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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA - UFRA CAMPUS DE CAPANEMA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA CAPANEMA 2018

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA - UFRA

CAMPUS DE CAPANEMA

PROJETO PEDAGÓGICO

DO

CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

CAPANEMA

2018

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA Av. Presidente Tancredo Neves, 2501

Terra Firme – Belém -Pará – CEP: 66.077-530 Caixa Posta: 917 – Fone – Fax; (91) 3210-5104

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTRO: Rossieli Soares UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA REITOR: Doutor Marcel do Nascimento Botelho VICE-REITOR: Doutora Janae Gonçalves PRÓ-REITORIAS PRÓ-REITORIA DE ENSINO (PROEN): Doutora Ruth Helena Falesi Palha de Moraes Bittencourt PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO (PROEX): Doutor Eduardo do Valle Lima PRÓ-REITORIA DE PESQUISA (PROPED): Doutora Maria de Nazaré Martins Maciel PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PROPLADI): Doutora Silvana Rossy de Brito PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS (PROAF): Mestre Marcelo Robson Silva Vilela PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGEP): Especialista Saulo Luis Pereira Wanzeler PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS (PROAES): Doutora Iris Lettiere Rezende DIRETOR DO CAMPUS DE CAPANEMA Doutor Ebson Pereira Cândido COORDENADORIA DO CURSO Doutor Lourival Dias Campos

CAMPUS DE CAPANEMA

Rua João Pessoa, 121, Bairro Centro, CEP: 68700-030.

Comissão Elaboradora do Projeto Pedagógico do Curso Licenciatura em Biologia

________________________________

Prof. D. Sc. Fernando Sérgio Valente Pinheiro Diretor do Campus

UFRA/Campus de Capanema

________________________________ Prof. D.Sc. Lourival Dias Campos

Coordenador do Curso de Licenciatura em Biologia UFRA/Campus de Capanema

________________________________ Prof. D.Sc. Igor Guerreiro Hamoy

Coordenador do Curso de Bacharelado em Biologia UFRA/Campus de Capanema

________________________________ Prof. D.Sc. Izildinha de Souza Miranda

UFRA/Campus de Belém

________________________________ Pedagoga Emilce Nascimento

UFRA/Campus de Belém

________________________________

Representante dos Técnicos Administrativos UFRA/Campus de Capanema

________________________________

Representante dos Discentes UFRA/Campus de Capanema

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

________________________________ Prof. Doutor Lourival Dias Campos

Coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas UFRA/Campus de Capanema

________________________________ Profª. Doutora Juliana Simão Nina de Azevedo

Coordenadora do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas UFRA/Campus de Capanema

________________________________ Prof. Doutor Ivan Carlos Fernandes Martins

UFRA/Campus de Capanema

________________________________ Profª. Mestre Tainan Amorim Santana

UFRA/Campus de Capanema

________________________________

Prof. Mestre Felipe Alex Santiago UFRA/Campus de Capanema

________________________________ Prof. Doutor Breno Eduardo Barros

UFRA/Campus de Capanema

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA - UFRA

PROJETO PEDAGÓGICO

DO

CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

Aprovado pelo CONSEPE em:

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................7

2. DADOS DA INSTITUIÇÃO...........................................................................................7

2.1 – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................. 7

2.1.1. Interiorização da Instituição....................................................................................9

2.2. ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL........................................................................12

2.2.1. Missão Institucional..............................................................................................12

2.2.2. Visão Institucional.................................................................................................12

2.2.3. Objetivos da Instituição.........................................................................................12

2.2.4. Papel da Instituição .............................................................................................13

2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UFRA ........................................................14

3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO................................21

3.1 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA.................................................................................21

4. DADOS DO CURSO.................................................................................................23

4.1. MISSÃO DO CURSO..............................................................................................23

4.2. OBJETIVO GERAL..................................................................................................24

4.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................24

4.4. PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO DA UFRA...............................................25

4.5. COMPETÊNCIAS DO EGRESSO...........................................................................25

4.6. PRINCÍPIOS NORTEADORES...............................................................................28

4.7. ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO...................................................................29

5. ESTRUTURA CURRICULAR....................................................................................30

5.1. EXECUÇÃO DOS EIXOS TEMÁTICOS E DAS DISCIPLINAS...............................32

5.2. MATRIZ CURRICULAR...........................................................................................33

5.3. EMENTAS DOS CONTEÚDOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS....................35

5.4. EMENTAS DOS CONTEÚDOS CURRICULARES ELETIVOS...............................60

5.5. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO.....................................................63

5.6. TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO.........................................................64

5.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES.......................................................................64

5.8. ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS

GRADUAÇÃO ................................................................................................................66

5.9. CONTRIBUIÇÃO DO CURSO À EDUCAÇÃO VOLTADA PARA AS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS ..........................................................................................................66

5.10. LIBRAS..................................................................................................................67

6. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO................................................................................67

6.1. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DISCENTE ...................................................67

6.2. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO..........................................................68

7. COMPROMISSO DO DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO......68

7.1. COMPROMISSO DOS DOCENTES.......................................................................69

7.2. COMPROMISSO DOS DISCENTES.......................................................................69

7.3. COMPROMISSO DOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS......................................70

8. ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO, ORIENTAÇÃO ACADÊMICA.........70

9. COORDENAÇÃO DO CURSO..................................................................................71

9.1. COLEGIADO DO CURSO.......................................................................................71

9.2. PAPEL DO COORDENADOR DO CURSO.............................................................72

10. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE. ................................................................72

11. BIBLIOGRÁFIA CONSULTADA..............................................................................73

7

1 – INTRODUÇÃO

Neste documento será apresentado o Projeto Pedagógico do curso de

Licenciatura em Biologia a ser oferecido pela Universidade Federal Rural da Amazônia

– UFRA Campus de Capanema, que é o instrumento básico da gestão de ensino,

reunindo neste documento todas as decisões e a sistemática de condução deste

Projeto de Curso, resultante de um processo de discussão coletiva.

O Projeto Pedagógico Institucional foi elaborado em consonância com as

diretrizes curriculares para o curso de biologia - modalidade licenciatura, no Projeto

Pedagógico Institucional, na competência do biólogo e nas exigências do mercado para

esse profissional, este documento apresenta o Projeto Pedagógico do curso de

Licenciatura em Biologia a ser oferecido pela Universidade Federal Rural da Amazônia

– UFRA, no Campus de Capanema, que é o instrumento básico da gestão de ensino,

reunindo-se todas as decisões e a sistemática de condução deste Projeto de Curso, a

ser implementado naquele campus.

A discussão coletiva busca trabalhar uma atividade dinâmica do futuro

profissional ultrapassando a estrutura da matriz curricular, este fato acarreta a

necessidade de mudanças não apenas de grade, mas também de filosofia, que será

explicitado no projeto pedagógico do curso de Biologia, combinando as dimensões do

seu contexto e fundamentos teóricos que respaldam esta estrutura, com clareza

suficiente dos objetivos e do perfil do profissional que é desejado formar.

2. DADOS DA INSTITUIÇÃO

2.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) teve seu marco inicial com a

Escola de Agronomia da Amazônia (EAA), a qual foi criada para funcionar anexa ao

Instituto Agronômico do Norte, criado em 1939, em cujas instalações deveria coexistir,

utilizando equipamentos e outros meios daquela instituição de pesquisa e incluindo as

atividades de magistério da escola recém criada como nova atribuição do pessoal

técnico do IAN. O Conselho Federal de Educação, mediante Parecer nº. 802/71 de 09

de novembro de 1971 aprovou o funcionamento do Curso de Engenharia Florestal, na

EAA, o qual foi autorizado a funcionar pelo Decreto Presidencial nº. 69.786, de 14 de

dezembro de 1971.

8

Em 08 de março de 1972, pelo decreto nº. 70.268, a EAA passou a denominar-

se Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), estabelecimento federal de ensino

superior, constituindo-se unidade isolada, diretamente subordinada ao Departamento

de Assuntos Universitários do Ministério da Educação. Posteriormente, através do

Decreto nº. 70.686, de 07 de junho de 1972, foi transformada em autarquia de regime

especial, com mesmo regime jurídico das Universidades, e, portanto, com autonomia

didática, disciplinar, financeira e administrativa.

Em 16 de março de 1973, o Conselho Federal de Educação aprovou parecer ao

projeto de criação do curso de Medicina Veterinária na FCAP, o qual foi autorizado a

funcionar através do Decreto nº 72.217 de 11 de maio de 1973.

A fase da Pós Graduação iniciou-se em 1976 quando foi implantado o primeiro

curso regular de Pós Graduação Lato Sensu, tendo formado em 17 cursos de

especialização em Heveicultura, um total de 425 especialistas. Em 1984, iniciou-se o

Mestrado em Agropecuária Tropical e Recursos Hídricos, área de concentração em

Manejo de Solos Tropicais, recomendado pela CAPES, o qual foi reestruturado em

1994, criando-se o Programa de Pós-graduação em Agronomia, com duas áreas de

concentração – Solos e Nutrição Mineral de Plantas e Biologia Vegetal Tropical – e o

Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais, com área de concentração em

Silvicultura e Manejo Florestal.

Em março de 2001, numa parceria com a Embrapa Amazônia Oriental, iniciou o

Curso de Doutorado em Ciências Agrárias com área de concentração em Sistemas

Agroflorestais, recomendado pela CAPES em 2000. Em 2001, a CAPES aprovou a

criação do curso de Mestrado em Botânica, em parceria com o Museu Paraense Emílio

Goeldi (MPEG), cuja primeira turma foi selecionada em fevereiro de 2002.

De 1972 até 1997, a FCAP ofereceu 200 vagas nos concursos vestibulares

anuais, sendo 100 para o curso de Agronomia, 50 para Engenharia Florestal e 50 para

Medicina Veterinária. O total de vagas foi ampliado em 50% no vestibular de 1998,

seguindo a política do MEC, que, em 1994, passou a alocar recursos de custeio e

capital (OCC) para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) com base no

número de alunos matriculados, no número de professores e desempenho acadêmico.

Em 1999 o Conselho Nacional de Educação, mediante Parecer nº. 740/99

aprovou o funcionamento do curso de Graduação em Engenharia de Pesca, com 30

vagas no vestibular, o qual foi autorizado pelo MEC em 20/7/1999 e em 2000 aprovou o

9

funcionamento do curso de Graduação em Zootecnia, também com 30 vagas, através

do Parecer nº. 497/2000, o qual foi autorizado pelo MEC em 21/6/2000.

Com mais de 50 anos de existência, essa Instituição tem se destacado pelos

relevantes serviços prestados à Região Amazônica, em especial pela formação de

profissionais de Ciências Agrárias, incluindo estrangeiros de 15 países. Essa trajetória

do ensino superior em Ciências Agrárias estimulou a apresentação à sociedade de

uma proposta de transformação da FCAP em Universidade Federal Rural da Amazônia

(UFRA), cujo pedido foi sancionado pelo Presidente da República através da Lei

10.611, de 23 de dezembro de 2002.

Dessa forma, a UFRA é a mais antiga Instituição de Ensino Superior e de

Pesquisa Científica e Tecnológica na área de Ciências Agrárias da Região e tem

avançado em suas conquistas durante seu processo de transformação de tal maneira,

que tem hoje, em cumprimento ao que exige a legislação, estatuto, regimento geral e

plano estratégico, concebidos a partir de processos democráticos e participativos,

registrando na história desta Universidade, um avanço na área de gestão participativa.

Levando em consideração a demanda por profissionais na área de ciências

agrárias e sua importante atuação para promover o desenvolvimento sustentável na

região amazônica, o programa de ensino da UFRA está sendo avaliado com propostas

de atualização para atender, satisfatoriamente, à demanda dos estudantes pelas novas

habilidades e conhecimentos exigidos pelos potenciais empregadores.

Atualmente a UFRA fora escolhida como a primeira instituição da Região Norte a

oferecer um curso de graduação em licenciatura em LIBRAS (Língua Brasileira de

Sinais), desse modo ampliando seus horizontes e buscando alcançar outras áreas de

atuação profissional, neste caso a área de educação. Além disso, esta proposta é

justamente sobre essa nova alçada da UFRA, buscando aumentar seus cursos nesta

área, no caso deste projeto um curso de licenciatura em Biologia.

2.1.1. Interiorização da instituição

A trajetória de desenvolvimento pela qual passa à Amazônia e

consequentemente de suas florestas que possuem uma fonte de matéria-prima de

valor inestimável, extremamente lucrativa, principalmente para os padrões modernos

de obtenção de lucros, além da grande diversidade climática, cultural, social,

econômica, política dentre outros, presentes nesta região, acabam por impulsionar o

10

uso de sistemas agropecuários bastante diversificados que estimulam o uso dessas

áreas de forma a usufruir ao máximo de seu potencial.

Da mesma forma, os avanços nas pesquisas nas áreas de química, mecânica e

genética, e a criação de técnicas adaptativas também proporcionam a viabilidade do

aumento da escala produtiva em áreas da região Amazônica, apesar dos possíveis e

graves impactos ambientais causados por estas atividades. Deste modo, o Estado do

Pará dispondo de todas as características já mencionadas e detentor de uma área

considerável da Amazônia legal presente na região norte do país, é tido como o

principal gerador de produtos do setor agropecuário, onde a pecuária e a agricultura,

ligada principalmente à fruticultura, à produção de oleaginosas bem como a produção

de grãos estão em franca expansão no estado. Nesse contexto o município de

Capanema, apresenta-se como um novo polo produtor do estado.

Capanema tem uma população de pouco mais de 70 mil habitantes, em uma área

territorial de 614,03 km², inserida na Mesorregião Nordeste Paraense e participando da

Microrregião Bragantina. O Município de Capanema está situado a uma latitude de -

10,19’ sul e a uma longitude -470,18 oeste, encontrando-se a uma altitude de 24

metros. A sede do município fica distante 154 km, em linha reta, da capital do Estado,

Belém.

Entre os municípios que fazem parte de sua Microrregião, os principais em termos

de desenvolvimento socioeconômico e proximidade estão: Augusto Correa, Primavera,

Bonito, Quatipuru, Bragança, Santa Maria do Pará, Santarém Novo, Igarapé-Açu, São

Francisco do Pará, Nova Timboteua, Tracuateua, Peixe-Boi, São João de Pirabas,

Salinópolis, Capitão Poço, Ourém, Garrafão do Norte, Santa Luzia do Pará.

O município possui três núcleos urbanos principais que concentram mais de 80%

da população: Capanema, Vila de Tauari e Vila de Mirasselvas. A distribuição desses

núcleos urbanos é função do processo histórico de ocupação do território definido pela

Estrada de Ferro de Bragança no final do século XIX e início do século XX. Os três

núcleos cresceram ao longo da linha férrea, constituindo-se em entrepostos comerciais

e terminais de passageiros, drenando a produção agrícola e extrativista da bacia do rio

Quatipuru e de áreas que incluem os atuais municípios de Salinópolis, Santarém Novo,

São João de Pirabas, Primavera e Quatipuru.

A Universidade Federal Rural da Amazônia, que além do Campus Sede em

Belém, possui 5 outros campi no interior, sendo a maior universidade rural brasileira

com maior número de campi, tem a responsabilidade de propor alternativas que

11

possam proporcionar o apoderamento de conhecimentos pelas comunidades, que

vivem em locais de grande pobreza, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano e

torná-las capazes de alavancar o desenvolvimento social, econômico e cultural das

regiões em que vivem.

A localização geográfica da UFRA na Amazônia, com o imenso espaço físico

representado por seu Campus de Belém, por si só, representa um excelente

“marketing” institucional, que associado à interiorização das suas ações e a interação

com seus ex-alunos pode resultar numa ampliação das parcerias com outras

instituições e uma maior captação de recursos, para a formação de profissionais

visando atender as demandas de outras mesorregiões do Estado do Pará.

Seguindo o planejamento de expansão proposto pela UFRA foram criados cinco

campi fora de sede. São os Campi de Capitão Poço, Parauapebas, Paragominas,

Capanema e Tomé Açu. Desses cinco campi, os três primeiros já estão em pleno

funcionamento, presentemente com um total de 6 cursos sendo ofertados e ainda em

expansão.

O Campus de Tomé Açu terá vestibular em 2013, para iniciar suas atividades de

aulas em 2014, com 5 cursos já aprovados pelo MEC.

O Campus de Capanema iniciou suas aulas em 2013, com os cursos de: Ciências

Contábeis, Administração, Biologia (modalidade bacharelado) e Agronomia. Em 2014

terá início o curso de Engenharia Ambiental. Assim, esta proposta está sendo a de

implantar mais um curso no Campus Universitário no município de Capanema, com

uma área de abrangência do Campus que deverá atender a região que abrange 18

municípios paraenses e cerca de 500 mil habitantes, dos quais mais de 1/5 são

estudantes regularmente matriculados nas escolas nos diferentes níveis de ensino.

Com base no diagnóstico realizado na área do município de Capanema e seu

entorno foi aprovado um elenco de cursos, já citados anteriormente, que, pelo perfil do

profissional a ser formado por cada um deles, visa atender uma determinada demanda

das necessidades diagnosticadas no município e área adjacente. Porém outra

demanda de profissionais se faz necessária para esta região e adjacências, a de

docentes na área das ciências, mais especificamente da biologia.

Assim sendo, baseado nas diretrizes curriculares para o curso de Biologia, no

Projeto Pedagógico Institucional, na competência do Biólogo e nas exigências do

mercado para esse profissional, este documento apresenta o Projeto Pedagógico do

12

curso de Licenciatura em Ciências Biológicas a ser oferecido pela Universidade Federal

Rural da Amazônia – UFRA, no Campus de Capanema.

2.2. ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL

2.2.1. Missão institucional

“Contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, através da

formação de profissionais de nível superior, desenvolvendo e compartilhando

conhecimento técnico, científico e cultural, oferecendo serviços à comunidade por meio

do ensino, pesquisa e extensão”.

2.2.2. Visão institucional

“UFRA reconhecida como centro de excelência em Ciência e Tecnologia e

agente de desenvolvimento, em benefício do meio ambiente, das comunidades rurais e

dos setores produtivos da Amazônia”.

2.2.3. Objetivos da instituição

Os objetivos da UFRA estão estabelecidos no artigo 70 do seu Estatuto discutido

e aprovado democraticamente perante os representantes discentes, docentes e

técnicos administrativos. São os objetivos da UFRA:

a) Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito político-científico e

sócio-ambiental do pensamento reflexivo em ciências agrárias, saúde e produção

animal e outras áreas que venham a ser introduzidas;

b) Qualificar profissionais aptos a participar do desenvolvimento da sociedade

brasileira, particularmente no complexo mundo amazônico, e propiciar a formação

continuada;

c) Desenvolver atividades de investigação científica, contribuindo ao

desenvolvimento da ciência e da tecnologia, bem como a criação e a difusão da

cultura, adequando em nível superior o entendimento do homem em relação ao meio

em que vive;

d) Ampliar a base de divulgação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos, que constituam patrimônio comum à humanidade e intensificar o saber

através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

13

e) Promover permanentemente o aperfeiçoamento cultural e profissional,

possibilitando a correspondente concretização e integração dos conhecimentos

adquiridos numa estrutura intelectual sistematizada;

f) Promover a informação e o conhecimento da presente atualidade, em particular

as questões nacionais e regionais frente à nova ordem global;

g) Promover a extensão universitária, prestando serviços especializados à

comunidade e estabelecer com ela uma relação aberta de reciprocidade.

2.2.4. Papel da instituição

A Universidade Federal Rural da Amazônia se propõe a:

Criar e difundir conhecimentos que atendam às expectativas da saúde, cultura e da

educação universais e do ambiente em que está inserida, na formação em nível

superior, na prestação de serviços à comunidade e na realização da investigação

científica;

Atender à crescente procura de vagas no ensino superior pelos jovens egressos do

ensino médio da região do Norte do país, independentemente de sua raça, gênero,

credo e condição sócio-econômica, em Curso que responda ao exigente e

competitivo mercado de trabalho, com competência e inserção em atividades

econômicas, sociais, culturais, tecnológicas e políticas, dentro de princípios éticos e

na busca da justiça social;

Constituir-se em Centro de Excelência de Ensino Superior no Estado do Pará, com

Cursos de qualidade, compatíveis com as diretrizes institucionais, as diretrizes

curriculares nacionais e as conhecidas necessidades regionais;

Oferecer competências, infraestrutura física, equipamentos, acervos e o potencial de

seus docentes para a formação de recursos humanos e para a realização de

atividades em parceria com a comunidade em geral e em especial com os Órgãos

públicos da região, particularmente as Prefeituras Municipais;

Formar profissionais capazes de propiciar melhorias na qualidade de vida da

população carente da região, colaborando na formulação e execução das políticas

públicas de Educação, Saúde e Tecnologia, que revertam desigualdades e produzam

permanente crescimento autossustentável da Amazônia;

14

Propiciar formação generalista capaz de responder aos desafios do mercado de

trabalho e viabilizar soluções inovadoras em trabalho integrado e multiprofissional,

aliada a uma sólida formação específica no campo das habilitações escolhidas;

Oferecer formação tecnicamente competente, mas com visão humanística e

solidária, na defesa dos princípios democráticos e da ética, com enfoque social da

profissão, em meio à problemática global e regional;

Formar profissional que favoreça a criatividade, o empreendedorismo, a liderança de

equipes e, respostas a situações de complexidade, a independência científica, o

gosto pela investigação e pelo estudo continuado. Preparar os profissionais para o

uso de novas tecnologias de informação, em comunicação com a sociedade e suas

organizações;

Valorizar, preservar e divulgar as culturas nacional, regional e local, em busca da

consolidação da cidadania, bem como o respeito ao meio ambiente como uma

mentalidade extensiva a todos os cursos e projetos;

Desenvolver novas metodologias e tecnologias que dinamizem os currículos, com

base na evolução científica e nas necessidades sociais e econômicas da região;

Promover a capacitação continuada e qualificada dos docentes, funcionários e dos

egressos, através de curso que os habilite ao trabalho intelectual e a atuar com

desenvoltura na problemática regional;

Utilizar a avaliação interna e externa como estratégia de aperfeiçoamento da qualidade

institucional, na gestão, no ensino e nas atividades de pesquisa e extensão.

2.3 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UFRA

A Administração Superior da Universidade está estruturada em órgãos que

transparecem o poder de representação da comunidade universitária, o poder superior

de decisão, o poder superior de legislação, o poder superior executivo, e os poderes de

implementação da política e filosofia inerentes às atividades universitárias.

A administração superior, em suas relações internas e institucionais com todos

os segmentos da Universidade, configura o grande cenário de gestão, onde se

praticam as mais modernas técnicas de gerenciamento, poder decisório e geração

normativa. Harmonia, equilíbrio, descentralização, informatização são atributos

essenciais à gestão no seu processo global dentro da Instituição.

15

A Universidade é o locus do saber, da inteligência criativa, dos paradigmas da

racionalidade cognitivo-instrumental das ciências, da racionalidade moral-prática e da

racionalidade estético-expressiva das humanidades. Mas é também o centro nervoso

das contradições da atualidade, das pressões internas e da lógica externa do mundo

global, da transição dos paradigmas, da nova ordem econômica e da perda de poder

dos Estados-Nações. São realidades que a gestão universitária enfrentará e a elas

deverá agregar a transformação conceitual de “ideia de universidade para uma

universidade de ideias”. Há uma condição epistemológica sobre a qual todos os que

lidam com a questão universitária terão de refletir: a época atual é de transição de

paradigmas, de novas concepções sobre as estruturas curriculares e de um campo de

visão que escapa aos limites do campus e se projeta globalmente. Essa nova realidade

envolve diretamente a administração superior.

O modelo de estrutura organizacional da Universidade Federal Rural da

Amazônia está baseado nas novas técnicas de gestão, de flexibilização dos fluxos de

demanda, de simplificação orgânica, desburocratização dos serviços e substituição das

hierarquias verticalizadas pela horizontalidade dos fluxos digitais. São prevalentes ao

novo modelo os paradigmas de eficiência, fluidez e racionalidade na movimentação dos

fluxos de demanda e dos fluxos decisórios.

A elaboração do Estatuto da UFRA e do seu Regimento Geral (presentes no

banco de dados do SAPIENS) realizada através de processos participativos, em que

cada categoria da comunidade da UFRA (Docentes, Discentes e Técnico-

Administrativos) escolheu vinte dos seus representantes para integrar uma Assembléia

Estatuinte. Essa assembléia então, de maneira democrática, definiu no Estatuto a

macro estrutura organizacional, a qual foi detalhada pela Assembléia Regimental no

Regimento Geral da UFRA.

O processo representa imenso avanço na organização das instâncias decisórias

de uma universidade. Além dos conselhos superiores, inerentes às IFES, como o

Conselho Universitário – CONSUN, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –

CONSEPE, o Conselho de Administração – CONSAD e o Conselho Curador, nos quais

a participação da comunidade da UFRA e da sociedade tem forte representação, a

UFRA estabeleceu um Conselho Consultivo, no qual a Universidade só é representada

pelo Reitor, como Secretário Executivo e que representa o meio pelo qual a sociedade

pode avaliar e influenciar a qualidade da gestão universitária. Além disso, toda a gestão

acadêmico-administrativa dos institutos será realizada de forma participativa, através

16

de um colegiado do instituto. Por outro lado, foram instituídas uma Comissão

Permanente de Ética e uma Comissão Permanente de Avaliação Institucional, que

antecedeu a obrigatoriedade da Comissão Própria de Avaliação estabelecida pela Lei

10.861 de 14/04/2004.

Rompeu-se com uma estrutura departamental, na qual havia onze

departamentos de ensino para somente cinco cursos de graduação. A Universidade

Federal Rural da Amazônia define três grandes áreas de atuação, nas quais estão

identificados os cursos da atividade de ensino, os programas de pesquisa e extensão.

A estruturação sob a forma de Institutos de Ensino, Pesquisa e Extensão simplifica e

ao mesmo tempo flexibiliza a organização acadêmica, favorecendo a

interdisciplinaridade, a otimização dos recursos materiais e humanos, a eficiência e a

fluidez na movimentação das demandas e dos fluxos humanos, a eficiência e a fluidez

na movimentação das demandas e dos fluxos decisórios. As redes de infovias na

dinâmica interna dos Institutos, entre eles, e deles à administração superior muda o

sentido e a complexidade dos procedimentos tradicionais, quase sempre lentos e de

baixa energia, para os procedimentos digitais, rápidos e de alta energia sistêmica.

A seguir detalha-se a Estrutura e a Organização administrativa da UFRA:

I – REITORIA

Gabinete da Reitoria

Assessoria Jurídica

Assessoria de Assuntos Estratégicos

Assessoria de Cooperação Interinstitucional e Internacional

Assessoria de Comunicação – ASCOM

Secretaria Geral dos Conselhos Superiores

Comissão Permanente de Pessoal Docente – CPPD

Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo – CPPTA

Auditoria Interna

UFRA Paragominas

UFRA Parauapebas

UFRA Capitão Poço

UFRA Capanema

UFRA Tomé açu

Comissão Própria de Avaliação (CPA)

17

Comissão Permanente de Ética

Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo

Ouvidoria

Assessorias Especiais

II – PRÓ-REITORIAS

Colegiado das Coordenadorias de Graduação e Pós-graduação - PROEN e

PROPED

Secretaria

Superintendências

Divisões – o ocupante será denominado Gerente

Seções – o ocupante será denominado Chefe

CONSTITUIÇÃO DAS PRÓ-REITORIAS

1. PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO (PROPLAGE)

Divisão de Tecnologia e Informática

Interlocutor eletrônico do REUNI

Comissão Própria de Licitação (CPL)

Diretor de Planejamento e Gestão

Superintendência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (SGDP)

Divisão Administrativa

Seção de Direitos e deveres

Seção de Cadastro

Seção Financeira

Divisão de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança.

Seção de Saúde e Segurança

Seção Psicossocial

Divisão de Capacitação e Desenvolvimento

Seção de Recrutamento e Seleção

Seção de Capacitação e Desenvolvimento

18

Superintendência de Planejamento e Orçamento (SPO)

Divisão de Planejamento e Orçamento

Seção de Planejamento

Seção de Orçamentação

Superintendência de Patrimônio e Material

Divisão de Patrimônio e Material

Divisão de Material e Patrimônio

Divisão de Almoxarifado

Divisão de Compras

Superintendência Administrativa e Financeira (SAF)

Divisão Financeira

Seção de Controle de Orçamento

Seção de Movimentação Financeira

Divisão Contábil

Seção de Recebimentos

Seção de Pagamentos

Prefeitura

Divisão de Serviços Gerais

Seção de Máquinas e Transporte

Seção de elétrica e hidráulica

Seção de Vigilância e Guarda (retornaria sob a responsabilidade da

Prefeitura)

Divisão de Obras

2. PRÓ-REITORIA DE ENSINO (PROEN)

Colegiado da Pró-Reitoria de Ensino

Diretoria da Pró-Reitoria de Ensino

Centro de Assuntos Estudantis

19

Coordenadorias de Cursos de Graduação

Superintendência Acadêmica de Ensino

Divisão de Ensino e Acesso

Divisão de Controle Acadêmico

Biblioteca

Divisão de Editoração e Gráfica

Divisão de Referencia e Empréstimos

Divisão de Apoio Pedagógico

Restaurante universitário

Núcleo de educação à distância - NEAD

3. PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

(PROPED)

Colegiado da Pró-Reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

Superintendência Acadêmica de Pesquisa

Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

Divisão de Pós-Graduação

Divisão de Projetos e Captação de Recursos

4. PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO (PROEX)

Colegiado da Pró-Reitoria de Extensão

Diretoria da Pró-Reitoria Adjunta de Extensão

Centro de Assuntos Comunitários

Superintendência Acadêmica de Extensão

Divisão de Extensão

Divisão de Estágio

Divisão de Eventos Técnico-Científicos

20

5. ESTRUTURA DOS INSTITUTOS

Colegiado do Instituto

Diretor-Geral

Secretaria Executiva

Vice Diretor (novo cargo – extinto o cargo de Gerente Acadêmico)

Gerência Administrativa

Áreas Multiespaciais

CONSTITUIÇÃO DOS INSTITUTOS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – ICA Cursos de Graduação Cursos de Mestrado e Doutorado Cursos de Especialização Programas de extensão Núcleos de Pesquisa Estação Experimental de Benfica Estação Experimental de Santa Isabel UD Várzea

INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL-ISPA Cursos de Graduação Cursos de Mestrado e Doutorado Cursos de Especialização Programas de Extensão Núcleos de Pesquisa Hospital Veterinário de Ensino Fazenda Escola de Igarapé-Aço Serviço de Atendimento de Grandes Animais

INSTITUTO SÓCIO-AMBIENTAL E RECURSOS HÍDRICOS - ISARH Curso de Graduação Cursos de Mestrado e Doutorado Cursos de Especialização Programas de Extensão Núcleos de Pesquisa Biofauna Estação de Biologia Pesqueira e Piscicultura de Castanhal Estação Experimental de Cuiarana

INSTITUTO CIBERESPACIAL - ICIBE

Curso de Graduação Curso de Mestrado e Doutorado Cursos de Especialização

21

Programas de Extensão Núcleos de Pesquisa

3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO

3.1. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

No processo de transformação de faculdade para universidade especializada em

ciências agrárias e saúde animal, a UFRA deslanchou várias frentes de trabalhos

estratégicos. Entre elas, constituiu o grupo de desenvolvimento curricular, que teve

como meta realizar estudos para promover a reestruturação dos cinco cursos de

graduação ofertados pela IES. O grupo de desenvolvimento curricular realizou um

detalhado exame dos currículos dos cursos de graduação vigentes e percebeu uma

acentuada rigidez em suas estruturas. As chamadas grades curriculares, não

constituindo apenas uma expressão técnica, mas simbolizam o aprisionamento do

estudante em padrões que os limitam, de fato, como a grade prisional sem que isso

signifique capacitá-lo para adquirir a melhor formação dentro de um campo profissional.

O grupo percebeu, também, nessas estruturas, cursos com visões restritivas do

conhecimento, posto que os conteúdos apresentavam-se desarticulados, repetitivos e

com pouca alternativa de oferecer ao estudante a possibilidade de ampliar os

horizontes do conhecimento e da aquisição de uma visão crítica que lhe permitisse

extrapolar a aptidão específica de seu campo de atuação profissional.

Foi percebida a restrita adequabilidade de conteúdos e de habilidades às

demandas impostas pelo ambiente acelerado de mudança do conhecimento e pelo

dinamismo do mercado de trabalho. As disciplinas exibiam quase sempre, cargas

horárias excessivas, fragmentação de conteúdos e uma "cadeia" rígida de pré-

requisitos sem que fosse possível, no entanto, a articulação entre os diversos

programas de ensino. Foi ainda detectada a pequena interação do processo educativo

com as demandas sociais especificamente em se tratando do pequeno produtor rural.

Todavia, o aspecto crítico percebido nessa estrutura foi a centralização do

processo de ensino no professor. Um ensino realizado somente através de aulas

teóricas, que dificultava a participação do estudante transformando-o em elemento

passivo da aprendizagem. O estudante era pouco estimulado a exercer sua capacidade

de compreensão, estruturação dos problemas, nem a buscar as soluções para esses

problemas.

22

Até mesmo as aulas práticas eram concebidas apenas para conectar o pensar

ao fazer, apresentando a execução de um experimento, sem que fosse oportunizada a

opção de discussão. O estudante não era, portanto levado, de forma acadêmica, a

trabalhar o conhecimento com o objetivo de ter pensamento independente e

desenvolver sua capacidade de estruturar e contextualizar problemas e· buscar

soluções alternativas às propostas.

O currículo presente configura-se em um ambiente de aprendizado centrado no

estudante, definindo o ensino por resultados esperados onde o professor assume a

tarefa de orientar, coordenar, estimular e promover condições para que o aprendizado

se faça de maneira estimulante para o estudante.

Assim sendo, espera-se que, ao graduar-se na UFRA, o formando deverá

demonstrar:

- Sólida formação técnica e científica;

- Compromisso com a ética e com princípios democráticos;

- Formação humanística;

- Responsabilidade social e ambiental e cidadania;

- Espírito investigativo, crítico e empreendedor;

- Capacidade de aprendizagem autônoma e continuada;

- Saber trabalhar coletivamente.

Para tanto, o Curso de Licenciatura em Biologia assume a formação de seus

estudantes a partir de princípios curriculares que privilegiem:

A interdisciplinaridade como princípio didático – interpretação da realidade

tendo em vista a multiplicidade de leituras, modelo interacional de conhecimento que

consiste na observação dos fatos e fenômenos sob vários olhares.

A flexibilidade na estrutura curricular – compreensão de que o curso é um

percurso que deverá ser construído considerando os saberes e conteúdos da vivência

e experiência do estudante na busca ativa pelo conhecimento;

A ética como tema transversal – será considerada como eixo norteador do

currículo, como eixo transversal, estimulando o eterno pensar, refletir, construir.

Compreensão da diversidade cultural e pluralidade dos indivíduos - Aceitar

a dimensão singular do homem e sua multiplicidade interior; sólida preparação do

profissional para o exercício da prática do trabalho, da cidadania e da vida cultural.

23

Compreensão da graduação como etapa inicial no processo de formação

continuada, a ser consolidado através do ensino, da pesquisa e da extensão.

Capacitação Profissional e Avaliação Permanente – o processo de

reestruturação curricular deverá estar associado a um programa de capacitação

docente e a um projeto de auto-avaliação institucional.

Inicialmente a construção curricular partiu da ideia de currículo em “espiral”,

metáfora utilizada por Bruner (1976), que representa a complexidade crescente dos

saberes e a ruptura existente entre o ciclo básico e profissional na graduação. Esta

compreensão deverá estar clara na comunidade acadêmica, destacando-se que o

modelo em espiral não significa a hierarquização do conhecimento mas a sua

integração e abrangência crescentes.

Neste modelo, o ensino deverá estar centrado no estudante, como sujeito da

aprendizagem e no professor, como agente facilitador no processo de construção do

conhecimento; as coordenações de cursos deverão desenvolver ações integradas e a

organização estrutural da instituição deverá estar adequada, permitindo um fluxo

contínuo entre o planejar, o executar e o avaliar e a visão administrativa deverá estar

centrada no pedagógico.

4. DADOS DO CURSO

4.1 MISSÃO DO CURSO

A biologia é a ciência que estuda os seres vivos, a relação entre eles e o meio

ambiente e os mecanismos que regulam a vida. Portanto, o estudo da biologia

possibilita a compreensão do surgimento da vida e sua organização através do tempo,

sob a ação de processos evolutivos, além de permitir a análise da relação entre

Homem e natureza. A formação de biólogos licenciados no nordeste paraense

possibilitará uma melhor compreensão dos diversos ecossistemas que compõem essa

região e da ação antrópica exercida sobre eles, gerando profissionais capazes de criar

soluções econômicas e socioambientais que melhorem a vida nessa região, além de

profissionais que possam gerar conhecimento para a comunidade e para alunos tanto

da educação básica quanto do ensino médio.

24

4.2 OBJETIVO GERAL

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus de Capanema visa

abarcar, além dos conteúdos gerais básicos para formação de um biólogo, ou seja, um

leque de conhecimentos que encerra o funcionamento de ecossistemas do nordeste

paraense, buscando soluções para minimizar o impacto do uso irracional e com um

suporte de informações para as autoridades governamentais locais, a formação de

profissionais com conhecimento para atuarem na área da educação básica e do Ensino

Médio, professores de biologia, contribuindo para a melhoria da educação da

população regional. Propõe-se também, a criação de um pólo de estudos biológicos,

através da execução de projetos de pesquisa na região e a formação de profissionais

de ensino especializados nesta área, a fim de impulsionar o desenvolvimento da

região, além de proporcionar a melhoria da qualidade de vida da população da região.

4.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Atuar na área da educação das Ciências Biológicas;

Acompanhar a evolução do pensamento científico na sua área de atuação;

Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

Elaborar e executar projetos na área educacional;

Utilizar o conhecimento socialmente acumulado na produção de novos conhecimentos, a fim de utilizá-lo de forma crítica e com critérios de relevância social;

Desenvolver ações estratégicas para diagnóstico de problemas, encaminhamento de soluções e tomada de decisões;

Atuar em prol da preservação da biodiversidade, considerando as necessidades de desenvolvimento inerentes à espécie humana;

Organizar, coordenar e participar de equipes multi-profissionais;

Gerenciar e executar tarefas técnicas nas diferentes áreas do conhecimento biológico, no âmbito de sua formação;

Prestar consultorias e perícias, dar pareceres e atuar no sentido de que a legislação, relativa à área de Ciências Biológicas, seja cumprida;

25

Desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação, preparando-se para a inserção num mercado de trabalho em contínua transformação.

Incrementar os conhecimentos sobre os ecossistemas costeiros;

Auxiliar através da geração de conhecimento científico e da formação de

profissionais na área de biologia no desenvolvimento da região.

4.4 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO DA UFRA

O profissional formado no Curso de Licenciatura em Biologia da UFRA será capaz

de atuar nas áreas de competência do Biólogo, estabelecidas pela legislação

profissional vigente de forma critica e ética, com capacidade técnico-científica e

responsabilidade social. Aptos a promover, orientar e administrar de forma holística a

utilização dos recursos naturais, em consonância com os preceitos de proteção

ambiental. Aptos a educar, planejar, pesquisar e aplicar técnicas, métodos e processos

adequados à solução de problemas e à promoção do desenvolvimento sustentável.

4.5 COMPETÊNCIAS DO EGRESSO

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Ciências Biológicas, relator Francisco César de Sá Barreto, Conselheiro do

Conselho Nacional de Educação, Parecer aprovado em 06.11.2001,

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS PERFIL DOS FORMANDOS - Licenciatura em Ciências

Biológicas deverá ser:

a) generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade;

b) detentor de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação

competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres

vivos, bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas

26

relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações

com o meio em que vivem;

c) consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em

prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio

ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental,

tanto nos aspectos técnico-científicos, quanto na formulação de políticas, e de

se tornar agente transformador da realidade presente, na busca de melhoria da

qualidade de vida;

d) comprometimento com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta

profissional para o critério humanístico, compromisso com a cidadania e rigor

científico, bem como para o referenciais éticos legais;

e) consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de

atuação profissional;

f) apto a atuar multi e interdiscilplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado

de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo;

g) preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes

de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

a) pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e

ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo,

participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade;

27

b) reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, etc. que se

fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante

delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos

coerentes e na bibliografia de referência;

c) atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências

Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas

em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;

d) portar-se com educador, consciente de seu papel na formação de cidadãos,

inclusive na perspectiva socioambiental;

e) utilizar o conhecimento sobre organização, gestão financiamento da pesquisa

e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área

f) entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências

biológicas referente a conceitos/princípios/teorias;

g) estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

h) aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e

execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos,

perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres etc. em diferentes

contextos;

28

i) utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e

transformar o contexto sócio-político e as relações nas quais está inserida a

prática profissional, conhecendo a legislação pertinente;

j) desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de

atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em

contínua transformação;

k) orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos

alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às

culturas autóctones e à biodiversidade;

l) atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e

diversos profissionais, de modo a estar preparado a contínua mudança do

mundo produtivo;

m) avaliar o impacto potencial ou real de novos

conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade

profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos;

n) comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo

uma postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas,

esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício

profissional.

4.6 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO

O Curso deverá estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento

de condutas e atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios:

• Respeito à fauna e à flora;

29

• Conservação e, ou, recuperação da qualidade do solo, do ar e da água;

• Uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente;

• Emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo;

• Atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício de atividades

profissionais dentro de princípios éticos.

O curso de graduação em Licenciatura em Biologia deverá, em seu projeto

pedagógico, além da clara concepção do curso, com suas peculiaridades, seu currículo

e sua operacionalização, ser norteado pelos seguintes aspectos:

• Objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às sua conjuntura

institucional, política, geográfica e social;

• Condições objetivas de oferta e a vocação do curso;

• Formas de realização da interdisciplinaridade;

• Modos de integração entre teoria e prática;

• Formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;

• Modos de integração entre os diversos níveis do saber (graduação e pós-

graduação), quando houver;

• Incentivo à investigação como necessário prolongamento da atividade de ensino

e como instrumento para a iniciação científica;

• Concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado

obrigatório, contendo suas diferentes formas e condições de realização,

observado o respectivo regulamento;

• Concepção e composição das atividades complementares.

4.7 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

A UFRA tem um programa de Acompanhamento de Egressos previstos no seu

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visando criar um mecanismo de apoio e

educação continuada para os formados. Os acadêmicos egressos tradicionalmente

perdem vínculo com a instituição formadora, permanecendo sem acesso ao

intercâmbio com seus professores e especialistas em suas áreas de trabalho.

A UFRA em apoio a seus egressos pretende mantê-los atualizados, checando

suas inserções no mercado de trabalho e suas vivências e dificuldades profissionais.

Usando modernas tecnologias de informação e comunicação, através do portal

universitário, tentará também auxiliar na resolução de problemas profissionais

30

cotidianos, através de consulta ao corpo docente do Curso e de outras áreas da

faculdade.

São objetivos específicos do programa de acompanhamento de egressos:

• Manter os registros atualizados de outros egressos

• Avaliar o desempenho da instituição, através da pesquisa de satisfação do

formando e do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos Ex-

alunos;

• Promover o intercâmbio entre ex-alunos;

• Promover encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras direcionadas a

profissionais formados pela instituição;

• Condecorar os egressos que se destacam nas atividades profissionais;

• Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de

trabalho.

5. ESTRUTURA CURRICULAR

O curso será ministrado através de eixos temáticos semestrais, que

agregarão duas ou mais disciplinas afins, permitindo, portanto, a interdisciplinaridade.

Visando promover a flexibilidade na formação aos discentes será oferecido, também

semestralmente, um elenco de disciplinas eletivas. Para integralizar o currículo o

discente fará o estágio supervisionado obrigatório, o trabalho de conclusão de curso e

as atividades complementares, cada um com carga horária obrigatória, conforme

especificado na Tabela 1.

Tabela 1- Carga horária por atividades curriculares, total e percentual em

relação à carga horária total do curso.

ATIVIDADES CH %

Eixos temáticos 3145 79,5%

Disciplinas eletivas 204 5,2

Trabalho de conclusão de curso 102 2,6

Estágio Docência 306 7,7

Atividades complementares 200 5,0

Carga horária total do curso 3.991 100

31

De acordo com o grau de complexidade das informações, os eixos temáticos

serão ministrados em três ciclos (Tabela 2): 1° Ciclo – Fundamentação,

compreendendo do primeiro ao terceiro semestre; 2° Ciclo – Desenvolvimento

Profissional, do quarto ao sexto semestre e 3° Ciclo – Sedimentação Profissional, do

sétimo ao nono semestre da matriz curricular.

Tabela 2 – Ciclos de desenvolvimento

CICLOS CONTEÚDOS DESCRIÇÃO

Fundamentação (1o ao 3o semestre)

Fundamentos do curso para a construção de uma

linguagem comum

Atividades que trabalhem a linguagem, criticidade,

criatividade, habilidades formativas.

Desenvolvimento profissional (4o ao 6o

semestre)

Contato com os problemas reais para integrar aspectos

teóricos e práticos da atividade profissional

Atividades de baixa e média complexidade explorando

conteúdos básicos e profissionais do curso

Sedimentação profissional (7o ao 9o semestre)

Onde o aluno irá completar o ciclo de graduação com a

apresentação do TCC

Atividades que completem a formação profissional

O curso será oferecido anualmente, com o ingresso via vestibular, para o turno

diurno, com vagas anuais para 50 discentes. Os alunos da UFRA graduados no

Bacharelado em Biologia poderão requer sua entrada no curso de licenciatura em

Biologia da UFRA campus de Capanema, para a integralização das disciplinas

didáticas e estágios didáticos e um novo TCC, mediante disponibilidade de vagas, que

poderão ser utilizadas mediante um processo seletivo estabelecido pelo colegiado do

curso. A carga horária máxima semanal é de 30 (trinta) horas e a diária, seis (seis)

horas, considerando-se 5 (cinco) dias úteis por semana e a possibilidade de utilização

do ensino a distância (EAD), mediante regras constantes no Regulamento de Ensino

da UFRA.

A estrutura curricular a seguir foi implantada para o curso de graduação de

licenciatura em Biologia:

Modalidade: Licenciatura

Titulação: Biólogo

Nº. alunos/turma: Turma teórica: 50 alunos, Turma prática: 25 alunos –

mínimo de 10 alunos por turma.

Regime de matrícula: Semestral

Turno de funcionamento: Diurno

32

Disponibilidade de vagas: 50 vagas anuais

Integralização: 5 anos mínimo (9 semestres)

Funcionamento: Tipo seriado semestral – dois semestres por ano letivo.

Carga horária total do curso: 3.851 horas

Ciclo básico (1º ao 3º semestres): 1360 horas

Ciclo Profissional (4º ao 6º semestres): 1156 horas

Ciclo de sedimentação (7º ao 9º semestres): 629 horas

Estágio Supervisionado Obrigatório: 400 horas

Trabalho de conclusão de curso (9º semestre): 102 horas

Disciplinas Eletivas (6º ao 9º semestres): 204 horas

5.1. EXECUÇÃO DOS EIXOS TEMÁTICOS E DAS DISCIPLINAS

Durante a execução de cada semestre, as disciplinas integrantes de um eixo

temático serão ministradas consecutiva ou simultaneamente, de acordo com as

necessidades da construção do conhecimento, segundo plano de ensino elaborado

pela comissão do eixo temático. Essa comissão será composta por todos os docentes

que ministram conteúdos nas disciplinas de cada eixo temático.

As disciplinas eletivas, aquelas a que cabe ao discente a liberdade de escolha,

mas com obrigatoriedade de integralizar 204 (duzentos e quatro), poderão ser do

próprio curso, de outros cursos da Instituição ou, ainda, de outras instituições de ensino

superior, desde que as mesmas constem no rol de disciplinas eletivas pré-estabelecido

semestralmente pela coordenadoria do curso.

A partir do terceiro semestre letivo, o discente poderá fazer a escolha de

disciplinas eletivas, sob orientação de seu tutor, não podendo integralizar a carga

horária antes do nono semestre. As disciplinas eletivas serão propostas pelos docentes

e aprovadas em primeira instância pelo colegiado do Campus e em segunda, pela

Coordenadoria do Curso que, mediante o resultado de avaliações ou por requerimento

dos discentes, poderá propor a Direção do Campus a criação de algumas dessas

disciplinas. Como são independentes, as disciplinas eletivas não são avaliadas como

componente de nenhum eixo temático.

A progressão do discente na matriz curricular será de acordo como disposto no

Regulamento de Ensino da UFRA.

33

5.2. MATRIZ CURRICULAR

1° Ciclo – Fundamentação

1º Semestre

Eixos temáticos Disciplinas CH

Introdução às Ciências Biológicas e ao contexto da atuação profissional

Introdução as Ciências Biológicas 34

Introdução ao Contexto socioeconômico da Atividade Profissional

34

Biologia Geral I Biologia Geral 68

Biologia e Taxonomia de Criptógamas 68

Ciências Exatas Informática 51

Estatística 68

Química Ambiental Química Básica 68

Química ambiental 51

CH Total 442

CH Semanal 26

2º Semestre

Eixos temáticos Disciplinas CH

Comunicação e Iniciação científica

Comunicação Oral e Escrita 34

Metodologia Científica 51

Zoologia I Zoologia dos Invertebrados I 51

Zoologia dos Invertebrados II 68

Biologia Geral II Biologia Tecidual 51

Bioquímica Geral 68

Biologia Vegetal I Morfologia de Fanerógamas 68

Sistemática Vegetal 51

CH Total 442

CH Semanal 26

3º Semestre

Eixos temáticos Disciplinas CH

Zoologia II Zoologia dos Vertebrados I 68

Zoologia dos Vertebrados II 51

Biologia Vegetal II Fisiologia Vegetal 85

Biologia Geral III Citogenética 68

Genética Geral 68

Microbiologia 68

Evolução e Ecologia I

Ecologia Geral 68

CH Total 476

CH Semanal 28

2o Ciclo - Desenvolvimento Profissional

4º Semestre

Eixos temáticos Disciplinas CH

34

Instrumentalização I Cálculo I - Cálculo Básico 68

Cálculo II - Cálculo para Crescimento Populacional 68

Zoologia III Anatomia e fisiologia animal comparada 68 Evolução e Ecologia II

Ecologia de Populações 68

Evolução 68

Biologia Molecular 68

Eletiva I 34

CH Total 442

CH Semanal 26

5º Semestre

Eixos temáticos Disciplinas CH

Educação I

Introdução aos Estudos da Educação 34

Educação Ambiental 51

Geociências I Geociência ambiental I - Geologia Básica 51

Paleontologia Básica 51

Política e legislação ambiental I

Legislação Ambiental 34

Avaliação de Impacto ambiental 51

Evolução e Ecologia III

Ecologia de Comunidades 68

Limnologia 68

Eletiva II 34

Estágio Supervisionado Obrigatório I 100

CH Total 542

CH Semanal 32

6º Semestre

Eixos temáticos Disciplinas CH

Gestão Ambiental I Gestão da Biodiversidade 51

Ecotoxicologia 51

Política e legislação ambiental II

Gestão de Impactos Ambientais 51

Manejo de Recursos Naturais Renováveis 51

Evolução e Ecologia IV

Ecologia de Paisagem 68 Poluição dos Ecossistemas Terrestres, Aquáticos e Atmosféricos 68

Eletiva III 34

Estágio Supervisionado Obrigatório II 100

CH Total 474

CH Semanal 28

3o Ciclo - Sedimentação Profissional

7º Semestre

Eixos temáticos Disciplinas CH

Educação II Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação 34

Psicologia da educação 51

Estrutura e Funcionamento do Ensino 51

Educação III Metodologia do Ensino de Ciências e Biologia 51

Didática do Ensino de Biologia I 68

Iniciação à Docência I 34

35

5.3. EMENTAS DOS CONTEÚDOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS

1° Semestre

EIXO TEMÁTICO: Introdução às Ciências Biológicas e ao contexto da atuação profissional

PRÉ-REQUISITO: - CH: 34

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Introdução às Ciências Biológicas

34 30 4 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos uma visão ampla do campo de atuação profissional do Biólogo.

EMENTA:

Histórico do curso de Ciências Biológicas, campos de atuação do profissional biólogo, bioética, biossegurança.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

BRASIL. Lei de Biossegurança: Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005: clonagem e transgênicos: normas complementares, acordos e protocolos internacionais. Supervisão editorial Jairo Lot Vieira. Bauru, SP: EDIPRO, 2005. DURAND, Guy. Introdução geral a bioética: história, conceitos e instrumentos. 5.ed. São Paulo: Centro

Avaliação de Ensino e Aprendizagem 51

Eletiva IV 34

Estágio Supervisionado Obrigatório III 100

CH Total 474

CH Semanal 28

8º Semestre

Eixos temáticos Disciplinas CH

Educação IV Didática do Ensino de Biologia II 102

Iniciação à Docência II 34

Educação V Tópicos Especiais em Educação 34

Seminário de Pesquisa em Educação em Ciências 51

LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais 68

Eletiva V 34

Estágio Supervisionado Obrigatório IV 100

TCC I 51

CH Total 474

CH Semanal 28

9º Semestre

Atividade Obrigatória

Disciplinas CH

Eletiva VI 34

TCC II 51

Atividades Complementares

CH Total 85

CH Semanal 5

36

universitário São Camilo: Loyola, 2014. 431p.

HIRATA, M. H.; HIRATA, R. D. C. & FILHO, J. M. Manual de Biossegurança. 2ª Edição. Manole. 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HINRICHSEN, Sylvia Lemos, Biossegurança e controle de infecções: risco sanitário hospitalar. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.435p MAJEROWICZ, Joel. Boas práticas em biotérios e biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 2008. 175p.

SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 9.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2014. 312p. PESSINI, Leo; SIQUEIRA, José Eduardo de; HOSSNE, William Saad (Org.). Bioética: em tempo de incertezas. São Paulo: São Camilo, 2010. 455p. SCHRAMM, Fermin Roland (org.) et al. Bioética, riscos e proteção. Rio de Janeiro: UFRJ, Fiocruz, 2009. 253p. VIEIRA, Tereza Rodrigues (org.). Bioética nas profissões. Petrópolis: Vozes, 2005. 196p.

EIXO TEMÁTICO: Introdução às Ciências Biológicas e ao contexto da atuação profissional

PRÉ-REQUISITO: - CH: 34

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Introdução ao Contexto Socioeconômico da Atividade Profissional.

34 30 4 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos uma visão ampla do campo de atuação profissional do Biólogo.

EMENTA:

Contextualização das habilidades e competências do biólogo para o estudo de problemas regionais.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

DURAND, G. Introdução geral a bioética: história, conceitos e instrumentos. 5ª ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo: Loyola, 2014. SÁ, A. L. de. Ética profissional. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2014. VIEIRA, T. R. (Org.) Bioética nas profissões. Petrópolis: Vozes, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CBPF – Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Algumas razões para ser um cientista. Rio de Janeiro: CBPF, 2005. LEOCIR, P. Problemas atuais de bioética. 10ª ed. São Paulo: Loyola, 2012. NAMBA, E. T. Manual de bioética e biodireito. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2015. PESSINI, L.; SIQUEIRA, J. E. de; HOSSNE, W. S. (Org.). Bioética em tempo de incertezas. São Paulo: São Camilo, 2010. SCHRAMM, F. R. (Org.) Bioética, riscos e proteção. Rio de Janeiro: UFRJ, Fiocruz, 2009.

EIXO TEMÁTICO: Biologia Geral I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Biologia Geral 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Reconhecer a importância da Biologia, estabelecer relações entre a Biologia e atividades humanas e reconhecer as interações biológicas dos seres vivos.

EMENTA:

Organização, classificação e taxonomia dos seres vivos, origem e diversidade da vida: teorias evolutivas.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

CAMPBELL, Neil A.; REECE, Jane B. Biologia. 10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 1488p. DE ROBERTIS, Edward M.; HIB, José. Biologia celular e molecular. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 363p. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 934 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

EVERT, Ray F. Raven Biologia vegetal. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 856p. ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 460p. CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz C. Biologia Celular e Molecular - 9ª Ed. Guanabara Koogan, 2012. PINTO-COELHO, Ricardo Motta. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000. 252p.

37

BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 752p.

EIXO TEMÁTICO: Biologia Geral I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Biologia e Taxonomia de Criptógamas

68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Objetivo geral: Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos e atualizados dos organismos pertencentes aos grupos de Briófitas e Pteridófitas, com ênfase na biologia e taxonomia.

EMENTA:

Aspectos morfológicos, ecológicos, classificação, formas de reprodução, importância e tendências evolutivas das briófitas e pteridófitas.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal (7a ed.), Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2007. PEREIRA, A. B. Introdução ao estudo das pteridófitas. 2 Ed. Canoas: Ed. ULBRA, 2003. CAMPBELL, Neil A.; REECE, Jane B. Biologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1464p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOG, E.A.; STEVENS, P.F.; DONOGHUE, M.J. Sistemática Vegetal – um enfoque filogenético (3ª ed.). Artmed, Porto Alegre, 2009. 612p. LEE, R. Phycology. (4th ed). Cambridge University Press, Cambridge, 2007. OLIVEIRA, E.C. Introdução à Biologia Vegetal. 2ª ed. EDUSP, São Paulo, 2003. JOLY, A.B. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. São Paulo: Ed. Nacional, 2002, 777p.

EIXO TEMÁTICO: INSTRUMENTALIZAÇÃO I

PRÉ-REQUISITO: CH: 136

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

INFORMÁTICA 51 20 31 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Possibilitar o uso da informática, aplicativos, no desenvolvimento de atividades de pesquisa, análise de dados, apresentação de informações e comunicação que permitam implementar as atividades do biólogo.

EMENTA:

Conceitos básicos de Computação. Hadwares. Softwares. Aplicações na área. Sistema Operacional Windows/Linux. Editor de texto. Planilha eletrônica. Aplicativo de apresentação. Aplicativo para som e imagem. Internet e Correio Eletrônico.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

MONTEIRO, Mario A. Introdução À Organização de Computadores - 5ª Ed. LTC, 2012 TANENBAUM, Andrew S Organizacao Estruturada de Computadores - 5ª Ed. Pearson Education – Br - 2012 SOUSA, Sergio; SOUSA, Maria Jose; Microsoft Office 2010 - Para Todos Nós, ED. idel – Zamboni – 2014

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TORRES, Gabriel. Hardware. [s.n.]: Novaterra, 2014. 888p ISSA, Najet M. ; Word 2010, Senac São Paulo; 2014 CINTO, Antonio Fernando; GÓES, Wilson Moraes; Excel Avançado - 2ª Ed. 2015; ED NOVATEC Mendonça de Barros, Maria Silvia; Access 2013; Senac São Paulo – 2015

EIXO TEMÁTICO: Instrumentalização I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Estatística 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Conhecer para aplicar a estatística ao campo biológico, sendo essencial ao planejamento, avaliação e interpretação dos dados obtidos em pesquisas na área biológica, visto que é fundamental à pesquisa

38

baseada em evidência.

EMENTA:

O método científico e a estatística, objetivo da estatística, conceitos fundamentais. Divisão da Estatística. Estatística descritiva: coleta, organização e apresentação de dados na forma de tabelas e gráficos. Medidas de Tendência Central e Não Central. Medidas de Dispersão ou Variabilidade, Assimetria e Curtose. Probabilidade, variáveis aleatórias discretas e continuas; modelos de probabilidade discreta e contínua. Teoria da estimação e estimação paramétrica pontual. Intervalo de confiança. Testes de Hipóteses. Principais testes em experimentação. Regressão e Correlação Linear Simples.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

ANDRADE, D.F. Estatística para as ciências agrárias e biológicas: com noções de experimentação. 3. ed. Santa Catarina: UFSC, 2013. 475 p. BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatística básica. 8. ed. Editora: Saraiva. 2013. 214 p. GOTELLI, N.J.; ELLISON, A.M. Princípios de estatística em ecologia. Porto alegre: Artmed, 2011. 528 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MAGALHÃES, Marcos N. Probabilidade e variáveis aleatórias. 3 ed. São Paulo: Edusp, 2013. MEYER, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. 2. ed. Atual. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 426 p. PAGANO, M.; GAUVREAU, K. Princípios de Bioestatística. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 506 p. VIEIRA, S. Estatística Básica. São Paulo: Elsevier, 2012. 176 p.

EIXO TEMÁTICO: Química Ambiental

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Química Básica 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Abordar os conceitos e princípios fundamentais da Química focalizando as estruturas atômica e molecular e suas correlações com as propriedades físicas e químicas das substâncias.

EMENTA:

Estequiometria e teoria atômica; ligações químicas; química do carbono: hidrocarbonetos e grupos funcionais; compostos biologicamente importantes; estudo das soluções; preparação e unidades de concentração; propriedades das soluções aquosas: pH e efeito do íon comum.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

UCKO, D. A. Química para as Ciências da Saúde. 2ª Ed. Editora Manole, São Paulo, 1992. SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C.B. Química Orgânica - vol. 1 (1ª reimpressão). Editora LTC, Rio de Janeiro, 2000. FELTRE, R. Química: química geral. 4ª Ed. Editora Moderna, São Paulo, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa. 4ª Ed. Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo, 1996. EBBING, D. D. Química Geral. 5ª Ed. Editora LTC, Rio de Janeiro, 1998. FELTRE, R. Química: Química Orgânica. 7ª Ed. Editora Moderna, São Paulo, 2008. SARDELLA, A. Curso de Química, vol1. Editora Ática, São Paulo, 1998. SARDELLA, A. Curso de Química: Química Orgânica. 16ª Ed. Editora Ática, São Paulo, 1997.

EIXO TEMÁTICO: Química Ambiental

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Química Ambiental 51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Utilizar os princípios geral em Análise Química e empregar na análise ambiental

EMENTA:

Química das águas, atmosfera e solos; ciclos biogeoquímicos; poluição ambiental; química de produção e transformação de poluentes e seus efeitos sobre a saúde, vegetação e materiais; efeitos de mudanças climáticas em ecossistemas terrestres.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

BAIRD, C. Química Ambiental. 2ed. São Paulo. Makron Books. 2002. ROCHA, J.C., ROSA, A.H.& CARDOSO, A.A. Introdução à Química Ambiental. 2ed. São Paulo. Makron Books. 2004. BROWN, T. L., LeMAY, Jr H. E. & BURSTEN, B. E. Química a Ciência Central. São Paulo. Prentice Hall.

39

2005. ATKINS, P. e JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. São Paulo. Makron Books. 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRAGA B., HESPANHOL I., CONEJO J.G.L. & MIERZWA J.C. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ed. São Paulo. Prentice Hall. 2005. MILLER G.T. Ciência Ambiental. Tradução 11. São Paulo. Thomson. 2007.

2º Semestre

EIXO TEMÁTICO: Comunicação e Iniciação Científica

PRÉ-REQUISITO: - CH: 34

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Comunicação Oral e Escrita

34 34 - Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Estimular o desenvolvimento da competência textual-discursiva, visando à leitura, à compreensão e à produção de textos técnicos e científicos de forma crítica, analítica e reflexiva.

EMENTA:

Importância da expressão oral e escrita. Teoria da comunicação. Processos comunicativos (leitura, interpretação e produção textual). Coesão e coerência. Gêneros acadêmicos orais e escritos (seminário, pôster, fichamento, resumo, resenha, relatório e artigo). Redação acadêmica e científica. Utilização da norma padrão na elaboração e exposição de trabalhos acadêmicos.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúcia Scliar. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12. ed. São Paulo: 2014. MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMARA JR., J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 29.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. Ed.

São Paulo: Atlas, 2010.

MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Novo acordo ortográfico da língua portuguesa. São Paulo: Atlas, 2009. TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 10.ed. Petrópolis, RJ;

Vozes, 2013.

SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e

técnicas. 6.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

EIXO TEMÁTICO: Comunicação e Iniciação Científica

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Metodologia Científica 51 51 - Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Instrumentalizar o estudo e os procedimentos para elaboração, desenvolvimento e execução de trabalhos acadêmicos e projetos, por meio de atividades analíticas e reflexivas, visando aquisição de hábitos e atitudes com fundamentação científica.

EMENTA:

Fundamentos da metodologia científica. Ciência e conhecimento. Métodos e técnicas científicas. Tipos de pesquisa. Projeto de pesquisa. Procedimentos para consulta bibliográfica. Normas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos (ABNT).

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.297p. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184p.

40

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final, monografia, dissertação e tese. São Paulo: Contexto, 2013. 155p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BLIKSTEIN, I. Como falar em público: técnicas de comunicação para apresentações. São Paulo: Ática, 2006. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. ISBN: 978-85-8845-643-3 ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 5. ed. rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2012. 98 p. TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 10.ed. Petrópolis, RJ; Vozes, 2013. 203p. KROKOSCZ, Marcelo. Autoria e plágio: um guia para estudantes, professores, pesquisadores e editores. São Paulo: Atlas, 2012. 149p.

EIXO TEMÁTICO: Zoologia I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Zoologia dos Invertebrados I

51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Avaliar a evolução dos invertebrados basais e suas interações com o meio com base na distinção e comparação da morfologia e biologia geral dos filos.

EMENTA:

Definição, fundamentos e importância da Zoologia; introdução à Sistemática Filogenética; classificação e nomenclatura zoológica; conceitos sobre biodiversidade, espécie, especiação e homologia; organização, origem e evolução dos Metazoa em geral; noções sobre distribuição geográfica e ecológica, classificação, morfologia, fisiologia, ecologia, filogenia e importância dos filos heterotróficos unicelulares e dos animais Radiata, Acelomados, Pseudocelomados e com Cavidade Corporal não Caracterizada.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

AMORIM, Dalton de Souza. Fundamentos de sistemática filogenética. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2002. 153p. RUPPERT, E.E., FOX, R.S. & BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados: Uma Abordagem Funcional-evolutiva. 7ª ed.São Paulo: Editora Roca, 2005. BRUSCA, Richard C. Invertebrados. 2.ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 968p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARNES, R. S. K. Os invertebrados: uma síntese. São Paulo: Atheneu, 2008. 495p. PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos da Taxonomia Zoológica. 2ª Ed. Editora UNESP, 2004. HICKMAN JR., Cleveland P. et a. Princípios integrados de zoologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 890p. STORER, T.J., USINGER, R.L.; STEBBINS, R.C.; NYBAKKEN, J.W. Zoologia Geral (6ª Ed). Companhia RIBEIRO-COSTA, Cibele S; ROCHA, Rosana Moreira da (coord.). Invertebrados: manual de aulas práticas. 2. ed. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2006. 271p.

EIXO TEMÁTICO: Zoologia I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Zoologia dos Invertebrados II

68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Avaliar a evolução dos invertebrados basais e suas interações com o meio com base na distinção e comparação da morfologia e biologia geral dos filos.

EMENTA:

Origem evolutiva, forma, função e diversidade entre os artrópodos, lofoforados, equinodermas, protocordados e cordados.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

RUPPERT, E.E., FOX, R.S. & BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados: Uma Abordagem Funcional-evolutiva. 7ª ed.São Paulo: Editora Roca, 2005. BRUSCA, Richard C. Invertebrados. 2.ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 968p.

41

RAFAEL, José Albertino et al. (Ed.). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos, 2012.796p. BUZZI, Zundir José. Entomologia didática. 6.ed. Curitiba: UFPR, 2013. 579p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMORIM, Dalton de Souza. Fundamentos de sistemática filogenética. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2002. 153p. BARNES, R. S. K. Os invertebrados: uma síntese. São Paulo: Atheneu, 2008. 495p. PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos da Taxonomia Zoológica. 2ª Ed. Editora UNESP, 2004. HICKMAN JR., Cleveland P. et a. Princípios integrados de zoologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 890p. STORER, T.J., USINGER, R.L.; STEBBINS, R.C.; NYBAKKEN, J.W. Zoologia Geral (6ª Ed). Companhia GONZAGA, Marcelo O; SANTOS, Adalberto J; JAYASSÙ, Hilton F. (Org.). Ecologia e comportamento de aranhas. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. 400p. SCHUH, Randall T.; SLATER, James A. True bugs of the world: (hemipteran: heteroptera): classifcacation and natural history. New York: Cornell University press, 1995. 340p. HOY, Marjorie A. Insect molecular genetics: an introduction to principles and applications. Amsterdam: Elsevier, 2013. 808p MARCUSSI, Silvana et al. Escorpiões: biologia, envenenamento e mecanismos de ação de suas toxinas. São Paulo: Funpec, 2011. 140p

EIXO TEMÁTICO: Biologia Geral II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Biologia Tecidual 51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Introduzir o estudo das células e dos tecidos, com ênfase nos aspectos morfológicos e funcionais, em nível celular e subcelular, e composição molecular.

EMENTA:

Estudo dos folhetos germinativos e organização histológica dos tecidos e órgãos animais.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

JUNQUEIRA, L. C. Histologia Básica: texto e atlas. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538p. AARESTRUP, B. J. Histologia essencial. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 457p. ROSS, Michael H. Histologia - Texto e Atlas -Em Correlação com Biologia Celular e Molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 1008p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GLEREAN, Álvaro; SIMÕES, Manuel de Jesus. Fundamentos de histologia para estudantes da área da saúde. São Paulo: Santos, 2013. 364p. GARTNER, Leslie P; Hiatt, James L. Atlas Colorido de Histologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 512p. HIB, J. Di Fiore - Histologia - Texto e Atlas. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 530p.

EIXO TEMÁTICO: Biologia Geral II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Bioquímica Geral 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Transmitir conhecimentos, sobre a integração e a regulação dos processos bioquímicos celulares que ocorrem nos seres vivos e permitem a manutenção da vida e da reprodução da espécie, a partir da compreensão da estrutura e das propriedades das biomoléculas, estrutura e função das organelas celulares e processos de transformação e fluxo de energia, visa também a compreensão da função dos diferentes genes, controlando a função celular, determinando quais metabolismos, enzimas ou estruturas, serão utilizados pelas células.

EMENTA:

Aminoácidos, proteínas e enzimas. Lipídeos e carboidratos. Ácidos nucleicos. Degradação oxidativa de carboidratos. Degradação oxidativa de lipídeos. Relações Hídricas.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

STRYER, L. Bioquímica. 6ª Ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. LEHNINGER, A.L., NELSON, D.L. & COX, M.M. Princípios de Bioquímica. 4ª Ed. Editora Sarvier, São

42

Paulo, 2006. BERG, J. Bioquímica. 5ª Ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARZZOCO, A. Bioquímica Básica. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2007. HARPER, H. A. Manual de Química Fisiológica. 5ª Ed. Editora Atheneu, São Paulo, 1997. VOET, D., VOET, J.G., PRATT, C.W. Fundamentos de Bioquímica. Editora Artes Médicas Sul Ltda., Porto Alegre, 2000. HARVEY, R.A; CAMPE, P.C.; FERRIER, D.R. Bioquímica Ilustrada. Editora Artmed, Porto Alegre, 2002. KAMOUN, P. Bioquímica e Biologia Molecular. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.

EIXO TEMÁTICO: Biologia Vegetal I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Morfologia de Fanerógamas

68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos o conhecimento básico da morfologia dos grandes grupos de Fanerógamas

EMENTA:

Morfologia básica, ciclos de vida, estratégias reprodutivas das Fanerógamas, noções anatômicas de órgãos vegetativos e reprodutivos.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

APPEZATO da Glória, B; CARMELLO-GUERREIRO, S.M. (Eds.). Anatomia vegetal. Viçosa: Editora da UF, 2003. RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001 SOUZA, L.A. de. 2003. Morfologia e anatomia vegetal: célula, tecidos, órgãos e plântula. Ed. UEPG: Ponta Grossa, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMORIM, D. S. Elementos Básicos de Sistemática Filogenética. 2a. ed., Holos Editora & Sociedade Brasileira de Entomologia, Ribeirão Preto, 2002. JOLY, A.B. Botânica. Introdução à Taxonomia Vegetal. EDUSP, São Paulo, 2002. LORENZI, H. Árvores brasileiras – vol. 1. 5ª ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 2008. LORENZI, H. Árvores brasileiras – vol. 2. 3ª ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 2009. OLIVEIRA, E.C. Introdução à Biologia Vegetal. 2ª ed. EDUSP, São Paulo, 2003.

EIXO TEMÁTICO: Biologia Vegetal I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Sistemática Vegetal 51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Reconhecimento através de um contexto biológico e econômico, as famílias botânicas mais relevantes para a formação profissional do discente.

EMENTA:

Importância da Taxonomia Ferramentas e Filosofia da Taxonomia. Historia da Classificação das plantas. Nomenclatura Botânica. Surgimento e evolução das grandes divisões vegetais. Características fundamentais e taxonômicas dos principais grupos vegetais. Técnicas de coleta dos principais grupos vegetais.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

EVERT, Ray; F. Raven. Biologia vegetal. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 856p. JUDD, Walter S. Sistemática Vegetal: um enfoque filogenético. 3ed. Porto Alegre: ARTMED, 2009. 612p. SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG II. 2 ed. Nova Odessa-SP: Instituto Plantarum, 2008. 704p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SOUZA, Vinicius Castro; LORENZI, Harri. Chave de identificação: para as principais famílias de angiospermas nativas e cultivadas do Brasil. 2 ed. Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007. FERRI, Mário Guimarães; MENEZES, Nanuza Luíza; MONTEIRO, Walkyria Rossi. Glossário ilustrado de Botânica. São Paulo: Nobel, 1981. 197p. (Reimpresso 2003).

43

GONÇALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia Vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2011. 512p. SOUZA, V. C.; FLORES, T. B.; LORENZI, H. Introdução a botânica: morfologia. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2013. 222p. VIDAL, Waldomiro Nunes; VIDAL, Maria Rosária Rodrigues. Botânica – organografia: quadros sinóticos

ilustrados de fanerógamos. 4.ed. rev. e ampl. Viçosa, MG: UFV, 2013. 124p.

3° Semestre

EIXO TEMÁTICO: Zoologia II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Zoologia dos Vertebrados I

68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Avaliar a evolução dos vertebrados basais e suas interações com o meio com base na distinção e comparação da morfologia e biologia geral dos filos.

EMENTA:

Caracterização, origem e história evolutiva dos Vertebrata. Diversidade e sistemática. Os primeiros vertebrados. Agnatha fósseis e recentes. Desenvolvimento e vantagens adaptativas do surgimento da mandíbula articulada e dos apêndices pares (nadadeiras). Aparecimento e irradiação dos Placodermi† e Chondrichthyes. Surgimento e dominância dos Teleostomi, Acanthodii e Osteichthyes. A vida no meio aquático. O Devoniano e a invasão terrestre. Origem e Irradiação dos Tetrapoda não-amniotas: Amphibia. Morfo-anatomia, adaptações estruturais, hábitos e distribuição geográfica de peixes e anfíbios.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

POUGH, F.H.; JANIS, C.M.; HEISER, J.B. A Vida dos Vertebrados. 4ª Ed. Editora Atheneu, São Paulo. HICKMAN JR., Cleveland P. et a. Princípios integrados de zoologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 890p. LIEM, Karel F. et al. Anatomia funcional dos vertebrados: uma perspectiva evolutiva. São Paulo: Cengage Learning, 2012. KARDONG, K.V. Vertebrados - Anatomia Comparada, Função e Evolução. 5a ed. São Paulo: Roca, 2011. 928p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LIEM, Karel F. et al. Anatomia funcional dos vertebrados: uma perspectiva evolutiva. 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 705p. (material complementar) ORR, R. T. Biologia dos Vertebrados (5ªEd). Editora Roca, SãoPaulo, 2000. 518p. HILDEBRAND, M., Goslow, G. Análise da Estrutura dos Vertebrados (2ª Ed). Editora Atheneu, São Paulo, 2013. 638p. AMORIM, Dalton de Souza. Fundamentos de sistemática filogenética. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2002. 153p. DANTAS, Gisele Pires de Mendonça (org.). Introdução à filogeografia aplicada à conservação biológica de vertebrados neotropicais. Curitiba: CRV, 2013. 193p. HILL, Richard W.; WYSE, Gordon A.; ANDERSON, Margaret. Fisiologia animal. 2.ed. Porto Alegre: Artmed,2012. 894p MOYES, Christopher D.; SCHULTE, Patricia M. Princípios de fisiologia animal. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 756p AURICCHIO, P.; SALOMÃO, M. G. Técnicas de Coleta e Preparação Vertebrados. Instituto Pau Brasil História Natural, 2002.

EIXO TEMÁTICO: Zoologia II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Zoologia dos Vertebrados II

51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Avaliar a evolução dos vertebrados e suas interações com o meio com base na distinção e comparação da morfologia e biologia geral dos filos.

44

EMENTA:

Classe Reptilia. Distribuição geográfica da fauna de alguns vertebrados. Conceito de territorialidade, métodos para marcar vertebrados, casos de migração, dispersão, refúgio e letargia. Classe aves. Densidade, composição populacional, alimento, sustento, competição e nichos de alguns vertebrados. Classe Mammalia.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

POUGH, F.H.; JANIS, C.M.; HEISER, J.B. A Vida dos Vertebrados. 4ª Ed. Editora Atheneu, São Paulo. HICKMAN JR., Cleveland P. et a. Princípios integrados de zoologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 890p. LIEM, Karel F. et al. Anatomia funcional dos vertebrados: uma perspectiva evolutiva. São Paulo: Cengage Learning, 2012. KARDONG, K.V. Vertebrados - Anatomia Comparada, Função e Evolução. 5a ed. São Paulo: Roca, 2011. 928p. BROWN, James H.; LOMOLINO, Mark V. Biogeografia. 2.ed. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2006 COX, C. Barry; MOORE, Peter D. Biogeografia: uma abordagem ecológica e evolucionária. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 398p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LIEM, Karel F. et al. Anatomia funcional dos vertebrados: uma perspectiva evolutiva. 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 705p. (material complementar) ORR, R. T. Biologia dos Vertebrados (5ªEd). Editora Roca, SãoPaulo, 2000. 518p. HILDEBRAND, M., Goslow, G. Análise da Estrutura dos Vertebrados (2ª Ed). Editora Atheneu, São Paulo, 2013. 638p. AMORIM, Dalton de Souza. Fundamentos de sistemática filogenética. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2002. 153p. DANTAS, Gisele Pires de Mendonça (org.). Introdução à filogeografia aplicada à conservação biológica de vertebrados neotropicais. Curitiba: CRV, 2013. 193p. HILL, Richard W.; WYSE, Gordon A.; ANDERSON, Margaret. Fisiologia animal. 2.ed. Porto Alegre: Artmed,2012. 894p MOYES, Christopher D.; SCHULTE, Patricia M. Princípios de fisiologia animal. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 756p AURICCHIO, P.; SALOMÃO, M. G. Técnicas de Coleta e Preparação Vertebrados. Instituto Pau Brasil História Natural, 2002.

EIXO TEMÁTICO: Biologia Vegetal II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 85

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Fisiologia Vegetal 85 60 25 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Compreender e aplicar as bases fisiológicas que regem a produção vegetal.

EMENTA:

Translocação de Solutos Orgânicos em Plantas. Fixação e Metabolismo do Nitrogênio. Fotossíntese. Principais efeitos Fisiológicos da Auxinas e Giberelinas. Principais Efeitos Fisiológicos das Citocininas e do Etileno.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

KERBAUY, G.B. Fisiologia Vegetal. 2ª ed.Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 7ª ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2007. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 4ª ed. ARTMED, Porto Alegre, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BENINCASA, M.M.P.; LEITE, I.C. Fisiologia Vegetal. FUNEP, Jaboticabal, 2004. FERRAZ, E.C.; LUCCHESI, A.A.; CASTRO, P.R.C. Guia Prático de Fisiologia Vegetal. CALQ, Piracicaba, 2000. FERRI, M.G. Fisiologia Vegetal 1. 2ª ed. Editora Pedagógica e Universitária Ltda., São Paulo, 1985. FERRI, M.G. Fisiologia Vegetal 2. Editora Pedagógica e Universitária Ltda., São Paulo, 1986. SAMPAIO, E. Fisiologia Vegetal – teoria e experimentos. UEPG, Ponta Grossa, 2002.

EIXO TEMÁTICO: Biologia Geral III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

45

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Citogenética 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos o aprendizado dos principais conceitos em citogenética e relaciona-los com estudo práticos em diferentes espécies.

EMENTA:

Introdução à citogenética geral. Aspectos genéticos e moleculares do ciclo celular: mitose e meiose. A morfologia de cromossomos metafísicos. A estrutura e organização dos cromossomos refletidas no padrão de bandamento: eucromatina e heterocromatina. Cromossomos sexuais. Aspectos da citogenética molecular. Organização de sequencias de DNA no genoma nuclear: DNA repetitivo e não repetitivo. As variações numéricas e estruturais dos cromossomos e seus efeitos na variação fenotípica e evolução.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

GUERRA, M.; de SOUSA, M. J. Como Observar Cromossomos. Editora FUNPEC, 2002. VOGEL, F.; MOTULSKY, A. G. Genética Humana - Problemas e Abordagens. 3ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MILLER, F. P.; VANDOME, A. F.; MCBREWSTER, J. Cytogenetics. Alphascript Publishing, 2010. GERSEN, S. L.; KEAGLE, M. B. The Principles of Human Cytogenetics, 2ª edição. Humana Press, 2008. MILLER, O. J.; THERMAN, E. Human Chromosomes, 4ª edição. Springer Press, 2000. GUERRA, M. Introdução à Citogenética Geral. Editora Guanabara Koogan, 1988. BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Editora Guanabara Koogan, 1986. SCHULZ-SCHAEFFER, J. Cytogenetics: Plants, Animals, Humans. Springer Press, 1985.

EIXO TEMÁTICO: Biologia Geral III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Genética Geral 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

A disciplina genética geral tem como objetivo principal apresentar o material genético, sua estrutura e composição, seus mecanismos de transmissão e ação molecular.

EMENTA:

A ciência genética. Mendelismo. Extensões do mendelismo. Padrões de herança, herança quantitativa. Herança citoplasmática. Linkage e mapas cromossômicos. Bases químicas da herança: noções de replicação, transcrição, tradução, controle da expressão gênicos. Mutações.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

BURNS, G.W. & BOTTINO, P.J. Genética. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1991. GARDNER, E.J. & SNUSTAD, D.P. Genética. 7ª Ed. Editora Interamericana, Rio de Janeiro, 1986. MOTTA, P.A. Genética Humana. 2ª Ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALBERTS, B. et al. Molecular Biology of the Cell. Garland Publishing, Inc., New York & London, 2004. FRASER, F.C,; NORA,J.J. Genética Humana. 2ª Ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1988. GUERRA, M. Introdução à Citogenética Geral. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1997. LIMA, C.P. Genética Humana. 3ª Ed. Editora Harbra, São Paulo, 1996. GRIFFTHS, A.J.F.; MILLER, J.H.; DAVID; T.S.; LEWONTIN, R.C.; GELBART, W.M. Introdução à genética. 6ª Ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002.

EIXO TEMÁTICO: Biologia Geral III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Microbiologia 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Avaliar a presença dos microrganismos nos mais diferentes meios e associar as características morfológicas, fisiológicas e genéticas das bactérias, fungos e vírus aos diferentes processos patológicos, ambientais e biotecnológicos por eles exercidos.

EMENTA:

O mundo microbiano. Grupos de interesse microbiológico. Protozoários, fungos, bactérias e vírus. Morfologia e fisiologia de microrganismos, genética microbiana. Crescimento e controle de microrganismos.

46

Agentes antimicrobianos. Isolamento e caracterização de microrganismos.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

MADIGAN , M.T.; MARTINKO, J.M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 12ª Ed. Pearson Education do Brasil, 2004. AMATO-NETO, V. Doenças transmissíveis. Editora Sarvier, São Paulo, 2001. TRABULSI, L.R. et al. Microbiologia. 3ª Ed. Editora Atheneu, Rio de Janeiro, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 10ª Ed. Artmed, Porto Alegre, 2004. SCHAECHTER,M.; ENGLEBERG, C.N.; EISENSTEIN, B.I.; MEDOFF, G. Microbiologia: Mecanismos das Doenças Infecciosas. 3ª Ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. JANEWAY, C. TRAVERS, P.; WALPORT, M.; CAPRA, J. Imunobiologia: o Sistema Imune na Saúde e na Doença. 5ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 2002. GOLDSBY, R.A.; KINDT, T.J.; OSBORNE, B.A. Imunologia de Kuby. 6° ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 2008. ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. Editora Manole, São Paulo, 1999.

EIXO TEMÁTICO: Evolução e Ecologia I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Ecologia Geral 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Compreender os conceitos, expressões e fenômenos específicos de toda a Ecologia, caracterizando-os, exemplificando-os e conceituando-os.

EMENTA:

Introdução a Ecologia. Ecossistemas: conceituação, classificação, componentes bióticos e abióticos; princípios fundamentais: estrutura funcionamento dos ecossistemas; fluxo de energia e matéria nos ecossistemas; produção primária, secundária e decompositores; ciclagem de energia; ciclos biogeoquímicos e Fatores Limitantes e Regulatórios.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

ODUM, E.P.; BARRETT, G.W. Fundamentos de Ecologia. Thomson Learning, 2007 RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. Brasil: Guanabara Koogan, 1996. TOWNSEND, C.R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia. 2ª ed. Artmed. Edição. 2005 WILSON, E.O. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997. DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. 7ª ed. Artmed, 2005

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BEGON, M.; HARPER, J.L.; TOWSEND, C.R. Ecology: individuals, populations and communities. Oxford: Blackwell, 1996. JANZEN, D. Ecologia vegetal nos trópicos. 1ª ed. Editora EPU, 1980. SILVA, L. L. Ecologia: manejo de áreas silvestres. UFSM: 1996. TYLER MILLER Jr. Ciência Ambiental. 11ª ed. Thomson, 2007.

4°Semestre

EIXO TEMÁTICO: Ciências Exatas

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Cálculo I – Cálculo básico

68 68 - Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Introduzir o estudo de todas as funções elementares de maneira a familiarizar o aluno com a individualidade decada função: parte gráfica, taxas de crescimento comparadas, propriedades características de cada função,leitura dos gráficos.

EMENTA:

Funções. Limite e Continuidade. Derivadas. Aplicações da Derivada. Máximos e Mínimos. Introdução à Integração. Métodos de Integração. Teorema Fundamental do Cálculo.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

ÁVILA, Geraldo. Introdução ao cálculo. Rio de janeiro: LTC, 2014. 275p. HUGHES-HALLETT, D. et al. Cálculo aplicado. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 504p.

47

LARSON, R. Cálculo aplicado. 1 ed. São Paulo: Cengage learning. 2011. 633p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANTON, H.; BIVENS, I. C.; DAVIS, S. L. Cálculo – Volume 1.10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. 680p. STEWART, J. Cálculo – Volume I. 7ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 634p. HUGHES-HALLET, D. et al. Cálculo – A Uma e Várias Variáveis – Volume. 5ª. Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 662p. THOMAS, G. B. Cálculo – Volume I. 12ª Edição. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2012. 658p. RYAN, M. Cálculo para leigos. 2ª edição. Rio de Janeiro: Altabooks, 2011. 384p.

EIXO TEMÁTICO: Ciências Exatas

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Cálculo II – Cálculo para Crescimento Populacional

68 68 - Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Levar o aluno à compreensão de que os fenômenos que acontecem na natureza podem ser representados por modelos matemáticos.

EMENTA:

Modelagem matemática com equações diferenciais; crescimento populacional; Fatores que impactam notamanho de uma população; fatores que limitam crescimento populacional; crescimento exponencial; crescimento logístico de populações; crescimento populacional estruturado; metapopulações; competição; predação.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

GOTELLI, N. J. Ecologia. Tradução Gonçalo Ferraz – Londrina: Editora Planta. 2007. 251p. HUGHES-HALLETT, D. et al. Cálculo aplicado. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 504p. BOYCE, W. E.; DI PRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 10º ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 680p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. 3ª ed. São Paulo: Contexto. 2011. 389p. ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações diferenciais Vol. 1, 2. 3a Edição. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000. BASSANEZI, R. FERREIRA Jr.,W.C. Equações diferenciais com aplicações. São Paulo: Harbra, 1988. 572p. ODUM, Eugene; BARRETT, Gary W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Cengage Learning, 2007. 612p. PINTO-COELHO, Ricardo Motta. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000. 252p.

EIXO TEMÁTICO: Zoologia III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Anatomia e Fisiologia Animal Comparada

68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Avaliar a principais características anatômicas e fisiológicas dos animais relacionando-as com sua história evolutiva

EMENTA:

Morfofisiologia das Membranas Biológicas; Morfofisiologia Animal Comparada dos Sistemas: Nervoso, Sensorial, Endócrino, Digestivo, Circulatório e Respiratório; Biologia da Reprodução Animal; Músculos e Movimentos; Adaptações Ecológicas e Evolutivas dos animais ao longo da Escala Zoológica para os sistemas citados.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

SCHIMIDT, K.; NIELSEN. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. São Paulo: Santos, 1999. 600 p. RUPPERT, E.E., FOX, R.S. & BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados: Uma Abordagem Funcional-evolutiva. 7ª ed.São Paulo: Editora Roca, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

48

BERNE, R. M. e LEVY, M.N. Fisiologia - 3ª Edição - Editora Guanabara- 2000. SCHEER. Fisiologia animal. Barcelona: Omega, 1969.

EIXO TEMÁTICO: Evolução e Ecologia II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Ecologia de Populações 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Aplicar os conceitos de ecologia populações permitindo uma visão prática das interações ecológicas

EMENTA:

A população como uma unidade de estudo. As tabelas de vida e exemplos. Competição intraespecífica: características, efeitos e exemplos. Modelos das dinâmicas de populações com uma única espécie: sobre regimes reprodutivos diferentes. Competição interespecífica: características, efeitos e exemplos. Predação e herbivoria: características, efeitos e exemplos. Regulação de populações: Resumo histórico e exemplos. Dinâmica de metapopulações: exemplos e aplicações práticas.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

BEGON, M., HARPER, J.L. & TOWNSEND, P. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. Artmed Editora, 2007. CASWELL, H. Matrix population models. Sinauer, 2001. AKÇAKAYA, H.R., BURGMAN, M. & GINZBURG, L. Applied population ecology. Sinauer, 1999. GROOM, M., MEFFE, G.K. & CARROLL, C.R. Principles of conservation biology. Sinauer, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HANSKI, I. e GAGGIOTI, O.E. (Orgs.). Ecology, genetics, and evolution of metapopulations. Elsevier, 2004.

EIXO TEMÁTICO: Evolução e Ecologia II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Evolução 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

O aluno deverá ser capaz de: compreender as teorias sobre evolução biológica, e as teorias da origem da vida, elaborando críticas às hipóteses propostas. Interpretar as leis e mecanismos que regem a hereditariedade.

EMENTA:

O surgimento da Biologia Evolutiva. Genética molecular e mendeliana. As evidências da evolução. A seleção natural e a variação. Genética evolutiva: A Teoria da Seleção Natural. Eventos aleatórios na genética de populações. A seleção natural e a deriva genética na evolução molecular. A genética de populações para dois e múltiplos locos. Genética quantitativa. Adaptação e Seleção Natural: Uma explicação adaptativa. As unidades de seleção. Adaptações na reprodução Sexuada. Evolução e Diversidade: Conceitos de espécie e variação intra-específica. Especiação. A reconstituição da Filogenia. Classificação e Evolução.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

RIDLEY, Mark. Evolução. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 752p. AMORIM, Dalton de Souza. Fundamentos de sistemática filogenética. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2002. 153p. MAYR, E. O que é evolução? Rio de Janeiro: Rocco, 2009. 342p. FREEMAN, S. & HERRON, J. C. Análise Evolutiva. 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed. 2009. 848p. WATSON, J. A dupla hélice. Rio de Janeiro: Gradiva, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMPBELL, Neil A.; REECE, Jane B. Biologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1464p. BROWN, James H.; LOMOLINO, Mark V. Biogeografia. 2.ed. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2006 COX, C. Barry; MOORE, Peter D. Biogeografia: uma abordagem ecológica e evolucionária. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 398p. ZIMMER, C. O livro de ouro da evolução. Rio de Janeiro. Ediouro, 2003. DARWIN, C. A origem das espécies e a seleção natural. São Paulo: Madras, 2004. DAWKIS, R. O relojoeiro cego. São Paulo: Cia das Letras, 1986.

EIXO TEMÁTICO: Evolução e Ecologia II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

49

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Biologia Molecular 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

A disciplina tem por objetivo proporcionar aos alunos o aprendizado dos conceitos básicos de Biologia Molecular, dando, na parte teórica da disciplina, noções básicas sobre a estrutura dos ácidos nucléicos e desenvolvendo, com maior detalhamento, os aspectos relacionados a sua organização e funcionalidade, tanto em células procarióticas como em células eucarióticas. A disciplina visa também a familiarizar os alunos com as metodologias experimentais básicas utilizadas em Biologia Molecular, a partir do oferecimento de atividades práticas associadas a subsídios teóricos. É dada ênfase à aplicabilidade destas metodologias na solução de problemas em diferentes áreas das Ciências Biológicas.

EMENTA:

Ciclo celular: da cromatina ao cromossomo. Estrutura e organização celular. Estrutura e replicação dos ácidos nucleicos. Função gênica: do DNA e a proteína. Regulação da expressão gênica. Aplicações práticas da biologia molecular. Principais técnicas utilizadas em biologia molecular: PCR, eletroforese, RFLPs, sequenciamento, clonagem.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

SNUSTAD, D. Peter. Fundamentos em Genética. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. ZAHA, Arnaldo; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane M. P. (org.) Biologia molecular básica. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 403p. GRIFFITHS, Anthony J.F. et al. Introdução à genética. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 710p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DE ROBERTIS, Edward M.; HIB, José. Biologia celular e molecular. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 363p. LODISH, Harvey; BERK, Arnold. Biologia Celular e Molecular - 7ª Ed. Artmed, WATSON, J. D. et al. DNA recombinante: genes e genomas. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 474 p. WALKER, Rapley. Guia de Rotas na Tecnologia do Gene. 1ed. Atheneu Sp, 1999.

5° Semestre

EIXO TEMÁTICO: Educação I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 34

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Introdução aos Estudos da Educação

34 34 - Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Propiciar ao aluno um espaço de reflexão em torno dos aspectos sociais da educação na sociedade contemporânea, com ênfase na escola como grupo social.

EMENTA:

As relações entre cultura, linguagem e biologia no trabalho pedagógico. Os estudos culturais da ciência e a educação em biologia. A dimensão pedagógica das mídias (televisão, cinema, vídeo, revista, jornal e internet) e a educação em biologia. A pesquisa sobre cultura, discurso e educação em biologia.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

CARVALHO, A.M.P. Formação de professores de ciências. Editora Cortez, São Paulo, 2003. KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 3ª Ed. Editora Harbra, São Paulo, 2004. DELIZOICOV, D. et al. Metodologia do ensino de ciências. Editora Cortez, São Paulo, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BORDENAVE, J. D. et. al. Estratégias de Ensino e Aprendizagem. Editora Vozes, Petrópolis, 1993. CAPELETTO, A.J. Biologia e educação ambiental. (Coleção na sala de aula). Editora Ática, São Paulo, 1992. FRACALANZA, H. et. al. O ensino de ciências no 1º grau. Editora Atual, São Paulo, 1986. NÓVOA, A. Profissão professor. 2ª Ed. Porto, 1999. PIAGET, J. Biologia e conhecimento. 2ª Ed. Editora Vozes, Petrópolis, 1996.

EIXO TEMÁTICO: Educação I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Educação Ambiental 51 30 21 Obrigatório

50

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos o aprendizado dos principais conceitos em educação ambiental e contextualiza-los com a realidade regional.

EMENTA:

Marcos teóricos da Educação Ambiental ética, interdisciplinar e transversal; a biodiversidade sócio-ambiental; a visão de Educação Patrimonial Ambiental no contexto dos saberes, cultura e patrimônios naturais e imateriais; a transversalidade e o lugar do educador ambiental no contexto de uma educação pós-moderna; prática docente e a Educação Ambiental; atividades e materiais didáticos em Educação Ambiental; Educação ambiental e formação de professores.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 8ª Ed. GAIA, São Paulo, 2003. LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade e Poder. 3ª Ed. Editora VOZES, Rio de Janeiro, 2001. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/SBF. Sistema nacional de unidades de Conservação da Natureza - SNUC. Brasília 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LIMA, J. C. F.; NEVES, L. M. W. (Orgs). Fundamentos da Educação Escolar do Brasil Contemporâneo. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2006. HOBSBAWM, E. A era dos extremos. O breve século XX 1914-1991. São Paulo:Companhia das Letras, 1995. SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação: construindo a cidadania. São Paulo: Cortez, 1994. ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1988. SACHS. I. Desenvolvimento Includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro. SEBRAE, 2004

EIXO TEMÁTICO: Geociências I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Geociência Ambiental I – Geologia Básica

51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Compreender como os processos geológicos responsáveis pela dinâmica interna e externa da Terra são importantes para a transformação e configuração do nosso planeta em toda a sua trajetória evolutiva, desde a sua formação em passado longínquo até no presente e no futuro.

EMENTA:

Origem do Universo Material. Terra, um planeta no espaço cósmico. Mobilidade Crustal: a Formação dos Continentes e Oceanos. Ciclo Petrogenético: a formação das rochas. Minerais: a matéria cristalina da Terra.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a terra. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013 738p. HASUI, Yociteru; CARNEIRO, Celso Dal Ré; ALMEIDA, Fernando Flávio Marques; BARTORELLI, Andrea. Geologia do Brasil. Editora Beca, 2012. 900p. SGARBI, Geraldo Norberto Chaves. Petrografia Macroscópica Das Rochas Ígneas, Sedimentares E Metamórficas. 2ed. Revista e ampliada (serie didática), Belo Horizonte, editora UFMG, 2012. 632p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. Decifrando a terra. 2ed. IBEP, 2009. 623p. COSTA, Marcondes Lima; RODRIGUES, Suyanne Flávia Santos. Ciência dos Minerais – Mineralogia. GTR Gráfica e Editora – Belém:PPGG/IG/UFPA, 2012. 80p. FOSSEN, Haakon. Geologia Estrutural. Oficina de Textos. 2012. GUERRA, Antônio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista da, (org). Geomorfologia e meio ambiente. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2012. 394p. VAN STRAATEN, Peter. Agrogeology: The Use of Rocks for Crops. Enviroquest Ltd. 2007. 426p.

EIXO TEMÁTICO: Geociências I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Paleontologia Básica 51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Adquirir noções gerais de paleontologia, principalmente no que diz respeito aos processos de fossilização,

51

caracterização de táxons de importância paleontológica e dos paleoambientais.

EMENTA:

Processos de Fossilização (Origem das formas vivas, Vida primitiva e evolução, Fóssil e registro litológico, Classificação dos fósseis, Restos inalterados, Restos alterados, Vestígios, Pseudo fósseis. 3. Evolução Geológica da Paisagem (Vida Precambriana, Paleozoico e a vida marinha, Mesozoico e a vida reptiliana, Cenozoico e a explosão dos mamíferos.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

CARVALHO, I.S. Paleontologia - Volume 1: Conceitos e Métodos. 3ed. Editora Interciência, 2010. 734p. HOLZ, M.; SIMÕES, M.G. Elementos Fundamentais de Tafonomia. Editora UFRGS, 2002. SUGUIO, Kenitiro. Geologia sedimentar. Edgard Blucher, 2003. 400p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SUGUIO, Kenitiro; SUZUKI, Uko. A Evolução Geológica da Terra. 2ed. Editora Blucher. 2010. SGARBI, Geraldo Norberto Chaves. Petrografia Macroscópica Das Rochas Ígneas, Sedimentares E Metamórficas. 2ed. Revista e ampliada (serie didática), Belo Horizonte, editora UFMG, 2012. 632p. GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a terra. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013 738p. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. Decifrando a terra. 2ed. IBEP, 2009. 623p. MENDES, J.C. Paleontologia Básica. EDUSP, São Paulo, 1998.

EIXO TEMÁTICO: Política e Legislação Ambiental I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 34

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Legislação Ambiental 34 34 - Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Conhecer a Legislação Ambiental e sua aplicabilidade na gestão do meio ambiente.

EMENTA:

Princípios do Direito Ambiental. Sistema Nacional do Meio Ambiente: organização administrativa e hierarquias. Legislações específicas e correlatas referentes às águas, ao ar, ao solo, à fauna e à flora. Licenciamento ambiental. Medidas jurídicas de proteção ao meio ambiente. Responsabilidade penal por danos ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 24 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2016. SIRVINSKAS, Luís Paulo. Tutela Penal do Meio Ambiente. 4º Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. THOMÉ, Romeu. Manual de Direito Ambiental. 6ª Ed. Salvador: Editora Juspodivm, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROSO, Lucas. A Obrigação de Indenizar e a Determinação da Responsabilidade Civil por Dano

Ambiental. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

FILHO, Ari Alves de Oliveira. Responsabilidade Civil em Face dos Danos Ambientais. Rio de Janeiro:

Forense, 2009. GARCIA, Leonardo de Medeiros & THOMÉ, Romeu. Leis Especiais para Concursos - V.10 - Direito Ambiental.. 8ª ed. Salvador: Editora Juspodivm, 2015.

EIXO TEMÁTICO: Política e Legislação Ambiental I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Avaliação de Impacto Ambiental

51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Propiciar o desenvolvimento dos conceitos de Avaliação de Impacto Ambiental para política, planos e programas por meio da avaliação ambiental estratégica, e dos estudos prévios de Impacto ambiental.

EMENTA:

Conceito de impacto ambiental, suas causas e consequências. As tecnologias e procedimentos de Avaliação de Impactos Ambientais. Estudo de Impactos Ambientais (EIA), Relatório de Impactos Ambientais. Estudos Simplificados de Impactos Ambientais. Audiência Pública. Noções de Legislação Ambiental. Introdução ao Licenciamento Ambiental. Aplicação das fases do licenciamento ambiental (Licença Prévia, Licença de

52

Instalação e Licença de Operação); Passivo ambiental. Licenciamentos ambientais: licença prévia de implantação e de operação. Aspectos legais, conceituação, caracterização e avaliação de áreas degradadas. Causas, fontes e efeitos da degradação de áreas. Tipos de degradação. Técnicas, estratégias e métodos de recuperação de áreas degradadas. Monitoramento e avaliação de processos de recuperação de áreas degradadas. Estudos de caso.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

GUERRA, A.T., 2001. Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Bertrand

SÁNCHEZ, L.E., 2006. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos. Editora Oficina de Textos. 495p. STROH, P.Y. et al., 1995. Avaliação de Impacto Ambiental: Agentes Sociais, Procedimentos e Ferramentas. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. 132p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TOMMASI, L.R. Estudo de Impacto Ambiental. 1993

GLASSON, J., THÉRIVEL, R. & CHADWICK, A. Introduction to environmental impac assessment. Spon Press, 2nd. Edition.2001

PIAB-IAP/GTZ. Convênio de Cooperação Técnica Brasil - Alemanha. Manual de Avaliação de Impactos Ambientais deBarragens. Curitiba, 1995. FUPEF, Fundação de Pesquisa Florestais do Paraná. Seminário sobre avaliação e relatório de Impactos

Ambientais. Curitiba,1989. 192p. TAUK, S. M. Análise Ambiental: uma visão multidisciplinar. Editora UNEP, São Paulo. 1991. 169p.

EIXO TEMÁTICO: Evolução e Ecologia III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Ecologia de Comunidades

68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Aplicar os conceitos de ecologia comunidades permitindo uma visão prática das interações ecológicas

EMENTA:

Organização das comunidades: padrões de comunidades: estrutura e distribuição das espécies associadas, comunidade convergente. Função da comunidade. Expressões da comunidade: cadeia trófica, presa-predador, competição, diversidade, comunidade no espaço, fluxo de energia. Desenvolvimento de comunidades: sucessão primária, clímax. Conceito de nicho em comunidades: nicho em relação ao indivíduo e à comunidade, sobreposição de nichos, nicho e competição. Teoria de ilhas de refúgios ecológicos: evidências ecológicas, evolução de comunidades de ilhas. Biodiversidade.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

BEGON, M., TOWNSEND, C.R. e HARPER, J.L. Ecology: from individuals to ecosystems. Oxford, Blackwell, 2006. GOTELLI, N.J. Ecologia. Londrina, Planta, 2007. MORIN, P.J. Community ecology. Oxford, Blackwell, 1999. PUTMAN, R.J. Community ecology. Londres, Chapman & Hall, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HOLYOAK, M., LEIBOLD, M.A. e HOLT, R.D. Metacommunities: spatial dynamics and ecological communities. Oxford, Blackwell, 2005.

EIXO TEMÁTICO: Evolução e Ecologia III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Limnologia 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Propiciar aos alunos o conhecimento da estrutura e do funcionamento de ecossistemas aquáticos continentais (rios, lagos e reservatórios), das características físicas e químicas da pagua e do sendimento, assim como das comunidades fitoplâncton, zooplâncton e bentos, além do estudo das macrófitas, através de aulas teóricas e práticas)

EMENTA:

Limnologia como ciência. Principais ecossistemas lacustres do Brasil. Formação e distribuição dos lagos, rios e reservatórios. Parâmetros físicos, químicos e biológicos de ambientes lacustres. Limnologia no Brasil, limnologia na Amazônia

53

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

BRANCO, S. M. Água: origem, uso e preservação. 2ª. Ed. Ref. São Paulo: Moderna, 2004. 96 p. (Coleção Polêmica). ESTEVES, F. de A. Fundamentos de limnologia. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1998. 602 p. WETZEL, Robert G. Limnologia. Tradução de Maria José Boavida. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. 919 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BUEGS, M.J. & MORRIS, P. Hidrologia aplicada à engenharia sanitária. São Paulo, CETESB-ASCETESB. 1987.

CARMOUZA, J.P. The natural history of lakes Cambridge. Cambridge University Press. 1994.

6° Semestre

EIXO TEMÁTICO: Gestão Ambiental I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Gestão da Biodiversidade

51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Compreender a importância da biodiversidade para a manutenção do ecossistema e da vida humana, bem como, identificar fatores que a ameaçam e conhecer algumas formas de manejá-la visando a sua conservação.

EMENTA:

Contextualização atual: ciência e tecnologia. Interações homem e meio ambiente. Preservação e conservação da biodiversidade. Diversidade em risco. Florestas, valor da biodiversidade. Situação atual da biodiversidade e às perspectivas futuras. Gestão da biodiversidade.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. 2ª Ed. Editora Atlas, São Paulo, 1999. ROSA, A. V. Agricultura e meio ambiente. Editora Atual, São Paulo, 1998. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 2ª Ed. Editora Atlas, São Paulo, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, J. R.; MELLO C. S.; CAVALCANTI Y. Gestão ambiental: planejamento, avaliação, implantação, operação e verificação. Editora Rhex, São Paulo, 2001. BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. Editora Prentice Hall, São Paulo, 2002. PRIMACK, B.R.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. UEL, Londrina, 2002. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. WILSON, E. O. Diversidade da vida. Companhia das Letras, São Paulo, 1994.

EIXO TEMÁTICO: Gestão Ambiental I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Ecotoxicologia 51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos o aprendizado sobre o uso dos agrotóxicos.

EMENTA:

Definições e histórico do uso de agrotóxicos pelo homem. Uso de agrotóxicos no ambiente. Interações entre solo-planta-água. Contaminação dos ecossistemas e alimentos por agrotóxicos. Princípios de ecotoxicologia. Métodos de amostragens; Metodologias de análises de agrotóxicos.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

OGA, S. Camargo M.M, Batistuzzo J. A. Fundamentos de Toxicologia Editora Atheneu São Paulo 3ª edição 2008. LARINI, L. Toxicologia. São Paulo: Manole, 1987. MACHADO NETO, J. G. Ecotoxicologia de agrotóxicos. Jaboticabal: FUNEP, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HONEYCUT, R.C. et al. (Ed.) Dermal exposure related to pesticide use. Washington: ACS, 1985. MANUAL DE LEGISLAÇÃO ATLAS. Segurança e medicina do trabalho. 24ª. ed. São Paulo: Atlas, v. 16,

54

1993. MATSUMURA, F. et al. (Ed.) Environmental toxicology of pesticides. New York: Academic Press, 1972. SOLOMON, K.R. Avaliação de riscos ecotoxicológicos dos produtos fitossanitários. Guelph: Centro de Toxicologia da Universidade de Guelph, 1196. SOUNIS, E. Manual de higiene e medicina do trabalho. 2ª ed. São Paulo: Ícone, 1991.

EIXO TEMÁTICO: Política e Legislação Ambiental II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Gestão de Impactos Ambientais

51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Propiciar o desenvolvimento dos conceitos de Avaliação de Impacto Ambiental para política, planos e programas por meio da avaliação ambiental estratégica, e dos estudos prévios de Impacto ambiental.

EMENTA:

Riscos empresariais; apresentação do gerenciamento de riscos associados às questões ambientais; programa de gerenciamento de riscos ambientais; riscos operacionais; vulnerabilidade de sistemas; técnicas de identificação, análise e controle de riscos ambientais.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e Meio Ambiente: as Estratégias de Mudanças da Agenda 21.Petrópolis: Vozes, 2000. BRANCO, S. M. Ecossistêmica: uma Abordagem Integrada dos Problemas do Meio Ambiente. São Paulo.B. Blucher. 245p., 1989. BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 3.ed. Atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011.358p)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SÁNCHEZ, L.E., 2006. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos. Editora Oficina de Textos. 495p. VIEIRA, P. F.; VIEIRA, J. W. Gestão de Recursos Naturais Renováveis e Desenvolvimento: NovosDesafios para a Pesquisa Ambiental. São Paulo: Cortez, 1998. TACHIZAWA, T. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. MOREIRA, M. S. Estratégia e implantação do sistema de gestão ambiental: modelo ISO 14000. BeloHorizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2001. ROMÉRO, M. de A.; PHILIPPI JÚNIOR, A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. São Paulo: Manole,2004.

EIXO TEMÁTICO: Política e Legislação Ambiental II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Manejo de Recursos Naturais Renováveis

51 30 21 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Propiciar o desenvolvimento dos conceitos de Manejo de Recursos Naturais Renováveis.

EMENTA:

Preservação, conservação e manejo de Recursos Naturais Renováveis. Recuperação de áreas Degradadas. Manejo de bacias hidrográficas.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

PRIMAVESI, Odo. Manejo Ambiental Agrícola - para agricultura tropical agronômica e sociedade. Editora Ceres, 2013. 828p. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2ed. rev. atual. São Paulo: Atlas, 2011. 220p. PRUSKI, Fernando Falco (ed.). Conservação de solo e água: práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica. Viçosa, MG: UFV, 2009. 279p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PRIMAVESI, Ana. Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo: Nobel, 2002. 549 p. BRADY, Nyle C.; WEIL, Ray R. Elementos da natureza e propriedades dos solos. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 685p.

55

BERTONI, José; LOMBARDI NETO, Francisco. Conservação do solo. 9.ed. São Paulo: Ícone, 2014. 355p. LEPSCH, Igo F. 19 lições de pedologia. São Paulo: Oficina de textos, 2011. 456p. BROWN, James H.; LOMOLINO, Mark V. Biogeografia. 2ed. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2006.

EIXO TEMÁTICO: Evolução e Ecologia IV

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Ecologia de Paisagem 68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Aplicar os conceitos de ecologia de paisagem permitindo uma visão prática das interações ecológicas

EMENTA:

Introdução à ecologia da paisagem: histórico; conceitos básicos; objetivos; escalas e tipos de abordagem. Estrutura da paisagem: manchas, corredores, matriz. Influência da estrutura da paisagem sobre fluxos abióticos e bióticos: fragmentação de habitats; efeito de borda; conectividade e permeabilidade. Noções de dinâmica de metapopulações. Dinâmica da paisagem: processos naturais e antrópicos de transformação da paisagem. Utilização de conceitos de ecologia da paisagem na restauração de áreas degradadas e na Biologia da Conservação.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. Geomorfologia e Meio Ambiente. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand do Brasil S. A., 2000. TEIXEIRA, W., TOLEDO, M. C. M. de, FAIRCHILD, T. R. & TAIOLI, F. D. (ORG.) Decifrando a Terra. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2001. GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand do Brasil S. A., 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SALGADO-LABORIAU, M. L. História Ecológica da Terra. São Paulo, SP: Editora Edgard Blücher, 1994.

EIXO TEMÁTICO: Evolução e Ecologia IV

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Poluição dos Ecossistemas terrestres, Aquáticos e Atmosféricos

68 40 28 Obrigatório

OBJETIVO GERAL:

Analisar a poluição dos diferentes ecossistemas e sua relação com o desenvolvimento sustentável

EMENTA:

Conceito de implicações ecológicas da poluição. Relação dose-resposta, influência de fatores ecológicos e efeitos tóxicos, métodos analíticos para detectar poluentes. Monitoramento de poluentes. Tipos de poluentes. Poluição acidental. Poluição industrial. Causas da poluição. Danos causados pela poluição nos ecossistemas. Ciclos do carbono, nitrogênio e enxofre. Poluentes que afetam os ecossistemas Marinhos e Continentais. Poluentes de Agrossistemas, poluentes atmosféricos e poluentes da hidrosfera. Compostos organohalogenados, organoclorados, metais e poluição nuclear. Remediação e biorremediação de ambientes poluídos, técnicas e organismos utilizados. Conceitos sobre desenvolvimento sustentável.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

RUDDIMAN, William F. A terra transformada. Editora Bookman, 2015. 400p. DERÍSIO, J.C. Introdução ao controle de poluição ambiental. 4ª ed. Oficina de textos, 2012. CHRISTOPHERSON, Robert W. Geossistemas – uma introdução à geografia física. 7ed. Editora Bookman, 2012. 752p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRADY, Nyle C.; WEIL, Ray R. Elementos da natureza e propriedades dos solos. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 685p. MELO, V.F.; Alleoni, L.R.F. (Eds) Química e mineralogia de solos. Parte I - conceitos básicos. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, 2009, 695p. MELO, V.F.; Alleoni, L.R.F. (Eds) Química e mineralogia de solos. Parte II - aplicações. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, 2009, 685p. MIRSAL, Ibrahim A. Soil pollution: origin, monitoring & remediation. 2nd ed. Berlin: Springer, 2008. 312 p.

56

SELIM, H. Magdi, ed. Competitive sorption and transport of heavy metals in soils and geological media. CRC Press, 2012.

7° Semestre

EIXO TEMÁTICO: Educação II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 34

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação

34 30 4 Obrigatório

EMENTA:

Abordagem histórica da constituição da área de ensino de ciências, no âmbito nacional e internacional. Verificar as relações existentes entre ciência, educação, sociedade e tecnologia. Discutir as principais ênfases da produção acadêmica em educação em ciências.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

C CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ed. Unijuí, Ijuí, 2000. MORAES, R. (org.). Construtivismo e ensino de ciências. Ed. EDIPUCRS, Porto Alegre, 2000. SEVERINO, A. J. Filosofia contemporânea no Brasil. São Paulo, Cortez. 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROS, M. E. B. Psicologia: questões contemporâneas. Vitória, EDUFES. 1999. BRANDÃO, Z. A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo, Cortez. 1997. GENTILI, P. A. & SILVA, T. T. Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões críticas. Petrópolis, Vozes. 1995. SEVERINO, E. A filosofia contemporânea. Lisboa, Edições 70. 1987. SEVERINO, A. J. Filosofia contemporânea no Brasil. São Paulo, Cortez. 1997.

EIXO TEMÁTICO: Educação II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Psicologia da Educação 51 40 11 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Possibilitar aos alunos uma compreensão global do processo de desenvolvimento humano; Identificar corretamente as teorias psicológicas necessárias para sua formação de educador; Estabelecer relações entre o conhecimento teórico e práticas sociais, fundamentadas nas teorias da educação e abordagens de ensino; Reconhecer a importância do estudo do comportamento humano, identificando os agentes e as interações existentes entre eles.

EMENTA:

Psicologia como ciência, objeto de estudo, evolução histórica, psicologia da educação, origem e evolução, bases teóricas – psicologia do desenvolvimento -psicologia da aprendizagem, os processos de aprendizagem e desenvolvimento, a concepção multideterminada do homem – homem e cultura - as leis do desenvolvimento sócio-histórico, as principais teorias da aprendizagem e do desenvolvimento – Skinner – Freud – Piaget – Vygotsky, psicologia e educação, relação da psicologia com a educação, implicações teóricas das concepções psicológicas nos estudos do cotidiano escolar, da segregação, interação e inclusão: os portadores de necessidades educativas especiais. Educação, psicologia e portadores de necessidades educativas especiais.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1991. BARROS, C. S. G. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Ática, 1991 BOCK, A. M; FURTADO, O e TEIXEIRA, M. L. Psicologias - Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BORDENAVE, Juan Dias. Estratégias de ensino-aprendizagem. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo : Cortez, 1995. PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. São Paulo: Forense, 1990. VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes. 1984.

57

EIXO TEMÁTICO: Educação II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Estrutura e Funcionamento do Ensino

51 30 21 Obrigatório

EMENTA:

Fundamentos da legislação que orienta a educação básica nacional e o cenário em que foi produzida. A estrutura educacional e seu funcionamento. A relação Estado - Sociedade na definição das políticas públicas. Política educacional no Brasil: aspectos sociopolíticos e históricos. Organização dos sistemas de ensino nos contextos nacional e internacional. Educação e Neoliberalismo. A legislação na Educação Básica. Política educacional e atenção à diversidade.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

LIBANEO, J.C., OLIVEIRA, J.F. e TOSCHI, M.S. Educação escolar: política, estrutura e organização. São Paulo, SP: Cortez, 2003. BRANDÃO, C.F. Estrutura e Funcionamento do Ensino. São Paulo: Avercamp, 2006. ALVES, N. & GARCIA, R. L. O sentido da escola. Rio de Janeiro, DP&A. 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AZEVEDO, J.M.L. A educação como política pública. 2ª ed., Campinas, SP: Autores Associados, 2001. DOURADO, L.F. e PARO, V.H. (Orgs.). Políticas públicas e educação básica. São Paulo, SP: Xamã, 2001. APPLE M. Educação e poder. Porto Alegre, Artes Médicas. 1989. OLIVEIRA, R.P. e ADRIÃO, T. (Org.). Organização do Ensino no Brasil: níveis e modalidades na CF e na LDB. São Paulo, SP: Xamã, 2002. DUARTE, M.R.T. Política e Trabalho na Escola: administração dos sistemas públicos de educação básica. Belo Horizonte: Autentica, 1999; LIBANEO, J.C. Organização e Gestão da Escola – Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2001;

EIXO TEMÁTICO: Educação III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Metodologia do Ensino de Ciências e Biologia

51 21 30 Obrigatório

EMENTA:

As diferentes concepções de ciência e ensino. Discussão sobre as metodologias empregadas no ensino de Ciências e Biologia. Elaboração e confecção de atividades didático-pedagógicas, fundamentadas nas diferentes concepções de ciências e tendências metodológicas.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciencias: Fundamentos e metodos. Sao Paulo: Cortez, 2002.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1998

DELIZOICOV, D. et al. Metodologia do ensino de ciências. Editora Cortez, São Paulo, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ROSITO, B. A. O ensino de ciencias e a experimentacao. In: MORAES, R. e or. Construtivismo e ensino de ciencias reflexoes epistemologicas e metodologicas. 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS. 2003, p. 195-208 LABURU, C. E.; ARRUDA, S. de M.; NARDI, R. Pluralismo Metodologico para o Ensino de Ciencias. Ciencia e Educacao (UNESP), Sao Paulo, v.9, n.2, p. 247-260, 2003. VASCONCELOS, C; PRAIA, J.F.; ALMEIDA, L.S. Teorias de aprendizagem e o ensino/aprendizagem das ciencias: da instrucao a aprendizagem. Psicol. esc. educ. Campinas, v. 7, n. 2, junho, 2003. ROSITO, B. A. O ensino de ciencias e a experimentacao. In: MORAES, R. e or. Construtivismo e ensino de ciencias reflexoes epistemologicas e metodologicas. 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS. 2003, p. 195-208 CACHAPUZ, A.; GIL PEREZ, D.; CARVALHO, A. M. P. de; PRAIA, J.; VILCHES, A. A Necessaria Renovacao do Ensino de Ciencias. sao Paulo: cortez, 2005.

EIXO TEMÁTICO: Educação III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

58

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Didática do Ensino de Biologia I

68 40 28 Obrigatório

EMENTA:

Abordagem do processo ensino-aprendizagem, tendo como enfoque a relação triádica professor-aluno-conhecimento. Experiência compartilhada e orientada de docência em Ensino de Ciências no espaço escolar. Pressupostos históricos e filosóficos da Didática. Concepção de ensino e aprendizagem nas diferentes teorias pedagógicas (tradicional escola nova, tecnicista, críticas): perspectivas históricas e tendências atuais. Práxis na atividade docente. A formação do pedagogo investigador (pesquisador).

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

CALDEIRA, Ana Maria de Andrade; BASTOS, Fernando. A Didática como área de conhecimento. In: CALDEIRA, Ana Maria de Andrade; ARAUJO, Elaine S. Nicolini Nabuco de. (Orgs.). Introdução à Didática da Biologia. São Paulo, Escrituras, 2009, p.13-33. CASTRO, A.D. de; CARVALHO, A. M. P. De. Ensinar a Ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo, Thomson Learning, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MOURA, M.O. de. A Atividade de Ensino como ação formadora. In: CASTRO, A.D. de; CARVALHO, A. M. P. De. Ensinar a Ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo, Thomson Learning, 2006, p. 143-161. GERALDO, A. C. H. Didática de Ciências Naturais na perspectiva histórico-cultural. Campinhas, SP: Autores Associados, 2009. CAMPOS, M. C.; NIGRO, R. Ciencias: Ensino Aprendizagem como Investigacao. sao Paulo: FTD: 1999. KRASILCHIK, M. Pratica do ensino de biologia. 3 ed. Campinas: Harbra, 2008. LIBANEO, Jose Carlos. Didatica. Sao Paulo: Cortez, 1991.

EIXO TEMÁTICO: Educação III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 34

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Iniciação à Docência I 34 30 4 Obrigatório

EMENTA:

Caracterização de ambientes de educação em Ciências não formal. Identificação de práticas pedagógicas desenvolvidas em diferentes ambientes de educação não formal. Experiência orientada de investigação sobre a diversidade das práticas pedagógicas em espaços de educação não formal.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

MARTINS, Pura Lucia Oliver. Conteudos escolares: a quem compete a selecao e organizacao? In: VEIGA, Ilma Passos de Alencastro (Org.). Repensando a Didatica. 10. ed. Campinas: Papirus, 1995. LIBANEO, Jose Carlos. Didatica. Sao Paulo: Cortez, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialogico: como construir o projeto politico da escola. Sao Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2003. SILVA, F. S. S.; MORAIS, L. J. O.; CUNHA, I. P. R. Dificuldades dos professores de biologia em ministrar aulas praticas em escolas publicas e privadas no municipio de Imperatriz (MA). Revista UNI, Imperatriz (MA). Ano 1. n.1. p. 135-149. Janeiro/julho. 2011. In: Krasilchik, M. Pratica de ensino em Biologia. 4 Ed. Sao Paulo: Editora da Universidade de Sao Paulo, 2008. BIZZO, N. Ciencias: facil ou dificil? Sao Paulo: Atica, 1998. CARVALHO, A. M. P. de; GIL-PEREZ, D. Formacao de Professores de Ciencias – Tendencias e inovacoes. 6. ed, sao Paulo: cortez, 2001.

LOPES, A. C., MACEDO, E. (orgs.). Curri culo de cie ncias em debate. Campinas: Papirus, 2004,

192p.

EIXO TEMÁTICO: Educação III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Avaliação do Ensino e Aprendizagem

51 21 30 Obrigatório

EMENTA:

Metodologias de avaliação: abordagens, conceitos e estratégias da avaliação. Planejamento e operacionalização da avaliação educacional.

59

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

DEMO, P. Avaliação Qualitativa. São Paulo: Córtex, 1987. HAYDT, R.C. Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1994. GANDIN, D. A prática do planejamento participativo no Brasil. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GANDIN, D. Posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade.

Currículo sem fronteiras, V.1, nº 1, jan/jun 2001, pp. 81-95.

LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. Goiânia: Editora Alternativa, 2001. __________. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

VASCONCELOS, C. DOS S. Planejamento: plano de ensino aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1994;

LUCKESI. C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2006; VEIGA, I. P. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13ª ed. Campinas: Papirus, 2001.

8° Semestre

EIXO TEMÁTICO: Educação IV

PRÉ-REQUISITO: - CH: 102

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Didática do Ensino de Biologia II

102 32 70 Obrigatório

EMENTA:

Vivência das situações usuais da prática docente na educação fundamental, média e especial.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

SEIFFERT-SANTOS, S. C.; FACHIN-TERAN, A. Uma proposta de compreensao e metodologia para o uso dos Espacos Nao Formais no ensino de Biologia. In: FACHIN-TERAN, A. & SEIFFERT-SANTOS, S. C. (Orgs.). Novas perspectivas de ensino de ciencias em Espacos Nao Formais amazonicos. Manaus: UEA Edicoes, 2013. JACOBUCCI, D. F. C. Contribuicao dos espacos nao-formais de educacao para a formacao da cultura cientifica. Revista em Expansao. Uberlandia, v. 7, p. 57-66, 2008. MARANDINO, Martha. A biologia nos museus de ciencias: a questao dos textos em bioexposicoes. Ciencia e Educacao. v. 8, n. 2, p. 187-202, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VEIGA, I.P.A. Didática: o ensino e as suas relações. São Paulo: Papirus. 1996. BECKER, F. Epistemologia do professor: O cotidiano da escola. Petrópolis. Vozes. 1993. CANDAU, V.M. A didática em questão. Petrópolis/RJ: Vozes. 1990. VEIGA, I.P. de A. Repensando a didática. Campinas/SP: Papirus. 1996. MARANDINO, Martha. A biologia nos museus de ciencias: a questao dos textos em bioexposicoes. Ciencia e Educacao. v. 8, n. 2, p. 187-202, 2002. ROCHA, S. C. B. da; FACHIN-TERAN, A. F. O uso de espacos nao formais como estrategia para o ensino de ciencias. Manaus: UEA/Escola Normal Superior/PPGEECA, 2010. KANDEL, E. R. Em busca da memoria: O nascimento de uma nova ciencia na mente. Sao Paulo: Companhia das Letras, 2009. CAZELLI et al. Tendencias pedagogicas das exposicoes de um museu de ciencia. Museu de Astronomia e Ciencias Afins, Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro, 1997.

EIXO TEMÁTICO: Educação IV

PRÉ-REQUISITO: - CH: 34

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Iniciação à Docência II 34 6 28 Obrigatório

EMENTA:

Caracterização da educação em Ciências no espaço escolar. Identificação e vivência de práticas pedagógicas desenvolvidas em ambientes escolares das redes de ensino municipal, estadual, federal e particular.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

OLIVEIRA, D. L. de, (org.) Ciências nas salas de aula. Mediação, Porto Alegre, 1997.

60

WISSMANN, H. Didática das Ciências Naturais:Contribuições e reflexões. Artmed, Porto Alegre, 1998. PIMENTA, S.G. O estagio na formacao de professores: unidade teoria e pratica? SP: Cortez, 1995 PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estagio e docencia. Revisao tecnica Jose Cerchi Fusari. Sao Paulo: Cortez, 2004. (Colecao docencia em formacao. Serie saberes pedagogicos)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

NARDI, R. Questões Atuais no Ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998. SCHON, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In: Novoa, A. (Org.). Os professores e sua formacao. Lisboa: Dom Quixote, 1992. p. 77-91. MENDES, R.; MUNFORD, D. Dialogando saberes- Pesquisa e Pratica de Ensino na formacao de Professores de Ciencias e Biologia. Ensaio Pesquisa em Educacao em Ciencias. UFMG, v.7, n.3, 2005. ZEICHENER. K. M. El maestro como professional reflexivo. In: Cuadernos de Pedagogia, no 220, p. 44-49. Madrid, 1993. PERRENOUD. P. Novas competencias para ensinar. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2000.

EIXO TEMÁTICO: Educação V

PRÉ-REQUISITO: - CH: 34

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Tópicos Especiais em Educação

34 30 4 Obrigatório

EMENTA:

Conhecer e discutir os fundamentos e diferenças pedagógicas na educação especial. Discussão dos princípios e práticas do multiculturalismo.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

MAZOTTA, M.J.S. Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 1996. CARVALHO, R.E. A Integração de Pessoas com deficiências. São Paulo: Hemnon, 1997. SASSAKI, R. K. Inclusão – Construindo uma Cidade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, MEC/SECADI, 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABREU, M.C. & MASETTO, M.T. O Professor Universitário em Aula: prática e princípios teóricos. 8ª ed. MG Ed. Associados: São Paulo, 1990. COLL, C. e outros (Orgs.) Desenvolvimento Psicológico e Educação – necessidades educativas e aprendizagem escolar. Vol III. Porto Alegre: Artes médicas, 1995; ESPANHA. Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca, 1994; LIMA, P.A. Educação inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp, 2007; MANTOAN, M.T.E. Caminhos pedagógicos da inclusão. São Paulo: Memnon, 2001; MITLER, P. Educação inclusiva. Porto Alegre: Artmed, 2003; OLIVEIRA, I.A. Saberes, imaginários e representações na educação especial: a problemática ética da diferença e da exclusão social. 2ed. Petrópolis: Vozes: 2005; VAZ, J. M. C. et al. Material Didático para Ensino de Biologia: Possibilidades de Inclusão. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 12, n. 3, 2012.

EIXO TEMÁTICO: Educação V

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Seminário de Pesquisa em Educação em Ciências

51 45 6 Obrigatório

EMENTA:

Os métodos de investigação em educação em ciências. Discussão das tendências da pesquisa em educação em ciências.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

ALVES-MAZZOTTI, A J. e GEWANDSZNAJDER, F. O Metodo nas Ciencias Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. Sao Paulo: Editora Pioneira, 1998. 203p.

CAMPOS, M. C. da C.; NIGRO, R. G.. Teoria e prática em ciências na escola: o ensino-

61

aprendizagem como investigac ao. Sao Paulo: FTD, 2009.

CRESWELL, J. Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto Alegre. 2007.

248p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SÁNCHEZ GAMBOA, S. Pesquisa em Educação: métodos e epistemologias. Chapecó: Argos, 2007. LUDKE, M. e ANDRE, M. E. D. A. Pesquisa em Educacao: Abordagens Qualitativas. Sao Paulo: EPU, 1986. 99p. NARDI, Roberto; ALMEIDA, Maria Jose Pereira Monteiro. Investigacao em Ensino de Ciencias no Brasil segundo pesquisadores da area: alguns fatores que lhe deram origem. Pro- Posicoes vol. 18, no. 1, pag. 213-226, jan./abr. 2007. RONCA, A.C.C., ESCOBAR, V.F. Tecnicas pedagogicas: domesticacao ou desafio a participacao. Petropolis: Vozes, 1986. MIZUKAMI, M. da G. N. et al. Escola e aprendizagem da docencia: Processos de investigacao e formacao. Sao Carlos EdUSCar, 203p. 2002

EIXO TEMÁTICO: Educação V

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais

68 30 38 Obrigatório

EMENTA:

A cultura surda. O cérebro e a língua de sinais. Processos cognitivos e linguísticos. Tópicos de linguística aplicados à língua de sinais: fonologia, morfologia e sintaxe. Uso de expressões faciais gramaticais (declarativas, afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas). Alfabeto digital e número. Vocabulário (família, pronomes pessoais, verbos e etc.).

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

KARNOPP e QUADROS. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. FELIPE, T. & MONTEIRO, M. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do Professor. 4 ed. Rio de Janeiro: LIBRAS, 2005. PIMENTA, N. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. I Básico, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PIMENTA, N. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. II Intermediário, 2000. FERNANDES, E. (Org.). Surdez e Bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2005. LANE, H. A Máscara da Benevolência. Lisboa: Instituto Piaget, 1992. MOURA, M. C. de. O surdo, caminhos para uma nova Identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. LACERDA, C. B. F. de; GÓES, M. C. R. de; (Orgs.) Surdez: processos educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000.

5.4. EMENTA DOS CONTEÚDOS CURRICULARES ELETIVOS EIXO TEMÁTICO: Educação

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Estudo das relações étnico-raciais na sociedade brasileira

68 30 38

Eletiva

EMENTA:

Reflexão sobre as relações raciais no Brasil. Desigualdade social e racial na sociedade brasileira: relações e implicações. A Questão Racial e o movimento negro. Identidade Étnica e Etnia. Reflexão sobre aspectos da realidade escolar brasileira, do ponto de vista das desigualdades presentes desde a formação de nosso sistema educacional. A importância da educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. As cotas nas Universidades: debates atuais. A escola e a diversidade; relações raciais na escola e respeito à pluralidade

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

CANDAU, V. M. Educação Intercultural e o Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro, Sete Letras, 2006. MENEZES, W. O Preconceito Racial e suas Repercussões na Instituição Escola. FUNDAÇÃO

62

JOAQUIM NABUCO. Disponível em: www.fundaj.gov.br/licitacao/preconceito_racial.pdf. SCHWARCZ, L. M. O Espetáculo das Raças: Cientista, Instituições e Questão Racial no Brasil (1870-1930). São Paulo, Companhia das Letras. 1995. SKDMORE, T. Preto no Branco: Raça e Nacionalidade no Pensamento Brasileiro. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976. THEODORO, M. (Org.). As Políticas Publicas e a Desigualdade Racial no Brasil – 120 anos após a Abolição. Brasília. IPEA, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. 2004. ITANI, A. Vivendo o preconceito em sala de aula. In: J. G. Aquino (Org.), Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus. 1998. MACLAREN, P. Multiculturalismo Critico. São Paulo, Cortez. 2000. OLIVEIRA E. de. Identidade, intolerância e as diferenças no espaço escolar: questões para debate. Revista Espaço Acadêmico-Ano I- nº 7 dezembro 2001- mensal ISSN 1519 6186. disponível em: www.espacoacademico.com.br/007/07oliveira.htm. 2001.

EIXO TEMÁTICO: Instrumentalização II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Geoprocessamento 51 30 21 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Introduzir conceitos básicos de Geoprocessamento e Análise Espacial de Dados Geográficos e apresentar ferramentas computacionais e métodos estatísticos auxiliares para o estudo de problemas no contexto da biologia.

EMENTA:

Introdução ao geoprocessamento. Estrutura de dados em geoprocessamento. Representação gráfica. Modelo Raster. Modelo Vetorial. Modelo de Elevação. Representação de dados alfanuméricos. Dados cartográficos versus dados para Sistemas de Informação Geográfica. Técnicas de digitalização de dados espaciais. Noções de Sistema de Informação Geográfica (SIG).

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

ASSAD, E. D. & SANO, E. E. Sistema de Informações Geográficas – Aplicações na Agricultura. 2ª Ed. Brasília. EMBRAPA. 434p. 1998. BLASCHKE, T. & KUX, H. (Orgs.). Sensoriamento Remoto e SIG: novos sistemas sensores: métodos inovadores. São Paulo: Oficina de Textos. 2005. BURROUGH, P. A. Principles of Geographical Information Systems - Spatial Information Systems and Geoestatistics, Oxford: Clarendon Press, 1998, 335 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CÂMARA, G., CASANOVA, M. A., HEMERLY, A. S., MAGALHÃES, G. C., MEDEIROS, C. M. B. Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Campinas: Instituto de Computação, UNICAMP. 197p. 1996. CÂMARA, C, & DAVIS, C. Fundamentos de Geoprocessamento. Livro on-line: www.dpi.inpe.br. 1996. CÂMARA, G. & MEDEIROS, J. S. GIS para Meio Ambiente. INPE. São José dos Campos, SP. 1998. CARVALHO, M. S.; PINA, M. F.; SANTOS, S. M. Conceitos Básicos de Sistemas de Informação. Geográfica e Cartografia Aplicados à Saúde. Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Brasília. Ministério da Saúde. 2000. FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. Oficina de textos. São Paulo. 2002. CROSTA, A. P. Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. Campinas - SP. 170p. 1992

EIXO TEMÁTICO: Instrumentalização II

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Sensoriamento Remoto 51 30 21 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Explicar os princípios físicos que interferem na obtenção de dados de sensoriamento remoto; as características básicas dos dados adquiridos frente ao comportamento dos alvos presentes na paisagem; os principais sistemas sensores ora disponíveis.

63

EMENTA:

Introdução ao sensoriamento remoto: conceitos, histórico e aplicações. Princípios físicos do sensoriamento remoto: fundamentos, radiação eletromagnética, espectro eletromagnético, interação energia-alvo. Efeitos atmosféricos. Sensores e plataformas. Comportamento espectral dos alvos. Princípios da fotointerpretação. Noções do sensoriamento remoto por radar. Processamento digital de imagem.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

BARROS, R. S. Estimativa de Parâmetros Físico-Químicos da Água com o Suporte do Sensoriamento Remoto – Estudo de Caso: Baía de Guanabara. Dissertação de Mestrado. 142p. IGEO/UFRJ. 2002. BLASCHKE, T. & KUX, H. (Orgs.). Sensoriamento Remoto e SIG: novos sistemas sensores: métodos inovadores. São Paulo: Oficina de Textos. 2005. CARVALHO, M. S.; PINA, M. F.; SANTOS, S. M. Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia Aplicados à Saúde. Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Brasília. Ministério da Saúde. 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CCRS. Canada Centre for Remote Sensing. Site: www.ccrs.nrcan.gc.ca/ccrs. Acesso: 05/01/2004. 2004. CROSTA, A. P. Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. Campinas - SP. 170p. 1992 FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. Oficina de textos. São Paulo. 2002. INPE. Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia – PRODES Digital. Site: http://www.obt.inpe.br/prodes. Acesso: 05/01/2004. 2004a. LILLESAND, T. M. & KIEFER, R. W. Remote Sensing and Image Interpretation. 3 rd. Edition. Wiley. 1994. MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo NAVSTAR-GPS: Descrição, Fundamentos e Aplicações. São Paulo. Ed. UNESP. 2000.

EIXO TEMÁTICO: Biotecnologia I

PRÉ-REQUISITO: - CH: 68

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Biotecnologia 68 40 28 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos acadêmicos do curso de biologia, a construção e aplicação de conhecimentos teóricos e práticos em biotecnologia.

EMENTA:

Introdução à Biotecnologia: conceito e perspectiva histórica. Biotecnologia e a multidisciplinariedade. Agentes biológicos de interesse em Biotecnologia (bactérias, fungos, parasitas, algas, células vegetais e animais). Áreas da biotecnologia: Saúde humana; processos Industriais; agropecuária, nanotecnologia e meio ambiente.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

BRUNO, Alessandra Nejar. Biotecnologia I - Princípios e Métodos. 1ª ed. Artmed, 2014. 244p. VIDEIRA, Arnaldo. Engenharia Genética. Princípios e Aplicações. 2ª ed. Lidel-Zamboni, 2011. 212p. MONTERO-LOMEIRO, Mônica; Rumjaneck, Franklin David. Técnicas Em Biociências - Protocolos Comentados Para o Laboratório. 1ª ed. Medbook, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MADIGAN, Michael T. ... [et al]. Microbiologia de Brock. 12.ed.Porto Alegre: Artmed, 2010. LIMA, Nelson; Mota, Manuel. Biotecnologia - Fundamentos Aplicações. 1ª ed. Lidel - Zamboni, 2003. LIMA, Edilson G. Guia Nanotecnologia: Biotecnologia & Novas ciências. Agbook, 2012. 312p. ULRICH, Henning. Bases Moleculares da Biotecnologia. 1ª ed. Roca-Brasil, 2008. 232p. FERRAZ, Ana Isabel; Rodrigues, Ana Cristina. Biotecnologia, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. 1ª ed. Publindústria, 2011.

EIXO TEMÁTICO: Zoologia III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Etologia 51 30 21 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos o aprendizado dos principais conceitos de etologia animal.

EMENTA:

Importância da etologia; conceitos básicos em etologia animal; evolução do comportamento; domesticação; comportamentos inatos e aprendidos; imprinting; comportamento social; métodos de observação do

64

comportamento; etologia aplicada: manejo e bem-estar dos animais; estresse animal; comportamento reprodutivo; enriquecimento ambiental.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

ALCOCK, J. Comportamento animal: uma abordagem evolutiva. Artmed, 9 ed. 2011. 624p. FERRAZ, M. R. Manual de Comportamento Animal. Rubio, 2011. 224p. YAMAMOTO, M. E.; VOLPATO, G. L. Comportamento Animal. EDUFRN, 2006. 298p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BROOM, D.M & FRASIER, A.F. Comportamento e bem-estar de animais domésticos. Manole, 4.ed. 2010. 452p. DEL-CLARO, K. Introdução à Ecologia Comportamental: Um Manual Para o Estudo do Comportamento Animal. Technical Books Editora, 2010. 130p. FRASER, D. Compreendendo o Bem-Estar Animal: a ciência no seu contexto cultural. EDUEL, Londrina, 2012, 436p. GRANDIN. T.; JOHNSON, C. O Bem-Estar dos Animais. ROCCO, 2010. 334p. LIGHTFOOT, T.; MAYER, J.; BAYS, T. B. Comportamento de Animais Exóticos de Companhia Aves, Répteis e Mamíferos de Pequeno Porte. ROCA, 2009. 322p.

EIXO TEMÁTICO: Zoologia III

PRÉ-REQUISITO: - CH: 51

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Zootecnia de Animais Silvestres

51 30 21 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos a capacidade de manejo com animais silvestres.

EMENTA:

Classificação, descrição, comportamento social e reprodutivo e características zootécnicas de animais silvestres de interesse comercial. Instalações, nutrição e manejo de animais silvestres criados para produção e para repovoamento. Seleção e melhoramento genético de espécies silvestres para produção comercial. Segurança e problemática ambiental na criação comercial de espécies silvestres exóticas. Legislação vigente relativa à criação de animais silvestres.

LIVROS TEXTOS ADOTADOS:

CUBAS Z.S., SILVA J.C.R. & CATÃO-DIAS J.L. Tratado de Animais Selvagens: medicina veterinária. ROCA - Grupo GEN, 2. ed. v.1 e v.2. 2014, 2462p. CULLEN JR., L., RUDRAN, R., VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. 2ª Ed. Curitiba: Editora da UFPR, 2006. 652p. PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Editora Planta. 2001. 328p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AZEVEDO, J.M.N. Crocodilianos, biologia, manejo e conservação. Ed. Arpoador, João Pessoa, 122p. 2003. HOSKEN, F.M.; SILVEIRA, A.C. Criação de capivaras. Ed. Aprenda Fácil, Viçosa, 295p. 2001. HOSKEN, F.M.; SILVEIRA, A.C. Criação de cutias. Ed. Aprenda Fácil, Viçosa, 231p. 2001. HOSKEN, F.M.; SILVEIRA, A.C. Criação de pacas. Ed. Aprenda Fácil, Viçosa, 259p. 2001. WEMMER, C. Manual do técnico de Zoológico. 3ª Ed. Balneário Camboriú: Sociedade de Zoológicos do Brasil, 2006. 180p.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Biocombustíveis 68 40 28 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Discutir sobre o contexto da produção e comercialização de combustíveis fósseis e biológicos. Enfatizar a

importância da produção de combustíveis de origem vegetal e resíduos de animais. Destacar as principais

plantas e resíduos de animais utilizados na produção de biocombustíveis. Conhecer os principais métodos e

técnicas de produção de biocombustíveis. Proporcionar ao discente conhecimento teórico e prático para

atuar no mercado de biocombustíveis.

EMENTA:

Introdução sobre o uso de combustíveis no Brasil e no mundo. Considerações gerais sobre a produção de

biocombustíveis. Principais plantas e resíduos de animais para a produção de biocombustível. Produção e

65

processos de fabricação de biodiesel, biogás e etanol.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KNOTHE, G.; GERPEN, J.V.; KRAHL, J.; RAMOS, P.P. Manual de Biodiesel. São Paulo: Blucher, 2006. 340p. LORA, E. Biocombustíveis. Rio de Janeiro: Interciência. 2012. 1200p. SANTOS, F. et al. Cana-de-açúcar: Bioenergia, açúcar e álcool. Editora Independente. 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILVA, J. M. S. F. Bioquímica em agropecuária. Alfenas, MG: Ciência Brasilis, 2005. TKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 922p. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 934 p. TRABULSI, L. R.; ALBERTHUM, F. (Ed.). Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 760 p. VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 1481p.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Agroecologia 51 30 21 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Discutir os impactos das técnicas agrícolas no meio ambiente. Abordas a importância da adoção de práticas

agrícolas sustentáveis para o meio ambiente e o homem. Proporcionar aos discentes informações sobre

alternativas ao cultivo agrícola tradicional.

EMENTA:

Evolução técnica das práticas agrícolas. Impacto das técnicas agrícolas sobre os recursos produtivos.

Contexto dos problemas ecológicos da agricultura. Estudo de técnicas e processos produtivos poupadores

de energia e recursos. Sustentabilidade ecológica da agricultura. Sistemas de produção nos grandes

ambientes brasileiros. Estrutura e processos ecológicos em ecossistemas naturais e em agroecossistemas.

Nutrição mineral em agroecossistemas. Entomologia em agroecossistemas. Plantas daninhas em

agroecossistemas. Sistemas de cultivos múltiplos. Sustentabilidade ecológica de agroecossistemas.

Agricultura sustentável.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AQUINO, A. M.; ASSIS, R. L. Agroecologia. Brasília: EMBRAPA. 2005, 517p. SOUZA, J. L.; RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. 3° ed. Viçosa: Aprenda fácil, 2014. 841p. PENTEADO, S. R. Fruticultura orgânica: formação e condução. Viçosa: Aprenda Fácil, 2010. 306p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura. 3 ed. Viçosa: UFV. 2008. 421p. LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais do Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2014. 512 p. RODRIGUES, M. G. V.; DIAS, M. S. C (orgs.). Cultivo Tropical de Fruteiras. Belo- Horizonte: EPAMIG. v.32, 2011, 124 p. (Informe Agropecuário, 264). VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica: organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4.ed. Viçosa, MG: UFV, 2013. 124p. SILVA, A.A.; SILVA, J.F. Tópicos em Manejo de plantas daninhas. Viçosa, MG, Ed. UFV, 2010. 140 p.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Entomologia 68 40 28 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Caracterizar as principais ordens e famílias de insetos de importância econômica por meio de aspectos

morfológicos, fisiológicos e comportamentais.

EMENTA:

Importância dos insetos. Relação ecológica dos insetos com o ambiente. Caracterização dos grandes grupos

(ordem e família). Taxonomia. Morfologia externa. Morfologia interna e fisiologia dos insetos. Reprodução e

Desenvolvimento. Ecologia nutricional de insetos. Criação de insetos em laboratório. Métodos de Coletas.

Montagem e Conservação de Insetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

66

RAFAEL, José Albertino et al. (Ed.). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos, 2012.796p. BUZZI, Zundir José. Entomologia didática. 6.ed. Curitiba: UFPR, 2013. 579p. GALLO, D. et al. Entomologia Agrícola. FEALQ, São Paulo, 2002. 920p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

RIBEIRO-COSTA, Cibele S; ROCHA, Rosana Moreira da (coord.). Invertebrados: manual de aulas práticas. 2. ed. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2006. 271p. ATHIÉ, Ivânia; PAULA, Dalmo Cesar de. Insetos de grãos armazenados: São Paulo: Livraria Varela, 2002. 244p. SILVA, Ricardo Adaime da; LEMOS, Walkymário de Paulo; ZUCCHI, Roberto Antonio (ed.). Moscas-das-frutas na Amazônia brasileira: diversidade, hospedeiros e inimigos naturais. Macapá: Embrapa Amapá, 2011. 299p. AMORIM, Dalton de Souza. Fundamentos de sistemática filogenética. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2002. 153p. HOY, Marjorie A. Insect molecular genetics: an introduction to principles and applications. Amsterdam: Elsevier, 2013. 808p.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Floricultura e paisagismo 51 31 20 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Apresentar a importância econômica e social do cultivo, produção e comercialização de flores e plantas ornamentais. Destacar as principais espécies cultivadas e as características agronômicas importantes para a produção. Abordar sobre a importância do paisagismo para a sociedade. Proporcionar aprendizado teórico e prático na elaboração e implementação de projetos paisagísticos.

EMENTA:

Histórico, aspectos econômicos e perspectivas do mercado de flores. Principais espécies ornamentais e tropicais: preparo de área, cultivo, tratos culturais, exigências climáticas e microclimáticas do ambiente de cultivo e comercial. Propagação, substratos, fertilização, fertirrigação, manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas. Fisiologia e controle do florescimento. Fisiologia e manejo pós-colheita de flores cortadas. Transporte e embalagens. Paisagismo: conceito e atuação. Caracterização e identificação de plantas ornamentais. Fatores que influenciam no planejamento de jardins e na paisagem. Aspectos gerais do planejamento, implantação e manutenção de parques e jardins.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LORENZI, H. Plantas para jardim no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 2013. 1120 p. PAIVA, P. D. O. Produção de flores de corte. Lavras: Editora UFLA, 2012. v.1. 678p. PAIVA, P. D. O. Produção de flores de corte. Lavras: Editora UFLA, 2014. v.2. 819p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FORTES, V. M. Técnicas de manutenção de jardins. 2. ed. Viçosa: Aprenda Fácil. 2012. 220 p. LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: RiMa, 2000. 531p. LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. São Paulo: Nova Odessa, 2002. RAVEN, E. R. F. Biologia vegetal. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 856p. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 5.ed. Porto Alegre: Artmed,2013. 918p.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Saúde Pública e Ação Social

68 50 18 Eletiva

EMENTA:

Apresentação de conceito histórico da epidemiologia; noções básicas de epidemiologia geral; introdução ao estudo qualitativo da saúde pública e ambiente; introdução à metodologia epidemiológica; conceito do processo epidêmico; epidemiologia e profilaxia das doenças transmissíveis; epidemiologia e profilaxias das doenças crônico e degenerativas e saúde ocupacional; vigilância epidemiológica; doenças e notificação compulsiva; saúde coletiva e sua relação com o desenvolvimento sócio-econômico; determinantes coletivos do processo saúde-doença; enfoque nas doenças parasitárias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NEVES, D.P. Parasitologia Humana (11ª Ed). Editora Atheneu, São Paulo, 2005.

67

REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África (4ª Ed). Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001. VERONESI, R. Doenças Infecciosas e Parasitárias (8ª Ed). Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PESSOA, S.B.; MARTINS, A.V. Parasitologia Médica (12ª Ed). Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1988. AMATO-NETO, V.; AMATO, V.S.; TUON, F.F. Parasitologia – Uma abordagem Clínica. Editora Elsevier, 2008. CARLI, G.A. Parasitologia Clínica (2ª Ed). Editora Atheneu, São Paulo, 2001. BITTENCOURT-NETO, J.B.; NEVES, D.P. Atlas Didático de Parasitologia (2ª Ed). Editora Atheneu, São Paulo, 2006. LUZ-NETO, R.S.; VOLPI, R.; BELTRÃO, E.R.; REIS, P.A. Microbiologia e Parasitologia – Uma contribuição para a Formação de Profissionais de Saúde (2ª Ed). AB Editora, Goiânia, 2008.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Física Geral 68 68 - Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Conhecer as leis gerais da natureza para compreender, a partir desse conhecimento, os processos concretos, visando a uma melhor compreensão do panorama grandioso e complexo da unidade universal da Natureza.

EMENTA:

Óptica geométrica, óptica física, bioeletricidade, radioisótopos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros - vol. 1 (6a Ed). Editora LTC, Rio de Janeiro, 2009.

OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. Editora Harbra, São

Paulo, 1998.

WALKER, J.; RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Fundamentos de Física 1- Mecânica (8ª Ed). Editora LTC, Rio de Janeiro, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SEARS, F.; ZEMANSKY M. W., YOUNG H. D. Física vol. I (10a ed). Editora Addison Wesley, 2003. SEARS, F.; ZEMANSKY M. W., YOUNG H. D. Física vol. II (10a ed). Editora Addison Wesley, 2003. NUSSENZVEIG H. M. Curso de Física Básica 1, Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2002. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Física - vol 1 (5a ed). Editora LTC, Rio de Janeiro, 2002. FRENCH, A. P.; EBISON, M. G. Introduction to Classical Mechanics. Chapman and Hall, London, 1987.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Teoria do Pensamento Sistêmico

51 51 - Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Utilizar o pensamento sistêmico no ensino, na pesquisa e na extensão rural.

EMENTA:

Holismo e reducionismo; abordagens do pensamento sistêmico; tipos de sistemas; conceitos centrais do pensamento sistêmico; teoria sistêmica e cibernética; pensamento sistêmico e complexidade; pensamento sistêmico no ensino, na pesquisa e na extensão rural; metodologias sistêmicas (práticas sistêmicas) para lidar com situações de complexidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERTALANFFY, Ludwig von. Teoria Geral dos Sistemas: fundamentos, desenvolvimento e aplicação. Petrópolis-RJ: Vozes, 1975. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 6.ed. Vol. II. São Paulo: Makron Books, 1999. (cap.17 -Teoria de Sistemas). CHURCHMAN, C. West. Introdução à Teoria dos Sistemas. Petrópolis-RJ: Vozes, 1972.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo-SP: Cultrix, 2003. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais. 7.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. O’BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2003.

68

SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização em aprendizagem. 5.ed. São Paulo-SP: Círculo do Livro, 1999. STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informação. 6. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. VASCONCELLOS, Maria José E. Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da Ciência. 2.ed. Campinas-SP: Papirus, 2002.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Oceanografia 68 68 Eletiva

EMENTA:

Introdução à ciência oceanográfica. Geografia dos mares e oceanos. Origem e composição das águas oceânicas. Clorinidade. Clorosidades e salinidades. Gases dissolvidos. Ciclo dos nutrientes resurgência. Propagação da luz e calor. Viscosidade. Relações: temperaturas, densidade, viscosidade e distribuição. Termoclimas. Ondas, correntes e marés. Interação atmosfera-terra-mar. Áreas de ressurgências e de pescarias. Influência dos parâmetros ambientais no comportamento dos organismos marinhos. Fatores hidrodinâmicos que afetam as pescarias. Fertilidade nos ambientes marinhos. Poluição e seus efeitos nas áreas de pesca. Definição, histórico e perspectivas da Oceanografia. Origem e composição do Planeta. Origem dos oceanos, topografia e aspectos da geomorfologia do assoalho oceânico. Origem da água e propriedades físico-químicas da água do mar. Gases dissolvidos na água. Interação entre a atmosfera e o oceano. Balanço térmico transporte de calor e termoclina. Movimentos da água do mar. Correntes de superfície e de profundidade. Ondas e marés. Ambiente litorâneo e dinâmica de praias. Origem de estuários e manguezais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BAPTISTA NETO, J. A.; PONZI, V. R. A.; SICHEL, S. E. (orgs.). 2004. Introdução à Geologia Marinha. Ed. Interciência, Rio de janeiro, 279p. ESKINAZI-LEÇA, E.; NEUMANN-LEITÃO, S. & COSTA, M. F. (orgs.). 2004. Oceanografia: um cenário tropical. Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Oceanografia, Recife, 761p. GANERI, A. & CORBELLA, L. 1994. Atlas dos oceanos. Martins Fontes, São Paulo, 64 p. GARRISON, T. Fundamentos de Oceanografia. Cengage. 2009. LALLI, C.M.; PARSONS, T. Biological Oceanography: An Introduction, 2nd edition.ButterworthHeinemann Publishers: 1997. ISBN 0750633840. DAVIS-JR., R.A. 1996. Oceanography. An introduction to the marine environment. Wm. C. Publishers, Dubuque, 442p. THURMAN, H.V. 1989. Introductory Oceanography. Sixth Edition Macmillan Publishing, New York, 526p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAUMGARTEN, M.G.Z.; ROCHA, J.M.B.; NIENCHESKI, L.F.H., 1996. Manual de análises em Oceanografia Química. Editora da FURG, Rio Grande, 132p. COMISSÃO MUNDIAL INDEPENDENTE SOBRE OS OCEANOS. 1999. O oceano, nosso futuro. Relatório da Comissão Mundial Independente sobre os Oceanos, 247p. GANERI, A. & CORBELLA, L. 1994. Atlas dos oceanos. Martins Fontes, São Paulo, 64 p. HÖFLING, J.C. 2000. Introdução à Biologia Marinha e Oceanografia. Edição do Autor, Campinas, 71p. LACAZE, J.C. 1996. A poluição dos mares. Biblioteca Básica de Ciência e Cultura. Instituto Piaget, Lisboa, 131p. LITTLEPAGE, F.L. Oceanografia. UFC. Edições, 1988. 99p. MACHADO, F. 1979. Introdução à Oceanografia. Instituto Universitário dos Açores, Açores, 103p. MAGLIOCCA, A. Glossário de Oceanografia. Nova Stella / EDUSP, São Paulo, 1987. 355p. MINSTER, J.F., Os oceanos. Biblioteca Básica de Ciência e Cultura. Instituto Piaget, Lisboa, 1993. 139p. MIRANDA, L.B., Princípios de Oceanografia Física de Estuários. EDUSP. 2002. MUEHE, D. Geomorfologia Costeira. In: Guerra, A. J. T.; Cunha, S. B. (orgs.). Geomorfologia. Uma atualização de bases e conceitos. Bertrand, Rio de Janeiro, 1994. p. 253-308. PEREIRA, R.C.; SOARES-GOMES, A. (orgs.). Biologia Marinha. Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 2002. 382p. PICKARD, G.L. Oceanografia Física descritiva: uma introdução. BRJ/Fund. de Estudos do Mar, Rio de Janeiro, 1968.180p. PUGIALLI, R. Glossário oceanográfico ilustrado. Âmbito Cultura, Rio de Janeiro, 2000. 119p. SCHMIEGELOW, J.M.M. O Planeta Azul - Uma introdução às ciências marinhas. Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 2004. 202p.

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DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Gerenciamento Costeiro 51 51 Eletiva

EMENTA:

Os processos geomorfológicos desenvolvidos em ambientes litorâneos. A caracterização das principais feições litorâneas: as planícies costeiras, escarpas ou falésias, os cordões litorâneos, tômbolos, pontais e as praias associadas. A dinâmica sedimentar das praias, o transporte eólico e a formação das dunas. O recobrimento e transporte de sedimentos na plataforma continental interna. A reconstituição evolutiva das grandes planícies costeiras. O monitoramento da erosão costeira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CLARK, J.R., 1996. Coastal Zone Management Handbook. New York: CRC Press. 694p. MARRONI, E.V.; ASMUS, M.L., 2005. Gerenciamento Costeiro: Uma Proposta para o Fortalecimento Comunitário na Gestão Ambiental. Pelotas: União Sul-Americana de Estudos da Biodiversidade, 149p. MORAES, A.C.R., 1999. Contribuições para a Gestão da Zona Costeira do Brasil: Elementos para uma Geografia do Litoral Brasileiro. São Paulo: Hucitec, Edusp. 229p. PROGRAMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, 1998. Caracterização dos ativos ambientais em áreas selecionadas da zona costeira. Brasília: PNMA. 136p. VALLEGA, A., 1999. Fundamentals of Integrated Coastal Management. Geo Journal Library, 49. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 264p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2002. Projeto orla: fundamentos de gestão integrada. Brasília, Ministério do Meio Ambiente/Secretaria do Patrimônio da União, 78p. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2002. Projeto orla: manual de gestão. Brasília, Ministério do Meio Ambiente/Secretaria do Patrimônio da União, 96p. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2002. Projeto orla: subsídios para um projeto de gestão. Brasília, Ministério do Meio Ambiente/Secretaria do Patrimônio da União, 104p. CICIN-SAIN, B.; KNECHT, R.W., 1998. Integrated Coastal and Ocean Management: Concepts and Practices. Washington: Island Press, 517p. COMISSÃO NACIONAL INDEPENDENTE SOBRE OS OCEANOS, 1998. Os Usos dos Oceanos no Século XXI: A Contribuição Brasileira. Rio de Janeiro: CNIO. 131p. Journal of Coastal Research KAY, R.; ALDER, J., 1999. Coastal Planning and Management. London: E e FN Spon, 375p. KLEE, G.A., 1999. The Coastal Environment: Toward Integrated Coastal and Marine Sanctuary Management. New Jersey: Prentice Hall. Marine Geology Periódicos: Revista Gerenciamento Costeiro Integrado

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Empreendedorismo e Marketing

51 51 Eletiva

EMENTA:

O empreendedor e a economia de mercado; O mercado e as oportunidades de negócios; O empreendedor e os fatores de sucesso empresarial; Plano de negócios; Marketing pessoal do gerente empreendedor e medidas de qualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo – transformando idéias em negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Campus. 2005. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. 15.ed. São Paulo: Cultura, 2002

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. 6ª ed. São Paulo: Pioneira. 2000. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. 8. ed. São Paulo: Markron Books. 1989. SANTANA, Antônio Cordeiro de; AMIN, Mário Miguel. Cadeias produtivas e oportunidades de negócio na Amazônia. Belém: UNAMA, 2002.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Sociologia Ambiental 51 35 16 Eletiva

EMENTA:

O contexto histórico do aparecimento da sociologia e sua relação com a ecologia; os desafios contemporaneos da sociologia ambiental; modernizacao ecologica e a “ecologizacao” do crescimento

70

econômico; transformação tecnológica e sustentabilidade; desenvolvimento sustentável e a teoria da sociedade de risco; conflitos socioambientais, justiça e democracia; problemas ambientais, estado e políticas públicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDERSON, A.; CLAY, J. (Org). Esverdeando a Amazônia: comunidades e empresas em busca de práticas para negócios sustentáveis. São Paulo: Petrópolis/Brasília: Instituto Internacional de Educação do Brasil, 2002. DURKHEIM, E. Introdução ao pensamento sociológico. São Paulo: Centauro, 2001. FERNANDES, M.; GUERRA, L. Contra-Discurso do Desenvolvimento Sustentável. Belém: UNAMAZ/UFPA/NAEA, 2006, p. 245 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARRY, J. Environmental and social theory. London: Routledge, 1999. GIDDENS, A.; PIERSON, C. Conversas com Anthony Giddens: o sentido da modernidade. Rio de Janeiro: FGV, 2000. BECK, U.; GIDDENS, A.; LASH, S. Modernização reflexiva. São Paulo: UNESP, 1997. KITAMURA, P.C., Amazônia e o Desenvolvimento Sustentável. Brasília: EMBRAPA/SPI. 1994. LENZI, C.L., Sociologia Ambiental: Risco e Sustentabilidade na Modernidade. Bauru: EDUSC, 2006.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Direitos humanos 68 68 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Fornecer ao graduando a compreensão do tema relativo aos direitos humanos como processo de evolução jurídico-social, analisando-se para tanto os mecanismos de proteção dos direitos humanos nos planos interno e internacional, bem como tratar das questões relevantes e atuais envolvendo a temática.

EMENTA:

Noções de direitos humanos e fundamentais. Evolução histórica dos direitos humanos. A evolução dos direitos humanos nas Constituições brasileiras. A estrutura internacional de proteção dos direitos humanos. Direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988. Questões relevantes e atuais sobre direitos humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CASADO FILHO, Napoleão. Direitos humanos e fundamentais. São Paulo: Saraiva, 2012 (Coleção Saberes do direito, 57). COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 11 ed. São Paulo: Saraiva, 2017. MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais – teoria geral. 11ed. São Paulo: Atlas, 2016 (Coleção temas jurídicos, 3).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2017. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2016. GARCIA, Bruna Pinotti¡ LAZARI, Rafael José Nadim de. Manual de direitos humanos. 3 ed. Salvador: Jus Podivm, 2017. MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direitos humanos. 4 ed. São Paulo: Método, 2017. PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 10 ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Direito ambiental 68 68 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Fornecer ao graduando noções fundamentais referentes às questões ambientais, bem como introduzi-lo no conhecimento de assuntos específicos concernentes ao meio ambiente, visto tratarem-se de temas latentes na ordem jurídica nacional e internacional.

EMENTA:

Teoria geral do direito ambiental. Constituição Federal de 1988 e meio ambiente. Zoneamento ambiental. Auditoria ambiental. Financiamento, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Responsabilidade civil e reparação do dano ecológico. O uso dos agrotóxicos e sua questão jurídica. Engenharia genética e meio ambiente – aspectos jurídicos. Recursos minerais. Proteção jurídica da zona costeira. Tombamento. Urbanismo e meio ambiente. Direito ambiental internacional. Zoneamento ambiental. Auditoria ambiental. Financiamento, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

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Responsabilidade civil e reparação do dano ecológico. O uso dos agrotóxicos e sua questão jurídica. Engenharia genética e meio ambiente – aspectos jurídicos. Recursos minerais. Proteção jurídica da zona costeira. Tombamento. Urbanismo e meio ambiente. Direito ambiental internacional. Zoneamento ambiental. Auditoria ambiental. Financiamento, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Responsabilidade civil e reparação do dano ecológico. O uso dos agrotóxicos e sua questão jurídica. Engenharia genética e meio ambiente – aspectos jurídicos. Recursos minerais. Proteção jurídica da zona costeira. Tombamento. Urbanismo e meio ambiente. Direito ambiental internacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2017. MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 25 ed. São Paulo: Malheiros, 2017. RODRGUES, Marcelo Abelha. Direito Ambiental esquematizado. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 19 ed. São Paulo: Atlas, 2017. LEITE, José Rubens Morato (Coord.) Manual de Direito Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2015. MELO, Fabiano. Direito Ambiental. 2 ed. Método: São Paulo, 2017. MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. 10 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais 2015. SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Direito educacional 68 68 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar ao aluno o conhecimento dos principais aspectos componentes do sistema educacional brasileiro vigente, bem como a legislação pertinente ao assunto, considerando os desafios da realidade educacional nacional.

EMENTA:

Conceitos básicos referentes ao direito educacional. O direito educacional no Brasil – evolução histórica e legislativa. O direito fundamental educacional à luz da Constituição Federal de 1988. Repartição constitucional das competências educacionais. O papel dos intérpretes na fixação da competência dos entes federados. O Estatuto da Criança e do Adolescente – análise do seu viés educacional. Alguns aspectos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O Plano Nacional de Educação. A atribuição dos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal de Educação. Direito do consumidor aplicável à educação. Judicialização da educação. Educação e integração no século XXI. Aspectos internacionais do direito educacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOTTA, Elias de Oliveira. Direito educacional e educação no século XXI. Brasília: Unesco, 1997. SOUZA, Motauri Ciocchetti de. Direito educacional. São Paulo: Verbatim, 2010. VILARINO, Marisa Alves. Direito à educação. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRADBURY, Leonardo Cacau Santos La. Direito à educação – judicialização, políticas públicas e efetividade do direito fundamental. Curitiba: Juruá, 2016. LIBERATI, Wilson Donizeti. Direito à educação: uma questão de justiça. São Paulo: Malheiros, 2004. MUNIZ, Regina Maria Fonseca. Direito à educação. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. SOUZA, Eliane Ferreira de. Direito à educação – requisito para o desenvolvimento do país. São Paulo: Saraiva, 2012. TRINDADE, André. Direito educacional – sob uma ótica sistêmica. Curitiba: Juruá, 2007.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Inglês Instrumental 34 17 17 Eletiva

EMENTA:

Técnicas de leitura (skimming, scanning, constextualization, typographical clues), técnicas para compreensão global do texto, leitura dos elementos icônicos do texto, estruturas básicas da língua inglesa, falsos cognatos, expressões idiomáticas, elementos de ligação e articuladores lógicos do texto, termos técnicos em inglês na área de Ciências Biológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LONGMAN. Dicionário Escolar para Estudantes Brasileiros. São Paulo: Longman, 2002. MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura I. São Paulo: Editora Textonovo, 2001.

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SOUZA, A. G. F. et al. Leitura em Língua Inglesa: Uma abordagem instrumental. 2.ed. São Paulo: Disal, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JACOBS, M. A. Como não aprender inglês. São Paulo: MAJ Livros, 2001. MARQUES, Amadeus. Basic English. São Paulo: Ática, 1998. MURPHY, Raymond. Essential Grammar in use. New York: Cambridge, 2001.

DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:

Materiais didáticos para o ensino de ciências e biologia

68 28 40 Eletiva

OBJETIVO GERAL:

Construir materiais didáticos, referentes aos diversos conteúdos que contemplam o ensino de Ciências e Biologia, que venham a contribuir para a construção da aprendizagem significativa nas aulas de Ciências e Biologia.

EMENTA:

Elaboração de materiais didáticos voltados para o ensino de Ciências e Biologia. Utilização de recursos multimídia para o ensino de Ciências e Biologia. A elaboração de roteiros para aulas de laboratório. Elaboração de recursos com materiais reciclados. Construção de um manual de coletâneas de estratégias didáticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FISCARELLI, R.B. de O. Materiais didáticos: discursos e saberes. Junqueira & Marin: Araraquara, SP, 2008. LOPES, A. O. Aula expositiva: Superando o tradicionais In : Veiga Ilma . Técnicas de Ensino: por que não?: Campinas, São Paulo: Papirus, 1991. ORLANDO, T. C; LIMA, A. R; SILVA, A. M; FUZISSAKI, C. N; RAMOS, C. L; MACHADO, D; FERNANDES, F. F; LORENZI, J. C. C; LIMA, M. A; GARDIM, S; BARBOSA, C. V; TREZ, T. A. Planejamento, montagem e aplicacao de modelos didaticos para abordagem de biologia celular e molecular no ensino medio por graduandos de Ciências biológicas. Revista brasileira de ensino de bioquímica e biologia molecular, 2009

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LORETO, E. L. S.; SEPEL, L. M. N. Atividades Experimentais e Didáticas de Biologia Molecular e Celular. 2ed. São Paulo: SBG - Sociedade Brasileira de Genética, 2003 BORGES, G. L. A. Formacao de Professores de Biologia, Material Didaticos e Conhecimento Escolar. 2000. 436f. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, curso de Pos- graduacao em Educacao. YOSHIKAWA, R. C. S. Possibilidades de aprendizagem na elaboracao de materiais didaticos de Biologia com educandos deficientes visuais. 2010. 149 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educacao da Universidade de Sao Paulo, curso de Pos-graduacao em Ensino de Ciencias. OLIVEIRA, D. L. de, (org.) Ciências nas salas de aula. Mediação, Porto Alegre, 1997. KRASILCHIK, M. Pratica do ensino de biologia. 3 ed. Campinas: Harbra, 2008.

5.5. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) é uma atividade cujos objetivos

são: proporcionar, ao discente, a oportunidade de treinamento específico com a

vivência de situações pré-profissionais nas diferentes áreas de atuação do curso;

preparar o discente para o pleno exercício profissional mediante o desenvolvimento de

atividades referentes à área de opção do estágio; proporciona oportunidades de

retroalimentação aos docentes e às instituições envolvidas, bem como a incorporação

de situações-problema e experiências profissionais dos discentes no processo de

ensino-aprendizagem, visando à permanente atualização da formação proporcionada

73

pelo curso e; promover o intercâmbio entre a UFRA e entidades, órgãos e instituições

públicas ou privadas.

O Estágio Supervisionado Obrigatório está sob coordenação da Comissão de

Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado Obrigatório (CTES)

instituída e que atua segundo as normas gerais constantes no Regulamento de Ensino

da UFRA.

De acordo com o Parecer CNE/CES 1.301/2001 que trata sobre as Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas, a formação pedagógica,

para além de suas especificidades, deverá contemplar uma visão geral da educação e

dos processos formativos de seus educandos. Neste sentido, a carga horária é de 400

horas e está distribuída de acordo com a Matriz Curricular do Projeto Político-

Pedagógico do Curso em quatro períodos de 100 horas cada. Ao final de cada etapa

do estágio, o discente apresentará um relatório que será avaliado pela CTES e será

considerado aprovado se receber nota igual ou superior a 6 (seis). As demais normas

que regem essas atividades são aquelas constantes nas normas específicas para o

Estágio Supervisionado Obrigatório do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

do Campus Capanema, Resolução/CONSEPE n°. 328 de 15 de fevereiro de 2017 e no

Regulamento de Ensino da UFRA.

5.6. TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) previsto no Regulamento de Ensino da

UFRA é entendido como uma produção intelectual, individual ou em dupla, dos

discentes concluintes; possui caráter de disciplina obrigatória e caracteriza-se como

uma fase de consolidação dos fundamentos científicos, técnicos e culturais do

profissional em licenciado em Biologia.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo geral proporcionar

aos discentes a oportunidade de desenvolver hábitos de pesquisa em educação

articulada aos saberes de referência da Biologia, assim como a elaboração de um

estudo de caráter técnico e/ou científico, aprimorando a sua percepção sobre as

questões biológicas e utilizando procedimentos científicos diversificados, no

encaminhamento das análises e das soluções que justifiquem a sua formação

profissional.

O TCC é elaborado em forma de monografia, sob a orientação de um docente por

ele escolhido e aprovado pela CTES, podendo ser o mesmo orientador do ESO. O

74

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo geral proporcionar ao

discente a oportunidade de desenvolver a habilidade em metodologia científica, assim

como a elaboração de um estudo de caráter técnico e/ou científico, aprimorando a sua

percepção sobre as questões biológicas e utilizando procedimentos científicos no

encaminhamento das análises e das soluções que justifiquem a sua formação

profissional.

As disciplinas TCC I e II serão ofertadas, respectivamente, no penúltimo e último

semestre do Curso de Licenciatura em Biologia da UFRA/Capanema, conforme

distribuição da matriz curricular constante do PPC do Curso.

O TCC terá duração de 102 (cento e duas) horas, o discente só poderá se

matricular no TCC após ter sido aprovado em todas as disciplinas do Curso até o 7º

semestre da matriz curricular. Na defesa da monografia o discente terá 30 (trinta)

minutos para expor o seu trabalho e, cada membro da banca, 10 (dez) minutos para

arguição e comentários. Será considerado aprovado o discente que obtiver nota igual

ou superior a 6,0 (seis), mesmo que a banca examinadora tenha sugerido correções.

As demais normas que regem essas atividades são aquelas constantes nas Normas

Específicas para Elaboração e Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso

(ANEXO 2), Resolução/CONSEPE n°. 328 de 15 de fevereiro de 2017 e no

Regulamento de Ensino da UFRA.

5.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Como atividade complementar o discente poderá cursar disciplinas optativas, ou

seja, aquelas que não constam na matriz curricular do próprio curso, mas que sejam

integrantes da matriz curricular de outro curso da UFRA ou de outra instituição de

ensino superior (IES), desde que não constem no rol das eletivas. Entretanto, após o

cumprimento das 204 horas exigidas para as eletivas, qualquer disciplina cursada do

rol das eletivas será tratada como optativa. Qualquer disciplina do rol das eletivas

cursada antes do discente se matricular no sexto semestre da matriz curricular será

considerada optativa e, portanto, contabilizada como atividade complementar.

Também como atividade complementar, o discente poderá participar de projetos

de pesquisa e iniciação científica, monitoria, estágios de extensão, ações curriculares

integradas (ACI), seminários integrados, simpósios, congressos e conferências.

No período compreendido entre os ciclos de desenvolvimento e o de

sedimentação profissional, o discente poderá apresentar um seminário integrado (SI),

75

constituindo-se como uma atividade complementar. O SI consiste de um trabalho de

caráter monográfico e expositivo, elaborado individualmente ou em dupla, sob a

orientação de um docente ou técnico, este com grau mínimo de mestre ou com

reconhecido saber, autorizado pela coordenadoria do curso.

Para a contabilização da carga horária das atividades complementares de ensino,

o discente deverá formalizar solicitação na coordenadoria do curso mediante

comprovação das atividades, ao final de cada semestre letivo.

Os acadêmicos deverão integralizar um mínimo de 200 (duzentas) horas em

Atividades Complementares de Graduação (ACG). A carga horária residual deverá ser

cumprida em atividades diferentes, assim previstas:

1. Participação em eventos técnico-científicos da área (congressos, simpósios e

seminários) – Máximo 50 h

1.1. Eventos Locais – 5h cada

1.2. Eventos Estaduais – 15 h cada

1.3. Eventos Nacionais – 15 h cada

1.4. Eventos Internacionais – 20 horas cada

2. Participação em cursos e minicursos de formação complementar na área do curso –

Máximo 60 h

3. Apresentação de trabalho em eventos técnico-científicos da área (congressos,

simpósios e seminários) – Máximo 50 h

3.1. Apresentação oral – 10 h cada

3.2. Apresentação pôster – 5 h cada

4. Bolsista ou voluntário em projetos de iniciação científica (Total) – Máximo 100 h

5. Participação no PET (Total) – Máximo 85 h

6. Membro de comissão organizadora de eventos – Máximo 20 h

6.1. Evento Local – 10 h cada

6.2. Evento Regional – 15 h cada

6.3. Evento Nacional – 20 h cada

7. Publicação em anais de eventos científicos nacionais – Máximo 60 h

76

7.1. Resumos simples – 5 h cada

7.2. Resumos expandidos – 10 h cada

8. Publicação em anais de eventos científicos internacionais – Máximo 80 h

8.1. Resumos simples – 10 h cada

8.2. Resumos expandidos – 20 h cada

9. Artigos completos em periódicos indexados – Máximo 100 h

9.1. Nacionais – 40 h

9.2. Internacionais – 50 h

10. Monitoria acadêmica (total) – 85 h

11. Participação em colegiados – Máximo 40 h

11.1. Conselhos Superiores – 10 h/semestre

11.2. Colegiado de Campus – 10 h/semestre

11.3. Colegiado de Curso – 05 h/semestre

11.4. Centro Acadêmico – 05 h/semestre

12. Seminário integrado – Máximo 20 h

13. Estágios extracurriculares – Máximo 120 h

14. Disciplinas optativas – Máximo 68 h

15. *Ações Curriculares Integradas (ACIs) – Máximo 68 h

*São constituídas por ações extensionistas curriculares multi, inter e transdisciplinares, certificadas e creditáveis, previstas em projetos de extensão cadastrados na Pró-reitoria de Extensão PROEX para fins de integralização curricular.

5.8. ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO.

O programa de bolsas de iniciação científica (PIBIC), e os projetos de iniciação

científica voluntária (PIVIC), inserem os discentes no âmbito da pesquisa.

A participação dos discentes de graduação em projetos de alunos de pós-

graduação será incentivada aumentando a oferta mediante a contratação de novos

professores e da conclusão dos cursos de doutorado de boa parte dos docentes.

77

As atividades de extensão irão ocorrer pela inserção dos alunos em projetos

desenvolvidos pelos docentes do Campus, ou estágios extracurriculares em outras

instituições.

5.9. CONTRIBUIÇÃO DO CURSO À EDUCAÇÃO VOLTADA PARA AS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS

Em atendimento a Lei 10.639/2003 e o Parecer CNE/CP 3/2004, o Curso de

Licenciatura em Biologia – Campus Capanema trabalha assuntos referentes ao tema

das relações étnico-raciais como topicos nas ementas das disciplinas “Introducao as

Ciencias Biologicas”, “Introducao ao Contexto Social e Economico da atividade

profissional” e ainda, uma disciplina curricular ofertada no elenco das eletivas.

5.10. LIBRAS

A educação inclusiva se orienta pela perspectiva da diversidade, com

metodologias e estratégias diferenciadas, com responsabilidade compartilhada, cuja

capacitação do professor passa pelo conhecimento sobre a diversidade, com a família,

responsabilidade para com o exercício da profissão e na preocupação com a formação

das diversas profissões existentes no Ensino Superior, voltadas para análise dessa

temática. Há uma necessidade muito grande de reflexão no sentido de evidenciar a sua

importância. O Decreto n° 5.626/2005, traz em seu bojo a obrigatoriedade da disciplina

LIBRAS para os cursos de licenciatura e fonaudiologia e nos demais cursos de

graduação como optativa, formando profissionais, considerando essa parcela da

população. Pelo exposto, evidenciamos que o Curso de Biologia de Capanema, possui

a disciplina eletiva LIBRAS, no rol de disciplinas a serem escolhidas pelos estudantes.

6. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

6.1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DISCENTE

O discente deverá realizar atividades acadêmicas avaliativas que variarão de 0 a

10 pontos. A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa e compreenderá

de: provas escritas e práticas; planejamento, execução e avaliação de pesquisa;

trabalhos de campo; leituras programadas; trabalhos orais; estudo de caso; pesquisa

bibliográfica e; outras previstas nos planos de ensino elaborados pela comissão do eixo

temático e aprovados pela Coordenadoria do Curso;

78

Para efeito de registro e controle do desempenho acadêmico serão atribuídas as

seguintes notas por disciplinas ao longo do semestre letivo:

02 Notas de Avaliação Parciais (NAP);

01 Nota de Avaliação Final (NAF), quando for o caso, e;

01 Nota de Avaliação Complementar (AC), quando for o caso.

A 1ª NAP será composta pela soma ou média das notas obtidas nas avaliações

das atividades curriculares de cada uma das disciplinas componentes dos eixos

temáticos.

A 2ª NAP será obtida através de uma avaliação, preferencialmente envolvendo

atividades interdisciplinares dentro do eixo temático, podendo ser individual ou por

equipe. A nota atribuída será válida para todas as disciplinas do(s) eixo(s) temático(s)

envolvido (s).

A NAF e a NAC serão obtidas por avaliação do conteúdo de cada disciplina do

eixo temático na qual o discente não tenha sido aprovado.

No caso de disciplinas eletivas, a 2ª NAP poderá ser obtida mediante uma

atividade envolvendo disciplinas obrigatórias ou outras eletivas afins desenvolvidas no

mesmo semestre letivo. Neste caso haverá a aceitação antecipada das comissões dos

eixos temáticos envolvidos.

As normas para aprovação, reprovação, creditação de disciplinas e progressão

na Matriz Curricular serão aquelas constantes no Regulamento de Ensino da UFRA.

6.2. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

O Projeto Pedagógico do Curso de Biologia do Campus de Capanema será

continuamente avaliado pelo Programa de Avaliação de desempenho docente e dos

eixos temáticos realizado pela PROEN, que usa a avaliação 360º, para que a análise

dos dados se dê na visão dos docentes, dos discentes e do coordenador de curso.

Afora essa avaliação, o curso, e, por conseguinte, seu projeto pedagógico, será

avaliado pelos mecanismos, internos e externos, já existentes, como os desenvolvidos

pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES) e Plano de Reestruturação e Expansão das

Universidades (REUNI-UFRA), que tem como meta a avaliação e acompanhamento do

processo de implantação da nova proposta de currículo.

79

A Coordenadoria do Curso de Biologia avaliará as propostas de alterações que

porventura sejam dadas a este projeto e as encaminhará para análise nos Conselhos

Superiores.

7. COMPROMISSO DO DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

De acordo com o Projeto Pedagógico da Instituição deve-se promover ensino,

pesquisa e extensão, formando lideranças capazes de desenvolver a sociedade,

exigindo capacitação e responsabilidade de todos os segmentos. Assim sendo, todos

os segmentos devem conhecer o Projeto do Curso, comprometendo-se com eles,

cumprindo com os deveres e posicionando-se com relação ao seu desenvolvimento.

7.1. COMPROMISSOS DOS DOCENTES

• Promover uma formação ampla, auxiliando os profissionais a adquirirem uma

visão contextualizada;

• Promover um ensino de qualidade que leve a produção do conhecimento;

• Vivenciar os princípios éticos fundamentais do relacionamento humano e da

profissão;

• Assumir o compromisso com a elaboração e o desenvolvimento de propostas de

conteúdo integrado, diminuindo a fragmentação do conhecimento;

• Compreender o ser humano como princípio e fim do processo educativo;

• Inserir-se no contexto social e institucional por meio de práticas de pesquisa e

extensão;

• Proporcionar maior autonomia aos alunos, exigindo comprometimento,

analisando conjuntamente os objetivos e estratégias necessárias para alcançá-

los;

• Comprometer-se com uma metodologia de ensino que priorize a orientação, o

incentivo, a criatividade e a capacidade de resolver problemas com

compromisso social;

• Buscar a formação continuada, incluindo a docência e não apenas a área de

conhecimento.

7.2. COMPROMISSOS DOS DISCENTES

80

• Comprometer-se com o Curso e a sociedade da qual pertence, sendo agente

constante de transformação social;

• Cultivar o valor da busca contínua do conhecimento, construindo-o no dia-a-dia

em parceria com os professores;

• Buscar a interação professor-aluno, no sentido de estreitar relações e

democratizar o conhecimento;

• Inserir-se, organizar e participar de espaços de formação extraclasse e de

representatividade da categoria;

• Buscar a efetivação do tripé ensino – pesquisa - extensão, como matriz de uma

formação acadêmica com responsabilidade técnica e social.

• Zelar pelos interesses de sua categoria e pela qualidade do ensino, bem como

pelo patrimônio da Universidade;

7.3. COMPROMISSOS DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

• Assumir, com os outros segmentos, a responsabilidade pela qualidade da

formação profissional;

• Colaborar para estabelecer boas relações entre os envolvidos com o Projeto;

• Manter em bom estado os bens patrimoniais sob a sua responsabilidade.

• Apoiar as atividades didáticas;

• Atender às necessidades da vida acadêmica do aluno, fornecendo e divulgando

informações e documentos necessários, esclarecendo dúvidas e auxiliando-os

na sua caminhada acadêmica;

• Promover um ambiente onde prevaleça o respeito, o equilíbrio e a participação;

• Atualizar-se e capacitar-se para a melhoria do desempenho de sua função;

• Comprometer-se com a formação continuada, participando de eventos e cursos;

• Manter em bom estado os materiais, os equipamentos e o espaço físico do

ambiente de trabalho.

8. ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO, ORIENTAÇÃO ACADÊMICA

A orientação acadêmica destina-se a prestar assessoramento técnico, didático e

pedagógico aos cursos para desenvolvimento do currículo. Representa o

desenvolvimento de ações pedagógicas para a sensibilização e orientação ao corpo

81

docente sobre a necessidade de dar continuidade ao processo de formação

permanente e continuada, através da participação em programas com esse objetivo e

com vista à progressiva atualização, acompanhamento e operacionalização do

currículo e das situações de aprendizagem dos estudantes.

O acompanhamento pedagógico destina-se ao acompanhamento das atividades

de planejamento, execução, avaliação e controle dos projetos pedagógicos e deverá

elaborar plano anual de trabalho, a ser aprovado pela PROEN.

Ao aluno será oportunizado o atendimento psicopedagógico, com vistas a

proporcionar melhores condições de saúde física e mental durante sua permanência na

Universidade. Este setor atuará em conjunto com o acompanhamento pedagógico ao

currículo e buscará a formulação de um diagnóstico psicológico precoce com objetivos

centrados para identificar as dificuldades emocionais dos alunos, situações de conflitos,

distúrbios emocionais, realizar ações para a prevenção do stress e identificar fatores

que o potencializam na profissão.

Uma das inovações a serem instituídas no PPC é a tutoria, cujos objetivos são:

auxiliar o discente ingressante na transição do ensino secundário para o ensino

superior e acompanhá-lo ao longo do seu percurso acadêmico; orientar e esclarecer

questões relacionadas com a organização da instituição e com seu plano de estudos; e

identificar precocemente situações que poderiam levar ao insucesso acadêmico,

orientando o discente no sentido de corrigi-las, ou encaminhando-os aos setores

especializados da instituição quando necessário.

O programa de tutoria será implantado de acordo com normas constantes no

Regulamento de Ensino da UFRA.

9. COORDENADORIA DE CURSO

A Coordenadoria de Curso de Graduação de Licenciatura em Biologia é um

órgão colegiado integrante da estrutura organizacional da Universidade Federal Rural

da Amazônia, tendo por finalidade articular mecanismos para interagir ações entre o

ensino, a pesquisa, a extensão e coordenar e fazer cumprir a política de ensino. Ela é

composta por um Coordenador, um Subcoordenador e pelo Colegiado de Curso, com

função deliberativa e consultiva em matéria acadêmica, respeitada a competência dos

órgãos superiores e o PDI da instituição.

82

9.1. COLEGIADO DE CURSO

Segundo o Regimento da UFRA o Colegiado de Curso tem função deliberativa e

consultiva em matéria acadêmica, respeitando a competência dos órgãos superiores, e

é constituído pelo 1) Coordenador, que presidirá com voto de qualidade; 2) quatro

docentes, em atividade, com seus respectivos suplentes, representantes de cada

Instituto responsável pelas disciplinas no Curso, escolhidos entre seus pares, para um

mandato de quatro anos, permitida uma recondução; 3) quatro representantes

discentes escolhidos entre os alunos do Curso, com seus respectivos suplentes, para o

mandato de um ano, permitida uma recondução; 4) quatro representantes dos técnico-

administrativos, escolhidos entre seus pares, com seus respectivos suplentes, para um

mandato de quatro anos, permitida uma recondução.

9.2. PAPEL DO COORDENADOR DO CURSO

Segundo o regimento da UFRA, compete ao Coordenador de Curso:

a) convocar e presidir os trabalhos do colegiado de Curso;

b) responder, perante o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão pela eficiência do

planejamento e da coordenação das atividades de ensino nos cursos sob a sua

responsabilidade;

c) representar contra medidas ou determinações emanadas dos Diretores ou

Colegiados dos Institutos que interfiram com os objetivos ou normas fixadas para o

curso;

d) encaminhar ao Diretor-Geral do Instituto/Campus o programa de ensino para cada

período letivo, após aprovação do colegiado correspondente, solicitando a designação

de professores para execução dos referidos programas;

e) apreciar e julgar solicitações de alunos referente à justificativa de faltas e a segunda

chamada de avaliação;

f) emitir conteúdo dos programas de ensino, comprovantes de matrícula e demais

correlatas;

g) coordenar e supervisionar as atividades de conclusão de curso (TCC) necessárias à

formação profissional dos discentes do curso sob sua coordenação;

h) coordenar, orientar e avaliar a execução dos currículos dos respectivos curso

propondo aos órgãos competentes cabíveis para que sejam atingidos os objetivos do

curso;

83

i) analisar e emitir parecer sobre os processos de validação, revalidação de diplomas e

convalidação de estudos;

j) coordenar o programa pedagógico de orientação acadêmica do curso sob sua

coordenação.

10. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

A Resolução nº 76, de 21 de junho de 2011 institui as normas, os aspectos

gerais e comuns da estruturação e do funcionamento dos Núcleos Docentes

Estruturantes (NDE) dos Cursos de Graduação da UFRA. O NDE tem função

consultiva e de acompanhamento dos trabalhos de natureza acadêmica, sendo parte

integrante da Estrutura de Gestão Acadêmica.

11 – BIBLIOGRÁFIA CONSULTADA

ANASTASIOU, L.G. Universidade brasileira: adoção de modelos e suas

decorrências. Revista de administração educacional, n. 3 (s.d.). Disponível em:

www.ufpe.br/daepe/n3 Acesso em: 17/06/05

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Brasília,DF: Senado,1996.

BRASIL/Presidência da República. Decreto 5626, de 22/12/2005. Regulamenta a lei nº

10436, de 24/04/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o

art.18 da lei nº 10.098, de 19/12/2000. Disponível em:

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C3%A7%C3%A3o%2011_2006%20CONSUN.pdf. Acessado em: 22/09/2012>.

UFRA. Regimento Geral. Belém, PA, 2004. Disponível em:

<http://www.portal.ufra.edu.br/attachments/-01_regimento_ufra.pdf>. Acessado em:

22/09/2012.

UFRA. Regulamento de Ensino dos Cursos de Graduação. Belém, PA, 2009.

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Disponível:<http://a.gncdn.com/pfa/K0CsJBgdhQ31KE1QRmUGSId6LvtYQvR2glTwgBI

BeJ8I6mzF4YH7ySVtMWnH5ZsYC1w%3D/Regulamento+de+Ensino.pdf>. Acessado

em: 22/09/2012.

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ANEXO 1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

CAMPUS DE CAPANEMA CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA DO CAMPUS DE

CAPANEMA

TÍTULO I DOS DISPOSITIVOS LEGAIS

Art. 1º. O presente regulamento foi aprovado em Reunião do Colegiado do Curso de Licenciatura em Biologia em 06 de março de 2018. Ele está de acordo com o Projeto Político-Pedagógico do Curso (PPC); a Lei n° 11.788 de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o Estágio dos estudantes do Ensino Regular em Instituições de Ensino Superior; o Parecer CNE/CES n. 1.301/2001, que define as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Ciências Biológicas; as Resoluções CNE/CES 67/2003, CNE/CES 07/2002 e CNE/CP n. 02/2015; e o Regulamento de Ensino da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

TÍTULO II

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I – Da Caracterização do Estágio Art. 2º. Entende-se por Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) do curso de Licenciatura em Biologia, a atividade curricular preprofissional realizada por discentes da UFRA em situações reais de atividades docentes ou não sob a orientação desta Instituição de Ensino, envolvendo aspectos humanos, formativos e técnicos da profissão, bem como o comprometimento social e político com o contexto do campo de estágio, visando aprimoramento dos conhecimentos adquiridos e esperados para um curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. CAPÍTULO II – Dos Objetivos Art. 3º. O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) tem como objetivo geral proporcionar ao discente a construção de conhecimentos de modo a desenvolver habilidades, refletindo e atuando eticamente em situações similares às do exercício da futura profissão do licenciado em Ciências Biológicas. Art. 4º. O ESO tem como objetivos específicos:

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I. Exercitar o pensamento crítico sobre a indissociabilidade entre teoria e prática, inter-relacionando os conhecimentos construídos durante sua vivência acadêmica de modo a exercer a práxis educativa no ambiente escolar;

II. Vivenciar a prática pedagógica por meio dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso, sendo capazes de exercer a docência, e/ou prestar atividades de natureza técnica em instituições escolares de Educação Básica, nos níveis e modalidades de ensino Fundamental e Médio; III. Elaborar projetos que tenham como principal finalidade a inserção dos conhecimentos biológicos como instrumento dos processos de ensino aprendizagem; IV. Especificar, utilizar e avaliar recursos pedagógicos desenvolvendo metodologias específicas para sua utilização em ambientes escolares e não escolares; V. Favorecer o desenvolvimento de habilidades imprescindíveis ao desempenho da profissão;

VI. Proporcionar, ao discente, a oportunidade de treinamento específico com a vivência de situações pré-profissionais nas diferentes áreas de atuação do curso; VII. Proporcionar oportunidades de retroalimentação aos docentes e às instituições envolvidas, bem como a incorporação de situações-problema e experiências profissionais dos discentes no processo de ensino-aprendizagem, visando à permanente atualização da formação proporcionada pelo curso;

VIII. Promover o intercâmbio entre a UFRA e entidades, órgãos e instituições públicas ou privadas. IX. Atuar no campo do Estágio de forma ética.

CAPÍTULO III – Dos Recursos Art. 5º. Os recursos necessários à execução do ESO são a infraestrutura e equipamentos dos setores didático-científicos e técnicos da UFRA e/ou das instituições e órgãos públicos e privados caracterizados como área e/ou campo de estágio. Art. 6º. Os recursos materiais para obtenção da realização do estágio fora da sede da UFRA não são de responsabilidade desta Instituição.

CAPÍTULO IV - Da Duração e Carga Horária Art. 7º - O Estágio Supervisionado Obrigatório do Curso de Licenciatura em Biologia busca desenvolver estratégias de integração do ensino com o mundo do trabalho, correspondendo, portanto, dimensões necessárias às competências esperadas para os egressos de um curso de licenciatura, alinhando-se com as perspectivas advindas do PPC do Curso. Essas estratégias terão, hegemonicamente, a escola como principal parceira de sua consolidação. Portanto, a será computada de acordo com as orientações da Resolução CNE/CP n. 02/15 e o Regimento de Ensino da UFRA, que estabelecem um mínimo de 400h (quatrocentas horas) para todos os cursos na modalidade Licenciatura.

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§ 1° - De acordo com o Parecer CNE/CES 1.301/2001 que trata sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas, a formação pedagógica, para além de suas especificidades, deverá contemplar uma visão geral da educação e dos processos formativos de seus educandos. Neste sentido, a carga horária será de 400 horas e estará distribuída de acordo com a Matriz Curricular do Projeto Político-Pedagógico do Curso (PPC): I. 100 (cem) horas realizadas no quinto semestre do curso. II. 100 (cem) horas realizadas no sexto semestre do curso. III. 100 (cem) horas realizadas no sétimo semestre do curso. IV. 100 (cem) horas realizadas no oitavo semestre do curso.

§ 2° - É obrigatória a integralização da carga horária prevista ao estagiário para efeito de conclusão de Curso. § 3º- No mínimo 75% da carga horária total do Estágio será desenvolvida em ambiente educacional, considerando que as atividades de ESO devem, intrinsecamente, se articular com a prática profissional docente, conforme preconiza a Resolução CNE/CP n. 02/2015. Art. 8º - O ESO deve ser realizado em período que coincida com as atividades do local de estágio. Art. 9º - Os alunos que possuírem diploma de licenciatura e que exercerem comprovadamente atividade docente regular na Educação Básica tem a possibilidade de redução de carga horária do ESO em até 100 (cem) horas, de acordo com o art. 15, § 7º da Resolução CNE/CP n. 02/2015. § 1º - Para usufruir desse direito o aluno precisa exercer a docência há pelo menos 01(um) ano, comprovada por meio de documentos oficiais. Os critérios para distribuição desta redução se apresentam em até 25 (vinte e cinco) por cento da carga horária total de cada ESO. § 2º - Os alunos que se enquadrarem neste artigo deverão solicitar, via protocolo do campus, redução de carga horária junto à Comissão de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado (CTES) em até 15 (quinze) dias após o início da disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório, anexando Certificado de Conclusão de Curso de Licenciatura, Contrato de Trabalho e Declaração de vínculo funcional. § 3º - A CTES encaminhará o requerimento com o parecer para a Coordenação do Curso, que emitirá o parecer final. § 4º - O resultado final será encaminhado ao professor orientador de Estágio Supervisionado pela Coordenação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Art. 10. – O aluno poderá matricular-se na disciplina de Estágio Supervisionado I, o a partir do 5º (quinto) semestre.

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Art. 11. - A aprovação em cada Estágio é pré-requisito para a matrícula nos Estágios Supervisionados subsequentes. Parágrafo Único - O docente poderá computar a carga horária de orientação correspondente a cada discente orientado, até o máximo de 12 horas semanais, de acordo com as normas estabelecidas pela Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD. CAPÍTULO V – Do Campo e Das Formas de Estágio Art. 12. O ESO será desenvolvido nas diferentes áreas de atuação e interesse do futuro Licenciado em Ciências Biológicas.

Art. 13. - Consideram-se como campo de estágio, as instituições públicas ou privadas que apresentem condições básicas para vivenciar situações reais de trabalho docente, técnico e político-pedagógico que propiciem o aprimoramento profissional, mediante aprofundamento teórico-prático na respectiva área de trabalho, bem como para o planejamento e desenvolvimento conjunto das atividades de estágio, visando à integração do ensino universitário com a realidade do campo de estágio.

Art. 14. - As formas de realização do Estágio Supervisionado Obrigatório dar-se-ão de acordo com a Lei n. 11.788/2008 e as orientações da Resolução CNE/CP n. 02/2015, em que diz que o exercício direto in loco se faz pela presença participativa em ambientes próprios de atividades daquela área profissional docente, sob a responsabilidade de um profissional habilitado de nível superior (supervisor do estágio). Art. 15. - O Estágio Supervisionado Obrigatório deverá preparar o discente para o pleno exercício profissional, sendo realizado, essencialmente, por meio de práticas docentes que leve o aluno a vivenciar o maior número de horas em experiências práticas, com efetivo acompanhamento pelo professor orientador e registro acadêmico, pelos alunos, sob a forma de: I. Atividades preprofissionais em escolas de Educação Básica, nos níveis e modalidades de Ensino destacadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB n. 9.394/1996), especificamente no campo das Ciências Biológicas e que envolvam dimensões de suas práticas educativas; II. Possibilitar a vivência da realidade escolar de forma integral, a participação de alunos em conselhos de classe, em reuniões de professores e gestores e com a comunidade escolar, de modo a compreenderem a relação de articulação social, política e profissional da escola; III. Observação acerca das dinâmicas de organização do trabalho pedagógico desenvolvido na escola e na sala de aula, bem como em ambientes não escolares que se articulam com Educação em Ciências Biológicas; IV. Acompanhamento, desenvolvimento e elaboração de projetos que articulem os conhecimentos específicos das Ciências Biológicas relacionados à Educação;

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V. Desenvolvimento de práticas inovadoras para a gestão e estreitamento da relação entre a UFRA e a rede de escolas de Educação Básica de Capanema e região; VI. Participação em programas e projetos de ensino, pesquisa ou extensão, desde que o discente esteja cursando a partir do 5º (quinto) semestre do curso e a carga horária no semestre corrente seja equivalente ao dos ESO’s, ou seja, 80 (oitenta) horas in loco. Parágrafo Único - Em caso de propostas diferenciadas, estas deverão ser analisadas pelo orientador, pelo supervisor e apreciadas pela CTES.

TÍTULO III

DA PROGRAMAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 16. - A programação de ESO constará de Plano de Trabalho elaborado pelo aluno-orientando, sob a supervisão do professor-orientador e com a aprovação do supervisor de estágio, para cada um dos Estágios Supervisionados I, II, III e IV, conforme disposto no Regulamento de Ensino da UFRA. § 1º - O aluno deverá realizar suas atividades utilizando, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da carga horária de cada Estágio Supervisionado Obrigatório no campo de estágio, ou seja, in loco. O restante da carga horária deverá ser complementada nas seguintes atividades:

I. Elaboração e entrega do Plano de Trabalho;

II. Reunião com o orientador;

III. Revisão bibliográfica;

IV. Elaboração do relatório Final;

V. Organização e socialização dos resultados do estágio.

§ 2º- A elaboração do Relatório Final das atividades exercidas pelo estagiário deve atender as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e realizado obrigatoriamente de forma individual. CAPÍTULO VI - Da Orientação do Estágio Supervisionado Obrigatório. Art. 17. - A Orientação, entendida como atividade fundamental de formação desenvolvimento de conhecimentos teórico-práticos, de forma ordenada e segura, na busca de competência filosófica e historicamente fundamentada, situada e comprometida politicamente. Parágrafo Único – As atribuições do Orientador de ESO são regidas pelo Regulamento de Ensino da UFRA. CAPÍTULO VII – Da Avaliação do Estágio

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Art. 18. Visando avaliar e acompanhar o desenvolvimento do estagiário, os critérios são: I. Cumprir a carga horária estabelecida neste Regulamento; II. Elaborar o Plano de Trabalho e cadastrá-lo na CTES no prazo de 30 (trinta) dias após iniciado o semestre letivo corrente, com período de entrega a ser divulgado pela CTES; III. Frequentar 75% das atividades previstas no Plano de Trabalho; IV. Apresentar o Relatório Final, 14 (quatorze) dias antes do término das aulas do referido semestre. V. O professor supervisor deverá emitir parecer avaliativo acerca das atividades desenvolvidas pelos alunos no campo de Estágio e, por conseguinte, encaminhar diretamente ao professor orientador do ESO, de modo que este documento consubstancie a amplitude avaliativa em seu âmbito de atuação; VI. O professor orientador deverá avaliar o aluno orientando em dimensões concernentes ao Plano de Trabalho e o aproveitamento qualitativo de aprendizado de seus alunos. Para esta avaliação deverá ser considerando, também, o parecer avaliativo do professor supervisor relativo às atividades realizadas no campo de Estágio (ESO). A nota final da avaliação será lançada no Sistema de Controle Acadêmico da UFRA.

TÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITORIAS Art. 19. O ESO não oferece oportunidade de recuperação, ou seja, Nota de Avaliação Final (NAF). Os discentes que não lograrem êxito deverão submeter-se novamente ao estágio, respeitada a legislação vigente. Art. 20. O desenvolvimento do Estágio Supervisionado Obrigatório ocorrerá, essencialmente, em instituições escolares de Educação Básica, públicas ou privadas, podendo ser realizado em instituições não escolares, desde que não comprometa a percentual mínimo de atuação do aluno na escola (in loco), de acordo com as orientações da legislação educacional e atendidas por este Regulamento. Art. 21. Os casos omissos neste Regulamento serão analisados em primeira instância pela Comissão de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado (CTES) do Curso de Licenciatura em Biologia da UFRA, Campus Capanema. Caso seja comprovada a necessidade, o Colegiado do Curso de Licenciatura em Biologia será convocado para deliberar em segunda instância ou nos casos omissos.

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Capanema/PA, 16 de abril de 2018.

COMISSÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO (ESO) E DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA – UFRA CAPANEMA

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ANEXO 2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

NORMAS ESPECÍFICAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

DE CONCLUSÃO DE CURSO O Colegiado do Curso de Licenciatura em Biologia, da Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus Capanema -, considerando os dispostos no artigo 4º, no artigo 7º, nas letras a e b, e no artigo 40 do Estatuto da Universidade Federal Rural da Amazônia, resolve aprovar as normas para a elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso pelos discentes do Curso de Licenciatura em Biologia - Campus Capanema em _____de_____ de 2017.

CAPÍTULO I DOS DISPOSITIVOS LEGAIS

Art. 1º O presente regulamento está articulado às orientações constantes no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Biologia da UFRA/Capanema e no Regulamento de Ensino da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Resolução n. 243 de 11 de fevereiro de 2015.

CAPÍTULO II DA CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 2º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) previsto no Regulamento de Ensino da UFRA é entendido como uma produção intelectual, individual ou em dupla, dos discentes concluintes; possui caráter de disciplina obrigatória e caracteriza-se como uma fase de consolidação dos fundamentos científicos, técnicos e culturais do profissional em licenciado em Biologia.

CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS

Art. 3º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo geral proporcionar aos discentes a oportunidade de desenvolver hábitos de pesquisa em educação articulada aos saberes de referência da Biologia, assim como a elaboração de um

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estudo de caráter técnico e/ou científico, aprimorando a sua percepção sobre as questões biológicas e utilizando procedimentos científicos diversificados, no encaminhamento das análises e das soluções que justifiquem a sua formação profissional. Art. 4º O TCC tem como objetivos específicos:

I - Dinamizar as atividades acadêmicas; II - Estimular a produção científica; III - Realizar experiência de pesquisa e extensão; IV - Refletir acerca da articulação necessária entre teoria, prática, sociedade; V - Demonstrar a habilitação adquirida durante o curso; VI - Aprimorar a capacidade de interpretação e de criticidade do discente.

CAPÍTULO IV DOS RECURSOS

Art. 5º Os recursos necessários à execução do TCC são a infraestrutura dos setores didático-científicos e técnicos da UFRA, das escolas, instituições formais e não formais de ensino e órgãos públicos e privados caracterizados como área e/ou campo de pesquisa do licenciando. Art. 6º No caso de pesquisa desenvolvida utilizando infraestrutura externa à UFRA deverá ser encaminhada à CTES a carta de anuência do setor de acolhimento à pesquisa. Os recursos materiais para a realização do TCC externo à UFRA não são de responsabilidade desta Instituição.

CAPÍTULO V DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 7º Os professores interessados em orientar TCC no Curso de Licenciatura em Biologia deverão encaminhar à CTES as propostas de vagas com a indicação das suas respectivas áreas de atuação para que possam ser divulgadas aos acadêmicos. O encaminhamento deverá ser realizado até 30 (trinta) dias antes do final do 7º semestre letivo, considerando as diretrizes do PPC do curso. Art. 8º Cada professor cadastrado na CTES deverá oferecer no mínimo 2 (duas) e no máximo 4 (quatro) vagas para orientação, admitindo-se um número maior desde que devidamente justificado pelo próprio orientador, por escrito, e aceito pela CTES, sendo os projetos desenvolvidos individualmente ou em duplas de discentes. § 1º Em caso de co-orientação, essa não será contabilizada nas vagas disponíveis para orientação do professor cadastrado na CTES. § 2º Poderão atuar como orientadores de TCC docentes do quadro efetivo e substitutos da UFRA/Capanema, sendo que, este último, tenha ingressado por meio de processo seletivo simplificado da categoria e possua contrato em vigência compatível com o tempo de orientação do TCC.

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§ 3º Membros externos poderão atuar como co-orientadores, com a anuência do orientador, desde que possuam, no mínimo, título de especialista. Art. 9º O docente/orientador poderá computar a carga horária de orientação, de acordo com as normas estabelecidas pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD).

CAPÍTULO VI

DA DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

Art. 10. O TCC será computado conforme estabelece o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) obedecendo a carga horária atribuída no último semestre do curso de acordo com a Matriz Curricular do PPC, que neste caso é de 102 horas.

CAPÍTULO VII DA OFERTA E EXECUÇÃO DA DISCIPLINA TCC

Art. 11. As disciplinas TCC I e II serão ofertadas, respectivamente, no penúltimo e último semestre do Curso de Licenciatura em Biologia da UFRA/Capanema, conforme distribuição da matriz curricular constante do PPC do Curso. Art. 12. Poderá matricular-se na disciplina TCC, o discente que estiver aprovado em todas as disciplinas do Curso até o 7º semestre da matriz curricular, sem pendências de créditos não cumpridos. Art. 13. O discente deverá submeter o pré-projeto de TCC (Anexo I) à apreciação da CTES, juntamente com a carta de aceite do orientador (Anexo II), até 60 (sessenta) dias antes do período de matrícula do último semestre letivo do curso, segundo calendário acadêmico da UFRA. Os documentos deverão ser entregues via protocolo da UFRA/ Capanema. § 1º No caso de haver co-orientador, esse deverá ser indicado no espaço correspondente do Anexo II. § 2º Caso necessário, submeter o projeto do TCC ao Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição e anexar a aprovação do Comitê à proposta de TCC, a qual será apresentada à CTES até o fim do 8º semestre letivo do curso. § 3º A CTES divulgará os aceites das propostas de TCC até 30 dias antes do início do período de matrícula do 9º semestre. § 4º Uma vez aceito o pré-projeto de TCC, eventuais alterações deverão ser apresentadas à CTES dentro de 5 (cinco) dias úteis mediante parecer do orientador, e uma nova versão do pré-projeto deverá ser encaminhada via protocolo UFRA/Capanema, para nova aprovação pela CTES.

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§ 5º Em caso de mudança de orientador, um novo pré-projeto poderá ser apresentado pelo discente no prazo de 15 (quinze) dias após a comunicação oficial dessa mudança à CTES, sempre via protocolo UFRA/Capanema. Art. 14. Os encontros entre orientador e orientando(s) devem ser intercalados com as disciplinas do semestre de execução do TCC, correspondendo pelo menos a 2 (dois) encontros presenciais mensais. Parágrafo Único. Caso orientador ou discente(s) necessite estar afastados fisicamente do local de execução do projeto durante o desenvolvimento do TCC, deverá ser utilizada a plataforma SIGAA para as orientações. Art. 15. A cada encontro o orientador deverá preencher a ficha de acompanhamento de orientação (Anexo III) com as devidas assinaturas, e o mesmo deverá entregá-la mensalmente à CTES, via protocolo da UFRA/Capanema. Art. 16. O orientador deverá encaminhar à CTES (via protocolo da UFRA/Capanema) 3 (três) exemplares impressos e encadernados, assim como uma cópia do TCC em formato .doc e .pdf gravado em mídia compact disc (CD) até 30 (trinta) dias antes da data prevista para a defesa, conforme o calendário estabelecido pela Coordenadoria do Curso. Registra-se que a data das defesas devem ser agendadas em até 30 (trinta) dias antes do término do semestre letivo. § 1º Somente serão aceitos os exemplares de TCC contendo a Ficha de Agendamento de Defesa de TCC assinado pelo orientador (Anexo IV). § 2º O exemplar em formato digital será submetido a programas de detecção de plágio e somente será encaminhado à banca examinadora do TCC após esta avaliação. Caso contrário, o discente será reprovado nesta disciplina. § 3º Considerando as reuniões de orientação, nos casos de frequência inferior a 75%, avaliada pelo orientador, não será permitida a defesa do trabalho.

CAPÍTULO VIII DO CAMPO E DAS FORMAS DE TCC

Art. 17. O TCC deverá ser desenvolvido nas diferentes áreas de atuação e interesse do Curso de Licenciatura em Biologia, conforme as temáticas norteadoras dessa formação e deverá ser um trabalho organizado conjuntamente pelo discente e pelo seu orientador. Art. 18. O TCC deve ser considerado como um exercício de formulação e sistematização de ideias, de aplicação dos métodos de investigação científica, podendo assumir a forma de uma revisão de literatura sobre um assunto, de uma discussão teórica e crítica sobre um tema doutrinário, assim como pesquisa de campo.

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Parágrafo único. Dados obtidos durante as atividades do Projeto de Iniciação Científica (PIBIC), Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) e treinamento técnico poderão compor o TCC. Art. 19. O TCC deve ser desenvolvido em forma de monografia, contendo critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação e diretrizes técnicas relacionados à sua elaboração. Parágrafo único. A monografia deverá seguir as normas e padronizações de trabalhos acadêmicos da Biblioteca “Lourenço José Tavares da Silva” (Biblioteca Central da UFRA). Art. 20. Após 07 (sete) dias úteis passados da data da defesa, a versão final corrigida do TCC deverá ser entregue, via protocolo da UFRA/Capanema, em 04 (quatro) cópias em formato impresso, de acordo com as normas da Biblioteca Central da UFRA, assim como uma versão em formato pdf gravado em mídia CD. § 1º Na mesma ocasião, o discente deverá apresentar os seguintes documentos: (1) parecer do orientador sobre as correções no TCC (Anexo V) dando ciência que as correções sugeridas pela banca foram devidamente incorporadas; (2) termo de autorização de divulgação do TCC (Anexo VI), tanto para a divulgação da versão impressa no acervo das bibliotecas da instituição, como para o formato digital no site do Curso de Licenciatura em Biologia - UFRA/Capanema; (3) folha de aprovação original assinada pelos membros da banca. § 2º Na versão final deverá constar a cópia da Folha de Aprovação.

CAPÍTULO IX DA ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

Art. 21. A disciplina de TCC I será ministrada pelo docente com conhecimento em métodos e técnicas de pesquisa, construção do projeto de monografia e outras dimensões de cunho teóricos e metodológicos que envolvem o campo investigativo do licenciado em Biologia. A disciplina de TCC II será acompanhada pelo professor/orientador, por meio do formulário de acompanhamento de orientação do TCC (Anexo III). Art. 22. O orientador terá as atribuições a seguir:

I - orientar o discente na elaboração e implantação de um Projeto de TCC, bem como submeter tais atividades à avaliação e aprovação da CTES;

II - orientar, supervisionar e avaliar o desempenho do discente durante o desenvolvimento das tarefas, inclusive quando realizadas fora da UFRA;

III - atender, periodicamente, seus orientandos, em horários e dias previamente estabelecidos, em pelo menos 02 (dois) encontros presenciais mensais;

IV - a cada encontro com seus orientandos, o orientador deverá preencher e assinar a Ficha de Acompanhamento de Orientação e entregá-la mensalmente à CTES via protocolo da UFRA/Capanema;

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V - estar disponível para atendimento e orientação aos discentes à distância, por meio da plataforma SIGAA;

VI - participar como membro das bancas examinadoras para as quais for indicado pela CTES;

VII - estar presente no dia da defesa do TCC.

CAPÍTULO XI DAS OBRIGAÇÕES E DIREITOS DOS DISCENTES

Art. 23. Compete ao discente:

I - escolher o tema do seu TCC, bem como o seu orientador dentre os docentes cadastrados na CTES;

II - apresentar pré-projeto de TCC à CTES, com o aceite do orientador; III - participar das atividades para as quais for convocado pelo orientador ou

pelo Presidente da CTES; IV - respeitar o cronograma de trabalho, de acordo com o plano aprovado na

CTES; V - cumprir o horário de atendimento estabelecido pelo orientador; VI - entregar à CTES 3 (três) exemplares do TCC, para apresentação e/ou

avaliação, até 30 (trinta) dias antes da data prevista para a defesa; VII - entregar 2 (dois) exemplares do TCC à CTES, após efetivar as correções

sugeridas, até 07 (sete) dias úteis passados a data da defesa, via protocolo da UFRA/Capanema. Art. 24. São direitos do discente:

I - receber a orientação necessária para realizar as atividades previstas em seu projeto de TCC;

II - apresentar qualquer proposta ou sugestão que possa contribuir para o aprimoramento das atividades relativas ao TCC;

III - estar segurado contra acidentes pessoais que possam ocorrer durante o cumprimento da atividade em questão dentro ou fora da UFRA. Art. 25. São deveres do discente:

I - tomar conhecimento das presentes normas e cumpri-las; II - demonstrar interesse e boa vontade para executar seu plano de atividades

com responsabilidade e zelo; III - zelar e ser responsável pela manutenção das instalações e equipamentos

utilizados durante o desenvolvimento das atividades, bem como pela guarda daqueles que tiver necessidade de retirar da Instituição, com a finalidade de realizar trabalho de campo;

IV - respeitar a hierarquia funcional da UFRA e a das demais instituições onde estiver desenvolvendo suas atividades, obedecendo às ordens de serviço e exigências desses locais;

V - manter elevado padrão de comportamento e de relações humanas, condizentes com as atividades a serem desenvolvidas;

VI - usar vocabulário adequado, respeitoso, e manter postura ética; VII - participar de outras atividades correlatas que venham a enriquecer sua

pesquisa, por iniciativa própria ou por solicitação do orientador;

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VIII - comunicar e justificar ao orientador, com a máxima antecedência possível, sua ausência nas atividades de orientação do TCC;

IX - apresentar e justificar à CTES, por escrito, seu pedido de substituição do orientador.

CAPÍTULO XII DA AVALIAÇÃO DO TCC

Seção I Da Banca Examinadora

Art. 26. O TCC deverá ser defendido em sessão pública, perante banca examinadora constituída pelo professor orientador e dois professores examinadores, podendo haver professores como membros externos, caso necessário. § 1º A banca examinadora será presidida pelo orientador de TCC. § 2º O membro externo da banca deverá ter titulação mínima de especialista e será admitido sem ônus institucional. § 3º Caso o orientador indique um membro externo com titulação inferior, essa indicação deverá ser devidamente justificada pelo orientador e aceita pela CTES. Art. 27. A banca examinadora deve ser sugerida pelo orientador, utilizando Ficha de Agendamento de Defesa (ANEXO IV) e homologada em reunião da CTES. Parágrafo único. O orientador deverá comunicar aos membros da banca examinadora a data, o horário e o local da defesa.

Seção II Da Defesa do TCC

Art. 28. A defesa do TCC será aberta ao público e deverá ocorrer no âmbito das instalações da UFRA/Capanema. Art. 29. A defesa do TCC seguirá a seguinte sequência de atividades:

I - Apresentação oral à banca examinadora com duração máxima de 30 (trinta) minutos;

II - Arguição para cada um dos membros da banca examinadora por 10 (dez) minutos;

III - Deliberação sobre as correções e menções pela Banca Examinadora. Art. 30. Ao avaliar o trabalho, a banca examinadora levará em conta os critérios contidos no Roteiro de Avaliação (Anexo VII).

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Art. 31. Encerrada a defesa do TCC, a banca examinadora, sem a presença do discente e do público, deverá se reunir para atribuir a nota, de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), segundo os critérios de avaliação da CTES constantes no (Anexo VII). A nota final da defesa do TCC será a média aritmética de cada avaliador. § 1º Será considerado aprovado o discente que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis), mesmo que a banca examinadora tenha sugerido correções. § 2º O TCC, após possíveis correções e ajustes apontados pela banca examinadora, deverá ser entregue à CTES em 02 (duas) cópias na versão impressa e 01 (uma) em formato .pdf, conforme o Art. 20º. § 3º O não cumprimento do § 2º deste artigo impedirá o discente de integralizar o curso. Art. 32. A ata da defesa do TCC (Anexo VIII) deve ser assinada por todos os membros da banca examinadora.

CAPÍTULO XIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 33. O TCC não oferece oportunidade de Prova Substitutiva (PS) ou Nota de Avaliação Final (NAF) e os discentes que não lograrem êxito deverão novamente cursar a referida disciplina, respeitada a legislação vigente. Art. 34. Os casos omissos à presente resolução serão analisados em primeira instância pela CTES. Caso seja comprovada a necessidade, o Colegiado do Curso de Licenciatura em Biologia da UFRA/Capanema será convocado para deliberar em segunda instância. Capanema/PA, _____de ____________________de 2018.