projeto piloto de revalidação de diplomas de médico obtidos no exterior (portaria...

37
Projeto Piloto de Revalidação de Diplomas de Médico Obtidos no Exterior (PORTARIA INTERMINISTERIAL N o 865, de 15.09.2009)

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

104 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Slide 1
  • Projeto Piloto de Revalidao de Diplomas de Mdico Obtidos no Exterior (PORTARIA INTERMINISTERIAL N o 865, de 15.09.2009)
  • Slide 2
  • REVALIDAO DE DIPLOMAS MDICOS Processo iniciado em outubro de 2007 Bases estabelecidas em sucessivas reunies: CFM, AMB,ABEM, ANDIFES, ABRUEM, CNE/CSE, conjunto de universidades pblicas, CNS, parlamentares, movimentos sociais, MPF Interlocuo com brasileiros graduados no exterior e entidades representativas
  • Slide 3
  • REVALIDAO DE DIPLOMAS MDICOS Sub-Comisso instituda atravs da Portaria Interministerial N o 383, de 19 de fevereiro de 2009: MEC-SESU MS-SGTES MRE ANDIFES AGU - Procuradoria Federal (UFG) Especialistas em educao mdica
  • Slide 4
  • O Processo Atual de Revalidao(I) Tem por base a Resoluo CNE/CES N o 1, de 28 de janeiro de 2002, que estabelece, para fins de revalidao a competncia de universidades pblicas que ministrem curso de graduao reconhecido na mesma rea de conhecimento ou em rea afim. Processos diferem quanto a acesso e oportunidades para revalidao, critrios, ofertas de complementao Em muitos casos a anlise documental- quando muito avalia-se algum conhecimento em reas especficas. No se avaliam habilidades e competncias. Estima-se existir no Brasil expressiva demanda reprimida de revalidaes de graduados no exterior (nmero real?).
  • Slide 5
  • O Processo Atual de Revalidao(II) (2007) Surgem, no Pas, escritrios de advocacia especializados na facilitao ou agilizao dos processos de revalidao. Mediante a falta de condies das escolas pblicas para oferecer as complementaes indicadas, surge um outro nicho de mercado, assumido por escolas privadas, sem que isso seja objeto de controle ou acompanhamento de qualidade, de sua real execuo ou de preo cobrado por esses servios. Com frequncia processos de revalidao constituem objeto de processos judiciais.
  • Slide 6
  • Uma Poltica de Estado para as Profisses de Sade no Brasil Articulao Interministerial MEC-MS com amplo apoio de representaes sociais competentes DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS O protagonismo do MS/SGTES, com base no Artigo 200, no estabelecimento de uma poltica de educao para o sistema brasileiro de sade e a consolidao do SUS. O Sistema Nacional de Avaliao do Ensino Superior, onde inclui-se especial ateno qualidade de escolas mdicas e abertura de novas escolas.
  • Slide 7
  • A Necessidade de Qualificar o Processo de Revalidao de Diplomas Claramente identificada, torna-se mais premente com a evoluo das polticas de Estado vigentes para educao, sade, e educao nas profisses da sade. Contexto da globalizao, dos mercados regionais ( MERCOSUL ) vs. soberania das naes e autonomia das instituies universitrias Mobilidade estimulada por acordos e convenes internacionais Nmero (?) expressivo de brasileiros em cursos mdicos no exterior
  • Slide 8
  • BASES DE FORMULAO DO PROJETO PILOTO (1) Adeso voluntria de universidades pblicas pactuada atravs de convnio especfico; Matriz de Correspondncia Curricular: carga horria, contedos e habilidades; Comisso de Revalidao em cada universidade convenente; Comisso Supervisora do Processo de Revalidao;
  • Slide 9
  • BASES DE FORMULAO DO PROJETO PILOTO (2) Cronograma de trabalho comum; Avaliao escrita de conhecimentos e prova prtica de habilidades clnicas e de comunicao realizada pelo INEP; Acompanhamento e avaliao e do trabalho piloto - Comisso Supervisora do Processo de Revalidao.
  • Slide 10
  • Reviso do Processo de Revalidao de Diplomas Luz das Diretrizes Curriculares Nacionais Oportunidade para construir e avaliar processo de revalidao isonmico para todos os graduados por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior; INSERO DO PROCESSO DE REVALIDAO DE DIPLOMAS NO CONJUNTO DE POLTICAS DE ESTADO PARA A EDUCAO NAS PROFISSES (DE SADE).
  • Slide 11
  • Novo escopo que ultrapassa a mera comparao de currculos "conceitos introduzidos pelas DCN impem a reorientao de todos os processos que definam a aptido ao exerccio profissional, enfatizando a importncia da avaliao de conhecimentos, habilidades e atitudes, de onde decorre a necessidade de tornar a avaliao o elemento central no processo de revalidao de diplomas mdicos obtidos no exterior (SUBCOMISSO DE REVALIDAO DE DIPLOMAS, 2009)
  • Slide 12
  • Conceito de Matriz (Blueprint) Perfil do Profissional Conjunto de competncias Objetivos de aprendizagem Objetivos instrucionais
  • Slide 13
  • A Construo da Matriz de Correspondncia Curricular
  • Slide 14
  • Referncias para a Matriz Matriz Currculo DCN como referncia LDB flexibilizao : opo por poucas amarras temporais (7200 h, 35% de carga horria no Internato) Contedos: reflexo do percurso acadmico e oportunidades para aquisio de conhecimentos, contedos e habilidades (COMPETNCIA) Aptido para o exerccio profissional
  • Slide 15
  • CONSTRUO DA MATRIZ CONSTRUO DA MATRIZ 16 UNIVERSIDADES PARTICIPANTES: Especificao de CONTEDOS Definio de COMPETNCIAS Especificao de HABILIDADES Definio dos NVEIS DE DESEMPENHO
  • Slide 16
  • Percentual de convergncia na definio de habilidades e do nvel de desempenho esperado reaPor itemAgrupada Cirurgia0,730,86 MFC0,710,91 Pediatria0,800,93 GO0,670,86 Clnica0,820,93 Mdia0,750,90
  • Slide 17
  • Categorias de Objetivos Instrucionais:Domnio Cognitivo (Bloom,1956) Avaliao Sntese Anlise Aplicao Compreenso Conhecimento da Terminologia
  • Slide 18
  • Avaliao e objetivos da avaliao - SMAR(T)F eSpecfico descreve o desempenho Mensurvel Alcanvel Relevante Targeted) Focado para o nvel de aprendizado
  • Slide 19
  • DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS MATRIZ DE CORRESPONDNCIA CURRICULAR MATRIZ DE CORRESPONDNCIA CURRICULAR DIRETRIZES / INSTRUMENTOS De AVALIAO DIRETRIZES / INSTRUMENTOS De AVALIAO DIRETRIZES / INSTRUMENTOS De AVALIAO APTIDO PARA O EXERCCIO PROFISSIONAL
  • Slide 20
  • Incidente crtico Observao direta Pacientes padronizados Testes em computador Manejo de pacientes Questes abertas Mltipla escolha SABE Miller GE. The assessment of clinical skills/competence/performance. Academic Medicine (Supplement) 1990; 65: S63-S FAIMER BRASIL 2007 SABE COMO MOSTRA CO MO FAZ
  • Slide 21
  • PROPOSTA DE AVALIAO Prova ESCRITA: 2 sesses, com 3 h de intervalo e cada uma delas: MANH:4 h de durao, 120 questes; 10 relacionadas Deontologia, tica, exerccio profissional. TARDE: 10 questes discursivas Avaliao de HABILIDADES CLNICAS: 10 estaes, 2 examinadores em cada estao; check-list
  • Slide 22
  • CALENDRIO PROVVEL DA AVALIAO Prova escrita:setembro/2010 Correo, divulgao de resultados, julgamento de recursos: at final de outubro. Prova prtica: novembro
  • Slide 23
  • Diretrizes para Elaborao da Prova Escrita CONTEDO / HABILIDADE/ COMPETNCIA NVEL DE DESEMPENHO/ APTIDO A SER AVALIADA CENRIOGRAU DE DIFICULDADE Reao ps- vacinal no lactente Conhecimento/ Interpretao/ Aconselhamento Ateno primria Unidade bsica de sade Baixo Sangramento vaginal por abortamento em curso, em secundpara, 37 anos) Diagnstico/ Tomada de deciso/ Encaminhamento Pronto-SocorroMdio Endocardite infecciosa Conhecimento/ Diagnstico Tomada de deciso Tratamento Hospital tercirioAlto
  • Slide 24
  • Diretrizes para Avaliao de Habilidades Clnicas Seleo das tarefas (habilidades) a serem avaliadas relevantes, representativas das cinco grandes reas da Medicina; Logstica de acolhimento e montagem das estaes; Preparao de pacientes simulados (atores); Treinamento de avaliadores; Logstica de aplicao da prova.
  • Slide 25
  • Diretrizes para Avaliao de Habilidades Clnicas CHECK LIST: Enumera as aes esperadas a partir das indicaes apresentadas na tarefa. Essa lista deve ser revista de modo a assegurar que: a)os tens ou aes listadas so adequadas ao nvel da avaliao pretendida; b)so baseados na tarefa solicitada; c)sua execuo pode ser observada Um escore (1 ou 0) pode ser atribudo a cada item; pesos relativos podem ser atribudos a itens, sendo atribudo peso maior aos itens mais crticos.
  • Slide 26
  • ETAPAS DO PROJETO PILOTO CONCLUDAS VALIDAO DA MATRIZ DE CORRESPONDNCIA CURRICULAR (Abril 2009) DISPONIBILIZAO DE MATERIAL DE ESTUDO (Maro 2009)
  • Slide 27
  • Avaliao Inicial da Matriz - MS A Matriz um novo referencial que permite estabelecer, com mais propriedade e detalhamento, luz das DCNM, a aptido para o exerccio profissional do mdico recm-graduado, atendendo no s aos preceitos de uma formao adequada, como tambm s necessidades do Sistema de Sade do Brasil. (FRANCISCO EDUARDO DE CAMPOS, Secretrio da Gesto do Trabalho e Educao na Sade)
  • Slide 28
  • Avaliao Inicial da Matriz - MEC A Matriz foi composta com o protagonismo de quem detem a competncia especfica e ter efeitos mais abrangentes do que o primeiro fim a que se destina. A sua concepo, nos marcos da legislao vigente, traz em seu bojo o significado da ao estatal e soma-se ao trabalho da SESU ao pormenorizar as DCNM para tornar mais efetiva a sua aplicao como diretriz de aplicao da lei. A importncia de envolver o INEP nessa ao acentua a necessidade de articular o processo avaliativo com referncia ao passado e poder preditivo em relao ao futuro, delineando-o de modo a permear todo o processo formativo. (MARIA PAULA DALLARI BUCCI, Secretria da Educao Superior)
  • Slide 29
  • Revalidao (2010): socio-construo interativa, contnua Maurits Cornelius Escher Drawing Hands
  • Slide 30
  • Oficializao do Projeto Piloto PORTARIA INTERMINISTERIAL N865, DE 15 DE SETEMBRO DE 2009 Dirio Oficial da Unio N 177, Seo 1, quarta-feira, 16 de setembrode 2009, ANEXO: TERMO DE COOPERAO INEP-IES
  • Slide 31
  • Inscrio no Projeto Piloto EDITAL N10, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2009 Dirio Oficial da Unio N 240, Seo 1, quarta-feira, 16 de dezembro de 2009,
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Um novo paradigma: da prtica cartorial psicometria TRADICIONALPROJETO PILOTO
  • Slide 36
  • Novas lentes sobre a revalidao de diplomas
  • Slide 37
  • Muito Obrigada! [email protected]