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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas PPC RP Faculdade de Comunicação e Marketing FACOM Fundação Armando Alvares Penteado FAAP

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas – PPC RP

Faculdade de Comunicação e Marketing – FACOM

Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP

[2]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Introdução.................................................................................................... 05

Dados gerais................................................................................................ 07

1. Objetivos gerais do curso, contextualização à sua inserção

institucional, política, geográfica e social...........................................

08

1.1. Contextualização institucional........................................................... 08

1.1.1. Evolução histórica................................................................... 09

1.1.2. Contextualização sócio geográfica.......................................... 09

1.2. Premissas à concepção do Curso de Relações Públicas.................. 11

1.3. Objetivos do Curso de Relações Públicas......................................... 14

1.3.1. Objetivo geral........................................................................... 14

1.3.2. Objetivos específicos............................................................... 15

2. Condições objetivas da oferta e a vocação do curso......................... 18

2.1. Missão............................................................................................... 18

2.2. Estrutura do Curso............................................................................ 18

2.2.1. Carga horária........................................................................... 23

2.2.2. Oferta de vagas........................................................................ 23

2.3. Gestão do Curso................................................................................ 23

2.3.1. Colegiado do Curso................................................................. 24

2.3.2. Coordenação do Curso............................................................ 25

2.3.3. Núcleo docente estruturante (NDE) ......................................... 26

2.4. Metodologia de ensino...................................................................... 26

2.5. Perfil do docente................................................................................ 29

2.6. Ingresso e perfil do ingressante......................................................... 30

2.6.1. Do processo de ingresso dos alunos........................................ 31

2.6.2. Perfil desejado para o ingressante........................................... 32

2.7. Perfil do egresso................................................................................ 33

3. Formas de realização da interdisciplinaridade.................................... 36

3.1. Características gerais da matriz curricular......................................... 36

3.2. Integração dos Eixos......................................................................... 38

[3]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

3.2.1. Distribuição das disciplinas por Eixo Temático......................... 38

3.2.2. Carga horária total por Eixo Temático ...................................... 39

3.3. Estímulo à interdisciplinariedade....................................................... 40

3.3.1. Interdisciplinaridade no conteúdo dos semestres (linha horizontal) ..................................................................................

41

3.3.2. Interdisciplinaridade no decorrer do curso (linha vertical) ........ 41

3.4. Adequação curricular aos requisitos legais........................................ 42

4. Modos de integração entre teoria e prática ......................................... 46

4.1. Flexibilidade curricular....................................................................... 46

4.2. Parcerias com mercado .................................................................... 46

4.2.1. Disciplina Assessoria e Consultoria em Relações Públicas...... 47

4.2.2. Disciplina Seminários e Tendências de Mercado..................... 47

4.2.3. Circuito Interno de Relações Públicas...................................... 48

4.2.4. Palestras de Mercado.............................................................. 48

4.3. Disciplinas com práticas efetivas....................................................... 49

5. Formas de avaliação.............................................................................. 53

5.1. Avaliação do Curso ........................................................................... 53

5.1.1. CPA: Comissão Própria de Avaliação ..................................... 53

5.1.2. NDE: Núcleo Docente Estruturante ......................................... 54

5.2. Avaliação do ensino e aprendizado .................................................. 55

6. Integração entre graduação e pós graduação..................................... 57

7. Incentivo a pesquisa, como necessário prolongamento da atividade

de ensino e como instrumento para iniciação científica

58

8. Regulamentação das atividades relacionadas ao TCC ...................... 59

8.1. Estruturação do trabalho ................................................................... 60

8.2. Relação aluno orientador .................................................................. 60

8.3. Avaliação: mini banca e banca pública ............................................. 61

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

9. Concepção e composição das atividades de estágio supervisionado

.....................................................................................

63

9.1. Objetivo ............................................................................................ 63

9.2. Supervisão ....................................................................................... 64

9.3. Aprovação dos estágios .................................................................... 64

10. Atividades Complementares ............................................................... 65

10.1. Atividades aceitas ................................................................... 65

10.2. Aprovação e acompanhamento ............................................... 66

11. Anexos ................................................................................................... 67

Anexo I: Regimento Interno da Faculdade de Comunicação e Marketing

Anexo II: Ementário do Curso de Relações Públicas

Anexo III: Manual do TCC

Anexo IV: Manual do Estágio

Anexo V: Resolução Normativa n.º 43

Anexo VI: Manual das Atividades Complementares

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Introdução

O Curso de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação e

Marketing (FACOM), mantida pela Fundação Armando Alvares Penteado

(FAAP), constitui-se, entre outros quesitos, tendo por base as Diretrizes

Curriculares deliberadas pelo MEC (Ministério da Educação), de acordo com

Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013, que institui as diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas, publicado Diário Oficial

da União - D.O.U. - de 12/9/2013, Seção 1, Pág. 10.

O atual Curso de Relações Públicas está alastrado no histórico e na

tradição desta Instituição na oferta da, então, Habilitação em Relações Públicas

(aprovação que se deu em 1967 – quando do início das atividades da FACOM,

ainda não de forma autônoma, mas em conjunto com a Faculdade de Artes

Plásticas). Tal aprovação caracterizou a oferta da Habilitação em Relações

Públicas da FAAP como a primeira habilitação em instituição privada do País,

sendo a segunda no contexto Nacional. Por isso, é imprescindível que se

mantenha, neste momento, a oferta do Curso de Relações Públicas de maneira

adequada aos novos tempos, com a tradicional qualidade do ensino ofertado por

esta Instituição de Ensino Superior (IES).

As deliberações impostas pela resolução acima identificada orientam o

Curso para uma estrutura pedagógica baseada em quatro grandes Eixos

Temáticos, complementares entre si: Eixo de Comunicação, Eixo de Formação

Geral, Eixo de Formação Suplementar e Eixo de Relações Públicas. Tal fato,

direciona o conteúdo a um patamar mais humanista e estratégico e, também,

objetiva garantir a coexistência entre a teoria e prática como caminho para o

fortalecimento do conjunto de elementos fundamentais do egresso, a fim de que

este possa propor formas de trabalho inovadoras ao mercado (de acordo com a

complexidade deste).

Entretanto, deve-se ser ressaltado que, tais mudanças não significam um

rompimento abrupto com a linha pedagógica anteriormente adotada pela

FACOM, uma vez que já era característica desta a oferta de uma sólida base

inicial humanística, além de uma forte prática estratégica dos princípios da

profissão nos anos finais da, então, habilitação. Além disso, a FACOM já dispõe

de superior infraestrutura para que tal correlação entre teórica e prática

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

profissional possa ser experimentada pelos alunos enquanto de sua vivência

acadêmica.

Assim, a formação em Relações Públicas da FACOM, que deixa de ser

uma Habilitação da Comunicação Social e passa a ser um curso independente,

nasce dentro de um preexistente cenário fértil, que lhe garante todas as

condições de qualidade e solidez neste novo momento.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Dados Gerais

Denominação

Curso de Relações Públicas

Instituição

Faculdade de Comunicação e Marketing – FACOM FAAP

Localização

Rua Alagoas, 903 – Pacaembu, São Paulo/SP

Diretor da Unidade

Prof. Dr. Rubens Fernandes Júnior

Coordenador de Curso

Profa. Dra. Simone Ribeiro de Oliveira Bambini

Períodos

Diurno e Noturno

Número de vagas

Total: 60 vagas anuais

Regime

Semestral

Tempo mínimo de integralização

8 semestres

Tempo máximo de integralização

14 semestres

Carga horária mínima

3.864 h/a totais, sendo:

1.512 h/a para Eixo Relações Públicas

180 h/a para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

1.692 h/a para demais Eixos

240 h/a de Atividades Complementares

240 h/a de Estágio Supervisionado

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

1. Objetivos gerais do curso, contextualização à sua inserção

institucional, política, geográfica e social

A fim de definir os Objetivos Gerais e os Objetivos Específicos do Curso de

Relações Públicas da FAAP é necessário, primeiramente, que seja feita uma

contextualização desta Instituição de Ensino Superior, a saber a Faculdade de

Comunicação e Marketing (FACOM). Assim, torna-se relevante descrever abaixo

a evolução histórica, as premissas de concepção, e a contextualização sócio-

geográfica desta.

1.1. Contextualização institucional

A Faculdade de Comunicação e Marketing (FACOM) é um estabelecimento

particular de ensino superior mantido pela FAAP, pessoa jurídica de direito

privado, instituída nos termos do Decreto-Lei Estadual n.º 17.103, com fins ideais

e sem fins lucrativos, tendo sua sede e foro na capital do Estado de São Paulo.

A Faculdade de Comunicação e Marketing iniciou suas atividades em 1967, não

de forma autônoma, mas em conjunto com a Faculdade de Artes Plásticas e, na

época, tinha em seu currículo disciplinas das áreas de Jornalismo, de Relações

Públicas e de Publicidade e Propaganda. Em 1972, a FAAP entrou com

requerimento pleiteando o reconhecimento dos cursos que funcionavam na

Faculdade de Artes Plásticas e Comunicações, já que os mesmos haviam sido

instalados em 1967, sendo que alguns iniciaram suas atividades como cursos

livres e correspondiam a profissões não regulamentadas. O Parecer nº 336/72,

C.E.S aprovado em 05/04/1972, foi favorável a conversão do processo em

diligência. Finalmente, o reconhecimento dos cursos de Desenho Industrial,

Comunicação Visual e Comunicação Social veio com o Parecer nº 679/72

C.E.Su., 1º Grupo, aprovado em 05/07/1972 (Processos nº 1835/70 e 1891/70

C.F.E.), que também foi favorável ao reconhecimento da Faculdade de Artes

Plásticas e Comunicações. Isso significou a diferenciação entre as áreas de

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

formação a que a Faculdade se dedicava. O Decreto nº 70.956 de 09 de agosto

de 1972, concedeu o reconhecimento à Faculdade de Artes Plásticas e

Comunicações de São Paulo – SP. Pela Portaria nº 343 de 31/07/84, tendo em

vista o Parecer 913/81, foi autorizada a conversão, em regime de

reconhecimento, do Curso de Comunicação Social, com duas novas

habilitações, a saber: a de Cinema e a de Rádio e Televisão. A Faculdade de

Comunicação e Marketing da Fundação Armando Alvares Penteado foi

recredenciada pela Portaria nº 1415 de 07 de outubro de 2011, publicada no

Diário Oficial da União de 10 de outubro de 2011.

1.1.1. Evolução histórica do Curso de Relações Públicas

O Curso de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação e

Marketing (FACOM), mantida pela Fundação Armando Alvares Penteado

(FAAP), constitui-se tendo por base as Diretrizes Curriculares deliberadas pelo

MEC (Ministério da Educação e Cultura), de acordo com Resolução nº2 de 27

de setembro de 2013, que institui as diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

de Graduação em Relação Públicas, publicado Diário Oficial da União - D.O.U. -

de 12/9/2013, Seção 1, Pág. 10. O Curso de Relações Públicas está alastrado

no histórico e na tradição desta IES na oferta da, então, Habilitação de Relações

Públicas (conforme descrito no item 1.1). Assim, o Curso de Relações Públicas

da FAAP caracteriza-se por ter sido a primeira habilitação em instituição privada

do País, sendo a segunda no contexto Nacional.

1.1.2. Contextualização sócio geográfica

A FAAP, bem como a FACOM, está localizada em um bairro tradicional,

nobre e cosmopolita. Essas características, descritas brevemente abaixo

permitem entender a própria IES, bem como o perfil de seus alunos e

professores.

A cidade de São Paulo, desde o final do século XIX, evoluiu em direção à

Zona Oeste, substituindo antigas chácaras por loteamentos, em especial para a

elite cafeeira, como o caso de Higienópolis. Assim, a história do bairro confunde-

se com a história da elite cafeeira paulistana, o que representa a consolidação

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

do poder desta elite justamente na época em que a cidade de São Paulo se firma

como protagonista do cenário econômico nacional.

Constituindo um dos bairros de maior densidade populacional da capital

paulista, é possível encontrar em sua morfologia as diversas transformações que

acompanharam cada período de sua história, culminando no que hoje é sua

diversidade socioeconômica. Higienópolis está localizado na região da

Consolação, distrito que possui o oitavo maior IDH da cidade, e apresenta

praças, igrejas, universidades, colégios, consulados, embaixadas, hospitais,

hotéis, museus, teatros, restaurantes e lojas. Apresenta um dos metros

quadrados mais caros da cidade. Limita-se com os bairros de: Cerqueira César,

Pacaembu, Santa Cecília, Vila Buarque e Perdizes.

Higienópolis já foi tema de estudo e reportagens diversos veículos

internacionais devido ao seu cunho cosmopolita: o movimento constante de suas

ruas e praças, seus habitantes que, independente da idade, caminham e

exercitam-se pelo bairro, fazem compras cotidianas, vão a escola, frequentam

os múltiplos restaurantes e cultuam a fé - cristão ou judaica (principalmente).

Abriga diversas áreas verdes, como o Parque Buenos Aires, inaugurado em

1913, onde funciona a Escola Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato, e

possui o parque dos cães, pensado especialmente para cachorros e que conta

com ampla área cercada onde eles podem correr livres e se socializarem; a

Praça Esther Mesquita com vista para o vale do Pacaembu; a Praça Vilaboim,

inaugurada em 1877, na qual se localizam restaurantes, livraria, lojas de roupas

e presentes e banca de jornais e revistas, bastante frequentada por estudantes,

intelectuais e idosos; a Praça Humberto de Campos, na confluência da Rua Novo

Horizonte com a Rua Bahia, famosa por sua escadaria a quem os moradores

chamam de escadinha, nas proximidades da casa do jurista Luiz Aranha Júnior

que traz na fachada o brasão de sua família. E ainda, a Praça Marechal Cordeiro

de Farias, no final da Avenida Paulista e final da Avenida Angélica, e também da

Rua Minas Gerais, e que já mudou de denominação algumas vezes, com relativa

vegetação. O bairro abriga sede do 7º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano

- 7º BPM/M, na Avenida Angélica nº 1647, estabelecida em antigo palacete em

estilo eclético. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (8º Distrito

do IPHAN), ocupa, na Avenida Angélica nº 626, palacete que pertenceu a Dona

Sebastiana de Souza Queiroz, de 1910, projeto do arquiteto Ramos de Azevedo,

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

no antigo pomar da residência de Dona Angélica de Barros e que ainda conserva

os portões originais para passagem dos veículos a tração animal.

No bairro circulam inúmeras linhas de ônibus, inclusive de ônibus elétrico

(a linha 408A/10 Machado de Assis/Cardoso de Almeida), havendo quatro

estações de metrô próximas a ele: Estação Marechal Deodoro, Estação

República, Estação Santa Cecília, além da Estação Paulista nos altos da Rua da

Consolação. Encontra-se em construção a Estação Higienópolis-Mackenzie,

Linha 4-Amarela, anexa à Universidade Mackenzie e ao cruzamento da Rua da

Consolação com a Rua Piauí. Terá integração para a também futura Linha 6-

Laranja, que está sendo chamada de "Linha das Universidades", por ligar PUC,

FAAP, Mackenzie, interligada à Estação São Joaquim da Linha 1-Azul, servindo

a FMU. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) definiu o local exato

onde pretende construir estação da Linha 6-Laranja, em Higienópolis. A parada

foi batizada de 'Angélica-Pacaembu' e ficará na Rua Sergipe, entre a Rua Ceará

e a Rua Bahia. Haverá ainda outras duas saídas: uma na Rua Bahia, para o

Pacaembu, e outra para a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). A nova

estação deverá receber 29.090 passageiros por dia.

1.2. Premissas a concepção do Curso de Relações Públicas

Falar sobre a base estruturante para concepção do Curso de Relações

Públicas da FAAP requer descrever e analisar duas diferentes frentes. Primeiro,

o Parecer CNE/CES nº 85/2013, homologado em 12 de setembro de 2013.

Segundo: Resolução nº 2, que versa sobre a obrigatoriedade disposta, em 27 de

setembro de 2013, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Relação Públicas, publicado no DOU nº 190, do dia 01 de outubro

de 2013. Tal ato constitutivo é resultante da necessidade de atualização dos

parâmetros básicos de organização pedagógica das relações públicas, devido

às intensas mudanças sociais e tecnológicas e, consequentemente, os fazeres

do campo das comunicações, além do desenvolvimento e da evolução científica

da Comunicação Social. Originariamente, a formação em Relações Públicas

encontrava-se atrelada ao campo da Comunicação Social, instituída pelas

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em

Comunicação Social (cujos pareceres são CNE/CES nº 491/2001 e nº 1363/2001

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

e Resolução CNE/CES nº 16/2002). Entretanto, no que tange às Relações

Públicas é evidente a necessidade de adequação a uma nova realidade

mercadológica, uma vez que o atual momento impõe às organizações – sejam

elas privadas, públicas ou do terceiro setor – grandes desafios no campo da

comunicação e do relacionamento com seus públicos de interesse: se, por um

lado, há uma crescente efervescência tecnológica que resulta em novas formas

e meios de comunicação, há também, por outro, a necessidade de se convocar

novas exigências políticas, uma vez que a sociedade se mostra plural,

democrática e fundada na diversidade. Desta forma, fica evidente que a prática

das Relações Públicas – tanto técnica, quanto estética e ética – requer

profissionais com múltiplas e renovadas competências. O processo que resultou

na concepção das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Relações Públicas foi desenvolvido por uma comissão de especialistas instituída

pela portaria do MEC/SESu nº 595, de 24 de Maio de 2010, que determinou a

estrutura pedagógica básica para a formação deste novo profissional –

instituindo, assim, quatro Eixos Temáticos de formação obrigatória, que são: a)

Eixo de Relações Públicas; b) Eixo de Formação Geral; c) Eixo de Formação

Suplementar e; d) Eixo de Comunicação.

Os três últimos eixos acima citados, de maneira generalista, correspondem

ao estudo e reflexão sobre a cultura geral e de formação ética e humanística,

baseada em disciplinas essencialmente do conhecimento das Humanidades e

das Ciências Sociais Aplicadas; da Filosofia e da Sociologia, com foco na ética

e nas questões da sociedade contemporânea, em especial nas questões ligadas

aos temas dos Direitos Humanos, Educação Ambiental e Sustentabilidade, além

de formação em Economia, Direito, Antropologia, Psicologia, Estética e Artes,

Ciência Política, Administração, entre outros. A necessidade de um aprendizado

interdisciplinar, indiscutível quanto a sua relevância, tem importância

fundamental na concepção do Curso de Relações Públicas da FAAP, neste seu

momento histórico. Isto porque, a fim de atender às necessidades destes três

eixos temáticos de formação, o Curso de Relações Públicas da FAAP irá valer-

se do domínio e da tradição que a Faculdade de Comunicação e Marketing

(FACOM) detém a respeito do pensamento crítico sobre a contemporaneidade e

suas implicações. Isto pois, há tempos, a FACOM entende que a comunicação

representa um instrumento que ajuda a interligar os cenários econômicos e

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

sociais, por meio da criação e disseminação de uma cultura que facilite a

utilização adequada do conhecimento sobre o mercado nacional e internacional.

É esta a área que gera, põe em relação e dissemina as informações provenientes

dos mais diversos setores (político, tecnológico, financeiro, de gestão, de

produção e em perspectiva com o ambiente interno e externo da organização)

para, assim, incentivar e criar atrativos organizacionais de forma ágil, fácil e

eficaz. Também, a FACOM entende que a modernidade caracteriza-se por um

gradual e sofrido processo de rompimento com a sociedade tradicional baseada

na conservação do conhecimento anterior, sustentado na noção de autoridade

estabelecida. A sociedade europeia, grosso modo a partir do século XVI, inicia

um processo de construção de mundo sustentada numa utopia da racionalidade

autossuficiente de viés antimetafísico e antirreligioso, processo este que se

desdobrou em várias frentes, radicalizando-se com a emergência da ciência

moderna e, posteriormente, com a revolução industrial. Mas não se trata

unicamente de um processo cognitivo, também é político, social e econômico, o

que necessariamente acaba por se constituir num rompimento da ordem moral

até então estabelecida. De modo resumido, a modernidade produziu um mundo

tecno-científico de forte tendência democrática representativa, e, mais

tardiamente, uma sociedade que se confunde enquanto conceito com a ideia de

“mercado total” no capitalismo tardio. Tal processo de modo algum se deu num

movimento desprovido de violência, violência essa que se perpetua de modos

diversos, ou no vazio de resistências.

No campo das ciências humanas em geral – e a Comunicação Social é uma

ciência social aplicada – a modernidade tardia, muitas vezes chamada de pós-

modernidade, acabou por produzir uma consciência plural e contextual, fruto do

aprofundamento das críticas filosóficas às crenças pré-modernas (destruindo a

noção de autoridade histórica como critério evidente de saber), das rupturas

estéticas, dos conteúdos empíricos adquiridos através das ciências humanas

como Antropologia, História, Psicologia e Sociologia, e dos avanços das já

mencionadas tecno-ciências. O momento contemporâneo também se

caracteriza pela expansão e disseminação de meios de comunicação e

ferramentas de produção de conteúdo – visual, sonoro e verbal – de maneira

rápida e incontrolável. Principalmente a Internet promete o acesso à informação

e à produção e divulgação de ideias e postulados individuais, sem a mediação

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

dos meios de comunicação tradicionais. O que se vê hoje, diferentemente do

otimismo inicial, é que num momento em que o passado se parece mais distante

e que o tempo presente se impõe na velocidade de um tweet, somos notados e

reconhecidos através dos rastros digitais que deixamos nos posts, nos selfies,

nos cartões de crédito e GPSs: e gostamos disso. A perspectiva que se abre a

partir daí é a de que nossos comportamentos possam ser mapeados por uma

espécie de sismógrafo de alta sensibilidade. Vivemos a crença de que podemos

cada vez mais e, como nunca, caminhar na busca da satisfação de nossos

desejos e aspirações mais profundas. Amor, política e ideologia se reconfiguram

e são tomados pela volatilidade.

Assim, considerando que – mesmo enquanto apenas uma Habilitação da

Faculdade de Comunicação e Marketing – a formação em Relações Públicas da

FAAP já se preocupava com a indiscutível necessidade do egresso em obter

uma formação baseada no pensamento crítico a respeito do contemporâneo, é

natural e muito bem vinda, uma vez que já é parte constitutiva de seu DNA, a

criação do Curso de Relações Públicas da FAAP, de acordo com todo o aparato

solicitado por sua atual resolução.

1.3. Objetivos do Curso de Relações Públicas

Abaixo estão descritos o objetivo geral e os específicos a que se propõe

o Curso de Relações Públicas da FAAP, de acordo com toda a linha conceitual

e histórico-social apresentada na inserção textual acima descrita (itens 1.1. e

1.2).

1.3.1. Objetivo geral

Assegurar a formação de profissionais capazes de articular

estrategicamente as Relações Públicas, em todas as suas formas, podendo este

atuar em qualquer tipo de organização (seja ela pública, privada ou do terceiro

setor), de maneira a estabelecer estratégias, políticas e instrumental para

desenvolvimento e a manutenção de relacionamento simétrico entre a

organização e seus públicos de interesse. Para isso, tal profissional deverá ser

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

habilitado e capaz de conceber uma visão integralista e sistêmica (baseada no

pensamento crítico e na compreensão das configurações sociais, econômicas,

tecnológicas, políticas e culturais) a fim de que a organização trabalhada esteja

alinhada ao contexto e demandas da sociedade contemporânea. Por isso, o

profissional de Relações Públicas oriundo da formação faapiana deverá

conceber e administrar um planejamento estratégico de relacionamento,

constituído com base em pesquisa, análise de cenário, diagnóstico e divulgação.

Toda essa atuação poderá ser realizada: i) por meio da atividade direta,

vinculada à uma organização; ii) por meio do desenvolvimento de capacidade

consultiva, que o permita atuar em assessoria ou consultoria comunicacional ou;

iii) como empreendedor de seu próprio negócio, sustentado com base nos

princípios das Relações Públicas.

1.3.2. Objetivos específicos

Os objetivos específicos são mais facilmente identificáveis e

compreendidos quando relacionados à estrutura curricular e, por isso, são

descritos abaixo desta forma.

o No primeiro ano:

Assimilar os conceitos básicos da sociedade contemporânea, por

meio do entendimento das ciências sociais e do comportamento

crítico-cidadão;

Dominar os conceitos estruturantes das Relações Públicas;

Conhecer as ferramentas e o instrumental de comunicação

dirigida;

Compreender as formações de grupo sociais e os elementos da

opinião pública, bem como dos meios de comunicação de massa;

Conhecer os princípios de gestão organizacional;

Assimilar as formas de produção de conteúdo corporativo;

Ter o completo domínio da língua portuguesa;

Compreender os elementos básicos da linguagem fotográfica.

o No segundo ano:

Apreender os conceitos elementares da filosofia e de outros

pensamentos das ciências humanas aplicadas ao entendimento da

subjetividade;

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Aplicação prática dos conceitos da teoria da comunicação e das

ciências sociais ao pensamento crítico da realidade;

Expandir a percepção da realidade contemporânea;

Refletir sobre a realidade sociocultural e política brasileira;

Conhecer fundamentos da ética da comunicação;

Entender noções iniciais da pesquisa em comunicação;

Assimilar a relação das Relações Públicas com os conceitos de

marketing e branding;

Compreender os fundamentos da cibercultura;

Entender a visão estratégica dos eventos corporativos.

Dominar entendimento sobre cultura organizacional;

Entender a gestão do relacionamento governamental e

internacional, da sustentabilidade e da governança corporativa;

Compreender a função estratégica dos relacionamentos públicos

de interesse.

o No terceiro ano:

Refletir e dominar o entendimento quanto à ideologia social,

política e econômica das relações contemporâneas;

Compreender as noções das ciências sociais aplicadas às redes

sociais e o ativismo digital;

Interpretar pesquisas e auditorias de opinião e imagem;

Dominar e aplicar função estratégica dos relacionamentos com

públicos de interesse;

Desenvolver habilidade para mapeamento e gerenciamento de

crises de imagem e reputação;

Aplicar noções da pesquisa em comunicação;

Compreender a dimensão do campo de atuação profissional das

relações púbicas;

Expandir o pensamento crítico a respeito das Relações Públicas

no macro contexto organizacional e contemporâneo.

o No quarto ano:

o Relacionar os conceitos teóricos aprendidos com a prática das

Relações Públicas;

o Construir relação entre teoria e vivência cotidiana;

o Elaborar estratégias de Relações Públicas e planejamentos de

comunicação institucional;

o Implantar projetos de Relações Públicas e de comunicação;

o Mostrar visão estratégica e integrada das Relações Públicas ao contexto da contemporaneidade.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

2. Condições objetivas da oferta e a vocação do curso

2.1. Missão

É missão do Curso de Relações Públicas da FAAP, compartilhar o

conhecimento, teórico e prático, das Relações Públicas e das Ciências

Humanas, bem como da noção ética relacionadas à Declaração dos Direitos

Humanos, a fim de formar profissionais-cidadãos, capazes de exercer a

liderança cultural, política e social em suas áreas de atuação.

2.2. Estrutura do Curso

Como base geral, o Curso de Relações Públicas tem alguns princípios

que norteiam o seu desenvolvimento – e que estão previstos em sua

Regulamentação.

São cinco as bases estruturantes consideradas com essenciais para a

formação do Curso. São elas:

a) Quanto ao projeto pedagógico e a matriz curricular: Contempla o

caráter estratégico das Relações Públicas como gestora de

planejamento e processos de comunicação organizacional e deve

garantir a aprendizado teórico e prático da profissão, sempre

respeitando os olhares necessários para esta formação (consolidados

nos quatro Eixos Temáticos);

b) Quanto a linha de formação e regionalização: De acordo com o

conteúdo já descrito no item 1 deste PPC;

[19]

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c) Quanto a articulação teórico-prática: Conforme está descrito de forma

aprofundada no item 4 deste documento;

d) Quanto à atualização pedagógica: Feita de maneira constante e

sistemática, bianualmente, a fim de:

o Manter a qualificação e atualização do corpo docente, quando

necessário;

o Adequar o projeto pedagógico às necessidades acadêmicas e de

mercado; e

o Adequar o parque tecnológico e laboratorial, sempre que preciso.

e) Quanto a autonomia e integração: Caracteriza-se pelo estímulo ao

aluno a fim de que este seja o grande articulador de seu próprio

processo de ensino.

Além disso, o Curso de Relações Públicas ainda conta com:

a) Infraestrutura geral:

I. Salas de aula: Todas as salas de aula estão equipadas com

adequado sistema de iluminação, ar condicionado central cuja

temperatura controlada por controle remoto, projetor multimídia

e caixa de som (em alguns casos), tela de projeção retrátil,

quadro branco, apagadores e canetas especiais, mural de

recados, carteiras com acento e encosto com espuma injetada

e revestida em tecido e prancheta revestida em fórmica, além

de mesa e cadeira (também estofada e revestida em tecido)

para professor.

II. Biblioteca: Uma estrutura que ocupa aproximadamente

1000m². A aquisição, expansão e atualização do acervo

bibliográfico é constante e segue critérios tais como: solicitação

do corpo docente, indicações das bibliografias básica e

complementar dos cursos, convênios com editoras, entre

outros. O acervo abrange todas as áreas de interesse dos

[20]

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cursos ministrados na FAAP. É composto por: obras de

referência (enciclopédias, dicionários e obras raras), livros,

periódicos, normas técnicas, trabalhos acadêmicos (teses,

dissertações e trabalhos de conclusão de curso), multimeios

(slides, DVD’s, vídeos, CD-ROM’s, CDs de música e

audiolivros), catálogos, folhetos, bases de dados on-line, além

de mapas e plantas. Conta com aproximadamente: 172.883

exemplares, 82.200; sendo cerca de 62.430 títulos de livros,

1.337 títulos de periódicos, 315 títulos de normas técnicas,

5.460 títulos de catálogos e folhetos, 9.770 títulos de

multimeios, 2.771 títulos de trabalhos acadêmicos. Oferece

serviços como: pesquisa bibliográfica, COMUT, livre acesso ao

acervo, treinamento para utilização das bases de dados

EBSCO e CAPES, empréstimos entre bibliotecas, orientação

para normalização de trabalhos acadêmicos, visitas

monitoradas. As consultas, reservas e renovações podem ser

realizadas também pela internet. O funcionamento é totalmente

informatizado, permitindo consultas, serviços locais e on-line.

Os usuários contam com uma equipe de funcionários treinada,

amplo horário de atendimento e espaços distintos para estudo

individual e em grupo.

III. Cinemateca com cartazes de filmes nacionais e estrangeiros, e

fragmentos e filmes completos em película e filmes em DVD.

IV. CENIN: Aos alunos é dedicada uma estrutura de informática

chamada CENIN (Centro de Informática) que fica localizado no

prédio 3, andar térreo e conta com: monitor para atendimento

das 07:00 às 22:30 horas; 65 computadores (atualizados e com

diversos softwares de trabalho, além de entrada USB e CD

ROW) e 03 impressoras (sendo uma Plotter, uma A3 e uma A4),

nas quais cada aluno pode imprimir – gratuitamente – até 40

páginas por semana.

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V. Plataforma Blackboard: A FACOM adotou a plataforma

Blackboard que possibilita diferentes maneiras de aprender

com tecnologias digitais e interativas. Entre os principais

objetivos, destacam-se a ampliação da comunicação entre

alunos e docentes. Dependendo das necessidades de cada

disciplina, o aluno pode ter acesso ao programa detalhado das

aulas, conteúdos e atividades didáticas, bibliografias, materiais

de apoio, metodologia, avaliação, testes, pesquisas, links, etc.

O aluno pode participar ainda de atividades em grupo, fóruns

de discussão, blogs e bate-papo, montar sua home page,

comunicar-se diretamente com seu grupo, colegas e

professores, aprendendo através de diferentes perspectivas e

recursos didáticos.

VI. O Centro iNova de Tecnologia, que proporciona as ações de

suporte necessárias às atividades tecnológicas desenvolvidas.

A equipe do Centro iNova de Tecnologia apoia tanto atividades

de projetos específicos em cada um dos cursos quanto

atividades complementares que colaborem para a formação do

corpo discente. O "Cubo", como é chamada a sede do Centro

iNova de Tecnologia, é espaço totalmente hi-tech, à disposição

dos alunos e professores, que aplica os mais avançados

recursos tecnológicos, estimulando a criatividade e o

empreendedorismo em um ambiente futurista e transparente.

b) Infraestrutura de laboratórios:

I. Laboratório de Pesquisa para prática de dinâmicas de pesquisa

qualitativa em sala espelhada, que conta com 4 mesas

modulares, que podem ser organizadas conforme necessidade

do grupo focal em análise; parede espelhada com vistas para

sala de observação, equipamento de gravação (câmera) e

sistema de captação de som (microfones);

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

II. Laboratórios de fotografia, com três estúdios ao total, sendo um

para fotos PB (com revelação e ampliação, com acervo de uma

câmera analógica Nikon) e dois estúdios de foto com iluminação

e câmera digital Nikon;

III. Laboratório de audiovisual: um moderno estúdio de gravação,

com técnica chroma-key, para produção de vídeo institucional,

com quatro estações de ilha de edição com sistema final cut,

que possibilita a edição dos filmes dos alunos. Possui ainda

quatro câmeras digitais.

c) Estágio supervisionado: É atividade obrigatória de vivência

profissional, executada interna ou externamente à IES, e

regulamentado pelos colegiados acadêmicos da instituição, em

consonância com a Lei n.º 11.788, de 25/9/2008. O conteúdo

pertinente a esse tópico está descrito em profundidade no item 9 deste

documento.

d) Trabalhos de conclusão de curso (TCC): Um trabalho teórico-prático,

específico de Relações Públicas, aplicado a organizações do primeiro,

segundo ou terceiro setores, elaborado individualmente ou em grupo,

acompanhado de fundamentação, reflexão teórica e intervenção

documentada. O trabalho será orientado por docente do curso e

avaliado por banca composta por docentes e/ou profissionais,

conforme resolução específica da instituição de ensino. O conteúdo

pertinente a esse tópico está descrito em profundidade no item 8 deste

documento.

e) Atividades complementares: Realizadas dentro ou fora da instituição

de ensino, como projetos de iniciação científica e de extensão,

publicações, participação em cursos, oficinas, eventos, seminários e

congressos científicos e profissionais, disciplinas em outros cursos.

Prever acompanhamento, orientação e avaliação de docentes do

curso, segundo critérios regulamentados no âmbito de cada instituição

[23]

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de ensino. O conteúdo pertinente a esse tópico está descrito em

profundidade no item 10 deste documento.

2.2.1. Carga horária

De acordo com o disposto na Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013,

que institui as diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Relação Públicas, a carga horária total do Curso de Relações Públicas será de

3.864 (três mil, oitocentas e sessenta e quatro) horas, distribuídas conforme

abaixo indicado:

• 1.692 horas/aula para a formação no Eixo de Relações Públicas,

sendo que 180 horas/aula deverão ser destinada à elaboração do

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC);

• 1.692 horas/aula para demais Eixos Temáticos (a saber: Eixo de

Comunicação, Eixo de Formação Geral e Eixo de Formação

Suplementar);

• 240 horas/aula de atividades complementares.

• 240 horas/aula de estágio supervisionado.

2.2.2. Oferta de vagas

O Curso de Relações Públicas da FAAP oferece 60 vagas por ano, sendo

que os ingressos são realizados semestralmente por meio de processo seletivo

precedido de edital, que é divulgado obedecendo a critérios e normas de seleção

(a saber: currículos do Ensino Fundamental e Médio). A classificação dos

candidatos é feita de acordo com a ordem decrescente dos resultados obtidos

no momento da seleção.

2.3. Gestão do Curso

A estrutura de gestão do Curso de Relações Públicas vincula-se a parte

da administração acadêmica, didática e pedagógica da Faculdade de

Comunicação e Marketing. A gestão da Faculdade de Comunicação e Marketing

[24]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

é constituída pelo Diretor, pelos Coordenadores dos Cursos, pelo Coordenador

de Pós-graduação e Extensão e pelo Coordenador de Iniciação Científica.

Assim, as instâncias abaixo listadas compreendem a gestão da FACOM:

a) Conselho Acadêmico: órgão colegiado de deliberação e de recursos

da Faculdade;

b) Diretoria: é órgão executivo de supervisão das atividades da

Faculdade;

c) Colegiado de Curso: órgão técnico de decisão, coordenação e

assessoramento das atividades de ensino, iniciação científica e

extensão;

d) Coordenadoria do Curso: órgão colegiado de coordenação e

assessoramento nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;

e) Secretaria: centraliza o desempenho das atividades administrativas da

Faculdade.

As atribuições completas relativas a estes órgãos estão descritas no

Regimento da Faculdade de Comunicação e Marketing, que pode ser

encontrado no Anexo I deste documento ou, ainda, por meio de acesso

eletrônico ao link http://www.faap.br/faculdades/comunicacao/portaria40.asp.

Entretanto, por exercer influência direta sore o Curso, alguns desses órgãos

serão detalhados a seguir.

2.3.1. Colegiado de Curso

Órgão técnico de decisão, coordenação e assessoramento das atividades

de ensino, iniciação científica e extensão, é constituído: pelo Diretor, seu

Presidente nato; pelo Vice-Diretor; pelo Coordenador de Curso; pelo

Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de Extensão; por um

representante discente, na forma da lei, com mandato de um ano, vedada sua

recondução ao cargo. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente duas

vezes por semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, por

iniciativa própria ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos seus

integrantes.

[25]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Compete ao Colegiado de Curso:

Aprovar o projeto pedagógico e o plano de atividades da Faculdade;

Coordenar as atividades de ensino, de iniciação científica e de extensão

da Faculdade;

Aprovar as normas para as atividades de iniciação científica, de extensão,

de estágio e complementares;

Aprovar as ementas das disciplinas dos cursos;

Determinar as normas de elaboração e de apresentação de trabalhos de

conclusão de curso;

Determinar as normas para seleção de monitores;

Aprovar alterações no currículo pleno dos cursos;

Deliberar sobre as propostas de programas de cursos de pós-graduação,

sequenciais e de extensão encaminhadas pelo Diretor;

Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das

atividades dos cursos;

Opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor;

Homologar os ajustes e definições de atividades de pesquisa e de

extensão;

Exercer as demais atribuições previstas em lei e no Regimento.

2.3.2. Coordenadoria do Curso

O regime de trabalho do coordenador de curso é de tempo parcial e ele

deve dedicar, semanalmente, exclusivamente à coordenação do curso 10 horas

de trabalho. O Coordenador do Curso é nomeado pelo Diretor da Faculdade.

São atribuições diretas do Coordenador de Curso:

Convocar e presidir as reuniões da Coordenadoria de Curso;

Coordenar a elaboração e a execução do projeto pedagógico do curso,

promovendo a integração vertical e horizontal das disciplinas, bem como

as demais atividades inerentes ao perfeito funcionamento do curso;

[26]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas e o

desempenho acadêmico dos professores do curso (avaliado por meio de

questionário respondidos pelo discente);

Elaborar, juntamente com os demais professores, as ementas das

diversas disciplinas do curso e manter atualização;

Propor ao Diretor da Faculdade, após seleção, a admissão de professores

e monitores;

Representar o curso junto aos órgãos da Faculdade;

Apresentar anualmente à Direção relatório das atividades do curso;

Exercer as demais atribuições previstas em lei e no Regimento;

Acompanhar o trabalho docente, garantido fidelidade ao PPC

Responder às avaliações realizadas, tomando sempre como parâmetro o

Projeto Pedagógico do Curso. Para tanto, o coordenador conta com os

instrumentos previstos no PDI: as avaliações institucionais feitas pelos

alunos, que abrangem questões específicas sobre as atividades

docentes, bem como os relatórios da CPA.

2.3.3. Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE), cujo objetivo está parcialmente

descrito abaixo, é parte da gestão do Curso de Relações Públicas. A formação

obrigatória de tal estrutura está vinculada à Lei nº 10861 de 14/04/2004 e ao

Parecer CONAES nº 04 de 17/06/10. O NDE é composto por cindo (5)

professores, os quais reúnem-se semestralmente para que seja possível, entre

outras atribuições: i) criar e difundir as diretrizes do projeto pedagógico; ii)

acompanhar a implantação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC); iii) fazer

avaliação curso e, assim, garantir a constante melhoria das condições de ensino

e, iv) propor melhorias sempre que identificadas oportunidades para tal.

O trabalho desempenhado pelo NDE será retomado no item 5.1.2.

2.4. Metodologia de ensino

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

A metodologia de ensino do Curso de Relações Públicas, a fim de que se

cumpram os objetivos propostos no item 1.3, baseia-se em formas distintas,

porém complementares. A metodologia do processo de ensino-aprendizagem é

baseada na utilização de mecanismos didático-pedagógicos múltiplos e flexíveis,

por meio de ações e atividades desenvolvidas internamente, na sala de aula, e

externamente, sendo que os principais mecanismos são os descritos abaixo.

Vale ressaltar, entretanto, que de acordo com a necessidade de cada disciplina

– e, também do perfil da turma em questão – o docente não irá se limitar ao uso

de somente um mecanismo, podendo ele compor um quadro referencial de

técnicas a fim de aperfeiçoar o processo de ensino.

o Metodologias em sala de aula:

Aulas expositivas ministradas por corpo docente;

Debates orientados acerca de temas de atualidade;

Apresentação oral, por parte do discente, de trabalhos por ele

desenvolvidos;

Discussão coordenada em grupo;

Apresentação e análise de estudos de casos;

Exposição de material audiovisual;

Avaliações contínuas da aprendizagem (individual e em grupo);

Exercícios práticos para aplicação de conceitos e ferramentas

específicas;

Atendimento de dúvidas e reforço de conteúdo;

Avaliações multidisciplinares e interdisciplinares.

o Metodologias fora da sala de aula:

Palestras e eventos de extensão;

Trabalhos de pesquisa de campo;

Visitação em museus, exposições e demais atividades de

interesse;

Trabalhos interdisciplinares.

[28]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Além disso, a metodologia de ensino do Curso de Relações Públicas se

vale:

a) Do caráter acumulativo e evolutivo do aprendizado do aluno: já que

todo o conteúdo disciplinar foi pensado para que, do primeiro ao oitavo

semestre, o aluno possa evoluir em conhecimento, compreensão e

análise dos conteúdos trabalhados, de forma gradual e contínua. Por isso,

os primeiros semestres apresentam as disciplinas mais básicas e de

formação generalista, a fim de que sirva de base para evolução gradual

do conteúdo ministrado. Já os semestres intermediários crescem em

complexidade e profundidade teórica e prática, culminando – portanto –

no quarto ano letivo, no desenvolvimento de um trabalho de conclusão de

curso que possa demostrar todo o conteúdo disciplinar adquirido.

b) Do caráter interdisciplinar representado na estrutura semestral do curso:

que está orquestrado de forma dialógica, ou seja: as disciplinas

conversam entre si, em quase a totalidade do conteúdo, de maneira a

incentivar o pensamento interdisciplinar. Desta forma, ao aluno, o

conteúdo apresentado torna-se mais coerente e harmônico, o que facilita

o aprendizado, o pensamento sistêmico e a retenção dos conteúdos

disciplinares.

c) Da interação teórico-prática, que está no cerne de constituição do Curso:

sendo que tal preocupação é decorrente de duas premissas elementares:

i) O entendimento, por parte da coordenação, de que o campo das

relações públicas acontece na intersecção entre o estudo acadêmico

sobre as premissas da profissão e a prática efetiva destas no ambiente

institucional e; ii) da ânsia dos alunos em provar a prática dos conteúdos

aprendidos em sala de aula.

Estas três características serão melhor detalhadas futuramente neste

documento.

[29]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

A fim de zelar pela efetiva realização destas metodologias de ensino,

algumas atividades são executadas frequentemente. São elas:

Alinhamentos periódicos, capitaneados pela coordenação do curso, entre

os professores responsáveis por cada disciplina;

Acompanhamento e revisão anual do ementário, parte complementar do

Planejamento Pedagógico do Curso, pelo docente responsável pela

disciplina e

Adequação bibliográfica constante.

Por fim, outro ponto de relevância é o estímulo à leitura, que se dá por meio

de definição bibliográfica - e demais incentivos - não limitando-se somente aos

textos das diversas áreas de saber com que o aluno entra em contato, mas

também de clássicos da literatura e da dramaturgia. Tais leituras são articuladas

nas diversas disciplinas.

2.5. Perfil do docente

A coordenação do Curso de Relações Públicas dá especial atenção ao

profissional que atua como docente, principalmente nas matérias de caráter

específico das Relações Públicas. A fim de que os objetivos do Curso sejam

cumpridos, entende-se que seja necessário sempre preservar um corpo de

docentes que, preferencialmente sejam bacharéis na área de Relações Públicas,

ou possuam outra formação regulamentar em formações correlatas. Isso porque,

entende-se que é necessário que o professor destas disciplinas específicas

compreenda de maneira aprofundada os conceitos e princípios das Relações

Públicas.

Assim, de acordo com a atual estrutura pedagógica, as matérias como

Fundamentos Teóricos das Relações Públicas; Planejamento e Gestão de

Eventos; Planejamento Estratégico em Relações Públicas e, ainda, as que

versam sobre os diversos Relacionamentos Estratégicos (tais como, com o

Público Interno, a Imprensa, as Relações Governamentais ou as Digitais), devem

ser ministradas exclusivamente por docentes com formação regular na área.

Obviamente, quando a disciplina tiver caráter extremamente técnico (tais

como Pesquisa em Relações Públicas; Produção de Conteúdo Corporativo e

[30]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Reputação Corporativa e Branding) a formação do docente poderá não ser

restrita às Relações Públicas, mas deve-se garantir que sejam profissionais que

tenham formação e atuação em alguma das outras diversas áreas da

comunicação. Além disso, é de responsabilidade da Coordenação do Curso o

perfeito alinhamento teórico destes docentes com as premissas e as bases

teóricas da profissão, garantido desta forma a qualidade do conteúdo ministrado.

Tudo isso, ainda, de acordo com os Eixos Temáticos de Formação (a saber: Eixo

de Comunicação, Eixo de Formação Geral, Eixo de Formação Suplementar e

Eixo de Relações Públicas).

Outro ponto de destaque neste tópico, diz respeito à necessária mescla

entre docentes cuja carreira se desenvolveu exclusivamente na academia e

outros que seguiram carreiras mais orientadas ao mercado, mas que –

independentemente disso – possuam a titulação mínima necessária, de forma a

cumprir o Artigo 66 da Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Esta

preocupação torna-se mais latente ainda uma vez que as diretrizes dispostas na

Resolução nº2, de 27 de setembro de 2013, que institui as diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas, apontam claramente a

necessidade de que o discente receba formação teórica e prática da profissão

durante sua formação.

Por fim, para garantir tudo isso, as contratações de novo docentes devem

respeitar as orientações abaixo descritas:

Ter titulação mínima necessária, comprovada;

Ter relação estreita com a formação e a prática em Comunicação,

preferencialmente em Relações Públicas, respeitando o que foi acima

descrito;

Participar de entrevista seletiva e aula teste, que será avaliada pelo

Coordenador do Curso juntamente com mais três outros professores da

FACOM;

Ter o nome e o currículo aprovados pela Diretoria da Faculdade de

Comunicação e Marketing.

2.6. Ingresso e perfil do ingressante

[31]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Abaixo estão descritas as informações referentes aos ingressantes.

2.6.1. Do processo de ingresso dos alunos

O ingresso dos alunos é de responsabilidade do Departamento de Processo

Seletivo da FAAP e é realizada por diferentes modalidades:

Avaliação Tradicional: Os exames ocorrem, normalmente, em junho e

dezembro para as vagas de agosto e fevereiro respectivamente, e destina-

se aos alunos que concluíram a 3º série do Ensino Médio.

Avaliação Programada: Os exames realizam-se em julho e dezembro para

vagas de fevereiro do ano seguinte, também para alunos que concluíram a

3º série do Ensino Médio.

Avaliação Contínua: É realizada através de avaliações sucessivas, anuais

e sem interrupção a partir da 1º série do Ensino Médio, conforme orientação

do Ministério da Educação:

o Na 1ª série (1ª etapa): avaliação com o conteúdo

programático limitado à 1ª série, sem desprezar o

conteúdo do Fundamental, “peso 1”;

o Na 2ª série (2ª etapa): avaliação com o conteúdo

programático limitado à 2ª série, sem desprezar o

conteúdo da 1ª etapa, “peso 2”;

o Na 3ª série (3ª etapa): avaliação com conteúdo

programático do Ensino Médio, sem desprezar o

conteúdo do ensino fundamental, “peso 3”. É nessa

etapa que se faz a opção de curso.

Avaliação especial e para transferência: O processo realiza-se,

normalmente, no final de julho e no final de janeiro para o preenchimento

de vagas remanescentes de agosto e fevereiro respectivamente. É especial

porque engloba as seguintes situações:

[32]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

o Ingresso: destinado àqueles que já concluíram o ensino

médio e queiram concorrer às vagas eventualmente não

preenchidas pelos processos anteriores;

o Aproveitamento de estudos: destinado aos portadores de

diploma de curso superior e ou àqueles que tenham

interrompido seus estudos no curso superior, e queiram

ingressar nas Faculdades mantidas pela Fundação

Armando Alvares Penteado.

o Transferência interna: destinado àqueles que queiram

transferência entre cursos das Faculdades mantidas pela

Fundação Armando Alvares Penteado.

o Transferência externa: destinado àqueles que queiram

transferência de outras instituições para cursos das

Faculdades mantidas pela Fundação Armando Alvares

Penteado.

O processo seletivo de ingresso é precedido de edital divulgado

obedecendo a critérios e normas de seleção e admissão que levam em conta os

currículos do Ensino Fundamental e Médio. Além disso, é realizada prestação

de serviço de Orientação de Carreira aos ingressantes, a fim de que haja prévio

conhecimento sobre as competências e habilidades do curso desejado, além de

esclarecer informações a respeito do mercado de trabalho e a cultura, o perfil, e

as estruturas da Instituição de Ensino Superior.

A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos.

2.6.2. Perfil desejado para o ingressante

O candidato ao Curso de Relações Públicas deve apresentar algumas

características específicas. De um lado, referente à formação clássica e

acadêmica, pressupõe-se que o candidato apresente formação humanística de

qualidade e capacidade de expressão verbal e escrita adequada, indicando claro

domínio dos elementos básicos da língua portuguesa, além de repertório de

conhecimentos histórico e científico. Por outro, o ingressante deverá apresentar

perfil comportamental compatível com a profissão, que requer um indivíduo com

[33]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

capacidade de reflexão crítica e analítica, além de apresentar forte caráter de

liderança – não necessariamente formal – perante seus grupos de

relacionamento. É esperado que o candidato demonstre, e se identifique, com a

habilidade relacional e interpessoal da profissão, sendo fortemente orientado

para as questões inerentes ao outro, por meio de uma predisposição a escuta

ativa e ao trabalho de articulação e construção de relacionamentos saudáveis

entre as partes. Por fim, ainda, deve apresentar postura ética e responsável, bem

como a preocupação com o exercício da cidadania.

2.7. Perfil do egresso

O egresso do Curso de Relações Públicas deverá apresentar

características essenciais ao final de sua formação. De maneira generalizada,

deverá ser profissional com forte direcionamento ético, humanista, crítico e

reflexivo, com alta capacidade para estabelecer nexo entre as diversas

características do mundo contemporâneo e a realidade da comunicação neste

contexto.

Além disso, deverá:

a) Ter plenamente desenvolvida a capacidade de análise conjuntural a fim

de que possa estabelecer indicadores para a elaboração de políticas de

comunicação que estejam baseados na análise e na interpretação,

quantitativa e qualitativamente, de dados estatísticos, econômicos e

sociais;

b) Capacidade de compreensão e interpretação das diversas demandas

de relacionamento de todos os tipos de organizações e públicos, baseada

na leitura das dinâmicas socioculturais;

c) Domínio e compreensão das problemáticas contemporâneas inerentes

ao desenvolvimento e a manutenção de planejamento de relações

públicas;

[34]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

d) Compreensão de todo o aparato técnico-científico da comunicação

social, a fim de que possa articular entendimento sistêmico a respeito das

políticas e das estratégias de relacionamento com os diversos públicos e;

e) Capacidade de liderança ética, tomada de decisão e visão

empreendedora.

Além de tais características, e de acordo com as diretrizes dispostas na

Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013 que institui as diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas, do egresso é esperado

que apresente os conteúdos abaixo especificado.

Competências Gerais:

o Dominar as linguagens e as técnicas utilizadas no processo de

comunicação e nas diversas mídias, articulando as dimensões de

criação, produção e interpretação;

o Articular, de forma interdisciplinar, as interfaces existentes nas

diferentes áreas da comunicação e de outros campos do saber,

promovendo a integração teórico-prática;

o Atuar em consonância com os princípios éticos de comunicação

para a cidadania, considerando as questões contemporâneas

sobre temas ligados aos direitos humanos, meio ambiente e

sustentabilidade;

o Produzir conhecimento científico no campo da comunicação e na

área das relações públicas e exercer a docência.

Competências específicas:

o Desenvolver pesquisas, estratégias e políticas que favoreçam a

interpretação qualificada da conjuntura sócio organizacional;

o Criar, executar e avaliar planos, programas, campanhas e projetos

estratégicos de relações públicas, integrados às demandas

organizacionais e da opinião pública;

o Sistematizar os repertórios necessários à prática profissional, nos

âmbitos da gestão de processos comunicacionais, da cultura

organizacional e das inovações tecnológicas;

[35]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

o Utilizar técnicas e instrumentos adequados ao desenvolvimento de

atividades específicas: assessoria de imprensa, organização de

eventos, cerimonial e protocolo, ouvidoria, comunicação interna,

pesquisa de opinião pública e de mercado;

o Realizar serviços de auditoria, consultoria e assessoria de

comunicação de empresas;

o Atuar de forma qualificada em atividades de relações

governamentais e comunicação pública e;

o Administrar crises e controvérsias, promovendo ações para a

construção e preservação da imagem e da reputação das

organizações.

[36]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

3. Formas de realização da interdisciplinaridade

3.1. Características gerais da matriz curricular

A Matriz Curricular que estrutura o Curso de Relações Públicas está

solidificada em dois princípios norteadores.

O primeiro é a Resolução nº2, de 27 de setembro de 2013, que institui as

diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas.

Tal documento determina que a Matriz Curricular seja composta por quatro Eixos

Temáticos (que são obrigatórios). São eles:

Eixo de Relações Públicas: Contempla os conteúdos teóricos e

aplicados a práticas laboratoriais específicos das relações públicas. Este

Eixo, divide-se entre os fundamentos teóricos e técnicos da profissão (a

saber: teorias das organizações e da comunicação organizacional;

história, princípios e fundamentos das relações públicas; públicos e

opinião pública; as relações públicas no contexto nacional e internacional;

comunicação pública, responsabilidade histórico-social e

sustentabilidade; políticas, planejamento e gestão estratégica da

comunicação; assessorias de comunicação e estratégias de

relacionamento com as mídias; planejamento e organização de eventos;

prevenção e gerenciamento de comunicação de risco e crise;

comunicação governamental no terceiro setor e nos movimentos sociais;

cultura organizacional; construção da imagem e da reputação; processos

de comunicação interpessoal nas organizações; comunicação integrada:

institucional, administrativa, mercadológica e interna; estudos de mercado

e de negócios e avaliação e mensuração em comunicação) e, também,

as práticas laboratoriais (que corresponde as atividades didáticas em

laboratórios especializados com objetivo de desenvolver práticas de

pesquisas de opinião e de imagem; diagnóstico, planejamento e gestão

estratégica da comunicação; planejamento e organização de eventos;

gerenciamento de crises; redação institucional; produção de mídias

[37]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

impressas, audiovisuais e digitais; comunicação em rede; portais

corporativos, governamentais e comunitários e realização de projetos

sociais e culturais).

Eixo de Comunicação: Contempla os conteúdos teóricos e aplicados das

ciências da comunicação, dando maior ênfase aos conteúdos que

reforçam a prática das Relações Públicas. Para tal, esse Eixo Temático

deve trabalhar: correntes teóricas da comunicação social e da história

social dos meios de comunicação; a pesquisa em comunicação; as

interfaces da comunicação com a cultura e a política; os campos

profissionais da comunicação; estudos sobre a legislação e a ética da

comunicação; entre outros. Ainda, abarca sob sua chancela os estudos

da linguagem, da retórica e do discurso; estudos da organização das

informações; estudos das mídias, das tecnologias de informação e de

comunicação; estudos sobre a cibercultura; estudos semióticos da

comunicação e estudo de línguas de contato ou de relação (língua franca).

Eixo de Formação Geral: O eixo de Formação Geral contempla

disciplinas de cultura geral e de formação ética e humanística. Para tal,

conta com disciplinas das Humanidades e das Ciências Sociais

Aplicadas; da filosofia e da sociologia, com foco na ética e nas questões

da sociedade contemporânea.

Eixo de Formação Suplementar: Corresponde a todos os conteúdos de

domínios conexos, importantes para a construção do perfil e das

competências pretendidas aos alunos. Assim, temas como

empreendedorismo e gestão de negócios; comunicação nos processos

de governança corporativa; psicologia social; estatística; relações

governamentais; cerimonial e protocolo e ouvidoria.

O segundo relaciona-se com o perfil pedagógico da Instituição de Ensino

Superior. Assim, pode-se dizer que a Matriz Curricular do Curso de Relações

Públicas tem por característica o incentivo ao conhecimento como patrimônio

individual do aluno em consonância com as necessidades do mercado de

[38]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

trabalho. Isto para que ele, o aluno, possa tornar-se um agente de transformação

cultural, social, técnico, político e econômico da sociedade.

3.2. Integração dos Eixos

A integração entre os Eixos Temáticos se dá de diversas formas ao longo

de todo o Curso de Relações Públicas. Isto porque, a composição da Matriz

Curricular foi pensada de maneira integrada e contínua, a fim de que o aluno

obtenha aprendizado gradual e interdisciplinar (ao longo do semestre) e

cumulativo (no decorrer dos semestres do curso). Desta forma, a eficiência do

processo de ensino torna-se maior.

3.2.1. Distribuição das disciplinas por Eixo Temático

Eixo de Relações Públicas Eixo de Formação Geral Eixo de Comunicação

Eixo de Formação Suplementar

Sem

Produção Gráfica em Mídias

Fundamentos Teóricos das Relações Públicas I

Opinião Púbica e Argumentação

Comunicação Dirigida em Relações Públicas

Sociologia

História da Arte

Teoria da Comunicação I

Língua Portuguesa I

Epistemologia da Comunicação

Administração e Fundamentos da Gestão

Organizacional I

Inovação em Relações Públicas I

Sem

Fundamentos Teóricos das Relações Públicas II

Produção de Conteúdo Corporativo

Linguagem visual na comunicação institucional

Sociologia da Comunicação

Leitura de textos visuais e índices em comunicação

Antropologia

Teoria da Comunicação II

Língua Portuguesa II

Análise da Imagem

Comunicação e Mercado

Administração e Fundamentos da Gestão

Organizacional II

Sem

Planejamento e Gestão de eventos

Relações Públicas e Marketing

Cultura Organizacional

Estética

Filosofia

Teorias Sociais do Brasil

Estudos Culturais

História política do Brasil

Teoria da Comunicação III

Língua Portuguesa III

Relacionamento Governamental,

Internacional e Assuntos Públicos.

Sem

Pesquisa em Relações Públicas I

Relacionamento com a Imprensa

Relacionamento com o Público Interno

Reputação Corporativa e Branding

Filosofia da Comunicação

Psicologia

Física Social

Política Cultural e Mídia

Deontologia Profissional em Relações Públicas

Fundamentos dos Meios Digitais

Gestão da Sustentabilidade e

Governança Corporativa

Gestão de Projetos Incentivados

[39]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Sem

Pesquisa em Relações Públicas II

Produção Audiovisual e novas mídias I

Prevenção e Gestão de Crise

Relacionamento com o Consumidor

Relacionamento com a Comunidade e Terceiro

Setor

Relações Públicas Digitais

Formação e treinamento de porta voz

Geopolítica

Psicologia da Comunicação

Comunicação e Religião

Comunicação Comparada Comunicação digital e

ativismo em rede

Sem

Produção Audiovisual e novas mídias II

Assessoria e Consultoria em Comunicação

Organizacional

Seminários e Tendências em Comunicação

Riscos Jurídicos e Imagem Corporativa

Cultura e Poder nas Organizações

Comportamento Contemporâneo

Teoria do Contemporâneo

Geoeconomia Internacional

Teoria e Ideologias Políticas, Econômicas e

Sociais

Crítica em Comunicação

Sem

Orientação para Trabalhos de Conclusão de Curso I

(TCC)

Fundamentos teóricos das relações públicas III

Planejamento Estratégico em Relações Públicas

Análise de Cenário

Estética da voz e da fala para as Relações Públicas

Inteligência de mercado

Sem

Orientação para Trabalhos de Conclusão de Curso II

(TCC)

Pesquisa em Relações Públicas III

Metodologia aplicada em Relações Públicas

Produção Gráfica e Design

* Inovação em Relações Públicas II

3.2.2. Carga horária total por Eixo Temático

As disciplinas são ministradas em aulas com duração de 50 minutos cada.

Por semana, a carga horária mínima de uma disciplina é de 100 minutos (1h40),

[40]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

uma vez que as disciplinas são ministradas, sempre, em aulas duplas. Ou seja,

em dezoito semanas de horário letivo (mínimo para cada semestre), haverá um

total mínimo de 36 horas/aula de cada disciplina, por semestre. As disciplinas

com carga horária de quatro aulas semanais perfazem, portanto, um total de 72

horas/aula por semestre.

Do primeiro ao quarto semestres a carga horária semestral será de 468

horas/aula (12 módulos de 50 minutos). O quinto possui 432 horas/aula. E, do

sexto ao oitavo semestres a carga horária é de 360 horas/aula (10 módulos de

50 minutos).

Eixo de Relações

Públicas

Eixo de Formação

Geral

Eixo de

Comunicação

Eixo de Formação

Suplementar Total

1º Semestre 180 h/a 72 h/a 144 h/a 72 h/a 468 h/a

2º Semestre 144 h/a 108 h/a 144 h/a 72 h/a 468 h/a

3º Semestre 144 h/a 180 h/a 72 h/a 72 h/a 468 h/a

4º Semestre 144 h/a 108 h/a 108 h/a 108 h/a 468 h/a

5º Semestre 252 h/a 72 h/a 72 h/a 36 h/a 432 h/a

6º Semestre 180 h/a 144 h/a 36 h/a - 360 h/a

7º Semestre 324 h/a* - 36 h/a - 360 h/a

8º Semestre 324 h/a* - - 36 h/a 360 h/a

TOTAL 1692 h/a 684 h/a 612 h/a 396 h/a 3384 h/a

(*) Nesta carga hora estão inseridas as 180 h/a referentes à produção do trabalho de conclusão de curso (TCC), sendo 36h/a no sétimo semestre e 144h/a no oitavo semestre.

3.3. Estímulo à interdisciplinaridade

Parte da estratégia interdisciplinar da Matriz Curricular do Curso de Relações

Públicas da FAAP está assentada sobre a articulação entre as disciplinas –

mesmo que estas estejam em semestres distintos. Assim, de acordo com o os

objetivos e a metodologia deste Plano Pedagógico, bem como do Ementário (que

parte integrante deste documento, reproduzido no anexo 2), abaixo estão

elencadas as principais articulações interdisciplinares contidas neste Projeto

Pedagógico. Isso não quer dizer, que não haja outros alinhamentos, mas sim

que estas são as articulações obrigatórias para o perfeito trânsito do aluno ao

longo de sua formação.

[41]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

3.3.1. Interdisciplinaridade no conteúdo dos semestres (linha

horizontal)

Ao observar a estrutura do curso, por semestre, é possível identificar a

característica geral de cada uma destas etapas. O conteúdo proposto em cada

está estruturado de forma dialógica, ou seja: as disciplinas conversam entre si,

em quase a totalidade do conteúdo, de maneira a incentivar o pensamento

interdisciplinar. Assim, ao aluno, o conteúdo apresentado torna-se mais coerente

e harmônico, o que facilita o aprendizado, o pensamento sistêmico e a retenção

dos conteúdos disciplinares. Existem trabalhos multidisciplinares que agregam

atividades a serem desenvolvidas por mais de uma disciplina, no mesmo

semestre, e que colaboram para atingir os objetivos de relacionar conceitos e

estabelecer nexos entre os diversos conteúdos ministrados.

3.3.2. Interdisciplinaridade no decorrer do curso (linha vertical)

Ainda de forma a proporcionar o aprendizado efetivo, a Matriz Curricular está

estruturada em uma lógica de conteúdo que se apresenta ao longo de seu

desenvolvimento. Ou seja, todo o conteúdo disciplinar foi pensado para que, do

primeiro ao oitavo semestre, o aluno possa evoluir no acumulo e na

compreensão das informações e saberes apresentados a ele. Isto porque, a

aprendizagem deve ser trabalhada como um processo e, assim, é preciso

respeitar o tempo de sedimentação dos conteúdos bem como a o repertório dos

alunos em determinadas etapas. São exemplos desta metodologia:

No Primeiro Semestre:

o A disciplina de Produção Gráfica em Mídias atende às

necessidades de criação da disciplina de Planejamento e Gestão

de Eventos (ministrada no 3º semestre).

No Quarto Semestre

o A disciplina de Pesquisa em Relações Públicas I atende às

necessidades de avaliação e satisfação da disciplina de

Planejamento e Gestão de Eventos (3º semestre).

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

o A disciplina de Relacionamento com a Imprensa atende às

necessidades de divulgação da disciplina de Planejamento e

Gestão de Eventos (3º semestre).

No Quinto Semestre

o As disciplinas de Prevenção e Gestão de Crise e de Formação e

Treinamento de Porta-vozes devem ser trabalhadas, em algum

momento do semestre, de forma combinada.

o A disciplina de Produção Audiovisual e Novas Mídias atende às

necessidades de produção da disciplina Orientação para os

Trabalhos de Conclusão de Curso II (oitavo semestre).

Sétimo Semestre

o A disciplina de Inteligência de Mercado dá conta das necessidades

de análise do tecido cultural para a disciplina de Análise de

Cenário, também do sétimo semestre.

Para que essa correlação entre o planejamento disciplinar semestral,

apresentado neste Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas, e a

efetiva realização deste em sala de aula, é necessário que a realização das três

ações de acompanhamento já descritas no item 2.4, página 26 deste documento.

3.4. Adequação curricular aos requisitos legais

Abaixo estão descritos os requisitos legais, bem como a forma de

cumprimento dos mesmos por parte do Curso de Relações Públicas da FAAP.

Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013 – Diretrizes Nacionais do Curso

de Graduação em Relações Públicas: O curso de Relações Públicas da

Faculdade de Comunicação e Marketing (FACOM), mantida pela Fundação

Armando Alvares Penteado (FAAP), constitui-se tendo por base as Diretrizes

Curriculares deliberadas pelo MEC (Ministério da Educação), de acordo com

Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013 que institui as diretrizes

[43]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas,

publicado Diário Oficial da União - D.O.U. - de 12/9/2013, Seção 1, Pág. 10.

Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004 – Diretrizes para Educação das

Relações Étnico-Racial: Visando atender a esta resolução, que dispõe sobre

adequações e reformulações de programa de ensino, para atender as

exigências político-pedagógicas relacionadas à Educação das Relações

Étnico-raciais, o Curso de Relações Públicas abordará tais temas nas

disciplinas de Política Cultural e Mídia, Teorias Sociais do Brasil, Teoria do

Contemporâneo e Deontologia Profissional (conteúdo que abarca a reflexão

sobre Ética Contemporânea). A disciplina de Geopolítica também fará

referência aos conflitos étnicos e raciais em todo o mundo contemporâneo.

Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012 - Diretrizes para Educação em

Direitos Humanos: No que se refere à formação para a vida e para a

convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de

vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis

regionais, nacionais e planetário, essa temática é discutida nas disciplinas de

Sociologia, Antropologia, Comunicação e Religião, Geopolítica, Teoria do

Contemporâneo, Deontologia Profissional e em Teorias e Ideologias

Políticas, Econômicas e Sociais.

Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de

2002 - Sobre Políticas de Educação Ambiental: Para atender à lei

especificada, a temática é discutida de maneira específica na disciplina de

Antropologia, de Gestão da Sustentabilidade e Governança Corporativa e em

Teorias e Ideologias Políticas, Econômicas e Sociais.

Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005 - Dispõe sobre ensino de

LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais no Ensino Superior: a disciplina é

oferecida como optativa aos alunos do oitavo semestre do curso. No ato da

inscrição para o processo seletivo o candidato indica o auxílio ou o recurso

que necessita, como: prova em braile, prova em letra ampliada (fonte de

[44]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

tamanho 18 e com figuras ampliadas), prova em letra superampliada (fonte

de tamanho 24 e com figuras ampliadas), tradutor-intérprete de LIBRAS,

guia-intérprete para pessoa com surdocegueira, auxílio para leitura, auxílio

para transcrição, leitura labial, sala de fácil acesso e mobiliário acessível.

Portaria nº 1.679 de 02/12/1999 (Ministério da Educação) e NBR 9.050/1994

(ABNT) - Dispõe sobre as Condições de Acesso de Pessoas Portadoras de

Deficiências: Não há nenhum tipo de restrição para os alunos com

deficiência, já que todos os prédios são servidos por elevadores com as

dimensões exigidas pela Lei. Existem rampas de acesso e elevadores

exclusivos fora e dentro dos prédios, quando a estrutura dos mesmos assim

o exige; há, também, sanitários exclusivos para deficientes. Além da

preocupação com as barreiras físicas a Faculdade tem a preocupação de

cuidar da permanência de pessoas com deficiência. Já no processo seletivo

é oferecido atendimento especializado aos participantes com baixa visão,

cegueira, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, surdocegueira,

dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia ou com outra condição

especial. No ato da inscrição para o processo seletivo o candidato indica o

auxílio ou o recurso que necessita, como: prova em braile, prova em letra

ampliada (fonte de tamanho 18 e com figuras ampliadas), prova em letra

superampliada (fonte de tamanho 24 e com figuras ampliadas), tradutor-

intérprete de LIBRAS, guia-intérprete para pessoa com surdocegueira, auxílio

para leitura, auxílio para transcrição, leitura labial, sala de fácil acesso e

mobiliário acessível. Ela disponibiliza também, objetivando a promoção plena

de condições não só de acesso, mas também de permanência do aluno,

cadeiras especiais para aqueles que possuem obesidade e mesas para os

que utilizam cadeira de rodas e o atendimento específico para cada condição.

Além da Ouvidoria, a Faculdade de Comunicação e Marketing mantém

plantões com um professor com formação adequada para atendimento de

alunos, pais, médicos e terapeutas, para planejar o acompanhamento de

alunos com deficiência, seja em função de distúrbios ou especificidades

comportamentais que devam ser considerados nas atividades realizadas pela

Instituição. Esse professor é responsável pela orientação de funcionários e

[45]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

professores, que devem adequar seus procedimentos administrativos e

pedagógicos, sem prejuízo das normas legais e do rigor das avaliações.

Artigo 66 da Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 – Dispõe sobre a

formação do compor docente: O Curso de Relações Públicas segue a

determinação com artigo em questão, mantendo um quadro de docentes que

possui a titulação mínima necessária exigida.

[46]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

4. Modos de integração entre teoria e prática

A integração entre a teoria e prática está no cerne de constituição do

Curso de Relações Públicas da FAAP. Tal fato é decorrente de duas premissas

elementares:

O entendimento, por parte da coordenação, de que o campo das

relações públicas acontece na intersecção entre o estudo

acadêmico sobre as premissas da profissão e a prática efetiva

destas no ambiente institucional, e

Da ânsia dos alunos em provar a prática dos conteúdos aprendidos

em sala de aula.

4.1. Flexibilidade curricular

As disciplinas previstas no Curso estabelecem um diálogo entre os Eixos

Temáticos, o que possibilita a adequação dos conteúdos teóricos e práticos ao

exercício profissional. Isso permite o acompanhamento das tendências de

desenvolvimento da prática das Relações Públicas. Assim, toda a matriz

curricular e o projeto pedagógico aqui descrito estão de acordo com os pontos

acima indicados. É o momento de reflexão, análise e crítica a respeito do

contexto social amplo, para além da Comunicação, permitindo articulação,

inclusive, das tendências e práticas das Relações Públicas em âmbito nacional

e internacional.

4.2. Parcerias com mercado

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

O Curso de Relações Públicas possui duas disciplinas específicas que

são coordenados com o mercado, além de duas atividades oficiais e anuais que

tangenciam esta temática. Tudo isso segue descrito abaixo:

4.2.1. Disciplina Assessoria e Consultoria em Relações Públicas

Esta matéria, prevista no sexto semestre, tem por objetivo debater a

atuação do profissional de Relações Públicas no mercado corporativo, nas

consultorias e assessorias. Assim, além do conteúdo teórico ministrado, são

realizadas duas atividades em parceria com o mercado. A primeira é a realização

de uma série de visitas exploratórias às agências de Relações Públicas atuantes

no mercado. O objetivo disto é que o aluno possa mapear, entender e vivenciar

a realidade e a rotina de trabalho destes prestadores de serviços. A segunda, é

a realização prática de um planejamento de relações públicas, em parceria com

uma renomada empresa do mercado, que fornece um briefing real e factível que

serve de base para elaboração do case proposto. Esse planejamento é

apresentado em formato de seminário, em sala de aula, e conta, no dia da

apresentação dos trabalhos, com a presença de um executivo da empresa que

faz a avaliação dos planejamentos em parceria com o professor responsável pela

disciplina.

4.2.2. Disciplina Seminários e Tendências em Comunicação

Estruturada para ser uma das matérias mais contemporâneas do Curso

de Relações Públicas, esta disciplina desenvolve-se com base em diversos

seminários, realizados por profissionais de mercado. Ela é ministrada no sexto

semestre e tem por objetivo promover a discussão e análise das principais

tendências estratégicas e ferramentais do mercado de comunicação global.

Assim, em cada aula, os alunos podem debater com grandes nomes do mercado

das comunicações, seja do mercado corporativo ou das agências. O alinhamento

do conteúdo desta matéria com as tendências mercadológicas se dá por meio

do acompanhamento dos movimentos apresentados pelo mercado profissional,

da análise das novas ferramentas e processos apresentados em feiras,

exposições e congressos e, por fim, como resultado do relacionamento dos

[48]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

professores do Curso com profissionais brasileiros e estrangeiros que possam

realizar as palestras e workshops oferecidos aos nossos alunos.

4.2.3. Circuito Interno de Relações Públicas

Evento realizado pela Coordenação de Relações Públicas, anualmente,

no primeiro semestre, e que segue uma estrutura de atividades acadêmicas e

práticas cujo principal objetivo é a valorização e o debate acerca da profissão. O

Circuito Interno de Relações Públicas, assim, conta com três atividades –

ministradas tanto para as turmas da manhã quanto para as turmas da noite. São

elas:

Encontros “A Arte de Ser Faap”: Encontro com egressos, que estejam

atuando na área de Relações Públicas (como empreendedores,

empregados ou prestadores de serviços). É promovida uma mesa

redonda com ex-alunos, que apresentam suas trajetórias profissionais,

bem como os desafios da profissão, tudo mediado por um professor do

Curso.

Encontro Empreendedores em Relações Públicas: Encontro com um

profissional da área de Relações Públicas, que tenha desenvolvido um

case premiado pelo mercado. Os alunos, após a palestra que apresenta

o case, tem a oportunidade de tirar dúvidas e debater com o profissional

ali presente.

Circuito Interno de Agências: Exibição de cases, desenvolvidos pelas

principais agências de Relações Públicas do Brasil, relacionados a um só

tema que é selecionado e definido em parceria entre a Coordenação de

Relações Públicas e as agências convidadas para naquele ano. O formato

permite que os alunos possam conhecer e ter contato tanto com os

executivos destas como, também, entender a filosofia, a forma de trabalho

e a cultura de cada uma das agências participantes.

4.2.4. Palestras de Mercado

[49]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Anualmente, em parceria com demais cursos de comunicação e

marketing da Fundação Armando Alvares Penteado, a Coordenação do Curso

de Relações Públicas desenvolve um evento temático que aborda a reflexão e a

prática de algum tema da contemporaneidade. São convidados profissionais que

atuam no mercado ou docentes que estejam desenvolvendo estudos

acadêmicos, relacionados ao tema anual escolhido, para que estes possam

ministrar palestras e debates com os alunos presentes.

4.3. Disciplinas com práticas efetivas

Parte das disciplinas planejadas no Curso é pensada, desde suas

concepções, para abarcar tanto a parte teórica do aprendizado quanto a prática.

Destas, algumas são ministradas em laboratório técnico exclusivo para tais

estudos e vivências. Assim, abaixo estão descritas todas estas disciplinas, em

ordem cronológica, e são sinalizadas as matérias que possuem sua vivência

prática realizada em tais estruturas, além das demais que acontecem em

ambiente de sala de aula.

1º Semestre

o Produção Gráfica em Mídias: Estuda as metodologias de criação e

desenvolvimento de projetos gráficos em relações públicas,

conceituado e desenvolvendo a habilidade de criação dos alunos.

o Inovação em Relações Públicas I: Aplicação de processos criativos

no desenvolvimento de atividades práticas.

2º Semestre

o Produção de Conteúdo Corporativo: Aplicação de técnicas de

redação jornalística para desenvolvimento de periódicos e

publicações institucionais.

o Linguagem Visual na Comunicação Institucional: Aprendizado

prático sobre fotografia e a aplicação ao ambiente da imagem

organizacional.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

3º Semestre

o Planejamento e Gestão de Eventos: Estuda o evento como

ferramenta das Relações Públicas, suas tipologias e

classificações. Na parte prática, realiza o planejamento e a

organização de um evento, no qual o aluno é responsável desde a

concepção até a implantação e acompanhamento. Este evento é

realizado para um cliente real, que faz parte – posteriormente – da

avaliação da atividade.

4º Semestre

o Pesquisa em Relações Públicas I: Estuda a importância da

pesquisa como ferramenta de trabalho para as Relações Públicas,

bem como os conceitos básicos de pesquisa e da metodologia

quantitativa. Após o ensino da parte teórica, o aluno é conduzido

para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, bem como a

posterior aplicação real a análise dos dados.

o Relacionamento com a Imprensa: Técnicas aplicadas da

Assessoria de Imprensa, tanto na concepção quanto realização da

mesma.

5º Semestre

o Relações Públicas Digitais: Estuda as transformações nas

Relações Públicas com a popularização das mídias sociais, bem

como a evolução da comunicação corporativa nestes meios e em

suas novas ferramentas e canais de comunicação. Após o ensino

do conteúdo teórico, o aluno participa de dinâmicas de estudo de

caso, além de elaborar durante todo o semestre, em conjunto com

os demais membros da turma, um blog relacionado aos temas

discutidos na matéria. Todos os alunos, membros do Blog, mesmo

que após o término do semestre, permanecem como membros

fomentadores dessa comunidade.

o Formação e Treinamento de Porta Vozes (disciplina realizada em

laboratório de áudio e vídeo): Ensina, por meio da prática, as

formas de treinamento de Porta-Vozes, considerando a

[51]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

conceituação, a técnica e vivência. É abordada a visão da

Imprensa e do Jornalista na formação da reputação das

organizações, bem como o desenvolvimento de porta-vozes para

diversas outras situações, tais como crises e comunicação interna.

o Produção Áudio Visual e Novas Mídias I (disciplina realizada em

laboratório de áudio e vídeo): Estuda a produção audiovisual nas

atividades de Relações Públicas, bem como as técnicas

cinematográficas, o planejamento, a criação e a produção de

mensagens audiovisuais no contexto da comunicação. Após a

parte teórica, o aluno é conduzido à pratica por meio da realização

(planejamento, concepção, criação e edição) de uma peça

audiovisual, cujo tema versa sobre um conceito relacionado aos

princípios das Relações Públicas.

o Pesquisa em Relações Públicas II (disciplina realizada em

laboratório de sala espelhada): Estuda as teorias relacionadas à

pesquisa de opinião e suas técnicas de avaliação, aplicadas no

planejamento estratégico de Relações Públicas. A parte prática fica

por conta da concepção de um projeto de pesquisa real, que é

aplicado e analisado pelos alunos.

6º Semestre

o Produção Audiovisual e Novas Mídias II (disciplina realizada em

laboratório de áudio e vídeo): Estuada a aplicação, a conceituação

e as técnicas de produção dos recursos audiovisuais na

comunicação organizacional, com enfoque (sendo esta a parte

prática) na pré-produção, produção e pós-produção para a

realização de filmes institucionais, utilizados para a comunicação

interna e externa.

o Assessoria e Consultoria em Comunicação Organizacional:

Pesquisa de campo em agências ou consultoria de Relações

Públicas; desenvolvimento de cases e concepção e criação de mini

agência.

7º Semestre

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

o Estética da voz e fala para as Relações Públicas: Realiza a

preparação do aluno para apresentações orais, de todos os tipos,

com ênfase na apresentação audiovisual e na comunicação verbal

do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). É realizada por meio

de laboratórios específicos. É baseada em técnicas de

fonoaudiologia e oratória ministradas por profissional docente

específico desta área.

o Análise de Cenário: Desenvolvimento de análises qualitativas de

micro e macros cenários em relações públicas.

8º Semestre

o Produção Gráfica e Design: Estrutura o pensamento do processo

criativo em artes gráficas como parte integrante do planejamento

estratégico de comunicação empresarial. Para isso, trabalha o

desenvolvimento da linguagem e dos recursos gráficos a partir do

briefing, da conceituação e das técnicas de produção, aplicando

tais conhecimentos na estruturação do plano estratégico de

comunicação do TCC, bem como em seu próprio design.

o Pesquisa em Relações Públicas III: Aplicação de pesquisas de

Relações Públicas, de acordo com o desenvolvimento do trabalho

de conclusão de curso.

o Inovação em Relação Públicas II: Técnicas de produção e métodos

de geração de ideias, como parte integrante do processo

estratégico compreendido no trabalho de conclusão de curso.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

5. Formas de avaliação

O Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas prevê avaliações

periódicas, em diferentes instâncias, para que melhorias contínuas possam ser

implementadas. Desta forma, objetiva-se que o Curso desempenhe sempre as

melhores práticas - acadêmicas ou mercadológicas - tendo vistas à melhor

qualificação do egresso.

5.1. Avaliação do Curso

São duas as formas previstas de avaliação e acompanhamento do Curso,

a fim de medir e aprimorar o desenvolvimento do projeto pedagógico, conforme

descrito abaixo:

5.1.1. CPA - Comissão Própria de Avaliação

A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso é parte decisiva do processo

de auto avaliação e enfoca a concepção do currículo, a organização didático-

pedagógica, práticas pedagógicas e as práticas institucionais. Dentre as

questões que são avaliadas, pode-se identificar: i) a sistemática e periodicidade

da revisão curricular; ii) os critérios que orientam o trabalho de revisão; iii) a

correspondência do currículo e programas ao perfil esperado do egresso e, iv) a

maneira como as diretrizes curriculares foram incorporadas pelo PPC.

A avaliação do curso deverá incorporar, ao longo do tempo, os seguintes

aspectos, seguindo as orientações das Diretrizes Curriculares da área de

Relações Públicas:

O conjunto da produção e das atividades de pesquisa e de

extensão realizadas pelos alunos ao longo do curso;

[54]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

O conjunto da produção técnico-científica realizada pelos

professores;

A contribuição do curso para o desenvolvimento social e de

cidadania nos contextos em que a IES está inserida;

O espaço físico e as instalações necessárias para o

desenvolvimento das atividades do curso;

O funcionamento e atualização do parque técnico de equipamentos

específicos para as atividades do curso;

As condições de acesso e facilidade de utilização da infraestrutura

do curso pelos alunos;

Informações sobre a inserção profissional alcançada pelos alunos

egressos do curso;

A experiência profissional, titulação acadêmica, produção

científica, vínculo institucional e aderência às disciplinas e

atividades sob a responsabilidade do docente.

Cabe ainda à CPA a organização e realização de avaliações do curso por

meio de pesquisas aplicadas aos corpos: docente, discente, técnico-

administrativo e egressos. Como resultado das avaliações da CPA a

Coordenação do Curso trabalha para manutenção da qualidade esperada, de

acordo com todo o descrito até o momento neste item de avaliação.

5.1.2. NDE: Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante é composto por docentes do Curso de

Relações Públicas ou da Faculdade de Comunicação e Marketing e reúne-se

duas vezes por ano. Tem como responsabilidade, dentre diversas atividades, a

criação e a difusão das diretrizes do projeto pedagógico para gerar e estabelecer

a cultura da instituição de ensino. Além disso, cabe ao NDE acompanhar a

implantação do Projeto Pedagógico do Curso para que se possa garantir a

constante adequação das condições de ensino e, assim, propor modificações

sempre que julgar necessário.

[55]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

5.1.3. Avaliação do ensino e aprendizado

A avaliação referente ao aproveitamento escolar do discente é feita por

meio de um acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele

obtidos em provas e trabalhos (nota expressa em grau de zero a dez),

incidindo sobre a frequência mínima obrigatória, que é de 75% das aulas e

atividades ministradas. É de responsabilidade do professor titular da

disciplina a determinação do método de avaliação, composto de provas e de

trabalhos práticos, bem como a definição dos critérios para avaliá-los.

Assim, a aprovação do desempenho escolar é feita por disciplina e

caracteriza-se por:

i) Aprovação: É considerado aprovado na disciplina o aluno que

obtiver nota de aproveitamento resultante de média das notas das

avaliações não inferior a 75% às aulas ministradas e demais

atividades escolares daquela disciplina.

ii) Reprovação em uma disciplina (dependência): Ocorre quando o

aluno não atinge a média de nota cinco (5,0), ponderada entre

todas as avaliações. Ou, ainda, independentemente do resultado

final (média), é considerado reprovado em uma disciplina o aluno

que não obtenha frequência mínima de 75% às aulas ministradas

e demais atividades escolares previstas naquela matéria. Neste

caso, será necessário que o aluno novamente curse esta

determinada disciplina (situação chamada de "Dependência"), a

fim de obter a aprovação dentro dos parâmetros exigidos (nota

média igual ou superior a cinco e frequência mínima de 75%).

iii) Reprovação do semestre letivo: O aluno que não obtiver aprovação

em três ou mais disciplinas, e dentro de um mesmo semestre, será

considerado reprovado e terá, desta forma, que cursar novamente

todo o período letivo vigente.

[56]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Vale a ressalva de que, nos dois últimos semestres, os alunos devem

elaborar e apresentar Trabalho de Conclusão de Curso, conforme

regulamentação aprovada pelo Colegiado e detalhado no item 8 deste Projeto

Pedagógico de Curso, o que implica em reprovação do semestre vigente caso

haja algum impedimento em qualquer uma das disciplinas.

[57]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

6. Integração entre graduação e pós-graduação

A Coordenação de Extensão e Pós-Graduação é encarregada de mapear

as possibilidades e a efetividade da integração entre as atividades da

Graduação, Extensão e Pós-Graduação. Assim, os programas de pós-

graduação e extensão estão sob a responsabilidade do coordenador de Pós-

graduação que trabalha em conjunto com os coordenadores da graduação e dos

cursos específicos de pós-graduação na implementação dos referidos

programas.

Os cursos de Pós-Graduação contam com uma participação média de

30% de docentes atuantes na Graduação. Os professores dos cursos de Pós-

Graduação mantêm contratos efetivos de trabalho com a IES, facilitando sua

incorporação ao quadro docente da Graduação. Os programas são também

elaborados de modo a complementar a formação oferecida pelos cursos de

graduação. Outras atividades de extensão, como publicações, debates,

palestras, seminários e Semana da Comunicação contam com uma participação

constante e expressiva desses professores, seja como conferencistas, seja

como interlocutores ou mediadores das discussões com convidados. Essas

atividades de extensão, abertas ao público interno e externo ao Campus,

representam também uma oportunidade bastante efetiva de interação entre

alunos da Graduação e da Pós-Graduação.

No caso específico do Curso de Relações Públicas, a Faculdade de

Comunicação e Marketing oferece cursos de especialização nas áreas de

Comunicação Interna e Planejamento e Organização de Eventos, além do curso

de extensão em Gestão de Crises Digitais. Nem sempre as vagas dos cursos

são preenchidas e, por isso, dependendo da procura são ministrados.

[58]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

7. Incentivo a pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de

ensino e como instrumento para iniciação científica.

Integram as atividades de iniciação científica a produção de monografias,

a publicação de artigos em periódicos técnicos e científicos e a obtenção de

bolsas para projetos, entre outros. Estas atividades podem ser realizadas

mediante convênios firmados com outras entidades ou instituições, públicas ou

privadas, nacionais ou estrangeiras.

A FACOM promove a iniciação científica por concessão de auxílio à

execução de projetos, a promoção de congressos e seminários, o intercâmbio

com outras instituições, a divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e

outros meios ao seu alcance. O “Projeto de Iniciação Científica” é destinado a

estimular alunos que queiram desenvolver pesquisas, com orientação de um

professor doutor da Faculdade de Comunicação e Marketing. Os alunos que

tiverem seus projetos aprovados receberão uma bolsa parcial concedida na

forma de desconto na mensalidade.

Orientado por professores doutores, o aluno também poderá requerer dos

órgãos de fomento à pesquisa uma bolsa apresentando um projeto de pesquisa.

[59]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

8. Regulamentação das atividades relacionadas ao TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso (também chamado de TCC) é a última

atividade que o aluno deve realizar para finalizar sua formação universitária e,

assim, obter o grau de bacharel em Relações Públicas. Esta é a oportunidade

ideal para que ele utilize toda a formação teórica lecionada e apreendida ao

longo do curso. Desta forma, e pela livre aplicação da criatividade do aluno, o

TCC é uma maneira de prepará-lo para o exercício de sua futura profissão,

aproximando o aprendizado acadêmico das necessidades do mercado de

trabalho. O desenvolvimento do TCC, de acordo com os objetivos identificados

no parágrafo acima, está alinhado ao que é a missão do Curso de Relações

Públicas da FAAP, a saber: compartilhar o conhecimento, teórico e prático, das

Relações Públicas e das Ciências Humanas, bem como da noção ética

relacionada à Declaração dos Direitos Humanos, a fim de formar profissionais-

cidadãos, capazes de exercer a liderança cultural, política e social em suas áreas

de atuação.

O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser realizado individualmente

ou em grupo de dois ou três participantes. É acompanhado por um núcleo de

Professores–Orientadores, designados pela Coordenação do Curso de

Relações Públicas. Esses Professores-Orientadores têm o papel de instruir e

apoiar o aluno durante todo o processo para o correto desenvolvimento do TCC,

orientando-o (a) sempre que necessário em suas escolhas. Entretanto, apesar

da importância do Professor-Orientador para o sucesso do trabalho, é

necessário ressaltar que a responsabilidade pelo desenvolvimento do TCC

(desde a escolha do tema, a definição do foco de trabalho, seleção de bibliografia

até a adequação às normas da ABNT e o cumprimento de prazos) é do aluno ou

grupo, e acabe a ele (s) zelar (em) por isso. O papel, as funções e atribuições do

Professor-Orientador estão detalhados no Manual do TCC, parte integrante

deste PPC e reproduzido no Anexo III. Todas as situações não previstas neste

[60]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Manual serão analisadas e deliberadas pelo núcleo de Professores-

Orientadores, de acordo com cada caso.

8.1. Estruturação do trabalho

Considerando que redação efetiva do TCC ocorre oitavo semestre, tendo

por base o trabalho de estruturação teórica realizada no sétimo semestre, as

etapas de elaboração são:

Etapa1: Elaboração do briefing, a partir de reuniões de coleta de

informações com o cliente-modelo, considerando a percepção do

aluno/grupo quanto aos temas levantados. Esse briefing deverá ser

redigido de forma fundamentada, a partir da seleção das teorias de

relações públicas (e outras pertinentes ao tema, ao cliente e o

mercado);

Etapa 2: Revisão e atualização de Cenário, de acordo com as

novas informações colhidas no briefing, também redigido de

maneira fundamentada quanto necessário;

Etapa 3: Desenho e aplicação das pesquisas de relações públicas,

à luz do entendimento proveniente do briefing e do cenário;

Etapa 4: Redação do diagnóstico analítico;

Etapa 5: Desenvolvimento de todo o Planejamento de Relações

Públicas, considerando as produções pertinentes à ele.

8.2. Relação aluno-orientador

A orientação do TCC é feita por um núcleo de orientação, composto por

professores-orientadores, todos graduados em Relações Públicas e com

experiências acadêmicas e mercadológicas complementares entre si. Todos

eles são facilitadores do processo de produção do TCC. Isso significa que não

[61]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

cabe a nenhum professor-orientador a definição, solução, produção ou correção

de qualquer parte do trabalho. As funções do Professor-Orientador são:

Instruir o aluno/grupo quanto ao melhor caminho que deverá ser tomado

para a conclusão do trabalho, a partir de dúvidas e questionamentos do

(s) aluno (s) ou com base em seus conhecimentos e experiências

anteriores de orientação;

Indicar ao aluno/grupo alguns autores e livros para compor a

Fundamentação Teórica, sendo que a pesquisa completa da bibliografia

a ser utilizada é de responsabilidade do(s) aluno(s);

Sugerir ferramentas e fontes de pesquisa para levantamento das

informações que irão compor o cenário do trabalho;

Supervisionar, em parceria com o(s) professor(es) de pesquisa, o

desenvolvimento das pesquisas de modo a garantir que os resultados

contribuam efetivamente para o TCC;

Apoiar os alunos na consolidação das reflexões do TCC.

8.3. Avaliação: mini banca e banca pública

As avaliações do TCC acontecem concomitantemente às avaliações do

semestre vigente. Abaixo estão descritas as estruturas e as formas de avaliação

de cada uma.

A Mini Banca (N1): Consiste em uma prova oral, em formato de

apresentação expositiva de, até, 20 minutos de duração. Acontecerá

sempre próxima à data de realização da N1 prevista no calendário oficial

de datas da FAAP, naquele semestre. A Mini Banca será composta

preferencialmente por todos os integrantes do Núcleo de Orientação do

TCC. Entretanto, fica a critério da Coordenação em Relações Públicas,

designar outros professores que achar conveniente para esse momento.

A nota final da Mini Banca será atribuída única e exclusivamente com

base nesta apresentação oral.

[62]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

A Banca Pública (N2): Consiste em uma apresentação oral de, até, 40

minutos, que será feita ao final do 8º semestre. Será composta pelo

Núcleo de Orientação, por um professor da casa (convidado conforme a

pertinência em relação ao tema) e por um profissional de mercado,

indicado por um dos Professores-Orientadores. Todos os presentes à

Banca Pública deverão ler o trabalho, em sua versão impressa,

previamente à apresentação oral.

Em ambas avaliações:

As avaliações dos integrantes das bancas serão feitas de acordo com os

critérios estabelecidos nas Fichas de Avaliação de Banca;

Os participantes das bancas terão um tempo determinado para suas

considerações e perguntas. No caso de grupos, os avaliadores poderão,

inclusive, direcionar questões a cada aluno individualmente, se assim

acharem necessário;

As notas finais serão divulgadas ao término de todas as apresentações

do semestre vigente. A média final oficial será disponibilizada no sistema

de consulta dos alunos, de acordo com o calendário oficial da FACOM ou

ao término da apresentação de todas as bancas.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

9. Concepção e composição das atividades de estágio supervisionado

O estágio supervisionado é obrigatório e trata-se de um componente

curricular cujas horas [240 (duzentas e quarenta) horas] fazem parte da carga

horária total do Curso. Ele é regulamentado pelos colegiados acadêmicos da

instituição, em consonância com a Lei n.º 11.788, de 25/9/2008. Os estágios

supervisionados compõem-se de um conjunto de atividades de formação,

programados e diretamente supervisionados por membros do corpo docente,

que são profissionais de relações públicas, e procuram assegurar a consolidação

e a articulação das competências exigidas para a profissão. Assim, deverá

acontecer sob os seguintes critérios:

Ser supervisionado internamente na IES por professor formado em

relações públicas e, externamente, por profissional de relações

públicas da empresa concedente; e

Ter aplicação de mecanismos efetivos de orientação e avaliação

pelas instituições de ensino e pelas entidades concedentes.

O regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Relações Públicas

está detalhadamente descrito no documento de nome “Manual do Estágio:

Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Relações Públicas”, que

é distribuído a todos os alunos no momento em que este passa a exercer tal

atividade. Sua íntegra é reproduzida no Anexo IV deste Projeto Pedagógico.

9.1. Objetivo

A realização do Estágio Supervisionado tem por objetivo o estímulo à

vivência profissional do aluno, e deve ser executado interna ou externamente à

instituição de ensino superior. Assim, visam a garantir o contato do discente com

situações, contextos e instituições reais, permitindo que conhecimentos,

habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais.

[64]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

9.2. Supervisão

A supervisão se dará em duas instâncias, conforme abaixo descrito.

Internamente à IES: Haverá professores responsáveis, nomeados

diretamente pela Coordenação do Curso, pela avaliação das

atividades desenvolvidas. O papel deste professor será para

determinar se as atividades desenvolvidas são condizentes ao

curso e à profissão. Além disso, orientará o aluno no

desenvolvimento de um relatório final sobre o trabalho realizado.

Externamente à IES: Deverá ser acompanhado, preferencialmente,

por profissional de Relações Públicas atuante no mercado.

Entretanto, apesar de esta ser uma obrigatoriedade exigida nas

Diretrizes Curriculares deliberadas pelo MEC (de acordo com

Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013 que institui as diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Relação

Públicas publicado no DOU nº 190, do dia 01 de outubro de 2013),

vale ressaltar que, em caso de sua impossibilidade, cabe à

Coordenação do Curso deliberar quanto a validade das atividades

exercidas pelo aluno.

9.3. Aprovação dos estágios

Os Estágios Supervisionados deverão ser realizados conforme descrito

nos itens anteriores e seguido a Resolução Normativa n.º 43, de 24 de agosto

de 2002 e que define as funções e atividades privativas dos profissionais de

Relações Públicas. Tal documento (que está reproduzido na íntegra no Anexo V

deste Projeto Pedagógico do Curso) define todas as atribuições cabíveis ao

profissional de Relações Públicas e, assim, serve de base para aprovação das

atividades desenvolvidas pelo aluno em sua prática de estágio.

[65]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

10. Atividades Complementares

Para efeito de complementação da carga horária, o Curso de Relações

Pública orienta os alunos para a realização de atividades complementares num

total de 240 (duzentas e quarenta) horas, de acordo com o previsto nas Diretrizes

Nacionais. As atividades complementares existem para que os alunos do curso

consigam ampliar conhecimentos e experiências, em outros ambientes

acadêmicos bem como em outros ambientes profissionais. São instrumentos

para a inserção do aluno em ambientes profissionais, relacioná-lo com

profissionais de mercado, estabelecer contatos com estudantes de outras

instituições, enfim, ampliar a rede de conhecimentos.

O objetivo é oferecer ao aluno outras formas de relacionar os conteúdos

das salas de aula com atividades mais voltadas à escolha profissional. Tais

atividades auxiliam a relação teoria e prática, muito embora muitas disciplinas da

estrutura curricular já promovam formas de fazer isso.

O formato das atividades bem como os procedimentos para registrá-las está

explicitado em Regulamento Próprio, cujo nome é “Regulamento das Atividades

Complementares do Curso de Relações Públicas”, que segue reproduzido na

íntegra nos Anexo VI deste Projeto Pedagógico de Curso.

10.1. Atividades aceitas

São várias as atividades consideradas complementares à formação dos

alunos da faculdade. São elas:

a) Iniciação científica;

b) Participação em workshops, palestras e oficinas oferecidas e/ou

supervisionadas pelo curso;

c) Atividades de monitoria;

d) Disciplinas extracurriculares realizadas em outras Instituições de Ensino

Superior mantidas pela Fundação, com as quais a faculdade tenha

acordos prévios;

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

e) Curso de Criatividade;

f) Outras atividades, conforme previsto no regulamento das atividades;

g) Participação, organização ou produção de publicações dentro das áreas

de realização da profissão.

10.2. Aprovação e acompanhamento

É de responsabilidade da Coordenação do Curso de Relações Públicas a

aprovação dos atestados que comprovem a realização das Atividades

Complementares.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

11. Anexos

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

ANEXO I – Regimento interno da Faculdade de Comunicação e Marketing

TÍTULO I A FACULDADE E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º A Faculdade de Comunicação e Marketing da Fundação Armando

Alvares Penteado é um estabelecimento particular de ensino superior mantido

pela Fundação Armando Alvares Penteado, pessoa jurídica de direito privado

instituída nos termos do Decreto-Lei Estadual n.º 17.103, com fins ideais e sem

fins lucrativos, com sede e foro na capital do Estado de São Paulo, com estatuto

registrado no 1º Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas e Registro de

Títulos e Documentos da comarca da capital, sob n.º 258753, em 27 de

novembro de 2000, cadastrada no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do

Ministério da Fazenda sob n.º 61.451.431/0001-69.

Parágrafo único - A Faculdade de Comunicação e Marketing da

Fundação Armando Alvares Penteado, doravante denominada apenas

Faculdade, rege-se pelo presente Regimento, pela legislação do ensino superior,

pelo Estatuto da Fundação Armando Alvares Penteado, pelas instruções

emanadas do Conselho Acadêmico e pelas normas emanadas da Diretoria

Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado.

Art. 2º A Faculdade, como instituição de ensino superior, tem por

objetivos:

I - formar profissionais e especialistas de nível superior;

II - incentivar pesquisas e estimular atividades criadoras;

III - estender o ensino e a pesquisa à comunidade, mediante cursos e

serviços especiais;

IV - estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo, o conhecimento dos problemas mundiais, em particular

os nacionais e regionais, interagindo com a comunidade;

V - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos que constituem patrimônio da humanidade, difundindo o conhecimento

através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;

VI - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

profissional, possibilitando sua correspondente concretização.

TÍTULO II

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CAPÍTULO I ÓRGÃOS

Art. 3º São órgãos da Faculdade:

I - Conselho Acadêmico;

II - Diretoria;

III - Colegiado de Cursos;

IV - Coordenadoria do Curso;

V - Secretaria;

Art. 4º Aos órgãos colegiados aplicam-se as seguintes normas:

I – suas reuniões devem contar com a presença de mais da metade de

seus integrantes, salvo em casos de segunda convocação, quando então reunir-

se-ão com qualquer número;

II - suas decisões são tomadas por maioria simples, exceto nos casos em

que este Regimento disponha de modo diverso;

III - a cada integrante cabe um único voto, sendo vedada a cumulação de

votos bem como a representação por mandato;

IV - o Presidente do órgão participa da votação e, no caso de empate, tem

o voto de qualidade;

V - nenhum de seus integrantes pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse particular;

VI - as reuniões que não se realizem em datas fixadas no calendário da

Faculdade devem ser convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito

horas, salvo em caso de urgência, quando poderão ser convocadas pelo seu

presidente, para realização imediata, com qualquer quorum, constando da

convocação a pauta dos assuntos;

VII - é dispensada qualquer formalidade de convocação para as reuniões

a que comparecerem todos os integrantes do órgão colegiado;

VIII - da reunião deverá ser lavrada ata, que será lida e assinada na

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

mesma sessão ou na seguinte.

CAPÍTULO II CONSELHO ACADÊMICO Art. 5º O Conselho Acadêmico, órgão colegiado de deliberação e de

recursos da Faculdade, é constituído:

I - pelo Diretor, seu presidente nato;

II - pelo Vice-Diretor;

III - pelos Coordenadores de Cursos;

IV - pelo Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de

Extensão;

V – por representantes dos docentes dos seguintes níveis da carreira:

- um professor Titular Pleno,

- um professor Titular Doutor,

- um professor Titular;

VI – por um representante da Comissão Própria de Avaliação;

VII – por um representante discente, indicado na forma da lei, para

mandato de um ano, vedada a recondução.

Art. 6º O Conselho Acadêmico reúne-se ordinariamente uma vez por

semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, por iniciativa

própria ou a requerimento de um terço de seus integrantes.

Art. 7º Compete ao Conselho Acadêmico:

I - fixar as políticas e diretrizes para o projeto pedagógico e o plano de

atividades da Faculdade;

II - aprovar o Plano de Ação Anual e o relatório das atividades da

Faculdade referentes à sua execução;

III - estabelecer as diretrizes gerais para os programas de pós-graduação,

de iniciação científica e de extensão;

IV - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e ao desenvolvimento

das atividades da Faculdade;

V - propor o programa de avaliação institucional, levando em

consideração, entre outros, os parâmetros nacionais;

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

VI - propor concessão de dignidades acadêmicas;

VII - decidir em grau máximo os recursos interpostos de decisões dos

demais órgãos, em matéria didático-científica e disciplinar;

VIII - sugerir à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares

Penteado normas para criação, organização e funcionamento de programas de

cursos de pós-graduação, seqüenciais e de extensão;

IX - propor a política de apoio à investigação científica e à divulgação do

saber;

X - propor à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado

alterações no presente Regimento;

XI - opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo

Diretor;

XII - exercer as demais atribuições previstas em lei ou neste Regimento.

CAPÍTULO III DIRETORIA Art. 8º A Diretoria, é órgão executivo de supervisão das atividades da

Faculdade.

Parágrafo único - No cumprimento de suas atribuições, o Diretor conta

com a colaboração de um Vice-Diretor, que também o substitui em suas

ausências e impedimentos.

Art. 9º O Diretor e o Vice-Diretor são nomeados pela Diretoria Executiva

da Fundação Armando Alvares Penteado, com mandato de dois anos, podendo

ser reconduzidos aos cargos.

§1º Os ocupantes destes cargos farão jus, enquanto no exercício dessas

funções, ao recebimento de uma remuneração transitória, denominada

comissionamento, que será suprimida quando do retorno à sua função anterior,

ou em caso de destituição, a qualquer tempo.

Art. 10 São atribuições do Diretor:

I - representar a Faculdade perante as autoridades e as instituições de

ensino;

II - fixar o calendário das atividades da Faculdade, ouvida a Diretoria

Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado;

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

III - convocar e presidir as reuniões do Conselho Acadêmico;

IV - elaborar o Plano de Ação Anual e o relatório das atividades da

Faculdade, submetendo-os à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares

Penteado, depois de apreciados pelo Conselho Acadêmico;

V - fiscalizar o cumprimento dos programas, horários e calendário da

Faculdade;

VI - conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;

VII - zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no âmbito da

Faculdade, respondendo por abuso ou omissão;

VIII - consolidar o projeto pedagógico da Faculdade a partir do projeto

específico de cada curso, submetendo-os ao Conselho Acadêmico para as

devidas aprovações;

IX - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento do projeto interno de

avaliação institucional;

X - propor à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado

a contratação, promoção ou dispensa de pessoal docente e técnico-

administrativo;

XI - sugerir à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado

a aquisição de obras para ampliação e atualização do acervo da biblioteca, bem

como a de programas e equipamentos para o Centro de Informática;

XII - zelar pelo adequado atendimento dos corpos docente e discente de

sua Faculdade, nos órgãos de apoio;

XIII - submeter à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares

Penteado, ouvido o Colegiado de Curso, a celebração de convênios e acordos

com entidades nacionais e estrangeiras;

XIV - designar os Coordenadores de Cursos dentre os integrantes do

respectivo corpo docente, ouvida a Diretoria Executiva da Fundação Armando

Alvares Penteado;

XV - nomear os representantes para os órgãos colegiados;

XVI - autorizar as publicações sempre que envolvam responsabilidade da

Faculdade;

XVII - referendar ou não a indicação de monitores feita pelos respectivos

professores;

XVIII - prestar à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares

[73]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Penteado as informações por esta solicitadas;

XIX - deferir ou não os requerimentos de matrícula e de transferência;

XX - encaminhar ou vetar as propostas de programas de cursos de pós-

graduação, seqüenciais e de extensão;

XXI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais

normas pertinentes;

XXII - resolver os casos omissos neste Regimento e, nesta hipótese,

tomar decisões ad referendum do órgão colegiado competente, quando

necessário;

XXIII - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.

CAPÍTULO IV

COLEGIADO DE CURSO

Art. 11 O Colegiado de Curso, órgão técnico de decisão, coordenação e

assessoramento das atividades de ensino, iniciação científica e extensão, é

constituído:

I - pelo Diretor, seu Presidente nato;

II - pelo Vice-Diretor;

III - pelos Coordenadores dos Cursos;

IV - pelo Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de

Extensão;

V - por um representante discente, na forma da lei, com mandato de um

ano, vedada sua recondução ao cargo.

Art. 12 O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente duas vezes por

semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, por iniciativa

própria ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos seus integrantes.

Art. 13 Compete ao Colegiado de Cursos:

I - aprovar o projeto pedagógico e o plano de atividades da Faculdade;

II - coordenar as atividades de ensino, de iniciação científica e de extensão

da Faculdade;

III - aprovar as normas para as atividades de iniciação científica, de

[74]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

extensão, de estágio e complementares;

IV – aprovar as ementas das disciplinas dos cursos;

V - determinar as normas de elaboração e de apresentação de Trabalhos

ou Projetos de Conclusão de Curso;

VI – determinar as normas para seleção de monitores;

VII - aprovar alterações no currículo pleno dos cursos;

VIII - deliberar sobre as propostas de programas de cursos de pós-

graduação, seqüenciais e de extensão encaminhadas pelo Diretor;

IX - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento

das atividades dos cursos;

X - opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo

Diretor;

XI - homologar os ajustes e definições de atividades de pesquisa e de

extensão;

XII - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.

CAPÍTULO V

COORDENADORIA DO CURSO

Art. 14 A Coordenadoria do Curso, órgão colegiado de coordenação e

assessoramento nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, é constituído:

I - pelo Coordenador do Curso, seu Presidente nato;

II - pelos professores titulares, adjuntos, associados e assistentes, do

curso;

III - por um representante discente, na forma da lei, com mandato de um

ano, vedada sua recondução ao cargo.

§1º O Coordenador do Curso, é nomeado pelo Diretor da Faculdade,

sendo demissível ad-natum.

§2º O Coordenador do Curso fará jus a uma remuneração transitória,

nos mesmos termos do §1º do Art.9º deste Regimento.

Art. 15 A Coordenadoria do Curso reúne-se ordinariamente duas vezes

por semestre e, extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador do

Curso, por iniciativa própria ou a requerimento de, pelo menos, um terço de seus

[75]

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integrantes.

Parágrafo único - Quando o Diretor da Faculdade estiver presente à

reunião assumirá a presidência da mesma.

Art. 16 Compete à Coordenadoria de Curso:

I - elaborar o projeto pedagógico e o plano de atividades do curso;

II - propor alterações no currículo pleno do curso;

III - analisar o resultado do programa de avaliação do curso;

IV - propor o projeto pedagógico do curso e encaminhá-lo à apreciação

do Colegiado de Cursos;

V - promover a avaliação interna do curso, nos termos do programa de

avaliação institucional aprovado pelo Diretor;

VI - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento do

curso;

VII - opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo

Diretor;

VIII - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.

Art. 17 São atribuições do Coordenador de Curso:

I - convocar e presidir as reuniões da Coordenadoria de Curso;

II - coordenar a elaboração e a execução do projeto pedagógico do curso,

promovendo a integração vertical e horizontal das disciplinas, bem como as

demais atividades inerentes ao perfeito funcionamento do curso;

III - supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas e o

desempenho acadêmico dos professores do curso;

IV – elaborar, juntamente com os demais professores, as ementas das

diversas disciplinas do curso;

V - propor ao Diretor da Faculdade, após seleção, a admissão de

professores e monitores;

VI - representar o curso junto aos órgãos da Faculdade;

VII - apresentar anualmente à Direção relatório das atividades do curso;

VIII - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.

CAPÍTULO VI

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COORDENADOR DO NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO, DE PESQUISA E DE EXTENSÃO

Art. 18 Compete ao Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de

Pesquisa e de Extensão:

I - propor ao Diretor, que pode encaminhar à consideração do Colegiado

de Curso, os programas e projetos de pós-graduação, de pesquisa e de

extensão;

II - supervisionar os programas e projetos aprovados pelo Colegiado de

Curso;

III - coordenar a elaboração e a execução dos projetos pedagógicos dos

cursos de pós-graduação, de pesquisa e de extensão, promovendo a integração

vertical e horizontal das disciplinas, bem como as demais atividades inerentes

ao seu perfeito funcionamento;

IV - supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas e o

desempenho acadêmico dos professores do núcleo;

V - promover a avaliação interna das atividades de pós-graduação, de

pesquisa e de extensão, considerando inclusive os parâmetros nacionais;

VI - propor ao Diretor da Faculdade, após seleção, a admissão de

professores;

VII - representar o núcleo de pós-graduação, de pesquisa e de extensão

junto aos órgãos da Faculdade;

VIII - apresentar anualmente ao Diretor relatório das atividades de pós-

graduação, de pesquisa e de extensão;

IX - apreciar projetos e relatórios finais de iniciação científica, para

deliberação pelo Colegiado de Curso;

X - promover articulações para a compatibilização das ações de pós-

graduação, de pesquisa e de extensão com os objetivos do ensino e do projeto

pedagógico da Faculdade;

XI - autorizar e fiscalizar o registro dos trabalhos de iniciação científica

realizados pelos alunos;

XII - supervisionar atividades relacionadas com elaboração, orientação e

apresentação dos trabalhos ou projetos de conclusão do curso;

XIII - supervisionar as atividades de iniciação científica e de extensão;

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

XIV - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.

§1º O Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de

Extensão, será nomeado pela Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares

Penteado, dentre os professores do respectivo corpo docente.

§2º O Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de

Extensão fará jus a uma remuneração transitória, nos mesmos termos do §1º

do Art.9º deste Regimento.

CAPÍTULO VII

SECRETARIA

Art. 19 A Secretaria centraliza o desempenho das atividades

administrativas da Faculdade e obedece a regulamento próprio, elaborado por

ordem da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado.

Art. 20 Compete ao Secretário e aos funcionários sob sua

responsabilidade, observado o regulamento próprio:

I - propor ao Diretor o regulamento dos serviços da Secretaria e as

alterações que nele se fizerem necessárias;

II - organizar, coordenar e administrar os serviços da Secretaria, fazendo

cumprir os horários e as tarefas que lhe sejam afeitas;

III - expedir certidões, atestados e declarações;

IV - secretariar as reuniões dos órgãos colegiados e lavrar as respectivas

atas, prestando-lhes as informações que solicitarem;

V - encarregar-se da correspondência que não seja de exclusiva

competência do Diretor e expedir a correspondência oficial deste;

VI - informar por escrito o expediente destinado a despacho do Diretor, e

a estudo e deliberação dos órgãos colegiados e das comissões;

VII - abrir e encerrar os termos referentes ao processo seletivo, à

matrícula, à colação de grau e outros;

VIII - redigir, assinar e mandar afixar ou publicar editais e avisos, depois

de vistados pelo Diretor;

IX - assinar com o Diretor os diplomas, certificados, termos de colação de

grau e outros, conferidos pela Faculdade;

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

X - cumprir e fazer cumprir as ordens e instruções emanadas da Diretoria

da Faculdade;

XI - reunir os dados e documentos necessários à elaboração do relatório

da Diretoria da Faculdade;

XII - ter sob sua guarda livros, documentos, materiais e equipamentos da

Secretaria;

XIII - manter em dia os assentamentos dos alunos e, no que lhe competir,

dos professores e pessoal técnico-administrativo;

XIV - exercer as demais atribuições previstas em lei, neste Regimento ou

determinadas pelo Diretor, na sua esfera de atuação.

Parágrafo único - O Secretário é responsável, perante o Diretor, pelos

documentos que assinar e pelas informações que prestar, respondendo

administrativa e judicialmente por omissão, dolo ou culpa no exercício de suas

funções.

CAPÍTULO VIII

ÓRGÃOS DE APOIO

Art. 21 No desempenho de sua missão, a Faculdade utiliza, dentre outros,

os seguintes órgãos de apoio da Fundação Armando Alvares Penteado:

- Biblioteca;

- Central de Informática (CENIN);

- Central de Estágios;

- Central de Cursos (CECUR);

- Setor de Convênios (SECON);

- Central de Bolsas;

- Departamento Processo Seletivo;

- Comissão de Auto-Avaliação da Fundação Armando Alvares

Penteado.

Parágrafo único - As atividades dos órgãos de que trata o caput são

definidas em regulamento próprio, elaborado por ordem da Diretoria Executiva

da Fundação Armando Alvares Penteado.

Art. 22 A Faculdade, por si ou por entidades públicas ou privadas,

[79]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

nacionais ou estrangeiras, conveniadas à Fundação Armando Alvares Penteado,

pode intermediar estágio curricular, complementar ou extracurricular por meio da

Central de Estágios.

Parágrafo único - O estágio inclui atividades essencialmente práticas,

simuladas ou reais, voltadas à formação técnica nas diversas áreas

profissionais.

Art. 23 Em conjunto com a CECUR, a Faculdade promove cursos e

demais atividades de extensão, nos quais são desenvolvidas novas

metodologias de ensino/aprendizagem, buscando alternativas consistentes e

criativas capazes de contribuir para o aperfeiçoamento profissional da

comunidade.

Art. 24 A Faculdade pode utilizar o Setor de Convênios (SECON) da Fundação Armando Alvares Penteado com a finalidade principal de identificar programas de cooperação técnica e científica adequados às diretrizes de excelência, dando suporte à celebração, desenvolvimento, execução e organização dos convênios firmados.

Art. 25 A Faculdade utiliza a Central de Bolsas da Fundação Armando Alvares Penteado, que tem a finalidade principal de intermediar as solicitações de bolsas de estudos dos alunos, coordenando a recepção e seleção dos documentos, apresentando ao Diretor um resumo da análise destes e da conclusão dela tirada, para fins de deliberação da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado.

TÍTULO III ATIVIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I

ENSINO

Art. 26 A Faculdade ministra cursos de graduação, podendo também

oferecer cursos seqüenciais, de pós-graduação, de extensão e de educação

profissional, sempre em consonância com as normas atinentes à matéria,

especialmente as baixadas pelos órgãos do Sistema Federal de Ensino.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Art. 27 O currículo pleno dos cursos de graduação obedece às diretrizes

curriculares estabelecidas pela legislação emanada dos órgãos públicos

competentes, sendo integrado por disciplinas teóricas e práticas, com as

respectivas cargas horárias, conforme discriminado no Anexo I deste Regimento.

Art. 28 Entende-se por disciplina o conjunto homogêneo e delimitado de

conhecimentos ou técnicas correspondentes a um programa de estudos e

atividades, que se desenvolve em determinado número de horas-aula,

distribuídas ao longo do período letivo.

Art. 29 O programa de cada disciplina é elaborado por professor da

mesma, designado pelo Coordenador do Curso, sob a forma de plano de ensino

e em consonância com as ementas aprovadas pelo Colegiado de Curso.

§1º O programa da disciplina está sujeito à apreciação pelo Coordenador

do Curso e à aprovação do Diretor.

§2º É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo e carga horária

estabelecidos no programa da disciplina.

CAPÍTULO II

PESQUISA - INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Art. 30 Integram as atividades de iniciação científica a produção de

monografias, trabalhos de conclusão de curso, programas de capacitação,

publicação de artigos em periódicos técnicos e científicos e obtenção de bolsas

para projetos, entre outros.

§1º Estas atividades podem ser realizadas mediante convênios firmados

com outras entidades ou instituições, públicas ou privadas, nacionais ou

estrangeiras.

§2º A Faculdade promove a iniciação científica por concessão de auxílio

à execução de projetos, incentiva a formação de pessoal pós-graduado, a

promoção de congressos e seminários, o intercâmbio com outras instituições, a

divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e outros meios ao seu

alcance.

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CAPÍTULO III

EXTENSÃO

Art. 31 A Faculdade promove seus cursos e atividades de extensão por

meio da Central de Cursos (CECUR), para a difusão de conhecimentos e

técnicas pertinentes à sua área.

Art. 32 As atividades de extensão podem ser realizadas mediante

convênios firmados com outras entidades ou instituições, públicas ou privadas,

nacionais ou estrangeiras.

TÍTULO IV

REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I

PERÍODO LETIVO

Art. 33 O período letivo abrange, independentemente do semestre civil,

no mínimo cem dias de atividades escolares efetivas.

Parágrafo único - Sempre que necessário, o período letivo pode ser

prolongado para que se completem os dias letivos previstos, bem como para

integral cumprimento do conteúdo e carga horária estabelecidos nos programas

das disciplinas ministradas nos cursos de graduação; havendo aumento de

custos, será necessária a aprovação da Diretoria Executiva da Fundação

Armando Alvares Penteado.

Art. 34 As atividades da Faculdade são programadas em calendário

escolar, no qual deve constar, no mínimo, o início e encerramento dos períodos

letivos, de matrícula, de transferências e de trancamento de matrículas.

Art. 35 No início de cada período letivo, a Faculdade informará os

programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração,

requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de

avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.

[82]

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CAPÍTULO II

PROCESSO SELETIVO PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO

Art. 36 O ingresso nos cursos de graduação é precedido de Processo

Seletivo que se destina à classificação dos candidatos de acordo com sua

capacidade de aproveitamento nos estudos/atividades que integram o curso

pretendido, a partir da avaliação de seu conhecimento.

§1º São oferecidas vagas nos limites aprovados pelos órgãos

competentes do Sistema Federal de Ensino.

§2º O Processo Seletivo de Ingresso é precedido de edital divulgado em

conformidade com as determinações legais emanadas do Sistema Federal de

Ensino.

§ 3º O Processo Seletivo de Ingresso obedece a critérios e normas de

seleção e admissão que levam em conta os currículos dos ensinos fundamental

e médio.

§ 4º A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos.

CAPÍTULO III

MATRÍCULA

Art. 37 Os cursos de graduação ministrados pela Faculdade têm o regime

seriado semestral, com a integralização curricular realizada por meio de horas-

aula.

Art. 38 A matrícula inicial, ato formal de ingresso do aluno no curso e de

vinculação deste com a Faculdade, realiza-se na Secretaria, nos prazos fixados

pela Diretoria, sendo o requerimento instruído com a documentação determinada

no edital do Processo Seletivo.

Art. 39 A matrícula é renovada semestralmente, dentro dos prazos

estabelecidos no Calendário Escolar.

Art. 40 Todas as matrículas, sejam iniciais ou em continuação,

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submetem-se ao deferimento pela Diretoria da Faculdade.

Art. 41 É permitida a promoção para o semestre subseqüente de aluno

com até 2 (duas) disciplinas em dependência.

Parágrafo único - Para o aluno reprovado em 3 (três) ou mais disciplinas

em determinado período letivo, a matrícula subseqüente somente será

concedida para o mesmo período letivo, como repetente.

Art. 42 O trancamento de matrícula é ato formal que permite ao aluno

matriculado a interrupção temporária dos estudos sem a perda do

vínculo com a Faculdade.

Art. 43 O trancamento de matrícula abrange obrigatoriamente todo o

período letivo em que é requerido, apenas sendo permitida a retomada dos

estudos no início de um novo período letivo.

Art. 44 O trancamento da matrícula abrange obrigatoriamente todas as

disciplinas em que o aluno estiver matriculado, não sendo permitido trancamento

de disciplina isolada.

Art. 45 O trancamento de matrícula é permitido apenas dentro do período

determinado pela Diretoria da Faculdade, e divulgado no Calendário Escolar.

Art. 46 O trancamento de matrícula deve ser renovado, se for o caso, a

cada novo período letivo.

Parágrafo único - O Diretor pode autorizar matrícula de aluno que tenha

deixado de renovar o trancamento da mesma, de acordo com a disponibilidade

de vagas para o período letivo pretendido.

Art. 47 Na hipótese de alteração da grade curricular durante o período de

trancamento de matrícula do aluno, o retorno deste às atividades escolares

sujeita-se à sua adaptação à nova grade curricular.

Art. 48 O cancelamento de matrícula, ato formal de saída do curso e de

[84]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

desvinculação da Faculdade, depende de solicitação formal do aluno ou de

aplicação da pena de desligamento ao mesmo.

Art. 49 Ao diplomado em curso de graduação pode ser concedida matrícula inicial, desde que haja vaga remanescente e seja aprovado em processo seletivo nos termos da lei.

Parágrafo único - Nesta hipótese, é exigida a apresentação do Diploma de Graduação em substituição ao comprovante de conclusão do ensino médio.

CAPÍTULO IV

TRANSFERÊNCIA

Art. 50 O Diretor pode aceitar o pedido de transferência de aluno de outro

estabelecimento de ensino superior, devidamente autorizado ou reconhecido

pelos órgãos competentes, desde que haja equivalência de currículos, vaga no

semestre pretendido e seja o candidato julgado apto em Processo Seletivo

próprio.

Art. 51 O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se

fizerem necessárias, aproveitados os estudos realizados, com aprovação, no

curso de origem.

Parágrafo único - O candidato cuja transferência seja deferida deve

firmar declaração de ciência de em que semestre ingressará e quais as

adaptações que deverá cursar.

Art. 52 Nos termos da lei, a transferência de estudante servidor público

federal ou seu dependente é aceita em qualquer época do ano letivo,

independentemente da existência de vaga ou de qualquer outra exigência,

ressalvadas eventuais adaptações necessárias.

Art. 53 É concedida a transferência ao aluno matriculado na Faculdade

em qualquer época, mediante requerimento formal instruído com declaração de

aceitação do mesmo pela instituição de ensino para a qual pretenda transferir-

se.

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CAPÍTULO V

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR

Art. 54 A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo

sobre a frequência e o aproveitamento.

Art. 55 A frequência do aluno e do professor às aulas é obrigatória, salvo

nos programas de educação a distância.

§1º É vedado o abono de faltas.

§2º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado

reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência mínima de setenta

e cinco por cento às aulas ministradas e demais atividades escolares de cada

disciplina.

§3º A verificação e o registro individualizados da frequência dos alunos às

aulas e demais atividades curriculares são de responsabilidade do professor, e

seu controle, para o efeito do parágrafo anterior, compete à Secretaria.

Art. 56 O aproveitamento escolar é avaliado por meio do

acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em provas

e trabalhos.

§1º Compete ao professor da disciplina elaborar provas e determinar a

elaboração de trabalhos, bem como avaliá-los.

§2º O número mínimo de provas e trabalhos e suas peculiaridades

são fixados pelo Coordenador do Curso e aprovados pelo Colegiado de

Curso, visando à avaliação progressiva do aproveitamento do aluno.

Art. 57 A cada prova ou trabalho é atribuída uma nota, expressa em grau

de zero a dez.

§1º Será realizada pelo professor da disciplina a revisão pedagógica da

prova, em sala de aula, uma semana após sua realização, quando serão

divulgadas as notas.

§2º Sendo necessário, fica assegurado ao aluno um pedido formal de

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

revisão de prova em grau de recurso ao Diretor no prazo máximo de 24 horas

após a revisão pedagógica.

Art. 58 É permitida a realização de prova substitutiva, na data prevista no

calendário escolar, independentemente de requerimento ou justificativa.

Art. 59 A Faculdade pode desenvolver durante o semestre letivo regular

programa de recuperação paralela para alunos em dificuldade em uma ou mais

disciplinas.

§1º Este programa tem caráter extracurricular.

§2º A avaliação oferecida no âmbito do programa de recuperação paralela

integrará, obrigatoriamente, o cálculo da média semestral, sem substituir

qualquer nota de avaliação regular.

Art. 60 É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota de

aproveitamento resultante de média das notas das avaliações não inferior a

cinco, e que atinja frequência mínima de setenta e cinco por cento às aulas

ministradas e demais atividades escolares daquela disciplina.

Art. 61 Durante férias e recesso escolar, a Faculdade pode ministrar

disciplinas em caráter de dependência, para alunos reprovados em até 4 (quatro)

disciplinas ou promovidos em regime de dependência.

§1º Tais disciplinas obedecem aos mesmos programas e cargas horárias

exigidos para as disciplinas ministradas durante o semestre letivo regular.

§2º O aluno pode frequentar, no máximo, duas destas disciplinas por

período de férias ou recesso escolar.

Art. 62 A Faculdade não está obrigada à organização de horários

especiais para alunos que devam cursar disciplinas a título de dependência.

Art. 63 Nos dois últimos semestres do curso, os alunos devem elaborar e

apresentar Trabalho ou Projeto de Conclusão de Curso sobre um dos temas

definidos pelo Coordenador do Curso, conforme regulamentação aprovada pelo

Colegiado de Curso.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Parágrafo único - O Trabalho ou Projeto de Conclusão de Curso é

elaborado sob a orientação de um professor da Faculdade ou um profissional da

área aprovado pelo Diretor.

Art. 64 Os alunos cujo extraordinário aproveitamento nos estudos seja

demonstrado por provas e outros instrumentos de avaliação específicos,

aplicados por banca examinadora especial, podem ter abreviada a duração do

curso, de acordo com as normas fixadas pelo Colegiado de Curso.

CAPÍTULO VI

REGIME EXCEPCIONAL

Art. 65 Aos alunos que preencham as condições estabelecidas em lei, é

concedido tratamento excepcional, com dispensa de frequência regular

mediante requerimento formal, instruído com laudo médico elaborado por

autoridade oficial do sistema educacional, e sob as seguintes condições:

§ 1º Durante o regime excepcional, a ausência às atividades escolares

deve ser compensada pela realização de trabalhos e exercícios domiciliares,

realizados com acompanhamento de professor, de acordo com o plano fixado

em cada caso, consoante o estado de saúde do estudante e as possibilidades

da Faculdade, a juízo do Diretor.

§ 2º O plano de estudo é elaborado pelo professor de modo que sua

execução não ultrapasse o máximo admissível para a continuidade do processo

de aprendizagem neste regime.

TÍTULO V

COMUNIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I

CORPO DOCENTE

Art. 66 O corpo docente é constituído por todos os professores da

Faculdade, contratados pela Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares

Penteado, observados os critérios e normas deste Regimento e do Plano de

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Carreira Docente.

Art. 67 A carreira docente é integrada pelas seguintes categorias:

I - Professor Titular Pleno;

II - Professor Titular Doutor;

III - Professor Titular;

IV - Professor Adjunto;

V - Professor Associado;

VI - Professor Assistente;

VII - Professor Auxiliar.

Parágrafo único - A Faculdade pode dispor do concurso de professores

visitantes ou professores colaboradores, a título eventual.

Art. 68 A admissão de professor é feita pela Diretoria Executiva da

Fundação Armando Alvares Penteado, após seleção procedida pelo Diretor, com

observância dos seguintes critérios:

I - títulos acadêmicos, científicos, didáticos e profissionais, relacionados

com a matéria a ser lecionada;

II - diploma de graduação em curso que inclua matéria idêntica ou afim

àquela a ser lecionada, em nível não inferior de complexidade;

Art. 69 São atribuições do professor:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do curso;

II - elaborar e submeter à aprovação do Coordenador de Curso o plano

de ensino, segundo o programa de sua disciplina;

III - orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo

integralmente o programa e a carga horária;

IV - registrar a matéria lecionada e controlar individualmente a freqüência

dos alunos;

V - zelar pela aprendizagem dos alunos;

VI - participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à

avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VII - avaliar o aproveitamento dos alunos, atribuindo-lhes notas de zero a

dez;

[89]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

VIII - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor

rendimento;

IX - fornecer à Secretaria as notas correspondentes às avaliações, bem

como a freqüência dos alunos, nos prazos fixados pelo Calendário Escolar;

X - participar das reuniões e dos trabalhos dos órgãos colegiados a que

pertencer e de comissões para as quais seja designado;

XI - cumprir e fazer cumprir o presente Regimento;

XII - colaborar com as atividades de articulação da Faculdade com a

comunidade;

XIII - colaborar com os procedimentos de avaliação do curso;

XIV - exercer as demais atribuições que lhe forem atribuídas, previstas

em lei e neste Regimento.

CAPÍTULO II

CORPO DISCENTE

Art. 70 O corpo discente da Faculdade é integrado por alunos regulares

e não regulares.

§1º São alunos regulares os de cursos de graduação, seqüencial de

formação especifica e pós-graduação stricto sensu.

§2º São alunos não regulares os de cursos de pós-graduação lato sensu,

seqüencial de complementação de estudo ou de extensão.

§3º Os alunos não regulares obedecerão às normas complementares

específicas.

Art. 71 São deveres e direitos do corpo discente:

I - freqüentar as aulas e demais atividades curriculares, aplicando a

máxima diligência no seu aproveitamento;

II - cumprir o presente Regimento e comportar-se de acordo com

princípios éticos condizentes;

III - cumprir o calendário da Faculdade;

IV - ser representado nos órgãos colegiados, nos termos da lei e deste

Regimento;

V - utilizar os serviços da biblioteca, laboratórios e outros serviços

[90]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

administrativos e técnicos oferecidos pela Faculdade e pela Fundação Armando

Alvares Penteado;

VI - efetuar o pagamento dos encargos educacionais nos prazos fixados;

VII - zelar pelo patrimônio da Fundação Armando Alvares Penteado;

VIII - recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos.

SEÇÃO I - Representação Discente

Art. 72 A representação discente é escolhida pelos alunos regulares,

entre seus pares, sob a coordenação do Diretório Acadêmico.

§ 1º Não pode ser representante estudantil aluno que esteja respondendo

a processo disciplinar, cumprindo pena disciplinar, com a matrícula trancada ou

cuja situação não atenda aos dispositivos deste Regimento.

§ 2º Nenhum aluno pode participar de mais de um órgão colegiado.

SEÇÃO II - Monitoria

Art. 73 A Faculdade pode instituir monitorias, nelas admitindo alunos

regularmente matriculados, sem dependência, designados pelo Diretor após

selecionados pelo Coordenador de Curso dentre aqueles que tenham

demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da monitoria, bem

como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e de pesquisa.

§1º A monitoria não gera vínculo empregatício e é exercida sob a

orientação de um professor.

§ 2º É vedada a utilização de monitor para ministrar aulas

correspondentes à carga horária regular de disciplina curricular, bem como

atribuir quaisquer notas.

§3º O exercício satisfatório da monitoria assegura pontuação no

curriculum vitae para ingresso no magistério da Faculdade.

CAPÍTULO III

CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 74 O corpo técnico-administrativo é constituído por todos os

[91]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

funcionários não docentes e tem a seu cargo os serviços administrativos e

técnicos de apoio necessários ao bom funcionamento da Faculdade.

TÍTULO VI

REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

REGIME DISCIPLINAR GERAL

Art. 75 O ato de matrícula de aluno ou de investidura de profissional em

cargo ou função docente ou técnico-administrativa importa compromisso formal

de:

a) respeito à legislação de ensino, a este Regimento, às normas

emanadas da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado e aos

princípios éticos que regem a Fundação Armando Alvares Penteado, a

Faculdade e a dignidade acadêmica;

b) cooperação ativa para a manutenção da ordem disciplinar na

Faculdade.

Art. 76 Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento,

o desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo

anterior.

§1º Na aplicação das sanções disciplinares é considerada a gravidade da

infração, à vista dos seguintes elementos:

a) primariedade do infrator;

b) dolo ou culpa;

c) valor do bem moral, cultural ou material atingido;

d) circunstâncias em que ocorreu o fato.

§2º Conforme a gravidade da infração, as penas de suspensão e

desligamento podem ser aplicadas independentemente da primariedade do

infrator.

§3º Ao acusado é sempre assegurado o direito de defesa.

§4º Em caso de dano material ao patrimônio da Fundação Armando

Alvares Penteado, o infrator estará sujeito à sanção disciplinar aplicável, bem

[92]

Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

como ao seu ressarcimento.

CAPÍTULO II

REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE

Art. 77 Os integrantes do corpo docente sujeitam-se às seguintes

penalidades disciplinares, registradas pelo Departamento de Recursos

Humanos:

I - advertência oral e sigilosa, por:

a) atraso na entrega de notas e controle de freqüência;

b) impontualidade ou desídia nas aulas programadas;

c) ausência às reuniões dos órgãos colegiados;

d) falta do correto controle da freqüência dos alunos;

II - repreensão por escrito, por:

a) reincidência nas faltas previstas nas alíneas do item I;

b) comportamento reprovável em suas relações com a Diretoria,

colegas, funcionários, alunos, ou com a Diretoria Executiva da Fundação

Armando Alvares Penteado, ou prática de qualquer ato que fira o decoro

acadêmico;

III - suspensão, com perda de vencimentos, por:

a) reincidência nas faltas previstas nas alíneas do item II;

b) descumprimento injustificado do programa ou carga horária da

disciplina a seu cargo;

IV - demissão, por:

a) reincidência na falta prevista na alínea “b” do item III, que

configurará abandono de emprego, na forma da lei;

b) aliciamento ou incitamento à deflagração de movimentos que

tenham por finalidade a paralisação das atividades escolares ou participação de

movimento dessa natureza;

c) divulgação de notícias ou informações lesivas à reputação da

Fundação Armando Alvares Penteado, de sua Diretoria Executiva, dos Órgãos

Colegiados, da Diretoria, dos corpos docente, discente e técnico administrativo

da Faculdade;

d) desempenho inadequado verificado pela Comissão Própria de

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1

Avaliação.

Parágrafo único - São competentes para aplicação das penalidades:

I - de advertência, de repreensão e de suspensão, o Diretor;

II - de demissão, a Diretoria Executiva da Fundação Armando

Alvares Penteado, por iniciativa própria ou proposta do Diretor.

CAPÍTULO III

REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

Art. 78 Os integrantes do corpo discente sujeitam-se às seguintes

sanções disciplinares, registradas em seu prontuário acadêmico:

I - advertência oral, na presença de duas testemunhas:

a) por desrespeito a integrante do corpo docente, da administração

da Faculdade ou da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares

Penteado;

b) por perturbação da ordem no campus;

c) por desobediência às determinações a integrante do corpo

docente ou técnico-administrativo da Faculdade;

d) por dano material ao patrimônio da Fundação Armando Alvares

Penteado;

II - repreensão por escrito:

a) por reincidência em qualquer das infrações previstas no inciso

anterior;

b) por agressão verbal a integrante da comunidade acadêmica, da

Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado ou a autoridades

constituídas;

III - suspensão:

a) por reincidência em infração prevista no inciso anterior;

b) por improbidade na execução dos trabalhos e provas escolares;

c) por agressão física a integrante da comunidade acadêmica, da

Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado ou a autoridades

constituídas;

d) por aplicação de trotes a alunos novos, que importem danos

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físicos ou morais, humilhação ou vexames pessoais;

e) por arrancar, inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em

editais e avisos afixados pela administração;

f) por desobediência a este Regimento ou a atos normativos

emanados da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado,

Diretores, Coordenadores ou Professores no exercício de suas funções.

Parágrafo único - A pena de suspensão implica a consignação de

ausência do aluno durante o período em que perdurar a punição, ficando

impedido de frequentar as dependências da Fundação Armando Alvares

Penteado.

IV - desligamento:

a) por reincidência em infração prevista no inciso anterior;

b) por agressão física ou verbal grave a integrante da comunidade

acadêmica, da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado ou

a autoridades constituídas;

c) por improbidade considerada gravíssima na execução dos

trabalhos e provas escolares;

d) por aliciamento ou incitação à deflagração de movimento que

tenha por finalidade a paralisação das atividades escolares ou participação neste

movimento;

e) por participação em passeatas, desfiles, assembleias ou

comícios que possam perturbar o processo educacional ou caracterizar calúnia,

injúria ou difamação aos dirigentes ou integrantes da Diretoria Executiva da

Fundação Armando Alvares Penteado e da Faculdade, ou prática de qualquer

ato que fira o decoro acadêmico;

f) uso, porte ou comércio de substancia entorpecente ilícita.

Art. 79 Cabe ao Diretor a aplicação de todas as sanções disciplinares

dispostas neste capítulo.

Art. 80 A aplicação de sanção que implique afastamento ou desligamento

das atividades acadêmicas é precedida de processo disciplinar, assegurado o

direito de defesa, nos seguintes termos:

I - o Diretor designará três integrantes da comunidade acadêmica da

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Fundação Armando Álvares Penteado para integrar a Comissão Disciplinar;

II - a Comissão Disciplinar designará dia, hora e local para ouvir o aluno

cujo ato esteja sendo julgado, dentro do prazo máximo de cinco dias úteis;

III - a ausência injustificada do aluno implica reconhecimento da prática

do ato imputado;

IV - caso o aluno negue os fatos que lhe estão sendo imputados, no

mesmo ato a Comissão Disciplinar designará dia e hora para ouvir as

testemunhas da Faculdade e as do aluno;

V - o aluno terá três dias úteis para apresentar os nomes das testemunhas

que pretende ouvir, devendo levá-las no dia, hora e local anteriormente

designados pela Comissão Disciplinar, sob pena de desistência da oitiva das

mesmas;

VI - serão ouvidas inicialmente as testemunhas da Faculdade e depois as

do aluno, sendo que podem ser interrogadas pelos integrantes da Comissão

Disciplinar e pelo aluno ou representante por este nomeado;

VII - encerrada a oitiva das testemunhas, a Comissão Disciplinar decidirá

em cinco dias úteis sobre a sanção aplicável ao caso;

VIII - todos os atos da Comissão Disciplinar serão reduzidos a termo e

assinados por todos os presentes ao mesmo, sendo dada vista do mesmo

apenas ao aluno implicado ou a seu representante formalmente constituído;

IX - a decisão será comunicada por escrito ao aluno, pessoalmente ou por

telegrama, com cópia confirmatória registrada para o endereço fornecido pelo

mesmo à Faculdade.

Art. 81 O registro das sanções previstas neste capítulo pode ser

cancelado, a exclusivo critério do Diretor, se o aluno não tiver, durante o restante

do curso, nenhuma outra infração.

CAPÍTULO IV

REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Art. 82 Aos integrantes do corpo técnico-administrativo aplicam-se as

penalidades previstas na legislação trabalhista e, no que couber, o disposto no

Capítulo I deste Título.

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§1º A aplicação das penalidades é de competência da Diretoria Executiva

da Fundação Armando Alvares Penteado.

§2º É vedado a integrante do corpo técnico-administrativo fazer qualquer

pronunciamento envolvendo o nome da Faculdade ou da Fundação Armando

Álvares Penteado.

TÍTULO VII

RECURSOS

Art. 83 Das decisões de autoridade ou órgão colegiado cabe pedido de

reconsideração, para a própria autoridade ou órgão, e recurso, para instância

superior, da seguinte forma:

I - de atos de professor ou do Diretor, para o Colegiado de Curso;

II - de decisões do Colegiado de Curso ou de Comissão Disciplinar, para

o Conselho Acadêmico.

Art. 84 O recurso é apresentado por escrito ao órgão recursal competente,

no prazo de cinco dias contados da data da ciência pelo interessado da decisão

recorrida, podendo ser acompanhado de documentos.

§1º Apenas será recebido com efeito suspensivo o recurso de decisão

cuja execução imediata possa trazer prejuízo irreparável para o recorrente.

§2º O efeito suspensivo será sempre declarado expressamente.

Art. 85 Até dois dias após a apresentação do recurso será aberta vista

por cinco dias ao recorrido, para apresentar suas contra-razões, podendo ser

acompanhada de documentos.

Art. 86 O recurso será julgado na primeira reunião do órgão colegiado

competente.

Art. 87 Julgado o recurso, o processo será remetido ao Diretor para

cumprimento da decisão proferida.

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TÍTULO VIII

TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS

Art. 88 Ao concluinte de curso de graduação, seqüencial de formação

específica, mestrado ou doutorado é conferido o respectivo grau e expedido o

diploma correspondente, assinado pelo Secretário, pelo Diretor da Faculdade,

pelo Diretor Presidente da Fundação Armando Alvares Penteado e pelo

diplomado.

Art. 89 Os graus acadêmicos são conferidos pelo Diretor, em sessão

pública e solene do Conselho Acadêmico, na qual os graduados prestam

compromisso na forma aprovada pela Faculdade.

Parágrafo único - Ao concluinte que o requerer, o grau poderá ser

conferido em ato simples, na presença de três professores, em local e data

determinados pelo Diretor.

Art. 90 Ao concluinte de curso seqüencial de complementação de

estudos, de especialização, aperfeiçoamento e de extensão é expedido o

respectivo certificado, assinado pelo Coordenador do Núcleo de Pós-

Graduação, de Pesquisa e de Extensão, pelo Diretor da Faculdade, pelo Diretor

Presidente da Fundação Armando Alvares Penteado e pelo certificando.

Art. 91 A Faculdade conferirá dignidades acadêmicas na forma

determinada em regulamento próprio.

TÍTULO IX

RELAÇÃO ENTRE FACULDADE E FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES

PENTEADO

Art. 92 Perante as autoridades públicas e o público em geral é a Fundação

Armando Alvares Penteado responsável pela Faculdade, cabendo-lhe tomar as

medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e

deste Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a

autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos, e a sua autonomia

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didático-científica.

Art. 93 Compete precipuamente à Diretoria Executiva da Fundação

Armando Alvares Penteado promover adequadas condições de funcionamento

das atividades da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e

móveis necessários, e assegurando-lhe os suficientes recursos humanos e

financeiros.

§1º À Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado é

reservada a administração orçamentária, financeira, contábil e patrimonial da

Faculdade.

§2º Dependem de aprovação da Diretoria Executiva da Fundação

Armando Alvares Penteado todas as decisões e providências que importem

realização ou aumento de despesas.

§3º A Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado é o

órgão recursal das decisões dos Colegiados e da Diretoria da Faculdade

Art. 94 Compete exclusivamente à Diretoria Executiva da Fundação

Armando Alvares Penteado designar Diretor, Vice-Diretor, Coordenador do

Núcleo de Pós Graduação, de Pesquisa e de Extensão, e o Secretário da

Faculdade, bem como a contratação do pessoal docente e técnico-

administrativo.

Parágrafo único - A Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares

Penteado pode a seu exclusivo critério destituir o Diretor, ou o Vice Diretor ou os

Coordenadores durante a vigência de seus mandatos.

TÍTULO X

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 95 Os encargos educacionais referentes às mensalidades, taxas e

demais contribuições escolares são fixados e arrecadadas pela Diretoria

Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado, atendida a legislação

vigente.

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Art. 96 Este Regimento somente poderá ser alterado, parcial ou

totalmente, pela Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado,

por iniciativa própria ou sugestão do Conselho Acadêmico.

Art. 97 Este Regimento entrará em vigor no período letivo subsequente

ao da sua aprovação pelo órgão competente.

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ANEXO II – Ementário do Curso de Relações Públicas

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS Curso de Relações Públicas – FACOM / FAAP Versão: 1.1 Data: 09 de outubro de 2015 PRIMEIRO SEMESTRE Opinião Pública e Argumentação (72h/a) Ementa: Conceituação de Opinião Pública: origem e desenvolvimento. Elementos formadores da opinião. Expressão da Opinião Pública. Examinar a natureza da opinião pública contemporânea. Grande Opinião Pública x Pequena Opinião Pública. Agenda Setting. Utilização da mídia como canal formador e disseminador da opinião pública. A construção dos argumentos nas sociedades democráticas contemporâneas. Bibliografia Básica: ABREU, Antônio Suárez. A arte de Argumentar: Gerenciando Razão e Emoção. 13.ed. Cotia,SP: Ateliê Editorial, 2009 LIPPMANN, Walter. Opinião Pública. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010 – Coleção Clássicos da Comunicação Social MAXWELL, McCombs. Teoria da Agenda: a mídia e a opinião pública. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009 Bibliografia Complementar: BAVARESCO, Agemir. Fenomenologia da Opinião Pública, São Paulo: Loyola, 2004. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7ªed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. CESCA, Cleusa Gertrudes Gimenes. Comunicação Dirigida Escrita na Empresa – Teoria e Prática, São Paulo: Summus,1995 NEVES, Roberto Castro. Crises empresariais com a opinião pública. São Paulo: Mauad, 2002 CHILDS, Harwood L. Relações Públicas, Propaganda e Opinião Pública. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas:1949 Fundamentos Teóricos das Relações Públicas I (36h/a) Ementa: Teoria, conceitos e a história das Relações Públicas. Grupos Coletivos: Visão Moderna e pós-moderna. Os diversos públicos de uma organização. Relações Públicas como administração da comunicação da rede de relacionamentos institucionais.

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Bibliografia Básica: FRANÇA. Fábio. Públicos: como identificá-los em nova visão estratégica – Business Relationship. 3ª ed. São Paulo: Yendis, 2012 GRUNIG, E. James; Ferrari, Maria Aparecida; França. Fábio. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. 2ª ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2011. KUNSCH, Margarida M. Krohling. Relações Públicas: história, teorias e estratégicas nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva 2009. Bibliografia Complementar: ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Para Entender Relações Públicas. São Paulo: Loyola, 1993. CESCA, Cleusa Gertrudes Gimenes. Comunicação Dirigida escrita na empresa: teoria e prática. São Paulo: Summus, 1995 LIMA, Sandra. A Encantadora de Gente: como RP pode fazer a diferença para o seu negócio e para a sua vida. São Paulo: Livro Pronto, 2008. PRADO. Elisa. Imagem e Reputação na era da transparência: as boas práticas de comunicação a serviço dos líderes. São Paulo: ABERJE, 2013. SIMÕES, Roberto. Relações Públicas Função Política. 4. São Paulo: Summus, 1995. Comunicação Dirigida em Relações Públicas (36h/a) Ementa: Conceitos básicos da mídia. Comunicação de massa. Comunicação Dirigida. O papel das relações púbicas no processo da comunicação dirigida. Bibliografia Básica: MOREIRA, Elizabeth Huber; Pons, Mônica Elisa Dias Prado. Perspectivas em relações públicas. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2008 GUTIERREZ, Waldyr. Relações Púbicas: Processo, funções, tecnologia e estratégias. São Paulo: Summus, 2003. VERONEZZI, José Carlos. Mídia de A a Z. 3ª. São Paulo: Pearson, 2009. Bibliografia Complementar: FREITAS, RICARDO FERREIRA; Lucas, Luciane. Desafios Contemporâneas em Comunicação: Perspectivas de Relações Públicas. São Paulo: Summus, 2002. HENDERSON, Hazel. Além da Globalização - Modelando uma economia global sustentável. São Paulo: Cultrix, 2003. KOTLER, Phillip. Administração de Marketing. Editora Prentice Hall, 2002. NASSAR. Paulo. Relações Públicas: na construção da responsabilidade histórica e no resgate da memória institucional da organização. São Paulo: Difusão, 2008. THOMPSON, John. B. A mídia e a modernidade. Uma teoria social da mídia. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. Produção Gráfica em Mídias (36h/a) Ementa:

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Prática de metodologia de criação, desenvolvimento e produção de projetos gráficos para Relações Públicas, com ênfase na preparação do material (arte final, tipografia, imagem, cor e composição), fechamento de arquivo, pré-impressão e impressão. Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designer. São Paulo, Editora 2AB, 2002. PÉON, Maria Luísa. Sistemas de identidade visual. Rio de Janeiro, 2AB, 2011. FALLEIROS, Dário Pimentel. O mundo gráfico da informática - editoração eletrônica, design gráfico e artes digitais. São Paulo, editora Futura, 2003. Bibliografia Complementar: CARRAMILO NETO, Mário. Produção gráfica II - papel, tinta, impressão e acabamento. São Paulo, Global Editora, 1997. GORDON, Bob e Maggie. O essencial do Design Gráfico. São Paulo: Editora Senac, 2014 BAER, Lorenzo. Produção gráfica. São Paulo, SENAC, 2000. GUIMARÃES, Luciano. A cor na mídia. São Paulo, Annablume, 2003. LUPTON, Ellen. Pensar com os tipos. São Paulo, Cosac Naify, 2006. Administração e Fundamentos da Gestão Organizacional I (36h/a) Ementa: Introdução à administração. Evolução histórica das organizações e do pensamento administrativo. Principais teorias e funções administrativas. Bibliografia Básica: SOBRAL, Filipi; ALKETA, Peci. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2ª ed.. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013. WILLIAMS, Chuck. ADM.. São Paulo: Cengage, 2010. DAFT, Richard L. Administração. 7ª ed. São Paulo: Thomson, 2012. Bibliografia Complementar: WRIGHT, Peter; KROLL Mark J.; PARNELL John. Administração Estratégica - Conceitos. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. HAMEL, Gary. O que importa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. MAXIMIANO, Antonio C.A.. Introdução à Administração. 8ª ed.. São Paulo: Atlas, 2011. MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estrutura em cinco configurações. 2ª ed.. São Paulo: Atlas, 2003. TEIXEIRA, Helio J.. Fundamentos da Administração: a busca do essencial. Rio de Janeiro: Campus, 2010. Inovação em Relações Públicas I (36h/a) Ementa:

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Potencial inovador para o desenvolvimento do profissional de Relações Públicas. Identidade e reconhecimento. Percepção e Intersubjetividade Bibliografia Básica: LIMA, Sandra. A Encantadora de Gente: como RP pode fazer a diferença para o seu negócio e para a sua vida. São Paulo: Livro Pronto, 2008. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. SANMARTIN, Criatividade e Inovação na empresa: do potencial à ação criadora. 1ª ed . São Paulo: Trevisan, 2012. Bibliografia Complementar: NASSAR, Paulo. Tudo é Comunicação. São Paulo: Lazulli, 2006. VOLPI, Alexandre. Na Trilha da Excelência: Vida de Vera Giangrande - uma lição de relações públicas e encantamento de cliente. São Paulo: Negócio, 2002. MESTIERI, Carlos Eduardo. Relações Públicas: arte de harmonizar expectativas. São Paulo: Aberje, 2004 OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. TORRE, Saturnino de La. Criatividade aplicada: recursos para uma formação criativa. São Paulo: Madras, 2008. História da arte (36 h/a) Ementa: Arte, estética, história e religião. Pressupostos conceituais. Arte neoclássica. O romantismo, o realismo, o impressionismo e a fotografia. Arte como expressão social nos momentos históricos e das rupturas estéticas. Tendências da Arte contemporânea. Perspectivas da Arte brasileira. Bibliografia Básica: ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Cia das letras, 2006. GOMBRICH, E.H.. História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2006. HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2008. Bibliografia Complementar: AMARAL, Aracy Abreu. Arte para quê ?. São Paulo: Nobel- Instituto Cultural Itaú, 2003. DEMPSEY, Amy. Estilos, Escolas e Movimentos. São Paulo: Cosac Naif, 2005. FRANCASTEL, Pierre. Pintura e Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. PEVSNER, Nikolaus. As Academias de Arte, Passado e Presente. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. STANGOS (ORG.), Nikos. Conceitos da Arte Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. Língua portuguesa I (36h/a) Ementa:

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Processo de comunicação verbal (oral e escrita). Padrões da norma culta da Língua Portuguesa. Intelecção de textos, a partir de leituras teóricas e ficcionais. Bibliografia Básica: BECHARA, Evanildo. Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2002. KADOTA, Neiva Pitta. A construção da linguagem. São Paulo: LCTE, 2006. Bibliografia Complementar: ABREU, Antônio Soares. Curso de redação. São Paulo: Ática Universitária, 2003. COETZEE, J.M. Diário de um ano ruim. 1a.. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto. São Paulo: Ática Universitária, 2008. SARAMAGO, José. Intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. VANOYE, Francis. Usos da Linguagem - Problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Sociologia (36h/a) Ementa: As origens da sociologia. A constituição da sociologia como ciência. Teorias sociológicas clássicas: Durkheim, Marx e Weber. Movimentos sociais contemporâneos. Relações entre Estado e sociedade. Políticas públicas no Brasil. Bibliografia Básica: MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1984. RODRIGUES, José Albertino (org.). Émile Durkheim: Sociologia. 9ª edição. São Paulo: Editora Ática, 2008. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2009. Bibliografia Complementar: VELHO, Gilberto; ALVITO, Marcos. Cidadania e Violência. Rio de Janeiro: Universidade do Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, FGV, 1996. DAGNINO, Evelina (org). Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo/Campinas: Paz e Terra/ Unicamp, 2002. GIDDENS, Anthony, BECK, Ulrich, LASH, Scott. Modernização reflexiva: Política, tradição e estética na ordem social moderna. ILLOUZ, Eva. O amor nos tempos do capitalismo. Jorge Zahar, MARX, Karl. Contribuição para a Crítica da Economia Política. 2ª edição. Lisboa: Editorial Estampa, 1973.

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Teoria da comunicação I (72 h/a) Ementa: Comunicação e Semiótica. Teoria Geral dos Signos. Arte Aplicada, comunicação e tecnologia. Bibliografia Básica: CHALHUB, Samira. Funções da Linguagem. 5. São Paulo: Ática, 2000. PIGNATARI, Décio. O que é comunicação poética. São Paulo: brasiliense, 2005. FERRARA, Lucrécia. Leitura sem palavras. 1. São Paulo: Ática, 2007. Bibliografia Complementar: SANTAELLA, Lucia. Semiótica Aplicada. 1. São Paulo: Papirus, 2002. PIGNATARI, Décio. Informação. Linguagem. Comunicação. 8. São Paulo: Perspectiva, 1977. MATTELART, Armand & Michelle. História das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola, 1999. BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. São Paulo: Cultrix, 1989. HOHLFELDT, Antonio, MARTINS, Luiz e FRANÇA, Vera Veiga (orgs). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2001 Epistemologia da comunicação (36h/a) Ementa: A comunicação como campo de estudo específico: contextualização; contribuição interdisciplinar e os paradigmas de produção de conhecimento na área. Metodologias de estudo em comunicação. Elaboração de projetos de pesquisa. Diferentes modalidades de coleta e análise de dados para a pesquisa em comunicação. Bibliografia Básica: GOLDMANN, Lucien. Ciências Humanas e filosofia. São Paulo: Difel, s.d. KUHN, Thomas. A estrutura das Revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2005. LOPES, Maria I. Vassalo. Epistemologia da Comunicação. São Paulo: Edições Loyola,2003. Bibliografia Complementar: ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1995. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2003. LAVILLE, Cristian e DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre e Belo Horizonte: Artes Médicas Sul e UFMG, MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002. MERLEAU-PONTY, Maurice. O Primado da Percepção e suas consequências Filosóficas. Campinas: Editora Papirus, 1990.

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SEGUNDO SEMESTRE Fundamentos Teóricos das Relações Públicas II (36h/a) Ementa: Conceitos, teorias e abrangências das Relações Públicas. O Processo comunicativo, Barreiras, Redes e Fluxos Comunicativos. Comunicação Organizacional Integrada. Bibliografia Básica: SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas e Micropolítica. São Paulo: Summus, 2001. KUNSCH, Margarida Maria K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. 4 ed. São Paulo: Summus, 2003. FISCHER, Roger; URY, William. Como Chegar ao Sim: como negociar acordos, sem fazer concessões. São Paulo: Solomon, 2014. Bibliografia Complementar: KUNSCH, Margarida Maria K. (org.). Comunicação Organizacional: imagem, gestão e perspectivas, volume 2. São Paulo: Saraiva, 2009. KUNSCH, Margarida Maria K. (org.). Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2008. __________________. Relações Públicas: História, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2009. SIMÕES, Roberto Porto. Informação, Inteligência e Utopia: Contribuições à Teoria das Relações Públicas. São Paulo: Summus, 2006. Produção de Conteúdo Corporativo (72h/a) Ementa: Técnicas de redação jornalística. Produção de periódicos e publicações institucionais das organizações como atividade de Relações Públicas. Bibliografia Básica: KUNSCH, Margarida Maria Krohling (Org.). Gestão estratégica em comunicação organizacional e relações públicas. São Paulo: Difusão Editorial, 2008. MAFEI, Maristela. Comunicação Corporativa. Gestão, imagem e posicionamento. São Paulo: Ed. Contexto, 2011. DUARTE, Jorge (org.). Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. Teoria e Prática. São Paulo: Ed. Atlas, 2003. Bibliografia Complementar: ALI, Fátima. A Arte de fazer revistas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. ARGENTI, Paul A.. Comunicação empresarial - a construção da identidade, imagem e reputação. Rio de Janeiro: Campus - Elsevier, 2006.

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TOMASI ET MEDEIROS, Carolina et João Bosco. Comunicação Empresarial. São Paulo: Ed. Atlas, 2007. TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo: Cengage Learning, 2008. PINHO, J. B. Jornalismo na Internet. Planejamento e produção informação on-line. São Paulo: Ed. Summus, 2003. Linguagem Visual na Comunicação Institucional (36h/a) Ementa: A natureza da linguagem fotográfica. As características da fotografia como artifício para a construção e consolidação da imagem organizacional. Bibliografia Básica: DONDIS, Donis. Sintaxe da Linguagem Visual. 3ª. São Paulo: Martins Fontes, 2007. TRIGO, Thales. Equipamento Fotográfico: teoria e prática. 5ª. São Paulo: Senac, 2012. ANG, Tom. Fotografia digital: uma introdução. 3ª ed. São Paulo: Senac, 2007. Bibliografia Complementar: HUNTER, Fil, Steven Biver, Paul Fuqua. Luz, Ciência e Magia- Guia de Iluminação Fotográfica. 2ª. Balneário Camboriú- SC: Fotos, 2012. Trad. Patricia Melo e Rafael Bonelli. GRACIOSO, Francisco. Propaganda Institucional nova arma estratégica da empresa. São Paulo: Atlas, 2006. HEDGEOCOE, John. O novo manual de fotografia: guia completo para todos os formatos. 4ª. São Paulo: Senac, 2012. MARTINS, Nelson. Fotografia: da Analógica á Digital. 1ª. São Paulo: Senac, 2010. ARNHEIM, Rudolf. Arte & Percepção Visual: Uma Psicologia da Visão Criadora. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Trad. Ivone Terezinha de Faria. Administração e Fundamentos da Gestão Organizacional II (72h/a) Ementa: Estrutura e processos organizacionais. Modelos gestão. Estilos de liderança. Motivação. Conceitos básicos de empreendedorismo. Empresas familiares e sucessão. Bibliografia Básica: BATEMAN, Thomas; SNELL, Scott. Administração. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. SOBRAL, Filipi; ALKETA, Peci. Administração: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013. BARON; Robert A. Empreendedorismo: Uma Visão do Processo. 1ª ED. 2006, São Paulo, Pioneira Thomson Learning

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Bibliografia Complementar: WILLIAMS, Chuck. ADM. São Paulo: Cengage, 2010. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 8.ed.. São Paulo: Atlas, 2011. MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2003. TEIXEIRA, Hélio J. Fundamentos de Administração: a busca do essencial. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2010 DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo – transformando ideias em negócios. São Paulo, Elsevier, 2008. Antropologia (36 h/a) Ementa: Escolas e correntes do pensamento antropológico. Conceitos principais da disciplina: cultura, simbolismo, contato intercultural, alteridade, identidade, etnocentrismo, relativismo, raça, racismo e gênero. As relações étnico-raciais no Brasil. Políticas públicas para a igualdade. Antropologia urbana. Questões ambientais no Brasil. Bibliografia Básica: LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005. Trad. Marie-Agnès Chauvel. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 4. Bauru: Edusc, 2007. SCHWARCZ, Lília Moritz. Um enigma chamado Brasil. 1. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. Bibliografia Complementar: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010. GUIMARÃES, Antonio Sergio. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34, 1999. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2010. __________. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed UFMG, 2003. ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 1986/2003/2005. Comunicação e mercado (36 h/a) Ementa: Mercado como realidade estrutural da sociedade capitalista avançada. Impacto desta realidade na comunicação social. Comunicação como produto. Sofisticação da oferta e da demanda. Tecnologias e transformações de mercado na comunicação. Bibliografia Básica:

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BURKE, Peter. Uma história social da mídia. 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 10ª ed.. São Paulo: Paz e Terra, 2007. TAPSCOTT, Don. Wikinomics. Como a colaboração em massa pode mudar seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. Bibliografia Complementar: CONNOR, Steven. Cultura Pós-Moderna: Introdução às Teorias do Contemporâneo. São Paulo: Edições Loyola, 1996 LÉVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999. LYOTARD, Jean-François. A Condição Pós-Moderna. Lisboa: Gradiva, 1989. SODRÉ, Muniz. A Comunicação do Grotesco: Introdução à Cultura de Massa Brasileira. Petrópolis: Vozes, 1985. VIRILIO, Paul. A Bomba Informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1999. Análise da imagem (36h/a) Ementa: Teorias sobre a imagem. Conceitos para a análise do discurso visual. Construção do discurso visual. Imagem e ideologia. O problema da perspectiva na formação da ideia de sujeito e objeto. Alegoria e símbolo. Bibliografia Básica: BAITELLO, Norval. A era da Iconofagia. 1a. São Paulo: Hacker, 2005. GOMBRICH, Ernest H. Arte e Ilusão. 4a. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Trad. Raul de Sá Barbosa. MACHADO, Arlindo. O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. 1a. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001. Bibliografia Complementar: AUMONT, Jacques. A imagem. 9a. Campinas: Papirus, 2004. Trad. Estela dos Santos Abreu. BARTHES, Roland. Câmara Clara. 7. São Paulo: Nova Fronteira, 2000. Trad. GUIMARÃE, Julio Canstanon. BURGER, Peter. Teoria da Vanguarda. 1. São Paulo: Cosac Naif, 2008. Trad. ANTUNES, José Pedro. EAGLETON, Terry. Ideologia. 1. São Paulo: Boitempo Editorial, 1997. Trad. Luís Carlos Borges, Silvana Vieira. HAUG, Wolfgang. Crítica da Estética da Mercadoria. 2. Sâo Paulo: Editora da UNESP, 2000. Trad. Kritik der Warenasthetik. Língua portuguesa II (36 h/a) Ementa: Comunicação oral e escrita. Técnicas de leitura, interpretação de textos, redação. Padrões da norma culta da língua portuguesa. Organização das informações. Organização macroestrutural e microestrutural do texto.

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Bibliografia Básica: NOVAES, & CASTRO, ( ORGS.), Claudio & Valdir. Comunicação e Sociedade do espetáculo. 1ª ed.. São Paulo: Paulus, 2006. BULHÕES, Marcelo. A ficção nas Mídias. 1ª. São Paulo: Ática, 2009. PELLEGRINI (E OUTROS), Tânia. Literatura, cinema e televisão. 1ª. São Paulo: Senac, 2003. Bibliografia Complementar: FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. São Paulo: Ática, 2007. KOCH, Ingedore G. V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1987. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Getúlio Vargas, 2010. KOCH, Ingedore G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999. Teoria da comunicação II (36 h/a) Ementa: Comunicação e Semiótica. O poético no e fora do poema. Arte Aplicada, Comunicação e Tecnologia. Bibliografia Básica: JOSE, Carmem. Do brega ao emergente. São Paulo: Marco Zero, 2002. MACHADO, Irene (org). Semiótica da Cultura e Semiosfera. São Paulo: Annablume, 2007. SANTAELLA, Lucia. Cultura e artes do pós-humano. São Paulo: Paulus, 2003. Bibliografia Complementar: LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. FLUSSER, Vilém. O Mundo Codificado. São Paulo: CosacNaify, 2007. SANTAELLA, Lucia – Cultura das mídias. São Paulo: Paulus, 2000. MATTELART, Armand. História das teorias da Comunicação. São Paulo: Loyola, 1999. MARTIN-BARBERO, Jesus. Dos meios às mediações. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997. Sociologia da Comunicação (36 h/a) Ementa: Teorias sociológicas da comunicação. Elementos para a análise do fenômeno da comunicação. Universo simbólico das sociedades. Importância da sociedade em rede. Bibliografia Básica: CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

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SENNETT, Richard. A Cultura do Novo Capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2006. ADORNO, Theodor W.. A Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. Bibliografia Complementar: BURKE, Peter & BRIGGS, Asa. Uma História Social da Mídia. 1. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. COHN, Gabriel. Theodor Adorno. 2. São Paulo: Ática, 1986 EAGLETON, Terry. As ilusões do pós-modernismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. JAMESON, Fredric. Postmodernism or the cultural logic of late capitalism. North Carolina: Duke University Press, 1993. BAUDELAIRE, Charles. Sobre a Modernidade. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Leitura de textos visuais e índices em Comunicação (36 h/a) Ementa: Leitura de estatísticas; interpretação de índices; desenvolvimento de percepção sobre pesquisas. Bibliografia Básica: MINGOTI, Sueli Aparecida. Análise de dados através de métodos de estatística multivariada: uma abordagem aplicada. Belo Horizonte: UFMG, 2005. IEZZI, Gelson, HAZZAN, Samuel e DAVID, Mauro. Fundamentos de matemática elementar: matemática financeira, matemática comercial e estatística descritiva. São Paulo: Atual, 2010. MORETIN, Pedro e BUSSAB, Wilson de Oliveira. Estatística Básica:. São Paulo: Saraiva, 2010. Bibliografia Complementar: ARIELY, Dan. Previsivelmente irracional: como as situações do dia a dia influenciam as nossas decisões. Rio de Janeiro: Campus, 2008. PINHEIRO, João Ismael D. et al. Estatística Básica: a arte de trabalhar com dados. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 2009. TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 9ª. Rio de Janeior : LTC, 2005. CRESPO, A. A Estatística Fácil – 17 ed. – São Paulo: Editora Saraiva, 2002. BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 5ª. Florianópolis: UFSC, 2002. TERCEIRO SEMESTRE Planejamento e Gestão de Eventos (72h/a) Ementa: O evento como ferramenta das Relações Públicas. Tipologia e classificação. Planejamento e organização. Aspectos estratégicos e táticos na realização de eventos em organizações. O mercado de eventos. Regras e Normas do Cerimonial Público e Privado.

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Bibliografia Básica: CESCA, Cleuza G. Gimenes. ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS. 9ª Edição. São Paulo: Summus Editorial, 2008. GIACAGLIA, Maria Cecília. Gestão Estratégica de Eventos: teoria, prática, casos e atividades. São Paulo: Cengage Learning, 2010. SILVA, Mariana Benini Ramos; Waldir Gutierrez Fortes. EVENTOS - ESTRATEGIAS DE PLANEJAMENTO E EXECUÇAO. 1ª Ed. São Paulo: Summus, 2011. Bibliografia Complementar: ALLEN, Johnny. Organização e Gestão de Eventos. 8ª. Elsevier Editora, 2003. CESCA, Cleusa Gertrudes Gimenes. Comunicação Dirigida escrita na empresa: teoria e prática. São Paulo: Summus, 1995 MEIRELLES, Gilda Fleury. Protocolo e Cerimonial Normas, Ritos e Pompa. 11ª. Barueri - SP: IBRADEP, 2011. ROGES, Tony; Martin, Vanessa. Eventos: Planejamento, Organização e Mercado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. ZAN, Maria Rosana Casagrande A. Patrocínio em Eventos: o efeito sinérgico da comunicação integrada de marketing. São Caetano do Sul: Difusão, 2011 Relações Públicas e Marketing (36h/a) Ementa: Conceitos básicos de Marketing e sua compreensão como filosofia de negócios. Princípios estratégicos de marketing e Relações Públicas e sua aplicabilidade no ambiente organizacional. Bibliografia Básica: KOTLER E KELLER, Administração de Marketing. 12ª . São Paulo: Prentice Hall, 2006. KOTLER, Princípios de marketing. 12. São Paulo: Prentice Hall, 2008. YANAZE. Mitsuru. (org) Marketing & Comunicação: Funções, Conceitos e aplicações. São Paulo, 2005, STS Bibliografia Complementar: MACHADO NETO, M. Relações Públicas e Marketing: convergências entre Comunicação e Administração. Rio de Janeiro: Conceito, 2008. SHAPIRO, Benson P; SVIOKLA, John J. Mantendo Clientes. São Paulo: Makron Books, 1995. SEMENIK R.; BAMOSSY, G. Princípios de marketing – uma perspectiva global. 1ª edição. São Paulo: Makron, 1995. LOVELOCK, C. Managing services: marketing, operations and human resources. 1ª edição. New Jersey: Prentice Hall, 1988. MATTAR F.; SANTOS, D. Gerência de produtos: como tornar seu produto um sucesso. 1ª edição. São Paulo: Atlas, 1999. Cultura Organizacional (36h/a)

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Ementa: O Trabalho e sua evolução. Cultura organizacional. Comunicação organizacional e as Relações Públicas. Bibliografia Básica: MARCHIORI, Marlene. Cultura e Comunicação Organizacional: Um olhar estratégico sobre a organização. 2ª. São Paulo: Difusão, 2008. MARCHIORI, Marlene (organizadora). Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional. 2ª. São Paulo: Difusão, 2008. CARRAMENHA, CAPPELLANO, MANSI, Comunicação com Empregados: a comunicação interna sem fronteira. Jundiaí: InHouse , 2013 Bibliografia Complementar: CALDAS, Waldenyr. Cultura. (col. Para entender:5).. São Paulo: Global, 1986. NEVES, Roberto de Castro. Imagem Empresarial: como as organizações e as pessoas podem proteger e tirar partido do seu maior patrimônio. Rio de Janeiro: Mauad, 1998. GRUNIG, E. James; Ferrari, Maria Aparecida; França. Fábio. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. 2ª ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2011. FREITAS, Maria Ester de. Cultura organizacional: evolução e crítica. São Paulo: Cengage Learning, 2007. KUNSCH, Margarida M. Krohling (org.) Relações Públicas e Comunicação Organizacional: campos acadêmicos e aplicados de multiplicas perspectivas. São Caetano do Sul, 2009. Relacionamento Governamental, Internacional e Assuntos Públicos (72h/a) Ementa: O estudo das Relações Públicas no relacionamento governamental e internacional. Relações Públicas e assuntos Públicos. Políticas Públicas e Advocacy. Bibliografia Básica: GALAN, Gilberto. Relações Governamentais Lobby: aprendendo a fazer. São Paulo: Aberje, 2012. TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de comunicação organizacional e política. 2ª ed. São Paulo: Cengage, 2011. KUNSCH, Margarida M. Krohling. (Org.) Comunicação Pública, sociedade e cidadania. São Caetano do Sul, 2011. Bibliografia Complementar: FARHAT, SAID. Lobby: O que é. Como se faz. São Paulo: Aberje, 2012. PALACIOS, Tomas; Sousa, José. Estratégias e Marketing Internacional. São Paulo: Atlas, 2004. SASSEN, Saskia. Sociologia da Globalização. Porto Alegre: Artmed, 2010. LATTIMORE, Dan (et al). Relações Públicas: Profissão e Prática. 3. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2012.

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MUKHERJEE, Roopail; Weiser, Banet Sarah. Commodity Activism: Cultural Resistance in Neoliberal Times. New Yor University Press, 2012. Estudos culturais (36h/a) Ementa: O lugar da cultura na atualidade. Papel da cultura na definição de identidades. Cultura como articuladora entre diferentes esferas culturais. Teorias da recepção. Questões étnico-raciais na perspectiva dos estudos culturais. Bibliografia Básica: HALL, Stuart. Da diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. MATTELARD, Armand. Introdução aos estudos culturais. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 1. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. Bibliografia Complementar: BOSI, Eclea. Cultura de massa e cultura popular: leituras operárias. Petrópolis: Vozes, 1996. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo, Edusp, 2000. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 4ª. Ed,. Rio, L&PM, 2000 MARTIN-BARBERO, Jesús. Dos Meios Às Mediações – Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2003. ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. Filosofia (36 h/a) Ementa: Os grandes sistemas de ideias, em eixo histórico e conceitual com ênfase nas principais correntes do pensamento contemporâneo. Importância destas correntes na percepção dos fenômenos da atualidade. Bibliografia Básica: SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. HELFERISH, Christopher. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes Editora, 2007. FLANNERY, Tim. Os senhores do clima. Rio de Janeiro: Record, 2007. Bibliografia Complementar: EVERSON, Stephen. Epistemology. Cambridge: Cambridge, 1990. SMITH, Plinio; SILVA FILHO, Waldomiro J. (Org). Significado, verdade, interpretação: Davidson e a Filosofia. São Paulo: Loyola, 2005. OAKESHOTT, Michael. Rationalism in Politcs. London: Liberty Books, 1991.

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ARMSTRONG, Karen. Breve história do mito. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. KARL, Popper. Filosofia e problemas. São Paulo: UNESP. 1997. Estética (36 h/a) Ementa: Teorias estéticas clássicas. Fundamentos da Estética. Uma abordagem sobre os principais conceitos de Estética ao longo da História da Arte. Bibliografia Básica: PLATÃO. A República. 1. São Paulo: Martins Fontes, 2006. Trad. Anna Lia Amaral de Almeida Prado. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 3. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Trad. Ivone Castilho Benedetti. CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. 1. São Paulo: Pensamento, 2007. Bibliografia Complementar: BORHEIM, Gerd. Os filósofos pré-socráticos. 1. São Paulo: Cultrix, 1994. MITHEN, Steven. A Pré-História da Mente - Uma busca das origens da Arte, da Religião e da Ciência. 1. São Paulo: Unesp, 2002. VERNANT; NAQUET, Jean Pierre e Pierre Vidal. Mito e Tragédia. São Paulo: Perspectiva, 2005. GOETHE, Johann Wolfgang von. Fausto - uma tragédia. (1ª e 2ª partes).. São Paulo: Editora 34, 2008. PEVSNER, Nikolaus. Academias de Arte: Passado e Presente. São Paulo: Cia das Letras, 2006. Língua portuguesa III (36h/a) Ementa: Usos da Língua Portuguesa na comunicação de massa. Elementos para análise de discurso. Linguística. Bibliografia Básica: CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, 2005. FIORIN, José Luis. Linguagem e Ideologia. São Paulo: Ática, 2005. ABREU, Antônio Suarez. A arte de Argumentar. 9. São Paulo: Ateliê Editorial, 2006. Bibliografia Complementar: MANGUEL, Alberto. A cidade das palavras. São Paulo: Cia das letras, 2008. BARTHES,, Roland. Aula. 13. São Paulo: Cultrix, 2000. ¬SALVIOLI, Francisco Platão e FIORIM, José Luiz. Lições de Texto- Leitura e Redação. São Paulo. Atica. 2006. RIBEIRO, Ana Paula & SACRAMENTO, Igor. Mikail Bakhtin- Linguagem , cultura e mídia. Rio de Janeiro. Pedro e João. 2010. FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo. Contexto.2005.

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Teorias da comunicação III (36h/a) Ementa: As diferentes abordagens no processo comunicacional. Os diferentes mecanismos de controle e manipulação no uso dos meios de Comunicação e na produção de notícias. Bibliografia Básica: LESSIG, Lawrence. Cultura Livre: como a grande mídia usa a tecnologia e a lei para bloquear a cultura e controlar. São Paulo: Francis, 2005. MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 2002. FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002. Bibliografia Complementar: BAUMAN, Zigmunt. Modernidade Líquida. São Paulo: Jorge Zahar, 2001. ENZENSBERGER, Hans M. Elementos para uma Teoria dos Meios de Comunicação. São Paulo: Conrad Livros, 2003. MORAES, Dênis de(ORG). Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003. FLUSSER, Vilèm. O Mundo Codificado. São Paulo: Cosac Naify, 2007. MACHADO, Arlindo. Máquinas e imaginário - O desafio das poéticas tecnológicas. 2ª. São Paulo: Edusp, 2000. Teorias sociais do Brasil (36h/a) Ementa: Brasil Colonial. Formação do Brasil Moderno. Estado-nação. Identidade Nacional. Análises sociológicas, histórica e cultural. Discussão de autores como Gilberto Freire, Roberto da Matta, entre outros, para composição de visão sobre interpretações sobre o país. Bibliografia Básica: BASTIDE, Roger e FERNANDES, Florestan. Brancos e negros em São Paulo. São Paulo: Global Editora, 2008. BOTELHO, André. Aprendizado do Brasil: a nação em burca dos seus portadores sociais. Campinas: Editora Unicamp, 2002. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. São Paulo: Global Editora, 2006. Bibliografia Complementar: HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002 LEITE, Dante Moreira Leite. O caráter nacional brasileiro: história de uma ideologia. São Paulo: UNESP, 2002 MOTA, Lourenço Dantas. (org). Introdução ao Brasil 1: um banquete no trópico. São Paulo: Senac, 2008

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MOTA, Lourenço Dantas (org). Introdução ao Brasil 2: um banquete no trópico. São Paulo: Senac, 2011. BOTELHO, André e SCHWARCZ, Lilia M. Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e um país. São Paulo: Companhia das Letras, 2009 História política do Brasil (36 h/a) Ementa: História das relações políticas contemporâneas. Apontamento dos principais fatos políticos de 1930 aos anos atuais. Bibliografia Básica: PRADO JR., Caio - História Econômica do Brasil. São Paulo, Brasiliense, 3ª ed. 1965. CARONE, Edgard. A terceira República: 1937-1945. São Paulo: Difel, 1982. ______. A segunda República: 1930-1937. São Paulo: Difel, 1978. Bibliografia Complementar: BASTOS, Elide Rugai, RIDENTI, Marcelo e ROLLAND, Denis (orgs). Intelectuais e Estado. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006. SKIDMORE, Thomas E. Brasil: de Getulio a Castello (1930- 1964). São Paulo: Companhia das Letras, 2010. CONTI, Mário Sérgio. Notícias do Planalto: a imprensa e o poder nos anos Collor. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. DÓRIA, Pedro Ricardo. Getúlio, FHC e Lula: devoção popular e a santíssima trindade. Curitiba: Juruá, 2008MATOS, Carolina. Jornalismo e política democrática no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2008. QUARTO SEMESTRE Física Social (36h/a) Ementa: Comportamento e movimentos sociais nas redes. Netnografia como recurso para identificar tendências de consumo. Bibliografia Básica: BERNOFF, Josh; Charlene. Li. Fenômenos nos Negócios: Groundswell. Rio de Janeiro: Campus Editora, 2012 KOZINETS, Robert V. Realizando Pesquisa Etnográfica Online. São Paulo: editora Penso, 2014. CASTELLS. Manuel. Redes de Indignação e Esperança. Rio de Janeiro: Zahar, 2013 Bibliografia Complementar: PENTLAND, Alex. Social Physic: How good indeas spread the lessons from a new Science. London: Penguin Group , 2014. HEIBECK, Tracy; Pentland. Alex. Honest Signals: How They Shape Our World. Cambridge Massachutts : Bradford Books The MIT Press, 2008

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BAUMAN, Zygmunt e David Lyon. Vigilância Líquida. Trad: Carlos Alberto Medeiros Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013. RECUERO, Raquel, BASTOS, Marco e ZAGO, Gabriela. Análise de Redes para Mídia Social. Porto Alegre: Sulina, 2015. RECUERO, Raquel, FRAGOSO, Suely e AMARAL, Adrian. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre, Sulina, 2015. Pesquisa em Relações Públicas I (36h/a) Ementa: Conceitos básicos de pesquisa. Metodologia quantitativa. Identificar necessidades em consonância com as decisões estratégicas das relações públicas. Bibliografia Básica: SHIRAISHI, Guilherme. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Pearson, 2012. VIRGILLITO, Salvatore Benito. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2010. CASAS, Alexandre Luzzi Las. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: SAMARA, BARROS, Beatriz Santos, José Carlos de. Pesquisa de Marketing: conceitos e metodologia. São Paulo: Prentice Hall, 2007. SAMARA, MORSCH, Beatriz Santos, Marco Aurélio. Comportamento do Consumidor -Conceitos e Casos. 1. São Paulo: Prentice Hall, 2005. AAKER, KUMAR, DAY, David A., A, George S. Pesquisa de Marketing. 1. São Paulo: Atlas, 2004. ROCHA, LAUDISIO, ALTHEMAN, BORGES, Ismael, Maria Cecília, Édman, Fabio Mariano. Introdução à Pesquisa de Marketing. 1. São Paulo: Pearson, 2005. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10. São Paulo: Prentice Hall, 2000. Relacionamento com a Imprensa (36h/a) Ementa: Conceitos, noções básicas e organização de Assessoria de Imprensa. Relacionamento com a Imprensa. Assessoria de Imprensa no universo Corporativo: Cliente Interno/Cliente Externo. Relação Jornalista e Assessor de Imprensa. O que é notícia. Mídia training. Bibliografia Básica: LOPES; VIEIRA, Boanerges; Roberto Fonseca. Jornalismo e Relações Públicas - Ação e Reação. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. LUCAS (ORG), Luciane. Media Training. São Paulo: Summus, 2007. DUARTE (ORG), Jorge. Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia. São Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia Complementar:

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KUNSCH (ORG), Margarida Maria. Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: Difusão, BARBEIRO, Herodoto. Midia Training. São Paulo: NASSAR (ORG), Paulo. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Brasiliense, 2000. TORQUATO, Gaudêncio. Tradado de Comunicação Organizacional e Política. São Paulo: Cengage Larning, 2008. VIANA, Francisco. De cara com a Mídia. São Paulo: Negocio editora, 2001. Relacionamento com o Público Interno (36h/a) Ementa: Relacionamento e Comunicação com o público interno. Visão Moderna da comunicação com empregado com base na cultura da organização. Comunicação de liderança com objetivo de gerar engajamento. Bibliografia Básica: CARRAMENHA, CAPELLANO, MANSI, B.; T.; V.. Comunicação com Empregados: a Comunicação interna sem fronteira. São Paulo: Inhouse, 2013. KUNSCH. Margarida. Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003. COSTA. Daniel. Não existe gestão sem comunicação. São Paulo. Dublinense, 2004 Bibliografia Complementar: NASSAR, Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 3. São Paulo: Aberje Editoral, 2006. NASSAR, Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 4. São Paulo: Aberje Editoral, 2008 NASSAR,Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 5. São Paulo: Aberje Editoral, 2011 NASSAR, Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 6. São Paulo: Aberje Editoral, 2012 NASSAR,Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 7. São Paulo: Aberje Editoral, 2013. Reputação Corporativa e Branding (36h/a) Ementa: Estratégias, planos e atividades da Comunicação Integrada. Desenvolvimento e fortalecimento da imagem e gestão da marca. Reputação e posicionamento institucional na construção na construção da marca. Bibliografia Básica: KELLER, Kevin Lane e MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. ORGEN, James R. e CRESCITELLI, Edson. Comunicação Integrada de Marketing. 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

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KUNSH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. 1. São Paulo: Summus, 2002. Bibliografia Complementar: KUNSH, Margarida Maria Krohling. Obtendo Resultados com Relações Públicas. 1. São Paulo: Thomsom, 2006. TAVARES, Maurício. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. 1. São Paulo: Atlas, 2009. HEALEY, Matthew. O que é Branding?. 1. São Paulo: GG Brasil, 2009. BATEY, Mark. O Significado da Marca. 1. São Paulo: Best Business, 2010. VASCONCELOS, Luciane Ricciotti. Manual de Planejamento de Comunicação Integrada. 1. São Paulo: Summus, 2009. Fundamentos do meio digital (36h/a) Ementa: A lógica do pensamento em rede e sua aplicabilidade no campo da Comunicação. A linguagem hipermidiática. Redes sociais e fundamentos do meio digital. Bibliografia Básica: SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004. JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008. JENKINS, Henry; GREEN, Joshua e FORD, Sam. Cultura da Conexão. São Paulo: Aleph, 2014. Bibliografia Complementar: VLICHES, Lorenzo. A Migração Digital. Rio de Janeiro: ed. PUC-Rio, 2003. BARABASI, Albert-Laszlo. Linked: A nova ciência dos networks: coleção fronteira do conhecimento. São Paulo: Leopardo Editora, 2009 SHIRKY. Clay. A Cultura da Participação: criatividade e generosidade no mundo conectado. Rio de Janeiro, Zahar, 2010 FELICE, Massimo Di; Lemos, Ronald. A vida em rede: coleção Papirus Debate. São Paulo: Papirus 7 mares, 2014. SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós-humano. São Paulo: Paulus, 2003. Gestão de Sustentabilidade e Governança Corporativa (72h/a) Ementa: Teoria e Conceitos da Sustentabilidade e da Governança Corporativa no Brasil e no Mundo. Governança Corporativa e desenvolvimento sustentável nas práticas comunicacionais. Bibliografia Básica: ROSSETTI. Adriana Andrade; Paschoal, José. Governança Corporativa - Fundamentos, Desenvolvimento e Tendências - 6ª Ed. 2012. São Paulo: Atlas, 2012.

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KUNSCH, Margarida M. Krohling. A comunicação na gestão da sustentabilidade das organizações. São Paulo: Difusão, 2009. VEIGA, José Eli da. A Desgovernança Mundial da Sustentabilidade. 1. Ed. São Paulo. Editora 34, 2013. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2005. JONAS, Hans. O princípio da responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica, PUC Rio ed. Trad: Marijane, Lisboa, Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006. MORIN, Edgar. A via para o futuro da humanidade. Trad. Edgard de Assis Carvalho, Marisa. Perassi Bosco. 1. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2013. MARIOTTI, Humberto. Complexidade e Sustentabilidade: o que se pode e o que não se pode fazer. São Paulo: Atlas, 2013. Gestão de Projetos Incentivados (36h/a) Ementa: Planejamento e execução de projetos incentivados. Modelos de Financiamentos nacionais e estrangeiros O papel das Relações Públicas e das estratégias de comunicação no processo deliberativo dos projetos incentivados. Bibliografia Básica: BRANDT, Leonardo (org.). Políticas Culturais, volume I . Barueri, SP: Manole, 2003. INSTITUTO CULTURAL CIDADE VIVA. Perfil de empresas patrocinadoras. Rio de Janeiro, Record, 2003. COSTA, Ivan Freitas da. Marketing cultural: o patrocínio de atividades culturais como ferramenta de construção de marca. São Paulo:Atlas,2004. Bibliografia Complementar: FRAGAZ,Eduardo. A moeda da arte: a dinâmica dos campos artístico e econômico no patrocínio. Cotia: Ateliê Editorial, 2013. MALINOWSKI, Bronislaw. Uma teoria científica da cultura. 3ª. ed. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1975. p. 42 a 75. Lei Rouanet - Lei Federal n° 8.313 - MINISTÉRIO DA CULTURA. DISPONÍVEL ONLINE EM

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8313cons.htm) Lei Estadual nº 12.268 - ProAC - Programa de Ação Cultural - SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA DE SÃO PAULO. (DISPONÍVEL ONLINE EM

http://www.cultura.sp.gov.br/StaticFiles/SEC/proac/LEGISLACAO%20marco%2010.pdf)

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Filosofia da comunicação (36 h/a) Ementa: Análise da condição do homem contemporâneo, com ênfase nos aspectos moral, social, filosófico e comunicacional. Bibliografia Básica: RODRIGUES, N.. A vida como ela é. Rio de Janeiro: Agir, 2006. WRIGHT, Robert. O animal moral. São Paulo: Campus, 2005. SARTORI, G.. Homo videns. Bauru (SP): Edusc, 2001. Bibliografia Complementar: FREUD, Sigmund. Futuro de uma ilusão/Mal estar na civilização. São Paulo: Imago, 2006. OAKESHOTT, Michael. Sobre a História. São Paulo: Topbooks, 2003. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. São Paulo. Contraponto. 1997. LÖWY, Micheal. Walter Benjamin: aviso de incêndio. São Paulo. Boitempo. 2005. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Humano, demasiado humano: um livro para espíritos livres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Deontologia profissional (36 h/a) Ementa: Princípios e atribuições da profissão. Código de ética e legislação específica das Relações Públicas. Relação com o conselho, sindicato e associações de classe. Ética contemporânea. Bibliografia Básica: KUNSCH. Margarida M. Krohling. (org.) Relações Públicas: Histórias, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2009. BOANERGES. Lopes; Vieira. Roberto Fonseca (org.) Jornalismo e Relações Públicas: Ação e Reação. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. HUMBERG, Mario Ernesto. Ética na Política e na Empresa. São Paulo, CLA, 2002. Bibliografia Complementar: BUCCI, Eugênio. Sobre Ética e Imprensa. São Paulo, Cia da Letras, 2000. ECO, Umberto. Cinco escritos morais. Rio de Janeiro: Record, 1998. ELIAS, Norbert e SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders. Sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2000. LEWIS, Anthony. Liberdade para as ideias que odiamos: uma biografia da primeira emenda à constituição americana. São Paulo: Aracati, 2011. REED, John. Dez dias que abalaram o mundo. São Paulo, Ed. Sociais, 1978. Política cultural e mídia (36 h/a) Ementa:

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Relação entre política e cultura. Conceitos de cultura presentes nas formas de política cultural. Políticas de Estado e de governo presentes nos vários períodos históricos no Brasil. Importância das várias formas culturais componentes da cultura brasileira. Bibliografia Básica: ALMEIDA, Candido José Mendes et al. (orgs). Cultura brasileira ao vivo: cultura e dicotomia. Rio de Janeiro: Imago, 2001. BRANT, Leonardo (org). Políticas culturais. Barueri: Manole, 2003. HARRISON E HUNTINGTON, Lawrence e Samuel. A cultura importa: os valores que definem o progresso humano. Rio de Janeiro: Record, 2002. Bibliografia Complementar: COELHO, Teixeira. A cultura e seu contrário. São Paulo: Iluminuras, 2008. COELHO NETO, José Teixeira (org). Dicionário crítico de política cultural. São Paulo: Fapesp/Iluminuras, 1999. GENTIL, Geneviève e POIRRIER, Philippe. Cultura e Estado: a política cultura na França 1955/2005. São Paulo: Iluminuras/observatório Itau Cultural, 2012. NATALE, Edson (org). Guia brasileiro da produção cultural 2013-2014. São Paulo: Edições SESC, 2013. ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2011. Psicologia (36 h/a) Ementa: Os fundamentos e a evolução da Psicologia. As áreas de conhecimento da Psicologia. As principais concepções teóricas da psicologia na atualidade. Questões da subjetividade na atualidade. Bibliografia Básica: BISI, G.F., BRAGHIROLLI, E.M., NICOLETTO, U., RIZZON,L.A.. A Psicologia Geral. 28ª edição. São Paulo: Vozes, 2009. BOCK, A.M.B., FURTADO, O. e TEIXEIRA, M.L.T.. Psicologias - Uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Editora Saraiva, s/d. LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar: FREUD, Sigmund. O Ego e o Id. Rio de Janeiro: Imago, 1997. JUNG, C.G.. Psicologia do Inconsciente. Petrópolis: Vozes, 1987. PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 21ª edição. s/l: Forense, 1995. SKINNER, B.F.. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1995. VYGOTSKY,, L.S.. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. QUINTO SEMESTRE

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Pesquisa em Relações Públicas II (36h/a) Ementa: Pesquisa de opinião e técnicas de avaliação aplicadas no planejamento estratégico de Relações Públicas. Bibliografia Básica: LATTIMORE, DAN. (et al) Relações Públicas: profissão e prática. Porto Alegre: AMGH, 2012 VIRGILLITO, Savatore Benito. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Prentice, 2012. CASAS, Alexandre Luzzi las. Pesquisa Marketing. São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar: SAMARA, BARROS, Beatriz, José Carlos. Pesquisa de Marketing Conceito e metodologia. São Paulo: Prentice, 2007. SAMARA, MORSH, Beatriz, Marco Aurélio. Comportamento do Consumidor. São Paulo: Prentice, 2006. SHIRAISHI, Guilherme. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2011. ROCHA, LAUDISIO, Ismael, Maria Cecilia. Introdução a Pesquisa. São Paulo: Prentice, 2006. AAKER, David. Pesquisa de Marketing. São Paulo: 2009. Trad. Atlas. Produção Áudio Visual e Novas Mídias I (36h/a) Ementa: Técnicas cinematográficas, planejamento, criação e produção de mensagens audiovisuais. A produção audiovisual nas atividades de Relações Públicas. Bibliografia Básica: ALVES, Márcia Nogueira, Cleide Luciane Antoniutti, Marcia Maria Fontoura.. Mídia e produção Audiovisual: uma introdução.. 2ª. Curitiba: IBPEX, 2012. MASCELLI, Joseph V.. Os 5 cs da Cinematografia.. São Paulo: Summus Editorial, 2010. MUSBURGER, Robert. Roteiro para mídia eletrônica - Tv, Rádio, animação e treinamento corporativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar: AUMONT, Jacques. A Estética do Filme. São Paulo: Papirus, 1997. CARRIÉRE, Jean Claude. Prática do roteiro cinematográfico.. São Paulo: JSN Editora, 1996. DANCYNGER, Ken. Técnicas de Edição para Cinema e vídeo.. Rio de Janeiro: Campus, 2007. RODRIGUES, Chris. O Cinema e a Produção.. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. SANTANA, Gelson. Cinema, Comunicação e Audiovisual.. São Paulo: Alameda, 2009. Prevenção e Gestão em Crise (36h/a)

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Ementa: Comunicação, imagem e reputação corporativa. Crise Corporativa. O profissional de relações públicas e a gestão de crises. Bibliografia Básica: FORNI, João José. Gestão de Crises e Comunicação: o que os gestores e profissionais de comunicação precisam saber . São Paulo: Atlas, 2013. LUCAS, Luciana. Com Credibilidade Não Se Brinca. São Paulo: Summus, 2004. ROSA, Mário. A Era do Escândalo: lições, relatos e bastidores de quem viveu as grandes crises de imagem. São Paulo: Geração Editorial, 2003. Bibliografia Complementar: NEVES, Roberto de Castro. Comunicação Empresarial: como gerenciar imagem, questões públicas, comunicação simbólica, crises emp. Rio de Janeiro: Mauad, 2000. OLIVEIRA, Matheus Furlanetto. O papel essencial das Relações Públicas no gerenciamento de crises. São Paulo: In Revista Organicom - ano 4 - nº 6 - ECA/USP, 2007. TERRA, Carol Frazon. Relações Públicas na era dos megafones digitais. In: Farias, Luiz Alberto: Relações Públicas Estraté. São Paulo: Summus, 2011. NOGUEIRA, Nemércio. Media Training: melhorando as relações das empresas com jornalistas... de olho no fim da comunicação. São Paulo: Cultura, 2005. ARGENTI, Paul. Comunicação Empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. Rio de Janeiro: Elsevier, Campos, 2011. Relacionamento com o Consumidor (36h/a) Ementa: Conceito, panorama, histórico do atendimento consumidor. A visão das Relações Públicas no contexto do atendimento ao consumidor. Políticas de atendimento ao consumidor nas organizações empresariais. Bibliografia Básica: GIACOMINI FILHO, Gino. Consumidor versus Propaganda. São Paulo: Summus, 2008. ZULZKE, Maria Lúcia. Abrindo a Empresa para o Consumidor. São Paulo: Qualitymark, 1990. ANDRÉ, Maristela Guimarães, Maristela Guimarães. Consumo e identidade: itinerários cotidianos da subjetividade. São Paulo: DVS Editora, 2006. Bibliografia Complementar: BERNARDES, Cyro, MARCONDES, Reynaldo. Sociologia aplicada à Administração. São Paulo: Saraiva, 1999. WELLINGTON, Patrícia. Estratégias Kaizen para Atendimento ao Cliente. São Paulo: Edicator, 1998. CESCA, Cleusa e Wilson. Estratégias empresariais diante do novo consumidor. São Paulo: Summus, 2000. GIGLIO, Ernesto. O comportamento do consumidor. 2ª. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

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ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas: Ouvidoria e Comunicação. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.7, n. 12, 1 sem. 2010. http://www.revistaorganicom.org.br/sistema/index.php/organicom Relacionamento com Comunidade e Terceiro setor (36h/a) Ementa: Relacionamentos comunitários no Brasil. Terceiro Setor: conceitos e a história no Brasil e no Mundo. Técnicas das Relações Públicas nos relacionamentos comunitários e no terceiro setor. Bibliografia Básica: TACHIZAWA, Takeshy. Organizações Não Governamentais e Terceiro Setor. Criação de ONGS e Estratégias de Atuação. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010. Kunsch, Krohling; Waldemar, Kunsch. Margarida, M. Krohling. Relações Públicas Comunitárias: A Comunicação em uma Perspectiva Dialógica e Transformadora. São Paulo: Summus, 2007. Bibliografia Complementar: TORO, José Bernado. Construção do Público Cidadania, Democracia e Participação. Rio de Janeiro: Senac, 2005 Bibliografia Complementar: Tenório, Fernando Gilmar. Gestão Comunitária: Uma Abordagem Prática. São Paulo: FGV, 2008. Reis, Ana Carla Fonseca. Cidades Criativas. São Paulo: Sesi Editora, 2012. RIFIKIN, Jemery. A terceira revolução industrial. Como o poder lateral está transformando a energia, economia e mundo. São Paulo: M.Books, 2012. BAUMAN, Zygmunt. Comunidade. A busca por segurança no mundo atual. Tradução Plinio Dentizien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. Rios, Gilvando Sá Leitão. O que é o cooperativismo. São Paulo: Brasiliense, 1987. Relações Públicas Digitais (36h/a) Ementa: Novas ferramentas e canais de comunicação. As transformações nas Relações Públicas com a popularização das mídias sociais. A evolução da comunicação corporativa nas mídias sociais. Bibliografia Básica: CIPRIANI, Fabio. Estratégia em Mídias Sociais. Rio de Janeiro: Campus, 2012. WOLTON, Dominique. Internet e depois? Uma teoria crítica das novas mídias.. Porto Alegre: Sulina, 2012. SPYER, Juliano. Conectado: O que a Internet fez com você e o que você pode fazer com ela. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

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Bibliografia Complementar: CAVALCANTI, Mario Lima. Eu, mídia: a era cidadão e o impacto da publicação pessoal. Rio de Janeiro: OPVS, 2008. TERRA, Carolina Frazon. Blogs Corporativos: Modismo ou Tendência.. São Paulo: Difusão, 2008. BRAMBILLA, Ana. Para entender as mídias sociais.. Licença Creative Commons, 2011. http://www.midiatix.com.br/ebook-para-entender-as-midias-sociais-vol-2-ja-esta-disponivel-para-download/ SILVA, Tarcízio. Para entender o Monitoramento de Mídias Sociais. Licença Creative Commons, 2012. http://misterkanu.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Para-Entender-o-Monitoramento-de-Midias-Sociais.pdf FARIAS, Luiz Alberto de. (Org.) Estratégia em Relações Públicas - Técnicas, conceitos e instrumentos. São Paulo: Summus, 2011. Formação e Treinamento de Porta Vozes (36h/a) Ementa: Treinamento de Porta Voz: Conceito, Técnica e Aplicação. O Papel do Porta Voz na perspectiva da Relações Públicas. Visão da Imprensa e do Jornalista na formação da reputação das organizações. Bibliografia Básica: BARBEIRO. Heródoto. Media Training. São Paulo: Saraiva, 2008 FOSI. Edson. Por trás da Notícia. São Paulo: Summus, 2012 LUCAS. Luciane. Media Training. São Paulo: Summus, 2007 Bibliografia Complementar: VIANA. Francisco. De cara com a Mídia. São Paulo: Negócio Editora, 2001 OYAMA. Thais. A Arte de entrevistar bem. São Paulo: Contexto, 2009 VILLELA. Regina. Quem tem medo da imprensa. São Paulo: Ciência Moderna, 2008 DUARTE, Jorge. Org. Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. 4ª edição. Atlas. HERNANDES, Nilton. A mídia e seus truques. São Paulo: Contexto, 2006 Comunicação Digital e Ativismo em Rede (36h/a) Ementa: Teoria e Conceitos de Comunicação Digital. Movimentos de ativismo na rede no posicionamento das marcas e reputação organizacionais. Narrativas, gestão de interesses e conflitos dos públicos na rede digital na perspectiva das relações públicas. Bibliografia Básica: FELICE, Massimo Di E. Lemos, Ronaldo A Vida em Rede. São Paulo: Papirus 7 Mares, 2014.

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DOMINGUES, Izabela. Terrorismo de Marca - Publicidade, Discurso e Consumerismo Político na Rede. Confraria do Evento, 2014. TELLES, Andre. A revolução das mídias sociais: estratégias de marketing digital para você e sua empresa terem sucesso nas mídias sociais. São Paulo: M.Books do Brasil, 2011. 2 edição. Bibliografia Complementar: SERRES, Michel. Polegarzinha. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012. BAUMAN, Zygmunt e David Lyon. Vigilância Líquida. Trad: Carlos Alberto Medeiros Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013. ARGENTI, Paulo A. Comunicação Empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. Paulo César Souza. 1. ed. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011. MUKHERJEE Roopali; WEISER,Sarah Banet. Commodity activism: cultural resistance in neoliberal times. New York: University Press, 2012. Comunicação Comparada (36 h/a) Ementa: Formas de representação na modernidade. Análise dos gêneros estéticos e de suas relações com a matéria histórica. Comunicação, jornalismo e sociedade. Linguagens e símbolos. Estética e tecnologia. Bibliografia Básica: BAUDELAIRE, Charles. Flores das Flores do Mal de Charles Baudelaire. 3. São Paulo: Editora 34, 2010. OEHLER, Dolf. Terrenos Vulcânicos. 1. São Paulo: CosacNaify, 2004. SZONDI, Peter. Teoria do Drama Moderno 1880-1950. 1 reimp. São Paulo: CosacNaify, 2003. Bibliografia Complementar: SZONDI, Peter. Teoria do Drama Burguês. 1. São Paulo: Cosacnaify, 2004. BECKETT, Samuel. Fim de Partida. 2. São Paulo: CosacNaify, 2010. ADORNO, Theodor W.. Notas de Literatura 1. 1. São Paulo: Editora 34, 2003. KIPNIS, Laura. Contra o amor. Rio de Janeiro: Record, 2005. KEROUAC, J. Os vagabundos iluminados. Porto Alegre: L&PM, 2004. Geopolítica (36h/a) Ementa: Espaço e Poder. Conflitos, transformações e desafios do mundo contemporâneo. Mídia, economia, sociedade e identidades culturais frente à globalização. Questões etnico-raciais no cenário internacional. Questões dos direitos humanos nos conflitos mundiais. Bibliografia Básica:

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BAUMAN, Zygmunt. Globalização – As consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999. GRAY, John. Falso Amanhecer – Os equívocos do capitalismo global. Rio de Janeiro: Record, 1999. OLIVA, Jaime & GIANSANTI, Roberto. Espaço e Modernidade – Temas da geografia mundial. São Paulo: Atual, 1996. Bibliografia Complementar: CASTELLS, Manuel. Communication power. New York: Oxford University Press, 2009. HARVEY, David. O Neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008 OLIC, Nelson Bacic. Geopolítica da América Latina. São Paulo: Moderna, 1999. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000. VESENTINI, José William. Novas Geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2000. Comunicação e religião (36 h/a) Ementa: Religiões como sistema de sentido. Interação religiões, mídia e teorias da comunicação. Espectro religioso nacional e internacional. Questões religiosas nos movimentos internacionais. Bibliografia Básica: CHAUÍ, MARILENA. Simulacro e Poder. Uma Análise da Mídia. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006. PUNTUEL, Joana T.. Cultura Midiática e Igreja: Uma Nova Ambiência. São Paulo: Paulinas, 2005. KLEIN. ALBERTO. Imagens de Culto e Imagens da Mídia. Interferências Midiáticas No Cenário Religioso. Porto Alegre: Sulina, 2006 Bibliografia Complementar: RAMPAZZO, LINO. Antropologia, Religiões e Valores Cristãos. 2.ed. São Paulo: Loyola,2000 CAMPBELL, Heidi. Digital Region: understanding religious practice in new media worlds. New York: Routledge, 2013. SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. MARTINHO, LUÍS MAURO SÁ. Mídia e Poder Simbólico. São Paulo: Paulus, 2003. CROATTO, JOSÉ SEVERINO. As Linguagens Da Experiência Religiosa: Uma Introdução à Fenomenologia Da Religião. São Paulo: Paulinas, 2001. Psicologia da comunicação (36 h/a) Ementa:

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Teorias psicológicas. Elementos e conceitos de Psicologia suscetíveis de aplicação no campo da comunicação. Formação do imaginário do receptor através da teoria. Bibliografia Básica: KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão : a atualidade das depressões. 1a. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009. WINNICOTT, Donald Woods. Da pediatria a psicanálise. 2a.. Rio: IMAGO, 2000. Trad.DAVY BOGOMOLETZ. SODRÉ, Muniz. Televisão e Psicanálise. 2a. São Paulo: Ática, 2004. Bibliografia Complementar: LASCH, Christopher. The Culture of Narcissism: American Life in an Age of Diminishing Expectations. 3a. N. York: Norton, W.W. & Company, 1991. CASTILHO & VILAÇA (ORGS), Kathia & Nisia. O novo luxo. 2a. São Paulo: ANHEMBI MORUMBI, 2006. FREUD, Sigmund. Psicologia das massas e análise do Eu. São Paulo: Cia das Letras, 2010. Trad. Paulo Cesar de Souza. THEODORO, Marlene. A era do Eu S.A.. 3a. São Paulo: Saraiva, 2004. ILLOUZ, Eva. O amor nos tempos do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. SEXTO SEMESTRE Produção Audiovisual e Novas Mídias II (36h/a) Ementa: Aplicação, conceituação e técnicas de produção dos recursos audiovisuais na comunicação organizacional. Pré-produção, Produção e Pós-produção para realização de filmes institucionais para comunicação interna e externa como parte integrante do planejamento estratégico de Relações Públicas. Bibliografia Básica: ALVES, Márcia Nogueira, Cleide Luciane Antoniutti, Márcia Maria Fontoura.. Mídia e Produção Audiovisual: uma introdução. 2ª edição. Curitiba: Editora IBPEX, 2012. BRANDÃO, Cristina.. Televisão, Cinema e Mídias Digitais. 1ª edição. Insular, 2012. SANTANA, Gelson. Cinema, Comunicação e Audiovisual.. 1ª edição. Alameda Casa Editorial, 2009. Bibliografia Complementar: CARRIÉRE, Jean Claude.. Prática do roteiro cinematográfico. São Paulo: JSN, 1996. DANCYNGER, Ken.. Técnicas de edição para Cinema e Vídeo.. 4ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 2007. MASCELLI, Joseph V.. Os 5 Cs da Cinematografia. São Paulo: Summus, 2010. MUSBURGER, Robert.. Roteiro para mídia eletrônica - TV, Rádio, animação e treinamento corporativo. 1ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

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RODRIGUES, Chris.. O Cinema e a Produção.. 3ª edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2007. Assessoria e Consultoria em Comunicação Organizacional (36h/a) Ementa: Atuação do profissional de Relações Públicas no mercado corporativo, consultorias e assessorias. Demandas do mercado e atuação multidisciplinar. Bibliografia Básica ARGENTI. Paul A. Comunicação Empresarial: A Construção da Identidade, Imagem e Reputação. Rio de Janeiro: Campus, 2011 KUNSCH, MARGARIDA MARIA. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003 FRANÇA. Públicos: Como identificá-los em nova visão estratégica business Relationship. São Caetano do Sul: Yendis, 2012 Bibliografia Complementar: SILVA NETO. Belmiro Ribeiro da. (org) Comunicação Corporativa e Reputação. São Paulo: Saraiva, 2010. LOPES. Valéria Siqueira de Castro. As Relações Públicas como Gestor da Imagem e a Importância da Mensuração dos Resultados em Comunicação. São Paulo: Organicom, 2005. MACHADO NETO. Manoel Marcondes. Relações Públicas e o Marketing: Convergências entre a comunicação e administração. Rio de Janeiro: Conceito Editorial, 2008 ROCHA. Thelma; GOLDSCMIDT (Coords.) Gestão dos Stakeholders: como gerenciar o relacionamentos e a comunicação entre a empresa e seus públicos de interesse. KUNSCH, Margarida Maria. K. Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Caetano do Sul: Difusão, 2008 Seminários e Tendências em Comunicação (36h/a) Ementa: Principais tendências estratégicas e ferramentais do mercado de comunicação global. Bibliografia básica A flexibilidade da disciplina não permite que a bibliografia básica seja indica “a priori. Bibliografia complementar A flexibilidade da disciplina não permite que a bibliografia complementar seja indica “a priori.

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Riscos Jurídicos e Imagem Corporativa (36h/a) Ementa: Questões jurídicas na proteção da imagem e reputação corporativa. Análise de riscos e oportunidades legais. Noções Básicas de legislação Institucional. Bibliografia Básica: ARGENTI, Paul A. Comunicação Empresarial – A construção da Identidade, Imagem e Reputação, 2014. COCURULLO, Antônio, Gestão de Riscos Corporativos, Editora Audibra, Adm. 2004 YAZIGI, Cintia. Direitos e Ações do Empregador. São Paulo: Atlas, 2014. Bibliografia Complementar: ROSA, Mário, Síndrome de Aquiles; Como lidar com crises de imagem, 1ª. Sâo Paulo, Gente, 2001 NEVES, Roberto de Castro, Crises Empresariais com a Opinião Pública ROSA, Mario, Reputação na velocidade do pensamento, Editora : Geração Editorial VIANA, Francisco, De cara com a Mídia. Editora: Negócios Editorial LEITE, Gisele Pereira Jorge. Fundamentos do Direito Empresarial; In: Âmbito Jurídico; 2013. (PERIODICO DISPONÍVEL GRATUITAMENTE ONLINE NO ENDEREÇO)

http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_edicoes&pagina=2_279__ Cultura e Poder nas Organizações (36h/a) Ementa: Relação de poder e medo na cultura organizacional. O corpo na cultura organizacional. Bibliografia Básica: AGAMBEM. Giorgio. O Reino e a Glória. São Paulo: Boitempo, 2012 SENNETT. Richard. A Corrosão do Caráter: consequências pessoais do trabalho no capitalismo, 2011. ENRIQUEZ. Eugene. As figuras do Poder. São Paulo: Lettera, 2007 Bibliografia Complementar: FREITAS. Maria Ester de. Identidade, Sedução e Carisma? Rio de Janeiro: FGV, 2006. 5ª ed. TORQUATO. Gaudêncio. Cultura, Poder, Comunicação e Imagem: Fundamentos da Nova Empresa. São Paulo, Pioneira, 1991 DEJOURS. Christopher. A Loucura do Trabalho; estudo da psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez – Oborê, 1992. PAGÈS. Max (et al). O Poder das Organizações. São Paulo: Atlas, 1993 GREINER. O Corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005

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Crítica em comunicação (36 h/a) Ementa: O discurso e as práticas contemporâneas da comunicação. Reflexão crítica sobre o campo. Importância da crítica no jornalismo. EAGLEATON, Terry. A tarefa do crítico. 1. São Paulo: Editora da Unesp, 2010. Trad. Matheus Côrrea. JAMENSON, Federic. A virada cultural. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. Trad. Carolina Araujo. ZIZEK, Slavoj. Bem-vindo ao deserto real. 1. São Paulo: Boitempo, 2005. Trad. Paulo Cesar Castanheira. Bibliografia Complementar: ADORNO, Theodor. Filosofia da Nova música. São Paulo. Perspeciva.2004. CLARK, Timothy James. Modernismos. São Paulo. Cosac & Naify. 2007. JAMENSON, Federic. Pós-modernismo. 2. São Paulo: Ática, 1997. Trad. Maria Elisa Sevasco. SAFATLE, Vladimir. Cinismo e Falência da Critica. São Paulo. Boitempo. 2008. STAM, Robert. Introdução à teoria crítica de cinema. São Paulo. Papirus.2003.. Teoria do contemporâneo (36h/a) Ementa: Fundamentos para a apropriação dos principais debates teóricos da atualidade. Transformações sociais, mutações do capitalismo globalizado, questões ambientais, direitos humanos. Discussões políticas e crise dos sujeitos clássicos. Bibliografia Básica: GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991. HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola.. Rio de Janeiro: Zahar,1996. SLOTERDIJK, Peter. O desprezo das massas. São Paulo: Estação Liberdade. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. Bibliografia Complementar: MASLIN, K.T.. Introdução à Filosofia da Mente. São Paulo: Artmed, 2009. KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. MCGUIGAN, Jim. Modernity and Postmodern culture. Berkshire: Open University Press, 2006. STRAUSS, Leo. The three Waves of Modernity in An Introduction to Political Philosophy. Ten Essays by Leo Strauss. Detroit: Wayne State University Press, 1989. SLOTERDIJK, Peter. No mesmo barco. Ensaio sobre a hiperpolítica.. São Paulo: Estação Liberdade.: 1999.

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Comportamento contemporâneo (36 h/a) Ementa: Principais concepções éticas a partir do séc. XVII na filosofia ocidental: moralistas franceses, deodontologismo kantiano, consequencialismo utilitarista, democracia liberal e questões étnico-raciais, ética das virtudes. Bibliografia Básica: IMMANUEL, Kant. Fudamentação da metafísica dos costumes/Immanuel Kant; traduzido por Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2003. CAILLÉ, A, / LAZZERI, C, / SENELLART, M. História Argumentada da Filosofia Moral e Política, Editora Unisinos, São Leopoldo, 2004 LA ROCHEFOUCAULD, Máximas e Reflexões, Imago, RJ, 1994. Bibliografia Complementar: TOCQUEVILLE, A, Democracia na América, Martins Fontes, SP, 2003. KANT, I., Crítica da Razão Prática, Edições Setenta, Lisboa. HABERMAS, Jürgen. A Inclusão do Outro. São Paulo: Loyola, 2002. HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: 1989. SIEGEL, H. Relativism refuted. Reidel: Dordrecht, 1987. Geoeconomia internacional (36 h/a) Ementa: Relações comerciais. Globalização da produção. Impactos econômicos das tecnologias da informação. Bibliografia Básica: JAMESON, Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2002 SILVA, Carlos Eduardo Lins Da. Correspondente Internacional. São Paulo: Contexto, 2011. VIEIRA, José Luiz Conrado. A integração econômica internacional na era da globalização: aspectos jurídicos, econômicos e políticos sob prismas conceitual e crítico. São Paulo: Letras & Letras, 2004. Complementar: DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social: pobreza emprego estado e o futuro do capitalismo. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. FRIEDEN, Jeffry. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. FURTADO, Celso. O capitalismo global. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. IANNI, Octávio. Enigmas da modernidade-mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. RICUPERO, Rubens. O Brasil e o dilema da globalização. São Paulo: SENAC, 2010.

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Teorias e ideologias políticas, econômicas e sociais I (36 h/a) Ementa: Teorias e ideologias políticas nos séculos XVIII, XIX e XX. Percepção das teorias econômicas e sociais contemporâneas aplicadas às sociedades. Bibliografia Básica: BRANDÃO, Gildo, VOUGA, Cláudio e QUIRINO, Célia Galvão. Clássicos do pensamento político. São Paulo: Edusp, 2004. SINGER, Paul. Curso de introdução à economia política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004 WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. Volumes 1 e 2. São Paulo: Editora Ática, 2006. Bibliografia Complementar: BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito História. In: Magia e Técnica, Ciência e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994. BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 2 volumes. Brasília: Editora da UnB, 2007. HEYWOOD, Andrew. Ideologias políticas: do liberalismo ao fascismo. São Paulo: Ática, 2010. SANDRONI, Paulo (org). Novíssimo dicionário de economia. São Paulo: Best Seller, 1999. TOCQUEVILLE, A de. A democracia na América. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SÉTIMO SEMESTRE Inteligência de mercado (36 h/a) Ementa: Aplicação dos conteúdos das disciplinas de formação humanística ao num cenário de economia de mercado. Bibliografia Básica: KIRKPATRICK, J. Defense Of Advertisign. Ckaremont:Tlj Books, 2007. IHLEN / RULER / FREDRIKSSON, O. Public Relations and a Social Theory, Key Figures And Concepts. London: Routledge, 2009. LIVINGSTON / PLATINGA, P. / C. The Toutledge Companion To Philosophy And Film. London: Routledge, 2009. Bibliografia Complementar: CLAVELL, J. A Arte Da Guerra, Sun Tzu, 2000. FULD, Leonard. The Secret Language of Competitive Intelligence. Philip Klotler. Campus. 2007. MINARELLI. J. A. Inteligência Mercadológica. São Paulo, 2009

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CASTRO, D. R. da S. Modelagem De Processos Em Jogos De Guerra. Air & Space, 2005. WOILER, S.; MATHIAS, W.F., Projetos: Planejamento, Elaboração e Análise. São Paulo: Atlas, 2001. Orientações para Trabalhos de Conclusão de Curso I (36h/a) Ementa: Desenvolvimento inicial do pensamento científico aplicado ao TCC - Trabalho de Conclusão de Curso em relações públicas. Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010 GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010 LATTIMORE, Dan; Bskin, Otis; Heiman T. Suzette; Toth, L. Elizabeth. Relações Públicas: Profissão e Prática. 3 ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. Bibliografia Complementar: GRUNIG, James E. ; Ferrari, Maria Aparecida; França, Fabio. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. 2ª ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão, 2011. NASSAR, Paulo. Relações Públicas na Construção da Responsabilidade Histórica e no Resgate da Memória Institucional, São Paulo: Difusão, 2007. MARCHIORI, Marlene. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Paulo: Difusão, 2008. IHLEN / RULER / FREDRIKSSON, O. Public Relations and a Social Theory, Key Figures And Concepts. London: Routledge, 2009. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. (org) Comunicação Organizacional: histórico, fundamentos e processos, volume 1. São Paulo: Saraiva, 2009. Fundamentos Teóricos das Relações Públicas III (36h/a) Ementa: Pesquisa e construção da fundamentação teórica: teoria geral de RP; teoria de públicos; relações públicas e a filosofia da comunicação do projeto de relações públicas. Bibliografia Básica: FRANÇA. Fábio. Públicos: como identificá-los em nova visão estratégica Business Relatinoship. São Paulo: Yendis, 2012. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003. GRUNIG, E. James; Ferrari, Maria Aparecida; França, Fabio. Relações Púbicas: Teoria, Contexto e Relacionamentos. São Paulo: Difusão, 2011. Bibliografia Complementar:

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SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas Função Política. São Paulo: Summus, 1995. MOURA, Claudia Peixoto; Fossatti, Nelson Costa. Práticas Acadêmicas em Relações Públicas: Processos, Pesquisa, Aplicações. Porto Alegre: Sulina, 2011. KUNSCH, Margarida Maria Krohling (org.). Relações Públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva 2009. MARCHIORI, Marlene. Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional. São Caetano do Sul: Difusão, 2008. MOREIRA, Elizabeth Huber; Pons, Mônica. Perspectivas em Relações Públicas. Santa Cruz do sul: EDUNISC, 2008 Planejamento Estratégico das de Relações Públicas (72h/a) Ementa: Planejamento e elaboração do raciocínio estratégico de Relações Públicas: processo, funções e atividades. Bibliografia Básica: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Relações Públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva 2009. KUNSCH, Margarida Maria Krohling (org.) Comunicação Organizacional: Linguagem, Gestão e Perspectivas. Volume 2. São Paulo: Saraiva 2009 Bibliografia Complementar: ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.7, n. 13, 2 sem. 2010. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.4, n. 7, 2 sem. 2007. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.8, n. 14, 1 sem. 2011. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.3, n. 4, 1 sem. 2006. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.8, n. 15, 2 sem. 2011. Análise de Cenário (72h/a) Ementa: Levantamento de índices e análises dos microambientes e macroambientes nas diversas segmentações do mercado de atuação das relações públicas no âmbito das organizações. Bibliografia Básica: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.

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MORITZ, Gilberto de Oliveira; Moritz, Mariana Oliveira; Pereira, Mauricio Fernandes. Planejamento por Cenários Prospectivos: referencial Metodológico baseado em casos para a aplicação prática nas organizações. São Paulo: Atlas, 2012. MARCIAL, Elaine C. e GRUMBACH, Raul J. S., Cenários Prospectivos – Como construir um futuro melhor. 1ª edição. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2002. Bibliografia Complementar: DOMENEGHETTI, Daniel; Meir, Roberto. Ativos Intangíveis: como sair do deserto competitivo dos mercados e encontrar um oásis de valor. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 07ª edição. São Paulo. Editora Harbra, 2002. ANSOFF, H., Estratégia Empresarial. São Paulo. Editora McGraw-Hill, 1977. WRIGHT, Peter.Administração Estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000. PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva. Campus: Rio de Janeiro, 2003. Estética da voz e fala para as Relações Públicas (72h/a) Ementa: Preparação da apresentação audiovisual e comunicação verbal. Seminários conceituais sobre as práticas profissionais e a estética da voz e fala. Bibliografia Básica: QUINTEIRO, Eudosia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. 6 ed. São Paulo: Plexus, 2007. FILHO BORDIN, Sady. Marketing pessoal. Rio de Janeiro: Record, 2002. GAUDÊNCIO, Torquato. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Bibliografia Complementar: CORTEZ, Edmundo Vieira. A magia do Marketing Pessoal: o segredo das pessoas bem sucedidas. São Paulo: Alaúde Editorial, 2004. COOPER, Morton. Vencendo com a sua voz. São Paulo: Ed. Manole, 1991. FRIEDMAN, Silvia. A construção do personagem bom falante. São Paulo: Summus Editorial, 1994. COOPER, Ann A.. Imagem Profissional. São Paulo: Cengage Learning, 2008. KURTZ, PRESTERA, Ron, Hector. O corpo revela: Um guia para a leitura corporal. São Paulo: Summus, 1989. OITAVO SEMESTRE Orientação para Trabalhos de Conclusão de Curso II (144h/a) Ementa: Orientação, estruturação, produção e avaliação do TCC – Trabalho de conclusão de Curso em Relações Públicas.

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Bibliografia Básica: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003. KUNSCH, Margarida Maria Krohling (org) Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: Difusão, 2008. CARVALHO, José Eduardo. Gestão de Empresas e Princípios Fundamentais. São Paulo: Silabo, 2012. Bibliografia Complementar: MOORE, Norman. Previsão Orçamentária. São Paulo: Publifolha, 2002. MAXIMIANO Antônio Cesar Amaru Administração de Projetos: como transformar ideias em resultados. São Paulo; Atlas, 2010. TENORIO, Fernando Guilherme. Gestão de ong’s: Principais funções gerenciais. 4ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2000. WRIGHT, Peter L et alli. Administração Estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000. GALERANI, Gilceana Soares Moreira. O desafio da avaliação dos resultados em comunicação organizacional in: ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.2, n. 2, 1 sem. 2005. Periódico –http://www.revistaorganicom.org.br/sistema/index.php/organicom Inovação em Relações Públicas II (36h/a) Ementa: Técnicas e métodos de geração de Ideias aplicados ao projeto de relações públicas. Método de Solução Criativa de Problemas no âmbito das relações públicas. Ativadores Criativos. Bibliografia Básica: KELLEY, Tom; LITTMAN, Jonathan. As 10 faces da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 283 p. ISBN 9788535224504 (broch.) OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. HERMAN, Walther; BOVO, Viviani, 1962-. Mapas mentais: enriquecendo inteligências. Campinas: Os Autores, 2005. 346 p. ISBN 85-87778-07-21 Bibliografia Complementar: DE MASI, Domenico. Criatividade e grupos criativos. Rio de Janeiro: Sextante, 2002. OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 1999. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

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TORRE, Saturnino de la. Dialogando com a criatividade: da identificação à criatividade paradoxal. São Paulo: Madras, c2005. 267 p. ISBN 8573749877 (broch.) SANMARTIN, Stela Maris. Criatividade e Inovação na Empresa: do potencial à ação criadora. São Paulo:Trevisan, 2012. Pesquisa em Relações Públicas III (72h/a) Ementa: Planejamento e execução de pesquisas metodológicas aplicadas ao cliente-modelo. Bibliografia Básica: SHIRAISHI, Guilherme. Pesquisa de Marketing. 1ª. São Paulo: Person, 2012. VIRGILLITO, Salvatore Benito. Pesquisa de Marketing. 1ª. São Paulo: Saraiva, 2010. CASAS, Alexandre Luzzi Las. Pesquisa de Marketing. 1ª. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: LATTIMORE, Dan; Bskin, Otis; Heiman T. Suzette; Toth, L. Elizabeth. Relações Públicas: Profissão e Prática. 3 ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. ROCHA, Laudisio,Ismael,Maria Cecília. Introdução à Pesquisa. Prentice, 2006. AAKER, Kumar- David A.. Pesquisa de Marketing. Atlas, 2009. SAMARA, Beatriz Santos. Pesquisa de Marketing. 4ª. São Paulo: Prentice Hall, 2007. __________________. Comportamento do Consumidor. 1ª. São Paulo: Prentice Hall, 2005. Metodologia aplicada em Relações Públicas (36h/a) Ementa: Aplicabilidade metodológica em Relações Públicas: revisão das normas e técnicas. Bibliografia Básica: DUARTE, Jorge; Barros, Antônio. (Org) Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2011 SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2012 KUNSCH, Margarida Maria Krohling. (org) Comunicação Organizacional: Linguagem, gestão e perspectivas, volume 2. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia Complementar: LATTIMORE, Dan; Bskin, Otis; Heiman T. Suzette; Toth, L. Elizabeth. Relações Públicas: Profissão e Prática. 3 ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.3, n. 5, 2006.

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MOURA, Claudia Peixoto; FOSSATI, Nelson Costa (org). Práticas Acadêmicas em Relações Públicas: processo, pesquisas, aplicações. Porto Alegre: Sulina, 2009. MOREIRA, Elizabeth Huber; Pons, Mônica. Perspectivas em Relações Públicas. Santa Cruz do sul: EDUNISC, 2008. ORGANICOM – Revista brasileira de comunicação organizacional e relações públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.6, n. 10/11, 2009. (PERIÓDICO) http://www.revistaorganicom.org.br/sistema/index.php/organicom Produção Gráfica e Design (72h/a) Ementa: O processo criativo em artes gráficas como parte integrante do planejamento estratégico de comunicação empresarial. A linguagem e os recursos gráficos: briefing, conceituação e técnicas de produção. Aplicação, conceituação e técnicas de produção das artes gráficas como parte integrante do planejamento estratégico. Bibliografia Básica: WILLIAMS, Robin. Design para quem não é Designer. São Paulo: Callis, 2005. STRUNCK, Gilberto Luiz Teixeira Leite. Como criar identidades visuais para marcas de sucesso. Rio de Janeiro: Brooks, 2001. DONIS, Dondis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Bibliografia Complementar: LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência - o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1999. ECO, Umberto. A estrutura ausente. São Paulo: Perspectiva, 2000. AYAN, Jordan. 10 maneiras de libertar seu espírito criativo e encontrar grandes ideias. São Paulo: Negócios, 1998. GORDON, Bob e Maggie. O essencial do Design Gráfico. São Paulo: Editora Senac, 2014. HELLER, Eva. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. Barcelona: Gustavo Gili, 2013.

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ANEXO III – MANUAL DO TCC

SUMÁRIO

1. Boas-vindas 3

2. O que é o Trabalho de Conclusão de Curso 4

3. Como o TCC deve ser estruturado? 5

4. Estrutura do Projeto e Capítulos 7

5. Relação aluno-orientador 9

6. Dia a dia de trabalho 10

7. Avaliação: mini banca e banca pública 11

8. A entrega final 12

9. Anexos 13

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1. BOAS VINDAS

Caro(a) aluno(a);

Você está recebendo o Manual do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Este é um

documento de grande importância para que você possa concluir sua graduação de

maneira efetiva e com muito sucesso. Por isso, é recomendada sua leitura criteriosa.

Qualquer dúvida deve ser sanada no início do processo.

Mais do que o Trabalho de Conclusão do seu Bacharelado, o TCC é o momento em que

você deverá colocar em prática todos os conceitos e técnicas aprendidas ao longo de

todo o curso, em todas as disciplinas. Por isso ouse, arrisque-se a ir além e mostre todo

o seu potencial!

O TCC é realizado em etapas. Por isso, as opções feitas no início do trabalho serão

determinantes para o sucesso de sua produção acadêmica como um todo. Seja

criterioso ao escolher seus pares de trabalho (se houver) bem como o cliente-modelo.

Para colaborar com sua leitura, este Manual está dividido em capítulos.

Leia atentamente todo o conteúdo desse documento e esclareça possíveis dúvidas

com os Professores-Orientadores. Ao término da leitura, você deve preencher e

assinar a Carta de Ciência de Leitura do Manual (anexo I) e entregá-la a um dos

Professores-Orientadores.

A Fundação Armando Álvares Penteado, por meio da Faculdade de Comunicação e

Marketing, e a Coordenadoria do Curso de Relações Públicas tem orgulho de estar ao

seu lado nesse importante momento de sua vida acadêmica. Desejamos muito sucesso,

hoje e em seu futuro profissional.

Atenciosamente, Prof.ª. Dra. Simone Bambini

Coordenadora do Curso de Relações Públicas – FACOM / FAAP

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2. O que é o Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (também chamado de TCC) é a última atividade que

você deve realizar para finalizar sua formação universitária e, assim, obter o grau de

bacharel em Relações Públicas. Esta é a oportunidade ideal para que você utilize toda a

formação teórica lecionada e apreendida ao longo do curso. Desta forma, e pela livre

aplicação de sua criatividade, o TCC é uma maneira de prepará-lo para o exercício de

sua futura profissão, aproximando o aprendizado acadêmico das necessidades do

mercado de trabalho.

O desenvolvimento do TCC, de acordo com os objetivos identificados no parágrafo

acima, está alinhado ao que é a missão do Curso de Relações Públicas da FAAP, a saber:

compartilhar o conhecimento, teórico e prático, das Relações Públicas e das Ciências

Humanas, bem como da noção ética relacionadas à Declaração dos Direitos Humanos, a

fim de formar profissionais-cidadãos, capazes de exercer a liderança cultural, política e

social em suas áreas de atuação.

O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser realizado individualmente ou em grupo de dois ou três participantes.

O trabalho será acompanhado por um núcleo de Professores–Orientadores, designados

pela Coordenação do Curso de Relações Públicas. Esses Professores-Orientadores têm o

papel de instruí-lo(a) e apoiá-lo(a) durante todo o processo para o correto

desenvolvimento do TCC, orientando-o(a) sempre que necessário em suas escolhas.

Entretanto, apesar da importância do Professor-Orientador para o sucesso do trabalho,

é necessário ressaltar que a responsabilidade pelo desenvolvimento do TCC (desde a

escolha do tema, a definição do foco de trabalho, seleção de bibliografia até a

adequação às normas da ABNT e o cumprimento de prazos) é do aluno ou grupo, e acabe

a ele(s) zelar(em) por isso. O papel, as funções e atribuições do Professor-Orientador

estão detalhados no Capítulo 5.

O não cumprimento das determinações, dos prazos ou etapas de trabalho descritos

nesse Manual, poderá implicar na desqualificação do TCC e na reprovação do(s) aluno(s)

envolvido(s), a qualquer momento.

Toda situação não prevista neste Manual será analisada e deliberada pelo núcleo de

Professores-Orientadores, de acordo com cada caso.

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3. Como o TCC deve ser estruturado?

3.1. Estruturação do trabalho

Ao iniciar o oitavo semestre é imprescindível e obrigatório que os aluno/grupo tenha

em mão:

1. O pré-projeto de trabalho, aprovado ao final do sétimo semestre;

2. A carta do cliente do modelo, assinada por dois contatos da organização em

questão.

A partir das produções do sétimo semestre, o aluno chegará ao oitavo com os seguintes

documentos básicos:

1. Fichamentos provenientes das revisões teóricas, feitas na disciplina

Fundamentos Teóricos das Relações Públicas III.

2. Análises de Cenários, desenvolvidas na disciplina Análise de Cenário;

3. Entendimento quanto à estruturação de um Planejamento de Relações Públicas,

proveniente da disciplina Planejamento Estratégico de Relações Públicas.

Todos esses três conteúdos servirão como base teórica para a estruturação futura do

trabalho, conforme abaixo indicado.

Etapa1: Elaboração do briefing, a partir de reuniões de coleta de informações com o

cliente-modelo, considerando a percepção do grupo quanto aos temas levantados. Esse

briefing deverá ser redigido de forma fundamentada, a partir da seleção das teorias de

relações públicas (e outras pertinentes ao tema, ao cliente e o mercado).

Etapa 2: Revisão e atualização de Cenário, de acordo com as novas informações colhidas

no briefing, também redigido de maneira fundamentada quanto necessário.

(obs.: As etapas 1 e 2 ocorrem concomitantemente, no calendário).

Etapa 3: Desenho e aplicação das pesquisas de relações públicas, à luz do entendimento

proveniente do briefing e do cenário;

Etapa 4: Redação do diagnóstico, analítico.

(obs.: As etapas 1, 2, 3 e 4 constituem o conteúdo que será avaliado na N1 – Mini Banca).

Etapa 5: Desenvolvimento de todo o Planejamento de Relações Públicas, considerando

as produções pertinentes à ele (conforme descrição no próximo capítulo).

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3.2. Disciplinas do oitavo semestre

Compõe o oitavo semestre as disciplinas abaixo indicadas. Todas elas são

imprescindíveis para conclusão do TCC.

Disciplina Objetivo

Orientação para Trabalhos de Conclusão de Curso II

Orientar, estruturar e avaliar o projeto experimental.

Pesquisa em RP III Planejamento e execução das pesquisas aplicadas ao projeto experimental.

Metodologia aplicada em Relações Públicas

Orientação quanto às normas científicas da ABNT para projetos experimentas de Relações Públicas.

Produção Gráfica e Design Aplicação de artes gráficas para suporte de design ao TCC (trabalho e seu planejamento).

Inovação em Relações Públicas

Aplicação de processos criativos e inovadores para desenvolvimento do projeto experimental.

3.3. Macro cronograma

Semana 1, 2 e 3 Entrevista com cliente, redação de briefing fundamentado e atualização e redação de cenário.

Semana 4 Entrega do briefing fundamentado e do cenário. Preparação do projeto de pesquisa.

Semana 5, 6 e 7 Aplicação de pesquisa.

Semana 8 Redação de diagnóstico.

Semana 9 N1

Semana 10 a 16 Devolutiva e desenvolvimento do planejamento.

Semana 17 Entrega dos books da banca.

Semana 18 e 19 Banca pública.

[147]

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4. Estrutura do Projeto e Capítulos O Pex (Projeto Experimental) segue a estrutura abaixo indicada.

Abaixo está uma breve descrição das principais dessas etapas:

Introdução:

Nessa parte do trabalho o aluno/grupo deve:

Explicar o que é o Projeto Experimental, de que partes ele é composto e quais são

seus objetivos;

Apresentar brevemente quem é e o que faz o Cliente-Modelo, justificando sua

escolha pelo aluno/grupo;

Conceituar Relações Públicas, descrever sua importância no atual contexto e de que

forma ela, apoiada pela comunicação organizacional, pode contribuir para que o

Cliente-Modelo alcance seus objetivos e melhore seu desempenho.

Capítulo 1 – Briefing:

O briefing é um levantamento de informações sobre a organização objeto de estudo,

sob o ponto de vista do cliente. O briefing tem como base as informações oferecidas

pelo cliente por meio de seus principais representantes/interlocutores, bem como as

disponíveis em materiais de comunicação e documentos em geral. Faz parte do briefing,

entre outras informações: dados cadastrais; histórico; fundação e fundadores; marcos

históricos; situação atual; planejamento do negócio; visão futura; identidade

corporativa, diretrizes organizacionais; estrutura administrativa; organograma;

faturamento; descrição de produtos ou serviços; Públicos (na visão do cliente e a devida

análise e revisão do grupo); ambiente de comunicação; etc.

Páginas pré-textuais – Capa, Contracapa, Lista de tabelas, gráficos e figuras.

Sumário

Tema

Justificativa do tema

Metodologia do trabalho

Objetivos

Introdução

Capítulo 1 – Briefing

Capítulo 2 – Análise de Cenário

Capítulo 3 – Pesquisa

Capítulo 4 – Diagnóstico

Capítulo 5 – Projeto de Relações Públicas

Considerações Finais

Referências bibliográficas

[148]

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Capítulo 2 – Análise de Cenário:

É a descrição do contexto que envolve a organização, indicando claramente a situação

dentro da qual está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela mantém

transações e intercâmbio com seu ambiente. Deve retratar o ambiente setorial

(constitui o ambiente mais próximo da organização), onde acontecem os

relacionamentos com os públicos estratégicos básicos, formados por

clientes/consumidores, fornecedores, sindicatos, acionistas, concorrentes, grupos de

pressão, agências reguladoras, instituições financeiras, poderes públicos, meios de

comunicação, comunidade etc. Deve considerar o levantamento de dados quanto as

condições tecnológicas, legais, econômicas, políticas, demográficas, sustentáveis, e

culturais. Esta fase tem como subproduto um texto analítico tão sucinto quanto possível

e tem por objetivo oferecer ao grupo e à organização-cliente uma avaliação geral do

contexto ambiental em que todas as organizações atuam, com foco nos ambientes que

têm maior impacto sobre o cliente no momento da análise e segundo a interpretação

do grupo.

Capítulo 3 – Pesquisa:

Aplicação de pesquisa de relações públicas com os públicos identificados como

estratégicos para o cliente, de acordo com o briefing e o cenário. Devem ser

desenvolvidos tantos projetos de pesquisa quanto forem necessários para o

desenvolvimento futuro do TCC.

Capítulo 4 – Diagnóstico

O diagnóstico estratégico da comunicação tem como foco a avaliação de fortalezas e

fraquezas do cliente no tocante ao composto de comunicação integrada. As dimensões

administrativa, institucional, interna e mercadológica são o objeto unívoco do

diagnóstico, que oferecerá as bases para o plano de comunicação. O produto final é um

texto analítico, sucinto e impactante, que deixe claro qual a situação atual do cliente, no

tocante a tudo o que foi levantado enquanto fundamentação, briefing, cenário e

pesquisa.

Capítulo 5 – Projeto de Relações Públicas:

Para elaborar um programa relações públicas, parte-se fundamentalmente do

diagnóstico. Devem ser contemplas as seguintes produções: Estratégia de Relações

Públicas; Objetivo geral; Macroplanejamento; Plano de trabalho (ações) e Mensuração.

Ao final, deverão ser contemplados o Cronograma Geral e o Orçamento Geral do

projeto.

[149]

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5. Relação aluno-orientador

A orientação do TCC é feita por um núcleo de orientação, composto por professores-

orientadores, todos graduados em Relações Públicas e com experiências acadêmicas e

mercadológicas complementares entre si. Todos eles são um facilitador do processo de

produção do seu TCC. Isso significa que não cabe a nenhum professor-orientador a

definição, solução, produção ou correção de qualquer parte do trabalho.

As funções do Professor-Orientador são:

Instruir o aluno/grupo quanto ao melhor caminho que deverá ser tomado para a conclusão do trabalho, a partir de dúvidas e questionamentos do(s) aluno(s) ou com base em seus conhecimentos e experiências anteriores de orientação;

Indicar ao aluno/grupo alguns autores e livros para compor a Fundamentação Teórica, sendo que a pesquisa completa da bibliografia a ser utilizada é de responsabilidade do(s) aluno(s);

Sugerir ferramentas e fontes de pesquisa para levantamento das informações que irão compor o cenário do trabalho;

Supervisionar, em parceria com o(s) professor(es) de pesquisa, o desenvolvimento das pesquisas de modo a garantir que os resultados contribuam efetivamente para o TCC;

Apoiar os alunos na consolidação das reflexões do TCC.

Os alunos têm liberdade para consultar todos os professores da Faculdade de Comunicação e Marketing, bem como da FAAP, e até é recomendado que o façam. Porém, tudo deve ser informado e conversado com os Professores-Orientadores.

O Núcleo de Orientação tem plena autonomia para decidir se o TCC deve ou não ser apresentado à banca final. Em caso negativo, o trabalho deverá ser ajustado e aperfeiçoado para apresentação no próximo semestre.

[150]

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6. Dia a dia de trabalho de orientação

A dinâmica de trabalho entre o aluno/grupo e o Professor-Orientador deverá respeitar

os itens abaixo:

O aluno/grupo deve ter atendimento presencial com todos os professores-orientadores, alocados na disciplina “Orientação para os Trabalhos de Conclusão de Curso II”. Ou seja, todos os professores-orientadores acompanharão a evolução do trabalho, independentemente da orientação prévia ou posterior dos outros professores do Núcleo de Orientação. Isso significa que o aluno/grupo deverá estar presente em todas as aulas, de todos os professores do Núcleo de Orientação, a fim de garantir o bom desenvolvimento dos trabalhos;

No caso dos trabalhos em grupo é imprescindível que todos os membros estejam presentes em sala de aula no momento da orientação/atendimento. É terminantemente desaconselhado pelo Núcleo de Orientação que os membros dos grupos realizem orientações e atendimentos individualmente;

Os principais aspectos discutidos durante o atendimento do aluno/grupo serão registrados no “Relatório de Acompanhamento de Aula” (anexo II) no ato do atendimento do professor-orientador. Esse documento servirá como registro do histórico de evolução do aluno/grupo, bem como do trabalho. As informações contidas nesse Relatório de Acompanhamento de Aula são soberanas a todas as demais informações referentes à produção acadêmica do TCC. O aluno/grupo poderá, a qualquer momento que desejar, solicitar a leitura de seu Relatório de Acompanhamento de Aula. Para isso, é necessário procurar um dos professores do Núcleo de Orientação;

As orientações serão dadas única e exclusivamente em sala de aula, com presença obrigatória, com duração a ser estipulada pelo Professor-Orientador, conforme a disponibilidade de tempo da aula. Não são consideradas orientações oficiais quaisquer outras práticas que possam ser estabelecidas no decorrer do trabalho;

Todo material solicitado pelo Professor-Orientador deverá ser entregue impresso, em aula, na data marcada. Não serão consideradas como oficiais as entregas feitas por qualquer meio eletrônico ou digital, tais como e-mails, redes sociais e dispositivos de memória;

Quanto não houver um consenso entre o aluno/grupo e o Professor-Orientador (ou o Núcleo de Orientação), quanto a um ou mais conteúdos do trabalho, o aluno deverá preencher e assinar a Carta de Negativa (conforme modelo do Anexo III desse Manual) e entregá-la ao Professor-Orientador que irá deixá-la anexa ao Relatório de Acompanhamento de Aula.

[151]

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7. Avaliação: mini banca e banca pública

As avaliações do TCC acontecem concomitantemente às avaliações do semestre vigente. Mas, nesse caso, a N1 é chamada de Mini Banca e a N2 de Banca Pública. Abaixo estão descritas as estruturas e as formas de avaliação de cada uma.

A Mini Banca (N1):

Consiste em uma prova oral, em formato de apresentação expositiva de, até, 20 minutos

de duração. Acontecerá sempre próxima à data de realização da N1 prevista no

calendário oficial de datas da FAAP, naquele semestre. A Mini Banca será composta

preferencialmente por todos os integrantes do Núcleo de Orientação do TCC.

Entretanto, fica a critério da Coordenação em Relações Públicas, designar outros

professores que achar conveniente para esse momento. A nota final da Mini Banca será

atribuída única e exclusivamente com base nesta apresentação oral.

A Banca Pública (N2):

Consiste em uma apresentação oral de, até, 40 minutos, que será feita ao final do 8º

semestre. Será composta pelo Núcleo de Orientação, por um professor da casa

(convidado conforme a pertinência em relação ao tema) e por um profissional de

mercado1, indicado por um dos Professores-Orientadores. Todos os presentes à Banca

Pública deverão ler o trabalho, em sua versão impressa, previamente à apresentação

oral.

Em ambas avaliações:

As avaliações dos integrantes das bancas serão feita de acordo com os critérios estabelecidos nas Fichas de Avaliação de Banca;

Os participantes das bancas terão um tempo determinado para suas considerações e perguntas. No caso de grupos, os avaliadores poderão, inclusive, direcionar questões a cada aluno individualmente, se assim acharem necessário;

As notas finais serão divulgadas ao término de todas as apresentações do semestre vigente. A média final oficial será disponibilizada no sistema de consulta dos alunos, de acordo com o calendário oficial da FACOM ou ao término da apresentação de todas as bancas.

1 A participação, ou não, de um profissional de mercado será definida pelo Núcleo de Orientação, conforme a qualidade da produção acadêmica em questão.

[152]

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8. A entrega final

Para que os critérios de avaliação acima descritos sejam efetivados, deverão ser feitas

entregas pontuais em cada uma das avaliações.

Para N1 (Mini Banca):

Três cópias da apresentação que será realizada pelo aluno/grupo, no momento da prova oral – Mini Banca, em espiral, colorido, no dia da apresentação.

Três cópias impressas2, coloridas, em espiral, de acordo com prazo estabelecido no Calendário de Atividades do TCC do semestre vigente (afixado no mural de recados das salas de aula).

Para N2 (banca Pública):

Quatro cópias impressas, coloridas, em espiral, com prazo mínimo de 15 dias antes da apresentação que será feita para a Banca Pública, conforme o calendário vigente do semestre.

Uma cópia impressa, coloridas, em capa dura, com prazo mínimo de 15 dias antes da apresentação que será feita para a Banca Pública, conforme o calendário vigente do semestre.

Além disso, após a apresentação da Banca Pública – e de acordo com as considerações

feitas por esta – o aluno/grupo deverá entregar no prazo de UMA SEMANA uma via

impressa, colorida, com capa dura e lombada quadrada, considerando todo o conteúdo

produzido. A não entrega da versão em capa dura, dentro do calendário oficial de datas

vigentes no semestre, implica em REPROVAÇÃO IMEDIATA do aluno/grupo.

2 Essa via impressa é necessária para arquivamento e registro.

[153]

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ANEXOS

Anexo I – Carta de ciência e leitura do Manual

Carta de Ciência de Leitura do Manual Eu, _____________________________________________________________________, regularmente matriculado no Curso de Relações Públicas – da FACOM/FAAP, sob o número de matrícula _____________, declaro ter lido todo o conteúdo do documento “Regulamento para Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso em Relações Públicas”, destinado a modalidade (nome da modalidade) por mim escolhida. Desta forma, estou ciente dos termos que norteia e regem a consolidação do meu Trabalho de Conclusão de Curso e, ao assinar esse documento, dou minha anuência a eles. São Paulo, (dia) de (mês) de 20(ano). _____________________________________ (nome por extenso)

[154]

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Anexo II – Ficha de Acompanhamento de Aula

[155]

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Anexo III – Carta de Negativa

Carta de Negativa

Eu, ___________________________________________________,

regularmente matriculado no Curso de Relações Públicas – da FACOM/FAAP

sob o número de matrícula __________, declaro ter recebido as orientações

do Professor (nome do professor) a respeito de meu Trabalho de Conclusão

de Curso.

Entretanto, apesar dos ajustes solicitados, optarei por manter o conteúdo da(s)

página(s) (intervalo de páginas) da forma como está.

Desta forma, estou ciente das possíveis implicações futuras desta decisão.

São Paulo, (dia) de (mês) de 20(ano).

__________________________________________________

(nome por extenso)

[156]

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[157]

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ANEXO IV – MANUAL DO ESTÁGIO

Manual de Estágio

Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Relações Públicas

Estrutura Curricular 2015/2

Faculdade de Comunicação e Marketing

&

Gestão de Carreiras FAAP

2015

[158]

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SUMÁRIO

1. O que é Estágio ......................................................................................... 158

2. Tipos de Estágio ........................................................................................ 159

2.1.Estágio Obrigatório

159

3. Áreas de Estágio ........................................................................................ 160

4. Local do Estágio ........................................................................................... 161

5. Total de Horas Obrigatórias e Semestres Considerados ..................................... 161

6. Prazo de entrega ............................................................................................ 162

7. Supervisão do Estágio .................................................................................... 162

8. Avaliação do Estágio ..................................................................................... 162

9. Como Oficializar seu Estágio ......................................................................... 162

9.1 Termo de Compromisso de Estágio (TCE)

162

9.2 Relatório de Acompanhamento de Estágio (RAE) ....................................... 163

9.3 Termo de Realização/Rescisão .................................................................. 163

9.4 Relatório Acadêmico de Estágio ................................................................ 164

9.5 Outras Formas de Comprovação de Atividades Condizentes com seu Curso ... 164

10. Recomendações para Elaboração de Currículo ................................................ 165

10.1 Currículo Lattes

165

10.2 Currículo Tradicional 165

11. Considerações Gerais sobre o Programa de Estágio Curricular Obrigatório ........ 166

12. Considerações formais ................................................................................. 166

13. Disposições Gerais ...................................................................................... 166

14. Vigência ..................................................................................................... 167

ANEXO A ....................................................................................................... 167

ANEXO B ....................................................................................................... 173

ANEXO C ....................................................................................................... 174

1. O que é Estágio

De acordo com o Art. 7º, da Resolução nº 2, de 27 de setembro de 2013

que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Relações Públicas: “ O

[159]

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estágio supervisionado, componente do currículo e regulamentado pelos colegiados

acadêmicos da instituição, em consonância com a Lei nº 11.788, de 25/9/2008, deverá

ser atividade obrigatória de vivência profissional, executada interna ou externamente à

instituição”.

2. Tipos de Estágio

2.1. Estágio Obrigatório

É aquele definido no Projeto Pedagógico de Curso, com regulamentação

elaborada pelo Núcleo Docente Estruturante e aprovada nos órgãos colegiados da

Faculdade e cujo cumprimento de conteúdo e carga horária são requisitos para

aprovação e obtenção do diploma.

O Estágio Obrigatório do curso de Relações Públicas da Faculdade de

Comunicação e Marketing da Fundação Armando Alvares Penteado será

acompanhado por um professor supervisor, escolhido pelo Coordenador de Curso,

que tem a função de acompanhar e avaliar, por meio do Relatório Acadêmico de

Estágio, o desenvolvimento das atividades do aluno.

O estágio é uma atividade individual e poderá ser realizada em Organizações

Públicas, Privadas ou de Terceiro Setor, legalmente constituídas e cadastradas na

Gestão de Carreiras da FAAP, que desenvolvam funções ou atividades relacionadas à

área de Relações Públicas.

Não serão aceitas atividades que não sejam pertinentes às atribuições das

Relações Públicas e o aluno que não realizar o estágio de acordo com os critérios

definidos neste regulamento não poderá concluir a graduação.

[160]

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3. Áreas de Estágio

O aluno de curso de Relações Públicas poderá realizar o estágio nas áreas de

competência das Relações Públicas, conforme indicado pelo Conselho Federal dos

Profissionais de Relações Públicas3.

As áreas e os segmentos de atuação são:

Planejamento estratégico da comunicação; comunicação corporativa;

campanhas institucionais de informação, integração, conscientização e

motivação dirigidas a público estratégico e à informação da opinião pública e

em apoio à administração, recursos humanos, marketing, vendas e negócios

em geral;

Material que, em essência, contenha caráter institucional da organização e

se enquadre no escopo da comunicação organizacional e são conhecidos

por newsletters e boletins informativos eletrônicos ou impressos, house-

organs, jornais e revistas institucionais de alcance interno ou externo,

relatórios para acionistas, folhetos institucionais, informações para imprensa,

sugestões de pauta, balanços sociais, manuais de comunicação, murais e

jornais murais;

Relacionamento com a imprensa:

a) definir estratégia de abordagem e aproximação;

b) estabelecer programas completos de relacionamento;

c) manter contato permanente e dar atendimento aos chamados e

3 As funções e atividades privativas dos profissionais de Relações Públicas estão publicadas no site do

CONFERP – Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas 2ª Região (SP/PR), segundo a

Resolução Normativa Nº 43, de 24 de agosto de 2012. Disponível no link:

http://www.conrerp2.org.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=93:resolucao-normativa-

43&Itemid=191

[161]

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demandas;

d) elaborar e distribuir informações sobre a organização, que digam

respeito às suas ações, produtos, serviços, fatos e acontecimentos

ligados direta ou indiretamente a ela, na forma de sugestões de pauta,

press releases e press kits, organizar e dirigir entrevistas e coletivas;

e) criar e produzir manuais de atendimento e relacionamento com a

imprensa;

f) treinar dirigentes e executivos para o atendimento à imprensa, dentro de

padrões de relacionamento, confiança e credibilidade;

Estratégias e conceitos de comunicação institucional por meios

audiovisuais, eletrônicos e de informática, Internet e Intranet;

Conceitos e linhas de comunicação de caráter institucional para roteiros e

produção de vídeos e filmes;

Eventos, visitas, exposições e mostras que sejam do interesse da

organização.

Pesquisas de opinião pública para fins institucionais:

a) auditoria e pesquisa de opinião;

b) auditoria e pesquisa de imagem;

c) auditoria e pesquisa de clima organizacional;

d) auditoria e pesquisa de perfil organizacional;

4. Local do Estágio

O estágio poderá ser realizado em: organizações públicas ou privadas, com ou

sem fins lucrativos, nas áreas definidas neste regulamento.

As atividades desenvolvidas em qualquer setor da FAAP, desde que

relacionadas às atividades previstas acima, serão aproveitadas para o computo de

horas de estágio obrigatório.

5. Total de Horas Obrigatórias e Semestres Considerados

[162]

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O estágio poderá ser realizado a partir do 1º semestre letivo, completando um

total de 240 horas/aula.

6. Prazo de entrega da finalização do estágio

O aluno terá até o último dia útil letivo, do último semestre do Curso, para consolidar às

240 horas de estágio. A comprovação dessas horas deverá ser feita por meio de Termo

de Realização/Rescisão.

7. Supervisão do Estágio

O estágio será acompanhado por um professor supervisor, escolhido pelo

Coordenador de Curso, sendo comprovado por relatórios. Em casos excepcionais, o

estágio poderá ser realizado no local de trabalho do discente, desde que sejam

respeitadas as áreas de estágio e as demais normas deste regulamento.

8. Avaliação do Estágio

Caberá ao professor supervisor de estágios a avaliação do relatório de atividades

conforme o critério de “Satisfatório” ou “Não Satisfatório”.

9. Como Oficializar seu Estágio

O aluno que obtiver uma oportunidade de estágio deve providenciar

imediatamente a confecção do contrato ou Termo de Compromisso de Estágio – TCE,

além de outros termos no decorrer do estágio.

9.1 Termo de Compromisso de Estágio (TCE)

O TCE deve ser apresentado em três (3) vias, impresso em papel timbrado da

concedente assinado e carimbado pela empresa, pela Faculdade de Comunicação e

Marketing da FAAP através da Diretoria de Conselho de Ensino, e assinado pelo aluno.

Pode ser confeccionado pela empresa ou ainda intermediário: CIEE, Gelre, Nube,

FUNDAP (para empresas estatais), dentre outros.

Quaisquer alterações devem ser registrada no TCE aditivo.

[163]

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Obs.: O modelo do TCE encontra-se disponível no Anexo A deste regulamento, em

www.faap.br/carreiras no link “Faap Carreiras/Documentação”, pelo e-mail

[email protected] ou ligue para (11) 3662-7138.

9.2 Relatório de Acompanhamento de Estágio (RAE)

O RAE é obrigatório não só pela lei 11788/08, mas principalmente, porque é um

componente curricular obrigatório para o curso de Relações Públicas, e, portanto, parte

da carga horária total juntamente com as Atividades Complementares. O relatório deve

ser preenchido semestralmente no Portal FAAP, impresso e assinado pela empresa

concedente, pelo professor supervisor e também pelo aluno. O estudante receberá um

e-mail informando sobre a necessidade do seu preenchimento.

Para o preenchimento via internet, basta:

Acessar www.faap.br/carreiras;

Clicar no menu “Meu Relatório” e preencher as informações solicitadas;

Salvar e em seguida imprimir em três vias para coleta das assinaturas.

A última parte do relatório (múltipla escolha) é confidencial, portanto, não será

impressa, possibilitando somente a Faculdade de Relações Púbicas da FAAP e o aluno

verem as respostas.

Após preenchimento, impressão e coleta da assinatura da empresa, o aluno

deverá entregar o relatório na Gestão de Carreiras da FAAP para análise e assinatura

do professor supervisor.

9.3 Termo de Realização/Rescisão

O Termo de Realização (TR) é um termo impresso em três vias, firmado entre o

aluno, a instituição de ensino e a empresa, rubricado pelas três partes, e citará todas as

atividades desenvolvidas pelo aluno, a avaliação de desempenho do mesmo pela

empresa concedente e o número de horas cumpridas. O modelo do TR encontra-se

disponível no Anexo B.

[164]

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Ele deve ser encaminhado à Gestão de Carreiras, que assinará o documento no

ato, devolvendo as vias do aluno e empresa e repassará para a Faculdade de

Comunicação e Marketing, no momento do seu término, seja na data prevista pelo

contrato ou caso o aluno resolva desligar-se antes do período estipulado.

Para obtenção dos modelos de documentos citados, contate a Gestão de

Carreiras da FAAP através do site www.faap.br/ no link “Faap Carreiras/Documentação”,

pelo e-mail [email protected] ou ligue para o telefone (11) 3662-7138.

9.4 Relatório Acadêmico de Estágio

O Relatório Acadêmico de Estágio é obrigatório para todas as modalidades de

estágio. Nele o aluno deverá: descrever e detalhar as atividades realizadas, dizendo

qual foi a sua participação no processo do trabalho.

A estrutura detalhada do Relatório Acadêmico de Estágio encontra-se anexo ao

TCE – contrato, Termo de Rescisão e Anexo C.

9.5 Outras Formas de Comprovação de Atividades Condizentes com seu Curso

O aluno também poderá cumprir as horas exigidas pelo estágio supervisionado

exercendo outras atividades, tais como:

Como Funcionário Efetivo: o aluno deve solicitar à empresa concedente uma

carta em papel timbrado, em que constem: nome do aluno, cargo, número da

carteira profissional, data de início, jornada e atividades específicas de trabalho

e assinatura do supervisor, além de uma cópia simples da carteira de trabalho.

Será aprovado desde que constam atividades e funções específicas da área de

Relações Públicas descritas neste manual.

Como Proprietário de Empresa: o aluno que for Sócio Gerente ou Diretor

Estatutário de empresa que esteja em funcionamento regular durante o período

previsto para o estágio, pode comprovar sua carga obrigatória através de uma

cópia do contrato social ou ata de eleição, como também, registrar as atividades

específicas desenvolvidas na área de Relações Públicas.

Para estes casos, o aluno também deverá apresentar o Relatório Acadêmico

de Estágio (ANEXO C).

[165]

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10. Recomendações para Elaboração de Currículo

O aluno poderá elaborar dois tipos de currículos: o currículo lattes e o modelo

tradicional.

10.1 Currículo Lattes

O currículo lattes poderá ser feito por meio da plataforma lattes no endereço

eletrônico: https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/pkg_cv_estr.inicio

10.2 Currículo Tradicional

Recomenda-se que o currículo do aluno contenha os seguintes itens:

Informações Pessoais:

o Nome e endereço completos / telefones (residencial, celular) / e-mail;

o nacionalidade / estado civil / data de nascimento (dia/mês/ano).

Este item é seu cartão de visita, por isso deve ser bem visível e conter

obrigatoriamente todos estes dados, dispensando número de documentos, filiação, foto

e outros (a não ser que a empresa peça).

Objetivo Profissional (em que área ou cargo deseja atuar – uma linha)

Formação Acadêmica (sempre da mais atual para a mais antiga)

o Pós ou Especialização (se houver)

Instituição

Curso

período (término em...)

o Graduação

instituição

curso

período (matutino, vespertino, noturno ou integral)

semestre atual (término em...)

Experiência Profissional (da mais atual para a mais antiga)

o empresa

[166]

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o cargo

o responsabilidades

o período em que trabalhou (de ... a ....)

Informações Adicionais

o conhecimentos em idiomas (básico, intermediário, fluente)

o conhecimentos em softwares (citá-los e reforçar os que domina)

o viagens ao exterior (citá-las apenas comprovando contato com outras

culturas)

o cursos e especializações (as quais tenham acrescentado para o cargo

desejado)

11. Considerações Gerais sobre o Programa de Estágio Curricular Obrigatório

O aluno poderá estagiar desde o primeiro semestre. Para isso, basta que, após

obtenção do estágio o aluno providencie o Termo de Compromisso de Estágio (TCE),

entregue a documentação na Gestão de Carreiras da FAAP, responda a um Relatório

de Acompanhamento de Estágio (RAE) providencie TR ao final da oportunidade e faça

a o Relatório Acadêmico de Estágio.

12. Considerações formais

a) O Relatório Acadêmico deve ser elaborado com base nas normas definidas

neste Manual, e deverá conter a ficha acordo e o Termo de Realização/Cisão

(Anexo B), com o nome do aluno, número de horas trabalhadas e

aproveitamento obtido (satisfatório ou não) em uma via incluída no relatório.

b) Deverá ser encadernado com espiral, e entregue na Central de Atendimento ao

Aluno, mediante protocolo específico.

c) Caso o aluno opte por realizar as etapas em empresa diferentes, deve haver

uma ficha acordo de cada empresa devidamente preenchida e assinada.

13. Disposições Gerais

[167]

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Os casos não previstos neste manual serão analisados e resolvidos pelo

professor supervisor de estágios, juntamente com o Coordenador de Curso.

14. Vigência

Este regulamento aplica-se exclusivamente aos alunos do curso de Relações

Públicas, da Faculdade de Comunicação e Marketing da FAAP, que estão cursando a

estrutura curricular 2015/2.

ANEXO A

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO - TCE

Concedente:_______________________________________________________________

Ramo de atividade:__________________________________________________________

Endereço:____________________________________________Bairro:________________

CEP: _____________Cidade:______________________________Estado: _____________

CNPJ:___________________________ Inscrição Estadual: _________________________

Tel.________________________________ Fax. __________________________________

E-mail:______________________________ Site: _________________________________

Representada por: __________________________________________________________

Cargo:___________________________________CPF:_________________________

____

Instituição de Ensino: Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP

Endereço: Rua Ceará, 2 – Consolação CEP: 01243 – 010

Cidade: São Paulo Estado: São Paulo

CNPJ: 61.451.431 / 0001 – 69 Inscrição Estadual: Isento

Representada por: Victor Mirshawka Cargo: Diretor Conselho de

Ensino

[168]

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Tel. 3662 - 7138 E-mail: [email protected] Site:

www.faap.br

Estagiário(a):______________________________________________________________

Endereço: _________________________________________________________________

CEP: _______________ Cidade: ____________________________ Estado: ___________

Tel. Res.________________Cel.________________E-mail: _________________________

Nº Matrícula__________________RG:__________________CPF:_____________________

Curso: _________________________________________Semestre___________________

De acordo com o disposto na nova lei nº 11.788 de 2008, as partes acima qualificadas

assinam o presente documento mediante as seguintes condições:

Disposições Gerais

Cláusula Primeira – O início das atividades do Estagiário será em ____/____/____ com

término em ____/____/____, não ultrapassando assim o prazo máximo de dois anos de

estágio, exceto em caso de estudantes portadores de necessidades especiais.

Parágrafo Único – O presente Termo poderá ser prorrogado ou modificado por entre

as partes mediante assinatura de termo aditivo e a empresa concederá 30 dias de

recesso remunerado (caso o estágio seja remunerado) a partir do cumprimento de um

ano de estágio (ou recesso proporcional ao período acima descrito), preferencialmente

em paralelo ao período de férias escolares.

Cláusula Segunda - O horário do estágio será das ____ às ____, com intervalo para

refeição das ____ às ____ (máximo permitido de 6 horas diárias e 30 horas semanais,

conforme nova lei).

Parágrafo Primeiro - Durante os períodos de avaliações, a carga horária do estágio

será reduzida pelo menos à metade, os quais devem ser comunicados no início do

período letivo pela Instituição de Ensino à Concedente (calendário de avaliações

disponível através do site www.faap.br/estagios)

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Parágrafo Segundo - No caso dos cursos realizados no período vespertino ou período

integral o horário será flexível.

Cláusula Terceira – Fica estabelecida a bolsa-auxílio no valor de R$__________ por

mês e auxílio-transporte no valor de R$ __________. .

Cláusula Quarta – O(a) estagiário(a) estará segurado contra acidentes pessoais sob

apólice nº __________________, da seguradora

__________________________________.

Disposições da Concedente

Cláusula Quinta – Proporcionar ao Estagiário treinamento prático, aperfeiçoamento

técnico e cultural, científico e de relacionamento humano como complementação do

processo de ensino e da formação acadêmica, a serem planejados, acompanhados e

avaliados por um supervisor indicado pela própria Concedente, além de oferecer

instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural.

Cláusula Sexta – Enviar relatório de acompanhamento de estágio semestral (ou em

prazo inferior caso ocorra a rescisão do estágio antes da data de término prevista) e

preencher ao final do estágio o

Termo de Realização/Rescisão constando descrição resumida das atividades

desenvolvidas, duração real do estágio e avaliação de desempenho do educando.

Disposições do Estagiário

Cláusula Sétima – Preencher relatório semestral sobre as condições de seu estágio e

posteriormente entregar o mesmo vistado pela empresa na Central de Estágios. O

relatório deve ser apresentado no término do contrato, caso este evento ocorra antes

do período previsto nesta cláusula.

[170]

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Parágrafo Único – Reputa-se descaracterizado o estágio, para fins previstos na nova

lei nº 11.788 de 2008, no caso da falta da apresentação dos relatórios previstos nesta

cláusula ou da constatação de desvio de funções.

Cláusula Oitava – Informar de imediato e por escrito à Concedente a ocorrência de

abandono, jubilamento, trancamento de matrícula, transferência ou conclusão do curso,

na Instituição de Ensino Interveniente, ficando ele responsável por quaisquer despesas

causadas pela ausência dessa informação. Qualquer ocorrência acima implica na

rescisão automática deste Termo.

Cláusula Nona – Ao Estagiário é vedado qualquer ato que implique em revelação ou

divulgação de informações sigilosas ou privativas da Concedente.

Cláusula Décima – Cumprir fielmente a programação do estágio, salvo a

impossibilidade da qual a Empresa será previamente informada, se responsabilizando

pelas perdas e danos decorrentes da inobservância das normas e determinações da

Concedente, ou das constantes do presente termo de compromisso.

Cláusula Décima Primeira – Manter atitudes de cordialidade, acatamento e respeito

com empregados da Concedente, seus colegas e com o público que esteja em contato

no desenvolvimento do estágio.

Cláusula Décima Segunda - O presente estágio não cria vínculo empregatício de

qualquer natureza nos termos da Legislação aplicável em vigor.

Cláusula Décima Terceira – As partes poderão rescindir, a qualquer tempo, o presente

Termo, desde que avise às outras partes com, no mínimo, cinco dias de antecedência,

sem qualquer ônus.

Cláusula Décima Quarta – Fica eleito o foro da Comarca de São Paulo, com renúncia

de qualquer outro, por mais privilegiado que seja ou venha a ser, para resolver eventuais

questões que não possam ser solucionadas amigavelmente.

[171]

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E por estarem de inteiro e comum acordo com as condições acima, firmam o presente

Termo de Compromisso de Estágio – TCE em três vias de igual teor e mesmo efeito.

São Paulo, de de .

_______________________________ __________________________________

Concedente Fundação Armando Alvares Penteado

Nome: Victor Mirshawka – Diretor Conselho de Ensino

Cargo: (assinatura e carimbo)

(assinatura e carimbo do Representante)

______________________________________ _________________________________________

Estagiário(a) Representante Legal

Nome: Nome:

(caso o estagiário(a) seja menor)

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PLANO DE ESTÁGIO

Instrumento técnico que deve informar e descrever as atividades que serão exercidas pelo aluno de caráter social, profissional e cultural, a fim de aprimorar seus conhecimentos práticos em conformidade com seu currículo acadêmico.

CONCEDENTE: CNPJ: ENDEREÇO: SUPERVISOR DO ESTÁGIO: CARGO: TELEFONE: E-MAIL:

ESTAGIÁRIO (a): CURSO: ÁREA DE ATUAÇÃO:

Seguem abaixo as atividades desenvolvidas pelo estagiário, que serão supervisionadas pela concedente e pela instituição de ensino respectivamente: 1. __________________________________________________________________________ 2. __________________________________________________________________________ 3. __________________________________________________________________________ 4. __________________________________________________________________________ _____________________________ _____________________________ Concedente Instituição de Ensino

____________________________ Estagiário(a)

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ANEXO B

TERMO DE REALIZAÇÃO - RESCISÃO (três vias)

Declaramos que ____________________________________, estudante do curso de

____________________________, série ________, da Fundação Armando Alvares

Penteado, portador do número de matrícula ________________, finalizou seu estágio

na Empresa _________________________________________________, que teve

início em _____/_____/______ e término na data de ______/______/_____, totalizando

__________ horas.

O estudante desenvolveu as seguintes atividades:

a) ___________________________________________________________________

b) ___________________________________________________________________

c) ___________________________________________________________________

d) ___________________________________________________________________

e) ___________________________________________________________________

Avaliação de Desempenho do Estudante pela Empresa Concedente do Estágio:

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

____________________

Sem mais, subscrevemo-nos.

São Paulo ______ / ______ / 20_____.

______________________________

_____________________________

Estudante Concedente

______________________________________

Gestão de Carreiras

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ANEXO C

RELATÓRIO ACADÊMICO DE ESTÁGIO

Dados do Estagiário (a):

Nome: ________________________________________________Nº de Matrícula:

________________

Turma: ________________________________ Semestre em curso:

_____________________________

Dados do Estágio:

Razão Social da Empresa:

____________________________________________________________

CNPJ:

__________________________________________________________________________

___

Endereço:

__________________________________________________________________________

Telefone: _____________________ E-mail da Empresa:

___________________________________

Supervisor Técnico do Estágio:

_______________________________________________________

Período do Relatório de _____/_____/_______ à _____/_____/_______

Dias: _______________ Horas:

_______________________________________________________

Relato das atividades desenvolvidas pelo estagiário: (relacionar participação em trabalhos e

escrever tarefas específicas)

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

[175]

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__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Comentários críticos do Estagiário (a) sobre a relação do estágio com sua formação

escolar.

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

São Paulo, _________ de ___________________________ de 20______.

________________________________ ________________________________

Assinatura Aluno(a) Assinatura Supervisor de Estágios - FAAP

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Recebido em ______/______/______

O Relatório de Avaliação Final de Estágio deve ser preenchido e impresso em uma via original e cópia do Termo de Realização/Rescisão do Estágio, assinada e carimbada pela Gestão de Carreiras FAAP. O Relatório e Termo de Rescisão devem ser entregues na Central de Atendimento ao Aluno depois de assinado e validado pelas áreas ou responsáveis.

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ANEXO V - RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 43

RESOLUÇÃO NORMATIVA N.º 43, DE 24 DE AGOSTO DE 2002

Define as funções e atividades privativas dos profissionais de Relações

Públicas

O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP no uso

das atribuições que lhe confere o art. 9.º, alínea “r” do Decreto 68.582, de

04.05.71, e - considerando as disposições constantes nas alíneas "b", "c", "e", e

"g" do art. 2.º do Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de 1969, combinadas com

as constantes no art. 3.º e nas alíneas "a", "b", "d", e "e" do art. 9º do Decreto

68.582, de 04 de maio de 1971;

- Considerando a necessidade de se prestarem esclarecimentos sobre dúvidas

e questões surgidas nos Conselhos Regionais quanto à aplicação de normas

legais pertinentes à profissão, conforme dispõe a alínea “d” do Decreto 68.582,

RESOLVE:

Art. 1.º - Esta Resolução contém a definição das funções privativas e as

atividades específicas do profissional de Relações Públicas, nos termos da Lei

5.377 e de seu Regulamento.

§ 1.º - Todas as ações de uma organização de qualquer natureza no sentido de

estabelecer e manter, pela comunicação, a compreensão mútua com seus

públicos são consideradas de Relações Públicas e, portanto, não se subordinam

a nenhuma outra área ou segmento.

§ 2.º- Relações Públicas são definidas como uma filosofia administrativa

organizacional, com funções administrativas de direção e de comunicação,

independentemente de nomenclaturas de cargos e funções que venham a ser

adotadas.

§ 3.º- Relações Públicas caracterizam-se pela aplicação de conceitos e técnicas

de:

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I) comunicação estratégica, com o objetivo de atingir de forma planificada os

objetivos globais e os macro-objetivos para a organização;

II) comunicação dirigida, com o objetivo de utilizar instrumentos para atingir

públicos segmentados por interesses comuns;

III) comunicação integrada, com o objetivo de garantir a unidade no processo

de comunicação com a concorrência dos variados setores de uma organização.

§ 4.º- Nesta resolução entende-se por:

I - Lei 5.377: A Lei 5.377, de 11 de dezembro de 1967;

II - Regulamento: O Regulamento da profissão baixado pelo Decreto 63.283, de

26 de setembro de 1968, que disciplina o exercício da Profissão de Relações

Públicas de que trata a Lei 5.377;

III - DL-860: O Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de 1969, que dispõe sobre a

constituição do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Profissionais

de Relações Públicas;

IV - Dec-68.582: O Decreto 68.582, de 04 de maio de 1971, que regulamenta o

DL-860;

V - RN: Resolução Normativa do Conselho Federal de Profissionais de Relações

Públicas;

VI - Atividades específicas ou privativas: as especificadas no art. 2.º da Lei

5.377 e no art. 4.º do Regulamento;

VII - Funções específicas ou privativas: as definidas por esta RN em

consonância com as atividades específicas;

VIII – Organização: grupamento organizacional, seja ele classificado como

micro, de pequeno, médio ou de grande porte e de qualquer ramo de atividade,

público, privado ou misto, com ou sem fins lucrativos;

IX – Empresa: o termo é aplicado para identificar uma organização do ramo

industrial, comercial ou de serviços e que tenha fins lucrativos;

X - Comunicação:

a) Institucional, aquela criada exclusivamente para formar imagem positiva em

torno de uma organização, empresa, pessoa, ou, ainda, em torno de algo ou

alguma coisa. A comunicação institucional, com este escopo, está ligada ao nível

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de abordagem do assunto tratado e ao tipo de linguagem adotada para transmitir

informações de uma determinada organização. O nível de abordagem deve ter

a amplitude necessária à representação do conjunto de conceitos de uma

organização, como filosofia, valores, missão, visão, políticas, pensamentos,

condutas, posturas e atitudes, tanto do ponto de vista ético-moral quanto

administrativo, em todos os níveis da organização. A linguagem institucional é

aquela que trata esses assuntos com isenção comercial ou mercadológica,

atendo-se, apenas, a identificar, demonstrar e apresentar os conceitos ligados

aos temas próprios da organização, com a intenção de informar e satisfazer os

interesses de um ou mais públicos ligados à empresa e os dela próprios;

b) Corporativa, aquela com as mesmas características e objetivos da

comunicação institucional, com a particularidade de estar ligada exclusivamente

à alta administração das organizações;

c) Organizacional, a ação estratégica de uma organização, elaborada com base

no diagnóstico global e em uma visão geral da organização, levando-se em

consideração o processo de relacionamento entre a organização e os seus

públicos, individual ou simultaneamente;

d) Pública ou Cívica, a que promove o fluxo da informação entre as

necessidades da sociedade e aquelas que estão disponíveis nas instituições

públicas que são, por natureza, as portadoras do interesse coletivo;

XI) Pesquisa: processo interativo de levantamento de dados e informações de

interesse de uma organização sendo:

a) Quantitativa, quando analisa informações com base em identificação

numérica e percentual de opiniões de entrevistados;

b) Qualitativa, quando analisa informações com profundidade maior do que

apenas a identificação numérica e percentual de opiniões de entrevistados. Pode

ser o resultado das opiniões individuais ou de grupo, levando-se em conta, além

da opinião, o conhecimento, a percepção e as expectativas dos entrevistados;

XII) Pesquisa de opinião: processo de comunicação e interação voltado para o

levantamento de informações e identificação de opiniões a fim de obter, pela

tabulação e cruzamento de dados, uma análise quantitativa que indique a

natureza de uma organização. Esse resultado oferece elementos percentuais

que orientam a tomada de decisão pela área de comunicação;

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XIII) Auditoria de Opinião: técnica específica de relações públicas que levanta

informações buscando-se a manifestação de opiniões dos entrevistados de

maneira informal e espontânea. Processo de comunicação e interação voltado

para o levantamento de informações e identificação de opiniões, percepções e

expectativas, a fim de obter, pela análise e interpretação das informações, o

resultado qualitativo que determina o perfil organizacional. Essa análise oferece

um diagnóstico preciso e o embasamento correto para a criação do planejamento

estratégico de comunicação.

A auditoria de opinião com fins institucionais apresenta as seguintes variações:

a) Auditoria ou pesquisa de imagem, técnica que objetiva, exclusivamente, a

identificação da imagem mediante o conceito que tem o entrevistado em relação

à organização;

b) Auditoria ou pesquisa de clima organizacional, técnica que objetiva

identificar os níveis de satisfação e insatisfação do indivíduo e do grupo e que,

em seu conjunto, determinam qual o tipo de harmonia ou conflito existente na

organização ou parte dela;

c) Auditoria ou pesquisa de perfil organizacional, técnica que objetiva

identificar as características institucionais, administrativas, políticas e de

procedimentos que, consolidadas, permite que seja formulada a definição sobre

a organização;

XIV) Diagnosticar: Executar ações que permitam o conhecimento ou a

determinação das causas que provocaram determinado fato nas organizações.

A análise conclusiva das informações desse conhecimento ou dessa

determinação é chamada diagnóstico;

XV) Prognosticar: Executar ações que permitam antever com antecipação o

desfecho ou o encaminhamento de determinada questão. A análise conclusiva

das informações que possibilitam o desfecho ou encaminhamento é chamada

prognóstico;

XVI) Público Estratégico ou de Interesse: Segmento definido como sendo

portador de interesses mútuos e comuns com a organização.

Art. 2.º - A falta do registro junto ao Conselho Regional respectivo torna ilegal o

exercício da profissão, da atividade ou da função de Relações Públicas,

[181]

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tornando-se o infrator, pessoa física ou jurídica, punível com as cominações

definidas no Código Penal Brasileiro e nas resoluções normativas do CONFERP.

§ 1.º - Na análise dos autos formalizados para aplicação de penalidades pelo

exercício ilegal da profissão, o Conselho Regional apreciará as provas neles

contidas a partir das normas previstas nesta resolução.

§ 2.º - Na análise da nomenclatura, o Conselho Regional atentará para os nomes

utilizados por pessoas físicas e jurídicas que, motivadas pela expansão dos

negócios da comunicação no mercado e na tentativa de se eximirem da

obrigatoriedade legal do registro profissional, executam funções específicas de

Relações Públicas.

§ 3.º - O Conselho Regional decidirá se a atividade ou a função em exame,

independente do nome adotado, enquadram-se no escopo do exercício das

Relações Públicas e, em forma de acórdão, proferirá a decisão sobre o feito.

§ 4.º - O Presidente do Conselho Regional, de ofício, recorrerá ao Conselho

Federal para que seja apreciada a decisão de primeira instância, ressalvando-

se que da decisão do CONFERP não caberá recurso.

§ 5.º - Confirmada a decisão de primeira instância, o CONFERP expedirá

resolução e a ela dará ampla divulgação.

§ 6.º - Reformada a decisão de primeira instância, o CONFERP expedirá acórdão

e a ele dará ampla divulgação.

Art. 3.º - Ficam definidas as seguintes funções como privativas da atividade

profissional de Relações Públicas:

I – Nos termos das alíneas "a" do art. 2.º da Lei 5.377 e "c" do art.

4.º do Regulamento:

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1) Elaborar, coordenar, implantar, supervisionar e avaliar:

a) Planejamento estratégico da comunicação;

b) Comunicação corporativa;

c) Campanhas institucionais de informação, integração, conscientização

e motivação dirigidas a público estratégico e à informação da opinião

pública e em apoio à administração, recursos humanos, marketing,

vendas e negócios em geral;

2) Coordenar, implantar, supervisionar, avaliar, criar e produzir material que, em

essência, contenha caráter institucional da organização e se enquadre no

escopo da comunicação organizacional e são conhecidos por newsletters e

boletins informativos eletrônicos ou impressos, house-organs, jornais e revistas

institucionais de alcance interno ou externo, relatórios para acionistas, folhetos

institucionais, informações para imprensa, sugestões de pauta, balanços sociais,

manuais de comunicação, murais e jornais murais;

3) Elaborar planejamento para o relacionamento com a imprensa:

a) Definir estratégia de abordagem e aproximação;

b) Estabelecer programas completos de relacionamento;

c) Manter contato permanente e dar atendimento aos chamados e

demandas;

d) Elaborar e distribuir informações sobre a organização, que digam

respeito às suas ações, produtos, serviços, fatos e acontecimentos

ligados direta ou indiretamente a ela, na forma de sugestões de pauta,

press releases e press kits, organizar e dirigir entrevistas e coletivas;

e) Criar e produzir manuais de atendimento e relacionamento com a

imprensa;

f) Treinar dirigentes e executivos para o atendimento à imprensa, dentro

de padrões de relacionamento, confiança e credibilidade;

4) Desenvolver estratégias e conceitos de comunicação institucional por meios

audiovisuais, eletrônicos e de informática, Internet e Intranet;

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5) Definir conceitos e linhas de comunicação de caráter institucional para roteiros

e produção de vídeos e filmes;

6) Organizar e dirigir visitas, exposições e mostras que sejam do interesse da

organização.

II - Nos termos das alíneas "b", "c" e "d " do art. 2º da Lei 5.377 e "b" e "e" do art.

4.º do Regulamento:

1) Coordenar e planejar pesquisas de opinião pública para fins institucionais:

a) Analisar os resultados obtidos e proferir diagnóstico;

b) Detectar situações que possam afetar a imagem da organização e

realizar prognósticos;

2) Implantar, realizar, coordenar, dirigir, acompanhar e avaliar:

a) Auditoria e pesquisa de opinião;

b) Auditoria e pesquisa de imagem;

c) Auditoria e pesquisa de clima organizacional;

d) Auditoria e pesquisa de perfil organizacional;

III - Nos termos das alíneas "e" do art. 2.º da Lei 5.377 e "g" do art.

4.º do Regulamento, combinado com o disposto na Resolução do Conselho

Nacional de Educação N,º CNE 0016/2002, de 13 de março de 2002:

1) Ser professor de disciplinas que têm por objetivo o desenvolvimento das

competências específicas da formação do Profissional de Relações Públicas, a

saber:

a) História das Relações Públicas e do desenvolvimento de seu campo

profissional no Brasil e no mundo;

b) Conceitos fundamentais, métodos e técnicas de Relações Públicas;

c) Uso das estratégias, dos instrumentos e das linguagens de comunicação

dirigida;

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d) Métodos e técnicas de diagnóstico e prognóstico da comunicação

organizacional e da pesquisa com fins institucionais;

e) Aspectos teóricos e práticos do planejamento da comunicação

organizacional;

f) Legislação das Relações Públicas, código de ética e conduta da

profissão;

g) Trabalhos práticos orientados de Relações Públicas;

2) Supervisionar estágios curriculares ou extra-curriculares;

3) Coordenação:

a) De laboratório, escritório-modelo ou agência-modelo;

b) Didático-pedagógica específica da habilitação.

IV - Nos termos das alíneas "a", "d " e "f " do art. 4.º do Regulamento:

1) Criar, apresentar, implantar, gerar, propor, coordenar, executar e desenvolver

políticas e estratégias que atendam às necessidades de relacionamento da

organização com seus públicos;

2) Implantar, coordenar, desenvolver e dirigir ações em órgãos públicos que

tenham por objeto a comunicação pública ou cívica;

3) Acompanhar assuntos de interesse público afetos à organização;

4) Definir conceitos e sugerir políticas de:

a) Relações públicas para a organização;

b) Atitudes ou mudança de atitudes no tratamento com os públicos e em

relação à opinião pública;

c) Estratégias da comunicação;

d) Administração de ações de comunicação em situação de crise e de

emergência;

e) Apoio ao marketing, dentro das atividades de comunicação dirigida;

f) Propaganda institucional;

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5) Desenvolver, implementar, executar e coordenar campanha de envolvimento

com público de interesse, campanha temática de integração, orientação,

motivação, desenvolvimento organizacional e aquela que envolva

relacionamento com funcionários, familiares, acionistas, comunidade,

fornecedores, imprensa, governo, clientes, concorrentes, escolas e academias e

clubes de serviços e organizações sociais;

6) Definir os públicos estratégicos da organização e caracterizar a segmentação

feita de acordo com as técnicas de Relações Públicas para a definição das

relações com funcionários, também chamada de comunicação interna;

acionistas; fornecedores; comunidade; imprensa; clientes; governo; entidades de

classes, associações e organizações não-governamentais; entidades do

Terceiro Setor e benemerentes e com qualquer outro tipo de público que seja

caracterizado por interesse em comum em relação à organização;

7) Pesquisar, formalizar, promover, orientar e divulgar para os públicos

estratégicos a aplicação do Código de Conduta Ética e do Código de Valores da

organização;

8) Conceber, criar, planejar, implantar e avaliar eventos e encontros

institucionais que tenham caráter informativo para construir e manter imagem;

9) Desenvolver, implementar, montar, coordenar, dirigir, executar e avaliar

serviço de relações governamentais executar e coordenar atividades de

Relações Governamentais lobby e cerimonial.

§ 1.º - Para o cumprimento do disposto no inciso III deste artigo, o Conselho

Regional examinará as ementas e os programas das disciplinas oferecidas pelas

Instituições de Ensino Superior/IES, independente do nome que tenham, para

associá-las às temáticas elencadas no mencionado inciso e, se for o caso, exigir

o registro profissional do professor da disciplina examinada.

§ 2.º - Caso o Conselho Regional encontre óbices para a fiscalização do

[186]

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exercício profissional a que se refere o inciso III deste artigo, seu Presidente

representará ao Presidente do CONFERP para que sejam tomadas as medidas

cabíveis junto ao Ministério da Educação.

Art. 4.º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5.º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 24 de agosto de 2002

FLÁVIO SCHMIDT

Presidente do Conselho

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ANEXO VI – MANUAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E MARKETING CAPÍTULO I - DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E SUAS FINALIDADES Art. 1º - As Atividades Complementares são consideradas parte integrante dos currículos do curso de Relações Públicas, conforme os Pareceres CNE/CES 85/2013 e Resolução nº 2 de 27/9/2013. § 1º As Atividades Complementares totalizam 240 horas aula, correspondente a 6,2% do montante do curso. § 2º Consideram-se Atividades Complementares para os efeitos previstos pelas propostas curriculares do curso de Relações Públicas, aquelas que, guardando relação de conteúdo e forma com atividades de cunho acadêmico, representem estudos de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando. Art. 2º - Compõem as Atividades Complementares os seguintes grupos de atividades sendo opcional para o discente desde que cumpra o total de horas do artigo 1º: Área de ensino: Disciplinas extracurriculares cursadas no âmbito universitário, em cursos de Graduação das Faculdades mantidas pela Fundação Armando Alvares Penteado com os quais a Faculdade de Comunicação e Marketing tenha acordos prévios, limitado a 180 (cento e oitenta) horas aula; Outras atividades complementares, como aulas externas, limitado a 36 (trinta e seis) horas aula; Outras atividades realizadas no âmbito acadêmico na Instituição de Ensino que considerem dedicação fora da sala de aula, limitado a 120 (cento e vinte) horas aula. Área de Pesquisa: Projetos e programas de pesquisa voluntários orientados por docente da Faculdade de Comunicação e Marketing, limitado a 36 (trinta e seis) horas aula, com atividade de iniciação científica. Área de extensão: Projetos e programas de extensão, coordenados por docente da Faculdade de Comunicação e Marketing, limitado a 72 (setenta e duas) horas aula, com atividades como oficina/workshop/palestra com profissionais da área de Comunicação ou de outros cursos da faculdade. Eventos nas áreas de Comunicação tais como cursos, oficinas, seminários, simpósios, congressos, conferências, e outros reconhecidos pela Faculdade de Comunicação e Marketing, limitado a 190 (cento e noventa) horas aula, mediante apresentação de comprovante.

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Art. 3º - Toda e qualquer atividade para fins de aproveitamento como sendo Atividade Complementar deverá ser validada pelo professor responsável. CAPÍTULO II - DAS COMPETÊNCIAS SEÇÃO I - DO COORDENADOR DE CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS Art. 4º - Ao Coordenador de Curso compete: Indicar, ao Diretor da Faculdade de Comunicação e Marketing, o professor responsável pela análise dos documentos; Supervisionar o desenvolvimento do trabalho desse professor; Encaminhar ao Diretor da Faculdade de Comunicação e Marketing as questões previstas neste Regulamento. SEÇÃO II - DO PROFESSOR RESPONSÁVEL PELAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 5º - Ao Professor responsável pelas Atividades Complementares compete: Supervisionar e controlar o trabalho dos alunos envolvidos; Validar, aceitar e quantificar as Atividades Complementares dos alunos; Encaminhar ao Coordenador de Curso as questões não previstas neste Regulamento. SEÇÃO III - DO ALUNO Art. 6º - Ao aluno da Faculdade de Comunicação e Marketing compete: Cumprir efetivamente as Atividades Complementares nos termos deste Regulamento, cuja integralização da carga horária é condição indispensável à conclusão do curso; Providenciar a documentação que comprove sua participação, com a respectiva carga horária, data e local onde foi realizada a Atividade Complementar, devidamente reconhecida; Protocolar na Central de Atendimento ao Aluno a documentação comprobatória das atividades realizadas. § 1º - O aluno poderá realizar as Atividades Complementares a partir do 1º semestre letivo. § 2º - As Atividades Complementares também poderão ser realizadas nos períodos de recesso escolar. § 3º - O aluno deverá ter cumprido pelo menos 50% (cinqüenta por cento) do total das horas aula exigidas pelas Atividades Complementares até o início do 7º semestre. CAPÍTULO III - DA FORMA DO REGISTRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 7º - As Atividades Complementares, fixadas em horas aula, serão lançadas no histórico escolar do acadêmico. Art. 8º - Os procedimentos necessários ao registro da carga horária correspondente às Atividades Complementares cumpridas pelos alunos serão

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realizados nos prazos estabelecidos junto à Faculdade de Comunicação e Marketing. CAPÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 9º - Compete, em primeira instância, à Direção da Faculdade de Comunicação e Marketing resolver casos omissos. Art. 10º - Este Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação.