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2º PROJETO POESIA APRESENTA: GRANDES POETAS

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Page 1: Projeto poesia - 2015

2º PROJETO POESIAAPRESENTA: GRANDES POETAS

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* 19/10/1913

+ 09/07/1980

Page 3: Projeto poesia - 2015

EDUCAÇÃO INFANTIL APRESENTA:

A Arca de Noé – (Vinícius de Moraes)

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O PATO- MATERNAL

Page 5: Projeto poesia - 2015

AS ABELHAS – JARDIM I

Page 6: Projeto poesia - 2015

O ELEFANTE – JARDIM II

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A GALINHA D’ ANGOLA – JARDIM III

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* 25/08/1936

+ 02/08/2008

Elias José nasceu em Santa Cruz da Prata,

distrito do município de Guaranésia, Minas Gerais, em

25 de agosto de 1936. Além de escritor, Elias José é

professor aposentado de Literatura Brasileira e de

Teoria da Literatura na Faculdade de Filosofia de

Guaxupé (FAFIG), tendo atuado também como vice-

diretor, diretor e coordenador do Departamento de

Letras e como professor de Língua Portuguesa e

Literatura Brasileira na Escola Estadual Dr. Benedito

Leite Ribeiro.

Elias José estreou em livro com “A Mal-

Amada”, em 1970, com apoio de Murilo Rubião, que

reunia contos publicados em suplementos literários do

Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Portugal.

Antes disso, já tinha conquistado o segundo lugar no

Concurso José Lins do Rego da Livraria José Olympio

Editora, em 1968.

Elias José

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1º ANO – A CASA E SEU DONO (ELIAS JOSÉ)

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CARLOS DRUMMOND DE

ANDRADE Biografia, obras e estilo literário

Este consagrado poeta brasileiro nasceu em Itabira, Minas Gerais no ano de 1902. Tornou-se, pelo conjunto de sua obra, um dos principais representantes da literatura brasileira do século XX.

Concretizou seus estudos em Belo Horizonte, e, neste mesmo local, deu início a sua carreira de redator, na imprensa. Também trabalhou por vários anos como funcionário público.

Seus poemas abordam assuntos do dia a dia, e contam com uma boa dose de pessimismo e ironia diante da vida. Em suas obras, há ainda uma permanente ligação com o meio e obras politizadas. Além das poesias, escreveu diversas crônicas e contos.

Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal.

Dentre suas obras poéticas mais importantes destacam-se: Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, José, Lição de Coisas, Viola de Bolso, Claro Enigma, Fazendeiro do Ar, A Vida Passada a Limpo e Novos Poemas,

Talentoso também na prosa, tem suas prosas reunidas nos seguintes volumes: Confissões de Minas, Contos de Aprendiz, Passeios na Ilha e Fala Amendoeira.

Na década de 1980 lançou as seguintes obras: A Paixão Medida, que contém 28 poemas inéditos; Caso do Vestido (1983); Corpo (1984); Amar se aprende amando (1985) e Poesia Errante (1988).

Faleceu em 17 de agosto de 1987, no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha única.

* 31/10/1902

+ 17/08/1987

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2º ANO – LAGOA (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

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CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE -AMOR

Para Você desejo o sonho realizado

O amor, esperado. A esperança renovada.

Para você desejo, todas as cores desta vida.

Todas as alegrias que puder sorrir.

Todas as músicas que poder emocionar.

Para você desejo que os amigos sejam mais

Cúmplices, que sua família esteja mais unida,

que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas...

Mas nada seria suficiente...

Então, desejo apenas que você tenha muitos

desejos.

Desejos grandes...e que eles possam te

mover

a cada minuto ao rumo da sua felicidade.

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ANTÔNIO GONÇALVES DIAS Antônio Gonçalves Dias nasceu em Caxias

(MA) em 10 de agosto de 1823. Era mestiço, filho de umcomerciante português com uma cafuza (mestiça de negro eíndio). Quando foi estudar Direito em Coimbra, conheceualguns escritores românticos portugueses, com quemestabeleceu relações importantes para a sua formaçãointelectual como poeta.

Ainda em Portugal, escreveu sua famosa poesia“Canção do exílio”, a qual mostra o saudosismo do autor emregressar ao Brasil. De volta ao país de origem, tem algunscasos amorosos e vive uma paixão por Ana Amélia. Noentanto, a mão da jovem é recusada pelo fato de GonçalvesDias ser mestiço. Acometido por doenças regressa à Europaem busca de tratamento. Na volta ao Brasil, o poeta morrenas costas do Maranhão, no naufrágio do Ville de Boulogne,navio no qual estava no dia 3 de novembro de 1864.

É também, junto com Gonçalves de Magalhães,introdutor do Romantismo no Brasil. Sua obra abrange onacionalismo de duas formas: na exaltação da pátria e nafigura do índio. Na obra de Gonçalves Dias o índio é valentee digno de honra e os colonizadores são figurados comodestruidores. Ainda em sua temática podemos notar outrostemas do Romantismo, como o amor, a saudade, amelancolia. Além disso, compôs poesias sobre a natureza e areligiosidade.

* 10/08/1823

+ 03/11/1864

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3º ANO – CANÇÃO DO EXÍLIO (GONÇALVES DIAS)

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FRANCISCO SIMÕES

Nasceu em 1946 em Almada. Fez o curso da Escolade Artes Decorativas António Arroio em 1965 e o curso deEscultura da Academia de Música e Belas Artes da Madeiraem 1974. Em 1967 foi bolseiro da OCDE em Roma, Turim,Novara, Verona e Milão e no ano seguinte trabalhou noMuseu do Louvre a convite de Germain Bazin.

Em 1989 foi nomeado, pelo Ministério da Educação,consultor de Artes Plásticas para o projecto A Culturacomeça na Escola, em 1990 foi colaborador do JL (Jornal deLetras, Artes e Ideias) e em 1992 foi nomeado, peloMinistério da Educação, membro do grupo de trabalho deHumanização e Valorização Estética dos espaçosEducativos.

Em 1996, a Escola Secundária do Laranjeiro passou ater o seu nome, como homenagem. Vive e trabalha emSintra desde 1991.

É pintor e escultor e conta com uma série de monumentos e obras em espaços públicos, nomeadamente

as esculturas do Parque dosPoetas, em Oeiras.

Francisco Simões tem como motivo recorrente nos seus trabalhos, a mulher.

* 1946

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4º ANO – VOO DE PAPEL (FRANCISCO SIMÕES)

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4º ANO ALUNA: GABRIELA – SORRISO BRASILEIRO

Sorriso brasileiro

É salgado o gosto deste solo agrestePelo pranto da seca, da fome e da peste.

É doce o sabor deste asfalto tão quenteAo molho de sangue, de violência inclemente.

É triste o olhar da infância-ameaçaFugindo da vida, do medo e da caça.

É trêmula a mão do idoso que aguardaA consulta, o salário e a esperança roubada.

É preconceituoso todo olhar que ignoraFeridas expostas e a indigência que implora.

É covarde toda força que age escoltadaTirando a vida de quem não tem mais nada.

É falsa a democracia que a poucos banqueteiaE destina à maioria as sobras da ceia.

É muita comissão para tão pouco inquéritoE parcos resultados a merecer tanto mérito.

É lama, é brejo, é areia movediçaEngolindo a verdade, a honra, a justiça.

É avalanche que arrasta, oprime e apequena,E a sociedade? - De costas para a cena.

É bonito, saudável, feliz, que imagemO sorrir do poder e da politicagem.

É sem teto, saúde, comida ou brejeiroO olhar que se esconde no sorrir brasileiro.

Francisco Simões

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OLAVO BILACOlavo Bilac (1865-1918) foi um poeta e jornalista brasileiro.

Escreveu a letra do Hino à Bandeira brasileira. É membro fundadorda Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira nº 15. Foi umdos principais representantes do Movimento Parnasiano quevalorizou o cuidado formal do poema, em busca de palavras raras,rimas ricas e rigidez das regras da composição poética.

Olavo Bilac (1865-1918) nasceu no Rio de janeiro, no dia 16de dezembro de 1865. Era filho do cirurgião militar, Brás Martinsdos Guimarães e de Delfina Belmira Gomes de Paula. EstudouMedicina e Direito, sem concluir nenhum dos cursos. Dedicou-se aojornalismo e à poesia. Foi noivo de Amélia de Oliveira, irmã de seuamigo Alberto de Oliveira, que foi impedida de casar por outro irmãoque não aceitava a vida de poeta boêmio que Bilac levava.

Colaborou em vários jornais e revistas como Gazeta deNotícias e Diário de Notícias. Exerceu o cargo de Secretário doCongresso Pan-Americano em Buenos Aires. Foi inspetor deinstrução de escola pública e membro do Conselho Superior doDepartamento Federal. Exerceu constante atividade nacionalista,realizando pregações cívicas em todo país sobre a obrigatoriedadedo serviço militar.

Pertenceu à Escola Parnasiana Brasileira, sendo um dosseus principais poetas. Sua primeira obra foi "Poesias", publicadaem 1888. Nela o poeta já estava identificado com as propostas doParnasianismo. Sua poesia apresentava várias temáticas. Na linhatipicamente parnasiana, escreveu sobre temas greco-romanos. Fezvárias descrições da natureza, indicando uma herança romântica.

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac morreu no Rio deJaneiro, no dia 28 de dezembro de 1918.

* 16/12/1865

+ 28/12/1918

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5º ANO – RECITANDO: JOÃO LEANDRO

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ANA LINS DO GUIMARÃES

PEIXOTO BRÊTAS - CORA

CORALINA Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins do Guimarães

Peixoto Brêtas, 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa doEstado de Goiás.

Se achava mais doceira do que escritora. Considerava osdoces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, queencantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que ospoemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro,Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Ana Lins dosGuimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de suaprodução de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, aprimeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com olivro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha.

Nascida em Goiás, Cora tornou-se doceira para sustentaros quatro filhos depois que o marido, o advogado paulistaCantídio Brêtas, morreu, em 1934. “Mamãe foi uma mulher àfrente do seu tempo”, diz a filha caçula, Vicência Brêtas Tahan,autora do livro biográfico Cora Coragem Cora Poesia. “Dona deuma mente aberta, sempre nos passou a lição de coragem eotimismo.” Aos 70 anos, decidiu aprender datilografia parapreparar suas poesias e enviá-las aos editores. Cora, quecomeçou a escrever poemas e contos aos 14 anos, cursouapenas até a terceira série do primário. Nos últimos anos devida, quando sua obra foi reconhecida, participou deconferências, homenagens e programas de televisão, e nãoperdeu a doçura da alma de escritora e confeiteira.

* 20/08/1889

+ 10/04/1985

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5º ANO – NÃO SEI... (CORA CORALINA)

Não sei... se a vida é curta ou longa demais pra

nós,

Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,

se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:

Colo que acolhe,

Braço que envolve,

Palavra que conforta,

Silêncio que respeita,

Alegria que contagia,

Lágrima que corre,

Olhar que acaricia,

Desejo que sacia,

Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá

sentido à vida.

É o que faz com que ela não seja nem curta, nem

longa demais,

Mas que seja intensa, verdadeira, pura... Enquanto

durar"

Page 22: Projeto poesia - 2015

Obrigada pela

presença!