
13. Objetivo Geral
Despertar e estimular gosto pelos livros e pela leitura com finalidade em si
mesma 14. Objetivos Específicos
Despertar o prazer da leitura;
Desenvolver e ampliar o vocabulário;
Favorecer a fala e articulação correta das palavras;
Promover o acesso aos diversos tipos de texto;
Estimular o desejo de conhecer novos livros e autores;
Provocar diferentes emoções, fantasia e imaginação.
15. Linguagens, Estratégias e Atividades A atividade e a estratégia adotada serão as mesmas, durante todo o projeto:
a leitura do texto integral de um livro do acervo, previamente escolhido. O título será
lido, seguido do nome do autor, do ilustrador e da dedicatória. A integralidade e
literalidade do texto será preservada como forma de valorizar e promover o trabalho
do autor. Com essa atividade diária esperamos atender os seguintes eixos do
currículo: Linguagem oral e escrita, Cuidado consigo e com o outro, Linguagem
matemática, Linguagem artística e Interação com a Natureza e Sociedade.
16. Cronograma: Leitura diária de 15 de fevereiro a 20 de dezembro de 2018 17. Recursos Livros do acervo da escola e acervo pessoal.
Sugestão da leitura das páginas 173 à 177 do apêndice do currículo. 18. Culminância
165
EXPOCEI 19. Avaliação A avaliação processual será feita mediante observação e reflexão das
atitudes e hábitos desenvolvidos ao longo do ano pelos pequenos leitores.
166
11. PLANO DE AÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PPP
11. 1 Dimensão de Gestão Pedagógica
Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações
Responsáveis Cronograma
Aumentar a participação das famílias nas reuniões escolares;
Ampliar em 50% a participação das famílias nas reuniões, no decorrer do ano letivo;
Enviar bilhetes com, no mínimo, uma semana de antecedência e tabular a quantidade de pessoas presente;
Ressaltar a importância das famílias, nas reuniões em todas as situações possíveis;
Fornecer declaração de comparecimento aos interessados;
Analisar os gráficos com a quantidade de pessoas presente;
Analisar a partir da lista de presença dos pais nas reuniões o quantitativo de famílias nas mesmas;
Equipe CEI 01 de Brasília;
Anual;
Trabalhar a cultura popular por meio de festas temáticas;
Ampliar em 40%, no mínimo, a participação da comunidade escolar, no decorrer do ano letivo;
Realizar festas coletivas, sem fins lucrativos;
Envolver a comunidade escolar no planejamento e execução das festas;
Proporcionar a socialização da comunidade escolar;
Realizar enquetes depois das festas, com os profissionaiseas famílias;
Equipe CEI 01 de Brasília;
Famílias;
Anual;
167
Consolidar a utilização, com consciência, dos outros ambientes pedagógicos da escola;
Fazer um lista com os ambientes da escola que ainda estão sendo pouco utilizados;
Conferir, a partir da listagem feita, se no final do ano letivo houve a ampliação do uso desses ambientes;
Ampliar em 50% a utilização dos ambientes, no decorrer do ano letivo;
Criar regras para a utilização dos ambientes, com os alunos;
Reformar o espaço destinado a Casinha de Boneca e adquirir mobiliário;
Reformar o Galpão para melhorar atender as necessidades da escola/alunos;
Criar espaços de convivência na área verde da escola;
Pintar e organizar a sala de artes, adquirindo mobiliários adequados;
Avaliar, junto à comunidade escolar, o grau de satisfação quanto aos ambientes, por meio de pesquisa envolvendo as famílias;
Pesquisa junto as crianças para obter informações sobre gostos, opiniões e sugestões;
Promover discussões em grupo, nas reuniões coletivas, avaliando se houve o uso de forma adequado dos ambientes da escola e se foi ampliada a sua utilização;
Equipe Gestora
Coordenação Pedagógica;
Corpo Docente;
Anual;
168
11.2 Dimensão de Gestão de Resultados Educacionais
Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações
Responsáveis Cronograma
Controlar a entrada e saída dos alunos, fora do horário estabelecido pela Instituição
Reduzir em 50%, às entradas e saídas horário, ao longo do ano letivo;
Enviar bilhete informando sobre a consequência dos atrasos (1º semestre)
Registro dos atrasos em formulário próprio;
Copilar dados e criar gráficos para quantificar os resultados e conferir se atingiu a meta;
Chamar as famílias que tiverem muitas anotações, para informar sobre a consequência dos atrasos;
Acionar o Conselho Tutelar quando necessário;
Analisar a partir dosregistros realizados se o número de atrasos reduziu se o número de atrasos diminuiu;
Agente de portaria
Secretária
Equipe gestora
Semestral
Promover
acompanhamento e registro diário sobre o desenvolvimento dos alunos;
Ampliar para 100% o
número de professores que utilizam este recurso pedagógico, no decorrer do ano letivo;
Promover estudos e
discussões na coordenação coletiva, para tratar da importânciade utilização deste recurso;
Acompanhar os
registros realizados; Após a análise
discutir a avaliar a eficácia das ações realizadas;
Professores;
Coordenadores;
Semestral;
169
Buscar maior precisão nas informações apresentadas no RDIA;
Ampliar em 100% a apresentação a utilização adequada deste instrumento de avaliação (RDIA), no decorrer do ano letivo;
Promover um encontro nacoordenação coletiva, para tratar da importância do relatório e de estratégias a serem usadas a fim de melhorar a precisão das informações relatadas;
Buscar estabelecer um padrão de informações que devem ser comuns nos relatórios;
Socializar as Diretrizes de Avaliação fornecidas pela CRE SEDF, onde constam as informações pertinentes a composição do RDIA;
Apresentar estratégias para melhor otimizar os registros de observação;
Ler e analisar os relatórios observando a clareza das informações,
Realizar dinâmicas em reuniões; coletivas, em que um leia o relatório escrito pelo outro e faça observações quanto aos critérios técnicos;
Professores
Coordenadores
Supervisora
Anual
170
11. 3 Dimensão de Gestão Participativa
Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações
Responsáveis Cronograma
Reforçar, com o Conselho Escolar, a importância de promover reuniões com a comunidade escolar, com certa periodicidade;
Ampliar em 50% o número de encontros com a comunidade escolar;
Realizar encontros com a comunidade escolar, trimestralmente;
Enviar bilhetes com, no mínimo, uma semana de antecedência;
Ressaltar a importância das famílias, nas reuniões;
Fornecer declaração de comparecimento aos interessados;
Fazer encontros, variando o horário, manhã e tarde;
Analisar o quantitativode encontros realizados, a partir dalista de presença, mediante consulta aos participantes dos encontros/reuniões;
Equipe gestora;
Conselho Escolar;
Anual
Providenciar espaços para
divulgação de informações pertinentes a escola ou a comunidade escolar;
Ampliar em 100%, o
espaço de divulgação de informações, dentro da escola, no decorrer do ano letivo;
Adquirir murais e/ou
cavaletes para criar os espaços de divulgação;
Analisar se o
aumento dos espaços de divulgação, melhoraram a comunicação;
Equipe
Gestora;
Coordenação Pedagógica;
2º semestre
171
Criar blog ou página em rede social, para divulgação das atividades escolares;
Ampliar a participação da comunidade nas ações da APM;
Estabelecer parcerias com a comunidade para oferecer atividades e serviços na escola;
Ampliar em 100% a divulgação das atividades promovidas na escola, no decorrer do ano letivo;
Ampliar em 100% a contribuição dos pais na APM;
Criar o blog ou página em rede social;
Criar cartões e planilhas de controle das contribuições;
Enviar bilhetes agradecendo as contribuições e informando sobre a aplicação dos recursos arrecadados por meio da contribuição dos pais;
Fazer sondagem dos interesses da comunidade quanto aos serviços a serem oferecidos;
Oferecer o espaço da escola para a realização de atividades do interesse da comunidade escolar;
Avaliar, junto à comunidade escolar, o grau de satisfação com o novo meio de comunicação a partir de questionários por meio de questionário e consulta direta aos participantes das reuniões;
Analisar as planilhas para conferir se houve aumento das contribuições;
Fazer enquete para verificar a satisfação da comunidade quanto às atividades ofertadas pelos parceiros;
Equipe CEI 01 de Brasília;
2º semestre
172
11.4 Dimensão de Gestão de Pessoas
Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações
Responsáveis Cronograma
Melhorar o relacionamento interpessoal entreos profissionais da educação, atuantes no CEI 01 de Brasília;
Alcançar 50% de melhora nas relações interpessoais, no decorrer do ano letivo;
Dinâmica
Reuniões;
Conversas informais;
Analisar se houve melhora nas relações interpessoais por meio de dinâmicas interativas e avalições coletivas;
Equipe Gestora;
Coordenação Pedagógica;
Anual;
Promover autoavaliaçãodosprofissionais da educação, atuantes no CEI 01 de Brasília;
Promover a auto avaliação de, no mínimo, 80% dos profissionais da educação atuantes no CEI 01 de Brasília, no decorrer do ano letivo;
Formular questionário; Observar a participação do grupo na autoavaliação e analisar os resultados da intervenção, considerando os resultados práticos da ação no público atingido;
Equipe CEI 01 de Brasília;
Ao final do ano letivo;
Ampliar os meios de comunicação interna;
Ampliar em 50% meios de comunicação interna;
Criar grupos no whatsapp, por segmentos;
Utilizar o e-mail com forma de comunicação;
Analisar se a criação dos grupos no whatsapp e o e-mail melhoraram a comunicação interna;
Equipe Gestora;
Coordenação Pedagógica;
Anual;
173
11.5 Dimensão de Gestão Financeira
Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações
Responsáveis Cronograma
Incentivar a contribuição à APM
Ampliar em 50% a arrecadação da APM, no decorrer do ano letivo
Enviar bilhetes com a prestação de contas mensal aos pais
Criar recibo, numerado, para recebimento da APM
Divulgar a arrecadação e os gastos no mural da APM, mensalmente
Promover sorteio de brindes a cada mês, para os que contribuíram com a APM
Registrar o percentual de aumento nas contribuições
Equipe CEI 01 de Brasília
APM
Anual
Incentivar a participação da comunidade Escolar na deliberação e aplicação dos recursos financeiros (APM, PDAF e PDDE)
Ampliar em 70%, no mínimo, a participação da comunidade escolar, no decorrer do ano letivo
Aproveitar as reuniões do Conselho Escolar com a comunidade, para divulgar e ouvir opiniões sobre a utilização dos recursos
Verificar por meio de questionário o interesse das famílias em participar da gestão financeira da escola
Equipe CEI 01 de Brasília
Conselho Escolar
APM
Anual
Proporcionar a transparência da gestão financeira do CEI 01 de Brasília
Ampliar para 50% a transparência da gestão financeira, no decorrer do ano letivo
Disponibilizar informações e os balancetes para toda a comunidade escolar dos recursos da APM, PDAF e PDDE
Realizar enquete sobre a transparência da gestão financeira da escola
Equipe Gestora
APM
Anual
174
11.6 Dimensão de Gestão Administrativa
Objetivos Metas Ações Avaliação das Ações
Responsáveis Cronograma
Realizar levantamento de necessidade de reparo ou reforma na parte elétrica;
Realizar levantamento de necessidade de reparo ou reforma na parte hidráulica;
Realizar levantamento de necessidade de reparo ou reforma na estrutura;
Realizar 100% do levantamento das necessidades de reforma, no decorrer do ano letivo;
Solicitar que cada servidor apresente uma “lista” por escrito das demandas por reparos existentes no seu local de trabalho;
Elencar os reparos mais urgentes e planejar a sua execução;
Apresentar ao conselho escolar os dados levantados a fim de que possa apontar soluções;
Acompanhar se foram realizados todos os levantamentos necessários;
Avaliar a necessidade e urgência de cada item a ser reparado na escola;
Equipe Gestora;
2º semestre letivo;
Supervisionar e orientar a utilização consciente dos materiais de expediente, limpeza e pedagógico, minimizando desperdícios;
Reduzir em 80% os desperdícios, no decorrer do ano letivo;
Orientar e sensibilizar os profissionais quanto a importância e necessidade de não desperdiçar os recursos existentes na escola;
Colocar todos os materiais pedagógicos na sala da coordenação;
Controlar, através de formulário, o uso de resma de papel;
Colocar o material de limpeza em um depósito fechado;
Realizar o controle de estoque;
Equipe Gestora;
Coordenação Pedagógica;
Anual;
175
Proceder a devolução de bens móveis inservíveis;
Devolver 100% de bens móveis inservíveis, no decorrer do ano letivo;
Enviar memorando solicitando a retirada;
Reiterar memorando;
Ligar para a gerência responsável;
Analisar se foram devolvidos todos os bens inservíveis;
Equipe gestora;
1º semestre letivo;
176
12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
O acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico é diário. Cada
profissional de educação, atuante no CEI 01 de Brasília, deverá registrar suas
percepções sobre as ações propostas no projeto em um questionário que será
entregue, para que em momentos específicos de avaliação do PPP ou em encontros
destinados a avaliação institucional, ao final de cada semestre, esses pontos sejam
colocados em discussão.
Ao final do segundo semestre de 2018 pretende-se aplicar novo questionário às famílias, a fim de conhecer o seu grau de satisfação com os serviços prestados
pela instituição e também avaliar os projetos desenvolvidos durante o ano.
Aplicar questionário aos profissionais da educação para identificar os
aspectos que obtiveram melhora e os que ainda precisam melhorar para o ano de
2019.
Estes questionários subsidiarão as discussões sobre o PPP que aconteceram
no início de 2019.
177
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AYOUB, Eliana. Narrando experiências com a educação física na educação infantil. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 26, n. 3, p. 143-158, maio 2005. BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Tereza; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. BAMBERGER. Richard - Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Cultrix, 1975. BARBOSA, M.C.S. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BASSEADAS, E. ; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Caderno 0 – Leitura e Escrita na Educação Infantil. Brasília. MEC: 2012. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/materiais-listagem/item/10-caderno-0>. Acesso em: 24 mar. 2018. _______. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988.
. Estatuto da criança e do adolescente (1990). Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei n. 8.242, de 12 de outubro de 1991. – 3. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001. 92 p.
. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, 1996.
. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à educação. Brasília: MEC, SEB, 2006.
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