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Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Mecânica - Campus Curitiba Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica Curitiba Paraná 2019

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Projeto Pedagógico do Curso de

Engenharia Mecânica

Curitiba – Paraná 2019

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Reitor

Luiz Alberto Pilatti

Pró-Reitor De Graduação e Educação Profissional

Luis Maurício Martins de Resende

Diretor do Campus Curitiba

Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho

Diretora de Graduação e Educação Profissional do Campus Curitiba

Angela Emilia de Almeida Pinto

Secretaria de Bacharelados e Licenciaturas Campus Curitiba

Guilherme Alceu Schneider

Chefe do Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC

Marcos Roberto Rodacoski

Responsabilidade técnica

Coordenador do Curso

Rodrigo Lupinacci Villanova

Núcleo Docente Estruturante do curso de Engenharia Mecânica

Rodrigo Lupinacci Villanova (presidente), Ricardo Fernando dos Reis,

Aloísio José Schuteik, Osvaldo Verussa Junior, Walter Luis Mikos,

Eduardo Matos Germer, Samuel Soares Ansay, Ruy Somei Nakayama e

Marco Aurélio de Carvalho.

Colegiado do curso de Engenharia Mecânica do campus Curitiba

Rodrigo Lupinacci Villanova (presidente), João Antonio Palma Setti,

Claudio Tavares da Silva, Eduardo Matos Germer, Walter Luis Mikos,

Aloisio José Schuitek, Marjorie Benegra, Cleina Yayoe Okoshi, Samuel

Soares Ansay, Osvaldo Verussa Jr e Marco Aurélio de Carvalho.

Representante discente: João Pedro Duarte de Oliveira.

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Avenida Sete de Setembro, 3165

Bairro Rebouças

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Telefone Geral +55 (41) 3310-4545

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Sumário 1.1. Introdução .................................................................................................................................. 6

2. Histórico da Instituição e do Curso de Engenharia Mecânica ......................................................... 8

2.1. Histórico da Instituição ............................................................................................................. 8

2.2. Histórico do curso de Engenharia Mecânica ............................................................................ 18

2.3. Identificação e informações gerais do curso ........................................................................... 20

2.4. Objetivos do curso .................................................................................................................. 21

2.4.1. Objetivo geral .................................................................................................................. 21

2.4.2. Objetivos específicos ....................................................................................................... 21

2.5. Perfil Profissiográfico e áreas de atuação do Engenheiro Mecânica ........................................ 22

2.6. Perfil do egresso e competências ............................................................................................ 23

3. Organização Didático Pedagógica ................................................................................................. 27

3.1. Áreas de conhecimento .......................................................................................................... 27

3.2. Relação teoria com a prática................................................................................................... 27

3.3. Desenvolvimento de competências profissionais .................................................................... 29

3.4. Avaliação da aprendizagem .................................................................................................... 29

3.5. Flexibilidade curricular............................................................................................................ 30

3.6. Relação com a pesquisa .......................................................................................................... 31

3.7. Relação com a extensão ......................................................................................................... 35

3.8. Diversidade e educação inclusiva ............................................................................................ 37

3.9. Formação para a sustentabilidade .......................................................................................... 37

3.10. Formação Empreendedora ................................................................................................... 38

3.11. Mobilidade acadêmica .......................................................................................................... 39

3.12. Estágio curricular obrigatório ................................................................................................ 42

3.13. Atividades Complementares ................................................................................................. 43

3.14. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................................................................................. 43

3.15. Aproximação com entidades vinculados ao mundo do trabalho ........................................... 44

3.16. Matriz curricular ................................................................................................................... 45

3.15.1 Carga horária .................................................................................................................. 47

3.15.2 Alteração de componentes curriculares .......................................................................... 49

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3.15.3 Disciplinas optativas ........................................................................................................ 73

3.15.4 Fórum de Coordenadores de Engenharia - FORENG ........................................................ 82

3.15.5 Curricularização da extensão........................................................................................... 89

4. Administração do curso ................................................................................................................ 92

4.1. Coordenação do curso ............................................................................................................ 92

4.2. Colegiado do Curso ................................................................................................................. 93

4.3. Núcleo Docente Estruturante - NDE ........................................................................................ 93

4.4. Corpo Docente ....................................................................................................................... 94

5. Avaliação interna e externa .......................................................................................................... 98

6. Infraestrutura de apoio acadêmico .............................................................................................. 99

ANEXO I .......................................................................................................................................... 106

ANEXO II ......................................................................................................................................... 106

ANEXO III ........................................................................................................................................ 111

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1. Introdução

O presente projeto político-pedagógico (PPC) do curso de Engenharia Mecânica da

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Curitiba, representa a mais recente

atualização feita no curso desde 2005. Esta atualização foi realizada pela coordenação do

curso, em conjunto com o Colegiado de Curso e com o Núcleo Docente Estruturante, com o

apoio do todo o corpo docente do Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC, e é o

resultado de aproximadamente quatro anos de discussões e troca de ideias e experiências.

A motivação para a atualização do projeto pedagógico partiu da necessidade sentida

pela comunidade acadêmica de modernização do curso e por preocupações cada vez mais

necessárias no que concerne à redução de evasão e retenção, e na ampliação do número de

alunos concluintes a cada semestre, de modo a otimizar os recursos públicos empregados na

formação dos alunos. A preocupação com a qualidade de ensino e com a formação sólida na

área de Engenharia Mecânica também permeou todas as discussões e análises realizadas neste

período.

As principais alterações do PPC do curso de Engenharia Mecânica em relação à última

versão (2005), dizem respeito à reformulação da matriz curricular do curso, com foco em dois

importantes aspectos: atualização da matriz e dos conteúdos oferecidos, e eliminação de

redundâncias curriculares e consequente diminuição da carga horária total do curso,

aumentando sua eficiência. Também foram incorporadas novas regulamentações e diretrizes

que vêm sendo discutidas no âmbito dos cursos de graduação da UTFPR.

Resumidamente, as principais alterações propostas em relação à matriz atual são as

seguintes:

- Inclusão da disciplina de Introdução à Engenharia Mecânica;

- Inclusão da disciplina de Laboratório de Ciências Térmicas;

- Exclusão das disciplinas de Cálculo 4 e Física 4;

- Alteração de caráter “optativa” para “obrigatória” das disciplinas de Análise de Custos

Industriais e Gerenciamento de Projetos;

- Alteração de caráter “obrigatória” para “optativa” das disciplinas de Refrigeração e Ar

Condicionado, Sistemas de Potência a Vapor, Motores de Combustão Interna, Máquinas de

Fluxo;

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- Exclusão da disciplina de Gestão Financeira e inclusão da disciplina de Engenharia

Econômica;

- União da disciplina de Metodologia de Pesquisa com TCC1;

- Alteração dos pré-requisitos e do período exigido para realização do Estágio

Curricular Obrigatório, bem como adequação da carga horária para 400h;

- Alterações e adequações de cargas horárias e ementas de diversas disciplinas básicas e

profissionalizantes;

- Inclusão de novas disciplinas optativas, inclusive oferecidas por outros departamentos;

- Flexibilização de escolha das disciplinas optativas e flexibilização da carga horária das

disciplinas optativas;

- União e atualização das disciplinas de eletrônica;

- Substituição da disciplina de Física 3 por disciplina equivalente de Eletricidade a ser

oferecida pelo DAELT/DAELN;

- Introdução da disciplina de Pré-Cálculo e adequação dos conteúdos tratados nas

disciplinas de matemática;

- Inclusão de diversas disciplinas de caráter humanístico, de caráter optativo, na matriz

curricular, para atendimento da resolução 90/2018 do COGEP;

- Curricularização das atividades de extensão.

O detalhamento das alterações realizadas é feito ao longo deste documento.

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2. Histórico da Instituição e do curso de Engenharia Mecânica

2.1. Histórico da Instituição

A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) é a primeira Universidade

Tecnológica do Brasil. Sua história é totalmente distinta da maioria das Universidades

instituídas no país. Primeiro, porque a Instituição não foi criada e, sim, transformada a partir

do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR). Em segundo lugar, sua

transformação foi construída a partir de intenções que objetivavam preservar os ideais de

uma história de quase cem anos. Apresenta-se, então, um pequeno relato sobre a história da

Universidade Tecnológica Federal do Paraná tomando-se por base o Projeto Político-

Pedagógico Institucional que pretende orientar os caminhos dessa secular Instituição.

Assim, registra-se que em 1910 foi criada a Escola de Aprendizes e Artífices do Paraná

que se prestava ao ensino voltado, principalmente, para os ofícios nas áreas de alfaiataria,

sapataria, marcenaria, serralheria e ensino elementar. Embora implantada com características

assistencialistas, desenvolveu papel fundamental na Educação brasileira atuando até o ano de

1936. A partir de 1930 inicia-se o desenvolvimento da industrialização, e esse passa a exigir o

aperfeiçoamento da técnica e os trabalhadores são solicitados a atuar em diferentes setores da

economia. Assim, o ensino técnico obrigou-se a novas imposições e as escolas passaram a

instituir o ensino teórico das ciências e a aplicação de seus princípios na industria. Assim

sendo, em 1937, adequando-se à Reforma Capanema, a Escola de Aprendizes Artífices do

Paraná passou a ser denominada de Liceu Industrial de Curitiba e começou a ministrar o

ensino primário. A Lei Orgânica do Ensino Industrial de 1942, buscando adequar o sistema

educacional à realidade de industrialização do país, unificou a organização do ensino em todo

o território nacional e estabeleceu como seu objetivo preparar trabalhadores para a indústria,

transportes, comunicações e pesca, em nível secundário. Diante das novas exigências, o Liceu

Industrial de Curitiba transformou-se em Escola Técnica Federal de Curitiba, passando a

ofertar o ginásio industrial e cursos técnico industriais (Construção de Máquinas e Motores,

Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores e, em 1944, Mecânica). Na década

de 50, com o processo de industrialização bastante avançaado e modernizado, o governo

lançou o Plano de Metas, segundo o qual passou a ser orientada a política econômica do país.

Uma dessas metas era a dinamização do ensino profissional para atender às necessidades da

indústria, em crescente expansão e modernização. A Reforma do Ensino Industrial de 1959,

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que elevou a Escola Técnica de Curitiba à categoria de Escola Técnica Federal do Paraná,

tinha o propósito de proporcionar condições para o cumprimento desta meta. Para isso, ela

flexibilizou a regulamentação 1942, trazendo maior autonomia e descentralização para as

escolas. Os cursos industriais técnicos tiveram sua duração ampliada para quatro anos e os

conteúdos de cultura geral tornaram-se mais abrangentes, o que aproximou os cursos

profissionalizantes dos secundários.

A exposição de motivos do Ministério da Educação e Cultura (MEC) para a reforma do

ensino de 1959 deixava clara a funcionalidade que pretendia: estreitar mais a associação

escola-fábrica, de forma a que os diplomados da primeira atendam, efetivamente, às

necessidades da segunda, o que exigia das escolas “gradual adaptação a situações industriais,

em permanente evolução. Entretanto, em 1967, o Plano Estratégico de Desenvolvimento, do

Regime Militar, apresenta como uma de suas linhas de ação a prioridade à preparação de

recursos humanos para atender aos programas de desenvolvimento nos diversos setores,

adequando o sistema educacional às crescentes necessidades do País, principalmente no que

se refere à formação profissional de nível médio e ao aumento apreciável da mão de obra

qualificada. Pretendia-se proporcionar a expansão de preparação de pessoal técnico e visava-

se atender às imediatas necessidades de desenvolvimento. Mediante a Lei número 5.692/71

instituía-se a profissionalização do ensino médio no país. A Escola Técnica Federal do Paraná

destacava-se pela qualidade de seus cursos de 2o. grau profissionalizantes, passando, a ser

referência para esta modalidade no cenário paranaense e nacional. A partir de 1973, por

autorização especial do Ministério da Educação e Cultura, passou a ministrar cursos

superiores de Engenharia de Operação, na área da Construção Civil e Elétrica, iniciando um

percurso que levou, em 1978, à sua transformação em Centro Federal de Educação

Tecnológica do Paraná. A trajetória da Instituição pode ser subdividida em três fases

principais: a primeira, de 1974 a 1988, responsável principalmente pela inserção institucional

no contexto das entidades de ensino superior, culminando com a implantação do primeiro

Programa de Mestrado; a segunda, de 1989 a 1998, marcada pela expansão geográfica e pela

implantação dos Cursos Superiores de Tecnologia, e a última fase, iniciada em 1999, que vem

se caracterizando pela consolidação de um novo patamar educacional, para o qual se

promoveram os ajustes necessários para a sua transformação em universidade. Analisando

cada uma dessas fases percebe-se que os alicerces para a Universidade Tecnológica

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começaram a ser construídos desde a década de 70, quando a Instituição iniciou sua atuação

na Educação de nível superior.

A partir de 1998, a Instituição estabeleceu como objetivo estratégico a transformação da

Instituição em Universidade Tecnológica. Para se atingir a meta almejada, primeiramente foi

reestruturado o Conselho Diretor adequando-o à legislação dos conselhos universitários. Em

1999, quando da eleição para Direção Geral, o objetivo estratégico de transformação foi

referendada pela comunidade interna e novos ajustes na estrutura da organização foram

promovidos. No ano seguinte, estrutura-se um sistema matricial composto pela Direção Geral

(futura Reitoria) e as Direções das Unidades de Ensino (os futuros campi universitários).

Seguindo o planejamento da transformação pretendida foram reestruturados o Conselho de

Ensino e suas Câmaras. Instituiu-se a Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação no âmbito da

Direção Geral, e as respectivas coordenações, nas Unidades. Diversas ações pontuais passam

a ser realizadas e um intenso trabalho político é desenvolvido junto às autoridades

governamentais no sentido de se instituir a primeira Universidade Tecnológica do país. Para

se atingir a transformação trabalhada diversas ações foram necessárias tendo a ressaltar os

resultados da graduação e da pós-graduação desenvolvidos os quais posicionaram a

Instituição em um novo patamar, garantindo-lhe a manutenção da respeitabilidade construída

ao longo de sua história.

Então, no dia 10 de outubro de 2005, foi publicada no Diário Oficial da União, a Lei no

11.184 de 7 de outubro de 2005, transformando o CEFET-PR em Universidade Tecnológica

Federal do Paraná. Instituída a Universidade esta articulará as atividades de ensino, pesquisa e

extensão que constitui a sua razão de ser e com base em sua missão institucional

historicamente estabelecida definirá, mediante a elaboração do seu Projeto Político

Pedagógico Institucional suas finalidades e objetivos. Ao longo de sua história, pela oferta das

diversas modalidades de ensino profissional, articuladas às demandas sociais, a Instituição

delineou sua identidade que a partir da Lei número 11184/05 fica reconhecida e legitimada.

Assim sendo, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná reger-se-á pela ênfase na

formação de e recursos humanos no âmbito da Educação Tecnológica, nos diferentes níveis e

modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, envolvidos nas práticas

Tecnológicas e na vivência com os problemas reais da sociedade, voltados notadamente para

o desenvolvimento sócio-econômico local e regional. A UTFPR tem por finalidade, então,

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desenvolver a Educação Tecnológica, entendida como uma dimensão essencial que ultrapassa

as aplicações técnicas, interpretando a tecnologia como processo educativo e investigativo

para gerá-la e adaptá-la às peculiaridades regionais.

Quanto aos objetivos, a UTFPR pretende:

I - ministrar em nível de Educação superior: (a) cursos de graduação e pós-graduação,

visando à formação de profissionais para as diferentes áreas da Educação Tecnológica; e, (b)

cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à

formação de professores e especialistas para as disciplinas nos vários níveis e modalidades de

ensino de acordo com as demandas de âmbito local e regional;

II - ministrar cursos técnicos prioritariamente integrados ao ensino médio, visando à

formação de cidadãos tecnicamente capacitados, verificadas as demandas de âmbito local e

regional;

III - oferecer educação continuada; por diferentes mecanismos, objetivando a

capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os

níveis de ensino, nas áreas da Educação Tecnológica.

Contudo, há de se salientar que as políticas de ensino da UTFPR devem considerar os

atributos da especialidade constante em sua designação, em consonância com a sua vocação

histórica, como critério definidor de suas prioridades e como contribuição necessária e

fundamental para consolidação de sua identidade. Nesse sentido, a área da indústria e as

Engenharias/Tecnologias (atualmente a ênfase da atuação institucional) se constituem como

naturalmente predominantes, a considerar-se, claramente, a tradição e a história percorrida

pela Instituição. A construção da identidade de uma Instituição de Ensino não se reduz

exclusivamente à definição da área de atuação ou à definição de suas prioridades; mas

depende, em grande medida, das características da Educação que desenvolve, de que tipo de

egresso forma, independentemente da modalidade/nível de ensino e do setor da economia a

que atendam. Nesse sentido, há muitos desafios a serem enfrentados pela UTFPR, entre os

quais o de contribuir para o avanço conceitual da Educação profissional e Tecnológica, que

tome como princípio a formação integral do homem, em bases científicas, éticas e políticas,

entendendo que o exercício das atividades humanas nãose restringe ao caráter produtivo, mas

compreende todas as dimensões da vida pessoal, política e cultural. Na construção da

identidade da UTFPR, os principais esforços e as políticas de investimentos para o ensino

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deverão priorizar a área de sua especialidade, também, reconhecida na Lei de Transformação,

qual seja, “a Educação Tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, para os

diversos setores da economia, envolvidos nas práticas Tecnológicas e na vivência com os

problemas reais da sociedade, voltados, notadamente, para o desenvolvimento

socioeconômico local e regional” (Art 2o, Lei no. 11.184/05). Como observado, a trajetória da

Instituição rumo à Universidade pode ser subdividida em três fases distintas; quais sejam: de

1974 a 1988; de 1989 a 1998; e, de 1999 até a atualidade. De 1974 a 1988 insere-se a

Instituição no contexto das Instituições de Ensino Superior (IES). Sendo que, no fim desse

período, é implantado o primeiro Programa de Mestrado da Instituição. Em tal fase, embora

seja priorizado, no início, o ensino técnico profissionalizante quando a Instituição oferta vinte

cursos; no segundo semestre de 1974 a então Escola Técnica Federal do Paraná(ETFPR)

passa a ofertar os cursos de Engenharia de Operação em Construção Civil e Engenharia de

Operação em Eletrotécnica. No primeiro semestre de 1975, é ofertado, também, o Curso de

Engenharia de Operação em Eletrônica. Os Cursos de Engenharia de Operação foram criados

pela portaria ministerial no 36 de 9/2/1965 tendo em vista o parecer n o 36. Esse parecer

levava em conta como um dos principais motivos para a criação dos Cursos de Engenharia de

Operação a falta significativa de Engenheiros no país para dar conta de atender o grande e

crescente desenvolvimento industrial. Fazia-se necessário suprir o mercado rapidamente e

para tanto se propiciava a formação de um Engenheiro em um menor tempo possível.

Entretanto, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e o

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) se mostraram contrários

a essa situação e passaram a conceder ao Engenheiro de Operação apenas as atribuições de 9 a

18 da Resolução No 218 (atribuições estas que hoje são as do Tecnólogo). Esta limitação

impedia o Engenheiro de Operação de ser responsável técnico, exigindo sempre a supervisão

de um Engenheiro Pleno que assinava e executava os projetos. Esta situação culminou com a

extinção dos Cursos de Engenharia de Operação pela Resolução No 5/77 de 28/3/1977 do

Conselho Federal de Educação(CFE).

Inicia-se, todavia, a atuação da Instituição na graduação plena, com a substituição dos

cursos de Engenharia de Operação pelos cursos de Engenharia Industrial, conquista

fundamental que posicionou a Instituição como uma Instituição Federal de Ensino Superior

(IFES), favorecendo o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. A Resolução No 5-

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A/77, de 3/5/1977, do Ministério de Educação(MEC), em seu parágrafo segundo propõe a

extinção dos Cursos de Engenharia de Operação ou a transformação dos mesmos em

Engenharias Plenas. Entretanto, as Escolas Técnicas Federais (ETF) não eram Instituições de

Ensino Superior e, sendo Federais. Não poderiam ter cursos com a mesma designação

daqueles ministrados pelas Universidades Federais. Assim, por força da Lei no 6.545, de 30

de junho de 1978, as Escolas Técnicas foram transformadas em Centros Federais de Educação

Tecnológica; sendo regulamentadas pelo Decreto no 87.310, de 21 de junho de 1982. Em

contrapartida o artigo quinto da Resolução No 5-A/77 previa a passagem para dos Cursos de

Engenharia de Operação em Cursos de Engenharia Industrial. Registre-se que o Decreto 1073

de 22/11/1890 da República muda a organização da Escola Politécnica e introduz um Curso

com o nome de Engenharia Industrial. Entretanto, o MEC na Resolução 4/77 de 9/3/1977

propõe nova concepção para a Engenharia Industrial que leva a então Escola Técnica Federal

do Paraná (ETFPR) a transformar os Cursos de Engenharia de Operação em Eletrônica e em

Eletrotécnica em Cursos de Engenharia Industrial Elétrica. Inúmeras alterações foram

registradas no correspondente período, destacando-se os avanços na gestão administrativo-

financeira; a ampliação da área construída; os cursos de atualização de servidores; bem como

a adoção de uma política de capacitação de docentes a partir do início da década de 80, com

os primeiros afastamentos de docentes para realização de cursos de mestrado.

Nos anos seguintes, com o retorno de professores titulados, os primeiros resultados se

evidenciaram na implantação de setores institucionais de pesquisa: o Núcleo de Pesquisas

Tecnológicas (NPT) e o Núcleo de Engenharia Hospitalar (NEH), este com o apoio da

Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).Nesta fase surge o primeiro Curso de Pós-

Graduação lato sensu, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a

Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), na área de Informática Industrial.

Posteriormente, este Curso foi incorporado à estrutura da Instituição, culminando, em 1988,

com a implantação do primeiro Programa de Pós-Graduação stricto sensu, o atual Curso de

Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI).

A segunda fase da transformação da Instituição em Universidade, tomada de 1989 a

1998, é marcada pela expansão geográfica e pela implantação dos Cursos Superiores de

Tecnologia. Desta forma, são criadas a Unidade Descentralizada de Medianeira, em 1990; e,

as Unidades Descentralizadas de Cornélio Procópio, Pato Branco e Ponta Grossa, em 1993.

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Em 1995, cria-se a Unidade Descentralizada de Campo Mourão. A Lei de Diretrizes e Bases

(LDB) da Educação Nacional (Lei no. 9.394, de dezembro de 1996) promoveu importantes

mudanças na educação profissional tendo, também, promovida a separação entre ensino

técnico e educação básica. A partir desse momento, a Instituição promoveu um

redirecionamento de suas prioridades para o Ensino Superior ao mesmo tempo em que

instituiu a expansão da pós-graduação. Foram estabelecidos intercâmbios internacionais de

docentes e discentes, iniciando com as “Fachhochschulen” (FH) da Alemanha. Em seguida se

estendeu tais intercâmbios com Instituições de Ensino francesas, espanholas, japonesas,

americanas, dentre outras. A pós-graduação stricto sensu continuou sua rota de crescimento,

baseada num plano de capacitação interno e ampliada pela contratação de novos docentes com

experiência e titulação. Em Curitiba, titulou-se o primeiro mestre em 1989, em Programa da

própria Instituição, e implantaram-se novos programas: os Mestrados em Tecnologia (1995),

em Engenharia Mecânica e de Materiais (2001), além do Doutorado em Engenharia Elétrica e

Informática Industrial (1999). O Plano de Expansão da Instituição foi acompanhado pela área

de Relações Empresariais, que introduziu inúmeros mecanismos de interação e parcerias com

o meio externo. No ano de 1997 institucionalizou-se um programa de empreendedorismo, o

Jovem Empreendedor, com objetivo de difundir e internalizar a cultura empreendedora,

característica histórica da Instituição, bem como valorizar as iniciativas discentes e docentes.

Nos anos seguintes, instalaram-se Hotéis Tecnológicos e pré-incubadoras de projetos,

possibilitando os primeiros passos para a criação de empresas de base Tecnológica.

Em 1999, quando se acentua uma crise globalizada nas Universidades, inicia-se a

consolidação de um novo patamar educacional onde esforços foram canalizados com vistas à

transformação definitiva do CEFET-PR em Universidade. Mas não se pretendia apenas a

transformação em Universidade. Pretendia-se a Universidade Tecnológica, um tipo particular

de Instituição que mais se adequava ao histórico da Instituição. Considerando-se, então, os

indicadores de ensino, pesquisa e extensão na área Tecnológica, acumulados ao longo dos

anos, a Instituição entendeu que já se caracterizava como uma Universidade Tecnológica e

passou a reivindicar sua transformação, para adquirir um direito que já se vinha consolidando

ao longo de sua trajetória. O fato de a Instituição ter se transformado em universidade

especializada, a partir da Lei no. 11.184, de 07 de outubro de 2005, não significa que estivesse

acima da crise da Universidade, que não é apenas um fenômeno brasileiro, mas mundial,

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tendo em vista as profundas e velozes mudanças a que vêm sendo submetidas todas as

sociedades, em face da globalização e das decorrentes exigências ao setor educacional,

especialmente ao ensino superior. A UTFPR criada a partir do CEFET-PR marca um

momento histórico da Universidade Brasileira. Contudo, dada à tradição histórica da

Instituição, essa deverá contribuir, a partir do repensar de sua prática e da definição de seus

rumos, para o aprimoramento da identidade da Universidade, particularmente da Universidade

Tecnológica, que, como modalidade especializada, deve priorizar suas atividades de ensino,

pesquisa e extensão em áreas mais específicas do conhecimento científico, tecnológico e

cultural.

A transformação do CEFET-PR em Universidade Tecnológica Federal do Paraná vem,

de um lado, consolidar um trabalho de mais de três décadas no Ensino Superior reconhecido

pela comunidade como de qualidade e alto nível e, de outro, atender exigências do mundo

tecnológico no sentido de desenvolver conhecimento em núcleos especializados e

qualificados para tanto. A elaboração do presente Projeto além de atender às diretrizes

curriculares, governamentais e profissionais instituídas pelas correspondentes legislações em

vigor toma, também, como fundamento norteador, a missão institucional, a visão de

sociedade, os valores e os objetivos que individualizam a Instituição UTFPR como Instituição

de Ensino Superior que tem por prerrogativas promover a educação de excelência por meio do

Ensino, Pesquisa e Extensão; interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para o

desenvolvimento social e tecnológico; gerar um modelo educacional de desenvolvimento

social e de referência na área Tecnológica preservando a ética, o desenvolvimento humano

(formando o cidadão integrado no contexto social), a integração social, a inovação, a

qualidade e a excelência, promovendo a melhoria contínua dos serviços oferecidos para a

melhoria da sociedade.

Dentre os objetivos da Instituição destacam-se:

I. Gestão Sistêmica onde se pretende descentralizar a estrutura de gestão; uniformizar

estruturas organizacionais e procedimentos; definir padrões mínimos para estruturas

organizacionais; estabelecer processo de avaliação institucional; estabelecer o Plano-Diretor

de tecnologia da informação; modernizar o sistema de informação; aprimorar os meios de

comunicação; ampliar as fontes de financiamento; intensificar a ação institucional junto aos

órgãos de governo;

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II. Excelência no Ensino: que tem por finalidade elaborar o Projeto Político- Pedagógico

Institucional; criar processos de melhoria contínua visando aos conceitos máximos dos cursos

e programas; incentivar programas de titulação e capacitação de interesse do Curso; promover

a qualificação permanente do servidor, visando à incorporação de novas competências;

incentivar a oferta de novos cursos, atendendo a demanda da sociedade;

III. Ampliação da Pós-Graduação: procurando ampliar a oferta de Programas de

Mestrado e Doutorado (stricto sensu); ampliar a oferta de Cursos de Aperfeiçoamento e de

Especialização (lato sensu); intensificar a interação entre os Programas de Pós-Graduação, de

Graduação e de Atividades de Extensão;

IV. Incentivo à Pesquisa: possibilitando criar a Política Institucional de Pesquisa;

estimular a produção acadêmica; promover a criação de núcleos de competência para pesquisa

e desenvolvimento;

V. Inovação Pedagógica: que garanta estruturar os Colegiados de cursos e programas;

incentivar a internalização de uma cultura empreendedora na Instituição; desenvolver novas

práticas pedagógicas para o ensino e a aprendizagem; elaborar uma Política Institucional para

a educação à distância; criar novos programas de educação continuada; propiciar a

permanente vinculação do egresso aos programas da Instituição; estruturar agência de

emprego e estágio junto à Fundação da Instituição;

VI. Integração com a Comunidade: para intensificar a cooperação com a comunidade;

buscar novas parcerias; ampliar programas de intercâmbio com instituições nacionais e

estrangeiras; integrar os familiares dos estudantes nas atividades da Instituição; estruturar

programas de educação profissional de nível básico; ampliar as atividades de extensão, em

programas comunitários e assistenciais; fomentar o desenvolvimento de incubadoras e

parques tecnológicos;

VII. Ampliação da Estrutura: buscando elaborar o Plano-Diretor Institucional para a

infraestrutura; adequar a área física de acordo com as necessidades da instituição; buscar a

ampliação do quadro de Servidores e do Corpo Discente; proporcionar a aquisição,

manutenção e adequação de equipamentos; ampliar o acervo bibliográfico e o acesso à

informação e ao conhecimento; ampliar a estrutura de redes de comunicação de dados, voz e

imagem;

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VIII. Qualidade de Vida na Instituição: onde se almeja estabelecer uma política social

para a Instituição; promover eventos de integração; intensificar o apoio a ações do Programa

CIMCO (CEFET-PR Integrado na Multiplicação de Conhecimentos);

IX. Fortalecimento da Marca UTFPR: para estabelecer um plano de marketing

institucional; divulgar os resultados da UTFPR nas ações do ensino, pesquisa e extensão;

capacitar servidores para divulgação das competências da UTFPR; estruturar procedimentos

que possibilitem a transferência de tecnologia; estruturar e expandir a Editora da UTFPR;

criar e comercializar produtos com a marca UTFPR.

A UTFPR baseia-se em três pilares, que são sua missão, sua visão e seus valores:

Missão: Desenvolver a educação tecnológica de excelência, construir e compartilhar o

conhecimento voltado à solução dos reais desafios da sociedade.

Visão: Ser uma universidade reconhecida internacionalmente pela importância de sua

atuação em prol do desenvolvimento regional e nacional sustentável.

Valores:

Ética: contar com estudantes e servidores eticamente responsáveis, inseridos em um

contexto de busca do conhecimento e de dedicação à verdade científica e à imparcialidade.

Tecnologia e humanismo: considerar a tecnologia como algo inerente à sociedade e que

os aspectos humanos são parte integrante do problema e da solução de todo desenvolvimento

tecnológico.

Desenvolvimento humano: formar o cidadão crítico, ético e autônomo.

Interação com o entorno: desenvolver sua missão de modo responsável, solidário e

cooperativo com a sociedade, governos e organizações.

Empreendedorismo e Inovação: efetuar a mudança por meio de atitude empreendedora.

Excelência: promover a melhoria contínua das atividades acadêmicas, de gestão e da

relação com a sociedade.

Sustentabilidade: assegurar que todas as ações se observem sustentáveis nas

dimensões sociais, ambientais e econômicas.

Diversidade e inclusão: promover a educação tecnológica, respeitando e valorizando a

diversidade e o potencial de todas as pessoas.

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Democracia e transparência: valorizar a participação democrática e a transparência em

todas as instâncias da UTFPR, como compromissos voltados ao fortalecimento dos processos

de participação das comunidades universitária e externa na concepção, decisão,

implementação e avaliação das ações da Universidade.

Com ampla abrangência no Paraná, a UTFPR atualmente tem 13 câmpus no Estado e

pretende ampliar essa atuação. Cada Câmpus mantém cursos planejados de acordo com a

necessidade da região onde está situado. Uma parte deles oferta cursos técnicos e de

graduação, e a maioria somente cursos de graduação e pós-graduação. Todos os cursos de

graduação estão autorizados e a grande maioria já foi reconhecida pelo Ministério da

Educação. Atualmente, a força de trabalho da UTFPR é de 2.549 professores e

1.176 técnicos-administrativos. O número de estudantes regulares nos cursos técnicos,

graduação e pós-graduação passa de 32 mil.

2.2. Histórico do curso de Engenharia Mecânica

Os primeiros estudos para a implantação do curso superior na área de mecânica no

antigo CEFET-PR foram iniciados em 1984. Algumas pesquisas feitas inicialmente, como

consultas à empresas da região, naquele ano, indicaram que, ao contrário do que se previa

inicialmente como um curso de tecnologia, foi indicada como a melhor opção a oferta do

curso de Engenharia Mecânica, e ainda com características de engenharia Industrial, voltado

aos processos de fabricação .

No sentido de dar andamento ao projeto deste novo curso , a direção do CEFET-PR ,

na pessoa do professor Artur Bertol, emitiu portaria criando a comissão que ficou

encarregada de elaborar o projeto do novo curso, agora como Engenharia Industrial Mecânica,

tendo designados os seguintes membros, todos professores envolvidos com o ensino técnico

quer seja no curso de mecânica, ou nos demais cursos superiores que já existiam: Alexandre

Morais, Biagio Loberto, César Lucio Molitz Allenstein, Edson Savelli Gomes, Nestor Moraes

e Paulo André de Camargo Beltrão. A referida comissão apresentou como resultado o projeto

do curso, no qual estava contemplado um ensino que se fazia como um todo dentro do

departamento de mecânica. Desta forma, as disciplinas do ciclo básico eram totalmente

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ministradas por professores com formação na área ou afins, objetivando desde cedo o contato

do aluno com a realidade do curso e da área de atuação. Esta metodologia não foi possível de

ser aplicada, visto a necessidade de otimização de recursos, sendo este projeto revisado em

um segundo momento, aprovado no Conselho de Ensino, tendo sido implantado o curso de

Engenharia Industrial Mecânica no CEFET-PR no ano de 1992 pelo então diretor Prof Ataíde

Moacir Ferrazza.

O Conselho Diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná,

considerando o disposto no Artigo 9o, Inciso I, do Estatuto deste Centro Federal, aprovou,

através da Deliberação no 24/90 de 03 de agosto de 1990, o Projeto do Curso de Engenharia

Industrial - Modalidade Mecânica. O curso possui um currículo pleno de acordo com a

Resolução 48/76 CFE de 27/04/76 e 4/77 CFE de 09/03/77, para o curso de Engenharia,

habilitação em Engenharia Industrial Mecânica.

As atividades do Curso tiveram início em 16 de março de 1992, com o primeiro

vestibular para a seleção dos alunos tendo sido realizado em janeiro.

O curso de Engenharia Industrial Mecânica, a exemplo do próprio Departamento

Acadêmico de Mecânica no qual está inserido, foi organizado em 6 áreas de conhecimento:

Projetos Mecânicos, Metrologia e Qualidade, Ciências Térmicas, Automação e Sistemas,

Ciências dos Materiais Fabricação Mecânica.

As aulas deste curso superior de graduação plena eram ministradas no turno vespertino-

noturno, com maior incidência para o intervalo compreendido entre as 15h50min até as

22h50min. O regime de matrícula adotado era o semestral, recebendo 80 novos alunos a cada

ano, com entradas em março e agosto. A matrícula é realizada por disciplina. O tempo normal

para a conclusão do Curso corresponde a 10 semestres letivos (5 anos), e o tempo máximo

permitido ao aluno corresponde a 18 semestres letivos (9 anos).

Em 1995 houve a primeira modificação curricular, com o objetivo de aprimorar a

qualidade do ensino oferecida aos discentes. A forma e o conteúdo de algumas disciplinas

foram alterados, sendo introduzidas as disciplinas optativas no quinto ano e criada a disciplina

de Projeto Final de Curso I e II.

O pedido de reconhecimento do curso foi encaminhado ao MEC no final de 1996. Nos

dias 10 e 11 de julho de 1997, uma comissão de verificação nomeada pelo MEC visitou o

então CEFET-PR. O Curso de Engenharia Industrial Mecânica do CEFET-PR foi reconhecido

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pelo Ministério de Educação (MEC), por meio da Portaria nº 223 de 6 de março de 1998,

publicada no Diário Oficial da União do dia 10 de março de 1998. Este reconhecimento é

válido pelos próximos cinco anos, seguindo as diretrizes impostas pela nova política

educacional brasileira para Cursos de Graduação.

Em fevereiro de 2001 começou a funcionar na mecânica com o nome de Programa de

Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais o curso de mestrado, envolvendo

professores de diferentes áreas, como Física, Química e Mecânica. No ano de 2002 ocorreu a

primeira defesa de dissertação do programa.

Em dezembro de 2003 foi assinado o primeiro acordo de dupla-diplomação entre o

CEFET-PR e as Universidades Tecnológicas Francesas (Compiegne, Troyes e Belford). Pelo

acordo os alunos do curso de Engenharia Industrial Mecânica estudam durante dois anos na

França e retornam ao Brasil para finalizar o curso. Os primeiros cinco alunos foram para a

França em janeiro de 2004 e os primeiros alunos franceses deverão chegar em setembro de

2005.

Em 2009, a resolução 83/09 – COEPP/UTFPR aprovou reformulação curricular e a

alteração de denominação de Engenharia Industrial Mecânica para Engenharia Mecânica,

denominação essa que é mantida até hoje.

2.3. Identificação e informações gerais do curso

Denominação do Curso: Curso de Engenharia – Habilitação em Engenharia Mecânica.

Titulação conferida: Engenheiro(a) Mecânico(a).

Nível do Curso: Graduação.

Modalidade de curso: Curso Regular de Engenharia. Presencial (com disciplinas

semipresenciais).

Duração do Curso (prazos - mínimo e máximo - para a integralização curricular): O

prazo mínimo para integralização do curso é de 10 semestres e o máximo de 18 semestres.

Área de conhecimento: Engenharia Mecânica.

Habilitação e/ou ênfase e/ou núcleo formador: Engenharia Mecânica.

Regime escolar (curso seriado ou por regime de créditos): O curso funciona por

regime de créditos, sendo a matrícula realizada por disciplina.

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Processo de seleção. A admissão dos alunos é realizada semestralmente através do

SISU - Sistema de Seleção Unificada.

Número de vagas anuais previstas por turmas: duas turmas de 44 alunos cada por

semestre, totalizando 88 vagas/semestre e 176 vagas/ano.

Turnos previstos: o curso transcorre em dois turnos integrais distintos: manhã/tarde e

tarde/noite.

Nome e titulação do Coordenador do Curso: Rodrigo Lupinacci Villanova, Dr.

Ano de início de funcionamento do Curso: Março de 1992.

Número do ato de reconhecimento do curso: Reconhecido pelo Ministério da

Educação, por meio da Portaria no 223 de 06 de Março de 1998.

2.4. Objetivos do curso

2.4.1. Objetivo geral

O Curso de Engenharia Mecânica da UTFPR/Câmpus Curitiba tem como objetivo

principal formar um profissional com densa base científica e tecnológica e com alta

receptividade pelo mercado de trabalho, com capacidade de adaptar-se às mais diversas

atividades desenvolvidas pela indústria metal-mecânica e áreas correlatas, bem como

profissionais aptos a desenvolverem atividades de pesquisa científica e tecnológica em

instituições acadêmicas.

2.4.2. Objetivos específicos

Formar profissionais que tenham as seguintes características:

i) Saber aplicar os conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e

instrumentais do seu campo de trabalho na engenharia;

ii) Projetar e conduzir a implementação de projetos no setor da mecânica;

iii) Saber conduzir equipes de trabalho que atuem em projetos, realização ou

administração de processos ligados à mecânica;

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iv) Conhecer os procedimentos iniciais na área de mecânica;

v) Atuar profissionalmente com ética e respeito aos preceitos profissionais;

vi) Ser capaz de desenvolver e utilizar novas ferramentas e técnicas para o

desenvolvimento de sua profissão;

vii) Avaliar o impacto socioambiental no desenvolvimento de suas atividades

profissionais e

viii) Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica.

2.5. Perfil Profissiográfico e áreas de atuação do Engenheiro Mecânica

O Engenheiro Mecânico é um profissional de nível superior com formação e

capacitação que o habilitam à supervisão e controle de setores especializados da indústria e

encargos normais de produção industrial, caracterizado por uma formação teórico-prática,

necessária à condução dos processos e projetos industriais, à gerência ou supervisão das

indústrias, direção e aplicação da mão-de-obra, às técnicas de utilização e manutenção de

equipamentos; enfim, às atividades normais ou de rotina das indústrias.

O campo de atuação é bastante vasto, sendo mais indicada a área da indústria nos

ramos metalúrgico, metal-mecânico, têxtil, automobilístico, petrolífero, dentre outros. O

Curso de Engenharia Mecânica permite ao egresso desenvolver atividades em engenharia do

produto; processos de manufatura; projeto de ferramental; método, análise, planejamento e

desenvolvimento de manufatura; análise e desenvolvimento de sistemas

termofluidomecânicos; arranjo físico de equipamentos; planejamento; programação e

expedição de produtos; controle de qualidade; manutenção de máquinas e instalações

mecânicas; assistência técnica; auditoria; fiscalização; análise e elaboração de projetos

industriais. Pode ainda estender o seu trabalho à área de serviços em firmas de consultoria e

assessoramento, magistério e/ou instituições de pesquisa científica e tecnológica.

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2.6. Perfil do Egresso e Competências

De acordo com o parecer 1/2019 e com a resolução 2 /2019 do CNE/CES (Conselho

Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior), que estabelecem as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (DCNs de Engenharia), o

perfil do egresso do curso de graduação em Engenharia deve compreender, entre outras, as

seguintes características:

I - ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e

com forte formação técnica;

II - estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com

atuação inovadora e empreendedora;

III - ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver,

de forma criativa, os problemas de Engenharia;

IV - adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática;

V - considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais

e de segurança e saúde no trabalho;

VI - atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o

desenvolvimento sustentável.

Além disso, de acordo com o mesmo parecer, o curso de graduação em Engenharia deve

proporcionar o desenvolvimento das seguintes competências ao longo da formação dos

estudantes:

I - formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo

os usuários dessas soluções e seu contexto: a) ser capaz de utilizar técnicas adequadas de

observação, compreensão, registro e análise das necessidades dos usuários e de seus contextos

sociais, culturais, legais, ambientais e econômicos; b) formular, de maneira ampla e sistêmica,

questões de engenharia, considerando o usuário e seu contexto, concebendo soluções

criativas, bem como o uso de técnicas adequadas;

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II - analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos

simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação: a) ser capaz de

modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos, utilizando as ferramentas matemáticas,

estatísticas, computacionais e de simulação, entre outras. b) prever os resultados dos sistemas

por meio dos modelos; c) conceber experimentos que gerem resultados reais para o

comportamento dos fenômenos e sistemas em estudo. d) verificar e validar os modelos por

meio de técnicas adequadas;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou

processos: a) ser capaz de conceber e projetar soluções criativas, desejáveis e viáveis, técnica

e economicamente, nos contextos em que serão aplicadas; b) projetar e determinar os

parâmetros construtivos e operacionais para as soluções de Engenharia; c) aplicar conceitos

de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia;

IV - implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia: a) ser capaz de

aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar a implantação

das soluções de Engenharia. b) estar apto a gerir, tanto a força de trabalho quanto os recursos

físicos, no que diz respeito aos materiais e à informação; c) desenvolver sensibilidade global

nas organizações; d) projetar e desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções

inovadoras para os problemas; e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das

soluções de Engenharia nos contextos social, legal, econômico e ambiental;

V - comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica: a) ser capaz de

expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em idioma diferente do Português,

inclusive por meio do uso consistente das tecnologias digitais de informação e comunicação

(TDICs), mantendo-se sempre atualizado em termos de métodos e tecnologias disponíveis;

VI - trabalhar e liderar equipes multidisciplinares: a) ser capaz de interagir com as

diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes presenciais ou a distância, de modo que

facilite a construção coletiva; b) atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes

multidisciplinares, tanto localmente quanto em rede; c) gerenciar projetos e liderar, de forma

proativa e colaborativa, definindo as estratégias e construindo o consenso nos grupos; d)

reconhecer e conviver com as diferenças socioculturais nos mais diversos níveis em todos os

contextos em que atua (globais/locais); e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos

os seus aspectos de produção, de finanças, de pessoal e de mercado;

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VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do

exercício da profissão: a) ser capaz de compreender a legislação, a ética e a responsabilidade

profissional e avaliar os impactos das atividades de Engenharia na sociedade e no meio

ambiente. b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as atividades,

zelando para que isto ocorra também no contexto em que estiver atuando;

VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos,

atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação: a)

ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à aprendizagem contínua, à

produção de novos conhecimentos e ao desenvolvimento de novas tecnologias. b) aprender a

aprender.

Além das competências gerais, devem ser agregadas as competências específicas de

acordo com a habilitação ou com a ênfase do curso.

Com a estrutura curricular do curso, entende-se que os egressos atendem aos preceitos

de perfil e competências preconizadas pelas DCNs de Engenharia. Em resumo, pretende-se

que o egresso do curso de Engenharia Mecânica da UTFPR/Campus Curitiba, além das

competências citadas anteriormente, tenha o seguinte perfil profissional:

- formação sólida nas disciplinas básicas, garantindo que o profissional depois de formado

tenha facilidade em acompanhar a evolução tecnológica;

- conhecimentos na área de informática a ser utilizada como ferramenta pelo aluno durante o

curso e pelo engenheiro em sua vida profissional;

- conhecimentos de gestão, possibilitando ao profissional tornar-se pró-ativo, com liderança e

iniciativa, seja como dono do seu próprio empreendimento, como empregador, seja dentro de

uma organização como colaborador;

- forte formação humanística para que o futuro profissional venha a tornar-se um engenheiro

consciente de seu papel na sociedade e venha a ter um bom relacionamento humano no

trabalho;

- forte embasamento nas diversas áreas que caracterizam a engenharia mecânica,

proporcionado através das disciplinas profissionalizantes obrigatórias;

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- formação que permita aprofundamento em áreas de interesse durante o desenvolvimento da

sua graduação. Também permitirá que o profissional retorne à instituição e agregue

competências que considere importantes a sua formação;

- Visão multidisciplinar e interdisciplinar;

- inserção e participação na vida comunitária através de projetos de interesse social e humano

proporcionada através de atividades complementares ao curso.

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3. Organização Didático Pedagógica

3.1. Áreas de conhecimento

O curso de Engenharia Mecânica da UTFPR/Câmpus Curitiba é organizado em áreas de

conhecimento, que reúnem professores com formação e interesses comuns em grupos de

disciplinas afins, a fim de facilitar a gestão do curso e das unidades curriculares. Cada um

destes grupos é responsável por um grupo de disciplinas obrigatórias e optativas, e são

coordenados por um professor, que o líder de área ou líder de grupo de disciplinas.

Atualmente (2019), o curso tem oito áreas de conhecimento/grupos de disciplinas, assim

organizadas:

- Automação; líder: Prof. Ruy Somei Nakayama;

- Ciências Térmicas; líder: Prof. Eduardo Matos Germer;

- Projetos; líder: Prof. Marco Aurélio de Carvalho;

- Estrutural; líder: Profa. Ana Paula Carvalho da Silva Ferreira;

- Metrologia e Qualidade; líder: Prof. Walter Luis Mikos;

- Produção; líder: Prof; Osvaldo Verussa Junior;

- Materiais; líder: Profa. Marjorie Benegra;

- Fabricação; líder: Prof. Pedro Luiz Fiad do Amaral

3.2. Relação teoria com a prática

Teoria e prática são dimensões indissociáveis no processo educacional. Dessa forma, a

estrutura do curso de Engenharia Mecânica prevê um conjunto de atividades práticas que são

desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso das seguintes maneiras:

- aulas práticas em laboratório associadas a diversas disciplinas da matriz curricular,

cujas cargas horárias são previstas nos seus planos de ensino;

- realização de estágios profissionalizantes , de caráter obrigatório ou não obrigatório,

em empresas do ramo metal-mecânico da região na qual o curso está inserido ou em

laboratórios da própria instituição;

- participação em projetos de extensão tais como Baja, Formula SAE e Aero Design;

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- desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso;

- atividades de iniciação científica nos laboratórios do departamento em projetos

vinculados ao programa de pós-graduação (PPGEM);

- participação em disciplinas de caráter semipresencial e cunho essencialmente prático,

como as disciplinas de Aprendizagem Baseada em Projetos.

As disciplinas obrigatórias (não considerando o Trabalho de Conclusão de Curso) da

matriz curricular do curso que preveem atividades práticas são as seguintes (os números entre

parênteses indicam o número de aulas teóricas e práticas semanais, respectivamente):

Primeiro período:

- Computação 1 (2/2);

- Desenho Técnico (1/2);

- Química (4/2).

Segundo período:

- Desenho Auxiliado por Computador 1 (0/3);

- Metrologia Mecânica (2/1);

Terceiro período:

- Desenho Auxiliado por Computador 2 (1/1);

- Tratamentos Térmicos (2/2);

- Física Experimental 1 (0/2).

Quarto período:

- Eletricidade (3/2);

- Ensaios de Materiais (2/2).

Quinto período:

- Máquinas Elétrica (2/1).

Sexto período:

- Mecanismos (2/2);

- Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica (1/3);

- Soldagem (2/1);

- Usinagem Convencional (2/3).

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Sétimo período:

- Elementos de Máquinas 1 (2/2);

- Pneumática e Hidráulica (2/2);

- Metodologia de Projeto de Produto (1/2);

- Usinagem CNC (1/3).

Oitavo período:

- Elementos de Máquinas 2 (2/2);

- Laboratório de Ciências Térmicas (0/2);

- Empreendedorismo (1/1).

Fica evidente que as atividades práticas relacionadas aos conteúdos teóricos, nas

disciplinas obrigatórias, estão distribuídas por todo o curso, desde o primeiro período,

totalizando 43 horas-aula semanais de aulas práticas (o que equivale a 645 horas totais).

3.3. Desenvolvimento de competências profissionais

O desenvolvimento das competências preconizadas pelas DCNs de Engenharia

acontece em todos os momentos do curso. Ao cursar as disciplinas teóricas, realizar as

atividades práticas, participar dos projetos de extensão, realizar o estágio obrigatório e o

Trabalho de Conclusão de Curso, o aluno terá experimentado diversas situações que levarão

ao desenvolvimento das referidas competências (ver item 2.7).

3.4. Avaliação da aprendizagem

A avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento das competências se dá de

diversas maneiras, de acordo com a especificidade de cada disciplina e com os critérios de

cada professor, que têm autonomia para elaborar e aplicar suas respectivas avaliações. Os

instrumentos de avaliação podem incluir, mas não necessariamente limitar-se, a:

- avaliações escritas individuais sem consulta;

- avaliações escritas individuais com consulta;

- relatórios técnicos escritos;

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- apresentação oral de relatórios de aulas práticas e/ou trabalhos de pesquisa perante o

professor da disciplina ou perante banca;

- desenvolvimento de projetos e/ou protótipos;

- avaliações realizadas através de plataformas digitais ou em softwares específicos;

- desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e/ou de revisão bibliográfica.

Os critérios de ensino, rendimento escolar e aprovação seguem o disposto nos artigos

33, 34, 35 e 36 do Regulamento da Organização Didático Pedagógica da UTFPR (Resolução

81/2019 do COGEP).

3.5. Flexibilidade curricular

A flexibilização curricular oportuniza ao aluno a realização de diferentes unidades

curriculares para a integralização dos créditos necessários, de modo que ele possa ter um certo

grau de autonomia na escolha das unidades curriculares que deseja cursar.

Muito embora o curso de Engenharia Mecânica seja baseado em disciplinas obrigatórias

organizadas em períodos, os estudantes têm as seguintes opções para flexibilizar a sua

formação e o desenvolvimento de suas competências:

- oferta de disciplinas optativas do Ciclo de Humanidades: de acordo com a matriz

curricular, o aluno deve cursar 195 horas de disciplinas de caráter optativo do Ciclo de

Humanidades. Atualmente existe uma oferta bastante ampla de disciplinas de Humanidades

na UTFPR, dentre os quais o estudante tem total liberdade de escolha para cumprir as 195

horas exigidas.

- disciplinas de caráter semipresencial, práticas e baseadas em aprendizagem baseada

em projetos: o curso prevê, atualmente, a oferta de duas disciplinas com este caráter:

Aprendizagem Baseada em Projetos 1 e Aprendizagem Baseada em Projetos 2. Estas

disciplinas possibilitam ao aluno validar créditos de disciplinas obrigatórias, que desta

maneira não precisaria ser cursadas. A ampliação da oferta de mais disciplinas desta natureza

proporcionará aos estudantes uma flexibilidade curricular muito significativa. Para maiores

detalhes, ver o Anexo I deste documento.

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- atividades complementares/projetos de extensão: a participação dos alunos em projetos

de extensão e o desenvolvimento das atividades complementares depende exclusivamente de

escolhas individuais, e contribuem na flexibilização curricular.

3.6. Relação com a pesquisa

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais - PPGEM está

vinculado ao Departamento Acadêmico de Mecânica, e a maioria dos professores que atuam

no Programa também atuam no curso de Engenharia Mecânica. Desta forma, existe uma

significativa interação entre o curso e as atividades de pesquisa desenvolvidas na pós-

graduação, com reflexo na formação dos alunos. As áreas de pesquisa do PPGEM estão

diretamente relacionadas com as áreas do curso de Engenharia Mecânica, e muitos alunos

desenvolvem atividades de iniciação científica vinculados a projetos de pesquisa associados a

estas áreas.

As áreas de concentração e linhas de pesquisa do PPGEM são:

Engenharia de Manufatura: Desenvolvimento Integrado de Produto e Otimização de

Processos de Fabricação;

Engenharia de Materiais: Caracterização de Materiais e Processamento de Materiais;

Engenharia Térmica: Análise e Modelagem de Processos e Sistemas Térmicos e

Mecânica dos Fluidos;

Mecânica dos Sólidos: Mecânica dos Sólidos Computacional

Todas estas áreas de concentração e linhas de pesquisa são abordadas no curso de

graduação em Engenharia Mecânica, e a experiência dos professores que atuam em ambos os

níveis contribui de maneira significativa na formação dos alunos de graduação. Além disso,

existe a possibilidade de alunos de graduação cursarem disciplinas do PPGEM e terem os

créditos destas disciplinas validados em disciplinas equivalentes na graduação.

Os grupos de pesquisa do PPGEM atualmente são os seguintes:

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Engenharia de Manufatura:

- Grupo de Pesquisa da Sustentabilidade do Ciclo de Vida (GYRO)

- Grupo de Estudos de Ciclo de Vida de Produto

- Núcleo de Manufatura Aditiva e Ferramental - NUFER

- Criatividade, Inventividade e Inovação Sistemática na Engenharia

Engenharia de Materiais:

- Grupo de Materiais, Tribologia e Superfície (GrMaTS)

- Grupo de Pesquisas em Engenharia Biomédica - GPqB

Engenharia Térmica:

- Centro de Pesquisas em Reologia e Fluidos Não Newtonianos (CERNN)

- Núcleo de Escoamento Multifásico (NUEM)

Mecânica dos Sólidos

- Núcleo de Mecânica Aplicada e Teórica (NuMAT)

- Grupo de Pesquisa em Otimização e Análise Estrutural (GEOti)

Os docentes atualmente envolvidos em cada uma das linhas de pesquisa são listados no

quadros 1, 2, 3 e 4.

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Quadro 1 - Docentes da área de concentração Engenharia de Manufatura

Quadro 2 - Docentes da área de concentração Engenharia de Materiais

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Quadro 3 - Docentes da área de concentração Engenharia Térmica

Quadro 4 - Docentes da área de concentração Mecânica dos Sólidos

Como pode-se observar nos quadros apresentados, a grande maioria dos docentes do

PPGEM também leciona disciplinas do curso de Engenharia Mecânica, explicitando a relação

com o pesquisa que o curso possui.

Além dos grupos de pesquisa vinculados ao PPGEM, há ainda um grupo de pesquisa da

área de Engenharia da Produção vinculado ao DAMEC, que é o grupo Organização da

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Produção e Operações, composto por professores da área de Produção que atuam no curso de

Engenharia Mecânica.

3.7. Relação com a extensão

Atualmente, três projetos de extensão coordenados por professores do Departamento

Acadêmico de Mecânica vinculados ao curso de Engenharia Mecânica são desenvolvidos por

alunos do curso: Projeto Formula SAE, Projeto Baja e Projeto Aero Design. Além desses,

diversos alunos da Engenharia Mecânica participam do Projeto Crossbots, e a empresa júnior

Cromo Consultoria desenvolve projetos para a comunidade local.

Todos estes projetos contribuem na formação técnica, prática e cidadã dos estudantes,

estreitando relações com diversas comunidades internas e externas à universidade. Um breve

detalhamento dos projetos e da empresa júnior é feito a seguir.

Formula UTFPR

O objetivo da equipe Fórmula UTFPR é projetar e construir um carro de corrida que nos

permitirá participar da Fórmula SAE Brasil. O processo inclui desde a parte de projeto dos

componentes até a compra dos materiais e confecção das peças, além disso, o processo de

desenvolvimento também envolve estudos sobre mercado, organização de gastos, design,

liderança e cumprimento de metas. Nossa equipe é composta por alunos de todos os cursos,

principalmente engenharias, mas também congrega outros cursos, proporcionando aos

integrantes uma experiência interdisciplinar muito rica. Divididos em 6 sistemas (Adm&Mkt,

Powertrain, Freio, Estruturas e Design, Elétrica e Eletrônica e Suspensão e Direção), fazendo

com que os integrantes desenvolvam um senso de trabalho em equipe muito apurado.

Imperador UTFPR (Projeto Baja)

A Imperador UTFPR é a equipe que, desde 2008, desenvolve o projeto Baja SAE na

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O protótipo é construído para

participar em competições promovidas pela SAE, Society of Automative Engineers. Esta

competição objetiva oferecer aos estudantes universitários a oportunidade de elaborar um

projeto que possibilite, através da realização de tarefas de planejamento e construção, a

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aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, criando alunos mais conscientes do

que acontece no mercado industrial e de trabalho.

Atualmente a equipe é composta por estudantes de Engenharia Mecânica, Mecatrônica,

Design e Técnico Integrado em Eletrônica. É importante ressaltar que a equipe permite a

participação de alunos de qualquer curso e período. A cada ano, é aberto um processo seletivo

onde os candidatos passam pela avaliação e um período como trainee. A Imperador se divide

em subprojetos de Estruturas & Design, PowerTrain, Suspensão & Direção, Freios, Elétrica,

Marketing e Administrativo.

Crossbots

A Crossbots é uma equipe de robótica formada por mais de 50 alunos da UTFPR. Desde

2010, ela desenvolve robôs de competição: Sumô, Combate, Seguidores de Linha e até

mesmo artísticos, como a Mona Lisa que te segue com os olhos. A meta da Crossbots é, para

os anos vindouros, aprimorar projetos nas áreas de educação e pesquisa em áreas de ponta,

como Impressão 3d e Braços Robóticos. Acima de tudo, a equipe pretende fomentar o

conhecimento na universidade, seja com cursos para a comunidade, seja entre os membros,

com conhecimentos técnicos.

AeroDesign UTFPR Curitiba

A equipe foi criada em 1998, inicialmente nomeada como Biguá. Foi uma das primeiras

universidades a aderirem ao desafio SAE Brasil desta categoria, tornando-se uma equipe

tradicional. Desde então a equipe passou por grandes mudanças, aprimorou a técnica

desenvolvida na construção de aeronaves, ampliou a gama de áreas envolvidas no projeto e

hoje conversa com mais graduações do que apenas engenharias. Atualmente denomina-se

AeroDesign UTFPR Curitiba e evolui mais a cada ano.

O AeroDesign é um projeto educacional voltado ao desenvolvimento do estudante no

ramo aeronáutico. O projeto foca na construção de aeronaves rádio-controladas, em que os

alunos que participantes adquirem conhecimentos que vão além do que é ensinado em sala de

aula. Esse conhecimento se torna um importante complemento no currículo acadêmico do

aluno, uma vez que nem todas as instituições de ensino possuem o curso de Engenharia

Aeronáutica. Assim, toda dedicação e conhecimento adquiridos ao longo do projeto são

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testados na competição SAE Brasil AeroDesign, realizada anualmente em São José dos

Campos, reunindo mais de 90 equipes do país inteiro contando, inclusive, com algumas do

exterior.

Cromo Consultoria

A Cromo Consultoria é a Empresa Júnior de Engenharia Mecânica e Mecatrônica da

UTFPR de Curitiba. Uma empresa sem fins lucrativos, formada e gerida por estudantes, com

o suporte dos professores e com a estrutura da Universidade Tecnológica Federal do Paraná,

cujo objetivo é desenvolver projetos e soluções em desenhos 3D e de fabricação,

desenvolvimento de produtos e otimização de processos.

3.8. Diversidade e educação inclusiva

A preocupação com a inclusão de pessoas com necessidades específicas tem sido

aprofundada nos últimos anos. Estes alunos, no âmbito do Câmpus Curitiba, são

acompanhados pelo NUAPE - Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência

Estudantil. A coordenação do curso, os docentes e o NUAPE, trabalhando conjuntamente,

devem garantir ferramentas de acompanhamento e evolução no curso de alunos com

necessidades específicas.

3.9. Formação para a sustentabilidade

Sustentabilidade é um conceito que determinada que determinado processo ou sistema

possa manter-se num determinado nível durante um período de tempo. De maneira mais

abrangente, pode-se estender este conceito no sentido de que as necessidades futuras não

devam ser comprometidas pelo consumo dos recursos necessários para suprir as necessidades

presentes.

Projetos e/ou sistemas de engenharia consomem recursos naturais, energéticos e

financeiros. A necessidade de formação de uma consciência sustentável deve permear as

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componentes curriculares do curso, e desta maneira os docentes são instigados a, sempre que

possível, fornecer elementos que reforcem a questão da sustentabilidade para os estudantes.

O curso de Engenharia Mecânica aborda a questão da sustentabilidade de maneira

explícita nas disciplinas obrigatórias de Introdução à Engenharia Mecânica e Gestão

Ambiental, e nas disciplinas optativas de Fundamentos de Energia Eólica, Medições e Testes,

Towards Sustainability e Desenvolvimento Sustentável.

3.10. Formação empreendedora

O senso comum estabelece que “empreendedor” é aquele indivíduo que detém um

negócio de qualquer natureza e que gera renda a partir deste negócio. Entretanto, o conceiro

de “empreendedorismo” pode, e deve, ir muito além disso. A natureza da formação e o perfil

do engenheiro o tornam um empreendedor nato, pois, a cada situação profissional a que ele é

apresentado, deve apresentar soluções criativas, eficientes, sustentáveis, de baixo impacto e

baixo custo.

Desta maneira, os estudantes são expostos, ao longo do curso, a diversas situações nas

quais a característica empreendedora é estimulada e trabalhada. Seja desenvolvendo projetos

de disciplinas, seja desenvolvendo seus estágios obrigatório ou não obrigatórios, seja

trabalhando na iniciação científica ou no Trabalho de Conclusão de Curso.

Além disso, o empreendedorismo é explicitamente tratado nas disciplinas de

Empreendedorismo e Criatividade e Inovação, que abordam questões como mecanismos de

fomento à inovação, captação de recursos, startups, criatividade, modelos e planos de

negócios e propriedade intelectual e patentes.

O Câmpus Curitiba ainda conta com a Incubadora de Inovações, que é um mecanismo

de apoio do Programa de Empreendedorismo e Inovação (PROEM), com a finalidade de dar

condições às empresas para desenvolverem produtos, processos e serviços inovadores que

foram gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas. Com início em 2001, a

incubadora de base tecnológica da UTFPR – Campus Curitiba, já acolheu 18 empresas em

sua infraestrutura, das quais 16 atuam no mercado. O principal objetivo da IUT é apoiar

empreendedorismos oriundos da comunidade interna, dando continuidade aos trabalhos

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desenvolvidos na pré-incubação (Hotel Tecnológico) e também da comunidade externa. Os

empreendimentos também podem ficar incubados pelo período de 12 meses, podendo ser

prorrogado por mais por mais 4 vezes de igual período.

O Hotel Tecnológico é uma pré-incubadora com o objetivo

de apoiar o desenvolvimento de projetos de alunos, egressos, servidores e pesquisadores

empreendedores da comunidade acadêmica e externa, apoiando-os em seus primeiros passos e

tendo como prioridades: formação empresarial, estimular a postura empreendedora; incentivar

a criação de empresas com produtos/serviços inovadores de base tecnológica e aproximar o

meio acadêmico do mercado.

Neste espaço, os empreendedores desenvolvem as bases de seu empreendimento sem

ainda ter a empresa aberta juridicamente. Por um período de até dois anos, estas equipes

recebem consultorias nas áreas: financeira, jurídica, marketing e plano de negócios para

estruturarem suas futuras empresas e entrarem mais sólidos no mercado, além de suporte com

suprimentos, treinamentos, assessoria psicológica, espaço físico e o nome da UTFPR.

Estudantes que desejarem transformar seus projetos em empresas têm acesso e são

estimulados a participar dos editais da Incubadora de Inovações da UTFPR.

3.11. Mobilidade acadêmica

A UTFPR possui atualmente seis cursos de Engenharia Mecânica, nos seguintes

câmpus: Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Cornélio Procópio e Pato Branco. Os

discentes matriculados em qualquer câmpus podem solicitar mobilidade para outro câmpus

qualquer, cursar disciplinas e, ao retornar ao câmpus de origem, ter os créditos das disciplinas

cursadas validados. É muito comum que alunos dos câmpus localizados no interior do estado

do Paraná solicitem mobilidade acadêmica para o câmpus Curitiba, principalmente devido a

maior oferta de estágios em empresas da região metropolitana da cidade. O curso de

Engenharia Mecânica do câmpus Curitiba recebe estes alunos e os matricula de acordo com as

disciplinas desejadas e a disponibilidade de vagas.

De acordo com Regulamento da Organização Didático Pedagógica dos cursos de

graduação da UTFPR (Resolução nº 81/2019 do COGEP), alunos que cursarem unidades

curriculares em instituições com as quais há convênio de mobilidade acadêmica durante o

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curso poderão ter os créditos validados no curso da UTFPR. Aqueles que desejam cursar

unidades curriculares em instituições com as quais não há acordo de mobilidade, poderão

fazê-lo desde que apresentem um plano de estudos que deverá ser aprovado previamente pela

coordenação de curso. Este procedimento permite mobilidade acadêmica e progressão no

curso daqueles alunos que, por qualquer motivo, têm dificuldade de cursar determinadas

unidades curriculares no curso que estão matriculados na UTFPR.

Além disso, a UTFPR também proporciona mobilidade acadêmica internacional,

basicamente através de três modalidades: Dupla Diplomação, Mobilidade Estudantil

Internacional (MEI) e estágio no exterior.

A dupla diplomação é o processo que possibilita o afastamento temporário do estudante

para estudo em instituições estrangeiras conveniadas, seguindo um Plano de Estudos

previamente acordado entre as coordenações de curso, para então receber dois diplomas, de

ambas as instituições. Cada edital de programa de dupla diplomação possui regras próprias, as

quais estabelecem requisitos referentes ao período do curso, ao coeficiente de rendimento, à

disponibilidade para morar fora do país pelo tempo necessário para completar o programa e

ao nível de proficiência no idioma do país receptor ou na língua de instrução da instituição

receptora, exceto quando for o português. O interessado deve realizar a inscrição em um edital

voltado ao seu curso. Após o resultado final, os estudantes classificados receberão as

informações sobre o processo de candidatura nas instituições parceiras (documentação

necessária e prazos). Após finalizarem a candidatura, os estudantes classificados deverão

aguardar a análise e o parecer da instituição parceira para saber se foram aceitos ou não. Caso

sejam aceitos, receberão a Carta de Aceite e deverão tomar as devidas providências quanto à

viagem e ao afastamento junto à UTFPR.

A UTFPR possui acordos de dupla diplomação de graduação assinados com instituições

na Argentina, França, e Portugal. Atualmente, o curso de Engenharia Mecânica do Câmpus

Curitiba mantém acordos de dupla diplomação com as seguintes instituições, todas na França:

- Université de Technologie de Troyes;

- École Nationale d’Ingénieurs de Tarbes;

- Institut National des Sciences Apliquées de Lyon;

- Institut National des Sciences Apliquées de Toulouse;

- Université de Technologie de Compiègne.

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A Mobilidade Estudantil Internacional (MEI) é o processo que possibilita o

afastamento temporário do estudante para estudo em instituições estrangeiras conveniadas,

prevendo que a conclusão do curso se dê na UTFPR. A MEI se destina a estudantes

regularmente matriculados em cursos de graduação da UTFPR (exceto aqueles cujo ingresso

se deu por meio de programas de cooperação), que estejam matriculados no mínimo no

período correspondente à metade do curso, e que apresentem coeficiente de rendimento igual

ou superior a 0,65. Também é necessário comprovar proficiência no idioma do país receptor

ou na língua de instrução da instituição receptora, exceto quando for o português. São feitas

duas chamadas anuais, para saída no semestre seguinte. Os candidatos devem optar, no ato da

inscrição, por três das instituições parceiras informadas na chamada - em ordem de

preferência. A classificação considera o coeficiente de rendimento e as opções de instituições

informadas na inscrição. Em caso de empate, considera-se também o maior nível de

proficiência e o período mais adiantado do curso. Os estudantes classificados devem

confirmar a participação no programa, para então serem nomeados oficialmente pela UTFPR

às instituições parceiras, as quais informarão sobre seus processos de candidatura

(documentação necessária e prazos). Após finalizar a candidatura, os estudantes deverão

aguardar a análise e o parecer da instituição parceira para saber se foram aceitos ou não. Caso

sejam aceitos, receberão a Carta de Aceite e deverão tomar as devidas providências quanto à

viagem e ao afastamento junto à UTFPR.

Em relação a estágios no exterior, os estudantes regularmente matriculados em cursos

de graduação podem realizar estágio em empresas no exterior, observando o exposto no

respectivo regulamento, que estabelece que os estudantes que realizam estágio fora do país

dentro de programas de intercâmbio universitário obedecem aos procedimentos das

Universidades anfitriãs. A validação de estágio realizado neste contexto dependerá da

apresentação prévia da documentação que caracterizará o estágio e da apresentação ao PRAE

das exigências para avaliação, estabelecidas pela Coordenação do Curso. No caso do estágio

realizado em empresa no exterior, sem interveniência de universidade parceira, é necessário

que o processo siga os mesmos trâmites do estágio realizado no Brasil e que o Plano de

Estágio seja aprovado antes do início das atividades.

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3.12. Estágio curricular supervisionado

De acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, o estágio é o ato educativo

escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, visando à preparação do

estudante para o ingresso no mercado de trabalho facilitando a adaptação social e psicológica

à futura atividade profissional do estudante. O estágio visa ao aprendizado de competências

próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o

desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. O estágio poderá ser

realizado em organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, que apresentem condições

de proporcionar experiência prática na área de formação do estudante, podendo, também,

proporcionar ou desenvolvimento sócio cultural ou científico, pela participação em situações

de vida e de trabalho no seu meio.

O Estágio Curricular Obrigatório (supervisionado) é uma atividade de síntese e

integração de conhecimentos, além de permitir ao aluno que adquira experiência profissional

no mercado de trabalho na sua área de formação, facilitando sua inserção posterior. A carga

horária do estágio curricular obrigatório é de 400 horas, e ao aluno pode realizar esta

atividade a partir do sexto período, caso já tenha cumpridos os pré-requisitos exigidos para a

tanto, que são as disciplinas de Fundamentos de Engenharia de Segurança do Trabalho,

Metrologia Mecânica, Ensaios de Materiais e Sistemas de Gestão da Qualidade.

O Estágio Curricular Obrigatório deve ser realizado em áreas de formação do estudante,

e o estudante deve ter um professor orientador, de sua escolha, que fará o acompanhamento

pedagógico, inclusive com realização de visita ao local de realização do estágio e entrevista

com o superior imediato do estagiário na Unidade Concedente de Estágio (UCE). A

tramitação de documentos, matrícula e lançamento de nota final serão de responsabilidade do

Professor Responsável pelas Atividades de Estágio (PRAE), designado pela Coordenação do

Curso. As atividades de estágio devem seguir regulamento próprio da UTFPR.

A matrícula e o lançamento da nota obtida ao final do Estágio Curricular Obrigatório

são feitos diretamente no sistema acadêmico pelo PRAE, e ocorrem em fluxo contínuo, isto é,

podem ser feitos a qualquer momento, independentemente do calendários de matriculas

regulares do Câmpus.

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3.13. Atividades Complementares

As Atividades Complementares visam enriquecer o processo de ensino-aprendizagem,

abrangendo atividades de complementação da formação social, humana e cultural, atividades

de cunho comunitário e de interesse coletivo, e atividades de iniciação científica, tecnológica

e de formação profissional. Os alunos do curso de Engenharia Mecânica ingressantes antes de

2022/1 devem desenvolver as Atividades Complementares para integralizarem os créditos

necessários à conclusão do curso.

As Atividades Complementares seguem o disposto no Regulamento das Atividades

Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR e na Instrução Normativa nº 03/07. A

carga horária das atividades complementares de graduação é de 180 horas (Resolução nº

13/06 - COEPP) e devem ser desenvolvidas durante a realização do curso. Existe um

regulamento específico para as Atividades Complementares do curso de Engenharia

Mecânica, com as atividades exigidas e a respectiva tabela de pontuação, que está disponível

no Anexo II deste projeto.

A matrícula e o lançamento da nota obtida nas Atividades Complementares são feitos

diretamente no sistema acadêmico pelo professo responsável, e ocorrem em fluxo contínuo,

isto é, podem ser feitos a qualquer momento, independentemente do calendários de

matriculas regulares do Câmpus.

3.14. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória de síntese e

integração de conhecimentos, que deve ser desenvolvida no final do curso. Seus principais

objetivos são desenvolver a capacidade de aplicação dos conceitos e teorias adquiridas

durante o curso de forma integrada, por meio da execução de um projeto de pesquisa inserido

nas diversas áreas de pesquisa formação do curso, despertar o interesse pela pesquisa como

meio para a resolução de problemas, estimular o espírito empreendedor, por meio da execução

de projetos que levem ao desenvolvimento de produtos que possam ser patenteados e/ou

comercializados e estimular a interdisciplinaridade e a inovação tecnológica.

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No curso de Engenharia Mecânica, o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de

Curso se dá em duas disciplinas: TCC1 e TCC2. Durante o TCC1, o estudante deve elaborar e

apresentar uma proposta de trabalho, que será avaliada por uma banca ao final da elaboração.

O aluno só poderá cursar a disciplina de TCC2 após aprovação na disciplina de TCC1. No

TCC2, o alunos deverá executar a proposta defendida no TCC1, e também será avaliado por

uma banca ao final da execução. O Trabalho de Conclusão de Curso é regido por regulamento

específico da UTFPR e por normas complementares de cada curso.

A matrícula e o lançamento da nota obtida no Trabalho de Conclusão 2 são feitos

diretamente no sistema acadêmico pelo professo responsável, e ocorrem em fluxo contínuo,

isto é, podem ser feitos a qualquer momento, independentemente do calendários de

matriculas regulares do Câmpus.

Ressalta-se que no curso de Engenharia Mecânica os melhores Trabalhos de Conclusão

de Curso são publicados em livro no ano seguinte ao término do trabalho, como maneira de

estimular os alunos e orientadores para atingir a excelência em seus trabalhos.

3.15. Aproximação com entidades vinculadas ao mundo do trabalho

Diversas atividades são oportunizadas e realizadas pelos discentes ao longo do curso de

modo a aproximá-los do mundo profissional, tais como:

- participação em projetos de pesquisa e congressos durante realização de iniciação

científica;

- aproximação com o setor produtivo através da realização de estágios obrigatórios e

não obrigatórios;

- participação nas feiras de estágio e nas palestras promovidas por empresas ao longo do

ano e durante a Semana Acadêmica de Engenharia Mecânica;

- visitas técnicas a empresas da região, promovidas por docentes ou pela organização da

Semana Acadêmica de Engenharia Mecânica;

- participação em projetos de extensão.

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45

3.15. Matriz curricular

A matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica é mostrada na Figura 1. As

disciplinas estão organizadas por períodos, de 1 a 10, e as informações de cada disciplina são

identificadas da seguinte maneira: nome da disciplina, referência na matriz, aulas

práticas/aulas teóricas (em número de aulas semanais), total de aulas semanais, carga horária

total semestral, pré-requisitos e tipo de conteúdo.

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46

1.1 2.1 3.1 4.1 5.1 6.1 7.1 8.1 9.1

4/0 4/0 4/0 4/0 2/0 2/0 4/0 2/0 2/0

4 4 4 4 2 2 4 2 2

B 60 1.1 B 60 2.1 B 60 1.2 3.1 B 60 P 30 5.1 P 30 B 60 B 30 5.1 B 30

1.2 2.2 3.2 4.2 8.2 9.2

3/0 4/0 4/0 4/0 3/0 2/0

3 4 4 4 3 2

B 45 B 60 2.1 2.2 B 60 1.3 2.1 B 60 P 45 7.1 B 30

2.3 3.3 4.3 5.2 6.2 7.2 8.3

4/0 4/0 4/0 6/0 4/0 2/2 2/2

4 4 4 6 4 4 4

1.1 B 60 1.2 2.3 B 60 3.3 B 60 4.3 B 90 5.2 B 60 6.2 P 60 7.2 P 60

3.4 6.3 7.3 9.3

0/2 2/2 4/0 2/0

2 4 4 2

2.3 B 30 4.3 P 60 4.1 4.3 P 60 8.3 P 30

4.4 5.3 6.4 7.4 9.4

3/2 2/1 1/3 2/2 2/0

5 3 4 4 2

2.1 B 75 4.4 B 45 5.3 P 60 4.6 P 60 B 30

1.3 3.5 4.5 5.4 6.5 7.5 8.4

2/2 4/0 4/0 4/0 4/0 4/0 0/2

4 4 4 4 4 4 2

B 60 2.3 B 60 3.2 3.5 B 60 4.5 B 60 4.2 4.5 B 60 6.5 B 60 5.5 7,5 PE 30

1.4 2.4 3.6 4.6 5.5 7.6 8.5 9.5

1/2 0/3 1/1 4/0 4/0 1/2 1/1 3/0

3 3 2 4 4 3 2 3

P 45 1.4 PE 45 2.4 PE 30 3.5 B 60 4.6 B 60 3.6 P 45 7.6 P 30 7.6 P 45

1.5 2.5 3.7 4.7 5.6 6.6 8.6 9.6 10.1

4/2 4/0 2/2 2/2 3/0 2/1 2/0 4/0 0/4

6 4 4 4 3 3 2 4 4

B 90 1.5 B 60 2.5 P 60 2.5 P 60 2.5 P 45 3.7 P 45 B 30 7.6 B SIC 60 9.6 SIC 60

1.6 2.6 5.7 6.7 7.7 8.7

2/0 3/0 4/0 2/3 1/3 2/0

2 3 4 5 3 2

B 30 P 45 2.5 P 60 2.5 2.7 4.7 P 75 6.7 P 45 5.1 B 30

1.7 2.7

2/0 2/1

2 3 2.6 2.7 4.7 5.1 SIC

B 30 P 45

SIC

3600 h

180 h

400 h

TC SIC - ATIVIDADE DE SÍNTESE E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTO 4180 h

Disciplinas pertencentes ao rol de discplinas optativas da Engenharia Mecânica + Disciplinas do Ciclo de Humanidades

Fundamentos de

Engenharia de Segurança

do Trabalho

Usinagem

Convencional

Psicologia Aplicada

ao Trabalho

Materiais MetálicosEnsaios de

MateriaisSoldagem Gestão de Pessoas

Trabalho de

Conclusão de Curso

2

Tratamentos

Térmicos

Materiais Cerâmicos

e Poliméricos

Trabalho de

Conclusão de Curso

1

Eletricidade

Eletrônica aplicada

à Engenharia

Mecânica

Estágio Supervisionado

ME

ME

ME

9º Período

Física Experimental

1Vibrações

Manutenção

Mecânica

Comunicação Oral e

Escrita

Fundição e

Conformação

Plástica

Usinagem CNC

Computação 1 Física Teórica 2 Termodinâmica 2Transferência de

Calor 2Termodinâmica 1

Transferência de

Calor 1

Laboratório de

Ciências Térmicas

Desenho TécnicoDesenho auxiliado

por Computador 2

Mecânica dos

Fluidos 2

Metodologia de

Projeto de Produto

Gerenciamento de

Projetos

Mecanismos

Química

PR CHT PR - PRÉ-REQUISITO CARGA HORÁRIA TOTAL

TC - TIPO DE CONTEÚDO Atualização: 2019

Cálculo Diferencial

e Integral 1

Cálculo Diferencial

e Integral 3Gestão Ambiental

Engenharia

Econômica

Máquinas ElétricasPneumática e

Hidráulica

Ética, Profissão e

Cidadania

Desenho auxiliado

por Computador 1

Mecânica dos

Fluidos 1Empreendedorismo

Geometria Analítica

Equações

Diferenciais

Ordinárias

EconomiaÁlgebra Linear Cálculo NuméricoAnálise de Custos

Industriais

TT - TOTAL DE AULAS(SEMANAIS) P - CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS

Código TT CHT - CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL PE - CONTEÚDOS PROFISIONALIZANTES ESPECÍFICOS ESTÁGIO GRADE

Nome da DisciplinaAT/P

ME

180h

LEGENDA TIPO DE CONTEÚDO (TC)

R R - REFERÊNCIA NA MATRIZ

AT/P - AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS (SEMANAIS) B - CONTEÚDOS BÁSICOS ATIVIDADES PRESENCIAIS FRENTE/VERSO

ME ME 400 h

Cursar 195 horas de optativas do Ciclo de Humanidades + 165 horas de optativas de outros grupos do rol de optativas

360

Atividades complementares

Metrologia Mecânica

Introdução à

Engenharia

Mecânica

CE ME ME ME ME ES

QB ME ME ME ME ME GE ME

IF FI ME ME ME ME

ME ME ME ME ME ME ME

FI ME ME ME

ET EL EL ME ME

MA MA MA MA ME GE

FI ME ME ME ME ME ME

Física Teórica 1 DinâmicaMecânica dos

Sólidos 2

Elementos de

Máquinas 2Estática

Mecânica dos

Sólidos 1

Elementos de

Máquinas 1

10º Período

MA MA MA MA ME ME MA ME ME

Pré-CáculoCálculo Diferencial

e Integral 2

Sistemas de gestão

da qualidade

Probabilidade e

Estatistíca

Gestão da

Produção

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

MATRIZ CURRICULAR

1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período 7º Período 8º Período

Figura 1 - Matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica do Câmpus Curitiba

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47

3.15.1. Carga horária

A carga horária da matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica está assim

distribuída:

3120 horas presenciais em disciplinas com conteúdo básico (1875 horas),

profissionalizante (1140 horas) e profissionalizante específico (105 horas);

1060 horas de atividades de síntese, integração e complementação dos conhecimentos,

sendo 400 horas dispensadas ao Estágio Curricular Obrigatório, 165 horas de disciplinas

optativas, 195 horas de disciplinas optativas do Ciclo de Humanidades, 180 horas de

Atividades Complementares e 120 horas destinadas à execução do Trabalho de Conclusão do

Curso (TCC1 + TCC2);

Total geral: 4180 horas, contra 4575 horas da matriz curricular anterior (redução de

395 horas, ou 8,6%).

Procurou-se também manter o equilíbrio entre o número de disciplinas e/ou carga

horária semanal em cada período do curso até o sétimo período. A partir do oitavo período há

uma diminuição da carga horária, com o objetivo de proporcionar aos estudantes mais tempo

para desenvolvimento de atividades de estágio, atividades complementares e atividades

ligadas ao Trabalho de Conclusão de Curso. A Tabela 1 mostra a distribuição de carga horária

por período com as respectivas totalizações.

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48

Tabela 1 - Cargas horários semanais por período

Período

Total de

disciplinas

Carga Horária

Semanal (horas-

aula)

Carga Horária

Total (horas)

Total de

disciplinas

Carga Horária

Semanal (horas-

aula)

Carga Horária

Total (horas)

Total de

disciplinas

Carga Horária

Semanal (horas-

aula)

Carga Horária

Total (horas)

1 6 21 315 1 3 45 0 0 0 7 24 360

2 4 16 240 2 6 90 1 3 45 7 25 375

3 5 18 270 1 4 60 1 2 30 7 24 360

4 6 25 375 1 4 60 0 0 0 7 29 435

5 4 17 255 3 9 135 0 0 0 7 26 390

6 2 8 120 5 18 270 0 0 0 7 26 390

7 2 8 120 5 18 270 0 0 0 7 26 390

8 3 6 90 3 9 135 1 2 30 7 17 255

9 3 6 90 2 5 75 1 4 60 6 15 225

10 0 0 0 0 0 0 1 4 60 1 4 60

TOTAIS 35 125 1875 23 76 1140 5 15 225 63 216 3240

3240

Obrigatórias 390

Optativas 195

165

180

400

4180

CARGAS HORÁRIAS POR PERÍODO E TOTALIZAÇÕES

Disciplinas com Conteúdo Básico Disciplinas com Conteúdo Profissionalizante

Disciplinas com Conteúdo Profissionalizante

Específico/Integração e síntese de

conhecimentos

Carga horária disciplinas obrigatórias

Total de

disciplinas no

período

Carga Horária

Semanal

(horas-aula)

Carga

Horária

Total

(horas)

Carga horária Ciclo de Humanidades

Carga horária disciplinas optativas em Mecânica

Carga horária estágio curricular obrigatório

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

Carga horária em Atividades Complementares

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49

3.15.2. Alteração de componentes curriculares

Durante as discussões de reformulação da matriz curricular, as relações de precedência

e pré-requisitos foram estudadas, visando a maior flexibilização e continuidade para o curso.

Desta maneira, alguns pré-requisitos e a ordem de algumas disciplinas foram alteradas, como

pode ser visto na Figura 1.

Em relação às disciplinas optativas, duas alterações fundamentais foram realizadas. Na

matriz curricular anterior, os alunos precisavam cursar 240 horas de disciplinas optativas em

um único núcleo de conhecimento e mais 120 horas de livre escolha. Devido a questões

operacionais, na maioria dos casos os alunos cursam as disciplinas optativas na área de

Manufatura, o que acaba por tirar o sentido desta limitação. Nesta proposta, este requisito é

eliminado, e o aluno deve cursar 165 horas de disciplinas optativas de livre escolha,

independentemente do núcleo de conhecimento ao qual a disciplina pertença. Além disso, a

carga horária das disciplinas optativas foi revista. Na matriz anterior, todas as disciplinas

optativas deveriam ter 4 horas-aula semanais (carga horária total de 60h). Nesta proposta, a

carga horária pode variar de acordo com a necessidade específica de cada disciplina. Estas

duas alterações permitem uma grande flexibilização na oferta de disciplinas optativas e

aumentam a liberdade de escolha por parte do aluno. Além disso, as disciplinas optativas

poderão ser cursadas a partir do quarto período, e não apenas no nono e décimo períodos

como previsto anteriormente.

Outra importante alteração proposta é o período mínimo exigido para a realização do

Estágio Curricular Obrigatório, bem como dos pré-requisitos necessários para a matrícula

nesta disciplina. Na matriz anterior, o estágio obrigatório só poderia ser feito a partir do oitavo

período, e para a matriz proposta poderá ser feito a partir do sexto período. Os pré-requisitos

propostos podem ser vistos na Figura 1. Com isso, pretende-se eliminar a dificuldade que

muitos alunos têm em obter uma vaga de estágio estando muito próximo da conclusão de

curso. Além disso, os alunos terão mais tempo para procurar e obter vagas de estágios com

mais facilidade. Entende-se que, a partir do sexto período, os estudantes já dispõe da

maturidade necessária para a realização do Estágio Curricular Obrigatório.

Propõe-se também a inclusão da disciplina de Introdução à Engenharia Mecânica no

primeiro período do curso, que inexistia na matriz anterior. Todos os demais cursos de

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Engenharia Mecânica da UTFPR têm esta disciplina na sua grade e, com a inclusão da mesma

no Campus Curitiba, o curso estará alinhado com os demais. Além disso, julga-se que esta

disciplina é de extrema importância para que os alunos tenham uma visão abrangente do curso

e de suas futuras atribuições profissionais já no início das suas atividades acadêmicas.

Algumas disciplinas de caráter obrigatório da área de ciências térmicas serão

transformadas em disciplinas optativas, a saber: Refrigeração e Ar Condicionado, Sistemas de

Potência a Vapor, Motores de Combustão Interna e Máquinas de Fluxo. Considera-se que a

maior parte dos conteúdos destas disciplinas são de caráter muito específico, e acabam por

fazer com que a carga horária da área térmica seja excessiva atualmente. Os conteúdos

básicos e essenciais a formação do Engenheiro Mecânico que são tratados nestas disciplinas

serão abordados nas disciplinas de Termodinâmica 1, Termodinâmica 2, Transferência de

Calor 1 e Transferência de Calor 2, que terão suas cargas horárias aumentadas de 45 horas

para 60 horas, de modo a incluir os conteúdos básicos da disciplinas que serão eliminadas e a

eliminar as redundâncias de conteúdos identificadas. Além disso, propõe-se incluir uma

disciplina obrigatória de caráter prático, denominada Laboratório de Ciências Térmicas, na

qual serão desenvolvidas atividades de laboratório envolvendo e integrando os conhecimentos

teóricos adquiridos nas disciplinas básicas (Termodinâmica 1 e 2 e Transferência de Calor 1 e

2).

As disciplinas de Cálculo 4 e Física 4 serão excluídas da grade, de modo a otimizar a

carga horária das áreas de Matemática e Física e eliminar conteúdos que não são considerados

essenciais na formação do Engenheiro Mecânico, enquanto que as disciplinas de Análise de

Custos Industriais e Gerenciamento de Projetos serão transformadas de optativas para

obrigatórias, uma vez que os conteúdos destas disciplinas estão em consonância com as

necessidades atuais de formação de Engenheiros Mecânicos. A disciplina de Gestão

Financeira será eliminada e substituída pela disciplina de Engenharia Econômica, que terá

conteúdos mais específicos e será ministrada por professores do Departamento Acadêmico de

Mecânica.

Na grade vigente existem duas disciplinas da área de Eletrônica (Eletrônica e Eletrônica

Industrial). Estas duas disciplinas serão condensadas em uma única disciplina, a ser

denominada Eletrônica para Engenharia Mecânica, com conteúdos atualizados e otimizados.

A disciplina de Física 3 será substituída pela disciplina de Eletricidade, com ementas

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semelhantes, porém a ser ministrada por professores do DAELT/DAELN, visando abordar os

conteúdos de maneira mais focada na formação do Engenheiro Mecânico.

Outra alteração proposta importante é a união das disciplinas de Metodologia de

Pesquisa com a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 1. Na matriz anteior, a

disciplina de Metodologia de Pesquisa estava alocada no sexto período, “descolada” do TCC1

(nono período). Percebe-se, por parte de muitos professores, que os alunos têm algumas

dificuldades na execução do TCC, em parte por não conseguirem transformar os conceitos

adquiridos em Metodologia de Pesquisa em um projeto concreto, como é o caso do TCC.

Sendo assim, pretende-se, com esta alteração, fazer com que os alunos desenvolvam o seu

TCC concomitantemente ao desenvolvimento da disciplina de Metodologia de Pesquisa,

solidificando os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre com a elaboração do TCC1.

Neste caso, a disciplina terá caráter presencial, e serão dois professores responsáveis, um para

ministrar os conteúdos de Metodologia de Pesquisa e outro para gerenciar as atividades de

TCC1. A avaliação será feita em parte pelo professor de Metodologia de Pesquisa e em parte

por uma banca avaliativa do TCC1, como acontece atualmente.

Em relação ao Ciclo de Humanidades, a resolução 90/2018 do COGEP estabelece que

no mínimo 10% da carga horária total do curso deverá estar inserida neste ciclo, e que 1/3

desta carga horária deverá ser de livre escolha do aluno. Sendo assim, esta proposta prevê

uma carga horária total de 585 horas de disciplinas pertencentes ao ciclo de humanidades.

Como a carga horária total do curso prevista é de 4000 horas, o mínimo de 10% (400) é

cumprido com folga. Destas 585 horas, 390 horas são de disciplinas obrigatórias previstas na

matriz (ver Tabela 11), e 195 horas são de livre escolha do aluno, podendo ser escolhidas

através do rol de optativas de humanidades que serão incluídas na matriz do curso (Tabela 5)

ou de outras disciplinas oferecidas pela UTFPR dentro do Ciclo de Humanidades. Desta

maneira, cumpre-se o que a referida resolução exige, uma vez que 195 horas corresponde a

1/3 das 585 horas previstas para o Ciclo de Humanidades.

Para maior compreensão das alterações propostas, a Tabela 2 apresenta um resumo

comparativo entre a matriz vigente e a matriz proposta, com as alterações destacadas. As

justificativas para estas alterações estão detalhadas na Tabela 3, e na Tabela 4 estão listadas as

equivalências entre as disciplinas da matriz vigente e da matriz proposta.

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52

Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária)

Disciplina REF PR CH Disciplina REF PR CH

Cálculo Diferencial e Integral 1 1.1 - 90 Pré-Cálculo 1.1 - 60

Matemática 1 1.2 - 90 Geometria Analítica 1.2 - 45

Física 1 1.3 - 75

Computação 1 1.4 - 60 Computação 1 1.3 - 60

Química 1.5 - 90 Química 1.5 - 90

Desenho Técnico 1.6 - 45 Desenho Técnico 1.4 - 45

Comunicação Oral e Escrita 1..6 - 30

Introdução à Engenharia Mecânica 1.7 - 30

Cálculo Diferencial e Integral 2 2.1 1.1 60 Cálculo Diferencial e Integral 1 2.1 1.1 60

Comunicação Oral e Escrita 2.2 - 30

Física 2 2.3 - 75 Física Teórica 1 2.3 1.1 60

Mecânica Geral 1 2.4 1.2 60

Computação 2 2.5 1.4 60

Álgebra Linear 2.2 1.1 60

Materiais Metálicos 2.6 1.5 60 Materiais Metálicos 2.5 1.5 60

Metrologia Mecânica 2.7 - 45 Metrologia Mecânica 2.7 - 45

Desenho de Máquinas 1 2.8 1.6 30 Desenho Auxiliado por Computador 1 2.4 1.4 45

Fundamentos de Engenharia de Segurança do Trabalho2.6 - 45

Matriz Proposta

TABELA COMPARATIVA ENTRE A MATRIZ VIGENTE E A MATRIZ PROPOSTA POR PERÍODO

Período

2

1

Matriz Vigente

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Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária) -

continuação

Cálculo Diferencial e Integral 3 3.1 2.1 60 Cálculo Diferencial e Integral 2 3.1 2.1 60

Matemática 2 3.2 2.1 60 Equações Diferenciais Ordinárias 3.2 2.1 60

Física 3 3.3 1.1 75

Mecânica Geral 2 3.4 2.4 60 Estática 3.3 1.2/2.3 60

Cálculo Numérico 3.5 1.4/2.1 60

Física Experimental 1 3.4 2.3 30

Materiais Cerâmicos e Poliméricos 3.6 2.6 45 3.6/4.5

Física Téorica 2 3.5 2.3 60

Fundição 3.7 2.6 45

Desenho de Máquinas 2 3.8 2.8 30 Desenho Auxiliado por Computador 2 3.6 2.4 30

Tratamentos Térmicos 3.7 2.5 60

Cálculo Diferencial e Integral 4 4.1 3.1 60 Cálculo Diferencial e Integral 3 4.1 3.1 60

Cálculo Numérico 4.2 1.3/3.1 60

Física 4 4.2 3.3 60

Mecânica dos Sólidos 1 4.3 3.4 90 Dinâmica 4.3 3.3 60

Eletrotécnica 4.4 3.3 60 Eletricidade 4.4 2.1 75

Termodinâmica 1 4.5 2.3/3.2 45 Termodinâmica 1 4.5 3.2/3.5 60

Tratamentos Térmicos 4.6 2.6 75

Mecânica dos Fluidos 1 4.6 3.5 60

Usinagem Convencional 4.7 2.6/2.7 90

Ensaios de Materiais 4.7 2.5 60

3

4

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54

Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária) -

continuação

Probabilidade e Estatística 5.1 2.1 60

Sistemas de Gestão da Qualidade 5.1 - 30

Mecânica dos Sólidos 2 5.2 4.3 90 Mecânica dos Sólidos 1 5.2 4.3 90

Eletrônica 5.3 4.4 60 Máquinas Elétricas 5.3 4.4 45

Termodinâmica 2 5.4 4.5 45 Termodinâmica 2 5.4 4.5 60

Mecânica dos Fluidos A 5.5 2.3 45 Mecânica dos Fluidos 2 5.5 4.6 60

Comportamento Mecânico do Materiais 5.6 3.6/4.6 75

Materiais Cerâmicos e Poliméricos 5.6 2.5 45

Usinagem CNC 5.7 4.7 45

Fundição e Conformação Plástica 5.7 2.5 60

Conformação Mecânica 5.8 2.6 45

Mecanismos 6.1 3.4 60 Mecanismos 6.3 4.3 60

Mecânica dos Sólidos 3 6.2 4.3 45 Mecânica dos Sólidos 2 6.2 5.2 60

Gestão Ambiental 6.1 5.1 30

Eletrônica Industrial 6.3 5.3 60 Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica 6.4 5.3 60

Transferência de Calor 1 6.4 3.5/4.5 45 Transferência de Calor 1 6.5 4.2/4.5 60

Mecânica dos Fluidos B 6.5 5.5 45

Sistemas Hidro-Pneumáticos 6.6 5.5 45

Soldagem 6.7 2.6/5.6 60 Soldagem 6.6 3.7 45

Usinagem Convencional 6.7 2.5/2.7/4.7 75

Metodologia da Pesquisa 6.8 3.8 30

5

6

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55

Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária) -

continuação

Probabilidade e Estatística 7.1 3.1 60

Fundamentos de Engenharia de Segurança

do Trabalho 7.1 - 45

Métodos Numéricos 7.2 5.2 60

Vibrações 7.3 3.4/4.1 60 Vibrações 7.3 4.1/4.3 60

Elementos de Máquinas 1 7.4 6.2 60 Elementos de Máquinas 1 7.2 6.2 60

Transferência de Calor 2 7.5 6.4 45 Transferência de Calor 2 7.5 6.5 60

Motores de Combustão Interna 7.6 5.4 60

Máquinas de Fluxo 7.7 6.5 60

Pneumática e Hidráulica 7.4 4.6 60

Metodologia de Projetos 7.8 6.8 45 Metodologia de Projeto de Produto 7.6 3.6 45

Usinagem CNC 7.7 6.7 45

Gestão de Pessoas 8.1 - 30 Gestão de Pessoas 8.6 - 30

Economia 8.2 5.1 30

Engenharia Econômica 8.1 - 30

Qualidade e Meio Ambiente 8.3 - 60

Elementos de Máquinas 2 8.4 7.4 60 Elementos de Máquinas 2 8.3 7.2 60

Controle e Servomecanismos 8.5 4.1/6.3 60

Análise de Custos Industriais 8.2 - 45

Refrigeração e Ar Condicionado 8.6 7.5 45

Sistemas de Potência a Vapor 8.7 7.5 45

Laboratório de Ciências Térmicas 8.4 7.5 30

Empreendedorismo 8.5 7.6 30

Psicologia Aplicada ao Trabalho 8.8 6P 30 Psicologia Aplicada ao Trabalho 8.7 5.1 30

7

8

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Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Departamento Acadêmico de Mecânica - Campus Curitiba

56

Tabela 2 – Comparação entre as matrizes vigente e proposta (REF: referência na grade; PR: pré-requisitos; CH: carga horária) -

continuação

Gestão da Produção 9.1 - 30 Gestão da Produção 9.1 5.1 30

Gestão Financeira 9.2 8.2 30

Economia 9.2 7.1 30

Manutenção Mecânica 9.3 8.3 30

Ética, Profissão e Cidadania 9.3 8P 30 Ética, Profissão e Cidadania 9.4 - 30

Gerenciamento de Projetos 9.5 7.6 45

Trabalho de Conclusão de Curso 1 9.4 7.8 60 Trabalho de Conclusão de Curso 1 9.6 7.4 60

Manutenção Mecânica 10.1 7.4/7.6 30

Empreendedorismo 10.2 7.8 30

Trabalho de Conclusão de Curso 2 10.3 9.4 60 Trabalho de Conclusão de Curso 2 10.1 9.6 60

10

9

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57

Tabela 3 - Ajustes propostos e respectivas justificativas

AT: Atividade Teórica Presencial, AP: Atividade Prática Presencial, TA: Carga Horária Total (horas)

Disciplina Matriz Vigente Disciplina matriz proposta Justificativa

Cálculo Diferencial e Integral 1

Período 1

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Pré-Cálculo + Cálculo

Diferencial e Integral 1

Períodos 1 e 2, respectivamente

Carga Horária: AT (60+60) AP

(00) TA (60+6-)

Introdução da disciplina de Pré-Cálculo

como proposto pelo ForBas - ver item

4.4 adiante.

Matemática 1

Período 1

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Geometria Analítica + Álgebra

Linear

Períodos 1 e 2, respectivamente.

Carga Horária: AT (45+60) AP

(00) TA (45+60)

Alteração na nomenclatura da disciplina

para alinhar com o demais cursos da

UTFPR. Separação dos conteúdos de

Geometria Analítica e Álgebra linear

como proposto pelo ForBas - ver item

4.4 adiante.

Física 1

Período 1

Carga Horária: AT (60) AP (15)

TA (75)

Física Teórica 1

Período 2

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Separação entre os conteúdos teóricos e

práticos, para alinhar com os demais

cursos da UTFPR. Ementas inalteradas.

Alteração de período devido à

introdução da disciplina de Pré-Cálculo.

Desenho Técnico

Período 1

Carga Horária: AT (15) AP (30)

TA (45)

Ementa: Material de Desenho.

Normas Técnicas. Linhas

Técnicas. Caligrafia Técnica.

Perspectivas. Projeções

Ortogonais. Cortes. Técnicas de

Cotagem. Aplicação de Escalas.

Desenho Assistido por

Computador.

Desenho Técnico

Período 1

Carga Horária: AT (15) AP (30)

TA (45)

Ementa: Materiais e

Instrumentos para o Desenho

Técnico. Técnicas de utilização

dos materiais e ferramentas.

Normas Técnicas. Linhas

Técnicas. Caligrafia Técnica.

Perspectivas. Projeções

Ortogonais. Cortes. Técnicas de

Cotagem. Aplicação de Escalas.

Alteração de ementa; conteúdos

contemplando desenho assistido por

computador foram eliminados e serão

totalmente tratados nas disciplinas de

Desenho Assistido por Computador 1 e

2.

Introdução à Engenharia

Mecânica

Período 1

Carga Horária: AT (30) AP (00)

TA (30)

Ementa: Conceito de

engenharia. Conceitos de

ciência, tecnologia e arte.

Noções de história da

engenharia. A matemática como

ferramenta do engenheiro.

Conceitos de projeto de

engenharia. Ferramentas de

Inclusão da disciplina de Introdução à

Engenharia Mecânica, visando a

fornecer aos alunos uma visão

introdutória e abrangente do curso de

Engenharia Mecânica e das atribuições

profissionais do Engenheiro Mecânico.

Além disso, alinhar com os demais

cursos de Engenharia Mecânica da

UTFPR

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58

engenharia. A função social do

engenheiro. Engenharia e meio

ambiente. O curso de

Engenharia Mecânica.

Física 2

Período 2

Carga Horária: AT (60) AP (15)

TA (75)

Física Teórica 2

Período 3

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Atualmente, a disciplina de Física 2

conta com 75 horas-aula, sendo 15 horas

de atividades práticas. Redução de 15

horas aulas e eliminação de aulas

práticas, tornando a disciplina com

caráter essencialmente teórico, visado a

otimização da carga horária. Adotar

disciplina já existente na UTFPR e

adotada por demais cursos de engenharia

(FI72M). Alteração de pré-requisito.

Atualmente, esta disciplina não tem pré-

requisito, será incluído como pré-

requisito a disciplina de Física Teórica

1, de modo a garantir que os alunos não

possam cursar as duas disciplinas

simultaneamente para não haver

sobrecarga horária.

Mecânica Geral 1

Período 2

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Estática

Período 3

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Alteração de nomenclatura da disciplina.

A disciplina deixa de ser oferecida pelo

DAFIS e passa a ser oferecida pelo

DAMEC. Atualmente, isso já acontece

na prática. Inclusão de pré-requisito

(Física Téorica 1), pois considera-se

fundamental para o bom aproveitamento

da disciplina de Estática.

Computação 2

Período 2

Carga Horária: AT (30) AP (30)

TA (60)

A disciplina de Computação 2 será

eliminada da grade, visando a

otimização da carga horária e eliminação

de conteúdos considerados não

essenciais à formação do Engenheiro

Mecânico.

.

Física Experimental 1

Período 3

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

A disciplina de Física Experimental 1 foi

desmembrada da anterior Física 1 que

contemplava tanto a parte teórica como a

experimental (atividades de laboratório),

seguindo o modelo empregado

atualmente na UTFPR.

Desenho de Máquinas 1

Período 2

Carga Horária: AT (30) AP (00)

TA (30)

Ementa: Normas ABNT.

Técnicas de croqui. Desenho de

fabricação. Componentes

Desenho Auxiliado por

Computador 1

Período 2

Carga Horária: AT (00) AP (45)

TA (45)

Ementa: Introdução aos

sistemas de CAD. Estratégias

Aumento de carga horária de 30 horas

para 45 horas, e transformação de

disciplina teórica em disciplina prática,

focada totalmente em atividades em

computador. Alteração da ementa

visando a atualização de conteúdos e

aprendizado mais eficiente. Alteração de

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59

roscados. Componentes soldados.

Mancais e vedações. Elementos

de transmissão.

para modelagem tridimensional.

Geometrias 2D. Modelagem

tridimensional. Montagem de

componentes em 3D. Famílias

de peças. Modelagem de peças

em chapas. Modelagem de

peças em superfícies.

Modelagem de cavidade e

núcleo de moldes. Simulações.

Renderização, arquivos neutros

e impressão 3D.

período para melhor distribuição de

carga horária.

Matemática 2

Período 3

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Equações Diferenciais

Ordinárias

Período 3

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Alteração na nomenclatura da disciplina

para alinhar com o demais cursos da

UTFPR. Ementa inalterada.

Física 3

Período 3

Carga Horária: AT (45) AP (30)

TA (75)

Ementa: Carga elétrica. Campo

elétrico. Lei de Gauss. Potencial

elétrico. Capacitância. Condução

elétrica. Campo magnético. Lei

de Ampére. Lei de Faraday.

Indutância. Propriedades

magnéticas da matéria.

Oscilações eletromagnéticas.

Atividades de laboratório.

Eletricidade

Período 4

Carga Horária: AT (45) AP (30)

TA (75)

Ementa: Fundamentos de

eletricidade; circuitos elétricos;

resistores; indutores e

capacitores; transitórios em

circuitos; medidas elétricas e

magnéticas; leis de Kirchhoff;

atividades de laboratório.

Substituição da disciplina de Física 3

para a disciplina de Eletricidade, com a

mesma carga horária de atividades

teóricas e práticas. Adequação da

ementa e mudança do DAFIS para o

DALEN/DAELT visando abordar os

conteúdos de maneira mais focada na

formação do Engenheiro Mecânico.

Além disso, a disciplina de Eletricidade

é a mesma atualmente utilizada pelo

curso de Engenharia Mecatrônica.

Mecânica Geral 2

Período 3

Carga Horária: AT (45) AP (30)

TA (75)

Dinâmica

Período 4

Carga Horária: AT (45) AP (30)

TA (75)

Alteração de nomenclatura da disciplina.

A disciplina deixa de ser oferecida pelo

DAFIS e passa a ser oferecida pelo

DAMEC. Atualmente, isso já acontece

na prática. Ementa inalterada.

Cálculo Numérico

Período 3

Carga Horária: AT (30) AP (30)

TA (60)

Cálculo Numérico

Período 4

Carga Horária: AT (30) AP (30)

TA (60)

Alteração de período (do terceiro para o

quarto) para melhor distribuição de

carga horária. Ementa inalterada.

Probabilidade e Estatística

Período 5

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Probabilidade e Estatística

Período 7

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Alteração de período (do quinto para o

sétimo) para melhor distribuição de

carga horária. Ementa inalterada.

Materiais Cerâmicos e

Poliméricos

Período 3

Carga Horária: AT (45) AP (00)

TA (45)

Materiais Cerâmicos e

Poliméricos

Período 5

Carga Horária: AT (45) AP (00)

TA (45)

Alteração de período (do terceiro para o

quinto) e alteração de pré-requisitos

visando à melhor distribuição de carga

horária e melhor aproveitamento da

disciplina, visto que conceitos de ensaios

de materiais e propriedades mecânicas

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60

Ementa: Estruturas de materiais

cerâmicos. Propriedades

mecânicas de materiais

cerâmicos. Aplicações e

processamento das cerâmicas

vidros, produtos a base de argila,

refratários, abrasivos, cimentos,

cerâmicas avançadas,

compactação de pós cerâmicos.

Estruturas poliméricas.

Características mecânicas e

termomecânicas. Aplicações e

processamento dos polímeros

plásticos, elastômeros, fibras.

Compósitos reforçados por

partículas. Compósitos

reforçados por fibras.

Compósitos estruturais.

Ementa: Estruturas de

Materiais Cerâmicos.

Propriedades Mecânicas de

Materiais Cerâmicos.

Aplicações e Processamento das

Cerâmicas. Estruturas

Poliméricas. Características

Mecânicas e Termomecânicas

dos Polímeros. Aplicações e

Processamento dos Polímeros.

Compósitos Particulados,

Fibrosos e Estruturais.

são importantes para o desenvolvimento

da disciplina. Alteração na ementa, para

torná-la mais enxuta e permitir

aprofundamento de conhecimentos

básicos sobre o assunto. Conhecimentos

mais específicos serão abordados em

disciplinas optativas.

Tratamentos Térmicos

Período 4

Carga Horária: AT (45) AP (30)

TA (75)

Ementa: Fundamentos sobre

tratamentos térmicos

(transformação isotérmica,

diagramas TTT isotérmico e

contínuo). Tratamentos

isotérmicos. Tratamentos

termomecânicos. Mecanismos de

endurecimento. Tratamentos de

endurecimento por precipitação.

Tratamentos de endurecimento

superficial. Tratamentos

termoquímicos. Tratamentos

térmicos dos ferros fundidos.

Tratamentos térmicos dos aços

inoxidáveis. Tratamentos

térmicos dos aços para

ferramentas e matrizes.

Elaboração de procedimentos

para a execução de tratamentos

térmicos.

Tratamentos Térmicos

Período 3

Carga Horária: AT (30) AP (30)

TA (60)

Ementa: Fundamentos sobre

tratamentos térmicos. Análise

microestrutural. Mecanismos de

endurecimento. Tratamentos de

endurecimento por precipitação.

Tratamentos de endurecimento

superficial. Tratamentos

termoquímicos. Tratamentos

térmicos dos ferros fundidos.

Tratamentos térmicos dos aços

inoxidáveis. Tratamentos

térmicos dos aços para

ferramentas. Aspectos

operacionais na execução de

tratamentos térmicos. Execução

prática de tratamentos térmicos.

Alteração de período (do quarto para o

terceiro) visando à melhor distribuição

de carga horária. Redução na carga

horária e alteração na ementa, para

otimização da disciplina.

Fundição

Período 3

Carga Horária: AT (15) AP (30)

TA (45)

Ementa: Introdução da

disciplina. Conceitos de

nucleação e solidificação dos

Fundição e Conformação

Plástica

Período 5

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (60)

Ementa: Apresentação do

curso; conceitos e definições.

As disciplinas de Fundição (terceiro

período) e Conformação Mecânica

(quinto período) serão unidas em uma

única disciplina e oferecidas no quarto

período. Com isso, pretende-se otimizar

a carga horária do curso através da

eliminação das aulas práticas previstas

em cada uma das disciplinas, visto que,

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61

metais. Siderurgia. Processos de

Fundição. Tipos de moldes e de

modelos. Fornos de fundição

Fundição: Conceitos de

solidificação dos metais:

Nucleação; Super-resfriamento

constitucional; Segregação e

defeitos; Siderurgia. Processos

de fundição: Moldes de areia;

Moldes refratários diferentes de

areia; Moldes metálicos; Fornos

para fundição; Transferência de

calor em fundição.

Conformação Plástica: Aspectos

mecânicos e metalúrgicos.

Processos de conformação:

Laminação; Forjamento;

Extrusão; Trefilação;

Estampagem.

na prática, essas aulas não são

ministradas por falta de

laboratórios/equipamentos para tanto. A

carga horária teórica permanece a

mesma. As ementas também foram

modificadas para melhor atender à

formação dos estudantes. Os pré-

requisitos permanecem inalterados.

Conformação Mecânica

Período 5

Carga Horária: AT (15) AP (30)

TA (45) Ementa: Introdução da

disciplina. Classificação dos

processos de conformação

plástica. Laminação. Forjamento.

Extrusão. Trefilação.

Estampagem. Encruamento.

Textura e Anisotropia.

Desenho de Máquinas 2

Período 3

Carga Horária: AT (00) AP (30)

TA (30)

Ementa: Introdução aos sistemas

de CAD. Estratégias para

modelagem tridimensional.

Geometrias 2D. Peculiaridades

de construção. Montagens. Peças

em chapas. Desenhos de

Fabricação. Famílias de peças e

de montagens. Prototipagem

rápida.

Desenho Auxiliado por

Computador 2

Período 3

Carga Horária: AT (15) AP (30)

TA (15)

Ementa: Desenho de

fabricação. Eixos, Mancais e

vedações. Elementos de

transmissão. Desenho de

conjunto 2D.

Adequação de cargas horárias, período e

ementa em função da alteração proposta

anteriormente. A disciplina de Desenho

Auxiliado por Computador 2 é a

continuação da disciplina de Desenho

Auxiliado por Computador 1, que foi

desmembrada em duas disciplinas de 3 e

2 duas horas-aula semanais,

respectivamente, para melhor

distribuição da carga horária por período

e maior eficiência de aprendizado.

Cálculo Diferencial e Integral 4

Período 4

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (00)

A disciplina de Cálculo Diferencial e

Integral 4 será retirada da matriz

curricular, uma vez que considera-se que

os conteúdos desta disciplina não são

essenciais à formação do Engenheiro

Mecânico.

Física 4

Período 4

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (00)

A disciplina de Física 4 será retirada da

matriz curricular, uma vez que

considera-se que os conteúdos desta

disciplina não são essenciais à formação

do Engenheiro Mecânico.

Eletrotécnica

Período 4

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (00)

Ementa: Grandezas elétricas.

Elementos de circuitos elétricos.

Circuitos de corrente contínua.

Máquinas Elétricas

Período 5

Carga Horária: AT (45) AP (00)

TA (00)

Ementa: Fundamentos de

eletromagnetismo. Princípios de

conversão de energia. Motores

Substituição da disciplina de

Eletrotécnica por Máquinas Elétricas

para atualização de conteúdos e

aproveitamento da mesma disciplina do

curso de Engenharia Mecatrônica.

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62

Circuitos de corrente alternada.

Medição elétrica e magnética.

Circuitos monofásicos e

trifásicos. Equipamentos

elétricos. Noções de sistemas de

distribuição industrial. Motores:

princípio de funcionamento e

ligações. Noções de manutenção

elétrica.

de corrente contínua. Motores

de corrente alternada. Motor de

passo. Servomotores. Motores

elétricos especiais.

Termodinâmica 1

Período 4

Carga Horária: AT (45) AP (00)

TA (00)

Ementa: A energia e a primeira

lei da termodinâmica. Avaliação

de propriedades termodinâmicas.

Análise energética para volumes

de controle. A segunda lei da

termodinâmica.

Termodinâmica 1

Período 4

Carga Horária: AT (60) AP (00)

TA (00)

Ementa: A energia e a 1ª lei da

termodinâmica. Avaliação de

propriedades. Análise

energética para volumes de

controle. 2ª lei da

termodinâmica. Entropia.

A carga horária das disciplinas de

Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,

Transferência de Calor 1, Transferência

de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e

Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada

de 45 para 60 horas para incluir os

conteúdos das disciplinas de

Refrigeração e Ar Condicionado,

Máquinas de Fluxo, Motores de

Combustão Interna e Sistemas de

Potência a Vapor, como comentado

anteriormente.

Usinagem Convencional

Período 4

Carga Horária: AT (60) AP (30)

TA (90)

Ementa: Introdução da

disciplina. Embasamento para

usinagem com ferramentas de

geometria definida. Geometria

das ferramentas. Materiais para

ferramentas de corte. Preparação

de ferramentas. Usinabilidade

dos metais. Fluidos de corte.

Determinação de condições

econômicas de corte. Força e

potência de corte. Vida da

ferramenta de corte.

Torneamento: variação do

processo; características;

ferramentas. Furação: variação

do processo; características;

ferramentas. Alargamento:

ferramentas. Roscamento:

ferramentas. Fresamento:

variações de processo;

características; ferramentas.

Brochamento: ferramentas.

usinagem com ferramentas de

geometria não definida,

abrasivos, ligantes, estrutura e

Usinagem Convencional

Período 6

Carga Horária: AT (30) AP (45)

TA (75)

Ementa: Fundamentos de

Usinagem. Geometria de

Ferramentas de Corte. Materiais

para Ferramentas de Corte.

Usinabilidade e Desgastes de

Ferramentas de Corte. Vida de

Ferramentas de Corte. Forças e

Potências de Usinagem.

Temperatura na Usinagem.

Fluidos Lubri-Refrigerantes.

Integridade Superficial de Peças

Usinadas. Condições

Econômicas de Corte.

Usinagem por Abrasão.

Atividades Práticas de

Usinagem utilizando

Metodologias Ativas de

Aprendizagem.

A disciplina de Usinagem Convencional

teve seu período alterado (do quarto para

o quinto) e redução de carga horária (de

90h para 75h) para melhor distribuição e

otimização da carga horária da grade.

Além disso, a disciplina de Ensaios de

Materiais será incluída como pré-

requisito para a disciplina de Usinagem

Convencional, pois percebeu-se a

necessidade destes conhecimentos

prévios para um bom aproveitamento da

disciplina.

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63

especificação. Retificação.

Brunimento. Lapidação.

Processos não convencionais.

Comportamento Mecânico dos

Materiais

Período 5

Carga Horária AT (30) AP (45)

TA (75)

Ementa: Aplicações típicas dos

ensaios mecânicos destrutivos

usuais. Ensaios de conformação

plástica. Curva limite de

formabilidade. Ensaios para

determinação da tenacidade.

Diagramas de análise de falhas

(FAD). Modos de fratura dos

metais. Fadiga dos metais.

Mecanismos de nucleação e

crescimento de trincas. Aspectos

microscópicos das fraturas de

fadiga. Aspectos macroscópicos

das fraturas. Análise de fraturas.

Mecânica da fratura.

Determinação de parâmetros

como KIC e integral J. Curva

da/dn para o crescimento em

fadiga. Experimentos em fadiga.

Curva de Woller. Correlação

entre microestrutura e

propriedades de fadiga. Técnicas

de ensaios não-destrutivos.

Critérios de seleção de materiais.

Atividades de laboratório.

Ensaios dos Materiais

Período 4

Carga Horária AT (30) AP (30)

TA (60)

Ementa: Aplicações típicas de

ensaios de materiais. Ensaio de

Tração. Ensaio de dureza.

Ensaios de estampabilidade.

Ensaio de impacto. Ensaio de

fadiga. Outros ensaios

mecânicos. Introdução aos

ensaios não destrutivos. Ensaio

por líquidos penetrantes. Ensaio

por partículas magnéticas.

Ensaio por ultrassom. Outros

ensaios não destrutivos.

Atividades de laboratório.

A disciplina de Comportamento

Mecânico será substituída pela disciplina

de Ensaio dos Materiais, nas qual serão

abordados conceitos mais voltados para

os ensaios que são utilizados para

determinação das propriedades

mecânicas dos materiais, de maneira

mais abrangente, do que conceitos mais

voltados ao comportamento mecânico do

metais, que são conteúdos mais

específicos e redundantes em outras

disciplinas. Conceitos mais específicos e

profundos como mecânica da fratura e

fadiga serão abordados em disciplina

optativa (Mecânica dos Sólidos 3),

eliminando redundâncias de conteúdo.

Além disso a carga horária foi reduzida

e o período foi alterado visado a

otimização e melhor distribuição da

carga horária.

Qualidade e Meio Ambiente

Período 8

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (60) Ementa: Ferramentas da

qualidade. Sistemas de gestão da

qualidade. Custos da qualidade.

Auditorias. Ecologia industrial.

Sistemas de gestão ambiental e

normas ISO aplicáveis.

Avaliação ambiental de produtos.

Projeto para o meio ambiente.

Sistemas de Gestão da

Qualidade

Período 5

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (00)

Ementa: Sistemas de Gestão da

Qualidade. Ferramentas para

Gestão da Qualidade.

Abordagem Econômica da

Qualidade. Sistemas

Internacionais de Certificação e

Acreditação.

A disciplina de Qualidade e Meio

Ambiente será desmembrada em duas

disciplinas, a saber: Sistemas de Gestão

da Qualidade e Gestão Ambiental, sem

alteração na carga horária total.

Atualmente no oitavo período, as duas

novas disciplinas serão alocadas no

quinto e sexto períodos,

respectivamente. Isto permite maior

flexibilização e distribuição da carga

horária na grade.

Fundamentos de Engenharia de

Segurança do Trabalho

Fundamentos de Engenharia de

Segurança do Trabalho A disciplina de Fundamentos de

Engenharia de Segurança do Trabalho

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64

Período 7

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (00)

Período 2

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (60)

será transferida do sétimo para o

segundo período, para melhor

distribuição da carga horária. Além

disso, é importante que os alunos

tenham estes conhecimentos antes de

terem aulas práticas em laboratório e

antes de realizarem estágios

profissionalizantes na indústria.

Eletrônica

Período 5

Carga Horária AT (30) AP (30)

TA (60)

Ementa: Componentes ativos e

passivos. Circuitos integrados.

Elementos sensores. Circuitos

eletrônicos de aplicação

industrial. Dispositivos de

disparo e controle de potência.

Circuitos de controle de potência.

Eletrônica Aplicada à

Engenharia Mecânica

Período 6

Carga Horária AT (30) AP (30)

TA (60)

Ementa: conceitos de sistemas

digitais microcontrolados.

Plataforma de computação

física. Aplicações. Atividades

de laboratório.

As disciplinas de Eletrônica e Eletrônica

Industrial, atualmente no quinto e sexto

período, respectivamente, serão

condensadas em uma única disciplina,

Eletrônica Aplicada à Engenharia

Mecânica, com conteúdos atualizados e

focados em aplicações para Engenharia

Mecânica. A disciplina de Eletrônica

Aplicada à Engenharia Mecânica ficará

no quinto período, para melhor

distribuição da carga horária.

Termodinâmica 2

Período 5

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (45)

Ementa: O Conceito de entropia.

Ciclos de potência a vapor.

Ciclos de potência a gás. Ciclos

de refrigeração.

Termodinâmica 2

Período 5

Carga Horária AT (60) AP (00)

TA (60)

Ementa: Sistemas de potência a

vapor. Sistemas de potência a

gás. Sistemas de refrigeração.

Mistura de gases. Psicrometria.

Sistemas reagentes e

combustão.

A carga horária das disciplinas de

Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,

Transferência de Calor 1, Transferência

de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e

Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada

de 45 para 60 horas para incluir os

conteúdos das disciplinas de

Refrigeração e Ar Condicionado,

Máquinas de Fluxo, Motores de

Combustão Interna e Sistemas de

Potência a Vapor, como comentado

anteriormente.

Mecânica dos Fluidos A

Período 5

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (45)

Ementa: Introdução e conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis básicas na forma integral para volume de controle. Análise dimensional e semelhança. Escoamento viscoso incompressível interno.

Mecânica dos Fluidos 1

Período 4

Carga Horária AT (60) AP (00)

TA (60)

Ementa: Introdução e conceitos

fundamentais. Estática dos

fluidos. Leis básicas na forma

integral para volume de

controle. Equações básicas na

forma diferencial. Escoamento

incompressível de fluidos não-

viscosos.

A carga horária das disciplinas de

Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,

Transferência de Calor 1, Transferência

de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e

Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada

de 45 para 60 horas para incluir os

conteúdos das disciplinas de

Refrigeração e Ar Condicionado,

Máquinas de Fluxo, Motores de

Combustão Interna e Sistemas de

Potência a Vapor, como comentado

anteriormente.

Usinagem CNC

Período 5

Carga Horária AT (15) AP (30)

TA (45)

Usinagem CNC

Período 7

Carga Horária AT (15) AP (30)

TA (45)

A disciplina de Usinagem CNC terá

alteração de período (do quinto para o

sétimo) para melhor distribuição de

carga horária.

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65

Mecânica dos Sólidos 3

Período 6

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (45)

Ementa: Modos de falha em

materiais e comportamento

mecânico. Introdução à mecânica

da fratura linear elástica. O

fenômeno da fadiga. Resistência

à fadiga dos metais. Resistência à

fadiga de componentes

mecânicos. Efeito de solicitações

médias. Estados de tensão e

deformação ultiaxiais em fadiga.

Propagação de trincas de fadiga.

Atividades de laboratório.

A disciplina de Mecânica dos Sólidos 3

deixará de ser obrigatória e passará a ser

optativa, por tratar de conteúdos muito

específicos.

Eletrônica Industrial

Período 6

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (45)

Ementa: Sensores industriais.

Controle de velocidade de motor

C.C. Circuitos impressos.

Elementos de eletrônica digital.

Noções de manutenção eletrônica

industrial. Atividades de

laboratório.

Eletrônica Aplicada à

Engenharia Mecânica

Período 6

Carga Horária AT (30) AP (30)

TA (60)

Ementa: conceitos de sistemas

digitais microcontrolados.

Plataforma de computação

física. Aplicações. Atividades

de laboratório.

As disciplinas de Eletrônica e Eletrônica

Industrial, atualmente no quinto e sexto

período, respectivamente, serão

condensadas em uma única disciplina,

Eletrônica Aplicada à Engenharia

Mecânica, com conteúdos atualizados e

focados em aplicações para Engenharia

Mecânica. A disciplina de Eletrônica

Aplicada à Engenharia Mecânica ficará

no quinto período, para melhor

distribuição da carga horária.

Transferência de Calor 1

Período 6

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (00) Ementa: Introdução aos

fenômenos de transferência de

calor. Condução em regime

permanente. Condução em

regime transitório. Conceitos

básicos de radiação térmica.

Transferência de Calor 1

Período 6

Carga Horária AT (60) AP (00)

TA (00)

Ementa: Introdução aos

fenômenos de transferência de

calor. Condução em regime

permanente. Condução em

regime transiente. Conceitos

básicos de radiação térmica.

A carga horária das disciplinas de

Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,

Transferência de Calor 1, Transferência

de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e

Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada

de 45 para 60 horas para incluir os

conteúdos das disciplinas de

Refrigeração e Ar Condicionado,

Máquinas de Fluxo, Motores de

Combustão Interna e Sistemas de

Potência a Vapor, como comentado

anteriormente.

Mecânica dos Fluidos B

Período 6

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (00)

Ementa: Escoamento viscoso

incompressível externo.

Conceitos cinemáticos. Análise

diferencial dos movimentos dos

Mecânica dos Fluidos 2

Período 5

Carga Horária AT (60) AP (00)

TA (00)

Ementa: Análise dimensional e

semelhança. Escoamento

interno viscoso incompressível.

Escoamento externo viscoso

A carga horária das disciplinas de

Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,

Transferência de Calor 1, Transferência

de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e

Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada

de 45 para 60 horas para incluir os

conteúdos das disciplinas de

Refrigeração e Ar Condicionado,

Máquinas de Fluxo, Motores de

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66

fluidos. Escoamento

incompressível de fluidos não

viscosos. Introdução ao

escoamento compressível.

incompressível. Introdução ao

escoamento compressível.

Máquinas de fluxo.

Combustão Interna e Sistemas de

Potência a Vapor, como comentado

anteriormente.

Sistemas Hidro-Pneumáticos

Período 6

Carga Horária AT (15) AP (30)

TA (45)

Ementa: introdução à

hidráulica. Características gerais

dos sistemas hidráulicos.

Fluídos hidráulicos. Bombas e

motores hidráulicos. Válvulas de

controle hidráulico. Elementos

hidráulicos de potência.

Técnicas de comando hidráulico

e aplicações a circuitos básicos.

Introdução à pneumática.

Características dos sistemas

pneumáticos. Geração de ar

comprimido. Especificação de

compressores. Distribuição de ar

comprimido. Dimensionamento

de redes de distribuição de ar

comprimido. Controles

pneumáticos. Atuadores

pneumáticos. Circuitos

pneumáticos básicos. Comandos

sequenciais.

Pneumática e Hidráulica

Período 7

Carga Horária AT (30) AP (30)

TA (60)

Ementa: Princípios de

pneumática e suas aplicações.

Elementos pneumáticos e

respectiva simbologia. Análise e

síntese de sistemas

pneumáticos. Princípios de

hidráulica e suas aplicações.

Elementos hidráulicos e

respectiva simbologia. Análise e

síntese de sistemas hidráulicos.

Conceitos sobre CLP, normas e

aplicações.

A disciplina de Sistemas Hidro-

Pneumáticos terá sua nomenclatura

alterada para Pneumática e Hidráulica e

a carga horária aumentada de 45 hora

para 60 horas, com ementa revisada e

atualizada para formação mais adequada

dos estudantes de Engenharia Mecânica.

Soldagem

Período 6

Carga Horária AT (30) AP (30)

TA (60)

Ementa: Principais processos de

soldagem. Processos especiais de

soldagem. Metalurgia da

Soldagem. Dificuldades e

defeitos na soldagem. Testes de

soldabilidade. Qualificação de

procedimentos de soldagem

segundo norma internacional.

Qualificação do desempenho de

soldadores.

Soldagem

Período 6

Carga Horária AT (30) AP (15)

TA (45)

Ementa: Introdução à

soldagem. Processos de

soldagem. Metalurgia da

Soldagem. Descontinuidades e

defeitos na soldagem.

Qualificação de procedimentos

e desempenho de soldadores.

A disciplina de Soldagem terá sua carga

horária de aulas práticas reduzida, uma

vez que percebeu-se que havia excesso

de tempo para realização destas

atividades.

Metodologia da Pesquisa

Período 6

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (00)

Atualmente, a disciplina de Metodologia

de Pesquisa está alocada no sexto

período, “descolada” do TCC1 (nono

período). Percebe-se, por parte de

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67

Ementa: Redação de monografia

de caráter científico e

tecnológico. Redação de artigo

de caráter científico e tecnológico

aplicando normas pertinentes

segundo a ABNT. Técnicas para

apresentação de trabalhos

acadêmicos em público

muitos professores, que os alunos têm

algumas dificuldades na execução do

TCC, em parte por não conseguirem

transformar os conceitos adquiridos em

Metodologia de Pesquisa em um projeto

concreto, como é o caso do TCC. Sendo

assim, pretende-se, com esta alteração,

fazer com que os alunos desenvolvam o

seu TCC concomitantemente ao

desenvolvimento da disciplina de

Metodologia de Pesquisa, solidificando

os conhecimentos adquiridos ao longo

do semestre com a elaboração do TCC1.

Métodos Numéricos

Período 7

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (00)

Ementa: Introdução aos métodos

de diferenças finitas e volumes

finitos. Aspectos matemáticos

das equações governantes.

Método das diferenças finitas

(MDF). Método dos volumes

finitos (MVF). Aplicações dos

métodos de diferenças finitas e

volumes finitos. Introdução ao

método dos elementos finitos.

Método dos resíduos ponderados.

Problemas unidimensionais.

Problemas bidimensionais.

Principais tipos de elementos

utilizados em análise estrutural e

suas aplicações. Outros métodos

numéricos para soluções de

problemas de engenharia.

A disciplina de Métodos Numéricos

deixará de ser obrigatória e passará a ser

optativa, por tratar de conteúdos muito

específicos.

Elementos de Máquinas 1

Período 7

Carga Horária AT (30) AP (30)

TA (60)

Elementos de Máquinas 1

Período 7

Carga Horária AT (30) AP (30)

TA (60)

A disciplina de Elementos de Máquinas

1 terá seu pré-requisito alterado devido à

transformação da disciplina de Mecânica

dos Sólidos 3 em optativa. Assim, o pré-

requisito será Mecânica dos Sólidos 2.

Transferência de Calor 2

Período 7

Carga Horária AT (15) AP (30)

TA (45)

Ementa: Introdução à

convecção. Escoamentos

externos. Escoamentos internos.

Convecção livre.

Transferência de Calor 2

Período 7

Carga Horária AT (60) AP (00)

TA (00)

Ementa: Introdução à

convecção. Escoamentos

externos. Escoamentos internos.

Convecção livre. Mudança de

A carga horária das disciplinas de

Termodinâmica 1, Termodinâmica 2,

Transferência de Calor 1, Transferência

de Calor 2, Mecânica dos Fluidos 1 e

Mecânica dos Fluidos 2 foi aumentada

de 45 para 60 horas para incluir os

conteúdos das disciplinas de

Refrigeração e Ar Condicionado,

Máquinas de Fluxo, Motores de

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68

fase. Trocador de calor. Combustão Interna e Sistemas de

Potência a Vapor, como comentado

anteriormente. As atividades práticas

desta disciplina passarão a integrar a

ementa da disciplina de Laboratório de

Ciências Térmicas.

Motores de Combustão Interna

Período 7

Carga Horária AT (30) AP (30)

TA (60)

Ementa: Ciclos motores ideais. Ciclos motores ar combustível. Motores de ignição por centelha. Motores de ignição por compressão. Compressores a pistão. Turbinas térmicas. Atividades de laboratório.

A disciplina de Motores de Combustão

Interna deixará de ser obrigatória e

passará a ser optativa, por tratar de

conteúdos muito específicos. Os

conteúdos básicos tratados nesta

disciplina serão distribuídos nas demais

disciplinas da área de Ciências

Térmicas.

Máquinas de Fluxo

Período 7

Carga Horária AT (15) AP (30)

TA (45)

Ementa: Princípios de máquinas

de fluxo. Diagramas de

velocidades. Bombas centrífugas.

Sistemas de bombeamento:

Ventiladores, Turbinas

hidráulicas. Instalações

hidráulicas. Curvas

características máquinas de fluxo.

Equações fundamentais.

Semelhança e comportamento

aplicados à máquinas de fluxo.

Atividades de laboratório.

A disciplina de Máquinas de Fluxo

deixará de ser obrigatória e passará a ser

optativa, por tratar de conteúdos muito

específicos. Os conteúdos básicos

tratados nesta disciplina serão

distribuídos nas demais disciplinas da

área de Ciências Térmicas.

Metodologia de Projetos

Período 7

Carga Horária AT (15) AP (30)

TA (45)

Metodologia de Projeto de

Produto

Período 7

Carga Horária AT (15) AP (30)

TA (45)

A disciplina de Metodologia de Projetos

terá sua nomenclatura alterada para

Metodologia de Projeto de Produto, o

que está mais de acordo com a ementa

da disciplina.

Economia

Período 8

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (30)

A disciplina de Economia terá seu

período alterado (do oitavo para o nono)

para melhor distribuição de carga

horária.

Gestão Financeira

Período 9

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (30)

Ementa: Demonstrativos

Engenharia Econômica

Período 8

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (30)

Ementa: Conceitos de

A disciplina de Gestão Financeira será

substituída pela disciplina de Engenharia

Econômica, mantendo a carga horária

mas com conteúdos mais adequados à

formação do Engenheiro Mecânico.

Além disso, será alterado o período (do

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69

financeiros. Orçamento

empresarial. Gestão do fluxo de

caixa. Análise do custo x volume

x lucro.

Matemática Financeira; Fluxos

de Caixa; Sistemas de

Amortização de Financiamento;

Ferramentas de Avaliação de Investimentos.

nono para o oitavo) para melhor

distribuição de carga horária.

Qualidade e Meio Ambiente

Período 8

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (60) Ementa: Ferramentas da

qualidade. Sistemas de gestão da

qualidade. Custos da qualidade.

Auditorias. Ecologia industrial.

Sistemas de gestão ambiental e

normas ISO aplicáveis.

Avaliação ambiental de produtos.

Projeto para o meio ambiente.

Gestão Ambiental

Período 6

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (60)

Ementa: Desenvolvimento

sustentável. Avaliação de

impacto sócio-ambiental de

produtos e organizações. Projeto

para sustentabilidade.

A disciplina de Qualidade e Meio

Ambiente será desmembrada em duas

disciplinas, a saber: Sistemas de Gestão

da Qualidade e Gestão Ambiental, sem

alteração na carga horária total.

Atualmente no oitavo período, as duas

novas disciplinas serão alocadas no

quinto e sexto períodos,

respectivamente. Isto permite maior

flexibilização e distribuição da carga

horária na grade.

Controle e Servomecanismos

Período 8

Carga Horária AT (60) AP (00)

TA (60)

Ementa: Introdução aos sistemas

realimentados. Modelamento de

sistemas físicos. Aplicações de

equações diferenciais. Aplicações

de transformada de Laplace.

Diagramas de blocos.

Propriedades dos sistemas de

controle. Sensibilidade. Erro

estacionário. Lugar das raízes.

Análise e projeto. Diagrama de

BODE - Análise e projeto.

Compensadores PID. Avanço de

fase e atraso de fase.

A disciplina de Controle e

Servomecanismos deixará de ser

obrigatória e passará a ser optativa, por

tratar de conteúdos muito específicos.

Análise de Custos Industriais

Período 8

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (45)

Ementa: Análise de Ambiente;

Conceitos Básicos de Custos;

Demonstrativo de Resultados do

Exercício; Sistemas de Custos;

Princípios de Custeio; Métodos

de Custos; Análise de Custo

Volume e Lucro; Custo Padrão;

Método dos Centros de Custos;

Custo Baseado em Atividades.

A disciplina de Análise de Custos

Industriais deixará de ser optativa e

passará a ser obrigatória, pois julga-se

que os conteúdos tratados nesta

disciplina têm muita importância na

formação do Engenheiro Mecânico.

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70

Refrigeração e Ar Condicionado

Período 8

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (45)

Ementa: Noções de conforto

térmico e de carga térmica.

Psicrometria básica. Psicrometria

aplicada a processos de

condicionamento de ar. Ciclos de

compressão mecânica de vapor

de único estágio. Ciclos de

compressão mecânica de vapor

de múltiplos estágios.

Compressores. Dispositivos de

expansão. Fluidos refrigerantes.

Ciclos de refrigeração por

absorção.

A disciplina de Refrigeração e Ar

Condicionado deixará de ser obrigatória

e passará a ser optativa, por tratar de

conteúdos muito específicos. Os

conteúdos básicos tratados nesta

disciplina serão distribuídos nas demais

disciplinas da área de Ciências

Térmicas.

Sistemas de Potência a Vapor

Período 8

Carga Horária AT (45) AP (00)

TA (45)

Ementa: Ciclo Rankine. Geradores de vapor. Combustíveis e combustão. Turbinas a vapor. Trocadores de calor. Utilização e distribuição de vapor.

A disciplina de Sistemas de Potência a

Vapor deixará de ser obrigatória e

passará a ser optativa, por tratar de

conteúdos muito específicos. Os

conteúdos básicos tratados nesta

disciplina serão distribuídos nas demais

disciplinas da área de Ciências

Térmicas.

Laboratório de Ciências

Térmicas

Período 8

Carga Horária AT (00) AP (30)

TA (30)

Ementa: Planejamento de

experimentos e elaboração

relatórios. Perda de carga.

Medição de vazão. Medição de

temperatura. Medição de

propriedades termofísicas.

Sistemas de bombeamento.

Trocadores de calor.

Condicionamento de ar e

refrigeração. Aquisição e

tratamento de dados.

A disciplina de Laboratório de Ciências

Térmicas será criada com caráter

prático, para propiciar ao aluno aulas

práticas de laboratório sobre fenômenos

relacionados às disciplinas de

termodinâmica, mecânica dos fluidos e

transferência de calor.

Psicologia Aplicada ao Trabalho

Período 8

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (30)

A disciplina de Psicologia Aplicada ao

Trabalho terá seu pré-requisito alterado,

de 6P (sexto período) para Sistema de

Gestão da Qualidade, para permitir

maior flexibilidade no gerenciamento

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71

dos horários por parte dos alunos.

Gestão da Produção

Período 9

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (30)

Gestão da Produção

Período 9

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (30)

Alteração de pré-requisito; atualmente, a

disciplina de Gestão da Produção não

tem pré-requisito, e será alterado para

Sistemas de Gestão da Qualidade, pois

os conhecimentos adquiridos nesta

disciplina são importantes para Gestão

da Produção.

Ética, Profissão e Cidadania

Período 9

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (30)

Alteração de pré-requisito. Atualmente,

a disciplina de Ética, Profissão e

Cidadania tem como pré-requisito 8P

(oitavo período), Este pré-requisito sera

eliminado.

Manutenção Mecânica

Período 9

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (30)

Manutenção Mecânica

Período 9

Carga Horária AT (30) AP (00)

TA (30)

Alteração de pré-requisito. Atualmente,

a disciplina de Manutenção Mecânica

tem como pré-requisitos Elementos de

Máquinas 1 e Motores de Combustão

Interna. Com a transformação de

Motores de Combustão Interna em

optativa, este pré-requisito foi retirado, e

foi alterado o pré-requisito para

Elementos de Máquinas 2.

Gerenciamento de Projetos

Período 9

Carga Horária AT (15) AP (30)

TA (45)

Ementa: Conceitos fundamentais

de gerenciamento de projetos.

Organização para projetos. O

gerente de projetos e a equipe de

projetos. reas do gerenciamento

de projetos. Grupos de processos

dos projetos. Software para

gerenciamento de projetos.

Tendências do gerenciamento de

projetos.

A disciplina de Gerenciamento de

Projetos deixará de ser optativa e passará

a ser obrigatória, pois julga-se que os

conteúdos tratados nesta disciplina têm

muita importância na formação do

Engenheiro Mecânico.

Empreendedorismo

Período 9

Carga Horária AT (15) AP (15)

TA (00)

Alteração de período visando a melhor

distribuição de carga horária.

Trabalho de Conclusão de Curso

1

Período 9

Carga Horária AT () AP (30) TA

(00)

A disciplina de TCC1 será unida com a

disciplina de Metodologia da Pesquisa,

conforme justificado anteriormente.

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72

Tabela 4 – Tabela de equivalências entre as disciplinas

Período Matriz Proposta Matriz Vigente

Pré-Cálculo Cálculo Diferencial e Integral 1

Geometria Analítica Matemática 1

Computação 1 Computação 1

Desenho Técnico Desenho Técnico

Química Química

Comunicação Oral e Escrita Comunicação Oral e Escrita

Introdução à Engenharia Mecânica

Metrologia Mecânica

Desenho de Máquinas 1

Materiais Metálicos

Cálculo Diferencial e Integral 1 Cálculo Diferencial e Integral 1

Álgebra Linear Matemática 1

Física Teórica 1 Física 1

Desenho Auxiliado por Computador 1 Desenho de Máquinas 1

Materiais Metálicos Materiais Metálicos

Fundamentos de Eng. de Seg. do Trab. Fundamentos de Eng. de Seg. do Trab.

Metrologia Mecânica Metrologia Mecânica

Cálculo Diferencial e Integral 2 Cálculo Diferencial e Integral 2

Equações Diferenciais Ordinárias Matemática 2

Estática Mecânica Geral 1

Física Experimental 1 Física Experimental 1 (Física 1)

Física Teórica 2 Física 2

Desenho Auxiliado por Computador 2 Desenho de Máquinas 2

Tratamentos Térmicos Tratamentos Térmicos

Cáculo Diferencial e Integral 3 Cáculo Diferencial e Integral 3

Cálculo Numérico Cálculo Numérico

Dinâmica Mecânica Geral 2

Eletricidade Física 3

Termodinâmica 1 Termodinâmica 1

Mecânica dos Fluidos 1 Mecânica dos Fluidos A

Ensaios de Materiais Comportamento Mecânico

Sistemas de Gestão da Qualidade Qualidade e Meio Ambiente

Mecânica dos Sólidos 1 Mecânica dos Sólidos 1

Máquinas Elétricas Eletrotécnica

Termodinâmica 2 Termodinâmica 2

Mecânica dos Fluidos 2 Mecânica dos Fluidos B

Materiais Cerâmicos e Poliméricos Materiais Cerâmicos e Poliméricos

Fundição e Conformação Plástica

Fundição

Conformação Mecânica

TABELA DE EQUIVALÊNCIAS

1

2

3

4

5

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73

Tabela 4 – Tabela de equivalências entre as disciplinas - continuação

Gestão Ambiental Qualidade e Meio Ambiente

Mecânica dos Sólidos 2 Mecânica dos Sólidos 2

Mecanismos Mecanismos

Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica

Eletrônica

Eletrotécnica Industrial

Transferência de Calor 1 Transferência de Calor 1

Soldagem Soldagem

Usinagem Convencional Usinagem Convencional

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística

Elementos de Máquinas 1 Elementos de Máquinas 1

Vibrações Vibrações

Pneumática e Hidráulica Sistemas Hidro-Pneumáticos

Transferência de Calor 2 Transferência de Calor 2

Metodologia de Projeto de Produto Metodologia de Projetos

Usinaem CNC Usinagem CNC

Engenharia Econômica Gestão Financeira

Análise de Custos Industriais Análise de Custos Industriais (optativa)

Elementos de Máquinas 2 Elementos de Máquinas 2

Laboratório de Ciências Térmicas

Refrigeração e Ar Condicionado

Sistemas de Potência a Vapor

Máquinas de Fluxo

Motores de Combustão Interna

Empreendedorismo Empreendedorismo

Gestão de Pessoas Gestão de Pessoas

Psicologia Aplicada ao Trabalho Psicologia Aplicada ao Trabalho

Gestão da Produção Gestão da Produção

Economia Economia

Manutenção Mecânica Manutenção Mecânica

Ética, Profissão e Cidadania Ética, Profissão e Cidadania

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos (optativa)

Trabalho de Conclusão de Curso 1 Trabalho de Conclusão de Curso 1

10 Trabalho de Conclusão de Curso 2 Trabalho de Conclusão de Curso 2

7

8

9

6

3.15.3. Disciplinas optativas

O rol de disciplinas optativas atualmente oferecidas pelo DAMEC foi revisado,

resultando na exclusão de disciplinas que não vinham sendo oferecidas e na inclusão de novas

disciplinas. Com esta revisão, serão oferecidas 64 disciplinas pelo DAMEC, além de 3

disciplinas oferecidas por outros departamentos que farão parte do rol de optativas da

Engenharia Mecânica, inclusive disciplinas lecionadas na língua inglesa. Posteriormente,

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74

disciplinas obrigatórias e optativas do curso de Engenharia Mecatrônica poderão ser incluídas

neste rol.

A tabela 5 lista as disciplinas que farão parte do rol de optativas, comparando com as

disciplinas atualmente oferecidas. Deve ser ressaltado que, com a implantação da nova matriz

curricular, não haverá mais a necessidade do aluno cursar um determinado número de horas

em uma área de conhecimento específica; serão necessárias 165 horas somando-se quaisquer

disciplinas optativas cursadas.

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75

Tabela 5 – Rol de optativas

Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta

ME6CA - Análise Experimental de Tensões ME6CA - Análise Experimental de Tensões

ME6CJ - Caracterização e Análise de Falha de Materiais ME6CJ - Caracterização e Análise de Falha de Materiais

ME6CB - Fundamentos de Corrosão ME6CB - Fundamentos de Corrosão

ME6CC - Fundamentos de Desgaste ME6CC - Fundamentos de Desgaste

ME6CD - Metalurgia do Pó ME6CD - Metalurgia do Pó

ME6CE - Processamento de Materiais Poliméricos ME6CE - Processamento de Materiais Poliméricos

ME6CF - Propriedades Mecânicas Medidas por Indentação InstrumentadaSerá eliminada do rol de optativas

ME6CG - Seleção de Materiais ME6CG - Seleção de Materiais

ME6CH - Tecnologia de Plasma Será eliminada do rol de optativas

ME6CI - Tópicos Avançados em Comportamento Mecânico Será eliminada do rol de optativas

ME 6CJ - Metais Não Ferrosos ME6CJ - Metais Não Ferrosos

ME6CL - Tratamentos de Superfície ME6CL - Tratamentos de Superfície

MEXXX - Processamento de Materiais Cerâmicos

MEXXX - Tratamentos de materiais por plasma

MEXXX - Ensaios não Destrutivos

Materiais

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Tabela 5 – Rol de optativas - continuação

Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta

ME6DA - Confiabilidade Estrutural Será eliminada do rol de optativas

ME6DB - Dinâmica de Rotores Será eliminada do rol de optativas

ME6DC - Introdução ao Projeto Aeronáutico Será eliminada do rol de optativas

ME6DD - Métodos de Apoio ao Projeto de Produto Será eliminada do rol de optativas

ME6DE - Métodos de Otimização Aplicados à Engenharia ME6DE - Métodos de Otimização Aplicados à Engenharia

ME6DF - Métodos dos Elementos Finitos para Mecânica Estrutural ME6DF - Métodos dos Elementos Finitos para Mecânica Estrutural

ME6DG - Modelagem Geométrica Avançada Será eliminada do rol de optativas

ME6DH - Produto Global Será eliminada do rol de optativas

ME6DI - Projeto para Manufatura Será eliminada do rol de optativas

ME6DJ - Projeto de Produto de Plástico Injetado Será eliminada do rol de optativas

ME6DK - Reengenharia Será eliminada do rol de optativas

ME6DL - Tópicos Especiais em Vibrações Será eliminada do rol de optativas

ME6DM - Tribologia de Elementos de Máquinas ME6DM - Tribologia de Elementos de Máquinas 1

ME6DN - Mecânica dos Materiais Compostos ME6DN - Mecânica dos Materiais Compósitos

ME6DO - Princípios de Mecânica Racional Será eliminada do rol de optativas

ME6DP - Projeto para o Meio Ambiente Será eliminada do rol de optativas

ME6DQ - Criatividade e Inovação ME6DQ - Criatividade e Inovação

ME6DM - Tribologia de Elementos de Máquinas 2

MEXXX - Métodos Numéricos

MEXXX - Mecânica da Fratura e Fadiga (mecânica dos sólidos 3)

MEXXX - Métodos Experimentais em Acústica

MEXXX - Modelagem Geométrica Avançada

MEXXX - Fundamentos de Acústica

Projetos

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Tabela 5 – Rol de optativas - continuação

Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta

ME6AA - Dinâmica Computacional Aplicada a Fluídos MEXXX - Dinâmica dos fluidos computacional aplicada

ME6AB - Escoamento de Óleo e Gás em Tubulações MEXXX - Escoamento de Óleo e Gás em Tubulações

ME6AC - Fundamentos de Engenharia de Petróleo MEXXX - Fundamentos de Engenharia de Petróleo

ME6AD - Introdução à Dinâmica dos Fluídos Computacional MEXXX - Introdução a dinâmica dos fluidos computacional

ME6AE - Introdução aos Fluídos Não-Newtonianos Será eliminada do rol de optativas

ME6AF - Métodos Experimentais em Engenharia Térmica Será eliminada do rol de optativas

ME6AG - Projeto de Sistemas de Ar Condicionado MEXXX - Projeto de Instalações de Condicionamento de Ar

ME6AH - Simulação e Otimização de Sistemas Térmicos MEXXX - Simulação e Otimização de Sistemas Termicos

ME6AI - Tópicos em Sistemas Termofluidomecânicos 1 MEXXX - Tópicos em sistemas termofluidomecânicos I

ME6AJ - Tópicos em Sistemas Termofluidomecânicos 2 MEXXX - Tópicos em sistemas termofluidomecânicos II

ME6AL - Fundamentos de Combustão Será eliminada do rol de optativas

MEXXX - Dinâmica de Materiais Poliméricos

MEXXX - Introdução à dinâmica dos fluidos

MEXXX - Fundamentos e Aplicações de Micro e NanoFluidodinâmica

MEXXX - Máquinas de Fluxo

MEXXX - Reologia aplicada à engenharia de petróleo

MEXXX - Princípios de Refrigeração

MEXXX - Trocadores de Calor

MEXXX - Meios porosos: conceitos e aplicações na engenharia

MEXXX - Motores de Combustão Interna

Térmicas

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Tabela 5 – Rol de optativas - continuação

Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta

ME6BA - Análise de Superfícies Usinadas ME6BA - Análise de Superfícies Usinadas

ME6BB - Fabricação Auxiliada por Computador (CAD/CAM) ME6BB - Fabricação Auxiliada por Computador (CAD/CAM)

ME6BC - Introdução ao Projeto de Robôs Será eliminada do rol de optativas

ME6BD - Introdução à Robótica Será eliminada do rol de optativas

ME6BE - Manufatura Integrada ME78B - Manufatura Integrada

ME6BF - Mecatrônica Será eliminada do rol de optativas

ME6BG - Medições de Grandezas Mecânicas ME6BG - Medições de Grandezas Mecânicas

ME6BH - Modelagem de Sistemas de Manufatura ME6BH - Modelagem de Sistemas de Manufatura

ME6BI - Pesquisa Operacional A ME6BI - Pesquisa Operacional

ME6BJ - Processos de Usinagem com Ferramentas de Geometria não DefinidaSerá eliminada do rol de optativas

ME6BK - Processos Não Convencionais de Usinagem ME6BK - Processos de Usinagem Não Convencionais

ME6BL - Projeto e Fabricação de Rodas Dentadas Será eliminada do rol de optativas

ME6BM - Revestimentos por Soldagem e Aspersão Térmica ME6BM - Revestimentos por Soldagem e Aspersão Térmica

ME6BN - Soldagem de Aços Inoxidáveis ME6BN - Soldagem de Aços Inoxidáveis

ME6BP - Controle Estatístico de Processo ME6BP - Controle Estatístico de Processo

ME6BQ - Logística ME6BQ - Logística

ME6BR - Metrologia Experimental Será eliminada do rol de optativas

ME6BS - Produção Enxuta ME6BS - Produção Enxuta

ME6BT - Projeto Integrador em Fabricação ME6BT - Projeto Integrador em Fabricação

ME6BU - Simulação ME6BU - Simulação

ME6BV - Tecnologias de Prototipagem Rápida ME6BV - Tecnologias de Prototipagem Rápida

ME6BW - Tópicos Especiais em Engenharia de Produção Será eliminada do rol de optativas

ME6BX - Visão de Máquina na Indústria ME6BX - Visão de Máquina na Indústria

MEXXX - Tecnologia Assistiva

MEXXX - Indicadores de Desempenho Industrial

MEXXX - Usinagem Abrasiva

MEXXX - Manufatura avançada e indústria 4.0

MEXXX - Pneumática e Hidráulica 2

MEXXX - Avaliação do ciclo de vida

MEXXX - Projeto Integrador em Manufatura

MEXXX- Programação de Robôs

Manufatura

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Tabela 5 – Rol de optativas - continuação

Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta

ET7EK - Fundamentos de Energia Eólica, Medições e Testes

DI6DC - Interaction Design

AU6BC - Towards Sustainability

MEXXX - Apredizagem Baseada em Projetos 1

MEXXX - Apredizagem Baseada em Projetos 2

Ouras áreas

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Tabela 5 – Rol de optativas - continuação Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta

ELH01 - Fundamentos de Primeiros Socorros

ELH02 - Prática de Grupo e Interações Humanas com a Música

ELH03 - Design Thinking para Desenvolvimendo de Novos Produtos

ELH04 - Inovação Tecnológia e Financiamento

ELH05 - Noções Jurídicas para Empreendedores

ELH07 - Humanidades 1

ELH08 - Humanidades 2

ELH09 - Humanidades 3

ES70C - Relações Humanas e Liderança

ET70E - Tópicos Especiais em Ciências Humanas, Sociais e Cidadania

ES70J - A Presença Africana no Brasil: Tecnologia e Trabalho

ES70M - Tecnologia e Fatores Humanos - Representações

ES70N - História da Técnica e da Tecnologia

ES70Q - Sociedade e Política no Brasil

ES70R - Tecnologia e Sociedade

ES70T - História e Cultura Afro-Brasileira

ES70U - Qualidade de Vida

ES70W - Tópicos Especiais em Humanidades

ES71A - Filosofia

ES71C - Psicologia Organizacional

ES71D - Sociologia

ES7AA - Tópicos em Ciências Humanas 1: Trabalho e Sociedade

ES7AB - Tópicos em Ciências Humanas 2: Sociedade e Política no Paraná

ES7AC - Tópicos em Ciências Humanas 3: Direitos Humanos, Segurança Pública e Diversidade

ES7AD - Tópicos em Ciências Humanas 4: Planejamento de Carreira

ES7AE - Tópicos em Ciências Humanas 5: Sociologia

ES7AF - Tópicos em Ciências Humanas 6: Teoria do Conhecimento

ES7AG - Tópicos em Ciências Humanas 7: Filosofia da Natureza

ES7AH - Tópicos em Ciências Humanas 8: Temas em Cultura Brasileira

ES7AI - Tópicos em Ciências Humanas 9: Questões Contemporâneas do Corpo

ES7AJ - Tópicos em Ciências Humanas 10: Dança e Tecnologia

ES7AK - Tópicos em Ciências Humanas 11: Tecnologia Social e Economia Solidária

ED70P - História da Profissão Docente

ED70N - Educação Inclusiva e Diversidade

ED70C - Psicologia da Educação

Ciclo de

Humanidades

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Tabela 5 – Rol de optativas - continuação

Grupo Disciplinas optativas da matriz vigente Disciplinas optativas da matriz proposta

ES7AI - Tópicos em Ciências Humanas 9: Questões Contemporâneas do Corpo

ES7AJ - Tópicos em Ciências Humanas 10: Dança e Tecnologia

ES7AK - Tópicos em Ciências Humanas 11: Tecnologia Social e Economia Solidária

ED70P - História da Profissão Docente

ED70N - Educação Inclusiva e Diversidade

ED70C - Psicologia da Educação

ED70B - Educação e Tecnologia

QB75K - Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente

ES70X - Filosofia Geral

ED70M - Políticas Educacionais e Gestão Escolar

QB70F - Desenvolvimento sustentável

ED70G - Libras 1

ED70H - Libras 2

ES70L - Filosofia da Ciência e da Tecnologia

Ciclo de

Humanidades

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82

3.15.4. Fórum de Coordenadores de Engenharia - FORENG

A partir das discussões realizadas nos Fóruns de Coordenadores das Engenharias

(FORENG), foi proposto, para os cursos de Engenharia Mecânica da UTFPR, que eles serão

organizados em quatro grandes eixos - Ciclo Básico, Ciclo de Área, Ciclo de Especialização e

Ciclo de Humanidades. Em cada um destes eixos, são propostas sub-áreas de conhecimento, e

as respectivas cargas horárias são mostradas na Tabela 6. Ressalta-se que a referida tabela foi

criada em consenso entre os coordenadores dos seis cursos de Engenharia Mecânica

atualmente existentes na UTFPR, e que até o momento não há uma definição sobre as cargas

horárias, mas um tendência bem clara. É importante ressaltar que esta proposta foi adequada

para atender à proposta apresentada pelo FORBAS no V FORENG no que tange às

disciplinas de matemática, com o objetivo de combater a retenção das disciplinas iniciais do

curso.

A Tabela 6 também mostra as cargas horárias desta proposta organizadas por eixo/sub-

áreas. Percebe-se que todas as cargas horárias são por área são iguais ou superiores às

propostas no FORENG, atendendo à condição de carga horária mínima por área a ser

regulamentada a partir das decisões oriundas do FORENG. As Tabelas 7, 9, 10 e 11

explicitam as disciplinas que farão parte de cada um destes ciclos/áreas, com as respectivas

cargas horárias, enquanto que a Tabela 8 ilustra a proposta do FORBAS em relação às

disciplinas de matemática.

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83

Tabela 6 - Cargas horárias propostas no FORENG vs cargas horárias desta proposta de

alteração de matriz curricular

Ciclos CH Ciclos Sub Áreas CH áreas Proposta CT DeltaMatemática 480 525 -45

Física 225 225 0

Química 60 90 -30

Exp Gráfica 45 45 0

Informática 60 60 0

Fenômenos de Transporte 195 240 -45

Mecânica dos Sólidos 240 270 -30

Eletricidade/Automação 180 165 15

Ciência dos Materiais 180 225 -45

Engenharia Térmica 195 150 45

Projeto de Máquinas 390 480 -90

885 Processos de Fabricação 240 255 -15

Ciências Sociais Aplicadas (Gestão) 120 270 -150

Educação em Engenharia 60 60 0

Ciências Humanas (obrigatórias) 0 30 -30

Humanidadades (optativas) 0 195 -195

Comunicação Oral e escrita 0 30 -30

400 400 0

120 120 0

0 165 -165

3190 4000 -810

Ciclo Básico

ENGENHARIA MECÂNICA

870

945

Ciclo de Humanidades

Ciclo de Área

Ciclo de Especialização

795

900

825

180

Estágio

TCC 1 e 2

Optativas

TOTAL

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Tabela 7 - Disciplinas do Ciclo Básico de acordo com os ciclos estabelecidos no FORENG

CICLOS GRUPOS DISCIPLINAS CHS CHTPré-Cálculo 4 60

Cálculo Diferencial e Integral 1 4 60

Cálculo Diferencial e Integral 2 4 60

Cálculo Diferencial e Integral 3 4 60

Equações Diferenciais Ordinárias 4 60

Geometria Analítica e Álgebra Linear 3 45

Álgebra Linear 4 60

Cálculo Numérico 4 60

Probabilidade e Estatística 4 60

Física Teórica 1 4 60

Física Teórica 2 4 60

Física Experimental 2 30

Eletricidade 5 75

Química Química 6 90

Expressão Gráfica Desenho Técnico 3 45

Informática Computação 1 4 60

CICLO BÁSICO

Matemática

Física

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Tabela 8 - Proposta do FORBAS para as disciplinas de matemática

Disciplina CHT Ementa Pré-requisitos

Pré-Cálculo 60Conjuntos numéricos. Expressões algébricas.

Equações e inequações. Funções.-

Cálculo 1 60

Limites e continuidade em uma variável.

Derivadas em uma variável e aplicações.

Integrais em uma variável e aplicações.

Pré-Cálculo

Geometria Analítica 45 Vetores. Retas. Planos. Cônicas. Quádricas -

Cálculo 2 60

Funções reais de várias variáveis reais.

Limite e continuidade de funções de várias

variáveis. Diferenciabilidade e aplicações.

Integração múltipla e aplicações

Cálculo 1

Álgebra Linear 60

Matrizes. Sistemas. Espaços vetoriais.

Transformações lineares. Autovalores e

autovetores.

A partir do segundo período

Probabilidade e

Estatística60

Estatística descritiva. Probabilidade.

Variáveis aleatórias. Distribuição de

probabilidade. Inferência estatística

A partir do terceiro período

Equações Diferenciais

Ordinárias60

Equações diferenciais ordinárias.

Transformada de Laplace. Sistemas de

equações diferenciais ordinárias.

Cálculo 1 e Álgebra Linear

Cálculo 3 60Sequências. Séries. Funções vetoriais.

Cálculo vetorial

Cálculo 2 e Geometria

Analítica

Cálculo Numérico 60

Noções básicas sobre erros. Zeros reais de

funções reais. Resolução de sistemas de

equações lineares. Interpolação. Ajuste de

curvas. Integração numérica. Solução

numérica de equações diferenciais ordinárias.

Cálculo 1 e Comptação 1

Introdução à EDP 45Séries de Fourier. Transformada de Fourier.

Equações diferenciais parciais

Cálculo 3 e Equações

Diferenciais Ordinárias

Variávies Complexas 60

Funções complexas. Integração em várias

variáveis complexas. Sequências e séries de

variávies complexas. Séries de potência de

variáveis complexas. Singularidades e

resíduos

Cálculo 2

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Tabela 9 - Disciplinas do Ciclo de Área de acordo com os ciclos estabelecidos no FORENG

CICLOS GRUPOS DISCIPLINAS CHS CHTMecânica dos Fluidos 1 4 60

Mecânica dos Fluidos 2 4 60

Transferência de Calor 1 4 60

Transferência de Calor 2 4 60

Mecânica dos Sólidos 1 6 90

Mecânica dos Sólidos 2 4 60

Estática 4 60

Dinâmica 4 60

Máquinas Elétricas 3 45

Eletrônica para Engenharia Mecânica 4 60

Pneumática e Hidráulica 4 60

Materiais Metálicos 4 60

Ensaios dos Materiais 4 60

Materiais Cerâmicos e Poliméricos 3 45

Tratamentos Térmicos 4 60

Ciclo de Área

Fenômenos de Transporte

Mecânica dos Sólidos

Eletricidade/Automação

Ciência dos Materiais

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Tabela 10 - Disciplinas do Ciclo de Especialização de acordo com os ciclos estabelecidos no

FORENG

Termodinâmica 1 4 60

Termodinâmica 2 4 60

Laboratório de Ciências Térmicas 2 30

Mecanismos 4 60

Metrologia Mecânica 3 45

Desenho Auxiliado por Computador 1 3 45

Desenho Auxiliado por Computador 2 2 30

Elementos de Máquinas 1 4 60

Elementos de Máquinas 2 4 60

Vibrações 4 60

Manutenção Mecânica 2 30

Metodologia de Projeto de Produto 3 45

Gerenciamento de Projetos 3 45

Soldagem 3 45

Fundição e Conformação Plástica 4 60

Usinagem Convencional 5 75

Usinagem CNC 3 45

Ciclo de Especialização

Engenharia Térmica

Processos de Fabricação

Projeto de Máquinas

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Tabela 11 - Disciplinas do Ciclo de Humanidades de acordo com os ciclos estabelecidos no

FORENG

Gestão de Pessoas 2 30

Engenharia Econômica 2 30

Gestão da Produção 2 30

Sistemas da qualidade 2 30

Economia 3 45

Análise de custos industriais 3 45

Empreendedorismo 2 30

Gestão Ambiental 2 30

Ciências Humanas Psicologia Aplicada ao Trabalho 2 30

Comunicação Oral e Escrita Comunicação Oral e Escrita 2 30

Introdução à Engenharia 2 30

Ética, Profissão e Cidadania 2 30Educação em Engenharia

Ciclo de Humanidades

Gestão

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3.15.5. Curricularização da extensão

De acordo com esta proposta, a carga horária total do curso será de 4000 horas. Como

as atividades de extensão devem ser de 10% sobre a carga horária total do curso, obtém-se um

valor de 400 horas. Desta maneira, a carga horária do curso, contabilizando-se as horas de

extensão, totalizará 4400 horas.

Basicamente, serão implantadas duas estratégias para que os alunos possam cumprir

estas 400 horas de extensão:

1 - Programa de extensão da Engenharia Mecânica Campus Curitiba: será criado um

programa de extensão no qual serão inseridos todos os projetos de extensão desenvolvidos por

professores e/ou alunos do curso. Nestes projetos, deverão ser descritas as atividades a serem

desenvolvidas, os objetivos do projeto, os resultados esperados, o número de participantes,

bem como o carga horária que cada aluno participante obterá com o projeto. Os critérios de

seleção dos alunos participantes caberá ao professor coordenador do projeto. Após a

conclusão do projeto ou finalização da participação do aluno, o coordenador do projeto

emitirá uma declaração, endossada pela Coordenação do Curso, e o aluno terá estas horas

contabilizadas pelo Professor Responsável pelas Atividades de Extensão (PRAEXT), de modo

semelhante ao que ocorre atualmente com as Atividades Complementares. Os projetos ora

existentes (Baja, Formula SAE, Aero Design) serão incluídos neste programa. Para efeito de

análise, considera-se que um aluno que participe de qualquer um destes projetos obtenha

aproximadamente 400 horas/semestre. Projetos provenientes de iniciativas dos alunos serão

amplamente incentivados pela Coordenação, e deverão seguir o mesmo trâmite - inclusão no

Programa - tendo um professor como coordenador do projeto. Hoje o curso de Engenharia

Mecânica já conta com um projeto criado e desenvolvido por alunos, o “#Estudante Azul”, no

qual vários alunos estão envolvidos. Os participantes de projetos oriundos de iniciativas

estudantis também poderão contabilizar estas horas junto ao PRAEXT.

2 - Criação de disciplinas de caráter extensionista: deverão ser incluídas na grade

disciplinas optativas de caráter extensionista, que serão, no devido tempo, aprovadas pelo

Departamento de Extensão e pelo COGEP. Os planos de ensino destas disciplinas deverão

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90

conter as atividades de extensão previstas, bem como a carga horária. Propõe-se, a princípio, a

criação de oito disciplinas de 50 horas cada, totalizando 400 horas, distribuídas nos 10

semestres do curso. O aluno que cursar qualquer uma destas disciplinas terá sua carga horária

de extensão computada automaticamente no sistema. Estas disciplinas serão elaboradas e

incluídas na matriz curricular no prazo de três anos destinados à adaptação necessária para

efetiva curricularização das atividades de extensão.

Sendo assim, o aluno poderá obter as horas necessárias combinando disciplinas

optativas extensionistas e participação em projetos de extensão vinculados ao Programa de

Extensão da Engenharia Mecânica, ou ainda em programas/projetos oferecidos por outros

departamentos/cursos, com a devida comprovação de carga horária e contabilização de horas

junto ao PRAEXT. Um aluno que obtenha 400 horas participando do projeto Baja, por

exemplo, já terá cumprido integralmente as horas de extensão, sendo dispensado de cursar

alguma disciplina extensionista. Outro aluno que participe de um projeto de 200 horas, e curse

quatro disciplinas extensionistas de 50 horas também terá cumprido a carga horária exigida.

Haverá um tempo de adequação, como citado anteriormente, de três anos para a

completa implantação destas estratégias. Sendo assim, propõe-se a seguinte estratégia para os

alunos que optarem pela nova matriz curricular (ver item 4.6): considerando-se a implantação

da nova matriz curricular em 2019/2, e a efetivação das atividades de extensão a partir de

2022/1, os alunos que optarem pela nova matriz a partir de 2019/2 continuam obrigados a

cumprirem as 180 horas de Atividades Complementares em vigor atualmente, enquanto que

os alunos ingressantes a partir de 2022/1 deverão cumprir as horas destinadas às atividades de

extensão. Uma vez que a curricularização da extensão não estará completamente efetivada

antes do prazo de três anos, não faz sentido exigir que os alunos que optarem pela nova matriz

tenham que cumprir estas horas de extensão.

Então, propõe-se a existência de um período transição para a efetivação das atividades

de extensão no curso de Engenharia Mecânica. Resumindo, haveria três diferentes situações,

considerando que a nova matriz esteja em vigor a partir de 2019/2:

- alunos já matriculados no curso que não optarem pela migração para a nova matriz:

nada será alterado; continua-se exigindo o cumprimento das 180 horas de atividades

complementares e sem exigência de atividades de extensão;

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91

- alunos que ingressarem a partir de 2020/1 até 2021/2 (inclusive): deverão seguir a

nova matriz e deverão cumprir 180 horas de atividades complementares, sem exigência de

atividades de extensão;

- alunos que ingressarem a partir de 2022/1: deverão seguir a nova matriz e deverão

cumprir a carga horária destinada à extensão, sem exigência de atividades complementares.

Quando as atividades de extensão forem definitivamente implantadas, não haverá mais

atividades complementares na matriz.

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4. Administração do curso

4.1. Coordenação do curso

O conceito de coordenação de curso começou a ser definido principalmente após a Lei

de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9.394/96. Anteriormente, exigia-se a existência de

departamentos de curso no âmbito do ensino superior como a menor estrutura acadêmica. O

Coordenador do Curso deve cuidar exclusivamente da gestão acadêmica do curso. Isto

implica dizer que as funções administrativo-institucionais devem ficar à cargo de outros

gerentes, o diretor da faculdade e os administradores do campus, conforme a estrutura

regimental da instituição de ensino.

O curso de Engenharia Mecânica da UTFPR/Câmpus Curitiba está inserido no

Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC, que também é responsável ou

corresponsável por outros cursos oferecidos pela Instituição. O DAMEC, por sua vez, é

dividido em oito grupos ou áreas de conhecimento, que são responsáveis pelas disciplinas e

pelos laboratórios abarcados pela área. As áreas de conhecimento e os professores

responsáveis já foram listados no item 3.1 deste projeto.

As atividades administrativas do DAMEC são de responsabilidade do chefe de

departamento, professor Marcos Roberto Rodacoksi (2019). As atividades de gestão

acadêmica do curso ficam a cargo do Coordenador de Curso, professor Rodrigo Lupinacci

Villanova (2019) e da equipe de apoio designada pela coordenação.

A composição da equipe de apoio é a seguinte (2019):

- Professor Responsável pelas Atividades de Estágio (PRAE): Professora Cleina Yayoe

Okoshi;

- Professor Responsável pelas Atividades Complementares: Professor Samuel Soares

Ansay;

- Professor Responsável pelas Atividades de Extensão (PRAEXT): Professor Samuel

Soares Ansay;

- Professor Responsável pelo TCC1: Professor Osvaldo Verussa Junior;

- Professor Responsável pelo TCC2: Professor Euclides Alexandre Bernardelli;

- Professor Responsável pelas Atividades de Internacionalização: Professor Rodrigo

Lupinacci Villanova.

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93

4.2. Colegiado do Curso

A Resolução nº15/12 do COGEP estabelece que “o Colegiado de Curso é um órgão

propositivo no âmbito de cada curso de graduação e educação profissional para os assuntos de

ensino, pesquisa e extensão em conformidade com as políticas da Instituição.” Esta resolução

também regulamenta os Colegiados de Curso de Graduação e Educação Profissional da

UTFPR.

Atualmente (2019), o Colegiado da Engenharia Mecânica é composto pelos seguintes

membros:

- Rodrigo Lupinacci Villanova (presidente);

- João Antonio Palma Setti;

- Claudio Tavares da Silva;

- Eduardo Matos Germer;

- Walter Luis Mikos;

- Aloisio José Schuitek;

- Marjorie Benegra;

- Cleina Yayoe Okoshi;

- Samuel Soares Ansay;

- Osvaldo Verussa Jr;

- Marco Aurélio de Carvalho;

- João Pedro Duarte de Oliveira.

4.3 Núcleo Docente Estruturante - NDE

A Resolução nº 9/12 do COGEP estabelece que “o Núcleo Docente Estruturante (NDE)

é um órgão consultivo da coordenação de curso, responsável pelo processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do curso.” Esta resolução também

regulamenta as atribuições e o funcionamento dos NDEs dos cursos de graduação da UTFPR.

Atualmente (2019), o NDE da Engenharia Mecânica é composto pelos seguintes

membros:

- Rodrigo Lupinacci Villanova;

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- Ricardo Fernando dos Reis;

- Aloísio José Schuteik;

- Osvaldo Verussa Junior;

- Walter Luis Mikos;

- Eduardo Matos Germer;

- Samuel Soares Ansay;

- Ruy Somei Nakayama;

- Marco Aurélio de Carvalho.

4.4. Corpo Docente

O curso de Engenharia Mecânica é composto por disciplinas de diversas áreas do

conhecimento. Além das disciplinas ofertadas pelo Departamento Acadêmico de Mecânica

(DAMEC), há disciplinas que são oferecidas por outros Departamentos Acadêmicos da

Instituição, a saber: Departamento Acadêmico de Física (DAFIS), Departamento Acadêmico

de Matemática (DAMAT), Departamento Acadêmico de Química e Biologia (DAQBI),

Departamento Acadêmico de Eletrônica (DAELN), Departamento Acadêmico de

Eletrotécnica (DAELT), Escola de Gestão e Economia (DAGEE), Departamento Acadêmico

de Informática (DAINF), Departamento Acadêmico de Estatística (DAEST), Departamento

Acadêmico de Estudos Sociais (DAESO) e Departamento Acadêmico de Linguagem e

Comunicação (DALIC). Os professores que lecionam as disciplinas sob responsabilidade de

tais departamentos são designados por suas chefias, e podem sofrer alterações a cada semestre

letivo, dependendo das decisões departamentais, e por este motivo não são listados neste

projeto.

Os professores lotados no DAMEC que atuam diretamente no curso de Engenharia

Mecânica estão listados no Quadro 5 (2019). De um total de 62 professores, 46 (74%) são

doutores, 13 (21%) são mestres, e 3 (5%) são especialistas, sendo que 57 (92%) trabalham em

regime de Dedicação Exclusiva (informações provenientes do Sistema Acadêmico da

UTFPR).

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Quadro 5 - Corpo docente do curso de Engenharia Mecânica - professores lotados no Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC

Nome Titulação Regime de Trabalho Área de Conhecimento

Admilson Teixeira Franco Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Adriano Araujo De Lima Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) 40h Produção

Adriano Perpetuo De Lara Mestrado 40h Produção

Aloisio Jose Schuitek Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação

Ana Paula Carvalho Da Silva Ferreira Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural

Carlos Cziulik Doutorado Dedicação Exclusiva Projetos

Carlos Henrique Da Silva Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural

Cassia Maria Lie Ugaya Doutorado Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade

Celso Salamon Doutorado Dedicação Exclusiva Automação

Cezar Otaviano Ribeiro Negrao Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Claudio Roberto Avila Da Silva Junior Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural

Claudio Tavares Da Silva Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural

Cleina Yayoe Okoshi Doutorado Dedicação Exclusiva Produção

Daniel Hioki Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação

David Kretschek Mestrado Dedicação Exclusiva Projetos

Eduardo Gregorio Olienick Filho Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural

Eduardo Matos Germer Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Euclides Alexandre Bernardelli Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais

Fabio Martins Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação

Irapuan Santos Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Projetos

Ivan Moura Belo Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural

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Quadro 5 - Corpo docente do curso de Engenharia Mecânica - professores lotados no Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC -

continuação

Nome Titulação Regime de Trabalho Área de Conhecimento

Joao Antonio Palma Setti Doutorado Dedicação Exclusiva Automação

Joao Carlos Roso Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade

Joao Mario Fernandes Especializacao Nivel Superior Dedicação Exclusiva Produção

Joao Vicente Falleiro Salgado Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade

Jorge Luiz De Sa Riechi Doutorado Dedicação Exclusiva Produção

Jose Antonio Andres Velasquez Alegre Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Josmael Roberto Kampa Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Projetos

Julio Cesar Klein Das Neves Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais

Leandro Magatao Doutorado Dedicação Exclusiva Automação

Lucas Freitas Berti Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais

Luciano Fernando Dos Santos Rossi Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Luciano Zart Olanyk Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural

Luiz Carlos De Abreu Rodrigues Doutorado Dedicação Exclusiva Automação

Marcelo Maldaner Mestrado 40h Estrutural

Marcia Silva De Araujo Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais

Marcio Henrique De Avelar Gomes Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural

Marcio Mafra Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais

Marco Aurelio De Carvalho Doutorado Dedicação Exclusiva Projetos

Marcos Roberto Rodacoski Doutorado Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade

Maria Das Gracas Contim Garcia Especializacao Nivel Superior Dedicação Exclusiva Projetos

Mario Teske Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Fabricação

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Quadro 5 - Corpo docente do curso de Engenharia Mecânica - professores lotados no Departamento Acadêmico de Mecânica - DAMEC -

continuação

Nome Titulação Regime de Trabalho Área de Conhecimento

Marjorie Benegra Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais

Maro Roger Guerios Pos-Graduação+Rsc-Ii Lei 12772/12 Art 18 Dedicação Exclusiva Fabricação

Milton Luiz Polli Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação

Moises Alves Marcelino Neto Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Neri Volpato Doutorado Dedicação Exclusiva Fabricação

Nilson Barbieri Doutorado 20h Estrutural

Nilton Luiz Cararo Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) 40h Projetos

Osvaldo Verussa Junior Mestrado Dedicação Exclusiva Produção

Paulo Cesar Borges Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais

Paulo Henrique Dias Dos Santos Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Pedro Luiz Fiad Do Amaral Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Fabricação

Ricardo Fernando Dos Reis Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais

Rigoberto Eleazar Melgarejo Morales Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Rodrigo Lupinacci Villanova Doutorado Dedicação Exclusiva Materiais

Rodrigo Schlischting Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Samuel Soares Ansay Mestre+Rsc-Iii (Lei 12772/12 Art 18) Dedicação Exclusiva Estrutural

Silvestre Labiak Junior Doutorado Dedicação Exclusiva Produção

Silvio Luiz De Mello Junqueira Doutorado Dedicação Exclusiva Ciências Térmicas

Tiago Cousseau Doutorado Dedicação Exclusiva Estrutural

Walter Luis Mikos Doutorado Dedicação Exclusiva Metrologia e Qualidade

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5. Avaliação interna e externa

A UTFPR pode ser avaliada, tanto pela comunidade interna como pela comunidade

externa, de quatro maneiras distintas: Avaliação do Docente pelo Discente, Avaliação de

Servidores, que engloba a avaliação do servidor, da chefia e do setor, Avaliação Institucional,

e pela Pesquisa de Clima Organizacional. Uma vez que o curso de Engenharia Mecânica está

inserido na universidade, todos estes instrumentos também aplicam-se ao curso e aos

servidores que nele atuam.

Maiores detalhes estão disponíveis no Portal da UTFPR

(http://portal.utfpr.edu.br/servicos-a-comunidade/avaliacao), e por este motivo não serão

explicitados neste projeto.

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6. Infraestrutura de apoio acadêmico

As instalações nas quais as atividades do curso de Engenharia Mecânica são

desenvolvidas fazem parte do Câmpus Curitiba. As disciplinas que não são ministradas por

professores do Departamento Acadêmico de Mecânica podem ocorrer nas salas de aula e/ou

laboratórios dos respectivos departamentos , tanto na Sede Centro como na Sede Ecoville do

Câmpus.

As aulas teóricas e práticas das disciplinas sob responsabilidade do DAMEC acontecem

nas instalações do Departamento, localizado na Sede Ecoville, nos Blocos K, L e M. São 13

salas de aulas teóricas nos três blocos, além dos laboratórios de pesquisa e aulas práticas e

salas de apoio.

Os seguintes laboratórios estão disponíveis para as atividades do curso de Engenharia

Mecânica:

- Laboratório de Superfícies e Contato I;

- Laboratório de Superfícies de Contato II;

- Laboratório de Tratamentos Térmicos;

- Laboratório de Ensaios Destrutivos;

- Laboratório de Ensaios Não Destrutivos;

- Laboratório de Metalografia e Microscopia Ótica;

- Laboratório de Plasma;

- Laboratório de Metalurgia do Pó;

- Laboratório de Corrosão;

- Laboratório de Usinagem Convencional;

- Laboratório de Usinagem CNC;

- Laboratório de CAD/CAM;

- Laboratório de Sistemas Flexíveis de Manufatura - FMS;

- Laboratório de Tecnologia Assistiva;

- Laboratório de Metrologia;

- Laboratório de Pneumática;

- Laboratório de Hidráulica;

- Laboratório de Produção 1;

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- Laboratório de Produção 2;

- Laboratório de Desenho de Máquinas;

- Laboratório de Vibrações;

- Laboratório de Ciências Térmicas

- Laboratório de Combustão

- Laboratório de Escoamento Multifásico

- Laboratório de Garantia de Escoamento

- Laboratório de Instrumentação

- Laboratório de Visualização de Escoamentos

- Laboratório de Dinâmica dos Fluidos Computacional

- Laboratório de fluidos estruturados

- Laboratório de reometria

- Laboratório de escoamento de fluidos não newtonianos

- Laboratório de meios porosos

- Laboratório da torre de ensaios

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ANEXO I - Detalhamento das disciplinas “Aprendizagem

Baseada em Projetos 1” e “Aprendizagem Baseada em Projetos 2”

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102

Detalhamento da proposta de criação das disciplinas “Aprendizagem Baseada em

Projetos 1” e “Aprendizagem Baseada em Projetos 2” para o curso de Engenharia Mecânica

do Campus Curitiba. Detalhamento feito com base nos itens dispostos no artigo 9º do

regulamento para disciplinas semipresenciais.

I) identificação da unidade curricular e a identificação da modalidade:

Aprendizagem Baseada em Projetos 1 e Aprendizagem Baseada em Projetos 2, ambas na

modalidade semipresencial;

II) Descrição da carga horária:

Aprendizagem Baseada em Projetos 1 – 105 horas totais, sendo 60 horas presenciais e 45

horas não presenciais. Das horas presenciais, 30 são teóricas e 30 são práticas.

Aprendizagem Baseada em Projetos 2 – 135 horas totais, sendo 75 horas presenciais e 60

horas não presenciais. Das horas presenciais, 30 são teóricas e 45 são práticas.

III) Justificativa:

No intuito de inovar e proporcionar flexibilidade ao curso de Engenharia Mecânica, está-se

propondo a criação destas duas disciplinas, cujo objetivo é permitir aos alunos que

desenvolvam projetos interdisciplinares de forma autônoma, com a supervisão/tutoria de

professores ligados às áreas relacionadas aos projetos. A proposta é que os alunos que

participem destes projetos sejam matriculados nestas disciplinas, e aqueles que cumprirem o

projeto a contento tenham equivalência em disciplinas presenciais que pertencem à matriz

curricular do curso. A criação e inclusão destas disciplinas na matriz permitirá a otimização

da operacionalização de práticas não convencionais no sistema acadêmico.

IV) Objetivos das disciplinas:

Proporcionar aos alunos aprendizado focado em metodologias ativas e desenvolvimento de

autonomia através do desenvolvimento de um projeto específico, envolvendo o projeto

detalhado e construção de protótipo funcional.

V) Unidades de conteúdo:

Desenho e projeto de máquinas; metrologia; usinagem convencional.

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103

VI) Ementas:

Aprendizagem Baseada em Projetos 1: modelamento de peças e conjuntos de montagem em

CAD; técnicas de cotagem e determinação de tolerâncias; processos de fabricação.

Aprendizagem Baseada em Projetos 2: fabricação de componentes e montagem de conjuntos

de projetos mecânicos; elaboração de manual de montagem.

VII) Sistema de comunicação:

Comunicação via e-mail e Moodle.

VIII) Modelo de tutoria para unidades não presenciais:

Não se aplica ao caso, por tratar-se de unidade semipresencial.

IX) Material didático específico:

Não há material didático específico. Os alunos deverão, com o auxílio do professor da

disciplina, buscar os materiais necessários para o desenvolvimentos dos projetos (biblioteca,

bases de dados, internet).

X) Infraestrutura de suporte:

Laboratório de Desenho de Máquinas, Laboratório de Metrologia, Laboratório de Usinagem

Convencional, plataforma Moodle, e-mail institucional.

XI) Período necessário para ambientação:

Um mês é o período necessário para os alunos ambientarem-se aos recursos tecnológicos a

serem utilizados em ambas as disciplinas.

XII) Previsão de encontros presenciais:

No início do semestre letivo e por demanda dos alunos/professores, conforme

desenvolvimento dos projetos.

XIII) Previsão de atividades de monitoria :

Não há previsão de atividades de monitoria, devido ao caráter das disciplinas.

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XIV) Formas de avaliação:

Avaliação do cumprimento das etapas do projeto nos prazos definidos pelo professor,

avaliação do projeto final escrito e detalhado, avaliação oral da apresentação do projeto,

avaliação do protótipo construído, avaliação por pares.

XV) Bibliografia básica e complementar:

Aprendizagem Baseada em Projetos 1:

Bibliografia básica:

FISCHER, Ulrich et al. Manual de tecnologia metal mecânica. 2. ed. São Paulo, SP: Blucher,

2011. 413 p. ISBN 9788521205944.

SILVA, Júlio César da. Desenho técnico auxiliado pelo solidworks. Florianópolis: Visual

Books, 2011. 174 p. ISBN 9788575022696.

FIALHO, Arivelto Bustamante. SolidWorks Office Premium 2008: teoria e prática no

desenvolvimento de produtos industriais : plataforma para projetos CAD/CAE/CAM.São

Paulo: Érica, 2008. 560 p. ISBN 978-85-365-0193-2.

Bibliografia complementar:

LOMBARD, Matt. Solidworks 2007 bible. Indianapolis, IN: Wiley, 2007. 1074 p.1 CDROM

ISBN 9780470080139

KARASZEWSKI, W. Fundamentals of Machine Design. Durnten-Zurich, Switzerland: Trans

Tech Publications, 2011.

CHILDS, P. R. N. Mechanical Design Engineering Handbook. Amsterdam:

ButterworthHeinemann, 2014.

CHILDS, P. R. N. Mechanical Design. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2004. v. 2nd ed.

Aprendizagem Baseada em Projetos 2:

Bibliografia básica:

ALBERTAZZI, Armando; SOUSA, André R. Fundamentos de Metrologia Científica e

Industrial. São Paulo: Editora Manole, 2008.

LIRA, Francisco Adval de. Metrologia dimensional: técnicas de medição e instrumento para

controle e fabricação industrial 1ª ed. Sa o Paulo: Erica, 2015.

DINIZ, Anselmo Eduardo; MARCONDES, Francisco Carlos; COPPINI, Nivaldo Lemos.

Tecnologia da usinagem dos materiais. 4. ed. São Paulo: Artliber, 2003. 248 p ISBN 85-8796-

01-9

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Departamento Acadêmico de Mecânica - Campus Curitiba

105

Bibliografia complementar:

BUCHER, J. L.; AMERICAN SOCIETY FOR QUALITY. The Metrology Handbook.

Milwauke, Wis: Quality Press, 2012. v. 2nd ed.

DAVIM, J. P. Machining : Operations, Technology and Management. Hauppauge, New York:

Nova Science Publishers, Inc, 2013.

ZUO, D. Machining and Properties of Material and Manufacturing Technology. Durnten-

Zurich: Trans Tech Publications, 2013.

LI, M.; ZHANG, K.; LIU, X. Materials Design, Processing and Applications.

[DurntenZurich]: Trans Tech Publications, 2013.

ASHBY, M. F.; JOHNSON, K. Materials and Design : The Art and Science of Material

Selection in Product Design. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2002.

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Departamento Acadêmico de Mecânica - Campus Curitiba

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ANEXO II - Tabela de Pontuação das Atividades

Complementares

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Gerência de Ensino e Pesquisa

Departamento Acadêmico de Mecânica

Curso de Engenharia Mecânica

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PR

Regulamentação das Atividades Complementares do Curso de

Engenharia Mecânica

As atividades complementares do curso de Engenharia Mecânica seguem o disposto

pelo Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR,

segundo a Resolução do COEPP nº 61/06 e ratificada pela Resolução do COEPP nº 56/07, onde

tem-se que:

Art. 1º - As Atividades Complementares se constituem em parte integrante o

currículo dos cursos de Graduação.

§1º - As Atividades Complementares são desenvolvidas dentro do prazo de

conclusão do curso, conforme definido em seu Projeto Pedagógico, sendo

componente curricular obrigatório para a graduação do aluno.

§2º - Caberá ao aluno participar de Atividades Complementares que

privilegiem a construção de comportamentos sociais, humanos, culturais

e profissionais. Tais atividades serão adicionais às demais atividades

acadêmicas e deverão contemplar os grupos de atividades descritos neste

Regulamento.

Art. 2º - As Atividades Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de

ensino-aprendizagem, privilegiando:

I. Atividades de complementação da formação social, humana e cultural;

II. Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo;

III. Atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação

profissional.

O aluno deverá participar de atividades que contemplem os 3 grupos listados acima,

completando no mínimo 20 pontos em cada um dos grupos e um total de 70 pontos em todos os

grupos.

A pontuação em cada grupo será conforme a tabela apresentada no final deste

documento.

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Gerência de Ensino e Pesquisa

Departamento Acadêmico de Mecânica

Curso de Engenharia Mecânica

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PR

Nos grupos I e III o aluno poderá obter até 10 pontos em cada subgrupo, independente

da totalidade das atividades realizadas dentro deste subgrupo. Assim para completar os 20

pontos obrigatórios, será necessário pontuar em mais de um subgrupo. No grupo II todos os 20

pontos poderão ser feitos em um só subgrupo.

Completado os 60 pontos obrigatórios os 10 pontos faltantes poderão ser realizados em

qualquer grupo ou subgrupo, além do limite para pontuação obrigatória.

Por exemplo, se um aluno apresentar 4 semestres de língua estrangeira, valerão 10

pontos obrigatórios para o grupo I, sendo necessário mais 10 pontos em outro subgrupo para

completar a pontuação mínima necessária neste grupo. Ao completar os 60 pontos mínimos

necessários os 2 semestres de língua estrangeira excedentes poderão ser utilizados para

completar os 70 pontos exigidos pelo regulamento da disciplina.

Todas as atividades deverão ser apresentadas por meio de um documento ou declaração

expedido pela instituição em que foi realizada, contendo nome do aluno com número do RG,

descrição das atividades realizadas com data, duração e local. Os documentos deverão estar

devidamente registrados e as declarações em folha de papel timbrada da instituição com o

carimbo de inscrição estadual. Poderão ser apresentados relatórios ou listas das atividades

realizadas dentro da empresa ou instituição, mas deverão ser acompanhadas de uma declaração

da mesma instituição atestando a veracidade dos mesmos.

Antes de completar a sua pontuação o aluno poderá procurar o Coordenador de

Atividades Complementares para tirar suas dúvidas, realizar contagem de pontuação ou verificar

a validade de alguma atividade ou documentação.

Somente ao completar os 70 pontos é que o aluno deverá apresentar as atividades ao

Coordenador de Atividades Complementares que realizará sua matrícula no sistema acadêmico

já com a condição de aprovado.

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Gerência de Ensino e Pesquisa

Departamento Acadêmico de Mecânica

Curso de Engenharia Mecânica

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PR

Grupo Subgrupo Pontuação

I. Atividades de complementação da formação social, humana e cultural

Participação em atividades esportivas semanais 5 pt/semestre

Participação em competições esportivas e corridas de rua

2 pt/competição

participação com aproveitamento em cursos de língua estrangeira

5 pt/semestre

participação em atividades artísticas e culturais 5 pt/semestre

Participação em competições culturais 2 pt/competição

Participação em cursos extraordinários, palestras, congressos e seminários, na modalidade presencial, em qualquer área do conhecimento que não se aplique no grupo III;

1 pt/10h

participação em cursos extraordinários, palestras, congressos e seminários, na modalidade à distância, em qualquer área do conhecimento que não se aplique no grupo III

1 pt/25h

Participação em projetos de iniciação científica em áreas relacionadas às disciplinas do núcleo comum do curso de Engenharia Mecânica;

5 pt/semestre

Participação como monitor das disciplinas do núcleo comum do curso de Engenharia Mecânica;

5 pt/semestre

publicações em revistas científicas, em anais de eventos técnico-científicos ou em periódicos científicos de abrangência local, regional, nacional ou internacional nas áreas das disciplinas de núcleo comum do curso;

5 pt/artigo 3 pt/poster

II. Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo

Participação efetiva como voluntário em instituição beneficente ou agremiação beneficente;

5 pt/semestre

Participação efetiva em ação voluntária independente de pertencer ao quadro de voluntários da instituição com duração mínima de 4h por dia;

2 pt/dia

Atuação como instrutor em palestras técnicas, seminários e cursos, desde que não remunerados e de interesse da sociedade;

0,5 pt/h

Participação efetiva na organização de eventos comunitários ou de interesse da sociedade;

3 pt/evento

Participação efetiva em atividades comunitárias, CIPAS, associações de bairros, brigadas de incêndio e associações escolares;

5 pt/semestre

Participação efetiva em diretórios e centros acadêmicos, entidades de classe, conselhos e colegiados internos à Instituição;

5 pt/semestre

III. Atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional

Estágio não obrigatório, trabalho com vínculo empregatício e trabalho como empreendedor nas áreas da Engenharia Mecânica;

1 pt/semana

Participação em cursos extraordinários, palestras, congressos e seminários técnico-científicos, na modalidade presencial, nas áreas da Engenharia Mecânica ou de Gestão;

1 pt/10h

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Gerência de Ensino e Pesquisa

Departamento Acadêmico de Mecânica

Curso de Engenharia Mecânica

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PR

Participação em cursos extraordinários, palestras, congressos e seminários técnico-científicos, na modalidade à distância, nas áreas da Engenharia Mecânica ou de Gestão;

1 pt/25h

Participação na Semana de Engenharia Mecânica 1 pt/4h

Visita Técnica monitorada por professores das disciplinas do curso de Engenharia Mecânica;

1 pt/visita

Participação em projetos de iniciação científica e tecnológica em áreas relacionadas com o objetivo do curso de Engenharia Mecânica;

5 pt/semestre

Publicações em revistas científicas, em anais de eventos técnico-científicos ou em periódicos científicos de abrangência local, regional, nacional ou internacional nas áreas específicas da Engenharia Mecânica;

5 pt/artigo 3 pt/poster

participação em projetos institucionais, como Mini Baja, Aerodesing, F-SAE, Guerra de Robôs, etc;

5 pt/semestre

Participação como monitor das disciplinas específicas da Engenharia Mecânica;

5 pt/semestre

Participação em Empresa Júnior, Hotel Tecnológico, Incubadora Tecnológica voltadas às áreas da Engenharia Mecânica;

5 pt/semestre

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111

ANEXO III - Ementas das disciplinas obrigatórias e optativas do

curso de Engenharia Mecânica da UTFPF/Câmpus Curitiba

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111

Primeiro Período

Disciplina Carga horária (horas)

PRÉ-CÁLCULO Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Conjuntos numéricos. Expressões algébricas. Equações e inequações. Funções.

Disciplina Carga horária (horas)

GEOMETRIA ANALÍTICA Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Vetores. Retas. Planos. Cônicas. Quádricas

Disciplina Carga horária (horas)

COMPUTAÇÃO 1 Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Computação e sociedade. Conceitos básicos em computação. Introdução à linguagem de programação. Métodos, técnicas e processos de desenvolvimento de software. Ambientes e bibliotecas de suporte ao desenvolvimento de

aplicações.

Disciplina Carga horária (horas)

DESENHO TÉCNICO Teoria Prática Total

15 30 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Materiais e Instrumentos para o Desenho Técnico. Técnicas de utilização dos materiais e ferramentas.Normas Técnicas. Linhas Técnicas. Caligrafia Técnica. Perspectivas. Projeções Ortogonais. Cortes. Técnicas de Cotagem. Aplicação de Escalas.

CURSO DE ENGENHARIA MÊCANICA

EMENTAS

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112

Disciplina Carga horária (horas)

QUÍMICA Teoria Prática Total

60 30 90

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Cinética química. Equilíbrio químico. Termodinâmica química. Eletroquímica e corrosão. Ligações químicas. O

estado sólido. Atividades de laboratório.

Disciplina Carga horária (horas)

COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Fundamentos da comunicação para conversação e apresentação em público. Desenvolvimento da auto confiança

para fortalecimento dos relacionamentos interpessoais. Estabelecimento de metas e tomada de decisões. Reuniões:

técnica de planejamento e execução. Liderança. A comunicação nos trabalhos de grupo. Fluxo de comunicação

empresarial. Redação de “Currículum Vitae”.

Disciplina Carga horária (horas)

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA MECÂNICA Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Conceito de engenharia. Conceitos de ciência, tecnologia e arte. Noções de história da engenharia. A matemática

como ferramenta do engenheiro. Conceitos de projeto de engenharia. Ferramentas de engenharia. A função social do

engenheiro. Engenharia e meio ambiente. O curso de Engenharia Mecânica.

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Segundo Período

Disciplina Carga horária (horas)

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Pré-Cálculo

Ementa

Limites e continuidade em uma variável. Derivadas em uma variável e aplicações. Integrais em uma variável e

aplicações.

Disciplina Carga horária (horas)

ÁLGEBRA LINEAR Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Matrizes. Sistemas. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Autovalores e autovetores.

Disciplina Carga horária (horas)

FÍSICA TEÓRICA 1 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Pré-Cálculo

Ementa

Medição. Movimento Retilíneo. Vetores. Movimento Multidimensional. Leis de Newton. Força e Movimento.

Energia Cinética e Trabalho. Energia Potencial e Conservação da Energia. Sistema de Partículas. Centro de

Massa e Conservação do Momento Linear. Rotação. Rolamento. Torque e Conservação do Momento Angular.

Leis de Conservação. Simetrias e Referencial Girante. Equilíbrio Estático.

Disciplina Carga horária (horas)

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 1 Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Desenho Técnico

Ementa

Introdução aos sistemas de CAD. Estratégias para modelagem tridimensional. Geometrias 2D. Modelagem

tridimensional. Montagem de componentes em 3D. Famílias de peças. Modelagem de peças em chapas.

Modelagem de peças em superfícies. Modelagem de cavidade e núcleo de moldes. Simulações. Renderização,

arquivos neutros e impressão 3D.

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114

Disciplina Carga horária (horas)

MATERIAIS METÁLICOS Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Química

Ementa

Classificação dos materiais de construção mecânica. Propriedades Mecânicas dos Metais. Ligações Químicas e

suas relações com as propriedades. Estrutura cristalina. Defeitos cristalinos. Mecanismos de endurecimento.

Recuperação. Recristalização e crescimento de grão. Princípios de difusão. Diagramas de fases. Diagrama Fe-C.

Materiais polifásicos (ligas metálicas ferrosas e não-ferrosas).

Disciplina Carga horária (horas)

FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE

SEGURANÇA DO TRABALHO

Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Histórico da segurança do trabalho; Normatização e legislação sobre segurança e higiene do trabalho; Órgãos públicos

relacionados à segurança e saúde do trabalho; Organização de segurança e saúde do trabalho nas empresas; Acidente

do trabalho; Controle de riscos ambientais; Equipamentos de proteção e segurança no trabalho em máquinas e

equipamentos; Gestão de segurança e saúde do trabalho nas empresas; Prevenção e Combate a Incêndios.

Disciplina Carga horária (horas)

METROLOGIA MECÂNICA Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Sistemas de unidades. Estrutura metrológica mundial. Instrumentos de medição. Calibrações. Gestão de sistemas de

medição. Medição de tolerâncias geométricas. Medição por coordenadas. Medição de Rugosidade. Incerteza de

Medição.

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Terceiro Período

Disciplina Carga horária (horas)

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Cálculo Diferencial e Integral 1

Ementa

Funções reais de várias variáveis reais. Limite e continuidade de funções de várias variáveis. Diferenciabilidade e aplicações. Integração múltipla e aplicações.

Disciplina Carga horária (horas)

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Cálculo Diferencial e Integral 1 e Álgebra Linear

Ementa

Equações diferenciais ordinárias. Transformada de Laplace. Sistemas de equações diferenciais ordinárias.

Disciplina Carga horária (horas)

ESTÁTICA Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Cálculo Diferencial e Integral 1 e Física Teórica 1

Ementa

Forças no plano. Forças no espaço. Sistema equivalente de forças. Estática dos corpos rígidos em duas dimensões.

Estática dos corpos rígidos em três dimensões. Forças distribuídas. Estruturas. Vigas. Momento de inércia. Princípio

dos Trabalhos Virtuais.

Disciplina Carga horária (horas)

FÍSICA EXPERIMENTAL 1 Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Física Teórica 1

Ementa

Experimentos de Mecânica, Mecânica dos Fluidos, Ondas e Termodinâmica. tipos e instrumentos de medição.

Teoria de Erros e Algarismos Significativos. Erro Instrumental e Aleatório. Propagação de Erros. Dispersão e

Estimativas Experimentais. Curva Gaussiana. Tratamento para Pequenas Amostras. Coleta e Registro de Dados.

Tabelas e Gráficos. Uso do Computador. Técnica da Linearização e Mínimos Quadrados.

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116

Disciplina Carga horária (horas)

FÍSICA TEÓRICA 2 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Física Teórica 1

Ementa

Esforço Mecânico e Elasticidade. Gravitação. Mecânica dos Fluidos. Oscilações. Ondas. Som. Temperatura, Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica;

Disciplina Carga horária (horas)

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 2 Teoria Prática Total

15 15

Pré-requisitos

Desenho Auxiliado por Computador 1

Ementa

Desenho de fabricação. Eixos, Mancais e vedações. Elementos de transmissão. Desenho de conjunto 2D.

Disciplina Carga horária (horas)

TRATAMENTOS TÉRMICOS Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Materiais Metálicos

Ementa

Fundamentos sobre tratamentos térmicos. Análise microestrutural. Mecanismos de endurecimento. Tratamentos de

endurecimento por precipitação. Tratamentos de endurecimento superficial. Tratamentos termoquímicos. Tratamentos

térmicos dos ferros fundidos. Tratamentos térmicos dos aços inoxidáveis. Tratamentos térmicos dos aços para

ferramentas. Aspectos operacionais na execução de tratamentos térmicos. Execução prática de tratamentos térmicos.

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117

Quarto Período

Disciplina Carga horária (horas)

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Cálculo Diferencial e Integral 2 e Geometria Analítica

Ementa

Sequências. Séries. Funções vetoriais. Cálculo vetorial

Disciplina Carga horária (horas)

CÁLCULO NUMÉRICO Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Cálculo Diferencial e Integral 1 e Computação 1

Ementa

Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas de equações lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias.

Disciplina Carga horária (horas)

DINÂMICA Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Estática

Ementa

Introdução à dinâmica. Cinemática da partícula e noções de equações diferenciais ordinárias de primeira e segunda

ordem com coeficientes constantes. Noções do método de diferenças finitas e aplicações. Cinética da partícula.

Cinética dos sistemas de partículas. Cinemática plana dos corpos rígidos. Cinética plana dos corpos rígidos.

Introdução à dinâmica tridimensional dos corpos rígidos.

Disciplina Carga horária (horas)

ELETRICIDADE Teoria Prática Total

45 30 75

Pré-requisitos

Cálculo Diferencial e Integral 1

Ementa

Fundamentos de eletricidade. Circuitos elétricos. Resistores. Indutores e capacitores. Transitórios em circuitos.

Medidas elétricas e magnéticas. Leis de Kirchhoff; atividades de laboratório.

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118

Disciplina Carga horária (horas)

TERMODINÂMICA 1 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Equações diferencias Ordinárias e Física Teórica 2

Ementa

A energia e a 1ª lei da termodinâmica. Avaliação de propriedades. Análise energética para volumes de controle. 2ª lei

da termodinâmica. Entropia.

Disciplina Carga horária (horas)

MECÂNICA DOS FLUIDOS 1 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Física Teórica 2

Ementa

Introdução e conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis básicas na forma integral para volume de controle.

Equações básicas na forma diferencial. Escoamento incompressível de fluidos não-viscosos.

Disciplina Carga horária (horas)

ENSAIOS DE MATERIAIS Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Materiais Metálicos

Ementa

Aplicações típicas de ensaios dos materiais. Ensaio de tração. Ensaio de dureza. Ensaios de estampabilidade. Ensaio

de impacto. Ensaio de fadiga. Outros ensaios mecânicos. Introdução aos ensaios não destrutivos. Ensaio por líquidos

penetrantes. Ensaio por partículas magnéticas. Ensaio por ultrassom. Outros ensaios não destrutivos. Atividades de

laboratório.

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119

Quinto Período

Disciplina Carga horária (horas)

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Teoria Prática Total

30 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Sistemas de Gestão da Qualidade. Ferramentas para Gestão da Qualidade. Abordagem Econômica da Qualidade.

Sistemas Internacionais de Certificação e Acreditação.

Disciplina Carga horária (horas)

MECÂNICA DOS SÓLIDOS 1 Teoria Prática Total

90 90

Pré-requisitos

Dinâmica

Ementa

Introdução. Conceito de tensão. Tensão e deformação. Características geométricas de figuras planas. Vigas

submetidas a carregamento axial. Torção pura. Vigas submetidas a carregamento transversal. Análise de tensões.

Disciplina Carga horária (horas)

MÁQUINAS ELÉTRICAS Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Eletricidade

Ementa

Fundamentos de eletromagnetismo. Princípios de conversão de energia. Motores de corrente contínua. Motores de

corrente alternada. Motor de passo. Servomotores. Motores elétricos especiais.

Disciplina Carga horária (horas)

TERMODINÂMICA 2 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Termodinâmica 1

Ementa

Sistemas de potência a vapor. Sistemas de potência a gás. Sistemas de refrigeração. Mistura de gases. Psicrometria. Sistemas reagentes e combustão.

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Disciplina Carga horária (horas)

MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 1

Ementa

Análise dimensional e semelhança. Escoamento interno viscoso incompressível. Escoamento externo viscoso

incompressível. Introdução ao escoamento compressível. Máquinas de fluxo.

Disciplina Carga horária (horas)

MATERIAIS CERÂMICOS E POLIMÉRICOS Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Materiais Metálicos

Ementa

Estruturas de Materiais Cerâmicos. Propriedades Mecânicas de Materiais Cerâmicos. Aplicações e Processamento das

Cerâmicas. Estruturas Poliméricas. Características Mecânicas e Termomecânicas dos Polímeros. Aplicações e

Processamento dos Polímeros. Compósitos Particulados, Fibrosos e Estruturais.

Disciplina Carga horária (horas)

FUNDIÇÃO E CONFORMAÇÃO PLÁSTICA Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Materiais Metálicos

Ementa

Apresentação do curso: conceitos e definições. Fundição: Conceitos de solidificação dos metais. Nucleação. Super-

resfriamento constitucional. Segregação e defeitos. Siderurgia. Processos de fundição. Moldes de areia. Moldes

refratários diferentes de areia. Moldes metálicos. Fornos para fundição. Transferência de calor em fundição.

Conformação Plástica: Aspectos mecânicos e metalúrgicos. Processos de conformação. Laminação. Forjamento.

Extrusão. Trefilação. Estampagem.

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Sexto Período

Disciplina Carga horária (horas)

GESTÃO AMBIENTAL Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Sistemas de Gestão da Qualidade

Ementa

Desenvolvimento sustentável. Avaliação de impacto sócio-ambiental de produtos e organizações. Projeto para

sustentabilidade.

Disciplina Carga horária (horas)

MECÂNICA DOS SÓLIDOS 2 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Mecânica dos Sólidos 1

Ementa

Projeto de vigas e eixos. Deflexão de vigas e eixos. Flambagem de colunas. Métodos energéticos. Noções de

Mecânica da Fratura linear.

Disciplina Carga horária (horas)

MECANISMOS Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Dinâmica

Ementa

Introdução. Fundamentos da cinemática. Análise de posição, velocidade e aceleração. Síntese gráfica e analítica.

Projeto de cames. Cinemática de engrenagens.

Disciplina Carga horária (horas)

ELETRÔNICA APLICADA À ENGENHARIA

MECÂNICA

Teoria Prática Total

15 45 60

Pré-requisitos

Máquinas Elétricas

Ementa

Conceitos de sistemas digitais microcontrolados. Plataforma de computação física. Aplicações. Experimentos de

laboratório.

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122

Disciplina Carga horária (horas)

TRANSFERÊNCIA DE CALOR 1 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Cálculo Numérico e Termodinâmica 1

Ementa

Introdução aos fenômenos de transferência de calor. Condução em regime permanente. Condução em regime

transiente. Conceitos básicos de radiação térmica.

Disciplina Carga horária (horas)

SOLDAGEM Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Tratamentos Térmicos

Ementa

Introdução à soldagem. Processos de soldagem. Metalúrgia da Soldagem. Descontinuidades e defeitos na soldagem.

Qualificação de procedimentos e desempenho de soldadores.

Disciplina Carga horária (horas)

USINAGEM CONVENCIONAL Teoria Prática Total

30 45 75

Pré-requisitos

Materiais Metálicos, Metrologia Mecânica e Ensaios de Materiais

Ementa

Fundamentos de Usinagem. Geometria de Ferramentas de Corte. Materiais para Ferramentas de Corte. Usinabilidade

e Desgastes de Ferramentas de Corte. Vida de Ferramentas de Corte. Forças e Potências de Usinagem. Temperatura

na Usinagem. Fluidos Lubri-Refrigerantes. Integridade Superficial de Peças Usinadas. Condições Econômicas de

Corte. Usinagem por Abrasão. Atividades Práticas de Usinagem utilizando Metodologias Ativas de Aprendizagem.

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Sétimo Período

Disciplina Carga horária (horas)

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Estatística Descritiva. Probabilidade. Variável Aleatória. Distribuição de Probabilidade. Estimação. Intervalo de

Confiança. Teste de Hipótese. Análise de Variância. Correlação e Análise de Regressão. Controle Estatístico de Processo

Disciplina Carga horária (horas)

ELEMENTOS DE MÁQUINAS 1 Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Mecânica dos Sólidos 2

Ementa

Projeto de engrenagens; Projeto de freios e embreagens; Projeto de transmissões por elementos flexíveis; Projeto de

molas.

Disciplina Carga horária (horas)

VIBRAÇÕES Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Cálculo Diferencial e Integral 3 e Dinâmica

Ementa

Conceitos básicos de movimentos oscilatórios. Sistemas com um grau de liberdade: vibração livre e forçada, não

amortecida e amortecida. Balanceamento de rotores. Transmissibilidade e isolamento de vibrações. Sistemas com dois

ou mais graus de liberdade. Introdução à análise modal e instrumentação.

Disciplina Carga horária (horas)

PNEUMÁTICA E HIDRÁULICA Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 1

Ementa

Princípios de pneumática e suas aplicações. Elementos pneumáticos e respectiva simbologia. Análise e síntese de

sistemas pneumáticos. Princípios de hidráulica e suas aplicações. Elementos hidráulicos e respectiva simbologia.

Análise e síntese de sistemas hidráulicos. Conceitos sobre CLP, normas e aplicações.

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124

Disciplina Carga horária (horas)

TRANSFERÊNCIA DE CALOR 2 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Trasnferência de Calor 1

Ementa

Introdução à convecção. Escoamentos externos. Escoamentos internos. Convecção livre. Mudança de fase. Trocador

de calor.

Disciplina Carga horária (horas)

METODOLOGIA DE PROJETO DE PRODUTO Teoria Prática Total

15 30 60

Pré-requisitos

Desenho Auxiliado por Computador 2

Ementa

Introdução e morfologia do processo de desenvolvimento de produtos. Processos de planejamento e projeto de

produtos. Planejamento de produto e especificações. Projeto como processo de formulação e solução de problemas.

Métodos intuitivos e heurísticos para auxílio à concepção de produtos. Métodos sistemáticos para a concepção de produtos. Métodos de avaliação no projeto de produtos. Análise de valor e aspectos econômicos no projeto de

produtos. Conexão com o projeto preliminar e projeto detalhado. Conceito de prototipagem.

Disciplina Carga horária (horas)

USINAGEM CNC Teoria Prática Total

15 30 45

Pré-requisitos

Desenho Auxiliado por Computador 2

Ementa

Introdução ao Comando Numérico Computadorizado (CNC). Eixos e sistemas de referência em máquinas CNC.

Componentes e características das máquinas CNC. Noções sobre arranjo produtivo com máquinas CNC isoladas ou dispostas em células ou em Sistemas Flexíveis de Manufatura. Etapas da programação CNC. Documentação do

processo de usinagem CNC. Formas de programação CNC (manual e assistida por computador). Programação CNC

em linguagem manual ISO (código G) de peças de revolução (torneamento) e programação assistida por computador

(CAD/CAM) de peças prismáticas (fresamento, furação, etc.). Atividades de Laboratório.

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125

Oitavo Período

Disciplina Carga horária (horas)

ENGENHARIA ECONÔMICA Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Conceitos de Matemática Financeira; Fluxos de Caixa; Sistemas de Amortização de Financiamento; Ferramentas de

Avaliação de Investimentos.

Disciplina Carga horária (horas)

ANÁLISE DE CUSTOS INDUSTRIAIS Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Análise de Ambiente; Conceitos Básicos de Custos; Demonstrativo de Resultados do Exercício; Sistemas de Custos;

Princípios de Custeio; Métodos de Custos; Análise de Custo Volume e Lucro; Custo Padrão; Método dos Centros de Custos; Custo Baseado em Atividades.

Disciplina Carga horária (horas)

ELMENTOS DE MÁQUINAS 2 Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Elementos de Máquinas 1

Ementa

Projeto de engrenagens; Projeto de freios e embreagens; Projeto de transmissões por elementos flexíveis; Projeto de

molas.

Disciplina Carga horária (horas)

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS TÉRMICAS Teoria Prática Total

0 30 30

Pré-requisitos

Transferência de Calor 2 e Mecânica dos Fluidos 2

Ementa

Planejamento de experimentos e elaboração relatórios. Perda de carga. Medição de vazão. Medição de temperatura.

Medição de propriedades termofísicas. Sistemas de bombeamento. Trocadores de calor. Condicionamento de ar e

refrigeração. Aquisição e tratamento de dados.

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126

Disciplina Carga horária (horas)

EMPREENDEDORISMO Teoria Prática Total

15 15 30

Pré-requisitos

Metodologia de Projeto de Produto

Ementa

Definições conceituais. Perfil e Características Empreendedoras. Compreensão dos mecanismos de fomento à

Inovação. Definições de modelos de Negócios. Metodologias de Desenvolvimento de Planos de Negócios.

Disciplina Carga horária (horas)

GESTÃO DE PESSOAS Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Introdução à gestão de pessoas. Bases teóricas da administração. Motivação e necessidades humanas. Noções de

liderança. Liderança situacional. Liderança e inteligência emocional. Comunicação. Delegação. Formação e trabalho

de equipes.

Disciplina Carga horária (horas)

PSICOLOGIA APLICADA AO TRABALHO Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Principais teorias da personalidade e o contexto organizacional. Motivação. Significado psicossocial do trabalho.

Tecnologia e Subjetividade. Saúde mental e trabalho

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127

Nono Período

Disciplina Carga horária (horas)

GESTÃO DA PRODUÇÃO Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Introdução à Administração (Princípios Gerenciais Básicos). Introdução à Administração da Produção. Qualidade e

Produtividade. Planejamento e Controle da Capacidade Produtiva. Planejamento e Controle da Cadeia de

Suprimentos. Projeto de Implantação de Empresa Industrial.

Disciplina Carga horária (horas)

ECONOMIA Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Sistemas Econômicos. Fatores e variáveis que atuam no processo de produção e consumo. Formação de preços. Organização Econômica. O papel do estado no processo econômico. Mercado Interno e Mercado Externo.

Disciplina Carga horária (horas)

MANUTENÇÃO MECÂNICA Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Elementos de Máquinas 2

Ementa

Histórico da manutenção. Tipos de manutenção. Gestão da manutenção. Planejamento e controle da manutenção.

Conceitos de confiabilidade aplicados na manutenção.

Disciplina Carga horária (horas)

ÉTICA, PROFISSÃO E CIDADANIA Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Legislação Profissional. Atribuições Profissionais. Código de Defesa do Consumidor. Código de Ética Profissional.

Responsabilidade Técnica. Propriedade Intelectual.

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128

Disciplina Carga horária (horas)

GERENCIAMENTO DE PROJETOS Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Metodologia de Projeto de Produto

Ementa

Conceitos fundamentais de gerenciamento de pro etos. r a i ação para pro etos. ere te de pro etos e a e uipe de

pro etos. reas do ere ciame to de pro etos. Grupos de processos dos projetos. Software para gerenciamento de

projetos. Tendências do gerenciamento de projetos.

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129

Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos

Disciplina Carga horária (horas)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Metodologia de Projeto de Produto

Ementa

Redação de monografia de carater científico e tecnológico. Redação de artigo de caráter científico e tecnológico aplicando normas pertinentes segundo a ABNT. Técnicas para apresentação de trabalhos acadêmicos em público. Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico envolvendo temas abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.

Disciplina Carga horária (horas)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Trabalho de Conclusão de Curso 1

Ementa

Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 1. Redação de monografia e apresentação do trabalho.

Disciplina Carga horária (horas)

ATIVIDADES COMPLEMENTARES Teoria Prática Total

180 180

Pré-requisitos

Sem pré-requisito

Ementa

Será desenvolvido conforme a legislação em vigor. Desenvolvimento de atividades de complementação da formação social, humana e profissional. Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo e atividades de iniciação científica e do mundo do trabalho.

Disciplina Carga horária (horas)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO Teoria Prática Total

400 400

Pré-requisitos

Fundamentos de Engenharia de Segurança do Trabalho, Metrologia Mecânica, Ensaios de Materiais e Sistemas de Gestão da Qualidade Ementa

Estágio supervisionado desenvolvido conforme legislação específica e regulamento próprio da UTFPR.

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130

Disciplinas Optativas

- Área de Ciências Térmicas

Disciplina Carga horária (horas)

DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL

APLICADA

Teoria Prática Total

15 30 45

Pré-requisitos

Transferência de Calor 2

Ementa

Introdução e conceitos fundamentais. Escoamento externo sobre placa plana. Convecção forçada sobre placa plana. Análise hidrodinâmica de escoamento laminar em tubo. Convecção forçada laminar em tubos. Projeto aplicado.

Disciplina Carga horária (horas)

ESCOAMENTO DE ÓLEO E GÁS EM

TUBULAÇÕES

Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 1

Ementa

Princípios de Escoamento Bifásico. Modelos Black-Box. Escoamento Bifásico em Tubulações Horizontais.

Escoamento Bifásico em Tubulações Verticais. Escoamento Bifásico em Tubulações Inclinadas.

Disciplina Carga horária (horas)

FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE

PETRÓLEO

Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Termodinâmica 1

Ementa

Introdução à Engenharia de Petróleo. Perfuração de Poços. Reservatórios de Petróleo. Elevação. Processamento

Primário de Fluidos. Contratos e Licitações na Industria do Petróleo.

Disciplina Carga horária (horas)

INTRODUÇÃO À DINÂMICA DOS FLUIDOS Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 2

Ementa

Propiciar ao estudante um aprofundamento nos conceitos fundamentais da Mecânica dos Fluidos, familiarizando-o com a terminologia apropriada e as leis físicas que descrevem e regem o movimento e a deformação dos fluidos.

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131

Disciplina Carga horária (horas)

PROJETO DE INSTALAÇÕES DE

CONDICIONAMENTO DE AR

Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Transferência de Calor 2 e Termodinâmica 2

Ementa

Noções gerais de instalações de condicionamento de ar; Requisitos para projetos de condicionamento de ar; Cálculo

de cargas térmicas; Dimensionamento de sistemas de ventilação e exaustão; Seleção do sistema de Condicionamento;

Controles automáticos; Instalações típicas de ar condicionado.

Disciplina Carga horária (horas)

SIMULAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS

TÉRMICOS

Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos Transferência de Calor 2 e Termodinâmica 2

Ementa

Projeto em engenharia. Modelagem de sistemas térmicos. Simulação de sistemas térmicos. Otimização. Método dos multiplicadores de Lagrange. Métodos de procura.

Disciplina Carga horária (horas)

TÓPICOS EM SISTEMAS

TERMOFLUIDOMECÂNICOS 1

Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Transferência de Calor 2

Ementa

Delimitação do problema. Metodologia. Embasamento teórico. Execução.

Disciplina Carga horária (horas)

TÓPICOS EM SISTEMAS

TERMOFLUIDOMECÂNICOS 2

Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Transferência de Calor 2

Ementa

Delimitação do processo. Metodologia. Embasamento teórico. Execução

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132

Disciplina Carga horária (horas)

INTRODUÇÃO À DINÂMICA DOS FLUIDOS

COMPUTACIONAL

Teoria Prática Total

15 30 45

Pré-requisitos

Transferência de Calor 1 e Mecânica dos Fluidos 2

Ementa

Introdução e conceitos fundamentais. Método dos volumes finitos. Condução de calor unidimensional em regime permanente. Condução de calor bidimensional em regime transiente. Advecção-difusão unidimensional em regime permanente. Equação de Burgers unidimensional e em regime permanente.

Disciplina Carga horária (horas)

DINÂMICA DOS MATERIAIS POLIMÉRICOS Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 1

Ementa

Revisão de dinâmica dos fluidos newtonianos. Fenômenos não newtonianos em escoamentos de fluidos. Funções materiais para fluidos não newtonianos. O fluido newtoniano generalizado. O fluido viscoelástico linear geral.

Disciplina Carga horária (horas)

FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES DE MICRO E

NANOFLUIDODINÂMICA

Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 2

Ementa

Introdução. Teoria de mecânica dos fluidos. Técnicas de fabricação de micro sistemas. Caracterização experimental do escoamento. Micro sistemas para controle de escoamento externo. Micro sistemas para controle de escoamento interno: microválvulas, microbombas e microsensores.

Disciplina Carga horária (horas)

MÁQUINAS DE FLUXO

Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 1

Ementa

Introdução às Máquinas de Fluxo. Teoria de Bombas Centrífugas. Sistemas de Bombeamento. Cavitação. Teoria de

Turbinas Hidráulicas. Sistemas de Turbinas Hidráulicas.

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133

Disciplina Carga horária (horas)

REOLOGIA APLICADA À ENGENHARIA DE

PETRÓLEO

Teoria Prática Total

15 15 30

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 2

Ementa

Introdução e conceitos fundamentais. Revisão de mecânica dos fluidos. Fluidos newtonianos generalizados. Viscoelasticidade linear. Fluidos dependentes do tempo. Fluidos de perfuração e petróleo

Disciplina Carga horária (horas)

PRINCÍPIOS DE REFRIGERAÇÃO

Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Transferência de Calor 2 e Termodinâmica 2

Ementa

Introdução; Ciclos de compressão mecânica de vapor de único estágio; Ciclos de compressão mecânica de vapor de

múltiplos estágios; Compressores; Dispositivos de expansão; Fluidos Refrigerantes; Ciclos de refrigeração por

absorção.

Disciplina Carga horária (horas)

TROCADORES DE CALOR

Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Transferência de Calor 2

Ementa

Classificação de Trocadores de Calor, Métodos para Projeto Básico de Trocadores de Calor, Correlações para convecção forçada para o escoamento monofásico em Trocadores de Calor, Perda de carga e potência de

bombeamento, Incrustação em Trocadores de Calor, Trocadores de Calor do tipo tubo concêntrico, Correlações para o

projeto de Condensadores e Evaporadores, Trocadores de Calor do tipo casco e tubo, Trocadores de Calor compacto.

Disciplina Carga horária (horas)

MEIOS POROSOS: CONCEITOS E APLICAÇÕES

NA ENGENHARIA

Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 1 e Transferência de Calor 1

Ementa

Introdução e conceitos básicos; Topologia de sistemas heterogêneos e homogêneos; Homogeneidade e isotropicidade

de meios porosos; Lei de Darcy e suas extensões; Meio Poroso Contínuo e Poro-Contínuo; Aplicações em Engenharia

de Petróleo.

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134

Disciplina Carga horária (horas)

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Mecânica dos Fluidos 1 e Transferência de Calor 1

Ementa

Conceitos introdutórios e definições. Termodinâmica das misturas ar-combustível e propriedades do fluido de

trabalho dos motores. Ciclos ideais e ciclos reais dos motores de combustão interna. Os processos de trocas gasosas

nos motores. Escoamento no cilindro do motor. Combustão nos motores. Índices de desempenho e curvas características dos motores.

Disciplina Carga horária (horas)

SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR

Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Transferência de Calor 2

Ementa

Ciclo Rankine. Geradores de vapor. Combustíveis e combustão. Turbinas a vapor. Trocadores de Calor. Utilização e

distribuição de vapor.

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135

Versão WEB

Disciplinas Optativas

- Área de Materiais

Disciplina Carga horária (horas)

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE TENSÕES

Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Materiais Metálicos e Mecânica dos Sólidos 2

Ementa

Técnicas de medição de tensões residuais. Técnicas de extensometria. Difração por raio X. Métodos

Eletromagnéticos. Revestimento quebradiço. Fotoelasticidade por reflexão. Outras técnicas de análise experimental de

tensões. Atividades de laboratório.

Disciplina Carga horária (horas)

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DE FALHAS DE

MATERIAIS

Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Materiais Metálicos

Ementa

Introdução. Difração de raios-X. Técnicas de microscopia: estereomicroscopia, microscopia ótica; microscopia

eletrônica de varredura. Microanálise associada a microscopia eletrônica: EDS e WDS. Fundamentos de análise de

falha mecânica. Estudos de caso.

Disciplina Carga horária (horas)

FUNDAMENTOS DE CORROSÃO

Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Materiais Metálicos

Ementa

Reações eletroquímicas. Potencial eletroquímico de um eletrodo. Passivação. Depassivação anódica. Mecanismos de

corrosão. Formas de corrosão. Meios corrosivos. Ensaios de corrosão. Métodos para o controle da corrosão.

Oxidação.

Disciplina Carga horária (horas)

FUNDAMENTOS DE DESGASTE

Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Materiais Metálicos

Ementa

Introdução à Tribologia. Sistemas tribológicos. Tipos de desgaste. Ensaios de desgaste. Desgaste por deslizamento.

Desgaste por partículas duras. Outras formas de desgaste. Aplicações práticas.

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136

Disciplina Carga horária (horas)

METALURGIA DO PÓ Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Materiais Metálicos e Tratamentos Térmicos

Ementa

Introdução ao processo. Processos de produção de pós. Caracterização de pós. Mistura, homogeneização e

lubrificação. Processos de conformação de pós. Sinterização. Processos de densificação. Operações complementares.

Caracterização de peças sinterizadas. Materiais utilizados em Metalurgia do Pó. Aplicações de produtos sinterizados.

Normas.

Disciplina Carga horária (horas)

PROCESSAMENTO DE MATERIAIS

POLIMÉRICOS

Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Materiais Cerâmicos e Poliméricos

Ementa

Classificação dos Materiais Poliméricos. Introdução à reologia. Moldagem por extrusão. Moldagem por injeção.

Moldagem por sopro. Termoformagem. Rotomoldagem. Usinagem. Soldagem. Moldagem por compressão e

transferência.

Disciplina Carga horária (horas)

SELEÇÃO DE MATERIAIS Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Ensaios de Materiais

Ementa

Introdução a seleção de materiais. Critério de seleção de materiais. Materiais de engenharia e suas propriedades.

Cartas de seleção de materiais. Seleção de materiais. Seleção de processos. Estudo de casos.

Disciplina Carga horária (horas)

METAIS NÃO FERROSOS Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Ensaios de Materiais

Ementa

Mecanismos de endurecimento em metais. Tratamentos térmicos de solubilização e precipitação. Metais não ferrosos

e suas propriedades e aplicações. Designação e classificação de ligas de metais não ferrosos. Tratamentos térmicos e

de superfície das ligas de metais não ferrosos (Al, Ni, Co, Mg, Cu, Ti e suas ligas)

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137

Disciplina Carga horária (horas)

TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIE Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Tratamentos Térmicos

Ementa

Introdução. Princípios de corrosão e desgaste. Tratamentos para alteração da metalurgia da superfície. Tratamentos

termoquímicos. Processos por imersão a quente. Revestimentos de conversão. Deposição de filmes finos.

Eletrodeposição. Aspersão térmica. Revestimentos orgânicos. Caracterização de superfícies.

Disciplina Carga horária (horas)

PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Materiais Cerâmicos e Poliméricos

Ementa

Classificação dos Materiais Cerâmicos. Introdução à Reologia. Matérias-primas Cerâmica. Conformação de Massa

Seca. Conformação de Massa Plástica. Conformação de Massa Fluida. Impressão 3D. Secagem e Sinterização.

Disciplina Carga horária (horas)

TRATAMENTOS DE MATERIAIS POR PLASMA Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Materiais Metálicos

Ementa

Teoria cinética dos gases. Colisões. Fundamentos de descargas luminescentes. Processamento de materiais assistido

por plasma: nitretação, cementação, limpeza, sinterização, debinding, ativação de superfície, e revestimentos (PECVD

e PEPVD).

Disciplina Carga horária (horas)

ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Ensaios de Materiais

Ementa

Introdução aos ensaios não destrutivos. Descontinuidades e defeitos. Inspeção visual. Ensaio de estanqueidade. Ensaio

por líquidos penetrantes. Ensaio por partículas magnéticas. Ensaio por ultrassom. Ensaios radiográficos. Outros

ensaios não destrutivos.

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138

Disciplinas Optativas

- Área de Projetos

Disciplina Carga horária (horas)

MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO APLICADOS Á

ENGENHARIA

Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Metodologia de Projeto de Produto

Ementa

Formulação do problema de projeto ótimo. Otimização gráfica. Conceitos de projeto ótimo. Métodos de programação

linear para projeto ótimo. Métodos numéricos para projeto ótimo sem restrição. Métodos numéricos para projeto

ótimo com restrição.

Disciplina

Carga horária (horas)

MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS PARA

MECÂNICA ESTRUTURAL

Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Mecânica dos Sólidos 2 e Cálculo Numérico

Ementa

Conceitos de discretização e aproximação de soluções em problemas de Mecânica Estrutural. Formulação direta e

aplicação de elementos finitos unidimensionais para análise estática. Formulação de elementos finitos utilizando

técnicas variacionais. Elementos finitos para elasticidade bi e tridimensional. Elementos finitos de placa e casca. Elementos finitos para problemas de dinâmica estrutural. Utilização de programas comerciais de elementos finitos.

Disciplina Carga horária (horas)

TRIBOLOGIA DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS

1

Teoria Prática Total

45 15 60

Pré-requisitos

Elementos de Máquinas 2

Ementa

Introdução à tribologia – Caracterização superficial – Mancais (rolamento e deslizamento) – Engrenagens

Disciplina Carga horária (horas)

TRIBOLOGIA DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS

2

Teoria Prática Total

45 15 60

Pré-requisitos

Elementos de Máquinas 2

Ementa

Introdução à tribologia – Caracterização superficial – Freios e Embreagens – Pneus - Correias

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139

Disciplina Carga horária (horas)

CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Metodologia de Projeto de Produto

Ementa

Criatividade e suas abordagens. Imaginação criativa. Métodos de criatividade. Inovação – diagnóstico e criação.

Inovação – realização.

Disciplina Carga horária (horas)

MÉTODOS NUMÉRICOS Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Mecânica dos Sólidos 2

Ementa

Introdução aos métodos de diferenças finitas e volumes finitos. Aspectos matemáticos das equações governantes. Método das diferenças finitas (MDF). Método dos volumes finitos (MVF). Aplicações dos métodos de diferenças

finitas e volumes finitos. Introdução ao método dos elementos finitos. Método dos resíduos ponderados. Problemas

unidimensionais. Problemas bidimensionais. Principais tipos de elementos utilizados em análise estrutural e suas

aplicações. Outros métodos numéricos para soluções de problemas de engenharia.

Disciplina Carga horária (horas)

MECÂNICA DOS MATERIAIS COMPÓSITOS Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Mecânica dos Sólidos 2 e Cálculo Numérico

Ementa

Introdução aos materiais compósitos. Teoria Clássica de Laminação (TCL) e Teoria de Primeira Ordem (TPO).

Análise unidimensional de placas de materiais compostos. Soluções analíticas de placas laminadas retangulares

utilizando TCL e TPO. Análise de Elementos Finitos para materiais compostos.

Disciplina Carga horária (horas)

MECÂNICA DA FRATURA E FADIGA Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Mecânica dos Sólidos 2

Ementa

Breve revisão de modos de falha em materiais e comportamento mecânico. Introdução à mecânica da fratura elástica

linear. Análise do fenômeno da fadiga (causas e efeitos). Resistência à fadiga dos metais e regimes de vida de fadiga.

Resistência à fadiga de componentes mecânicos. Efeito de solicitações médias. Métodos de contagem de ciclos para

carregamentos irregulares. Estados de tensão e deformação multiaxiais em fadiga. Propagação de trincas de fadiga.

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140

Disciplina Carga horária (horas)

FUNDAMENTOS DE ACÚSTICA Teoria Prática Total

45 15 60

Pré-requisitos

Vibrações

Ementa

Conceitos básicos. Propagação sonora em campo livre. Propagação sonora em ambiente fechado. Psicoacústica.

Técnicas de simulação em acústica. Técnicas de medição em acústica.

Disciplina Carga horária (horas)

MÉTODOS EXPERIMENTIAS EM ACÚSTICA Teoria Prática Total

15 45 60

Pré-requisitos

Vibrações

Ementa

Conceitos básicos. Medição de nível de pressão sonora. Medição de potencia sonora. Medição de impedância acústica

e absorção sonora em tubo de impedâncias. Ressonadores de Helmholtz. Medição de resposta ao impulso em salas.

Introdução à análise de sistemas lineares. Técnica da correlação. Medição de absorção sonora em câmara

reverberante. Medição de isolação sonora. Psicoacústica.

Disciplina Carga horária (horas)

MODELAGEM GEOMÉTRICA AVANÇADA Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Desenho Auxiliado por Computador 2

Ementa

Sólidos com múltiplos corpos. Lofts e Sweeps avançados. Arredondamentos. Famílias de peças e de montagens.

Cópia de features. Relações e programação. Modelagem de superfícies. Modelagem de núcleos e cavidades de

moldes. Técnicas de montagem avançadas. Grandes Montagens. Simulações.

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141

Disciplinas Optativas

- Área de Manufatura

Disciplina Carga horária (horas)

ANÁLISE DE SUPERFÍCIES USINADAS Teoria Prática Total

15 45 60

Pré-requisitos

Usinagem CNC

Ementa

Tecnologia da fabricação de superfície. Integridade da superfície. Topografia de componentes usinados.

Caracterização da superfície. Efeito da integridade da superfície no desempenho tribologico. Atividades de

laboratório.

Disciplina Carga horária (horas)

FABRICAÇÃO AUXILIADA POR COMPUTADOR

(CAD/CAM)

Teoria Prática Total

15 45 60

Pré-requisitos Usinagem CNC

Ementa

Introdução às tecnologias de Projeto Auxiliado por Computador (CAD) e Manufatura Auxiliada por Computador

(CAM). Recursos de modelagem geométrica 3D (CAD) específicos para manufatura. Troca de dados entre sistemas CAx. Sistemas CAD/CAM integrados e isolados. Etapas de programação de usinagem CNC com sistema CAM

(definição de matéria-prima, definição de ferramentas, seleção de estratégias de usinagem, simulação da usinagem,

análise de colisão, pós-processamento). Atividades de Laboratório.

Disciplina Carga horária (horas)

MANUFATURA INTEGRADA Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos Eletrônica aplicada à Engenharia Mecânica

Ementa

Conceito de Produção Integrada por Computador (CIM). Modelos de integração da produção. Arquitetura e componentes de um sistema/célula flexível de Manufatura. Engenharia de aplicativos. Engenharia de requisitos.

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142

Disciplina Carga horária (horas)

MEDIÇÕES DE GRANDEZAS MECÂNICAS Teoria Prática Total

30 30

Pré-requisitos

Metrologia Mecânica

Ementa

Parâmetros metrológicos e características dos instrumentos e transdutores. Análise de dados experimentais. Medida e

análise de deslocamento, velocidade, aceleração, força, torque, pressão, vazão, som, temperatura entre outras grandezas a medir. Projetos de sistemas de medição automatizados.

Disciplina Carga horária (horas)

MODELAGEM DE SISTEMAS DE MANUFATURA Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Gestão da Produção

Ementa

Sistemas de manufatura. Tecnologia de grupo. Layout de células de manufatura. Sequenciamento da produção.

Manufatura enxuta.

Disciplina Carga horária (horas)

PESQUISA OPERACIONAL Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Ementa

Formulação de Modelos em Programação Linear. Dualidade e Análise de Sensibilidade. Problemas de Planejamento,

Transporte e Distribuição. Fundamentos de Programação Linear Inteira Mista (PLIM). Aplicações de PLIM.

Disciplina Carga horária (horas)

PROCESSOS DE USINAGEM NÃO

CONVENCIONAIS

Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Usinagem Convencional

Ementa

Jato d´agua, Ultrassom, Remoção química e eletroquímica, Laser, Feixe de elétrons e Eletroerosão. Principais

parâmetros de usinagem, aplicações e limitações dos processos.

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143

Disciplina Carga horária (horas)

REVESTIMENTOS POR SOLDAGEM E ASPERSÃO

TÉRMICA

Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Soldagem

Ementa

Fundamentos sobre revestimentos. Processos para aplicação de revestimentos metálicos. Caracterização dos revestimentos metálicos.

Disciplina Carga horária (horas)

SOLDAGEM DE AÇOS INOXIDÁVEIS Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Soldagem

Ementa

Fundamentos dos aços inoxidáveis; Processos de soldagem; Metalurgia da soldagem; Caracterização de soldas

Disciplina Carga horária (horas)

USINAGEM ABRASIVA Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Usinagem Convencional

Ementa

Introdução à usinagem abrasiva (processos de usinagem com ferramentas de geometria não definida). Embasamento

teórico para usinagem abrasiva. Introdução a Processos de retificação. Retificações convencionais. Retificações especiais. Problemas termo-mecânicos em retificação. Rebolos. Análise das condições de processo em retificação.

Fluidos Lubri-Refrigerantes em retificação. Fatores de controle adicionais em retificação. Brunimento. Lapidação e

polimento. Lixamento, tamboreamento e jateamento. Atividades práticas de usinagem abrasiva utilizando

metodologias ativas de aprendizagem.

Disciplina Carga horária (horas)

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Sistemas de Gestão da Qualidade

Ementa

Controle estatístico do processo. Gráficos de Controle por variáveis (X,R,Sigma). Gráficos por atributos (p, np, c e u).

Outros gráficos (CUSUM, EWMA). Índices de capacidade de processo. Reprodutibilidade e Repetibilidade de

sistemas de mensuração. Controle econômico de processos. Inspeção por amostragem. Revisão de pacotes

computacionais da área.

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144

Disciplina Carga horária (horas)

LOGÍSTICA Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Sistemas de Gestão da Qualidade

Ementa

Introdução; Logística integrada; História da logística; Desenvolvimento de fornecedores; Gestão estratégica de

estoques Logística Verde; Embalagem; Unitização de carga; Controle de estoques; Postponement; Drawback; Comércio exterior; incoterms; Desenvolvimento de fornecedores; Transportes: rodoviário, ferroviário, hidroviário e

cabotagem.

Disciplina Carga horária (horas)

PRODUÇÃO ENXUTA Teoria Prática Total

60 60

Pré-requisitos

Gestão da Produção

Ementa

Introdução; o que é o Mapeamento do Fluxo de Valor; Selecionando uma Família de Produtos; Usando a Ferramenta

do Mapeamento; Os Ícones do Mapeamento; O Mapa do Estado Atual; O que Torna um Fluxo de Valor Enxuto?

Características de um Fluxo de Valor Enxuto; O Mapa do Estado Futuro; Dividindo a Implementação em Etapas;

Conclusão

Disciplina Carga horária (horas)

PROJETO INTEGRADOR EM FABRICAÇÃO Teoria Prática Total

15 45 60

Pré-requisitos

Usinagem CNC, Fundição e Conformação Plástica, Soldagem, Metrologia Mecânica

Ementa

Introdução à disciplina e disponibilização da tecnologia e infraestrutura para o desenvolvimento do projeto específico.

Projeto mecânico em CAD. Planejamento de processos de fabricação. Memorial descritivo. Fabricação das peças

componentes. Montagem e ajustes. Conclusão do trabalho.

Disciplina Carga horária (horas)

SIMULAÇÃO Teoria Prática Total

45 45

Pré-requisitos

Gestão da Produção

Ementa

Introdução; Conceitos básicos de modelagem; Estatísticas; O uso de Templates; Sub-modelos; Relatórios e

Resultados; Identificando e corrigindo Erros; Interpretando Resultados; Criando cenários; Recursos de animação;

Simulação de transportadores.

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145

Disciplina Carga horária (horas)

TECNOLOGIAS DE PROTOTIPAGEM RÁPIDA Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Desenho Auxiliado por Computador 2

Ementa

Introdução. Processos. Aplicações. Mercado. Revisão Bibliográfica. História. Material Extrusion (ME). Modelos 3D.

Projeto para Manufatura para ME. Planejamento de Processo para ME. Impressão 3D de baixo custo. Montagem de Impressora 3D de baixo custo.

Disciplina Carga horária (horas)

VISÃO DE MÁQUINA NA INDÚSTRIA Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica

Ementa

Conceito de sistemas de visão e de imagem. Hardware dos sistemas de visão. Processamento digital de imagens para

visão de máquina. Aplicações na indústria.

Disciplina Carga horária (horas)

TECNOLOGIA ASSISTIVA Teoria Prática Total

15 30 45

Pré-requisitos

Metodologia de Projeto de Produto

Ementa

Analisar as diferentes categorias de deficiência e tecnologias assistivas disponíveis. Propor uma solução tecnológica

para uma determinada categoria de deficiência previamente selecionada. Desenvolver a solução adotada.

Disciplina Carga horária (horas)

INDICADORES DE DESEMPENHO INDUSTRIAL Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Gestão da Produção

Ementa

Estratégia Organizacional e Estratégia de Operações; Sistemas de Operações; Níveis de entrada de transformação e

saída; As quatro perspectivas da estratégia de operações; Dimensões competitivas e Areas de Decisão em manufatura

e serviços; Priorização das dimensões competitivas; Matriz importância x desempenho; Medição de Desempenho

(MD); Evolução e Fases da Medição de Desempenho; Sistema de avaliação de desempenho; Medidas de

Desempenho; Abordagem de Cambridge – Sistema de Medição de Desempenho; Gestão Estratégica de Operações;

Sistemas de Medição de Desempenho Integrados.

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Disciplina Carga horária (horas)

MANUFATURA AVANÇADA E INDÚSTRIA 4.0 Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Gestão da Produção

Ementa

Conceito de Indústria 4.0 (I4.0) e Manufatura Avançada. A Internet das Coisas (IoT) e a Quarta Revolução Industrial.

Fator Disruptivo na I4.0. Integração Vertical e Horizontal da Manufatura. Eficiência, flexibilidade e agilidade na manufatura com a I4.0. A plataforma I4.0 e Possibilidades Tecnológicas. A Internet de Serviços (IoS) e a Rede

Colaborativa. Servitização da Manufatura.

Disciplina Carga horária (horas)

PNEUMÁTICA E HIDRÁULICA 2 Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Pneumática e Hidráulica

Ementa

Sistemas hidráulicos e pneumáticos e suas aplicações. Comparação de sistemas hidráulicos e pneumático com outros

sistemas de acionamentos industriais. Análise, síntese, otimização e simulação em software e bancada de sistemas

hidráulicos e pneumáticos avançados. Desenvolvimento de soluções atendendo ciclo de processo, segurança,

economia de energia, operação e manutenção. Integração dos conteúdos com aplicações usuais na industria.

Disciplina Carga horária (horas)

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA Teoria Prática Total

15 15 30

Pré-requisitos

Gestão Ambiental

Ementa

Definição do Objetivo e Escopo. Inventário do Ciclo de Vida. Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida. Interpretação.

Disciplina Carga horária (horas)

PROGRAMAÇÃO DE ROBÔS Teoria Prática Total

15 15 30

Pré-requisitos

Eletrônica Aplicada à Engenharia Mecânica

Ementa

Aplicações de robôs. Configurações de robôs manipuladores. Componentes

de um sistema robótico. Métodos de programação e integração do controle de robôs

industriais. Geração de trajetória.

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Disciplina Carga horária (horas)

PROJETO INTEGRADOR EM MANUFATURA Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Gerenciamento de Projetos

Ementa

Gestão de projetos. Elaboração de projetos. Desenvolvimento de projeto contextualizado integrando os conteúdos de

disciplinas de manufatura (área de projetos, fabricação, metrologia e qualidade, automação e produção).

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148

Disciplinas Optativas

- Outras Áreas

Disciplina Carga horária (horas)

FUNDAMENTOS DE ENERGIA EÓLICA,

MEDIÇÕES E TESTES

Teoria Prática Total

30 30 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Panorama geral da energia eólica no Brasil e no mundo. Fundamentos teóricos da energia eólica. Levantamento do

Potencial Eólico. Medição de dados para Projetos e processos de obtenção dos dados. Turbinas e geradores eólicos:

Tipos e funcionamento. Aplicações de turbinas eólicas. Fator de Capacidade e produção de energia elétrica. Estudos

de conexão de Parques eólicos no SEP. Aspectos econômicos na implantação de parques eólicos. Regulamentação e

Normas para implantação de Parques Eólicos. Atividades Práticas – Ensaios em Laboratórios, Testes e Medições.

Disciplina Carga horária (horas)

INTERACTION DESIGN Teoria Prática Total

15 45 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Interaction design applied to studies aimed at people with special needs. Experience and ethnographic study of the target audience. Legislation.

(Design de interação aplicado a estudos voltados a pessoas com necessidades específicas. Vivência e estudo

etnográfico do público-alvo. Legislação.)

Disciplina Carga horária (horas)

TOWARDS SUSTAINABILITY Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

This course will introduce students to the complex and interrelated issues of sustainability. It will explore why it is

important to understand the environmental, economic and social issues of our world and why they must be addressed

in a holistic way. It will allow students to realize the impact they will make on the world and give them the knowledge

to develop values that will help chart their career. This course will provide the opportunity to understand issues

beyond their chosen discipline.

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Disciplina Carga horária (horas)

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS 1 Teoria

(presencial)

Prática

(presencial)

Carga horária não

presencial

Total

30 30 45 105

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Modelamento de peças e conjuntos de montagem em CAD. Técnicas de cotagem e determinação de tolerâncias.

Processos de fabricação.

Disciplina Carga horária (horas)

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS 2 Teoria

(presencial)

Prática

(presencial)

Carga horária não

presencial

Total

30 45 60 135

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Fabricação de componentes e montagem de conjuntos de projetos mecânicos. Elaboração de manual de montagem.

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150

Disciplinas Optativas - Ciclo de Humanidades

Disciplina Carga horária (horas)

FUNDAMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Conceituação de saúde; Primeiros socorros e sua correlação com a ética; Aspectos legais concernentes aos primeiros socorros; Segurança e bem-estar do indivíduo; Epidemiologia dos agravos emergenciais à saúde; Fundamentos de

anatomia humana; Mecanismos de lesão; Avaliação da vítima; Estabilização da vítima até a chegada do atendimento

pré-hospitalar; Outros atendimentos emergenciais.

Disciplina Carga horária (horas)

PRÁTICA DE GRUPO E INTERAÇÕES HUMANAS

COM A MÚSICA

Teoria Prática Total

15 15 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Conhecimento do Instrumento e suas partes. Postura e equilíbrio corporal. Empunhadura do instrumento. Produção do

som. Leitura e teoria musical. Escalas. Repertório. Produção de Evento Apresentação Musical em público.

Disciplina Carga horária (horas)

DESIGN THINKING PARA DESENVOLVIMENTO

DE NOVOS PRODUTOS

Teoria Prática Total

45 45 90

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Inovação e Empreendedorismo; Definição das Oportunidades; O "designer thinking"; Criatividade e Inovação; Ferramentas e metodologias para criatividade; Design Thinking

Disciplina Carga horária (horas)

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E FINANCIAMENTO Teoria Prática Total

60 0 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Tecnologia, Ciência e Inovação. Ideia, concepção e validação. Inovação Aberta. Mecanismo de Obtenção de

Fomento. Editais de fomento. Redação de projetos para editais. Redação de propostas de desenvolvimento (plano de trabalho). Requisitos de Submissão de Propostas.

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151

Disciplina Carga horária (horas)

NOÇÕES JURÍDICAS PARA EMPREENDEDORES Teoria Prática Total

60 0 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Patentes. Registro de Software. Desenho Industrial .Marcas .Modelos Empresarias e Societários.

Constituição empresarial de Star- tups e Microempresas. Instrumentos contratuais específicos. Captação de recursos e

investimentos

Disciplina Carga horária (horas)

RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Estrutura da personalidade. Comunicação Humana. O indivíduo e o grupo. A subjetividade nos laços sociais.

Administração de conflitos. Desenvolvimento interpessoal.

Disciplina Carga horária (horas)

TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIAS HUMANAS,

SOCIAIS E CIDADANIA

Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

O ensino e a pesquisa em engenharia e os seus paradigmas: resgate histórico e desafios atuais; Técnica, Ciência e

Tecnologia; Os sistemas tecnológicos e a tecnociência; As relações tecnologia e sociedade e o ensino e pesquisa em

engenharia; Concepção, gestão e participação pública em ciência e tecnologia; Ciência, tecnologia e produção

industrial.

Disciplina Carga horária (horas)

HISTÓRIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Tecnologia em sociedades pré-capitalistas. Tecnologia e Ciência no Renascimento. Tecnologia e Revolução

Industrial. Tecnologia e Modernidade. Tecnologia e Modernidade no Brasil. Tecnologia e Globalização.

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Disciplina Carga horária (horas)

A PRESENÇA AFRICANA NO

BRASIL:TECNOLOGIA E TRABALHO

Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Colonialidade do poder e racismo. Racialização das relações sociais. Africanidades. Resistência e liberdade. Racismo

e gênero. Consciência negra e tecnologia.

Disciplina Carga horária (horas)

SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Aspectos políticos, econômicos e culturais do Brasil. A sociedade brasileira na contemporaneidade.

Disciplina Carga horária (horas)

TECNOLOGIA E SOCIEDADE Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Tecnologia, progresso e determinismo tecnológico. Teorias sobre ciência, tecnologia e sociedade. Tecnologia e

cultura. Tecnologia e relações de gênero. Tecnologia e relações interétnicas.Tecnologia e ambiente.

Disciplina Carga horária (horas)

TÓPICOS ESPECIAIS EM HUMANIDADES Teoria Prática Total

45 15 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Estudos em Humanidades associados aos processos organizacionais. Perspectiva crítica da sociedade e da

comunicação. As mídias como instâncias de construção e reprodução de significados, práticas e estruturas sociais.

Formação das ideias políticas na contemporaneidade. Desenvolvimento de uma visão crítica dos elementos

constitutivos do vínculo imanente indivíduo-organizações-sociedade. Pensamento sobre a estratégiados indivíduos e

organizações.

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153

Disciplina Carga horária (horas)

FILOSOFIA Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Mito, filosofia, ciência e senso comum. Introdução à leitura do texto filosófico. Verdade e Poder. Discussão temática

em filosofia.

Disciplina Carga horária (horas)

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Teoria Prática Total

30 15 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Psicologia: ciência e profissão. Teorias Psicológicas e suas articulações com o contexto do trabalho. Subjetividade e

organização de trabalho na sociedade capitalista e nos empreendimentos de autogestão. Saúde mental e trabalho.

Processo grupal e liderança.

Disciplina Carga horária (horas)

TÓPICOS EM CIÊNCIAS HUMANAS 2:

SOCIEDADE E POLÍTICA NO PARANÁ

Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Aspectos gerais da política, economia e cultura do Paraná. A sociedade paranaense na contemporaneidade.

Disciplina Carga horária (horas)

TÓPICOS EM CIÊNCIAS HUMANAS 4:

PLANEJAMENTO DE CARREIRA

Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Orientação e planejamento de carreira. Escolha e projeto de futuro profissional. Mercado de trabalho.

Empregabilidade e capacitação profissional. Percepção do mundo do trabalho: diferença entre emprego x trabalho. O

mercado de trabalho e suas demandas. Identidade profissional, projeto de vida e carreira abordando conceitos e

formação. A apresentação pessoal o currículo e sua elaboração. Diferentes tipos de carreiras. Curriculum Lattes e a

Carreira do Professor e do Pesquisador. Processos de recrutamento e seleção, competências interpessoais e dinâmicas

de grupo em processos seletivos.

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Disciplina Carga horária (horas)

TÓPICOS EM CIÊNCIAS HUMANAS 11:

TECNOLOGIA SOCIAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA

Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Histórico e contextualização da Economia Solidária. Princípios da Economia Solidária. Fomento e sustentabilidade

dos empreendimentos e redes econômico-solidários. Políticas públicas em Economia Solidária. Tecnologia social.

Disciplina Carga horária (horas)

HISTÓRIA DA PROFISSÃO DOCENTE Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

A constituição histórica da profissão docente do século XVIII ao século XXI. A natureza da profissão docente.

Profissionalização e profissionalidade docente. A delimitação dos saberes docentes e a atividade pedagógica. O

desenvolvimento profissional do professor. As identidades sócio-profissionais dos professores que atuam na Educação

Básica no contexto brasileiro.

Disciplina Carga horária (horas)

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Educação Inclusiva e a Diversidade como referência para repensar as construções políticas e legais; O desafio da

desigualdade social e educacional; A mudança dos paradigmas, a inclusão e as reformas da escola; Pessoas com

necessidades educacionais especiais.

Disciplina Carga horária (horas)

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

As principais teorias da psicologia aplicadas à educação escolar. Processos psicológicos da aprendizagem e

abordagens cognitiva e sócio-interacionista. Introdução a temas contemporâneos do campo da psicologia da educação.

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155

Disciplina Carga horária (horas)

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Histórico da tecnologia educacional. Tecnologias da informação e comunicação. Papéis dos aprendizes e dos

educadores em ambientes de aprendizagem baseados nas TICs. Impacto das TICs em diferentes contextos educacionais. Educação à distância

mediada pelas TICs. Classificação e avaliação de software educativo. Planejamento com recursos tecnológicos.

Disciplina Carga horária (horas)

CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E

AMBIENTE

Teoria Prática Total

60 0 60

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Aspectos do enfoque Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). Argumentação e tomada de decisão sobre

decisões científicas e tecnológicas a respeito da realidade local e global. A construção sócio-histórica da Ciência e

Tecnologia. Implicações do enfoque CTSA no Ensino de Ciências e Ensino de Química no espaço-tempo da sala de

aula tanto na escola da Educação Básica quanto na universidade. Escrita, leitura, argumentação, diálogo e tomada de

decisão a respeito de aspectos concernentes ao enfoque CTSA.

Disciplina Carga horária (horas)

FILOSOFIA GERAL Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Mito filosofia e ciência. História da filosofia: evolução do pensamento humano. Relevância da filosofia para a

sociedade contemporânea e para o exercício da profissão através dos tempos.

Disciplina Carga horária (horas)

POLÍTICAS EDUCACIONAIS E GESTÃO ESCOLAR Teoria Prática Total

45 0 45

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

As políticas educacionais, a legislação e suas implicações para a organização da atividade escolar. Escolarização.

Concepções que fundamentam a organização do trabalho administrativo-pedagógico. O trabalho coletivo como

princípio do processo educativo. Projeto Político-Pedagógico.

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Disciplina Carga horária (horas)

LIBRAS 1 Teoria Prática Total

15 15 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Línguas de sinais e minoria linguística; as diferentes línguas de sinais; status da língua de sinais no Brasil; cultura

surda; organização linguística da Libras para usos informais e cotidianos: vocabulário; morfologia; sintaxe e

semântica; a expressão corporal como elemento linguístico.

Disciplina Carga horária (horas)

LIBRAS 2 Teoria Prática Total

15 15 30

Pré-requisitos

Libras 1

Ementa

A educação de surdos no Brasil; cultura surda e a produção literária; emprego da Libras em situações discursivas

formais: vocabulário; morfologia; sintaxe e semântica; prática do uso da Libras em situações discursivas mais

formais.

Disciplina Carga horária (horas)

FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA Teoria Prática Total

30 0 30

Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

Ementa

Teoria do conhecimento. Conceitos de ciência, técnica e tecnologia. Método científico. Discursos filosóficos sobre a

racionalidade científica e tecnológica. Ciência, tecnologia e valores.