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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SERVIÇO SOCIAL

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SERVIÇO SOCIAL

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 1

DIRIGENTES INSTITUCIONAIS DO IMMES

Mantenedor: Moisés Rivaldo Pereira.

Diretora Geral: Maria do Carmo de Carvalho Pereira.

Diretora Acadêmica: Jackeline Loura dos Santos Mescouto.

Diretoria Financeira: Mateus Aroeira Pereira / Socorro de Jesus Santos Braga.

Coordenadora Pedagógica: Profª. Kelly da Costa Martins.

Coordenadora de Administração: Profª. Eliete Mendes Ferreira.

Coordenadora de Engenharia Florestal: Profª. Joycirene de Jesus Santos

Coordenadora de Estágio: Profª. Otávia Luciana Rodrigues Pacheco

Coordenadora de Farmácia: Profª. Nádia Rosana Matos Soares.

Coordenadora de Fisioterapia: Profº. Edilson Mendes.

Coordenadora de Nutrição: Profª. Tassia Remigio Vieira.

Coordenador de Odontologia: Profº. Fernando Henrique Almas.

Coordenador de Psicologia: Profª. Camila Alves Siqueira.

Coordenadora de Serviço Social: Profª. M.ª Juliana Silva Nascimento Menezes.

Coordenador do Núcleo Psicopedagógico: Profº. Denner Macedo.

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

Prof.ª Dra. Sandra Regina Smith Neves - Presidente

Prof.ª M.ª Juliana Silva Nascimento Menezes - Membro

Prof.ª Esp. Séfora Alice Rôla do Carmo – Membro

Prof.º Msc. Tonny Santiago Moreira - Membro

Prof.ª Esp. Valdirene de Fátima Galvão - Secretária

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 4 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 5 1. ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................... 7 1.1 IDENTIFICAÇÃO.................................................................................... 7

1.1.1 Localização...................................................................................... 7 1.1.2 Unidade Mantida.............................................................................. 7

1.2 CONDIÇÃO JURÍDICA .......................................................................... 7 1.2.1 Forma de Constituição ........................................................... 7 1.2.2 Registro Civil .......................................................................... 8

1.3 INSTITUIÇÃO MANTIDA ....................................................................... 8 1.3.1. Denominação, Sede e Dependência Administrativa. ........ 8 1.3.2 Histórico da Mantida........................................................................ 8 1.3.3 Missão Institucional do IMMES........................................................ 9 1.3.4 Visão de Futuro do IMMES.............................................................. 9 1.3.5 Objetivos Institucionais ................................................................... 9 1.3.6 Diretrizes Pedagógicas.................................................................... 10

1.3.7 Valores e Princípios......................................................................... 11 1.3.8 Cursos oferecidos em funcionamento............................................. 11 1.3.9 Principais Áreas de Atuação no Ensino de Graduação.............. 12

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA........................................... 14 2.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO....................................................... 14

2.1.1 A Questão Social e a Formação Profissional do Assistente Social no Amapá..................................................................................................

19

2.2 OBJETIVOS DO CURSO....................................................................... 20 2.2.1 Objetivo Geral.................................................................................. 20 2.2.2 Objetivos Específicos....................................................................... 20

2.3 FINALIDADES DO CURSO.................................................................... 20 2.4 BASES FILOSÓFICAS........................................................................... 21 2.5 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO..................... 21 2.6 PERFIL DO EGRESSO.......................................................................... 22 2.7 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO ASSISTENTE SOCIAL ........ 23 2.8 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ............................................. 25 2.9 COORDENAÇÃO DE CURSO .............................................................. 26

2.9.1 Curriculum resumido da coordenadora do curso ............................ 27 2.9.1.1 Regime de Trabalho .................................................................... 27

2.10 COLEGIADO DO CURSO ................................................................... 28 2.11 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ................................. 29 2.12 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO .......................................... 30

2.12.1 Metodologia do Desenvolvimento Curricular................................. 33 2.12.2 Inter-Relação das Disciplinas na Concepção e Execução do Currículo...................................................................................................

33

2.12.3 Adequação e Atualização das Ementas e Programas das Disciplinas.................................................................................................

34

2.12.4 Adequação, Atualização e Relevância da Bibliografia................... 34 2.12.5 Dimensionamento da Carga Horária das Disciplinas.................... 34

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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2.13..CONTEÚDOS CURRICULARES: INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR ...................................................................................

35

2.14 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL.........................................................................................................

38

2.15 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL.............. 41 2.16 EMENTÁRIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ............................. 44

2.16.1 Disciplinas, Ementas e Bibliografia Básica e Complementar..........................................................................................

44

2.17 COMPONENTES CURRICULARES ................................................... 107 2.17.1 Estágio Supervisionado................................................................. 107 2.17.2 Atividades Complementares.......................................................... 109 2.17.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)....................................... 110

2.18 ABORDAGEM CURRICULAR DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, DOS DIREITOS HUMANOS E DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL...................

111

2.18.1 Educação das Relações Étnico-Raciais........................................ 111 2.18.2 Educação em Direitos Humanos .................................................. 112 2.18.3 Educação Ambiental...................................................................... 112 2.18.4 Educação em Saúde Mental ......................................................... 113 2.18.5 Educação em Libras ..................................................................... 113

2.19 APOIO AOS DISCENTES ................................................................... 114 2.20 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO............ 116 2.21TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ÂMBITO DO CURSO ...................................................................................

117

2.22 SISTEMAS DE AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO................................ 118 2.22.1 Avaliação Institucional .................................................................. 120 2.22.2 Articulação da auto avaliação do curso com a auto avaliação institucional...............................................................................................

122

2.22.3 Ações decorrentes dos processos de avaliação ........................... 123 2.23 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................................................

123

2.23.1 Avaliação e Notas.......................................................................... 124 3. DOCÊNCIA .............................................................................................. 127 3.1 CORPO DOCENTE ............................................................................... 127 3.2 TITULAÇÃO E SUFICIÊNCIA ............................................................... 128 3.3 ATUAÇÃO ............................................................................................. 128 3.4 ATENÇÃO DOCENTE ........................................................................... 129

3.4.1 Implementação das políticas de capacitação no âmbito do curso... 129 4. INSTALAÇÕES ....................................................................................... 131 4.1 INSTITUCIONAL ................................................................................... 131 4.2.INFRAESTRUTURA PLANEJADA PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS .....................................................................

132

4.3 BIBLIOTECA ......................................................................................... 132 4.4 RECURSOS AUDIOVISUAIS ................................................................ 133 4.5 LABORATÓRIO DE SERVIÇO SOCIAL ............................................... 133 4.6 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA .................................................... 134 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 135

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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APRESENTAÇÃO

O Instituto Macapaense de Ensino Superior - IMMES foi credenciado através da

Portaria MEC Nº 960 de 27 de março de 2002, iniciando suas atividades acadêmicas em

julho (1º processo seletivo) a agosto de 2002 (atividades de ensino com o inicio do

primeiro semestre letivo).

O IMMES tem como meta educar pessoas para se desenvolverem como cidadãos

e profissionais, com elevado potencial de inserção no mercado de trabalho e flexível às

mudanças pelas quais passa a sociedade brasileira, buscando desenvolver nessas

pessoas os espíritos empreendedores, públicos, críticos e comprometidos com os

problemas da comunidade e do meio ambiente.

Assim, o IMMES pretende cumprir os princípios constitucionais que têm por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho, além de viabilizar a igualdade de condições

para o acesso e permanência com liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o

pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

garantia de padrão de qualidade; valorização da experiência extraescolar com vinculação

entre a educação acadêmica, o trabalho e as práticas sociais, além da valorização do

profissional da educação (art. 206o da CF e art. 2o e 3o da Lei no 9.394/96).

Nesse contexto o IMMES visa corroborar as finalidades da educação superior de

estimular a criação, o desenvolvimento científico e o pensamento reflexivo, incentivar o

trabalho de pesquisa e investigação, promover a divulgação dos conhecimentos, suscitar

o desejo permanente de aperfeiçoamento, promover a extensão a todo o universo de

pessoas interessadas na área de Saúde e estimular o conhecimento dos problemas do

mundo presente.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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JUSTIFICATIVA

Construído coletivamente por profissionais da área, o Projeto Pedagógico explicita

as características gerais da Instituição, consubstanciadas na missão, objetivos,

peculiaridades regionais, princípios norteadores, diretrizes pedagógicas, referenciais

filosóficos, sociológicos, epistemológicos, antropológicos e didático-pedagógicos como

elementos norteadores das intenções da IES e das ações educativas para a

concretização de intencionalidade e propósitos. Dessa forma, significa uma ação

intencional, com um compromisso social definido coletivamente, deixando de ser

meramente um documento formal para tornar-se um mecanismo vivo de desenvolvimento

e avaliação interativa permanente entre o corpo social dessa IES. O Projeto Pedagógico

visa orientar a condução do processo de formação do profissional em Serviço Social, com

o perfil competente, ético-político, comprometido com o desenvolvimento social e

humano, voltados à construção da democracia e da cidadania no país, especialmente da

população da região norte, e também capaz de acompanhar a constante transformação

da sociedade e enfrentar as condições e relações sociais desiguais.

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ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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1. ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 IDENTIFICAÇÃO:

Nome: Instituto Macapaense de Ensino Superior S. S. Ltda.

Sigla: IMMES.

CNPJ: 04.159.727/0001-77.

CÓDIGO DA IES: 2469.

1.1.1 Localização.

Rua: Jovino Dinoá, 2085 - Centro, Macapá/AP.

CEP: 68900-075.

E-mail: [email protected]

Fone: (96) 3223-4244 Fax: (96) 3224-3401.

Site: www.immes.com.br

1.1.2 Unidade Mantida.

Instituto Macapaense de Ensino Superior.

1.2 CONDIÇÃO JURÍDICA

1.2.1 Forma de Constituição.

O IMMES é uma sociedade civil, com fins lucrativo, constituído sob a forma de

sociedade limitada, sendo MOISÉS RIVALDO PEREIRA, Promotor de Justiça do

Ministério Público do Estado do Amapá e MARIA DO CARMO DE CARVALHO

PEREIRA, Economista Doméstica, respectivamente, com capital devidamente

integralizado.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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1.2.2 Registro Civil.

A Entidade tem os seus Estatutos Sociais registrados no Cartório Civil de Pessoas

Jurídicas, do Cartório Cristiane Passos, em Macapá/AP, sob nº 128, livro 005 de Pessoas

Jurídicas, fls. 179/180, em 02.05.2000.

1.3 INSTITUIÇÃO MANTIDA 1.3.1. Denominação, Sede e Dependência Administrativa.

Denominação: Instituto Macapaense de Ensino Superior.

Dependência Administrativa: Instituição particular de ensino superior, integrante do

Sistema Federal de Ensino.

Sede: Macapá-AP.

Rua: Jovino Dinoá, 2085- Centro, Macapá/AP.

CEP: 68900-075

E-mail: [email protected]

Fone: (96) 3223-4244 Fax: (96) 3224-3401

1.3.2 Histórico da Mantida.

O Instituto Macapaense de Ensino Superior foi credenciado através da Portaria do

MEC n° 960, de 27.03.02, funcionando atualmente com os cursos de Administração

Geral, Engenharia com Habilitação em Florestas Tropicais, Farmácia, Fisioterapia,

Nutrição, Psicologia, Odontologia e Serviço Social,

Trata-se de um grupo com experiência na atividade de manutenção e

administração do ensino e que desenvolve um projeto pedagógico e institucional voltado

para os interesses e necessidades da comunidade local e regional.

Em função desse objetivo, foi criado o Instituto Macapaense de Ensino Superior

S.S. Ltda., Mantenedora do Instituto Macapaense de Ensino Superior, instituição que

responde pelo desenvolvimento das propostas ora apresentadas ao MEC e as

autoridades educacionais.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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O Instituto Macapaense de Ensino Superior S.S. Ltda. é uma sociedade civil, com

fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Macapá e vem desenvolvendo um projeto

pedagógico e institucional, voltado para os interesses e necessidades da comunidade

local e regional.

1.3.3 Missão Institucional do IMMES.

“Formar profissionais - cidadãos comprometidos com a comunidade, com elevado

potencial de inserção no mercado de trabalho e flexíveis às mudanças por que passa a

sociedade brasileira, buscando desenvolver espírito empreendedor, público, crítico e

comprometido com a sociedade, através do processo educativo que envolva todos os

agentes do Instituto e também da sociedade do Amapá e do País”.

1.3.4 Visão de Futuro do IMMES.

Tornar-se uma instituição reconhecida na Amazônia e nacionalmente como grande

centro de excelência do ensino superior, pesquisa e extensão nas áreas de: saúde,

ciências agrárias e socioeconômicas.

1.3.5 Objetivos Institucionais.

Os objetivos específicos do IMMES foram estabelecidos a partir do seu objetivo

geral, seguindo, portanto, as tendências que balizam o ensino superior no país. São os

seguintes:

I. A formação de profissionais e especialistas de nível superior dos cursos por ela

ministrados;

II. O incentivo e o apoio à pesquisa e à produção acadêmica;

III. A realização e o incentivo a atividades criadoras, estimulando vocações e

organizando programas, particularmente vinculados às necessidades regionais e

nacionais;

IV. A extensão do ensino à comunidade, mediante cursos e serviços especiais,

prestando colaboração constante na solução de seus problemas;

V. O oferecimento de condições para a realização de mestrado e doutorado do seu

corpo docente;

VI. O estímulo à criação cultural e ao desenvolvimento do espírito científico;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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VII. O oferecimento de condições para especialização e aperfeiçoamento do seu corpo

docente e técnico-administrativo;

VIII. A cooperação com a comunidade local, regional e nacional, como organismo de

consulta, assessoria e prestação de serviços a instituições de direito público ou

privado, em matérias vinculadas aos seus fins e às suas atividades;

IX. A divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos através do ensino,

de publicações e ou de outras formas de comunicação.

1.3.6 Diretrizes Pedagógicas.

As diretrizes pedagógicas do IMMES são:

Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

Formar, em cursos de graduação, sequenciais e pós-graduação, presenciais ou à

distância, nas diferentes áreas de conhecimento, profissionais aptos para a

participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua

formação contínua;

Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da criação e difusão da cultura e desse

modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão

sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de

cada geração;

Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer

com esta uma relação de reciprocidade;

Proporcionar a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das

conquistas e benefícios, resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnologias geradas na instituição.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 11

1.3.7 Valores e Princípios.

O IMMES assume a perspectiva integradora e dialogal na efetivação do seu projeto

educacional, abrigando diferentes valores e convicções, estimulando em seu meio

acadêmico, o respeito às atitudes e pontos de vistas.

Consolidando este compromisso, a educação é entendida como uma prática sócio-

política realizada no âmbito das relações sócio-histórico-culturais, promovedora da

formação de pessoas tecnicamente competentes, mas comprometidas com a qualidade

de vida dos seres humanos.

Fortalecer a dimensão humana e ética como base da formação dos futuros

profissionais do IMMES, parte do princípio que entende a produção do conhecimento

como superação de um modelo de ciência fragmentado, determinado pela racionalidade

técnica. Adotamos a concepção de que o homem e ciência se fazem mediante relações

formativas intencionais, integradoras, criticamente curiosas, no qual pensar e formar

profissionais são antes de tudo, formar pessoas de maneira dinâmica e dialética, por meio

de diálogo que marca a possibilidade de interação e de reconhecimento da diversidade.

Assim, acreditamos que os sujeitos do processo educativo devem assumir-se como seres

sociais e históricos, como pessoas que pensam que sabem se comunicar, e criam

possibilidades de práticas transformadoras.

1.3.8 Cursos oferecidos em funcionamento.

O IMMES foi credenciado através da Portaria do MEC nº 960, de 27.03.02,

funcionando atualmente com os cursos de ADMINISTRAÇÃO, ENGENHARIA

FLORESTAL, FARMÁCIA, FISIOTERAPIA, NUTRIÇÃO, PSICOLOGIA,

ODONTOLOGIA e SERVIÇO SOCIAL.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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1.3.9 Principais Áreas de Atuação no Ensino de Graduação:

Cursos Atos de

Autorização Denominação

Nº de Vagas Anuais

Atos de Reconhecimento

Renovação de Reconhecimento

Administração Geral

Portaria do MEC nº. 962,

de 27/03/2002.

Administrador Bacharelado

150 Port. MEC nº.677,

de 27/09/2006 ---

Engenharia Florestal

Portaria do MEC nº. 1.922, de

17/10/2002.

Engenheiro Florestal

Bacharelado 120

Port. MEC nº.84, de 26/01/2010

---

Farmácia Porta do MEC

3.931, de 14/11/2005.

Farmacêutico Bacharelado

100 Port. MEC nº.124,

de 15/03/13 ---

Fisioterapia Porta do MEC

3.930, de 14/11/2005.

Fisioterapeuta Bacharelado

100 Port. MEC nº.299,

de 27/12/12 ---

Nutrição

Portaria do MEC nº. 2.381, de

22/08/2002.

Nutricionista Bacharelado

80 Port. MEC nº.384,

de 19/03/2009 Port. MEC nº 046,

de 14/02/2013

Odontologia Porta do MEC

1.109, de 19/12/2008.

Cirurgião Dentista

Bacharelado 100 --- ---

Psicologia Portaria do

MEC n° 3353, de 19/10/2004.

Formação de Psicólogo

Bacharelado 150

Port. MEC nº.151, de 17/08/12

Port. MEC nº. 695, de 17/11/14

Serviço Social

Portaria do MEC nº. 961,

de 27/03/2002.

Assistente Social

Bacharelado 160

Port. MEC nº. 677, de

27/09/2006

Port. MEC nº 001, de 06/01/2012

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 14

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Ato Credenciamento: Portaria Ministerial (MEC) nº 960, de 27.03.02.

Ato de Autorização do Curso: Portaria nº 961, de 27.03.02.

Ato de Reconhecimento do Curso: Portaria nº 677, de 27.09.06.

Mantenedora: Instituto Macapaense de Ensino Superior S-S.LTDA.

Curso: Serviço Social.

Código do Curso: 54308

Título Outorgado: Bacharel em Serviço Social.

Carga Horária Total do Curso: 3.000 horas.

Limite Mínimo para Integralização: 4 anos (Resolução CNE/CES Nº 2, de 18.06.07).

Limite Máximo para Integralização: 8 anos.

Turno de Funcionamento: vespertino e noturno.

Regimento Letivo: Semestral.

Número de vagas anuais: 160 vagas.

Número máximo de alunos por turma teórica: 40 alunos.

2.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO

O IMMES teve sua autorização de funcionamento no ano de 2002, com o objetivo

contribuir na formação e qualificação de recursos humanos do Amapá, através da oferta

de cursos de graduação e pós-graduação (nível lato sensu). No processo de implantação

de seus cursos foram considerados múltiplos aspectos dentre os quais as potencialidades

da região norte, do estado do Amapá e da cidade de Macapá, representadas por aqueles

fatores, recursos e atividades socioeconômicas existentes. No que se refere ao processo

de construção do Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social, quando da implantação

do curso em 2002, a IES buscou um aprofundamento nas questões regionais em seus

múltiplos aspectos, utilizando dados do Censo da Educação Superior, realizado pelo

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, INEP/MEC,

sobre as “tendências de oferta de cursos e vagas disponíveis para o Serviço Social no

Brasil”, que foram de fundamental importância.

Segundo o Censo do IBGE (2018), constata-se um crescimento da população do

Amapá, principalmente considerável entre os 15 e 29 anos, faixa etária considerada como

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 15

demanda ideal para a formação em nível superior. Atualmente o Estado do Amapá

apresenta uma estatística de estudante de ensino médio, conforme tabela abaixo:

MUNICÍPIO POPULAÇÃO MATRICULAS NO ENSINO MÉDIO

Amapá 9.029 474

Calçoene 10.926 396

Cutias 5.864 282

Ferreira Gomes 7.591 327

Itaubal 5.387 301

Laranjal do Jari 49.446 2419

Macapá 493.634 21.837

Mazagão 21.206 996

Oiapoque 26.627 1.393

Pedra Branca do Amapari 15.931 574

Porto Grande 21.484 945

Pracuúba 4.993 212

Santana 119.610 5.792

Serra do Navio 5.306 308

Tartarugalzinho 16.885 572

Vitória do Jari 15.605 600

O processo histórico do Estado do Amapá tem algumas peculiaridades que são

importantes para se analisar a necessidade do curso de Serviço Social, dentre estas: a

sua formação, posição geográfica e riquezas naturais existentes.

O Amapá inicialmente incorporado ao Estado do Pará foi desmembrado em 1943, e

transformado em Território Federal. Com a Promulgação da Constituição Federal em

1988 o antes Território Federal foi transformado em Estado, tendo sido instalado em

1991.

Com a criação do Estado e a autonomia para elaboração de seus próprios

Programas (antes apenas de âmbito Federal) criam-se Políticas de Desenvolvimento

Econômico Social e de Incentivo Fiscais (Área de Livre Comércio Macapá-Santana)

favorecendo novos investimentos. A perspectiva de se ter uma expansão econômica

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2018.

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contribui para um crescimento populacional significativo no Estado e principalmente na

capital Macapá.

O Amapá, ao longo de sua História tem sido ocupado em virtude das grandes

atividades extrativista. Em decorrência da criação de um Novo Estado, formado por 16

municípios (alguns sem a menor estrutura para sua sustentabilidade), com a proposta da

Área de Livre Comércio, implantação do Programa de Desenvolvimento Sustentável no

Amapá, e a expectativa do crescimento econômico geram a perspectiva de novos campos

de trabalho e propiciou o processo migratório principalmente no trecho Macapá-Santana.

A falta de Planejamento para receber a população tem resultado em ocupações em áreas

de ressacas (áreas que deveriam ser preservadas), criação de novos bairros sem

acompanhamento dos meios de consumo coletivos e a ausência de mercado de trabalho,

já que o maior empregador ainda é o Estado.

As diversas expressões da questão social têm se agravado nos últimos anos:

realidades próprias de grandes cidades (como mendicância, crianças nas ruas, assaltos,

alto índice de suicídios entre jovens, favelados) têm feito parte da vida local. Outras

situações fazem parte de toda essa problemática entre elas destacamos: o trabalho

infantil (área rural e urbana), a exploração sexual infantil (tanto em áreas portuárias como

em áreas de garimpos e no próprio centro das cidades). E, contudo, tem-se alguma

peculiaridade como as áreas de quilombo, áreas indígenas, populações que moram à

beira dos rios praticamente isoladas dos centros urbanos e excluídas das Políticas Sociais

existentes.

No âmbito da implantação e implementação da Política de Assistência Social tem-

se observado a ausência de profissionais de Serviço Social nos municípios e mesmo em

setores estaduais e federais que necessitam da atuação profissional e tem sido

desprovida desse serviço.

Hoje, o Estado possui 1.044 profissionais inscritos (Dados CRESS AP, 2019) e

uma carência de profissionais atuando em algumas áreas relevantes ao Serviço Social. A

autorização para inicio do curso de Serviço Social no Estado tem propiciado discussões

sobre a prática profissional, e sobre a falta de oportunidades para capacitações e

qualificações principalmente causadas pela distância dos grandes centros de discussões

das políticas assistenciais e de pós-graduações na área específica do Serviço Social.

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O curso de Serviço Social do IMMES tem sua concepção contextualizada na dupla

perspectiva: local e global.

Sob a ótica local, o curso tem representado fator de desenvolvimento e agregação

de forças e valores que estão potencializando decisivamente o Estado no que se refere

ao seu desenvolvimento enquanto estado da Região Amazônica, na medida em que

possibilita à sociedade contar com profissionais de Serviço Social, com formação ético-

política, teórico-metodológica e técnico-operativa para enfrentamento da questão social

no Amapá e no Brasil contemporâneo.

O IMMES se pauta em pressupostos que permitam conduzir formação compatível

com os princípios referidos acima, com a realidade brasileira, amazônica e amapaense, e

as exigências do mercado de trabalho. A realidade social brasileira se configura

atualmente como uma das mais desiguais e excludentes do mundo, e nesse sentido, os

bacharéis egressos da instituição serão os Assistentes Sociais formados para

(re)conhecer e dimensionar a realidade social na perspectiva macro e micro, explicitando

suas estruturas e organicidades para efeito de valorização das formas de

desenvolvimento social e da promoção humana, em favor da intervenção nos processos

sociais.

Sob a ótica global, a concepção se inspira na necessidade de redimensionar a

realidade social num contexto de rápidas e substantivas transformações tecnológicas,

científicas, filosóficas com reflexos na dinâmica social que envolve o homem como ser

social em suas múltiplas relações, de forma a orientar sua inclusão decisiva no sentido de

responder eficazmente às demandas da sociedade.

Para tanto, os temas e conteúdos serão tratados pelas múltiplas disciplinas e

atividades acadêmicas tendo em vista os fatos, fenômenos e a problemática local e

global, num processo de ensino aprendizagem que articule teoria e prática em favor da

construção de uma visão sistêmica da realidade.

Nessa perspectiva, a formação extrapolará os meios acadêmicos para ir ao

encontro dos vários segmentos e organizações sociais em constante exercício de

interação da instituição com a comunidade em que se insere e ainda, com outras

comunidades, em fóruns específicos, por meio de seminários, congressos, etc.

O IMMES, fundamentado no compromisso com o desenvolvimento regional, a

cidadania, a democracia e a liberdade e atento aos movimentos da dinâmica realidade do

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Amapá, propõe-se a ampliar seu campo de atuação do ensino superior, objetivando

contribuir de forma contundente para um crescimento quantitativo e qualitativo na

formação de profissionais de Serviço Social no Amapá. Essa IES concebeu o curso de

Serviço Social em resposta a uma significativa lacuna de formação de profissionais de

serviço social no norte do país. O instituto tem ofertado o curso de Serviço Social em

Macapá, capital marcada por uma injusta distribuição de renda e problemas sociais

graves, fenômenos gerados por sérias crises políticas institucionais históricas,

oportunizando o ensino superior, com qualidade e compromisso com a educação, à

população amapaense. Cumprindo com sua missão “formar profissionais - cidadãos

comprometidos com a comunidade, com elevado potencial de inserção no mercado de

trabalho e flexíveis às mudanças por que passa a sociedade brasileira, buscando

desenvolver espírito empreendedor, público, crítico e comprometido com a sociedade,

através do processo educativo que envolva todos os agentes do Instituto e também da

sociedade do Amapá e do País”, o IMMES, por meio da oferta do Curso de Serviço

Social, empreende ações que asseguram uma formação profissional crítica, competente e

comprometida com a realidade regional e nacional. O curso de Serviço Social do IMMES

tem por objetivo formar profissionais capacitados para apreender o significado social e

histórico da profissão, e para intervir de forma crítica qualificada e ética, nos espaços

sócio ocupacionais de atuação profissional, contribuindo, desta forma, para a melhoria da

qualidade de vida da sociedade amapaense, através da implementação de políticas

sociais que garantam o pleno exercício da cidadania.

O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social foi concebido à luz da legislação

educacional e articulado às informações reveladas pela análise da realidade

socioeconômica e educacional da região, assim como às mudanças que caracterizam as

transformações oriundas do mundo do trabalho. Da análise desse cenário é que a IES se

preocupou em elaborar um projeto pedagógico que em consonância com seus

documentos legais e com sua missão, privilegiasse a formação de um profissional

generalista crítico e que, no decorrer do curso, possa desenvolver competências e

habilidades que caracterizam um profissional de Serviço Social, atento a realidade sócio

histórica e as mudanças da sociedade contemporânea.

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2.1.1 A Questão Social e a Formação Profissional do Assistente Social no

Amapá.

A Questão Social é o elemento principal para a construção da profissão, por estar

nitidamente ligada ao processo histórico-social da realidade que é um elemento

fundamental do Serviço Social. No entanto, nem sempre foi considerada um “problema”

na era pré-industrial, e com a industrialização surgem novos atores e conflitos, portanto a

organização da classe operária passa a denunciar a situação dos pobres e refletir sobre

isso e pressionar o governo a tomar medidas1 que amenizem a situação social existente

como consequência de uma disfunção da sociedade industrial. Cria-se um conceito

denominado a “Nova Questão Social” decorrentes do crescimento do desemprego e

novas formas de pobreza.

Segundo Yazbek (2004), abordar a expressão da questão social é enfrentar uma

temática bastante ampla e complexa, no entanto, um dos pontos seria a “analise da

pobreza e da exclusão social como alguma das resultantes das questões sociais que

permeiam a vida das classes subalternas em nossa sociedade e com as quais nos

defrontamos cotidianamente em nossa prática profissional”. É importante refletir sobre o

precário sistema de proteção social da cidadania, e de que maneira os profissionais estão

intervindo nesta realidade.

No Estado do Amapá, a questão social vem surgindo com o crescimento

populacional, a falta de investimentos em políticas públicas e incentivos em Políticas de

Desenvolvimento que gerem vagas no mercado de trabalho. A ausência de planejamento

e de políticas públicas tem sido evidenciada com o surgimento das ocupações de terras e

das áreas de ressacas de forma desordenada, prostituição, violências urbana,

desemprego, fome e outras graves expressões da questão social que demonstram a

importância da atuação profissional.

O desafio da formação profissional é analisar a prática do Assistente Social que

perpassa pela busca de constante instrumentalização, embasamento teórico,

conhecimento da realidade existente e preparando profissionais aptos a intervir nos

diversos espaços ocupacionais da profissão.

1 Algumas medidas relevantes na época e que deram abertura para o Estado de Bem Estar (Welfare State): Sistema de

Seguridade Social de Bismaark (1880); Sistema de Desemprego de Lloyd George (1911); Extensão dos Benefícios de Seguridade Social na Itália (1969); Serviço Nacional de Saúde e de Educação Geral na Inglaterra.

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2.2 OBJETIVOS DO CURSO

2.2.1 Objetivo Geral:

Formar profissionais capacitados para apreender o significado social e histórico da

profissão, e para intervir de forma crítica qualificada e ética, nos espaços sócio

ocupacionais de atuação profissional com fundamentação teórico-metodológica e

posicionamento ético-político de acordo com a Regulamentação da Profissão (Lei Nº

8.662/93) e com o Código de Ética do Assistente Social (Resolução CFESS – 273/93).

2.2.2 Objetivos Específicos:

1. Proporcionar a graduação em Serviço Social de forma qualificada que permita a

capacidade de análise crítica da realidade.

2. Oferecer à região de influência do Instituto maiores condições de desenvolvimento

social e econômico, a partir das potencialidades existentes, através do

conhecimento da realidade global, local e regional.

3. Contribuir para melhorar a qualidade de vida da região.

4. Oferecer às empresas públicas, privadas e sociedade civil (ONG’s, OSCIP.)

oportunidades de parceria, em projetos sociais voltados para o desenvolvimento e

conhecimento da realidade social onde estão inseridas.

5. Formar graduados com visão dos atuais problemas regionais, brasileiros e

mundiais para que eles se tornem aptos a aderir e integrar os processos e

participar das mudanças.

6. Preparar cidadãos conscientes para o exercício pleno da sua profissão, visando

ampliação da cidadania e da garantia de direitos sociais.

2.3 FINALIDADES DO CURSO

As finalidades do curso de Serviço Social são:

1. Formação de bacharéis em Serviço Social dotados de sólida formação teórico-

metodológica, ético-política e técnico-operativa, críticos e eticamente

comprometidos com a realidade brasileira, com formação humanística para atuar

nos diversos espaços sócio ocupacionais, com planejamento, consultoria,

formação e assessoria, junto aos órgãos públicos, empresas privadas, ONG’s, e

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outras instâncias comunitárias;

2. Promover o ensino superior na área de Serviço Social em especial pela busca da

articulação entre o ensino, a pesquisa e extensão.

2.4 BASES FILOSÓFICAS

A proposta do curso de Serviço Social do IMMES é formar profissionais com visão

crítica da sociedade capitalista que busquem se basear nos fundamentos filosóficos

contemporâneos e que tenham concepções de Valores, Ética, Pluralidade, Compromisso

Social com os seus usuários e perspectiva de transformação.

2.5 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

O Curso de Serviço Social do IMMES tem sua política de ensino respaldada nos

princípios e valores da Instituição, visando promover a educação de pessoas para se

desenvolverem como cidadãos e profissionais, com elevado potencial de inserção no

mercado de trabalho e flexível às mudanças por que passa a sociedade brasileira,

buscando desenvolver o espírito crítico e comprometido com os problemas da

comunidade e questões sociais.

O desenvolvimento da pesquisa e extensão acadêmica, numa perspectiva

curricular renovadora, contribui para a vitalidade do processo acadêmico ensino

aprendizagem no âmbito do curso. Este desafio reside em estabelecer um relacionamento

permanente e articulado com a sociedade, possibilitando a cada uma das partes o

enriquecimento necessário para o processo integrador de produção do conhecimento, em

busca da melhoria das condições de vida da sociedade em geral.

O fomento à iniciação científica nos eventos do curso e demais promovidos pela

Instituição corrobora para efetivação desta política, mostrando-se um elemento

diferenciador no processo de ensino-aprendizagem, sendo assim atrelada a excelência da

produção científica na comunidade e à melhoria da qualidade da formação acadêmica dos

egressos do Curso de Graduação em Serviço Social.

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2.6 PERFIL DO EGRESSO

A sociedade brasileira torna-se cada vez mais complexa em decorrência de

diversos fatores, podendo-se destacar, dentre outros, a revolução tecnológica e sua

interferência no processo assistencial e na qualidade de vida da população. Também a

complexidade socioeconômica tem exigido novos graus de especialização funcional e

técnica dos profissionais de Serviço Social necessários para atender a demanda pelo

exercício profissional nas suas diferentes áreas de trabalho. Desta forma, é preciso formar

bacharéis com sólida base acerca dos fatores e princípios do Serviço Social.

Neste sentido, o Curso de Graduação em Serviço Social tem como perfil do

formando o egresso/profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e

implementando propostas para seu enfrentamento, por meio de políticas sociais públicas,

empresariais, de organização da sociedade civil e movimentos sociais. Profissional

dotado de formação intelectual e cultural generalista crítica, competente em sua área de

desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva no conjunto das relações

sociais e no mercado de trabalho. Profissional comprometido com os valores e princípios

norteadores do Código de Ética do Assistente Social.

O aluno do Curso de Serviço Social deverá ser portador de cultura humanística,

centrada em áreas do conhecimento das Ciências Humanas e Sociais, possuir

capacidade crítica e analítica frente às realidades brasileiras, local e mundial, e

capacidade criativa e inovadora quanto a formulação e implementação de políticas de

intervenção social frente às mazelas sociais. Portanto, deverá ser um profissional capaz

de:

1. Elaborar, implementar, assessorar, coordenar e executar políticas sociais nas

áreas de saúde, assistência e previdência, educação, habitação, crianças,

adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, população LGBT, indígenas,

quilombolas, ribeirinhos, pessoas em situação de rua e outros;

2. Elaborar, coordenar, executar e avaliar programas e projetos na área de serviço

social;

3. Encaminhar providências e prestar orientação social a pessoas, grupos e à

população em geral;

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4. Orientar os cidadãos dos diferentes segmentos sociais sobre os programas sociais

disponíveis e democratizar o acesso a esses programas;

5. Planejar, executar e avaliar pesquisas para o conhecimento da realidade social a

fim de subsidiar as ações profissionais;

6. Realizar estudo socioeconômico com os usuários para fins de benefícios e serviços

sociais junto a órgãos da administração pública, privada e outras entidades;

7. Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres

sobre matéria de Serviço Social;

8. Prestar assessoria e consultoria aos órgãos da administração pública, empresas

privadas e entidades, em matéria de Serviço Social;

9. Planejar, organizar e administrar programas e projetos em unidades de Serviço

Social.

2.7 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO ASSISTENTE SOCIAL

Gerais: a formação profissional deve viabilizar capacitação teórico-metodológica e ético-

política, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico operativas,

com vistas à:

1. Autonomia intelectual em favor da visão sistêmica da realidade, com a

percepção do universo socioeconômico brasileiro e em especial da região;

2. Capacidade de identificar, explicitar e intervir na realidade social; pela

formulação e implementação de propostas condizentes com seu contexto

referencial;

3. Capacidades analíticas, possibilitando estabelecer o diálogo e a correlação

entre os fatos, fenômenos e a realidade social, tendo presente o significado

social de sua profissão;

4. Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social,

promovendo e preservando a dimensão significativa do conhecimento;

5. Compromisso social, suscitado pela percepção crítica no exercício cognitivo

e (re)construção dos referenciais axiológicos da profissão.

Específicas: a formação profissional deverá desenvolver a capacidade de:

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a) Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública,

empresas e organizações da sociedade civil;

b) Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;

c) Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões

institucionais;

d) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;

e) Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações

profissionais;

f) Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública,

empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às

políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da

coletividade;

g) Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e

defesa de seus direitos;

h) Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre

matéria de Serviço Social;

i) Realizar estudos socioeconômicos para identificação de demandas e

necessidades sociais;

j) Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de

Serviço Social;

k) Supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.

Registra-se que o profissional de Serviço Social, conforme a Lei Nº 8.662, de 7 de

junho de 1993, deverá apresentar, ainda, as seguintes competências e habilidades

técnico-operativas:

a) Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de

ensino;

b) Estabelecer as dimensões investigativa e interpretativa como princípios

formativos e condição central da formação profissional e da relação teoria e

realidade;

c) Propor a interdisciplinaridade como elemento fundante no projeto de

formação profissional, do Assistente Social;

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d) Exercitar a indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e

extensão;

e) Estabelecer o exercício do pluralismo como elemento próprio da vida

acadêmica e profissional, impondo o necessário debate sobre as várias

tendências teóricas que compõem a produção das ciências humanas e

sociais;

f) Compreender a ética como princípio que perpassa toda a formação

profissional;

g) Defender a indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e formação

profissional na atividade de estágio.

2.8 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

O Bacharel em Serviço Social a ser formado pelo Instituto deverá ser um

profissional preparado para atuar nos diversos espaços ocupacionais, dos quais citamos

alguns:

1. Assistência Social: Secretarias Estaduais e Municipais de Assistência Social e nos

equipamentos dessa política pública: Centro de Referência de Assistência Social -

CRAS, Centro de Referência Especializada de Assistência Social - CREAS, Instituição

de Acolhimento de Crianças e Adolescentes, Instituições de Longa Permanência,

Órgãos de Controle Social (Conselhos), Entidades Assistenciais e outros;

2. Área Socioeducativa: Unidades que mantém Programas de Internação,

Semiliberdade e Internação Provisória para Adolescentes;

3. Saúde Pública e Privada: Secretarias Estadual e Municipais de Saúde e seus

equipamentos: Unidades Regionais de Saúde, Unidades Básicas de Saúde, Hospitais,

Clínicas, Ambulatórios e Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) e outros;

4. Previdência Social: Órgãos da Previdência Social Pública ou Privada em nível

Federal, Estadual e Municipal;

5. Área Empresarial: Indústrias, Empresas Públicas e Privadas, Órgãos Patronais de

Serviço Social (SESC, SENAC, SESI, SENAI, SENAR, SEST/SENAT e SEBRAE,

SESCOOP);

6. Habitação: Secretarias Estadual e Municipais de Habitação e Urbanismo, Órgãos de

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Financiamento e Planejamento Habitacional, Companhias e Cooperativas

Habitacionais e Movimentos Sociais na área habitacional;

7. Educação: Secretarias Estadual e Municipais de Educação, Escolas Públicas e

Particulares, Centros de Educação Especial, Centros de Readaptação de Crianças,

Institutos Educacionais, Universidades, Órgãos Regulamentares e Controle Social

(Conselhos);

8. Área Sócio Jurídica: Secretarias de Segurança Pública, Delegacias, Polícias, Forças

Armadas, Penitenciárias, Tribunal de Justiça e Juizados, Ministério Público e

Promotorias, Defensorias Públicas e Serviços de Assistência Jurídica;

9. Movimentos Sociais Populares: Associação de Bairros e/ou Moradores,

Movimentos Populares; Comunidade de Base, Núcleos de Produção Comunitária e

Cooperativa;

10. Terceiro Setor: Organizações Não-Governamentais;

11. Conselhos de Direitos e Políticas Públicas: Conselhos de Saúde, Conselhos da

Assistência Social, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho do

Idoso, Conselho da Pessoa Idosa, Conselho LGBT, etc...

2.9 COORDENAÇÃO DE CURSO

A Coordenação de Curso tem por finalidade o planejamento, o acompanhamento, o

controle e a avaliação das atividades de ensino do respectivo curso e o estabelecimento

de uma ponte com a extensão e a pesquisa.

Norteada pelos princípios fundamentais do IMMES e pelo projeto pedagógico, a

coordenação do curso de Serviço Social é ocupada por um profissional, assistente social,

que desempenha atribuições acadêmicas, gerenciais, políticas e institucionais, auxiliando

os docentes e discentes na área pedagógica, procurando atender as expectativas dos

acadêmicos e incentivando-os a alcançarem seus objetivos. É responsável pela

atualização do projeto pedagógico, seu aprimoramento e atualização com base nas

diretrizes curriculares nacionais e nas necessidades despontadas no dia-a-dia acadêmico

e na dinâmica social e institucional.

O profissional que coordena o curso exerce suas funções, coordenando e

acompanhando todas as atividades pertinentes ao curso: planejamento pedagógico,

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seleção de professores, composição de turmas, elaboração de horário, atividades de

extensão, acompanhamento docente e demais atividades necessárias para o bom

funcionamento do curso.

Sob a supervisão da gestão acadêmica e acompanhamento da Diretoria e

contando com os órgãos próprios de apoio e auxiliares administrativos, a coordenação é

responsável pelo perfeito andamento das atividades pedagógicas e seus registros, bem

como pela qualidade e regularidade das avaliações desenvolvidas no curso. Promove

junto com os professores e demais setores da instituição, atividades acadêmicas

complementares, incentivando professores e alunos no desenvolvimento de atividades de

extensão, iniciação científica e pesquisa, buscando os meios necessários para tal.

Convoca reuniões regulares com o corpo docente do curso, quando são

repassadas orientações institucionais, ouvidos professores sobre o andamento dos

trabalhos letivos.

2.9.1 Curriculum resumido da coordenadora do curso

Profa. Juliana Silva Nascimento Menezes

Possui graduação em Serviço Social pelo Instituto Macapaense de Ensino

Superior-IMMES (2006), mestra em Gestão em Saúde (2013), especialista em Gestão de

Projetos Sociais (2007), especialista em Docência do Ensino Superior (2009), especialista

em Acreditação: Qualidade no Serviço de Saúde (2010), especialista em Gestão (2012) e

MBA em Gestão Hospitalar (2018). Atua na área da saúde, atualmente exercendo função

de gerente de serviços de saúde, atua na área da docência desde 2008, como professora,

coordenação, orientação de TCC. Tem experiência na área do Serviço Social, com ênfase

na assistência social e saúde. (http://lattes.cnpq.br/8502653919371427)

2.9.1.1 Regime de Trabalho

A coordenadora do curso Professora Juliana Silva Nascimento Menezes está

enquadrada no regime de tempo parcial com 20h (CLT). Essas horas são utilizadas,

prioritariamente, para atendimento aos discentes (noturno em que ocorrem as aulas do

curso), como também para atendimento aos docentes, direção acadêmica, reuniões com

Núcleo Docente Estruturante (NDE), reuniões com o colegiado de curso, entre outras

atividades necessárias para o excelente exercício da função de coordenação.

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2.10 COLEGIADO DO CURSO

O Colegiado do Curso de Graduação em Serviço Social encontra-se devidamente

institucionalizado em franca operação, em consonância com o Título II, Capítulo I,

Subsecção IV e Artigo 31, do Regimento Interno do IMMES – como instância de tomada

de decisões administrativas e acadêmicas, sendo desde sua gênese constituída pelo

coordenador do curso/presidente do Colegiado, professores do curso/membros e

acadêmico de Serviço Social/representante discente.

A partir de então, ficaram estabelecidas como competências do Colegiado do

Curso de Serviço Social:

Implementar e manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso.

Desenvolver mecanismos de acompanhamento e avaliação discente.

Aprovar e alterar os conteúdos programáticos, bem como os currículos e carga

horária das disciplinas.

Definir os mecanismos e as estratégias de trabalho no âmbito do Curso.

Propor e implementar alterações em conteúdos programáticos.

Apreciar e julgar processos de natureza pedagógica.

Elaborar o calendário de atividades acadêmicas e extensão do curso.

Definir os procedimentos rotineiros do colegiado.

Formar comissões para assuntos de natureza acadêmica.

Cumprir e fazer cumprir os preceitos do Regimento Interno do IMMES.

O Colegiado mantém uma rotina de reuniões ordinárias, as quais são registradas

em Atas, que permanecem arquivadas na Coordenação do Curso.

Atualmente, o Colegiado atua dentro de suas competências em conjunto com o

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social, sendo este último responsável

diretamente pela concepção, implantação e, principalmente, consolidação do Projeto

Pedagógico do Curso.

Os membros do corpo docente pertencem ao quadro de pessoal da Entidade

Mantenedora, com contratos regidos pela legislação trabalhista, de acordo com o Plano

de Carreira específico, organizado segundo as exigências de elaboração técnica e o

disposto do Regimento Interno do IMMES, sendo admitidos por meio de processo seletivo

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regido por regras próprias da instituição, culminando com a realização Banca

Examinadora.

O atual corpo docente do Curso de Serviço Social traz como marcas

preponderantes a dedicação e a responsabilidade na lide com o processo de ensino-

aprendizagem. Afinal, formar, capacitar, qualificar, atualizar e especializar recursos

humanos requer a contribuição de docentes experientes e que tenham possibilidade de

dedicar-se ao curso e de contribuir com o desenvolvimento do conhecimento científico,

tecnológico e cultural, por meio de estudos e pesquisas.

Em sua maioria, os docentes do curso acumulam uma experiência profissional no

âmbito do serviço público e privado, sobretudo, aqueles com formação em Serviço Social.

Além disso, detêm uma sólida experiência acadêmica em nível superior, alguns, também,

em nível técnico-profissionalizante.

Enfim, a formação e experiência do atual corpo docente do curso somado ao

engajamento no processo educacional deste seleto grupo de professores possibilita a

consecução dos objetivos propostos para o Curso de Serviço Social.

2.11 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social do IMMES foi criado

pela Portaria nº 010, de 28 de Julho de 2014 (atualizado pela Portaria nº 005, de 19 de

Fevereiro de 2016), tendo por base a Portaria MEC nº 147/2007 e Resolução CONAES nº

001/2010. O NDE do Curso de Graduação em Serviço Social tem a função de qualificar o

envolvimento docente no processo de concepção e consolidação do Curso, respondendo

mais diretamente pela implantação, consolidação, avaliação e contínua atualização do

Projeto Pedagógico do Curso. Ele é o elemento diferenciador da qualidade do Curso.

O NDE do Curso de Serviço Social tem como atribuições:

Zelar pela organização didático-pedagógica do Curso;

Supervisionar, acompanhar e avaliar periodicamente o Projeto Pedagógico do

Curso;

Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso definidas pelo

Colegiado;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para aprovação no Colegiado,

sempre que for assim necessário;

Analisar e avaliar os planos de ensino dos componentes curriculares, propondo

revisão de ementas e conteúdos programáticos quando necessários;

Propor estratégias de melhoria dos resultados do ENADE do Curso;

Contribuir para consolidação profissional do egresso do Curso;

Zelar pela integralização curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de

ensino constantes do currículo;

Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,

oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e

afinadas com as políticas relativas à área de conhecimento do curso;

Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Graduação em Serviço Social.

O NDE é composto pela coordenadora do curso e por quatro docentes, os quais

participaram plenamente da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso e têm clara

responsabilidade com a sua implantação. Possuem titulação acadêmica obtida em

programas de pós-graduação lato/stricto sensu e regime de hora aula.

2.12 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

O projeto formação profissional dar-se-á através da articulação entre as dimensões

anteriormente referidas do exercício profissional, favorecida pela nova lógica curricular a

qual explicita a unidade dialética entre elas. Esta nova lógica considera a questão social

como centralidade da profissão hoje, ou seja, caracteriza-se como objeto do fazer do

Serviço Social. Para clarear essa questão, Iamamoto (1997, p.14) define que os

assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões

quotidianas, tais como os indivíduos as expressam no trabalho, na família, na área

habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc. Questão Social que sendo

desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e

a elas resistem, se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção

da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir

porque tecem a vida em sociedade.

Como parte da totalidade do projeto de formação profissional, estão temas

transversais que, em consonância com os princípios do Código de Ética do Assistente

Social, fomentam o exercício e a postura crítico-democrática do discente. Constitui

exemplo à educação ambiental com vistas ao “incentivo à participação individual e

coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente,

entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício

da cidadania” (Lei nº. 9.795, de 27 de abril de 1999). A educação étnico-racial também

está contemplada como temática transversal por buscar, dentre outros objetivos, divulgar

e produzir conhecimentos, atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à

pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns

que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca

da consolidação da democracia brasileira (Resolução CNE Nº 1, de 17 de junho de 2004).

A concretude da formação profissional, seus pressupostos, princípios e fundamentações

acontecem através dos componentes curriculares, que, por sua vez, estão embasados

nos três núcleos de fundamentação, posteriormente citados. O Curso de Serviço Social

do IMMES é constituído de disciplinas obrigatórias, disciplinas optativas, seminários

temáticos, dispostas de maneira a atender às orientações dos princípios norteadores da

formação profissional, contando também com atividades complementares (iniciação

científica, cursos de extensão, eventos científicos, atividades culturais, dentre outras). A

Matriz Curricular conta ainda com dois importantes e indispensáveis elementos

constitutivos do currículo: o Estágio Supervisionado enquanto atividade obrigatória e o

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O IMMES, comprometido com o ensino, a

pesquisa e a extensão, em acordo com a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa

(ABEPSS), acredita que a formação profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-

metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o exercício de atividades

técnico-operativas. Nestas condições o Estágio torna-se um momento privilegiado de

aprendizado teórico-prático do trabalho profissional, o que traz implicações diretas à

formação profissional do aluno. O Estágio Supervisionado, assim, é uma atividade

curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio

institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional. A supervisão será feita

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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conjuntamente por um professor supervisor acadêmico e um supervisor de campo,

através da reflexão, acompanhamento e sistematização com base em um plano de

estágio. A supervisão de estágio em serviço social configura-se como atribuição privativa

do Assistente Social regulamentada pela Lei 8.662 que dispõe sobre a profissão. O

Estágio Supervisionado deve ser concomitante ao período letivo escolar. Dentro do

Estágio Supervisionado, existe o campo de estágio, definido como o espaço sócio

institucional, seja de direito público ou privado, onde o aluno é inserido, sob a

responsabilidade da Instituição de Ensino Superior, com o objetivo de ser capacitado para

o exercício profissional, constituindo-se como momento privilegiado de aprendizado

teórico-prático, na formação dos alunos. O instituto firma convênio, na forma da lei, com

instituições públicas e privadas para o desenvolvimento do estágio supervisionado do

Curso de Serviço Social.

O TCC, para o Curso de Serviço Social, constitui um trabalho monográfico de

caráter individual ou dupla, normatizado por um manual. Representa uma exigência para

a obtenção do grau de bacharel, pelo discente, após conclusão de todos os créditos

obrigatórios. Sob a orientação de um professor orientador, e através de apresentação

oral, a monografia será avaliada por uma banca examinadora composta de três membros.

A mesa avaliadora deve ser composta por profissionais com título de especialista, no

mínimo, e experiência na área do objeto de estudo do formando.

O currículo contempla ainda atividades complementares estimuladoras do

desenvolvimento crítico, político, cultural e científico do estudante, objetivando imprimir o

caráter da interdisciplinaridade entre os conteúdos ofertados; integrar teoria e prática;

possibilitar o contato com temas emergentes decorrentes das transformações da

sociedade; articular ensino, pesquisa e extensão; possibilitar aos alunos o exercício de

sua cidadania e do pensamento crítico; e favorecer a ampliação da dimensão curricular

pela pluralidade e diversificação das ações vivenciadas pelos alunos. A carga horária de

90 horas é destinada às atividades complementares e deve ser cumprida

obrigatoriamente até o final do curso, através de participação em cursos, conferências,

monitoria, seminários, fóruns, iniciação científica e outras atividades acadêmicas. A carga

horária do curso é de 3.000h, incluindo 510h referentes à disciplina de Estágio

Supervisionado em Serviço Social e 90h de atividades complementares.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 33

O estudante terá acesso ao Curso de Serviço Social através de vestibular,

processos de transferência de outra IES e por situação de reopção, quando caracterizar-

se o caso. O curso acontecerá pela tarde e à noite, com oferta de 40 vagas por turno, com

a exigência de um mínimo de 20 alunos para uma turma funcionar. O tempo mínimo de

duração do curso é de 8 (oito) semestres, ou seja, 4 anos.

A dimensão do corpo docente e demais condições de infraestrutura da IES e do

Curso coerentes com o número de vagas anuais autorizadas.

2.12.1 Metodologia do Desenvolvimento Curricular.

Visto que o curso pretende formar profissionais críticos, comprometidos com o

projeto ético-político e que atue nas expressões da questão social, formulando e

implementando propostas de intervenção para o seu enfrentamento com a capacidade de

promover o pleno exercício da cidadania, contribuindo para o desenvolvimento da

sociedade amapaense, os mesmo estão sendo instrumentalizados para uma atuação

investigativa, interventiva e ética na realidade social. Serão proporcionadas aos discentes,

atividades que desenvolvam este perfil como: seminários, debates, participação em

eventos, visitas técnicas, estudos de textos, realização de projetos e pesquisas junto às

comunidades. A coordenação do curso buscará uma permanente articulação com a

extensão, propiciando aos alunos apoio teórico e orientação acadêmica. Serão

desenvolvidas as atividades complementares, compreendendo: visitas monitoradas,

iniciação científica, projetos e cursos de extensão, produção cientifica, participação em

seminários, publicações e outras definidas no plano acadêmico do curso e de acordo com

o que está previsto nas Diretrizes Curriculares emitidas pelo CNE/CES 492/2001.

A estrutura curricular é contemplada com os núcleos de formação, enquanto

conjunto de conhecimentos e habilidades que se especificam em matérias que por sua

vez se desdobram em Disciplinas; Seminários Temáticos, Oficina e Estágios

Supervisionados.

2.12.2 Inter-Relação das Disciplinas na Concepção e Execução do Currículo.

A forma como foi organizada a matriz curricular permitirá aos professores

ministrarem os vários conteúdos de maneira articulada. A interdisciplinaridade é prevista

na ocasião do planejamento dos professores e viabilizada na escolha de áreas comuns a

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 34

serem trabalhadas pelas diferentes disciplinas. Desta maneira procura-se um

entendimento mais profundo do contexto nos quais as intervenções se inserem e, ao

mesmo tempo, busca-se otimizar o tempo dos alunos em deslocamentos para

levantamento de campo. Pretende-se que a inter-relação entre os campos de

conhecimento não só horizontalmente, mas também verticalmente seja enriquecedora e

viável, buscando a flexibilidade na organização do curso de Serviço Social e a

consciência da diversidade/ heterogeneidade do conhecimento do aluno, tanto no que se

refere à sua formação anterior, quanto aos interesses e expectativas em relação ao curso

e ao futuro exercício da profissão.

2.12.3 Adequação e Atualização das Ementas e Programas das Disciplinas.

As ementas e os programas estão em concordância com os objetivos gerais e

específicos do curso. Sempre que necessário, ementas e programas serão pautas nas

reuniões de professores do curso, com ênfase na operacionalização, visto que essa é

uma prática recorrente na IES. Os programas, quando necessário receberão acréscimos

e atualizações, visando acompanhar a dinâmica social, tecnológica, científica e favorecer

a interdisciplinaridade.

2.12.4 Adequação, Atualização e Relevância da Bibliografia.

A bibliografia utilizada foi relacionada pelos docentes responsáveis por cada

disciplina em conjunto com a coordenação do curso e o apoio do pessoal técnico da

Biblioteca. A relação dos títulos foi elaborada com o objetivo de atender as ementas dos

campos de conhecimento e ainda propiciar reflexões sobre questões mais diversas e

atuais na área.

2.12.5 Dimensionamento da Carga Horária das Disciplinas

A carga horária proposta para o curso é de 3.000h, incluindo 510h referentes ao

Estágio Supervisionado em Serviço Social e 90h de Atividades Complementares. A carga

horária de 90 horas é destinada às Atividades Complementares que deve ser cumprida

obrigatoriamente até o final do curso por meio da participação em cursos, conferências,

monitoria, seminários, fóruns, iniciação científica e outras atividades acadêmicas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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Conforme a Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007, a carga horária

mínima dos cursos superiores é mensurada em horas (60 minutos), de atividades

acadêmicas e de trabalho discente efetivo.

No curso de Serviço Social do IMMES a hora aula é de 1 hora relógio

correspondente a 60 minutos de aula presencial. Tendo também como alternativa, 50

minutos de aula presencial e 10 minutos de atividades extraclasses, as quais podem ser

realizadas na biblioteca, como a prática bibliográfica, e nos laboratórios, bem como por

meio de trabalhos individuais e em grupo, buscando o aprofundamento teórico e a

interdisciplinaridade entre os conteúdos ofertados. Podem ser realizados também projetos

de iniciação científica e práticas de ensino, como visitas técnicas e pesquisa na

comunidade, com a finalidade de desenvolver as habilidades relacionadas à disciplina e

integrar teoria e prática. Cabe a cada docente definir suas atividades, de modo a fazer

com que os conteúdos ministrados em classe se consolidem, sendo que o mesmo deve

registrar corretamente através de relatório e/ou próprio diário da disciplina.

2.13 CONTEÚDOS CURRICULARES: INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR.

O processo de formação profissional propõe-se a “preparar cientificamente quadros

profissionais capazes de responder as exigências de um projeto profissional

coletivamente construído e historicamente situado” (IAMAMOTO, 1992), portanto, as

discussões sobre as reformulações curriculares se faziam necessárias para a

compreensão do processo profissional do Assistente Social. A partir de diversas

pesquisas e debates ocorridos durante a década de 90, onde um dos pontos

fundamentais é a constituição dos núcleos de fundamentação e consequentemente

elaboração de um conjunto de conhecimentos que sejam associados e que visem o

estudo da realidade global e local.

Desta forma, a proposta de formação profissional está assentada na reafirmação

do trabalho como atividade central responsável pela hominização, o trabalho como sendo

à base das relações entre os homens, e o homem entendido como um ser que se constrói

inserido em um processo social e em diálogo com a natureza.

Entende-se que o conteúdo curricular remete a um conjunto de conhecimentos

indispensáveis que se traduzem em núcleos de fundamentação constitutivos da formação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 36

profissional. São eles: núcleo de fundamentos teórico-metodológico da vida social; núcleo

de fundamentos da formação sócio histórica da sociedade brasileira e núcleo de

fundamentos do trabalho profissional.

I. Núcleo articulado: fundamentos-teórico-metodológicos da vida social.

É responsável pelo tratamento do ser social enquanto uma totalidade histórica,

analisa os componentes fundamentais da vida social considerando todo “processo de

constituição e desenvolvimento da sociedade burguesa, apreendida em seus elementos

de continuidade e ruptura, frente a momentos anteriores do desenvolvimento histórico”

(ABESS/CEDEPSS, 1996), ou seja, discutir a práxis, o processo social que está em

constante transformação e compreender a realidade em suas múltiplas determinações.

A preocupação e apreender o desenvolvimento da sociedade contemporânea, em

seus aspectos econômicos, sociais, políticos, filosóficos e culturais, e os fenômenos e

manifestações institucionais, culturais em sua relação com o fundamento da ação

profissional. O trabalho é assumido como eixo central do processo de reprodução da vida

social, sendo tratado como práxis.

II. Núcleo Articulador: fundamentos da particularidade da formação sócio

histórica da sociedade brasileira.

Baseia-se nos conhecimentos econômico, social, político e cultural da sociedade

brasileira. Esse núcleo busca apreender os diferentes movimentos que visem a

“consolidação de determinados padrões de desenvolvimento capitalista no país”, as

organizações sociais e as questões sociais que acompanham esse desenvolvimento.

III. Núcleo Central: fundamentos do trabalho profissional.

A questão principal é tratar da “profissionalização do Serviço Social como uma

especialização do trabalho e sua prática como concretização de um processo de trabalho

que tem como objeto as múltiplas expressões da questão social.”, deste modo, a ação

profissional deve ser articulada a um contexto histórico visando todo um processo teórico,

metodológico, estratégico, ético e técnico da prática profissional envolvendo também a

pesquisa e extensão.

As áreas de aprendizagem do Estágio supervisionadas estão vinculadas às

práticas profissionais em setores onde o Serviço Social está inserido no Estado

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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principalmente na área de Macapá e Santana: Serviço Social na Área da Assistência

Social, Serviço Social na área da Saúde, Serviço Social na área da Educação, na área

Sócio Jurídica, e nas demais áreas em que o fazer profissional é exigido.

Os núcleos constitutivos da formação profissional do Serviço Social propõem a

construção teórico-metodológica, histórica, ético-política, técnico-operativo,

proporcionando ao discente a construção de bases de conhecimentos e valores

profissionais, que garantam a qualificação profissional. É importante ressaltar, que se tem

buscado afunilar as discussões das análises específicas da Amazônia que apresentam

algumas peculiaridades que diferencia a discussão das outras regiões.

Definido o perfil de formação, o curso estruturou-se em três segmentos gerais que

serão apresentados em detalhes ao se descrever a representação gráfica do perfil de

formação profissional e a estrutura curricular. Essa estrutura básica, contudo, já pode ser

vista na Figura 1, a seguir:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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Figura 1: Momentos da formação do Assistente Social na estrutura geral do Curso.

Os conteúdos curriculares possibilitam adequado desenvolvimento do perfil

profissional do egresso, considerando os aspectos: atualização, adequação das cargas

horárias em horas, da adequação da bibliografia, da abordagem de conteúdos pertinentes

às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das

relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e

indígena.

2.14 DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE SERVIÇO SOCIAL

O curso de Serviço Social do IMMES atende plenamente as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o curso em questão:

•Teoria Sociológica;

•Psicologia Social;

•Antropologia;

•Fundamentos Filosóficos do Serviço; Social.

Núcleo articulado: fundamentos teórico-

metodológicos da vida social.

•Economia Política;

•Formação Sócio Histórica do Brasil;

•Movimentos Sociais;

•Política Social;

•Direito Social;

•Questão Social na Amazônia;

•Acumulação Capitalista e Desigualdade Social.

Núcleo Articulador: fundamentos da

particularidade da formação sócio histórica da sociedade brasileira.

•Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I, II, III e IV;

•Ética do Serviço Social;

•Processo de Trabalho e Serviço Social

•Gestão e Planejamento;

•Pesquisa em Serviço Social;

• Trabalho Cientifico.

Núcleo Central: fundamentos do trabalho

profissional.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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Resolução CNE/CES. nº 2, DE 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária

mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de

graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Os estágios e as atividades

complementares dos cursos de graduação, bacharelado, modalidade presencial,

não deverão exceder a 20% (vinte por cento) da Carga Horária Total do Curso.

Considerando a Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e

Pesquisa em Serviço Social - ABPESS, a qual destaca que a carga horária

disponibilizada para o Estágio Supervisionado curricular obrigatório deve ser de, no

mínimo, 15% das 3.000 horas estabelecidas como carga horária mínima pelo

Parecer nº 08/2007, o qual foi homologado pela Resolução CNE/CES nº 02/2007.

Em função do descrito nos itens anterior há no Curso de Serviço Social do IMMES:

17% da carga horária total do curso destinada a estágios e 3% da carga horária

total destinada à atividade complementar.

Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de Março de 2002. Estabelece as Diretrizes

Curriculares para os cursos de Serviço Social.

Parecer CNE 492/2001. Emite parecer sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais

dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social,

Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia.

Parecer CNE 1363/2001. Retifica o Parecer CNE/CES nº 492, de 3 abril de 2001,

que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Arquivologia,

Biblioteconomia, Ciências Sociais – Antropologia, Ciência Política e Sociologia,

Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Letras, Museologia e Serviço

Social.

Diretrizes Curriculares da ABEPSS 1999.

Parecer da Comissão de Especialistas, 1997. Padrão de qualidade para cursos de

graduação presencial em Serviço Social.

Os conteúdos das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena, nos termos da Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº

10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 40

no Parecer CNE/CP Nº 3/2004 (Lei 11.645/2008 e Res. CP/CNE 1/2004) está

contemplado na disciplina Antropologia.

Os conteúdos das Políticas de Direitos Humanos (Parecer CNE/CP N° 8, de

06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, Res. CP/CNE

1/2012) estão contemplados na disciplina Seminários Temáticos: Direitos

Humanos.

Os conteúdos das Políticas de Educação Ambiental (Lei 9795/1999 e Dec.

4281/2002) está contemplado na disciplina Serviço Social e Meio Ambiente.

Os conteúdos da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com

Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012), estão

contemplados na disciplina Serviço Social e Saúde Mental (optativa).

Os conteúdos da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que dispõe sobre a

Língua Brasileira de Sinais – Libras estão contemplados na disciplina Libras

(optativa).

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 41

2.15 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

1º SEMESTRE

Nº DISCIPLINAS CH CHT CHP PRÉ-

REQUISITOS

1 Introdução ao Serviço Social 40 40 ... ...

2 Produção de Textos Acadêmicos 40 40 ... ...

3 Metodologia Científica 60 60 ... ...

4 Fundamentos Filosóficos ao Serviço Social

60 60 ... ...

5 Teoria Sociológica 60 60 ... ...

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 260 260 0

2º SEMESTRE

Nº DISCIPLINAS CH CHT CHP PRÉ-

REQUISITOS

6 1Antropologia 60 60 ... ...

7 Economia Política 60 60 ... ...

8 Psicologia Social 80 80 ... ...

9 Formação Sócio Histórica do Brasil 80 80 ... ...

10 Ciência Política 80 80 ... ...

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 360 360 0

3º SEMESTRE

Nº DISCIPLINAS CH CHT CHP PRÉ-

REQUISITOS

11 Estatística aplicada ao Serviço Social 60 60 ... ...

12 Questão Social e Serviço Social 60 60 ... ...

13 Acumulação Capitalista e Desigualdade Social

80 80 ... ...

14 Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I

80 80 ... ...

15 Política Social I 80 80 ... ...

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 360 360

4º SEMESTRE

Nº DISCIPLINAS CH CHT CHP PRÉ-

REQUISITOS

16 Ética Profissional em Serviço Social 80 80 ... ...

17 Direito Social 60 60 ... ...

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 42

18 Política Social II 80 80 ... Política Social I

19 Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II

80 80 ... FHTM I

20 Seguridade Social 80 80 ... ...

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 380 380 0

5º SEMESTRE

Nº DISCIPLINAS CH CHT CHP PRÉ-

REQUISITOS

21 Oficina: Instrumental técnico-operativo do Serviço Social

60 60 ... ...

22 2Optativa I 60 60 ... ...

23 Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III

80 80 ... FHTM II

24 Pesquisa em Serviço Social I 80 80 ... ...

25 Gestão e Planejamento Social 80 80 ... ...

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 360 360 0

6º SEMESTRE

Nº DISCIPLINAS CH CHT CHP PRÉ-

REQUISITOS

26 3Optativa II 60 60 ... Optativa I

27 Pesquisa em Serviço Social II 80 80 ... Pesquisa em

Serviço Social I

28 Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV

80 80 ... FHTM III

29 Processo de Trabalho e Serviço Social 80 80 ... ...

30 Estágio Supervisionado I 170 40 130 ...

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 470 340 130

7º SEMESTRE

Nº DISCIPLINAS CH CHT CHP PRÉ-

REQUISITOS

31 TCC I 40 40 ... ...

32 Movimentos Sociais 60 60 ... ...

33 Elaboração de Projetos Sociais 60 60 ... ...

34 Questão Social na Amazônia 80 80 ... ...

35 Estágio Supervisionado II 170 40 130 Estágio

Supervisionado I

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 410 280 130

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 43

8º SEMESTRE

Nº DISCIPLINAS CH CHT CHP PRÉ-

REQUISITOS

36 4Seminários Temáticos: Direitos Humanos

60 60 ... ...

37 5Serviço Social e Meio Ambiente 40 40 ... ...

38 TCC II 40 40 ... TCC I

39 Estágio Supervisionado III 170 40 130

Estágio Supervisionado II

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 310 180 130

DISCIPLINAS OPTATIVAS (Carga Horária 60 horas)

2OPTATIVAS I 3OPTATIVAS II

Políticas de proteção à Criança e ao Adolescente

Serviço Social e Saúde Mental

Serviço Social, Política Social e Envelhecimento Serviço Social e Famílias

Relações de sexo/gênero, raça/etnia, sexualidade e Serviço Social

Libras

Inglês Instrumental Francês Instrumental

RESUMO ESTRUTURAL DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

Carga Horária de Disciplinas Obrigatórias 2280

Disciplinas Optativas 120

Atividades Complementares (monitoria, extensão, iniciação científica e cursos realizados em áreas afins)

90

Estágio Supervisionado (obrigatório) 510

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3000

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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2.16 EMENTÁRIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

2.16.1 Disciplinas, Ementas e Bibliografia Básica e Complementar.

1º SEMESTRE

Disciplina: Introdução ao Serviço Social

1º Semestre Carga Horária: 40 Teórica: 40 Prática: ...

EMENTA

A constituição e o desenvolvimento da profissão na divisão sócio técnica do trabalho. A

inserção e especificidade do Serviço Social como especialização do trabalho coletivo,

determinantes objetivos do trabalho profissional no âmbito da reprodução social.

Contextualização do Serviço Social no cenário das práticas sociais, tendo como eixo de

discussão as expressões da questão social. Elementos constitutivos do processo de trabalho

do assistente social na atualidade. A Lei de regulamentação da profissão, os órgãos de

representação da categoria profissional. As demandas atuais, os campos de

intervenção e o mercado de trabalho.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: A PROFISSÃO DE SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL.

1.1 Caracterização do Serviço Social

1.2 A natureza contraditória do Serviço Social

1.3 A dimensão política da profissão

UNIDADE II: MERCADO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL: DEMANDAS E

RESPOSTAS.

2.1 A consolidação do Serviço Social enquanto profissão

2.2 Vinculação do Serviço Social com as classes populares

2.3 O Serviço Social e a questão social

UNIDADE III: A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DA PROFISSÃO.

3.1 A organização política da profissão no Brasile no Amapá

3.2 Demandas atuais, campos de intervenção e mercado de trabalho.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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CASTRO, M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 2000. IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil – Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 2001. NETTO, J. P. Ditadura e serviço social - uma análise do serviço social no Brasil após-64. São Paulo: Cortez, 2002.

COMPLEMENTAR: MARTINELLI, M. L. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez. 2011. NETTO, J.P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2001. ___________. Ditadura e serviço social - uma análise do serviço social no Brasil após-64. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA, M. O. S. (coord). O serviço social e o popular - resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo: Cortez, 4 ed., 2007.

Disciplina: Produção de Textos Acadêmicos

1º Semestre Carga Horária: 40 Teórica: 40 Prática: ...

EMENTA

Viagem pelo universo da palavra. Estudo do texto: verbal e não verbal. Desvelamento do

texto: leitura do texto do cotidiano. Processo de transfiguração (sublimação) por meio dos

diversos tipos de linguagem. Prática textual como exercício de libertação, de democracia e de

transformação social. Dialética da (re)criação textual entre os atores da comunicação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

1.1 Leitura na escola: um objeto de conquista;

1.2 Por mais leitura: o desmantelamento da censura nas escolas;

1.3 Por melhor leitura: o combate à redundância e a superficialidade teórica;

1.4 Leitura no ensino da língua portuguesa;

1.5 Leitura escolar: a questão de suas finalidades;

1.6 Leitura: da teoria para a prática em sala de aula;

1.7 A formação do leitor.

UNIDADE II: GÊNEROSETIPOSTEXTUAIS:

2.1 Gêneros e tipos: o que são? Para que servem?;

2.2 Gêneros textuais: composição, conteúdo, estilo;

2.3 Tipologia textual: texto narrativo, texto descritivo, texto dissertativo;

2.4 Tipologia textual baseada na intencionalidade/aceitabilidade;

2.5 Os gêneros da internet, as características e a escrita.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 46

UNIDADE III: TEXTO/TEXTUALIDADE

3.1 Concepção de texto/Linguística do texto;

3.2 Elementos da textualidade: Critérios de textualidade;

3.3 Coerência e coesão: conceito e fatores;

3.4.Texto, contexto, textualidade, intertextualidade, intencionalidade, aceitabilidade,

informatividade;

3.5. Intertexto;

3.6 Hipertexto;

3.7 O Novo Acordo Ortográfico.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

FIORIN, J.F; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 2001. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

VANOYE, F. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

COMPLEMENTAR:

BARROS, Aidil Jesus Silveira, Fundamentos de metodologia científica. 2 ed. Rio de Janeiro, Pearson, 2000. CUNHA, F.; CINTRA, L.F. Nova gramática do português contemporâneo. 3ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 10ed. Campinas, Papirus, 2006. FIORIN, J. L; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto – Leitura e Redação, 16ª ed. São Paulo. Ática, 2006.

Disciplina: Metodologia Cientifica

1º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

História da ciência e do conhecimento. Conhecimento não científicos. Conhecimento

científico. A pesquisa científica. Normatização de trabalhos acadêmicos – ABNT. Plataforma

Brasil e Currículo Lattes. A redação científica. Tipos de textos científicos. Internet como

ferramenta de pesquisa. O projeto de pesquisa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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PÁG 47

UNIDADE I: HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DO CONHECIMENTO

1.1. Conhecimento não-científicos.

Empírico;

Teológico;

Filosófico;

Artístico;

Jornalístico.

1.2. O conhecimento científico.

Bases epistemológicas do conhecimento cientifico;

O método científico como princípio da observação e da investigação de fatos e

fenômenos naturais e do cotidiano.

UNIDADE II: A PESQUISA CIENTÍFICA

2.1. Tipos de pesquisa.

2.2. A pesquisa em ciências humanas e sociais.

Pesquisa qualitativa;

Pesquisa quantitativa;

Aspectos das pesquisas básicas e avançada.

2.3 Os Periódicos Científicos

2.4 Plataforma Brasil: ética na pesquisa

2.5 Currículo Lattes

UNIDADE III: PROJETO DE PESQUISA

3.1 Etapas da Pesquisa Científica: Planejamento, Execução e Divulgação

3.2 Escolha do tema;

3.3 Estrutura Textual do Projeto de Pesquisa

Introdução (Problema, Hipótese [quando couber]; Justificativa)

Objetivos;

Referencial Teórico (Levantamento Bibliográfico ou Pesquisa Bibliográfica);

Metodologia;

Recursos e Cronograma.

UNIDADE IV: REDAÇÃO CIENTÍFICA

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A redação científica

O Plágio

Características;

Linguagem inequívoca e impessoal;

Clareza e objetividade;

UNIDADE V: PRODUÇÃO TEXTUAL E TEXTOS CIENTÍFICOS

Fichamento;

Resumos acadêmicos: Informativo, Indicativo e Resenha;

Resumos Científicos

Artigo Científico; Nota Científica.

Monografias.

UNIDADE VI: APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA MONOGRAFIA

Margens;

Espaçamentos;

Alinhamentos;

Padrões automáticos do Word (nota de rodapé, sumário, número de página)

Texto;

Elementos de uma Monografia de Conclusão de Curso: parte externa (capa); parte

interna (elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais)

UNIDADE VII: NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS – ABNT.

Internet como ferramenta de pesquisa e fonte de conhecimento;

NBR 14724 (Apresentação de Trabalhos Acadêmicos) – ABNT 2011; e demais NBRs

necessárias (10520; 6021, 6022, 6023, 6027, 6028, 6029, 6034, 15287).

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Cientifico: Procedimentos Básicos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 49

COMPLEMENTAR:

COSTA, S. F. Método científico: os caminhos da investigação. São Paulo: Harbra, 2001. FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 10 ed. Papirus, São Paulo, 2006. MINAYO, M.C. S. et. al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa cientifica. 31ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

Disciplina: Fundamentos Filosóficos ao Serviço Social

1º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Fundamentos ontológicos do ser social. A dimensão da sociabilidade, trabalho e alienação.

As formas de consciência: política, ciência, religião, moral, arte. As atuais reflexões sobre a

ciência e suas repercussões no mundo do trabalho. Correntes filosóficas e suas influências

no Serviço Social: positivismo, pragmatismo, neotomismo, fenomenologia e marxismo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: A Filosofia

1.1 O que é a Filosofia?

1.2 O objeto de estudo da Filosofia;

1.3 Os principais conceitos Filosóficos;

1.4 A importância da Filosofia;

1.5 A ética;

1.6 A felicidade para a Filosofia.

UNIDADE II: A CONSCIÊNCIA

2.1 O que é a consciência?

2.2 A consciência mítica;

2.3 O que é mito?;

2.4 Teorias sobre o mito;

2.5 O mito nas civilizações antigas;

2.6 O mito hoje.

UNIDADE III: A RAZÃO.

3.1 Os vários sentidos da palavra razão?;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 50

3.2 A atividade racional e suas modalidades;

3.3 A razão: inata ou adquirida?;

3.4 A razão na filosofia contemporânea.

3.5 A ideologia.

UNIDADE IV: A CIÊNCIA.

4.1 Senso Comum x Ciência;

4.2 A atitude científica;

4.3 A ciência na história;

4.4 As ciências humanas;

4.5 A responsabilidade social do cientista.

UNIDADE V: CORRENTES FILOSOFICAS E SERVIÇO SOCIAL

5.1 O positivismo;

5.2 O pragmatismo;

5.3 O neotomismo;

4.4 A fenomenologia;

4.4 O Marxismo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ARANHA, M. L. A; MARTINS, M, H. P. Filosofando: Introdução á filosofia. São Paulo: Moderna, 2002. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 13 ed., 2009. REZENDE, A. Curso de Filosofia: para professores e alunos de 2º grau e de graduação. 11 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

COMPLEMENTAR:

BUZZI, A. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 28 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 16 ed., 2006. MORENTE, G. M. Fundamentos de Filosofia: lições preliminares. São Paulo: Mestre Jou, 1980. NUNES, C. A. Aprendendo Filosofia. 14 ed. São Paulo, Papirus, 2003.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 51

Disciplina: Teoria Sociológica

1º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

A origem de uma nova ciência; seu objeto de estudo. A emergência da sociedade burguesa

e a constituição do ser social, a configuração da sociologia no campo científico; os clássicos

da Sociologia e seus respectivos métodos de análise: Comte, Weber, Durkheim, Marx. A

relação da sociologia e o serviço social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O INÍCIO DE UMA NOVA CIÊNCIA

1.1 Os fatores que contribuíram para o surgimento da sociologia;

1.2 O desenvolvimento da sociologia;

1.3 O que é a sociologia? Seu objeto de estudo;

1.4 Os principais conceitos sociológicos.

UNIDADE II: OS PRINCIPAIS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA

2.1 Auguste Comte e o positivismo;

2.2 Émile Durkheim e o funcionalismo;

2.3 Max Weber e o método compreensivo;

2.4 Karl Marx e o materialismo – histórico - dialético;

UNIDADE III: O OLHAR SOCIOLÓGICO PARA A ATUALIDADE

3.1 A relação indivíduo e a sociedade;

3.2 A globalização: desafios e realidade;

3.3 A Educação ambiental;

3.4 O trabalho na sociedade moderna.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

COSTA, C. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo, Moderna, 2ª. ed., 1997. DURKHEIM, É. As regras do método sociológico. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1999. LAKATOS, E. M. Sociologia Geral. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

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COMPLEMENTAR:

CASTRO, A. M. de. Introdução ao Pensamento Sociológico: Durkheim, Weber, Marx e Parsons. São Paulo: Centauro, 15ª. Edição, 2001. FAORO, R. Os donos do Poder: Formação do Patronato Político. São Paulo: Globo, 2001. MARTINS, C. B. O que é Sociologia. 38 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. VILLA NOVA, S. Introdução à sociologia. 5º ed. São Paulo – SP: Atlas, 2000.

2º PERÍODO

Disciplina: Antropologia

2º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

A Antropologia, seu objeto de estudo e métodos de análise, a construção das identidades e

da subjetividade. Imaginário, representações sociais e expressões culturais dos diferentes

segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades regionais. A

cultura, sua classificação e estrutura. As relações étnico-raciais e o ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I – A ANTROPOLOGIA

1.1 O que é a antropologia?

1.2 O objeto de estudo da antropologia;

1.3 Os principais conceitos antropológicos;

1.4 A antropologia e o trabalho de Campo;

1.5 Teorias Antropológicas: Evolucionista; Funcionalista; Estruturalista.

UNIDADE II – A CULTURA BRASILEIRA.

2.1 O que é cultura?

2.2 A importância da antropologia cultural;

2.3 Os principais conceitos na antropologia cultural;

2.4 Expressões culturais brasileiras.

UNIDADE III – A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL.

3.1 Raça; etnia; povo; nação;

3.2 O que é identidade para a antropologia;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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3.3 A construção de identidades sociais;

3.4 As Tribos Urbanas.

UNIDADE IV - FORMAÇÃO ÉTNICA E CULTURAL NO AMAPÁ.

4.1 O elemento Indígena:

Aspectos Históricos

Aspectos Sociais

Aspectos Culturais

Aspectos Religiosos

Principais Lutas Políticas

4.2 O Elemento Negro:

Aspectos Históricos

Aspectos Sociais

Aspectos Culturais

Aspectos Religiosos

Principais Lutas Políticas

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

LA PLANTINI, F. Aprender antropologia. Ed. Brasiliense. São Paulo, 2000. LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 16. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. MARCONI, M. A. Antropologia: uma introdução. 5 ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2001.

COMPLEMENTAR: CHAUÍ, M. Cultura e Democracia. 10 ed. São Paulo: Cortez Editora, 2003. DAMATTA, R. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 2001. HALL, S. A identidade Cultural na pós-modernidade. 11ª ed. Rio de Janeiro, 2006. VELHO, G. Individualismo e Cultura: notas para uma Antropologia da Sociedade Contemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

Disciplina: Economia Política

2º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Bases históricas da passagem do feudalismo ao capitalismo e a necessidade/possibilidade

de surgimento da Economia Política. O Liberalismo, o Keynesianismo, o neoliberalismo e a

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 54

crítica marxista da economia política. . As categorias fundamentais da produção capitalista,

segundo a crítica marxiana. O trabalho como fonte criadora de valor. A exploração do

trabalho assalariado a as formas de extração da mais valia. Os projetos societários gestados

nos modos de organização das relações econômicos-políticas de produção e reprodução. As

mudanças contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões na economia

brasileira e internacional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O SURGIMENTO DA ECONOMIA POLITICA

1.1 Bases históricas da passagem do Feudalismo ao Capitalismo.

1.2 Conceitos fundamentais da economia política.

UNIDADE II: A CRÍTICA MARXISTA DA ECONOMIA POLÍTICA

2.1 O método crítico marxiano.

2.2 O processo histórico da acumulação primitiva.

2.3 A mercadoria e o valor de uso e valor de troca.

2.4 O fetichismo da mercadoria.

2.5 O trabalho como fonte criadora de valor.

2.6 A exploração do trabalho assalariado e sua transformação em mais-valia.

UNIDADE III: A CRISE DO SISTEMA DO CAPITAL

3.1 A solução Keinesiana e Neoliberal.

3.2 as mudanças contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões na

economia brasileira e internacional.

3.3 Contradições da produção capitalista e a redução tendencial do trabalho vivo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 7 ed. São Paulo: Copyright, 2000. DOBB, M. A evolução do capitalismo. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987. SWEEZY, P. A transição do feudalismo para o capitalismo. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

COMPLEMENTAR:

CHESNAIS, François. A Mundialização do Capital. Tradução de Silvana Finzi Foa. São

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 55

Paulo: Xamã, 1996.

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: LTC, 1986.

MAZZEO, Antônio Carlos. Burguesia e capitalismo no Brasil. 2 edição. Ática, 1995. KUMAR SEM, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Disciplina: Psicologia Social

2º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

A constituição da Psicologia como campo científico. As principais matrizes teóricas do

debate contemporâneo das relações individuo-sociedade. A fundamentação das questões

relativas ao desenvolvimento da personalidade e dos grupos sociais. A constituição da

subjetividade no processo de produção e reprodução da vida social. Raízes históricas e

epistemológicas da Psicologia Social. Conceitos básicos: pensamento e linguagem,

identidade social, ideologia e representação social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I – A CONSTITUIÇÃO DA PSICOLOGIA COMO CAMPO CIENTÍFICO

1.1 O conceito de Psicologia

1.2 Desenvolvimento histórico da Psicologia

a) As influências filosóficas na Psicologia

b) As influências fisiológicas na Psicologia

1.3 O surgimento da Psicologia Científica no Brasil no século XIX

UNIDADE II – AS PRINCIPAIS MATRIZES TEÓRICAS DO DEBATE CONTEMPORÂNEO

DAS RELAÇÕES INDIVIDUO-SOCIEDADE

2.1 Raízes históricas da Psicologia Social

2.2 Raízes epistemológicas da Psicologia Social

2.3 Psicologia Social moderna: um fenômeno caracteristicamente americano

2.4 As formas sociológica e psicológica da psicologia social

UNIDADE III – A FUNDAMENTAÇÃO DAS QUESTÕES RELATIVAS AO

DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE E DOS GRUPOS SOCIAIS

3.1 Conceito, formação, medida da personalidade

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 56

3.2 Fundamentos sociológicos do comportamento:

a) O comportamento social do indivíduo (Socialização; Percepção Social; e Atitudes)

b) O comportamento do grupo (Grupo, posição, status e papel; Liderança)

UNIDADE IV – CONCEITOS BÁSICOS

4.1 Pensamento e linguagem

4.2 Identidade social

4.3 Ideologia

4.4 Representações sociais

UNIDADE V – A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO PROCESSO DE PRODUÇÃO

E REPRODUÇÃO DA VIDA SOCIAL

5.1 O conceito de subjetividade

5.2 A história das relações entre a Psicologia e o mundo do trabalho

5.3 O vínculo entre formação do indivíduo e trabalho

5.4 A concepção de trabalho.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BRAGHIROLLI, E. M. et al. Temas de Psicologia Social. 9 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. LANE, S; T. M. Novas veredas da psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1995. STREY, M. N. et al. Psicologia Social Contemporânea: livro-texto. 8 ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

COMPLEMENTAR: BAREMBLITT, G. (org.). Grupos – Teoria e Técnica. 4 ed. Rio de Janeiro: Graal/Ibrapsi, 1986. SHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. 14. ed. São Paulo: Cultrix, 2001. LANE, S. O que é Psicologia Social. 12 ed. São Paulo: Brasiliense, 2002. RODRIGUES, S. Psicanálise dos Sintomas Sociais. São Paulo: Escuta 1988.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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Disciplina: Formação Sócio Histórica do Brasil

2º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

A herança colonial e a constituição do Estado Nacional. Emergência e Crise da República

Velha. Instauração e colapso do Estado Novo. Industrialização, urbanização e surgimento

de novos sujeitos políticos. Nacionalismo e desenvolvimentismo e a inserção dependente no

sistema capitalista mundial. A modernização conservadora no pós-64 e seu ocaso em fins da

década de 70. Transição democrática e neoliberalismo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O BRASIL COLONIA

1.1 A Colonização

1.2 O Sistema Agro Exportador

1.3 A Construção Social e Política do Brasil

UNIDADE II: O BRASIL DE 30 A 64.

2.1 A Revolução de 30 e o Estado Novo

2.2 A Industrialização e o Desenvolvimentismo Brasileiro

2.3 O Populismo

UNIDADE III: O GOLPE DE ESTADO DE 1964

3.1 Antecedentes Históricos ao Golpe de Estado de 1964.

3.2 A Ditadura militar

3.3 O Novo Modelo de Desenvolvimento

3.4 Os Governos Brasileiros de 64 a 84

3.5 O milagre econômico

UNIDADE IV: A RECONSTRUÇÃO DEMOCRÁTICA

4.1 O Processo de Abertura Democrática pós 84.

4.2 A Reestruturação Produtiva e o Novo Modelo Econômico.

4.3 A Ideologia Neoliberal no Modelo de Estado Brasileiro.

4.4 A cidadania após a redemocratização.

4.5 Consequências socioeconômicas do neoliberalismo. O Brasil no limiar do século XX.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

PRADO JUNIOR, C. Evolução politica do Brasil: colônia e império. 21ed. São Paulo:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 58

Brasiliense, 2001. ________________. História econômica do Brasil. 43 ed. São Paulo: Brasiliense, 2000. MAZZEO, Antônio C. Burguesia e Capitalismo no Brasil. São Paulo: Ática, 1995.

COMPLEMENTAR:

IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 15. ed. – São Paulo: Cortez/CELATS, 2003. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 2001.

NETTO, J. P. Ditadura e serviço social - uma análise do serviço social no Brasil após-64. São Paulo: Cortez, 2002. VELLOSO, João Paulo dos Reis; ALBUQUUERQUE, Roberto Cavalcante. Cinco décadas de questão social e os grandes desafios do crescimento sustentado. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.

Disciplina: Ciência Política

2º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

A constituição da Ciência Política como campo científico e a formação do Estado Moderno e

da Sociedade Civil. Teoria política clássica. Os clássicos da teoria política (Maquiavel,

Hobbes, Locke e Rousseau). A teoria política na tradição marxista (Marx, Engels, Lênin,

Trotsky e Gramsci). As contribuições da ciência política para análise do Estado Brasileiro. O

debate contemporâneo e a questão da democracia, cidadania, soberania, autocracia e

socialismo. A relação entre o público e o privado.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: CIÊNCIA POLÍTICA

1.1 Conceitos Fundamentais.

1.2 A ciência política e o Direito constitucional.

1.3 A Sociologia Política, uma nova ameaça à ciência política?

UNIDADE II: ESTADO, SOCIEDADE E RELAÇÕES DE PODER.

2.1 Sociedade

2.2 Estado. (Conceito e Origem) CONCEITOS BÁSICOS: ESTADO, GOVERNO,

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SOCIEDADE CIVIL.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 59

2.3 Poder.

2.4 Soberania

2.5 Democracia.

UNIDADE III: FORMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO MODERNO.

3.1 Origem do Estado Moderno.

3.2 Formas de Estado.

3.3 Formas de Governo.

3.4 Sistemas de Governo.

3.5 Estado, separação dos poderes.

UNIDADE IV: TEORIAS POLÍTICAS DOS ESTADOS NACIONAIS

4.1 Estado Liberal.

4.2 O Estado de Bem-Estar Social.

4.3 Estado Neoliberal.

4.4 Estado Socialdemocrata.

UNIDADE V: O CONTEXTO POLÍTICO, SOCIAL E ECONOMICO MUNDIAL E NACIONAL.

5.1 Os Regimes Políticos.

5.2 O Processo de Redemocratização no Século XX.

5.3 Reformas Estruturais e Conjunturais nos Estados Nacionais.

UNIDADE VI: OS PARTIDOS POLÍTICOS

a. Os sistemas de partidos.

b. Sistemas Eleitorais e Sufrágio Universal.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ALVES, M. H. M. Estado e Oposição no Brasil (1964-1984). São Paulo: Educ, 2005. BONAVIDES, P. Ciência Política. 10 ed. São Paulo: Malheiros, 2001. WEFFORT, F. C. Os clássicos da política: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu. 13 ed. São Paulo: Ática, 2002.

COMPLEMENTAR:

NETTO, J. P. Ditadura e serviço social - uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 16ª. ed. Cortez. São Paulo. 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 60

SANTOS, Boaventura. Pela mão de Alice. O social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 2008.

WEBER, Max. Ciência e política. 11ed. São Paulo: Cultrix, 2002.

TEIXEIRA, F. Brasil História e Sociedade. São Paulo: Ática, 2006.

3º PERÍODO

Disciplina: Estatística aplicada ao Serviço Social

3º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Conceito básico da Estatística. Aplicação e análise de pesquisas e estudos no campo social

- amostragem, distribuição de frequências, representação gráfica, medidas de posição de

variabilidade de curtose e de assimetria. Noções de Probabilidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: BASES FUNDAMENTAIS DA ESTATÍSTICA

1.1 Introdução

1.2 Definição de população e amostra

1.3 Exemplos da aplicação da estatística

1.4 Estatística e as pesquisas psicológicas

1.5 Variável

1.6 Introdução à utilização do pacote BioEstat 5.0

1.7 funcionalidade do BioEstat 5.0

UNIDADE II: MEDIDAS DE POSIÇÃO/SEPARATRIZES

2.1 Média aritmética

2.2 Média ponderada

2.3 Mediana

2.4 Moda

2.5 Separatrizes: quartil, decil, percentil.

UNIDADE III: DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA

3.1 Tabela primitiva (rol)

3.2 Elementos de uma distribuição de frequência.

3.3 Representação gráfica de uma distribuição de frequência.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 61

UNIDADE IV: SERIES E GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

4.1 Tabelas

4.2 Diagramas: linhas, colunas e setores.

4.3 Gráfico polar, cartograma e pictograma

UNIDADE V: MEDIDAS DE DISPERSÃO

5.1 Amplitude total

5.2 Desvio médio

5.3 Variância

5.4 Desvio padrão

5.5 Coeficiente de variação

UNIDADE VI: MEDIDAS DE ASSIMETRIA, CURTOSE, CORRELAÇÃO E REGRESSÃO.

6.1 Coeficiente de assimetria.

6.2 Coeficiente de curtose.

6.3 Análise de correlação e regressão.

UNIDADE VII: Análise de variância.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

MORETTIN, P. A; BUSSAB, W. O. Estatística Básica. São Paulo, Editora saraiva 2002. TOLEDO, G. L., OVALLE, I. J. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 2002. TRIOLLA, M. Introdução à estatística. 7 ed. Rio de Janeiro. 1997.

COMPLEMENTAR:

FARIAS, A. A.; SOARES, J. F.; CÉSAR, C. C. Introdução á Estatística. 2. ed., Rio de Janeiro: LTC, 2003 LEVIN, J; FOX, J. A. Estatística para Ciências Humanas. 9. ed., São Paulo : Prentice Hall, 2004. SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1993. VIEIRA, S. Estatística para Qualidade. Rio de Janeiro: Campos, 1999.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 62

Disciplina: Questão Social e Serviço Social

3º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

O significado e interpretações da questão social. As particularidades da questão social no

Brasil Processos de reprodução da questão social na sociedade capitalista, numa

perspectiva de aproximação ao objeto do trabalho profissional. O enfrentamento da

questão social pelo Estado. A questão social e o Serviço Social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

1.1 Concepção, emergência, desenvolvimento e transformação do Modo de Produção

Capitalista.

1.2 Reestruturação produtiva, neoliberalismo e globalização.

1.3 Elementos para compreender a concepção e a gênese da “questão social”

UNIDADE II: GENESE E DESENVOLVIMENTO DA QUESTÃO SOCIAL

2.1 As particularidades da questão social no Brasil.

2.2 O acirramento da questão social pós década de 70 aos dias atuais.

2.3 Pobreza e exclusão social e as múltiplas expressões da questão social.

III UNIDADE: ESTADO E QUESTÃO SOCIAL

3.1 As políticas sociais como respostas do Estado ao enfrentamento à questão social.

3.2 As lutas sociais nas Expressões da questão social.

IV UNIDADE: QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL

4.1 A questão social como matéria prima do exercício profissional.

4.2 O trabalho do assistente social frente às mudanças do padrão de acumulação e

regulação social.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA: CASTRO. M. M. História do Serviço Social na América Latina. Cortez. São Paulo. 2000. IAMAMOTO, M. V. Renovação e conservadorismo no serviço social - ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 2004. ______________. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 2001.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 63

COMPLEMENTAR:

IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche - capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2008. NETTO, J. P. Ditadura e serviço social - uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 16ª. ed. Cortez. São Paulo. 2002.

__________. Estado e “questão social” no capitalismo dos monopólios. In: Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez, 2001. SERRA, R. M. S. Crise de materialidade no Serviço Social - repercussões no mercado profissional. 3ª ed., Cortez. São Paulo. 2000.

Disciplina: Acumulação Capitalista e Desigualdades Sociais

3º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

O processo de acumulação capitalista e a origem da questão social. A inserção do Brasil na

divisão internacional do trabalho e a constituição das classes sociais, do Estado e das

particularidades regionais. Desenvolvimento desigual e a reprodução da pobreza e da

exclusão social nos contextos urbano e rural. Mundialização do capital, reestruturação

produtiva, acumulação flexível.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: PRODUÇÃO DE MERCADORIA E O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA.

1.1 Mercadoria e produção mercantil.

1.2 O modo de produção capitalista e a exploração do trabalho.

1.3 Acumulação capitalista e origem da questão social.

UNIDADE II: AS CLASSES SOCIAIS E O ESTADO.

2.1 A constituição das classes sociais.

2.2 A luta de classes.

2.3 O Estado e a sociedade civil.

2.4 A inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho e as classes sociais.

UNIDADE III: GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E EXCLUSÃO SOCIAL.

3.1 Sociedade capitalista e globalização.

3.2 O Brasil e a globalização.

3.3 A exclusão social.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 64

3.4 Exclusão e pobreza.

UNIDADE IV: REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DO CAPITAL E AS TRANSFORMAÇÕES

NO MUNDO DO TRABALHO.

4.1 Crise estrutural do capital.

4.2 Metamorfoses no mundo do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Copyright, 2010. CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. DOBB, M. A evolução do capitalismo. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

COMPLEMENTAR:

HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. 21ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. MAZZEO, A. C. Burguesia e capitalismo no Brasil. 2 ed. Ática, 1995. PRADO JUNIOR, C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1974. TAVARES, M. C. Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 6 ed. Petropolis-RJ: Vozes, 1998.

Disciplina: Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I

3º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

A influência Europeia, a Doutrina Social da Igreja. Positivismo e as propostas e práticas do

Serviço Social no período e seus fundamentos teórico-metodológicos: Serviço Social de caso,

grupo e comunidade. Origem, funcionalidade e desenvolvimento do Serviço Social no Brasil na

conjuntura dos anos 30 a 50.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O MODELO CARITATIVO, RELIGIOSO E FILANTRÓPICO.

1.1.Tomás de Aquino e a Prática da Caridade.

1.2.Luís Vives e o “Socorro dos Pobres”.

1.3.A Institucionalização das Santas Casas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 65

UNIDADE II: O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO

SECULO XIX E XX.

2.1.Na Europa:

2.1.1.A doutrina social da Igreja Católica e as Encíclicas Papais.

2.1.2.O pensamento de OctáviaHilI.

2.2. Nos Estados Unidos:

2.2.1.O pragmatismo em John Dewey.

2.2.2.A produção de Mary Richmond.

2.3. Sujeitos e Organizações na Constituição do Serviço Social como profissão

UNIDADE III: ASPECTOS DA HISTORIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL.

3.1. Questão Social na Primeira República.

3.2. Relações Igreja-Estado.

3.3. Primeiras escolas de Serviço Social.

3.4. Elementos do discurso do Serviço Social.

3.5. Humanismo cristão e vocação.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

CARVALHO, R. IAMAMOTO, M. V. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 14ed. São Paulo: Cortez, 2001. MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2001. NETTO, J. P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

COMPLEMENTAR:

ABREU, M. M. Serviço social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. CASTRO, M. M. História do Serviço Social na América Latina. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006. HAMILTON, G. Teoria e prática do serviço social de casos. 6 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1987. SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Serviço Social e o Popular: resgate teorico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 66

Disciplina: Política Social I

3º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

As concepções da política social em diferentes perspectivas teóricas. Aborda a evolução e

formulação das políticas sociais no Brasil. Analisa o papel do Estado e as novas formas de

regulação social. Discute a questão social e o desenvolvimento do Sistema Brasileiro de

Proteção Social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: AS CONCEPÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS DO PENSAMENTO

SOCIAL E A ANÁLISE DA POLÍTICA SOCIAL.

1.1 A perspectiva Funcionalista;

1.2 O Idealismo;

1.3 A tradição Marxista.

UNIDADE II: ORIGEM E CONCEITUAÇÃO DA POLÍTICA SOCIAL

2.1 Origem da Política Social e sua relação com a questão social;

2.2 A questão Social no contexto da globalização.

UNIDADE III: POLÍTICA SOCIAL E ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL

3.1 O conceito de Welfare State ou Estado de Bem-Estar Social;

3.2 Os fundamentos do Welfare State.

UNIDADE IV: A POLÍTICA SOCIAL NP BRASIL: NATUREZA E DESENVOLVIMENTO

4.1 Questão Social e Estado: a construção da Política Social no Brasil;

4.2 O Sistema Social Brasileiro de Proteção Social;

4.3 Brasil: da ditadura à democratização e seus impactos nas políticas sociais;

4.4 As Políticas Sociais e a Constituição Federal de 88;

4.5 Brasil nos anos 90: contrarreforma e a perda de direitos;

4.6 Cenário atual da Política Social no Brasil e no Amapá.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BEHRING, E. R. Política Social no Capitalismo Tardio. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002. FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva: espaços,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 67

programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003. RAICHELIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social - caminhos de construção democrática. São Paulo: Cortez, 2000.

COMPLEMENTAR

CARNOY, M. Estado e Teoria Política. 7 ed. Campina: Papirus, 2001. ____________. (Org.) Política Social, Família e Juventude: uma questão de direito. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006. CASTEL, R. A metamorfose da questão social: uma crônica do salário. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. SPOSATI, A. O. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

4º PERÍODO

Disciplina: Ética Profissional em Serviço Social

4º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

Os fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seus

rebatimentos na ética profissional. O processo de construção de um ethos profissional o

significado de seus valores e as implicações ético-políticas de seu trabalho. O debate teórico-

filosófico sobre as questões éticas da atualidade. Os Códigos de Ética profissional na história

do Serviço Social brasileiro. O Projeto Ético-Político do Serviço Social. A Lei nº 8.662 de

1993 de Regulamentação da profissão.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: ASPECTOS FILOSÓFICOS DA ÉTICA

1.1 Conhecer as diversas correntes filosóficas e questão ética;

1.2 Ética e moral, conceitos e diferenças;

1.3 Deontologia e bioética.

UNIDADE II: ABORDAGEM CONCEITUAL.

2.1 conceitos e terminologias do código de ética profissional;

2.2 Órgãos representativos e de fiscalização do dever e dos direitos profissionais do

assistente social

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 68

Disciplina: Direito Social

4º Semestre

Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

A construção das instituições de direito no Brasil, bem como das formas de estruturação dos

direitos e garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado, dos poderes e da

ordem social. A Constituição Federal e suas interfaces com o Serviço Social. A legislação

social: CLT, LOAS, ECA, SUS, etc. O direito internacional e suas implicações nas relações

políticas de trabalho e de seguridade social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: DEMOCRACIA, CIDADANIA E AS CONCEPÇÕES DE DIREITO NA

UNIDADE III: ÉTICA E PRÁTICA INSTITUCIONAL

3.1 Código de ética profissional;

3.2 Ética na instituição de serviço social;

3.2 Ética e fazer profissional interdisciplinar;

3.3 O Projeto Ético-Político do Serviço Social

UNIDADE IV: LEI DE REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO

4.1 Lei nº 8.662 de 7 de junho de 1993e a alteração trazida pela Lei nº 12.317, de 26 de

agosto de 2010.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA: BRASIL. Código de ética do Assistente Social. Lei 8.662/93 de 1997, CFESS. BARROCO, M. L. S. Ética: fundamentos sócio-históricos. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2008 – (biblioteca básica do Serviço Social). BONETTI, D. A. Serviço social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2005.

COMPLEMENTAR: BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

GALLO, S. Ética e cidadania. Campinas: Papirus, 2004. NALINI, J. R. Ética geral e profissional. São Paulo: Tribunais, 2004. VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1994.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 69

MODERNIDADE

1.1 Os direitos na perspectiva de Marx e Engels: emancipação política e emancipação

humana

1.2 A ideia tripartite do direito: civis políticos e sociais

1.3 Declaração Universal dos Direitos humanos

UNIDADE II: DIREITOS SOCIAIS E LEGISLAÇÕES SOCIAIS NO BRASIL

2.1 A Constituição Federal, a organização do Estado e os Direitos Fundamentais

2.2 Garantia do acesso universal aos direitos

2.3 Ampliação dos direitos e Serviço Social

2.3 Legislações sociais no Brasil: CLT, LOAS, ECA, SUS, SUAS, etc.

UNIDADE III: ESTADO NEOLIBERAL E DIREITOS SOCIAIS

3.1 A ofensiva contra os direitos sociais constitucionalizados

3.2 O impacto na Política de Seguridade Social

3.3 As reformas trabalhistas e a perda de direitos

3.4 O direito internacional e suas implicações nas relações políticas de trabalho e de

seguridade social.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

DEMO, P. Política social, educação e cidadania. Campinas-SP: Papirus, 2010.

HADDAD, E. G. M. O direito à velhice: os aposentados e a previdência social, questões da nossa época. São Paulo: Cortez, 2001. RAICHELIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social - caminhos de construção democrática. São Paulo: Cortez, 2000.

COMPLEMENTAR:

AMORIM, Ricardo; POCHMANM, Marcio. Atlas de exclusão social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2004. BRASIL, Senado Federal. (Senador João Capiberibe). Estatuto da criança e do adolescente e normas correlatas: dispositivos constitucionais pertinentes. Brasília: Senado Federal, 2017.

EISENBERG, J. A democracia depois do liberalismo - ensaios sobre ética, direito e política. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.

MAENO, Maria; CARMO, José Carlos de. Saúde do trabalhador no SUS: aprender com o passado, trabalhar o presente, construir o futuro. São Paulo: Hucitec, 2005.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 70

Disciplina: Política Social II

4º Semestre

Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

As perspectivas da política social como proteção e regulação social. Formulação e gestão

das políticas sociais. O papel dos sujeitos políticos na formulação das Políticas Sociais

Públicas e Privadas. As políticas setoriais e a legislação social. A análise comparada de

políticas sociais. O papel das políticas sociais na constituição da esfera pública e o

significado do debate público e privado. As novas formas de regulação social e as

transformações no mundo do trabalho.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O DEBATE CONTEMPORANEO DAS POLITICAS SOCIAIS

1.1 Abordagens teóricas da Política Social e cidadania

1.2 Desenvolvimento das políticas sociais no Brasil

1.3 O movimento de democratização das políticas sociais

UNIDADE II: ALTARAÇÕES NA REGULAÇÃO DO ESTADO A PARTIR DOS ANOS 90

2.1 A Reforma do Estado e a nova relação Estado/Sociedade/Mercado

2.2 As novas formas de regulação social e as transformações no mundo do trabalho

2.3 A agenda política brasileira, os mínimos sociais e proteção social

2.4 Os programas de transferência de renda

UNIDADE III: PROJETO NEOLIBERAL E POLÍTICA SOCIAL

3.1 Ajuste neoliberal, democracia e pobreza

3.2 O impacto do Ajuste sobre a desigualdade social e pobreza

3.1 Questão social e reestruturação das políticas sociais

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BEHRING, E. R. Política Social no Capitalismo Tardio. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002. _____________. Desigualdade e questão social. 2 ed. São Paulo: Educ, 2004. RAICHELIS, R. Esfera pública e conselhos de assistência social - caminhos de construção democrática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

COMPLEMENTAR:

COUTO, B. R. Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira (O): Uma

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 71

equação possível? 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006. DEMO, P. Política social, educação e cidadania. São Paulo: Papirus, 2010. SCHONS, S. M. Assistência Social entre a ordem e a desordem. São Paulo: Cortez: 1999. PONTES, R. N. Mediação e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2002.

Disciplina: Seguridade Social

4º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

Perspectiva Histórica da Seguridade Social no Brasil de sua gênese a contemporaneidade;

Política de Assistência Social, Saúde e Previdência Social. Análise da atuação do Serviço

Social frente às políticas de Seguridade Social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: PARTICULARIDADE HISTÓRICA DA SEGURIDADE SOCIAL

1.1 Seguridade Social: Fundamentos, conceitos e evolução da proteção social no Brasil

1.2 A trajetória histórica das políticas de saúde, assistência e de previdência social nas

sociedades capitalistas.

1.3 Seguridade Social, participação, controle democrático e descentralização política e

administrativa.

1.4 A atual crise da proteção social brasileira, do domínio do mercado e do ressurgimento

das ações voluntárias.

1.5 Contra reforma do Estado e a política de Seguridade Social

UNIDADE II: SEGURIDADE SOCIAL E SAÚDE

2.1 A Reforma Sanitária e construção do SUS – Sistema Único de Saúde

2.2 A Saúde como direito universal

2.3 As políticas de saúde no âmbito da Seguridade Social: interfaces com a Previdência e

Assistência Social

2.4 O financiamento do SUS

2.5 O atual processo de privatização da política de Saúde

2.6 A contribuição do Serviço Social na produção e no redimensionamento do conhecimento

teórico-prático das políticas de saúde.

UNIDADE III: SEGURIDADE E PREVIDENCIA SOCIAL

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 72

3.1 Política de Previdência: gênese e determinantes.

3.2 Organização e funcionamento da Previdência Social.

3.3 Gestão, Financiamento, Controle e benefícios.

3.4 Sistema previdenciário brasileiro público e privado.

3.5 Reforma da previdência no Brasil e o rebatimento na classe trabalhadora.

3.6 O processo de trabalho do serviço social na política de previdência

UNIDADE IV: SEGURIDADE E ASSISTENCIA SOCIAL

4.1 Assistência Social: contradições, perspectivas e desafios.

4.2 A política de Assistência Social brasileira.

4.3 A lei Orgânica da Assistência Social-LOAS.

4.4 O Sistema descentralizado e participativo: Conselhos, Planos, Fundos e Conferencias

de Assistência Social.

4.5 O sistema Único de Assistência Social – SUAS.

4.6 A Norma Operacional Básica do SUAS – NOB – SUAS.

4.7 Serviço Social e Assistência Social.

4.8 O exercício profissional no atual contexto da Política de Assistência Social

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BARROCO, M. L. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003. COUTO, B. R. Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira (O): Uma equação possível? 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006. SCHONS, S. M. Assistência Social entre a ordem e a desordem. São Paulo: Cortez: 1999.

COMPLEMENTAR:

ALAYON, N. Assistência e assistencialismo: controle dos pobres ou erradicação da pobreza? 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995. LIMA, N. T. Saúde e democracia: história e perspectiva do SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008. RAICHELIS, R. Esfera pública e conselhos de assistência social: caminhos de construção democrática. São Paulo: Cortez, 2000. SILVA. A. A. A Gestão da Seguridade Social Brasileira: entre a política pública e o mercado. São Paulo, Cortez, 2004.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 73

Disciplina: Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II

4º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

O Serviço Social e a conjuntura brasileira e na América Latina nos anos 60-70. O processo

de renovação e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina e no

Brasil. O papel do Desenvolvimento de Comunidade. A contestação à modernização: a

crítica ao conservadorismo e ao reformismo nos anos 60. Araxá e Teresópolis. A ditadura

implantada em 1964 e a laicização do Serviço Social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O SERVIÇO SOCIAL E A CONJUNTURA BRASILEIRA NA DÉCADA DE

1960-70

1.1 O Regime Militar de 1964;

1.2 O Documento de Araxá

1.3 O Documento de Teresópolis

1.4 O documento de Sumaré

1.5 O desenvolvimento de Comunidade

UNIDADE II: EMERGÊNCIA DE UMA NOVA PRATICA PROFISSIONAL NO CONTEXTO

DE EFERVESCÊNCIA DO POPULISMO.

2.1 A crítica ao conservadorismo e ao reformismo nos anos 60.

2.2 A atualização da herança conservadora

2.3 O Serviço Social no contexto da ditadura militar

UNIDADE III: SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL: O PROJETO PROFISSIONAL DE

RUPTURA

3.1. O processo de renovação e o Movimento de Reconceituação no Serviço Social

3.2A tentativa de ruptura com o conservadorismo profissional

3.3 A importância do Movimento de Reconceituação para o Serviço Social brasileiro

3.4 A Fenomenologia e a reatualização do conservadorismo

3.4 O Método BH e a vertente marxista

3.5 O Congresso da Virada

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

IAMAMOTO, M. V. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 74

interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 2001. NETTO, J. P. Ditadura e serviço social - uma análise do serviço social no Brasil após-64. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA E SILVA, M. O. O Serviço Social e o Popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

COMPLEMENTAR:

ABREU, M. M. Serviço social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. MARTINELLI, M. L. Serviço social - identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 2001. NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez, 2001. SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento de Comunidade e participação. São Paulo: Cortez, 1999.

5º PERÍODO

Disciplina: Instrumental técnico-operativo do Serviço Social

5º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Análise dos conteúdos teóricos referentes à instrumentalidade do Serviço Social em seu

cotidiano profissional. Discussão do conjunto dos instrumentais técnico-operativos utilizados

pelo assistente social em sua intervenção profissional junto aos seus usuários.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: POSSIBILIDADES E LIMITES DA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL.

1.1 Serviço Social e questão social.

1.2 A dimensão interventiva e investigativa da profissão.

1.3 Forças, mediações e estratégias em Serviço Social.

1.4 Instrumentalidade: categoria no processo de trabalho do assistente social.

1.4.1 Instrumentalidade no Serviço Social.

1.4.2 Dimensões de Serviço Social.

1.4.3 Diferença entre Instrumentalidade, Instrumental e Instrumentos.

UNIDADE II: Avaliação e linguagem: Instrumentais técnico-operativos

2.1 O cotidiano de trabalho no espaço institucional.

2.2 Palavras, linguagem e os meandros da comunicação.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 75

2.3 A forma textual dos relatórios, laudos e pareceres.

UNIDADE III: O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL E OS PROCESSOS

OPERATIVOS INSTRUMENTAIS.

3.1 Gestão e elaboração de projetos sociais.

3.2 A aplicação dos instrumentais e sua articulação com o projeto ético-político profissional.

3.3 Instrumentais técnico-operativos necessários a atuação profissional.

3.3.1 Abordagem;

3.3.2 Observação;

3.3.3 Entrevista;

3.3.4 Relacionamento;

3.3.5 Reunião;

3.3.6 Documentação;

3.3.7 Visita Domiciliar;

3.3.8 Relatório;

3.3.9 Estudo de Caso

3.3.10 Estudo Social;

3.3.11 Perícia Social;

3.3.12 Laudo;

3.3.13 Parecer Social.

3.3.14 Visita Institucional;

3.3.15 Dinâmica de Grupo;

3.3.16 Diário de Campo;

3.3.17 Livro de Registro.

UNIDADE IV: ASPECTOS LEGAIS

4.1 - RESOLUÇÃO CFESS Nº 557/2009: Dispõem sobre a emissão de pareceres, laudos,

opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e outros profissionais.

4.2 - Código de Ética: Das relações com outros profissionais.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

CFESS (org.). Estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e na previdência social. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 76

GUERRA, Y. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2002. PONTES, R. N. Mediação e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2002.

COMPLEMENTAR:

BRASIL. Código de ética do Assistente Social. Lei 8.662/93 de 1997, CFESS. FALEIROS, V. P. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez, 2001. HAMILTON, G. Teoria e prática do serviço social de casos. Rio de Janeiro: Agir, 1987.

NETTO, J. P. "Ditadura e Serviço Social: Uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64”. São Paulo. Cortez, 1991.

Disciplina: Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III

5º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

As construções teórico-metodológicas que emergiram pós-movimento de reconceituação do

Serviço Social (décadas de 80 a 90). O resgate teórico metodológico do Movimento de

Intenção de Ruptura. O Serviço Social e a tradição marxista. A organização política dos

assistentes sociais brasileiros nos anos 80: ABESS/CEDEPSS, CFAS/CRAS (CFESS/CRESS),

ANAS. Pluralismo e luta pela hegemonia na formação e na prática profissional: revisão

curricular e o código de ética na década de 80. A perspectiva hegemônica da profissão

fundada no marxismo e o “projeto ético-político”. A organização política e a formação dos

assistentes sociais nos anos 90.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO, AS POLITICAS SOCIAIS E O

SERVIÇO SOCIAL

1.1 Conjuntura dos anos 80-90

1.2 As novas formas de expressão da questão social

1.3 As novas configurações do Estado capitalista

UNIDADE II: O RESGATE TEÓRICO METODOLÓGICO DO MOVIMENTO DE INTENSÃO DE

RUPTURA

2.1Os desdobramentos da Reconceituação

2.2 O aprofundamento da corrente marxista

2.3 Serviço Social e a tradição marxista

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 77

UNIDADE III: ORGANIZAÇÃO POLITICA DOS ASSISTENTES SOCIAIS NOS ANOS 80

3.1 Pluralismo e luta pela hegemonia na formação e na prática profissional

3.2 Revisão Curricular

3.3 O Código de Ética

UNIDADE IV: A PERSPECTIVA HEGEMONICA DO SERVIÇO SOCIAL FUNDADA NO

MARXISMO E O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO

4.1 Confronto com o neoliberalismo

4.2 Constituição do projeto ético-político profissional

4.3 Organização política e formação dos assistentes sociais nos anos 90.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ANTUNES, R. Adeus ao trabalhador? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 7 ed. São Paulo: Copyright, 2000. CARVALHO, R. IAMAMOTO, M. V. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2011. SILVA, M. O. O Serviço Social e a popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

COMPLEMENTAR:

ABREU, M. M. Serviço social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2004. NETO. J. P. Ditadura e Serviço Social. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2002. SERRA, R. M. S. Crise de materialidade no Serviço Social - repercussões no mercado profissional. 3 ed. São Paulo: Cortez. 2000.

Disciplina: Pesquisa em Serviço Social I

5º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

Natureza, método e processo de construção de conhecimento: o debate teórico-metodológico.

A elaboração e análise de indicadores socioeconômicos. Embasamento epistemológico e

metodológico acerca dos diversos tipos de pesquisa, analisando diferentes estratégias e

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 78

técnicas qualitativas e quantitativas de coleta e interpretação de dados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: PESQUISA SOCIAL: CRIATIVIDADE, CIENTIFICIDADE E MÉTODO

1.1 Pesquisa e cientificidade.

1.2 O desafio da pesquisa social.

1.3 O “mito do método”: refletindo sobre os caminhos para construção da ciência.

UNIDADE II: A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E O SERVIÇO SOCIAL.

2.1 Principais orientações teórico-filosóficas presentes na pesquisa social: positivismo,

fenomenologia e materialismo histórico e dialético e suas expressões no Serviço Social.

UNIDADE III: O PROJETO DE PESQUISA E O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO SABER.

3.2 A estrutura e característica de um projeto de investigação

3.3 A definição de um projeto de investigação

3.4 Levantamento bibliográfico e revisão da literatura: construindo o diário entre a teoria e a

empiria.

3.5 Métodos e Técnicas de pesquisa, abordagem quantitativa e qualitativa de pesquisa,

pesquisa participante, pesquisa-ação, métodos e coletas de dados, análise de dados.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA: CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2005. RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: métodos e técnicas, 3º ed., São Paulo: Atlas, 2003. SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: Utopia e Realidade. São Paulo: Cortez, 2001.

COMPLEMENTAR: MAZZOTI, A. J. A. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 2002. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 31 ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2003. SEVERINO, Antônio Joaquim. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1987.

SILVEIRA, Aidil Jesus. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 79

Disciplina: Gestão e Planejamento Social

5º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

As teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização do trabalho e nas políticas

sociais. Planejamento e gestão de serviços nas diversas áreas sociais. Elaboração,

coordenação e execução de programas e projetos na área de Serviço Social. Funções de

Administração e Planejamento em órgãos da Administração pública, empresas e

organizações da sociedade civil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: AS TEORIAS ORGANIZACIONAIS E OS MODELOS GERENCIAIS NA

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E NAS POLITICAS SOCIAIS

1.1 Administração e organização: conceitos e contextualização;

1.2 Paradigmas da Administração;

1.3 Modelos de organização no contexto da dinâmica social.

UNIDADE II: PLANEJAMENTO E GESTÃO DOS SERVIÇOS NA ÁREA SOCIAL

2.1 Fundamentos do planejamento social.

2.2 O planejamento no processo de trabalho dos assistentes sociais e seus instrumentos:

projetos, planos e programas.

2.3 Planejamento estratégico.

2.4 Novas modalidades de organização do trabalho de gestão, controle social e

financiamento.

2.5 A responsabilidade social.

UNIDADE III: ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM ORGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA, EMPRESASE E ORGANIZAÇÕES DA SOCIAEDADE CIVIL

3.1 O processo de trabalho do assistente social na gestão das organizações públicas e

privadas.

3.2 Funções técnicas do assistente social enquanto administrador de serviços: coordenação,

direção, assessoria, supervisão e avaliação de projetos e programas sociais.

3.3 Os desafios do trabalho em equipe Inter profissionais.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ABREU, M. M. Serviço social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 80

profissional. São Paulo: Cortez, 2002. RAICHELIS, R. Esfera pública e conselhos de assistência social - caminhos de construção

democrática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

NETO, J. P. Estado e a questão social no capitalismo dos monopólios. In: Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

COMPLEMENTAR:

FREIRE, L. M. B. O serviço social na reestruturação produtiva. São Paulo: Cortez, 2003. GENRO, T. & SOUZA, U. Orçamento Participativo: A Experiência de Porto Alegre. 4 ed.

São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001. (Coleção Ponto de Partida)

IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

JANNUZZI, P. M. Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e

Aplicações. 3 ed. São Paulo: Alínea, 2004.

6º PERÍODO

Disciplina: Pesquisa em Serviço Social II

6º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

A elaboração e análise de indicadores socioeconômicos. Instrumentalização para construção

do projeto de pesquisa e a compreensão da investigação como dimensão constitutiva do

trabalho do assistente social e como subsídio para a produção do conhecimento sobre

processos sociais e reconstrução do objeto da ação profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O PROJETO DE PESQUISA.

1.1 Elaboração do projeto de Pesquisa.

1.2 A escolha do tema, justificativa e problematização.

UNIDADE II: LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E REVISÃO DA LITERATURA.

2.1 Construindo o diário entre a teoria e a empiria.

UNIDADE III: MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA, ABORDAGEM QUANTITATIVA E

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 81

QUALITATIVA DE PESQUISA, PESQUISA PARTICIPANTE, PESQUISA-AÇÃO, MÉTODOS

E COLETAS DE DADOS, ANÁLISE DE DADOS.

3.1 Pesquisa de Campo.

3.2 Análise e sistematização dos dados.

3.3 Elaboração dos resultados.

3.4 Elaboração do relatório de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed., São Paulo: Atlas, 1991. MINAYO, M. C (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 22 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: Utopia e Realidade. São Paulo: Cortez, 1995.

COMPLEMENTAR:

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2005. SELLTIZ, W. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. 2 ed. São Paulo: Epu, 2005. MAZZOTI, A. J. A. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 2002. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 31 ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2003.

Disciplina: Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV

6º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

O Serviço Social na contemporaneidade. O debate sobre a questão social brasileira e suas

interfaces com a globalização da economia O Serviço Social e suas diferentes respostas às

diferentes manifestações da questão social. Principais correntes teóricas em debate: a pós-

modernidade e o marxismo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O SERVIÇO SOCIAL NA CENA CONTEMPORÂNEA.

1.1 Questão social e suas diversas manifestações

1.2 O perfil do profissional de Serviço Social

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 82

1.3 A defesa intransigente dos direitos humanos

UNIDADE II: A CRISE DA SOCIEDADE DO TRABALHO.

2.1 A centralidade do trabalho na sociedade atual.

2.2 Restruturação produtiva, precarização do trabalho e desemprego.

UNIDADE III: POLITICA SOCIAL E POBREZA.

3.1 Politica Social e pobreza no Brasil

3.2 Crise financeira como manifestação da crise estrutural do capital

3.3 Os programas de transferência de renda como estratégia de enfrentamento a pobreza

UNIDADE IV: POLITICA SOCIAL E QUESTÃO SOCIAL.

4.1 Questão social e serviço social.

4.2 O impacto das transformações societárias no Serviço Social como profissão.

4.3 As diferentes respostas as manifestações da questão social.

4.4 Principais correntes teóricas em debate.

4.4.1 A pós-modernidade.

4.4.2 A atualização do marxismo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre a metamorfose e a centralidade do mundo do trabalho. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2000. BREU, M. M. Serviço social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. GUERRA, Y. A instrumentalidade do Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

COMPLEMENTAR:

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2008. PONTES, R. Mediação e Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002. SERRA, R. M. S. Crise de materialidade no Serviço Social - repercussões no mercado profissional. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2000. SILVA, M. O. O Serviço Social e a popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 83

Disciplina: Processos de Trabalho e Serviço Social.

6º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

O trabalho como elemento fundante do ser social. Especificidade do trabalho na sociedade

burguesa e a inserção do Serviço Social como especialização do trabalho coletivo. O trabalho

profissional em face as mudanças no padrão de acumulação capitalista e regulação social. Os

elementos constitutivos do processo de trabalho do assistente social. A análise dos fenômenos

e das políticas sociais, o estudo da dinâmica institucional. O projeto de intervenção

profissional. As demandas postas ao Serviço Social nos espaços ocupacionais da profissão e

as respostas profissionais a essas demandas. O assistente social como trabalhador e o

produto do seu trabalho. Supervisão do processo de trabalho e o estágio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I – A CENTRALIDADE DO TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

1.1 As contradições da relação capital x trabalho

1.2 A divisão social do trabalho

1.3 Processo de trabalho, produção e reprodução das relações sociais

1.4 O desenvolvimento das forças produtivas

UNIDADE II – TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL

2.1 As mudanças no padrão de acumulação capitalista e o Serviço Social

2.2 Estado, relações sociais na contemporaneidade e as implicações para o Serviço Social

2.3 O debate sobre trabalho produtivo, improdutivo e o trabalho imaterial

2.4 As metamorfoses do trabalho no século XX e os impactos no trabalho profissional

UNIDADE III – PROCESSO DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL

3.1 A inserção do Serviço Social na divisão sócio-técnica do trabalho

3.2 O processo de trabalho do assistente social e seus elementos constitutivos

3.3 As contradições institucionais e a inserção do assistente social

3.4 Espaços sócio-ocupacionais, relações de trabalho e o Serviço Social.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001. IAMAMOTO, M. V. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2004.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 84

_______________. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. Esboço de uma interpretação teórico-metodológica. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

COMPLEMENTAR:

ABREU, M. M. Serviço Social e a organização da cultura: Perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. FREIRE, L. M. B. O serviço Social na reestruturação produtiva. São Paulo: Cortez, 2003. IASCHONS, S. M. Assistência social entre a ordem e a desordem. São Paulo: Cortez, 1999. PONTES, R. Mediação e serviço social. Um estudo preliminar sobre a categoria teórica e sua apropriação pelo Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Disciplina: Estágio Supervisionado I

6º Semestre Carga Horária: 170 Teórica: 40 Prática: 130

EMENTA

Os espaços sócios ocupacionais de realização de estágio. Aproximação com a realidade

prática, de forma a contemplar permanentemente o exercício de articulação com o conteúdo

de outras disciplinas curriculares do curso O conhecimento da realidade organizacional de

maneira a identificar as demandas dos usuários, bem como as possibilidades profissionais

Caracterização dos campos de estágio em Serviço Social no Estado do Amapá.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

1.1 Conceituação de estágio e o processo de ensino-aprendizagem.

1.2 Encaminhamentos e esclarecimento para inserção no campo de estágio.

1.3 Introdução à prática profissional e problematização do contexto sócio institucional.

1.4 Conhecendo o local de realização do estágio.

UNIDADE II: ESTÁGIO E SUPERVISÃO

2.1 O estágio e o projeto ético-político do Serviço Social

2.2 Oficina de elaboração de Plano de Estágio

2.3 Interdisciplinaridade, estágio e formação profissional. Relatos e reflexões sobre estágio e

supervisão.

UNIDADE III: O ESPAÇO SOCIO-OCUPACIONAL

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 85

3.1 Apreensão e exercício do trabalho do assistente social nas dimensões teórico-

metodológica, ético-política e técnico-operativa.

3.2 O diário de campo

3.3 Estudo das expressões da questão social junto ao processo de trabalho do assistente

social.

3.4 Elaboração de Relatório Técnico-Científico do Estágio.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BURIOLLA, M. A. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. São Paulo: Cortez, 2003. FALEIROS, V. P. Estratégias em Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2001. PONTES, R. Mediação e Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

COMPLEMENTAR:

BARROCO, M. L. S. Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003. BAPTISTA. M. V. A investigação em Serviço Social. São Paulo: Veras, 2006. BRASIL. Código de ética do Assistente Social. Lei 8.662/93 de 1997, CFESS. IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

7º PERÍODO

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I

7º Semestre Carga Horária: 40 Teórica: 40 Prática: ...

EMENTA

Estudo do referencial teórico-metodológico necessário ao desenvolvimento do projeto de

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Elaboração do projeto de monografia a partir da

experiência de estágio, de temáticas desenvolvidas em projetos de pesquisa ou, ainda,

relacionada a reflexões teóricas. Diretrizes metodológicas para a elaboração do projeto

de TCC: a escolha do tema, a elaboração da justificativa, a definição dos objetivos, a

construção da problemática, procedimentos metodológicos e coleta de dados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 86

1.1 A estrutura do projeto enquanto texto – ABNT

1.2 Levantamento das fontes e documentos

1.3 As fontes bibliográficas

1.4 A internet como fonte de pesquisa

1.5 A redação do texto

1.6 A construção do parágrafo

UNIDADE II: O PROJETO DE PESQUISA

2.1 O título do Projeto

2.2 Determinação e delimitação do tema

2.3 O problema da pesquisa

2.4 Pergunta norteadora

2.5 A formulação das hipóteses

2.6 Justificativa

2.7 Explicação do quadro teórico (Revisão de Literatura)

2.8 Indicação do procedimentos metodológicos e técnicos

2.9 Estabelecimento do cronograma de pesquisa

2.10 Indicação da bibliografia

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA: BRANDÃO, C. R. (org.) Repensando a Pesquisa Participante. 3 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Científico. 22 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

COMPLEMENTAR: BASTOS, C.; KELLER, V. Aprendendo a Aprender. Introdução a Metodologia Científica. 16 ed. Petrópolis: Vozes, 2002. BASTOS, L. R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M.; DELUIZ, N. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. PÁDUA, E. M. M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prático. 10 ed. Campinas-SP: Papirus, 2004.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 87

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Disciplina: Movimentos Sociais

7º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Teorias Sobre os Movimentos Sociais. O Estado, o Trabalho, as Classes Subalternas no

Capitalismo Global. A Dinâmica de Intervenção dos Movimentos Sociais nas últimas

décadas. Novos Movimentos Sociais. O confronto das forças sociais e a constituição política

da sociedade brasileira. Lutas sociais na Amazônia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: AS TEORIAS SOBRE OS MOVIMENTOS SOCIAIS

1.1. Paradigmas Norte Americano;

1.2. Paradigmas Europeus;

1.3. Paradigma Latino Americano;

1.4 Sociedade Civil

1.5 Sujeitos políticos, atores e agentes sociais.

UNIDADE II: ESTADO CAPITALISTA, MOVIMENTOS SOCIAIS E CLASSES

SUBALTERNAS.

2.1.Conceito de movimento social;

2.2.Trabalho, classe e movimentos sociais no capitalismo global;

2.3.Estado capitalista: transformações na dinâmica da intervenção dos movimentos sociais

nas ultimas décadas;

2.4. Os novos movimentos sociais.

UNIDADE III: TIPOS E CARACTERIZAÇÕES DOS MOVIMENTOS SOCIAIS. 3.1. Movimentos Sociais Urbanos.

3.2 . Movimentos Sociais Rurais.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

GOHN, M. G. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. 3 ed. São Paulo: Loyola, 2002. ______________. Os sem terra, ONGs e cidadania. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

PEREIRA, W. C. C. Nas trilhas do trabalho comunitário e social: teoria e prática. 2 ed. Belo Horizonte: Vozes, 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 88

COMPLEMENTAR:

AMMANN, S. Movimento popular de bairro. São Paulo: Cortez, 1991. DALLARI, D. A. O que é participação política. São Paulo: Brasiliense, 2004. RUSCHEINSKY, A. Educação ambiental, abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. WALDMAN, M. Ecologia e lutas sociais no Brasil. 6 ed. São Paulo: contexto, 2002.

Disciplina: Elaboração de Projetos Sociais

7º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Estudo do processo de elaboração, execução e avaliação dos projetos sociais. Principais

fontes de captação de recursos. Concepção de gestão de projetos na iniciativa privada e

pública. Os projetos sociais do terceiro setor.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO

1.1 Políticas, Programas e Projetos na lógica do planejamento.

1.2 Planejamento e a elaboração de planos, programas e projetos sociais.

UNIDADE II: ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS

2.1 A análise do contexto.

2.2 Os objetivos.

2.3 As atividades.

2.4 Os recursos humanos, materiais, físicos e financeiros.

2.5 A elaboração do documento do projeto.

2.6 O orçamento das políticas públicas.

2.7 O terceiro setor e os projetos sociais.

2.8 As principais fontes de captação de recursos.

UNIDADE III: AVALIAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS

3.1 Por que avaliar.

3.2 Fazes da avaliação.

3.3 Monitoramento e acompanhamento avaliativo.

3.4 Avaliação participativa.

3.5 Formulação de indicadores de avaliação em projetos sociais.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 89

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ARMANI, D. Como Elaborar Projetos? Tomo Editorial/Amencar – 2004. DEMO, P. Participação é conquista. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001. FALEIROS, V. P. Metodologia e Ideologia do Trabalho Social. 9 ed. São Paulo: Cortez, 1997.

COMPLEMENTAR:

DEMO, P. Política social, educação e cidadania. Campinas: Papiros, 2010. FREIRE, L.M.B; FREIRE, S. M.; CASTRO, A. T. Barroso de (org). Serviço social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o século XXI. São Paulo: Cortez, 2010. MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 2011. SERRA, Rose M. S. Crise de materialidade no Serviço Social: repercussões no mercado profissional. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Disciplina: Questão Social na Amazônia

7º Semestre Carga Horária: 80 Teórica: 80 Prática: ...

EMENTA

A Amazônia no contexto de acumulação capitalista no Estado brasileiro. Questão

Socioambiental na Amazônia; Políticas de Integração Social na Amazônia; Movimentos

Migratórios na Amazônia; O Serviço Social frente às questões étnico-culturais do Amapá.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: AMAZÔNIA: TRANSFORMAÇÕES RECENTES E REORGANIZAÇÃO

ESPACIAL

1.1 A Amazônia na dinâmica das transformações do Estado brasileiro

1.2 A ocupação da Amazônia a partir da metade do século XX

1.3 Movimentos migratórios na Amazônia

1.4 O processo de ocupação do espaço amapaense no contexto da Amazônia

UNIDADE II: AS POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO SOCIAL NA AMAZÔNIA.

2.1 O papel do Estado no processo de desenvolvimento da Amazônia

2.2 Integração da Amazônia via modernização conservadora

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 90

2.3 Ocupação recente via “Grandes Projetos”

2.4 O compromisso do Estado na defesa dos interesses do grande capital

UNIDADE III: A QUESTÃO SOCIAL NA AMAZÔNIA NO CAPITALISMO

CONTEMPORÂNEO.

3.1 A relação campo e cidade.

3.2 O crescimento populacional nos espaços urbanos.

3.3 As expressões da questão social na Amazônia.

3.4 Amapá: a urbanização da pobreza.

UNIDADE IV: A QUESTÃO SOCIAL E O DESAFIO ÉTICO-POLÍTICO PARA O TRABALHO

DO ASSISTENTE SOCIAL.

4.1 A vulnerabilidade social na Amazônia e no Amapá.

4.2 A desigualdade social na Amazônia.

4.3 Questão Social e Serviço Social.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

FREIRE, L. M. B. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva. São Paulo: Cortez, 2003. NETO, J. P. Estado e questão social no capitalismo dos monopólios. In: Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2001. SERRA, R. M. S. Crise de materialidade no Serviço Social: repercussões no mercado profissional. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

COMPLEMENTAR:

CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: A formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez: 2004. FALEIROS, V. P. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2008. NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e serviço social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2001. REIGOTA, M. Meio Ambiente e Representação Social. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Disciplina: Estágio Supervisionado II

7º Semestre Carga Horária: 170 Teórica: 40 Prática: 130

EMENTA

Execução de atividades teórico-práticas à luz do referencial teórico-metodológico do Serviço

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 91

Social e aperfeiçoamento do exercício da prática profissional operacionalização e recriação

das formas de intervenção prática. Implementação do plano de intervenção de estágio. Orientação

para sistematização da prática profissional: elaboração do relatório final de estágio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I - PRÁTICA SOCIAL E PRÁTICA INSTITUCIONAL.

1.1 O Serviço Social e a interação com outras áreas profissionais: reflexões interdisciplinares.

1.2 O caráter propositivo e interventivo na prática do Serviço Social.

1.3 O Plano de estágio.

UNIDADE II: O PROJETO DE INTERVENÇÃO

2.1 Análise institucional.

2.2 Elaboração do projeto de intervenção.

2.3 Execução do Projeto de Intervenção.

2.4 O diário de campo.

2.5 Monitoramento e avaliação.

2.6 Relatório final de estágio.

2.7 Publicitação das ações do Projeto de Intervenção.

2.8 Relatos de experiências em intervenção social

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BRANDÃO, C. R. (org.) Repensando a Pesquisa Participante. 3 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. FREIRE, L. M. B. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva. São Paulo: Cortez, 2003.

COMPLEMENTAR:

SEVERINO, A. J. Serviço Social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2002. LUCK, H. Metodologia de Projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. PÁDUA, E. M. M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prático. 10 ed. Campinas-SP: Papirus, 2004.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 92

THIOLLENT. M. Metodologia da Pesquisa-Ação. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2004.

8º PERÍODO

Disciplina: Serviço Social e Meio Ambiente

8º Semestre Carga Horária: 40 Teórica: 40 Prática: ...

EMENTA

A Relação sociedade e meio ambiente. A questão do desenvolvimento social na Amazônia

e na América Latina. Relação entre o meio ambiente e a questão social, econômica e

cultural regional. Problemas e questões ambientais globais, o movimento ecológico e a

educação ambiental no Brasil. Serviço Social e meio ambiente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: A RELAÇÃO SOCIEDADE EMEIO AMBIENTE

1.1 Teorias para o entendimento da questão do meio ambiente

1.2 A questão ambiental no Brasil

1.3 A questão ambiental na Amazônia

UNIDADE II: QUESTÃO SOCIAL E MEIO AMBIENTE

2.1 Os problemas ambientais como questão social

2.2 Degradação ambiental e pobreza

2.3 Os mais afetados pelas questões ambientais

UNIDADE III: A QUESTÃO AMBIENTAL NA PRATICA PROFISSIONAL DOS

ASSISTENTES SOCIAIS

3.1 A Política Nacional do Meio Ambiente

3.2 O movimento ecológico

3.3 A educação ambiental

3.4 A prática do assistente social frente às questões ambientais

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: A formação do sujeito ecológico. Isabel Cristina. Cortez: 2004. LAYRARGUES, P. P; CASTRO, R. S.; LOUREIRO, C. F. Educação ambiental - repensando o espaço da cidadania. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 93

REIGOTA, M. Meio Ambiente e Representação Social. 5 ed. São Paulo: Cortez. 2002.

COMPLEMENTAR:

FREIRE, L. M B. O Serviço Social na Reconstrução Produtiva Espaços, Programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003. IAMAMOTTO, M. V. Renovação e Conservadorismo do Serviço Social no Brasil. São Paulo, Cortez, 2004. RUSCHEINSKY, A. Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. SILVA, M. O. O Serviço Social e o Popular. Resgate teórico metodológico do Serviço Social de Ruptura. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II

8º Semestre Carga Horária: 40 Teórica: 40 Prática: ...

EMENTA

Aborda o desenvolvimento de trabalho científico, utilizando conhecimento teórico-prático -

metodológicos e éticos. E elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL.

1.1 A importância da Pesquisa em Serviço Social.

UNIDADE II: FUNDAMENTAÇÕES DA MONOGRAFIA CIENTÍFICA.

2.1 Padrões metodológicos e exigências acadêmicas e científicas.

2.2 As Regras da ABNT

UNIDADE III: ORIENTAÇÃO À EXECUÇÃO DA PESQUISA.

3.1 Aplicação dos instrumentos e técnicas, e coleta de dados.

3.2 Análise e sistematização dos dados.

3.3 Orientação para elaboração do relatório da pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

COSTA, S. F. Método científico: os caminhos da investigação. São Paulo: Harbra, 2001.

MAZZOTI, A. J. A. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 94

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

COMPLEMENTAR:

A ser definida de acordo com a área temática de estudo.

Disciplina: Seminários Temáticos: Direitos Humanos.

8º Semestre Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Noções, pressupostos e o desafio dos direitos humanos. Universalização dos direitos

humanos e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Proteção internacional dos

direitos humanos. Os direitos humanos na Constituição Federal brasileira de 1988. Direitos

humanos e Serviço Social no Brasil. Ética e direitos humanos em face dos processos de

(des)humanização da vida social. Ética e bioética: temas emergentes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: FUNDAMENTOS E HISTÓRIA DOS DIREITOS HUMANOS.

1.1 Fundamentação histórica e filosófica dos direitos humanos.

1.2 Os direitos individuais

1.3 Os direitos coletivos

1.4 As múltiplas dimensões dos direitos humanos

UNIDADE II: OS DIREITOS HUMANOS NAS DECLARAÇÕES E NAS LEIS

2.1 O significado histórico da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

2.2 Os efeitos da Declaração: as gerações de direitos.

2.3 Revoluções burguesas e história mundial: os direitos de liberdade.

2.4 A Ditadura Militar e a cassação de direitos.

2.5 A reconstrução democrática e os direitos humanos.

2.6 A Constituição Federal de 1988 e a concepção contemporânea de direitos humanos.

UNIDADE III: DIREITOS HUMANOS E SERVIÇO SOCIAL.

3.1 O projeto ético-político do Serviço Social e a defesa intransigente dos direitos

humanos.

3.2 O Código de Ética de 1993

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 95

3.3 Conflitos globais e violação de direitos

3.4 Serviço Social e a tradição de luta pelos direitos humanos

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003. FERREIRA FILHO, M. G. Direitos humanos fundamentais. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2004.

COMPLEMENTAR:

BRASIL. Código de ética do Assistente Social. Lei 8.662/93 de 1997, CFESS. HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. 21 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008. ____________. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

Disciplina: Estágio Supervisionado III

8º Semestre Carga Horária: 170 Teórica: 40 Prática: 130

EMENTA

Orientação para uma análise crítica sobre a prática profissional e suas possibilidades

considerando do contexto institucional. O desenvolvimento de habilidades com relação ao

fazer profissional, a elaboração do projeto de intervenção e a formulação de estratégias de

ação para sua efetivação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NOS ESPAÇOS

SÓCIO-OCUPACIONAIS.

1.1 O contexto institucional dos espaços sócio ocupacionais do campo de estágio.

1.2 A análise institucional e estratégias de ação nos espaços sócio ocupacionais.

UNIDADE II – O ASSISTENTE SOCIAL E A INTERVENÇÃO PROFISSIONAL.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 96

2.1 - O projeto de intervenção: operacionalização e complementaridade teórico-

metodológica.

2.2 - A elaboração do Projeto de Intervenção.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BURIOLLA, Maria Alice. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação w seus papéis. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2003. SCHONS, S. M. Assistência social entre a ordem e a desordem. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1999. SEVERINO, A. J. Serviço Social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

COMPLEMENTAR:

BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço Social - Fundamentos Ontológicos. 8ª edição. Editora Cortez. 7 ed. São Paulo. 2008. BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. São Paulo: Veras, 2006. BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 20 ed. Petrópolis-RJ. 2001. BONETTI, D. A. Serviço social e ética: convite a uma nova práxis. 6 ed. São Paulo: CORTEZ, 2005.

OPTATIVAS I

Disciplina: Políticas de Proteção à Criança e ao Adolescente

Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

A história da Infância no Brasil. Da Situação Irregular a Proteção Integral. O Estatuto da

Criança e do Adolescente. A prática do Serviço Social no campo sócio – jurídico: práticas

institucionais e alternativas. O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE.

O controle social: conselhos de direitos e conselhos tutelares. Tendências contemporâneas

da proteção à criança e ao adolescente: polêmicas e perspectivas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: HISTÓRIA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

1.1 A história da infância no Brasil

1.2 Código de Menores de 1927.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 97

1.3 Doutrina da Situação Irregular: Código de Menores de 1979.

1.4 Declaração Universal dos Direitos Humanos.

1.5 Declaração Universal dos Direitos da Criança.

1.6 A Constituição Federal de 1988.

UNIDADE II: A DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL

2.1 Crianças e Adolescentes sujeitos de direitos.

2.2 A condição peculiar de desenvolvimento.

2.3 O princípio da prioridade absoluta.

UNIDADE III: O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCETE

3.1 Os direitos fundamentais.

3.2 O Sistema de Garantia de Diretos.

3.3 As medidas de proteção.

3.4 As medidas socioeducativas.

3.5 A política de atendimento.

3.6 Os Conselhos de direitos.

3.7 Os Conselhos tutelares.

UNIDADE IV: O ADOLESCENTE E O ATO INFRACIONAL

4.1 Conceito de Ato Infracional.

4.2 Direitos Individuais e Garantias Processuais do adolescente em conflito com a lei.

4.3 As Medidas Socioeducativas.

4.4 A inimputabilidade penal.

4.5 O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ARIES, P. História Social da Criança e da Família. São Paulo: LTC, 1981. BRASIL, Senado Federal. (Senador João Capiberibe). Estatuto da criança e do adolescente e normas correlatas: dispositivos constitucionais pertinentes. Brasília: Senado Federal, 2017. FREITAS, M. C. História social da infância no Brasil. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

COMPLEMENTAR:

SALES, M. A. et al. Política social, família e juventude. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006. LOURO, G. L. Gênero, sexualidade, educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 8 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. SARTI, C. A. A família como espelho – um estudo sobre a moral dos pobres. 5 ed. São

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 98

Paulo: Cortez, 2009. SCHONS, S. M. Assistência social entre a ordem e a desordem. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1999.

Disciplina: Serviço Social, Política Social e Envelhecimento

Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

O envelhecimento como expressão da questão social. O idoso no contexto da

globalização, tecnologia e pós-modernidade. Institucionalização e movimento social. A

política nacional do Idoso. O Estatuto do Idoso. Cidadania, direitos e políticas sociais. O

processo saúde/doença e a envelhecimento. Violência e o mito da fragilidade. O Serviço

Social e o envelhecimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL

1.1 O aumento da expectativa de vida

1.2 O envelhecimento no mundo e no Brasil

1.3 A feminização do envelhecimento

1.4 Renda, consumo e escolaridade dos idosos

UNIDADE II: O ENVELHECIMENTO COMO EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL

2.2 A velhice como categoria social

2.3 O envelhecimento e a questão da violência

2.4 Velhice, pobreza e abandono

2.5 O direito à convivência familiar e comunitária

UNIDADE III: POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO E O SERVIÇO SOCIAL

3.1 A política Nacional do Idoso

3.2 O Estatuto do Idoso

3.3 Serviço Social e envelhecimento.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

HADDAD, E. G. M. O direito à velhice: os aposentados e a previdência social questões da nossa época. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2001. NERI, A. L. Velhice e Sociedade. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2004.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 99

_________. Proteção Social e Cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência. São Paulo, Cortez, 2004.

COMPLEMENTAR:

BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 20 ed. Rio de Janeiro, 2001. DEBERT, G. G. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Edusp, 2004. FREIRE, L.; FREIRE, S. M; CASTRO, A. T. (Org) Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o século XXI. São Paulo: Cortez, 2010. ZIMERMANN, G. I. Velhice. Aspectos Biopsicossociais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

Disciplina: Relações de sexo/gênero, raça/etnia, e sexualidade e o Serviço Social

Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Re(construção)das categorias sexo/gênero, raça/etnia e sexualidade e seu rebatimento nas

ciências sociais; movimentos de mulheres e a apropriação e reflexão destes conceitos.

Marcadores sociais da diferença: sexualidade, corpo, raça e classe. O Serviço Social e as

relações de exploração/opressão de sexo/gênero, raça/etnia e sexualidades.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: CONCEPÇÕES HISTÓRICAS DAS CATEGORIAS SEXO/GENERO,

RAÇA/ETNIA E SEXUALIDADE

1.1 Cultura, diversidade cultural, etnocentrismo, estereótipo, preconceito e discriminação.

1.2 A construção social das identidades de gênero.

1.3 A desigualdade entre homens e mulheres na sociedade brasileira.

1.4 Preconceito e racismo no Brasil.

UNIDADE II: SEXO/GENERO, RAÇA/ETNIA E SEXUALIDADE COMO EXPRESSÕES DA

QUESTÃO SOCIAL.

2.1 Violência de sexo/gênero, raça/etnia e sexualidade

2.2 Situação de pobreza e discriminação

2.4 Discriminação social contra mulheres ou contra minorias sexuais, e/ou raciais/étnicas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 100

2.5 A posição subordinada ocupada pelas mulheres negra em relação aos homens e a

outras mulheres

2.6 O movimento feminista, o movimento de mulheres negras, o movimento de mulheres

indígenas e o movimento de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis.

UNIDADE III: SEXUALIDADE E SOCIEDADE

3.1 O fenômeno multifacetado da sexualidade

3.2 As convenções relativas ao corpo, à identidade de gênero e identidade sexual

3.3 A diversidade de valores, comportamentos e identidades sexuais

3.4 Discriminação e violência, associadas aos diferentes comportamentos, expressões e

experiências da sexualidade.

3.5 Identidade sexual e de gênero e homofobia.

UNIDADE IV: O SERVIÇO SOCIAL E AS RELAÇÕES DE EXPLORAÇÃO/OPRESSÃO

DE SEXO/GÊNERO, RAÇA/ETNIA E SEXUALIDADES.

4.1 Sexo/gênero, raça/etnia e sexualidade e classe social

4.2 Políticas públicas e os desafios para atuação do assistente social

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ABREU, M. M. Serviço social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. BEHRING, E. R. Desigualdade e questão social. 2 ed. São Paulo, Educ, 2004. PRIORE, M. D. História das mulheres no Brasil. 8 ed. São Paulo: Companhia das letras, 2006.

COMPLEMENTAR:

BENTO. M. A. S.; CARONE, I. Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. CASTEL, R. As metamorfoses da questão social – uma crônica do salário. Rio de Janeiro: Petrópolis: Vozes, 2008. HADDAD, E. G. M. O direito à velhice: os aposentados e a previdência social questões da nossa época. São Paulo: Cortez, 2001. LOURO, G. L. Gênero, sexualidade, educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 8 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 101

Disciplina: Inglês Instrumental

Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

O processo de leitura e compreensão em língua inglesa. Técnicas de leitura em diferentes

níveis de compreensão. Estudo de itens lexicais categoriais. Estudo da estrutura textual dos

gêneros mais usados na área de serviço social. Estudo do vocabulário inerente à área.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A LEITURA E APRENDIZAGEM DE LE

E SUA IMPORTÂNCIA PARA A CIÊNCIA.

1.1 Conscientização do processo de leitura. A língua inglesa e negócios. O ensino

instrumental para negócios.

1.2 Relação entre técnicas de leitura e os níveis de compreensão do texto; conhecimento de

mundo, textual e linguístico.

UNIDADE II: ESTRATÉGIA DE LEITURA.

2.1 Layout de diversos gêneros.

2.2 Skimming/scanning nos gêneros resumo de artigo cientifico, artigo de jornal e revista.

2.3 Utilização de informação não-linear: indicações de referências; informações não verbais.

(gráficos, tabelas, imagens).

2.4 Uso da inferência contextual e do conhecimento prévio.

2.5 Cognatesand false cognates.

UNIDADE III: ESTUDOS GRAMATICAIS.

3.1 Grupos nominais.

3.1.1 Subjetcpronouns, objetcpronouns.

3.1.2 Conjunções

3.2 Word formation (prefixes and sufixes)

3.3 Padrão de oração em ingles.

3.4 Grupos verbais.

3.4.1 Simple presente e presente continuous

3.4.2 Presente perfect e simple past

3.4.3 Past continuous e past perfect

3.4.4 Future

3.4.5 Verbos auxiliaries e modal verbs

3.5 Vocabulário especifico da área

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 102

3.6 Ensino fundamental para negócios

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BRITTO, M. M. J.; GREGORIM, C. O. Michaelis: Inglês gramática prática. 22. ed. São Paulo: Melhoramentos, 2006. GALLO, L. Inglês instrumental para informática: módulo I. São Paulo: Icone, 2008. MARINOTTO, D. Reading info tech: Inglês para informática. 2. ed. são Paulo: Nova tech, 2008.

COMPLEMENTAR:

MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégia de leitura: módulo I. São Paulo: Texto novo, 2001. MURPHY, R. English grammar in use: a self-study reference and practice book for intermediate students of English: with answer. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. PARNWELL, E. C. The new Oxford picture dictionary. New York: Oxford University Press, 1998. PERRI, E.; LOBO, H. Way out: inglês básico, técnico e comercial. São Paulo: FTD, 1992.

OPTATIVAS II

Disciplina: Serviço Social e Saúde Mental

Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Aspectos sócio históricos da subjetividade e da loucura. Reforma Psiquiátrica. Política de

saúde mental na atualidade. O trabalho do Serviço Social no campo da saúde mental.

Aspectos contemporâneo do campo da saúde mental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: SUBJETIVIDADE E SOFRIMENTO HUMANO

1.1 A história da loucura

1.2 A construção social da subjetividade

UNIDADE II: A REFORMA PSIQUIATRICA

2.1 Reforma psiquiátrica: antecedentes históricos

2.2 Atualidade da Reforma Psiquiátrica

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 103

2.3 A Política de Saúde Mental

UNIDADE III: SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL

3.1 O Serviço Social no campo da saúde mental

3.2 Processo de trabalho em saúde mental e as interfaces com o Serviço Social

3.3 Saúde mental e direitos humanos

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo. Cortez. 2004. RODRIGUE Z, S. A; BERLINCK, M. T. Psicanálise de Sintomas Sociais. São Paulo: Escuta, 1988. TUNDIS, S. A; COSTA, N.R. Cidadania e Loucura: Políticas de saúde mental no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

COMPLEMENTAR:

DSM-IV-TR. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Trad. Cláudia Dornelles, 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Editora Perspectiva, 2008. IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001. KAWAMOTO, E; SANTOS, M.C.H; MATTOS, T. M. Enfermagem Comunitária. São Paulo: EPU, 1995.

Disciplina: Serviço Social e Famílias

Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

A Organização da Família através de diferentes referenciais teóricos A Família na

sociedade capitalista e na sociedade Brasileira. O trabalho do Assistente Social junto a

Família.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: A ORGANIZAÇÃO DA FAMÍLIA ATRAVÉS DE DIFERENTES

REFERÊNCIAS TEÓRICOS.

1.1 A Família a partir do Método Funcionalista, Positivista e do Materialismo Histórico

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 104

Dialético

UNIDADE II: A FAMÍLIA NA SOCIEDADE CAPITALISTA E NA SOCIEDADE

BRASILEIRA.

2.1. A Concepção de família na contemporaneidade

2.2. Políticas públicas de atenção a família

2.3 A violência no cotidiano das Famílias de camadas populares brasileiras.

UNIDADE III: O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL JUNTO A FAMÍLIA.

3.1. Diretrizes do SUAS: matricialidade familiar a partir dos níveis de proteção social: básica

e especial

3.2. A intervenção profissional do Assistente Social no espaço organizacional

3.3.Metodologias de trabalho com famílias: CRAS/CREAS/NASF/ e outros

3.4.da Família; Análise crítica das propostas de atuação.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ARIES, P. História Social da Criança e da Família. São Paulo: LTC, 1981. SALES, M. A. et al. Política social, família e juventude. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2006. SCHONS, S. M. Assistência social entre a ordem e a desordem. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1999.

COMPLEMENTAR

BERGER, Peter. L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 20 ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2001.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade, educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 8 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. PONTES, R. Mediação e Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002. (3 ed. 2002 10ex) SARTI, C. A. A família como espelho - um estudo sobre a moral dos pobres. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2009.

Disciplina: Libras

Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Ser conhecedor do movimento e da cultura surda e conhecer, minimamente, a Língua

Brasileira de Sinais. Ter expressão corporal capaz de comunicar. Conhecer e entender a

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 105

cultura surda como um movimento surdo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: HISTORIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO MUNDO

1.1 O surdo antigamente

1.2 o surdo na Idade Moderna;

1.3 O surdo no Século XX

1.4 História da Educação dos Surdos no Brasil

UNIDADE II: LEI E DECRETO DE LIBRAS

2.1 Lei 10.436, de 24 de abril de 2002 que dispõe sobre a língua Brasileira de Sinais-Libras

2.2 Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005

UNIDADE III: OS CINCO PARÂMETROS EM LIBRAS

3.1 Configuração das mãos;

3.2 Ponto de articulação;

3.3 Movimento;

3.4 Orientação ou direcionalidade;

3.5 Expressão facial e ou corporal;

UNIDADE IV: CULTURA E IDENTIDADE SURDA.

PRÁTICO 4.1 Alfabeto manual

4.2 Números cardinais e números para quantidade

4.3 Calendário

4.4 Cumprimentos/saudações

4.5 Pronomes

4.6 Famílias

4.7 Profissões

4.8 Alimentos

4.9 Escola/materiais

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

HONORA, M. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: Desvendando a Comunicação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 106

usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2011. ... ...

COMPLEMENTAR:

...

...

...

...

Disciplina: Francês Instrumental

Carga Horária: 60 Teórica: 60 Prática: ...

EMENTA

Aquisição de vocabulário básico e específico e de conhecimentos da estrutura da Língua

Francesa, visando à expressão oral e escrita e o acesso à cultura da França e de países

francófonos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

i. Conscientização do processo de leitura e transferência de conhecimento da língua

materna para o francês língua estrangeira;

ii. Ensino de estratégias de leitura: predição, inferência, campos semânticos, palavras-

chave, contextos imediato e global, conhecimento prévio, índices tipográficos,

seletividade, balayage, repérage;

iii. Gramática aplicada a textos: artigos, adjetivos, pronomes, construções negativas e

interrogativas, tempos verbais e suas respectivas noções, marcadores do discurso e

suas funções retóricas, a voz passiva;

iv. Ensino de vocabulário: cognatos e falsos cognatos, formação de palavras por afixos

(prefixos e sufixos), inferência lexical, uso do dicionário e as diferentes funções e usos

do léxico;

v. Organização textual: percepção da estrutura e compreensão dos textos do ponto de

vista retórico, formal e estético; trabalho sobre a estrutura organizacional de Résumé

(Abstract).

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

...

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 107

...

...

COMPLEMENTAR:

...

...

...

...

2.17 COMPONENTES CURRICULARES

2.17.1 Estágio Supervisionado.

O IMMES em sua estrutura acadêmica valoriza e incentiva o estágio do alunado

abrindo espaço para a prática, entendendo que é o caminho para a formação integral do

futuro profissional.

O Projeto Pedagógico define o estágio supervisionado como “uma atividade

curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio

institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe

supervisão sistemática”. Esta supervisão será feita pelo professor e pelo profissional do

campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização, com base em planos de

estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem

estágio.

O estágio se insere no espaço de ação profissional, via organizações públicas,

privadas, governamentais, não-governamentais e movimentos sociais. O estágio também

é oferecido em projetos de Iniciação Científica e Projetos de Extensão.

A formação do Assistente Social inclui a realização de estágios curriculares sob a

supervisão de docentes e orientação de profissionais da área. Estes estágios são

desenvolvidos de forma articulada e com complexidade crescente ao longo do processo

de formação.

A necessidade da experiência e vivência profissional enquanto aluno em formação

é voz presente em todos os segmentos envolvidos no processo, ou seja, empresas,

instituições e o próprio discente. Por outro lado, os benefícios gerados também são

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 108

absorvidos e integrados de maneira a constituir-se em novas ideias e por muitas vezes

em novos empreendimentos. Assim, será considerada nesta nova Matriz a Política

Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social -

ABPESS, a qual destaca que a carga horária disponibilizada para o Estágio

Supervisionado curricular obrigatório deve ser de, no mínimo, 15% das 3.000 horas

estabelecidas como carga horária mínima pelo Parecer CNE/CES nº 08/2007, o qual foi

homologado pela Resolução CNE/CES nº 02/2007.

A carga horária é de 510 horas, independente das 90 horas para atividades

complementares, esse processo é iniciado no 6º semestre, para o estágio supervisionado

I, no 7º semestre para o estágio supervisionado II e no 8º semestre para o estágio

supervisionado III, assim distribuídas:

O Estágio Supervisionado em Serviço Social I corresponde ao período do 6º

semestre e terá 170 carga horária prática e 40 carga horária teórica.

O Estágio Supervisionado em Serviço Social II corresponde ao período do 7º

semestre e terá 170 carga horária prática e 40 carga horária teórica.

O Estágio Supervisionado em Serviço Social III corresponde ao período do 8º

semestre e terá 170 carga horária prática e 40 carga horária teórica.

Serviço Social - Áreas de Atuação.

1. Assistência Social: Secretarias Estaduais e Municipais de Assistência Social e nos

equipamentos dessa política pública: Centro de Referência de Assistência Social -

CRAS, Centro de Referência Especializada de Assistência Social - CREAS, Instituição

de Acolhimento de Crianças e Adolescentes, Instituições de Longa Permanência,

Órgãos de Controle Social (Conselhos), Entidades Assistenciais e outros;

2. Área Socioeducativa: Unidades que mantém Programas de Internação,

Semiliberdade e Internação Provisória para Adolescentes;

3. Saúde Pública e Privada: Secretarias Estadual e Municipais de Saúde e seus

equipamentos: Unidades Regionais de Saúde, Unidades Básicas de Saúde, Hospitais,

Clínicas, Ambulatórios e Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) e outros;

4. Previdência Social: Órgãos da Previdência Social Pública ou Privada em nível

Federal, Estadual e Municipal;

5. Área Empresarial: Indústrias, Empresas Públicas e Privadas, Órgãos Patronais de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 109

Serviço Social (SESC, SENAC, SESI, SENAI, SENAR, SEST/SENAT e SEBRAE,

SESCOOP);

6. Habitação: Secretarias Estadual e Municipais de Habitação e Urbanismo, Órgãos de

Financiamento e Planejamento Habitacional, Companhias e Cooperativas

Habitacionais e Movimentos Sociais na área habitacional;

7. Educação: Secretarias Estadual e Municipais de Educação, Escolas Públicas e

Particulares, Centros de Educação Especial, Centros de Readaptação de Crianças,

Institutos Educacionais, Universidades, Órgãos Regulamentares e Controle Social

(Conselhos);

8. Área Sócio Jurídica: Secretarias de Segurança Pública, Delegacias, Polícias, Forças

Armadas, Penitenciárias, Tribunal de Justiça e Juizados, Ministério Público e

Promotorias, Defensorias Públicas e Serviços de Assistência Jurídica;

9. Movimentos Sociais Populares: Associação de Bairros e/ou Moradores,

Movimentos Populares; Comunidade de Base, Núcleos de Produção Comunitária e

Cooperativa;

10. Terceiro Setor: Organizações Não-Governamentais;

11. Conselhos de Direitos e Políticas Públicas: Conselhos de Saúde, Conselhos da

Assistência Social, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho do

Idoso, Conselho da Pessoa Idosa, Conselho LGBT, etc...

Observação: Para maiores informações, deverá consultar o Regulamento de Estágio do curso de serviço social.

2.17.2 Atividades Complementares

As Atividades Complementares, componente curricular obrigatório a ser ofertado

ao longo do curso, possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e

competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, hipóteses em que o

aluno alarga o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internas ou

externas ao curso.

Orientam-se, desta maneira, a estimular a prática de estudos independentes,

transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada

atualização profissional específica; sobretudo nas relações com o mundo do trabalho,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 110

estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades

regionais e culturais. Nesse sentido, as Atividades Complementares incluem projetos de

pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos,

seminários, simpósios, congressos, conferências, visitas técnicas, além de disciplinas

oferecidas por outras instituições de ensino ou de regulamentação e supervisão do

exercício profissional, ainda que esses conteúdos não estejam previstos no currículo do

curso, mas nele podem ser aproveitados porque circulam em um mesmo currículo, de

forma interdisciplinar, e se integram com os demais conteúdos realizados.

Serão consideradas automaticamente concluídas as atividades complementares

quando o discente realizar 90 (noventa) horas de atividades, devidamente comprovadas e

homologadas pela coordenação do Curso de Serviço Social, nos termos do Regulamento

de Atividades Complementares.

Observação: Para maiores informações, deverá consultar o Regulamento de Atividades Complementares do curso de Serviço Social.

2.17.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) integra a formação do graduando no

Curso de Bacharelado em Serviço Social, e tem caráter obrigatório para a conclusão do

curso.

O TCC consiste em pesquisa orientada, relatada sob forma de monografia,

podendo ser realizada individualmente ou em dupla, tomando por base as DCN’s

(Resolução CNE/CES nº 492, de 03/04/2001) e o Regulamento de TCC Geral do IMMES

(Portaria nº 029, de 09/11/2005).

Os objetivos gerais do Trabalho de Conclusão de Curso são os de propiciar aos

alunos ocasiões de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento

temático, o estímulo à produção científica, a consulta de bibliografia especializada e o

aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica.

O TCC poderá ser elaborado individualmente ou no máximo, possuir dois

discentes-autores sendo o tema de livre escolha, desde que situado dentro do campo de

atuação do Serviço Social, tomando como referências as linhas temáticas de pesquisa da

Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS, experiências

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 111

em núcleos temáticos ou em projetos de pesquisa e de extensão do IMMES, bem como

as experiências em campo de estágio. O mesmo será ofertado nos últimos semestres (7º

e 8º), para cumprimento da matriz curricular obrigatória, ocorrendo, concomitantemente,

ao processo de orientação para elaboração do trabalho de conclusão de curso realizado

no último período.

A apresentação do trabalho deve seguir as normas técnicas da ABNT, bem como o

padrão adotado pelo IMMES (disponíveis no homepage, no link Biblioteca- Manual de

TCC on-line). A entrega da versão final do TCC é requisito indispensável para a colação

de grau.

Observação: Para maiores informações, deverá consultar o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Serviço Social.

2.18 ABORDAGEM CURRICULAR DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, DOS DIREITOS HUMANOS, DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL, DO AUTISMO E LIBRAS.

Considerando as Resoluções do Ministério da Educação nº 01, de 17 de junho de

2004, que institui as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico–

Raciais, nº 01, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a

Educação em Direitos Humanos, e nº 02, de 15 de junho de 2012, que estabelece as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, apresentamos a

abordagem das temáticas referidas na matriz Curricular do Curso de Serviço Social do

IMMES.

2.18.1 Educação das Relações Étnico-Raciais

A proposta do curso, para as relações étnico-raciais, considera a pluralidade

existente na sociedade brasileira, reconhecendo a influência africana, indígena e europeia

na sua constituição, assim como a sua importância dentro das instituições e

organizações. Nesse sentindo, há o estudo de conteúdos voltados para a temática

especificamente em uma disciplina e transversalmente nos debates de outras disciplinas

que estudam a relações étnico-raciais.

Antropologia: seu objeto de estudo e métodos de análise, a construção das

identidades e da subjetividade. Imaginário, representações sociais e expressões

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 112

culturais dos diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e

suas particularidades regionais. A cultura, sua classificação e estrutura. As

relações étnico-raciais e o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena.

2.18.2 Educação em Direitos Humanos

A efetivação da Educação em Direitos Humanos no Curso de Serviço Social se

expressa nos três núcleos de fundamentação constitutivos da formação profissional:

núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social; núcleo de fundamentos da

particularidade da formação sócio histórica da sociedade brasileira e o núcleo de

fundamentos do trabalho profissional, refletindo a importância sócio histórica, ética e

política da apreensão das várias formas de realização dos Direitos Humanos e dos limites

históricos à sua realização. Esta discussão segue relacionada ao projeto ético-político do

Serviço Social e sua interface com a defesa intransigente dos Direitos Humanos. Nesse

sentido, há o estudo de conteúdos voltados para a temática especificamente em uma

disciplina e transversalmente nos debates de outras disciplinas que educação em Direitos

Humanos.

Seminários Temáticos: Direitos Humanos: tem como objetivo possibilitar aos

discentes um entendimento preciso, coerente e global sobre a importância dos

direitos humanos no mundo contemporâneo no que se refere a sua garantia,

concebida como estratégia para viabilizar ações ético-políticas comprometidas com

a justiça social, a equidade e o desenvolvimento humano.

2.18.3 Educação Ambiental

O estudo da Educação Ambiental no Curso de Serviço Social relaciona as

discussões sobre o meio ambiente e a questão social, destacando as relações sociais de

produção e expropriação dos recursos naturais e ambientais e promovendo a consciência

ecológica e a educação ambiental. Em relação à Educação Ambiental, há o estudo de

conteúdos voltados para a temática especificamente em uma disciplina e

transversalmente nos debates de outras disciplinas que estudam o ser social e suas

interações com o meio ambiente.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PÁG 113

Serviço Social e Meio Ambiente: tem como objetivo analisar como se expressam as

questões ambientais na sociedade contemporânea e como o Serviço Social tem

enfrentado às questões relacionadas ao meio ambiente.

2.18.4 Educação em Saúde Mental

A proposta do curso, para atender a Política Nacional de Proteção dos Direitos da

Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764, de 27/12/2012), está

contemplada na disciplina Serviço Social e Saúde Mental (optativa). A mesma

possibilitará ao discente estudo crítico da evolução histórica do conceito de saúde mental,

paradigmas e seus pressupostos e bases teóricas na perspectiva da educação inclusiva.

Serviço Social e Saúde Mental: tem como objetivo identificar estratégias em saúde

mental que, possibilitem a redução do estigma social e familiar produzidos pelos

transtornos mentais, compartilhando experiências e práticas alicerçadas no

contexto da saúde coletiva, e nos princípios do Sistema Único de Saúde.

2.18.5 Educação em Libras

Os conteúdos para atender a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que

dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras estão contemplados na disciplina

Libras (optativa). A disciplina possibilitará ao discente ser conhecedor do movimento da

cultura surda e conhecer, minimamente, a Língua Brasileira de Sinais. Ter expressão

corporal capaz de comunicar. Conhecer e entender a cultura surda como um movimento

surdo.

Com isso, o Curso oferece uma formação sólida ao graduado, embasada no

respeito às diferenças étnicas raciais, no conhecimento sobre os direitos humanos, suas

lutas, conquistas e desafios e às questões ambientais para a construção de uma

sociedade democrática e justa. Assim, o presente Projeto Pedagógico permite discutir

temáticas apontadas na legislação, com os conteúdos transitando de forma

interdisciplinar.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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2.19 APOIO AOS DISCENTES

Os programas voltados ao apoio aos discentes do curso objetivam a melhoria da

qualidade de socialização entre os alunos, docente e funcionários, bem como o efetivo

acompanhamento de sua vida acadêmica. Estão presentes no Curso de Graduação em

Serviço Social, com destaque para:

a) Programa de Nivelamento: em consonância com a IES, os ingressantes do Curso

de Serviço Social participam do Programa de Nivelamento, que pretende

proporcionar um aumento qualitativo no conhecimento do aluno em relação ao

ensino de disciplinas essenciais para um bom desempenho acadêmico,

minimizando a deficiência dos acadêmicos em relação aos conteúdos

fundamentais da Educação Básica. Como objetivos específicos, pretende levar o

aluno a reconhecer e aplicar as regras de ortografia, acentuação e pontuação;

identificar os diferentes níveis de linguagem em momentos de leitura e produção

textual; entender e usar adequadamente os mecanismos de coesão e coerência

textuais; compreender, analisar e resolver questões de lógica e matemática de

nível intermediário.

b) Programa de Monitoria.

A Monitoria é exercida por discentes regularmente matriculados em cursos de

graduação do IMMES, sendo regida pela Portaria nº 002/2007, que homologou o

Regulamento de Monitoria do IMMES. A Seleção é realizada por meio de Editais

próprios, que estabelecem as regras do certame, contando com a avaliação

inclusive do docente na disciplina para a qual está sendo indicado e designado por

portaria da Direção e deve apresentar bom desempenho em atividades técnico-

pedagógicas.

A monitoria pode ser exercida na forma de auxílio ao docente em atividades

didáticas, orientação a colegas matriculados no curso e estudos e pesquisas que

propiciem a melhoria de seus conhecimentos da disciplina, além da atuação em

comitês de organização de eventos institucionais. O Monitor exerce sua função sob

a orientação do professor da disciplina, ou da Comissão de Organização.

Além de bom desempenho na disciplina na qual pleiteia a monitoria, o monitor deve

ter as características de quem vai exercer o magistério superior ou a capacidade

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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de adquiri-las no decorrer do exercício da monitoria. São elas: ética profissional;

integração no trabalho; lealdade; disciplina; iniciativa; organização e método.

Em suma, tem-se a Monitoria como um instrumento de melhoria do ensino,

proporcionando um melhor aparelhamento dos Cursos através do aproveitamento

de alunos que apresentem atributos de inteligência, cultura, e aptidão para a

função.

c) Apoio Financeiro: como apoio e incentivo ao estudo, a instituição possui, em seu

plano financeiro, descontos a funcionários e parentes, convênios com empresas e

parceria com a Caixa Econômica Federal através do Programa Financeiro

Estudantil – FIES, PROUNI, etc.

d) Atendimento Extraclasse: Os professores do Curso, dentro de sua especialidade

e carga horária, realizam atendimento pessoal aos alunos para apoio pedagógico e

esclarecimento de dúvidas, utilizando, para isso, a sala dos professores. Quando

necessário, os estudantes são orientados, em conjunto com a coordenação, a

procurar o Núcleo de Apoio Psicossocial - NAPS.

e) Apoio Psicopedagógico ao Discente: os estudantes do Curso de Serviço Social

são encaminhados, quando da detecção de deficiência ou dificuldade de

aprendizagem para o Núcleo de Apoio Psicossocial – NAPS, com o intuito de

trabalhar diferentes questões, inclusive as extramuros, de forma a contribuir para

um ambiente favorável à aprendizagem.

f) Acesso às Informações (Registro Acadêmico e Atendimento ao Estudante):

Os alunos do curso têm acesso às informações acadêmicas, como notas,

históricos, matérias de aula, por meio da secretaria acadêmica (para informar e

esclarecer as indagações e questionamentos, bem como providenciar a

comprovantes, declarações, abonos etc.). Há também o portal da IES, com o uso

exclusivo de senhas e logins.

g) Apoio em participação em eventos: O IMMES procura estimular o acadêmico e

suas representações discentes a promover congressos, seminários, simpósios etc.,

que propiciem a participação dos alunos, sejam como organizadores, bem como

apresentadores de trabalhos.

h) Ouvidoria: implantada para ampliar a rede de relacionamento com a comunidade

acadêmica do IMMES e a sociedade de maneira geral. Corresponde a um canal

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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acessível e direto criado para atender, encaminhar e acompanhar as

manifestações dos usuários sobre os serviços prestados pela IES. O usuário pode

tirar dúvidas, sugerir, criticar ou elogiar, ajudando a consolidar uma Instituição cada

vez mais voltada para a qualidade em todas as suas dimensões.

i) Comissão de Iniciação Científica (CIC) - tem como finalidade principal apoiar o

desenvolvimento das atividades científicas do seu corpo de alunos e professores;

j) Acessibilidade: a instituição procura ao máximo promover acessibilidade para

portadores de necessidades especiais que adentram na IES.

k) Revista Arquivos Científicos IMMES: Os trabalhos de Conclusão de Curso e

outros trabalhos científicos de alunos do curso de Serviço Social do IMMES

orientados por docentes podem ser publicados na Revista Institucional Arquivos

Científicos IMMES. A mesma caracteriza-se por ser uma revista eletrônica

multidisciplinar que conta com publicações de docentes e discentes do IMMES,

assim como de docentes e discentes de outras IES e da comunidade científica em

geral.

l) Coordenação de Estágio: a coordenação de estágio possui um espaço físico

apropriado para a organização de documentação referente ao processo de estágio

e atendimento aos discentes. Entendendo de suma importância o processo de

estágio na formação profissional do graduando, é dada uma especial atenção a

este processo formativo, para que este momento tão primordial na vida acadêmica

do aluno seja, de fato, cumprido ao que se propõe o Projeto Pedagógico.

2.20 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O curso de Serviço Social do IMMES visa à associação das práticas investigativas

às ações sociais e aos conteúdos didáticos recebidos durante a formação do aluno, com

o objetivo de formar um profissional apto a resolver diferentes situações que possam

ocorrer no cotidiano.

Esta associação proporciona condições de crescimento profissional em diversos

setores da formação do profissional, oportunizando o contato com a pesquisa,

aprendizagem na aquisição e atualização do conhecimento, estudos de casos, trabalhos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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de campo relacionados a programas de extensão sob a orientação docente, dentre

outros.

Os alunos realizarão também trabalhos de campo, envolvendo as práticas de vida

que as condicionam e por ações de intervenção, visando o desenvolvimento de

habilidades e competências essenciais ao assistente social. Estudos dessa natureza

colocam o acadêmico em contato com processos investigativos rigorosos, possibilitando

o conhecimento de procedimentos e metodologias científicas, de forma a estimular nos

alunos o desenvolvimento da capacidade investigativa, a familiaridade com as diversas

expressões da questão social, a capacidade de sistematizar e interpretar os dados

produzidos em campo, além das habilidades de atuar em equipes multiprofissionais.

As práticas investigativas poderão associar-se às atividades de pesquisa dos

cursos de pós-graduação lato sensu do IMMES. A atividade da pesquisa apresenta-se

como um dos elementos capazes de responder às exigências de formação da sociedade

moderna. É nesse contexto que a iniciação científica assume papel de grande relevância

dada a decisiva contribuição que ela empresta para a formação de futuros pesquisadores.

2.21 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ÂMBITO DO CURSO

No curso serão adotadas tecnologias de informação e comunicação didático-

pedagógicas que venham enriquecer e qualificar o processo de ensino-aprendizagem,

principalmente o desenvolvimento dos conteúdos e atividades propostos pelos cursos. As

principais tecnologias de informação e comunicação a serem adotadas serão: softwares

para disciplinas específicas do curso, a serem trabalhadas no Laboratório de Informática;

criação de página do curso no site da IES e/ou em redes sociais, visando discutir

questões didático-pedagógicas cotidianas do curso; utilização de recursos audiovisuais e

multimídia em aulas teóricas e/ou práticas; outras tecnologias poderão ser integradas

durante o desenvolvimento do curso, desde que venham favorecer o processo de ensino-

aprendizagem.

Compreendendo a importância das tecnologias de informação e comunicação e

todos os seus benefícios ao processo de ensino e aprendizagem, o IMMES busca

primeiro facilitar a aquisição desses recursos por parte de seus professores,

oportunizando inclusive uma linha de financiamento próprio para compra de notebook,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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projetor multimídia etc. Segundo, adquirir novas tecnologias para a verticalização da

qualidade das aulas teóricas e práticas.

2.22 SISTEMAS DE AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO

O IMMES possui uma Comissão Própria de Avaliação - CPA que prevê princípios,

procedimentos e critérios das dimensões relevantes do processo de ensino-

aprendizagem, do processo de gestão, da avaliação de desempenho de funcionários e

docentes sob a ótica de um processo de avaliação embasado em duas lógicas:

a) Processo de avaliação interno que contará com a participação de toda a

comunidade acadêmica;

b) Processo de avaliação externa através de indicadores de avaliação

institucionalizados pelo MEC, Capes, CNPq, etc. Os desdobramentos institucionais

advindos desta proposta serão oportunamente discutidos e aprovados pelos

conselhos competentes.

No caso do curso de Serviço Social, a auto avaliação se dá por diversos processos

que, em conjunto, permitem um diagnóstico periódico, tais como: reuniões de professores;

fórum conjuntos com alunos – representantes discentes, professores e coordenação de

curso; acompanhamento da execução do plano de ensino pelos docentes e coordenação

de curso.

O coordenador do curso e o Núcleo Docente Estruturante acompanha o dia-a-dia

do desenvolvimento do projeto pedagógico do curso no contato direto com professores e

alunos. Os representantes de sala mantêm contato permanente com o coordenador e

com os professores do colegiado de curso. Sendo assim, problemas e dificuldades dos

alunos podem ser acompanhados, encaminhados e, sempre que possível, atendidos

prontamente.

No âmbito da auto avaliação do curso de Serviço Social, o colegiado de curso tem

como missão conduzir o processo de avaliação do desempenho didático dos docentes e

acadêmicos dos discentes, visando a identificação de problemas, das mudanças

necessárias e das inovações que a cada dia são exigidas pelo mercado de trabalho. A

auto avaliação do curso constitui instrumento valioso para a elaboração de medidas

corretivas ao longo do processo ensino-aprendizagem.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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A auto avaliação é, portanto, caracterizada como um empreendimento científico,

sendo sempre orientado para a busca do aperfeiçoamento e de subsídios para o processo

de tomada de decisões que visem garantir a equidade e a eficácia do ensino. Nesse

sentido e, partindo do pressuposto de que a auto avaliação é um indutor de melhoria da

qualidade da educação, a comunidade acadêmica, especialmente os professores e os

discentes, é conscientizada de que ela deverá ser coletiva e participativa.

Aperfeiçoamentos e correções são providenciados junto às disciplinas, através da

avaliação docente, discente, da coordenação de curso e do Núcleo Docente Estruturante,

e implantadas período a período, trazendo providências que visam resultados práticos

importantes, tais como atualizações no conteúdo das disciplinas e atividades, conforme

modificações na realidade sócio histórica; forma de abordagem didática dos assuntos

visando à eficiência e eficácia; a inter-relação nas abordagens de assuntos comuns

tratados por diferentes disciplinas; proposição de atividades contextualizadas e mais

próximas das situações e dos problemas locais e regionais; organização de atividades

extraclasse com os alunos (palestras, fóruns, debates, seminários, etc.).

As propostas que impliquem modificações nas bases do Projeto Pedagógico do

Curso são efetuadas com a implantação de uma atualização curricular, sendo objeto de

discussão junto ao NDE do curso. Exemplos dessas alterações envolvem: modificações

referentes a carga horária das disciplinas; modificações de conteúdos de disciplinas para

adequação da sequência de aprendizado; substituição ou supressão de disciplinas,

modificação ou complementação do nome da disciplina.

Logo, na qualidade de processo permanente, a avaliação é utilizada como um

instrumento para identificar problemas, para corrigir erros e para introduzir as mudanças

que signifiquem uma melhoria imediata da qualidade do ensino e da instituição.

Objetivos do sistema de auto avaliação do curso:

1. Avaliar o projeto acadêmico e político do curso visando a melhoria da qualidade

de ensino, das atividades desenvolvidas nos projetos de ensino, pesquisa e extensão;

2. Fazer um diagnóstico constante das atividades do curso, visando a identificação

de seus problemas, das mudanças necessárias e as inovações exigidas pelo mercado de

trabalho;

3. Sensibilizar constantemente os diferentes segmentos: professores, funcionários

e alunos, para a importância da avaliação como instrumento de melhoria da qualidade e

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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como recurso a ser utilizado para prestar contas aos próprios alunos e a sociedade em

que o curso está inserido;

4. Fazer um diagnóstico permanente das atividades curriculares e extracurriculares

a fim de verificar de que maneira elas atendem as necessidades do mercado de trabalho;

5. Propor mudanças do projeto pedagógico ouvindo os alunos, professores e

funcionários técnico-administrativos e estimulando-os a participarem ativamente do

processo.

Assim, o Sistema de Auto avaliação do Curso Superior de Serviço Social

desenvolve ações de avaliação institucional interna e externa, integra as dimensões da

organização didático-pedagógico, o corpo docente, discente, técnico-administrativo e

egressos, inter-relacionando essas relações de compromisso social, atividades de ensino,

pesquisa extensão, finalidades e responsabilidades sociais do curso, e prioriza o caráter

público de todos os procedimentos, dados, análise, dos processos avaliativos.

As escolhas metodológicas do Sistema de Auto avaliação do curso de Serviço

Social do IMMES foram norteadas pelos seguintes pressupostos:

- Garantia de um clima de acolhimento ao Programa pelos segmentos da

comunidade acadêmica, o que lhes assegura a participação em todo o processo e

a utilização dos resultados;

- Obtenção de dados quantitativos e qualitativos na coleta de informações,

objetivando à formulação de um diagnóstico institucional multidimensional; -

Conjugação das avaliações interna e externa, como vertentes complementares

inseparáveis, para reflexão sobre suas várias dimensões;

- Acolhimento pela administração da Instituição das sugestões elencadas no

processo avaliativo.

2.22.1 Avaliação institucional.

A Avaliação Institucional é um dos procedimentos indispensáveis para a verificação

e aprimoramento do projeto educacional. É pelo recurso da avaliação que se analisam as

dificuldades e problemas enfrentados no processo de desenvolvimento visando superá-

los. Por essa razão, a Instituição toma para si o desvendar-se como uma opção político-

pedagógica, por meio do Programa de Avaliação Institucional.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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Na realidade, a prática avaliativa sempre permeou a trajetória histórica do IMMES,

indicando seu crescimento contínuo, suas dificuldades e avanços. Porém, considerou-se

a necessidade de sistematizar essa prática, estruturando um Programa de Avaliação que

esclarece e projeta as formas de avaliação interna e externa. Uma comissão permanente

e representando todos os segmentos da Instituição encaminha esse programa com

objetivos e estratégias definidos de forma a vencer etapas, diagnosticando, analisando e,

principalmente, redimensionando as ações previstas.

A Avaliação Institucional caracteriza-se no IMMES como um processo de

aperfeiçoamento do desempenho acadêmico que constitui ferramenta fundamental para o

planejamento da gestão e do desenvolvimento da Instituição.

Tem como objetivo articular informações e garantir uma visão de conjunto da

qualidade do Instituto.

No percurso realizado pela Instituição, foram realizadas diversas ações avaliativas

que, embora não se configurassem como um Programa Institucional desenvolveram-se

como processo de auto avaliação e de aperfeiçoamento constante e criterioso.

Recentemente foram efetuadas avaliações internas na Instituição, com objetivo de se

obter um diagnóstico situacional. Foi aplicado aos alunos, professores e funcionários do

IMMES um instrumento que, como base no Diagnóstico Institucional e em dados e

informações coletadas, expressa o resultado do processo avaliatório.

Todos os resultados das avaliações desenvolvidas no IMMES vêm sendo

apresentados de forma a serem interpretados e utilizados por coordenadores,

professores, alunos e comunidade, favorecendo a tomada de decisão em todos os níveis

e, sobretudo, a elaboração e/ou reestruturação do Projeto Pedagógico dos cursos e do

Plano de Desenvolvimento Institucional.

O processo avaliativo de caráter institucional, atualmente em desenvolvimento no

IMMES, constitui o instrumento básico para repensar, sistematizar e aperfeiçoar as

diferentes formas de avaliação que vêm sendo praticadas nos últimos anos.

O escopo do Programa de Avaliação Institucional é contribuir para a melhoria da

qualidade dos serviços que a Faculdade presta à sua clientela e à região, enquanto

fortalece o seu compromisso social. Tem como finalidade primordial contribuir para

revisão e aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sócio político da Instituição e para

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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estabelecer diagnósticos capazes de sinalizar as necessárias mudanças no processo de

seu crescimento.

O processo de auto avaliação se apresenta como oportunidade para que o IMMES

aperfeiçoe a sua atuação, planeje o seu futuro e envolvendo toda a comunidade

acadêmica tome as decisões para implementação das ações necessárias para o seu

autodesenvolvimento.

Ao Programa de Avaliação Institucional Interna, somam-se os resultados da

avaliação externa, advindos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes –

ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino, assim como da Avaliação Externa,

modelos instituídos pelo MEC como objetivo de garantir ensino de qualidade frente às

exigências da sociedade.

A análise integrada dos resultados obtidos em todas as modalidades de avaliação,

permitindo a percepção atual da Instituição, do desempenho médio dos alunos e da

adequação das condições de ensino dos cursos, fornece à Instituição melhores condições

para definir prioridades, estabelecer metas e estratégias determinantes das ações nos

vários níveis da gestão acadêmica. É, ainda, essa análise integrada que permite atribuir

valores aos resultados apresentados e definir, com segurança, o que é significativo para a

Instituição e para as pessoas que usufruem os seus serviços, gerando elementos para o

estabelecimento de novos referenciais de qualidade.

2.22.2 Articulação da auto avaliação do curso com a auto avaliação

institucional.

O IMMES considera a avaliação como uma prática sócio educacional com a

finalidade política de promover transformações sociais. Desta forma, as análises obtidas

através do processo avaliativo devem consistir em análises críticas que permitirá a

consecução dos objetivos educacionais.

Desta forma, tanto a auto avaliação do curso como a auto avaliação institucional

estão ancoradas dentro dos mesmos princípios que as compõem e consideradas o

empreendimento científico orientado para aperfeiçoar e subsidiar o processo de tomada

de decisões que visem garantir a eficiência do ensino e a aprendizagem do aluno.

Neste sentido, tanto a auto avaliação do curso como a auto avaliação institucional

priorizam o caráter democrático, contemplando a participação de todos os envolvidos no

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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processo de acordo com o seu papel institucional, especialmente, no que diz respeito à

tomada de decisões em face dos resultados alcançados na avaliação.

2.22.3 Ações decorrentes dos processos de avaliação

Os resultados obtidos decorrentes das avaliações são levados ao NDE e colegiado

do curso. Onde os resultados negativos obtidos no processo avaliativo são discutidos de

modo a corrigir, melhorar, incluir ou reformular o PPC.

Nos casos de avaliação docente, o professor que por ventura apresentar avaliação

negativa cabe à coordenação do curso, proporcionar orientação, capacitação e

treinamento didática e em caso de reincidência poderá ser substituído.

No que se referir à estrutura física, seja, salas de aulas, cantinas, espaços de lazer

e convivência, as reivindicações com embasamento e fundamentação, analisadas pela

coordenação, NDE e colegiado de curso são tratadas diretamente com a direção do IES.

Outras decisões são tomadas decorrentes dos resultados obtidos.

2.23 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem do IMMES é um processo contínuo, cumulativo e

sistemático do desenvolvimento das habilidades e competências do estudante, tendo em

vista os objetivos do projeto pedagógico de cada curso. Há sempre que ser verificada

através da utilização de diversos instrumentos formais e informais, para fins de

aprovação, ou não, em cada disciplina, ao final do semestre, buscando contemplar o

estudante no aspecto global, considerando o domínio do conhecimento que conduza ao

processo de investigação científica.

Destacam-se, a seguir, os princípios norteadores do processo de avaliação no

âmbito do IMMES:

a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e as competências

pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem;

b) Utilização de técnicas e instrumentos pedagógicos de avaliação diversificados,

garantindo uma avaliação contínua, sistemática e cumulativa;

c) Primazia da Avaliação Processual Formativa que permita ao aluno o conhecimento de

seus erros e acertos, ao mesmo tempo em que oportuniza ao professor um momento de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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reflexão de sua práxis pedagógica, com o intuito de aperfeiçoar o processo de ensino-

aprendizagem;

d) Resgate da dimensão humana de estar junto, valorizando o desenvolvimento integral

do aluno (competências, habilidades e conteúdos curriculares) e desenvolvendo uma

educação com valor social;

e) Verificação da consecução e alcance dos objetivos propostos para cada área

disciplinar, tendo como foco a reavaliação das metodologias e técnicas de ensino

aplicadas, tudo com a finalidade de otimizar ato de ensinar e de aprender.

O rendimento escolar do discente é verificado por disciplina/semestre, em função

de assiduidade e eficiência nos estudos, ambas eliminatórias por si mesmas.

O processo de avaliação de desempenho dos alunos conta com uma diversificação

de metodologias as quais procuram explorar os potenciais intelectuais de cada aluno.

Atualmente, o curso de Serviço Social do IMMES utiliza:

a) Seminários com apresentações em grupos;

b) Dinâmicas de grupo e simulações;

c) Trabalhos de pesquisa individual ou em grupo;

d) Utilização de recursos de ensino: vídeos, softwares, periódicos, projeto multimídia,

Internet, laboratório de informática; laboratório de serviço social;

e) Palestras e visitas técnicas;

f) Ações comunitárias;

g) Exposições de painéis;

h) Trabalhos interdisciplinares;

i) Pesquisas de campo, etc.

2.23.1 Avaliação e Notas.

Os procedimentos de avaliação utilizados para medir a eficiência nos estudos,

deverão ser registrados sob as seguintes siglas:

I. PAS - Primeira Avaliação Semestral;

II. SAS - Segunda Avaliação Semestral;

III. TAS – Terceira Avaliação Semestral;

IV. MAS - Média das Avaliações Semestrais

V. NRF - Nota de Recuperação Final.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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Em cada semestre, todos os estudantes regularmente matriculados realizarão três

avaliações semestrais (PAS, SAS e TAS), das quais resultará como média aritmética a

MAS.

PAS e SAS - A nota da PAS e SAS será determinada pelos processos avaliativos

alcançados atendo 6,0 (seis) pontos. Na prova devem constar 5 (cinco) questões

de múltipla escolha e 5 (cinco) questões subjetivas, devendo o acadêmico alcançar

a média de 6,0 (seis). Neste processo inclui-se 3,0 (três) para a prática de estágio

supervisionado, como também 1,0 (um) de nota pedagógica.

TAS - A nota da TAS será determinada pela média dos processos avaliativos

alcançados na PAS e SAS atendo 6,0 (seis) pontos. A TAS tem como objetivo

principal a preparação para o ENADE, sendo constituída de uma prova objetiva

com 30 questões (5 a 10 questões de múltipla escolha por disciplina), onde o

acadêmico é avaliado de maneira integrada as disciplinas do semestre em curso.

NRF - A nota de NRF será determinada pela média insuficiente dos processos

avaliativos alcançados na PAS e SAS que não alcançaram 6,0 (seis) pontos.

Aprova objetiva devem constar 10 questões de múltipla escolha, devendo o

acadêmico alcançar a média de aprovação.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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DOCÊNCIA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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3. DOCÊNCIA

3.1 CORPO DOCENTE

O corpo docente deste curso é formado por profissionais com larga experiência no

mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que possui forte atuação nas áreas de

concentração do curso, somada as experiências no âmbito das políticas públicas na

esfera municipal e estadual, em organismos da sociedade civil organizada, na iniciativa

privada.

O Corpo Docente do Instituto é constituído de:

I. Professores Doutores;

II. Professores Mestres;

III. Professores Especialistas.

Os professores docentes são indicados à Mantenedora pelo Diretor Geral, após

aprovação em Banca Examinadora, cujo regulamento será fixado pelo Conselho dos

Cursos, devendo a admissão ser efetivada pela Entidade Mantenedora.

A qualificação básica e indispensável do docente proposto à admissão deve ser

demonstrada pela posse de diploma de graduação e pós-graduação, devidamente

registrado, expedido por instituição superior em que tenha cursado matéria ou disciplina

idêntica ou afim à que vai lecionar ou, pelo menos, no mesmo nível de complexidade.

O professor é o responsável pela orientação e pela eficiência do ensino na disciplina

a seu cargo, competindo-lhe:

I. coordenar e controlar o ensino da disciplina e assegurar a execução dos programas

aprovados;

II. elaborar, semestralmente, o plano de ensino da disciplina e submetê-lo, na época

regulamentar, ao Coordenador do Curso respectivo;

III. ministrar aulas, de acordo com o horário estabelecido, registrando a matéria

lecionada e fiscalizando a anotação da frequência dos alunos, na forma regimental;

IV. responder pela ordem nas salas de aula e pelo bom uso e conservação do material

utilizado;

V. orientar os trabalhos escolares, em TCC e quaisquer atividades extracurriculares

relacionadas com a disciplina;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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VI. determinar e controlar a execução dos trabalhos escolares;

VII. cumprir e fazer cumprir as disposições regimentais referentes à verificação do

aproveitamento dos alunos;

VIII. fornecer à Diretoria Acadêmica as notas correspondentes a trabalhos, provas e

exames, observados os prazos específicos;

IX. comparecer às reuniões convocadas pelo Instituto, pelos Coordenadores de Curso

ou pelos Órgãos Colegiados;

X. propor ao Colegiado de Curso respectivo medidas que julgue necessárias para a

maior eficiência do ensino;

XI. propor ao Colegiado de Curso a admissão ou dispensa de Professor;

XII. realizar ou promover estudos e publicações;

XIII. participar, salvo impedimento legal ou regimental, de Comissões Julgadoras e

outras para que for designado ou eleito;

OBS: As comprovações são organizadas em pastas individuais e arquivadas no Setor de Recursos Humanos da IES.

3.2 TITULAÇÃO E SUFICIÊNCIA

O corpo docente do curso é formado por profissionais com experiência pedagógica

e formação adequada para ministrar as disciplinas pelas quais são responsáveis.

O quadro docente referente aos dois primeiros anos do Curso é formado por 08

professores, dos quais 01 é doutora (12,5%), 02 mestre (25%) e 5 são especialistas

(62,5%).

3.3 ATUAÇÃO

O corpo docente tem uma atuação marcada pelo desempenho dinâmico nas

atividades acadêmicas. Isso ocorre a partir do planejamento para cada semestre, quando

são discutidas as estratégias e as ações a serem desenvolvidas.

As tarefas não se restringem à sala de aula, pois os professores são estimulados e

incentivados a desenvolver atividades que possam motivar os discentes fora da IES.

Deste modo, dedicados e comprometidos com a melhoria do curso, os docentes

encontram-se totalmente envolvidos com a execução de atividades que visam o melhor

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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desempenho do aluno e do curso, como práticas de investigação em instituições e

comunidades, participação em eventos, projetos de extensão, aulas práticas e visitas

técnicas.

3.4 ATENÇÃO DOCENTE

3.4.1 Implementação das políticas de capacitação no âmbito do curso

O IMMES, preocupado com a formação pedagógica dos docentes, tem como

política promover o desenvolvimento, aprimoramento e qualificação do profissional como

agente de transformação social.

O exercício do ensino superior, além de estar ancorado no manejo do

conhecimento específico da área em que o professor atua, não pode prescindir do

domínio do saber pedagógico, o que favorece o emprego de instrumentos didáticos

adequados na realização do planejamento, do desenvolvimento e avaliação do processo

educativo.

A formação pedagógica do professor é essencial para a melhoria do processo de

ensino/aprendizagem. Com o objetivo de criar condições para uma reflexão contínua e

coletiva sobre o fazer docente, entendido como processo dinâmico de ação-reflexão-ação.

As ações desenvolvidas estão fundamentadas em estudos que vêm demonstrando

que os procedimentos bem sucedidos de formação continuada de docentes são aqueles

contextualizados, ou seja, desenvolvidos nas próprias unidades de ensino e são

constituídas por cursos, oficinas, ações com coordenadores, grupos de reflexão e

pesquisa, utilização de textos de apoios e grupos de discussão.

Os encontros com coordenadores e professores são regulares e sistemáticos.

Neles, o compartilhamento de prática e a discussão dos problemas do processo de

ensino-aprendizagem peculiares de cada curso, são um espaço privilegiado para a

melhoria do processo educativo.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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INSTALAÇÕES

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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4. INSTALAÇÕES 4.1 INSTITUCIONAL

A IES oferece à comunidade acadêmica uma infraestrutura física e de serviços

essenciais para o bom desempenho das atividades acadêmicas. Integram essa estrutura

duas unidades, ambas localizada na Rua Jovino Dinoá, 2085 – Centro. O IMMES se

beneficia de sua localização geográfica (próxima a avenidas principais).

Na Unidade I, encontram-se, além das áreas destinadas à direção e às gestões

(acadêmica, administrativa, financeira e coordenação de cursos), as salas de aulas, de

estudos, de professores, os laboratórios, o atendimento ao estudante, o Núcleo de Apoio

Psicossocial, a Ouvidoria, espaços de convivência, biblioteca e o auditório.

A instituição conta com 28 salas de aula com aproximadamente 50 m² em média,

comportando turmas de, até, 60 alunos. Esses ambientes atendem aos padrões exigidos

quanto à dimensão, limpeza, luminosidade, acústica e ventilação, bem como quanto ao

estado de conservação dos mobiliários e equipamentos e a comodidade dos envolvidos

às atividades planejadas.

Para o Curso de Serviço Social o IMMES possui a infraestrutura necessária para o

desenvolvimento das várias atividades previstas neste Projeto Pedagógico.

O Curso conta com a disponibilidade de salas de aulas específicas e

especializadas para as aulas, biblioteca, auditório, laboratórios específicos, instalações

administrativas, instalações para professores (sala de professores), instalações para a

coordenação do curso e NDE. Esses espaços são equipados com internet para facilitar o

trabalho docente.

Em relação à infraestrutura tecnológica, o IMMES possui um laboratório de

informática, moderno e adequado para atender às exigências dos cursos. Sua instalação,

com capacidade para 25 alunos, dispõe de bancadas apropriadas para operação de

microcomputadores, bem como mesas e cadeiras para os professores.

Os serviços de conservação das instalações gerais e dos equipamentos são

mantidos de forma satisfatória por um quadro de funcionários e técnicos com

responsabilidade setorizada na instituição, para que possa ser oferecido amplo

atendimento aos corpos docente e discente.

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Além de representar os lócus das atividades de ensino, pesquisa e extensão, o

espaço acadêmico também significa o ambiente em que as relações sociais ocorrem.

Desse modo, há área de convivência social com espaços destinados ao relacionamento

social e para a realização de eventos, além de cantinas.

4.2 INFRAESTRUTURA PLANEJADA PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Localizado no centro da cidade, o IMMES funciona em um prédio de seis andares

(unidade I), devidamente planejado para atender a pessoas com necessidades especiais.

O mesmo dispõe de salas de aula amplas, uma sala de estudos individuais e/ou grupos,

auditório, etc. Todas estas instalações estão equipadas de acordo com a finalidade e as

características de cada ambiente, contemplando ainda o seu uso por pessoas com

necessidades especiais, com rampas de acesso, piso tátil, elevadores e sanitários em

conformidade portaria ministerial 1.679/99.

4.3 BIBLIOTECA

O IMMES possui uma biblioteca e computadores para serem utilizados pelos

alunos na pesquisa e referências bibliográficas.

O acesso à Biblioteca é restrito ao meio acadêmico – alunos, professores e

funcionários – por meio de identificação do registro institucional e aberta para consulta à

comunidade externa.

Estes serviços estão disponíveis aos alunos do curso de Serviço Social para a

realização de suas atividades acadêmicas.

Horário de funcionamento:

De segunda a sexta: 08h00 às 22h00. Sábados: 08h00 às 18h00.

Serviços oferecidos:

Empréstimo domiciliar e local, levantamento (pesquisa) bibliográfico via internet,

orientação bibliográfica e auxilio a pesquisa e elaboração de ficha catalográfica.

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4.4 RECURSOS AUDIOVISUAIS

O Curso de Serviço Social tem à disposição dos professores data show assim

como também tem livre acesso aos equipamentos de multimídia para complementar as

atividades em sala de aula, disponíveis com prévio agendamento para o corpo docente e

discente em caso de apresentação de trabalho entre outros. Tais equipamentos

correspondem a aparelho de som, microfone, data show entre outros para que os

professores possam incrementar e diferenciar suas aulas.

4.5 LABORATÓRIO DE SERVIÇO SOCIAL

O Laboratório de Serviço Social está localizado na Rua Coaracy Nunes N° 1.000, Bairro:

Centro, próximo à Unidade 1 do IMMES. A sua logística está centralizada no atendimento social

oferecendo suporte aos professores e acadêmicos com o uso de técnicas e metodologias do

serviço social. Dentre as diversas atividades, a sua equipe realiza: acolhimento; desenvolvimento

de dinâmicas; entrevistas; visitas institucionais e domiciliares; realiza triagem; faz

encaminhamentos, articulação com a rede pública e privada de serviços à população; elabora

parecer social, relatórios e projetos sociais, dentre outras atividades. As atividades do Laboratório

têm relação direta com rede técnica e científica do IMMES através das clínicas-escolas, no

entanto, a sua atuação se dá além do espaço Institucional no qual está vinculado, uma vez que,

as demandas apresentadas, exigem ampla comunicação com a rede pública e privada de

serviços.

A institucionalidade do Laboratório de Serviço Social é ressonante da matriz pedagógica

do Curso de Serviço Social, estando prioritariamente vinculado às disciplinas Estágio

supervisionado I, II e III; Oficina instrumental técnico-operativo do Serviço Social; assim como,

com as demais disciplinas profissionalizantes.

Outro campo operativo do Laboratório de Serviço Social é o Banco de Estágio. Os

acadêmicos consolidam nesse espaço o “pensamento crítico e capacidade reflexiva sobre seus

processos de produção do conhecimento, estudos, pesquisas e intervenções sociais planejadas e

operacionalizadas”. É lugar em que se oportuniza a produção do conhecimento acadêmico

expressado através da construção de projetos sociais de extensão e projetos de pesquisa, com

visão crítica e propositiva sobre temáticas de relevância sociopolítica.

A multifuncionalidade programática do Laboratório de Serviço Social tem dimensão

metodológica pluralista do conhecimento. Oferece espaço para a formalização de grupos de

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estudos e/ou de pesquisas no âmbito social, como por exemplo, o Círculo Dialógico do Amapá,

que é uma representação da Filosofia social e clínica para estudos reflexivos sobre situações

existenciais problematizadas e evidenciadas nas questões sociais excludentes. Além de

promover, eventualmente, e de forma articulada com o corpo docente do colegiado de Serviço

Social e demais cursos da instituição, cursos de extensão, treinamentos, capacitações, projetos

sociais nas áreas aplicadas ao Serviço Social, incluído eventos culturais, agenda de atividades

complementares e oficinas de interesse da comunidade estudantil.

4.6 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

A Instituição conta com laboratórios de informática moderno e bem equipado,

conectados em rede local com acesso à internet, com recursos de multimídia, destinados

prioritariamente para o desenvolvimento de aulas práticas das disciplinas que assim o

exigem, ficando aberto à disposição dos alunos e professores para consulta(s) e

pesquisa(s). O planejamento da sua utilização é de responsabilidade de uma equipe de

funcionários ligados ao setor de informática do instituto, que cuida da implantação e

manutenção dos equipamentos e dos aplicativos solicitados pelos coordenadores de

cursos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABEPSS. Diretrizes Gerais para Curso de Serviço Social (com base no Currículo mínimo aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 8 de novembro de 1996). Rio de Janeiro, Novembro, 1996. _______. Formação Profissional: Trajetórias e Desafios. São Paulo: Cortez Editora, 1997. CFESS. Código de Ética do Assistente Social. Brasília: CFESS, 1993. BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação.. Parecer no CNE/CES 492/2001. _____. Resolução no 2, de 02 de julho de 2007. Institui procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora aula, e dá outras providências. _____. Resolução no 3, de 18 de junho de 2007. Institui carga horária mínima dos cursos em

Bacharelado e Licenciatura. _____. Resolução CNE/CES 15, de 13 de março de 2002. _____. Parecer no CNE/CES 1363/2001. INSTITUTO MACAPAENSE DE ENSINO SUPERIOR. Regulamento Geral de Estágio Supervisionado, Macapá, Atualizado em 2016. ____________________________________________. Portaria 010, 01 de março de 2007. ____________________________________________. Portaria 029, 08 de novembro de 2005. ____________________________________________. Regulamento Interno, Atualizado em 2013. _____________________________________________. Portaria 028, 09 de novembro de 2005. _____________________________________________. Comissão Própria de Avaliação,

2013. Atualizado em 2015.

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Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Parecer CNE 492/2001. Emite parecer sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Parecer CNE 1363/2001. Retifica o Parecer CNE/CES nº 492, de 3 abril de 2001, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais – Antropologia, Ciência Política e Sociologia, Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Letras, Museologia e Serviço Social. Parecer da Comissão de Especialistas, 1997. Padrão de qualidade para cursos de graduação presencial em Serviço Social. Políticas de Educação Ambiental (Lei 9795/1999 e Dec. 4281/2002). Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012). Resolução CNE/CES. nº 2, DE 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de Março de 2002. Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social.

Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004 (Lei 11.645/2008 e Res. CP/CNE 1/2004), Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, Res. CP/CNE 1/2012, Políticas de Direitos Humanos.