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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA E TECNOLÓGICA Projeto Pedagógico Orientação para a Prática Pedagógica SENAI EM SCHROEDER 2017

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EDUCAO PROFISSIONAL TCNICA E TECNOLGICA

Projeto Pedaggico

Orientao para a Prtica Pedaggica

SENAI EM SCHROEDER

2017

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Projeto Pedaggico

PROJETO PEDAGGICO

SENAI EM SCHROEDER

2017

2

Projeto Pedaggico

Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina - FIESC Glauco Jos Crte Presidente da FIESC

SENAI/SC Direo Regional Jefferson de Oliveira Gomes Diretor Regional do SENAI/SC Maurcio Cappra Paulletti Diretor Tcnico Michael Eberle Siemeintcoski Diretor do SENAI em Jaragu do Sul

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Projeto Pedaggico

Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de Santa Catarina

SENAI EM SCHROEDER

PROJETO PEDAGGICO

Vigncia 2017

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Projeto Pedaggico

Ficha catalogrfica

Ficha catalogrfica elaborada por Juliano Alberto Alves CRB14/1082 - Biblioteca da FIESC - Direo Regional.

F293 Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina

Projeto pedaggico: vigncia 2017 / Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina. SENAI. Florianpolis: SENAI/SC, 2017.

143 p: il., color ; 30 cm. Inclui bibliografias

1. Educao finalidades e objetivos. 2. Projeto Pedaggico. 3. Educao profissional. I. Ttulo.

CDU: 377

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Projeto Pedaggico

Lista de quadros

Quadro 1 Dados Institucionais ........................................................................................ 14 Quadro 2 Dados da Unidade ........................................................................................... 28 Quadro 3 Eixos Tecnolgicos .......................................................................................... 29 Quadro 4 reas de Atuao ............................................................................................ 30 Quadro 5 - Modalidade e Cursos ....................................................................................... 31 Quadro 6 Dados do Corpo Gestor/Administrativo ...................................................... 33 Quadro 7 Dados do Corpo Docente ............................................................................... 34 Quadro 8 Documentos Norteadores .............................................................................. 38 Quadro 9 Projetos Transversais ..................................................................................... 45 Quadro 10 Instalaes ..................................................................................................... 46 Quadro 11 Instalaes Sanitrias ................................................................................... 47 Quadro 12 Laboratrios e Equipamentos ..................................................................... 47 Quadro 13 Laboratrios Tcnicos e Equipamentos .................................................... 48 Quadro 14 Biblioteca ....................................................................................................... 51 Quadro 15 Estacionamento ............................................................................................. 51 Quadro 16 Elevador .......................................................................................................... 51 Quadro 17 Bebedouro ...................................................................................................... 51 Quadro 18 Recursos Didticos ........................................................................................ 53 Quadro 19 - Matriz Curricular de Programas de AI ....................................................... 86 Quadro 20 - Matriz Curricular de Cursos AI .................................................................... 87 Quadro 21 Formas de Oferta .......................................................................................... 88 Quadro 22 Matriz Curricular para o Curso Tcnico (Proposta) ................................ 91 Quadro 23 Plano de Ao ................................................................................................ 97

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Projeto Pedaggico

Lista de Figuras

Figura 1- Mapa Estratgico FIESC ..................................................................................... 16 Figura 2 Mapa das Unidades no Estado de SC ............................................................. 17 Figura 3 Eixos Tecnolgicos ............................................................................................ 18 Figura 4 reas de Atuao .............................................................................................. 19 Figura 5 Linhas de Produtos ........................................................................................... 20 Figura 6 reas Econmicas ............................................................................................. 21 Figura 7 Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica ................ 26 Figura 8 Organograma Funcional ................................................................................... 32 Figura 9 - Caractersticas da Situao de Aprendizagem ............................................ 67 Figura 10- Questes Fundamentais para o Planejamento da Situao de Aprendizagem Significativa ............................................................................................... 68 Figura 11 Estratgias de Ensino ..................................................................................... 72 Figura 12 Intervenes Mediadoras ............................................................................... 73 Figura 13 Recursos Didticos .......................................................................................... 76

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Projeto Pedaggico

SUMRIO

APRESENTAO ............................................................................ 10

1 INTRODUO O PAPEL DO PROJETO PEDAGGICO .............................. 11

2. CARACTERIZAO INSTITUCIONAL QUEM SOMOS ............................... 14

2.1 IDENTIFICAO DA INSTITUIO .................................................................................................................. 14 2.2 HISTRICO DO SENAI/SC ............................................................................................................................... 14 2.3 DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS ..................................................................................................................... 15 2.4 DISTRIBUIO DAS UNIDADES DO SENAI/SC ................................................................................................. 17 2.5 EIXOS TECNOLGICOS E REAS DE ATUAO ............................................................................................... 18 2.5.1 Linhas de Produtos ................................................................. 20 2.6 COMPOSIO DA ORGANIZAO INSTITUCIONAL DIREO REGIONAL ......................................................... 22 2.7 PROGRAMA SENAI DE AES INCLUSIVAS - PSAI .......................................................................................... 22 2.8 POLTICAS DE AVALIAO INSTITUCIONAL ............................................................................................. 24 2.8.1 Auditoria Interna SENAI/SC - AIS ................................................ 25 2.8.2 Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica SAEP - DN ................................................................................................ 26 2.8.3 Olimpada do Conhecimento ..................................................... 27

3 CARACTERIZAO DA UNIDADE A ESCOLA QUE TEMOS ........................ 28

3.1 IDENTIFICAO DA UNIDADE ........................................................................................................................ 28 3.2 HISTRICO DO SENAI EM SCHROEDER .......................................................................................................... 28 3.2.1 Ato de Criao e Credenciamento .............................................. 29 O ATO DE CRIAO E CREDENCIAMENTO DA UNIDADE DE SCHROEDER EST NO ANEXO 6. ....................................................... 29 3.3 CONTEXTO DA COMUNIDADE ESCOLAR ........................................................................................................ 29 DESDE SUA ORIGEM, A ECONOMIA DA CIDADE EST LIGADA S ATIVIDADES DE AGRICULTURA, DESTACANDO-SE A PRODUO DE BANANA E ARROZ. FAZ-SE PRESENTE TAMBM A INDSTRIA, HAVENDO UM GRANDE NMERO DE ESTABELECIMENTOS, PRINCIPALMENTE TXTEIS E TAMBM ELETRNICAS E METALRGICAS. ................................................................................ 29 3.4 EIXOS TECNOLGICOS E REAS DE ATUAO DA UNIDADE.......................................................................... 29 3.4.1 Modalidades e Cursos Ofertados ................................................ 31 3.5 DIMENSO ADMINISTRATIVA ....................................................................................................................... 32 3.5.1 Organizao Escolar ............................................................... 32 3.5.1.1 Composio da Organizao Funcional da Unidade .................................................................................................. 32 3.5.1.2 rgos Colegiados ..................................................................................................................................................... 32 3.5.1.3 Calendrio Escolar ..................................................................................................................................................... 33 3.5.2 Formao do Corpo Gestor/Administrativo e Docente ...................... 33 3.5.2.1 Poltica de Formao Continuada - Programa desenvolvimento pessoal..................................................... 35 3.5.3 Polticas de Acompanhamento/Atendimento Estudantil .................... 36 3.5.3.1 Convivncia no espao escolar .................................................................................................................................. 36 3.5.3.2 Acompanhamento Pedaggico Dificuldade de Aprendizagem ............................................................................... 38 3.5.3.3 Relao Famlia/Escola .............................................................................................................................................. 39 3.5.3.4 Informaes sobre bolsas e financiamentos ..................................................................................................... 40 FIES .......................................................................................... 40 Programa de Bolsas de Estudo e Bolsas de Pesquisa do art. 170.............. 40 Requisitos para Solicitao de Bolsas do art. 170 ................................. 41

Programa de Bolsas do Fundo de Apoio Manuteno e ao Desenvolvimento da Educao Superior - FUMDES (art. 171) .......................................... 42 Requisitos para solicitao de bolsas do art. 171 .................................. 42

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Projeto Pedaggico

Bolsas DR ................................................................................... 44 3.5.3.5 Projetos Transversais em 2017 ........................................................................................................................... 45 3.6 DIMENSO FSICA .......................................................................................................................................... 46 3.6.1 Instalaes ........................................................................... 46 3.6.1.1 Instalaes Gerais ................................................................................................................................................. 46 3.6.1.2 Instalaes Sanitrias ........................................................................................................................................... 47 3.6.1.3 Laboratrio de Informtica e Equipamentos .................................................................................................... 47 3.6.1.4 Laboratrios Tcnicos e Equipamentos ............................................................................................................. 48 3.6.1.5 Biblioteca ............................................................................................................................................................... 51 3.6.1.6. Vagas de estacionamento .................................................................................................................................. 51 3.6.1.7 Elevador ................................................................................................................................................................. 51 3.6.1.8 Bebedouro .............................................................................................................................................................. 51 3.6.2 Configurao da rea de informtica .......................................... 52 3.6.3 Recursos Didticos ................................................................. 53 3.6.4 Condies de Acessibilidade para Pessoas com Deficincia ............... 53

4 FUNDAMENTOS DA PRTICA PEDAGOGICA - O QUE QUEREMOS ................ 55

4.1 PRINCPIOS DA EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA ................................................................. 56 4.2 FINALIDADES DA EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA ...................................................................... 56 4.3 PROPSITOS RELATIVOS FORMAO DOS ALUNOS O QUE QUEREMOS PARA NOSSOS ALUNOS .. 57 4.4 PROPSITOS PARA A AO DOCENTE ........................................................................................................... 58 4.5 FUNDAMENTOS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM .................................................................................. 59 4.6 PRINCPIOS PARA A AVALIAO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................ 61

5 METODOLOGIA PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM COMO FAZEMOS .................................................................................... 63

5.1 O PLANEJAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................................... 65 5.1.1 Contextualizao para a Prtica Docente ..................................... 65 5.1.2 Elaborao da Situao de Aprendizagem ..................................... 67 5.1.2.1 Seleo e organizao dos Fundamentos Tcnicos e Cientficos e ou das Capacidades Tcnicas,

Sociais, Organizativas e Metodolgicas ........................................................................................................................... 69 5.1.2.2 Selecionando a Estratgia de Aprendizagem Desafiadora ............................................................................. 69 5.1.2.3 Definio de Estratgias de Ensino .................................................................................................................... 72 5.1.2.4 Definio das Intervenes Mediadoras ............................................................................................................ 72 5.1.2.5 Seleo e Elaborao de Recursos Didticos eoutros Recursos Necessrios ............................................. 76 5.1.2.6 Seleo de Ambientes Pedaggicos ................................................................................................................... 77 5.1.2.7 Proposio de Critrios de Avaliao ................................................................................................................ 77 5.1.2.8 Seleo de Instrumentos e Tcnicas de Avaliao .......................................................................................... 78 5.2.1 Apresentao do Plano de Ensino da Unidade Curricular .................. 79 5.2.2 Alinhamento da Prtica Docente s caractersticas da turma e de cada aluno ......................................................................................... 80 5.2.3 Desenvolvimento das Situaes de Aprendizagem Significativa .......... 80 5.2.4 Avaliao do Processo de Ensino e de Aprendizagem ....................... 80 5.3 PROPOSTA CURRICULAR ............................................................................................................................... 84 5.3.1 Formao Inicial e Continuada .................................................. 84 5.3.1.1 Iniciao Profissional ............................................................................................................................................ 84 5.3.1.2 Aperfeioamento Profissional ............................................................................................................................. 85 5.3.1.3 Qualificao Profissional ..................................................................................................................................... 85 5.3.1.4 Aprendizagem Industrial ...................................................................................................................................... 85 5.3.1.5 Oferta Da Formao Inicial e Continuada ......................................................................................................... 87 5.3.2 Programa de Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio - EPTNM ... 88

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Projeto Pedaggico

5.3.2.1 Estgio Curricular ................................................................................................................................................. 92 5.3.2.2 Trabalho de Concluso de Curso - TCC ............................................................................................................. 92 Para as turmas dos Cursos Tcnicos, modelo 2.0 o Estgio e o TCC deixam de ser obrigatrios, sendo aplicados somente nos cursos contemplados no projeto do curso. ............................................................................ 93 5.3.3 Adequao Curricular para Alunos com Necessidades Educacionais Especiais ..................................................................................... 93 5.3.4 Projetos desenvolvidos nas modalidades em 2017 .......................... 94

6 REPENSANDO OS PROCESSOS EDUCACIONAIS ...................................... 95

6.1 PLANO DE AO ............................................................................................................................................ 96

7 ACOMPANHAMENTO, ASSISTNCIA EXECUO E AVALIAO ............... 100

8 CONSIDERAES FINAIS ............................................................... 101

9 APROVAO ............................................................................. 101

REFERNCIAS .............................................................................. 102

ANEXOS ..................................................................................... 105

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Projeto Pedaggico

APRESENTAO

Instituies educacionais no so ilhas isoladas da realidade cotidiana, alheias s dinmicas sociais. Em face disso, preciso voltar o olhar para a vida extramuro com frequncia e realizar constante e consequente diagnstico de como a instituio est avanando no processo de transformao da sua realidade. O SENAI em Schroeder reelabora seu Projeto Pedaggico com essa finalidade, concebendo-o como documento norteador da prtica pedaggica, seja ela presencial ou a distncia, em estrita sintonia com os objetivos educacionais nacionais e institucionais. Esse processo de reelaborao resultado de estudo e de reflexo sobre as necessidades e as demandas da sociedade e da comunidade onde a unidade est inserida e articula aes de revisitao das diretrizes institucionais, dos fundamentos, princpios e propsitos e das orientaes metodolgicas do SENAI Nacional, elegendo prioridades, definindo objetivos para tais prioridades e elaborando plano de ao. Tal movimento pretende sistematizar e orientar a prtica pedaggica por meio de um dilogo entre escola, professores, alunos, pais e conhecimento, aqueles que os alunos construiro e os que so prprios da prtica docente, entendendo-o como subsdio e definio norteadora das aes necessrias para a efetividade das atividades pedaggicas, tais como:

- organizao e planejamento do ano letivo; - estruturao dos diferentes processos pedaggicos; - identificao das necessidades de capacitao para a equipe pedaggica; - acompanhamento aos docentes e discentes; dentre outras.

Todo o desenvolvimento deste trabalho de rever a gesto educacional, promovendo reflexes para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, foi estruturado para nortear as aes para o ano letivo de 2017, conferindo coerncia s aes de planejamento e execuo das prticas pedaggicas da unidade.

Michael Eberle Siemeintcoski Diretor do SENAI em Jaragu do Sul

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Projeto Pedaggico

1 INTRODUO O PAPEL DO PROJETO PEDAGGICO

O projeto pedaggico da escola apenas uma oportunidade para que algumas coisas

aconteam e dentre elas o seguinte: tomada de conscincia dos principais problemas

da escola, das possibilidades de soluo e de definio das responsabilidades coletivas

e pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas.

Nada mais, porm isso muito, e muito difcil.

(AZANHA, 1998).

O fragmento usado para abrir este captulo de introduo ilustra nossa compreenso sobre a real finalidade da existncia e da constante necessidade de reviso do Projeto Pedaggico1. Essa reflexo na ao, resultando em diagnstico e plano de ao no acontece no vazio; ela gestada no mbito dos fundamentos, princpios e objetivos da Instituio. Concebido desta forma, a importncia do projeto pedaggico est no fato de que ele passa a ser uma direo, um rumo para as aes da escola. uma ao intencional que deve ser definida coletivamente, com consequente compromisso da equipe pedaggica para a execuo do planejamento. Entendido dessa forma, o projeto pedaggico ser sempre nico, pois no existem duas escolas iguais; ele ser sempre resultado de um processo de construo. A pluralidade dos contextos denota a diversidade das demandas e dos diagnsticos. No entanto, a especificidade do projeto pedaggico da unidade no deve contradizer a determinao legal de manuteno do sistema e suas diretrizes, mas fortalecer os ideais e as polticas que garantem a identidade do SENAI como uma instituio nacional. O amparo para esse processo est contido na Lei de Diretrizes e Bases- LDB Lei Federal n 9.394/96, no seu ttulo IV, art. 12, estabelece o seguinte: Os estabelecimentos de ensino, respeitando as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tero a incumbncia de: . I elaborar e executar sua proposta pedaggica; ...

1 Em consonncia com as instncias educacionais oficiais (Ministrio da Educao/ Departamento Nacional), usaremos o termo Proposta Pedaggica ou Projeto Pedaggico em substituio ao termo projeto poltico-pedaggico.

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Projeto Pedaggico

. VII informar pai e me, conviventes ou no com seus filhos, e, se for o caso, os responsveis legais, sobre a frequncia e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execuo da proposta pedaggica da escola. O art. 13 determina: Os docentes incumbir-se-o de: . I participar da elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino; . II elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedaggica do estabelecimento de ensino. O parecer do Conselho Nacional de Educao - CNE/CEB n 16/99 esclarece que a LDB, incorporando o estatuto da convivncia democrtica, estabelece que o processo de elaborao, execuo e avaliao do projeto pedaggico so essenciais para a concretizao da autonomia da escola. A Resoluo CNE/CEB n 04/99 no seu art. 8, pargrafo 3, diz que as escolas formularo, participativamente, nos termos dos artigos 12 e 13 da LDB, seus projetos pedaggicos e planos de curso, de acordo com estas diretrizes. O inciso III do pargrafo nico do artigo 36-B da LDB dispe que a educao profissional tcnica de nvel mdio dever observar as exigncias de cada instituio de ensino, nos termos de seu projeto pedaggico. Art. 1 A educao abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivncia humana, no trabalho, nas instituies de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizaes da sociedade civil e nas manifestaes culturais. Art. 2 A educao escolar dever vincular-se ao mundo do trabalho e prtica social. Essa exposio dos referenciais legais, supracitados, articula-se com os referenciais institucionais2, balizadores de todo trabalho, e tomados em sua totalidade em vrios momentos deste documento, por entender desnecessrio o exerccio da parfrase nesse contexto de orientao pedaggica. A ordem, segundo a qual foi organizada este Projeto Pedaggico, cumpre a tarefa de organizar os contedos de modo a construir uma coerncia interna no documento, favorecendo a leitura e a compreenso por todos, pais, diretores, professores e coordenadores, inclusive os recm-contratados, dentre outros. Assim, a sequncia adotada nos captulos apresenta as informaes institucionais, captulo 2, e as da unidade, captulo 3, abordando as bases sobre as quais est estruturado, trazendo os fundamentos e a metodologia, captulos 4 e 5,

2 Metodologia SENAI de Educao Profissional, Manual da autonomia, Documento Norteador PSAI etc.

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Projeto Pedaggico

respectivamente, com o aporte terico-metodolgico que ancora as prticas pedaggicas. O captulo 6 abordou a reflexo sobre a realidade da escola e do processo de ensino e aprendizagem, com o estabelecimento de prioridades, objetivos e plano de ao. Por se tratar do principal documento da escola, vale ainda destacar a necessidade de o Projeto Pedaggico ser impresso e estar disposio de todos em local de fcil acesso e consulta, cumprindo com o propsito de nortear as aes da unidade, contemplando a ressignificao da prtica com o intuito de contribuir para a formao de homens e mulheres competentes.

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Projeto Pedaggico

2. CARACTERIZAO INSTITUCIONAL QUEM SOMOS

2.1 IDENTIFICAO DA INSTITUIO

Quadro 1 Dados Institucionais

Nome: Servio Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

CNPJ: 03.774.688/0001-55

Endereo: Rod. Admar Gonzaga, 2765 2 andar Cx. Postal 1181

Bairro: Itacorubi

CEP: 88034-001 Cidade: Florianpolis Estado: SC

Fone: (48) 3231-4100 Fax: (48) 3231-4169 3231-4211

0 8000 481212

Home-page: www.sc.senai.br E-mail institucional: [email protected]

2.2 HISTRICO DO SENAI/SC O Servio Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, organizado e administrado pela Confederao Nacional da Indstria - CNI, foi criado pelo Decreto-Lei n 4.048, de 22 de janeiro de 1942, sendo uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos. Na gnese de sua criao est inscrita a promoo do ensino profissionalizante, a formao e o aperfeioamento necessrio para o desenvolvimento dos setores industriais do pas. O SENAI de Santa Catarina, em 2017, completa 63 anos de contribuio para a sociedade e sua criao em janeiro de 1954 est vinculada diretamente Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina FIESC, com o objetivo de formar e aperfeioar profissionais para a indstria catarinense. Inicialmente, as atividades constituram-se, basicamente, na escolarizao de trabalhadores atravs de aprendizagem industrial. Nos anos 90, as inovaes tecnolgicas demandaram ao SENAI/SC novos desafios nas reas de educao profissional e de servios tcnicos e tecnolgicos. Hoje, os investimentos se direcionam prioritariamente para tecnologia de ponta, para o atendimento s empresas e comunidade por meio de atividades relacionadas educao profissional, aos servios tcnicos e tecnolgicos e inovao, contando com uma estrutura de laboratrios e recursos didticos distribudos nas Unidades no Estado de Santa Catarina. Assim, cumpre ao SENAI/SC qualificar os trabalhadores da indstria e pessoas da comunidade para a insero no mercado industrial, por meio da oferta de cursos de Educao Profissional.

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Projeto Pedaggico

2.3 DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS VISO Consolidar-se como a organizao empresarial lder na promoo da competitividade da indstria catarinense. MISSO Promover a competitividade da indstria catarinense de forma sustentvel e inovadora, influenciando a criao de um ambiente favorvel aos negcios e ao desenvolvimento humano e tecnolgico. VALORES

Comprometimento

Cooperao

tica

Iniciativa

FOCOS ESTRATGICOS DE ATUAO

Ambiente Institucional

Educao

Tecnologia e Inovao

Sade e Segurana O mapa estratgico, logo a seguir, apresenta os objetivos institucionais agrupados por temas estratgicos e distribudos em quatro perspectivas: Sustentabilidade, Gesto de Pessoas, Posicionamento de Mercado e Eficincia Operacional.

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Projeto Pedaggico

Figura 1- Mapa Estratgico FIESC

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Projeto Pedaggico

2.4 DISTRIBUIO DAS UNIDADES DO SENAI/SC O SENAI/SC est distribudo em dezesseis (16) regies do Estado, totalizando 63 unidades, as quais priorizam as atividades econmicas de cada regio.

Figura 2 Mapa das Unidades no Estado de SC

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Projeto Pedaggico

2.5 EIXOS TECNOLGICOS E REAS DE ATUAO A organizao dos cursos de Educao Profissional e Tecnolgica se d atravs dos eixos tecnolgicos previstos nos Catlogos Nacionais de Cursos Tcnicos do Ministrio da Educao. O SENAI/SC atua nos eixos tecnolgicos a seguir apresentados.

Figura 3 Eixos Tecnolgicos

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Projeto Pedaggico

Alinhado aos eixos tecnolgicos, o SENAI/SC atende as seguintes reas de atuao.

Figura 4 reas de Atuao

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Projeto Pedaggico

2.5.1 Linhas de Produtos

A Educao e os Servios Tcnicos e Tecnolgicos integram os dois principais negcios do SENAI/SC.

Figura 5 Linhas de Produtos

A organizao dos cursos de Educao Profissional e Tecnolgica se d atravs dos eixos tecnolgicos, de modo a possibilitar a construo de diferentes itinerrios formativos, tomando os Catlogos Nacionais de Cursos mantidos pelos rgos prprios do Ministrio da Educao (MEC) e a Classificao Brasileira de Ocupaes (CBO) como bases para o planejamento de cursos e programas de Educao Profissional. A Educao Profissional e Tecnolgica, nos termos da Lei n 9.394/96 (LDB), alterada pela Lei n 11.741/2008, abrange os cursos de: Formao Inicial e Continuada ou Qualificao Profissional Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio Educao Profissional Tecnolgica, de graduao e de ps-graduao. Neste Projeto Pedaggico, no ser abordada a Educao Profissional Tecnolgica, de graduao e de ps-graduao, por entender que esta possui seus documentos referenciais especficos e que abord-la aqui implicaria redundncia

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Projeto Pedaggico

de informaes, as quais devem ser buscadas no Plano de Desenvolvimento Institucional PDI, Projeto Pedaggico Institucional PPI, Regimento Interno da Faculdade, dentre outros.

Figura 6 reas Econmicas

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Projeto Pedaggico

2.6 COMPOSIO DA ORGANIZAO INSTITUCIONAL Direo Regional

Figura 7 Organograma funcional

2.7 PROGRAMA SENAI DE AES INCLUSIVAS - PSAI A Educao Inclusiva se configura na diversidade, no reconhecimento das diferenas e na aprendizagem centrada nas potencialidades dos alunos, buscando perceber e atender as necessidades educativas de cada um. Para tanto necessrio uma nova estrutura organizacional com adequao curricular, prticas pedaggicas coletivas, dinmicas e flexveis, e estratgias terico-metodolgicas eficientes. Tudo isso requer mudanas significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formao humana dos professores e nas relaes famlia-escola. Nessa perspectiva, a incluso nas escolas do SENAI/ SC est fundamentada no Decreto n 3.298/1999, alterado pelo Decreto n 5.296/2004, que regulamenta a

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Projeto Pedaggico

Lei n 7.853/1989, e dispe sobre a obrigatoriedade de contratao de pessoas com deficincia nos quadros das indstrias, em torno de 2% a 5%. Tal deciso expe a necessidade de aes que capacitem e preparem essa clientela para o mundo do trabalho, atendendo demanda da indstria. A Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia foi incorporada legislao brasileira em 2008. Aps uma atuao de liderana em seu processo de elaborao, o Brasil decidiu, soberanamente, ratific-la com equivalncia de emenda constitucional, nos termos previstos no Artigo 5, 3 da Constituio brasileira, e, quando o fez, reconheceu um instrumento que gera maior respeito aos Direitos Humanos. Os Princpios da presente Conveno so:

o respeito pela dignidade inerente, a autonomia individual, inclusive a liberdade de fazer as prprias escolhas, e a independncia das pessoas;

a no-discriminao;

a plena e efetiva participao e incluso na sociedade;

o respeito pela diferena e pela aceitao das pessoas com deficincia como parte da diversidade humana e da humanidade;

a igualdade de oportunidades;

a acessibilidade;

a igualdade entre o homem e a mulher;

o respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianas com deficincia e pelo direito das crianas com deficincia de preservar sua identidade. (CONVENO..., 2011)

A Conveno traz a ideia de que a limitao de uma pessoa com deficincia determinada pelo ambiente. Desse modo, define que

[...] pessoas com deficincia so aquelas que tm impedimentos de natureza fsica, intelectual ou sensorial, os quais, em interao com diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas (CONVENO..., 2011, p. 24).

Assim, em atendimento s polticas e aes afirmativas nacionais de incluso social e de atendimento diversidade, o SENAI Nacional estrutura seu Programa SENAI de Aes Inclusivas PSAI, apresentando relevante compromisso no que tange incluso. O PSAI tem o objetivo de promover condies de equidade que respeitem a diversidade inerente ao ser humano (gnero, raa/etnia, maturidade, deficincia, entre outras caractersticas ligadas vulnerabilidade social) visando a incluso e a formao profissional dessas pessoas nos cursos do SENAI, com base nos princpios do Decreto Executivo 6949/2009 (Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia). O SENAI entende a incluso como uma interao de pessoas com identidades diferentes no mesmo espao ou sistema social e o conceito de sociedade inclusiva

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Projeto Pedaggico

como uma sociedade que reconhece, respeita e responde s necessidades de todos. Aprender com as diferenas e crescer em funo delas a proposta de ao do PSAI, por meio do desenvolvimento de competncias, promovendo e valorizando a diversidade, buscando o equilbrio das relaes pessoais, atravs de atividades que envolvam a sensibilizao de toda a comunidade escolar e preparando uma ambientao adequada para todos, possibilitando a construo de conhecimentos e o enriquecimento das experincias. A implementao do PSAI em todas as unidades operacionais do SENAI/SC, demonstra que a incluso de todas as pessoas no mundo do trabalho uma possibilidade real, vivel e vai ao encontro do cumprimento da misso institucional do SENAI em participar da consolidao da cidadania e do desenvolvimento da sociedade. Com vistas a fortalecer a compreenso das aes inclusivas em todo o contexto e em todas as aes da escola, a abordagem a essa temtica, neste documento, foi construda de modo a representar sua transversalidade em todas as aes escolares. No foi elaborado um captulo tratando das aes inclusivas, mas a cada tpico ou sub-tpico, quando necessrio, sero abordadas as correspondentes diretrizes e orientaes.

2.8 POLTICAS DE AVALIAO INSTITUCIONAL

A Declarao Mundial sobre Educao para Todos, conhecida como Conferncia de Jomtien, de 1990, estabeleceu compromissos mundiais para garantir a todas as pessoas os conhecimentos bsicos necessrios a uma vida digna. Esse documento desencadeou inmeras polticas pblicas de melhoria da educao, dentre elas as avaliaes institucionais internas e externas dos sistemas educacionais. Em sintonia com as novas polticas, o SENAI/SC, em parceria com o Departamento Nacional, realiza Avaliao Institucional de seus processos educacionais, pois a entende como oportunidade de conhecer suas limitaes, propondo melhorias e avanos em busca da qualidade da Educao Profissional Tcnica e Tecnolgica. Por intermdio dos processos de Avaliao Institucional, isto , aqueles que acontecem em todo um sistema de ensino, ou em uma rede, com o objetivo de avaliar a qualidade da instituio, possvel identificar foras e fragilidades, fatores que podem interferir no processo de ensino e de aprendizagem, promovendo reflexo sobre a prtica pedaggica da instituio como um todo. Diferentemente, a avaliao do processo de ensino e de aprendizagem visa verificar a apropriao e desempenho do estudante bem como das prticas pedaggicas empreendidas no processo, caracterizando um retrato individualizado dos envolvidos.

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Projeto Pedaggico

Assim, a Avaliao Institucional, que um processo permanente, tem como principal funo inventariar, harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforar e corrigir os aspectos avaliados. Ela deve ser incorporada no ato do ensino e integrada na ao de formao, caracterizando-se como um importante instrumento de melhoria da qualidade do ensino na medida em que permite a identificao de problemas. O professor informado sobre o desenvolvimento da aprendizagem e o aluno sobre os seus sucessos e suas dificuldades. Desse modo, a Avaliao Institucional orienta a tomada de deciso, possibilitando a reviso do processo educacional e a introduo de mudanas na instituio. Esse procedimento fundamental para a reestruturao das atividades de ensino e gesto, visando melhorias em cada um desses segmentos da educao. A Avaliao Institucional apresenta as seguintes diretrizes:

Consiste em uma atividade intrnseca ao processo de planejamento, sendo um processo contnuo, geral, especfico, buscando integrar aes.

Elabora crticas s suas aes e aos resultados obtidos.

Busca conhecer e registrar as limitaes e possibilidades do trabalho avaliado.

um processo democrtico, apresentando, em princpio, os aspectos a serem avaliados envolvendo a participao dos sujeitos.

um processo transparente e tico em relao a seus fundamentos, enfoque e, principalmente, no que se refere utilizao e divulgao dos seus resultados.

Esse processo de Avaliao Institucional poder se dar tanto em mbito estadual, com avaliaes internas, por exemplo, Auditoria Interna/Avaliao do perfil de entrada dos estudantes do Ensino Mdio e simulados, quanto em mbito nacional, quando se tratar de processos promovidos pelo Departamento Nacional ou pelo Ministrio da Educao, a saber, SAEP e ENEM.

2.8.1 Auditoria Interna SENAI/SC - AIS

A Auditoria Interna do SENAI (AIS) realizada como forma de promover a manuteno da qualidade dos produtos e servios ofertados, o cumprimento dos padres de trabalho e, de uma forma mais abrangente, identificar os desvios nos processos ou oportunidades de melhoria. A Auditoria realizada anualmente, abrangendo categorias de gesto, processo e produo, avaliando sua conformidade de acordo com os padres de trabalho e seu desempenho com base em indicadores e metas pr-estabelecidas.

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Projeto Pedaggico

2.8.2 Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica SAEP - DN

O Departamento Nacional, com a finalidade verificar a eficcia e a efetividade dos servios educacionais, a qualidade dos cursos e os benefcios para os participantes dos programas, setor industrial e sociedade, concebeu o Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica SAEP -, o qual prope a avaliao de quatro importantes dimenses:

Figura 7 Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica

Fonte: SENAI/DN (2013)

Como se pode observar, o SAEP permite a avaliao de quatro dimenses do processo educacional: Avaliao de Projetos de Cursos, Avaliao de Desenvolvimento de Cursos, Avaliao de Desempenho e Acompanhamento de Egressos, conforme descrevemos a seguir. DIMENSO 1 AVALIAO DE PROJETOS DE CURSOS Objetiva permitir o planejamento de um curso, desde o momento em que foi detectada a necessidade de conceb-lo e implant-lo, at o momento em que se finaliza a elaborao do plano de curso. DIMENSO 2 AVALIAO DO DESENVOLVIMENTO DE CURSOS Pretende garantir a eficcia dos processos de ensino e de aprendizagem e avaliar o desenvolvimento dos cursos, antes do incio, no meio e no final do curso. DIMENSO 3 AVALIAO DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES Visa avaliar o desempenho de alunos concluintes com o objetivo de aferir as competncias imprescindveis ao desempenho da ocupao previsto no perfil profissional.

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Projeto Pedaggico

DIMENSO 4 AVALIAO DE EGRESSOS Pretende realizar anlise consistente dos impactos e benefcios para os egressos da Educao Profissional que buscam insero e desenvolvimento no mercado de trabalho.

2.8.3 Olimpada do Conhecimento

A razo da existncia do SENAI est diretamente vinculada preparao do

estudante para o exerccio profissional. A Olimpada do Conhecimento, evento de

educao profissional internacional cujo objetivo estimular os estudantes que

esto em processo de formao, se configura em um dos principais instrumentos

no processo de avaliao formativa, permitindo avaliar o processo de ensino por

meio da prtica demonstrada pelos alunos.

A Olimpada do Conhecimento comea dentro das escolas do SENAI, com a

realizao de provas tericas e prticas, demonstrando durante a competio as

competncias adquiridas em sua formao. Os que superam essa etapa participam

da etapa estadual, os vencedores das ocupaes dessa etapa, participam da etapa

nacional, formando a delegao catarinense. So dadas aos alunos oportunidades

iguais de desenvolvimento da criatividade, da iniciativa, da autonomia para a

demonstrao do que foi construdo ao longo de um perodo em uma determinada

rea do conhecimento.

Os candidatos vencedores da etapa nacional formam a delegao brasileira para a

WorldSkills, principal competio internacional de educao profissional e

tecnolgica, que a cada dois anos (anos mpares) realizada em um pas membro

do WorldSkills International. As Regras da Competio definem as resolues e

normas para a organizao e execuo da Olimpada, abrangendo todas as reas

do conhecimento.

A Olimpada do Conhecimento forma um conjunto de indicadores que permite

instituio avaliar a qualidade do ensino, alm de manter os cursos em sintonia

com as necessidades da indstria.

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Projeto Pedaggico

3 CARACTERIZAO DA UNIDADE A ESCOLA QUE TEMOS

3.1 IDENTIFICAO DA UNIDADE

Quadro 2 Dados da Unidade

Nome: SENAI/SC Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

CNPJ: 03.774.688/0039-28

Endereo: Rua Mal. Castelo Branco, 3905 Bairro: Norte

CEP: 89275-000 Cidade: Schroeder Estado: Santa Catarina

Fone: 47 3374 9585 Fax: 47 3374 0224

E-mail institucional:

3.2 HISTRICO DO SENAI EM SCHROEDER A histria da cidade de SCHROEDER se entrecruza com o desenvolvimento da agricultura,

destacando-se a plantao de banana e arroz. Porm, destaca-se tambm na Indstria, com

vrias empresas instaladas nas mais diversas atividades econmicas, trazendo

desenvolvimento e prosperidade ao municpio. Localizada a 220 km da capital do estado e

seu nome tem um significado importante para a populao. A origem do nome do municpio

deve-se ao senador CHRISTIAN MATHIAS SCHROEDER, natural da cidade de

Hamburgo, localizada no norte da Alemanha. Schroeder tambm conhecida informalmente

pelo nome de Schroeder Strasse, principalmente entre a populao mais idosa que ainda fala

o alemo.

A maioria dos habitantes deste municpio descendente de alemes oriundos do norte da

Alemanha. A presena de outras etnias, notavelmente a italiana, tambm fazem parte da

construo histrica do municpio.

A histria do municpio tem incio j com o casamento de dona Francisca Carolina Joana

Carlota Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga (de

Bragana e Orleans) (1824-1898) e o Prncipe Franois Ferdinand Philippe Louis Marie

d'Orlans (1818-1900). No dia 1 de maio de 1843, a princesa Dona Francisca Carolina, filha

de Dom Pedro I, casou-se com o prncipe de Joinville, Franois Ferdinand, filho do rei dos

franceses Lus Felipe, e recebeu como dote de casamento um pedao de terra prximo

colnia de So Francisco, hoje a cidade de So Francisco do Sul. Em 1846, o engenheiro

Jernimo Coelho viajou ao local para fazer a demarcao das terras.

Em 1848, o rei dos franceses Lus Felipe foi destronado e seu filho Franois se refugiou na

Inglaterra. Ao comear a sofrer dificuldades financeiras, vendeu parte do territrio ao ento

dono da Sociedade Colonizadora Hamburguesa, o senador alemo Christian Mathias

Schroeder, oito das 25 lguas recebidas como dote. O senador lanou, ento, um projeto de

povoao de parte desse territrio. Parte dos colonos adquiriram terras nas imediaes da

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Projeto Pedaggico

comunidade onde atualmente o bairro Schroeder I iniciando assim a colonizao das terras

que formam hoje a cidade de Schroeder.

Com o aumento da populao, criou-se o distrito de Schroeder, ainda ligado a Guaramirim.

Pela Lei n 424 de 31 de julho de 1959 de Guaramirim, foi criado o distrito, e na poca

nomeado o senhor Helmuth Moritz Germano Hertel para o cargo de intendente distrital. A

emancipao veio apenas em 03 de outubro de 1964, em decreto assinado pelo Governador

Celso Ramos. Como prefeito provisrio foi nomeado o senhor Paulo Roberto Gneipel que

permaneceu no cargo at a data de 14 de novembro de 1965, quando assumiu o primeiro

prefeito eleito, o senhor Ludgero Tepass, eleito em 03 de outubro de 1965. O SENAI EM

SCHROEDER iniciou suas atividades no municpio em 14 de fevereiro de 2008.

3.2.1 Ato de Criao e Credenciamento

O ato de criao e credenciamento da unidade de Schroeder est no anexo 6.

3.3 CONTEXTO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A Unidade do SENAI EM Schroeder h 08 anos serve populao com aproximadamente 18.827 habitantes (Censo Municipal/IBGE 2015). Atende as comunidades locais e seus municpios de abrangncia Guaramirim, Jaragu do Sul e Joinville.

Os crescentes desafios impostos causaram alteraes no modo de produo, na distribuio da fora de trabalho e na qualificao dos profissionais. A consequncia foi o surgimento da necessidade de formao de profissionais especializados nas mais diversas reas.

Nesse sentido, o SENAI em Schroeder tem importante papel na sociedade local e entorno, na medida em que contribui significativamente para a formao dos trabalhadores da indstria. O grau de escolaridade do municpio varia em torno do Ensino Mdio. Logo, a unidade atende aproximadamente um total de 850 alunos nos perodos matutino, vespertino e noturno, presencial e a distncia.

Desde sua origem, a economia da cidade est ligada s atividades de agricultura, destacando-se a produo de banana e arroz. Faz-se presente tambm a Indstria, havendo um grande nmero de estabelecimentos, principalmente txteis e tambm eletrnicas e metalrgicas.

3.4 EIXOS TECNOLGICOS E REAS DE ATUAO DA UNIDADE

Quadro 3 Eixos Tecnolgicos

Ambiente e Sade.

Controle e Processos Industriais.

Gesto e Negcios.

Informao e Comunicao.

Infraestrutura.

Produo Alimentcia.

Produo Cultural e Design.

Produo Industrial.

Segurana do trabalho

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Projeto Pedaggico

Quadro 4 reas de Atuao

Ambiente e Sade.

Controle e Processos Industriais.

Gesto e Negcios.

Informao e Comunicao.

Infraestrutura.

Produo Alimentcia.

Produo Cultural e Design.

Produo Industrial.

Segurana.

Alimentos e Bebidas

Automao

Automotiva

Celulose e Papel

Construo

Couro e Calados

Eletroeletrnica

Energia

Gesto

Logstica

Madeira e Mobilirio

Meio Ambiente

Metalmecnica

Metrologia

Minerais no Metlicos

Petrleo e Gs

Polmeros

Qumica

Refrigerao e Climatizao

Segurana do Trabalho

Tecnologia da Informao

Txtil e Vesturio

Alimentos e Bebidas

Automao

Construo

Eletroeletrnica

Energia

Gesto

Meio Ambiente

Metalmecnica

Metrologia

Qumica

Segurana do Trabalho

Tecnologia da Informao

Txtil e Vesturio

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Projeto Pedaggico

3.4.1 Modalidades e Cursos Ofertados

Formao Inicial e Continuada

Curso Turnos Nde alunos

Aprendizagem Industrial de Assistente Administrativo Matutino 35

Aprendizagem Industrial de Eletrnico de Manuteno Industrial Vespertino 35

Programa de A. I de Aprendizagem Industrial de Ajustador Mecnico Vespertino 20

Educao Profissional Tcnica

Cursos Perodo N de

alunos

Tcnico em Mecnica 26237 Matutino 35

Tcnico em Eletrotcnica 26232

Noturno 35

Tcnico em Manuteno Automotiva 26235 Noturno 35

Tcnico em Manuteno Automotiva 29261 Noturno 35

Tcnico em Manuteno Automotiva 2017/1 Noturno 35

Formao Inicial e Continuada ou Qualificao Profissional

Curso Perodo N de

alunos

Manuteno de automveis vw antigos 25/03/17 a 10/06/17 15

Lubrificador automotivo 13/03/17 a 16/03/17 15

Alinhamento e balanceamento de rodas 27/03/17 a 31/03/17 15

Mecnica bsica de motocicletas

04/2017 a 07/2017 15

NR 35 Segurana no Trabalho em Altura 05/2017 15

NR 10 Segurana em Instalaes e Servios com Eletricidade

Bsico - Reciclagem 04/2017 15

NR 11 Segurana na Operao de Empilhadeira de Pequeno Porte 03/2017 15

Quadro 5 - Modalidade e Cursos

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Projeto Pedaggico

3.5 DIMENSO ADMINISTRATIVA

3.5.1 Organizao Escolar

A organizao das aes da unidade est ancorada nas diretrizes institucionais, na finalidade da Educao Profissional e nos documentos referenciais, aos quais se faz remisso ao longo de todo este documento, sobretudo, Metodologia SENAI de Educao Profissional.

3.5.1.1 Composio da Organizao Funcional da Unidade

Figura 8 Organograma Funcional

3.5.1.2 rgos Colegiados

Em uma gesto escolar democrtica, princpio da educao nacional, as decises so tomadas em grupos. Logo, no que tange a essas instncias deliberativas, a unidade do SENAI est organizada em comits de gesto, de educao e conselhos de classe, os quais se renem com regularidade e constncia, envolvendo docentes e representantes de alunos, promovendo a reflexo e buscando o consenso.

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Projeto Pedaggico

3.5.1.3 Calendrio Escolar

O Calendrio Escolar, elaborado e acompanhado pelo Coordenador Pedaggico junto com os facilitadores de Curso, o documento que orienta a organizao dos dias letivos do perodo escolar para uma definio corporativa dos recessos e frias escolares. O nmero de dias previstos no Calendrio Escolar atender o previsto na legislao em vigor. So consideradas atividades escolares, computadas como horas letivas, as planejadas, orientadas e avaliadas por docentes da escola, mesmo que realizadas em outros recintos, desde que obrigatrias e embasadas na proposta pedaggica, com efetivo acompanhamento e registro da instituio. Compete a cada unidade, a partir do Calendrio Escolar corporativo, complementar o mesmo prevendo feriados locais e definindo perodos para:

Matrcula e Rematrcula

Perodo para dispensa de unidade curricular

Recebimento de transferncias

Reunies Pedaggicas

Reunies de Planejamento

Formao continuada (docentes, bibliotecrios, coord. e tcnicos pedaggicos e de cursos, facilitadores de tecnologia educacional, entre outros)

Reunies de Conselho de Curso

Reunies de Conselho de Classe

Reunio de Pais (Ensino Mdio, Aprendizagem Industrial e Cursos Tcnicos para menores)

Exames finais

Eventos como: Mundo SENAI, Semana da Indstria, Semana Tecnolgica e Olimpada do Conhecimento, Gincana SENAI, Semana do Livro e da biblioteca, entre outros.

3.5.2 Formao do Corpo Gestor/Administrativo e Docente

Quadro 6 Dados do Corpo Gestor/Administrativo

Cargo/ Funo Nome Escolaridade/Curso

Especialista de Ensino II ILDEFONSO DA SILVA JUNIOR

Graduao em Administrao de Empresas - Mestrado em Engenharia de Produo

Especialista de Ensino II KATIA SCHIRLEY KROGEL

Graduao Tecnolgica em Processos Industriais - cursando Especializao em Lean Manufacturing

Especialista de Ensino II RAFAEL RODRIGUES DA SILVA Ensino Mdio - Graduao

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Projeto Pedaggico

Tecnolgica em Automao Industrial - Tcnico em Eletrnica

Coordenador Pedaggico ANDREIA BORGES FERREIRA

Graduao em Psicologia e Ps Graduao em Gesto, superviso e Orientao Escolar

Auxiliar Administrativo ANDREZA DE OLIVEIRA FERREIRA

Graduao em Anlise e Desenvolvimento de Sistemas

Quadro 7 Dados do Corpo Docente

Cargo/ Funo Nome Escolaridade/Curso

Especialista de Ensino II BRUNNO BORGES PEREIRA Graduao em Engenharia de Produo - Especializao em Engenharia de Segurana do Trabalho

Especialista de Ensino II - Horista

CASSIANO RICARDO MINATTI Graduao em Engenharia Qumica -Mestrado em Engenharia Ambiental

Especialista de Ensino I - Horista

EDSON JOEL DE FREITAS Tcnico em Mecnica

Especialista de Ensino I - Horista

ELISANE HAAS FRANCO Tcnico em Vesturio

Especialista de Ensino I - Horista

EVERTON RIBAS DE LIMA Ensino Mdio

Especialista de Ensino I - Horista

FABIANO DE OLIVEIRA SANTOS Ensino Mdio - cursando Graduao em Administrao

Especialista de Ensino II - Horista

IVONE ZASTROW BEBER Tcnico em Vesturio - Graduao em Administrao de Empresas

Especialista de Ensino II - Horista

JANDIR FRITZKE Graduao Tecnolgica em Tecnologia Mecnica - Especializao em Gesto Industrial

Especialista de Ensino I - Horista

JEAN MARCIO CAMARGO GOMES

Tcnico em Mecnica - Graduao em Administrao

Especialista de Ensino I - Horista

JEAN MORESCO Ensino mdio - cursando Tcnico em Automobilstica

Especialista de Ensino II - Horista

JEFERSON DARONCH Graduao em Engenharia Mecnica

Especialista de Ensino I JESSICA DE OLIVEIRA TUON Ensino Mdio - cursando Graduao Tecnolgica em Automao Industrial

Especialista de Ensino I - Horista

JOAO PAULO STEINMACHER Tcnico em Mecatrnica - cursando Graduao em Engenharia Mecnica - Especializao em Gesto de Segurana da Informao

Especialista de Ensino II - Horista

JOEL GONCALVES DA ROSA Graduao em Engenharia Mecnica

Especialista de Ensino I - Horista

MAICON BERTOLINI Tcnico em Mecnica

Especialista de Ensino II - Horista

MARCIO DE OLIVEIRA Tcnico em Mecnica - Graduao Tecnolgica em Fabricao Mecnica

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Projeto Pedaggico

Especialista de Ensino II - Horista

MONICA DA SILVA SENA Graduao em Letras - Especializao em Metodologia do Ensino de Lnguas - Especializao em Administrao Escolar

Especialista de Ensino I - Horista

MURILO BERNARDINI FERREIRA

Ensino Mdio - cursando Graduao em Gesto Empresarial

Especialista de Ensino II - Horista

NEWTON GILBERTO SALOMAN Graduao Tecnolgica em Processos de Produo Mecnica

Especialista de Ensino I - Horista

PAULO CESAR PIVOTTO Ensino Fundamental

Especialista de Ensino II - Horista

ROBERTO ZEININGER Graduao em Engenharia Industrial

Especialista de Ensino II - Horista

RODRIGO MORETTI Graduao em Engenharia de Produo

Especialista de Ensino II - Horista

SANDRO SPENGLER Graduao em Engenharia de Produo - Graduao Tecnolgica em Gesto de Processos Industriais - Especializao em Engenharia de Segurana do Trabalho - Graduao em Engenharia de Produo

Especialista de Ensino II - Horista

SIDNEI ALESSANDRO STINGHEN

Graduao Tecnolgica em Tecnologia Mecnica

Especialista de Ensino II - Horista

SUELEN PEREIRA VIEIRA Graduao em Engenharia Eltrica - Especializao em Gesto de Segurana da Informao

Especialista de Ensino II - Horista

VALFRIDO MAXIMILIANO MEYER

Graduao em Engenharia Florestal

Especialista de Ensino II - Horista

ZELIO JOAO BORGES Graduao em Engenharia de Produo

3.5.2.1 Poltica de Formao Continuada - Programa desenvolvimento pessoal

Os resultados da avaliao do Projeto Pedaggico tanto apontam para necessidades de ajustes, aperfeioamento e atualizao como indicam prioridades e subsidiam os processos de formao continuada. Apenas um processo contnuo de formao do conjunto de profissionais da unidade SENAI/SC, permitir a concretizao e atualizao da misso institucional, resultando no comprometimento com o processo de desenvolvimento dos alunos na sua inteireza. importante que a formao continuada seja pautada na conquista diria de posturas fundamentadas na criticidade, autonomia, interdisciplinaridade e na apropriao terico-metodolgica da Metodologia SENAI de Educao

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Projeto Pedaggico

Profissional. Essa formao continuada pretendida se constri e se consolida de duas formas:

a) nas experincias vividas na escola, no exerccio cotidiano da profisso, na interao com colegas, compartilhando experincias em reunies pedaggicas, conselhos, entre outros;

b) em momentos planejados de capacitao na unidade, por meio de organizao de grupos de estudo, cursos, palestras e oficinas.

A definio das temticas deve estar em perfeito alinhamento com o levantamento de necessidades da unidade escolar frente aos seus desafios em cada ano. Alm desses momentos, previstos anualmente pela unidade, h ainda as capacitaes corporativas oferecidas pelo Departamento Regional, que atendem aos alinhamentos com o Departamento Nacional.

Esses momentos devem incentivar e municiar o docente para a execuo de um projeto de desenvolvimento pessoal e profissional que sustente sua prtica pedaggica, tornando-o corresponsvel por um projeto de formao comum com os demais colegas, promovendo seu comprometimento com as finalidades, os fundamentos e os princpios pedaggicos institucionais. So exemplos de Formao Continuada oferecida corporativamente

Programa SENAI de Educao Distncia (PSEAD) Programa SENAI Capacitao Docente (PSCD):

. Educao Inclusiva, Libras, Transtorno do Espectro Autista, Tecnologia Assistiva e Audiodescrio; . Trilha Desenvolvimento Docente . Capacitao Pedaggica do Docente

Treinamentos tcnicos dos padres de laboratrio Atualizaes tecnolgicas Departamento Nacional Introduo docncia - DN Ps-graduao em docncia na educao profissional - DN

3.5.3 Polticas de Acompanhamento/Atendimento Estudantil

3.5.3.1 Convivncia no espao escolar

Para conviver bem em sociedade preciso estabelecer normas sociais de convivncia. Da mesma maneira que a vida em sociedade reclama a presena destes princpios, a comunidade escolar no diferente, precisa ter organizao para que se possam desempenhar bem as funes, seja ela de aluno, professor e colaborador das diversas reas de trabalho, seja em casa, na rua etc. Essa

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Projeto Pedaggico

organizao acontece a partir do cumprimento de algumas normas de convivncia, normas estas, que so construdas de acordo com o espao em que atuam. Assim, pautadas pelos traos identitrios da instituio e com vistas consolidao da Metodologia SENAI de Educao Profissional, o espao educativo do SENAI orientado por documentos norteadores, os quais esto especificados a seguir.

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Projeto Pedaggico

Quadro 8 Documentos Norteadores

Documento Definio Contedo

Projeto Pedaggico

. Principal documento da escola, define o norte das aes pedaggicas em sintonia com as diretrizes nacionais e institucionais da educao.

. Caracterizao da instituio e da unidade, Fundamentos e metodologias de ensino e aprendizagem, Plano de ao.

Regimentos . Define os objetivos da escola, os nveis de ensino e como ela opera, definindo as atribuies e responsabilidades de cada pessoa, o que cada um deve fazer e como deve fazer.

. Normas que regulam a estrutura e o funcionamento escolar.

. Direitos e deveres de todos que convivem no ambiente

IC Instrues Corporativas

IT Instrues de Trabalho

. Definem os procedimentos e regras relativos ao processo educacional.

. Orientaes do processo educacional.

. Orientaes da rede de bibliotecas

. Modelos de Formulrios

3.5.3.2 Acompanhamento Pedaggico Dificuldade de Aprendizagem A dificuldade de aprendizagem dos estudantes entendida como forma de ressignificar a prtica pedaggica do docente. Contrariando as habituais associaes da dificuldade de aprendizagem ao fracasso, derrota e at falta de inteligncia, entende-se que ao tratar das dificuldades de aprendizagem deve-se focalizar o aluno em ao, mas no apenas ele, tambm a prtica docente deve ser analisada. Isso significa que tanto o professor quanto o aluno so responsveis pela no aprendizagem e por ambiguidades do processo de ensino e aprendizagem.

A dificuldade de aprendizagem, nessa perspectiva, passa a ser entendida como algo intrnseco prpria ao de conhecer, como uma hiptese provisria, algo que ser modificado e transformado na sequncia das aprendizagens. Importa destacar ainda a importncia da natureza dos contedos: os fatos, as atitudes, os procedimentos e os conceitos; so diferentes objetos de conhecimento e,

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Projeto Pedaggico

portanto, exigem diferentes formas de ensinar, aprender e avaliar. Logo, preciso disponibilizar mediao adequada s necessidades dos alunos, sintonizado com nossa concepo de currculo, de aprendizagem e de ensino, de avaliao e de conhecimento.

3.5.3.3 Relao Famlia/Escola

Historicamente, o SENAI recebe jovens a partir de 14 anos na busca de insero profissional. O cenrio atual, para alm daquele vivenciado pela instituio at ento, se complexifica se considerar a diversidade dos perfis que compem a totalidade de estudantes do SENAI/SC.

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional e no Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) as escolas tm a obrigao de se articular com as famlias e os pais tm direito a ter cincia do processo pedaggico, bem como de participar da definio das propostas educacionais.

Nesse contexto, a participao ativa dos pais e responsveis, acompanhando e incentivando seus filhos, revelando sua confiana no projeto educacional, na histria e nos profissionais dessa instituio, se constitui elemento preponderante para o xito da aprendizagem do aluno; famlia e escola se complementam na tarefa de formao do aluno. Nessa proposta de ao colaborativa, em que as diferentes culturas e estruturas familiares so respeitadas, sem perder de vista os princpios educativos institucionais, so criados espaos de interlocuo com as famlias por meio de reunies de pais, professores e alunos, palestras, momentos culturais e eventos temticos. Quando o assunto aprendizagem, todavia, o papel de cada um est bem claro - da escola, ensinar, e dos pais, acompanhar e fazer sugestes. Se o tema comportamento, as aes exigem cumplicidade redobrada. Ao perceber que existem problemas pessoais que refletem em atitudes que atrapalham o desempenho em sala de aula, escola e famlia discutem e buscam estratgias conjuntas e especficas ao seu papel, que resultem em novas opes e condies de ajuda mtua. Acreditando que "Um bom comeo ter um dilogo baseado no respeito e na crena de que possvel resolver a questo".

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Projeto Pedaggico

3.5.3.4 Informaes sobre bolsas e financiamentos

FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) um programa do Ministrio da Educao (MEC) destinado concesso de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais no gratuitos e com avaliao positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

Todo processo realizado pelo site SISFIES para alunos remanescentes. Os novos alunos precisam realizar o seu cadastro no FIES Seleo.

O estudante pr-selecionado no FIES Seleo dever acessar o SiSFIES e efetivar sua inscrio, informando os dados de financiamento a ser contratado.

A Comisso Permanente de Superviso e Acompanhamento (CPSA) o rgo responsvel, na instituio de ensino, pela validao das informaes prestadas pelo candidato no ato da inscrio.

Aps a validao das informaes, o estudante dever comparecer a um agente financeiro do FIES em at 10 (dez) dias, contados a partir do terceiro dia til imediatamente subsequente data da validao da inscrio pela CPSA, para formalizar a contratao do financiamento.

Obs.: Os prazos para validao da documentao junto CPSA e para comparecimento instituio bancria comeam a contar a partir da concluso da inscrio no SisFIES e da validao da inscrio pela CPSA, respectivamente, e no sero interrompidos nos finais de semana ou feriados.

Os estudantes assim como a CPSA podem obter mais informaes no site: http://sisfiesportal.mec.gov.br ou pelo Tele Atendimento, no 0800 616161.

BOLSAS DE ESTUDO E PESQUISA

Programa de Bolsas de Estudo e Bolsas de Pesquisa do art. 170

Institudo por meio da Lei Complementar n 281 de 20/01/05, Lei Complementar n 296 de 25/07/05, Lei Complementar n 420 de 01/08/2008, Lei Complementar 509/2010 e Lei Complementar 546/20111, que regulamentam o artigo 170 da

http://sisfiesportal.mec.gov.br/

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Projeto Pedaggico

Constituio do Estado de Santa Catarina, o Programa de bolsas de estudo e pesquisa concede bolsas para pagamento total ou parcial das mensalidades dos alunos economicamente carentes e regularmente matriculados em cursos Superiores de Tecnologia do SENAI/SC.

O valor da bolsa de estudo concedida ao acadmico, economicamente carente, poder ser de no mnimo 25% e no mximo 100% do valor da mensalidade por ele devida, conforme o seu grau de carncia.

Os candidatos contemplados com a Bolsa de Estudo artigo 170 da Constituio do Estado de Santa Catarina, assumem o compromisso de participarem de algum projeto de extenso da IES com viso socioeducativa, de no mnimo 20 horas semestrais, sempre com o acompanhamento da Unidade por meio de instrumentos de avaliao das aes desenvolvidas.

Os candidatos contemplados com a Bolsa de Pesquisa artigo 170 da Constituio do Estado de Santa Catarina, assumem o compromisso de desenvolverem um projeto de extenso da IES com viso socioeducativa de no mnimo 20 horas semestrais.

Sendo que, ao se candidatar a bolsa pesquisa art. 170, o aluno dever estar ciente que ser preciso desenvolver, enquanto receber a bolsa, um projeto com o acompanhamento de um orientador. O pr-projeto deve ser entregue no incio, para ser avaliado e receber o benefcio. O projeto final deve ser entregue at o trmino da bolsa.

A obteno ou renovao do benefcio pelo aluno ficar vinculada participao ou desenvolvimento dos projetos com viso socioeducativa propostos pelas Unidades em seus projetos de extenso aprovados em Conselho de Desenvolvimento Regional.

O aluno economicamente carente e portador de necessidades especiais ou que tiver atestada sua invalidez permanente, receber bolsa de estudo ou de pesquisa para o pagamento integral das mensalidades.

Requisitos para Solicitao de Bolsas do art. 170

a) Estar regularmente matriculado em um Curso Superior de Graduao Tecnolgica;

b) Comprovar carncia financeira;

c) No ter nenhum outro tipo de bolsa de estudos, FIES ou descontos para estudar;

42

Projeto Pedaggico

d) Comprometer - se a desenvolver projeto com viso socioeducativa (pesquisa) ou participar de algum projeto com viso socioeducativa (estudo), de acordo com o Projeto existente na Unidade;

e) Residir em Santa Catarina;

f) Efetuar a inscrio no programa UNIEDU atravs do site - http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/ da Secretaria da Educao.

Programa de Bolsas do Fundo de Apoio Manuteno e ao Desenvolvimento da Educao Superior - FUMDES (art. 171)

Institudo pela Lei Complementar n 407 de 2008 e Lei Complementar n 583 de 2012 que regulamenta o Artigo 171 da Constituio do Estado, o FUMDES - Fundo de Apoio Manuteno e ao Desenvolvimento da Educao Superior no Estado de Santa Catarina concede bolsas de estudo ou pesquisa para estudantes regularmente matriculados em cursos de graduao desta instituio, que cursaram todo o ensino mdio em escola da rede pblica ou privada com bolsa integral.

Este programa possui bolsas de estudo e bolsa de pesquisa, podendo ser:

Bolsa de estudo (Artigo 171) - garante 100% sobre a mensalidade no podendo ultrapassar dois salrios mnimos do ano anterior, at a concluso do curso (durao do curso), caso no haja reprovao.

Bolsa de pesquisa (Artigo 171) garante bolsa no valor de um salrio mnimo vigente em dezembro do ano anterior, pelo prazo de 2 (dois) anos. A bolsa de pesquisa est vinculada a produo do conhecimento, pautada na interveno da realidade social, ou seja, precisam ter cunho social e promover a transformao social e cultural na comunidade onde ser executada desenvolvendo um projeto de pesquisa.

Requisitos para solicitao de bolsas do art. 171

Para concesso de bolsas de estudo, sero considerados os candidatos mais carentes inscritos no processo do edital que atenderem as seguintes condies:

a) Tenha cursado todo o Ensino Mdio em unidade escolar da rede pblica ou em instituio privada com bolsa integral;

43

Projeto Pedaggico

b) Renda per capita de at 1,5 salrio mnimo;

c) Esteja regularmente matriculado em um Curso Superior de Graduao Tecnolgica nesta instituio;

d) Tenha residncia h pelo menos dois anos no estado de Santa Catarina;

e) No tenha nenhum outro tipo de bolsa de estudo ou FIES para estudar.

f) No ter reprovao no perodo de recebimento da bolsa.

g) Efetuar a inscrio no programa UNIEDU no site: http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/ da Secretaria da Educao.

Para concesso de bolsas de pesquisa, sero considerados os candidatos mais carentes inscritos no processo do edital que atenderem as seguintes condies:

a) Tenha cursado todo o Ensino Mdio em Unidade Escolar da Rede Pblica ou em Instituio Privada com bolsa integral ou supletiva;

b) Apresente projeto de pesquisa vinculado a IES, com a superviso de um professor orientador com registro na CAPES. Tal projeto ser desenvolvido enquanto o aluno receber a bolsa. O pr-projeto dever ser entregue no inicio do processo seletivo, para ser avaliado e receber o benefcio. E o projeto final dever ser entregue at o trmino da bolsa;

c) Renda per capita at 1,5 salrio mnimo;

d) Esteja regularmente matriculado em um Curso Superior de Graduao Tecnolgica nesta instituio;

e) Tenha residncia h pelo menos dois anos no Estado de Santa Catarina;

f) No tenha nenhum outro tipo de bolsa de estudo ou FIES para estudar;

g) Efetuar a inscrio no programa UNIEDU no site - http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/ da Secretaria da Educao.

Os procedimentos para solicitao das bolsas esto detalhados nos editais abertos anualmente, apresentados no site do SENAI/SC.

44

Projeto Pedaggico

Bolsas DN IS171

Conforme critrios e procedimentos institudos por meio da Instruo de Servio n 171/99, o SENAI Departamento Nacional concede bolsas de estudos para alunos de Cursos de Nvel Tcnico e Superior ministrados pelo SENAI, com recursos provenientes da Contribuio do Adicional da Indstria.

Os valores distribudos so: 1 semestre R$ 1.000,00 bolsa (diludas em 05 parcelas de R$ 200,00) e no 2 semestre o valor de R$1.200,00 de bolsa (diludo em 06 parcelas de R$ 200,00).

Bolsas novas so aquelas provenientes de processo seletivo, no incio de cada ano ou semestre, abrangendo todas as Unidades SENAI do Estado que possuam cursos de nvel tcnico e/ou superior.

Bolsas remanescentes so aquelas oriundas da desistncia ou concluso do curso pelo bolsista contemplado no processo seletivo que ainda possuem parcelas da bolsa a receber.

Obs.: Em caso de desistncia, os alunos devero assinar uma declarao de prprio punho descrevendo o motivo. A declarao dever ser assinada pelo aluno e arquivada em sua pasta.

Somente os alunos que participaram do processo seletivo e esto em lista de espera podero se beneficiar destas bolsas, so os chamados suplentes.

Caso a Unidade no possua suplentes, as bolsas sero remanejadas para outras Unidades que tenham alunos em lista de espera, participantes do processo seletivo.

No havendo suplentes em nenhuma das Unidades do Estado, haver um novo processo seletivo para utilizao das bolsas remanescentes.

Para bolsas novas ou remanescentes, teremos 22 parcelas (total de 02 anos de bolsa) ou 11 parcelas (total de 01 ano de bolsa).

Bolsas DR

Bolsas especiais concedidas para alunos regularmente matriculados em cursos tcnicos e superiores via negociao entre DR e Unidades.

Todo o processo registrado pela DR no SGN, desde o Edital, Inscrio e Seleo dos candidatos.

45

Projeto Pedaggico

PRONATEC

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec) foi

criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de expandir, interiorizar e

democratizar a oferta de cursos de educao profissional e tecnolgica no pas,

alm de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino mdio pblico. Assim,

ampliando as oportunidades educacionais e de formao profissional qualificada

aos brasileiros.

Os cursos, financiados pelo Governo Federal, so ofertados de forma gratuita por

instituies de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica. Neste programa

so ofertadas vagas nos seguintes cursos Tcnicos e Qualificao Profissional

(Formao Inicial e Continuada FIC).

Para saber mais sobre o programa acesse pronatec.mec.gov.br.

3.5.3.5 Projetos Transversais em 2017

Com o intuito de refletir o alinhamento das polticas e das diretrizes que contemplam os ideais da educao, os Projetos Transversais expressam conceitos e valores fundamentais democracia e cidadania, bem como expressam necessidades brotadas do processo educacional, devendo ser abordadas por meio de projetos j que correspondem a questes importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje.

Quadro 9 Projetos Transversais

Desfile Cvico 7 de Setembro

Participar das comemoraes do Aniversrio do Municpio

Coordenao de curso, Pedaggico e Apoio

educacional

Dia Mundial da gua

Conscientizar os alunos sobre a questo ambiental e racionamento da gua.

Coordenadores de curso, coordenador pedaggicos

e docentes.

Dia Internacional da Conscincia Negra

Refletir e conscientizar sobre a importncia do respeito as diferenas e

combate ao preconceito.

Coordenao Pedaggica e Docentes

Semana da Ptria

Envolver e integrar os estudantes nas homenagens Ptrias.

Coordenao de curso, Pedaggico e tcnica.

Preveno ao Uso de lcool e Drogas

Informar e conscientizar os jovens sobre o perigo e consequncias do

uso de lcool e drogas.

Coordenao Pedaggica e Docentes

Administre seu dinheiro de forma

consciente

Alcanar o equilbrio financeiro, mantendo as contas sob controle, em

um segundo momento, conseguir poupar e concretizar sonhos e objetivos

futuros.

Coordenao Pedaggica e Docentes

Projeto Pais na Escola Integrar os pais nas atividades Coordenao Pedaggica,

http://pronatec.mec.gov.br/

46

Projeto Pedaggico

educativas, para promover um vnculo favorvel participao na vida escolar

de seus filhos.

tcnica e docentes.

Gincana Senai

Promover a integrao estudantil atravs de jogos e competies.

Coordenao Pedaggica

Mundo SENAI

Realizar o Evento /atividades de apresentao e divulgao do Senai

para a Comunidade.

Coordenao de Curso, Pedaggico, Tcnico e

docentes.

Projetos Jogos e Recreao Momentos

ldicos

Desenvolver a sociabilidade atravs do ldico.

Coordenao pedaggica e docentes.

Junior Archivment

Desenvolver o esprito empreendedor e o valor do trabalho no educando.

Coordenao Pedaggica, tcnica e docentes.

Semana da Biblioteca

Promover o gosto e interesse pela leitura, atravs de atividades

motivadoras.

Equipe de Biblioteca, coordenao Pedaggica

e docentes.

Semana do Transito Promover o debate sobre as leis de Trnsito e a responsabilidade e

cidadania.

Coordenao Pedaggica, tcnica e docentes.

3.6 DIMENSO FSICA

Os ambientes de ensino da unidade, bem como seus equipamentos, recursos tecnolgicos e biblioteca, devero atender as exigncias de funcionamento dos cursos propostos, assegurando a capacidade de atingir os seus objetivos. Isto implica adequar instalaes e equipamentos ao nmero de alunos atendidos.

3.6.1 Instalaes

3.6.1.1 Instalaes Gerais

Quadro 10 Instalaes

Quant.

Dependncias Capacidade (pessoas)

Espao fsico (rea m)

- Sala da Direo - -

01 Lanchonete/cantina 150 393

- Ptio/cantina - -

- Sala de reunies - -

01 Recepo/ Secretaria/ Impresso 06 30

- Sala de arquivo inativo - -

01 Sala de coordenao escolar 08 30

01 Sala de professores 15 30

- Sala do ncleo administrativo financeiro - -

- Sala de recursos instrucionais - -

- Sala da secretaria escolar - -

47

Projeto Pedaggico

- Setor de impresso - -

04 Salas de aula da unidade 40 60

Quant.

Dependncias Capacidade (pessoas)

Espao fsico (rea m)

3.6.1.2 Instalaes Sanitrias

Quadro 11 Instalaes Sanitrias

Local (Bloco andar) Quantidade Observao

Bloco A Masculino 1 andar 1

Bloco A Feminino 2 andar 1

Bloco A Masculino 1 andar 1

Bloco A Feminino 2 andar 1

Bloco A PNE 1 andar 2

Bloco A PNE 2 andar 2

Bloco B Masculino 1 andar 1

Bloco B Feminino 2 andar 1

Bloco B Masculino 1 andar 1

Bloco B Feminino 2 andar 1

Bloco B PNE 1 andar 2

Bloco A PNE 2 andar 2

3.6.1.3 Laboratrio de Informtica e Equipamentos

Quadro 12 Laboratrios e Equipamentos

Laboratrio rea (m) Nmero de microcomputadores Acesso internet

(sim/no)

Laboratrio de

informtica

A204, 35

estaes Laboratrio de informtica Sim

Laboratrio de

informtica

A205, 35

estaes Laboratrio de informtica Sim

Projetores

Multimdia

07 Projetores Multimdia

Projetor

multimdia

interativo

01

(A205)

Projetor multimdia interativo

48

Projeto Pedaggico

3.6.1.4 Laboratrios Tcnicos e Equipamentos

Quadro 13 Laboratrios Tcnicos e Equipamentos

Laboratrio rea (m)

Descrio das mquinas, equipamentos e instrumentos

Quantidade

Modelagem 72 Mesa para modelagem 100x90 35

Cadeiras altas Ergonmicas 35

Corte e Costura

120

Maq. Cost Reta Eletrnica 14

Overloque 19

Overloque Elastico 1

Pespontadeira desligvel 1

Galoneira Base cilindrica com Transporte

Superior

2

Catraca 4 agulhas 1

Travetti 1

Caseadeira 1

Maq. Pregar boto convencional 1

Maq. Pregar boto eletronica 1

Galoneira Base Plana 1

Galoneira Base cilindrica com catraca 3

Mquina de cortar debrum 1

Cadeira base fixa 37

Mesa de enfesto 1

Enfestadeira 1

Mquina de corte circular 1

Usinagem 300

Bancada de ajustagem 4 morsas 6

Mesa desempeno 1

Furadeira de coluna 3

Armrios de Instrumentos 3

Tornos universais 13

Fresadoras ferramenteiras 6

Tornos CNC 1

Fresadora CNC 1

Serra fita 1

Bancada de Solda 1

Mquina de solda 1

Instalaes

Eltricas Prediais e

Industriais

72

Bancada Didtica para Acionamentos

Eltricos

16

Bancada Industrial Altronic 2

Box de Eletrocalha Branca 12

Motor Trifsico 14

Motor Monofsico 11

Multmetro 5

Alicate Ampermetro 6

Chaves (Fenda,Phillips, Alicates) Diversos

49

Projeto Pedaggico

Armrio de estopas 1

Carrinhos de ferramentas 12

Moto esmeris 03

Tanque lava peas 02

Eletrnica 60

Osciloscpio analgico 11

Osciloscpio digital 6

Multmetro 15

Fonte CC 10

Ferro de solda 17

Mesa 16

Gerador de funo 11

Motocicletas 60

Cg Fan 150 02

Cg 125 01

Fazer 250 01

Carregador de Bateria 01

Elevador de motocicletas 04

Equipamento para teste e limpeza de bicos 01

Reservatrio de combustvel 01

Estetoscpio 01

Calibrador de pneus com relgio 01

Scanner para motos 01

Medidor de presso da bomba de

combustvel 01

Medidor de compresso 01

Teste catalizador 01

Bancada completa com gavetas 01

Bancada pequena com gavetas 04

Cavalete para motores 04

Cavalete para motocicletas 04

Refractometro 02

Automotivo

270

Motor Mercedes Diesel 01

Motor Renault Diesel 01

Motor Fiat Fire 01

Motor Fiat m.p.i 01

Motor Volkswagen 01

Osciloscpio Automotivo 01

Multmetro Automotivo 08

Multmetro Digital 01

Densmetro para teste de gasolina 01

Vdeo Scope 01

Aparelho de diagnstico alfatest 01

Equipamento para teste de vazo de

cilindro 01

Equipamento para teste do sistema de 01

50

Projeto Pedaggico

arrefecimento

Equipamento para medir presso de

combustvel 02

Estetoscpio eletrnico 01

Pistola estroboscpica 01

Equipamento para troca de fluido de freio 01

Detector de vazamento 01

Medidor de presso leo do sistema de

lubrificao 01

Equipamento de teste de fluido de freio 01

Medidor de Compresso 01

Termmetro Infravermelho 01

Injetor/Simulador de sinais 01

Alicate ampermetro Digital 01

Fonte alimentao DC 01

Equipamento para teste de bateria 02

Centelhador 02

Medidor compresso do sistema de

arrefecimento 01

Medidor de consumo 01

Alinhador de farol 01

Transmisses 13

Motor Chevette 01

Aparelho de diagnstico Rasther 01

Balanceadora de roda EL220 01

Balanceadora de roda eldorado 01

Desmontadora de pneus 01

Quadro de geometria 01

Equipamento para alinhamento eletrnico 01

Rampa de alinhamento 01

Prensa hidrulica 01

Encolhedora de molas pneumtico 01

Bancada de teste para alternador 01

Equipamento de anlise e limpeza de bicos 01

Carregadores de Bateria 03

Chassis Caminho com motor MWM 01

Corsa 1.0 02

Elevador 2500kg 02

Esmeril 01

Ford Fiesta street 1.0 01

Equipamento para calibrar pneus 01

Motor Automotivo em corte 01

Elevador 4000kg 01

Mercedes classe A 01

Macaco hidrulico tipo girafa 01

51

Projeto Pedaggico

Mquina de limpeza 02

Macaco hidrulico tipo Jacar 01

3.6.1.5 Biblioteca

Quadro 14 Biblioteca

rea fsica (m) 60 m

Capacidade (nmero de usurios) 35

Horrio de funcionamento 07:30 s 22:15

Nmero de alunos matriculados na unidade 300

Nmero de computadores com internet disponvel para os

alunos

10

Nmero de ttulos existentes 2.585

Nmero de volumes existentes 4.081

3.6.1.6. Vagas de estacionamento

Quadro 15 Estacionamento

Local (Bloco) Quantidade Observao

Trreo 100

3.6.1.7 Elevador

Quadro 16 Elevador

Local (Bloco andar) Quantidade Observao

No possui - -

3.6.1.8 Bebedouro

Quadro 17 Bebedouro

Local (Bloco andar) Quantidade Observao

Bloco A 01

Bloco B 01

52

Projeto Pedaggico

3.6.2 Configurao da rea de informtica

Atualmente a rea de TI possui um infraestrutura mista, localizada parte na unidade local e parte na Direo Regional. Na unidade local ficam o servidor de Arquivos, Gateway, 7 Servidores da plataforma VDI (Virtual Desktop Infrastructure), Central telefonia, link classe UMT (Unidade de mdio trfego) de 100 MB dedicado. A rea de TI faz parte do NRSC, (Ncleo Regional Servios Compartilhados), a unidade possui suporte local. A equipe formada por 4 colaboradores, 6 estagirios que atendem a demanda Local com apoiado nos servios da GETIC. Na unidade Regional, ficam localizados os servios de Internet e Intranet, Backup do servidor de arquivos, servidores de licenas (AutoCAD, Solidworks, Audaces, Lectra), servios de monitoramento de servidores e links bem com servios de apoio as unidades. A GETIC disponibiliza um infraestrutura de apoio e uma central de atendimento e suporte a toda a unidade do sistema FIESC (SESI, SENAI, IEL). SERVIOS GETIC GETIC-01 - Suporte a equipamentos de Automao Comercial de Farmcias GETIC-02 - Suporte a Estaes de Trabalho e Computao Mvel GETIC-03 - Suporte a Softwares e Aplicaes GETIC-04 - Suporte em Recursos udio visuais GETIC-05 - Servio de Acesso a Rede e Internet GETIC-06 - Servio de Acesso ao Ambiente Corporativo GETIC-07 - Servio de Armazenamento de Arquivos GETIC-08 - Servio de Videoconferncia GETIC-09 - Suporte Tcnico em Telefonia Fixa e Mvel GETIC-10 - Servio de Impresso, Cpia e Digitalizao GETIC-11 - Servio de Segurana e Controle de Acesso GETIC-12 - Servio de E-mail GETIC-13 - Servio de Parecer Tcnico em Solues de TIC GETIC-14 - Servio de Consultoria e Projetos em desenvolvimento de Softwares e Aplicaes GETIC-15 - Servio de Consultoria e Projetos em Infraestrutura de TIC

A Central de Servios GETIC possui uma equipe tcnica para receber e tratar todas as solicitaes e acionamentos relacionados a Tecnologia da Informao e Comunicao do Sistema FIESC, esta equipe atua como ponto nico de contato para relacionamento com os clientes e usurios de servios de TI do Sistema FIESC. O Registro pode ser feito pela internet, na ferramenta Central de Servios (CSC) por telefone (48) 32314699 - Ramal 54699 e abordagem de colaborador da GETIC quando os canais acima no estiverem disponveis.

53

Projeto Pedaggico

3.6.3 Recursos Didticos

Quadro 18 Recursos Didticos

Recursos Materiais Quantidade Observao

Laboratrio de informtica A204, 35 estaes

Laboratrio de informtica A205, 35 estaes

Projetores Multimdia 07

Projetor multimdia interativo 01 (A205)

3.6.4 Condies de Acessibilidade para Pessoas com Deficincia

O SENAI, acolhendo as diferenas e as potencialidades de cada aluno, promove mudanas organizacionais e estruturais necessrias para a acessibilidade, possibilitando o acesso tanto locomoo quanto comunicao de forma independente e segura tendo a funo de proporcionar acesso pessoa com deficincia, ou com mobilidade reduzida, porm inclui tambm o uso de produtos, servios e informaes. A constituio brasileira assegura, desde 1988, o direito educao para todos, sem nenhum tipo de discriminao. Nesse sentido, surge a necessidade de adequao dos espaos escolares com base nas normas e legislaes vigentes, de forma a garantir a autonomia e a independncia desses alunos no cotidiano escolar, garantindo a acessibilidade considerando que a eliminao de barreiras nas escolas depende de diferentes aes avaliao dos vrios ambientes, elaborao de projetos, execuo de obras e sua fiscalizao. Consequentemente, para projetar ambientes acessveis e adequar aquele j existente, importante compreender, em primeiro lugar, as necessidades oriundas das diferentes deficincias para, ento,