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1 Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos - CPEA PROJETO PEDAGOGICO DO CURSO ARTES VISUAIS - LICENCIATURA DOIS VIZINHOS - PR 2013

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Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu

Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos - CPEA

PROJETO PEDAGOGICO DO CURSO

ARTES VISUAIS - LICENCIATURA

DOIS VIZINHOS - PR 2013

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O presente projeto do curso de Artes Visuais – Licenciatura foi elaborado pelo

Coordenador do curso de Artes Visuais- Licenciatura da Faculdade Vizinhança Vale

do Iguaçu – VIZIVALI de Dois Vizinhos no Paraná, Professor Daniel Bruno Momoli

entre os anos de 2012 e 2013 e foi baseado em na atual legislação para os cursos

de Artes, Parecer CNE/CES 280/2007, Resolução Nº1 de janeiro de 2009,

Resolução CNE/CES nº 4/2009 que trata dos cursos de Artes Visuais e da legislação

especifica para a formação de professores. Tomou-se como fundamento de trabalho

a necessidade de readequação do curso à realidade do ensino e seus desafios

contemporâneos, às transformações do campo da arte, as exigências do Ministério

da Educação, à nova regulamentação para os cursos de licenciatura e a uma melhor

definição o professor de ensino das artes visuais.

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.....................................................................................................05

1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES

VISUAIS.....................................................................................................................06

1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.............................................................................06

1.1.1.Administradora................................................................................................06

1.1.2.Mantenedora: ..................................................................................................06

1.1.3. Curso de Artes Visuais – Licenciatura da Faculdade VIZIVALI.................06

1.2. HISTÓRICO DO CURSO....................................................................................07

1.3 HISTÓRICO DO CURRICULO VIGENTE............................................................08

1.4. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO ..............................10

1.5 MISSÃO DO CURSO..........................................................................................15

1.6 OBJETIVOS.........................................................................................................15

1.6.1 Objetivo Geral .................................................................................................15

1.6.2 Objetivos Específicos ....................................................................................15

1.7. PERFIL DOS EGRESSS DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES

VISUAIS.....................................................................................................................16

1.8 ÁREAS DE ATUAÇÃO.........................................................................................19

1.9. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ...................................................................19

1.10.FORMAS DE ACESSO AO CURSO.....................................................20

2. O CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA DA FACULDADE

VIZIVALI.......................................................................................................22

2.1. ORGANIZAÇÃO DO CURSO................................................................22

2.1.1. Coordenação de curso.....................................................................22

2.1.1.1. Coordenador do Curso de Artes Visuais da Faculdade

VIZIVALI............................................................................. ..........................22

2.1.2. Corpo Docente..................................................................................22

2.1.3. Núcleo Estruturante .........................................................................25

2.1.4. Colegiado ..........................................................................................26

2.1.5. Planos de Cargos e Salários............................................................26

2.2. CURRICULO DO CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA.....27

2.2.1. Matriz Curricular................................................................................31

2.2.2. Ementas do Curso de Artes Visuais – Licenciatura..................................33

2.2.2.1. 1º ano ............................................................................................33

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2.2.2.2. 2º ANO.............................................................................................41

2.2.2.3. 3º ANO.............................................................................. ...............48

2.3.FORMAÇÃO COMPLEMENTAR............................................................54

2.3.1.Eventos Internos de Iniciação Cientifica e Fomento a Pesquisa................54

2.3.2. Congressos de Educação (Eventos Internos)............................................54

2.3.3. Estudos do Meio (Atividades Internas)........................................................54

2.3.4. Participação de Atividades Acadêmicas.....................................................55

2.3.5. Cursos de Extensão (Atividades Internas e Externas)..............................55

2.3.6. Palestras (Externas) Palestras, Debates ou Conferencias........................56

2.4 DA CARGA HORÁRIA A DISTÂNCIA..................................................................56

2.5. O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO E A ARTICULAÇÃO TEORIA E

PRÁTICA NO CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA DA VIZIVALI..........57

2.5.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão na Vizivali................................57

2.5.1. Projetos Interdisciplinares............................................................................56

2.5.2.O Ensino, Pesquisa e Extensão no Curso de Artes Visuais.......................60

2.5.3. Projetos Interdisciplinares............................................................................58

2.5.4. Iniciação Cientifica .......................................................................................62

2.5.5. Viagens de Estudo.........................................................................................64

2.5.5. Extensão e Cultura.........................................................................................64

2.6. AVALIAÇÃO........................................................................................................65

2.6.1. Avaliação do Docente.......................................................................66

2.6.2. Avaliação do processo ensino-aprendizagem...............................67

2.6.2.1. Provas Bimestrais.......................................................................................69

2.6.2.2. Portfólio........................................................................................................69

2.6.3. Avaliação Institucional...................................................................................70

2.6.4. Avaliação da Proposta Pedagógica do Curso –PPC...................................74

2.7. APOIO E PARTICIPAÇÃO DISCENTE...............................................................75

2.8. INFRAESTRUTURA............................................................................................75

2.8.1.INFRAESTRUTURA SUPLEMENTAR.............................................................77

3. REGULAMENTO DO CURSO DE ARTES VISUAIS PARA REALIZAÇÃO DOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.............................................................81

4. REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ARTES VISUAIS...................................................95

REFERÊNCIAS..........................................................................................112

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APRESENTAÇÃO

Esta Proposta Pedagógica Curricular-PPC tem por finalidade apresentar a

estrutura do curso de Artes Visuais-Licenciatura da Faculdade Vizinhança Vale do

Iguaçu – VIZIVALI de Dois Vizinhos, e estabelecer as diretrizes de trabalho, a

organização curricular, e os conceitos que norteiam o processo formativo que é

construído no curso, a partir dos saberes especificos das Artes Visuais em relação a

formação de professores para o ensino de Artes.

Esta PPC apresenta os movimentos que foram sendo produzidos ao longo

dos anos de funcionamento deste curso até o momento atual. Destarte as

melhorias, as adequações e reestruturações que foram sendo feitas a partir das

percepções dos Acadêmicos, dos Professores, da Coordenação e da Instituição em

consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação

em Artes Visuais, e as Diretrizes para os cursos de Licenciatura.

Cabe ainda ressaltar que as adequações e modificações apresentadas nesta

Proposta foram feitas com o intuito de potencializar o foco de trabalho desenvolvido

pelo curso, que é o de pensar a Formação de Professores de Artes Visuais,

desconstruindo entendimentos generalistas e polivalentes visando construir uma

identidade em acordo com a especificidade dos cursos de Artes Visuais, e fazer com

que Acadêmicos e Professores sejam mais pertenços a dinâmica do curso e com o

estudo das imagens.

Redesenhar a Proposta pedagógica do curso era uma necessidade que urdia

diante do trabalho a ser feito na formação de docentes de artes. Esta necessidade é

justificada diante da importância que as Instituições de Ensino Superio – IES

possuem em tempo atuais para mediar à discussão, a reflexão e o entendimento

sobre a Arte. Primeiro por o ambiente acadêmico é o mais favorável ao debate sobre

a produção artística visual, sejam elas como pesquisas de produção artística, ou

pesquisas que se articulam com a produção artística e o ensino das artes. E em

segundo lugar por que a complexidade da área de saber das Artes Visuais exigem,

das IES ambientes cada vez mais propicio ao fortalecimento e a reflexão da

produção artística nos mais diferentes processos formativos, sejam eles na

educação básica ou na área de conhecimentos da Formação de Professores.

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1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1.1.Administradora:

Centro Pastoral, Educacional e Assistencial “Dom Carlos” – CPEA.

Presidente: Dom José Antonio Peruzzo

Vice-Presidente: Renata Vasconcellos Bastos Fonseca

Endereço: R. Dr. Bernardo Ribeiro Vianna, 903 -Palmas – PR

Telefone: (46) 3263-1166

1.1.2.Mantenedora: Fundação Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI.

Presidente: Pe. Geraldo Macagnan

Diretora: Elizandra Fiorin Soares

Coordenador de Graduação e Extensão : Ailson Teixeira

Coordenadora de Pós-Graduação e Pesquisa: Rosemeri Aparecida Back

Secretária: Débora Castanha Derner

Endereço: Rua Pedro Alvares Cabaral, 905, Bairro São Francisco – Dois

VIZINHOS – PR

Telefone: (46) 3536-4438

1.1.3. Curso de Artes Visuais – Licenciatura da Faculdade VIZIVALI

Curso: Artes Visuais

Modalidade: Licenciatura

Turno de funcionamento: noturno

Regime de funcionamento: anual

Duração: 3 anos (mínimo) e 7 anos (máximo)

Número de vagas: 50

Carga horária curricular: 2.852

Coordenação do Curso: Daniel Bruno Momoli

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1.2. HISTÓRICO DO CURSO

A movimentação pela criação do curso começou no ano de 2007, e a efetiva

instalação do curso aconteceu em julho de 2008. Com Decreto nº3022 do

Governador do Estado Paraná. E o reconhecimento do curso foi obtido com o

Decreto nº 6952 de 2010 também do Governador do Estado Paraná. Funcionando

em regime anual, no período noturno com duração de três, tendo como objetivo a

formação de professores para o ensino de artes visuais.

O funcionamento do curso de licenciatura em artes visuais na Faculdade

Vizivali, foi instalado mediante justificativa das necessidades locais sociais. Para

embasar a importância da abertura do curso, fez-se uma analítica do contexto local

onde apresentou-se a preocupação da instituição com o inexpressivo número de

professores formados na área de artes. Neste sentido era necessário para o

desenvolvimento regional, a formação e especialização de docentes para o ensino

de artes.

Outro importante argumento que sustentou a instalação do curso junto à

instituição foi à significativa distância da região sudoeste do Paraná com cursos de

formação de professores de arte de locais onde havia cursos, pois em sua maioria

os cursos estavam concentrados na região metropolitana de Curitiba, e região norte

do estado.

Por não haver cursos de formação na área, e logo não tendo professores

habilitados, o concurso público para provimentos de cargos no Magistério Publico

estadual do ano de 2007, não conseguiu formar um quadro próprio com professores,

deixando a disciplina em déficit.

Importante ainda, situar que Dois Vizinhos é cidade sede do Núcleo Regional

de Educação – NRE, e abrange 7 (sete) outros municípios, concentrando assim,

escolas estaduais, Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos

(CEEBJAS´S),Postos de Atendimento do CEEBJA´S e Escolas do Campo.

Após o processo de reconhecimento do curso, por recomendações feitas no

parecer de avaliação, a duração do curso passou a ser de quatro anos. Sendo que a

grade de quatro anos entrou em funcionamento no ano de 2011. Porém a instituição

percebeu a fragilidade que curso passou a sofrer devido a esta alteração, uma vez

que no mesmo período de instalação do curso junto a Faculdade Vizivali, fez-se a

instalação de outros cursos em cidades próximas como, Ampere, Mangueirinha e

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Palmas. E estas outras instituições também ofertavam cursos de licenciatura em

artes visuais com duração de três anos. Sendo assim a modificação ocorrida no

curso da Vizivali a colocava em situação de risco, com vistas ao não fechamento de

turmas.

Sendo assim, em abril de 2011, a instituição encaminhou a Conselho

Estadual de Educação – CEE Paraná, uma solicitação de reformulação da matriz

curricular do curso, com o objetivo de voltar a oferecer o curso com período de

duração de três anos. Diante da justificativa apresentada pela instituição o CEE-

Paraná aprovou a alteração.

O curso de Artes Visuais Licenciatura da Faculdade Vizivali, já formou três

turmas de alunos (2011/1; 2011/2; 2012) e conta com mais duas turmas (segundo e

terceiro ano).

As instalações da instituição oferecem aos alunos espaço privilegiado para a

formação, sendo um laboratório para escultura e gravura, um laboratório para

desenho, um laboratório para pintura e um laboratório para fotografia, além de

estúdio para gravação de audiovisual. Biblioteca. Salas equipadas com projetor

multimídia e computador. Acesso com rampas. Auditório com palco e estrutura para

apresentações artísticas.

1.3 HISTÓRICO DO CURRICULO VIGENTE

O curso de Artes Visuais – Licenciatura da VIZIVALI teve seu início com a

publicação do Decreto nº 3022 de nove de julho de 2008, do Governador do Estado

do Paraná e foi construído por uma comissão interna de Docentes e Coordenador

Pedagógico sem a formação especifica na área, que se baseavam nos documentos

oficiais e na legislação para cursos de formação de docentes porém sem um

entendimento da especificidade do curso de Artes Visuais e da importância de sua

não generalização em um curso polivalente como preconizava as antiga LDBN

5692/1971. Desta forma o primeiro Projeto Pedagógico do curso, tratava de uma

organização curricular articulada em três anos e com componentes curriculares que

faziam menção a outras áreas de formação em Artes – Música,Dança e Teatro.

No processo de reconhecimento do curso no ano de 2009, por exigência da

comissão de avaliação designada pelo Conselho Estadual de Educação, o Projeto

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Pedagógico foi reorganizado e ampliado para quatro anos, a entrar em vigência no

ano de 2011 conforme “Decreto nº 6952 de 05 de maio e 2010 do Governo do

Estado do Paraná que “reconhece o curso de Graduação em Artes Visuais –

Licenciatura, ofertado pela Faculdade VIZIVALI”.

Porém, no período de oferta de vestibular e matricula entre o final de 2010 e

inicio de 2011, a instituição percebeu uma baixa procura pelo curso, e em analise a

esta situação a coordenação do curso e a administração na época consideraram o

fator de que outras instituições na região Sudoeste do Paraná ainda ofereciam o

curso com duração de três anos. Desta forma, no inicio de 2011 a coordenação do

curso juntamente com a instituição envio ao Conselho Estadual de Educação uma

solicitação informando a realidade da época e indicando que a alteração da duração

do curso prejudicava a instituição. E junto a esta informação pedia a alteração do

período de duração do curso para voltar a oferecer o curso com duração de três

anos e se comprometia com a reorganização curricular a partir daquela data.

A alteração do curso, ocorreu conforme Decreto nº 2822, de 27 de setembro

de 2011 do Governo do Estado do Paraná que autoriza a “alteração do projeto

político pedagógico do Curso de Graduação em Artes Visuais – Licenciatura” com

carga horária de 2.852 (duas mil, oitocentas e cinqüenta e duas) horas e prazo de

integralização de no mínimo 3 (três) anos e máximo de 7 (sete) anos, com

implantação a partir de 2011”, o curso voltou a ser oferecido em três anos e com a

organização que se encontra atualmente.

Importante considerar que a organização curricular feita no primeiro curso

oferecido, a readequação para quatro anos e alteração feita para três anos sempre

manteve componentes que não eram da área de Artes Visuais como disciplinas da

área de Musica,Dança e Teatro. O curso sempre foi ofertado em regime anual e com

disciplinas pouco favoráveis ao entendimento do processo de criação e critica de

arte. Atualmente o curso vem passando por re-estruturação do regime de

oferta,organização curricular, re-adequação bibliográfica, alinhamento das práticas

de ensino e de iniciação a pesquisa e a docência.

Importante considerar que no ano de 2012 a Faculdade VIZIVALI iniciou um

processo de transição para se vincular ao Ministério da Educação – MEC e deixando

de estar vinculada ao Conselho Estadual de Educação do Paraná. Durante o

período de envio das informações o Projeto Pedagógico do curso de Artes Visuais

Licenciatura, passou por uma reorganização das ementas apresentadas nos

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componentes curriculares do curso e atualização bibliográfica, visando, focar as

atividades e práticas de ensino na área de conhecimento das Artes Visuais, evitando

que o processo formativo dos alunos que atualmente encontram-se no curso seja

embasada em entendimentos generalistas e polivalentes.

1.4. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO

O ensino de arte no Brasil, tem uma história recente no que se refere a sua

presença nos espaços de educação formal, a escola. O primeiro movimento de

inserção da disciplina acontece pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – LDBN nº 5.692/71. Porém esta inserção da arte no currículo escolar não

aparece como disciplina, mas como “meras atividades artísticas” (FERRAZ E

FUSARI, 2002, p.41), tendo a denominação de “Educação Artística”.

É valido afirmar o modo como a arte e seu ensino foram se fazendo presente

no cenário social, cultural e educacional no Brasil. Desde meados do século XVI,

quando os portugueses iniciaram um processo de ocupação territorial e povoamento

de territórios brasileiros, a arte foi um importante instrumento de dominação cultural

e civilização dos povos brasiliensis.

Na história da arte e de seu ensino no Brasil é de expressividade e

importância artística destacar, o trabalho desenvolvido entre os séculos XVII e XVIII

nas regiões das Minas Gerais, da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Nordeste

brasileiro na produção de bens artísticos e valores estéticos. Esta produção tinha,

características predominantes a estética do Barroco e do Rococó europeu com

características marcadamentes coloniais com influencias estéticas da cultura

indígena e africana. Neste período o saber da arte se produzia e era difundido a

partir do saber artesanal que era ensinando nas oficinas de artes e ofícios mantidas

pelas Igrejas, e faziam parte do de catequização e de formação cultural da colônia.

O mesmo acontece no século XIX com a chegada da Familia Real no Brasil e

com a atuação da Missão Artística Francesa que chegou ao país em 1816, a convite

de Dom João VI, para a criação de um cenário artístico e cultural na sede do novo

império, antes colônia de Portugal. Os artistas que vieram com a Missão Artística

Francesa tinham como objetivo além da criação de parques, bibliotecas, praças,

palácios, a formação de uma histórica iconológica do Brasil. Além deste trabalho a

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Missão Artística Francesa cria a Academia Imperial de Belas Artes – AIBA e inicia

um processo de ensino da arte no pais, porém é valido ressaltar, que é um ensino

para formação de artistas e não de Professores.

O Século XX foi um cenário de grandes modificações no Brasil, um período

de grandes mudanças e adaptações, mas em muitos momentos a escola caminhou

em processos lentos, acompanhando de certo modo as movimentações de outros

países e sistemas de ensino,cabe destacar que sempre a arte teve um espaço

periférico, durante as tendências idealistas liberais da educação escolar, a arte não

era uma necessidade do currículo, a pedagogia tradicional bem como as pedagogias

renovadas – escola nova – e tecnicistas, não abriram espaços para a arte no

currículo, estes componentes apareciam de forma tímida em atividades que visavam

o desenvolvimento artístico, a partir de teorizações miméticas, ensino de atividades

para decoração de cartazes e aperfeiçoamento das habilidades manuais.

A partir das tendências realistas progressistas, começa-se a perceber a

importância do desenvolvimento estético dos sujeitos na perspectiva de uma

formação critica para compreensão do mundo, é nesta esteira de pensamentos que

se possibilita pensar na arte/educação, e no ensino de arte.

São os anos oitenta que marcam no país, a possibilidade de um perspectiva

pós-moderna no ensino de arte, com presença dos estudos de Ana Mae Barbosa,

para a metodologia triangular hoje denominada de abordagem triangular.Todavia a

arte como disciplina aparece no currículo, apenas na LDBEN 9.394 de 1996, no seu

artigo 26, § 2º, “O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais,

constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação

básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”1 assegurando

a obrigatoriedade do ensino da arte na educação básica.

O surgimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs),

publicados no período de 1997 a 1999,possibilitam o estabelecimento de um

norte metodológico para disciplina, buscando uma compreensão estética e

cultural das diferentes produções poéticas bem como das manifestações

artísticas,culturais e históricas dos homens.

1 Modificação do texto pela lei 12.287 de 13 de julho de 2010.Pois antes atendia ao seguinte

indicativo :O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos

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No estado do Paraná, os movimentos acerca da disciplina de arte ganham

força e prospecção a partir da publicação das Diretrizes Curriculares estaduais em

2008, a qual afirma a arte como disciplina, e como parte de um processo para

pensar as relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em

que se desenvolveram.

Sobre a existência dos cursos de arte na região sudoeste do Paraná, cabe

destacar a recente historia destes, que datam do ano de 2007 na cidade de

Mangueirinha, e a posteriori no ano de 2008 em Dois Vizinhos e mais recente em

cidades como Palmas e Ampere. Devido a este fato a região conta com número

insuficiente de professores formados para o ensino de arte, isso se dá pois os

cursos mais próximos até então estavam localizados a distancias de 400 quilômetros

ou mais concentrados em regiões como a capital Curitiba ou o norte paranaense.

Neste sentido o curso de licenciatura em artes visuais da Faculdade

Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI, atende uma demanda local e subsidia as

necessidades do cenários educacional da região, promovendo a formação de

professores para o ensino de arte, pautados em uma dimensão de pensar a

formação de professores para atuação em um cenário em franco desenvolvimento.

Justifica-se ainda a existência deste curso na cidade de Dois Vizinhos, pois

ele assume um caráter central na região uma vez que o município sedia o Núcleo

Regional de Educação- NRE, abrangendo 7 (sete) municípios que

concentram escolas estaduais, Centro Estadual de Educação Básica para

jovens e adultos (CEEBJA´s), Postos de Atendimento do CEEBJA´s e

Escolas do Campo, atendendo alunos matriculados na Educação Básica.

Dois Vizinhos possui uma rede pública com cerca de 23 escolas, creches e

instituições particulares de educação básica, motivo que respalda o pedido

de aprovação do curso de Artes Visuais para este município e região.

A arte é indispensável para a formação do sujeito ao prepará-lo não só para a

produção de experiências artísticas, mas também para a reflexão teórica e

pedagógica sobre arte, em especial para uma leitura crítica do ambiente que o

circunda, bem como para a compreensão ético-estética dos diferentes modos de

ser. Além disso, a inclusão da disciplina de arte na Educação Básica, através da Lei

de Diretrizes e Bases nº 9.394/96, reforça a necessidade de valorizar essa área do

conhecimento humano e, para isto, torna-se necessária a formação de profissionais

capacitados para atuarem nas redes de ensino.

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A realidade no ensino das Artes Visuais no panorama brasileiro e paranaense

está pautada na formação reflexiva do educador a respeito das práticas

pedagógicas, visando novos significados, que respondam às configurações da

sociedade. Sobre a formação do professor para o ensino de arte, ainda é necessário

destacar a importância da compreensão da arte para a educação numa perspectiva

que permita ao espaços de educação básica oferecer uma formação integral aos

alunos.

Para isso, tem-se fundamentação nas resoluções e diretrizes para formação

de professores de artes visuais, bem como com documentos que norteam a

educação básica como os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN e as Diretrizes

Curriculares Estaduais – DCE do Paraná, pois mantém uma preocupação na

formação do professor para o ensino de arte. Neste sentido, a formação do

professor deve estar na perspectiva de um ensino para a pesquisa e a produção do

conhecimento, para a gestão do trabalho pedagógico, e para a formação em um

principio ético-estetico, de constituir um modo de ser a partir das diferentes

possibilidades para o exercício da docência.

Outro ponto a ressaltar é a tendência de preservação da especificidade da

linguagem artística. A formação superior do professor para o ensino de arte, deve

produzir conhecimentos específicos de sua área de formação, neste caso Artes

Visuais. Entende-se como campo das Artes Visuais toda a expressão artística

através da criação de obras e / ou objetos e imagens destinados à fruição de uma

poética visual.

A existência de um curso de Artes Visuais na cidade de Dois Vizinhos é de

importância significativa para a cidade e região, pela importância e pela necessidade

da formação de docentes para o ensino de Artes e também para o desenvolvimento

estético e cultural local e regional.

A necessidade do desenvolvimento estético e cultural a nível local e regional

é uma necessidade haja vistas o processo de colonização característico da região

sudoeste do Paraná iniciado na primeira parte do século XX, que teve uma

perspectiva colonialista e deu ênfase ao progresso desenvolvimentista, a extração e

a exploração local, sem preocupar-se com a história, a memória e o patrimônio.

Neste sentido um curso de Artes Visuais neste contexto pode contribuir para o

desenvolvimento estético e cultural local e regional a partir do desenvolvimento de

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um pensamento mais preocupado com os valores artísticos, os bens culturais, no

resgate da memória, e na construção de uma identidade cultural.

Outro importante aspecto a se considerar quando se fala do curso de Artes

Visuais – Licenciatura da Faculdade VIZIVALI é o diferencial do curso, do currículo,

e dos espaços físicos onde ocorrem os processos formativos. O curso de Artes

Visuais na VIZIVALI conta com uma programação anual de visita as duas principais

Bienais do Brasil, a Bienal Internacional de São Paulo e a Bienal do Mercosul. As

viagens fazem parte do currículo de formação dos futuros licenciados em Artes pois

inserem os alunos no debate e discussão sobre a produção de arte atual, o circuito

da critica, os espaços museais e instituições culturais, acadêmicas,modernas e

contemporâneas. Haja vistas que articulada as viagens de estudos as Bienais

ocorrem visitas aos Museus, para que os alunos tenham acesso as diferentes

manifestações artísticas da produção visual.

Outro diferencial do curso da Faculdade VIZIVALI são os projetos

interdisciplinares de leituras complementares. No inicio do ano letivo são definidos

dois livros por turma que entram de forma transversal no planejamento de trabalho

dos docentes e visam fomentar o desenvolvimento de uma identidade do aluno com

o curso e com a docência em arte, principalmente, por causa da complexidade do

trabalho a ser desenvolvido com a arte na escola. As leituras são incentivadas pelos

Professores em seus respectivos componentes curriculares, e são trabalhadas em

produções acadêmicas como resumos,fichamentos,pesquisas,avaliações e

seminários.

Destarte, para a importância do processo de avaliação que é adotado pelo

curso para as disciplinas de produção artistica. O processo avaliativo no curso para

componentes curriculares voltados a pesquisa e construção artística ocorre a partir

da produção de portfólios, o que permite que o aluno e o Professor, possam ao final

de cada bimestre avaliar o processo evolutivo desenhado pelo aluno ao longo dos

encontros do componente curricular, permitindo a reflexão, o amadurecimento e a

compreensão de como ocorre o desenvolvimento do processo criativo. Neste sentido

o processo avaliativo assume uma postura formativa, pois o aluno aprende com o

próprio trabalho, e apreende as contribuições da avaliação no processo ensino-

aprendizagem, corroborando para a criação de sua identidade docente.

Ainda é de grande destaque a importância do curso de Artes Visuais

oferecido pela Faculdade VIZIVALI, tendo em vista o espaço físico oferecido aos

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alunos. O curso possui um laboratório de produção de imagens com laboratório e

instrumentos para revelação e manipulação de imagens fotográfica. Um laboratório

de pintura, um laboratório de expressões gráficas (desenho e gravura) e um

laboratório de expressões tridimensionais (modelagem, cerâmica, escultura). As

salas de aula são equipadas com computador e projetos multimídia, auditório, e

laboratório de expressão corporal.

Desta forma a existência do curso de licenciatura em Artes Visuais na cidade

de Dois Vizinhos contribui para a formação de professores para o ensino de arte e

para a formação de um quadro de profissionais que tem um entendimento sobre a

historia, a critica e a produção de arte e seus diferentes processos de ensino e

abordagens metodológicas. Assim os egressos do curso contribuir para o desenho

de uma educação de qualidade que contribui para o desenvolvimento local e

regional.

1.5 MISSÃO DO CURSO

Proporcionar a formação do professor para o ensino de arte com condições

de interpretação e compreensão estética das produções vinculadas as historias das

artes visuais, bem como para a produção artística contemporânea, visando a

preparação do educador para o trabalho docente nos espaços de educação formal,

por meio de princípios contemporâneos ao tempo em que se esta inserido

articulando os pressupostos da arte do seu ensino e das suas formas de

aprendizagem, como elemento fundamental na construção do conhecimento e

constituição do sujeito, e para a formação cultural da sociedade.

1.6. OBJETIVOS

1.6.1 Objetivo Geral

Permitir a formação do professor para o ensino, a pesquisa, a produção e a

crítica no ensino das artes visuais na educação, com enfoque na compreensão da

arte na sociedade e o desenvolvimento estético-artístico e crítico da cultura visual.

1.6.2 Objetivos Específicos

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- Fomentar o desenvolvimento de pesquisas na área da arte e do ensino da

arte, tendo como referência as artes visuais e a cultura visual;

- Promover eventos e vivências estéticas dos alunos com diferentes espaços

de exposição de produção de arte na contemporaneidade;

- Desenvolver um processo de formação de educadores integrando aspectos

teóricos , metodológicos, reflexivos, e artísticos na formação docente a partir de uma

perspectiva de formação integral do sujeitos;

- Refletir sobre as diferentes formas e sistemas para o ensino de arte no

contexto atual e regional por meio de estudos e ações de ensino e pesquisa;

- Vivenciar a partir das atividades de práticas de ensino os diferentes modos

de se constituir docente para o ensino de arte;

- Realizar inserções de iniciação cientifica a partir dos componentes

curriculares, bem como a partir da disciplina de TCC, dando ênfase a especificidade

da pesquisa em arte.

- Incentivar à compreensão, a pesquisa, produção e a crítica de arte no

contexto global e local;

- Estimular o aluno ao comprometimento com o acesso e a democratização

da arte por meio da educação, bem como com o reconhecimento e à preservação

dos bens culturais e artísticos da comunidade.

- Envolver a instituição e a comunidade em atividades artísticas e de

desenvolvimento estético, a partir de extensão universitária;

1.7. PERFIL DOS EGRESSOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES

VISUAIS

O curso de Licenciatura em Artes Visuais da Faculdade Vizinhança Vale do

Iguaçu – VIZIVALI formou cinqüenta e nove alunos (dados até novembro de 2012).

Oriundos de duas turmas, uma formada em julho de 2011 e a outra e dezembro do

mesmo ano. Dos cinqüenta e nove alunos formados estão atuando na área de

formação, aproximadamente 80% dos egressos distribuídos na Educação Formal;

Educação Não-Formal; E Administração e Gestão Escolar. Os outros 20% dos

alunos subdividem-se em duas categorias aproximadamente 15% não atuam na

área de formação, mas estão na educação como Professores de outras disciplinas,

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e aproximadamente 5% não atuam na área de formação e em nenhum outro setor

da educação, conforme gráfico abaixo.

Este número justifica-se pelas características da primeira turma de alunos,

formada em julho de 2011. Esta turma contava com significativo número de alunos

que já eram Professores formados nas áreas de Pedagogia, Letras, Educação Física

e Ciências, neste sentido alguns alunos já atuavam na educação formal publica e

privada e apenas buscaram uma formação diferenciada, dos quais alguns

justificavam ser um curso desejado e que até então não existia na região.

Dos alunos que estão atuando na educação formal, destaca-se a atuação em

escolas ligadas aos setores públicos (Estado e Município), sendo que os alunos

atuam na abrangência dos seguintes Núcleos Regionais de Educação – NRE: Dois

Vizinhos, Francisco Beltrão e Pato Branco, compreendendo quase toda a região

sudoeste do Paraná.

O perfil dos egressos pode ser distribuído do seguinte modo:

Atualmente 90% dos egressos atuam na educação. Dos quais:

- 80 % são Professores de artes;

- 10% atuam em outras áreas da educação;

0%

20%

40%

60%

80%

Arte/educadores

Educação-outras areas

Não atuam na educação

Figura 1 – Atuação dos Acadêmicos Egressos do curso de Licenciatura em Artes Visuais

Dos 80 % que atuam no ensino de arte:

- 90 % atuam na educação formal (Educação Infantil, Anos Iniciais e

Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio);

- 5% atuando na educação não formal (ateliês, oficinas, projetos,

ONGs)

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- 5 % atuam em outros setores da Educação (Secretarias,

Coordenação Pedagógica, Técnicos Administrativos e outros cargos

voltados à gestão escolar);

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Educação Formal

Educação não-formal

Educação-Gestão Escolar

Figura 2 – Atuação dos Acadêmicos Egressos do curso de Licenciatura em Artes Visuais na área de Artes Visuais

Dos 90% que atuam na educação formal e são Professores de artes:

- 95% atuam na rede publica de ensino (Estado e Município)

- 5 % atuando na rede privada de ensino

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Escolas Publicas

Escolas Particulares

Figura 3 – Atuação dos Acadêmicos Egressos do curso de Licenciatura em Artes Visuais em

Escolas Publicas e Particulares

Cabe destacar que o contexto em que o curso esta inserido conta com

significativa demanda de vagas para Professores de arte, tanto na rede publica e

particular de ensino, permitindo que desde o primeiro ano de curso os alunos já

estejam inseridos no mercado de trabalho. Cabe destacar também que dos alunos

egressos nenhum atua como servidor efetivo do quadro estadual do Magistério, uma

vez que não prestaram concursos publico após formados, mas alguns atuam como

servidores efetivos dos quadros de magistério municipal da região.

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Neste sentido, pode-se afirmar que o curso vem ofertando a região

Professores habilitados para o ensino de artes visuais, cumprindo assim com seu

papel de envolvimento com a comunidade.

1.8 ÁREAS DE ATUAÇÃO

A formação do licenciado no curso de Artes Visuais está apto, primeiramente

para atuação em unidades de ensino da educação básica, sejam públicas ou

particulares, em todos os níveis de ensino. Além disso, poderá ainda atuar junto a

Educação não formal: centros culturais – OnGs – projetos sociais em museus,

centros de cultura, fundações e/ou organizações governamentais ou não

governamentais. Também está apto para atuar como pesquisador no âmbito das

artes visuais em projetos vinculados à educação seja ela formal ou não formal.

1.9. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O curso deve possibilitar a formação que apresente as seguintes

características:

I – Compreensão da produção histórica das artes visuais e da produção

artística contemporânea;

II – Desenvolver metodologias e propostas de ensino para a docência em arte

buscando relações com os pensamentos atuais do ensino das artes;

III – Interagir com as manifestações culturais da sociedade na qual se situa,

demonstrando conhecimento dos bens artísticos e culturais;

IV – Desenvolver pesquisas, objetivando a criação, a compreensão, e a

difusão dos conhecimentos em torno da arte e do seu ensino;

V - Estimular o desenvolvimento de produções visuais e sua divulgação como

manifestação do potencial artístico, objetivando o aprimoramento do caráter estético

dos sujeitos;

VI – Desenvolver experiências com as linguagens visuais buscando

compreender as possibilidades de desenvolvimento do objeto artístico.

VII - Atuar em diferentes espaços de educação, especialmente em articulação

com instituições de ensino específico de Artes Visuais;

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Tendo em vista que nosso objetivo principal e formar professores, o curso

deverá considerar ainda:

I - as competências referentes ao comprometimento com os valores

inspiradores da sociedade democrática;

II - as competências referentes à compreensão do papel social da escola;

III - as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem

socializados, aos seus significados em diferentes contextos e sua articulação

interdisciplinar;

IV - as competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico;

V - as competências referentes ao conhecimento de processos de

investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;

VI - as competências referentes ao gerenciamento do próprio

desenvolvimento profissional.

Para que o aluno egresso do curso, alcance estas habilidades é necessário

que os conteúdos curriculares devem considerem o fenômeno visual a partir de seus

processos de instauração, transmissão e recepção, aliando a práxis à reflexão

crítico-conceitual e admitindo-se diferentes aspectos: estéticos, artisticos,históricos,

educacionais, sociológicos, psicológicos, filosóficos e tecnológicos.

1. 10. FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O acesso ao curso em Artes Visuais ocorrerá através das diversas formas

previstas na Legislação Acadêmica da Faculdade Vizinhança Vale do

Iguaçu, de acordo com os tópicos que seguem:

O acesso ocorrerá através de Concurso Vestibular, sendo destinadas,

inicialmente cinqüenta (50) vagas numa única entrada anual;

O acesso ocorrerá através de Transferência Voluntária, nas

modalidades previstas pela Legislação da IES.

O acesso ocorrerá através do Reingresso, na modalidade Geral,

conforme previsto pela Legislação da IES e de acordo com a

quantidade de vagas determinada pelo Colegiado do Curso.

O acesso ocorrerá através da análise da nota do Enem e/ou currículo

escolar do Ensino Médio, conforme previsto na Legislação interna da

IES.

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O acesso às vagas excedentes poderá ocorrer aos portadores de

diploma de nível superior, devidamente reconhecido, sem concurso

vestibular.

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2. O CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA DA FACULDADE

VIZIVALI

2.1. ORGANIZAÇÃO DO CURSO

2.1.1. Coordenação de curso

A função de Coordenador de curso graduação, é designada através

de portaria administrativa assinada pela Direção Geral da instituição, e é

feita a partir da escolha da própria Direção levando em consideração, perfil

profissional, titulação,experiência na área e dedicação a função. O tempo de

exercício na função de Coordenador tem validade de um ano, com

possibilidade de renovação do exercício a partir de nova portaria e novo

período de mandato.

2.1.1.1. Coordenador do Curso de Artes Visuais da Faculdade VIZIVALI

O atual Coordenador do curso de Artes Visuais é o Professor Daniel

Bruno Momoli. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio

Grande do Sul – UFRGS na linha de pesquisa Ética,Alteridade e Linguagem

na Educação com pesquisa na área de arte e docência. Especialista em

Educação Interdisciplinar pelo Instituto de Desenvolvimento do Alto Uruguai

– IDEAU de Getulio Vargas – RS. Graduado em Licenciatura em Artes pela

Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC. É membro do grupo

de pesquisa Arte na Pedagogia – GPAP, onde coordena as atividades da

seção Paraná.É membro do grupo de pesquisa Artes Visuais da UnC-

Curitibanos. Docente da Vizivali desde 2010, atuando nas áreas de Estágios

em Artes Visuais, TCC, História da Arte e Arte Contemporânea.

2.1.2. Corpo Docente

O corpo Docente da Faculdade VIZIVALI é formado por Professores

Mestres e Especialistas, com experiência na área de arte, educação e

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produção artística. Atualmente o corpo docente do curso de Artes Visuais

conta com 14 professores, com a seguinte titulação:

Oito Especialistas, sendo: cinco na área de Arte/educação ou Ensino

da Arte e três da área de Educação.

Seis Mestres, sendo: cinco na área de Educação, e um na área de

Literatura

Atualmente fazem parte do corpo docente do curso de Artes Visuais-

Licenciatura da Faculdade VIZIVALI os seguintes Professores:

Ailson Teixeira

Mestre em Educação (PUC-PR). Especialista em ...

Graduado em... Atua nas disciplinas de Metodologia da

Pesquisa e Cultura Religiosa.

Anelize Herpich

Especialista em....Graduada em Pedagogia (VIZIVALI) .

Atua na disciplina de Lingua Brasileira de Sinais –

LIBRAS.

Cristina Rech de Almeida

Especialista em Arte e Criação Visual (SENAC –

Paraná) e em Arte/educação pela...Graduada em

Pintura (EMBAP). Atua nas disciplinas de

Desenho,Pintura e História da Arte Brasileira.

Daniel Bruno Momoli

Mestre em Educação (UFRGS). Especialista em

Educação Interdisciplinar (IDEAU). Graduado em

Licenciatura em Artes. Atua nas disciplinas de História

da Arte, Arte Contemporânea, Estágio Curricular

Supervisionado II , Projeto de Pesquisa em Arte e

Ensino-TCC.

Elaine Bonatto

Mestre em Educação (PUC-PR). Especialista em...

Graduada em....Atua na disciplina de Educação

Especial e Inclusão.

Mestre em Literatura (UFSC).Especialista em ....

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Eliane Dutra Graduada em Comunicação Social/Jornalismo (UFSC).

Atua nas disciplinas de Antropologia,Cultura e Imagem

e Fotografia.

Evyli Vanin

Especialista em Pedagogia Empresarial (FAG) e em

Psicopedagogia Institucional (UNICS). Graduada em

Artes (VIZIVALI) e Pedagogia (UNICS). Atua nas

disciplinas de Fundamentos do Ensino da Arte e

Metodologia do Ensino de Artes.

Gracielli Demartini

Especialista em Arte/educação...Graduada em Musica

(EMBAP).Atua na disciplina de Diálogos

Interdisciplinares Musica.

Mateus Dal Ponte

Especialista em Pedagogia da Arte (UFRGS). Graduado

em Artes Cênicas (UNOESC). Atua nas disciplinas de

Diálogos Interdisciplinares Teatro e Diálogos

Interdisciplinares Dança.

Mirian Cristina Benetti

Mestre em Ciencias Sociais (UEM). Especialista em...

Graduada em Psicologia... Atua na disciplina de

Psicologia da Educação.

Rejane Vezoli

Mestre em Educação (PUC-PR).Especialista

em...Graduada em História (UNICS). Atua na disciplina

de História da Arte Africana e Afro-brasileira.

Sérgio Scotini

Especialista em....Graduado em Pedagogia (VIZIVALI) .

Atua na disciplina de Lingua Brasileira de Sinais –

LIBRAS.

Valmir Luiz Galvan

Especialista em...Graduado em Licenciatura em Artes

(UNOESC).Atua nas disciplinas de Gravura e Escultura.

Vera Aparecida Maciel

Pereira

Especialista em...Graduada em Musica (FAP). Atua na

disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I

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2.1.3. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante do curso de Artes Visuais-Licenciatura

da Faculdade Vizivali, foi formado em outubro de 2012 com base na

resolução nº 01 de 17 de junho de 2010. E foi criado tendo em vista a

importância de uma gestão cooperada entre Professores e Coordenador de

curso para a administração e organização dos processos formativos

desenvolvidos para o curso e para as práticas de ensino utilizadas por

professores e vivenciadas pelos alunos.

Para organização do Núcleo Estruturante do curso de Artes Visuais,

tem-se a participação or concour do Coordenador do Curso, e de

Professores que são eleitos pelo grupo para fazer parte do Núcleo

Estruturante. São eleitos a cada votação cinco Professores com exercício

de um ano, sem a possibilidade de recondução, sempre havendo a

importância da eleição. Podem fazer parte do Núcleo Estruturante do Curso

de Artes Visuais :

1. Professores do Curso de Artes Visuais com graduação na área

especifica do curso (Artes Visuais);

2. Professores do Curso de Artes Visuais com graduação em qualquer

área das Artes (visuais,musica,dança, teatro) com especialização na

área de Artes ou Educação;

3. Professores do Curso de Artes Visuais com graduação em qualquer

licenciatura e com especialização na área de Arte/educação, ensino

da arte, ou Artes Visuais.

4. Professor do Curso de Artes Visuais com graduação em qualquer

licenciatura, especialização, e Mestrado na área de Artes, ou

Educação, mas, com pesquisa e trabalho na área de artes visuais.

A eleição, as reuniões e as decisões ficam registradas em Livro Ata

especifico arquivado na Coordenação de Curso de Artes Visuais, e as

reuniões sempre são convocadas pela Coordenação, para que sejam

tomadas decisões relativas a gestão do curso, a administração de

processos e a tomada de decisões.

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Atualmente fazer parte do Núcleo Estruturante do Curso, os

Professores:

1. Professor Me. Daniel Bruno Momoli (Coordenador);

2. Professora Esp. Cristhina Rech de Almeida;

3. Professor Esp. Valmir Luis Galvan;

4. Professora Esp. Vera Aparecida Maciel Pereira;

5. Professor Me. Ailson Teixeira.

6. Professora Esp. Evyli Vanin

2.1.4. Colegiado O Colegiado do Curso de Artes Visuais também faz parte da

organização do curso trazendo a representação de docentes e discentes

para a administração e organização dos processos formativos

desenvolvidos para o curso e para as práticas de ensino utilizadas por

professores e vivenciadas pelos alunos.

Para organização do Colegiado do curso de Artes Visuais, tem-se a

participação or concour do Coordenador do Curso, de cinco Professores

representantes dos Docentes que são eleitos pelo seu respectivo grupo. E

três representantes de Alunos que são eleitos pelo grupo dos Discentes.

O Colegiado do Curso de Artes Visuais é re-estruturado anualmente,

sem a, sem a possibilidade de recondução, sempre havendo a importância

da eleição de cada da representação de cada uma das partes.

Atualmente fazem parte Colegiado do Curso de Artes Visuais:

Professor Me.Daniel Bruno Momoli (Coordenador);

Professora Esp. Cristhina Rech de Almeida (Professora 1);

Professora Esp. Evyli Vanin (Professora 2);

Professora Esp. Vera Aparecida Maciel Pereira (Professora 3);

Professora Esp. Gracielli Demartini (Professora 4);

Professora Esp. Eliane Dutra (Professora 5);

Daniela Passaúra (Aluno 1 – 2º ano de Artes Visuais);

Hadassa Titão (Aluno 2 – 2 º ano de Artes Visuais);

Carini Armani Diefenbach (Aluno 3 – 3º ano de Artes Visuais);

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2.1.5. Planos de Cargos e Salários

A VIZIVALI sempre dispôs de uma política de apoio ao docente e aos

funcionários, que foi sendo readequada de acordo com a legislação. A implantação

de um Plano de Carreira Docente e do Corpo Técnico Administrativo, incluindo

aperfeiçoamento e desenvolvimento pessoal está em fase de consolidação e tem

sido amplamente divulgado e discutido junto aos funcionários, docentes e sindicato

dos profissionais do ensino.

O Plano de Carreira e Cargos do Corpo Docente se refere a todas as

questões relacionadas à remuneração e carreira profissional. É o paradigma da

gestão de recursos humanos. O plano considera intrinsecamente fases que passam

pela análise da função desempenhada pelo servidor, a descrição das atribuições e

responsabilidades da função, a avaliação, a pesquisa atualizada dos salários no

mercado e a política de remuneração, a progressão e a promoção adotada.

O Plano de Carreira de Cargos da VIZIVALI, regula ainda as condições de

admissão, demissão, direitos e vantagens, regendo-se pela Consolidação das Leis

de Trabalho – CLT, com normatizações aprovadas pelo Conselho Superior e

homologadas pela administradora – CPEA, a quem cabe à contratação de pessoal.

O avanço na carreira se dá por titulação, tempo de serviço e merecimento,

conforme disciplinações contidas no Plano de Carreira e de Cargos da VIZIVALI.

Como o plano de carreiras estabelece tempos: parcial 20 horas e 30 horas e

integral 40 horas semanais, e considerando que alguns docentes atuam em outras

instituições ou empresas, foi deixado a critério destes docentes migrar ou não para

o plano. Ao optar pelo plano de carreira o funcionário ou docente deve passar por

processo seletivo e ser enquadrado de acordo com a produtividade e necessidade

da IES, em regimes parcial ou integral.

As normas de admissão, progressão e promoção na carreira, estão definidas

no plano de carreira e cargos e salários da IES.

2.2. CURRICULO DO CURSO DE ARTES VISUAIS - LICENCIATURA

A estrutura do curso de Artes Visuais reflete as mudanças curriculares

dos cursos de graduação frente às demandas da sociedade atual e visa

superar o modelo de que o Professor de Artes Visuais deve ensinar também

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os saberes da Musica, do Teatro e da Dança, bem como visa superar a

concepção do artista que tem um dom para o trabalho artístico. Neste

sentido o curso através de seu currículo propõe aos alunos o entendimento

das Artes Visuais como uma campo de saber que possui características

próprias e que se difere das demais áreas da Arte.

Os eixos que constituem a matriz curricular possuem uma estrutura

disciplinar que permite sua distribuição desde o primeiro até o último

período. São formados por conhecimentos que se complementam e se

concretizam em:

1º Eixo – Linguagem da arte: compreendendo as linguagens

bidimensional, tridimensionais e híbridas nas suas competências teóricas e

práticas, contempla processos de experimentação, criação e produção e

uso de materiais relativos às diversas linguagens das Artes Visuais, estética

e crítica de arte. Envolve a Tecnologia e a arte.

2º Eixo – Arte e Cultura: compreende discussões conceituais acerca

das questões artísticas, étnicas, sociais e culturais contemplando o

embasamento teórico e reflexivo sobre a arte antiga e contemporânea, bem

como sobre a cultura brasileira buscando dar ao acadêmico/educador um

conhecimento mais amplo sobre o fenômeno artístico, suas repercussões e

sua importância enquanto forma de conhecimento da experiência humana

envolve a cultura e realidade brasileira.

3º Eixo – Arte e Educação: compreendem as políticas educacionais,

as discussões de aporte filosófico, estético, antropológico, sociológico,

psicológico atrelados ao discurso visual e verbal. Contempla a didática, as

metodologias da arte, os jogos, as brincadeiras e contação de histórias, o

desenvolvimento humano, a língua portuguesa, a História da Educação e da

arte.

4º Eixo – Práticas Pedagógicas : está relacionado ao campo do

exercício da prática da docência abordando a relação entre as artes visuais

e a educação, bem como os elementos que configuram o trabalho docente:

a pesquisa, a prática de ensino, o estágio Curricular Supervisionado e o

trabalho de conclusão de curso.

5º Eixo – Formação Complementar: É a parte da formação que é

feita pelo aluno a partir de seus interesses, com participação em eventos da

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área de arte, ensino da arte, educação, pesquisa e cultura. A fim de fazer a

regulamentação das atividades desenvolvidas pelos alunos, o item 2.3.

explicita as possibilidades de realização de atividades, a carga horária

aceita para cada tipo de atividade, documentação e organização das

atividades.

O discutido aqui encontra respaldo no Parecer nº 195/2003 do

CNE/CES, aprovado em 5/8/2003 e publicado e 12/2/2004, trata das

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de graduação em Música,

Dança, Teatro e Design, refletindo o referencial acumulado pelos

profissionais da área no sentido de que a formação em curso superior

contemple a especificidade das linguagens artísticas.

O parecer nº 280/2007 do CNE/CES, contempla que o curso de

graduação em Artes Visuais, segundo a proposta sistematizada pela

Comissão de Especialistas de Ensino de Artes Visuais da SESu/MEC,

“devem formar profissionais habilitados para a produção, a pesquisa, a

crítica e o ensino das Artes Visuais” e sua formação deve contemplar “o

desenvolvimento da percepção, da reflexão e do potencial criativo, dentro

da especificidade do pensamento visual”. Tal perfil considera, portanto, que

o profissional das Artes Visuais trabalha com um modo de percepção e

conhecimento específico, que é o visual.

As Diretrizes Curriculares Nacionais recomenda ainda que a formação

de nível superior se constitua um processo contínuo, autônomo e

permanente, com uma sólida formação básica e uma formação profissional

fundamentada na competência teórico-prática, observada a flexibilidade

curricular, autonomia e a liberdade da IES em inovar seus projetos

pedagógicos para o atendimento das contínuas e emergentes mudanças.

Fazem parte dos eixos de formação os seguintes componentes

curriculares:

EIXO 1 – LINGUAGEM DA ARTE

Expressão Bidimensional - Desenho I

Expressão Bidimensional – Desenho II

Expressão Bidimensional – Gravura

Expressão Bidimensional - Pintura I

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Expressão Bidimensional - Pintura II

Expressão Tridimensional - Escultura

Mídias e Tecnologia

Diálogos interdisciplinares – Teatro

Diálogos interdisciplinares - Música

Diálogos interdisciplinares – Dança

EIXO 2 – ARTE E CULTURA

História e Teorias da Arte I

História e Teorias da Arte II

História e Teorias da Arte III

História da Arte Africana e Afro-brasileira

Cultura Brasileira

Arte Contemporânea

Antropologia Cultura e Imagem

Cultura Religiosa

EIXO 3 – ARTE E EDUCAÇÃO

Psicologia da Educação

Fundamentos Estéticos da Arte Educação

Metodologia da Pesquisa

Metodologia do Ensino de Artes Visuais

Políticas Educacionais e Organização da Educação Básica

Educação Especial e Inclusão

Sociologia

Didática e Teorias Pedagógicas

Língua Brasileira de Sinais - Libras

EIXO 4 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

1. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I:

Observação do espaço educativo

2. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II:

Docência e Pesquisa Pedagógica

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3. Projeto e Pesquisa em Arte e Ensino –

Trabalho de Conclusão de Curso

2.2.1. Matriz Curricular2

Eixo Disciplina Teórico Prático Total

1º Ano CR CH CR CH

2 História e teoria da Arte I 02 68 01 34 102

2 Antropologia Cultura e Imagem 02 68 68

3 Didática e Teorias Pedagógicas 02 68 68

3 Fundamentos Estéticos da Arte Educação

02 68 68

1 Expressão bidimensional – Pintura I

02 68 01 34 102

2 Cultura Brasileira 02 68 68

3 Metodologia da Pesquisa 02 68 68

1 Expressão Bidimensional – Desenho I

02 68 01 34 102

3 Sociologia da Educação 02 68 68

3 Políticas Educacionais e Organização da Educação Básica

02 68 68

1 Diálogos interdisciplinares - Teatro

02 68 68

Total parcial 22 748 03 102 850

Resumo: Conteúdos Curriculares - 748 hs. Práticas Pedagógicas - 102 hs.

Eixo Disciplina Teórico Prático Total

2º Ano

2 História e Teoria da Arte II 02 68 01 34 102

1 Diálogos interdisciplinares - Musica

02 68 68

1 Expressão Bidimensional - Gravura

02 68 01 34 102

1 Expressão Bidimensional – Desenho II

02 68 01 34 102

1 Expressão Bidimensional – Pintura II

02 68 01 34 102

2 Arte Contemporânea 02 68 68

3 Metodologia do Ensino de Artes 02 68 68

2 A matriz curricular do curso de Artes Visuais – Licenciatura está passando por uma análise da quantidade de semanas, o nº de aulas, as horas. E a estrutura da Matriz Curricular não foi alterada tendo em vista que esta em analise no E-MEC. Mas, o curso já tem o estudo pronto das novas adequações e da nova matriz curricular.

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2 Cultura Religiosa 01 34 34

3 Língua Brasileira de Sinais -Libras

01 34 01 34 68

4 Pratica de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I

04 204

Total parcial 20 544 05 170 918

Resumo: Conteúdos Curriculares - 544 hs Práticas Pedagógicas - 170 hs Estágio - 204 hs

Eixo Disciplina Teórico Prático Total

3º ano

3 Psicologia da Educação

02 68 68

3 Educação Especial e Inclusão 02 68 01 34 102

1 Expressão Tridimensional – Escultura

02 68 01 34 102

1 Diálogos interdisciplinares - Dança

02 68 68

1 Mídias e Tecnologias – Fotografia

02 68 68

4 Projeto e Pesquisa em Arte e Ensino – Trabalho de Conclusão de Curso

02 68 01 34 102

2 História da Arte Africana e Afro Brasileira

02 68 68

2 História e Teoria da Arte III 02 68 01 34 102

4 Pratica de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II

04 204

Total parcial 20 544 04 136 884

Resumo: Conteúdos Curriculares - 544 hs Práticas Pedagógicas - 136 hs Estágio - 204 hs

Resumo Geral Horas

Conteúdos Curriculares 1.836

Estágio Supervisionado Curricular

408

Práticas Pedagógicas 408

Atividades Complementares Acadêmico-científico-cultural

200

Total Geral 2.852

* Matriz Curricular implantada em 2011,com formação de primeira turma em

dezembro de 2013.

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2.2.2. Ementas do Curso de Artes Visuais - Licenciatura 2.2.2.1. 1º ano História e Teoria da Arte I Ementa – A História da Arte e sua constituição enquanto disciplina. A imagem antes da era da arte – A arte na Pré-História; Egito e Mesopotâmia; Antiguidade Clássica: Grécia e Roma; A Arte a serviço da religião, a Idade Média. Arte Bizantina, Arte Românica e Gótica. Referencias: Básica GOMBRICH,Ernest. A história da Arte. 16º ed. Rio de janeiro: LTC, 1999 JANSON, H.W. História Geral da Arte: o mundo antigo e a idade média. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001 FIGUEIREDO, L.M. de. História da arte para crianças. São Paulo: Pioneira, 2000. HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1992. Complementar: LEMOS, Carlos. A imaginária Paulista. São Paulo: Edições Pinacoteca, 2000. NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1997. TIRAPELI, Percival. A Arte sacra no Brasil. São Paulo: UNESP, 2001. ZANINI, Walter. História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Sales, 1993. vol. 1. Antropologia, Cultura e Imagem Ementa – Antropologia e imagem.A Imagem.O homem e a produção de símbolos e signos; A representação visual. A imagem no século XX – fotografia,cinema e televisão.A imagem e cibercultura. Referencia Básica:

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BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2009.

AUMONT, Jacques; BERGALA, Alain; MARIE, Michel. A estética do filme. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009.

SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. 1. ed. São Paulo: Iluminuras, c1997

SANTAELLA, Lúcia. A teoria geral dos signos: como as linguagens significam as coisas. São Paulo: Pioneira, Cengage Learning, 2000. Complementar: ESTEVES, M.G.B. Aprendendo com a 7ª Arte: filmes – uma agradável oportunidade para treinamento e desenvolvimento das ciências empresariais. União da Vitória: FACE, 2002. FARIA, M.A.O. O jornal na sala de aula. 11 ed. São Paulo: Contexto, 2001. MODRO, N.R. Cineducação2: usando o cinema na sala de aula. Joinville: Univille, 2002. ___. Cineducaçãoem quadrinhos. Joinville: Univille, 2006. Didática e Teorias Pedagógicas Ementa – A Didática no processo de ensino e aprendizagem; Estudo dos processos de ensino e aprendizagem a partir das teorias pedagógicas; As perspectivas contemporâneas do processo ensino aprendizagem; A organização do trabalho pedagógico;Planejamento escolar; Planos de ensino; Avaliação. Referências Básicas LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. FERREIRA, Naura C. (Org.). Gestão democrática da Educação – atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2001. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórica-crítica. 4. ed., rev. e ampl. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. SACRISTÁN, J. Gimeno e GÓMEZ, A.I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

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Complementar LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1998. MACHADO, José Nilson. Cidadania e Educação. São Paulo: Escrituras, 1997. MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula do centro. São Paulo: FTD, 1997. MOREIRA, M.A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999. Fundamentos Estéticos da Arte-Educação Ementa – Fundamentos estéticos para o ensino de arte. Aspectos conceituais do ensino da arte; As tendências educacionais da arte na educação. Estudo e análise dos pressupostos conceituais e metodológicos do ensino de arte a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais - arte.RCNEI – Referencial curricular para Educação Infantil. E Diretrizes Curriculares Estaduais do Parana - arte. Referencia Básica BARBOSA, Ana Mae. Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2006. DUARTE Jr, João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. 2ed.Campinas, SP: Papirus, 1988. FUSARI, Maria F. Resende. Ferraz, Maria Heloisa C de T. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1993. HERNANDEZ, Fernando. Cultura Visual: Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre, Artmed. 2000. Complementar BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. _______. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998. BUORO, Anamelia Bueno. Olhar em construção: A leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo; Educ/Papesp/Cortez, 2002. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte/Secretaria de educação Fundamental. Brasília: Mec/SEF, 1997.

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Expressão Bidimensional Pintura I Ementa – Cor como linguagem. Estudo da cor. Formas de utilização e organização do espaço através da cor. Teoria da cor. Estudos das possibilidades de materiais pictóricos e seus suportes a partir do historicismo considerando a evolução das técnicas pictóricas Representação da figura humana, natureza morta e paisagem e investigação de materiais pictóricos na contemporaneidade. Referencias Básica: ALBERTI, L. Da pintura. São Paulo: UNICAMP, 1992. AMARANTE, L. A pintura no Brasil. São Paulo: UNICAMP, 1992. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 2002. SCHWAARS, Hans. A cor em pintura. São Paulo: Nobel, 1990. Referencia complementar: DA VINCI, L. Tratado de la pintura. Espanha: Colección, Crisol, s/d. KANDINSKY, Wassily. Do espiritual da arte e na pintura em particular. São Paulo: Martins Fontes, 1996. LEGER, F. Funções da pintura. São Paulo: Nobel, 1989. MOTTA, E. Fundamentos para estudo da pintura. Rio de Janeiro: Civilizações, 1978. NOVAES, Adauto; Cultura Brasileira Ementa – A formação cultural da sociedade brasileira. Análise das manifestações expressivas no contexto das diferentes culturas, enfocando suas origens étnicas e culturais sob a perspectiva antropológica no ensino da arte. Estudo dos aspectos de caráter artístico, histórico, social da cultura popular brasileira dando ênfase na cultura regional. Referencia: Básica CHAUI, M.de S. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1997. SANTOS, J. L. O que é cultura. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1983.

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Freyre, Gilberto. Casa-grande & senzala : formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 51. ed. rev. São Paulo : Global, 2006 LARAIA,Roque de Barros.Cultura um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro, RJ : Zahar, 2009. Complementar: CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas Híbridas. São Paulo, 1997. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001. SILVA, Mirian Cristina Carlos. Comunicação e cultura antropofágicas: mídia, corpo e paisagem na erótico-poética oswaldiana. Porto Alegre: Sulina, Sorocaba: Eduniso, 2007. HALL, Stuart; SILVA, Tomaz Tadeu da; LOURO, Guacira Lopes. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. Metodologia da Pesquisa Ementa – Conceito e concepção de ciência. Conceituação de Metodologia Científica. Necessidade da produção científica na Universidade. Passos do encaminhamento e da elaboração de projetos e textos científicos.Elaboração e desenvolvimento de Projeto de Pesquisa. Análise e interpretação dos dados obtidos. Apresentação formal dos produtos da Pesquisa.A pesquisa em artes visuais e para o ensino de arte Referência: Básicas DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 2001. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. MARCONI, M.A; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa, amostragem e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1999. MARTINS, J.S. O trabalho com projetos de pesquisa: do ensino médio ao ensino fundamental. São Paulo: Papirus, 2003. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. Complementar

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ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2005. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo, SP: Perspectiva, 2000. THIOLLENT,Michel. Metodologia de pesquisa-ação. São Paulo, SP: Cortez, 2003 RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis, Vozes, 1983. Expressão Bidimensional Desenho I Ementa: Elementos básicos do desenho (ponto linha e forma); Ângulos figuras geométricas bi e tri-dimensional (construçãAo, composição equilíbrio, perspectiva); Materiais e suportes para o desenho; Leitura de imagens relacionadas com os elementos básicos do desenho; Forma figurativa e abstrata; Desenho de observação (objeto do cotidiano e da natureza); Análise de estrutura e nova estruturação formal; Figuração e abstração no desenho a partir da observação; Leitura formal de obras de arte; Aspectos metodológicos do ensino do desenho na educação básica; Referência Básicas: ARMHEIM, R. Arte e Percepção Visual São Paulo: Pioneira, 1986. DERDYK, Edite. Formas de pensar o desenho. São Paulo, Pioneira, USP. 1980. DONDIS, Donis. Sintaxe da Linguagem Visual. 2 ed. São Paulo, Martins Fontes, 1999. KANDINKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins fontes, 1997. Complementar: EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro. Ediouro,s/d. MOREIRA, Ana A. Albano. O espaço do desenho: a educação do educador. São Paulo, Loyola, 2002. WONG, Wucius. Princípios de Formas e desenho. São Paulo, Martins Fontes, 1998. Sociologia Ementa – Enfoques teóricos da Sociologia da Educação. Importância da Sociologia na formação do educador. A função social da escola e as mudanças no mundo do

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trabalho e a formação do profissional da educação. Educação e tecnologia. Educação formal x informal e a relação com o senso comum. Educação e realidade brasileira. Referências: Básica ALVES, Gilberto Luiz. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande: UFMS/Campinas: Autores Associados, 2001. BOURDIEU, Pierre. Escritos de Educação. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. MORAN, José Manoel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas SP: Papirus, 2007 RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2007. Referencia Complementar: TEDESCO, Juan Carlos. Sociologia da educação. Trad. Marylene Bonini, José Severo Camargo Pereira. 4 ed. Campinas, SP : Autores Associados, 1995. TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da educação. São Paulo: Atual, 1997. VITA, Álvaro. Sociologia da sociedade brasileira. São Paulo, SP : Ática, 2004. PONCE, Aníbal. Educação e lutas de classe. São Paulo: Cortez, 2000. Políticas Educacionais e Organização da Educação Básica Ementa –As politicas publicas no contexto educacional do Brasil. A educação no período desenvolvimentista e as reformas dos anos 1990. As políticas publicas para a educação brasileira, legislação e políticas dos sistemas de ensino. A organização do trabalho escolar;Organização e gestão democrática da educação e da escola. Princípios,funções e estratégias da orientação e da supervisão pedagógica. Referência: Básicas: APPLE, Michel. Educação e poder. Trad. Maria Cristina Monteiro. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO. 1996 ________ ESTADO E EDUCAÇÃO POPULAR: UM ESTUDO SOBRE A EDUCAÇÃO DE ADULTOS. Brasília: Liber Livro Ed, 2004. BRZEZINSKI, Iria. LDB INTERPRETADA. São Paulo: Cortez Editora, 1997.

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Complementar: GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 1991. LIBÂNEO, José Carlos, Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. MENESES, João Gualberto de Carvalho. Estrutura e funcionamento da educação básica. São Paulo: Pioneira Thomson Learming, 2002. Proposta Curricular de Santa Catarina, 1998. SAVIANI, Dermeval. Educação brasileira: estrutura e sistema. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1987. SAVIANI, Dermeval. Política e educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 1988. Diálogos Interdisciplinares I - Teatro Ementa – Aspectos históricos do teatro. O teatro no Brasil; Consciência corporal; expressão vocal e corporal; jogos teatrais relacionados ao ensino. Exercícios vocal e corporal especialmente para o desenvolvimentos das linguagens contemporâneas em artes visuais;Estudo da Performance e do Happening;Aspectos metodológicos do teatro no ensino de arte na educação básica. Referencias Básica: SPOLIM, Viola Improvisação Para O Teatro, São Paulo, Perspectiva, 2000; ___. Jogos Teatrais, São Paulo, Perspectiva, 2002. REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo: Scipione, 1997. Complementar: GARCIA, Silvana. Odisséia do Teatro brasileiro. São Paulo: SENAC, 2002. MAGALDE, Sabato. Panorama do Teatro brasileiro. São Paulo: Global, 1997. MARVIN, Carlson. Teorias do Teatro: estudo histórico – dos Gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1997. MOYLES, J. R. Só brincar: o papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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VIEIRA DA CUNHA, Suzane Rangel. Cor, som e Movimento. São Paulo. Ática. 2001.

2.2.2.2. 2º ANO História e Teoria da Arte II - Ementa – Arte acadêmica: Renascimento,Maneirismo, Barroco Rococó, Neoclassico, Romantismo e Realismo. A Arte Moderna: Impressionismo,Neo-impressionismo, Pós-Impressionismo. A arte no século XX – vanguardas artísticas. A noção de fim de arte. Produção Contemporânea de Artes Visuais. Referencias: Básica GOMBRICH,Ernest. A história da Arte. 16º ed. Rio de janeiro: LTC, 1999 JANSON, H.W. História Geral da Arte. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001 FIGUEIREDO, L.M. de. História da arte para crianças. São Paulo: Pioneira, 2000. HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1992. Complementar: LEMOS, Carlos. A imaginária Paulista. São Paulo: Edições Pinacoteca, 2000. NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1997. TIRAPELI, Percival. A Arte sacra no Brasil. São Paulo: UNESP, 2001. ZANINI, Walter. História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Sales, 1993. vol. 1. Diálogos Interdisciplinares II – Musica Ementa – História da música, relação da música com as demais linguagens artísticas. Conceitualização e identificação dos elementos fundamentais da estrutura musical. O ritmo, a melodia e a harmonia. A música brasileira. Os ouvintes, os intérpretes, compositores e improvisadores. Adequação dos estudos às práticas de ensino. Brincadeiras musicalizadas. Referencias Básica:

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BENNET, Roy. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. FREIRE, Vanda L. Música e sociedade: uma perspectiva histórica e uma reflexão aplicada ao Ensino Superior. Rio de Janeiro: ABEM, 1992. LUHNING, Ângela. A educação musical e a música na cultura popular. Salvador: UFBA, 1999. Complementar: OLIVEIRA, Alda. Música na Escola Brasileira. ABEM, 2001. ______. Fundamentos da Educação Musical. Salvador: ABEM, 1993. SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003. Expressão Bidimensional Gravura - Ementa – Introdução à gravura – fundamentos das diferentes técnicas de impressão; Diferentes métodos de impressão; Impressões com materiais alternativos; Xilogravura/ Linóleogravura: aspectos específicos inter-relacionados às demais linguagens contemporâneas; Gravura em Metal; Aspectos metodológicos dos métodos de impressão na educação básica. Referencias Básicas: COSTELLA, Antonio. Introdução à gravura e historia da xilogravura. Campos do Jordão: Mantiqueira, 1984. CAMARGO, Iberê. A Gravura. Porto Alegre: Sagra: DC Luzzato, 1992. ITAÚ Gravura: Arte brasileira no século XX. São Paulo: Itaú Cultural, 2000. Complementar: GRASSMANN, Marcelo. Marcelo Grassmann 40 anos de Gravura. Governo Montoro. Secretaria de Estado de Cultura. 1984. JORGE, Alice & GABRIEL, Mara. Técnicas da gravura artística – xilogravuras, linóleo, calcografia e litografia. Lisboa: Livros Horizonte, 1984. MARTINS FILHO, Carlos Botelho. Introdução ao conhecimento da Gravura em metal. PONTIFÍCIA Universidade Católica Solar Grandjean de Montigny – Rio de Janeiro. 1982.

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RESENDE,Ricardo. Gravura Brasileira – Desdobramentos da Gravura Contemporârea. São Paulo: Cosac & Naify/ Itaú Cultural, 2000. Expressão Bidimensional Desenho II – Estudo das diferentes escolas e movimentos estéticos do desenho; Figura humana como base para desenvolver a percepção, a criatividade e a observação, utilizando materiais artísticos na estruturação de composições artísticas; Construções Poéticas na linguagem do desenho; Aspectos metodológicos do desenho para educação básica; Referencias Básica: ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 2002. DERDYK, Edite. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione,1990. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processo de criação. 6.ª ed. Petrópolis, Vozes, 1937. DERDYK, Edite. Formas de pensar o desenho. São Paulo, Pioneira, USP. 1980. Complementar: EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro. Ediouro,s/d. GIANZZA. G. A. Perspectiva. RI: Tecnoprint, 1983. KANDINKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins Fontes, 1997. MOREIRA, Ana A. Albano. O espaço do desenho: a educação do educador. São Paulo, Loyola, 1995. NOVAES, Adauto; AGUIAR, Flávio. O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. São Paulo, Ática, 1979. Expressão Bidimensional - Pintura II Ementa – Exercícios de criação e recriação na linguagem da pintura; Aspectos artísticos e estéticos; Pesquisa plástico-temática; Estudos de pequenas e grandes composições; Técnicas e materiais contemporâneos; Construção poética na pintura artística; Aspectos metodológicos da pintura artística na educação básica.

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Referencias Básica: ALBERTI, L. Da pintura. São Paulo: UNICAMP, 1992. AMARANTE, L. A pintura no Brasil. São Paulo: UNICAMP, 1992. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 2002. SCHWAARS, Hans. A cor em pintura. São Paulo: Nobel, 1990. Complementar: KANDINSKY, Wassily. Do espiritual da arte e na pintura em particular. São Paulo: Martins Fontes, 1996. LEGER, F. Funções da pintura. São Paulo: Nobel, 1989. MOTTA, E. Fundamentos para estudo da pintura. Rio de Janeiro: Civilizações, 1978. NOVAES, Adauto; PEPIN, A. História da pintura. Rio Grande: UFGS, 1994. Arte Contemporânea Ementa – Artes visuais contemporânea: arte conceitual, Land art,minimalismo,arte tecnológica, performance e happening, body art; Pensamento pós–moderno; Questionamentos contemporâneos na produção de arte; A Produção Contemporânea atual; Aspectos metodológicos da arte contemporânea na educação básica. Referencias Básica: ARCHER, Michael. Arte Contemporânea. Martins Fontes; São Paulo, 2001. BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009. CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: Uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Complementar:

DANTO, Arthur C.. Após o fim da arte: A arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus, 2006.

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DIAS, Belidson. O i/mundo da cultura visual. Brasília: Editora da pós-graduação em arte da Universidade de Brasília, 2011.

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. H.W. JANSON; F. JANSON, Anthony. Iniciação a história da arte. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. PAZ, Octávio. Marcel Duchamp ou o castelo da pureza. São Paulo: Perspectiva, 1990. CULTURA RELIGIOSA – EMENTA - Fundamentos epistemológicos e pedagógicos do ensino religioso na Educação Básica. Valores universais, éticos e religiosos do homem contemporâneo. Concepção interdisciplinar de homem. Referencia: Básica PIAZZA, Waldomiro. Religiões da humanidade. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1991. WILGES, Irineu. As religiões do mundo. Petrópolis: Vozes, 1995. ZILLES, Urbano. Filosofia da religião. São Paulo: Papirus, 1991. Complementar CASTIÑEIRA. A experiência de Deus na pós-modernidade. Petrópolis: Vozes, 1997 HOORNAERT. Formação do catolicismo brasileiro 1550 – 1800. Petrópolis: Vozes, 1991. MONDIN, Battista. Quem é Deus? Elementos de Teologia e Filosófica. São Paulo: Paulus, 1997. Metodologia do Ensino de Artes Visuais Emenda – Alfabetização estética. A linguagem visual; O ensino da arte para crianças. As abordagens para o ensino das artes visuais; As metodologias para o ensino das artes visuais na educação infantil, anos iniciais, anos finais e ensino médio; Leitura de Imagem na educação básica; O processo criativo e os fazeres artísticos;Avaliação em artes visuais; Referências: Básicas CUNHA, Susana Rangel Vieira.As artes no universo infantil. 2. ed. Porto Alegre : Mediação, 2012

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46

MARTINS, Mirian Celeste. Et al. Didática do Ensino de Arte: A Língua do Mundo. Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. São Paulo; Cortez, 2002. FUSARI, Maria F. de Rezende. Ferraz, Mª Heloisa C. de T. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1993. Complementares BUORO, Anamelia Bueno. Olhos que pintam. A leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo; Educ/ Papesp/ Cortez, 2002. BUORO, Anamélia Bueno. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. São Paulo: Cortez, 1996. PILLAR,Analice Dutra.A EDUCAÇÃO do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999. BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1996. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Ementa - Retrospectiva histórica sobre os surdos, sua língua, sua cultura e sua identidade. O ensino de Libras em contexto. Noção básica de aspectos lingüísticos de Libras e o uso da mesma por meio dos sinais. Básica: BRASIL, Secretaria de Educação Especial. A educação dos surdos. Organizado por Giuseppe Rinaldi etal.Brasília: MEC/SEESP, 1997. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. 2 ed. Brasília: MEX, SEESP, 2003. CAOVILLA, F.C; RAPHAEL, W.D. lingua de Sinais Brasileira: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue. São Paulo: Edusp-Fapesp-Vitae, 2001. Complementar CORREA, M. Surdez e os fatores que acompanham o método auditivo mais visual da linguagem oral. Rio de Janeiro: Ateneu, 2001. GOTT, M. Português para deficientes auditivos. Brasília-DF: Universidade de Brasília, 1991.

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SILVA, A. Avaliação audiológica de crianças do Ensino Fundamental. Brasil, 2002. BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro, Folha Carioca, 1997. DIDEROT, D. Carta sobre os surdos-mudos para uso dos que ouvem e falam. São Paulo, Editora Nova Alexandria PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR I - Ementa – Investigação e compreensão da educação em arte a partir de pesquisa teórica com interface de pesquisa empírica na educação básica. Construção de diagnose sobre a educação básica com foco no estudo sobre o ensino de artes visuais com vistas a apresentar pré-projeto de pesquisa sobre a arte e seu ensino na contemporaneidade. As relações da pesquisa em arte e para o ensino de arte, a partir da articulação de questões históricas, filosóficas, e metodológicas; Referências: Básicas: BARBOSA, Ana Mae; CUNHA, Fernanda Pereira da. A abordagem triangular no ensino das artes e culturas visuais. São Paulo: Cortez Editora, 2010. FERRAZ, Maria H. de T. e FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1999. MARTINS, Mirian Celeste. Didática do Ensino de Arte: A Língua do Mundo. Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. MASON, Raquel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas, SP: Mercado das letras, 2001. Complementares: BARBOSA, Ana Mae. Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2006. FAZENDA, I. et al. (org.) A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. FERREIRA, Sueli. O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas- São Paulo: Papirus, 2001.

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ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 2.2.2.3. 3º ANO

Psicologia da Educação Ementa – Introdução ao estudo da Psicologia: Pressupostos Epistemológicos. Principais Escolas da Psicologia: Behaviorismo, Gestaltismo e Psicanálise: suas contribuições para a Educação. Relação com a Aprendizagem. Hereditariedade e ambiente: Maturação e Aprendizagem. O desenvolvimento da personalidade nos seus aspectos afetivo, cognitivo, social e mental. Referencias: Básica BOCK, Ana M.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva. CARRAHER|, T. N. Aprender pensando: contribuições da psicologia cognitiva para educação. Petrópolis: Vozes, 1999. COL, et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artmed, 1999. Complementar FONTANA, Izabel R.; CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. FONSECA, V. Aprender a aprender: a educabilidade cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 1998. OLIVEIRA et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artmed, 2000. Educação Especial e Inclusão Ementa – Conceitos e caracterização de Educação Especial e Inclusão. Enfoques teóricos sobre as relações entre arte, educação e saúde. Criatividade e processos de criação. Aspectos do desenvolvimento da expressão e representação plástica e suas implicações para a Educação Especial. Conhecimento da etiologia das deficiências, especificidades, necessidades e potencialidades das pessoas portadoras de deficiências, de condutas típicas e altas habilidades. Referência: Básicas ALMEIDA, Antonio Carlos. Surdez, paixão e dança. São Paulo: Olho d’água, 2000.

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ALVES, Rubem. Conversas com que gosta de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1995. _____. A escola que sempre sonhei, sem imaginar que pudesse existir. São Paulo: Papirus, 2001. ATACK, Sally. Atividades artísticas para deficientes. Campinas, SP, 1995. Complementar BARBOSA, Ana Mãe. Educação e desenvolvimento cultural e artístico. Educação & Realidade. Porto Alegre, v.2, n.2, p. 9-17, jul/dez, 1995. BRASIL. Necessidades Especiais em sala de aula. MEC/SEESP. Brasília, 1997. _____. Declaração de Salamanca e Linha de Ação. Corde, Brasília, 1997. GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992. EXPRESSÃO TRIDIMENSIONAL ESCULTURA Ementa – Conceitos teóricos, artísticos e metodológicos da modelagem. Pesquisa de materiais e de instrumentos diversificados para modelagem artística. Fundamentos básicos e conceituais da linguagem escultórica; Pesquisa de Instrumentos e materiais; Projetos bi e tridimensionais com enfoque na arte contemporânea; A tridimensionalidade e o espaço; A construção poética escultórica com enfoque individual e argumentativo; Aspectos metodológicos da tridimensionalidade na educação básica. Referencias Básicas: KRAUSS, Rosalind E. Caminhos da escultura moderna. São Paulo: Martins Fontes,1998. ITAÚ CULTURAL Tridimensionalidade: a arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural, 2000. Complementar: BARDI, P. Em Torno da Escultura no Brasil. São Paulo: Sudameris, 1989. CHITI, Jorge Fernández. Curso de escultura cerâmica y mural. 1 ed. Argentina: Edicionesa Condorhuasi , 1989. ________, La cerâmica artística atual. Argentina: Edicionesa Condorhuasi , 1983.

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MUNARI, Bruno. Fantasia, Invenção e Criatividade - Lisboa: Presença e Martins Fortes, 1983. ITAÚ CULTURAL. Por que Duchamp? : Leituras Duchampianas por artistas e críticos brasileiros. São Paulo: Itaú cultural, 1999. TREVISAN, Armindo. A escultura dos sete povos. Porto Alegre: movimento, 1978. WITTKOWER, R. Escultura. São Paulo: Martins Fontes , 1989. ZANINI, Waler. Tendência da Escultura Moderna. 2 ed. São Paulo: Cultrixm, 1971. Diálogos Interdisciplinares III - Dança Ementa – História da dança. A dança no Brasil. A dança moderna e contemporânea. Consciência corporal; noções de movimento e linguagem da dança; expressão corporal; Exercícios corporais para o desenvolvimentos das linguagens contemporâneas em artes visuais; O corpo nas artes visuais. Referencias Básica: LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo:Summus, 1978. MARQUES, Isabel. A. Ensino da dança hoje: textos e contextos. São Paulo: Cortez, 1999. LABAN, Rudolf. Dança educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990. Complementar BRITTO, Fabiana. Evolução da dança é outra história. Rio de Janeiro, 1999. CAMINATA, Eliana. História da dança. Rio de Janeiro: Sprint, 1999. NANNI, Dionísia. Dança educação: pré-escola à universidade. Rio de Janeiro: Sprint,2003. OSSONA, Pauline. Educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988. BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. Mídias e Tecnologias – Fotografia Ementa Conceitos de Mídia e Imagem. A interface arte e tecnologia e linguagens tecnológicas na produção contemporânea Elementos de multimídia como interface na aprendizagem escolar. História da fotografia; Estudos da Imagem; Aplicabilidade da Fotografia; As diferentes linguagens fotográficas; Composição fotográfica; Noções técnicas da câmera; Processo de revelação e ampliação;

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Referencias Básica: BERGER, John Modos de Ver. Rio de Janiero: Rocco,1999 BUCK – MORSS, Susan Dialética do Oplhar: Walter Benjamim e o projeto das passagens. Trad. Ana Luiza de Andrade. Belo Horizonte: UFMG; Cahpecó/SC: Universitária Argos, 2002. KUBRUSLY, Claudio Araujo O que e fotografia São Paulo: Brasiliense, 1991 Complementar: BENJAMIM, Walter Magia e técnica, arte e política- ensaios sobre literatura e histórica da cultura. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. _____. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. Trad. Levy Julia (Ver. LCL ) 1936. FOUCAULT Michel. Estética: literatura e pintura, música e cinema Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo, Ática Projeto e Pesquisa em Arte e Ensino – Trabalho de Conclusão de Curso Ementa – Elaboração de pré-projeto de pesquisa sobre as artes visuais e/ou o ensino de artes visuais. Desenvolvimento da pesquisa com estudo teórico e prático. Construção do Trabalho de Conclusão de Curso a ser apresentado em sessão pública, para apreciação de banca examinadora como parte da avaliação final do curso de Licenciatura em Artes Visuais. Referências: Básicas: ANDRÉ, M. (org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas, SP: Papirus, 2002. BARBOSA, Ana Mae; CUNHA, Fernanda Pereira da. A abordagem triangular no ensino das artes e culturas visuais. São Paulo: Cortez Editora, 2010. BRITES Blanca. TESSLER, Elida. O meio como ponto zero. Porto Alegre: Universidade/UFRGS, 2002. MARTINS, R. (Org.) ; TOURINHO, Irene (Org.) . Educação da Cultura Visual: Narrativas de Ensino e Pesquisa. 1. ed. Santa Maria, RS: Editora da Universidade Federal de Santa Maria, 2009.

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Complementares ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2005. BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 9. ed. São Paulo: Vozes, 2011. MARTINS, R. (Org.) ; TOURINHO, Irene (Org.) . Culturas das imagens - desafios para a arte e para a educação. 1. ed. Santa Maria (RS): Editora UFSM, 2012. THIOLLENT,Michel. Metodologia de pesquisa-ação. São Paulo, SP: Cortez, 2003 História da Arte Africana e Afro-brasileira Ementa – História da arte africana; História da Cultura Afro-brasileira; Os negros na cultura brasileira; O patrimônio material e imaterial.Educação Patrimonial e o ensino de artes visuais. Referencias: Básica BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria Especial de Política de Promoção da Igualdade Racial, 2005. MUNANGA, kabengele. Arte afro-brasileira: o que é afinal? São Paulo: associação Brasil 500 anos Artes Visuais: Fundação Bienal de São Paulo, 2000 SILVA, Dilma de Melo; CALAÇA, Maria Cecília Arte Africana e Afro-Brasileira. São Paulo: Terceira Margem, 2006 ZANINI (Coord.). História geral da arte no Brasil, vol. 2, 1983. Complementar: BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas, SP: Mercadode Letras, 2001. CHAUI, M.de S. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1997. SANTOS, J. L. O que é cultura.Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1983. História e Teoria da Arte III

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Ementa – Historia da Arte no Brasil : Arte Primitiva e Indígena no Brasil; Artistas viajantes. O período colonial Barroco e Rococó. Missão Artística francesa e Neoclassicismo. O Realismo no Brasil. Arte brasileira no século XX. 1922 e a semana de arte moderna; Arte Moderna no Brasil;Concretismo e Neoconcretismo. Arte Contemporânea no Brasil Referencias: Básica BAZIN, Germain. Arquitetura Religiosa Barroca no Brasil. Rio de Janeiro, 1983. 1 vol. BEUTTENMÜLLER, Alberto. Viagem pela arte brasileira. São Paulo: Aquariana, 2002. FARIAS, Agnaldo. Arte Brasileira Hoje. São Paulo: Publifolha, 2002. ZANINI, Walter. História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Sales, 1993. vol. 1. Complementar: CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, história e produção: arte brasileira. São Paulo: FTD, 1997. LEMOS, Carlos. A imaginária Paulista. São Paulo: Edições Pinacoteca, 2000. NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1997. TIRAPELI, Percival. A Arte sacra no Brasil. São Paulo: UNESP, 2001. Prática de Ensino e Estagio Supervisionada Curricular II Ementa – Desenvolvimento do projeto de estágio a partir de pré-projeto elaborado no estágio I;Aplicação de aulas na educação básica (Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio). Analise e Descrição do trabalho docente e elaboração de Trabalho de Conclusão de Estágio – TCE com socialização dos resultados em seminário. Referências: Básicas: BARBOSA, Ana Mae. Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2006. CUNHA, Susana Rangel Vieira.As artes no universo infantil. 2. ed. Porto Alegre : Mediação, 2012

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SCHILICHITA,Consuelo. Há lugar para a arte no ensino médio?Aymará.São Paulo,2010. NUNES, Ana Luiza Ruschel (Org.). Artes Visuais,Leitura de Imagem e Escola. Ponta Grossa/PR: EdUEPG, 2012 Complementar ANDRÉ, M. (org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas, SP: Papirus, 2002. ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2005. OLIVEIRA, Marilda Oliveira de; HERNANDEZ, Fernando. A formação do professor e o ensino de artes visuais. Santa Maria: Ed.ufsm, 2005. ________ . Arte, educação e cultura. Santa Maria: Ufsm, 2007. 2.3. FORMAÇÃO COMPLEMENTAR Consiste na realização de 200 horas de cursos e atividades oferecidas pelas

instituição ou por outras instituições de ensino, sendo que as atividades

devem concentrar sobre a arte, o ensino de arte ou temas da educação. As

atividades a serem desenvolvidas pelos alunos devem se adequar a

estrutura abaixo destacada:

2.3.1.Eventos Internos de Iniciação Cientifica e Fomento a Pesquisa:

SIC;

Café Filosófico;

Ciclo de Palestras;

- C.H: 15 horas como Publicação (publicação): sendo que cada publicação (artigo,

banner, resumo, equivale a 5 horas) – Documento comprobatório: Declaração

(certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado, com descrição

do trabalho apresentado;

- 30 horas como Participação (ouvinte) – Documento comprobatório: Declaração

(certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado, atestado a

participação no evento

2.3.3. Congressos de Educação (Eventos Internos)

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Congresso Interdisciplinar de Educação;

Semana Acadêmica;

- C.H: 60 horas (mínimo de 30 horas por ano) – Documentação comprobatória:

Declaração (certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado,

atestado a participação no evento;

2.3.3. Estudos do Meio (Atividades Internas)

Viagens de Estudo Bienal do MERCOSUL;

Viagem de Estudos Bienal de São Paulo;

Viagens de Estudos de disciplina;

Pesquisas de Campo

- C.H: 30 horas (mínimo de 10 horas por ano) – Declaração Comprobatória:

Declaração (certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado,

atestado a participação da Atividade; Ou Declaração do Professor Organizador da

Atividade

2.3.4. Participação de Atividades Acadêmicas:

Horas de Serviço Voluntário vinculados a instituição;

Participação de Atividades Institucionais;

Atendimento/Monitoria de Eventos;

Ciclos isolados de falas, palestras e comunicações;

- C.H. 30 horas (mínimo de 10 horas por ano) – Declaração Comprobatória:

Declaração (certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado,

atestado a participação da Atividade;Declaração do Professor Organizador da

Atividade.Declaração do Departamento Organizador da Atividade.

2.3.5. Cursos de Extensão (Atividades Internas e Externas)

Cursos com Ênfase em Educação;

Cursos com Ênfase na Arte ou no Ensino de Arte;

Cursos com Ênfase em Gestão Escolar;

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Semanas Pedagógicas;

- C.H.20 horas – Declaração Comprobatória: Declaração (certificado) do órgão

organizador, ou instituição, em papel timbrado, atestado a participação da Atividade;

Declaração do Professor Organizador da Atividade.Declaração do Departamento

Organizador da Atividade.

Observação: Os documentos comprobatórios dos eventos devem conter : Carga

Horária , Programação do evento,Nome dos Palestrante, Professor ou

Conferencista

2.3.6. Palestras (Externas) Palestras, Debates ou Conferencias

Com Ênfase em Educação;

Com Ênfase na Arte ou no Ensino de Arte;

Com Ênfase em Gestão Escolar;

Semanas Pedagógicas (Declaração Isolada);

- C.H. 15 horas - Declaração (certificado) do órgão organizador, ou instituição, em

papel timbrado, atestado a participação da Atividade;Declaração do Professor

Organizador da Atividade.Declaração do Departamento Organizador da Atividade.

Observação: Os documentos comprobatórios dos eventos devem conter : Carga

Horária , Programação do evento,Nome dos Palestrante, Professor ou

Conferencista.

2.4 DA CARGA HORÁRIA A DISTÂNCIA

Podem ser utilizado no máximo até 25% da carga horária das disciplinas.

Sendo que as aulas deverão constar nos planos de ensino com data especificada, e

tipo de atividades dirigida aos alunos, sendo que deverá constar ainda na descrição

da avaliação do componente curricular. Para as disciplinas de linguagem, deverá ter

produção anexada junto a Portfolium de avaliação do referido componente curricular.

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2.5. O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO E A ARTICULAÇÃO TEORIA E

PRÁTICA NO CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA DA VIZIVALI

2.5.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão na Vizivali

As políticas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade VIZIVALI são

reguladas pelo Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI e asseguram aos

cursos sua organização e possibilitam a gestão manter uma coerência entre os

setores institucionais e as hierarquias administrativas.

Políticas de Ensino: As políticas de ensino na Vizivali se fundamentam na

reestruturação dos cursos de ensino superior, especialmente os cursos de

licenciatura de modo a assegurar a integração curricular entre a formação

profissional e formação acadêmica, pautada em sólida formação teórica; pela

valorização da habilitação inicial dos professores e sua articulação com programas

de educação continuada; pela produção do saber pedagógico por meio da pesquisa

acadêmica; pela difusão do saber pedagógico a partir de projetos de extensão, como

forma de contribuir com as necessidades e interesses da sociedade; pelo desafio de

criar e manter uma identidade cristã na Vizivali.

As principais diretrizes, orientações e filosofia alicerçadas nas políticas do

MEC para este quinquênio na área de ensino são:

Desenvolver o trabalho acadêmico inspirado na pedagogia de qualidade e de

renovação do processo de ensino – aprendizagem.

Colocar o estudante como centro e foco das atenções e ações estratégicas.

Ter a região sudoeste do Paraná como principal referência de ensino,

pesquisa e extensão.

Considerar prioritário a melhoria da qualidade de ensino e formação de

profissionais competentes para o mercado.

Manter um continuo aperfeiçoamento da estrutura organizacional e demais

procedimentos.

Ter como essencial a prática do planejamento em todos os níveis.

Enfatizar atividades culturais e esportivas como veículos de marketing

institucional.

Fazer da atualização do acervo da biblioteca um investimento prioritário.

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Dar continuidade ao programa de Qualificação Docente.

Implementar um Programa de capacitação do corpo técnico-administrativo.

Políticas de Pesquisa: A produção do conhecimento se viabiliza especialmente

através da pesquisa acadêmica indissociada do ensino, de modo que todo programa

ou projeto de iniciação científica e de pesquisa é necessário e importante.

As políticas de pesquisa da Vizivali, se concentram em visualizar a IES, como

um todo, de maneira a assegurar uma visível ambiência de iniciação científica e

pesquisa acadêmica, possibilitando o ensino pela pesquisa.

Nestes tempos excessivamente pragmáticos é necessário estabelecer

valores, que sustentem uma concepção de ensino superior voltada à política

educacional, que traduzem currículos, que se caracterizam por ser um plano

filosófico de ação, orientando as práticas educativas, nutridas pela pesquisa e pelo

fazer extensão.

Pensar o perfil do profissional, para o mundo do trabalho, deve considerar que

é imprescindível, que este tenha proficiência em sua área de conhecimento,

combinada à capacidade de processar informações, as mais variadas possíveis e

transformá-las em indicativos para a ação.

A VIZIVALI entende que só com políticas consolidadas de incentivo à

pesquisa acadêmica é possível desenvolver processos de formação mais

qualificados, como forma de acompanhar o acelerado desenvolvimento técnico-

científico e as transformações dele decorrentes. Todas as pesquisas que envolvem

seres humanos, animais e fatores de risco ambiental deverão passar pelo Comitê

Interno de Ética em Pesquisa – CEP para análise e posterior parecer.

Políticas de Extensão: Sendo a extensão uma das grandes funções das

Instituições de Ensino Superior, objetiva através de suas atividades contribuir para a

elevação educacional, cultural, profissional e científica das comunidades local e

regional em que a Instituição está inserida.

A extensão oportuniza uma inter-relação dialética entre a teoria e a prática

das atividades desenvolvidas nas diferentes áreas de atuação da Faculdade,

proporcionando a reflexão da realidade contextual, estabelecendo um fluxo entre o

conhecimento acadêmico e a efetiva participação da sociedade.

A extensão é vista na Vizivali como um processo de articulação

sistematizada, resultante de ações conjuntas, que através de cursos e do

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desenvolvimento de programas permanentes, projetos eventuais e prestação de

serviços, seja capaz de propor alternativas de solução para os problemas inerentes

a contemporaneidade, mantendo estreita associação com o ensino e a pesquisa,

para alavancar as mudanças e as transformações necessárias.

A Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI, inserida numa região

carente de uma estrutura social e política suficiente para atender às necessidades

essenciais de sua população, especialmente de sua camada mais pobre, optaram

por ampliar seu campo de ação extensionista.Ciente de que a extensão acadêmica

enfrenta dificuldades peculiares para se consolidar, e que a sua institucionalização é

uma longa caminhada, tem-se por outro lado a certeza de que o professor

trabalhando através da extensão universitária, diretamente na comunidade, pode

criar formas mais eficientes de ensino, que não se restrinjam somente à sala de

aula.

O comprometimento da Faculdade, é muito mais com a mudança social do

que com o assistencialismo, embora os objetivos da extensão, incluam o

atendimento de pedidos da comunidade, que sejam de relevância social e de

interesse acadêmico, procurando evitar tão somente as intenções de fazer

clientelismo político.

As atividades de extensão ligadas ao ensino, a difusão cultural à prestação de

serviços e outras ações, são caminhos para o fortalecimento da extensão na

Vizivali.A extensão e a via de assuntos comunitários da Instituição são planejadas e

executadas pela coordenadoria responsável pelas atividades que lhe são próprias e

submetidas à análise da Direção e aprovadas pela coordenação de graduação,

extensão e assuntos comunitários.

Cabe à coordenadoria elaborar e/ou analisar as propostas, proceder os

contatos necessários para a execução das atividades, fixar após análise do setor

financeiro, os custos, promover juntamente com os propositores do evento a

divulgação, acompanhar as programações prestando o apoio necessário aos

organizadores, solicitar os relatórios e avaliações para análise dos resultados. A

avaliação das atividades é realizada a partir de formulário preenchido pelos

participantes e de relatórios dos respectivos coordenadores. A coordenadoria faz o

cômputo dos dados e analisa os resultados, a situação que faz com que possíveis

desvios do padrão desejado possam ser sanados ou pelo menos minimizados.

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As diretrizes da extensão e de assuntos comunitários, buscam contribuir para

a elevação educacional, cultural, profissional e de saúde das comunidades locais e

regionais. Neste sentido, a IES formula e executa ações conjuntas e articuladas, que

por meio de programas sistematizados, projetos eventuais e prestação de serviços

seja capaz de propor alternativas de solução para os problemas que emanam da

sociedade.

As políticas de extensão e assuntos comunitários da VIZIVALI, voltam-se para

a oportunidade de interação do ensino e da pesquisa, promover a realização de

programas que contribuam para a formação continuada e atualizada dos

acadêmicos, mobilizar e interagir com as formas de organização da comunidade.

São instrumentos de interação da Instituição com os diversos segmentos sociais de

forma programada e sistemática, envolvendo um processo orgânico, que gera

pesquisa e ensino, com vistas a responder as expectativas dos alunos, das

demandas sociais e dos compromissos da Instituição com a comunidade.

2.5.2. O Ensino, Pesquisa e Extensão no Curso de Artes Visuais

O curso propõe processos de interdisciplinaridade - interrelações entre

disciplinas e no processo de formação. Por meio de projetos específicos das

disciplinas entre si e com vistas à formação integrada pela indissociabilidade das

atividades de ensino – pesquisa – extensão, realizando a articulação teoria prática

através de leituras complementares, viagens de estudo e iniciação cientifica.

A articulação do ensino, pesquisa e extensão pode ser efetuada por

intermédio do desenvolvimento de projetos institucionais, que incentivem as

viagens culturais, espaços diversos de ensino das Artes Visuais e

organizações comunitárias, envolvendo equipes multiprofissionais que

possam compartilhar o trabalho de pensar, gerenciar e avaliar o ensino e

ações educativas com os professores em formação, docentes, profissionais

da área e a comunidade.

As atividades de prática-artística das disciplinas em conformidade com os

pressupostos teóricos do ensino da arte na contemporaneidade são propostas em

forma de projeto de trabalho voltado ao ensino e aprendizagem a serem aplicados

na educação formal.

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Essa relação de reciprocidade e interação entre a teoria e a prática

recobre múltiplas maneiras do seu acontecer na formação docente. Ela

abrange, então, vários modos de se fazer a prática, tal como exposto no

parecer CNE/CP nº 009/2001.

Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-Ia

como uma dimensão do conhecimento, que tanto está presente nos cursos de

formação nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade

profissional, como durante o estágio nos momentos em que se exercita a atividade

profissional (CNE, 2001, p.22).

Dessa forma, a prática acontece articulada ao restante do curso,

devendo permear toda a formação do aluno.

Ainda sobre a indissociabilidade entre a teoria e a prática, Paulo

Freire afirma que o discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser

de tal modo concreto que quase se confunda com a prática. O seu

"distanciamento" epistemológico da prática enquanto objeto de sua análise,

deve dela "aproximá-lo" ao máximo (FREIRE, 1996, p.44).

De acordo com o CNE (2002), o Estágio Curricular Supervisionado,

definido por lei, a ser realizado em escolas de educação básica, respeitado

o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser

desenvolvido a partir do início do curso e deve ser avaliado conjuntamente

pela escola formadora e a escola campo de estágio.

Ao final do curso, deverá ser exigido como um dos processos

relevantes para a qualificação do professor em formação o trabalho de

conclusão de curso. Nesse sentido, é importante buscar estudos que sejam

relevantes para a área das Artes Visuais, contribuindo para a construção de

novos saberes na área e favorecendo a edificação de novas proposições

para o seu ensino.

2.5.3. Projetos Interdisciplinares

Em sua organização o curso de Artes Visuais da Faculdade Vizivali fomenta o

desenvolvimento de projetos interdisciplinares para que os acadêmicos futuros

docentes possam vivenciar as diferentes formas de produção de conhecimento, e de

que formas se constroem os sentidos para os conteúdos que fazem parte dos

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componentes curriculares, compreendendo que um conhecimento sempre esta

relacionado a outro sendo impossível pensar de forma isolada.

No curso os projetos interdisciplinares acontecem a partir de três proposições:

1 - Leituras Complementares: O projeto de leituras complementares teve inicio em

2013 e é realizado a partir de livros escolhidos pelo Núcleo Estruturante do Curso e

colocado em votação na reunião de Professores, durante a reunião de

planejamento do trabalho docente. As obras que são escolhidas para leitura são da

área de artes, ensino das artes, educação, temas contemporâneos e temas

transversais. São escolhidos dois livros para cada turma, sendo, que um livro é lido

no primeiro semestre, e o outro no segundo.

Durante a reunião de planejamento do trabalho docente, os professores

desenham uma articulação de como o livro será trabalhado e de que forma cada

componente curricular irá trabalhar com a obra de referencia no semestre.

2 – Viagem de Estudos: As viagens de estudo fazem parte do currículo de

formação do curso de Artes Visuais-Licenciatura da Faculdade VIZIVALI. As viagens

são escolhidas no inicio do ano e a partir das viagens os Professores fazem a

organização das atividades de seus componentes curriculares, trabalhando

conteúdos transversais que abordam as exposições que serão visitadas, os artistas

que serão trabalhados, os museus, os conceitos que estão sendo discutidos na

realização da programação de estudo de campo.

Em ambas as formas de planejamento e realização de projetos

interdisciplinares do curso, é feito um planejamento que fica arquivado na

coordenação de curso que permite ao Coordenador acompanhar as atividades que

estão desenvolvidas pelos Professores.

2.5.4. Iniciação Cientifica A Iniciação Cientifica – IC do curso de Artes Visuais acontece desde o

primeiro ano de curso, período em que os acadêmicos participam da disciplina de

Metodologia da Pesquisa e já começam a vivenciar a escrita acadêmica e seus

diversos meios de apresentação: artigo, fichamentos, analises, pesquisas de campo,

estado da arte.

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O incentivo aos alunos participarem das atividades de Iniciação Cientifica

ocorre também por meio da formação complementar, pois é exigido do aluno a

participação no Seminário Iniciação Cientifica – SIC Nacional promovido pela

Faculdade VIZIVALI, com no mínimo uma publicação por ano, podendo ser na

modalidade de artigo ou pôster. E também a participação como ouvinte assistindo as

sessões temáticas de apresentação.

A inserção dos alunos acontece a partir das pesquisas de campo que se

iniciam no segundo ano de curso com o componente curricular de “Estágio

Curricular Supervisionado I”, que prevê a realização de estudos sobre diferentes

metodologias de pesquisa que se aplicam a educação. Tendo destaque o estudo e

entendimento da pesquisa qualitativa, a etnografia, o estudo de caso, e a pesquisa-

ação.

A partir da realização e aprofundamento das leituras sobre pesquisa e

educação, os alunos, são preparados para realização de pesquisa de campo, tendo

que construir roteiros de investigação e estruturas de entrevista. A realização da

pesquisa de campo, ocorre com a inserção dos alunos nas escola na realização dos

estágios de observação.

A partir dos estágios de observação os alunos tem formado um corpus

empírico com dados sobre a arte e o ensino da arte, e passam a se dedicar na

realização de uma analítica sobre as observações realizadas nos espaços

educativos e apartir das analises, o acadêmico faz o seu Pré-Projeto de Pesquisa

que é apresentado no final do segundo ano para uma banca de Professores do

curso, que qualificam o trabalho do aluno, para o desenvolvimento do projeto na

disciplina de “Projeto de Pesquisa em Arte e Ensino-TCC”.

No terceiro ano de curso , os alunos desenvolvem sob acompanhamento de

um Professor-orientador, uma pesquisa vinculada a área de Artes Visuais, e em

acordo com as linhas de pesquisa do curso: Arte/educação pós-moderna; Artistas

e processos de criação em Artes Visuais; Imagem,Cultura e Sociedade.

As pesquisas desenvolvidas pelos alunos caminham pelos interesses do

acadêmico e do Professor-orientador e tem seus procedimentos metodológicos

avaliados por uma pré-banca que ocorre no final do segundo bimestre do terceiro

ano, tendo em vista a observação e coerência da pesquisa em desenvolvimento, dos

procedimentos de aplicação, coleta de dados e analise. E sendo autorizada a

continuidade. O encerramento das pesquisas ocorre com apresentação em sessão

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publica de defesa do TCC com presença de banca avaliadora e argüição do

Acadêmico e dos Professores.

2.5.5. Viagens de Estudo

A realização das viagens de Estudo no curso de Artes Visuais, é parte do

currículo de formação dos Acadêmicos para inserção nos circuitos das Artes. A

realização desta atividade no curso é justificada tendo em vista que na região

sudoeste do Paraná inexistem museus que fomentam a pesquisa e a produção

artística, bem como a critica e a documentação de arte.

Desta forma, as viagens de estudo inserem os alunos nos mais diferentes

contextos de produção, exposição, e debate sobre arte e critica de arte. Entre os

espaços visitados anualmente os Acadêmicos e Professores visitam as duas Bienais

mais importantes do Brasil. A Bienal Internacional de São Paulo, e a Bienal do

Mercosul em Porto Alegre.

Durante estas viagens, os alunos, tem acesso aos interesses da critica

nacional e internacional de arte, e os interesses de produção de artistas,

historiadores e críticos de arte. As viagens também corroboram para que os alunos

percebam a multiplicidade e a pluralidade existente nos cenários contemporâneos

de Artes Visuais, e nas possibilidades de realização do trabalho artístico, sem

limitar-se as linguagens tradicionais do desenho, pintura e da escultura.

As viagens de estudo ainda permitem aos alunos entenderem como

funcionam os espaços expositivos, a organização das exposições, as formas de

mediação e as concepções conceituais de arte e critica de arte que são envolvidas

em uma exposição. A realização das viagens de estudo contemplam além das

Bienais, visitas as Fundações Iberê Camargo, Museu de Arte de São Paulo – MASP,

Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM-SP, Museu de Arte Contemporânea

de São Paulo – MAC SP, Pinacoteca de Estado de São Paulo, Itau Cultural. Museu

Oscar Niemayer – Curitiba (PR), Solar do Rosário – Curitiba (PR), Museu de Arte

Contemporânea – MAC Curitiba (PR), Museu Alfredo Andersen – Curitiba (PR),

Cidades históricas do Paraná. Cidades Históricas mineiras, e Inhotim (MG).

2.5.6. Extensão e Cultura

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Como forma de fortalecer o curso de Artes Visuais da Faculdade Vizivali, vem

se desenvolvendo projetos de inserção do curso junto a comunidade local e regional

para além dos estágios de observação e docência que já ocorrem nos espaços de

educação formal.

A primeira forma de aproximação do curso com a comunidade é feita pelos

alunos na realização da pesquisa de TCC com aplicação das pesquisas em grupos

formados aleatoriamente, crianças, jovens, adultos, idosos. E dos mais variados

grupos econômicos, podendo ser de classes estáveis ou de vulnerabilidade social.

As áreas de interesse do curso para fortalecer sua articulação com a

comunidade é com o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o

desenvolvimento cultural e estético de Dois Vizinhos e região. O fortalecimento

desta articulação vem sendo desenhado a partir de estudo do patrimônio artístico e

cultural local, prédio, monumentos, Igrejas, Parques, e Centro Cultural.

O interesse é que as pessoas possam conhecer a memória cultural da região,

valorizando a produção cultural local e as manifestações artísticas de referencia

para o contexto. Para isso prevê-se também a utilização de espaços institucionais

como os laboratórios de criação, salas de aula, auditório e salas de informática.

Outro interesse do curso para o fortalecimento com a comunidade a partir da

extensão e cultura é a partir da produção tecnológica de arte, em especial com a

produção de imagem fotográfica, tendo em vista o laboratório, e os instrumentos que

a instituição possui e que são propícios ao desenvolvimento de tais atividades.

2.6. AVALIAÇÃO

A avaliação é considerada como um dispositivo de formação que

proporciona indicadores para a superação das deficiências do processo

ensino-aprendizagem e para analise do processo formativo desenhado por

alunos e professores ao longo dos encontros de aula de cada componente

curricular. É, portanto, um processo de reflexão sobre os conhecimentos, as

habilidades, os valores e atitudes do docente e do discente.

As diferentes técnicas ou instrumentos de avaliação, em especial as

práticas avaliativas reflexivas, a auto-avaliação, a avaliação coletiva, serão

consideradas, pois desempenham, de acordo com Hoffmann (1993), um

papel significativo para o currículo e para a formação de professores,

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proporcionando informações sobre o processo de modo contínuo, dialógico

e aberto de aprendizagem.

A avaliação aqui apresentada tem como referência as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação

Básica, Resolução CNE/CP nº 001, de 18 de fevereiro de 2002.

Como referência avaliativa do processo ensino-aprendizagem,

defende-se a concepção processual. Prevê-se que a avaliação seja o

exercício reflexivo e mediador da qualificação profissional para que o

profissional formado por este curso possa fazer a transposição didática de

uma avaliação que não objetiva apenas o exercício tradicional da

memorização, sinônimo de ansiedade, medo e punição. Mas que esteja em

consonância com a concepção de currículo integrativo, de projeto coletivo,

interdisciplinar e multicultural através da reflexão consciente do que, do

como e do quando avaliar e, essencialmente, de quem são os sujeitos

avaliados e avaliadores, suas concepções e vivências e, enfim, por que

avaliar.

Avalia-se a área de conhecimento, as habilidades as atitudes e os

valores emergentes do processo de formação do professor em formação,

bem como a capacidade de comunicação, de resolução de problemas e a

habilidade para ensinar.

Os métodos avaliativos não dialógicos como testes escritos com

formatação variada, realização de pesquisas, aulas, relatórios e outros,

constituir-se-ão em instrumentos avaliativos, porém não deverão superar

os métodos reflexivos.

O professor, a IES e o acadêmico, além do conhecimento, são objetos

de avaliação para garantir o redimensionamento do processo de ensino, o

desenvolvimento e a flexibilização do currículo, visando a sólida formação

do Licenciado em Artes Visuais.

2.6.1. Avaliação do Docente

A avaliação do Docente é parte importante do processo formativo do

curso de Artes Visuais-Licenciatura da Faculdade VIZIVALI e é realizada de

forma constante ao final de cada bimestre junto com os Discentes visando

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melhorar o processo ensino-aprendizagem e o trabalho pedagógico por ele

realizado. Sem desconsiderar a Avaliação Institucional realizada por

Discentes, Docentes, Funcionários e Comunidade Externa.

Para qualificar corpo Docente, a instituição trabalha constantemente

no desenvolvimento de Política de Qualificação com Programa de Formação

Continuada, através de:

Capacitação didático-pedagógica no início de cada semestre letivo através

de reuniões formativas com profissionais da área específica do curso.

Fomento ao desenvolvimento de projetos de pesquisa, ensino e extensão,

bem como apoio à publicações docentes.

Para avaliar o trabalho realizado pelo Corpo Docente do curso de

Artes Visuais, cumpre-se a exigência institucional da apresentação dos

planos de ensino, contendo ementa, objetivos, conteúdos, metodologias,

critérios de avaliação e bibliografia básica pelos professores, ao

coordenador do curso, à secretaria acadêmica e ao acadêmico para que se

efetive o acompanhamento do processo centrado em aspectos

fundamentais para a identificação do perfil do formado pretendido.

A atuação do Docente como titular de componentes curriculares do

curso de Artes Visuais, ocorre a partir de credenciamento, partir de edital

de seleção de Professores.A avaliação credencial cumprirá o exigido no

Regimento da VIZIVALI e responderá pela média mínima para a aprovação,

por disciplina ou módulo disciplinar.

2.6.2. Avaliação do processo ensino-aprendizagem

A avaliação faz parte de um processo formativo, para fins de

verificação da aprendizagem, para reflexões, e para compreensão do

trabalho desenvolvido por Docentes e Discentes. A organização das

avaliações do processo ensino-aprendizagem do curso de Artes Visuai

utiliza-se das normativas regimentais da Instituição que se constitui de notas

representadas numericamente por valores de intervalo de zero (0) a dez

(10).

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O resultado das avaliações serão calculados através de notas obtidas

nas diferentes formas avaliativas em bimestres e em exame final, quando

couber. Sendo que o Professor poderá realizar :

No máximo duas avaliações em forma de provas. Considerando que

uma é realizada na semana de provas bimestrais conforme calendário acadêmico;

No máximo três trabalhos que tenham definições e critérios feitos pelo

Professor em coerência com o plano de ensino da disciplina, e que sejam

apresentados de forma clara aos acadêmicos.

A média bimestral dos alunos é calculada automaticamente pelo

sistema institucional de registro de notas e avaliações, utilizando a seguinte

fórmula:

MB= Média dos Trabalhos + Média das Avaliações

2

O aluno que ao longo dos quatro bimestres alcançar média igual ou

superior a sete (7,0) ficará dispensado do exame final na disciplina, sendo

esta a média aritmética simples obtida nos quatro bimestres.

Deverá prestar exame final na disciplina o acadêmico que obtiver nota

de quatro (4,0) a seis vírgula nove (6,9), obtidas na média aritmética anual.

Resultado final do processo de verificação da aprendizagem:

Média aritmética simples dos quatro bimestres:

NF = (1ºNB = 2º NB + 3º NB = 4º NB

4

Nota final cinco (5,0) a dez (10,0) = aprovado.

Nota final de zero (0) a quatro vírgula nove (4,9) = reprovado ou em

dependência na disciplina.

As siglas adotadas nas fórmulas de cálculo da média têm as

seguintes correspondências:

- NF = nota final;

- NB = nota bimestral;

- MB = média bimestral;

- NEF = nota do exame final.

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Para aprovação será ainda levada em consideração a freqüência do

acadêmico que deverá ser de, no mínimo, setenta e cinco por cento (75%)

em cada disciplina do curso.

Ficará impedido de prestar exame final o aluno que não obtiver o

mínimo de freqüência exigida.

2.6.2.1. Provas Bimestrais As provas bimestrais são definidas em calendário acadêmico institucional e

ocorrem na penúltima semana de cada bimestre, fazendo parte das provas

bimestrais a semana seguinte a realização destas, quando os Professores fazem a

devolução das avaliações, a correção e a reflexão sobre o processo de trabalho

desenvolvido ao longo do período bimestral.

Por ser a semana caracterizada como semana de provas, os professores

devem realizar a aplicação de provas organizadas da seguinte forma:

50% das questões devem ser organizadas em perguntas optativas;

50% das questões deve ser dissertativa;

Durante a semana de provas todos os componentes curriculares devem

realizar avaliação do trabalho realizado ao longo do bimestre, incluindo, Estágios

Curricular Supervisionado I e II e Projeto de Pesquisa em Arte e Ensino – TCC.

Sendo que para estes componentes curriculares tem-se a possibilidade de realizar

avaliação em forma de seminário, socialização de experiências, debates, e reflexões

e analises a partir de textos.

Para as disciplinas de Linguagens Artísticas, é facultada a realização da

prova bimestral, uma vez que por se tratar de disciplinas que visam o

desenvolvimento de um processo de criação é de importância maior a avaliação do

processo e não do produto final.

2.6.2.2. Portfólio A avaliação por Portfólio é parte do processo ensino-aprendizagem das

disciplinas de Linguagens Artísticas – Desenho, Pintura, Gravura,Escultura,

Fotografia. A avaliação ocorre a partir do desenvolvimento de uma proposta artística

realizada pelos alunos sob orientação dos Professores do referido componente

curricular.

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Os Portfólios podem ser avaliados durante a semana de provas, no respectivo

horários do componente curricular em questão, ou na semana anterior a semana de

provas. Na avaliação o Professor deve analisar a produção do aluno, o

desenvolvimento da proposta artística, o amadurecimento do trabalho, a coerência

da produção, sob apresentação e argüição dos alunos defendendo o trabalho

realizado.

O layout do Portfólio é parte integrante da avaliação, devendo o aluno,

desenvolver a forma de apresentação do trabalho, a produção de textos explicativos

e a explicação e defesa das atividades.

2.6.3. Avaliação Institucional

O processo que compreende a trajetória do desenvolvimento da Avaliação

Institucional da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI, mediante um

trabalho de construção coletiva, pauta-se nas atividades concomitantes as funções

fim da instituição considerando o seu contexto sociocultural e pedagógico.

Iniciou em 2009, com a avaliação deaspectos institucionais que envolve os

departamentos ciências sociais aplicadas, linguística, letras e artes, ciências

humanas, ciências exatas e da terra, agrupados segundo seus campos de ensino e

pesquisa,o corpo docente e administrativo e a sociedade civil.

Os indicadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior -

SINAES, instituído pela Lei n° 10.861/04, orientam o delineamento dos critérios e

princípios definidos paraobtenção das informações Institucionais, que contribui para

a análise reflexiva e debate rumo à construção de uma identidade institucional, bem

como fornecer subsídios para a propositura de decisões pela Comissão Própria da

Avaliação - CPA, que contribua para a viabilização de um projeto de Institucional não

apenas técnico cientifico, mas de aspectos de gestão e de relações de inserção

social, considerando que Avaliação Institucional tem como eixo norteador o estudo

da efetividade da ação Institucional como um todo,definido coletivamente entre seus

pares.

Em face da multiplicidade de fatos, ideias e formas de trabalho

desencadeadas no decorrer do processo avaliatório, é necessário baliza-los pela

relevância que detêm diante da descrição contemplada pelo critérios que definem a

avaliação institucional e que perpassa o todo da Instituição, tendo por objeto de

analise valorativa as suas ‘atividades finalísticas’ na perspectiva científica e

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pedagógica formadora, responsabilidade social da IES, políticas de pessoal, de

carreira, de aperfeiçoamento, de condições de trabalho, Infraestrutura física e

recursos de apoio. Neste mesmo limiar, considera os elementos que fazem parte

dos ‘procedimentos organizativos e operacionais das instituições’ que contempla

amissão e o plano de desenvolvimento institucional, a comunicação com a

sociedade, a organização e gestão da instituição, o planejamento e avaliação, as

políticas de atendimento aos estudantes e a sustentabilidade financeira.

Para delimitar o campo destas abordagens por meio do trabalho coletivo que

envolve diferentes segmentos Institucionais em meio a um processo coletivo e

democrático que vem ocorrendo de forma descritiva e valorativa que implica em

analises quantitativas e qualitativas, que propicia a tomada de decisõesrumo ao

aperfeiçoamento de seus programas e do desempenho de suas funções,

envolvendo atividades específica de caráter contínuo e cíclico incorporando métodos

e incorporando diversas fases e operações.

Nesta linha sequencial pauta-se na interpretação valorativa que analisa a

realidade do contexto a partir do valor representado na seletividade de dados

colhidos que expressa padrões e expectativas conscientes e intencionalmente

ordenado com os fins da avaliação institucional, o que permite a CPA determinar o

valor relativo das informações em sua totalidade. O que ocasiona a capacidade de

organizar-se na busca do processo de definição da identidade Institucional, que abre

espaço para a reflexão, a discussão e o debate dos participantes sobre o

desempenho e a produção acadêmica, o que culmina no apontamento de rumos

coerentes com os fins Institucionais e na propositura de ações e projetos que

viabiliza o aperfeiçoamento dos diferentes segmentos. Nesse limiar a avaliação tem

caráter formativo que agrega as bases quantitativa e qualitativa que por meio dos

dados e analises gera a autoconsciência Institucional, das demandas sociopolíticas,

bem como estimula comportamentos individuais e relações interpessoais

identificados com os propósitos e programas, que considera a Instituição na sua

totalidade sociocultural, educacional, ética e científica.

Nesse clima que envolve dados e analises, apoiados na concepção de

autonomia Institucional, percebe-se a pluralidade de comportamentos que se

manifestam na trama de relações marcadas por diferentes compreensões e práticas

característicos do meio acadêmico. No entanto, é imprescindível visualizar que

essas diferenças explicam as contribuições legítimas e significativas para

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implementação de princípios e requisitos norteadores da avaliação e dos

mecanismos que viabilizam a sua realização. Princípios esse que atendem ao perfil

da avaliação institucional que pressupõe a construção contínua e permanente do

seu processo, que se altera à medida que acumula informação confiável, que

possibilita rever dados menos significativos.

O cenário da avaliação institucional requer que a CPA, concebida como

agregadora de forças de diferentes segmentos Institucionais e sociais

instrumentalize o debate interno sobre a qualidade, subsidiando o processo

decisório que envolve compromissos individuais e coletivos.

Nessa trajetória a CPA, acompanha os diferentes momentos que envolvem a

avaliação que enseja: a formulação dos questionamentos que é lançado na

plataforma virtual que será acessado por acadêmicos e docentes para avaliar

aspectos institucionais, de ordem estrutural, legal, de desempenho acadêmico e

docente; para os membros do corpo administrativo para avaliar os aspectos

institucionais e desempenho administrativo; a avaliação direcionada para a

comunidade externa é feita por formulário manual que é entregue as diferentes

segmentos da sociedade.

A partir desse processo, são realizadas reuniões com a CPA, para analises e

apontamento de estratégias que serão levadas ao conhecimento dos diferentes

segmentos institucionais em reuniões específicas e coletivas, que norteia-se

primeiramente pela analise dos resultados colhidos, seguido de debates coletivos

que viabiliza a propositura de parâmetros que contribui no desenvolvimento do

relatório final que serve de indicativo para decisões dos diversos segmentos

institucionaise para analise do MEC.

A CPA como membro ativo dos direcionamentos que envolve o

desenvolvimento da avaliação institucional prima pelos requisitos que vela pela

observação dos princípios da universalidade, totalidade, igualdade, especificidade,

periodicidade, racionalidade, transparência, integração, retribuição e

cumulatividade.O que visa atingir os objetivos fundamentais do processo avaliatório

que envolvem a avaliação institucional da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu –

VIZIVALI , que pressupõe:

Buscar informações que permitam uma visão global dos processos sociais,

pedagógicos e científicos envolvidos nas atividades acadêmicas, de modo a

identificar os problemas e suas causas, as possibilidades e as

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potencialidades da Instituição no cumprimento de sua missão social,

melhorando suas condições de atuação e fortalecendo-a;

Sensibilizar e mobilizar a Comunidade Acadêmica para o conceito da

autoavaliação e sua prática educativa como elemento para gerar, nos

membros da comunidade acadêmica, autoconsciência de suas qualidades,

problemas e desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos

institucionalizados e participativos para criar uma cultura de busca da

qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão;

Com vistas ao alcance das referidas metas, as comunidades interna e externa

são mobilizadas, por meio de estratégias, definidas em três etapas distintas:

Etapa preparação - envolve principalmente a comunidade interna, inclusive os

gestores. Dessa fase resultou a Constituição da CPA, por meio da Portaria nº

02/2010. Outra ação de grande importância dessa etapa foi a sensibilização da

comunidade interna quanto à nova proposta de auto avaliação integrada aos

princípios do SINAES. Em face desses pressupostos os membros da CPA

participaram de estudos internos, bem como toda a comunidade acadêmica, por

meio da realização de seminários específicos e discussões. Após está fase de

estudos, a CPA coordena a elaboração da proposta de auto - avaliação.

A CPA, ao organizar a proposta de autoavaliação, com base nos

pressupostos do SINAES, procura envolver todas as pessoas que direta ou

indiretamente integram a instituição, comunidade interna e externa. Está

participação ocorre no Fórum Permanente de Avaliação Institucional da VIZIVALI

organizados com tal finalidade, dando base para a elaboração coletiva das planilhas

e roteiros que servem de aporte para o recolhimento dos dados no decorrer da

aplicação da avaliação institucional.

Etapa desenvolvimento - consiste na operacionalização da proposta definida

pela comunidade acadêmica. Momento que efetiva-se as atividades:

Levantamento de dados e informações pela CPA, mediante análise de

relatórios, de documentos oficiais.

Preenchimento de tabelas com dados quantitativos para fundamentar a

avaliação das várias dimensões.

Coleta de pareceres avaliativos na comunidade interna: diferentes segmentos

da comunidade acadêmica participaram da autoavaliação institucional

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respondendo aos questionários ou se manifestando nos seminários

avaliativos.

Etapa consolidação - pode – se afirmar que o processo de avaliação

institucional atinge realmente o seu ciclo, ou se consolida, neste momento, o da

elaboração do relatório, divulgação e análise dos resultados obtidos. Este relatório,

ora apresentado a toda a comunidade, e de responsabilidade da CPA, está pautado

em uma série de documentos produzidos na instituição, especificados nas planilhas

avaliativas, bem como nos resultados dos questionários preenchidos pela

comunidade acadêmica.

Tendo em vista a estreita articulação que deverá ocorrer entre os dados

ponderados que servirá como principal fonte de informação para a avaliação

externa, optou-se por estabelecer nas planilhas avaliativas a escala numérica

adotada pelos avaliadores externos e prevista no artigo 3º § 3º da Lei nº 10.861/04.

Escala está que compõe-se de cinco níveis: Nível 1: insatisfatório: média

quantitativa para fins de analise do MEC: 1,0 a 1,4; Nível 2: bem pouco satisfatório:

média quantitativa para fins de analise do MEC: 1,7 a 2,4; Nível 3: parcialmente

satisfatório: média quantitativa para fins de analise do MEC: 2,7 a 3,4; Nível 4: em

grande parte satisfatório: média quantitativa para fins de analise do MEC: 3,7 a 4,4;

Nível 5: plenamente satisfatório: média quantitativa para fins de analise do MEC: 4,7

a 5,0

A CPA tem clareza que o processo de autoavaliação não se encerra com a

finalização do relatório. E sim, que posteriormente, sirva de base para a nstituição planejar-se,

visando atingir patamares diferenciados na qualidade acadêmica e pertinência social.

No decorrer da analise e interpretação avaliativa dos indicadores, a CPA

analisa a articulação, coerência, consonância, adequação, integração, intensidade,

consistência, pertinência, consolidação direcionamentos em prol de uma construção

coletiva e a institucionalização do conjunto de projetos e práticas constitutivas da

identidade dessa Instituição.

2.6.4. Avaliação da Proposta Pedagógica do Curso - PPC

A avaliação da Proposta Pedagógica do Curso – PPC de Artes Visuais da

Faculdade VIZIVALI vai ocorrer de forma continua, a partir dos resultados obtidos no

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processo ensino-aprendizagem, a partir de relatos de Docentes e Discentes visando

sempre aprimorar o documento norteador do curso.

A apresentação e aprovação serão feitas ao Núcleo Estruturante do Curso

que ao aprovar, encaminha para o Colegiado do Curso para apreciação, analise e

avaliação de Docentes e Discentes. Após a aprovação do Colegiado a PPC é

encaminhada a Direção e ao Conselho Superior da Instituição para aprovação e

deliberação da Proposta.

2.7. APOIO E PARTICIPAÇÃO DISCENTE A participação dos alunos na organização e gestão do curso de Artes Visuais

ocorre a partir de sua inserção por representação no Colegiado do Curso para

tomadas de decisões, apreciações e avaliações de propostas de alterações e

melhorias da PPC e de práticas de ensino.

A participação dos alunos ocorre também na organização e planejamento das

ações institucionais por meio de representações que se reúnem com a Direção para

tomada de decisões, calendário acadêmico, organização de eventos e atividade da

instituição.

O apoio aos discentes ocorre desde sua entrada na instituição com

programas de nivelamento de estudos na área de Língua Portuguesa, interpretação

de textos e escrita, para assegurar o pleno desenvolvimento dos alunos nas

atividades acadêmicas em seu processo formativo.

O acadêmico dos cursos de graduação da VIZIVALI também tem apoio para

sua inserção no mercado de trabalho pela atuação da Empresa Junior que trabalha

com o encaminhamento profissional e a divulgação de informações de vagas

disponíveis para mercado de trabalho local. Outro importante apoio dado ao alunos

é o cadastro da instituição junto a empresas de fomento a inserção do acadêmico no

mercado do trabalho como CEINEE e CIEE.

Os discentes também têm direito ao seguro quando da realização dos

estágios, bem como no andamento das atividades dentro da instituição todos

garantidos pelo contrato assinado anualmente no período de matriculas.

2.8. INFRAESTRUTURA

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O curso de Licenciatura em Artes Visuais tem importante destaque na

região por oferecer aos acadêmicos excelentes instalações, equipamentos e

estruturas para realização das atividades acadêmicas.

As salas de aula são equipadas com mesas e carteiras do tipo escolar

dispostas em formato de “U” criando um ambiente aberto e mais

democrático do que a forma tradicional de disposição da mobília acadêmica.

As salas de Aula do curso, contam com um computador,caixa de som, e

data-show fixo, que contribui para as práticas do curso, tendo em vista a

constante utilização de imagens para analise, debate e discussão. As salas

de aula contam também com ar condicionado que oferece conforto aos

alunos.

De acordo com as características e necessidades da área de Artes

Visuais, o curso conta, com 4 Ateliês/Laboratórios de criação:

Laboratório de Expressões Gráficas: onde ocorrem as aulas de

Desenho e Gravura. O laboratório oferece 6 mesas adaptadas para o

trabalho com desenho e produção de placas de gravura (Xilogravura,

gravura em metal, água-tinta e água-forte), banquetas, pia fixa, armários,

prensa para gravura em metal, esteira de secagem, bases para

xilogravuras, e instrumentos para trabalhos com placas e prateleiras.

Laboratório de Expressões Tridimensionais: onde ocorrer as aulas

de Escultura, Modelagem e Cerâmica. O laboratório oferece quatro mesas

com banquetas, pias fixas, armários, prateleiras, forno de cerâmica, serras,

morsa, furadeira, esmerilho, aparelhos de solda, e ferramentas para

trabalhos com sólidos.

Laboratório de Pintura: Onde ocorrem as aulas de Pintura. O

laboratório conta com cavaletes, banquetas, sarafos, pia fixa e mesas.

Laboratório de Produção de Imagens: onde ocorrem as aulas de

Fotografia. O laboratório foi feito com todas as especificidades para a

revelação manual de fotografia analógica e conta com três ampliadores,

tanques de revelação, luz de infravermelho, ar condicionado, pinças,réguas,

bacias, água encanada, e espaço de circulação para trabalhos em grupo.

Importante destacar que vem sendo estruturado um laboratório de

expressão corporal para realização das atividades que trabalham com o

corpo como performance, happening, dança, e teatro. A sala é bem arejada

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e iluminada, com piso em madeira, e terá sonorização, espelhos, e colchões

para o desenvolvimento de aulas com exercícios de solo.

2.8.1.Infraestrutura Suplementar Biblioteca: O Setor da Biblioteca da Faculdade VIZIVALI atende as necessidades

do curso de Artes Visuais, possui boa infraestrutura, iluminação, espaço de estudos,

acessibilidade permitindo que os acadêmicos façam uso deste espaço como lócus

de formação. Seu horário de funcionamento é das 13h15 as 22h30 de segunda a

sexta feira e aos sábados com atendimento das 8h as 11h45.

A biblioteca disponibiliza espaços de estudo para os Docentes e Discentes,

em áreas coletivas e isoladas. Possui 13 mesas de estudo e 37 cadeiras no espaço

coletivo. E possui 04 salas de estudo equipadas com mesa e cadeira para 04

pessoas. O espaço tem a disposição da comunidade acadêmica 06 computadores

para consulta do acervo, empréstimo e renovação e 04 computadores com acesso a

internet.

O acervo da instituição tem 9.664 itens e a disposição estão 17.997

exemplares de diferentes tipos de materiais (Livros, Referências, CD ROMM, Vídeo,

Periódicos, Folhetos, Teses, Dissertações, Monografias, Jornal, Gravação de Som,

Gravação de Vídeo). Obedecendo as normas da ABNT para catalogação

bibliográfica e organização do acervo, os títulos, obras e exemplares ocupados pelos

alunos do curso de Artes Visuais estão nas áreas de Lingüística, Letras e Artes,

Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas.

Deste modo é importante destacar que para estas áreas o acervo tem um

total de 6.347 títulos de acervo, sendo 9.131 exemplares a disposição. Deste total

1.185 são títulos que pertencem à área de Lingüística Letras e Artes e são 1.892

exemplares a disposição. Na área de Ciências Humanas são 2.502 títulos e 3.617

exemplares a disposição. Na área de Ciências Sociais Aplicadas são 2.660 títulos e

3622 exemplares a disposição.

Quanto aos periódicos são 599 títulos e 5.856 exemplares a disposição.

Deste total 46 são títulos que pertencem à área de Lingüística Letras e Artes e são

517 exemplares. Na área de Ciências Humanas são 216 títulos e 2.098 exemplares.

Na área de Ciências Sociais Aplicadas são 262 títulos e 262 exemplares.

A aquisição de obras para o acervo é feito semestralmente e segue em

acordo com as necessidades de cada curso com preferência a atualização das

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referencias básicas e complementares das disciplinas e obras complementares. Os

periódicos têm assinatura e renovação anual e seguem em acordo com as

necessidades do curso.

O atendimento no setor é feito por um bibliotecário de formação que faz a

administração, controle e manutenção do acervo e com uma Atendente que fica no

balcão a disposição da comunidade acadêmica, permitindo o pleno funcionamento

do espaço.

Salas de Informática: Como espaços de formação para os alunos o curso

conta com duas salas de Informática (laboratórios) que são disponibilizadas pela

instituição e compartilhada com outros cursos de graduação, pós-graduação e

extensão.

Os dois laboratórios tem acesso à internet e o seu acesso se faz mediante

autenticação por login, sendo que cada Docente e Discente possui o seu. E o seu

uso faz-se mediante agendamento na secretaria de coordenação. No laboratório um

estão à disposição 28 computadores, todos Intel core 2 quad com 02 gb de memória

e 80 gb de hd e placa de vídeo. Windows vista 32 bit. No Laboratório dois estão à

disposição 28 computadores todos Intel core 2 quad com 02 gb de memória e 80 gb

de hd. Windows vista 32 bit. A manutenção do espaço é feito pelo setor de

informática da instituição.

O trabalho com a informática também ocorre em sala, pois a instituição conta

com internet Wifi e possibilita que os alunos utilizem seus computadores portáteis e

possam em sala fazer uso da internet como ferramenta de trabalho. Em sala este

uso é feito em acordo com o Professor de cada componente curricular e seguindo

critérios por ele estipulados. Nas salas também fica a disposição do Docente um

gabinete com mesa, CPU e data-show, o que permite que o docente possa fazer uso

da informática e das tecnologias ao longo de suas aulas.

Setor de Comunicação e Marketing A comunicação permanente

potencializa as políticas de trabalho e desenvolvimento presentes no PDI e nas PPC

dos cursos oferecidos pela instituição, tornando efetiva as ações dos serviços

oferecidos à comunidade e garantido bons resultados daquilo que

desenvolve,mostrando a qualidade do trabalho desenvolvido. A comunicação da

IES pauta-se na capacidade de estabelecer relações, produzir conhecimentos e

informações significativas e disponibilizá-las interna e externamente, por meios dos

recursos tecnológicos disposto pela instituição para fazer chegar ao público sua

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filosofia, políticas e práticas acadêmicas, que buscam respaldo na missão

institucional.

O setor de Comunicação e Marketing-MKT da Faculdade VIZIVALI participa

de forma ativa na organização e divulgação das informações sobre as práticas de

trabalho desenvolvidas por cada curso. Entre os serviços que são desenvolvidos

pelo setor esta a divulgação da imagem pública da instituição; a inserção de

informações em meios digitais (página da VIZIVALI, dos cursos, portais, intranet,

internet e outros); existência de informações em meios impressos (guias, jornais,

murais, revistas, boletins, manuais, panfletos e outros).

As ações de comunicação da Faculdade VIZIVALI contemplam divulgação em

diversos meios eletrônicos, como o site da instituição localizado no endereço

www.vizivali.edu.br, em um site da cidade www.portaldoisvizinhos.com.br, na troca

de e-mails pelos endereços corporativos, no perfil da instituição no Facebook, nas

rádios da região quando são realizados contratos de divulgação, e impressos no

informativo Vizivali Express, nos murais da instituição e nos jornais quando há

contrato ou publicação jornalística.

Os veículos de comunicação digitais, a exemplo das redes sociais e do site

institucional, são os que estão mais acessíveis à instituição e que os acadêmicos e

professores têm acesso às informações interna sobre projeto pedagógico do curso,

disciplinas, créditos, horários de funcionamento e outros.

São disponibilizado via online aos alunos os serviços de: Biblioteca: consulta

ao acervo, renovação de empréstimos e reserva de materiais via internet. Normas,

Catálogo e Orientações Acadêmicas; Transporte acadêmico, classificados;

Downloads de materiais de aulas; Notas acadêmicas; Reserva de equipamentos;

Inscrições para cursos (graduação, pós-graduação, seminários e congressos);

Núcleo de Empregabilidade; Agenda de eventos; Calendário Acadêmico; Avaliação

Institucional; Orientações acadêmicas

Na intranet são disponibilizados aos professores serviços como: Cadastro de

equipamentos; Reserva de equipamentos; Inserção e downloads de materiais e

notas acadêmicas.

O site institucional disponibiliza informações como: Comunicação e Marketing:

notícias, galerias de fotos; Institucional: Direção, Histórico, Estrutura, Biblioteca,

Professores, Dados Legais, Avaliação Institucional, Comunicação e MT; Informação

dos cursos de Graduação: Administração, Artes Visuais, Visuais, Letras, Pedagogia,

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Tecnologia em Sistemas para a Internet; Pós Graduação: MBA em Gestão

Estratégica de Negócios; Extensão: Caderno Pedagógico, Centro de Línguas,

Empresa Jr., Núcleo de Empregabilidade; SIC Nacional, Pedagogia Hospitalar.

No site institucional é destaque: Banners; Notícias, Galeria de fotos; Núcleo

de Empregabilidade; Empresa Jr.; Informações para o acadêmico, informações da

Secretaria, Calendário Acadêmico; - Calendário simplificado. E também informações

sobre oferta de colocação profissional: Núcleo de Empregabilidade que Auxilia os

acadêmicos no desenvolvimento de atividades voltadas para o recrutamento e

seleção de pessoal objetivando sua melhor aptidão aos vários setores da empresa.

Disponibilização das vagas abertas no mercado de trabalho regional.

Além disso, o setor produz folders e flyers para divulgação de cursos de pós-

graduação e vestibulares, elabora protocolos, organiza os eventos internos como,

Por exemplo, o Dia da Responsabilidade Social, e ações externas como blitz,

parcerias com entidades para divulgação da marca Vizivali e envolver-se com a

comunidade.

Para os vestibulares são produzidas as campanhas em parceria uma

empresa terceirizada e divulgação através de flyers, cartazes, adesivos, banners,

camisetas, outdoors, redes sociais, rádios, moto de som, jornais, TV, e-mails, SMS,

visitas às escolas, aos diretores, e principalmente através do “boca a boca” positivo

dos acadêmicos, professores e funcionários.

No âmbito da comunicação interna, o setor envia e-mails para os funcionários

informando sobre as atividades em andamento ou que irão acontecer, produz

clipping selecionando e arquivando tudo o que é publicado em sites ou jornais sobre

a Instituição. O setor também faz o trabalho de Assessoria de Comunicação,

enviando releases e notas para os jornais, rádios, sites de notícias e TV e

agendando entrevistas e cobertura de eventos internos. Além disso, produz

matérias e fotografias para alimentar o site institucional. Também cuida para manter

atualizadas as informações contidas no site.

Já na área de Marketing realiza pesquisas de campo e de satisfação,

enquetes, planejamento e divulgação das campanhas de vestibulares e alimenta as

redes sociais e cria eventos no face book para convidar a comunidade a participar

das promoções da faculdade.

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3. REGULAMENTO DO CURSO DE ARTES VISUAIS PARA REALIZAÇÃO DOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

DA CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSAO DE CURSO DO

CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

Art. 1° - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Artes Visuaiscaracteriza-se

como um momento de reflexão em torno da formação profissional,

abordando temas referentes a resultados de discussões relacionadas à

Artes Visuais- Historias das Artes Visuais,pintura, desenho, escultura,

gravura, fotografia, cinema, arte contemporânea, linguagens visuais

contemporâneas, estética e critica de arte, ensino de arte e temas que

estejam relacionados as Artes Visuaise a educação para o ensino de arte;

Art. 2° - O TCC é uma exigência curricular para obtenção de diploma no curso de

graduação em Licenciatura em Artes Visuaisdevendo ser realizado a partir

de constatações levantadas pelo acadêmico durante a disciplina de

Pratica de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular e apresentado em

sessão de defesa pública.

Art. 3° - O TCC é uma produção acadêmica, bem como os trabalhos dele

decorrentes.

Art. 4° - O trabalho deve ser apresentado dentro das normas metodológicas

conforme estabelece a instituição de ensino.

Art. 5° - O TCC deverá estar vinculado às três linhas de pesquisa definidas pelo

curso de Artes Visuaisda Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI

de Dois Vizinhos, Estado do Paraná, sendo elas:

ARTE/EDUCAÇÃO PÓS-MODERNA: Diante dos desafios do pensamento pós-

moderno e da multiplicidade de relações que permeiam o processo ensino-

aprendizagem, a presente linha de pesquisa e trabalho pretende articular os

processos educativos em Artes Visuaisde acordo com suas inquietações locais,

pretendendo investigar questões metodológicas, das linguagens visuais e processos

interdisciplinares com as outras áreas do ensino da arte, questões avaliativas e

conceituais sobre o ensino da arte, as proposições encaminhadas a partir dos

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trabalhos devem dar ênfase a imagem como o objeto principal de estudo nas Artes

Visuaise as atuações discentes e docentes na educação básica formal. Investigam-

se ainda as proposições e abordagens metodológicas do ensino da arte

ARTISTAS E PROCESSOS DE CRIAÇÃO EM ARTES VISUAIS:A arte constitui-se

como o ato de criar e de propor situações de representação visual, a linha Artistas e

processos de criação em artes visuais, diz respeito à pesquisa sobre o processo

criativo na arte e na educação, a partir das linguagens da pintura, desenho,

escultura, gravura, fotografia, cinema e as interfaces da tecnologia com as artes

visuais, fazendo conexão e ligação os estudos da história e da critica de arte. O foco

de trabalho na linha de pesquisa é o processo criativo na docência em Artes

Visuaisna educação básica, numa perspectiva de docência artista.

CULTURA, IMAGEM E SOCIEDADE :Entendendo a arte como uma representação

simbólica realizada pelos homens desde a pré-história na qual a imagem tem uma

função ritualística, mística, social e iconológica, a formação do arte/educador deve

buscar a pesquisa das práticas culturais dos sujeitos em diferentes períodos e

contextos e suas representações a partir de imagem. Tendo foco a investigação pelo

patrimônio cultural material e imaterial;As representações da mídia a partir da

televisão, cinema, e fotografia e outras formas de representação que registram a

existência e resistência de diversos grupos social e culturais. Esta linha articula as

representações de poder na arte a partir de estudos da imagem e da televisão no

cinema, na fotografia, os processos interculturais da sociedade, e as experiências da

cultura popular. Os estudos desenvolvidos devem ser inseridos na educação básica

como forma de propor as escolas uma nova interpretação sobre as praticas e

representações culturais.

DOS OBJETIVOS

Art. 6° - São objetivos do TCC:

I - Proporcionar ao acadêmico o processo de construção do corpus

teórico pesquisa com o cruzamento de dados empíricos possibilitando a

produção de experiências e reflexões, acerca do tema estudado. Garantindo

que o estudo a ser desenvolvido esteja em consonância com aprendizado

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ocorrido no decorrer do curso, visando complementar o processo de

formação para a docência em arte na educação básica

II - Possibilitar ao acadêmico o desenvolvimento de sua capacidade

científica na docência na educação básica com ênfase na pesquisa em

artes visuais

III - Realizar trabalho de pesquisa abordando todas as etapas dos

trabalhos científicos, elaboração de pré-projeto,construção de referencial

teórico, realização de pesquisa de campo, analise e reflexão dos dados e

apresentação dos resultados;

IV - Transmitir padrões e princípios de ética profissional, necessários ao

exercício da profissão.

DO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

DA ESCOLHA DO TEMA E DA DEFINIÇÃO DO OBJETO

Art. 7° - Na escolha do tema e definição do objeto, o acadêmico deverá levar em

consideração os seguintes aspectos:

I - O objeto de pesquisa deverá estar vinculado as Artes Visuais- Historias

das Artes Visuais,pintura, desenho, escultura, gravura, fotografia, cinema,

arte contemporânea, linguagens visuais contemporâneas, estética e

critica de arte, ensino de arte e temas que estejam relacionados as Artes

Visuaise a educação para o ensino de arte;

II - Estudo prévio do tema, a partir da construção do Pré-Projeto de

Pesquisa que deverá ser construído e apresentado a partir de pesquisa

bibliográfica e apresentado em pré-banca em caráter de orientação e

definição de trajetórias para a pesquisa;ao final do segundo ano do curso

na disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I,

III - Análise da proposta com o professor orientador e com outros

profissionais que possam contribuir para definição do tema;

IV - Estudo das produções já existentes em relação ao tema e se há

novos e relevantes aspectos a serem explorados, apresentando

contribuição pessoal ao tema escolhido;

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V - A pesquisa deverá ser baseada nas Artes Visuaise suas relações com

a educação visto que o curso é de Licenciatura e habilita para a disciplina

ensino das artes visuais;

VI - O acadêmico que não apresentar o pré-projeto ao final do segundo

ano de curso na disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado

Curricular II não poderá matricular-se na disciplina de TCC.

Art. 08 - As fontes de pesquisa devem ser procuradas e utilizadas

adequadamente, podendo ser:

I – pessoas: informações obtidas através de entrevistas com especialistas

na matéria ou outras pessoas com experiência no assunto.

II – documentais: aquelas contidas em documentos escritos, podendo ser:

a) bibliográficos: livros e periódicos,

b) técnicas: relatórios e/ou documentação de experiências profissionais e

de estágio, programas, dados estatísticos, softwares, etc.

c) legais: regulamentos, normas técnicas, etc.

d) periódicos e livros eletrônicos;

III – de campo: informações e/ou conhecimentos obtidos no local de

desenvolvimento do projeto.

DOS PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO TCC

Art. 09 - Para a elaboração do TCC é necessário a construção de um Pré-Projeto

a ser realizado na disciplina de Prática de Ensino e Estágio

Supervisionado Curricular I, contemplando os seguintes itens:

1. Tema;

2. Problema;

3. Justificativa;

4. Objetivos;

4.1. Objetivo geral;

4.2. Objetivos específicos

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5. Hipótese;

6. Fundamentação teórica;

7. Procedimentos metodológicos;

8. Cronograma;

9. Referencias da pesquisa;

Art. 10 - A partir do Pré-Projeto de Pesquisa apresentado em Banca o acadêmico

deverá iniciar o processo de construção da pesquisa na disciplina de

Pesquisa em Arte e Ensino – Trabalho de Conclusão de Curso no terceiro

ano de curso e com orientador especifico seguindo os procedimentos

descritos abaixo:

1- Pré-textual

- Capa

- Folha de rosto

- Folha de aprovação

- Dedicatória (opcional)

- Folha de agradecimento (opcional)

- Epígrafe (opcional)

- Folha de resumo

- Abstract (Inglês ou Espanhol)

- Índice de Imagens

- Sumário

- Lista de siglas, abreviaturas e símbolos.

2- Textual

2.1- Introdução. Organizado em texto único este constitui-se como parte

importante do trabalho visto que, é neste item que se enuncia o trabalho de

forma concreta. Nela o assunto é proposto, delimitado, situado no tempo e no

espaço, mostrando sua importância através de justificativa de escolha e dos

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fundamentos conceituais remetendo o leitor a compreensão das partes que

serão desenvolvidas no trabalho a partir dos itens:

- Tema

- Justificativa

- Problema

- Objetivos

- Perguntas de Pesquisa ou Questões Norteadoras

- Procedimentos Metodológicos

- Indicação dos capítulos que compõe o TCC.

2.2- Desenvolvimento

O desenvolvimento é composto pelo corpus teórico do trabalho que deve estar

dentro da área de Artes Visuais, e deve ser estudo teórico e prático, permitindo a

construção de um corpus empírico no trabalho, assegurando que o acadêmico

apresente analises e reflexões acerca do estudo desenvolvido pelo alunos na

disciplina de TCC.A organização deste item deve atender as necessidades do

trabalho.

2.3- Considerações finais

Síntese interpretativa dos argumentos ou dos elementos que estão contidos no

desenvolvimento, sendo que o acadêmico deverá analisar se as ações planejadas

no item quatro e a partir das discussões dos itens dois e três aconteceram,

exaltando as possibilidades da proposta na educação básica e seus, aspectos

positivos e negativos. Recomenda-se para cada dez paginas do corpo teórico do

trabalho seja feita uma página de considerações finais.

3- Pós-textual

3.1. Referências da Pesquisa

3.2.Anexos (Questionários, formulários de pesquisa, e dados complementares a

ação da pesquisa, excluindo-se imagens e ou documentos oficiais).

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DA DEFESA E AVALIAÇAO DO TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO EM

ARTES VISUAIS

Art. 11 O Trabalho de Conclusão de Curso será avaliado mediante autorização do

Professor Orientador a partir de requerimento escrito e arquivado junto a

coordenação do curso de artes visuais. Sendo que cabe ao orientador a

não autorização da defesa do Projeto se o acadêmico não desenvolveu

os procedimentos e discussões necessárias acima descritas para a

realização deste.

Art. 12 Caso o acadêmico não seja encaminhado para a Banca tendo em vista

que não desenvolveu o trabalho de acordo com o regulamento o mesmo deverá

repetir a disciplina e a construção e aplicação da pesquisa.

Art. 13 - A avaliação acontecerá em sessão pública e com a participação de três

professores a partir dos seguintes critérios:

I – avaliação do orientador do acadêmico que considerará o processo;

II – avaliação da banca examinadora, que considerará o resultado.

Art. 14 - Os procedimentos da banca examinadora são os que seguem:

I - cada um dos integrantes da banca deverá fazer análise do trabalho, a

partir dos critérios estabelecidos neste manual e deverão entregar, após a

defesa do TCC, uma ficha de avaliação preenchida ao presidente da

banca;

II - o acadêmico deverá se submeter aos questionamentos apresentados

pelos argüidores da banca;

III - os integrantes da banca se reunirão para discutir sua avaliação

individual e realizar uma avaliação conjunta, cuja média aritmética será

registrada em ata própria, contendo as sugestões solicitadas pela banca;

IV - o acadêmico terá um prazo de trinta (30) dias para efetuar as

correções e sugestões da banca. Este prazo não deve ultrapassar a data

estipulada.

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Art. 15 - A avaliação do TCC e construção do parecer pelos membros da banca

serão efetuados com base no trabalho apresentado pelo acadêmico na

forma escrita e oral, observando os indicativos:

Art. 16 - Tema: (1,5 pontos)

I – relevância e originalidade de abordagem;

II – Do foco nas Artes Visuaiscom interfaces na educação e discussões

estéticas

III – justificativa da escolha e necessidade da pesquisa na comunidade

acadêmica e escolar

Art. 17 - Procedimento metodológico: (1,5 pontos)

I – Procedimento metodológico escolhido para a realização da pesquisa;

II – Justificativa do contexto e dos sujeitos envolvidos na pesquisa;

Art. 18 - Pesquisa do trabalho referente a: (5,0 pontos)

I – Clareza de raciocínio, nas explicações e discussões sobre o objeto de

estudo e autores escolhidos para a discussão;

II – análise do problema apresentado dentro do contexto da Área de

Educação Básica e Artes Visuais;

III – Análise reflexiva acerca da prática profissional desenvolvida a partir

da pesquisa construída e aplicada no contexto da educação básica;

Art. 19 - Resultados e considerações finais e referências da pesquisa: (2,0

pontos)

I – Apresentação dos resultados alcançados e reflexão dos aspectos

positivos e negativos da pesquisa;

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II – A reflexão deve estar embasada nos autores e nas discussões

apresentadas ao longo do corpo teórico da pesquisa e apresentando

argumentos científicos e não de senso comum

III – coerência no referencial bibliográfico com o objeto de pesquisa e a

linha abordada;

Parágrafo Único: os trabalhos em que forem detectados plágios e/ou encomendados

a terceiros (no todo ou em partes) serão automaticamente

desclassificados, reprovando o acadêmico.

Art. 20 - Os acadêmico somente serão considerados aprovados no TCC se

tiverem alcançado média igual ou superior a 7,0 (sete).

§ A nota final do TCC é resultado da nota do Orientador mais a nota da

Banca Examinadora dividido por dois, convencionando-se:

OR – Orientador

BE – Banca Examinadora

NF – Nota Final

PEX – Professor Examinador/Banca

BE = 1° PEX + 2° PEX + 3° OR = 7,0 (mínimo)

3

Art. 21 A Banca examinadora tem autonomia para reprovar os acadêmico que não

obedeceram e não seguiram os critérios de construção da pesquisa;

Art. 22 A banca examinadora será composta de três membros sendo :

Professor 1 : Presidente da Banca – Orientador do Projeto

Professor 2 : Professor Convidado – Escolha do orientador e Acadêmico

Professor 3 : Professor do Curso de Artes Visuais

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Art. 23 Tempo disponível de apresentação

- A apresentação acadêmica será de 15 minutos, utilizando

audiovisuais adequados.

- A Banca Examinadora disporá de 30 (trinta) minutos para

indagação e questionamentos sobre o conteúdo do TCC

envolvendo suas disciplinas básicas e específicas e sua

apresentação pública.

- Após a apresentação do TCC e os questionamentos da Banca

Examinadora, o acadêmico terá 10 (dez) minutos finais para

considerações, se desejar.

Art. 24 - O acadêmico poderá pronunciar-se a respeito do processo de orientação

do TCC, solicitando alteração de orientador, mediante requerimento e

justificativa à coordenação de curso, sendo que exista disponibilidade de

professor orientador.

Parágrafo Único - Após a entrega do TCC à coordenação de curso não cabe, por

parte do acadêmico orientando, qualquer recurso relacionado ao

processo de orientação já concluído.

Art. 25 – Somente serão dispensados da Banca de avaliação dos TCC alunos com

doenças infecto-contagiosas, ou vitimas de sinistros;

Art. 26 – A aprovação do aluno na disciplina é condicionada a aprovação da banca

examinadora;

DAS RESPONSABILIDADES

DA COORDENAÇÃO DE CURSO

Art. 27 - São responsabilidades da coordenação de curso:

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I – assegurar junto a Direção da IES, um professor orientador ao

acadêmico para elaboração do TCC;

II – homologar a banca examinadora para avaliação do TCC;

III – receber e encaminhar os exemplares para arquivo da biblioteca;

IV – emitir declaração de participação aos orientadores e Professores

Avaliadores das bancas examinadoras;

V – expedir editais de comunicação de apresentação do TCC e de

composição da Banca Examinadora.

DO PROFESSOR ORIENTADOR

Art. 28 - São responsabilidades do professor orientador:

I – definir o tema do TCC em conjunto com o acadêmico;

II – definir juntamente com o acadêmico orientando, o segundo membro

da banca.

III – orientar e aprovar o plano de trabalho do acadêmico, respeitando as

normas da IES ( Instituição de Ensino Superior);

IV – estabelecer horário de atendimento ao acadêmico;

V – acompanhar o trabalho em todas as suas etapas;

VI – verificar o TCC para apresentação à banca examinadora;

VII – participar e presidir a banca examinadora;

VIII – instruir ao acadêmico que efetue as alterações e recomendações da

banca examinadora;

IX – formalizar junto a Coordenação do Curso de Artes Visuais a

expedição da ata da defesa devidamente assinada por todos os membros

da banca examinadora;

X - apresentar à Coordenação de Curso a composição da Banca

Examinadora, para homologação

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XI – Deferir ou não a participação do trabalho a banca examinadora

conforme o Art. 11.

XII – Cada Professor que optar pelo trabalho de orientação irá receber o

equivalente a 01 hora/aula.

DO PROFESSOR RESPONSAVEL DA DISCIPLINA DE TCC

Art. 29. È responsabilidade do Professor da Disciplina de TCC:

I – Construir o Plano de Ensino para a disciplina e estabelecer

o cronograma de prazos para a disciplina

II – Orientar os acadêmico para a construção dos projetos afim

de que a pesquisa não enverede por interesses pessoas fugindo do foco

de trabalho e de acordo com a ementa da disciplina;

III – Organizar as diretrizes de trabalhos e eixos conceituais da

pesquisa junto com os acadêmicos e orientadores;

IV – Organizar as bancas examinadoras e apresentar o

cronograma a coordenação do curso de artes visuais;

V – informar ao acadêmico a estrutura e apresentação do TCC

DO ACADÊMICO ORIENTANDO

Art. 30 - São responsabilidades do acadêmico orientando:

I – elaborar o TCC segundo as normas técnicas do curso e da Instituição

de Ensino;

II – primar pela questão ética na elaboração do TCC escolhido;

III – comparecer durante o processo de orientação do trabalho a no

mínimo 75% (setenta e cinco) por cento da carga horária prevista na

disciplina de TCC;

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IV – protocolar junto ao Órgão Competente três exemplares do trabalho

final ( sendo uma colorida e duas preta e branca), no prazo estabelecido

com as alterações propostos pela banca obedecendo normas próprias;

V – comparecer perante a banca examinadora para esclarecimentos, por

ocasião da avaliação;

VI – acatar sugestões propostas pela banca observando os prazos finais

de entrega do trabalho;

DA BANCA EXAMINADORA

Art. 31 - Poderão fazer parte da banca examinadora:

I - professor orientador do trabalho, que preside a banca;

II – professor convidado pelo orientador e orientando;

III – professor integrante do corpo docente do Curso de Artes Visuaisda

Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu.

Art. 32 - São atribuições dos componentes da banca examinadora:

I - examinar previamente os trabalhos a eles consignados pelo orientador,

dentro do prazo estabelecido (dez dias a contar da data de

encaminhamento para análise);

II - elaborar parecer de avaliação do TCC, a ser entregue ao presidente da

mesma, discutindo-o com os demais membros da banca;

III - reunir-se com os demais componentes da banca para análise final do

TCC;

IV - atribuir notas aos trabalhos examinados;

V - devolver o TCC com as devidas correções ao presidente da banca;

VI - assinar, juntamente com os demais componentes, a ata de reunião da

banca examinadora.

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DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 33 - Compete à coordenação do Curso de Artes Visuaisfazer cumprir as

presentes diretrizes de procedimentos e demais normas do Regimento da

Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu VIZIVALI de Dois Vizinhos, Estado

do Paraná, e as Resoluções do seu Colegiado, bem como, analisar e

decidir casos de caráter excepcional.

Art. 34 - Estas Diretrizes entrarão em vigor após a sua aprovação pelo Conselho

Departamental.

__________________________________

Colegiado do curso de Artes Visuais

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4. REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ARTES VISUAIS

Art. 1º - Este documento apresenta as normas e procedimentos para as 408 horas

de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório em Artes Visuais da Faculdade

Vizinhança Vale do Iguaçu - VIZIVALI, sendo dividias 204 horas no segundo ano e

204 horas no terceiro ano organizadas pelas disciplinas de Prática de Ensino e

Estágio Supervisionado Curricular I e II, a organização dos estágio obedece às

Diretrizes Curriculares Nacionais, e Regulamentação Geral de Estágios Curriculares

Supervisionados Obrigatórios da VIZIVALI.

Art. 2º - O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório deve ser cumprido na

Educação Infantil nos Anos Iniciais e nos Anos Finais do ensino fundamental, e no

Ensino Médio, não poderá ser desenvolvido pelo acadêmico em seu local de

trabalho, e deverá ocorrer em escola vinculada ao sistema publico de ensino.

Art. 3º - Os alunos que comprovarem o exercício de atividade docente regular de no

mínimo cinco anos de atividade de regência no nível de ensino correspondente na

educação básica na área de Artes Visuais poderão ter redução da carga horária do

estágio supervisionado até o limite de 200 (duzentas) horas, de acordo com

legislação em vigor, podendo diminuir até 25 % no momento da docência,

garantindo assim a experiência no processo ensino-aprendizagem na educação

básica, durante o período de sua formação. Deverá ser apresentada documentação

necessária para comprovação, endossada pelo órgão institucional responsável.

Art. 4º - O estágio supervisionado do curso de Artes Visuais constitui-se em uma

atividade obrigatória, em acordo com o Artigo 65 da Lei nº . 9.394, de 20/12/1996 e

Resolução do CNE/CP nº 02 de 19.02.2002, da Deliberação 02/09 que prioriza o

atendimento dos disposto na Lei Federal nº 11.788/08, abrangendo as Disposições

da Resolução CNE nº .1, de 15 de maio de 2006, que institui as Novas Diretrizes

Curriculares para o Curso de Artes Visuais.

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I – A carga Horária total abrange as atividades do Estágio no segundo e

terceiro ano do curso,sendo dividido do seguinte modo:

a) Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I : Elaboração

de roteiro investigativo, pesquisa de campo e estágio de observação,

elaboração de Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE, pré-projeto com

levantamento bibliográfico acerca dos temas a serem abordados na

disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II

b) Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II :

Desenvolvimento dos planos de ensino com base na pesquisa iniciada no

segundo ano de curso na disciplina de Prática de Ensino e Estágio

Supervisionado Curricular I. Aplicação dos planos de ensino. Descrição

das atividades desenvolvidas com articulação teórica e fundamentação

nos autores do ensino da arte e elaboração de Trabalho de Conclusão de

Estágio - TCE final de estágio com reflexões sobre as experiências

produzidas durante a docência na educação básica.

CAPÍTULO I

Dos Objetivos do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso

de Artes Visuais

Art. 4° - O objetivo geral da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado,

tem como objetivo, proporcionar aos acadêmicos do curso de Licenciatura em Artes

Visuais, um espaço de discussão, reflexão e questionamentos em torno do espaço

escolar, problematizando o ensino das artes visuais na contemporaneidade, a partir

das observações e das intervenções nos espaços de aprendizagem da educação

básica articulando a experiência empírica com as discussões teóricas vinculadas a

área do ensino de artes visuais .

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Art.5º. A partir das disciplinas de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado

Curricular I e II pretende-se

I. Oportunizar exercícios reflexivos, que permitam ao acadêmico refletir sobre

os seguintes aspectos: objetivos do ensino da arte no contexto escolar,

formação do professor para o ensino de arte, a formação do professor

pesquisador e suas interfaces com a pratica educativa na educação básica.

II. Discutir os aspectos e as inquietações sobre o ensino das artes visuais na

pós-modernidade;

III. *Construir procedimentos, e instrumentos de coleta de dados com base na

pesquisa etnográfica, pesquisa-ação, e estudo de caso para realização de

pesquisa de campo durante o período de observação entidade campo de

estágio;

IV. Fundamentar as observações realizadas na instituição escola, como forma de

problematizar as concepções de escola, ensino, currículo, infância, e

docência em artes visuais;

V. Estabelecer diálogos sobre as diferentes abordagens do ensino da arte

visando a mediação de conceitos teóricos e dos fazeres artísticos na

educação básica;

VI. Discutir a organização de planejamentos de ensino para a educação básica, e

as ações possíveis a partir das perspectivas atuais para o ensino de artes

visuais;

VII. Construir um Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE com fundamentações

conceituais sobre as praticas de ensino e os diferentes modos de se constituir

docente em artes visuais

CAPÍTULO II

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Carga-Horária para Realização do Estágio

Art. 6º - A disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I será

realizada a partir da seguinte distribuição:

40 horas – realização dos roteiros investigativos e preparação para pesquisa de

campo;

20 horas – observação e pesquisa sobre a gestão da escola, e organização do

espaço escolar;

10 horas – observação das aulas na Educação Infantil;

10 horas – observação das aulas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

10 horas – observação das aulas nos Anos Finais do Ensino Fundamental;

10 horas – observação das aulas do Ensino Médio;

50 horas – Elaboração de Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE de Prática de

Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I ;

52 horas – Elaboração de Pré-Projeto de Pesquisa;

Art. 7º A disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II será

realizada a partir da seguinte distribuição:

40 horas – Leituras e Seminário sobre a docência no ensino de arte;

60 horas – Construção dos planos de aula;

10 horas – Docência na Educação Infantil;

10 horas – Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

10 horas – Docência nos Anos Finais do Ensino Fundamental;

10 horas – Docência nas aulas do Ensino Médio;

52 horas – Elaboração Final do Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE com

descrição das experiências produzidas ao longo da disciplina e fundamentação

teórica;

12 horas – Seminário de Socialização dos estágios;

Art. 8º - O Estágio Supervisionado deve ser cumprido dentro dos períodos

letivos regulares.

CAPÍTULO III

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Da Estrutura Organizacional do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório

em Artes Visuais e Atribuições

Art. 9º - A estrutura organizacional do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório

é composta por:

I- Coordenador do Curso;

II- Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado;

III- Acadêmico-estagiários.

SEÇÃO I

Das Atribuições do Coordenador de Curso no Estágio

Art. 10º - É atribuição do Coordenador de Curso no Estágio Curricular

Supervisionado Obrigatório coordenar todas as atividades relacionadas à prática do

Estágio Supervisionado Obrigatório.

Parágrafo único - São atribuições do Coordenador do Curso no Estágio:

I. Coordenar, acompanhar e supervisionar as atividades de Estágio Curricular

Supervisionado Obrigatório;

II. Encaminhar à Direção, no início de cada período letivo, a lista dos

Professores / Orientadores, bem como de seus orientandos, caso sejam

adotadas a modalidade de orientador especifico para a realização dos

estágios;

III. Assegurar a legalidade do processo de Estágio Curricular Supervisionado

Obrigatório;

IV. Fixar e divulgar datas e horários compatíveis ao do período do curso e do

calendário acadêmico para avaliação dos Trabalho de Conclusão de Estágio -

TCE e das atividades desenvolvidas pelos acadêmico-estagiário;

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V. Manter contato com os demais Professores da disciplina de Estágio Curricular

Supervisionado, visando o aprimoramento e solução de problemas relativos

ao seu desenvolvimento;

VI. Realizar ao final de cada período, uma avaliação junto aos alunos,

Professores e responsáveis pelas instituições-campo de estágio;

VII. Encaminhar às autoridades competentes minuta de convênios com as

instituições de direito público e/ou privado concessoras de estágios;

VIII. Encaminhar às autoridades competentes relação dos acadêmicos-estagiários

para providenciar o seguro de acidentes pessoais em favor do estagiário,

quando a instituição de direito público e/ou privado não o fizer.

SEÇÃO II

Das Atribuições do Professor Supervisor de Estágio

Art. 11º - O Professor Supervisor do Estágio Curricular Supervisionado é

responsável pelo acompanhamento técnico-pedagógico, desde a execução do

projeto até a conclusão do mesmo, quando o acadêmico deverá entregar os

Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE e apresentarem seus trabalhos em

seminários de socialização das experiências

Parágrafo único – Cabe ao Professor Supervisor das disciplinas de Prática de

Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I e II:

I. Elaborar os planos de ensino das disciplinas de docência e dos

estágios supervisionados obrigatórios e discuti-los com os academicos-

estagiários;

II. Dar ciência aos academicos-estagiários dos objetivos da disciplina e das

normas e exigências administrativas relativas à prática de docência e dos

estágios supervisionados ;

III. Viabilizar a inserção dos estudantes-estagiários no campo de prática de

docência e dos estágios supervisionados obrigatórios;

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IV. Estabelecer contato direto com os dirigentes das Instituições dispostas a

receberem estagiários, para viabilizar assinaturas de convênios;

V. Formalizar o encaminhamento dos alunos para cumprimento do estágio;

VI. Fornecer ao acadêmico-estagiário a documentação necessária à efetivação

do Estágio Curricular Supervisionado ;

VII. Orientar e supervisionar cada etapa do processo de formação dos

academicos-estagiários realizada nos campos de prática de docência e dos

estágios supervisionados ;

VIII. Orientar o planejamento das atividades a serem realizadas pelo acadêmico;

IX. Monitorar a realização dos estágios a partir de visitas as instituições campo

de estágio;

X. Avaliar continuamente as atividades segundo os critérios estabelecidos

no plano de ensino da disciplina.

XI. Enviar à coordenação de estágios a relação dos locais de estágio escolhidos

com os respectivos estagiários:

SEÇÃO III

Do Acadêmico-Estagiário

Art. 12º - É considerado como acadêmico-estagiário o aluno regularmente

matriculado nas disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado no curso de Artes

Visuais.

Art. 13º - Cabe ao acadêmico-estagiário :

I. Realizar todas as etapas das disciplinas de Prática de Ensino e Estágio

Supervisionado Curricular I e II;

II. Entregar as documentações, e Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE

conforme prazos estipulados pelo Professor Supervisor de Estágios, sendo

que a não entrega de documentos caracteriza reprovação imediata do aluno;

III. Tomar ciência dos objetivos e dos conteúdos da disciplina de artes e das

normas e exigências administrativas relativas à prática de docência e do

estágio supervisionado em artes visuais;

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IV. Encaminhar às instâncias competentes os devidos formulários de

encaminhamento e acompanhamento do estagiário sempre que solicitados e

no prazo estipulado;

V. Manter diálogo permanente com o Professor supervisor de estágio

responsável pelas disciplinas de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado

Curricular I e II;

VI. Solicitar registro de freqüência no campo de prática de docência e no

estágio supervisionado obrigatório;

VII. Cumprir todas as atividades e a carga horária prevista nos planos de

ensino da disciplina.

VIII. Participar do Seminário de socialização das experiências de docência;

Art. 14º - É Direito do Acadêmico-estagiário

I. Escolher a unidade de ensino para cumprimento das horas de estágio, dentro das

especificidades abordadas pelo curso.

II. Apresentar sugestão que contribua para o desenvolvimento das atividades de

estágio.

III. Receber orientação em aula quanto às dúvidas pertinentes a realização do

estágio.

IV. O estagiário que esteja lecionando na disciplina de artes nos últimos 05 anos

poderá ser dispensado de parte das atividades competentes da carga horária de

estágio, respeitando o limite máximo de 25 % para o momento da docência;

a) Apresentação de Declaração assinada pelo Diretor da Unidade Escolar, na

qual deverão constar: horário em que leciona ou lecionou; séries em que ministra as

aulas ou designar outra função a qual desempenha na instituição de ensino.

Contendo em anexo o plano de Ensino da série trabalhada.

Art. 15º - É Dever do Academico-Estagiário:

I. Estar regularmente matriculado no curso e na disciplina.

II. Ter cumprido as etapas de pré-requisito necessária a realização de cada uma

das etapas para as disciplinas de estudo;

III. Cumprir as exigências legais referentes à realização dos estágios.

IV. Acatar as normas da Instituição onde realiza o estágio.

V. Cumprir o horário estabelecido, observando sempre a pontualidade.

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VI. Tratar com cortesia todas as pessoas relacionadas à Instituição onde realiza o

estágio.

VII. Usar de discrição sobre qualquer informação confidencial de que tenha

conhecimento durante o estágio, bem como proceder de forma a

compreender que está em processo de aprendizagem.

VIII. Responsabilizar-se sobre o material que lhe for confiado.

IX. Comunicar e justificar com antecedência suas ausências nas atividades

programadas.

X. Apresentar freqüentemente fichas de registros de atividades e Trabalho de

Conclusão de Estágio - TCE com as atividades desenvolvidas (Relatório

Final)

XI. Entregar todo o material de estágio nos prazos previstos.

XII. Cumprir individualmente seu programa de estágio.

XIII. Não rasurar os documentos referentes aos estágios.

XIV. Documentar devidamente as diversas atividades desenvolvidas durante

as quatrocentas e oito horas de estágio.

XV. Tendo dúvida de como proceder mediante situações pedagógicas e

pessoais, consultar o professor supervisor do estágio.

XVI. Participar do Seminário de socialização de experiências na docência;

CAPÍTULO IV

Da Organização e da Duração do Estágio

Art. 16º - A carga horária do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório no curso

de Artes Visuais perfaz 408 horas, que ficam assim distribuídas em duas etapas:

204 horas ,durante a disciplina de Prática de Ensino e Estágio

Supervisionado Curricular I ;

204 horas ,durante a disciplina de Prática de Ensino e Estágio

Supervisionado Curricular II;

CAPÍTULO V

Avaliação do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Artes Visuais

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Art. 17º - A avaliação do estagiário ocorrerá de forma contínua, permanente e

progressiva durante todo o processo de estágio.

Art. 18º - Será considerado aprovado na disciplina de Prática de Ensino e Estágio

Supervisionado Curricular , o acadêmico que obtiver média final igual ou superior a

7.0 (sete) para cada etapa de estágio.

Parágrafo único - Caso a nota final seja inferior 7.0 (sete), o acadêmico estará

reprovado, cabendo a ele a realização de todo o processo no ano seguinte,

obedecendo este Regulamento.

Art. 19º - A freqüência exigida é de 100% nas fases de observação e execução das

atividades nas instituições-campo de estágio.

§ 1º - Caso ocorra faltas, estas serão consideradas apenas nos casos que

estiverem em conformidade com o Decreto-Lei 1.044 (incapacidade física,

afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras

condições mórbidas).

§ 2º - A compensação das faltas só poderá ocorrer através de reposição

no cronograma estipulado no projeto, devendo o aluno cumprir a carga

horária na íntegra, no período estipulado pela Coordenação de Curso em

edital.

Art. 20º - A freqüência de cada estagiário será controlada em ficha própria sob

responsabilidade do professor supervisor de estágios, sendo que as práticas em

sala de aula deverão ser comprovadas através do preenchimento de ficha própria

com o carimbo da Instituição onde o acadêmico estiver desenvolvendo o estágio;

Art. 21º- Para cada etapa do Estágio Curricular Supervisionado a avaliação será de

responsabilidade do Professor Supervisor da disciplina, no mínimo observando os

seguintes itens:

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I. Reuniões de acompanhamento entre Professor Supervisor e Aluno

durante o período de estágio;

II. Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE elaborados pelo estagiário;

III. Ficha de Acompanhamento de Estágio preenchido pelo Professor

Supervisor;

IV. Ficha de autoavaliação do acadêmico-estagiário;

V. Apresentação de Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE ao término de

cada etapa do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório

Parágrafo único - O Professor da disciplina atribuirá notas de 0 (zero) a 10 (dez)

para avaliar as atividades desenvolvidas pelo acadêmico, sendo extraída a média

aritmética simples entre as atividades estabelecidas pelo Professor de Estágio em

conformidade com este regulamento.

Art. 22º - A composição da média final da disciplina de Estágio Curricular

Supervisionado do Curso de Artes Visuais em cada etapa será definida pelo

Professor Supervisor, sendo que esta será emitida a partir da resultante da

somatória das notas relativas às atividades desenvolvidas pelo acadêmico

estipuladas no Plano de Ensino da disciplina.

Art. 23º - A aprovação nas disciplinas de Prática de Ensino e Estágio

Supervisionado Curricular I é condicionada a participação dos alunos em todas as

etapas organizadas para a disciplina, a não participação de uma etapa caracteriza a

reprovação imediata do aluno;

Art.24º - A realização da docência não caracteriza a aprovação na disciplina, pois

esta cumpre com apenas uma etapa do Estágio Supervisionado Curricular do curso

de Artes Visuais.

CAPÍTULO VI

Dos Dossiês de Estágio – Somente para a disciplina de Pratica de Ensino e

Estágio Supervisionado Curricular I

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Capa e Contra-capa; seguindo os modelos a partir das normas

metodológicas da Faculdade Vizivali de Dois Vizinhos;

Sumário;

Introdução: Espaço em que será apresentado sobre o que se trata o

presente Dossiê, quando foi feito, onde foram coletadas as informações, explicando

o que é um estudo antropológico, uma pesquisa-ação, uma pesquisa qualitativa, e

qual a importância desta observação para a formação de professores.

Ensino da Arte: Um texto em que o aluno apresente as suas ideias sobre o

ensino da arte. Um texto com revisão bibliográfica a partir de autores sobre o ensino

da arte, a historia do ensino da arte, as metodologias do ensino da arte, para isso

deve-se utilizar as normas para trabalhos acadêmicos da Faculdade Vizivali de Dois

Vizinhos, citações de autores, diálogos, pesquisas e leituras.

Caracterização da Escola: Neste texto será apresentado a escola ou as

escolas em que os acadêmicos fizeram seus estágios de observação, para quem

trabalhou em mais de uma escola organizar em subtítulos. A construção deste texto

se dá a partir das perguntas do roteiro de pesquisa e investigação utilizado pelos

alunos durante a observação das unidades de ensino, o importante dentro desta

caracterização é apresentar a realidade e o contexto sócio-cultural das escolas, para

isso pode-se utilizar diálogos com autores para discutir a escola.

Observações: Para esta parte do texto serão apresentadas as observações

que os alunos fizeram nos quatro níveis de ensino, orienta-se que os alunos dividam

em seções cada nível de ensino e fica a critério de cada aluno pensar a organização

para a descrição das aulas observadas. Deve-se nesta seção inserir a entrevista

com os Professores de arte, organizado em forma de texto, ou a partir de

transcrição.

Pré-Projeto de Pesquisa: O pré-projeto será a ultima parte do Dossiê de

estágio e deverá ser construído a partir das analises e das reflexões feitas pelos

alunos durante o trabalho de observação da entidade campo de estágio. O conceito

norteador é pensar quais são as minhas preocupações com o ensino da arte no

contexto em que eu estou inserido, como eu posso contribuir para pensar de outros

modos a educação nesta região. Para organização do Pré-Projeto segue-se as

normas para trabalhos acadêmicos da Faculdade Vizivali de Dois Vizinhos.

Referencias: Referencias para organização do material de pesquisa.

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Anexos: Nesta seção o acadêmico deverá inserir materiais que acredita ser

importante para melhor entendimento do trabalho. Orienta-se que aqui devem-se

inserir as perguntas do questionário de investigação.

CAPÍTULO VII

Dos Trabalhos de Conclusão de Estágio - TCE do Curso de Licenciatura em

Artes Visuais

Art. 25º - Os Trabalhos de Conclusão de Estágio – TCE do Curso de Licenciatura

em Artes Visuais são o registro escrito das experiências produzidas pelos alunos

nos diferentes momentos de realização do Estágio Curricular, permitindo a

compreensão do modo como o aluno constituiu um modo de ser docente.

Art. 26º - Os acadêmicos deverão apresentar de forma escrita, seguindo as normas

para trabalhos acadêmicos da instituição da Faculdade VIZIVALI, devendo ser

entregue ao Professor Supervisor de acordo com o calendário estabelecido por cada

etapa de estágio. Respeitando os editais expedidos pela coordenação de curso.

Art. 27º - Compõe o Trabalho de Conclusão de Estágio- TCE:

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Capa

Folha de rosto

Folha de aprovação

Dedicatória (opcional)

Folha de agradecimento (opcional)

Epígrafe (opcional)

Folha de resumo

Abstract (Inglês ou Espanhol)

Índice de Imagens

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Sumário

Lista de siglas, abreviaturas e símbolos.

Elementos Textuais

Introdução. Espaço em que será apresentado qual a abordagem do Trabalho

de Conclusão de Curso - TCE, quando foi realizado, de que forma se deu sua

elaboração,onde foram coletadas as informações, justificativa do desenvolvimento

de tal estudo e apresentação dos capítulos que compõe o trabalho.

Fundamentação Teórica. Será abordado em seções dividas pelo aluno com

observação do Professor da disciplina, sendo que um capitulo deverá apresentar as

preocupações do aluno com as aulas de arte na educação básica, podendo ser

abordado temas que se referem a planejamento processo ensino-aprendizagem,

avaliação, currículo, temas de questões atuais que tenham ligação com a área de

ensino de artes visuais. Uma segunda parte do corpo teórico deverá apresentar o

tema central de estudo do acadêmico, ou seja a partir de que tema suas

experiências de docência serão desenvolvidas, nesta parte deverá contem

levantamento de referencias voltados para o assunto.

Caracterização da Escola (entidade campo de estágio)

Observações

Planejamentos.Um texto onde o aluno deve apresentar seus planos de aula

seguindo o padrão da escrita acadêmica e organizado em forma de texto.Podendo

organizar em seções secundárias e terciárias(3.1. 3.2. 3.3...).

Discussões Sobre o Trabalho Docente.Esta parte constitui-se como o

momento em que o aluno vai descrever como foi o seu trabalhos nos quatro níveis

de ensino, fazendo reflexões sobre os resultados, analisando as produções dos

anos, e articulando a teoria e a prática no ensino de arte.

Considerações finais.Síntese interpretativa dos argumentos ou dos

elementos que estão contidos no desenvolvimento, sendo que o aluno deverá

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analisar se as ações planejadas no item quatro e a partir das discussões dos itens

dois e três aconteceram, exaltando as possibilidades da proposta na educação

básica e seus, aspectos positivos e negativos;

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Referências da Pesquisa

Anexos (Questionários, formulários de pesquisa, e dados complementares a ação da

pesquisa, excluindo-se imagens e ou documentos oficiais).

CAPÍTULO VIII

Da realização do Seminário de Socialização de Experiências na Docência

Art.28º - A participação do acadêmico no Seminário de Socialização de Experiências

na Docência é parte obrigatória para aprovação do acadêmico na disciplina de

Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II;

Art.29º - A realização do Seminário tem caráter publico e deverá ser organizado pelo

Professor da disciplina com possível participação dos alunos das outras turmas do

curso de Artes Visuais e alunos de outras instituições, bem como por Professores e

Escolas que sediaram a realização dos estágios de docência.

Art.30º - Cada aluno deverá apresentar o resultado de no mínimo um dos estágios

de docência realizando durante a disciplina de Prática de Ensino e Estágio

Supervisionado Curricular II;

Art.31º - A cada edição do seminário será produzido um caderno eletrônico com os

resultados apresentados pelos alunos, deste modo far-se-á uma socialização no

meio acadêmico bem como em outros espaços de formação;

Art.32º - A não participação do aluno no Seminário implica sua reprovação na

disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II;

CAPÍTULO IX

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Das Disposições Gerais

Art. 33º - O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório será realizado

individualmente;

Art. 34º - A área de abrangência do Estágio Curricular Supervisionado corresponde

às habilitações do curso – Artes Visuais, nas seguintes linhas de pesquisa:

ARTE/EDUCAÇÃO PÓS-MODERNA.Diante dos desafios do pensamento pós-

moderno e da multiplicidade de relações que permeiam o processo ensino-

aprendizagem, a presente linha de pesquisa e trabalho pretende articular os

processos educativos em artes visuais de acordo com suas inquietações locais,

pretendendo investigar questões metodológicas, das linguagens visuais e processos

interdisciplinares com as outras áreas do ensino da arte, questões avaliativas e

conceituais sobre o ensino da arte, as proposições encaminhadas a partir dos

trabalhos devem dar ênfase a imagem como o objeto principal de estudo nas artes

visuais e as atuações discentes e docentes na educação básica formal. Investigam-

se ainda as proposições e abordagens metodológicas do ensino da arte

ARTISTAS E PROCESSOS DE CRIAÇÃO EM ARTES VISUAIS.A arte constitui-se

como o ato de criar e de propor situações de representação visual, a linha Artistas e

processos de criação em artes visuais, diz respeito à pesquisa sobre o processo

criativo na arte e na educação, a partir das linguagens da pintura, desenho,

escultura, gravura, fotografia, cinema e as interfaces da tecnologia com as artes

visuais, fazendo conexão e ligação os estudos da história e da critica de arte. O foco

de trabalho na linha de pesquisa é o processo criativo na docência em artes visuais

na educação básica, numa perspectiva de docência artista.

CULTURA, IMAGEM E SOCIEDADE.Entendendo a arte como uma representação

simbólica realizada pelos homens desde a pré-história na qual a imagem tem uma

função ritualística, mística, social e iconológica, a formação do arte/educador deve

buscar a pesquisa das práticas culturais dos sujeitos em diferentes períodos e

contextos e suas representações a partir de imagem. Tendo foco a investigação pelo

patrimônio cultural material e imaterial;As representações da mídia a partir da

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televisão, cinema, e fotografia e outras formas de representação que registram a

existência e resistência de diversos grupos social e culturais. Esta linha articula as

representações de poder na arte a partir de estudos da imagem e da televisão no

cinema, na fotografia, os processos interculturais da sociedade, e as experiências da

cultura popular. Os estudos desenvolvidos devem ser inseridos na educação básica

como forma de propor as escolas uma nova interpretação sobre as praticas e

representações culturais.

Art. 32º - A aplicação dos planos de aula durante a disciplina de Prática de Ensino e

Estágio Supervisionado Curricular II fica condicionada à sua aprovação pelo

Professor Supervisor da disciplina.

Art. 33º - Os horários serão fixados pelo Professor em comum acordo com a

coordenação do curso de Licenciatura em Artes Visuais;

Art. 34º - O Estágio Curricular Supervisionado é autorizado com a celebração de

Convênio entre a instituição de direito público e a Faculdade Vizinhança Vale do

Iguaçu e Termo de Compromisso celebrado entre o estagiário e a instituição de

direito público e/ou privado. O Convênio e o Termo de Compromisso são

documentos obrigatórios para a realização do Estágio Curricular Supervisionado em

Artes Visuais.

Art. 35º - A seleção e observação do campo de estágio devem caracterizar-se pelo

contato formal com a entidade “Campo de Estágio”, através de diagnose com

identificação de suas instalações, forma de organização administrativa e

pedagógica, bem como de suas estruturas de ensino;

Art. 36º - Os Casos omissos a este regulamento serão analisados pelo Colegiado de

Curso.

Art. 37º – Este Regulamento entra em vigor a partir de sua aprovação.

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, Ana Mãe (org). Inquietações e mudanças no ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 2003. BRASIL. Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN dos cursos de Graduação. Parecer CNE/CES 067/2003. ___. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 2006 – estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 1998. ___. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. ___. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 009/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores de Educação Básica em Nível Superior. Curso de Licenciatura de Graduação Plena. Brasília: MEC, 2001. ___. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 001, de 18 de fevereiro de 2002 – institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores de Educação Básica em Nível Superior. Curso de Licenciatura de Graduação Plena. Brasília: MEC, 2002. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. HERNÁNDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 28. HOFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da Pré-escola à Universidade. 15 ed. Porto Alegre: Mediação, 1993. SESU/MEC. Proposta de Diretrizes Curriculares para os cursos de Artes Visuais: Bacharelado e Licenciatura. Março, 1999. UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação Superior. Trad. Mós Nascimento. Piracicaba, SP: Unimed, 1998.