projeto pedagÓgico do curso tÉcnico de nÍvel...
TRANSCRIPT
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM SECRETARIA ESCOLAR
RIO BRANCO – AC
2016
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
Reitora
ROSANA CAVALCANTE DOS SANTOS
Pró-Reitora de Ensino
MARIA LUCILENE BELMIRO DE MELO ACÁCIO
Diretora Sistêmica de Programas Especiais
KELEN GLEYSSEN MAIA ANDRADE DANTAS
Coordenador de Educação a Distância
VICTOR ANTUNES VIEIRA
Coordenação de Tecnologias da Informação e Comunicação
SILVANA DE ANDRADE GONÇALVES
Coordenação de AVA
DIRCEU PEREIRA DE LIMA
Coordenação de Administração, Manutenção e Infraestrutura
ANTONIO JOSÉ DE SOUZA
Coordenadora Geral do Profuncionário
Lívia Fernandes dos Santos
Comissão de Elaboração do PPC
Alcilene Oliveira Alves
Arteme da Costa Vasconcelos
Francisco Alécio Souza de Oliveira
Lívia Fernandes dos Santos
Pabla Alexandre Pinheiro da Silva
Comissão de Revisão e Atualização do PPC
Portaria nº 924 de 17 de junho de 2016
Alessandra Cristina de Angeli
Danielly de Sousa Nóbrega
Dirceu Pereira de Lima
Lívia Fernandes dos Santos
Pabla Alexandre Pinheiro da Silva
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
CNPJ: 10.918.674/0001-23
Nome fantasia: IFAC
Esfera Administrativa: Federal
Polo EaD Câmpus Xapuri
Endereço: Rua Coronel Brandão nº 1622, Centro – Xapuri/AC
Telefone: (68)3542-2083
Site da unidade: www.ifac.edu.br
CURSO TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR
1. Eixo Tecnológico: Desenvolvimento Educacional e Social 2. Carga Horária: 1320 horas 3. Modalidade: à distância/modular
4. Periodicidade de oferta: Semestral
5. Denominação do Curso: Técnico em Secretaria Escolar
6. Duração: 24 meses 7. Forma de oferta: Subsequente 8. Local de oferta: Polo Xapuri
9. Implantação: 2º semestre de 2013 - Resolução nº 155 de 02 de agosto de 2013
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
SUMÁRIO
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 9
2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 9
2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................. 9
3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................ 10
4. REQUISITOS DE ACESSO ................................................................................ 12
5. ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................ 12
5.1 Fundamentação Legal ............................................................................................... 12
5.2 Organização curricular ............................................................................................. 13
5.3 Atendimento aos Alunos com Deficiência: .............................................................. 15
5.4 Tabela da Matriz Curricular: .................................................................................... 16
5.5 Prática profissional Supervisionada (PPS) ............................................................... 17
6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS: .............. 18
7. PARTE DIVERSIFICADA.......................................................................................19
8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: ......................................................................... 19
8.1 Instrumentos e Formas de avaliação da Aprendizagem para Alunos dos Cursos EaD:20
9. DIPLOMA/CERTIFICADO ................................................................................ 21
10 . INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS: .............................................................. 21
11. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .............................. 22
12. METODOLOGIA E EQUIPE DE APOIO AO ENSINO À DISTÂNCIA ....... 24
12.1 Do tutor presencial: ................................................................................................ 24
12.2 Do tutor a distância: ................................................................................................ 25
12.3 Do Coordenador de Polo: ....................................................................................... 25
13. EMENTA ................................................................................................................. 27
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 40
5
1. JUSTIFICATIVA
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC, criado em 29
de dezembro de 2008, integra a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica, com Campus localizados nos municípios de Rio Branco (Vale do Acre),
Cruzeiro do Sul (Vale do Juruá), Sena Madureira (Vale do Purus), Campus Xapuri (Vale do
Acre) e Campus Tarauacá (Vale do Juruá). Possui a missão de educar, inovar e interagir com
a sociedade promovendo inclusão, emancipação, cidadania e desenvolvimento sustentável.
O IFAC vem fomentar a educação formadora, a pesquisa tecnológica para o
aprimoramento e qualificação de mão de obra para o mundo do trabalho, através dos cursos
presenciais e à distância, destacando-se também os cursos em parcerias com a rede federal de
educação profissional do qual faz parte.
Para promover sua missão deve considerar questões socioeconômicas e culturais
próprias do Estado do Acre, que em termos de educação vem obtendo crescimento, mas
apresenta ainda, problemas com elevação de escolaridade e superação das taxas de
analfabetismo na faixa etária de 10 a 14 anos, visualizada em torno de 5,2% e na faixa de 15
anos ou mais, em torno 14,4% (BRASIL, 2014). Ocupa hoje o décimo lugar no ranking do
IDEB da rede estadual, de 1ª a 4ª série em 2009; o quarto lugar, de 5ª a 8ª série e o sétimo no
ensino médio, (Acre, 2013).
O desafio do IFAC relacionam-se a fatores que vão além da educação, como
enquadrar os cursos diante dos arranjos produtivos locais ao cenário econômico do Estado que
tem uma economia que movimenta um PIB em torno 0,2% em relação ao PIB nacional que
gira em torno de 1,3% trilhões, sendo considerado o menor do Brasil. A administração pública
é responsável por 68% desse PIB (IBGE, 2013, ACRE, 2011), ficando os demais setores com
o restante.
O modelo governamental propõe aliar crescimento econômico com a conservação
ambiental e inclusão social (ACRE, 2013), investindo nas áreas de saúde, educação, geração
de novos empregos e aumento da renda social. Segundo o anuário “Acre em números” (2013)
as atividades geradoras de renda que fomentam a economia concentram-se no setor de
extrativismo, pecuária, comércio e serviços. Este último superam em números de empregos
dos demais, movimentando em torno de 5.175 (cinco milhões cento e setenta e cinco mil
reais) em contraposição por exemplo a indústria e agropecuária que movimentam juntas um
número inferior, em torno de 2.568 milhões de reais (ACRE apud IBGE, 2013).
6
O crescimento prioritário da educação exige que se invista em conhecimentos
científicos e tecnológicos; para que o Acre possa relacionar-se economicamente com os
Estados e países fronteiriços. A busca de eficiência e de competitividade no comércio,
serviço e indústria, pode ser alcançada através do uso intensivo de tecnologias de informação
e de novas formas de gestão do trabalho, são entre outras, evidências das transformações
estruturais que modificam os modos de vida, as relações sociais e as do mundo do trabalho.
Consequentemente, essas demandas impõem novas exigências às instituições responsáveis
pela formação profissional dos cidadãos.
Nesse cenário, amplia-se a necessidade e a possiblidade de formar cidadãos capazes de
lidar com o avanço da ciência e da tecnologia e prepará-los para se situar no mundo
contemporâneo e dele participar de forma proativa na sociedade e no mundo do trabalho.
Constata-se também, a presente necessidade de qualificar e requalificar trabalhadores que já
se encontram inseridos no mundo do trabalho em função das citadas transformações nos
postos de trabalhos, nas formas de produção de bens e serviços e nas relações de trabalho
constituídas nos novos contextos socioprodutivos.
Dentro do processo de enfrentamento desses desafios, o segmento do pessoal de apoio
às atividades pedagógicas precisa ser contemplado com ações efetivas que permitam a sua
formação profissional para ter um desempenho mais eficiente e comprometido com as
atividades fins da instituição escolar e com o papel social da educação.
Como forma de intervenção nesse contexto e visando superar a lacuna existente na
formação profissional dos trabalhadores do apoio educacional das escolas públicas, o
Ministério da Educação criou o PROFUNCIONÁRIO com o objetivo de contemplar esse
grupo de trabalhadores com um programa de formação continuada que atuarão na formação
técnica em nível médio dos funcionários da educação.
Assim, o IFAC vem ampliando sua atuação em diferentes municípios do estado do
Acre, com a oferta de cursos em diferentes áreas profissionais, conforme as necessidades
locais e as condições pedagógicas institucionais com a oferta de cursos como o Técnico de
Nível Médio em Secretaria Escolar, na forma subsequente, na modalidade à distância,
integrante do Programa PROFUNICIONARIO para aumentar a educação escolar no Acre.
Nessa perspectiva, o Curso Técnico de Nível Médio em Secretaria Escolar, contribuirá para a
elevação da qualidade dos serviços prestados à sociedade, formando o Técnico por meio de
um processo de apropriação e de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz
de impulsionar a formação humana e o desenvolvimento econômico da região, articulado aos
7
processos de democratização e justiça social, pois existe um grande número de servidores, no
Brasil e no Acre, trabalhando em instituições de ensino sem nenhuma qualificação
profissional para as funções que exercem.
Configura-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosóficos da
prática educativa, numa perspectiva progressista e transformadora, nos princípios norteadores
da modalidade da educação profissional e tecnológica brasileira, explicitados na LDB n. 9
294/96 e atualizada pela lei n 11.741/08, bem como nas resoluções e decretos que normatizam
a Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Sistema Educacional Brasileiro e demais
referenciais curriculares pertinentes a essa oferta educacional.
Estão presentes, também, como marco orientador desta proposta, as diretrizes
institucionais explicitadas no Projeto Político-Pedagógico, traduzidas nos objetivos desta
Instituição e na compreensão da educação como uma prática social transformadora, as quais
se materializam na função social do IFAC que se compromete a promover formação humana
integral por meio de uma proposta de educação profissional e tecnológica que articule ciência,
trabalho, tecnologia, e cultura, visando à formação do profissional-cidadão crítico-reflexivo,
competente técnica e eticamente e comprometido com as transformações da realidade na
perspectiva da igualdade e da justiça social, (LDB, 1996; LDB, 2008) bem como nas
resoluções e decretos que normatizam a Educação Profissional Técnica de Nível Médio do
Sistema Educacional Brasileiro e demais referenciais curriculares pertinentes a essa oferta
educacional.
A educação profissional passou por diversas mudanças nos seus direcionamentos
filosóficos, políticos e pedagógicos, passando a ter um espaço delimitado na própria lei e
configurando-se em uma modalidade da educação nacional. Mais recentemente, em 2008, as
instituições federais de educação profissional foram reestruturadas para se configurarem em
uma Rede Nacional de Instituições Públicas de EPT, denominando-se de Institutos Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia.
No âmbito do Estado do Acre, a oferta do Curso Técnico de Nível Médio em
Secretaria Escolar, na forma subsequente, na modalidade à distância, integrante do Programa
PROFUNICIONARIO, é resultado da ação de uma política do Ministério da Educação
(MEC), em atendimento às reivindicações da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE), que há muito tempo lutava por melhores condições de trabalho e formação
continuada para essa classe de trabalhadores. Apesar da educação escolar no Brasil ter
ampliado o número de matrículas de alunos na educação básica nas últimas décadas, a
8
Educação de Jovens e Adultos (EJA) ainda enfrenta grandes desafios, principalmente na
educação profissional. Nesse sentido, os sistemas de ensino enfrentam outros desafios, como:
o gerenciamento da infraestrutura das escolas e da adequação curricular, de acordo com as
novas necessidades da clientela; a autonomia da gestão pedagógica e administrativa das
escolas; a formação continuada para docentes e servidores administrativos; as necessidades de
novas estratégias de atuação docente e de técnicos administrativos em educação; dentre
outros.
Dentro do processo de enfrentamento desses desafios, o segmento do pessoal de apoio
às atividades pedagógicas precisa ser contemplado com ações efetivas que permitam a sua
formação profissional para ter um desempenho mais eficiente e comprometido com as
atividades fins da instituição escolar e com o papel social da educação.
Como forma de intervenção nesse contexto e visando superar a lacuna existente na
formação profissional dos trabalhadores do apoio educacional das escolas públicas, o
Ministério da Educação criou o PROFUNCIONÁRIO com o objetivo de contemplar esse
grupo de trabalhadores com um programa de formação continuada que objetive formar tutores
e orientadores que atuarão na formação técnica em nível médio dos funcionários da educação
pública e assessorar os sistemas de ensino nas atividades de divulgação e implantação do
curso técnico de formação, o PROFUNCIONÁRIO, através dos Institutos Federais.
Nessa perspectiva, o IFAC propõe-se a oferecer o Curso Técnico de Nível Médio em
Secretaria Escolar, na forma subsequente, na modalidade à distância, por entender que
contribuirá para a elevação da qualidade dos serviços prestados à sociedade, formando o
Técnico em Secretaria Escolar, por meio de um processo de apropriação e de produção de
conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de impulsionar a formação humana e o
desenvolvimento econômico da região articulado aos processos de democratização e justiça
social.
Essa forma de atuar na educação profissional técnica objetiva romper com a dicotomia
entre educação básica e formação técnica, possibilitando resgatar o princípio da formação
humana em sua totalidade, superar a visão dicotômica entre o pensar e o fazer, a partir do
princípio da politecnia, assim como visa propiciar uma formação humana e integral em que a
formação profissionalizante não tenha uma finalidade em si nem seja orientada pelos
interesses do mercado de trabalho, mas se constitui em uma possiblidade para a construção
dos projetos de vida dos estudantes (Frigotto, Ciavatta e Ramos, 2005).
9
Esse documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e didático-
pedagógico estruturantes da proposta do curso em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico Institucional e com as diretrizes do Programa de Formação Inicial em Serviço dos
Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (PROFUNCIONÁRIO).
Em todos os elementos, estarão explicitados princípios, categorias e conceitos que
materialização o processo de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos
nessa práxis pedagógica.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Formar profissionais técnicos de nível médio à distância na educação que atuam em
áreas de apoio as atividades pedagógicas e administrativas nas escolas públicas de educação
básica dando-lhes condições para um entendimento da educação e da escola como espaços
coletivos de formação humana de diversidade étnica cultural bem como o desenvolvimento de
competência para atuar numa habilitação específica, sem perder a noção da totalidade da
função social da educação e propiciar a profissionalização de trabalhadores para atuarem como
técnico na educação valorizando o seu papel como profissional da educação por meio da
qualificação e melhoria da sua prática.
2.2 Objetivos Específicos
Contribuir para a formação crítica e ética frente às inovações tecnológicas, avaliando
seu impacto no desenvolvimento e na construção da sociedade;
Estabelecer relações entre o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia e suas
implicações para a educação profissional e tecnológica;
Comprometer-se com a formação humana, buscando responder às necessidades do
mundo do trabalho;
Refletir acerca dos fundamentos científico-tecnológicos da formação técnica,
relacionando teoria e prática nas diversas áreas do saber;
Formar profissionais capazes de desenvolver ações de apoio à secretaria escolar com
conhecimentos, competências e habilidades necessárias para atuarem na gestão de
sistemas de ensino;
Colaborar com a gestão escolar, atuando na organização de registros escolares;
10
Operacionalizar processos de matrícula e transferência de estudantes;
Organizar turmas e registros do histórico escolar;
Controlar e organizar os arquivos com registros da vida acadêmica, processo de
registro de conclusão de cursos e colação de grau;
Registrar em atas as sessões e atividades acadêmicas específicas.
3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O profissional concluinte do Curso Técnico Subsequente em Secretaria Escolar, na
modalidade à distância, oferecido pelo IFAC, deve apresentar um perfil de egresso que o
habilite a desempenhar atividades voltadas para a atuação na Secretaria Escolar, na área de
Apoio Educacional.
Esse profissional deverá demonstrar as capacidades de:
• colaborar com a gestão escolar, atuando na organização de registros escolares;
• operacionalizar processos de matrícula e transferência de estudantes, de organização de
turmas e de registro do histórico escolar dos estudantes;
• controlar e organizar os arquivos com o registro da vida acadêmica, processos de registros
de conclusão de cursos e colação de grau;
• registrar, em atas, as sessões e atividades acadêmicas específicas;
• conhecer os principais elementos, fundamentos e princípios de sua profissão;
• compreender as principais concepções de administração e como essas ressoam no
planejamento educacional escolar;
• compreender e analisar as questões relativas aos meios e fins da educação, considerando
processualmente o diagnóstico, a execução e a avaliação;
• conhecer e vivenciar a ética e a transparência na educação pública;
• compreender a unidade escolar como parte de um complexo educacional ligada a redes e
sistemas de ensino;
• dominar os fundamentos da gestão curricular, gestão administrativa e gestão financeira da
unidade escolar;
11
• compreender e diferenciar, considerando os seus princípios da gestão democrática, uma
gestão escolar com componentes autoritários e uma gestão escolar com componentes
democráticos;
• compreender, analisar, elaborar, refletir e vivenciar o projeto político-pedagógico da escola;
• compreender e contextualizar, na lei e na prática social, a educação escolar, o Estado e as
políticas educacionais;
• compreender e analisar a legislação educacional nas Constituições, nas Leis de Diretrizes e
Bases, no Plano Nacional de Educação e nos Conselhos de Educação;
• dominar, analisar, refletir, fazer relações e mediações entre as normas emanadas dos
conselhos de educação e o regimento escolar;
• ler, compreender e produzir com autonomia, registros e escritas de documentos oficiais,
relacionando com as práticas educacionais;
• conhecer os fundamentos da contabilidade pública nos aspectos relacionados com o
financiamento da educação, contabilidade da escola e da rede escolar;
• compreender e fazer relações entre os equipamentos físicos, materiais pedagógicos,
educação e aprendizagem;
•compreender e fazer relações entre estatística e planejamento, estatística e avaliação,
estatística e gestão, estatística e financiamento da educação;
• conhecer e utilizar as formas contemporâneas de linguagem, com vistas ao exercício da
cidadania e à preparação para o trabalho, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;
• compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nela
intervêm como produtos da ação humana e do seu papel como agente social;
• ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações,
estabelecendo estratégias de solução e articulando os conhecimentos das várias ciências e
outros campos do saber;
• conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e
entendendo a sociedade como uma construção humana dotada de tempo, espaço e história;
• ter atitude ética no trabalho e no convívio social, compreender os processos de socialização
humana em âmbito coletivo e perceber-se como agente social que intervém na realidade;
12
• ter iniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade, saber trabalhar em equipe, exercer
liderança e ter capacidade empreendedora; e
• posicionar-se crítica e eticamente frente às inovações tecnológicas, avaliando seu impacto
no desenvolvimento e na construção da sociedade.
4. REQUISITOS DE ACESSO
O acesso ao Curso Técnico Subsequente em Secretaria Escolar, na modalidade à
distância, será realizado através de edital público, destinado a trabalhadores que exercem
funções administrativas nas escolas das redes públicas estaduais e municipais da educação
básica, comprovadamente por meio de declaração da chefia imediata, que seja portadores de
certificado de conclusão do ensino médio ou documento equivalente e estejam em efetivo
exercício da função nas escolas das redes estadual ou municipal. As vagas serão distribuídas
proporcionalmente em acordo com as regulamentações vigentes, detalhados em editais
específicos e dado a devida publicidade.
5. ESTRUTURA CURRICULAR
5.1 Fundamentação Legal
Este Projeto Pedagógico de Curso foi elaborado em observância ao disposto na nos
princípios gerais da política de formação do técnico em educação do programa
PROFUNCONÁRIO, que estão contidos na Constituição da República Federativa do
Brasil (art.205 a 214), nos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei n. 9394/96), no Decreto n. 5.154/04, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
educação profissional técnica de nível médio, bem como nas Orientações do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos. Portanto, fazendo-se necessário destacar:
a) Parecer CEB/CNE n. 15/98 e a Resolução CEB/CNE N. 03/98 sobre as Diretrizes
Curriculares para o Ensino Médio;
b) O Parecer CEB/CNE n. 01/99 e a Resolução CEB/CNE N. 02/99 sobre as Diretrizes
Curriculares para o Cursos Normal de Nível Médio;
c) O Parecer CEB/CNE n. 11/00 e a Resolução CEB/CNE n. 01/00 SOBRE AS
Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos;
d) O Parecer CEB/CNE n. 36/04, que propõe reformulação da Resolução CEB/CNE n.
01/00, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos;
13
e) O Parecer CEB/CNE n. 16/99 e Resolução CEB/CNE N. 04/99 SOBRE AS Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação profissional de Nível Técnico;
f) O Parecer CEB/CNE n. 41/02 sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação a Distância na Educação de Jovens e Adultos e para a etapa da educação
básica no Ensino Médio;
g) O Parecer CEB/CNE n. 35/03 e a Resolução CEB/CNE n. 01/04 sobre a organização e
realização de estágio de alunos do ensino médio e da educação profissional;
h) O Parecer CEB/CNE 16/05 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para área
profissional de serviços de Apoio Escolar;
i) A Resolução CNE/CEB n. 03/2008 que dispõe sobre a instituição e implantação do
Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos de nível médio;
j) O Decreto n. 7.415 de 30 de dezembro de 2010 que institui a Política Nacional de
Formação dos Profissionais de Educação Básica e dispõe sobre o Programa de
Formação inicial em Serviços de Profissionais de Educação Básica do Sistemas de
Ensino Público e PROFUNCIONÁRIO e,
k) A Portaria n. 1547, de 24/10/11 que altera dispositivos da Portaria n. 25 de 31 de maio
de 2007;
5.2 Organização curricular
A organização curricular do Curso Técnico de Nível Médio em Secretaria Escolar, na
modalidade à distância, contará com momentos presenciais, integrante do Programa
PROFUNCIONÁRIO, observando as determinações legais presentes na Lei n. 9.394/96,
alterada pela Lei n. 11.741/2008, nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Profissional Técnica de Nível Médio, bem como nos princípios e diretrizes definidos no
Projeto Político-Pedagógico do IFAC.
Os cursos técnicos de nível médio possuem uma estrutura curricular fundamentada na
concepção de eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
(CNCT), aprovado pela Resolução CNE/CEB n. 03/2008, com base no parecer CNE/CEB n.
11/2008 e instituído pela Portaria Ministerial n. 870/2008. Trata-se de uma concepção
curricular que favorece o desenvolvimento de práticas pedagógicas integradoras e articula o
conceito de trabalho, ciência, tecnologia e cultura, à medida que os eixos tecnológicos se
constituem de agrupamentos dos fundamentos científicos comuns, de intervenções na
14
natureza, de processos produtivos e culturais, além de aplicações científicas às atividades
humanas.
Para atender à especificidade dessa oferta para a formação profissional dos
funcionários de escolas públicas das redes municipal e estadual, o regime do presente curso é
modular, com a organização curricular apresentada em 4 módulos, contemplando
conhecimentos comuns ao Eixo Tecnológico Apoio Educacional, de acordo com o Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos.
A estrutura curricular está organizada da seguinte forma: um módulo introdutório,
objetivando a familiarização do estudante-funcionário ao uso de tecnologias e novas
ferramentas voltadas para a educação à distância, como a Plataforma MOODLE, que será
utilizada para realização do curso.
Um módulo de Formação Geral e um de Formação Pedagógica comuns aos quatro
cursos oferecidos pelo PROFUNCIONÁRIO, e um Núcleo Específico para cada curso, neste
caso com sete disciplinas de Formação Técnica Específica.
A proposta pedagógica do curso está organizada por módulos as quais favorecem a
prática da interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma
educação profissional e tecnológica integradora de conhecimentos científicos e experiências e
saberem advindos do mundo do trabalho, possibilitando, assim, a construção do pensamento
tecnológico crítico e a capacidade de intervir em situações concretas.
A organização do curso está estruturada numa matriz curricular integrada, constituída
por módulos, sendo três comuns aos cursos do PROFUNCIONÁRIO (introdutório, formação
geral e o pedagógica), com conhecimentos comuns ao Eixo Apoio Educacionais, de acordo
com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e um Núcleo de Formação Específica do Curso.
A matriz curricular do curso está organizada por módulos sequenciais, contando com
uma carga-horária total de 1.500 horas, sendo 120 horas para o módulo Introdutório, 180
horas destinadas as disciplinas que compõem o módulo de Formação Geral, 360 horas
destinadas ao Núcleo de Formação Pedagógica, 420 horas destinadas ao Núcleo de Formação
Específica e 120 horas para parte diversificada. A Prática Profissional Supervisionada (PPS)
está prevista a partir do Módulo de Formação Geral e sua carga horária está integrada as
disciplinas correspondendo a carga horária total de 300 horas.
Os módulos que compõem a matriz curricular deverão estar articulados entre si,
fundamentados nos conceitos de interdisciplinaridade e de contextualização. Orientar-se-ão
pelos perfis profissionais de conclusão estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso,
15
ensejando a formação integrada que articula ciência, trabalho, cultura e tecnologia, assim
como a aplicação de conhecimentos teórico-práticos específicos do eixo tecnológico e da
habilitação específica, contribuindo para uma sólida formação técnico-humanística dos
estudantes.
As disciplinas serão ofertadas semestralmente organizadas em blocos, com estrutura
baseada em uma média de 20 horas de dedicação do aluno por semana, podendo variar de
acordo com o módulo/semestre.
Dessa forma, todos os estudantes-funcionários que participarem do Curso Técnico de
Nível Médio em Secretaria Escolar deverão realizar os estudos referentes a todos os módulos
pedagógicos e de formação técnica geral e específica, além de realizar a prática profissional
para a integralização da carga- horária total do curso.
5.3 Atendimento aos Alunos com Deficiência:
O atendimento aos educandos pessoas com deficiência está previsto na Constituição
Federal 1988 no Art. 208. “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino”.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/96 e suas
alterações foi que houve o marco do atendimento desses educando através da modalidade de
Educação Especial. Diz o Artº 4º e inciso III – atendimento educacional especializado gratuito
aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede
regular de ensino que começou a instituir os atendimentos desses educandos.
No ano de 2009 o Estado Brasileiro ratificou através do Decreto Legislativo nº 168 e
seu protocolo facultativo promulgado através do Decreto nº 6.949/2009 com status de emenda
constitucional, a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência onde a oferta de
Educação Inclusiva deve respeitar as diretrizes do Art.º 24 da referida Convenção. De acordo
com a Resolução nº 4 CNE/CEB Nº 4 de 2 de outubro de 2009 determina qual o público alvo
da Educação Especial assim como o Decreto 7.611 de 17 de novembro de 2011 que dispõe
sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras
providências, inclusive para os Núcleos de Atendimento aos alunos/pessoas com deficiência.
16
O atendimento prestado nos Câmpus deve se balizar nessas legislações e outras que se
fizerem pertinentes, para ofertar uma Educação Profissional, Cientifica e Tecnológica
Inclusiva de qualidade a todos os alunos da Rede IFAC.
5.4 Tabela da Matriz Curricular:
Tabela 01 - Matriz Curricular
Quadro 1 – Matriz curricular do Curso Técnico em Secretaria Escolar,
na modalidade à distância
MÓDULOS DISCIPLINAS HORAS/AULA
AP AMI AAI PPS CHT
I Introdutório
Fundamentos e práticas da EAD 12 32 16 0 60
Orientações Gerais Profuncionário 12 10 8 0 30
Orientação da Prática Profissional I 12 10 8 0 30
SUB-TOTAL 36 52 32 0 120
TOTAL DO MÓDULO 120
II Formação Geral
Informática Básica e aplicada a
Educação 12 32 16 0 60
Prática de Informática aplicada na
Educação* 12 32 16 0 60
Produção Textual na educação escolar 12 32 16 0 60
Direito Administrativo e do Trabalhador 12 32 16 0 60
SUB-TOTAL 48 128 64 0 240
TOTAL DO MÓDULO 240
III Formação
Pedagógica
Funcionários da Educação: cidadãos,
profissionais, educadores e gestores 12 32 16 16 60
Educadores e Educandos: tempos
históricos 12
32 16
16 60
Homem, Pensamento e Cultura:
abordagem filosófica e antropológica 12
32 16
16 60
Relações interpessoais: abordagem
psicológica 12
32 16
18 60
Educação, Sociedade e Trabalho:
abordagem sociológica 12
32 16
16 60
Gestão da Educação Escolar 12 32 16 18 60
Educação e Diferenças* 12 32 16 0 60
SUB-TOTAL 84 224 112 100 420
TOTAL DO MÓDULO 420+100 (PPS)=520
IV Formação
Específica
Trabalho Escolar e Teorias
Administrativas 12 32 16 28 60
17
Gestão Democrática nos Sistemas e na
Escola 12 32 16 28
60
Legislação Escolar 12 32 16 30 60
Técnicas de Redação e Arquivo 12 32 16 30 60
Contabilidade na Escola 12 32 16 28 60
Administração de Materiais 12 32 16 28 60
Estatística Aplicada à Educação 12 32 16 28 60
SUB-TOTAL 84 224 112 200 420
TOTAL DO MÓDULO 420+200 (PPS)=620
Legenda:
AP – Atividades Presenciais 252
AMI – Atividades Mídia Interativa 628
AAI – Atividades Autoinstrutivas (Pratiques) 320
PPS – Atividades Supervisionadas 300
CHT – Carga Horária Total 1500
5.5 Prática profissional Supervisionada (PPS)
A prática profissional proposta rege-se pelos princípios da equidade (oportunidade
igual a todos), flexibilidade (possibilidade de ser desenvolvida no próprio local de trabalho),
aprendizado continuado (orientação em todo o período de seu desenvolvimento), superação da
dicotomia entre teoria e prática (articulação da teoria com a prática profissional) e
acompanhamento ao desenvolvimento do estudante.
De acordo com as Orientações Curriculares Nacionais, a prática profissional é
compreendida como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora
entre o ensino, a pesquisa e a extensão, balizadora de uma formação integral de sujeitos para
atuar no mundo em constantes mudanças e desafios. É estabelecida, portanto, como condição
indispensável para obtenção do Diploma de Técnico de Nível Médio.
De acordo com as necessidades legais a serem atendidas, a proposta pedagógica do
PROFUNCIONÁRIO visa contribuir para a “formação técnica e pedagógica do funcionário
de escola colaborando para a construção da identidade profissional deste segmento, para a
elevação do padrão de qualidade dos serviços prestados pela escola e para a democratização
dela como espaço público” (MEC/SEB, 2005, p. 18).
Dessa maneira, a Prática Profissional Supervisionada do Curso Técnico de Nível
Médio em Secretaria Escolar será realizada em serviço, tomando como base a construção de
planos de trabalho (plano de ação educativa) a serem elaborados pelo cursista, devendo ser
iniciados junto com os estudos a partir do terceiro módulo. As intervenções práticas previstas
18
nos planos podem ser desenvolvidas no próprio local de trabalho do cursista, objetivando a
integração entre teoria e prática, com base na interdisciplinaridade. O estudante-funcionário
deverá colocar em prática o seu plano de trabalho por meio da vivência da ação educativa, que
deverá resultar em relatórios parciais (memoriais), sob o acompanhamento e supervisão de um
tutor, como forma de registrar as intervenções realizadas em sua própria prática, a partir dos
conhecimentos adquiridos no curso e em articulação com as suas experiências profissionais. A
elaboração dos relatórios parciais favorecerá a autoavaliação e a avaliação da aprendizagem e
do processo de formação profissional em serviço, assim como subsidiará a construção do
relatório final, exigido como trabalho de conclusão da Prática Profissional Supervisionada
(PPS).
Objetivamente, o estudo dos módulos remete à Prática Profissional Supervisionada e
aos saberes necessário a ela, sugerindo atividades de reflexão, investigação e práticas, e
ambos se remetem um ao outro, mesmo que nem todas as atividades sugeridas nos módulos
sejam abrangidas pelo plano a ser elaborado para a PPS.
As atividades de práticas profissionais deverão ser acompanhadas, desenvolvidas e
supervisionadas pelo tutor responsável nas disciplinas de Memorial Descritivo, que totalizam
carga horária de 300 horas, divididas ao longo dos 3 semestres do curso. Estas atividades
serão registradas, a fim de que se configure em aprendizagem significativa, experiência
profissional e preparação para os desafios do exercício profissional, ou seja, uma metodologia
de ensino que atinja os objetivos propostos. Para tanto, deve ser supervisionada como
atividade própria da formação profissional e relatada pelo estudante. Os relatórios finais
deverão ser produzidos seguindo as regras básicas da Língua Portuguesa e as orientações do
tutor, podendo ser escrito em forma de relatório técnico ou portfólio.
6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS:
Será concedido ao aluno o direito de aproveitamento de estudos concluídos com
êxito, em nível de ensino equivalente, conforme estabelecido na Organização Didático-
Pedagógica – ODP 2013, artigos 177 à 189 (para cursos com PPC a partir de 2013); e
Capítulo V, Título III, artigos 54 a 60 da ODP 2011 (para os primeiros PPC’s dos cursos
iniciados em 2011). A validação de Conhecimentos e Experiências Profissionais Anteriores serão
realizadas conforme estabelecido Organização Didático-Pedagógica – ODP 2013, artigos
190 a 195, cabendo o reconhecimento da identidade de valor formativo dos conteúdos
19
e/ou conhecimentos requeridos. Na ODP 2011 consultar os artigos 59 e 60.
7. PARTE DIVERSIFICADA
A Parte Diversificada pode conter componentes tanto pedagógicos como técnicos,
principalmente na forma de complementação de conteúdos que já compõem o currículo ou
que devam ser incluídos segundo as carências identificadas pelas instituições e as novas
demandas que se apresentam a cada dia. A disciplina Prática de Informática aplicada a
Educação no módulo Introdutório corresponde 60 horas e será ministrada 60% presencial e
40% a distância e a disciplina Educação e Diferença no módulo Pedagógico corresponde 60
horas ministrada 20% presencial e 80% a distância. Estas correspondem a carga horária
mínima da parte diversificada exigida como componente curricular.
8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação do desempenho escolar será feita nos termos da Organização Didático-
Pedagógica/2013 do IFAC (Art. 126 a 134), de forma processual, verificando o
desenvolvimento dos saberes teóricos e práticos construídos ao longo do processo de
aprendizagem.
Dentre os instrumentos e técnicas de avaliação que poderão ser utilizados destacam-se
o diálogo, a observação, a participação, as fichas de acompanhamento, os trabalhos
individuais e em grupo, testes, provas, atividades práticas e a auto avaliação. Nessa
perspectiva, a avaliação deverá contemplar os seguintes critérios:
Domínio de conhecimentos (assimilação e utilização de conhecimentos na resolução
de problemas, transferência de conhecimentos, análise e interpretação de diferentes
situações problemas).
Participação (interesse, comprometimento e atenção aos temas discutidos nas aulas,
estudos de recuperação, formulação e/ou resposta a questionamentos orais,
cumprimento das atividades individuais e em grupo, externas e internas à sala de aula).
Criatividade.
Auto avaliação (forma de expressão do autoconhecimento do discente acerca do
processo do estudo, interação com o conhecimento, das atitudes e das facilidades e
dificuldades enfrentadas tendo por base os incisos I, II e III).
Análise do desenvolvimento integral do discente no período letivo.
20
Outras observações registradas pelos docentes.
O discente do Curso Técnico de Nível Médio na forma Subsequente só será
considerado aprovado no período semestral se possuir frequência igual ou superior a 75%
no cômputo da carga horária total do módulo, bem como média igual ou superior a 70
(setenta) em cada disciplina.
8.1 Instrumentos e Formas de avaliação da Aprendizagem para Alunos dos Cursos EaD:
• Aulas a Distância na Plataforma Moodle;
• Aulas Presenciais;
• Seminários;
• Avaliação;
• Postagem de atividades na Plataforma;
• Provas Presenciais;
• Os critérios de avaliação é proposto pelo Professor no início das atividades da disciplina
na Plataforma Moodle;
A Avaliação Presencial ocorre, nos Polos, por meio de provas realizadas na mesma
data e horário para todos os alunos. A aplicação dessas avaliações é realizada pelos
professores e/ou tutores presenciais, com o acompanhamento do Coordenador do Polo.
Também podem fazer parte das avaliações as atividades das aulas práticas presenciais
realizadas nos Polos presenciais.
A avaliação é realizada de forma contínua, por meio de atividades e tarefas em que são
observadas, dentre outras, a capacidade de o aluno refletir sobre conceitos, de pesquisar, de
interagir significativamente com os pares, de perceber suas dificuldades e superá-las.
Nas discussões nos fóruns, o aluno deve atentar para que suas contribuições tragam
boas reflexões sobre o tema discutido, deve comentar a contribuição dos colegas, trazer um
questionamento novo sobre o tema discutido e ainda oportunizar indicação de material
complementar (leituras, vídeos, etc.) que possa enriquecer a discussão.
Tabela 02 - Resumo do Processo de Avaliação
Princípios Instrumentos
Processual: contínua, de todos os elementos e
momentos de formação.
Diagnóstica: percepção das dificuldades com
Em cada módulo: práticas de leitura, de
experimentação, de investigação, de reflexão
e de produção textual.
21
vistas a construir e criar outras possiblidades
de compreensão e prática
Participativa/Dialógica: coletiva e interativa.
Emancipatória: autoavaliação
No curso: memorial reflexivo da trajetória
do cursista.
Na PPS: relatório final descritivo e
conclusivo, e registro das horas em
formulário adequado.
9. DIPLOMA
Após integralização dos componentes curriculares do Curso Técnico em Secretaria
Escolar na forma subsequente, na modalidade à distância, dos módulos referentes à formação
pedagógica e técnica geral e específica e da realização da correspondente Prática Profissional
supervisionada (PPS), será conferido o Diploma de Técnico Nível Médio em Secretaria
Escolar ao cursista portador de diploma do ensino médio, conforme exigência legal brasileira.
10 . INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
De acordo com as orientações contidas no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, a
instituição ofertante, deverá cumprir um conjunto de exigências que são necessárias ao
desenvolvimento curricular para a formação profissional com vistas a atingir um padrão
mínimo de qualidade. O quadro a seguir apresenta a estrutura física necessária ao
funcionamento do Cursos Técnico Subsequente em Secretaria Escolar, na modalidade a
distância. O IFAC, através da DSPES, dispõe dos seguintes equipamentos tecnológicos e
instalações para a gestão de seus cursos a distância:
Tabela 3. Equipamentos da DSPES
Item Equipamentos Quantidade
1 Computador all-in-one 20
2 Ilhas de Edição 6
3 Impressora multifuncional 3
4 Projetor de imagens 2
O IFAC dispõe de uma estrutura tecnológica padronizada em todos os polos,
contando com, no mínimo, os seguintes equipamentos e instalações:
22
Tabela 4. Equipamentos nos Polos
Item Equipamentos Quantidade
1 Computador all-in-one 40
2 Impressora multifuncional 1
3 Projetor de imagens 1
4 Antena e receptor de imagem digital 1
5 Caixa de som e amplificador de potência 1
Tabela 5. Instalações nos Polos
Item Instalações Quantidade
1 Salas de aula 1
2 Laboratório de informática 1
3 Sala da coordenação do polo 1
4 Biblioteca 1
11. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Os quadros abaixo descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico-
administrativo, necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o
desenvolvimento simultâneo de uma turma para cada período do curso.
Quadro A. Pessoal docente
Descrição
Professor formador Disciplina/módulo 01
Formação superior em Ciências da Tecnologia da
Informação e/ou Informática.
Fundamentos e Práticas da EAD.
Formação superior em Pedagogia. Orientações Gerais Profuncionário.
Formação superior em Pedagogia Orientação da Prática Profissional I
Professor formador Disciplina/módulo 02
Formação superior em Ciências da Tecnologia da
Informação e/ou Informática
Informática Básica e aplicada a
Educação
Licenciatura em Letras Vernáculo
Produção Textual na educação
escolar
Formação superior em Direito
Direito Administrativo e do
Trabalhador
Professor formador Disciplina/módulo 03
23
Formação superior em sociologia Funcionários da Educação:
cidadãos, profissionais, educadores
e gestores.
Formação superior em História e/ou Pedagogia Educadores e Educandos: tempos
históricos
Formação superior em Filosofia, Antropologia e/ou
Pedagogia.
Homem, Pensamento e Cultura:
abordagem filosófica e
antropológica
Formação superior em Psicologia. Relações interpessoais: abordagem
psicológica
Formação superior em filosofia, sociologia, e/ou
Pedagogia
Educação, Sociedade e Trabalho:
abordagem sociológica
Formação superior em Pedagogia e/ou
administração. Gestão da Educação Escolar
Professor formador Disciplina/módulo 04
Formação superior em Administração ou Pedagogia Trabalho Escolar e Teorias
Administrativas
Formação superior em Pedagogia Gestão Democrática nos Sistemas e
na Escola
Formação superior em Pedagogia Legislação Escolar
Formação superior em Letras vernáculo Técnicas de Redação e Arquivo
Formação superior em matemática e/ou
contabilidade Contabilidade na Escola
Formação superior em contabilidade e/ou
tecnologia da logística. Administração de Materiais
Formação superior em Matemática Estatística Aplicada à Educação
Quadro B - Pessoal técnico-administrativo necessário ao funcionamento do curso
Descrição
Equipe Técnica Qtde
Coordenação Geral para organização e funcionamento do curso em
concordância com as orientações da SETEC/PROGRAMA
PROFUNCIONÁRIO
01
24
Coordenador Adjunto para assessorar a Coordenação Geral 01
Coordenador de Curso 01
Coordenador de polo 01
Além disso, o presente projeto prevê a contratação de professores formadores para o
trabalho pedagógico presencial para a formação dos tutores (presenciais e à distância), por
meio do pagamento de bolsas, previsto no Plano Geral de Trabalho.
12. METODOLOGIA E EQUIPE DE APOIO AO ENSINO À DISTÂNCIA
A estrutura de apoio pedagógico ao aluno prevê, além do Professor e Coordenador de
Curso, o apoio do tutor presencial, de um coordenador de polo e um tutor a distância.
12.1 Do tutor presencial:
Atua no Polo, junto aos alunos e tem como atribuições:
a. Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso;
• Ser um mediador entre o estudante e material didático e atividades práticas de
laboratório;
• Estimular, motivar e orientar os alunos a desenvolverem suas atividades acadêmicas e
de autoaprendizagem;
• Planejar e organizar as ações de orientação da aprendizagem; realizar os encontros
presenciais com os alunos, em grupo para orientação, troca de experiências, confronto
de ideias e busca de soluções;
• Assessorar e mediar o processo de aprendizagem do aluno, considerando o ritmo e
estilo de aprendizagem de cada um;
• Possibilitar aos alunos procedimentos reflexivos e fundados em conceituações teóricas
consistentes;
• Avaliar o processo de aprendizagem do aluno, em articulação com o professor e tutor a
distância;
• Manter o professor, o tutor a distância e o pedagogo informados sobre o nível de
preparação e desenvolvimento dos alunos;
• Acompanhar as interações dos alunos, por meio da lista de discussões, fóruns e sala de
bate-papo da unidade curricular, auxiliando o professor e tutor a distância na condução
desses recursos;
25
• Suscitar interesse pela investigação e uso de bibliotecas e laboratórios;
• Realizar sistematicamente exercícios de autoavaliação, discussão de resultados de
avaliações propostas nos encontros presenciais;
• Orientar trabalhos escolares e atividades complementares;
• Participar das reuniões com o professor e tutor a distância para acompanhamento e
avaliação dos resultados da unidade curricular;
b. Participar das reuniões técnico-pedagógicas do curso.
12.2 Do tutor a distância:
Atua no Polo Proponente (IFAC – Campus Rio Branco), tendo como principais funções:
• Colaborar com o Professor/Conteudista e formador na condução dos conteúdos das
unidades curriculares e módulos;
• Participar das reuniões pedagógicas e dos trabalhos dos órgãos colegiados do Curso;
• Planejar e organizar as ações educativas junto ao professor/conteudista e formador;
• Disponibilizar material didático;
• Assessorar e acompanhar o trabalho do professor/conteúdista e formador e tutores
presenciais e de laboratório;
• Acompanhar as interações dos alunos por meio da lista de discussões, fóruns e sala de
bate-papo da disciplina;
• Acompanhar atividades de extensão e pesquisa em EAD, propostas pelo
professor/conteudista e formador;
• Dispor de horário específico de permanência para atendimento às necessidades
pedagógicas da unidade curricular;
12.3 Do Coordenador de Polo:
Tem como principais atribuições:
• Gerir as questões administrativas do Curso, atualizando-as quando necessário;
• Orientar os tutores presenciais e de laboratórios para o desenvolvimento adequado das
atividades;
• Estabelecer e coordenar as atividades necessárias às funções de secretaria, de
laboratório de informática e biblioteca;
• Acompanhar o processo ensino e aprendizagem nas duas vertentes: docente e discente;
demais atividades relacionadas às questões pedagógicas e administrativas do Curso e do
Polo.
26
O suporte a recursos bibliográficos (biblioteca) também estarão disponíveis aos
alunos.
As aulas práticas são realizadas em laboratórios técnicos e/ou laboratórios virtuais nos
Polos de apoio presencial, com a presença dos professores ou tutores das unidades
curriculares.
A avaliação ocorre nos polos, por meio de provas presenciais realizadas na mesma
data e horário para todos os alunos. A aplicação dessas avaliações é realizada pelos tutores
presenciais, sob supervisão do Coordenador de Polo.
Também fazem parte das avaliações atividades referentes às aulas práticas presenciais
realizadas no ambiente virtual de aprendizagem, como realização de atividades propostas pelo
professor de participação em chats, wiki´s e outros disponíveis no ambiente virtual de
aprendizagem.
27
13. EMENTAS
I MÓDULO INTRODUTÓRIO
Orientações Gerais do Profuncionário CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: O nascimento e a evolução do PROFUNCIONÁRIO. A proposta político-pedagógica:
conceitos, metodologia e objetivos, estrutura e funcionamento do programa e dos cursos.
OBJETIVOS: Possibilitar uma reflexão acerca do importante trabalho do programa
Profuncionário no contexto da educação técnica no Brasil.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Manual do Profuncionário - Cursos Técnicos para Funcionários da Escola. – Orientações
Gerais. 2 ed. Brasília: MEC, 2008.
AZEVEDO, Janete. Educação como política pública. São Paulo: Autores Associados, 1997.
BRASIL. Conselho Nacional da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes Curriculares
Nacionais: Educação Básica. Brasília: MEC, 2004.
Bibliografia complementar:
BRASIL. Secretaria da Educação Básica. Por uma Política de Valorização dos Trabalhadores em
Educação. Em cena, funcionários de escola. Brasília, set. 2004.
Fundamentos e práticas da EAD CARGA HORÁRIA: 30 horas
EMENTA: A utilização da modalidade Educação a Distância no PROFUNCIONÁRIO.
Conceitos, modelos e sistemas de educação a distância.
OBJETIVOS: Possibilitar ao sujeito conhecer o ambiente e as ferramentas virtuais que serão
utilizadas durante o desenvolvimento do curso.
Bibliografia básica:
ALVES, A - Moodle: estratégias pedagógicas e estudo de caso – Salvador: EDUNEB, 2009.
CARNEIRO, Mára Lúcia Fernandes. Instrumentalização para o ensino a distância. Porto Alegre:
Editora da UFRGS, 2009. 72 p. (Série Educação a Distância).
CAVALCANTI, Carolina. A interatividade em ambientes Web: dando um toque humano a cursos
pela internet.
Bibliografia complementar:
SILVA, R, S – Moodle para autores e tutores – NOVATEC, 2010
28
Orientação da Prática Profissional I CARGA HORÁRIA: 30 horas
EMENTA: A Prática Profissional Supervisionada como vivência da ação educativa. O
conhecimento: construção e tipos. Princípios éticos que norteiam a prática profissional. Métodos
de estudo, pesquisa, observação. Elaboração de relatório.
OBJETIVOS: Entender como acontece a prática profissional supervisionada.
Bibliografia básica:
BRASIL. Manual do Profuncionário - Cursos Técnicos para Funcionários da Escola. Orientações
Gerais. 2 ed. Brasília: MEC, 2008.
BRASIL. MEC Secretaria da Educação Básica. Por uma política de valorização dos trabalhadores
em educação. Em cena os funcionários de escola. Brasília, set. 2004.
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Funcionários de Escola: cidadãos,
educadores, profissionais e gestores/elaborador: João Antônio Cabral Monlevade- Brasília:
Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
Bibliografia complementar:
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15ª ed. São Paulo: Paz e Terra,
2000a.
_____. Pedagogia do oprimido. 12ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
II MÓDULO FORMAÇÃO GERAL
Informática Básica e Aplicada à Educação CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: Curso Básico de Informática. Descobertas e criações do homem na sua relação com a
natureza e o trabalho. Industrialização no Brasil. O que é tecnologia. Tecnologias da Informação.
Internet e acesso à tecnologia da informação no Brasil. Tecnologias e mercado de trabalho. O que
é informática. A informática na formação do trabalhador. Sistema operacional Windows XP.
Editor de texto Word XP. Navegador Internet Explorer. Linux. O editor de texto no KWord.
Navegador Mozilla Firefox.
OBJETIVOS: Apresentar ao estudante, funcionários de escola, noções elementares de tecnologia
da informação e de ferramentas para uso de microcomputador, capacitando-o a manuseá-lo além
de editar textos e utilizar os recursos da internet. Possibilitar ao educando elementos básicos para
saber utilizar o computador como ferramenta auxiliar no seu trabalho.
Bibliografia básica:
NASCIMENTO, J.K.F. Informática Básica. Cuiabá (MT): Universidade Federal de Mato Grosso,
2012
Bibliografia complementar:
ARÇULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações, Érica, 2008. VELLOSO, F.C. Informática:
conceitos básicos, 8ª ed., São Paulo (SP): Elsevier - Campus, 2011.
29
Prática de Informática Básica aplicada a Educação CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: Sistemas Operacionais. Processador de Texto. Planilha Eletrônica. Software de Apresentação.
Ferramentas para Internet e Correio Eletrônico.
OBJETIVOS: Desenvolver habilidades de forma que o aluno possa ter autonomia na utilização e aplicação
das ferramentas e recursos da informática, indispensáveis em qualquer ambiente de trabalho.
Bibliografia básica:
CAPRON, H.L. e JOHNSON, J.A. Introdução à Informática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
CARIBÉ, Roberto e CARIBÉ, Carlos. Introdução à Computação. São Paulo, FTD, 1996.
Bibliografia Complementar:
NORTON, Peter. Introdução a Informática. São Paulo: Makron Books, 1996.
Produção Textual na Educação Escolar CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: Produção de textos. Leitura e compreensão de textos. Desenvolvimento da leitura e escrita em
documentos oficiais educacionais. A arte de ler, de escrever e de comunicar.
OBJETIVOS: Contribuir para a formação do aluno, possibilitando-lhe desenvolver habilidades de leitura e
escrita e exercitar seu potencial criativo na produção de documentos relacionados ao seu ambiente de
trabalho.
Bibliografia básica:
FREITAS, O. Produção Textual na Educação Escolar. Cuiabá (MT): Universidade Federal de Mato Grosso,
2012.
Bibliografia complementar:
ANDRADE, M. L. C. V. O. Resenha. São Paulo: Paulistana, 2006. LEITE, M. Q. Resumo. São Paulo:
Paulistana, 2006. MEDEIROS, J. B. Correspondência técnica de comunicação criativa. 19.ed. São Paulo:
Atlas, 2008. 368. OLIVEIRA, J. P. M.; MOTTA, C. A. P. Como escrever textos técnicos. Rio de Janeiro:
Thomson, 2007.
Direito Administrativo e do Trabalho CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: Conceitos fundamentais de Direito. O mundo do trabalho. A Constituição Federal e a conquista
da cidadania. Os direitos do trabalhador brasileiro. Elementos de Direito Administrativo. Os funcionários da
educação como sujeitos de sua própria história.
OBJETIVO: Identificar a evolução histórica do Direito Administrativo, determinar seu objeto, enunciar o
seu conceito. Enunciar os princípios norteadores do Direito Administrativo. Compreender os fundamentos
das normas jurídicas. Entender a necessidade humana e os fatores de produção, a transformação da sociedade
através do trabalho. Compreender os mecanismos jurídicos, sociológicos e éticos da cidadania.
Bibliografia básica:
- Apostila do Curso Técnico de Formação para Funcionários da Educação, Direito Administrativo e do
Trabalho, 3ª edição atualizada e revisada, 2008. - Constituição da República Federativa do Brasil (1988,
atualizada até a Emenda Constitucional 45). - Lei nº 8666/93 e Alterações – Lei de Licitações e Contratos -
Lei 8.112 - Lei dos Servidores Públicos Federais
Bibliografia complementar:
CAMPOS, Nelson Palaia Ribeiro de. Noções Essenciais de Direito, SP: Saraiva, 2005, 2ª ed. LYRA FILHO,
Roberto. O que é Direito. SP: Brasiliense, 1989,10ª ed. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. S P:
Atlas,2006,22ªed.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. SP: RT, 1989. CESARINO JR., A. F. e
CARDONE, Marly A. - Direito Social. Ed. LTR. NASCIMENTO, Amauri Mascaro - Iniciação do Direito
do Trabalho. Ed. Saraiva.
30
III MÓDULO FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
Educação, Sociedade e Trabalho: abordagem
sociológica
CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: A sociologia como resposta intelectual às transformações sociais resultantes da Revolução
Industrial, do Industrialismo e da Revolução Francesa. Elementos e características do Funcionalismo e do
Materialismo Dialético. Educação na perspectiva conservadora: o registro conservador de Émile Durkhein e
a influência do pensamento liberal de John Dewey e da Teoria do Capital Humano. Educação na
perspectiva crítica: educação como reprodutora da estrutura de classes ou como espaço de transformação
social. Reestruturação capitalista, reformas do Estado e o mundo do trabalho: o desenvolvimento das
relações de trabalho na história da humanidade. A reestruturação do modo de produção capitalista. As
reformas do Estado, o papel da escola e o compromisso social dos trabalhadores da educação.
OBJETIVOS: Analisar Educação, Sociedade e Trabalho a partir de uma abordagem sociológica da
educação.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa 19 Oficial, 1999.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada, 1998.
BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 1996.
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Educação, sociedade e trabalho: abordagem
sociológica da educação/ elaboração: Ricardo Gonçalves Pacheco e Erasmo Fortes Mendonça. Brasília:
Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
Relações Interpessoais: abordagem psicológica CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: Processo de desenvolvimento humano: infância, adolescência, fase adulta e velhice. Relações e
práticas pedagógicas educativas na escola. Relações interpessoais na perspectiva da construção coletiva na
educação. Desenvolvimento afetivo e cognitivo.
OBJETIVOS: Propor uma reflexão teórica sobre os aspectos do desenvolvimento psicológico e o papel da
escola na formação do sujeito.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial, 1999.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada, 1998.
BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 1996.
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Relações interpessoais: abordagem
psicológica / Regina Lúcia Sucupira Pedrosa. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a
Distância, 2005.
31
Educadores e educandos: tempos históricos CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: A educação e a escola através dos processos históricos. A construção, organização e o
significado das instituições escolares. Educação e ensino. Funções da escola na sociedade capitalista. As
relações entre classes sociais e educação. Processos educativos: continuidades e descontinuidades.
Movimentos sociais de mudanças e de resistência. Diversidade étnico-cultural: homens e mulheres sujeitos
históricos. Governo, mercado e educação.
OBJETIVOS: Possibilitar a compreensão da escola e da educação como partes da cultura de um povo num
determinado tempo e espaço.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial, 1999.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada, 1998.
BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 1996.
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Educadores e Educandos: tempos históricos
/elaborador: Maria Abadia da Silva - Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância,
2005.
Homem, pensamento e cultura: abordagem filosófica e
antropológica
CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: Processo de construção da cidadania. Filosofia como instrumento de reflexão e prática. Ética,
moral e política. O ambiente físico e social. Relações homem-natureza. Aspectos e valores culturais.
Linguagem e comunicação.
OBJETIVOS: Promover a apropriação e criação de condições teórico-práticas, numa abordagem filosófica
e antropológica sobre o homem, o pensamento e a cultura, possibilitando a construção da identidade de
educador profissional.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial, 1999.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada, 1998.
BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 1996.
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Homem, pensamento e cultura: abordagens
filosófica e antropológica: formação técnica /elaboração: Dante
Bessa. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
32
Funcionários da Educação: cidadãos, educadores, profissionais e
gestores
CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Os funcionários da escola no contexto da educação escolar. Papel social da escola e as funções
educativas não-docentes: prática integrada, profissionalismo e compromisso social. Relação entre os
funcionários e a estrutura e operação das etapas e modalidades da educação básica: legalidade e realidade.
Papel dos funcionários na elaboração e na execução da proposta pedagógica e da gestão democrática das
escolas e dos sistemas de ensino.
OBJETIVOS: Possibilitar uma reflexão acerca do importante trabalho do funcionário no contexto da
educação escolar básica no Brasil.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial, 1999.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada, 15,1998.
BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 1996.
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Funcionários de Escola: Funcionários de
Escola: cidadãos, educadores, profissionais e gestores/elaborador: orador: João Antônio Cabral
Monlevade- Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
Gestão da Educação Escolar CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Administração e gestão da educação: concepções, escolas e abordagens. A gestão da educação:
fundamentos e legislação. Reforma do Estado brasileiro e a gestão escolar. Gestão, descentralização e
autonomia. Gestão democrática: fundamentos, processos e mecanismos de participação e de decisão
coletivos.
OBJETIVOS: Possibilitar a compreensão das diferentes concepções, abordagens e relações da gestão na
educação escolar.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial, 1999.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada, 20, 1998.
BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 1996.
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Gestão da educação escolar / elaboração:
Luiz Fernandes Dourado Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
33
IV MÓDULO FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Disciplina: Trabalho Escolar e Teorias Administrativas Carga horária: 60 horas
Ementa: Concepções de educação e relação escola-sociedade. Grupo e organização: conceito, tipologia e
características. Principais teorias administrativas: fundamentos conceituais e históricos da Administração.
Política, planejamento e legislação educacional: conceitos, relações e a questão meia e fins na educação.
Planejamento escolar: diagnóstico, execução e avaliação. Ética e transparência no serviço público.
Objetivos: Analisar a escola como organização, considerando as contribuições das principais teorias
administrativas e sua especificidade como organização responsável pela sistematização do saber.
Reconhecer a importância de a escola orientar o seu trabalho para a transformação social. Estabelecer uma
relação crítica entre política, planejamento e legislação educacional, levando em conta as implicações dessa
relação no contexto da escola, compreendida em sua totalidade.
Bibliografia básica:
ALVES, Rogério Pacheco; GARCIA, Emerson. Improbidade administrativa. Rio de
Janeiro: Lúmen Júris, 2002.
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Trabalho Escolar e Teorias
Administrativas /Elaborador: José Vieira de Sousa. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação
a Distância, 2005.
LIBÂNEO. José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática.
Goiânia: Alternativa, 2002.
Bibliografia Complementar:
D´ÁVILA, J. L. Piôtto. A crítica da escola capitalista em debate. Petrópolis: Vozes, 1985.
DELGADO, José Algusto. O princípio da moralidade administrativa e a Constituição Federal de 1988.
Revista dos Tribunais, n. 680/34, 1992.
LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa: uma abordagem
Sociológica. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MARTINS, Ângela Maria. Autonomia da escola: a (ex)tensão do tema nas políticas públicas. São
Paulo: Cortez, 2002.
MENDES, D. T. O Planejamento educacional no Brasil. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2000
34
Disciplina: Gestão Democrática nos Sistemas e na Escola Carga horária: 60 horas
Objetivos: Possibilitar a construção de conhecimentos sobre gestão democrática, concepções, práticas e
desafios, como instrumentos para sua participação autônoma, crítica e propositiva. Compreender a inserção
da escola no Sistema Educacional e a relação entre as diversas instâncias do Poder Público.
Ementa: A escola, o Sistema Educacional e a relação entre as diversas instâncias do Poder Público. O
processo de construção da gestão democrática na escola e no sistema de ensino, seus instrumentos e
elementos básicos. O financiamento da educação no Brasil e a gestão financeira da escola. O processo de
construção do projeto político- pedagógico e a participação dos diversos segmentos escolares.
Bibliografia básica:
AZEVEDO, Janete; GRACINDO, Regina Vinhaes. Educação, sociedade e mudança. Brasília: CNTE,
2005.
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Gestão Democrática nos
Sistemas e na Escola/elaboradora: Regina Vinhaes Gracindo. Brasília: Universidade de
Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
BRASIL. Ministério Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96.
Bibliografia Complementar:
GENTILLI, P. SILVA, T. T. (orgs.). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação. Rio de Janeiro:
Vozes, 1994.
GRACINDO, Regina Vinhaes. Projeto Político-pedagógico: retrato da escola em movimento. In:
AGUIAR, Márcia A. (org). Retrato da Escola no Brasil. Brasília: CNTE, 2004.
IBGE. Síntese dos Indicadores Sociais, 2003.
INEP/MEC. Censo Escolar, 2004.
MEC/SEB. Cadernos do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares.
Brasília, 2004, 10 volumes
35
Disciplina: Legislação Escolar Carga horária: 60 horas
Objetivos: Conhecer na prática do trabalho a legislação, compreendendo a finalidade de suas ações
enquanto servidor público em uma escola pública. Conhecer os processos que constituem a evolução da
legislação da educação e refletir sobre o conselho escolar e o regimento escolar
Ementa: A educação nas Constituições. O Plano Nacional de Educação e as propostas do CONED. O
regimento escolar. A educação pública nas Constituições. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394/96. Plano Nacional de Educação e propostas do CONED. Regimento Escolar: Construção
e significado na perspectivada autonomia.
Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Legislação Escolar/elaboradores: Aquiles
Santos Cerqueira e Ricardo Gonçalves Pacheco.
Brasília:Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Gestão democrática da educação: exigências e desafios.
São Paulo : RBPAE v.18, n.2, jul/dez 2002, p.163 a 174.
DERMEVAL, Saviani. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. – 8.ed.rev. –
Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
Bibliografia Complementar:
CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora,
2002.
FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. São Paulo:
Alínea, 2001.
FAUSTINI, Loyde A. Estrutura administrativa da educação básica. In: MENESES, João
Gualberto de Carvalho et al. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. 3. ed. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
36
Disciplina: Técnicas de Redação e Arquivo Carga horária: 60 horas
Objetivos: Desenvolver habilidades comunicativas, interacionais e saber lidar, de forma mais
específica, com a escrituração escolar, com métodos básicos de arquivamento e outros
procedimentos importantes; Identificar como as linguagens e alguns de seus fenômenos são usados
na comunicação e na interação com o outro;
Ementa: Leitura e interpretação da legislação. Credenciamento, autorização e reconhecimento de
escolas. Os documentos escolares. Escritas e registros. Avaliação escolar. Relações entre sistemas.
Certificações: diplomas, certificados, atestados e declarações. Históricos e transferências.
Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Técnicas de redação e
arquivo/Elaboração: Rosineide Magalhães de Sousa. –. Brasília:Universidade de Brasília,
Centro de Educação a Distância, 2005.
CORRÊA, Manoel Luiz G. Linguagem e comunicação social. São Paulo: Parábola, 2002.
SOUSA, Rosineide Magalhães; VELLASCO, Ana Maria. Educação e língua materna
II.Brasília: EdUnB, 2001.
Bibliografia Complementar:
LIMA, Antonio Oliveira. Manual de redação oficial. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
Manual de secretaria escolar do sistema de ensino do Distrito Federal. GDF/SEE/DF. Brasília, 2002.
MEDEIROS, João Bosco. B.; HERNANDES, Manual da secretária. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
REVISTA LÍNGUA PORTUGUESA, Ano I, n. 3, São Paulo: Editora Segmento, 2005.
SOUSA, Rosineide Magalhães. A sociolingüística na formação docente. In: Aprendendo a aprender, v.
10. Brasília: UNICEUB, 2004.
37
Disciplina: Contabilidade na Escola Carga horária: 60 horas
Objetivos: Debater sobre a Contabilidade como ferramenta necessária ao desenvolvimento humano;
Apresentar a origem e a aplicação dos recursos da educação básica pública no Brasil.
Ementa: Noções básicas de contabilidade. Prática contábil. Contabilidade na escola. Finanças públicas.
Receita e tributação. Classificação de despesas. Balanços. Orçamentos.
Contabilidade da escola e da rede escolar.
Bibliografia básica:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:Senado,
1988.
_______. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Contabilidade na Escola/
Carlos Mattos de Souza Junior e Carlos Augusto de Medeiros. Brasília:Universidade de Brasília, Centro de
Educação a Distância, 2005.
_____ . Lei n 5. 172, de 25 de Outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e Institui
Normas Gerais de Direito Tributário Aplicáveis à União, Estados e Municípios. Alterada pela Lei
Complementar no 118, de 9 de fevereiro de 2005. Denominado CÓDIGO TRIBUTÁRIONACIONAL pelo
art. 7o do Ato Complementar no 36, de 13.3.1967.
DOURADO, Luiz Fernandes. Gestão da educação escolar. Brasília: MEC/Universidade de Brasília,
Centro de Educação a Distância, 2006.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. SIOPE – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação.
FRANCO, Hilário. Contabilidade comercial. 11. ed. São Paulo: Atlas, 1976.
MARTINS, José do Prado. Administração escolar: Uma abordagem crítica do processo administrativo
em educação. São Paulo: Atlas, 1999.
MATIAS PEREIRA, José. Finanças públicas: A Política Orçamentária no Brasil. São Paulo: Atlas,
1999.
MATUS, Carlos. Política, planejamento & governo. 3 ed. Brasília: Ipea, 1997.
38
Disciplina: Administração de Materiais Carga horária: 60 horas
Objetivos: Conhecer e desenvolver habilidades básicas necessárias à administração de materiais,
equipamentos e recursos naturais e didáticos no ambiente escolar, bem como aos cuidados de manutenção e
conservação do patrimônio público por meio de reflexões sobre um contexto educacional democrático e
cidadão, com vistas ao desenvolvimento de um perfil profissional técnico, gestor e educador.
Ementa: A materialidade do processo educativo escolar: prédios, equipamentos e recursos didáticos.
Relação entre equipamentos físicos, materiais pedagógicos, educação e aprendizagem. Gestão de rede, de
escola e de sala de aula: a questão da descentralização. Compras, produção e conservação. Almoxarifado.
Equipamentos patrimoniais.
Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Administração de materiais /elaboração:
Olga Freitas. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
CHAMUSCA, Heitor. Autonomia escolar como maior objetivo. Revista Gestão em Rede, n.71, ago.
2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração de materiais. São Paulo:
Makron/McGraw-Hill, 1991.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965. Presidência da República, Casa Civil,
Subchefia para Assuntos Jurídicos.
________. Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993. Presidência da República, Casa Civil,
subchefia para Assuntos Jurídicos.
________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. In: SOUZA, José Vieira de.
Profuncionário – Teorias administrativas. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.
CENTRO de Educação e Documentação para Ação Comunitária. Livro do diretor: espaços e pessoas. São
Paulo: Cedac/ MEC, 2002.
MARTINS, Ricardo Chaves de Rezende; AGUIAR, Rui Rodrigues. Progestão: como gerenciar o espaço
físico e o patrimônio da escola? Módulo VII. Brasília: Consed, 2001.
39
Disciplina: Estatística Aplicada à Educação Carga horária: 60 horas
Objetivos: Refletir a partir da Estatística Básica sobre as ferramentas consolidadas pelo uso e pela ciência,
disponíveis a todos, que auxiliam na tomada de decisão.
Ementa: Conceitos matemáticos: razões e proporções; grandezas e medidas; regras de três simples;
porcentagem; coeficientes, taxas e índices; sistemas de coordenadas cartesianas arredondamento. Variáveis,
tabelas e gráficos: população e amostra; estatística descritiva e estatística indutiva ou inferencial; variáveis;
tabelas; gráficos: diagramas, cartogramas epictogramas. Distribuição de frequência: dados brutos, rol;
Distribuição de frequência: gráfico de uma distribuição, curvas de frequência. Medidas de resumo: medidas
de tendência central (média, média aritmética ponderada, mediana e moda); medidas de dispersão
(dispersão e variação, desvio padrão e coeficiente de variação); medidas de posição (quartis, decis e
percentis).
Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Estatística aplicada à educação
/elaboração: Carlos Augusto de Medeiros. Brasília: Universidade de Brasília, Centrode Educação a
Distância, 2005.
CLARK, J.; DOWNING, D. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002.
GATTI, B. H.; FERRES, N. L. Estatística básica para ciências humanas. 3. ed. São Paulo: Alfa-ômega,
1978.
Bibliografia Complementar:
CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 1991.
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W.O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981.
NICK, E.; KELLNOR, S. R. O. Fundamentos de estatística para ciências do Comportamento. Rio de
Janeiro: Renes, 1971.
OLIVEIRA, T. F. R. Estatística na escola (2ºgrau). Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,1974.
TOLEDO, G. L.; OVALLE, I. I. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 1983.
40
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os art. 39
a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.
_______. Lei n. 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Brasília/DF: 1996.
_______. Lei n. 11.892, de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá
outras providências. Brasília/DF: 2008.
_______. Orientações Gerais. DASE/SEB/MEC e CEAD/FE/UNB. Brasília, 2005.
_______. Parecer CEB/CNE n. 15/98 e da Resolução CEB/CNE n. 03/98. Trata das Diretrizes
Curriculares para o Ensino Médio.
_______. Parecer CEB/CNE n. 01/99 e da Resolução CEB/CNE n. 02/99. Trata das Diretrizes
para o Curso Normal de Nível Médio.
_______. Parecer CEB/CNE n. 11/00 e Resolução CEB/CNE n 01/00. Trata das Diretrizes
Curriculares de Jovens e Adultos.
_______. Parecer CEB/CNE n. 36/04 que propõe reformulação da Resolução CEB/CNE, n.
01/00. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
_______. Parecer CEB/CNE n. 16/99 e da Resolução CEB/CNE n. 04/99. Trata das Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação Profissional de Nível Técnico.
_______. Parecer CEB/CNE n. 41/02. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação a Distância na Educação de Jovens e Adultos e para a etapa da educação básica no
Ensino Médio.
_______. CEB/CNE a 35/03 e da Resolução CEB/CNE n. 01/04. Trata da organização e
realização de estágio de alunos do ensino médio e da educação profissional.
_______. Parecer CEB/CNE n. 16/05. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a área
profissional de Serviços de Apoio Escolar.
CIAVATTA, Maria; Ramos, Marise (orgs.). Ensino Médio Integrado: concepções e
contradições. São Paulo: Cortez,2005.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CEB n. 36/2004. Trata das
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília/DF:
2004.
_______. Resolução CNE/CEB n. 01/2004. Estabelece Diretrizes Nacionais para a
organização e a realização de Estágio de alunos da Educação profissional e do Ensino Médio,
41
inclusive nas modalidades de Educação Especial e educação de Jovens e Adultos.
Brasília/DF: 2004.
_______. Resolução CNE/CEB n. 01/2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais
definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação
Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto n. 5.154/2004. Brasília/DF:
2005.
_______. Parecer CNE/CEB n. 39/2004. Trata da aplicação do Decreto n. 5.154/2004 na
Educação Profissional Técnica de Nível Médio e no Ensino Médio. Brasília/DF: 2004.
_______. Parecer CNE/CEB n. 11/2008. Trata da proposta de instituição do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos. Brasília/DF: 2008.
MEC/SETEC. Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Disponível em www.mec.gov.br
(Acesso em 01/07/2011). Brasília/DF: 2008.