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CEEBJA – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS PROFESSORA MARIA DO CARMO BOCATI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. Rua Estados Unidos, nº1669 – Centro – CEP: 86.181-100 – Fone/Fax: 3251-6968 Cambé / Paraná [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO JANEIRO / 2012

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CEEBJA – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS PROFESSORA MARIA DO CARMO BOCATI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Rua Estados Unidos, nº1669 – Centro – CEP: 86.181-100 – Fone/Fax: 3251-6968Cambé / Paraná

[email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

JANEIRO / 2012

ÍNDICE

1 – ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

1.1 – JUSTIFICATIVA

2 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

2.1 – HISTÓRICO DA ESCOLA

2.2 – CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

2.3 – OFERTA POR SEGMENTO

2.4- REGIME DE FUNCIONAMENTO

2.5- CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR

3- CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

3.1- ESPAÇO FÍSICO

3.2 - RECURSOS MATERIAIS

4- RECURSOS HUMANOS

5- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1 - Direção

5.2 - Professor Pedagogo

5.3 - Coordenações

5.3.1 - Coordenador Geral

5.3.2 - Coordenador Itinerante

5.3.3 - Coordenador de Exames Supletivos

5.4 - Docentes

5.5 - Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de

Multimeios

6 – MARCO SITUACIONAL

7- MARCO CONCEITUAL

8- MARCO OPERACIONAL

9 – FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO

9.1 – Objetivos / Metas do Estabelecimento de Ensino

9.2 – Inclusão

10 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

10.1 – LÍNGUA PORTUGUESA

10.2 - ARTE

10.3 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

10.4 – EDUCAÇÃO FÍSICA

10.5 – MATEMÁTICA

10. 6 – CIÊNCIAS NATURAIS

10.7 - HISTÓRIA

10.8 - GEOGRAFIA

10.9 – ENSINO RELIGIOSO

10.10 - FILOSOFIA

10.11 – SOCIOLOGIA

10.12 – QUÍMICA

10.13- FÍSICA

10.14- BIOLOGIA

10.15 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - ESPANHOL

11 – ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E O NÃO OBRIGATÓRIO

12 – MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

13- MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

14- CALENDÁRIO ESCOLAR

15- EVENTOS ESCOLARES

16- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

16.1- Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

17- SISTEMA DE AVALIAÇÃO

17.1- Concepção de Avaliação da Instituição

17.2- Critérios de Avaliação e Promoção

17.3- Classificação e Reclassificação

17.4- Recuperação de Estudos

17.5- Aproveitamento de Estudos

18- FORMA E PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO

19- PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

20- PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

21- GESTÃO ESCOLAR EXPRESSA POR MEIO DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS

22- RESPALDO LEGAL PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

1 – ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

1.1 – JUSTIFICATIVA

O Projeto Político Pedagógico é antes de tudo a expressão de autonomia da

escola no sentido de formular e executar sua proposta de trabalho. É um documento que

norteia e encaminha as atividades desenvolvidas no espaço escolar e tem como objetivo

central identificar e solucionar problemas que interferem no processo ensino

aprendizagem.

Este projeto é o resultado de um trabalho participativo e elaborado a partir

de sugestões e críticas da comunidade escolar. Assim, os alunos estarão conscientes de

sua realidade socioeconômica, política e cultural, tornando-se capazes de participar do

processo de construção da sociedade.

2 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

O CEEBJA - Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos

Professora Maria do Carmo Bocati – Ensino Fundamental e Médio, está localizado na Rua

Estados Unidos, nº 1669 - centro – Fones: (43) 3251-6968 e 3251-6084, e-mail

[email protected] , município de Cambé, no Estado do Paraná e é mantido

pelo Governo do Estado do Paraná.

2.1 – HISTÓRICO DA ESCOLA

Na história recente, foram várias as tentativas para enfrentar o desafio da

escolarização da população jovem e adulta. No Paraná, o atendimento a essa clientela foi

institucionalizada em 1972, com a criação do Departamento de Educação Complementar

que veio a transformar-se no Departamento de Ensino Supletivo. Em acordo com

pressupostos tecnicistas, adequado aos moldes da época, via-se na escolarização de

adultos, concebida como suplência, uma estratégia para potencialização da preparação

de mão de obra e sua inserção no mercado de trabalho.

Ampliando a rede estadual de ensino público para jovens e adultos, foram

criados na década de oitenta os primeiros Centros de Estudos Supletivos, nas principais

cidades do Paraná: Curitiba, Cascavel, Ponta Grossa, Londrina e Maringá.

A Resolução nº5.126/86, da SEED, de 28 de novembro de 1986 implantou o

estabelecimento, com a denominação de Núcleo Avançado de Estudos Supletivos,

autorizando sua implantação e funcionamento.

Em agosto de 1987, começou a funcionar, nas dependências ociosas da

Escola Estadual Attilio Codato – Ensino de 1º Grau, o Núcleo Avançado de Estudos

Supletivos – NAES. Naquele semestre o NAES iniciou suas atividades sem equipe

administrativa.

Em 1988, foram fixados os professores e uma equipe administrativa que era

composta por uma diretora, uma secretária e uma orientadora.

A primeira diretora foi a Professora Nair Alves Dias e a primeira secretária foi

Edith Marta de Barros.

O NAES oferecia alfabetização, ensino de 1ª a 8ª séries para jovens maiores

de quatorze anos e adultos, com frequência livre; oferecia, também, os Exames de

Equivalência e todas as disciplinas do ensino regular de 5ª a 8ªséries, com funcionamento

ininterrupto, das treze horas às vinte e uma horas.

Durante a década de noventa, as exigências de escolarização e de melhor

qualificação de mão de obra dos trabalhadores fizeram crescer a procura nos Centros de

Estudos Supletivos, que foram respondidas, em parte, pela criação de outros Centros e

pela ampliação do número de professores.

Em 1991, o NAES transferiu-se para um salão alugado, na esquina da Rua

França com Avenida Roberto Conceição. Em 1992, foi eleita a segunda diretora, a

Professora Maria de Lourdes Andrade, e Isabela Antônio assumiu a secretaria do

estabelecimento. O fluxo de alunos aumentou bastante após a mudança de local que logo

se mostrou pequeno.

Buscou-se responder a esse novo quadro também com mudanças na forma

de atendimento dessas escolas: maior presença dos alunos na escola, organização de

horários de estudos, combinação de momentos individuais e coletivos no atendimento ao

aluno, atendimento a clientelas com necessidades específicas e atendimento

descentralizado. Desse último, vale registrar que a proximidade da residência e a

ocupação de espaços escolares ociosos, em parceria com prefeituras, empresas e

instituições possibilitou a oferta e a escolarização de muitas pessoas, seja no processo de

alfabetização, seja na conclusão do ensino fundamental.

Com o advento da LDBEN 9394/96, a Educação de Jovens e Adultos

aparece com mais vigor no cenário educacional, exigindo regulamentações específicas. A

nova legislação possibilita a evolução do sistema educativo e impulsiona a modernização

da escola.

Em 1996, no NAES transferiu-se para outro espaço alugado, na esquina da

Avenida Inglaterra com a Avenida Brasil, o que deu mais visibilidade para a escola.

A Resolução nº1236/99, da SEED, de 23 de março de 1999 transformou o

NAES em Centro de Educação Aberta, Continuada à Distância de Cambé.

Finalmente, a Resolução nº 3438/2000, da SEED, de 09 de novembro de

2000, reconheceu o estabelecimento como CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS DE CAMBÉ - ENSINO FUNDAMENTAL.

No ano de 2000, o CEEBJA, por ordem da Secretaria da Educação, passou

a funcionar somente no período noturno, o que trouxe muitos transtornos para uma parte

dos alunos.

Em 2002, com a abertura dos PACs de 5ª a 8ª séries, o CEEBJA prestava

atendimento descentralizado em parceria com a Prefeitura Municipal de Cambé. Em

2004, foi mudada a nomenclatura para APED.

No ano de 2003, o CEEBJA muda sua sede para a Rua Rio Grande do

Norte, número 20, na área central da cidade.

No ano de 2006, a SEED autorizou o funcionamento do Ensino Fundamental

- Fase II e Ensino Médio, tendo a oferta dos referidos cursos de forma presencial para

alunos acima de 18 anos.

Já em 2007, o governo estadual cessou neste estabelecimento de ensino, a

Fase I, deixando a responsabilidade dessa faixa etária, para a Rede Municipal de Cambé.

Em 30 de abril de 2010, o CEEBJA foi transferido para a Escola Estadual

Professora Helena Kolody- Ensino Fundamental no período noturno, no que acarretou

grandes prejuízos para os alunos, tendo muitas desistências pela localização da mesma.

A Resolução nº 4509/2010, da SEED, de 13 de outubro de 2010 transformou

o CEEBJA CAMBÉ em CEEBJA PROFESSORA MARIA DO CARMO BOCATI – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Atualmente oferta o Ensino Fundamental (Fase II) e Ensino Médio para

jovens e adultos, que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos na idade

adequada, bem como os Exames de Suplência do Ensino Fundamental – Fase II e Médio.

A partir de 2011, o CEEBJA volta a ofertar matrículas para alunos de 15

anos completos para frequentar o Ensino Fundamental - Fase II.

2.2 – CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de

escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus estudos

no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas,

consideradas suas características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante

ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.

Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e

Adultos – Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação

vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de

modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como:

1. pesquisa e problematização na produção do conhecimento;

2. desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

3. registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,

ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e socialização dos

conhecimentos;

4. vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem

como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos os

planos de estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o

Guia de Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações

sobre a organização da modalidade.

Organização Coletiva

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um

cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início e

término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo. A

mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos conteúdos de forma

coletiva, na relação professor-educandos e considerando os saberes adquiridos na

história de vida de cada educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm

possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré-

estabelecido.

Organização Individual

A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que

não têm possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, devido às condições de

horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante classificação,

aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há,

no momento em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a

sua inserção. Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um

cronograma que estipula os dias e horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do

educando, nas suas condições de vinculação à escolarização e nos saberes já

apropriado.

2.3 – OFERTA POR SEGMENTO

Neste estabelecimento de ensino é ofertado o Ensino Fundamental – Fase II

e Ensino Médio na modalidade EJA.

2.4- REGIME DE FUNCIONAMENTO

Período Noturno, das 18:30 às 22:00 horas

ENSINO FUNDAMENTAL

08 Turmas de momento coletivo.

08 Turmas de momento individual.

Alunos Matriculados: 154

ENSINO MÉDIO

08 Turmas de momento coletivo.

08 Turmas de momento individual.

Alunos Matriculados: 189

Total de alunos matriculados no Estabelecimento de Ensino: 343 alunos.

A educação neste estabelecimento escolar é ofertada de forma presencial

coletiva e individual, dependendo da condição e disponibilidade de tempo do educando,

sendo quatro aulas de cinquenta minutos, de segunda a sexta-feira com início às dezoito

horas e trinta minutos, sendo dez minutos de intervalo e término às vinte e duas horas.

Segue abaixo a tabela com a carga horária semanal de cada disciplina, tanto no individual

como no coletivo.

ENSINO FUNDAMENTAL

DISCIPLINA MOMENTO INDIVIDUAL MOMENTO COLETIVO

PORTUGUÊS 06 H/A 06 H/A

MATEMÁTICA 06 H/A 06 H/A

HISTÓRIA 04/HA 06 H/A

GEOGRAFIA 06 H/A 06 /HA

CIÊNCIAS 06 H/A 06H/A

EDUCAÇÃO FÍSICA 02 H/A 04 H/A

ARTE 02 H/A 04 H/A

INGLÊS 04 H/A 06 H/A

ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA MOMENTO INDIVIDUAL MOMENTO COLETIVO

PORTUGUÊS 04 H/A 06 H/A

MATEMÁTICA 04 H/A 06 H/A

HISTÓRIA 02 H/A 04 H/A

GEOGRAFIA 02 H/A 04H/A

BIOLOGIA 02 H/A 04 H/A

FÍSICA 02 H/A 04H/A

QUÍMICA 02 H/A 04 H/A

INGLÊS 02 H/A 04H/A

ARTE 02 H/A 04H/A

EDUCAÇÃO FÍSICA 02 H/A 04 H/A

SOCIOLOGIA 02 H/A 04H/A

FILOSOFIA 02 H/A 04 H/A

LÍNGUA ESPANHOLA -------- 04H/A

2.5- CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR

Compreender o perfil do educando da Educação de Jovens e Adultos – EJA

requer conhecer a sua história, cultura e costumes, entendendo-o como um sujeito com

diferentes experiências de vida e que em algum momento afastou-se da escola devido a

fatores sociais, econômicos, políticos e / ou culturais. Entre esses fatores, destacam-se o

ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou a repetência escolar.

A partir das entrevistas realizadas por amostragem com os alunos deste CE-

EBJA, concluímos que a maioria deles parou de estudar na idade adequada para a série,

devido à necessidade de ajudar os pais na manutenção das despesas da família. Outros

alunos pararam de estudar por falta de escolas onde moravam, por falta de existência de

escolas com oferta de 5ª / 8ª séries, por falta de incentivo dos pais, por casamento, por

morar longe da escola, por mudanças constantes etc.. Outros ainda alegaram trabalhar

longe de casa, e consequentemente da escola, o horário não atendia às necessidades

dos alunos, reprovações periódicas e excluídos do ensino regular.

A maioria dos alunos mora nos bairros periféricos do município de Cambé e

são casados, possuindo uma família nuclear, poucos são viúvos, e uma pequena parcela

é divorciado/desquitado ou vivem juntos maritalmente.

Em relação ao trabalho remunerado, a maioria deles está empregada,

realizando serviços como: pedreiros, domésticas, metalúrgicos, costureiras, operadores

de máquinas, pintores, marceneiros, açougueiros, jardineiros, eletricistas, mecânicos e

serviços gerais tendo como faixa salarial de um a três salários mínimos mensais e há ca-

sos isolados, onde recebem acima de três salários mínimos. Alguns recebem benefícios

do governo como: bolsa família, auxílio doença e aposentadoria.

Alunos menores de dezoito anos não trabalham e algumas mulheres fazem

apenas os serviços do lar.

Os alunos retornaram aos estudos por motivos de trabalho, para conseguir

um bom emprego ou pela exigência da empresa. Alguns ainda, para a realização pessoal

e outros ainda, querem dar continuidade aos estudos (cursar uma faculdade).

Quanto ao transporte para virem à escola, observamos que noventa por cen-

to dos alunos necessitam de algum tipo de transporte: ônibus, moto, carro, bicicleta ou

transporte fretado pelo município.

No que diz respeito ao lazer, os alunos tem o costume de ficar em casa para

descansar, realizam passeios, leituras e poucos ficam ociosos. Também observamos que

a maioria deles já foi ao cinema e que possuem computador em casa e fazem uso do

mesmo.

A dinâmica desenvolvida nesta modalidade de ensino possibilita a flexibiliza-

ção de horários e a organização do tempo escolar destes educandos, viabilizando a con-

clusão dos seus estudos para a obtenção de seus objetivos.

Muitos dos jovens e adultos ingressos na EJA trazem modelos internalizados

durante suas vivências escolares ou por outras experiências. O modelo predominante é o

de uma escola com características tradicionais, onde o educador exerce o papel de deten-

tor do conhecimento, e o educando de receptor passivo deste conhecimento. Com base

nesses modelos, muitos depositam na escola a responsabilidade pela sua aprendizagem.

Há necessidade de romper com esses modelos e motivar a autonomia intelectual, a fim

de que se tornem sujeitos ativos do processo educacional.

Esses educandos possuem uma bagagem de conhecimentos adquiridos em

outras instâncias sociais, visto que, a escola não é o único espaço de produção e sociali-

zação dos saberes. Essas experiências de vida são significativas ao processo educacio-

nal e devem ser consideradas para a elaboração do currículo escolar, que configura-se

numa forma diferenciada de ensino-aprendizagem, já que possui características próprias

distintas do Ensino Regular.

A procura pela escolarização na EJA se dá tanto pelos homens quanto pelas

mulheres, havendo uma grande presença da mulher, que durante anos sofreu, e por di -

versas vezes ainda sofre as consequências de uma sociedade desigual com predomínio

da tradição patriarcal, que a impediu das práticas educativas em algum momento de sua

história de vida.

Este CEEBJA contempla também, o atendimento a educandos com necessi-

dades educacionais especiais. Considerando a situação em que se encontram individual-

mente estes educandos, deve-se priorizar ações educacionais específicas e que oportuni-

zem o acesso a permanência e o êxito destes no espaço escolar.

Considerando o perfil diferenciado dos educando da EJA e suas necessida-

des, assim como, as características próprias desta modalidade de ensino, deve-se garan-

tir o retorno e permanência destes educandos à escolarização formal, pela manutenção

da oferta da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná, através de políticas pú-

blicas direcionadas especificamente a este atendimento, de forma permanente e contínua,

enquanto houver demanda.

A Equipe Multidisciplinar procurará estabelecer uma relação de atitudes po-

sitivas envolvendo a comunidade escolar.

3- CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

3.1- ESPAÇO FÍSICO

O espaço físico do CEEBJA é um prédio do Governo do Estado do Paraná,

onde funciona a Escola Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental nos períodos ma-

tutino e vespertino. Atendemos cerca de 428 (quatrocentos e vinte e oito) alunos no perío-

do noturno. Este Centro de Estudos faz uso de 8 (oito) salas de aula. O espaço destinado

a sala de professores e pedagogo é conjugado. Não há espaço disponível para a sala da

direção. A secretaria está em local precário, improvisado e inadequado, pelo trabalho que

realiza. A biblioteca é compartilhada com o laboratório de informática e também com o la-

boratório do PROINFO, dificultando assim o trabalho específico de uma biblioteca. Conta-

mos com uma cozinha e um depósito para a merenda conjugados. Possui um pátio cober-

to com mesas e cadeiras utilizado como refeitório. Anexo a este espaço temos o banheiro

masculino e o banheiro feminino. Para a prática de Educação Física, temos uma quadra

de esporte sem cobertura. Há um pátio aberto com mesinhas para recreação. O almoxari-

fado também é um espaço conjugado. Para atender de forma eficiente as necessidades

do corpo docente e discente, com relação aos aspectos pedagógicos e administrativos

são necessários os seguintes espaços físicos: construção de um espaço para a biblioteca,

uma sala para o laboratório de ciências, física e química, salas específicas para direção e

equipe pedagógica.

Um espaço adequado para o funcionamento da secretaria, onde haja espaço

para locomoção de pessoal, espaço para arquivos de documentos, uso dos computado-

res, mesa para despacho de documentos por parte da direção e secretária, maior espaço

para atendimento a comunidade escolar.

3.2 - RECURSOS MATERIAIS

Procurando atender as necessidades dos educandos, a equipe docente con-

ta com quadro negro, giz, livros paradidáticos e livros didáticos do Ensino Médio, vídeo,

retroprojetor, aparelho de DVD, livros informativos, mapas históricos e geográficos, atlas,

fitas de vídeos, o laboratório de informática próprio do CEEBJA foi desativado. O laborató-

rio da escola onde está funcionando este Centro de Estudos conta com 20 computadores.

4- RECURSOS HUMANOS

FUNÇÃO NOME Vínculo GRADUAÇÃO CARGO

Direção Ivete Ribeiro Serrato QPM Estudos Sociais Professora

Equipe Pedagógica Marta Viviani Torrezan Pomini

Denise Lopes Barbosa

QPM

PSS

Pedagogia

Pedagogia

Pedagoga

Pedagoga

Coordenador de

Exame de Suplência

Gustavo Adolfo de Freitas

Fregonezi

QPM Agronomia Professor

Professor da Lei

15308/06

Angela Maria Migliorini Luizão QPM Letras Professora

Docentes do Ensino

Fundamental – Fase

II

Marli Aparecida Gaffo QPM Língua Portuguesa

Letras

Professora Regina Agnes Duhatschek SC02 Professora

Ariadine Castilho Ozan QPM Matemática / Física Professora Márcia Helena Trevisan Neri QPM Matemática ProfessoraLuis Aparecido Roncon QPM História Professor Fátima Regina Ribeiro Cil QPM Estudos Sociais ProfessoraLucelia Ignácio PSS Geografia ProfessoraSuely Sonia Bianchini QPM Ciências ProfessoraTerezinha Ap. Delfini QPM Letras Professora Arisia Mendes Gonçalves QPM Educação Física Professora

Maria Margarete Neri QPM Educação Artística ProfessoraMaria Luiza B. de Paula

Ana Cristina Magalhães

Jacqueline Hitomi Nakao

Sawada Buratto

Juliana Souza Coelho

Margarida Sebastiana Lopes

Maria Aparecida Pardo

QPM

PSS

PSS

PSS

PSS

SC02

Educação Artística

Letras

Matemática

Educação Artística

Geografia

Geografia

Professora

Professora

Professora

Professora

Professora

professora

Docentes

do

Ensino Médio

Isabela Carolina de Chico PSS Letras ProfessoraRômulo Sergio Yanke QPM Letras ProfessoraAriadine Castilho Ozan QPM Matemática ProfessoraMárcia Helena Trevisan Neri QPM Matemática ProfessoraKaliandra Nascimento Fadel QPM Geografia Professora Luis Aparecido Roncon QPM História ProfessorRonaldo Dall Aqua PSS Geografia ProfessorIgor Ribeiro Cil PSS Agronomia ProfessorFabricio de Oliveira Zerbeto QPM Física Professor Karina Frasson PSS Química ProfessoraRegina Agnes Duhatschek SC02 Letras ProfessoraArisia Mendes Gonçalves QPM Educação Física ProfessoraMaria Margarete Neri QPM Educação Artística ProfessoraMaria Luiza Bossoni de Paula QPM Educação Artística ProfessoraSoraya Favaro Passeri PSS Educação Artística ProfessoraAna Maria de Oliveira PSS Ciências Sociais ProfessoraAlessandro Vitturi Cilião PSS História ProfessorLuana Pagano Peres Molina

Juliana Souza Coelho

Jacqueline Hitomi Nakao

Sawada Buratto

PSS

PSS

PSS

Filosofia

Educação Artística

Matemática

Professora

Professora

Professora

Representantes dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios

Tania Mara Sarggin Rocha

Leandro Confortini Ponce

Simone do Amaral

Arivaldo Lins

QFEB

QFEB

PSS

PSS

Pedagogia

Técnico em Contabilidade/ EM.

História

2º Grau

Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção e Infraestrutura Escolar e Preservação do MeioAmbiente,

Marli Aparecida Gonçalves

Luiza Aparecida Gomedes

Castilho

Maria Aparecida Felipe

QFEB

QFEB

PSS

Pedagogia

Ensino Médio

Ensino Fundamental

Alimentação Escolar e Interação com o Educando.

5- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ENTIDADE ESCOLAR

Atribuições dos Recursos Humanos

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico

neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos, exigir-se-á

o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e da função so-

cial da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curricu-

lares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações

inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e Adultos.

5.1 - Direção

O diretor exercerá a função de liderança na escola, com base no modelo

participativo, e deverá ser capaz de dividir o poder de decisão dos assuntos escolares

com toda a equipe, criando e estimulando a participação de todos, o que requer um

profissional que possua:

- comunicação;

- ética;

- empreendedorismo;

- capacidade de reunir, analisar e socializar informações;

- acessibilidade;

- capacidade de construção de cadeias de relacionamentos;

- motivação;

- compromisso;

- agilidade.

- capacidade de administração de conflitos;

- capacidade de desenvolvimento de trabalho coletivo.

Compete ao Diretor:

- Convocar integrantes da comunidade escolar para a elaboração do Plano Anual de

Trabalho do estabelecimento, submetendo-o à apreciação e aprovação do Conselho

Escolar;

- Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e

submeter à apreciação do Conselho Escolar;

- Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de

administração deste estabelecimento, em consonância com as normas e orientações

gerais da Secretaria de Estado da Educação;

- Coordenar a implementação das Diretrizes Pedagógicas, aplicar normas,

procedimentos e medidas administrativas, de acordo com instruções da Secretaria

de Estado da Educação;

- Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico do

estabelecimento;

- Coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar;

- Deferir as matrículas, no prazo estipulado pela legislação;

- Abrir espaço para discussão, avaliação e intercâmbio, interno e externo das práticas

escolares;

- Implementar uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das

responsabilidades individuais e promovendo o trabalho coletivo do Estabelecimento

de Ensino;

- Coordenar toda a equipe escolar, tendo em vista o cumprimento dos objetivos

propostos para a EJA.

- Coordenar a equipe pedagógica (diretor auxiliar, coordenadores, professores

pedagogos e professores) para a elaboração e implementação do plano de trabalho;

- Administrar os serviços de apoio às atividades escolares, de modo a estimular a

participação desses serviços nos processos decisórios da escola;

- Negociar, com competência, para harmonizar interesses divergentes, levando em

conta as necessidades de todos os envolvidos direta ou indiretamente;

- Solicitar ao NRE, suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando a legislação vigente;

- Administrar os recursos financeiros;

- Controlar a frequência de professores e funcionários;

- Adquirir e controlar material de consumo e permanente.

5.2 - Professor Pedagogo

O Professor Pedagogo deve buscar a efetivação do currículo escolar, num

processo dinâmico, contínuo, sistemático e integrado aos demais profissionais envolvidos,

o desenvolvimento de um trabalho coletivo, envolvendo toda a equipe pedagógica

(pedagogos, coordenadores de ações pedagógicas), para planejar, implementar e avaliar

programa de Educação Continuada para os docentes, a partir das necessidades

pedagógicas apresentadas.

Deverá proporcionar aos educandos reflexão sobre a realidade social na qual estão

inseridos, de tal forma que compreendam os limites e possibilidades existentes,

favorecendo-lhes assim, o pleno desenvolvimento.

Cabe ao Professor Pedagogo:

- Discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho, que motivem os

educandos durante o seu processo escolar;

- Planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores educacionais (evasão,

repetência, transferências expedidas e recebidas e outros);

- Subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a partir de diagnóstico

estabelecido;

- Acompanhar e avaliar a implementação das ações estabelecidas nos planos de

trabalho;

- Buscar aprimoramento profissional constante, seja nas oportunidades oferecidas pela

mantenedora, pelo Estabelecimento ou por iniciativa própria;

- Coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que apresentem

dificuldade de aprendizagem, para que a escola ofereça todas as alternativas

possíveis de atendimento;

- Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência, classificação e reclassificação, aproveitamento de estudos e conclusão

de cursos;

- Participar de análise e discussão dos critérios de avaliação e suas consequências no

desempenho dos educandos;

- Promover a participação do Estabelecimento de Ensino nas atividades comunitárias;

- Pesquisar e investigar a realidade concreta do educando historicamente situado,

oferecendo suporte ao trabalho permanente do currículo escolar;

- Integrar a presidência do Conselho Escolar, em caso da ausência do Diretor, se não

houver Diretor Auxiliar.

- Coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe;

- Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos para cada disciplina;

- Subsidiar a Direção, com critérios, para definição do Calendário Escolar, de acordo

com as orientações do NRE;

- Analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos, em casos de recebimento

de transferências, de acordo com a legislação vigente;

- Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, encontros e grupos de

estudos;

- Coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da escola;

- Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores e educandos, no

sentido de analisar os resultados da aprendizagem e traçar planos de recuperação;

- Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada disciplina;

- Coordenar e acompanhar ações descentralizadas e exames supletivos quando, no

estabelecimento, não houver coordenação(ões) específica(s) dessa(s) ação(ões);.

- Acompanhar o estágio não-obrigatório.

-

5.3 - Coordenações

As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação

Geral e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos, têm

como finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar, quando

autorizadas e regulamentadas pela mantenedora.

Cabe ao(s) Coordenador (es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:

5.3.1 - Coordenador Geral

- Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas Descentralizadas.

- Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.

- Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.

- Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção do

Estabelecimento.

- Acompanhar o funcionamento de todas turmas de Ações Pedagógicas

Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.

- Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no Sistema.

- Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

- Organizar as listas de frequência e de notas dos educandos.

- Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

- Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.

- Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o atendimento

aos educandos de todas as turmas.

- Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas durante as

horas-atividade dos professores.

- Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de experiências

pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.

- Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em comunidades que

necessitam de escolarização.

- Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.

- Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.

- Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE, quando

solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da escolarização pelas Ações

Pedagógicas Descentralizadas sob sua coordenação;

5.3.2 - Coordenador Itinerante

- Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas Descentralizadas.

- Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos educandos.

- Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas.

- Observar e registrar a presença dos professores.

- Atender à comunidade nas solicitações de matrícula.

- Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico.

- Solicitar e distribuir as listas de frequência e de nota dos educandos.

- Encaminhar as notas e frequências dos educandos para digitação.

- Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral qualquer

problema neste procedimento.

- Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

- Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as turmas das

Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade.

- Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente com os

professores;

5.3.3 - Coordenador de Exames Supletivos

- Acompanhar e viabilizar todas as ações referentes aos Exames Supletivos

- Tomar conhecimento do edital de exames.

- Fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no edital.

- Verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os exames possam ser

executados.

- Digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos.

- Conferir a inserção das inscrições dos candidatos no Sistema por meio da emissão de

Relatório de Inscritos.

- Solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando necessário, para

execução dos exames.

- Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, as provas em Braille e as

ampliadas, das etapas à serem realizadas, quando for o caso.

- Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, para o DET/CEJA/SEED,

autorização para a realização de quaisquer bancas especiais.

- Comunicar ao NRE todos os procedimentos tomados para realização dos Exames.

- Receber os materiais dos Exames Supletivos nos NREs.

- Capacitar a(s) equipe(s) de trabalho do Estabelecimento para a realização dos

Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em especial a

organização e o preenchimento dos cartões-resposta.

- Acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com segurança e

tranquilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos Exames.

- Divulgar as atas de resultado.

- Acompanhar e executar todas as ações referentes aos Exames on line.

5.4 - Docentes

O docente será consciente de que a escolarização de jovens e adultos

trabalhadores precisa de ações educativas inovadoras, que responda às novas exigências

de uma sociedade em transformação, e requer um educando que garanta a inter-relação

personalizada e contínua do educando com o sistema de ensino.

Os docentes de EJA deverão apresentar perfil que contemple:

- Compromisso com a Proposta Pedagógica da EJA;

- Visão global do currículo e dos princípios de sua organização;

- Postura interdisciplinar e contextualizada;

- Planejamento de estratégias pedagógicas;

- Conhecimento da função social da EJA;

- Busca de aprimoramento profissional constante, seja por meio de oportunidades

oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento de Ensino ou por iniciativa

própria.

- Espírito de coletividade;

- Compromisso com as ações desenvolvidas regularmente e extra curriculares pelo

Estabelecimento de Ensino;

- Disponibilidade de horário de acordo com sua carga horária docente;

- Disposição para o trabalho coletivo.

Cabe aos docentes:

- Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das Diretrizes

Curriculares Nacionais da EJA, das Diretrizes Curriculares Estaduais da EJA e da

Proposta Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino;

- Conhecer o perfil dos educandos (idade, ocupação, nível socioeconômico,

expectativas, hábitos de estudo);

- Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis,

tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino, que respeite o

processo de ensino-aprendizagem de cada jovem, adulto e idoso;

- Organizar os conteúdos a serem abordados de forma interdisciplinar;

- Estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos educandos,

tendo como princípio o acompanhamento contínuo da aprendizagem;

- Analisar sistematicamente o resultado do desempenho do educando, obtido no

processo de avaliação, para fins de planejamento;

- Realizar a recuperação de conteúdos concomitante ao processo ensino-

aprendizagem;

- Utilizar as tecnologias de informação e comunicação disponíveis;

- Elaborar, junto com a equipe de professores pedagogos e de coordenadores, a

Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino, em consonância com as

Diretrizes Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares Estaduais e com a

Proposta Pedagógica Curricular de EJA;

- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

educandos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

- Realizar processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, tendo em

vista uma avaliação reflexiva sobre o processo ensino e aprendizagem;

- Participar da realização de atividades extracurriculares do estabelecimento de ensino;

- Utilizar técnicas e instrumentos diversificados de avaliação;

Aos docentes cabe também:

- Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta pedagógica deste

Estabelecimento Escolar.

- Conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos.

- Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis,

tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino que respeite o processo

de aquisição do conhecimento de cada educando jovem, adulto e idoso deste

Estabelecimento.

O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e

nas ações pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá

atuar em todas as formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e

individuais.

5.5 - Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de

Multimeios

A secretaria é o setor que tem a seu encargo, todo registro de escrituração

escolar e correspondência do Estabelecimento de Ensino.

O cargo de Secretário(a) será exercido por um profissional devidamente

qualificado para o exercício desta função.

O Secretário será auxiliado por funcionários do quadro de apoio

administrativo.

O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela Direção, ficando

a ela subordinado.

Compete ao Secretário:

- Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;

- Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de

serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

- Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;

- Apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados;

- Executar os registros na documentação escolar referentes a matrícula, transferência,

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos e conclusão de cursos;

- Manter organizado o arquivo ativo e inativo da vida escolar do educando;

- Comunicar à Direção toda a irregularidade que venha ocorrer na Secretaria;

- Manter atualizados os registros escolares dos educandos no sistema informatizado.

A organização, a minúcia, a seriedade daqueles que ocupam este ambiente

têm, obrigatoriamente, que fazer parte de todas as suas ações.

Aos profissionais que executam esta função, secretários e apoio

administrativo, cabe a tarefa de:

- Conhecer a proposta pedagógica, regimento escolar e a legislação que rege o registro

de documentação escolar do educando;

- Efetuar os registros sobre o processo escolar e arquivar a documentação em pastas

individualizadas, expedindo toda a documentação: declarações; fichas de controle de

notas e frequência individual e coletivo; certificados; históricos escolares; transferên-

cias; relatórios finais; estatísticas; e outros documentos, sempre que necessário;

- Atender os educandos, professores e o público em geral informando sobre o processo

educativo, veiculado pelo Estabelecimento de Ensino;

- Utilizar somente as matrizes curriculares autorizadas pelo órgão competente;

- Participar de reuniões, encontros e/ou cursos, sempre que convocados e por iniciativa

própria, com o intuito de aprimoramento profissional;

- Auxiliar em todas as atividades desenvolvidas pela escola;

- Atender às solicitações do Diretor.

- Providenciar o material utilizado nos recursos materiais (computadores, impressoras,

fotocopiadora, entre outros) e conservá-los em bom estado;

- Providenciar, quando necessário, serviços de artes gráficas, impressão e reprodução

de materiais, com a devida autorização da Direção;

- Racionalizar os serviços sob sua responsabilidade para uma melhor produtividade;

- Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando, considerando a

organização da EJA prevista nesta proposta.

6 – MARCO SITUACIONAL

Neste Estabelecimento de Ensino, a prática pedagógica está coerente com o

papel de socialização dos sujeitos, atitudes reflexivas com base em valores como o res-

peito mútuo, solidariedade e justiça, apoiado nos três eixos articuladores: cultura, trabalho

e tempo.

Partindo deste pressuposto, o trabalho desenvolvido valoriza a experiência

de vida dos educandos, sua cultura, etc.

Um dos fatores que prejudicou os alunos foi o fechamento das APEDs e na

sequência, a mudança de prédio para um local de difícil acesso aos mesmos.

Este Estabelecimento de Ensino situa-se próximo ao centro da cidade, po-

rém, a noite o acesso se torna difícil por não contar com linha de ônibus, pois a maioria de

nossos alunos são trabalhadores e utilizam o coletivo para vir a escola. Além da falta da li-

nha do ônibus, há o problema da má iluminação das ruas para se chegar á escola. Essas

duas situações fizeram com que muitos de nossos alunos desistissem de estudar.

Em todas as disciplinas são ofertadas o momento individual e o momento

coletivo, sendo que no coletivo, o aluno tem que esperar o tempo certo para cursar a dis-

ciplina e nem sempre o aluno pode aguardar o tempo de início.

Verifica-se que não há muita flexibilidade para atender as necessidades edu-

cacionais de alunos da EJA.

Diante do exposto acima, o educando sente-se desmotivado e desiste dos

estudos.

Quanto aos alunos que apresentam necessidades especiais são desenvolvi-

das atividades diversificadas de acordo com sua necessidade no momento e são avalia-

dos de acordo com seu desenvolvimento. Há também alunos com dificuldades de apren-

dizagem, tanto na leitura quanto na resolução de situações problema. Nesse caso, o pro-

fessor procura retomar conteúdos defasados, já que isso faz aprte da continuidade de seu

trabalho, pois, não tem como avançar sem tais conhecimentos.

As expectativas dos alunos deste CEEBJA, é que com o estudo eles podem

conseguir ou garantir o emprego, fazer faculdade, ter um nível de conhecimento que o

ajude a resolver seus problemas.

Na visão dos alunos, a escola é de boa qualidade, tem bons professores que

são dedicados no que fazem. As únicas reclamações dos alunos são: a carga horária é

extensa e a escola é de difícil acesso, conforme citado acima.

Os professores esperam que os alunos aprendam, consigam realizar seus

objetivos, pois, conhecendo seus direitos e deveres de cidadão, tenham uma vida mais di-

gna e com qualidade.

7- MARCO CONCEITUAL

Partindo do pressuposto que, o homem é um ser pensante, inacabado, que

sofre constantes mudanças, físicas, psicológicas e intelectuais, e que está apto a apren-

der com cada nova situação que enfrentar, podemos perceber que este desenvolvimento

humano vem do espaço cultural e de conhecimento que a escola possui em âmbito glo-

bal, pois é nela que acontece o processo contínuo de aprendizagem, de promoção do co-

nhecimento, não apenas informar, mas formar o ser como parte integrante do processo de

desenvolvimento cognitivo, social, cultural e político.

Como consequência da educação do ser humano, surge a cidadania plena

onde o indivíduo através da sua mudança de comportamento, se desenvolve e modifica a

sociedade em que vive.

Ao longo dos anos e dos vários momentos históricos em que a sociedade se

desenvolve, a educação vai mudando lentamente tentando acompanhar as mudanças

sociais, políticas e econômicas que ocorrem no mundo.

A escola tem como papel principal desenvolver o ser numa forma completa,

que o coloque apto para agir como parte integrante da sociedade, por isso temos que

pensar nossa prática de uma maneira coerente que atinja tal objetivo diretamente, o

aluno. A ação direta para alcançar o objetivo deve ser feita a partir do máximo de

inserção do aluno no trabalho prático, ao trazer o aluno para a experiência de

coletividade como um todo, proporcionando-lhes, oportunidades de se tornarem cidadãos

autônomos e transformarem a escola na porta de entrada de um mundo a ser

descoberto.

A filosofia que norteia o trabalho pedagógico desta escola a pedagogia

histórico-crítica, onde a mesma deve respeitar e considerar os diferentes níveis de

conhecimento que o aluno traz consigo e esses conhecimentos são a base da formação

da identidade cultural do aluno, pois, ele a adquiriu no convívio social.

A ação pedagógica baseada na teoria progressista, tem como objetivo a

construção do conhecimento a partir da interação indivíduo-meio em que vive. O aluno é o

ponto de partida para a aprendizagem e o professor tem o papel de planejador de

intervenções que favorecem a ação do aprendiz sobre o que é objeto de seu

conhecimento.

Para Ilma Passos, a organização do processo escolar e a construção de prá-

ticas democráticas contribuem para uma educação de caráter transformador, já que envo-

lve a comunidade escolar no processo ensino aprendizagem, permitindo ampliar o debate

sobre as práticas sociais e culturais, assegurando iguais possibilidades de acesso a todos

à escolarização.

Como este Estabelecimento também atende adolescentes a partir de 15

anos, torna-se necessário ter o conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA) de 13 de julho de 1990, que representa uma mudança de paradigma na área da in-

fância e da juventude, incorporando uma nova concepção de criança e adolescente. Estes

passam a ser considerados como “sujeitos de direitos”, e não mais como “menores” obje-

tos da ação do poder público, principalmente em casos de abandono e/ou delinquência,

passíveis de medidas assistencialistas, segregadoras e repressivas como nos Códigos de

Menores de 1927 e 1979.

Trata-se de uma mudança de concepção na qual as crianças e os adoles-

centes eram vistas exclusivamente como “portadoras de carências” e, a partir de então,

como cidadãos, sujeitos de direitos.

Pensar a infância e a adolescência nessa nova perspectiva significa reco-

nhecer que nessa fase da vida os indivíduos encontram-se em pleno desenvolvimento

biopsicossocial e que, portanto, necessitam de atendimento e cuidados especiais para se

desenvolverem plenamente.

Essas necessidades e cuidados são postos em termos de direitos, estenden-

do-se ao conjunto desse segmento, sem discriminação de qualquer tipo, cabendo ao po-

der público, à família e à sociedade, assegurar com absoluta prioridade a efetivação des-

ses direitos relativos à sobrevivência e ao seu desenvolvimento integral das crianças e

adolescentes.

8- MARCO OPERACIONAL

A reorganização da prática pedagógica se dá nas Hora-Atividades, nas reu-

niões pedagógicas e replanejamento.

No início de uma turma de coletivo o professor faz seu Plano de Trabalho

Docente baseado na Proposta pedagógica e nas DCEs, para nortear sua prática pedagó-

gica.

O professor está constantemente reavaliando seu trabalho e adequando-o á

realidade de seus alunos.

Os conteúdos associados à cultura estão sendo incluídos neste Projeto Polí-

tico Pedagógico e são eles: A História Afro-Brasileira que culmina com o Dia da Consciên-

cia negra em 20 de novembro e as Festas Juninas associadas ao Folclore.

Assim, facilitará a compreensão e ampliação de um universo de conheci-

mentos ligados a todo tipo de cultura, possibilitando uma aprendizagem a médio e longo

prazo.

Em seguida, os Planos de Ação deste Estabelecimento de Ensino:

PLANO DE AÇÃO – DIREÇÃO

OBJETIVOS AÇÃO RESPONSÁVEL CRONOGRAMA

Desenvolver uma proposta educacional

de qualidade.

Promover reuniões periódicas com a APMF e Conselho

Propor trabalho coletivo entre a comunidade

escolar.

Reunião dos membros para prestação de contas

e/ou tomada de

Direção.

Direção.

Durante o ano letivo.

Durante o ano letivo.

Escolar.

Incentivar constante atualização e

formação profissional.

decisões.

Facilitar a participação dos docentes e

funcionários em cursos, promover grupos de

estudos.

Direção

Durante o ano letivo.

PLANO DE AÇÃO – PEDAGOGOS

OBJETIVOS AÇÃO RESPONSÁVEL CRONOGRAMA

Acompanhar o trabalho pedagógico

do professor.

Auxiliar os professores na elaboração do

Plano de Trabalho Docente.

Acompanhar o processo do aluno a ser reclassificado.

Verificação do livro de registro de classe e das

fichas individuais, quanto às práticas pedagógicas

em sala de aula.

Auxílio e colaboração na elaboração do Plano de Trabalho Docente.

Verificar através das provas do processo se o aluno está apto a fazer a

reclassificação.

Pedagogos.

Pedagogos

Pedagogos.

Durante o ano letivo.

Durante o ano letivo.

Durante o ano letivo.

PLANO DE AÇÃO

Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção e Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando

OBJETIVOS AÇÃO RESPONSÁVEL CRONOGRAMA

Participar de cursos de formação para merendeiras.

Buscar capacitação específica para o preparo da merenda diferenciada a alunos da EJA, visando

Durante o ano letivo.

Elaborar cardápios com alimentação mais saudável para os alunos, para uma melhor qualidade de vida.

à troca de experiências.

Formulação de um cardápio saudável,

variado e de acordo com a necessidade do aluno

trabalhador.

Interação com os alunos no intuito de tomar

conhecimento sobre suas preferências e carência

alimentar.

Durante o ano letivo.

Organizar e limpar o espaço escolar, tornando-o um local agradável para toda a comunidade escolar.

Participar de cursos de formação.

Interagir com os educando quando for necessário.

Reuniões com a direção para distribuição de tarefas, esclarecimentos de dúvidas das atividades e/ou reorganização das funções.

Facilitar a participação nas capacitações ofertadas pela SEED e/ou outros para aquisição e troca de experiências.

Ter disponibilidade em atender o educando quando necessário.

Durante o ano letivo.

Durante o ano letivo.

PLANO DE AÇÃO – Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios

OBJETIVOS AÇÃO RESPONSÁVEL CRONOGRAMA

Participar de cursos de formação ofertados pela

SEED.

Participação em cursos ofertados pela SEED e /ou outros,

Durante o ano letivo.

Redefinir tarefas no trabalho da secretaria

escolar.

Discutir melhorias e otimizar a organização

para haver um desempenho profissional satisfatório, com menos possibilidades de erros

Reunir os funcionários da secretaria para estudar documentos inerentes à função da secretaria da

escola.

Auxiliar os profissionais da educação para o uso

das tecnologias de informação e

comunicação na escola.

Interagir com a comunidade escolar,

para troca de experiências,

aprofundamento e aquisição de

conhecimentos correlatos à função.

Elaborar um cronograma

mensal/bimestral para reuniões

administrativas com o intuito de ampliar a interação entre os funcionários, bem

como obter conhecimento sobre as

leis, deliberações, orientações, etc.

Orientação e incentivo aos professores,

agentes educacionais I e equipe pedagógica

no uso das tecnologias disponíveis no

estabelecimento de ensino.

Interação junto à equipe pedagógica,

direção e professores para apresentar as dificuldades no que

tange à organização e melhor

desenvolvimento do trabalho administrativo, através da participação

em reuniões pedagógicas.

9 – FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO

9.1 – Objetivos / Metas do Estabelecimento de Ensino

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a educação é um direito de

todos e dever do Estado, tendo como um dos princípios a igualdade de condições para

acesso e permanência na escola.

Conforme Art.208 da Constituição Federal, a Educação Básica é obrigatória

dos quatro aos dezessete anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para

todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.

Assim, este Estabelecimento de Ensino tem como objetivo atender as

pessoas que não tiveram oportunidades de estudo quando criança, ou na idade própria.

Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), crianças e

adolescentes tem direitos, que hoje são reconhecidos, enfatizados e garantidos por lei,

independentemente da classe, raça ou qualquer outro tipo de discriminação. Assim,

recebendo alunos com quinze anos ou mais, essa escola de período noturno acaba

atendendo essa nova demanda de faixa etária menor e dando a oportunidade para que

os mesmos continuem seus estudos.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº9394/96 veio

acrescentar Informações e obrigatoriedade de extrema importância na educação do

Brasil, pois, de acordo com ela, a educação é um direito de todos e as crianças precisam

ter acesso desde os primeiros anos de vida, com a inclusão dessas em creches e pré-

escolas. Deverá ter oitocentas horas de carga horária, que deve ser respeitada e utilizada

de forma consciente para que os educandos sejam preparados para a sua vivência dentro

da sociedade.

Por se tratar de Educação de Jovens e Adultos, os profissionais da

Educação deste Estabelecimento de Ensino devem conhecer as especificidades do

ensino ofertado, para que possam ver os educandos como sujeitos de sua própria

história, respeitando-os e valorizando sua cultura, suas experiências, etc.

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o

reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo

educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a

ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos

descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação

de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como

perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como

direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional

que atende a educandos - trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso

com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos

venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento

ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e

moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação

na qual os educandos trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir

criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da

vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das

mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com

agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos

científicos, tecnológicos e sócio-históricos .

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e

pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo

ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com

a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os

levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;

b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo,

crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e

justiça;

c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos –

cultura, trabalho e tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre

cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e

estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima

da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao

conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função

antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história, sendo

assim, a filosofia que norteia o trabalho pedagógico desta escola é a Pedagogia Histórico-

Crítica, onde a mesma deve respeitar e considerar os diferentes níveis de conhecimento

que o aluno traz consigo e esses conhecimentos são a base da formação da identidade

cultural do aluno, pois, ele a adquiriu no convívio social.

O pensamento reflexivo vai ser parte integrante da vida do aluno, a partir do

momento que ele se perceber questionador, dessa forma, ele mesmo poderá chegar a

conclusões, negando, aceitando ou formulando mais proposições que lhes proporcionará

desenvolvimento do intelecto.

O professor nesta perspectiva deve garantir a apropriação dos conteúdos

pelos alunos com vistas ao atendimento dos interesses das camadas populares e à

democratização da sociedade brasileira.

Para Vygotsky, “a escola nunca começa no zero. Toda a aprendizagem com

que o aluno se depara na escola sempre tem uma pré-história”, como no caso da EJA,

que são alunos adultos que já têm um saber, experiências de vida e partindo deste saber

do senso comum, consegue ultrapassar as barreiras do espontâneo, até chegar ao

conhecimento científico e se transformar em prática social.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do

trabalho e que através deste, busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos

bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as

reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.

É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos

diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os

saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à

diversidade de suas características.

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de

Jovens e Adultos no Estado do Paraná:

I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo diferenciado

de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem como os mesmos

possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos processos educativos

formais;

II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo

educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um ensino

de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do que na relação

qualitativa com o conhecimento;

III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à

realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, à

ciência, às novas tecnologias, dentre outros;

IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de

pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A ação

da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma a que o mesmo

assimile estes conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade

social;

V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que

fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares, mas sim,

como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes,

estão articulados à realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo

integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas

do conhecimento.

Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o

desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem

chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:

- Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu processo de

formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com conhecimentos e experiências

acumuladas, com tempo próprio de formação e aprendizagem;

- Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios educandos;

- O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a objetividade das

relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes linguagens desenvolvam o

raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e

sócio-históricos;

- Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos interesses

do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do trabalho;

- Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e

democráticos;

Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não

refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade

com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações

do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas,

que demandam uma proposta pedagógica - curricular que considere o tempo/espaço e a

cultura desse grupos.

9.2 – Educação Inclusiva

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades

educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização coletiva

ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos

mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se encontram

individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de

educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que,

por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação

assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que

apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

1. deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;

2. condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

3. superdotação/altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as

alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover

barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos. Desse modo, desloca-

se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do especial atribuído à

educação. Mesmo que os educandos apresentem características diferenciadas

decorrentes não apenas de deficiências, mas também, de condições sócio-culturais

diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados

daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

De acordo com as Diretrizes Curriculares de EJA, na página 36, “... é preciso

atender aos interesses e às necessidades de pessoas que já tem um determinado

conhecimento socialmente construído, com tempos próprios de aprendizagem e que

participam do mundo do trabalho e, por isso, requerem metodologias específicas para

alcançar seus objetivos”. Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se,

assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa o

modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços

especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades. O

Parecer 04/09 do Ministério Público do Paraná, tem como objetivo a inclusão do nome

social que identifica o aluno em conformidade com suas identidades de gênero,

assegurando seus direitos sociais, independentemente de sua orientação sexual.

10 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de

ensino da Educação Básica, cuja concepção de currículo compreende a escola como

espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a compõem, ou

seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.

Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva

do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se

no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser organizado

de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de

forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos significativos às

suas práticas diárias. Nesta ótica, o conhecimento se constitui em núcleo estruturador do

conteúdo do ensino.

Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de

Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em

razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso aos

conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica,

a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação

Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas

pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores propostos

nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais

devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se

restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias, princípios, informações

etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à

abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.

10.1 – LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação da Disciplina

A disciplina de língua portuguesa se fundamenta no estudo linguístico cen-

trado no texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. A dimensão tradi-

cional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de

uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental. É importante refletir so-

bre a necessidade de partilhar experiências de leitura, mostrando que ler não é apenas

uma atividade escolar mecânica e descontextualizada, mas atividade vital, plena de signi-

ficação. No processo de ensino, o aluno toma contato com diferentes linguagens, nas di -

ferentes esferas sociais, planejando atividades que possibilitem a leitura, produção oral, a

escrita, bem como a reflexão e uso da linguagem em diferentes situações, o domínio da

linguagem é hoje, condição para o acesso ao conhecimento. O trabalho com a escrita

deve ser uma prática escolar que tenha finalidade e destinatário. O aluno deve ter acesso

aos mais variados tipos de textos que circulam socialmente, percebendo suas intenções

explícitas e implícitas, funções e finalidade de cada texto para se tornar um leitor capaz de

utilizar adequadamente o discurso nas diversas situações de uso.

Objetivos da Disciplina

- Desenvolver a competência discursiva, ampliando os recursos expressivos e o domínio

das variedades linguísticas na modalidade oral.

- Propiciar o conhecimento do uso da fala em situações públicas ( discurso, seminários,

etc ) e nos meios de comunicação.

- Realizar a compreensão de texto oralmente.

- Reconhecer as diferenças da modalidade oral formal e informal e ser capaz de utilizá-las

conforme o contexto.

- Produzir texto oral, considerando a especificidade da situação comunicativa.

- Desenvolver habilidades de leitura por níveis de complexidade, adequando esse pro-

cesso ao grau de dificuldade dos textos e das atividades propostas nas sequências didáti-

cas.

- Desenvolver habilidades de identificação de informações explícitas, exemplificação,

comparação, relação e inferência.

- Incentivar e propiciar a leitura de diferentes gêneros de texto.

- Reconhecer as principais características e marcas linguísticas presentes em diferentes

gêneros textuais, considerando a situação de uso, e refletir criticamente a respeito dessa

prática de linguagem.

- Destacar as diversas intenções de leitura: ler para se informar, ler para escolher diver-

são e lazer, ler para saber mais sobre sua própria cultura e faixa etária, ler para estudar,

etc.

- Realizar a compreensão do texto por escrito, atendo-se aos elementos, a partir de ques-

tões que explorem: habilidades de identificação de informações explícitas, exemplifica-

ção, comparação, inferência, elaboração de síntese geral, análise e avaliação sobre ele.

- Reconhecer o texto literário como a arte da palavra, no qual podem ser organizados os

sentimentos e apreensões humanas.

- Proporcionar o conhecimento de gêneros textuais literários: crônica, conto, lenda, ro-

mance, texto dramático, poema, etc.

- Conhecer os dados biográficos de autores da literatura brasileira e estrangeira, assim

como o contexto social no qual estão inseridos.

- Desenvolver habilidades de escrita por níveis de complexidade, adequando esse proces-

so ao grau de dificuldade dos textos e das atividades propostas nas sequências didáticas.

- Desenvolver a competência discursiva, ampliando os recursos expressivos e o domínio

das variedades linguísticas na modalidade escrita.

- Escrever textos baseados em roteiros de orientação para produção e modelos textuais,

previamente estudados.

- Expor e trocar ideias, argumentar e contra-argumentar, interpretando e refletindo a res-

peito de diferentes textos ( verbais, não verbais e icônico-verbais), temas e situações-

problema.

- Escrever textos utilizando as seguintes modalidades: transcrição, decalque, paródia e

autoria.

- Promover a prática de planejamento prévio à escrita.

- Desenvolver a prática da refacção textual, com o objetivo de qualificar as produções

textuais.

- Promover a circulação de textos escritos.

Encaminhamentos Metodológicos

A linha de pensamento selecionado é o interacionismo, uma vez que a língua é o

espaço de interação entre sujeitos que se constituem por meio da relação e inter-

relação com ela.

A interlocução serve como ponto de partida o trabalho com o texto, os conteúdos

gramaticais devem ser estudados a partir de seus aspectos funcionais na constituição

da unidade de sentido dos enunciados.

Não considerando somente a gramática normativa, mais também as outras,

como a descritiva e a internalizada no processo de ensino da Língua Portuguesa.

Prática de leituras de textos de diferentes gêneros, consideração dos

conhecimentos prévios dos alunos, inferências no texto, leitura de textos verbais e não-

verbais, midiáticos, iconográficos, utilização de materiais gráficos diversos entre (fotos,

gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos, relato de experiências significativas

relacionadas ao assunto do texto, discussão sobre finalidade do texto, fonte, interlocutor,

contação de histórias, análise dos recursos próprios dos gêneros orais, apresentação de

textos produzidos pelos alunos, leitura de outros textos para a observação das relação

dialógicas, narração de fatos reais ou fictícios, seleção de discursos de outros, como:

- Entrevistas, senas de desenhos, programas humorísticos...

- Discussão sobre o tema a ser produzido.

- Seleção de gênero finalidade, interlocutores.

- Exploração sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.

- Produção de texto narrativo e descritivo.

- Revisão textual e reestrutura e reescrita textual.

- Compreensão das semelhanças e diferenças, dependendo do gênero, do contexto de

uso e da situação de interação, dos textos orais e escritos.

Estudo dos conhecimentos linguísticos, a partir:

- do gênero selecionado

- textos produzidos pelos alunos

- das dificuldades apresentadas pela turma.

Avaliação

A avaliação é um processo de aprendizagem contínuo e tem como

prioridade a qualidade e desempenho do aluno ao longo do ano letivo. Será formativa,

considerando que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e,

por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção

pedagógica aconteça a todo tempo. Permitindo ao professor acompanhar o

desenvolvimento no presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro e

mudar as práticas insuficientes, apontado novos caminhos para superar problemas e

adotar novas práticas educativas, envolvendo o coletivo a serviço da ação pedagógica,

aprendizagem do aluno, qualificação do professor e da escola.

Os instrumentos de avaliação, serão: testes escritos com questões objetivas

e subjetivas; leitura oral; trabalhos de pesquisa individuais e em grupo; leitura extraclasse;

avaliação subjetiva do aluno pela participação em sala de aula; atividades orais e escritas,

desenvolvidas em sala de aula (leituras, debates, dramatizações)

A recuperação paralela (de estudos), será realizada sempre que o aluno não

atingir os conteúdos selecionados, através da retomada do conteúdo, modificação de

estratégias e recursos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Dessa forma, a

recuperação de notas é simples decorrência da recuperação do conteúdo.

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

LÍNGUA PORTUGUESA:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Discurso como Prática Social

Conteúdos Básicos

Gêneros Textuais

história em quadrinhos, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativas de enigma, narrativas de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de socialização, e-mail, receita, autobiografia, cartaz, carta ao leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, história em quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, música, notícia, narrativa de terror, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinópse de filme, poema, etc...)

Leitura

- Identificação do tema;- Interpretação textual, observando: conteúdo temático,

interlocutores, fonte, intertextualidade, informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;

- Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

- Inferências;- As particularidades (lexicais,sintáticas e textuais) do texto

em registro formal e informal.- Texto verbal e não – verbal;- As diferentes vozes sociais representadas no texto;- Linguagem verbal, não –verbal, midiático, infográficos;- Relações dialógicas entre textos- Informações implícitas no texto;- Estética do texto literário.

Oralidade

- Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas;- Variedades linguísticas;- Intencionalidade do texto;- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...- Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)

- Papel do locutor e do interlocutor: ( participação e cooperação / turnos de fala)- Particularidades de pronúncia de algumas palavras.- Finalidade do texto oral.

Escrita

- Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas;- Argumentação;- Paragrafação;- Clareza de ideias;- Refacção textual;- Linguagem formal /informal- Coerência e Coesão textual;- Organização de ideias /parágrafos;- Finalidade do texto;- Paráfrase de textos;- Intertextualidade.

Análise Linguística

(perpassando as práticas de leitura,escrita e

oralidade)

− Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;

−Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

−Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de suas categorias como elementos do texto;

− A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;− Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen,

itálico;− Acentuação gráfica;− Processo de formação de palavras;− Gírias;−Figuras de pensamento (prosopopéia, ironia, hipérbole,

ironia, eufemismo, antítese);− Concordância verbal e nominal;−Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das

vozes que falam no texto;−Função do substantivo do adjetivo, advérbio, pronome, artigo

e de suas categorias como elementos de texto;− Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;−A representação do sujeito no texto (expressivo /elíptico;

determinado /indeterminado; ativo /passivo);− Neologismo;− Linguagem digital;− Semântica;− Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e

oral;− Conotação e denotação,− A função das conjunções na conexão de sentido do

texto;− Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes,

substantivos...);− A elipse na sequência do texto;

− Estrangeirismos;− As irregularidades e regularidades da conjunção verbal;− A função do advérbio: modificador e circunstanciador;− Complementação do verbo e de outras palavras.- Leitura de textos e debates orais sobre Diversidade sexual/ sexualidade humana e prevenção ao uso indevido de drogas. A continuidade e conclusão dos temas será através de palestra com um profissional de saúde para melhores orientações e esclarecimentos.- Apresentação de vídeo informativo sobre educação ambiental. Discussão oral sobre o tema. - Texto para discussão e interpretação sobre o tema: enfrentamento a violência contra a criança e ao adolescente. Produção de texto dissertativo sobre o assunto.- Palestra sobre história e cultura indígena. Leitura e recitação de poemas sore o tema: Cultura Afro-brasileira, africana e indígena. Levantamento de palavras de origem indígena e africana- Leitura de texto sobre educação fiscal, vocabulário e siglas.

ENSINO MÉDIO

LÍNGUA PORTUGUESA:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Discurso Como Prática Social

Conteúdo Básico Abordagem Teórico-Metodológica

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferassociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

LEITURA• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade,aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ;• Proporcione análises para estabelecer a referência textual;• Contextualize a produção:

LEITURAEspera-se que o aluno:• Efetue leituracompreensiva, global,crítica e analítica detextos verbais e não verbais;• Localize informaçõesexplícitas e implícitasno texto;• Produza inferênciasa partir de pistas textuais;• Posicione-seargumentativamente;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambienteno qual circula o

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade Intencionalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Discurso ideológico presente no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos, gráficos como aspas, travessão, negrito;• Semântica:• - operadores argumentativos;- polissemia;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e

suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,fotos, imagens, mapas e outros;• Relacione o tema com o contexto atual;• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;• Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso de palavrase/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.ESCRITA• Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia; • Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;• Acompanhe a produção do texto;• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;figuras

gênero;• Identifique a ideiaprincipal do texto;• Analise as intençõesdo autor;• Identifique o tema;• Referente à obraliterária, amplieseu horizonte deexpectativas, percebaos diferentes estilose estabeleça relaçõesentre obras dediferentes épocas como contexto históricoatual;• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contextoCompreenda asdiferenças decorridasdo uso de palavrase/ou expressões nosentido conotativo;• Conheça e utilizeos recursos paradeterminar causa econsequência entre aspartes e elementos dotexto;• Reconheça palavrase/ou expressõesque estabelecem aprogressão referencial;• Entenda o estilo,que é próprio de cadagênero.ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse ideias com clareza;• Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas(gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferencie o contexto de uso dalinguagem formal e

consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência;• Processo de formação de palavras;• Vícios de linguagem;• Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia.ORALIDADE• Conteúdo temático ;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos:entonação, expressões facial, corporal egestual, pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;• Variações linguísticas(lexicais, semânticas, prosódicas entre utras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição, conectivos;• Semântica;• Adequação da fala ao contexto (uso deconectivos, gírias, repetições, etc.);• Diferenças e semelhanças entreo discurso oral e o escrito.

de linguagem no texto;• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;• Encaminhe a reescrita textual: revisão dosargumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.);• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.ORALIDADE• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade,informatividade, situacionalidade finalidade do texto;• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;•• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual,pausas e outros;• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de

informal;• Use recursos textuais comocoesão e coerência, informatividade,intertextualidade, etc.;• Utilize adequadamente recursoslinguísticos como pontuação, uso e funçãodo artigo, pronome, substantivo, adjetivo,advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;• Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.ORALIDADEEspera-se que o aluno:• Utilize seu discurso de acordo com asituação de produção (formal/ informal);• Apresente ideias com clareza;• Obtenha fluência na exposição oral, emadequação ao gênero proposto;• Compreenda os argumentos do discursodo outro;• Exponha objetivamente seus argumentose defenda claramente suas ideias;• Organize a sequência da fala de modoque as informações não se percam;• Respeite os turnos de

desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.• Propicie análise e comparação dos recursosveiculados em diferentes fontes como jornais,emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.- Diversidade Sexual / Sexualidade Humana: debates, TV pendrive – vídeo e imagens, textos - diversos gêneros, palestras e dinâmicas variadas.- Educação Ambiental: debates, TV pendrive – vídeos e imagens, textos- diversos gêneros, palestras e dinâmicas variadas.- Educação Fiscal: textos – diversos gêneros e palestras.- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente: debates, TV pendrive – vídeos e imagens, textos – diversos gêneros, palestras e dinâmicas variadas.- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena: textos de diversos gêneros e debate sobre o filme: A Missão e outros.

fala;• Analise, contraponha, discuta osargumentos apresentados pelos colegasem suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;• Contra-argumente ideias formuladaspelos colegas em discussões, debates,mesas redondas, diálogos, discussões, etc.;• Utilize de forma intencional e conscienteexpressões faciais, corporais e gestuais,pausas e entonação nas exposições orais,entre outros elementos extralingüísticos; • A recuperação de conteúdos será realizada paralelamente e como reforço, quando se observar que os alunos não atingiram os objetivos propostos ao término de cada unidade temática.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 12ª edição _ SãoPaulo: Hucitec, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, DEB

Itinerante _ Apostila 2008.

CEREJA e MAGALHÃES, William e Thereza. Português Linguagens. São Paulo: Editora

Atual, 2009.

ERNANI & FLORIANA. Terra e Toscano Cavallete. Projeto Radix: Português. São Paulo:

Scipione, 2009.

ERNANI & NICOLA, Gramática, Literatura e Redação. Editora Scipione, 1997.

HOUAISS, Instituto Antônio. Escrevendo pela nova ortografia. Houaiss Publifolha, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes

Curriculares da Língua Portuguesa, 2008.

10.2 - ARTE

Apresentação da Disciplina

Encontramos o ensino da Arte presente no Brasil desde o século XVI, com a

ação dos jesuítas. A Arte era parte dos ensinamentos, cujo objetivo principal era a cate-

quização dos grupos que aqui habitavam e que incluía a Retórica, a Literatura, a Escultu-

ra, a Pintura, a Música e as Artes Manuais. Com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de

Pombal e a posterior Reforma Educacional Brasileira (1792-1800) – Reforma Pombalina -

o ensino da Arte tornou-se irrelevante e o Desenho, por exemplo, foi associado à Mate-

mática na forma de Desenho Geométrico.

Mesmo com o incentivo de D. João VI ao ensino da Arte no início do século

XIX – o que resultou na Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro (1826) – nas escolas,

o ensino ainda era influenciado pelo Iluminismo, priorizando a área científica. Essa visão

foi ratificada na 1ª. Reforma Educacional do Brasil República em 1890, realizada por

Benjamin Constant, cujo objetivo ainda era valorizar a Ciência e a Geometria. A partir de

1931, com a implantação do ensino da Música por meio do Canto Orfeônico, o ensino da

Arte fez-se presente no primeiro projeto de educação pública de massa.

No Paraná, em 1954, foi criada a Escola de Artes no Colégio Estadual, na ci-

dade de Curitiba, envolvendo Artes Plásticas, Teatro e Música.

O ensino da Arte somente passa a ser obrigatório nas escolas brasileiras em

1971, com a Lei 5692/71, porém, com conteúdo reduzido, fundado em uma visão tecnicis-

ta e entendendo o educador de Artes como um profissional polivalente, ou seja, aquele

que deve dominar os conteúdos de Artes Plásticas e Música. Em 1996, a Lei de Diretri-

zes e Bases da Educação ratifica a obrigatoriedade do ensino de Arte na Educação Bási -

ca, porém, a Arte passa a compor a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias,

abrangendo Música, Artes Visuais, Dança e Teatro.

Esse breve passeio pela história nos dá uma ideia dos conceitos que per-

mearam a educação de Artes no Brasil, abrangendo desde um caráter religioso, com a

catequização dos nativos, até aquela com fins puramente tecnicistas. Passamos de um

extremo a outro, do “sensibilizador” para o “científico racional”. É importante frisar que a

educação pública no Brasil até o início do século XX estava voltada para uma elite basica-

mente masculina. Verificamos também que, após a expulsão dos jesuítas, o pensamento

iluminista e positivista foi preponderante no ensino público brasileiro.

Atualmente, o trabalho na disciplina de Arte exige do educador reflexões que

contemplem a arte efetivamente como área de conhecimento fundamental na formação

dos educandos e das educandas.

Quando Regina Migliori (1993 p.14) propõe uma “perspectiva de abordagem

global” como sendo a “possibilidade de lidarmos com tudo o que se nos apresenta e não

somente com os aspectos artificialmente eleitos”, a ideia é que se busque uma nova leitu-

ra da realidade. O entendimento de Migliori nos remete para uma perspectiva de uma for-

mação omnilateral, crítica e autônoma do educando e da educanda, ou seja, “temos que

aprender a lidar com as divergências de forma não excludente” (Migliori, 1993 p.14).

Quando privilegiamos a produção artística de um determinado grupo, povo

ou etnia, fragmentamos a realidade e automaticamente criamos um juízo ou valor no qual

os recortes do conhecimento que fazemos passam a ser os verdadeiros ou os únicos.

“Essa visão fragmentada, geradora dos incluídos e excluídos, gera uma outra verdade

cruel: a marginalidade que não é alternativa” (Migliori 1993 p.14). isso implica que ao

apresentarmos em nossa seleção de conteúdos curriculares outras vozes que estão pre-

sentes na ação histórica da construção do conhecimento, possibilitamos ao educando e a

educanda outras leituras diferentes daquelas que vem sendo oficialmente apresentadas.

A Arte – fruto da percepção e da necessidade da expressão humana – revela

a realidade interior e exterior ao homem e à mulher. Essa expressão artística é concreti-

zada utilizando-se de sons, formas visuais, movimentos do corpo, representação cênica,

dentre outras, que são percebidas pelos sentidos. Isso contribui para outras possibilida-

des de leituras da realidade e, portanto, com mais subsídios para repensá-la. O objetivo

dessa proposta é gerar um ser reflexivo, autônomo e inserido criticamente na realidade

em que vive. A Arte nos ajuda nesse processo, na medida em que nos fornece uma sim-

bologia própria e portanto, outras leituras do mundo que nos cerca. Segundo Isabel Mar-

ques: ”Um dos elementos essenciais que caracteriza o ensino da Arte no ambiente esco-

lar é o fato de que, na escola, temos a possibilidade de relacionar, questionar, experimen-

tar, refletir e contextualizar os trabalhos artísticos a fim de que façam sentido em nossas

próprias vidas e na construção da sociedade brasileira”.

A discussão em torno da arte como linguagem pondera o entendimento de

que a arte não apenas suscita sentimentos, mas pressupõe uma relação de transmissão e

recepção de ideias, ou seja, de comunicação. Portanto, a Arte aqui é entendida como lin -

guagem, que se utiliza de símbolos e de elementos próprios que estão presentes na Dan-

ça (movimento e não movimento), na Música (sons), no Teatro (dramatização) e ans Artes

Visuais (forma e luz).

Ler o produto artístico em suas diversas relações, nos diversos prismas e no

que tange aos seus significados socialmente construídos pressupõe que o produto artísti-

co como seja um “veículo portador de significado” (ver Bakhtin, p.132). Nesse sentido, os

símbolos são fundamentais para a vida social, pois é por meio deles que nos comunica-

mos e manifestamos nossa capacidade de sentir e de pensar.

Na cultura escolar, os saberes são apropriados pela escola de maneira singu-

lar, dando-lhes um sentido pedagógico (Sacristan J.G.,2001). Na escola, esse trabalho,

ressignifica os saberes e os conceitos científicos produzidos na sociedade. É com base

nestes pressupostos que trataremos a Arte como linguagem.

Objetivos Gerais da Disciplina

A arte é o meio indispensável para a união do indivíduo com o todo; reflete a

infinita capacidade humana para a associação, para a circulação de experiências e ideias.

Antes de qualquer teorização é preciso, primeiro, considerar que o ser

humano realiza um trabalho em arte quando deseja comunicar algo que está além daquilo

que poderia expressar com palavras. Não poderíamos descrever através da linguagem

falada todas as impressões e sensações que temos ao criarmos uma imagem, um som,

ou ao elaborarmos, cuidadosamente, um gesto. A arte cumpre seu papel de dar

expressão aos sentimentos mais subjetivos de uma pessoa.

Em segundo lugar, e em consequência do que foi colocado, se a arte vem

para dar forma a sensações e sentimentos subjetivos, o ser humano a realiza para poder

comunicar esses conteúdos íntimos a seus pares e companheiros. O artista tem a

necessidade de compartilhar suas vivências e sentimentos com a sociedade e, através

da arte, busca meios para fazê-lo.

Portanto, ao refletirmos sobre a função da arte para a humanidade,

concluímos que ela é, antes de tudo, uma linguagem (pois deseja um modo de

comunicação) que busca através de determinadas estratégias e códigos (sintaxe)

comunicar uma experiência da vida humana (semântica).

O que não podemos perder de vista, quando trabalhamos com educação em

arte no ensino básico e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), é que, em primeira e

última instância, desejamos que nossos alunos consigam se expressar, utilizando-se de

sintaxes (códigos) que possam ser reconhecidas por seus pares no contexto sócio-

cultural em qual estão inseridos.

A partir dessas constatações podemos considerar outros objetivos, mais

formais da expressão artística, como secundários. A contextualização histórica da arte ou

as questões específicas das técnicas artísticas (tais como estudo de cores, composição,

forma, ritmo, melodia, harmonia, trabalho de corpo, improvisação, etc), passam a ser

necessárias na medida em que sirvam ao objetivo de dar expressão aos conteúdos

internos trazidos pelos alunos.

Todo esse processo nos aproxima de outras questões que interessam

especificamente ao ensino de arte na EJA, ligadas ao mercado de trabalho. Compreender

como a arte se insere no mercado de trabalho atual, quais são seus usos, seus

mecanismos de profissionalização, as relações existentes entre artista e mercado, são

questões importantes para a compreensão do papel dela na nossa sociedade.

Assim, poderíamos dizer que os principais objetivos da aprendizagem da

arte, passam a ser a possibilidade do aluno perceber:

1º) que tem em mãos um meio de comunicação que expressa seus sentimentos e

sensações e, também, as representações da sociedade em que vive;

2º) que ao produzir arte ele estará expressando impressões subjetivas que não seriam

exprimíveis por palavras, pois envolvem o pensamento e a lógica mas, também,

sentimentos, sensações, etc.;

3º) que cada linguagem artística (as artes visuais, a música, o teatro ou a dança) tem

suas próprias técnicas e códigos (léxico) que devem ser apreendidos para que o artista

possa se comunicar;

4º) que a experiência na área, seja na produção de obras ou na sua apreciação, é a

maneira de conhecer o léxico artístico, já que a arte se dá por experiência;

5º) que o mercado de trabalho em arte tem sua própria dinâmica.

AVALIAÇÃO

Avaliação contínua, somativa, provas, pesquisas individuais e em grupos,

seminários, aulas práticas e recuperação paralela.

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - (ARTES VISUAIS)

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos Encaminhamentos metodológicos

Conteúdos Básicos

#Ponto

representação

variação

#Linha

Forma

Contorno

movimento

#Textura

Própria

produzida

#Volume

Altura

Largura

profundidade

# Cor

Primária

Secundária

Terciária

Quentes e frias

Neutras

Monocromia

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Técnicas

Pintura

Escultura

colagem

Gravura

Gênero

Paisagem

Retrato

Natureza morta

Análise

Releitura de

obras

Arte-pré-histórica

Arte Greco-

Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Indígena

Arte Popular

brasileira

Renascimento

Barroco

Indústria Cultural

Arte no século XX

Arte

Contemporânea

Realismo

Vanguardas

Hip-Hop

Percepção dos modos de estruturas e compor as artes visuais na cultura

destes povos.

Teoria das artes visuais.

Produção de trabalhos de artes visuais com

características da cultura popular, relacionado aos conteúdos dos alunos. (Estes e outros serão

apresentados na semana cultural.)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - (Música)

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos Encaminhamentos

metodológicos

Conteúdos Básicos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros

Folclórico

Indígena

Popular

Étnico

Técnicas

Vocal

Instrumental

Mista

Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Música popular

Indústria Cultural

Eletrônica

Engajada

Popular Brasileira

Contemporânea

Percepção de modos de fazer música, através de

diferentes formas musicais.

Teorias da Música

Produção de trabalhos com características

populares e composição de sons da paisagem

sonora.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - (Teatro)

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos Encaminhamentos metodológicos

Conteúdos Básicos

PersonagemExpressõescorporaisVocaisGestuaisFaciaisAção

Espaço

TécnicasRepresentaçãoLeitura dramática CenografiaTécnicasJogos teatraisMímicaImprovisaçãoFormas animadasGênerosRuaArenaCaracterização

ComédiaTeatro popularbrasileiroTeatro AfricanoParanaenseIndústria CulturalRealismoExpressionismoOprimido

Percepção dos modos de fazer teatro através de diferentes espaços disponíveis

Teorias do teatro Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - (Dança)

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos Encaminhamentos metodológicos

Conteúdos Básicos

Movimentocorporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve,pesado)Fluxo( livre,interrompido econduzido)Lento, rápido e moderadoNíveis(alto,médio e baixo)FormaçãoDireçãoGênero.Folclóricapopular, étnica

Dança popular BrasileiraAfricana

IndígenaPré-históriaParanaense

Hip-HopModernaContemporânea

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executadaTeorias da dança

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Diversidade Sexual / Sexualidade Humana: coleta e registro de informações através de mural.

Educação Ambiental: leitura de textos sobre o assunto e elaboração de cartazes.

Educação Fiscal: textos e questões oral e escrito.

Enfrentamento à violência contra a criança e ao adolescente: produção plástica, utilizando recursos publicitários.

Prevenção ao uso indevido de drogas: leitura de textos e elaboração de cartazes, etc.

ENSINO MÉDIO

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Encaminhamentos

Metodológicos

Objetivos EspecíficosElementos

Formais

Composição Movimentos e

PeríodosCONTEÚDOS BÁSICOS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfíci

e

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Deformação

Técnicas:

Pintura,

Desenho

Modelagem,

Instalação

Performance,

Fotografia

Gravura e

Primeiros

artistas da

humanidade:

# Arte na Pré-

História

Arte das

primeiras

civilizações da

Antiguidade:

# Arte na

Mesopotâmia

# Arte Egípcia

# Arte Grega

# Arte Romana

# Arte Cristã

Primitiva

# Arte

Bizantina

Arte na Idade

Média:

Percepção dos

modos de faze

trabalhos com

artes visuais nas

diferentes culturas

e mídias.

Teoria das artes

visuais.

Produção de

trabalhos de artes

visuais com os

modos de

organização e

composição, com

enfoque nas

diversas culturas.

Compreensão dos

elementos que estruturam

e organizam as artes

visuais e sua relação com

a sociedade

contemporânea.

Produção de trabalhos de

artes visuais visando a

atuação do sujeito em sua

realidade singular e social.

Apropriação prática e

teórica dos modos de

composição das artes

visuais nas diversas

culturas e mídias,

relacionadas à produção,

divulgação e consumo.

Escultura

Arquitetura

Gênero:

Paisagem

natureza

morta

Cenas do

cotidiano,

histórica,

religiosa, da

Mitologia.

# Arte

Romântica

# Arte Gótica

Arte na Idade

Moderna

# Arte

Renascentista

# Arte Barroca

# Arte Rococó

Arte na Idade

Contemporâne

a:

# Arte

Neoclássica

# Arte

Romântica

#Arte Realista

# Arte

Impressionista

/ Pós-

Impressionista

e

Expressionista

Arte no Século

XX:

# Fauvismo

# Cubismo

#Abstracionis

mo

# Futurismo

#Dadaísmo

# Surrealismo

História da

Arte Brasileira

História da

cultura Afro-

Brasileira

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Encaminhamentos

Metodológicos

Objetivos EspecíficosElementos

Formais

Composição Movimentos e

PeríodosCONTEÚDOS BÁSICOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidad

e

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal,

tonal e

fusão de

ambos.

Gêneros:

Erudito

Clássico

Popular

Étnico

Folclórico

Pop

Técnicas:

Vocal,

Instrumenta

l,

Mista

Ocidental

Africana

Latino-

americano

Oriental

Vanguarda

Engajada

Indústria

Cultural

Popular

Paranaense

Música

Popular

Brasileira

Percepção da

paisagem sonora

como constitutiva

da música

contemporânea

(popular e erudita)

dos modos de fazer

música e sua

função social.

Teorias da Música.

Produção de

trabalhos com os

modos de

composição

musical, com

enfoque na música

de diversas

culturas.

Compreensão dos elementos

que estruturam e organizam

a música e sua relação com a

sociedade.

Produção de trabalhos

musicais, visando atuação do

sujeito em sua realidade

singular e social.

Apropriação prática e teórica

dos modos de composição

musical das diversas culturas

e mídias, relacionadas à

produção, divulgação e

consumo.

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Encaminhamentos

Metodológicos

Objetivos EspecíficosElementos

Formais

Composição Movimentos e

PeríodosCONTEÚDOS BÁSICOS

Personage

m:

Expressões

Corporais

Vocais

Gestuais

Faciais

Ação

Espaço

Técnicas:

Jogos Teatrais

Teatro direto e

indireto

Mímica

Ensaio

Teatro –

Fórum

Roteiro

Encenação

Leitura

dramática

Gêneros :

Tragédia

Comédia

Drama e épico

Dramaturgia

Representação

nas mídias

Caracterização

Cenografia

Sonoplastia

Figurino

Iluminação

Greco-

Romano

Medieval

Oprimido

Pobre

Latino

Americano

Realista

Simbolista

Dialético

Renascentista

Popular

Vanguarda

Teatro

Estudo da

personagem, ação

dramática e do

espaço cênico e

sua articulação

com os elementos

de composição e

movimento e

períodos do teatro.

Percepção dos

modos de fazer

teatro e sua função

social.

Teorias do teatro.

Produção de

trabalhos com

teatro em

diferentes espaços.

Produção de

trabalhos com

modos de

Compreensão dos elementos

que estruturam e organizam

o teatro e sua relação com o

movimento artístico no qual

se originaram.

Compreensão da dimensão

do teatro enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

teatrais, visando atuação do

sujeito em sua realidade

singular e social.

Apropriação prática e teórica

das tecnologias e modos de

composição da representação

nas mídias, relacionadas à

produção, divulgação e

consumo.

Apropriação prática e teórica

de técnicas e modos de

composição teatrai

Direção

Produção

Brasileiro

Teatro

Paranaense

organização e

composição teatral

como fator de

transformação

social.

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Encaminhamento

s

Metodológicos

Objetivos EspecíficosElementos

Formais

Composição Movimentos e

PeríodosCONTEÚDOS BÁSICOS

Desenvolvi

mento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Saltos e

Quedas

Giro

Rolamentos

Movimentos

articulares

Lento, rápido

e moderado

Aceleração

Desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gênero:

Espetáculo

Industrial

Pré-História

Greco –

Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Hip Hop

Dança Moderna

Vanguarda

Dança

Contemporânea

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Estudo do

movimento

corporal tempo,

espaço e sua

articulação com

elementos de

composição e

movimentos e

períodos da

dança.

Percepção dos

modos de fazer

dança, através de

diferentes

espaços onde é

elaborada e

executada.

Teorias da dança.

Produção de

Compreensão dos elementos

que estruturam e organizam

a dança e sua relação com o

movimento artístico no qual

se originaram.

Compreensão das diferentes

formas de dança popular,

suas origens e práticas

contemporâneas.

Compreensão da dimensão

da dança enquanto fator de

transformação social.

Compreensão das diferentes

formas de dança no Cinema,

musicais e nas mídias, sua

função social e ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica

das tecnologias e modos de

Cultural

Étnico

Folclórico

Populares

Salão

Africana

Indígena

trabalhos com

dança utilizando

equipamentos e

recursos

tecnológicos.

Produção de

trabalhos com

dança utilizando

diferentes modos

de composição.

Diversidade

Sexual /

Sexualidade

Humana: coleta e

registro de

informações

através de mural.

Educação

Ambiental:

leitura de textos

sobre o assunto e

elaboração de

cartazes.

- Educação

Fiscal: textos e

questões oral e

escrito.

Enfrentamento à

violência contra a

criança e ao

composição da dança nas

mídias, relacionadas à

produção, divulgação e

consumo.

adolescente:

produção

plástica,

utilizando

recursos

publicitários.

Prevenção ao uso

indevido de

drogas: leitura de

textos e

elaboração de

cartazes, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra 2002

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a

Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba 2008

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Arte. Curitiba:SEED-PR,2006

10.3 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

Apresentação da Disciplina

A língua estrangeira moderna está cada vez mais presente em nosso

cotidiano e vem se mostrando como importante meio de comunicação no mundo

globalizado em que vivemos, tendo como objetivo permitir ao aluno conhecer, confrontar

conhecimentos e culturas diferentes, favorecendo sua percepção enquanto sujeito

histórico e socialmente constituído, por isso faz-se necessário trabalhar a LEM enquanto

discurso.

Esta concepção é a mais atual, pois o ensino da língua estrangeira tem

percorrido um longo caminho. Desde o seu inicio com os padres jesuítas até o momento a

LEM sofreu mudanças significativas e a partir de 1996 passa a ser obrigatório desde a 5

série a sua inclusão no currículo.

A LEM possibilita novas formas de conhecer, transformar e construir os sig-

nificados, funcionando como instrumento de inclusão e interação social expandindo as ca-

pacidades interpretativas e cognitivas, oportunizando aos educandos a vivência crítica da

cultura do outro ao mesmo tempo em que valoriza a sua própria cultura.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Desenvolver a possibilidade de compreender e expressar, oralmente e por escrito, opini -

ões, valores, sentimentos e informações.

- Entender a comunicação como troca de ideias e de valores culturais.

- Comparar suas experiências de vida com as de outros povos.

- Identificar o universo que o cerca, percebendo-se como parte integrante de um mundo

plurilíngue.

-Vivenciar uma experiência de comunicação humana no que se refere a novas maneiras

de se expressar e ver o mundo, possibilitando maior entendimento de seu próprio papel

como cidadão do país e do mundo em que vivem.

- Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas, lhes possibilitam o acesso a

bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.

- Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como e quando

utilizar a linguagem nas situações de comunicação.

- Adquirir consciência linguística e crítica dos usos que se faz da Língua estrangeira mo-

derna que se está aprendendo.

- Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a também como

meio de acesso ao mundo do trabalho e estudos avançados.

- Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas.

Encaminhamentos Metodológicos

O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma abordagem onde a

língua é vista como instrumento de interação, investigação, interpretação, reflexão e

construção, norteada pelos três eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. Nessa

concepção, levar-se-á em consideração a realidade do educando, valorizando sua

bagagem de conhecimentos e respeitando suas necessidades e características

individuais, na certeza de que o adulto aprende melhor e desenvolve maior autonomia e

responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensino-aprendizagem.

Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve-se buscar a autenticidade

da Língua, a articulação com as demais disciplinas e a relevância dos saberes escolares

frente à experiência social construída historicamente pelos educandos.

Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é necessário levar em

conta que o educando é parte integrante do processo e deve ser considerado como

agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes e estes vão interagir com os

saberes que ele vai adquirir.

Na busca desta interação, deve-se buscar uma metodologia que leve em

consideração que as habilidades da LEM – leitura, escrita, compreensão oral e

compreensão auditiva – não são únicas, elas interagem de acordo com o contexto e

precisam ser vistas como plurais, complexas e dependentes de contextos específicos.

Deve-se levar em conta, ainda, que a língua não pode ser entendida como

algo fechado ou abstrato, na forma de uma gramática, onde toda a transformação, o

aspecto vivo da LEM, sua capacidade de se transformar em contextos diferentes, toda

diversidade da LE se perde.

Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em conta,

principalmente, o contexto em que estão sendo aplicadas, de acordo com as

necessidades regionais, que levem o educando a criar significados, posto que estes não

vêm prontos na linguagem.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo será visto sob a ótica em que o educador e educando,

construirão a aprendizagem, sendo ambos sujeitos desse processo de construção. A

avaliação será um processo contínuo e cumulativo, por meio de:

Prova objetiva

Prova subjetiva

Trabalhos individuais

Trabalhos em grupo

Pesquisas

Participação das atividades

Serão realizadas avaliações de Recuperação Paralela com o objetivo de

suprir as necessidades e deficiências no rendimento dos alunos, sendo que os resultados

alcançados integrarão o fechamento de cada média.

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Discurso como Prática Social

Conteúdos Básicos

Gêneros

Discursivos

informativos, narrações, descrições, poesias, tiras,

correspondência, receitas, bulas de remédios, folders, outdoors,

placas de sinalização, etc.

Identificação da idéia principal de textos. (skimming)

Identificação de informações específicas em textos. (scanning)

Identificação de informações expressas em diferentes formas de

linguagem (verbal e não verbal).

Inferência de significados a partir de um contexto.

Componentes

lingüísticos

Vocabulário: Saudações, apresentações, horas, família, partes do

corpo, cores, dias da semana, meses do ano, estações do ano,

profissões, roupas, animais, locais públicos, condições do tempo

(rainy, sunny, windy, cloudy / cold, hot, cool, warm), partes da casa,

refeições, adjetivos, numerais (cardinal e ordinal).

Foco linguístico:

Substantivos.

Adjetivos.

Pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos e interrogativos.

Verbo to be (afirmativa, interrogativa e negativa).

Tempos verbais: presente simples e contínuo, passado simples

(regular e irregular) futuro com will.

Imperativo: afirmativa e negativa.

Preposições (in, on, at, from, to...)

Advérbios de tempo, lugar e freqüência.

Diversidade Sexual / Sexualidade Humana: Palestra sobre o

assunto, com funcionário da Secretaria Municipal de Saúde.

Educação Ambiental: Palestra, leitura de textos, debate.

Educação Fiscal: Palestra com profissional habilitado no assunto.

Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente:

Leitura do ECA, debate, depoimentos.

Prevenção ao uso indevido de drogas: Palestra com profissional

habilitado no assunto.

História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena: Filme e

discussão sobre o mesmo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth. New Ace. Longman, São Paulo.

AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Preste de; SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Get

together. São Paulo, Saraiva, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna, 2008.

ROCHA. M. A & Ferrari, ª Z Take Your Time. São Paulo, 1993.

INGLÊS - ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos: Oralidade; Leitura; Escrita.

Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos. Adequação do dis-

curso ao gênero. Turnos de fala. Variações linguísticas. Pronúncia. Tema do texto. Finali-

dade do texto. Recursos estilísticos. Variedade linguística. Ortografia. Funções das clas-

ses gramaticais no texto. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Ade-

quação da fala ao contexto.

- Diversidade Sexual / Sexualidade Humana: palestra com profissional habilitado, leitura

de textos, debates e pesquisas.

- Educação Ambiental: leitura de textos e discussões sobre o assunto.

- Educação Fiscal: palestra com profissional habilitado no assunto.

- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente: depoimentos, leitura do

ECA.

- Prevenção ao uso indevido de drogas: palestra e debates, pesquisas.

- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena: filme e debate sobre o filme.

Encaminhamentos Metodológicos

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do enten-

dimento do papel das línguas nas sociedades e como possibilidade de conhecer, expres-

sar e transformar modo de entender o mundo e de construir significados, assim é preciso

considerar o trabalho com textos em contexto de seu uso, valorizando o conhecimento de

mundo e as experiências dos alunos por meio de discussões referentes aos temas abor-

dados, explorando pressupostos, formulando hipóteses com os mesmos.

Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento as demais

no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, pode haver uma intera-

ção da linguagem escrita, visual e oral.

É preciso então, considerar que os textos a serrem trabalhados devem pro-

mover a construção dos significados nas práticas socioculturais, assim durante as aulas

será possível fazer discussões orais sobre a compreensão, bem como produzir textos ora-

is, escritos ou visuais a partir do texto lido integrando todas as práticas discursivas neste

processo.

Sendo assim, a importância e utilização dos recursos tecnológicos na insti-

tuição fazem-se necessário para auxiliar o trabalho pedagógico e ajudar os alunos no pro-

cesso de inferência sobre os temas estudados.

Alguns recursos que poderão ser utilizados: leitura (individual ou em grupo),

exercícios de fixação (orais e escritos), consulta em dicionário, diálogos, discussão e in-

terpretação de textos, aulas expositivas, músicas e uso de CDs, pesquisas, jogos ditados

e cópias, apresentação de trabalhos em grupos e dramatizações.

Avaliação

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394/96, a avaliação deve ser contínua e cumulativa cujos aspectos qualitativos prevale-

çam sobre os quantitativos, considerando as diferentes naturezas da avaliação (diagnósti-

ca, somativa e formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos defi -

nidos nas escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares. A avaliação deve ser

parte integrante do processo de aprendizagem, uma vez que servirá que o professor re-

pense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com necessidade de seus

alunos. Tal avaliação será realizada por meio de instrumentos diversificados como partici-

pação individual ou em grupo: testes escritos, interpretação de texto, leitura, pesquisa,

exercícios de prática oral, auditiva e escrita, relatórios de filmes, músicas, listening, con-

fecção de mini textos e diálogos.

A recuperação paralela de estudos, será realizada sempre que o aluno não

atingir os conteúdos selecionados, através da retomada do conteúdo, modificação de es-

tratégias e recursos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Dessa forma, a re-

cuperação de notas é simples decorrência da recuperação do conteúdo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth. New Ace. Longman, São Paulo.

AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Preste de; SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Get

together. São Paulo, Saraiva, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna, 2008.

ROCHA. M. A & Ferrari, ª Z Take Your Time. São Paulo, 1993.

10.4 – EDUCAÇÃO FÍSICA

O mundo em que vivemos sofre constantes transformações. Sociedades se

modificam à medida que os valores são alterados, de acordo com a evolução dos tempos.

De acordo com essa dinâmica evolutiva podemos considerar a educação,

por conseguinte a Educação Física, enquanto área de conhecimento, elementos

fundamentais no processo de desenvolvimento do homem.

Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, a Educação

Física garante o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações

ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir

com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo,

reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político,

social e cultural.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Participar de atividades de natureza relacional, reconhecendo e respeitando suas cara-

cterísticas físicas e desempenho motor, bem como a de seus colegas, sem discriminar

por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.

- Adotar atividades de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática dos jogos e

brincadeiras, danças, ginástica e esportes.

- Saber diferenciar o contexto amador, recreativo, escolar e o profissional, reconhecendo

e evitando o caráter excessivamente competitivo em quaisquer desses contextos.

- Analisar alguns dos padrões de beleza, saúde e desempenho presentes no cotidiano, e

compreender sua inserção no contexto sócio-cultural em que são produzidos, despertan-

do para o senso crítico e relacionando-os com as práticas da cultura corporal do movi-

mento.

- Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar lo-

cais adequados para promoção de atividades corporais e de lazer, reconhecendo-as

como necessidades do ser humano e um direito do cidadão em busca de uma melhor

qualidade de vida.

- Contemplar e incentivar a participação dos alunos com necessidades educacionais es-

peciais, integrando-os ao grupo.

- Reconhecer e valorizar a identidade, história e cultura dos afro-brasileiros e indígenas.

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

Conteúdo estruturante: Esporte

Conteúdos Básicos Encaminhamentos metodológicos Avaliação

Esportes coletivos e

individuais.

Análise dos diferentes esportes no

contexto social e econômico.

Regras oficiais e sistemas táticos.

Organização de campeonatos,

montagem de tabelas e formas de

disputa.

O que é possível trabalhar sobre os

esportes dentro da educação física.

Histórico dos diferentes esportes.

Compreende a função social do

esporte.

Participa ativamente de atividades em

grandes e pequenos grupos,

compreendendo as diferenças

individuais.

Avaliação teórica

objetiva e subjetiva.

Conteúdos Estruturantes: Jogos e Brincadeiras

Conteúdos Básicos Encaminhamentos metodológicos Avaliação

Jogos cooperativos,

Jogos competitivos,

Jogos de tabuleiros,

Jogos e brincadeiras e suas

possibilidades de fruição nos espaços

e tempos de lazer.

Organizar atividades e

dinâmicas de grupos

que possibilitem

Jogos dramáticos. Aspecto lúdico do jogo e a intenção.

Possibilidade de interferência nas

regras.

aproximação e

considerem as

individualidades.

Conteúdo Estruturante: Dança

Conteúdos Básicos Encaminhamentos

metodológicos

Avaliação

Dança de rua.

Dança folclórica.

Dança criativa.

Diversidade de

manifestações ritmo

dramatização

Alongamento relaxamento e

consequência e consciência

corporal.

Desenvolvimento do ritmo

habilidade motora,

lateralidade, coordenação

consciência corporal e

expressividade.

Diversidade Sexual /

Sexualidade Humana:

palestra.

Educação Ambiental:

receitas culinárias com

reaproveitamento dos

alimentos.

Educação Fiscal: pesquisa.

Enfrentamento à violência

contra a criança e o

adolescente: palestra.

Prevenção ao uso indevido

Reconhecer, aprofundar as

formas de ritmo e expressões

culturais por meio da dança.

Criação e apresentação de

coreografias.

de drogas: palestra,

pesquisa, etc.

História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e

Indígena: pesquisas.

Conteúdo Estruturante: Ginástica

Conteúdos Básicos Encaminhamentos

metodológicos

Avaliação

Ginástica Geral.

Ginástica Acadêmica

Abordagem sobre:

Ginástica X Sedentarismo e

qualidade de vida.

Composição corporal.

Fonte metafólica e gasto

energético.

Aquisição de hábitos para

uma melhor qualidade de

vida (preparação para vida

futura).

Compreender e aprofundar a

relação entre ginástica e

trabalho.

Discussão sobre a influência da

indústria cultural na ginástica.

Reconhecer a importância da

ginástica na qualidade de vida

Conteúdo Estruturante: Lutas

Conteúdos Básicos Encaminhamentos

Metodológicos

Avaliação

Muay Thai.

Greco-Romana.

Capoeira.

História filosófica e

características das diferentes

artes marciais.

Técnicas táticas e

estratégicas.

Provas teóricas: objetivas e / ou

subjetivas.

Reconhecer as possibilidades de

vivenciar o lúdico a partir da

utilização de materiais

Apropriação da luta pela

indústria cultural.

Lutas X Artes Marciais.

alternativos.

EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante: Dança

Conteúdos Básicos Encaminhamentos metodológicos

Avaliação

danças de ruas,

dança folclórica

Diversidade de manifestações, ritmo,

dramatização

Alongamento relaxamento e

consciência corporal

Diversidade Sexual / Sexualidade

Humana: palestra com profissional

habilitado no assunto.

Educação Ambiental: receitas

culinárias com reaproveitamento dos

alimentos.

Educação Fiscal: pesquisa.

Enfrentamento à violência contra a

criança e o adolescente: palestra.

Prevenção ao uso indevido de

drogas: palestra com profissional

Reconhecer e aprofundar

as formas de ritmo e

expressões

Culturais por meio da

dança

Criação e apresentação

de coreografias

habilitado, pesquisa, etc.

História e Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Indígena: pesquisas, filmes

e debates sobre os filmes.

Conteúdo Estruturante: Ginástica

Conteúdos Básicos Encaminhamento metodológico Avaliação

Ginástica geral

ginástica

acadêmica

Ginástica X sedentarismo e qualidade

de vida

Composição corporal (IMC)

Desvios posturais

Fonte metabólica e gasto energético

Compreender e aprofundar

a relação entre ginástica e

trabalho. Discutir sobre a

influência da indústria

cultural na ginástica.

Reconhecer a importância

da ginástica na qualidade

de vida.

Conteúdo Estruturante: Esporte

Conteúdos Básicos Encaminhamento metodológico Avaliação

Futsal, Handebol,

Voleibol, tênis de

mesa, xadrez

Análise dos diferentes esportes no

contexto social e econômico.

Regras oficiais e sistemas táticos

Doping

Nutrição saúde e pratica esportiva

Compreender as questões

sobre doping recursos

ergogênicos utilizados e

questões relacionadas a

nutrição.

Organização de campeonatos

montagem de tabelas forma de disputa

O que é possível trabalhar sobre os

esportes dentro da educação física

Compreender a função

social do esporte.

Participar ativamente de

atividades em grandes e

pequenos grupos

compreendendo as

diferenças individuais.

Conteúdos estruturante: Jogos e brincadeiras

Conteúdos Básicos Encaminhamentos

metodológicos

Avaliação

Jogos cooperativos; jogos

competitivos; jogos de

tabuleiro, jogos dramáticos

Jogos e brincadeiras e suas

possibilidades de fruição

nos espaços e tempos de

lazer.

Dinâmica de grupo

Espaço Disponível;

Aspecto Lúdico do jogo e a

intenção;

Possibilidade de

interferência nas regras;

Abrange diversos

conceitos;

Organizar atividades e

dinâmicas de grupos que

possibilitem aproximação e

considerem

individualidades

Conteúdos Estruturante: Lutas

Conteúdos Básicos Encaminhamento

metodológico

Avaliação e instrumentos

de avaliação

Muya thai,

Greco e Romana.

Histórico filosofia e

características das

diferentes artes marciais

técnicas táticas estratégias.

Apropriação da luta pela

indústria cultural.

Lutas X Artes Marciais

Conhecer os aspectos

históricos filosóficos e as

características das

diferentes formas de lutas.

Discutir e aprofundar a

forma de apropriação das

lutas pela indústria cultural.

Discutir a questão que se

refere a diferença entre

lutas e artes marciais.

Provas teóricas objetivas

ou subjetivas

Prova de texto

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de

Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

10.5 – MATEMÁTICA

Apresentação da Disciplina

O papel da educação no processo de ensino está muito além de preparar o

aluno para o ingresso na Educação Superior e também ajudá-lo a tornar-se um cidadão

que busca, organiza informações, conhecimentos, critica e participa de forma efetiva da

vida em sociedade.

No que diz respeito ao ensino de Matemática, a proposta é que, de forma

geral, espera-se que o aluno consiga desenvolver a capacidade de analisar, comparar,

conceituar, representar, abstrair e generalizar.

Desenvolver a capacidade de julgamento, habituar-se ao estudo, atenção,

responsabilidade e cooperação, conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem

Matemática, associando-a com a linguagem usual.

Adquirir conhecimentos básicos possibilitando sua integração na sociedade

em que vive, desenvolvendo a partir de suas experiências um conhecimento organizado

que proporcione a construção de seu aprendizado. Com isso, o educando desenvolve um

pensamento reflexivo que lhe permita a descoberta de soluções e a capacidade de con-

cluir, associar a Matemática a outras áreas do conhecimento, construindo assim uma ima-

gem da Matemática como algo agradável e prazeroso.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Compreender a Matemática como construção humana, relacionando o seu desenvolvi-

mento com a transformação da sociedade.

- Ampliar formas de raciocínio e processos mentais utilizando conceitos e procedimentos

matemáticos.

- Construir significados e ampliar os já existentes para os números naturais, inteiros e ra-

cionais.

- Utilizar o conhecimento geométrico para realizar leitura da realidade.

- Interpretar informações obtidas da leitura de gráficos e tabelas.

- Compreender conceitos, estratégias e situações matemáticas numéricas para aplicá-los

à situações diversas.

Encaminhamentos Metodológicos

De acordo com as novas propostas curriculares para o ensino de

Matemática, os alunos devem ser capazes de processar informações e conhecimentos,

transpondo-os para a realidade próxima e desenvolvendo habilidades de comunicação em

todas as suas formas “oral, escrita, gráfica, etc”. Além disso, os educandos devem estar

aptos a analisar, sintetizar e correlacionar informações de naturezas diversas.

Com base na metodologia adotada, propomos formas operacionais que

viabilizem o processo de aprendizagem a partir de uma visão sócio-interacionista do

ensino de Matemática. O desenvolvimento de todos os conteúdos envolve momentos de

reflexão, de resgate do conhecimento prévio dos alunos, de levantamento de hipóteses,

de valorização do saber cotidiano e da realidade do lugar onde vivem.

Entre outras formas de tornar as aulas e o aprendizado mais interessantes e

dinâmicos citamos algumas tendências metodológicas que fundamentam a prática

docente:

− Aulas expositivas e dialogadas

− Leituras

− Pesquisas

− Resolução de situações problemas

− Análise de situações concretas e do cotidiano

− História da Matemática

− Etnomatemática

- Recursos e Mídias Tecnológicas

− Vídeos (TV Pen-drive)

− Jornais, revistas e imagens

− Livros didáticos e para-didáticos

− Gráficos, tabelas e diagramas

− Jogos

− Sólidos geométricos

− Instrumentos de medidas

− Planificações

− Quadro, giz

− Exercícios desafiadores, estratégia e lógica

− Materiais concretos diversos.

Avaliação

A Avaliação é um processo de observação e verificação de como os alunos

constroem os conhecimentos matemáticos e do que pensam sobre Matemática. Ela é

parte integrante do processo ensino-aprendizagem e o objetivo da mesma é aprimorar a

qualidade dessa aprendizagem, sendo assim, a avaliação será contínua, dinâmica, formal

e informal, para que por meio de diversas observações sistemáticas, o professor possa

emitir um juízo de valor sobre a evolução do estudante, possibilitando a tomada de

decisões que visam o sucesso desse processo.

Serão feitos encaminhamentos diversos como observação do desempenho

do aluno nas atividades desenvolvidas em sala de aula e participação efetiva das

mesmas, intervenção, revisão de noções, instrumentos avaliativos orais e/ou escritos,

incluindo quando necessário o uso de materiais manipuláveis, calculadora e a

possibilidade do aluno expor seu raciocínio; provas descritivas/objetivas com exercícios

variados, atividades realizadas em casa, trabalho individual e/ou em grupo, pesquisas,

resolução e participação de exercícios desafiadores.

Dentro do processo avaliativo o professor deve considerar as noções que o

estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos

conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

Construção do conceito de número

Conjuntos numéricos

Algoritmos e operações

Raciocínio proporcional

Porcentagem

Grandezas diretas e inversamente proporcionais

Regra de três

Potenciação e radiciação

Generalizações sobre propriedades das operações

aritméticas

Equações do 1º e 2º graus

Sistema de equações de 1º grau

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento

Medidas de massa

Medidas de área

Medidas de volume

Medidas de tempo

Medidas de ângulos

Sistema monetário

Medidas de temperatura

Relações Métricas no Triângulo Retângulo

Trigonometria no Triângulo Retângulo

Geometrias

Perímetro e área de figuras planas

Medidas de ângulos, comprimento, superfície,

capacidade e volume

Conceitos de direção e sentido: paralelismo e

perpendicularismo

Reconhecimento dos sólidos: faces, arestas e vértices

Classificação dos sólidos: poliedros e corpos redondos

Conceituação e identificação de poliedros

Planificação: construção das figuras espaciais

Classificação dos polígonos

Classificação de triângulo quanto aos lados e ângulos

Ampliação e redução de figuras

Ângulos notáveis

Congruência e semelhança de triângulos

Tratamento da Informação

Traduzir informações contidas em tabelas e gráficos

Teorema de Tales

Teorema de Pitágoras

Probabilidade

Estatística: problematização, coleta, organização,

representação e análise de dados

Porcentagem

DIVERSIDADE SEXUAL/SEXUALIDADE HUMANA: Na

matemática propõe-se situações-problema,

principalmente envolvendo tabelas e gráficos, a respeito

de temas sobre os quais os alunos possam refletir

sobre tão importante assunto na vida deles e ao mesmo

tempo aprendendo matemática. Assim os alunos

estarão interagindo dentro desse assunto e

desenvolvendo conceitos matemáticos. Exemplos de

dados a serem trabalhados com os alunos por meio do

conteúdo estatística e Gráficos:

*Estatísticas e gráficos de métodos anticoncepcionais

utilizados por jovens na faixa etária da idade deles e

quais oferecem mais segurança.

*Evolução da AIDS nos diferentes grupos (jovens,

homens, mulheres, homossexuais, e

*Estatística sobre incidência de gravidez prematura

entre os jovens;

*Estatísticas sobre doenças sexualmente transmissíveis

e suas prevenções.

Também podemos abordar as formas poligonais do

corpo humano, quando do estudo dos polígonos.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: serão trabalhados textos

referentes a reciclagem do lixo, envolvendo conteúdo

porcentagem.

EDUCAÇÃO FISCAL:

*Apresentação do vídeo: TRIBUTOS - QUE HISTÓRIA

É ESSA?

*Estudo do cálculo do valor do IPTU(relacionando com

o conteúdo área das figuras planas)

ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A

CRIANÇA E O ADOLESCENTE.

*Serão realizadas análises e construções de gráficos e

tabelas envolvendo dados de pesquisas envolvendo o

assunto enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente.

PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS:

*Apresentação de vídeos ligados ao tema

*Elaboração de atividades, tais como análises de

tabelas que tratem da quantidade de álcool ingerida em

ml e seus respectivos efeitos, do teor alcoólico de

algumas bebidas, da percentagem de uso de algumas

drogas na vida dos estudantes e suas consequências.

Também, poderão realizar atividades práticas como

levantamento de dados, construção de tabelas e

gráficos a partir de questionários elaborados em sala de

aula, e medidas de capacidade e massa.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA.

*Exploração da arte indígena e africana, simetria, jogos

africanos e indígenas.

MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

1. Conjuntos Numéricos

- Números Naturais

- Números Inteiros

- Números Racionais

- Números Irracionais

- Números Reais

2. Teoria dos conjuntos

- Representação de um conjunto

- Tipos de conjunto

3. Matrizes

- Matrizes especiais

- Adição e subtração de matrizes

- Multiplicação de um número por uma matriz

- Multiplicação entre matrizes

4. Sistemas Lineares

- Equação linear

- Sistema linear

- Solução de um sistema linear

- Sistema linear escalonado

5. Determinantes

- Determinante de ordem 2

- Determinante de ordem 3

- Regra de Sarrus

- Discussão de um sistema linear1. A linguagem das funções

- Conceito de função

2. Função do 1º grau

3. Função do 2º grau

4. Função Trigonométrica

- Trigonometria no triângulo retângulo

- Circunferência trigonométrica

Funções - Seno, cosseno e tangente de um arco trigonométrico

5. Sequências

- Progressão Aritmética

- Progressão Geométrica

6. Funções

- Função exponencial

- Função logarítmica

Geometrias

1. Geometria Plana

- Circunferência

- Círculo

- Cálculo de áreas

2. Geometria Espacial

- Poliedros

- Prisma e pirâmide

- Corpos redondos

3. Geometria Analítica

- Ponto e Reta

- Formas da equação da reta, paralelismo e

perpendicularismo

- Equações da circunferência

Tratamento da Informação

1. Estatística

2. Análise Combinatória

- Agrupamentos e métodos de contagem

- Arranjo simples

Permutação simples e permutação com elementos

repetidos

- Combinação simples

3. Probabilidade

- Conceito de probabilidade

- Definição de probabilidade

- Adição de probabilidades

DIVERSIDADE SEXUAL/SEXUALIDADE HUMANA: Na

matemática podemos explorar muitos pontos dentro do

tema transversal sexualidade, propondo situações-

problema, principalmente envolvendo tabelas e gráficos, a

respeito de temas sobre os quais os alunos possam refletir

sobre tão importante assunto na vida deles e ao mesmo

tempo aprendendo matemática. Assim os alunos estarão

interagindo dentro desse assunto e desenvolvendo

conceitos matemáticos. Exemplos de dados a serem

trabalhados com os alunos por meio do conteúdo

estatística e Gráficos:

*Estatísticas e gráficos de métodos anticoncepcionais

utilizados por jovens na faixa etária da idade deles e quais

oferecem mais segurança.

*Evolução da AIDS nos diferentes grupos (jovens, homens,

mulheres, homossexuais.

*Estatística sobre incidência de gravidez prematura entre

os jovens;

*Estatísticas sobre doenças sexualmente transmissíveis e

suas prevenções.

Também podemos abordar as formas poligonais do corpo

humano, quando do estudo dos polígonos.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: serão trabalhados textos

referentes a reciclagem do lixo, envolvendo conteúdo

porcentagem.

EDUCAÇÃO FISCAL:

*Apresentação do vídeo: TRIBUTOS-QUE HISTÓRIA É

ESSA?

*Estudo do cálculo do valor do IPTU( relacionando com o

conteúdo área das figuras planas)

ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA

E O ADOLESCENTE.

*Serão realizadas análises e construções de gráficos e

tabelas envolvendo dados de pesquisas envolvendo o

assunto enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente.

PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS:

*Apresentação de vídeos ligados ao tema

*Elaboração de atividades , tais como análises de tabelas

que tratem da quantidade de álcool ingerida em ml e seus

respectivos efeitos, do teor alcoólico de algumas bebidas,

da percentagem de uso de algumas drogas na vida dos

estudantes e suas consequências. Também, poderão

realizar atividades práticas como levantamento de dados,

construção de tabelas e gráficos a partir de questionários

elaborados em sala de aula, e medidas de capacidade e

massa.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA

E INDÍGENA.

*Exploração da arte indígena e africana, simetria, jogos

africanos e indígenas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes

Curriculares de Matemática 2008.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei

9394/96.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais.

Matemática. Brasília: MEC, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do

Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

XAVIER e BARRETO, Matemática Aula por Aula – Ensino Médio, 2000.

PAIVA, Manoel, Matemática (Ensino Médio) Volume único 2ª Edição, Editora Moderna,

2003.

10. 6 – CIÊNCIAS NATURAIS

Apresentação da Disciplina

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-

se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constituem o Universo em toda

sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos

observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como

tempo, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a

interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,

técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos

culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a

elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de

dominar a natureza e compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.

Diante disso, a história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização

do conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na

Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que

nela ocorrem, uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que

influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e

políticas.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Compreender-se como parte integrante e um dos principais agentes transformadores da

natureza.

- Compreender-se como um ser individual e coletivo, sendo capaz de exercer um papel

responsável diante das transformações sociais e ambientais do planeta.

- Compreender a importância do equilíbrio físico, mental, social e ambiental para a

melhoria da qualidade de vida.

- Compreender a Ciência como uma constante em sua vida e a construção do

conhecimento científico como parte do desenvolvimento histórico da humanidade,

resultado de um processo coletivo de ordem social, econômica, política e cultural.

- Perceber a presença do conhecimento científico e da produção tecnológica no cotidiano

como instrumentos facilitadores, bem como sua importância para a melhoria da qualidade

de vida.

- Desenvolver valores, conceitos e habilidades para atuar de forma crítica e consciente

sobre o ambiente social, político e cultural que o cerca, respeitando a pluralidade étnica,

cultural e social.

- Desenvolver valores e atitudes que propiciem uma convivência responsável e solidária

no mundo.

- Observar, ler, questionar, coletar dados, organizar, registrar, analisar, relacionar

conceitos, propor soluções para diferentes situações da vida.

- Valorizar a experiência pessoal e coletiva na construção do conhecimento.

Encaminhamentos Metodológicos

Aulas expositivas e dialogadas de forma que os alunos participem expondo

seus conhecimentos e formulação baseada numa metodologia crítica e histórica, de modo

a considerar a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos.

Trabalhos individuais ou em grupos de acordo com o conteúdo trabalhado

sempre buscando despertar o interesse dos alunos pela pesquisa, leitura, interpretação e

contextualização nas atividades propostas.

Uso de textos, revistas, jornais ou similares que os alunos trarão para a sala

de aula, para relacionar os conteúdos ao seu cotidiano, procurando desenvolver o espírito

crítico dos mesmos.

Os recursos audiovisuais como vídeos, transparências, fotos devem ser

apresentados de forma problematizadora, bem como a análise de tabelas, gráficos e

gravuras.

CIÊNCIAS

Conteúdo Estruturante: Astronomia

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos Avaliação

Universo

A origem e a evolução do

Universo.

História da astronomia.

Teoria do Big – Bang.

Galáxia Via – Láctea.

Produção de texto: O Big –

Bang e eu.

Oficina sobre a dimensão do

Sol e dos planetas do

sistema solar.

Esquema do sistema solar.

Interpretação de textos

apresentados.

Prova sobre os assuntos

estudados.

Investigação sobre a

mudança de opinião em

relação aos assuntos

estudados.

Elaboração de modelos de

como os povos antigos

Sistema Solar

Planetas do sistema solar

Posição dos planetas no sistema

solar.

Sol – fonte de luz e calor.

Movimentos

celestes e terrestres

Rotação.

Translação.

Dia e noite.

Nascente e poente.

Estações do ano.Estrelas

Planetas

Astros Satélites

Cometas

Meteoros

Meteoritos

imaginavam o Universo.

Construção de uma luneta.

Tecnologia Tecnologias para explorar e

conhecer o espaço.

Conteúdo Estruturante: Matéria

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos Avaliação

Propriedades da

Matéria

Transformações físicas e

químicas.

Estados físicos.

Mudanças de estados físicos.

Prova sobre os conteúdos

estudados e as ligações que

conseguem fazer desses

conteúdos com seu dia a dia.

Interpretação de reportagens

sobre os assuntos estudados.

Apresentação das

conclusões tiradas dos

artigos de jornais.

Relatório sobre

documentários de vídeos

apresentados.

Observação das mudanças

de opinião após o estudo de

conteúdos básicos.

Confecção de trabalhos como

modelo atômico e ligações

químicas.

Constituição da

matéria.

Átomos – estrutura e identificação.

Elementos químicos.

Classificação dos elementos

químicos.

Ligações químicas.

Substâncias.

Reações químicas.

Funções químicas – ácidos e

bases.

Conteúdo Estruturante : Energia

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Avaliação

Energia e Trabalho

Transformações de energia.

Temperatura e calor.

Medida da temperatura.

Transmissão de calor.

Dilatação e contração

térmicas.

A luz.

Eletricidade.

Magnetismo.

Fotossíntese.

Energia do ar.

Energia da água.

Energia dos alimentos.

Prova sobre os conteúdos

estudados e as ligações que

conseguem fazer desses

conteúdos com seu dia a dia.

Interpretação de reportagens

sobre os assuntos

estudados.

Apresentação das

conclusões tiradas dos

artigos de jornais.

Relatório sobre

documentários de vídeos

apresentados.

Observação das mudanças

de opinião após o estudo de

conteúdos básicos.

Confecção de trabalhos

como modelo atômico e

ligações químicas.

Maquete representando a

fotossíntese.

Conteúdo Estruturante: Matéria

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Avaliação

Formação da Terra. Prova sobre os assuntos

Solo Interior da Terra.

Composição da crosta

terrestre, manto e núcleo.

Tipos de rochas.

Propriedades do solo.

Aproveitamento do solo.

Técnicas para combater o

desgaste do solo.

Solo e saúde.

Fósseis.

estudados.

Pesquisas.

Debates sobre

acontecimentos recentes no

planeta.

Produção de textos.

Oficinas: produção de humo

e fósseis.

Filme: “ O núcleo “ e debate.

Água

Estados físicos da água.

Ciclo da água.

Componentes da água.

Água como solvente.

Tratamento da água.

Água e vida.

Água e saúde.

Provas sobre os assuntos estudados.

Ar

Atmosfera

Composição do ar.

Ar e combustão.

Propriedades do ar.

Previsão do tempo.

Ar e saúde.

Conteúdos Estruturantes: Sistemas Biológicos

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Avaliação

Ambiente

Ecologia.

Ecossistema.

Cadeias alimentares.

Relações entre os seres

vivos.

Pesquisas.

Montagem de maquete com

figura de seres vivos e

classificação dos mesmos.

Prova sobre os conteúdos

estudados e a interação com

o seu cotidiano.

Documentários sobre

características dos seres

vivos e debate.

Elaboração de cartazes.

Mapas conceituais –

elaboração.

Células

Descoberta da célula.

Partes fundamentais da

célula e organelas

citoplasmáticas.

Unicelulares e pluricelulares.

Célula animal e célula

vegetal.

Célula eucarionte

Célula procarionte.

Características dos seres

vivos

Ciclo vital.

Reprodução sexuada e

assexuada.

Conteúdos Estruturantes: Biodiversidade

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Avaliação

Origem da vida Hipóteses sobre a origem da

vida.

Evolução dos seres vivos.

Pesquisas.

Montagem de maquete com

figura de seres vivos e

classificação dos mesmos.

Prova sobre os conteúdos

estudados e a interação com

o seu cotidiano.

Documentários sobre

características dos seres

vivos e debate.

Elaboração de cartazes.

Mapas conceituais –

elaboração.

Classificação dos seres

vivos.

Reino monera.

Reino protista.

Reino Fungi.

Reino Plantal.

Reino animalia ( vertebrados

e invertebrados ).

Conteúdos Estruturantes: Sistemas Biológicos

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Avaliação

Organização

do corpo humano

Células.

Tecido.

Órgãos.

Sistema Digestório.

Sistema Circulatório.

Sistema Linfático.

Sistema Urinário.

Sistema Respiratório.

Sistema Esquelético.

Sistema Muscular.

Sistema Nervoso.

Os sentidos.

Sistema Endócrino.

Sistema Reprodutor.

Genética.

Provas sobre os conteúdos

estudados.

Montagem de célula com

suas partes.

Montagem com recorte de

sistema do corpo humano e

identificação de órgãos e

funções.

Pesquisas sobre prevenção

contra algumas doenças.

Observar a relação que

fazem dos conteúdos

estudados com os seus

hábitos e mudanças desses

hábitos quando são

prejudiciais.

Construção de pirâmide

alimentar.

Interpretação de textos.

Conteúdos Estruturantes: Biodiversidade

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Avaliação

Ser Humano Reino dos animais.

Classificação do ser

humano.

A evolução.

Provas sobre os conteúdos

estudados.

Montagem de célula com

suas partes.

Montagem com recorte de

sistema do corpo humano e

identificação de órgãos e

funções.

Pesquisas sobre prevenção

contra algumas doenças.

Observar a relação que

fazem dos conteúdos

estudados com os seus

hábitos e mudanças desses

hábitos quando são

prejudiciais.

Construção de pirâmide

alimentar.

Interpretação de textos.

Conteúdos Estruturantes: Matéria

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Avaliação

Alimentos

Principais nutrientes dos

alimentos.

Carboidratos.

Proteínas.

Lipídios.

Sais minerais.

Vitaminas.

Água.

Provas sobre os conteúdos

estudados.

Montagem de célula com

suas partes.

Montagem com recorte de

sistema do corpo humano e

identificação de órgãos e

funções.

Pesquisas sobre prevenção

contra algumas doenças..

Construção de pirâmide

alimentar.

Interpretação de textos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes

Curriculares de Ciências, 2008.

10.7 - HISTÓRIA

Apresentação da Disciplina

Podemos dizer que, por ser um poderoso instrumento para a compreensão

das experiências sociais, culturais, tecnológicas, políticas e econômicas da humanidade

ao longo do tempo, a História possui um papel privilegiado na construção de um mundo

mais solidário, fraterno e tolerante.

Para que seja possível formar cidadãos críticos e atuantes, no entanto, a

História não pode apenas apresentar os fatos do passado de forma pronta e

enciclopédica. De modo geral, além de sobrecarregar o aluno com informações para ele

muitas vezes sem sentido, esse tipo de abordagem não estimula o interesse nem pela

disciplina nem pela realidade em que ele vive.

Para despertar o interesse do aluno é necessário utilizar o passado para

politizar o nosso presente. Sentindo-se instigado pelas questões do seu cotidiano, o aluno

poderá entender o passado como parte integrante de um processo que lhe permite

compreender e tomar consciência de sua própria realidade social.

Acredito que um bom começo é evidenciar para o aluno os seus saberes,

contribuindo assim, para o resgate de sua autoestima social. Nesse sentido, tratar o aluno

como um sujeito social que possui conhecimentos prévios sobre inúmeros assuntos e

questões e sobre os quais deve ter a oportunidade de se expressar, expondo suas

opiniões e valores.

Também é importante estimular o aluno a fazer uma observação atenta do

mundo em que ele vive. Assim, ele poderá perceber que questões aparentemente simples

de sua vida ou de sua comunidade estão, muitas vezes, relacionadas com questões

globais. Ao fazer isso, ele poderá identificar as relações sociais encontradas ao seu redor

e compará-las com as do passado. Essa atitude lhe servira de importante ponto de partida

para a construção de conceitos históricos.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros

tempos e espaços.

- Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar

acontecimentos numa multiplicidade de tempo.

- Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos

e espaços.

- Reconhecer as mudanças e permanências nas vivências humanas.

- Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre

algumas de suas possíveis soluções.

- Dominar a leitura e a escrita, lidando com símbolos e signos, e, assim, beneficiar-se das

oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.

- Perceber as múltiplas linguagens utilizadas pela humanidade.

- Conhecer, compreender, interpretar, analisar, relacionar, comparar e sintetizar dados ,

fatos e situações do cotidiano e, por meio dessa imersão, adquirir competências que os

tornem aptos a enfrentar inúmeras situações.

- Compreender as redes de relações sociais e atuar sobre elas como cidadãos.

- Valorizar o diálogo, a negociação e as relações interpessoais.

- Descobrir o encanto e a beleza nas expressões culturais de sua gente e de seu entorno.

-Aprender o sentido da verdadeira cooperação.

- Respeitar os valores do pluralismo e da compreensão mútua.

Encaminhamentos Metodológicos

A metodologia a ser utilizada no Ensino de História será norteada pelas

correntes teóricas-metodológicas contempladas nas diretrizes. Essa metodologia visa a

formação da Cidadania, sustentada pelo domínio dos saberes tanto do professor quanto

do aluno, aplicando-os de forma adequada no Ensino Fundamental, viabilizando a prática

em sala enquanto ambiente de produção do conhecimento através da pesquisa

continuada, tendo como construtores do saber histórico, os alunos e professores.

É na disciplina de História que ocorre a articulação dos conceitos e

metodologias entre as diversas áreas do conhecimento.

Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas devem ser tratados

como documentos a serem abordados historiograficamente.

Os conteúdos de serão estudados por meio de:

Aulas expositivas – selecionar e priorizar conteúdos históricos que permitam

aproximar o aluno das questões atuais.

Leitura e discussão de textos bibliográficos, depoimentos testemunhais, noticias,

propagandas, etc.

Leitura critica de imagens, caricaturas, charges, cartuns e histórias em quadrinhos

de humor, pois a linguagem metafórica exprime uma reflexão crítica e interrogativa do

mundo.

Pesquisa de dados históricos que permitam buscar o conhecimento, sempre

levantando hipóteses para discussão em sala.

Discussões que estimulem o aluno a refletir sobre o papel da mídia, sua influência

na opinião pública, na manipulação de notícias e criação de fatos dentro de um

contexto globalizante e neoliberal.

Projeção de filmes que permitam ao aluno refletir sobre a História, suas mudanças

e permanências.

Resolução de exercícios que despertem o interesse pela leitura de texto de forma

interpretativa.

Síntese de textos estudados com a ajuda do professor, que permitam a

produção de diferentes textos: narrativos, informativos, dissertativos e outros.

Trabalhos em grupo e apresentação de seminários.

Avaliação

A avaliação será realizada durante o processo de ensino aprendizagem. O

professor acompanhara o processo através de avaliação formal, processual, continuada,

pois assim estará percebendo o quanto cada educando estará se apropriando do

conhecimento histórico estudado. Para tanto serão utilizadas, provas objetivas e

subjetivas. Trabalhos de pesquisas individuais e em grupo na sala de aula que permitam

que os alunos reflitam sobre o seu papel dentro da História. Debates com argumentações

para suas ideias.

HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básico

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da

cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena: * Semana

indígena no CEEBJA de Cambé

* Palestra com o Padre Jurandir sobre Missões jesuítas em

Cambé

* Textos: Comunidade Quilombolas.

Filme: A Missão

Visita ao Museu Histórico de Cambé: arqueologia Fazenda

Santa Dalmácia.

Educação Ambiental: * História da Educação Ambiental no

Brasil

* Trabalho de Campo: Parque Municipal do Zezão

* Leis vigentes sobe Educação Ambiental

* Palestra: Reaproveitamento de Alimentos – APMI de

Cambé.

Prevenção e uso indevido das Drogas: * Vídeo sobre o

CRACK

* Cartilhas, folders e cartazes sobre drogas

* Trabalho em sala de aula sobre drogas

* Palestra com profissional da Secretária de Saúde de

Cambé.

Diversidade Sexual / Sexualidade Humana: Leitura de

textos diversos sobre sexualidade

* Vídeos relacionados ao assunto: Educação Sexual

* Trabalho com Cartazes

* Palestra Profissional da Saúde, agendada pela equipe

pedagógica.

Educação Fiscal: Texto: História Econômica do Brasil

* Planos Econômicos no Brasil década de 90.

* Planejamento Econômico Familiar.

Enfrentamento à violência contra a criança e ao

adolescente: Estudo sobre o Estatuto da Criança e

Adolescentes/ECA

* Convite aos Membros do Conselho Tutelar de Cambé

(funcionamento do Conselho, membros e relatos das

atividades).

HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Encaminhamentos

metodológicos

Relações de Trabalho

Modos de Produção: Primitivo,

Escravista, Asiático, Capitalista,

Socialismo e Comunismo;

Revolução Industrial;

Liberalismo e Neoliberalismo;

Luta pela Posse da Terra no Brasil;

Globalização e Revolução

Tecnológica.

Aulas

expositivas, leitura e

discussões de textos,

pesquisas

bibliográficas, projeções

de filmes históricos,

resoluções de

exercícios, elaboração

e resoluções de

questões, produção de

textos e trabalhos

individuais e coletivos.

Utilização de Recursos

didáticos: Livros de

História do Ensino

Brasil Colônia

Brasil Império

Brasil República

Relações de dominação e

resistência no mundo do trabalho;

Formação dos Estados Totalitários;

Relações de Poder

Período Entre - Guerras: Nazismo e

Fascismo

Revolução Russa de 1917;

Primeira e Segunda Guerra

Mundial;

Regime Militar no Brasil;

Guerra Fria;

Nacionalismo e Era Vargas.

Médio, textos

complementares,

jornais, revistas, mapas,

transparências,

gráficos, cartazes,

recursos áudios-visuais:

DVD, televisão, outros.

* Semana indígena no

CEEBJA de Cambé

* Palestra com o Padre

Jurandir sobre Missões

jesuítas em Cambé

* Textos: Comunidade

Quilombolas.

Filme: A Missão

Visita ao Museu

Histórico de Cambé:

arqueologia Fazenda

Santa Dalmácia;

Educação Ambiental

* História da Educação

Ambiental no Brasil

* Trabalho de Campo:

Parque Municipal do

Zezão

* Leis vigentes sobe

Educação Ambiental

* Palestra:

Reaproveitamento de

Relações Culturais

Construção do Sujeito Histórico;

Produção do Conhecimento

Histórico;

História Paraná;

História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena;

Resistência do Povo Negro:

Quilombos, Canudos, Revolta da

Chibata;

Educação Ambiental

Prevenção e uso indevido das

Drogas

Diversidade Sexual/Sexualidade

Humana

Educação Fiscal

Alimentos – APMI de

Cambé

* Vídeo sobre o CRACK

* Cartilhas, folders e

cartazes sobre drogas

* Trabalho em sala de

aula sobre drogas

* Palestra com

profissional da

Secretária de Saúde de

Cambé.

* Leitura de textos

diversos sobre

sexualidade

* Vídeos relacionados

ao assunto: Educação

Sexual

* Trabalho com

Cartazes

* Palestra Profissional

da Saúde, agendada

pela equipe pedagógica

* Texto: História

Econômica do Brasil

* Planos Econômicos

no Brasil década de 90

* Planejamento

Econômico Familiar

Estudo sobre o

Estatuto da Criança e

Adolescentes/ECA

-Enfrentamento à violência contra a

criança e ao adolescente

* Convite aos Membros

do Conselho Tutelar de

Cambé (funcionamento

do Conselho, membros

e relatos das

atividades).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBATROZ, Susana. O que é trabalho? São Paulo: Brasiliense, 2004

BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos São Paulo:

Cortez,2004

PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.Curitiba,2008

BEECHO MOTA, Myriam e RAMOS BRAICH, Patrícia. História das Cavernas ao

Terceiros Milênio. Volume 1, 2, 3 e 4. Editora Moderna. PNLEM 2009, 2010 e 2011.

GISLANE E REINALDO, História, Volume Único, Editora Ática, 2008;

Secretária de Estado da Educação do Paraná, História, Ensino Médio, 2006;

VICENTINO, Cláudio, História Geral, Editora Scipione;

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura? São Paulo, Brasiliense, 2004.

10.8 - GEOGRAFIA

Apresentação da Disciplina

A ciência geográfica compreende as relações com a natureza e com o

espaço geográfico, refletindo as leis sociais e servindo de poderoso instrumento para o

conhecimento do mundo e consequentemente ao aproveitamento sustentável dos

recursos naturais limitados e ilimitados ofertados pelo planeta.

O ensino da Geografia possibilita desenvolver no aluno a capacidade de

observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor

compreende-la e identificar as possibilidades de transformações produzidas pela

sociedade e pela própria natureza na construção das paisagens. Nesse contexto, a

Geografia também auxilia a localização, proporcionando ao educando que se posicione

em diferentes escalas, tanto no local onde vive quanto no mundo.

Cada período histórico e processo de produção (fases econômicas) vividos

pela humanidade surgem necessidades de determinados objetos serem construídos no

espaço a união desses objetos formam a paisagem do espaço geográfico, portanto a

compreensão do espaço pelo aluno denota a interpretação das inter-relações contidas

nesse processo até mesmo para entender o espaço e quem vive e as possibilidades de

sua modificação a partir da ação social.

Sendo assim, o ensino da Geografia se coloca de modo essencial, pois

busca fornecer para os alunos uma visão integradora para a compreensão do mundo

proporcionando-lhes elementos básicos que garantam seu acesso a vários tipos de

informação, interagindo com a realidade que o cerca, relacionando-se melhor com as

pessoas e participando mais ativamente da vida em comunidade, o que o leva a um

exercício mais pleno da cidadania.

Mas o planejamento, se encarado apropriadamente, consiste numa atividade

de reflexão essencial para a prática didática, no planejamento, o professor organiza os

conteúdos curriculares a serem trabalhados e desenvolvidos em cada uma das series de

modo a interagir no ciclo de ensino.

Os conteúdos curriculares abrangem conteúdos programáticos, de um lado,

e competências e habilidades de outro, durante o planejamento, o professor evidencia

para si o desdobramento dos conceitos e das técnicas ao longo do tempo e tem a

oportunidade de estabelecer os nexos da sua disciplina.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Reconhecer que o ser humano se apropria do espaço em que vive, estabelece relações

sociais e constrói a cidadania a partir dos conhecimentos que formula e das ações que

pratica ao longo de sua existência.

- Estimular a reflexão sobre o seu lugar de vida como parte integrante de um espaço

global.

- Compreender que a relação homem – natureza é responsável pela construção,

destruição e reconstrução históricas do espaço geográfico.

- Identificar e utilizar pontos de referência como forma de orientação e localização no

espaço geográfico, compreendendo sua necessidade para a produção e interpretação

cartográfica.

- Reconhecer que a construção das paisagens implica a interferência humana nos

princípios que regem as leis da natureza, trazendo alterações para o ciclo da vida no

planeta Terra.

- Compreender que a evolução humana e o progresso científico devem estabelecer um

desenvolvimento sustentado capaz de conceber o planeta Terra como patrimônio da

humanidade a ser preservado para as próximas gerações.

- Conhecer a degradação ambiental que decorre da utilização capitalista dos recursos

naturais, do desenvolvimento de atividade econômicas no campo e da urbanização,

sentindo-se agente capaz de transformações dessa realidade.

- Reconhecer que as diferenças sociais são responsáveis pela produção de diferentes

paisagens, posicionando-se de maneira crítica sobre essa questão.

- Analisar as características do capitalismo, compreendendo a distribuição desigual das

riquezas produzidas e suas consequências para os diferentes níveis de desenvolvimento

existentes no mundo.

- Compreender que os avanços tecnológicos e científicos são responsáveis pelo avanço

da globalização , formulando conceitos e opiniões sobre esse fenômeno.

- Entender as transformações locais, regionais e mundiais ocorridas em virtude da

globalização, formulando conceitos e opiniões sobre esse fenômeno.

- Identificar os impactos da globalização no mercado de trabalho mundia, regional e

locval, reconhecendo e buscando as novas capacidades necessárias para sua inserção

nessa realidade.

- Capacitar o educando para a cidadania no mundo globalizado por meio do

questionamento e da familiarização com as novas linguagens e tecnologias.

Encaminhamentos Metodológicos

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território,

natureza e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica.

Para o entendimento do espaço geográfico, faz-se necessário o uso dos

instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo signos, legenda, escala e

orientação.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade

do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações sociedade-natureza e as

relações espaço-temporais, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

A realidade local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que

possível.

Os conteúdos serão espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas, com uso da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.

Avaliação

Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens

geográficas.

Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e

técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas.

Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica.

Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas

consequências econômicas, socioambientais e políticas.

Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de

energia, forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e

sociedade.

Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões

econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades

produtivas.

Entenda a evolução e a distribuição espacial da população, como resultado

de fatores históricos, naturais e econômicas.

Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na

organização espacial.

Identifique as manifestações espaciais dos diferentes.

GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão

econômica do

espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens naturais e

culturais

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção

As relações entre campo e a cidade na sociedade

capitalista

Dimensão política

do espaço

geográfica

Dimensão cultural

demográfica do

espaço geográfico

Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico

A evolução demográfica, a distribuição espacial da

população.

A mobilidade populacional e as manifestações

socioespaciais da diversidade cultural

As diversas regionalizações do espaço geográfico mundial

e brasileiro

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração

do território brasileiro.

Movimentos migratórios e suas motivações

O espaço rural e a modernização da agricultura

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos

espaços urbanos e a urbanização

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o

papel do Estado

O comércio em suas implicações socioespaciais

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias

e das informações

A evolução demográfica da população, sua distribuição

espacial e os indicadores estatísticos

A revolução técnico-científico- informacional e os novos

arranjos no espaço da produção

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações

na atual configuração territorial.

Diversidade sexual/ sexualidade humana: Sobre este tema

serão realizadas palestras de cunho informativo para todos

os alunos da escola.

Metodologia de trabalho em sala: Expor os vídeos clipe

para os alunos, distribuir as letras das musicas impressas,

abri um dialogo com a sala, relembrando os conteúdos

comentados nas palestras, para fazer os alunos refletirem

sobre sexo e amor, e as diversidade entre as opções

sexuais construindo conceitos de respeito a individualidade

do próximo. Videoclipe: Amor e Sexo – Rita Lee / Meninos

E Meninas – Legião urbana

Recursos utilizados: TV pendrive, musica e vídeo clipe.

Educação Ambiental: Sobre este tema serão realizadas

palestras de cunho informativo para todos os alunos da

escola sobre alimentos e como evitar a desperdício

( aproveitamento de partes geralmente descartadas de

frutas verduras e legumes)

Metodologia de trabalho em sala: A ideia de

reaproveitamento e reciclagem será reforçada a partir da

exibição do vídeo “ilha da fores “que também discute a

desigualdade social, o problema do lixo e da fome. Sera

solicitado aos alunos analises pessoais e relatório sobre o

mesmo. Recursos Didáticos a serem utilizados: TV, DVD.

Filme: “ilha das flores” (1989). Jorge Furtado . Sinopse:

Este filme retrata a sociedade atual, tendo como enfoque

seus problemas de ordens sociais, econômicas e culturais,

na medida em que contrasta a força do apelo consumista,

os desvios culturais retratados no desperdício, e o preço

da liberdade do homem, enquanto um ser individual e

responsável pela própria sobrevivência. Através da

demonstração do consumo e desperdícios diários de

materiais (lixo), o autor aborda toda a questão da evolução

social de indivíduo, em todos os sentidos.

Educação Fiscal: Sobre este tema serão realizadas

palestras de cunho informativo para todos os alunos da

escola. Metodologia de trabalho em sala:Estruturando

grupos de alunos em seminários. Selecionar e distribuir

temas importantes relacionados a educação fiscal, por

grupos, tais como reforma tributária, a sonegação e gestão

de recursos públicos etc. Pedir para que realizem

pesquisas sobre os temas e apresentem o que

conseguiram aprender através delas, para a sala em geral.

Após as apresentações, será promovida uma discussão

sobre consciência da importância do pagamento dos

tributos e o conhecimento do sistema tributário nacional.

Recursos Didáticos a serem utilizados: Livros, jornais,

internet.

Enfrentamento a violência contra a criança e o

adolescente: Sobre este tema serão realizadas palestras

de cunho informativo para todos os alunos da escola.

Metodologia de trabalho em sala: O tema será abordado

através de partilha de experiências e conversas como os

alunos, a partir da analise do filme "Preciosa". Recursos

Didáticos a serem utilizados: TV, DVD. Filme: “Preciosa -

Uma História de Esperança”( Lee Daniels, 2009, E.U.A).

Sinopse: 1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece

"Preciosa" Jones é uma adolescente de 16 anos que sofre

uma série de privações durante sua juventude. Violentada

pelo pai e abusada pela mãe, ela cresce irritada e sem

qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda

também não a ajuda nem um pouco. Além disto, Preciosa

tem um filho apelidado de "Mongo", por ser portador de

síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó.

Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa

da escola. A sra. Lichtenstein consegue para ela uma

escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com

sua vida. Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua

existência traumática, se refugiando em sua imaginação.

Prevenção ao uso indevido de drogas: Sobre este tema

serão realizadas palestras de cunho informativo para todos

os alunos da escola. Metodologia de trabalho em sala:

Analise e interpretação do texto “O Crime pegou carona na

infovia” e mapeamento das regiões onde se concentram os

maiores fluxos( entrada e saída de drogas )do trafico de

drogas no país. Recursos Didáticos a serem utilizados:

Textos e mapas.

Historia e cultura afro brasileira, africana e indígena: Sobre

este tema será realizada uma semana cultual temática de

para todos os alunos da escola. Metodologia de trabalho

em sala: Aliado a temática do negro no brasil será

trabalhado a questão da diversidade da população

brasileira e a influência dessa miscigenação nos costumes

da nossa cultura tais como alimentação, vestimenta e

religião. Também será abordada a questão do preconceito

e do lugar do negro na sociedade aproveitando a abertura

do documentário, a partir de diálogos e debates. Filme:

Além de trabalhador, negro.( Daniel, Brasil, 1989. )

Sinopse: Uma reconstituição das lutas do trabalhador

negro na cidade de São Paulo, desde a Abolição. As

primeiras associações, a participação política e sindical.

Uma cobertura que vai da Frente Negra de 1930 até os

dias atuais. Recursos Didáticos a serem utilizados: TV,

DVD.

GEOGRAFIA - ENSINO MÉDIO

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos

Dimensão

econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfica

Dimensão cultural

demográfica do

espaço geográfico

Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação

da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico

A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos

no espaço da produção;

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente.

Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do

espaço.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e

os indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado.

A diversidade sexual/ sexualidade humana, a educação ambiental,

o enfrentamento á violência contra a criança e ao adolescente,

educação fiscal, o uso indevido de drogas, a cultura afro-brasielira

e a cultura indígena serão trabalhados juntamente com os

conteúdos, envolvendo momentos de reflexão, de resgate do

conhecimento prévio dos alunos, de levantamento de hipóteses,

de valorização do seu cotidiano e da realidade onde vivem e

participando também de palestras com pessoas habilitadas no

assunto, pesquisas, debates, etc.

Encaminhamentos Metodológicos

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos

básicos. Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território,

natureza e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica. A compreensão

do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações

espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos. A realidade local

e paranaense deverá ser considerada sempre que possível. Os conteúdos devem ser

especializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem

cartográfica – signos, escala e orientação.

Avaliação

- Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar.

-Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia – mapas,

tabelas, gráficos e imagens.

- Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens

pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.

- Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas

atividades produtivas.

- Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de

fontes de energia na sociedade industrializada.

- Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de

exploração e uso dos recursos naturais.

- Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de

matérias primas e a organização espacial.

- Reconheça as influências das manifestações culturais dos diversos grupos

étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

- Compreenda as ações internacionais da proteção aos recursos naturais frente

a sua importância estratégica.

- Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua

importância política, estratégica e econômica.

- Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das

atividades produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da população.

- Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional em

sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de

consumo.

- Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das

regiões onde as indústrias se instalam.

- Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas

comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.

- Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como

fator de transformação do espaço.

- Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo

agropecuário moderno.

- Entenda a importância das redes de comunicação e de informação a

formação de cidades mundiais.

- Reconheça a importância da circulação das mercadorias, mão-de-obra,

capital e das informações na organização espaço mundial.

- Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na

atualidade e sua repercussão ambiental e social.

- Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os

problemas sociais e ambientais.

- Reconheça as interdependências econômicas e culturais, entre campo e

cidade.

- Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural

e urbano.

- Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de

segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.

- Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.

- Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho,

consumo e de produção.

- Discuta a ação dos movimentos sociais na disputa do espaço urbano e rural.

-Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos

indicadores sociais.

- Reconheça as relações entre os índices demográficos e as políticas de

planejamento familiar.

- Estabeleça a relação entre impactos culturais e demográficos e o processo de

expansão das fronteiras agrícolas.

- Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos

fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais.

- Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os

grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e

produtivas.

- Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na

configuração do espaço mundial.

- Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica, da

OMC para o comércio mundial.

- Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas

internacionais, FMI e Banco Mundial, em suas implicações na organização do espaço

geográfico mundial.

- Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a

divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos.

- Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações

econômicas e de poder na nova ordem mundial.

- Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das

relações de poder na configuração das fronteiras e territórios.

- Entenda o papel da ONU na mediação de conflitos internacionais.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de

Geografia. Curitiba: SEED, 2008.

10.9 – ENSINO RELIGIOSO

Apresentação da Disciplina

O sentido da disciplina Ensino Religioso está na formação de um sujeito

pleno para a sociedade sendo este constituído de identidade religiosa. Basicamente,

entendemos que a cultura religiosa é elemento importante para a formação do aluno e,

pautados pelas leis e diretrizes governamentais, nos é possível aqui desenvolver um

trabalho que aumente a sensibilidade religiosa do aluno sem que isto interfira em suas

opções ideológicas ligadas a isto.

O objetivo desta disciplina é o estudo do transcendente. Não há espaço para

qualquer tipo de proselitismo que imponha ao aluno qualquer costume de uma religião na

forma de verdade absoluta. Neste sentido reconhecemos a importância de não fazer

afirmações, inclusive sobre o próprio cristianismo, que leve o aluno a entrar em

contradição com sua identidade religiosa.

A disciplina Ensino Religiosa neste estabelecimento visa o desenvolvimento

da consciência religiosa do aluno para que o mesmo seja capaz de entender, praticar e

respeitar diferenças religiosas.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Reconhecer a si próprio e ao outro, em relação com o todo sistêmico, para a construção

da paz e do entendimento mútuo.

- Conhecer os diferentes grupos religiosos presentes na realidade próxima, construindo o

seu referencial de entendimento das diferenças e de respeito ao outro.

- Perceber a existência de diferentes símbolos religiosos, identificar e estabelecer relação

de significado respeitando a ideia do transcendente.

- Compreender a pluralidade religiosa, e que a ideia do transcendente expressa-se de

maneiras diferentes e pessoais.

- Vivenciar a alteridade por meio de valores, que promovam o encontro consigo mesmo e

com o outro.

- Identificar no contexto social a existência de diferentes tradições religiosas e reconhecer

a sua importância para a expressão da religiosidade do ser humano e a construção de um

mundo mais fraterno.

- Reconhecer a representação do transcendente nas diferentes tradições religiosas,

vivenciando a alteridade, favorecendo o respeito mútuo e o diálogo inter religioso na sala

e na sociedade.

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Encaminhamentos

Metodológicos

Avaliação

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico

Religioso

Texto

Sagrado

Organizações Reli-

giosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados

orais ou escritos

Símbolos Religio-

sos

Temporalidade Sa-

grada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

Os Conteúdos

Básicos devem ser

tratados sob a ótica

dos três Conteúdos

Estruturantes;

A linguagem utilizada

deve ser a científica

e não a religiosa, a

fim de superar as

tradicionais aulas de

religião;

É vedada toda e

qualquer forma de

proselitismo e

doutrinação,

entendendo que os

conteúdos do Ensino

Religioso devem ser

trabalhados

Estabeleça discussões

sobre o Sagrado numa

perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura

de respeito à

diversidade religiosa e

cultural;

Reconheça que o

fenômeno religioso é

um dado de cultura e de

identidade de cada

grupo social

Dividimos o processo

de avaliação entre

diagnóstica e formativa.

Na primeira há uma

tomada de consciência

sobre as ideias que os

alunos possuem acerca

do tema, preconceitos e

Diversidade

Sexual/Sexualidade

Humana

Educação

Ambiental

Educação Fiscal

Enfrentamento à

violência contra a

criança e ao

adolescente:

enquanto

conhecimento da

diversidade sócio-

político e cultural.

Palestra sobre o

assunto.

Discussão com os

alunos sobre a

importância do

campo e a

preservação

ambiental para a

continuidade da raça

humana no mundo.

Informar através de

panfletos e pequenos

textos a necessidade

de economizar, bem

como o uso

consciente de

impostos, pelo

governo.

Lleitura do Estatuto

da Criança e do

Adolescente.

convicções. Na

segunda há a aferição

do quanto os conteúdos

trabalhados foram

capazes de acrescentar

à identidade religiosa

dos alunos.

Prevenção ao uso

indevido de drogas.

História e Cultura

Afro-Brasileira,

Africana e Indígena.

Uso de textos do

programa 'Amor

Exigente' para tratar

do tema.

Utilização de

imagens, filmes,

documentários sobre

a vida das

comunidades afro-

brasileira, africana e

indígena.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ELIADE, Mircea. Dicionário das Religiões. São Paulo: Martins Fontes,1995

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes

Curriculares de Ensino Religioso, 2008.

10.10 - FILOSOFIA

Apresentação da Disciplina

Esta Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino de Filosofia na Educação de Jovens e

Adultos foi elaborada tendo como referência as Diretrizes Curriculares de Filosofia para a

Educação Básica do Estado do Paraná e as especificidades desta modalidade de ensino

que considera os educandos sujeitos de um processo histórico em que a experiência

vivida fora do processo de educação institucionalizada constitui forte elemento formativo.

As Diretrizes Curriculares de Filosofia pontuam que ao se tratar de ensino de

Filosofia, é comum retomar a clássica questão a respeito da cisão entre Filosofia e

filosofar. Ensina-se Filosofia ou a filosofar? Muitos citam Kant, para lembrar que não é

possível ensinar Filosofia e sim a filosofar. Ocorre que para ele não é possível separar a

Filosofia do filosofar. Kant quer afirmar a autonomia da razão filosofante diante da própria

filosofia. Do mesmo modo Hegel, não é possível conhecer o conteúdo da Filosofia sem

filosofar. A Filosofia constitui seu conteúdo na medida em que reflete sobre ele. A prática

da Filosofia leva consigo o seu produto não é possível fazer filosofias sem filosofar, nem

filosofar sem filosofia, porque a Filosofia não é um sistema acabado, nem o filosofar

apenas investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos (GALLO &

KOHAN, 2000, p.184).

Não é possível filosofar sem Filosofia e estudar Filosofia sem filosofar. Deste

modo, entende-se que as aulas de Filosofia, na EJA, são espaços de estudo da Filosofia

e do filosofar. A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um

conhecimento que possibilita ao educando da EJA o desenvolvimento de um estilo próprio

de pensamento.

As Diretrizes Curriculares para o ensino de Filosofia no Estado do Paraná

propõe que este ensino seja um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o

filosofar como atividades indissociáveis que dão vida a aula. Seguindo essas Diretrizes,

propomos que o trabalho pedagógico com a EJA tome esse ensino como criação e

ressignificação de conceitos.

Sobre a necessidade de pensar a Filosofia e o seu ensino com caráter de

criação de conceitos, Deleuze & Guattari (1992) têm uma significativa contribuição. Mas o

conceito é dado é criado, está por criar; não é formado, ele próprio se põe em si mesmo,

auto posição (DELEUZE & GUATTARI, 1992, p, 20).

Portanto, a Filosofia na EJA, em sua dimensão pedagógica, significa o

espaço de experiência filosófica, o espaço de criação e provocação do pensamento

original, da busca, da compreensão, da imaginação da investigação e da criação de

conceitos.

Os conteúdos devem ser trabalhados na perspectiva de pensar problemas

com significados histórico e social para os educandos, e serão estudados e analisados

com auxilio de fragmentos de textos filosóficos, que devem fornecer subsídios para que o

educando possa pensar o problema, pesquisar, fazer relações, ressignificar e criar

conceitos.

Por isso é importante não fazer apenas uma leitura histórica dos textos

filosóficos, o que seria uma atualização de formas antigas que colocaria em risco a

atividade filosófica. Ir ao texto filosófico ou à história da Filosofia não significa trabalhar

numa perspectiva em que esses conteúdos passem a ser a única preocupação da aula de

Filosofia. Eles são importantes na medida em que atualizam o problema filosófico a ser

tratado com os educandos.

O trabalho realizado em sala de aula deve assegurar para o educando da

EJA, a experiência do “específico” da atividade filosófica. Este exercício poderá se

manifestar em cada aula refazendo o percurso filosófico. O educador organiza a aula

propondo problematizações, leituras filosóficas e análises de textos; organiza debates,

propõe pesquisas, sistematizações e elaborações de conceitos.

O ensino de Filosofia na EJA possui uma especificidade que se concretiza

na relação com o educando com os problemas suscitados, com a busca de soluções nos

textos filosóficos por meio do diálogo investigativo.

Objetivos Gerais da Disciplina

A disciplina deve propiciar a adoção de parâmetros filosóficos para o jovem

criar conceitos que deem conta dos problemas relacionados a eles próprios e ao mundo

de forma original e autônoma. Acreditamos que em textos com cuja linguagem este

jovem não se identifica, é possível que este mesmo jovem não possa sentir-se motivado

à leitura da Filosofia e deixar de ser ‘original’ e ‘autônomo’ em suas inquietações frente

ao seu mundo contemporâneo. Nesses termos, acreditamos, que a adoção de uma

linguagem filosófica mais acessível aos jovens, e inserida num gênero textual mais

atraente a esta faixa etária, poderá tornar o estudo da Filosofia também mais atraente.

FILOSOFIA

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Encaminhamentos Metodológicos

Mito e Filosofia

- O nascimento da Filosofia;

- A vida cotidiana na

sociedade grega;

- O mito a origem de todas as

coisas;

- Mito e razão filosófica;

- Senso comum e

conhecimento filosófico;

-Senso comum, conhecimento

filosófico e conhecimento

científico;

- Ciência e senso comum.

Na EJA, o trabalho pedagógico

com os conteúdos específicos da

Filosofia constitui-se em quatro

momentos: a sensibilização; a

problematização; a investigação; e a

criação de conceitos.

Em sala de aula, o início do

conteúdo pode ser facilitado pela

exibição de um filme ou de uma

imagem; da leitura de um texto

jornalístico ou literário; da audição de

uma música; ou tantas outras

possibilidades (atividades

geralmente conduzidas, pelo

educador, com o objetivo de Teoria do

Conhecimento

- O problema do

conhecimento;

- Fundamentos do

conhecimento;

- Filosofia e método;

- Racionalismo;

- Empirismo;

- Ceticismo.

investigar e mobilizar possíveis

relações entre o cotidiano do

educando e o conteúdo filosófico a

ser desenvolvido) damos o nome a

essa etapa de sensibilização.

Após a sensibilização, inicia-se

o trabalho propriamente filosófico – a

problematização, a investigação e a

criação de conceitos. Não significa

dizer que a sensibilização não possa

ocorrer diretamente a partir do

conteúdo problematizado.

A problematização seria o

segundo momento, quando o

educador e educando levantam

questões, identificam problemas e

problematizam o conteúdo. Ë

importante ressaltar que o recurso

utilizado para a sensibilização seja o

filme, a música, ou o texto, filosófico

ou não, podem ser retomados a

qualquer momento no trabalho em

sala.

Problematizando, o educador

convida o educando da EJA a

investigar o problema em questão,

isto se dá por meio do diálogo

investigativo. O diálogo investigativo

a partir do texto e com o texto é o

primeiro passo para possibilitar a

experiência filosófica em sala de

aula. Recorrendo à história da

Filosofia e aos clássicos, o educando

defronta-se com as diferentes

maneiras de enfrentar o problema e

Ética

- Ética e moral;

- Concepções éticas;

- O que é liberdade?

- Liberdade e autonomia;

- Liberdade e determinismo;

- Sociabilidade e

reconhecimento;

- Autoridade e autoritarismo;

- Responsabilidade e

liberdade;

- Questões de gênero;

- Diversidade e sociedade.

Filosofia Política

- O preconceito contra política;

- Os Gregos e a invenção da

Política;

- Nascimento da democracia;

- Ética e Política;

- Concepção liberal e Política;

- Crítica de Marx ao

liberalismo.

- Essência da política;

- Política e poder;

- Política e violência;

- Política e liberdade subjetiva;

- Política e sociabilidade;

- Formas de governo;

- Liberdade Política;

-Crise da política

contemporânea;

- A função do político na

contemporaneidade.

com as possíveis soluções que já

foram elaboradas, que não obstante,

podem não resolver o problema, mas

orientar a discussão.

A aula de Filosofia na EJA deve

estar na perspectiva de quem

dialoga com a vida, por isso, é

importante que a busca de resolução

do problema se preocupe também

com uma análise atual, fazendo uma

abordagem contemporânea que

remeta o educando a sua própria

realidade. Desta forma, partindo de

problemas atuais, estudados a partir

da história da filosofia, do estudo dos

textos clássicos, da abordagem

realizada por outras ciências, e de

sua abordagem contemporânea, o

educando da EJA pode formular

seus conceitos e construir seu

discurso filosófico. Portanto, o texto

filosófico que ajudou os filósofos do

passado a entender e analisar

filosoficamente o problema em

questão deve ser trazido para o

presente. O contemporâneo, no

sentido de fazer entender o que

ocorre hoje e como o educando

pode, a partir da história da filosofia,

entender os problemas da nossa

sociedade.

Após esse exercício, o

educando terá condições de

perceber o que está implícito nas

ideias e de com elas se tornam

Filosofia da

Ciência

- O que é Ciência;

- Revoluções científicas e

progresso da ciência;

- As consequências sociais e

políticas da ciência;

- Bioética: geral, especial e

clínica;

- Tendências da Bioética;

- Bioética e Aborto;

- Bioética e experiência

Genética.

Estética

- Pensar a beleza;

- Estética ou Filosofia da Arte?

- Concepções de estética;

- Concepções de Arte;

- Arte como conhecimento;

- Necessidade ou finalidade da

Arte;

- Arte e Política;

Arte e movimento: cinema,

teatro e dança;

Perspectivas contemporâneas:

Arte conceitual e suas

perspectivas

Diversidade Sexual /

Sexualidade Humana

Educação Ambiental

Educação Fiscal

Enfrentamento à violência

contra a criança e ao

adolescente

conhecimentos e por vezes

ideologias, criando assim a

possibilidade de argumentar

filosoficamente, por meio de

raciocínios lógicos um pensar

coerente e crítico.

É imprescindível que a aula de

Filosofia seja permeada por

atividades individuais e coletivas,

que organizem e orientem o debate

filosófico, dando um caráter dinâmico

e investigativo ao ato de filosofar.

Palestra com pessoa habilitada da

Secretaria Municipal de Saúde.

Discussão com os alunos sobre a

importância do campo e a

preservação ambiental para a

continuidade da raça humana no

mundo.

Informar através de panfletos e

pequenos textos a necessidade de

economizar, bem como o uso

consciente de impostos, pelo

governo.

Apresentar as leis que regem o

Estatuto da Criança e do

Adolescente e discussão sobre a

mesma.

Prevenção ao uso indevido de

drogas

História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena

Uso de textos do programa 'Amor

Exigente' para tratar do tema.

Utilização do Filme: A Missão, para

que possam perceber a influência

dos jesuítas na educação brasileira e

como o indígena era visto pelos

mesmos.

Avaliação

Para Kohan e Waksman, (2002), o ensino de Filosofia tem uma

especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. Como prática,

como discussão com o outro, como construção de conceitos essa disciplina encontra seu

sentido na experiência do pensamento filosófico.

Entendemos por experiência esse conhecimento inusitado que o educador

pode propiciar, preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir.

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; isto e não tem

finalidade em si mesma, mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da

ação no processo de ensino-aprendizagem, pela qualidade com que educadores,

educandos e a própria instituição de ensino o constroem coletivamente. Apesar de sua

inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, a avaliação não resumir-se-á a

perceber quanto o educando assimilou do conteúdo presente, na história da Filosofia, do

texto ou dos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou

daquele tema.

Ao avaliar, o educador deve ter profundo respeito pelas posições do

educando, mesmo que não concorde com ela, pois o que está em questão é a

capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.

O que deve ser levado em conta é atividade com conceitos, a capacidade de

construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas

e discursos.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do educando da EJA

trabalhar e criar conceitos sob os seguintes pressupostos:

• Qual conceito trabalhou e criou/recriou;

• Qual discurso tinha antes;

• Qual discurso tem após o estudo da Filosofia.

A avaliação da Filosofia se inicia com a sensibilização, com a coleta do que

o educando pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível

entender a avaliação como um processo, não como um momento separado, visto em si

mesma.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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experiência filosófica. CEDES. Campinas. n. 64, 2004.

BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São

Paulo: Martins Fontes, 1990.

BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In NOVAES, Adauto. Ëtica. São Paulo: Companhia

das Letras, 1997.

CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Sérgio Cardoso (org.). Retorno ao

republicanismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986,

v.1.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed.34, 1992. 288p.

(coleção Trans).

GALLINA, S. O ensino da Filosofia e a criação de conceitos. CEDES. Campinas, n. 2004.

GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000.

HORN, G. B. Por uma mediação praxiológica do saber filosófico no ensino médio: análise

e proposição a partir da experiência paranaense. Tese (Doutorado, FEUSP). São Paulo,

2002.

LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;

DANELON, M. (org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes,2003.

LEPOLDO E SILVA, F. Por que Filosofia no segundo grau. Revista estudos avançados, v.

6, n. 14, 1992.

KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:

FÁVERO, A; KOHAN, W. O.; RAUBER, J. J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí:

Ed. Da Unijuí, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de

Filosofia no 2º grau. Curitiba, 1994.

RANCIÈRE, J. A partilha do sensível. Estética e política. São Paulo: Ed. 34, 2005.

REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: patrística e escolástica. São Paulo: Paulus,

2003.

RIBEIRO, R. J. Último vôo da andorinha solitária. Estado de São Paulo, 06 mar.. 2005.

RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Coimbra: Almedina, 2001.

SEVERINO, A. J. In: GALLO, S.; DANELON, M.; CORNELLI, G. (orgs.). Ensino de

filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.

WOLFF, F. A invenção da política, In: NOVAES, A. (org.) A crise do estado nação. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

10.11 – SOCIOLOGIA

Apresentação da Disciplina

Historicamente, a sociedade tem assumido, características capitalistas e a

busca da compreensão destas, entre outras coisas, tem sido a preocupação da Sociologia

para sua consolidação como ciência.

O período de conformação do capitalismo foi marcado por profundas

mudanças na organização social que fizeram com que seus contemporâneos buscassem

explicações para os fenômenos sociais com os quais conviviam.

As antigas formas organizativas do mundo foram sucessivamente alteradas

pela experiência da Modernidade que propõe, entre outras coisas, a utilização da razão

como formatadora da realidade. Sendo assim, várias relações sociais cotidianas foram

transformadas neste processo.

O capitalismo com sua nova forma de organização das relações sociais e de

trabalho, traz em seu bojo questões econômicas/culturais que precisam de respostas.

Surgem então os pensadores da Sociologia que buscam dar conta destas questões

através da elaboração de teorias explicativas dessa dinâmica social, sob diferentes

olhares e posicionamentos políticos.

Com Augusto Comte (1798-1857) surge o termo Sociologia, este autor

buscar criar um método específico para o estudo da sociedade, já que acreditava que a

ciência deveria ser usada na organização das mesmas e afirmando que a ordem levaria

ao progresso.

Émile Durkheim (1858-1917) irá utilizar-se de conceitos de Comte na

elaboração e consolidação de uma ciência que tenta entender a sociedade e as relações

sociais. Para Durkheim o sujeito faz parte da sociedade e a sociedade o compõe, então, a

mesma só faz sentido se: ” compreendida como um conjunto cuja existência própria,

independentemente de manifestações individuais, exerce sobre cada ser humano uma

coerção exterior, a partir de pressões e obrigatoriedades porque, de alguma forma ela não

“cabe” na sua totalidade, na mente de cada indivíduo” (SEED, 2006, p.21). Sendo assim,

a precedência da sociedade sobre os indivíduos faz com que a cooperação seja

necessária à organização social. Tal cooperação só pode existir no consenso, daí caber à

educação papel fundamental neste processo.

Em Max Weber (1864-1920) a orientação vai num outro sentido, para ele o

indivíduo prevalece sobre a sociedade. Ele estabelece a Sociologia Compreensiva que vai

buscar entender a sociedade partindo da compreensão das ações individuais. Para ele

“compreender a sociedade é analisar os comportamentos movidos pela racionalidade dos

sujeitos com relação aos outros, é compreender o agir dos homens que se relacionam

uns com os outros, de acordo com um cálculo e uma finalidade que tem por base as

regras”.(SEED, 2006, p.22).

A sociedade estaria marcada, então, pelo desenvolvimento da racionalidade,

rumando a “burocratização”. Caberia, pois, a educação o papel de “(...) prover os sujeitos

de conteúdos especializados, eruditos, e de disposições que os predisponham a ter

condições – conduta de vida e conhecimento especializados – necessárias para realizar

suas funções de perito na burocracia profissional” (SEED, 2006, p22).

Outro autor relevante para o entendimento das sociedades é Karl Marx

(1818-1883). Muito embora Marx não esteja preocupado com a constituição de uma

ciência, suas reflexões são importantes para a compreensão das sociedades. Buscando

compreender a sociedade capitalista e apontar uma direção para sua transformação,

Marx desvenda os mecanismos de exploração e manutenção das relações sociais

apontando para o fato das sociedades estarem divididas em classes, enunciou “(...) como

lei de validade geral - que a história das sociedades é movida pela luta entre as classes

sociais. (SEED, 2006, p.21). Ainda de acordo com o autor, a educação é um mecanismo

que, conforme seu conteúdo de classe, pode oprimir ou emancipar o homem.

Desde então, a preocupação com a sociedade e as relações sociais tem

sido a principal preocupação desta ciência, ou seja, entender, explicar e questionar os

mecanismos de produção, organização, domínio, controle e poder institucionalizados ou

não, que resultam em relações sociais de maior ou menor exploração ou igualdade,

possibilitando aos indivíduos compreender e atuar de forma efetiva sobre a realidade que

os cercam.

É neste contexto que se faz necessária a introdução desta disciplina na

Educação de Jovens e Adultos, tendo em vista que a mesma tem o compromisso com a

formação humana e o acesso à cultura geral, a Sociologia contribuirá no desempenho de

tal tarefa, na medida em que propicia aos educandos a possibilidade de uma maior

compreensão da sociedade onde o mesmo vive e sua atuação sobre a mesma.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Construção da cidadania por meio da formação dos cidadãos.

- Preparação básica para o trabalho por meio do entendimento das novas formas de

organização do trabalho e da produção em tempos de globalização.

- Promoção de uma compreensão sociológica da realidade na qual estamos inseridos

especialmente pelo desenvolvimento de seu modo específico de pensar – constituem a

preocupação fundamental que deve nortear o ensino da sociologia e justificar a sua

inclusão na grade curricular do Ensino Médio.

Encaminhamentos Metodológicos

No ensino de Sociologia é necessária a adoção de múltiplos instrumentos

metodológicos que devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a

leitura e esclarecimentos do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos,

temáticos, literários), sua análise e discussão, a apresentação de filmes, a audição de

músicas, enfim, o que importa é que o educando seja constantemente provocado a

relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente

novos saberes.

É necessário utilizar um método pelo qual os alunos possam se expressar e

desenvolver a sensibilidade, a intuição, através de diálogos, reflexões, debates, relatos,

entrevistas, questionamentos, análises de textos, pesquisas em livros, revistas e

pesquisa de campo. Através destas práticas, utilizar recursos audiovisuais,

especialmente vídeos, filmes e documentários.

Avaliação

A avaliação, na disciplina de Sociologia, não pode ser confundida com um

processo de técnico de medição, neste sentido é preciso repensar os instrumentos

utilizados nesse processo, de modo que os mesmos reflitam os objetivos desejados no

desenvolvimento do processo educativo, superando o conteudismo, numa perspectiva

marcada pela autonomia do educando.

Sendo assim, as práticas de avaliação em Sociologia, acompanham as

próprias práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica em

debates, que acompanham os textos ou filmes, seja na produção de textos que

demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, seja na pesquisa

bibliográfica, enfim, várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva,

ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da

apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo educando.

SOCIOLOGIA

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

O surgimento da Sociologia e

Teorias Sociológicas.

-Modernidade(Renascimento; Reforma Protestante;

Iluminismo; Revolução Francesa e Revolução Industrial).

- Desenvolvimento das Ciências;

- Senso comum e Conhecimento científico;

- Teóricos da sociologia: Comte, Durkheim, Weber,

Engels e Marx;

- Produção Sociológica Brasileira.

O processo de socialização

e as instituições sociais.

- Instituições familiares;

- Instituições escolares;

- Instituições religiosas;

- Instituições políticas, dentre outras.

Cultura

e

Indústria Cultural.

- Conceitos antropológicos de cultura;

- Diversidade cultural;

- Relativismo;

- Etnocentrismo;

- Identidade;

- Sociedade de consumo;

- Cultura de massa – cultura erudita e cultura popular;

- Questões de gênero e outras minorias.

Trabalho,

- Salário e lucro;

- Desemprego, desemprego conjuntural e desemprego

estrutural;

- Subemprego e informalidade;

- Terceirização;

produção e

classes sociais;

- Voluntariado e cooperativismo;

- Empreendedorismo;

- Agronegócios;

- Empregabilidade e produtividade;

- Capital humano;

- Reforma trabalhista e Organização Internacional do

Trabalho;

- Economia solidária;

- Flexibilização;

-- Neoliberalismo;

- Reforma agrária;

- Reforma sindical;

- Toyotismo, Fordismo;

- Estatização e privatização;

- Parcerias público-privadas;

- Relações de mercado, entre muitos outros.

Poder, política e

ideologia

- Estado Moderno;

- Tipos de Estados;

- Conceito de poder;

- Conceito de dominação;

- Conceito de Política;

- Conceito de ideologia.

Direitos, cidadania e

movimentos sociais.

- Conceito moderno de direito;

- Conceito de movimento social;

- Cidadania;

- Movimentos sociais urbanos;

- Movimentos sociais rurais;

- Movimentos sociais conservadores.

- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena:

palestra com pessoa habilitada no assunto sobre a

Missão Jesuítica na cidade de Cambé.

- Prevenção ao uso indevido de droga: vídeo sobre o

Crack e trabalho em sala de aula sobre o mesmo.

- Diversidade Sexual / Sexualidade Humana: Palestra

com Profissional da Saúde, agendada pela equipe

pedagógica.

- Educação Ambiental: História da Educação Ambiental

no Brasil

Trabalho de Campo: Parque Municipal do Zezão

Leis vigentes sobe Educação Ambiental

Palestra: Reaproveitamento de Alimentos – APMI de

Cambé

- Educação Fiscal: Texto: História Econômica do Brasil

Planos Econômicos no Brasil década de 90

Planejamento Econômico Familiar.

- Enfrentamento a violência com a criança e os

adolescentes: Estudo sobre o Estatuto da Criança e

Adolescentes/ECA. Convite aos Membros do Conselho

Tutelar de Cambé (funcionamento do Conselho, membros

e relatos das atividades).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1989.

ANTUNES, R. (Org.) A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo:

Expressão popular, 2004.

AZEVEDO, F. Princípios de sociologia:pequena introdução ao estudo da sociologia geral.

São Paulo: Duas Cidades, 1973.

BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1990.

BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. 5 ed. Petrópolis:

Vozes, 1981.

COELHO, T. O que é indústria cultural. 15ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.

COMTE, A . Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

GIDDENS, A . Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed,2005.

GOHN, M. G. (Org.) Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores

sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.

LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. 12 ed. São Paulo: Brasiliense, 2000.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Rede Pública

de Educação Básica do Estado do Paraná - Sociologia. Curitiba, 2008.

MARX, K. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Ática, 1979.

10.12 – QUÍMICA

Apresentação da Disciplina

A química representa uma parte importante entre todas as outras ciências

naturais, básicas e aplicadas. O crescimento e o metabolismo das plantas , a formação

das roxas ígneas , o papel desempenhado pelo ozônio na atmosfera superior, a

degradação dos poluentes ambientais, as propriedades do solo lunar, a ação medicinal de

drogas: nada disto pode ser compreendido sem o conhecimento e as perspectivas

fornecidas pela Química.

De fato, as pessoas estudam Química a fim de poderem aplicá-la nas áreas

particulares de interesse, aprendendo mais sobre o mundo físico e o comportamento da

matéria, a partir de um ponto de vista químico. Alguns apreciam “o que os químicos

fazem” e assim, decidem fazer o mesmo.

A Química é uma das ciências que mais tem contribuído para a vida que

temos atualmente. Ela é, pois, a ciência que esta mais diretamente relacionada ao nosso

dia a dia, permeando de forma fascinante e central a nossa vida cotidiana, contribuindo

decisivamente para a melhoria da qualidade de vida de todos, de tal forma que tudo ao

nosso redor pode ser considerado um produto da Química: o papel em que desenhamos

os alimentos que ingerimos, os lápis e as canetas com que escrevemos, os automóveis

em que andamos e tantos outros.

Pode-se dizer que o mundo gira devido à Química e são muito vastos os

domínios de aplicação desta ciência: na medicina, na indústria, na agricultura e até

mesmo na criminalística, com a utilização de processos químicos, para a obtenção de

provas.

No entanto, o desenvolvimento tecnológico não nos tem trazido só bem estar

e conforto, pois os riscos estarão sempre presente. Para exemplificar isso, basta

pensarmos na poluição das águas que bebemos, do ar que respiramos e do solo de onde

provém a nossa alimentação; no lixo que produzimos, algum do qual não é biodegradável;

na destruição da camada de ozônio, originada pelo abuso de aerosois e outras

substâncias; nos desastres ecológicos que tem acontecido; e tantos outros problemas.

O desenvolvimento até agora tem crescido muito e com ele, a consequente

degradação ambiental, mas o homem criou já um grande número de regras que devem

ser cumpridas para que o controle seja possível.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Perceber que a Química está sempre em seu dia a dia.

- Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os processos pelos

quais eles são retirados da natureza e / ou são obtidos pelos seres humanos.

- Entender a diferença do aspecto macroscópio e microscópio da matéria.

- Perceber e classificar fenômenos químicos e físicos presentes em seu dia a dia.

- Perceber que o principal “laboratório” especializado em transformações é a própria

natureza.

- Perceber que a ciência está em constante evolução.

− Compreenda códigos, símbolos próprios da química.

QUÍMICA

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Encaminhamentos

Metodológicos

Matéria e sua

natureza

- Estrutura da matéria, substâncias,

fenômenos químicos e físicos.

- Estrutura atômica, distribuição

eletrônica.

- Tabela periódica.

- Ligações químicas.

A metodologia utilizada para

o ensino de química tem a

proposta de incorporar

elementos importantes do

cotidiano, elementos de

experiência de vida dos

alunos como ponto de

partida para o processo de

aprendizado, provendo

professores e alunos de

condições para desenvolver

uma visão atualizada do

nosso mundo por meio dos

conhecimentos científicos.

Deve também levar

em consideração que os

estudantes quando chegam

à escola não estão

totalmente desprovidos de

conhecimentos, na verdade

eles possuem uma

concepção espontânea

sobre os conceitos que

adquirem no seu dia-a-dia,

na interação com os

diversos objetos no seu

espaço de convivência, na

escola e que devem se fazer

presentes no momento em

que se inicia o processo de

Química sintética

- Química do carbono.

- Hidrocarbonetos.

- Funções oxigenadas.

- Funções nitrogenadas.

- Isomeria.

Matéria e sua

natureza

- Funções químicas: ácidos, bases,

sais e óxidos.

- Reações químicas.

Biogeoquímica - Grandezas químicas.

- Concentração de soluções.

ensino/aprendizagem.

O programa será

desenvolvido de maneira

prática e atual, utilizando-se

os recursos disponíveis na

escola, tais como: livros

didáticos, retroprojetor, para

apresentação de

transparências, esquemas e

gráficos, e outros que

poderão auxiliar o aluno

numa interpretação precisa.

Será trabalhada durante as

aulas de Química Orgânica,

através do estudo dos

esteroides estrógeno e

progestágenos, suas

fórmulas químicas e como

agem no organismo como

anticonceptivos. Haverá a

comparação de como as

índias evitavam a

concepção utilizando

compostos naturais, se hoje

em dia esses compostos

ainda são utilizados e como

essas substâncias são

tratadas neste povo.

Serão abordados em

Química Orgânica, através

Matéria e sua

natureza

- Eletroquímica

- Radioatividade.

Biogeoquímica

- Termoquímica.

- Cinética química.

- Equilíbrio químico.

Diversidade sexual / sexualidade

humana

A prevenção ao uso indevido de

drogas e o enfrentamento a violência

contra a criança e o adolescente

Educação Ambiental

do estudo das fórmulas das

drogas ilícitas como:

cocaína, anfetaminas,

ecstasys, crack, heroína,

assim como drogas licitas:

álcool, tabaco, nicotina.

Estudando seus efeitos e

como são absorvidos pelo

organismo, após o estudo

dos efeitos e como agem

essas drogas no organismo

será discutido com os

alunos se uma causa maior

do crescimento da violência

pode ou não estar ligada ao

uso indevido das drogas.

Onde os alunos colherão

amostras de solo para

analise laboratorial, os

próprios farão a correção do

solo para estarem

aprendendo a fazer o cultivo

nesse solo e descobrindo

assim os íons, sais minerais,

ácidos, que podemos

encontrar no solo e como

estes podem ser absorvidos

pelas plantas.

Durante as explicações da

Lei de Proust onde verificou

que as massas dos

Educação Fiscal

História e Cultura Afro-Brasileira

Africana e Indígena

reagentes e as massas dos

produtos que participam da

reação obedecem sempre a

uma proporção constante.

Essa proporção é

característica de cada

reação, isto é, independente

da quantidade de reagentes

utilizados. Será abordado

que vários reagentes só são

adquiridos quando a

empresa possui CNPJ e

muitos produtos só podem

ser vendidos se possuírem o

registro do CRQ de um

Químico.

Através de estudos de

pigmentação de pele,

costumes alimentares,

bebidas, tintas, seus

remédios, cultivo de solo,

como cada um desses

povos contribuíram para que

a química pudesse evoluir

no campo das industrias e

da agricultura.

Na abordagem

conceitual do conteúdo

químico, considera-se que a

experimentação favorece a

apropriação efetiva do

conceito e ”o importante é a

reflexão advinda das

situações nas quais o

professor integra o trabalho

prático na sua

argumentação” (AXT, 1991,

p.81). Na proposta de AXT,

a experimentação deve ser

uma forma de problematizar

a construção dos conceitos

químicos, sendo ponto de

partida para que os alunos

construam sua própria

explicação das situações

observadas por meio da

prática experimental.

Além do

experimento, o professor

poderá utilizar inúmeras

estratégias para encaminhar

o processo pelo qual os

estudantes constroem uma

aprendizagem significativa

nas aulas de Química , tais

como: filme, vídeos, passa

tempos, textos e

reportagens, jogos, entre

outros.

Os conteúdos

da disciplina serão

desenvolvidos de maneira

prática e atual, utilizando-se

dos recursos disponíveis na

escola, tais como: livros

didáticos, retroprojetor, para

apresentação de

transparências, esquemas e

gráficos, TV multimídia e

outros que poderão auxiliar

o aluno numa interpretação

precisa.

Avaliação

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as

condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse tipo de avaliação leva em conta o

conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas, além de

orientar e facilitar a aprendizagem.

Por isso, devemos avaliar, por meio não só de provas, mas também por

outras formas de expressão tais como: leitura, interpretação de textos, produção de

textos, interpretação de tabelas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de

laboratório, apresentação de seminários, participação, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.

SARDELLA, A. Curso Completo de Química. 2ª edição. São Paulo: Editora Ática. 1999.

FONSECA, M. R. M. Interatividade Química: cidadania, participação e transformação. 1ª

edição. São Paulo: FTD. 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Rede Pública

de Educação Básica do Estado do Paraná - Química. Curitiba, 2008.

10.13 – FÍSICA

Apresentação da Disciplina

O ensino de Física realiza-se, em geral, mediante a apresentação

desarticulada e descontextualizada de conceitos, leis e fórmulas, esse modelo de ensino

prioriza a teoria e a abstração.

O conhecimento físico, geralmente, concebe-se na ideia de que o aluno

adquira conhecimento cientifico. O conhecimento da Física deve, necessariamente,

começar pela pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela

curiosidade. Muitas dessas perguntas partem de situações concretas da vida e do

cotidiano, ou seja, já têm significado para o aluno.

Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria

científica implica, para o aluno, uma mudança na maneira de olhar determinado

fenômeno. Assim, as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o

aluno explicite suas ideias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, devem

apresentar problemas que não sejam resolvidos pelas ideias dos alunos. A percepção de

que suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas a

este leva o aluno a uma postura de investigações da realidade, permitindo-lhe avaliar

suas concepções frente às teorias cientificas.

Dessa forma, o ensino de Física deve promover o livre diálogo entre as

ideias científicas e as ideias dos alunos.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Espera-se que a disciplina contribua para a reconstrução do conhecimento

historicamente produzido, condição para que esse conhecimento se transforme em

ferramenta e subsidie os sujeitos em formação, como ser humano e futuro profissional de

uma sociedade em processo de globalização, tornando-o um ser crítico, criativo e

inteirado com a sociedade, com as tecnologias a sua volta e que o mesmo interage, a

partir de uma leitura de mundo com as ferramentas científicas.

- Deseja-se que esses sujeitos compreendam a ciência como uma visão abstrata da

realidade, que no caso da Física se apresenta sob a forma de definições, conceitos,

princípios, leis e teorias, os quais são submetidos a rigorosos processos de validação.

Encaminhamentos Metodológicos

- Leituras

- Pesquisas

- Aulas expositivas, apresentando problemas de cotidiano a serem relacionados com o

conteúdo a ser desenvolvido;

- Leitura e interpretação de textos científicos relacionados à Física;

- Uso de vídeos didáticos, com posterior debate;

- Uso de recursos tecnológicos disponíveis

Avaliação

A avaliação servirá como diagnóstico do processo ensino-aprendizagem e

será realizada através de observações e anotações contínuas de todas as atividades

desenvolvidas em sala de aula, pesquisas bibliográficas propostas pelo professor para

crescimento do aluno em relação a determinado conteúdo, produção e interpretação de

textos, apresentação de relatórios, resoluções de problemas, trabalho escrito referente a

assuntos trabalhados pelo professor, testes escritos de múltipla escolha e provas escritas.

FÍSICA

Conteúdos EstruturantesConteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosConteúdos Básicos

Movimento

1. Introdução à Física

2. Cinemática Escalar

- Espaço

- Deslocamento

- Velocidade

- Aceleração

- Diversidade Sexual / Sexualidade Humana: será

explicado a diferença entre as velocidades dos

espermatozoides responsáveis pelo sexo masculino

e feminino.

3. Tipos de Movimento

- Movimento Uniforme

- Movimento uniformemente variado

4. Dinâmica

- Força

- Força resultante

- Leis de Newton

- Força de atrito

1. Termometria

- Conceito de temperatura

- Calor

- Equilíbrio Térmico

- Termômetro

- Escalas termométricas

- Relação entre as escalas

Termodinâmica

2. Dilatação Térmica

- Dilatação linear

- Dilatação superficial

- Dilatação volumétrica

- Dilatação dos líquidos

3. Calorimetria

- Calor sensível e latente

- Calor específico

- Equação fundamental da calorimetria

- Fases da matéria

- Tipos de vaporização

- Transmissão de calor

4. Estudo dos gases

5-Educação Ambiental: através da consciência

sustentável, afim de diminuir os efeitos do

aquecimento global.

5- Prevenção ao uso indevido de drogas: por meio

da explicação de como as drogas afetam a

coordenação psicomotora, retardando o tempo de

resposta dos pés e mãos no trânsito e será abordado

na Dinâmica.

Óptica

1. Conceitos

- Velocidade da luz

2. Princípios da óptica geométrica

3. Reflexão da luz

- Leis da reflexão

- Formação de imagens

- Associação de espelhos

- Cor de um corpo

4. Espelhos esféricos

- Construção de imagens

5. Refração da luz

-Leis da refração

6- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena: serão abordados na Acústica, Óptica e

Dinâmica, através do entendimento de como

funcionam os instrumentos musicais africanos e

indígenas e suas ferramentas de caça e pesca.

Ondulatória

1. Ondas

- Introdução

- Ondas periódicas

2. Ondas sonoras

- Fenômenos sonoros

Eletromagnetismo

1. Eletrostática

- Primeiros conceitos

- Eletrização de um corpo

- Processos de eletrização

2. Força elétrica

- Lei de Coulomb

3. Campo elétrico

- Vetor campo elétrico

- Campo elétrico de uma carga puntiforme

4. Trabalho e potencial elétrico

- Trabalho da força elétrica

- Energia potencial elétrica

- Potencial elétrico

5. Corrente elétrica

6. Estudo dos resistores

- Associação dos resistores

7 – Enfrentamento à Violência Contra a Criança e

ao Adolescente: palestras com profissional

habilitado..

8- Educação Fiscal: palestras, pesquisas, etc.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de

Física. Curitiba: SEED, 2008.

10.14 – BIOLOGIA

Apresentação da Disciplina

O ensino de Biologia tem o papel de colaborar com a compreensão do mundo,

suas transformações e avanços tecnológicos do homem como indivíduo participativo e

integrante do Universo. Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia não

são o resultado apenas da contemplação da natureza, mas sim modelos teóricos

elaborados pelo homem, representando o seu esforço para entender, explicar, utilizar e

manipular os recursos naturais.

A Biologia como fazer humano, resultado da organização da conjunção de

fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos é uma realidade

em constante construção; é dinâmica e pode ser concebida como processo de recriação

de uma nova realidade.

Para o aprendizado em Biologia é salutar a aplicação de metodologias que

envolvam a problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, tendo como pano

de fundo a articulação histórico-filosófico.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Ensinar conceitos científicos importantes para o entendimento da vida;

- Conhecer as características do meio ambiente e sua importância para a manutenção da

vida na Terra;

- Oferecer noções de higiene para possibilitar uma vida com mais qualidade;

- Ampliar o conhecimento sobre o funcionamento do corpo humano;

- Proporcionar o debate crítico sobre teorias científicas atuais;

- Oferecer informações básicas sobre as doenças, suas formas de contágio, sintomas e

procedimentos de tratamento e cura;

− Na área de saúde, trabalhar com os temas relacionados à alimentação saudável e

as consequências do uso de drogas lícitas e ilícitas;

- Conscientizar sobre a importância do desenvolvimento sustentável para a

manutenção saudável do planeta Terra.

BIOLOGIA

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdo Básico

Organização dos

Seres Vivos

Classificação dos seres vivos (Taxonomia);

Critérios taxonômicos e árvores filogenéticas;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Biodiversidade

- Origem e evolução da vida (Principais teorias)-Origem das

espécies - especiação;

- Genética (Características Hereditárias, Leis de Mendel, Alelos

Múltiplos, Herança Quantitativa, Interação Gênica

Mutação);

- Introdução a ecologia (significado dos termos utilizados em

ecologia);

- Biomas terrestres (Florestas Tropicais, Florestas

Temperadas, Taiga, Tundra, Desertos, Savanas) e aquáticos

(marinho e límnico);

- Ecossistemas;

- Interações Ecológicas;

- Ciclos biogeoquímicos (água, carbono, nitrogênio, Fósforo,

Cálcio);

- Desequilíbrio ambiental urbano e rural (impacto do

desenvolvimento humano sobre o meio ambiente).

Mecanismos

Biológicos

- Desenvolvimento Embriológico (Zigoto, Mórula, Blástula,

Gástrula, Nêurula);

-Fisiologia celular (mecanismos biofísicos e bioquímicos).

Manipulação

Genética

- Genética e Biotecnologia (Material Genético, Genoma,

Manipulação Genética e Transgênicos.

- História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena:

pesquisas, seminários, leitura das Leis 10.639/2003 e Lei

11.645/2008, etc.

- Educação Fiscal: atividades de pesquisa sobre o assunto.

- Diversidade Sexual/ Sexualidade Humana: palestras com

profissionais habilitados pela Secretaria Municipal de Saúde.

- Educação Ambiental: leitura e pesquisa de textos sobre a

fauna e a flora.

-Enfrentamento à Violência contra a Criança e ao Adolescente:

leitura de textos para debates, etc.

- Prevenção ao uso indevido de drogas: os efeitos das drogas

lícitas e ilícitas no ser humano.Encaminhamentos Metodológicos

Compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, na

disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter

provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar

conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e

cultural.

Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se na

construção a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os conteúdos de

volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada, em que se retome

a história da produção do conhecimento científico.

As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à

proposição de conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros

sistemas explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos.

Importa, então, conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias primeiras do

aluno, como elementos que também podem constituir obstáculos à aprendizagem dos

conceitos científicos que levam à compreensão do conceito VIDA.

Recurso para diagnosticar as ideias primeiras do aluno é favorecer o debate

em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a formação de um sujeito

investigativo e interessado, que busca conhecer e compreender a realidade. Aulas

expositivas.

Avaliação

Conforme Carvalho & Gil-Pérez (2001) é preciso que os professores se

envolvam numa análise crítica que considere a avaliação em Biologia um instrumento de

aprendizagem que forneça um feedback adequado para promover o avanço dos alunos.

Ao considerar o professor corresponsável pelos resultados que os alunos obtiverem o

foco da pergunta muda de “merece uma valorização positiva e quem não“ para ”que

auxílio precisa cada aluno para continuar avançando e alcançar os resultados desejados”.

Além incentivar a reflexão, por parte do professor, sobre sua própria prática Nestas

Diretrizes, ao assumir fundamentos teórico-metodológico garantam uma abordagem

crítica para o ensino de Biologia, propõe-se um trabalho pedagógico em que se perceba o

processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto, em construção.

Deste modo, na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja

finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática

pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem.

Pressupõe- se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos

resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a

verificação do rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação

como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos”. Serão dadas atividades para avaliação tais como: questões

objetivas, subjetivas, relatórios, trabalhos em grupo, seminários.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo:

EDUC, 1988.

ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em aberto, Brasília, n. 40, out/dez.

1988.

ASTOLFI, J. P. & DEVELAY, M. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1991.

BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações

Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149.

DEMARCHI D’AGOSTINI, L. As Leis de Diretrizes e Bases da Educação do Brasil.

Resumo, 2000. Disponível em: http://www.virtual.udesc.br/Midiateca/Publicacoes/

tutor_01.htm, acesso em 15/05/2006.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar. São Paulo:

EDUSP, 1980.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

Reestruturação do Ensino de 2o grau. Proposta de conteúdos do Ensino de 2o grau –

Biologia. Curitiba, 1993.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica – Biologia, Curitiba, 2008.

10.15 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - ESPANHOL

Apresentação da Disciplina

A língua estrangeira moderna está cada vez mais presente em nosso

cotidiano e vem se mostrando como importante meio de comunicação no mundo

globalizado em que vivemos, tendo como objetivo permitir ao aluno conhecer, confrontar

conhecimentos e culturas diferentes, favorecendo sua percepção enquanto sujeito

histórico e socialmente constituído, por isso faz-se necessário trabalhar a LEM enquanto

discurso.

Esta concepção é a mais atual, pois o ensino da língua estrangeira tem

percorrido um longo caminho. Desde o seu inicio com os padres jesuítas até o momento a

LEM sofreu mudanças significativas e a partir de 1996 passa a ser obrigatório desde a 5

série a sua inclusão no currículo.

A LEM possibilita novas formas de conhecer, transformar e construir os sig-

nificados, funcionando como instrumento de inclusão e interação social expandindo as ca-

pacidades interpretativas e cognitivas, oportunizando aos educandos a vivência crítica da

cultura do outro ao mesmo tempo em que valoriza a sua própria cultura.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Desenvolver a possibilidade de compreender e expressar, oralmente e por escrito, opini -

ões, valores, sentimentos e informações.

- Entender a comunicação como troca de ideias e de valores culturais.

- Comparar suas experiências de vida com as de outros povos.

- Identificar o universo que o cerca, percebendo-se como parte integrante de um mundo

plurilíngue.

-Vivenciar uma experiência de comunicação humana no que se refere a novas maneiras

de se expressar e ver o mundo, possibilitando maior entendimento de seu próprio papel

como cidadão do país e do mundo em que vivem.

- Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas, lhes possibilitam o acesso a

bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.

- Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como e quando

utilizar a linguagem nas situações de comunicação.

- Adquirir consciência linguística e crítica dos usos que se faz da Língua estrangeira mo-

derna que se está aprendendo.

- Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a também como

meio de acesso ao mundo do trabalho e estudos avançados.

- Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas.

Encaminhamentos Metodológicos

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do enten-

dimento do papel das línguas nas sociedades e como possibilidade de conhecer, expres-

sar e transformar modo de entender o mundo e de construir significados, assim é preciso

considerar o trabalho com textos em contexto de seu uso, valorizando o conhecimento de

mundo e as experiências dos alunos por meio de discussões referentes aos temas abor-

dados, explorando pressupostos, formulando hipóteses com os mesmos.

Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento as demais

no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, pode haver uma intera-

ção da linguagem escrita, visual e oral.

É preciso então, considerar que os textos a serem trabalhados devem pro-

mover a construção dos significados nas práticas socioculturais, assim durante as aulas

será possível fazer discussões orais sobre a compreensão, bem como produzir textos ora-

is, escritos ou visuais a partir do texto lido integrando todas as práticas discursivas neste

processo.

Sendo assim, a importância e utilização dos recursos tecnológicos na insti-

tuição fazem-se necessário para auxiliar o trabalho pedagógico e ajudar os alunos no pro-

cesso de inferência sobre os temas estudados.

Alguns recursos que poderão ser usados são:

− Leitura (individual e grupo);

− Exercícios de fixação (orais e escritos);

− Consulta em dicionário;

− Diálogos;

− Discussão e interpretação de textos;

− Aulas expositivas;

− Músicas;

− Uso de CDs;

− Pesquisas;

− Jogos;

− Ditados e cópias;

− Apresentação de trabalhos em grupos;

− Dramatizações;

Avaliação

De acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394/96, a avaliação deve ser continua e cumulativa cujos aspectos qualitativos

prevaleçam sobre os quantitativos, considerando as diferentes naturezas da avaliação

(diagnostica, somativa e formativa) que se articulam com os objetivos específicos e

conteúdos definidos nas escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares. A

avaliação deve parte integrante do processo de aprendizagem uma vez que servirá para

que o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com

necessidades de seus alunos. Tal avaliação será realizada por meio de instrumentos

diversificados como participação individual ou em grupo; testes escritos interpretação de

texto; leitura; pesquisas e exercícios de prática oral, auditiva e escrita; relatórios de filmes,

músicas, listening, confecção de mini textos e diálogos.

Ao serem detectados problemas de aquisição dos conteúdos, deve se

proporcionar ao aluno atividades de recuperação paralela com: retomar o conteúdo

através de explicações e trabalhos em grupos; trabalhos, atividades e avaliações,

reestruturação de texto e substituição de atividades avaliativas quando necessário.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos: Oralidade; Leitura; Escrita.

Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos. Adequação do discurso ao gêne-

ro. Turnos de fala. Variações linguísticas. Pronúncia. Tema do texto. Finalidade do texto.

Recursos estilísticos. Variedade linguística. Ortografia. Funções das classes gramaticais

no texto. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Adequação da fala

ao contexto.

- Diversidade Sexual / Sexualidade Humana: palestra, leitura de textos, debates e pesqui-

sas.

- Educação Escolar Indígena: leitura de resoluções.

- Educação do Campo: leitura de textos e debates.

- Educação Ambiental: leitura de textos e discussões sobre o assunto.

- Educação Fiscal: palestra com profissional habilitado no assunto.

- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente: depoimentos, leitura do

ECA.

- Prevenção ao uso indevido de drogas: palestra e debates, pesquisas.

- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena: filme e debate sobre o filme.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de

Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008.

GIMENEZ T. Inovação Educacional e o Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas: O

caso do Paraná. Signum, 1999.

11 – ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E O NÃO OBRIGATÓRIO

Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED,

oportunizará o estágio não obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no

ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº11.788, de 25 de setembro de 2008.

CEEBJA - CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS PROFESSORA MARIA DO CARMO BOCATI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua Estados Unidos, nº1669 – Centro – Fone/Fax 3251-6968 – CEP: 86.181-100

Cambé / Paraná

12 – MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos Professora Maria do Carmo Bocati – Ensino Fundamental e Médio

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: CAMBÉ NRE: LONDRINA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 HORAS ou 1920/1932 H/A

DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 280 336

ARTE 94 112

LEM - INGLÊS 213 256

EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112

MATEMÁTICA 280 336

CIÊNCIAS NATURAIS 213 256

HISTÓRIA 213 256

GEOGRAFIA 213 256

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

Cambé, 05 de dezembro de 2011.

_______________________________

CEEBJA - CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS PROFESSORA MARIA DO CARMO BOCATI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIORua Estados Unidos, nº1669 – Centro – Fone/Fax 3251-6968 – CEP: 86.181-100.

Cambé / Paraná13 – MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos Professora Maria do Carmo Bocati – Ensino Fundamental e Médio

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: CAMBÉ NRE: LONDRINA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS

DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula

Língua Portuguesa e Literatura 174 208

LEM Inglês 106 128

Arte 54 64

Filosofia 54 64

Sociologia 54 64

Educação Física 54 64

Matemática 174 208

Química 106 128

Física 106 128

Biologia 106 128

História 106 128

Geografia 106 128

Língua Espanhola* 106 128

TOTAL 1200/1306 1440/1568

* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

Cambé, 05 de dezembro de 2011.

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Conforme matrizes curriculares, este Estabelecimento de Ensino oferta aos educandos

matrícula por disciplina, onde o mesmo faz opção por no máximo quatro disciplinas.

14 – CALENDÁRIO ESCOLAR

15 - EVENTOS ESCOLARES

Todos nós temos assumido compromissos e nos empenhado, para que a

educação escolar seja inclusiva, democrática e emancipadora. Com esse objetivo desen-

volvemos as seguintes atividades e ações pedagógicas junto a comunidade escolar du-

rante o ano letivo.

15.1 - Comemoração do dia das Mães e dia dos Pais: confecção de material ( cartões )

em homenagem às mães e aos pais.

15.2 - Gincana esportiva e cultural, com o objetivo de interação entre os educandos, reali-

zada ao longo do ano letivo.

15.3 - Festa Julina, tendo como atividades: danças, comidas típicas, ornamentação, com

objetivo de dar continuidade e preservar a cultura popular, sendo realizada no mês de ju-

lho.

15.4 – Dia do Estudante, tendo como atividades: apresentações de talentos da própria es-

cola (música, dança, etc.), sendo realizado no dia 11 de Agosto ou durante a semana.

15.5 - Semana da Pátria, tendo como atividades: cantar o Hino Nacional e da Indepen-

dência.

15.6 - Desfile Cívico: participar do desfile cívico em comemoração ao aniversário da cida-

de, sendo realizado em 11/10 ou em data determinada pelo município.

15.7 - Visitas a museus e passeios culturais: como forma de enriquecer os conteúdos.

15.8 - Dia Nacional da Consciência Negra e Relações Étnicorraciais, conforme Lei

10.639/2003 e 11.645/2008, sendo realizadas atividades referentes ao tema durante o

mês de novembro.

15.9 - Dia da Bandeira – 19 de novembro: Cantar o Hino à Bandeira.

16 – EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

16.1 – Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

Identificação da Equipe Multidisciplinar

CEEBJA - CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS

PROFESSORA MARIA DO CARMO BOCATI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

CAMBÉ – PARANÁ - NRE: LONDRINA

NOME DOS INTEGRANTES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

MARTA VIVIANI TORREZAN POMINI

GUSTAVO ADOLFO DE FREITAS FREGONEZI

LEANDRO CONFORTINI PONCE

MARCIA HELENA TREVISAN NERI

LUIS APARECIDO RONCON

FATIMA REGINA RIBEIRO CIL

Objetivos

- Desenvolver ações que positivem a presença de alunos negros, indígenas, quilombolas,

assim como a sua história, a sua cultura e a sua religiosidade.

- Refletir sobre os processos de exclusão, racismo, preconceito vivenciados por todos os

que estão sofrendo essa exclusão.

- Primar pela Formação Continuada dos docentes em relação à História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena.

- Garantir que as explanações, reflexões e orientações não sejam pontuais;

- Orientar os docentes a realimentar os planejamentos escolares com temas diversos.

Justificativa / Ações a serem desenvolvidas

A Equipe Multidisciplinar é um grupo com diferentes especializações

visando um trabalho interativo entre todos os profissionais que trabalham para alcançar

um objetivo comum com uma metodologia de ensino que privilegie a construção dos

conhecimentos como princípio educativo.

Os encontros das Equipes Multidisciplinares seguirão o cronograma enviado

pelo NRE, tendo em vista a articulação entre teoria e prática no percurso curricular de

constante realimentação dos planejamentos, considerando as necessidades de

aprendizagem por professores especialistas, através de leituras e reflexões sobre os

textos em reuniões pedagógicas, conforme calendário escolar aprovado.

A busca de flexibilidade pela equipe multidisciplinar, será buscar através de

reflexões sobre o cotidiano escolar, quanto ao respeito, o que fazer para que a

discriminação de qualquer natureza seja abolida, já que a escola é o local pública e que a

diversidade impera ao ritmo e condições onde os alunos aprendam o que se exigirá dele.

Favorecendo a interação como ação compartilhada em que existem trocas

de conhecimento, capazes de contribuir para evitar o isolamento profissional dos

educadores e manter o processo motivador da aprendizagem através da contextualização

que é um recurso para tirar o estudante da condição de expectador passivo.

As horas atividades podem ser usadas como base sólida para a

compreensão de conceitos fundamentais voltados à área de atuação, pois, alguns dos

membros da equipe multidisciplinar estarão fora da sala de aula, podendo assim, fazer um

acompanhamento com os demais professores, fazendo uso e difusão de das tecnologias

oferecidas pela escola.

Cronograma

Os encontros estão sendo realizados de acordo com as orientações da

Coordenação de Formação Continuada – CFC, aos sábados. Além destes, são utilizadas

as reuniões pedagógicas para explanação dos temas, já que neste ano de 2011 será

trabalhado a cultura indígena no mês de novembro.

Avaliação

A Avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os

condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre durante os

encontros e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu

desenvolvimento.

A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação da Equipe, em busca de assegurar a qualidade do processo

educacional no coletivo da escola.

As avaliações podem ser objetivas e subjetivas, discussões, debates,

relatórios e seminários.

- Referências Bibliográficas:

- Lei 10.639/2003.

- Lei 11.645/2008

- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

- Resolução nº 1 de 17/06/2004 do Conselho Nacional de Educação.

- Deliberação 04/06 – CEE do Paraná.

- Parecer do Conselho Nacional de Educação nº 3/2004, aprovado em 10/03/2004.

- As artes da vida do indígena brasileiro. Berta G. Ribeiro.

- www.suapesquisa.com/indios. Índios do Brasil.

- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

www.acordacultura.org.br

17 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO

17.1 – Concepção de avaliação da instituição

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a

intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda

e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes

valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta

pedagógica.

A avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de

reflexão dos educandos frente ás suas próprias experiências. E, portanto, deve ser

entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude

crítico-reflexiva frente à realidade concreta

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá

orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes

princípios:

- investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias para

propor atividades e gerar novos conhecimentos;

- contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e

possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

- sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando

instrumentos diversos para o registro do processo;

- abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do

educando;

- permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando

no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao

longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz

curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas - aula por turno, com avaliação

presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser

respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação

contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que

marcam o seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como

durante o atual processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais

como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas,

participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares

propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e

avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo

educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e

necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

17.2 – Critérios de avaliação e promoção

a) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade

educativa;

b) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis) notas por

disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros

instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que,

obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito

no Regimento Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no

decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão registro de nota paraq fins de

promoção e certificação;

c) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados

expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

d) para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero),

em cada disciplina, de acordo com a Resolução nº3794/04 – SEED e frequência mínima

de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada disciplina na

organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;

e) o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro

da avalição processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de estudos. Para os

demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos

conhecimentos;

f) para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a média final

corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos

atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);

g) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar

do educando;

h) na disciplina de Língua Espanhola, as avaliações serão realizadas no decorrer do

processo ensino-aprendizagem, sendo registradas 04 (quatro) notas para fins de cálculo

da média final;

i) no Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será avaliada no

processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na documentação

escolar, por não ser objeto de retenção;

j) o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus

limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

17.3 – Classificação e Reclassificação

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino

utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

17.4 – Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese

de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo

ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo

direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudo, entrevista para melhor diagnosticar o

nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição

dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de

avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

17.5 – Aproveitamento de Estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,

amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por

meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e

prosseguimento de estudos.

18 – FORMA E PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO

ALUNO

Como a modalidade de ensino é diferenciada do Ensino Regular, o aluno faz

a avaliação escrita e a mesma é corrigida e discutida no ato com o aluno.

19 – PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A escola vem procurando alternativas metodológicas diferenciadas que

ajudam o aluno a enfrentar situações novas para trabalhar os desafios contemporâneos.

Desta maneira, procuramos melhorar a autoestima do aluno, fazendo-o perceber seus

progressos e assim, sentindo-se vencedor em cada etapa.

Os conteúdos são trabalhados de maneira que os alunos possam criar,

opinar, trocar ideia, discutir, construindo assim, seu próprio conhecimento.

Todas as atividades realizadas em sala de aula ou fora dela são avaliadas

para averiguação da aprendizagem.

20 –PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada consiste em ofertar propostas voltadas para a

qualificação do docente, oportunizando momentos de atualização de sua prática

pedagógica tanto aos professores já atuantes em sala de aula quanto àqueles que estão

ingressando na carreira e ainda não adquiriram a formação e experiência necessárias.

As propostas são formuladas com conteúdos relacionados à superação de

problemas de natureza teórica e/ou prática decorrente da produção de novos saberes nas

diferentes áreas de conhecimento ofertadas em forma de cursos, seminários, oficinas.

Os processos de formação continuada podem ser de dois tipos:

- tipo escolar;

- interativo-reflexivo.

No tipo escolar estão os cursos, palestras, seminários. No tipo interativo-

reflexivo incluem a resolução de problemas reais, do cotidiano do professor, que é feito

com a ajuda dos colegas.

Após as capacitações, os professores utilizam seus conhecimentos em sala

de aula, tanto na resolução de problemas quanto na produção de novos conhecimentos.

Tal procedimento é acompanhado pelo professor pedagogo possibilitando novos rumos à

prática docente.

A Hora-Atividade está organizada no horário de trabalho do professor,

facilitando a estes a análise e interpretação da realidade de seus alunos.

A maioria dos professores possui apenas uma hora-atividade semanal, por

isso, o encontro com professores da mesma área, torna-se um pouco difícil. Além do

mais, o momento individual por disciplinas que alguns professores tem, toma muito o seu

tempo, pois, os professores tem que preencher as fichas individuais semanalmente e o

restante do tempo preparam atividades, provas, etc.

Entendemos que para exercer seu papel com eficiência, é necessário

conhecer as referências dos educandos, sua realidade sócio-cultural, suas paixões e

curiosidades que resultarão num processo de aprendizagem de qualidade.

21 – GESTÃO ESCOLAR EXPRESSA POR MEIO DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS

- Conselho Escolar e APMF: Os membros participam das reuniões, dando sugestões de

como e em que aplicar as verbas recebidas.

- Grêmio Estudantil: Nesse Estabelecimento de Ensino não tem o referido Grêmio.

22- RESPALDO LEGAL PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

- LEI 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

- Diretrizes Curriculares Nacionais: Parecer 04/98 – Ensino Fundamental 15/98 – Ensino Médio

- Deliberação CEE: 014/99 – Proposta Pedagógica

- Deliberação CEE: 007/99 – Avaliação e Recuperação

- 03/06 – Ensino Fundamental de 09 anos

- 03/08 – Filosofia e Sociologia

- 02/03 – Educação Especial

- Lei Federal nº11.788 de 25 de setembro de 2008 – Estágio Obrigatório e o Não Obrigatório.

- Lei Federal nº10. 639/2003 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

- Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990.

- Constituição Federal de 1988.

- Parecer 04/09 do Ministério Público do Paraná – Inclusão do nome social.

- Lei Federal nº 11.645/2008 - História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena.

- Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA.

- Deliberação Estadual – CEE - nº05/10

- Diretrizes Curriculares Estaduais. SEED./ PR. 2008.