projeto pedagógico do curso de engenharia...
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Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento Acadêmico de Mecânica - Campus Curitiba
Projeto Pedagógico do Curso de
Engenharia Mecânica
Curitiba – Paraná 2019
Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento Acadêmico de Mecânica - Campus Curitiba
Reitor
Luiz Alberto Pilatti
Pró-Reitor De Graduação e Educação Profissional
Luis Maurício Martins de Resende
Diretor do Campus Curitiba
Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho
Diretora de Graduação e Educação Profissional do Campus Curitiba
Angela Emilia de Almeida Pinto
Secretaria de Bacharelados e Licenciaturas Campus Curitiba
Guilherme Alceu Schneider
Chefe do Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC
Marcos Roberto Rodacoski
Responsabilidade técnica
Coordenador do Curso
Rodrigo Lupinacci Villanova
Núcleo Docente Estruturante do curso de Engenharia Mecânica
Rodrigo Lupinacci Villanova (presidente), Ricardo Fernando dos Reis,
Aloísio José Schuteik, Osvaldo Verussa Junior, Walter Luis Mikos,
Eduardo Matos Germer, Samuel Soares Ansay, Ruy Somei Nakayama e
Marco Aurélio de Carvalho.
Colegiado do curso de Engenharia Mecânica do campus Curitiba
Rodrigo Lupinacci Villanova (presidente), João Antonio Palma Setti,
Claudio Tavares da Silva, Eduardo Matos Germer, Walter Luis Mikos,
Aloisio José Schuitek, Marjorie Benegra, Cleina Yayoe Okoshi, Samuel
Soares Ansay, Osvaldo Verussa Jr e Marco Aurélio de Carvalho.
Representante discente: João Pedro Duarte de Oliveira.
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Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Reitoria
Avenida Sete de Setembro, 3165
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80230-901 - Curitiba - PR
Telefone Geral +55 (41) 3310-4545
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Sumário 1.1. Introdução .................................................................................................................................. 6
2. Histórico da Instituição e do Curso de Engenharia Mecânica ......................................................... 8
2.1. Histórico da Instituição ............................................................................................................. 8
2.2. Histórico do curso de Engenharia Mecânica ............................................................................ 18
2.3. Identificação e informações gerais do curso ........................................................................... 20
2.4. Objetivos do curso .................................................................................................................. 21
2.4.1. Objetivo geral .................................................................................................................. 21
2.4.2. Objetivos específicos ....................................................................................................... 21
2.5. Perfil Profissiográfico e áreas de atuação do Engenheiro Mecânica ........................................ 22
2.6. Perfil do egresso e competências ............................................................................................ 23
3. Organização Didático Pedagógica ................................................................................................. 27
3.1. Áreas de conhecimento .......................................................................................................... 27
3.2. Relação teoria com a prática................................................................................................... 27
3.3. Desenvolvimento de competências profissionais .................................................................... 29
3.4. Avaliação da aprendizagem .................................................................................................... 29
3.5. Flexibilidade curricular............................................................................................................ 30
3.6. Relação com a pesquisa .......................................................................................................... 31
3.7. Relação com a extensão ......................................................................................................... 35
3.8. Diversidade e educação inclusiva ............................................................................................ 37
3.9. Formação para a sustentabilidade .......................................................................................... 37
3.10. Formação Empreendedora ................................................................................................... 38
3.11. Mobilidade acadêmica .......................................................................................................... 39
3.12. Estágio curricular obrigatório ................................................................................................ 42
3.13. Atividades Complementares ................................................................................................. 43
3.14. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................................................................................. 43
3.15. Aproximação com entidades vinculados ao mundo do trabalho ........................................... 44
3.16. Matriz curricular ................................................................................................................... 45
3.15.1 Carga horária .................................................................................................................. 47
3.15.2 Alteração de componentes curriculares .......................................................................... 49
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3.15.3 Disciplinas optativas ........................................................................................................ 73
3.15.4 Fórum de Coordenadores de Engenharia - FORENG ........................................................ 82
3.15.5 Curricularização da extensão........................................................................................... 89
4. Administração do curso ................................................................................................................ 92
4.1. Coordenação do curso ............................................................................................................ 92
4.2. Colegiado do Curso ................................................................................................................. 93
4.3. Núcleo Docente Estruturante - NDE ........................................................................................ 93
4.4. Corpo Docente ....................................................................................................................... 94
5. Avaliação interna e externa .......................................................................................................... 98
6. Infraestrutura de apoio acadêmico .............................................................................................. 99
ANEXO I .......................................................................................................................................... 106
ANEXO II ......................................................................................................................................... 106
ANEXO III ........................................................................................................................................ 111
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1. Introdução
O presente projeto político-pedagógico (PPC) do curso de Engenharia Mecânica da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Curitiba, representa a mais recente
atualização feita no curso desde 2005. Esta atualização foi realizada pela coordenação do
curso, em conjunto com o Colegiado de Curso e com o Núcleo Docente Estruturante, com o
apoio do todo o corpo docente do Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC, e é o
resultado de aproximadamente quatro anos de discussões e troca de ideias e experiências.
A motivação para a atualização do projeto pedagógico partiu da necessidade sentida
pela comunidade acadêmica de modernização do curso e por preocupações cada vez mais
necessárias no que concerne à redução de evasão e retenção, e na ampliação do número de
alunos concluintes a cada semestre, de modo a otimizar os recursos públicos empregados na
formação dos alunos. A preocupação com a qualidade de ensino e com a formação sólida na
área de Engenharia Mecânica também permeou todas as discussões e análises realizadas neste
período.
As principais alterações do PPC do curso de Engenharia Mecânica em relação à última
versão (2005), dizem respeito à reformulação da matriz curricular do curso, com foco em dois
importantes aspectos: atualização da matriz e dos conteúdos oferecidos, e eliminação de
redundâncias curriculares e consequente diminuição da carga horária total do curso,
aumentando sua eficiência. Também foram incorporadas novas regulamentações e diretrizes
que vêm sendo discutidas no âmbito dos cursos de graduação da UTFPR.
Resumidamente, as principais alterações propostas em relação à matriz atual são as
seguintes:
- Inclusão da disciplina de Introdução à Engenharia Mecânica;
- Inclusão da disciplina de Laboratório de Ciências Térmicas;
- Exclusão das disciplinas de Cálculo 4 e Física 4;
- Alteração de caráter “optativa” para “obrigatória” das disciplinas de Análise de Custos
Industriais e Gerenciamento de Projetos;
- Alteração de caráter “obrigatória” para “optativa” das disciplinas de Refrigeração e Ar
Condicionado, Sistemas de Potência a Vapor, Motores de Combustão Interna, Máquinas de
Fluxo;
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- Exclusão da disciplina de Gestão Financeira e inclusão da disciplina de Engenharia
Econômica;
- União da disciplina de Metodologia de Pesquisa com TCC1;
- Alteração dos pré-requisitos e do período exigido para realização do Estágio
Curricular Obrigatório, bem como adequação da carga horária para 400h;
- Alterações e adequações de cargas horárias e ementas de diversas disciplinas básicas e
profissionalizantes;
- Inclusão de novas disciplinas optativas, inclusive oferecidas por outros departamentos;
- Flexibilização de escolha das disciplinas optativas e flexibilização da carga horária das
disciplinas optativas;
- União e atualização das disciplinas de eletrônica;
- Substituição da disciplina de Física 3 por disciplina equivalente de Eletricidade a ser
oferecida pelo DAELT/DAELN;
- Introdução da disciplina de Pré-Cálculo e adequação dos conteúdos tratados nas
disciplinas de matemática;
- Inclusão de diversas disciplinas de caráter humanístico, de caráter optativo, na matriz
curricular, para atendimento da resolução 90/2018 do COGEP;
- Curricularização das atividades de extensão.
O detalhamento das alterações realizadas é feito ao longo deste documento.
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2. Histórico da Instituição e do curso de Engenharia Mecânica
2.1. Histórico da Instituição
A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) é a primeira Universidade
Tecnológica do Brasil. Sua história é totalmente distinta da maioria das Universidades
instituídas no país. Primeiro, porque a Instituição não foi criada e, sim, transformada a partir
do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR). Em segundo lugar, sua
transformação foi construída a partir de intenções que objetivavam preservar os ideais de
uma história de quase cem anos. Apresenta-se, então, um pequeno relato sobre a história da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná tomando-se por base o Projeto Político-
Pedagógico Institucional que pretende orientar os caminhos dessa secular Instituição.
Assim, registra-se que em 1910 foi criada a Escola de Aprendizes e Artífices do Paraná
que se prestava ao ensino voltado, principalmente, para os ofícios nas áreas de alfaiataria,
sapataria, marcenaria, serralheria e ensino elementar. Embora implantada com características
assistencialistas, desenvolveu papel fundamental na Educação brasileira atuando até o ano de
1936. A partir de 1930 inicia-se o desenvolvimento da industrialização, e esse passa a exigir o
aperfeiçoamento da técnica e os trabalhadores são solicitados a atuar em diferentes setores da
economia. Assim, o ensino técnico obrigou-se a novas imposições e as escolas passaram a
instituir o ensino teórico das ciências e a aplicação de seus princípios na industria. Assim
sendo, em 1937, adequando-se à Reforma Capanema, a Escola de Aprendizes Artífices do
Paraná passou a ser denominada de Liceu Industrial de Curitiba e começou a ministrar o
ensino primário. A Lei Orgânica do Ensino Industrial de 1942, buscando adequar o sistema
educacional à realidade de industrialização do país, unificou a organização do ensino em todo
o território nacional e estabeleceu como seu objetivo preparar trabalhadores para a indústria,
transportes, comunicações e pesca, em nível secundário. Diante das novas exigências, o Liceu
Industrial de Curitiba transformou-se em Escola Técnica Federal de Curitiba, passando a
ofertar o ginásio industrial e cursos técnico industriais (Construção de Máquinas e Motores,
Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores e, em 1944, Mecânica). Na década
de 50, com o processo de industrialização bastante avançaado e modernizado, o governo
lançou o Plano de Metas, segundo o qual passou a ser orientada a política econômica do país.
Uma dessas metas era a dinamização do ensino profissional para atender às necessidades da
indústria, em crescente expansão e modernização. A Reforma do Ensino Industrial de 1959,
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que elevou a Escola Técnica de Curitiba à categoria de Escola Técnica Federal do Paraná,
tinha o propósito de proporcionar condições para o cumprimento desta meta. Para isso, ela
flexibilizou a regulamentação 1942, trazendo maior autonomia e descentralização para as
escolas. Os cursos industriais técnicos tiveram sua duração ampliada para quatro anos e os
conteúdos de cultura geral tornaram-se mais abrangentes, o que aproximou os cursos
profissionalizantes dos secundários.
A exposição de motivos do Ministério da Educação e Cultura (MEC) para a reforma do
ensino de 1959 deixava clara a funcionalidade que pretendia: estreitar mais a associação
escola-fábrica, de forma a que os diplomados da primeira atendam, efetivamente, às
necessidades da segunda, o que exigia das escolas “gradual adaptação a situações industriais,
em permanente evolução. Entretanto, em 1967, o Plano Estratégico de Desenvolvimento, do
Regime Militar, apresenta como uma de suas linhas de ação a prioridade à preparação de
recursos humanos para atender aos programas de desenvolvimento nos diversos setores,
adequando o sistema educacional às crescentes necessidades do País, principalmente no que
se refere à formação profissional de nível médio e ao aumento apreciável da mão de obra
qualificada. Pretendia-se proporcionar a expansão de preparação de pessoal técnico e visava-
se atender às imediatas necessidades de desenvolvimento. Mediante a Lei número 5.692/71
instituía-se a profissionalização do ensino médio no país. A Escola Técnica Federal do Paraná
destacava-se pela qualidade de seus cursos de 2o. grau profissionalizantes, passando, a ser
referência para esta modalidade no cenário paranaense e nacional. A partir de 1973, por
autorização especial do Ministério da Educação e Cultura, passou a ministrar cursos
superiores de Engenharia de Operação, na área da Construção Civil e Elétrica, iniciando um
percurso que levou, em 1978, à sua transformação em Centro Federal de Educação
Tecnológica do Paraná. A trajetória da Instituição pode ser subdividida em três fases
principais: a primeira, de 1974 a 1988, responsável principalmente pela inserção institucional
no contexto das entidades de ensino superior, culminando com a implantação do primeiro
Programa de Mestrado; a segunda, de 1989 a 1998, marcada pela expansão geográfica e pela
implantação dos Cursos Superiores de Tecnologia, e a última fase, iniciada em 1999, que vem
se caracterizando pela consolidação de um novo patamar educacional, para o qual se
promoveram os ajustes necessários para a sua transformação em universidade. Analisando
cada uma dessas fases percebe-se que os alicerces para a Universidade Tecnológica
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começaram a ser construídos desde a década de 70, quando a Instituição iniciou sua atuação
na Educação de nível superior.
A partir de 1998, a Instituição estabeleceu como objetivo estratégico a transformação da
Instituição em Universidade Tecnológica. Para se atingir a meta almejada, primeiramente foi
reestruturado o Conselho Diretor adequando-o à legislação dos conselhos universitários. Em
1999, quando da eleição para Direção Geral, o objetivo estratégico de transformação foi
referendada pela comunidade interna e novos ajustes na estrutura da organização foram
promovidos. No ano seguinte, estrutura-se um sistema matricial composto pela Direção Geral
(futura Reitoria) e as Direções das Unidades de Ensino (os futuros campi universitários).
Seguindo o planejamento da transformação pretendida foram reestruturados o Conselho de
Ensino e suas Câmaras. Instituiu-se a Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação no âmbito da
Direção Geral, e as respectivas coordenações, nas Unidades. Diversas ações pontuais passam
a ser realizadas e um intenso trabalho político é desenvolvido junto às autoridades
governamentais no sentido de se instituir a primeira Universidade Tecnológica do país. Para
se atingir a transformação trabalhada diversas ações foram necessárias tendo a ressaltar os
resultados da graduação e da pós-graduação desenvolvidos os quais posicionaram a
Instituição em um novo patamar, garantindo-lhe a manutenção da respeitabilidade construída
ao longo de sua história.
Então, no dia 10 de outubro de 2005, foi publicada no Diário Oficial da União, a Lei no
11.184 de 7 de outubro de 2005, transformando o CEFET-PR em Universidade Tecnológica
Federal do Paraná. Instituída a Universidade esta articulará as atividades de ensino, pesquisa e
extensão que constitui a sua razão de ser e com base em sua missão institucional
historicamente estabelecida definirá, mediante a elaboração do seu Projeto Político
Pedagógico Institucional suas finalidades e objetivos. Ao longo de sua história, pela oferta das
diversas modalidades de ensino profissional, articuladas às demandas sociais, a Instituição
delineou sua identidade que a partir da Lei número 11184/05 fica reconhecida e legitimada.
Assim sendo, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná reger-se-á pela ênfase na
formação de e recursos humanos no âmbito da Educação Tecnológica, nos diferentes níveis e
modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, envolvidos nas práticas
Tecnológicas e na vivência com os problemas reais da sociedade, voltados notadamente para
o desenvolvimento sócio-econômico local e regional. A UTFPR tem por finalidade, então,
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desenvolver a Educação Tecnológica, entendida como uma dimensão essencial que ultrapassa
as aplicações técnicas, interpretando a tecnologia como processo educativo e investigativo
para gerá-la e adaptá-la às peculiaridades regionais.
Quanto aos objetivos, a UTFPR pretende:
I - ministrar em nível de Educação superior: (a) cursos de graduação e pós-graduação,
visando à formação de profissionais para as diferentes áreas da Educação Tecnológica; e, (b)
cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à
formação de professores e especialistas para as disciplinas nos vários níveis e modalidades de
ensino de acordo com as demandas de âmbito local e regional;
II - ministrar cursos técnicos prioritariamente integrados ao ensino médio, visando à
formação de cidadãos tecnicamente capacitados, verificadas as demandas de âmbito local e
regional;
III - oferecer educação continuada; por diferentes mecanismos, objetivando a
capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os
níveis de ensino, nas áreas da Educação Tecnológica.
Contudo, há de se salientar que as políticas de ensino da UTFPR devem considerar os
atributos da especialidade constante em sua designação, em consonância com a sua vocação
histórica, como critério definidor de suas prioridades e como contribuição necessária e
fundamental para consolidação de sua identidade. Nesse sentido, a área da indústria e as
Engenharias/Tecnologias (atualmente a ênfase da atuação institucional) se constituem como
naturalmente predominantes, a considerar-se, claramente, a tradição e a história percorrida
pela Instituição. A construção da identidade de uma Instituição de Ensino não se reduz
exclusivamente à definição da área de atuação ou à definição de suas prioridades; mas
depende, em grande medida, das características da Educação que desenvolve, de que tipo de
egresso forma, independentemente da modalidade/nível de ensino e do setor da economia a
que atendam. Nesse sentido, há muitos desafios a serem enfrentados pela UTFPR, entre os
quais o de contribuir para o avanço conceitual da Educação profissional e Tecnológica, que
tome como princípio a formação integral do homem, em bases científicas, éticas e políticas,
entendendo que o exercício das atividades humanas nãose restringe ao caráter produtivo, mas
compreende todas as dimensões da vida pessoal, política e cultural. Na construção da
identidade da UTFPR, os principais esforços e as políticas de investimentos para o ensino
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deverão priorizar a área de sua especialidade, também, reconhecida na Lei de Transformação,
qual seja, “a Educação Tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, para os
diversos setores da economia, envolvidos nas práticas Tecnológicas e na vivência com os
problemas reais da sociedade, voltados, notadamente, para o desenvolvimento
socioeconômico local e regional” (Art 2o, Lei no. 11.184/05). Como observado, a trajetória da
Instituição rumo à Universidade pode ser subdividida em três fases distintas; quais sejam: de
1974 a 1988; de 1989 a 1998; e, de 1999 até a atualidade. De 1974 a 1988 insere-se a
Instituição no contexto das Instituições de Ensino Superior (IES). Sendo que, no fim desse
período, é implantado o primeiro Programa de Mestrado da Instituição. Em tal fase, embora
seja priorizado, no início, o ensino técnico profissionalizante quando a Instituição oferta vinte
cursos; no segundo semestre de 1974 a então Escola Técnica Federal do Paraná(ETFPR)
passa a ofertar os cursos de Engenharia de Operação em Construção Civil e Engenharia de
Operação em Eletrotécnica. No primeiro semestre de 1975, é ofertado, também, o Curso de
Engenharia de Operação em Eletrônica. Os Cursos de Engenharia de Operação foram criados
pela portaria ministerial no 36 de 9/2/1965 tendo em vista o parecer n o 36. Esse parecer
levava em conta como um dos principais motivos para a criação dos Cursos de Engenharia de
Operação a falta significativa de Engenheiros no país para dar conta de atender o grande e
crescente desenvolvimento industrial. Fazia-se necessário suprir o mercado rapidamente e
para tanto se propiciava a formação de um Engenheiro em um menor tempo possível.
Entretanto, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e o
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) se mostraram contrários
a essa situação e passaram a conceder ao Engenheiro de Operação apenas as atribuições de 9 a
18 da Resolução No 218 (atribuições estas que hoje são as do Tecnólogo). Esta limitação
impedia o Engenheiro de Operação de ser responsável técnico, exigindo sempre a supervisão
de um Engenheiro Pleno que assinava e executava os projetos. Esta situação culminou com a
extinção dos Cursos de Engenharia de Operação pela Resolução No 5/77 de 28/3/1977 do
Conselho Federal de Educação(CFE).
Inicia-se, todavia, a atuação da Instituição na graduação plena, com a substituição dos
cursos de Engenharia de Operação pelos cursos de Engenharia Industrial, conquista
fundamental que posicionou a Instituição como uma Instituição Federal de Ensino Superior
(IFES), favorecendo o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. A Resolução No 5-
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A/77, de 3/5/1977, do Ministério de Educação(MEC), em seu parágrafo segundo propõe a
extinção dos Cursos de Engenharia de Operação ou a transformação dos mesmos em
Engenharias Plenas. Entretanto, as Escolas Técnicas Federais (ETF) não eram Instituições de
Ensino Superior e, sendo Federais. Não poderiam ter cursos com a mesma designação
daqueles ministrados pelas Universidades Federais. Assim, por força da Lei no 6.545, de 30
de junho de 1978, as Escolas Técnicas foram transformadas em Centros Federais de Educação
Tecnológica; sendo regulamentadas pelo Decreto no 87.310, de 21 de junho de 1982. Em
contrapartida o artigo quinto da Resolução No 5-A/77 previa a passagem para dos Cursos de
Engenharia de Operação em Cursos de Engenharia Industrial. Registre-se que o Decreto 1073
de 22/11/1890 da República muda a organização da Escola Politécnica e introduz um Curso
com o nome de Engenharia Industrial. Entretanto, o MEC na Resolução 4/77 de 9/3/1977
propõe nova concepção para a Engenharia Industrial que leva a então Escola Técnica Federal
do Paraná (ETFPR) a transformar os Cursos de Engenharia de Operação em Eletrônica e em
Eletrotécnica em Cursos de Engenharia Industrial Elétrica. Inúmeras alterações foram
registradas no correspondente período, destacando-se os avanços na gestão administrativo-
financeira; a ampliação da área construída; os cursos de atualização de servidores; bem como
a adoção de uma política de capacitação de docentes a partir do início da década de 80, com
os primeiros afastamentos de docentes para realização de cursos de mestrado.
Nos anos seguintes, com o retorno de professores titulados, os primeiros resultados se
evidenciaram na implantação de setores institucionais de pesquisa: o Núcleo de Pesquisas
Tecnológicas (NPT) e o Núcleo de Engenharia Hospitalar (NEH), este com o apoio da
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).Nesta fase surge o primeiro Curso de Pós-
Graduação lato sensu, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), na área de Informática Industrial.
Posteriormente, este Curso foi incorporado à estrutura da Instituição, culminando, em 1988,
com a implantação do primeiro Programa de Pós-Graduação stricto sensu, o atual Curso de
Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI).
A segunda fase da transformação da Instituição em Universidade, tomada de 1989 a
1998, é marcada pela expansão geográfica e pela implantação dos Cursos Superiores de
Tecnologia. Desta forma, são criadas a Unidade Descentralizada de Medianeira, em 1990; e,
as Unidades Descentralizadas de Cornélio Procópio, Pato Branco e Ponta Grossa, em 1993.
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Em 1995, cria-se a Unidade Descentralizada de Campo Mourão. A Lei de Diretrizes e Bases
(LDB) da Educação Nacional (Lei no. 9.394, de dezembro de 1996) promoveu importantes
mudanças na educação profissional tendo, também, promovida a separação entre ensino
técnico e educação básica. A partir desse momento, a Instituição promoveu um
redirecionamento de suas prioridades para o Ensino Superior ao mesmo tempo em que
instituiu a expansão da pós-graduação. Foram estabelecidos intercâmbios internacionais de
docentes e discentes, iniciando com as “Fachhochschulen” (FH) da Alemanha. Em seguida se
estendeu tais intercâmbios com Instituições de Ensino francesas, espanholas, japonesas,
americanas, dentre outras. A pós-graduação stricto sensu continuou sua rota de crescimento,
baseada num plano de capacitação interno e ampliada pela contratação de novos docentes com
experiência e titulação. Em Curitiba, titulou-se o primeiro mestre em 1989, em Programa da
própria Instituição, e implantaram-se novos programas: os Mestrados em Tecnologia (1995),
em Engenharia Mecânica e de Materiais (2001), além do Doutorado em Engenharia Elétrica e
Informática Industrial (1999). O Plano de Expansão da Instituição foi acompanhado pela área
de Relações Empresariais, que introduziu inúmeros mecanismos de interação e parcerias com
o meio externo. No ano de 1997 institucionalizou-se um programa de empreendedorismo, o
Jovem Empreendedor, com objetivo de difundir e internalizar a cultura empreendedora,
característica histórica da Instituição, bem como valorizar as iniciativas discentes e docentes.
Nos anos seguintes, instalaram-se Hotéis Tecnológicos e pré-incubadoras de projetos,
possibilitando os primeiros passos para a criação de empresas de base Tecnológica.
Em 1999, quando se acentua uma crise globalizada nas Universidades, inicia-se a
consolidação de um novo patamar educacional onde esforços foram canalizados com vistas à
transformação definitiva do CEFET-PR em Universidade. Mas não se pretendia apenas a
transformação em Universidade. Pretendia-se a Universidade Tecnológica, um tipo particular
de Instituição que mais se adequava ao histórico da Instituição. Considerando-se, então, os
indicadores de ensino, pesquisa e extensão na área Tecnológica, acumulados ao longo dos
anos, a Instituição entendeu que já se caracterizava como uma Universidade Tecnológica e
passou a reivindicar sua transformação, para adquirir um direito que já se vinha consolidando
ao longo de sua trajetória. O fato de a Instituição ter se transformado em universidade
especializada, a partir da Lei no. 11.184, de 07 de outubro de 2005, não significa que estivesse
acima da crise da Universidade, que não é apenas um fenômeno brasileiro, mas mundial,
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tendo em vista as profundas e velozes mudanças a que vêm sendo submetidas todas as
sociedades, em face da globalização e das decorrentes exigências ao setor educacional,
especialmente ao ensino superior. A UTFPR criada a partir do CEFET-PR marca um
momento histórico da Universidade Brasileira. Contudo, dada à tradição histórica da
Instituição, essa deverá contribuir, a partir do repensar de sua prática e da definição de seus
rumos, para o aprimoramento da identidade da Universidade, particularmente da Universidade
Tecnológica, que, como modalidade especializada, deve priorizar suas atividades de ensino,
pesquisa e extensão em áreas mais específicas do conhecimento científico, tecnológico e
cultural.
A transformação do CEFET-PR em Universidade Tecnológica Federal do Paraná vem,
de um lado, consolidar um trabalho de mais de três décadas no Ensino Superior reconhecido
pela comunidade como de qualidade e alto nível e, de outro, atender exigências do mundo
tecnológico no sentido de desenvolver conhecimento em núcleos especializados e
qualificados para tanto. A elaboração do presente Projeto além de atender às diretrizes
curriculares, governamentais e profissionais instituídas pelas correspondentes legislações em
vigor toma, também, como fundamento norteador, a missão institucional, a visão de
sociedade, os valores e os objetivos que individualizam a Instituição UTFPR como Instituição
de Ensino Superior que tem por prerrogativas promover a educação de excelência por meio do
Ensino, Pesquisa e Extensão; interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para o
desenvolvimento social e tecnológico; gerar um modelo educacional de desenvolvimento
social e de referência na área Tecnológica preservando a ética, o desenvolvimento humano
(formando o cidadão integrado no contexto social), a integração social, a inovação, a
qualidade e a excelência, promovendo a melhoria contínua dos serviços oferecidos para a
melhoria da sociedade.
Dentre os objetivos da Instituição destacam-se:
I. Gestão Sistêmica onde se pretende descentralizar a estrutura de gestão; uniformizar
estruturas organizacionais e procedimentos; definir padrões mínimos para estruturas
organizacionais; estabelecer processo de avaliação institucional; estabelecer o Plano-Diretor
de tecnologia da informação; modernizar o sistema de informação; aprimorar os meios de
comunicação; ampliar as fontes de financiamento; intensificar a ação institucional junto aos
órgãos de governo;
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II. Excelência no Ensino: que tem por finalidade elaborar o Projeto Político- Pedagógico
Institucional; criar processos de melhoria contínua visando aos conceitos máximos dos cursos
e programas; incentivar programas de titulação e capacitação de interesse do Curso; promover
a qualificação permanente do servidor, visando à incorporação de novas competências;
incentivar a oferta de novos cursos, atendendo a demanda da sociedade;
III. Ampliação da Pós-Graduação: procurando ampliar a oferta de Programas de
Mestrado e Doutorado (stricto sensu); ampliar a oferta de Cursos de Aperfeiçoamento e de
Especialização (lato sensu); intensificar a interação entre os Programas de Pós-Graduação, de
Graduação e de Atividades de Extensão;
IV. Incentivo à Pesquisa: possibilitando criar a Política Institucional de Pesquisa;
estimular a produção acadêmica; promover a criação de núcleos de competência para pesquisa
e desenvolvimento;
V. Inovação Pedagógica: que garanta estruturar os Colegiados de cursos e programas;
incentivar a internalização de uma cultura empreendedora na Instituição; desenvolver novas
práticas pedagógicas para o ensino e a aprendizagem; elaborar uma Política Institucional para
a educação à distância; criar novos programas de educação continuada; propiciar a
permanente vinculação do egresso aos programas da Instituição; estruturar agência de
emprego e estágio junto à Fundação da Instituição;
VI. Integração com a Comunidade: para intensificar a cooperação com a comunidade;
buscar novas parcerias; ampliar programas de intercâmbio com instituições nacionais e
estrangeiras; integrar os familiares dos estudantes nas atividades da Instituição; estruturar
programas de educação profissional de nível básico; ampliar as atividades de extensão, em
programas comunitários e assistenciais; fomentar o desenvolvimento de incubadoras e
parques tecnológicos;
VII. Ampliação da Estrutura: buscando elaborar o Plano-Diretor Institucional para a
infraestrutura; adequar a área física de acordo com as necessidades da instituição; buscar a
ampliação do quadro de Servidores e do Corpo Discente; proporcionar a aquisição,
manutenção e adequação de equipamentos; ampliar o acervo bibliográfico e o acesso à
informação e ao conhecimento; ampliar a estrutura de redes de comunicação de dados, voz e
imagem;
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VIII. Qualidade de Vida na Instituição: onde se almeja estabelecer uma política social
para a Instituição; promover eventos de integração; intensificar o apoio a ações do Programa
CIMCO (CEFET-PR Integrado na Multiplicação de Conhecimentos);
IX. Fortalecimento da Marca UTFPR: para estabelecer um plano de marketing
institucional; divulgar os resultados da UTFPR nas ações do ensino, pesquisa e extensão;
capacitar servidores para divulgação das competências da UTFPR; estruturar procedimentos
que possibilitem a transferência de tecnologia; estruturar e expandir a Editora da UTFPR;
criar e comercializar produtos com a marca UTFPR.
A UTFPR baseia-se em três pilares, que são sua missão, sua visão e seus valores:
Missão: Desenvolver a educação tecnológica de excelência, construir e compartilhar o
conhecimento voltado à solução dos reais desafios da sociedade.
Visão: Ser uma universidade reconhecida internacionalmente pela importância de sua
atuação em prol do desenvolvimento regional e nacional sustentável.
Valores:
Ética: contar com estudantes e servidores eticamente responsáveis, inseridos em um
contexto de busca do conhecimento e de dedicação à verdade científica e à imparcialidade.
Tecnologia e humanismo: considerar a tecnologia como algo inerente à sociedade e que
os aspectos humanos são parte integrante do problema e da solução de todo desenvolvimento
tecnológico.
Desenvolvimento humano: formar o cidadão crítico, ético e autônomo.
Interação com o entorno: desenvolver sua missão de modo responsável, solidário e
cooperativo com a sociedade, governos e organizações.
Empreendedorismo e Inovação: efetuar a mudança por meio de atitude empreendedora.
Excelência: promover a melhoria contínua das atividades acadêmicas, de gestão e da
relação com a sociedade.
Sustentabilidade: assegurar que todas as ações se observem sustentáveis nas
dimensões sociais, ambientais e econômicas.
Diversidade e inclusão: promover a educação tecnológica, respeitando e valorizando a
diversidade e o potencial de todas as pessoas.
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Democracia e transparência: valorizar a participação democrática e a transparência em
todas as instâncias da UTFPR, como compromissos voltados ao fortalecimento dos processos
de participação das comunidades universitária e externa na concepção, decisão,
implementação e avaliação das ações da Universidade.
Com ampla abrangência no Paraná, a UTFPR atualmente tem 13 câmpus no Estado e
pretende ampliar essa atuação. Cada Câmpus mantém cursos planejados de acordo com a
necessidade da região onde está situado. Uma parte deles oferta cursos técnicos e de
graduação, e a maioria somente cursos de graduação e pós-graduação. Todos os cursos de
graduação estão autorizados e a grande maioria já foi reconhecida pelo Ministério da
Educação. Atualmente, a força de trabalho da UTFPR é de 2.549 professores e
1.176 técnicos-administrativos. O número de estudantes regulares nos cursos técnicos,
graduação e pós-graduação passa de 32 mil.
2.2. Histórico do curso de Engenharia Mecânica
Os primeiros estudos para a implantação do curso superior na área de mecânica no
antigo CEFET-PR foram iniciados em 1984. Algumas pesquisas feitas inicialmente, como
consultas à empresas da região, naquele ano, indicaram que, ao contrário do que se previa
inicialmente como um curso de tecnologia, foi indicada como a melhor opção a oferta do
curso de Engenharia Mecânica, e ainda com características de engenharia Industrial, voltado
aos processos de fabricação .
No sentido de dar andamento ao projeto deste novo curso , a direção do CEFET-PR ,
na pessoa do professor Artur Bertol, emitiu portaria criando a comissão que ficou
encarregada de elaborar o projeto do novo curso, agora como Engenharia Industrial Mecânica,
tendo designados os seguintes membros, todos professores envolvidos com o ensino técnico
quer seja no curso de mecânica, ou nos demais cursos superiores que já existiam: Alexandre
Morais, Biagio Loberto, César Lucio Molitz Allenstein, Edson Savelli Gomes, Nestor Moraes
e Paulo André de Camargo Beltrão. A referida comissão apresentou como resultado o projeto
do curso, no qual estava contemplado um ensino que se fazia como um todo dentro do
departamento de mecânica. Desta forma, as disciplinas do ciclo básico eram totalmente
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ministradas por professores com formação na área ou afins, objetivando desde cedo o contato
do aluno com a realidade do curso e da área de atuação. Esta metodologia não foi possível de
ser aplicada, visto a necessidade de otimização de recursos, sendo este projeto revisado em
um segundo momento, aprovado no Conselho de Ensino, tendo sido implantado o curso de
Engenharia Industrial Mecânica no CEFET-PR no ano de 1992 pelo então diretor Prof Ataíde
Moacir Ferrazza.
O Conselho Diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná,
considerando o disposto no Artigo 9o, Inciso I, do Estatuto deste Centro Federal, aprovou,
através da Deliberação no 24/90 de 03 de agosto de 1990, o Projeto do Curso de Engenharia
Industrial - Modalidade Mecânica. O curso possui um currículo pleno de acordo com a
Resolução 48/76 CFE de 27/04/76 e 4/77 CFE de 09/03/77, para o curso de Engenharia,
habilitação em Engenharia Industrial Mecânica.
As atividades do Curso tiveram início em 16 de março de 1992, com o primeiro
vestibular para a seleção dos alunos tendo sido realizado em janeiro.
O curso de Engenharia Industrial Mecânica, a exemplo do próprio Departamento
Acadêmico de Mecânica no qual está inserido, foi organizado em 6 áreas de conhecimento:
Projetos Mecânicos, Metrologia e Qualidade, Ciências Térmicas, Automação e Sistemas,
Ciências dos Materiais Fabricação Mecânica.
As aulas deste curso superior de graduação plena eram ministradas no turno vespertino-
noturno, com maior incidência para o intervalo compreendido entre as 15h50min até as
22h50min. O regime de matrícula adotado era o semestral, recebendo 80 novos alunos a cada
ano, com entradas em março e agosto. A matrícula é realizada por disciplina. O tempo normal
para a conclusão do Curso corresponde a 10 semestres letivos (5 anos), e o tempo máximo
permitido ao aluno corresponde a 18 semestres letivos (9 anos).
Em 1995 houve a primeira modificação curricular, com o objetivo de aprimorar a
qualidade do ensino oferecida aos discentes. A forma e o conteúdo de algumas disciplinas
foram alterados, sendo introduzidas as disciplinas optativas no quinto ano e criada a disciplina
de Projeto Final de Curso I e II.
O pedido de reconhecimento do curso foi encaminhado ao MEC no final de 1996. Nos
dias 10 e 11 de julho de 1997, uma comissão de verificação nomeada pelo MEC visitou o
então CEFET-PR. O Curso de Engenharia Industrial Mecânica do CEFET-PR foi reconhecido
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pelo Ministério de Educação (MEC), por meio da Portaria nº 223 de 6 de março de 1998,
publicada no Diário Oficial da União do dia 10 de março de 1998. Este reconhecimento é
válido pelos próximos cinco anos, seguindo as diretrizes impostas pela nova política
educacional brasileira para Cursos de Graduação.
Em fevereiro de 2001 começou a funcionar na mecânica com o nome de Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais o curso de mestrado, envolvendo
professores de diferentes áreas, como Física, Química e Mecânica. No ano de 2002 ocorreu a
primeira defesa de dissertação do programa.
Em dezembro de 2003 foi assinado o primeiro acordo de dupla-diplomação entre o
CEFET-PR e as Universidades Tecnológicas Francesas (Compiegne, Troyes e Belford). Pelo
acordo os alunos do curso de Engenharia Industrial Mecânica estudam durante dois anos na
França e retornam ao Brasil para finalizar o curso. Os primeiros cinco alunos foram para a
França em janeiro de 2004 e os primeiros alunos franceses deverão chegar em setembro de
2005.
Em 2009, a resolução 83/09 – COEPP/UTFPR aprovou reformulação curricular e a
alteração de denominação de Engenharia Industrial Mecânica para Engenharia Mecânica,
denominação essa que é mantida até hoje.
2.3. Identificação e informações gerais do curso
Denominação do Curso: Curso de Engenharia – Habilitação em Engenharia Mecânica.
Titulação conferida: Engenheiro(a) Mecânico(a).
Nível do Curso: Graduação.
Modalidade de curso: Curso Regular de Engenharia. Presencial (com disciplinas
semipresenciais).
Duração do Curso (prazos - mínimo e máximo - para a integralização curricular): O
prazo mínimo para integralização do curso é de 10 semestres e o máximo de 18 semestres.
Área de conhecimento: Engenharia Mecânica.
Habilitação e/ou ênfase e/ou núcleo formador: Engenharia Mecânica.
Regime escolar (curso seriado ou por regime de créditos): O curso funciona por
regime de créditos, sendo a matrícula realizada por disciplina.
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Processo de seleção. A admissão dos alunos é realizada semestralmente através do
SISU - Sistema de Seleção Unificada.
Número de vagas anuais previstas por turmas: duas turmas de 44 alunos cada por
semestre, totalizando 88 vagas/semestre e 176 vagas/ano.
Turnos previstos: o curso transcorre em dois turnos integrais distintos: manhã/tarde e
tarde/noite.
Nome e titulação do Coordenador do Curso: Rodrigo Lupinacci Villanova, Dr.
Ano de início de funcionamento do Curso: Março de 1992.
Número do ato de reconhecimento do curso: Reconhecido pelo Ministério da
Educação, por meio da Portaria no 223 de 06 de Março de 1998.
2.4. Objetivos do curso
2.4.1. Objetivo geral
O Curso de Engenharia Mecânica da UTFPR/Câmpus Curitiba tem como objetivo
principal formar um profissional com densa base científica e tecnológica e com alta
receptividade pelo mercado de trabalho, com capacidade de adaptar-se às mais diversas
atividades desenvolvidas pela indústria metal-mecânica e áreas correlatas, bem como
profissionais aptos a desenvolverem atividades de pesquisa científica e tecnológica em
instituições acadêmicas.
2.4.2. Objetivos específicos
Formar profissionais que tenham as seguintes características:
i) Saber aplicar os conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais do seu campo de trabalho na engenharia;
ii) Projetar e conduzir a implementação de projetos no setor da mecânica;
iii) Saber conduzir equipes de trabalho que atuem em projetos, realização ou
administração de processos ligados à mecânica;
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iv) Conhecer os procedimentos iniciais na área de mecânica;
v) Atuar profissionalmente com ética e respeito aos preceitos profissionais;
vi) Ser capaz de desenvolver e utilizar novas ferramentas e técnicas para o
desenvolvimento de sua profissão;
vii) Avaliar o impacto socioambiental no desenvolvimento de suas atividades
profissionais e
viii) Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica.
2.5. Perfil Profissiográfico e áreas de atuação do Engenheiro Mecânica
O Engenheiro Mecânico é um profissional de nível superior com formação e
capacitação que o habilitam à supervisão e controle de setores especializados da indústria e
encargos normais de produção industrial, caracterizado por uma formação teórico-prática,
necessária à condução dos processos e projetos industriais, à gerência ou supervisão das
indústrias, direção e aplicação da mão-de-obra, às técnicas de utilização e manutenção de
equipamentos; enfim, às atividades normais ou de rotina das indústrias.
O campo de atuação é bastante vasto, sendo mais indicada a área da indústria nos
ramos metalúrgico, metal-mecânico, têxtil, automobilístico, petrolífero, dentre outros. O
Curso de Engenharia Mecânica permite ao egresso desenvolver atividades em engenharia do
produto; processos de manufatura; projeto de ferramental; método, análise, planejamento e
desenvolvimento de manufatura; análise e desenvolvimento de sistemas
termofluidomecânicos; arranjo físico de equipamentos; planejamento; programação e
expedição de produtos; controle de qualidade; manutenção de máquinas e instalações
mecânicas; assistência técnica; auditoria; fiscalização; análise e elaboração de projetos
industriais. Pode ainda estender o seu trabalho à área de serviços em firmas de consultoria e
assessoramento, magistério e/ou instituições de pesquisa científica e tecnológica.
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2.6. Perfil do Egresso e Competências
De acordo com o parecer 1/2019 e com a resolução 2 /2019 do CNE/CES (Conselho
Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior), que estabelecem as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (DCNs de Engenharia), o
perfil do egresso do curso de graduação em Engenharia deve compreender, entre outras, as
seguintes características:
I - ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e
com forte formação técnica;
II - estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com
atuação inovadora e empreendedora;
III - ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver,
de forma criativa, os problemas de Engenharia;
IV - adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática;
V - considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais
e de segurança e saúde no trabalho;
VI - atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o
desenvolvimento sustentável.
Além disso, de acordo com o mesmo parecer, o curso de graduação em Engenharia deve
proporcionar o desenvolvimento das seguintes competências ao longo da formação dos
estudantes:
I - formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo
os usuários dessas soluções e seu contexto: a) ser capaz de utilizar técnicas adequadas de
observação, compreensão, registro e análise das necessidades dos usuários e de seus contextos
sociais, culturais, legais, ambientais e econômicos; b) formular, de maneira ampla e sistêmica,
questões de engenharia, considerando o usuário e seu contexto, concebendo soluções
criativas, bem como o uso de técnicas adequadas;
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II - analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos
simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação: a) ser capaz de
modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos, utilizando as ferramentas matemáticas,
estatísticas, computacionais e de simulação, entre outras. b) prever os resultados dos sistemas
por meio dos modelos; c) conceber experimentos que gerem resultados reais para o
comportamento dos fenômenos e sistemas em estudo. d) verificar e validar os modelos por
meio de técnicas adequadas;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou
processos: a) ser capaz de conceber e projetar soluções criativas, desejáveis e viáveis, técnica
e economicamente, nos contextos em que serão aplicadas; b) projetar e determinar os
parâmetros construtivos e operacionais para as soluções de Engenharia; c) aplicar conceitos
de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia;
IV - implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia: a) ser capaz de
aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar a implantação
das soluções de Engenharia. b) estar apto a gerir, tanto a força de trabalho quanto os recursos
físicos, no que diz respeito aos materiais e à informação; c) desenvolver sensibilidade global
nas organizações; d) projetar e desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções
inovadoras para os problemas; e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das
soluções de Engenharia nos contextos social, legal, econômico e ambiental;
V - comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica: a) ser capaz de
expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em idioma diferente do Português,
inclusive por meio do uso consistente das tecnologias digitais de informação e comunicação
(TDICs), mantendo-se sempre atualizado em termos de métodos e tecnologias disponíveis;
VI - trabalhar e liderar equipes multidisciplinares: a) ser capaz de interagir com as
diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes presenciais ou a distância, de modo que
facilite a construção coletiva; b) atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes
multidisciplinares, tanto localmente quanto em rede; c) gerenciar projetos e liderar, de forma
proativa e colaborativa, definindo as estratégias e construindo o consenso nos grupos; d)
reconhecer e conviver com as diferenças socioculturais nos mais diversos níveis em todos os
contextos em que atua (globais/locais); e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos
os seus aspectos de produção, de finanças, de pessoal e de mercado;
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VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do
exercício da profissão: a) ser capaz de compreender a legislação, a ética e a responsabilidade
profissional e avaliar os impactos das atividades de Engenharia na sociedade e no meio
ambiente. b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as atividades,
zelando para que isto ocorra também no contexto em que estiver atuando;
VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos,
atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação: a)
ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à aprendizagem contínua, à
produção de novos conhecimentos e ao desenvolvimento de novas tecnologias. b) aprender a
aprender.
Além das competências gerais, devem ser agregadas as competências específicas de
acordo com a habilitação ou com a ênfase do curso.
Com a estrutura curricular do curso, entende-se que os egressos atendem aos preceitos
de perfil e competências preconizadas pelas DCNs de Engenharia. Em resumo, pretende-se
que o egresso do curso de Engenharia Mecânica da UTFPR/Campus Curitiba, além das
competências citadas anteriormente, tenha o seguinte perfil profissional:
- formação sólida nas disciplinas básicas, garantindo que o profissional depois de formado
tenha facilidade em acompanhar a evolução tecnológica;
- conhecimentos na área de informática a ser utilizada como ferramenta pelo aluno durante o
curso e pelo engenheiro em sua vida profissional;
- conhecimentos de gestão, possibilitando ao profissional tornar-se pró-ativo, com liderança e
iniciativa, seja como dono do seu próprio empreendimento, como empregador, seja dentro de
uma organização como colaborador;
- forte formação humanística para que o futuro profissional venha a tornar-se um engenheiro
consciente de seu papel na sociedade e venha a ter um bom relacionamento humano no
trabalho;
- forte embasamento nas diversas áreas que caracterizam a engenharia mecânica,
proporcionado através das disciplinas profissionalizantes obrigatórias;
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- formação que permita aprofundamento em áreas de interesse durante o desenvolvimento da
sua graduação. Também permitirá que o profissional retorne à instituição e agregue
competências que considere importantes a sua formação;
- Visão multidisciplinar e interdisciplinar;
- inserção e participação na vida comunitária através de projetos de interesse social e humano
proporcionada através de atividades complementares ao curso.
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3. Organização Didático Pedagógica
3.1. Áreas de conhecimento
O curso de Engenharia Mecânica da UTFPR/Câmpus Curitiba é organizado em áreas de
conhecimento, que reúnem professores com formação e interesses comuns em grupos de
disciplinas afins, a fim de facilitar a gestão do curso e das unidades curriculares. Cada um
destes grupos é responsável por um grupo de disciplinas obrigatórias e optativas, e são
coordenados por um professor, que o líder de área ou líder de grupo de disciplinas.
Atualmente (2019), o curso tem oito áreas de conhecimento/grupos de disciplinas, assim
organizadas:
- Automação; líder: Prof. Ruy Somei Nakayama;
- Ciências Térmicas; líder: Prof. Eduardo Matos Germer;
- Projetos; líder: Prof. Marco Aurélio de Carvalho;
- Estrutural; líder: Profa. Ana Paula Carvalho da Silva Ferreira;
- Metrologia e Qualidade; líder: Prof. Walter Luis Mikos;
- Produção; líder: Prof; Osvaldo Verussa Junior;
- Materiais; líder: Profa. Marjorie Benegra;
- Fabricação; líder: Prof. Pedro Luiz Fiad do Amaral
3.2. Relação teoria com a prática
Teoria e prática são dimensões indissociáveis no processo educacional. Dessa forma, a
estrutura do curso de Engenharia Mecânica prevê um conjunto de atividades práticas que são
desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso das seguintes maneiras:
- aulas práticas em laboratório associadas a diversas disciplinas da matriz curricular,
cujas cargas horárias são previstas nos seus planos de ensino;
- realização de estágios profissionalizantes , de caráter obrigatório ou não obrigatório,
em empresas do ramo metal-mecânico da região na qual o curso está inserido ou em
laboratórios da própria instituição;
- participação em projetos de extensão tais como Baja, Formula SAE e Aero Design;
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- desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso;
- atividades de iniciação científica nos laboratórios do departamento em projetos
vinculados ao programa de pós-graduação (PPGEM);
- participação em disciplinas de caráter semipresencial e cunho essencialmente prático,
como as disciplinas de Aprendizagem Baseada em Projetos.
As disciplinas obrigatórias (não considerando o Trabalho de Conclusão de Curso) da
matriz curricular do curso que preveem atividades práticas são as seguintes (os números entre
parênteses indicam o número de aulas teóricas e práticas semanais, respectivamente):
Primeiro período:
- Computação 1 (2/2);
- Desenho Técnico (1/2);
- Química (4/2).
Segundo período:
- Desenho Auxiliado por Computador 1 (0/3);
- Metrologia Mecânica (2/1);
Terceiro período:
- Desenho Auxiliado por Computador 2 (1/1);
- Tratamentos Térmicos (2/2);
- Física Experimental 1 (0/2).
Quarto período:
- Eletricidade (3/2);
- Ensaios de Materiais (2/2).
Quinto período:
- Máquinas Elétrica (2/1).
Sexto período:
- Mecanismos (2/2);
- Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica (1/3);
- Soldagem (2/1);
- Usinagem Convencional (2/3).
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Sétimo período:
- Elementos de Máquinas 1 (2/2);
- Pneumática e Hidráulica (2/2);
- Metodologia de Projeto de Produto (1/2);
- Usinagem CNC (1/3).
Oitavo período:
- Elementos de Máquinas 2 (2/2);
- Laboratório de Ciências Térmicas (0/2);
- Empreendedorismo (1/1).
Fica evidente que as atividades práticas relacionadas aos conteúdos teóricos, nas
disciplinas obrigatórias, estão distribuídas por todo o curso, desde o primeiro período,
totalizando 43 horas-aula semanais de aulas práticas (o que equivale a 645 horas totais).
3.3. Desenvolvimento de competências profissionais
O desenvolvimento das competências preconizadas pelas DCNs de Engenharia
acontece em todos os momentos do curso. Ao cursar as disciplinas teóricas, realizar as
atividades práticas, participar dos projetos de extensão, realizar o estágio obrigatório e o
Trabalho de Conclusão de Curso, o aluno terá experimentado diversas situações que levarão
ao desenvolvimento das referidas competências (ver item 2.7).
3.4. Avaliação da aprendizagem
A avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento das competências se dá de
diversas maneiras, de acordo com a especificidade de cada disciplina e com os critérios de
cada professor, que têm autonomia para elaborar e aplicar suas respectivas avaliações. Os
instrumentos de avaliação podem incluir, mas não necessariamente limitar-se, a:
- avaliações escritas individuais sem consulta;
- avaliações escritas individuais com consulta;
- relatórios técnicos escritos;
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- apresentação oral de relatórios de aulas práticas e/ou trabalhos de pesquisa perante o
professor da disciplina ou perante banca;
- desenvolvimento de projetos e/ou protótipos;
- avaliações realizadas através de plataformas digitais ou em softwares específicos;
- desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e/ou de revisão bibliográfica.
Os critérios de ensino, rendimento escolar e aprovação seguem o disposto nos artigos
33, 34, 35 e 36 do Regulamento da Organização Didático Pedagógica da UTFPR (Resolução
81/2019 do COGEP).
3.5. Flexibilidade curricular
A flexibilização curricular oportuniza ao aluno a realização de diferentes unidades
curriculares para a integralização dos créditos necessários, de modo que ele possa ter um certo
grau de autonomia na escolha das unidades curriculares que deseja cursar.
Muito embora o curso de Engenharia Mecânica seja baseado em disciplinas obrigatórias
organizadas em períodos, os estudantes têm as seguintes opções para flexibilizar a sua
formação e o desenvolvimento de suas competências:
- oferta de disciplinas optativas do Ciclo de Humanidades: de acordo com a matriz
curricular, o aluno deve cursar 195 horas de disciplinas de caráter optativo do Ciclo de
Humanidades. Atualmente existe uma oferta bastante ampla de disciplinas de Humanidades
na UTFPR, dentre os quais o estudante tem total liberdade de escolha para cumprir as 195
horas exigidas.
- disciplinas de caráter semipresencial, práticas e baseadas em aprendizagem baseada
em projetos: o curso prevê, atualmente, a oferta de duas disciplinas com este caráter:
Aprendizagem Baseada em Projetos 1 e Aprendizagem Baseada em Projetos 2. Estas
disciplinas possibilitam ao aluno validar créditos de disciplinas obrigatórias, que desta
maneira não precisaria ser cursadas. A ampliação da oferta de mais disciplinas desta natureza
proporcionará aos estudantes uma flexibilidade curricular muito significativa. Para maiores
detalhes, ver o Anexo I deste documento.
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- atividades complementares/projetos de extensão: a participação dos alunos em projetos
de extensão e o desenvolvimento das atividades complementares depende exclusivamente de
escolhas individuais, e contribuem na flexibilização curricular.
3.6. Relação com a pesquisa
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais - PPGEM está
vinculado ao Departamento Acadêmico de Mecânica, e a maioria dos professores que atuam
no Programa também atuam no curso de Engenharia Mecânica. Desta forma, existe uma
significativa interação entre o curso e as atividades de pesquisa desenvolvidas na pós-
graduação, com reflexo na formação dos alunos. As áreas de pesquisa do PPGEM estão
diretamente relacionadas com as áreas do curso de Engenharia Mecânica, e muitos alunos
desenvolvem atividades de iniciação científica vinculados a projetos de pesquisa associados a
estas áreas.
As áreas de concentração e linhas de pesquisa do PPGEM são:
Engenharia de Manufatura: Desenvolvimento Integrado de Produto e Otimização de
Processos de Fabricação;
Engenharia de Materiais: Caracterização de Materiais e Processamento de Materiais;
Engenharia Térmica: Análise e Modelagem de Processos e Sistemas Térmicos e
Mecânica dos Fluidos;
Mecânica dos Sólidos: Mecânica dos Sólidos Computacional
Todas estas áreas de concentração e linhas de pesquisa são abordadas no curso de
graduação em Engenharia Mecânica, e a experiência dos professores que atuam em ambos os
níveis contribui de maneira significativa na formação dos alunos de graduação. Além disso,
existe a possibilidade de alunos de graduação cursarem disciplinas do PPGEM e terem os
créditos destas disciplinas validados em disciplinas equivalentes na graduação.
Os grupos de pesquisa do PPGEM atualmente são os seguintes:
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Engenharia de Manufatura:
- Grupo de Pesquisa da Sustentabilidade do Ciclo de Vida (GYRO)
- Grupo de Estudos de Ciclo de Vida de Produto
- Núcleo de Manufatura Aditiva e Ferramental - NUFER
- Criatividade, Inventividade e Inovação Sistemática na Engenharia
Engenharia de Materiais:
- Grupo de Materiais, Tribologia e Superfície (GrMaTS)
- Grupo de Pesquisas em Engenharia Biomédica - GPqB
Engenharia Térmica:
- Centro de Pesquisas em Reologia e Fluidos Não Newtonianos (CERNN)
- Núcleo de Escoamento Multifásico (NUEM)
Mecânica dos Sólidos
- Núcleo de Mecânica Aplicada e Teórica (NuMAT)
- Grupo de Pesquisa em Otimização e Análise Estrutural (GEOti)
Os docentes atualmente envolvidos em cada uma das linhas de pesquisa são listados no
quadros 1, 2, 3 e 4.
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Quadro 1 - Docentes da área de concentração Engenharia de Manufatura
Quadro 2 - Docentes da área de concentração Engenharia de Materiais
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Quadro 3 - Docentes da área de concentração Engenharia Térmica
Quadro 4 - Docentes da área de concentração Mecânica dos Sólidos
Como pode-se observar nos quadros apresentados, a grande maioria dos docentes do
PPGEM também leciona disciplinas do curso de Engenharia Mecânica, explicitando a relação
com o pesquisa que o curso possui.
Além dos grupos de pesquisa vinculados ao PPGEM, há ainda um grupo de pesquisa da
área de Engenharia da Produção vinculado ao DAMEC, que é o grupo Organização da
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35
Produção e Operações, composto por professores da área de Produção que atuam no curso de
Engenharia Mecânica.
3.7. Relação com a extensão
Atualmente, três projetos de extensão coordenados por professores do Departamento
Acadêmico de Mecânica vinculados ao curso de Engenharia Mecânica são desenvolvidos por
alunos do curso: Projeto Formula SAE, Projeto Baja e Projeto Aero Design. Além desses,
diversos alunos da Engenharia Mecânica participam do Projeto Crossbots, e a empresa júnior
Cromo Consultoria desenvolve projetos para a comunidade local.
Todos estes projetos contribuem na formação técnica, prática e cidadã dos estudantes,
estreitando relações com diversas comunidades internas e externas à universidade. Um breve
detalhamento dos projetos e da empresa júnior é feito a seguir.
Formula UTFPR
O objetivo da equipe Fórmula UTFPR é projetar e construir um carro de corrida que nos
permitirá participar da Fórmula SAE Brasil. O processo inclui desde a parte de projeto dos
componentes até a compra dos materiais e confecção das peças, além disso, o processo de
desenvolvimento também envolve estudos sobre mercado, organização de gastos, design,
liderança e cumprimento de metas. Nossa equipe é composta por alunos de todos os cursos,
principalmente engenharias, mas também congrega outros cursos, proporcionando aos
integrantes uma experiência interdisciplinar muito rica. Divididos em 6 sistemas (Adm&Mkt,
Powertrain, Freio, Estruturas e Design, Elétrica e Eletrônica e Suspensão e Direção), fazendo
com que os integrantes desenvolvam um senso de trabalho em equipe muito apurado.
Imperador UTFPR (Projeto Baja)
A Imperador UTFPR é a equipe que, desde 2008, desenvolve o projeto Baja SAE na
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O protótipo é construído para
participar em competições promovidas pela SAE, Society of Automative Engineers. Esta
competição objetiva oferecer aos estudantes universitários a oportunidade de elaborar um
projeto que possibilite, através da realização de tarefas de planejamento e construção, a
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aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, criando alunos mais conscientes do
que acontece no mercado industrial e de trabalho.
Atualmente a equipe é composta por estudantes de Engenharia Mecânica, Mecatrônica,
Design e Técnico Integrado em Eletrônica. É importante ressaltar que a equipe permite a
participação de alunos de qualquer curso e período. A cada ano, é aberto um processo seletivo
onde os candidatos passam pela avaliação e um período como trainee. A Imperador se divide
em subprojetos de Estruturas & Design, PowerTrain, Suspensão & Direção, Freios, Elétrica,
Marketing e Administrativo.
Crossbots
A Crossbots é uma equipe de robótica formada por mais de 50 alunos da UTFPR. Desde
2010, ela desenvolve robôs de competição: Sumô, Combate, Seguidores de Linha e até
mesmo artísticos, como a Mona Lisa que te segue com os olhos. A meta da Crossbots é, para
os anos vindouros, aprimorar projetos nas áreas de educação e pesquisa em áreas de ponta,
como Impressão 3d e Braços Robóticos. Acima de tudo, a equipe pretende fomentar o
conhecimento na universidade, seja com cursos para a comunidade, seja entre os membros,
com conhecimentos técnicos.
AeroDesign UTFPR Curitiba
A equipe foi criada em 1998, inicialmente nomeada como Biguá. Foi uma das primeiras
universidades a aderirem ao desafio SAE Brasil desta categoria, tornando-se uma equipe
tradicional. Desde então a equipe passou por grandes mudanças, aprimorou a técnica
desenvolvida na construção de aeronaves, ampliou a gama de áreas envolvidas no projeto e
hoje conversa com mais graduações do que apenas engenharias. Atualmente denomina-se
AeroDesign UTFPR Curitiba e evolui mais a cada ano.
O AeroDesign é um projeto educacional voltado ao desenvolvimento do estudante no
ramo aeronáutico. O projeto foca na construção de aeronaves rádio-controladas, em que os
alunos que participantes adquirem conhecimentos que vão além do que é ensinado em sala de
aula. Esse conhecimento se torna um importante complemento no currículo acadêmico do
aluno, uma vez que nem todas as instituições de ensino possuem o curso de Engenharia
Aeronáutica. Assim, toda dedicação e conhecimento adquiridos ao longo do projeto são
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37
testados na competição SAE Brasil AeroDesign, realizada anualmente em São José dos
Campos, reunindo mais de 90 equipes do país inteiro contando, inclusive, com algumas do
exterior.
Cromo Consultoria
A Cromo Consultoria é a Empresa Júnior de Engenharia Mecânica e Mecatrônica da
UTFPR de Curitiba. Uma empresa sem fins lucrativos, formada e gerida por estudantes, com
o suporte dos professores e com a estrutura da Universidade Tecnológica Federal do Paraná,
cujo objetivo é desenvolver projetos e soluções em desenhos 3D e de fabricação,
desenvolvimento de produtos e otimização de processos.
3.8. Diversidade e educação inclusiva
A preocupação com a inclusão de pessoas com necessidades específicas tem sido
aprofundada nos últimos anos. Estes alunos, no âmbito do Câmpus Curitiba, são
acompanhados pelo NUAPE - Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência
Estudantil. A coordenação do curso, os docentes e o NUAPE, trabalhando conjuntamente,
devem garantir ferramentas de acompanhamento e evolução no curso de alunos com
necessidades específicas.
3.9. Formação para a sustentabilidade
Sustentabilidade é um conceito que determinada que determinado processo ou sistema
possa manter-se num determinado nível durante um período de tempo. De maneira mais
abrangente, pode-se estender este conceito no sentido de que as necessidades futuras não
devam ser comprometidas pelo consumo dos recursos necessários para suprir as necessidades
presentes.
Projetos e/ou sistemas de engenharia consomem recursos naturais, energéticos e
financeiros. A necessidade de formação de uma consciência sustentável deve permear as
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componentes curriculares do curso, e desta maneira os docentes são instigados a, sempre que
possível, fornecer elementos que reforcem a questão da sustentabilidade para os estudantes.
O curso de Engenharia Mecânica aborda a questão da sustentabilidade de maneira
explícita nas disciplinas obrigatórias de Introdução à Engenharia Mecânica e Gestão
Ambiental, e nas disciplinas optativas de Fundamentos de Energia Eólica, Medições e Testes,
Towards Sustainability e Desenvolvimento Sustentável.
3.10. Formação empreendedora
O senso comum estabelece que “empreendedor” é aquele indivíduo que detém um
negócio de qualquer natureza e que gera renda a partir deste negócio. Entretanto, o conceiro
de “empreendedorismo” pode, e deve, ir muito além disso. A natureza da formação e o perfil
do engenheiro o tornam um empreendedor nato, pois, a cada situação profissional a que ele é
apresentado, deve apresentar soluções criativas, eficientes, sustentáveis, de baixo impacto e
baixo custo.
Desta maneira, os estudantes são expostos, ao longo do curso, a diversas situações nas
quais a característica empreendedora é estimulada e trabalhada. Seja desenvolvendo projetos
de disciplinas, seja desenvolvendo seus estágios obrigatório ou não obrigatórios, seja
trabalhando na iniciação científica ou no Trabalho de Conclusão de Curso.
Além disso, o empreendedorismo é explicitamente tratado nas disciplinas de
Empreendedorismo e Criatividade e Inovação, que abordam questões como mecanismos de
fomento à inovação, captação de recursos, startups, criatividade, modelos e planos de
negócios e propriedade intelectual e patentes.
O Câmpus Curitiba ainda conta com a Incubadora de Inovações, que é um mecanismo
de apoio do Programa de Empreendedorismo e Inovação (PROEM), com a finalidade de dar
condições às empresas para desenvolverem produtos, processos e serviços inovadores que
foram gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas. Com início em 2001, a
incubadora de base tecnológica da UTFPR – Campus Curitiba, já acolheu 18 empresas em
sua infraestrutura, das quais 16 atuam no mercado. O principal objetivo da IUT é apoiar
empreendedorismos oriundos da comunidade interna, dando continuidade aos trabalhos
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desenvolvidos na pré-incubação (Hotel Tecnológico) e também da comunidade externa. Os
empreendimentos também podem ficar incubados pelo período de 12 meses, podendo ser
prorrogado por mais por mais 4 vezes de igual período.
O Hotel Tecnológico é uma pré-incubadora com o objetivo
de apoiar o desenvolvimento de projetos de alunos, egressos, servidores e pesquisadores
empreendedores da comunidade acadêmica e externa, apoiando-os em seus primeiros passos e
tendo como prioridades: formação empresarial, estimular a postura empreendedora; incentivar
a criação de empresas com produtos/serviços inovadores de base tecnológica e aproximar o
meio acadêmico do mercado.
Neste espaço, os empreendedores desenvolvem as bases de seu empreendimento sem
ainda ter a empresa aberta juridicamente. Por um período de até dois anos, estas equipes
recebem consultorias nas áreas: financeira, jurídica, marketing e plano de negócios para
estruturarem suas futuras empresas e entrarem mais sólidos no mercado, além de suporte com
suprimentos, treinamentos, assessoria psicológica, espaço físico e o nome da UTFPR.
Estudantes que desejarem transformar seus projetos em empresas têm acesso e são
estimulados a participar dos editais da Incubadora de Inovações da UTFPR.
3.11. Mobilidade acadêmica
A UTFPR possui atualmente seis cursos de Engenharia Mecânica, nos seguintes
câmpus: Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Cornélio Procópio e Pato Branco. Os
discentes matriculados em qualquer câmpus podem solicitar mobilidade para outro câmpus
qualquer, cursar disciplinas e, ao retornar ao câmpus de origem, ter os créditos das disciplinas
cursadas validados. É muito comum que alunos dos câmpus localizados no interior do estado
do Paraná solicitem mobilidade acadêmica para o câmpus Curitiba, principalmente devido a
maior oferta de estágios em empresas da região metropolitana da cidade. O curso de
Engenharia Mecânica do câmpus Curitiba recebe estes alunos e os matricula de acordo com as
disciplinas desejadas e a disponibilidade de vagas.
De acordo com Regulamento da Organização Didático Pedagógica dos cursos de
graduação da UTFPR (Resolução nº 81/2019 do COGEP), alunos que cursarem unidades
curriculares em instituições com as quais há convênio de mobilidade acadêmica durante o
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40
curso poderão ter os créditos validados no curso da UTFPR. Aqueles que desejam cursar
unidades curriculares em instituições com as quais não há acordo de mobilidade, poderão
fazê-lo desde que apresentem um plano de estudos que deverá ser aprovado previamente pela
coordenação de curso. Este procedimento permite mobilidade acadêmica e progressão no
curso daqueles alunos que, por qualquer motivo, têm dificuldade de cursar determinadas
unidades curriculares no curso que estão matriculados na UTFPR.
Além disso, a UTFPR também proporciona mobilidade acadêmica internacional,
basicamente através de três modalidades: Dupla Diplomação, Mobilidade Estudantil
Internacional (MEI) e estágio no exterior.
A dupla diplomação é o processo que possibilita o afastamento temporário do estudante
para estudo em instituições estrangeiras conveniadas, seguindo um Plano de Estudos
previamente acordado entre as coordenações de curso, para então receber dois diplomas, de
ambas as instituições. Cada edital de programa de dupla diplomação possui regras próprias, as
quais estabelecem requisitos referentes ao período do curso, ao coeficiente de rendimento, à
disponibilidade para morar fora do país pelo tempo necessário para completar o programa e
ao nível de proficiência no idioma do país receptor ou na língua de instrução da instituição
receptora, exceto quando for o português. O interessado deve realizar a inscrição em um edital
voltado ao seu curso. Após o resultado final, os estudantes classificados receberão as
informações sobre o processo de candidatura nas instituições parceiras (documentação
necessária e prazos). Após finalizarem a candidatura, os estudantes classificados deverão
aguardar a análise e o parecer da instituição parceira para saber se foram aceitos ou não. Caso
sejam aceitos, receberão a Carta de Aceite e deverão tomar as devidas providências quanto à
viagem e ao afastamento junto à UTFPR.
A UTFPR possui acordos de dupla diplomação de graduação assinados com instituições
na Argentina, França, e Portugal. Atualmente, o curso de Engenharia Mecânica do Câmpus
Curitiba mantém acordos de dupla diplomação com as seguintes instituições, todas na França:
- Université de Technologie de Troyes;
- École Nationale d’Ingénieurs de Tarbes;
- Institut National des Sciences Apliquées de Lyon;
- Institut National des Sciences Apliquées de Toulouse;
- Université de Technologie de Compiègne.
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A Mobilidade Estudantil Internacional (MEI) é o processo que possibilita o
afastamento temporário do estudante para estudo em instituições estrangeiras conveniadas,
prevendo que a conclusão do curso se dê na UTFPR. A MEI se destina a estudantes
regularmente matriculados em cursos de graduação da UTFPR (exceto aqueles cujo ingresso
se deu por meio de programas de cooperação), que estejam matriculados no mínimo no
período correspondente à metade do curso, e que apresentem coeficiente de rendimento igual
ou superior a 0,65. Também é necessário comprovar proficiência no idioma do país receptor
ou na língua de instrução da instituição receptora, exceto quando for o português. São feitas
duas chamadas anuais, para saída no semestre seguinte. Os candidatos devem optar, no ato da
inscrição, por três das instituições parceiras informadas na chamada - em ordem de
preferência. A classificação considera o coeficiente de rendimento e as opções de instituições
informadas na inscrição. Em caso de empate, considera-se também o maior nível de
proficiência e o período mais adiantado do curso. Os estudantes classificados devem
confirmar a participação no programa, para então serem nomeados oficialmente pela UTFPR
às instituições parceiras, as quais informarão sobre seus processos de candidatura
(documentação necessária e prazos). Após finalizar a candidatura, os estudantes deverão
aguardar a análise e o parecer da instituição parceira para saber se foram aceitos ou não. Caso
sejam aceitos, receberão a Carta de Aceite e deverão tomar as devidas providências quanto à
viagem e ao afastamento junto à UTFPR.
Em relação a estágios no exterior, os estudantes regularmente matriculados em cursos
de graduação podem realizar estágio em empresas no exterior, observando o exposto no
respectivo regulamento, que estabelece que os estudantes que realizam estágio fora do país
dentro de programas de intercâmbio universitário obedecem aos procedimentos das
Universidades anfitriãs. A validação de estágio realizado neste contexto dependerá da
apresentação prévia da documentação que caracterizará o estágio e da apresentação ao PRAE
das exigências para avaliação, estabelecidas pela Coordenação do Curso. No caso do estágio
realizado em empresa no exterior, sem interveniência de universidade parceira, é necessário
que o processo siga os mesmos trâmites do estágio realizado no Brasil e que o Plano de
Estágio seja aprovado antes do início das atividades.
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3.12. Estágio curricular supervisionado
De acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, o estágio é o ato educativo
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, visando à preparação do
estudante para o ingresso no mercado de trabalho facilitando a adaptação social e psicológica
à futura atividade profissional do estudante. O estágio visa ao aprendizado de competências
próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. O estágio poderá ser
realizado em organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, que apresentem condições
de proporcionar experiência prática na área de formação do estudante, podendo, também,
proporcionar ou desenvolvimento sócio cultural ou científico, pela participação em situações
de vida e de trabalho no seu meio.
O Estágio Curricular Obrigatório (supervisionado) é uma atividade de síntese e
integração de conhecimentos, além de permitir ao aluno que adquira experiência profissional
no mercado de trabalho na sua área de formação, facilitando sua inserção posterior. A carga
horária do estágio curricular obrigatório é de 400 horas, e ao aluno pode realizar esta
atividade a partir do sexto período, caso já tenha cumpridos os pré-requisitos exigidos para a
tanto, que são as disciplinas de Fundamentos de Engenharia de Segurança do Trabalho,
Metrologia Mecânica, Ensaios de Materiais e Sistemas de Gestão da Qualidade.
O Estágio Curricular Obrigatório deve ser realizado em áreas de formação do estudante,
e o estudante deve ter um professor orientador, de sua escolha, que fará o acompanhamento
pedagógico, inclusive com realização de visita ao local de realização do estágio e entrevista
com o superior imediato do estagiário na Unidade Concedente de Estágio (UCE). A
tramitação de documentos, matrícula e lançamento de nota final serão de responsabilidade do
Professor Responsável pelas Atividades de Estágio (PRAE), designado pela Coordenação do
Curso. As atividades de estágio devem seguir regulamento próprio da UTFPR.
A matrícula e o lançamento da nota obtida ao final do Estágio Curricular Obrigatório
são feitos diretamente no sistema acadêmico pelo PRAE, e ocorrem em fluxo contínuo, isto é,
podem ser feitos a qualquer momento, independentemente do calendários de matriculas
regulares do Câmpus.
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3.13. Atividades Complementares
As Atividades Complementares visam enriquecer o processo de ensino-aprendizagem,
abrangendo atividades de complementação da formação social, humana e cultural, atividades
de cunho comunitário e de interesse coletivo, e atividades de iniciação científica, tecnológica
e de formação profissional. Os alunos do curso de Engenharia Mecânica ingressantes antes de
2022/1 devem desenvolver as Atividades Complementares para integralizarem os créditos
necessários à conclusão do curso.
As Atividades Complementares seguem o disposto no Regulamento das Atividades
Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR e na Instrução Normativa nº 03/07. A
carga horária das atividades complementares de graduação é de 180 horas (Resolução nº
13/06 - COEPP) e devem ser desenvolvidas durante a realização do curso. Existe um
regulamento específico para as Atividades Complementares do curso de Engenharia
Mecânica, com as atividades exigidas e a respectiva tabela de pontuação, que está disponível
no Anexo II deste projeto.
A matrícula e o lançamento da nota obtida nas Atividades Complementares são feitos
diretamente no sistema acadêmico pelo professo responsável, e ocorrem em fluxo contínuo,
isto é, podem ser feitos a qualquer momento, independentemente do calendários de
matriculas regulares do Câmpus.
3.14. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória de síntese e
integração de conhecimentos, que deve ser desenvolvida no final do curso. Seus principais
objetivos são desenvolver a capacidade de aplicação dos conceitos e teorias adquiridas
durante o curso de forma integrada, por meio da execução de um projeto de pesquisa inserido
nas diversas áreas de pesquisa formação do curso, despertar o interesse pela pesquisa como
meio para a resolução de problemas, estimular o espírito empreendedor, por meio da execução
de projetos que levem ao desenvolvimento de produtos que possam ser patenteados e/ou
comercializados e estimular a interdisciplinaridade e a inovação tecnológica.
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No curso de Engenharia Mecânica, o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de
Curso se dá em duas disciplinas: TCC1 e TCC2. Durante o TCC1, o estudante deve elaborar e
apresentar uma proposta de trabalho, que será avaliada por uma banca ao final da elaboração.
O aluno só poderá cursar a disciplina de TCC2 após aprovação na disciplina de TCC1. No
TCC2, o alunos deverá executar a proposta defendida no TCC1, e também será avaliado por
uma banca ao final da execução. O Trabalho de Conclusão de Curso é regido por regulamento
específico da UTFPR e por normas complementares de cada curso.
A matrícula e o lançamento da nota obtida no Trabalho de Conclusão 2 são feitos
diretamente no sistema acadêmico pelo professo responsável, e ocorrem em fluxo contínuo,
isto é, podem ser feitos a qualquer momento, independentemente do calendários de
matriculas regulares do Câmpus.
Ressalta-se que no curso de Engenharia Mecânica os melhores Trabalhos de Conclusão
de Curso são publicados em livro no ano seguinte ao término do trabalho, como maneira de
estimular os alunos e orientadores para atingir a excelência em seus trabalhos.
3.15. Aproximação com entidades vinculadas ao mundo do trabalho
Diversas atividades são oportunizadas e realizadas pelos discentes ao longo do curso de
modo a aproximá-los do mundo profissional, tais como:
- participação em projetos de pesquisa e congressos durante realização de iniciação
científica;
- aproximação com o setor produtivo através da realização de estágios obrigatórios e
não obrigatórios;
- participação nas feiras de estágio e nas palestras promovidas por empresas ao longo do
ano e durante a Semana Acadêmica de Engenharia Mecânica;
- visitas técnicas a empresas da região, promovidas por docentes ou pela organização da
Semana Acadêmica de Engenharia Mecânica;
- participação em projetos de extensão.
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3.15. Matriz curricular
A matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica é mostrada na Figura 1. As
disciplinas estão organizadas por períodos, de 1 a 10, e as informações de cada disciplina são
identificadas da seguinte maneira: nome da disciplina, referência na matriz, aulas
práticas/aulas teóricas (em número de aulas semanais), total de aulas semanais, carga horária
total semestral, pré-requisitos e tipo de conteúdo.
46
1.1 2.1 3.1 4.1 5.1 6.1 7.1 8.1 9.1
4/0 4/0 4/0 4/0 2/0 2/0 4/0 2/0 2/0
4 4 4 4 2 2 4 2 2
B 60 1.1 B 60 2.1 B 60 1.2 3.1 B 60 P 30 5.1 P 30 B 60 B 30 5.1 B 30
1.2 2.2 3.2 4.2 8.2 9.2
3/0 4/0 4/0 4/0 3/0 2/0
3 4 4 4 3 2
B 45 B 60 2.1 2.2 B 60 1.3 2.1 B 60 P 45 7.1 B 30
2.3 3.3 4.3 5.2 6.2 7.2 8.3
4/0 4/0 4/0 6/0 4/0 2/2 2/2
4 4 4 6 4 4 4
1.1 B 60 1.2 2.3 B 60 3.3 B 60 4.3 B 90 5.2 B 60 6.2 P 60 7.2 P 60
3.4 6.3 7.3 9.3
0/2 2/2 4/0 2/0
2 4 4 2
2.3 B 30 4.3 P 60 4.1 4.3 P 60 8.3 P 30
4.4 5.3 6.4 7.4 9.4
3/2 2/1 1/3 2/2 2/0
5 3 4 4 2
2.1 B 75 4.4 B 45 5.3 P 60 4.6 P 60 B 30
1.3 3.5 4.5 5.4 6.5 7.5 8.4
2/2 4/0 4/0 4/0 4/0 4/0 0/2
4 4 4 4 4 4 2
B 60 2.3 B 60 3.2 3.5 B 60 4.5 B 60 4.2 4.5 B 60 6.5 B 60 5.5 7,5 PE 30
1.4 2.4 3.6 4.6 5.5 7.6 8.5 9.5
1/2 0/3 1/1 4/0 4/0 1/2 1/1 3/0
3 3 2 4 4 3 2 3
P 45 1.4 PE 45 2.4 PE 30 3.5 B 60 4.6 B 60 3.6 P 45 7.6 P 30 7.6 P 45
1.5 2.5 3.7 4.7 5.6 6.6 8.6 9.6 10.1
4/2 4/0 2/2 2/2 3/0 2/1 2/0 4/0 0/4
6 4 4 4 3 3 2 4 4
B 90 1.5 B 60 2.5 P 60 2.5 P 60 2.5 P 45 3.7 P 45 B 30 7.6 B SIC 60 9.6 SIC 60
1.6 2.6 5.7 6.7 7.7 8.7
2/0 3/0 4/0 2/3 1/3 2/0
2 3 4 5 3 2
B 30 P 45 2.5 P 60 2.5 2.7 4.7 P 75 6.7 P 45 5.1 B 30
1.7 2.7
2/0 2/1
2 3 2.6 2.7 4.7 5.1 SIC
B 30 P 45
SIC
3600 h
180 h
400 h
TC SIC - ATIVIDADE DE SÍNTESE E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTO 4180 h
Disciplinas pertencentes ao rol de discplinas optativas da Engenharia Mecânica + Disciplinas do Ciclo de Humanidades
Fundamentos de
Engenharia de Segurança
do Trabalho
Usinagem
Convencional
Psicologia Aplicada
ao Trabalho
Materiais MetálicosEnsaios de
MateriaisSoldagem Gestão de Pessoas
Trabalho de
Conclusão de Curso
2
Tratamentos
Térmicos
Materiais Cerâmicos
e Poliméricos
Trabalho de
Conclusão de Curso
1
Eletricidade
Eletrônica aplicada
à Engenharia
Mecânica
Estágio Supervisionado
ME
ME
ME
9º Período
Física Experimental
1Vibrações
Manutenção
Mecânica
Comunicação Oral e
Escrita
Fundição e
Conformação
Plástica
Usinagem CNC
Computação 1 Física Teórica 2 Termodinâmica 2Transferência de
Calor 2Termodinâmica 1
Transferência de
Calor 1
Laboratório de
Ciências Térmicas
Desenho TécnicoDesenho auxiliado
por Computador 2
Mecânica dos
Fluidos 2
Metodologia de
Projeto de Produto
Gerenciamento de
Projetos
Mecanismos
Química
PR CHT PR - PRÉ-REQUISITO CARGA HORÁRIA TOTAL
TC - TIPO DE CONTEÚDO Atualização: 2019
Cálculo Diferencial
e Integral 1
Cálculo Diferencial
e Integral 3Gestão Ambiental
Engenharia
Econômica
Máquinas ElétricasPneumática e
Hidráulica
Ética, Profissão e
Cidadania
Desenho auxiliado
por Computador 1
Mecânica dos
Fluidos 1Empreendedorismo
Geometria Analítica
Equações
Diferenciais
Ordinárias
EconomiaÁlgebra Linear Cálculo NuméricoAnálise de Custos
Industriais
TT - TOTAL DE AULAS(SEMANAIS) P - CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS
Código TT CHT - CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL PE - CONTEÚDOS PROFISIONALIZANTES ESPECÍFICOS ESTÁGIO GRADE
Nome da DisciplinaAT/P
ME
180h
LEGENDA TIPO DE CONTEÚDO (TC)
R R - REFERÊNCIA NA MATRIZ
AT/P - AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS (SEMANAIS) B - CONTEÚDOS BÁSICOS ATIVIDADES PRESENCIAIS FRENTE/VERSO
ME ME 400 h
Cursar 195 horas de optativas do Ciclo de Humanidades + 165 horas de optativas de outros grupos do rol de optativas
360
Atividades complementares
Metrologia Mecânica
Introdução à
Engenharia
Mecânica
CE ME ME ME ME ES
QB ME ME ME ME ME GE ME
IF FI ME ME ME ME
ME ME ME ME ME ME ME
FI ME ME ME
ET EL EL ME ME
MA MA MA MA ME GE
FI ME ME ME ME ME ME
Física Teórica 1 DinâmicaMecânica dos
Sólidos 2
Elementos de
Máquinas 2Estática
Mecânica dos
Sólidos 1
Elementos de
Máquinas 1
10º Período
MA MA MA MA ME ME MA ME ME
Pré-CáculoCálculo Diferencial
e Integral 2
Sistemas de gestão
da qualidade
Probabilidade e
Estatistíca
Gestão da
Produção
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
MATRIZ CURRICULAR
1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período 7º Período 8º Período
Figura 1 - Matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica do Câmpus Curitiba
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47
3.15.1. Carga horária
A carga horária da matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica está assim
distribuída:
3120 horas presenciais em disciplinas com conteúdo básico (1875 horas),
profissionalizante (1140 horas) e profissionalizante específico (105 horas);
1060 horas de atividades de síntese, integração e complementação dos conhecimentos,
sendo 400 horas dispensadas ao Estágio Curricular Obrigatório, 165 horas de disciplinas
optativas, 195 horas de disciplinas optativas do Ciclo de Humanidades, 180 horas de
Atividades Complementares e 120 horas destinadas à execução do Trabalho de Conclusão do
Curso (TCC1 + TCC2);
Total geral: 4180 horas, contra 4575 horas da matriz curricular anterior (redução de
395 horas, ou 8,6%).
Procurou-se também manter o equilíbrio entre o número de disciplinas e/ou carga
horária semanal em cada período do curso até o sétimo período. A partir do oitavo período há
uma diminuição da carga horária, com o objetivo de proporcionar aos estudantes mais tempo
para desenvolvimento de atividades de estágio, atividades complementares e atividades
ligadas ao Trabalho de Conclusão de Curso. A Tabela 1 mostra a distribuição de carga horária
por período com as respectivas totalizações.
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48
Tabela 1 - Cargas horários semanais por período
Período
Total de
disciplinas
Carga Horária
Semanal (horas-
aula)
Carga Horária
Total (horas)
Total de
disciplinas
Carga Horária
Semanal (horas-
aula)
Carga Horária
Total (horas)
Total de
disciplinas
Carga Horária
Semanal (horas-
aula)
Carga Horária
Total (horas)
1 6 21 315 1 3 45 0 0 0 7 24 360
2 4 16 240 2 6 90 1 3 45 7 25 375
3 5 18 270 1 4 60 1 2 30 7 24 360
4 6 25 375 1 4 60 0 0 0 7 29 435
5 4 17 255 3 9 135 0 0 0 7 26 390
6 2 8 120 5 18 270 0 0 0 7 26 390
7 2 8 120 5 18 270 0 0 0 7 26 390
8 3 6 90 3 9 135 1 2 30 7 17 255
9 3 6 90 2 5 75 1 4 60 6 15 225
10 0 0 0 0 0 0 1 4 60 1 4 60
TOTAIS 35 125 1875 23 76 1140 5 15 225 63 216 3240
3240
Obrigatórias 390
Optativas 195
165
180
400
4180
CARGAS HORÁRIAS POR PERÍODO E TOTALIZAÇÕES
Disciplinas com Conteúdo Básico Disciplinas com Conteúdo Profissionalizante
Disciplinas com Conteúdo Profissionalizante
Específico/Integração e síntese de
conhecimentos
Carga horária disciplinas obrigatórias
Total de
disciplinas no
período
Carga Horária
Semanal
(horas-aula)
Carga
Horária
Total
(horas)
Carga horária Ciclo de Humanidades
Carga horária disciplinas optativas em Mecânica
Carga horária estágio curricular obrigatório
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
Carga horária em Atividades Complementares
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49
3.15.2. Alteração de componentes curriculares
Durante as discussões de reformulação da matriz curricular, as relações de precedência
e pré-requisitos foram estudadas, visando a maior flexibilização e continuidade para o curso.
Desta maneira, alguns pré-requisitos e a ordem de algumas disciplinas foram alteradas, como
pode ser visto na Figura 1.
Em relação às disciplinas optativas, duas alterações fundamentais foram realizadas. Na
matriz curricular anterior, os alunos precisavam cursar 240 horas de disciplinas optativas em
um único núcleo de conhecimento e mais 120 horas de livre escolha. Devido a questões
operacionais, na maioria dos casos os alunos cursam as disciplinas optativas na área de
Manufatura, o que acaba por tirar o sentido desta limitação. Nesta proposta, este requisito é
eliminado, e o aluno deve cursar 165 horas de disciplinas optativas de livre escolha,
independentemente do núcleo de conhecimento ao qual a disciplina pertença. Além disso, a
carga horária das disciplinas optativas foi revista. Na matriz anterior, todas as disciplinas
optativas deveriam ter 4 horas-aula semanais (carga horária total de 60h). Nesta proposta, a
carga horária pode variar de acordo com a necessidade específica de cada disciplina. Estas
duas alterações permitem uma grande flexibilização na oferta de disciplinas optativas e
aumentam a liberdade de escolha por parte do aluno. Além disso, as disciplinas optativas
poderão ser cursadas a partir do quarto período, e não apenas no nono e décimo períodos
como previsto anteriormente.
Outra importante alteração proposta é o período mínimo exigido para a realização do
Estágio Curricular Obrigatório, bem como dos pré-requisitos necessários para a matrícula
nesta disciplina. Na matriz anterior, o estágio obrigatório só poderia ser feito a partir do oitavo
período, e para a matriz proposta poderá ser feito a partir do sexto período. Os pré-requisitos
propostos podem ser vistos na Figura 1. Com isso, pretende-se eliminar a dificuldade que
muitos alunos têm em obter uma vaga de estágio estando muito próximo da conclusão de
curso. Além disso, os alunos terão mais tempo para procurar e obter vagas de estágios com
mais facilidade. Entende-se que, a partir do sexto período, os estudantes já dispõe da
maturidade necessária para a realização do Estágio Curricular Obrigatório.
Propõe-se também a inclusão da disciplina de Introdução à Engenharia Mecânica no
primeiro período do curso, que inexistia na matriz anterior. Todos os demais cursos de
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50
Engenharia Mecânica da UTFPR têm esta disciplina na sua grade e, com a inclusão da mesma
no Campus Curitiba, o curso estará alinhado com os demais. Além disso, julga-se que esta
disciplina é de extrema importância para que os alunos tenham uma visão abrangente do curso
e de suas futuras atribuições profissionais já no início das suas atividades acadêmicas.
Algumas disciplinas de caráter obrigatório da área de ciências térmicas serão
transformadas em disciplinas optativas, a saber: Refrigeração e Ar Condicionado, Sistemas de
Potência a Vapor, Motores de Combustão Interna e Máquinas de Fluxo. Considera-se que a
maior parte dos conteúdos destas disciplinas são de caráter muito específico, e acabam por
fazer com que a carga horária da área térmica seja excessiva atualmente. Os conteúdos
básicos e essenciais a formação do Engenheiro Mecânico que são tratados nestas disciplinas
serão abordados nas disciplinas de Termodinâmica 1, Termodinâmica 2, Transferência de
Calor 1 e Transferência de Calor 2, que terão suas cargas horárias aumentadas de 45 horas
para 60 horas, de modo a incluir os conteúdos básicos da disciplinas que serão eliminadas e a
eliminar as redundâncias de conteúdos identificadas. Além disso, propõe-se incluir uma
disciplina obrigatória de caráter prático, denominada Laboratório de Ciências Térmicas, na
qual serão desenvolvidas atividades de laboratório envolvendo e integrando os conhecimentos
teóricos adquiridos nas disciplinas básicas (Termodinâmica 1 e 2 e Transferência de Calor 1 e
2).
As disciplinas de Cálculo 4 e Física 4 serão excluídas da grade, de modo a otimizar a
carga horária das áreas de Matemática e Física e eliminar conteúdos que não são considerados
essenciais na formação do Engenheiro Mecânico, enquanto que as disciplinas de Análise de
Custos Industriais e Gerenciamento de Projetos serão transformadas de optativas para
obrigatórias, uma vez que os conteúdos destas disciplinas estão em consonância com as
necessidades atuais de formação de Engenheiros Mecânicos. A disciplina de Gestão
Financeira será eliminada e substituída pela disciplina de Engenharia Econômica, que terá
conteúdos mais específicos e será ministrada por professores do Departamento Acadêmico de
Mecânica.
Na grade vigente existem duas disciplinas da área de Eletrônica (Eletrônica e Eletrônica
Industrial). Estas duas disciplinas serão condensadas em uma única disciplina, a ser
denominada Eletrônica para Engenharia Mecânica, com conteúdos atualizados e otimizados.
A disciplina de Física 3 será substituída pela disciplina de Eletricidade, com ementas
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51
semelhantes, porém a ser ministrada por professores do DAELT/DAELN, visando abordar os
conteúdos de maneira mais focada na formação do Engenheiro Mecânico.
Outra alteração proposta importante é a união das disciplinas de Metodologia de
Pesquisa com a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 1. Na matriz anteior, a
disciplina de Metodologia de Pesquisa estava alocada no sexto período, “descolada” do TCC1
(nono período). Percebe-se, por parte de muitos professores, que os alunos têm algumas
dificuldades na execução do TCC, em parte por não conseguirem transformar os conceitos
adquiridos em Metodologia de Pesquisa em um projeto concreto, como é o caso do TCC.
Sendo assim, pretende-se, com esta alteração, fazer com que os alunos desenvolvam o seu
TCC concomitantemente ao desenvolvimento da disciplina de Metodologia de Pesquisa,
solidificando os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre com a elaboração do TCC1.
Neste caso, a disciplina terá caráter presencial, e serão dois professores responsáveis, um para
ministrar os conteúdos de Metodologia de Pesquisa e outro para gerenciar as atividades de
TCC1. A avaliação será feita em parte pelo professor de Metodologia de Pesquisa e em parte
por uma banca avaliativa do TCC1, como acontece atualmente.
Em relação ao Ciclo de Humanidades, a resolução 90/2018 do COGEP estabelece que
no mínimo 10% da carga horária total do curso deverá estar inserida neste ciclo, e que 1/3
desta carga horária deverá ser de livre escolha do aluno. Sendo assim, esta proposta prevê
uma carga horária total de 585 horas de disciplinas pertencentes ao ciclo de humanidades.
Como a carga horária total do curso prevista é de 4000 horas, o mínimo de 10% (400) é
cumprido com folga. Destas 585 horas, 390 horas são de disciplinas obrigatórias previstas na
matriz (ver Tabela 11), e 195 horas são de livre escolha do aluno, podendo ser escolhidas
através do rol de optativas de humanidades que serão incluídas na matriz do curso (Tabela 5)
ou de outras disciplinas oferecidas pela UTFPR dentro do Ciclo de Humanidades. Desta
maneira, cumpre-se o que a referida resolução exige, uma vez que 195 horas corresponde a
1/3 das 585 horas previstas para o Ciclo de Humanidades.
Para maior compreensão das alterações propostas, a Tabela 2 apresenta um resumo
comparativo entre a matriz vigente e a matriz proposta, com as alterações destacadas. As
justificativas para estas alterações estão detalhadas na Tabela 3, e na Tabela 4 estão listadas as
equivalências entre as disciplinas da matriz vigente e da matriz proposta.
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Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária)
Disciplina REF PR CH Disciplina REF PR CH
Cálculo Diferencial e Integral 1 1.1 - 90 Pré-Cálculo 1.1 - 60
Matemática 1 1.2 - 90 Geometria Analítica 1.2 - 45
Física 1 1.3 - 75
Computação 1 1.4 - 60 Computação 1 1.3 - 60
Química 1.5 - 90 Química 1.5 - 90
Desenho Técnico 1.6 - 45 Desenho Técnico 1.4 - 45
Comunicação Oral e Escrita 1..6 - 30
Introdução à Engenharia Mecânica 1.7 - 30
Cálculo Diferencial e Integral 2 2.1 1.1 60 Cálculo Diferencial e Integral 1 2.1 1.1 60
Comunicação Oral e Escrita 2.2 - 30
Física 2 2.3 - 75 Física Teórica 1 2.3 1.1 60
Mecânica Geral 1 2.4 1.2 60
Computação 2 2.5 1.4 60
Álgebra Linear 2.2 1.1 60
Materiais Metálicos 2.6 1.5 60 Materiais Metálicos 2.5 1.5 60
Metrologia Mecânica 2.7 - 45 Metrologia Mecânica 2.7 - 45
Desenho de Máquinas 1 2.8 1.6 30 Desenho Auxiliado por Computador 1 2.4 1.4 45
Fundamentos de Engenharia de Segurança do Trabalho2.6 - 45
Matriz Proposta
TABELA COMPARATIVA ENTRE A MATRIZ VIGENTE E A MATRIZ PROPOSTA POR PERÍODO
Período
2
1
Matriz Vigente
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53
Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária) -
continuação
Cálculo Diferencial e Integral 3 3.1 2.1 60 Cálculo Diferencial e Integral 2 3.1 2.1 60
Matemática 2 3.2 2.1 60 Equações Diferenciais Ordinárias 3.2 2.1 60
Física 3 3.3 1.1 75
Mecânica Geral 2 3.4 2.4 60 Estática 3.3 1.2/2.3 60
Cálculo Numérico 3.5 1.4/2.1 60
Física Experimental 1 3.4 2.3 30
Materiais Cerâmicos e Poliméricos 3.6 2.6 45 3.6/4.5
Física Téorica 2 3.5 2.3 60
Fundição 3.7 2.6 45
Desenho de Máquinas 2 3.8 2.8 30 Desenho Auxiliado por Computador 2 3.6 2.4 30
Tratamentos Térmicos 3.7 2.5 60
Cálculo Diferencial e Integral 4 4.1 3.1 60 Cálculo Diferencial e Integral 3 4.1 3.1 60
Cálculo Numérico 4.2 1.3/3.1 60
Física 4 4.2 3.3 60
Mecânica dos Sólidos 1 4.3 3.4 90 Dinâmica 4.3 3.3 60
Eletrotécnica 4.4 3.3 60 Eletricidade 4.4 2.1 75
Termodinâmica 1 4.5 2.3/3.2 45 Termodinâmica 1 4.5 3.2/3.5 60
Tratamentos Térmicos 4.6 2.6 75
Mecânica dos Fluidos 1 4.6 3.5 60
Usinagem Convencional 4.7 2.6/2.7 90
Ensaios de Materiais 4.7 2.5 60
3
4
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Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária) -
continuação
Probabilidade e Estatística 5.1 2.1 60
Sistemas de Gestão da Qualidade 5.1 - 30
Mecânica dos Sólidos 2 5.2 4.3 90 Mecânica dos Sólidos 1 5.2 4.3 90
Eletrônica 5.3 4.4 60 Máquinas Elétricas 5.3 4.4 45
Termodinâmica 2 5.4 4.5 45 Termodinâmica 2 5.4 4.5 60
Mecânica dos Fluidos A 5.5 2.3 45 Mecânica dos Fluidos 2 5.5 4.6 60
Comportamento Mecânico do Materiais 5.6 3.6/4.6 75
Materiais Cerâmicos e Poliméricos 5.6 2.5 45
Usinagem CNC 5.7 4.7 45
Fundição e Conformação Plástica 5.7 2.5 60
Conformação Mecânica 5.8 2.6 45
Mecanismos 6.1 3.4 60 Mecanismos 6.3 4.3 60
Mecânica dos Sólidos 3 6.2 4.3 45 Mecânica dos Sólidos 2 6.2 5.2 60
Gestão Ambiental 6.1 5.1 30
Eletrônica Industrial 6.3 5.3 60 Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica 6.4 5.3 60
Transferência de Calor 1 6.4 3.5/4.5 45 Transferência de Calor 1 6.5 4.2/4.5 60
Mecânica dos Fluidos B 6.5 5.5 45
Sistemas Hidro-Pneumáticos 6.6 5.5 45
Soldagem 6.7 2.6/5.6 60 Soldagem 6.6 3.7 45
Usinagem Convencional 6.7 2.5/2.7/4.7 75
Metodologia da Pesquisa 6.8 3.8 30
5
6
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Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária) -
continuação
Probabilidade e Estatística 7.1 3.1 60
Fundamentos de Engenharia de Segurança
do Trabalho 7.1 - 45
Métodos Numéricos 7.2 5.2 60
Vibrações 7.3 3.4/4.1 60 Vibrações 7.3 4.1/4.3 60
Elementos de Máquinas 1 7.4 6.2 60 Elementos de Máquinas 1 7.2 6.2 60
Transferência de Calor 2 7.5 6.4 45 Transferência de Calor 2 7.5 6.5 60
Motores de Combustão Interna 7.6 5.4 60
Máquinas de Fluxo 7.7 6.5 60
Pneumática e Hidráulica 7.4 4.6 60
Metodologia de Projetos 7.8 6.8 45 Metodologia de Projeto de Produto 7.6 3.6 45
Usinagem CNC 7.7 6.7 45
Gestão de Pessoas 8.1 - 30 Gestão de Pessoas 8.6 - 30
Economia 8.2 5.1 30
Engenharia Econômica 8.1 - 30
Qualidade e Meio Ambiente 8.3 - 60
Elementos de Máquinas 2 8.4 7.4 60 Elementos de Máquinas 2 8.3 7.2 60
Controle e Servomecanismos 8.5 4.1/6.3 60
Análise de Custos Industriais 8.2 - 45
Refrigeração e Ar Condicionado 8.6 7.5 45
Sistemas de Potência a Vapor 8.7 7.5 45
Laboratório de Ciências Térmicas 8.4 7.5 30
Empreendedorismo 8.5 7.6 30
Psicologia Aplicada ao Trabalho 8.8 6P 30 Psicologia Aplicada ao Trabalho 8.7 5.1 30
7
8
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Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária) -
continuação
Gestão da Produção 9.1 - 30 Gestão da Produção 9.1 5.1 30
Gestão Financeira 9.2 8.2 30
Economia 9.2 7.1 30
Manutenção Mecânica 9.3 8.3 30
Ética, Profissão e Cidadania 9.3 8P 30 Ética, Profissão e Cidadania 9.4 - 30
Gerenciamento de Projetos 9.5 7.6 45
Trabalho de Conclusão de Curso 1 9.4 7.8 60 Trabalho de Conclusão de Curso 1 9.6 7.4 60
Manutenção Mecânica 10.1 7.4/7.6 30
Empreendedorismo 10.2 7.8 30
Trabalho de Conclusão de Curso 2 10.3 9.4 60 Trabalho de Conclusão de Curso 2 10.1 9.6 60
10
9
57
Tabela 3 - Ajustes propostos e respectivas justificativas
AT: Atividade Teórica Presencial, AP: Atividade Prática Presencial, TA: Carga Horária Total (horas)
Disciplina Matriz Vigente Disciplina matriz proposta Justificativa
Cálculo Diferencial e Integral 1
Período 1
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Pré-Cálculo + Cálculo
Diferencial e Integral 1
Períodos 1 e 2, respectivamente
Carga Horária: AT (60+60) AP
(00) TA (60+6-)
Introdução da disciplina de Pré-Cálculo
como proposto pelo ForBas - ver item
4.4 adiante.
Matemática 1
Período 1
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Geometria Analítica + Álgebra
Linear
Períodos 1 e 2, respectivamente.
Carga Horária: AT (45+60) AP
(00) TA (45+60)
Alteração na nomenclatura da disciplina
para alinhar com o demais cursos da
UTFPR. Separação dos conteúdos de
Geometria Analítica e Álgebra linear
como proposto pelo ForBas - ver item
4.4 adiante.
Física 1
Período 1
Carga Horária: AT (60) AP (15)
TA (75)
Física Teórica 1
Período 2
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Separação entre os conteúdos teóricos e
práticos, para alinhar com os demais
cursos da UTFPR. Ementas inalteradas.
Alteração de período devido à
introdução da disciplina de Pré-Cálculo.
Desenho Técnico
Período 1
Carga Horária: AT (15) AP (30)
TA (45)
Ementa: Material de Desenho.
Normas Técnicas. Linhas
Técnicas. Caligrafia Técnica.
Perspectivas. Projeções
Ortogonais. Cortes. Técnicas de
Cotagem. Aplicação de Escalas.
Desenho Assistido por
Computador.
Desenho Técnico
Período 1
Carga Horária: AT (15) AP (30)
TA (45)
Ementa: Materiais e
Instrumentos para o Desenho
Técnico. Técnicas de utilização
dos materiais e ferramentas.
Normas Técnicas. Linhas
Técnicas. Caligrafia Técnica.
Perspectivas. Projeções
Ortogonais. Cortes. Técnicas de
Cotagem. Aplicação de Escalas.
Alteração de ementa; conteúdos
contemplando desenho assistido por
computador foram eliminados e serão
totalmente tratados nas disciplinas de
Desenho Assistido por Computador 1 e
2.
Introdução à Engenharia
Mecânica
Período 1
Carga Horária: AT (30) AP (00)
TA (30)
Ementa: Conceito de
engenharia. Conceitos de
ciência, tecnologia e arte.
Noções de história da
engenharia. A matemática como
ferramenta do engenheiro.
Conceitos de projeto de
engenharia. Ferramentas de
Inclusão da disciplina de Introdução à
Engenharia Mecânica, visando a
fornecer aos alunos uma visão
introdutória e abrangente do curso de
Engenharia Mecânica e das atribuições
profissionais do Engenheiro Mecânico.
Além disso, alinhar com os demais
cursos de Engenharia Mecânica da
UTFPR
58
engenharia. A função social do
engenheiro. Engenharia e meio
ambiente. O curso de
Engenharia Mecânica.
Física 2
Período 2
Carga Horária: AT (60) AP (15)
TA (75)
Física Teórica 2
Período 3
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Atualmente, a disciplina de Física 2
conta com 75 horas-aula, sendo 15 horas
de atividades práticas. Redução de 15
horas aulas e eliminação de aulas
práticas, tornando a disciplina com
caráter essencialmente teórico, visado a
otimização da carga horária. Adotar
disciplina já existente na UTFPR e
adotada por demais cursos de engenharia
(FI72M). Alteração de pré-requisito.
Atualmente, esta disciplina não tem pré-
requisito, será incluído como pré-
requisito a disciplina de Física Teórica
1, de modo a garantir que os alunos não
possam cursar as duas disciplinas
simultaneamente para não haver
sobrecarga horária.
Mecânica Geral 1
Período 2
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Estática
Período 3
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Alteração de nomenclatura da disciplina.
A disciplina deixa de ser oferecida pelo
DAFIS e passa a ser oferecida pelo
DAMEC. Atualmente, isso já acontece
na prática. Inclusão de pré-requisito
(Física Téorica 1), pois considera-se
fundamental para o bom aproveitamento
da disciplina de Estática.
Computação 2
Período 2
Carga Horária: AT (30) AP (30)
TA (60)
A disciplina de Computação 2 será
eliminada da grade, visando a
otimização da carga horária e eliminação
de conteúdos considerados não
essenciais à formação do Engenheiro
Mecânico.
.
Física Experimental 1
Período 3
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
A disciplina de Física Experimental 1 foi
desmembrada da anterior Física 1 que
contemplava tanto a parte teórica como a
experimental (atividades de laboratório),
seguindo o modelo empregado
atualmente na UTFPR.
Desenho de Máquinas 1
Período 2
Carga Horária: AT (30) AP (00)
TA (30)
Ementa: Normas ABNT.
Técnicas de croqui. Desenho de
fabricação. Componentes
Desenho Auxiliado por
Computador 1
Período 2
Carga Horária: AT (00) AP (45)
TA (45)
Ementa: Introdução aos
sistemas de CAD. Estratégias
Aumento de carga horária de 30 horas
para 45 horas, e transformação de
disciplina teórica em disciplina prática,
focada totalmente em atividades em
computador. Alteração da ementa
visando a atualização de conteúdos e
aprendizado mais eficiente. Alteração de
59
roscados. Componentes soldados.
Mancais e vedações. Elementos
de transmissão.
para modelagem tridimensional.
Geometrias 2D. Modelagem
tridimensional. Montagem de
componentes em 3D. Famílias
de peças. Modelagem de peças
em chapas. Modelagem de
peças em superfícies.
Modelagem de cavidade e
núcleo de moldes. Simulações.
Renderização, arquivos neutros
e impressão 3D.
período para melhor distribuição de
carga horária.
Matemática 2
Período 3
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Equações Diferenciais
Ordinárias
Período 3
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Alteração na nomenclatura da disciplina
para alinhar com o demais cursos da
UTFPR. Ementa inalterada.
Física 3
Período 3
Carga Horária: AT (45) AP (30)
TA (75)
Ementa: Carga elétrica. Campo
elétrico. Lei de Gauss. Potencial
elétrico. Capacitância. Condução
elétrica. Campo magnético. Lei
de Ampére. Lei de Faraday.
Indutância. Propriedades
magnéticas da matéria.
Oscilações eletromagnéticas.
Atividades de laboratório.
Eletricidade
Período 4
Carga Horária: AT (45) AP (30)
TA (75)
Ementa: Fundamentos de
eletricidade; circuitos elétricos;
resistores; indutores e
capacitores; transitórios em
circuitos; medidas elétricas e
magnéticas; leis de Kirchhoff;
atividades de laboratório.
Substituição da disciplina de Física 3
para a disciplina de Eletricidade, com a
mesma carga horária de atividades
teóricas e práticas. Adequação da
ementa e mudança do DAFIS para o
DALEN/DAELT visando abordar os
conteúdos de maneira mais focada na
formação do Engenheiro Mecânico.
Além disso, a disciplina de Eletricidade
é a mesma atualmente utilizada pelo
curso de Engenharia Mecatrônica.
Mecânica Geral 2
Período 3
Carga Horária: AT (45) AP (30)
TA (75)
Dinâmica
Período 4
Carga Horária: AT (45) AP (30)
TA (75)
Alteração de nomenclatura da disciplina.
A disciplina deixa de ser oferecida pelo
DAFIS e passa a ser oferecida pelo
DAMEC. Atualmente, isso já acontece
na prática. Ementa inalterada.
Cálculo Numérico
Período 3
Carga Horária: AT (30) AP (30)
TA (60)
Cálculo Numérico
Período 4
Carga Horária: AT (30) AP (30)
TA (60)
Alteração de período (do terceiro para o
quarto) para melhor distribuição de
carga horária. Ementa inalterada.
Probabilidade e Estatística
Período 5
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Probabilidade e Estatística
Período 7
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Alteração de período (do quinto para o
sétimo) para melhor distribuição de
carga horária. Ementa inalterada.
Materiais Cerâmicos e
Poliméricos
Período 3
Carga Horária: AT (45) AP (00)
TA (45)
Materiais Cerâmicos e
Poliméricos
Período 5
Carga Horária: AT (45) AP (00)
TA (45)
Alteração de período (do terceiro para o
quinto) e alteração de pré-requisitos
visando à melhor distribuição de carga
horária e melhor aproveitamento da
disciplina, visto que conceitos de ensaios
de materiais e propriedades mecânicas
60
Ementa: Estruturas de materiais
cerâmicos. Propriedades
mecânicas de materiais
cerâmicos. Aplicações e
processamento das cerâmicas
vidros, produtos a base de argila,
refratários, abrasivos, cimentos,
cerâmicas avançadas,
compactação de pós cerâmicos.
Estruturas poliméricas.
Características mecânicas e
termomecânicas. Aplicações e
processamento dos polímeros
plásticos, elastômeros, fibras.
Compósitos reforçados por
partículas. Compósitos
reforçados por fibras.
Compósitos estruturais.
Ementa: Estruturas de
Materiais Cerâmicos.
Propriedades Mecânicas de
Materiais Cerâmicos.
Aplicações e Processamento das
Cerâmicas. Estruturas
Poliméricas. Características
Mecânicas e Termomecânicas
dos Polímeros. Aplicações e
Processamento dos Polímeros.
Compósitos Particulados,
Fibrosos e Estruturais.
são importantes para o desenvolvimento
da disciplina. Alteração na ementa, para
torná-la mais enxuta e permitir
aprofundamento de conhecimentos
básicos sobre o assunto. Conhecimentos
mais específicos serão abordados em
disciplinas optativas.
Tratamentos Térmicos
Período 4
Carga Horária: AT (45) AP (30)
TA (75)
Ementa: Fundamentos sobre
tratamentos térmicos
(transformação isotérmica,
diagramas TTT isotérmico e
contínuo). Tratamentos
isotérmicos. Tratamentos
termomecânicos. Mecanismos de
endurecimento. Tratamentos de
endurecimento por precipitação.
Tratamentos de endurecimento
superficial. Tratamentos
termoquímicos. Tratamentos
térmicos dos ferros fundidos.
Tratamentos térmicos dos aços
inoxidáveis. Tratamentos
térmicos dos aços para
ferramentas e matrizes.
Elaboração de procedimentos
para a execução de tratamentos
térmicos.
Tratamentos Térmicos
Período 3
Carga Horária: AT (30) AP (30)
TA (60)
Ementa: Fundamentos sobre
tratamentos térmicos. Análise
microestrutural. Mecanismos de
endurecimento. Tratamentos de
endurecimento por precipitação.
Tratamentos de endurecimento
superficial. Tratamentos
termoquímicos. Tratamentos
térmicos dos ferros fundidos.
Tratamentos térmicos dos aços
inoxidáveis. Tratamentos
térmicos dos aços para
ferramentas. Aspectos
operacionais na execução de
tratamentos térmicos. Execução
prática de tratamentos térmicos.
Alteração de período (do quarto para o
terceiro) visando à melhor distribuição
de carga horária. Redução na carga
horária e alteração na ementa, para
otimização da disciplina.
Fundição
Período 3
Carga Horária: AT (15) AP (30)
TA (45)
Ementa: Introdução da
disciplina. Conceitos de
nucleação e solidificação dos
Fundição e Conformação
Plástica
Período 5
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (60)
Ementa: Apresentação do
curso; conceitos e definições.
As disciplinas de Fundição (terceiro
período) e Conformação Mecânica
(quinto período) serão unidas em uma
única disciplina e oferecidas no quarto
período. Com isso, pretende-se otimizar
a carga horária do curso através da
eliminação das aulas práticas previstas
em cada uma das disciplinas, visto que,
61
metais. Siderurgia. Processos de
Fundição. Tipos de moldes e de
modelos. Fornos de fundição
Fundição: Conceitos de
solidificação dos metais:
Nucleação; Super-resfriamento
constitucional; Segregação e
defeitos; Siderurgia. Processos
de fundição: Moldes de areia;
Moldes refratários diferentes de
areia; Moldes metálicos; Fornos
para fundição; Transferência de
calor em fundição.
Conformação Plástica: Aspectos
mecânicos e metalúrgicos.
Processos de conformação:
Laminação; Forjamento;
Extrusão; Trefilação;
Estampagem.
na prática, essas aulas não são
ministradas por falta de
laboratórios/equipamentos para tanto. A
carga horária teórica permanece a
mesma. As ementas também foram
modificadas para melhor atender à
formação dos estudantes. Os pré-
requisitos permanecem inalterados.
Conformação Mecânica
Período 5
Carga Horária: AT (15) AP (30)
TA (45) Ementa: Introdução da
disciplina. Classificação dos
processos de conformação
plástica. Laminação. Forjamento.
Extrusão. Trefilação.
Estampagem. Encruamento.
Textura e Anisotropia.
Desenho de Máquinas 2
Período 3
Carga Horária: AT (00) AP (30)
TA (30)
Ementa: Introdução aos sistemas
de CAD. Estratégias para
modelagem tridimensional.
Geometrias 2D. Peculiaridades
de construção. Montagens. Peças
em chapas. Desenhos de
Fabricação. Famílias de peças e
de montagens. Prototipagem
rápida.
Desenho Auxiliado por
Computador 2
Período 3
Carga Horária: AT (15) AP (30)
TA (15)
Ementa: Desenho de
fabricação. Eixos, Mancais e
vedações. Elementos de
transmissão. Desenho de
conjunto 2D.
Adequação de cargas horárias, período e
ementa em função da alteração proposta
anteriormente. A disciplina de Desenho
Auxiliado por Computador 2 é a
continuação da disciplina de Desenho
Auxiliado por Computador 1, que foi
desmembrada em duas disciplinas de 3 e
2 duas horas-aula semanais,
respectivamente, para melhor
distribuição da carga horária por período
e maior eficiência de aprendizado.
Cálculo Diferencial e Integral 4
Período 4
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (00)
A disciplina de Cálculo Diferencial e
Integral 4 será retirada da matriz
curricular, uma vez que considera-se que
os conteúdos desta disciplina não são
essenciais à formação do Engenheiro
Mecânico.
Física 4
Período 4
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (00)
A disciplina de Física 4 será retirada da
matriz curricular, uma vez que
considera-se que os conteúdos desta
disciplina não são essenciais à formação
do Engenheiro Mecânico.
Eletrotécnica
Período 4
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (00)
Ementa: Grandezas elétricas.
Elementos de circuitos elétricos.
Circuitos de corrente contínua.
Máquinas Elétricas
Período 5
Carga Horária: AT (45) AP (00)
TA (00)
Ementa: Fundamentos de
eletromagnetismo. Princípios de
conversão de energia. Motores
Substituição da disciplina de
Eletrotécnica por Máquinas Elétricas
para atualização de conteúdos e
aproveitamento da mesma disciplina do
curso de Engenharia Mecatrônica.
62
Circuitos de corrente alternada.
Medição elétrica e magnética.
Circuitos monofásicos e
trifásicos. Equipamentos
elétricos. Noções de sistemas de
distribuição industrial. Motores:
princípio de funcionamento e
ligações. Noções de manutenção
elétrica.
de corrente contínua. Motores
de corrente alternada. Motor de
passo. Servomotores. Motores
elétricos especiais.
Termodinâmica 1
Período 4
Carga Horária: AT (45) AP (00)
TA (00)
Ementa: A energia e a primeira
lei da termodinâmica. Avaliação
de propriedades termodinâmicas.
Análise energética para volumes
de controle. A segunda lei da
termodinâmica.
Termodinâmica 1
Período 4
Carga Horária: AT (60) AP (00)
TA (00)
Ementa: A energia e a 1ª lei da
termodinâmica. Avaliação de
propriedades. Análise
energética para volumes de
controle. 2ª lei da
termodinâmica. Entropia.
A carga horária das disciplinas de
Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,
Transferência de Calor 1, Transferência
de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e
Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada
de 45 para 60 horas para incluir os
conteúdos das disciplinas de
Refrigeração e Ar Condicionado,
Máquinas de Fluxo, Motores de
Combustão Interna e Sistemas de
Potência a Vapor, como comentado
anteriormente.
Usinagem Convencional
Período 4
Carga Horária: AT (60) AP (30)
TA (90)
Ementa: Introdução da
disciplina. Embasamento para
usinagem com ferramentas de
geometria definida. Geometria
das ferramentas. Materiais para
ferramentas de corte. Preparação
de ferramentas. Usinabilidade
dos metais. Fluidos de corte.
Determinação de condições
econômicas de corte. Força e
potência de corte. Vida da
ferramenta de corte.
Torneamento: variação do
processo; características;
ferramentas. Furação: variação
do processo; características;
ferramentas. Alargamento:
ferramentas. Roscamento:
ferramentas. Fresamento:
variações de processo;
características; ferramentas.
Brochamento: ferramentas.
usinagem com ferramentas de
geometria não definida,
abrasivos, ligantes, estrutura e
Usinagem Convencional
Período 6
Carga Horária: AT (30) AP (45)
TA (75)
Ementa: Fundamentos de
Usinagem. Geometria de
Ferramentas de Corte. Materiais
para Ferramentas de Corte.
Usinabilidade e Desgastes de
Ferramentas de Corte. Vida de
Ferramentas de Corte. Forças e
Potências de Usinagem.
Temperatura na Usinagem.
Fluidos Lubri-Refrigerantes.
Integridade Superficial de Peças
Usinadas. Condições
Econômicas de Corte.
Usinagem por Abrasão.
Atividades Práticas de
Usinagem utilizando
Metodologias Ativas de
Aprendizagem.
A disciplina de Usinagem Convencional
teve seu período alterado (do quarto para
o quinto) e redução de carga horária (de
90h para 75h) para melhor distribuição e
otimização da carga horária da grade.
Além disso, a disciplina de Ensaios de
Materiais será incluída como pré-
requisito para a disciplina de Usinagem
Convencional, pois percebeu-se a
necessidade destes conhecimentos
prévios para um bom aproveitamento da
disciplina.
63
especificação. Retificação.
Brunimento. Lapidação.
Processos não convencionais.
Comportamento Mecânico dos
Materiais
Período 5
Carga Horária AT (30) AP (45)
TA (75)
Ementa: Aplicações típicas dos
ensaios mecânicos destrutivos
usuais. Ensaios de conformação
plástica. Curva limite de
formabilidade. Ensaios para
determinação da tenacidade.
Diagramas de análise de falhas
(FAD). Modos de fratura dos
metais. Fadiga dos metais.
Mecanismos de nucleação e
crescimento de trincas. Aspectos
microscópicos das fraturas de
fadiga. Aspectos macroscópicos
das fraturas. Análise de fraturas.
Mecânica da fratura.
Determinação de parâmetros
como KIC e integral J. Curva
da/dn para o crescimento em
fadiga. Experimentos em fadiga.
Curva de Woller. Correlação
entre microestrutura e
propriedades de fadiga. Técnicas
de ensaios não-destrutivos.
Critérios de seleção de materiais.
Atividades de laboratório.
Ensaios dos Materiais
Período 4
Carga Horária AT (30) AP (30)
TA (60)
Ementa: Aplicações típicas de
ensaios de materiais. Ensaio de
Tração. Ensaio de dureza.
Ensaios de estampabilidade.
Ensaio de impacto. Ensaio de
fadiga. Outros ensaios
mecânicos. Introdução aos
ensaios não destrutivos. Ensaio
por líquidos penetrantes. Ensaio
por partículas magnéticas.
Ensaio por ultrassom. Outros
ensaios não destrutivos.
Atividades de laboratório.
A disciplina de Comportamento
Mecânico será substituída pela disciplina
de Ensaio dos Materiais, nas qual serão
abordados conceitos mais voltados para
os ensaios que são utilizados para
determinação das propriedades
mecânicas dos materiais, de maneira
mais abrangente, do que conceitos mais
voltados ao comportamento mecânico do
metais, que são conteúdos mais
específicos e redundantes em outras
disciplinas. Conceitos mais específicos e
profundos como mecânica da fratura e
fadiga serão abordados em disciplina
optativa (Mecânica dos Sólidos 3),
eliminando redundâncias de conteúdo.
Além disso a carga horária foi reduzida
e o período foi alterado visado a
otimização e melhor distribuição da
carga horária.
Qualidade e Meio Ambiente
Período 8
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (60) Ementa: Ferramentas da
qualidade. Sistemas de gestão da
qualidade. Custos da qualidade.
Auditorias. Ecologia industrial.
Sistemas de gestão ambiental e
normas ISO aplicáveis.
Avaliação ambiental de produtos.
Projeto para o meio ambiente.
Sistemas de Gestão da
Qualidade
Período 5
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (00)
Ementa: Sistemas de Gestão da
Qualidade. Ferramentas para
Gestão da Qualidade.
Abordagem Econômica da
Qualidade. Sistemas
Internacionais de Certificação e
Acreditação.
A disciplina de Qualidade e Meio
Ambiente será desmembrada em duas
disciplinas, a saber: Sistemas de Gestão
da Qualidade e Gestão Ambiental, sem
alteração na carga horária total.
Atualmente no oitavo período, as duas
novas disciplinas serão alocadas no
quinto e sexto períodos,
respectivamente. Isto permite maior
flexibilização e distribuição da carga
horária na grade.
Fundamentos de Engenharia de
Segurança do Trabalho
Fundamentos de Engenharia de
Segurança do Trabalho A disciplina de Fundamentos de
Engenharia de Segurança do Trabalho
64
Período 7
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (00)
Período 2
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (60)
será transferida do sétimo para o
segundo período, para melhor
distribuição da carga horária. Além
disso, é importante que os alunos
tenham estes conhecimentos antes de
terem aulas práticas em laboratório e
antes de realizarem estágios
profissionalizantes na indústria.
Eletrônica
Período 5
Carga Horária AT (30) AP (30)
TA (60)
Ementa: Componentes ativos e
passivos. Circuitos integrados.
Elementos sensores. Circuitos
eletrônicos de aplicação
industrial. Dispositivos de
disparo e controle de potência.
Circuitos de controle de potência.
Eletrônica Aplicada à
Engenharia Mecânica
Período 6
Carga Horária AT (30) AP (30)
TA (60)
Ementa: conceitos de sistemas
digitais microcontrolados.
Plataforma de computação
física. Aplicações. Atividades
de laboratório.
As disciplinas de Eletrônica e Eletrônica
Industrial, atualmente no quinto e sexto
período, respectivamente, serão
condensadas em uma única disciplina,
Eletrônica Aplicada à Engenharia
Mecânica, com conteúdos atualizados e
focados em aplicações para Engenharia
Mecânica. A disciplina de Eletrônica
Aplicada à Engenharia Mecânica ficará
no quinto período, para melhor
distribuição da carga horária.
Termodinâmica 2
Período 5
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (45)
Ementa: O Conceito de entropia.
Ciclos de potência a vapor.
Ciclos de potência a gás. Ciclos
de refrigeração.
Termodinâmica 2
Período 5
Carga Horária AT (60) AP (00)
TA (60)
Ementa: Sistemas de potência a
vapor. Sistemas de potência a
gás. Sistemas de refrigeração.
Mistura de gases. Psicrometria.
Sistemas reagentes e
combustão.
A carga horária das disciplinas de
Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,
Transferência de Calor 1, Transferência
de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e
Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada
de 45 para 60 horas para incluir os
conteúdos das disciplinas de
Refrigeração e Ar Condicionado,
Máquinas de Fluxo, Motores de
Combustão Interna e Sistemas de
Potência a Vapor, como comentado
anteriormente.
Mecânica dos Fluidos A
Período 5
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (45)
Ementa: Introdução e conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis básicas na forma integral para volume de controle. Análise dimensional e semelhança. Escoamento viscoso incompressível interno.
Mecânica dos Fluidos 1
Período 4
Carga Horária AT (60) AP (00)
TA (60)
Ementa: Introdução e conceitos
fundamentais. Estática dos
fluidos. Leis básicas na forma
integral para volume de
controle. Equações básicas na
forma diferencial. Escoamento
incompressível de fluidos não-
viscosos.
A carga horária das disciplinas de
Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,
Transferência de Calor 1, Transferência
de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e
Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada
de 45 para 60 horas para incluir os
conteúdos das disciplinas de
Refrigeração e Ar Condicionado,
Máquinas de Fluxo, Motores de
Combustão Interna e Sistemas de
Potência a Vapor, como comentado
anteriormente.
Usinagem CNC
Período 5
Carga Horária AT (15) AP (30)
TA (45)
Usinagem CNC
Período 7
Carga Horária AT (15) AP (30)
TA (45)
A disciplina de Usinagem CNC terá
alteração de período (do quinto para o
sétimo) para melhor distribuição de
carga horária.
65
Mecânica dos Sólidos 3
Período 6
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (45)
Ementa: Modos de falha em
materiais e comportamento
mecânico. Introdução à mecânica
da fratura linear elástica. O
fenômeno da fadiga. Resistência
à fadiga dos metais. Resistência à
fadiga de componentes
mecânicos. Efeito de solicitações
médias. Estados de tensão e
deformação ultiaxiais em fadiga.
Propagação de trincas de fadiga.
Atividades de laboratório.
A disciplina de Mecânica dos Sólidos 3
deixará de ser obrigatória e passará a ser
optativa, por tratar de conteúdos muito
específicos.
Eletrônica Industrial
Período 6
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (45)
Ementa: Sensores industriais.
Controle de velocidade de motor
C.C. Circuitos impressos.
Elementos de eletrônica digital.
Noções de manutenção eletrônica
industrial. Atividades de
laboratório.
Eletrônica Aplicada à
Engenharia Mecânica
Período 6
Carga Horária AT (30) AP (30)
TA (60)
Ementa: conceitos de sistemas
digitais microcontrolados.
Plataforma de computação
física. Aplicações. Atividades
de laboratório.
As disciplinas de Eletrônica e Eletrônica
Industrial, atualmente no quinto e sexto
período, respectivamente, serão
condensadas em uma única disciplina,
Eletrônica Aplicada à Engenharia
Mecânica, com conteúdos atualizados e
focados em aplicações para Engenharia
Mecânica. A disciplina de Eletrônica
Aplicada à Engenharia Mecânica ficará
no quinto período, para melhor
distribuição da carga horária.
Transferência de Calor 1
Período 6
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (00) Ementa: Introdução aos
fenômenos de transferência de
calor. Condução em regime
permanente. Condução em
regime transitório. Conceitos
básicos de radiação térmica.
Transferência de Calor 1
Período 6
Carga Horária AT (60) AP (00)
TA (00)
Ementa: Introdução aos
fenômenos de transferência de
calor. Condução em regime
permanente. Condução em
regime transiente. Conceitos
básicos de radiação térmica.
A carga horária das disciplinas de
Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,
Transferência de Calor 1, Transferência
de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e
Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada
de 45 para 60 horas para incluir os
conteúdos das disciplinas de
Refrigeração e Ar Condicionado,
Máquinas de Fluxo, Motores de
Combustão Interna e Sistemas de
Potência a Vapor, como comentado
anteriormente.
Mecânica dos Fluidos B
Período 6
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (00)
Ementa: Escoamento viscoso
incompressível externo.
Conceitos cinemáticos. Análise
diferencial dos movimentos dos
Mecânica dos Fluidos 2
Período 5
Carga Horária AT (60) AP (00)
TA (00)
Ementa: Análise dimensional e
semelhança. Escoamento
interno viscoso incompressível.
Escoamento externo viscoso
A carga horária das disciplinas de
Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,
Transferência de Calor 1, Transferência
de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e
Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada
de 45 para 60 horas para incluir os
conteúdos das disciplinas de
Refrigeração e Ar Condicionado,
Máquinas de Fluxo, Motores de
66
fluidos. Escoamento
incompressível de fluidos não
viscosos. Introdução ao
escoamento compressível.
incompressível. Introdução ao
escoamento compressível.
Máquinas de fluxo.
Combustão Interna e Sistemas de
Potência a Vapor, como comentado
anteriormente.
Sistemas Hidro-Pneumáticos
Período 6
Carga Horária AT (15) AP (30)
TA (45)
Ementa: introdução à
hidráulica. Características gerais
dos sistemas hidráulicos.
Fluídos hidráulicos. Bombas e
motores hidráulicos. Válvulas de
controle hidráulico. Elementos
hidráulicos de potência.
Técnicas de comando hidráulico
e aplicações a circuitos básicos.
Introdução à pneumática.
Características dos sistemas
pneumáticos. Geração de ar
comprimido. Especificação de
compressores. Distribuição de ar
comprimido. Dimensionamento
de redes de distribuição de ar
comprimido. Controles
pneumáticos. Atuadores
pneumáticos. Circuitos
pneumáticos básicos. Comandos
sequenciais.
Pneumática e Hidráulica
Período 7
Carga Horária AT (30) AP (30)
TA (60)
Ementa: Princípios de
pneumática e suas aplicações.
Elementos pneumáticos e
respectiva simbologia. Análise e
síntese de sistemas
pneumáticos. Princípios de
hidráulica e suas aplicações.
Elementos hidráulicos e
respectiva simbologia. Análise e
síntese de sistemas hidráulicos.
Conceitos sobre CLP, normas e
aplicações.
A disciplina de Sistemas Hidro-
Pneumáticos terá sua nomenclatura
alterada para Pneumática e Hidráulica e
a carga horária aumentada de 45 hora
para 60 horas, com ementa revisada e
atualizada para formação mais adequada
dos estudantes de Engenharia Mecânica.
Soldagem
Período 6
Carga Horária AT (30) AP (30)
TA (60)
Ementa: Principais processos de
soldagem. Processos especiais de
soldagem. Metalurgia da
Soldagem. Dificuldades e
defeitos na soldagem. Testes de
soldabilidade. Qualificação de
procedimentos de soldagem
segundo norma internacional.
Qualificação do desempenho de
soldadores.
Soldagem
Período 6
Carga Horária AT (30) AP (15)
TA (45)
Ementa: Introdução à
soldagem. Processos de
soldagem. Metalurgia da
Soldagem. Descontinuidades e
defeitos na soldagem.
Qualificação de procedimentos
e desempenho de soldadores.
A disciplina de Soldagem terá sua carga
horária de aulas práticas reduzida, uma
vez que percebeu-se que havia excesso
de tempo para realização destas
atividades.
Metodologia da Pesquisa
Período 6
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (00)
Atualmente, a disciplina de Metodologia
de Pesquisa está alocada no sexto
período, “descolada” do TCC1 (nono
período). Percebe-se, por parte de
67
Ementa: Redação de monografia
de caráter científico e
tecnológico. Redação de artigo
de caráter científico e tecnológico
aplicando normas pertinentes
segundo a ABNT. Técnicas para
apresentação de trabalhos
acadêmicos em público
muitos professores, que os alunos têm
algumas dificuldades na execução do
TCC, em parte por não conseguirem
transformar os conceitos adquiridos em
Metodologia de Pesquisa em um projeto
concreto, como é o caso do TCC. Sendo
assim, pretende-se, com esta alteração,
fazer com que os alunos desenvolvam o
seu TCC concomitantemente ao
desenvolvimento da disciplina de
Metodologia de Pesquisa, solidificando
os conhecimentos adquiridos ao longo
do semestre com a elaboração do TCC1.
Métodos Numéricos
Período 7
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (00)
Ementa: Introdução aos métodos
de diferenças finitas e volumes
finitos. Aspectos matemáticos
das equações governantes.
Método das diferenças finitas
(MDF). Método dos volumes
finitos (MVF). Aplicações dos
métodos de diferenças finitas e
volumes finitos. Introdução ao
método dos elementos finitos.
Método dos resíduos ponderados.
Problemas unidimensionais.
Problemas bidimensionais.
Principais tipos de elementos
utilizados em análise estrutural e
suas aplicações. Outros métodos
numéricos para soluções de
problemas de engenharia.
A disciplina de Métodos Numéricos
deixará de ser obrigatória e passará a ser
optativa, por tratar de conteúdos muito
específicos.
Elementos de Máquinas 1
Período 7
Carga Horária AT (30) AP (30)
TA (60)
Elementos de Máquinas 1
Período 7
Carga Horária AT (30) AP (30)
TA (60)
A disciplina de Elementos de Máquinas
1 terá seu pré-requisito alterado devido à
transformação da disciplina de Mecânica
dos Sólidos 3 em optativa. Assim, o pré-
requisito será Mecânica dos Sólidos 2.
Transferência de Calor 2
Período 7
Carga Horária AT (15) AP (30)
TA (45)
Ementa: Introdução à
convecção. Escoamentos
externos. Escoamentos internos.
Convecção livre.
Transferência de Calor 2
Período 7
Carga Horária AT (60) AP (00)
TA (00)
Ementa: Introdução à
convecção. Escoamentos
externos. Escoamentos internos.
Convecção livre. Mudança de
A carga horária das disciplinas de
Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,
Transferência de Calor 1, Transferência
de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e
Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada
de 45 para 60 horas para incluir os
conteúdos das disciplinas de
Refrigeração e Ar Condicionado,
Máquinas de Fluxo, Motores de
68
fase. Trocador de calor. Combustão Interna e Sistemas de
Potência a Vapor, como comentado
anteriormente. As atividades práticas
desta disciplina passarão a integrar a
ementa da disciplina de Laboratório de
Ciências Térmicas.
Motores de Combustão Interna
Período 7
Carga Horária AT (30) AP (30)
TA (60)
Ementa: Ciclos motores ideais. Ciclos motores ar combustível. Motores de ignição por centelha. Motores de ignição por compressão. Compressores a pistão. Turbinas térmicas. Atividades de laboratório.
A disciplina de Motores de Combustão
Interna deixará de ser obrigatória e
passará a ser optativa, por tratar de
conteúdos muito específicos. Os
conteúdos básicos tratados nesta
disciplina serão distribuídos nas demais
disciplinas da área de Ciências
Térmicas.
Máquinas de Fluxo
Período 7
Carga Horária AT (15) AP (30)
TA (45)
Ementa: Princípios de máquinas
de fluxo. Diagramas de
velocidades. Bombas centrífugas.
Sistemas de bombeamento:
Ventiladores, Turbinas
hidráulicas. Instalações
hidráulicas. Curvas
características máquinas de fluxo.
Equações fundamentais.
Semelhança e comportamento
aplicados à máquinas de fluxo.
Atividades de laboratório.
A disciplina de Máquinas de Fluxo
deixará de ser obrigatória e passará a ser
optativa, por tratar de conteúdos muito
específicos. Os conteúdos básicos
tratados nesta disciplina serão
distribuídos nas demais disciplinas da
área de Ciências Térmicas.
Metodologia de Projetos
Período 7
Carga Horária AT (15) AP (30)
TA (45)
Metodologia de Projeto de
Produto
Período 7
Carga Horária AT (15) AP (30)
TA (45)
A disciplina de Metodologia de Projetos
terá sua nomenclatura alterada para
Metodologia de Projeto de Produto, o
que está mais de acordo com a ementa
da disciplina.
Economia
Período 8
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (30)
A disciplina de Economia terá seu
período alterado (do oitavo para o nono)
para melhor distribuição de carga
horária.
Gestão Financeira
Período 9
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (30)
Ementa: Demonstrativos
Engenharia Econômica
Período 8
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (30)
Ementa: Conceitos de
A disciplina de Gestão Financeira será
substituída pela disciplina de Engenharia
Econômica, mantendo a carga horária
mas com conteúdos mais adequados à
formação do Engenheiro Mecânico.
Além disso, será alterado o período (do
69
financeiros. Orçamento
empresarial. Gestão do fluxo de
caixa. Análise do custo x volume
x lucro.
Matemática Financeira; Fluxos
de Caixa; Sistemas de
Amortização de Financiamento;
Ferramentas de Avaliação de Investimentos.
nono para o oitavo) para melhor
distribuição de carga horária.
Qualidade e Meio Ambiente
Período 8
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (60) Ementa: Ferramentas da
qualidade. Sistemas de gestão da
qualidade. Custos da qualidade.
Auditorias. Ecologia industrial.
Sistemas de gestão ambiental e
normas ISO aplicáveis.
Avaliação ambiental de produtos.
Projeto para o meio ambiente.
Gestão Ambiental
Período 6
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (60)
Ementa: Desenvolvimento
sustentável. Avaliação de
impacto sócio-ambiental de
produtos e organizações. Projeto
para sustentabilidade.
A disciplina de Qualidade e Meio
Ambiente será desmembrada em duas
disciplinas, a saber: Sistemas de Gestão
da Qualidade e Gestão Ambiental, sem
alteração na carga horária total.
Atualmente no oitavo período, as duas
novas disciplinas serão alocadas no
quinto e sexto períodos,
respectivamente. Isto permite maior
flexibilização e distribuição da carga
horária na grade.
Controle e Servomecanismos
Período 8
Carga Horária AT (60) AP (00)
TA (60)
Ementa: Introdução aos sistemas
realimentados. Modelamento de
sistemas físicos. Aplicações de
equações diferenciais. Aplicações
de transformada de Laplace.
Diagramas de blocos.
Propriedades dos sistemas de
controle. Sensibilidade. Erro
estacionário. Lugar das raízes.
Análise e projeto. Diagrama de
BODE - Análise e projeto.
Compensadores PID. Avanço de
fase e atraso de fase.
A disciplina de Controle e
Servomecanismos deixará de ser
obrigatória e passará a ser optativa, por
tratar de conteúdos muito específicos.
Análise de Custos Industriais
Período 8
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (45)
Ementa: Análise de Ambiente;
Conceitos Básicos de Custos;
Demonstrativo de Resultados do
Exercício; Sistemas de Custos;
Princípios de Custeio; Métodos
de Custos; Análise de Custo
Volume e Lucro; Custo Padrão;
Método dos Centros de Custos;
Custo Baseado em Atividades.
A disciplina de Análise de Custos
Industriais deixará de ser optativa e
passará a ser obrigatória, pois julga-se
que os conteúdos tratados nesta
disciplina têm muita importância na
formação do Engenheiro Mecânico.
70
Refrigeração e Ar Condicionado
Período 8
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (45)
Ementa: Noções de conforto
térmico e de carga térmica.
Psicrometria básica. Psicrometria
aplicada a processos de
condicionamento de ar. Ciclos de
compressão mecânica de vapor
de único estágio. Ciclos de
compressão mecânica de vapor
de múltiplos estágios.
Compressores. Dispositivos de
expansão. Fluidos refrigerantes.
Ciclos de refrigeração por
absorção.
A disciplina de Refrigeração e Ar
Condicionado deixará de ser obrigatória
e passará a ser optativa, por tratar de
conteúdos muito específicos. Os
conteúdos básicos tratados nesta
disciplina serão distribuídos nas demais
disciplinas da área de Ciências
Térmicas.
Sistemas de Potência a Vapor
Período 8
Carga Horária AT (45) AP (00)
TA (45)
Ementa: Ciclo Rankine. Geradores de vapor. Combustíveis e combustão. Turbinas a vapor. Trocadores de calor. Utilização e distribuição de vapor.
A disciplina de Sistemas de Potência a
Vapor deixará de ser obrigatória e
passará a ser optativa, por tratar de
conteúdos muito específicos. Os
conteúdos básicos tratados nesta
disciplina serão distribuídos nas demais
disciplinas da área de Ciências
Térmicas.
Laboratório de Ciências
Térmicas
Período 8
Carga Horária AT (00) AP (30)
TA (30)
Ementa: Planejamento de
experimentos e elaboração
relatórios. Perda de carga.
Medição de vazão. Medição de
temperatura. Medição de
propriedades termofísicas.
Sistemas de bombeamento.
Trocadores de calor.
Condicionamento de ar e
refrigeração. Aquisição e
tratamento de dados.
A disciplina de Laboratório de Ciências
Térmicas será criada com caráter
prático, para propiciar ao aluno aulas
práticas de laboratório sobre fenômenos
relacionados às disciplinas de
termodinâmica, mecânica dos fluidos e
transferência de calor.
Psicologia Aplicada ao Trabalho
Período 8
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (30)
A disciplina de Psicologia Aplicada ao
Trabalho terá seu pré-requisito alterado,
de 6P (sexto período) para Sistema de
Gestão da Qualidade, para permitir
maior flexibilidade no gerenciamento
71
dos horários por parte dos alunos.
Gestão da Produção
Período 9
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (30)
Gestão da Produção
Período 9
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (30)
Alteração de pré-requisito; atualmente, a
disciplina de Gestão da Produção não
tem pré-requisito, e será alterado para
Sistemas de Gestão da Qualidade, pois
os conhecimentos adquiridos nesta
disciplina são importantes para Gestão
da Produção.
Ética, Profissão e Cidadania
Período 9
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (30)
Alteração de pré-requisito. Atualmente,
a disciplina de Ética, Profissão e
Cidadania tem como pré-requisito 8P
(oitavo período), Este pré-requisito sera
eliminado.
Manutenção Mecânica
Período 9
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (30)
Manutenção Mecânica
Período 9
Carga Horária AT (30) AP (00)
TA (30)
Alteração de pré-requisito. Atualmente,
a disciplina de Manutenção Mecânica
tem como pré-requisitos Elementos de
Máquinas 1 e Motores de Combustão
Interna. Com a transformação de
Motores de Combustão Interna em
optativa, este pré-requisito foi retirado, e
foi alterado o pré-requisito para
Elementos de Máquinas 2.
Gerenciamento de Projetos
Período 9
Carga Horária AT (15) AP (30)
TA (45)
Ementa: Conceitos fundamentais
de gerenciamento de projetos.
Organização para projetos. O
gerente de projetos e a equipe de
projetos. reas do gerenciamento
de projetos. Grupos de processos
dos projetos. Software para
gerenciamento de projetos.
Tendências do gerenciamento de
projetos.
A disciplina de Gerenciamento de
Projetos deixará de ser optativa e passará
a ser obrigatória, pois julga-se que os
conteúdos tratados nesta disciplina têm
muita importância na formação do
Engenheiro Mecânico.
Empreendedorismo
Período 9
Carga Horária AT (15) AP (15)
TA (00)
Alteração de período visando a melhor
distribuição de carga horária.
Trabalho de Conclusão de Curso
1
Período 9
Carga Horária AT () AP (30) TA
(00)
A disciplina de TCC1 será unida com a
disciplina de Metodologia da Pesquisa,
conforme justificado anteriormente.
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72
Tabela 4 – Tabela de equivalências entre as disciplinas
Período Matriz Proposta Matriz Vigente
Pré-Cálculo Cálculo Diferencial e Integral 1
Geometria Analítica Matemática 1
Computação 1 Computação 1
Desenho Técnico Desenho Técnico
Química Química
Comunicação Oral e Escrita Comunicação Oral e Escrita
Introdução à Engenharia Mecânica
Metrologia Mecânica
Desenho de Máquinas 1
Materiais Metálicos
Cálculo Diferencial e Integral 1 Cálculo Diferencial e Integral 1
Álgebra Linear Matemática 1
Física Teórica 1 Física 1
Desenho Auxiliado por Computador 1 Desenho de Máquinas 1
Materiais Metálicos Materiais Metálicos
Fundamentos de Eng. de Seg. do Trab. Fundamentos de Eng. de Seg. do Trab.
Metrologia Mecânica Metrologia Mecânica
Cálculo Diferencial e Integral 2 Cálculo Diferencial e Integral 2
Equações Diferenciais Ordinárias Matemática 2
Estática Mecânica Geral 1
Física Experimental 1 Física Experimental 1 (Física 1)
Física Teórica 2 Física 2
Desenho Auxiliado por Computador 2 Desenho de Máquinas 2
Tratamentos Térmicos Tratamentos Térmicos
Cáculo Diferencial e Integral 3 Cáculo Diferencial e Integral 3
Cálculo Numérico Cálculo Numérico
Dinâmica Mecânica Geral 2
Eletricidade Física 3
Termodinâmica 1 Termodinâmica 1
Mecânica dos Fluidos 1 Mecânica dos Fluidos A
Ensaios de Materiais Comportamento Mecânico
Sistemas de Gestão da Qualidade Qualidade e Meio Ambiente
Mecânica dos Sólidos 1 Mecânica dos Sólidos 1
Máquinas Elétricas Eletrotécnica
Termodinâmica 2 Termodinâmica 2
Mecânica dos Fluidos 2 Mecânica dos Fluidos B
Materiais Cerâmicos e Poliméricos Materiais Cerâmicos e Poliméricos
Fundição e Conformação Plástica
Fundição
Conformação Mecânica
TABELA DE EQUIVALÊNCIAS
1
2
3
4
5
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73
Tabela 4 – Tabela de equivalências entre as disciplinas - continuação
Gestão Ambiental Qualidade e Meio Ambiente
Mecânica dos Sólidos 2 Mecânica dos Sólidos 2
Mecanismos Mecanismos
Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica
Eletrônica
Eletrotécnica Industrial
Transferência de Calor 1 Transferência de Calor 1
Soldagem Soldagem
Usinagem Convencional Usinagem Convencional
Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística
Elementos de Máquinas 1 Elementos de Máquinas 1
Vibrações Vibrações
Pneumática e Hidráulica Sistemas Hidro-Pneumáticos
Transferência de Calor 2 Transferência de Calor 2
Metodologia de Projeto de Produto Metodologia de Projetos
Usinaem CNC Usinagem CNC
Engenharia Econômica Gestão Financeira
Análise de Custos Industriais Análise de Custos Industriais (optativa)
Elementos de Máquinas 2 Elementos de Máquinas 2
Laboratório de Ciências Térmicas
Refrigeração e Ar Condicionado
Sistemas de Potência a Vapor
Máquinas de Fluxo
Motores de Combustão Interna
Empreendedorismo Empreendedorismo
Gestão de Pessoas Gestão de Pessoas
Psicologia Aplicada ao Trabalho Psicologia Aplicada ao Trabalho
Gestão da Produção Gestão da Produção
Economia Economia
Manutenção Mecânica Manutenção Mecânica
Ética, Profissão e Cidadania Ética, Profissão e Cidadania
Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos (optativa)
Trabalho de Conclusão de Curso 1 Trabalho de Conclusão de Curso 1
10 Trabalho de Conclusão de Curso 2 Trabalho de Conclusão de Curso 2
7
8
9
6
3.15.3. Disciplinas optativas
O rol de disciplinas optativas atualmente oferecidas pelo DAMEC foi revisado,
resultando na exclusão de disciplinas que não vinham sendo oferecidas e na inclusão de novas
disciplinas. Com esta revisão, serão oferecidas 64 disciplinas pelo DAMEC, além de 3
disciplinas oferecidas por outros departamentos que farão parte do rol de optativas da
Engenharia Mecânica, inclusive disciplinas lecionadas na língua inglesa. Posteriormente,
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74
disciplinas obrigatórias e optativas do curso de Engenharia Mecatrônica poderão ser incluídas
neste rol.
A tabela 5 lista as disciplinas que farão parte do rol de optativas, comparando com as
disciplinas atualmente oferecidas. Deve ser ressaltado que, com a implantação da nova matriz
curricular, não haverá mais a necessidade do aluno cursar um determinado número de horas
em uma área de conhecimento específica; serão necessárias 165 horas somando-se quaisquer
disciplinas optativas cursadas.
75
Tabela 5 – Rol de optativas
Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta
ME6CA - Análise Experimental de Tensões ME6CA - Análise Experimental de Tensões
ME6CJ - Caracterização e Análise de Falha de Materiais ME6CJ - Caracterização e Análise de Falha de Materiais
ME6CB - Fundamentos de Corrosão ME6CB - Fundamentos de Corrosão
ME6CC - Fundamentos de Desgaste ME6CC - Fundamentos de Desgaste
ME6CD - Metalurgia do Pó ME6CD - Metalurgia do Pó
ME6CE - Processamento de Materiais Poliméricos ME6CE - Processamento de Materiais Poliméricos
ME6CF - Propriedades Mecânicas Medidas por Indentação InstrumentadaSerá eliminada do rol de optativas
ME6CG - Seleção de Materiais ME6CG - Seleção de Materiais
ME6CH - Tecnologia de Plasma Será eliminada do rol de optativas
ME6CI - Tópicos Avançados em Comportamento Mecânico Será eliminada do rol de optativas
ME 6CJ - Metais Não Ferrosos ME6CJ - Metais Não Ferrosos
ME6CL - Tratamentos de Superfície ME6CL - Tratamentos de Superfície
MEXXX - Processamento de Materiais Cerâmicos
MEXXX - Tratamentos de materiais por plasma
MEXXX - Ensaios não Destrutivos
Materiais
76
Tabela 5 – Rol de optativas - continuação
Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta
ME6DA - Confiabilidade Estrutural Será eliminada do rol de optativas
ME6DB - Dinâmica de Rotores Será eliminada do rol de optativas
ME6DC - Introdução ao Projeto Aeronáutico Será eliminada do rol de optativas
ME6DD - Métodos de Apoio ao Projeto de Produto Será eliminada do rol de optativas
ME6DE - Métodos de Otimização Aplicados à Engenharia ME6DE - Métodos de Otimização Aplicados à Engenharia
ME6DF - Métodos dos Elementos Finitos para Mecânica Estrutural ME6DF - Métodos dos Elementos Finitos para Mecânica Estrutural
ME6DG - Modelagem Geométrica Avançada Será eliminada do rol de optativas
ME6DH - Produto Global Será eliminada do rol de optativas
ME6DI - Projeto para Manufatura Será eliminada do rol de optativas
ME6DJ - Projeto de Produto de Plástico Injetado Será eliminada do rol de optativas
ME6DK - Reengenharia Será eliminada do rol de optativas
ME6DL - Tópicos Especiais em Vibrações Será eliminada do rol de optativas
ME6DM - Tribologia de Elementos de Máquinas ME6DM - Tribologia de Elementos de Máquinas 1
ME6DN - Mecânica dos Materiais Compostos ME6DN - Mecânica dos Materiais Compósitos
ME6DO - Princípios de Mecânica Racional Será eliminada do rol de optativas
ME6DP - Projeto para o Meio Ambiente Será eliminada do rol de optativas
ME6DQ - Criatividade e Inovação ME6DQ - Criatividade e Inovação
ME6DM - Tribologia de Elementos de Máquinas 2
MEXXX - Métodos Numéricos
MEXXX - Mecânica da Fratura e Fadiga (mecânica dos sólidos 3)
MEXXX - Métodos Experimentais em Acústica
MEXXX - Modelagem Geométrica Avançada
MEXXX - Fundamentos de Acústica
Projetos
77
Tabela 5 – Rol de optativas - continuação
Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta
ME6AA - Dinâmica Computacional Aplicada a Fluídos MEXXX - Dinâmica dos fluidos computacional aplicada
ME6AB - Escoamento de Óleo e Gás em Tubulações MEXXX - Escoamento de Óleo e Gás em Tubulações
ME6AC - Fundamentos de Engenharia de Petróleo MEXXX - Fundamentos de Engenharia de Petróleo
ME6AD - Introdução à Dinâmica dos Fluídos Computacional MEXXX - Introdução a dinâmica dos fluidos computacional
ME6AE - Introdução aos Fluídos Não-Newtonianos Será eliminada do rol de optativas
ME6AF - Métodos Experimentais em Engenharia Térmica Será eliminada do rol de optativas
ME6AG - Projeto de Sistemas de Ar Condicionado MEXXX - Projeto de Instalações de Condicionamento de Ar
ME6AH - Simulação e Otimização de Sistemas Térmicos MEXXX - Simulação e Otimização de Sistemas Termicos
ME6AI - Tópicos em Sistemas Termofluidomecânicos 1 MEXXX - Tópicos em sistemas termofluidomecânicos I
ME6AJ - Tópicos em Sistemas Termofluidomecânicos 2 MEXXX - Tópicos em sistemas termofluidomecânicos II
ME6AL - Fundamentos de Combustão Será eliminada do rol de optativas
MEXXX - Dinâmica de Materiais Poliméricos
MEXXX - Introdução à dinâmica dos fluidos
MEXXX - Fundamentos e Aplicações de Micro e NanoFluidodinâmica
MEXXX - Máquinas de Fluxo
MEXXX - Reologia aplicada à engenharia de petróleo
MEXXX - Princípios de Refrigeração
MEXXX - Trocadores de Calor
MEXXX - Meios porosos: conceitos e aplicações na engenharia
MEXXX - Motores de Combustão Interna
Térmicas
78
Tabela 5 – Rol de optativas - continuação
Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta
ME6BA - Análise de Superfícies Usinadas ME6BA - Análise de Superfícies Usinadas
ME6BB - Fabricação Auxiliada por Computador (CAD/CAM) ME6BB - Fabricação Auxiliada por Computador (CAD/CAM)
ME6BC - Introdução ao Projeto de Robôs Será eliminada do rol de optativas
ME6BD - Introdução à Robótica Será eliminada do rol de optativas
ME6BE - Manufatura Integrada ME78B - Manufatura Integrada
ME6BF - Mecatrônica Será eliminada do rol de optativas
ME6BG - Medições de Grandezas Mecânicas ME6BG - Medições de Grandezas Mecânicas
ME6BH - Modelagem de Sistemas de Manufatura ME6BH - Modelagem de Sistemas de Manufatura
ME6BI - Pesquisa Operacional A ME6BI - Pesquisa Operacional
ME6BJ - Processos de Usinagem com Ferramentas de Geometria não DefinidaSerá eliminada do rol de optativas
ME6BK - Processos Não Convencionais de Usinagem ME6BK - Processos de Usinagem Não Convencionais
ME6BL - Projeto e Fabricação de Rodas Dentadas Será eliminada do rol de optativas
ME6BM - Revestimentos por Soldagem e Aspersão Térmica ME6BM - Revestimentos por Soldagem e Aspersão Térmica
ME6BN - Soldagem de Aços Inoxidáveis ME6BN - Soldagem de Aços Inoxidáveis
ME6BP - Controle Estatístico de Processo ME6BP - Controle Estatístico de Processo
ME6BQ - Logística ME6BQ - Logística
ME6BR - Metrologia Experimental Será eliminada do rol de optativas
ME6BS - Produção Enxuta ME6BS - Produção Enxuta
ME6BT - Projeto Integrador em Fabricação ME6BT - Projeto Integrador em Fabricação
ME6BU - Simulação ME6BU - Simulação
ME6BV - Tecnologias de Prototipagem Rápida ME6BV - Tecnologias de Prototipagem Rápida
ME6BW - Tópicos Especiais em Engenharia de Produção Será eliminada do rol de optativas
ME6BX - Visão de Máquina na Indústria ME6BX - Visão de Máquina na Indústria
MEXXX - Tecnologia Assistiva
MEXXX - Indicadores de Desempenho Industrial
MEXXX - Usinagem Abrasiva
MEXXX - Manufatura avançada e indústria 4.0
MEXXX - Pneumática e Hidráulica 2
MEXXX - Avaliação do ciclo de vida
MEXXX - Projeto Integrador em Manufatura
MEXXX- Programação de Robôs
Manufatura
79
Tabela 5 – Rol de optativas - continuação
Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta
ET7EK - Fundamentos de Energia Eólica, Medições e Testes
DI6DC - Interaction Design
AU6BC - Towards Sustainability
MEXXX - Apredizagem Baseada em Projetos 1
MEXXX - Apredizagem Baseada em Projetos 2
Ouras áreas
80
Tabela 5 – Rol de optativas - continuação Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta
ELH01 - Fundamentos de Primeiros Socorros
ELH02 - Prática de Grupo e Interações Humanas com a Música
ELH03 - Design Thinking para Desenvolvimendo de Novos Produtos
ELH04 - Inovação Tecnológia e Financiamento
ELH05 - Noções Jurídicas para Empreendedores
ELH07 - Humanidades 1
ELH08 - Humanidades 2
ELH09 - Humanidades 3
ES70C - Relações Humanas e Liderança
ET70E - Tópicos Especiais em Ciências Humanas, Sociais e Cidadania
ES70J - A Presença Africana no Brasil: Tecnologia e Trabalho
ES70M - Tecnologia e Fatores Humanos - Representações
ES70N - História da Técnica e da Tecnologia
ES70Q - Sociedade e Política no Brasil
ES70R - Tecnologia e Sociedade
ES70T - História e Cultura Afro-Brasileira
ES70U - Qualidade de Vida
ES70W - Tópicos Especiais em Humanidades
ES71A - Filosofia
ES71C - Psicologia Organizacional
ES71D - Sociologia
ES7AA - Tópicos em Ciências Humanas 1: Trabalho e Sociedade
ES7AB - Tópicos em Ciências Humanas 2: Sociedade e Política no Paraná
ES7AC - Tópicos em Ciências Humanas 3: Direitos Humanos, Segurança Pública e Diversidade
ES7AD - Tópicos em Ciências Humanas 4: Planejamento de Carreira
ES7AE - Tópicos em Ciências Humanas 5: Sociologia
ES7AF - Tópicos em Ciências Humanas 6: Teoria do Conhecimento
ES7AG - Tópicos em Ciências Humanas 7: Filosofia da Natureza
ES7AH - Tópicos em Ciências Humanas 8: Temas em Cultura Brasileira
ES7AI - Tópicos em Ciências Humanas 9: Questões Contemporâneas do Corpo
ES7AJ - Tópicos em Ciências Humanas 10: Dança e Tecnologia
ES7AK - Tópicos em Ciências Humanas 11: Tecnologia Social e Economia Solidária
ED70P - História da Profissão Docente
ED70N - Educação Inclusiva e Diversidade
ED70C - Psicologia da Educação
Ciclo de
Humanidades
81
Tabela 5 – Rol de optativas - continuação
Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta
ES7AI - Tópicos em Ciências Humanas 9: Questões Contemporâneas do Corpo
ES7AJ - Tópicos em Ciências Humanas 10: Dança e Tecnologia
ES7AK - Tópicos em Ciências Humanas 11: Tecnologia Social e Economia Solidária
ED70P - História da Profissão Docente
ED70N - Educação Inclusiva e Diversidade
ED70C - Psicologia da Educação
ED70B - Educação e Tecnologia
QB75K - Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
ES70X - Filosofia Geral
ED70M - Políticas Educacionais e Gestão Escolar
QB70F - Desenvolvimento sustentável
ED70G - Libras 1
ED70H - Libras 2
ES70L - Filosofia da Ciência e da Tecnologia
Ciclo de
Humanidades
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82
3.15.4. Fórum de Coordenadores de Engenharia - FORENG
A partir das discussões realizadas nos Fóruns de Coordenadores das Engenharias
(FORENG), foi proposto, para os cursos de Engenharia Mecânica da UTFPR, que eles serão
organizados em quatro grandes eixos - Ciclo Básico, Ciclo de Área, Ciclo de Especialização e
Ciclo de Humanidades. Em cada um destes eixos, são propostas sub-áreas de conhecimento, e
as respectivas cargas horárias são mostradas na Tabela 6. Ressalta-se que a referida tabela foi
criada em consenso entre os coordenadores dos seis cursos de Engenharia Mecânica
atualmente existentes na UTFPR, e que até o momento não há uma definição sobre as cargas
horárias, mas um tendência bem clara. É importante ressaltar que esta proposta foi adequada
para atender à proposta apresentada pelo FORBAS no V FORENG no que tange às
disciplinas de matemática, com o objetivo de combater a retenção das disciplinas iniciais do
curso.
A Tabela 6 também mostra as cargas horárias desta proposta organizadas por eixo/sub-
áreas. Percebe-se que todas as cargas horárias são por área são iguais ou superiores às
propostas no FORENG, atendendo à condição de carga horária mínima por área a ser
regulamentada a partir das decisões oriundas do FORENG. As Tabelas 7, 9, 10 e 11
explicitam as disciplinas que farão parte de cada um destes ciclos/áreas, com as respectivas
cargas horárias, enquanto que a Tabela 8 ilustra a proposta do FORBAS em relação às
disciplinas de matemática.
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83
Tabela 6 - Cargas horárias propostas no FORENG vs cargas horárias desta proposta de
alteração de matriz curricular
Ciclos CH Ciclos Sub Áreas CH áreas Proposta CT DeltaMatemática 480 525 -45
Física 225 225 0
Química 60 90 -30
Exp Gráfica 45 45 0
Informática 60 60 0
Fenômenos de Transporte 195 240 -45
Mecânica dos Sólidos 240 270 -30
Eletricidade/Automação 180 165 15
Ciência dos Materiais 180 225 -45
Engenharia Térmica 195 150 45
Projeto de Máquinas 390 480 -90
885 Processos de Fabricação 240 255 -15
Ciências Sociais Aplicadas (Gestão) 120 270 -150
Educação em Engenharia 60 60 0
Ciências Humanas (obrigatórias) 0 30 -30
Humanidadades (optativas) 0 195 -195
Comunicação Oral e escrita 0 30 -30
400 400 0
120 120 0
0 165 -165
3190 4000 -810
Ciclo Básico
ENGENHARIA MECÂNICA
870
945
Ciclo de Humanidades
Ciclo de Área
Ciclo de Especialização
795
900
825
180
Estágio
TCC 1 e 2
Optativas
TOTAL
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84
Tabela 7 - Disciplinas do Ciclo Básico de acordo com os ciclos estabelecidos no FORENG
CICLOS GRUPOS DISCIPLINAS CHS CHTPré-Cálculo 4 60
Cálculo Diferencial e Integral 1 4 60
Cálculo Diferencial e Integral 2 4 60
Cálculo Diferencial e Integral 3 4 60
Equações Diferenciais Ordinárias 4 60
Geometria Analítica e Álgebra Linear 3 45
Álgebra Linear 4 60
Cálculo Numérico 4 60
Probabilidade e Estatística 4 60
Física Teórica 1 4 60
Física Teórica 2 4 60
Física Experimental 2 30
Eletricidade 5 75
Química Química 6 90
Expressão Gráfica Desenho Técnico 3 45
Informática Computação 1 4 60
CICLO BÁSICO
Matemática
Física
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Tabela 8 - Proposta do FORBAS para as disciplinas de matemática
Disciplina CHT Ementa Pré-requisitos
Pré-Cálculo 60Conjuntos numéricos. Expressões algébricas.
Equações e inequações. Funções.-
Cálculo 1 60
Limites e continuidade em uma variável.
Derivadas em uma variável e aplicações.
Integrais em uma variável e aplicações.
Pré-Cálculo
Geometria Analítica 45 Vetores. Retas. Planos. Cônicas. Quádricas -
Cálculo 2 60
Funções reais de várias variáveis reais.
Limite e continuidade de funções de várias
variáveis. Diferenciabilidade e aplicações.
Integração múltipla e aplicações
Cálculo 1
Álgebra Linear 60
Matrizes. Sistemas. Espaços vetoriais.
Transformações lineares. Autovalores e
autovetores.
A partir do segundo período
Probabilidade e
Estatística60
Estatística descritiva. Probabilidade.
Variáveis aleatórias. Distribuição de
probabilidade. Inferência estatística
A partir do terceiro período
Equações Diferenciais
Ordinárias60
Equações diferenciais ordinárias.
Transformada de Laplace. Sistemas de
equações diferenciais ordinárias.
Cálculo 1 e Álgebra Linear
Cálculo 3 60Sequências. Séries. Funções vetoriais.
Cálculo vetorial
Cálculo 2 e Geometria
Analítica
Cálculo Numérico 60
Noções básicas sobre erros. Zeros reais de
funções reais. Resolução de sistemas de
equações lineares. Interpolação. Ajuste de
curvas. Integração numérica. Solução
numérica de equações diferenciais ordinárias.
Cálculo 1 e Comptação 1
Introdução à EDP 45Séries de Fourier. Transformada de Fourier.
Equações diferenciais parciais
Cálculo 3 e Equações
Diferenciais Ordinárias
Variávies Complexas 60
Funções complexas. Integração em várias
variáveis complexas. Sequências e séries de
variávies complexas. Séries de potência de
variáveis complexas. Singularidades e
resíduos
Cálculo 2
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Tabela 9 - Disciplinas do Ciclo de Área de acordo com os ciclos estabelecidos no FORENG
CICLOS GRUPOS DISCIPLINAS CHS CHTMecânica dos Fluidos 1 4 60
Mecânica dos Fluidos 2 4 60
Transferência de Calor 1 4 60
Transferência de Calor 2 4 60
Mecânica dos Sólidos 1 6 90
Mecânica dos Sólidos 2 4 60
Estática 4 60
Dinâmica 4 60
Máquinas Elétricas 3 45
Eletrônica para Engenharia Mecânica 4 60
Pneumática e Hidráulica 4 60
Materiais Metálicos 4 60
Ensaios dos Materiais 4 60
Materiais Cerâmicos e Poliméricos 3 45
Tratamentos Térmicos 4 60
Ciclo de Área
Fenômenos de Transporte
Mecânica dos Sólidos
Eletricidade/Automação
Ciência dos Materiais
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Tabela 10 - Disciplinas do Ciclo de Especialização de acordo com os ciclos estabelecidos no
FORENG
Termodinâmica 1 4 60
Termodinâmica 2 4 60
Laboratório de Ciências Térmicas 2 30
Mecanismos 4 60
Metrologia Mecânica 3 45
Desenho Auxiliado por Computador 1 3 45
Desenho Auxiliado por Computador 2 2 30
Elementos de Máquinas 1 4 60
Elementos de Máquinas 2 4 60
Vibrações 4 60
Manutenção Mecânica 2 30
Metodologia de Projeto de Produto 3 45
Gerenciamento de Projetos 3 45
Soldagem 3 45
Fundição e Conformação Plástica 4 60
Usinagem Convencional 5 75
Usinagem CNC 3 45
Ciclo de Especialização
Engenharia Térmica
Processos de Fabricação
Projeto de Máquinas
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Tabela 11 - Disciplinas do Ciclo de Humanidades de acordo com os ciclos estabelecidos no
FORENG
Gestão de Pessoas 2 30
Engenharia Econômica 2 30
Gestão da Produção 2 30
Sistemas da qualidade 2 30
Economia 3 45
Análise de custos industriais 3 45
Empreendedorismo 2 30
Gestão Ambiental 2 30
Ciências Humanas Psicologia Aplicada ao Trabalho 2 30
Comunicação Oral e Escrita Comunicação Oral e Escrita 2 30
Introdução à Engenharia 2 30
Ética, Profissão e Cidadania 2 30Educação em Engenharia
Ciclo de Humanidades
Gestão
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3.15.5. Curricularização da extensão
De acordo com esta proposta, a carga horária total do curso será de 4000 horas. Como
as atividades de extensão devem ser de 10% sobre a carga horária total do curso, obtém-se um
valor de 400 horas. Desta maneira, a carga horária do curso, contabilizando-se as horas de
extensão, totalizará 4400 horas.
Basicamente, serão implantadas duas estratégias para que os alunos possam cumprir
estas 400 horas de extensão:
1 - Programa de extensão da Engenharia Mecânica Campus Curitiba: será criado um
programa de extensão no qual serão inseridos todos os projetos de extensão desenvolvidos por
professores e/ou alunos do curso. Nestes projetos, deverão ser descritas as atividades a serem
desenvolvidas, os objetivos do projeto, os resultados esperados, o número de participantes,
bem como o carga horária que cada aluno participante obterá com o projeto. Os critérios de
seleção dos alunos participantes caberá ao professor coordenador do projeto. Após a
conclusão do projeto ou finalização da participação do aluno, o coordenador do projeto
emitirá uma declaração, endossada pela Coordenação do Curso, e o aluno terá estas horas
contabilizadas pelo Professor Responsável pelas Atividades de Extensão (PRAEXT), de modo
semelhante ao que ocorre atualmente com as Atividades Complementares. Os projetos ora
existentes (Baja, Formula SAE, Aero Design) serão incluídos neste programa. Para efeito de
análise, considera-se que um aluno que participe de qualquer um destes projetos obtenha
aproximadamente 400 horas/semestre. Projetos provenientes de iniciativas dos alunos serão
amplamente incentivados pela Coordenação, e deverão seguir o mesmo trâmite - inclusão no
Programa - tendo um professor como coordenador do projeto. Hoje o curso de Engenharia
Mecânica já conta com um projeto criado e desenvolvido por alunos, o “#Estudante Azul”, no
qual vários alunos estão envolvidos. Os participantes de projetos oriundos de iniciativas
estudantis também poderão contabilizar estas horas junto ao PRAEXT.
2 - Criação de disciplinas de caráter extensionista: deverão ser incluídas na grade
disciplinas optativas de caráter extensionista, que serão, no devido tempo, aprovadas pelo
Departamento de Extensão e pelo COGEP. Os planos de ensino destas disciplinas deverão
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conter as atividades de extensão previstas, bem como a carga horária. Propõe-se, a princípio, a
criação de oito disciplinas de 50 horas cada, totalizando 400 horas, distribuídas nos 10
semestres do curso. O aluno que cursar qualquer uma destas disciplinas terá sua carga horária
de extensão computada automaticamente no sistema. Estas disciplinas serão elaboradas e
incluídas na matriz curricular no prazo de três anos destinados à adaptação necessária para
efetiva curricularização das atividades de extensão.
Sendo assim, o aluno poderá obter as horas necessárias combinando disciplinas
optativas extensionistas e participação em projetos de extensão vinculados ao Programa de
Extensão da Engenharia Mecânica, ou ainda em programas/projetos oferecidos por outros
departamentos/cursos, com a devida comprovação de carga horária e contabilização de horas
junto ao PRAEXT. Um aluno que obtenha 400 horas participando do projeto Baja, por
exemplo, já terá cumprido integralmente as horas de extensão, sendo dispensado de cursar
alguma disciplina extensionista. Outro aluno que participe de um projeto de 200 horas, e curse
quatro disciplinas extensionistas de 50 horas também terá cumprido a carga horária exigida.
Haverá um tempo de adequação, como citado anteriormente, de três anos para a
completa implantação destas estratégias. Sendo assim, propõe-se a seguinte estratégia para os
alunos que optarem pela nova matriz curricular (ver item 4.6): considerando-se a implantação
da nova matriz curricular em 2019/2, e a efetivação das atividades de extensão a partir de
2022/1, os alunos que optarem pela nova matriz a partir de 2019/2 continuam obrigados a
cumprirem as 180 horas de Atividades Complementares em vigor atualmente, enquanto que
os alunos ingressantes a partir de 2022/1 deverão cumprir as horas destinadas às atividades de
extensão. Uma vez que a curricularização da extensão não estará completamente efetivada
antes do prazo de três anos, não faz sentido exigir que os alunos que optarem pela nova matriz
tenham que cumprir estas horas de extensão.
Então, propõe-se a existência de um período transição para a efetivação das atividades
de extensão no curso de Engenharia Mecânica. Resumindo, haveria três diferentes situações,
considerando que a nova matriz esteja em vigor a partir de 2019/2:
- alunos já matriculados no curso que não optarem pela migração para a nova matriz:
nada será alterado; continua-se exigindo o cumprimento das 180 horas de atividades
complementares e sem exigência de atividades de extensão;
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- alunos que ingressarem a partir de 2020/1 até 2021/2 (inclusive): deverão seguir a
nova matriz e deverão cumprir 180 horas de atividades complementares, sem exigência de
atividades de extensão;
- alunos que ingressarem a partir de 2022/1: deverão seguir a nova matriz e deverão
cumprir a carga horária destinada à extensão, sem exigência de atividades complementares.
Quando as atividades de extensão forem definitivamente implantadas, não haverá mais
atividades complementares na matriz.
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4. Administração do curso
4.1. Coordenação do curso
O conceito de coordenação de curso começou a ser definido principalmente após a Lei
de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9.394/96. Anteriormente, exigia-se a existência de
departamentos de curso no âmbito do ensino superior como a menor estrutura acadêmica. O
Coordenador do Curso deve cuidar exclusivamente da gestão acadêmica do curso. Isto
implica dizer que as funções administrativo-institucionais devem ficar à cargo de outros
gerentes, o diretor da faculdade e os administradores do campus, conforme a estrutura
regimental da instituição de ensino.
O curso de Engenharia Mecânica da UTFPR/Câmpus Curitiba está inserido no
Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC, que também é responsável ou
corresponsável por outros cursos oferecidos pela Instituição. O DAMEC, por sua vez, é
dividido em oito grupos ou áreas de conhecimento, que são responsáveis pelas disciplinas e
pelos laboratórios abarcados pela área. As áreas de conhecimento e os professores
responsáveis já foram listados no item 3.1 deste projeto.
As atividades administrativas do DAMEC são de responsabilidade do chefe de
departamento, professor Marcos Roberto Rodacoksi (2019). As atividades de gestão
acadêmica do curso ficam a cargo do Coordenador de Curso, professor Rodrigo Lupinacci
Villanova (2019) e da equipe de apoio designada pela coordenação.
A composição da equipe de apoio é a seguinte (2019):
- Professor Responsável pelas Atividades de Estágio (PRAE): Professora Cleina Yayoe
Okoshi;
- Professor Responsável pelas Atividades Complementares: Professor Samuel Soares
Ansay;
- Professor Responsável pelas Atividades de Extensão (PRAEXT): Professor Samuel
Soares Ansay;
- Professor Responsável pelo TCC1: Professor Osvaldo Verussa Junior;
- Professor Responsável pelo TCC2: Professor Euclides Alexandre Bernardelli;
- Professor Responsável pelas Atividades de Internacionalização: Professor Rodrigo
Lupinacci Villanova.
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4.2. Colegiado do Curso
A Resolução nº15/12 do COGEP estabelece que “o Colegiado de Curso é um órgão
propositivo no âmbito de cada curso de graduação e educação profissional para os assuntos de
ensino, pesquisa e extensão em conformidade com as políticas da Instituição.” Esta resolução
também regulamenta os Colegiados de Curso de Graduação e Educação Profissional da
UTFPR.
Atualmente (2019), o Colegiado da Engenharia Mecânica é composto pelos seguintes
membros:
- Rodrigo Lupinacci Villanova (presidente);
- João Antonio Palma Setti;
- Claudio Tavares da Silva;
- Eduardo Matos Germer;
- Walter Luis Mikos;
- Aloisio José Schuitek;
- Marjorie Benegra;
- Cleina Yayoe Okoshi;
- Samuel Soares Ansay;
- Osvaldo Verussa Jr;
- Marco Aurélio de Carvalho;
- João Pedro Duarte de Oliveira.
4.3 Núcleo Docente Estruturante - NDE
A Resolução nº 9/12 do COGEP estabelece que “o Núcleo Docente Estruturante (NDE)
é um órgão consultivo da coordenação de curso, responsável pelo processo de concepção,
consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do curso.” Esta resolução também
regulamenta as atribuições e o funcionamento dos NDEs dos cursos de graduação da UTFPR.
Atualmente (2019), o NDE da Engenharia Mecânica é composto pelos seguintes
membros:
- Rodrigo Lupinacci Villanova;
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- Ricardo Fernando dos Reis;
- Aloísio José Schuteik;
- Osvaldo Verussa Junior;
- Walter Luis Mikos;
- Eduardo Matos Germer;
- Samuel Soares Ansay;
- Ruy Somei Nakayama;
- Marco Aurélio de Carvalho.
4.4. Corpo Docente
O curso de Engenharia Mecânica é composto por disciplinas de diversas áreas do
conhecimento. Além das disciplinas ofertadas pelo Departamento Acadêmico de Mecânica
(DAMEC), há disciplinas que são oferecidas por outros Departamentos Acadêmicos da
Instituição, a saber: Departamento Acadêmico de Física (DAFIS), Departamento Acadêmico
de Matemática (DAMAT), Departamento Acadêmico de Química e Biologia (DAQBI),
Departamento Acadêmico de Eletrônica (DAELN), Departamento Acadêmico de
Eletrotécnica (DAELT), Escola de Gestão e Economia (DAGEE), Departamento Acadêmico
de Informática (DAINF), Departamento Acadêmico de Estatística (DAEST), Departamento
Acadêmico de Estudos Sociais (DAESO) e Departamento Acadêmico de Linguagem e
Comunicação (DALIC). Os professores que lecionam as disciplinas sob responsabilidade de
tais departamentos são designados por suas chefias, e podem sofrer alterações a cada semestre
letivo, dependendo das decisões departamentais, e por este motivo não são listados neste
projeto.
Os professores lotados no DAMEC que atuam diretamente no curso de Engenharia
Mecânica estão listados no Quadro 5 (2019). De um total de 62 professores, 46 (74%) são
doutores, 13 (21%) são mestres, e 3 (5%) são especialistas, sendo que 57 (92%) trabalham em
regime de Dedicação Exclusiva (informações provenientes do Sistema Acadêmico da
UTFPR).
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Quadro 5 - Corpo docente do curso de Engenharia Mecânica - professores lotados no Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC
Nome Titulação Regime de Trabalho Área de Conhecimento
Admilson Teixeira Franco Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Adriano Araujo De Lima Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) 40h Produção
Adriano Perpetuo De Lara Mestrado 40h Produção
Aloisio Jose Schuitek Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação
Ana Paula Carvalho Da Silva Ferreira Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural
Carlos Cziulik Doutorado Dedicação Exclusiva Projetos
Carlos Henrique Da Silva Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural
Cassia Maria Lie Ugaya Doutorado Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade
Celso Salamon Doutorado Dedicação Exclusiva Automação
Cezar Otaviano Ribeiro Negrao Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Claudio Roberto Avila Da Silva Junior Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural
Claudio Tavares Da Silva Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural
Cleina Yayoe Okoshi Doutorado Dedicação Exclusiva Produção
Daniel Hioki Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação
David Kretschek Mestrado Dedicação Exclusiva Projetos
Eduardo Gregorio Olienick Filho Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural
Eduardo Matos Germer Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Euclides Alexandre Bernardelli Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais
Fabio Martins Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação
Irapuan Santos Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Projetos
Ivan Moura Belo Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural
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Quadro 5 - Corpo docente do curso de Engenharia Mecânica - professores lotados no Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC -
continuação
Nome Titulação Regime de Trabalho Área de Conhecimento
Joao Antonio Palma Setti Doutorado Dedicação Exclusiva Automação
Joao Carlos Roso Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade
Joao Mario Fernandes Especializacao Nivel Superior Dedicação Exclusiva Produção
Joao Vicente Falleiro Salgado Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade
Jorge Luiz De Sa Riechi Doutorado Dedicação Exclusiva Produção
Jose Antonio Andres Velasquez Alegre Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Josmael Roberto Kampa Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Projetos
Julio Cesar Klein Das Neves Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais
Leandro Magatao Doutorado Dedicação Exclusiva Automação
Lucas Freitas Berti Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais
Luciano Fernando Dos Santos Rossi Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Luciano Zart Olanyk Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural
Luiz Carlos De Abreu Rodrigues Doutorado Dedicação Exclusiva Automação
Marcelo Maldaner Mestrado 40h Estrutural
Marcia Silva De Araujo Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais
Marcio Henrique De Avelar Gomes Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural
Marcio Mafra Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais
Marco Aurelio De Carvalho Doutorado Dedicação Exclusiva Projetos
Marcos Roberto Rodacoski Doutorado Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade
Maria Das Gracas Contim Garcia Especializacao Nivel Superior Dedicação Exclusiva Projetos
Mario Teske Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Fabricação
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Quadro 5 - Corpo docente do curso de Engenharia Mecânica - professores lotados no Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC -
continuação
Nome Titulação Regime de Trabalho Área de Conhecimento
Marjorie Benegra Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais
Maro Roger Guerios Pos-Graduação+Rsc-Ii Lei 12772/12 Art 18 Dedicação Exclusiva Fabricação
Milton Luiz Polli Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação
Moises Alves Marcelino Neto Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Neri Volpato Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação
Nilson Barbieri Doutorado 20h Estrutural
Nilton Luiz Cararo Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) 40h Projetos
Osvaldo Verussa Junior Mestrado Dedicação Exclusiva Produção
Paulo Cesar Borges Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais
Paulo Henrique Dias Dos Santos Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Pedro Luiz Fiad Do Amaral Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Fabricação
Ricardo Fernando Dos Reis Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais
Rigoberto Eleazar Melgarejo Morales Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Rodrigo Lupinacci Villanova Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais
Rodrigo Schlischting Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Samuel Soares Ansay Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Estrutural
Silvestre Labiak Junior Doutorado Dedicação Exclusiva Produção
Silvio Luiz De Mello Junqueira Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas
Tiago Cousseau Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural
Walter Luis Mikos Doutorado Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade
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5. Avaliação interna e externa
A UTFPR pode ser avaliada, tanto pela comunidade interna como pela comunidade
externa, de quatro maneiras distintas: Avaliação do Docente pelo Discente, Avaliação de
Servidores, que engloba a avaliação do servidor, da chefia e do setor, Avaliação Institucional,
e pela Pesquisa de Clima Organizacional. Uma vez que o curso de Engenharia Mecânica está
inserido na universidade, todos estes instrumentos também aplicam-se ao curso e aos
servidores que nele atuam.
Maiores detalhes estão disponíveis no Portal da UTFPR
(http://portal.utfpr.edu.br/servicos-a-comunidade/avaliacao), e por este motivo não serão
explicitados neste projeto.
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6. Infraestrutura de apoio acadêmico
As instalações nas quais as atividades do curso de Engenharia Mecânica são
desenvolvidas fazem parte do Câmpus Curitiba. As disciplinas que não são ministradas por
professores do Departamento Acadêmico de Mecânica podem ocorrer nas salas de aula e/ou
laboratórios dos respectivos departamentos , tanto na Sede Centro como na Sede Ecoville do
Câmpus.
As aulas teóricas e práticas das disciplinas sob responsabilidade do DAMEC acontecem
nas instalações do Departamento, localizado na Sede Ecoville, nos Blocos K, L e M. São 13
salas de aulas teóricas nos três blocos, além dos laboratórios de pesquisa e aulas práticas e
salas de apoio.
Os seguintes laboratórios estão disponíveis para as atividades do curso de Engenharia
Mecânica:
- Laboratório de Superfícies e Contato I;
- Laboratório de Superfícies de Contato II;
- Laboratório de Tratamentos Térmicos;
- Laboratório de Ensaios Destrutivos;
- Laboratório de Ensaios Não Destrutivos;
- Laboratório de Metalografia e Microscopia Ótica;
- Laboratório de Plasma;
- Laboratório de Metalurgia do Pó;
- Laboratório de Corrosão;
- Laboratório de Usinagem Convencional;
- Laboratório de Usinagem CNC;
- Laboratório de CAD/CAM;
- Laboratório de Sistemas Flexíveis de Manufatura - FMS;
- Laboratório de Tecnologia Assistiva;
- Laboratório de Metrologia;
- Laboratório de Pneumática;
- Laboratório de Hidráulica;
- Laboratório de Produção 1;
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100
- Laboratório de Produção 2;
- Laboratório de Desenho de Máquinas;
- Laboratório de Vibrações;
- Laboratório de Ciências Térmicas
- Laboratório de Combustão
- Laboratório de Escoamento Multifásico
- Laboratório de Garantia de Escoamento
- Laboratório de Instrumentação
- Laboratório de Visualização de Escoamentos
- Laboratório de Dinâmica dos Fluidos Computacional
- Laboratório de fluidos estruturados
- Laboratório de reometria
- Laboratório de escoamento de fluidos não newtonianos
- Laboratório de meios porosos
- Laboratório da torre de ensaios
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101
ANEXO I - Detalhamento das disciplinas “Aprendizagem
Baseada em Projetos 1” e “Aprendizagem Baseada em Projetos 2”
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102
Detalhamento da proposta de criação das disciplinas “Aprendizagem Baseada em
Projetos 1” e “Aprendizagem Baseada em Projetos 2” para o curso de Engenharia Mecânica
do Campus Curitiba. Detalhamento feito com base nos itens dispostos no artigo 9º do
regulamento para disciplinas semipresenciais.
I) identificação da unidade curricular e a identificação da modalidade:
Aprendizagem Baseada em Projetos 1 e Aprendizagem Baseada em Projetos 2, ambas na
modalidade semipresencial;
II) Descrição da carga horária:
Aprendizagem Baseada em Projetos 1 – 105 horas totais, sendo 60 horas presenciais e 45
horas não presenciais. Das horas presenciais, 30 são teóricas e 30 são práticas.
Aprendizagem Baseada em Projetos 2 – 135 horas totais, sendo 75 horas presenciais e 60
horas não presenciais. Das horas presenciais, 30 são teóricas e 45 são práticas.
III) Justificativa:
No intuito de inovar e proporcionar flexibilidade ao curso de Engenharia Mecânica, está-se
propondo a criação destas duas disciplinas, cujo objetivo é permitir aos alunos que
desenvolvam projetos interdisciplinares de forma autônoma, com a supervisão/tutoria de
professores ligados às áreas relacionadas aos projetos. A proposta é que os alunos que
participem destes projetos sejam matriculados nestas disciplinas, e aqueles que cumprirem o
projeto a contento tenham equivalência em disciplinas presenciais que pertencem à matriz
curricular do curso. A criação e inclusão destas disciplinas na matriz permitirá a otimização
da operacionalização de práticas não convencionais no sistema acadêmico.
IV) Objetivos das disciplinas:
Proporcionar aos alunos aprendizado focado em metodologias ativas e desenvolvimento de
autonomia através do desenvolvimento de um projeto específico, envolvendo o projeto
detalhado e construção de protótipo funcional.
V) Unidades de conteúdo:
Desenho e projeto de máquinas; metrologia; usinagem convencional.
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103
VI) Ementas:
Aprendizagem Baseada em Projetos 1: modelamento de peças e conjuntos de montagem em
CAD; técnicas de cotagem e determinação de tolerâncias; processos de fabricação.
Aprendizagem Baseada em Projetos 2: fabricação de componentes e montagem de conjuntos
de projetos mecânicos; elaboração de manual de montagem.
VII) Sistema de comunicação:
Comunicação via e-mail e Moodle.
VIII) Modelo de tutoria para unidades não presenciais:
Não se aplica ao caso, por tratar-se de unidade semipresencial.
IX) Material didático específico:
Não há material didático específico. Os alunos deverão, com o auxílio do professor da
disciplina, buscar os materiais necessários para o desenvolvimentos dos projetos (biblioteca,
bases de dados, internet).
X) Infraestrutura de suporte:
Laboratório de Desenho de Máquinas, Laboratório de Metrologia, Laboratório de Usinagem
Convencional, plataforma Moodle, e-mail institucional.
XI) Período necessário para ambientação:
Um mês é o período necessário para os alunos ambientarem-se aos recursos tecnológicos a
serem utilizados em ambas as disciplinas.
XII) Previsão de encontros presenciais:
No início do semestre letivo e por demanda dos alunos/professores, conforme
desenvolvimento dos projetos.
XIII) Previsão de atividades de monitoria :
Não há previsão de atividades de monitoria, devido ao caráter das disciplinas.
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104
XIV) Formas de avaliação:
Avaliação do cumprimento das etapas do projeto nos prazos definidos pelo professor,
avaliação do projeto final escrito e detalhado, avaliação oral da apresentação do projeto,
avaliação do protótipo construído, avaliação por pares.
XV) Bibliografia básica e complementar:
Aprendizagem Baseada em Projetos 1:
Bibliografia básica:
FISCHER, Ulrich et al. Manual de tecnologia metal mecânica. 2. ed. São Paulo, SP: Blucher,
2011. 413 p. ISBN 9788521205944.
SILVA, Júlio César da. Desenho técnico auxiliado pelo solidworks. Florianópolis: Visual
Books, 2011. 174 p. ISBN 9788575022696.
FIALHO, Arivelto Bustamante. SolidWorks Office Premium 2008: teoria e prática no
desenvolvimento de produtos industriais : plataforma para projetos CAD/CAE/CAM.São
Paulo: Érica, 2008. 560 p. ISBN 978-85-365-0193-2.
Bibliografia complementar:
LOMBARD, Matt. Solidworks 2007 bible. Indianapolis, IN: Wiley, 2007. 1074 p.1 CDROM
ISBN 9780470080139
KARASZEWSKI, W. Fundamentals of Machine Design. Durnten-Zurich, Switzerland: Trans
Tech Publications, 2011.
CHILDS, P. R. N. Mechanical Design Engineering Handbook. Amsterdam:
ButterworthHeinemann, 2014.
CHILDS, P. R. N. Mechanical Design. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2004. v. 2nd ed.
Aprendizagem Baseada em Projetos 2:
Bibliografia básica:
ALBERTAZZI, Armando; SOUSA, André R. Fundamentos de Metrologia Científica e
Industrial. São Paulo: Editora Manole, 2008.
LIRA, Francisco Adval de. Metrologia dimensional: técnicas de medição e instrumento para
controle e fabricação industrial 1ª ed. Sa o Paulo: Erica, 2015.
DINIZ, Anselmo Eduardo; MARCONDES, Francisco Carlos; COPPINI, Nivaldo Lemos.
Tecnologia da usinagem dos materiais. 4. ed. São Paulo: Artliber, 2003. 248 p ISBN 85-8796-
01-9
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105
Bibliografia complementar:
BUCHER, J. L.; AMERICAN SOCIETY FOR QUALITY. The Metrology Handbook.
Milwauke, Wis: Quality Press, 2012. v. 2nd ed.
DAVIM, J. P. Machining : Operations, Technology and Management. Hauppauge, New York:
Nova Science Publishers, Inc, 2013.
ZUO, D. Machining and Properties of Material and Manufacturing Technology. Durnten-
Zurich: Trans Tech Publications, 2013.
LI, M.; ZHANG, K.; LIU, X. Materials Design, Processing and Applications.
[DurntenZurich]: Trans Tech Publications, 2013.
ASHBY, M. F.; JOHNSON, K. Materials and Design : The Art and Science of Material
Selection in Product Design. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2002.
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106
ANEXO II - Tabela de Pontuação das Atividades
Complementares
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PR
Regulamentação das Atividades Complementares do Curso de
Engenharia Mecânica
As atividades complementares do curso de Engenharia Mecânica seguem o disposto
pelo Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR,
segundo a Resolução do COEPP nº 61/06 e ratificada pela Resolução do COEPP nº 56/07, onde
tem-se que:
Art. 1º - As Atividades Complementares se constituem em parte integrante o
currículo dos cursos de Graduação.
§1º - As Atividades Complementares são desenvolvidas dentro do prazo de
conclusão do curso, conforme definido em seu Projeto Pedagógico, sendo
componente curricular obrigatório para a graduação do aluno.
§2º - Caberá ao aluno participar de Atividades Complementares que
privilegiem a construção de comportamentos sociais, humanos, culturais
e profissionais. Tais atividades serão adicionais às demais atividades
acadêmicas e deverão contemplar os grupos de atividades descritos neste
Regulamento.
Art. 2º - As Atividades Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de
ensino-aprendizagem, privilegiando:
I. Atividades de complementação da formação social, humana e cultural;
II. Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo;
III. Atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação
profissional.
O aluno deverá participar de atividades que contemplem os 3 grupos listados acima,
completando no mínimo 20 pontos em cada um dos grupos e um total de 70 pontos em todos os
grupos.
A pontuação em cada grupo será conforme a tabela apresentada no final deste
documento.
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PR
Nos grupos I e III o aluno poderá obter até 10 pontos em cada subgrupo, independente
da totalidade das atividades realizadas dentro deste subgrupo. Assim para completar os 20
pontos obrigatórios, será necessário pontuar em mais de um subgrupo. No grupo II todos os 20
pontos poderão ser feitos em um só subgrupo.
Completado os 60 pontos obrigatórios os 10 pontos faltantes poderão ser realizados em
qualquer grupo ou subgrupo, além do limite para pontuação obrigatória.
Por exemplo, se um aluno apresentar 4 semestres de língua estrangeira, valerão 10
pontos obrigatórios para o grupo I, sendo necessário mais 10 pontos em outro subgrupo para
completar a pontuação mínima necessária neste grupo. Ao completar os 60 pontos mínimos
necessários os 2 semestres de língua estrangeira excedentes poderão ser utilizados para
completar os 70 pontos exigidos pelo regulamento da disciplina.
Todas as atividades deverão ser apresentadas por meio de um documento ou declaração
expedido pela instituição em que foi realizada, contendo nome do aluno com número do RG,
descrição das atividades realizadas com data, duração e local. Os documentos deverão estar
devidamente registrados e as declarações em folha de papel timbrada da instituição com o
carimbo de inscrição estadual. Poderão ser apresentados relatórios ou listas das atividades
realizadas dentro da empresa ou instituição, mas deverão ser acompanhadas de uma declaração
da mesma instituição atestando a veracidade dos mesmos.
Antes de completar a sua pontuação o aluno poderá procurar o Coordenador de
Atividades Complementares para tirar suas dúvidas, realizar contagem de pontuação ou verificar
a validade de alguma atividade ou documentação.
Somente ao completar os 70 pontos é que o aluno deverá apresentar as atividades ao
Coordenador de Atividades Complementares que realizará sua matrícula no sistema acadêmico
já com a condição de aprovado.
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Curso de Engenharia Mecânica
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Grupo Subgrupo Pontuação
I. Atividades de complementação da formação social, humana e cultural
Participação em atividades esportivas semanais 5 pt/semestre
Participação em competições esportivas e corridas de rua
2 pt/competição
participação com aproveitamento em cursos de língua estrangeira
5 pt/semestre
participação em atividades artísticas e culturais 5 pt/semestre
Participação em competições culturais 2 pt/competição
Participação em cursos extraordinários, palestras, congressos e seminários, na modalidade presencial, em qualquer área do conhecimento que não se aplique no grupo III;
1 pt/10h
participação em cursos extraordinários, palestras, congressos e seminários, na modalidade à distância, em qualquer área do conhecimento que não se aplique no grupo III
1 pt/25h
Participação em projetos de iniciação científica em áreas relacionadas às disciplinas do núcleo comum do curso de Engenharia Mecânica;
5 pt/semestre
Participação como monitor das disciplinas do núcleo comum do curso de Engenharia Mecânica;
5 pt/semestre
publicações em revistas científicas, em anais de eventos técnico-científicos ou em periódicos científicos de abrangência local, regional, nacional ou internacional nas áreas das disciplinas de núcleo comum do curso;
5 pt/artigo 3 pt/poster
II. Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo
Participação efetiva como voluntário em instituição beneficente ou agremiação beneficente;
5 pt/semestre
Participação efetiva em ação voluntária independente de pertencer ao quadro de voluntários da instituição com duração mínima de 4h por dia;
2 pt/dia
Atuação como instrutor em palestras técnicas, seminários e cursos, desde que não remunerados e de interesse da sociedade;
0,5 pt/h
Participação efetiva na organização de eventos comunitários ou de interesse da sociedade;
3 pt/evento
Participação efetiva em atividades comunitárias, CIPAS, associações de bairros, brigadas de incêndio e associações escolares;
5 pt/semestre
Participação efetiva em diretórios e centros acadêmicos, entidades de classe, conselhos e colegiados internos à Instituição;
5 pt/semestre
III. Atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional
Estágio não obrigatório, trabalho com vínculo empregatício e trabalho como empreendedor nas áreas da Engenharia Mecânica;
1 pt/semana
Participação em cursos extraordinários, palestras, congressos e seminários técnico-científicos, na modalidade presencial, nas áreas da Engenharia Mecânica ou de Gestão;
1 pt/10h
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Curso de Engenharia Mecânica
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Participação em cursos extraordinários, palestras, congressos e seminários técnico-científicos, na modalidade à distância, nas áreas da Engenharia Mecânica ou de Gestão;
1 pt/25h
Participação na Semana de Engenharia Mecânica 1 pt/4h
Visita Técnica monitorada por professores das disciplinas do curso de Engenharia Mecânica;
1 pt/visita
Participação em projetos de iniciação científica e tecnológica em áreas relacionadas com o objetivo do curso de Engenharia Mecânica;
5 pt/semestre
Publicações em revistas científicas, em anais de eventos técnico-científicos ou em periódicos científicos de abrangência local, regional, nacional ou internacional nas áreas específicas da Engenharia Mecânica;
5 pt/artigo 3 pt/poster
participação em projetos institucionais, como Mini Baja, Aerodesing, F-SAE, Guerra de Robôs, etc;
5 pt/semestre
Participação como monitor das disciplinas específicas da Engenharia Mecânica;
5 pt/semestre
Participação em Empresa Júnior, Hotel Tecnológico, Incubadora Tecnológica voltadas às áreas da Engenharia Mecânica;
5 pt/semestre
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111
ANEXO III - Ementas das disciplinas obrigatórias e optativas do
curso de Engenharia Mecânica da UTFPF/Câmpus Curitiba
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111
Primeiro Período
Disciplina Carga horária (horas)
PRÉ-CÁLCULO Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Conjuntos numéricos. Expressões algébricas. Equações e inequações. Funções.
Disciplina Carga horária (horas)
GEOMETRIA ANALÍTICA Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Vetores. Retas. Planos. Cônicas. Quádricas
Disciplina Carga horária (horas)
COMPUTAÇÃO 1 Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Computação e sociedade. Conceitos básicos em computação. Introdução à linguagem de programação. Métodos, técnicas e processos de desenvolvimento de software. Ambientes e bibliotecas de suporte ao desenvolvimento de
aplicações.
Disciplina Carga horária (horas)
DESENHO TÉCNICO Teoria Prática Total
15 30 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Materiais e Instrumentos para o Desenho Técnico. Técnicas de utilização dos materiais e ferramentas.Normas Técnicas. Linhas Técnicas. Caligrafia Técnica. Perspectivas. Projeções Ortogonais. Cortes. Técnicas de Cotagem. Aplicação de Escalas.
CURSO DE ENGENHARIA MÊCANICA
EMENTAS
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112
Disciplina Carga horária (horas)
QUÍMICA Teoria Prática Total
60 30 90
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Cinética química. Equilíbrio químico. Termodinâmica química. Eletroquímica e corrosão. Ligações químicas. O
estado sólido. Atividades de laboratório.
Disciplina Carga horária (horas)
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Fundamentos da comunicação para conversação e apresentação em público. Desenvolvimento da auto confiança
para fortalecimento dos relacionamentos interpessoais. Estabelecimento de metas e tomada de decisões. Reuniões:
técnica de planejamento e execução. Liderança. A comunicação nos trabalhos de grupo. Fluxo de comunicação
empresarial. Redação de “Currículum Vitae”.
Disciplina Carga horária (horas)
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA MECÂNICA Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Conceito de engenharia. Conceitos de ciência, tecnologia e arte. Noções de história da engenharia. A matemática
como ferramenta do engenheiro. Conceitos de projeto de engenharia. Ferramentas de engenharia. A função social do
engenheiro. Engenharia e meio ambiente. O curso de Engenharia Mecânica.
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113
Segundo Período
Disciplina Carga horária (horas)
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Pré-Cálculo
Ementa
Limites e continuidade em uma variável. Derivadas em uma variável e aplicações. Integrais em uma variável e
aplicações.
Disciplina Carga horária (horas)
ÁLGEBRA LINEAR Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Matrizes. Sistemas. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Autovalores e autovetores.
Disciplina Carga horária (horas)
FÍSICA TEÓRICA 1 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Pré-Cálculo
Ementa
Medição. Movimento Retilíneo. Vetores. Movimento Multidimensional. Leis de Newton. Força e Movimento.
Energia Cinética e Trabalho. Energia Potencial e Conservação da Energia. Sistema de Partículas. Centro de
Massa e Conservação do Momento Linear. Rotação. Rolamento. Torque e Conservação do Momento Angular.
Leis de Conservação. Simetrias e Referencial Girante. Equilíbrio Estático.
Disciplina Carga horária (horas)
DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 1 Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Desenho Técnico
Ementa
Introdução aos sistemas de CAD. Estratégias para modelagem tridimensional. Geometrias 2D. Modelagem
tridimensional. Montagem de componentes em 3D. Famílias de peças. Modelagem de peças em chapas.
Modelagem de peças em superfícies. Modelagem de cavidade e núcleo de moldes. Simulações. Renderização,
arquivos neutros e impressão 3D.
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114
Disciplina Carga horária (horas)
MATERIAIS METÁLICOS Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Química
Ementa
Classificação dos materiais de construção mecânica. Propriedades Mecânicas dos Metais. Ligações Químicas e
suas relações com as propriedades. Estrutura cristalina. Defeitos cristalinos. Mecanismos de endurecimento.
Recuperação. Recristalização e crescimento de grão. Princípios de difusão. Diagramas de fases. Diagrama Fe-C.
Materiais polifásicos (ligas metálicas ferrosas e não-ferrosas).
Disciplina Carga horária (horas)
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Histórico da segurança do trabalho; Normatização e legislação sobre segurança e higiene do trabalho; Órgãos públicos
relacionados à segurança e saúde do trabalho; Organização de segurança e saúde do trabalho nas empresas; Acidente
do trabalho; Controle de riscos ambientais; Equipamentos de proteção e segurança no trabalho em máquinas e
equipamentos; Gestão de segurança e saúde do trabalho nas empresas; Prevenção e Combate a Incêndios.
Disciplina Carga horária (horas)
METROLOGIA MECÂNICA Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Sistemas de unidades. Estrutura metrológica mundial. Instrumentos de medição. Calibrações. Gestão de sistemas de
medição. Medição de tolerâncias geométricas. Medição por coordenadas. Medição de Rugosidade. Incerteza de
Medição.
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115
Terceiro Período
Disciplina Carga horária (horas)
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Cálculo Diferencial e Integral 1
Ementa
Funções reais de várias variáveis reais. Limite e continuidade de funções de várias variáveis. Diferenciabilidade e aplicações. Integração múltipla e aplicações.
Disciplina Carga horária (horas)
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Cálculo Diferencial e Integral 1 e Álgebra Linear
Ementa
Equações diferenciais ordinárias. Transformada de Laplace. Sistemas de equações diferenciais ordinárias.
Disciplina Carga horária (horas)
ESTÁTICA Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Cálculo Diferencial e Integral 1 e Física Teórica 1
Ementa
Forças no plano. Forças no espaço. Sistema equivalente de forças. Estática dos corpos rígidos em duas dimensões.
Estática dos corpos rígidos em três dimensões. Forças distribuídas. Estruturas. Vigas. Momento de inércia. Princípio
dos Trabalhos Virtuais.
Disciplina Carga horária (horas)
FÍSICA EXPERIMENTAL 1 Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Física Teórica 1
Ementa
Experimentos de Mecânica, Mecânica dos Fluidos, Ondas e Termodinâmica. tipos e instrumentos de medição.
Teoria de Erros e Algarismos Significativos. Erro Instrumental e Aleatório. Propagação de Erros. Dispersão e
Estimativas Experimentais. Curva Gaussiana. Tratamento para Pequenas Amostras. Coleta e Registro de Dados.
Tabelas e Gráficos. Uso do Computador. Técnica da Linearização e Mínimos Quadrados.
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116
Disciplina Carga horária (horas)
FÍSICA TEÓRICA 2 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Física Teórica 1
Ementa
Esforço Mecânico e Elasticidade. Gravitação. Mecânica dos Fluidos. Oscilações. Ondas. Som. Temperatura, Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica;
Disciplina Carga horária (horas)
DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 2 Teoria Prática Total
15 15
Pré-requisitos
Desenho Auxiliado por Computador 1
Ementa
Desenho de fabricação. Eixos, Mancais e vedações. Elementos de transmissão. Desenho de conjunto 2D.
Disciplina Carga horária (horas)
TRATAMENTOS TÉRMICOS Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Materiais Metálicos
Ementa
Fundamentos sobre tratamentos térmicos. Análise microestrutural. Mecanismos de endurecimento. Tratamentos de
endurecimento por precipitação. Tratamentos de endurecimento superficial. Tratamentos termoquímicos. Tratamentos
térmicos dos ferros fundidos. Tratamentos térmicos dos aços inoxidáveis. Tratamentos térmicos dos aços para
ferramentas. Aspectos operacionais na execução de tratamentos térmicos. Execução prática de tratamentos térmicos.
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117
Quarto Período
Disciplina Carga horária (horas)
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Cálculo Diferencial e Integral 2 e Geometria Analítica
Ementa
Sequências. Séries. Funções vetoriais. Cálculo vetorial
Disciplina Carga horária (horas)
CÁLCULO NUMÉRICO Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Cálculo Diferencial e Integral 1 e Computação 1
Ementa
Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas de equações lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias.
Disciplina Carga horária (horas)
DINÂMICA Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Estática
Ementa
Introdução à dinâmica. Cinemática da partícula e noções de equações diferenciais ordinárias de primeira e segunda
ordem com coeficientes constantes. Noções do método de diferenças finitas e aplicações. Cinética da partícula.
Cinética dos sistemas de partículas. Cinemática plana dos corpos rígidos. Cinética plana dos corpos rígidos.
Introdução à dinâmica tridimensional dos corpos rígidos.
Disciplina Carga horária (horas)
ELETRICIDADE Teoria Prática Total
45 30 75
Pré-requisitos
Cálculo Diferencial e Integral 1
Ementa
Fundamentos de eletricidade. Circuitos elétricos. Resistores. Indutores e capacitores. Transitórios em circuitos.
Medidas elétricas e magnéticas. Leis de Kirchhoff; atividades de laboratório.
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118
Disciplina Carga horária (horas)
TERMODINÂMICA 1 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Equações diferencias Ordinárias e Física Teórica 2
Ementa
A energia e a 1ª lei da termodinâmica. Avaliação de propriedades. Análise energética para volumes de controle. 2ª lei
da termodinâmica. Entropia.
Disciplina Carga horária (horas)
MECÂNICA DOS FLUIDOS 1 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Física Teórica 2
Ementa
Introdução e conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis básicas na forma integral para volume de controle.
Equações básicas na forma diferencial. Escoamento incompressível de fluidos não-viscosos.
Disciplina Carga horária (horas)
ENSAIOS DE MATERIAIS Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Materiais Metálicos
Ementa
Aplicações típicas de ensaios dos materiais. Ensaio de tração. Ensaio de dureza. Ensaios de estampabilidade. Ensaio
de impacto. Ensaio de fadiga. Outros ensaios mecânicos. Introdução aos ensaios não destrutivos. Ensaio por líquidos
penetrantes. Ensaio por partículas magnéticas. Ensaio por ultrassom. Outros ensaios não destrutivos. Atividades de
laboratório.
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119
Quinto Período
Disciplina Carga horária (horas)
SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Teoria Prática Total
30 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Sistemas de Gestão da Qualidade. Ferramentas para Gestão da Qualidade. Abordagem Econômica da Qualidade.
Sistemas Internacionais de Certificação e Acreditação.
Disciplina Carga horária (horas)
MECÂNICA DOS SÓLIDOS 1 Teoria Prática Total
90 90
Pré-requisitos
Dinâmica
Ementa
Introdução. Conceito de tensão. Tensão e deformação. Características geométricas de figuras planas. Vigas
submetidas a carregamento axial. Torção pura. Vigas submetidas a carregamento transversal. Análise de tensões.
Disciplina Carga horária (horas)
MÁQUINAS ELÉTRICAS Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Eletricidade
Ementa
Fundamentos de eletromagnetismo. Princípios de conversão de energia. Motores de corrente contínua. Motores de
corrente alternada. Motor de passo. Servomotores. Motores elétricos especiais.
Disciplina Carga horária (horas)
TERMODINÂMICA 2 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Termodinâmica 1
Ementa
Sistemas de potência a vapor. Sistemas de potência a gás. Sistemas de refrigeração. Mistura de gases. Psicrometria. Sistemas reagentes e combustão.
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120
Disciplina Carga horária (horas)
MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 1
Ementa
Análise dimensional e semelhança. Escoamento interno viscoso incompressível. Escoamento externo viscoso
incompressível. Introdução ao escoamento compressível. Máquinas de fluxo.
Disciplina Carga horária (horas)
MATERIAIS CERÂMICOS E POLIMÉRICOS Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Materiais Metálicos
Ementa
Estruturas de Materiais Cerâmicos. Propriedades Mecânicas de Materiais Cerâmicos. Aplicações e Processamento das
Cerâmicas. Estruturas Poliméricas. Características Mecânicas e Termomecânicas dos Polímeros. Aplicações e
Processamento dos Polímeros. Compósitos Particulados, Fibrosos e Estruturais.
Disciplina Carga horária (horas)
FUNDIÇÃO E CONFORMAÇÃO PLÁSTICA Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Materiais Metálicos
Ementa
Apresentação do curso: conceitos e definições. Fundição: Conceitos de solidificação dos metais. Nucleação. Super-
resfriamento constitucional. Segregação e defeitos. Siderurgia. Processos de fundição. Moldes de areia. Moldes
refratários diferentes de areia. Moldes metálicos. Fornos para fundição. Transferência de calor em fundição.
Conformação Plástica: Aspectos mecânicos e metalúrgicos. Processos de conformação. Laminação. Forjamento.
Extrusão. Trefilação. Estampagem.
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121
Sexto Período
Disciplina Carga horária (horas)
GESTÃO AMBIENTAL Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Sistemas de Gestão da Qualidade
Ementa
Desenvolvimento sustentável. Avaliação de impacto sócio-ambiental de produtos e organizações. Projeto para
sustentabilidade.
Disciplina Carga horária (horas)
MECÂNICA DOS SÓLIDOS 2 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Mecânica dos Sólidos 1
Ementa
Projeto de vigas e eixos. Deflexão de vigas e eixos. Flambagem de colunas. Métodos energéticos. Noções de
Mecânica da Fratura linear.
Disciplina Carga horária (horas)
MECANISMOS Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Dinâmica
Ementa
Introdução. Fundamentos da cinemática. Análise de posição, velocidade e aceleração. Síntese gráfica e analítica.
Projeto de cames. Cinemática de engrenagens.
Disciplina Carga horária (horas)
ELETRÔNICA APLICADA À ENGENHARIA
MECÂNICA
Teoria Prática Total
15 45 60
Pré-requisitos
Máquinas Elétricas
Ementa
Conceitos de sistemas digitais microcontrolados. Plataforma de computação física. Aplicações. Experimentos de
laboratório.
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122
Disciplina Carga horária (horas)
TRANSFERÊNCIA DE CALOR 1 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Cálculo Numérico e Termodinâmica 1
Ementa
Introdução aos fenômenos de transferência de calor. Condução em regime permanente. Condução em regime
transiente. Conceitos básicos de radiação térmica.
Disciplina Carga horária (horas)
SOLDAGEM Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Tratamentos Térmicos
Ementa
Introdução à soldagem. Processos de soldagem. Metalúrgia da Soldagem. Descontinuidades e defeitos na soldagem.
Qualificação de procedimentos e desempenho de soldadores.
Disciplina Carga horária (horas)
USINAGEM CONVENCIONAL Teoria Prática Total
30 45 75
Pré-requisitos
Materiais Metálicos, Metrologia Mecânica e Ensaios de Materiais
Ementa
Fundamentos de Usinagem. Geometria de Ferramentas de Corte. Materiais para Ferramentas de Corte. Usinabilidade
e Desgastes de Ferramentas de Corte. Vida de Ferramentas de Corte. Forças e Potências de Usinagem. Temperatura
na Usinagem. Fluidos Lubri-Refrigerantes. Integridade Superficial de Peças Usinadas. Condições Econômicas de
Corte. Usinagem por Abrasão. Atividades Práticas de Usinagem utilizando Metodologias Ativas de Aprendizagem.
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123
Sétimo Período
Disciplina Carga horária (horas)
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Estatística Descritiva. Probabilidade. Variável Aleatória. Distribuição de Probabilidade. Estimação. Intervalo de
Confiança. Teste de Hipótese. Análise de Variância. Correlação e Análise de Regressão. Controle Estatístico de Processo
Disciplina Carga horária (horas)
ELEMENTOS DE MÁQUINAS 1 Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Mecânica dos Sólidos 2
Ementa
Projeto de engrenagens; Projeto de freios e embreagens; Projeto de transmissões por elementos flexíveis; Projeto de
molas.
Disciplina Carga horária (horas)
VIBRAÇÕES Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Cálculo Diferencial e Integral 3 e Dinâmica
Ementa
Conceitos básicos de movimentos oscilatórios. Sistemas com um grau de liberdade: vibração livre e forçada, não
amortecida e amortecida. Balanceamento de rotores. Transmissibilidade e isolamento de vibrações. Sistemas com dois
ou mais graus de liberdade. Introdução à análise modal e instrumentação.
Disciplina Carga horária (horas)
PNEUMÁTICA E HIDRÁULICA Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 1
Ementa
Princípios de pneumática e suas aplicações. Elementos pneumáticos e respectiva simbologia. Análise e síntese de
sistemas pneumáticos. Princípios de hidráulica e suas aplicações. Elementos hidráulicos e respectiva simbologia.
Análise e síntese de sistemas hidráulicos. Conceitos sobre CLP, normas e aplicações.
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124
Disciplina Carga horária (horas)
TRANSFERÊNCIA DE CALOR 2 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Trasnferência de Calor 1
Ementa
Introdução à convecção. Escoamentos externos. Escoamentos internos. Convecção livre. Mudança de fase. Trocador
de calor.
Disciplina Carga horária (horas)
METODOLOGIA DE PROJETO DE PRODUTO Teoria Prática Total
15 30 60
Pré-requisitos
Desenho Auxiliado por Computador 2
Ementa
Introdução e morfologia do processo de desenvolvimento de produtos. Processos de planejamento e projeto de
produtos. Planejamento de produto e especificações. Projeto como processo de formulação e solução de problemas.
Métodos intuitivos e heurísticos para auxílio à concepção de produtos. Métodos sistemáticos para a concepção de produtos. Métodos de avaliação no projeto de produtos. Análise de valor e aspectos econômicos no projeto de
produtos. Conexão com o projeto preliminar e projeto detalhado. Conceito de prototipagem.
Disciplina Carga horária (horas)
USINAGEM CNC Teoria Prática Total
15 30 45
Pré-requisitos
Desenho Auxiliado por Computador 2
Ementa
Introdução ao Comando Numérico Computadorizado (CNC). Eixos e sistemas de referência em máquinas CNC.
Componentes e características das máquinas CNC. Noções sobre arranjo produtivo com máquinas CNC isoladas ou dispostas em células ou em Sistemas Flexíveis de Manufatura. Etapas da programação CNC. Documentação do
processo de usinagem CNC. Formas de programação CNC (manual e assistida por computador). Programação CNC
em linguagem manual ISO (código G) de peças de revolução (torneamento) e programação assistida por computador
(CAD/CAM) de peças prismáticas (fresamento, furação, etc.). Atividades de Laboratório.
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125
Oitavo Período
Disciplina Carga horária (horas)
ENGENHARIA ECONÔMICA Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Conceitos de Matemática Financeira; Fluxos de Caixa; Sistemas de Amortização de Financiamento; Ferramentas de
Avaliação de Investimentos.
Disciplina Carga horária (horas)
ANÁLISE DE CUSTOS INDUSTRIAIS Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Análise de Ambiente; Conceitos Básicos de Custos; Demonstrativo de Resultados do Exercício; Sistemas de Custos;
Princípios de Custeio; Métodos de Custos; Análise de Custo Volume e Lucro; Custo Padrão; Método dos Centros de Custos; Custo Baseado em Atividades.
Disciplina Carga horária (horas)
ELMENTOS DE MÁQUINAS 2 Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Elementos de Máquinas 1
Ementa
Projeto de engrenagens; Projeto de freios e embreagens; Projeto de transmissões por elementos flexíveis; Projeto de
molas.
Disciplina Carga horária (horas)
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS TÉRMICAS Teoria Prática Total
0 30 30
Pré-requisitos
Transferência de Calor 2 e Mecânica dos Fluidos 2
Ementa
Planejamento de experimentos e elaboração relatórios. Perda de carga. Medição de vazão. Medição de temperatura.
Medição de propriedades termofísicas. Sistemas de bombeamento. Trocadores de calor. Condicionamento de ar e
refrigeração. Aquisição e tratamento de dados.
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126
Disciplina Carga horária (horas)
EMPREENDEDORISMO Teoria Prática Total
15 15 30
Pré-requisitos
Metodologia de Projeto de Produto
Ementa
Definições conceituais. Perfil e Características Empreendedoras. Compreensão dos mecanismos de fomento à
Inovação. Definições de modelos de Negócios. Metodologias de Desenvolvimento de Planos de Negócios.
Disciplina Carga horária (horas)
GESTÃO DE PESSOAS Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Introdução à gestão de pessoas. Bases teóricas da administração. Motivação e necessidades humanas. Noções de
liderança. Liderança situacional. Liderança e inteligência emocional. Comunicação. Delegação. Formação e trabalho
de equipes.
Disciplina Carga horária (horas)
PSICOLOGIA APLICADA AO TRABALHO Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Principais teorias da personalidade e o contexto organizacional. Motivação. Significado psicossocial do trabalho.
Tecnologia e Subjetividade. Saúde mental e trabalho
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127
Nono Período
Disciplina Carga horária (horas)
GESTÃO DA PRODUÇÃO Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Introdução à Administração (Princípios Gerenciais Básicos). Introdução à Administração da Produção. Qualidade e
Produtividade. Planejamento e Controle da Capacidade Produtiva. Planejamento e Controle da Cadeia de
Suprimentos. Projeto de Implantação de Empresa Industrial.
Disciplina Carga horária (horas)
ECONOMIA Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Sistemas Econômicos. Fatores e variáveis que atuam no processo de produção e consumo. Formação de preços. Organização Econômica. O papel do estado no processo econômico. Mercado Interno e Mercado Externo.
Disciplina Carga horária (horas)
MANUTENÇÃO MECÂNICA Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Elementos de Máquinas 2
Ementa
Histórico da manutenção. Tipos de manutenção. Gestão da manutenção. Planejamento e controle da manutenção.
Conceitos de confiabilidade aplicados na manutenção.
Disciplina Carga horária (horas)
ÉTICA, PROFISSÃO E CIDADANIA Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Legislação Profissional. Atribuições Profissionais. Código de Defesa do Consumidor. Código de Ética Profissional.
Responsabilidade Técnica. Propriedade Intelectual.
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128
Disciplina Carga horária (horas)
GERENCIAMENTO DE PROJETOS Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Metodologia de Projeto de Produto
Ementa
Conceitos fundamentais de gerenciamento de pro etos. r a i ação para pro etos. ere te de pro etos e a e uipe de
pro etos. reas do ere ciame to de pro etos. Grupos de processos dos projetos. Software para gerenciamento de
projetos. Tendências do gerenciamento de projetos.
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129
Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos
Disciplina Carga horária (horas)
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Metodologia de Projeto de Produto
Ementa
Redação de monografia de carater científico e tecnológico. Redação de artigo de caráter científico e tecnológico aplicando normas pertinentes segundo a ABNT. Técnicas para apresentação de trabalhos acadêmicos em público. Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico envolvendo temas abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.
Disciplina Carga horária (horas)
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Trabalho de Conclusão de Curso 1
Ementa
Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 1. Redação de monografia e apresentação do trabalho.
Disciplina Carga horária (horas)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES Teoria Prática Total
180 180
Pré-requisitos
Sem pré-requisito
Ementa
Será desenvolvido conforme a legislação em vigor. Desenvolvimento de atividades de complementação da formação social, humana e profissional. Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo e atividades de iniciação científica e do mundo do trabalho.
Disciplina Carga horária (horas)
ESTÁGIO SUPERVISIONADO Teoria Prática Total
400 400
Pré-requisitos
Fundamentos de Engenharia de Segurança do Trabalho, Metrologia Mecânica, Ensaios de Materiais e Sistemas de Gestão da Qualidade Ementa
Estágio supervisionado desenvolvido conforme legislação específica e regulamento próprio da UTFPR.
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130
Disciplinas Optativas
- Área de Ciências Térmicas
Disciplina Carga horária (horas)
DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL
APLICADA
Teoria Prática Total
15 30 45
Pré-requisitos
Transferência de Calor 2
Ementa
Introdução e conceitos fundamentais. Escoamento externo sobre placa plana. Convecção forçada sobre placa plana. Análise hidrodinâmica de escoamento laminar em tubo. Convecção forçada laminar em tubos. Projeto aplicado.
Disciplina Carga horária (horas)
ESCOAMENTO DE ÓLEO E GÁS EM
TUBULAÇÕES
Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 1
Ementa
Princípios de Escoamento Bifásico. Modelos Black-Box. Escoamento Bifásico em Tubulações Horizontais.
Escoamento Bifásico em Tubulações Verticais. Escoamento Bifásico em Tubulações Inclinadas.
Disciplina Carga horária (horas)
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE
PETRÓLEO
Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Termodinâmica 1
Ementa
Introdução à Engenharia de Petróleo. Perfuração de Poços. Reservatórios de Petróleo. Elevação. Processamento
Primário de Fluidos. Contratos e Licitações na Industria do Petróleo.
Disciplina Carga horária (horas)
INTRODUÇÃO À DINÂMICA DOS FLUIDOS Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 2
Ementa
Propiciar ao estudante um aprofundamento nos conceitos fundamentais da Mecânica dos Fluidos, familiarizando-o com a terminologia apropriada e as leis físicas que descrevem e regem o movimento e a deformação dos fluidos.
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131
Disciplina Carga horária (horas)
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Transferência de Calor 2 e Termodinâmica 2
Ementa
Noções gerais de instalações de condicionamento de ar; Requisitos para projetos de condicionamento de ar; Cálculo
de cargas térmicas; Dimensionamento de sistemas de ventilação e exaustão; Seleção do sistema de Condicionamento;
Controles automáticos; Instalações típicas de ar condicionado.
Disciplina Carga horária (horas)
SIMULAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS
TÉRMICOS
Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos Transferência de Calor 2 e Termodinâmica 2
Ementa
Projeto em engenharia. Modelagem de sistemas térmicos. Simulação de sistemas térmicos. Otimização. Método dos multiplicadores de Lagrange. Métodos de procura.
Disciplina Carga horária (horas)
TÓPICOS EM SISTEMAS
TERMOFLUIDOMECÂNICOS 1
Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Transferência de Calor 2
Ementa
Delimitação do problema. Metodologia. Embasamento teórico. Execução.
Disciplina Carga horária (horas)
TÓPICOS EM SISTEMAS
TERMOFLUIDOMECÂNICOS 2
Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Transferência de Calor 2
Ementa
Delimitação do processo. Metodologia. Embasamento teórico. Execução
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132
Disciplina Carga horária (horas)
INTRODUÇÃO À DINÂMICA DOS FLUIDOS
COMPUTACIONAL
Teoria Prática Total
15 30 45
Pré-requisitos
Transferência de Calor 1 e Mecânica dos Fluidos 2
Ementa
Introdução e conceitos fundamentais. Método dos volumes finitos. Condução de calor unidimensional em regime permanente. Condução de calor bidimensional em regime transiente. Advecção-difusão unidimensional em regime permanente. Equação de Burgers unidimensional e em regime permanente.
Disciplina Carga horária (horas)
DINÂMICA DOS MATERIAIS POLIMÉRICOS Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 1
Ementa
Revisão de dinâmica dos fluidos newtonianos. Fenômenos não newtonianos em escoamentos de fluidos. Funções materiais para fluidos não newtonianos. O fluido newtoniano generalizado. O fluido viscoelástico linear geral.
Disciplina Carga horária (horas)
FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES DE MICRO E
NANOFLUIDODINÂMICA
Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 2
Ementa
Introdução. Teoria de mecânica dos fluidos. Técnicas de fabricação de micro sistemas. Caracterização experimental do escoamento. Micro sistemas para controle de escoamento externo. Micro sistemas para controle de escoamento interno: microválvulas, microbombas e microsensores.
Disciplina Carga horária (horas)
MÁQUINAS DE FLUXO
Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 1
Ementa
Introdução às Máquinas de Fluxo. Teoria de Bombas Centrífugas. Sistemas de Bombeamento. Cavitação. Teoria de
Turbinas Hidráulicas. Sistemas de Turbinas Hidráulicas.
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133
Disciplina Carga horária (horas)
REOLOGIA APLICADA À ENGENHARIA DE
PETRÓLEO
Teoria Prática Total
15 15 30
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 2
Ementa
Introdução e conceitos fundamentais. Revisão de mecânica dos fluidos. Fluidos newtonianos generalizados. Viscoelasticidade linear. Fluidos dependentes do tempo. Fluidos de perfuração e petróleo
Disciplina Carga horária (horas)
PRINCÍPIOS DE REFRIGERAÇÃO
Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Transferência de Calor 2 e Termodinâmica 2
Ementa
Introdução; Ciclos de compressão mecânica de vapor de único estágio; Ciclos de compressão mecânica de vapor de
múltiplos estágios; Compressores; Dispositivos de expansão; Fluidos Refrigerantes; Ciclos de refrigeração por
absorção.
Disciplina Carga horária (horas)
TROCADORES DE CALOR
Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Transferência de Calor 2
Ementa
Classificação de Trocadores de Calor, Métodos para Projeto Básico de Trocadores de Calor, Correlações para convecção forçada para o escoamento monofásico em Trocadores de Calor, Perda de carga e potência de
bombeamento, Incrustação em Trocadores de Calor, Trocadores de Calor do tipo tubo concêntrico, Correlações para o
projeto de Condensadores e Evaporadores, Trocadores de Calor do tipo casco e tubo, Trocadores de Calor compacto.
Disciplina Carga horária (horas)
MEIOS POROSOS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
NA ENGENHARIA
Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 1 e Transferência de Calor 1
Ementa
Introdução e conceitos básicos; Topologia de sistemas heterogêneos e homogêneos; Homogeneidade e isotropicidade
de meios porosos; Lei de Darcy e suas extensões; Meio Poroso Contínuo e Poro-Contínuo; Aplicações em Engenharia
de Petróleo.
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134
Disciplina Carga horária (horas)
MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA
Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Mecânica dos Fluidos 1 e Transferência de Calor 1
Ementa
Conceitos introdutórios e definições. Termodinâmica das misturas ar-combustível e propriedades do fluido de
trabalho dos motores. Ciclos ideais e ciclos reais dos motores de combustão interna. Os processos de trocas gasosas
nos motores. Escoamento no cilindro do motor. Combustão nos motores. Índices de desempenho e curvas características dos motores.
Disciplina Carga horária (horas)
SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR
Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Transferência de Calor 2
Ementa
Ciclo Rankine. Geradores de vapor. Combustíveis e combustão. Turbinas a vapor. Trocadores de Calor. Utilização e
distribuição de vapor.
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135
Versão WEB
Disciplinas Optativas
- Área de Materiais
Disciplina Carga horária (horas)
ANÁLISE EXPERIMENTAL DE TENSÕES
Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Materiais Metálicos e Mecânica dos Sólidos 2
Ementa
Técnicas de medição de tensões residuais. Técnicas de extensometria. Difração por raio X. Métodos
Eletromagnéticos. Revestimento quebradiço. Fotoelasticidade por reflexão. Outras técnicas de análise experimental de
tensões. Atividades de laboratório.
Disciplina Carga horária (horas)
CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DE FALHAS DE
MATERIAIS
Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Materiais Metálicos
Ementa
Introdução. Difração de raios-X. Técnicas de microscopia: estereomicroscopia, microscopia ótica; microscopia
eletrônica de varredura. Microanálise associada a microscopia eletrônica: EDS e WDS. Fundamentos de análise de
falha mecânica. Estudos de caso.
Disciplina Carga horária (horas)
FUNDAMENTOS DE CORROSÃO
Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Materiais Metálicos
Ementa
Reações eletroquímicas. Potencial eletroquímico de um eletrodo. Passivação. Depassivação anódica. Mecanismos de
corrosão. Formas de corrosão. Meios corrosivos. Ensaios de corrosão. Métodos para o controle da corrosão.
Oxidação.
Disciplina Carga horária (horas)
FUNDAMENTOS DE DESGASTE
Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Materiais Metálicos
Ementa
Introdução à Tribologia. Sistemas tribológicos. Tipos de desgaste. Ensaios de desgaste. Desgaste por deslizamento.
Desgaste por partículas duras. Outras formas de desgaste. Aplicações práticas.
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136
Disciplina Carga horária (horas)
METALURGIA DO PÓ Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Materiais Metálicos e Tratamentos Térmicos
Ementa
Introdução ao processo. Processos de produção de pós. Caracterização de pós. Mistura, homogeneização e
lubrificação. Processos de conformação de pós. Sinterização. Processos de densificação. Operações complementares.
Caracterização de peças sinterizadas. Materiais utilizados em Metalurgia do Pó. Aplicações de produtos sinterizados.
Normas.
Disciplina Carga horária (horas)
PROCESSAMENTO DE MATERIAIS
POLIMÉRICOS
Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Materiais Cerâmicos e Poliméricos
Ementa
Classificação dos Materiais Poliméricos. Introdução à reologia. Moldagem por extrusão. Moldagem por injeção.
Moldagem por sopro. Termoformagem. Rotomoldagem. Usinagem. Soldagem. Moldagem por compressão e
transferência.
Disciplina Carga horária (horas)
SELEÇÃO DE MATERIAIS Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Ensaios de Materiais
Ementa
Introdução a seleção de materiais. Critério de seleção de materiais. Materiais de engenharia e suas propriedades.
Cartas de seleção de materiais. Seleção de materiais. Seleção de processos. Estudo de casos.
Disciplina Carga horária (horas)
METAIS NÃO FERROSOS Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Ensaios de Materiais
Ementa
Mecanismos de endurecimento em metais. Tratamentos térmicos de solubilização e precipitação. Metais não ferrosos
e suas propriedades e aplicações. Designação e classificação de ligas de metais não ferrosos. Tratamentos térmicos e
de superfície das ligas de metais não ferrosos (Al, Ni, Co, Mg, Cu, Ti e suas ligas)
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137
Disciplina Carga horária (horas)
TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIE Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Tratamentos Térmicos
Ementa
Introdução. Princípios de corrosão e desgaste. Tratamentos para alteração da metalurgia da superfície. Tratamentos
termoquímicos. Processos por imersão a quente. Revestimentos de conversão. Deposição de filmes finos.
Eletrodeposição. Aspersão térmica. Revestimentos orgânicos. Caracterização de superfícies.
Disciplina Carga horária (horas)
PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Materiais Cerâmicos e Poliméricos
Ementa
Classificação dos Materiais Cerâmicos. Introdução à Reologia. Matérias-primas Cerâmica. Conformação de Massa
Seca. Conformação de Massa Plástica. Conformação de Massa Fluida. Impressão 3D. Secagem e Sinterização.
Disciplina Carga horária (horas)
TRATAMENTOS DE MATERIAIS POR PLASMA Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Materiais Metálicos
Ementa
Teoria cinética dos gases. Colisões. Fundamentos de descargas luminescentes. Processamento de materiais assistido
por plasma: nitretação, cementação, limpeza, sinterização, debinding, ativação de superfície, e revestimentos (PECVD
e PEPVD).
Disciplina Carga horária (horas)
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Ensaios de Materiais
Ementa
Introdução aos ensaios não destrutivos. Descontinuidades e defeitos. Inspeção visual. Ensaio de estanqueidade. Ensaio
por líquidos penetrantes. Ensaio por partículas magnéticas. Ensaio por ultrassom. Ensaios radiográficos. Outros
ensaios não destrutivos.
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138
Disciplinas Optativas
- Área de Projetos
Disciplina Carga horária (horas)
MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO APLICADOS Á
ENGENHARIA
Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Metodologia de Projeto de Produto
Ementa
Formulação do problema de projeto ótimo. Otimização gráfica. Conceitos de projeto ótimo. Métodos de programação
linear para projeto ótimo. Métodos numéricos para projeto ótimo sem restrição. Métodos numéricos para projeto
ótimo com restrição.
Disciplina
Carga horária (horas)
MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS PARA
MECÂNICA ESTRUTURAL
Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Mecânica dos Sólidos 2 e Cálculo Numérico
Ementa
Conceitos de discretização e aproximação de soluções em problemas de Mecânica Estrutural. Formulação direta e
aplicação de elementos finitos unidimensionais para análise estática. Formulação de elementos finitos utilizando
técnicas variacionais. Elementos finitos para elasticidade bi e tridimensional. Elementos finitos de placa e casca. Elementos finitos para problemas de dinâmica estrutural. Utilização de programas comerciais de elementos finitos.
Disciplina Carga horária (horas)
TRIBOLOGIA DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS
1
Teoria Prática Total
45 15 60
Pré-requisitos
Elementos de Máquinas 2
Ementa
Introdução à tribologia – Caracterização superficial – Mancais (rolamento e deslizamento) – Engrenagens
Disciplina Carga horária (horas)
TRIBOLOGIA DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS
2
Teoria Prática Total
45 15 60
Pré-requisitos
Elementos de Máquinas 2
Ementa
Introdução à tribologia – Caracterização superficial – Freios e Embreagens – Pneus - Correias
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139
Disciplina Carga horária (horas)
CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Metodologia de Projeto de Produto
Ementa
Criatividade e suas abordagens. Imaginação criativa. Métodos de criatividade. Inovação – diagnóstico e criação.
Inovação – realização.
Disciplina Carga horária (horas)
MÉTODOS NUMÉRICOS Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Mecânica dos Sólidos 2
Ementa
Introdução aos métodos de diferenças finitas e volumes finitos. Aspectos matemáticos das equações governantes. Método das diferenças finitas (MDF). Método dos volumes finitos (MVF). Aplicações dos métodos de diferenças
finitas e volumes finitos. Introdução ao método dos elementos finitos. Método dos resíduos ponderados. Problemas
unidimensionais. Problemas bidimensionais. Principais tipos de elementos utilizados em análise estrutural e suas
aplicações. Outros métodos numéricos para soluções de problemas de engenharia.
Disciplina Carga horária (horas)
MECÂNICA DOS MATERIAIS COMPÓSITOS Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Mecânica dos Sólidos 2 e Cálculo Numérico
Ementa
Introdução aos materiais compósitos. Teoria Clássica de Laminação (TCL) e Teoria de Primeira Ordem (TPO).
Análise unidimensional de placas de materiais compostos. Soluções analíticas de placas laminadas retangulares
utilizando TCL e TPO. Análise de Elementos Finitos para materiais compostos.
Disciplina Carga horária (horas)
MECÂNICA DA FRATURA E FADIGA Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Mecânica dos Sólidos 2
Ementa
Breve revisão de modos de falha em materiais e comportamento mecânico. Introdução à mecânica da fratura elástica
linear. Análise do fenômeno da fadiga (causas e efeitos). Resistência à fadiga dos metais e regimes de vida de fadiga.
Resistência à fadiga de componentes mecânicos. Efeito de solicitações médias. Métodos de contagem de ciclos para
carregamentos irregulares. Estados de tensão e deformação multiaxiais em fadiga. Propagação de trincas de fadiga.
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140
Disciplina Carga horária (horas)
FUNDAMENTOS DE ACÚSTICA Teoria Prática Total
45 15 60
Pré-requisitos
Vibrações
Ementa
Conceitos básicos. Propagação sonora em campo livre. Propagação sonora em ambiente fechado. Psicoacústica.
Técnicas de simulação em acústica. Técnicas de medição em acústica.
Disciplina Carga horária (horas)
MÉTODOS EXPERIMENTIAS EM ACÚSTICA Teoria Prática Total
15 45 60
Pré-requisitos
Vibrações
Ementa
Conceitos básicos. Medição de nível de pressão sonora. Medição de potencia sonora. Medição de impedância acústica
e absorção sonora em tubo de impedâncias. Ressonadores de Helmholtz. Medição de resposta ao impulso em salas.
Introdução à análise de sistemas lineares. Técnica da correlação. Medição de absorção sonora em câmara
reverberante. Medição de isolação sonora. Psicoacústica.
Disciplina Carga horária (horas)
MODELAGEM GEOMÉTRICA AVANÇADA Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Desenho Auxiliado por Computador 2
Ementa
Sólidos com múltiplos corpos. Lofts e Sweeps avançados. Arredondamentos. Famílias de peças e de montagens.
Cópia de features. Relações e programação. Modelagem de superfícies. Modelagem de núcleos e cavidades de
moldes. Técnicas de montagem avançadas. Grandes Montagens. Simulações.
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141
Disciplinas Optativas
- Área de Manufatura
Disciplina Carga horária (horas)
ANÁLISE DE SUPERFÍCIES USINADAS Teoria Prática Total
15 45 60
Pré-requisitos
Usinagem CNC
Ementa
Tecnologia da fabricação de superfície. Integridade da superfície. Topografia de componentes usinados.
Caracterização da superfície. Efeito da integridade da superfície no desempenho tribologico. Atividades de
laboratório.
Disciplina Carga horária (horas)
FABRICAÇÃO AUXILIADA POR COMPUTADOR
(CAD/CAM)
Teoria Prática Total
15 45 60
Pré-requisitos Usinagem CNC
Ementa
Introdução às tecnologias de Projeto Auxiliado por Computador (CAD) e Manufatura Auxiliada por Computador
(CAM). Recursos de modelagem geométrica 3D (CAD) específicos para manufatura. Troca de dados entre sistemas CAx. Sistemas CAD/CAM integrados e isolados. Etapas de programação de usinagem CNC com sistema CAM
(definição de matéria-prima, definição de ferramentas, seleção de estratégias de usinagem, simulação da usinagem,
análise de colisão, pós-processamento). Atividades de Laboratório.
Disciplina Carga horária (horas)
MANUFATURA INTEGRADA Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos Eletrônica aplicada à Engenharia Mecânica
Ementa
Conceito de Produção Integrada por Computador (CIM). Modelos de integração da produção. Arquitetura e componentes de um sistema/célula flexível de Manufatura. Engenharia de aplicativos. Engenharia de requisitos.
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142
Disciplina Carga horária (horas)
MEDIÇÕES DE GRANDEZAS MECÂNICAS Teoria Prática Total
30 30
Pré-requisitos
Metrologia Mecânica
Ementa
Parâmetros metrológicos e características dos instrumentos e transdutores. Análise de dados experimentais. Medida e
análise de deslocamento, velocidade, aceleração, força, torque, pressão, vazão, som, temperatura entre outras grandezas a medir. Projetos de sistemas de medição automatizados.
Disciplina Carga horária (horas)
MODELAGEM DE SISTEMAS DE MANUFATURA Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Gestão da Produção
Ementa
Sistemas de manufatura. Tecnologia de grupo. Layout de células de manufatura. Sequenciamento da produção.
Manufatura enxuta.
Disciplina Carga horária (horas)
PESQUISA OPERACIONAL Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Geometria Analítica e Álgebra Linear
Ementa
Formulação de Modelos em Programação Linear. Dualidade e Análise de Sensibilidade. Problemas de Planejamento,
Transporte e Distribuição. Fundamentos de Programação Linear Inteira Mista (PLIM). Aplicações de PLIM.
Disciplina Carga horária (horas)
PROCESSOS DE USINAGEM NÃO
CONVENCIONAIS
Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Usinagem Convencional
Ementa
Jato d´agua, Ultrassom, Remoção química e eletroquímica, Laser, Feixe de elétrons e Eletroerosão. Principais
parâmetros de usinagem, aplicações e limitações dos processos.
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143
Disciplina Carga horária (horas)
REVESTIMENTOS POR SOLDAGEM E ASPERSÃO
TÉRMICA
Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Soldagem
Ementa
Fundamentos sobre revestimentos. Processos para aplicação de revestimentos metálicos. Caracterização dos revestimentos metálicos.
Disciplina Carga horária (horas)
SOLDAGEM DE AÇOS INOXIDÁVEIS Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Soldagem
Ementa
Fundamentos dos aços inoxidáveis; Processos de soldagem; Metalurgia da soldagem; Caracterização de soldas
Disciplina Carga horária (horas)
USINAGEM ABRASIVA Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Usinagem Convencional
Ementa
Introdução à usinagem abrasiva (processos de usinagem com ferramentas de geometria não definida). Embasamento
teórico para usinagem abrasiva. Introdução a Processos de retificação. Retificações convencionais. Retificações especiais. Problemas termo-mecânicos em retificação. Rebolos. Análise das condições de processo em retificação.
Fluidos Lubri-Refrigerantes em retificação. Fatores de controle adicionais em retificação. Brunimento. Lapidação e
polimento. Lixamento, tamboreamento e jateamento. Atividades práticas de usinagem abrasiva utilizando
metodologias ativas de aprendizagem.
Disciplina Carga horária (horas)
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Sistemas de Gestão da Qualidade
Ementa
Controle estatístico do processo. Gráficos de Controle por variáveis (X,R,Sigma). Gráficos por atributos (p, np, c e u).
Outros gráficos (CUSUM, EWMA). Índices de capacidade de processo. Reprodutibilidade e Repetibilidade de
sistemas de mensuração. Controle econômico de processos. Inspeção por amostragem. Revisão de pacotes
computacionais da área.
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144
Disciplina Carga horária (horas)
LOGÍSTICA Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Sistemas de Gestão da Qualidade
Ementa
Introdução; Logística integrada; História da logística; Desenvolvimento de fornecedores; Gestão estratégica de
estoques Logística Verde; Embalagem; Unitização de carga; Controle de estoques; Postponement; Drawback; Comércio exterior; incoterms; Desenvolvimento de fornecedores; Transportes: rodoviário, ferroviário, hidroviário e
cabotagem.
Disciplina Carga horária (horas)
PRODUÇÃO ENXUTA Teoria Prática Total
60 60
Pré-requisitos
Gestão da Produção
Ementa
Introdução; o que é o Mapeamento do Fluxo de Valor; Selecionando uma Família de Produtos; Usando a Ferramenta
do Mapeamento; Os Ícones do Mapeamento; O Mapa do Estado Atual; O que Torna um Fluxo de Valor Enxuto?
Características de um Fluxo de Valor Enxuto; O Mapa do Estado Futuro; Dividindo a Implementação em Etapas;
Conclusão
Disciplina Carga horária (horas)
PROJETO INTEGRADOR EM FABRICAÇÃO Teoria Prática Total
15 45 60
Pré-requisitos
Usinagem CNC, Fundição e Conformação Plástica, Soldagem, Metrologia Mecânica
Ementa
Introdução à disciplina e disponibilização da tecnologia e infraestrutura para o desenvolvimento do projeto específico.
Projeto mecânico em CAD. Planejamento de processos de fabricação. Memorial descritivo. Fabricação das peças
componentes. Montagem e ajustes. Conclusão do trabalho.
Disciplina Carga horária (horas)
SIMULAÇÃO Teoria Prática Total
45 45
Pré-requisitos
Gestão da Produção
Ementa
Introdução; Conceitos básicos de modelagem; Estatísticas; O uso de Templates; Sub-modelos; Relatórios e
Resultados; Identificando e corrigindo Erros; Interpretando Resultados; Criando cenários; Recursos de animação;
Simulação de transportadores.
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145
Disciplina Carga horária (horas)
TECNOLOGIAS DE PROTOTIPAGEM RÁPIDA Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Desenho Auxiliado por Computador 2
Ementa
Introdução. Processos. Aplicações. Mercado. Revisão Bibliográfica. História. Material Extrusion (ME). Modelos 3D.
Projeto para Manufatura para ME. Planejamento de Processo para ME. Impressão 3D de baixo custo. Montagem de Impressora 3D de baixo custo.
Disciplina Carga horária (horas)
VISÃO DE MÁQUINA NA INDÚSTRIA Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica
Ementa
Conceito de sistemas de visão e de imagem. Hardware dos sistemas de visão. Processamento digital de imagens para
visão de máquina. Aplicações na indústria.
Disciplina Carga horária (horas)
TECNOLOGIA ASSISTIVA Teoria Prática Total
15 30 45
Pré-requisitos
Metodologia de Projeto de Produto
Ementa
Analisar as diferentes categorias de deficiência e tecnologias assistivas disponíveis. Propor uma solução tecnológica
para uma determinada categoria de deficiência previamente selecionada. Desenvolver a solução adotada.
Disciplina Carga horária (horas)
INDICADORES DE DESEMPENHO INDUSTRIAL Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Gestão da Produção
Ementa
Estratégia Organizacional e Estratégia de Operações; Sistemas de Operações; Níveis de entrada de transformação e
saída; As quatro perspectivas da estratégia de operações; Dimensões competitivas e Areas de Decisão em manufatura
e serviços; Priorização das dimensões competitivas; Matriz importância x desempenho; Medição de Desempenho
(MD); Evolução e Fases da Medição de Desempenho; Sistema de avaliação de desempenho; Medidas de
Desempenho; Abordagem de Cambridge – Sistema de Medição de Desempenho; Gestão Estratégica de Operações;
Sistemas de Medição de Desempenho Integrados.
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146
Disciplina Carga horária (horas)
MANUFATURA AVANÇADA E INDÚSTRIA 4.0 Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Gestão da Produção
Ementa
Conceito de Indústria 4.0 (I4.0) e Manufatura Avançada. A Internet das Coisas (IoT) e a Quarta Revolução Industrial.
Fator Disruptivo na I4.0. Integração Vertical e Horizontal da Manufatura. Eficiência, flexibilidade e agilidade na manufatura com a I4.0. A plataforma I4.0 e Possibilidades Tecnológicas. A Internet de Serviços (IoS) e a Rede
Colaborativa. Servitização da Manufatura.
Disciplina Carga horária (horas)
PNEUMÁTICA E HIDRÁULICA 2 Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Pneumática e Hidráulica
Ementa
Sistemas hidráulicos e pneumáticos e suas aplicações. Comparação de sistemas hidráulicos e pneumático com outros
sistemas de acionamentos industriais. Análise, síntese, otimização e simulação em software e bancada de sistemas
hidráulicos e pneumáticos avançados. Desenvolvimento de soluções atendendo ciclo de processo, segurança,
economia de energia, operação e manutenção. Integração dos conteúdos com aplicações usuais na industria.
Disciplina Carga horária (horas)
AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA Teoria Prática Total
15 15 30
Pré-requisitos
Gestão Ambiental
Ementa
Definição do Objetivo e Escopo. Inventário do Ciclo de Vida. Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida. Interpretação.
Disciplina Carga horária (horas)
PROGRAMAÇÃO DE ROBÔS Teoria Prática Total
15 15 30
Pré-requisitos
Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica
Ementa
Aplicações de robôs. Configurações de robôs manipuladores. Componentes
de um sistema robótico. Métodos de programação e integração do controle de robôs
industriais. Geração de trajetória.
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147
Disciplina Carga horária (horas)
PROJETO INTEGRADOR EM MANUFATURA Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Gerenciamento de Projetos
Ementa
Gestão de projetos. Elaboração de projetos. Desenvolvimento de projeto contextualizado integrando os conteúdos de
disciplinas de manufatura (área de projetos, fabricação, metrologia e qualidade, automação e produção).
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148
Disciplinas Optativas
- Outras Áreas
Disciplina Carga horária (horas)
FUNDAMENTOS DE ENERGIA EÓLICA,
MEDIÇÕES E TESTES
Teoria Prática Total
30 30 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Panorama geral da energia eólica no Brasil e no mundo. Fundamentos teóricos da energia eólica. Levantamento do
Potencial Eólico. Medição de dados para Projetos e processos de obtenção dos dados. Turbinas e geradores eólicos:
Tipos e funcionamento. Aplicações de turbinas eólicas. Fator de Capacidade e produção de energia elétrica. Estudos
de conexão de Parques eólicos no SEP. Aspectos econômicos na implantação de parques eólicos. Regulamentação e
Normas para implantação de Parques Eólicos. Atividades Práticas – Ensaios em Laboratórios, Testes e Medições.
Disciplina Carga horária (horas)
INTERACTION DESIGN Teoria Prática Total
15 45 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Interaction design applied to studies aimed at people with special needs. Experience and ethnographic study of the target audience. Legislation.
(Design de interação aplicado a estudos voltados a pessoas com necessidades específicas. Vivência e estudo
etnográfico do público-alvo. Legislação.)
Disciplina Carga horária (horas)
TOWARDS SUSTAINABILITY Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
This course will introduce students to the complex and interrelated issues of sustainability. It will explore why it is
important to understand the environmental, economic and social issues of our world and why they must be addressed
in a holistic way. It will allow students to realize the impact they will make on the world and give them the knowledge
to develop values that will help chart their career. This course will provide the opportunity to understand issues
beyond their chosen discipline.
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149
Disciplina Carga horária (horas)
APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS 1 Teoria
(presencial)
Prática
(presencial)
Carga horária não
presencial
Total
30 30 45 105
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Modelamento de peças e conjuntos de montagem em CAD. Técnicas de cotagem e determinação de tolerâncias.
Processos de fabricação.
Disciplina Carga horária (horas)
APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS 2 Teoria
(presencial)
Prática
(presencial)
Carga horária não
presencial
Total
30 45 60 135
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Fabricação de componentes e montagem de conjuntos de projetos mecânicos. Elaboração de manual de montagem.
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150
Disciplinas Optativas - Ciclo de Humanidades
Disciplina Carga horária (horas)
FUNDAMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Conceituação de saúde; Primeiros socorros e sua correlação com a ética; Aspectos legais concernentes aos primeiros socorros; Segurança e bem-estar do indivíduo; Epidemiologia dos agravos emergenciais à saúde; Fundamentos de
anatomia humana; Mecanismos de lesão; Avaliação da vítima; Estabilização da vítima até a chegada do atendimento
pré-hospitalar; Outros atendimentos emergenciais.
Disciplina Carga horária (horas)
PRÁTICA DE GRUPO E INTERAÇÕES HUMANAS
COM A MÚSICA
Teoria Prática Total
15 15 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Conhecimento do Instrumento e suas partes. Postura e equilíbrio corporal. Empunhadura do instrumento. Produção do
som. Leitura e teoria musical. Escalas. Repertório. Produção de Evento Apresentação Musical em público.
Disciplina Carga horária (horas)
DESIGN THINKING PARA DESENVOLVIMENTO
DE NOVOS PRODUTOS
Teoria Prática Total
45 45 90
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Inovação e Empreendedorismo; Definição das Oportunidades; O "designer thinking"; Criatividade e Inovação; Ferramentas e metodologias para criatividade; Design Thinking
Disciplina Carga horária (horas)
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E FINANCIAMENTO Teoria Prática Total
60 0 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Tecnologia, Ciência e Inovação. Ideia, concepção e validação. Inovação Aberta. Mecanismo de Obtenção de
Fomento. Editais de fomento. Redação de projetos para editais. Redação de propostas de desenvolvimento (plano de trabalho). Requisitos de Submissão de Propostas.
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151
Disciplina Carga horária (horas)
NOÇÕES JURÍDICAS PARA EMPREENDEDORES Teoria Prática Total
60 0 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Patentes. Registro de Software. Desenho Industrial .Marcas .Modelos Empresarias e Societários.
Constituição empresarial de Star- tups e Microempresas. Instrumentos contratuais específicos. Captação de recursos e
investimentos
Disciplina Carga horária (horas)
RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Estrutura da personalidade. Comunicação Humana. O indivíduo e o grupo. A subjetividade nos laços sociais.
Administração de conflitos. Desenvolvimento interpessoal.
Disciplina Carga horária (horas)
TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIAS HUMANAS,
SOCIAIS E CIDADANIA
Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
O ensino e a pesquisa em engenharia e os seus paradigmas: resgate histórico e desafios atuais; Técnica, Ciência e
Tecnologia; Os sistemas tecnológicos e a tecnociência; As relações tecnologia e sociedade e o ensino e pesquisa em
engenharia; Concepção, gestão e participação pública em ciência e tecnologia; Ciência, tecnologia e produção
industrial.
Disciplina Carga horária (horas)
HISTÓRIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Tecnologia em sociedades pré-capitalistas. Tecnologia e Ciência no Renascimento. Tecnologia e Revolução
Industrial. Tecnologia e Modernidade. Tecnologia e Modernidade no Brasil. Tecnologia e Globalização.
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152
Disciplina Carga horária (horas)
A PRESENÇA AFRICANA NO
BRASIL:TECNOLOGIA E TRABALHO
Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Colonialidade do poder e racismo. Racialização das relações sociais. Africanidades. Resistência e liberdade. Racismo
e gênero. Consciência negra e tecnologia.
Disciplina Carga horária (horas)
SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Aspectos políticos, econômicos e culturais do Brasil. A sociedade brasileira na contemporaneidade.
Disciplina Carga horária (horas)
TECNOLOGIA E SOCIEDADE Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Tecnologia, progresso e determinismo tecnológico. Teorias sobre ciência, tecnologia e sociedade. Tecnologia e
cultura. Tecnologia e relações de gênero. Tecnologia e relações interétnicas.Tecnologia e ambiente.
Disciplina Carga horária (horas)
TÓPICOS ESPECIAIS EM HUMANIDADES Teoria Prática Total
45 15 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Estudos em Humanidades associados aos processos organizacionais. Perspectiva crítica da sociedade e da
comunicação. As mídias como instâncias de construção e reprodução de significados, práticas e estruturas sociais.
Formação das ideias políticas na contemporaneidade. Desenvolvimento de uma visão crítica dos elementos
constitutivos do vínculo imanente indivíduo-organizações-sociedade. Pensamento sobre a estratégiados indivíduos e
organizações.
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153
Disciplina Carga horária (horas)
FILOSOFIA Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Mito, filosofia, ciência e senso comum. Introdução à leitura do texto filosófico. Verdade e Poder. Discussão temática
em filosofia.
Disciplina Carga horária (horas)
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Teoria Prática Total
30 15 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Psicologia: ciência e profissão. Teorias Psicológicas e suas articulações com o contexto do trabalho. Subjetividade e
organização de trabalho na sociedade capitalista e nos empreendimentos de autogestão. Saúde mental e trabalho.
Processo grupal e liderança.
Disciplina Carga horária (horas)
TÓPICOS EM CIÊNCIAS HUMANAS 2:
SOCIEDADE E POLÍTICA NO PARANÁ
Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Aspectos gerais da política, economia e cultura do Paraná. A sociedade paranaense na contemporaneidade.
Disciplina Carga horária (horas)
TÓPICOS EM CIÊNCIAS HUMANAS 4:
PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Orientação e planejamento de carreira. Escolha e projeto de futuro profissional. Mercado de trabalho.
Empregabilidade e capacitação profissional. Percepção do mundo do trabalho: diferença entre emprego x trabalho. O
mercado de trabalho e suas demandas. Identidade profissional, projeto de vida e carreira abordando conceitos e
formação. A apresentação pessoal o currículo e sua elaboração. Diferentes tipos de carreiras. Curriculum Lattes e a
Carreira do Professor e do Pesquisador. Processos de recrutamento e seleção, competências interpessoais e dinâmicas
de grupo em processos seletivos.
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154
Disciplina Carga horária (horas)
TÓPICOS EM CIÊNCIAS HUMANAS 11:
TECNOLOGIA SOCIAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA
Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Histórico e contextualização da Economia Solidária. Princípios da Economia Solidária. Fomento e sustentabilidade
dos empreendimentos e redes econômico-solidários. Políticas públicas em Economia Solidária. Tecnologia social.
Disciplina Carga horária (horas)
HISTÓRIA DA PROFISSÃO DOCENTE Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
A constituição histórica da profissão docente do século XVIII ao século XXI. A natureza da profissão docente.
Profissionalização e profissionalidade docente. A delimitação dos saberes docentes e a atividade pedagógica. O
desenvolvimento profissional do professor. As identidades sócio-profissionais dos professores que atuam na Educação
Básica no contexto brasileiro.
Disciplina Carga horária (horas)
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Educação Inclusiva e a Diversidade como referência para repensar as construções políticas e legais; O desafio da
desigualdade social e educacional; A mudança dos paradigmas, a inclusão e as reformas da escola; Pessoas com
necessidades educacionais especiais.
Disciplina Carga horária (horas)
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
As principais teorias da psicologia aplicadas à educação escolar. Processos psicológicos da aprendizagem e
abordagens cognitiva e sócio-interacionista. Introdução a temas contemporâneos do campo da psicologia da educação.
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155
Disciplina Carga horária (horas)
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Histórico da tecnologia educacional. Tecnologias da informação e comunicação. Papéis dos aprendizes e dos
educadores em ambientes de aprendizagem baseados nas TICs. Impacto das TICs em diferentes contextos educacionais. Educação à distância
mediada pelas TICs. Classificação e avaliação de software educativo. Planejamento com recursos tecnológicos.
Disciplina Carga horária (horas)
CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E
AMBIENTE
Teoria Prática Total
60 0 60
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Aspectos do enfoque Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). Argumentação e tomada de decisão sobre
decisões científicas e tecnológicas a respeito da realidade local e global. A construção sócio-histórica da Ciência e
Tecnologia. Implicações do enfoque CTSA no Ensino de Ciências e Ensino de Química no espaço-tempo da sala de
aula tanto na escola da Educação Básica quanto na universidade. Escrita, leitura, argumentação, diálogo e tomada de
decisão a respeito de aspectos concernentes ao enfoque CTSA.
Disciplina Carga horária (horas)
FILOSOFIA GERAL Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Mito filosofia e ciência. História da filosofia: evolução do pensamento humano. Relevância da filosofia para a
sociedade contemporânea e para o exercício da profissão através dos tempos.
Disciplina Carga horária (horas)
POLÍTICAS EDUCACIONAIS E GESTÃO ESCOLAR Teoria Prática Total
45 0 45
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
As políticas educacionais, a legislação e suas implicações para a organização da atividade escolar. Escolarização.
Concepções que fundamentam a organização do trabalho administrativo-pedagógico. O trabalho coletivo como
princípio do processo educativo. Projeto Político-Pedagógico.
Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento Acadêmico de Mecânica - Campus Curitiba
156
Disciplina Carga horária (horas)
LIBRAS 1 Teoria Prática Total
15 15 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Línguas de sinais e minoria linguística; as diferentes línguas de sinais; status da língua de sinais no Brasil; cultura
surda; organização linguística da Libras para usos informais e cotidianos: vocabulário; morfologia; sintaxe e
semântica; a expressão corporal como elemento linguístico.
Disciplina Carga horária (horas)
LIBRAS 2 Teoria Prática Total
15 15 30
Pré-requisitos
Libras 1
Ementa
A educação de surdos no Brasil; cultura surda e a produção literária; emprego da Libras em situações discursivas
formais: vocabulário; morfologia; sintaxe e semântica; prática do uso da Libras em situações discursivas mais
formais.
Disciplina Carga horária (horas)
FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA Teoria Prática Total
30 0 30
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Ementa
Teoria do conhecimento. Conceitos de ciência, técnica e tecnologia. Método científico. Discursos filosóficos sobre a
racionalidade científica e tecnológica. Ciência, tecnologia e valores.